23.924_

Page 1

diariodocomercio.com.br

86

JOSÉ COSTA FUNDADOR

anos

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.924 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019 DIVULGAÇÃO

Privatização da Cemig pode demorar 6 meses A aprovação da privatização da Cemig pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais pode demorar seis meses, “no máximo”, após o envio do plano pelo governo do Estado, avaliou o presidente da companhia, Cledorvino Belini, na Bolsa de Valores de Nova York. O caminho não é fácil já que são necessários os votos de três quintos dos deputados estaduais ou a realização de um referendo popular. Pág. 6

Indi busca diversificar a economia mineira A atração e fortalecimento de cadeias produtivas de setores como fármaco, automotivo, logístico, metalmecânico, aeroespacial e de energias renováveis, para diversificar a economia mineira, é a aposta do Indi. O diretor-presidente da agência, Thiago Toscano, destaca que a realização do “#Vempraminas - Fármacos e Medicamentos” já despertou o interesse de três empresas em investirem no Estado. Pág. 7

Croques expande a produção de chips A Croques aposta no formato chips para expandir sua atuação. Inaugurada no fim do ano passado, a linha de produção recebeu investimento de R$ 500 mil e a produção aumentou 500%, de 10 toneladas em janeiro para 55 toneladas em julho. Instalalada em São João del-Rei, no Campo das Vertentes, a Croques fabrica 150 toneladas de batata palha, congelada e chips por mês, operando com capacidade máxima. Pág. 11 DIVULGAÇÃO

A legislação precisa ser adequada para viabilizar as vendas do Queijo Minas Artesanal na União Europeia

Acordo Mercosul-UE favorece agronegócio Minas pode ampliar exportações e ganhar mercados O agronegócio mineiro terá boas oportunidades de ampliar suas exportações para a União Europeia (UE) com a entrada em vigor do acordo firmado com o Mercosul. Produtos tradicionais de Minas Gerais que contam com denominações de origem e identificação geográfica, como queijo, café e cachaça, têm grande potencial

de comércio com o bloco europeu. O acordo com a UE cria a expectativa dos produtores rurais do Estado de intensificar os embarques dos produtos já vendidos para a Europa e abrir oportunidade de mercado e incluir novos itens na pauta de comércio exterior. Para concretizar as perspectivas,

será necessário fortalecer e organizar as regiões produtoras para obter denominações de origem e de indicações de procedência. Um dos desafios é adequar a legislação estadual e nacional em relação a alguns produtos, como o Queijo Minas Artesanal, aponta a coordenadora da assessoria técnica da Faemg, Aline Veloso. Pág. 10

Faturamento do setor de máquinas e equipamentos sobe no Estado Embora de forma tímida, a indústria mineira de máquinas e equipamentos registrou avanço em julho. De acordo com balanço da Abimaq-MG, o faturamento cresceu 2,9% frente ao resultado de junho. Em relação ao mesmo mês de 2018, houve queda de 4,7% como reflexo da greve dos caminhoneiros em maio. Já as exportações aumentaram 12% em

julho sobre junho e 9% na comparação com o mesmo período do ano passado. O nível de emprego subiu 1,2% no confronto entre julho e junho e 2,8% sobre igual mês de 2018. Já o nível de utilização da capacidade instalada registrou ligeira alta, de 0,6% tanto na comparação de julho e junho quanto em relação ao idêntico intervalo do ano passado. Pág. 5

A Croques está operando com capacidade máxima

ARTIGOS

ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

Págs. 2 e 3

A face do voluntariado cooperativista em Minas

(Ronaldo Scucato)

Informação com credibilidade (Marcos Luz)

Quem busca acha, quem procura encontra

(Tilden Santiago)

Qual é a importância de um acordo comercial?

(Michelle Nunes)

Plano Diretor, construtor mal informado pode falir

(Kênio de Souza Pereira)

Dólar - dia 27

Euro - dia 27

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,1574 Venda: R$ 4,1581

4,6093

O nível de emprego cresceu 1,2% na indústria de máquinas e equipamentos

Venda: R$ 4,6103

Poupança (dia 28) ............ 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 27

IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,01%

Compra: R$ 3,9700 Venda: R$ 4,3000

Nova York (onça-troy): US$ 1.542,92

IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%

R$ 206,00

IGP-M (Julho): ......................... 0,40%

Ptax (BC) Compra: R$ 4,1551 Venda: R$ 4,1557

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 28): ............................. 0,0000% +2,00

21/08

+0,88 -1,18

-2,34 -1,27

22/08

23/08

26/08

27/08

EDITORIAL Após rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho, é natural que os órgãos ambientais e de regulamentação sejam mais rigorosos na concessão de licenças para qualquer empreendimento, reconhece um advogado que atua na área. Mais cuidadosos, sem dúvida e sempre, mas não necessariamente mais lentos. O setor mineral, que é base da economia regional, com peso preponderante nas vendas externas, pode fazer mais e melhor, mas está parado, com enormes prejuízos para as próprias empresas, seus colaboradores, fornecedores e para o fisco. Para as atividades econômicas em geral, numa reação em cadeia que atinge o Estado num de seus piores momentos sob o ponto de vista econômico. “Compasso de espera”, pág. 2


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

2

OPINIÃO Face do voluntariado cooperativista em MG RONALDO SCUCATO * Por definição, “voluntário é aquele que procede espontaneamente, sem coação, movido por vontade própria”. Podemos dizer que a iniciativa de realizar alguma ação voluntária surge para atender algum tipo de necessidade, já que por meio do voluntariado, doamos nosso tempo e habilidades em prol de uma determinada causa, sem a expectativa de receber algo em troca. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, o número de pessoas que praticaram atividades voluntárias chegou a 7,4 milhões no Brasil. Apesar do aumento na quantidade de indivíduos que atuam como voluntários, a média de horas dedicadas por semana caiu de 6,7 para 6,3 horas. A pesquisa apontou ainda que a grande maioria, 91% das pessoas, praticava trabalho voluntário por meio de empresa, organização ou instituição. No Brasil, celebramos o Dia Nacional do Voluntariado em 28 de agosto. A data foi instituída em 1985, através da Lei nº 7.352, para estimular que cada vez mais brasileiros dediquem parte do seu tempo para construção de um país melhor. E Minas Gerais segue na vanguarda quando o assunto é voluntariado. Há 10 anos, o Sistema Ocemg fez o primeiro convite para que as cooperativas inte-

grassem o Dia de Cooperar (Dia C), um programa de voluntariado cooperativista. Passada essa primeira década, a iniciativa se firma como o maior movimento de voluntariado do setor no País. Desde 2009, o programa já atraiu, em Minas Gerais, 377.413 voluntários, contribuindo com a qualidade de vida de 5.432.140 pessoas. O voluntariado vem do coração, da disponibilidade de se doar para o outro! Esse sentimento se tornou tão forte em nosso segmento, que todo o País abraçou a ideia, colaborando para o fortalecimento e a consolidação do Dia C. O movimento do Dia de Cooperar mobiliza as pessoas, promove engajamento, comprometimento e ação. Todos os projetos desenvolvidos em Minas Gerais, assim como de norte a sul do País, estão pautados no olhar das cooperativas para as comunidades nas quais estão inseridas. E foram pensados a partir de necessidades que se fazem urgentes, integrando a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Portanto, refletem a nossa contribuição para uma nova perspectiva global, pautada na sustentabilidade. O Dia C é um movimento do cooperativismo brasileiro que acontece todos os dias, não somente no primeiro sábado de

julho, quando as cooperativas apresentam e celebram os resultados do movimento; ou quando rememoramos, em 28 de agosto, o Dia Nacional do Voluntariado, assim como em 5 de dezembro, no Dia Internacional do Voluntariado, datas que reverberam e consolidam nossa face social. Para nós, todo dia é dia de cooperar. Nesse sentido, aproveitamos para fazer um convite para que a sociedade conheça as ações cooperativistas de voluntariado, que este ano receberam a bênção papal, fortalecendo o movimento. Esse tem sido nosso legado de corresponsabilidade com toda a sociedade. Este movimento transformador viabiliza a real valorização das pessoas e permite a experiência do encontro, da união, da ação e da mudança sempre para o melhor. Acreditamos no potencial transformador do cooperativismo no cotidiano das comunidades e no fato de podermos impactar positivamente a vida de milhares de pessoas. Ser, fazer e inspirar o bem. Esperamos, por meio do voluntariado e suas ações transformadoras, extrapolar as fronteiras brasileiras e alcançar ainda mais pessoas com o Dia C, a partir do espírito da cooperação. Afinal, atitudes simples movem o mundo. * Presidente do Sistema Ocemg

Informação com credibilidade MARCOS LUZ * Atualmente somos municiados por informações 24 horas por dia e a internet é um bom exemplo disso, mas em qual informação podemos confiar? Como podemos medir a credibilidade da fonte de informação? Credibilidade significa “qualidade do que é crível”, ou seja, “do que se pode crer”. A credibilidade é uma construção que é feita diária e lentamente. Os jornais em todas as pesquisas feitas continuam sendo o meio de informação de maior credibilidade e os jornais brasileiros têm a quarta maior credibilidade do mundo, segundo a mais recente pesquisa global “Trust in the Media”, do instituto Ipsos. Quando falamos da publicação dos balanços, essa credibilidade necessita ser elevada a máxima potência, pois qual informação afeta o mercado financeiro? Praticamente todas, sejam elas econômicas, políticas, sociais, mas principalmente o desempenho das empresas. Tal informação tão importante necessita ser entregue à sociedade através de uma fonte confiável e que tenha o alcance de disseminação necessário para seu público-alvo com responsabilidade. E para a imensa maioria dos investidores, esta é a única informação disponível. Portanto, é fundamental a total transparência nas divulgações das demonstrações financeiras das empresas. As pessoas interessadas em acabar com a obrigatoriedade das publicações de balanços nos jornais utilizam o argumento do custo dessas publicações. Elas afirmam que este custo seria parte do “custo Brasil”, que dificulta os investimentos no nosso País. Mas esse argumento é facilmente descaracterizado. Segundo a pesquisa “Publicações de Balanços no Brasil - O Valor da Informação”, do professor William Eid Junior, da FGV, esse custo representa 0,0043% do faturamento

de uma empresa de capital aberto no Brasil, sendo assim esse tal custo não é relevante comparado aos benefícios e segurança que esta publicação traz aos acionistas. Alguns interessados em acabar com a transparência também dizem que isso é retrógrado ou que não existe em nenhum outro lugar, mais um argumento facilmente descaracterizado. Vejamos: existem diversos países com a obrigatoriedade de publicação de balanços em jornais de grande circulação. Podemos citar Chile, Colômbia, Índia, Egito, Argentina, Peru, Espanha e Turquia, dentre outros. No Uruguai, onde a publicação obrigatória também existe, até empresas limitadas são obrigadas a publicar seus balanços. Faço um parêntese para lembrar que no Brasil existe a Lei 11.638/07, que trata sobre as empresas limitadas de grande porte, mas dificilmente essas empresas publicam seus balanços. Atualmente no Brasil, além das publicações em jornais de grande circulação, existe a obrigatoriedade dessa publicação também ser feita nos Diários Oficiais igualmente como é feito na Espanha. Na Alemanha, além dos balanços anuais, também são exigidas informações semestrais. Após derrubar todos os argumentos contrários, vamos voltar a falar de internet, atualmente todos os jornais têm seu portal na internet, não discutimos de que forma a informação será entregue e sim por quem ela será. A real motivação da MP 892 é um afronta a nossa democracia, que tem em sua base a liberdade de imprensa e o direito à informação. Impresso ou on line os jornais sempre serão nossa fonte de informação com credibilidade. * Sócio da Luz Publicidade

Quem busca acha, quem procura encontra TILDEN SANTIAGO * Não são poucos os valores do ser humano que o aproximam tanto do Criador. No meu entender, vejo a paixão pela “busca” como um dos mais significativos para a concretização do Humanismo Integral - meta que fascinou Jacques Maritain e tantos outros viventes mortais iluminados. Em algumas esferas da vida, esse “espírito de busca” enalteceu, de modo particular, o homem e a mulher: 1) Na ciência, aperfeiçoando nosso conhecimento dos seres criados e colocados à nossa disposição; 2) Na política, buscando transformá-la, junto com o poder, em serviço e democracia, já que sua tendência quase natural é autoritarismo e dominação; 3) Na espiritualidade, onde muitos dirigentes religiosos, sacerdotes, pastores, ministros e eclesiásticos, tornam-se dominantes e autoritários, especialmente face aos pobres, negando a essência dos grandes líderes espiritualistas e profetas, que viveram na bondade, fraternidade, simplicidade e na humildade, mas brigando pela justiça, que, abraçando a paz, busca a união de todos; 4) Na afetividade amorosa que atinge seu clímax quando a busca e o encontro do amante e da amante possibilitam coroar a “filia” e o Eros dos gregos, com o ágape, dos quais surgirão os sinais sensíveis do amor - filhos e filhas. Quem não busca, vive num universo cotidiano de uma rotina que o puxa para baixo. Felizes os que buscam, porque estão sempre em ascensão, aos olhos dos homens e do Eterno. A política e a espiritualidade ganham quando se consegue fazer uma aproxima-

ção inteligente entre as ousadias, erros e acertos de ambas. Muitos pensadores, filósofos, historiadores, cientistas políticos, teólogos, especialmente os cultivadores da Teologia da Libertação e da Teologia da Morte fizeram abordagens interessantes, similares dessas duas esferas: espiritualidade e política. Yeshua de Nazaré e Karl Marx são os mais interessantes nesse tipo de abordagem, a meu ver. Hoje vou me ater ao capítulo 22 do evangelho de Lucas, médico, pintor, historiador, amante dos pobres e do feminismo, exemplo de quem muito “buscou” e pesquisou sobre o profeta Yeshua, a quem seguiu. Estamos nos instantes finais de sua vida, na ceia pascal de quinta-feira santa, antes da dor e da agonia, no horto de Getsêmani, da paixão, crucifixão, morte e ressurreição. Grandes ensinamentos tinham então clima para vir à tona, entre eles, a proclamação de que a Autoridade é Serviço. Foi o momento em que o Mestre abordou o amor, a eucaristia, o sacerdócio. Jesus era um bom pedagogo que não podia perder a ocasião do que acontecia em torno dele: qual deles deveria ser o maior? Brigavam os apóstolos. Jesus não deixou por menos: “Os reis das nações têm poder sobre elas... E ainda querem ser chamados de benfeitores (Lucas 22,25). Mas entre vocês não deverá ser assim. Pelo contrário, o maior entre vocês seja o mais novo e quem governa seja como o que serve”. O ensinamento termina com referência ao Reino de Deus.

Yeshua de Nazaré mostra uma visão realista da História Humana: “Aqueles que têm poder nesse mundo exercem o poder com autoritarismo e ainda querem se fazer passar por benfeitores”. Se Ele tivesse parado por aqui, nenhum seguidor dele poderia entrar na política. Mas Ele continua: “Entre você não será assim”. E decreta: o serviço dos outros é ou deveria ser a essência do poder e seu exercício no Império Romano ou no Templo de Jerusalém ou nas sinagogas de Israel. Se os reis desse mundo devem agir assim, muito mais, os donos das sinagogas e das Igrejas. Na denúncia do profeta, o que está em jogo é a “autoridade dominadora”, pouco importando em qual das esferas, política ou espiritual. Daí a necessidade de um “espírito de busca”, válido para todas as esferas da vida, especialmente para o universo da Política e da Espiritualidade. É que justamente entre o Reino dos Céus e o Reino da Terra estão as aspirações mais sublimes do homem e da mulher. Sigamos Lucas - buscando os segredos que frequentemente o poder de Estado e o poder espiritual escondem do povo, fadado a ser vítima permanente de falsas dominações autoritárias nas duas esferas mais nobres: a Política e a Espiritualidade. O segredo é buscar sempre e em todos os espaços, a Verdade, a única que liberta. Antes de escrever seu evangelho, o de Yeshua, Lucas encontrou o que buscava. Quem procura, acha! *Jornalista, embaixador e teólogo

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa presidencia@diariodocomercio.com.br

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

Diretora Editorial Adriana Muls

diretoria@diariodocomercio.com.br

adrianamuls@diariodocomercio. com.br

Compasso de espera Depois dos acidentes em barragens em Mariana e Brumadinho é natural que os órgãos ambientais e de regulamentação sejam mais rigorosos na concessão de licenças para qualquer empreendimento, reconhece um advogado que atua na área. Mais cuidadosos, sem dúvida e sempre, mas não necessariamente mais lentos. O setor mineral, que é base da economia regional, com peso preponderante nas vendas externas, pode fazer mais e melhor, mas está parado, com enormes prejuízos para as próprias empresas, seus colaboradores, fornecedores e para o fisco. Para as atividades econômicas em geral, numa reação em cadeia que atinge o Estado num de seus piores momentos sob o ponto de vista econômico. Definitivamente não é pouca coisa. Grandes empresas do setor têm seus projetos e investimentos paralisados, num clima de insegurança que é devastador. Começando pela Usiminas, que já comunicou sua decisão de adiar investimentos na Mina Leste, no Complexo Serra Azul, por ironia num sistema de empilhamento a seco, face às Segundo o incertezas e delongas para presidenteobtenção das executivo do licenças. Na Instituto Brasileiro mesma situação, de Mineração e para apontar apenas exemplos (Ibram), Wilson mais notórios, Brumer, o rigor está a Anglo na avaliação de American, projetos é natural aguardando licenças para e até necessário, aumentar a mas não a demora capacidade de que significa barragem em prejuízos para Conceição do todos os setores Mato Dentro, enquanto da economia a Gerdau Açominas espera autorização para iniciar uma nova lavra em Itabirito. Esperar significa custos mais elevados para o empreendedor e prejuízos em cascata em toda a cadeia. E não existem cuidados ou procedimentos técnicos que possam explicar como e porque uma licença solicitada pela ArcelorMittal à Secretaria do Meio Ambiente em 2012 para o descomissionamento e início de um novo projeto na mina do Serra Azul só tenha sido liberado em outubro do ano passado, ou seis anos mais tarde. Em todo caso, nada que pareça impressionar – ou movimentar – a Secretaria, que com relação à Usiminas alega que a empresa apresentou estudos incompletos e, para os demais casos, assegura que, cumpridas todas as obrigações técnicas e normativas, o fluxo da liberação de licenças “é natural”. Faltaria saber, quando menos por curiosidade, se o governador do Estado e seu secretário da Fazenda estão cientes dos fatos e concordam. Segundo o presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Wilson Brumer, o rigor na avaliação de projetos é natural e até necessário, mas não a demora que significa prejuízos para todos os setores da economia. Da mesma forma, e como aponta Sebastião Costa Filho, presidente da ArcelorMittal, o risco faz parte de qualquer negócio, mas não a imprevisibilidade, justamente num setor que se confunde com a gênese das Minas Gerais.


3

BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

OPINIÃO

Qual é a importância de um acordo comercial? MICHELLE NUNES * REPRODUÇÃO

Acordos de comércio entre dois ou mais países são importantes, comercial e politicamente. Um acordo pode abrir mercado, possibilitando um maior número de compradores no exterior, em condições de competição empresa-empresa e não mais país-país. Esse último significa que as barreiras (tarifárias ou não) existentes entre eles será reduzida, ou até mesmo anulada, criando um mercado certo e seguro. Após derrubada dessa barreira, entra em jogo a hegemonia da competição empresa-empresa. Isso significa que os produtos nacionais competirão com os estrangeiros no quesito qualidade mais do que por preços. E essa é a tarefa: buscar competitividade dos produtos nacionais por qualidade num mercado com muita exigência, como por exemplo, as exigências sanitárias. Politicamente, criam-se parceiros. Isso significa que um país pequeno pode buscar representatividade internacional ao fechar um acordo, mesmo que esse não seja comercialmente tão vantajoso. É uma possibilidade estratégica. Um país, líder continental como o Brasil, embora ainda não desenvolvido, pode se beneficiar com os resultados comercial e político. A criação de blocos econômicos é um fenômeno recente, datando da década de 1940. A justificativa foi a necessidade de criação de parceiros comerciais, procurando-se contornar os limites econômicos e a decadência ocasionada pela guerra. É importante saber que eles possuem níveis contratuais, indo de apenas uma facilitação de alguns itens na balança comercial (Zona de Preferência Tarifária) até uma união total, ou integração, como a União Europeia (União Econômica e Monetária). O Mercosul se situa em um nível mediano nesse processo, pois foi concebido como um projeto de integração, implicando na livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, mas, como todos os projetos semelhantes, vem sendo construído em etapas condizentes com as decisões que vem sendo tomadas pelos seus signatários desde sua criação. O acordo significa um alinhamento comercial e político dos países que compõem o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) com os países da UE. De acordo com o resumo informativo do Itamaraty, esses dois mercados representam 25% da economia mundial. Historicamente, significa a retomada de uma relação comercial que, no caso brasileiro, vem

diminuindo ano a ano. O volume de exportações do Brasil para a Europa passou de cerca de 31%, em 1997, para algo em torno de 19%, até junho de 2019, contabilizando queda de 12%. Desse volume, a UE absorvia 91% das exportações (dos 31,3%) e caiu para 84% do pouco que se absorveu, em 2019. Portanto, o acordo comercial tem potencial ocioso a ser explorado e, claro, a possibilidade de colocação de outros pontos na pauta. Paralelamente, vem se desenhando um acordo com os Estados Unidos (EUA), mas, historicamente, o bloco norte-americano também sofreu redução do volume de comercialização com o Brasil e com o Mercosul. Em 1997, 20,2% das exportações brasileiras se destinaram à América do Norte e, destas, cerca de 87% foram absorvidas pelos EUA. Em 2019, apenas cerca de 17% se destinaram ao Norte da América e, sendo que 79%, para os EUA, registrando uma queda de comercialização histórica de 8%, nos levando a afirmar que há espaço para se renegociar. Mais recentemente, o destino principal das exportações brasileiras tem sido a Ásia e, em particular, a China. As exportações para esse continente saíram de cerca de 15%, em 1997, saltando para 40%, em 2019, sendo que a participação da China pulou de 20% para 71%, nesse período. Ela é, portanto, hoje, o principal parceiro comercial internacional do Brasil. Os dados do acordo Mercosul-EU, de 2019, mostram a gravidade da queda de posição comercial do Brasil, pois enquanto a UE é o segundo mercado do Mercosul, este ocupa a 8ª posição no mercado da UE. Sem dúvida, a revisão do acordo pode melhorar o posicionamento do Brasil no mercado internacional. Para tal, a desoneração tarifária será realizada progressivamente, com negociações em todos os setores, sendo os principais, a agropecuária e a indústria. Num horizonte de dez anos, a isenção tarifária das exportações brasileiras para a UE subirá de 24% para 92%, enquanto, no mesmo prazo, o Mercosul pretende liberar 91% das importações originárias da UE, sendo 72% num prazo de dez anos e o restante em mais cinco anos. Portanto, o desafio que temos que enfrentar é o cumprimento de normas regulamentares e adequação aos padrões internacionais como International Organization on Standards (ISO),

Os dados do acordo Mercosul-EU, de 2019, mostram a gravidade da queda de posição comercial do Brasil, pois enquanto a UE é o segundo mercado do Mercosul, este ocupa a 8ª posição no mercado da UE. Sem dúvida, a revisão do acordo pode melhorar o posicionamento do Brasil no mercado internacional International Electrotechnical Organisation (IEC), International Telecommunications Union (ITU) e Codex Alimentarius. O setor agropecuário é o principal objeto de negociação internacional do Brasil e a indústria o mais proeminente da Europa. O setor agropecuário terá eliminação de 77% das tarifas impostas pelo bloco europeu. Por outro lado, o Mercosul propõe desonerar 94% das tarifas impostas ao mercado agropecuário europeu. Dentre os produtos industriais, a abertura do mercado europeu será de 80% de eliminação tarifária imediata e 100% em até dez anos, permitindo, de acordo com o Itamaraty, regimes de drawback (suspensão ou eliminação de tributos sobre insumos utilizados na produção de bens exportados). A parceria político-comercial é sempre um ponto positivo. O aumento da exportação agropecuária brasileira e a absorção mais barata de produtos industriais europeus são um segundo ponto positivo e, ao mesmo tempo, um desafio. A obrigatoriedade de inserção aos regulamentos e padrões internacionais estimula a especialização de nossa produção e isto pode ser considerado um terceiro ponto positivo. Já um ponto negativo imediato não

há, mas existe o desafio de melhorar a pauta e a cadeia produtiva da produção industrial brasileira, haja vista que o acordo se refere a exportações agropecuárias e importações industriais. Isto obriga a indústria a perseguir a melhoria da competitividade dos produtos brasileiros, pois os produtos industriais europeus entrarão no mercado doméstico a preços menores. Os impactos imediatos na economia nacional poderão ser vistos nas exportações com o aumento da produção de óleos vegetais, crustáceos, peixes e metais que terão 80% da eliminação tarifária na entrada em vigor do acordo. Já o impacto nas importações decorrerá do fato de existir uma redução de preços dos produtos relacionados na pauta de importação (queijo, azeite e bebidas). Não há uma listagem de produtos a serem negociados em regime de drawback, mas tal possibilidade permite a redução de custos de importação e, por conseguinte, a redução de produtos nacionais. * Professora de economia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio

Plano Diretor, construtor mal informado pode falir KÊNIO DE SOUZA PEREIRA * O Plano Diretor de Belo Horizonte foi sancionado no dia 09/08/19, depois da mais longa discussão na história da cidade, tendo sido aprovado após cinco versões. A última surgiu em maio de 2019, trazendo diversas alterações ainda desconhecidas pela maioria dos profissionais do setor da construção civil. O problema é que muitas aquisições de terrenos e permutas por unidades a serem construídas estão sendo realizadas de forma acelerada para aproveitar o período de seis meses de vacância da lei, que entrará em vigor no início de março de 2020. Certamente, aqueles que não tomarem cautela e agirem apenas com base nas informações básicas divulgadas pela mídia terão surpresas. As milhares de regras, além de complexas, demorarão para ser dominadas pelos engenheiros, arquitetos e advogados que atuam no setor imobiliário. Por ser a nova lei mais restritiva, que limita o coeficiente básico de aproveitamento em uma vez a área do terreno, muitos proprietários estão desesperados, pois se não fecharem a venda ou permuta de imediato perderão dinheiro. Tendo em vista que um terreno vale o que produz em termos de edificação, fica evidente que aqueles dentro da avenida do Contorno que permitem construir 2,7 vezes a área do lote, bem como outros

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação

que permitem a construção de 1,7 ou 1,5 vezes, perderão valor ou deixarão de ser atraentes para a realização de vários empreendimentos. Nesse período pós-aprovação do Plano Diretor, até o momento que as novas regras realmente entrarem em vigor, serão concluídos negócios de grande valor financeiro, seja com a compra ou com a permuta de lote por unidades a serem construídas, com alto risco de fracasso. Isso porque, a tramitação de qualquer solicitação dentro da Prefeitura de Belo Horizonte é extremamente morosa, e com as diversas alterações e ajustes de procedimentos e interpretações, muitos compradores e até construtores serão surpreendidos com a desaprovação de projetos pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (Smaru) de Belo Horizonte. A cada mudança da legislação são inúmeras restrições aplicadas à cidade, e são vários os casos de construtores ou investidores que faliram. Ocorre que, ao comprar um terreno e apresentar o projeto para a Smaru, foram surpreendidos com a reprovação por mudanças em alguns parâmetros ou no tipo de ocupação permitida em determinada rua ou avenida. Às vezes, a surpresa é sutil, sendo impossível a mídia divulgar tantas alterações, mas o resultado desastroso surge, com a perda

Telefones

Luciana Montes Editores Alexandre Horácio

Rafael Tomaz

Clério Fernandes

Gabriela Pedroso

pauta@diariodocomercio.com.br

Comercial

Geral:

3469-2000

Administração:

3469-2002

acima de uma vez a área do terreno, já que é previsível que alguns projetos demorarão mais de 15 meses para serem aprovados. Ficar inerte diante de um prazo tão curto para obter o protocolo sem pendências, que venha a garantir a aprovação do projeto nas regras mais benéficas, pode ser fatal para a construtora. O mais adequado é contratar um arquiteto/engenheiro expert que saiba explorar todo o potencial do terreno, pois a criatividade nessa hora faz uma grande diferença, podendo aumentar o lucro substancialmente. Há casos que se torna viável uma análise jurídica, pois como em qualquer lei, há dispositivos inconstitucionais ou mesmo interpretação que pode vir a ser até aprimorada junto aos funcionários públicos mediante uma argumentação bem fundamentada. Por outro lado, aqueles que contam com a sorte, que não valorizam os profissionais que estudaram as mudanças do Plano Diretor para prestar uma boa consultoria, poderão ter um grande azar ao perceber que uma pequena frase num texto legal muda tudo. *Advogado e Presidente da Comissão de Direito Imobiliário de MG, Conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário de MG e do Secovi-MG

Representantes comercial@diariodocomercio.com.br

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001

Redação:

Editora-Executiva

de investimento e desenvolvimento da cidade. Diante de um Plano Diretor com 410 artigos, sobreposição de diversos mapas e tabelas, veremos a repetição de graves problemas decorrentes do amadorismo. Como de costume, muitos compradores e construtores contribuirão para o surgimento de mais processos judiciais por terem fechado contratos para lançar edificações que estarão impedidas de serem negociadas. Os riscos dos negócios imobiliários podem ser reduzidos com a redação cuidadosa do contrato de promessa de compra e venda ou de permuta, sendo interessante que nesse documento sejam previstos os problemas que podem surgir caso a Prefeitura venha a demorar demasiadamente com o andamento dos processos de aprovação, pois consiste um absurdo os obstáculos que impedem o recebimento do protocolo. A recusa da Smaru em aceitar o protocolo por causa de questões simples, faz o dono do terreno perder a condição de construir com o Coeficiente de Aproveitamento maior. Dependendo do caso, será prudente o construtor ou o dono do terreno propor um processo judicial para evitar a perda do prazo, pois somente uma decisão judicial poderá garantir seu direito de construir

3469-2040

Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

Industrial: Diretoria:

3469-2085 3469-2092 3469-2097

Fax:

3469-2015

Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br

Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010

Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Assinatura semestral

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529

Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401

CEP 80820-020 CEP 90150-02

(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222

Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

* (+ valor de postagem)

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

4

COOPERATIVA CENTRAL COOPERATIVA DE CRÉDITO, CENTRAL POUPANÇA DE CRÉDITO, E INVESTIMENTO POUPANÇADO E INVESTIMENTO SUL E SUDESTEDO SUL E SUDESTE CENTRAL SICREDI SUL/SUDESTE CENTRAL SICREDI SUL/SUDESTE CNPJ: 87.437.687/0001-05 CNPJ: 87.437.687/0001-05 Endereço: R. Manoelito deEndereço: Ornellas, R. 55Manoelito - 19º Andar, de Porto Ornellas, Alegre/RS 55 - 19º- Andar, CEP: 90110-230 Porto Alegre/RS - CEP: 90110-230 Balanço Patrimonial

Demonstração do Fluxo de Caixa

30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais) Nota 2019 2018 Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante 9.743.826 11.765.458 Circulante Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.347 82.597 Depósitos Aplicações em depósitos interfinanceiros 4 1.347 82.597 Depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários e instrumentos Relações interfinanceiras financeiros derivativos 5 9.723.356 11.366.487 Centralização financeira - cooperativas Carteira própria 9.723.356 11.366.487 Outras obrigações Operações de crédito – 298.303 Fiscais e previdenciárias Setor privado – 298.621 Diversas Provisão para créditos de liquidação duvidosa – (318) Não circulante Outros créditos 19.068 18.029 Outras obrigações Rendas a receber 7.a 5.224 6.689 Diversas Diversos 7.b 13.844 11.340 Provisão para riscos cíveis, tributários e trabalhistas Outros valores e bens 55 42 Patrimônio líquido Despesas antecipadas 55 42 Capital social Não circulante 955.077 1.057.595 Reservas de sobras Realizável a longo prazo 837.780 937.313 Ajustes de avaliação patrimonial em controladas e coligadas Aplicações interfinanceiras de liquidez 276.336 566.113 Sobras acumuladas Aplicações em depósitos interfinanceiros 4 276.336 566.113 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 5 342.457 134.685 Carteira própria 341.724 134.685 Vinculados à prestação de garantias 733 – Outros créditos 218.987 236.515 Diversos 7.b 218.987 236.515 Permanente 117.297 120.282 Investimentos 114.472 117.185 Outros investimentos 8 114.472 117.185 Imobilizado de uso 2.825 3.097 Outras imobilizações de uso 4.190 4.122 Depreciação acumulada (1.365) (1.025) Intangivel 1 – Total do ativo 10.698.903 12.823.053 Total do passivo e do patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Nota

9 11 11 12.i 13

2019

2018

10.085.170 – – 10.059.732 10.059.732 25.438 614 24.824 219.809 219.809 218.987 822 393.924 383.377 10.553 (12) 6

12.191.255 20.371 20.371 12.146.626 12.146.626 24.258 650 23.608 237.894 237.894 236.515 1.379 393.904 383.377 10.553 (26) –

10.698.903

12.823.053

Demonstração de Sobras e Perdas Semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais) 2019 Semestre Ato cooperativo Ato não cooperativo Total Ingressos e receitas da intermediação financeira 324.238 – 324.238 Operações de crédito 8.300 – 8.300 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 315.938 – 315.938 Dispêndios e despesas da intermediação financeira 10 – 10 Operações de captação no mercado – – – Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 – 10 Resultado bruto da intermediação financeira 324.248 – 324.248 Outros ingressos (dispêndios) e receitas (despesas) operacionais (323.982) (267) (324.249) Dispêndios e despesas de pessoal (9.696) – (9.696) Outros dispêndios e despesas administrativas (24.632) (1) (24.633) Dispêndios e despesas tributárias (38) – (38) Resultado de participações em controladas e coligadas – (264) (264) Outros ingressos e receitas operacionais 184.693 6 184.699 Outros dispêndios e despesas operacionais (474.309) (8) (474.317) Resultado operacional 266 (267) (1) Resultado não operacional (15) 26 11 Resultado antes da tributação sobre o lucro 251 (241) 10 Imposto de renda e contribuição social – (4) (4) Resultado antes das participações societárias 251 (245) 6 Sobras líquidas do semestre 251 (245) 6 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Ato cooperativo 370.209 9.070 361.139 (994) (737) (257) 369.215 (371.074) (10.833) (24.106) (34) – 166.992 (503.093) (1.859) (19) (1.878) – (1.878) (1.878)

2018 Semestre Ato não cooperativo – – – – – – – 1.768 (40) (119) – 2.545 – (618) 1.768 110 1.878 – 1.878 1.878

Total 370.209 9.070 361.139 (994) (737) (257) 369.215 (369.306) (10.873) (24.225) (34) 2.545 166.992 (503.711) (91) 91 – – – –

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais) Saldos em 31 de dezembro de 2017 Aumento de capital Ajuste ao valor de mercado - TVM Saldos em 30 de junho de 2018 Saldos em 31 de dezembro de 2018 Ajuste ao valor de mercado - TVM Sobras do semestre Saldos em 30 de junho de 2019

Capital social Reserva de sobras 351.047 10.553 32.330 – – – 383.377 10.553 383.377 10.553 – – – – 383.377 10.553 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Ajustes de avaliação patrimonial em controladas e coligadas (35) – 9 (26) (16) 4 – (12)

Sobras acumuladas – – – – – 6 6

Total 361.565 32.330 9 393.904 393.914 4 6 393.924

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional: A Cooperativa Central de Crédito, Poupança e Investimento do Sul e Sudeste 5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 2019 2018 - Central Sicredi Sul/Sudeste (“Cooperativa Central” ou “Instituição”), sediada em Porto Alegre, instituição a) Composição da carteira financeira cooperativa de crédito que tem como atividade principal difundir o cooperativismo de crédito, Carteira própria Fundos de investimento multimercado FIM 5.286.513 4.504.160 coordenar e supervisionar a atuação das cooperativas filiadas, apoiando-as nas atividades de desenvolFundos de investimento de curto prazo - FI 4.436.843 6.862.327 vimento e expansão, podendo praticar todas as operações compatíveis com a sua modalidade social, Total circulante 9.723.356 11.366.487 inclusive obter recursos financeiros de fontes externas, obedecida à legislação pertinente, aos atos regu- Carteira própria lamentares oficiais, seu estatuto e às normas internas do Sistema Cooperativo Sicredi (“Sicredi”), tendo Letras Financeiras do Tesouro - LFT 202.823 – iniciado as suas atividades em 27 de outubro de 1980. A Central Sicredi Sul/Sudeste, instituição sem fins Letras Financeiras - LFS 138.901 134.685 lucrativos, tem por objetivo a organização em comum e em maior escala dos serviços econômicos-finan- Vinculados à prestação de garantias ceiros e assistenciais de interesse das filiadas, integrando e orientando suas atividades, bem como faciLetras Financeiras do Tesouro - LFT 733 – 342.457 134.685 litando a utilização recíproca dos serviços. Os ativos e passivos são substancialmente gerados junto a Total não circulante instituições ligadas, sendo os custos dos serviços da Cooperativa Central cobrados diretamente de suas As cotas de fundos, registradas como carteira própria são valorizadas diariamente, através do valor da filiadas, através do fluxo orçamentário preparado para cada período. O Sicredi, em 30 de junho de 2019, cota, divulgada pelo administrador do fundo no site da CVM. O valor de mercado dos títulos públicos está organizado por 113 Cooperativas de Crédito filiadas, que operam com uma rede de atendimento federais, integrantes da carteira dos fundos de investimento, foi apurado com base na cotação obtida na com mais de 1.752 pontos. A estrutura conta ainda com cinco Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Associação Brasileira das Entidades de Mercado Financeiro e de Capitais - ANBIMA. Em 3 de janeiro de 2014, em conformidade com a Resolução CMN nº 4.192/13, o Banco efetuou operação de captação junto Participações S.A. (“SicrediPar”) - a Confederação Interestadual das Cooperativas Ligadas ao Sicredi à Cooperativa Central no montante de R$83.060, através da emissão de Letra Financeira Subordinada, (“Confederação Sicredi”), uma Fundação juntamente com o Banco Cooperativo Sicredi S.A (“Banco”). As com a finalidade de sua elegibilidade como “Instrumento Híbrido de Capital e Dívida”. A operação foi operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas integrantes do Sicredi, atuando no contratada sem prazo de vencimento e com remuneração atrelada a 100% da Taxa DI expressa na forma mercado de forma integrada. Os benefícios dos serviços prestados entre as empresas do Sicredi e os de percentual ao ano, base de 252 dias, calculada e divulgada diariamente pela CETIP S.A. Mercados custos das estruturas operacional e administrativa são absorvidos, em conjunto ou individualmente, por Organizados. No primeiro semestre de 2019, os títulos e valores mobiliários foram remunerados à taxa essas empresas. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras: As de- média de 100% do CDI no montante de R$315.938 (2018 - R$361.139). 6. Operações de crédito 2019 2018 monstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Leis 11.638/07 e 11.941/88, observando as a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação Circulante Circulante diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN, Conselho Monetário Nacional Operações de crédito - CMN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e Empréstimos e títulos descontados – 298.621 os pronunciamentos, orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contá- Total – 298.621 beis - CPC aprovados pelo BACEN (CPC 01, 02 03, 04, 05, 10, 23, 24, 25, 27, 33). A autorização para a b) Composição da carteira de créditos por nível de risco conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Diretoria em 14 de agosto de 2019. 3. ResuProvisão para mo das principais práticas contábeis: a) Apuração do resultado: Os ingressos e os dispêndios, assim Carteira operações de crédito como as receitas e as despesas, são registrados mensalmente de acordo com o regime de competência, Níveis de risco % Provisão 2019 2018 2019 2018 0,00 – 273.981 – – que estabelece que os ingressos e os dispêndios e as receitas e despesas devam ser incluídas na apu- AA A 0,50 – 22.589 – 113 ração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlaciona10,00 – 2.051 – 205 rem, independentemente de recebimento ou pagamento, alocados de forma proporcional de acordo com D – 298.621 – 318 os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não Total identificados com cada atividade. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de c) Composição da carteira de créditos por setor de atividade e faixas de vencimento 2019 2018 resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta reduVencidas A vencer tora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas a partir Até 3 De 3 a Acima de Total da Total da pelo critério “pro rata” dia e calculadas com base no modelo exponencial. As operações com taxas pós- Setor privado de 15 dias meses 12 meses 12 meses carteira carteira fixadas são atualizadas até a data do balanço. b) Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de Intermediação financeira – – – – – 298.621 – – – – – – caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e aplicações interfinanceiras de liqui- Total - 2019 dez cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apre- Total - 2018 – 12.407 286.214 – 298.621 sentam risco insignificante de mudança de valor justo. c) Aplicações interfinanceiras de liquidez: Repre- d) Concentração dos maiores tomadores de crédito 2019 % 2018 % sentam operações a preços fixos referentes às compras de títulos com compromisso de revenda e – – 23.883 8,00 aplicações em depósitos interfinanceiros e estão demonstradas pelo valor de resgate, líquidas dos ren- Maior – – 131.245 43,95 dimentos a apropriar correspondentes a períodos futuros. d) Títulos e valores mobiliários: A carteira está 10 maiores seguintes – – 127.318 42,64 composta por títulos de renda fixa e renda variável, os quais são apresentados pelo custo acrescido dos 20 maiores seguintes – – 16.175 5,41 rendimentos auferidos até a data do Balanço, ajustados aos respectivos valores de mercado, conforme Demais Total – – 298.621 100,00 aplicável. e) Operações de crédito: Estão demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos. 2019 2018 As operações de crédito estão classificadas de acordo com análise da Administração quanto ao nível de e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 61 risco, considerando a conjuntura econômica e os riscos específicos em relação às operações, aos deve- Saldo inicial Constituição/(reversão) de provisão (10) 257 dores e aos garantidores, observando os parâmetros estabelecidos nas Resoluções CMN nº 2.682/99 e Saldo final – 318 nº 2.697/00. A atualização (“accrual”) das operações de crédito vencidas em até 60 dias é contabilizada 2019 2018 em receitas de operações de crédito, e a partir do 61º dia, em rendas a apropriar. As operações classifi- 7. Outros créditos: a) Rendas a receber 4.928 6.223 cadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas Ressarcimento de despesas Outras 296 466 contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figuranTotal 5.224 6.689 do no balanço patrimonial. f) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: A provisão para crédito de 2019 2018 liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações e leva em consideração a conjuntura b) Diversos Adiantamentos e antecipações salariais 250 294 econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras, considerando os critéAdiantamentos para pagamentos de nossa conta 18 46 rios de provisionamento, definidos nas Resoluções CMN nº 2.682/99 e nº 2.697/00, associados às avaDevedores por depósitos em garantia (nota 12) 2.580 2.502 liações procedidas pela Administração, na determinação dos riscos de crédito. g) Demais ativos circulanImpostos e contribuições a compensar 18 1 tes e realizáveis a longo prazo (não circulantes): Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, Pagamentos a ressarcir 1.814 3.569 quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias “pro-rata” dia incorridos e as variações Ressarcimento Centralizadora 9.105 4.928 cambiais, deduzidos das correspondentes provisões para perdas ou ajuste ao valor de mercado e rendas 59 – Outras 13.844 11.340 a apropriar. h) Investimentos: Os investimentos em controladas e coligadas cuja Cooperativa Central Total circulante Adiantamentos para pagamentos de nossa conta 218.987 236.515 possui controle ou influência significativa estão sendo ajustados pelo método da equivalência patrimo218.987 236.515 nial. Os demais investimentos são demonstrados pelo custo de aquisição, ajustados por provisão para Total não circulante perdas quando aplicável. i) Imobilizado de uso: Demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação do Os adiantamentos para pagamentos de nossa conta referem-se à antecipação de valores para a imobilizado de uso é computada pelo método linear, com base nas taxas anuais mencionadas no quadro Confederação, a qual está elaborando investimentos em estruturas e plataformas de tecnologia, através de aquisição de bens (móveis, equipamentos, softwares, instalações, etc.) e de gastos com projetos abaixo, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens. específicos (aplicativos, produtos, etc.). Após sua conclusão os mesmos serão repassados para a Imobilizado Taxa anual de depreciação Cooperativa Central e, posteriormente, para as respectivas Cooperativas filiadas. Terrenos – 8. Investimentos: a) Avaliados pelo método de equivalência patrimonial Edificações 4% SicrediPar Confederação Total Móveis, utensílios e instalações 10% 2019 2018 2019 2018 2019 2018 Equipamentos de informática e sistemas de processamento 20% Número de quotas possuídas 109.679 109.812 3.029 3.029 – – Sistemas de transporte 20% Percentual de participação 12,46 12,55 56,54 56,54 – – Outras imobilizações 10% Capital social 885.991 880.597 5.358 5.358 – – Imobilizações em andamento – Patrimônio líquido 901.110 894.856 5.373 5.373 – – j) Redução ao valor recuperável de ativo: O imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos Lucro líquido do exercício (2.037) 20.503 – – – – anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou Valor do investimento 111.433 114.146 3.038 3.038 114.472 117.185 alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for Equivalência patrimonial (264) 2.545 – – (264) 2.545 2019 2018 o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhe- b) Avaliados pelo método de custo Sicredi Fundos Garantidores SFG 1 1 cida pelo montante onde o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o 1 1 preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. k) Ativos e passivos contingentes: As práticas Total 2019 2018 contábeis para registro, mensuração e divulgação de ativos e passivos contingentes estão consubstan- c) Movimentação dos investimentos Saldo inicial 114.732 114.631 ciadas na Resolução nº 3.823/09 do BACEN, a saber: • Ativo contingente é um ativo possível que resulta Ajuste de avaliação patrimonial em controladas e coligadas 4 9 de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais Resultado de equivalência patrimonial (264) 2.545 eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; • Passivo contingente é uma obrigação Saldo final 114.472 117.185 possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade ou uma obrigação 9. Centralização financeira - Cooperativas: A Centralização financeira é composta pela transferência presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque não é provável que uma das sobras de caixa das Cooperativas filiadas, sem prazo de resgate, e remunerados de acordo com as taxas praticadas no mercado, que na média equivale a 100% do CDI. 10. Outras obrigações - Diversas: saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação ou por- As obrigações diversas, classificadas no passivo no grupo de outras obrigações estão assim compostas: que o valor da obrigação não possa ser mensurado com suficiente confiabilidade; Obrigação legal é uma 2019 2018 obrigação que deriva de contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos), de legislação ou de outra Provisão para pagamentos a efetuar 12.079 7.920 ação da lei. l) Relações interfinanceiras - Centralização financeira: Os recursos captados pelas CooperaPendências a regularizar 21 17 Demais fornecedores 1.676 505 tivas e não investidos em suas atividades são centralizados através de repasses interfinanceiros para a Contas a pagar - empresas grupo 2.091 3.288 Cooperativa Central, os quais são por ela utilizados para aplicações financeiras. Essas operações são Sobras orçamentárias 8.932 11.867 caracterizadas como atos cooperativos, pela Lei nº 5.764/71 que define a política nacional do cooperatiCredores diversos 25 11 vismo. m) Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo (não circulantes): Demonstrados pelos Total circulante 24.824 23.608 valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias Credores diversos (Nota 7b) 218.987 236.515 em base “pro rata” dia incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. n) Estimativas 218.987 236.515 contábeis: As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e pre- Total não circulante missas estabelecidas com base em julgamento, que são revisados a cada exercício. Itens significativos 11. Provisão para riscos cíveis, tributários e trabalhistas: A Cooperativa Central possui passivos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável contingentes em andamento, sendo que os valores estimados e suas respectivas provisões estão de realização ou recuperação, as provisões para créditos de liquidação duvidosa, as provisões para demonstrados no quadro a seguir, conforme a natureza dos passivos. Probabilidade de perda 2019 2018 contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, entre outros. A liquidação das transa- Natureza Provável 822 1.379 ções envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões Trabalhista 822 1.379 inerentes ao processo de sua determinação. o) Demonstração dos fluxos de caixa: As demonstrações Total dos fluxos de caixa pelo método indireto foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o CPC Em 30 de junho de 2019, a Cooperativa Central possuía também processos trabalhistas e tributários cuja 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa emitido pelo CPC. p) Impostos e contribuições: As Coope- probabilidade de perda é possível no montante de R$214 e R$200 (2018 - R$326 e R$ 200), rativas Centrais estão sujeitas à tributação pelo Imposto de Renda e Contribuição Social quando auferi- respectivamente. A movimentação da provisão para riscos cíveis, tributários e trabalhistas é como segue: 2019 2018 rem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses casos, a provisão é constituída com base nas Saldo inicial 822 1.539 alíquotas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base Constituição (reversão) de provisão – (160) negativa de CSLL limitados a 30% do lucro tributável. As provisões para Imposto de Renda, Contribuição Saldo final 822 1.379 Social, Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Em 30 de junho de 2019, a Cooperativa Central possui depósitos judiciais no montante de R$2.580 (2018 - COFINS foram calculadas às alíquotas vigentes, considerando, para as respectivas bases de cálculo, a - R$2.502), registrados na rubrica de “Outros créditos”, os quais estão relacionados a estas causas judilegislação pertinente a cada tributo. A majoração da alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líqui- ciais. 12. Patrimônio líquido: a) Capital social: Em 30 de junho de 2019, o capital social é de R$383.377 do (CSLL) aplicável a cooperativas de crédito, trazida pela Lei nº 13.169 em 2015, perdeu sua vigência (2018 - R$383.377), dividido em quotas partes de valor unitário equivalente a R$1,00 (um real), sendo a partir de 01/01/2019, passando a ser de 15% novamente. que cada associado tem direito a um voto, independentemente do número de suas quotas-partes. 4. Aplicações interfinanceiras de liquidez 2019 2018 Em 30 de junho de 2019, a Cooperativa Central, conta com 43 associados (2018 - 43). 13. Transações com partes relacionadas: As operações da Cooperativa Central são substancialmente realizadas Circulante com partes relacionadas (Cooperativas, cooperados, Banco, SicrediPar, Confederação e Fundação), Aplicações em depósitos interfinanceiros Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI) - Ligadas 1.347 82.597 efetuadas a taxas e condições usuais de mercado. i) Operações com instituições relacionadas 2019 2018 Total circulante 1.347 82.597 Ativo 10.374.389 12.696.110 Não Circulante Aplicações em depósitos interfinanceiros 277.683 648.710 Aplicações em depósitos interfinanceiros Carteira própria 9.862.257 11.501.172 Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI) - Ligadas – 566.113 Operações de crédito – 298.303 Depósitos Interfinanceiros - DI 276.336 – Rendas a receber 5.224 6.689 Diversos 229.225 241.236 Total não circulante 276.336 566.113

Diretoria Executiva Leandro Gindri de Lima Diretor Executivo - CPF: 895.190.780-53

Semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais) 2019 2018 Fluxos de caixa das atividades operacionais Semestre Semestre Sobras líquidas 6 – Ajustes às sobras líquidas Provisão para crédito de liquidação duvidosa (10) 257 Depreciações e amortizações 280 261 Perda na alienação de imobilizado 60 37 Provisão para passivos e litígios – (160) Provisão para bônus de produtividade 1.076 1.488 Resultado de instrumento híbrido de capital e dívida (4.279) (4.139) Resultado de participações em controladas e coligadas 264 (2.545) (Perdas) ajustadas do semestre (2.603) (4.801) Variações nos ativos e passivos (Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (7.749) 306.704 (Aumento) Redução em TVM e instrumentos financeiros derivativos 611.656 (1.143.559) (Aumento) Redução em operações de crédito 2.047 (52.991) Redução em outros créditos 13.627 8.374 (Aumento) em outros valores e bens (40) (30) Aumento em depósitos – 10.356 Aumento (Redução) em relações interfinanceiras (599.339) 844.211 (Redução) em outras obrigações (19.119) (2.100) Caixa líquido (aplicado nas) atividades operacionais (1.520) (33.836) Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado de uso (252) (505) Dividendos recebidos 1.772 2.011 Caixa líquido (aplicado nas)/proveniente das atividades de investimento 1.520 1.506 Fluxos de caixa das atividades de financiamento Integralização de capital – 32.330 Baixa de capital – – Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento – 32.330 Aumento (Redução) de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre – – Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre – – Itens que não afetam caixa Ajuste de valor patrimonial em controladas e coligadas 4 9 Adiantamento para projetos tecnológicos 8.491 (618) Ressarcimento de projetos tecnológicos (8.491) 618 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 2019 2018 Passivo 10.298.777 12.423.388 Depósitos interfinanceiros – 20.371 Centralização financeira - cooperativas 10.059.732 12.146.626 Diversas 239.045 256.391 Receitas 502.377 536.213 Operações de crédito 8.300 9.070 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 309.808 361.139 Outros ingressos e receitas operacionais 184.259 166.004 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 – Despesas 494.361 522.394 Operações de captação no mercado – 737 Outros dispêndios e despesas administrativas 20.955 21.543 Outros dispêndios e despesas operacionais 473.406 499.857 Provisão para créditos de liquidação duvidosa – 257 ii) Remuneração de pessoal-chave da Administração: Os administradores são remunerados na forma de pró-labore pagos via folha de pagamento. No semestre findo em 30 de junho de 2019, o valor total da remuneração dos administradores, incluindo gratificações e outros benefícios, foi de R$2.427 (2018 R$2.226), apresentado em rubrica de dispêndios e despesas de pessoal. A Cooperativa Central não oferece benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração. 14. Outros ingressos e receitas operacionais: Este item na demonstração de sobras apresenta montante de R$184.699 (2018 - R$166.992), sendo que deste valor o montante de R$181.501 (2018 - R$163.322) refere-se à receita com ressarcimento de despesas administrativas, que é resultante da contribuição das filiadas sobre o orçamento da Cooperativa Central. 15. Outros dispêndios e despesas operacionais: Os outros dispêndios e despesas operacionais, item na demonstração de sobras, estão assim compostos: 2019 2018 Despesas de provisões operacionais 478 559 Dispêndios de depósitos intercooperativos 315.933 361.139 Contribuição Confederação – 19.835 Contribuição Cooperativas filiadas 8.036 10.856 Contribuição Confederação - Sustentação 67.274 59.976 Contribuição Confederação - Projeto custeio 22.482 24.221 Contribuição Confederação - Célula Expansão 6.211 4.856 Contribuição Confederação - Sicredi DIGITAL 24.338 17.217 Outras 29.565 5.052 Total 474.317 503.711 Os dispêndios de depósitos intercooperativos referem-se às despesas de captação de recursos, realizada junto às Cooperativas filiadas, decorrentes da centralização financeira desta Cooperativa Central. 16. Outros dispêndios e despesas administrativas: Os outros dispêndios e despesas administrativas, item na demonstração de sobras, estão assim compostos: 2019 2018 Despesas de Comunicação corporativa 6.256 7.039 Despesas de Serasa 8.021 7.503 Despesa CDL 1.442 1.169 Despesas de viagem 238 329 Despesa recuperação crédito 4.287 3.873 Despesa com auditoria externa 1.114 460 Despesa com aluguéis de imóveis 404 379 Despesa com propaganda e publicidade 153 10 Despesa com serviços jurídicos 132 75 Despesa com serviços gráficos 162 – Outras 2.424 3.465 Total 24.633 24.302 17. Estrutura de gerenciamento de risco: a) Risco operacional: O risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. A gestão do risco operacional é realizada de forma conjunta entre o Banco, Centrais e Cooperativas. Essas entidades têm como responsabilidade o cumprimento dos normativos internos e externos, valendo-se de ferramentas, metodologias e processos estabelecidos sistematicamente. Tais processos são compostos por um conjunto de ações, que visa manter em níveis adequados os riscos a que cada instituição está exposta. São esses: • Avaliação de riscos e controles; • Documentação e armazenamento da base de perdas; • Gestão de continuidade de negócios; A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento do risco de operacional pode ser acessada por meio do site www.sicredi.com.br, no caminho “Conheça o Sicredi/Relatórios/Gestão de Riscos/Gerenciamento de Riscos Pilar 3”. b) Risco de mercado: Define-se risco de mercado como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Incluem-se nessa definição, as operações sujeitas aos riscos de variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). O gerenciamento de risco de mercado das entidades do Sistema Sicredi é centralizado no Banco Cooperativo Sicredi, através de uma estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco do Sistema. A estrutura centralizada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas e sistemas que apoiam as instituições do Sistema na gestão do risco de mercado. Os processos e políticas para o gerenciamento do risco de mercado são estabelecidos seguindo os critérios mínimos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas pelas alçadas competentes de cada instituição do Sistema. Os processos para o gerenciamento do risco de mercado do Sistema Sicredi incluem: • Regras claras de classificação da carteira de negociação que garantam o correto tratamento das operações; • Procedimentos destinados a mensurar, monitorar e manter a exposição ao risco de mercado em níveis considerados aceitáveis pela Instituição; • Processos destinados a monitorar reportar a aderência ao apetite ao risco de mercado da Instituição em relação ao seu capital; • Definição das metodologias de risco de mercado a serem aplicadas; • Sistemas para executar o cálculo e medir os riscos, considerando a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco de mercado das instituições do Sistema. A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento do risco de mercado pode ser acessada por meio do site www.sicredi.com.br, no caminho “Conheça o Sicredi/Relatórios/Gestão de Riscos/Gerenciamento de Riscos Pilar 3”. c) Risco de liquidez: O entendimento de risco de liquidez é essencial para a sustentabilidade das instituições que atuam no mercado financeiro e de capitais e está associado à capacidade da instituição de financiar os compromissos adquiridos a preços de mercado razoáveis e realizar seus planos de negócio com fontes estáveis de financiamento. Para este efeito, define-se risco de liquidez como: • A possibilidade da instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas e; • A possibilidade da instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. O gerenciamento de risco de liquidez das entidades do Sistema Sicredi é centralizado no Banco Cooperativo Sicredi, através de uma estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco do Sistema. A estrutura centralizada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas e sistemas que apoiam as entidades do Sistema na gestão do risco de liquidez. Os processos e políticas para o gerenciamento do risco de liquidez são estabelecidos seguindo os critérios mínimos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas pelas alçadas competentes de cada entidade do Sistema. Os processos para o gerenciamento do risco de liquidez do Sistema Sicredi incluem: • Definição de processos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez em diferentes horizontes de tempo; • O estabelecimento de processos de rastreio e reporte da observância ao apetite ao risco de liquidez fixado na RAS; • Definição das estratégias de captação que proporcionem diversificação adequada das fontes de recursos e dos prazos de vencimento; • Definição de plano de contingência de liquidez, regularmente atualizado, que estabeleça responsabilidades e procedimentos para enfrentar situações de estresse de liquidez; • Realização periódica de testes de estresse com cenários de curto e de longo prazo. A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento do risco de liquidez pode ser acessada por meio do site www.sicredi.com.br, no caminho “Conheça o Sicredi/Relatórios/Gestão de Riscos/Gerenciamento de Riscos Pilar 3”. d) Estrutura de gerenciamento de capital: Para os efeitos da legislação vigente, define-se o gerenciamento de capital como o processo contínuo de: • Monitoramento e controle do capital mantido pela Instituição; • Avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a Instituição está sujeita; • Planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da Instituição. O gerenciamento de capital das instituições do Sistema Sicredi é centralizado no Banco Cooperativo Sicredi, através de uma estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco do Sistema. A estrutura centralizada é responsável pelo estabelecimento dos processos, políticas e sistemas que apoiam as instituições do Sistema na gestão do capital. Os processos e políticas para o gerenciamento de capital são estabelecidos seguindo os critérios mínimos estabelecidos pela regulamentação em vigor, alinhados às melhores práticas de mercado, e aprovadas pelas alçadas competentes de cada instituição do Sistema. Os processos para o gerenciamento de capital do Sistema Sicredi incluem: • Mecanismos que possibilitem a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos relevantes incorridos pela instituição, inclusive dos riscos não cobertos pelos requerimentos mínimos legais de capital; • Metas de capital em níveis acima dos requerimentos mínimos legais e que reflitam o apetite a risco do sistema, visando manter capital para suportar os riscos incorridos e garantir o crescimento dos negócios de forma sustentável e eficiente; • Plano de Capital para cada instituição do Sistema, consistente com o planejamento estratégico, abrangendo o horizonte mínimo de três anos; • Testes de estresse e avaliação de seus impactos no capital; • Relatórios gerenciais periódicos sobre a adequação do capital para a diretoria e para o conselho de administração; A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento de capital pode ser acessada por meio do site www.sicredi.com.br, no caminho “Conheça o Sicredi/Relatórios/Gestão de Riscos/Gerenciamento de Riscos Pilar 3”. e) Risco de crédito: A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituições financeiras. No Sicredi o gerenciamento do risco de crédito é realizado por uma estrutura centralizada e pelas áreas e colegiados locais. O Banco Cooperativo Sicredi responde pelo conjunto de políticas, estratégias e metodologias voltadas ao controle e gerenciamento das exposições ao risco de crédito das empresas que compõe o Sistema, possuindo como principais atribuições: responder pelas políticas corporativas de gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco de crédito, inclusive por meio de modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de capital para cobertura de risco de crédito assumido; e realizar o monitoramento constante das exposições sujeitas ao risco de crédito de todas as empresas do Sicredi. As áreas e colegiados locais são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, observando as políticas e limites pré-estabelecidos sistemicamente. A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento do risco de crédito pode ser acessada por meio do site www.sicredi.com.br, no caminho “Conheça o Sicredi/Relatórios/Gestão de Riscos”. 18. Índices de Basileia e de imobilização: As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, valor de Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos das Resoluções CMN n° 3.444/07 e nº 3.490/07 até setembro de 2013 e pela Resolução CMN n° 4.192/13 a partir de outubro de 2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo o cálculo dos limites: Limites operacionais 2019 2018 Patrimônio de Referência (PR) 169.090 170.994 Nivel I (NI) 169.090 170.994 Capital Principal (CP) 169.090 170.994 Capital Social 383.377 383.377 Reservas de Capital 10.541 10.527 Ajustes Prudenciais 6 – Dedução de investimento em outras entidades (224.832) (222.909) Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 926.564 1.117.546 Risco de Crédito 884.992 1.040.050 Risco de Mercado 38.336 19.242 Risco de Operacional 3.236 58.254 Risco de Taxa de Juros da Carteira Bancária 3.236 9.567 Margem de Capital¹ 6.905 44.085 Índice de Basileia (PR/RWA) 18,3% 15,3% Capital Nível I (NI/RWA) 18,3% 15,3% Capital Principal (CP/RWA) 18,3% 15,3% Situação de Imobilização (Imob) 5.863 6.135 Índice de Imobilização (Imob/PR) 3,5% 3,6% (¹) Margem de Capital consiste no excedente de capital da instituição aos requerimentos mínimos regulamentares e ao adicional de capital principal. 19. Coobrigações em garantias prestadas: A Cooperativa Central não possui garantias prestadas sob a forma de aval, fiança ou outras coobrigações em 30 de junho de 2019 e 2018. 20. Cobertura de seguros: A Cooperativa Central mantém política de contratar cobertura de seguros para os seus ativos sujeitos a riscos e operações. A suficiência da cobertura foi determinada pela Administração, que considera suficiente para cobrir eventuais sinistros. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria de demonstrações financeiras, consequentemente, não são examinadas pelos nossos auditores independentes.

Contador Hamilton Marcelo Cassol Diretor de Supervisão - CPF 956.444.400-44

Eduardo Netto Sarubbi Contador - CRC-RS 060.899/O-8 - CPF 694.157.650-20


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

5

ECONOMIA Cooperativa Central de Crédito, Poupança e Investimento do Sul e Sudeste - Central Sicredi Sul/Sudeste Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Financeiras Aos Administradores, Conselheiros e Cooperados da Cooperativa Central de Crédito, Poupança e Investimento do Sul e Sudeste - Central Sicredi Sul/Sudeste Porto Alegre - RS Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Central de Crédito, Poupança e Investimento do Sul e Sudeste - Central Sicredi Sul/Sudeste (“Cooperativa Central”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2019, e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Central de Crédito, Poupança e Investimento do Sul e Sudeste - Central Sicredi Sul/Sudeste em 30 de junho de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Cooperativa Central, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Cooperativa Central continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras a não ser que a administração pretenda liquidar a Cooperativa Central ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Cooperativa Central são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa Central. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Cooperativa Central. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa Central a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance e da época dos trabalhos de auditoria planejados e das constatações significativas de auditoria, inclusive as deficiências significativas nos controles internos que eventualmente tenham sido identificadas durante nossos trabalhos.

Porto Alegre, 14 de agosto de 2019

ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC 2SP015199/O-6 Américo F. Ferreira Neto Contador CRC-1SP192685/O-9

BENS DE CAPITAL

Faturamento da indústria em MG sobe 2,9% Apesar do crescimento em julho frente a junho, na comparação anual setor registrou recuo de 4,7% ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

JULIANA SIQUEIRA

Um balanço divulgado ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – regional Minas Gerais (Abimaq-MG) mostra a expansão do setor, embora ainda de maneira tímida. O segmento no Estado teve alta de 2,9% no faturamento em julho em relação ao mês anterior, mas em comparação ao mesmo período de 2018 teve uma queda de 4,7%. De acordo com o membro do conselho administrativo da Abimaq, Marcelo Veneroso, em julho do ano passado, o setor ainda estava se recuperando da greve dos caminhoneiros, que paralisou o País em maio, contribuindo para a alta do faturamento após o término do movimento e, consequentemente, da base de comparação. Já as exportações apresentaram um crescimento de 12% em julho no confronto com junho. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o incremento foi de 9%. Quando se trata do nível de empregos, o crescimento foi de 1,2% em julho em relação a junho e de 2,8% em comparação ao mesmo mês de 2018. O nível de utilização da capacidade instalada, por sua vez, apresentou crescimento de 0,6% tanto na comparação entre julho e junho deste ano quanto em relação ao mesmo período do ano passado. Evolução gradual - Veneroso frisa que esse cenário mostra que os investimentos estão retornando aos poucos, mas que a economia “continua seguindo a tendência de andar de lado. Os números positivos que tivemos neste mês ainda não dizem que é a recuperação definitiva do setor”, ressalta.

Confiança do setor avança em agosto e acumula 3º mês seguido de alta

Expectativas dos empresários do setor de máquinas e equipamentos para os próximos meses são otimistas

O membro do conselho administrativo da Abimaq, porém, destaca que há otimismo entre os empresários, sobretudo tendo em vista as reformas no País, como a da Previdência e a tributária, que deverão contribuir positivamente para o segmento. “Elas vão deslanchar os investimentos e, com isso, o setor volta a crescer”, acrescenta. Outro motivo para otimismo, de acordo com Veneroso, está relacionado à expectativa de pri-

vatizações de empresas, o que contribuirá para um impulso nas vendas do setor. “As organizações tendem a fazer investimentos para a melhoria do que elas adquiriram”, destaca.

O ‘boom’ deverá vir a partir do ano que vem”, pondera ele, que frisa que o País tem, sim, potencial para crescer. Os números em Minas Gerais, conforme destaca Veneroso, seguem mais ou menos a mesma Futuro - O membro do conselho tendência do País. Ainda de acoradministrativo da Abimaq diz do com os dados da entidade, a que as coisas estão no caminho receita líquida da indústria do da melhora e que as expectativas segmento no Brasil apresentou são boas para os próximos meses. um incremento de 2,4% em julho “Porém, não precisa esperar nada em relação a junho e queda de de muito relevante para este ano. 5,2% comparado a julho de 2018.

País também registra crescimento em julho São Paulo - A indústria brasileira de máquinas e equipamentos recuou 5,2% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas teve crescimento de 2,4% na comparação com junho deste ano, totalizando R$ 6,953 milhões de receita líquida total. A informação foi divulgada ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Segundo a Abimaq, o crescimento acumulado neste ano encolheu mais um pouco, caindo de 3,9%, observado no encerramento do semestre, para 2,4% até o mês de julho. De acordo com a instituição, o baixo crescimento em julho é influenciado principalmente pelo mercado doméstico, que encolheu tanto em relação ao mês anterior (9,8%) quanto sobre o mesmo mês de 2018 (-17,2%). No acumulado entre janeiro e julho, porém, o setor cresceu 5,8%. A balança comercial do setor teve saldo negativo de US$ 828,69 milhões em julho, o que representou recuo de 15,9% em

CONSTRUÇÃO

comparação ao mesmo mês do ano passado, mas as exportações cresceram, atingindo US$ 846,24 milhões, incremento de 24,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Por coincidência, também houve aumento de 24,1% em relação a junho. As importações também cresceram em julho, 11,1% em relação a junho e 19,9% frente ao mesmo mês do ano passado. Para a Abimaq, o crescimento das exportações foi reflexo das vendas de máquinas e equipamentos para o Paraguai e para a Holanda, que juntos contribuíram para reduzir a queda acumulada em 2019, de -7,1% no semestre para -3,2% até o mês de julho. Argentina - As vendas para a América Latina, que, no passado, chegaram a superar a marca de 50% do total exportado pelo setor, vêm apresentando retração contínua e, em 2019, chegaram a 31,9%. Esse cenário reflete, principalmente nos últimos dois anos,

a crise no mercado argentino, que levou as aquisições de máquinas a recuar de 15% das vendas externas nacionais, em 2017, para 6% neste ano. “Em 2017, exportávamos US$1,4 bilhão e hoje exportamos R$ 600 milhões, 50% abaixo do que exportávamos. E a expectativa não é boa: provavelmente vamos fechar o ano com esse nível baixo”, disse a gerente de Competitividade, Economia e Estatística, Maria Cristina Zanella. Previsão de crescimento - Maria Cristina disse esperar para este ano expectativa de crescimento entre 3% e 4%. “Nós iniciamos o ano com uma expectativa melhor, com crescimento da ordem de 5%, mas os números mostraram que vamos fechar o ano em 3% ou 4%”. A Abimaq atribui a queda na expectativa a uma série de fatores. “Uma combinação de mercado doméstico com mercado internacional desaquecido, o que comprometeu as nossas

vendas. No mercado doméstico, temos visto maior dificuldade de novos investimentos. É com base neste cenário, que prevemos crescimento um pouco abaixo do que se esperava”, acrescentou Maria Cristina. O balanço divulgado ontem demonstra ligeiro crescimento do emprego, com 0,6% em julho e crescimento de 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Até o mês passado, foram criados 8 mil postos de trabalho. Atualmente, o setor emprega 309 mil colaboradores. Segundo o presidente da entidade, João Carlos Marchesan, os números divulgados não são bons, mas o País tem capacidade para ser bem melhor. “Precisamos fazer com que a indústria volte a crescer, principalmente a indústria de bens de capital – hoje, o salário de um empregado da indústria de bens de capital está 86% maior do que a média nacional, o que gera renda, e precisamos de emprego no País para destravar o crescimento”, afirmou. (ABr)

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança da Construção, da Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,2 pontos de julho para agosto deste ano e chegou a 87,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a terceira alta seguida do indicador, que atingiu seu maior patamar desde dezembro de 2014, quando havia ficado em 88,7 pontos. A alta foi influenciada tanto pela melhora da situação corrente quanto pelas expectativas de curto prazo do empresariado da construção. O Índice da Situação Atual avançou 2,5 pontos e chegou a 77,6 pontos, maior patamar desde fevereiro de 2015 (81,4 pontos), resultado explicado, em boa parte, pela melhora da percepção sobre a situação atual da carteira de contratos. O Índice de Expectativas cresceu 1,9 ponto e passou para 97,9 pontos, maior patamar desde janeiro de 2014 (99,1 pontos). Os dois quesitos deste índice contribuíram positivamente para o resultado: a demanda prevista nos próximos três meses e a tendência dos negócios nos próximos seis meses. Para a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, o resultado mostra que a percepção dominante entre os empresários é que o ambiente está mais favorável. Apesar disso, o Índice da Situação Atual ainda está, segundo ela, em um patamar que indica atividade baixa. Para ela, o ritmo se mostra lento e é insuficiente para alavancar a economia. A FGV também destacou que, nos últimos anos, o programa Minha casa, minha vida exerceu um papel fundamental de sustentação da atividade durante a crise. Mas, desde o início do ano, o contingenciamento da União tem levado à paralisação de obras “ou seja, o programa perde cada vez mais sua capacidade para atenuar os efeitos da crise”, observou Ana Maria Castelo. Inflação - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 0,34% em agosto deste ano, abaixo da taxa de julho, que havia sido de 0,91%. O indicador acumula 3,09% no ano e 4% no período de 12 meses. A queda da taxa de 0,91% em julho para 0,34% em agosto foi puxada pela mão de obra, cuja inflação recuou de 1,63% em julho para 0,44% em agosto. Por outro lado, os serviços e os materiais e equipamentos tiveram alta na taxa. A inflação dos serviços cresceu de 0,20% para 0,29%. A taxa dos materiais e equipamentos passou de 0,04% para 0,22%. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

6

ECONOMIA CEMIG

Privatização deve levar seis meses Projeto propondo venda da estatal deverá ser encaminhado por Zema em breve para a ALMG Nova York - A aprovação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais à privatização da elétrica Cemig pode levar, “no máximo”, seis meses, disse ontem o presidente da empresa, Cledorvino Belini. Belini, que falou na Bolsa de Valores de Nova York antes de tocar a campainha de fechamento, disse não haver um prazo específico, uma vez que o governo envie o plano ao legislativo estadual. Mas ele acrescen-

tou que o Estado precisaria de meio ano para convencer os deputados sobre a venda da fatia controladora na companhia. “Em minha visão, o tempo necessário para isso ocorrer seria, no máximo, de seis meses”, afirmou Belini, ponderando que o Estado precisa de tempo para negociar e estabelecer a necessidade de privatização da companhia. No início deste mês, o executivo já havia dito que

a aprovação poderia acontecer até o final de 2019. Analistas disseram que um resultado positivo ao esforço do governador mineiro, Romeu Zema, para privatizar a Cemig está longe de ser algo trivial, dado que seria necessária a aprovação por três quintos da Assembleia Legislativa ou a realização de um referendo popular. Zema deve enviar o projeto à Assembleia Legislativa em breve, segundo o diretor

MUNDINVEST S/A CORRET ORA DE CORRETORA ORES MOBILIÁRIOS ALORES CÂMBIO E VAL CORRETORA DE VALORES

CNPJ: 25.674.235/0001-90

Rua Gonçalves Dias, nº 2.132, 6º andar - Lourdes - Belo Horizonte - MG Relatório da Administração sob a forma de Comitê Especial, tendo sido adquirido Sistema Senhores Acionistas, Cumprindo disposições legais e estatutárias, específico para o seu gerenciamento e operacionalização, e cumpridas submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Contábeis, todas as etapas previstas na citada regulamentação. Para assegurar a juntamente com o Relatório dos Auditores Independentes, estrita observância das normas regulamentares relativas aos direitos relativas ao semestre findo em 30/06/2019.A Corretora, em do consumidor, instituímos a Ouvidoria, que vem atuando como um atendimento às melhores práticas e condução do gerenciamento canal de comunicação com nossa clientela, inclusive na mediação de riscos, mantém políticas, sistemas e controles internos para a de conflitos. A Ouvidoria, embora pouca utilizada, tem como objetivo mitigação e controle de possíveis perdas advindas da exposição o registro das manifestações de nossa Clientela, oferecendo respostas aos riscos inerentes às suas atividades, com um conjunto de rápidas e de qualidade, de acordo com as necessidades e exigências processos e rotinas adequados às suas modalidades operacionais. dos mesmos. O resultado apurado no semestre foi um lucro de R$324 Adota, ainda, um Sistema de Compliance, apoiado em um código mil que, em face da constituição de provisão para perdas em Títulos de ética, que permite monitorar, controlar e assegurar o Patrimoniais no montante de R$780 mil, determinada pelo Banco cumprimento das regras e normas aplicáveis, para que práticas Central do Brasil, se reverteu para prejuízo de R$456 mil. Agradecemos inadequadas não comprometam a condução dos seus negócios e a dedicação da nossa equipe de colaboradores e pelo apoio e confiança acarretem perdas financeiras. Em atendimento às Normas do depositados pelos nossos clientes, fornecedores e acionistas. A todos Conselho Monetário Nacional, a Administração mantém uma eles, nossos agradecimentos. Belo Horizonte, 30 de junho 2019. Política Institucional para o Gerenciamento do Risco Operacional A Administração e de Mercado, respectivamente, cujas estruturas foram constituídas BALANÇO PATRIMONIAL - (Em milhares de reais) Semestre findo em PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO .. ATIVO ........................................................ 30.06.19 30.06.18 CIRCULANTE ........................................... CIRCULANTE .......................................... 43.684 26.927 Instrumentos financeiros derivativos ..... Disponibilidades ....................................... 273 43 Instrumentos financeiros derivativos ......... Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 3) 4.879 Outras obrigações (Nota 6) ....................... Aplicações em operações compromissadas 4.879 Fiscais e previdenciárias ............................. Títulos, valores mob. e instr. financeiros Negociação e intermediação de valores ..... derivativos (nota 3) .................................. 27.476 21.279 Diversas ....................................................... Instrumentos financeiros derivativos ........ 1.970 1.809 NÃO CIRCULANTE ................................ Carteira própria .......................................... 5.889 2.921 Exigível a longo prazo ............................... Vinculados à prestação de garantias .......... 19.617 16.549 Outras obrigações ...................................... Outros créditos (nota 4) ........................... 15.935 726 Provisão para contingências (Nota 7) ........ Negociação e intermediação de valores .... 15.759 568 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 8) ......... Diversos ...................................................... 195 158 Capital De domiciliados no País ................ Provisão para outros créditos liquidação duvidosa (19) Reservas de lucros ....................................... NÃO CIRCULANTE ............................... 804 804 Ajustes de avaliação patrimonial ................ Realizável a longo prazo .......................... 804 804 Prejuizos acumulados .................................. Outros créditos ........................................... 804 804 PERMANENTE (Nota 5) ......................... 34 814 Investimentos ............................................ 5 784 Títulos patrimoniais de bolsas de valores . 780 780 Outros investimentos ................................. 4 4 Provisão para perdas em títulos patrimoniais (779) Imobilizado de uso .................................... 29 30 Instalações ................................................... 357 357 Outros imobilizados de uso ....................... 424 418 Depreciações acumuladas .......................... (752) (745) Total do Ativo ............................................ 44.522 28.545 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Semestre findo em 30.06.19 30.06.18 18.136 3.149 97 97 18.039 3.149 595 195 17.301 2.683 143 271 1.669 1.647 1.669 1.647 1.669 1.647 1.669 1.647 24.717 23.749 24.000 24.000 6.734 6.587 (5.561) (6.838) (456) -

Total do Passivo e Patrimônio Líquido .. 44.522 28.545 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (Em milhares de reais) ................................................... Ajustes de Lucros ................................................... Capital Reservas de Lucros Avaliação (Prejuízos) ................................................... Social Legal Estatutária Especiais Patrimonial Acumulados Saldo em 31.12.17 ................................. 24.000 2.169 2.054 2.133 (4.855) Atualização de títulos patrimoniais ........ 88 Ajustes de títulos a valor de mercado .... (1.983) Lucro líquido do semestre ...................... 383 Destinações: ............................................. Juros sobre capital próprio ...................... (240) Constituição de reservas ....................... 7 7 217 (231) Saldo em 30.06.18 ................................. 24.000 2.176 2.061 2.350 (6.838) Saldo em 31.12.18 ................................. 24.000 2.183 2.068 2.483 (6.787) Ajustes de títulos a valor de mercado .... 1.226 Prejuízo do semestre ............................... (456) Saldo em 30.06.19 ................................. 24.000 2.183 2.068 2.483 (5.561) (456)

Total 25.501 88 (1.983) 383 (240) 23.749 23.947 1.226 (456) 24.717

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 30 DE JUNHO DE 2019 1. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são elaboradas com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, incluindo as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07, e pela Lei nº 11.941/09, em consonância, quando aplicável, com os normativos do Banco Central do Brasil (BCB) e do Conselho Monetário Nacional (CMN), consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras quando aprovadas pelo CMN. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo BCB são: • Resolução n.º 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos – CPC 01 (R1); • Resolução n.º 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa – CPC 03 (R2); • Resolução n.º 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas – CPC 05 (R1); • Resolução n.º 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – CPC 25 (R1); • Resolução n.º 3.973/11 - Evento Subsequente – CPC 24; • Resolução n.º 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações – CPC 10 (R1); • Resolução n.º 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – CPC 23; • Resolução nº. 4.144/12 - CPC Pronunciamento Conceitual Básico - CPC 00 (R1); e • Resolução nº. 4.424/12 - Benefícios a empregados - CPC 33 (R1); • Resolução nº. 4.524/16 - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de DC – CPC 02 (R2); • Resolução nº. 4.534/16 - Ativo intangível – CPC 04 (R1); • Resolução nº. 4.535/16 - Ativo imobilizado – CPC 27; Atualmente, não é possível estimar quando o BCB irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC, tampouco se a utilização destes será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses pronunciamentos nas Demonstrações Contábeis da Sociedade. 2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS a. As receitas e despesas são reconhecidas e apropriadas segundo o Regime de Competência; b. As aplicações interfinanceiras de liquidez e os valores mobiliários são registrados pelo custo de aquisição e acrescidos dos rendimentos auferidos até a data das Demonstrações Contábeis, constituindose, quando aplicável, provisão para ajustar os custos ao valor de mercado; c. Os ativos são demonstrados pelos valores de realização e os passivos pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e/ou encargos correspondentes, calculados por índices ou taxas oficiais, bem como os efeitos de ajustes de ativos ao valor de mercado ou de realização. Os valores realizáveis e/ou exigíveis no curso do exercício subsequente são classificados como Ativos e Passivos Circulantes; d. Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido uma perda no seu valor contábil. Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é reconhecida no resultado do período se o valor contábil do ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável. Anualmente, sempre na mesma época, a Corretora avalia se há indicativo de desvalorização de um ativo. Se houver evidência de perda o valor recuperável do ativo é estimado e comparado com o valor contábil. A Administração entende que não há evidências que indiquem a necessidade de constituição de provisão para perdas consideradas permanentes; e. A provisão para Imposto de Renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. É também constituída provisão para Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, à alíquota de 20% desde setembro/2015 (anteriormente era de 15%), bem como reversão desses tributos quando aplicável; f. A elaboração das Demonstrações Contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem provisão para riscos sobre créditos, Aos Administradores e Acionistas da MUNDINVEST S.A. – CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS Belo Horizonte – MG 1. Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da MUNDINVEST S.A. - CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2019 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do semestre findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MUNDINVEST S.A. - CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS em 30 de junho de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa do semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 2. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e nossas responsabilidades, em cumprimento a tais normas, estão descritas no tópico 5 adiante. Somos independentes em relação à Sociedade, de acordo com os princípios previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas

depreciação e provisões para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Sociedade revisa essas estimativas e premissas semestralmente. 3. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS São registradas pelo montante aplicado, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustadas ao valor de mercado, quando aplicável. De acordo com a Circular 3.068/01 do BCB e regulamentação complementar, os títulos e valores mobiliários são classificados, de acordo com a intenção de negociação da Administração, em três categorias específicas, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: Títulos para negociação – adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, contabilizados pelo valor de mercado, sendo os ganhos e as perdas sobre esses títulos, realizados e não realizados, reconhecidos na Demonstração do Resultado. Títulos disponíveis para venda – incluem os títulos e valores mobiliários utilizados como parte da estratégia para a administração do risco de variação nas taxas de juros; podem ser negociados como resultado dessas variações, por mudanças nas condições de pagamento ou outros fatores. Esses títulos são contabilizados pelo valor de mercado, sendo os seus rendimentos intrínsecos, reconhecidos em conta destacada do Patrimônio Líquido - “Ajustes de Avaliação Patrimonial”, líquidos dos correspondentes efeitos tributários, quando aplicável, até a sua realização por venda. Os ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos mediante a identificação específica na data de negociação no Resultado, em contrapartida de conta específica do Patrimônio Líquido, líquidos dos correspondentes efeitos tributários. Títulos mantidos até o vencimento – títulos e valores mobiliários para os quais a Administração possui a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo contabilizados ao custo de aquisição acrescido dos rendimentos intrínsecos, em contrapartida ao Resultado do período. A capacidade financeira é definida em projeções de Fluxo de Caixa, desconsiderando a possibilidade de resgate antecipado desses títulos. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários mantidos para venda e mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos, relacionados a razões consideradas não temporárias, são refletidos no Resultado como perdas realizadas, quando aplicável. Em 30.06.19, a Sociedade possuía títulos classificados como para venda, os quais, relativamente às ações e títulos de renda fixa são ajustados pelos seus valores de mercado e o registro da valorização ou da desvalorização é efetuado no Patrimônio Líquido. O montante total existente era de R$25.506 mil e pode ser assim apresentado: Valor de Mercado / Contábil • Ações • Cotas de Fundos de Investimento • LFT (vencto. 01.09.20) • LFT (vencto. 01.03.21) • LFT (vencto. 01.09.24) Total – R$1.000

8.100 10.729 743 3.909 2.025 25.506

4. OUTROS CRÉDITOS Representados, basicamente, pela rubrica Negociação e intermediação de valores onde estão registrados os valores pendentes de liquidação dentro dos prazos regulamentares, relativos às operações de compra ou venda de títulos e contratos de ativos financeiros realizadas na BM&FBovespa – Bolsa de Mercadorias e de Futuros (atual B3), por conta própria e/ou de terceiros. 5. PERMANENTE Os Investimentos são representados, basicamente, pelo título patrimonial da Bolsa de Valores BOVMESB, o qual, foi atualizado até junho de 2018. No decorrer do primeiro semestre de 2019, a Instituição, por determinação do Órgão Fiscalizador, constituiu provisão para suportar eventuais perdas com este investimento. O Imobilizado corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Sociedade ou exercidos com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição, deduzidos da depreciação acumulada, calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil econômica dos bens, a saber: 10% para Móveis e Equipamentos, Instalações e Sistema de Comunicação e 20% para Sistemas de Processamento de Dados. 6. OUTRAS OBRIGAÇÕES O montante registrado na rubrica “Fiscais e Previdenciárias” referese, basicamente, a impostos retidos e encargos provisionados, provisão

financeiro da Cemig, Maurício Fernandes, que preferiu não especificar uma data. Fernandes também disse que a Cemig está mantendo suas opções financeiras abertas tanto nos mercados locais quanto nos estrangeiros, enquanto procura comprar dívidas mais antigas. “É mais barato operar (no Brasil) do que fora, mas, ao mesmo tempo, mantemos ambas as opções, pois também reconhecemos a im-

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em milhares de reais) .................................................... Semestre findo em 30.06.19 30.06.18 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 384 1.005 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 384 1.005 Operações de crédito RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 384 1.005 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (682) (544) Receitas de prestação de serviços 2.589 1.759 Despesas de pessoal (1.339) (1.233) Outras despesas administrativas (848) (778) Despesas tributárias (284) (268) Despesas de provisões operacionais (7) Outras receitas operacionais 10 2 Outras despesas operacionais (792) (15) Provisão para riscos fiscais (11) (11) RESULTADO OPERACIONAL (298) 461 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO (298) 461 PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA (158) (78) LUCRO (PREJUÍZO) DO SEMESTRE (456) 383 JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (240) LUCRO (PREJUÍZO) POR AÇÃO - R$ (0,57) 0,48 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis de despesas e obrigações diversas. A rubrica “Negociação e Intermediação de Valores” refere-se aos saldos de transações efetuadas por conta de clientes nas bolsas de valores e de mercadorias e futuros, cuja liquidação financeira ocorrerá no mês subsequente. 7. ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com a Resolução CMN nº. 3.823/09, conforme critérios, a saber: • Ativos contingentes: não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências suficientes que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível. • Passivos contingentes: decorrem, basicamente, de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, e órgãos públicos, em ações cíveis, de natureza fiscal e outros riscos. Essas contingências, são avaliadas por assessores jurídicos e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e de que o montante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como: (a) prováveis, para as quais são constituídas provisões; (b) possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; e (c) remotas, que não requerem provisão e divulgação. A avaliação das chances das ações ajuizadas pela Sociedade é realizada exclusivamente pelos advogados das causas, que utilizam o exame da jurisprudência (judicial ou administrativa) para fins de classificação. Os seguintes casos podem ser elencados: a. A Sociedade questiona judicialmente valores relativos ao ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza e, com base em parecer de seus Assessores Jurídicos, a Administração, acreditando no êxito da ação, optou pelo não recolhimento, mantendo provisão no valor de R$919 mil, visando suportar eventual perda; b. A Sociedade estava discutindo, na esfera administrativa, Auto lavrado pela Receita Federal do Brasil, relativo à cobrança de tributos no Processo de Desmutualização da BOVESPA. Apesar de o prognóstico da assessoria jurídica ser de perda improvável e a exigibilidade dos tributos (IRPJ e CSLL) estivesse suspensa na RFB, a Sociedade, atendendo ao Ofício do BCB, datado de 10.05.13, efetuou provisão dos referidos tributos, no montante de R$ 1.359 mil. Em 19.12.13, a Sociedade aderiu ao REFIS IV e efetuou o pagamento, à vista, dos referidos tributos, no montante atualizado de R$567 mil, mantendo provisionada a multa isolada, no valor de R$392 mil, a qual permanece em discussão na via administrativa; e c. A Sociedade discute, na via administrativa e em Juízo, a situação de tributos federais, e, também, com base em sua assessoria jurídica, quando aplicável, vem constituindo provisões para suportar esses processos, cujo valor atualizado é de R$358 mil. 8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social - o Capital Social é composto de 800.000 ações ordinárias nominativas de R$30,00 cada, totalizando R$ 24.000 mil; b. Reserva Legal - é constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do Capital Social; c. Reserva Estatutária - constituída à razão de 5% com base no lucro líquido não distribuído, após todas as destinações, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos Acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral; d. Reserva Especial de Lucros - abriga os lucros que deixaram de ser distribuídos como dividendos obrigatórios; e. Ajustes de avaliação patrimonial - Compreende o ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classiûcados na categoria “disponível para venda”, que são ajustados pelos seus valores de mercado na data do balanço, líquidos dos efeitos tributários; f. Juros sobre capital próprio - Nesse semestre, face ao resultado apresentado, a instituição não atribuiu remuneração de capital próprio aos seus acionistas. No primeiro semestre de 2018 a Sociedade optou, para fins de atendimento às normas tributárias, por contabilizar os juros sobre o capital próprio em contrapartida com “Outras Despesas Operacionais”, fazendo sua reversão em conta específica, tendo em vista não produzir efeito no lucro líquido final. Para fins de publicação, os seus efeitos estão apresentados na rubrica “Lucros Acumulados”, de modo que seus reflexos fossem eliminados do resultado do exercício. 9. RESPONSABILIDADES As responsabilidades pela custódia de títulos de clientes montam a 43.225 mil ações, todas custodiadas na B3 S.A. – Brasil Bolsa Balcão – Bovespa – Central Depositária Online (CAC) Controle de Ativos. No que se refere aos Títulos de Renda Fixa, em montante de 1.749 LFTs e debêntures, os mesmos encontram-se devidamente custodiados na B3, SELIC e CETIP. 10. PARTES RELACIONADAS A Sociedade tem como partes relacionadas os seus Sócios e Diretores. As operações realizadas entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas. 11. ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS A Sociedade tem como meta prioritária o aprimoramento de suas políticas institucionais e estruturas de gerenciamento de riscos de mercado, liquidez e operacional tendo em vista a constante busca de melhorias e aperfeiçoamentos do próprio mercado, assim como fortalecendo a sua capacidade concorrencial. Os exames auditoriais para atendimento e acompanhamento das rotinas de controles internos determinadas pela Resolução CMN 2.554/98 (atualizada pela Resolução nº 4.588/17) vêm sendo exercidos por empresa especializada de auditoria. No que tange à Instrução CVM nº. 542/13, empresa especializada de auditoria foi contratada para avaliação dos controles internos relativos à custódia de títulos e valores mobiliários de clientes. 12. GERENCIAMENTO DE RISCOS Em atendimento às melhores práticas e condução do gerenciamento de riscos, permanentemente têm sido desenvolvidas políticas e implantados sistemas e controles internos para a mitigação e controle de possíveis perdas advindas da exposição aos riscos inerentes às atividades da Sociedade, com um conjunto de processos e rotinas adequados às suas modalidades operacionais. O gerenciamento de capital para cobertura de riscos é um processo contínuo, de mapeamento, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos. A Administração entende que a gestão de riscos é um processo que visa a criação e preservação do valor da Sociedade, propiciando garantia razoável de que eventos que possam afetá-la sejam identificados e, ato contínuo, geridos de acordo com seu apetite de risco. Para tanto, foi instituída a Política Institucional para o Gerenciamento do Risco de Mercado e Risco Operacional, cujas estruturas estão assim definidas: a. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado A Sociedade emprega uma política conservadora na administração da exposição de risco de mercado, supervisionando e controlando de forma eficaz cada fator de risco para identificar e quantificar as volatilidades e correlações que venham a impactar a dinâmica do preço do ativo. A Administração, para atendimento à Resolução CMN 4.557/ 17 vem desenvolvendo uma estrutura de gerenciamento de riscos e estrutura de gerenciamento de capital, que tem a responsabilidade de identificar e monitorar os referidos riscos inerentes às suas atividades, seus produtos, serviços, processos e sistemas, inclusive dos processos de trabalhos terceirizados. A Gestão do Risco de Mercado é responsável pelo gerenciamento de riscos que possuam relevância dentro dos fatores de exposição, propondo a elaboração de políticas, estratégias e metodologias que mantenham a exposição dos mesmos em níveis considerados aceitáveis pela Sociedade. A área de gestão utiliza práticas e tecnologias para a medição e acompanhamento de limites previamente definidos, das sensibilidades e oscilações à exposição à taxa de juros, preços de ações e eventuais commodities, adequando

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS de acordo com essas normas. Acreditamos que as evidências de não tenha alternativa realista para evitar o encerramento das operações. auditoria obtidas são suficientes e apropriadas para fundamentar nossa 5. Responsabilidades do Auditor opinião. Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações 3. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, contábeis e o Relatório do Auditor independentemente se causada por fraude ou erro, e expressar opinião A Administração da Corretora é responsável por outras informações sobre as mesmas. Segurança razoável é um alto nível de segurança, que constam do Relatório da Administração e nossa opinião sobre as mas não uma garantia de que a auditoria, realizada de acordo com as demonstrações contábeis não abrange tal Relatório e, portanto, não normas brasileiras e internacionais aplicáveis, sempre detecta expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre o mesmo. eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, responsabilidade é a leitura do Relatório da Administração e considerar individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma se o mesmo está, de forma relevante, inconsistente com as perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma auditoria, realizada de acordo com as normas brasileiras e relevante. Não temos nada a relatar no presente caso. internacionais aplicáveis, exercemos julgamento profissional e 4. Responsabilidades da Administração e da Governança mantivemos ceticismo profissional ao longo dos trabalhos. Além disso: A Administração é responsável pela elaboração e adequada a. Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidências de auditoria ela determinou como necessários para permitir a elaboração de apropriadas e suficientes para fundamentar nossa opinião. O risco de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou da capacidade da Corretora continuar operando, divulgando, quando representações falsas intencionais; b. Obtivemos entendimento dos aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos e o uso dessa base contábil na elaboração dessas demonstrações, a não procedimentos técnicos apropriados às circunstâncias, mas não com ser que ela pretenda liquidar a Sociedade ou cessar suas operações, ou o objetivo de expressar opinião sobre a eficácia dos controles internos

portância do mercado aqui (em Nova York)”, afirmou. Ele disse que parte das receitas obtidas com a venda da fatia da Cemig na elétrica Light está sendo utilizada para a aquisição de títulos no mercado secundário. “Não temos apenas um caminho para seguir. Temos as opções de talvez recomprar e ao mesmo tempo lançar um novo título, dando aos investidores a opção de troca”, completou o executivo. (Reuters)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Em milhares de reais) Semestre findo em 30.06.19 30.06.18 ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido (Prejuízo) (456) 383 Ajustes para reconciliar o Lucro Líquido (Prejuízo) ao Caixa Líquido gerado nas Atividades Operacionais 3 130 Depreciações 3 42 Atualização de títulos patrimoniais 88 Lucro Líquido (Prejuízo) Ajustado (453) 513 Variação de Ativos e Obrigações (104) (193) Redução (Aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez 4.281 79 Redução (Aumento) em títs. e vals. mob. e inst. financ. derivativos (5.430) 678 Redução (Aumento) em outros créditos 22.323 21.860 Aumento (Redução) em instrumentos financeiros derivativos 97 (32) Aumento (Redução) em outras obrigações (22.612) (20.805) Aumento (Redução) em provisão para contingências 11 10 Ajuste ao valor de mercado – Títulos disponíveis para venda 1.226 (1.983) Caixa gerado (aplicado) nas Atividades Operacionais (557) 320 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento (6) (3) Provisão para perda em investimentos 779 Atualização de títulos patrimoniais (88) Caixa gerado (aplicado) nas Atividades de Investimento 773 (91) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Juros sobre capital próprio (240) Caixa aplicado nas Atividades de Financiamento (240) Aumento (Redução) das Disponibilidades 216 (11) MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA No início do semestre 57 54 Ao final do semestre 273 43 Aumento (Redução) 216 (11) As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis os controles e procedimentos necessários. b. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional A Estrutura do Risco Operacional, compatível com a natureza e a complexidade dos produtos atuais da Sociedade, tem como objetivo monitorar suas atividades diárias, de forma a procurar evitar perdas resultantes de falha, deficiências ou inadequações de processos internos, de pessoas, de sistemas e de eventos externos, que possam refletir em suas atividades, sendo causadores de perdas ou prejuízos. A Política de Risco Operacional tem como objetivo definir diretrizes para estabelecer um efetivo ambiente de gerenciamento de riscos dos seus processos, produtos e serviços, de forma a assegurar o cumprimento das normas e que os controles estejam em conformidade com as orientações da Administração. A Sociedade adota uma postura crítica para uma gestão independente, através da identificação e revisão dos riscos, acompanhamento de incidentes e implantação de controles, permitindo melhoria contínua dos processos, maximização da eficiência no uso do capital e na escolha das oportunidades de negócios e obtendo a melhor relação entre risco e retorno. Em consonância com a Circular BCB 3.640/13 e alterações posteriores, a Sociedade optou pela Abordagem do Indicador Básico para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido, referente ao risco operacional. c. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Liquidez A política de Gestão do Risco de Liquidez visa assegurar que os riscos que afetam a realização das estratégias e de objetivos da Sociedade estejam continuamente avaliados. Estabelece parâmetros mínimos de Caixa a serem observados e mantidos, bem como as ferramentas necessárias para sua gestão em cenários normais ou de crise. O acompanhamento diário visa mitigar possíveis descasamentos dos prazos, permitindo, se necessário, ações corretivas. d. Estrutura de Gerenciamento de Risco Socioambiental. A política de Riscos Socioambientais é entendida como a possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais, os quais são considerados como um componente das diversas modalidades de risco a que a Corretora está exposta. Devido ao tamanho da Mundinvest e a natureza de suas operações, para os riscos ambientais, a Instituição adota os princípios da Relevância e Proporcionalidade. 13. COEFICIENTE DE BASILÉIA O Índice de Basiléia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/13 e n.º 4.193/13 (e atualizações posteriores), que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA). Com base nessas normas, o índice de Basiléia da Instituição, em 30.06.19, foi de 69,64% (89,89% em 30.06.18). Em 24.02.17, em linha com o Pilar II de Basiléia, o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou a Resolução CMN n.º 4.557/17, que estabeleceu a necessidade de implementação de estrutura de gerenciamento de capital para as instituições financeiras. No segundo semestre de 2014, o BCB publicou vários normativos relacionados à gestão de riscos, complementando outras publicações relacionadas ao Basiléia III. Uma delas, a Circular nº 3.714/2014, alterou artigos da Circular nº 3.644/2013, impactando o Índice de Basiléia e, consequentemente, aumentando as suas disponibilidades na oferta de crédito. A Corretora possui mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos, inclusive aqueles não cobertos pelo Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) relacionado aos riscos do Pilar I. As políticas e estratégias, bem como o Plano de Capital, possibilitam a manutenção do capital em níveis compatíveis com os riscos incorridos pela Corretora. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus impactos são avaliados sob a ótica de capital. Destaca-se que desde 01.10.13 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basiléia III. As normas adotadas tratam dos seguintes assuntos: I - nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar; II - nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal. O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais também foi alterado, passando a considerar apenas o Conglomerado Financeiro, de 01.10.13 até 31.12.14, e o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN n.º 4.280/ 13, a partir de 01.01.15. Todas as citações ao PR e ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE) ou PRMR, em datas anteriores a 01.10.13, referem-se à metodologia de Basiléia II e foram apurados segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN 4.192/ 13 e 4.193/13, respectivamente. 14. COBERTURA DE SEGUROS A Corretora efetua um gerenciamento de riscos com o objetivo de minimizá-los, buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela Administração da Corretora para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 15. OUVIDORIA A Ouvidoria atua como canal de relacionamento com Clientes e no tratamento e na mediação de conflitos. A Ouvidoria tem por escopo buscar soluções ágeis e efetivas, buscando atuar com transparência e imparcialidade e, ainda, possui o compromisso de promover melhorias nos serviços prestados. Em atendimento ao que dispõe a Resolução CMN nº 4.433/15 e alterações posteriores a Sociedade mantém seus serviços de Ouvidoria, os quais podem ser acionados por meio do telefone 0800-0378414 ou pelo e-mail ouvidoria@mundinvest.com.br. * * * DIRETORIA EXECUTIVA EDUARDO DE ALMEIDA PINTO JOÃO CARLOS DE MAGALHÃES LANZA JOSÉ DOMINGOS VIEIRA FURTADO CONTADOR RESPONSÁVEL GILVÂNIO MALHEIROS DE MELO, CRCMG - 56.380 - TC

da Corretora; c. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração; d. Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, mediante as evidências de auditoria obtidas, que não existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Sociedade. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data deste relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Corretora a não mais se manter em continuidade operacional; e e. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se elas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela Governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado dos exames, da época das visitas e das constatações relevantes de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 31 de julho de 2019. FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOS Auditores Independentes CRCMG – 757 Fernando Campos Motta Contador CRCMG – 91.109 Ivo de Almeida Motta Contador CRCMG – 38.018

Parque no Leste entra em plena operação JULIANA SIQUEIRA

As nove unidades que compõem o novo parque gerador da Guanhães Energia S.A, no Leste do Estado, já estão em funcionamento. A última a entrar em operação foi a da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Jacaré, situada em Dores de Guanhães, no último mês. As expectativas são de que a ação promova mais desenvolvimento na região, em várias frentes. Com o funcionamento de todas as unidades, a energia total gerada pelas usinas já é capaz de abastecer aproximadamente 135 mil residências ou uma cidade de 37 mil habitantes, como Matozinhos, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A Guanhães Energia, que é a responsável pela manutenção, operação, exploração e implantação das PCHs, tem participação acionária de 49% da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e de 51% da Light Energia. A Cemig integralizou R$ 268,8 milhões no empreendimento, valor que é proporcional a sua participação de 49% no projeto. O complexo compreende quatro PCHs: Dores de Guanhães (14 MW), Senhora do Porto (12 MW) e Jacaré (9 MW), em Dores de Guanhães, e Fortuna II (9 MW), nas cidades de Virginópolis e Guanhães. Três unidades geradoras estão instaladas na PCH Fortuna II, duas na PCH Senhora do Porto, duas na PCH Dores de Guanhães e duas na PCH Jacaré. A gestora do projeto, Fernanda Oliveira, ressalta que as novas unidades incrementam e melhoram a qualidade de energia em toda a região. “Era um local que tinha deficiência de energia. O projeto é muito importante para reforçar o sistema, favorecendo, inclusive, a instalação de mais empresas, movimentando a economia e gerando desenvolvimento”, salienta ela. Segundo Fernanda, os investimentos da Cemig focaram não somente a construção das quatro pequenas centrais hidrelétricas, mas também “as obras de compensação ambiental, tais como áreas de lazer, implantação de áreas de preservação permanente, revegetação de áreas de nascentes, recuperação de patrimônio histórico em Senhora do Porto e outras obras decorrentes da implantação das usinas”, explica. O impacto ambiental, segundo a profissional, é mínimo, uma vez que, por se tratar de pequenas usinas, os reservatórios são pequenos. “Além disso, para compensar as áreas inundadas pelos reservatórios, a Guanhães Energia realizou diversas obras culturais, de lazer e infraestrutura nos municípios atingidos”, afirma Fernanda. A profissional ressalta, ainda, que a energia hidráulica gerada é proveniente de fonte limpa.


7

BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

ECONOMIA GLENIO CAMPREGHER

MINERAÇÃO

Minas busca diversificar para diminuir dependência de setor Apostas do Estado para economia foram tema do III Encontro Nacional MARA BIANCHETTI

A Agência de Promoção de Investimentos e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi), vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), aposta na atração e fortalecimento de cadeias produtivas diversas no Estado como forma efetiva de diversificar a economia mineira. Setores como fármaco, automotivo, logístico, metal-mecânico, aeroespacial e de energias renováveis estão entre as principais promessas para os próximos anos. A informação é do diretor-presidente do Indi, Thiago Toscano, que participou do painel “Nova mineração e diversificação econômica: utopia, necessidade ou oportunidade”, durante o III Encontro Nacional dos Municípios Mineradores. “Por muitos anos, falou-se sobre a importância de se diversificar a economia de Minas Gerais, mas pouco se fez efetivamente. A diversificação econômica é uma necessidade e uma oportunidade. Resta saber quais são os esforços para promovê-la. Por isso, agora estamos, de fato, partindo para a ação e já começamos a colher os primeiros resultados”, disse em entrevista ao DIÁRIO DO COMÉRCIO. O mais recente exemplo do trabalho, conforme Toscano, diz respeito ao evento “#Vempraminas - Fármacos e Medicamentos”, realizado pelo órgão há algumas semanas, em uma iniciativa de atrair investimentos para acelerar crescimento da indústria farmacêutica e de medicamentos e suas cadeias produtivas em Minas. De acordo com o diretor, desde então, três empresas já procuraram o governo do Estado com intenção de investir em Minas Gerais, seja implantando operações ou expandindo sua atuação. “A ideia é fortalecer outras cadeias produtivas que tenham potencial competitivo e que vislumbrem essa atuação conjunta em Minas Gerais. Iniciamos os trabalhos pelo setor de fármacos e o próximo será o automotivo”, revelou. A indústria extrativa representa cerca de 25% da produção industrial do Estado. E já não é de hoje que se alerta para a exaustão da reserva mineral em algumas regiões e a necessidade de uma maior diversificação da economia com intuito de promover uma menor dependência das receitas de um único setor. De acordo com o consultor de assuntos institucionais da Associação de Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), Waldir Salvador, um levantamento da entidade realizado em 2008 revelou que embora Minas Gerais e o Pará representassem, naquela época, mais de 80% do setor extrativo mineral do País, cerca de 75% dos fornecedores das mineradoras instaladas nesses estados estavam fora dessas regiões. “Dez anos se passaram e pouca coisa mudou”, alertou. Itabira - O caso mais próximo e claro de dependência da mineração e de exaustão mineral com data prevista é o do município de Itabira,

na região Central do Estado. Conforme já confirmado pela mineradora Vale, as reservas de minério de ferro da mineradora no município irão exaurir em 2028. Depois disso, a empresa pretende utilizar as usinas de beneficiamento para tratar o minério de ferro produzido em outras cidades do Quadrilátero Ferrífero. De acordo com o prefeito de Itabira, Ronaldo Magalhães, isso indica que da mesma maneira como a cidade foi pioneira na extração mineral, será também a primeira a passar pelo esgotamento da exploração e já trabalha com alternativas de receitas para o município. “A principal delas diz res-

peito à expansão do campus local da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e à construção do Parque Científico e Tecnológico da cidade (Itabira). São estimados investimentos da ordem de R$ 100 milhões e previsão de operações no período de um ano”, afirmou. Os projetos proporcionarão novo horizonte à economia de Itabira. Para se ter uma ideia, conforme a prefeitura, a expansão do campus local da Unifei eleva os atuais 2.500 alunos para dez mil na construção de todo o complexo. Além disso, estudos de impacto financeiro estimam que os gastos da comunidade universitária na cadeia de serviços da cidade saltarão

de R$ 52 milhões para R$ 260 milhões por ano. Já o Parque Científico e Tecnológico de Itabira (PCTI) tem terreno disponibilizado de 380 mil metros quadrados, a três quilômetros da Unifei. A estrutura contemplará prédios para incubadoras de empresas e módulos tecnológicos, aprimorando a região para atrair novos investimentos. Acordo - Para Magalhães, discussões sobre diversificação econômica são pertinentes e deveriam ser feitas em todo o País. “Minas possui pelo menos sete décadas de exploração, e algumas cidades, como Itabira, até mais, e já começa a lidar com

H.H. PICCHIONI S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS Carta Patente: A-67/1701 CNPJ nº 17.312.083/0001-57 Balanços Patrimoniais em 30 de junho de 2019 e 2018 - (Em milhares de Reais) Nota 30/06/19 30/06/18 PASSIVO CIRCULANTE .................... ATIVO CIRCULANTE ........................ 51.026 61.351 Outras obrigações .............................. Disponibilidades ................................... 2.165 2.620 Cobrança e arrecadação de tributos Títulos e valores mobiliários e instr. e assemelhados .............................. financ. derivativos ............................ 4 3.127 19.035 Carteira de câmbio ........................... Carteira própria ................................. 3.127 8.433 Fiscais e previdenciárias .................. Vinculados à prestação de garantias 10.602 Diversas ............................................. Relação interdependências ............... 443 218 Transferências internas de recursos 443 218 Outros créditos ................................... 45.086 39.259 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO Rendas a receber .............................. 3 3 PRAZO ................................................. Carteira de Câmbio ........................... 38 Outras obrigações .............................. Diversos ............................................. 5 45.083 39.218 Fiscais e previdenciárias .................. Outros valores e bens ......................... 205 219 Diversas ............................................. Despesas antecipadas ....................... 205 219 PERMANENTE ..................................... 3.918 4.184 195 140 Investimentos ....................................... Participações em coligadas e PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................... controladas ...................................... 6 182 127 Capital Outros investimentos ......................... 830 719 De domiciliados no país ................... (Provisões para perdas) ................... (817) (706) Reservas de lucros ............................ Imobilizado de uso ............................... 7 1.575 1.909 Ajuste de avaliação patrimonial ..... Outras imobilizações de uso ............. 5.455 5.705 Prejuízos acumulados ....................... (Depreciações acumuladas) ............ (3.880) (3.796) Intangível ............................................. 8 2.148 2.135 Ativos intangíveis .............................. 2.243 2.197 (Amortização acumulada) ............... (95) (62) TOTAL DO PASSIVO ........................... TOTAL DO ATIVO .............................. 54.944 65.535

Nota 30/06/19 30/06/18 2.643 3.747 2.643 3.747

9 10

9 10

11

102 22 887 1.632

40.746 40.746 40.746

105 36 222 3.384

43.113 43.113 4.254 38.859

11.555

18.675

13.264 291 (2) (1.998)

13.273 788 4.614 -

Governo afirma já estar colhendo primeiros resultados

as primeiras minas a serem fechadas. Mas o mesmo vai acontecer com outros estados e com o Pará. Por isso, é interessante que já iniciem um trabalho efetivo paralelamente à mineração”, opinou. Nesse sentido, o prefeito destacou o acordo de cooperação técnica assinado com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) no primeiro dia do III Encontro Nacional dos Municípios

Demonstração do Resultado (Em milhares de reais, exceto lucro por ação expresso em reais) Receitas da Intermediação Financeira ..... Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários .................................. Resultado de Operações de Câmbio .........

30/06/19 30/06/18 4.595 5.038

Despesas da Intermediação Financeira ..... Resultado de Operações de Câmbio ......... Resultado Bruto da Intermediação Financeira ...................................................

379 4.659

(2) (2)

(1) (1)

4.593

5.037

Outras Receitas (Despesas) Operacionais Receitas de Prestação de Serviços ........... Despesas de Pessoal ................................... Outras Despesas Administrativas ............. Despesas Tributárias ................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas ............................................ Outras Receitas Operacionais ................... Outras Despesas Operacionais ..................

(6.594) 23 (3.427) (2.734) (365)

(7.210) 104 (3.517) (2.937) (420)

(24) 139 (206)

(33) 495 (902)

Resultado Operacional .................................

(2.001)

(2.173)

Resultado Não Operacional ..........................

3

1

Prejuízo do Semestre ...................................

(1.998)

(2.172)

Prejuízo por lote de 1.000 ações - R$ .......... 54.944

137 4.458

65.535

(0,46)

(0,50)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - (Em milhares de Reais) Reservas de Lucros

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 ........................................... Ajustes de avaliação patrimonial - Tits. Disp. p/ venda ....................... Prejuízo do semestre ................................................................................ SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2019 .................................................... MUTAÇÕES NO SEMESTRE .................................................................. SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 ........................................... Ajustes de avaliação patrimonial - Tits. Disp. p/ venda ....................... Dividendos pagos antecipadamente ....................................................... Prejuízo do semestre ................................................................................ Transferência para reservas ................................................................... SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 .................................................... MUTAÇÕES NO SEMESTRE ..................................................................

Capital Social 13.264

Redução de Capital -

Reserva Legal 160

Reserva Estatutária 9

Reservas Especiais de Lucros 122

Ajuste de Avaliação Patrimonial (2)

13.264 15.000

(1.727)

160 3.000

9 1.469

122 12

(2) (2) 5.288 (674)

(52)

(1.469)

(1.727) -

(2.172) 776 (2.224)

(1.469)

12 -

4.614 (674)

15.000 -

Prejuízos Acumulados (1.998) (1.998) (1.998) (2.172) 2.172 -

Mineradores. Trata-se de uma iniciativa que buscará somar forças para a construção de uma mineração mais segura e justa para todos, na busca pelo desenvolvimento equilibrado e ético, com resultados concretos para a sociedade. O documento prevê, entre outras iniciativas, a criação de um grupo para tratar especificamente da diversificação econômica das regiões minerárias do País. Demonstração dos Fluxos de Caixa (Em milhares de Reais) 30/06/19 30/06/18

Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo do semestre .................................... Ajustes: Depreciações e amortizações ...................... Resultado de participações em coligadas e controladas ............................................... Resultado ajustado ....................................... (Acréscimo) decréscimo de ativos ............. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ............................... Relação interdependências ........................... Outros créditos ............................................... Outros valores e bens .................................... Acréscimo (decréscimo) de passivos ......... Outras obrigações .......................................... Caixa líquido das atividades operacionais . Fluxo de caixa das atividades de investimento Aumento de investimentos ........................... Aquisição de imobilizado .............................. Redução de imobilizado ................................ Aumento do intangível .................................. Caixa líquido das atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamento Dividendos distribuídos ................................. Caixa líquido das atividades de financiamento ............................................. Reduçao de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre ...................................................... Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre ...................................................... Redução de caixa e equivalentes de caixa

(1.998)

(2.172)

164

190

24 (1.810) (169)

33 (1.949) (5.299)

434 429 (1.034) 2 431 431 (1.548)

(4.393) 134 (1.048) 8 37 37 (7.211)

(102) (9) 1 (7) (117)

693 (61) (5) 627

-

(1.521)

(1.665)

(1.521) (8.105)

3.830

10.725

2.165 (1.665)

2.620 (8.105)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Total 13.555 (2) (1.998) 11.555 (2.000) 23.042 (674) (1.521) (2.172) 18.675 (4.367)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2019 e 2018 - (Em milhares de Reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL 10% previsto na legislação. A contribuição social é calculada 7. IMOBILIZADO DE USO H. H. Picchioni S/A - Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, conforme previsto 30.06.19 30.06.18 constituída sob a forma de Sociedade Anônima Fechada é uma na legislação. Custo Depreciação Valor Valor instituição financeira subordinada às normas emanadas pelo 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Corrigido Acumulada Líquido Líquido Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários 30.06.19 30.06.18 Imobilizações em - CVM, tendo como objetivo operar em recinto ou sistema Títulos renda fixa – Mercantil do Brasil 888 1.637 curso ..................... 13 mantido por bolsa de valores, bem como as atividades autorizadas Títulos renda fixa – Ourinvest ................. 506 506 Edificações ............. 1.697 (654) 1.043 1.180 pelos órgãos aos quais é subordinada. Cotas de fundos de renda fixa - Bradesco 671 3.384 Móveis e equip. As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Diretoria e Cotas de fundos de renda fixa - Banco de uso ................... 566 (419) 147 173 autorizadas para emissão em 22 de agosto de 2019. do Brasil ................................................. 1.010 2.464 Sistema de proces. CISÃO PARCIAL Títulos renda variável - Ações de de dados ............... 1.061 (994) 67 56 Conforme Protocolo de Justificativa de Cisão Parcial, AGE de companhias abertas .............................. 52 434 Sist. de comunicação 29/12/2017 e Decisão do Banco Central publicada no Diário Títulos renda variável - Ações de Equipamentos ... 89 (66) 23 29 Oficial nº 159 de 17/08/18, a H. H. Picchioni S/A - Corretora de companhias fechadas ........................... 8 Sist. de comunicação Câmbio e Valores Mobiliários realizou processo de cisão parcial, Títulos dados em garantia de operações Direitos de uso .. 41 41 41 com base nos registros contábeis de 30 de novembro de 2017, em bolsa ................................................. 1 Sistema de segurança 140 (110) 30 41 com versão de Bens e Patrimônio Líquido para a empresa Turano Títulos dados em garantia – Outros ........ 10.601 Sistema de transporte 390 (236) 154 232 Participações Ltda. 3.127 19.035 Instalações .............. 1.471 (1.401) 70 144 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Títulos dados em garantia - Outros 5.455 (3.880) 1.575 1.909 As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo Refere-se a ações de empresa de capital aberto que foram apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no vertidos conforme Protocolo de Cisão Parcial e AGE de 29/12/ 8. INTANGÍVEL Brasil, as quais abrangem as disposições da Lei das Sociedades 2017, para a empresa Turano Participações Ltda., conforme 30.06.19 30.06.18 por Ações, associadas às Normas e Instruções do Conselho nota explicativa 1. Monetário Nacional - CMN, consubstanciadas no Plano Contábil Custo Amortização Valor Valor 5. OUTROS CRÉDITOS DIVERSOS das Instituições Financeiras - COSIF, bem como os Corrigido Acumulada Líquido Líquido 30.06.19 30.06.18 Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações Técnicas Cessão direito uso loja 1.706 - 1.706 1.706 emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Adiantamentos e antecipações salariais 49 54 Cessão de licença 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS Devedores por depósitos em garantia de software .......... 186 (63) 123 123 a. Apuração do Resultado – Fiscal ................................................... 40.751 38.886 Marcas e patentes .. 5 (2) 3 Apurado de acordo com o regime de competência. Devedores diversos .................................. 3.693 Carteira de clientes b. Títulos e Valores Mobiliários Impostos e contribuições a compensar .. 470 191 Chloe ..................... 228 228 228 São classificados de acordo com a intenção de negociação Pagamentos a ressarcir ........................... 72 51 Aplicativo para pela administração em três categorias específicas, atendendo Títulos e créditos a receber ..................... 29 36 dispositivos móveis 111 (30) 81 78 aos seguintes critérios de contabilização: a) Títulos para Adiantamento para pagamentos de Loja virtual ............. 7 7 negociação - Incluem os títulos e valores mobiliários nossa conta ............................................. 19 2.243 (95) 2.148 2.135 adquiridos com o propósito de serem ativos e frequentemente 45.083 39.218 negociados. Estes títulos são ajustados ao valor de mercado, 9. OUTRAS OBRIGAÇÕES - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS em contrapartida ao resultado do período; b) Títulos Devedores por depósitos em garantia - Fiscal 30.06.19 30.06.18 disponíveis para a venda - Incluem os títulos e valores Depósitos judiciais decorrentes de Mandado de Segurança Passivo circulante mobiliários que não se enquadram como para negociação, ajuizado pela Corretora, pleiteando suspensão de exigibilidade IRPJ ........................................................... 384 nem como mantidos até o vencimento - “ajuste a valor de de IRPJ e CSLL incidentes sobre o recebimento de juros de CSLL .......................................................... 335 mercado”, em contrapartida a conta destacada do patrimônio mora, e de PIS e COFINS incidentes sobre o ressarcimento das Impostos e contribuições sobre salários 127 169 líquido; e c) Títulos mantidos até o vencimento - Incluem os diferenças de correção monetária verificada em razão do “Plano Outros impostos e contribuições ............. 41 53 títulos e valores mobiliários, exceto ações resgatáveis, para Verão”, na ocasião da Lei nº 7.730/89. 887 222 os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade Devedores Diversos Exigível a longo prazo financeira da Instituição para a sua manutenção em carteira Refere-se ao valor de reconhecimento de IPC e Juros, em ação Efeitos tributários sobre ajuste de até o vencimento, avaliadas pelo custo de aquisição, acrescidos proposta contra o Banco Real, atual Banco Santander, com avaliação patrimonial ........................... 4.254 dos rendimentos em contrapartida ao resultado do período. condenação definitiva (A.I 867.982 – MG, contra seguimento do d) Títulos dados em garantia - Incluem os títulos e valores 4.254 RE, do banco, rejeitado), não paga por ocasião da Lei nº 7.730/ mobiliários dados em garantia de outras operações, que não 89, relativa à segunda quinzena de janeiro/89, calculada sobre sejam em bolsas. 10. OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS depósito a prazo com correção monetária pós-fixada. c. Investimentos 30.06.19 30.06.18 6. PARTICIPAÇÕES EM CONTROLADA E COLIGADA Representado, basicamente, por títulos da Bolsa de Valores Passivo circulante PBM-Picchioni de Minas - Espírito Santo - Brasília e Cetip, e investimentos Provisão para pagamentos a efetuar ........ 1.447 1.136 Belgo Mineira relevantes em coligadas e controladas avaliados pelo método Provisão para contingências ...................... 333 DTVM S/A de equivalência patrimonial. O título da bolsa (Bovmesb) é Credores diversos ........................................ 185 1.915 Semestre findo em 30.06.19 atualizado em contrapartida de Reservas Especiais de Lucros. 1.632 3.384 Capital social ..................................................... 2.145 d. Imobilizado Quantidade de ações possuídas ........................ 6.765.977 Exigível a longo prazo Demonstrado ao custo de aquisição. As depreciações foram Percentual de participação .............................. 25,5% IRPJ exercício de 2011 ......................... (a) 7.635 7.355 calculadas pelo método linear, observando-se as seguintes Patrimônio líquido ............................................. 408 CSLL exercício de 2011 ........................ (a) 4.581 4.413 taxas anuais: Móveis e Equipamentos, Sistema de Resultado do 1º semestre .................................. (96) COFINS ................................................... (a) 7.943 7.573 Comunicação - Equipamentos e Sistema de Segurança - 10%; Investimento inicial ........................................... 104 PIS ........................................................... (a) 1.291 1.231 e Sistema de Processamento de Dados e Veículos - 20%; Resultado da equivalência patrimonial ........... (24) Processo IRPJ Depósito Judicial 2016 (a) 10.082 9.555 Instalações - A depreciação sobre as benfeitorias em imóveis Integralização de capital .................................. 102 Processo CSLL - Depósito Judicial 2016(a) 9.214 8.732 de terceiros é calculada de acordo com prazo de locação. Investimento em 30.06.19 ................................ 182 40.746 38.859 e. Intangível Representado por gastos com cessão parcial de direitos de Semestre findo em 30.06.18 a) Valores depositados em juízo, conforme descrito na nota 5. uso de infraestrutura técnica de lojas no “Boulevard Capital social ..................................................... 1.745 11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Shopping”, “Shopping Del Rey”, “BH Shopping”, “Diamond Quantidade de ações possuídas ........................ 6.765.977 Capital Social Mall”, “Vila Olímpia”, “Minas Shopping”, “Shopping Percentual de participação .............................. 25,5% O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está Contagem”, e “Shopping Pátio Savassi”. Também Patrimônio líquido ............................................. 625 representado por 4.320.687.495 ações ordinárias nominativas, representado por licença de uso de software, aplicativo para Resultado do 1º semestre .................................. (128) sem valor nominal. dispositivos móveis, marcas e patentes, sessão de carteira e Investimento inicial ........................................... 160 Reserva Legal cadastro de clientes e loja virtual. Resultado da equivalência patrimonial ........... (33) Constituída à base de 5% do lucro líquido apurado, limitado a f. Imposto de Renda e Contribuição Social Investimento em 30.06.18 ................................ 127 20% do capital social. A provisão para imposto de renda é calculada à alíquotabase de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de

Reserva Estatutária Saldo resultante da destinação de lucros apurados em períodos anteriores, em conformidade com o Estatuto Social da Corretora, utilizado para pagamento de dividendos e compensação de prejuízos. Ajuste de avaliação patrimonial Corresponde ao ajuste a valor de mercado, líquido dos efeitos tributários, dos títulos classificados na categoria de títulos disponíveis para venda. Dividendos Aos acionistas é garantido estatutariamente um dividendo mínimo obrigatório a 25% do lucro líquido do exercício, calculado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. 12. CONTAS DE COMPENSAÇÃO As contas de compensação que registram responsabilidades diversas assumidas pela Corretora, estão assim distribuídas: 30.06.19 30.06.18 Títulos e valores mobiliários ...................... 3.127 19.035 Títulos para negociação ............................. 3.127 18.593 Títulos privados renda fixa ......................... 1.394 2.143 Títulos privados renda variável ................. 52 Títulos dados em garantia – Outros ........... 10.602 Cotas de fundo de investimentos ............... 1.681 5.848 Títulos disponíveis para venda ................... 442 Títulos privados renda variável ................. 442 Custódia de Valores ..................................... 23.392 27.251 Depositários de valores em custódia ......... 22.588 26.557 Próprios ........................................................ 5 549 Terceiros ...................................................... 22.583 26.008 Títulos caucionados ..................................... 804 694 Negociação e intermediação de valores .. 1 Título de renda variável ............................. 1 Contratos ...................................................... 25.080 25.080 Contratos de seguros contratados .............. 22.080 22.080 Conta garantida ........................................... 3.000 3.000 Controle ........................................................ 1.910 2.319 Valores capital realizado e PL mínimos de participadas ......................................... 385 385 Outras contas de compensação ativas ....... 1.525 1.934 53.509 73.686 13. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Todas as operações estão refletidas nos registros contábeis e as aplicações financeiras obedecem aos requisitos de segurança e credibilidade das instituições financeiras, atendendo a critérios gerenciais definidos. 14. ATIVO CONTENCIOSO A Corretora está movendo ações judiciais de valores relevantes, contra diversos Bancos, buscando se ressarcir de diferenças não pagas por ocasião da Lei nº 7.730/89. 15. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Gestão de Riscos e de Capital Em atendimento às Resoluções do Conselho Monetário Nacional nºs 4.557/17 e 4.327/14, que dispõem, respectivamente, sobre a implementação da estrutura de gerenciamento de risco operacional, de risco de mercado, de risco de crédito, de capital, de risco de liquidez e de responsabilidade socioambiental, do conglomerado financeiro liderado pela H. H. Picchioni S/A-CCVM, a Corretora instituiu uma unidade responsável, ligada diretamente à sua Diretoria. Esta estrutura é responsável pelo gerenciamento dos riscos e de capital, englobando políticas e estratégias que permitem a identificação, a mensuração, o controle e a mitigação dos riscos, de forma a assegurar sua exposição a níveis aceitáveis e compatíveis com a capacidade da Instituição, bem como de avaliar, monitorar e controlar o gerenciamento de capital da Instituição. A Corretora mantém um adequado monitoramento da carteira de negociações, zelando pelo seu alinhamento com as políticas e estratégias definidas pela Diretoria e pelo Banco Central do Brasil e adota a metodologia de “Abordagem do Indicador Básico” para cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). A descrição da estrutura e os relatórios de correções tempestivas a que se referem os normativos acima relacionados encontram-se arquivados na sede da Corretora, à disposição dos órgãos competentes e do público em geral. A estrutura da gestão de riscos e capital está evidenciada no Manual de Controles Internos e disponibilizada na Intranet, e foi aprovada pela Diretoria, que se responsabiliza pelas informações divulgadas. Ouvidoria - Foi instituído pelo Conglomerado Financeiro Picchioni a Área de Ouvidoria, desde dezembro de 2007, para atuar como um canal de comunicação entre a Corretora e seus clientes, inclusive na mediação de conflitos. São registradas todas as manifestações oferecendo respostas rápidas e de qualidade, de acordo com as necessidades e exigências dos seus clientes. Atualmente, a Resolução nº 4.433/15 dispõe sobre a instituição organizacional de ouvidoria. Heitor Mascarenhas Picchioni - Diretor Marivaldo Costa Chaves - Diretor Administrativo-Financeiro Florentino Geraldo Ferreira Júnior Contador CRCMG 042.158/O-0

Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis Aos Acionistas e Administradores da H. H. PICCHIONI S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS Belo Horizonte – MG Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da H. H. PICCHIONI S/ A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2019 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis significativas. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da H. H. PICCHIONI S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS em 30 de junho de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BCB. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Corretora, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Ênfase – Cisão Parcial Conforme consta da Nota 1, a H. H. PICCHIONI S/A CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS promoveu em 29 de dezembro de 2017 uma cisão parcial com versão de valores mobiliários e bens imóveis para a sociedade cindenda Turano Participações Ltda., cujo processo foi homologado pelo Banco Central do Brasil em 17 de agosto de 2018. A Corretora continua mantendo níveis de patrimônio de referência compatíveis com riscos de sua atividade. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BCB, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Corretora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis a não ser que a administração pretenda liquidar a Corretora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Corretora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte de auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: · Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. · Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Corretora.

· Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. · Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Corretora. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Corretora a não mais se manter em continuidade operacional. · Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 22 de agosto de 2019 SOLTZ, MATTOSO & MENDES Auditores Independentes CRCMG Nº 002.684/O Isaias Rotstein Soltz Contador CRCMG 18.253/O-6


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

8

ECONOMIA ENERGIA

Tradings tĂŞm interesse em refinarias Cerca de 20 empresas assinaram termo de confidencialidade com a Petrobras SĂŁo Paulo/Rio - A planejada venda de oito refinarias pela Petrobras estĂĄ atraindo as maiores tradings e petroleiras do mundo como interessados. Cerca de 20 empresas assinaram termos de confidencialidade que garantem o acesso aos dados das refinarias e sinalizam que elas estĂŁo considerando uma oferta, segundo as fontes, que pediram anonimato para discutir detalhes confidenciais do negĂłcio. A primeira rodada de ofertas nĂŁo vinculantes por quatro das oito refinarias que a Petrobras colocou Ă venda ocorrerĂĄ no dia 11 de outubro, segundo as

fontes. As oito refinarias têm capacidade total de refino de 1,1 milhão de barris ao dia. Entre os potenciais interessados estão as tradings Vitol, Glencore e Trafigura. As brasileiras Ultrapar Participaçþes e Raízen, uma joint venture entre a brasileira Cosan e a Shell, tambÊm assinaram os acordos. Outras companhias interessadas, segundo as fontes, incluem PetroChina Co e Sinopec, que jå tem uma joint venture no Brasil com a espanhola Repsol. A gigantesca Saudi Aramco, que estå planejando fazer um dos maiores IPOs

do mundo, tambÊm estå olhando os números das refinarias da Petrobras. Petrobras, PetroChina, Ultrapar, Sinopec e Vitol não responderam de imediato a pedidos de comentårio. Trafigura, Saudi Aramco e Glencore recusaram-se a comentar. Negócio transformacional - A venda das refinarias, que deve ser um dos maiores desinvestimentos da história da Petrobras, pode arrecadar atÊ US$ 18 bilhþes, segundo bancos de investimento que trabalham na transação. A privatização do refino Ê vista como fundamental

TURQUEZA TECIDOS E VESTUĂ RIOS S.A. Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Adiantamentos e despesas antecipadas Impostos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Demais contas a receber NĂŁo circulante Imobilizado IntangĂ­vel

Total do ativo

CNPJ: 20.758.306/0001-19 Balanço patrimonial - Em milhares de reais 2018 2017 Passivo e patrimônio líquido 2018 Circulante 24.081 17.990 Fornecedores (Nota 11) 5.728 39.844 37.262 Salårios e encargos sociais 7.392 24.998 24.510 Tributos a recolher (Nota 13) 5.227 406 443 Imposto de renda e contribuição social a pagar 1.502 124 460 Juros sobre o capital próprio a pagar 305 538 466 20.154 178 179 Não Circulante 90.169 81.310 Provisão para contigências 589 589 Total do Passivo 20.743 7.318 6.774 Patrimônio Líquido 128 182 Capital social 34.000 Reservas de lucros 42.872 7.446 6.956 76.872 97.615

88.266

para reduzir as pressþes sobre o governo por interferência na política de preços de derivados, e uma maneira de introduzir competição real no setor de petróleo no País. O regulador antitruste Cade forçou a Petrobras a mudar seu processo de venda de refinarias para aumentar a competição, demandando que a venda seja de 100% de cada refinaria e não mais de 60%, como no modelo inicial. As refinarias terão que ser vendidas uma por uma. O mesmo comprador não poderå adquirir duas refinarias na mesma região, no Nordeste ou no Sul.

Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido

Demonstração das mutaçþes do patrimônio líquido - Em milhares de reais Reservas de lucros Capital Legal Retenção Dividendos social adicionais propostos Em 31 de dezembro de 2016 34.000 1.411 28.699 Lucro líquido do exercício Destinação do lucro líquido do exercício Destinação da reserva legal 682 Dividendos e juros sobre o capital próprio (R$0,3047 por ação) 1.151 Transferências entre reservas 2.605 Em 31 de dezembro de 2017 34.000 2.093 31.304 1.151 Lucro líquido do exercício Dividendos adicionais de 2017, aprovados em 2018 (1.151) Destinação do lucro líquido do exercício Destinação da reserva legal 1.081 Dividendos e juros sobre o capital próprio (R$0,3574 por ação) Transferências entre reservas 8.394 Em 31 de dezembro de 2018 34.000 3.174 39.698

2017 6.138 6.509 4.647 1.559 18.853 865 865 19.718 34.000 34.548 68.548

97.615

88.266

Lucros acumulados

Demonstração do resultado - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2018 2017 Receita de venda dos produtos 155.195 146.782 Custo das vendas dos produtos (43.679) (44.623) Lucro bruto 111.516 102.159 Despesas com vendas (60.466) (60.998) Despesas administrativas (24.681) (21.392) Outras despesas, líquidas (464) (1.253) Lucro operacional 25.905 18.516 Receitas financeiras 4.461 905 Despesas financeiras (58) (1.142) Resultado financeiro 4.403 (237) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 30.308 18.279 Imposto de renda e contribuição social (8.683) (4.632) Lucro líquido do exercício Açþes em circulação no final do exercício (em milhares) Lucro líquido por ação båsico e diluído no fim do exercício - R$

30/06/2019 745 19 19

30/06/2018 532 2 2

726 321 2 2 1 400 21.992 21.991 1 1 22.737

530 525 2 2 1 -013.496 13.495 1 1 14.028

RECEITAS DA INTERMEDIAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA ......... Resultado de operaçþes com tĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios ..... RESULTADO BRUTO DAINTERMEDIAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA ........................................................................ OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ...... Despesas de pessoal ................................................................... Outras despesas administrativas ............................................... Despesas tributĂĄrias .................................................................... RESULTADO OPERACIONAL ............................................. (PREJUĂ?ZO) DO SEMESTRE ................................................. (PrejuĂ­zo) do semestre por lote de mil açþes ........................

30/06/2018 18 18

11 (107) (51) (47) (9) (96) (96) (0,00)

18 (146) (86) (51) (9) (128) (128) (0,01)

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

2.1 - Apresentação das demonstraçþes financeiras As demonstraçþes financeiras foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contĂĄbeis emanadas da Lei n. 6.404/76, bem como as alteraçþes introduzidas pelas Leis n. 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operaçþes, associadas Ă s normas e instruçþes do Conselho MonetĂĄrio Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), no que for aplicĂĄvel. Assim, as informaçþes contĂĄbeis contidas nas demonstraçþes financeiras dos semestres findos em 30 de junho de 2019 e de 2018 foram elaboradas de acordo com a Lei nÂş 6.404/76 e alteraçþes introduzidas pela Lei nÂş 11.638/07 associadas com as instruçþes especĂ­ficas do BACEN e em conformidade com o Plano ContĂĄbil das Instituiçþes do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As demonstraçþes financeiras foram concluĂ­das e aprovadas pela diretoria da Distribuidora em 20/08/2019. 2.2 - Descrição das principais prĂĄticas contĂĄbeis a) Apuração do resultado O resultado ĂŠ apurado pelo regime contĂĄbil de competĂŞncia de exercĂ­cios e considera: § os efeitos da atualização dos direitos e obrigaçþes com clĂĄusula de correção monetĂĄria “pro-rata diaâ€?; § os rendimentos, encargos e variaçþes monetĂĄrias, a Ă­ndices ou taxas oficiais, incidentes sobre ativos e passivos circulantes e nĂŁo circulantes; § a provisĂŁo do imposto de renda e da contribuição social; § os efeitos de ajustes de ativos para o valor de mercado ou de realização; e § os rendimentos de tĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios Ă s taxas de remuneração dos tĂ­tulos. b) Aplicaçþes em tĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios Os TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios foram classificados como “TĂ­tulos mantidos atĂŠ o vencimentoâ€? e estĂŁo demonstrados ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos, inferiores aos valores de mercado, quando aplicĂĄvel.

0,40

(682) (10.360) (2.605)

(9.209)

Bernardo Malheiros de MagalhĂŁes Diretor Operacional CPF: 685.725.656-04

21.625

68.548 21.625 (1.151)

13.647

(1.081) (12.150) (8.394)

Roberto Rosendo CPF: 584.586.116-00 Sirlene Francisca dos Reis Contadora CPF: 060.534.346-20 CRC/MG: 095.102

(12.150) 76.872

PASSIVO CIRCULANTE ........................................................ OUTRAS OBRIGAÇÕES ........................................................ Fiscais e previdenciårias ............................................................ Provisão para pagamentos a efetuar ........................................

30/06/2019 33 33 1 32

30/06/2018 36 36 6 30

NĂƒO CIRCULANTE ................................................................ ProvisĂŁo para contingĂŞncias (nota 5) .......................................

21.991 21.991

13.495 13.495

PATRIMÔNIO L�QUIDO (nota 6) ........................................ Capital social de domiciliados no país ...................................... Aumento de capital .................................................................... (Prejuízos) acumulados ............................................................. TOTAL DO PASSIVO ..............................................................

713 1.745 400 (1.432) 22.737

497 1.745 -0(1.248) 14.028

SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2.018 Prejuízo do semestre ................................... SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2.018 ... MUTAÇÕES DO SEMESTRE .................. SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2.019 Aumento de capital ..................................... Prejuízo do semestre ................................... SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2.019 ... MUTAÇÕES DO SEMESTRE ..................

A REI DOS FREIOS EIRELI ME, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel - SEMMAD, torna público que foi solicitado atravÊs do Processo Administrativo nº 5451900869, a Licença Ambiental Simpli¿FDGD ¹ /$6 FODVVH SDUD D DWLYLGDGH de serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores, localizada na Rua Maria de Araújo, 450 - Bairro 6DQWD &UX] 0XQLFtSLR ¹ %HWLP 0*

COMUNICADO DE EXTRAVIO ALVOPETRO S/A EXTRAĂ‡ĂƒO DE PETRĂ“LEO E GĂ S NATURAL - CNPJ/MF 15.240.822/0001-17, Inscrição Municipal 444798001X, estabelecida Ă Rua Major Lopes, 800, 3Âş andar, Bairro SĂŁo Pedro, Belo Horizonte/MG, vem atravĂŠs deste comunicar o extravio dos seguintes documentos: - Livro de Registro de Açþes Nominativas, autenticado pela Jucemg sob o nÂş 99298684 em 14/09/2012; - Livro de Registro de TransferĂŞncia de Açþes Nominativas, autenticado pela Jucemg sob o nÂş 99298685 em 14/09/2012; Belo Horizonte, 27 de Agosto de 2019 Regis Ferreira Lucio Diretor

Demonstraçþes dos fluxos de caixa Semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)

Capital Aumento Social de Capital 1.745 1.745 1.745 400 1.745 400 400

Lucros (prejuĂ­zos) Acumulados (1.120) (128) (1.248) (128) (1.336) (96) (1.432) (96)

30/06/2019

30/06/2018

(96) (96)

(128) (128)

89 400 (5) 4 488

127 -0(5) 2 124

392

(4)

(400) (8) 27 19 (8)

-0(4) 6 2 (4)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (Prejuízo) do semestre .............................................................. Lucro líquido (prejuízo) ajustado do semestre ...................... Aumento/(redução) de ativos e passivos operacionais: Títulos e Valores Mobiliårios ..................................................... Deposito para capital em dinheiro ............................................ Fiscais e Previdenciårias ........................................................... Outras Obrigaçþes ...................................................................... Caixa Líquido Proveniente/Aplicado nas Atividades Operacionais ........................................................................... Atividades de Financiamento Deposito para capital em dinheiro ............................................ (Redução) de caixa e equivalentes de caixa .......................... - Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre ........... - Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre .............. (Redução) de caixa e equivalentes de caixa ..........................

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

Total 625 (128) 497 (128) 409 400 (96) 713 (304)

Notas explicativas às demonstraçþes financeiras semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)

2 - Apresentação das demonstraçþes financeiras e principais pråticas contåbeis

0,64

Acionistas:

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

1 - Contexto operacional A PBM - Picchioni Belgo-Mineira Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado, foi constituĂ­da em 19 de fevereiro de 1987, estĂĄ sediada, na Avenida CarandaĂ­ n. 1.115, 22Âş andar, bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte – MG. As operaçþes da Distribuidora constituem-se, basicamente, na intermediação de compra e venda de tĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios e na negociação com ativos financeiros.

34.000

Pedro Paulo Drummond Diretor Presidente CPF: 435.814.636-87

Demonstraçþes das mutaçþes do patrimônio líquido Semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)

30/06/2019 11 11

34.000

64.110 13.647

As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstraçþes financeiras. Demonstraçþes dos resultados semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)

13.647

Total

Balanços patrimoniais semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 (Em milhares de reais) ATIVO CIRCULANTE ............................................................ DISPONIBILIDADES .............................................................. Caixa e depĂłsitos bancĂĄrios - moeda nacional (nota 3) ......... TĂ?TULOS E VALORES MOBILIĂ RIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ...... Carteira prĂłpria (nota 3) ............................................................ Açþes de companhias abertas ................................................... Açþes de companhias fechadas ................................................ Moedas de Privatização ............................................................. Banco Central - DepĂłsitos para capital em dinheiro (nota 6.c) NĂƒO CIRCULANTE ................................................................ Devedores por depĂłsito em garantia (nota 5) ......................... INVESTIMENTOS .................................................................... CETIP S/A ................................................................................... TOTAL DO ATIVO ..................................................................

21.625

A Petrobras tambÊm estå separando da Transpetro ativos de logística como dutos de petróleo e terminais que deverão ser vendidos junto com as refinarias, segundo uma das fontes. Os interessados devem procurar operadores de dutos para entrar nos consórcios de refino, para ajudar na operação dos ativos de logística. Alguns grupos jå procuraram operadores privados que compraram recentemente empresas de dutos da Petrobras, como Engie e Brookfield. (Tatiana Bautzer/Rodrigo Viga Gaier/Reuters)

c) Valor de recuperação dos ativos Com base em anĂĄlise da Administração, se o valor de contabilização dos ativos nĂŁo financeiros exceder o seu valor recuperĂĄvel, ĂŠ reconhecida uma perda por “impairmentâ€? no resultado do semestre. Em 30 de junho de 2019 e 2018 nĂŁo existem indĂ­cios de redução do valor recuperĂĄvel dos ativos nĂŁo financeiros. d) Passivo circulantes e nĂŁo circulantes EstĂŁo demonstrados por valores conhecidos ou calculĂĄveis, incluindo, quando aplicĂĄvel, os correspondentes encargos e as variaçþes monetĂĄrias em base “pro-rata diaâ€?. e) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda ĂŠ calculado Ă alĂ­quota-base de 15% sobre o lucro tributĂĄvel, acrescida do adicional de 10% previsto na legislação. A contribuição social foi calculada a alĂ­quota de 20%. Na apuração do lucro tributĂĄvel sĂŁo consideradas as inclusĂľes e exclusĂľes previstas na legislação tributĂĄria. 3 – Caixa e Equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa sĂŁo representados basicamente por dinheiro em caixa, depĂłsitos bancĂĄrios disponĂ­veis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que sĂŁo prontamente conversĂ­veis em caixa, e estĂŁo sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias (a partir da data de aquisição), que sĂŁo utilizados pela DTVM para gerenciamento de compromissos a curto prazo. O Caixa e equivalentes de caixa em 30 de junho, compreendem: 2019 2018 Caixa e depĂłsitos bancĂĄrios - Moeda Nacional ....................... 19 2 Cotas de Fundos de Investimentos e CDB ................................ 321 525 Total de caixa e equivalentes de caixa .................................... 340 527

A PBM estå movendo açþes judiciais de valor relevante contra alguns bancos pleiteando o ressarcimento de diferença de atualização monetåria e juros em aplicaçþes financeiras. Nenhuma dessas açþes foi recebida nos semestres findos em 30 de junho de 2019 e de 2018. Não foram reconhecidos ativos contingentes referentes ao Plano Verão, para as açþes remanescentes os consultores jurídicos externos da Distribuidora tambÊm acreditam ser favoråvel o desfecho. b) Contingências passivas Estão representadas em 30 de junho por: 2019 2018 Contribuição Social - Base Negativa ........................................ IRPJ sobre Juros de Mora .......................................................... CSLL sobre Juros de Mora ........................................................

1.514 12.798 7.679

634 8.038 4.823

ProvisĂŁo para contingĂŞncias ....................................................

21.991

13.495

O IRPJ e a CSLL sobre Juros de Mora, referem-se Ă s provisĂľes para contingĂŞncias relacionadas, principalmente, com a exclusĂŁo dos juros moratĂłrios da base de cĂĄlculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social originĂĄrios de açþes judiciais movidas pela PBM em exercĂ­cios anteriores, para as quais obteve-se ĂŞxito no exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2010 (valores efetivamente recebidos). A administração da PBM avalia as possibilidades de eventuais perdas com as mesmas, ajustando a provisĂŁo para contingĂŞncias, conforme aplicĂĄvel. Baseada na opiniĂŁo de seus consultores jurĂ­dicos, a administração mantĂŠm registradas provisĂľes para esses passivos contingentes em montantes considerados suficientes para fazer face a eventuais perdas decorrentes do desfecho desses processos. 6 – PatrimĂ´nio LĂ­quido a) Capital social - Totalmente subscrito ĂŠ representado por 26.533.248 açþes, sendo 13.266.624 Preferenciais e 13.266.624 OrdinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal. b) Reserva Legal - Calculada na base de 5% do lucro lĂ­quido de cada exercĂ­cio deixando de ser obrigatĂłria quando atingir 20% do capital integralizado. c) Reserva para Aumento de Capital – ConstituĂ­da pela quantia a ser integralizada definida em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria - AGE, datada em 15 de abril de 2019, a qual foi enviada e aprovada pelo Banco Central do Brasil em 06 de agosto de 2019 e encontra-se em registro na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. 7 – Informaçþes complementares GestĂŁo de Riscos e Capital e Ouvidoria - Em atendimento Ă Resolução 4.557/17 do Conselho MonetĂĄrio Nacional que dispĂľe sobre a estrutura de gerenciamento do riscos e capital e as Resoluçþes 4.433/2015 e 4.629/18 do Banco Central do Brasil, que dispĂľem sobre o serviço de ouvidoria para atender eventuais sugestĂľes e reclamaçþes do consumidor, respectivamente, vĂŞm sendo considerada a estrutura de gestĂŁo da Instituição LĂ­der do Conglomerado Financeiro, H. H. Picchioni S/A CCVM.

5 – Açþes Judiciais – ContingĂŞncias Ativas e Passivas O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigaçþes legais sĂŁo efetuados de acordo com os critĂŠrios definidos na Deliberação CVM nÂş 594/2009 e a Resolução 3.823/2009, do CMN, que aprovou a adoção do Pronunciamento TĂŠcnico CPC 25, emitido pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis. a) ContingĂŞncias ativas EstĂŁo representadas em 30 de junho por: 2019 2018 Contribuição Social - Base Negativa ........................................ 1.514 634 IRPJ sobre Juros de Mora .......................................................... 12.798 8.038 CSLL sobre Juros de Mora ........................................................ 7.679 4.823 Total de devedores por depĂłsito em garantia ....................... 21.991 13.495

CONSELHO CONSULTIVO Fernando Serva CafÊ Carvalhaes – Presidente do Conselho; Alexandre Augusto Silva Barcelos – Conselheiro; Marivaldo Costa Chaves – Conselheiro. DIRETORIA RogÊrio Lopes da Fonseca -Diretor Presidente Reinaldo Bergamini -Diretor Administrativo e Financeiro RESPONSà VEL TÉCNICO: Florentino Geraldo Ferreira Júnior - Contador – CRC- MG 042.158/0-0

RELATĂ“RIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Srs. Administradores e Acionistas da PBM - PICCHIONI BELGO-MINEIRA DISTRIBUIDORA DE TĂ?TULOS E VALORES MOBILIĂ RIOS S.A. Belo Horizonte - MG OpiniĂŁo Examinamos as demonstraçþes financeiras da PBM - Picchioni Belgo-Mineira Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios S.A. (“Distribuidoraâ€?), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2019 e as respectivas demonstraçþes do resultado, das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂ­quido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. Em nossa opiniĂŁo, as demonstraçþes financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da PBM - Picchioni Belgo-Mineira Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios S.A. (“Distribuidoraâ€?), em 30 de junho de 2019, o desempenho de suas operaçþes, as mutaçþes do seu patrimĂ´nio lĂ­quido e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para OpiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstraçþes financeirasâ€?. Somos independentes em relação Ă Distribuidora e suas controladas, de acordo com os princĂ­pios ĂŠticos relevantes previstos no CĂłdigo de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo. ĂŠnfase Em decorrĂŞncia de decisĂľes estratĂŠgicas e mercadolĂłgicas, a administração da Distribuidora optou pela paralisação de suas atividades operacionais, mantendo os setores essenciais de funcionamento e cumprindo todas as obrigaçþes principais e acessĂłrias junto aos Ă“rgĂŁos Fiscais e ao Banco Central do Brasil. No semestre findo em 30 de junho de 2019, as atividades operacionais da Companhia continuam paralisadas sem previsĂŁo da retomada das operaçþes. As demonstraçþes financeiras foram preparadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis aplicĂĄveis a uma Distribuidora em continuidade normal dos negĂłcios. Nosso relatĂłrio nĂŁo contĂŠm modificação relacionada a esse assunto. Outras informaçþes que acompanham as demonstraçþes financeiras e o relatĂłrio do auditor A Administração da Distribuidora ĂŠ responsĂĄvel por essas outras informaçþes que

compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstraçþes financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstraçþes financeiras, nossa responsabilidade Ê a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório estå, de forma relevante, inconsistente com as demonstraçþes financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que hå distorção relevante no Relatório da Administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstraçþes financeiras A administração da Distribuidora Ê responsåvel pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes financeiras de acordo com as pråticas contåbeis adotadas no Brasil aplicåveis às instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessårios para permitir a elaboração de demonstraçþes financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstraçþes financeiras, a administração Ê responsåvel pela avaliação da capacidade da Distribuidora de continuar operando, divulgando, quando aplicåvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contåbil na elaboração das demonstraçþes financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a distribuidora ou cessar suas operaçþes, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsåveis pela governança da Distribuidora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstraçþes financeiras. Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstraçþes financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoåvel de que as demonstraçþes financeiras, tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoåvel Ê um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoåvel, as decisþes econômicas dos usuårios tomadas com base nas referidas demonstraçþes financeiras. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria aplicåveis às instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. AlÊm disso:

¡ Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstraçþes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude Ê maior do que o proveniente de erro, jå que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representaçþes falsas intencionais. ¡ Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficåcia dos controles internos da Sociedade. ¡ Avaliamos a adequação das políticas contåbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contåbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. ¡ Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contåbil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgaçþes nas demonstraçþes financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgaçþes forem inadequadas. Nossas conclusþes estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas atÊ a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Sociedade a não mais se manter em continuidade operacional. ¡ Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstraçþes financeiras, inclusive as divulgaçþes e se essas demonstraçþes financeiras representam as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsåveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da Êpoca da auditoria e das constataçþes significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte - MG, 20 de agosto de 2019 MOORE STEPHENS CONSULTING NEWS AUDITORES INDEPENDENTES CRC- MG 6.494/0-4 Adelmo de Oliveira Sócio e Diretor - Contador CRC - MG 46.235

AlemĂŁ planeja crescer no Brasil Rio - ApĂłs retornar ao Brasil com o arremate de sete ĂĄreas exploratĂłrias no ano passado, a petroleira alemĂŁ Wintershall Dea’s busca novas oportunidades de negĂłcios no PaĂ­s e estuda eventual participação nas prĂłximas rodadas de licitação de blocos de petrĂłleo. O Brasil jĂĄ ĂŠ considerado pela petroleira como um dos principais paĂ­ses de seu portfĂłlio global. AlĂŠm disso, a alemĂŁ acredita que ĂĄreas marĂ­timas no PaĂ­s sĂŁo uma das mais promissoras regiĂľes de petrĂłleo e gĂĄs do mundo. A companhia jĂĄ havia feito atividades exploratĂłrias no Brasil entre 2001 e 2005, antes da descoberta do prĂŠ-sal ser anunciada pela Petrobras, em 2006. “De acordo com as metas de crescimento da Wintershall Dea’s, planejamos construir um amplo portfĂłlio no Brasil, com o objetivo de estabelecer uma base significativa de recursos no paĂ­s nos prĂłximos anosâ€?, disse a empresa. “Portanto, estamos avaliando cuidadosamente novas oportunidades de negĂłcios em geral e tambĂŠm examinamos e avaliamos a possĂ­vel participação nas prĂłximas rodadas de licitaçþes.â€? A empresa nĂŁo entrou em detalhes sobre quais os ativos que poderiam interessar mais. O Brasil planeja trĂŞs grandes rodadas neste ano, alĂŠm de uma oferta de campos devolvidos e de blocos ofertados em licitaçþes anteriores e nĂŁo arrematados, em sessĂŁo pĂşblica planejada para 10 de setembro, para a qual a Wintershall Dea’s estĂĄ inscrita. Em meio aos planos, a Wintershall Dea’s planeja abrir “em um futuro prĂłximoâ€? um novo escritĂłrio no Rio de Janeiro, no bairro de Botafogo. Atualmente, o time da companhia estĂĄ coordenando atividades exploratĂłrias iniciais nos ativos arrematados no ano passado. A empresa venceu sete licenças de exploração na 15ÂŞ Rodada de licitação sob regime de concessĂŁo, sendo operadora com 100% de participação em trĂŞs blocos na Bacia de Potiguar e em um na Bacia do CearĂĄ. Nas demais ĂĄreas, uma em Santos e duas em Campos, a empresa participou como sĂłcia em consĂłrcios com a Repsol e a Chevron. A companhia, fruto de uma fusĂŁo entre a Wintershall e a DEA Deutsche Erdoel AG, conta com cerca de 3 mil funcionĂĄrios e atua em diversas concessĂľes pelo mundo, com a produção de cerca de 575 mil barris de Ăłleo equivalente por dia. (Reuters)


9

BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

POLĂ?TICA MARCOS BRANDĂƒO/SENADO FEDERAL

REFORMA DA PREVIDĂŠNCIA

Proposta no Senado prevê economia de R$ 990 bi em 10 anos Relator inclui cobrança de entidades filantrópicas Brasília - Ao apresentar a nova versão da reforma da Previdência, o relator da proposta no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), afirmou que, com as mudanças sugeridas, a economia estimada com a medida sobe para R$ 990 bilhþes em dez anos - valor próximo do R$ 1 trilhão desejado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A reforma aprovada pela Câmara previa um corte de R$ 933 bilhþes em uma dÊcada. Esse Ê o impacto para a União. O relator incluiu dispositivos para que estados e municípios possam aderir à reforma, o que representaria uma economia adicional de R$ 350 bilhþes nos gastos com Previdência. Os cålculos foram feitos pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado. O aumento na projeção para a União Ê explicado por sugestþes feitas pelo senador para elevar a arrecadação, passando a cobrar contribuição previdenciåria de entidades filantrópicas. Santas Casas e entidades filantrópicas de assistência social, porÊm, continuam poupadas da tributação. Jereissati tambÊm propôs o fim da isenção de contribuição previdenciåria sobre exportaçþes rurais. O governo tentou aprovar essa cobrança na Câmara, mas a medida foi retirada da proposta original da reforma, enviada em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro.

Uma terceira medida para elevar a arrecadação Ê a cobrança de uma taxa a ser paga por empresas do Simples Nacional. Esses recursos serviriam para o financiamento de benefícios previdenciårios concedidos por causa de acidente de trabalho ou exposição a agentes nocivos. A ideia do relator Ê que os três instrumentos de aumento da receita entre em vigor gradualmente em cinco anos, o que representaria a entrada de R$ 155 bilhþes nos cofres públicos em uma dÊcada - entidades filantrópicas (R$ 60 bilhþes), exportaçþes rurais (R$ 60 bilhþes) e cobrança do Simples (R$ 35 bilhþes). Apesar das mudanças, o objetivo do Senado Ê não atrasar o andamento da reforma da Previdência. Por isso, essas medidas de arrecadação e a reinclusão de estados e municípios na proposta devem ser destacadas na votação em plenårio. Isso foi chamada de proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela ao texto principal. Assim, o cerne da reforma - que jå passou pela Câmara - jå entraria em vigor, enquanto os deputados analisariam os acrÊscimos feitos no Senado. Com o aumento de receita sugerido, o relator conseguiu ceder em alguns trechos da reforma, tornando algumas regras mais brandas. Para evitar injustiças sociais, termo usado pelo senador, a nova versão da reforma da Previdência re-

tira ainda alguns pontos aprovados pela Câmara. Foi retirado o artigo que incluía na Constituição a regra para ter direito ao BPC - benefício assistencial pago a idosos carentes e deficientes físicos. O governo O senador Tasso Jereissati apresentou uma nova versão da reforma da Previdência esperava economizar R$ 25 bilhþes em dez anos com a redução de açþes judiciais sobre esse assunto.

Brecha para estados e municĂ­pios

Pensão por morte - O relatório, apresentado ontem, tambÊm exclui algumas regras de pensão por morte. O cålculo do benefício fica mais vantajoso em caso de dependentes menores de idade. Uma mãe com dois filhos menores, então, receberia 100% da pensão. O governo propôs uma regra de corte no valor do benefício - 60% mais 10% para cada dependente adicional. O menor de idade, de acordo com o relatório, passa a contar como 20%. A expectativa Ê que R$ 40 bilhþes deixem de ser economizados em dez anos com as mudanças sobre pensão. Jereissati sugeriu uma regra mais benÊfica de aposentadoria para trabalhadores expostos a agentes nocivos, como mineiros. Isso reduziu o impacto da reforma em R$ 6 bilhþes em uma dÊcada. No caso das aposentadorias por incapacidade cau-

sada por acidente, o relator colocou uma fĂłrmula mais vantajosa de cĂĄlculo - 10% a mais - no valor do benefĂ­cio, o que cortou a economia em mais R$ 7 bilhĂľes. Ele reabriu o prazo para que servidores pĂşblicos possam aderir ao Funpresp (regime de previdĂŞncia complementar de funcionĂĄrios federais). A estimativa ĂŠ que R$ 20 bilhĂľes deixem de ser economizados.

Pedido de Renovação da Licença de Operação O Alexandre Malta Fernandes Pereira, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado AMP IndĂşstria e ComĂŠrcio de Condutores LTDA, com a tividade principal de fabricação GH ÂżRV FDERV H FRQGXWRUHV HOpWULFRV LVRODGRRV ORFDOL]DGD j 5XD 6LOH[ Qž EDLUUR &DPDUJRV QR PXQLFtSLR GH %HOR +RUL]RQWH WRUQD S~EOLFR TXH SURWRFROL]RX UHTXHULPHQWR GH 5HQRYDomR GD /LFHQoD GH 2SHUDomR j 6HFUHWDULD 0XQLFLSDO GH 0HLR $PELHQWH 600$

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV H VXFDWD GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

Brasília - O novo texto da reforma da Previdência abre uma possibilidade para que estados e municípios façam parte da reforma da Previdência. Isso foi feito por uma proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela à enviada pelo governo. Os estados que aprovarem lei ordinåria, por maioria simples, em suas Assembleias Legislativas, ficam com as mesmas regras da reforma aprovada pelo Congresso. Os municípios que aderirem à reforma adotam automaticamente as mesmas regras, evitando desgaste com os servidores municipais. O prefeito que não

&2081,&$'2 '( 62/,&,7$d­2 '( /,&(1d$ '( 23(5$d­2 A empresa ONIX MINERAĂ‡ĂƒO LTDA inscrita no CNPJ nÂş 01.703.219/0001-10, por determinação do Conselho Estadual de PolĂ­tica Ambiental - COPAM, torna pĂşblico que solicitou, por meio do Processo Administrativo nÂş 00025/1997/007/2017, a Licença de Operação em CarĂĄter Corretivo – LAC1(LOC), para Extração de rocha para produção de britas e Britamento de Pedras para a construção.

COOPERMAMG - COOPERATIVA DOS MINERADORES AMBIENTALISTAS DE MINAS GERAIS LTDA CNPJ: 05.309.193/0001-80

COMUNICADO A Cooperativa dos Mineradores Ambientalistas de Minas Gerais - COOPERMAMG, em cumprimento Ă resolução tomada na 7a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, vem determinar o prazo de 30 dias contados da publicação GD SUHVHQWH QRWLÂżFDomR SDUD D QHJRFLDomR HQWUH R FRRSHUDGR LQDGLPSOHQWH H D &RRSHUDWLYD SDUD R SDJDPHQWR GDV parcelas mensais em atraso. O dĂŠbito poderĂĄ ser dividido em atĂŠ oito vezes, mediante compromisso assumido em FRQWUDWR HP SUHVWDo}HV LJXDLV H FRQVHFXWLYDV 6H R GHYHGRU QmR VH PDQLIHVWDU QR SUD]R GH WULQWD GLDV D SDUWLU GD SXEOLFDomR GHVWD QRWLÂżFDomR VHUi DXWRPDWLFDPHQWH H[FOXtGR )LFRX GHFLGLGR WDPEpP TXH VHUi HODERUDGR XP FRQWUDWR SDUD FDGD GHYHGRU $ IDOWD GR SDJDPHQWR GH XPD GDV SDUFHODV REMHWR GR DFRUGR ÂżUPDGR LPSOLFDUi R YHQFLPHQWR DQWHFLSDGR GD GtYLGD UHPDQHVFHQWH D VHU TXLWDGD QR SUD]R GH WULQWD GLDV $R ÂżQDO GHVWH SUD]R GH WULQWD GLDV QmR WHQGR VLGR TXLWDGD D GtYLGD KDYHUi D DXWRPiWLFD H LUUHYHUVtYHO H[FOXVmR GR FRRSHUDGR LQDGLPSOHQWH QRV WHUPRV HVWDWXWiULRV %HOR +RUL]RQWH GH DJRVWR GH FELIPE COSME DAMIĂƒO DE OLIVEIRA – Diretor Presidente HASSAN HUSSEIN ZAGHLOUL – Diretor Administrativo JAIDER SOUSA CASTRO Âą 'LUHWRU )LQDQFHLUR

KHAYA WOODS INVESTIMENTOS FLORESTAIS S.A. CNPJ/ME N° 30.271.287/0001-55 - NIRE 31.300.121.411 ATA DA AGE: 1. Data, Hora e Local da Assembleia: Dia 13/06/19, Ă s 10h, na sede social da Cia., no municĂ­pio de Natalândia/MG, na Fazenda Mamoneira, CEP 38.658-000. 2. Convocação e Presença: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social, conforme se evidencia das assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, na forma do §4Âş do Art. 124, da Lei 6.404, de 15/12/1976. 3. Mesa: Presidente: Saulo de Tarso Alves de Lara; e SecretĂĄrio: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre a alteração da razĂŁo social da Cia. 5. Deliberaçþes: Instalada a reuniĂŁo e apĂłs a discussĂŁo da matĂŠria, os acionistas, sem quaisquer restriçþes, resolveram deliberar o seguinte: (i) Aprovar a alteração da razĂŁo social da Cia., que passa a ser denominada “Mogno das Alterosas Investimentos Florestais S.A.â€? (i.1) Em virtude dessa alteração, o Art. 1Âş do Estatuto Social da Cia. passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1Âş - Sob a denominação social de “Mogno das Alterosas Investimentos Florestais S.A.â€? ÂżFD FRQVWLWXtGD XPD 6 $ GH FDSLWDO IHFKDGR TXH VH UHJHUi SRU HVWH HVWDWXWR VRFLDO H SHOD OHJLVODomR TXH OKH IRU DSOLFiYHO ´ 6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente deu por encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos presentes assinada. MESA: Saulo de Tarso Alves de Lara – PRESIDENTE; SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho – SECRETĂ RIO. ACIONISTAS: AGFA FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA, por seu administrador Votorantim Asset Management Distribuidora de TVM Ltda., por seus Procuradores, Luiz Armando Monteiro Sedrani e Denis Omati; GTR BRASIL PARTICIPAÇÕES LTDA., por Saulo de Tarso Alves de Lara. &RQIHUH FRP R RULJLQDO ODYUDGR HP OLYUR SUySULR Mesa: Saulo de Tarso Alves de Lara - Presidente da Mesa; SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho - SecretĂĄrio. JUCEMG nÂş 7431978 em 19/08/2019. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria- Geral.

INSTITUTO INOVAĂ‡ĂƒO S.A. CNPJ/MF 05.058.591/0001-71 - NIRE 3130002573-0 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Data, Hora e Local: Em 01 de agosto de 2019, Ă s 14:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Avenida GetĂşlio Vargas, 1492, 2Âş andar, Savassi, CEP 30.112-024, Belo Horizonte – MG. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a publicação de Editais de Convocação, na forma do artigo 124, §4Âş da Lei nÂş 6.404/76 (“LSAâ€?). Mesa: Paulo Renato Macedo Cabral – Presidente; Alexandre Alves da Silva – SecretĂĄrio. Ordem do Dia: Deliberar sobre a redução do capital social da Companhia. Deliberaçþes Tomadas Por Unanimidade: 1) Aprovada a lavratura da presente Ata na forma sumĂĄria, conforme faculta o art. 130, §1Âş da LSA; 2) Aprovada a redução do capital social da Companhia, a custo contĂĄbil, conforme previsto no art. 22 da Lei nÂş 9.249/95 e nos termos dos arts. 173 e 174 da LSA, em R$ 563.639,00 (quinhentos e sessenta e trĂŞs mil, seiscentos e trinta e nove reais), por julgĂĄ-lo excessivo, com o cancelamento de 563.639 (quinhentos e sessenta e trĂŞs mil, seiscentas e trinta e nove) açþes ordinĂĄrias nominativas e com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada, passando o capital social da Sociedade de R$ 1.096.939,00 (um milhĂŁo, noventa e seis mil, novecentos e trinta e nove reais) para R$ 533.300,00 (quinhentos e trinta e trĂŞs mil e trezentos reais). A tĂ­tulo de devolução das respectivas participaçþes que os acionistas detĂŞm no capital social da Companhia, serĂĄ transferida a participação total que a Companhia detĂŠm na Inseed Investimentos Ltda., sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 11.233.865/0001-14, com sede na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Ă Rua Sergipe, nÂş 1.440, 7Âş andar, Sala 112, bairro Savassi, CEP 30.130-174, com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE 31.2.0913848-9 (“Inseedâ€?), observada a seguinte proporção: (1) serĂŁo transferidas para o acionista Paulo Renato Macedo Cabral, 2.966 (dois mil, novecentas e sessenta e seis) quotas sociais da Inseed; (2) serĂŁo transferidas para o acionista Alexandre Alves da Silva, 2.186 (dois mil cento e oitenta e seis) quotas sociais da Inseed; (3) serĂŁo transferidas para o acionista Gustavo Junqueira Pessoa, 1.736 (um mil, setecentos e trinta e seis) quotas sociais da Inseed; e (4) serĂŁo transferidas para o acionista Bruno Moreira Bianchini Melo, 1.994 (mil novecentas e noventa e quatro) quotas sociais da Inseed; 3) Aprovada, em consequĂŞncia da deliberação acima, a alteração do caput do Artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5Âş - O capital social ĂŠ de R$ R$ 533.300,00 (quinhentos e trinta e trĂŞs mil e trezentos reais) dividido em 533.300 (quinhentos e trinta e trĂŞs mil e trezentas) açþes ordinĂĄrias nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacionalâ€?. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrados os trabalhos, suspendendo a sessĂŁo para que se lavrasse a presente ata, que depois de lida e aprovada em sua integralidade, foi assinada por mim SecretĂĄrio, pelo Presidente e pelos acionistas presentes. Acionistas Presentes: Paulo Renato Macedo Cabral; $OH[DQGUH $OYHV GD 6LOYD *XVWDYR -XQTXHLUD 3HVVRD %UXQR 0RUHLUD %LDQFKLQL 0HOR &HUWLÂżFDPRV TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR %HOR +RUL]RQWH 0* GH DJRVWR GH 3DXOR Renato Macedo Cabral, Presidente. Alexandre Alves da Silva, SecretĂĄrio.

NETIMĂ“VEIS HOLDING S/A Companhia Fechada CNPJ 08.311.749/0001-61 / NIRE 3130002362-1 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO / ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Ficam convocados os senhores acionistas da NETIMĂ“VEIS HOLDING S/A (“Companhiaâ€?) a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ no dia 04 de setembro de 2019, Ă s 08:30 horas, na sede da Companhia situada na Rua ParaĂ­ba, n. 1.332, bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, Minas Gerais, para, nos termos dos Artigos 121 e seguintes da Lei n. 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), discutir e deliberar sobre: I - As contas dos Administradores, EHP FRPR H[DPLQDU GLVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV sociais encerrados em 31.12.2017 e 31.12.2018; II - A destinação do resultado dos exercĂ­cios sociais encerrados em 31.12.2017 e 31.12.2018; III – Outros assuntos de interesse da Companhia. Participação na Assembleia: Os acionistas da Companhia deverĂŁo comparecer Ă Assembleia munidos dos seguintes documentos: (i) documento de identidade; (ii) cĂłpia do contrato ou estatuto social, caso o acionista seja uma sociedade; e (iii) VH IRU R FDVR instrumento de mandato para representação do acionista por procurador, outorgado nos termos do artigo 126, §1Âş da Lei de Sociedade AnĂ´nimas. Na hipĂłtese de representação por procurador, nos termos do §2Âş do artigo 10 do Estatuto Social da Companhia, os Acionistas deverĂŁo depositar atĂŠ as 08:30 horas do dia 03 de setembro de 2019, o respectivo instrumento de procuração, na sede social, aos cuidados do Departamento JurĂ­dico. Belo Horizonte, 22 de agosto de 2019. Ariano Cavalcanti de Paula - Diretor Presidente.

7Âş OFĂ?CIO DO REGISTRO DE IMĂ“VEIS COMARCA DE BELO HORIZONTE - ESTADO DE MINAS GERAIS OFICIAL INTERINO - MARCO ANTĂ”NIO BELTRĂƒO CAMPOS ESCREVENTE SUBSTITUTA - REGINA CÉLIA SILVA LANARI EDITAL 0$5&2 $17Ă?1,2 %(/75­2 &$0326 QD FRQGLomR GH 2ÂżFLDO ,QWHULQR GR ƒ 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GHVWD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH DQWH DV GLVSRVLo}HV GR SDUiJUDIR ƒ GR DUW GD /HL )$= 6$%(5 D WRGRV TXH R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX TXH GHOH WRPDUHP FRQKHFLPHQWR que FICA INTIMADA a Sra. PATRICIA MARQUES RODRIGUES, brasileira, solteira, nascida em 13-07-1971, psicĂłloga, com endereço nesta Capital, na Rua Zurick, n° 874/801, Bairro Nova Suíça, identidade M-6.166.265-SSPMG, CPF 843.103.40687, TXH FRQVLGHUDQGR R HQGHUHoR LQGLFDGR QD QRWLÂżFDomR H IDFH jV GLOLJrQFLDV UHDOL]DGDV se encontra em local incerto e ignorado, D FRPSDUHFHU QHVWH 6HUYLoR 5HJLVWUDO VLWR j UXD $ODJRDV ORMD %DLUUR )XQFLRQiULRV QR SUD]R GH GLDV D FRQWDU GD ~OWLPD SXEOLFDomR GHVWH HGLWDO D ÂżP GH SXUJDU D PRUD QR YDORU DWXDOL]DGR QD GDWD GR HIHWLYR SDJDPHQWR FRUUHVSRQGHQWH jV SUHVWDo}HV YHQFLGDV H QmR SDJDV DFUHVFLGDV GRV MXURV HYHQWXDOPHQWH FRQYHQFLRQDGRV H GHPDLV HQFDUJRV FXMR YDORU SRVLFLRQDGR HP FRQIRUPH SODQLOKD FRUUHVSRQGH D 5 WUrV PLO VHLVFHQWRV H TXDWUR UHDLV H FLQTXHQWD H GRLV FHQWDYRV UHODWLYDPHQWH j &pGXOD GH &UpGLWR %DQFiULR ÂżUPDGD HP H 7HUPR GH $GLWDPHQWR j FpGXOD GH FUpGLWR EDQFiULR VXSUD PHQFLRQDGD ÂżUPDGR HP FRP JDUDQWLD UHDO GH $OLHQDomR )LGXFLiULD UHJLVWUDGD VRE Qƒ 5 H DYHUEDomR Qƒ $9 QD PDWUtFXOD Qƒ GHVWD 6HUYHQWLD FHOHEUDGD MXQWR DR %$1&2 ,17(5 6 $ DOXVLYD DR LPyYHO VLWXDGR QHVWD &DSLWDO H FRQVWLWXtGR SHOR DSWR GR (GLItFLR 0RQW %ODQF QD 5XD =XULFN Qƒ 9LOD $PEURVLQD VRE SHQD GD FRQVROLGDomR GD SRVVH H GD SURSULHGDGH SOHQD H GHÂżQLWLYD GR LPyYHO HP favor da instituição credora. %HOR +RUL]RQWH GH MXOKR GH 2ÂżFLDO

CONSTRUTORA ATERPA S.A. – CNPJ/MF 17.162.983/0001-65 – NIRE 3130002413-0 – Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 16 de julho de 2019. I. Data, Hora e Local: Aos 16 dias do mĂŞs de julho de 2019, Ă s 8:00h, na sede social da Construtora Aterpa S.A. (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. II. Convocação e Presença: Dispensada em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia, nos termos do art. 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404, de 15.12.1976 (“Lei das S.A.â€?) e conforme assinaturas apostas no livro de presença de acionistas. III. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, tendo como secretĂĄrio o Sr. SĂŠrgio Fellipe de Carvalho Teixeira. IV. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria como faculta o §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; (ii) Deliberar sobre a criação da Filial Brumadinho; (iii) com a consequente alteração do artigo 2° do Estatuto Social da Companhia. V. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, os acionistas, sem quaisquer restriçþes, resolveram deliberar o seguinte: (i) Aprovar a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria nos termos do §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; (i) Criação da Filial Brumadinho $SURYDGD D FULDomR GH XPD Ă€OLDO QD FLGDGH GH %UXPDGLQKR Estado de Minas Gerais, no endereço Rua RepĂşblica da Venezuela, nÂş 82, bairro Santo AntĂ´nio, na cidade de Brumadinho/ MG, CEP 35466-000. (ii) Alteração do Estatuto Social (P IXQomR GD DSURYDomR GDV PRGLĂ€FDo}HV DFLPD GLVSRVWDV Ă€FD DSURYDGD H UDWLĂ€FDGD D DOWHUDomR GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD TXH SDVVD D YLJRUDU GD VHJXLQWH IRUPD Art. 2Âş - A Sociedade tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, letra A, bairro Estoril, CEP 30494-460, podendo, por deliberação de sua Diretoria, ser criados e extintos departaPHQWRV FDQWHLUR GH REUDV HVFULWyULRV Ă€OLDLV VXFXUVDLV RX DJrQFLDV HP TXDOTXHU ORFDOLGDGH GR 3DtV 3DUiJUDIR 3ULPHLUR $ 6RFLHGDGH SRVVXL DV VHJXLQWHV Ă€OLDLV VXFXUVDLV H HVFULWyULRV , (VFULWyULR 9LDQD ² 5RGRYLD %5 .P EDLUUR sede, denominado Sitio Paraju I, no Distrito de Santa Maria, na cidade de Marechal Floriano/ES, CEP 29255-000 - NIRE 32900219820 e CNPJ: 17.162.983/0004-08; II - Filial Olhos D`Ă gua - Rua SĂŁo Pedro da Aldeia, nÂş 1251, no Bairro Olhos d’à gua, em Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30.390-000 – NIRE 3190107900-1 – CNPJ: 17.162.983/0005-99; III - EsFULWyULR 6mR /XtV 52' %5 6 1 .0 %RFD GD /DJRD =RQD 5XUDO EDLUUR 3HUL] GH &LPD HP %DFDEHLUD 0DUDQKmR CEP 65.076-290 - NIRE 2190014916-4 e CNPJ: 17.162.983/0002-46 - NIRE 2190014916-4 e CNPJ: 17.162.983/000246; IV - EscritĂłrio Rio de Janeiro - Av. Evandro Lins e Silva, nÂş 440, Sala 2007, Bairro Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, RJ, CEP 22.631-000 – NIRE 339008039-6 – CNPJ: 17.162.983/0012-18; V - Sucursal Peru – Cidade de Lima Tradiciones n. 176, Dpto. 201 Surco – RepĂşblica do Peru – RUC 20127619965; VI - Filial Andradina – Rua Santa AmĂĄlia S/N, Sala EDLUUR 6DQWD &HFtOLD $QGUDGLQD 63 &(3 ² 1,5( ² &13- 9,, )LOLDO Andradina II – Residencial SĂŁo Lourenço – Rua Finlândia, nÂş 0, Quadra A, bairro Jardim SĂŁo Lourenço, em Andradina, SĂŁo Paulo, CEP 16903-040 - NIRE 3590488067-1 e CNPJ: 17.162.983/0024-51; VIII - Filial Andradina III – Rua Santa AmĂĄlia 6 1 6DOD EDLUUR 6DQWD &HFtOLD $QGUDGLQD 63 &(3 ² 1,5( H &13- IX - Filial Administrativa – Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, letra B, bairro Estoril, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30494-460 – NIRE 3190257474-0 e CNPJ: 17.162.983/0027-02; X – Filial Itabira - Rua TrĂŞs, s/n, Vila Conceição de Cima, Mina Conceição, na cidade de Itabira/MG, CEP 35900-900 – NIRE 3190262259-1 e CNPJ: 17.162.983/0028-85; XI – Filial AripuanĂŁ – Rua Primeiro de Maio, nÂş 393, sobreloja, sala 01, bairro Centro, na Cidade de AripuanĂŁ/MT, CEP 78.325-000 – NIRE 5190046872-8 e CNPJ: 17.162.983/0029-66; XII - Filial Brumadinho – Rua RepĂşblica da Venezuela, nÂş 82, bairro Santo AntĂ´nio, na cidade de Brumadinho/MG, CEP 35466-000 – ainda em fase de obtenção de CNPJ e NIRE. VI. Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata, que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os acionistas presentes (JASA Participaçþes S.A. – AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, LASA Participaçþes S.A. – Francisco JosĂŠ Laborne Salazar e Neo Capital 0H]DQLQR )XQGR GH ,QYHVWLPHQWR HP 3DUWLFLSDo}HV ² /XL] &KU\VRVWRPR H *XLOKHUPH %RUUHOOL Ă€FDQGR DXWRUL]DGD D VXD lavratura na forma de sumĂĄrio e sua publicação com a omissĂŁo da assinatura dos acionistas, nos termos dos parĂĄgrafos ž H ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR 6pUJLR )HOOLSH GH &DUYDOKR 7HL[HLUD H 3UHVLGHQWH $QGUp 3HQWDJQD *XLPDUmHV 6DOD]DU TXH D SUHVHQWH p FySLD Ă€HO GD DWD ODYUDGD QR OLYUR SUySULR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD &RQVWUXWRUD $WHUSD 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO

quiser regras mais duras para a aposentadoria dos servidores poderå, nesse caso, aprovar um projeto rechaçando a adesão à reforma. Se o Estado não aderir à reforma, o prefeito que quiser as mudanças poderå aprovar um projeto de lei na Câmara de vereadores. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), prevê a votação em plenårio de primeiro e segundo turno atÊ 10 de outubro. Jå em relação à PEC paralela, a previsão Ê de votação atÊ o fim do ano, pois ainda precisa passar por votação na Câmara. (Folhapress)

Ao ceder em esses cinco tópicos, o impacto da reforma da Previdência para a União perde R$ 98 bilhþes em dez anos. Considerando o aumento de R$ 155 bilhþes na arrecadação, o relatório eleva a estimativa em R$ 57 bilhþes, de R$ 933 bilhþes para R$ 990 bilhþes. Jereissati fez ainda outra alteração na PEC, mas sem impacto nos próximos dez

anos. Ele prevê que homens que ainda vão entrar no mercado de trabalho possam se aposentar após 15 anos de contribuição. A proposta aprovada pela Câmara estabelecia esse período para homens que jå estå na atividade, mas de 20 anos para jovens que ainda iniciaria a vida laboral. Mas o relator mudou isso. (Folhapress)

CONSTRUTORA ATERPA S.A. – CNPJ/MF 17.162.983/0001-65 – NIRE 3130002413-0 – COMPANHIA FECHADA – Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 15 de maio de 2019. I. Data, Hora e Local: Realizada aos 15 (quinze) dias do mĂŞs de Maio de 2019, Ă s 10:00h, na sede social da Construtora Aterpa S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, Ă Rua Wilson Rocha Lima, 25 – 3Âş andar, Sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. II. Convocação e Presença: Dispensada em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia, nos termos do art. 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.â€?) e conforme assinaturas apostas no livro de presença de acionistas. III. Mesa: Os trabalhos foram presididos por Francisco JosĂŠ Laborne Salazar,tendo como secretĂĄrio AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar. IV. Ordem do Dia: Tomar ciĂŞncia da renĂşncia dos Srs. Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho, brasileiro, casado em comunhĂŁo parcial de bens, economista, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 06.040.760-8 IFPRJ, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 847.694.837-91, residente e domiciliado na cidade de Rio de Janeiro, Estado de Rio de Janeiro, na Av. EpitĂĄcio Pessoa, nÂş 2840, apt°301, Lagoa, CEP 22471-003, e Guilherme MoysĂŠs Borrelli, brasileiro, casado em comunhĂŁo parcial de bens, maior, nascido em 11/01/1985, administrador de empresas, portador de CĂŠdula de Identidade n° 34.185.723-3, SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o n° 345.199.668-50, residente e domiciliado na cidade de SĂŁo Paulo/SP, com escritĂłrio na mesma cidade, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, n° 3144, conjunto 41, bairro Jardim Paulistano, CEP 01451-000, aos seus respectivos cargos de membros titulares do Conselho de Administração da Companhia, bem como do Sr. Henrique Teixeira Alvares, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade RG n° 17.186.087-1, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o n° 116.692.448 UHVLGHQWH QD &LGDGH GH 6mR 3DXOR (VWDGR GH 6mR 3DXOR H FRP GRPLFtOLR SURĂ€VVLRQDO QD $YHQLGD %ULJDGHLUR )DULD Lima, n° 3.144, conjunto 41, ao seu cargo de membro suplente do Conselho de Administração da Companhia, conforme cartas de renĂşncias datadas de 15 de maio de 2019. V. Deliberaçþes: ApĂłs tomar ciĂŞncia da renĂşncia apresentada pelos Srs.Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho e Guilherme MoysĂŠs Borrelli aos seus respectivos cargos de membros titulares do Conselho de Administração da Companhia, conforme Cartas de RenĂşncia entreJXHV SHORV FRQVHOKHLURV UHQXQFLDQWHV HP GH PDLR GH RV WUDEDOKRV IRUDP Ă€QDOL]DGRV SURFHGHQGR SDUD a formalização em ata das renĂşncias. VI. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, da qual se lavrou a presente ata, que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os acionistas presentes (JASA Participaçþes S.A. – AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, LASA Participaçþes S.A. – Francisco JosĂŠ Laborne Salazar e JosĂŠ MaurĂ­cio Laborne Salazar e Neo Capital Mezanino Fundo de Investimento em Participaçþes – Luiz Chrysostomo e *XLOKHUPH %RUUHOOL H WHVWHPXQKDV 6DPLU $OYHV +DP]L H 3KLOLSSH GD &RVWD /RSHV Ă€FDQGR DXWRUL]DGD D VXD ODYUDWXUD na forma de sumĂĄrio e sua publicação com a omissĂŁo da assinatura dos acionistas, nos termos dos parĂĄgrafos ž H ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6 $ &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR $QGUp 3HQWDJQD *XLPDUmHV 6DOD]DU H 3UHVLGHQWH (Francisco JosĂŠ Laborne Salazar) que a presente ĂŠ cĂłpia da ata lavrada no livro prĂłprio. Junta Comercial do Estado GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD &RQVWUXWRUD $WHUSD 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSĂƒO DA REGIĂƒO CENTRAL E OESTE MINEIRO LTDA CNPJ: 01.736.516/0001-61â€?

Âł(GLWDO GH 1RWLÂżFDomR 1. Em conformidade com que nos faculta o artigo 17, 18 e 20 do Estatuto Social desta Cooperativa, viemos QRWLÂżFDU TXDQWR DR GHVFXPSULPHQWR FRP RV GHYHUHV H[LJLGRV QDV QRUPDV GHVWD &RRSHUDWLYD In verbis: “Art. 17 AlĂŠm das infraçþes legais ou estatutĂĄrias, o associado serĂĄ eliminado quando: [... ] II. Praticar atos que, a FULWpULR GD &RRSHUDWLYD D GHVDERQH FRPR HPLVVmR GH FKHTXHV VHP IXQGRV HP TXDOTXHU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD inclusĂŁo nos sistemas de proteção ao crĂŠdito, pendĂŞncias registradas no Banco Central do Brasil, atrasos FRQVWDQWHV H UHOHYDQWHV HP RSHUDo}HV GH FUpGLWR H RSHUDo}HV EDL[DGDV HP SUHMXt]R QD &RRSHUDWLYD´ Âł$UW ,, 2 DVVRFLDGR TXH QmR IRU ORFDOL]DGR QR HQGHUHoR FRQVWDQWH QD ÂżFKD FDGDVWUDO VHUi QRWLÂżFDGR SRU PHLR GH HGLWDO HP MRUQDO ORFDO GH DPSOD FLUFXODomR ´ ( QHVWH VHQWLGR R DUWLJR † ž LQFLVR ,, GLVS}H Âł$UW A responsabilidade do associado por compromissos da Cooperativa perante terceiros ĂŠ limitada ao valor de VXDV TXRWDV SDUWHV † ž (P FDVR GH GHVOLJDPHQWR GR TXDGUR VRFLDO > @ ,, $ &RRSHUDWLYD SRGHUi SURPRYHU a compensação entre o valor total do dĂŠbito do associado, referente a todas as suas operaçþes vencidas e YLQFHQGDV H VHX FUpGLWR RULXQGR GDV UHVSHFWLYDV TXRWDV SDUWHV´ (P FRPSOHPHQWR IXQGDPHQWD R DUWLJR GR &yGLJR &LYLO %UDVLOHLUR “Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, DV GXDV REULJDo}HV H[WLQJXHP VH DWp RQGH VH FRPSHQVDUHP ´ 2. Em consequĂŞncia disto, informamos que o Conselho de Administração da Cooperativa de CrĂŠdito de Livre AdmissĂŁo da RegiĂŁo Central e Oeste Mineiro Ltda. – SICOOB Divicred decidiu SHOD (OLPLQDomR GRV FRRSHUDGRV OLVWDGRV DEDL[R QR SUD]R GH WULQWD GLDV FRUULGRV D FRQWDU GHVWD SXEOLFDomR FRQIRUPH UHXQL}HV UHDOL]DGDV UHVSHFWLYDPHQWH QDV GDWDV GLVSRVWDV

Nome do Cliente HENRIQUE ANTÔNIO LIMA MARQUES

Reunião do Conselho de Administração

MatrĂ­cula nÂş

02/04/2019

159927

JULIANO FARIA DA SILVA

07/05/2019

152876

MĂ RCIO GREY LOPES 00595915604

11/06/2019

162339

11/06/2019

163204

11/06/2019

154239

ADVICE INTERMEDIAÇÕES VENDA LOCAĂ‡ĂƒO E CORRETAGEM ATTUALE MODA E ACESSĂ“RIOS LTDA-ME VIA PĂšBLICA JEANS EIRELI – ME

11/06/2019

162297

ELAINE GOMES DA SILVA

11/06/2019

162292

VANCEF COMÉRCIO DE VIDROS LTDA – EPP

11/06/2019

160845

09/07/2019

161842

09/07/2019

159514

09/07/2019

160881

09/07/2019

161712

IAGO LACERDA GONCALVES DOS SANTOS ALIANÇA FESTAS E EVENTOS EIRELI - ME MARIA DAS GRAÇAS GONÇALVES YURI LANA BARCELOS OSMAR PEREIRA DOS SANTOS LOURDES QUINTINO DA SILVA JAMM EMPREENDIMENTOS GASTRONOMICOS LTDA - ME RONEI ARACELI VALADARES

05/08/2019 05/08/2019 05/08/2019

164182 159712 162503

05/08/2019

162361

05/08/2019

165576

05/08/2019

158351

05/08/2019

158191

05/08/2019

160858

09/07/2019

155236

09/07/2019

152331

MARMORARIA PONTUAL LTDA – ME

19/06/2019

153112

MEGA COMÉRCIO DE CONFECÇÕES LTDA – ME

19/06/2019

151735

19/06/2019

151632

05/08/2019

153052

05/08/2019

161693

05/08/2019

155279

JOSE OSORIO JUNIOR SCRITTORE COMUNICAĂ‡ĂƒO E EDITORA LTDA - ME SAPATARIA DA CIDADE LTDA - ME MARINA LUCIA CAMPOS 01245823620 CAJURU EMBALAGENS INDĂšSTRIA E COMÉRCIO LTDA. ALDAIR JOSÉ DE CAMARGOS SILVA – ME

LIBÉRIO E ROMĂƒO COMÉRCIO DE CONFECÇÕES LTDA. WM EMPREENDIMENTOS COMERCIAS LTDA – ME IURY HENRIQUE ARAUJO DE MOURA LAZARO MACIEL DE SOUSA


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

10

AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

MERCOSUL-UE

Acordo pode favorecer produtos típicos de MG Para exportar itens com denominações de origem ou identificação geográfica, Estado, porém, terá de adequar legislação MICHELLE VALVERDE

DIVULGAÇÃO/SEAPA

dores e potenciais inclusões ou retirada de produtos válidos a cada um dos países. Todo esse processo demandará tempo. Mas o pacto comercial é considerado um grande avanço, porque irá facilitar o comércio e potencializar as negociações entre os blocos. “É um processo que demandará tempo, e o impacto nas exportações e importações não será de imediato. Especificamente em relação aos produtos do agronegócio, as entidades representativas do setor já vêm trabalhando junto às embaixadas e consulados mostrando nossos potenciais e produtos”, disse.

O acordo firmado entre os países que compõem o Mercosul e a União Europeia (UE), quando colocado em prática, trará boas oportunidades para os produtos do agronegócio de Minas Gerais. Além da chance de expansão da demanda pelos produtos já exportados, poderão se destacar itens que possuem denominações de origem, identificação geográfica e tradicionais, como os queijos, cachaça e café, por exemplo. Porém, um dos desafios nacionais será a adequação da legislação para permitir a exportação de alguns desses itens, como o Queijo Minas Artesanal, por exemplo. Legislação defasada - Ainda seDe acordo com a coordenadora gundo Aline, uma oportunidade da assessoria técnica da Federa- interessante para o Estado é que, ção da Agricultura e Pecuária do dentro do acordo, alguns produEstado de Minas Gerais (Faemg), tos brasileiros foram colocados Aline Veloso, Minas já é exporta- com distinção. Entre eles estão os dor de produtos do agronegócio vinhos, a cachaça, o café e os propara a União dutos lácteos, Europeia e a que incluem os “Precisamos identificar produtos expectativa, queijos. Esses que possam ter identificação com o acorprodutos terão do, é ampliar o geográfica delimitada, a qualidade um processo fornecimentos diferenciado reconhecida e, com isso, atingir dos produtos de exportação e já negociados mercados mais interessantes” serão reconhee abrir novas cidos automatioportunidades camente pelos tanto de mercado como de itens europeus. Mas, para atender a a serem comercializados. possível demanda, serão precisos “Uma oportunidade interes- avanços em relação à legislação sante é que muitos países da e regulamentação dos produtos. União Europeia, além de terem “Um dos desafios a serem enuma demanda específica por frentados é a necessidade de produtos, também pagam mais adequar a legislação estadual por itens especiais, com alguma e nacional em relação a alguns caracterização de origem. Claro produtos, como o Queijo Minas que há um potencial da ampliação Artesanal. O acordo Mercosul e das nossas exportações falando União Europeia pode ser uma tanto para Brasil como para Minas oportunidade para a solução desse Gerais, mas no Estado temos um tipo de problema. Nesse sentido, potencial específico de buscar vamos oportunizar produtos que essas salvaguardas para nossos ainda não são exportados, como produtos”, destacou Aline. os queijos, que estão entre as Ainda segundo Aline, será distinções do acordo”. necessário fortalecer e organizar Outra necessidade a ser traas regiões produtoras para a con- balhada em Minas Gerais para quista de denominações de origem atender à demanda europeia é e de indicações de procedência. na organização e divulgação dos “Precisamos identificar produtos caminhos para a exportação. que possam ter identificação ge“Precisamos formar pessoas, caográfica delimitada, a qualidade racterizar, identificar profissionais reconhecida e, com isso, atingir que realmente possam operar esse mercados mais interessantes”, comércio internacional. Então, há completou. uma possibilidade bastante grande A coordenadora da assessoria de que as pessoas se organizem técnica da Faemg ressalta que o e se capacitem para termos proacordo é um processo no qual o fissionais que conheçam o setor Legislativo dos países do Merco- produtivo e tenham capacidasul e dos países que compõem a de aduaneira de identificação, UE precisarão passar cada um caracterização e documentação dos projetos, analisando todos para atingirmos mais e melhor os pontos e colocando indica- os mercados”, explicou Aline.

Queijo Minas Artesanal é um dos produtos que dependeria dessa atualização da legislação estadual e nacional

Subsídio europeu preocupa cadeia do leite no País EDUARDO SEIDL/PALÁCIO PIRATINI Apesar das expectativas positivas em relação ao acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE), existe o receio em relação aos impactos que a importação de produtos europeus pode causar no setor agropecuário, principalmente na cadeia produtiva do leite. De acordo com a coordenadora da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso, a Para enfrentar concorrência, setor leiteiro precisará da políticas públicas específicas produção de leite em alguns países europeus é subsi- políticas públicas, produtividade avanço com a implantação das diada, o que torna o produto mais e qualidade do leite. Instruções Normativas (IN) 76/2018 competitivo e pode prejudicar a “Temos muito dever de casa e 77/2018. “As novas regras são produção nacional. para fazer, seja para exportar ou importantes e imagino que a pro“Existe um receio na cadeia para a cadeia se proteger dos dução irá avançar a cada dia para do leite justamente porque já se produtos lácteos importados. Se- atender ao mercado com qualidade sabe que existem subsídios para a rão necessárias a implantação de e sustentabilidade ambiental e cadeia de lácteos na UE, e o acordo políticas públicas que beneficiem o econômica no campo”, destacou. pode prejudicar nosso mercado setor. Hoje, não temos uma infraOutro ponto relevante ressalinterno e, obviamente, a nossa estrutura adequada, enfrentamos tado por Heloise é a necessidade produção. Mas isso vai precisar sérios problemas de logística e a de implantação de tecnologias, ser trabalhado”, analisou. qualidade do leite - que precisa incluindo softwares de gestão, que Segundo a médica veterinária e estar resfriado - acaba sendo com- ajudem o pecuarista a ter um diretora do Ideagri (empresa de- prometida”, explicou. controle eficiente dos custos e da senvolvedora de software do grupo produção, o que é essencial para Rehagro), Heloise Duarte, para Instruções normativas - Ainda a melhor produtividade, um uso enfrentar a possível concorrência segundo Heloise, em relação à qua- eficiente dos recursos e competiserá preciso avançar em logística, lidade do leite, houve um grande tividade. (MV)

Após UE, setor sucroalcooleiro mira venda de açúcar aos EUA WAGNER ABRAHAO JR

Atualmente, Brasil tem uma cota de exportação para americanos de apenas 150 mil t de açúcar ao ano

A formação de acordos comerciais é considerada importante para o fortalecimento do comércio de produtos agropecuários. Em relação ao acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), o setor sucroalcooleiro também poderá ter bons resultados. De acordo com o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, além do pacto com a UE, o setor está em negociação com os Estados Unidos (EUA). “O acordo Mercosul com a União Europeia foi assinado e precisa ser convalidado. O acordo estabeleceu uma cota de exportação para etanol e uma de açúcar. Por lei, essas cotas são dos produtores dos estados do Nordeste, mas se houver exportação dos estados do Nordeste para a Europa, abre-se ainda mais o mercado da região para os produtos

da região Centro-Sul, beneficiando as empresas mineiras também”, explicou. Outro pacto considerado importante será com os Estados Unidos, que está em negociação. “Os acordos comerciais são importantes, e o Brasil, nos últimos anos, estava fora desses processos de negociação. Os Estados Unidos, hoje, é o maior fornecedor de etanol importado do País, talvez o único. Os EUA têm o interesse de ampliar o mercado no Brasil. Nós temos todo o interesse de fornecer açúcar para os norte-americanos, que têm uma demanda grande e a produção interna é insuficiente”, destacou. Sistema de cotas - Ainda segundo Campos, atualmente os EUA estabelecem cotas para o fornecimento do açúcar, e o Brasil tem cota pequena,

de apenas 150 mil toneladas ao ano. Há um interesse do Brasil de exportar um maior volume de açúcar para os norte-americanos, abrindo uma parte do mercado nacional para o etanol dos EUA. “O Brasil é o maior exportador de açúcar, e nosso interesse é abrir novas oportunidades, seja com o estabelecimento de cotas entre blocos ou livre mercado, porque somos competitivos. Sempre lembrando da reciprocidade. Hoje existe uma tarifa de importações de etanol no Brasil de 20% e a cota vence dia 31 de agosto. Os norte-americanos têm total interesse de ampliar a cota, porque têm excesso de produção. Concordamos em conversar, desde que os EUA abram o mercado para o nosso açúcar”, explicou Campos. (MV)


11

BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

DIVULGAÇÃO

ALIMENTOS

Indústria aposta em batata chips para ampliar atuação Croques realizou aporte de R$ 500 mil na planta THAÍNE BELISSA

Depois da batata palha e congelada, a indústria mineira Croques aposta no formato chips para expandir sua atuação. Inaugurada no fim do ano passado, a nova linha de produção teve um investimento de R$ 500 mil e o volume de produtos fabricados cresce mensalmente: só este ano, a produção aumentou 500%, passando de 10 toneladas em janeiro para 55 toneladas em julho. A indústria também planeja expansão de toda a fábrica e a meta é aumentar em cinco vezes a produção até 2022. A indústria está sediada em São João del-Rei, no Campo das Vertentes, e produz 150 toneladas de batata palha, congelada e chips. De acordo com o gerente comercial da Croques,

Rodrigo Dias da Silva, o formato chips foi uma aposta iniciada no final do ano passado. Ele lembra que o produto sempre existiu no mercado brasileiro, mas a indústria mineira decidiu entrar na concorrência com um produto premium. “Durante muito tempo, o mercado da batata chips ficou monopolizado pela marca mais famosa no Brasil, que é a Elma Chips. As outras opções que foram surgindo tentavam fazer frente à concorrência se posicionando com um preço inferior. Nós escolhemos outro caminho e trouxemos para o mercado uma opção de batata chips de alto valor agregado”, explica. De acordo com o gerente, essa diferenciação se dá tanto pela embalagem, que é mais sofisticada, quanto

pela qualidade do produto. Outro destaque do produto da Croques é a variedade de sabores. Há opções como costelinha com limão, barbecue, cheddar, creme de cebola, além do natural. A embalagem é de 45 gramas, mas a indústria já está trabalhando em uma maior que terá 76 gramas. Silva explica que foi construída uma linha de produção específica para a batata chips, o que demandou um investimento de cerca de R$ 500 mil. O produto começou a ser vendido no fim do ano passado e o resultado foi tão positivo que foi necessário aumentar o número de funcionários e o tempo de produção. “Começamos o ano com 60 funcionários e já chegamos a 100. Além disso, a fábrica que funcionava de

Só este ano, a produção aumentou 500%, passando de 10 t em janeiro para 55 t em julho

6h às 22h, agora funciona com turnos de 24 horas”, afirma. A produção cresceu cinco vezes nos últimos sete meses e, em julho, foram fabricadas 55 toneladas de batata chips. A expectativa é chegar a uma produção mensal de 100 toneladas em janeiro de 2020.

A atual fábrica da Croques já funciona com sua capacidade máxima e, por isso, a gestão está em processo de mudança da planta. De acordo com o gerente, uma nova fábrica será construída em São João del-Rei. “Já temos o terreno e, nesse momento, estamos montando

um galpão para armazenar as embalagens lá. No fim desse ano, começamos as obras para construir a nova fábrica, que terá capacidade de produção muito maior. Só para o primeiro ano na nova planta estimamos um aumento de cinco vezes da atual produção”, afirma.

EMPREENDEDORISMO

Jovem empresária produz queijo premiado na França Desde que se entende por gente, a mineira Lucilha de Faria adora fazer queijos. Depois de superar muitas dificuldades - o que inclui uma depressão severa na infância transformou a paixão em profissão e a profissão em um negócio de sucesso. Hoje, aos 34 anos, ela comanda a Queijaria Pingo de Amor, em São Roque de Minas (Centro-Oeste), na região da Serra da Canastra. Lucilha de Faria sempre gostou das coisas da roça e aprendeu a fazer queijo ainda criança, com seus pais e avós. Gosta tanto da fazenda que teve depressão quando precisou morar na cidade para estudar. “Foi um período muito turbulento. Depois de ter nascido e crescido livre na fazenda, foi um baque ter de ir pra cidade. Eu morava com minha avó. Ver meus pais vindo pra roça e eu ter de ficar lá, na escola, acabava comigo. Eu me sentia em uma prisão”, lembra. Depois de um longo tratamento e de passar por esta fase difícil, ela decidiu que queria criar sua família na roça e viver do queijo. Quando voltou pra fazenda, depois de terminar os estudos, percebeu a situação financeira de seus pais, com poucos recursos e sem muitas perspectivas. “Eu queria viver da roça, do queijo, mas não sabia como, por onde começar. Foi quando um vizinho, que estava enfrentando dificuldades por causa da seca, pediu pra gente cuidar das vacas dele. Aí, começamos a tirar leite e fazer queijo”, conta ela. No começo do negócio, por volta de 2012, a produção diária de oito peças de queijo era vendida fresca, ao atravessador, sem muito valor agregado, por menos de R$ 5 o quilo. O que não era suficiente pra sustentar

a família e levou Lucilha de Faria e o marido, André, a quase perder tudo. Foi quando eles decidiram se juntar à Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan), profissionalizar a produção e agregar valor ao queijo que vendiam. Inovação e qualidade - Na retomada da produção, o casal decidiu investir mais na qualidade do que na quantidade. “Passamos a gastar mais leite para fazer o queijo e ter um produto melhor. Por meio do projeto com a Aprocan e o Sebrae, levamos o queijo para a Feira Aproxima, em Belo Horizonte. E depois para o Prêmio Brasil, em São Paulo, onde nosso produto foi premiado. De lá pra cá, a gente vem crescendo muito”, relembra Lucilha de Faria. No começo da história da empresa, eram produzidos diariamente 100 litros de leite e oito queijos, que eram vendidos por R$ 4,50 cada um. Hoje, com um rebanho de 80 cabeças de gado, a fazenda produz 250 litros de leite por dia e 22 peças grandes de queijo canastra. Cada peça é comercializada, em média, por R$ 45. Com o apoio e orientação do Sebrae, Lucilha de Faria aperfeiçoou a produção, investiu no desenvolvimento da marca e participou de diversos eventos. Todo o trabalho de identidade visual da marca Pingo de Amor, por exemplo, foi desenvolvido a partir do programa Sebraetec, que subsidia o acesso dos pequenos negócios a serviços tecnológicos. Na Páscoa de 2019, quando estava construindo a estrutura para abrigar a quarta versão de sua queijaria, Lucilha de Faria teve uma ideia para conseguir um faturamento extra. “A criatividade, neste caso, foi

motivada por uma necessidade. Resolvi fazer um ovo de Páscoa todo de queijo. Quando fiz um protótipo e postei nas redes sociais, os pedidos não pararam de chegar. No total, vendemos 300 ovos”, lembra. Logo depois, em junho, o queijo Pingo de Amor foi premiado em um dos principais concursos de queijo do mundo, o “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, realizado na França. “Chegar lá sem falar francês, sem nunca ter saído do Brasil e ser premiada, depois de tudo o que a gente sofreu, foi uma sensação que eu nem sei descrever. Este trabalho que o Sebrae faz aqui é muito importante, porque incentiva a profissionalização do produtor e reforça a nossa capacidade de trabalhar por qualidade e buscar mercados que nos valorizem”, avalia a queijeira. Marca - Para agregar valor ao queijo da região, o Sebrae em Minas Gerais criou, em 2013, o projeto Queijo Minas Artesanal na Região da Canastra, com o objetivo de fortalecer a cadeia de produtores, por meio de ações voltadas à cultura da cooperação, aproximação com o mercado e posicionamento de marca. A região conta com 793 produtores, nos municípios de São Roque de Minas, Medeiros, Tapiraí, Bambuí, Vargem Bonita, Delfinópolis e Piumhí. A união dos produtores de queijo da Canastra resultou, em 2014, no lançamento da marca Região do Queijo da Canastra, com novo posicionamento do produto no mercado e o consequente fortalecimento dos produtores e do território. Conduzido pelo Sebrae em Minas Gerais, em parceria com a Aprocan, o

DIVULGAÇÃO

Trajetória de Lucilha de Faria é marcada por dificuldades à realização do sonho de viver na roça

projeto orientou os produtores sobre a importância do trabalho em grupo, do associativismo e da necessidade de valorizar a marca do queijo da Canastra junto aos diversos compradores e consumidores. Os produtores do Queijo Canastra são agricultores familiares, de pequeno porte, com produção média diária de 20 unidades. Graças ao apoio do Sebrae, estão reformulando suas práticas de produção, com os devidos cuidados sociais e sanitários, aprimorando a gestão de seus negócios e conquistando novos mercados. Patrimônio - O modo artesanal de fabricação do queijo à base de leite cru nas regiões da Serra da Canastra, Serro e Serra do Salitre é registrado, desde 2008, como patrimônio imaterial brasileiro. O reconhecimento

foi concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a partir de uma demanda levantada pelos próprios produtores, em 2001. Terroir - De origem francesa, o termo terroir, sem tradução para o português, é usado para definir certas regiões cujos aspectos físicos e sociais são determinantes nas características de produtos ali fabricados, tais como queijos e vinhos. Dessa forma, pode-se dizer que as características dos queijos da Serra da Canastra são determinadas pelo seu terroir, o que abrange o tipo de pastagem, o gado, o relevo, o clima, a pureza da água e outras características que tornam o queijo único. No site (www. queijodacanastra.com.br) e na página do Facebook (www. facebook.com.br/regiaodoqueijodacanastra), foram reunidas

curiosidades, dicas, vídeos e informações sobre o projeto Queijo Minas Artesanal na Região da Canastra. Jornada pelo Brasil - A Expedição #AquiTemSebrae, que começou em outubro de 2018, tem percorrido municípios das cinco regiões do Brasil. São contadas histórias de perseverança e dedicação, que mostram como o empreendedorismo transforma vidas, famílias, comunidades e cidades inteiras, de norte a sul do País. Antes de São Roque de Minas (MG), a expedição visitou Esperantina (PI), Olhos D`Água (GO), Cachoeira do Arari (PA), Campinas (SP), Brusque (SC), Águas Claras (DF), Cruzeiro do Sul (AC), Cascavel (CE), Serra (ES), Petrolina (PE) e Amajari (RR). Os próximos destinos serão Alagoas e Amazonas. (ASN)

www.facebook.com/DiariodoComercio

www.twitter.com/diario_comercio

gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

Telefone: (31) 3469-2025


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

12

ENGENHARIA HOJE A ERA DA INOVAÇÃO - 2

Na construção, menos canteiro de obras; mais linha de montagem Até alguns anos atrás, a construção civil era um dos setores da economia que mais empregava pessoas com pouca ou quase nenhuma qualificação. Eram os “peões”, nome dado ao pedreiro, ao armador ou ao servente de pedreiro - aquele que ia para o canteiro de obras praticamente para aprender o ofício. Hoje, o “peão” da construção civil é uma profissão em extinção. Cada vez mais, o canteiro de obras é o local onde apenas se monta o que vem pronto de outras fábricas, como o molde da parede. Depois que os moldes são encaixados um no outro, basta preenchê-los com o concreto. Toda essa mudança atende pelo nome de “inovação”, uma onda que está atingindo em cheio a indústria da construção civil e é considerada um caminho sem volta. Hoje, além das paredes, há empresas especializadas em montar, fora do canteiro de obras, toda a fiação da futura edificação. Ao ser entregue na obra, basta instalar, na estrutura da edificação, o “chicote elétrico”, como é conhecido o conjunto da fiação, e pronto. Na prática, a construção civil segue o modelo da indústria automobilística, que recebe de um montador externo toda a fiação do carro, cabendo à linha de montagem apenas a função de instalá-la no automóvel. Para o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), Teodomiro Diniz Camargos, o avanço da inovação na construção civil é um caminho sem volta, que passa, em um futuro próximo, entre outras coisas, pela robotização da pintura, pelo uso cada vez maior de impressoras 3D e pela implantação, em casos específicos, de robôs na montagem de paredes. Nesse cenário, ele afirma que o antigo “peão” da construção civil é um tipo de profissional que tende a deixar de existir nos canteiros de obras. Em vez de um profissional sem muita

LUMIFORM/DIVULGAÇÃO

qualificação assentando blocos, a indústria irá demandar alguém que saiba operar a máquina que fará isso. Por isso, como ressalta Teodomiro Diniz, é que as empresas de construção já estão contratando, há algum tempo, apenas profissionais que tenham o ensino médio. Para ele, a inovação é a saída que a indústria nacional tem para se contrapor à “desindustrialização prematura” que começa a afetar os negócios das empresas brasileiras. Na base desse cenário estão, segundo ele, de um lado, o ambiente econômico desfavorável e, de outro, a baixa produtividade, que seria suprida, de acordo com Teodomiro Diniz, pelos investimentos em inovação. “Não pode ser modinha” - Na construção civil, uma das empresas que mais têm investido em inovação é a MRV Engenharia, hoje, a maior companhia brasileira do setor. Na MRV, essa diretriz está presente desde o momento da escolha das áreas até a obra em si. Na escolha das áreas, a companhia utiliza o geoprocessamento para agregar dados demográficos, localizar concorrentes e fazer a análise da viabilidade do empreendimento. Na área de vendas, a empresa está utilizando a inteligência artificial para fazer o primeiro atendimento de possíveis clientes que ligam em busca de informações sobre apartamentos à venda. Na obra, a face visível da inovação está no uso crescente dos painéis fotovoltaicos para geração de energia elétrica e na substituição do bloco por paredes de concreto, entre outras medidas. Este modelo construtivo começou em 2015 e, ano passado, já estava presente em 85% dos canteiros de obras da empresa em todo o País. De acordo com o gestor executivo de Inovação da MRV, Flávio Vidal, o uso das paredes de concreto propiciou um ganho de produtividade de 300% nos canteiros de obras. O resultado disso é que hoje a empresa consegue levantar um andar por dia

Na construção civil, empresas adotam, cada vez mais, a tecnologia das paredes de concreto, cujas formas são produzidas fora dos canteiros de obras

de forma limpa e organizada. No caso dos painéis fotovoltaicos, a previsão da companhia é de que, até 2022, a geração de energia solar seja oferecia na totalidade dos empreendimentos, beneficiando, segundo Vidal, cerca de 600 mil pessoas com uma taxa de condomínio de menor valor. Outra novidade tecnológica é o uso de sensores para avaliar a maturidade do concreto. O sensor, sem fio e à prova d’água, é fixado na armadura, antes da concretagem, registrando, em tempo real, toda a evolução da cura e o aumento da resistência do concreto. Para ele, a inovação na construção civil, para gerar resultados, tem que estar inserida nos processos da companhia, de forma que possa ser gerenciável e mensurável. “Não pode ser só uma modinha. Não vai vingar”. Vidal afirma que MRV foi, desde o início, uma empresa que sempre investiu muito em novos processos, mas foi nos últimos cinco anos que a inovação passou a ser considerada uma área estratégica. Hoje, segundo ele, a MRV investe cerca de R$ 50 milhões por ano em inovação. Para Vidal, ainda que a MRV

esteja em uma boa situação em relação aos seus concorrentes, a engenharia brasileira - como um todo - ainda tem um largo caminho pela frente. “Temos um caminho gigantesco”, afirma o gestor executivo de Inovação da MRV. Para ele, os anos recentes de crise da construção civil contribuíram para inibir os investimentos em inovação. Porém, para ele, não há como retroceder. “Aposto que as coisas vão melhorar e as empresas vão investir mais em digitalização. “O Brasil tem um potencial muito grande” afirma Vidal. Potencial para crescimento Quem também afirma que esse potencial é muito grande é o engenheiro Alexandre Loureiro Ribeiro, um especialista em coach de negócios com foco na engenharia. A dimensão desse potencial pode ser medida, a seu ver, por pesquisa realizada em 2017 pela empresa de consultoria McKinsey, que avaliou 22 setores da economia brasileira sobre uso de tecnologia para a obtenção de ganhos de valor e produtividade. De acordo com a pesquisa, a construção civil ficou em 21º

lugar, perdendo apenas para a pesca e a agricultura. “Isso me permite concluir que, além da necessidade de capacitação, quanto mais eu investir em tecnologias inovadoras, maior será o ganho de competitividade no mercado”. Para ele, os sistemas construtivos adotados no Brasil ainda são muito arcaicos. “Da mesma forma como os egípcios fizeram as pirâmides há quatro mil anos, continuamos fazendo alvenaria com o assentamento de tijolos”. Ele reconhece que a mudança causada pelo avanço da industrialização gera desconforto em alguns setores, principalmente pela redução do número de pessoas empregadas. Nesse sentido, ele considera importante uma ação do governo para dar sustentabilidade às pessoas de baixa qualificação que seriam substituídas por máquinas. Ao mesmo tempo, ele considera fundamental as escolas de engenharia adaptarem seus currículos para a nova realidade. “Hoje, tem muito engenheiro que sai de uma faculdade onde estudou o mesmo que eu estudei há 30 anos”, afirma Ribeiro.

IDEIAS

Só o tempo irá nos dizer o tamanho da tragédia RONALDO VASCONCELLOS*

Todo mundo sabe que, nesta época do ano, sempre ocorreram incêndios, na Amazônia e no resto do País; todo mundo sabe que até hoje ninguém conseguiu chegar a uma fórmula mágica que produzisse o tão sonhado desmatamento zero; todo mundo sabe também que o Brasil tem um dos melhores e mais eficientes sistemas de detecção de desmatamentos e incêndios florestais do mundo. Esse sistema é operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que recentemente foi vítima de uma acusação covarde por ter divulgado uma informação da qual ninguém, hoje, tem mais dúvida: a de que o desmatamento na Amazônia está em curva ascendente. Depois da temporada de incêndios, isso ficou

ainda mais claro. O que o governo tentou foi culpar o carteiro pela entrega da notícia ruim. Todo mundo sabe que existem na Amazônia várias ONGs que trabalham em defesa da floresta. São organizações, muitas delas, menores que a Ponto Terra, que eu presido. Mas que fazem, cada qual a seu modo, um belo trabalho de proteção da floresta. Todo mundo sabe que ONGs normalmente não têm condições de gerar os recursos para manter suas operações. Então, elas dependem de fontes externas de financiamento. Em alguns casos, os recursos vêm até do exterior. E não há mal algum nisso. Mal haveria se elas estivessem prestando um desserviço ao Brasil e à proteção do meio ambiente. Mas não é isso que ocorre. Todo mundo sabe que durante

a campanha, o agora eleito presidente havia prometido afrouxar a fiscalização sobre a Amazônia, fiscalização que era feita pelo Ibama e pelo ICMBio. Era a senha de que madeireiros e pecuaristas precisavam, como está ficando agora comprovado, para a vandalização da floresta. A combinação dos incêndios habituais que ocorrem nesta época do ano, com o salvo conduto oficial dado para madeireiros e pecuaristas, deu no que deu. Nos últimos dias, assisti meio estarrecido o presidente da República culpando as ONGs pelos incêndios na Amazônia. Foram declarações inúteis pois não levaram a nada; não ajudaram a construir. Apenas a destruir. E não é disso que o Brasil precisa. Assisti as manifestações que passaram a surgir em todo o mundo em protesto contra a destruição da

ENGENHARIA S.A.

DIVULGAÇÃO

nela vivem, os animais, não importa se uma onça ou uma minúscula bactéria; perderam também os que dela vivem – índios, seringueiros e ribeirinhos, pessoas simples que mantêm uma relação secular de respeito à floresta. Como Nação, perdeu o Brasil aquilo que o país tinha de mais importante junto aos seus pares: o respeito. Ganhou o agronegócio a incerteza quanto à manutenção de seus mercados no exterior, fruto de décadas de uma árdua batalha dos produtores rurais de nosso país. Para a floresta e para o agronegócio, somente o tempo irá dizer o tamanho da tragédia. Mas que ela é real, não há como dizer o contrário.

floresta, para a qual o governo deu as *Engenheiro eletricista, turma costas, deixando-a arder em chamas. Nesse episódio lamentável, perde- de 1973 da UFMG, e presidente da mos todos. Perdeu a floresta e os que Organização Ponto Terra


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

13

NEGÓCIOS DIVULGA;’AO

EDITORA

INOVAÇÃO

Credores aprovam plano de recuperação da Abril

Startup propõe novo modelo de corretagem de imóveis

São Paulo - O plano de recuperação judicial do Grupo Abril foi aprovado ontem por 98% dos credores, reunidos em assembleia em São Paulo. Eles representam 92% da dívida total. O plano vai agora para homologação judicial, o que deve acontecer em poucos dias. A partir daí, serão programados leilões para a venda de três ativos: a revista Exame; o prédio do grupo na Marginal Tietê, em São Paulo; e imóveis na região de Campos do Jordão, no interior paulista. A primeira alienação, pelo cronograma do plano, será da Exame, em até quatro meses. A expectativa é de que a unidade seja adquirida pelo Banco BTG Pactual. A ideia do banco seria estabelecer, sobretudo com o site e o aplicativo, um negócio semelhante a outros no setor de mídia e finanças, vinculando noticiário a ferramentas de investimento. É o modelo de operações como Infomoney, da XP Investimentos. As vendas visam cobrir parte da dívida acumulada pelo grupo, que soma R$ 1,6 bilhão. Desse total, R$ 1,1 bilhão já foram adquiridos com desconto pelo BTG, junto aos três grandes bancos credores, Itaú, Bradesco e Santander. Os ativos à venda foram separados em Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), dispositivo previsto em recuperações judiciais no país, compondo um “conjunto de bens organizados para fins de alienação”, como descreve o plano. São apresentadas como UPIs “obrigatórias” a Exame, o imóvel histórico do grupo na Marginal Tietê, em São Paulo, e outros imóveis, somando 750 mil metros quadrados, na região de Campos do Jordão, no interior paulista. Os bens serão leiloados em diferentes prazos. Depois da revista, a UPI Marginal Tietê seria vendida também com “processo competitivo” em até 20 meses após a homologação do plano, e a Campos do Jordão, em até 36. Outros dois conjuntos de bens podem ser incluídos na alienação, segundo o plano. As UPIs “facultativas” seriam a Casacor, que nasceu como revista e hoje, além de site de serviços, é uma operação que envolve sobretudo eventos, inclusive nos EUA, e a Tex Courier, uma das empresas de distribuição do grupo. O plano trata dos funcionários demitidos pela Abril desde dezembro de 2017, calculados em perto de 1.300, e prevê pagamento das dívidas na íntegra até o valor de R$ 250 mil. Acima disso, os pagamentos passariam por um deságio escalonado. (Folhapress)

São Paulo - Uma nova startup do setor imobiliário chegou ao mercado com o discurso de que quer assumir as atividades realizadas pelos corretores. Criada pelo executivo Luciano Amado, com 18 anos de trabalho nessa área, a Hubbers propõe trocar a comissão paga aos profissionais por uma mensalidade paga a ela pelos clientes que anunciam seus imóveis para venda. O preço varia de R$ 128 a R$ 198 por mês. Se a venda acontecer em até 90 dias, o cliente paga seis mensalidades. A startup faz fotos do imóvel cadastrado para que interessados possam conhecê-lo virtualmente. Também estimula a interação direta entre proprietário e comprador e a assinatura da proposta de venda digitalmente. A empresa busca dar sugestões de preços para os imóveis usando ferramenta de inteligência artificial que analisa propostas anunciadas na internet. “Queremos dar autonomia ao cliente.” Amado diz que, de sua experiência como dono de imobiliária, ficou a percepção de que, na maioria das vezes, a relação entre clientes e corretores é ruim. Por isso, as pessoas não veriam razão em pagar 6% do valor das vendas para eles. A proposta da empresa lembra a do Quinto Andar, startup que já recebeu mais de R$ 250 milhões em investimento. O empresário diz que, mesmo havendo outra empresa no setor muito bem capitalizada, há espaço para a Hubbers pelo fato de elas trabalharem em segmentos diferentes - o Quinto Andar é especializado em aluguel. Além disso, o Quinto Andar trabalha com uma rede de corretores parceiros para trazer imóveis e cobra comissão após o aluguel. O mais próximo que a Hubbers fará disso será parceria com licenciados - pessoas que trazem imóveis pela plataforma e ficam com 15% da mensalidade paga pelos anunciantes. Com operação lançada neste semestre, a Hubbers tem cerca de 200 imóveis cadastrados. A startup começou com investimento próprio do sócio. Mais tarde, Amado captou R$ 800 mil de investidores para expandir seu negócio. Ele busca mais recursos para aplicar na divulgação de seu serviço. (Folhapress)

5G

Abratel sugere migração da radiodifusão da banda C para banda Ku Frequência é usada para a transmissão de canais abertos A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) apresentou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) uma proposta formal para o futuro uso da faixa 3,5 GHz. Atualmente, a frequência é usada para a transmissão de canais abertos de televisão pela banda C, recebida nas antenas parabólicas domésticas. A frequência também é usada profissionalmente pelas emissoras de TV para os chamados links. No entanto, a faixa deverá ser repassada para a nova tecnologia padrão 5G de transmissão de dados. O leilão do 5G está previsto para 2020, apesar de ainda não estar claro se será possível a coexistência de utilização na mesma faixa de frequência, sem que, por exemplo, o 5G interfira na recepção dos canais nas antenas domésticas de banda C, usadas em aproximadamente 22 milhões de domicílios brasileiros. Testes feitos pela Anatel mostraram que, para diminuir a interferência, haveria necessidade de instalação de filtros e novos receptores nas parabólicas domésticas. No entanto, a viabilidade e efetividade dessa alteração ainda é incerta.

A proposta da Abratel, entidade que tem entre as associadas a Rede Record e a Rede TV!, é migrar a radiodifusão da banda C para a banda Ku, e utilizar recursos obtidos com o leilão do 5G para a compra e distribuição de kits de banda Ku para a população de baixa renda, que faz uso das parabólicas de banda C. “O serviço só tem hoje 22 milhões de receptores nos domicílios por conta do custo do equipamento. A gente está falando de LNB [receptor] que custa R$ 20. O receptor melhorado [de banda C, com filtro para diminuir a interferência do 5G], ainda não foi ofertado, mas a expectativa de preço dele é da ordem de R$ 160. E ele não resolveu o problema [de interferência]”, disse ontem o representante da Abratel, Wender Souza, em evento que debateu a nova tecnologia 5G no Congresso da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), na capital paulista. Segundo o superintendente da Anatel, Vinícius Oliveira Caram Guimarães, a agência ainda não tem uma posição fechada se o mais adequado seria a migração da radiodifusão da banda C para a banda Ku, ou a coexistência

do 5G com a radiodifusão na banda C. “Se o setor convergir para uma solução definitiva, ainda que seja no médio prazo, única, tendo a Abratel, a Abert [Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão], todos os envolvidos acordados em migrar os serviços [da banda C para a banda Ku], uma solução casada, orquestrada, seria o ideal para as redes móveis quanto para os radiodifusores”, disse Guimarães. De acordo com Vicente Bandeira de Aquino, membro do Conselho Diretor da Anatel, todas as hipóteses para a solução do uso da frequência 3,5Ghz pelo 5G estão sendo discutidas, mas a proposta levada para as consultas públicas será a de convivência entre o 5G e as parabólicas domésticas. “Esse tipo de interferência, o único lugar no mundo [em] que existe é no Brasil. São assuntos que temos que maturar para chegar a denominadores comuns. Nós vamos, em pouco tempo, chegar a essa solução. Nosso edital [para o leilão do 5G] vai a consulta pública com essa previsão, de uma proposição de convivência entre o 5G e as TVRO [parabólicas domésticas]”, informou. (ABr)

DIVULGA;’AO

VEÍCULOS

Mercedes prevê investimento de R$ 1,4 bilhão em Minas e São Bernardo do Campo São Paulo - O presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Philipp Schiemer, disse que a economia brasileira está no caminho certo, mas que falta rapidez, principalmente nas concessões de infraestrutura. “O risco do trem descarrilar está menor, mas queríamos que ele caminhasse com mais velocidade”, disse Schiemer. “Hoje tem um programa de privatizações do governo, muito bem estruturado, mas o andar da carruagem está muito devagar. Porque todos nós sabemos que infraestrutura e construção civil têm um impacto no emprego.” Schiemer afirmou também que, com um cenário econômico global enfraquecido, o Brasil não pode depender de estímulos de fora. “Logicamente a agricultura vai continuar exportando, agora a mineração e todos os outros

setores vão sentir o efeito do desaquecimento global. Então acho que não vai ter nenhum vento a favor vindo da exportação”, disse. A empresa alemã, que já chegou a exportar entre 40% e 50% de seus produtos feitos no Brasil, hoje vende menos de 30% para fora, e a tendência é que esse número caia ano que vem. O motivo desse movimento, segundo Schiemer, é um cenário econômico fraco na Argentina, pelo menos até o fim deste ano. “Vimos uma pequena melhora em maio. Agora, com as prévias das eleições, isso foi por água abaixo e prevemos um final de ano muito difícil. O problema da Argentina é que não há previsibilidade.” Parcerias e lançamentos – O presidente da montadora alemã anunciou o lançamento de uma linha de

Presidente da montadora alemã anunciou o lançamento de uma linha de caminhões no início de 2020

caminhões no início de 2020. Para o novo modelo, há a projeção de investimento de R$ 1,4 bilhão, englobando tanto a fábrica de Juiz de Fora (Zona da Mata mineira) como a de São Bernardo do Campo (SP).

A companhia também fechou um acordo de venda de ônibus para a cidade de São Paulo. Serão 1.600 ônibus urbanos, cuja entrega começa agora e se estende até o começo do ano que vem. A Mercedes anunciou também

a venda de 500 caminhões para a Ambev, dos quais 75% devem ser destinados a renovação de frota e o restante, para incrementar transportes em áreas em que a companhia de bebidas ainda não operava. (Folhapress)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

14

FINANÇAS BC

Novo sistema deve ampliar liquidez de bancos Medida, considerada requisito para entrada na OCDE, deve ser concluída em cerca de um ano e meio Brasília - O Banco Central (BC) está criando um novo sistema de assistência de liquidez a instituições financeiras que diminuirá a necessidade de um estoque tão grande de compulsórios, afirmou ontem o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, acrescentando que esse processo levará em torno de um ano e meio. Enquanto isso, o BC está abaixando o compulsório lentamente, sustentou Campos Neto, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), ponderando que, independentemente dessa ação, os bancos também precisam de condição econômica para aumentar seus empréstimos. “O Brasil não tem um sistema de assistência de liquidez muito aprimorado, e o que acontece na prática é que, mesmo nas grandes crises, os bancos não recorreram a um instrumento que existe, que é o redesconto. Grande parte das crises foram socorridas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que é um fundo de administração privada”, afirmou Campos Neto. O presidente do BC frisou que um sistema de assistência de liquidez mais organizado é um dos quesitos necessários para o País ser aceito como membro da

Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). “O que o sistema que nós vamos fazer, que nós estamos desenhando, vai proporcionar é o uso da carteira de crédito dos bancos para extrair liquidez delas em um momento de emergência. Isso significa que o resultante disso é poder conviver com nível de compulsórios consideravelmente mais baixo do que nós temos hoje”, afirmou Campos Neto. Ao detalhar aos senadores as linhas de ação do BC, Campos Neto mencionou outras medidas em gestação, incluindo o projeto para simplificação cambial, que, segundo ele, já está pronto. Mercado de capitais - Também citou trabalho desenvolvido para apresentação “em breve” de um novo sandbox regulatório, como forma de acelerar a entrada de novas tecnologias e novos modelos de negócios no mercado de capitais. O objetivo, segundo Campos Neto, é facilitar o acesso de investidores ao mercado e promover a concorrência na oferta de fundos. Em relação ao microcrédito, o presidente do BC disse que a autarquia quer elevar o direcionamento dessa moda-

AMANDA PEROBELLI / REUTERS

Roberto Campos Neto também revelou a senadores outras ações em execução na instituição

lidade para muito acima do que é hoje. Segundo Campos Neto, “tema do microcrédito vai estar pronto em algumas semanas”. Ao responder a pergunta sobre o nível ótimo das reservas internacionais, Campos Neto afirmou que quanto mais o País for avançando nas reformas e nas mudanças institucionais, menor será a necessidade de manter reservas elevadas. Ele ponderou, no entanto, que, com a queda dos juros nas principais economias, o custo de manutenção das reservas está baixo. “Reservas têm

sido um grande negócio”, que o ritmo de crescimento afirmou. subjacente da economia será gradual”, disse ele na CAE. PIB - O BC estima que o ProO IBGE divulgará o deduto Interno Bruto (PIB) te- sempenho do PIB no segunnha ficado estável ou cresci- do trimestre amanhã. do ligeiramente no segundo O Índice de Atividade trimestre, reiterou Campos Econômica do Banco CenNeto, acrescentando que a tral (IBC-Br), espécie de expectativa é de “alguma sinalizador do PIB, fechou aceleração” à frente. o período de abril a junho “Para os trimestres se- com queda de 0,13%, o que guintes, esperamos algu- marcaria o segundo trimesma aceleração, que deve tre seguido de contração da ser reforçada pelo efeito economia, caracterizando o da liberação de recursos que os economistas classido FGTS e PIS-Pasep. Não ficam de recessão técnica. obstante essa aceleração, Em sua fala inicial, Camnosso cenário básico supõe pos Neto também reforçou

a mensagem já dada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em sua última reunião de que “a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo monetário”. Em julho, quando o BC reduziu a Selic à mínima histórica de 6% ao ano, a autoridade pontuou que via espaço para a continuidade do afrouxamento monetário. No entanto, o BC ressalvou que essa comunicação não restringia sua atuação, que seguia dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação. A mensagem foi repetida ontem. Aos senadores, Campos Neto afirmou também que o grau de risco da economia brasileira percebido por agentes de mercado já é compatível com uma melhoria da nota do País pelas agências de avaliação de risco. “O alívio nas condições financeiras internacionais tem se mostrado uma janela de oportunidade para países que seguem o caminho das reformas, e vejo que estamos aproveitando essa janela”, afirmou Campos Neto. (Reuters) MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

TRANSAÇÕES CORRENTES

Instabilidade na economia externa com “guerra” impacta as contas nacionais São Paulo - As transações correntes do Brasil continuam saudáveis considerando médias históricas, mas dois meses consecutivos de resultados piores que o esperado chamam atenção para os efeitos da instabilidade externa sobre as contas locais, em um momento de forte pressão no câmbio e de economia ainda cambaleante. Desde o fim de 2017, quando o déficit da conta corrente caiu ao menor patamar em quase uma década, analistas têm dito que seria natural esperar um aumento desse gap diante da recuperação econômica. Mas a questão é que o saldo negativo tem se elevado sem a contrapartida de uma economia mais forte. “Há um fator conjuntural aí. Exportamos commodities. Há uma tendência de piora gradual (nas contas externas), mas não ficaria preocupado com isso”, disse o economista-chefe do banco Haitong do Brasil, Flávio Serrano. Em 12 meses até julho, o déficit em conta corrente subiu para 1,31% do Produto Interno Bruto (PIB) - um salto ante a taxa de 1,06% de junho e o maior nível desde janeiro de 2017 (-1,32%). Para meses de julho, o número é o mais negativo desde 2016 (-1,42%). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga, nesta semana, os dados do PIB do segundo trimestre, depois de o IBC-Br ter apontado recessão técnica. Em termos nominais, o déficit alcançou US$ 9,035 bilhões em julho, pior dado para o mês em cinco anos. O número frustrou expectativa

de saldo negativo de US$ 5,9 bilhões, conforme pesquisa Reuters com analistas. Em junho, o rombo fora de US$ 2,914 bilhões, contra expectativa de déficit de US$ 1,500 bilhão, também segundo pesquisa Reuters. Exportações pesam contra - Duas contas se destacaram negativamente nos resultados do mês passado: exportação e receitas com remessas de lucros e dividendos. Em junho, as exportações também foram o “vilão”. Em julho, as vendas externas de mercadorias caíram 11,1% sobre um ano antes, contra baixa de apenas 2,9% das importações. No acumulado dos sete primeiros meses de 2019, a queda nas exportações é de 4,7%, contra estabilidade das importações. Exportação está diretamente ligada à demanda externa. E, nos últimos meses, o tema mais recorrente na macroeconomia global têm sido os riscos de desaceleração da atividade como efeito da incerteza gerada pela guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo: Estados Unidos (EUA) e China. Mesmo relativamente fechado em relação a seus pares, o Brasil acaba sentindo os impactos, piorados pela turbulência da vizinha Argentina, importante destino das exportações de maior valor agregado. Medidas pelo índice CRB, as matérias-primas têm operado no menor patamar desde meados de 2017. Remessas - Um outro com-

ponente associado à confiança no ambiente para investimento são as remessas de lucros e dividendos - recursos enviados pelas empresas às matrizes e comumente associados a melhora dos balanços. Em julho, as receitas nessa conta tombaram 80% sobre um ano antes, enquanto as despesas subiram 30%. Nos sete primeiros meses do ano, as receitas caíram 30%, enquanto as despesas ficaram virtualmente estáveis. “Isso mostra que as empresas brasileiras no exterior podem estar mais conservadoras em trazer os recursos para cá”, disse Silvio Campos Neto, economista e sócio da Tendências Consultoria. Como um todo, o déficit de rendas somou US$ 7,9 bilhões em julho, contra US$ 5,1 bilhões um ano antes. “A saída expressiva de recursos na conta de lucros e dividendos tem pressionado a balança de rendas nos últimos meses, mas não esperamos que esse quadro se mantenha à frente”, ponderou o economista do Itaú Unibanco, Thales Caramella. A média histórica do déficit em conta corrente é de 2% do PIB. Portanto, o gap atual ainda está a alguma distância de patamares que levantam maiores preocupações, por exemplo, para a taxa de câmbio. Isso não tem impedido, contudo, que o real se deprecie a mínimas em cerca de um ano, em parte justamente pela incerteza com a guerra comercial entre EUA e China. (Reuters)

Os títulos mais procurados pelos investidores, no último mês, foram os atrelados à taxa Selic

TESOURO DIRETO

Vendas de títulos superam resgates em R$ 440,7 milhões em julho Brasília - As vendas do Tesouro Direto atingiram R$ 2,656 bilhões em julho. Já os resgates totalizaram R$ 2,216 bilhões. Com isso, houve emissão líquida de R$ 440,7 milhões, informou ontem a Secretaria do Tesouro Nacional. No caso dos resgates, R$ 2,123 bilhões foram relativos às recompras e R$ 92,2 milhões aos vencimentos dos títulos. Em julho, foram realizadas 545.576 operações de venda de títulos a investidores. Para o Tesouro Nacional, a utilização do programa por pequenos investidores “pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5.000,00, que correspondeu a 86,0% das vendas ocorridas no mês”. O valor médio por operação ficou em R$ 4.869,62. Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), que totalizaram R$ 1,31 bilhão, representando 49,46% das vendas. Os títulos indexados à inflação (Tesouro

IPCA+ e Tesouro IPCA+ Juros Semestrais) somaram, em vendas, R$ 928,85 milhões e corresponderam a 34,96% do total, enquanto as vendas de prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 413,87 milhões, ou 15,58%. A maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre 5 e 10 anos, que alcançaram 75,27% do total. Em seguida, as aplicações em títulos com vencimento acima de 10 anos representaram 22,01%, enquanto os títulos com vencimento de 1 a 5 anos corresponderam a 2,72% do total. Estoque - Em julho de 2019, o estoque do programa chegou a R$ 57,81 bilhões, crescimento de 1,53% com relação ao mês anterior (R$ 56,94 bilhões). Segundo o Tesouro, os títulos remunerados por índices de preços se mantêm como os mais representativos do estoque, somando R$ 27,73

bilhões, ou 47,96% do total. Na sequência, vêm os títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 20 bilhões (34,60%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 10,02 bilhões, com 17,33% do total. Por último, os títulos indexados ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) somaram R$ 61,35 milhões (0,11%). Investidores - Em julho de 2019, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no programa, atingiu a marca de 1.109.363 pessoas. No mês passado, 36.373 investidores tornaram-se ativos, um crescimento de 3,39% em relação ao mês anterior. Já o crescimento no número de investidores cadastrados no programa atingiu seu segundo maior valor na série histórica, 227.680, ou 5,23% a mais na comparação com junho, chegando a 4.578.915 pessoas. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

15

LEGISLAÇÃO JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL

TRIBUTOS

Governo estuda reforma com transição mais curta Mudanças poderão entrar em vigor em prazo inferior a dez anos Brasília - O governo quer que mudanças no sistema tributário entrem em vigor num prazo inferior a dez anos. A transição em estudo, portanto, é mais curta que a prevista na reforma em andamento na Câmara. O secretário especial adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, citou como exemplo ontem a possibilidade de o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) ser implementado em dois anos com a junção de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Após mais um ano, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) seria incorporado a esse novo imposto. Depois, poderiam entrar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS), que são tributos estaduais e municipais. “Será que vamos conseguir ter um ambiente de negócios de forma que a gente consiga já alavancar investimentos, fazer o Brasil crescer, mantendo a mesma estrutura durante dez anos?”, questiona o secretário adjunto. Ainda não há data para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro enviem as sugestões próprias para a reestruturação de impostos e contribuições. O ministro se reuniu ontem com o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, para tentar arrematar a proposta. Na Câmara, já está avançando um projeto encampado por líderes partidários. O texto prevê a criação de um IVA com transição de dez anos. Silva avalia que a burocracia precisa começar a ser eliminada para estimular a economia.

“A diferença da proposta do governo e da proposta que está aí hoje (tramitando no Congresso) se chama transição. Uma transição que entregue simplicidade ao longo do processo”, completou. O secretário especial da Receita, Marcos Cintra, voltou a falar que a reforma da equipe econômica deve prever a criação de um IVA, mudanças no Imposto de Renda (IR) e a criação de uma contribuição sobre transações financeiras, seguindo o molde da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Cintra e Silva participaram ontem de um café da manhã promovido pela Associação Brasileira de Relações Insti-

tucionais e Governamentais (Abrig) para debater a reestruturação tributária no País. O governo apresentou as bases de sua proposta no evento. Segundo Cintra, a ideia é priorizar a unificação de impostos federais (PIS, Cofins e IPI) num imposto sobre valor agregado, que deve ser chamado de Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CSBS). A junção de ICMS e ISS, porém, dependeria de consenso com estados e municípios. Diante do histórico de fracasso de outras propostas tributárias, ele considera difícil uma reforma que inclua ICMS e ISS. “Mas vamos apoiar, vamos ajudar”, disse. Cintra afirmou que não pretende obrigar nenhum

estado e município a aderir à reforma. No entanto, quer deixar a opção para que, caso Cintra quer priorizar a unificação de impostos federais algum governador ou prefeito queria, o ICMS ou ISS possa e na CSBS. CPMF” financiaria os gastos ser incorporado ao imposto Ele voltou a declarar que da Previdência. sobre valor agregado. a equipe deseja mudanças Em reuniões feitas no Mino Imposto de Renda, como nistério da Economia na últi“Nova CPMF” - Além disso, redução da alíquota máxima ma segunda-feira, entrou em o projeto do governo deve para algo entre 20% e 25%, discussão a possibilidade de prever a criação da Contribui- tributação sobre dividendos, que o governo apresente uma ção Social sobre Transações criação de um teto para de- reforma mais enxuta, apenas (CST), uma espécie de “nova dução de despesas médicas e com a reforma do IR e a conCPMF” e que já -há algumas de um IR negativo, no qual a tribuição sobre pagamentos. semanas - era apresentada baixa renda seria compensada Nesse caso, o governo negocomo contribuição previden- com a devolução de dinheiro. ciaria para que os dois pontos ciária (CP). O plano do time de Guedes fossem acoplados à proposta Cintra informou que a inclui ainda a desoneração da que já tramita no Congresso. alíquota inicial deve ser en- folha de pagamentos. Esse Na avaliação de auxiliares de tre 0,2% e 0,22%, mas que o tributo é pago pelas empresas Guedes, essa seria uma opção objetivo é deixar o Congres- e, segundo o governo, impede conciliadora e que não abriria so calibrar a taxas a serem a criação de novos empregos disputa com o Legislativo. cobradas sobre transações no País. Em troca, a “nova (Folhapress)

ACORDO COLETIVO

Petrobras faz pedido de mediação ao TST Rio de Janeiro - Diante do impasse nas negociações do acordo coletivo de trabalho com os sindicatos de trabalhadores da companhia, a Petrobras decidiu pedir mediação ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). O acordo atual vence no dia 31 de agosto e os empregados vêm rejeitando a proposta da estatal em assembleias. As divergências se aprofundaram após o anúncio de que o governo federal estudará a privatização da estatal, que deflagrou ameaças de greve em defesa da companhia. Na última segunda-feira, houve mobilização em frente à sede da Petrobras na Bahia. No pedido de mediação entregue na segunda-feira, a Petrobras pede urgência e alega que tem o objetivo

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 10/07/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002.

de “evitar ajuizamento de dissídios e proporcionas e pacificação social no âmbito das categorias profissionais e econômicas”, já que a terceira proposta feita pela empresa não foi aprovada em todas as bases onde já houve assembleia. A primeira proposta foi apresentada pela Petrobras em maio, segundo a empresa, com o objetivo de “ter tempo suficiente para discutir de forma exaustiva os termos do novo acordo, de modo que o entendimento ocorresse antes da data limite”. A última proposta foi apresentada no dia 8 de agosto. Prevê reajuste equivalente a 70% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e redução nos valores pagos por horas

apuração ou até o primeiro dia útil seguinte, quando o término do prazo se der em dia não útil, pelos contribuintes cujas operações ou prestações estiverem sujeitas aos regimes de substituição tributária, da antecipação do recolhimento do imposto e à incidência do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e interestadual. A DeSTDA também deverá ser transmitida à unidade da Federação onde o contribuinte mineiro estiver inscrito como substituto tributário. Programa Sistema Eletrônico de Documentos e Informações Fiscais do Simples Nacional (Sedif-SN). RICMS-MG/2002, anexo V, artigo 152, §§ 9º e 10. Dia 30

TRFM - julho - Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) - recolhimento da TFRM relativa às saídas de recurso minerário do estabelecimento do contribuinte, no mês anterior. Notas: (1) Para fins deste recolhimento considera-se, também, dia útil Dia 28 aquele declarado como ponto facultativo nas repartições públicas DeSTDA - julho - Simples estaduais pelo Poder Executivo Nacional - a DeSTDA será trans- do Estado, desde que exista, no mitida mensalmente até o dia município onde esteja localizado o 28 do mês subsequente ao do estabelecimento responsável pelo encerramento do período de pagamento, agência arrecadadora

extras trabalhadas. Os sindicatos pedem ao menos a reposição da inflação do período. Os sindicatos questionam também a nova política de remuneração variável anunciada pela gestão Castello Branco, que propõe o pagamento de bônus por desempenho (em fatias mais generosas a empregados do alto escalão) ao invés de modelo que limita a diferença de ganhos entre os diferentes níveis hierárquicos.

dades sindicais”, escreveu a Petrobras, na petição ao TST. A estatal alega que deseja firmar um acordo “que concilie os interesses imediatos dos empregados com as necessidades da companhia. “A proposta final da Petrobras também considerou sua condição financeira (ainda sofrendo os efeitos do alto grau de endividamento), a sua chance de ser mais competitiva e, sobretudo, a sustentabilidade dos seus negócios.” O impasse foi acirrado Impasse - “Desde o início por declarações dos minisda negociação foram reali- tros da Economia, Paulo zadas mais de 20 reuniões Guedes, e da Casa Civil, com as entidades sindicais. Onyx Lorenzoni, a respeito Os avanços das propostas da possibilidade de privatisão substanciais, enquanto zação da estatal. No último que, infelizmente, não foi dia 15, Guedes disse em observado nem um único evento que “o presidente avanço por parte das enti- (Jair Bolsonaro) está cada vez

credenciada em funcionamento. (2) Pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do mês seguinte ao da emissão do documento fiscal. DAE/internet, Lei nº 19.976/2011, artigo 9º; Decreto nº 45.936/2012, artigo 10.

imposto será recolhido até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, § 9º, II, com redação do Decreto nº 46.931/2015.

ICMS - 3) O ICMS relativo às operações sujeitas à substituição tributária cujo pagamento deva ICMS - 1) Simples Nacional ser efetuado pelo estabelecimento - prazo previsto na legislação destinatário (RICMS-MG/2002, mineira – importação - o imposto anexo XV, artigo 46, VIII) deverá será recolhido: ser recolhido no prazo previsto a) no momento do desembaraço para as operações próprias. Ver aduaneiro; artigos 4º e 9º do anexo XV do b) no momento da entrega da RICMS-MG/2002. mercadoria caso esta ocorra antes do desembaraço; ICMS - 4) A Portaria SER nº c) no momento do despacho de 117/2013 aprova o Manual de consumo, nos casos de mercadoria Orientação e Instruções de Preou bem importados do exterior enchimento e de Transmissão da em regime aduaneiro especial Declaração de Apuração e Inforque conceda isenção do Imposto mação de ICMS - Dapi, modelos sobre Produtos Industrializados 1, 2 e 3, e dá outras providências. (IPI) e do Imposto de Importação (II). Nota: As empresas optantes ICMS - 5) Na hipótese de atripelo simples nacional quando buição de responsabilidade por realizarem importações devem substituição tributária mediante efetuar o recolhimento do ICMS regime especial, o recolhimento do devido para o Estado de Minas respectivo imposto será efetuado Gerais nos prazos acima descri- até o dia 9 do mês subsequente minados. RICMS-MG/2002, Parte ao da saída ou da entrada da Geral, artigo 85, § 9º, I. mercadoria, conforme o caso (RICMS-MG/2002, anexo XV, ICMS - 2) Simples Nacional artigo 46, § 1º, da parte 1). - prazo previsto na legislação mineira - substituição tributária ICMS - 6) Diferencial de alíquo- na hipótese dos artigos 12 a tas nas operações interestaduais 16, 73, IV, e 75 do anexo XV da para consumidor ou tomador não parte 1 do RICMS-MG/2002, o contribuinte: Tributos estaduais

mais ligado nessa agenda de privatizações”. Seis dias depois, Lorenzoni, disse que a venda da estatal será estudada pelo Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). “Por tudo que ela significa, será feito algo muito criterioso”, ponderou. Logo depois, Bolsonaro afirmou que o governo “estuda tudo”. Por enquanto não há confirmação de que a estatal petroleira entrará na lista nem detalhes de como serão feitos os estudos de privatização. . Sindicalistas dizem que o processo já vem sendo feito “em fatias” com a venda de subsidiárias e negócios considerados não prioritários por meio do plano de desinvestimentos da companhia. (Folhapress)

a) no prazo estabelecido para pagamento do imposto devido a título de substituição tributária, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado e que se enquadre como substituto tributário nas operações com mercadorias destinadas ao Estado de Minas Gerais; b) até o momento da saída da mercadoria ou do início da prestação do serviço, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte não inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste estado ou não cadastrados no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS (Difal). ICMS - 7) Até o dia 10 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, nas hipóteses não especificadas no artigo 85, Parte Geral, do RICMS-MG/2002. Tributos municipais - Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas.





Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar

COMERCIAL*

PTAX (BC)

785,602

COMPRA

R$ 4,1574

R$ 4,1388

R$ 4,1231

VENDA

R$ 4,1581

R$ 4,1396

R$ 4,1244

Ă‹QGLFHV $JRVWR ,*3 0 )*9

0,70%

TR/Poupança 6HW

2XW

1RY

'H]

-DQ

)HY

1,52%

0,89%

-0,49%

-1,16%

0,01%

0,88%

0DUoR 1,26%

$EULO

0DLR

-XQKR

-XOKR 1R DQR PHVHV

0,92%

0,45%

0,80%

0,40%

4,79%

6,39%

IPC-Fipe

0,41%

0,39%

0,48%

0,15%

0,09%

0,58%

0,54%

0,51%

0,29%

-0,02%

0,15%

0,14%

2,22%

4,03%

,*3 ', )*9

0,68%

1,79%

0,26%

-1,14%

-0,45%

0,07%

1,25%

1,07%

0,90%

0,40%

0,63%

0,01%

4,39%

5,56%

,13& ,%*(

0,00%

0,30%

0,40%

-0,25%

0,14%

0,36%

0,54%

0,77%

0,60%

0,15%

0,01%

0,10%

2,55%

3,19%

,3&$ ,%*(

0,09%

0,48%

0,45%

-0,21%

0,15%

0,32%

0,43%

0,75%

0,57%

0,13%

0,01%

0,19%

2,42%

3,22%

COMPRA

R$ 4,1551

R$ 4,1361

R$ 4,0845

VENDA

R$ 4,1557

R$ 4,1367

R$ 4,0851

&2035$

5

5

5

,&9 ',((6(

0,09%

0,55%

0,58%

0,32%

-0,21%

0,43%

0,35%

0,54%

0,32%

0,20%

-0,21%

0,17%

1,80%

2,99%

VENDA

R$ 4,3000

R$ 4,3200

R$ 4,2900

,3&$ ,3($'

0,03%

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

-0,07%

0,27%

0,16%

0,68%

3,22%

3,98%

-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

-XOKR 998,00 0,12 3,5932 5,95

)RQWH %& 82/

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro 7D[DV UHIHUHQFLDLV

CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano

1R ÂżP +i

+i

GH MXQKR PrV

PHVHV

-

5,01%

5,17%

9,41%

CDI - taxa OVER ao ano

5,90%

6,40%

6,40%

6,39%

CDI - taxa efetiva ao ano

5,90%

6,40%

6,40%

6,39%

)RQWH: Valor EconĂ´mico

27

23

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

Junho

0,47

6,50

Julho

0,57

6,00

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH %&% '67$7

Imposto de Renda

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

AtĂŠ 1.903,98

6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

Taxas de câmbio

Ouro

%DVH GH &iOFXOR 5

$JRVWR 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,31 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

6,56 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 ',1$5 6(59,2 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA 345 )5$1&2 68,&2 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 QUETZEL/GUATEMALA 770 5$1'( $)5,&$ 68/ RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ RUPIA/INDIA 830 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters

-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

9(1'$ 0,6058 0,1785 0,08223 0,03474 13,7061 0,003503 5,8696 1,1315 0,01998 5,0679 2,9921 0,5296 0,6184 0,01399 0,0006701 0,03928 0,2515 0,00276 0,1323 0,7133 0,542 0,5804 0,5801 1,1356 10,8024 0,01667 0,0000989 0,06238 1,0531 4,6103

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH Caixa EconĂ´mica Federal

Seguros

TBF

09/08

12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09

0,01311781 2,92791132

10/08

0,01311781 2,92791132

11/08

0,01311781 2,92791132

12/08

0,01311781 2,92791132

13/08

0,01311781 2,92791132

14/08

0,01311781 2,92791132

15/08

0,01311781 2,92791132

16/08

0,01311781 2,92791132

17/08

0,01311781 2,92791132

18/08

0,01311781 2,92791132

19/08

0,01311781 2,92791132

20/08

0,01311781 2,92791132

21/08

0,01311781 2,92791132

22/08

0,01311781 2,92791132

23/08

0,01311781 2,92791132

24/08

0,01311781 2,92791132

25/08

0,01311781 2,92791132

26/08

0,01311781 2,92791132

27/08

0,01311781 2,92791132

28/08 0,01311781 2,92791132 )RQWH Fenaseg

0,4817 0,4818 0,4817 0,4608 0,4394 0,4394 0,4604 0,4814 0,4801 0,4794 0,4585 0,4376 0,4374 0,4583 0,4791

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Julho ,*3 ', )*9

Julho ,*3 0 )*9

Julho

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434

09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434

Agenda Federal Dia 30

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5927 0,1784 0,07908 0,03456 13,6771 0,003497 5,8523 1,1312 0,01974 5,0061 2,9908 0,5295 0,6106 0,01399 0,0006659 0,03927 0,2506 0,002736 0,1323 0,7127 0,5417 0,58 0,5799 1,1351 10,7869 0,01665 0,0000989 0,06235 1,0526 4,6093

22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09

1,0322 1,0556 1,0639

IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de julho/2019 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ÂżQDQFHLURV - CĂłd. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI (DIF-Papel Imune) - Apresentação em meio digital, da Declaração Especial de Informaçþes Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune) relativa ao 1Âş semestre/2019, mediante utilização de aplicativo disponibilizado pela RFB, pelas pessoas jurĂ­dicas inscritas no Registro Especial instituĂ­do pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.945/2009 (Instrução Normativa RFB nÂş 976/2009, arts. 10 e 11; Instrução Normativa RFB nÂş 1.064/2010). Internet &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005) no perĂ­odo de 1Âş a 15.08.2019. Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR PHQVDO Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de julho/2019 pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 2ÂŞ quota do Imposto de Renda devido no 2Âş trimestre de 2019, pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos lĂ­quidos auferidos no mĂŞs de julho/2019, por pessoas jurĂ­dicas, inclusive as isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR e de participaçþes societĂĄrias, fora de bolsa (art. 923 do RIR/2018). Darf Comum (2 vias) ,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho de Capital na alienação de Ativos Pagamento do Imposto de Renda devido SHODV HPSUHVDV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mĂŞs de julho/2019 (art. 5Âş, † ž GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž 608/2006) - CĂłd. Darf 0507. Darf Comum (2 vias)

,53) &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de julho/2019 (art. 915 do RIR/2018) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) ,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de julho/2019 provenientes de (art. 915 do RIR/2018): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) ,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operaçþes realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienaomR GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH bolsa, no mês de julho/2019 (art. 915 do RIR/2018) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) ,53) ¹ 4XRWD Pagamento da 5ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendårio de 2018, acrescida da WD[D 6HOLF GH PDLR D MXOKR PDLV juro de 1% - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR devida, no mês de julho/2019, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR WULPHVWUDO PagamenWR GD � TXRWD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO sobre o Lucro devida no 2º trimestre de 2019 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) 5H¿V 3DHV Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de 5HFXSHUDomR )LVFDO 5H¿V FRQIRUPH Lei nº 9.964/2000; e pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei nº 10.684/2003. Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE AGOSTO DE 2019

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

DIVULGAÇÃO

Crítica literária A professora Eneida Maria de Souza é convidada da Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes), na próxima sexta-feira, às 19h30, como palestrante da conferência “50 anos do livro Fenomenologia da Obra Literária, de Maria Luiza Ramos”. No momento em que se celebra o cinquentenário do título, será feita uma reflexão sobre a importância da obra para os estudos de crítica literária no Brasil. A repercussão e divulgação dos princípios de análise literária desenvolvidos pela ensaísta estarão em foco. “È a oportunidade de fazer uma revisão da crítica literária dos anos 1960 e abordar a importância da UFMG para o avanço da crítica brasileira”, completa a professora. A entrada é gratuita.

“A Vida Invisível” representa o Brasil na corrida do Oscar São Paulo - O filme “A Vida Invisível”, do diretor Karim Aïnouz, desbancou outros 11 filmes e foi escolhido ontem para ser o representante do Brasil na corrida ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema. O filme vai concorrer a uma vaga entre os cinco indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro do próximo ano. A première do filme será realizada na próxima sexta-feira, em Fortaleza, no 29º Cine Ceará – Festival Ibero-Americano de Cinema. “A Vida Invisível” ganhou o prêmio principal da mostra paralela Un Certain Regard, no Festival de Cannes deste ano. O filme é baseado no livro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha, e conta a história das irmãs Gusmão, Eurídice e Guida. Eurídice é uma jovem talentosa e introvertida. Guida é o oposto de seu temperamento em relação ao convívio social. Ambas vivem em um rí-

gido regime patriarcal, o que faz com que trilhem caminhos distintos: Guida decide fugir de casa com o namorado, enquanto Eurídice se esforça para se tornar uma musicista, ao mesmo tempo em que precisa lidar com as responsabilidades da vida adulta e um casamento sem amor. O filme estreia nos cinemas brasileiros no dia 31 de outubro. Fernanda Montenegro e Carol Duarte dividem o papel de Eurídice, enquanto Julia Stockler interpreta Guida. A última vez que o Brasil concorreu nessa categoria foi em 1999, com “Central do Brasil”, de Walter Salles, filme que também contava com a participação da atriz Fernanda Montenegro, que foi inclusive indicada ao Oscar de melhor atriz naquele ano. A “Vida Invisível” foi selecionado por uma comissão formada pela Academia Brasileira de Cinema, composta, entre outros, pelos cineastas Anna Muylaert e Zelito Viana; o idealizador

do festival É Tudo Verdade, Amir Labaki; e a diretora de programação do festival do Festival do Rio, Ilda Santiago; entre outros. O diretor cearense Karim Aïnouz iniciou sua carreira no cinema como co-roteirista de filmes nacionais, como Abril Despedaçado (2001) de Walter Salles, Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes, e Cidade Baixa (2005), de Sérgio Machado. Depois de “Madame Satã”, seus longas seguintes foram “O Céu de Suely” e “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo” (co-dirigido com Marcelo Gomes) que estrearam no Festival de Veneza na Mostra Orizzonti em 2006 e 2009, respectivamente. Em 2011 o filme “O Abismo Prateado” teve sua estreia mundial no Festival de Cannes, na Quinzena dos Realizadores, e recebeu o prêmio de Melhor Diretor no Festival do Rio. Em 2014, Aïnouz lançou o filme “Praia do Futu-

ro”. Filmado no Brasil e na Alemanha, a produção participou da Competição Oficial do 64° Festival de Berlim. Se for escolhido pela Academia de Artes e Ciências de Hollywood para disputar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, “A Vida Invisível’ terá como concorrentes provavelmente “It Must Be Heaven”, de Elia Suleiman, que recebeu menção honrosa na Palma de Ouro em Cannes e “System Crasher”, de Nora Fingscheidt, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim. Depois de cada país apontar seu representante, um comitê de 300 pessoas em Los Angeles assiste cada um dos filmes e elenca apenas seis para a categoria. As outras três vagas são definidas por outro grupo, formado por integrantes da Academia. Assim, nove títulos competem pelo prêmio. O anúncio dos filmes estrangeiros finalistas ao Oscar será no dia 13 de janeiro. A cerimônia do Oscar será no dia 9 de fevereiro. (ABr)

CULTURA DIVULGAÇÃO

Música

Artes plásticas Modernismo - A mostra “Paul Klee - Equilíbrio Instável’ reúne mais de 120 obras entre pinturas, papéis, gravuras, desenhos e objetos pessoais do artista suíço. A mostra é considerada a maior exposição de Klee (1879-1940) já realizada na América Latina e celebra o aniversário do CCBB BH, referência cultural e turística no Estado. Quando: 28 de agosto a 18 de novembro Quanto: entrada gratuita (quarta a segunda-feira, das 10h às 22h) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários)

Violino Pinchas Zukerman faz para nova apresentação com a Filarmônica de Minas Gerais como solista e regente convidado. Zukerman interpreta o Concerto para violino em Ré maior, op. 61, de Beethoven, e a alegre Sinfonia nº 8 em Sol maior, op. 88, de Dvorák. Também de Dvorák, a orquestra abre o programa com a obra Bosques Silenciosos, que será interpretada pela violoncelista Amanda Forsyth. Quando: 29 e 30 de agosto (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Dança Moderna - A turnê

brasileira 2019 do Grupo Corpo apresenta a inédita “Gil”, com música especialmente composta por Gilberto Gil. Na dobradinha, Sete ou Oito Peças para um Ballet (1994), trilha de Philip Glass/Uakti. Quando: até 1° de setembro (terça a sábado, 20h30, e domingo, 19h) Quanto: Plateias I e II: R$ 130, e Plateia Superior, R$ 100 Onde: Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Cinema Mostra – A Mostra “Saul Bass: Hitchcock e Preminger” homenageia um dos mais importantes artistas gráficos da história do cinema mundial. Na programação, estão seis obras cujos créditos iniciais e cartazes foram feitos por Bass, sendo três dirigidas pelo austríaco Otto Preminger e três pelo mestre do suspense Alfred Hitchcock, como o clássico “Um Corpo que Cai” (foto), de 1958, do mestre do suspense. Quando: até 28 de agosto Quanto: Ingressos

gratuitos com retirada 1h antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) Teatro Dostoiévski – Baseado em Nastácia Filíppovna - heroína do clássico “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski - o espetáculo “Nastácia” une o teatro a outras linguagens artísticas, como instalação de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. A direção é de Miwa Yanagizawa e no elenco estão Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Odilon Esteves. Quando: até 9 de setembro, de sexta a segunda-feira, às 19 horas. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto nos ingressos Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários)

Gerações de designers Hoje será lançado o volume III da magazinebook iDeia Design. Publicada pela Editora PlexuDesign, com patrocínio da Templuz /Grupo Loja Elétrica, o novo volume apresenta um panorama sobre acertos e conflitos entre diferentes gerações. O coquetel para convidados, especialmente das áreas de design, arquitetura de interiores e formadores de opinião, será no espaço A Central (Praça Rui Barbosa, 104, Centro BH). Esta publicação faz uma reflexão de como as gerações baby boomers, X, Y, Z estão projetando juntas no mercado de trabalho. Ângela Roldão, Tânia Salles, Eraldo Pinheiro, Rodrigo Aguiar, Eduardo Muzzi e Katarina Grillo são alguns dos nomes de arquitetos de interiores e designers do cenário mineiro presentes nos perfis.

Feirinha Aproxima A proximidade da Primavera foi a inspiração para a próxima edição da Feirinha Aproxima, que será realizada no próximo sábado, das 10 às 17 horas, na praça Marília de Dirceu, no bairro de Lourdes. Na programação, mais de 30 expositores estarão presentes com comidas típicas e ingredientes regionais, além de cervejas especiais, produtos orgânicos, entre outros. Pelo menos 12 expositores estarão na Feirinha pela primeira vez. Entre eles, o Rancho Chaparral, que irá levar o famoso queijo de cabra, Jirau Defumados Artesanais, Massas Don Vicenzo e Cachaçaria Melicana e Passatempo de Minas. A entrada é gratuita.

“Empresários Destaques” A Associação Comercial e Industrial e Agropecuária de Capelinha (Aciac) realizada na próxima sexta-feira, às 20 horas, no Clube Florae, a solenidade de entrega de homenagens aos “Empresários Destaques de 2019”, “Mulher Além das Gerais” e posse da nova diretoria da entidade. Haverá show com o humorista Marcus Cirillo, sorteio de prêmios em homenagem ao “Dia do Vendedor” e coquetel de encerramento. O endereço da Aciac é Belo Vó Mariquinha, 31, Centro, Capelinha. O e-mail é www.acicacapelinho. com.br.

Cultura alimentar Mostrar o plantio e a intervenção nos elementos da natureza até que eles sejam transformados em alimentos. Esse é o foco da exposição “Alimentícios”, da fotógrafa especializada em gastronomia e estudiosa da cultura alimentar, Inês Rabelo. A exposição aborda o processamento de ingredientes, técnicas de cozimento e o significado da “alimentação”. A mostra será aberta hoje e ficará em cartaz até o próximo sábado no Memorial Vale. As fotos estarão expostas em looping na sala Espetáculo Mineiro. A entrada é gratuita, sujeita a lotação, e no horário de funcionamento do Memorial Vale. O Memorial Vale fica na Praça da Liberdade, 640, esquina com rua Gonçalves Dias, no Funcionários. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.