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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2019

Municípios exigem repasse de 7% da Cfem para ANM Agência deve exercer papel de fiscalizar e monitorar a mineração DIVULGAÇÃO

Os municípios mineradores vão encaminhar ao governo federal um manifesto para cobrar investimentos na regulação do setor com a plena atuação da Agência Nacional de Mineração (ANM) na fiscalização e no monitoramento adequados nas atividades do setor para evitar tragédias como os recentes rompimentos das barragens da Samarco e da Vale. Representantes estaduais, reunidos no III Encontro Nacional de Municípios Mineradores, em Belo Horizonte, aprovaram a reivindicação que a União destine à agência os recursos previstos em lei de 7% da arrecadação da Cfem. Os municípios ameaçam acionar a Justiça. A Amig aponta que, em 2018, foram recolhidos R$ 3,1 bilhões de Cfem e R$ 221,7 milhões deveriam ter sido alocados na ANM. Apenas R$ 48 milhões foram repassados, 1,5% do total. Pág. 6 O governo federal destinou apenas 1,5% da arrecadação da Cfem em 2018 para a agência reguladora

OPINIÃO minuir, desautorizar seu ministro Sergio Moro. Moro iniciou o governo com, segundo afirmou-se, carta branca para tomar suas decisões. Ao que parece nestes oito meses, Moro passou da condição de “super” para a de “micro” ministro. O pacote anticrime de Moro não avançou, até porque há a reforma da Previdência, entendida como estrategicamente mais importante, contudo, sempre que possível Bolsonaro vem a público para deixar claro que quem, efetivamente, manda é ele e não Moro. (Rodrigo Augusto Prando), pág. 2

Inadimplência dos consumidores mineiros registra queda de 0,59% O endividamento da população mineira recuou 0,59% em julho frente ao mesmo mês de 2018. Há oito anos não era registrada queda na inadimplência dos consumidores no mês de julho no Estado. Na comparação com junho, também houve queda no Indicador de Inadimplência do

Conselho Estadual do Serviço de Proteção ao Crédito (SPA), de 0,69%. A redução é atribuída pela CDL-BH a fatores como inflação em nível baixo, corte nos juros e aumento do número de pessoas no mercado de trabalho, com reflexo direto na renda das famílias. Pág. 5

Já há décadas discute-se abertamente a possibilidade de internacionalização da Amazônia, considerada sua importância ambiental, assim como a diversidade e riqueza de suas reservas naturais, que seriam “patrimônio mundial”. Uma discussão aberta, sem qualquer disfarce e, muito menos, com evidências de que a qualquer título se pretendesse consultar o principal interessado. De lá para cá a situação não mudou muito e em diversos

O endividamento da população de Minas caiu em julho com melhora do cenário Dólar - dia 26

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Comercial

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A desaprovação do desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro deu um salto de 28,2% em fevereiro para 53,7% em agosto, indica pesquisa CNT/MDA. A avaliação negativa do governo Bolsonaro também pulou de 19% em fevereiro para 39,5% neste mês, aponta o levantamento.

A busca por melhoramento genético para impulsionar a produtividade dos rebanhos leva os pecuaristas mineiros a participar da 56ª Exposição Agropecuária de Uberlândia (Camaru 2019), entre 30 de agosto e 8 de setembro. Além de bovinos de corte e de leite, a feira reúne raças de equinos. O faturamento estimado é de R$ 60 milhões em negócios gerados. Pág. 10

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Diante do aumento das queimadas na Amazônia e da intensa pressão internacional contra a expansão do desmatamento e da devastação ambiental na região, 93,5% dos entrevistados afirmaram que a preservação do meio ambiente é “muito importante”. Pág. 9

A escalada nas queimadas na Amazônia reflete na reprovação de Bolsonaro BOVESPA +2,00

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outros momentos, como agora, a questão foi levada à mesa. Também ao contrário do que é dito e repetido, a Amazônia não é o pulmão do mundo, tarefa que, sabem os cientistas, é cumprida pelos oceanos. Relativo às queimadas, o pretexto mais atual, é falso, no sentido de que o processo é típico e repetitivo no período da seca e está dentro da média, sem motivo para alarmes. “Mais seriedade sobre Amazônia”, pág. 2

ANTONIO CRUZ/ AGÊNCIA BRASIL

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Turismo Compra: R$ 4,1361 Venda: R$ 4,1367

Camaru pode gerar negócios de R$ 60 milhões entre pecuaristas

Desempenho pessoal de Bolsonaro chega a 53,7% de desaprovação

ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

Ptax (BC)

O cenário de mínima histórica da Selic, baixo retorno da renda fixa e uma corrida em direção à renda variável estimula a demanda por empresas que prestam consultoria em investimento. A procura por fundos multimercados e ações na bolsa aquece os serviços de consultoria junto a clientes que se sentem inseguros em fazer por conta própria a transição de um investimento conservador para um de risco. Pág. 11

EDITORIAL

O presidente Bolsonaro só confirma seu estilo de governo: ação política de confrontação, governar elegendo inimigos, internos ou externos, próximos ou distantes, reais ou imaginários. Os inimigos foram e são: a velha política, Rodrigo Maia, o STF, as Ciências Sociais, os jornalistas, os estudantes e professores e, mais atualmente, por incrível que pareça, o meio ambiente e até Sérgio Moro, seu ministro da Justiça. Já não bastasse o volume de problema por conta do meio ambiente, Bolsonaro volta à baila para di-

Compra: R$ 4,1388 Venda: R$ 4,1396

Investimentos de risco aquecem a demanda por consultorias

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OPINIÃO Bolsonaro e seu estilo confrontador RODRIGO AUGUSTO PRANDO * Nos dias que correm, o presidente Bolsonaro só confirma seu estilo de governo: ação política de confrontação, governar elegendo inimigos, internos ou externos, próximos ou distantes, reais ou imaginários. Os inimigos foram e são: a velha política, Rodrigo Maia, o STF, as Ciências Sociais, os jornalistas, os estudantes e professores e, mais atualmente, por incrível que pareça, o meio ambiente e até Sérgio Moro, seu ministro da Justiça. Se, geralmente, para o cidadão comum aquilo que se fala ou nossas ações trazem consequências, imagine-se para o político que ocupa o cargo mais proeminente da República: a Presidência do País. No limite, as falas – discursos, lives nas redes sociais e suas entrevistas – de Bolsonaro tem corroborado uma proposta de manter, constantemente, as relações com os atores políticos, com a sociedade, com as instituições e até nas relações internacionais em estado de tensão, com riscos de esgarçamento do tecido e dos valores democráticos e republicanos. No que tange ao meio ambiente, os dados são de um aumento no desmatamento e das queimadas na região amazônica. Fatos oriundos de estudos e divulgado pelo Inpe tiveram, como consequência, não a devida atenção e equacionamento do problema e sim a demissão do presidente do referido órgão, acusado de divulgar dados inverídicos ou de estar a serviço

de alguma ONG. Aliás, ainda segundo o presidente, as queimadas poderiam, até, terem sido obras das organizações não governamentais que estariam em guerra contra o governo. Até o momento, não bastasse o desgaste interno, no plano internacional, Alemanha, Noruega, Canadá se posicionaram de forma crítica ao governo brasileiro. A Finlândia, por exemplo, ameaça em propor o banimento da compra de carne brasileira na União Europeia. Bolsonaro e seu núcleo militar reagiram, em parte, aguçando o espírito patriótico e de nossa soberania em relação à Amazônia. Bolsonaro, ainda, não gostou da reação francesa na qual Macron divulga foto descontextualizada. Pois é. Quem com fake news fere com fake news tem sido ferido. Já não bastasse o volume de problema por conta do meio ambiente, Bolsonaro volta à baila para diminuir, desautorizar seu ministro Sergio Moro. Moro iniciou o governo com, segundo afirmou-se, carta branca para tomar suas decisões. Ao que parece nestes oito meses, Moro passou da condição de “super” para a de “micro” ministro. O pacote anticrime de Moro não avançou, até porque há a reforma da Previdência, entendida como estrategicamente mais importante, contudo, sempre que possível Bolsonaro vem a público para deixar claro que quem, efetivamente, manda é ele e não Moro. Pegou muito, muitíssimo mal, as

intenções de intervir na Polícia Federal e em outros órgãos públicos por parte do presidente. Há quem questione se, no caso de Moro, há resiliência ou subserviência por parte do ministro que, politicamente, sofre evidente humilhação, como, por exemplo, sofreram Bebbiano e Santos Cruz, ambos defenestrados do governo. É certo que as mensagens divulgadas pelo The Intercept enfraqueceram Moro no revolto mar da política, mas, ao invés de lhe jogar uma corda ou boia, Bolsonaro lhe lança bigornas. Ao que tudo indica esse é e será o estilo presidencial: governar por meio do confronto, mantendo a chama bolsonarista eleitoral acesa, buscando, também, estabilizar esse apoio de cerca de 30% que apresenta nas últimas pesquisas. Quer, assim, firmar-se quase que como um Lula da direita, já que o petista também manteve um eleitorado próximo deste percentual. Claro está que deseja a reeleição em 2022 e que fará de tudo para manter o clima eleitoral beligerante ativo e de eliminar aqueles que, como Moro, poderão lhe ameaçar no futuro próximo. Veremos se essa estratégia no plano interno e nas relações internacionais será de êxito ou equivocada. * Cientista Político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. É Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais, Mestre e Doutor em Sociologia, pela Unesp/FCLAr

Cuidar bem da Amazônia CESAR VANUCCI * “Falar em garimpar em território indígena serve a quem? O governo deveria estar falando em processos para vigiar a Amazônia pra valer”. (Roberto Brant, presidente do Instituto CNA – Confederação Nacional da Agricultura) A Amazônia é manchete mundial. Comportando incontáveis e bem diversificados enfoques, as considerações suscitadas pela momentosa questão são que nem a fabulosa floresta, de vastidão imensurável. Cuidemos, neste comentário, de anotar três itens essenciais. Primeiro: a Amazônia é brasileira. Fim de papo. Ponto final. Segundo: são indisfarçáveis, estridentemente reconhecíveis, as demonstrações da inaceitável cobiça internacional pela fantástica reserva de recursos naturais valiosíssimos abrigada no solo e subsolo do dadivoso território. Terceiro: as queimadas e desmatamento, lastimavelmente crescentes, são realidade irrecusável. Geram compreensíveis preocupações. Carecem ser confrontadas com vigor, competência profissional e espírito crítico. Não com bravatas e espalhafato demagógico e inconsequente. Postos assim os fatos, imperioso admitir que a opinião pública sente-se apoderada, na hora presente, de grande mal-estar e desconforto. E tudo isso por causa da notória inabilidade política e diplomática do governo brasileiro na condução do efervescente debate planetário travado, no momento, sobre os danos ambientais decorrentes da destruição de áreas de considerável tamanho da maior floresta tropical do mundo. As repercussões estrondosamente negativas registradas dentro, mas, sobretudo, fora do País, por atos e declarações despropositados de elementos da cúpula governamental, a respeito do meio ambiente, clamam por reflexões responsáveis. E, também, por urgentes mudanças de rumos. O bom senso, ancorado em legítimo sentimento nacional, recomenda que os desatinos e a intolerância cedam lugar a estudos e reavaliações conscientes de cunho político, diplomático, científico e técnico. Tema de tamanha magnitude, no foco prioritário das preocupações da sociedade humana, a questão ambiental, como um todo e igualmente no importante caso específico da Amazônia, necessita ser encarada com suprema seriedade. Sem, logicamente, questionamentos ridículos e arrogantes

por parte das lideranças providas de poder decisório. Sem arroubos demagógicos. Sem interpretações distorcidas dos acontecimentos, nem com o emprego de zombaria como réplica a pareceres emitidos por instituições com sólida reputação no monitoramento dos candentes problemas ecológicos. A ameaça ambiental que ronda a humanidade é extremamente grave. A propagação sistemática, arrogante, de versões desconexas a respeito é nociva ao interesse coletivo. Denota, no mais das vezes, imperdoável desconhecimento de causa. Completa ausência de sensibilidade social. De quebra, indigência intelectual. Chegado o momento, sem mais delongas, de refrear o deletério processo do desmatamento na Amazônia. Urge colocar em execução, inteligentemente, políticas de desenvolvimento planejado, de sustentabilidade econômica, com positivos reflexos sociais, nesta prodigiosa região do mapa-mundi. Uma região que, por superiores desígnios, tocou ao Brasil e aos brasileiros – e tão somente a eles – administrar, pelo que é lícito se aguardar, com firmeza, competência e responsabilidade. Com atenção centrada no bem-estar de nossa gente e, por extensão, da coletividade humana de maneira geral. As providências estratégicas reclamadas implicam – é o óbvio ululante – na defesa intransigente, indormida, dos direitos soberanos, inalienáveis, de que o nosso País é, legitimamente, detentor para com esta magnífica porção territorial do planeta. Cuidar bem da Amazônia implica em protegê-la, com uma combinação de medidas abarcando amplos setores operacionais, das ameaças externas inocultáveis, volta e meia detectadas, em pronunciamentos e atos descabidos, ostensivos ou dissimulados, constantes da atuação geopolítica das grandes potências. Mas implica, também, em colocar um definitivo basta nas criminosas devastações da floresta, desencadeadas por ganância negocial, em flagrante colisão com os interesses fundamentais da Nação. Cuidar bem da Amazônia implica ainda em obstaculizar pra valer as práticas clandestinas predatórias, carregadas de violência contra nativos, envolvendo grileiros, madeireiros, garimpeiros e outros aventureiros engajados na exploração ilícita das riquezas concentradas no pedaço. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Desafiando o futuro, mais uma vez FRANCISCO GOMES NETO * Quando cheguei à Embraer há cerca de 100 dias, me chamou atenção a resposta dada pela equipe ao querer saber o que fez a empresa se tornar um ícone global da indústria aeronáutica e colocar o Brasil em um seletíssimo grupo de países que fabricam aviões: “É o desafio que nos move”, respondem todos na Embraer. Ou seja, milhares de engenheiros, projetistas, mecânicos e técnicos movidos por uma paixão por superar desafios que parecem impossíveis. Pode parecer um exagero para quem não é tão familiar à indústria aeronáutica, mas a Embraer foi muito além do que se imaginava naquele agosto de 1969, quando a empresa foi criada pelo governo federal. Um projeto do Estado brasileiro, tendo à frente a Força Aérea Brasileira e visionários como Ozires Silva. Ao longo desses 50 anos, a Embraer produziu mais de 8 mil aeronaves e, hoje, a cada 10 segundos, um avião brasileiro decola em algum aeroporto do mundo. Somos a terceira maior fabricante de aviões do

mundo, com reconhecimento internacional em todas as áreas que atuamos: na aviação comercial, líderes de mercado no segmento de até 150 assentos; na aviação executiva, um dos principais players com uma ampla linha de jatos (o Phenom 300, por exemplo, é o jato executivo mais vendido no mundo há sete anos em sua categoria); na área de Defesa, estamos lançando o KC-390, maior aeronave já produzida no Hemisfério Sul e que irá mudar a dinâmica do segmento de cargueiros militares e civis. Mas o que poucos sabem é que a Embraer não fabrica apenas aviões. A empresa também desenvolve sistemas de controle de tráfego aéreo, de satélites, radares e soluções para indústria naval e segurança cibernética, além de mobilidade aérea urbana – temos um time, por exemplo, dedicado ao desenvolvimento do nosso “carro voador”, ou melhor, veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVtol, na sigla em inglês). Tudo isso graças a uma forte cultura de inovação, alimentada por um sistema

de parcerias com universidades, centros de pesquisa, startups e outras empresas no Brasil e no exterior. Apenas em 2018, a empresa publicou 93 patentes, sendo 23 no Brasil e 70 no exterior. A parceria com a Boeing na aviação comercial e na comercialização do KC-390 também irá fortalecer a empresa em um novo momento do mercado global, no qual fornecedores e concorrentes passam por um processo de consolidação. Alianças estratégicas fazem parte da história da empresa e são essenciais para abrir novos mercados, ganhar escala, gerar oportunidades para a nossa engenharia e fornecedores brasileiros. Com tudo isso, não tenho dúvidas que a Embraer irá crescer e multiplicar seu valor de mercado ao longo dos próximos anos. Vamos manter o espírito dos pioneiros de desafiar o impossível e, dessa vez, expandindo nosso alcance em terra, mar, espaço e ciberespaço. *Presidente e CEO da Embraer

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Mais seriedade sobre Amazônia Nos já distantes anos 70, ainda no século passado, uma economista brasileira, então a serviço do Ministério do Planejamento, participou de uma conferência global na Europa e voltou impressionada. Já naquela ocasião discutia-se abertamente a possibilidade de internacionalização da Amazônia, considerada sua importância ambiental, assim como a diversidade e riqueza de suas reservas naturais, que seriam “patrimônio mundial”. Uma discussão aberta, sem qualquer disfarce e, muito menos, com evidências de que a qualquer título se pretendesse consultar o principal interessado. De lá para cá a situação não mudou muito e em diversos outros momentos, como agora, a questão foi levada à mesa. E partindo de premissas falsas. Primeiro, porque ao contrário do que é dito e repetido, a Amazônia não é o pulmão do mundo, tarefa que, sabem os cientistas, é cumprida pelos oceanos. Segundo, porque o pretexto mais atual, as queimadas, é falso, no sentido de que o processo é típico e repetitivo no período da seca e está dentro da média, sem motivo para alarmes. Terceiro, porque como muito O que começou bem lembrou tão mal e de uma o presidente forma em que o Bolsonaro no seu artificialismo e pronunciamento da última sextao exagero não feira, a soberania puderam deixar da região não de ser notados, está em questão, surpreendentemente ao contrário do que sugeriu o parece ter evoluído premier Macron, para posições mais da França. equilibradas, livre Esse dos exageros que entendimento inicial não davam a Amazônia nos impede como muito próxima de reconhecer da devastação que, também da definitiva. parte do Brasil, a questão foi, de início, muito maltratada. No lugar de informações, de dados científicos e acreditados, preferimos, ou o presidente da República preferiu, as bravatas, num diálogo de surdos, em alguns momentos muito mal colocado. Do outro lado também não faltaram bravatas, com ameaças explicitas e nos piores tons. Felizmente a valentia durou pouco, parece. É o que se pode concluir, primeiro, da manifestação formal do presidente brasileiro, em sua fala na sexta-feira, depois das conclusões da reunião, por coincidência também na França, da reunião do G-7, representados pelos sete países mais ricos do planeta. Para começar, e fundamentalmente, o formal reconhecimento da soberania brasileira e dos demais países amazônicos na região. Segundo e não menos importante a troca das ameaças de retaliação pela oferta de colaboração, seja no combate imediato aos focos de incêndios e queimadas, seja na formulação de propostas fundadas, de fato, no entendimento e no equilíbrio dos interesses comuns. O que começou tão mal e de uma forma em que o artificialismo e o exagero não puderam deixar de ser notados, surpreendentemente parece ter evoluído para posições mais equilibradas, livre dos exageros que davam a Amazônia como muito próxima da devastação definitiva. Cabe esperar que as boas intenções se concretizem, sem ameaças externas, com responsabilidade e senso de realidade da parte do Brasil.


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OPINIÃO

A dimensão da nossa Amazônia (II) CARLOS PERKTOLD * UESLEI MARCELINO / REUTERS

Algumas coisas que fazemos na infância viram recorrências atávicas que não são possíveis evitar. Esta assertiva vale para pessoas e países, pois o que ocorre no microcosmo ocorre também no macrocosmo. A fúria de certos países colonizadores europeus, atividade e atitude da infância deles, quando colonizaram tudo que podiam, brotaram essa semana na maturidade de hoje, quando o presidente da França, Emmanuel Macron tem a petulância de declarar no seu twiter (argh!) que nossa casa está literalmente em chamas. Nossa casa de quem, cara pálida? Isso aqui tem dono, da mesma forma como o Louvre, o d´Orsay, a Champs Elysées ou Manhattan. E ele ainda tem a insolência de dizer que levará o assunto para a pauta da reunião do G-7. Discutir o quê? Que vão invadir nosso País? É o velho e recorrente ranço de colonizadores achando que ainda vivemos no século 18 e que, para modificar algo na colônia, basta uma ordem da metrópole. Ele usa um argumento ridículo e desmentido há anos de que a floresta é o pulmão do mundo. Não é. O oxigênio produzido na Amazônia é lá mesmo consumido. Sua mensagem no twiter virou histeria coletiva pelo mundo afora. Nunca se viu tanta gente preocupada com as fotos da Nasa sobre a floresta. Também as vi, estampadas nas primeiras páginas de jornal. Se acreditarmos que todos os pontos em vermelho são colossais fogos de desmatamentos, a metade do Brasil estaria em chamas. As queimadas são comuns no verão, até em áreas urbanas. A fuligem e a fumaça que anoiteceram a tarde em São Paulo vieram da Bolívia, em chamas há semanas. Seu governo acaba de contratar um avião com capacidade para despejar a cada trinta minutos cem mil litros de água sobre os focos de incêndio. Até semana passada foram queimados 550 mil hectares de floresta boliviana. Acenda uma fogueira de São João numa clareira ou no centro de Marabá e o registro no satélite será de um foco de incêndio.

Claro que há queimadas, muitas queimadas nesta época do ano. É o período de seca e os agricultores usam as cinzas como adubo para o replantio. A Europa finge desconhecer esse procedimento tão tropical, pois não precisa dele. Eles têm a neve, um fertilizante gratuito e fabuloso. Encontrei um velho tio, fazendeiro austríaco, no inverno de 1977, preocupado por que a neve daquele ano havia sido muito pequena e prejudicaria a plantação. Quando ela vem em abundância como a do último inverno europeu é um alívio para a agricultura e fazendeiros: os gastos com fertilizantes serão menores e as colheitas maiores. É claro o interesse do presidente francês em criar uma onda política na qual ele faz mesuras com nosso chapéu e fatura política e internamente no seu País, criando essa crise conversiva mundial. As queimadas serão justificativas e vão contribuir para que o acordo da UE e o Mercosul seja ou retardado ao máximo ou não seja aprovado no parlamento francês. Eles não querem concorrência com nossas exportações de carne e frutas e dezenas de produtos mais baratos que aqueles franceses, se o acordo for aprovado. A concorrência será avassaladora. O mesmo Macron que agora se coloca como arauto da floresta apoiou no ano passado um projeto de desmatamento de milhares de hectares, a consequente exploração de minerais e a destruição de mais de 120 espécies protegidas na Amazônia na Guiana francesa, bem longe, claro, de seu culto território. Como vê o leitor, não é somente o subsolo da floresta com nióbio, diamante e ouro que interessa aos europeus e americanos. Eles não querem novas terras cultiváveis no Brasil: farms here, forests there, é o lema descarado dos agricultores americanos e europeus que queimaram suas florestas há dezenas de anos sem que o mundo dissesse uma única palavra e as transformaram nas atuais fazendas produtivas e rendosas. Há mais de cem mil ONGs espalhadas pelos territórios do norte brasileiro. É pouco provável que elas, cheias de ódio

Claro que há queimadas na Amazônia, muitas queimadas nesta época do ano. É o período de seca e os agricultores usam as cinzas como adubo para o replantio. A Europa finge desconhecer esse procedimento tão tropical, pois não precisa dele. Eles têm a neve, um fertilizante gratuito e fabuloso. pela diminuição de dinheiro, comecem as queimadas como se seus integrantes fossem piromaníacos. Mas, conhecendo o ser humano desde a horrenda história humanística e bíblica que se tornou nosso modelo de irmão de Abel e Caim, como o governo desconheceu a denúncia do MPF de Itaituba ao Ibama de Santarém, no dia 7 de agosto, informando a convocação de outros piromaníacos, travestidos de sindicalistas, produtores rurais, comer-

ciantes e grileiros para incendiar no dia 10 de agosto as margens da BR-163 entre Altamira e Novo Progresso, no Pará, apenas para dar um recado ao presidente do País? Por que ninguém agiu rapidamente e evitou a crise atual? Ou o mesmo governo tomou conhecimento apenas agora, com a matéria sobre esse episódio publicada na revista Globo Rural? *Advogado, psicanalista e escritor

E se a Amazônia acabar? LEANDRO TAVARES AZEVEDO VIEIRA *

O fogo na Amazônia não é natural! O período mais seco na Amazônia não é razão para se ter queimadas na Amazônia, é desculpa ou oportunidade. Ao contrário de outros biomas brasileiros em que a vegetação evolui com a presença de queimadas naturais, portanto, apresentam adaptações para resistir ao fogo, a Amazônia nunca passou por períodos de queimadas em seus últimos milhares de anos. Assim, não é aceitável que ocorram queimadas na maior floresta tropical chuvosa do mundo, pois as que ocorrem são todas de origem antrópica, ou seja, provocado pelos seres humanos. Qual o motivo das queimadas então? São queimadas intencionais e que aproveitam o período mais seco para degradar e abrir áreas para uma pecuária extensiva com baixíssima produtividade devido ao solo relativamente pobre. O processo do desmatamento começa com os madeireiros ilegais que retiram as árvores mais valiosas, depois promovem as queimadas na época seca para “limpar” as áreas para a pecuária e eventualmente a expansão da fronteira agrícola. E por que as queimadas em 2019 bateram recordes históricos? Não é por causa de seca, com certeza. A Amazônia tem alguns papéis importantes com consequências mundiais.

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Primeiramente, a sua biodiversidade é única e que deve ser considerada como um patrimônio natural. O potencial econômico e sustentável de espécies amazônicas com finalidades diversas como fármacos, cosméticos e alimentícios é enorme. A Lei da Biodiversidade de 2015 foi criada justamente pensando na proteção do nosso recurso natural e sociocultural. E como podemos acessar esse patrimônio? Com incentivos à pesquisa científica e conservação da biodiversidade da floresta. Além da própria biodiversidade, a Amazônia é conhecida pela sua importância como produtora de água. Os conhecidos “rios voadores”, que são toneladas de vapor d’água que são evapotranspiradas pelas árvores e que chegam ao Centro-Oeste e ao Sudeste, promovendo as chuvas que abastecem os reservatórios hídricos e irrigam a agricultura. Os rios voadores carregam mais de 20 trilhões de litros por dia, mais do que a vazão do próprio rio Amazonas. Sem esse recurso hídrico, corremos o risco de termos nossas hidrelétricas desabastecidas e, consequentemente, um risco real de uma crise energética, já que essa é a nossa principal fonte de energia. Nesse contexto, ligaríamos as termelé-

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a queimando e desmatando ilegalmente sem, inclusive, pagar imposto ou gerar renda ao Brasil, mas a Amazônia é de todos os brasileiros e da humanidade. Preservar os recursos naturais é investimento e não gasto. Não podemos depender de nossa criatividade tecnológica, pois até hoje não conseguimos substituir a função de uma árvore, quem dirá de um ecossistema tão complexo. A Amazônia é de extrema necessidade para a sobrevivência humana. Precisamos de políticas públicas que apoiem a conservação da Amazônia e da vida humana, não só dos brasileiros, mas de todos habitantes do planeta. Precisamos agir com inteligência. É mais do que necessário reforçar a fiscalização, fortalecer os órgãos ambientais, as leis ambientais e a pesquisa científica. Esse é o caminho para conseguirmos prosperar. O Brasil tem tudo para ser um líder mundial e exemplo de conservação ambiental, promovendo ganhos econômicos associados à conservação. * Professor do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie e Curador do Herbário Mack

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tricas, altamente poluentes e excessivamente caras. Além disso, uma agricultura sem a água da Amazônia se reflete em um aumento dos custos e perdas de produção de alimento. Assim, produção alimentar e preservação ambiental são complementares e nunca devem ser vistos como antagônicos. Adicionalmente, com o aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia, estamos liberando toneladas e toneladas de carbono na atmosfera diariamente, contribuindo enormemente com o aquecimento global. O desmatamento é a principal fonte de gases de efeito estufa no Brasil. Com a participação do Acordo de Paris para combate ao aquecimento global, o Brasil havia se comprometido com o desmatamento zero e conseguiu alcançar bons resultados nos últimos anos, mas que agora volta a aumentar frente a perspectiva de proteção ambiental. Visto a importância da Amazônia para o Brasil, América Latina e o mundo, o que podemos fazer? Exigir de nossos representantes um comprometimento com a proteção de nossos recursos naturais, aceitando a ciência como ponto de partida e não dependendo de opinião, e sim de fatos. É natural e legítimo a pressão de outros países para a preservação da Amazônia pois ela não é dos poucos que enriquecem

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2019

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ECONOMIA COMÉRCIO

Lagoa Santa abrigarĂĄ mercadĂŁo internacional Espaço tem 40mil m², 320 boxes - destes, 200 jĂĄ estĂŁo reservados -, 2.500 vagas e ĂĄrea para eventos DIVULGAĂ‡ĂƒO

JULIANA SIQUEIRA

Um complexo que reĂşne comercialização de produtos tĂ­picos de mercado, como itens alimentĂ­cios e de artesanato, ĂĄrea de feiras e exposiçþes nacionais e internacionais, amplo estacionamento e espaço temĂĄtico, como aeronaves antigas e veĂ­culos customizados. Este ĂŠ o MercadĂŁo Internacional de Lagoa Santa, localizado na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), cuja previsĂŁo de inauguração ĂŠ para dezembro deste ano. Segundo Jader Kalid, um dos idealizadores do projeto, ainda nĂŁo ĂŠ possĂ­vel afirmar, com precisĂŁo, quanto serĂĄ o investimento no novo negĂłcio. No entanto, jĂĄ ĂŠ possĂ­vel ter ideia da grandiosidade do empreendimento: sĂŁo 40mil m², 320 boxes - destes, 200 jĂĄ estĂŁo reservados - e 2.500 vagas. “Estamos fazendo tudo com recursos prĂłprios. O empreendimento ĂŠ totalmente privadoâ€?, diz. O idealizador explica que a escolha pela cidade ĂŠ estratĂŠgica, uma vez que o municĂ­pio, de acordo com ele, conta com uma gestĂŁo moderna. A localização tambĂŠm ĂŠ um ponto importante: os 5 km de distância do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins,

leira da cidade terĂĄ com o MercadĂŁo Internacional de Lagoa Santa. “O empreendimento tambĂŠm jĂĄ impulsionou o mercado imobiliĂĄrio. Para se ter uma ideia, diversos imĂłveis do entorno jĂĄ foram vendidosâ€?, diz. Inovação - Tendo em vista tudo o que o espaço oferece, Kalid destaca que o empreendimento ĂŠ algo inovador. E, por falar em inovação, o conceito gastronĂ´mico, diferenciado em relação aos outros mercados ĂŠ, segundo o profissional, um dos pontos que revelam essa caracterĂ­stica. “Todos os espaços gastronĂ´micos terĂŁo uma varanda, para que as degustaçþes possam ser feitas ‘do lado de fora’â€?, salienta.

Todos os espaços gastronĂ´micos terĂŁo uma varanda, para que as degustaçþes possam ser feitas ‘do lado de fora’

prometem facilitar a vida dos turistas que irĂŁo conhecer o negĂłcio, otimizando o tempo, ainda, daqueles que participarĂŁo de eventos importantes no MercadĂŁo Internacional de Lagoa Santa. “Estamos com um apoio muito grande da população, ainda mais por ser o Ăşnico mercado turĂ­stico da cidade. Estamos projetando Lagoa

Santa em todo o Brasil e, inclusive, internacionalmenteâ€?, avalia. Mais trabalho - Os impactos para o municĂ­pio deverĂŁo ser vĂĄrios. Kalid lembra que a aprovação da Medida ProvisĂłria (MP) da Liberdade EconĂ´mica torna mais fĂĄcil a abertura de empresas, e isso tem sido um incentivo

para os lojistas, donos de pequenos negĂłcios. “Os pequenos empresĂĄrios poderĂŁo fazer um investimento de baixo risco. O valor dos aluguĂŠis ĂŠ a partir de R$ 650. NĂŁo pedimos fiador e o contrato ĂŠ de trĂŞs anosâ€?, ressalta ele. Kalid afirma, ainda, que serĂĄ feita uma curadoria para que um lojista nĂŁo concorra com o

outro. A expectativa ĂŠ a de que 1.000 empregos diretos sejam gerados. Outro impacto econĂ´mico, de acordo com Kalid, estĂĄ ligado Ă prioridade que serĂĄ dada aos produtores do Vetor Norte. “Temos uma potĂŞncia muito grande ligada ao agronegĂłcioâ€?, frisa. Kalid ressalta, ainda, os benefĂ­cios que a rede hote-

Compras para o Natal - As expectativas para a inauguração sĂŁo Ăłtimas. Uma ação jĂĄ foi pensada, inclusive, para que as compras de fim de ano sejam um sucesso. “Vamos inaugurar jĂĄ com um evento natalinoâ€?, destaca. ExpansĂŁo - Kalid revela que outras cidades jĂĄ o procuraram para a implementação do projeto. “Primeiramente, entregaremos o de Lagoa Santa. Pode ser que o prĂłximo seja no ano que vemâ€?, afirma ele.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

POLĂ?CIA FEDERAL SUPERINTENDĂŠNCIA REGIONAL EM MINAS GERAIS

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO ConcorrĂŞncia n° 001/2019 - SR/PF/MG OBJETO: Contratação de empresa de engenharia para obra de CONSTRUĂ‡ĂƒO DA NOVA DELEGACIA DA POLĂ?CIA )('(5$/ 12 081,&Ă‹3,2 '( -8,= '( )25$ 0* FRQIRUPH FDUDFWHUtVWLFDV H HVSHFLÂżFDo}HV FRQVWDQWHV QR SURMHWR EiVLFR SURMHWR H[HFXWLYR H GHPDLV DQH[RV EDITAL D SDUWLU GR GLD DWUDYpV GH ÂłGRZQORDG´ QR VLWH KWWS ZZZ FRPSUDsgoYHUQDPHQWDLV JRY Er, e demais GRFXPHQWRV GLVSRQtYHLV GH jV H GDV jV QR 6(/2* GD 6XSHULQWHQGrQFLD 5HJLRQDO GD 3ROtFLD )HGHUDO HP 0LQDV *HUDLV WHOHIRQH H HP -XL] GH )RUD DWUDYpV GR WHOHIRQH RX ENTREGA DOS ENVELOPES DWp jV KRUDV GR GLD GH RXWXEUR GH na Secretaria do Setor de Administração e /RJtVWLFD 3ROLFLDO GD 6XSHULQWHQGrQFLD GD 3ROtFLD )HGHUDO HP 0LQDV *HUDLV ABERTURA DA SESSĂƒO PĂšBLICA: iV KRUDV GR GH RXWXEUR GH no 7HOHFHQWUR GD 6XSHULQWHQGrQFLD 5HJLRQDO GD 3ROtFLD )HGHUDO HP 0LQDV *HUDLV Endereço: 5XD 1DVFLPHQWR *XUJHO Qž EDLUUR *XWLHUUH] %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV SELOG/SR/PF/MG

DĂ VILA PARTICIPAÇÕES S/A CAPITAL FECHADO CNPJ nÂş 25.578.105/0001-53 - NIRE nÂş 3130010460-5 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2019. Aos 30 (trinta) dias do mĂŞs de abril do ano de 2019, Ă s 09h00min, na sede da empresa VLWXDGD QD $YHQLGD $XJXVWR GH /LPD Qž VDOD &HQWUR %HOR +RUL]RQWH Estado de Minas Gerais, Brasil, CEP nÂş. 30.190-005, reuniram-se os acionistas da DĂĄvila Participaçþes S/A, sociedade anĂ´nima de capital fechado, inscrita no CNPJ/ MF sob o nÂş 25.578.105/0001-53, com estatuto social DUTXLYDGR QD -XQWD &RPHUFLDO do Estado de Minas Gerais – JUCEMG sob o NIRE nÂş 3130010460-5, representando a totalidade GR FDSLWDO VRFLDO FRQIRUPH VH FRQVWDWRX GR UHVSHFWLYR OLYUR GH SUHVHQoD Assim reunidos os referidos acionistas, a saber: Alberto Enrique DĂĄvila Bravo, EUDVLOHLUR FDVDGR VRE R UHJLPH GH VHSDUDomR WRWDO GH EHQV DUTXLWHWR QDVFLGR HP 05/04/1951, portador do RG/DI nÂş 15.149, expedido pela SSP/MG e inscrito no CPF/ MF sob o nÂş 143.295.656-68, residente e domiciliado na Rua JosĂŠ do PatrocĂ­nio 3RQWHV Qž %DLUUR 0DQJDEHLUDV &(3 %HOR +RUL]RQWH 0* %UDVLO LetĂ­cia Pimenta DĂĄvila EUDVLOHLUD MRUQDOLVWD FDVDGD VRE R UHJLPH GH VHSDUDomR total de bens, nascida em 25/11/1977, portadora da ID/RG nÂş MG-10.017.890/ SSP-MG (exp. 28/07/95) e inscrita no CPF/MF sob o nÂş 078.447.067-75, residente e GRPLFLOLDGD QD $YHQLGD +pOLR 3HOOHJULQR Qž DSWR %DLUUR 9LOD 1RYD &RQFHLomR &(3 6mR 3DXOR 63 %UDVLO Rafael Pimenta DĂĄvila, brasileiro, PpGLFR FDVDGR VRE R UHJLPH GH VHSDUDomR WRWDO GH EHQV QDVFLGR HP portador da ID/RG nÂş 13285765-7 / IFPRJ (exp. 28/04/99) e inscrito no CPF/MF sob R Qž UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD 5XD -RUJH 9LHLUD GRV 6DQWRV Qž DSWR %DLUUR *UDQGH 3DUN &(3 &RQJRQKDV 0* %UDVLO Betânia Pimenta DĂĄvila Meneguzzo, EUDVLOHLUD HPSUHViULD FDVDGD VRE R UHJLPH GH VHSDUDção total de bens, nascida em 20/12/1982, portadora da ID/RG nÂş MG-10.017.887 / SSP-MG (EXP. 28/07/95) e inscrita no CPF/MF sob o nÂş 100.228.167-98, residente e GRPLFLOLDGD QD 5XD 3DLVVDQGX Qž DSWR EDLUUR )ODPHQJR &(3 Rio de Janeiro, RJ, Brasil e Daniel QuintĂŁo DĂĄvila, brasileiro, estudante, solteiro, menor, nascido em 16/01/2003, portador da ID/RG nÂş MG-16.880.753 e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 103.315.526-80, residente e domiciliado na Rua JosĂŠ do PatrocĂ­nio 3RQWHV Qž %DLUUR 0DQJDEHLUDV &(3 %HOR +RUL]RQWH 0* %UDVLO UHSUHVHQWDGR OHJDOPHQWH SRU VHXV JHQLWRUHV HP FRQIRUPLGDGH FRP R DUW † GD Lei nÂş 6.404/76) Marisa Aparecida QuintĂŁo, brasileira, casada, arquiteta, portadora da carteira de identidade M-3.187.498, inscrita no CPF sob o n. 633.760.756-20, e $OEHUWR (QULTXH 'iYLOD %UDYR Mi TXDOLÂżFDGR UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD 5XD -RVp GR 3DWURFtQLR 3RQWHV Qž EDLUUR 0DQJDEHLUDV &(3 %HOR +RUL-

]RQWH 0* %UDVLO Foi aclamado presidente da AssemblĂŠia o Sr. Alberto Enrique DĂĄvila Bravo TXH SRU VXD YH] FRQ YLGRX D PLP Geraldo Da Silva Vieira, para secretariar os trabalhos da AssemblĂŠia. Formada assim a mesa dos trabalhos, a Sra. Presidente abriu a sessĂŁo e, de acordo com a ordem do dia, expĂ´s aos presentes que D UHXQLmR WLQKD SRU REMHWLYR A) $SURYDU D FHVVmR H WUDQVIHUrQFLD GD ÂłQXD SURSULHGDGH´ GDV Do}HV RUGLQiULDV GH WLWXODULGDGH GH Alberto Enrique DĂĄvila Bravo, a tĂ­tulo oneroso, aos acionistas LetĂ­cia Pimenta DĂĄvila, Rafael Pimenta DĂĄvila, Betânia Pimenta DĂĄvila Meneguzzo e Daniel QuintĂŁo DĂĄvila FRP ÂłUHVHUYD GH XVXIUXWR YLWDOtFLR´ ao acionista cedente Alberto Enrique DĂĄvila Bravo TXH LQFOXVLYH VH UHVHUYD QR GLUHLWR SROtWLFR GR YRWR QDV GHOLEHUDo}HV VRFLDLV H GLUHLWRV SDWULPRQLDLV YROWDGRV DRV OXFURV GLVWULEXtYHLV GDV UHIHULGDV Do}HV RUGLQiULDV HPLWLGDV >GLUHLWR GH YRWR GDV Do}HV SDUWLFLSDomR QD GLYLVmR GH OXFURV H GLUHLWR GH VHU HOHLWR SDUD RV FDUJRV GH DGPLQLVWUDomR GD VRFLHGDGH@ GH IRUPD YLWDOtFLD B) $SURYDU D UHGLVWULEXLomR GDV açþes aos acionistas, em decorrĂŞncia da cessĂŁo e transferĂŞncia das açþes ordinĂĄrias RSHUDGD D WtWXOR RQHURVR C) $SURYDU D FRQYHUVmR GDV Do}HV SUHIHUHQFLDLV HP RUGL FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GR FDSXW GR $UW ž GR (VWDWXWR 6RFLDO H UHYRQiULDV FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GR FDSXW GR $UW ž GR (VWDWXWR 6RFLDO H UHYR JDomR GRV $UW ž H ž GR (VWDWXWR 6RFLDO TXH GLVSXQKD VREUH Do}HV SUHIHUHQFLDLV D) &RQVROLGDU D QRYD UHGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO HP IXQomR GDV GHOLEHUDo}HV FRQVWDQWHV nos itens acima. ApĂłs anĂĄlise e discussĂľes relacionadas Ă s matĂŠrias constantes da RUGHP GR GLD RV DFLRQLVWDV SRU XQDQLPLGDGH GH YRWRV H VHP TXDOTXHU UHVWULomR deliberaram: A) $SURYDGD D FHVVmR H WUDQVIHUrQFLD GD ÂłQXD SURSULHGDGH´ GDV Do}HV ordinĂĄrias de titularidade de Alberto Enrique DĂĄvila Bravo, a TĂ­tulo Oneroso, aos acionistas LetĂ­cia Pimenta DĂĄvila, Rafael Pimenta DĂĄvila, Betânia Pimenta DĂĄvila Meneguzzo e Daniel QuintĂŁo DĂĄvila FRP ÂłUHVHUYD GH XVXIUXWR YLWDOtFLR´ ao acionista cedente Alberto Enrique DĂĄvila Bravo TXH LQFOXVLYH VH UHVHUYD QR GLUHLWR SROtWLFR GR YRWR QDV GHOLEHUDo}HV VRFLDLV H GLUHLWRV SDWULPRQLDLV YROWDGRV DRV OXFURV GLVWULEXtYHLV GDV UHIHULGDV Do}HV RUGLQiULDV HPLWLGDV >GLUHLWR GH YRWR GDV Do}HV SDUWLFLSDomR QD GLYLVmR GH OXFURV H GLUHLWR GH VHU HOHLWR SDUD RV FDUJRV GH DGPLQLVWUDomR GD VRFLHGDGH@ GH IRUPD YLWDOtFLD $ SUHVHQWH FHVVmR H WUDQVIHUrQFLD GDV Do}HV ordinĂĄrias emitidas ĂŠ operada a tĂ­tulo oneroso, onde a nua propriedade das açþes ordinĂĄrias emitidas e cedidas aos acionistas LetĂ­cia Pimenta DĂĄvila, Rafael Pimenta DĂĄvila, Betânia Pimenta DĂĄvila Meneguzzo e Daniel QuintĂŁo DĂĄvila VmR H ÂżFDP GHYLGDPHQWH JUDYDGDV H RQHUDGDV FRP DV FOiXVXODV GH LQDOLHQDELOLGDGH LQFRPXQLFDELOLGDGH LPSHQKRUDELOLGDGH LUUHYRJDELOLGDGH H UHYHUVmR FRP ÂłUHVHUYD GH XVXIUXWR YLWDOtFLR´ B) Com a cessĂŁo e transferĂŞncia das açþes ordinĂĄrias de titularidade de Alberto Enrique DĂĄvila Bravo, num total de 341.808 (trezentos e quarenta e um mil, oitocentos e oito) Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV DV PHVPDV ÂżFDP QD WLWXODULGDde de seus atuais acionistas, escrituradas em nome de seus titulares, conforme consta no quadro abaixo:

NOME E QUALIFICAĂ‡ĂƒO

TIPO DE AÇÕES

CLASSE DE AÇÕES

DOS ACIONISTAS LETĂ?CIA PIMENTA DĂ VILA

ORDINĂ RIAS

NUA PROPRIEDADE COM USUFRUTO VITALĂ?CIO

RAFAEL PIMENTA DĂ VILA BETĂ‚NIA PIMENTA DĂ VILA MENEGUZZO DANIEL QUINTĂƒO DĂ VILA ALBERTO ENRIQUE DĂ VILA BRAVO TOTAL

NÚMERO DE AÇÕES PORCENTAGEM NO CAPITAL SOCIAL VALOR EM MOEDA CORRENTE NACIONAL

2,00%

R$ 8.337,00

85.452

20,50%

R$ 85.452,00

PREFERENCIAIS

-

8.337

2,00%

R$ 8.337,00 R$ 85.452,00

ORDINĂ RIAS

NUA PROPRIEDADE COM USUFRUTO VITALĂ?CIO

85.452

20,50%

PREFERENCIAIS

-

8.337

2,00%

R$ 8.337,00

ORDINĂ RIAS

NUA PROPRIEDADE COM USUFRUTO VITALĂ?CIO

85.452

20,50%

R$ 85.452,00

PREFERENCIAIS

-

8.337

2,00%

R$ 8.337,00 R$ 41.684,00

ORDINĂ RIAS

-

41.684

10,00%

PREFERENCIAIS

-

0

0,00%

R$ 0,00

-

-

416.840

100,00%

R$ 416.840,00

HOHLWR SDUD RV FDUJRV GH DGPLQLVWUDomR GD VRFLHGDGH@ GH IRUPD YLWDOtFLD C) $SURYDU D FRQYHUVmR GDV Do}HV SUHIHUHQFLDLV HP RUGLQiULDV VHQGR 33.348 (trinta e trĂŞs mil, trezentos e quarenta e oito açþes) Açþes Preferencias Nominativas &RQYHUWLGDV (P 33.348 (Trinta E TrĂŞs Mil, Trezentos E Quarenta E Oito Açþes) Açþes OrdinĂĄrias Nominativas FRP YDORU QRPLQDO GH 5 XP UHDO FDGD DomR SDVVDQGR R FDSLWDO VRFLDO D VHU GLYLGLGR DSHQDV HP açþes ordinĂĄrias nominativas &RP D FRQYHUVmR GDV Do}HV SUHIHUHQFLDV QRPLQDWLYDV HP Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV DV PHVPDV ÂżFDP QD titularidade de seus atuais acionistas, escrituradas em nome de seus titulares, conforPH FRQVWD QR EROHWLP GH Do}HV LGHQWLÂżFDGR FRPR DQH[R Q ž H QR TXDGUR DEDL[R

TIPO DE AÇÕES

CLASSE DE AÇÕES

DOS ACIONISTAS LETĂ?CIA PIMENTA DĂ VILA

ORDINĂ RIAS

NUA PROPRIEDADE COM USUFRUTO VITALĂ?CIO

DANIEL QUINTĂƒO DĂ VILA ALBERTO ENRIQUE DĂ VILA BRAVO TOTAL

R$ 85.452,00

8.337

NUA PROPRIEDADE COM USUFRUTO VITALĂ?CIO

NOME E QUALIFICAĂ‡ĂƒO

BETĂ‚NIA PIMENTA DĂ VILA MENEGUZZO

20,50%

-

ORDINĂ RIAS

B.1) A presente cessão e transferência das açþes ordinårias emitidas Ê operada a título oneroso, onde a nua propriedade das açþes ordinårias emitidas e cedidas aos acionistas Letícia Pimenta Dåvila, Rafael Pimenta Dåvila, Betânia Pimenta Dåvila Meneguzzo e Daniel Quintão Dåvila VmR H ¿FDP GHYLGDPHQWH JUDYDGDV FRP DV FOiXVXODV GH LQDOLHQDELOLGDGH LQFRPXQLFDELOLGDGH LPSHQKRUDELOLGDGH LUUHYRJDELOLGDGH H UHYHUVmR FRP ³UHVHUYD GH XVXIUXWR YLWDOtFLR´ ao acionista cedente Alberto Enrique Dåvila Bravo TXH LQFOXVLYH VH UHVHUYD R GLUHLWR SROtWLFR GR YRWR QDV GHOLEHUDo}HV VRFLDLV H GLUHLWRV SDWULPRQLDLV YROWDGRV DRV OXFURV GLVWULEXtYHLV GDV UHIHULGDV Do}HV ordinårias HPLWLGDV >GLUHLWR GH YRWR GDV Do}HV SDUWLFLSDomR QD GLYLVmR GH OXFURV H GLUHLWR GH VHU

RAFAEL PIMENTA DĂ VILA

85.452

PREFERENCIAIS

NÚMERO DE AÇÕES PORCENTAGEM NO CAPITAL SOCIAL VALOR EM MOEDA CORRENTE NACIONAL 85.452

20,50%

R$ 85.452,00

PREFERENCIAIS

-

8.337

2,00%

R$ 8.337,00

ORDINĂ RIAS

NUA PROPRIEDADE COM USUFRUTO VITALĂ?CIO

85.452

20,50%

R$ 85.452,00

PREFERENCIAIS

-

8.337

2,00%

R$ 8.337,00 R$ 85.452,00

ORDINĂ RIAS

NUA PROPRIEDADE COM USUFRUTO VITALĂ?CIO

85.452

20,50%

PREFERENCIAIS

-

8.337

2,00%

R$ 8.337,00

ORDINĂ RIAS

NUA PROPRIEDADE COM USUFRUTO VITALĂ?CIO

85.452

20,50%

R$ 85.452,00

PREFERENCIAIS

-

8.337

2,00%

R$ 8.337,00 R$ 41.684,00

ORDINĂ RIAS

-

41.684

10,00%

PREFERENCIAIS

-

0

0,00%

R$ 0,00

-

-

416.840

100,00%

R$ 416.840,00

(P GHFRUUrQFLD GD FRQYHUVmR GDV Do}HV SUHIHUHQFLDV QRPLQDWLYDV HP Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV R $UW ž H $UW ž GR (VWDWXWR 6RFLDO TXH GLVSXQKDP VREUH Do}HV SUHIHUHQFLDLV ÂżFDP UHYRJDGRV 2 $UW ž GR (VWDWXWR VRFLDO SDVVD D WHU D VHJXLQWH UHGDomR Artigo 5. 2 FDSLWDO VRFLDO VXEVFULWR H LQWHLUDPHQWH LQWHJUDOL]DGR HP PRHGD FRUUHQWH QDFLRQDO p de R$ 416.840,00 (quatrocentos e dezesseis mil, oitocentos e quarenta reais) GLYLGLdos em 416.840 (quatrocentos e dezesseis mil, oitocentos e quarenta) AÇÕES ORDINĂ RIAS NOMINATIVAS FRP YDORU QRPLQDO GH 5 XP UHDO SRU DomR § 1.Âş 2 FDSLWDO VRFLDO SRGHUi VHU DXPHQWDGR QRV FDVRV SUHYLVWRV QR $UW GD /HL § 2.Âş $V Do}HV TXH YLHUHP D VHU HPLWLGDV HP GHFRUUrQFLD GH HOHYDomR GR FDSLWDO VRFLDO REVHUYDGDV DV FRQGLo}HV GD OHL H GR SUHVHQWH HVWDWXWR VHUmR LQWHJUDOL]DGDV HP PRHGD FRUUHQWH QDFLRQDO FRQIHUrQFLD H RX LQFRUSRUDomR GH EHQV PyYHLV H LPyYHLV § 3.Âş As Do}HV GH TXH VH UHIHUH R SDUiJUDIR DQWHULRU D VHU LQWHJUDOL]DGDV SRU QRYRV DFLRQLVWDV SRGHUmR VHU FRQYHUWLGDV HP Do}HV SUHIHUHQFLDLV QRV WHUPRV GR DUW LQFLVR , 5HGDomR GDGD SHOD /HL Qž GH REVHUYDGR R GLVSRVWR QR DUW LQFLVR , GD Lei. 6.404/76 no que couber. § 4.Âş 2 Q~PHUR GH Do}HV SUHIHUHQFLDLV VHP GLUHLWR D YRWR ou sujeitas a restriçþes no exercĂ­cio desse direito, nĂŁo ultrapassarĂĄ 50% (cinquenta por FHQWR GR WRWDO GDV Do}HV HPLWLGDV QRV WHUPRV GR $UW † ž GD /HL § 5.Âş A FDGD DomR RUGLQiULD FRUUHVSRQGH XP YRWR QDV GHOLEHUDo}HV GD DVVHPEOHLD JHUDO D)

Com as alteraçþes operadas, adĂŠquam-se demais disposiçþes relacionadas, passando o (VWDWXWR 6RFLDO D WHU QRYD UHGDomR FRQVROLGDGD LGHQWLÂżFDGR FRPR DQH[R Q ž TXH DSyV OLGR IRL DSURYDGR SRU HVWD DVVHPEOHLD 1DGD PDLV KDYHQGR D WUDWDU GHUDP SRU HQFHUUDGD D $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GD TXDO SDVVDGR R WHPSR VXÂżFLHQWH IRL ODYUDGD HVWD DWD TXH OLGD DRV SUHVHQWHV IRL DSURYDGD SRU XQDQLPLGDGH H YDL VHU DVVLQDGD SRU PLP VHcretĂĄrio, pelo Presidente da Mesa e por todos os demais presentes. belo horizonte (mg), 30 de abril de 2019. Âą 'RFXPHQWR DVVLQDGR HOHWURQLFDPHQWH GH DFRUGR FRP R SURJUDPD GH UHJLVWUR GLJLWDO LPSODQWDGR SHOD MXQWD FRPHUFLDO GR HVWDGR GH PLQDV JHUDLV Âą Alberto Enrique DĂĄvila &3) 0) Qž Rafael Pimenta DĂĄvila - CPF/MF nÂş Betânia Pimenta DĂĄvila Meneguzzo - &3) 0) Qž Daniel QuintĂŁo DĂĄvila - &3) 0) Qž 5HSUHVHQWDGR OHJDOPHQWH SHORV VHXV JHQLWRUHV Alberto Enrique DĂĄvila Bravo - CPF/MF nÂş. 143.295.656-68 e Marisa Aparecida QuintĂŁo - &3) 0) Qž LetĂ­cia Pimenta DĂĄvila - CPF/ 0) Qž Geraldo da Silva Vieira - SecretĂĄrio da assemblĂŠia - CPF/MF Qž &5& 0* Visto do Advogado: Rafael Henrique Maia Marques - OAB/MG NÂş 102.907 - CPF/MF nÂş 049.900.776-01. JUCEMG: &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2019

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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

CONSUMO

Após oito anos, inadimplência volta a recuar em julho em Minas No último mês, índice apontou queda de 0,59% MICHELLE VALVERDE

O endividamento da população de Minas Gerais retraiu 0,59% em julho, se comparado com igual período do ano passado, quando foi registrado aumento de 1,39% segundo o Indicador de Inadimplência do Conselho Estadual do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). A redução pode ser justificada pela menor inflação, queda nos juros e aumento do número de pessoas no mercado de trabalho. Há oito anos, não era registrado recuo na inadimplência no mês de julho. Na comparação com junho, também houve retração da inadimplência de 0,69%. De acordo com o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marco Antônio Gaspar, alguns fatores têm colaborado para que os consumidores do Estado saiam do cadastro de pessoas inadimplentes e retornem ao mercado de crédito. “Há oito anos que não registrávamos queda na inadimplência em julho. Minas Gerais foi o Estado que mais gerou empregos ao longo do primeiro semestre, em comparação com o ano passado, o crescimento foi de mais de 50% no número de vagas abertas. Nos últimos 12 meses, também

houve aumento de vagas abertas passando de 45.995 pessoas entre agosto de 2017 e julho de 2018 para 75.329 pessoas de agosto de 2018 a julho de 2019”, destacou. Ainda segundo Gaspar, o aumento de vagas tem um impacto direto e positivo na geração de renda para as famílias, o que estimula a quitação de dívidas e permite que o consumidor volte a ter acesso ao crédito e recupere o poder de compra. “Com mais dinheiro no bolso, a prioridade é quitar dívidas. Então, isso refletiu na queda da inadimplência e também no número de dívidas, que também retraiu”, disse. Dívidas em atraso - De acordo com o Indicador de Dívidas em Atraso, em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve redução de 4,33% no número de débitos pendentes. Esse decréscimo é reflexo da melhora no cenário econômico em relação aos anos anteriores, que tem permitido aos consumidores quitar as dívidas. Vale ressaltar que a retração é a maior queda para o mês nos últimos anos. Também cabe destacar que o número médio de dívidas está caindo. Em julho de 2019 foi de 1,95. Já no mesmo período do

O número de dívidas em atraso da população mineira em julho também ficou menor, com uma redução de 4,33%

ano de 2018 foi de 2,02. Na variação mensal de julho contra junho, foi registrada uma retração de 1,13% nas dívidas atrasadas. Além do aumento da geração de vagas, a inflação controlada e a queda da taxa de juros contribuem para que o consumidor consiga renegociar e quitar as dívidas. “Quando o consumidor vai negociar a dívida, ele acaba fazendo o parcelamento, que fica com parcelas menores devido à inflação mais controlada e os juros mais baixos. É mais fácil também para se negociar essas dívidas”, explicou Gaspar. Para os próximos meses, as expectativas são positivas. Além do pagamento do 13º salário, a liberação dos saques do FGTS irá contribuir para a maior quitação de dívidas e da inadimplência.

“O segundo semestre é mais vantajoso para o comércio, com o pagamento do 13º salário. Quando se tem redução da inadimplência, você tem mais consumidores aptos a fazerem compras e parcelamentos, o que também contribui positivamente”. A expectativa é de que os indicadores mantenham a tendência de queda nos próximos meses. “Medidas como a aprovação da MP da Liberdade Econômica, que deve facilitar a geração de empregos, e a reforma da Previdência, que com certeza vai estimular grandes investimentos e a maior geração de postos de trabalho, vão contribuir para a melhoria da renda das famílias e para a maior quitação de dívidas”, explicou Gaspar. Empresas - O volume de empresas

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mineiras endividadas caiu 0,7% em julho na comparação com o mês anterior. Já na variação anual, houve crescimento de 1,66%. Mesmo apresentando elevação nesta base de comparação, o crescimento foi menor do que o apresentado no ano passado (5,35%). O segmento que está com a maior número de empresas devedoras é o de serviços, com 4,28%. Em Minas Gerais, no acumulado de 12 meses, o segmento registrou um crescimento muito baixo, apenas de 0,8% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação às dívidas das empresas, foi registrada queda nas duas bases de comparação. Na variação anual, a redução foi de 1,35%. Já na mensal, o recuo da quantidade de contas em atraso foi de 0,96%.


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2019

ECONOMIA MINERAĂ‡ĂƒO

Municípios exigem repasse da Cfem à ANM Representantes de cidades mineradoras informaram que vão enviar à União manifesto por execução da medida MARA BIANCHETTI

Preocupados com a situação do setor extrativo mineral, os municĂ­pios mineradores vĂŁo encaminhar ao governo federal um manifesto sobre a regulação do setor. Durante o III Encontro Nacional de MunicĂ­pios Mineradores, em Belo Horizonte, representantes de pelo menos seis estados discutiram e aprovaram o documento, que trata da atuação da AgĂŞncia Nacional de Mineração (ANM) e exige investimentos legais Ă regulação do setor. “Durante dĂŠcadas, o governo brasileiro subestimou a mineração no PaĂ­s e nĂŁo somente deixou de extrair os melhores resultados da atividade, mas tambĂŠm potencializou seus riscos e problemas, Ă medida que retirou do ĂłrgĂŁo regulador o poder e a capacidade de monitorar e fiscalizar o setor. Isso ocasionou prejuĂ­zos na pesquisa e exploração minerĂĄria, alĂŠm de sucateamento do antigo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), levando a um aumento da sonegação e de acidentesâ€?, explicou o consultor de assuntos institucionais da Associação de MunicĂ­pios Mineradores de Minas Gerais (Amig), Waldir Salvador. Segundo ele, o manifesto ĂŠ o inĂ­cio de uma tramitação formal de se exigir do governo federal o pleno funcionamento da ANM. “Queremos que a UniĂŁo destine Ă AgĂŞncia de Mineração aquilo que estĂĄ previsto na lei. Ou seja, 7% dos recolhimentos da Cfem (Compensação Financeira pela Exploração Mineral), caso contrĂĄrio, nĂŁo hesitaremos em acionar a justiça em todas as instâncias possĂ­veisâ€?, avisou. Conforme informaçþes da Amig, em 2018, foram arrecadados R$ 3,1 bilhĂľes de Cfem e R$ 221,7 milhĂľes deveriam ter sido entregues ao ĂłrgĂŁo. PorĂŠm, apenas R$ 48 milhĂľes foram repassados, o equivalente a 1,5% do total recolhido. A preocupação da en-

tidade mineira e demais municĂ­pios mineradores decorre nĂŁo apenas do histĂłrico do governo com o ĂłrgĂŁo regulador, mas tambĂŠm de notĂ­cias recentes, uma vez que a previsĂŁo para este exercĂ­cio ĂŠ ainda pior. “A previsĂŁo ĂŠ de uma arrecadação de R$ 4,1 bilhĂľes de Cfem para repasses de R$ 53 milhĂľes para a ANM - 1,3% do total -, o que agrava ainda mais a situaçãoâ€?, diz o documento, que serĂĄ encaminhado ao presidente da RepĂşblica. ANM em atraso - AlĂŠm disso, jĂĄ hĂĄ atraso no prazo de implementação da agĂŞncia, inicialmente prevista para ser criada em trĂŞs anos, desde que foi anunciada em 2018. Presente no congresso, o diretor-geral da ANM, Victor Hugo Bicca, admitiu que o ĂłrgĂŁo estarĂĄ totalmente implementado somente em 2024. Segundo ele, o maior prazo se deve, sobretudo, Ă questĂŁo orçamentĂĄria da UniĂŁo. “A agĂŞncia traz uma mudança tĂŁo profunda na regulação do setor que obrigatoriamente demanda tempo para ser totalmente operacionalizada. Se tivĂŠssemos condiçþes orçamentĂĄrias, este prazo poderia ser menor. Sabemos da situação do PaĂ­s, temos consciĂŞncia de que hĂĄ uma dificuldade em todas as ĂĄreas, mas precisamos lembrar que a mineração tem papel fundamental na retomada econĂ´mica nacionalâ€?, salientou. De toda maneira, segundo Bicca, os esforços estĂŁo ocorrendo. A começar justamente pelo orçamento. Segundo ele, enquanto neste exercĂ­cio foram destinados R$ 62 milhĂľes (com alguns contingenciamentos) Ă ANM, para o orçamento 2020 estĂŁo sendo pleiteados pelo menos R$ 107 milhĂľes. O diretor destacou a importância do orçamento negociado para a agĂŞncia, lembrando que o montante aprovado provavelmente serĂĄ repetido nos prĂłximos anos e poderĂĄ garantir, ou

DAVILA PARTICIPAÇÕES S.A CNPJ - 25.578.105/0001-53 - NIRE 31300104605 BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31/12/2018 2018 2017 3.789.756,18 3.182.530,94 3.805,52 2.815,74 4.773,69 512,78 668.889,37 108.163,60 2.884.343,02 2.843.093,02 136.304,88 136.304,88 35.905,76 35.905,76 0,00 1,22 55.733,94 55.733,94 0,00 0,00 6.721.790,90 5.562.309,65 5.832.437,81 4.672.956,56 889.353,09 889.353,09 748.509,34 748.509,34 1.038.464,90 1.040.261,87 (286.020,13) (287.797,45) (3.935,43) (3.955,08) 11.260.056,42 9.493.349,93 2018 2017 PASSIVO CIRCULANTE 2.422.020,29 2.226.146,82 EMPRÉSTIMO E FINANCIAMENTO 743.786,97 936.786,97 FORNECEDORES 113.564,15 121.210,36 OBRIGAÇÕES TRIBUTĂ RIA E FISCAIS 49.817,87 49.771,47 OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS 7.541,07 7.727,79 OUTRAS OBRIGAÇOES 1.147.310,23 1.110.650,23 DIVIDENDOS A PAGAR 360.000,00 0,00 PASSIVO NĂƒO CIRCULANTE 82.898,87 82.898,87 RECEITA DIFERIDA 82.898,87 82.898,87 PATRIMONIO LIQUIDO 8.755.137,26 7.184.304,24 CAPITAL SUBSCRITO 416.840,00 416.840,00 RESERVA DE CAPITAL 97.934,33 97.934,33 LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 8.240.379,99 6.669.546,97 CM CAPITAL (17,06) (17,06) T O TA L D O PA S S I V O 11.260.056,42 9.493.349,93 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA PARA O ANO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 - (Em reais) em em Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 31.12.2018 31.12.2017 Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio 2.468.778,44 1.229.188,49 Ajuste exercĂ­cio anterior 4.761,47 (43.500,00) Distri lucro aos acionistas (542.706,89) (326.503,57) Lucro LĂ­quido Ajustado 1.930.833,02 946.184,92 Variação de Ativos e Obrigaçþes (406.101,08) 136.944,47 5HGXomR $XPHQWR HP $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV (560.725,77) Redução ( Aumento ) em Clientes 1,22 (1,22) Redução (Aumento) em Estoque (41.250,00) (79.023,79) Aumento ( Redução ) em Fornecedores (7.646,21) 279.415,72 Aumento ( Redução ) em Financiamentos de Curto Prazo (193.000,00) 10.903,36 Aumento ( Redução ) em Obrigaçþes TributĂĄrias e Fiscais 46,40 228,00 Aumento ( Redução ) em Sociais e Trabalhista (186,72) Aumento ( Redução ) em Outras Obrigaçþes 396.660,00 Caixa LĂ­quido Proveniente / Utilizado das Atividades Operacionais 1.524.731,94 1.294.651,46 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Investimentos (1.159.481,25) (1.295.880,60) Dividendos a pagar a Acionistas 360.000,00 Caixa LĂ­quido Proveniente / Utilizado das Atividades de Investimentos (1.519.481,25) (1.295.880,60) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Integralização pela cisĂŁo Davila consultoria Caixa LĂ­quido Proveniente / Utiliz.das Ativ.de Financiamentos 5.250,69 (1.229,14) Aumento/Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa InĂ­cio do PerĂ­odo 3.328,52 4.557,66 Fim do PerĂ­odo 8.579,21 3.328,52 Aumento/Redução LĂ­quida de Caixa e Equivalentes de Caixa 5.250,69 (1.229,14) Sob as penas da lei, declaramos que as informaçþes aqui contidas sĂŁo verdadeiras e nos responsabilizamos por todas elas. Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2018 Davila Participaçþes S/Aw Alberto Enrique Davila Bravo - Diretor Presidente C.I. M-15.149 SSPMG - CPF: 143.295.656-68 Adcal Administradores Contabeis Ltda CNPJ: 17.361.643/0001-63 CRC:4606/MG Armanda Testa Monteiro - Contadora CPF: 164.858.746-15 CRC: 37269/MG

ATIVO ATIVO CIRCULANTE CAIXA BANCO C/ MOVIMENTO APLICAÇÕES FINANCEIRAS ESTOQUES CLIENTES OUTROS CREDITOS IMPOSTOS A RECUPERAR DEPOSITO EM JUIZO ADIANTAMENTO FORNECEDOR ATIVO NĂƒO CIRCULANTE PARTICIPAĂ‡ĂƒO SOCIETARIA INVESTIMENTOS IMOBILIZADO BENS EM OPERAĂ‡ĂƒO DEPRECIAĂ‡ĂƒO AMORTIZAÇÕES T O TAL D O AT I V O

nĂŁo, os aperfeiçoamentos que a regulação da atividade minerĂĄria brasileira necessita. “Estamos falando, por exemplo, do nĂşmero de fiscais atuando em todo o PaĂ­s. Os rompimentos das barragens da Samarco e da Vale despertaram a atenção para a necessidade de uma nova mineração e, para aplicĂĄ-la, precisamos de novos concursos pĂşblicos visando a aumentar e aprimorar a fiscalização dos complexos minĂŠriosâ€?, disse. Nesse sentido, Salvador destacou que os municĂ­pios pretendem treinar fiscais prĂłprios, que vĂŁo ajudar a ANM a fiscalizar a arrecadação da Cfem, ação que pode suprir em partes as deficiĂŞncias do setor. Por fim, a partir do outubro, a agĂŞncia vai implementar um sistema em parceria com a Receita Federal para acesso a conta-

ARQUIVO DC

Para este ano, previsão com atividade Ê de uma arrecadação de cerca de R$ 4,1 bilhþes

bilidade das mineradoras. O objetivo Ê evitar a sonegação fiscal por parte das empresas.

Nacional de Municípios Mineradores tratou ainda dos desafios e oportunidades para a nova mineração brasileira e o papel dos Encontro - Entre outros municípios nesse processo assuntos, ontem, o pri- e do sistema nacional de meiro dia do III Encontro segurança de barragens.

Hoje (terça-feira) serão debatidos o papel do município na regulação e funcionamento da mineração e o impacto na sociedade e nas cidades, a nova mineração e a diversificação econômica, e outros temas.

BIODIESEL

Preço sobe e deve afetar custo do óleo diesel Rio de Janeiro - O preço do biodiesel no País disparou e deve impactar o preço final do óleo diesel vendido nos postos brasileiros. No último leilão da Agência Nacional do Petróleo, Gås e Biocombustíveis (ANP), o biodiesel foi vendido, em mÊdia, a R$ 2,857, 22,6% acima do verificado no leilão anterior. A alta ocorre logo após a elevação, de 10% para 11%, do percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao diesel vendido nos postos, o que amplia o impacto final. O setor alega que a escalada Ê fruto da elevação da cotação internacional da soja. Por lei, distribuidoras são obrigadas a adicionar biodiesel no diesel de petróleo antes da venda aos postos. As compras são feitas por meio de leilþes organizados pela ANP a cada dois meses. O último leilão foi realizado no dia 19 de agosto, 13 dias após a autorização para elevação do percentual mínimo para 11%. O leilão movimento 1,14 bilhão de litros, ao preço mÊdio de R$ 2,857 por litro - nos três leilþes anteriores, o valor situava-se em torno dos R$ 2,30.

Segundo estimativa do consultor Luis Henrique Sanches, com o aumento da mistura a valores mais elevados, as distribuidoras estão pagando R$ 0,05 a mais por litro de diesel com biodiesel. O repasse aos postos, porÊm, depende de políticas comerciais das empresas. A conta considera o preço do diesel de petróleo em R$ 2,15 por litro (valor vigente no Rio). Assim, considerando impostos, o preço do diesel jå com a adição do biocombustível pode chegar a R$ 3,10 nas distribuidoras com atuação no estado, contra R$ 3,05 no mês anterior. O aumento ocorre em um momento de relativa estabilidade do preço do diesel de petróleo, após um início de ano conturbado, com ameaças de nova greve de caminhoneiros como a que paralisou o País por duas semanas em maio de 2018. O último reajuste no preço do combustível foi promovido pela Petrobras no dia 1º de agosto, com alta de 3,74%. Antes, em 19 de julho, havia reduzido o valor em 2,15%.

Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Erasmo Carlos Battistella, alega que o aumento de preços segue o mercado internacional e que, no Ăşltimo leilĂŁo da ANP, os valores estavam baixos. “Durante esses Ăşltimos dois ou trĂŞs meses, houve um aumento significativo nas matĂŠrias-primas, com a valorização do câmbio e dos prĂŞmios em cima da principal matĂŠria-prima, em função da guerra comercial entre Estados Unidos e China e da quebra da safra norte-americana por problemas climĂĄticosâ€?, diz ele. Battistella afirma ainda que o atraso na implementação do novo percentual de mistura, decorrente de estudos adicionais feitos pelas montadoras, tambĂŠm impactou. “A gente defende que elevaçþes de mistura ocorram na safra, entre março e abril, que ĂŠ o perĂ­odo em que as empresas estocam e os preços estĂŁo mais baixosâ€?. Ele defende, porĂŠm, que mesmo com o alto preço, o aumento da mistura ĂŠ benĂŠfico ao PaĂ­s, jĂĄ que o biodiesel Aprobio - O presidente substitui diesel importado, do conselho de adminis- que nĂŁo gera empregos no tração da Associação dos Brasil. A regra atual permite que distribuidoras misturem DĂ VILA PARTICIPAÇÕES S/A atĂŠ 15% de biodiesel ao proCAPITAL FECHADO CNPJ nÂş 25.578.105/0001-53 - NIRE nÂş 3130010460-5 duto vendido nos postos. ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA EM 26 DE ABRIL DE 2019. Aos 26 (vinte e seis) dias do mĂŞs de abril do ano de 2019, Ă s 09h00min, na sede da empresa situada na Avenida Embora a Aprobio acreAugusto de Lima, nÂş. 479, sala 2015, Centro, Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil, CEP nÂş. 30.190-005, reuniram-se os acionistas da DĂĄvila Participaçþes S/A, sociedade anĂ´nima de capital fechado, inscrita no CNPJ/MF dite que percentuais maiosob o nÂş 25.578.105/0001-53, com estatuto social arquivado na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – JUCEMG sob o NIRE nÂş 3130010460-5, representando A Totalidade do capital social conforme se constatou do respectivo res devem ser praticados livro de presença. Dispensada a convocação, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parĂĄgrafo 4Âş, do artigo 124, da Lei nÂş 6.404/76, de 15 de Dezembro de 1976. Assim reunidos os referidos acionistas, a no Centro-Oeste, onde estĂĄ saber: Alberto Enrique DĂĄvila Bravo, brasileiro, casado sob o regime de separação total de bens, arquiteto, nascido

em 05/04/1951, portador do RG/DI nÂş 15.149, expedido pela SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 143.295.65668, residente e domiciliado na Rua JosĂŠ do PatrocĂ­nio Pontes, nÂş 1544, Bairro Mangabeiras, CEP: 30.210-090, Belo Horizonte, MG, Brasil; LetĂ­cia Pimenta DĂĄvila, brasileira, jornalista, casada sob o regime de separação total de bens, nascida em 25/11/1977, portadora da ID/RG nÂş MG-10.017.890/ SSP-MG (exp. 28/07/95) e inscrita no CPF/MF sob o nÂş 078.447.067-75, residente e domiciliada na Avenida HĂŠlio Pellegrino, nÂş 26, apto 131, Bairro Vila Nova Conceição, CEP: 04.513-100, SĂŁo Paulo, SP, Brasil; Rafael Pimenta DĂĄvila, brasileiro, mĂŠdico, casado sob o regime de separação total de bens, nascido em 11/08/1979, portador da ID/RG nÂş 13285765-7 / IFPRJ (exp. 28/04/99) e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 085.336.927-57, residente e domiciliado na Rua Jorge Vieira dos Santos, nÂş 42, apto 202, Bairro Grande Park, CEP: 36.415-000, Congonhas, MG, Brasil; Betânia Pimenta DĂĄvila Meneguzzo, brasileira, empresĂĄria, casada sob o regime de separação total de bens, nascida em 20/12/1982, portadora da ID/RG nÂş MG-10.017.887 / SSP-MG (EXP. 28/07/95) e inscrita no CPF/MF sob o nÂş 100.228.167-98, residente e domiciliada na Rua Paissandu, nÂş 191, apto 306, bairro Flamengo, CEP: 22.210-080, Rio de Janeiro, RJ, Brasil e Daniel QuintĂŁo DĂĄvila, brasileiro, estudante, solteiro, menor, nascido em 16/01/2003, portador da ID/RG nÂş MG-16.880.753 e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 103.315.526-80, residente e domiciliado na Rua JosĂŠ do PatrocĂ­nio Pontes, nÂş 1544, Bairro Mangabeiras, CEP:30.210-090, Belo Horizonte, MG, Brasil, representado legalmente por seus genitores (em conformidade com o art. 126, §4, da Lei nÂş 6.404/76) Marisa Aparecida QuintĂŁo, brasileira, casada, arquiteta, portadora da carteira de LGHQWLGDGH 0 LQVFULWD QR &3) VRE R Q H $OEHUWR (QULTXH 'iYLOD %UDYR Mi TXDOLÂżFDGR residentes e domiciliados na Rua JosĂŠ do PatrocĂ­nio Pontes, nÂş 1544, bairro Mangabeiras, CEP: 30.210-090, Belo Horizonte, MG, Brasil. Foi aclamado presidente da AssemblĂŠia o Sr. Alberto Enrique DĂĄvila BRAVO que, por sua vez, convidou a mim, Geraldo da Silva Vieira, para secretariar os trabalhos da AssemblĂŠia. Formada assim a mesa dos trabalhos, a Sra. Presidente abriu a sessĂŁo e, de acordo com a ordem do dia, expĂ´s aos presentes que a reuniĂŁo tinha por objetivo: A. Dispensar as formalidades de publicação do aviso aos acionistas a que se refere o caput do artigo 133 da Lei 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976 e publicaçþes dos documentos mencionados no artigo 133 da Lei 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976; B. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV HQFHUUDGRV HP GH GH]HPEUR GH UHVSHFWLYDPHQWH C. Aprovar a distribuição dos lucros entre os acionistas, de acordo com o disposto no Estatuto Social. ApĂłs anĂĄlise e discussĂľes relacionadas Ă s matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem qualquer restrição, deliberaram: A) Foram dispensadas as formalidades de publicação do aviso aos acionistas a que se refere o caput do artigo 133 da Lei 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas que considerou sanada a questĂŁo. Foram dispensadas, tambĂŠm, as publicaçþes dos documentos mencionados no artigo 133 da Lei 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976, em conformidade com o disposto no inciso II do artigo 294, do mesmo diploma legal (Redação dada pela Lei nÂş 10.303, de 2001). B) $SURYDGD DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H DV FRQWDV GD administração referentes aos exercĂ­cios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018 respectivamente, em razĂŁo de UHSUHVHQWDUHP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD bem como aprovar a gestĂŁo dos membros da Administração da Companhia, concedendo, inclusive, quitação geral. C) Aprovada a distribuição dos lucros entre os acionistas LetĂ­cia Pimenta DĂĄvila, Rafael Pimenta DĂĄvila, Betânia Pimenta DĂĄvila Meneguzzo e Daniel QuintĂŁo DĂĄvila, no importe de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), em atenção ao Art. 31 do Estatuto Social, sendo o importe de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) para cada acionista, a ser deduzido da conta de reserva de lucros acumulados e Ă disposição da companhia. Nada mais havendo a tratar, GHUDP SRU HQFHUUDGD D $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD GD TXDO SDVVDGR R WHPSR VXÂżFLHQWH IRL ODYUDGD HVWD DWD TXH lida aos presentes, foi aprovada por unanimidade e vai ser assinada por mim, secretĂĄrio, pelo Presidente da Mesa e por todos os demais presentes. Belo horizonte (MG), 26 de abril de 2019.– Documento assinado eletronicamente, de acordo com o programa de registro digital implantado pela junta comercial do estado de minas gerais – Alberto Enrique DĂĄvila Bravo - CPF/MF nÂş. 143.295.656-68; Rafael Pimenta DĂĄvila - CPF/MF nÂş 085.336.927-57. Betânia Pimenta DĂĄvila Meneguzzo - CPF/MF nÂş 100.228.167-98; Daniel QuintĂŁo DĂĄvila - CPF/MF nÂş 103.315.526-80 Representado legalmente pelos seus genitores Alberto Enrique DĂĄvila Bravo, CPF/MF nÂş. 143.295.656-68 e Marisa Aparecida QuintĂŁo, CPF/MF nÂş 633.760.756-20; LetĂ­cia Pimenta DĂĄvila - CPF/MF nÂş 078.447.067-75; Geraldo da Silva Vieira - SecretĂĄrio da Assembleia - CPF/MF nÂş 739.777.566-72 - CRC/MG: 63128; Visto do Advogado: Rafael Henrique Maia Marques - OAB/MG NÂş 102.907 - CPF/MF nÂş 049.900.776-01. JUCEMG: &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR Âą 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

concentrada a produção de biodiesel, em outros estados as distribuidoras devem cumprir os requisitos mĂ­nimos para minimizar repasses mais elevados ao preço final. O PaĂ­s vem elevando a mistura de biodiesel em um ponto percentual por ano. O cronograma prevĂŞ que, em 2023, a mistura vendida nos postos tenha no mĂ­nimo 15%. Battistella diz que a capacidade instalada darĂĄ conta do mercado. O Brasil tem hoje capacidade de produção de 8,8 bilhĂľes de litros de biodiesel por ano e a estimativa de consumo para 2019 ĂŠ de 5,9 bilhĂľes de litros. “NĂŁo significa que daqui a 60 dias o preço ficarĂĄ nesse patamar, ele pode recuar. Nosso preço efetivamente ĂŠ a mercado, quando a matĂŠria-prima baixa, ele tambĂŠm baixaâ€?, afirmou. A ANP diz que o aumento no preço do biodiesel foi provocado pela aproximação entre oferta e demanda. “A demanda se elevou, em função do aumento da mistura obrigatĂłria, enquanto a oferta nĂŁo se elevou na mesma medidaâ€?, afirmou a agĂŞncia, em nota. O ĂłrgĂŁo regulador disse ainda que os preços sĂŁo livres no mercado e que o impacto final para o consumidor ainda nĂŁo pode ser avaliado, pois depende de questĂľes de mercado. (Folhapress)

RESULTADO FINAL TELE SENA DE PAIS 2019

TĂ­tulos premiados Mais Pontos (22 Pontos) 0.264.711 1.322.290 2.038.515 3.263.276 3.622.215 4.074.958 4.102.767 4.710.478 4.943.266 5.069.296 5.676.875 7.109.668

TĂ­tulos premiados Menos Pontos (7 Pontos) 0.084.995 0.917.450 1.770.049 2.608.536 4.215.185 4.639.693 5.533.762 6.561.166

0.140.717 0.949.521 1.834.961 2.717.906 4.242.079 4.669.041 5.566.658 6.632.011

0.332.754 1.114.965 1.877.508 2.762.306 4.267.552 4.778.850 5.971.397 6.724.537

0.377.480 1.143.502 2.133.142 2.770.506 4.361.958 5.285.034 6.097.451 6.787.669

0.587.606 1.445.185 2.164.644 3.296.216 4.430.949 5.391.723 6.171.023 6.903.175

0.738.087 1.648.858 2.413.956 3.786.872 4.450.453 5.420.544 6.428.038 6.982.231

0.837.705 1.710.304 2.534.170 4.060.507 4.585.720 5.519.109 6.491.104 7.150.247

TĂ­tulos premiados Tele Sena Completa (20 Pontos) 0.610.635 1.677.696 2.442.442 2.625.073 4.996.565 5.551.616 7.063.207

TĂ­tulos premiados Ganhe JĂĄ 1.139.456 1.303.134 3.333.702 3.702.012 5.216.111 6.569.799 7.115.637

&RQÂżUD RV Q~PHURV GRV 2.000 WtWXORV SUHPLDGRV FRP 3UrPLR 6HPDQDO QR VLWH GD 7HOH 6HQD www.telesena.com.br Dezenas sorteadas Mais Pontos e Menos Pontos 01 02 04 05 07 08 11 12 13 16 18 21 23 24 25 28 30 32 34 36 37 38 42 43 44

Dezenas sorteadas Tele Sena Completa 50 53 54 56 58 60 61 63 64 67 69 71 72 74 76 77 78 80 81 82 83 84 85 86

Estados Premiados Mais Pontos (22 Pontos) - ES 01 MA 01 MG 02 MS 01 PR 01 SP 06 Menos Pontos (7 Pontos) - BA 02 CE 02 ES 01 MA 01 MG 04 MT 01 PA 02 PB 01 PE 02 RJ 02 RO 01 RS 02 SC 03 SE 01 SP 31 Tele Sena Completa (20 Pontos) - ES 01 RJ 01 SP 05 PRĂŠMIO CASA 5HVXOWDGR GR VRUWHLR GR GLD UHIHUHQWH j 7HOH 6HQD GH 3DLV NÂş 4.637.710


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2019

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O mundo seria diferente sem a indústria do aço. De geladeiras a arranha-céus, de estradas a parques eólicos, o aço está por toda parte. Dedicamos esta premiação aos nossos 17 mil empregados, que trabalham com excelência para criar soluções inovadoras e sustentáveis indispensáveis à vida moderna.

Lívia Miranda, Técnica Metalográfica, ArcelorMittal Monlevade.

jota campelo

FA Ç A S E U M U N D O

ArcelorMittal, melhor empresa no Especial Melhores & Maiores 2019, da revista EXAME, na categoria Siderurgia e Metalurgia


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2019

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ECONOMIA ANTONIO AUGUSTO / SECOM / PGR

RECURSOS PĂšBLICOS

PGR mira investigação de desvios no Sistema S Procuradora-geral Raquel Dodge se manifestou sobre o tema no Ăşltimo dia 7 SĂŁo Paulo - Os recursos bilionĂĄrios do Sistema S entraram na mira da procuradora-geral da RepĂşblica, Raquel Dodge. Ela cobra transparĂŞncia no uso do dinheiro pĂşblico repassado Ă s entidades. O Sistema S ĂŠ formado por nove organizaçþes, entre elas Sesi, Sesc e Sebrae. Fundadas a partir dos anos 1940, elas prestam serviços de educação, cultura e treinamento de mĂŁo de obra. No foco da PGR estĂŁo recursos de contribuiçþes obrigatĂłrias sobre folha de pagamento instituĂ­das por leis federais. Em 2018, a Receita repassou Ă s entidades R$ 17,1 bilhĂľes. O ministro Paulo Guedes (Economia) jĂĄ disse que ĂŠ preciso “meter a facaâ€? no Sistema S. Em maio, decreto do presidente Jair Bolsonaro enquadrou as organizaçþes na LAI (Lei de Acesso Ă Informação). A norma entrou em vigor no inĂ­cio deste mĂŞs. Ao STF (Supremo Tribunal Federal), Dodge defendeu que fiquem na Justiça Federal eventuais casos de desvios de recursos no Sistema S. A manifestação ĂŠ de 7 de agosto. Com a recomendação de Dodge, o MPF (MinistĂŠrio PĂşblico Federal) passaria a investigar crimes nas organizaçþes. Hoje, Justiça comum e MPs estaduais tratam desses casos. Uma ação da CNT (Confederação Nacional do Transporte), ajuizada em abril de 2016, pede que os casos criminais sejam julgados na Justiça Federal. O STF ainda nĂŁo decidiu sobre a ação. “Tratando-se de recurso proveniente de tributo federal, o produto decorrente da arrecadação de contribuição possui natureza de recur-

so pĂşblico federal, o que impĂľe a observância dos princĂ­pios da moralidade, eficiĂŞncia, economicidade, impessoalidade e publicidadeâ€?, escreveu Dodge.A procuradora-geral destacou que, embora esses princĂ­pios estejam na Constituição de 1988, sĂł em 2016 o TCU (Tribunal de Contas da UniĂŁo) impĂ´s ao Sistema S normas contĂĄbeis do setor pĂşblico, apĂłs uma auditoria. A procuradora-geral propĂ´s a revisĂŁo do entendimento do STF sobre a competĂŞncia da Justiça comum. A atual jurisprudĂŞncia ĂŠ dos anos 1960, anterior Ă Constituição. HĂĄ divergĂŞncias sobre o tema. “Deve prevalecer a orientação jurisprudencial que fixa, como regra, a competĂŞncia da Justiça Federal para processar e julgar delitos relacionados ao desvio ou Ă apropriação de verbas em detrimento dos serviços sociais autĂ´nomos [Sistema S]â€?, afirmou. Essa nĂŁo ĂŠ a primeira investida de Dodge sobre as entidades neste ano. Em fevereiro, em parecer e despacho, ela colocou o acompanhamento dos recursos como uma prioridade. Investigaçþes - A cruzada da PGR começou com uma manifestação chamada notĂ­cia de fato, apresentada pelo entĂŁo senador AtaĂ­des Oliveira (PSDB-TO). Ele presidiu a ComissĂŁo de TransparĂŞncia do Senado. Oliveira foi atĂŠ a PGR para pedir investigaçþes sobre as prestaçþes de contas das entidades apĂłs a auditoria do TCU. A fiscalização foi realizada sobre recursos de 2015 e 2016. Em parecer de 4 de fevereiro, Dodge afirmou que

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â€œĂŠ a primeira vez que o TCU faz um levantamento global e sistemĂĄticoâ€? das entidades. Segundo ela, o levantamento “demonstrou o absoluto desconhecimento e acompanhamento por parte dos ĂłrgĂŁos de controle do Estado, ao longo dos anos, sobre a forma de arrecadação e aplicação desses vultosos valoresâ€?. A auditoria apontou que, em 2015, o orçamento total do Sistema S foi de R$ 34,9 bilhĂľes e, em 2016, de R$ 32,2 bilhĂľes. Desse total, no primeiro ano analisado, 62,06% (R$ 22 bilhĂľes) tiveram origem em tributos. No segundo ano, foram 65,73% (R$ 21,2 bilhĂľes). SĂł em imĂłveis sĂŁo R$ 23 bilhĂľes. “Parte considerĂĄvel desse patrimĂ´nio estĂĄ sendo usada para atividades nĂŁo relacionadas Ă s atribuiçþes das entidadesâ€?, escreveu Dodge.

Ela destacou ainda dĂşvidas apontadas na auditoria do TCU sobre dispensa de licitação e divergĂŞncias entre valores de despesas e valores de contratos. Embora as entidades sejam regidas pelo direito privado, a procuradora-geral defendeu maior controle sobre elas por os recursos pĂşblicos serem federais e de interesse da UniĂŁo. Na ocasiĂŁo, Dodge afirmou que nĂŁo hĂĄ “informaçþes suficientes para fundamentar a deflagração de providĂŞncias apuratĂłrias na esfera criminalâ€? na PGR. PorĂŠm, segundo ela, â€œĂŠ certo que as situaçþes retratadas, pela magnitude dos valores envolvidos na arrecadação desse tributo, pela natureza pĂşblica do recurso e pela finalidade essencialmente pĂşblica na sua aplicação, demandam uma atuação coordenada entre o MPF e o TCUâ€?. A procuradora-geral acio-

Procuradas pela reportagem, as confederaçþes do ComĂŠrcio, da IndĂşstria, dos Transportes e das Cooperativas afirmaram que mantĂŞm seçþes voltadas Ă transparĂŞncia em seus sites. A CNT ĂŠ a Ăşnica a defender que a competĂŞncia para julgamento de questĂľes referentes ao sistema S seja da Justiça Federal. Em nota, a entidade disse que “tambĂŠm nĂŁo se opĂľe a nenhuma investigação que, porventura, queira fazer o MPF. Pelo contrĂĄrio, adota postura colaborativa, embora repudie a insinuação de que crimes sejam lugar comum na entidade.â€? A CNC, por outro lado, entende que o STF “pacificou

o entendimento de que os recursos destinados Ă s entidades de serviços sociais autĂ´nomos vinculados ao sistema sindical, caso do Sesc/ Senac, quando ingressam em seus cofres, assumem natureza de patrimĂ´nio privado, nĂŁo se confundindo com a administração pĂşblica.â€? Para a entidade, a corte “tambĂŠm jĂĄ fixou o entendimento de que essas entidades possuem patrimĂ´nio e receitas prĂłprias, que (...) nĂŁo integram o patrimĂ´nio pĂşblicoâ€? e, por isso, “o Ăşnico ĂłrgĂŁo com competĂŞncia constitucional para exercer o controle finalĂ­stico de suas atividades seria o Tribunal de Contas da UniĂŁoâ€?.

NETIMĂ“VEIS HOLDING S/A Companhia Fechada CNPJ 08.311.749/0001-61 / NIRE 3130002362-1 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO / ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Ficam convocados os senhores acionistas da NETIMĂ“VEIS HOLDING S/A (“Companhiaâ€?) a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ no dia 04 de setembro de 2019, Ă s 08:30 horas, na sede da Companhia situada na Rua ParaĂ­ba, n. 1.332, bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, Minas Gerais, para, nos termos dos Artigos 121 e seguintes da Lei n. 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), discutir e deliberar sobre: I - As contas dos Administradores, EHP FRPR H[DPLQDU GLVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV sociais encerrados em 31.12.2017 e 31.12.2018; II - A destinação do resultado dos exercĂ­cios sociais encerrados em 31.12.2017 e 31.12.2018; III – Outros assuntos de interesse da Companhia. Participação na Assembleia: Os acionistas da Companhia deverĂŁo comparecer Ă Assembleia munidos dos seguintes documentos: (i) documento de identidade; (ii) cĂłpia do contrato ou estatuto social, caso o acionista seja uma sociedade; e (iii) VH IRU R FDVR instrumento de mandato para representação do acionista por procurador, outorgado nos termos do artigo 126, §1Âş da Lei de Sociedade AnĂ´nimas. Na hipĂłtese de representação por procurador, nos termos do §2Âş do artigo 10 do Estatuto Social da Companhia, os Acionistas deverĂŁo depositar atĂŠ as 08:30 horas do dia 03 de setembro de 2019, o respectivo instrumento de procuração, na sede social, aos cuidados do Departamento JurĂ­dico. Belo Horizonte, 22 de agosto de 2019. Ariano Cavalcanti de Paula - Diretor Presidente.

Leiloeiro Oficial - JUCESP 464

3CafďŹ IndĂşstria e ComĂŠrcio de CĂĄpsulas S.A

DĂ VILA ARQUITETURA E ENGENHARIA S/A CNPJ 05.391.121/0001-25 - NIRE: 3130009942-3 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA EM 7 DE JUNHO DE 2019. Data, Hora e Local: Dia 7 de Junho de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede da sociedade, na Avenida Augusto de Lima, nÂş 479, sala 2016, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30.190-005. Mesa: Presidente: Carlos Eduardo Penna de Macedo Rocha SecretĂĄria: Marisa Aparecida QuintĂŁo. Presença: Seis dos sete acionistas detentores das Açþes OrdinĂĄrias Nominativas (ON) com direito a voto, representando a maioria do capital social conforme se constatou do respectivo livro de presença e dezoito acionistas detentores das Açþes Preferenciais Nominativas (PN). Ordem do dia: L H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV FRQWDV H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH LL H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU D SURSRVWD GH GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR social encerrado em 31 de dezembro de 2018 e a distribuição de dividendos. (iii) assuntos gerais. Deliberaçþes: A convocação foi publicada nos dias: 23 de Maio de 2019, caderno 2, folha 9, 24 de Maio de 2019, caderno 2, folha 5, GH 0DLR GH FDGHUQR IROKD 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV H GH 0DLR GH IROKD GH 0DLR de 2019, folha 7, 25 de Maio de 2019, folha 6, DiĂĄrio do ComĂŠrcio. O Balanço Patrimonial e as Demonstraçþes Financeiras da DĂĄvila Arquitetura e Engenharia S/A, publicados no dia: 21 de Maio de 2019, caderno 2, folha 5, 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV H IROKD 'LiULR GR &RPpUFLR IRL DSUHVHQWDGR j $VVHPEOHLD SDUD DSUHFLDomR GRV SUHVHQWHV )RUDP YHULÂżFDGDV H GLVFXWLGDV DV PDWpULDV FRQVWDQWHV GD RUGHP GR GLD TXDQGR R 3UHVLGHQWH FRORFRX HP GLVFXVVmR D SDXWD GD $VVHPEOHLD LQFOXLQGR R 5HVXOWDGR GR ([HUFtFLR UHODWLYR D GD RUGHP GH 5 8P PLOKmR FHQWR H RLWHQWD H WUrV PLO FHQWR H RLWHQWD H XP UHDLV H RLWHQWD H QRYH FHQWDYRV 9HULÂżFRX VH WDPEpP TXH RV YDORUHV GRV GLYLGHQGRV GLVWULEXtGRV DQWHFLSDGDPHQWH SDUD WRGRV RV DFLRQLVWDV DR ORQJR GR ([HUFtFLR 6RFLDO GH WRWDOL]DUDP R YDORU GH 5 'RLV PLOK}HV FHQWR H QRYHQWD H WUrV PLO FHQWR H YLQWH H FLQFR UHDLV H XP FHQWDYR DVVLP GLYLGLGRV 5 6HLVFHQWRV H WULQWD H VHWH PLO TXLQKHQWRV H GR]H UHDLV D WtWXOR GH GLYLGHQGRV Âż[RV SDJRV PHQVDOPHQWH SRU DomR 31 FRQIRUPH R DFRUGR GH DFLRQLVWDV YLJHQWH H 5 8P PLOKmR TXLQKHQWRV H FLQTXHQWD H FLQFR PLO VHLVFHQWRV H WUH]H UHDLV H XP FHQWDYR D WtWXOR GH GLYLGHQGRV YDULiYHLV GR H[HUFtFLR GH 2V DFLRQLVWDV SUHVHQWHV FRP GLUHLWR D YRWR DSURYDUDP SRU XQDQLPLGDGH D SUHVWDomR GH FRQWDV GD HPSUHVD QR ([HUFtFLR GH 'DQGR VHTXrQFLD j UHXQLmR R 3UHVLGHQWH UHSURGX]LX D GLVFXVVmR RFRUULGD em reuniĂŁo do Conselho de Administração, registrando que do /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO GR DQR pĂłs-distribuição de dividendos para os acionistas PN, e em função do percentual sobre o total das açþes (ON e PN) que detĂŠm, o acionista Alberto Enrique DĂĄvila Bravo teria direito a uma distribuição remanescente de dividendos LJXDO D 5 6HLVFHQWRV H YLQWH H VHWH PLO RLWHQWD H VHLV UHDLV H TXDUHQWD FHQWDYRV H D DFLRQLVWD 0DULVD $SDUHFLGD 4XLQWmR WHULD GLUHLWR D XPD GLVWULEXLomR UHPDQHVFHQWH GH GLYLGHQGRV YDULiYHLV LJXDO D 5 (Duzentos e cinquenta e trĂŞs mil, trezentos e noventa e um reais e oitenta e trĂŞs centavos). Diante de tal fato, os acionistas presentes, com direito a voto, aprovaram por unanimidade as distribuiçþes antecipadas jĂĄ realizadas DR ORQJR GR H[HUFtFLR GH D WRGRV RV DFLRQLVWDV VHP H[FHomR GHOLEHUDQGR VXD H[HFXomR H RV DFLRQLVWDV GLUHWDPHQWH DIHWDGRV RX VHMD $OEHUWR (QULTXH 'iYLOD %UDYR H 0DULVD $SDUHFLGD 4XLQWmR UDWLÂżFDUDP HP DOWR H ERP tom que renunciam em carĂĄter irrevogĂĄvel e inquestionĂĄvel a esta distribuição remanescente. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos para a lavratura desta ata que, apĂłs lida, conferida e achada conforme, sem ressalvas ou restriçþes, segue assinada pelos acionistas presentes, com direito a voto, conforme o Estatuto Social. Alberto Enrique DĂĄvila Bravo - CPF/MF nÂş 143.295.656-68; Marisa Aparecida QuintĂŁo - CPF/MF nÂş 633.760.756-20; Afonso Walace GuimarĂŁes de Oliveira - CPF/MF nÂş 451.967.376-34; Ibsen Otoni Pereira - CPF/ MF nÂş 371.649.296-53; AntĂ´nio de PĂĄdua Felga Fialho - CPF/MF nÂş 403.276.396-87; Carlos Eduardo Penna de Macedo Rocha - CPF/MF nÂş 591.643.526-68. JUCEMG: &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

nou câmaras especializadas da PGR, entre elas a de combate Ă corrupção, para tomar providĂŞncias. No dia 7 de fevereiro, Dodge entĂŁo enviou o despacho ao ministro do TCU Augusto Sherman Cavalcanti, relator da auditoria na corte. Nele, afirmou que “a natureza privada das entidades beneficiĂĄrias destes recursos nĂŁo obsta a incidĂŞncia das regras constitucionais e legais de controle orçamentĂĄrio e financeiro, sob pena de a sociedade nĂŁo ter o devido esclarecimento e o acompanhamento da gestĂŁo

de recursosâ€?. Dodge informou ao ministro que as câmaras da PGR deverĂŁo adotar “as providĂŞncias cabĂ­veis em suas respectivas esferas de atribuiçãoâ€?. O mandato de dois anos da procuradora-geral termina em setembro. Ela pode ser reconduzida ao cargo. O presidente Jair Bolsonaro ainda nĂŁo anunciou o nome do prĂłximo procurador-geral. A indicação depende de aprovação do Senado apĂłs sabatina. (William Castanho e Ivan MartĂ­nez-Vargas/Folhapress)

Entidades garantem conduta transparente

Eduardo JordĂŁo Boyadjian

CNPJ/MF 19.675.900/0001-67 - NIRE 31300106772 Ata de RCA realizada em 19/07/19 Data, Hora e Local: Dia 19/07/19, Ă s 09 hs, na sede, com a totalidade do capital social. Mesa: Pedro Alcantara Rego de Lima (Presidente) e Vicente de Paula Rego de Lima (SecretĂĄrio). Deliberaçþes: (i) reeleição pelo prazo de mandato de 03 anos a ser iniciado a partir desta data, dos atuais membros da Diretoria da Companhia, nomeados e qualiďŹ cados a seguir: o Paulo Sergio Meirelles Ferreira, CPF 560.246.066-72, para o cargo de “Diretor sem designação especĂ­ďŹ caâ€? e o Romero Novaes Martins de Albuquerque, CPF/MF 142.701.964-91, para o cargo de “Diretor sem designação especĂ­ďŹ caâ€?. Os Diretores, ora reeleitos, tomarĂŁo posse nesta data, mediante a assinatura de seus respectivos Termos de Posse que comporĂŁo o “Livro de Atas de ReuniĂŁo da Diretoriaâ€?. Os Diretores permanecerĂŁo em seus respectivos cargos atĂŠ 19 de Julho de 2022 ou atĂŠ a data da ReuniĂŁo do Conselho de Administração que os reeleger ou substituĂ­-los, caso a mesma venha a ser realizada em data ulterior Ă do tĂŠrmino do perĂ­odo para o qual foram presentemente reeleitos, conforme o que dispĂľe o ParĂĄgrafo 4Âş do Artigo 150 da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Açþes) e o ParĂĄgrafo 1Âş do Artigo 15 do Estatuto Social da Companhia. Declaram, por ďŹ m, os Diretores ora reeleitos, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da companhia, por lei especial. (ii) RatiďŹ cação de todos os atos praticados pelos membros da Diretoria que resultem do desempenho de suas funçþes inerentes a seus respectivos cargos no cumprimento estrito do Estatuto Social da Companhia e da legislação aplicĂĄvel. Encerramento: Nada mais. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. CertiďŹ co registro sob o nÂş 7430515 em 16/08/2019 da Empresa 3CAFFI INDUSTRIA E COMERCIO DE CAPSULAS S.A, Nire 31300106772 e protocolo 193185857 - 22/07/2019. Autenticação: 762FD7B66FC09C46F9EA4D66454115E41835865D. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria - Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 19/318.585-7 e o cĂłdigo de segurança O9aO. Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 19/08/2019 por Marinely de Paula BomďŹ m – SecretĂĄria-Geral.

Essa nĂŁo ĂŠ a 1ÂŞ investida do ĂłrgĂŁo sobre as entidades neste ano

Segundo a CNC, o decreto de Bolsonaro, que regulamentou a Lei de Acesso Ă Informação, “incluiu, de forma equivocada, as entidades do chamado Sistema S em seu escopo, pois a lei (...) se aplica a ĂłrgĂŁos pĂşblicos e entidades controladas pelo poder pĂşblico, o que nĂŁo guarda qualquer relação com o Sesc e o Senac.â€? “Por conta disso, a questĂŁo foi submetida Ă apreciação do Poder JudiciĂĄrio em ação prĂłpriaâ€?, disse a confederação em nota. “As informaçþes e os dados tanto do Sesc quanto do Senac sĂŁo objeto de fiscalização regular e disponibilizados para apreciação dos ĂłrgĂŁos competentes (...), alĂŠm de estarem sujeitos a rigorosos controles internos dos Conselhos Fiscais e auditorias.â€? Na mesma linha, a CNI defende que a “jurisprudĂŞncia pacĂ­fica (...) estabelece que os serviços sociais autĂ´nomos estĂŁo sujeitos Ă Justiça comum e nĂŁo Ă Justiça Federal. Caso o STF decida rever o seu posicionamento, isto serĂĄ indiferenteâ€?. A entidade tambĂŠm diz que “nĂŁo estĂĄ sujeita ao Decreto 9.781/2019 nem Ă Lei de Acesso Ă Informação (Lei

1D TXDOLGDGH GH 6tQGLFD GR &RQGRPtQLR GR (GLItFLR 3RLQW 2IÂżFH 7RZHU VLWXDGR QD $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Qƒ (VWRULO %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 VLUYR PH GD SUHVHQWH SDUD FRQYRFDU 9 6DV SDUD SDUWLFLSDUHP GD $VVHPEOHLD ([WUDRUGLQiULD D UHDOL]DU VH QR SUy[LPR GLD GH DJRVWR GH TXLQWD IHLUD QD 6DOD GH 5HXQL}HV 6LULXV QR ž DQGDU GR (G 3RLQW 2IÂżFH 7RZHU jV KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRQWDQGR FRP D SUHVHQoD GH SHOR PHQRV GRLV WHUoRV GDV XQLGDGHV DXW{QRPDV jV KRUDV HP VHJXQGD QR PHVPR GLD H ORFDO FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH SUHVHQWHV VDOYR TXyUXP HVSHFLDO H[LJLGR SRU OHL RX SHOD &RQYHQomR SDUD GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH 25'(0 '2 ',$ 1) $SUHVHQWDomR GH FRQWDV H HOHLomR GH QRYR 6tQGLFR H GHPDLV LQWHJUDQWHV GD JHVWmR FRQGRPLQLDO 2) &RQWUDWDomR GH ÂłVtQGLFR´ SURÂżVVLRQDO 3) 'HOLEHUDomR VREUH HVWUXWXUD GH DU FRQGLFLRQDGR GD IDFKDGD H HQHUJLD )D]HQGD 6RODU 4) 'HOLEHUDomR VREUH FDPSDQKD SDUD HOLGLU LQDGLPSOrQFLDV 5) 'HOLEHUDo}HV VREUH FRQWDV FRQWUDWRV JHVW}HV DQWHULRUHV 6) $XGLWRULD 7) $QWHQDV 8) $VVXQWRV JHUDLV %HOR +RUL]RQWH GH DJRVWR GH &RUGLDOPHQWH &RQGRPtQLR GR (GLItFLR 3RLQW 2IÂżFH 7RZHU 5HJLQD &HOL .UROOPDQQ )RJOL 6tQGLFD HP ([HUFtFLR

ABRADT - ASSOCIAĂ‡ĂƒO BRASILEIRA DE DIREITO TRIBUTĂ RIO CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os Senhores Associados da ABRADT – Associação Brasileira de Direito TributĂĄrio, convocados nos termos dos artigos 13°, 17° e 33° do Estatuto Social para realização de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ter lugar no dia 30 de agosto Ă s 17h, em primeira convocação, com segunda convocação Ă s 17h30min, na sede da ABRADT, localizada na Alameda Oscar Niemeyer, n°119, 12° andar, sala 1201 – EdifĂ­cio Premier Business Center, bairro Vila da Serra, CEP: 34.006-056, na cidade de Nova Lima / MG, para tratar de assuntos de interesse da Associação, quais sejam: (a) alteração no Estatuto, proposta pela PresidĂŞncia, para aumento do nĂşmero de diretores, de 15 para 17, nos termos do art. 18°, § 1° do Estatuto Social; (b) alteração/exclusĂŁo da faculdade constante do IV do art. 19 do Estatuto Social, conforme proposta da PresidĂŞncia; (c) promover a eleição e posse aos membros da Diretoria para o biĂŞnio 2019/2021, conforme disposição dos art. 13°, 17° e 33° do Estatuto Social. Nova Lima, 26 de agosto de 2019 Valter de Souza Lobato - Presidente da ABRADT

SIRION PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF NÂş 14.847.457/0001-40– NIRE 31300099211 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA EM 08 DE JULHO DE 2019. Em 08 de Julho de 2019, Ă s 09h00min,em sua sede social: Av. Augusto de Lima, nÂş 479, sala 2014, Centro, Belo Horizonte-MG, CEP 30190-000, reuniram-se os acionistas subscritores desta sociedade anĂ´nima, representando GR FDSLWDO FRQIRUPH DVVLQDWXUDV QR OLYUR GH Âł3UHVHQoD GRV $FLRQLVWDV´ VHQGR GHYLGDPHQWH TXDOLÂżFDGRV no termos do art. 126 da Lei 6.404/76, quais sejam: Marisa Aparecida QuintĂŁo, brasileira, casada, arquiteta, portadora da carteira de identidade M-3.187.498, inscrita no CPF sob o n. 633.760.756-20, residente e domiciliada na Rua JosĂŠ do PatrocĂ­nio Pontes, nÂş 1544, bairro Mangabeiras, Belo Horizonte, MG, CEP 30210-090 e Daniel QuintĂŁo DĂĄvila, brasileiro, solteiro, estudante, nascido em 16/01/2003, portador da carteira de identidade nÂş MG16.880.753, SSP/MG, inscrito no CPF sob o nÂş 103.315.526-80, residente e domiciliado na Rua JosĂŠ do PatrocĂ­nio Pontes, nÂş 1544, bairro Mangabeiras, Belo Horizonte, MG, CEP 30210-090, acionista representado legalmente SRU VHXV JHQLWRUHV HP FRQIRUPLGDGH FRP R DUW † GD /HL Qž 0DULVD $SDUHFLGD 4XLQWmR TXDOLÂżFD acima e Alberto Enrique DĂĄvila Bravo, brasileiro, casado, arquiteto, portador da carteira de identidade nÂş 15149 SSP/MG, CPF/MF sob o nÂş 143.295.656-68, residentes e domiciliados na Rua JosĂŠ do PatrocĂ­nio Pontes, nÂş 1544, Belo Horizonte, MG, CEP 30210-090. Dispensada a convocação na forma do art. 124, §4, da Lei 6.404/76, deu-se inĂ­cio a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria. A presente assemblĂŠia contou com a seguinte composição de mesa: Marisa $SDUHFLGD 4XLQWmR Mi VXSUD TXDOLÂżFDGD FRPR 3UHVLGHQWH GD $VVHPEOpLD H FRPR 6HFUHWiULR IRL HVFROKLGR R 'LUHWRU Administrativo Sr. Carmelindo InĂĄcio de Rezende, brasileiro, casado, empresĂĄrio, portador da carteira de identidade 3.994.372, SSP/MG, inscrito no CPF sob o nÂş 227.346.436-34, residente e domiciliado na Rua JoĂŁo de Paula, nÂş. 285, Apto 404, bairro Sagrada FamĂ­lia, Belo Horizonte, MG, CEP 31035-340. Foi colocado em pauta para deliberação: (i) a aprovação das contas da Diretoria relativas ao Ăşltimo exercĂ­cio, (ii) a distribuição dos resultados, conforme disposto a seguir. Foram aprovados por unanimidade dos acionistas e sem quaisquer ressalvas: (i) O balanço patrimonial de 2018 na sua integralidade. Sendo que este foi publicado em 04/07/2019 QR 'LiULR 2ÂżFLDO de Minas Gerais, caderno 2 pĂĄgina 2, bem como no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, pĂĄgina 8. (ii) Os dividendos distribuĂ­dos antecipadamente ao longo do ExercĂ­cio Social de 2018 foram destinados a sĂłcia Marisa Aparecida QuintĂŁo e o restante permanecerĂĄ Ă disposição da empresa para ser utilizado na aquisição de bens como investimento, sendo informado na conta de reserva de lucros do patrimĂ´nio lĂ­quido. Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos para a lavratura desta ata que, apĂłs lida, conferida e achada conforme, sem ressalvas ou restriçþes, segue assinada pelos acionistas presentes, conforme o Estatuto Social. Marisa Aparecida QuintĂŁo - CPF/MF nÂş 633.760.756-20; Carmelindo InĂĄcio de Rezende - CPF/MF nÂş 227.346.436-34; Daniel QuintĂŁo DĂĄvila - CPF/MF nÂş 103.315.526-80 - Representado Legalmente pelos seus genitores Alberto Enrique DĂĄvila BRAVO - , CPF/MF nÂş. 143.295.656-68 e Marisa Aparecida QuintĂŁo - CPF/MF nÂş 633.760.756-20. JUCEMG &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR Âą 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

BHZ ESTACIONAMENTO SOCIEDADE DE PROPĂ“SITO ESPECĂ?FICO S/A CNPJ/MF nÂş 14.568.450/0001-90 - NIRE 3130009851-6 Extrato da Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 30/10/2018, Ă s 09:00 horas, na sede social, em Belo Horizonte MG, com a presença de todos os acionistas, representando a totalidade do capital social. Presidida pelo Sr. Luiz Fernando Pires e secretariada pelo Sr. Luiz Alexandre Monteiro Pires, que deliberaram e aprovaram o seguinte: o grupamento da totalidade das atuais 13.536.670 açþes ordinĂĄrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissĂŁo da Companhia, com base na razĂŁo de 0,07387341 por ação ordinĂĄria. Desta forma o artigo 5Âş do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5Âş O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$12.999.999,00 (doze milhĂľes e novecentos e noventa e nove mil e novecentos e noventa e nove reais), representado por (um milhĂŁo) de açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, indivisĂ­veis em relação Ă Companhia.â€? Aprova-se, por ÂżP D FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD que passa a vigorar nos termos do Anexo I da presente ata. Encerramento: A Ata foi lida, aprovada e assinada SRU WRGRV RV SUHVHQWHV (VWH H[WUDWR p R UHWUDWR ÂżHO GRV principais assuntos tratados na assembleia. Belo Horizonte/MG, 30 de outubro de 2018. Luiz Fernando Pires - Presidente Luiz Alexandre Monteiro Pires - SecretĂĄrio JUCEMG &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž em 13/11/2018. Protocolo: 185795781. Marinely de 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA EXTRAORDINĂ RIA

12.527/2011). Quanto ao Sesi e ao Senai, os seus sites da transparĂŞncia atendem Ă s normas que lhe sĂŁo pertinentesâ€?. Para a confederação, os sites das duas entidades atendem ao espĂ­rito e ao objetivo do decreto e da LAI. Dois advogados da entidade se reuniram em 25 de julho com o ministro Raimundo Carreiro, do TCU, para falar sobre o processo que tramita no tribunal sobre os recursos do sistema S. A CNI diz que no encontro foram tratados “assuntos jurĂ­dicos de interesseâ€? do Sesi e do Senai referentes ao processo. Para o TCU, “faz parte da rotina dos ministros do tribunal receber as partes interessadas nos processos para ouvir suas consideraçþes, como ocorrido na reuniĂŁoâ€?. O processo estĂĄ nas mĂŁos do relator, o ministro Bruno Dantas, que tem o poder de colocĂĄ-lo na pauta do tribunal. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) afirma que seus recursos se dividem em 80% para atividade finalĂ­stica (como cursos de formação e atividades de monitoramento de cooperativas) e 20% para administração, controladoria e auditoria. Somos seguros em dizer que a atuação do Sescoop (...) se faz com transparĂŞnciaâ€?. A CNA nĂŁo respondeu aos questionamentos da reportagem. (William Castanho e Ivan MartĂ­nez-Vargas/Folhapress)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2019

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POLÍTICA PLANALTO

Aprovação de Bolsonaro despenca Avaliação negativa do governo chega a 39,5% contra 19% em fevereiro, diz pesquisa Brasília - A desaprovação do desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro saltou para 53,7% em agosto, ante 28,2% em fevereiro, apontou ontem pesquisa CNT/MDA, que também mostrou uma queda na aprovação do desempenho pessoal do presidente para 41%, ante 57,5% em fevereiro. O levantamento também mostrou que a avaliação negativa da gestão Bolsonaro também disparou e agora é de 39,5%, contra 19% em fevereiro. A avaliação positiva do governo, por sua vez, caiu e agora é de 29,4%, ante 38,9% em fevereiro. Os que avaliam o governo como regular são 29,1%, ante 29%, apontou a pesquisa. Em um momento em que Bolsonaro sofre grande pressão internacional por causa do aumento das queimadas na Amazônia, a sondagem apontou também que 93,5% dos entrevistados responderam que a preservação do meio ambiente é “muito importante”, enquanto 5,5% consideraram o tema “um pouco importante”. Outros 0,5% afirmaram que a preservação do meio ambiente “não é importante”. A pesquisa foi realizada entre a última quinta-feira e domingo, período em que as queimadas na região amazônica ganharam proporção e chamaram a atenção de todo mundo, gerando inclusive uma troca pública de farpas entre Bolsonaro e o presidente da França, Emmanuel Macron. Dentre as áreas apontadas como de melhor desempenho do governo nesses oito meses de gestão, estão o combate à corrupção (31,3%), a segurança (20,8%), e a redução de cargos e ministérios (18,5%). A economia foi citada por 12,3% e as reformas, por 12%. Os

REUTERS / ADRIANO MACHADO

A desaprovação do desempenho pessoal de Jair Bolsonaro pulou de 28,2% para 53,7%

entrevistados podiam esco- aparece na primeira colocalher até duas opções. ção, com 39,1%, seguido de “uso de palavras ofensivas e Insatisfação - A saúde, em comentários inadequados”, compensação, figura como o com 30,6%, e do continprimeiro setor dentre os com genciamento de verbas da pior desempenho, citada por educação, com 28,2%. Outros 30,6% dos entrevistados. Em 24,4% consideraram que seguida vêm meio ambiente, “deixar os filhos dar opinião com 26,5%, e a educação, sobre integrantes e ações de 24,5%. Também neste caso, seu governo” estão entre as os entrevistados podiam piores ações. escolher duas áreas. Dentre as melhores ações Os entrevistados foram es- apontadas, estão o combatimulados, ainda, a citarem te à corrupção, citado por duas ações que consideram 29,6%, e a segurança, maior como as piores nestes pri- policiamento nas cidades, o meiros meses de governo. combate ao crime organizaO decreto da liberação do e ao tráfico de drogas, de posse e porte de armas listados por 27,5%. O fim

do horário de verão vem na terceira posição, cotado por 18,1%, e em quarto lugar vem a redução do número de ministérios, com 16,1%. Filho - A indicação do filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador nos Estados Unidos foi considerada inadequada por 72,7%. Outros 21,8% afirmaram ser adequada, enquanto 5,5% não soube ou não respondeu. O parlamentar ainda será sabatinado na Comissão de Relações Exteriores do Senado e terá que ser aprovado

pelo plenário da Casa. Nos bastidores, ele e o pai têm negociado com os congressistas para minimizar o risco de derrota. O presidente já confirmou a indicação de Eduardo, mas só pretende oficializá-la em mensagem enviada ao Congresso quando a costura for efetivada de modo que a vitória seja certa. “Não quero submeter o meu filho a um fracasso”, disse Bolsonaro na semana passada. Encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao instituto MDA, o levantamento ouviu 2.002 pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. Em julho, levantamento do instituto Datafolha, indicou 33% de opinião positiva sobre o presidente Jair Bolsonaro e os mesmos 33% de avaliação negativa. Outra pesquisa, a CNI/ Ibope, sinalizou no fim de junho que a desaprovação da maneira de governar de Bolsonaro era de 48%, ante 46% de aprovação da maneira de governar, enquanto o patamar dos que consideravam o governo ruim ou péssimo era de 32%. A gestão de Bolsonaro foi considerada ótima ou boa por 32%. (Reuters)

Crise ambiental suspende férias no Itamaraty Brasília - O Itamaraty decidiu suspender as férias de todo os embaixadores do Brasil na Europa e nos demais países do G7 pelos próximos 15 dias, em um esforço para coordenar uma resposta ao que está sendo chamado no governo de “crise ambiental”, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto. A decisão foi tomada pelo ministro das Relações

Exteriores, Ernesto Araújo, depois de uma reunião de emergência convocada pelo presidente Jair Bolsonaro no último domingo. A preocupação é o estrago causado na imagem do Brasil pelas queimadas e o desmatamento na região amazônica. A ameaça por alguns países europeus de não ratificar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia é uma das consequências da

crise ambiental. O aviso foi feito ontem através de uma circular confidencial e pegou os diplomatas de surpresa, mesmo em meio ao bombardeio internacional que o Brasil vem sofrendo pelas queimadas e desmatamento na Amazônia. Alguns embaixadores que estavam em férias tiveram que voltar ao trabalho. A intenção é tentar coordenar uma “resposta diplo-

mática” à crise. De acordo com uma fonte, a suspensão de férias não é incomum, mas normalmente é reservada à ações humanitárias, especialmente quando há risco de vida e necessidade de proteção a brasileiros. O governo iniciou, uma ofensiva diplomática para tentar reverter os estragos que as queimadas na Amazônia estavam fazendo à imagem do Brasil. Reuters)

Presidente tenta reaproximação com cúpula militar Brasília - Após jantar com o presidente Jair Bolsonaro, na última terça-feira (20), quatro ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) deixaram o Palácio da Alvorada com uma dúvida: “Como chama aquele general da articulação política?”, questionaram, em conversa com a “Folha de S.Paulo”. Um deles arriscou um palpite: “Santos, né?”, referindo-se ao general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido em junho pelo presidente. A resposta certa era Luiz Eduardo Ramos, que chefia a Secretaria de Governo. Em governos anteriores, os articuladores políticos do governo costumavam ser rostos conhecidos, mas não depois de mudança instituída pelo presidente na correlação de forças do Palácio do Planalto. Na tentativa de afastar a pecha de que é tutelado no cargo, Bolsonaro se distanciou da cúpula militar e diminuiu a influência dos generais palacianos em decisões do governo. Antes com forte ascendência sobre o chefe do Poder Executivo, o núcleo fardado passou a ser menos ouvido pelo presidente, perder quedas de braço com o grupo ideo-

lógico e ser atravessado em decisões administrativas. Na última quinta-feira (22), com a eclosão da crise ambiental, o presidente alterou a postura e, agora, ensaia uma reaproximação, na tentativa de ganhar respaldo contra a pressão internacional pela série de incêndios na floresta amazônica. Ao evocar o princípio da soberania nacional, que é caro ao núcleo militar, ele entrou em contato com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e costurou decreto que permitiu o emprego das Forças Armadas na Amazônia Legal. Nas redes sociais, em mais um aceno de mudança, compartilhou entrevista do general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército e considerado um decano entre os militares, na qual ele se posicionou contra a interferência de nações estrangeiras nas discussões sobre preservação ambiental no Brasil. Apesar da utilização do contingente militar para o combate ao crime ser um tema controverso entre membros do comando, a reaproximação do presidente foi bem-vista por integrantes do núcleo fardado. Eles ponderam, contudo, que ainda

é necessário aguardar para ver se o movimento não é apenas de ocasião. Desde o início do mandato, o grupo militar vinha exercendo um papel moderador no Palácio do Planalto. Incomodado com a fama de ser influenciado, no entanto, o presidente passou a ignorá-lo e radicalizou o discurso em uma tentativa de demonstrar independência. A nova postura foi adotada em três episódios recentes, nos quais o presidente encampou posições contrárias às defendidas pelos militares palacianos: a privatização de empresas públicas, como a Petrobras, a classificação da organização libanesa Hizbullah como terrorista, e o confronto com o candidato oposicionista na Argentina, Alberto Fernández. Mourão - No último deles, ocorrido na semana retrasada, horas antes de Bolsonaro desferir ataques ao vencedor das primárias argentinas, o general e vice-presidente Hamilton Mourão havia afirmado que o presidente Mauricio Macri sofreu uma derrota “meio contundente” e que o governo brasileiro deve dialogar com o opo-

sicionista caso ele vença a eleição presidencial. “Não, o que é isso? Está doido?”, respondeu Mourão à Folha de S.Paulo na última quinta-feira (22) quando perguntado se Bolsonaro era tutelado pelas forças militares. “O presidente foi eleito e ele é tutelado pelo povo que o elegeu. São esses os tutores dele”, acrescentou. No início do governo, o general e ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, era chamado de “sombra” do presidente e considerado o homem forte da nova gestão. Recentemente, porém, desapareceu das lives semanais de Bolsonaro em redes sociais, nas quais era presença constante no começo da administração. Além disso, o presidente fez questão de nomear uma escolha pessoal para o comando da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), principal estrutura subordinada à pasta do general. O designado foi o delegado federal Alexandre Ramagem, que coordenou a sua segurança durante a campanha eleitoral e se tornou amigo de sua família. Em uma interferência também de Bolsonaro, a

Secretaria de Comunicação Social (Secom), subordinada à Secretaria de Governo, teve de demitir o secretário de imprensa do Palácio do Planalto Paulo Fona, cuja contratação havia sido chancelada pelo general Ramos. A decisão, tomada após o presidente descobrir que o jornalista já havia sido filiado ao PT, causou constrangimento ao militar, que, antes da exoneração, distribuía elogios ao profissional. A mudança do presidente também afetou a função do porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, que teve o papel de fazer os anúncios oficiais ofuscado pelo próprio Bolsonaro. O presidente passou a ser ele próprio o mensageiro das iniciativas do governo, em entrevistas diárias na entrada do Palácio do Alvorada. “Neste governo, general tem que bater continência para o capitão. Quem não entender isso, tem que cair fora. E não adianta bater continência na frente e falar mal por trás que a gente descobre”, defende o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP), um dos principais aliados de Bolsonaro na Câmara. (Folhapress)

Desgaste com Moro se agrava Brasília - Em meio a um desgaste na relação com o ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que o ex-juiz não esteve com ele durante a campanha eleitoral. A mensagem foi escrita em resposta a um pedido de um apoiador por meio das redes sociais. “Todo respeito a ele, mas o mesmo não esteve comigo durante a campanha, até que, como juiz, não poderia”, escreveu Bolsonaro em sua conta do Facebook. O comentário foi feito após um seguidor do presidente comentar uma publicação da rede social com a seguinte mensagem: “Jair Messias Bolsonaro, cuide bem do ministro Moro, você sabe que votamos em um governo composto por você, ele e o Paulo Guedes”, escreveu o eleitor. Moro abriu mão de sua carreira da juiz, após ganhar repercussão nacional ao conduzir a Operação Lava Jato em Curitiba, para assumir um “superministério” do governo Bolsonaro. Desde que tornou-se ministro da Justiça, ele vem sofrendo uma série de desgastes, com declarações públicas do presidente que enfraquecem sua autonomia como ministro. No último sábado (24), Bolsonaro colocou em xeque a carta branca que disse que daria a Moro logo após sua escolha para o cargo de ministro. “Olha, carta branca. Eu tenho poder de veto em qualquer coisa, se não eu não sou presidente. Todos os ministros têm essa ingerência minha e eu fui eleito para mudar. Ponto final”, disse, ao deixar o Palácio da Alvorada. O presidente disse não ter nenhum problema com Moro, em meio a um enfraquecimento do titular da Justiça. “Não tenho problema nenhum com o Moro. Cada hora levantam uma coisa. Uma hora era Marcelo Álvaro Antonio (Turismo), o Onyx (Casa Civil) também”, disse. Bolsonaro mudou seu discurso em relação à época em que escolheu o ex-juiz da Lava Jato para sua equipe ministerial e disse que ele teria carta branca. A recente interferência na Polícia Federal (PF) é apontada internamente como a mais emblemática da falta de poder do ex-juiz no cargo atual, mas episódios com teor semelhante se acumularam ao longo de mais de oito meses de governo. Apesar dos ataques à sua prometida autonomia, Moro permanece calado. A PF é subordinada a Moro, também enfraquecido em meio à divulgação de mensagens que mostram sua atuação em parceria com os procuradores em diferentes processos da Lava Jato e que colocaram em xeque sua atuação como juiz federal. Moro ainda tem sofrido seguidas derrotas no Congresso, onde tramita o pacote de medidas anticrime encaminhado por ele no início do governo. Quando confirmou o convite ao então juiz federal, em novembro de 2018, Bolsonaro disse em entrevistas que tinha combinado com Moro que ele teria “liberdade total” para atuar no combate à corrupção e ao crime organizado. (Folhapress)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br ARQUIVO ASCOM/SINDICATO RURAL DE UBERLÂNDIA

EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA

Camaru 2019 prevê movimentar R$ 60 milhões em negócios Feira em Uberlândia começa no dia 30 MICHELLE VALVERDE

Investir no melhoramento genético é um dos principais fatores que impulsionam a produtividade. Os pecuaristas de Minas Gerais terão a oportunidade de conhecer a genética disponível das raças e fazer aportes na melhoria dos rebanhos ao longo da 56ª Exposição Agropecuária de Uberlândia (Camaru 2019), que será realizada pelo Sindicato Rural de Uberlândia, de 30 de agosto a 8 de setembro, no Parque de Exposições Camaru. Além de bovinos de corte e de leite, a feira também reúne raças de equinos. O faturamento estimado é de R$ 60 milhões em negócios gerados durante e no pós-feira. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Gustavo Galassi, as expectativas em relação ao evento são de realização de muitos negócios. “Estamos bem otimistas em relação ao evento. A feira é realizada há mais de 50 anos e se tornou referência para os pecuaristas. Esperamos receber um público grande, com caravanas de várias regiões do País. A Exposição Camaru é uma oportunidade para o criador conhecer os avanços das raças e investir nos negócios. Além de exposições de raças, teremos leilões, julgamentos, provas e feiras de insumos para a atividade agropecuária”, explicou.

A projeção é de receber na exposição um público de mais de 300 mil pessoas ao longo dos dez dias de feira. Torneio leiteiro - Um dos eventos mais importantes é o torneio leiteiro, que é referência no País. O evento acontecerá na Camaru 2019 entre os dias 2 e 5 de setembro. O animal campeão do Torneio Leiteiro Camaru é eleito por meio de porcentagem do valor em quilos que ultrapassar os recordes de produção relativo às respectivas categorias. Caso não exista ultrapassagem, o cálculo é para o animal que mais se aproximar percentualmente ao recorde anterior. A premiação de R$ 5 mil irá para a campeã geral da competição. “O torneio leiteiro está com a demanda elevada. Registramos um aumento do número de animais participantes e tivemos que ampliar o espaço do torneio. Ainda estamos fechando os números, mas a elevação ficou em torno de 20%. Essa alta é um dos fatores que nos deixa otimistas em relação ao resultado da feira”, destacou Galassi. Além do torneio leiteiro, a feira contará com sete leilões de elite, sendo três de gado Nelore, dois da raça Senepol, um de equinos e um de Gir e Girolando. Como cada leilão tem um organizador diferente, não foi divulgada esti-

Além de bovinos de corte e de leite, a feira realizada no Triângulo Mineiro reúne também raças de equinos

mativa de faturamento. Também haverá provas e exposições. Contando com leilões, exposições, cavalgada e torneio leiteiro, passarão pelo Parque Camaru em torno de 7 mil animais ao longo do evento. Estarão presentes animais das raças Gir, Girolando, Senepol, Nelore, Mangalarga Marchador e cavalo Quarto de Milha. A feira também conta com palestras voltadas para a capacitação e atualização dos pecuaristas. Além disso, cada raça promove eventos técnicos específicos. A feira agropecuária recebe ainda dezenas de empresas de segmentos da indústria, comércio e serviços. Organizações do setor agropecuário, de tecnologia, automobilístico, construção civil e moda, entre outros, aproveitam a intensa circulação de consumidores no parque para fazerem lançamentos e demonstração de produtos. Queijo - Também será destaque a 3ª edição do Concurso Regional do Queijo Minas Artesanal (QMA) da região do Triângulo Mineiro, que será realizada no dia 4 de setembro.

AMAZÔNIA

Governo federal afirma que produtos agrícolas da região possuem certificação para venda ao exterior A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse ontem que os produtos agrícolas da região da Amazônia cumprem todos os requisitos e têm certificação para exportação. A ministra voltou a destacar que não há relação entre as queimadas no Norte do País e o agronegócio brasileiro. “Os produtos daquela região, a grande maioria tem, inclusive, registro para a exportação. As fazendas que produzem carne naquela região têm registro para a exportação. Tem cadastro, onde tudo foi colocado”, disse, após participar de palestra na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, em São Paulo. Sobre as queimadas, a ministra ressaltou que essas ocorrem anualmente na Amazônia no período da estiagem. “Não existe nenhuma relação entre um problema na Amazônia, que acontece todos os anos, e o exagero que colocaram. O problema existe (das queimadas), o Brasil sabe disso, o Brasil tem preocupação com as queimadas, que acontecem todos os anos, não

ADRIANO MACHADO/REUTERS

CAFEICULTURA

Condições climáticas impactam lavouras, e cooperativas estimam safra menor para próximo ano São Paulo - As cooperativas de café do Brasil afirmaram, em uma incomum carta conjunta divulgada ontem, que as condições climáticas foram negativas aos cafezais nos últimos meses e levarão a uma safra menor do que se esperava no ano que vem. No comunicado, assinado por 19 organizações do setor, como Cooxupé e Minasul, as cooperativas disseram que as expectativas de agentes do mercado para uma safra recorde em 2020, quando o Brasil retorna a um ano de alta em seu ciclo bienal de produção, não são sustentadas pelas condições vistas nos cafezais. “O veranico de janeiro e a exposição da planta a longos períodos de amplitude térmica provocaram uma desfolha acentuada nas lavouras, e as geadas em diferentes áreas produtoras comprometeram o potencial produtivo”, apontou a carta. Comentários de organizações que representam cafeicultores

são geralmente recebidos com ceticismo pelos participantes do mercado. Os produtores de café passam por um período difícil, com preços próximos a seus menores níveis em uma década. Na carta, as cooperativas afirmaram que as condições climáticas levarão a uma produção menor que o recorde registrado em 2018, de cerca de 62 milhões de sacas de 60 kg. A maioria dos operadores esperava um novo recorde em 2020, afirmando que as áreas que foram plantadas recentemente com novos pés de café no Brasil vão iniciar produção no ano que vem, potencialmente levando a safra a um nível acima do volume recorde de 2018. As cooperativas disseram no comunicado que os pés de café arábica serão particularmente comprometidos, de acordo com as avaliações realizadas por agrônomos. (Reuters)

CARNE BOVINA

País aguarda missão japonesa de olho em ampliação de exportações para asiáticos

Tereza Cristina destacou que não existe relação entre queimadas e agronegócio

ocorreram apenas em 2019. A relação é um oportunismo dizer que tem relação com os produtos brasileiros”. Em discurso no 4º Diálogo Brasil-Japão, que também ocorre em São Paulo, a ministra destacou que o Brasil concilia a produtividade com o manejo sustentável. “Os exigentes compradores globais precisam ser

informados sobre a realidade da produção dos alimentos no Brasil, desde a sua origem nas fazendas até a mesa do consumidor. É fundamental que o mundo conheça o exemplo que a agricultura brasileira tem a dar em aspectos ambientais, sociais e trabalhistas”. (Com informações do Mapa)

São Paulo - O Brasil espera que o Japão envie, no ano que vem, uma missão para visitas técnicas a produtores locais de carne bovina, em tratativas para possíveis exportações ao país oriental, afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, após reunião com um ministro japonês em São Paulo. Segundo Tereza, o Brasil está avançando nas discussões do assunto com o Japão, que importa carne bovina apenas de locais livres de febre aftosa sem vacinação - no Brasil, caso apenas de Santa Catarina, que não possui grande expressão em bovinos. A ministra mencionou os estados de Paraná, Rio Grande do

Sul, Goiás e Rondônia como parte de um programa para erradicação da doença sem vacinação, colocando-os como candidatos às inspeções japonesas em 2020. “Estamos avançando, e eu espero que, no ano que vem, a gente tenha já uma missão vindo para ver esses estados, com exceção de Santa Catarina, que não precisa de visitas técnicas”, afirmou Tereza Cristina a jornalistas, após encontro com o ministro da Agricultura japonês, Takamori Yoshikawa. O Japão está entre os principais compradores de carne de frango do Brasil, com uma fatia de cerca de 10% das aquisições, além de também importar carne suína, em menor volume. (Reuters)


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INVESTIMENTOS

Brasileiros se sentem expulsos da “renda fixa” Ações na bolsa são a “bola da vez” THAÍNE BELISSA

Em um cenário de Selic com mínima histórica, baixo retorno da renda fixa e uma corrida em direção à renda variável, empresas que prestam consultoria em investimento ganham notoriedade e crescem acima da média. Empresários do setor em Minas Gerais relatam a diminuição do interesse de clientes em investimentos como CDB e tesouro direto e um boom de procura por fundos multimercados e ações na bolsa. A transição de um investimento conservador para um de risco fomenta a busca por consultoria, uma vez que, na renda variável, há menos pessoas dispostas a se arriscarem sozinhas. Não é à toa que o brasileiro está se sentindo “expulso” da renda fixa. Os produtos que se encaixam nessa modalidade têm seu rendimento atrelado à Selic que, no último mês, atingiu nova mínima histórica, passando de 6,5% para 6,0% ao ano. E a tendência é que ela sofra novos cortes. A renda variável é o caminho alternativo mais lógico, sendo as ações na bolsa uma das principais escolhas dos brasileiros nos últimos meses. Segundo dados da B3, no mês de julho, 20% do volume de compra e venda da bolsa veio de pessoas físicas. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os investimentos dos brasileiros no primeiro semestre de 2019 aumentaram 11% em relação ao mesmo período no ano passado. Segundo a instituição, os ativos de renda variável foram os que mais cresceram (17,4%), atingindo R$ 172,7 bilhões sob gestão. Na Monteverde Investimentos, localizada no Santo Agostinho, na região Centro-Sul da Capital, nos últimos três meses, houve um aumento de 50% no número de clientes que buscam investir na bolsa. Segundo o sócio-fundador, Daniel Ribeiro, parte desses clientes veio da renda fixa e parte já investia em outros ativos da renda variável. “Os investidores vieram de lugares diferentes, mas de uma maneira geral há uma procura maior pela renda variável e isso reflete no nosso negócio tanto em crescimento de número de clientes quanto em faturamento por conta do maior retorno”, diz.

Para ele, o crescimento no número de pessoas físicas investindo na bolsa é um sinal positivo para a economia no País. “A bolsa foi criada como alternativa para as empresas se financiarem a um custo mais baixo do que as taxa de juros dos bancos. Se o investidor aposta em ações ele incentiva o setor produtivo, que vai crescer, gerar mais emprego, renda e consumo, fortalecendo a economia”, analisa. Ribeiro explica que a bolsa tem tido bom desempenho mos últimos meses por causa de uma previsão positiva para a economia. Mas, ele alerta que se essa expectativa não for correspondida e o cenário econômico não reagir esse resultado pode mudar. “A bolsa antecipa expectativas, que nesse momento, são positivas. Mas as coisas ainda não melhoraram: temos uma alta taxa de desemprego, o comércio ainda está apático, a produção industrial está fraca e a atividade econômica estagnada. Se a reação esperada não acontecer haverá correções de preços”, explica. Investidor busca consultoria - A corrida pela renda variável acabou levando a um aumento na procura pelas empresas especializadas em consultoria de investimento. Empresários acreditam que a saída de um investimento mais conservador para um de maior risco acelerou essa busca. Números do mercado também mostram esse movimento: de acordo com o Raio X do Investidor Brasileiro, publicado pela Anbima, as consultorias de investimento e os aplicativos de corretoras foram mais procurados para obtenção de informações sobre produto financeiro, em 2018. O número de investidores que buscaram as consultorias passou de 17% para 20% e os que buscaram os apps passou de 11% para 13%, considerando a comparação com 2017. Localizada no bairro Lourdes, na região Centro-Sul da Capital, a gestora de investimentos e fundos Veneto Gestão de Recursos é uma das consultorias que tem absorvido essa demanda. De acordo com o CEO, Carlos Pessoa, isso ficou mais evidente este ano, quando investidores habituados à renda fixa começaram a procurar a gestora para diversificar pelo menos parte de sua carteira de investimentos. “Nunca imaginei que essa procura seria tão forte

como foi nos primeiros oito meses desse ano. Em um ano triplicamos o patrimônio sob nossa gestão”, afirma. O executivo lembra que o brasileiro não tem hábito de estudar o mercado financeiro e, por isso, precisa de ajuda ao se expor ao risco. “O investidor que apostava só em renda fixa fazia tudo sozinho, mas na renda variável ele prefere contratar um profissional para auxiliá-lo”, afirma. Segundo Pessoa, essa grande demanda vai ajudar a gestora a crescer nos próximos anos. Atualmente a empresa tem

R$ 450 milhões sob gestão e a expectativa é fechar 2019 com R$ 650 milhões e chegar a R$ 1 bilhão em 2020. Na 3A Investimentos, localizada no Belvedere, na região Centro-Sul da Capital, a demanda pela renda variável e, consequentemente, pela consultoria partiu dos mais diferentes perfis de investidores. Segundo o sócio, Paulo Caus, a demanda parte dos próprios investidores e, em alguns casos, é até surpreendente por se tratar de pessoas com perfil bastante conservador. Ele acredita que

esse movimento é positivo porque mostra a importância do trabalho da agência. “No cenário de juros altos as pessoas investiam sem assessoria e, até apostando mal, elas tinham algum resultado. Mas, na medida em que os juros caíram, elas começaram a tomar mais risco e perceberam que precisavam de consultoria”, destaca. Ele explica que esse movimento tem gerado aumento do número de clientes, melhores resultados sobre os investimentos e mais prestígio para o negócio. “Nosso business é baseado

na confiança que o cliente tem no nosso trabalho como especialistas. Na renda variável isso fica mais evidente e, por isso, nosso trabalho é mais reconhecido, gerando novas recomendações”, afirma. Por causa desse cenário otimista as perspectivas da 3A para o próximo ano são positivas: a meta é crescer 333% no faturamento até o fim de 2020. Além disso, a empresa se prepara para expandir por meio da abertura de um escritório em São Paulo. A expectativa é que a filial seja inaugurada em outubro deste ano.

INDÚSTRIA TÊXTIL

Pesquisa busca destinação para resíduos A indústria têxtil produz toneladas de resíduos poluentes que não são reaproveitados de forma adequada e estima-se que esteja entre as mais poluentes do mundo causando grande impacto ambiental. Por estar localizado no principal polo de moda e confecção de Minas Gerais, o Cefet-MG Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas, atua fortemente com o tema. De forma complementar as aulas do curso técnico em Produção de Moda e do curso superior em Design de Moda, o campus tem investido não só no desenvolvimento do setor e na qualificação de profissionais, mas também na busca de soluções adequadas para o descarte dos resíduos da indústria têxtil. O tema sustentabilidade, por exemplo, é uma das linhas de atuação do Grupo de Pesquisa de Vestuário e Moda (Nupevem), referência no monitoramento do setor; e do Seminário de Moda, Gestão e Design (Semged), que já faz parte do calendário de evento do campus. Uma das principais mentoras dessas atividades é a professora Maria de Lourdes Couto Nogueira, a Bu. Ela explica que é considerado resíduo sólido têxtil todo material derivado das sobras da produção, que não possui utilidade após determinado processo e que, geralmen-

te, é descartado. Podem ser citados como exemplos os retalhos de tecidos, as sobras de aviamentos, os cones de linhas, os plásticos e os papéis em geral. “É comum encontrarmos em Divinópolis sacos cheios de retalhos e outros resíduos das confecções dispostos nas calçadas, que são coletados pelos caminhões de lixo e destinados inadequadamente ao aterro”, explica a professora. Ela destaca que esses resíduos são classificados como industriais e, em regra, não deveriam ser recolhidos como lixo doméstico. O resultado? Ao serem levados para os aterros, os resíduos têxteis ocupam espaço útil e tornam-se um perigo ainda maior para a natureza, por serem compostos de fibras sintéticas que demoram muitos anos para decomposição, além de poderem estar contaminados com graxas, óleos e outros materiais perigosos, poluentes e inflamáveis. Brinquedos e acessórios Em 2008, uma pesquisa que buscou fazer um diagnóstico ambiental das confecções de Divinópolis foi o pontapé inicial das atividades ligadas aos resíduos sólidos têxteis. De lá para cá, entre as inú-

meras ações e capacitações já realizadas pelo campus Divinópolis, está o projeto de criação de jogos e brinquedos didáticos a partir do uso de materiais recicláveis. Iniciado em março deste ano, o projeto está vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Cientifica Júnior BIC-JR. “O uso dos jogos e brinquedos didáticos além de motivador, proporciona aos alunos diversos benefícios, entre eles a fixação dos conceitos aprendidos, desenvolvimento de conceitos de difícil compreensão, busca por estratégias de resolução de problemas, tomada de decisões, interdisciplinaridade, construção do conhecimento pelo próprio aluno, a socialização e o trabalho em equipe”, enumera a professora. Cecília Rodrigues, aluna do 2º ano do curso técnico em Produção de Moda, explica que o projeto está em fase de planejamento dos brinquedos, que terão como foco os órgãos humanos. “O meu interesse nesse projeto é mostrar para as crianças a importância do material reciclável e como, de um simples retalho, dá para transformar num brinquedo divertido e didático”, avalia. Luiz Gusta-

vo, também aluno do 2º ano, atua voluntariamente e destaca o fato de que o material produzido será de grande valia para crianças carentes. “Eu optei por participar do projeto porque é uma área que me interessa muito, tanto pelo fato de envolver jogos quanto por envolver crianças necessitadas, além de que envolve sustentabilidade”, assegura. Outro projeto já em andamento está ligado ao programa de extensão Azimute Norte de Desporto de Orientação. A vertente ambiental do programa objetiva confeccionar acessórios voltados para o esporte de maneira sustentável e que garantam segurança, flexibilidade e agilidade aos praticantes. “Cabe a cada um fazer sua parte: ao poder público a criação de leis e a fiscalização das atividades desenvolvidas pelas indústrias; às empresas de confecção a busca por alternativas de não geração ou minimização da geração de resíduos e à sociedade a consciência e educação ambientais ao se produzir, separar e destinar os resíduos de forma eficiente e ambientalmente adequada”, determina Bu. (Com informações do Cefet-MG)

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NEGÓCIOS AVIAÇÃO CIVIL

Azul anuncia novo destino internacional em BH Fort Lauderdale (EUA) terá voos diretos a partir da capital mineira três vezes por semana São Paulo - Com a Azul, os mineiros poderão chegar a um novo destino internacional a partir de 16 de dezembro. Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, terá voos diretos da companhia a partir da capital mineira três vezes por semana. A comercialização de bilhetes para o novo mercado da Azul em Belo Horizonte começou ontem, a partir de R$ 3.228, ida e volta. Fort Lauderdale será o segundo nos Estados Unidos servido pela Azul na capital mineira. Atualmente, a companhia opera voos de Belo Horizonte para Orlando. Quando em operação, o novo mercado BH-Fort Lauderdale ampliará a oferta de frequências da empresa entre Minas e EUA para seis operações semanais. As aeronaves modelo Airbus A330, com capacidade para até 298 Clientes, serão responsáveis por cumprir a rota. Com o novo voo, Belo Horizonte, o segundo maior centro de conexões (hub) da Azul no País, passará a ter, em média, 94 ligações diárias para 38 destinos, sendo três deles internacionais: Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, e Buenos Aires, na Argentina. O diretor de Alianças da Azul, Marcelo Bento Ribeiro, destaca a oferta recorde de voos e assentos da capital mineira para o exterior e reforça a relevância de Belo Horizonte para a companhia, tanto no

cenário doméstico quanto no internacional. “Esse anúncio é um novo marco na história da empresa e do aeroporto. Belo Horizonte, hoje, é a segunda cidade do País que mais recebe voos da Azul. Conectamos os mineiros e toda região a mais de cem destinos que operamos. Graças a força dessa conectividade doméstica, lançamos esse novo destino internacional, ampliando as possibilidades de viagem para os mineiros e todos os clientes da Azul que voam - e passarão a voar - para cá para chegar aos Estados Unidos. Estamos muito felizes em anunciar essa nova operação, que conta com a parceria de sempre do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e do governo do Estado”, ressalta o presidente da Azul, John Rodgerson. “No mês que o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte completa cinco anos de concessão, a Azul comemora 10 anos de operação aqui. A Azul trouxe mais conectividade a Minas Gerais e, agora, contamos mais um voo internacional, o que é uma grande conquista para os mineiros. A ampliação do número de destinos e frequências faz com que o Aeroporto se torne cada vez mais um importante indutor do desenvolvimento econômico e social do Estado”, destaca o diretor-presidente da concessionária BH Airport, Marcos Brandão.

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Com o voo para Fort Lauderdale, Belo Horizonte passará a ter, em média, 94 ligações diárias para 38 destinos pela Azul DIVULGAÇÃO

As cidades do interior de Minas Gerais, especialmente Ipatinga, Uberlândia, Montes Claros e Uberaba, além do Rio de Janeiro (Santos Dumont e Galeão), Brasília, Goiânia, Salvador e Vitória serão as principais cidades brasileiras a contar com conexões convenientes para o novo voo Belo Horizonte-Fort Lauderdale. Em cerca de nove horas, Clientes dessas regiões poderão decolar de BH e desembarcar no destino norte-americano. Além disso, em Lauderdale, a Azul, em parceria com a United e JetBlue, oferecerá conexões para destinos operados pelas empresas parceiras. (Da Redação) A venda de bilhetes para Fort Lauderdale começou ontem, a partir de R$ 3.228, ida e volta

FRANQUIAS

ALIMENTOS

Marcas estrangeiras têm desafio cultural São Paulo - Abrir uma franquia internacional no Brasil parece uma aposta garantida para o empreendedor, já que essas companhias costumam ser consolidadas em seus locais de origem. Entretanto, diferenças culturais e de operação entre os dois países devem ser contornadas para que o negócio dê certo. O empresário Marcos Toledo, 52, egresso do mercado financeiro, resolveu investir na rede francesa de lavanderias 5 à Sec há 25 anos, quando abriu duas unidades da marca, ambas

em São Paulo. O negócio prosperou e Toledo chegou a ser o maior franqueado da marca no Brasil, com 12 lojas. Hoje, tem oito, todas na capital paulista. Ele relembra, porém, uma diferença cultural entre França e Brasil que obrigou a rede de lavanderias a se adaptar ao cliente nacional. “A franqueadora veio com o padrão internacional dela, mas teve de aprender a lidar com o nosso mercado. Se você entregar uma camisa mais ou menos bem passada a um europeu, OK. O brasileiro não permite que você lhe devolva uma peça que ainda precise de retoque”, afirma. Segundo ele, a mudança na qualidade da passagem aconteceu após muito treinamento e capacitação. O fato de a 5 à Sec ter montado um conselho consultivo entre os franqueados para entender o que acontece nas lojas ajudou.

O brasileiro é exigente com o serviço, segundo Toledo, porque apenas uma pequena parte da população usa lavanderias - outra diferença fundamental entre os países. “Nosso mercado não é maduro. Há 25 anos, 4% da população brasileira usava lavanderias. Hoje, ainda são os mesmos 4%. Há muito para crescer. Tem a questão cultural, mas acho que isso agora está mudando. Há novos empreendimentos que não comportam uma máquina de lavar” diz. Os dados citados por Toledo são da Associação Nacional de Empresas de Lavanderia (Anel). Estima-se que na Europa a cifra chegue a 90%. Juntando suas oito lojas, Toledo tem 36 funcionários e deve aumentar seu faturamento, cujo valor não revela, em 15% no ano que vem. O engenheiro de produção Marcelo Romi, 33, que tem seis unidades da rede americana de pizzarias Domino’s no estado de São Paulo, fez o caminho inverso ao da 5 à Sec: no caso dele, não foi a empresa que se adaptou ao mercado brasileiro, mas sim o franqueado que aprendeu a utilizar a operação do franqueador. “Em uma pizzaria normal o entregador espera acumular pedidos cujos endereços são próximos e sai. Isso é vetado na Domino’s. É uma de cada vez: o entregador vai, entrega, volta e pega a próxima. Isso nos demanda mais entregado-

res, mas não é negociável”, diz. Apesar de não ser o padrão por aqui, Romi diz que o método é mais eficiente. A Domino’s, cujo foco é exatamente o delivery, também trabalha com zonas de entrega reduzidas (em relação às das pizzarias brasileiras) para levar os pedidos mais rapidamente. Foi outra coisa que no começo foi difícil de implementar, relembra o empresário, mas que fidelizou clientes. O grupo SP Meals, que Romi e sua família montaram para administrar os restaurantes da Domino’s, pretende abrir seis novas unidades nos próximos anos, duas delas ainda neste ano. Eles têm 80 funcionários. Ainda na área alimentícia, o paladar brasileiro é também algo que as empresas que vêm de fora têm de levar em conta. Diretor-executivo da Multi QSR, que controla e é franqueadora de KFC, Pizza Hut e Taco Bell no País, Lincoln Martins, 39, relembra mudanças feitas especialmente para o gosto local quando o Taco Bell chegou ao País, em 2016. “Depois de testes, já começamos a operação no Brasil com a opção da batata frita como acompanhamento, o que não existia nos EUA. Foi uma tropicalizada que deu certo. E também colocamos a sobremesa, o que não há fora daqui”, afirma. Além dessas diferenças culturais, o pequeno empresário que quer ser

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Domino’s trabalha com zonas de entrega reduzidas

franqueado de uma marca estrangeira deve levar em conta outra informação: provavelmente, nem chegará a lidar diretamente com a empresa internacional. O modelo da maioria das empresas é ter um master franqueado (como é o caso do grupo Multi QSR para suas marcas), que fica responsável pela operação da marca no Brasil, assume o papel do treinamento e dá consultoria, explica o presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), André Friedheim. “O empreendedor tem que conhecer muito bem o dono da operação no

Brasil. Geralmente a marca já pré-seleciona bem, mas pode acontecer de a pessoa só ter dinheiro, mas não se estruturar para esse trabalho”, afirma. Outra dica importante é se certificar de que é possível encontrar no mercado nacional os produtos exigidos pelo padrão da franqueadora. “É por isso que essas empresas desenvolvem um processo logístico no País. Há o risco cambial. Você pode até ter um ou outro produto importado, mas não ficar preso às variações da moeda”, diz. (Folhapress)

KFC e Beyond fazem parceria para testar frango vegetal A Yum Brands anunciou ontem que testará a inclusão de nuggets e asas de frango produzidos à base de vegetais da Beyond Meat no cardápio de um restaurante KFC de Atlanta, a mais recente cadeia de lanchonetes que tenta novas opções para atrair clientes veganos. A rede de fast-food lançará suas opções veganas nacionalmente, com base no feedback dos clientes do teste de Atlanta, disse a Yum. A Yum é a mais recente das grandes cadeias que está entrando no movimento vegano, um mercado em crescimento, à medida que mais redes de fast-food ajustam seus cardápios para adicionar novas opções para veganos. As alternativas de carne com alimentos produzidos com vegetais têm visto um interesse crescente por parte de consumidores e restaurantes, impulsionando empresas iniciantes como a Beyond Meat e sua concorrente Impossible Foods, e até despertando o interesse de empresas veteranas de carne, como a Tyson Foods e a Perdue Foods. O KFC, conhecido por seu frango frito, servirá os nuggets em combos de seis ou 12 unidades por US$ 6,49 a US$ 8,49 e asas de frango por US$ 6 a US$ 12. As ações da Beyond Meat subiram cerca de 4% antes do início da sessão. As ações triplicaram de valor desde o IPO da empresa em maio. (Reuters)


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NEGÓCIOS REPRODUÇÃO

INTERNACIONALIZAÇÃO

Startups usam parcerias para operar fora do Brasil

Competição não respeita fronteiras São Paulo - Ao ampliar a operação de seu negócio para fora do País, empreendedores têm três caminhos possíveis: fazê-lo por contra própria, comprar uma empresa estrangeira e assumir suas operações ou buscar parcerias - rota na qual startups têm apostado. “Essa é, geralmente, a forma mais acertada de começar”, opina a gerente de apoio a empreendedores da Endeavor, Maria Fernanda Musa. Fundador da Plataforma Verde, startup que oferece um sistema virtual de gestão de suprimentos e resíduos em cadeias produtivas, Chicko Sousa pensou o mesmo. Criada em 2016, a empresa tem 66 funcionários e escritórios em São Paulo, Londres e Los Angeles, por meio dos quais atende negócios do Brasil, do Chile, da Inglaterra e dos Estados Unidos. No total, a Plataforma Verde tem mais de 70 mil clientes cadastrados. Desde o início Sousa tinha planos de expandir sua atuação para fora do Brasil, porque, em sua opinião, ser global é uma necessidade. “Empresários focam o Brasil pensando que é um mercado grande e seguro, só que o mundo está cada vez

mais conectado, e a competição não respeita fronteiras”, diz Sousa. Com a ajuda de programas de internacionalização do governo federal, Sousa teve contato com investidores e potenciais clientes estrangeiros, com quem firmou parcerias. Assim, quando começou a oferecer seu produto para o exterior, já tinha vendas garantidas para companhias do país de destino. Segundo o subsecretário de Inovação do Ministério da Economia e responsável pelo programa StartOut Brasil, Igor Nazareth, essa atitude faz a diferença no sucesso dos projetos de internacionalização. “É claro que para a empresa sair do país é preciso ter um certo grau de maturidade, já ter os modelos de negócio validados, mas é esse preparo prévio para expandir, buscar mercados e parceiros, que faz a diferença”, afirma. Embora não seja fácil, a expansão internacional de produtos digitais, como o da Plataforma Verde, pode ser considerada mais simples se comparada com a exportação de produtos fabricados. Nesses casos, outra forma de parceria que facilita a

A Plataforma Verde é uma startup que oferece um sistema virtual de gestão de suprimentos e resíduos em cadeias produtivas

internacionalização de uma daí, começou a desenhar marca é com negócios que o plano de comercializar seus produtos no país no distribuam seu produto. ano que vem. Higiene pessoal - Foi o que “Ainda não vendemos lá fez a Aya Tech, startup que porque, diferentemente de participou de uma ação do startups que trabalham com StartOut Brasil no Chile no softwares, o nosso produto início do ano. Criada nove é físico e, ainda por cima, anos atrás, a empresa desen- químico. Temos que passar volve produtos de higiene por várias etapas de regulamentação, mas já temos pessoal. Após estudar vários dois parceiros prontos para mercados, a fundadora distribuir”, diz. da Aya Tech, Fernanda Fernanda começou a faChecchinato, diz ter es- zer, por conta própria, contacolhido o Chile pelo custo to com farmácias, que devem baixo, pela proximidade e se tornar clientes. Segundo pela cultura. “Lá é comum ela, a ajuda de programas as pessoas carregarem na de conexão entre empresas bolsa pequenos frascos de é grande, pois aproximam cosméticos bactericidas”, o empreendedor de agentes diz. locais e auxiliam na aprePor meio do StartOut, sentação do produto. “Mas a empresária teve seu pri- também dá para ir de porta meiro contato com distri- em porta e fazer os contatos buidores locais e, a partir sozinho.” (Folhapress)

PESQUISA

Facebook atrasa entrega de dados DIVULGAÇÃO

São Paulo - O Facebook tem contado com a ajuda de renomados grupos de pesquisa acadêmicos para melhorar seu combate a padrões de uso nocivo da rede social, como desinformação, manipulação e discurso de ódio nos últimos anos. Muitas dessas iniciativas estão no limbo por um recorrente atraso da empresa em fornecer dados, conforme relataram pesquisadores ao BuzzFeed, que ouviu uma série de instituições envolvidas em projetos recentes. No ano passado, a companhia anunciou uma parceria para prover dados a acadêmicos em um trabalho para ajudar pessoas a entender o impacto das redes sociais na democracia, e também para melhorar a defesa da integridade das eleições. Em abril deste ano, o primeiro lote de propostas foi anunciado, mas muitos dos times dizem estar com trabalhos parados porque a empresa ainda não forneceu os dados sobre compartilhamento de notícias falsas que prometera. A empresa também se recusou a fornecer dados que originalmente disse que ofereceria, citando preocupações com privacidade, de acordo com o site americano. As principais fundações que financiaram o projeto temem que ele não sobreviva. São nomes como Laura e John Arnold Foundation, Democracy Fund e James L. Knight Foundation, que

estariam discutindo formas de aumentar a pressão sob a gigante das redes sociais. Eles relatam que o atraso de projetos também impacta na disponibilidade de recurso. Segundo a reportagem, esse padrão de atrasos do Facebook iniciou em 2016, com o anúncio de parcerias com checadores de notícias terceirizados. “Quase dois anos e meio depois, eles começaram a receber dados sobre a efetividade de seus trabalhos”, diz o BuzzFeed. Outra iniciativa é o arquivo de anúncios, que oferece informações sobre quem compra anúncios e para quais usuários os direcionam. Recentemente, um pesquisador o chamou de “quebrado” em artigo no

New York Times, dizendo ser impossível extrair os dados necessários de um arquivo. Já a ferramenta que permite aos usuários “limpar o histórico”, prometida por Mark Zuckerberg em maio de 2018, na conferência anual de desenvolvedores da empresa, foi lançada mais de um ano depois e, em vez de apagar dados, só limita as maneiras pelas quais a empresa os usa para publicidade Apesar das críticas, alguns estudiosos, como Gary King, cofundador do Social Science One e diretor do Instituto para Ciências Sociais e Quantitativas de Harvard, dizem estar confiantes no processo. “Tudo o que fizemos e propomos

nunca foi feito antes. O fato é que é mais difícil do que esperávamos, e é como a pesquisa funciona”, disse. Ao BuzzFeed, um porta-voz da companhia disse que ter conhecimento de que alguns dados originalmente prometidos não serão entregues, mas que o motivo é a preocupação com a privacidade, segurança e a adequação às leis de proteção de dados. “À medida que desenvolvemos esses esforços, continuaremos a nos engajar com especialistas externos em maneiras de fornecer insights significativos sobre o papel da tecnologia na sociedade e, ao mesmo tempo, proteger a privacidade das pessoas”, afirmou. (Folhapress)

VAREJO

Olist fortalece o comércio e torna os produtos mais competitivos na web O e-commerce já se tornou uma realidade no Brasil. Segundo um levantamento feito pelo Ebit/Nielsen, as lojas virtuais cresceram 12% e faturaram R$ 53,2 bilhões em 2018. Em 2019, a projeção é crescer ainda mais, rompendo a marca de R$ 60 bilhões. Ainda assim existe uma barreira que impede muitos empreendedores brasileiros de venderem seus produtos na internet: a falta de compreensão sobre como o setor funciona e as habilidades de venda. Para sanar esse problema, Tiago Dalvi criou o Olist: startup que ajuda varejistas e grandes marcas a conquistarem mais clientes e com isso aumentarem suas vendas. As vendas ocorrem nos maiores marketplaces do Brasil dentro da loja Olist, hoje presente em 11 e-commerces diferentes e que oferecem esta modalidade de vendas. Por meio da tecnologia é possível impactar milhares de potenciais clientes nas maiores vitrines on-line do País. As vendas realizadas pela loja Olist acabam ajudando indiretamente todos os lojistas que contam com produtos na plataforma: quanto mais vendas e melhores avaliações sobre essas vendas, melhores são os posicionamentos dos produtos cadastrados na loja Olist dentro de cada marketplace. A startup possibilita também que os usuários gerenciem seus produtos, estoque, preços, pedidos, entregas e pagamentos em um mesmo lugar. Com o Olist o lojista pode também comparar os preços dos seus produtos cadastrados com os preços médios praticados por outros lojistas do mercado. “Esta funcionalidade, por si só, já representa uma enorme vantagem competitiva para o lojista que está no Olist”, explica o gerente de marketing do Olist, Marcelo Ribeiro. Grandes marcas - A empresa também desenvolveu uma solução específica para empresas de grande porte: a Branded Store. Esta unidade de negócios dentro do Olist tem como foco ajudar grandes marcas a consolidarem sua presença digital por meio dos marketplaces além

de oferecer uma operação de comércio eletrônico de maneira descomplicada e confiável. “Toda nossa expertise comercial e técnica para a venda dentro de grandes e-commerces fica à disposição das empresas que contratam o nosso serviço e isso permite uma atuação no varejo on-line de modo controlado, com investimentos reduzidos e alto potencial de retorno”, explica o CEO do Olist, Tiago Dalvi. As marcas utilizam a tecnologia do Olist para viabilizar a presença dentro desses canais, centralizando toda a gestão comercial em uma única plataforma. Os pedidos podem ser atendidos diretamente pela empresa ou em sinergia com a cadeia de distribuição já estabelecida, evitando conflitos e garantindo previsibilidade. O Olist está atualmente dentro de marketplaces como Mercado Livre, B2W (Submarino, Americanas e Shoptime), Via Varejo (Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. com), Carrefour, Amazon, Zoom e Madeira Madeira, vendendo produtos de diversos segmentos. A startup oferece todo o apoio para que seus lojistas vendam mais, auxiliando em aspectos como documentação, SAC, avaliação produtos com maior potencial de vendas entre outras demandas comuns aos lojistas. “Nossa proposta é fortalecer e valorizar as qualidades das pequenas e médias empresas brasileiras e facilitar a vida das grandes marcas”, destaca o fundador e CEO do Olist. Para contratar o serviço da startup curitibana tudo é feito de forma 100% digital e basta o lojista preencher uma solicitação on-line no site da empresa. “O Olist é a ferramenta utilizada por lojistas que desejam ampliar o faturamento com a venda de seus produtos, aumentando a liquidez de seus negócios. Por isso, apostamos em um modelo que pudesse ser prático para nossos clientes”, enfatiza Dalvi. Fundado em 2015, o Olist tem hoje mais de um milhão de produtos cadastrados, atendendo mais de 6.200 lojistas e grandes marcas. (Da Redação)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2019

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FINANÇAS TRANSAÇÕES CORRENTES

País registra pior resultado para julho em 5 anos Impactado pela balança comercial e alta das remessas para fora, Brasil fechou o mês com déficit de US$ 9 bi Brasília - O Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 9,035 bilhões em julho, pior dado para o mês em cinco anos, afetado pela balança comercial mais fraca e pelo aumento das remessas líquidas de lucros e dividendos para fora, divulgou o Banco Central (BC) ontem. O dado frustrou expectativa de déficit de US$ 5,9 bilhões, conforme pesquisa Reuters com analistas. Este foi o maior rombo para julho desde 2014, quando chegou a US$ 10,317 bilhões. Já os investimentos diretos no País somaram US$ 7,658 bilhões, acima da projeção de analistas de US$ 7 bilhões, após um resultado fraco registrado em junho, quando o ingresso foi de apenas US$ 2,190 bilhões. Em julho, houve um salto na remessa líquida de lucros e dividendos para o exterior, a US$ 3,132 bilhões, de US$ 1,036 bilhão no mesmo mês do ano anterior. Por sua vez, a balança comercial sofreu uma queda de 54,8% na mesma base de comparação, alcançando US$ 1,602 bilhão. A despesa líquida com viagens internacionais ficou estável em US$ 1,3 bilhão, informou o BC. De janeiro a julho, o déficit em transações correntes alcançou US$ 21,683 bilhões, crescimento de 76,8% sobre igual período do ano passado e já acima da expectativa que havia sido divulgada pelo BC para o ano, de um rombo de US$ 19,3 bilhões. A projeção foi feita em junho e será revisada pelo BC em setembro.

O chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que o dado observado no acumulado do ano foi influenciado pela redução de US$ 6,8 bilhões no superávit da balança comercial, principalmente pelo comportamento das exportações, que caíram 4,7% sobre igual período do ano passado, enquanto as importações subiram 0,4%. Questionado se o cenário poderia estar sendo impactado pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, Rocha respondeu que não tinha informações suficientes para essa avaliação. Também contribuindo para a piora das transações correntes no ano, as despesas líquidas com lucros e dividendos aumentaram US$ 3,6 bilhões sobre o acumulado de 2018, afetadas fundamentalmente pela diminuição de receitas, já que as despesas, que respondem pelo envio propriamente dito de recursos, ficaram relativamente estáveis. Em 12 meses, o déficit em transações correntes chegou a US$ 24,392 bilhões, equivalente a 1,31% do Produto Interno Bruto (PIB), em um salto em relação ao mês anterior, quando o patamar era de 1,06% do PIB, e no pior patamar desde janeiro de 2017 (1,32%). Compra por estrangeiros - Em julho, o investimento de estrangeiros em ações e fundos de investimento no País chegou a US$ 4,880 bilhões, mais que o dobro do registrado um

PIXABAY

Por outro lado, no último mês, o investimento de estrangeiros em ações e fundos de investimento no País mais que dobrou

ano antes, levando o resultado do acumulado do ano ao campo positivo, com ingresso de US$ 2,871 bilhões. Rocha destacou que a linha foi sensibilizada em cerca de US$ 2,5 bilhões por duas operações: venda no mês da fatia da Petrobras na empresa de combustíveis BR Distribuidora e oferta secundária de ações da resseguradora IRB. Em agosto, a parcial até o dia 22 já aponta saída líquida do Brasil de US$ 2,4 bilhões em ações e fundos de investimento. Os números, segundo Rocha, denotam “a volatilidade nesses instrumentos de portfólio”, com entradas e saídas sendo alternadas mês a mês. (Reuters)

Gastos no exterior avançam 9,64% Brasília - As despesas de brasileiros em viagens ao exterior aumentaram em julho. No mês passado, os gastos totalizaram US$ 1,898 bilhão, com crescimento de 9,64% em relação ao mesmo mês de 2018 (US$ 1,731 bilhão). É o maior resultado para o mês desde julho de 2014 (US$ 2,408 bilhões). Os dados foram divulgados ontem pelo Banco Central (BC). Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o dólar mais barato estimulou as viagens internacionais nos últimos meses. Ele lembrou que a taxa de

câmbio média estava em R$ 4, em maio, caiu para R$ 3,86 em junho e para R$ 3,75 em julho. Para agosto, a expectativa é que o aumento de gastos “pode se reverter”. “Aparentemente o aumento do câmbio em agosto vai reduzir as despesas com viagens”, destacou. Dados preliminares deste mês, até o dia 22, mostram que as despesas chegaram a US$ 992 milhões, enquanto que as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 314 milhões. Nos sete meses do ano, esses gastos com viagens ao exterior estão menores.

Nesse período, as despesas chegaram a US$ 10,705 bilhões, queda de 5,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil chegaram a US$ 598 milhões no mês passado e a US$ 3,674 bilhões em sete meses, com crescimento de 43,41% e de 0,46%, respectivamente, na comparação com os mesmos períodos de 2018. Com isso, a conta de viagens, formadas pelas despesas e as receitas, fechou julho negativa em US$ 1,3 bilhão e nos sete meses do ano com déficit de US$ 7,030 bilhões. (ABr)

CIELO PAY

Empresa segue fintechs e lança pagamento sem maquininha

São Paulo - A Cielo anunciou ontem o Cielo Pay, sistema para transações financeiras por meio de contas de pagamentos, em um modelo similar ao de fintechs que vêm crescendo velozmente no País, como Nubank, Mercado Pago, Banco Original e Banco Inter. O aplicativo gratuito, que estreia em 14 de outubro, tem como principal recurso permitir que pequenos comerciantes e prestadores de serviço recebam pagamentos sem a necessidade das chamadas maquininhas de cartões. Além disso, o Cielo Pay também permitirá que esses clientes façam pagamentos a terceiros. Em ambos os casos, as transações serão feitas tanto por transferência entre contas como com uso de QR Code, boletos e TEDs. Embora o público-alvo sejam microempreendedores, o sistema também permite a adesão de pessoas físicas. As transações serão feitas gratuitamente entre clientes com conta de pagamentos na própria Cielo. Para clientes de outras instituições financeiras, as transferências custarão R$ 7,90 cada. O movimento mostra como o presidente-executivo da Cielo, Paulo Caffarelli, pretende fazer a líder em meios eletrônicos do País

reagir ao acirramento da competição na adquirência de cartões, que tem provocado queda das margens há uma década, resultando também no acentuado recuo do valor de mercado. Só nos últimos 12 meses, a ação da empresa caiu quase 50%. Além disso, o Cielo Pay aparece como o principal canal da companhia para operar com pequenos clientes, já que, nos últimos anos, deu ênfase nos grandes varejistas, segmento do qual detém mais de metade de participação no mercado. “Agora, a relação da Cielo com o empreendedor irá para além da venda; vamos acompanhar sua jornada diária como vendedor e como consumidor”, disse Caffarelli a jornalistas. Segundo o executivo, todos os serviços que serão prestados no Cielo Pay estarão no âmbito da licença de instituição de pagamentos que a companhia já detém. O anúncio acontece um mês após a Cielo ter anunciado a oferta de crédito direto a clientes, iniciativa chamada por Caffarelli de “nova avenida de geração de receitas”. Ele admitiu, na ocasião, que poderia no futuro pedir uma licença do Banco Central para ter operação bancária mais completa.

Assim como fizera então, Caffarelli repetiu que os movimentos recentes da Cielo em serviços bancários não conflitam com os controladores da companhia, o Bradesco e o Banco do Brasil, que apoiam a estratégia.

Corrida pelos pequenos A ofensiva da Cielo vem na esteira de sucessivos movimentos de fintechs independentes de grandes instituições financeiras para oferecer serviços bancários em plataformas digitais com

preços bastante inferiores aos cobrados pelos grandes bancos. Nos últimos meses, várias dessas plataformas lançaram serviços com foco no que é chamado no jargão do mercado como base da pirâmide, formada sobretudo por microempreendedores, público que frequentemente usa um mesmo ambiente para fazer transações financeiras comerciais e de pessoa física. O Nubank, que afirma ser o maior banco digital do

País, começou, no mês passado, a operar contas digitais para pequenas empresas. Quase simultaneamente, o Banco Original lançou uma plataforma integrada para pessoas físicas e jurídicas. E o Mercado Pago, braço financeiro do Mercado Livre, começou neste ano a oferecer crédito a clientes, público formado sobretudo por microempreendedores. Em comum, esses movimentos têm como objetivo tentar capturar informações que mostrem os hábitos

desses clientes, inclusive não inicialmente financeiros. No caso do Cielo Pay, o portal permite a integração com redes sociais e aplicativos de mensagens, por meio dos quais os participantes podem tanto enviar comprovantes de transações como serem acessados por outros comerciantes para oferta de produtos e promoções. “Esse conjunto de iniciativas têm como objetivo alcançar maior fidelização dos clientes”, disse Caffarelli. (Reuters)

BOLETIM FOCUS

Mercado volta a cortar projeção para o PIB Brasília - O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia e a estimativa de inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de 0,83% para 0,80% em 2019. Segundo a pesquisa, a previsão para 2020 também caiu, ao passar de 2,20% para 2,10%. Para 2021 e 2022

não houve alteração nas estimativas: 2,50%. Inflação - A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,71% para 3,65% este ano. Para 2020, a estimativa caiu de 3,90% para 3,85%. Não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,5% em 2022, com

intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6%. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é

conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Para o mercado financeiro, ao final de 2019, a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a estimativa passou de 5,50% para 5,25% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão segue em 7% ao ano. Dólar - A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,78 para R$ 3,80 e, para 2020, permanece em R$ 3,81. (ABr)


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LEGISLAÇÃO EDILSON RODRIGUES / AGÊNCIA SENADO

PACTO FEDERATIVO

Senado prepara moratória na quitação de precatórios Medida pode prejudicar mais de 1 milhão de credores no País São Paulo - O Senado Federal prepara uma moratória no pagamento de precatórios com potencial para prejudicar mais de 1 milhão de credores no País. A medida é uma das contrapartidas negociadas pelo governo Bolsonaro (PSL) no chamado pacto federativo para aprovar a reforma da Previdência no Legislativo. Pelo acordo costurado pelo presidente do Senado, Davi Acolumbre (DEM-AP), será prorrogado de 2024 para 2028 o prazo para que estados, o Distrito Federal e os municípios quitem suas dívidas. Se aprovada, será a sexta moratória, incluindo a concedida pela Constituição de 1988 que estabeleceu um prazo de oito anos para a quitação. A última foi há menos de dois anos, ocasião em que o limite foi de 2020 para 2024. Precatório é uma ordem de pagamento que o Judiciário emite ao cobrar dívidas dos entes públicos após condenações definitivas. Podem ser alimentares, quando são referentes a salários, aposentadorias, pensões e indenizações por morte e invalidez, ou de natureza comum, decorrentes de situações como desapropriações de imóveis e tributos. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estima, em uma avaliação preliminar, que a dívida total em precatórios some R$ 141 bilhões. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contabiliza em mais de 1 milhão os credores na fila de espera dos pagamentos. Fila que, além de longa, costuma ser muito lenta, demorando décadas frequentemente. Há caso de pessoas que aguardam pelos depósitos desde os anos 80. Nas listas disponibilizadas pelo Judiciário é bastante comum observar situações em que os credores originais faleceram e seus filhos e até mesmo netos continuam na fila para receber os valores. O aposentado Mario Lucio Nogueira, de 66 anos, aguarda o pagamento de um precatório do seu pai, morto em 2008. A ação contra o Estado de São Paulo foi iniciada em 1991 e gerou precatório em 2014. Pelos seus cálculos, deve render mais de R$ 100 mil à família, quando for pago. “Meu pai era da extinta guarda civil e se aposentou como tenente”, conta. “Não fizeram a devida correção salarial, ele entrou na Justiça e ganhou.” Segundo o Tribunal de Justiça, o precatório que Nogueira e seus dois irmãos aguardam está na posição 5.626 da fila de pagamento. “Alguns escritórios já quiseram comprar o precatório. Há cerca de três anos, ofereceram pagar R$ 17 mil para cada um de nós, mas não aceitamos, porque o valor que temos para receber é bem maior”, diz. O advogado Flávio Brando classifica a demora nos pagamentos como “terror institucional”. “Ninguém

aguenta mais ver seus ido- e saúde”, afirma o texto. sos morrendo sem receber Em crise financeira, o goseus legítimos créditos”, verno do Rio Grande do Sul, afirma Brando. por exemplo, tem atrasado frequentemente os salários Orçamento - A emenda dos funcionários públicos. que autoriza o novo adia- Os de julho começaram a mento nos pagamentos, do cair em meados de agosto. senador José Serra (PSDB), O Estado tem uma dívida foi assinada por 29 dos 81 em precatórios estimada senadores. A justificativa em cerca de R$ 15,7 bilhões. é a continuidade da crise O orçamento de 2019 é de fiscal e a dificuldade que R$ 57,8 bilhões. O adiamenestados e municípios en- to do prazo de quitação frentam para equilibrar dos precatórios para 2028 seus orçamentos. “Os ges- aliviaria o cronograma de tores precisam garantir a desembolsos. O advogado Marco Anprestação de serviços públicos básicos à sociedade, tonio Innocenti, presidente como educação, segurança da Comissão de Estudos de

Precatórios do Instituto dos Advogados de São Paulo, diz que, em vez de apoiar nova moratória, estados e municípios deveriam fazer a lição de casa. “Há atualmente muitos instrumentos que podem ser utilizados para a liquidação dos débitos sem prejuízo para os serviços públicos”, afirma. Innocenti diz, por exemplo, que a legislação permite o uso de depósitos judiciais (valores envolvidos em litígios, retidos pelo Judiciário até a sentença) para o pagamento de precatórios, bem como a possibilidade de deságios em

O Senado estuda prorrogação para pagamento de dívidas

acordos para a antecipação dos pagamentos. Para o advogado Flávio Brando, a solução do problema dos precatórios passa pela securitização das dívidas, com o lançamento de títulos no mercado financeiro. “Uma nova moratória será um indicativo de insegurança jurídica, desordem nas contas públicas e incapacidade gerencial quando existem soluções de mercado”, afirma Brando.

“A imagem do País ficará arranhada”, adverte. O presidente da Comissão de Precatórios da OAB, Eduardo Gouvêa afirma que a entidade recorrerá ao Supremo Tribunal Federal caso a nova moratória seja aprovada. “Como naquela frase atribuída a Albert Einstein, ‘insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes’”, afirma. (Folhapress)

MINISTÉRIO PÚBLICO

Procedimento contra Deltan sai de pauta São Paulo - O juiz Nivaldo Brunoni, da Justiça Federal do Paraná, determinou que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) retire da pauta de julgamentos procedimento administrativo contra o procurador Deltan Dallagnol que seria analisado hoje. Ele acatou argumento da defesa do chefe da força-tarefa de Curitiba, que disse não ter tido tempo de elaborar suas alegações finais. Brunoni é descrito na mídia local como amigo do ex-juiz Sergio Moro e atuou em casos da Lava Jato. Foi dele a ordem de execução da sentença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo. Na ação, os advogados de Deltan dizem que o procurador mudou sua banca de defesa e que os novos contratados não tiveram tempo de produzir as alegações finais dele no processo. No procedimento em questão, Deltan responde por ter, em entrevista à rádio CBN, atacado sem nominar os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, todos do Supremo Tribunal Federal (STF). “Há claro prejuízo à ampla

defesa e ao contraditório do processado [Dallagnol], que deixou de apresentar alegações finais porque o advogado originalmente constituído renunciou/substabeleceu, no interregno do prazo que escoava, os poderes que lhe foram atribuídos, dificultando a ação de seus sucessores - que, por sua vez, não tiveram tempo hábil para, nas horas que remanesciam, analisar os conteúdos do PAD e formular os argumentos defensivos”, diz o juiz. Ele decidiu a favor de Deltan no plantão do Judiciário. Identificação - O coordenador da Lava Jato em Curitiba, afirmou na noite do último domingo (26) que é “acusado ao mesmo tempo de ser de direita e de esquerda” e que isso só mostra a identificação do seu trabalho com “a causa anticorrupção, que é suprapartidária”. O comentário, publicado em redes sociais, foi feita logo após atos em ao menos 19 estados e no Distrito Federal que defenderam a indicação dele à Procuradoria-Geral da República e apoiaram o ministro Sergio Moro (Justiça) e o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Deltan tem sido destaque no noticiário após a divulgação de mensagens que ele trocou pelo aplicativo Telegram sobre a operação que coordena, obtidas pelo site The Intercept Brasil e analisadas pela Folha e por outros veículos. As mensagens levaram partidos de esquerda e centro-esquerda, como PT, PC do B, PSOL e PSB, a pedirem o afastamento do procurador. No último mês, Bolsonaro também atacou o procurador, ao compartilhar uma publicação nas redes sociais que o chamava de “esquerdista estilo Psol” em resposta a um usuário que pediu a indicação de Deltan para a PGR. A resposta também publica reproduções em que Deltan compartilha críticas à ditadura militar e cita casos de investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, e sobre o esquema, revelado pela Folha, de candidatos laranjas do PSL envolvendo o ministro do Turismo, Marco Álvaro Antonio. No post de domingo, Deltan disse que “nosso trabalho [força-tarefa da Lava Jato] foi

feito com a isenção que era necessária e não tem -nem nunca teve- viés político-partidário”, afirmou. Na última semana, Deltan afirmou que o combate à corrupção no País está sob ataque por parte dos três Poderes da República. Mensagens - Em 9 de junho, o site The Intercept Brasil começou a publicar mensagens privadas e de grupos da força-tarefa da Operação Lava Jato no aplicativo Telegram a partir de 2015. O site informou que obteve o material de uma fonte anônima, que pediu sigilo. As mensagens obtidas pelo Intercept e divulgadas até este momento revelam que Moro, então juiz federal, indicou ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, uma testemunha que poderia colaborar para a apuração sobre o ex-presidente Lula. O ex-juiz, segundo as mensagens, também orientou Deltan a incluir prova contra réu da Lava Jato em denúncia que já havia sido oferecida pelo Ministério Público Federal, sugeriu ao procurador alterar a ordem de fases da operação

e antecipou ao menos uma decisão judicial. Em julho de 2017, o então corregedor-geral do Ministério Público Federal, Hindemburgo Chateaubriand Filho, criticou informalmente a conduta do procurador da República Deltan Dallagnol na divulgação de palestra, ressaltou a gravidade da situação, mas deixou de abrir apuração oficial, apontam diálogos no aplicativo Telegram obtidos pelo The Intercept Brasil e analisados em conjunto com a Folha de S.Paulo. O caso envolveu a divulgação feita por Deltan de uma palestra dele na qual prometia revelações inéditas sobre a Lava Jato e que teria cobrança de ingresso dos participantes. Hindemburgo expôs a reprovação ao procurador, que fez alteração no teor da publicidade da palestra. Em seguida, ele comentou que sua intervenção no episódio resultava do apreço que tinha por Deltan e saía da linha de atuação regular de um corregedor-geral, o fiscal máximo da atividade dos procuradores. (Folhapress)

CAIXA DOIS

Bloqueio de bens de Alckmin é mantido São Paulo - O desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), pediu vista e interrompeu o julgamento que analisava o processo que bloqueou os bens do ex-governador Geraldo Alckmin. Ele segue com os bens bloqueados. Em abril, a Justiça determinou o bloqueio de até R$ 9,9 milhões em bens do ex-governador em um processo que investiga o repasse de caixa dois da Odebrecht para a campanha dele ao governo paulista, em 2014. O Ministério Público afirma que Alckmin teria recebido pelo menos R$ 7,8 milhões da empreiteira, via caixa dois. O pedido de vista paralisou o julgamento na manhã de ontem. O relator do processo, Antonio Carlos Villen, no entanto, já havia se manifestado e votado pelo não provimento do desbloqueio dos bens. A defesa do tucano alega que a decisão era “fundada em erro grave”. Os advogados já ten-

taram suspender a medida em maio, mas o pedido foi negado. Ainda não foi marcada uma nova data para o julgamento. Viaduto - Durante a administração de Geraldo Alckmin (PSDB), o governo de São Paulo gastou cerca de R$ 3 milhões em um viaduto que liga uma estrada a uma fazenda, obra sem nenhuma utilidade pública. A fazenda, em Caraguatatuba, no litoral norte, pertence ao grupo que é dono justamente de uma das empreiteiras responsáveis pela construção da estrada sobre a qual passa o viaduto, a Serveng. Dito de outra forma, os donos da Serveng ganharam um viaduto de R$ 3 milhões, segundo interpretação de técnicos da Dersa, a estatal paulista que cuida de infraestrutura rodoviária e é a responsável pela obra. Levantamento feito pela “Folha de S.Paulo” na Justiça mostra que o grupo recebeu pelo menos R$ 60 milhões do

Estado por terras desapropriadas para a abertura da estrada. Em nenhum dos processos de desapropriação há referência à construção do viaduto como eventual compensação pelo uso das terras. A fazenda é do grupo Soares Penido, que teve uma receita de quase R$ 1 bilhão em 2018 e tem duas das herdeiras do negócio na lista de bilionários da revista Forbes, com US$ 3,2 bilhões. Além do grupo de engenharia, a família detém 15% da CCR, a maior empresa de concessões do país. O viaduto foi construído numa obra chamada Nova Tamoios Contornos, uma estrada de 33,9 km que vai ligar Caraguatatuba ao porto de São Sebastião e servirá para evitar engarrafamentos quando a duplicação da rodovia Tamoios na serra estiver pronta. A nova estrada foi licitada em 2012 por R$ 1,32 bilhão, um valor que o governo comemorou por ter ficado 32% abaixo do preço de referência da obra, de R$ 1,9 bilhão.

Serveng e Queiroz Galvão, ambas acusadas de corrupção na Lava Jato, foram as empresas vencedoras. O valor final da obra, porém, deve ultrapassar R$ 3,2 bilhões, após aditivos e mudanças no projeto. A obra está parada desde julho do ano passado, com acusações de ambas as partes: o governo diz que as empreiteiras a abandonaram, enquanto as empresas acusam o governo de não respeitar o contrato. As últimas medições apontam que 76,4% da estrada foi construída, mas o governo de João Doria (PSDB) decidiu contratar a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Universidade de São Paulo (USP), para checar o que foi feito e se os pagamentos correspondem às obras realizadas. Laurence Casagrande, que foi secretário de Logística e Transportes e presidente da Dersa no governo Alckmin, disse por meio de seu advogado não se lembrar desse viaduto, mas afirmou que não

há ilegalidade na obra. Por causa de suspeitas de desvios de R$ 625 milhões no Rodoanel Norte, Casagrande ficou preso por cerca de 90 dias. Ele nega ter cometido irregularidades nessa obra. O primeiro projeto de uma nova rodovia ligando São Sebastião a Caraguatatuba data de 2008. O plano do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) era fazer uma rodovia próxima ao mar. Foi esse projeto que a Dersa licitou em 2012. O problema é que o traçado original tinha um grande impacto ambiental e a Cetesb, agência ambiental do estado, ameaçava não aprovar a obra. Como passava na área urbana, os gastos com desapropriação seriam elevados. Um novo traçado foi apresentado em 2016, quando a obra já havia começado. Com a estrada alocada mais perto da Serra do Mar, aumentaram os quilômetros de túneis (de 5,6 para 6,7) e de pontes e viadutos (de 4,5 para 5,8). (Folhapress)





Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar

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,*3 ', )*9

0,68%

1,79%

0,26%

-1,14%

-0,45%

0,07%

1,25%

1,07%

0,90%

0,40%

0,63%

0,01%

4,39%

5,56%

,13& ,%*(

0,00%

0,30%

0,40%

-0,25%

0,14%

0,36%

0,54%

0,77%

0,60%

0,15%

0,01%

0,10%

2,55%

3,19%

,3&$ ,%*(

0,09%

0,48%

0,45%

-0,21%

0,15%

0,32%

0,43%

0,75%

0,57%

0,13%

0,01%

0,19%

2,42%

3,22%

COMPRA

R$ 4,1361

R$ 4,0845

R$ 4,0438

VENDA

R$ 4,1367

R$ 4,0851

R$ 4,0444

&2035$

5

5

5

,&9 ',((6(

0,09%

0,55%

0,58%

0,32%

-0,21%

0,43%

0,35%

0,54%

0,32%

0,20%

-0,21%

0,17%

1,80%

2,99%

VENDA

R$ 4,3200

R$ 4,2900

R$ 4,2400

,3&$ ,3($'

0,03%

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

-0,07%

0,27%

0,16%

0,68%

3,22%

3,98%

-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

-XOKR 998,00 0,12 3,5932 5,95

)RQWH %& 82/

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro 7D[DV UHIHUHQFLDLV

CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano

1R ÂżP +i

+i

GH MXQKR PrV

PHVHV

-

5,46%

6,37%

9,38%

CDI - taxa OVER ao ano

5,90%

6,40%

6,40%

6,39%

CDI - taxa efetiva ao ano

5,90%

6,40%

6,40%

6,39%

)RQWH: Valor EconĂ´mico

26

23

22

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

Junho

0,47

6,50

Julho

0,57

6,00

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH %&% '67$7

Imposto de Renda

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

AtĂŠ 1.903,98

6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

Taxas de câmbio

Ouro

%DVH GH &iOFXOR 5

$JRVWR 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,31 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

6,56 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 ',1$5 6(59,2 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA 345 )5$1&2 68,&2 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 QUETZEL/GUATEMALA 770 5$1'( $)5,&$ 68/ RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ RUPIA/INDIA 830 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters

-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

9(1'$ 0,603 0,1783 0,08175 0,0346 13,63 0,003487 5,8428 1,1263 0,01989 5,0142 2,981 0,5273 0,6161 0,01397 0,0006707 0,03903 0,2509 0,002749 0,1318 0,7121 0,54 0,5785 0,577 1,136 10,7531 0,01659 0,0000985 0,06263 1,0548 4,5963

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH Caixa EconĂ´mica Federal

Seguros

TBF

08/08

0,01311781 2,92791132

09/08

0,01311781 2,92791132

09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09

10/08

0,01311781 2,92791132

11/08

0,01311781 2,92791132

12/08

0,01311781 2,92791132

13/08

0,01311781 2,92791132

14/08

0,01311781 2,92791132

15/08

0,01311781 2,92791132

16/08

0,01311781 2,92791132

17/08

0,01311781 2,92791132

18/08

0,01311781 2,92791132

19/08

0,01311781 2,92791132

20/08

0,01311781 2,92791132

21/08

0,01311781 2,92791132

22/08

0,01311781 2,92791132

23/08

0,01311781 2,92791132

24/08

0,01311781 2,92791132

25/08

0,01311781 2,92791132

26/08

0,01311781 2,92791132

27/08 0,01311781 2,92791132 )RQWH Fenaseg

0,4397 0,4398 0,4608 0,4817 0,4818 0,4817 0,4608 0,4394 0,4394 0,4604 0,4814 0,4801 0,4794 0,4585 0,4376

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Julho ,*3 ', )*9

Julho ,*3 0 )*9

Julho

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434

06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434

Agenda Federal Dia 30

Contribuição ao INSS &2035$ 0,59 0,1782 0,08118 0,03441 13,5966 0,003447 5,8255 1,1259 0,01965 4,9534 2,9795 0,5271 0,6059 0,01395 0,0006623 0,03902 0,2499 0,002736 0,1317 0,7116 0,5372 0,5783 0,5769 1,1357 10,7375 0,01657 0,0000985 0,0626 1,0545 4,5952

19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09

1,0322 1,0556 1,0639

IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de julho/2019 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ÂżQDQFHLURV - CĂłd. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI (DIF-Papel Imune) - Apresentação em meio digital, da Declaração Especial de Informaçþes Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune) relativa ao 1Âş semestre/2019, mediante utilização de aplicativo disponibilizado pela RFB, pelas pessoas jurĂ­dicas inscritas no Registro Especial instituĂ­do pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.945/2009 (Instrução Normativa RFB nÂş 976/2009, arts. 10 e 11; Instrução Normativa RFB nÂş 1.064/2010). Internet &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005) no perĂ­odo de 1Âş a 15.08.2019. Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR PHQVDO Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de julho/2019 pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 2ÂŞ quota do Imposto de Renda devido no 2Âş trimestre de 2019, pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos lĂ­quidos auferidos no mĂŞs de julho/2019, por pessoas jurĂ­dicas, inclusive as isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR e de participaçþes societĂĄrias, fora de bolsa (art. 923 do RIR/2018). Darf Comum (2 vias) ,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho de Capital na alienação de Ativos Pagamento do Imposto de Renda devido SHODV HPSUHVDV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mĂŞs de julho/2019 (art. 5Âş, † ž GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž 608/2006) - CĂłd. Darf 0507. Darf Comum (2 vias)

,53) &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de julho/2019 (art. 915 do RIR/2018) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) ,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de julho/2019 provenientes de (art. 915 do RIR/2018): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) ,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operaçþes realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienaomR GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH bolsa, no mês de julho/2019 (art. 915 do RIR/2018) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) ,53) ¹ 4XRWD Pagamento da 5ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendårio de 2018, acrescida da WD[D 6HOLF GH PDLR D MXOKR PDLV juro de 1% - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR devida, no mês de julho/2019, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR WULPHVWUDO PagamenWR GD � TXRWD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO sobre o Lucro devida no 2º trimestre de 2019 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) 5H¿V 3DHV Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de 5HFXSHUDomR )LVFDO 5H¿V FRQIRUPH Lei nº 9.964/2000; e pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei nº 10.684/2003. Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 27 DE AGOSTO DE 2019

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Cláudio Manuel da Costa Neste ano, celebram-se os 290 anos de nascimento de Cláudio Manuel da Costa e 230 anos de sua morte. O célebre poeta e líder da Inconfidência Mineira é homenageado no livro “O velho Cláudio: inéditos da maturidade de Cláudio Manuel da Costa”, de Carlos Versiani dos Anjos, que será lançado amanhã, às 19h30, na Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes), em parceria com o BDMG Cultural. O autor fará a palestra “O trabalho de pesquisa e de produção do livro O velho Cláudio”. O lançamento contará com uma performance teatral, com base em trechos de poemas de Cláudio Manuel e do seu único depoimento nos “Autos de Devassa da Inconfidência Mineira”. Versiani representará Cláudio Manuel e os atores Giulliano dos Santos e Sidnéa Santos representarão seus algozes e inquisidores. A entrada é gratuita.

EVENTOS

Almoço-palestra da ADCE discute crise ética na política JULIANA SIQUEIRA

A crise ética na política permeou as discussões do almoço-palestra da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE) realizado na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) na última sexta-feira (23). O evento reuniu uma série de convidados.

O palestrante, vereador e presidente do Conselho de Ética Pública do Estado de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), destacou que ainda há muitas ações a serem realizadas para que a sociedade volte a acreditar no trabalho do homem público brasileiro. Para isso, ele acredita que é necessário haver um compromisso com uma postura mais firme com os desvios de comportamento.

“As punições têm de ser aplicadas, as regras têm de ser claras e não se pode fechar os olhos para nada. A população tem que voltar a usar os canais de ouvidoria para fazer denúncias, a controladoria tem de agir para punir os responsáveis e os conselhos de ética têm de estar sempre presentes, vigilantes e orientando os servidores públicos”, disse Mateus Simões. FOTOS: WAGNER COSTA

O segredo de Monna Lisa O quadro Monna Lisa (1503) encanta e desperta a curiosidade dos apaixonados pela arte há séculos. A obra de Leonardo da Vinci sempre foi tema de diversas hipóteses e pesquisas sobre as técnicas utilizadas na pintura e, especialmente, sobre quem seria a mulher retratada pelo mestre italiano. Amanhã, de 19h30 às 21h, essas teorias serão apresentadas na Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) e detalhadas pelo professor italiano de história da arte, Franco Paliaga, autor do livro “L’enigma svelato”, na palestra “Leonardo da Vinci – O enigma revelado de Monna Lisa”, em mais uma edição do projeto Quartas Italianas. Entrada gratuita, com retirada de ingresso pela Sympla – https:// www.sympla.com.br/quartas-italianas--oenigma-revelado-da-monna-lisa.

Mateus Simões

Sérgio Cavalieri

Sérgio Frade, Mateus Simões e Mírian Dayrell

Flávio Roscoe

Sérgio Frade, Mateus Simões e Sérgio Cavalieri

Marcus Nogueira, Angela Alvarenga, Luiz Carlos Costa e Marcos Sant’anna

“Concerto Interativo” O tema da diversidade e a inclusão trazem para as empresas o dever de repensar sua cultura organizacional. Para que essa mudança ocorra, é fundamental que haja sensibilização nos diferentes níveis da empresa, desenvolvimento de uma liderança transformadora, além do envolvimento de todos os públicos. Para trazer esses assuntos para a pauta de uma forma inovadora, o Sesi-MG, por meio da Orquestra de Câmara do Sesiminas, criou o Concerto Interativo: A Fábrica de Música. O público terá a oportunidade de vivenciar, de forma criativa e lúdica, a relação entre a música e o trabalho industrial, abordando a inclusão e diversidade. A apresentação será realizada na próxima quinta-feira, no Teatro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia), com entrada gratuita e sujeita a lotação do espaço.

“Prefeitos do Futuro” Na próxima quinta-feira, Belo Horizonte será sede da edição regional do “Prefeitos do Futuro” Minas Gerais, que reunirá prefeitos e secretários municipais. O evento tem como objetivo promover discussões sobre a importância da inovação na gestão pública, apresentando as mais recentes tecnologias de mobilidade urbana, cidades inteligentes, melhores práticas de transparência na gestão, dentre outros temas. O evento tem como objetivo mostrar aos prefeitos o que podem fazer, utilizando-se de boas práticas, nos mais diversos setores, incluindo educação, turismo, mobilidade e segurança. : O Hotel Max Savassi (rua Antônio de Albuquerque, 335, Funcionários) será a sede do “Prefeitos do Futuro”. Inscrições e informações: http:// prefeitosdofuturo.com.br/minas/.

“Senior Experience” Na próxima quinta-feira, às 13h30, acontece o “Senior Experience”, no Mercure Belo Horizonte Lourdes Hotel. O evento é uma iniciativa da Senior, empresa especialista em tecnologia para gestão, que atua hoje com 12 mil clientes e acumula experiências com companhias importantes como, Netshoes, Magazine Luiza, Volkswagen, Cargill, Evino, Atacadão, Petrobras, Senac, Comercial Mariano, entre outras. O evento tem como objetivo compartilhar e promover as melhores práticas do mercado para a transformação digital. As vagas são limitadas. Os interessados em participar podem se inscrever no site www. senior.com.br/senior-experience/.

CULTURA CARMINE FURLETTI

Música Clássica - O projeto “Allegro Vivace receberá o duo pianístico Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini. Eles apresentarão composições de Mozart, Ravel, Manuel de Falla, Heitor VillaLobos, Brahms, entre outros Quando: 27 de agosto (20h) Quanto: apresentação gratuita Onde: auditório do Hospital Mater Dei (rua Gonçalves Dias, 2.700, Santo Agostinho) Violino - Pinchas Zukerman faz para nova apresentação com a Filarmônica de Minas Gerais como solista e regente convidado. Zukerman

interpreta o Concerto para violino em Ré maior, op. 61, de Beethoven, e a alegre Sinfonia nº 8 em Sol maior, op. 88, de Dvorák. Também de Dvorák, a orquestra abre o programa com a obra Bosques Silenciosos, que será interpretada pela violoncelista Amanda Forsyth. Quando: 29 e 30 de agosto (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Dança Moderna - A turnê brasileira 2019 do Grupo Corpo apresenta a inédita “Gil”, com música especialmente composta por Gilberto Gil. Na dobradinha, Sete ou Oito Peças para um Ballet (1994), trilha de Philip Glass/Uakti.

Quando: 27 de agosto a 1° de setembro –(terça a sábado, 20h30, e domingo, 19h) Quanto: Plateias I e II: R$ 130, e Plateia Superior, R$ 100 Onde: Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Cinema Mostra – A Mostra “Saul Bass: Hitchcock e Preminger” homenageia um dos mais importantes artistas gráficos da história do cinema mundial. Na programação, estão seis obras cujos créditos iniciais e cartazes foram feitos por Bass, sendo três dirigidas pelo austríaco Otto Preminger e três pelo mestre do suspense Alfred Hitchcock, como o clássico “Um Corpo que Cai” (foto), de 1958, do mestre do suspense. Quando: até 28 de agosto Quanto: Ingressos gratuitos com retirada 1h antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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