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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.920 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019 DIVULGAÇÃO
Ceasa Minas registra queda de 1,9% na oferta A oferta de produtos na unidade Contagem da Ceasa Minas caiu 1,9% em julho frente ao mesmo mês de 2018 e cresceu 8,7% sobre junho. O volume chegou a 166 mil toneladas, com o movimento de R$ 417 milhões. No grupo de hortigranjeiros, responsável por 71% do montante negociado no entreposto, a oferta atingiu R$ 117,6 mil toneladas, com queda de 5,3% em julho na comparação com igual período e alta de 5,7% em relação ao mês anterior. O volume de hortaliças somou 63,1 mil toneladas, com recuo de 5,1% no confronto com o mesmo mês de 2018 e avanço de 8,4% sobre junho. Pág. 14 EUGENIO SAVIO
O Instituto Senai de Inovação foi projetado para ser o maior laboratório do setor elétrico da América Latina
Obra do laboratório de Itajubá é paralisada Falta de repasse suspende construção de complexo As obras do complexo laboratorial do Instituto Senai de Inovação em Itajubá, no Sul do Minas, foram paralisadas em julho por falta de repasse de recursos. O projeto de implantação do maior laboratório de infraestrutura do setor elétrico da América Latina e sétimo maior do mundo, com orçamento de 450 milhões, deveria ser concluído em 2021.
Já foram investidos R$ 41 milhões em terraplanagem, asfaltamento e subestação de energia. A próxima etapa seria a construção dos prédios onde seriam instalados os equipamentos. Entre as pesquisas que o complexo poderia realizar estão novos processos e materiais para equipamentos elétricos mais leves e de maior confiabilidade para atender à demanda do pré-sal. Pág. 9
O volume ofertado foi de 166 mil toneladas em julho
Indústria siderúrgica aposta Nova linha imobiliária da na retomada econômica Caixa pode aquecer vendas O Índice de Confiança da Indústria do Aço (Icia) começará a ser divulgado em breve pelo Instituto Aço Brasil, anunciou o presidente do Conselho Diretor da entidade, Sérgio Leite, durante o Congresso Aço Brasil, em Brasília. A primeira versão do estudo aponta a confiança do setor na retomada do crescimento econômico brasileiro já nos próximos meses. A preocupação com o desequilíbrio no mercado mundial siderúrgico, causado já há alguns anos pelo excesso de capacidade de produção, em torno de 400 milhões de toneladas, foi um dos destaques entre os debates. Pág. 10
A criação de uma linha de financiamento imobiliário atrelada à inflação pela Caixa Econômica Federal foi bem recebida tanto pela indústria da construção civil quanto pelo consumidor. Com taxa de juros menor, a expectativa é de aquecimento nas vendas diante da maior facilidade para a aquisição da casa própria. A indexação pelo IPCA é vantajosa para o comprador, conforme estudo do Sinduscon-MG. Porém, a entidade considera fundamental a manutenção dos recursos do FGTS para bancar uma parcela do valor para aquisição de imóveis residenciais. Pág. 11
Zema assina aditivo com setor sucroenergético Um termo aditivo ao protocolo que define que os recursos correspondentes a 0,4% do faturamento anual do setor sucroenergético, equivalente a R$ 37,6 milhões em 2018 e que deve chegar a R$
160 milhões até 2022, sejam investidos em intervenções de interesse público foi assinado ontem pelo governador Romeu Zema. Como contrapartida à concessão do benefício de um regime simplificado
de tributação, as empresas do setor sucroenergértico deverão reverter parte dos recursos para investimentos em obras de infraestrutura viária, transporte e logística em Minas Gerais. Pág. 4 DIVULGAÇÃO
OPINIÃO Há desmatamento na Floresta Amazônica? Claro que sim. Por certo não é na dimensão de que acabaremos com o “pulmão” do mundo. Aliás, este não existe, pois o oxigênio produzido lá é consumido. Onde é desmatado, plantam-se grãos, criam-se pastos para gado ou pesquisam-se os minérios, por que não? Há inclusive empresas de mineração de capital estrangeiro atuando na floresta, algumas delas multadas pelos ataques ao meio ambiente. Elas não são incomodadas, não são retiradas do território nacional e nem os seus governos se penitenciam as chamando de volta, horrorizados com seus desmazelos conosco. Ninguém propõe que esses desmatamentos sejam de matas ciliares e das reservas legais. Se os países que se queixam tanto de nós, acham que a floresta é tão importante, por que não recuperam as suas? Por que não replantam tudo que destruíram no passado? (Carlos Perktold), pág. 3
EDITORIAL
As empresas do setor sucroenergético deverão investir em infraestrutura como contrapartida a benefício tributário Dólar - dia 21
Euro - dia 21
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,0296 Venda: R$ 4,0314
4,4659
BOVESPA
TR (dia 22): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4682
Poupança (dia 22) ............ 0,3715%
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+1,36
Turismo
Ouro - dia 21
IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,01%
Compra: R$ 4,0100 Venda: R$ 4,2500
Nova York (onça-troy): US$ 1.502,63
IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%
-2,94
R$ 194,52
IGP-M (Julho): ......................... 0,40%
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Ptax (BC) Compra: R$ 4,0248 Venda: R$ 4,0254
BM&F (g):
-0,34 -0,25 19/08
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Considerado o tamanho do déficit do sistema previdenciário, cada dia que passa sem que o capítulo final dessa novela seja escrito, são mais perdas que o País, o contribuinte e o pensionista acumulam, tudo isso tratado como se, de fato, não tivesse muita importância. A recente votação favorável na Câmara dos Deputados, com uma margem inesperadamente folgada, significou alívio, a ponto de se dar por vencida a batalha, já que todos, ou quase todos, acreditam que o aval do Senado, que já poderia ter acontecido mas ficou para o próximo mês, é tido como mais fácil. Certo é que o País não tem dinheiro e não tem tempo para perder, sobretudo porque a recuperação que se esperava não aconteceu e, ao contrário, estamos todos no limiar da recessão. “Sem tempo para perder”, pág. 2
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
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OPINIÃO É preciso preservar a mineração AGUINALDO DINIZ FILHO * A atividade minerária, cabe ressaltar, é a principal fonte de arrecadação tributária de inúmeros municípios de Minas Gerais. Responde por 4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo dados do ano passado, e por 8% do PIB mineiro. Gera, entre empregos diretos e indiretos, cerca de 2,2 milhões de postos de trabalho e foi responsável, em 2018, por uma receita de 34 bilhões de dólares, dos quais 30 bilhões decorrentes de exportações. E é, ainda, extremamente diversificada: abrange mais de uma centena de produtos, entre os quais ouro, cobre, nióbio, níquel, bauxita e carvão, por exemplo. Por certo, um dos objetivos desta apresentação é também o de apontar caminhos para um setor econômico que, essencial para Minas e para o Brasil, sofreu baques consideráveis após a tragédia de Mariana e, especialmente, a de Brumadinho. Nosso propósito é também o de mostrar que a atividade minerária é, sim, inteiramente compatível com objetivos que abrangem questões que vão muito além do aspecto econômico. Ela desempenha papéis relevantes de caráter social, ambiental, tecnológico e, até, político-institucional. E é exatamente neste contexto, o político-institucional, que pretendo deter-me um pouco mais. O nosso País está precisando
– e muito – de alianças e de consenso para que possamos enfrentar uma situação socioeconômica das mais graves, que a todos preocupa. Alianças e consensos trazem consigo um ambiente político de harmonia, que é fundamental para que se viabilizem as grandes reformas que o nosso País exige, como a da Previdência Social, enfim já tramitando no Senado, depois de aprovada pela Câmara. Espera-se que acabe com os privilégios, defina uma idade mínima e, também, é fundamental que inclua em seu bojo os Estados e Municípios. A esperada reforma da Previdência não tem o condão de resolver os nossos imediatos problemas, mas será, sim, o marco do início da transformação deste País. Após a Previdência, virá a reforma tributária, que há mais de quatro décadas faz parte dos planos de governo e, a meu ver, a que é atualmente cogitada deverá trazer mudanças que simplifiquem, deem transparência e que desonerem ou, no mínimo, que seja neutra. Hoje o nosso País sofre de anemia de produtividade, com obesidade fiscal. Precisamos urgentemente de retomar o crescimento, gerando emprego e renda para termos um Brasil socialmente mais justo e menos desigual. Por fim, é fundamental que tenhamos
uma reforma política que abrigue, entre vários aspectos, a fidelidade partidária, o financiamento público de campanhas por pessoas físicas, o limite de gastos e a cláusula de barreira, resultando em partidos políticos mais fortes e representativos, bases da democracia. As reformas, em seu conjunto, não nos trarão não um Estado maior ou menor, mas o Estado necessário. Nós não podemos, o País não pode conviver com cerca de 25 milhões de brasileiros entre desempregados, subempregados, desalentados. E contamos com a cadeia produtiva da mineração para que possamos minimizar esta chaga do desemprego. E isso, certamente, é um dos objetivos deste importante encontro. Queremos mostrar que a mineração busca as soluções para preservar o seu futuro de maneira sustentável, especialmente naquilo que diz respeito a seu papel social, econômico e ambiental. No nosso dia a dia, em quase tudo ela está presente, fazendo-nos sentir como ela é parte essencial de nossa vida. E nós somos o Estado das Minas Gerais. (Trechos do discurso proferido pelo presidente da ACMinas, Aguinaldo Diniz Filho, na abertura da palestra “O Futuro da Mineração”, realizada pela entidade) *Presidente da ACMinas
O que anda rolando por aí CESAR VANUCCI * “Esse sentimento de desavença (...) dividiu o país”. (Bruno Covas, prefeito de São Paulo) Como anota o escritor e ensaísta britânico Gilbert Chesterton, as ideias antecedem as palavras e as palavras antecedem as ações. Lícito deduzir-se daí que as palavras desencadeiam sentimentos e emoções capazes de influenciar atitudes e procedimentos na vida cotidiana. Conseguem esculpir conceitos de vida. Pinçadas a esmo, as manifestações alinhadas na sequência abaixo, algumas bastante insólitas, fornecem boa amostragem do que vem rolando, na atualidade, no pedaço brasileiro. Diálogo, pra dizer o mínimo, desconcertante, dia desses travado pelo presidente Jair Bolsonaro com um repórter do jornal “Valor Econômico”: - Presidente, é possível crescer com preservação? / Lógico que sim. / - Como? Se tem que alimentar e ... / - É só você deixar de comer menos um pouquinho. Você fala pra mim, por exemplo, em poluição ambiental, é só você fazer cocô, dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também. A declaração que se segue foi dada também pelo presidente Bolsonaro no ato da entrega, em Pelotas, Rio Grande do Sul, de um trecho duplicado da BR-116. “Há anos um terminal de contêiner no Paraná, se não me engano, não sai do papel porque precisa agora também de um laudo ambiental da Funai. O cara vai lá, se encontrar – já que está na moda – um cocozinho petrificado de um índio, já era, não pode fazer mais nada ali”. Do jornalista e ex-embaixador Tilden Santiago: “Em vão, o colega e amigo Ricardo Noblat continuará a suplicar ao presidente do Supremo: “Conta tudo, Toffoli!” Quem leu o seu blog ou a revista Veja, sabe do que estamos falando. Nada mais grave que as revelações do ministro Toffoli. Entre abril e maio últimos, houve uma tentativa de golpe para depor o presidente Bolsonaro, mas que ele (Toffoli) se intrometeu e, junto com outros nomes de peso da República, conseguiu abortar. Noblat tem razão! O presidente do STF tem obrigação de dar nomes aos bois.” Jornalista Miriam Leitão: “O problema não é a direita ou a esquerda. Em qualquer democracia há alternância do Poder. O risco vem do populismo e do autoritarismo. Eles produzem crises econômicas, ameaçam instituições, emburrecem o debate. Na Argentina, na Venezuela e no Brasil, o problema sempre foi o autoritarismo, e piora quando ele vem vestido com as cores do populismo”. (...) “O maior risco de Bolsonaro é o autoritarismo. É da sua natureza e ele não vai mudar”.
Patrícia Abravanel, filha do empresário e apresentador de televisão Silvio Santos, do SBT, registra, numa entrevista, “que o SBT é muito pró-governo.” Acrescenta: “Independente do governante, a gente acredita que tem que estar apoiando”. (...) “a gente tem que estar perto dos nossos governantes, para eles poderem, sim, tomar boas decisões. Que a gente influencie eles para coisas boas. Que a gente acredite neles e torça por cada um deles. Então, aqui, eu, como meu pai, a gente é pró-governo. Sempre.” Bruno Covas, prefeito de São Paulo, comenta o crescimento preocupante da situação de moradores de rua na capital bandeirante: “Os prefeitos pagam a conta desses cinco anos de crise e recessão”. (...) “Antes a gente tinha, basicamente, homens nas ruas. Hoje vemos mulheres, crianças, famílias inteiras. Outra questão é a explosão do número de indivíduos que buscam a rede pública de saúde. Nos últimos anos, a cidade de São Paulo viu crescer de 6,5 milhões para 7,5 milhões o número de dependentes do SUS, muitos perderam o convênio”. Bruno Covas (neto do ex-governador bandeirante Mário Covas, um dos fundadores do PSDB e concorrente, no passado, à presidência da República), noutra recente manifestação: “Esse sentimento de desavença, de anti-isso, de antiaquilo, dividiu o País. Precisamos superar isso, construir pontes”. Marcos André Costa, médico pesquisador, diretor-geral do Centro de Oncologia do Hospital Oswaldo Cruz, catedrático da USP, lamenta a queda acentuada no número de médicos pesquisadores, em seu modo de entender peças-chave na engrenagem das conquistas científicas ligadas à cura de enfermidades. “Há dez anos – diz ele – ocupávamos a 17ª posição no ranking mundial de pesquisa clínica. Hoje caímos para o 24º lugar e participação de apenas de 2,1% das pesquisas em curso. Apesar de sermos o 5º mercado farmacêutico do mundo, perdemos espaço para países com menores PIBs, população e relevância em vendas (...)”. “É preciso repensar as estratégias do Brasil no que tange às pesquisas em saúde. Onde queremos estar posicionados e qual relevância queremos ter no tabuleiro científico mundial. Incomoda a representatividade ainda modesta das pesquisas brasileiras em congressos internacionais relevantes”. Antônio Delfim Netto: “O Brasil deveria prestar mais atenção à adesão incondicional de Bolsonaro à administração de Trump, que, estrategicamente falando, tem sido incapaz de responder com sucesso aos movimentos de Vladimir Putin e Xi Jinping na Venezuela.” * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Reimplantação dos cassinos no Brasil DARIO LUIZ DIAS PAIXÃO * Há setenta e três anos, no dia 30 de abril de 1946, o presidente do País, general Eurico Gaspar Dutra, assinava o Decreto-Lei nº 9215 restaurando o artigo 50 da Lei de Contravenções Penais de 1941. Estavam assim fechados os cassinos no Brasil, inclusive aqueles amparados pela Lei das Águas de 1920, que permitia o jogo em estâncias hidrominerais e climáticas. Apoiando a medida, o satisfeito Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara concedia entrevistas para os jornais. Nos 71 cassinos do Brasil, o clima era de velório. Os rostos estampavam o sentimento de cerca de 53.200 desempregados, dos salões de jogos e grill-room. Enquanto no Brasil os cassinos fechavam, em Las Vegas, no mesmo ano de 1946, era inaugurado o Flamingo, primeiro resort-cassino da famosa Strip (avenida turística da cidade). Apesar de a máfia ter reinado na cidade até o fim dos anos 1960, acabou cedendo seus negócios para empreendedores e grupos empresariais por conta da dura regulamentação e fiscalização da atividade. Em 2018, Vegas recebeu 42 milhões de turistas, enquanto que o Brasil recebeu 6,6 milhões de visitantes. De qualquer forma, a população brasileira continua na condição de grande apostadora
nas loterias oficiais; nos turfes; nos clubes e torneios de pôquer; nos cruzeiros marítimos; nas casas de jogos ilegais; nos bingos; no jogo do bicho; nos vários cassinos de fronteira; em Atlantic City nos EUA ou Punta del Este, no Uruguai; ou ainda, na internet com seus inúmeros sites amparados em paraísos fiscais. Um volume de receita que chega a 10 bilhões de dólares, sendo dois terços ilegais. No Congresso Federal, dois projetos de lei (PL 442/1991 na Câmara dos Deputados e 186/2014 no Senado) visam regulamentar toda a área e podem ser votados em plenária ainda neste segundo semestre. Na medida em que é preciso planejar o futuro das políticas que atingem o jogo e a atividade turística no país, torna-se imperativo estudar a história, os casos de sucesso e insucesso de legalização dos cassinos em vários países, seus impactos socioeconômicos e suas diversas formas de regulamentação. A partir desses estudos, o Brasil pode ampliar e melhorar o debate sobre o possível retorno, a regulamentação e o controle dos cassinos no País, no sentido de evitar impactos negativos que acontecem frequentemente, tais como a ilegalidade dos recintos, a fuga de divisas, o vício do jogo e a não arrecadação de impostos.
Casos de sucesso recentes são verificados na África do Sul, Austrália, Caribe, Cingapura, Chile, Espanha, Inglaterra, Macau, Mônaco e Portugal, onde os efeitos positivos têm sido a promoção de uma imagem de destino mais completo e de qualidade; geração de empregos e divisas; aumento da arrecadação de impostos que são revertidos para educação, saúde (inclusive o combate ao vício), segurança pública e infraestrutura; construção de novos equipamentos e atração de investimentos internacionais; e aumento da permanência média dos turistas. Entre todos os modelos verificados no mundo, os que possuem melhor custo-benefício para governos e sociedade são aqueles em que os cassinos estão situados em Resorts Cassinos Integrados, parecidos com o modelo verificado no Brasil quando da proibição dos jogos. Hoje, somente o Equador nos acompanha na proibição aos cassinos na América do Sul. Com coragem, temos que responder qual a presença apropriada e o papel do jogo na sociedade brasileira. * Doutor em Gestão do Turismo, pesquisador e coordenador-geral de Pós-Graduação da Universidade Positivo
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Sem tempo para perder Se alguém se der ao trabalho de fazer contas, certamente levará um grande susto. Considerado o tamanho do déficit do sistema previdenciário, cada dia que passa sem que o capítulo final dessa novela seja escrito, são mais perdas que o País, o contribuinte e o pensionista acumulam, tudo isso tratado como se, de fato, não tivesse muita importância. A recente votação favorável na Câmara dos Deputados, com uma margem inesperadamente folgada, significou alívio, a ponto de se dar por vencida a batalha, já que todos, ou quase todos, acreditam que o aval do Senado, que já poderia ter acontecido mas ficou para o próximo mês, é tido como mais fácil. O problema é que o País não tem dinheiro e não tem tempo para perder, sobretudo porque a recuperação que se esperava não aconteceu e, ao contrário, estamos todos no limiar da recessão. Um contexto em que fica bem mais difícil vender a tese de que a reforma da Previdência seria uma espécie de vacina milagrosa para todos os nossos males. O problema é que Não, enquanto não houver uma o País não tem mudança de dinheiro e não tem atitude, enquanto as finanças tempo para perder, públicas não forem, de fato, sobretudo porque tratadas com a recuperação que mais respeito e profissionalismo, se esperava não com o mérito de fato prevalecendo aconteceu e, ao sobre a contrário, estamos conveniência. O governo que todos no limiar da tomou posse em recessão janeiro se dizia, ao mesmo tempo, a negação de todos os males do passado e se apresentava como a nova política, que teria como uma de suas características mais fortes a valorização do mérito e o banimento, ao que se esperava, de procedimentos nada republicanos. Desnecessário apontar os sinais de que isto não aconteceu ou, pior, apontar que maus hábitos, como os jatinhos que decolam desnecessariamente para transportar excelências, continuam voando, as frotas de carros oficiais renovadas nos melhores padrões e parece não existir força capaz de impor a disciplina prometida e não haveria espaço para helicópteros militares decolarem tendo a bordo passageiros absolutamente desabilitados para estes périplos. O presidente da República já disse, e mais de uma fez, que o País não tem dinheiro para atender mesmo a emergências e seu ministro da Economia acrescenta que caminhamos sobre o fio da navalha. Pelo que dizem as principais autoridades, pelo que se constata com facilidade, não dá para esperar, tampouco para acreditar que somente os cortes previstos no sistema previdenciário produzirão o milagre do reequilíbrio financeiro. Está claro, claríssimo, que será preciso fazer muito mais. Na realidade, mudar de atitude, deixar de se comportar como se o dinheiro público fosse uma caixa sem fundos e sem dono.
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
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OPINIÃO
A dimensão da nossa Amazônia
CARLOS PERKTOLD * DIVULGAÇÃO
Há alguns anos este articulista viajou em pequeno avião que o fez sentir como se fosse o Indiana Jones dos trópicos, tão pequeno ele era, tão baixo voava e tão grande era a Floresta Amazônica no trecho entre Belém/ Tucuruí/Marabá/Carajás. Por “floresta” refiro-me a uma imensidão incomensurável de árvores enormes, rios cujas margens desapareceram há séculos, libertadas pela quantidade de águas pluviais e de outros rios, espalhada por centenas, talvez milhares de quilômetros. Tudo isso visto do alto e até um horizonte que não acaba nunca. Se, por uma tragédia, houver um acidente com um grande avião, ele desaparecerá coberto pelas águas e pelas copas das grandes árvores como se fosse do tamanho de um vírus sobre uma mesa, tão grandiosa é a floresta. Haja adjetivos e advérbios para explicá-la! Anos antes, em visita a Manaus e Belém, este articulista havia visto e sentido a grandiosidade de outro trecho da mesma floresta. Faltam nas minhas observações abaixo os milhões de quilômetros dela situados nos estados do Acre, Mato Grosso, Roraima, Amapá, Rondônia, Maranhão e Tocantins. Pois foi aquelas viagens, vendo apenas uma pequena parte, que tive a dimensão do que é a Floresta Amazônica e, mesmo vista do alto, compreendi as dificuldades que brasileiros de gerações futuras terão para explorar o subsolo de milhares e milhares de quilômetros do atual solo coberto com árvores seculares. É um mundo novo, um planeta a ser descoberto e que exigirá investimentos tão grandes quanto ele próprio. Há milhares de outros quilômetros de árvores sem rios ou águas e neles, raramente, se vê uma casa, uma estrada, uma tribo indígena ou um vazio desmatado. Talvez essa minha visão tenha sido resultado da aerovia, o trecho no ar no qual o avião é obrigado a percorrer, que me impediu de ver aquilo que os europeus e americanos julgam devastados e não se cansam de denunciar, preocupados com a conservação das nossas florestas. A Noruega e a Alemanha mandam dinheiro para o Brasil a fundo perdido para uso nessa mesma conservação, preocupados com o clima do planeta. Louvável inquietação, mas se a salvação do Planeta Azul está na preocupação dessas preservações, melhor fariam se utilizassem a mesma verba para replantar ou recuperar as devastadas florestas europeias. Como o interesse real deles está no nosso subsolo, mandam também as organizações não governamentais, as céleres ONGs agirem camufladamente. As estatísticas oficiais garantem que há mais de cem mil delas espalhadas pela floresta. O que fazem e a quem elas servem? Se acreditarmos nos seus integrantes, descobriremos a benevolência e a bondade do ser humano que veio de longe, enfrenta clima e doenças desconhecidas e mosquitos não catalogados apenas para “ajudar” e “salvar” os índios ao conhecerem a palavra de Jesus e a compreender a imortalidade da alma, tudo isso empacotado e contrabandeado em interesses políticos, comerciais e financeiros. Sabemos que crimes horrendos foram e são cometidos em nome de Jesus. Se acreditarmos nas informações semioficiais e difundidas por redes sociais, esses mesmos seres tão bondosos são geógrafos, engenheiros de minas, técnicos de várias especialidades, farmacêuticos e botânicos, todos estudiosos do solo, subsolo e da flora amazônicos. Há desmatamento na floresta? Claro que sim. Por certo não é na dimensão de que acabaremos com o “pulmão” do mundo. Aliás, este não existe, pois o oxigênio produzido lá é consumido. Onde é desmatado, plantam-se grãos, criam-se pastos para gado ou pesquisam-se os minérios, por que não? Há inclusive empresas de mineração de capital estrangeiro atuando na floresta, algumas delas multadas pelos ataques ao meio ambiente. Elas não são incomodadas, não são retiradas do território nacional e nem os seus governos se penitenciam as
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chamando de volta, horrorizados com seus desmazelos conosco. Ninguém propõe que esses desmatamentos sejam de matas ciliares e das reservas legais. Se os países que se queixam tanto de nós, acham que a floresta é tão importante, por que não recuperam as suas? Por que não replantam tudo que destruíram no passado? A chamada Amazônia Internacional compreendendo a Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia não interessa? Por que a pressão internacional é apenas sobre o Brasil? Por que ninguém se interessa pelas florestas e savanas africanas? Nosso País cresce mais de dois milhões de seres humanos por ano. Precisamos alimentar a todos e são as nossas agricultura e pecuária que cuidarão disso. Ou as nossas futuras gerações vão comer juros e taxa Selic no ano 2100? O potencial e o crescimento do nosso agronegócio assustam os fazendeiros americanos e alguns europeus. Para eles, é preciso impedir nosso crescimento e isso é proposto descarada e mundialmente em nome do ambientalismo, um tema que justifica qualquer impedimento às nossas pretensões de crescimento e é explicação para a interferência de países grandes e poderosos. A Embrapa com suas pesquisas e novas tecnologias fez aumentar a produção de milho e da soja brasileiros que começa a mexer com os interesses dos agricultores americanos dos dois segmentos. O lobby americano defende seus interesses, apressando-se em tentar destruir nossas pretensões em nome do meio ambiente, um tema querido por
Luciana Montes Editores Alexandre Horácio
Rafael Tomaz
Clério Fernandes
Gabriela Pedroso
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todos, mas que em nossas terras e florestas nenhum país estrangeiro está interessado vem sempre embrulhado na busca do enri- no bem da floresta amazônica, mas apenas em seus bens. quecimento deles. Sejamos todos nós tão sinceros quanto foi o ex-candidato à Presidência Prof. Enéas: *Advogado, psicanalista e escritor
Holding patrimonial MAYARA MARIANO*
Atualmente, o assunto relacionado a holding patrimonial vem ganhando espaço significativo no universo empresarial e familiar, através do planejamento tributário. Trata-se de um instrumento que tem como consequência a redução de tributos, a blindagem do patrimônio e o planejamento sucessório. Geralmente, as empresas familiares ao auferir receita, constituem patrimônio em nome de seus respectivos sócios titulares, sendo comum a gestão do patrimônio ser administrada pela pessoa física. A concepção da holding vem, de maneira estratégica, estruturar a gestão do patrimônio de forma a proteger bens e direitos distribuídos na pessoa jurídica, tendo em vista que os encargos fiscais da pessoa física são substancialmente mais altos do que da pessoa jurídica.
A economia fiscal advinda da holding não é o único aspecto benéfico do planejamento, a gestão do patrimônio gerida pela pessoa jurídica traz maior proteção aos bens contra possíveis contingências, passivos fiscais e demandas judiciais contraídas pela pessoa física, inexistindo portanto, comunicação do patrimônio de seus sócios. Além deste aspecto, através da holding, é possível realizar um planejamento sucessório, definindo a sucessão do patrimônio, evitando conflitos de interesses familiares, principalmente após o falecimento dos titulares. Dessa forma, é importante ressaltar que a constituição da holding requer, inicialmente, uma análise do perfil societário da empresa e deve ser realizada de forma personalizada, de modo a direcionar um planejamento satisfatório a realidade da empresa ou da
entidade familiar. Uma holding tem como objetivo o controle de um conjunto de empresas ou a maioria de suas quotas societárias, possibilita a minimização de riscos em negócios das empresas subsidiárias, a proteção patrimonial de bens e a possibilidade de regular a sucessão patrimonial dentro de um mesmo contexto. Levando-se em consideração esses aspectos, é possível concluir a especificidade da holding para cada perfil de empresa e/ ou família, de modo a adequar estrategicamente o modelo ideal de distribuição do patrimônio, de quotas e de um planejamento sucessório preservado. *Advogada tributarista e sócia do escritório Mariano Santana Sociedade de Advogados
CARTA Sr. Editor Na edição de ontem, o DIÁRIO DO COMÉRCIO, jornal tradicional de Belo Horizonte, publicou um artigo independente, assinado por um diretor de uma comissão da OAB-MG que também é sócio e diretor de uma imobiliária. O artigo “Imobiliária virtual é convidada pela OAB-MG para debate” é difamatório e recheado de informações falsas - verdadeiro caso de fake news. O conflito de interesse é claro: o autor é diretor de uma imobiliária concorrente em Belo Horizonte e sócio de escritório de advocacia que atua nesse mercado. Mesmo assim, só se apresenta com sua posição na OAB-MG, para mascarar a motivação por trás do que escreve. Essa omissão, inclusive, deixa no ar a dúvida se não se trata de uma tentativa de propaganda velada de serviços advocatícios. Afinal, fomentando a confusão nos leitores, os incentiva a buscar auxílio jurídico.
Telefones
O QuintoAndar não é uma empresa virtual, mas muito real. Temos mais de 1.000 funcionários e somos, hoje, a maior administradora de aluguéis residenciais do País - muitas vezes maior que o segundo lugar. Só em 2019, já investimos R$ 70 milhões em tecnologia para facilitar, com toda a segurança e apoio, a vida de proprietários e de inquilinos. Nunca tivemos nenhum caso em que o proprietário tenha ficado sem receber seu aluguel. A satisfação dos nossos clientes é altíssima (NPS 70) para uma empresa de serviços. Mesmo o índice de questionamentos (todos respondidos) é muito baixo perto do nosso alto volume. Só no mês de julho de 2019, por exemplo, fechamos mais de 4.500 novos contratos de aluguel em todo o Brasil. O autor ainda menciona que gerenciamos centenas de contratos. São na verdade muitas dezenas de milhares, exatamente o que faz do QuintoAndar a maior empresa do setor de aluguel no Brasil. O caso citado pelo autor como exemplo
Comercial
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de insegurança trata, na verdade, de uma ação movida pelo próprio QuintoAndar para reaver quantia que havia pago - na condição de credor e não de devedor. O equívoco do advogado é primário, e preocupante para seus clientes - caso não seja uma informação falsa premeditada, o que seria ainda pior. Por isso, não faz o mínimo sentido aceitar o “convite” que nos foi feito, pois é evidente que o objetivo não é uma discussão construtiva - com proprietários e inquilinos no centro - mas um palco para beneficiar os interesses comerciais diretos e indiretos do autor. Não nos cabe debater o virtual. Somos uma empresa real, de tecnologia, que está revolucionando o mercado de forma honesta, eficiente e benéfica aos proprietários, inquilinos e corretores envolvidos. Ajudar um concorrente amedrontado a espalhar mentiras não nos interessa. José Sergio Osse – Head de Comunicação do QuintoAndar
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
TRIBUTOS
Imposto sobre transações financeiras é opção do Congresso, diz Guedes
0,4% do faturamento anual do setor sucroenergético equivalerá, pelo menos, a R$ 160 milhões até 2022
INFRAESTRUTURA
Zema assina termo aditivo para modernizar Minas 0,4% do faturamento do setor sucroenergético será investido
ANA CAROLINA DIAS
GOVERNO DE MINAS / DIVULGAÇÃO
mais segurança para toda a logística da cana de açúcar e O governador Romeu Zema para a sociedade que circula assinou ontem, na Cidade nas estradas. Administrativa, termo aditivo Por fim, parte dos recursos a protocolo que define que será destinada para a moderos recursos correspondentes nização da administração a 0,4% do faturamento anufazendária. Os investimentos al do setor sucroenergético, serão feitos em projetos de um valor equivalente a R$ Tecnologia da Informação (TI), 37,6 milhões em 2018 e que para reduzir a burocracia e as deve ser de pelo menos R$ obrigações acessórias para os 160 milhões até 2022, sejam empreendedores, por meio da investidos em intervenções digitalização de processos, o de interesse público. que beneficia as usinas e os O protocolo que vigorava até contribuintes do Estado. então no Estado foi assinado Na avaliação do presidente em 2018 e permitia às empresas da Siamig, Mário Campos, as associadas à Associação das mudanças são positivas tanto Indústrias Sucroenergéticas de para continuar o processo de Minas Gerais (Siamig) e que crescimento do setor sucroeaderiram ao acordo, usufruísnergético em Minas quanto sem de um regime simplificado Termo aditivo foi assinado ontem pelo governador para o Estado, que pode rede tributação com a contraalocar os recursos públicos partida de investir esse percentual transporte e logística, para colocar que precisariam ser usados para do faturamento em obras por elas em prática o plano de concessões realizar essas ações. definidas. A partir de agora, as divulgado pelo Estado. Assim, o “O setor ganha com a manutenobras e projetos que vão receber governo terá condições de oferecer ção da simplificação tributária com os recursos serão avaliadas por ao mercado trechos rodoviários prazo longo, que é um diferencial um Comitê Executivo composto para que a iniciativa privada possa de Minas Gerais para esse segmenpelas secretarias de Fazenda e de administrar no futuro. to. O Estado também se beneficia Infraestrutura e Mobilidade, além Outro compromisso firmado porque hoje não tem recursos da Siamig. pelo acordo são investimentos para investir nessas ações que vão Com a assinatura do termo aditi- em obras rodoviárias de interesse melhorar o ambiente de negócios vo, as empresas do setor sucroener- público com aportes na preserva- e atrair mais investimentos. Por gético se comprometem a reverter ção, recuperação e ampliação das fim, ganha a sociedade como um parte dos recursos em estudos estradas usadas pelas empresas todo, principalmente nas regiões e obras de infraestrutura viária, do segmento, proporcionando nas quais atuamos”, afirma.
CRÉDITO
Número de belo-horizontinos que estão conseguindo quitar dívidas cresceu 7,17% JULIANA SIQUEIRA
Mais belo-horizontinos estão conseguindo pagar as suas dívidas. Isso é o que mostra o Indicador de Recuperação de Crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), divulgado ontem. Os dados revelam que a recuperação de crédito entre os moradores da Capital cresceu 7,17% em junho no acumulado de 12 meses; há uma trajetória de queda no número de inadimplentes em Belo Horizonte desde abril. De acordo com o vice-presidente da CDL-BH, Marco Antônio Gaspar, o resultado é fruto da geração de mais vagas de trabalho - segundos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma queda na taxa de desemprego de 1,4 ponto percentual no primeiro trimestre deste ano em comparação ao primeiro trimestre de 2018 - e da inflação em declínio. “Diante desse cenário, sobra mais
dinheiro para que os consumidores comecem a quitar as suas dívidas”, analisa ele. Além disso, o profissional também destaca que, com os juros em baixa, há uma facilidade maior para que o devedor parcele as suas dívidas e consiga ter acesso a valores de mensalidades que caibam em seu orçamento. O indicador calcula, ainda, o volume de dívidas quitadas. De acordo com esses dados, a situação também apresenta melhoras. Houve um aumento de 2,3% na variação acumulada em 12 meses. Cenário - Diante desse quadro favorável, o vice-presidente da CDL-BH destaca que esses números mostram que há mais gente aberta para fazer compras e mais condições para que as aquisições possam, então, ser realizadas. “Muitas vezes, não se pode dar crédito para aqueles que estão no cadastro de inadimplentes. Agora, temos menos pessoas impedidas de comprar”, frisa ele.
Projeções - As expectativas são de que esses números positivos não parem por aqui, pelo contrário. Alguns fatores devem contribuir para que eles avencem ainda mais, como a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o recebimento do 13º salário por parte dos trabalhadores. “A nossa expectativa é de que muitas pessoas vão usar o FGTS para quitar dívidas e também para consumir mais alguma coisa”, ressalta Gaspar. “Com o décimo terceiro é o mesmo raciocínio. Tradicionalmente, as pessoas utilizam a primeira parcela para quitar as suas dívidas e usam a segunda para comprar presentes”, salienta o profissional. Além disso, o vice-presidente da CDL-BH também argumenta que existe uma confiança nas reformas que têm sido realizadas pelo governo. “Isso vai aumentar os níveis de emprego da cidade e do País e a situação vai melhorar ainda mais”, diz ele.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem que encaminhará em breve ao Congresso Nacional proposta de reforma tributária. Segundo ele, poderá ser proposta a criação de um imposto sobre transações financeiras, parecido com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), criada no governo de Fernando Henrique Cardoso, e depois extinta. “O imposto sobre transações foi usado e apoiado por todos os economistas brasileiros no governo Fernando Henrique. O imposto tem uma capacidade de tributação muito rápida, muito intensa. Ele põe dinheiro no caixa rápido.” O ministro disse que caberá aos parlamentares decidir pela criação do tributo. “A conversa toda sobre imposto sobre transações, isso aí estava em um contexto, que a gente ainda considera, de desoneração da folha, que é opcional”, afirmou. Guedes explicou que, para que ocorra a volta do tributo, haverá redução na tributação sobre a folha de pagamentos para estimular o emprego formal. “Se for baixinho [o imposto],
não distorce tanto [a economia]. Mas essa vai ser uma opção da classe política. Eles têm que decidir. Podemos propor uma desoneração forte na folha de pagamentos, a troco desse imposto. Se a classe política achar que as distorções causadas por esse imposto são piores do que os 30 milhões de desempregados sem carteira de trabalho, eles decidem. É uma opção difícil, é um trabalho difícil”, disse. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que, quando o governo encaminhar a proposta de reforma tributária, dará celeridade na tramitação na Comissão de Constituição e Justiça e reabrirá o prazo de discussão e emendas. Segundo Maia, o texto do governo federal poderá ser incluído na proposta de reforma tributária que está em análise em comissão especial da Câmara dos Deputados. “Estamos fazendo uma proposta tributária bastante conciliatória. Achamos que o governo federal tem que mandar a mandar a parte dele. E naturalmente o Congresso vai encaixar o resto”, acrescentou Guedes. (ABr)
Secretário afirma que nova CPMF vai gerar empregos São Paulo - O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, voltou a defender a criação de um tributo sobre movimentações financeiras nos moldes da antiga CPMF para substituir o INSS patronal. Para o secretário, a nova CP (Contribuição Previdenciária) é socialmente justa e vai gerar um choque de empregos no País. Cintra afirmou que o tributo em estudo não incidiria sobre algumas operações do mercado financeiro, como aplicações, que continuarão a pagar os imposto atuais. Segundo ele, essa é uma demanda do Banco Central para não inviabilizar, por exemplo, as operações de rolagem da dívida pública. O secretário também afirmou que os críticos do projeto são pessoas que não leram e não entenderam a ideia - a proposta ainda não foi apresentada. Disse ainda que igualar a CP à CPMF é como comparar “baleia com macaco”, ambos mamíferos, mas animais diferentes. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) estão entre os críticos da volta de um tributo sobre movimentações financeiras. “A CPMF hoje conta com todo esse repúdio injusto, porém visível na sociedade. Qual a grande diferença entre a CPMF e a CP? Vai substituir, por um imposto socialmente mais justo, um imposto pernicioso, injusto e gerador de desemprego [a contribuição patronal para o INSS] e que, se for eliminado, vai gerar um choque de emprego”, afirmou. O secretário da Receita afirmou que a cobrança do tributo em dobro nos saques em espécie vai evitar que a CP promova uma desbancarização da população. “A ideia é começarmos com uma alíquota baixa. Nenhum tributo é palatável, todo remédio é amargo, mas vamos tomar um colherinha pequena,
verificar o que está se passando na economia e ir calibrando sua implantação”, afirmou Cintra. “São alguns cuidados que farão toda a diferença, se forem bem comunicados. São tributos de uma mesma espécie [CP e CPMF], mas que se distanciam de acordo com a forma a serem implantados. É a mesma coisa que dizer que baleia e macaco são a mesma coisa.” O secretário participou de evento sobre reforma tributária organizado pela Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrase) e falou que a desoneração da folha também é uma forma de compensar os setores perdedores das mudanças que estão sendo propostas pela PEC que tramita na Câmara dos Deputados, que trata do novo tributo sobre consumo. A ideia do governo federal, segundo ele, é criar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) com as mesmas características do texto que está na Câmara, mas sem mexer com tributos estaduais e municipais. Segundo Cintra, existe ainda a possibilidade de que a questão seja tratada por projeto de lei ou medida provisória, pois não haveria necessidade de se alterar a Constituição. Ele estima que a alíquota necessária para o novo tributo fique acima de 25%. O terceiro pilar da reforma em estudo trata do IRPF e do IRPJ. Cintra afirmou que o governo vai corrigir a tabela do IRPF, reduzir as deduções, mas sem acabar com elas, além de diminuir a alíquota do IRPJ, compensada pela tributação de dividendos e o fim de algumas isenções para aplicações financeiras. O secretário cancelou a coletiva de imprensa marcada para ocorrer antes do evento, alegando atraso em sua agenda, e não quis falar sobre as pressões do Palácio do Planalto para promover mudanças em cargos de confiança na Receita Federal. (Folhapress)
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
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SEDE: BELO HORIZONTE - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 33.040.601/0001-87 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO – PRIMEIRO SEMESTRE DE 2019 Senhores Acionistas:
CONTEXTO CORPORATIVO E DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
Apresentamos as Demonstraçþes Financeiras da Mercantil do Brasil Financeira S.A. - CrÊdito, Financiamento e Investimentos, bem como as demonstraçþes consolidadas abrangendo a empresa controlada Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A.
A Mercantil do Brasil Financeira S.A. ĂŠ controlada pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. H UHDOL]D DV VXDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV FRP IRFR QR ÂżQDQFLDPHQWR GH EHQV GH FRQVXPR durĂĄveis e crĂŠdito consignado. A Instituição empreende suas atividades atravĂŠs da rede de agĂŞncias do Controlador, distribuĂdas de forma estratĂŠgica nas principais regiĂľes e centros econĂ´micos do PaĂs, e de parcerias.
CONJUNTURA ECONĂ”MICA E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL No cenĂĄrio global, tem prevalecido intenso debate acerca dos rumos das principais variĂĄveis econĂ´micas, em face de açþes de cunho protecionista na condução de polĂticas comerciais por parte de alguns paĂses, limitando, naturalmente, LQYHVWLPHQWRV PDLV VLJQLÂżFDWLYRV QD DWLYLGDGH SURGXWLYD H IUXVWUDQGR DV expectativas iniciais de crescimento mais robusto da economia mundial. No Brasil, a economia apresentou fraco desempenho no semestre, com retração da produção industrial e menor vigor do comĂŠrcio varejista. Projeçþes recentes indicam expansĂŁo econĂ´mica da ordem de 0,8%, abaixo do crescimento anual de 1,1% de 2018.
O Ăndice de adequação do patrimĂ´nio aos ativos de risco (Acordo de Basileia III) ĂŠ calculado em conjunto com o Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A., e posicionou-se em 17,32%, perante mĂnimo requerido de 10,50%, jĂĄ considerado o adicional de capital principal. Informaçþes mais detalhadas estĂŁo disponĂveis na nota explicativa nÂş 13. O gerenciamento dos riscos ĂŠ centralizado no Controlador, que dispĂľe de adequadas estruturas para esse gerenciamento. Informaçþes mais detalhadas podem ser obtidas na nota explicativa nÂş 20. x Estrutura de Ativos, Passivos e de Resultados - Consolidados O ativo total consolidado posicionou-se em R$ 423,9 milhĂľes (R$ 471,0 milhĂľes em dezembro e R$ 639,6 milhĂľes em junho de 2018).
Contudo, as expectativas sĂŁo de que a reforma previdenciĂĄria em curso e medidas de polĂtica monetĂĄria expansionista, como recentes decisĂľes de liberação parcial de recursos do PIS/Pasep e FGTS aos trabalhadores e de redução da taxa de juros Selic, agora em 6,0% ao ano, favoreçam um cenĂĄrio de maior dinamismo da atividade econĂ´mica.
$V DSOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH] H HP WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV situaram-se em R$ 100,0 milhþes (R$ 46,6 milhþes em dezembro e R$ 27,6 PLOK}HV HP MXQKR GH 2V WtWXORV FODVVL¿FDGRV QD FDWHJRULD WtWXORV PDQWLGRV atÊ o vencimento somam R$ 3,7 milhþes, para os quais a Instituição tem intenção H FDSDFLGDGH ¿QDQFHLUD GH PDQWHU DWp R YHQFLPHQWR QRV WHUPRV GD &LUFXODU Bacen nº 3.068/2001.
No Sistema Financeiro Nacional, o crĂŠdito ainda mostrou-se restritivo, notadamente para o segmento de pessoas jurĂdicas, que registrou queda de 2,9% no semestre e involução de 0,8% no acumulado de doze meses. O nĂvel das provisĂľes para perdas com crĂŠdito mantiveram-se estĂĄveis.
As Operaçþes de CrÊdito somam R$ 273,4 milhþes e representam 64,5% (78,7% em dezembro e 83,5% de junho de 2018) do ativo total da Instituição.
$V RSHUDo}HV UHJLVWUDGDV QDV IDL[DV TXH UHÀHWHP D PHOKRU TXDOLGDGH GR FUpGLWR GH ³$$´ D ³&´ SHUID]HP GR WRWDO GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR $ SURYLVmR SDUD ULVFR GH FUpGLWR postou-se em 5,3%.
O Resultado Bruto da Intermediação Financeira posicionou-se em R$ 47,5 milhþes e representa 76,1% das Receitas da Intermediação Financeira (71,9% em junho de 2018).
Os principais recursos captados estĂŁo representados por DepĂłsitos a Prazo de R$ 127,8 milhĂľes (R$ 156,9 milhĂľes em dezembro e R$ 92,8 milhĂľes em junho de 2018).
As Despesas de Pessoal posicionaram-se em R$ 3,0 milhĂľes (R$ 2,7 milhĂľes em junho de 2018, crescimento de 11,1%. As Despesas Administrativas somaram R$ 21,0 milhĂľes (R$ 40,2 milhĂľes em junho de 2018), queda de 47,8%.
x PatrimĂ´nio LĂquido, Lucro LĂquido e Dividendo
O Resultado Operacional posicionou-se em R$ 18,4 milhĂľes (R$ 19,4 milhĂľes do mesmo perĂodo de 2018).
A Mercantil do Brasil Financeira S.A. registrou PatrimĂ´nio LĂquido de R$ 241,2 milhĂľes, crescimento de 4,9% no semestre e 8,6% nos Ăşltimos doze meses. O lucro lĂquido alcançou R$ 11,3 milhĂľes (R$ 10,4 milhĂľes no primeiro semestre de 2018). NĂŁo foram declarados dividendos ou juros sobre o capital prĂłprio, em conformidade com as normas legais e disposiçþes estatutĂĄrias em vigor. As Receitas da Intermediação Financeira alcançaram R$ 62,4 milhĂľes (R$ 95,2 milhĂľes em junho de 2018), queda de 34,5%. Destacam-se as Receitas de Operaçþes de CrĂŠdito de R$ 38,7 milhĂľes (R$ 77,0 milhĂľes em junho de 2018), e Receitas de Venda ou TransferĂŞncia de Ativos Financeiros (cessĂŁo de crĂŠdito) de R$ 20,1 milhĂľes (R$ 16,8 milhĂľes de mesmo perĂodo do ano anterior). As Despesas da Intermediação Financeira posicionaram-se em R$ 14,9 milhĂľes e representam 23,9% das Receitas da Intermediação Financeira (28,0% em igual perĂodo de 2018). As Despesas de Operaçþes de Captação no Mercado posicionaram-se em R$ 5,7 milhĂľes e representam 9,1% das Receitas da Intermediação Financeira (16,9% no primeiro semestre de 2018).
CONTROLADAS A controlada, Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A., registrou resultado positivo de R$ 39,5 mil, com o PatrimĂ´nio LĂquido posicionando-se em R$ 7,1 milhĂľes. RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES INDEPENDENTES Em atendimento ao que dispĂľe a Instrução CVM nÂş 381/2003, a Mercantil do Brasil Financeira S.A. e sua controlada vĂŞm informar que os auditores externos, PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, realizaram exclusivamente serviços de auditoria externa. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Mercantil do Brasil Financeira S.A., nesta oportunidade, agradece aos seus DFLRQLVWDV FOLHQWHV H FRODERUDGRUHV SHOR H[SUHVVLYR DSRLR H FRQÂżDQoD TXH WDQWR WrP contribuĂdo para o desenvolvimento da Instituição.
As Despesas com Provisão para Risco de Operaçþes de CrÊdito de R$ 6,7 milhþes representam 10,7% das Receitas da Intermediação Financeira (8,2% em junho de 2018).
Belo Horizonte, agosto de 2019. Administração Em R$ mil
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2019 E DE 2018 MBF ATIVO
2019
CIRCULANTE..........................................................................................................................................
165.058
MBF
MBF - Consolidado 2019 2018
2018 285.343
167.218
PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO CIRCULANTE.........................................................................................................................................
67.720
361.479
67.744
361.497
DEPĂ“SITOS (Nota 10.) ........................................................................................................................ 'HSyVLWRV ,QWHUÂżQDQFHLURV .................................................................................................................... DepĂłsitos a Prazo .................................................................................................................................
50.130 50.130
341.293 256.601 84.692
50.130 50.130
341.293 256.601 84.692
OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................................................................... Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ......................................................................... Sociais e EstatutĂĄrias (Nota 11.1.)........................................................................................................ Fiscais e PrevidenciĂĄrias (Nota 11.2.) .................................................................................................. Diversas: Obrigaçþes por Operaçþes Vinculadas a CessĂŁo (Nota 6.4.) ............................................................ Obrigaçþes por Aquisição de Bens e Direitos ................................................................................... ProvisĂŁo para Pagamentos a Efetuar (Nota 11.5.) ............................................................................. Valores a Pagar Ă Sociedades Ligadas (Nota 14.1.) .......................................................................... Credores Diversos - no PaĂs (Nota 11.4.) ..........................................................................................
17.590 66 414 2.261
20.186 35 399 2.363
17.614 66 416 2.275
20.204 35 401 2.370
7.300 65 3.734 277 3.473
6.955 1.714 352 8.368
7.300 65 3.734 280 3.478
6.955 1.719 354 8.370
NĂƒO CIRCULANTE ............................................................................................................................... EXIGĂ?VEL A LONGO PRAZO .............................................................................................................
112.660 112.660
53.823 53.823
113.221 113.221
54.334 54.334
DEPĂ“SITOS (Nota 10.) ........................................................................................................................ DepĂłsitos a Prazo .................................................................................................................................
77.684 77.684
8.097 8.097
77.684 77.684
8.097 8.097
OUTRAS OBRIGAÇÕES .................................................................................................................... Diversas: Obrigaçþes por Operaçþes Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.) ............................................................ Provisão para Pagamentos a Efetuar (Nota 11.5.) ............................................................................. Provisão para Outros Passivos (Nota 11.3.a.) ...................................................................................
34.976
45.726
35.537
46.237
3.128 12.361 19.487
20.174 6.316 19.236
3.128 12.361 20.048
20.174 6.316 19.747
PATRIMÔNIO L�QUIDO ADMINISTRADO PELA CONTROLADORA ......................................
241.218
222.153
242.908
223.822
PARTICIPAĂ‡ĂƒO MINORITĂ RIA NA CONTROLADA.................................................................
-
-
1.690
1.669
PATRIMÔNIO L�QUIDO....................................................................................................................
241.218
222.153
241.218
222.153
CAPITAL (Nota 12.1.) .......................................................................................................................... De Domiciliados no PaĂs ......................................................................................................................
126.070 126.070
126.070 126.070
126.070 126.070
126.070 126.070
RESERVAS DE CAPITAL (Nota 12.2.) .............................................................................................. Reservas de à gios por Subscrição de Açþes ........................................................................................
6.250 6.250
6.250 6.250
6.250 6.250
6.250 6.250
RESERVAS DE LUCROS (Nota 12.2.) ............................................................................................... Reserva Legal ....................................................................................................................................... Reservas EstatutĂĄrias ............................................................................................................................ Para Aumento de Capital ....................................................................................................................
108.898 14.492 94.406 94.406
89.834 13.182 76.652 76.652
108.898 14.492 94.406 94.406
89.834 13.182 76.652 76.652
AJUSTES DE AVALIAĂ‡ĂƒO PATRIMONIAL...................................................................................
-
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO ...........................................................................
421.598
1.580
2.291
1.589
2.309
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 4.) .................................................. Aplicaçþes no Mercado Aberto ............................................................................................................ $SOLFDo}HV HP 'HSyVLWRV ,QWHU¿QDQFHLURV ...........................................................................................
15.605 15.605 -
10.385 9.411 974
15.605 15.605 -
10.385 9.411 974
TĂ?TULOS E VALORES MOBILIĂ RIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5.)....................................................................................................................... Carteira PrĂłpria ....................................................................................................................................
15.279 15.279
211 211
17.305 17.305
1.273 1.273
OPERAÇÕES DE CRÉDITO ............................................................................................................... Operaçþes de CrÊdito - Setor Privado (Nota 6.1.)................................................................................ Operaçþes de CrÊdito Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.) ....................................................................... (Provisão para Operaçþes de CrÊdito de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.) ........................................
115.011 114.702 6.947 (6.638)
229.394 220.543 15.811 (6.960)
115.011 114.702 6.947 (6.638)
229.394 220.543 15.811 (6.960)
OUTROS CRÉDITOS ........................................................................................................................... Rendas a Receber ................................................................................................................................. Diversos: Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta (Nota 7.1.) .......................................................... CrÊditos Tributårios (Nota 7.2.)......................................................................................................... Impostos a Compensar (Nota 7.4.) .................................................................................................... Titulos e CrÊditos a Receber (Nota 7.5.) ........................................................................................... Devedores Diversos (Nota 7.6.) ........................................................................................................
13.612 143
32.382 142
13.730 135
32.564 135
745 7.094 103 5.090 437
4.068 10.518 3.722 4.445 9.487
745 7.094 229 5.090 437
4.068 10.518 3.911 4.445 9.487
3.971 5 (5) 3.971
10.680 2.006 (5) 8.679
3.978 5 (5) 3.978
10.686 2.006 (5) 8.685
NĂƒO CIRCULANTE ................................................................................................................................ REALIZĂ VEL A LONGO PRAZO ........................................................................................................
256.540 251.165
352.112 346.804
256.655 256.648
353.042 353.035
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (Nota 4.)................................................... $SOLFDo}HV HP 'HSyVLWRV ,QWHU¿QDQFHLURV ...........................................................................................
3.568 3.568
3.356 3.356
3.568 3.568
3.356 3.356
T�TULOS E VALORES MOBILIà RIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (Nota 5.)....................................................................................................................... Carteira Própria .................................................................................................................................... Vinculados à Prestação de Garantias ....................................................................................................
61.866 14.027 47.839
10.553 10.553 -
63.545 15.706 47.839
12.578 12.578 -
OPERAÇÕES DE CRÉDITO............................................................................................................... Operaçþes de CrÊdito - Setor Privado (Nota 6.1.)................................................................................ Operaçþes de CrÊdito Vinculadas a Cessão (Nota 6.4.) ....................................................................... (Provisão para Operaçþes de CrÊdito de Liquidação Duvidosa) (Nota 6.2.) ........................................
144.047 149.074 2.724 (7.751)
289.131 289.030 8.826 (8.725)
144.047 149.074 2.724 (7.751)
289.131 289.030 8.826 (8.725)
OUTROS CRÉDITOS ........................................................................................................................... Diversos: CrĂŠditos TributĂĄrios (Nota 7.2.) ......................................................................................................... Devedores por DepĂłsitos em Garantia (Nota 7.3.) ............................................................................ Impostos a Compensar (Nota 7.4.) .................................................................................................... TĂtulos e CrĂŠditos a Receber (Nota 7.5.)............................................................................................ Devedores Diversos (Nota 7.6.) .........................................................................................................
35.896
37.050
39.700
41.256
11.067 17.710 6.700 419
13.379 16.971 6.700 -
11.067 18.165 2.688 7.361 419
13.379 17.407 2.616 7.854 -
OUTROS VALORES E BENS .............................................................................................................. Despesas Antecipadas (Nota 8.2.) ........................................................................................................
5.788 5.788
6.714 6.714
5.788 5.788
6.714 6.714
PERMANENTE ........................................................................................................................................
5.375
5.308
7
7
INVESTIMENTOS ................................................................................................................................ Participaçþes em Controladas: No PaĂs (Nota 9.) ...............................................................................................................................
5.373
5.306
-
-
5.373
5.306
-
-
IMOBILIZADO DE USO...................................................................................................................... Imóveis de Uso ..................................................................................................................................... Outras Imobilizaçþes de Uso................................................................................................................ (Depreciaçþes Acumuladas) ..................................................................................................................
2 453 (451)
TOTAL DO ATIVO...................................................................................................................................
421.598
2 453 (451) 637.455
7 48 591 (632)
MBF - Consolidado 2019 2018
2018
286.611
DISPONIBILIDADES ...........................................................................................................................
OUTROS VALORES E BENS .............................................................................................................. Outros Valores e Bens (Nota 8.1.) ........................................................................................................ (Provisþes para Desvalorizaçþes)......................................................................................................... Despesas Antecipadas (Nota 8.2.) ........................................................................................................
2019
(1)
-
(1)
7 48 591 (632)
423.873
639.653
637.455
423.873
639.653
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS 3DUD RV VHPHVWUHV ÂżQGRV HP GH MXQKR GH H GH MBF 2019 2018 62.266 95.137 38.730 77.012 3.471 1.284 20.065 16.841 (14.915) (26.742) (5.707) (16.073) (2.483) (2.872) (6.725) (7.797) 47.351 68.395 (29.002) (48.978) 4 19 4 19 (3.018) (2.642) (20.959) (40.168) (2.645) (3.582) 30 27 2.125 1.959 817 464 233 171 518 1.137 744 (4.539) (4.591) (476) (653) (632) (11) (15) (3.052) (2.615) (347) (1.329) 18.349 19.417 437 5 443 63 (6) (58) 18.786 19.422 (7.489) (9.036) (3.001) (3.090) (1.843) (2.478) (2.645) (3.468) 11.297 10.386 18.010.000 18.010.000 0,62726 0,57668
RECEITAS DA INTERMEDIAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA ........................................................................... Operaçþes de CrĂŠdito (Nota 16.1.)........................................................................................................... Resultado de Operaçþes com TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios.................................................................... Operaçþes de Venda ou de TransferĂŞncia de Ativos Financeiros (Nota 6.4.) .......................................... DESPESAS DA INTERMEDIAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA ........................................................................... Operaçþes de Captação no Mercado (Nota 16.2.).................................................................................... Operaçþes de Venda ou de TranferĂŞncia de Ativos Financeiros (Nota 6.4.) ............................................ ProvisĂŁo para CrĂŠditos de Liquidação Duvidosa (Nota 6.2.) ................................................................... RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA ........................................................ OUTRAS RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS..................................................................... Receitas de Prestação de Serviços............................................................................................................ Receitas de Prestação de Serviços - Diversas ....................................................................................... Rendas de Tarifas BancĂĄrias.................................................................................................................. Despesas de Pessoal (Nota 17.1.)............................................................................................................. Outras Despesas Administrativas (Nota 17.2.) ........................................................................................ Despesas TributĂĄrias (Nota 17.3.) ............................................................................................................ Resultado de Participação em Controlada (Nota 9.) ................................................................................ Outras Receitas Operacionais .................................................................................................................. Recuperação de Encargos e Despesas (Nota 17.4.)............................................................................... ReversĂŁo de ProvisĂľes Operacionais..................................................................................................... Variaçþes MonetĂĄrias Ativas (Nota 17.7.) ............................................................................................. Outras Receitas (Nota 17.5.) ................................................................................................................. Outras Despesas Operacionais ................................................................................................................. Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais ........................................................................................... Descontos Concedidos (Nota 17.6.) ...................................................................................................... Variaçþes MonetĂĄrias Passivas .............................................................................................................. Despesas de CarĂĄter Eventual (Nota 17.8.)........................................................................................... Outras Despesas (Nota 17.9.) ................................................................................................................ RESULTADO OPERACIONAL.............................................................................................................. RESULTADO NĂƒO OPERACIONAL.................................................................................................... Receitas .................................................................................................................................................... Despesas ................................................................................................................................................... RESULTADO ANTES DA TRIBUTAĂ‡ĂƒO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES ..................... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL (Nota 18.)...................................................... ProvisĂŁo para Imposto de Renda .............................................................................................................. ProvisĂŁo para Contribuição Social ........................................................................................................... Ativo Fiscal Diferido (Nota 7.2.b.) .......................................................................................................... PARTICIPAĂ‡ĂƒO MINORITĂ RIA NA CONTROLADA..................................................................... LUCRO LĂ?QUIDO DO SEMESTRE (Nota 12.2.)................................................................................. NĂşmero de Açþes em Circulação ............................................................................................................. Lucro LĂquido por Ação .......................................................................................................................R$
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO 3DUD RV VHPHVWUHV ÂżQGRV HP GH MXQKR GH H GH
Em R$ mil
MBF - Consolidado 2019 2018 62.379 95.234 38.730 77.012 3.584 1.381 20.065 16.841 (14.915) (26.742) (5.707) (16.073) (2.483) (2.872) (6.725) (7.797) 47.464 68.492 (29.085) (49.047) 4 20 1 4 19 (3.042) (2.664) (21.029) (40.243) (2.656) (3.592) 2.180 2.026 817 464 233 226 585 1.137 744 (4.542) (4.594) (476) (653) (632) (14) (18) (3.052) (2.615) (347) (1.329) 18.379 19.445 437 5 443 63 (6) (58) 18.816 19.450 (7.510) (9.056) (3.015) (3.103) (1.850) (2.485) (2.645) (3.468) (9) (8) 11.297 10.386
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 3DUD RV VHPHVWUHV ÂżQGRV HP GH MXQKR GH H GH
Capital
Reservas de Lucros Legal
EstatutĂĄrias
Lucros Acumulados
Totais
SALDOS EM 01/01/2019 .................................
126.070
6.250
13.927
83.674
-
-
229.921
Lucro LĂquido do Semestre .............................
-
-
-
-
-
11.297
11.297
Reservas .......................................................
-
-
565
10.732
-
(11.297)
SALDOS EM 30/06/2019 .................................
126.070
6.250
14.492
94.406
-
-
241.218
MUTAÇÕES DO PER�ODO ..........................
-
-
565
10.732
-
-
11.297
SALDOS EM 01/01/2018 .................................
126.070
6.250
12.663
66.785
-
-
211.768
Destinaçþes:
-
-
Ajustes de Avaliação Patrimonial ...................
-
-
-
-
(1)
Lucro LĂquido do Semestre .............................
-
-
-
-
-
10.386
Reservas .......................................................
-
-
519
9.867
-
(10.386)
SALDOS EM 30/06/2018 .................................
126.070
6.250
13.182
76.652
(1)
-
222.153
MUTAÇÕES DO PER�ODO ..........................
-
-
519
9.867
(1)
-
10.385
(1) 10.386
Destinaçþes:
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ..................................................................... Ajustes ao Lucro antes dos Impostos ...................................................................................................... Despesas com ProvisĂŁo Fiscais, CĂveis e Trabalhistas............................................................................. Atualizaçþes MonetĂĄrias Ativas ............................................................................................................... ProvisĂŁo para CrĂŠditos de Liquidação Duvidosa ..................................................................................... (ReversĂŁo) para Perdas em Bens NĂŁo de Uso PrĂłprio e Investimentos.................................................... Depreciaçþes e Amortizaçþes .................................................................................................................. Resultado de Participaçþes em Coligadas e Controladas......................................................................... (Ganho) / Perda na Alienação de Bens...................................................................................................... Variação na Participação MinoritĂĄria na Controlada ............................................................................... Lucro LĂquido Ajustado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ...................................... 5HGXomR $XPHQWR HP $SOLFDo}HV ,QWHUÂżQDQFHLUDV GH /LTXLGH] ........................................................... Redução (Aumento) em TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios e Instrumentos Financeiros Derivativos............ Redução (Aumento) em Operaçþes de CrĂŠdito........................................................................................ Redução (Aumento) em Outros CrĂŠditos ................................................................................................. Redução (Aumento) em Outros Valores e Bens ....................................................................................... Aumento (Redução) em DepĂłsitos .......................................................................................................... Aumento (Redução) em Outras Obrigaçþes ............................................................................................ Caixa Gerado nas Operaçþes ................................................................................................................... Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ...................................................................................... Caixa LĂquido Proveniente / (Aplicado) nas Atividades Operacionais ................................................ FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Alienação de TĂtulos DisponĂveis para Venda.......................................................................................... Alienação de Bens nĂŁo de Uso PrĂłprio .................................................................................................... Aquisição de TĂtulos DisponĂveis para Venda.......................................................................................... Dividendos e Juros sobre o Capital PrĂłprio Recebidos ........................................................................... Caixa LĂquido Proveniente / (Aplicado) nas Atividades de Investimento............................................ FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Juros sobre o Capital PrĂłprio Pagos......................................................................................................... Caixa LĂquido Proveniente / (Aplicado) nas Atividades de Financiamento ........................................ AUMENTO / (REDUĂ‡ĂƒO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA........................................... Caixa e Equivalente de Caixa no InĂcio do perĂodo ................................................................................. Caixa e Equivalente de Caixa no Fim do perĂodo .................................................................................... AUMENTO / (REDUĂ‡ĂƒO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA...........................................
2018
MBF - Consolidado 2019 2018
18.786 8.997 2.910 (171) 6.725 (30) (437) 27.783 624 (1.326) 88.572 1.700 (733) (49.147) (5.315) 62.158 (4.699) 57.459
19.422 8.452 1.203 (518) 7.797 (18) 1 (27) 14 27.874 8.376 (4.502) 140.343 23.295 12.215 (181.490) (23.472) 2.639 (3.978) (1.339)
18.816 9.006 2.935 (226) 6.725 (437) 9 27.822 624 (1.347) 88.572 1.721 (739) (49.147) (5.337) 62.169 (4.701) 57.468
19.450 8.440 1.223 (585) 7.797 (18) 1 14 8 27.890 8.376 (4.451) 140.343 23.326 12.209 (181.490) (23.503) 2.700 (3.993) (1.293)
2.542 (40.014) 16 (37.456)
2.068 614 (8.330) 41 (5.607)
2.542 (40.014) (37.472)
2.068 614 (8.330) (5.648)
(6.992) (6.992) 13.011 4.174 17.185 13.011
(9.077) (9.077) (16.023) 27.725 11.702 (16.023)
(6.997) (6.997) 12.999 4.195 17.194 12.999
(9.090) (9.090) (16.031) 27.751 11.720 (16.031)
DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO VALOR ADICIONADO 3DUD RV VHPHVWUHV ÂżQGRV HP GH MXQKR GH H GH
Em R$ mil
Ajustes de Avaliação Patrimonal
MBF 2019
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV
Reservas de Capital
Em R$ mil
-
1 - RECEITAS ........................................................................................................................................... Intermediação Financeira ................................................................................................................... Prestação de Serviços ......................................................................................................................... ProvisĂŁo para CrĂŠditos de Liquidação Duvidosa ............................................................................... Outras ................................................................................................................................................. 2 - DESPESAS DE INTERMEDIAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA...................................................................... 3 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ................................................................................... Serviços de Terceiros.......................................................................................................................... Outros ................................................................................................................................................. Processamento de Dados ................................................................................................................. Publicaçþes ...................................................................................................................................... Serviços do Sistema Financeiro....................................................................................................... Transportes ...................................................................................................................................... Outros .............................................................................................................................................. 4 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) .......................................................................................... 5 - DEPRECIAĂ‡ĂƒO, AMORTIZAĂ‡ĂƒO E EXAUSTĂƒO...................................................................... 6 - VALOR ADICIONADO LĂ?QUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (4-5) ............................... 7 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERĂŠNCIA ..................................................... Resultado de Participaçþes em Coligadas e Controladas .................................................................. 8 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (6+7) ................................................................................ 9 - DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DO VALOR ADICIONADO ................................................................................ Pessoal ................................................................................................................................................ Remuneração Direta ........................................................................................................................ BenefĂcios ........................................................................................................................................ Impostos, Taxas e Contribuiçþes ........................................................................................................ Federais............................................................................................................................................ Estaduais .......................................................................................................................................... Municipais ....................................................................................................................................... Remuneração de Capitais PrĂłprios .................................................................................................... Lucros Retidos ................................................................................................................................. Participação dos nĂŁo Controladores nos Lucros Retidos ................................................................
MBF 2019 53.392 62.266 4 (6.725) (2.153) (8.190) (20.959) (17.920) (3.039) (1.753) (168) (25) (5) (1.088) 24.243 24.243 30 30 24.273 24.273 2.131 2.107 24 10.845 10.838 6 1 11.297 11.297 -
Em R$ mil
2018 84.595 95.137 19 (7.797) (2.764) (18.945) (40.167) (36.565) (3.602) (2.569) (168) (143) (22) (700) 25.483 (1) 25.482 27 27 25.509 25.509 2.042 2.037 5 13.081 13.041 13 27 10.386 10.386 -
$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV
MBF - Consolidado 2019 2018 53.535 84.736 62.379 95.234 4 20 (6.725) (7.797) (2.123) (2.721) (8.190) (18.945) (21.029) (40.242) (17.940) (36.584) (3.089) (3.658) (1.753) (2.573) (215) (217) (25) (143) (5) (22) (1.091) (703) 24.316 25.549 (1) 24.316 25.548 24.316 25.548 24.316 25.548 2.133 2.043 2.109 2.038 24 5 10.877 13.111 10.868 13.069 7 13 2 29 11.306 10.394 11.297 10.386 9 8
6
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
2/4
SEDE: BELO HORIZONTE - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 33.040.601/0001-87 NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2019 E DE 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Mercantil do Brasil Financeira S.A. – CrĂŠdito, Financiamento e Investimentos – (Financeira) ĂŠ controlada pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. e realiza suas atividades operacionais atuando no segmento de crĂŠdito direto ao consumidor e crĂŠdito consignado. 2. ELABORAĂ‡ĂƒO E APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS $SUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV $V LQIRUPDo}HV FRQWiEHLV FRQWLGDV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HQFHUUDGDV HP GH MXQKR GH IRUDP HODERUDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV no Brasil, que consideram as diretrizes emanadas da Lei nÂş 6.404/76, as alteraçþes introduzidas pelas Leis nÂşs 11.638/07 e 11.941/09 para contabilização das operaçþes, associadas Ă s normas da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios – CVM, do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis – CPC, quando aplicĂĄveis, do Conselho MonetĂĄrio Nacional – CMN e do Banco Central do Brasil – BACEN, em conformidade com o Plano ContĂĄbil das Instituiçþes do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e evidenciam WRGDV DV LQIRUPDo}HV UHOHYDQWHV SUySULDV GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DV TXDLV HVWmR FRQVLVWHQWHV FRP DV XWLOL]DGDV SHOD DGPLQLVWUDomR QD VXD JHVWmR 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV p QHFHVViULR XWLOL]DU HVWLPDWLYDV SDUD FRQWDELOL]DU FHUWRV DWLYRV SDVVLYRV H RXWUDV WUDQVDo}HV $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV incluem, portanto, estimativas referentes Ă seleção das vidas Ăşteis do ativo imobilizado, provisĂľes para crĂŠditos de liquidação duvidosa, provisĂľes trabalhistas, cĂveis e tributĂĄrias, determinaçþes de provisĂľes para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variaçþes em relação Ă s estimativas. $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP FRQFOXtGDV H DSURYDGDV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO )LQDQFHLUD 6 $ HP 'HPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV HQFHUUDGDV HP GH MXQKR GH IRUDP HODERUDGDV HP FRQVRQkQFLD FRP DV QRUPDV GH FRQVROLGDomR GD /HL Qž associadas Ă s normas e instruçþes do BACEN e da CVM. Assim, foram eliminadas as participaçþes de uma Instituição em outra, os saldos de contas e as receitas e despesas entre as mesmas, bem como foram destacadas as parcelas GR OXFUR OtTXLGR H GR SDWULP{QLR OtTXLGR UHIHUHQWHV jV SDUWLFLSDo}HV GRV DFLRQLVWDV PLQRULWiULRV $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV FRQWHPSODP D )LQDQFHLUD H D VXD empresa controlada Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A., cuja participação ĂŠ de 76,07% em 2019 e 2018 (vide nota nÂş 9.). 2.3. Principais polĂticas contĂĄbeis e estimativas crĂticas As receitas e despesas sĂŁo registradas de acordo com o regime de competĂŞncia. Caixa e equivalentes de caixa sĂŁo representados, basicamente, por disponibilidades, depĂłsitos bancĂĄrios disponĂveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que sĂŁo SURQWDPHQWH FRQYHUVtYHLV HP FDL[D H HVWmR VXMHLWRV D XP LQVLJQLÂżFDQWH ULVFR GH PXGDQoD GH YDORU H OLPLWHV FXMR SUD]R GH YHQFLPHQWR VHMD LJXDO RX LQIHULRU D GLDV QD data de aquisição, que sĂŁo utilizados pela Financeira para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Os ativos e os passivos, circulantes e nĂŁo circulantes, sĂŁo demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contrataçþes, incluindo, quando DSOLFiYHO RV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV RX HQFDUJRV LQFRUULGRV DWp D GDWD GRV EDODQoRV 1DV RSHUDo}HV FRP UHQGLPHQWRV RX HQFDUJRV SUHÂż[DGRV DV SDUFHODV D DXIHULU RX D LQFRUUHU VmR GHPRQVWUDGDV FRPR UHGXomR GRV DWLYRV H SDVVLYRV D TXH VH UHIHUHP $V UHFHLWDV H GHVSHVDV GH QDWXUH]D ÂżQDQFHLUD VmR UHJLVWUDGDV SHOR FULWpULR pro rata die e calculadas pelo mĂŠtodo exponencial. Em conformidade com a Deliberação CVM nÂş 639/10 e Resolução CMN nÂş 3.566/08 que aprovaram e tornaram obrigatĂłrio o pronunciamento tĂŠcnico CPC 01 R1 – Redução ao Valor RecuperĂĄvel de Ativo, com base em anĂĄlise da Administração, se o valor de contabilização dos ativos ou conjunto de ativos nĂŁo ÂżQDQFHLURV H[FHWR RXWURV YDORUHV H EHQV H FUpGLWRV WULEXWiULRV H[FHGHU R VHX YDORU UHFXSHUiYHO p UHFRQKHFLGD XPD SHUGD SRU GHVYDORUL]DomR impairment) no resultado do perĂodo. $V DSOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] VmR UHJLVWUDGDV DR FXVWR DFUHVFLGR GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GRV EDODQoRV 2V WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV VmR FODVVLÂżFDGRV GH DFRUGR FRP D LQWHQomR GH QHJRFLDomR GLYLGLQGR VH HP WUrV FDWHJRULDV HP FRQIRUPLGDGH FRP D &LUFXODU %DFHQ nÂş 3.068/01 e regulamentação complementar: a) TĂtulos para negociação – sĂŁo aqueles adquiridos com o propĂłsito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado. b) 7tWXORV PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR Âą VmR RV WtWXORV H[FHWR Do}HV QmR UHVJDWiYHLV SDUD RV TXDLV KDMD LQWHQomR RX REULJDWRULHGDGH H FDSDFLGDGH ÂżQDQFHLUD GH PDQWr ORV em carteira atĂŠ o vencimento, avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos incorridos, em contrapartida do resultado. c) TĂtulos disponĂveis para venda – sĂŁo aqueles nĂŁo enquadrĂĄveis nas categorias anteriores, ajustados pelo valor de mercado, lĂquidos dos efeitos tributĂĄrios, em contrapartida j FRQWD GHVWDFDGD QR SDWULP{QLR OtTXLGR 2V JDQKRV H SHUGDV TXDQGR UHDOL]DGRV VmR UHFRQKHFLGRV QD GDWD GD QHJRFLDomR QR UHVXOWDGR HP FRQWUDSDUWLGD j FRQWD HVSHFtÂżFD do patrimĂ´nio lĂquido. A provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa foi calculada em conformidade com a Resolução CMN nÂş 2.682/99 e regulamentação complementar do Banco Central do Brasil e ĂŠ fundamentada em um sistema de avaliação de riscos de clientes e operaçþes, incluindo a anĂĄlise de risco de crĂŠdito da contraparte e vĂĄrias premissas de fatores LQWHUQRV H H[WHUQRV D VLWXDomR ÂżQDQFHLUD GD FRQWUDSDUWH RV QtYHLV GH LQDGLPSOrQFLD JDUDQWLDV GDV FDUWHLUDV H D SROtWLFD GH UHQHJRFLDomR H IRL FRQVWLWXtGD HP PRQWDQWH FRQVLGHUDGR VXÂżFLHQWH SHOD $GPLQLVWUDomR SDUD FREULU HYHQWXDLV SHUGDV QD UHDOL]DomR GRV DWLYRV FRUUHVSRQGHQWHV As parcelas da remuneração referentes a originação de operaçþes de crĂŠdito e custo de preparação de documentos e de implantação de propostas de operaçþes de crĂŠdito, originadas atĂŠ 31 de dezembro de 2014, estĂŁo registradas em despesas antecipadas e apropriadas pelos prazos das respectivas operaçþes de crĂŠdito. A Financeira utilizou a faculdade de diferimento da despesa relativa a comissĂŁo de originação de operaçþes de crĂŠdito, em conformidade com a Circular Bacen nÂş 3.738/14, na seguinte proporção: dois terços das comissĂľes sobre operaçþes originadas em 2015 e um terço para as operaçþes originadas em 2016, sendo o restante da despesa alocada diretamente no resultado. Os valores registrados em despesas antecipadas sĂŁo amortizados de forma linear, no prazo mĂĄximo de 36 meses ou imediatamente se houver liquidação ou baixa da operação de crĂŠdito que deu origem (vide nota nÂş 8.2.). A partir de 1Âş de janeiro de 2017, as comissĂľes de originação de operaçþes de crĂŠdito foram reconhecidas integralmente como despesa. As participaçþes em sociedades controladas sĂŁo avaliadas pelo mĂŠtodo da equivalĂŞncia patrimonial. 2 FRQWUROH GDV FRQWLQJrQFLDV DWLYDV SDVVLYDV H SURYLV}HV p HIHWXDGR GH DFRUGR FRP RV FULWpULRV GHÂżQLGRV QD 'HOLEHUDomR &90 Qž FRP REVHUYkQFLD GD 5HVROXomR CMN nÂş 3.823/09: a) Ativos contingentes – nĂŁo sĂŁo reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando hĂĄ garantias reais ou decisĂľes judiciais favorĂĄveis, sobre as quais nĂŁo cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de ĂŞxito provĂĄvel sĂŁo DSHQDV GLYXOJDGRV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV E 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV Âą VmR GLYXOJDGRV VHPSUH TXH FODVVLÂżFDGRV FRPR SHUGDV SRVVtYHLV REVHUYDQGR VH R SDUHFHU GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV D QDWXUH]D GDV Do}HV a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. c) ProvisĂľes – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigaçþes trabalhistas, cĂveis entre outras observando-se os pareceres dos consultores jurĂdicos externos, a natureza das açþes, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. Tais processos tĂŞm seus montantes reconhecidos quando evidenciam uma provĂĄvel saĂda de recursos para liquidar a obrigação e quando os valores envolvidos forem mensurados com segurança. G 2EULJDo}HV OHJDLV Âą SURYLVmR SDUD ULVFRV ÂżVFDLV UHIHUHP VH jV REULJDo}HV WULEXWiULDV OHJDOPHQWH LQVWLWXtGDV TXH VmR FRQWHVWDGDV MXGLFLDOPHQWH TXDQWR j OHJDOLGDGH RX constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de ĂŞxito dos processos judiciais em andamento, tĂŞm os seus montantes reconhecidos integralmente QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV As contribuiçþes sociais relativas ao PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) sĂŁo calculadas com base na Receita Bruta de que trata o artigo 12 do Decreto-Lei nÂş 1.598/77, em conformidade com a Lei nÂş 12.973/14 e regulamentação complementar, e sĂŁo recolhidas Ă alĂquotas de 0,65% e 4,00%, respectivamente, pelo regime cumulativo. A provisĂŁo para o imposto de renda ĂŠ registrada pelo regime de competĂŞncia e constituĂda com base no lucro, ajustado pelas adiçþes e exclusĂľes de carĂĄter temporĂĄrio e permanente, Ă alĂquota de 15,00%, acrescida de adicional de 10,00% sobre o lucro tributĂĄvel anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi constituĂda Ă alĂquota de 15,00% sobre o lucro tributĂĄvel, a partir de 2019. No perĂodo de setembro de 2015 a dezembro de 2018, foi constituĂda a alĂquota de 20% em conformidade com a /HL Qž ,PSRVWRV GLIHULGRV SURYHQLHQWHV GH GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV SUHMXt]RV ÂżVFDLV H EDVH QHJDWLYD GH FRQWULEXLomR VRFLDO VH KRXYHU VmR UHFRQKHFLGRV FRP EDVH em estudo tĂŠcnico de estimativa de lucros tributĂĄveis futuros, de acordo com a Instrução CVM nÂş 371/02, Resolução CMN nÂş 3.059/02 e regulamentação complementar. Os juros sobre o capital prĂłprio, pagos e a pagar aos acionistas, sĂŁo calculados em conformidade com a Lei nÂş 9.249/95, e atĂŠ 31/12/2018 eram registrados no resultado, nas UXEULFDV GH GHVSHVDV $ SDUWLU GH ž GH MDQHLUR GH HP FRQIRUPLGDGH FRP D 5HVROXomR &01 Qž RV MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR TXH FRQÂżJXUH REULJDomR presente na data do balancete sĂŁo reconhecidos no passivo, em contrapartida Ă adequada conta de lucros acumulados ou de reservas. A Resolução CMN nÂş 3.533/08 estabelece critĂŠrios para o registro das operaçþes de crĂŠdito cedidas com retenção substancial de riscos e benefĂcios. Estas operaçþes devem SHUPDQHFHU QR DWLYR FRP UHJLVWUR GH SDVVLYR ÂżQDQFHLUR GHFRUUHQWH GD REULJDomR DVVXPLGD H DV UHFHLWDV H GHVSHVDV GHFRUUHQWHV GHVVDV RSHUDo}HV DSURSULDGDV GH PDQHLUD Âłpro rata temporis´ PHQVDOPHQWH QR UHVXOWDGR SHOR SUD]R UHPDQHVFHQWH GDV RSHUDo}HV $ ,QVWLWXLomR GLVS}H GH XP 3ODQR GH 5HPXQHUDomR HVSHFtÂżFR SDUD RV DGPLQLVWUDGRUHV TXH FRQWHPSOD GLUHWUL]HV SDUD R SDJDPHQWR GD UHPXQHUDomR Âż[D H YDULiYHO DOLQKDGDV j SROtWLFD GH JHVWmR GH ULVFRV GD ,QVWLWXLomR H jV PHOKRUHV SUiWLFDV GH PHUFDGR HP FRQIRUPLGDGH FRP D 5HVROXomR &01 Qž 2 PRQWDQWH GD UHPXQHUDomR Âż[D ĂŠ aprovado anualmente na Assembleia Geral. O direito Ă Remuneração VariĂĄvel estĂĄ condicionado ao atingimento dos objetivos estratĂŠgicos da Instituição, Ă s metas individuais e de ĂĄreas de atuação dos administradores. 3. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 1.589 2.309 15.605 9.411 17.194 11.720
MBF
Descrição
Jun / 2019
Disponibilidades $SOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] Total
Jun / 2018 1.580 15.605 17.185
2.291 9.411 11.702
4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ $SOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH] QR LQGLYLGXDO H FRQVROLGDGR Jun / 2019
Aplicaçþes no mercado aberto Letras do Tesouro Nacional $SOLFDo}HV HP GHSyVLWRV LQWHU¿QDQFHLURV $SOLFDo}HV HP GHSyVLWRV LQWHU¿QDQFHLURV Total Circulante Não circulante
9.411
3.568 19.173 15.605 3.568
4.330 13.741 10.385 3.356
MBF - Consolidado Custo Mercado Jun / 2019 Jun / 2018 Jun / 2019 Jun / 2018
MBF Custo Mercado Jun / 2019 Jun / 2018 Jun / 2019 Jun / 2018 -
-
-
-
3.432 1 770 1.036 1.625
2.852 103 411 419 1.919 -
3.705 1 868 1.157 1.679
3.087 121 469 472 2.025 -
73.405 15.279 51.557 6.569 -
6.389 211 6.178
73.405 15.279 51.558 6.568 -
6.387 211 6.176
73.405 15.279 51.557 6.569 -
6.389 211 6.178
73.405 15.279 51.558 6.568 -
6.387 211 6.176
3.740 3.740 77.145 -
4.377 4.377 10.766 -
3.740 3.740 77.145 15.279 61.866
4.377 4.377 10.764 211 10.553
3.740 3.740 80.577 -
4.377 4.377 13.618 -
3.740 3.740 80.850 17.305 63.545
4.377 4.377 13.851 1.273 12.578
Descrição
Jun / 2019 263.776 9.671 273.447 121.649 151.798
Jun / 2018 509.573 24.637 534.210 236.354 297.856
Jun / 2019 16.367 11.605 (4.880) 6.725 (8.703) 14.389 6.638 7.751
Jun / 2018 17.815 13.401 (5.604) 7.797 (9.927) 15.685 6.960 8.725
6.2. Movimentação da provisĂŁo para perdas em operaçþes de crĂŠdito, no individual e consolidado: Descrição Saldos no inĂcio do perĂodo Constituição de provisĂŁo ReversĂŁo de provisĂŁo Efeito no resultado Baixa de crĂŠditos – prejuĂzo 6DOGRV QR ÂżQDO GR SHUtRGR Circulante NĂŁo circulante
&ODVVLÂżFDomR GH ULVFR SDUD DV RSHUDo}HV GH FUpGLWR H RXWURV FUpGLWRV a) Composição da carteira, no individual e consolidado, por nĂvel de risco conforme estabelecido na Resolução CMN nÂş 2.682/99
Normal AA A B C D E F G H Total
231.028 7.995 1.136 1.109 100 74 39 350 241.831
Anormal 10.734 1.360 1.387 922 1.066 1.116 8.947 25.532
Total 231.028 18.729 2.496 2.496 1.022 1.140 1.155 9.297 267.363
B
Parcelas vincendas 01 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Vencidas atĂŠ 14 dias Total em 30/06/2019 % Total em 30/06/2018 %
8 1 1 1 3 2 8 18 -
230.647 4.915 9.901 9.828 27.061 43.762 135.180 713 231.360 84,61 472.938 88,53
8.335 123 428 481 1.337 2.279 3.687 2 8.337 3,05 16.440 3,08
Parcelas vincendas 01 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Parcelas vencidas 01 a 14 dias 15 a 30 dias 31 a 60 dias 61 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total em 30/06/2019 % Total em 30/06/2018 %
-
-
10.093 560 543 531 1.456 2.594 4.409 641 596 45 10.734 3,93 14.842 2,78
Total em 30/06/2019 % Total em 30/06/2018 %
8 18 -
231.360 84,61 472.938 88,53
19.071 6,98 31.282 5,86
C D Curso Normal 1.136 1.108 47 25 46 66 44 60 126 179 229 294 644 484 1 1.136 1.109 0,42 0,41 6.058 2.633 1,13 0,49 Curso Anormal 4.464 1.211 295 48 287 54 277 53 775 148 1.374 260 1.456 648 666 176 121 191 51 325 44 22 46 7 35 5.130 1.387 1,88 0,51 2.649 4.046 0,50 0,76 Total geral 6.266 2.496 2,30 0,92 8.707 6.679 1,63 1,25
E
F
G
H
Total
%
97 10 7 7 16 24 33 3 100 0,04 244 0,05
74 5 5 5 13 22 24 74 0,03 104 0,02
39 3 3 3 8 10 12 39 0,01 160 0,03
1.946 25 25 24 66 1.692 114 1.946 0,70 485 0,09
243.390 5.154 10.482 10.453 28.809 48.314 140.178 719 244.109 89,27 499.080 93,42
89,01 1,88 3,83 3,82 10,54 17,67 51,27 0,26 89,27 93,42 -
717 24 23 23 64 117 466 205 27 29 37 88 24 922 0,34 1.492 0,28
792 30 32 31 89 156 454 274 37 39 39 96 63 1.066 0,39 1.677 0,31
812 30 30 29 82 143 498 340 1 33 35 37 117 117 1.152 0,42 1.187 0,22
6.219 246 241 236 667 1.142 3.687 2.728 2 272 268 260 676 1.005 245 8.947 3,26 9.237 1,73
24.308 1.233 1.210 1.180 3.281 5.786 11.618 5.030 124 1.207 785 441 1.019 1.209 245 29.338 10,73 35.130 6,58
8,89 0,45 0,44 0,43 1,20 2,12 4,25 1,84 0,05 0,44 0,29 0,16 0,37 0,44 0,09 10,73 6,58 -
1.022 0,38 1.736 0,33
1.140 0,42 1.781 0,33
1.191 0,43 1.347 0,25
10.893 3,96 9.722 1,82
273.447 100,00 534.210 100,00
100,00 100,00 -
c) Composição da carteira, no individual e consolidado, por produtos Produtos CrĂŠdito Consignado INSS CrĂŠdito Consignado PĂşblico Financiamento VeĂculos - CDC Renegociação Total geral
AA 8 8
A 117.324 110.410 3.626 231.360
Jun / 2019 C D 1.296 847 108 1.453 4.862 169 27 6.266 2.496
B 10.181 7.305 1.585 19.071
E
F
917 79 17 9 1.022
853 269 18 1.140
G 1.009 127 6 49 1.191
Jun / 2018 % Total % 51,26 373.096 69,84 44,32 142.703 26,71 4,35 17.659 3,31 0,07 752 0,14 100,00 534.210 100,00
H Total 7.732 140.159 1.436 121.187 1.618 11.891 107 210 10.893 273.447
6.4. CessĂľes de crĂŠditos $ 5HVROXomR &01 Qž FRP PRGLÂżFDo}HV SRVWHULRUHV HVWDEHOHFH SURFHGLPHQWRV SDUD FODVVLÂżFDomR UHJLVWUR FRQWiELO H GLYXOJDomR GH RSHUDo}HV GH YHQGD RX GH WUDQVIHUrQFLDV GH DWLYRV ÂżQDQFHLURV $V RSHUDo}HV GH FHVVmR GH FUpGLWRV QD PRGDOLGDGH GH RSHUDo}HV FRP UHWHQomR VXEVWDQFLDO GRV ULVFRV H EHQHItFLRV FRQÂżJXUDP VH SHOD SUHVWDomR GH FRREULJDomR DRV cessionĂĄrios. Nesta modalidade, as operaçþes cedidas permanecem registradas no ativo da instituição cedente e os recursos recebidos sĂŁo registrados no ativo tendo como FRQWUDSDUWLGD R SDVVLYR ÂżQDQFHLUR GHFRUUHQWH GD REULJDomR DVVXPLGD A Financeira possui saldo de operaçþes de crĂŠdito cedidas na modalidade com retenção substancial dos riscos e benefĂcios. Nessas operaçþes, a Financeira estĂĄ exposta ao risco de crĂŠdito, de mercado e operacional, que sĂŁo adequadamente monitorados e mitigados em conformidade com as normas em vigor (vide nota nÂş 20.). As receitas e despesas decorrentes dessas cessĂľes sĂŁo apropriadas no resultado pelo prazo remanescente das respectivas operaçþes. Jun / 2019 Operaçþes cedidas Obrigaçþes assumidas 9.671 10.428 9.671 10.428 6.947 7.300 2.724 3.128
Descrição Saldo das cessþes com coobrigação – A valor presente Total Circulante Não circulante
Jun / 2018 Operaçþes cedidas Obrigaçþes assumidas 24.637 27.129 24.637 27.129 15.811 6.955 8.826 20.174
No semestre, a Financeira apurou receitas com operaçþes de venda ou transferência de operaçþes de crÊdito, decorrentes de operaçþes cedidas sem retenção de risco, no individual e no consolidado, no montante de R$ 20.065 (R$ 16.841 em junho de 2018), em conformidade com a Resolução CMN nº 3.533/08, para o montante cedido de R$ 77.331 (R$ 113.196 em junho de 2018) a valor presente nas respectivas datas das cessþes. $V GHVSHVDV FRP DV RSHUDo}HV GH YHQGD RX GH WUDQVIHUrQFLDV GH DWLYRV ¿QDQFHLURV QR LQGLYLGXDO H FRQVROLGDGR GHFRUUHP GDV REULJDo}HV DVVXPLGDV HP IXQomR GR SUD]R remanescente das operaçþes cedidas no primeiro semestre de 2019, montam em R$ 2.483 (R$ 2.872 em junho de 2018). 7. OUTROS CRÉDITOS 7.1. Adiantamentos para pagamentos de nossa conta Referem-se, basicamente, a pagamentos efetuados por conta de serviços prestados e aos pagamentos realizados por conta das comissþes de originação de operaçþes de crÊdito consignados, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.954/11. 7.2. CrÊditos tributårios a) Composição dos crÊditos tributårios, no individual e consolidado Descrição
Jun / 2019
Imposto de Renda Base de cĂĄlculo PrejuĂzo Fiscal Diferenças temporĂĄrias Total do efeito do IR Contribuição Social Base de cĂĄlculo Base Negativa Ă alĂquota de 15% Diferenças intertemporais Ă alĂquota de 15% Diferenças intertemporais Ă alĂquota de 20% Total do efeito da CSL Total geral Circulante NĂŁo circulante
Saldos em 31/12/2018 Constituição Realização Efeito lĂquido no resultado Saldos em 30/06/2019 Total
Jun / 2018
45.035 16.987 28.048 11.259
57.887 26.854 31.033 14.471
46.013 17.965 28.048 6.902 18.161 7.094 11.067
58.503 27.470 18.019 13.014 9.426 23.897 10.518 13.379
Operaçþes de CrĂŠdito e Outros CrĂŠditos Pessoa JurĂdica Em curso Total PCLD IndĂşstria ComĂŠrcio Serviços Total Normal Normal Normal Anormal Jun/2019 Jun/2018 Jun/2019 Jun/2018 8 8 8 18 11 321 332 231.360 472.938 1.157 2.365 342 342 19.071 31.282 191 313 3.770 3.770 6.266 8.707 188 262 2.496 6.679 250 668 1.022 1.736 307 521 1.140 1.781 570 891 36 36 1.191 1.347 833 943 1.596 1.596 10.893 9.722 10.893 9.722 1.604 11 663 3.806 6.084 273.447 534.210 14.389 15.685
Operaçþes de CrÊdito em curso Anormal – operaçþes de crÊdito com 15 dias ou mais de vencidos.
Imposto de Renda Diferenças PrejuĂzo temporĂĄrias ÂżVFDO 7.346 5.568 3.049 (3.383) (1.321) (334) (1.321) 7.012 4.247 11.259
Contribuição Social Diferenças Base temporårias negativa 4.407 3.485 1.829 (2.029) (790) (200) (790) 4.207 2.695 6.902
c) Realização dos crĂŠditos tributĂĄrios: Os crĂŠditos tributĂĄrios sobre adiçþes temporĂĄrias decorrentes de valores sob decisĂľes judiciais, no individual e consolidado, montam em R$ 3.977 (R$ 3.959 em junho de 2018) e estĂŁo ativados com realização prevista atĂŠ 2024. O quadro abaixo demonstra, para os crĂŠditos tributĂĄrios ativos, no individual e consolidado, os valores previstos de realização comparativamente com o valor presente do crĂŠdito, calculado com base nas taxas de captação para os anos correspondentes: Realização dos CrĂŠditos TributĂĄrios ExercĂcios
Operaçþes de crÊdito Operaçþes de crÊdito vinculadas a cessão Total Circulante Não circulante
NĂvel
A
CrĂŠditos tributĂĄrios 15.605
6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO 6.1. Composição das operaçþes de crÊdito, no individual e consolidado:
Pessoa FĂsica
AA
Jun / 2018
5. TĂ?TULOS E VALORES MOBILIĂ RIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV 1RV SHUtRGRV ÂżQGRV HP GH MXQKR GH H D ,QVWLWXLomR QmR FRQWUDWRX RSHUDo}HV HQYROYHQGR LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV 5.2. TĂtulos e valores mobiliĂĄrios
TĂtulos / Vencimentos TĂtulos para negociação CDB AtĂŠ 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 dias a 1 ano De 1 a 2 anos De 2 a 3 anos TĂtulos DisponĂveis para Venda LFT De 61 a 90 dias De 180 dias a 1 ano De 1 a 2 anos De 2 a 3 anos De 3 a 4 anos Mantidos atĂŠ o Vencimento Fundo de investimentos em direitos creditĂłrios De 4 a 5 anos De 5 a 10 anos Total geral Circulante NĂŁo circulante
&ODVVLÂżFDomR SRU YHQFLPHQWR
b) Movimentação dos crÊditos tributårios, no individual e consolidado
Descrição
Descrição
b) Composição da carteira, no individual e consolidado, por prazo de vencimento
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Total Valor presente
Imposto de Renda
Contribuição Social
3.014 2.370 2.212 1.176 2.487 11.259 9.785
1.809 1.362 1.237 1.002 1.492 6.902 6.009
Total Jun / 2019 4.823 3.732 3.449 2.178 3.979 18.161 15.794
Jun / 2018 7.107 5.736 2.830 2.198 2.013 4.013 23.897 17.193
Como citado anteriormente, a Financeira registra crĂŠditos tributĂĄrios sobre diferenças temporĂĄrias, de acordo com os requisitos previstos na Instrução CVM nÂş 371/02, Resolução CMN nÂş 3.059/02 e regulamentaçþes complementares. A realização dos crĂŠditos tributĂĄrios dependerĂĄ da efetivação das projeçþes de lucros futuros previstos no estudo tĂŠcnico elaborado pela Administração em dezembro de 2018, revisado em junho de 2019 e aprovado pelos Conselhos de Administração e Fiscal. Assim, essas projeçþes de realização de crĂŠditos tributĂĄrios sĂŁo estimativas e nĂŁo estĂŁo diretamente relacionadas com a expectativa de lucros contĂĄbeis. 7.3. Devedores por depĂłsitos em garantia Referem-se a questionamentos judiciais de ordem tributĂĄria, cĂvel e trabalhista sub judice. As eventuais provisĂľes trabalhistas, cĂveis e tributĂĄrias correspondentes a estas FDXVDV HVWmR UHJLVWUDGDV H FODVVLÂżFDGDV QD UXEULFD Âł3URYLVmR SDUD RXWURV SDVVLYRV´ YLGH QRWD Qž E 7.4. Impostos a compensar Descrição
MBF Jun / 2019
Imposto de renda e contribuição social (I) Imposto de renda e contribuição social – IPC/90 (II) Impostos e contribuiçþes retidos na fonte CrÊdito junto à previdência social – INSS (III) Outros Total Circulante Não circulante
Jun / 2018 101 2 103 103 -
3.716 6 3.722 3.722 -
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 1.590 4.730 1.199 1.601 22 13 14 93 182 2.917 6.527 229 3.911 2.688 2.616
(I)
Imposto de renda e contribuição social referem-se a saldos credores de exercĂcios anteriores. O imposto de renda e contribuição social - IPC/90 sĂŁo provenientes da inclusĂŁo dos efeitos da correção monetĂĄria de balanço, amparada pela Lei nÂş 8.200/91, na base de cĂĄlculo do imposto de renda e da contribuição social do exercĂcio de 1995. (III) O crĂŠdito junto Ă PrevidĂŞncia Social - INSS corresponde Ă restituição de contribuição social paga indevidamente sobre prĂł-labore de autĂ´nomos, nos termos da Lei nÂş 7.787/89, julgada inconstitucional pelo STF e cuja decisĂŁo favorĂĄvel Ă empresa foi transitada em julgado em 22 de outubro de 2008. A Financeira reconheceu, no mĂŞs de agosto de 2010, o montante R$ 12.676, lĂquido dos impostos, decorrente de ĂŞxito em açþes judiciais transitadas em julgado, que questionavam a base de cĂĄlculo da COFINS estendida pela Lei nÂş 9.718/98. O ativo registrado foi apurado pela diferença entre a COFINS paga sobre a receita bruta e a COFINS apurada sobre a prestação de serviços. Da mesma forma, destaca-se que o crĂŠdito de PIS decorrente de ação transitada em julgado, reconhecido em dezembro de 2005, no montante de R$ 886, lĂquido dos impostos, teve como mĂŠrito recolher este tributo sobre a base de cĂĄlculo reduzida e reaver o que pagou a maior sobre a diferença entre a base estendida pela Lei nÂş 9.718/98 e a base contemplando somente as receitas de prestação de serviços. Referidos crĂŠditos de PIS e COFINS foram habilitados junto a Secretaria da Receita Federal e foram totalmente compensados, em exercĂcios anteriores, com tributos administrados por este ĂłrgĂŁo. 1mR REVWDQWH RV WUkQVLWRV HP MXOJDGRV REWLGRV QDV Do}HV GR 3,6 H &2),16 DFLPD UHIHULGDV TXH FDUDFWHUL]DP RV FUpGLWRV FRPR OtTXLGRV H FHUWRV D 5HFHLWD )HGHUDO GR Brasil homologou parcialmente as respectivas compensaçþes, contestando o alcance do ĂŞxito obtido nas açþes judiciais. As discussĂľes administrativas em andamento tĂŞm avaliação de risco remoto por consultores jurĂdicos externos, na forma do item 86 do CPC 25, aprovado pela Deliberação CVM nÂş 594/09 e Resolução CMN nÂş 3.823/09. 7.5. TĂtulos e crĂŠditos a receber (II)
Descrição TĂtulos de capitalização PrecatĂłrio Finsocial (I) Outros Total Circulante NĂŁo circulante (I)
MBF Jun / 2019 4.861 6.700 229 11.790 5.090 6.700
Jun / 2018 4.445 6.700 11.145 4.445 6.700
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 4.861 4.445 7.361 7.854 229 12.451 12.299 5.090 4.445 7.361 7.854
Refere-se ao crÊdito de Finsocial decorrente de decisão judicial transitada em julgado, que considerou improcedente o recolhimento desta contribuição, condenando a União a devolver à Mercantil do Brasil Financeira S.A. os valores recolhidos, com juros de mora e correção monetåria. 7.6. Devedores diversos Referem-se, basicamente, a baixa de parcelas de crÊdito consignados que foram quitadas atravÊs de desconto em folha de pagamento e que aguardam o envio do recurso pelo respectivo Estado.
7
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
3/4
SEDE: BELO HORIZONTE - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 33.040.601/0001-87 NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2019 E DE 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 14.1. Transaçþes entre partes relacionadas SĂŁo realizadas com os prazos, taxas e condiçþes compatĂveis Ă s praticadas no mercado vigente, considerando ausĂŞncia de risco e sĂŁo como segue:
8. OUTROS VALORES E BENS 8.1. Outros valores e bens, no individual e consolidado Em junho de 2018 referem-se, basicamente, aos imóveis recebidos como dação em pagamentos alienados no primeiro semestre de 2019. 8.2. Despesas antecipadas MBF
Descrição Comissão sobre intermediação de operaçþes de crÊdito (I) Comissão sobre originação de operaçþes de crÊdito – Circular Bacen nº 3.693/13 (II) Custo de serviço de preparação de documentos e digitação de proposta de negócios (III) &XVWR VHJXUR JDUDQWLD ¹ ¿DQoD (IV) Demais despesas antecipadas Total Circulante Não circulante
Jun / 2019 1.920 675 4 7.063 97 9.759 3.971 5.788
Jun / 2018 2.468 9.080 13 3.743 89 15.393 8.679 6.714
Ativo / (Passivo)
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 1.920 2.468 675 9.080 4 13 7.063 3.743 104 95 9.766 15.399 3.978 8.685 5.788 6.714
(I)
Refere-se, basicamente, Ă s comissĂľes sobre operaçþes de crĂŠdito originadas antes da entrada em vigor da Circular Bacen nÂş 3.693/13, na modalidade de crĂŠditos consignados, pagas aos correspondentes no PaĂs, que serĂŁo apropriadas mensalmente pelo prazo das respectivas operaçþes de crĂŠdito, em conformidade com as normas YLJHQWHV (VVDV DSURSULDo}HV VmR DORFDGDV QR VXEJUXSR Âł2XWUDV 'HVSHVDV $GPLQLVWUDWLYDV´ H DWLQJLUDP DWp GH MXQKR GH R PRQWDQWH GH 5 5 HP junho de 2018). As comissĂľes relativas aos crĂŠditos cedidos sĂŁo apropriadas integralmente no resultado. (II) Refere-se, basicamente, Ă s comissĂľes de originação de operaçþes de crĂŠdito realizadas a partir de 01/01/2015, conforme Circular Bacen nÂş 3.693/13, na modalidade de crĂŠditos consignados, pagas aos correspondentes no PaĂs, que serĂŁo apropriadas mensalmente, no prazo mĂĄximo de 36 meses da data da realização das respectivas operaçþes GH FUpGLWR REVHUYDGR D GDWD OLPLWH GH (VVDV DSURSULDo}HV VmR DORFDGDV QR VXEJUXSR Âł2XWUDV 'HVSHVDV $GPLQLVWUDWLYDV´ H DWLQJLUDP DWp GH MXQKR GH o montante de R$ 811 (R$ 450 em junho de 2018). As comissĂľes relativas aos crĂŠditos cedidos sĂŁo apropriadas integralmente no resultado. (III) Refere-se ao custo de preparação de documentos e implantação de propostas dos negĂłcios gerados por correspondentes no PaĂs, para operaçþes originadas atĂŠ dezembro GH FXMD DSURSULDomR GDV GHVSHVDV p UHDOL]DGD PHQVDOPHQWH GH DFRUGR FRP RV SUD]RV GRV FRQWUDWRV QR VXEJUXSR Âł2XWUDV 'HVSHVDV $GPLQLVWUDWLYDV´ TXH DWLQJLX DWp dia 30 de junho de 2019, o montante de R$ 3 (R$ 6 em junho de 2018). Os custos relacionados aos crĂŠditos cedidos serĂŁo apropriados integralmente no resultado. (IV) 5HIHUH VH DR FXVWR GH VHJXUR JDUDQWLD Âą ÂżDQoDV HP SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV H MXGLFLDLV FXMDV DSURSULDo}HV GDV GHVSHVDV VmR UHDOL]DGDV PHQVDOPHQWH GH DFRUGR FRP D vigĂŞncia da apĂłlice.
Descrição
Jun / 2019
Capital social subscrito e integralizado Quantidade de açþes integralizadas Participação no capital integralizado PatrimĂ´nio lĂquido ajustado Resultado do perĂodo Resultado da equivalĂŞncia patrimonial (-) Dividendos distribuĂdos Valor do investimento
Jun / 2018 4.853 53.924.604 76,07% 7.063 40 30 (8) 5.373
4.853 53.924.604 76,07% 6.975 35 27 (7) 5.306
10. DEPĂ“SITOS DepĂłsitos, no individual e consolidado Jun / 2019 A prazo 3.695 10.332 2.768 33.335 77.684 127.814 50.130 77.684
De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total Circulante NĂŁo circulante (I)
Jun / 2018 A prazo ,QWHUÂżQDQFHLURV 2.050 109.525 54.565 117.187 28.077 29.889 8.097 92.789 256.601 84.692 256.601 8.097 -
2.050 109.525 171.752 57.966 8.097 349.390 341.293 8.097
Descrição
Descrição 3URYLV}HV SDUD ULVFRV ÂżVFDLV ProvisĂŁo para processos trabalhistas ProvisĂŁo para processos cĂveis Total – NĂŁo circulante
MBF Jun / 2019 Jun / 2018 1.665 1.590 596 773 2.261 2.363
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 1.665 1.596 12 598 774 2.275 2.370
MBF Jun / 2019 Jun / 2018 12.162 12.023 2.077 1.992 5.248 5.221 19.487 19.236
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 12.294 12.149 2.506 2.377 5.248 5.221 20.048 19.747
As provisĂľes trabalhistas e cĂveis sĂŁo registradas de acordo com estudos tĂŠcnicos realizados pelos consultores jurĂdicos externos, cuja metodologia aplicada resulta numa melhor avaliação destas contingĂŞncias. Em sĂntese, os referidos estudos apuram o percentual de perda dos processos encerrados nos Ăşltimos dois anos para as açþes cĂveis e trĂŞs anos para as açþes trabalhistas, que sĂŁo aplicados nas causas vigentes. Adicionalmente, nas açþes trabalhistas com depĂłsitos judiciais provisiona-se o montante LQWHJUDO GRV UHVSHFWLYRV GHSyVLWRV $V SURYLV}HV GHFRUUHQWHV GH SURFHVVRV WUDEDOKLVWDV H FtYHLV VmR FRQVLGHUDGDV VXÂżFLHQWHV SHOD $GPLQLVWUDomR SDUD FREULU SHUGDV SURYiYHLV 1R FDVR GDV SURYLV}HV SDUD ULVFRV ÂżVFDLV REULJDo}HV OHJDLV D )LQDQFHLUD SRVVXL Do}HV MXGLFLDLV HP DQGDPHQWR QDV TXDLV GLVFXWH D OHJDOLGDGH H FRQVWLWXFLRQDOLGDGH GH alguns tributos. Referidos tributos estĂŁo provisionados, nĂŁo obstante chances de ĂŞxito, de acordo com a opiniĂŁo dos consultores jurĂdicos externos. $ $GPLQLVWUDomR DFRPSDQKD UHJXODUPHQWH R DQGDPHQWR GDV REULJDo}HV OHJDLV UHIHUHQWHV DRV SURFHVVRV WUDEDOKLVWDV FtYHLV H ÂżVFDLV LQFOXLQGR RV FODVVLÂżFDGRV FRPR GH risco provĂĄvel pelos consultores jurĂdicos externos. O desfecho dessas açþes judiciais poderĂĄ resultar em reversĂŁo das respectivas provisĂľes para os processos em que a Financeira venha obter favorĂĄvel ĂŞxito judicial. Estas provisĂľes sĂŁo compostas como segue: MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 9.660 9.485 1.780 1.733 843 824 11 107 12.294 12.149
MBF Jun / 2019 Jun / 2018 9.660 9.485 1.780 1.733 711 698 11 107 12.162 12.023
Descrição CSLL (I) INSS (II) PIS (III) Outros Total – Não circulante
5HIHUH VH EDVLFDPHQWH D TXHVWLRQDPHQWR MXGLFLDO GD H[LJLELOLGDGH GH DSOLFDomR GH DOtTXRWDV GLIHUHQFLDGDV HQWUH LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV H QmR ÂżQDQFHLUDV LQVWLWXtGD pelos dispositivos das Leis nÂşs 7.689/88, 8.114/90, 8.212/91, 9.316/96, Lei Complementar nÂş 70/91, Emenda de RevisĂŁo Constitucional nÂş 01/94 e Emenda Constitucional nÂş 10/96, atĂŠ o advento da MP nÂş 1.807, de 28 de janeiro de 1999, atual MP nÂş 2.158-35/01. (II) 5HIHUH VH DR TXHVWLRQDPHQWR GH PDMRUDomR GH DOtTXRWD GH GD &RQWULEXLomR 3UHYLGHQFLiULD GDV LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV SUHYLVWD QR DUWLJR † ž GD /HL Qž e Lei Complementar nÂş 84/96. (III) Refere-se, basicamente, ao questionamento da majoração da base de cĂĄlculo do PIS, instituĂda pela Emenda Constitucional n° 01/94, posteriormente substituĂda pela Emenda Constitucional nÂş 10/96, que continuou a exigir a incidĂŞncia do PIS sobre a receita bruta operacional, retroagindo sua cobrança a partir de janeiro de 1996. Os valores estĂŁo depositados judicialmente. E 0RYLPHQWDomR GDV SURYLV}HV SDUD ULVFRV ÂżVFDLV WUDEDOKLVWDV H FtYHLV (I)
MBF CĂveis 4.772 2.571 126 (2.221) 5.248 1.783
Trabalhistas 1.983 103 99 (108) 2.077 1.719
5LVFRV ÂżVFDLV 12.174 14 106 12.294 14.340
MBF - Consolidado CĂveis Trabalhistas 4.772 2.390 2.571 105 126 119 (2.221) (108) 5.248 2.506 1.783 2.042
c) Passivos contingentes (P FRQIRUPLGDGH FRP D ,QVWUXomR &90 Qž H 5HVROXomR &01 Qž DV Do}HV HQYROYHQGR ULVFRV GH SHUGD FODVVLÂżFDGDV FRPR SRVVtYHLV QmR VmR UHFRQKHFLGDV FRQWDELOPHQWH PDV VmR GLYXOJDGDV HP QRWDV H[SOLFDWLYDV 1R SHUtRGR DV SULQFLSDLV Do}HV GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO )LQDQFHLUD 6 $ FODVVLÂżFDGDV SHOD $GPLQLVWUDomR FRPR possĂveis, com base na avaliação de seus consultores jurĂdicos externos, sĂŁo de natureza tributĂĄria no montante de R$ 2.731 (R$ 2.327 em junho de 2018). 11.4. Credores diversos
Comissþes sobre originação de operaçþes de crÊdito CrÊditos consignados a processar (I) Outros Total - Circulante
Descrição
MBF Jun / 2019 Jun / 2018 1.308 4.933 1.826 3.039 339 396 3.473 8.368
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 1.308 4.933 1.826 3.039 344 398 3.478 8.370
Recebimentos de valores para baixas e repasses futuros de prestaçþes de crÊditos consignados a processar e portabilidade.
11.5. ProvisĂŁo para pagamentos a efetuar Refere-se, basicamente, Ă s comissĂľes devidas a correspondentes no paĂs que serĂŁo liquidadas de acordo com o prazo das operaçþes de crĂŠdito cedidas. 12. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 12.1. Capital social O Capital social – de domiciliados no paĂs ĂŠ dividido em açþes nominativas escriturais, da seguinte forma: Descrição Açþes ordinĂĄrias Açþes preferenciais Total do capital subscrito e integralizado Valor nominal em reais
Jun / 2019 Quantidade R$ mil 10.179.565 71.256 7.830.435 54.814 18.010.000 126.070 7,00
Jun / 2018 Quantidade R$ mil 10.179.565 71.256 7.830.435 54.814 18.010.000 126.070 7,00
12.2. Reservas de capital e de lucros Reservas de capital e de lucros, no individual e consolidado Descrição
Jun / 2019
Reserva de capital (I) Reservas de lucros Reserva legal (II) Reservas estatutĂĄrias (III)
Jun / 2018 6.250 108.898 14.492 94.406
6.250 89.834 13.182 76.652
(I)
SĂŁo representadas, substancialmente, por reserva de ĂĄgio na subscrição de açþes. ConstituĂda Ă base de 5% sobre o lucro lĂquido do exercĂcio, limitada a 20% do capital social. (III) ConstituĂda com base no lucro lĂquido remanescente apĂłs todas as destinaçþes estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado Ă disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. Conforme disposição estatutĂĄria estĂĄ assegurado aos acionistas dividendo de no mĂnimo 25,00% do lucro lĂquido de cada exercĂcio social, sendo assegurado aos titulares das açþes preferenciais o direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, 10,00% maior do que o atribuĂdo a cada ação ordinĂĄria ou o direito ao recebimento de dividendos mĂnimos anuais nĂŁo cumulativos de 6,00% sobre o valor nominal da ação, sendo efetivamente pago o dividendo que, dentre essas duas alternativas, represente o de maior valor. Em 30 de junho de 2019 e 2018, nĂŁo foram declarados dividendos ou juros sobre o capital prĂłprio aos acionistas, em conformidade com as normas legais e disposiçþes estatutĂĄrias em vigor. A destinação do lucro ĂŠ como segue: (II)
Descrição Lucros dos semestres a serem destinados Reserva legal Reservas estatutårias – Para aumento de capital
Jun / 2019
Jun / 2018
660 (467) (1.773) (1.772) (1)
411 (11.977) (4.085) (2.226) (1.859)
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 1.976 1.910 1.976 1.910
‡ BenefĂcios de rescisĂŁo do contrato de trabalho $ H[WLQomR GD UHODomR GH WUDEDOKR QmR Gi GLUHLWR D TXDOTXHU FRPSHQVDomR ÂżQDQFHLUD 14.3. Outras informaçþes Os emprĂŠstimos ou adiantamentos a quaisquer subsidiĂĄrias, membros do Conselho de Administração, da Diretoria, bem como a seus respectivos cĂ´njuges, companheiros, parentes atĂŠ 2Âş grau e demais pessoas, quando ocorrem, sĂŁo realizados em conformidade com a Resolução CMN nÂş 4.693/2018. 15. BENEFĂ?CIOS A EMPREGADOS $ )LQDQFHLUD LQWHJUD R JUXSR GH HPSUHVDV SDWURFLQDGRUDV GD &DL[D Âł9LFHQWH GH $UD~MR´ GH $VVLVWrQFLD DRV )XQFLRQiULRV GR *UXSR )LQDQFHLUR 0HUFDQWLO GR %UDVLO Âą &$9$ HQWLGDGH IHFKDGD GH SUHYLGrQFLD FRPSOHPHQWDU VHP ÂżQV OXFUDWLYRV FRQVWLWXtGD HP GH PDLR GH 7HP SRU ÂżQDOLGDGH D FRQFHVVmR GH EHQHItFLRV FRPSOHPHQWDUHV RX DVVHPHOKDGRV DRV GD SUHYLGrQFLD VRFLDO DRV DVVRFLDGRV DGPLWLGRV DWp GH MXQKR GH SODQR GH EHQHItFLR GHÂżQLGR SDUD PDVVD IHFKDGD H D SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH QDWXUH]D VRFLDO DRV SDUWLFLSDQWHV H VHXV EHQHÂżFLiULRV $Wp GH MXQKR GH QmR KRXYH FRQWULEXLomR SRU SDUWH GD )LQDQFHLUD 5 HP MXQKR GH 1mR Ki $MXVWH GH $YDOLDomR $WXDULDO GR 3ODQR GH %HQHItFLRV 'HÂżQLGR D VHU UHJLVWUDGR QHVWD ,QVWLWXLomR 16. RESULTADO DA INTERMEDIAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA 16.1. Rendas de operaçþes de crĂŠdito, no individual e consolidado Descrição Rendas de emprĂŠstimos e tĂtulos descontados 5HQGDV GH ÂżQDQFLDPHQWRV Recuperação de crĂŠditos baixados como prejuĂzo Total
Jun / 2019
Jun / 2018 35.345 1.691 1.694 38.730
71.960 2.898 2.154 77.012
Jun / 2019
MBF Jun / 2019
Jun / 2018 11.297 565 10.732
10.386 519 9.867
13. GERENCIAMENTO DE CAPITAL E LIMITES OPERACIONAIS Na Financeira, o gerenciamento da estrutura de capital e o cĂĄlculo dos limites operacionais sĂŁo realizados em conjunto com seu controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A., nos termos da Resolução CMN nÂş 4.192/13. No Gerenciamento da estrutura de capital sĂŁo utilizados mecanismos e procedimentos que compĂľem a PolĂtica Institucional de Gerenciamento de Capital com o objetivo de manter o Capital compatĂvel com os riscos incorridos pelas Instituiçþes de forma integrada Ă s estratĂŠgias e aos negĂłcios de cada Instituição do Conglomerado Prudencial. Informaçþes mais detalhadas sobre PolĂtica de Gerenciamento de Capital estĂŁo disponĂveis no site (www.mercantildobrasil.com.br), na ĂĄrea de Relaçþes com Investidores (RI). O controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. optou, na forma da regulamentação em vigor, pela apuração dos Ăndices de imobilizaçþes e de risco consolidados, que DEUDQJH WRGDV DV LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV GR FRQJORPHUDGR HVWDQGR WRGRV GHQWUR GRV OLPLWHV SHUPLWLGRV SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO Os recursos aplicados no ativo permanente, apurados de forma consolidada, estĂŁo limitados a 50,00% do valor do patrimĂ´nio lĂquido ajustado na forma da regulamentação em vigor. Em 30 de junho de 2019, o Ăndice de imobilização posicionou em 21,71% (20,72% em junho de 2018), e o Ăndice de adequação do patrimĂ´nio aos ativos de risco (Acordo de Basileia III) em 17,32% (16,11% em junho de 2018), perante um mĂnimo requerido de 10,50%, jĂĄ considerado o adicional de capital principal, em 2019 e 2018.
Jun / 2018 5.012 467 228 5.707
3.928 11.977 168 16.073
MBF Jun / 2019 Jun / 2018 2.107 2.037 24 5 685 459 93 118 109 23 3.018 2.642
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 2.109 2.038 24 5 685 459 115 139 109 23 3.042 2.664
17. OUTRAS RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS 17.1. Despesas de pessoal Descrição Remuneração dos administradores BenefĂcios Encargos sociais ContingĂŞncias trabalhistas Indenizaçþes trabalhistas Total
O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em Assembleia Geral OrdinĂĄria datada de 16/04/2019, que estabeleceu o limite para o exercĂcio social em R$ 6.356. 17.2. Outras despesas administrativas Descrição ComissĂŁo e custo de preparação e digitação de proposta de negĂłcios Processamento de dados Publicação Serviços de terceiros 6HUYLoRV GR VLVWHPD ÂżQDQFHLUR Serviços prestados – ligadas (I) Serviços tĂŠcnicos especializados Transportes Outras despesas administrativas Total
MBF Jun / 2019 Jun / 2018 12.520 27.102 1.753 2.569 168 168 1.057 2.254 25 143 1.772 2.226 2.571 4.983 5 22 1.088 701 20.959 40.168
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 12.520 27.102 1.753 2.573 215 217 1.058 2.255 25 143 1.786 2.239 2.576 4.988 5 22 1.091 704 21.029 40.243
(I)
Referem-se aos reembolsos de custos de gestão e administração pagos ao seu controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros (vide nota nº 14.1.). 17.3. Despesas tributårias Descrição ISSQN COFINS PIS Outros tributos Total
MBF Jun / 2019
Jun / 2018
2.268 369 8 2.645
27 3.046 495 14 3.582
MBF – Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 30 2.275 3.052 370 496 11 14 2.656 3.592
17.4. Recuperação de encargos e despesas Referem-se, basicamente, aos registros de devoluçþes de comissĂľes pagas antecipadamente sobre operaçþes de crĂŠdito e aos ressarcimentos de custas judiciais de operaçþes de crĂŠdito cedidas sem coobrigação. 17.5. Outras receitas 5HIHUHP VH EDVLFDPHQWH DR UHVVDUFLPHQWR GH FXVWRV GH SRUWDELOLGDGH GHFRUUHQWH GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWRV WUDQVIHULGDV SDUD RXWUDV LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV 17.6. Descontos concedidos Referem-se, basicamente, aos descontos concedidos em operaçþes de crĂŠdito renegociadas e em recuperação judicial no perĂodo. 17.7. Variaçþes monetĂĄrias ativas Descrição IRPJ / CSL (vide nota nÂş 7.4.) Atualização de depĂłsitos judiciais (vide nota nÂş 7.3.) INSS Outros Total
MBF Jun / 2019 3 104 64 171
Jun / 2018 311 144 63 518
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 25 333 111 151 20 34 70 67 226 585
17.8. Despesas de carĂĄter eventual Referem-se, basicamente, aos acordos para encerramento de processos cĂveis e perda com cancelamento de operaçþes de crĂŠdito consignados. 17.9. Outras despesas Referem-se, basicamente, a gastos despendidos na recuperação e regularização dos veĂculos apreendidos, objeto de garantia de operação de crĂŠdito e aos gastos decorrentes GDV H[FOXV}HV GH YDORUHV QR UHSDVVH ÂżQDQFHLUR GR ,166 GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR FRQVLJQDGRV 18. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL Descrição
(I)
MBF Jun / 2019 Jun / 2018 1.975 1.909 1.975 1.909
DepĂłsitos a prazo 'HSyVLWRV LQWHUÂżQDQFHLURV Fundo garantidor de crĂŠdito Total
11.3. ProvisĂŁo e passivos contingentes a) ProvisĂŁo para outros passivos
Descrição
2.291 9.411 7 (256.601) (352) (352) -
14.2. Remuneração dos administradores e benefĂcios pĂłs-emprego $ )LQDQFHLUD GLVS}H GH XP 3ODQR GH 5HPXQHUDomR HVSHFtÂżFR SDUD RV DGPLQLVWUDGRUHV TXH FRQWHPSOD GLUHWUL]HV SDUD R SDJDPHQWR GD UHPXQHUDomR Âż[D H YDULiYHO DOLQKDGDV Ă polĂtica de gestĂŁo de riscos da Instituição e Ă s melhores prĂĄticas de mercado, em conformidade com a Resolução CMN nÂş 3.921/10. $QXDOPHQWH QD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD p Âż[DGR R PRQWDQWH JOREDO GD UHPXQHUDomR Âż[D GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H GD 'LUHWRULD GD 0HUFDQWLO GR Brasil Financeira S.A., conforme previsto no Estatuto Social. O direito Ă Remuneração VariĂĄvel estĂĄ condicionado ao atingimento dos objetivos estratĂŠgicos da Instituição, Ă s metas individuais e de ĂĄreas de atuação dos administradores. AtĂŠ 30 de junho de 2019, nĂŁo ocorreu qualquer deliberação quanto a benefĂcios pĂłs-emprego. ‡ BenefĂcios de curto e longo prazo a administradores e remuneração baseada em fundo exclusivo de açþes
Descrição
Impostos e contribuiçþes sobre lucros a pagar Provisão para impostos e contribuiçþes sobre os lucros Outros impostos e contribuiçþes a recolher Total - Circulante
Saldos em 31/12/2018 Constituiçþes Atualização monetåria Atualização de depósitos Liquidaçþes Saldos em 30/06/2019 Depósitos judiciais (vide nota nº 7.3.)
Jun / 2018
1.580 15.605 8 419 (277) (277) -
16.2. Despesas com operaçþes de captação no mercado, no individual e consolidado
11. OUTRAS OBRIGAÇÕES 11.1. Sociais e estatutĂĄrias Referem-se ao saldo remanescente dos juros sobre o capital prĂłprio relativos aos exercĂcios de 2018 e 2017. 11.2. Fiscais e previdenciĂĄrias
5LVFRV ÂżVFDLV 12.045 11 106 12.162 14.208
Jun / 2019
Receitas / (Despesas)
Total
(P MXQKR GH RV GHSyVLWRV LQWHUÂżQDQFHLURV PRQWDP HP 5
Descrição
Disponibilidades (BMB) $SOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] %0%
Rendas a receber (MACS) Devedores Diversos (BMB) 'HSyVLWRV LQWHUÂżQDQFHLURV %0%
Outras obrigaçþes Valores a pagar à sociedades ligadas (BMB) – (vide nota nº 17.2.) Provisão de pagamentos a efetuar (MBC/BMI) BMB – Banco Mercantil do Brasil S.A. BMI – Banco Mercantil de Investimentos S.A. 0%& ¹ 0HUFDQWLO GR %UDVLO &RUUHWRUD 6 $ ¹ &kPELR 7tWXORV H 9DORUHV 0RELOLiULRV MACS - Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A.
Honorårios do Conselho de Administração e da Diretoria Remuneração Fixa
9. INVESTIMENTOS Participaçþes em controladas – Mercantil Administração e Corretagem de Seguros S.A.
Descrição
Transaçþes / Empresas
Lucro antes dos impostos e participaçþes AlĂquota nominal Despesa nominal Ajustes Ă despesa nominal referentes Ă : Resultado de equivalĂŞncia patrimonial Despesas indedutĂveis Outras adiçþes / (exclusĂľes) permanentes Ajustes temporais Ă alĂquota de 15% para 20% 'HGXo}HV GRV LQFHQWLYRV ÂżVFDLV (I) Despesa com IRPJ / CSL
MBF Jun / 2019 Jun / 2018 18.786 19.422 40% 45% (7.514) (8.740) (45) (298) 12 12 (52) (403) (5) 9 84 70 2 (7.489) (9.036)
MBF - Consolidado Jun / 2019 Jun / 2018 18.816 19.450 40% 45% (7.526) (8.753) (54) (305) (53) (403) (1) 14 84 70 2 (7.510) (9.056)
5HIHUHP VH DRV EHQHItFLRV ÂżVFDLV QR kPELWR GD DWLYLGDGH FXOWXUDO H DUWtVWLFD GHGX]LGRV QR LPSRVWR GH UHQGD GHYLGR
(I)
19. OUTRAS INFORMAÇÕES Em conformidade com o processo de convergĂŞncia com as normas internacionais de contabilidade foram emitidas vĂĄrias normas, interpretaçþes e orientaçþes, pelo &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV &3& DV TXDLV VHUmR DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV VRPHQWH TXDQGR DSURYDGDV SHOR yUJmR UHJXODGRU $Wp R PRPHQWR foram aprovados pelo CMN e BACEN, os seguintes pronunciamentos: Resolução CMN nÂş 3.566/08 – CPC 01 (R1) - Redução ao Valor RecuperĂĄvel de Ativos. Resolução CMN nÂş 3.604/08 – CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. Resolução CMN nÂş 3.750/09 – CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas. Resolução CMN nÂş 3.823/09 – CPC 25 - ProvisĂľes, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Resolução CMN nÂş 3.973/11 – CPC 24 - Evento Subsequente. Resolução CMN nÂş 3.989/11 – CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Açþes. 5HVROXomR &01 Qž Âą &3& 3ROtWLFDV &RQWiEHLV 0XGDQoD GH (VWLPDWLYD H 5HWLÂżFDomR GH (UUR Resolução CMN nÂş 4.144/12 – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstraçþes ContĂĄbeis. Resolução CMN nÂş 4.424/15 – CPC 33 (R1) – BenefĂcios a Empregados. NĂŁo hĂĄ previsĂŁo de quando o CMN irĂĄ aprovar os demais pronunciamentos contĂĄbeis do CPC e nem se a utilização dos mesmos serĂĄ de forma prospectiva ou retrospectiva. Em conformidade com o artigo 2Âş da Circular Bacen nÂş 3.472/09, a Mercantil do Brasil Financeira S.A. apresenta suas Demonstraçþes Financeiras no padrĂŁo contĂĄbil internacional em conjunto com a instituição controladora, Banco Mercantil do Brasil S.A., razĂŁo pela qual os quadros referentes aos dados padronizados das informaçþes consolidadas em IFRS nĂŁo foram apresentados levando-se em consideração que nĂŁo sĂŁo aplicĂĄveis a Mercantil do Brasil Financeira S.A. $GLFLRQDOPHQWH R FRQWURODGRU %DQFR 0HUFDQWLO GR %UDVLO 6 $ GLVSRQLELOL]RX HP GH PDUoR GH VXDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HP ,)56 UHIHUHQWHV j GH dezembro de 2018 no site (www.mercantildobrasil.com.br), na ĂĄrea de Relaçþes com Investidores (RI) e na CVM. Nas Demonstraçþes ContĂĄbeis Consolidadas de 31 de GH]HPEUR GH IRUDP UHDOL]DGDV DV UHFRQFLOLDo}HV HQWUH R UHVXOWDGR H SDWULP{QLR OtTXLGR H DSUHVHQWDGDV QR PHVPR SDGUmR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HP ,)56 GH 31 de dezembro de 2017. 20. GESTĂƒO DOS RISCOS DE CRÉDITO, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO, OPERACIONAL E SOCIOAMBIENTAL Na Financeira, a gestĂŁo dos Riscos de CrĂŠdito, de Liquidez, de Mercado, Operacional e Socioambiental ĂŠ centralizada em seu controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. É realizada de forma contĂnua e apoiada em polĂticas e estratĂŠgias adequadamente documentadas e em uma equipe tĂŠcnica capacitada e em constante aperfeiçoamento, alĂŠm de utilizar modelos internos que aplicam tĂŠcnicas de gestĂŁo atuais e de ferramentas tecnolĂłgicas de Ăşltima geração. Assim, em conformidade com as normas que regulamentam a matĂŠria, a Mercantil do Brasil Financeira S.A. dispĂľe de PolĂticas aprovadas pela Diretoria e pelo Conselho de Administração. Informaçþes mais detalhadas sobre GestĂŁo de Riscos, PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia Exigido e PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia, tanto sob o aspecto quantitativo quanto qualitativo, e demais informaçþes sobre o Conglomerado Financeiro estĂŁo disponĂveis no site (www.mercantildobrasil.com.br), na ĂĄrea de Relaçþes com Investidores (RI). 21. RAZĂƒO DE ALAVANCAGEM Na Financeira, a RazĂŁo de Alavancagem (RA) de sua estrutura patrimonial ĂŠ calculada de forma consolidada pelo controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. Trata-se da relação entre o NĂvel I de PatrimĂ´nio de ReferĂŞncia, de que trata a Resolução CMN nÂş 4.192/13 e normas complementares, e a Exposição Total apurada na forma do artigo 2Âş da Circular Bacen nÂş 3.748/15. Essas informaçþes, tanto sob o aspecto quantitativo quanto qualitativo, estĂŁo disponĂveis no site (www.mercantildobrasil.com.br), na ĂĄrea de Relaçþes com Investidores (RI).
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
8
4/4
SEDE: BELO HORIZONTE - COMPANHIA ABERTA - CNPJ: 33.040.601/0001-87
JosĂŠ Ribeiro Vianna Neto - Presidente Paulo Henrique Brant de Araujo - Vice-Presidente Ă‚ngela Cristina Romariz Barbosa Leite - SecretĂĄria Amadeu Brasileiro dos Santos JosĂŠ Alencar da Cunha Neto
DIRETOR PRESIDENTE Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo
DIRETORES EXECUTIVOS JosĂŠ Ribeiro Vianna Neto Luiz Henrique Andrade de AraĂşjo Mauricio de Faria Araujo
PARECER DO CONSELHO FISCAL
CONSELHO FISCAL
DIRETORIA
CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO
DIRETORES AthaĂde Vieira dos Santos Jane CĂŠsar Coelho
JosĂŠ AloĂsio Martins Alves JosĂŠ RĂŠgis da Silva Pontes Milton de Castro Silva JĂşnior
Os membros do Conselho Fiscal da Mercantil do Brasil Financeira S.A.- CrĂŠdito, Financiamento e Investimentos, no exercĂcio GH VXDV DWULEXLo}HV OHJDLV H HVWDWXWiULDV WHQGR H[DPLQDGR R 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV ao primeiro semestre de 2019 e o Estudo TĂŠcnico de Expectativa de Geração de Lucros TributĂĄveis Futuros, que tem como objetivo a realização dos CrĂŠditos TributĂĄrios, trazidos a valor presente, de acordo com a Instrução CVM nÂş 371/02, Resoluçþes nÂşs 3.059/02 e 3.355/06 do Conselho MonetĂĄrio Nacional e Circular nÂş 3.171/02 do Banco Central do Brasil, sĂŁo de opiniĂŁo que DV FLWDGDV SHoDV H[DPLQDGDV D OX] GD OHJLVODomR VRFLHWiULD YLJHQWH UHĂ€HWHP DGHTXDGDPHQWH D VLWXDomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD da Sociedade, opinando por sua aprovação pela Assembleia Geral.
CONTADOR Anderson Guedes InocĂŞncio CRC - MG 077029/O-7
Belo Horizonte, 13 de agosto de 2019. CONSELHO FISCAL JosĂŠ Aloisio Martins Alves Marcos de Castro Pena Milton de Castro Silva JĂşnior
RELATĂ“RIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS Aos Administradores e Acionistas Mercantil do Brasil Financeira S.A. – CrĂŠdito, Financiamento e Investimentos OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO )LQDQFHLUD 6 $ Âą &UpGLWR )LQDQFLDPHQWR H ,QYHVWLPHQWRV Âł)LQDQFHLUD´ TXH compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2019 e as respectivas demonstraçþes do resultado, das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como as demonstraçþes financeiras consolidadas da Mercantil do Brasil Financeira S.A. – CrĂŠdito, Financiamento H ,QYHVWLPHQWRV H VXD FRQWURODGD Âł&RQVROLGDGR´ TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR SDWULPRQLDO FRQVROLGDGR HP GH MXQKR GH H DV UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV consolidadas do resultado, das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais polĂticas contĂĄbeis. (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO )LQDQFHLUD 6 $ Âą &UpGLWR )LQDQFLDPHQWR H ,QYHVWLPHQWRV H GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO )LQDQFHLUD 6 $ Âą &UpGLWR )LQDQFLDPHQWR H ,QYHVWLPHQWRV H VXD FRQWURODGD HP GH MXQKR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV UHVSHFWLYRV Ă€X[RV GH FDL[D EHP FRPR R GHVHPSHQKR FRQVROLGDGR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D FRQVROLGDGRV SDUD R VHPHVWUH ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR Brasil aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade FRP WDLV QRUPDV HVWmR GHVFULWDV QD VHomR D VHJXLU LQWLWXODGD Âł5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ILQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j )LQDQFHLUD H VXD FRQWURODGD GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV previstos no CĂłdigo de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos Assuntos com as demais responsabilidades ĂŠticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo. Porque Principais Assuntos de Auditoria ĂŠ um PAA Principais Assuntos de Auditoria (PAA) sĂŁo aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do semestre corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas como Como o um todo e na formação de nossa opiniĂŁo sobre essas demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas e, portanto, nĂŁo expressamos uma assunto foi opiniĂŁo separada sobre esses assuntos. conduzido Nossa auditoria para o semestre findo em 30 de junho de 2019 foi planejada e executada considerando que as operaçþes da Financeira e do Consolidado nĂŁo apresentaram modificaçþes significativas em relação ao exercĂcio anterior. Nesse contexto, os Principais Assuntos de Auditoria, bem como a nossa abordagem de auditoria, mantiveram-se substancialmente alinhados Ă queles do exercĂcio anterior. Porque ĂŠ um PAA
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria
Provisão para crÊditos de liquidação duvidosa - PCLD (Notas Explicativas 2.3 e 6) A Financeira atua, substancialmente, no segmento de crÊdito direto ao consumidor e crÊdito consignado. A determinação do valor da provisão para crÊditos de liquidação duvidosa considera as determinaçþes do Banco Central do Brasil, notadamente a Resolução nº 2.682/99, do Conselho Monetårio Nacional. No atendimento dessa norma a administração da Financeira exerce julgamentos e aplica determinadas SUHPLVVDV SDUD PHQVXUDomR H GH¿QLomR GRV ULVFRV GH FUpGLWR GRV GHYHGRUHV 2 XVR GH tÊcnicas e premissas incorretas ou a aplicação indevida da regulamentação vigentes poderia resultar em estimativa de provisão para crÊditos de liquidação duvidosa VLJQL¿FDWLYDPHQWH GLIHUHQWH &RQVLGHUDQGR R H[SRVWR DFLPD HVVD iUHD SHUPDQHFHX como de foco em nossa auditoria.
Atualizamos nosso entendimento e realizamos testes de controles internos relevantes para a apuração da provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa. AlĂŠm disso, H[HFXWDPRV WHVWHV GH DXGLWRULD IRFDGRV QD L LQWHJULGDGH GD EDVH GH GDGRV LL premissas adotadas pela administração na mensuração do valor recuperĂĄvel da FDUWHLUD GH FUpGLWR LLL LGHQWLÂżFDomR DSURYDomR UHJLVWUR H PRQLWRUDPHQWR GDV RSHUDo}HV LQFOXVLYH DV UHQHJRFLDGDV LY SURFHVVRV HVWDEHOHFLGRV SHOD )LQDQFHLUD SDUD FXPSULPHQWR GDV SUHPLVVDV H QRUPDV GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO H Y FRQIURQWR entre os valores apurados de provisĂŁo e os valores contabilizados. Adicionalmente, em base amostral, testamos as premissas adotadas para anĂĄlise de risco das contrapartes, existĂŞncia de garantias e a aplicação da metodologia de cĂĄlculo da provisĂŁo com base nos referidos nĂveis de riscos atribuĂdos pela Administração. Consideramos que os critĂŠrios e premissas adotados pela Administração para a apuração e registro contĂĄbil da provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa sĂŁo razoĂĄveis em todos os aspectos UHOHYDQWHV QR FRQWH[WR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Nossos principais procedimentos de auditoria consideraram a obtenção do estudo de projeção de lucros tributĂĄrios aprovado pelo Conselho de Administração. Efetuamos, tambĂŠm, a anĂĄlise da razoabilidade das premissas utilizadas pela Financeira com as divulgadas no mercado, quando aplicĂĄvel. Adicionalmente, confrontamos os dados histĂłricos com as referidas projeçþes e efetuamos anĂĄlise de aderĂŞncia frente a Resolução 3.059 do Conselho MonetĂĄrio Nacional. Consideramos que os critĂŠrios e premissas adotados pela Administração para a determinação da realização dos crĂŠditos tributĂĄrios VmR UD]RiYHLV QR FRQWH[WR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV
Reconhecimento e valor recuperĂĄvel dos crĂŠditos tributĂĄrios (Notas Explicativas 2.3 e 7.2) A Financeira apresenta saldo contĂĄbil relevante relativo Ă crĂŠditos tributĂĄrios GHFRUUHQWHV VXEVWDQFLDOPHQWH GH GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV H SUHMXt]RV ÂżVFDLV GH ,PSRVWR de Renda e bases negativas de Contribuição Social. Para o registro e a manutenção dos referidos crĂŠditos, a Administração elabora estudo de projeção de lucro tributĂĄrio e de realização dos crĂŠditos tributĂĄrios, conforme requerido pelas normas do Banco Central do Brasil. O referido estudo envolve complexidade, aplicação de julgamentos e adoção de premissas subjetivas pela Administração. Considerando o acima descrito, essa permanece sendo considerada uma ĂĄrea de foco em nossa auditoria. ProvisĂľes e passivos contingentes (Notas Explicativas 2.3 e 11.3) A Financeira e sua controlada sĂŁo parte em processos judiciais e administrativos de natureza cĂvel, trabalhista e tributĂĄria. Os processos podem ser encerrados apĂłs um longo tempo e envolvem, nĂŁo sĂł discussĂľes acerca do mĂŠrito, mas tambĂŠm aspectos processuais complexos, de acordo com a legislação e jurisprudĂŞncia vigentes. A evolução de jurisprudĂŞncia sobre determinadas causas nem sempre ĂŠ uniforme. $VVLP D PHQVXUDomR H GHÂżQLomR GH UHFRQKHFLPHQWR GH XP SDVVLYR FRQWLQJHQWH envolve aspectos subjetivos e julgamentos exercidos pela administração da Financeira. Considerando o acima descrito, essa permanece sendo considerada uma ĂĄrea de foco em nossa auditoria.
Nossos principais procedimentos de auditoria abrangeram a atualização do entendimento GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV UHODFLRQDGRV j LGHQWLÂżFDomR DYDOLDomR PRQLWRUDPHQWR mensuração, registro da provisĂŁo para passivos contingentes e as divulgaçþes em notas explicativas, bem como testes sobre a totalidade das bases de contingĂŞncias e testes de aderĂŞncia as respostas dos advogados externos. Efetuamos testes em base amostral VREUH D LQWHJULGDGH H KLVWyULFR GH SHUGDV LQFRUULGDV TXH VmR EDVH SDUD TXDQWLÂżFDomR GRV SURFHVVRV MXGLFLDLV PDVVLÂżFDGRV GH QDWXUH]D FtYHO H WUDEDOKLVWD &RP UHODomR aos processos individualizados, substancialmente processos de natureza tributĂĄria, a apuração ĂŠ realizada periodicamente a partir da determinação do valor do pedido e da probabilidade de perda, que, por sua vez, ĂŠ estimada conforme as caracterĂsticas de fato e de direito relativas a cada uma das açþes. Analisamos, com o apoio de nossos especialistas, a probabilidade de perda dos processos judiciais e administrativos VLJQLÂżFDWLYRV GH DFRUGR FRP D QDWXUH]D GH FDGD SURFHVVR $GLFLRQDOPHQWH UHDOL]DPRV procedimentos de confronto dos saldos contĂĄbeis com os relatĂłrios analĂticos suporte, EHP FRPR REWLYHPRV FRQÂżUPDomR FRP RV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV UHVSRQViYHLV SHORV processos relevantes, sobre a probabilidade de perda e o valor das causas. Consideramos que os critĂŠrios e premissas adotados pela Administração para a apuração e registro contĂĄbil das provisĂľes para passivos contingentes sĂŁo razoĂĄveis em todos os aspectos UHOHYDQWHV QR FRQWH[WR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV
Ambiente de tecnologia de informação O processamento das transaçþes da Financeira, o desenvolvimento de suas operaçþes e a continuidade de seus processos de negĂłcios sĂŁo dependentes de sua estrutura tecnolĂłgica. Assim, ĂŠ importante a efetiva operação dos controles gerais de tecnologia, bem como dos seus controles dependentes para assegurar o processamento correto de informaçþes crĂticas para a tomada de decisĂľes ou das operaçþes. Portanto, o ambiente de tecnologia da informação continua sendo uma ĂĄrea de foco em nossos trabalhos de auditoria. Outros assuntos Demonstraçþes do Valor Adicionado As demonstraçþes individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes DR VHPHVWUH ÂżQGR HP GH MXQKR GH HODERUDGDV VRE D UHVSRQVDELOLGDGH da administração da Financeira, cuja apresentação ĂŠ requerida pela legislação societĂĄria brasileira para companhias abertas e ĂŠ apresentada como informação VXSOHPHQWDU SDUD ÂżQV GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO IRUDP VXEPHWLGDV D procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD )LQDQFHLUD 3DUD D IRUPDomR GH QRVVD RSLQLmR avaliamos se essas demonstraçþes estĂŁo conciliadas com as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV H UHJLVWURV FRQWiEHLV FRQIRUPH DSOLFiYHO H VH D VXD IRUPD H FRQWH~GR HVWmR GH DFRUGR FRP RV FULWpULRV GHÂżQLGRV QR 3URQXQFLDPHQWR 7pFQLFR &3& Âą Âł'HPRQVWUDomR GR 9DORU $GLFLRQDGR´ (P QRVVD RSLQLmR HVVDV demonstraçþes do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV VHJXQGR RV FULWpULRV GHÂżQLGRV QHVVH 3URQXQFLDPHQWR 7pFQLFR H VmR FRQVLVWHQWHV HP UHODomR jV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H consolidadas tomadas em conjunto. Outras informaçþes que acompanham as demonstraçþes financeiras individuais e consolidadas e o relatĂłrio do auditor A Administração da Financeira ĂŠ responsĂĄvel por essas outras informaçþes que compreendem o RelatĂłrio da Administração. 1RVVD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV nĂŁo abrange o RelatĂłrio da Administração e nĂŁo expressamos qualquer forma de conclusĂŁo de auditoria sobre esse relatĂłrio. (P FRQH[mR FRP D DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H consolidadas, nossa responsabilidade ĂŠ a de ler o RelatĂłrio da Administração e, ao fazĂŞ-lo, considerar se esse relatĂłrio estĂĄ, de forma relevante, inconsistente com as GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX FRP QRVVR FRQKHFLPHQWR REWLGR QD DXGLWRULD RX GH outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que hĂĄ distorção relevante no RelatĂłrio da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. NĂŁo temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV A administração da Financeira ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV GH acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH ou erro. 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV D administração ĂŠ responsĂĄvel pela avaliação da capacidade de a Financeira continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil na elaboração GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU a Financeira ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da Financeira e sua controlada sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de elaboração das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV individuais e consolidadas Nossos objetivos sĂŁo obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV GH distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂvel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras
Com o auxĂlio de nossos especialistas de sistemas, atualizamos o nosso entendimento e testamos a efetividade operacional dos controles gerais de tecnologia, controles automatizados ou dependentes de tecnologia, bem como os controles compensatĂłrios. Em nosso plano de trabalho, consideramos tambĂŠm testes relacionados Ă acesso lĂłgico, aos processos de gerenciamento e desenvolvimento de mudanças sistĂŞmicas e segurança de acessos a programas e banco de dados. Como resultado desses trabalhos consideramos que os processos e controles do ambiente de tecnologia nos proporcionaram uma base razoĂĄvel para determinarmos a natureza e a extensĂŁo de QRVVRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a WDLV ULVFRV EHP FRPR REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH para fundamentar nossa opiniĂŁo. O risco de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX representaçþes falsas intencionais. ‡ 2EWHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D DXGLWRULD SDUD SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD Financeira e sua controlada. ‡ $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. ‡ &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR XVR SHOD DGPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes que possam levantar dĂşvida VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD )LQDQFHLUD Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para as respectivas divulgaçþes nas demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR se as divulgaçþes forem inadequadas. Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Financeira a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH HVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV de maneira compatĂvel com o objetivo de apresentação adequada. ‡ 2EWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH UHIHUHQWH jV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV GDV HQWLGDGHV RX DWLYLGDGHV GH QHJyFLR GR JUXSR SDUD H[SUHVVDU XPD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV 6RPRV UHVSRQViYHLV SHOD direção, supervisĂŁo e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opiniĂŁo de auditoria. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria e das constataçþes VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Fornecemos tambĂŠm aos responsĂĄveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigĂŞncias ĂŠticas relevantes, incluindo os requisitos aplicĂĄveis de independĂŞncia, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independĂŞncia, incluindo, quando aplicĂĄvel, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsĂĄveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais VLJQLÂżFDWLYRV QD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GR VHPHVWUH FRUUHQWH H que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatĂłrio de auditoria, a menos que lei ou regulamento WHQKD SURLELGR GLYXOJDomR S~EOLFD GR DVVXQWR RX TXDQGR HP FLUFXQVWkQFLDV extremamente raras, determinarmos que o assunto nĂŁo deve ser comunicado em nosso relatĂłrio porque as consequĂŞncias adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoĂĄvel, superar os benefĂcios da comunicação para o interesse pĂşblico. Belo Horizonte, 13 de agosto de 2019. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
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ECONOMIA RICARDO BARBOSA
ENERGIA
Cemig anuncia PDV para núcleo gerencial
Laboratório em construção no município mineiro é projetado para ser o maior de infraestrutura do setor elétrico da América Latina e o sétimo maior do mundo
LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO DE ITAJUBÁ
Sem repasses, obras são suspensas Desde julho, investimento milionário no Sul de Minas não tem sequência por falta de recursos ANA CAROLINA DIAS
Um investimento milionário em pesquisa e tecnologia está suspenso desde julho deste ano em Itajubá, no Sul de Minas. Com obras iniciadas em 2015, o complexo laboratorial do Instituto Senai de Inovação do município mineiro teve as obras paralisadas por falta de repasse de recursos. O lançamento oficial do maior laboratório de infraestrutura do setor elétrico da América Latina e sétimo maior do mundo aconteceu no ano passado, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e a previsão de conclusão das obras, antes da paralisação, era para 2021. Dos R$ 450 milhões que compõem o orçamento do projeto, até o momento foram gastos R$ 41 milhões nas obras de construção, com a terraplanagem e asfaltamento do terreno, além da conclusão de uma subestação de energia. A próxima etapa, que foi suspensa, seria o início da construção dos prédios que vão abrigar os equipamentos do laboratório. Essa fase, segundo informações da Sociedade
Mineira de Engenheiros, teria o apoio da CNI, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Entre as possíveis pesquisas que o complexo laboratorial de Itajubá teria potencial para realizar estão novos processos e materiais para equipamentos elétricos mais leves e de maior confiabilidade capazes de atender aos desafios da prospecção do pré-sal. A viabilização da pesquisa com nióbio, que ainda é pouco explorado em relação à capacidade disponível, e o desenvolvimento de equipamentos elétricos usando o grafeno, que, por ser supercondutor, permite a fabricação de placas solares e baterias de lítio que armazenam dez vezes mais carga do que o normal. Surpreso com a decisão de interrupção das obras, o reitor da Universidade Federal de Itajubá (Unifei),
Dagoberto Almeida, ressaltou a importância das atividades do laboratório e que uma possível solução para não perder o investimento já feito é repensar o plano de negócios, buscando novas parcerias. “No Brasil, curiosamente, não temos tantos investimentos em ciência e tecnologia quanto deveríamos, e quando eles acontecem, são interrompidos. É preciso que nossos dirigentes entendam que esse projeto é importante e revejam as fontes de financiamento para outros ministérios que sejam capazes de permitir que o laboratório siga em frente, ao invés de cancelar o projeto e desperdiçar dinheiro público e privado”, afirma. Para Almeida, a paralisação das obras mostra uma falta de investimentos sustentáveis no País e ele cobra um engajamento efetivo do governo do Estado e da classe política para incentivar o desenvolvimento de projetos relacionados à ciência e tecnologia. “Sem investimento em inovação, vamos continuar pagando royalties para que ideias se transformem em soluções inovadoras para
outras nações. Nossa engenharia, nossa ciência e nossa tecnologia não são capazes de atender demandas porque nossos dirigentes não investem naquilo que faz a diferença”, comenta o reitor da Unifei. Descumprimento de prazos - Um dos cinco galpões do complexo laboratorial seria subsidiado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), com um investimento de R$ 32 milhões, destinados para infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, somente no edifício Setor C, cujas instalações seriam destinadas à administração e ao laboratório de alta tensão. Em nota, a companhia informou que o contrato com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MG) para a construção do primeiro módulo do Instituto Senai de Inovação foi assinado em maio de 2018 e, nos termos do contrato, caberia ao Senai-MG a apresentação apropriada de todos os projetos de engenharia, orçamentos e documentação em condições técnicas adequadas à realização de processo licitatório
pela Codemge, sob pena de rescisão contratual. Ainda segundo informações da companhia, o contrato foi rescindido em outubro de 2018 devido ao descumprimento de prazos, exigências legais e cláusulas contratuais por parte do Senai. A Codemge afirma que emitiu comunicados oficiais ao Senai-MG sobre o assunto, sendo o último deles em abril 2019, no qual a atual gestão da companhia manifestou a decisão definitiva quanto ao não prosseguimento do projeto. Por esse motivo, não houve efetivamente aporte de recursos financeiros da Codemge na iniciativa. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, também por meio de nota, que o financiamento do banco ao Instituto Senai de Inovação de Itajubá está vigente e segue o curso contratual regular. Procurada pela reportagem, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), administradora direta do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.
ACORDO MERCOSUL-UE
Dirigente alerta para risco a empresas do País DANIELA MACIEL
O Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) recebeu, ontem, o vice-presidente do Conselho do Comércio Exterior (Cosex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Stefan Bogdan Salej, para falar sobre os desdobramentos dos acordos de livre comércio e impactos no desenvolvimento de Minas Gerais. No evento, o palestrante destacou os riscos para as empresas nacionais pouco preparadas para enfrentar a entrada de produtos europeus no mercado brasileiro e para exportar e a posição de Minas Gerais como uma marca internacional, entre outros temas. O executivo é também ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e do
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas). “Minas Gerais tem uma grandeza na sua economia e na força da sua gente que é muito maior do que nós acreditamos e fazemos acreditar tanto dentro como fora do Brasil. O papel do Estado na política externa brasileira é fundamental. Há 25 anos, em Ouro Preto (região Central), foi sediada a assinatura do acordo que criou o Mercosul. Para mim, esse é o acordo principal que nós temos e determina todos os outros que temos. Não podemos fazer nada sem levar em consideração o Mercosul”, explicou Salej. A despeito dessa importância histórica, o empresário chamou a atenção sobre a falta de estudos no Brasil e em Minas sobre os impactos do acordo com a União Europeia sobre o mercado nacional e especialmente sobre o se-
tor produtivo. Essa lacuna impede que as empresas se preparem para suportar a competição não apenas pelo mercado europeu, mas também como pelo próprio mercado brasileiro. Internacionalização - “Precisamos fazer um projeto ainda maior de internacionalização, com a inserção de pequenas e médias empresas que são o sustentáculo da economia. Levar a marca Minas Gerais e produtos mineiros - como já acontece com o pão de queijo, o café especial, cachaças, entre outros -, que podem antecipar esse espaço a ser conquistado. Comércio exterior é reflexo de toda uma política e estratégia econômica. A pergunta é se Minas tem hoje uma estratégia de desenvolvimento e se sabe quanto, além da crise fiscal, o Estado vai crescer. Quais setores vão crescer e levar
ao aumento de empregos?”, analisou o ex-presidente da Fiemg. O controverso posicionamento do governo federal a respeito da questão ambiental também deve pesar sobre as relações comerciais do Brasil com o exterior, especialmente a União Europeia. Para ele, o meio ambiente pode ser um ativo ou um empecilho para a realização de boas negociações. “Minas é um branding, uma marca forte no exterior, mas a questão de Brumadinho é uma mancha gigantesca sobre o Estado. (A cidade foi vítima do rompimento da barragem da Mina do Feijão, de responsabilidade da mineradora Vale, que deixou 248 mortos e 22 desaparecidos, em 25 de janeiro). Enquanto o governo não se posicionar firmemente e demonstrar mudanças que garantam a segurança da mineração praticada no Estado,
a conquista de novos investimentos continuará sendo muito difícil”, alertou. Para o presidente do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da ACMinas, Sílvio Soares Nazaré, a hora é de buscar organização para transformar o que pode parecer um desastre em oportunidade. “Tivemos aqui uma palavra muito contundente do Salej, que vai nos ajudar a caminhar de forma mais lúcida tendo em vista os acordos que estão sendo firmados. Não foi uma palavra de um futuro muito brilhante. São nesses momentos que a gente precisa se alicerçar, desenvolver conhecimento e, como Associação Comercial, ajudarmos as empresas a vislumbrarem de uma forma mais adequada esse cenário, para que elas sejam capazes de fazer parte da competição global”, afirmou Nazaré.
São Paulo - A elétrica estatal Cemig abriu um plano de desligamento voluntário (PDV) voltado exclusivamente a empregados que perderam cargos gerenciais em uma recente reestruturação corporativa apresentada como a maior da história da companhia, de acordo com documento visto pela Reuters. A Cemig disse, no início de agosto, que a reestruturação envolveu uma redução de 25% nos cargos de superintendência e gerência, em trabalho que contou com apoio de uma consultoria internacional e visou a aumentar a competitividade da empresa, além de agilizar decisões. O chamado Plano de Adequação do Quadro Gerencial foi lançado em 13 de agosto e estará aberto para adesões até 30 de agosto, “visando à adequação da estrutura organizacional e dos custos (da empresa) aos parâmetros do mercado”, de acordo com um documento interno da companhia obtido pela Reuters. O documento não cita o número de funcionários elegíveis ou expectativas de economia com a iniciativa. A Cemig também não informou quantos empregados foram impactados pelo corte de cargos gerenciais. “Incentivo” - Para adesão ao plano, a Cemig oferece “a título de incentivo” o pagamento de seis remunerações, além de aviso prévio e da multa de 40% do FGTS, assim como valores proporcionais ao saldo de salários, férias, gratificações e 13° salário. Os desligamentos estão programados para o dia 5 de setembro, a critério da companhia, ainda de acordo com o documento da Cemig. As mudanças organizacionais na Cemig ocorrem na sequência de uma mudança do comando da companhia, que desde fevereiro é presidida por Cledorvino Belini, ex-presidente da Fiat para América Latina. Belini foi indicado pelo governador mineiro, Romeu Zema (Novo), que assumiu o cargo neste ano em substituição a Fernando Pimentel (PT). Procurada, a Cemig disse que o plano foi divulgado internamente para todos os empregados, elegíveis ou não. Ao anunciar a reestruturação corporativa, a Cemig disse, em nota, que estava “em estudo um programa específico de desligamento voluntário” para os funcionários impactados pela medida. (Reuters)
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
CONGRESSO AÇO BRASIL
Instituto terá índice de confiança para setor Indicador já conta com 1ª versão MARA BIANCHETTI Brasília*
O Instituto Aço Brasil (Aço Brasil) vai começar a divulgar, em breve, o Índice de Confiança da Indústria do Aço (Icia). A informação foi dada ontem pelo presidente do Conselho Diretor da entidade, Sérgio Leite, durante o Congresso Aço Brasil, que reúne, em Brasília, governo, empresários e especialistas para tratar da retomada do crescimento econômico do País. Em primeira mão, o executivo revelou que a primeira versão do estudo aponta a confiança do setor no crescimento econômico brasileiro. “A aposta se dá tanto nos próximos meses quanto nos próximos anos, senhor presidente. Temos acompanhado o importante trabalho que vem sendo feito por sua equipe para conduzir o Brasil ao crescimento, gerando emprego e renda”, disse em alusão à presença do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), no Painel de Honra do evento. Por sua vez, Bolsonaro disse que não interfere na economia do País, mas que medidas para estimular o crescimento brasileiro estão sendo adotadas. “O Brasil tem jeito, e, juntos, vamos levá-lo ao local de destaque que ele
merece. É só ver o nosso potencial. Eu sempre digo: ‘Olha o que temos e o que não somos, e o que Israel não tem e é’”, afirmou a centenas de empresários do setor siderúrgico nacional e internacional reunidos no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Dentre outros assuntos, o presidente comentou o anúncio da Caixa da linha de crédito imobiliário, com juros mais baixos, o que, segundo ele, irá beneficiar a indústria da construção civil e, consequentemente, a indústria brasileira do aço, já que a construção responde por 34,1% do consumo aparente do aço produzido no País. Para o presidente, o País está bem encaminhado nas questões econômicas e deve se aproximar comercialmente de outras nações. “As conversas estão em andamento no sentido de nos aproximarmos das melhores economias do mundo. Não vamos nos afastar dos países da América Latina, mas vamos dar-lhes a devida importância”, disse em seu discurso. Competitividade - Assuntos como a situação e perspectivas da indústria mundial do aço, competitividade e abertura comercial e o papel da indústria de transformação no desenvolvimento nacio-
Situação atual e perspectivas para a indústria mundial do aço estiveram entre os temas discutidos no segundo dia do evento
nal voltaram a ser temas de debates durante o Congresso Aço Brasil ontem. A começar pela competitividade e a abertura comercial brasileira. Com moderação do executivo da Gerdau e também vice-presidente do conselho diretor do Aço Brasil, Marcos Eduardo Faraco Wahrhaftig, o painel expôs as preocupações e ponderações de economistas e industriais quanto aos assuntos. Entre os destaques, a preocupação com o desequilíbrio no cenário mundial do aço, causado já há alguns anos pelo excesso de capacidade, atualmente de aproximadamente 400 milhões de toneladas. “No caso do Brasil, ainda temos os problemas estruturais já conhecidos. Por isso, o debate de abertura comercial e como corrigir as assimetrias que aflige
nossa indústria para que o crescimento econômico nacional seja reestabelecido é tão importante”, destacou Wahrhaftig. Participaram também o economista Antonio Corrêa de Lacerda; o presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau Johannpeter; o economista Juan Ferres, fundador da Ferres Consultoria; o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Veloso Dias Cardoso; e o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Prado Troyjo. No geral, os participantes entendem que as iniciativas de abertura comercial do Brasil podem provocar uma maior abertura comercial aos produtos importados. O presidente da Abimaq,
por exemplo, argumentou que uma ampla abertura comercial traria mais vantagens para os parceiros comerciais do País do que para a economia nacional. “Os resultados de longo prazo seriam ínfimos, mesmo com as variáveis macroeconômicas”, ressaltou. Outro assunto bastante discutido no Congresso Aço Brasil foi, mais uma vez, o papel da indústria de transformação no desenvolvimento nacional. Nesse sentido, o segundo painel discutiu a importância estratégica da indústria de transformação para o Brasil, e os participantes citaram suas preocupações quanto à perda de participação no Produto Interno Bruto (PIB) ano após ano. * A repórter viajou a convite do Aço Brasil
Usiminas aposta em “virada” nos próximos meses Assim como grande parte do parque produtivo nacional, a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) também está operando bem aquém da sua capacidade instalada. De acordo com o diretor-presidente da companhia, Sergio Leite, atualmente o nível de utilização está em cerca de 40% do total instalado, que é de cerca de 10 milhões de toneladas por ano. De acordo com Leite, o nível de ociosidade é fruto não somente do protecionismo nos mercados externos e da baixa demanda no mercado nacional, mas também dos investimentos da ordem de R$ 14 bilhões feitos pela companhia entre 2008 e 2014 em projetos de crescimento que ficaram prontos em plena crise de excesso mundial de produção de aço. “De qualquer maneira, sou um otimista. Mesmo que nem a economia nem o setor siderúrgico ainda tenham decolado, acredito que a virada vai ocorrer nos próximos meses e voltaremos a ter um resultado positivo, culminando com um crescimento da ordem de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 12 meses”, avaliou. O executivo também falou com preocupação sobre a situação econômica da Argentina e frisou que o país vizinho é responsável pelo consumo de cerca de 4% do total produzido pela siderúrgica, o equivalente a
GUILHERME KARDEL
40% do total exportado pela produtora de aços planos. “Na verdade, todos temos que torcer pela recuperação deles, porque é um país de extrema importância comercial para o Brasil”, lembrou. Quando ao aumento das exportações, que hoje representam apenas 10% das operações da Usiminas, Leite disse que acontece não por uma questão de enfraquecimento do câmbio ou estratégia da companhia, mas por um maior fechamento do mercado mundial. “É aquilo que discutimos durante o Congresso Aço Brasil, enquanto a maioria dos países está se blindando e se protegendo, as importações só aumentam”, lembrou. Cubatão - Sobre projetos e investimentos que estavam no radar da siderúrgica, o diretor-presidente voltou a falar sobre a retomada da produção em Cubatão, no interior de São Paulo, cujos altos-fornos seguem abafados desde 2015. Segundo ele, a retomada é estudada de forma permanente pela empresa, mas qualquer decisão antes de 2022 é prematura. No fim do mês passado, a empresa anunciou a redução nas projeções de investimentos para este exercício, que passaram de R$ 1 bilhão para R$ 800 milhões, devido a uma série de fatores, entre os quais, a lenta retomada da economia brasileira. Na
Diretor-presidente da companhia, Sergio Leite mostra, porém, preocupação com situação da Argentina
época, a Usiminas admitiu também adiar a apresentação de uma nova linha de galvanização, pelo mesmo motivo. O projeto, que vem sendo trabalhado desde o ano passado e teve as primeiras informações divulgadas pelos próprios executivos da siderúrgica em abril de 2018,
acabou sendo adiado pela segunda vez. É que meses depois, a companhia admitiu a decisão de deixar a apreciação da medida pelo conselho para 2019. No início deste exercício, em entrevista ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, o presidente Sergio Leite confirmou que o projeto estava entre
as três grandes frentes de trabalho da Usiminas e que a previsão era de que fosse aprovado até o fim do ano. Além da criação da nova linha de galvanização, ele se referia ainda à reforma do alto-forno 3 da usina de Ipatinga e à retomada da produção de aço bruto em São Paulo. (MB)
CEOs discutem o futuro do aço O painel “Futuro da Indústria Brasileira do Aço - a visão dos CEOs” encerrou a 30ª edição do Congresso Aço Brasil, sob o comando do presidente-executivo da entidade, Marco Polo de Mello Lopes. O debate reuniu representantes das principais siderúrgicas instaladas no País, como o presidente-executivo da Ternium Brasil, Marcelo Chara; o diretor-presidente da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), Sergio Leite; o diretor-presidente da Villares Metals, Armin Andreas Wuzella; e o diretor-presidente da Gerdau, Gustavo Werneck. O diretor-presidente da Usiminas, Sergio Leite, chamou atenção para o que se pode classificar como década perdida para o setor siderúrgico nacional. Isso porque, segundo ele, o País deixou de consumir mais de 50 milhões de toneladas de aço nos últimos seis anos e as empresas haviam se preparado para um Brasil que não aconteceu. “O Brasil passou pela recessão mais longa e uma das mais profundas de sua história. A boa notícia é que o mercado já projeta recuperação com volta aos patamares pré-crise no terceiro trimestre de 2021. Mas, para isso, precisaremos das reformas e aprimoramentos institucionais”, destacou. Já o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, falou das transformações que a indústria tem passado nos últimos anos e ressaltou que a companhia tem adotado uma série de medidas a fim de transformar também sua cultura e sua história. “Passamos então a adotar uma agenda que contempla pessoas e cultura, digitalização e inovação, sustentabilidade e competitividade, dando nosso enfoque ao nosso propósito enquanto empresa”, afirmou. (MB)
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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
Consumidor espera inflação menor no ano
As taxas da nova linha de financiamento anunciada pela Caixa Econômica valerão para os novos contratos fechados a partir do dia 26 de agosto
CRÉDITO IMOBILIÁRIO
Nova linha anima construção em Minas Para setor, modalidade tende a beneficiar consumidor e aquecer as vendas de imóveis MICHELLE VALVERDE
O anúncio da criação de uma linha de financiamento imobiliário atrelada à inflação, feito na última terça-feira (20), pela Caixa, foi avaliado como positivo tanto para o setor da construção civil como para o consumidor. A expectativa é de uma taxa de juros menor que a praticada hoje, o que pode ajudar a estimular a aquisição do imóvel próprio. No caso da construção, é esperado um aquecimento das vendas. Para os consumidores, a medida tende a deixar as parcelas um pouco mais baratas. Pela nova linha de financiamento imobiliário, a taxa mínima para os imóveis residenciais enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação e no Sistema Financeiro Imobiliário será de IPCA + 2,95% ao ano, enquanto a máxima ficará em IPCA + 4,95% ao ano. As taxas valerão para os novos contratos fechados a partir do dia 26 de agosto. Os contratos de financiamento habitacional com atualização pelo indexador IPCA seguirão as seguintes condições: prazo máximo de 360 meses e quota máxima de financiamento de 80%. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Geraldo Jardim Linhares Júnior, a nova modalidade de financiamento será importante para aquecer o mercado.
A equipe econômica do Sinduscon-MG fez um estudo que mostrou que o financiamento habitacional com atualização pelo indexador IPCA é vantajoso para o consumidor. Linhares explica que, em 1994, o salário mínimo girava em torno de R$ 65 e hoje está em R$ 998, o que representa um ganho real no salário mínimo de 1.440%. Nesse período, de 25 anos, a inflação cresceu 487%. “A partir da hora que tivermos a aprovação da reforma da Previdência, da reforma tributária e do pacto federativo, teremos muito mais segurança para os próximos 25 anos do que tivemos nos últimos 25 anos. A gente avalia a medida como muito boa. Acreditamos que mais pessoas irão conseguir comprar imóveis, porque a prestação irá diminuir. Estamos torcendo para as coisas acontecerem. É bem interessante”, avalia. Ainda segundo Linhares, outro aspecto positivo é que, ao vincular os contratos à inflação, o governo e a Caixa Econômica terão condições de securitização. “No futuro, a Caixa tem condições de vender a carteira para fundo internacional, por exemplo, vai ampliando o espaço para novas construções”, explica. FGTS - Porém, segundo Linhares, para que ocorra crescimento das negociações de imóveis é necessário que se tenha recursos no Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS), o que tem sido prejudicado com a política adotada pelo governo. “O problema é que, na contramão disso tudo, sempre tem ações que querem retirar os recursos do FGTS, como os saques autorizados pelo governo, o que precisa parar. O FGTS tem que ficar guardado, para girar a máquina”, disse Linhares. Para o presidente da Associação dos Mutuários e Moradores de Minas Gerais (AMMMG), Silvio Saldanha, a opção de atrelar o financiamento imobiliário à inflação é interessante para o consumidor. “A proposição agora é que a correção, ao invés de ser pela poupança ou Taxa Referencial (TR) ou FGTS, seja pelo IPCA, que é o índice que mais se aproxima da inflação.
Na época, foi fixado um percentual de 50%. Neste ano, além da liberação de saques anuais do FGTS, o governo elevou a distribuição do lucro para 100%. No ano passado, o lucro foi de R$ 12,221 bilhões. O saldo considerado na distribuição do dinheiro é de R$ 395,703 bilhões em dezembro de 2018. Ao distribuir os recursos, a rentabilidade das contas do FGTS aumentará em cerca de 3%. Considerando o rendimento fixado por lei, de 3% ao ano mais a TR (Taxa Referencial, hoje zerada), a correção total chega a 6,18%. Essa variação supera a inflação medida pelo IPCA,
Juros capitalizados - Para Saldanha, o mais importante e eficiente para estimular o mercado de imóveis e garantir maior condição de compra para o consumidor seria a extinção dos juros capitalizados, que é a cobrança de juros sobre juros. “O grande problema dos contratos habitacionais não é a taxa de juros e muito menos a correção das parcelas, e sim o juro capitalizado. Esse é o maior câncer dos contratos habitacionais, é o maior problema que conduz os contratos à inadimplência
e é o fator que mais tira imóveis do consumidor. Quando se aplica o juro capitalizado (juro sobre juro) ao invés do juro simples, o contrato no final do período custa três a quatro vezes mais, ou seja, a prestação fica muito mais alta do que ficaria caso se aplicasse o juro simples”, afirma. Saldanha explica que, atualmente, com o juro capitalizado, caso o mutuário atrase de três a quatro parcelas, ele pode perder todo o valor que já pagou e o imóvel. “O grande problema ainda não está sendo combatido. Tem que existir mais conscientização dos legisladores para resolver esse problema. O que vai trazer mais resultados, vai fomentar, trazer mais financiamentos e aquecer o mercado é a extinção dos juros sobre juros”, explicou.
Repasses para o MCMV crescem 142% Brasília - Os repasses de recursos para o programa Minha casa, minha vida foram ampliados em 142% no primeiro semestre deste ano. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), os repasses alcançaram R$ 2,47 bilhões. Nos primeiros seis meses de 2018, o então Ministério das Cidades destinou R$ 1,02 bilhão ao programa. O MDR recebeu este ano R$ 4,5 bilhões da União para aplicar em todas as políticas da pasta, como habitação, saneamento, se-
Lucro do FGTS será pago até o fim do mês São Paulo - A distribuição do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de 2018 será de R$ 30,88 para cada R$ 1.000 de saldo na conta do trabalhador. O valor foi divulgado, na terça-feira (20), no Diário Oficial da União, que trouxe resolução aprovada pelo Conselho Curador do Fundo. O pagamento será feito até 31 de agosto deste ano e leva em consideração o saldo que o trabalhador mantinha em 31 de dezembro do ano passado. O FGTS passou a distribuir seus resultados aos cotistas em 2017, durante o governo Michel Temer.
Nesse instante, de economia estável, é interessante para o comprador, porque irá reduzir o custo do financiamento. Para médio e longo prazo, é uma medida totalmente irrelevante”, destaca.
gurança hídrica, mobilidade e defesa civil. Desse total, R$ 2,7 bilhões foram para o Minha casa, minha vida, o equivalente a 59,8% dos recursos disponibilizados. “As famílias de baixa renda foram as mais contempladas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, com 84,3% dos recursos pagos ao programa. Isso porque, do total - R$ 2,7 bilhões -, foram direcionados R$ 2,3 bilhões à Faixa 1, que contempla a categoria de salário mensal de R$ 1,8 mil. Os outros R$ 428
milhões foram utilizados para subvenção econômica dos contratos das Faixas 1,5 e 2”, informou o ministério. Resultados - Este ano o ministério entregou mais de 234 mil residências em todos os estados e no Distrito Federal. Além disso, foram contratadas 153,9 mil unidades habitacionais nas faixas 1,5, 2 e 3. Atualmente, 233,6 mil unidades estão em construção no território nacional, segundo o MDR. (ABr)
Rio de Janeiro - A expectativa dos consumidores para a inflação anual recuou 0,2 ponto percentual, passando de 5,3% em julho, para 5,1% em agosto. Na comparação com o mesmo mês em 2018, o recuo ficou em 0,6 p. p. Foi a segunda redução seguida desde junho, quando ficou em 5,4%. A informação foi divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). O indicador subiu de 37,7% em julho, para 43,4% em agosto, a parcela dos consumidores que projeta valores abaixo da meta de inflação para 2019 (de 4,25%). A elevação é a maior nos últimos seis meses. Apesar disso, a proporção de consumidores com expectativa de valores dentro dos limites superior e inferior ao da meta de inflação para 2019 (entre 2,75% e 5,75%) variou 0,2 ponto percentual (p.p.), alcançando 57,8%. Conforme as faixas salariais, as famílias com renda familiar mensal acima de R$ 9.600,00 foram as que apresentaram a maior queda em agosto nas expectativas medianas para a inflação nos 12 meses seguintes. Nesse caso, a expectativa mediana diminuiu 0,4 p.p., chegando a 4,1%, o mesmo nível registrado no primeiro trimestre deste ano. A única faixa a ter alta foi a dos consumidores com renda até R$ 2.100. Subiu 0,1 p.p., atingindo 6,0%. Para a economista do Ibre-FGV Renata de Mello Franco, a trajetória favorável da inflação observada nos últimos meses continuou a influenciar positivamente a expectativa dos consumidores em todas as faixas de renda, mas o declínio poderia ter sido ainda maior se os consumidores não sentissem o impacto do aumento da energia e dos preços dos alimentos. “A elevação do preço da energia elétrica em julho e agosto e a diminuição do ritmo de queda dos preços de alimentos podem ter se colocado como obstáculo para uma redução maior das expectativas, principalmente na primeira faixa de renda, que apresentou alta”, explicou. (ABr) FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL
que está em 3,22% no acumulado em 12 meses até julho, e a caderneta de poupança (4,55% nos depósitos a partir de 04 de maio de 2012). Também fica próxima do rendimento bruto do CDI/ Selic (6,35% sem Imposto de Renda) e da média dos CDBs (6,78% sem IR) até julho, mas supera a correção líquida nos dois casos, pois o FGTS é isento do IR. Em nota, o presidente do Conselho, Igor Vilas Boas, afirma que a distribuição de 100% do resultado do FGTS amplia os ganhos do cotista, tornando a rentabilidade melhor que a maioria dos investimentos. Trabalhador terá direito a receber o valor de R$ 30,88 para cada R$ 1.000 de saldo na conta (Folhapress)
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POLĂ?TICA PLANALTO
Receita resiste a pressĂŁo de Bolsonaro SaĂda em massa de 6 subsecretĂĄrios e 3 coordenadores gerais chegou a ser articulada em protesto BrasĂlia - Numa ação coordenada de resistĂŞncia Ă pressĂŁo do governo Jair Bolsonaro, a cĂşpula da Receita Federal decidiu permanecer nos cargos mesmo com a substituição do nĂşmero dois do ĂłrgĂŁo. A decisĂŁo foi tomada em meio Ă tensĂŁo crescente da equipe com Marcos Cintra, secretĂĄrio especial da Receita, e Ă avaliação de que a gestĂŁo precisarĂĄ enfrentar mais desgaste polĂtico caso decida continuar com as mudanças. A saĂda em massa de seis subsecretĂĄrios e trĂŞs coordenadores gerais chegou a ser articulada como protesto contra as interferĂŞncias do PalĂĄcio do Planalto, mas a avaliação da equipe foi que a medida sĂł atenderia aos interessados na ampla substituição de dirigentes da instituição. A pressĂŁo de Bolsonaro para a troca de nomes da Receita Federal levou Ă queda, na Ăşltima segunda-feira, de JoĂŁo Paulo Ramos Fachada, subsecretĂĄrio-geral do ĂłrgĂŁo e que vinha se posicionando contra ingerĂŞncias polĂticas. Desde que assumiu a presidĂŞncia, Bolsonaro contesta açþes de ĂłrgĂŁos de controle para investigar seu nĂşcleo familiar – incluindo seu filho FlĂĄvio, senador pelo PSL e alvo de investigação do MinistĂŠrio PĂşblico do Rio de Janeiro apĂłs relatĂłrios do Coaf (ĂłrgĂŁo federal de inteligĂŞncia financeira). No caso da Receita, Bolsonaro acusa auditores de perseguir seus parentes, que, segundo ele, sofreram “devassaâ€?. Com a queda de Fachada, integrantes da cĂşpula da instituição discutiram uma saĂda conjunta de seus postos em protesto ao que consideram uma tentativa de aparelhamento, mas reconsideraram a estratĂŠgia com a justificativa de que isso facilitaria as indicaçþes polĂticas.
Bolsonaro disse na semana passada que Marcos Cintra, titular da Receita, “por enquantoâ€? continua no cargo. No ĂłrgĂŁo, ele tem sido visto como alguĂŠm que vem aceitando as ingerĂŞncias para se manter no cargo e ter respaldo do governo para emplacar sua proposta de reforma tributĂĄria, que prevĂŞ um novo imposto sobre pagamentos (a “nova CPMFâ€?). Procurado, Cintra nĂŁo comentou. PolĂcia Federal - AlĂŠm da Receita, Bolsonaro interferiu na semana passada na PolĂcia Federal (PF), com a troca da chefia no Rio de Janeiro - provocando uma queda de braço com a cĂşpula do ĂłrgĂŁo. “Quem manda sou eu, vou deixar bem claro. Eu dou liberdade para os ministros todos, mas quem manda sou euâ€?, afirmou o presidente na Ăşltima sexta-feira. No Fisco, a escalada de tensĂľes ocorre depois de auditores relatarem pedido de Bolsonaro pela troca no comando do ĂłrgĂŁo no litoral do Rio de Janeiro. Na Ăşltima quinta (dia 15), Bolsonaro afirmou que poderia trocar postos em que indivĂduos se julgavam “donos do pedaçoâ€?. Com o cargo em risco, o delegado da alfândega do Porto de ItaguaĂ (RJ), JosĂŠ Alex NĂłbrega de Oliveira, denunciou a colegas a existĂŞncia de “forças externas que nĂŁo coadunam com os objetivos de fiscalizaçãoâ€? da Receita. O superintendente da Receita no Rio de Janeiro, Mario Dehon, se posicionou contra a substituição do cargo de Oliveira e tambĂŠm passou a ter sua permanĂŞncia sob risco. O novo indicado seria o auditor fiscal Gilson Rodrigues de Souza, com mais de 35 anos de experiĂŞncia
SHQ PARTICIPAÇÕES AGRĂ?COLAS LTDA – CNPJ nÂş 06.049.460/0001-90 – NIRE31206904393 – EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – Ficam os sĂłcios da SHQ Participaçþes AgrĂcolas Ltda, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 06.049.460/0001-90 (“Sociedadeâ€?), devidamente convocados para comparecer Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 28 de agosto de 2019, Ă s 14:00hs, na sede da Sociedade, localizada na Rua Turim, nÂş 99 – sala 303, bairro 6DQWD /~FLD QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 FRP D Ă€QDOLGDGH GH GHOLEHUDU D UHVSHLWR GD VHJXLQWH ordem do dia: a) consignar o recebimento, pela Sociedade, do pedido de renĂşncia do Sr. JosĂŠ Reis Cavalcante Morais ao cargo de Diretor Administrativo; b) aprovar a destituição da Sra. Jercineide Pires de Castro do cargo de Diretora Presidente; c) eleger o Sr. AndrĂŠ SimĂŁo Osorio de Barros para ocupar o cargo de Diretor Presidente da Sociedade; d) eleger o Sr. SebastiĂŁo Afonso de Figueiredo Santos, para ocupar o cargo de Diretor Administrativo da Sociedade; e) DSURYDU D PRGLĂ€FDomR GD &OiXVXOD 'pFLPD GR &RQWUDWR 6RFLDO SDUD SUHYHU D VXEVWLWXLomR QD 'LUHWRULD GD 6RFLHGDGH H I DSURYDU D FHOHEUDomR GD Â? DOWHUDomR FRQWUDWXDO GD 6RFLHGDGH SDUD LPSOHPHQWDU D PRGLĂ€FDomR QD 'LUHWRULD H QD ClĂĄusula Nona, coma respectiva consolidação do Contrato Social. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos sĂłcios na sede da Sociedade. JosĂŠ Reis Cavalcante Morais - Diretor Administrativo.
&20$5&$ '( %(/2 +25,=217( (',7$/ '( &,7$dÂ2 3UD]R GH GLDV $ 'UD %Ăˆ5%$5$ +(/,2'25$ 48$5(60$ %20),0 00Â? -Xt]D GH 'LUHLWR VXEVWLWXWD GD Â? 9DUD &tYHO GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* HP H[HUFtFLR QD IRUPD GD OHL HWF )$= 6$%(5 D WRGRV TXDQWRV R SUHVHQWH HGLWDO GH FLWDomR FRQKHFLPHQWR WLYHUHP H[WUDtGR GRV DXWRV GD DomR GH (;(&8dÂ2 '( 7Ă‹78/2 (;75$-8',&,$/ SURFHVVR Qž VHQGR SDUWH DXWRUD &$55(,5$ 0$57,16 /2&$dÂ2 '( (48,3$0(1726 /7'$ (33 &13- H SDUWH Up %%(1*( (1*(1+$5,$ ( '(02/,dÂŽ(6 /7'$ SHVVRD MXUtGLFD GH GLUHLWR SULYDGR LQVFULWD VRE R Qž WHQGR D SDUWH Up R WRFDQWH GH XPD GtYLGD GH 5 FHQWR H XP PLO VHWHFHQWRV H VHWHQWD H QRYH UHDLV H RLWHQWD H FLQFR FHQWDYRV FRQVWDQGR GRV DXWRV TXH D SDUWH Up %%(1*( (1*(1+$5,$ ( '(02/,dÂŽ(6 /7'$ (33 VH HQFRQWUD HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR p R SUHVHQWH HGLWDO SDUD &,7Ăˆ /$ GRV WHUPRV GR SHGLGR SDUD TXHUHQGR RIHUHFHU FRQWHVWDomR HP GLDV VRE SHQD GH UHYHOLD ILFDQGR DGYHUWLGD GR DUW GR &3& ÂłQmR FRQWHVWDGD D DomR QHP RIHUHFLGRV HPEDUJRV QR SUD]R OHJDO SUHVXPLU VH mR DFHLWRV SHOR UpX FRPR YHUGDGHLURV RV IDWRV DUWLFXODGRV SHOR DXWRU QD LQLFLDO´ )LFD D SDUWH WDPEpP DGYHUWLGD GH TXH FDVR QmR FRPSDUHoD VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO SDUD SURPRYHU VXD GHIHVD ( SDUD TXH VH FXPSUD R TXH SUHFRQL]D D OHL GHWHUPLQRX D H[SHGLomR GR SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DIL[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH GD OHL 'DGR H SDVVDGR QHVWD FLGDGH GH DJRVWR GH
INSTITUTO DE PREVIDĂŠNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG Aviso de Abertura de Licitação PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 2012015.030/2019. Objeto: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de lavanderia hospitalar, envolvendo o processamento de roupas e tecidos em geral em todas as suas etapas, para o Hospital Governador Israel Pinheiro-HGIP, o Centro de Especialidades MĂŠdicas-CEM e a GerĂŞncia OdontolĂłgica-GEODONT. Data da sessĂŁo pĂşblica: 04/09/2019, Ă s 08h00m (oito horas), horĂĄrio de BrasĂlia - DF, no sĂtio eletrĂ´nico www.compras.mg.gov.br. O cadastramento de propostas inicia-se no momento em que for publicado o Edital no Portal de Compras do Estado de Minas Gerais e encerra-se, automaticamente, na data e hora marcadas para realização da sessĂŁo do pregĂŁo. O Edital poderĂĄ ser obtido nos sites www.compras.mg.gov.br ou www.ipsemg.mg.gov.br. Belo Horizonte, 21 de agosto de 2019. Marci Moratti Cardoso Anselmo – Gerente de Compras e GestĂŁo de Contratos do IPSEMG.
LEILĂƒO DE ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA FERNANDO JOSE CERELLO G. PEREIRA, leiloeiro oficial inscrito na JUCESP n° 844, com escritĂłrio Ă Al. Santos, 787, 13° andar, Cj. 132. Jardim Paulista, SĂŁo Paulo/SP, devidamente autorizado pelo Credora FiduciĂĄria ITAĂš ADMINISTRADORA DE CONSĂ“RCIO LTDA, doravante designada VENDEDORA, inscrita no CNPJ sob n° 00.000.776/0001-01, com sede na Avenida Antonio Massa n° 361, Centro, PoĂĄ/SP, nos termos do Contrato nÂş 0037/517, datado de 19/06/2013, no qual figuram como Fiduciantes HELDER NONATO ROQUE, brasileiro, solteiro, maior, motorista, portador da CI nÂş MG-5.738.505 SSP/MG, CPF/MF nÂş 937.509.436-72, residente e domiciliado na Rua dos Flocos, nÂş 354, Complemento B, LindĂŠia, Belo Horizonte/MG, levarĂĄ a PĂšBLICO LEILĂƒO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei n° 9.514/97, artigo 27 e parĂĄgrafos, no dia 04 de setembro de 2019, Ă s 15:00 horas, “presencialâ€? Ă Alameda Santos n° 787, 13° andar, Cj. 132 - Jardim Paulista em SĂŁo Paulo/SP e “on-lineâ€?, atravĂŠs do site: www.megaleiloes.com.br, em PRIMEIRO LEILĂƒO, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 126.632,56 (cento e vinte e seis mil seiscentos e trinta e dois reais e cinquenta e seis centavos), o imĂłvel abaixo descrito, com a propriedade consolidada em nome do credor FiduciĂĄrio: IMĂ“VEL DA MATRĂ?CULA N° 149.999 DO OFĂ?CIO DE REGISTRO DE IMĂ“VEIS DE BETIM/MG: Lote nÂş 18, da quadra nÂş 18, do BAIRRO RENASCER, em Betim/MG, com ĂĄrea de 200,00m2, dentro dos seguintes limites e confrontaçþes: 10,00m de frente para a Rua GĂŞnesis, s/nÂş (antiga Rua 11), 20,00m do lado direito com o lote 19; 20,00m do lado esquerdo com o lote 17; e 10,00m nos fundos com o lote 09, com ĂĄrea, limites e confrontaçþes de acordo com a planta aprovada. Ă?ndice Cadastral nÂş 000165.018.0180.001. Ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. Caso nĂŁo haja licitante em primeiro leilĂŁo, fica desde jĂĄ designado o dia 18 de setembro de 2019, no mesmo horĂĄrio e local, para realização do SEGUNDO LEILĂƒO, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 63.316,28 (sessenta e trĂŞs mil trezentos e dezesseis reais e vinte e oito centavos). Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo se cadastrar no site www.megaleiloes.com.br e se habilitar acessando a pĂĄgina deste leilĂŁo, clicando na opção HABILITE-SE, com antecedĂŞncia de atĂŠ 01 (uma) hora, antes do inĂcio do leilĂŁo presencial, nĂŁo sendo aceitas habilitaçþes apĂłs esse prazo. O envio de lances on-line se darĂĄ exclusivamente atravĂŠs do www.megaleiloes.com.br, respeitado o lance inicial e o incremento mĂnimo estabelecido, em igualdade de condiçþes com os participantes presentes no auditĂłrio do leilĂŁo de modo presencial, na disputa pelo lote do leilĂŁo. A venda serĂĄ efetuada em carĂĄter “ad corpusâ€? e no estado de conservação em que o imĂłvel se encontra, e eventual irregularidade ou necessidade de averbação de construção, ampliação ou reforma, serĂĄ objeto de regularização e os encargos junto aos ĂłrgĂŁos competentes por conta do adquirente. O(s) devedor(es) fiduciante(s) serĂĄ(ĂŁo) comunicado(s) na forma do parĂĄgrafo 2Âş-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horĂĄrios e locais da realização dos leilĂľes fiduciĂĄrios, mediante correspondĂŞncia dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrĂ´nico, podendo o(s) fiduciante(s) adquirir sem concorrĂŞncia de terceiros, o imĂłvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferĂŞncia em 1Âş ou 2Âş leilĂŁo, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parĂĄgrafo 2Âş-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados jĂĄ tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilĂŁo. O arrematante pagarĂĄ no ato, Ă vista, o valor total da arrematação e a comissĂŁo do leiloeiro, correspondente a 5% sobre o valor de arremate. O edital completo encontra-se disponĂvel no site do leiloeiro www.megaleiloes.com.br, o qual o participante declara ter lido e concordado com os seus termos e condiçþes ali estabelecidos O horĂĄrio mencionado neste edital, no site do leiloeiro, catĂĄlogos ou em qualquer outro veĂculo de comunicação, consideram o horĂĄrio oficial de BrasĂlia/DF. As demais condiçþes obedecerĂŁo ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alteraçþes introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissĂŁo de Leiloeiro Oficial.
de fiscalização em Manaus, mas sem atuação na ĂĄrea de alfândega. Em meio ao impasse, a Receita informou na segunda-feira a troca de Fachada por JosĂŠ de Assis Ferraz Neto, de Pernambuco. A reação dos auditores nesse caso sĂł nĂŁo foi maior porque o novo nome foi de agrado dos demais. O porta-voz da PresidĂŞncia, general OtĂĄvio RĂŞgo Barros, disse na Ăşltima segunda-feira que o presidente conversou sobre as trocas na Receita com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, Bolsonaro “atribui a responsabilidade pela condução e gestĂŁo das equipes de cada um dos ĂłrgĂŁos aos respectivos responsĂĄveisâ€?. AlĂŠm da pressĂŁo do Planalto, hĂĄ uma reação crescente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da UniĂŁo (TCU) a apuraçþes que em certos casos respingam em autoridades. O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou no começo do mĂŞs a suspensĂŁo de procedimentos investigatĂłrios instaurados na Receita que atingiram integrantes da Corte e outras autoridades.
REUTERS / ADRIANO MACHADO
JaĂr Bolsonaro contesta açþes de ĂłrgĂŁos de controle para investigar seu nĂşcleo familiar
Para Moraes, hĂĄ “graves indĂcios de ilegalidade no direcionamento das apuraçþesâ€?. O ministro do TCU Bruno Dantas reclamou em evento na Ăşltima quinta-feira (dia 15) de uma intimação recebida da Receita para comprovar pagamento a
um mĂŠdico-cirurgiĂŁo. O ministro ligou a intimação do Fisco ao fato de ele estar relatando processo contra pagamento de bĂ´nus a auditores. O sindicato da categoria afirmou que as declaraçþes sĂŁo inadmissĂveis e que atentam contra a honra dos
servidores. A Receita vem sofrendo pressþes tambÊm do Legislativo, que criou uma emenda para limitar os trabalhos dos auditores a crimes contra a ordem tributåria. Com isso, ficariam de fora da competência crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro. (Folhapress)
Presidente diz que foi eleito “para interferirâ€? BrasĂlia - Em uma reação Ă s crĂticas de que tem interferido na PolĂcia Federal (PF) e na Receita Federal, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que foi eleito justamente para tomar decisĂľes e que nĂŁo serĂĄ um “bananaâ€? ou um “posteâ€? no exercĂcio do mandato. “Houve uma explosĂŁo junto Ă mĂdia no Brasil, uma explosĂŁo. EstĂĄ interferindo? Ora, eu fui (eleito) presidente para interferir mesmo, se ĂŠ isso que eles querem. Se ĂŠ para ser um banana ou um poste dentro da PresidĂŞncia, estou foraÂť, disse o presidente ontem
na abertura do Congresso Aço Brasil. A pedido do presidente, o que causou um constrangimento ao ministro da Justiça, Sergio Moro, foi trocado o comando da superintendĂŞncia da PF no Rio de Janeiro. E, na Ăşltima segunda-feira, tambĂŠm apĂłs uma interferĂŞncia dele, foi afastado o subsecretĂĄrio-geral da Receita Federal. “Na PolĂcia Federal, eu indiquei o Moro. E o Moro indicou o diretor-geral. E ali, no quarto escalĂŁo, hĂĄ as superintendĂŞncias. Onze jĂĄ foram mudadas. Quando
CIAL IMOBILIĂ RIA LTDA – CNPJ nÂş 09.276.282/0001-29 – NIRE 31208785944 – EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – Ficam os sĂłcios da Cial ImobiliĂĄria Ltda, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 09.276.282/0001-29 (“Sociedadeâ€?),devidamente convocados para comparecer Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 28 de agosto de 2019, Ă s 10:00hs, na sede da Sociedade, localizada na Rua Turim nÂş 99 - sala 304, bairro Santa LĂşcia, na cidade de %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 FRP D Ă€QDOLGDGH GH GHOLEHUDU D UHVSHLWR GD VHJXLQWH RUGHP GR GLD D FRQVLJQDU o recebimento, pela Sociedade, do pedido de renĂşncia do Sr. JosĂŠ Reis Cavalcante Morais ao cargo de Diretor Administrativo; b) aprovar a destituição da Sra. Jercineide Pires de Castro do cargo de Diretora Presidente; c) eleger o Sr. AndrĂŠ SimĂŁo Osorio de Barros para ocupar o cargo de Diretor Presidente da Sociedade; d) eleger o Sr. SebastiĂŁo $IRQVR GH )LJXHLUHGR 6DQWRV SDUD RFXSDU R FDUJR GH 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR GD 6RFLHGDGH H DSURYDU D PRGLĂ€FDomR da ClĂĄusula DĂŠcima, do Contrato Social, para prever a substituição na Diretoria da Sociedade; e f) aprovar a celeEUDomR GD Â? DOWHUDomR FRQWUDWXDO GD 6RFLHGDGH SDUD LPSOHPHQWDU D PRGLĂ€FDomR QD 'LUHWRULD H QD &OiXVXOD 'pFLPD coma respectiva consolidação do Contrato Social. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos sĂłcios na sede da Sociedade. JosĂŠ Reis Cavalcante Morais – Diretor Administrativo.
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA COOPERATIVA DOS PROFISSIONAIS EM TRANSPORTE ESCOLAR E TRANSPORTE INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS E CARGAS - COOPERWTOUR CNPJ NÂş 10.312.448/0001-02 NIRE – 3140005084-1 2 3UHVLGHQWH GD &RRSHUDWLYD GRV 3URÂżVVLRQDLV HP 7UDQVSRUWH (VFRODU H 7UDQVSRUWH ,QWHUPXQLFLSDO H ,QWHUHVWDGXDO GH 3DVVDJHLURV H &DUJDV &223(5:7285 QR XVR GDV DWULEXLo}HV OHJDLV H HVWDWXWiULDV FRQYRFD RV FRRSHUDGRV GHVWD FRRSHUDWLYD TXH QHVWD GDWD VmR GH Q~PHUR HP SOHQR JR]R GH VHXV GLUHLWRV VRFLDLV SDUD D $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD VHU UHDOL]DGD QR GLD GH 6HWHPEUR GH HP VXD VHGH j 5XD 'RXWRU 3HGUR 5XHOD Q~PHUR 6DOD %DLUUR /HWtFLD &(3 %HOR +RUL]RQWH 0* HP SULPHLUD FRQYRFDomR jV K FRP D SUHVHQoD GH GRLV WHUoRV GR Q~PHUR WRWDO GH DVVRFLDGRV &DVR QmR KDMD Q~PHUR OHJDO SDUD LQVWDODomR ÂżFDP GHVGH Mi FRQYRFDGRV SDUD D VHJXQGD FRQYRFDomR jV K QR PHVPR GLD H ORFDO FRP D SUHVHQoD GH PHWDGH PDLV XP GR Q~PHUR WRWDO GRV DVVRFLDGRV 3HUVLVWLQGR D IDOWD GH Âł4XyUXP /HJDO´ D $VVHPEOHLD UHDOL]DU VH i QR PHVPR GLD H ORFDO HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR jV K FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR GH] DVVRFLDGRV DÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD Pauta da Assembleia Geral OrdinĂĄria: a) /HLWXUD SDUD GLVFXVVmR H MXOJDPHQWR GR UHODWyULR GR FRQVHOKR GH DGPLQLVWUDomR SDUHFHU GR FRQVHOKR ÂżVFDO EDODQoR JHUDO GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR H GHPDLV FRQWDV GR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH b) 'HVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR GH c) $OWHUDomR GH (QGHUHoR GD 6HGH GD &223(5:7285 d) 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH JHUDO VHP FDUiWHU GHOLEHUDWLYR %HOR +RUL]RQWH 0* GH DJRVWR GH FLĂ VIO GOMES PIRES - Presidente
Ă GUAS DO TREME LTDA – CNPJ nÂş 04.128.770/0001-75 – NIRE 31206091163 – EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – Ficam os sĂłcios da Ă guas do Treme Ltda, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 04.128.770/0001-75 (“Sociedadeâ€?), devidamente convocados para comparecer Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 28 de agosto de 2019, Ă s 15:00hs na sede da Sociedade, localizada na Fazenda do Treme, Estrada InhaĂşma/Papagaio, KM 4, na cidaGH GH ,QKD~PD 0* &(3 FRP D Ă€QDOLGDGH GH GHOLEHUDU D UHVSHLWR GD VHJXLQWH RUGHP GR GLD D $SURYDU D GHVWLWXLomR GR 6U 3HGUR %HUWR GD 6LOYD GR FDUJR GH GR FDUJR GH 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR E DSURYDU D GHVWLWXLomR GD 6UD -HUFLQHLGH 3LUHV GH &DVWUR GR FDUJR GH 'LUHWRUD 3UHVLGHQWH F HOHJHU R 6U $QGUp 6LPmR 2VRULR GH %DUURV SDUD RFXSDU R FDUJR GH 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD 6RFLHGDGH G HOHJHU R 6U 6HEDVWLmR $IRQVR GH )LJXHLUHGR 6DQWRV SDUD RFXSDU R FDUJR GH 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR GD 6RFLHGDGH H DSURYDU D PRGLĂ€FDomR GD &OiXVXOD 'pFLPD GR &RQWUDWR 6RFLDO SDUD SUHYHU D VXEVWLWXLomR QD 'LUHWRULD GD 6RFLHGDGH H I DSURYDU D FHOHEUDomR GD Â? DOWHUDomR FRQWUDWXDO GD 6RFLHGDGH SDUD LPSOHPHQWDU D PRGLĂ€FDomR QD 'LUHWRULD H QD &OiXVXOD 1RQD FRPD UHVSHFWLYD FRQVROLGDomR GR &RQWUDWR 6RFLDO 7RGRV os documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos sĂłcios na sede da Sociedade. SĂŁo Joaquim +ROGLQJ H (PSUHHQGLPHQWRV /WGD 6HEDVWLmR $IRQVR GH )LJXHLUHGR 6DQWRV 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MĂšTUO DOS PROFISSIONAIS DAS Ă REAS DE TECNOLOGIA, DE ENGENHARIA E DE ARQUITETURA DE MINAS GERAIS LTDA. SICOOB ENGECRED – MG CNPJ NÂş 02.606.305/0001-77 NIRE NÂş. 3.140.003.589-3 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA 2 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD GH (FRQRPLD H &UpGLWR 0~WXR GRV 3URÂżVVLRQDLV GDV ĂˆUHas de Tecnologia, de Engenharia e de Arquitetura de Minas Gerais Ltda. Sicoob Engecred – MG, no uso das atribuiçþes legais e estatutĂĄrias, convoca os associados desta Cooperativa, em nĂşmero de 4.154(Quatro mil cento e cinquenta e quatro), em pleno gozo de seus direitos sociais para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (AGE), a ser realizada no GLD GH VHWHPEUR GH H SRU VXD VHGH QmR FRPSRUWDU D PHVPD VHUi UHDOL]DGD QD $Y ĂˆOYDUHV &DEUDO Âą ž Andar, Bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte, Minas Gerais, em primeira convocação Ă s 15:00 (quinze) horas, FRP D SUHVHQoD GH GRLV WHUoRV GR Q~PHUR WRWDO GH DVVRFLDGRV &DVR QmR KDMD Q~PHUR OHJDO SDUD LQVWDODomR ÂżFDP desde jĂĄ convocados para a segunda convocação, Ă s 16:00 (dezesseis) horas, no mesmo dia e local, com a presença de metade e mais 1 (um) do nĂşmero total de associados. Persistindo a falta de quĂłrum legal, a assembleia realizar-se-ĂĄ no mesmo dia e local, em terceira e Ăşltima convocação Ă s 17:00 (dezessete) horas, com a presença de no mĂnimo 10 (dez) associados, para deliberar sobre os seguintes assuntos, constantes da Ordem do Dia: a) Deliberação sobre a uniĂŁo da &RRSHUDWLYD GH (FRQRPLD H &UpGLWR 0~WXR GRV 3URÂżVVLRQDLV GDV ĂˆUHDV GH 7HFQRORJLD GH (QJHQKDULD H GH $UTXLWHWXUD de Minas Gerais Ltda – Sicoob Engecred-MG, CNPJ NÂş 02.606.305/0001-77, NIRE NÂş 3.140.003.589-3, sediada na Rua Martim de Carvalho, 701, Bairro Santo Agostinho, CEP nÂş 30.190-094, Belo Horizonte - MG, com a Cooperativa de CrĂŠdito de Livre AdmissĂŁo de Goiânia e RegiĂŁo Ltda – Sicoob Engecred-GO, CNPJ NÂş 04.388.688/0001-80, NIRE NÂş 5.240.000.710-2, sediada na Avenida RepĂşblica do LĂbano, 2.397, Setor Oeste, CEP nÂş 74.125-125, Goiânia – GO; b) Eleição dos membros para compor a ComissĂŁo Mista; c) Outros assuntos de interesse gerais, inerente Ă uniĂŁo. Belo Horizonte, 20 de agosto de 2019 Rodrigo de Siqueira Reis Presidente do Conselho de Administração
apareceu a do Rio de Janeiro, eu fiz uma sugestĂŁo de pegar o superintendente de Manausâ€?, disse Bolsonaro. O presidente ressaltou que a Receita Federal “tem problemasâ€? e que, por isso, deve haver novas mudanças, sem especificĂĄ-las. Uma das possibilidades cogitadas ĂŠ a troca do secretĂĄrio especial, Marcos Cintra. “A Receita Federal tem problemas. Faz um bom trabalho, mas tem problemas. E devemos resolver esses problemas trocando genteâ€?, disse. O cargo do subsecretĂĄrio de Fiscalização da Receita Federal, IĂĄgaro Martins, por exemplo, tambĂŠm estĂĄ em risco. Ele ĂŠ visto como um AÇOFORJA INDĂšSTRIA DE FORJADOS S/A
CNPJ NÂş 16.716.417/0001-95 - NIRE 3130003007-5 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO RERRATIFICAĂ‡ĂƒO DAS ASSEMBLEIA ESPECIAL DE PREFERENCIALISTAS Ficam convocados os Senhores Acionistas da Açoforja IndĂşstria De Forjados S/A (“Companhiaâ€?) na forma prevista no Art. 124, Art. 136 §1Âş e Art. 44, §6Âş da Lei n. 6.404/1976, a comparecerem ă ZÄžĆŒĆŒÄ‚Ć&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚĂ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ Ć?ƉĞÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻ ĚĞ WĆŒÄžÄ¨ÄžĆŒÄžĹśÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻĹ?Ć?ƚĂĆ? ͞͞ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚Í&#x;Ϳ͕ Ä‚ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ĆŒÍ˛Ć?Äž ŜŽ ÄšĹ?Ä‚ ĎŻĎŹ ĚĞ Ä‚Ĺ?Ĺ˝Ć?ƚŽ ĚĞ ĎŽĎŹĎϾ͕ ăĆ? ĎĎŹÍ—ĎŹĎŹÍ• ŜĂ Ć?ĞĚĞ Ć?Ĺ˝Ä?Ĺ?Ä‚ĹŻ ĚĂ ŽžƉĂŜŚĹ?Ä‚Í• ĹŻĹ˝Ä?Ä‚ĹŻĹ?njĂĚĂ ŜĂ Ĺ?ĚĂĚĞ ĚĞ ^ĂŜƚĂ >ĆľÇŒĹ?Ä‚Í• Estado de Minas Gerais, na Avenida Engenheiro :Ä‚ĹśĆľÄ„ĆŒĹ?Ĺ˝ ĹŻÇ€Ä‚ĆŒÄžĹśĹ?Ä‚ ^ĂŜƚŽĆ?Í• ŜǑ ĎŻĎŹĎŹÍ• Ä?Ä‚Ĺ?ĆŒĆŒĹ˝ /ŜĚƾĆ?ĆšĆŒĹ?Ä‚ĹŻÍ• W ĎŻĎŻÍ˜ĎŹĎ°ĎŹÍ˛ĎŽĎŽĎŹÍ• Ä‚ ÄŽĹľ ĚĞ ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚ĆŒÄžĹľ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ä‚ Ć?ÄžĹ?ĆľĹ?ŜƚĞ KĆŒÄšÄžĹľ ĚŽ Ĺ?Ä‚Í— ZÄžĆŒĆŒÄ‚Ć&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚŽĆ? Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒÄžĆ? ĚĂĆ? Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? Ć‰ĆŒÄžÄ¨ÄžĆŒÄžĹśÄ?Ĺ?Ä‚Ĺ?Ć? ĚĂ ŽžƉĂŜŚĹ?Ä‚Í• Äž ĂƾžĞŜƚŽ ĚĞ Ä?ĂƉĹ?ĆšÄ‚ĹŻÍ˜ dŽĚŽĆ? Ĺ˝Ć? ĚŽÄ?ƾžĞŜƚŽĆ? Äž Ĺ?ĹśÄ¨Ĺ˝ĆŒĹľÄ‚Ä•Ć ÄžĆ? Ć‰ÄžĆŒĆ&#x;ŜĞŜƚĞĆ? ăĆ? ĹľÄ‚ĆšÄ ĆŒĹ?Ä‚Ć? Ä‚ Ć?ÄžĆŒÄžĹľ ĞdžĂžĹ?ŜĂĚĂĆ? Äž ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚ÄšÄ‚Ć? ŜĂ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚Í• Ğž ÄžĆ?ƉĞÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻ ÄžĆ?ƚĞ ÄšĹ?ƚĂů͕ ĞŜÄ?Ĺ˝ĹśĆšĆŒÄ‚ĹľÍ˛Ć?Äž ă ÄšĹ?Ć?ƉŽĆ?Ĺ?ĕĆŽ ĚŽĆ? Ä‚Ä?Ĺ?ŽŜĹ?Ć?ƚĂĆ? ŜĂ Ć?ĞĚĞ ĚĂ ŽžƉĂŜŚĹ?Ă͘ WÄ‚ĆŒÄ‚ Ć‰Ä‚ĆŒĆ&#x;Ä?Ĺ?ƉĂĕĆŽ Äž ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ŜĂ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚Í• Ĺ˝Ć? Ä‚Ä?Ĺ?ŽŜĹ?Ć?ƚĂĆ? ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ†Ĺ˝ Ä?Ĺ˝ĹľĆ‰ĆŒĹ˝Ç€Ä‚ĆŒ Ć?ƾĂ Ć&#x;ĆšĆľĹŻÄ‚ĆŒĹ?ĚĂĚĞ ĚĂĆ? Ä‚Ä•Ć ÄžĆ?Í• Ć‰Ĺ˝ĆŒ žĞĹ?Ĺ˝ ĚŽ >Ĺ?Ç€ĆŒĹ˝ ĚĞ ZÄžĹ?Ĺ?Ć?ĆšĆŒĹ˝ ĚĞ Ä•Ć ÄžĆ? EŽžĹ?ŜĂĆ&#x;ǀĂĆ? ĚĂ ŽžƉĂŜŚĹ?Ä‚Í• Äž Ä‚Ć‰ĆŒÄžĆ?ÄžĹśĆšÄ‚ĆŒ ĚŽÄ?ƾžĞŜƚŽ ĚĞ Ĺ?ĚĞŜĆ&#x;ĚĂĚĞ͘ KĆ? Ä‚Ä?Ĺ?ŽŜĹ?Ć?ƚĂĆ? Žƾ Ć?ĞƾĆ? ĆŒÄžĆ‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂŜƚĞĆ? ŚĂÄ?Ĺ?ĹŻĹ?ƚĂĚŽĆ? ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ†Ĺ˝ Ĺ˝Ä?Ć?ÄžĆŒÇ€Ä‚ĆŒÍ• Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ć‰Ä‚ĆŒĆ&#x;Ä?Ĺ?ƉĂĕĆŽ ŜĂ ZÄžĆŒĆŒÄ‚Ć&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚĂ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ Ć?ƉĞÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻ Ĺ˝ĆŒÄ‚ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĚĂ͕ Ĺ˝ ÄšĹ?Ć?ƉŽĆ?ƚŽ ŜŽ Ä‚ĆŒĆ&#x;Ĺ?Ĺ˝ Ďώϲ ĚĂ >ÄžĹ? Ď˛Í˜Ď°ĎŹĎ°ÍŹĎĎľĎłĎ˛Í˜ dŽĚŽĆ? Ĺ˝Ć? Ć&#x;ĆšĆľĹŻÄ‚ĆŒÄžĆ? ĚĞ Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? Ć‰ĆŒÄžÄ¨ÄžĆŒÄžĹśÄ?Ĺ?Ä‚Ĺ?Ć? ĂŜƚĞĆ? ĚĂ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚŽ ĆŒÄžĆ?Ĺ?ĂƚĞ ĆšÄžĆŒÄ†Ĺ˝ ÄšĹ?ĆŒÄžĹ?ƚŽ Ä‚ ǀŽƚŽ Ğž ƚŽĚĂĆ? Ä‚Ć? ĹľÄ‚ĆšÄ ĆŒĹ?Ä‚Ć? Ć?ƾŊĞĹ?ƚĂĆ? ă ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Äž Ä?ŽŜĆ?ƚĂŜƚĞĆ? ĚĂ KĆŒÄšÄžĹľ ĚŽ Ĺ?Ä‚ ĚĂ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ Ć?ƉĞÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻ Ĺ˝ĆŒÄ‚ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĚĂ͘ ÄžĆ?Ć?Ä‚ Ä¨Ĺ˝ĆŒĹľÄ‚Í• Ĺ˝Ć? Ä‚Ä?Ĺ?ŽŜĹ?Ć?ƚĂĆ? Ä‚ Ć?ÄžĆŒÄžĹľ ĆŒÄžĆ‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂĚŽĆ? ŜĂ ZÄžĆŒĆŒÄ‚Ć&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚĂ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ Ć?ƉĞÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻ ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ†Ĺ˝ ĚĞƉŽĆ?Ĺ?ĆšÄ‚ĆŒ ŜĂ Ć?ĞĚĞ ĚĂ ŽžƉĂŜŚĹ?Ä‚ Ä‚ ĆŒÄžĆ?ƉĞÄ?Ć&#x;ǀĂ ĚŽÄ?ƾžĞŜƚĂĕĆŽ Ä?Ĺ˝ĹľĆ‰ĆŒĹ˝Ä?Ä‚ĆšĹżĆŒĹ?Ä‚ ĚĂ Ć?ƾĂ ĆŒÄžĆ‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂĕĆŽ͕ Ĺ?ĹśÄ?ĹŻĆľĹ?ŜĚŽ Ĺ˝ Ĺ?ĹśĆ?ĆšĆŒĆľĹľÄžĹśĆšĹ˝ ĚĞ žĂŜĚĂƚŽ Ğ͏Žƾ Ĺ˝Ć? ĂƚŽĆ? Ä?ŽŜĆ?Ć&#x;ƚƾĆ&#x;ǀŽĆ? Äž Ć?Ĺ˝Ä?Ĺ?ÄžĆšÄ„ĆŒĹ?Ĺ˝Ć? ĆŒÄžÄ¨ÄžĆŒÄžĹśĆšÄžĆ? ă ŜŽžĞĂĕĆŽ͕ Ä?Ĺ˝ĹśÄ¨Ĺ˝ĆŒĹľÄž Ĺ˝ Ä?Ä‚Ć?Ž͕ Äž Ĺ˝ ĚŽÄ?ƾžĞŜƚŽ ĚĞ Ĺ?ĚĞŜĆ&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚŽ ĆŒÄžĆ‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂŜƚĞ͕ Ğž Ä‚ĆšÄ Ď°Ď´ ÍžĆ‹ĆľÄ‚ĆŒÄžĹśĆšÄ‚ Äž Ĺ˝Ĺ?ƚŽͿ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? ĂŜƚĞĆ? ĚĂ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚĂ ZÄžĆŒĆŒÄ‚Ć&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚĂ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ Ć?ƉĞÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻÍ˜ ^ĂŜƚĂ >ĆľÇŒĹ?Ä‚Í• ĎŽĎ ÄšÄž Ä‚Ĺ?Ĺ˝Ć?ƚŽ ĚĞ ĎŽĎŹĎĎľÍ˜ ÄžÄ‚ĆšĆŒĹ?ÇŒ ^Ä‚ĆŒÄ‚Ĺ?ǀĂ ĚĞ DĞůůŽ Ͳ Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒÄ‚ WĆŒÄžĆ?Ĺ?ĚĞŜƚĞ :Ĺ˝Ć?Ä ĆŒÄ?Ĺ?Ĺ˝ ZÄ‚Ĺ?žƾŜĚŽ Ͳ Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒ Ĺ˝ĹľÄžĆŒÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻ
integrante do ĂłrgĂŁo ligado ao MinistĂŠrio PĂşblico e vem sendo criticado nos bastidores apĂłs investigaçþes envolvendo a famĂlia de Bolsonaro. A PF do Rio de Janeiro passa por momento delicado, especialmente apĂłs o caso FabrĂcio Queiroz, PM aposentado e ex-assessor de FlĂĄvio Bolsonaro (PSL-RJ). Ele ĂŠ pivĂ´ da investigação do MinistĂŠrio PĂşblico do Rio que atingiu o senador e primogĂŞnito do presidente. A apuração começou apĂłs um relatĂłrio do governo federal ter apontado a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhĂŁo na conta do ex-assessor do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. Esse caso especificamente nĂŁo estĂĄ com a PF, mas hĂĄ investigaçþes que podem envolver os mesmos personagens. (Reuters) Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD OHLOmR GH LQLFLDWLYD SDUWLFXODU GH YHtFXORV 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
CERĂ‚MICA SAFFRAN LTDA. CNPJ 18.751.354/0001-33 EDITAL DE- CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os SĂłcios convocados para reunirem-se em Assembleia Geral de SĂłcios, a realizar-se Ă s 10:00 horas do dia 30 de agosto de 2019, na Rua Gustaf Dalen, nÂş 100, Distrito Industrial Paulo Camilo Sul, Betim/MG, CEP 32.669-174, para GHOLEHUDUHP VREUH D FULDomR GH ÂżOLDO H PRGLÂżFDomR do Contrato Social, com a formalização da competente alteração contratual. Betim, 16 de agosto de 2019. (Ass.) a Administração.
62/,&,7$dÂ2 '( /,&(1d$ '( 23(5$dÂ2 A empresa BRITADORA RAMOS LTDA inscrita no CNPJ nÂş 21.066.758/0001-00, por determinação do Conselho Estadual de PolĂtica Ambiental - COPAM, torna pĂşblico que solicitou, por meio do Processo Administrativo nÂş 00025/1997/007/2017, a Licença de Operação em CarĂĄter Corretivo – LAC1(LOC), para Extração de rocha para produção de britas e Britamento de Pedras para a construção. &20$5&$ '( 8%(5/Æ1',$ 0* (',7$/ '( &,7$dÂ2 &20 35$=2 '( 9,17( ',$6 2 'U &DUORV -RVp &RUGHLUR 0P -XL] GH 'LUHLWR GD Â? 9DUD &tYHO GD FRPDUFD GH 8EHUOkQGLD (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD IRUPD GD /HL HWF )D] VDEHU D WRGRV TXDQWRV R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH SRU HVWH MXt]R H UHVSHFWLYD VHFUHWDULD SURFHVVDP VH RV WHUPRV H DWRV GD DomR GH H[HFXomR GH WtWXOR H[WUDMXGLFLDO DXWRV Qž UHTXHULGD SRU %UDGHVFR $GPLQLVWUDGRUD GH &RQVyUFLRV /7'$ HP GHVIDYRU GH 2SomR &RPpUFLR GH 3HoDV H $XWRPyYHLV /WGD H 2XWURV 1DUUD D ([HTXHQWH TXH p FUHGRUD GDV ([HFXWDGDV QD LPSRUWkQFLD GH 5 DWXDOL]DGR DWp FXMR FUpGLWR p UHSUHVHQWDGR SRU FRQWUDWR GH SDUWLFLSDomR HP FRQVyUFLR QmR WHQGR FXPSULQGR DV UHTXHULGDV FRP D VXD REULJDomR ( FRPR DV ([HFXWDGDV QmR IRUDP HQFRQWUDGDV SDUD FLWDomR SHVVRDO p R SUHVHQWH (GLWDO H[SHGLGR FRP D ILQDOLGDGH GH &,7$5 H FKDPDU DV ([HFXWDGDV 23dÂ2 &20e5&,2 '( 3(d$6 ( $8720Ă?9(,6 /7'$ LQVFULWD QR &13- Qž H -8/,2 &(=$5 7(,;(,5$ LQVFULWR QR &3) Qž SDUD RV WHUPRV H DWRV GD VXSUDFLWDGD DomR H SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR GD TXDQWLD GH 5 UHIHUHQWH DR SULQFLSDO DFHVVyULRV H VREUH R YDORU GD H[HFXomR QR SUD]R GH WUrV GLDV 6DEHQGR TXH QR FDVR GH LQWHJUDO SDJDPHQWR QR SUD]R VXSUDFLWDGR D YHUED KRQRUiULD VHUi UHGX]LGD SHOD PHWDGH 3RGHUi DLQGD FDVR TXHLUD RSRU j H[HFXomR SRU PHLR GH (PEDUJRV TXH GHYHUmR VHU RIHUHFLGRV QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV $LQGD R H[HFXWDGR WHP GLUHLWR GH SDUFHODU R GpELWR HP DWp VHLV YH]HV QD IRUPD GR DUW GR &3& $VVLP SDUD FRQKHFLPHQWR GH WRGRV HVSHFLDOPHQWH GR D V LQWHUHVVDGR D V H[SHGLX VH R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi DIL[DGR QR OXJDU S~EOLFR GH FRVWXPH H SXEOLFDGR XPD YH] QR Âł'LiULR GR -XGLFLiULR 0LQDV *HUDLV´ 8EHUOkQGLD GH DEULO GH
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
LEGISLAÇÃO DIVULGAÇÃO
OPERAÇÃO LAVA JATO
Justiça determina uso de tornozeleira por Mantega Ex-ministro é acusado pelo MPF de receber propina da Odebrecht Curitiba - Na decisão que decretou as prisões da 63ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada ontem, a Justiça Federal do Paraná determinou que o ex-ministro de governos petistas Guido Mantega passe a usar tornozeleira eletrônica e se submeta a outras medidas cautelares. O Ministério Público Federal havia pedido a prisão do ex-ministro. O órgão afirma que Mantega recebeu R$ 50 milhões de executivos da Odebrecht em troca da aprovação das medidas provisórias (MPs) “da Crise” (470 e 472), de 2009, que instituíram refinanciamento de dívidas fiscais por empresas, o que teria beneficiado a empreiteira. O ex-ministro Antonio Palocci também estaria envolvido no esquema, segundo a investigação, mas fechou acordo de delação premiada com o MPF. O juiz Luiz Antonio Bonat, responsável pelas ações da Lava Jato, negou o pedido de prisão, mas determinou
que Mantega seja intimado pessoalmente para colocar tornozeleira no prazo de três dias. O ex-ministro também não poderá movimentar contas no exterior, deixar o país ou mudar de endereço sem autorização e ter contato com os demais investigados. Ainda fica impedido de exercer cargos públicos. “Apesar das alegações do MPF, entendo que, revestida a prisão cautelar de excepcionalidade, não há causa suficiente para a decretação da prisão preventiva de Guido Mantega”, escreveu Bonat no despacho, reforçando ainda que não caberia prisão temporária ao ex-ministro. Além das medidas, no despacho, o magistrado autorizou o bloqueio de R$ 50 milhões das contas de Mantega. Também foram bloqueados outros R$ 306 milhões dos ex-executivos da Odebrecht Maurício Ferro, Nilton Serson, Bernardo Gradin e Newton Sergio de Souza.
Ferro e Nilton ainda foram alvos de mandados de prisão temporária na operação. A Polícia Federal realiza ontem a 63ª fase da operação Lava Jato, denominada Carbonara Chimica, para apurar pagamentos indevidos da Odebrecht aos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega. De acordo com o Ministério Público Federal e com a PF, além dos dois mandados de prisão foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão - oito em São Paulo e dois na Bahia. Segundo nota do MPF, um dos alvos da busca e apreensão é o ex-presidente da Braskem Bernardo Gradin. A Odebrecht detém 50,1% do capital votante da Braskem. “O nome da operação remete ao fato de que os investigados eram identificados como ‘Italiano’ e ‘Pós-Itália’, havendo ainda correlação com a atividade desenvolvida por uma das empresas envolvida no esquema”, disse a PF em nota. “Italiano” seria o apelido
de Palocci, ex-ministro da Fazenda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Casa Civil no mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, enquanto “Pós-Itália” seria a alcunha de Mantega, ex-ministro da O pedido de prisão de Mantega feito pelo MPF foi negado Fazenda de Lula e Dilma, Ferro e Gradin foram de- da referida ação penal, a na planilha de propinas da nunciados pelo Ministério Braskem, em razão do acorOdebrecht. Público Federal em uma do de leniência firmado com ação penal por corrupção Dissimulação - De acordo ativa e lavagem de dinheiro. o Ministério Público Fecom a PF e com o MPF, Mantega, por sua vez, já foi deral, disponibilizou farto os pagamentos indevidos denunciado por corrupção material probatório. Esse teriam sido feitos em troca passiva e lavagem de dinhei- material fornece indícios de da aprovação de medidas ro, e Palocci por corrupção que Mauricio Ferro, na condição de diretor jurídico da provisórias que permitiram passiva. Braskem, teria comandado o refinanciamento e dívi“Apurou-se, naquela ação a celebração de pelo menos das fiscais e permitiriam penal, que Antônio Palocci a utilização de prejuízos e Guido Mantega agiram 18 contratos advocatícios fiscais das empresas como ilicitamente para favorecer fraudulentos com Nilton forma de pagamento. “Há os interesses da Braskem, Serson entre 2005 e 2013.” O Ministério Público Feindicativos de que parte sendo que Guido Mantega deral disse que não houve dos valores indevidos teria solicitou a Marcelo Odebresido entregue a um casal de cht o pagamento de propina efetiva prestação de serviços publicitários como forma de no valor de 50 milhões de por Serson e que os contradissimulação da origem do reais como contrapartida tos serviram para repasses dinheiro”, disse a PF. para a edição das MPs 470 dissimulados ao advoga“Foi determinada ordem e 472. O pedido foi aceito do, superiores a R$ 78,1 judicial de bloqueio de ati- por Marcelo Odebrecht e milhões. Os procuradores vos financeiros dos inves- pago pela Braskem”, disse querem saber quais foram os destinatários finais desses tigados no valor de R$ 555 o MPF em nota. milhõess”, acrescentou. “Após o oferecimento recursos. (Folhapress)
ESQUEMA DE SUBORNOS
Philips demitiu funcionário que apontou corrupção São Paulo - A gigante de equipamentos de saúde Philips foi alertada sobre vendas suspeitas ao governo do Brasil, e não as impediu, quase uma década antes de um suposto esquema de subornos ser exposto nas operações brasileiras da empresa em 2018, como a Reuters descobriu. Alegações de má conduta chegaram até os escalões mais altos do conglomerado holandês ainda em 2010, segundo autos registrados por procuradores federais, documentos internos da empresa e entrevistas da Reuters com um ex-gerente de uma subsidiária da Philips no Brasil que diz ter alertado seus superiores do suposto esquema e ter sido demitido mais tarde. O ex-funcionário José Israel Masiero Filho, ex-executivo da cadeia de suprimento da Dixtal Biomédica Indústria e Comércio Ltda., conversou longamente com a Reuters em sua primeira entrevista à mídia estrangeira. Ele disse que, em janeiro de 2010, flagrou irregularidades em três acordos de venda de equipamentos da Philips e da Dixtal a um intermediário brasileiro obscuro que havia conseguido grandes contratos com o Ministério da Saúde do Brasil. Masiero disse ter suspeitado que propinas foram usadas para fechar o negócio com o governo, alegações hoje no cerne de um inquérito de corrupção no Brasil, como provam os autos. Imediatamente, Masiero mandou um e-mail a um canal interno da Philips para relatar suas suspeitas, encontrou-se pouco depois com o principal executivo de compliance da companhia e alertou ao menos três outros executivos de alto escalão durante o ano de 2010. Entre eles estava Steve Rusckowski,
ex-presidente-executivo da Philips Healthcare, a maior divisão da empresa. Os alertas de Masiero foram detalhados em e-mails, memorandos internos e autos vistos pela Reuters. “A Philips deveria considerar que, ao aprovar e aceitar estas vendas, será envolvida em atividades ilegais se descoberta”, escreveu Masiero a Rusckowski em um e-mail de 14 de outubro de 2010. Ainda assim, a Koninklijke Philips, como a empresa é conhecida formalmente, continuou a vender ao intermediário brasileiro para cumprir os contratos com o Ministério da Saúde, como apontam faturas. Rusckowski, que atuou como presidente-executivo da Philips Healthcare até abril de 2012, não respondeu a pedidos de comentários. Hoje ele é CEO da Quest Diagnostics, com sede em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Em um comunicado enviado por e-mail à Reuters, a Philips disse estar cooperando com as autoridades brasileiras que investigam a indústria de equipamentos médicos do país. A empresa disse ter iniciado uma investigação interna em 2010 em reação a uma “denúncia anônima”, mas que “não identificou indícios diretos de irregularidade”, porém endureceu seus processos internos de controle no Brasil. A Philips não quis falar sobre Masiero ou as circunstâncias de sua demissão. O Ministério da Saúde não respondeu a pedidos de comentário. Contratos médicos - Atualmente, a Philips é um dos alvos de uma investigação crescente sobre a corrupção em contratos médicos no Brasil, que autoridades dizem ainda estar nos estágios iniciais e que provocou
inquéritos adicionais. Masiero está cooperando com os procuradores brasileiros. Eles alegam que a Philips e outras multinacionais conspiraram com intermediários para pagar subornos por contratos públicos, sobrecarregando o sistema de saúde do Brasil com preços inflados para recuperar o gasto com propinas. No ano passado, vinte e quatro pessoas foram acu-
sadas por sua ligação com o suposto esquema, e hoje todas estão sendo julgadas no Rio de Janeiro. A alemã Siemens e as norte-americanas Johnson & Johnson, General Electric e Stryker, todas grandes fabricantes de equipamentos médicos, foram implicadas no inquérito. Johnson & Johnson, Siemens e GE não quiseram comentar. Elas já haviam negado irregularidades e dito que
estão cooperando com a investigação. A Stryker disse estar comprometida a trabalhar de maneira ética e que não pode fazer mais comentários. Nos EUA, o FBI, o Departamento de Justiça e a Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM norte-americana) iniciaram suas próprias investigações sobre a suspeita de corrupção na venda de equipamentos médicos no Brasil e também
na China, segundo pessoas a par do assunto. O delator Masiero disse estar cooperando com todas estas agências, uma afirmação confirmada em e-mails vistos pela Reuters. O FBI, o Departamento de Justiça e a SEC não quiseram comentar. A Philips disse à Reuters que está “analisando” solicitações do Departamento de Justiça e da SEC relacionadas ao inquérito do Brasil. (Reuters)
Contratos suspeitos com o Ministério da Saúde São Paulo - O ex-funcionário José Israel Masiero Filho foi contratado em 2006 como gerente de exportações da Dixtal, onde chegou a ser o principal executivo de logística e da cadeia de suprimento da empresa de equipamentos médicos sediada em São Paulo no início de 2009. A Philips comprou a Dixtal em 2008. No início de 2010, Masiero notou o que considerou irregularidades em três grandes contratos concedidos pelo Ministério da Saúde. Os acordos, um deles para 750 desfibriladores da Philips e os outros para um total de 3.972 monitores de sinais vitais da Dixtal, tinham um valor combinado de R$ 68,9 milhões, segundo registros governamentais. Masiero disse ter estranhado que a Philips não tenha competido diretamente por uma fatia tão grande do negócio. Nem a Philips nem a Dixtal apresentaram propostas, de acordo com registros governamentais de propostas de orçamento. Ao invés disso, os contratos foram dados à Rizzi Comércio e Representações Ltda., uma empresa brasileira de suprimentos médicos pouco conhecida. Encarregado de encaminhar os equipamentos à Rizzi Comércio, Masiero ficou surpreso ao descobrir que seu endereço de cobrança era uma pequena fachada de loja com a tinta descascando localizada em um bairro decadente de São Paulo. “Foi um alerta vermelho imediato para mim”, disse Masiero à Reuters. Além disso, o Ministério da Saúde estava pagando bem acima dos pre-
ços de mercado pelos equipamentos, disse Masiero, algo incomum para um cliente grande com poder aquisitivo. Em 12 de fevereiro de 2010, por exemplo, Masiero alegadamente recebeu um e-mail de um executivo de vendas da Philips, Frederik Knudsen, orientando-o a entregar o primeiro lote de 60 desfibriladores à Rizzi Comércio, que adicionou 67% ao seu preço, de acordo com a correspondência incluída nos autos. “O valor que deveria estar na fatura é o que foi combinado com o Ministério da Saúde” – US$ 16.700 por unidade “e não aquele pelo qual o vendemos à Rizzi (US$ 9.991)”, segundo o e-mail alegadamente de Knudsen visto pela Reuters. Procuradores dizem que a Philips e a Rizzi Comércio conspiraram para disfarçar e reaver o custo dos subornos inflando os preços e defraudando os contribuintes brasileiros. Knudsen, que ainda trabalhar na companhia, é um dos que estão em julgamento no Rio de Janeiro. Outro é Daurio Speranzini, que comandou as operações da Philips Healthcare na América Latina durante sete anos, foi para a GE em 2011 e deixou esta última em dezembro passado. Em agosto passado, ambos foram acusados de extorsão e fraude. Compliance - Apreensivo com os acordos com a Rizzi Comércio, Masiero notificou a equipe de compliance global da Philips em Amsterdã em 20 de janeiro de 2010 por meio de um e-mail de comunicação interna.
A Philips enviou Caroline Visser, então chefe de compliance global da Philips, ao Brasil para se encontrar com Masiero em março de 2010. Ela prometeu uma investigação rápida, de acordo com e-mails. Dois meses depois, Masiero foi transferido da Dixtal para um cargo de logística da Philips em São Paulo, o que ele considerou um rebaixamento e um esforço para silenciá-lo --e as remessas continuaram, como mostraram as faturas. Frustrado, em 14 de outubro de 2010 Masiero enviou um e-mail a Rusckowski, chefe da divisão de saúde da Philips. Masiero expressou preocupações sobre a Rizzi Comércio e o uso de um intermediário desconhecido, a Moses Trading American, para a compra de desfibriladores Philips fabricados nos EUA em seu nome para exportação para o Brasil. Muito mais típico, disse Masiero, seria a Philips vender diretamente à Rizzi. A desconfiança só aumentou quando ele descobriu que o endereço da Moses Trading American constante das faturas da Philips era de uma casa particular em um campo de golfe no subúrbio de Phoenix. Em 4 de março de 2011, Masiero disse que debateu suas suspeitas de novo com Caroline Visser em São Paulo. Ele foi demitido no mesmo dia, e disse que não recebeu nenhuma justificativa. Documentos mostram que a Philips demitiu Masiero “sem justa causa”, o que significa que a empresa não alegou problemas de desempenho. (Reuters)
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AGRONEGÓCIO
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FRUTAS E HORTIGRANJEIROS
Oferta na Ceasa Minas avança 8,7% em julho No último mês, central de abastecimento estadual registrou volume de 166 mil toneladas em produtos ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
MICHELLE VALVERDE
Em julho, a oferta de produtos na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), unidade Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), alcançou cerca de 166 mil toneladas, movimentando a importância de R$ 417 milhões. O volume registrado no sétimo mês do ano ficou 1,9% inferior ao verificado em igual período de 2018 e 8,7% maior quando comparado com a oferta de junho. A oferta de produtos do grupo de hortigranjeiros somou, em julho, 117,6 mil toneladas, o que representou uma alta de 5,7% frente a junho e queda de 5,3% quando comparado com julho de 2018. O grupo tem a maior participação na composição da oferta da Ceasa Minas, respondendo por 71% do volume ofertado. Dentre os itens que compõem o grupo de hortigranjeiros, o volume de hortaliças ficou em 63,1 mil toneladas, variação positiva de 8,4% frente a junho e retração de 5,1% na comparação com julho do ano anterior. Ao todo, 260 municípios foram responsáveis pela oferta de produtos do grupo, com
O tomate foi um dos destaques do mês, com alta de 159,4% nos preços na comparação anual
destaque para Carandaí, Iraí de Minas, Cristalina (Goiás) e Rio Paranaíba. Nesse grupo, o destaque foi o repolho híbrido, cuja oferta somou 2,5 mil toneladas. Os preços ficaram 54,5% superiores aos de julho de 2018, porém recuaram 15% na comparação com junho. O quilo foi negociado, em
média, a R$ 1,02. O preço da couve-flor também ficou maior (31,3%) em julho, quando comparado com igual mês do ano passado. Mas, na relação com o mês anterior, foi verificada queda de 0,7%, com o quilo avaliado em R$ 1,47. No subgrupo das hortaliças frutos, houve recuo de
10,6% na oferta em relação ao mesmo mês de 2018 e aumento de 0,6% ante junho. Ao todo, foram disponibilizadas 20 mil toneladas de produtos. Entre os itens, destaque para o tomate, cujos preços subiram 159,4% frente a julho de 2018 e caíram 5,3% na comparação com o mês anterior. O quilo
do produto foi negociado a R$ 2,49. O preço da moranga híbrida ficou em R$ 1,17, alta de 27,2% frente a julho anterior e valorização de 12,5% na comparação com o sexto mês do ano. A oferta chegou a 3 mil toneladas, alta de 10,2% e 14,9% ante julho de 2018 e junho último, respectivamente. Mesmo com a maior oferta, os preços foram impulsionados devido a grande demanda proveniente de outros mercados, como São Paulo, por exemplo. No sétimo mês do ano, o preço do chuchu recuou 31,3% frente a julho do ano anterior e caiu 34,6% na comparação com junho. O quilo foi cotado a R$ 0,68. Também integrante do grupo das Hortaliças, a oferta de hortaliças raiz, bulbo, tubérculo e rizoma somou 38,3 mil toneladas em julho, volume 13,7% maior que o registrado em junho. Dentre os produtos, destaque para a batata, cuja oferta aumentou 25,6%, na comparação com o mês anterior, e encerrou julho com 16,47 mil toneladas. Com maior volume disponível, os preços ficaram mais acessíveis ao consumidor. O quilo foi comercializado a R$ 2,07, retração de 6,8%.
Outro produto importante, a cebola teve a oferta de 6,9 mil toneladas em julho, alta de 7,8% na comparação com julho de 2018. O preço ficou em R$ 3 por quilo, alta de 35,1%. Frutas - A oferta de Frutas no entreposto somou 47,5 mil toneladas em julho, volume que ficou 5,9% abaixo do registrado em julho de 2018 e 2,1% acima do alcançado em junho. As frutas ofertadas na Ceasa Minas são oriundas de 338 municípios brasileiros. No grupo, o destaque foi a laranja pêra. O preço do quilo do produto encerrou julho 14,4% abaixo do registrado em igual mês de 2018 e estável em relação a junho, sendo negociado a R$ 1,07. A oferta chegou a 7,7 mil toneladas, superando em 11,6% a de julho anterior e em 18,9% a de junho. O quilo da banana prata foi comercializado a R$ 1,76, aumento de 45,5% frente a julho de 2018 e queda de 14,6% frente ao mês anterior. Em julho, a oferta de ovos ficou 1,6% menor que em julho de 2018 e apresentou variação positiva de 7,9% ante junho, somando 5,9 mil toneladas. O preço, R$ 3,22 por quilo, ficou 4,2% menor na comparação com junho. PAULO WHITAKER/REUTERS
Vendas de carne de frango do País ao exterior deverão atingir 4,3 milhões de toneladas em 2019
CARNES
Exportações brasileiras de frango e suínos devem se beneficiar de peste na China São Paulo - As exportações brasileiras de carne de frango e suína devem avançar ante o ano passado, em meio a uma maior demanda da China e asiáticos pelos produtos devido a surtos de peste suína africana que têm dizimado o rebanho de suínos chinês, disse ontem uma associação do setor de carnes. As exportações de carne de frango do Brasil, maior exportador global do produto, deverão atingir 4,3 milhões de toneladas em 2019, estimou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que projeta aumento de cerca de 200 mil toneladas ante 2018. Já os embarques de carne suína do Brasil poderão crescer para 720 mil tone-
ladas, versus 646 mil toneladas em 2018, de acordo com dados apresentados a jornalistas pela entidade da indústria, que destacou os impactos da peste suína africana sobre as vendas. “O principal driver de todos os eventos é a peste suína, que está causando uma disrupção na oferta global”, disse o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin. “Falamos muito da China, mas é um processo da Ásia, onde outros países estão sendo afetados pela peste suína”, acrescentou. Segundo a ABPA, o Brasil está disponível para atender à China com maiores volumes, mas seriam necessárias mais plantas habilitadas.
As projeções são conservadoras, ressaltou a ABPA, apontando que, além da demanda da China, há outros fatores positivos para os embarques, como a recente desvalorização do real frente ao dólar e a boa oferta de matéria-prima. De janeiro a julho, a exportação de carne de frango do Brasil para a China cresceu 21%, para 311 mil toneladas, com os chineses também ampliando compras de outras carnes, na esteira da redução da oferta de carne suína, segundo dados da ABPA. Já as exportações de carne suína do Brasil para a China no mesmo período cresceram 31%, para 115 mil toneladas, conforme a ABPA. (Reuters)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO
Temos que aproveitar esse bom momento que o País está vivendo, disse Carlos Melles
EXPORTAÇÕES
Acordo visa melhorar participação brasileira no comércio internacional
Nos eventos em que apresentamos as artesanais, a percepção muda, se encantam, diz Zulu
INTERNACIONALIZAÇÃO
Bartender brasileiro busca valorização da cachaça pelo mundo
Para Laércio, bebida ainda é vista com ressalvas DANIELA MACIEL
Exportada para mais de 60 países e segunda bebida alcoólica mais consumida no Brasil, atrás apenas da cerveja, a cachaça é o principal insumo do trabalho do premiado bartender brasileiro Laércio “Zulu”. Eleito melhor bartender de 2016 por uma aclamada revista do setor brasileiro, o profissional se tornou com o tempo um embaixador da legítima bebida brasileira por todo o mundo. Convidado para participar do BCB Berlin (Feira Internacional de Bar e Bebidas) que acontece entre os dias 7 a 9 de outubro de 2019 no Station Berlin & Kühlhaus, ele mais uma vez leva a cachaça como um dos seus trunfos para agradar os mais sofisticados paladares europeus e mostrar que a bebida típica do Brasil é muito mais que um produto exótico e que tem potencial para representar a identidade brasileira assim como a tequila trabalha para os mexicanos e a uísque para os escoceses, por exemplo. “Como profissional, trabalho com qualquer tipo de destilado, mas por uma opção, um foco sensorial na cachaça foi se destacando no meu trabalho. Me preparei para isso. Fiz cursos, busquei informação. Como
brasileiro e negro a cachaça está na minha história, na minha ancestralidade e eu quero fazer a minha parte na valorização desse produto carregado de cultura que é tão nobre como bebida e ingrediente quanto qualquer outro destilado que exista no mundo”, explica Zulu. Entre as conquistas e formações do bartender estão os cursos de especialização em cachaça pelo Grupo de Estudos e Degustação de Cachaças (Gedec) e direcionados em destilarias como “Destilaria Maison Leblon - MG”; “Engenho Pequeno - MG” e “Darcio Arvelos - MG”. No exterior, ministrou palestras sobre o destilado brasileiro em Londres (London Cocktail Week 2015 e 2016); Berlin (Bar Convent Berlin 2015) e New Orleans 2019 (Apresentação da Cachaça Avuá Bálsamo em Tales of The Cocktails). De acordo com dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), a bebida gera cerca de 600 mil empregos entre diretos e indiretos. São mais de 30 mil produtores, sendo 98% dele micro e pequenos empresários. São mais de 4 mil rótulos. 70% da produção brasileira é de cachaça de coluna e 30% de cachaça de alambique.
Os estados que mais se destacam na produção são: São Paulo, Pernambuco, Ceará, Minas Gerais e Paraíba. São Paulo é o maior produtor de cachaça de colina e Minas Gerais o maior produtor de cachaça de alambique. Zulu faz parte da academia (jurado) que escolhe os melhores bares do mundo desde 2014 e acompanha os maiores eventos de bar na Europa desde então “London Cocktail Week; The World 50 Best Bars e Bar Convent Berlin”. “Quando comecei a valorizar a cachaça algumas pessoas criticaram. Ainda existe um peso muito grande sobre a bebida, vista como algo menor se comparada aos destilados estrangeiros. Aos poucos as pessoas estão percebendo que isso é uma grande bobagem”, avalia o bartender que continua: “Existem bons e maus produtos em qualquer categoria e a cachaça é uma bebida que os estrangeiros também estão começando a descobrir. Normalmente eles têm acesso às marcas que produzem grandes volumes e exportam e já fazem sucesso. Nos eventos em que apresentamos outras opções, artesanais, a percepção deles muda, se encantam.
O Sebrae assinou na terça-feira (20) um protocolo de intenções com os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores, a Apex-Brasil e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para alavancar o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), cujo objetivo é melhorar a participação brasileira no comércio internacional. O evento ocorreu durante seminário que discute estratégias de estímulo às exportações das micro e pequenas empresas. O encontro, que terminou ontem, teve a presença de representantes da Alemanha, Argentina e Reino Unido, que descreveram suas experiências. O PNCE vai unificar ações de todas as instituições públicas e o setor produtivo relacionados às exportações. “Temos que aproveitar esse bom momento que o País está vivendo”, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles, ao se referir ao acordo assinado pelas cinco instituições. “Há muito mais a oferecer do que commodities, pois nos preocupamos com a geração de empregos e com a produtividade. A prioridade é simplificar o ambiente de negócios”, ressaltou Melles, lembrando que as micro e pequenas empresas representam mais de 90% dos negócios do País, assim
como em outros países, mas o volume de exportação do segmento ainda é pequeno. “O faturamento hoje representa 27% e se conseguirmos chegar a 50%, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil pode subir 4% ao ano. “Temos que deixar de ser made in China e se tornar made in Brasil”, acrescentou o presidente do Sebrae. Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, o acordo e o seminário são uma oportunidade para que as instituições possam discutir assuntos de interesses em comum. “São todos parceiros essenciais para a implantação do PNCE e que trabalham para simplificar o dia a dia dos negócios. Essa é uma oportunidade única para as micro e pequenas empresas buscarem a internacionalização”, observou Abijaodi. “Precisamos somar esforços e atuar em conjunto”, ressaltou o presidente da Apex-Brasil, Sérgio Segóvia. A secretária-adjunta da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Yana Alves, explicou que o PNCE é uma proposta promissora dotada com novas metodologias. “É um novo momento da agenda da cultura exportadora que vai nos levar ainda mais longe e que
surgiu para aumentar a eficiência das empresas”, disse Yana. Segundo o embaixador Norberto Moretti, da Secretaria de Comércio Exterior do Itamaraty, a união entre as instituições vai possibilitar que as ações sejam mais bem coordenadas. “A articulação entre o governo e o setor privado vai ajudar na internacionalização”, observou o secretário, ressaltando que o Ministério das Relações Exteriores possui 121 setores voltados para o incentivo às exportações, além de diversos acordos comerciais com outros países. Segundo o gerente de Competitividade do Sebrae Nacional, Cesar Rissete, um dos maiores desafios atualmente para que os pequenos negócios exportem é a preparação. “Temos que sentar juntos, compartilhar as experiências e avançar”, observou Rissete, se referindo ao baixo volume de venda das micro e pequenas empresas para outros países. O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Leonardo Diniz, o PNCE será fundamental para os pequenos se beneficiarem dos acordos comerciais, a mesma visão das gerentes da Apex-Brasil, Ana CláudIa Barbosa, e da CNI, Sara Saldanha. (ASN)
INCENTIVO
Sebrae Minas e Gerdau lançam programa de desenvolvimento empresarial O Sebrae Minas, em parceria com a Gerdau e instituições do interior do Estado, promove, entre os dias 27 e 30 de agosto, a divulgação e apresentação do Programa de Desenvolvimento Empresarial (PDE). O projeto é uma iniciativa da Gerdau em parceria com o Sebrae Nacional e foi criado com o objetivo de fortalecer e fomentar o desenvolvimento regional, por meio do diagnóstico de problemas de gestão e da prestação de serviços de consultoria às empresas selecionadas. As inscrições para o evento de lançamento são gratuitas e podem ser realizadas pelo site sebraemg.com.br. De acordo com o assistente do Sebrae Minas, Raphael Oliveira, durante o programa, 50 microempresas ou empresas de pequeno porte (10 empresas em cada um dos
municípios contemplados) serão selecionadas para uma orientação com duração entre um a um ano e meio. “Estamos na etapa de divulgação do programa. Em seguida, após a seleção das empresas participantes, realizaremos o diagnóstico e, posteriormente, indicaremos as ações para a solução dos problemas encontrados”, reforça. Ele ainda ressalta que, por meio do programa, o empresário será motivado a adotar melhores práticas de gestão e a planejar estratégias para atingir resultados positivos. “Queremos prepará-los para atuar de forma competitiva no mercado e ampliar as possibilidades de geração de novos negócios”, destaca Oliveira. Inicialmente, os encontros de lançamento acontecerão
em quatro cidades da região do Alto Paraopeba e Inconfidentes: Congonhas (27/08), Conselheiro Lafaiete (28/08), Ouro Branco (29/08) e Itabirito (30/08), com a presença de especialistas convidados. Ouro Preto será a próxima contemplada. Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Segundo dados do Sebrae, divulgado no último ano, Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) representam 98,5% do total de empresas privadas, respondem por 27% do PIB e são responsáveis por 54% do total de empregos formais existentes no país. Juntas empregam mais trabalhadores com carteira assinada que as médias e grandes empresas. (ASN)
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DC RH UARLEN VALÉRIO
TENDÊNCIA
Empresas precisam arriscar mais para sobreviver à disrupção
Muitas pessoas querem alcançar objetivos antes de saber se estão dentro do seu perfil, ensina Flávio Vinte
GESTÃO
Autoconhecimento aprimora capacidades gerenciais Prática permite trabalhar gaps em favor dos negócios O empreendedorismo tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil, mas a capacitação e a especialização de quem atua nesse segmento ainda precisa de melhorias. E uma das formas de trabalhar esses pontos é por meio do autoconhecimento. “É necessário identificar os nossos pontos fortes e as limitações e também dos nossos negócios, para conseguirmos mudar comportamentos e explorarmos ao máximo todos os nossos potenciais, com o intuito de sermos mais assertivos e obtermos bons rendimentos”, explica o empreendedor Flávio Vinte, que atua como palestrante, estimulando o empreendedorismo em jovens que sonham abrir o próprio negócio. Listado pela Forbes como um dos jovens abaixo dos 30 anos mais influentes do País, Flávio Vinte, que é fundador da Vivaçúcar, uma trading e distribuidora de açúcar cristal, que fatura cerca de R$ 30 milhões por ano, destaca a importância e o papel do empreendedor nos negócios, sobretudo quanto ao entendimento sobre o ramo de
atuação. “Peter Drucker diz em seu livro Managing Oneself que é preciso muito mais energia e trabalho para ir da incompetência para a mediocridade, do que sair de um patamar em que é considerado bom para a excelência. E é nesse ponto que sigo minha filosofia empreendedora, é necessário se autoconhecer, para poder explorar aquilo que somos bons”, explica. Um erro apontado por Flávio Vinte é a confusão na hora de estabelecer as prioridades. “Muitas pessoas querem alcançar objetivos antes de saber se estão dentro do seu perfil. Não é possível, por exemplo, ter ordem e progresso ao mesmo tempo. Primeiro precisamos da ordem, aprender quem somos, o que podemos alcançar e onde queremos chegar. Para depois progredir para o objetivo”, diz. Segundo ele, o autoconhecimento além de beneficiar os projetos, auxilia na sensibilidade e na percepção das pessoas ao seu redor. Essa qualidade adquirida proporciona o aperfeiçoamento das equipes,
possibilitando que cada indivíduo mostre o melhor de si. Tornando a prática essencial para líderes e gerentes que adquirem capacidades gerenciais, como: mais compreensão de si e do outro, entendimento dos impactos de suas ações sobre pessoas e equipe, aumento efetivo da produtividade na gestão de pessoas e desenvolvimento de habilidades para lidar com o poder de influência sobre os pares e superiores. “Em minhas palestras sempre reforço que é indispensável buscar o autoconhecimento. Algumas práticas como se perguntar sobre o que gosta, o que lhe faz bem, quais são os desejos e objetivos e o que é preciso para melhorar o que norteiam essa discussão. E a partir daí se constrói uma base para poder explorar habilidades e trabalhá-las”, explica. Flávio Vinte acrescenta que com essas informações em mãos, o empreendedor consegue levar esse conhecimento para o seu negócio e consequentemente contribuir para ele. (Da Redação)
CLIMA ORGANIZACIONAL
Funcionários felizes são 12% mais produtivos que os demais, segundo pesquisa Funcionários satisfeitos que aumentam a produtividade nas organizações e os benefícios dessa equação para o empregador e para o empregado é um assunto cada vez mais em alta nas discussões. E o bem-estar elevado do funcionário como um dos principais geradores de benefícios para a empresa está comprovado em pesquisas: segundo um levantamento feito pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, funcionários felizes são 12% mais produtivos que os demais. De acordo com outra pesquisa, essa da Universidade da Califórnia (EUA), há uma alta de 37% nas vendas e três vezes mais criatividade daqueles funcionários que se encontram satisfeitos em seu ambiente de trabalho. Porém, todos estes levantamentos apontam que, caso haja alguma insatisfação, este desempenho pode ser prejudicado. Segundo Rebeca Toyama, especialista em desenvolvimento humano, um cenário negativo faz com que haja uma queda na produção e no rendimento profissional dos funcionários. Além disso, a especialista ainda afirma que, caso o quadro não seja revertido imediatamente, o colaborador pode vir a sofrer com problemas físicos e emocionais. A afirmação de Rebeca Toyama é também
comprovada por pesquisas: segundo a Previdência Social, nos últimos 10 anos, a concessão de auxílio-doença a pessoas que sofrem de transtornos mentais cresceu cerca de 20 vezes. Organizações tóxicas - Estas questões estão diretamente ligadas a diversos fatores, principalmente o do chamado “organizações tóxicas”. De acordo com Rebeca Toyama, define-se por uma organização tóxica as empresas que só visam o lucro, aumento da quantidade de trabalho e, consequentemente, de resultados. Sem entender o impacto disso na qualidade de vida de seus funcionários. “Atualmente, há diversas empresas que só buscam ganhar, ganhar e ganhar, sem engajar seus colaboradores. Não olham internamente para analisar a saúde mental de seus funcionários, não procuram saber se estão sendo bons gestores, muito menos se seus funcionários estão satisfeitos com a situação em que vivem ou se possuem alguma sugestão de melhoria”, afirmou a especialista. Para Rebeca Toyama, quando os líderes mostram uma preocupação até mesmo com os mínimos detalhes e demonstram se importar com seus colaboradores de alguma forma, já
traz resultados positivos não somente para eles, mas também para a empresa como um todo. “Mostrar reconhecimento, por exemplo, já dá um ânimo a mais para o funcionário prosseguir com seu trabalho. Dá a ele a certeza de que está fazendo a coisa certa”, declarou. Dicas de como agir diante de um ambiente de trabalho tóxico: Evite gastar energia reclamando e envolvendo pessoas que não fazem parte da solução e muito menos do problema, isso piora a toxidade da situação; Busque soluções com pessoas que já passaram por desafios semelhantes ou que possam de alguma forma contribuir com a solução; Extraia aprendizado de cada desafio, por mais árduo que possa ser, isso evitará que você caia futuramente em situações semelhantes; Lembre-se que equilíbrio na vida pessoal ajuda bastante a lidar com desafio profissionais, pior que trabalhar numa organização tóxica é ter uma vida tóxica; Reagir aos estímulos tóxicos não costuma ser um bom caminho, o papel de vítima costuma parecer ser a única opção, mas acredite, o protagonismo nesse tipo de situação será um diferencial em sua carreira. (Da Redação)
Ao longo dos últimos oito anos, 72% de todos os setores da indústria notaram um aumento no processo de disrupção. Atualmente, um total de US$ 41 trilhões (uma combinação de valor de capitalização de mercado e dívida líquida) está exposto a essa evolução, segundo novo estudo da Accenture. O estudo “Breaking Through Disruption: Embrace the Power of the Wise Pivot” tem como base o Índice Disruptability Index da Accenture, que mede o nível atual de disrupção de 18 indústrias, bem como a sua suscetibilidade às mudanças futuras, por meio da análise de 10 mil empresas listadas em bolsa. Períodos de disrupção Edições anteriores do estudo mostram que, ao contrário do que crê a maioria, disrupção não é imprevisível e possui um padrão definido por quatro períodos distintos Durabilidade, Vulnerabilidade, Volatilidade e Viabilidade - estabelecido com base no atual nível da indústria e em sua suscetibilidade futura: As indústrias que se encontram no período de Durabilidade demonstram forte resiliência e desempenho consistente, mantendo os disruptores a uma distância segura, pelo menos por enquanto. É exatamente nesse período que as companhias têm grandes oportunidades para buscar e testar novas ideias de negócios. Já no período de Vulnerabilidade, os pontos fracos da indústria, como falta de inovação e investimentos insuficientes, tornam-se aparentes. As empresas que se encontram nesse período contam com os benefícios da presença contínua de barreiras para a entrada de novos players. Assim, muitas confiam instintivamente nessas barreiras para fugir da disrupção. Em seguida, no período de Volatilidade, os grandes disruptores entram no mercado e passam a acessar novas fontes de valor, transformando pontos até então considerados fortes em fraqueza. A maioria das empresas se concentra em resolver questões urgentes relacionadas aos seus negócios principais. No período de Viabilidade, indústrias em estágio embrionário ou reformuladas buscam sustentar altos índices de inovação e apresentam vantagem competitiva de curta duração, uma vez que novos disruptores não param de surgir. Aqui, a oportunidade não está apenas em expandir o negócio principal, oferecendo novos produtos nos mercados existentes, mas em investir na presença de produtos já existentes em novos mercados. A nova edição do estudo questiona a percepção equivocada de que a disrupção surge de forma repentina e tem curta duração. Na verdade, ela é persistente. Entre as indústrias pesquisadas, 83% permaneceram pelo menos cinco anos no mesmo período do processo entre os anos de 2011 e 2018. Além disso, o estudo mostra que os diferentes players da indústria estão atentos às ameaças da disrupção e que todas as 18 indústrias ficaram mais resilientes aos seus impactos. “As empresas que querem responder à disrupção constante precisam deixar suas antigas e confortáveis estratégias de negócios que não funcionam mais para trás”, explica
o diretor executivo da área de Communications, Media & Technology na Accenture, Omar Abbosh. “Empresas de sucesso fogem da disrupção lançando mão de tecnologias disruptivas, testando novas ideias e aprendendo formas de se manterem próximas à fronteira da inovação”. Disrupção para quem quer se reinventar - O estudo cita várias empresas inovadoras que estão crescendo apesar da disrupção de seus setores. Um exemplo é a Microsoft, que investiu pesado em inovação e, ao mesmo tempo, impulsionou sua lucrativa plataforma Windows para o futuro. Além de investir em inteligência artificial e computação em nuvem, a Microsoft inovou em diversas áreas, desde holoportation (um sistema completo para telepresença de realidade aumentada e virtual), traduções instantâneas de voz e até mesmo em uma vacina contra o HIV. Outro exemplo é a Schneider Electric, destaque de um episódio recente do podcast Pivot to the Future, apresentado pela Accenture. “O processo de transformação tem sido intenso e muito benéfico para nós”, disse o presidente e CEO da Schneider Electric, Jean-Pascal Tricoire, durante o programa. “Nós triplicamos de tamanho. Éramos uma empresa de atuação mais regional e focada na Europa e hoje somos uma empresa global. De produtos independentes passamos a oferecer produtos conectados, que já compõem quase 50% de nossas vendas atuais. E, à medida que nos tornamos digitais, ficamos cada vez mais próximos dos nossos clientes”. Sucesso em períodos de disrupção - A Accenture identificou quatro ações fundamentais que as empresas devem tomar para estarem prontas para inovar de forma diferente e se destacarem das demais em momentos de disrupção: Crie sua próxima inovação. Abrace novas tecnologias a fim de desenvolver ideias com potencial disruptivo, tanto dentro quanto fora de seu setor; Invista nas suas apostas futuras. Reforce progressivamente e distribua seus investimentos em inovação para testar e transformar novas ideias em realidades comerciais em menos tempo; Encontre parceiros à altura. Invista no escalonamento de suas novas ideias com parceiros que ofereçam acesso a tecnologias e talentos especializados; A disrupção vem de dentro. Crie uma divisão especializada, como um “laboratório de inovação” ou uma “fábrica digital”, a fim de trazer inovações significativas para o seu negócio. “As características da disrupção na nossa indústria devem ser uma fonte de inspiração em vez de limitar os esforços de inovação das empresas”, explica a diretora da área de Thought Leadership na Accenture Research, Vedrana Savic. “Tomar agora as medidas necessárias para preparar e reposicionar as empresas por conta da disrupção é fundamental - seja por meio da inovação tecnológica, da experimentação com ideias realmente revolucionárias ou do escalonamento dessas ideias com a ajuda de novas parcerias e capacidades internas de alto nível”. (Da Redação)
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DC INOVAÇÃO OPORTUNIDADE
Localiza realiza “maratona de inovação” Batizado de Growth Hackathon, evento busca soluções inéditas para atrair clientes para a rede de locação ÓRBI DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Belo Horizonte recebe, entre os dias 23 e 25 de agosto, uma maratona de inovação realizada pela Localiza Hertz. Batizado de Growth Hackathon, o evento vai reunir profissionais e estudantes de comunicação, marketing, desenvolvimento, design e administração para a criação de ações e soluções inéditas para atrair clientes para a rede de locação de veículos. O evento acontecerá no Órbi Conecta, no bairro Lagoinha, região Noroeste da Capital, e vai premiar os participantes com as melhores propostas. O diretor de Marketing da Localiza Hertz, Antônio Augusto, afirma que o evento foi inspirado nos hackathons de programação, que são mais conhecidos. “Acompanhamos com atenção o universo digital e percebemos que os hackathons são uma forma interessante de juntar perfis distintos de profissionais com um objetivo comum. Então pensamos que esse formato não precisava ficar restrito à área de programação e poderia ser utilizado no desenvolvimento de soluções para impactar o cliente positivamente”, explica. O Growth Hackathon vai oferecer mentoria com pro-
A belo-horizontina Localiza Hertz também aproveitará o Growth Hackathon para identificar novos talentos, principalmente na área de inovação
fissionais do Facebook e da Localiza a 50 profissionais e estudantes. Em um segundo momento, os participantes serão divididos em 10 grupos para o desenvolvimento das soluções. De acordo com
Augusto, as equipes serão separadas pela organização do evento, a fim de garantir a pluralidade de perfis dos participantes. O grupo que entregar a melhor campanha ganhará um final de semana
de aluguel de carro gratuito e um curso do Facebook. O diretor afirma que a empresa espera receber, principalmente, soluções que podem ser incorporadas aos canais digitais já FABIAN VALVERDE
existentes na Localiza. Mas, ele afirma que não há restrições à criatividade e, por isso, os participantes estão liberados para criarem novas soluções. Segundo ele, o foco deverá ser em propostas que
tragam novos clientes para a Localiza. Augusto afirma que a empresa também aproveitará o evento para identificar novos talentos, principalmente na área de inovação.
INCENTIVO
Mineira SVA Tech será acelerada pelo programa CPFL Inova THAÍNE BELISSA
Valverde: procuramos por afiliados no Estado, que emprestarão seu networking e influência para ajudar a divulgar a empresa localmente
FINTECH
Paketá Crédito busca parceiros em MG THAÍNE BELISSA
O mercado mineiro está no foco da paulista Paketá Crédito, empresa que oferece crédito consignado privado no ambiente corporativo. Por meio de uma plataforma digital, a fintech permite que funcionários CLT de qualquer empresa tomem crédito com juros mais baixos que o dos bancos. De olho no potencial do mercado mineiro, o cofundador da Paketá, Fabian Valverde, procura por afiliados no Estado, que emprestarão seu networking e influência para ajudar a divulgar a empresa localmente. A fintech foi criada no fim do ano passado e começou a operar em maio deste ano. Ela já tem oito afiliados, sendo dois em Minas Gerais: um na Ca-
pital e um em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A expectativa do cofundador é chegar a quatro afiliados em Minas Gerais até o fim deste ano. “Identificamos no Estado uma demanda pelo crédito a um custo mais baixo e também de educação financeira, que é um dos pilares da Paketá. Além disso, quando olhamos para produção econômica de Minas Gerais somos motivados a investir na região”, afirma. A fintech disponibiliza nas empresas uma plataforma 100% digital para a oferta de crédito consignado privado. A ideia é que o serviço seja oferecido como um benefício do empregador. De acordo com Valverde, a Paketá trabalha com o conceito de crédito contextualizado, que leva em
consideração o perfil e os objetivos do cliente, a fim de garantir um empréstimo sustentável e saudável. “Além de oferecer crédito entregamos um programa de educação financeira, que inclui palestras na empresa e acompanhamento personalizado”, diz. O sócio explica que não há custo para as empresas implementarem a plataforma. Pelo contrário, elas acabam ganhando com a satisfação e educação financeira de seus funcionários. Valverde explica que é justamente para explicar esse funcionamento da Paketá e divulgar a plataforma entre as empresas que a fintech está em busca de afiliados. Segundo ele, não se trata do modelo tradicional de representantes comerciais, pois como a plataforma é
digital não há necessidade de uma operação local. O trabalho do afiliado está muito mais ligado à divulgação da Paketá. “Nós propomos o modelo de um gestor de relacionamento, que são pessoas que têm relacionamento no mundo corporativo e podem apresentar a Paketá aos empresários”, explica. Segundo ele, o afiliado é remunerado de acordo com a carteira que ele intermediou. “Quanto maior o tamanho da empresa indicada e quanto mais funcionários realizarem solicitações de crédito, maior será a remuneração dos correspondentes”, completa. Os candidatos a afiliados passam por um processo de seleção, quando é avaliada sua capacidade de conexão com o mercado.
A startup mineira SVA Tech está entre as 12 empresas que serão aceleradas pelo CPFL Inova, programa de aceleração da CPFL Energia, empresa sediada em Campinas (SP) especializada em distribuição, geração e comercialização de energia elétrica. Com quatro anos de operação e sede na Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a startup oferece soluções de vídeo-monitoramento e prestará serviço de segurança patrimonial e acompanhamento de obras para a CPFL Energia. O gerente de inovação e transformação da CPFL Energia, Renato Povia, explica que o programa de aceleração acontece desde o ano passado e faz parte de um movimento da empresa rumo à inovação aberta. Em 2018, o CPFL Inova investiu R$ 6 milhões em 12 startups, sendo que oito delas assinaram contrato de prestação de serviço com a empresa. O sucesso da 1ª edição levou à segunda rodada este ano, mas com um investimento ainda maior: serão R$ 10 milhões aportados em 12 novos negócios. Durante seis meses, os empreendedores selecionados recebem mentoria por meio de uma equipe da Endeavor, organização de fomento ao empreendedorismo de alto impacto. Eles também têm a oportunidade de testar suas soluções da CPFL, ter acesso a parte do investimento disponível para o programa e, ao fim da aceleração, podem ter suas empresas contratadas pela companhia de energia.
“Nesse momento, estamos na fase de analisar as startups selecionadas e entender como elas podem nos ajudar e quais projetos podemos trabalhar juntos. Acreditamos que a SVA Tech pode nos ajudar no monitoramento das subestações e rede, apontando problemas como postes avariados, invasão de pessoas ou animais em áreas de risco e áreas quentes, que podem significar um alerta como um cabo superaquecido”, exemplifica. O diretor comercial da startup, Luiz Eduardo Machado, explica que a empresa já tem desenvolvida uma solução que pode ajudar na segurança patrimonial da CPFL. “Trata-se de um software baseado em inteligência artificial e que consegue extrair dados estratégicos das imagens de câmeras de vídeo. Treinamos o algoritmo para reconhecer o que nos interessa como objetos específicos, pessoas em áreas não autorizadas ou processos fora de um padrão”, detalha. Machado afirma que a startup também desenvolve projetos personalizados de acordo com a demanda do cliente. Na CPFL, por exemplo, será possível desenvolver uma ferramenta para monitoramento do avanço de obras. Segundo o diretor, a empresa realiza muitas obras de infraestrutura e tem essa demanda de acompanhamento em tempo real sem a necessidade de deslocamento físico até elas. “Através da imagem e da tecnologia de vídeo-monitoramento vamos extrair dados sobre o avanço das obras”, diz.
Indicadores Econômicos Inação
DĂłlar 21/08/2019 COMERCIAL*
PTAX (BC)
TURISMO*
20/08/2019
19/08/2019
COMPRA
R$ 4,0296
R$ 4,0498
R$ 4,0665
VENDA
R$ 4,0314
R$ 4,0516
R$ 4,0677
COMPRA
R$ 4,0248
R$ 4,0419
R$ 4,0268
VENDA
R$ 4,0254
R$ 4,0425
R$ 4,0274
Ă‹QGLFHV $JRVWR ,*3 0 )*9
0,70%
TR/Poupança 6HW
2XW
1RY
'H]
-DQ
)HY
1,52%
0,89%
-0,49%
-1,16%
0,01%
0,88%
0DUoR 1,26%
$EULO
0DLR
-XQKR
-XOKR 1R DQR PHVHV
0,92%
0,45%
0,80%
0,40%
4,79%
6,39%
,3& )LSH
0,41%
0,39%
0,48%
0,15%
0,09%
0,58%
0,54%
0,51%
0,29%
-0,02%
0,15%
0,14%
2,22%
4,03%
,*3 ', )*9
0,68%
1,79%
0,26%
-1,14%
-0,45%
0,07%
1,25%
1,07%
0,90%
0,40%
0,63%
0,01%
4,39%
5,56%
,13& ,%*(
0,00%
0,30%
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
0,01%
0,10%
2,55%
3,19%
,3&$ ,%*(
0,09%
0,48%
0,45%
-0,21%
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
0,01%
0,19%
2,42%
3,22%
COMPRA
R$ 4,0100
R$ 4,0200
R$ 3,9100
,&9 ',((6(
0,09%
0,55%
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
-0,21%
0,17%
1,80%
2,99%
VENDA
R$ 4,2500
R$ 4,2600
R$ 4,2300
IPCA-IPEAD
0,03%
0,37%
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
0,16%
0,68%
3,22%
3,98%
-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
-XOKR 998,00 0,12 3,5932 5,95
)RQWH %& 82/
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro 20/08
7D[DV UHIHUHQFLDLV CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano
1R ÂżP +i
+i
GH MXQKR PrV
PHVHV
-
5,01%
5,75%
7,01%
CDI - taxa OVER ao ano
5,90%
6,40%
6,40%
6,39%
CDI - taxa efetiva ao ano
5,90%
6,40%
6,40%
6,39%
)RQWH: Valor EconĂ´mico
6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
Taxas de câmbio
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
$JRVWR 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,31 83& 5
23,54 8)(0* 5
3,2514 7-/3 D D
6,56 )RQWH Sinduscon-MG
21/08/2019
20/08/2019
19/08/2019
US$ 1.502,63
US$ 1.507,50
US$ 1.495,90
R$ 194,52
R$ 195,44
R$ 194,43
BM&F-SP (g) )RQWH Gold Price
Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV
0HWD GD 7D[D D D
Outubro
0,54
6,50
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
6,50
Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Reservas Internacionais 20/08 .......................................................................... US$ 389.430 milhĂľes )RQWH: BCB-DSTAT
Imposto de Renda
$OtTXRWD
3DUFHOD D
GHGX]LU 5
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
%DVH GH &iOFXOR 5
AtĂŠ 1.903,98
'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters
-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
9(1'$ 0,5885 0,7386 0,007144 0,4601 0,5992 0,03235 0,4184 0,1732 0,07971 0,03365 13,2458 0,003393 5,6856 0,03796 1,096 2,7345 4,0254 4,0254 3,0323 0,01935 4,8793 2,9117 0,5132 0,5995 4,0254 0,01366 4,1013 0,0006555 0,03779 0,2432 4,8884 0,002673 4,8876 0,1286 0,7049 1,1931 0,05626 0,005681 0,001192 4,0254 0,07898 0,07713 0,2048 0 , 11 0,5255 0,00265 0,57 0,57 1,1002 10,4637 0,01614 0,0000958 1,0734 0,0009992 0,9642 0,06126 0,0002828 0,2611 1,1427 0,003349 1,027 4,4682
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80
)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverĂĄ ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. )RQWH Caixa EconĂ´mica Federal
Seguros
TBF
03/08
0,01311781 2,92791132
04/08
0,01311781 2,92791132
05/08
0,01311781 2,92791132
06/08
0,01311781 2,92791132
07/08
0,01311781 2,92791132
08/08
0,01311781 2,92791132
09/08
0,01311781 2,92791132
10/08
0,01311781 2,92791132
11/08
0,01311781 2,92791132
12/08
0,01311781 2,92791132
13/08
0,01311781 2,92791132
14/08
0,01311781 2,92791132
15/08
0,01311781 2,92791132
06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09
16/08
0,01311781 2,92791132
17/08
0,01311781 2,92791132
18/08
0,01311781 2,92791132
19/08
0,01311781 2,92791132
20/08
0,01311781 2,92791132
21/08
0,01311781 2,92791132
22/08 0,01311781 2,92791132 )RQWH Fenaseg
0,4833 0,4830 0,4617 0,4397 0,4398 0,4608 0,4817 0,4818 0,4817 0,4608 0,4394 0,4394 0,4604 0,4814 0,4801
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Julho ,*3 ', )*9
Julho ,*3 0 )*9
Julho
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
Agenda Federal Dia 23
Contribuição ao INSS &2035$ 0,5758 0,7331 0,007098 0,4595 0,5991 0,03226 0,4182 0,1731 0,079 0,03347 13,2221 0,003354 5,6687 0,03787 1,0956 2,732 4,0248 4,0248 3,031 0,01912 4,8201 2,9108 0,5131 0,5896 4,0248 0,01364 4,099 0,0006532 0,03777 0,2417 4,8861 0,00265 4,8829 0,1286 0,7046 1,1916 0,05625 0,005675 0,00119 4,0248 0,07844 0,07709 0,2048 0,1098 0,5227 0,002639 0,5698 0,5697 1,0997 10,4486 0,01612 0,0000958 1,0731 0,0009737 0,9629 0,06122 0,0002825 0,2597 1,1419 0,003348 1,0268 4,4659
16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 18/08 19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09
1,0322 1,0556 1,0639
IOF - Pagamento do IOF apurado no 2Âş decĂŞndio de agosto/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂda de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 11 a 20.08.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre caSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV inclusive os atribuĂdos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de julho/2019 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): &RÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &RÂżQV )DEULFDQWHV ,PSRUWDGRres de veĂculos em substituição tributĂĄULD &yG 'DUI &RÂżQV QmR FXPXlativa (Lei nÂş 10.833/2003) - CĂłd. Darf 5856 - Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de julho/2019 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - CĂłd. Darf 8109. PIS - CombustĂveis - CĂłd. Darf 6824. PIS - NĂŁo cumulativo (Lei nÂş 10.637/2002) CĂłd. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de SalĂĄrios - CĂłd. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa JurĂdica de Direito PĂşblico CĂłd. Darf 3703. PIS - Fabricantes/Importadores de veĂculos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf 8496. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias)
IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de julho/2019 incidente sobre todos os SURGXWRV H[FHWR RV FODVVLÂżFDGRV QR CapĂtulo 22, nos cĂłdigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posiçþes 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI) - CĂłd. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de julho/2019 incidente sobre produtos FODVVLÂżFDGRV QR &DStWXOR GD 7,3, (bebidas, lĂquidos alcoĂłlicos e vinagres) - CĂłd. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de julho/2019 incidente sobre os produtos do cĂłdigo 2402.90.00 da TIPI (outros cigarros) - CĂłd. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de julho/2019 incidente sobre os produWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLo}HV 84.32 e 84.33 (mĂĄquinas e aparelhos) e nas posiçþes 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veĂculos automĂłveis e motocicletas) da TIPI - CĂłd. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de julho/2019 incidente sobre os produWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLo}HV H 87.06 da TIPI (automĂłveis e chassis) - CĂłd. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de julho/2019 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de julho/2019 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 30 IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de julho/2019 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ÂżQDQFHLros - CĂłd. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) ,3, ',) 3DSHO ,PXQH Apresentação em meio digital, da Declaração Especial de Informaçþes Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune) relativa ao 1Âş semestre/2019, mediante utilização de aplicativo disponibilizado pela RFB, pelas pessoas jurĂdicas inscritas no Registro Especial instituĂdo pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.945/2009 (Instrução Normativa RFB nÂş 976/2009, arts. 10 e 11; Instrução Normativa RFB nÂş 1.064/2010). Internet
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2019
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Petrobras lança “Iniciativa para a Primeira Infância”
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Rio de Janeiro - Em evento fechado à imprensa e realizado ontem em sua sede, no Rio de Janeiro, a Petrobras lançou a “Iniciativa Petrobras para a Primeira Infância”, cujo objetivo é promover o desenvolvimento de crianças até seis anos de idade. Com essa finalidade, a companhia vai investir R$ 20 milhões nos próximos três anos em ações que resultem na melhoria da qualidade do ensino na pré-escola, no Centro de Referência de Assistência Social e nas organizações da sociedade civil (OSCs) que já atuam na primeira infância. Essas ações envolvem capacitação para profissionais da rede pública de assistência social e ensino; formação para organizações da sociedade civil que atuam na proteção de crianças; palestras para gestantes, pais, responsáveis e tutores; grupos de cuidados sobre a prevenção da violência familiar; disseminação de informações sobre o tema para jornalistas e estudantes de comunicação; além de acompanhamento da implementação do Marco Legal da Primeira Infância. A informação é da assessoria de imprensa da Petrobras. O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, destacou a importância do estímulo à primeira infância para melhorar de forma significativa as oportunidades das crianças na vida adulta. “Evidências mostram claramente que crianças que receberam cuidados na primeira infância tiveram melhores oportunidades de vencerem na vida, de serem bons cidadãos e de terem renda mais elevada”, afirmou Castello Branco. Presente à cerimônia, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, salientou que “a política
para a primeira infância é a mais importante para trabalhar, porque ela é transformadora”. Terra completou que o trabalho integrado nesta área pode render lições para o resto do Brasil. Parcerias - Os projetos serão realizados por meio de parcerias entre a Petrobras e instituições de referência, entre as quais se destacam a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas e a Associação Nacional de Direitos da Infância. Será celebrado também termo de cooperação da Petrobras com a universidade norte-americana ‘Rice
University’, de Houston, Texas, que irá auxiliar na avaliação de impacto das iniciativas. Ainda na solenidade, a Petrobras formalizou sua adesão à Rede Nacional Primeira Infância, que congrega organizações que atuam na promoção e garantia dos direitos da primeira infância. Os resultados dos projetos no longo prazo serão documentados por meio do monitoramento de indicadores e ferramentas de avaliação de impacto. Nesta fase inicial, serão implantadas ações em quatro cidades. O número de municípios atendidos pela iniciativa aumentará para 11 nos próximos três anos. De acordo com a Petrobras, a seleção de cidades que participarão do programa leva em conta o fato de ser município da área
de influência das operações da Petrobras, ter Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, ter aderido ao Programa Criança Feliz, ter o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e ter OSCs com atuação regional em assistência social direcionada à primeira infância. A ideia é que o modelo possa ser replicado em outras localidades, a partir dos primeiros aprendizados alcançados. Segundo a Petrobras, o programa se baseia em pesquisas coordenadas pelo Prêmio Nobel de Economia James Heckman, que comprovam que a melhoria da qualidade do desenvolvimento da primeira infância tem possibilidade de gerar resultados econômicos e sociais sustentáveis no tempo. (ABr)
PAULO LACERDA
Mostra - Estudantes de diferentes níveis do curso de dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da Fundação Clóvis Salgado, apresentam mais uma edição da “Mostra de Dança do Cefart”. A proposta é garantir que os alunos tenham a oportunidade de compartilhar com as famílias, e a comunidade em geral, o que têm aprendido em sala de aula. Ao todo, serão apresentadas 16 peças. Quando: 23 de agosto, às 20h, e 24 de agosto, às 19h Quanto: entrada gratuita Onde: Teatro Francisco Nunes (Parque Municipal, avenida Afonso Pena, s/nº, Centro) Música Piano - O jovem pianista brasileiro Lucas Thomazinho se apresenta com a Filarmônica de Minas Gerais em um dos mais desafiadores concertos do repertório
Depois de passar pela Lagoa dos Ingleses, a terceira edição do “Pela Experiência” (PEx), megaevento com diversas atividades culturais e esportivas ao ar livre, chega com novo conceito, em um novo local e ainda maior. Será realizado no dia 24 de agosto, de 8 às 18 horas, em uma área de 180 mil metros quadradros no Condomínio Vale dos Pinhais, a 3 km do Alphaville. O evento, com entrada franca, terá várias modalidades esportivas, atividades equestres, espaço Kids, praça gastronômica e mais de 150 modelos de carros, motos, quadriciclos, triciclos e bikes nacionais e importados em exposição; veículos também poderão ser testados em pistas off road.
“Liberdade e Democracia”
CULTURA
Dança
“Pela Experiência”
pianístico, o Concerto para piano nº 2, de Bartók. Sob a regência do maestro convidado Henrik Schaefer, a orquestra se aventura, pela primeira vez, na majestosa Quinta Sinfonia de Bruckner. Quando: 22 e 23 de agosto (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro) R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140), meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo 1.090, Barro Preto) MPB - Adriana Calcanhotto sobe ao palco para a estreia nacional da turnê “Margem”, que tem como recorte o recémlançado e muito elogiado disco que dá nome ao show. Adriana Calcanhotto, mais uma vez, recorre ao mar como imagem e figura de linguagem. Seu novo show combina as canções praieiras que compõem essa trilogia de álbuns lançados no espaço de dez anos entre cada um Quando: 23 de agosto (21h)
Quanto: Plateia 1, R$ 130,00 e R$ 65,00; Plateia 2, R$ 110,00 e R$ 55,00; e Plateia Superior, R$ 80,00 e R$ 40,00 Onde: Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Teatro Dostoiévski – Baseado em Nastácia Filíppovna - heroína do clássico “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski - o espetáculo “Nastácia” une o teatro a outras linguagens artísticas, como instalação de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. A direção é de Miwa Yanagizawa e no elenco estão Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Odilon Esteves. Quando: até 9 de setembro, de sexta a segunda-feira, às 19 horas. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto nos ingressos Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Artes plásticas Argila - Genin Guerra expõe de caricaturas e esculturas feitas de argila que se inspiram em figuras da MPB. Na mostra “Solo – Álbum das
glórias musicais”, nomes como Raul Seixas, Milton Nascimento e Rita Lee estão representados com a técnica cerâmica em alto-relevo, resultado de dez anos de trabalho do escultor. Também estarão expostos bustos de ícones da música internacional como Amy Winehouse, Elvis Presley, Ray Charles e Steve Wonder, que fazem parte de uma nova série denominada “Cabeças”. Quando: até 23 de agosto (segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas) Quanto: entrada gratuita Onde: Galeria Arte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho) Colagens – O arquiteto e engenheiro Renato Cesar José de Souza faz sua estreia como artista plástico com a exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”. A mostra apresenta uma coletânea de 23 obras. O suporte em papel é a base para colagens, com interferências com diversos tipos de tinta, para montar uma costura simbólica, marcada pela simplicidade do gesto e pela escolha consciente por deixar rastros, vestígios do processo. Quando: até 27 de agosto Quanto: entrada gratuita Onde: Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis (rua Fernandes Tourinho, 145, Funcionários)
O Fórum “Liberdade e Democracia 2019”, realizado pelo Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte (IFL-BH), instituição que desenvolve novas lideranças com valores de liberdade, está com inscrições abertas. O evento, que acontece dia 23 de setembro, das 14h às 20h, no Palácio das Artes, traz uma série de painéis com ideias para a criação de uma sociedade mais livre e desenvolvida. Com o tema: “O Caminho para a Prosperidade”, o encontro busca despertar o olhar dos participantes para a importância de uma agenda de liberdade no Brasil. As inscrições podem ser feitas até 23 de setembro pelo www.sympla. com.br/10-forum-liberdade-e-democracia.
Psicanálise infantojuvenil A psicanalista e mestre em psicologia Alice Oliveira Rezende e a psicanalista e pós-doutoranda em psicologia pela UFMG Carla Capanema irão ministrar o curso de extensão “Psicopatologia e psicanálise infantojuvenil”. Os temas das aulas serão “A criança e o adolescente em Freud e Lacan”, “Neuroses, psicoses, autismos e debilidades” e “Os sintomas contemporâneos”. Serão oito encontros, às quartas-feiras, de 19 às 21 horas, de 28 de agosto a 27 de novembro, no Conservatório de Música da UFMG (avenida Afonso Pena, 1534, Centro). As inscrições podem ser feitas no site bit.ly/criancapsicanalise até a próxima segunda-feira.
Música na Varanda Inaugurado no dia 28 de agosto de 2014, o Música na Varanda Cine Brasil é um projeto próprio do Cine Theatro Brasil Vallourec. Surgiu com a proposta de interagir com a vizinhança da casa, proporcionando música de qualidade gratuitamente, além de abrir espaço para o surgimento de novos talentos. O projeto acontece todas as quintas-feiras, das 18h às 19h, na varanda da rua Carijós. Hoje a atração é o duo Dama Triz, formado por Ailla Rennó e Vagner J. Ferreira. O show tem um toque peculiar de interpretação em uma performance descontraída e informal e mostra grande variedade de sons e efeitos; gaita, vozes, violão e uma “percuteria” de estilo único, adaptada para dar ao duo característica de banda.
Corpo Crítico A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, está com inscrições abertas para a oficina “Corpo Crítico 2019 – Cinema em perspectiva: reconfiguração do fazer crítico”, ministrada pela crítica, pesquisadora e curadora Kênia Freitas. A atividade integra a programação da 21ª edição do FestCurtasBH. A oficina é gratuita e os interessados deverão enviar uma crítica de filme e uma breve carta de intenção. As aulas acontecem entre os dias 3 e 6 de setembro, das 10h às 12h30. As inscrições podem ser feitas até o próximo domingo. Informações no site www.festivaldecurtasbh.com.br. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067