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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
Novo Plano Diretor da Capital é sancionado com vetos parciais Principais mudanças são a criação da outorga onerosa e a redução dos coeficientes Após longa polêmica, o novo Plano Diretor de Belo Horizonte foi sancionado pelo prefeito Alexandre Kalil com vetos parciais. Em discussão desde 2015, o projeto de lei foi aprovado pela Câmara Municipal em junho, dividindo opiniões de diferentes setores da sociedade. Entre as principais mudanças estão a criação da Outorga Onerosa do Direito de Construir e a redução dos coeficientes para 1.0 em toda a cidade. Foram vetadas “incorreções” isoladas na redação final que, segundo Kalil, contrariam o interesse público. Com o coeficiente de aproveitamento do solo passando de 2,7 para 1, uma obra em um terreno de mil metros quadrados poderá ter uma área construída com o mesmo tamanho. Antes da mudança, a construção poderia chegar até 2,7 mil metros quadrados. Para ultrapassar este coeficiente, o construtor terá que pagar uma outorga onerosa. A arrecadação irá para um fundo gerido pela PBH para ser aplicado na estrutura urbana. A estimativa é que esse fundo recolha R$ 80 milhões por ano. Pág. 7
CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
A Prefeitura de Belo Horizonte espera arrecadar R$ 80 milhões por ano com pagamento da outorga onerosa sobre o uso do solo
Recolhimento da Cfem cresce 55,8% em Minas
OPINIÃO
A arrecadação da Cfem registrou expansão de 55,8% de janeiro a julho sobre igual intervalo de 2018 em Minas Gerais. A ANM aponta o recolhimento de R$ 1,077 bilhão de royalties da mineração no Estado no acumulado do ano. Congonhas, com R$ 148 milhões, respondeu pelo maior montante, seguida por Nova Lima (R$ 143 milhões) e Itabira (R$ 123 milhões). Minas, com 43,88%, ficou atrás do Pará (45,35%) no total do País. Pág. 4 DIVULGAÇÃO
Não basta o Brasil produzir petróleo para se tornar um importante exportador. O petróleo tem que gerar empregos aqui e, mesmo que o recurso dos royalties gerados vá para educação, nada se resolve se não houver emprego para os formados. A partir do surgimento da Petrobras em 1953, o Brasil conseguiu implantar em seu território um competente parque industrial e tecnológico, equiparado aos dos principais países desenvolvidos. Cabe lembrar que a maioria das empresas hoje instaladas é constituída por filiais das principais empresas transnacionais, porém com CNPJ (portanto empresas nacionais) e gerando aqui emprego e renda. Logo, declarações de autoridades e algumas entidades sobre baixa produtividade ou carência de tecnologia local para uso imediato não correspondem à realidade. (Alberto Machado), pág. 3
Líder Aviação prevê alta de 5% no faturamento Diante do aumento na demanda por serviços de aviação executiva, a Líder Aviação prevê um crescimento de 5% no faturamento neste ano em relação a 2018. No primeiro semestre na mesma base comparativa, houve alta de 28% no fretamento de aeronaves, de 4% por atendimento aeroportuário, que é oferecido em 20 bases operacionais da empresa mineira nos principais aeroportos do País. Pág. 11 DIVULGAÇÃO
EDITORIAL
A arrecadação da Cfem chegou a R$ 1,077 bilhão em MG
Volume de serviços recua 3,5% no Estado, diz IBGE Apesar de o volume de serviços em Minas registrar alta de 0,6% em junho sobre maio, de acordo com o IBGE, houve queda de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2018. Na comparação de junho com o mês anterior, os resultados positivos ficaram com outros serviços (11,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (8,7%) e serviços prestados às famílias (4,3%). A maior retração foi do grupo de transportes (-15,2%). Pág. 6 Dólar - dia 9
Euro - dia 9
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,9395 Venda: R$ 3,9420
4,4157
A semana termina com um sentimento de alívio. A proposta de reforma do sistema previdenciário afinal passou pelo crivo da Câmara dos Deputados e sem mutilações, na visão de seus autores pelo menos, comprometedoras. Resta agora a palavra final do Senado e, nesse espaço, ao que tudo faz crer, o governo não só tem menos a temer como carrega a esperança de que afinal a reforma proposta alcance também estados e municípios, o que é crucial. O próximo passo, como já foi dito, deverá ser a reforma tributária, sem esperanças de que se possa reduzir a carga atual, estimada em 35% do Produto Interno Bruto, mas pelo menos com pedidas de menos burocracia e mais racionalidade, o que também significa economia. “Alívio ainda está distante”, pág. 2
+2,06
Poupança (dia 10) ............ 0,3715%
Turismo
Ouro - dia 9
IPCA-IBGE (Junho):............ 0,01%
Compra: R$ 3,7800 Venda: R$ 4,1000
Nova York (onça-troy): US$ 1.497,35
IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%
-2,51
R$ 190,21
IGP-M (Julho): ......................... 0,40%
05/08 06/08
Ptax (BC) Compra: R$ 3,9356 Venda: R$ 3,9362
BM&F (g):
Coaf pode ser transferido para o Banco Central Para “tirar o jogo político”, o presidente Jair Bolsonaro pretende transferir o Coaf, vinculado ao Ministério da Economia, para o Banco Central. O órgão identificou movimentações atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Segundo o Coaf, Queiroz girou R$ 1,2 milhão de janeiro de 2016 ao mesmo mês de 2017 - entraram em sua conta R$ 605 mil e saíram cerca de R$ 600 mil. Pág. 8
BOVESPA
TR (dia 10): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4176
A demanda por fretamento de aviões da Líder subiu 28%
+0,61 +1,30 -0,11 07/08
08/08
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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OPINIÃO Alguém pisou na Lua em 1969? TILDEN SANTIAGO * Meio século atrás (20/07/1969) o ser humano pisava na Lua pela primeira vez, é o que se dizia. Isso teria levado Neil Armstrong, às 23h56 de Brasília, a exclamar maravilhado: “Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade”. Essa frase nasceu não apenas de um gênio da técnica e da ciência aeronáutica, ainda que corroído pela “Guerra Fria” e pela corrida espacial, nasceu também da generosidade de um astronauta cientista e amante do humanismo, que falava grego - a língua dos atenienses, berço da democracia e da filosofia, diferentemente dos espartanos, dos romanos e nazistas dominadores. O chargista Duke ironizou o avanço histórico da Humanidade, ao pisar na Lua com um astronauta prevendo para seu colega o progresso dos humanos ao pisar no satélite: “Daqui a 50 anos, em 2019, acho que o mundo estará muito melhor, sem guerras, fome, miséria, violência, preconceitos... Quer apostar? Em 20/07/1969, onde você se encontrava amigo leitor? Como você viveu a chegada do homem à Lua? O que pensavam os homens e mulheres, seus amigos, sobre a própria vida, especialmente sobre a chegada ao ser humano à Lua. Eu morava na Paraíba, a verdadeira, há 16 quilômetros de João Pessoa, em Gramame, no Engenho Velho. Mais de
100 famílias ali moravam, na sequência das Ligas Camponesas, plantando feijão, milho, macaxeira, fava, inhame, cará, abacaxi, jaca e outras frutas na terra arenosa, e gerimum, cenoura, melancia, quiabo, pimentão, coentro, alface e repolho no brejo, assim que as águas se afastavam. Arriava-se o cavalo, com dois caçuas (balaios), pelas duas horas da madrugada, chegando às feiras da capital João Pessoa, com a barra do dia, quatro, cinco horas da manhã. No dia 20/07/1969, pelas cinco horas da tarde, os lavradores remanescentes das ligas camponesas, com suas enxadas, enxadecos, foices, estrovengas e pás, instrumentos de paz, assentaram no terreiro de Seu João Salustino e Dona Terta, em frente à venda onde se bebia Pitú, Serra Grande e cerveja quente. Surpresa para esse escriba, ali conhecido pela alcunha de Zé Mineiro, ao ver seu coirmão padre-operário, Chico Kevin, australiano, identificado aos nordestinos, trazendo três cocos, amarrados com embiras, representativos da Terra, do Sol e da Lua. Chico fora oficial do exército australiano e guardava um rigor científico ao querer explicar, na frente da venda do Seu João Salustino (84 anos, ainda puxando mato no cabo da “malvada” e cuidando de vacas e bezerros), que naquela tarde três astronautas norte-americanos iriam
pisar na Lua. Após quinze minutos de aula, Seu João Salustino, da soleira da venda, interrompeu o professor e cientista australiano: “Chega não, Chico! Nas coisas de Deus, o homem não põe a mão nem o pé. Se for quarto-minguante, os pilotos não vão nem tocar o solo da Lua. Se for Lua cheia, Jesus manda uma chuvinha que cobre a face da Lua impedindo a descida dos homens”. Com exceção desse escriba, toda a plateia ficou do lado de Seu João Salustino, que logo entrou para a venda e ofereceu cachaça, cerveja e tira-gosto de salame, charque e jiló frito para celebrar a Lua, o Sol e a Terra, os céus, a natureza, o Criador do Universo. Depois da comemoração, Zé e Chico foram para o barraco deles, para ouvir a transmissão dos astronautas norte-americanos, por rádios brasileiras, pela Voz da América e BBC de Londres. A porta do barraco era sem trinco e a Lua, furando nosso teto de palmeiras, salpicava de estrelas nosso chão de terra pisada, o chão dos pobres que não puderam saborear a epopeia da humanidade pisando na Lua. Nem mesmo os remanescentes das Ligas Camponesas na Paraíba acreditaram que alguém pisou na Lua em 1969. *Jornalista, embaixador e filósofo
A “hierarquia da riqueza”, segundo Yuval CESAR VANUCCI * “Tal hierarquia é produto da imaginação humana”. (Yuval Noah Harari) Como prometido, para apreciação do distinto leitorado, vamos dar continuidade, nas ligeiras anotações de hoje, ao repasse de mais alguns conceitos expendidos na obra de Yuval Noah Harari. Trata-se, como já dito, de talentoso escritor israelense, catapultado, por força da crítica e da franca acolhida de seus livros nas livrarias, à crista da onda literária contemporânea. Em “Sapiens – Uma breve história da humanidade”, publicação de quase 600 páginas, o autor proclama que a ordem imaginada constituída pelos norte-americanos em 1776, com a “Declaração da Independência”, para dar sustentação às redes de cooperação em massa organizadas pelos seres humanos com vistas ao relacionamento em comunidade, caracterizou-se pela incoerência e hipocrisia. Embora pregando, teoricamente, a igualdade de todos os homens, a referida ordem estabeleceu como regra, na prática, uma divisão social contundente. Consagrou – sublinha ele – “a hierarquia entre ricos e pobres”. Palavras de Harari: “A maioria (...) quase não tinha problemas com a desigualdade causada por mais ricos que passavam seu dinheiro e negócios para os filhos. Na visão deles, igualdade significava apenas que as mesmas leis se aplicavam a ricos e pobres. Não tinha nada a ver com seguro-desemprego, educação integrada ou seguro-saúde. A liberdade também tinha conotações muito diferentes das que tem hoje. Em 1776, não significava que os desprivilegiados (negros, índios e muito menos, mulheres) podiam conquistar e exercer o poder.” Yuval assinala que a “ordem norte-americana” veio endossar “a hierarquia da riqueza”, que alguns pensavam ter sido ordenada por Deus e outros viam como representação das leis imutáveis da Natureza. A Natureza, dentro dessa visão de mundo, recompensaria o mérito com riqueza, penalizando o demérito, rotulando-o de indolência. O pensador israelense sublinha que as distinções entre homens livres e escravos, entre brancos e negros, ricos e pobres se fundamentam, na verdade, em meras ficções. Mas, mesmo assim – lembra ele –, uma lei férrea da história estabelece que a hierarquia das desigualdades negue flamejantemente tais origens ficcionais, afirmando-se natural e inevitável. Registros históricos indicam, por exemplo, “que escravidão não é uma
invenção humana”. O Código de Hamurabi “reconhece” a escravidão como algo – vejam só! - emanado de Deus. E não é que o próprio Aristóteles – recorda o autor – garantia que os escravos tinham uma natureza “escrava”, ao passo que os homens livres tinham uma natureza livre”?... Fortalecendo a argumentação em torno da tese de que a “hierarquia da riqueza”, com seus dramáticos efeitos sociais, é coisa dos homens, fruto da ganância dos homens, não um preceito divino, nem tampouco uma norma ditada pela natureza, Yuval envereda, na análise crítica, para uma outra vertente comportamental da cultura universal. Coloca na mira o apavorante regime de castas vigorante no cenário hinduísta. Acusa: “Os hindus que aderem a um sistema de castas acreditam que forças cósmicas fizeram uma casta superior à outra”. As diferenças sociopolíticas passam a ser, de acordo com esse atordoante entendimento, “tão naturais e eternas quanto as diferenças entre o Sol e a Lua”. Assinalando também que a cultura chinesa antiga admitia a distinção entre humanos pela implacável vontade dos deuses, já que “os aristocratas foram moldados em bela argila amarela e o restante dos homens em barro marrom”, o escritor reitera que “essas hierarquias são produto da imaginação humana”. Acrescenta: Brâmanes e Sudras não foram realmente criados por Deus. A distinção de castas – esclarece também - nasceu de leis e normas inventadas por humanos. Leis e normas humanas transformavam alguns em escravos e outros em senhores. Entre negros e brancos existem diferenças biológicas objetivas, como cor da pele e tipo de cabelo “mas não há nenhuma evidência de que essas diferenças se estendam à inteligência ou à moral”. As considerações acima projetadas são pequeníssima amostragem de um relato eletrizante proporcionado pelo escritor numa obra que se tornou um dos maiores fenômenos editorais dos últimos tempos. São bastante numerosas as abordagens a respeito dos passos cruciais dados pelos seres humanos em sua extensa caminhada pela pátria terrena. Têm como foco tanto os avanços tecnológicos extraordinários contemporâneos, quanto às práticas horripilantes, ininterruptas no trajeto percorrido, que alvejam impiedosamente a dignidade e a nobreza da vida. Voltaremos a falar do tema. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
O perigoso momento do Brasil AMADEU GARRIDO DE PAULA* Os homens críticos, razoáveis e crentes na razão incorrem num erro de natureza utópica: a crença de que a humanidade como um todo compreende a importância da equidade, da justiça, da cooperação entre os seres humanos, em suma, daquilo que nos recomenda uma mínima inteligência construtiva. Assim pensava John Mainard Keynes quando, além de professor aprofundado nas teses acadêmicas, era um alto funcionário do governo britânico. Decepcionou-se profundamente em Versalhes, embora tenha sido o mais brilhante dos conferencistas. Em 1919, era um homem decepcionado. A incapacidade de o presidente Wilson, dos Estados Unidos, de dar forma sensata, racional e equilibrada aos procedimentos indenizatórios emergentes dos danos da Primeira Guerra Mundial, e a falta de bom senso dos aliados, fazia-o retornar dos arredores de Paris desprovido do que crera - a racionalidade das sociedades humanas. Melancolicamente, Keines admitiu que sonhou com o impossível. E que a Segunda
Guerra Mundial era inevitável... A depressão, a agitação política radical entre as guerras (agitação muito similar à que vivemos neste momento histórico brasileiro), a inevitabilidade, em consequência, do segundo conflito global, foram elementos que conduziram Keines a uma dolorosa autocrítica: ele sempre atribuíra “uma racionalidade irreal aos sentimentos e ao comportamento das outras pessoas (e, sem dúvida, também aos meus próprios)” e que “a atribuição de racionalidade à natureza humana (...) ignorava certas fontes poderosas e perniciosas dos sentimentos”. A guerra havia liberado essas fontes e emoções, a maioria das quais hostilizava, em vez de favorecer, a civilização e o progresso. Os sentimentos e emoções desconstrutivos despertaram o ódio e as emoções pérfidas dos brasileiros desde as primeiras manifestações de rua no governo Dilma Roussef; o impeachment, no fim não foi uma contenção para que os governantes voltassem aos trilhos da lei. Os processos de corrupção paradoxalmente não melho-
raram o “ethos” dos brasileiros; o racha da juventude em grupos opostos de manifestações retaliativas até este momento não se revelaram como confrontos físicos. Estão, porém, incubados. Mais grave, o governo instalado em Brasília, ao invés de estimular a racionalidade prática (utópica, segundo as frustrações de Keines, que refugiou-se nos estudos acadêmicos), “mutatis mutandis”, as mesmas políticas emocionais e temerárias que foram incrustadas nos nervos, não nos cérebros, das populações que viveram após o fracassado Tratado de Versalhes. Tal emotividade destruidora “é fonte poderosa e perniciosa dos sentimentos” de grande parte dos brasileiros de 2019. É dever dos homens que não carregam o fardo natural da intolerância (uma minoria) - tentar detê-la, mas nenhum efeito emana do enclausuramento acadêmico pelo qual optou o gênio que soube prever a eclosão de uma nova guerra mundial. * Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados
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Alívio ainda está distante Na perspectiva da alta administração federal, a semana termina com sentimento de alívio. Sua proposta de reforma do sistema previdenciário afinal passou pelo crivo da Câmara dos Deputados e sem mutilações, na visão de seus autores pelo menos, comprometedoras. Resta agora a palavra final do Senado e, nesse espaço, ao que tudo faz crer, o governo não só tem menos a temer como carrega a esperança de que afinal a reforma proposta alcance também estados e municípios, o que é crucial. Cabe entender, inicialmente, que como está não pode ficar, uma vez que, claramente, a alternativa é um colapso que pode estar perigosamente próximo. Cabe também entender, o que passa a ser crucial, que o ajuste na Previdência, ao que se informa capaz de propiciar uma economia próxima a R$ 1 trilhão nos próximos 10 anos, definitivamente não é a resposta para todos os males, está bem longe de ser a cura para os problemas que o País carrega. Será mais próprio afirmar que ganhamos tempo e ao mesmo tempo manifestar a esperança de que Prosseguir esse tempo seja significa, e bem aproveitado. conforme tem Prosseguir significa, e sido dito, dar conforme tem continuidade às sido dito, dar reformas, o mesmo continuidade que remover os às reformas, gargalos que o mesmo que obstruem o remover os crescimento da gargalos que economia, com o obstruem o mais adequado crescimento da aproveitamento economia, com o mais adequado dos recursos e das aproveitamento potencialidades dos recursos que o País oferece e das potencialidades que o País oferece. Temas como inovação e competitividade necessariamente fazem parte desse cardápio, são as armas com que podemos contar para vencer o atraso que, na economia, tem significado para o Brasil uma clara involução, com prejuízo para os negócios e, claro, evidente empobrecimento da população. O próximo passo, como já foi dito, deverá ser a reforma tributária, sem esperanças de que se possa reduzir a carga atual, estimada em 35% do Produto Interno Bruto, mas pelo menos com pedidas de menos burocracia e mais racionalidade, o que também significa economia. Tudo isso sem que se perca de vista que as contas públicas permanecem ainda distantes do equilíbrio e, pior, que a gastança prossegue e os sinais de que as boas práticas de gestão, o mérito, estejam de fato sendo colocados em primeiro plano. Sim, demos um passo à frente, ainda que a carga que verdadeiramente onera, ou inviabiliza, o sistema previdenciário, não tenha sido aliviada, apagando distorções e injustiças ou de fato garantindo que o Estado brasileiro recupera sua capacidade de investir. O que devemos esperar, ou desejar, é que governo e sociedade tenham consciência plena da realidade, reconhecendo que estamos apenas no começo.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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OPINIÃO
Retrocesso no conteúdo local ou progresso no desenvolvimento? ALBERTO MACHADO*
Estamos acompanhando pela imprensa e por declarações de diversas entidades, manifestações contra o projeto de lei que estabelece regras de exigência de conteúdo local nos empreendimentos de petróleo e gás (Projeto de Lei 9.302/2017), pois consideram que o PL contraria a chamada “flexibilização” recente, que tem sido alardeada como decisiva para relançar “exitosos” leilões de petróleo. Por esse motivo, caracterizam o PL como ameaça aos futuros leilões e como um retrocesso, o que, absolutamente, não é verdade. Infelizmente, toda a análise que tem sido propalada por alguns segmentos do setor de óleo e gás é parcial e não representa a realidade se considerada a economia do País como um todo. Produtividade, competitividade, benefício dos investimentos, geração de empregos, fatos que causaram sucessos ou fracassos no passado estão sendo usados com visões unilaterais que podem levar a conclusões equivocadas e que poderão acarretar graves e irreparáveis consequências para o País. Cabe destacar que os investimentos só agora estão sendo destravados por outros fatores mais representativos que as exigências de conteúdo local, como exigências ambientais, a queda da cotação do petróleo, a crise política do País, a crise financeira e de gestão da Petrobras, a paralisação dos leilões por longo tempo, a baixa qualidade das áreas ofertadas nos poucos leilões realizados antes de 2013 e a exigência de operador único com
participação compulsória da Petrobras nos consórcios da Partilha, só para citar alguns exemplos. Por outro lado, medidas tomadas até agora como a Resolução CNPE nº 7, que reduziu praticamente a zero as exigências de conteúdo local e a Lei do Repetro (Lei 13.586 de 2017) que isenta totalmente de impostos os produtos importados podem ser caracterizadas como uma política industrial às avessas, pois privilegiam as importações em detrimento da indústria nacional, unicamente para otimizar o negócio produção e exportação de petróleo, negócio esse em que os maiores interessados são as empresas de petróleo, do Tesouro Nacional e de alguns Estados da União que buscam retorno imediato proveniente unicamente dos bônus de assinatura e posteriormente dos royalties. Não basta o Brasil produzir petróleo para se tornar um importante exportador. O petróleo tem que gerar empregos aqui e, mesmo que o recurso dos royalties gerados vá para educação, nada se resolve se não houver emprego para os formados. A partir do surgimento da Petrobras em 1953, o Brasil conseguiu implantar em seu território um competente parque industrial e tecnológico, equiparado aos dos principais países desenvolvidos. Cabe lembrar que a maioria das empresas hoje instaladas é constituída por filiais das principais empresas transnacionais, porém com CNPJ (portanto empresas nacionais) e gerando aqui emprego e
renda. Logo, declarações de autoridades e algumas entidades sobre baixa produtividade ou carência de tecnologia local para uso imediato não correspondem à realidade. As fábricas são as mesmas e, na maioria dos casos, até mais modernas, a tecnologia é a mesma e a gestão é a mesma. Lembro que a esmagadora maioria dos fornecedores do terceiro elo da cadeia de fornecimento para a indústria de petróleo não esteve envolvida nas investigações da Operação Lava Jato. O que é lamentável é que tais benefícios, ou incentivos, não permearam toda a cadeia de valor e ainda mudaram radicalmente condições já estabelecidas e firmadas em contratos, modificando premissas que levaram a elevados investimentos em instalações aqui. Por que beneficiar só uma parte do setor e justamente a que menos contribui para a geração de emprego e renda? Os valores estabelecidos no PL em questão são perfeitamente exequíveis, cabendo observar, apenas como exemplo, na plataforma P-76 recém-concluída, foram alcançados índices bem superiores àqueles constantes no projeto de lei. Igualmente são compatíveis com um mínimo que as empresas que exploram uma riqueza, que é da sociedade brasileira, devem ter a obrigação de retornar para essa mesma sociedade. Uma contrapartida para o privilégio de explorar um bem da união. Lembro ainda que a União pertence aos brasileiros, incluindo aqueles que estão
Tecnologia ajuda na assertividade de investimentos
MARCO GUIMARÃES *
O juiz Paul chega ao tribunal e se dirige ao seu gabinete. Uma vez lá, retira seu sobretudo e o joga sobre uma das poltronas que fazem parte da mobília. Em seguida, retira do bolso do paletó um pequeno bloco, no qual anotara os nomes de Virgínia Barnoux, Maurice Maurel e Annick Delardié, e o coloca sob o mouse. Senta-se, pega o telefone e faz uma chamada. Alguns minutos depois, alguém bate à porta de seu gabinete. — Meritíssimo, desculpe-me, não estava na sala quando o Sr. me ligou. Disseram que o Sr. queria falar comigo. Eu tive que... — Não precisa se justificar, sente-se. Eu quero que você faça um levantamento criterioso sobre algumas pessoas — disse ele, entregando ao funcionário o pedaço de papel que retirara do paletó. — São de Dijon? — Há muito mistérios envolvendo estas pessoas. Mas respondendo a sua pergunta, não, não são daqui de Dijon. O homem dessa lista supostamente seria um capitão de polícia de Paris, que estaria investigando o sequestro de uma menina, que teria sido notícia em toda a França. — Sequestro de uma menina? Desculpe-me, meritíssimo, mas não ouvi falar desse sequestro. — Tampouco eu — diz ele ao incrédulo funcionário, completando: — Fiquei sabendo através de uma informante. — E quanto às outras pessoas? — A que se chama Annick Delardié supostamente é da minha própria cidade, Fixin, e deveria, segundo a informante, morar no mesmo endereço que eu — responde ele, deixando o funcionário mais perplexo ainda. — Não entendi, meritíssimo, mais uma
vestidor ou seu assessor/planejador financeiro, que por sua vez não tem acesso e conhecimento da carteira completa do cliente para sugerir as aplicações mais adequadas ao seu portfólio. Visando solucionar este problema, novos aplicativos estão sendo desenvolvidos para otimizar a autogestão financeira das pessoas, reunindo informações de maneira inteligente em um único lugar e trazendo mais assertividade na tomada de decisão, em busca de maiores retornos para a carteira de investimentos. Para quem ainda não começou a investir, é importante se conscientizar de que o quanto antes iniciar, mesmo que com pouco, mais rápido conseguirá atingir seus objetivos! Busque as ferramentas certas e saiba que o seu perfil de investidor irá influenciar diretamente no potencial de retorno de seus investimentos. Avalie sua idade e o horizonte de investimento esperado, além dos dependentes e herdeiros, por exemplo. Observe também sua capacidade para tomar riscos e busque sempre ajuda de um profissional qualificado. Quanto mais seu dinheiro trabalhar para você, mais tempo sobrará para fazer o que gosta!
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O Corvo (XXXV)
WALTER POLADIAN *
O uso da tecnologia trouxe democratização ao mercado financeiro na era digital. A combinação entre juros baixos (Selic na casa dos 6,0% ao ano e com tendência de queda), o crescimento das plataformas digitais e o apoio dos reguladores na desburocratização dos processos, indicam avanços no setor e trazem excelentes benefícios a investidores e profissionais do setor. Ao conhecer de perto seus clientes, profissionais preparados e bem informados podem oferecer produtos e resolver problemas de maneira mais ágil e eficiente, trazendo soluções mais assertivas aos objetivos e perfis de seus clientes. A tecnologia também possibilitou aos pequenos investidores ter acesso a produtos sofisticados anteriormente destinados apenas a milionários e com a agilidade da internet. Em questão de minutos pode-se abrir conta em uma corretora de valores e alocar seus recursos em ações, fundos imobiliários, fundos de investimentos de diversas gestoras e títulos de renda fixa de vários emissores. O aumento da concorrência entre as plataformas digitais, além de fomentar uma melhor oferta de produtos, também induziu a redução de custos. O que levou os investidores a abrirem contas em mais de uma instituição financeira e a diversificarem suas aplicações. O lado negativo é que toda essa diversificação acaba dificultando o controle da carteira por parte do in-
desempregados e aqueles que têm subempregos. Vale lembrar o exemplo dos países do Atlântico Norte, como Noruega e Reino Unido, que transformaram um bem mineral finito em riquezas para seus países, deixando de ser exportadores de petróleo e passando a ser exportadores de máquinas e equipamentos. Logo é necessário que o Congresso tenha uma visão estratégica, que considere o Brasil e que busque uma solução de meio-termo, que atraia investimentos, mas que esses investimentos sejam efetivamente aplicados aqui e não apenas ricocheteiem, trazendo tudo de fora e exportando o petróleo, tal como ocorre na maioria dos países da Opep. Terminando, vale lembrar o velho ditado: “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. Nesse caso o remédio para alguns segmentos está se tornando um veneno para todo o restante da sociedade brasileira. Logo, ao invés de retrocesso no conteúdo local, o PL trará progresso para o desenvolvimento nacional. Aliás, retrocesso é voltar aos anos setenta, quando o Brasil importava todos os equipamentos e depois tinha que, a duras penas, buscar a substituição de importações de partes e peças para conseguir manter a continuidade operacional.
vez desculpe-me. — Eu explico: a outra mulher, Virgínia, é parisiense, estaria se separando do tal capitão de que lhe falei e veio para a casa da Annick, que, como lhe disse, seria a proprietária de minha casa e estaria morando lá. — O Sr. tem alguma sugestão de por onde eu deva começar? — Já liguei para a polícia de Paris e fui informado de que não havia nenhum capitão Maurel por lá. Pesquise em todos os hospitais e veja se apareceu alguém sem identificação. Veja também a relação dos que morreram e cujos corpos estão, há algum tempo, à espera de reconhecimento pelos parentes. Quanto às duas, vá ao registro geral de identidades e pesquise seus nomes. Após a saída do funcionário, ele começa a pensar se deixar Virgínia em sua casa teria sido a atitude certa. Ainda que achasse que ela não estava mentindo, poderia ser daquelas que contam uma mentira e acreditam estar dizendo a verdade. Afinal, o tal capitão Maurel, segundo o que ouvira do distrito policial do qual ele supostamente era chefe, não existia e nunca houve nenhum capitão com esse nome por lá. Se tinha dúvidas de que a história que ela lhe contara não se amparava em um fio sequer de plausibilidade, então porque tomara aquela decisão? *Escritor. Autor dos livros “Fantasmas de um escritor em Paris”, “Meu pseudônimo e eu”, “O estranho espelho do Quartier Latin”, “A bicha e a fila”, “O corvo”, “O portal” e “A escolha”
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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ECONOMIA MINERAÇÃO
Arrecadação da Cfem avança 55% em Minas Receita atingiu R$ 1,077 bilhão no acumulado dos primeiros sete meses deste ano, conforme a ANM RONALDO GUIMARÃES - ANGLO AMERICAN
MARA BIANCHETTI
A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) em Minas Gerais continua em alta em 2019. No acumulado do ano até o mês passado, o recolhimento dos royalties da mineração somaram R$ 1,077 bilhão, contra R$ 691 milhões nos mesmos meses de 2018, um aumento de 55,8% entre os períodos. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Mesmo com o resultado, Minas Gerais aparece na segunda posição entre todos os estados arrecadadores da Cfem no País. É que, embora Minas seja, historicamente, o maior produtor mineral e o maior recolhedor da Cfem nacional, o Pará vem registrando maior arrecadação nos últimos anos. Assim, Minas apresentou uma participação de 43,88% do total recolhido nos sete primeiros meses deste exercício no País, enquanto a contribuição do Pará chegou a 45,35%. Ao todo, o recolhimento brasileiro somou R$ 2,454 bilhões. Conforme já publicado, a elevação observada na arrecadação do Pará reflete o aumento na produção de minério de ferro no Projeto S11D, localizado em Carajás. Além disso, vale destacar que o recolhimento em Minas Gerais continua elevado, mesmo diante do cenário de menor produção extrativa, desde o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em janeiro. Alguns fatores têm contribuído para a manutenção do aumento da arrecadação do Estado e a produção não está entre eles. O contexto internacional, com aumento do câmbio e da cotação do minério de ferro são alguns dos motivos determinantes. Quando considerados os recolhimentos da Cfem no Estado em
Minas Gerais foi responsável por 43,88% dos royalties de mineração arrecadados no Brasil entre janeiro e julho e ficou atrás do Pará, com 45,35%
julho, também houve elevação. No sétimo mês deste exercício foram R$ 144 milhões contra R$ 107 milhões em julho de 2018. Isso significa uma diferença de 34,5% entre os períodos. Municípios - Com isso, a maioria das cidades-sede da atividade mineradora no Estado, entre eles Nova Lima, Congonhas, Itabira e Brumadinho, apresentou aumento na arrecadação da Cfem no acumulado de janeiro a julho deste ano. Com base nas informações da ANM, Congonhas, na região de Campos das Vertentes, foi responsável pelo maior volume arrecadado da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais no Estado, com R$ 148 milhões. Em igual época do ano anterior o
montante chegou a R$ 81 milhões, o que significa um aumento de 82%. Nova Lima (RMBH) apareceu logo em seguida, com R$ 143 milhões. Na mesma época do ano passado, o valor foi de R$ 88 milhões, ou seja, houve alta de 62,5% entre os períodos. Itabira, na região Central, recolheu R$ 123 milhões no período de janeiro a julho de 2019 em Cfem. Na mesma época de 2018 foram R$ 88 milhões. Assim, foi registrado crescimento de 39,7%. Por fim, Brumadinho, na RMBH, município onde houve o rompimento de uma barragem da Vale, no início deste ano, já soma R$ 49 milhões em royalties da mineração neste exercício. No mesmo intervalo de 2018 o valor arrecadado pelo município era de R$ 31 milhões, um aumento de 58% em 2019.
TELEFONIA
Chinesa Huawei deve investir US$ 800 milhões em unidade de montagem de celulares em São Paulo Xangai - A gigante da telefonia móvel chinesa Huawei anunciou na sexta-feira (9) que irá abrir a sua terceira fábrica no Brasil, agora para a montagem de celulares em uma cidade ainda a ser definida em São Paulo. O investimento anunciado é de US$ 800 milhões (R$ 3,31 bilhões hoje) de 2020 a 2022, e visa preparar a empresa para participar do leilão da telefonia 5G no Brasil, marcado para março do ano que vem. O anúncio ocorreu no penúltimo dia da visita do governador João Doria (PSDB-SP) à China e foi celebrado pelo tucano como o mais importante da missão empresarial que passou a semana abrindo canais com empresas chinesas. Até aqui, com exceção de um negócio lateral de R$ 25 milhões para exportação de sapatos infantis, havia memorandos de entendimento e protocolos de intenção. “Agora temos perspectivas de US$ 24,8 bilhões em investimentos que os chineses se mostraram interessados”, disse, corrigindo o número inicial de US$ 24 bilhões citado em balanço da viagem mais cedo, em Xangai. A diferença é que os US$ 800 milhões estão contratados agora, que se somam a outros US$ 4 bilhões potenciais do setor privado chinês – o restante da cifra é o tamanho dos projetos públicos que interessaram estatais chinesas de infraestrutura.
A telefonia 5G é um dos campos de batalha tecnológica mais agitado no mundo hoje. Prometendo ultraconectividade, a banda viabiliza a chamada internet das coisas - carros, casas, escritórios em rede. A disputa geopolítica entre China e Estados Unidos se dá aqui também, e a Huawei enfrentou diversas sanções e ameaças do governo de Donald Trump - chegou a ter executivos presos no exterior e sofreu um veto de negócios com seus fornecedores de tecnologia americanos. Especialistas em tecnologia apontam o risco de todo o mundo da internet acabar dividido entre produtores chineses e americanos, inclusive sem compatibilidade entre padrões. Pressionada, a Huawei fechou negócios para instalar o 5G da Rússia e da Coreia do Sul recentemente, e vai disputar leilões não só no Brasil, mas em todo o mundo. Hoje a empresa tem uma unidade de serviços de fibra óptica em Manaus e uma fábrica que emprega 2.000 pessoas para produzir infraestrutura de apoio às operadoras de telefonia que já utilizam seus serviços em Sorocaba. A próxima unidade promete empregar 1.000 pessoas. “Faremos aparelhos 5G para o Brasil e para países da América do Sul”, disse Atílio Rulli, diretor de Relações Públicas e Governamentais da empresa no Brasil, que se reuniu com
Doria ao lado do vice-presidente da Huawei, Steven Shen. Há questões em aberto. Segundo o secretário Henrique Meirelles (Fazenda), pode haver estudo de mudança de regime tributário para favorecer a instalação da empresa - a Zona Franca de Manaus cobra impostos de forma diferenciada, o que dificulta a competição no setor. “Não será guerra fiscal”, disse, se adiantando à crítica já recebida quando montou o programa de incentivos para a permanência de montadoras de automóveis em São Paulo, no começo do ano. Segundo Rulli, a montagem dos celulares terá o índice de nacionalização de componentes que for estabelecido no leilão pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Se ganhar o leilão, a empresa promete colocar a infraestrutura básica do 5G em pé em um ano. Incubação - Além da fábrica, a Huawei irá investir no novo polo de incubação tecnológica desenvolvido pelo governo paulista. “Estivemos em unidades chinesas e vimos demonstrações de aplicações da internet das coisas e inteligência artificial. É impressionante”, afirmou a secretaria Patrícia Ellen (Desenvolvimento Econômico). Ela lista saúde, cidades conectadas e agronegócios como as áreas em que a tecnologia apoiada pela Huawei terá maior impacto em São Paulo. (Folhapress)
ÓLEO E GÁS
Petrobras está se preparando para petróleo cotado a US$ 50 o barril Rio - A Petrobras está trabalhando para reduzir custos e se preparar para possíveis cenários de preços globais do petróleo na casa dos US$ 50 por barril, afirmou na sexta-feira (9) o presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, ao discursar em evento no Rio de Janeiro. O executivo ressaltou que trabalhar com preços elevados é fácil, mas a companhia precisa estar preparada para diversos cenários, dada a volatilidade de preços do petróleo. “Se a empresa não tem custos baixos, a única solução é ir a uma igreja, uma sinagoga, para pedir para o preço aumentar”, disse o executivo, ao apresentar uma palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). “Estamos nos preparando para viver bem com preço de US$ 50, talvez até menos.” Os preços do petróleo Brent, referência internacional, estão atualmente ao redor de US$ 58. Mas cotações já chegaram a recuar para abaixo de US$ 30 em meados de 2016, após um período de preços acima dos US$ 100 entre 2011 e 2014. Comperj - A empresa planeja investir US$ 54 bilhões em cinco anos no Rio de Janeiro, incluindo aportes que estão sendo empenhados nas obras do Comperj, em Itaboraí (RJ), onde se planejava no passado um grande complexo petroquímico, mas está em construção apenas uma planta de processamento de gás natural (UPGN). Castello Branco reiterou que estão sendo empenhados US$ 4 bilhões na finalização da UPGN do Comperj e do gasoduto Rota 3, que levará o insumo do pré-sal para a planta de processamento no empreendimento. Atualmente, segundo o executivo, há 4.500 funcionários trabalhando em ambas as obras, sendo 90% de empregados da região de Itaboraí. Para o próximo ano, esse número deverá
atingir 7.500 pessoas. Na semana passada, a diretora de Refino e Gás Natural, Anelise Lara, afirmou que a empresa está praticamente em fase de conclusão de um estudo de análise técnico-econômica sobre uma possível parceria para uma refinaria no Comperj com a chinesa CNPC. O presidente da Petrobras, no entanto, disse que é cético em relação a um projeto nesse sentido. “Estamos em um negócio de vender refinarias e não de construir refinarias”, afirmou ele, sobre um plano para o Comperj delineado na gestão anterior. Por outro lado, destacou que há potencial de outros projetos no local, como uma usina termelétrica, o que segundo ele faria sentido para a Petrobras e para o estado do Rio de Janeiro. Desinvestimentos - O executivo reiterou seus planos de focar em exploração e produção de petróleo em águas profundas, desfazendo-se completamente da área de distribuição e transporte de gás, assim como de diversos outros ativos, como de produção e exploração em águas rasas e terra. No caso de distribuição, ele afirmou que as vendas de ativos deverão ocorrer em blocos. Nessa linha, o executivo declarou acreditar que há interesse da iniciativa privada de investir em logística, na construção de gasodutos. A afirmação vem em um momento em que o governo busca abrir o setor de distribuição e transporte de gás no país, com menor presença da Petrobras, atraindo investimentos privados com vistas à redução de preços. Ele criticou ainda a proposta de um fundo estatal que tramita no Congresso para a construção de gasodutos, chamado de Brasduto. “É um absurdo tirar esse dinheiro da educação das crianças para beneficiar alguns capitalistas”, afirmou. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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ECONOMIA SÉRGIO MORAES - REUTERS
CONJUNTURA
Setor de serviços tem queda de 3,5% em junho no Estado Resultado ainda é positivo no acumulado do ano ANA CAROLINA DIAS
O setor de serviços em Minas Gerais avançou 0,6% no mês de junho de 2019 em relação a maio do mesmo ano, na série com ajuste sazonal. Já na comparação com junho de 2018, os dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram uma forte queda de 3,5%. No acumulado de janeiro a junho de 2019, frente a igual período do ano anterior, o levantamento aponta que avanço do volume de serviços em Minas foi de 0,6% enquanto entre janeiro e maio deste ano o aumento foi de 1,5%. Nos últimos 12 meses o Estado registrou variação positiva de 0,8%, frente a igual período de 2018, resultado também abaixo dos 1,5% apresentados em maio deste ano na mesma base comparativa. A economista do IBGE,
Cláudia Pinelli, alerta para um indício de perda de capacidade de recuperação do setor. “Embora positivos, os resultados acumulados foram menores do que os registrados em maio deste ano. Isso aponta para uma perda de dinamismo do setor de serviços em Minas”, explica. Entre as atividades em Minas Gerais, a maior variação positiva do volume de serviços na comparação com o mesmo mês do ano anterior foi de outros serviços (11,7%), seguida por serviços profissionais, administrativos e complementares (8,7%) e serviços prestados às famílias (4,3%). “O indicativo é bom, principalmente nas atividades de serviços prestados às famílias que não vinham apresentando bons resultados e ainda está com acumulado negativo. É preciso continuar anali-
sando, pois pode ser um sinal positivo em relação à renda das famílias”, afirma Cláudia Pinelli. Já o destaque negativo na comparação com junho de 2018 é a atividade Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-15,2%). Segundo a economista do IBGE, a queda está associada a uma base comparativa elevada influenciada pela paralisação nacional dos caminhoneiros que aconteceu no ano passado. “Em junho do ano passado o setor apresentava resultados atípicos devido à recuperação em relação ao mês de maio, quando aconteceu a paralisação. Portanto, a comparação de junho deste ano apresenta queda ainda relacionada a esse movimento e é preciso aguardar e observar qual é a tendência”, diz.
Setor de serviços no País apresentou retração de 1% em junho, de acordo com o IBGE
segue o caminho contrário da retração no volume de serviços apresentado pelo Brasil, que também foi registrado pela maior parte das 27 unidades da federação na mesma base comparativa. O setor de serviços apontou retração nacional de 1% em junho de 2019 e eliminou o ganho de 0,5% acumulado entre abril e maio desse ano. Com isso, o volume total Nacional - O desempe- de serviços ficou 12,8% nho favorável do Estado abaixo do recorde histórico,
alcançado em novembro de 2014. As principais influências negativas no resultado do País ficaram com Rio de Janeiro (-9,7%) e São Paulo (-1,5%). Por outro lado, as contribuições positivas mais importantes para a formação do índice global vieram de Pernambuco (2,6%) e do Amazonas (4,0%). No acumulado de janeiro a junho de 2019, frente à igual período do ano an-
terior, o avanço do volume de serviços no Brasil foi de 0,6%. O principal impacto positivo em termos regionais aconteceu em São Paulo (3,7%), seguido por Santa Catarina (3,1%), enquanto o Rio de Janeiro (-5,3%) registrou a influência negativa mais relevante no índice nacional. No acumulado dos últimos 12 meses, frente à igual período de 2018, o volume de serviços no Brasil teve acréscimo de 0,7%.
ENERGIA
Cemig anuncia reestruturação e extingue 44 cargos ANA AMÉLIA HAMDAN
A estrutura gerencial da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) está mais enxuta. A estatal divulgou na sexta-feira (9) que extinguiu 44 cargos de superintendência e gerência, o que representa cerca de 25% do total. Os funcionários que ocupavam as posições foram remanejados para outras funções. Está previsto ainda um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para o nível de gerência. A empresa não informou qual a economia a reformulação vai gerar. Conforme a assessoria de comunicação da estatal, essa é considerada a maior reestruturação da história da Cemig. As mudanças foram amparadas em estudo realizado por uma grande consultoria empresarial e devem gerar alterações na gestão, proporcionando maior fluidez no processo decisório. O objetivo é orientar a organização da empresa para os negócios principais. A empresa garante que não haverá alteração no atendimento ao cliente. Em informe divulgado pela Cemig, o presidente da estatal, Cledorvino Belini, informa que a operação faz parte do plano de reestruturação da empresa, com foco em maior eficiência, melhores resultados e sustentabilidade. Do ponto de vista organizacional, as áreas de suporte passaram a ser subordinadas à presidência, o que deve promover diminuição de custos e maior rapidez do processo decisório, consequência da redução de órgãos. Outras medidas de reestruturação já vinham sendo tomadas por Belini, que assumiu o comando da Cemig em fevereiro. Um delas foi a redução das diretorias, que eram 11 e passaram para 7. Houve também diminuição
do Conselho de Administração e de assessores. Além disso, ainda neste ano, houve o desligamento de 602 funcionários que aderiram ao Plano de Desligamento Voluntário Programado. Por outro lado, foram contratados 111 eletricistas, técnicos e engenheiros aprovados em concurso. Privatização - Atualmente, uma das pautas do governo do Estado que envolvem a Cemig é a privatização de estatais. Cledorvino Belini vem defendendo a privatização da empresa de energia elétrica, apontando que a medida pode desburocratizar e dar mais competitividade à empresa.
CHARLES DUARTE SILVA - ARQUIVO DC
A privatização de estatais fez parte das promessas de campanha do governador Romeu Zema. Além disso, a privatização de empresas como Cemig, Copasa e Codemge é uma das medidas necessárias para a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) junto ao governo federal, conforme divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A adesão ao RFF é defendida pelo governo Zema como principal medida para equacionar o problema financeiro de Minas, que, segundo projeções do Governo Estadual, deve chegar a janeiro de 2020 acumulando déficit de R$ 49,5 bilhões. Estatal pretende iniciar um Programa de Demissão Voluntária para cargos gerenciais
BBCE aguarda aval da CVM para iniciar operação São Paulo - A plataforma eletrônica de negociação de contratos de energia elétrica BBCE espera obter até outubro um aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como operadora de mercado de balcão organizado, o que permitirá oferecer a clientes negociações com derivativos de energia, disse à Reuters o presidente da empresa, Carlos Ratto. Operações com derivativos de energia, nas quais investidores podem na prática realizar apostas na evolução dos preços ou buscar proteção contra sua variação, já têm sido realizadas entre agentes e registradas na bolsa B3, mas a ideia da BBCE é oferecer negociações em tela desses contratos. A diferença entre essas operações e os negócios tradicionais de compra e venda de energia, registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), é que elas são puramente financeiras, e não envolvem a entrega física de eletrici-
dade ao comprador. Com isso, os agentes que pretendem operar com os derivativos não precisam aderir à CCEE e participar do mercado físico de energia, o que deverá abrir espaço para a entrada de outros agentes nas transações, como bancos e fundos de investimento, disse Ratto. “Entramos com o pedido junto à CVM em meados de fevereiro... em setembro ou outubro esperamos obter essa licença. É o primeiro pedido desse tipo feito depois da criação da Cetip. Desde então não houve nenhuma outra autorização”, destacou o executivo, que foi diretor da Cetip e da B3 antes de ser contratado para a BBCE neste ano. “Meu setor é o financeiro, e o que queremos agora é essa aproximação do mercado de energia com o financeiro, esses são os planos”, disse ele. Segundo Ratto, a BBCE tem sido sondada por pelo menos três bancos que têm
demonstrado interesse em operar com os derivativos de energia, com expectativas de que fundos e empresas do setor elétrico também façam negócios. “A gente já percebe uma ou outra comercializadora (de energia) fazendo, mas hoje eles só conseguem registrar na B3. Já começamos a ver (demanda), e vamos encorpar isso. Estamos até pensando em no início possibilitar ‘trading’ sem cobrar, provavelmente”, afirmou ele, destacando que a ideia é criar volume nas operações. Os contratos negociados na BBCE deverão ser a princípio semanais e mensais, envolvendo sempre liquidação contra o preço spot da energia, ou Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), calculado semanalmente pela CCEE e utilizado como referência também em negociações no mercado físico. Inicialmente, o risco de crédito das operações será bilateral, mas a ideia é evoluir em algum momento no
futuro para um mercado de bolsa, no qual a BBCE seria contraparte central de todas as transações, que seriam garantidas por uma clearing house. Ainda não é possível dizer, no entanto, em quanto tempo seria possível avançar para esse mercado, uma vez que isso dependeria tanto da liquidez das operações quanto de evoluções regulatórias no setor elétrico, disse Ratto. “Não quero travar uma data... mas acredito muito que vamos chegar (algum dia) a um mercado (de energia) de bolsa, como em outros países”, apontou ele. Entre os desafios nesse caminho, no entanto, estão a grande volatilidade e a complexidade de formação dos preços spot da eletricidade, que poderiam exigir cobranças “absurdas” junto aos agentes para viabilizar operações garantidas por uma clearing. “Não adianta querer criar uma bolsa agora - o mercado
não está preparado, está num estágio de liquidez, de metodologia de precificação, que tem que evoluir até você poder implantar”. Além das operações com eletricidade, o BBCE pretende negociar também derivativos associados à energia, como de gás, biodiesel, biomassa e etanol. “O horizonte não é só energia elétrica”, disse Ratto. Criada em 2012, a BBCE tem como sócias dezenas de comercializadoras, incluindo empresas das gigantes Enel e EDP. A busca da BBCE por autorização para operar um mercado de derivativos de energia vem em momento em que o governo discute uma reforma regulatória no setor elétrico que envolveria a evolução rumo a um mercado com “bolsa de energia associada a uma clearing house”, segundo documento do Ministério de Minas e Energia sobre os planos de modernização. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
Custo da construção tem crescimento em julho ANA AMÉLIA HAMDAN
Para setor da construção civil, medida pode gerar aumento no preço dos imóveis novos erguidos em Belo Horizonte
PREFEITURA DE BH
Kalil sanciona Plano Diretor e confirma outorga onerosa Lei aprovada também traz redução do coeficiente de construção na Capital MARA BIANCHETTI
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), sancionou a lei do novo Plano Diretor da capital mineira. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara Municipal em junho deste ano e vinha sendo discutido desde 2015, dividindo opiniões nos diferentes setores da sociedade nos últimos anos. Entre as principais mudanças estão a criação da Outorga Onerosa do Direito de Construir e a redução dos coeficientes para 1.0 em toda a cidade. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) de sexta-feira (9), indicando que a redação final da lei foi sancionada com vetos parciais. O prefeito manifestou no texto que os vetos foram dados por “incorreções” isoladas na redação final e que contrariam o interesse público. De maneira geral, o plano estabelece novas diretrizes sobre habitação, transporte, meio ambiente, construções e
moradias, entre outras áreas da cidade, atendendo às diretrizes em conferências populares realizadas em 2014, em Belo Horizonte. A mudança que mais chama a atenção na nova lei diz respeito à redução do coeficiente de aproveitamento do solo, passando de 2,7 para 1. Para se ter uma ideia, quem construir em um terreno de mil metros quadrados poderá ter uma área construída com o mesmo tamanho. Antes da mudança, a construção poderia chegar até 2,7 mil metros quadrados. Outorga onerosa - Para ultrapassar o novo coeficiente, o construtor terá que pagar uma outorga onerosa. A lei estabelece que o dinheiro advindo dessa arrecadação vá para um fundo gerido pela Prefeitura para ser aplicado na estrutura urbana. A estimativa é de que esse fundo arrecade, ao ano, cerca de R$ 80 milhões. E foi justamente esse ponto que gerou divergências entre diferentes atores da socieda-
de. Enquanto era defendido amplamente pela Prefeitura e alguns especialistas, representantes do setor produtivo, especialmente da construção civil, comércio e serviços, eram enfáticos ao rebater as mudanças. Entre os argumentos da Prefeitura, a facilitação do deslocamento das pessoas na cidade, a redução do tempo gasto no trânsito, a criação de novas centralidades de comércio e serviços, a revitalização do espaço urbano e a dinamização da habitação social, além da proteção ao patrimônio histórico e ambiental. Alta nos preços - Já o setor produtivo chegou a apresentar estudos apontando que o valor dos imóveis novos em Belo Horizonte poderá aumentar entre 30% e 40% com o novo Plano Diretor, como é o caso de um levantamento realizado pelo arquiteto da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea), Júlio Guerra Torres.
Além do pagamento da outorga, outros pontos, de acordo com o estudo, podem encarecer os imóveis na capital mineira: os afastamentos laterais e o estabelecimento de taxa máxima de ocupação. Durante uma coletiva de imprensa, inclusive, enquanto o projeto tramitava na Câmara Municipal, o prefeito Alexandre Kalil chegou a dizer que a “Prefeitura de Belo Horizonte e a Câmara Municipal não estavam à venda”, em referência a uma suposta pressão de “grandes empresários” da cidade para que o projeto não fosse aprovado. Na época, membros do secretariado de Kalil explicaram que a outorga onerosa só cairia sobre aqueles empreendedores que construírem acima do permitido e criarem um impacto efetivo na região. E que o impacto gerado pelas construções precisa ser convertido em algo positivo para o município, que seria a arrecadação para o fundo da Prefeitura.
O custo da construção em Belo Horizonte registrou ligeira alta de 0,12% em julho, na comparação com o mês anterior, com tendência à estabilidade. Conforme divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), o aumento no Custo Unitário Básico de Construção (CUB/metro quadrado – projeto-padrão R8-N) ocorreu devido ao incremento de 0,31% no preço de materiais de construção. Os demais componentes do indicador – mão de obra, despesas administrativas e aluguel de equipamento – ficaram estáveis nessa base comparativa. “O CUB está dentro da normalidade, ou seja, apresentando estabilidade. É um reflexo do que estamos vendo na economia de modo geral, com inflação civilizada e juros em queda”, disse o coordenador sindical do Sinduscon-MG, o economista Daniel Furletti. Ele pondera ainda que a estabilidade dos preços também reflete o ritmo lento de recuperação econômica. Em julho, o custo do metro quadrado de construção na Capital ficou em R$ 1.430,09, enquanto em junho era de R$ 1.428,31. O valor é referente ao projeto padrão R8-N(residência multifamiliar, padrão normal, com garagem, pilotis, oito pavimentos-tipo e três quartos). Ainda em relação a julho, a mão de obra representou 55,81% do CUB/metro quadrado. Em seguida, aparecem os materiais de construção, com 40,1%. As despesas administrativas/aluguel de equipamentos foram responsáveis por 4,09%. Conforme o Sinduscon-MG, os materiais que apresentaram crescimento nos preços em julho foram: porta interna semioca para pintura (+12,90%), areia (+5,96%), esquadria de correr (+1,29%), cimento CP-32 II (+0,73%) e brita (+0,66%). No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, o CUB/metro quadrado mostrou alta de 1,43%. Já em 12 meses, o aumento foi de 4,27%. Nesses casos, segundo Furletti, a alta foi mais acentuada devido ao impacto da data-base dos trabalhadores da construção. O levantamento apontou que, no acumulado deste ano, o custo com material aumentou 2,44%, enquanto a alta no custo com a mão de obra foi de 0,82%. Despesas administrativas e com o aluguel de equipamentos ficaram estáveis. Já no acumulado de 12 meses, foi registrado incremento de 4,56% no custo com material de construção, 4,38% no custo com a mão de obra e estabilidade em despesas administrativas e aluguel de equipamentos. Plano diretor - Daniel Furletti esclarece que o custo da construção não é o mesmo que preço. Ele informa que, por exemplo, se o mercado imobiliário está aquecido, o custo pode cair e o preço do imóvel subir. E Furletti pondera que a sanção do Plano Diretor de Belo Horizonte pelo prefeito Alexandre Kalil pode levar ao aumento do preço do imóvel na Capital. A sanção foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) na sexta-feira (9). A principal preocupação de Furletti é com a outorga onerosa. Por essa medida, ocorre o pagamento pelo direito de se construir acima do coeficiente determinado para cada região. Ele considera que a medida pode elevar o custo de construção e dificultar empreendimentos na Capital.
CRÉDITO EM BAIXA
Ritmo de empréstimos diminui entre grandes bancos São Paulo - A revisão para baixo no crescimento da economia neste ano já pode ser sentida no ritmo de expansão do crédito nos maiores bancos brasileiros. Enquanto no primeiro trimestre Bradesco, Itaú e Santander emprestavam 10% mais, este ritmo caiu para 7,5% no segundo trimestre. No Banco do Brasil, o freio foi ainda mais forte. O banco já tinha crescido menos de 1% no primeiro trimestre e agora o total emprestado ao fim de junho chegou a ficar menor do que o registrado em igual mês de 2018. O resultado fraco levou a uma revisão nas projeções para o ano, o que em abril o presidente da instituição, Rubem Novaes, indicou que não esperava fazer. Até março, o banco previa crescer de 3% a 6% no crédito, mas agora revisou os números considerando que os empréstimos podem se retrair até 2% e, se crescer, não será mais do que 1%. “Nós não temos feito nenhuma restrição adicional em relação ao apetite de risco. Se a carteira não cresce mais é porque não houve maior demanda”, diz o presidente do Itaú Unibanco, Candido Brahcher. Ele diz que a meta
será crescer 8% neste ano, na faixa mais pessimista do intervalo estabelecido para o ano, que está entre 8% e 11%. No segundo trimestre, a alta no crédito foi de menos de 6%, mas, segundo Bracher, em função da variação cambial de empréstimos no Chile e na Colômbia. As carteiras mais atingidas foram as de grandes empresas. Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil estão reduzindo o tamanho delas durante este ano. Já o Bradesco ainda cresce, mas se, no primeiro trimestre, as grandes empresas tomaram 14,5% mais crédito no banco, no comparativo anual, esse percentual caiu para menos de 5% no segundo trimestre. No total, a carteira do banco cresceu 8,8%, ligeiramente abaixo de sua meta para o ano. “Houve baixo nível de investimento das empresas e deve acelerar agora no segundo semestre, principalmente no último trimestre, em função da retomada da economia”, diz otimista o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari. No BB, o vice-presidente da área de empresas, Marcos Hamilton, diz que, além das empresas estarem com capa-
cidade ociosa, muitas estão escolhendo se refinanciar no mercado de capitais. A expectativa é de que a carteira de grandes empresas possa ficar até 13% menor neste ano. O presidente do BB, Rubem Novaes, acredita, no entanto, que as medidas tomadas para dar fôlego à economia, como a liberação de FGTS e PIS/Pasep, possam segurar o cenário até que o País volte a crescer depois das reformas. Esse otimismo já era uníssono no fim do ano passado, às vésperas do início do novo governo, em que os bancos esperavam que a economia pudesse crescer até acima dos 2%. As metas, no entanto, foram revisadas por todos eles para abaixo de 1% no segundo trimestre. Agora, os presidentes dos bancos privados também voltaram a exercitar o discurso otimista, principalmente depois que a reforma da Previdência foi aprovada na Câmara dos Deputados. Com isso, eles entendem que, no último trimestre do ano, a economia voltará a crescer e, por isso, mantêm suas metas de crescimento no crédito.
CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
Banco do Brasil chegou a rever a previsão de crescimento do crédito após balanços trimestrais
quanto, é a área de varejo que está puxando o crescimento das carteiras, com empréstimos a pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Na média, os empréstimos para pessoas físicas cresceram 15% nos três bancos privados. Mas isso também afetou as despesas com provisão para devedores duvidosos. Tanto Itaú quanto Santander explicaram que este perfil de tomador de crédito traz mais risco e, portanto, são necessáVarejo é destaque - Por en- rias maiores provisões.
O presidente do Santander, Sergio Rial, disse que a oferta de crédito tem sido ampliada, mas tem que fazer junto com educação financeira. O objetivo é evitar uma onda de calotes mais na frente, que piore os índices de inadimplência. No segundo trimestre, a carteira de crédito total do banco cresceu 9,3%, com destaque para o segmento pessoas físicas, que avançou 18%. O total emprestado a grandes empresas caiu 6%. No primeiro trimestre, a carteira total havia se expan-
dido em 10,8%. Apesar das despesas crescentes com provisões, em todos os bancos, os índices que medem atrasos em pagamentos de mais de 90 dias para pessoas físicas e jurídicas estão estáveis. No Santander, esta taxa é de 3%. No Bradesco, de 3,23%, e no Itaú, de 3,5%. No Banco do Brasil, um calote específico em um empréstimo para o agronegócio fez a inadimplência saltar de 2,61% para 3,25% entre o primeiro e o segundo semestre. (Folhapress)
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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POLĂ?TICA ATIVIDADES FINANCEIRAS
PARTIDOS
Governo avalia transferir o Coaf para o Banco Central Atualmente o conselho estĂĄ vinculado ao MinistĂŠrio da Economia BrasĂlia - O presidente Jair Bolsonaro confirmou na sexta-feira (9) que pretende transferir o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), hoje vinculado ao MinistĂŠrio da Economia, para o Banco Central. “O que nĂłs pretendemos ĂŠ tirar o Coaf do jogo polĂticoâ€?, afirmou Bolsonaro. “Vincular ao Banco Central, aĂ acaba [jogo polĂtico].â€? A declaração foi dada ao lado do ministro da Justiça, Sergio Moro, no PalĂĄcio do Alvorada. O encontro entre os dois nĂŁo estava previsto na agenda oficial do presidente. “Tudo o que tem polĂtica, mesmo sendo bem intencionado, sempre sofre pressĂľes. A gente quer evitar isso aĂâ€?, disse o presidente. “O Coaf, porventura caso vĂĄ para o Banco Central, vai fazer o seu trabalho sem qualquer suspeição de favorecimento polĂticoâ€?, ressaltou. Criado em 1998, o Coaf ĂŠ um ĂłrgĂŁo de inteligĂŞncia financeira que investiga operaçþes suspeitas. Ao assumir a PresidĂŞncia, Bolsonaro tirou o Coaf do MinistĂŠrio da Economia (antiga Fazenda) e o colocou na pasta de Moro, a Justiça. O ex-juiz acabou derrotado depois que o Congresso devolveu
ENILDO AMARAL - BC
Governo federal visa tirar o Coaf do jogo polĂtico ao transferir o conselho para o Banco Central
o Coaf Ă Economia. O Coaf recebe informaçþes de setores que sĂŁo obrigados por lei a informar transaçþes suspeitas de lavagem de dinheiro, como bancos e corretoras. O conselho analisa amostras desses informes e, se detectar suspeita de crime, encaminha o caso para o MinistĂŠrio PĂşblico. Durante a crise do MensalĂŁo, ofĂcios do Coaf entregues Ă CPI dos Correios indicaram, por exemplo, grande volume de saques em espĂŠcie por parte da SMPB, empresa de Marcos ValĂŠrio, o operador
que abasteceu o esquema de pagamentos a polĂticos da base do governo petista. Mais recentemente, o Coaf identificou movimentaçþes atĂpicas de FabrĂcio Queiroz, ex-assessor do senador FlĂĄvio Bolsonaro (PSL-RJ). De acordo com o ĂłrgĂŁo, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhĂŁo de janeiro de 2016 ao mesmo mĂŞs de 2017 - entraram em sua conta R$ 605 mil e saĂram cerca de R$ 600 mil. A quantia foi considerada incompatĂvel com o patrimĂ´nio do ex-assessor de FlĂĄvio Bolsonaro.
O presidente nĂŁo disse se usarĂĄ uma medida provisĂłria, por exemplo, para levar o Coaf ao BC. Bolsonaro afirmou que a permanĂŞncia do presidente do Coaf, Roberto Leonel, nĂŁo estĂĄ garantida se a mudança para o BC se confirmar. E indicou que o ĂłrgĂŁo pode mudar de nome. “Se vai ser o Banco Central, quem vai decidir ĂŠ o Roberto Campos [presidente do BC]. Agora, o que parece que ele pretende ĂŠ ter um quadro efetivo do Coaf, que mudaria de nome inclusiveâ€?, afirmou o presidente. (Folhapress)
EXECUTIVO
Avaliação negativa de Bolsanaro aumenta SĂŁo Paulo - A avaliação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro oscilou para cima, apontou pesquisa da XP Investimentos em parceria com o instituto Ipespe na sexta-feira, que tambĂŠm mostrou que 62% dos entrevistados ouvidos na sondagem sĂŁo contra a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como embaixador do Brasil nos Estados Unidos. O levantamento apontou ainda que a maioria dos ouvidos considerou inadequadas as falas polĂŞmicas de Bolsonaro no Ăşltimo mĂŞs e que elas atrapalharam em alguma medida a administração do PaĂs. De acordo com a XP/Ipespe, 38% dos entrevistados avaliaram o governo Bolsonaro como ruim ou pĂŠssimo, ante
35% na pesquisa realizada em julho, enquanto 33% o consideraram ótimo ou bom, ante 34% na sondagem anterior. O percentual dos que avaliam o governo como regular Ê de 27%, contra 28% no mês passado, ao passo que 2% não responderam, ante 4%. Todas as variaçþes ocorreram dentro da margem de erro do levantamento, que Ê de 3,2 pontos percentuais. A pesquisa mostrou ainda que 62% dos entrevistados são contra a indicação de Eduardo para comandar a embaixada brasileira em Washington, enquanto 29% são a favor, 6% indiferente e 4% não responderam. O presidente jå anunciou a intenção de indicar o filho para o segundo posto mais importante da diplomacia brasileira, atrås apenas do
HYPOFARMA - INSTITUTO DE HYPODERMIA E FARMà CIA LTDA. CNPJ 17.174.657/0001-78 - NIRE 3120533113-6 Sede Social: Rua Irineu Marcellini, 303 – Ribeirão das Neves – MG Edital de Convocação para Reunião de Sócios Ficam convocados os Sócios Quotistas do Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmåcia para a Reunião de Quotistas a se realizar no dia 29 (vinte e nove) de Agosto de 2019, às 10:00 horas, em primeira convocação, e às 10:30 horas, em segunda convocação, na sede da sociedade, à Rua Irineu Marcellini, 303 – Ribeirão das Neves – MG, para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: (1) Deliberar sobre os investimentos da sociedade e respectivo orçamento de capital; (2) Deliberar sobre a destinação dos lucros; Ribeirão das Neves, 09 de agosto de 2019 (a) Giana Marcellini – Diretora Gina Marcellini – Diretora
COOPERMAMG – COOPERATIVA DOS MINERADORES AMBIENTALISTAS DE MINAS GERAIS LTDA. CPF/MF: 05.309.193/0001-80 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO “EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO A Diretor ia da COOPERATIVA D OS MINERADORES AMBIENTALISTA DE MINAS GERAIS COOPERMAMG usando das atribuiçþes que lhe confere o Estatuto Social, CONVOCA os senhores cooperados para se reunirem em ASSEMB LEIA GERAL E XTRA ORDINARIA, que s e realizarĂĄ Ă RUA ENGENHEIRO ALBERTO PONTES , NĂšMERO 181 , SAL ĂƒO DE FESTAS BAIRRO BURITI S , NO DIA 24 DE AGOSTO DE 201 9 (sĂĄbado) Ă s 0 7 :0 0 hor as em primeira chamada, Ă s 08: 0 0 em segunda chamada e Ă s 09:00 em terceira e Ăşltima chamada , com a prese nça de 2/3 (dois terços) dos ass ociados, ou com o nĂşmero mĂnimo de dez cooperados, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: PAUTA DA AGE DA COOPERMAMG, a se realizar em 24 de agosto de 201 9 - T ratar de assuntos relativo a exc lusĂŁo d e cooperad os inadimplentes com base nos ART.11; ART.12; e, ART 13 do seu respectivo ESTA TUTO SOCIAL Belo Horizonte, 2 5 de julho de 2019 FELIPE COSME DAMIĂƒO DE OLIVEIRA- Diretor Presidente HASSAN HUSSEIN ZAGHLOUL - Diretor Administrativo JAIDER SOUSA CASTRO - Diretor Financeiro
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS EMPREGADOS DOS CORREIOS LTDA - SICOOB COOPERCORREIOS. NIRE NÂş 31400010441 – CNPJ NÂş 03.862.898/0001-03. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO DOS EMPREGADOS DOS CORREIOS LTDA - SICOOB COOPERCORREIOS; NO USO DAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E ESTATUTĂ RIAS, CONVOCA OS DELEGADOS DESTA COOPERATIVA EM NUMERO DE 24 (VINTE E QUATRO), EM PLENO GOZO DE SEUS DIREITOS SOCIAIS, PARA A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA A SER REALIZADA NO DIA 22 (VINTE E DOIS) DE AGOSTO DE 2019, NA SEDE DO SICOOB COOPERCORREIOS), SITUADO Ă€ RUA DOS TUPIS, NUMERO 38 - 20Âş ANDAR – BAIRRO CENTRO – BELO HORIZONTE – ESTADO DE MINAS GERAIS, EM PRIMEIRA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ă€S 16:00 HORAS COM A PRESENÇA DE 2/3 (DOIS TERÇOS) DO NĂšMERO TOTAL DE DELEGADOS. CASO NĂƒO HAJA NĂšMERO LEGAL PARA INSTALAĂ‡ĂƒO FICAM DESDE JĂ CHAMADOS PARA A SEGUNDA CONVOCAĂ‡ĂƒO, Ă€S 17:00 HORAS NO MESMO DIA E LOCAL COM A PRESENÇA DE METADE MAIS 1 (UM) DO NĂšMERO TOTAL DE DELEGADOS. PERSISTINDO A FALTA DE “QUORUM LEGALâ€?, Ă€ ASSEMBLEIA REALIZAR-SE-Ă NO MESMO DIA E LOCAL, EM TERCEIRA E ĂšLTIMA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ă€S 18:00 HORAS COM A PRESENÇA DE, NO MĂ?NIMO, 10 (DEZ) DELEGADOS, PARA DELIBERAREM SOBRE A SEGUINTE ORDEM DO DIA: A) REFORMA INTEGRAL DO ESTATUTO SOCIAL DO ARTIGO 1Âş AO 92Âş, COM DESTAQUE PARA A AMPLIAĂ‡ĂƒO DA Ă REA DE ATUAĂ‡ĂƒO DA COOPERATIVA NO ARTIGO 1Âş E ACRÉSCIMO DE CONDIÇÕES DE ADMISSĂƒO DE ASSOCIADOS NO ARTIGO 9Âş. B) OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE GERAL SEM CARĂ TER DELIBERATIVO. BELO HORIZONTE, 10 DE AGOSTO DE 2019. MAURO EUSTĂ QUIO INĂ CIO - PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO
comando do MinistÊrio das Relaçþes Exteriores, e o governo brasileiro jå recebeu o aval do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, à indicação. O nome de Eduardo, entretanto, ainda terå de ser aprovado pela Comissão de Relaçþes Exteriores do Senado - após o deputado ser sabatinado pelo colegiado - e pelo plenårio da Casa. A sondagem tambÊm perguntou sobre a sÊrie de polêmicas disparadas recentemente pelo presidente. Nas últimas semanas, Bolsonaro colocou em dúvida os dados sobre desmatamento da Amazônia coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), contrariou documentos oficiais ao afirmar que Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, foi morto
por membros do grupo de esquerda a que pertencia - e nĂŁo quando estava sob custĂłdia do Estado, e, entre outras controvĂŠrsias, disse nĂŁo haver fome no Brasil e, sem saber que estava sendo gravado, chamou nordestinos de “paraĂbasâ€?. De acordo com a pesquisa 55% dos entrevistados consideraram “inadequadasâ€? as declaraçþes do presidente, enquanto 43% as avaliaram como “normais, porque ĂŠ o jeito deleâ€? e 3% nĂŁo souberam responder. AlĂŠm disso, 44% entendem que esses comentĂĄrios “atrapalham muitoâ€? a administração do paĂs, 28% avaliaram que “atrapalham um poucoâ€?, 26% consideram que nĂŁo atrapalham e 2% nĂŁo souberam responder. A pesquisa XP/Ipespe ouviu 1.000 pessoas por telefone entre os dias 5 e 7 de agostos. (Reuters)
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA A ASSOCIAĂ‡ĂƒO DE SOCORRO MĂšTUO – REDE AUTO, CNPJ 31.623.360/0001-73, atravĂŠs de seu Conselho de Administração, na pessoa de seu presidente, o Sr. Wallace da Rocha Sales, vem convocar a todos seus Associados a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria– AGE, consoante o que dispĂľe os artigos de 11 Ă 22 do Estatuto Social, no endereço situado na Avenida cel. Benjamin GuimarĂŁes, 1593, Bairro Industrial, Contagem, MG, CEP 32230-000, no dia 15 de agosto de 2019, sendo que a AGE iniciarĂĄ em primeira convocação, com presença de 1/3 (um terço) dos associado Ă s 09:00 (nove) horas, em segunda convocação com qualquer nĂşmero de associados presentes Ă s 09:30 (nove e trinta) horas, para deliberarem os seguintes assuntos: 1) Destituição e eleição de membros da Diretoria e do Conselho Fiscal. 2) Alteração do Estatuto Social 3) Alteração do Regimento do Fundo de Rateio da Rede Auto. 4) Prestação de Contas do ExercĂcio de 2018. Contagem, 09 de agosto de 2019. Wallace da Rocha Salles - Diretor Presidente da Rede Auto
COOPERMAMG – COOPERATIVA DOS MINERADORES AMBIENTALISTAS DE MINAS GERAIS LTDA. CPF/MF: 05.309.193/0001-80 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO “EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO A Diretor ia da COOPERATIVA D OS MINERADORES AMBIENTALISTA DE MINAS GERAIS COOPERMAMG usando das atribuiçþes que lhe confere o Estatuto Social, CONVOCA os senhores cooperados para se reunirem em ASSEMB LEIA GERAL E XTRA ORDINARIA, que s e realizarĂĄ Ă RUA ENGENHEIRO ALBERTO PONTES , NĂšMERO 181 , SAL ĂƒO DE FESTAS BAIRRO BURITI S , NO DIA 24 DE AGOSTO DE 201 9 (sĂĄbado) Ă s 0 7 :0 0 hor as em primeira chamada, Ă s 08: 0 0 em segunda chamada e Ă s 09:00 em terceira e Ăşltima chamada , com a prese nça de 2/3 (dois terços) dos ass ociados, ou com o nĂşmero mĂnimo de dez cooperados, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: PAUTA DA AGE DA COOPERMAMG, a se realizar em 24 de agosto de 201 9 - T ratar de assuntos relativo a exc lusĂŁo d e cooperad os inadimplentes com base nos ART.11; ART.12; e, ART 13 do seu respectivo ESTA TUTO SOCIAL Belo Horizonte, 2 5 de julho de 2019 FELIPE COSME DAMIĂƒO DE OLIVEIRA- Diretor Presidente HASSAN HUSSEIN ZAGHLOUL - Diretor Administrativo JAIDER SOUSA CASTRO - Diretor Financeiro
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş. 016/2019 O SENAT torna pĂşblico aos interessados a realização de licitação na modalidade CONCORRĂŠNCIA para possĂvel contratação de empresa especializada para fornecimento e instalação de circuito fechado de televisĂŁo (CFTV) para atender a Unidade A21. O recebimento dos envelopes contendo a documentação e proposta serĂĄ no dia 27/08/2019, Ă s 9h00. Para retirada do edital e acesso Ă s demais informaçþes, RV LQWHUHVVDGRV GHYHUmR GLULJLU VH D $Y 'RULQDWR /LPD ,QFRQÂżGHQWHV HP DWp WUrV GLDV DQWHV GD data mencionada de 9h Ă s 12h e de 14h Ă s 16h, de segunda a sexta-feira estando o EDITAL disponĂvel WDPEpP SHOR H PDLO OLFLWDomR D #VHVWVHQDW RUJ EU ,QIRUPDo}HV COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO
Processo de expulsĂŁo de AĂŠcio Neves do PSDB estĂĄ prĂłximo de ser analisado O conselho de ĂŠtica do PSDB que irĂĄ julgar os processos contra membros do partido serĂĄ instalado dentro de dez dias. Entre os primeiros processos na fila pode estar a permanĂŞncia ou nĂŁo do deputado federal AĂŠcio Neves. Em julho, o diretĂłrio municipal de SĂŁo Paulo apresentou uma moção pedindo a expulsĂŁo do mineiro. A informação foi divulgada, na sexta-feira (9), pelo presidente nacional do partido, Bruno AraĂşjo (PE), durante o encontro estadual de gestores municipais do PSDB em Minas Gerais. AraĂşjo disse que quem irĂĄ avaliar a situação de AĂŠcio ĂŠ o conselho, respeitando as regras definidas pelo cĂłdigo de ĂŠtica aprovado este ano. As novas regras preveem, por exemplo, que para expulsĂŁo de um filiado (seja por corrupção, improbidade administrativa dolosa ou racismo e casos de violĂŞncia contra mulher, idosos, criança), ĂŠ necessĂĄrio que haja uma decisĂŁo judicial, transitada em julgado. RĂŠu em processos, incluindo acusação de corrupção, AĂŠcio Neves ainda nĂŁo foi julgado pela Justiça. “O ex-senador, ex-governador, deputado AĂŠcio Neves tem da minha parte, e de grande parte do partido, uma relação de absoluto respeito pela sua histĂłria, pelo que fez com o Brasil, pelo que fez com Minas. Vai ser tratado com absoluto respeito, especialmente da minha parte, fazendo com que a regra do jogo siga democraticamenteâ€?, disse AraĂşjo. Em julho, o prefeito de SĂŁo Paulo, Bruno Covas, deu um ultimato sobre a permanĂŞncia de AĂŠcio no partido. Para os aliados de AĂŠcio, a ala paulista estaria tentando criar “um tribunal de exceçãoâ€?. No mesmo mĂŞs, o diretĂłrio municipal da capital paulista elaborou uma moção pedindo a expulsĂŁo do deputado mineiro. Para o presidente do partido em Minas Gerais, deputado Paulo Abi-Acklel, prĂłximo de AĂŠcio, a pressĂŁo do diretĂłrio paulista ĂŠ normal no momento prĂŠ-eleitoral, um ano antes das eleiçþes municipais. Ele disse que descarta a possibilidade de que o cĂłdigo de ĂŠtica nĂŁo seja usado - ou seja, que AĂŠcio seja expulso antes de uma decisĂŁo judicial em seus processos. TambĂŠm no evento desta sexta, respondendo sobre Covas, AĂŠcio disse que “cada um escolhe a forma que acha mais adequada de fazer polĂticaâ€?. Ao lembrar que “dedicou os Ăşltimos anosâ€? da vida trabalhando para conseguir vitĂłrias para o partido, ele ressaltou as conquistas nas eleiçþes municipais de 2016, que, “sob sua Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Bomix IndĂşstria de Embalagens LTDA 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO .
ASPROAUTO PROTEĂ‡ĂƒO VEICULAR CNPJ 21.606.321/0001-04 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA O Diretor Presidente da ASPROAUTO PROTEĂ‡ĂƒO VEICULAR DO BRASIL, situada na Rua Tomaz Jefferson, NÂş 242, bairro: Jardim Industrial, Contagem/ MG, CEP: 32.215-290, inscrita no CNPJ sob o nÂş 21.606.321/0001-04, no uso das atribuiçþes que lhe confere o art. 22 do Estatuto Social, convoca os Senhores Associados, em pleno gozo se seus direitos sociais, para se reunirem em ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA (AGE) que realizar-se-ĂĄ em 23 de agosto de 2019, em sua sede social Ă s 09:00 horas em primeira convocação - com a presença de no mĂnimo a metade de seus associados; em segunda convocação Ă s 09:30 horas com a presença de 1/3 (um terço), ou Ă s 10:00 horas, em terceira e Ăşltima convocação com o nĂşmero de associados presentes. Cujas deliberaçþes devem obedecer Ă seguinte: ORDEM DO DIA: (A) RENĂšNCIA DE MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA (B) ELEIĂ‡ĂƒO DA NOVA DIRETORIA EXECUTIVA (C) ELEIĂ‡ĂƒO E POSSE DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL (D) MUDANÇA DE SEDE DE CONTAGEM PARA BELO HORIZONTE (E) EXTINĂ‡ĂƒO DA FILIAL SĂƒO CARLOS/SP. Contagem, 12 agosto de 2017. NORMA HELENA LOPES - Presidente
liderançaâ€?, trouxeram a eleição de JoĂŁo Doria (SP) na capital paulista. â€œĂ‰ o que vou continuar fazendo. Ajudando a construir o partido, porque o Brasil precisa de um caminho que nĂŁo seja pelos extremos. Mais do que nunca, o que percebo ĂŠ um vĂĄcuo, uma ausĂŞncia no centro de uma nova articulação, em torno de uma agenda de unidade nacional, uma agenda que privilegie os investimentos pĂşblico e privado, que faça o Brasil voltar a crescerâ€?, afirmou o deputado. AĂŠcio citou a reuniĂŁo que teve com o senador JosĂŠ Serra (PSDB/SP) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), na quinta-feira (8), para discutir pautas do segundo semestre. Entre elas, diz ele, a reforma tributĂĄria, o pacto federativo e a Lei Kandir. IndependĂŞncia - Abi-Ackel e AraĂşjo tambĂŠm defenderam a independĂŞncia do PSDB diante dos governos de Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais, e de Jair Bolsonaro (PSL). Apesar de os tucanos ocuparem cargos no primeiro escalĂŁo do governo Zema, em maio, AĂŠcio foi incisivo ao dizer que o partido nĂŁo poderia ser porta-voz do atual governo mineiro. O deputado fez discurso dizendo que o programa do PSDB nĂŁo era o do ultraliberalismo. Na sexta, Abi-Ackel, comparou a situação dos tucanos no governo estadual com a do DEM no governo Bolsonaro. Ele diz que, apesar de os democratas terem Luiz Henrique Mandetta (MS), na SaĂşde, e Onyx Lorenzoni (RS), na Casa Civil, seguem tendo posição independente defendida pelo presidente do partido, ACM Neto (BA). AraĂşjo reiterou o discurso de independĂŞncia diante do governo federal. O presidente tucano diz que vai colaborar com o governo em pautas liberais, como fizeram com a reforma da PrevidĂŞncia, relatada por dois polĂticos do partido -Samuel Moreira (SP), na Câmara, e Tasso Jereissati (CE), no Senado. Ele salientou, porĂŠm, que devem se posicionar contra “qualquer atitude anti-civilizatĂłria, qualquer posição autoritĂĄria ou qualquer coisa que leve a posiçþes extremasâ€?. Sobre o apoio a Bolsonaro no maior colĂŠgio eleitoral do PaĂs, na dobradinha “Bolsodoriaâ€?, AraĂşjo disse que o partido ficou entre duas alternativas: PT ou Bolsonaro. “Nossa natureza foi ant-PT, de enfrentamento ao PT. Eu votei em Bolsonaro como negação ao PT, que foi o partido que nĂłs enfrentamos. Talvez a liturgia da cadeira de presidente da RepĂşblica pusesse alguns limites. Talvez esses limites nĂŁo tenham sido estabelecidos pela força da instituiçãoâ€?, avalia ele. (Folhapress) Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD ABTM Empreendimentos LTDA 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
O ALEXANDRE ALVARENGA MAIA, responsåvel pelo empreendimento denominado MIX77 INDÚSTRIA E COMÉRCIO EIRELI, CNPJ: 16.820.561/0001-77, localizada na Rua Brumadinho, 242, Prado, Belo Horizonte/MG, torna público que protocolizou requerimento de Licença de Operação, à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Bolsonaro nega plano para recriar CPMF Reforma do IR, imposto único e contribuição sobre movimentações financeiras formarão tripé Brasília - O presidente Jair Bolsonaro negou na sexta-feira (9) que seu governo tenha planos de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) por meio da reforma tributária que será apresentada semana que vem ao Congresso. “Já falei que não existe CPMF. O que ele (Marcos Cintra, secretário da Receita Federal) quer mexer, é tudo proposta. Não vai depois dizer lá na frente que eu recuei. Tudo é proposta”, disse. A declaração, feita na saída do Palácio da Alvorada, ocorre um dia depois de o secretário da Receita, Marcos Cintra, ter apresentado o projeto da equipe econômica para reestruturação tributária do País. Segundo ele, o texto terá um tripé formado por reforma do Imposto de Renda (IR), imposto único sobre consumo e serviços e uma contribuição previdenciária sobre movimentações financeiras. O presidente foi questionado sobre se concordava com a criação de um tributo análogo à CPMF, que incida sobre as transações financeiras. Ele esquivou-se da pergunta e ironizou as críticas que recebeu por ter proposto o fim da previsão de crime para trabalhos análogos à escravidão. “Hoje em dia não pode falar nada em análogo, né Moro? Tem muita coisa análoga por ai”, disse. O presidente disse que, com a reforma, o governo pretende facilitar o Imposto de Renda. “Nós queremos facilitar o Imposto de Renda, aumentar a base, acabar com algumas deduções, diminuir o imposto máximo de 27,5%, diminuir um pouco. Essa que é a ideia: facilitar.” Ele defendeu o fim das deduções de gastos com saúde e
educação como contrapartida para redução da alíquota. “Grande parte paga Imposto de Renda e recebe. Para que essa brutal democracia (quando quis dizer, burocracia)? Sabemos que não são todos. Muita gente arranja nota fiscal para justificar educação, saúde. A gente quer acabar com isso daí simplificando”, afirmou, acrescentando que todas as medidas hoje estão em estudo. Isenção do IR - As mudanças na tabela do Imposto de Renda passam ainda por uma correção pela inflação da faixa de isenção. Se a faixa de isenção for corrigida apenas pela inflação, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) não conseguirá atender promessa feita por Bolsonaro durante as eleições. Na campanha, ele afirmou que estenderia a isenção de IR para pessoas que ganham até cinco salários mínimos, o que equivaleria a R$ 4.990,00 (hoje, o benefício é válido para quem ganha até R$ 1.903,98 mensais). Os estudos preliminares já indicam que não há recursos para esse tamanho de isenção e que essa faixa já é superior à média de países equiparáveis. “Eu falei isso durante a campanha, falei isso sim. Eu tinha conversado com o Paulo Guedes. Eu vou continuar batendo nessa tecla”, ressaltou. Bolsonaro disse ter conversado com a equipe de Guedes para que “mesmo que não mude nada (aumento da faixa de isenção), pelo menos corrigir pela inflação”. “Porque não passou a ser Imposto de Renda. Passou a ser redutor de renda. Nós queremos mostrar que dá para fazer diferente, sabendo da dificuldade que
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 10/07/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 10 ICMS - julho - substituição tributária - arquivos eletrônicos - GIA/ ST - transmissão, pela internet, de arquivo eletrônico com os registros fiscais das operações e prestações efetuadas no mês anterior, pelo contribuinte substituto. Não há previsão de prorrogação de entrega; desta forma, manter o prazo original de envio. Internet, RICMS-MG/2002,
o Brasil atravessa”, ressaltou. Detalhes sobre a reforma tributária do governo Bolsonaro foram apresentadas pelo secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, durante evento sobre cenários econômicos, em São Paulo, promovido pelo Banco BTG Pactual na última quinta-feira. A reforma do IRPF inclui a correção da tabela, mas de forma “muito lenta e gradual”, segundo o secretário. Também serão revistas algumas deduções que o governo considera com baixo efeito distributivo. De modo geral, a equipe econômica estuda acabar com as deduções de gastos com saúde e educação. A medida é uma contrapartida para a redução da alíquota máxima da tabela, hoje em 27,5%. A segunda perna da reforma inclui a desoneração da folha de pagamento e a criação de um tributo sobre movimentações financeiras. Segundo Cintra, as mudanças no mercado de trabalho tornam a folha uma base frágil de tributação e que não será capaz de financiar a Previdência no futuro. O secretário disse reconhecer que esse tipo de tributo não tem a simpatia popular, mas defendeu a proposta como necessária. “A CPMF é sempre trazida à tona como se fosse o modelo que o governo está tentando reviver. A Contribuição Previdenciária está para a CPMF da mesma forma que o IVA está para o ICMS. É a mesma coisa. São da mesma espécie. Só que um foi mal implantado, deformado e cheio de distorções. Propomos um sistema eficiente, transparente e neutro», resumiu. A terceira perna é um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) federal para unifi-
REUTERS/ADRIANO MACHADO
Jair Bolsonaro desconversou sobre proposta para instituir um tributo análogo à CPMF
Receita apura sonegação de R$ 1,2 bi Brasília - A Receita Federal informou na sexta-feira (9), em Brasília, que iniciou mais uma etapa das ações do Projeto Malha Fiscal da Pessoa Jurídica. O foco é a falta de recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O total de indícios de sonegação verificado nesta operação, para o ano-calendário de 2015, é de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Segundo a Receita, foram enviadas cartas a 12.171 empresas de todo o país avisando sobre montantes de créditos declarados e recolhidos. “As inconsistências encontradas pelo Fisco podem ser consultadas em demonstrativo anexo à carta, e as orientações para autorregularização no próprio corpo da carta”, disse a Receita. Para confirmar a veracidade das cartas car alguns tributos, como o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Confins), o Imposto sobre Produtos
anexo V, parte 1, artigos 152, § 3º, relacionadas no RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, e artigo 36, II, “b”. Anexo XV, Parte 2, será o responsável pelo recolhimento do ICMS devido ICMS - julho - Declaração de pelas operações subsequentes, no Apuração e Informação do ICMS momento da entrada das mercado(Dapi 1) - contribuintes sujeitos à rias em seu estabelecimento. DAE/ entrega: prestador de serviço de internet, RICMS-MG/2002, anexo transporte aéreo, exceto empresa XV, parte 1, artigo 46, V. de táxi-aéreo; Conab/PAA, Conab/ PGPM, Conab/EE e Conab/MO. Os ICMS - julho - substituição triprazos para transmissão de docu- butária - entrada da mercadoria no mentos fiscais, via internet, são os estabelecimento, quando o sujeito mesmos atribuídos às demais formas passivo por substituição for inscride entrega de documentos fiscais to no Cadastro de Contribuintes previstos no RICMS/MG (artigo do ICMS deste Estado; operações 162 do anexo V do RICMS/MG). interestaduais com desperdícios e Internet, RICMS-MG/2002, anexo resíduos dos metais alumínio, cobre, V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, IV. níquel, chumbo, zinco e estanho e com alumínio em forma bruta. Nota: Dia 12 sujeito passivo: estabelecimento industrial destinatário localizado ICMS - julho - substituição tribu- nos estados de Mato Grosso do tária - responsabilidade pelo reco- Sul, Paraná, Rio de Janeiro, São lhimento for atribuída ao remetente Paulo e DF. DAE/internet, RICMSresponsável, inscrito no Cadastro -MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo de Contribuintes de Minas Gerais, 46, V, “d”. nas saídas de: a) mercadorias relacionadas nos ICMS - julho - substituição tribuitens 7.0, 8.0 e 16.0 do capítulo 6 tária - produtor nacional de com(combustíveis e lubrificantes) da bustíveis em virtude de faturamento parte 2 do anexo XV; e diferenciado - inscrito no Estado b) nas situações previstas no - recolhimento de responsabilidade RICMS-MG/2002, anexo XV, artigos de produtor nacional de combustí73, I, II, “a” e “f”, III, V e § 1º, 74 e 83. veis, situado em Minas Gerais, que Exceções: álcool etílico hidratado apresente faturamento, por núcleo de combustível (AEHC), operações inscrição estadual, no mês anterior interestaduais com gasolina, óleo ao da ocorrência do fato gerador, diesel e GLP quando o responsável superior a R$ 3.000.000.000,00. Notas: pelo recolhimento do imposto em (1) Recolhimento até o dia 10 do outra unidade da Federação não for mês subsequente ao da ocorrência produtor nacional de combustíveis. do fato gerador, relativamente às Nota: O estabelecimento importa- NF-e emitidas e autorizadas entre dor ou adquirente de mercadorias o dia 21 e o último dia do mês. sujeitas à substituição tributária, (2) Na hipótese de não haver
enviadas, a Receita Federal encaminhou mensagem para a caixa postal dos contribuintes, que podem ser acessadas por meio do e-CAC. A Receita orienta que aqueles que ainda não foram intimados, ao identificarem equívoco na prestação de informações ao Fisco, podem também promover a autorregularização, evitando, assim, procedimentos de fiscalização que poderão acarretar em multa de ofício de 75%, além do acréscimo de juros de mora. De acordo com a Receita, os indícios constatados no projeto surgiram a partir do cruzamento de informações eletrônicas, com o objetivo de verificar a consistência entre as informações fornecidas pela própria Escrituração Contábil Fiscal do contribuinte e o documento de constituição de crédito tributário. (ABr)
Industrializados (IPI), e a parte do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não regulatória (arrecadatória). Cintra disse que o imposto será implantado nos mesmos
expediente bancário o recolhimento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, XIV, “b”. ICMS - julho - substituição tributária - produtor nacional de combustíveis em virtude de faturamento diferenciado - estados específicos (BA-RJ-SP) - recolhimento de responsabilidade de produtor nacional de combustíveis, situado nos estados da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo, inscrito no cadastro de contribuintes de Minas Gerais, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição estadual, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 3.000.000.000,00. Notas: (1) Recolhimento até o dia 10 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, relativamente às NF-e emitidas e autorizadas entre o dia 21 e o último dia do mês. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário o recolhimento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, XV, “b”. ICMS - agosto - comunicação na modalidade de telefonia e gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica faturamento - operações ou prestações próprias do prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia, classificado nos códigos 6110-8/01 e 6120-5/01 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês
moldes da proposta que tramita na Câmara, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45, mas apenas com tributos federais. (Folhapress)
anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 30.000.00,00, e do gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica que apresente faturamento, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 300.000.000,00. Nota: Pagamento deverá ser realizado até o dia 12 do mês da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações ou prestações realizadas do dia 1o ao dia 10 de cada mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XXI e § 23. ICMS - agosto - fabricante de refino de petróleo - operações próprias do estabelecimento fabricante de produtos do refino de petróleo e de suas bases, classificado no código 1921-7/00 da Cnae. Nota: Recolhimento até o dia 12 do mês da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações realizadas do dia 1º ao dia 10 de cada mês. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XX e §§ 21 e 22. Dia 13 ICMS - julho - refinaria de petróleo e suas bases,, nas operações com combustível derivado, nos casos de repasse (imposto retido por refinarias e suas bases) - entrega das informações relativa às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, V, “a”; Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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AGRONEGÓCIO
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GIROLANDO
Programa doará embriões a pecuaristas Iniciativa da prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo tem como meta ampliar a produtividade nas fazendas MICHELLE VALVERDE
Na 2ª edição da Semana do Produtor Rural de São Gonçalo do Rio Abaixo, na região Central de Minas Gerais, que vai de 12 a 18 de agosto, será lançado o Programa de Embriões Campo Fértil mais Leite. Por meio da iniciativa, serão doados embriões para os pecuaristas de leite que participam do Projeto Campo Fértil. O objetivo é estimular a melhoria genética do rebanho e a produtividade nas fazendas, o que é importante para ampliar a renda e fixar o produtor rural no campo. De acordo com o prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, Antônio Carlos Noronha Bicalho, o Projeto Campo Fértil foi implantado pela prefeitura em 2013, com o intuito de promover as atividades agrícola e pecuária no município. Os produtores que participam do programa, cerca de 183, têm acesso a assistência técnica, assessoria agronômica, zootécnica e veterinária, entre outros. Com a evolução do projeto, foi identificada a necessidade de estimular a melhoria genética do rebanho leiteiro. Por isso, será lançado, no dia 16 de agosto, o Programa de Embriões Campo Fértil mais Leite. Os embriões a serem doados são da raça Girolando, e a doação contempla toda a prestação de serviços de implantação e acompanhamento do gado até o nascimento. “O projeto foi criado, em 2013,
com o objetivo de auxiliar e estimular o produtor a ficar no campo e produzir leite, gado de corte e hortifrutigranjeiro. Para isso, foi feito um diagnóstico e adotadas ações. Através do projeto, a produtividade e produção foram ampliados. Agora, percebemos que os produtores estavam com dificuldades de melhorar a genética do rebanho, por isso, desenvolvemos o programa novo”, disse. Ainda segundo Bicalho, todo o processo será monitorado. “Os produtores já utilizavam a inseminação, mas percebemos dificuldades na melhoria genética do rebanho. Iniciamos um estudo para encontrar animais que proporcionassem essa melhora. São matrizes da raça Girolando, que produzem mais de 30 quilos de leite por dia. Então, criamos o programa específico para o pecuarista de leite. Cada pecuarista terá duas prenhezes confirmadas”, completou. A expectativa é de que, dentro de 2 anos e meio, o produtor tenha vacas na propriedade com alta produtividade, o que é considerado fundamental para a melhoria e geração de renda. Novo laticínio - O aumento da produção de leite no município é visto como capital para a economia local. Segundo Bicalho, em setembro, está prevista a inauguração de um laticínio na cidade, que terá capacidade de processar até 50 mil litros
JADIR BISON
Doação de embriões da raça Girolando ocorrerá durante a 2ª edição da Semana do Produtor Rural
de leite por dia. A indústria começará processando cerca de 10 mil, volume que será ampliado conforme a oferta de leite e a abertura de mercado para os produtos. “A prefeitura doou o terreno e os empresários investiram cerca de R$ 7 milhões. É uma iniciativa importante para gerar empregos e renda”, explicou. Tanto o Projeto Campo Fértil como o Programa de Embriões Campo Fértil mais Leite, que são desenvolvidos com recursos provenientes da Compensação Financeira pela Exploração de
Recursos Minerais (Cfem), são considerados importantes para diversificar a atividade do município, que tem a mineração como uma das principais atividades. Além do lançamento do programa, a 2ª edição da Semana do Produtor Rural de São Gonçalo do Rio Abaixo contará com palestras e cursos, que têm o objetivo de capacitar e atualizar os produtores rurais. O evento também terá uma feira do Programa de Melhoramento da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais (Pró-Genética).
CAFÉ
Exportação do País tem melhor julho em 5 anos As exportações de café brasileiro - considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído - atingiram 3,2 milhões de sacas em julho deste ano. O volume representa um crescimento de 28,2% em relação a julho de 2018, quando o País exportou 2,5 milhões de sacas, além de configurar a maior quantidade de café brasileiro exportada para o mês de julho dos últimos cinco anos. Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). A receita cambial gerada pelas exportações em julho deste ano foi de US$ 378,2 milhões, aumento de 5,1% em relação a julho do ano passado. Já o preço médio da saca de café no mês foi de US$ 119,7/ saca, queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação às variedades embarcadas no mês, o café arábica correspondeu a 71,4% do volume total das exportações, equivalente a 2,3 milhões de sacas. O café conilon (robusta) atingiu a participação de 18,2%, com o embarque de 575 mil sacas, enquanto o solúvel representou 10,3% das exportações, com 326,8 mil sacas exportadas. “Os volumes exportados em julho mostram que o Brasil mantém um ritmo positivo e trabalhando o embarque de cafés sustentáveis com eficiência e qualidade. Um dos destaques foi o incremento nas exportações para os Estados Unidos (EUA) e Alemanha, atualmente os maiores importadores do café brasileiro. A colheita referente a 2019/20 está praticamente finalizada e tudo indica que manteremos bons resultados até o fechamento do ano-civil. Mais uma vez, os negócios do café brasileiro com o exterior se mostram consolidados, graças à
eficiência e forte compromisso com a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva e comercial do Brasil”, declara o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes. Ano-civil - Assim como em julho deste ano, as exportações de café neste ano-civil (janeiro a julho de 2019) foram as maiores dos últimos cinco anos para o período, com o embarque de 23,5 milhões de sacas, crescimento de 37,6% em relação ao período de janeiro a julho do ano passado. A receita cambial, neste caso, foi de US$ 2,9 bilhões, apresentando também alta, de 11%, ante o mesmo período de 2018. Além dos resultados positivos em julho e no ano-civil, nos últimos 12 meses (de agosto de 2018 a julho de 2019), o Brasil exportou 42,1 milhões de sacas de café, dado que sinaliza recorde histórico para o período na comparação com anos anteriores. Principais destinos - Os dez principais destinos de café brasileiro no ano-civil (jan-jul) foram: os Estados Unidos, que importaram 4,4 milhões de sacas de café (18,7% do total embarcado no período); Alemanha, com 3,9 milhões de sacas importadas (16,7% da participação total no período); Itália, com 2,1 milhões de sacas (9%); Japão, com 1,7 milhão de sacas (7,3%); Bélgica, com 1,5 milhão de sacas (6,5%); Turquia, com 719,9 mil sacas (3,1%); Reino Unido, com 621,6 mil sacas (2,6%); Federação Russa, com 603,6 mil sacas (2,6%); Canadá, com 514 mil sacas (2,2%); e Espanha, com 500,3 mil sacas (2,1%). Quase todos os principais países consumidores de café brasileiro registraram, no ano-civil, aumento na importação do produto, com-
parando com o mesmo período do ano passado. Os destinos que registraram maior crescimento no consumo de café brasileiro foram a Espanha (51,5%), Bélgica (50,8%), EUA (49,6%) e Alemanha (45,9%). No ano-civil, o Brasil exportou 4,5 milhões de sacas de cafés diferenciados (que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis). O volume foi responsável por 19,1% do volume
total de café exportado de janeiro a julho deste ano e representa um crescimento de 58,8% em relação ao volume de cafés diferenciados exportado nos sete primeiros meses de 2018. A receita cambial gerada com a exportação de cafés diferenciados do Brasil foi de US$ 700,3 milhões, representando 23,9% do total gerado pelo Brasil com as exportações no ano-civil de 2019. (Com informações do Cecafé)
Santa Mônica venderá para China São Paulo - O Café Santa Mônica assinou, na sexta-feira (9), em Xangai, um memorando de entendimento com o fundo de investimento Greenfield Capital e o governo chinês no valor de US$ 1,5 bilhão, que deverá viabilizar a construção de duas torrefações na China, além da exportação de café brasileiro. Segundo comunicado da InvestSP, agência ligada ao governo paulista que visa a atrair investimentos para o Estado, o acordo prevê a criação de uma holding que construirá torrefações e montará 100 mil vending machines para distribuir o produto diretamente aos consumidores chineses. Do lado brasileiro, a Santa Mônica fornecerá o café paulista para a holding. A expectativa é de que, ao longo dos próximos 12 meses, o grupo exporte aproximadamente 100 mil sacas de café de 60 quilos para o cobiçado mercado da China. Setembro - “Os embarques de café e os primeiros aportes
de recursos começam a partir de setembro. O planejamento indica que o projeto como um todo será concluído em até cinco anos, com a construção das fábricas e a instalação das vending machines”, afirmou Colin James Francis, executivo de negócios internacionais do Café Santa Mônica, segundo nota da InvestSP, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo. O acordo permitirá que uma empresa brasileira possa comercializar o café paulista diretamente com o mercado chinês, garantindo assim melhores margens de remuneração ao longo de toda a cadeia de produção, acrescentou o comunicado. Atualmente, o Café Santa Mônica já exporta para mais de 30 países e iniciou recentemente os primeiros embarques para a China, mas ainda em lotes pequenos. O acordo permitirá que a empresa possa ampliar de forma significativa sua participação no mercado chinês. (Reuters)
CRÉDITO RURAL
Contratações avançam 23% no Brasil na abertura da safra 2019/20 A safra 2019/2020 teve início com forte aumento das contratações de crédito rural em relação a julho de 2018. O total financiado em julho deste ano foi de R$ 16,5 bilhões, com alta de 23% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total financiado, R$ 11 bilhões foram para custeio e R$ 2,7 bilhões para investimentos. A contratação de pequenos e médios produtores somou R$ 4,48 bilhões para custeio (+40%) e R$ 906 milhões para investimentos (+34%). Os números fazem parte do Balanço de Financiamento Agropecuário Safra 2019/2020, divulgado, na sexta-feira (9), pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tendo como fonte de dados o Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro, do Banco Central. “O desempenho do crédito rural neste início de safra é superior ao da safra passada e flui normalmente em todas as linhas de financiamento”, afirmou o diretor de Financiamento e Informação do Mapa, Wilson Vaz. As contratações para comercialização tiveram crescimento de 39% em relação ao ano passado, influenciado pela retração nos preços dos grãos. Já os desembolsos para investimentos tiveram alta de 35% e para industrialização, de 42%. O aumento no valor dos financiamentos ao setor foi particularmente elevado no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com 34%, e no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com 38%. Fontes de recursos - Os financiamentos agropecuários, realizados com recursos dos Fundos Constitucionais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, aumentaram 63%, situando-se em R$ 1 bilhão, dos quais R$ 661 milhões para a região Nordeste. Outro destaque é a contribuição dos recursos provenientes da emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) para o funding do crédito rural, cujas contratações com recursos dessa fonte aumentaram de R$ 827 milhões em julho de 2018, para R$ 2 bilhões em julho último (+146%). (Com informações do Mapa)
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RETOMADA
“Céu de brigadeiro” para a Líder Aviação Empresa apura aumento na demanda em vários serviços e prevê alta de 5% no faturamento em 2019 DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
A empresa mineira de aviação executiva, Líder Aviação, vive momento de otimismo com crescimento na demanda em vários serviços e expectativa de aumento de 5% no faturamento em 2019, em relação a 2018. A confiança dos empresários na retomada da economia e a tendência de estabilidade do dólar estão entre os principais motivos para as perspectivas positivas, segundo o diretor de venda e aquisições de aeronaves, Philipe Figueiredo. O executivo afirma que houve uma “mudança no humor dos clientes”, que são principalmente empresários de diferentes setores. No serviço de fretamento e gerenciamento de aeronaves, por exemplo, houve um aumento de 28% na demanda no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período em 2018. A empresa também registrou aumento na demanda pelo serviço de atendimento aeroportuário, que é oferecido em suas 20 bases operacionais nos principais aeroportos brasileiros. A busca pelo serviço cresceu 4% nos primeiros seis meses do ano, em relação ao ano passado, o que é um sinal positivo, principalmente porque, historicamente, o segundo semestre tende a ser mais movimentado nesse serviço. Além disso, a empresa fechou o dobro de contratos para consultoria de aquisições de aeronaves, nessa mesma base de comparação. Com todos esses resultados positivos a expectativa da empresa é fechar o ano
No serviço de fretamento e gerenciamento de aeronaves houve um aumento de 28% na demanda no 1º semestre deste ano, na mesma base de comparação
com 5% de crescimento em faturamento sobre 2018. “Com a definição do cenário político, no ano passado, e o direcionamento da nova equipe que coordena o País, este ano, o mercado se animou e houve uma mudança no humor dos
empresários. Eles estão mais abertos para considerarem investimentos em seus negócios”, comemora Figueiredo. Além disso, o executivo destaca uma tendência na estabilização do dólar, o que é muito importante
GESTÃO
para a natureza do negócio da Líder Aviação. De acordo com ele, além de vários componentes das aeronaves serem importados, a precificação delas é em dólar e, por isso, a moeda norte-americana é tão importante na composição
dos preços do negócio. “No nosso caso o problema não é o dólar estar alto ou baixo, mas instável. Isso porque quando a moeda oscila muito o empresário aguarda mais para fazer a compra e os negócios desaceleram”, explica. O
executivo afirma que o sentimento é de otimismo também para o ano que vem. A expectativa é de que o direcionamento econômico do governo permaneça no ritmo atual, trazendo ainda melhores resultados para os negócios em 2020.
TURISMO
ADCE recebe Martin Maier, jesuíta Itabirito inaugura projeto de unidades alemão assessor espiritual da Uniapac hoteleiras feitas em contêineres DANIELA MACIEL
O papel do empresário como agente não apenas do desenvolvimento econômico, mas também do desenvolvimento da sociedade como um ambiente mais justo e saudável para todos os seres humanos é uma discussão que vem tomando corpo em todo o mundo. A Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE Brasil e Minas Gerais), braço da União Internacional de Dirigentes Cristãos de Empresa (Uniapac), convidou o jesuíta alemão, assessor espiritual da Uniapac Internacional, Martin Maier, para falar para os empresários mineiros. O tema - “A confiança como fator de eficácia. Propostas dos jesuítas para os Empresários” -, segundo o presidente da ADCE Brasil, Sérgio Cavalieri, foi escolhido pelo próprio padre e é extremamente oportuno no Brasil de hoje. “Um dos motivos que faz com que a crise se alongue no Brasil é a falta de confiança. Parece que estamos todos prontos para a briga antes de tentar o diálogo. Todos desconfiam de todos e isso tem um custo muito grande - emocional e também eco-
nômico. São aparatos enormes de fiscalização que não funcionam, é a burocracia, as negociações intermináveis, o alto índice de judicialização dos conflitos. Tudo isso consome recursos privados e públicos que poderiam ser utilizados na produção”, explica Cavalieri. Desde 2004, o Padre Maier é secretário do Centro Social Jesuíta para Assuntos Europeus em Bruxelas, onde vive. É professor visitante na Universidade Centro Americana em São Salvador e no Centro Sèvres em Paris. Publicou vários livros e artigos sobre a pobreza, fé e justiça. A partir de 2018, passou a exercer a função de Assessor Espiritual da Uniapac Internacional. “A mensagem é da confiança como fator de eficácia. O Papa Francisco, que também é jesuíta, fala muito da nobre missão do empresário que é, através do seu trabalho, contribuir para uma sociedade melhor para todos. Cobramos tanto do governo, temos que dar o exemplo, conquistando a confiança dos outros com ética e correção”. A ADCE faz parte dessa rede mundial de empresários e executivos cristãos com mais de 40 mil associados pelo mundo. A Associação tem
como premissa a preocupação com o outro, a questão da ética, da dignidade do ser humano no contexto empresarial. Isso inclui salário justo, participação, respeito. “Esse modelo de gestão é o que procuramos levar, contrabalançando um pouco a questão de uma excessiva busca material. A empresa precisa dar sua contribuição para o bem-estar da sociedade com os produtos e serviços que presta, com a boa relação com trabalhadores, fornecedores”, destaca o presidente da ADCE. O evento, aberto e gratuito, acontece no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora de Fátima, que fica na Praça da Assembleia, no bairro Santo Agostinho, dia 13 de agosto, terça-feira, das 19h às 21h. A palestra será ministrada em espanhol. Todos os participantes receberão um exemplar do livro “A vocação do líder empresarial”, na sua nova edição de 2018. A obra é um livro prático que, ao mesmo tempo que provoca reflexões, fornece orientações sobre como conduzir os negócios segundo os valores cristãos. Escrito por sacerdotes, pensadores, professores e empresários, tem a chancela do Vaticano.
DANIELA MACIEL
O projeto de unidades feitas em contêineres da rede Samba Hotéis, em Itabirito, na região Central, foi entregue aos hóspedes no fim de maio. Os 16 apartamentos fazem parte de um conjunto de 100 unidades que deverão entrar em funcionamento no primeiro semestre do ano que vem. O modelo batizado Samba In The Box se destina a cidades do interior com pouca capacidade construtiva, porém com demanda. A construção em contêineres não é uma novidade, mas tem sido utilizada pelo setor para empreendimentos independentes. A Samba oferece, com o modelo, a oportunidade de embandeiramento com uma construção barata, rápida e flexível. Os módulos duplos de 29m2 cada, em dois andares, de frente para o lago de Acurui e área total construída de 500m2 junto ao hotel da rede já existente na cidade. O investimento
de R$ 480 mil foi cerca de 60% mais barato que uma construção convencional. De acordo com o CEO da Samba Hotéis, Guilherme Castro, Itabirito funciona como um piloto, o objetivo é expandir o modelo para outras unidades da rede. “Como este é o primeiro, fizemos as coisas com mais calma. Temos recebido retornos positivos dos hóspedes que não sentem diferença entre essas unidades e um apartamento convencional. O que buscamos com isso é dar um bom retorno para todos os membros da cadeia: hóspedes, colaboradores, administradora, incorporadora/ construtora e também para os investidores. Um empreendimento hoteleiro, como qualquer outro negócio, precisa também remunerar o investidor e essa tem sido uma missão difícil no Brasil nos últimos anos. Então, mais que uma tendência, os contêineres podem ajudar a compor um conjunto de soluções que nos ajudam a
satisfazer as necessidades de todos os envolvidos na cadeia produtiva hoteleira”, explica Castro. Além de ser mais barato, o modelo evita desperdícios comuns em obras de alvenaria e demanda menos mão de obra ao longo da instalação. A responsável pela execução da proposta foi a Lafaete, empresa especializada em locação de equipamentos e soluções construtivas, sediada em Contagem, na RMBH. A estrutura utiliza aço galvanizado, o que permite ampliar ou reduzir o tamanho das unidades, caso seja necessário. “Estamos preparados para desenvolver soluções construtivas de acordo com a demanda de nossos clientes. Essa flexibilidade reforça a nossa parceria com a rede Samba Hotéis e a expectativa é desenvolver novos empreendimentos desse projeto nos próximos anos”, afirma o diretor de Operações e de Engenharia da Lafaete, Edison Tateishi.
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
MARKETING
Cliente digital exige novas abordagens publicitárias Hoje é preciso “fazer sentido” THAÍNE BELISSA
Foi-se o tempo em que a estratégia para divulgar a marca e produtos era simples e linear. Se antes bastava misturar um pouco de publicidade na TV com anúncios em outdoor ou jornais, agora é preciso muito mais para atingir esse cliente que é multitelas e cada vez mais on-line. Para ajudar empreendedores a entenderem mais sobre esse “cliente digital”, o Grupo Locaweb realizou, em Belo Horizonte, os eventos Locaweb Digital Conference e Tray E-commerce Conf, no Ouro Minas Palace Hotel, região Nordeste da Capital. Um dos palestrantes do evento, Rafael Martins, CEO da Share - empresa de educação em comunicação e inovação -, lembrou que a propaganda de marcas mudou muito nos últimos anos. Ele destacou que, há poucos anos, as empresas gostavam de contar vantagens sobre seus produtos e serviços. Depois, essa estratégia passou a não fazer mais sentido e surgiram
outras estratégias como merchandising, comerciais com entretenimento, inserção da marca em filmes e séries e até entretenimento puro. “Um exemplo de propaganda que é entretenimento puro é o filme do Lego. Quando foi que a gente imaginou que ia assistir a um filme de uma marca e ainda pagar ingresso no cinema por ele? A verdade é que saímos do estágio de contar vantagem para contar histórias”, disse. Martins também lembrou que, mais que um público que assiste a tudo que a marca divulga, as empresas precisam construir uma comunidade que se engaja. E, para isso, o segredo está no que a empresa está dizendo. “Você precisa ter uma conversa relevante. Não tem mais a ver com fazer emocionar, mas com fazer sentido”, frisou. A relevância do discurso também foi uma defesa de Rafael Kiso, fundador da mLabs - plataforma de gestão de mídias sociais. Segundo ele, o recomendável é que 80% do conteúdo de uma marca
Mais que um público que assiste a tudo que a marca divulga, as empresas precisam construir uma comunidade que se engaja
nas redes sociais seja sobre “coisas que ela sabe” e apenas 20% sobre o que ela vende. “As pessoas não estão procurando novas propagandas para consumir, mas novas experiências. Todo mundo é especialista em alguma coisa, então aproveite seu know how e fale sobre isso”, disse. O especialista também lembrou que a maioria dos usuários na internet “gravita” em torno daquilo que dá a eles capital social, que aumenta sua conexão, que aprofunda sua experiência e economi-
za seu tempo. Segundo ele, estratégias que considerem esses princípios têm grandes chances de sucesso. Marketplace - Opção de muitos empreendedores, o marketplace também precisa ser bem explorado para trazer retorno real ao negócio. Vendedor há 10 anos nessa plataforma e especialista no assunto, Alex Moro falou ao público do evento sobre a importância de enxergar o marketplace como um meio para o negócio e não o fim dele. Ele explicou
que o empreendedor precisa pensar na sustentabilidade e na diferenciação de sua loja e não entrar em uma briga por preço na plataforma. “O marketplace está cheio de desafios: briga desleal de preços, vendedores que não emitem nota fiscal, entre outros problemas. Mas, não entre nessa disputa. Precifique corretamente seu produto, não olhe para a concorrência e muito menos compare seu bastidor com o palco do outro”, destacou. Moro também trouxe al-
gumas dicas básicas, como a importância de softwares, que podem reduzir custos e permitir que a empresa cresça “sem que o gestor fique maluco”. Ele também recomendou atenção aos processos, cuidado com a qualidade dos anúncios e convidou a todos a manterem o mindset de empreendedor. “Ninguém vence alguém que não desiste. E isso tem a ver com mentalidade porque não adianta ter processo e software se você desiste porque mercadoria foi extraviada”, frisou.
DIVULGAÇÃO
Aplicativo Ame vai virar empresa
A Lojas Americanas tem o objetivo de inaugurar 800 novas lojas entre 2015 e 2019
VAREJO
Lojas Americanas tem lucro líquido consolidado de R$112,7 mi no 2º tri São Paulo - A Lojas Americanas divulgou na noite de quinta-feira que teve lucro líquido consolidado de R$ 112,7 milhões no segundo trimestre, um salto em relação ao mesmo período de 2018, quando teve resultado positivo de R$ 5,1 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado subiu 26,7%, para R$ 832 milhões, com a margem Ebitda ajustada
passando a 18,9% ante 17,2% no segundo trimestre de 2018. O Gross Merchandise Volume (GMV) somou R$ 7,3 bilhões, uma alta de 24,4%, apoiado principalmente no desempenho de sua controlada B2W, enquanto a receita líquida de vendas e serviços totalizou R$ 4,4 bilhões, elevação de 15,6%. Em 30 de junho de 2019, o endividamento líquido consolidado reduziu R$ 172,4 milhões em relação ao ano
anterior, para R$ 5,48 bilhões, com o indicador de alavancagem dívida líquida/ Ebitda ajustado (últimos 12 meses) ficando em 2 vezes de 2,1 vezes no final de junho de 2018. A Lojas Americanas reafirmou o compromisso de manter o crescimento do negócio previsto no Programa “85 anos em 5 - Somos Mais Brasil” com o objetivo de inaugurar 800 novas lojas entre 2015 e 2019. (Reuters)
São Paulo - O aplicativo de pagamentos dos grupos de varejo Lojas Americanas e B2W, Ame, deve se tornar uma empresa até o fim do mês, o que a ajudará a buscar licenças para fornecer serviços financeiros, ampliando a concorrência por um mercado com dezenas de novos participantes no País. A Ame deve obter um CNPJ, firmando-se como empresa própria, disse o diretor financeiro da B2W, Fabio Abrate. “A gente pode transformar este negócio em um superapp para que a Ame conviva com o cliente desde a hora que ele acorda até a hora de dormir”, afirmou o executivo durante teleconferência com analistas. A B2W divulgou no fim da quinta-feira alta de 22% nas vendas totais em sua plataforma, com maior participação do marketplace, segmento em que lojistas independentes vendem seus produtos usando a infraestrutura da empresa. A ação
da B2W era destaque do Ibovespa, subindo 14,7% às 14h07. “Virar uma empresa própria vai acelerar o negócio”, disse Abrate, sobre a Ame. “Nas próximas semanas a companhia será criada, teremos um CNPJ, o que vai destravar oportunidades inclusive solicitar licenças junto ao Banco Central”, afirmou, sem detalhar quais serviços a empresa pretende executar. Os recursos para expansão da Ame virão dos próprios sócios, disse o executivo, afirmando, porém, que a entrada de um terceiro parceiro, estratégico, não está descartada. “Se entendermos que faz sentido acomodar algum outro investidor, vamos analisar, sobretudo sobre a perspectiva de conhecimento. Eventualmente, um parceiro estratégico pode ser importante para acelerar a Ame”, disse Abrate, acrescentando que a empresa está em “fase
avançada” de negociação com outros parceiros para oferta de serviços pelo aplicativo. Atualmente, o app permite o pagamento de produtos comprados na B2W e na Lojas Americanas, mantém um programa de cash back aos clientes e permite pagamentos de boletos, além de recarga de créditos de celular e pagamento de corridas feitas com aplicativos terceiros. A empresa está fazendo testes envolvendo vale-transporte, crédito a pessoas físicas, cartões-presente e pagamento de serviços em sistema de marketplace. Segundo Abrate, a Ame já está presente em 774 lojas da Lojas Americanas e até o fim do ano essa presença deverá ser expandida para todos os mais de 1.500 pontos de presença da rede no País. A inclusão de outros lojistas no alcance da Ame também está prevista até o final do ano, mas o executivo não deu detalhes. (Reuters)
SHOPPINGS
Receita líquida da BrMalls foi a R$ 329,67 milhões São Paulo - A administradora de shopping centers brMalls divulgou na noite de quinta-feira lucro líquido ajustado de R$ 148,91 milhões, alta de 17,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, em resultado ajudado por crescimento de receitas e redução em provisões com perdas de inadimplência e tributárias. Projeções compiladas pela
Refinitiv apontavam lucro de R$ 147,19 milhões no período. A receita líquida cresceu 9%, para R$ 329,67 milhões, enquanto as despesas de PDD recuaram 32,9%. A brMalls também divulgou queda de 23,9% na linha de provisão para IR/CSLL devido ao pagamento de juros sobre capital próprio dedutível. O aluguel mesmas lojas (SSR) da companhia cresceu
9,9% no período na comparação ano a ano, com a brMalls atribuindo a aceleração do indicador ao desempenho do cinema e aumento do IGP-M no período, além de melhores condições de negociação de renovação dos contratos. A inadimplência líquida apresentou redução de 0,8 ponto, para 0,9%, melhor nível apresentado em um segundo trimestre nos últimos
9 anos, segundo a empresa. A taxa de ocupação média dos ativos da brMalls aumentou em 0,2 ponto, a 96,3%. O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado avançou também 9%, para R$ 242,68 milhões. Pesquisa Refinitiv apontava Ebitda de R$ 234,46 milhões. Já margem
Ebitda ajustada permaneceu em 73,6%. A companhia investiu um total de R$ 150,4 milhões no segundo trimestre, alocados principalmente na aquisição de participação adicional de 15% no Shopping Del Rey e em revitalizações e manutenção. A brMalls encerrou o segundo trimestre com dívida líquida de R$ 1,8 bilhão, o
que representa aumento de 6,5% ante o final do primeiro trimestre, embora o indicador de alavancagem dívida líquida/Ebitda ajustado 12 meses tenha permanecido em 1,9 vez. A companhia encerrou o segundo trimestre com uma posição de caixa de R$ 947,0 milhões, redução de 29,3% frente ao mesmo período do ano passado. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
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NEGÓCIOS INTERNACIONALIZAÇÃO
DIVULGAÇÃO
Programa EB-5 será alterado a partir de novembro Valores mínimos de investimentos vão aumentar 80% DANIELA MACIEL
Considerada a forma mais simples e barata e a menos burocrática para que estrangeiros invistam em empresas dos Estados Unidos e obtenha o Green Card, o programa EB-5 tem novas regras a partir de novembro. A principal modificação é um aumento de 80% nos valores mínimos de investimentos exigidos. É a primeira vez que isso acontece desde a criação do programa em 1990. O valor mínimo de investimento exigido para um projeto localizado em uma Targeted Employment Area (TEA) aumentará de US$ 500 mil para US$ 900 mil, e para um projeto fora de uma TEA, de US$ 1 milhão para US$ 1,8 milhão. A regra final, publicada pelo Departamento de Imigração dos Estados Unidos (USCIS) também prevê que os valores mínimos de investimento serão automaticamente ajustados pela inflação a cada cinco anos. As mudanças entrarão
em vigor a partir do dia 21 de novembro de 2019. De acordo com o diretor de investimentos da Driftwood, André Salles, o aumento já era esperado há mais de dois anos e não deve alterar substancialmente os valores investidos por brasileiros e nem ter grande impacto sobre os pedidos feitos e autorizados pelas autoridades estadunidenses. “O índice de aumento aplicado se justifica pelos quase 30 anos sem nenhum reajuste. E a medida não pegou o mercado de surpresa, já que isso era aventado há muito tempo. Não creio que esse aumento desencoraje muita gente visto o perfil das pessoas que se candidatam ao EB-5”, explica Salles. Outras pequenas modificações nas regras do visto foram adotadas. A principal delas diz respeito às zonas de desenvolvimento. A partir de agora elas são definidas pelo Departamento de Imigração dos Estados Unidos, o que pode fazer com que os
critérios sejam modificados a partir de novembro. Há um receio de que as regras para a determinação de uma região como TEA sejam endurecidas em relação ao praticado atualmente. Isso poderá elevar a média do valor dos investimentos feitos por brasileiros. “Agora, o Departamento de Imigração é que vai dizer o que é uma Zona de Desenvolvimento ou não e essa subjetividade pode atrapalhar um pouco. De toda forma, ainda que a Imigração tenda a ser mais rígida, esse é um programa consolidado que leva investimentos para os Estados Unidos e de uma certa forma seleciona imigrantes que interessam ao País”, pontua o diretor de investimentos da Driftwood. Já os custos para a entrada não devem sofrer alterações. São, basicamente, dois custos: taxa administrativa do Centro Regional, que varia entre US$ 40 mil e US$ 80 mil. E também o advogado de imigração de US$ 25 mil Salles: índice de aumento aplicado se justifica pelos quase 30 anos sem nenhum reajuste a US$ 30 mil.
LIVRARIA
INCENTIVO
Credores querem família fora da Saraiva DIVULGAÇÃO
Prêmio Inova Minas Gerais dissemina boas práticas de gestão
São Paulo - Um grupo que reúne alguns dos mais importantes credores da centenária livraria Saraiva está cobrando que a família fundadora se Valorizar boas ideias afaste da gestão do negócio. e práticas de gestão que A exigência tem sido feita contribuam para a melhoria em meio às discussões sobre o dos serviços públicos. plano de recuperação judicial Assim o 4º Prêmio Inova da rede varejista, que deveria Minas Gerais incentiva a ter sido votado na quartapromoção de ações criativas -feira (7). para fazer a diferença na Fazem parte do grupo 21 gestão governamental. Este editoras de livros, entre as ano, o concurso traz como quais líderes de mercado como novidade a participação Companhia das Letras, Medos próprios servidores lhoramentos, Nova Fronteira, em uma das etapas de Moderna, FTD e outras. avaliação dos trabalhos. A Saraiva afirmou, por meio Na quinta-feira (8/8), foi de assessoria de imprensa, publicada a prorrogação que tem “concentrado seus das inscrições até o dia esforços no diálogo com seus 19 de agosto, em razão fornecedores para chegar a Saraiva entrou com pedido de recuperação judicial em novembro do ano passado de parceria firmada pela uma solução que equilibre, da O grupo pleiteia que os De qualquer modo, entre os As vendas por meio da inter- Secretaria de Planejamenmelhor forma possível, o intecredores tenham direito a credores persiste uma grande net sofreram uma queda ainda resse de todos os envolvidos”. indicar 3 dos 5 membros do dúvida sobre as chances de maior, de 62%, prejudicadas to e Gestão (Seplag), que promove o concurso, com o Sem condições de honrar conselho de administração da sobrevivência da Saraiva. por problemas tecnológicos Banco de Desenvolvimento dívidas de R$ 674 milhões, a companhia. E caberia ao conA despeito da moratória sofridos pela empresa. de Minas Gerais (BDMG), Saraiva entrou com pedido selho indicar a nova diretoria obtida nos últimos meses desUm laudo apresentado pela que possibilitou o pagade recuperação judicial em executiva a ser contratada. de que a Justiça suspendeu livraria aos credores, feito pela novembro do ano passado, a Jorge Saraiva Neto, presidente- execuções contra a empresa, Galeazzi & Associados, afirma mento de premiações de fim de obter um fôlego finan- -executivo da empresa, resiste a Saraiva ficou no vermelho que o plano de recuperação até R$ 5 mil. As inscrições podem ser ceiro e evitar a falência. à proposta. em todos os meses deste ano. judicial só é viável se forem feitas no site www.premioiCom isso, obteve da Justiça a Ele não quer abrir mão O prejuízo acumulado che- realizadas as projeções de suspensão das execuções desses do comando da companhia ga a R$ 114,1 milhões de janeiro volume de vendas, preços, nova.mg.gov.br por servidodébitos até que seja aprovado fundada por seu bisavô, o a junho, de acordo com os margem e demais aspectos res, empregados públicos, estagiários e bolsistas que em assembleia de credores um imigrante português Joaquim relatórios apresentados pelo operacionais e financeiros. atuam no Poder Executivo plano de pagamento. Até agora Ignácio da Fonseca Saraiva, Lucon Advogados, nomeado Apesar das medidas toma- do Estado de Minas Gerais. não houve consenso. que começou o negócio como pela Justiça para administrar das pela empresa, a margem O secretário de PlaneA Saraiva propôs pagar a um sebo de livros usados no o processo de recuperação bruta da Saraiva, mês a mês, jamento e Gestão, Otto boa parte de seus credores centro de São Paulo. judicial da empresa. tem ficado abaixo do previsto Levy, exalta a importância apenas 5% de sua dívida em 14 O último, referente ao mês no plano de recuperação. Em A relação entre as grandes da participação. “Estamos anos. O restante seria quitado editoras e a atual gestão da de junho, apontou perdas de junho, por exemplo, foi de somente após esse período e Saraiva é bastante complicada. R$ 22,5 milhões (os números 34%, enquanto a projeção era num momento em que a criatividade e a inovação com o excedente de caixa a ser A rede varejista precisa, ainda não foram auditados). de 37,4%. gerado pela empresa. além de ter seu plano de rePara reduzir despesas e Segundo alerta feito pela são fundamentais. QueCredores trabalhistas e for- cuperação aprovado, que os melhorar as margens do administradora judicial, o su- remos ouvir, divulgar e necedores que aceitem con- fornecedores voltem a vender negócio, a Saraiva já fechou cesso do plano “pressupõe implantar as boas práticas tinuar dando crédito para por consignação, mecanismo 30 das suas 104 lojas e deixou uma melhora significativa de gestão sugeridas pelos a livraria teriam condições pelo qual a Saraiva só paga os de comercializar produtos do indicador nos próximos servidores”, afirma. O servidor Leonardo Numelhores. livros efetivamente vendidos. eletrônicos e de informática, meses”. nes, atualmente vinculado As editoras não concordaAs editoras passaram a ven- que exigem mais capital de A Saraiva afirmou que prevê ram com a proposta e começa- der a maioria dos produtos giro para financiar a ope- a votação do plano de recupe- à Secretaria de Saúde (SES), ram a trabalhar em um plano para a rede apenas mediante ração. ração judicial em 23 de agosto. foi o vencedor da edição alternativo. Segundo apurou a pagamento à vista, preocupaOs resultados, contudo, Outro problema que agrava 2017 do prêmio. Ele, que reportagem, a ideia dos credo- das com novos calotes. têm sido decepcionantes. De a situação é o fato de que o à época apresentou um res é obter pagamento de uma Por outro lado, com a crise acordo com a administradora mercado editorial sofre retra- projeto de resolução de parcela maior da dívida - cerca no mercado, temem abdicar de judicial, em junho, as vendas ção pelo quinto ano seguido. conflitos contratuais por de 15% em 14 anos - e emplacar um canal de vendas tão grande brutas da Saraiva foram 50% Em 2018, o setor encolheu 4,5% meio de arbitragem judiuma mudança expressiva na quanto a Saraiva, que é a maior menores em relação a junho em valores reais, descontada cial, destaca a importância do Prêmio Inova. de 2018 nas suas lojas físicas. a inflação. (Folhapress) rede de livrarias do País. governança.
“No dia a dia do trabalho sempre temos sugestões para agilizar processos internos. O que falta, às vezes, é disseminarmos essas ações. O Prêmio Inova é a oportunidade de mostrar aos outros órgãos uma iniciativa que pode simplificar caminhos”, opina Leonardo Nunes. Etapas - Realizado anualmente, o Prêmio Inova chega a sua 4ª edição com as categorias “Iniciativas Implementadas de Sucesso” e “Ideias Inovadoras Implementáveis”. As iniciativas e ideias apresentadas serão avaliadas inicialmente por uma comissão composta por professores e pesquisadores da Fundação João Pinheiro (FJP) e da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). Serão selecionados seis finalistas em cada categoria neste primeiro momento. Na segunda fase de votação, os servidores poderão votar no site da premiação em um projeto de cada categoria. A votação dos servidores será convertida em uma nota para cada iniciativa e ideia, que será somada à nota atribuída pela seleção da primeira etapa. A terceira e última fase será no próprio dia da premiação. Uma comissão final formada por autoridades do primeiro escalão do Estado ouvirá a defesa de cada proposta, que será feita pelos próprios finalistas. Ao final, será atribuída uma nota a cada uma das propostas. A soma das notas das três etapas identificará os vencedores. (Da Redação)
Indicadores Econômicos Inação
DĂłlar
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TURISMO*
COMPRA
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R$ 3,9260
R$ 3,9743
VENDA
R$ 3,9420
R$ 3,9267
R$ 3,9749
COMPRA
R$ 3,9356
R$ 3,9403
R$ 3,9844
VENDA
R$ 3,9362
R$ 3,9409
R$ 3,9850
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VENDA
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R$ 4,0800
R$ 4,1300
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Taxas referenciais CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano
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CDI - taxa OVER ao ano
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CDI - taxa efetiva ao ano
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Fonte: Valor EconĂ´mico
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US$ 1.501,02
US$ 1.501,53
R$ 190,21
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BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price
Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV
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Novembro
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Fevereiro
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Março
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Abril
0,52
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Maio
0,54
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Junho
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Julho
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Reservas Internacionais 08/08 .......................................................................... US$ 388.528 milhĂľes Fonte: BCB-DSTAT
Imposto de Renda
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Taxas de câmbio
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3,2514 7-/3 D D
6,56 )RQWH Sinduscon-MG
Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters
-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
9(1'$ 0,5755 0,7316 0,006938 0,4499 0,5919 0,03216 0,4127 0,171 0,07849 0,03304 12,9566 0,003318 5,569 0,03759 1,0717 2,675 3,9362 3,9362 2,9763 0,01893 4,8002 2,8439 0,5019 0,5853 3,9362 0,01361 4,0542 0,0006492 0,03738 0,2386 4,7573 0,002614 4,7549 0,1255 0,7149 1,1632 0,05561 0,005523 0,00116 3,9362 0,07724 0,07565 0,2025 0,1116 0,5135 0,00261 0,5574 0,5544 1,0756 10,2292 0,01578 0,0000937 1,0494 0,0009662 0,941 0,0601 0,0002775 0,2571 1,1324 0,00324 1,0211 4,4176
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80
Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Fevereiro/2019 Abril/2019 0,2466 0,4867 Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverå ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa Econômica Federal
Seguros
TBF
24/07
0,01311781 2,92791132
25/07
0,01311781 2,92791132
26/07
0,01311781 2,92791132
27/07
0,01311781 2,92791132
28/07
0,01311781 2,92791132
29/07
0,01311781 2,92791132
30/07
0,01311781 2,92791132
31/07
0,01311781 2,92791132
01/08
0,01311781 2,92791132
02/08
0,01311781 2,92791132
03/08
0,01311781 2,92791132
04/08
0,01311781 2,92791132
05/08
0,01311781 2,92791132
25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09
06/08
0,01311781 2,92791132
07/08
0,01311781 2,92791132
08/08
0,01311781 2,92791132
09/08
0,01311781 2,92791132
10/08
0,01311781 2,92791132
11/08
0,01311781 2,92791132
12/08 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
1,0337 1,0604 1,0639
22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
Agenda Federal EFD – Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de junho/2019 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 1Âş a 10.08.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre caSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV inclusive os atribuĂdos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) IOF - Pagamento do IOF apurado no 1Âş decĂŞndio de agosto/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂda de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG Darf 4028 - Darf Comum (2 vias) Dia 15
0,4723 0,4505 0,4507 0,4722 0,4936 0,4927 0,4911 0,4705 0,4412 0,4409 0,4620 0,4830 0,4833 0,4830 0,4617
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial ,3&$ ,%*(
Junho ,*3 ', )*9
Junho ,*3 0 )*9
Julho
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Dia 14
Contribuição ao INSS &2035$ 0,563 0,7235 0,006863 0,4493 0,5917 0,03208 0,4125 0,1709 0,07547 0,03287 12,929 0,003312 5,5643 0,03751 1,0715 2,6738 3,9356 3,9356 2,975 0,0187 4,7417 2,8424 0,5018 0,578 3,9356 0,0136 4,0519 0,0006483 0,03737 0,2371 4,755 0,002591 4,7503 0,1254 0,7143 1,1623 0,05559 0,00552 0,001159 3,9356 0,07705 0,07561 0,2024 0,1115 0,5132 0,002603 0,5572 0,5543 1,0752 10,217 0,01576 0,0000937 1,049 0,0009571 0,9402 0,06009 0,0002773 0,2539 1,1316 0,003235 1,0207 4,4157
04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 18/08 19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08
Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no DomĂnio EconĂ´mico cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de julho/2019 (art. 2Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.168/2000; art. 6Âş da Lei nÂş 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a tĂtulo de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistĂŞncia tĂŠcnica, cessĂŁo e licença de uso de marcas e cessĂŁo e licença de exploração de patentes - CĂłd. Darf 8741. Incidente na comercialização de petrĂłleo e seus derivados, gĂĄs natural e seus derivados e ĂĄlcool etĂlico combustĂvel (Cide-CombustĂveis) - CĂłd. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento da &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005), no
perĂodo de 16 a 31.07.2019. Darf Comum (2 vias) EFD-Reinf - Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retençþes e Outras Informaçþes Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mĂŞs de julho/2019, pelas entidades compreendidas no: a) 1Âş grupo, que compreende as entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; e b) 2Âş grupo, que compreende as demais entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; exceto as optantes pelo Simples Nacional. c) 3Âş grupo, que compreende os obrigados nĂŁo pertencentes ao 1Âş, 2Âş e 4Âş grupos, referentes aos fatos ocorridos a partir de 1Âş.07.2019.(Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş, incisos I a III, e art. 3Âş, ambos com as redaçþes dadas pelas Instruçþes Normativas RFB nÂş 1.767/2017 e 1.842/2017). Nota: NĂŁo obstante a Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş, incisos I, II e IV, ainda mencione a Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016, esta foi revogada pela Instrução Normativa RFB nÂş 1.863/2018, a qual traz em seu Anexo V a nova relação com a natureza jurĂdica das atividades.Internet 'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV 3UHYLGHQFLiULRV e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais PrevidenciĂĄrios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), relativa ao mĂŞs de julho/2019, pelas entidades compreendidas no 1Âş Grupo (com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00), bem como aquelas compreendidas no 2Âş grupo (entidades empresariais com faturamento no ano de 2017 acima de R$ 4.800.000,00). Quando o prazo recair em dia nĂŁo Ăştil, a entrega da DCTFWeb serĂĄ antecipada para o dia Ăştil imediatamente anterior. (Instrução Normativa RFB nÂş 1.787/2018, art. 13, §§ 1Âş a 4Âş, na redação da Instrução Normativa RFB nÂş 1.884/2019). DCTFWeb (internet) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias relativas Ă competĂŞncia julho/2019 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. GPS (2 vias)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Patrimônio cultural é celebrado em agosto Em comemoração ao Dia do Patrimônio Cultural (celebrado em 17 de agosto), o Circuito Liberdade vai oferecer extensa programação focada em “Cozinha e Cultura Alimentar”. Ao longo de uma semana, haverá atrações como mesas-redondas (temas como “Sistemas agrícolas como Patrimônio Cultural”), exposições de fotografias sobre a cultura alimentar mineira, rodas de conversas (com os temas “O Patrimônio Imaterial e a festa na mesa: sociabilidade, rituais e alimentação”, “Queijo de Minas: saberes locais e o patrimônio cultural” e “Tradição e Renda: Redes locais e as possibilidades de desenvolvimento social”), além de performance artísticas, feiras gastronômicas e visitas guiadas. Além das atrações específicas em sintonia com o Dia do Patrimônio Cultural, equipamentos integrantes do Circuito também apresentam novidades para o mês de agosto. A Academia Mineira de Letras realiza o seminário do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG com as doutoras Cláudia Maia, Ethel Mizrahy Cuperschmid e Lucíola Macedo para falar do tema “Primo Levi 1919 – 2019”. Além disso, o espaço aborda os 50 anos da 1ª edição de “Fenomenologia da obra literária”, de Maria Luíza Ramos, com a doutora em Literatura Comparada pela Universidade de Paris VII, Eneida Maria de Souza. O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal tem, entre suas atrações para o mês, o bate-papo e gravação de podcast do programa Cinema&Ciência, com o tema Animais Peçonhentos. Com a participação de Renato Silveira e Raquel Gomes, do Cinematório, e a professora Giselle Agostini Cotta, o bate-papo abordará filmes famosos que se relacionam com o tema, como Anaconda e Indiana Jones. Com roda de conversa, o museu ainda recebe a Aldeia
LUCIA - SEBE SECOM-MG
Ciência e tecnologia Debater os desafios para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia em tempos de crise e discutir caminhos para o mercado tecnológico superá-la. A abordagem dessas questões será feita na abertura do evento “Planeta Inovação”, que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) realiza, a partir desta segunda-feira (12) e até quarta-feira, no campus em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O assunto será tratado pelo professor Ronaldo Pena, que é ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e um dos responsáveis pela concepção do Parque Tecnológico de BH. A palestra ocorre nesta segunda-feira (12), às 19 horas.
Literatura e culinária Em comemoração ao Dia do Patrimônio Cultural – Cozinha e Cultura Alimentar, a Academia Mineira de Letras está preparando, para a próxima quarta-feira, uma programação especial, que inclui palestra da professora Lyslei Nascimento “A literatura e o gozo impuro da comida segundo Maria José de Queiroz”, às 19h30, e uma visita, na mesma data, às dependências do palacete onde a culinária e a convivência em torno da comida se faziam presentes. Para participar da visita será necessário fazer inscrição por meio do site academiamineiradeletras.org.br. O visitante pode mergulhar no ambiente requintado e povoado de memória do Palacete Borges da Costa, onde está instalada a Academia Mineira de Letras. O endereço é rua da Bahia, 1.466, Lourdes.
Jabuticaba para tratar de “A infância na literatura brasileira”. A temática convida pais e educadores para refletir sobre a inserção da criança em grandes obras literárias brasileiras de autores como Guimarães Rosa, Fernando Sabino, Cora Coralina e Manoel de Barros. Neste mês também acontece a IV Primavera Literária no Centro Cultural Banco do Brasil, uma festa da literatura que reúne mais de 40 editoras independentes, além de uma programação intensa de bate-papo com autores, oficinas, contação de histórias e palestras. Com entrada franca, a exposição Paul Klee - Equilíbrio Estável reúne mais de 100 obras do suíço, pintor e poeta, que transitou por diversos estilos, como o Cubismo, Expressionismo Alemão, Construtivismo e Surrealismo. A Casa Fiat de Cultura preparou para o público, em agosto, atrações como a exposição Beleza em Movimento, que mostra a originalidade e a elegância visionária dos ícones do design italiano no século XX. O evento ainda apresenta cinco importantes ícones do design de automóveis, como o Casas Bertone e Zagato. Para intensificar e aprofundar sobre o assunto, o equipamento oferece o minicurso “História do Automóvel, uma paixão que atravessa o século XX”,
que propõe uma discussão da cultura automobilística. No Memorial Minas Gerais Vale, o Coral Jovem Sesc demonstra a percepção musical dos 60 jovens com idade entre 15 a 18 anos, numa apresentação sob o comando da maestrina Flávia Campanha. O museu no mês de agosto conta também com a palestra “Favela - Formação e Potencialidades”, que aborda aspectos da concepção das favelas em Belo Horizonte. Comemorando os 50 anos da Coleção Mineiriana, a exposição Moda e Economia Mineira, chega à Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, com obras de autores importantes que contam a trajetória da moda no estado. O evento conta com croquis e materiais produzidos por alunos do Curso de Moda da Fumec. Já o Espaço do Conhecimento UFMG dá continuidade, neste mês, às atividades e oficinas relacionadas ao universo científico. Todos os sábados acontece a Observação Noturna do Céu e do Sol. Às terças e sextas, as exposições “Energia em Movimento”, “Janela Lateral”, “Demasiado Humano” e “Astronomia Política: entre eclipses e cometas” ficam à disposição do público, com a classificação livre. (Com informações da Agência Minas)
Encontro com Iemenjá O 2 de fevereiro dos mineiros cai em agosto. Sim, a festa para Iemanjá, em Belo Horizonte, por causa do sincretismo religioso, é realizada todos os anos em agosto, sempre próximo ao dia 15, quando é celebrada Assunção de todas as Nossas Senhoras e de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira da capital mineira. Neste ano, a tradição que está completando 61 anos, será festejada no dia 17, a partir das 18h30, na Lagoa da Pampulha, em frente à Estátua de Iemanjá, e terá uma carreata saindo da Praça da Estação, às 17 horas (concentração a partir das 15 horas, em frente ao Centro de Referência da Juventude, rua Guaicurus nº 50).
“Vidas Interrompidas” Como parte das ações de reintegração de detentos ao convívio social por meio do trabalho, o Museu Mineiro (avenida João Pinheiro, 342, Lourdes) recebe a partir deste sábado (10), às 12h, a exposição “Vidas Interrompidas”. O trabalho, realizado ao longo de cinco meses por 40 custodiados do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Betim, homenageia as vítimas dos rompimentos das barragens da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, e do Fundão, em Mariana. A mostra apresenta mais de 2 mil peças de origami, a secular arte japonesa de dobrar papel, retratando flores, pássaros, peixes, borboletas, entre outros seres vivos que padeceram sob o mar de lama. A exposição é gratuita e fica em cartaz na Sala de Exposições Temporárias II até 29 de setembro.
“Segunda no Cine” Os apaixonados pelo cinema hollywoodiano não podem perder a programação de agosto do projeto “Segunda no Cine”, promovido pelo Cine Theatro Brasil Vallourec. Heróis e vilões se confundem no jogo de espelhos que marca a ambiguidade dos personagens que habitam as histórias contadas nos filmes que serão exibidos neste mês. Nesta segunda-feira (12), a atração é “Colateral” em sessão comentada com convidado especial. As exibições acontecem no Teatro de Câmara, em formato DCP (Digital Cinema Package), que é o padrão mundial de exibição cinematográfica digital. Os ingressos podem ser comprados por R$10.00 (inteira) e R$ 5,00 (meia entrada).
CULTURA DIVULGAÇÃO
Teatro Dostoiévski – Baseado em Nastácia Filíppovna - heroína do clássico “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski - o espetáculo “Nastácia” une o teatro a outras linguagens artísticas, como instalação de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. A direção é de
Miwa Yanagizawa e no elenco estão Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Odilon Esteves. Quando: 10 de agosto a 9 de setembro, de sexta à segundafeira, às 19 horas. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto nos ingressos Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Experimental - Com direção
do cineasta mineiro Ricardo Alves Jr. e dramaturgia de Germano Melo, a montagem “Eclipse Solar” retrata um grupo de expatriados numa cidade imaginária, a Cidade dos Exilados, que, enquanto esperam um eclipse solar total, se refugiam em seus próprios medos para transformar a dor em potência de vida. O espetáculo propõe uma experiência de teatro marcada pelo cinema e pela música, explorando as potências do audiovisual em gravação e projeção ao vivo no palco. Quando: 10 e 11 de agosto (sábado, às 21h, e domingo, às 19h) Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$1 0,00 (meia) na bilheteria do teatro e no www.sympla. com.br Onde: Teatro Francisco Nunes (avenida Afonso Pena, s/n, Parque Municipal, Centro) Música Jovem Guarda - Grande
nome da música brasileira e ícone da Jovem Guarda, Erasmo Carlos e banda se apresentam no Baile do Tremendão. Seus eternos sucessos como “Gatinha Manhosa” e “É proibido fumar” e o frescor das músicas novas, somadas às atuais parcerias com Emicida, Marcelo Camelo, Marisa Monte e Adriana Calcanhoto, irão dar o tom do show. Quando: 10 de agosto (a partir de 20h) Quanto: ingressos pelo www.sympla.com. br/bailedotremendao, ou nos pontos de vendas físicos: Distrital, Espaço do Art, 80 Bar e Laicos Bar com preços variados Onde: Mercado Distrital (rua Opala, s/n, Cruzeiro) Concerto - Em mais uma edição da série Filarmônica em Câmara, os músicos da Filarmônica de Minas Gerais se unem em pequenas formações para apresentar ao público novas sonoridades e
possibilidades musicais. Quando: 13 de agosto (20h30) Quanto: entrada gratuita; os ingressos já estão sendo distribuídos na bilheteria Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Cinema Mostra - A 6ª Mostra de Filmes Finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro reúne 22 filmes que valorizam a participação do público por meio do voto popular, exibindo longas como “Infiltrado na Klan” (2018), “O Processo”(2018) e “Bohemian Rhapsody”(2017). Quanto: até 14 agosto Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067