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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

Construção civil gera 4.568 vagas em julho nas MPEs em Minas Estado respondeu pelo 2º maior saldo de empregos em pequenos negócios no País DÊNIO SIMÕES/ AGÊNCIA BRASÍLIA

Alavancado pela construção civil, que criou 4.568 postos de trabalho em julho, o saldo de empregos nas micro e pequenas empresas (MPEs) em Minas Gerais foi o melhor para o mês desde 2011, com superávit de 7.517 vagas, o segundo maior do País entre os negócios de pequeno porte. O levantamento do Sebrae com base nos dados do Caged aponta que as MPEs contrataram mais do que demitiram nas atividades de servente de obras (1.980 vagas), motorista de caminhão – rotas regionais e internacionais (817 empregos), alimentador de linha de produção (550 vagas), auxiliar de escritório (511 postos) e pedreiro (447 vagas). Os jovens responderam por 80% do saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas no Estado em julho. Belo Horizonte lidera com 3.168 A construção civil impulsionou o superávit de postos de trabalho em Minas das micro e pequenas empresas vagas. Pág. 7

ALMG aprova operação de crédito com repasse a municípios Aprovado em 2º turno pelo plenário da ALMG,. o Projeto de Lei (PL) 636/19, do deputado Hely Tarqüínio (PV), prevê que os repasses atrasados do Estado sejam transformados em créditos para os municípios, com duas opções para as operações. A primeira

é a cessão de crédito. A instituição bancária compra os créditos com deságio e transfere aos municípios uma parcela. A segunda alternativa é a contração de empréstimos pelas prefeituras, dando como garantia o recebimento dos pagamentos. Pág. 14

Indicador do Grupo Aquila orienta gestores e empresas A plataforma do Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA) reúne informações da gestão pública municipal das 5.570 cidades brasileiras, que são úteis também para empresas. Criado para nortear os gestores sobre as prioridades de políticas que afetam a vida do

cidadão, o índice reúne 39 indicadores críticos fundamentais para avaliar uma cidade, divididos em cinco dimensões: eficiência fiscal e transparência; educação; saúde e bem-estar; infraestrutura e mobilidade urbana; desenvolvimento socioeconômico e ordem pública. Pág.17 CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

Dólar - dia 28

Euro - dia 28

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,1568 Venda: R$ 4,1575

4,6053

RONALDO ALMEIDA

A tendência de investimentos em inovações e produtos mais modernos em busca de maior eficiência para o setor supermercadista e de panificação gera uma expectativa de negócios de R$ 1,86 bilhão na Superminas Food Show 2019, que será realizada de 15 a 17 de outubro no Expominas pela Amis e pela Amipão. Com pelo menos 500 expositores, a estimativa de público é de 55 mil pessoas na feira, que é a segunda maior do setor no País. Os eventos de desenvolvimento profissional, como palestras, workshops e visitas técnicas, deverão chegar a 70 atividades Pág. 6 A expectativa é de público de 55 mil pessoas na Superminas

A Ease Labs planeja investir R$ 30 milhões na RMBH para implantar uma unidade de produção controlada de medicamentos à base da cannabis sativa, mas depende da regulamentação pela Anvisa. A expectativa é que agência libere a fabricação nos próximos meses, o que viabilizará o aporte no Estado já em 2020. Pág. 13

Poupança (dia 29) ............ 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 28

IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,01%

Compra: R$ 4,0000 Venda: R$ 4,3300

Nova York (onça-troy): US$ 1.540,95

IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%

R$ 205,40

IGP-M (Julho): ......................... 0,40%

Ptax (BC) Compra: R$ 4,1553 Venda: R$ 4,1559

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 29): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,6064

Gente que frequenta os gabinetes de Brasília diz que os humores ali têm variado, situação por vezes ditada por manifestações intempestivas do presidente Bolsonaro, pelo fraco desempenho da economia e, na outra banda, pelos avanços no processo de aprovação da reforma previdenciária, que, segundo essas avaliações, foram além das expectativas mais otimistas. Quem passa por estes locais onde as informações mais precisas circulam, diz também que todos têm pressa, acreditam que a tarefa mais pesada foi cumprida e querem avançar, na esperança de não desiludir aqueles que esperavam mais em menos tempo. “Eficiência, uma receita esquecida”, pág. 2

Superminas Food Show deverá girar R$ 1,86 bilhão em outubro

Planta de cannabis medicinal pode ser instalada pela Ease Labs em MG

O IGMA reúne informações de gestão municipal de 5.570 cidades do País

EDITORIAL

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ARTIGOS

Págs. 2 e 3

Uma tragédia após outra (Bruno Gonçalves Marciano de Oliveira)

Faces do Brasil brasileiro (Cesar Vanucci)

Sem infraestrutura e sem competitividade (Patrícia Herrera)

O caminho da energia elétrica (Nelson Benício Marques Araújo)

Uma perspectiva sobre os incêndios na Amazônia (Márcia Brandão Carneiro Leão)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

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OPINIÃO Uma tragédia após outra BRUNO GONÇALVES MARCIANO DE OLIVEIRA * Hoje em dia, o termo sustentabilidade está inserido, com todas suas variantes, nos ambientes de casa, do trabalho, escolas e em muitas outras instituições, provocando nos engenheiros e arquitetos o senso de responsabilidade no momento em que esses espaços são projetados. Em meio à crise hídrica, energética e econômica no Brasil, as construções sustentáveis trazem uma série de inovações com o intuito de contribuir, de alguma forma, para a economia financeira, de energia elétrica, água, entre outros recursos. No entanto, apesar de tantos avanços no setor, o Brasil carrega em sua bagagem histórica uma série de tragédias. Incêndio em boates, em museus e em alojamentos de atletas, viadutos e ciclovias que desabam ou racham, barragens que se rompem, entre tantos outros incidentes marcados pelo fim da vida de muitas pessoas e sofrimento de tantas outras que guardam o sentimento amargo da impunidade e a sede por justiça. Muitas vezes, os sentimentos que tenho variam entre o orgulho de acompanhar a evolução da engenharia, como o caso da utilização do BIM (Building Information Modelling), mas também de tristeza por causa da irresponsa-

bilidade e da falta de fiscalização em muitas obras e projetos. Para obter resultados efetivos no setor, nossos profissionais devem estar atentos, desde a concepção dos empreendimentos, ainda durante os estudos de viabilidade do projeto, até a entrega, uso e operação. Além disso, a ética deve estar atrelada em todas essas etapas. Mas, infelizmente, somos tomados pela percepção de que a injustiça ainda prevalece em muitos casos. Se voltarmos no tempo, por exemplo, o ideal não seria que as mineradoras aprendessem uma lição com as tragédias? Pelo visto não. E nada melhor que uma nova catástrofe para esquecermos a outra que ocorreu. Se agradeço o fato de o nosso País não estar na mira das catástrofes ambientais, me entristeço, pois há algo em comum em todos esses acontecimentos: eles foram causados, ao que tudo indica, por pessoas e instituições que não fizeram o que deveriam ter feito. Faltaram cuidados e medidas elementares de prevenção. Os erros e omissões que levaram aos desastres me causam ainda mais revolta porque, em geral, não admitem desculpas. Para mim, temos de nos habituar a nomear

as tragédias pelos responsáveis, e não pelos locais onde elas ocorrem. Se não mudarmos essa cultura da impunidade, continuaremos pagando alto pelo nosso jeitinho brasileiro de ser, pela nossa forma desumana e que só pensa em levar vantagem em tudo. Não podemos esquecer que a responsabilidade é a base da democracia moderna. E, no Brasil, parece que muitas vezes isso não existe, já que as recorrentes tragédias só reafirmam o descaso de muitas instituições e do próprio governo com as vítimas e sociedade geral ao ignorar a prevenção desses acidentes. Como profissional da engenharia, espero que o desenvolvimento tecnológico que abarca nosso mercado e nossa área nos aproxime de um país mais justo, preocupado com o meio ambiente e também com os valores enquanto seres humanos. Para isso, a indústria precisa mostrar sua importância através da excelência e alto desempenho das atividades na construção. Só assim mostraremos que o segmento é responsável ao identificar, de fato, quais são os riscos em potencial e como os profissionais devem agir para evitar as tragédias. *Presidente da Abrasip-MG

Faces do Brasil brasileiro CESAR VANUCCI * “Meu Brasil brasileiro (...) vou cantar-te nos meus versos.” (Ary Barroso, em “Aquarela do Brasil”) Considerada pela Academia Brasileira de Letras como a obra musical que melhor reflete o espírito nacional, a “Aquarela do Brasil”, de autoria do genial Ary Barroso, mineiro de Ubá, completou este mês 80 anos. Seus lindos acordes e imponentes versos tornam-na amada e conhecida, no sentimento popular, como uma espécie de segundo hino nacional. Não tem como não sentir certo frêmito cívico na espinha quando se alteiam os sons inconfundíveis do “Brasil brasileiro”, do mulato inzoneiro, do samba e do pandeiro, exaltado em expressões de perene beleza e colorido humano. Cabe aqui rememorar singular emoção que vivi, em 2003, nas altitudes himalaianas de Lhasa, Tibete, ao ouvir, inesperadamente, num bar, um pianista extrair do teclado a nossa “Aquarela”. O grau de comoção que experimentei alcançou tal magnitude que cheguei a imaginar a hipótese de não conseguir resistir aos batimentos acelerados do coração. Passei até a criar na mente os transtornos que poderiam resultar de indesejável eventual traslado de meu corpo, daquelas lonjuras, até Belo Horizonte. O estado de espírito alterado foi, felizmente, desfeito com um chá terapêutico. Cedeu lugar a prazerosa serenidade. Recomposto do abalo, pude até mesmo desfrutar da alegria de acompanhar, aplaudir, a ponto de cantar, outras melodias da incomparável música popular brasileira, saídas magicamente do piano. Para quem eventualmente ignore o fato, seja revelado ainda que Ary Barroso, seguramente o maior compositor brasileiro de todos os tempos, com lugar garantido no panteão universal da criação musical, compôs quase 500 lindíssimas canções. A “Aquarela do Brasil” nasceu de um impulso único, num momento de súbita inspiração. Numa reunião em sua casa, diante de reduzida plateia composta de familiares e amigos, ele sentou-se ao piano, arrancou da cachola fértil a linha melódica, foi encaixando sem vacilações as palavras e, pronto, em curto espaço de tempo, inventou para embevecimento do mundo a melodia imortal. Está certo, não há como desconhecer que as denúncias do presidente Jair Bolsonaro foram feitas em instante de descomedida irritação. Bem naquele manjado estilo belicoso, de feição revanchista, por ele comumente empregado quando das dificuldades pessoais que encontra na lida com o contraditório. Mas, mesmo postas assim as coisas, impõe-se admitir que os fatos narrados na fala do chefe do governo foram recebidos com visível desencanto pela opinião pública. Essa história, não devidamente contestada pelos interessados, de que alguns influentes personagens na área da comunicação social se deixaram também envolver em mutretas do tipo das que são praticadas por políticos inescrupulosos, objeto naturalmente de condenações em suas pautas de divulgação, soou mal pra valer. E com agravante. O silêncio tumular, de iniludível cunho corporati-

vista, que a mídia eletrônica entendeu de estabelecer a propósito do assunto. Tá danado! Integrantes dos poderes Executivo e Legislativo de Minas Gerais parecem mesmo firmemente empenhados em tocar pra frente, em que pese a manifesta discordância da comunidade, a manobra da privatização da Cemig. Deixam explícita, em reiteradas declarações, a disposição de atropelar a norma constitucional que rege a matéria, na consecução de seus objetivos. Terão que enfrentar, em determinada hora, um baita problema. Não será nada fácil explicar ao respeitável público a transferência para o setor privado, de mão beijada, de ativos estimados em 4 bilhões de reais pertencentes a uma empresa estratégica e de conceito que, num um único semestre apenas, acusa no balanço, lucro superior à metade desse valor. Ora, epa! “Empresas não são corruptas”, este o título de sugestivo artigo, estampado na “CartaCapital”, de autoria do jornalista Pedro Serrano. O cerne da argumentação é o seguinte: “Quem comete crimes, muitas vezes por meio ou em nome das organizações, são pessoas físicas, que podem e devem ser punidas criminalmente ao praticar delito.” Sublinhando que nos países mais desenvolvidos, em casos de corrupção, os indivíduos que representam as empresas são severamente punidos, mas essas, em função de respeitáveis interesses econômicos e sociais, são sempre preservadas, o comentarista se reporta ao tratamento totalmente diferenciado que o Brasil adota em circunstâncias análogas. As sanções aqui aplicadas são de um impacto tal que acabam excluindo as empresas de participar de processos licitatórios, obterem crédito, tornando-as, irremediavelmente, insustentáveis. O Sindicato Nacional de Construção Pesada e Infraestrutura promoveu, recentemente, um levantamento a respeito do que andou acontecendo com as maiores organizações do setor que figuraram, pela irresponsabilidade de seus executivos, na lista das atividades ilícitas investigadas pela Justiça. A potencialidade econômica e social dessas companhias, todas legitimamente nacionais (esse é um dado relevante a registrar), sofreu drástico encolhimento. Em quatro anos, a receita líquida despencou cerca de 85 por cento. Um milhão de empregos formais foram riscados do mapa. Sobrou a contundente evidência de que o peso maior das punições aplicadas recaiu sobre a mão de obra das companhias, alvejando trabalhadores comuns, chefes de família, não implicados, em instante algum, nas condenáveis práticas desonestas perpetradas. O correto será cogitar de uma reavaliação na metodologia do combate intransigente, do qual não se pode abrir mão, à corrupção. Atenderá ao interesse nacional assegurar a empresas legitimamente brasileiras condições de sobrevivência. Garantia de espaço no mercado de negócios, de modo a que possam se inserir no processo da necessária e urgente retomada do desenvolvimento. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Sem infraestrutura e sem competitividade PATRÍCIA HERRERA * A situação geral de infraestrutura do País é mesmo motivo para o brasileiro se indignar. Afinal, ninguém paga impostos para transitar por vias e rodovias em condições precárias. O custo operacional dos veículos é impactado pelas condições do pavimento. O acréscimo médio estimado devido às condições das rodovias brasileiras é de 26,7%. A deficiência das rodovias reduz a segurança, aumenta o custo de manutenção dos veículos, além do consumo de combustível, lubrificantes, pneus e freios. As razões para o cenário são inúmeras e já pautaram reflexões de especialistas dos mais variados segmentos. As mais recorrentes linhas argumentativas têm como fio condutor o fato de que o modal rodoviário – ou seja, o uso do transporte terrestre – é o mais utilizado no Brasil. E, claro, se não investimos no transporte ferroviário, como ocorre na Europa – e se o transporte aéreo ainda está fora da realidade da população em geral, há que se pensar em alternativas para melhorar custos e condições do que já desenvolvemos. A 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, que avaliou mais de 107 mil quilômetros em todo o País, aponta que mais de 60%

do transporte de cargas e mais de 90% dos deslocamentos de passageiros do Brasil são feitos por rodovias. O próprio órgão enfatiza que realizar fortes investimentos em infraestrutura de transporte é fundamental para oferecer segurança a motoristas, passageiros e pedestres e também para favorecer o desenvolvimento do setor e o crescimento econômico. Segundo a Confederação Nacional dos Transportes, as condições gerais das rodovias brasileiras registraram uma significativa melhora na sinalização das vias, mas a situação do pavimento continua apresentando índices de deficiência na casa dos 50%. Essa deficiência, aliada a outros fatores, resultou em aumento médio do custo operacional do transporte de cargas no Brasil de 26,7% em 2018. Novamente, o problema deixa de ser cenário de gestão e retoma a condição de custo para o cidadão. Afinal, se os custos relacionados à logística são majorados, o consumidor paga a fatura no sacolão, no supermercado e onde mais precise adquirir seus produtos. Sofrem também os empreendedores, que trabalham com preços menos competitivos em um cenário de baixo poten-

cial de consumo gerado por desemprego e crescimento do trabalho informal. Minha avaliação sobre esta questão é a mesma defendida pelo engenheiro Guilherme Ramos e de tantos outros estudiosos e empreendedores do setor: os investimentos em infraestrutura no País são muito pequenos frente à extensa malha rodoviária. Ramos é o diretor da Paving Expo e Conference, evento que acontecerá em São Paulo nesta semana e que coloca em pauta a situação das vias e rodovias do Brasil. Antes de falar em necessidade de expansão, é preciso entender que rodovias são ativos, precisam de manutenção e quanto mais tardia, mais onerosa. Sempre é bom lembrar que esse é um cenário em que ninguém ganha e que depende, sim, de vontade política. Mas o maior desafio é criar alternativas para reduzir os custos de construção e manutenção que democratizem a concorrência nas licitações públicas do setor, além de viabilizar tarifas mais baixas nas rodovias pedagiadas em todos os estados brasileiros. *Engenheira mecânica e mecatrônica, Executiva da subsidiária da Moba no Brasil

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Eficiência, uma receita esquecida Quem frequenta os gabinetes mais bem acarpetados de Brasília diz que os humores ali têm variado, situação ditada por algumas manifestações intempestivas do presidente da República, pelo fraco desempenho da economia e, na outra banda, pelos avanços no processo de aprovação da reforma da Previdência, que, segundo essas avaliações, foram além das expectativas mais otimistas. Quem passa por estes locais onde as informações mais precisas circulam, diz também que todos têm pressa, acreditam que a tarefa mais pesada foi cumprida e querem avançar, na esperança de não desiludir aqueles que esperavam mais em menos tempo. Foi o caso, na semana que passou, da divulgação de uma primeira lista de estatais a serem postas à venda, numa rodada que incluiria 17 empresas. A estratégia era deixar o assunto de lado, enquanto se cuidava da delicada questão da Previdência e agora a ideia é injetar ânimo, mostrar que o governo se movimenta e, com certeza, para fazer caixa com a velocidade possível, já que os fracos resultados da economia não trouxeram Naqueles o alívio que fazia parte da gabinetes estratégia e mencionados das contas do no início desse Planalto. Naqueles comentário, tem gabinetes gente que acredita mencionados no início desse que tudo que comentário, puder ser vendido tem gente que deve ser vendido, acredita que tudo que puder ser não escapando vendido deve sequer a Petrobras ser vendido, não escapando sequer ou o Banco do a Petrobras Brasil ou o Banco do Brasil. Como nem todos pensam dessa forma, a crença é de que elas serão poupadas. Quanto às demais, como a Eletrobras, seria conveniente pensar melhor. Ou simplesmente, usar a história e a memória porque exatamente o Estado brasileiro se transformou em produtor e distribuidor de energia elétrica. Simplesmente faltava quem assumisse a tarefa e, do lado estrangeiro, não se disfarçava a consciência de que se tratava de uma atividade estratégica, a ser dosada conforme as conivências deles e não as nossas. Como já foi dito aqui, vender – nesse caso liquidar – a estatal que se ocupa de um trem-bala que não existe é impositivo e várias outras se encontram em condição semelhante. Ele não se aplica às empresas de saneamento, cujos bons resultados não passam, ou não deveriam passar, pela bolsa de valores. Não levar em conta tais detalhes é erro equivalente a desconsiderar por inteiro a possibilidade de que empresas estatais podem ser bem administradas, oferecer bons serviços e bons resultados. Pensar dessa forma é um atestado de incapacidade ou esquecer os bons momentos de empresas como a Cemig, a Usiminas ou a Embraer, que realizou o que parecia impossível. Com esses cuidados e com uma visão menos preconceituosa é perfeitamente possível chegar a bons resultados.


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OPINIÃO

O caminho da energia elétrica NELSON BENÍCIO MARQUES ARAÚJO * PAULO WHITAKER/REUTERS

A energia é um bem essencial para a sociedade, mas poucas pessoas têm conhecimento do processo complexo que envolve desde a produção até o abastecimento de residências, comércios e indústrias. Você já se perguntou qual caminho a energia percorre até chegar à sua casa? Embora possa parecer simples, disponibilizar grandes quantidades de energia para o consumo é uma tarefa que coloca grande contingente de profissionais à prova todos os dias. O primeiro passo é gerar a energia elétrica, processo que pode acontecer a partir da força da água, do vento, do sol, ou mediante a queima de combustíveis fósseis ou biomassa. No Brasil, a matriz de energia elétrica é majoritariamente hidráulica, isto é, oriunda da energia potencial das quedas d’água ao longo do país, com mais de 75% da energia produzida, conforme dados do Operador Nacional do Sistema (ONS). Contudo, a crescente competitividade das usinas eólicas e solares tem ganhado relevância e a composição da matriz energética se encontra em grande transformação. Concluída a geração, a energia elétrica viaja por longas distâncias por meio das linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) até os centros urbanos, onde ocorre o consumo da energia. O SIN conecta as usinas e os centros urbanos das diferentes regiões do País, por meio de um sofisticado sistema, composto de subestações, linhas e torres de transmissão. Após chegar às subestações do SIN, a energia percorre o último estágio rumo

A energia elétrica viaja por longas distâncias por meio das linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) até os centros urbanos, onde ocorre o consumo da energia. O SIN conecta as usinas e os centros urbanos das diferentes regiões do País, por meio de um sofisticado sistema, composto de subestações, linhas e torres de transmissão. ao consumidor, utilizando uma extensa malha de redes de distribuição.

Este complexo processo é coordenado pelo Operador Nacional do Sistema

(ONS), entidade responsável por planejar e executar a operação das usinas e do sistema de transmissão do SIN. O objetivo do ONS é garantir a operação segura do sistema, ao menor custo possível. Buscando evoluir em toda essa complexidade do setor elétrico brasileiro, trazendo novas tecnologias, metodologias e com ampla troca de experiências entre os principais players do setor, Belo Horizonte será palco, em novembro de 2019, do XXV Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (XXV SNPTEE). O evento, que há mais de 30 anos não era realizado na capital mineira, é uma oportunidade para que profissionais de todo o País discutam, durante quatro dias, os novos desafios do setor elétrico. A energia elétrica é uma parte imprescindível do nosso dia a dia e a verdadeira força-motriz da economia. Por isso, é importante que as concessionárias e o governo estejam preparados e alinhados para que, no futuro, tenhamos esse insumo com qualidade e quantidade suficiente para atender às necessidades da sociedade. Nesse contexto, eventos como o SNPTEE são primordiais para que possamos propor soluções para o setor elétrico. Afinal, o Brasil precisa de milhares de gigawatts/hora para continuar a se desenvolver. *Superintendente de Expansão e Operação de Geração e Transmissão da Cemig e coordenador-geral do XXV Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica -SNPTEE

Uma perspectiva sobre os incêndios na Amazônia MÁRCIA BRANDÃO CARNEIRO LEÃO *

A Constituição Federal estabelece, em seu art.225, que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Nos termos do § 1º, VII, incumbe ao Poder Público “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade”. A Lei 9605/98 estabeleceu os crimes ambientais, entre eles: provocar incêndio em mata ou floresta (Art. 41) prevendo pena de reclusão de dois a quatro anos e multa; caso o crime seja culposo (sem intenção de provocar o dano), detenção de seis meses a um ano e multa. Também é crime desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente (Art. 50-A), apenado com reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. Neste último caso, o § 1o descriminaliza a conduta quando necessária à subsistência imediata pessoal do agente ou de sua família e o § 2o adverte que se a área explorada for superior a 1.000 ha (mil hectares), a pena será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare. A Lei 6938/81 instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente que estabelece, entre seus princípios (art. 2°), “a ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico e o planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais”. Cria também um Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama,

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definindo como órgãos executores da política: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, com a finalidade de “executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente”. A competência de fiscalização ambiental do Ibama é compartilhada com os demais entes da federação: estados, municípios e distrito federal, integrantes do Sisnama, conforme o art. 23 da Constituição e a LC 140, de 2011, que a regulamentou. Sendo assim, caberia aos governos estaduais a fiscalização e a repressão do desmatamento ilegal e incêndio criminoso. Segundo informações da própria página do Instituto, no entanto, cabe a ele “proteger e monitorar espécies da flora nativa brasileira, de forma a dissuadir infrações ambientais, especialmente o desmatamento da Amazônia, a destruição e exploração ilegal de florestas e demais formas de vegetação nativa”. As queimadas são um antigo método de limpeza de área para utilização agropastoril e, nesta época do ano, são prática desaconselhada em decorrência do risco de descontrole decorrente da seca. Sua utilização criminosa é, também, frequente. O desmatamento (legal ou ilegal) fragiliza as florestas e faz com que estejam mais sujeitas a incêndios e o remanescente de matéria orgânica nas áreas desmatadas funciona como combustível. O Decreto nº 9.741, de março deste ano, cortou 24% nos recursos do Ibama, que passou a ter R$ 279,4 milhões disponíveis em vez dos R$ 368,3 milhões que constavam na Lei Orçamentária

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janeiro, prevê R$ 415 milhões em investimentos destinados a adaptação aos efeitos das alterações climáticas. Tendo em vista que o MMA ainda não divulgou o plano para aplicação dos recursos (o que deveria ter acontecido em março deste ano), 86% dessas verbas, cerca de R$ 357 milhões, está paralisado. Acresce-se a isso o fato de que, desde maio deste ano, o site do Ibama informa com antecedência, as áreas que serão objeto de fiscalização. No dia 10 de agosto de 2019, vários incêndios criminosos foram detectados na Amazônia, assustando o mundo inteiro. Rondônia, Acre, Amapá, Mato Grosso, Amazonas e Pará apresentaram focos, ao mesmo tempo. Dias antes, nas redes sociais, circulou notícia anunciando o “Dia do Fogo”. Já se sabe que 70 pessoas – de Altamira e Novo Progresso - entre sindicalistas, produtores rurais, comerciantes e grileiros, combinaram, através de um grupo de WhatsApp, incendiar as margens da BR-163. O objetivo seria, supostamente, manifestar apoio à intenção do governo federal de diminuir o poder de fiscalização do Ibama. A pedido do Ministério Público de Novo Progresso, a Polícia Civil já ouviu algumas pessoas ligadas ao “Dia do Fogo” e fazendeiros, de outro lado, denunciaram prejuízos sofridos com as queimadas. Essa ação, independentemente de sua autoria, se comprovada, constitui crime ambiental. * Mestre e doutora em Direito, professora de Direito Ambiental na Universidade Presbiteriana Mackenzie, sócia-fundadora da Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil

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(LOA). O valor não consegue cobrir as despesas fixas da pasta para este ano, de R$ 285 milhões. Na prática, isso se reflete na diminuição da capacidade de resposta do órgão. R$ 187 milhões foram cortados do orçamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA), retirando até 95% das verbas de programas estratégicos, como por exemplo a Prevenção e Controle de Incêndios Florestais nas Áreas Federais Prioritárias (R$ 17,5 milhões, 38% do orçamento) e o Controle e Fiscalização Ambiental (R$ 24,88 milhões, equivalente a 24% do orçamento do programa). O Fundo Amazônia, em discussão no momento e sob risco de ser cancelado, é um programa composto por doações a fundo perdido realizadas pela Alemanha e Noruega, foi firmado em junho de 2014 pelo Ibama e é essencial para financiar as operações do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). O ICMBio, responsável pelas Unidades de Conservação Federais também foi afetado em seu programa de Fiscalização Ambiental e Prevenção e Combate a Incêndios Florestais com corte de R$ 5.48 milhões, 20% do orçamento do programa. A fiscalização é uma das áreas que mais consome recursos no Ibama. No ano passado, foram investidos R$ 101,1 milhões. A manutenção das 27 superintendências da autarquia deve ter sido afetada e isso se reflete nas operações de monitoramento, com a diminuição das horas de treinamento dos funcionários e redução das idas a campo. A má gestão também afeta a atuação da proteção ambiental. O orçamento, aprovado pelo Congresso em 2018 e sancionado pelo governo federal em

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

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ECONOMIA COOPERATIVA DE CRÉDITO UNICRED CENTRAL MULTIRREGIONAL LTDA. CNPJ 00.184.068/0001-78

Balanços patrimoniais - Em 30 de junho 2019 e 2018 - (Em milhares de reais) Passivo Nota 2019 2018 Ativo Nota 2019 2018 - Reapresentado Circulante ..................................... 1.107.789 982.334 Circulante ..................................................... 1.083.190 960.403 Disponibilidades ............................ 3 26 15 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV ............................... 11 1.075.046 951.913 $SOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH] 4 3.422 16.304 Outras obrigaçþes .......................................... 12 8.144 8.490 Títulos e valores mobiliårios.......... 5 1.048.503 893.189 Não circulante............................................... 1.574 1.541 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV ............... 6 52.375 72.435 Outras obrigaçþes .......................................... 12 1.574 1.541 Operaçþes de crÊditos .................... 7 3.252 Patrimônio líquido ....................................... 13 97.886 69.422 Outros crÊditos ............................... 8 157 316 Capital social ................................................. 97.459 68.959 Outros valores e bens ..................... 54 75 Reserva legal................................................. 150 94 Não circulante............................... 74.861 49.032 Sobras acumuladas......................................... 277 369 $SOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH]. 4 15.109 3.217 Títulos e valores mobiliårios.......... 5 41.430 38.887 Operaçþes de crÊditos .................... 7 11.404 Outros crÊditos ............................... 8 1.574 1.541 Investimentos ................................. 9 4.897 4.976 ,PRELOL]DGR ................................... 10 395 323 Intangível ....................................... 10 52 88 Total do ativo ................................ 1.182.650 1.031.366 Total do passivo e patrimônio líquido ........ 1.182.650 1.031.366 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV Demonstraçþes das mutaçþes do patrimônio líquido 6HPHVWUH ¿QGR HP GH MXQKR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV

Capital social Reserva legal Sobras acumuladas Total Saldos em 31 de dezembro de 2017........................................................................ 33.959 44 250 34.253 ,QWHJUDOL]Do}HV GH FDSLWDO.......................................................................................... 35.000 35.000 Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social (FATES) – associados ............ (200) (200) Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social (FATES) – nĂŁo associados ..... Aumento da reserva legal........................................................................................... 50 (50) 6REUD OtTXLGD ............................................................................................................. 369 369 Saldos em 30 de junho de 2018 .............................................................................. 68.959 94 369 69.422 Saldos em 31 de dezembro de 2018 ....................................................................... 93.959 115 181 94.255 ,QWHJUDOL]DomR GH FDSLWDO ............................................................................................ 3.500 3.500 Baixa de capital.......................................................................................................... Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social (FATES) – associados ............ Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social (FATES) – nĂŁo associados ..... (146) (146) Aumento da reserva legal........................................................................................... 35 (35) 6REUD OtTXLGD ............................................................................................................. 277 277 Saldos em 30 de junho de 2019 .............................................................................. 94.459 150 277 97.886 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Notas explicativas da administração jV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 6HPHVWUH ÂżQGR HP GH MXQKR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV H[FHWR VH GH RXWUD IRUPD LQGLFDGR

1. Contexto operacional e e[WHUQDV SHOR PHQRV HP UHODomR DR GHYHGRU H VHXV JDUDQWLGRUHV VLWXDomR HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUD JUDX GH HQGLYLGDPHQWR FDSDFLGDGH GH JHUDomR GH UHVXOWDGRV Ă€X[R GH FDL[D DGPLQLVWUDomR H A Cooperativa de CrĂŠdito Unicred Central Multirregional Ltda. – Unicred Central MultirreTXDOLGDGH GH FRQWUROHV SRQWXDOLGDGH D DWUDVRV QRV SDJDPHQWRV FRQWLQJrQFLDV VHWRU GH DWLYLGDGH JLRQDO Âł&RRSHUDWLYD &HQWUDO RX 8QLFUHG 0XOWLUUHJLRQDO´ IRL FRQVWLWXtGD HP GH PDUoR GH HFRQ{PLFD OLPLWH GH FUpGLWR H HP UHODomR j RSHUDomR QDWXUH]D H ÂżQDOLGDGH FDUDFWHUtVWLFDV 7HP VXD FRQVWLWXLomR H IXQFLRQDPHQWR UHJXODPHQWDGRV SHOD /HL TXH GLVS}H GDV JDUDQWLDV FRP VXÂżFLrQFLD GH OLTXLGH] H YDORU FRQIRUPH GHWHUPLQD D 5HVROXomR &01 Qž VREUH D 3ROtWLFD H DV ,QVWLWXLo}HV 0RQHWiULDV %DQFiULDV H &UHGLWtFLDV SHOD /HL TXH TXH FODVVLÂżFD DV RSHUDo}HV HP QRYH QtYHLV GH ULVFR GH $$ D + GHÂżQH D 3ROtWLFD 1DFLRQDO GR &RRSHUDWLYLVPR SHOD /HL &RPSOHPHQWDU TXH GLVS}H $V RSHUDo}HV FODVVLÂżFDGDV FRPR QtYHO Âł+´ SHUPDQHFHP QHVVH QtYHO SRU VHLV PHVHV TXDQGR VREUH R 6LVWHPD 1DFLRQDO GH &UpGLWR &RRSHUDWLYR H SHOD 5HVROXomR Qž GR &RQVHOKR entĂŁo sĂŁo baixadas para conta de compensação. 0RQHWiULR 1DFLRQDO &01 TXH GLVS}H VREUH D FRQVWLWXLomR H IXQFLRQDPHQWR GH FRRSHUDWLYDV b.6 Investimentos GH FUpGLWR $ &RRSHUDWLYD &HQWUDO WHP VHGH H IRUR QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH FRP VXD iUHD Representados substancialmente por participação societĂĄria na Unicred do Brasil avaliada ao de atuação no Estado de Minas Gerais, EspĂ­rito Santo, Bahia GoiĂĄs e SĂŁo Paulo. FXVWR GH DTXLVLomR $ &RRSHUDWLYD &HQWUDO p ÂżOLDGD j &RQIHGHUDomR 1DFLRQDO GDV &RRSHUDWLYDV &HQWUDLV 8QLFUHGÂ?V b.7 Imobilizado e intangĂ­vel Âą 8QLFUHG GR %UDVLO Âł8QLFUHG GR %UDVLO´ H WHP SRU REMHWLYR D RUJDQL]DomR HP FRPXP H HP &RPSRVWRV SHODV LQVWDODo}HV VLVWHPD GH SURFHVVDPHQWR GH GDGRV PyYHLV H HTXLSDPHQWRV GH PDLRU HVFDOD GRV VHUYLoRV HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLURV H DVVLVWHQFLDLV GH LQWHUHVVH GDV ÂżOLDGDV LQWHXVR VLVWHPD GH FRPXQLFDomR H VRIWZDUHV GHPRQVWUDGRV SHOR FXVWR GH DTXLVLomR JUDQGR H RULHQWDQGR VXDV DWLYLGDGHV EHP FRPR IDFLOLWDQGR D XWLOL]DomR UHFtSURFD GRV VHUYLoRV $V GHSUHFLDo}HV H DPRUWL]Do}HV VmR FDOFXODGDV H FRPSXWDGDV SHOR PpWRGR OLQHDU OHYDQGR VH HP O resumo da estrutura e gerenciamento dos riscos da Cooperativa Central estĂĄ descrito na FRQVLGHUDomR D YLGD ~WLO HFRQ{PLFD GRV EHQV UHFRQKHFLGRV QR UHVXOWDGR GR SHUtRGR nota 23. E 5HGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO GH DWLYRV QmR ÂżQDQFHLURV ÂłLPSDLUPHQW´

$SUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H UHVXPR GDV SULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV 2 ÂłLPSDLUPHQW´ GHYHUi VHU UHFRQKHFLGR VH R YDORU GH FRQWDELOL]DomR GH XP DWLYR RX GH VXD D $SUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperĂĄvel. Essa avaliação ĂŠ revista anualmente a $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV GH DFRUGR FRP DV QRUPDV UHJXODPHQWDUHV ÂżP GH YHULÂżFDU HYHQWXDLV LQGLFDWLYRV GH SHUGD SRU ÂłLPSDLUPHQW´ 1D DYDOLDomR GD $GPLQLVWUDomR FRQVWDQWHV GR 3ODQR &RQWiELO GDV ,QVWLWXLo}HV GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR 1DFLRQDO Âą &26,) H HVWmR no perĂ­odo corrente nĂŁo existem indicativos para reconhecimento de perdas por “impairmentâ€?. VHQGR DSUHVHQWDGDV HP FRQIRUPLGDGH FRP D DWXDO OHJLVODomR VRFLHWiULD H SUiWLFDV FRQWiEHLV E 5HODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV Âą SDVVLYR em observância aos Pronunciamentos ContĂĄbeis homologados pelo Banco Central do Brasil. 5HJLVWUDGDV SHOR PRQWDQWH GH UHFXUVRV GDV &RRSHUDWLYDV ÂżOLDGDV FHQWUDOL]DGRV SHOR &RRSHUDWLYD $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXLQGR DV QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH GD Central, e inclui os encargos e variaçþes monetĂĄrias incorridos atĂŠ a data do balanço. $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO H IRUDP SRU HOD DSURYDGDV HP GH DJRVWR GH b.10 ProvisĂľes 5HDSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSDUDWLYDV $V SURYLV}HV VmR FRQVWLWXtGDV FRPR UHVXOWDGR GH XP HYHQWR SDVVDGR VHQGR SURYiYHO TXH XP 2V VDOGRV GH DSOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] DSUHVHQWDGRV HP GH MXQKR GH UHFXUVR HFRQ{PLFR VHMD UHTXHULGR SDUD VDOGDU D REULJDomR QR IXWXUR $V SURYLV}HV VmR UHJLVWUDGDV incluĂ­dos na nota explicativa 4, estĂŁo sendo reapresentados considerando a correta segregação tendo como base a estimativa do risco envolvido. entre ativo circulante e ativo nĂŁo circulante. Adicionalmente, os saldos comparativos na nota b.11 Ativos e passivos contingentes H[SOLFDWLYD WDPEpP IRUDP UHDSUHVHQWDGRV SDUD SRVVLELOLWDU D FRPSDUDELOLGDGH 2V DWLYRV FRQWLQJHQWHV QmR VmR UHFRQKHFLGRV H[FHWR TXDQGR GD H[LVWrQFLD GH HYLGrQFLDV FRQFUHWDV Nota Valor Valor TXH DVVHJXUHP D VXD UHDOL]DomR 2V SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH SHOD explicativa original Ajustes reapresentado $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO TXDQGR FRP EDVH QD RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV 30/06/2018 30/06/2018 H RXWUDV DQiOLVHV GDV PDWpULDV IRU FRQVLGHUDGR TXH Ki ULVFR GH SHUGD GH Do}HV MXGLFLDO RX Ativo...................................................... DGPLQLVWUDWLYD JHUDQGR XPD SRVVLELOLGDGH GH VDtGD GH UHFXUVRV QR IXWXUR SDUD D OLTXLGDomR Circulante............................................... GHVVDV Do}HV H DLQGD TXDQGR RV PRQWDQWHV HQYROYLGRV SRVVDP VHU PHQVXUDGRV FRP VXÂżFLHQWH $SOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] 4 - 16.304 16.304 VHJXUDQoD (VVH p XP MXOJDPHQWR VXEMHWLYR VXMHLWR jV LQFHUWH]DV GH XPD SUHYLVmR VREUH HYHQWRV Ativo nĂŁo circulante.............................. IXWXURV PDV TXH OHYD HP FRQVLGHUDomR R IXQGDPHQWR MXUtGLFR GD FDXVD D YLDELOLGDGH GH SURGXomR $SOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] 4 19.521 (16.304) 3.217 GH SURYDV D MXULVSUXGrQFLD HP TXHVWmR D SRVVLELOLGDGH GH UHFRUUHU D LQVWkQFLDV VXSHULRUHV H D E 'HVFULomR GDV SULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV experiĂŞncia histĂłrica. A Administração da Cooperativa Central revisa periodicamente a situação $V SULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QD HODERUDomR GHVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV dos passivos contingentes. HVWmR GHÂżQLGDV D VHJXLU b.12 Demais ativos e passivos circulantes e nĂŁo circulantes b.1 (VWLPDWLYDV FRQWiEHLV 2V GHPDLV DWLYRV VmR DSUHVHQWDGRV DR YDORU GH FXVWR RX GH UHDOL]DomR LQFOXLQGR TXDQGR $ SUHSDUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHTXHU R XVR GH FHUWDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV FUtWLFDV DSOLFiYHO RV UHQGLPHQWRV H DV YDULDo}HV PRQHWiULDV DXIHULGRV e tambĂŠm o exercĂ­cio de julgamento por parte da Administração da Cooperativa Central no Os demais passivos sĂŁo demonstrados pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis, acrescidos, SURFHVVR GH DSOLFDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RRSHUDWLYD TXDQGR DSOLFiYHO GRV FRUUHVSRQGHQWHV HQFDUJRV H GDV YDULDo}HV PRQHWiULDV LQFRUULGRV &HQWUDO LQFOXHP SRUWDQWR HVWLPDWLYDV UHIHUHQWHV j VHOHomR GDV YLGDV ~WHLV GR DWLYR LPRELOL]DGR b.13 Apuração do resultado SURYLVmR SDUD SHUGDV QDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR YDORU MXVWR GH FHUWRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV Os ingressos e dispĂŞndios sĂŁo reconhecidos pelo regime de competĂŞncia do exercĂ­cio. provisĂŁo para contingĂŞncias e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variaçþes b.14 Segregação entre circulante e nĂŁo circulante HP UHODomR jV HVWLPDWLYDV $ $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO PRQLWRUD H UHYLVD DV 2V YDORUHV UHDOL]iYHLV H H[LJtYHLV FRP SUD]RV LQIHULRUHV D GR]H PHVHV HVWmR FODVVLÂżFDGRV QR estimativas e suas premissas pelo menos semestralmente. FLUFXODQWH H RV FRP SUD]RV VXSHULRUHV QR QmR FLUFXODQWH b.2 Caixa e equivalentes de caixa b.15 'HPRQVWUDomR GRV Ă€X[RV GH FDL[D &RPSUHHQGHP GLQKHLUR HP FDL[D GHSyVLWRV EDQFiULRV OLYUHV H UHODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH $ GHPRQVWUDomR GR Ă€X[R GH FDL[D IRL HODERUDGD GH DFRUGR FRP R &3& 5 'HPRQVWUDomR GR FXUWR SUD]R H GH DOWD OLTXLGH] FRP SUD]R GH YHQFLPHQWR LQIHULRU D GLDV GD GDWD GD WUDQVDomR Ă€X[R GH FDL[D HPLWLGR SHOR &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV &RP R LQWXLWR GH GHPRQVWUDU H ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH PXGDQoD QR YDORU MXVWR PDLRU WUDQVSDUrQFLD QDV RSHUDo}HV H XPD PHOKRU JHVWmR GRV UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV D FRRSHUDWLYD b.3 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV H UHODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV DWLYR optou pelo mĂŠtodo indireto. Este mĂŠtodo se baseia pelas sobras ou perdas do exercĂ­cio ajustadas &ODVVLÂżFDGRV FRQIRUPH D LQWHQomR GD $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO HP PDQWr ORV pelos itens econĂ´micos e pelas variaçþes nas contas patrimoniais. DWp R YHQFLPHQWR H VmR DWXDOL]DGRV SHORV UHQGLPHQWRV SDFWXDGRV DXIHULGRV DWp D GDWD GR b.16 Imposto de renda e contribuição social balanço, nĂŁo superando o valor de mercado. Partes desses tĂ­tulos estĂŁo vinculados a garantia O imposto de renda e a contribuição social sĂŁo calculados sobre o lucro apurado em operaçþes de operaçþes com cartĂľes de crĂŠdito. FRQVLGHUDGDV FRPR DWRV QmR FRRSHUDWLYRV GH DFRUGR FRP D OHJLVODomR WULEXWiULD H DV DOtTXRWDV b.4 5HODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV Âą DWLYR YLJHQWHV SDUD R LPSRVWR GH UHQGD Âą DFUHVFLGD GH DGLFLRQDO GH TXDQGR IRU R FDVR 6XEVWDQFLDOPHQWH UHSUHVHQWDGRV SHOD FHQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUD QD 8QLFUHG GR %UDVLO FODVVLÂżFDGRV H SDUD FRQWULEXLomR VRFLDO Âą $ VREUD DSXUDGD HP RSHUDo}HV UHDOL]DGDV FRP DVVRFLDGRV FRQIRUPH D LQWHQomR GD $GPLQLVWUDomR HP PDQWr ORV DWp R YHQFLPHQWR H VmR DWXDOL]DGRV SHORV ĂŠ isenta de tributação. UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GR EDODQoR QmR VXSHUDQGR R YDORU GH PHUFDGR 3. Caixa e equivalentes de caixa b.5 Operaçþes de crĂŠdito $V GLVSRQLELOLGDGHV H DV UHODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV VmR FODVVLÂżFDGDV FRPR FDL[D H HTXLYDOHQWHV $V RSHUDo}HV SUp Âż[DGDV VmR UHJLVWUDGDV SHOR YDORU IXWXUR UHWLÂżFDGDV SHOD FRQWD GH UHQGDV GH FDL[D SDUD ÂżQV GH DSUHVHQWDomR GD GHPRQVWUDomR GRV Ă€X[RV GH FDL[D TXDQGR DWHQGLGR jV D DSURSULDU H DV RSHUDo}HV SyV Âż[DGDV VmR DWXDOL]DGDV DWp D GDWD GR EDODQoR REVHUYDGRV RV GHWHUPLQDo}HV GD 5HVROXomR &01 Qž Ă­ndices contratados. Para as operaçþes vencidas hĂĄ mais de 60 dias, os juros permanecerĂŁo 2019 2018 HP UHQGDV D DSURSULDU DWp D OLTXLGDomR GD RSHUDomR Disponibilidades Sobre as operaçþes de crĂŠdito, a Administração da Cooperativa Central constituiu provisĂŁo para Caixa e depĂłsitos bancĂĄrios .................................................... 26 15 SHUGDV HP PRQWDQWH FRQVLGHUDGR VXÂżFLHQWH SDUD FREULU HYHQWXDLV SHUGDV QD UHDOL]DomR GH YDORUHV &HQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUD GLDV 1RWD ............................ 52.375 71.885 D UHFHEHU FRP EDVH HP FULWpULRV FRQVLVWHQWHV H YHULÂżFiYHLV DPSDUDGDV SRU LQIRUPDo}HV LQWHUQDV 52.401 71.900 $SOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] 2019 2018 Descrição Circulante NĂŁo circulante Total Total Circulante (reapresentado) NĂŁo circulante (reapresentado) CDI Bancoob...... 3.422 15.109 18.531 16.304 3.217 19.521 3.422 15.109 18.531 16.304 3.217 19.521 7UDWDP VH GH &HUWLÂżFDGRV GH 'HSyVLWR ,QWHUÂżQDQFHLURV FXVWRGLDGRV SHOR %DQFRRE UHPXQHUDGR D WD[D PpGLD GH GR &', FRP YHQFLPHQWRV DWp PDLR GH 2 PRQWDQWH GH 5 HVWmR YLQFXODGRV j JDUDQWLD GH RSHUDo}HV FRP FDUW}HV GH FUpGLWR GDV &RRSHUDWLYDV VLQJXODUHV DVVRFLDGDV FRP YHQFLPHQWR ÂżQDO HP PDLR GH QmR SRGHQGR VHU UHVJDWDGRV DQWHFLSDGDPHQWH 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH DV DSOLFDo}HV IRUDP UHPXQHUDGDV QR PRQWDQWH GH 5 5 HP UHJLVWUDGRV HP LQJUHVVRV GD LQWHUPHGLDomR ÂżQDQFHLUD 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV 2019 2018 Descrição.............................................................................................. Circulante NĂŁo circulante Total Circulante NĂŁo circulante Total Fundos de investimentos ...................................................................... 887.510 887.510 741.796 741.796 3URYLVmR SDUD SHUGDV FRP IXQGRV GH LQYHVWLPHQWR .............................. (57) (57) (57) (57) /HWUDV ÂżQDQFHLUDV GR WHVRXUR ............................................................... 152.190 152.190 143.127 143.127 /HWUD ÂżQDQFHLUD VXERUGLQDGD................................................................. 8.860 8.860 8.323 8.323 CĂŠdula de crĂŠdito bancĂĄrio.................................................................... 3.932 3.932 3.932 3.932 3URYLVmR SDUD SHUGD FRP RXWURV WtWXORV GH UHQGD Âż[D .......................... (3.932) (3.932) (3.932) (3.932) TĂ­tulos dados garantia - outros.............................................................. 41.430 41.430 38.887 38.887 ............................................................................................................... 1.048.503 41.430 1.089.933 893.189 38.887 932.076 Sobre a carteira de Fundos de Investimento, a Administração da Cooperativa Central em 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH RV UHQGLPHQWRVIRUDP UHJLVWUDGRV HP UHVXOWDGR FRP WtWXORV H DWHQGLPHQWR DV QRUPDV UHJXODPHQWDUHV GR %DFHQ HVSHFLÂżFDPHQWH D 5HVROXomR Qž YDORUHV PRELOLiULRV QR PRQWDQWH GH 5 5 HP FRQVWLWXLX SURYLVmR SDUD SHUGDV QR PRQWDQWH GH 5 FRQVLGHUDGD VXÂżFLHQWH SDUD FREULU 6 5HODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV DWLYR HYHQWXDLV SHUGDV VREUH D FDUWHLUD YLQFXODGD j &pGXODV GH &UpGLWR %DQFiULR &&%V GR IXQGR 5HIHUHP VH D FHQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUD GDV GLVSRQLELOLGDGHV OtTXLGDV GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO GHSRUnicred Long Term CrĂŠdito Privado. Ainda, constituiu provisĂŁo para perdas no montante de VLWDGD MXQWR D 8QLFUHG GR %UDVLO FRQIRUPH GHWHUPLQDGR QR DUWLJR GD 5HVROXomR Qž 5 GH 2XWURV 7tWXORV GH 5HQGD )L[D FRPSRVWR SRU &&%V DGTXLULGRV GR )XQGR /RQJ Descrição 2019 2018 Term. A Administração da Cooperativa Central busca a cobrança judicial destes montantes. &HQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUD 8QLFUHG GR %UDVLO QRWD .......... 52.375 71.885 Fundo Garantidor de DepĂłsitos .............................................. 550 2XWURV WtWXORV GH UHQGD Âż[D HVWmR FRPSRVWRV SRU OHWUDV ÂżQDQFHLUD GR WHVRXUR OHWUDV ÂżQDQFHLUDV 52.375 72.435 subordinadas e cĂŠdula de crĂŠdito bancĂĄrio. Os montantes vinculados a prestação de garantias UHIHUHP VH D OHWUDV ÂżQDQFHLUDV H WtWXORV SULYDGRV HPLWLGRV SRU LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV YLQFX(P GH GH]HPEUR GH LQFOXL YDORU GDV FRQWULEXLo}HV GDV DVVRFLDGDV DR )XQGR JDUDQWLGRU ODGRV D JDUDQWLDV GH RSHUDo}HV FRP FDUW}HV GH FUpGLWR GDV FRRSHUDWLYDV VLQJXODUHV ÂżOLDGDV GH 'HSyVLWRV )*' FRQIRUPH SUHYr R (VWDWXWR 6RFLDO DSOLFDGDV MXQWR D 8QLFUHG GR %UDVLO sem resgate antecipado, com vencimentos atĂŠ abril de 2023. 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH IRUDP UHJLVWUDGRV RV UHQGLPHQWRV HP LQJUHVVRV GH GHSyVLWRV (VVD FDUWHLUD GH WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV VmR UHPXQHUDGDV HP PpGLD j WD[D GH GR &', LQWHUFRRSHUDWLYRV QR PRQWDQWH GH 5 5 HP 7. Operaçþes de crĂŠdito a) Composição por tipo de operação 2019 2018 Descrição Circulante NĂŁo circulante Total Circulante NĂŁo circulante Total EmprĂŠstimos .............................................................................................. 3.400 11.404 14.804 3URYLVmR SDUD RSHUDo}HV GH FUpGLWR GH OLTXLGDomR GXYLGRVD...................... (148) (148) 3.252 11.404 14.656 b) Concentração dos principais devedores d) Cronograma de vencimentos das operaçþes Prazo 2019 2018 2019 2018 Vincendos atĂŠ 90 dias.............................................................. 850 Descrição Valor % do total Valor % do total Vincendos de 91 atĂŠ 180 dias.................................................. 850 Vincendos de 181 dias atĂŠ 360 dias ........................................ 1.700 Maior devedor.................................... 14.804 100% 0% Vincendos de 361 dias atĂŠ 720 dias ........................................ 3.400 $ RSHUDomR GH FUpGLWR p FRP D &RRSHUDWLYD VLQJXODU ÂżOLDGD j HVWi &RRSHUDWLYD &HQWUDO SDUD Vincendos apĂłs 720 dias......................................................... 8.004 LQFUHPHQWR GH OLTXLGH] GD 8QLFUHG ,QWHJUDomR 0LQDV 14.804 e) Receitas de operaçþes de crĂŠdito c) &ODVVLÂżFDomR SHOR ULVFR H SURYLVLRQDPHQWRV Descrição 2019 2018 2019 2018 Rendas de adiantamento a depositante ................................... 110 Rendas de emprĂŠstimos .......................................................... 489 NĂ­vel ProvisĂŁo Operaçþes Operaçþes Total........................................................................................ 599 de Risco % de crĂŠdito ProvisĂŁo LĂ­quido de crĂŠdito ProvisĂŁo LĂ­quido I 0RYLPHQWDomR GD SURYLVmR SDUD RSHUDo}HV GH FUpGLWR B 1% 14.804 (148) 14.656 Descrição 2019 2018 14.804 (148) 14.656 (148) Constituição/ReversĂŁo da ProvisĂŁo............................... (148) Total............................................................................... 8. Outros crĂŠditos 2019 2018 Descrição................................................................. Circulante NĂŁo circulante Total Circulante NĂŁo circulante Total Pagamentos a ressarcir............................................. 134 124 124 Adiantamentos diversos ........................................... 134 120 120 Devedores diversos no paĂ­s...................................... 15 15 71 71 Impostos e contribuiçþes a compensar .................... 8 8 1 1 Devedores por depĂłsito em garantia ....................... 1.574 1.574 1.541 1.541 157 1.574 1.731 316 1.541 1.857 2 PRQWDQWH GH 5 HP GH MXQKR GH UHIHUHP VH j GHSyVLWRV MXGLFLDLV UHODFLRQDGRV DR 3,6 H &2),16 VREUH UHQGLPHQWRV GDV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV DWXDOL]DGRV DWp 30 de junho de 2019 pela taxa de juros Selic (nota 12). 9 Investimentos Descrição Participação 2019 2018 Unicred do Brasil ........................................... 13% 4.894 4.894 Corretora Unicred do Brasil........................... 25% 3 82 4.897 4.976 2 TXDGUR DEDL[R DSUHVHQWD D PRYLPHQWDomR QRV VHPHVWUHV GRV LQYHVWLPHQWRV Unicred Unicred do Brasil Corretora Total 6DOGRV HP ž GH MDQHLUR GH ..................... 4.894 83 4.977 Saldos em 30 de junho de 2018 ...................... 4.894 83 4.977 6DOGRV HP ž GH MDQHLUR GH ..................... 4.894 3 4.897 Saldos em 30 de junho de 2019 .................... 4.894 3 4.897 10 . Imobilizado e intangĂ­vel 'HPRQVWUDGR SHOR FXVWR GH DTXLVLomR RX FRQVWUXomR PHQRV GHSUHFLDomR DFXPXODGD $V GHSUHFLDo}HV VmR FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU FRP EDVH HP WD[DV GHWHUPLQDGDV SHOR SUD]R GH YLGD ~WLO HVWLPDGD GRV EHQV FRQIRUPH GHPRQVWUDGRV DEDL[R a. Imobilizado de uso 2019 2018 Taxa anual de Depreciação Descrição Depreciação Custo acumulada LĂ­quido LĂ­quido Instalaçþes....................................... 10% 12 (4) 8 0yYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR ....... 10% 273 (165) 108 75 Sistema de comunicação ................. 10% 35 (15) 20 17 Sistema de processamento de dados 20% 618 (359) 259 231 938 (543) 395 323 0RYLPHQWDomR ,PRELOL]DGR Descrição 2018 Adição Baixa 2019 Instalaçþes............................................. 3 9 12 0yYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR ............. 231 42 273 Sistema de comunicação ....................... 35 35 Sistema de processamento de dados ..... 525 93 618 794 144 938 (-) Depreciação Instalaçþes............................................. (3) (1) (4) 0yYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR ............. (157) (8) (165) Sistema de comunicação ....................... (14) (1) (15) Sistema de processamento de dados ..... (320) (39) (359) (494) (49) (543) Saldo lĂ­quido........................................ 300 95 395

2018 2017 Taxa anual de Depreciação Descrição Depreciação Custo acumulada LĂ­quido LĂ­quido Instalaçþes....................................... 10% 3 (3) 0yYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR ....... 10% 225 (150) 75 70 Sistema de comunicação ................. 10% 30 (13) 17 19 Sist. de processamento de dados..... 20% 517 (286) 231 176 775 (452) 323 265 0RYLPHQWDomR ,PRELOL]DGR Descrição 2017 Adição 2018 Instalaçþes........................................................ 3 3 0yYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR ........................ 209 16 225 Sistema de comunicação .................................. 29 1 30 Sistema de processamento de dados ................ 508 9 517 749 26 775 (-) Depreciação Instalaçþes........................................................ (3) (3) 0yYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR ........................ (144) (6) (150) Sistema de comunicação .................................. (12) (1) (13) Sistema de processamento de dados ................ (252) (34) (286) (411) (41) (452) 6DOGR OtTXLGR .................................................... 338 15 323 b. IntangĂ­vel 1HVWD UXEULFD UHJLVWUDP VH RV VRIWZDUHV DGTXLULGRV GHSRLV GD FULDomR GR JUXSR DWLYRV LQWDQJtYHLV SHOD FDUWD FLUFXODU GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO Qž 6mR UHJLVWUDGRV SHOR FXVWR GH DTXLVLomR $ DPRUWL]DomR p UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP D YLGD ~WLO GR DWLYR 5HODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV SDVVLYR a. Composição do saldo Descrição 2019 2018 &HQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUD .................................................. 1.075.046 951.913 5HIHUH VH DRV GHSyVLWRV GDV &RRSHUDWLYDV ÂżOLDGDV VHQGR HVVHV UHFXUVRV SUySULRV FRQIRUPH GHWHUPLQD R DUWLJR GD 5HVROXomR &01 H WHP UHPXQHUDomR DWUHODGD DR &HUWLÂżFDGR de DepĂłsito InterbancĂĄrio (CDI). 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH D &RRSHUDWLYD &HQWUDO UHPXQHURX HVVHV GHSyVLWRV QR PRQWDQWH GH 5 5 HP TXH SDUD HIHLWR GD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR p FODVVLÂżFDGR FRPR Âł'LVSrQGLRV GH LQWHUPHGLDomR LQWHUÂżQDQFHLUD´ E &RQFHQWUDomR GD FHQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUDV 2019 2018 Descrição........................................ Valor % do total Valor % do total Maior depositante............................ 171.299 16% 352.736 37% Demais depositantes........................ 903.747 84% 599.177 63% 1.075.046 100% 951.913 100% A Administração da Cooperativa Central analisa nĂŁo haver risco de concentração de carteira.

Demonstraçþes de sobras ou perdas 6HPHVWUHV ÂżQGRV Hm 30 de junho de 2019 e 2018 - (Em milhares de reais) Nota 2019 2018 ,QJUHVVRV GD LQWHUPHGLDomR ÂżQDQFHLUD............. 36.989 33.435 Operaçþes de crĂŠdito...................................... 7 599 $SOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] ......... 4 609 630 TĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios.......................... 5 33.166 30.442 Ingressos de depĂłsitos intercooperativos....... 6 2.615 2.363 'LVSrQGLRV GD LQWHUPHGLDomR ÂżQDQFHLUD .......... (34.058) (31.569) 'LVSrQGLRV GD LQWHUPHGLDomR LQWHUÂżQDQFHLUD . 11 (34.074) (31.565) 3URYLVmR SDUD FUpGLWR GH OLTXLGDomR GXYLGRVD 16 (4) 5HVXOWDGR EUXWR GD LQWHUPHGLDomR ÂżQDQFHLUD . 2.931 1.866 Ingressos / (dispĂŞndios) operacionais ............... (2.691) (1.669) Ingressos de prestação de serviços................. 429 362 DispĂŞndios de pessoal e honorĂĄrios ............... 14 (3.674) (3.240) Outros dispĂŞndios administrativos................. 15 (2.644) (2.006) Despesas tributĂĄrias ....................................... (18) (17) Outros ingressos operacionais........................ 16 3.216 3.232 Resultado operacional ....................................... 240 197 Resultado nĂŁo operacional ................................ 38 268 Resultado antes da tributação........................... 278 465 Imposto de renda e contribuição social ......... (1) (96) Sobra lĂ­quida do semestre / exercĂ­cio ............... 277 369 As notas explicativas da Administração sĂŁo parte inteJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 12 Outras obrigaçþes 2019 2018 Descrição Circulante NĂŁo circulante Total &LUFXODQWH 1mR FLUFXODQWH 7RWDO 6RFLDLV H HVWDWXWiULDV............. 756 - 756 911 911 Cotas de capital a pagar ......... 394 - 394 711 711 Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social - FATES 362 - 362 200 200 )LVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV....... 242 - 242 221 221 Impostos e contribuiçþes a recolher ................................... 242 - 242 221 221 Diversas.................................. 7.146 1.574 8.720 7.358 1.541 8.899 ProvisĂŁo para pagamentos a HIHWXDU ..................................... 1.697 - 1.697 1.205 - 1.205 ProvisĂŁo de rendas da adm. ÂżQDQFHLUD ................................ 5.348 5.348 5.280 5.280 Credores diversos no paĂ­s ...... 86 86 862 862 3URYLVmR FDUWD ÂżDQoD ............... 15 15 11 11 ProvisĂŁo para ricos cĂ­veis, tributĂĄrios e trabalhistas ......... 1.574 1.574 1.541 1.541 8.144 1.574 9.718 8.490 1.541 10.031 $ SURYLVmR SDUD ULVFRV FtYHLV WULEXWiULRV H WUDEDOKLVWDV UHIHUH VH jV Do}HV MXGLFLDLV H DGPLQLVWUDWLYDV GH QDWXUH]D WULEXWiULD TXH GLVFXWHP jV REULJDo}HV GH 3,6 &2),16 VREUH R IDWXUDPHQWR As provisĂľes estĂŁo suportadas por depĂłsitos judiciais no mesmo montante registrados na rubrica de outros crĂŠditos no ativo nĂŁo circulante (nota 8). A Administração da Cooperativa Central, constituiu provisĂŁo para riscos cĂ­veis, tributĂĄrios H WUDEDOKLVWDV HP PRQWDQWHV FRQVLGHUDGRV VXÂżFLHQWHV SDUD ID]HU IDFH D HYHQWXDLV SHUGDV TXH SRVVDP DGYLU GH GHVIHFKRV GHVIDYRUiYHLV QDV Do}HV $ SURYLVmR GH UHQGDV GD DGPLQLVWUDomR ÂżQDQFHLUD p SURYLVLRQDGD PHQVDOPHQWH FRQIRUPH FRPSHWrQFLD H FUHGLWDGD QR PrV VXEVHTXHQWH $V SURYLV}HV H GHSyVLWRV HP JDUDQWLD HVWmR DVVLP UHVXPLGRV 2019 2018 Valor da Valor dos depĂłsitos Valor da provisĂŁo Valor dos depĂłsitos Natureza provisĂŁo em garantia constituĂ­da em garantia PIS........... 258 258 253 253 COFINS.. 1.316 1.316 1.288 1.288 Outros..... 1.574 1.574 1.541 1.541 Pis &RÂżQV Total Saldo em 1Âş de janeiro de 2018........................ 251 1.281 1.582 $WXDOL]DomR GR VHPHVWUH..................................... 3 14 17 ReversĂŁo de ProvisĂŁo ......................................... (1) (7) (8) Saldo em 30 de junho de 2018 ......................... 253 1.288 1.541 Saldo em 1° de janeiro de 2019........................ 256 1.304 1.560 $WXDOL]DomR GXUDQWH R H[HUFtFLR ......................... 2 12 14 Saldo em 30 de junho de 2019 ......................... 258 1.316 1.574 Os impostos e as contribuiçþes apurados e recolhidos pela Cooperativa Central, EHP FRPR DV UHVSHFWLYDV GHFODUDo}HV DFHVVyULDV RV UHJLVWURV ÂżVFDLV H VRFLHWiULRV HVWmR VXMHLWRV D H[DPH SRU SDUWH GDV DXWRULGDGHV ÂżVFDLV GXUDQWH SUD]RV SUHVFULFLRQDLV YDULDGRV FRQIRUPH D OHJLVODomR DSOLFiYHO HP FDGD FLUFXQVWkQFLD HP JHUDO FLQFR DQRV Com base na opiniĂŁo de seus assessores jurĂ­dicos, a Cooperativa nĂŁo possui processos TXH LQGLFDP SHUGD SRVVtYHO HP GH MXQKR GH H 13 PatrimĂ´nio lĂ­quido a. Capital social e UHSUHVHQWDGR SHODV FRWDV LQWHJUDOL]DGDV QR YDORU QRPLQDO GH 5 FDGD HVWD FHQWUDO SRVVXL ÂżOLDGDV HP GH MXQKR GH H 'H DFRUGR FRP R (VWDWXWR 6RFLDO FDGD &RRSHUDWLYD ÂżOLDGD WHP GLUHLWR D XP YRWR LQGHSHQGHQWHPHQWH GR Q~PHUR GH VXDV FRWDV SDUWHV 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH KRXYH D LQWHJUDOL]DomR GH FDSLWDO VRFLDO QR PRQWDQWH GH 5 5 HP MXQKR GH FRP UHFXUVRV SURYHQLHQWHV GDV &RRSHUDWLYDV ÂżOLDGDV 1mR KRXYHUDP EDL[DV GH FDSLWDO 2 FDSLWDO VRFLDO p GH 5 H GH 5 HP GH MXQKR GH H GH UHVSHFWLYDPHQWH E 'HVWLQDo}HV HVWDWXWiULDV H OHJDLV $V VREUDV DSXUDGDV QR ÂżP GR H[HUFtFLR FRQIRUPH (VWDWXWR 6RFLDO WHP D VHJXLQWH GHVWLQDomR ‡ SDUD D UHVHUYD OHJDO FRP D ÂżQDOLGDGH GH UHSDUDU SHUGDV HYHQWXDLV IXWXUDV H D atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa Central; • 5% para o Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social (FATES). AtenGHQGR j LQVWUXomR GR %DFHQ R )$7(6 p UHJLVWUDGR FRPR H[LJLELOLGDGH QRWD c. Sobras acumuladas $V VREUDV VmR GLVWULEXtGDV RX DSURSULDGDV FRQIRUPH R (VWDWXWR 6RFLDO QRUPDV GR Bacen e posterior deliberação da Assembleia Geral OrdinĂĄria (AGO). $ $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD UHDOL]DGD QR GLD GH PDUoR GH DSURYRX DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH SRU XQDQLPLGDGH )RL GHOLEHUDGD D GHVWLQDomR GDV VREUDV QR YDORU WRWDO GH 5 VHQGR 5 GHVWLQDGR D )DWHV H 5 SDUD Reserva Legal. 'LVSrQGLRV FRP SHVVRDO H KRQRUiULRV Descrição 2019 2018 DispĂŞndios com honorĂĄrios ................................... (565) (522) 'LVSrQGLRV FRP EHQHItFLRV.................................... (314) (253) DispĂŞndios com encargos...................................... (799) (717) DispĂŞndios com proventos .................................... (1.641) (1.496) DispĂŞndios com participação nos resultados......... (116) (91) DispĂŞndios com treinamento ................................. (208) (142) DispĂŞndios com remuneração estagiĂĄrio ............... (31) (19) (3.674) (3.240) 15. Outros dispĂŞndios administrativos Descrição 2019 2018 DispĂŞndios com serviços....................................... (334) (284) DispĂŞndios com aluguĂŠis....................................... (117) (86) DispĂŞndios com comunicaçþes, promoçþes e publicidade .......................................................... (555) (277) DispĂŞndios com processamentos........................... (116) (109) DispĂŞndios com viagens........................................ (362) (340) DispĂŞndios com seguros........................................ (21) (19) 'LVSrQGLRV GH GHSUHFLDomR H DPRUWL]DomR............. (64) (72) DispĂŞndios Unicred do Brasil................................ (497) (435) DispĂŞndios com comissĂŁo consorcio .................... (351) (276) Outros dispĂŞndios administrativos ....................... (227) (108) (2.644) (2.006) 16 Outros ingressos operacionais Descrição 2019 2018 Ressarcimento de dispĂŞndios administrativos ...... 3.212 3.232 ReversĂŁo de provisĂľes dispĂŞndios administrativos 4 3.216 3.232 A Cooperativa Central possui uma relação de interdependĂŞncia com as suas CooSHUDWLYDV VLQJXODUHV DVVRFLDGDV YLVWR TXH R VHX FXVWR p UHHPEROVDGR PHQVDOPHQWH SRU HODV $ &RRSHUDWLYD &HQWUDO p UHVSRQViYHO SRU ÂżVFDOL]DU RV SURFHVVRV H SURFHGLPHQWRV DGPLQLVWUDWLYRV JDQKR HP HVFDOD QRUPDWL]DomR H SDGURQL]DomR GH GRFXPHQWRV H SUHVWDU VHUYLoRV jV DVVRFLDGDV FRPR SURFHVVDPHQWR GH IRUPD GH SDJDPHQWR FRQWDELOLGDGH FRPSHQVDomR FHQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUD HQWUH RXWURV 17 Resultado nĂŁo operacional Descrição Outras rendas nĂŁo operacionais............. Outros dispĂŞndiosnĂŁooperacionais.......

2019 38 38

2018 282 (14) 268

18 Seguros contratados A Administração da Cooperativa Central adota a polĂ­tica de contratar seguros, cujas FREHUWXUDV VmR FRQVLGHUDGDV VXÂżFLHQWHV SHOD $GPLQLVWUDomR H DJHQWHV VHJXUDGRUHV SDUD ID]HU IDFH j RFRUUrQFLD GH HYHQWXDLV VLQLVWURV $V SUHPLVVDV GH ULVFR DGRWDGDV GDGD D VXD QDWXUH]D QmR ID]HP SDUWH GR HVFRSR GD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVHTXHQWHPHQWH QmR IRUDP DXGLWDGDV SHORV QRVVRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV 2V DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV HVWmR GHPRQVWUDGRV QR EDODQoR SDWULPRQLDO SRU YDORUHV FRQWiEHLV RV TXDLV VmR LJXDLV RX TXH VH DSUR[LPDP GRV VHXV YDORUHV MXVWRV FRQIRUPH FULWpULRV PHQFLRQDGRV QDV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV FRP GHVWDTXH SDUD DV GLVSRQLELOLGDGHV UHODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR GHSyVLWRV j YLVWD H D SUD]R 1mR IRUDP UHDOL]DGDV RSHUDo}HV FRP LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV QRV H[HUFtFLRV 20 Fiança (P DWHQGLPHQWR D 5HVROXomR 1ž D &RRSHUDWLYD&HQWUDO GHFODUD TXH SRVVXL HP GH MXQKR GH RSHUDo}HV GH FUpGLWR QDVTXDLVÂżJXUD FRPR JDUDQWLGRUD (P GH MXQKR GH R YDORU GH JDUDQWLDV SUHVWDGDV VRPD 5 5 HP H D SURYLVmR FRQVWLWXtGD WRWDOL]D 5 5 HP GH MXQKR GH O mĂŠtodo adotado para constituição da provisĂŁo ĂŠ a aplicação de um percentual UHSUHVHQWDWLYR GR ULVFR DVVXPLGR VREUH R YDORU TXH HVWi HP JDUDQWLD 21 Partes relacionadas $ &RRSHUDWLYD &HQWUDO p ÂżOLDGD D 8QLFUHG GR %UDVLO UHJLGD SHOD OHJLVODomR FRRSHUDWLYLVWD H QRUPDWLYRV GR %$&(1 $ 8QLFUHG GR %UDVLO UHSUHVHQWD VXDV DVVRFLDGDV SHUDQWH RV RUJDQLVPRV JRYHUQDPHQWDLV H SULYDGRV OLJDGRV DR FRRSHUDWLYLVPR H jV LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV &DEH DLQGD D 8QLFUHG GR %UDVLO RPRQLWRUDPHQWR D VXSHUvisĂŁo e a orientação administrativa e operacional de suas associadas, no sentido de SUHYHQLU H FRUULJLU VLWXDo}HV DQRUPDLV TXH SRVVDP DFDUUHWDU ULVFR SDUD D VROLGH] GH suas associadas ou do sistema. Os saldos das transaçþes da Cooperativa Central com a Unicred do Brasil e suas &RRSHUDWLYDV VLQJXODUHV ÂżOLDGDV HP GH MXQKR GH H GH VmR RV VHJXLQWHV 2019 2018 Ativo....................................................................... 1.165.733 1.029.008 $SOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] QRWD 18.531 19.521 1.089.933 TĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios (nota 5)..................... 932.076 52.375 5HODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV QRWD 72.435 4.894 Investimentos – Unicred do Brasil (nota 9)............ 4.894 1.080.394 951.913 Passivo.................................................................... 3URYLVmR GH UHQGDV GD DGP ÂżQDQFHLUD QRWD 5.348 5.280 1.075.046 &HQWUDOL]DomR ÂżQDQFHLUD Âą FRRSHUDWLYDV QRWD 951.913 40.201 36.667 Receita.................................................................... ,QJUHVVRV GD LQWHUPHGLDomR ÂżQDQFHLUD 36.989 33.435 3.212 Outros ingressos operacionais (nota 16)................. 3.232 (34.074) (31.565) Despesa.................................................................. (34.074) 'LVSrQGLRV GD LQWHUPHGLDomR ÂżQDQFHLUD QRWD (31.565) Unicred do Brasil.................................................... (487) (435) $V RSHUDo}HV VmR UHDOL]DGDV HP FRQGLo}HV QRUPDLV GH VHX PHUFDGR H UHJXODPHQtaçþes internas. Pessoas chave da administração As Pessoas chave da administração da Cooperativa Central abrangem os membros GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GR FRQVHOKR ÂżVFDO H GD GLUHWRULD H[HFXWLYD RV TXDLV tĂŞm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da Cooperativa Central. Em cumprimento do pronunciamento tĂŠcnico CPC 05 (R1) – Divulgação sobre 3DUWHV 5HODFLRQDGDV HVWmR GLYXOJDGRV DEDL[R RV YDORUHV UHIHUHQWHV DRV KRQRUiULRV D FpGXODV GH SUHVHQoD H jV JUDWLÂżFDo}HV UHDOL]DGDV FRQFHGLGDV jV 3HVVRDV &KDYH GD administração da Cooperativa Central em 30 de junho de 2019 e 2018. 2019 2018 NĂşmero de de +RQRUiULRV NĂşmero +RQRUiULRV Descrição membros membros 21 565 Diretores e Conselheiros.......... 18 522 21 565 18 522 22 Ă?ndice da Basileia 2 SDWULP{QLR OtTXLGR GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO DSUHVHQWD VH FRPSDWtYHO FRP R JUDX GH risco da estrutura dos ativos, com Ă­ndices de BasilĂŠia de 23,44% em 30 de junho de H HP GH MXQKR GH FRQIRUPH GHPRQVWUDWLYR DEDL[R 2019 2018 RWACPAD (Riscos de crĂŠdito)............................................ 360.151 239.314 RWAMPAD (Riscos de mercado)......................................... 12.312 13.065 RWAOPAD (Risco operacional)........................................... 6.392 3.241 Total ativos ponderados pelo risco (RWA)....................... 378.855 255.620 35 0Ă‹1,02 5(48(5,'2 3$5$ 2 5:$ 30.308 22.047 0$5*(0 62%5( 2 35 &216,'(5$1'2 $ 5%$1 49.024 34.001 PatrimĂ´nio de referĂŞncia.................................................... 88.804 60.842 Ă?ndice de Basileia................................................................. 23,44% 23,80% 23 Resumo da estrutura de gerenciamento de riscos (P FXPSULPHQWR jV QRUPDV GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO HVWD LQVWLWXLomR LPSODQWRX HVWUXWXUD GH JHUHQFLDPHQWR GH ULVFR FRPSDWtYHO FRP D QDWXUH]D H D FRPSOH[LGDGH

'HPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D 6HPHVWUH ¿QGR HP GH MXQKR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV

2019 2018 Semestre Semestre Fluxo de caixa das atividades operacionais .................................... (11.123) (30.822) Sobra ajustada do semestre ............................................................. 339 449 Sobra do semestre ........................................................................... 277 369 3URYLVmR SDUD RSHUDo}HV GH FUpGLWR GH OLTXLGDomR GXYLGRVD........... (16) 'HSUHFLDo}HV H DPRUWL]Do}HV .......................................................... 64 71 ProvisĂŁo para riscos cĂ­veis, tributĂĄrios e trabalhistas...................... 14 9 (Aumento)/redução dos ativos ........................................................ (55.872) 17.957 $SOLFDo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH]........................................ 1.611 11.885 TĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios........................................................ (59.095) 6.148 5HODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV ................................................................ 17 Operaçþes de crĂŠdito....................................................................... 1.707 Outros crĂŠditos ............................................................................. (104) (84) Outros valores e bens ................................................................... 9 (9) Aumento/(redução) dos passivos .................................................... 44.410 (49.228) 5HODo}HV LQWHUÂżQDQFHLUDV ............................................................. 43.927 (47.398) Outras obrigaçþes......................................................................... 483 (1.830) Fluxo de caixa das atividades de investimentos ............................. (144) (30) $TXLVLo}HV GH LPRELOL]DGR H LQWDQJtYHO ........................................ (144) (30) )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV ........................... 3.493 35.170 ,QWHJUDOL]Do}HV GH FDSLWDO.............................................................. 3.500 35.000 Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social (FATES) – associados ....................................................... 15 Fundo de AssistĂŞncia TĂŠcnica, Educacional e Social (FATES) – nĂŁo associados.................................................. (7) 155 $XPHQWR UHGXomR GR FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D..................... (7.774) 4.318 Demonstração da variação do caixa e equivalentes de caixa &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR LQtFLR GR VHPHVWUH H[HUFtFLR ..... 60.175 67.582 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżP GR VHPHVWUH H[HUFtFLR ......... 52.401 71.900 $XPHQWR UHGXomR GR FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D..................... (7.774) 4.318 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV dos seus produtos, serviços, atividades, processos e sistemas, cuja descrição ĂŠ apresentada no site da Unicred do Brasil e pode ser acessada atravĂŠs do endereço HOHWU{QLFR ZZZ XQLFUHG FRP EU 6HXV GHWDOKHV VH HQFRQWUDP QR 5HJXODPHQWR GH *HVWmR de Riscos do Sistema Unicred, disponĂ­vel em portal corporativo. 'H PRGR JHUDO HVWD HVWUXWXUD IXQGDPHQWD VH QRV SLODUHV UHJXODPHQWDUHV GHVFULWRV QD 5HVROXomR &01 Qž WHQGR D DWULEXLomR GH LGHQWLÂżFDU PHQVXUDU DYDOLDU PLWLJDU monitorar, controlar e reportar os riscos assumidos pela instituição, bem como a interação HQWUH HOHV PDQWHQGR RV DGHTXDGRV DRV QtYHLV GHVHMDGRV H GHVFULWRV QD VXD 'HFODUDomR GH $SHWLWH SRU 5LVFRV H GDQGR VXSRUWH QD GHÂżQLomR GH HVWUDWpJLDV H QD WRPDGD GH GHFLVmR pela alta administração. 3DUD FDGD WLSR GH ULVFR LQFRUULGR H[LVWHP GLUHWUL]HV HVSHFtÂżFDV PDV TXH SRGHP VHU DVVLP UHVXPLGDV a) Risco operacional ,PSODQWDGD HP FRQIRUPLGDGH FRP D UHJXODomR YLJHQWH WHP SRU REMHWLYR LGHQWLÂżFDU DYDOLDU PRQLWRUDU H FRQWURODU RV ULVFRV DVVRFLDGRV D IDOKDV GHÂżFLrQFLDV RX LQDGHTXDo}HV de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. b) Risco de crĂŠdito (VVD HVWUXWXUD WHP SRU REMHWLYR LGHQWLÂżFDU PHQVXUDU FRQWURODU H PLWLJDU RV ULVFRV GH SHUGDV DVVRFLDGDV j FRQWUDSDUWH GH VXDV UHVSHFWLYDV REULJDo}HV ÂżQDQFHLUDV QRV WHUPRV SDFWXDGRV j GHVYDORUL]DomR GH FRQWUDWR GH FUpGLWR GHFRUUHQWH GD GHWHULRUDomR QD FODVVLÂżFDomR GH ULVFR GR WRPDGRU j UHGXomR GH JDQKRV RX UHPXQHUDo}HV jV YDQWDJHQV FRQFHGLGDV QD UHQHJRFLDomR H DRV FXVWRV GH UHFXSHUDomR FRQIRUPH HVWDEHOHFLGR SHOR UHJXODGRU c) 5LVFR GH OLTXLGH] ,PSODQWDGD HP FXPSULPHQWR j UHJXODomR YLJHQWH D HVWUXWXUD GH JHUHQFLDPHQWR GH ULVFR GH OLTXLGH] WHP SRU REMHWLYR LGHQWLÂżFDU DYDOLDU PRQLWRUDU H FRQWURODU RV ULVFRV DVVRFLDGRV j SRVVLELOLGDGH GH D LQVWLWXLomR QmR VHU FDSD] GH KRQUDU HÂżFLHQWHPHQWH VXDV REULJDo}HV HVSHUDGDV H LQHVSHUDGDV FRUUHQWHV H IXWXUDV LQFOXVLYH DV GHFRUUHQWHV GH YLQFXODomR GH JDUDQWLDV VHP DIHWDU VXDV RSHUDo}HV GLiULDV H VHP LQFRUUHU HP SHUGDV VLJQLÂżFDWLYDV H j possibilidade de a instituição nĂŁo conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em UD]mR GH DOJXPD GHVFRQWLQXLGDGH QR PHUFDGR d) Risco de mercado (VVD HVWUXWXUD WHP SRU REMHWLYR LGHQWLÂżFDU DYDOLDU PRQLWRUDU H FRQWURODU RV ULVFRV DVVRFLDGRV D SHUGDV UHVXOWDQWHV GD Ă€XWXDomR QRV YDORUHV GH PHUFDGR GH LQVWUXPHQWRV detidos pela instituição. Inclui o risco de taxas de juros, dos preços de açþes, da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities) para os instrumentos detidos pela instituição. e) Risco socioambiental (P FXPSULPHQWR j 5HVROXomR &01 Qž HVWD LQVWLWXLomR SRVVXL HVWUXWXUD GH JHUHQFLDPHQWR GH ULVFR VRFLRDPELHQWDO FRPSDWtYHO FRP D QDWXUH]D GDV VXDV RSHUDo}HV D FRPSOH[LGDGH GRV SURGXWRV H VHUYLoRV RIHUHFLGRV H D GLPHQVmR GD VXD H[SRVLomR D HVVH risco. I GestĂŁo de continuidade de negĂłcios 'H IRUPD JHUDO D JHVWmR GH FRQWLQXLGDGH GH QHJyFLRV VH IXQGDPHQWD QRV SULQFtSLRV EiVLFRV SDUD JDUDQWLU D UHVSRVWD DGHTXDGD j UHFXSHUDomR H UHVWDXUDomR GRV SURFHVVRV PDLV FUtWLFRV QR FDVR GH RFRUUrQFLD GH HYHQWXDLV LQWHUUXSo}HV HP FRQIRUPLGDGH FRP DV GLUHWUL]HV HVWDEHOHFLGDV SHOR UHJXODGRU g) GestĂŁo de capital (ODERUDGD FRP EDVH QD UHJXODomR YLJHQWH WHP SRU REMHWLYR R SURFHVVR FRQWLQXR GH I. Monitoramento e controle do capital mantido pela instituição; II. $YDOLDomR GD QHFHVVLGDGH GH FDSLWDO SDUD ID]HU IDFH DRV ULVFRV D TXH D LQVWLWXLomR HVWi sujeita; III. Planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratĂŠgicos da instituição. A estrutura de gerenciamento de capital ĂŠ apresentada no site da Unicred do Brasil e SRGH VHU DFHVVDGD DWUDYpV GR HQGHUHoR HOHWU{QLFR ZZZ XQLFUHG FRP EU 6HXV GHWDOKHV VH encontram no Regulamento de GestĂŁo de Riscos do Sistema Unicred, disponĂ­vel em portal corporativo. h) 6HJXUDQoD GD LQIRUPDomR $ HVWUXWXUD GH 6HJXUDQoD GD ,QIRUPDomR WHP SRU REMHWLYR DVVHJXUDU D FRQÂżGHQFLDOLGDGH D LQWHJULGDGH H D GLVSRQLELOLGDGH GDV LQIRUPDo}HV DVVLP FRPR GRV SURGXWRV H VHUYLoRV GD 8QLFUHG YLVDQGR JDUDQWLU XPD DGHTXDGD RSHUDomR GR QHJyFLR IUHQWH DRV ULVFRV 3RVVXL HVWUXWXUDV GH I. *RYHUQDQoD GHÂżQLQGR SROtWLFDV QRUPDWLYRV H SURFHGLPHQWRV LQWHUQRV UHDOL]DQGR D JHVWmR GH LGHQWLGDGHV FRQWLQXLGDGH GR QHJyFLR H D LGHQWLÂżFDomR GH ULVFRV GH VHJXUDQoD GD LQIRUPDomR II. &\EHUVHFXULW\ DWXDQGR QR PRQLWRUDPHQWR GH DWDTXHV UHVSRVWD j LQFLGHQWHV DQiOLVH GH YXOQHUDELOLGDGHV LQYHVWLJDo}HV H RULHQWDo}HV jV iUHDV GH 7, SDUD SURYHU VLVWHPDV EDQFRV GH GDGRV LQIUDHVWUXWXUDV HWF FRP XP QtYHO GH SURWHomR DGHTXDGR III. 3UHYHQomR j )UDXGH UHDOL]DQGR R PRQLWRUDPHQWR GH RSHUDo}HV DQiOLVH GH FRQWHVWDo}HV PHOKRULD GH SURFHVVRV H WHFQRORJLDV SDUD HYLWDU VLWXDo}HV GH IUDXGH LQWHUQD RX H[WHUQD Mauro Toledo Sirimarco Diretor Presidente - CPF 751.211.236-04 Luiz Mauro Coelho do Nascimento Diretor de SupervisĂŁo - CPF 005.486.518-25 Carlos AntĂ´nio Alves Farah Diretor Administrativo/Financeiro - CPF 171.018.836-72 Alexandre Orlandin &RQWDGRU &5& 56 2 &3) 5HODWyULR GR DXGLWRU LQGHSHQGHQWH VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Aos Administradores e Associados da &RRSHUDWLYD GH &UpGLWR 8QLFUHG &HQWUDO 0XOWLUUHJLRQDO /WGD Âą 8QLFUHG Central Multirregional %HOR +RUL]RQWH 0* OpiniĂŁo - ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RRSHUDWLYD GH &UpGLWR Unicred Central Multirregional Ltda. – Unicred Central Multirregional (“Cooperativa &HQWUDO´ TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR SDWULPRQLDO HP GH MXQKR GH H DV UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV GH VREUDV RX SHUGDV GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R VHPHVWUH ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV notas explicativas, incluindo o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD da Cooperativa de CrĂŠdito Unicred Central Multirregional Ltda. – Unicred Central Multirregional em 30 de junho de 2019, o desempenho de suas operaçþes e os seus Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R VHPHVWUH ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO %$&(1 Base para opiniĂŁo - 1RVVD DXGLWRULD IRL FRQGX]LGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD 1RVVDV UHVSRQVDELOLGDGHV HP FRQIRUPLGDGH com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j &RRSHUDWLYD &HQWUDO GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades pWLFDV GH DFRUGR FRP HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2XWUDV LQIRUPDo}HV TXH DFRPSDQKDP DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H R UHODWyULR do auditor - $ DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SRU HVVDV RXWUDV LQIRUPDo}HV TXH FRPSUHHQGHP R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR 1RVVD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV QmR DEUDQJH R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H QmR H[SUHVVDPRV TXDOTXHU IRUPD GH FRQFOXVmR GH DXGLWRULD VREUH HVVH UHODWyULR (P FRQH[mR FRP D DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV QRVVD UHVSRQVDELOLGDGH p D GH OHU R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DR ID]r OR FRQVLGHUDU VH HVVH UHODWyULR HVWi GH IRUPD UHOHYDQWH LQFRQVLVWHQWH FRP DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX FRP QRVVR FRQKHFLPHQWR REWLGR QD DXGLWRULD RX GH RXWUD IRUPD DSDUHQWD HVWDU GLVWRUFLGR GH IRUPD UHOHYDQWH 6H FRP EDVH QR WUDEDOKR UHDOL]DGR FRQFOXLUPRV TXH Ki GLVWRUomR UHOHYDQWH QR UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR VRPRV UHTXHULGRV D FRPXQLFDU HVVH IDWR 1mR WHPRV QDGD D UHODWDU a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %$&(1 H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD avaliação da capacidade de a Cooperativa Central continuar operando e divulgando, TXDQGR DSOLFiYHO RV DVVXQWRV UHODFLRQDGRV FRP D VXD FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D &RRSHUDWLYD &HQWUDO RX FHVVDU VXDV RSHUDo}HV ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. 2V UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO VmR DTXHOHV FRP UHVSRQVDELOLGDGH SHOD VXSHUYLVmR GR SURFHVVR GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV tomadas em conjunto, estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR H HPLWLU UHODWyULR GH DXGLWRULD FRQWHQGR QRVVD RSLQLmR 6HJXUDQoD UD]RiYHO p XP DOWR QtYHO GH VHJXUDQoD PDV QmR XPD JDUDQWLD GH TXH D DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD sempre detecta as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser GHFRUUHQWHV GH IUDXGH RX HUUR H VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV &RPR SDUWH GH XPD DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR • ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR SODQHMDPRV H H[HFXWDPRV procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidĂŞncia GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR GHWHFomR GH GLVWRUomR UHOHYDQWH UHVXOWDQWH GH IUDXGH p PDLRU GR TXH R SURYHQLHQWH GH HUUR Mi TXH D IUDXGH SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV • Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD Cooperativa Central. • $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR • &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR XVR SHOD DGPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe LQFHUWH]D UHOHYDQWH HP UHODomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO 6H FRQFOXLUPRV TXH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH GHYHPRV FKDPDU DWHQomR HP QRVVR UHODWyULR GH DXGLWRULD SDUD DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV 1RVVDV FRQFOXV}HV HVWmR IXQGDPHQWDGDV QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV DWp D GDWD GH QRVVR UHODWyULR 7RGDYLD HYHQWRV RX FRQGLo}HV IXWXUDV SRGHP OHYDU D &RRSHUDWLYD Central a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. • $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira compatĂ­vel com o objetivo GH DSUHVHQWDomR DGHTXDGD Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito,entre outros asSHFWRV GR DOFDQFH SODQHMDGR GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV SĂŁo Paulo, 16 de agosto de 2019 ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. - CRC – 2SP034519/O-6 Dario Ramos da Cunha - Contador CRC – 1SP214144/O-1

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

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ECONOMIA VAREJO

Superminas deve movimentar R$ 1,8 bi

Organizadores do evento em outubro estimam receber um público de 55 mil pessoas no Expominas MICHELLE VALVERDE

A Superminas Food Show 2019 deverá movimentar, pelo menos, R$ 1,86 bilhão em negócios. O evento, que será nos dias 15, 16 e 17 de outubro, é realizado pela Associação Mineira de Supermercados (Amis) e pelo Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão). As expectativas em relação à Superminas são positivas e os negócios serão impulsionados pela tendência de investir em inovações e produtos mais modernos, o que gera maior eficiência para o setor supermercadista e da panificação. A feira será no Expominas, na região Oeste de Belo Horizonte. De acordo com o superintendente da Amis, Antônio Claret, as informações iniciais apontam para o crescimento do evento, que é o segundo maior do País, perdendo apenas para a feira do setor realizada em São Paulo. “Nosso trabalho, a princípio, indica que teremos a maior Superminas de todos os tempos. A demandas pelos espaços está elevada e serão em torno de 500 expositores, mantendo algumas tradições como o circuito mineiro de compras sociais e toda a gama diversifica-

da de empresas. O setor supermercadista está com uma perspectiva de crescer 4% em 2019, superando os R$ 35,8 bilhões faturados no ano passado. Serão 70 lojas inauguradas no ano. Além disso, o crescimento da feira se deve também à vontade da aproximação da indústria do varejo no sentido de gerar negócios, abrir as portas para o varejo”, explicou Claret. Ainda sem fechar os números, a expectativa é receber um público em torno de 55 mil participantes. Em relação ao faturamento, os R$ 1,86 bilhão registrados em 2018, deverão ser, no mínimo, repetidos na edição 2019. No ano passado, foram 484 expositores e para esse ano são esperados, pelo menos, 500 expositores. No ano passado, foram lançados ao longo do evento 350 produtos e a expectativa é superar o número nesta edição. “A Superminas é um evento voltado para os empresários e profissionais dos segmentos de panificação e supermercados. Nosso objetivo é desenvolver, reciclar, capacitar, trabalhar as tendências do momento e aproximar as pontas varejo, prestadores de serviços, fornecedores e indústria para termos sempre um mix

IGNÁCIO COSTA - AMIS

que atenda a demanda dos consumidores”. Capacitação - Os eventos de desenvolvimento profissional, como palestras, workshops e visitas técnicas deverão somar 70 atividades com destaque para algumas palestras como a de abertura do evento com o jornalista Alexandre Garcia que abordará as perspectivas econômicas para 2019 e as tendências em 2020 no cenário nacional. Também haverá uma palestra do consultor de marketing digital com foco em varejo da Google, Felipe Patené, que será sobre inovações e soluções irão Impactar o futuro do varejo. A palestra do nadador Cesar Cielo abordará o tema motivacional “Alta Performance no trabalho, na família, na vida!”. Outro painel será com o presidente da Amis, Alexandre Poni, e outros profissionais que irão debater importantes questões do momento nas áreas de marketing, negócios e comercial. Panificação - O presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinicius Dantas, também está com perspectivas positivas em relação à Superminas. De

Edição deste ano do Superminas Food Show contará com aproximadamente 500 expositores

acordo com ele, o evento é uma oportunidade importante para que os empresários do setor da panificação conheçam as novidades e modernizem os negócios. “Durante o evento, o panificador terá a oportunidade de conhecer as tendências e as novas tecnologias que são importantes para o aumento de produtividade. Minhas expectativas são muito positivas. A panificação está passando por mudanças e a tendência principal é investir em produtividade. Hoje a padaria é food service, café colonial, almoço, então

Convenção reúne os comerciantes em Juiz de Fora A partir de hoje até 31 de agosto, Juiz de Fora, na Zona da Mata, recebe a 26ª Convenção Estadual, realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL), em parceria com a CDL Juiz de Fora, com apoio do Sebrae. O encontro acontece no Trade Hotel e tem como tema: Varejo 360°. Este ano são esperados cerca de 900 participantes, entre empresários, lideranças comerciais, autoridades e representantes do Sistema CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). O encontro tem como objetivo promover o desenvolvimento do setor varejista com a apresentação de novidades e práticas inovadoras que irão fortalecer e fomentar o comércio local e os municípios. A Convenção Estadual terá palestrantes conhecidos

no cenário nacional, como Rick Chesther, Flávio Vinte e Nilmar Paul, além do diretor da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Geanluca Lorenzon, e de outros grandes nomes do empreendedorismo estadual e nacional. O presidente da FCDL-MG, Frank Sinatra, falou sobre a expectativa do evento: “Nossa Convenção é um grande sucesso. Mais uma vez esperamos um excelente público formado por representantes de todos os setores do varejo que compartilharão conhecimentos e experiências ao longo de três dias. Vamos apresentar soluções criativas com foco em resultados”, afirmou. Além da programação técnica, Frank Sinatra lembra que a Convenção contará, ainda, com a realização de feiras nos dias 30 e 31/08

COMPANHIA GONDWANA PATRIMONIAL CNPJ: 09.103.411/0001-87 BALANCO PATRIMONIAL 2016 ATIVO 2015 2016 CIRCULANTE 830.954,08 607.021,39 DISPONIVEL 821.410,02 597.477,33 Caixa e Equivalentes de Caixa 821.410,02 597.477,33 OUTROS CREDITOS 9.544,06 9.544,06 Impostos a Recuperar 9.544,06 9.544,06 NÃO CIRCULANTE REALIZAVEL A LONGO PRAZO CREDITOS 548.363,00 309.663,00 Títulos e outros creditos 548.363,00 309.663,00 OUTROS CREDITOS 155.434,50 394.134,50 Creditos Diversos 155.434,50 394.134,50 IMOBILIZADO 967.338,46 1.746.824,35 (GL¿FDo}HV 430.000,00 1.261.515,69 Veículos 192.644,00 192.643,00 Terrenos 527.011,60 513.511,60 Depreciações -182.317,14 -220.845,94 TOTAL DO ATIVO 2.502.090,04 3.057.643,24 2015 2016 PASSIVO CIRCULANTE 78.272,59 26.862,34 2EULJDo}HV 6RFLDLV 4.272,59 2.112,80 Empréstimos e Financiamentos 74.000,00 NÃO EXIGIVEL 1.413.587,37 1.760.693,08 Contrato de Mutuo 1.413.587,37 1.760.693,08 PATRIMONIO LIQUIDO 1.010.230,08 1.270.087,82 Capital Social 753.361,00 753.361,00 Resultados Acumulados 256.869,08 516.726,82 TOTAL DO PASSIVO 2.502,090,04 3.057.643,24 Demonstração do resultado do exercício em 31/12/2016 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 381.499,00 Deduções da Receita Bruta 0,00 9HQGDV &DQFHODGDV RX 'HYROXo}HV 0,00 Descontos Incondicionais 0,00 Abatimento 0,00 Impostos 0,00 RECEITA LIQUIDA 381.499,00 &XVWR GRV 6HUYLoRV 3UHVWDGRV 0,00 LUCRO OPERACIONAL BRUTO 381.499,00 Despesas Gerais e Adm 68.447,21 Despesas Tributarias 14.139,61 Despesas Financeiras 525,64 'HSUHFLDomR 38.528,80 Receitas Financeiras 0,00 RESULTADO OPERACIONAL 259.857,74 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 259.857,74 Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido em 31/12/2016 Capital Lucros Total do Contas Subscrito Acumulados Patrimônio Líq. Saldo em 31/12/15 R$ 753.361,00 R$ 256.869,08 R$ 1.010.230,08 Lucro Liq.do Exerc. 0,00 R$ 259.857,74 R$ 259.857,74 Saldo em 31/12/16 R$ 753.361,00 R$ 516.726,82 R$ 1.270.087,82 DELFIM MOREIRA, 31 DE DEZEMBRO DE 2016 COMPANHIA GONDWANA PATRIMONIAL NEWTON LITWNISKI - DIRETOR PRESIDENTE C.I: M-180.187 - CPF: 179.834.877-20 ONESIMO MOREIRA RAMOS - CONTADOR CRC: MG 41.582/O-3 - CPF: 232.408.736-72

com o que há de mais atual em soluções para o varejo: “Será uma grande oportunidade para novos negócios, com a participação de expositores, tanto locais, quanto nacionais de renome no País”, completou. A Convenção vai até sábado (31) e será encerrada com a realização da etapa estadual do concurso Miss Comerciária Minas Gerais 2019, que será disputada por representantes de sete cidades mineiras: Viçosa, Santos Dumont, Ribeirão das Neves, Patrocínio, Itaúna, Betim e Porteirinha. O concurso será conduzido pela embaixadora da Bio Extratus e Miss Minas Gerais 2014, alem de Miss São Paulo 2017, Karen Porfiro. Terá, ainda, a presença VIP da Miss Plus Size Juiz de Fora 2019, Júlia Porto, e um corpo de jurados altamente qualificado para avaliar e eleger a Miss Comerciária

Minas Gerais 2019. O concurso acontece em 31 de agosto, a partir das 20h, na Estação São Pedro, em Juiz de Fora. Prêmio - Durante a Convenção Estadual será entregue o prêmio “CDL Destaque” que tem como objetivo reconhecer e premiar boas ideias que contribuem efetivamente para desenvolvimento do dia a dia das CDLs. Em 2019, foram inscritos 21 projetos de 16 Câmaras. Um júri técnico selecionou os três projetos que mais se destacaram. Eles serão premiados na abertura da Convenção Estadual, no dia 29/08, a partir das 19 h. A 26ª Convenção Estadual é apoiada por 23 empresas. Confira no site http:// eventosfcdlmg.org.br/ a relação dos palestrantes e a programação completa do evento. (Da Redação)

é muito importante para a adequação do empresário. Hoje, temos equipamentos que podem, em pequenos espaços, fazer um belo trabalho ao consumidor final”. Em relação às palestras voltadas para o setor, Dantas destaca que é importante os empresários participa-

rem para terem acesso a informações de mercados e tendências. Também haverá espaço para demonstração de produtos e equipamentos. “O empresário precisa conhecer o que existe de novo para planejar as ações e se manter competitivo no mercado”, disse Dantas.

MORATÓRIA

Argentina pede revisão dos vencimentos de suas dívidas ao FMI São Paulo - A Argentina anunciou ontem que pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a revisão dos vencimentos de sua dívida de US$ 56 bilhões, que começam em 2021. Segundo o ministro da Fazenda, Hernán Lacunza, a medida tem como objetivo aliviar a atual turbulência no mercado cambial argentino. Ainda conforme Lacunza, as negociações podem começar na gestão do atual presidente, Mauricio Macri, mas teriam que ser concluídas no próximo governo - que começa em 10 de dezembro. O primeiro turno das eleições argentinas ocorre em 27 de outubro. Para que um vencedor seja anunciado já nesta data, é preciso que ele tenha 45% dos votos - ou 40%, desde que com uma diferença de 10 pontos em relação ao segundo colocado. Se nenhum dos dois requisitos for atingido, é realizado um segundo turno, em novembro. O resultado das eleições primárias foi

uma vitória de Alberto Fernández (47%) contra Macri (32%). O país passa por uma situação financeira complicada. Uma delegação do FMI visitou a Argentina nesta semana e se reuniu com autoridades do governo e também com Fernández e seus assessores. Análise - O Fundo Monetário Internacional está analisando o impacto do anúncio do plano da Argentina de estender os vencimentos de sua dívida com a entidade, disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice. “Com relação à operação de dívida anunciada hoje pelas autoridades argentinas, a equipe do fundo está analisando e avaliando seu impacto”, afirmou Rice. “A equipe entende que as autoridades tomaram essas medidas importantes para atender às necessidades de liquidez e salvaguardar as reservas”, acrescentou. (Folhapress/Reuters)

COMPANHIA GONDWANA PATRIMONIAL CNPJ: 09.103.411/0001-87 BALANCO PATRIMONIAL 2017

COMPANHIA GONDWANA PATRIMONIAL CNPJ: 09.103.411/0001-87 BALANCO PATRIMONIAL 2018

2016 2017 ATIVO CIRCULANTE 607.021,39 2.969.165,68 DISPONIVEL 597.477,33 2.959.621,62 Caixa e Equivalentes de Caixa 597.477,33 2.959.621,62 OUTROS CREDITOS 9.544,06 9.544,06 Impostos a Recuperar 9.544,06 9.544,06 NÃO CIRCULANTE REALIZAVEL A LONGO PRAZO CREDITOS 309.663,00 309.663,00 Títulos e outros creditos 309.663,00 309.663,00 OUTROS CREDITOS 394.134,50 414.134,50 Creditos Diversos 394.134,50 414.134,50 IMOBILIZADO 1.746.824,35 1.475.711,75 (GL¿FDo}HV 1.261.515,69 1.261.515,69 Veículos 192.643,00 192.642,00 Terrenos 513.511,60 242.400,00 Depreciações -220.845,94 -220.845,94 TOTAL DO ATIVO 3.057.643,24 5.168.674,93 2016 2017 PASSIVO CIRCULANTE 26.862,34 29.936,01 2EULJDo}HV 6RFLDLV 2.112,80 5.186,47 Empréstimos e Financiamentos 24.749,54 24.749,54 NÃO EXIGIVEL 1.760.693,08 1.760.693,08 Contrato de Mutuo 1.760.693,08 1.760.693,08 PATRIMONIO LIQUIDO 1.270.087,82 3.378.045,84 Capital Social 753.361,00 753.361,00 Resultados Acumulados 516.726,82 2.624.684,84 TOTAL DO PASSIVO 3.057,643,24 5.168.674,93 Demonstração do resultado do exercício em 31/12/2017 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 2.192.887,40 Deduções da Receita Bruta 0,00 9HQGDV &DQFHODGDV RX 'HYROXo}HV 0,00 Descontos Incondicionais 0,00 Abatimento 0,00 Impostos 0,00 RECEITA LIQUIDA 2.192.887,40 &XVWR GRV 6HUYLoRV 3UHVWDGRV 0,00 LUCRO OPERACIONAL BRUTO 2.192.887,40 Despesas Gerais e Adm 70.830,69 Despesas Tributarias 13.813,65 Despesas Financeiras 285,04 'HSUHFLDomR 0,00 Receitas Financeiras 0,00 RESULTADO OPERACIONAL 2.107.958,02 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 2.107.958,02 Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido em 31/12/2017 Capital Lucros Total do Contas Subscrito Acumulados Patrimônio Líq. Saldo em 31/12/15 753.361,00 516.726,82 1.270.087,82 Lucro Liq.do Exerc. 0,00 2.107.958,02 2.107.958,02 Saldo em 31/12/16 753.361,00 2.624.684,84 3.378.045,84 DELFIM MOREIRA, 31 DE DEZEMBRO DE 2017 COMPANHIA GONDWANA PATRIMONIAL NEWTON LITWNISKI - DIRETOR PRESIDENTE C.I: M-180.187 - CPF: 179.834.877-20 ONESIMO MOREIRA RAMOS - CONTADOR CRC: MG 41.582/O-3 - CPF: 232.408.736-72

2017 2018 ATIVO CIRCULANTE 2.969.165,68 3.055.160,39 DISPONIVEL 2.959.621,62 3.055.160,39 Caixa e Equivalentes de Caixa 2.959.621,62 3.055.160,39 OUTROS CREDITOS 9.544,06 0,00 Impostos a Recuperar 9.544,06 0,00 NÃO CIRCULANTE REALIZAVEL A LONGO PRAZO CREDITOS 309.663,00 226.763,55 Títulos e outros creditos 309.663,00 226.763,55 OUTROS CREDITOS 414.134,50 358.700,00 Creditos Diversos 414.134,50 358.700,00 IMOBILIZADO 1.475.711,75 1.475.711,75 (GL¿FDo}HV 1.261.515,69 1.261.515,69 Veículos 192.642,00 192.642,00 Terrenos 242.400,00 242.400,00 'HSUHFLDo}HV -220.845,94 -220.845,94 TOTAL DO ATIVO 5.168.674,93 5.116.335,69 2017 2018 PASSIVO CIRCULANTE 29.936,01 24.749,54 2EULJDo}HV 6RFLDLV 5.186,47 0,00 Empréstimos e Financiamentos 24.749,54 24.749,54 NÃO EXIGIVEL 1.760.693,08 1.760.693,08 Contrato de Mutuo 1.760.693,08 1.760.693,08 PATRIMONIO LIQUIDO 3.378.045,84 3.330.893,07 Capital Social 753.361,00 753.361,00 Resultados Acumulados 2.624.684,84 2.577.532,07 TOTAL DO PASSIVO 5.168.674,93 5.116.335,69 Demonstração do resultado do exercício em 31/12/2018 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 0,00 Deduções da Receita Bruta 0,00 9HQGDV &DQFHODGDV RX 'HYROXo}HV 0,00 Descontos Incondicionais 0,00 Abatimento 0,00 Impostos 0,00 RECEITA LIQUIDA 0,00 &XVWR GRV 6HUYLoRV 3UHVWDGRV 0,00 LUCRO OPERACIONAL BRUTO 0,00 Despesas Gerais e Adm 36.201,94 Despesas Tributarias 10.794,48 Despesas Financeiras 156,35 'HSUHFLDomR 0,00 Receitas Financeiras 0,00 RESULTADO OPERACIONAL 47.152,77 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 47.152,77 Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido em 31/12/2018 Capital Lucros Total do Contas Subscrito Acumulados Patrimônio Líq. Saldo em 31/12/15 753.361,00 2.624.684,84 3.378.045,84 Lucro Liq.do Exerc. 0,00 -47.152,77 -47.152,77 Saldo em 31/12/16 753.361,00 2.577.532,07 3.330.893,07 DELFIM MOREIRA, 31 DE DEZEMBRO DE 2018 COMPANHIA GONDWANA PATRIMONIAL NEWTON LITWNISKI - DIRETOR PRESIDENTE C.I: M-180.187 - CPF: 179.834.877-20 ONESIMO MOREIRA RAMOS - CONTADOR CRC: MG 41.582/O-3 - CPF: 232.408.736-72


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC

MERCADO DE TRABALHO

Pequenas construtoras tĂŞm melhor saldo de empregos em 10 anos Segmento gerou 4.568 vagas em julho no Estado

JULIANA SIQUEIRA

“Esses nĂşmeros estĂŁo relacionados a vĂĄrias questĂľes do cenĂĄrio econĂ´mico atual, como os juros um pouco mais baixos, inflação dentro da meta, expectativa com as reformas que estĂŁo em andamento e mudança do crĂŠdito imobiliĂĄrio pela Caixa EconĂ´mica Federalâ€?, diz ela. Sobre as expectativas para os prĂłximos meses, a assistente do Sebrae destaca que ĂŠ preciso observar o cenĂĄrio com cautela, jĂĄ que tudo depende do cenĂĄrio geral. As mudanças da Caixa EconĂ´mica Federal, pontua a profissional, poderĂŁo incentivar as construtoras a realizarem mais empreendimentos. Por outro lado, ela ressalta, muito se tem discutido acerca do novo Plano Diretor de Belo Horizonte e seus possĂ­veis impactos negativos para o segmento.

O saldo positivo de empregos nas Micro e Pequenas Empresas (MPE) em Minas foi impulsionado pelo segmento da construção civil, que gerou 4.568 vagas em julho. As informaçþes são do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do MinistÊrio do Trabalho e Emprego (MTE). As MPEs do setor fizeram 14.176 contrataçþes e realizaram 9.608 demissþes, sendo as detentoras de 60% do saldo de empregos totais de Minas Gerais. Conforme destaca a assistente do Sebrae, Gabriela Martinez, o saldo gerado pelos pequenos negócios do segmento Ê o melhor para o mês de julho desde o ano de 2011. Somente em Belo Horizonte, foram geradas 2.609 vagas. Total - Os bons números

do setor contribuĂ­ram para que Minas Gerais ficasse em segundo lugar em relação ao saldo de empregos nas MPEs, com um total de 7.517 vagas. SĂŁo Paulo ocupou a primeira posição, com 12.869 vagas. “Os estados da regiĂŁo Sudeste, geralmente, se destacam nesse sentido. Minas Gerais tem potencial, uma grande população e diversas empresasâ€?, frisa Gabriela. As MPEs fizeram mais contrataçþes do que demissĂľes relacionadas Ă s atividades de servente de obras (1.980 vagas), motorista de caminhĂŁo – rotas regionais e internacionais (817 vagas), alimentador de linha de produção (550 vagas), auxiliar de escritĂłrio (511 vagas) e pedreiro (447 vagas). Os jovens foram os responsĂĄveis por 80% do saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas no Estado em julho, sendo

MPEs da construção civil realizaram 14.176 admissþes e 9.608 demissþes em julho em Minas

87% homens, 60% pardos e 95% com ensino mĂŠdio completo e/ou superior incompleto. “As micro e pequenas empresas sĂŁo o motor para a geração de empregos. O saldo delas tĂŞm sido, mĂŞs a mĂŞs, maior do que o das mĂŠdias e grandes. Elas sĂŁo mais sensĂ­veis Ă situação econĂ´mica; quando o cenĂĄrio estĂĄ melhorando, elas jĂĄ respondem. As maiores sĂŁo mais engessadasâ€?, analisa.

De acordo com Gabriela, as expectativas sĂŁo de que a tendĂŞncia de crescimento das contrataçþes continue. Ela lembra que os setores que mais geram vagas podem variar a cada mĂŞs. “Os destaques, geralmente, vĂŁo para os setores de serviços, agropecuĂĄria e construção civilâ€?, diz. RegiĂŁo - A regiĂŁo Central do Estado gerou um saldo de 941 empregos. Noroeste

e Alto Paranaíba foram responsåveis por 1.315 vagas, Triângulo Mineiro por 1.373 e Rio Doce e Vale do Aço por 1.002 vagas. Em relação às cidades de Minas Gerais que apresentaram os maiores saldos no mês passado, Belo Horizonte lidera com 3.168 vagas, seguida por Rio Paranaíba (615 vagas), Uberlândia (538 vagas), Betim (457 vagas) e Uberaba (433 vagas).

ENERGIA

Governo deve apresentar reforma do setor elĂŠtrico Rio - O MinistĂŠrio de Minas e Energia vai apresentar em cerca de um mĂŞs as “linhas geraisâ€? de propostas para modernizar a regulamentação do setor elĂŠtrico, em uma reforma que deve trazer mudanças “grandesâ€? e “importantesâ€? no atual modelo, disse ontem o secretĂĄrio de energia da pasta, Ricardo Cyrino. A concretização das alteraçþes, no entanto, deve ser gradual, com regras de transição e diĂĄlogo com as empresas do mercado e consumidores, apontou ele, acrescentando que o processo serĂĄ mais profundo que uma revisĂŁo do marco regulatĂłrio em 2004, no inĂ­cio do governo Luiz InĂĄcio Lula da Silva. Ao falar durante o Enase, evento do setor no Rio de Janeiro, Cyrino comparou o trabalho Ă montagem de um quebra-cabeças, dada a complexidade das regras e Ă possibilidade de algumas medidas causarem efeitos nĂŁo previstos, como em tentativa do governo Dilma Rousseff de reduzir as contas de luz em 2012 que acabou levando as tarifas a dispararem nos anos seguintes. “Na questĂŁo do modelo, nĂłs deveremos fazer mudanças importantes. Agora a gente tem que fazer um movimento maior (que em 2004)... mas de forma responsĂĄvel, colocando as peças pouco a pouco, para garantir que cada nova peça que se adiciona estĂĄ montada e que a foto final estĂĄ ficando perfeitaâ€?. Mais tarde, a jornalistas, ele disse que primeiro serĂŁo apresentadas as diretrizes do plano, com discussĂľes posteriores sobre alguns pontos que demandarĂŁo estudos maiores. “As linhas gerais daqui a um mĂŞs, um primeiro diagnĂłstico, mas obviamente vai ter muita coisa que vai ter que ser aprofundadaâ€?, afirmou. Ele citou como exemplo

uma proposta de separar a contratação de capacidade e de lastro de geração de energia da comercialização de eletricidade no mercado, o que serĂĄ alvo de uma consulta pĂşblica a ser aberta em setembro para receber contribuiçþes de agentes do mercado. Nesse novo modelo, leilĂľes do governo para contratar novos projetos de energia passariam a remunerar os participantes vencedores por meio de trĂŞs diferentes componentes, ou produtos - a receita pela produção, ou a energia efetivamente gerada, e receitas por lastro de geração e lastro de capacidade, em que os empreendedores seriam remunerados por disponibilizar suas usinas para o sistema. A ideia ĂŠ que esse novo sistema de remuneração viabilize a expansĂŁo da capacidade de geração para atender tanto Ă demanda dos consumidores comuns, atendidos por distribuidoras, quanto dos clientes que atuam no chamado mercado livre de eletricidade. Os custos da contratação de lastro seriam bancados por encargos cobrados junto a todos consumidores, livres e regulados. “Na nossa visĂŁo esse ĂŠ o tema mais relevanteâ€?, afirmou Cyrino, acrescentando que a medida ĂŠ importante para assegurar a financiabilidade de projetos de geração no mercado livre, que hoje tĂŞm maior dificuldade de obter emprĂŠstimos bancĂĄrios devido Ă imprevisibilidade de suas receitas no longo prazo. Interesses - Ao comentar as propostas de reforma, o secretĂĄrio de energia admitiu que as possĂ­veis mudanças vĂŁo gerar efeitos sobre as operaçþes das empresas do mercado, pedindo que os investidores do segmento nĂŁo tentem travar ou apressar o processo.

“O setor tem que estar aberto Ă mudança, aberto Ă transformação. Quando a gente muda, a gente tira o ponto de equilĂ­brio atual — alguns estĂŁo ganhando, outros perdendo, mas a gente tem que buscar um novo equilĂ­brio, onde a gente tenha correta alocação de custos e de riscosâ€?, disse Cyrino. O presidente da estatal Empresa de Pesquisa EnergĂŠtica (EPE), Thiago Barral, fez coro, pedindo que as empresas participem das discussĂľes de forma colaborativa. â€œĂ‰ um esforço coletivo, e isso ĂŠ muito mais complexo que jĂĄ foi no passado, pela diversidade de agentes e interesses (envolvidos). É necessĂĄrio que todos agentes tambĂŠm modernizem suas perspectivas para que possam enxergar oportunidades nas mudanças, caso contrĂĄrio teremos uma dificuldade muito grande de construir os consensos necessĂĄriosâ€?. Os agentes do setor de energia se organizam em diversas associaçþes, cada uma representando interesses de determinado tipo de investidor - hĂĄ entidades que reĂşnem distribuidoras, geradores, consumidores, transmissoras, empresas de energia renovĂĄvel, entre outras. Mais cedo, o presidente do FĂłrum de Associaçþes do Setor ElĂŠtrico (Fase), MĂĄrio Menel, que representa as empresas junto ao governo, fez apelo semelhante aos das autoridades. “Que cada um ceda um pouco, mas todos ganhamosâ€?, afirmou. Antes do atual governo, a gestĂŁo Michel Temer tambĂŠm tentou promover uma reforma no setor de eletricidade, mas projetos de lei nesse sentido nĂŁo avançaram no Congresso. Esses textos deverĂŁo ser aproveitados e aprimorados pelo MinistĂŠrio de Minas e Energia para a modernização, segundo Cyrino. (Reuters)

TIBAGI ENERGIA SPE S.A. CNPJ/MF nÂş 23.080.281/0001-35 - NIRE 31.3.00112209 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 09 DE AGOSTO DE 2019. 1. Data, Hora e Local: Realizada no dia 09 de agosto de 2019, Ă s 14:00 horas, na sede social da Tibagi Energia SPE S.A., localizada na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 874, Sala 1006, Bairro Savassi, CEP 30.112-021, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais (“Companhiaâ€?). 2. Convocação: Convocação mediante edital PUBLICADO NAS EDIŸÊES DOS DIAS E DE AGOSTO DE DOS JORNAIS $IÂśRIO /lCIAL DO %STADO DE -INAS 'ERAIS NAS PÂśGINAS E RESPECTIVAMENTE E NO JORNAL $IÂśRIO DO #OM½RCIO NAS PÂśGINAS 08 e 08, respectivamente. 3. Presença e Instalação: A Assembleia foi instalada respeitado o quĂłrum de instalação previsto no Estatuto Social da Companhia, com a presença dos acionistas cujas assinaturas constam no “Livro de Presença de Acionistasâ€? arquivado na sede social da Companhia. 4. Mesa: Assumiu a presidĂŞncia dos trabalhos o Sr. MĂĄrcio Barata Diniz, que convidou o Sr. Walter Nunes Seijo Neto para secretariĂĄ-lo. 5. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) A Š PRIMEIRA EMISSÂťO DE DEBžNTURES SIMPLES NÂťO CONVERSĂ VEIS EM AŸÊES DA ESP½CIE COM GARANTIA REAL COM GARANTIA ADICIONAL lDEJUSSÆRIA EM S½RIE Ăşnica (“DebĂŞnturesâ€?), para distribuição pĂşblica com esforços restritos de colocação da Companhia (“EmissĂŁoâ€?), nos termos da Instrução da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVMâ€?) nÂş 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM 476â€? e “Ofertaâ€?, respectivamente); (ii) a autorização Ă Diretoria da Companhia para praticar todos os atos necessĂĄrios ou convenientes Ă formalização e implementação da Oferta, inclusive a contratação dos prestadores de serviços necessĂĄrios para tanto; e (iii) A RATIlCAŸO DOS ATOS JÂś PRATICADOS PELA $IRETORIA DA #OMPANHIA RELACIONADOS šS DELIBERAŸÊES ACIMA 6. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia e procedida Ă leitura da Ordem do Dia, os acionistas detentores da totalidade das açþes com direito a voto, por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas, tomaram as seguintes deliberaçþes: 6.1. Aprovar a EmissĂŁo e a Oferta, com as caracterĂ­sticas descritas a seguir e nos termos a serem previstos no “Instrumento Particular de Escritura da 1ÂŞ (Primeira) EmissĂŁo de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂ­veis em Açþes, da EspĂŠcie com Garantia Real, com Garantia Adicional FidejussĂłria, em SĂŠrie Ăšnica, para Distribuição PĂşblica, com Esforços Restritos, da Tibagi Energia SPE S.A.v A SER CELEBRADO PELA #OMPANHIA PELO !GENTE &IDUCIÂśRIO CONFORME DElNIDO ABAIXO hEscritura de EmissĂŁoâ€?): (i) Valor Total da EmissĂŁo: O valor total da EmissĂŁo serĂĄ de R$ 210.000,000,00 DUZENTOS E DEZ MILHĂŠES DE REAIS NA $ATA DE %MISSÂťO CONFORME ABAIXO DElNIDA hValor Total da EmissĂŁoâ€?); (ii) NĂşmero de SĂŠries: ! %MISSÂťO SERÂś REALIZADA EM S½RIE Ă‹NICA III Colocação e Procedimento de Distribuição: !S $EBžNTURES SERÂťO OBJETO DE DISTRIBUIŸO PĂ‹BLICA COM ESFORÂźOS RESTRITOS EM REGIME DE GARANTIA lRME COM RELAŸO š TOTALIDADE DAS $EBžNTURES COM A INTERMEDIAŸO DO "ANCO 3ANTANDER "RASIL 3 ! NA QUALIDADE DE INSTITUIŸO lNANCEIRA INTERMEDIÂśRIA LĂ DER DA /FERTA h#OORDENADOR ,Ă DERv NOS TERMOS DO h#ONTRATO DE $ISTRIBUIŸO 0Ă‹BLICA COM %SFORÂźOS 2ESTRITOS DE $EBžNTURES 3IMPLES .ÂťO #ONVERSĂ VEIS EM !ŸÊES DA %SP½CIE COM 'ARANTIA 2EAL COM 'ARANTIA !DICIONAL &IDEJUSSÆRIA EM 3½RIE ÂąNICA EM 2EGIME DE 'ARANTIA &IRME DAS $EBžNTURES DA Š 0RIMEIRA %MISSÂťO DA 4IBAGI %NERGIA 30% S.A.â€?, a ser celebrado entre a Companhia e o Coordenador LĂ­der (“Contrato de Distribuiçãoâ€?). O plano de distribuição das DebĂŞntures seguirĂĄ o procedimento descrito na Instrução CVM 476, conforme previsto no Contrato de Distribuição; (iv) Destinação de Recursos: /S RECURSOS LĂ QUIDOS A SEREM CAPTADOS PELAS $EBžNTURES DEVERÂťO SER UTILIZADOS EXCLUSIVAMENTE PARA IMPLEMENTAŸO DA 5SINA (IDREL½TRICA 4IBAGI -ONTANTE AUTORIZADA PELA 0ORTARIA DO --% NÂ? DE DE OUTUBRO DE POSTERIORMENTE ALTERADA PELO $ESPACHO DA !GžNCIA .ACIONAL DE %NERGIA %L½TRICA NÂ? DE DE OUTUBRO DE INCLUINDO pagamento futuro ou reembolso de gastos, despesas ou dĂ­vidas relacionadas ao projeto; (v) Quantidade de DebĂŞntures: SerĂŁo emitidas 210.000 (duzentas e dez mil) DebĂŞntures (“Quantidade de DebĂŞnturesâ€?); (vi) Valor Nominal UnitĂĄrio: / VALOR NOMINAL UNITÂśRIO DAS $EBžNTURES SERÂś DE 2 MIL REAIS NA $ATA DE %MISSÂťO CONFORME ABAIXO DElNIDA h6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIOâ€?); (vii) EspĂŠcie: As DebĂŞntures SERÂťO DA ESP½CIE COM GARANTIA REAL COM GARANTIA ADICIONAL lDEJUSSÆRIA NOS TERMOS DO ARTIGO DA ,EI DAS 3OCIEDADES POR !ŸÊES VIII Data de EmissĂŁo: 0ARA TODOS OS lNS E EFEITOS LEGAIS A DATA DE EMISSÂťO DAS $EBžNTURES SERÂś AQUELA A SER DElNIDA NA %SCRITURA DE %MISSÂťO hData de EmissĂŁov IX Conversibilidade, Tipo e Forma: As DebĂŞntures serĂŁo simples, ou seja, nĂŁo conversĂ­veis em açþes de emissĂŁo da #OMPANHIA !S $EBžNTURES SERÂťO ESCRITURAIS E NOMINATIVAS SEM EMISSÂťO DE CAUTELAS OU CERTIlCADOS X Forma de Subscrição e Integralização e Preço de Integralização: As DebĂŞntures serĂŁo subscritas e INTEGRALIZADAS š VISTA EM MOEDA CORRENTE NACIONAL NO ATO DA SUBSCRIŸO PELO 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO SENDO CONSIDERADA hPrimeira Data de Integralizaçãoâ€?, a data da primeira subscrição e integralização DAS $EBžNTURES #ASO DEVIDO A ALGUM ERRO OPERACIONAL OCORRA A INTEGRALIZAŸO DAS $EBžNTURES EM $IA ÂąTIL POSTERIOR š 0RIMEIRA $ATA DE )NTEGRALIZAŸO O PREÂźO DE SUBSCRIŸO PARA AS $EBžNTURES QUE FOREM INTEGRALIZADAS APÆS A 0RIMEIRA $ATA DE )NTEGRALIZAŸO SERÂś O 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO !TUALIZADO CONFORME DElNIDO ABAIXO DAS $EBžNTURES ACRESCIDO DOS *UROS 2EMUNERATÆRIOS CALCULADOS pro rata temporis DESDE A 0RIMEIRA $ATA DE )NTEGRALIZAŸO AT½ A DATA DE SUA EFETIVA INTEGRALIZAŸO !S $EBžNTURES PODERÂťO SER COLOCADAS COM ÂśGIO OU DESÂśGIO A SER DElNIDO PELO #OORDENADOR ,Ă DER SE FOR O CASO NO ATO DE SUBSCRIŸO DAS $EBžNTURES DESDE QUE REFERIDO ÂśGIO OU DESÂśGIO SEJA APLICADO š TOTALIDADE DAS $EBžNTURES EM CADA DATA DE INTEGRALIZAŸO XI Prazo e Data de Vencimento: Observado o que vier a ser disposto na Escritura de EmissĂŁo e ressalvadas as hipĂłteses de vencimento antecipado, resgate antecipado, oferta de resgate antecipado, ocasiĂľes em que a Companhia obriga-se a proceder ao pagamento das DebĂŞntures de acordo com os termos a serem descritos na Escritura de EmissĂŁo e eventuais encargos moratĂłrios, conforme o caso, e em observância Ă regulamentação aplicĂĄvel, inclusive o artigo 1Âş da Resolução CMN 3.947, as DebĂŞntures terĂŁo prazo de 16 (dezesseis) anos, vencendo-se, portanto, em 15 de julho de 2035 (“Data de Vencimentov XII Distribuição, Negociação e CustĂłdia EletrĂ´nica: as DebĂŞntures serĂŁo depositadas para: (a) distribuição no mercado primĂĄrio por meio do MDA - MĂłdulo de Distribuição de Ativos, administrado e operacionalizado pela B3 S.A. - Brasil, Bolsa, BalcĂŁo (“B3â€?) - SegMENTO #ETIP 546- SENDO A DISTRIBUIŸO LIQUIDADA lNANCEIRAMENTE POR MEIO DA " E B NEGOCIAŸO NO MERCADO SECUNDÂśRIO POR MEIO DO #%4)0 4Ă TULOS E 6ALORES -OBILIÂśRIOS ADMINISTRADO E OPERACIONALIZADO PELA " SENDO AS NEGOCIAŸÊES LIQUIDADAS lNANCEIRAMENTE E AS $EBžNTURES CUSTODIADAS ELETRONICAMENTE NA " XIII Local de Pagamento: /S PAGAMENTOS A QUE lZEREM JUS AS $EBžNTURES serĂŁo efetuados pela Companhia utilizando-se, conforme o caso: (a) os procedimentos adotados pela B3, para as DebĂŞntures custodiadas eletronicamente na B3; ou (b) os procedimentos adotados pelo !GENTE ,IQUIDANTE E %SCRITURADOR PARA AS $EBžNTURES QUE EVENTUALMENTE NÂťO ESTEJAM CUSTODIADAS ELETRONICAMENTE NA " XIV Atualização monetĂĄria: / 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO OU O 3ALDO DO 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO CONFORME ABAIXO DElNIDO CONFORME APLICÂśVEL DAS $EBžNTURES SERÂś ATUALIZADO MONETARIAMENTE PELA VARIAŸO ACUMULADA DO §NDICE .ACIONAL DE 0REÂźOS AO #ONSUMIDOR !MPLO hIPCAâ€?), apurado e DIVULGADO MENSALMENTE PELO )NSTITUTO "RASILEIRO DE 'EOGRAlA E %STATĂ STICA hIBGEv DESDE A 0RIMEIRA $ATA DE )NTEGRALIZAŸO AT½ A DATA DO EFETIVO PAGAMENTO hAtualização MonetĂĄriaâ€?), sendo o produto da !TUALIZAŸO -ONETÂśRIA AUTOMATICAMENTE INCORPORADO AO 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO DAS $EBžNTURES OU SE FOR O CASO AO SALDO DO 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO DAS $EBžNTURES CONFORME APLICÂśVEL h6ALOR .OMINAL 5NItĂĄrio Atualizadov CALCULADO DE FORMA EXPONENCIAL E CUMULATIVA pro rata temporis POR $IAS ÂąTEIS CONFORME DISPOSTO NA %SCRITURA DE %MISSÂťO XV Juros RemuneratĂłrios: 3OBRE O 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO !TUALIZADO DAS $EBžNTURES INCIDIRÂťO JUROS REMUNERATÆRIOS CORRESPONDENTES A UM PERCENTUAL DA TAXA INTERNA DE RETORNO DO 4Ă TULO 0Ă‹BLICO 4ESOURO )0#! COM *UROS 3EMESTRAIS COM VENCIMENTO EM A SER VERIlCADA NO $IA ÂąTIL DO INĂ CIO DO PROCESSO DE COLETA DE INTENŸÊES DE INVESTIMENTO bookbuilding) (“Procedimento de Bookbuildingv CONFORME AS TAXAS INDICATIVAS DIVULGADAS PELA !.")-! EM SUA PÂśGINA NA INTERNET HTTP WWW ANBIMA COM BR ACRESCIDA EXPONENCIALMENTE DE UMA SOBRETAXA EQUIVALENTE A AT½ UM INTEIRO E OITENTA E CINCO CENT½SIMOS POR CENTO BASE DUZENTOS E CINQUENTA E DOIS $IAS ÂąTEIS A SER DElNIDO CONFORME 0ROCEDIMENTO DE "OOKBUILDING hJuros RemuneratĂłriosv XVI Pagamento dos Juros RemuneratĂłrios: Sem prejuĂ­zo dos pagamentos em decorrĂŞncia do vencimento antecipado, resgate antecipado, oferta de resgate antecipado e aquisição facultativa, os Juros RemuneratĂłrios serĂŁo pagos semestralmente, sempre no dia 15 (quinze) dos meses de julho e janeiro de cada ano, sendo CERTO QUE O PRIMEIRO PAGAMENTO DE *UROS 2EMUNERATÆRIOS SERÂś REALIZADO EM DE JULHO DE E OS DEMAIS PAGAMENTOS DE *UROS 2EMUNERATÆRIOS OCORRERÂťO SUCESSIVAMENTE AT½ O Ă‹LTIMO PAGAMENTO REALIZADO na Data de Vencimento (cada uma dessas datas uma “Data de Pagamento de Juros RemuneratĂłriosv XVII Amortização do Valor Nominal UnitĂĄrio: Sem prejuĂ­zo dos pagamentos em decorrĂŞncia do venciMENTO ANTECIPADO RESGATE ANTECIPADO OFERTA DE RESGATE ANTECIPADO E AQUISIŸO FACULTATIVA O 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO !TUALIZADO DAS $EBžNTURES SERÂś AMORTIZADO EM TRINTA E UMA PARCELAS SEMESTRAIS E consecutivas, nas respectivas datas de amortização, sendo a primeira parcela devida em 15 de julho de 2020 e a Ăşltima na Data de Vencimento, conforme valores e cronograma a serem descritos na EscrituRA DE %MISSÂťO XVIII Resgate Antecipado Facultativo: !S $EBžNTURES NÂťO ESTARÂťO SUJEITAS A RESGATE ANTECIPADO FACULTATIVO PELA #OMPANHIA TOTAL OU PARCIAL SALVO CASO AS $EBžNTURES DEIXEM DE GOZAR DO tratamento tributĂĄrio previsto na Lei nÂş 12.431, de 24 de junho de 2011, conforme alterada (“Lei 12.431â€?) por motivo nĂŁo imputĂĄvel Ă Companhia (e.g. REVOGAŸO LEGAL DO BENEFĂ CIO OU ACR½SCIMO DE ALĂ QUOTA OU APLICAŸO DE 4AXA 3UBSTITUTA QUE NÂťO ATENDA AOS REQUISITOS DA ,EI CONFORME DISPOSTO NA %SCRITURA DE %MISSÂťO HIPÆTESE EM QUE A #OMPANHIA CONFORME VENHA A SER PERMITIDO PELAS REGRAS EXPEDIDAS PELO #-. E PELA LEGISLAŸO E REGULAMENTAŸO APLICÂśVEL PODERÂś REALIZAR A SEU EXCLUSIVO CRIT½RIO EM QUALQUER DIA QUINZE DE CADA MžS A PARTIR DA $ATA DE %MISSÂťO EXCLUSIVE O RESGATE ANTECIPADO facultativo da totalidade das DebĂŞntures (sendo vedado o resgate antecipado facultativo parcial), com o consequente cancelamento das DebĂŞntures (“Resgate Antecipado Facultativoâ€?). A Companhia deverĂĄ comunicar os Debenturistas por meio de publicação de comunicação dirigida aos Debenturistas, a ser amplamente divulgada nos termos da Escritura de EmissĂŁo, ou por meio de comunicado individual a ser ENCAMINHADO PELA #OMPANHIA A CADA UM DOS $EBENTURISTAS COM CÆPIA PARA O !GENTE &IDUCIÂśRIO A " E O !GENTE ,IQUIDANTE E %SCRITURADOR CONFORME DElNIDO NA %SCRITURA DE %MISSÂťO COM NO MĂ NIMO CINCO $IAS ÂąTEIS DE ANTECEDžNCIA DA DATA DO EVENTO QUE DEVERÂś DESCREVER OS TERMOS E CONDIŸÊES DO 2ESGATE !NTECIPADO &ACULTATIVO INCLUINDO (i) data efetiva para o Resgate Antecipado Facultativo, que COINCIDIRÂś COM A DATA DO PAGAMENTO DO 6ALOR DO 2ESGATE !NTECIPADO &ACULTATIVO CONFORME DElNIDO ABAIXO (ii) O 6ALOR DO 2ESGATE !NTECIPADO &ACULTATIVO CONFORME ESTABELECIDO ABAIXO E (iii) demais informaçþes necessĂĄrias Ă operacionalização do Resgate Antecipado Facultativo. O valor a ser pago em relação a cada uma das DebĂŞntures objeto do Resgate Antecipado Facultativo serĂĄ o maior entre (“Valor do Resgate Antecipado Facultativov I O 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO !TUALIZADO ACRESCIDO A DOS *UROS 2EMUNERATÆRIOS CALCULADA pro rata temporis, desde a Primeira Data de Integralização ou a Data de PagamenTO DOS *UROS 2EMUNERATÆRIOS IMEDIATAMENTE ANTERIOR CONFORME O CASO AT½ A DATA DO EFETIVO RESGATE EXCLUSIVE B DOS %NCARGOS -ORATÆRIOS SE HOUVER E C DE QUAISQUER OBRIGAŸÊES PECUNIÂśRIAS E OUTROS ACR½SCIMOS REFERENTES šS $EBžNTURES OU II O VALOR PRESENTE DAS PARCELAS REMANESCENTES DE PAGAMENTO DE AMORTIZAŸO DO 6ALOR .OMINAL 5NITÂśRIO !TUALIZADO E DOS *UROS 2EMUNERATÆRIOS UTILIZANDO COMO TAXA DE DESCONTO A TAXA INTERNA DE RETORNO DO 4ESOURO )0#! COM *UROS 3EMESTRAIS .4. " CALCULADO CONFORME DISPOSTO NA %SCRITURA DE %MISSÂťO E SOMADO AOS %NCARGOS -ORATÆRIOS SE HOUVER A QUAISQUER OBRIGAŸÊES PECUNIÂśRIAS E A OUTROS ACR½SCIMOS REFERENTES šS $EBžNTURES XIX Oferta de Resgate Antecipado: #ONFORME VENHA A SER PERMITIDO PELAS REGRAS EXPEDIDAS PELO #-. E PELA LEGISLAŸO E REGULAMENTAŸO APLICÂśVEL A #OMPANHIA PODERÂś REALIZAR A SEU EXCLUSIVO CRIT½RIO OFERTA DE RESGATE ANTECIPADO DAS $EBžNTURES COM O CONSEQUENTE CANCELAMENTO DAS $EBžNTURES RESGATADAS hOferta de Resgate Antecipadoâ€?). A Oferta de Resgate Antecipado serĂĄ endereçada a todos os Debenturistas, sem distinção, assegurada a igualdade de condiçþes a todos os Debenturistas para aceitar o resgate antecipado das DeBžNTURES DE QUE FOREM TITULARES DE ACORDO COM OS TERMOS E CONDIŸÊES A SEREM PREVISTOS NA %SCRITURA DE %MISSÂťO XX Repactuação Programada: .ÂťO HAVERÂś REPACTUAŸO PROGRAMADA DAS $EBžNTURES XXI Encargos MoratĂłrios: 3EM PREJUĂ ZO DA !TUALIZAŸO -ONETÂśRIA E DOS *UROS 2EMUNERATÆRIOS OCORRENDO IMPONTUALIDADE NO PAGAMENTO DE QUALQUER QUANTIA DEVIDA E NÂťO PAGA AOS $EBENTURISTAS OS D½BITOS EM ATRASO lCARÂťO SUJEITOS DESDE A DATA DO INADIMPLEMENTO AT½ A DATA DO EFETIVO PAGAMENTO INDEPENDENTEMENTE DE AVISO OU NOTIlCAŸO OU INTERPELAŸO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL A A JUROS MORATÆRIOS š RAZÂťO DE UM POR CENTO AO MžS SOBRE O MONTANTE DEVIDO CALCULADOS pro rata temporis E B MULTA CONVENCIONAL IRREDUTĂ VEL E DE NATUREZA NÂťO COMPENSATÆRIA DE DOIS POR CENTO SOBRE O VALOR DEVIDO E NÂťO pago (“Encargos MoratĂłriosv XXII Vencimento Antecipado: AS $EBžNTURES ESTARÂťO SUJEITAS šS HIPÆTESES DE VENCIMENTO ANTECIPADO A SEREM PREVISTAS NA %SCRITURA DE %MISSÂťO XXIII Colocação e Procedimento de Distribuição: !S $EBžNTURES SERÂťO OBJETO DE DISTRIBUIŸO PĂ‹BLICA COM ESFORÂźOS RESTRITOS EM REGIME DE GARANTIA lRME COM RELAŸO š TOTALIDADE DAS $EBžNTURES COM A INTERMEDIAŸO DO "ANCO 3ANTANDER "RASIL 3 ! NA QUALIDADE DE INSTITUIŸO lNANCEIRA INTERMEDIÂśRIA LĂ DER DA /FERTA 2ESTRITA hCoordenador LĂ­derâ€?), nos termos do “Contrato de Distribuição PĂşblica, com Esforços Restritos, de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂ­veis em Açþes, da EspĂŠcie com Garantia Real, com Garantia Adicional FidejussĂłria, em SĂŠrie Ăšnica, em Regime de Garantia Firme, das DebĂŞntures da 1ÂŞ (Primeira) EmissĂŁo da Tibagi Energia SPE S.A.â€?, celebrado entre a Companhia e o Coordenador LĂ­der (“Contrato de Distribuiçãov XXIV Garantias Reais: Alienação FiduciĂĄria de Açþes: As DebĂŞntures serĂŁo garantidas, a partir da Data de %MISSÂťO PELA ALIENAŸO lDUCIÂśRIA DA TOTALIDADE DAS AŸÊES REPRESENTATIVAS DO CAPITAL SOCIAL DA #OMPANHIA QUE VENHAM A SER SUBSCRITAS OU DE QUALQUER FORMA ADQUIRIDAS POR QUALQUER DAS !CIONISTAS SEJA na forma dos artigos 166, 167, 169 e 170 da Lei das Sociedades por Açþes, seja por força de desmembramentos ou grupamentos das açþes, seja por consolidação, fusĂŁo, permuta de açþes, divisĂŁo de açþes, REORGANIZAŸO SOCIETÂśRIA OU SOB QUALQUER OUTRA FORMA QUER SUBSTITUAM OU NÂťO AS AŸÊES ORIGINALMENTE ALIENADAS ABRANGENDO TAMB½M A TODOS OS FRUTOS LUCROS RENDIMENTOS BONIlCAŸÊES DISTRIBUIŸÊES E demais direitos, inclusive dividendos, reduçþes de capital e juros sobre o capital prĂłprio, em dinheiro ou mediante distribuição de novas açþes que venham a ser apurados, declarados e ainda nĂŁo pagos, CREDITADOS OU PAGOS PELA #OMPANHIA BEM COMO DEBžNTURES CONVERSĂ VEIS PARTES BENElCIÂśRIAS OU OUTROS VALORES MOBILIÂśRIOS CONVERSĂ VEIS EM AŸÊES AL½M DE DIREITOS DE PREFERžNCIA E OPŸÊES QUE VENHAM A SER POR ELAS SUBSCRITOS OU ADQUIRIDOS AT½ A LIQUIDAŸO DAS OBRIGAŸÊES GARANTIDAS B TODOS OS VALORES E BENS RECEBIDOS OU DE QUALQUER OUTRA FORMA DISTRIBUĂ DOS š #OMPANHIA A TĂ TULO DE QUALQUER COBRANÂźA permuta, venda ou qualquer outra forma de disposição de qualquer das açþes, de quaisquer bens ou tĂ­tulos nos quais as açþes tenham sido convertidas e de quaisquer outros bens ou tĂ­tulos sujeitos Ă alieNAŸO lDUCIÂśRIA ORA REFERIDA INCLUINDO QUALQUER DEPÆSITO VALOR MOBILIÂśRIO OU TĂ TULO NEGOCIÂśVEL E C TODOS OS TĂ TULOS VALORES MOBILIÂśRIOS RESPECTIVOS RENDIMENTOS E QUAISQUER OUTROS BENS OU DIREITOS EVENTUALMENTE ADQUIRIDOS PELA #OMPANHIA COM O PRODUTO DA REALIZAŸO DOS BENS OBJETO DA GARANTIA MENCIONADA NOS ITENS A E B ACIMA TUDO NOS TERMOS PREVISTOS EM CONTRATO DE ALIENAŸO lDUCIÂśRIA DE AŸÊES A ser celebrado entre os Acionistas, a Companhia, na qualidade de interveniente anuente, e o Agente FiduciĂĄrio (“Contrato de Alienação FiduciĂĄria de Açþesâ€?); CessĂŁo FiduciĂĄria de RecebĂ­veis: As DebĂŞntures SERÂťO GARANTIDAS A PARTIR DA $ATA DE %MISSÂťO PELA CESSÂťO lDUCIÂśRIA PELA #OMPANHIA NOS TERMOS DO PARÂśGRAFO Â? DO ARTIGO " DA ,EI NÂ? DE DE JULHO DE CONFORME ALTERADA DOS SEGUINTES DIREITOS CREDITÆRIOS DE SUA TITULARIDADE NOS TERMOS DE CONTRATO DE CESSÂťO lDUCIÂśRIA DE DIREITOS A SER CELEBRADO ENTRE A #OMPANHIA E O !GENTE &IDUCIÂśRIO hContrato de CessĂŁo FiduciĂĄriaâ€? e, em conjunto com o Contrato de Alienação FiduciĂĄria de Açþes, os “Contratos de Garantiaâ€?, sendo as garantias lĂĄ deliberadas as “Garantias Reaisâ€?): (a) os direitos creditĂłrios provenientes de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente de Contratação Regulado (“ACRâ€?) celebrados entre a Companhia e distribuidoras, bem como os direitos creditĂłrios provenientes de quaisquer outros contratos de venda de energia que VENHAM A SER CELEBRADOS PELA #OMPANHIA NO !#2 INCLUSIVE POR½M NÂťO SOMENTE CONTRATOS DE ENERGIA DE RESERVA CELEBRADOS COM A #¡MARA DE #OMERCIALIZAŸO DE %NERGIA %L½TRICA ##%% CONFORME DISPOSTO no Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria; (b) os direitos creditĂłrios provenientes de contratos de venda de energia no Ambiente de Contratação Livre (“ACLâ€?) celebrados pela Companhia no ACL, conforme a ser previsto no Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria; (c) quaisquer outros direitos e/ou receitas decorrentes de operaçþes no mercado de curto prazo e/ou de operação em teste do Projeto, conforme disposto no Contrato de #ESSÂťO &IDUCIÂśRIA D OS RECURSOS DEPOSITADOS NA S #ONTA S 6INCULADA S CONFORME DElNIDAS E REGULADAS NO #ONTRATO DE #ESSÂťO &IDUCIÂśRIA E OS DIREITOS EMERGENTES DAS !PROVAŸÊES 2EGULATÆRIAS BEM COMO SUAS SUBSEQUENTES ALTERAŸÊES EXPEDIDAS PELA !.%%, BEM COMO EVENTUAIS RESOLUŸÊES E OU DESPACHOS DO --% QUE VENHAM A SER EMITIDOS INCLUINDO AS SUAS SUBSEQUENTES ALTERAŸÊES CONFORME DISPOSTO NO #ONTRATO DE #ESSÂťO &IDUCIÂśRIA F OS DIREITOS EMERGENTES DOS CONTRATOS CELEBRADOS COM O OBJETIVO DE IMPLANTAŸO DO 0ROJETO A SEREM RELACIONADOS NO !NEXO )) DA %SCRITURA DE %MISSÂťO CONFORME DISPOSto no Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria; (g) os direitos creditĂłrios decorrentes de apĂłlices de seguro listadas nos termos de Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria, inclusive seguros-garantia; e (h) todos os rendimentos PROVENIENTES DAS APLICAŸÊES AUTORIZADAS NOS TERMOS DO #ONTRATO DE #ESSÂťO &IDUCIÂśRIA E QUE VENHAM A SER REALIZADOS COM OS RECURSOS DEPOSITADOS NA S #ONTA S 6INCULADA S XXV Garantia FidejussĂłria: 3EM PREJUĂ ZO DAS DEMAIS GARANTIAS A SEREM CONSTITUĂ DAS NO ¡MBITO DA %MISSÂťO EM FAVOR DOS $EBENTURISTAS A #OMPANHIA CONTRATARÂś COMO CONDIŸO PR½VIA š SUBSCRIŸO E INTEGRALIZAŸO DAS $EBžNTURES lANÂźA S BANCÂśRIA S EM FAVOR DOS $EBENTURISTAS REPRESENTADOS PELO !GENTE &IDUCIÂśRIO JUNTO A INSTITUIŸÊES lNANCEIRAS COM RATING MĂ NIMO !! OU EQUIVALENTE EM ESCALA LOCAL PELA 3 0 -OODY S OU &ITCH SENDO CERTO QUE PARA AS INSTITUIŸÊES lNANCEIRAS QUE SEJAM lLIAIS DE INSTITUIŸÊES ESTRANGEIRAS E NÂťO POSSUAM AVALIAŸO DE RISCO DE CR½DITO NO "RASIL DEVERÂś SER CONSIDERADO O RATING EM ESCALA GLOBAL DE SUA MATRIZ PARA O lM DE EM CONJUNTO NOS TERMOS DA %SCRITURA DE %MISSÂťO GARANTIR O PONTUAL E INTEGRAL PAGAMENTO DO 6ALOR 'ARANTIDO hFianças BancĂĄriasâ€? e, em conjunto com as Garantias Reais, “Garantiasâ€?); XXVI Agente FiduciĂĄrio: A #OMPANHIA NOMEARÂś E CONSTITUIRÂś A /LIVEIRA 4RUST $ISTRIBUIDORA DE 4Ă TULOS E 6ALORES -OBILIÂśRIOS 3 ! INSTITUIŸO lNANCEIRA COM SEDE NA #IDADE E %STADO DE 3ÂťO 0AULO 2UA *OAQUIM Floriano, nÂş 1052, 13Âş andar, Itaim Bibi, inscrita no CNPJ sob o nÂş 36.113.876/0004-34, representando a comunhĂŁo dos interesses dos Debenturistas (“Agente FiduciĂĄrioâ€?), com o propĂłsito de representar os $EBENTURISTAS OBSERVADO O DISPOSTO NA LEGISLAŸO E INSTRUŸÊES NORMATIVAS DA #6- XXVII Agente Liquidante e Escriturador: O agente liquidante e escriturador da EmissĂŁo serĂĄ a Oliveira Trust Distribuidora DE 4Ă TULOS E 6ALORES -OBILIÂśRIOS 3 ! ACIMA QUALIlCADA hAgente Liquidante e Escrituradorâ€?). O Agente Liquidante e Escriturador serĂĄ responsĂĄvel por realizar a escrituração das DebĂŞntures entre outras resPONSABILIDADES DElNIDAS NAS NORMAS EDITADAS PELA " E INSTRUŸÊES EDITADAS PELA #6- / !GENTE ,IQUIDANTE E %SCRITURADOR PODERÂś SER SUBSTITUĂ DO A QUALQUER TEMPO MEDIANTE APROVAŸO PELOS $EBENTURISTAS REUNIDOS EM !SSEMBLEIA 'ERAL DE $EBENTURISTAS SENDO QUE EM CASO DE RENĂ‹NCIA DO !GENTE ,IQUIDANTE E %SCRITURADOR OU IMPEDIMENTO DO EXERCĂ CIO DE SUAS ATIVIDADES A #OMPANHIA PODERÂś SUBSTITUĂ LO SEM NECESSIDADE DE APROVAŸO DOS $EBENTURISTAS E XXVIII Demais caracterĂ­sticas e aprovação da Escritura de EmissĂŁo: AS DEMAIS CARACTERĂ STICAS E CONDIŸÊES DA EMISSÂťO DE $EBžNTURES SERÂťO ESPECIlCADAS NA %SCRITURA DE %MISSÂťO E NEGOCIADAS DIRETAMENTE PELA $IRETORIA DA #OMPANHIA SENDO GARANTIDO A ESSA PODERES PARA NEGOCIAR OS TERMOS E CONDIŸÊES DA %MISSÂťO INCLUINDO POR½M NÂťO SE LIMITANDO AOS *UROS RemuneratĂłrios. 6.2. %M DECORRžNCIA DAS DELIBERAŸÊES ACIMA TOMADAS lCA A $IRETORIA DA #OMPANHIA AUTORIZADA A PRATICAR TODOS OS ATOS NECESSÂśRIOS š REALIZAŸO FORMALIZAŸO APERFEIÂźOAMENTO E CONCLUSÂťO da EmissĂŁo e da Oferta, incluindo, mas nĂŁo se limitando, a atos para: (i) celebrar e aditar, caso necessĂĄrio, o mandato da Oferta com o Coordenador, (ii) contratar todos os prestadores de serviços necessĂĄrios š REALIZAŸO DA %MISSÂťO E DA /FERTA TAIS COMO O !GENTE &IDUCIÂśRIO O !GENTE ,IQUIDANTE E %SCRITURADOR O BANCO ADMINISTRADOR DE CONTAS VINCULADAS OS ASSESSORES LEGAIS O #OORDENADOR INSTITUIŸÊES lNANCEIRAS lADORAS EVENTUAIS ASSESSORES RELACIONADOS A AVALIAŸO DE ENGENHARIA INDEPENDENTE E AVALIAŸO SOCIOAMBIENTAL (iii) OUTORGAR MANDATOS E PROCURAŸÊES NO ¡MBITO DA %MISSÂťO INCLUINDO POR½M NÂťO SE LIMITANDO A PROCURAŸÊES NECESSÂśRIAS PARA A ElCÂśCIA DOS #ONTRATOS DE 'ARANTIA E OU DE INSTRUMENTOS PARA CONTRATAŸO DO BANCO DEPOSITÂśRIO E DO ADMINISTRADOR DE CONTAS VINCULADAS E (iv) negociar os termos e condiçþes, celebrar todos os documentos e praticar todos os atos necessĂĄrios Ă efetivação da EmissĂŁo e da Oferta, incluindo os seguintes documentos e seus eventuais aditamentos: (a) a Escritura de EmissĂŁo, (b) o Contrato de Distribuição, (c) o mandato da Oferta com o Coordenador, (d) os Contratos de Garantia, (e) as Fianças BancĂĄrias e (f) os demais documentos necessĂĄrios Ă realização da EmissĂŁo e da Oferta, desde que, respeitadas as condiçþes discriminadas no item 4.1 acima. 6.3. 2ATIlCAR TODOS OS ATOS JÂś PRATICADOS PELA $IRETORIA DA #OMPANHIA RELACIONADOS šS DELIBERAŸÊES ACIMA BEM COMO quanto a contratação: (i) do Coordenador, no âmbito da emissĂŁo das DebĂŞntures; (ii) dos assessores legais, (iii) Agente FiduciĂĄrio; (iv) do Agente Liquidante e Escriturador; (v) DA AGžNCIA DE CLASSIlCAŸO DE risco; (vi) de engenharia independente; (vii) do banco e do administrador de conta vinculada e agente de garantia, conforme aplicĂĄvel; e (viii) do mandato da Oferta com o Coordenador. 7. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi declarada encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata, que lida e achada conforme, foi assinada pelos acionistas presentes. Mesa: MĂĄrcio Barata Diniz - Presidente; Walter Nunes Seijo Neto - SecretĂĄrio. Acionistas Presentes: Tibagi Participaçþes e Investimentos S.A., representada por seus diretores Walter Nunes Seijo Neto e AntĂ´nio Walter dos Santos Pinheiro Filho; 0ARH 0ARTICIPAŸÊES EM (IDREL½TRICAS 3 ! REPRESENTADA POR SEU SÆCIO ADMINISTRADOR 0AULO #ELSO 'UERRA ,AGE E 'UARTELA %NERGIA 30% 3 ! REPRESENTADA POR -ARIA #RISTINA #ARNEIRO 2OORDA E 7ILLEM "EREND "OUWMAN !TA ARQUIVADA NA *UNTA #OMERCIAL DO %STADO DE -INAS 'ERAIS SOB O NÂ? EM -ARINELY DE 0AULA "OMlM 3ECRETÂśRIA 'ERAL



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COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA. C.N.P.J.: 25.683.434/0001-64 Relatório da Administração A administração da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Crediminas, em conformidade às disposições legais e estatutárias, divulga as demonstrações contábeis do primeiro semestre de 2019, de forma comparativa às demonstrações do mesmo período do ano de 2018, assim como as notas explicativas, relatório dos auditores independentes e parecer do Conselho Fiscal. O Sicoob Central Crediminas é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização, em maior escala, dos serviços econômico-financeiro e assistenciais de 79 cooperativas de crédito filiadas, formando o Sicoob Sistema Crediminas, que compõe, ao lado de outras 15 cooperativas centrais, com suas respectivas singulares e postos de atendimento, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob; representado institucionalmente pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Este Sistema possui, como braço financeiro, o Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob, entidade que tem o Sicoob Central Crediminas como um de seus controladores. As cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas estão presentes em todo o estado de Minas Gerais, além de algumas cidades dos estados vizinhos: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. A rede é composta por 79 cooperativas singulares que possuem 516 postos de atendimento, totalizando 595 pontos de atendimento, dos quais 169 estão localizados em municípios assistidos apenas pelo Sicoob Sistema Crediminas, formando uma rede que atende mais de 768 mil associados. Adicionalmente, para proporcionar segurança às filiadas e consequentemente aos associados e parceiros comerciais, a Central também conta com o trabalho do Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas - Sicoob FGD, que em complemento ao Fundo de Estabilidade e Liquidez do Sicoob e ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop, tem por finalidade efetuar o saneamento econômico financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do estatuto social e regulamento próprio às operações de crédito realizadas entre as cooperativas participantes e entidades como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social - BNDES, Banco Cooperativo do Brasil S/A - Bancoob e outros bancos parceiros, assim como nas hipóteses de descentralização, liquidação e/ou exclusão de cooperativas do quadro de filiadas. O Sicoob Central Crediminas é também controlador do Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. que, em parceria com as grandes seguradoras do país, oferece seguros nas mais diversas modalidades aos associados. Cenário econômico Ao longo do primeiro semestre deste ano, as expectativas de crescimento da economia foram sendo gradativamente reduzidas, com retração de 0,45 ponto percentual para o crescimento do PIB entre as previsões de janeiro e junho segundo o relatório FOCUS do Banco Central. Dentre os fatos que influenciaram esse desempenho destacam-se a baixa produção industrial, devido ao impacto causado pelo desastre ambiental no segmento minerador e com consequente paralização da produção de muitas minas de ferro e pelo fraco desempenho do setor de construção civil. Ademais, os resultados do varejo oscilaram ao redor da estabilidade. Especialistas indicam que a estagnação recente do PIB está relacionada com a falta de confiança de consumidores e empresários na economia. Isso se deve ao fato que, até o momento, o governo não conseguiu construir um ambiente de estabilidade fiscal, o que tende a ocorrer com aprovação da reforma da Previdência, com impacto significativo nas finanças públicas. Além da reforma da Previdência, problemas relacionados à produtividade, a complexidade da carga tributária e encargos impactam o crescimento dos negócios. Assim, é necessária uma agenda de medidas para simplificar a vida de empresários do setor produtivo, de forma a atrair maiores investimentos. Diante desse cenário, considerando a perspectiva de inflação em 2020 ficar “em torno ou abaixo da meta” e devido ao “elevado grau de ociosidade na economia”, o Copom, em reunião realizada em 31/07, decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros para 6,00% a.a. Regionalmente, a indústria encerra o semestre sem avanços em termos de atividade e emprego. Fica evidente que, além das medidas estruturantes, de longo prazo, necessárias para um novo ciclo de crescimento, também são urgentes e críticas medidas de curto prazo para estimular a economia. O cenário segue desafiador, sobretudo pelas paralisações ocorridas no setor extrativo mineral. Olhando adiante, o segundo semestre se inicia com um ambiente cauteloso no cenário externo, acompanhando a retomada das negociações comerciais, na expectativa das divulgações de dados de atividade para ter uma melhor visão das perspectivas de crescimento e mantendo um olho nas divulgações dos resultados de empresas referentes ao 2º trimestre e outro nas decisões

dos Bancos Centrais. Internamente, o foco majoritário fica nas etapas de aprovação da Reforma da Previdência, monitorando em paralelo os dados de atividade e inflação para balizar as apostas sobre o ritmo de novos cortes de juros pelo Copom. Em resumo, os mercados reagiram à postura mais flexível dos Bancos Centrais dos Países desenvolvidos, dispostos a injetar liquidez na economia global e evitar uma desaceleração no 2º semestre de 2019. Essa incerteza sobre o crescimento econômico e a capacidade de reação dos BCs continuará latente nos próximos trimestres, especialmente enquanto os EUA continuarem com disputas comerciais com a China. No Brasil, as notícias sobre a reforma da Previdência foram boas em junho, mesmo que não representem uma nova maneira de governo da atual administração. Com menor risco da Previdência, e uma economia sem crescimento e com baixa inflação, instigou o BCB a abrir a possibilidade de novos cortes na taxa Selic. No entanto, um mundo com menos crescimento e com BCs no limite das possibilidades traz crescentes riscos para economias emergentes, dependentes do crescimento global e dos preços das commodities. Planejamento estratégico Neste ano de 2019 o Sistema Crediminas iniciou o Projeto Empresarial 2019-2022, o qual contou com a assessoria da Fundação Dom Cabral na sua construção. As diretrizes deste ciclo são: Padronização, Governança Qualificada, Inovação e Tecnologia, Gestão de Pessoas, Eficiência e Sustentabilidade do Negócio, Desenvolvimento Social e Consolidação do Sistema Crediminas e estão sendo desenvolvidos projetos para o atingimento destas. No que tange a evolução as contas patrimoniais frente ao desempenho do primeiro semestre de 2018, há um crescimento médio superior a 15% nas linhas de Depósitos Totais, Operações de Crédito, Patrimônio Líquido, Rendas de Serviços e Ativos Totais. Patrocínio e visibilidade O Sicoob Central Crediminas promove a marca Sicoob em todo o estado por meio de diversas ações de comunicação e marketing, nas quais se destacam os patrocínios dos principais eventos relacionados ao agronegócio e à cultura mineira: 38º Exposição Mangalarga Machador; MEGALEITE 2019 – 16ª Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite; 3º Festival do Queijo Minas Artesanal; Projeto Feira Aproxima; Circuito Mineiro de Cafeicultura 2019; Programa Terra de Minas (Globo Minas). Além de patrocínios e participações em eventos que estimulam à economia de Minas Gerais, o Sicoob Central Crediminas, em parceria com o Sicoob Central Cecremge, patrocinaram o Campeonato Mineiro de Futebol 2019 pelo 3º ano consecutivo. Na divulgação de produtos e serviços, o grande destaque deste semestre foi a Promoção Cartão Premiado Sicoobcard que sorteou 11 automóveis Renault Kwid e 01 Toyota Hilux para cooperados em Minas Gerais. No âmbito nacional, a promoção Poupança Premiada premiou diversos associados das cooperativas filiadas no estado. Resultado do Período O Sicoob Central Crediminas encerrou o primeiro semestre de 2019, com ativos totais de R$ 6,65 bilhões e crescimento de 5,73%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, sendo que o fator que impulsionou este crescimento foi a centralização financeira das filiadas, a qual alcançou o montante de R$ 5,89 bilhões e teve, neste mesmo período um crescimento de 5,35%. Estes recursos pertencem às 79 cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas. O Patrimônio Líquido da Central apresentou crescimento de 14,38%, totalizando R$ 539 milhões e este avanço foi fruto de novos aportes de capital feitos pelas filiadas para bancar os ativos existentes, em seus respectivos níveis de risco, bem como dos resultados acumulados no primeiro semestre de 2019, os quais totalizaram R$ 17 milhões de sobras. Observadas as condições apresentadas e a evolução constante dos negócios do Sicoob Sistema Crediminas nos últimos anos, sempre na busca de apoio aos associados das cooperativas filiadas, pode-se concluir que a Central manteve o projeto de desenvolvimento e de crescimento dos negócios em condições saudáveis, o que a coloca em posição de destaque no seu âmbito de atuação, assim como no cenário nacional. Operações de Crédito O Sicoob Central Crediminas encerrou o primeiro semestre de 2019 com uma carteira de crédito de R$ 124 Milhões e Repasses de Crédito Rural (Funcafé) no montante de R$ 111 Milhões e, em ambos os casos, estas carteiras foram geradas em conformidade com a Política de Crédito elaborada internamente para este fim, em observância às normas em vigor. Adicionalmente, em apoio às filiadas, a Central gerou novas ferramentas tecnológicas, treinamentos, avaliação de cenários, em fim, todo um conjunto de instrumentos, visando melhorar a Gestão do Risco de Crédito em todas as cooperativas do Sistema Crediminas. Dessa forma, a gestão de crédito torna-se ainda mais profissional e as cooperativas conseguem mitigar os riscos, além de gerar insumos mensais para criação de estratégias que possibilitarão ampliar a pulverização das carteiras de crédito, proporcionando maior rentabilidade e perenidade para todo o Sistema.

Balanço patrimonial Semestres findos em 30 de junho - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Ativo Circulante Disponibilidades (Nota 4) Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5) Títulos e valores mobiliários (Nota 6) Títulos de renda fixa Cotas de fundos de investimentos Vinculados a operações de garantias Relações interfinanceiras (Nota 7) Operações de crédito – setor privado (Nota 8) Outros créditos (Nota 9) Outros valores e bens Não Circulante Realizável a longo prazo Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5) Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários (Nota 6) Títulos de renda fixa Vinculados a operações de garantias Relações interfinanceiras (Nota 7) Operações de crédito – setor privado (Nota 8) Outros créditos (Nota 9) Permanente Investimentos (Nota 10) Imobilizações de uso (Nota 11) Intangível (Nota 12) Total do ativo

2019 4.991.803 19 3.936.449 818.793 581.165 214.905 22.723 105.890 123.573 6.935 144 1.662.755 1.272.473 338.707 338.707 907.993 894.695 13.298 5.367 20.406 390.282 354.487 34.648 1.147 6.654.558

2018 4.532.658 17 3.356.436 1.024.409 786.586 197.942 39.881 127.229 17.970 6.125 472 1.761.113 1.396.540 357.409 357.409 1.000.194 698.574 301.620 19.884 32 19.021 364.573 322.523 37.845 4.205 6.293.771

Passivo e patrimônio líquido Circulante Relações interfinanceiras (Nota 13) Obrigações por empréstimos e repasses (Nota 14) Outras obrigações Sociais e estatutárias (Nota 15) Fiscais e previdenciárias (Nota 15) Provisão para causas judiciais (Nota 16) Diversas (Nota 15)

2019 6.058.494 5.897.661 111.443 49.390 3.505 1.279 1.349 43.257

2018 5.793.283 5.598.189 139.280 55.814 6.317 1.031 5.881 42.585

Não Circulante Obrigações por empréstimos e repasses (Nota 14) Outras obrigações Provisão para passivos contingentes (Nota 16)

56.976 36.570 20.406 20.406

29.163 10.142 19.021 19.021

539.088 488.134 33.840 17.114

471.325 415.621 31.011 24.693

6.654.558

6.293.771

Patrimônio Líquido Capital social (Nota 17 a) Reserva legal (Nota 17 b) Sobras acumuladas (Nota 17 c)

Total do passivo e patrimônio líquido

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração das mutações no patrimônio líquido Semestre findo em 30 de junho Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Capital social 386.666

Saldos em 31 de dezembro de 2017 Aumento de capital com sobras (Nota 17 (a)) Aumento de capital em espécie (Nota 17 (a)) Distribuição de sobras Devolução de cotas-partes Sobras do semestre

Reserva legal 31.011

Sobras acumuladas 37.561

Total 455.238

-

(24.547) (13.014) 24.693

6.659 (13.014) (2.251) 24.693

Saldos em 30 de junho de 2018

415.621

31.011

24.693

471.325

Saldos em 31 de dezembro de 2018

463.829

33.840

24.049

521.718

Aumento de capital com sobras (Nota 17 (a)) Aumento de capital em espécie (Nota 17 (a)) Distribuição de sobras Devolução de cotas-partes Sobras do semestre Saldos em 30 de junho de 2019

14.617 9.737 (49) 488.134

33.840

(14.617) (9.432) 17.114 17.114

9.737 (9.432) (49) 17.114 539.088

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração do valor adicionado Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2019 217.118 189.088 1.308 27.214 39 (531) 183.261 10.417 639 201 812 2.987 1.480 31 253 1.012 3.002 -

2018 206.623 180.251 171 26.358 258 (415) 175.434 7.992 672 208 682 2.303 1.712 29 283 847 1.235 21

Agradecimentos Agradecemos ao apoio de cada filiada, cada parceiro e cada entidade e empresa que caminham ao nosso lado, como o Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda.; Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais - Ocemg/ Sescoop; Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob; Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação; Governo de Minas Gerais, principalmente pela parceria com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG, por viabilizar a aplicação das políticas públicas no Estado. Nosso muito obrigado a cada membro dos Conselhos de Administração e Fiscal e empregados desta Central, aos coordenadores das Unidades Administrativas Regionais - UARs, dirigentes, técnicos e associados das singulares, além dos parceiros políticos, institucionais e comerciais que contribuem diariamente para o desenvolvimento do Sistema. O crescimento de nossas cooperativas demonstra o quanto nosso Sistema tem amadurecido e buscado continuamente maior profissionalização e maestria para desempenhar ainda melhor a filosofia cooperativista. Belo Horizonte, junho de 2019. A Administração. Demonstração de sobras ou perdas Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Receitas da intermediação financeira Rendas de operações de crédito (Nota 8 g) Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5 c) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (Nota 6 c) Rendas de repasses interfinanceiros (Nota 7 e) Despesas da intermediação financeira Despesas de captação (Nota 13) Despesas de empréstimos e repasses (Nota 14) Reversão/provisão para crédito de liquidação duvidosa Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços (atos não cooperativos) (Nota 22) Despesas de pessoal (Nota 18) Outras despesas administrativas (Nota 19) Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 10) Outras receitas operacionais (Nota 20) Outras despesas operacionais (Nota 21) Resultado operacional Resultado não operacional (atos não cooperativos) (Nota 22) Resultado antes dos tributos e participação no resultado Imposto de renda e contribuição social (Nota 22) Participação no resultado Sobras líquidas do semestre

2019 189.088 3.082 128.844

2018 180.251 467 109.730

53.040 4.122 (183.792) (177.684) (5.577) (531) 5.296 12.592

64.223 5.831 (175.849) (168.632) (6.802) (415) 4.402 20.678

1.308 (15.283) (11.220) 13.575 27.214 (3.002) 17.888

171 (14.535) (10.089) 20.008 26.358 (1.235) 25.080

39 17.927 (286) (527) 17.114

237 25.317 (37) (587) 24.693

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

24.547 6.659 (2.251) -

1. Receitas 1.1 Intermediação financeira 1.2 Prestação de serviços 1.3 Outras receitas operacionais 1.4 Outras receitas não operacionais 1.5 Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa 2. Despesas da intermediação financeira 3. Insumos adquiridos de terceiros 3.1 Materiais, energias e outros 3.2 Comunicação 3.3 Processamento de dados 3.4 Propaganda, promoções e publicidade 3.5 Serviços de terceiros 3.6 Transporte 3.7 Viagens 3.8 Outros insumos 3.9 Outras despesas operacionais 3.10 Despesas não operacionais

e-Social – nova forma de relação Empresa x Governo O eSocial é um projeto do Governo Federal que visa unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos trabalhadores que lhe prestam serviços remunerados, cujos órgãos envolvidos são, a saber: Caixa Econômica Federal – Conselho Curador do FGTS, Instituto Nacional da Previdência Social – INSS, Ministério da Economia e a Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB. No período de 2016 a 2018, aconteceram inúmeras alterações e versões do sistema operacional, modificações no processo e no cronograma de implantação, além de diversas prorrogações do eSocial, sendo que tudo isto decorreu da complexidade do processo, porém, finalmente, em 07/ 02/2019, encerrou-se a primeira fase para todas as empresas do Sicoob Sistema Crediminas (central, cooperativas, controladas e ligadas), fato consolidado com o upload das informações da folha de pagamento do mês de janeiro de 2019 para o ambiente do eSocial. Atualmente, a Central tem transmitido as informações de 79 empresas do Sicoob Sistema Crediminas para o ambiente do eSocial, na forma da regulamentação em vigor. Governança A estrutura e o funcionamento da governança do Sicoob Central Crediminas têm por foco a longevidade da organização, sustentando-se na adequada capacitação e experiência de seus componentes, bem como na segregação das funções estratégicas, executivas e de fiscalização. A implantação da Diretoria de Gestão de Riscos e Capital, levada a efeito em 2018, também confirma o compromisso com a boa governança corporativa, tendo como pilares o adequado gerenciamento do risco e o compliance. Em 2019 aconteceu a eleição do novo Conselho Fiscal do Sicoob Central Crediminas. Em sua primeira reunião, os membros efetivos e suplentes passaram por um processo de integração, o qual contemplou inclusive uma abrangente apresentação sobre o papel deste órgão na governança e a responsabilidade civil, administrativa e penal de seus membros. As cooperativas de crédito seguem firmes na implementação do modelo dual, pelo qual há a total segregação entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva. Mais que uma exigência normativa, existe a compreensão de que cada um destes órgãos tem o seu papel para o bom funcionamento da governança. A implementação e consolidação da Diretoria de Gestão de Riscos nas filiadas foi a grande marca em matéria de governança no Sicoob Sistema Crediminas no ano de 2018 e continua em 2019. Dentre as diversas ações de capacitação iniciadas em 2019 e voltadas para a estrutura de governança das nossas filiadas, destaca-se o Curso de Formação dos Diretores de Gestão de Riscos. Este curso é dividido em 07 módulos e 25 conteúdos, tendo duração total de 07 (meses), com 196 horas/aula. O módulo voltado para questões jurídicas tratou de governança, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Resolução 4658/2018, do Conselho Monetário Nacional, requisitos de segurança das agências e responsabilidade civil, administrativa, penal e tributária da governança. Este módulo será condensado para apresentação no II Seminário Jurídico do Sicoob Sistema Crediminas, que será realizado em agosto do ano corrente. Este Seminário tem por público alvo os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, bem como da Diretoria Executiva das Cooperativas filiadas. Ainda, foi estruturada pela Central e disponibilizada às filiadas uma apresentação para os respectivos membros dos Conselhos Fiscais contemplando noções de governança, o papel do órgão e a responsabilidade civil, administrativa e penal de seus membros.

4. Valor adicionado bruto (1-2-3) 5. Retenções 5.1 Depreciações e amortizações 6. Valor adicionado líquido produzido pela entidade (4-5) 7. Valor adicionado recebido em transferência 7.1 Resultado de equivalência patrimonial 8. Valor adicionado a distribuir (6+7) 9. Distribuição do valor adicionado 9.1 Pessoal e encargos 9.1.1 Honorários 9.1.2 Salários e encargos 9.1.3 FGTS 9.1.4 Benefícios e treinamentos 9.2 Impostos, contribuições e taxas 9.3 Aluguéis 9.4 Sobras apuradas no semestre

2019 23.440 3.589 3.589 19.851 13.575 13.575 33.426 33.426 12.799 1.442 8.939 765 1.653 3.509 4 17.114

2018 23.197 3.238 3.238 19.959 20.008 20.008 39.967 39.967 12.190 1.171 8.634 722 1.663 3.077 7 24.693

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração dos fluxos de caixa Semestre findo em 30 de junho Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2019 Fluxos de caixa das atividades operacionais Sobras do semestre antes dos tributos e participação Ajustes as sobras líquidas Provisão para participação no resultado Provisão (reversão) para perdas em relações interfinanceiras Provisão (reversão) sobre operações de crédito Provisão para causas judiciais Equivalência patrimonial Baixa de imobilizado Depreciação e amortização Variação de ativos e passivos Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito Outros créditos e Outros valores e bens Obrigações por empréstimos e repasses Outras obrigações Caixa gerado nas operações Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aumento de capital em controlados e coligadas Aquisições de imobilizado de uso Aquisições de intangível Dividendos recebidos Caixa líquido (aplicado nas) atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Aumento de capital Distribuição de sobras Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre (Nota 4)

17.927 (8.376) (527) (65) 596 1.606 (13.575) 3.589 (6.392) 10.126 163.031 (30.921) (64.171) 381 (77.944) (6.894) 3.159 (286)

2018 25.317 (16.581) (587) 112 303 329 (20.008) 32 3.238 4.239 (359.838) 104.777 390.857 (16.350) (307) (114.108) (792) 12.975 (37)

2.873

12.938

(33.139) (213) (233) 30.450 (3.135)

(26.563) (1.371) (41) 23.558 (4.417)

9.737 (9.481) 256 (6) 25 19

4.408 (13.014) (8.606) (85) 102 17

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2019 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Contexto operacional A Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas (“Instituição”) é uma entidade cooperativista, domiciliada em Belo Horizonte, que tem por objetivo a organização em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares). O endereço registrado do escritório da Instituição é Av. Del Rey, 111 – Torre B - 7º andar - Caparaó. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução nº 4.434/15 do Conselho Monetário Nacional (CMN) que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. Neste sentido, a Instituição coordena as ações do Sicoob Sistema Crediminas, difunde e fomenta o cooperativismo de crédito e orienta a aplicação dos recursos captados pelo Sistema. A Instituição integra o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - Sicoob, em conjunto com outras cooperativas centrais e singulares. As despesas administrativas e operacionais da Instituição são custeadas pelas filiadas. As despesas são distribuídas baseadas nos seguintes critérios: (i) alocação de custos diretos e indiretos relacionados aos serviços prestados pela Central para as filiadas; (ii) e rateio das despesas administrativas não relacionadas diretamente com serviços prestados para as filiadas, que é feito com base em critérios técnicos de rateio, e que envolvem o volume de depósitos, operações de crédito e patrimônio líquido das filiadas. Já as receitas oriundas da

centralização financeira são integralmente rateadas com base na movimentação financeira das filiadas. A Instituição é acionista do Banco Cooperativo do Brasil S.A. - BANCOOB e utiliza seus serviços para operacionalização das atividades da centralização financeira mediante convênio próprio. Em 30 de junho de 2019 e de 2018, quase a totalidade das aplicações financeiras estavam concentradas naquela instituição financeira. O BANCOOB, entre outros serviços, proporciona ao Sicoob Sistema Crediminas o uso da conta de reservas bancárias e a atividade de compensação de cheques e outros papéis. Adicionalmente, as operações ativas de crédito são integrais e exclusivamente efetuadas com as filiadas. O Sicoob Sistema Crediminas possui um Fundo Garantidor de Depósitos - FGD, que é uma associação civil sem fins lucrativos, constituído pelas filiadas, que objetiva dar liquidez e solvabilidade ao Sistema. O FGD, de forma complementar ao FGCoop, tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio, às operações de crédito realizadas entre as Cooperativas Participantes e instituições como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, BDMG, BNDES e BANCOOB e outros bancos parceiros e nas hipóteses de descentralização, liquidação e/ou exclusão/eliminação de cooperativas do quadro de filiadas. O descasamento entre passivos e ativos circulantes, no balanço patrimonial no valor de R$ 1.066.691, em 30 de junho de 2019, não oferece risco em função do que segue:

(i) aproximadamente 75% do ativo não circulante constituem-se de letras financeiras do tesouro e aplicações em certificado interfinanceiros tendo o Bancoob como contraparte e, aplicações consideradas de elevada liquidez; (ii) aproximadamente 97% do passivo circulante é composto por depósitos das cooperativas filiadas – centralização financeira. 2. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76, e alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às Normas e Instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) no que for aplicável e também a Instrução Técnica Geral CFC 2004 – Entidade Cooperativa, bem como são apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria Executiva em sua reunião realizada em 23 de agosto de 2019 e pelo Conselho de Administração em sua reunião realizada em 28 de agosto de 2019.


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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

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COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA. C.N.P.J.: 25.683.434/0001-64 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2019 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: • CPC 00 (R1) – Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro – Resolução CMN nº 4.144/12; • CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; • CPC 02 (R2) – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão das demonstrações contábeis – Resolução CMN nº 4.524/16; • CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; • CPC 04 (R1) – Ativo Intangível – Resolução CMN nº 4.534/16; • CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; • CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; • CPC 23 – Politicas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11. • CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; • CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09; • CPC 27 – Ativo Imobilizado – Resolução CMN nº 4.535/16; e • CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº 4.424/15; Atualmente, não é possível estimar quando o Banco Central irá aprovar os demais Pronunciamentos contábeis do CPC e tampouco se a sua utilização será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses Pronunciamentos nas demonstrações financeiras da Instiuição. 3. Principais práticas contábeis adotadas (a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime contábil de competência, sendo ajustado pela parcela atribuível de imposto de renda e contribuição social incidentes sobre os lucros tributáveis, da parcela sobre o resultado dos atos não cooperativos. (b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações financeiras faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Instituição incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisões necessárias para causas judiciais, valor justo de ativos financeiros, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Instituição revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. (c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, são representados por disponibilidades em moeda nacional, depósitos bancários, aplicações interfinanceiras de liquidez cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias, apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, e são utilizados pela Instituição para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. (d) Aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários São registrados pelo montante aplicado, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustados ao valor de mercado, quando aplicável. A Circular 3.068/15 do Banco Central do Brasil, que trata da classificação dos títulos e valores mobiliários com base em um conjunto de critérios para registro e avaliação da carteira de títulos, não se aplica às cooperativas de crédito. (e) Relações interfinanceiras As operações prefixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, representando basicamente os créditos decorrentes de repasses de recursos do crédito rural (Nota 7). (f) Operações de crédito As operações prefixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados (Nota 8). (g) Provisão para repasses interfinanceiros e provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Instituiçao para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito, definindo regras para a constituição da provisão para tais operações, as quais estabelecem nove níveis de risco, de ‘AA’, risco mínimo, a ‘H’, risco máximo, e a Resolução CMN 4.557/17, que dispõe sobre a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante, vide (Notas 7 e 8). (h) Investimentos Representados substancialmente por participações societárias avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e demais investimentos avaliados pelo método de custo, conforme ITG CFC 2004 - Entidade Cooperativa, que traz em seu texto, no item 10 que o investimento em entidade cooperativa de qualquer grau deve ser avaliado pelo custo de aquisição e seus resultados contabilizados, de acordo com o princípio da Competência, em conta de ingresso que integra a conta de investimento da investidora. (i) Imobilizado de uso Os bens estão registrados ao custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada, que é calculada pelo método linear. (Nota 11). (j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Instituição ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados a uma taxa anual de 10% (Nota 12). (k) Relações interfinanceiras - Centralização financeira Registradas pelo montante dos recursos das filiadas (cooperativas singulares) centralizados, e incluem os encargos e variações monetárias até a data do balanço (Nota 13). (l) Obrigações por empréstimos e repasses Atualizadas pelos encargos contratados até a data do balanço (Nota 14). (m) Demais ativos e passivos Registrados pelo regime de competência, inclusive, quando aplicável, atualizados até a data do balanço. Os ativos são apresentados pelo valor líquido de realização. (n) Provisões São constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. (o) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais As provisões são reconhecidas no balanço atendendo a uma obrigação legal da Instituição ou são constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. (Nota 16). Ativos e passivos contigentes - O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e das contingências passivas, são efetuados de acordo com a Resolução CMN 3.823/09, que determina a observância do Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), por parte das Instituições Financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, da seguinte forma: • Ativos contingentes - Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável, são apenas divulgados nas notas explicativas às demonstrações contábeis. • Causas judiciais - São reconhecidas contabilmente, baseadas na opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade das ações, e quando for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial, gerando uma saída de recursos para a liquidação, e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas nas notas explicativas, quando individualmente relevantes. (p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, os quais a Instituição tem por diretriz. (q) Segregação entre circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os valores com prazos superiores, no longo prazo (não circulante). (r) Valor de recuperação de ativos - Impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. A Instituição revisa o valor contábil dos ativos, com o objetivo de determinar a deterioração em bases periódicas ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. São feitas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos e medir a perda no valor recuperável. (s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente relevante para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2019 que mereça divulgação. 4. Caixa e equivalentes de caixa

5. Aplicações interfinanceiras de liquidez

Certificado de depósitos interfinanceiros

2019 4.275.156 4.275.156

2018 3.713.845 3.713.845

Circulante Não circulante

3.936.449 338.707

3.356.436 357.409

Depósitos bancários Total das Disponibilidades

2018 17 17

Empréstimos Financiamentos repassados

Até 30 -

31 a 60 7 7

61 a 90 -

Até 30 -

31 a 60 -

61 a 90 -

91 a 180 51.028 51.028

181 a 360 74.949 74.949

91 a 180 7.084

181 a 360 11.220

7.084

11.220

2019 Acima de 360 Total - 125.977 7 - 125.984

(b) Composição por tipo de aplicação e situação de prazo Até 90 Certificado de depósitos interfinanceiros

2018

De 90 a 360

1.901.762 1.901.762

Certificado de depósitos interfinanceiros

Acima de 360

2.034.687 2.034.687

2019 Total

338.707 338.707

4.275.156 4.275.156

Até 90

De 90 a 360

Acima de 360

2018 Total

1.029.490 1.029.490

2.326.946 2.326.946

357.409 357.409

3.713.845 3.713.845

Empréstimos Financiamentos repassados

Acima de 360

Total 18.304 32 32 32 18.336

(e) Concentração da carteira de crédito 2019 % do total 50% 100%

Valor 63.084 125.984

Maior devedor 10 maiores devedores

2018 % do total 53% 100%

Valor 9.695 18.336

(c) Renda de aplicação interfinanceira de liquidez Descrição Rendas em aplicações em depósitos interfinanceiros Total

2019 128.844 128.844

2018 109.730 109.730

2019 594.617 881.243 214.905 36.021 1.726.786

2018 669.470 815.690 197.942 341.501 2.024.603

818.793 907.993

1.024.409 1.000.194

6. Títulos e valores mobiliários (a) Composição por tipo de aplicação Letras financeiras do tesouro (i) Letras financeiras outros bancos (i) Cotas de fundos de investimento Títulos dados em garantias (ii) Circulante Não circulante

(i) Esses títulos foram adquiridos pela Instituição com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, são contabilizados pelo valor de mercado, sendo que os ganhos e as perdas realizados e não realizados sobre os mesmos são reconhecidos na demonstração das sobras e perdas. (ii) Esses títulos são dados em garantia de operações das cooperativas filiadas junto a instituições oficiais e outras instituições. (b) Composição por tipo de aplicação e situação de prazo

Letras financeiras do tesouro Letras financeiras outros bancos Cotas de fundos de investimento Títulos dados em garantia

Até 90 206.622 214.905 421.527

De 90 a 360 289.413 85.130 22.723 397.266

Acima de 360 305.204 589.491 13.298 907.993

2019 Total 594.617 881.243 214.905 36.021 1.726.786

Letras financeiras do tesouro Letras financeiras outros bancos Cotas de fundos de investimento Títulos dados em garantia

Até 90 209.448 45.218 197.942 6.617 459.225

De 90 a 360 65.781 466.139 33.264 565.184

Acima de 360 394.241 304.333 301.620 1.000.194

2018 Total 669.470 815.690 197.942 341.501 2.024.603

(f) Movimentação da provisão para operações de crédito Saldo inicial Constituição da provisão Reversão da provisão

2019 (1.815) (883) 287 (2.411)

2018 (31) (328) 25 (334)

Circulante

(2.411)

(334)

2019 3.011 1 70 3.082

2018 401 1 65 467

(g) Rendas de operações de crédito Descrição Rendas de empréstimos Rendas de financiamentos Recuperação de crédito Total 9. Outros créditos Não Circulante Circulante Rendas a receber (i) Adiantamentos diversos Devedores por depósitos em garantia (ii) Pagamentos a ressarcir (iii) Outros

2019

2018

Não Total Circulante Circulante

Total

1.291

-

1.291

1.133

-

1.133

371

-

371

206

-

206

-

20.406

20.406

-

19.021

19.021

4.702 571 6.935

20.406

4.702 571 27.341

4.349 437 6.125

19.021

4.349 437 25.146

(i) Os valores registrados na rubrica “Rendas a receber” referem-se basicamente a dividendos a receber propostos pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) e valores a receber do FGD; (ii) Os valores registrados na rubrica “Devedores por depósitos em garantia” estão melhor detalhados na Nota 16; (iii) Os valores registrados na rubrica “Pagamentos a ressarcir” referem-se basicamente ao rateio e alocação das despesas de custeio da Instituição que serão ressarcidos pelas cooperativas singulares.

(c) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Descrição Letras financeiras do tesouro Letras financeiras outros de bancos Cotas de fundos de investimentos Outros títulos Total Despesas com letras financeiras do tesouro Total

2019 22.113 24.847 5.882 219 53.061 (21) 53.040

2018 31.625 26.268 6.332 64.225 (2) 64.223

7 . Relações interfinanceiras (a) Composição da carteira por tipo de operação e prazo de vencimento 2019 2018 Não Não Circulante Circulante Total Circulante Circulante Total Repasses interfinanceiros 107.445 5.410 112.855 129.229 20.354 149.583 Provisão para repasses interfinanceiros (1.555) (43) (1.598) (2.000) (470) (2.470) 105.890 5.367 111.257 127.229 19.884 147.113 (b) Composição por nível de risco e situação de vencimento dos repasses interfinanceiros Conforme artigo 14 da Resolução 2.682/99, as operações com características de concessão de crédito devem utilizar as mesmas premissas de classificação de rating utilizadas em operações de crédito. Nível de risco Provisão % 2019 2018 AA 0,0 16.748 A 0,5 8.828 23.396 B 1,0 55.576 76.126 C 3,0 31.030 48.780 D 10,0 673 1.281 112.855 149.583 Até 30 Repasses interfinanceiros 194

31 a 60 1.925

Até 30 Repasses interfinanceiros 361

31 a 60 2.539

91 a 180 91.083

181 a 360 7.122

2019 Acima de 360 Total 5.410 112.855

61 a 91 a 90 180 967 120.563

181 a 360 4.799

2018 Acima de 360 Total 20.354 149.583

61 a 90 7.121

(c) Concentração dos repasses interfinanceiros A concentração dos repasses interfinanceiros em 2019 no total de R$ 112.855 (em 2018 R$ 149.583): 2019 2018 Valor % do total Valor % do total Maior devedor 5.711 5% 8.156 5% 10 maiores devedores 66.093 59% 92.317 62% 20 maiores devedores 107.123 95% 139.230 93% 40 maiores devedores 112.855 100% 149.583 100% (d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa Saldo inicial Constituição da provisão Reversão da provisão Saldo final (e) Receita com repasses interfinanceiros (crédito rural) Descrição Rendas de repasses interfinanceiros Total

2019 (1.663) (418) 483 (1.598)

2018 (2.358) (140) 28 (2.470)

2019 4.122 4.122

2018 5.831 5.831

8. Operações de crédito (a) Composição da carteira por tipo de operação e prazo de vencimento 2019 Não Circulante circulante Total Circulante 125.977 - 125.977 18.304

Empréstimos Financiamentos repassados 7 Provisão para operações de crédito (2.411) 123.573

2018 Não circulante -

Total 18.304

32

32

32

(334) 18.002

7

- (2.411) - 123.573

Nível de risco AA A B C

(334) 17.970

Vincendas 2019 2018 22.267 8.591 40.632 50 63.085 9.695 125.984 18.336

Provisão % 0,0 0,5 1,0 3,0

(c) Composição por tipo de operação e classificação nos níveis de risco

Empréstimos Financiamentos repassados

Empréstimos Financiamentos repassados

10. Investimentos (a) O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras em empresas controladas e coligadas: 2019 Movimentação Saldos em 31 de dezembro de 2018 Aquisição Equivalência patrimonial Ganho na Participação Acionária Dividendos recebidos Saldos em 30 de junho de 2019

Bancoob

Minaseg

Sicoob Confederação

257.730 32.715 11.846

13.910 1.729

66.065 49 -

518 336 -

-

-

-

15.639

66.114

854

Bancoob

Minaseg

Sicoob Confederação

Outros

Total

223.633 25.074 19.091

10.572 917

65.104 961 -

201 317 -

299.510 26.352 20.008

-

-

-

11.489

66.065

518

39 (30.450) 271.880

Outros

Total 338.223 33.100 13.575 39 (30.450) 354.487 2018

Movimentação Saldos em 31 de dezembro de 2017 Aquisição Equivalência patrimonial Ganho na Participação Acionária Dividendos recebidos Saldos em 30 de junho de 2018

211 (23.558) 244.451

211 (23.558) 322.523

(b) O quadro abaixo apresenta um sumário das informações apuradas pelo método de equivalência patrimonial: Bancoob Minaseg 2019 2018 2019 2018 Patrimônio líquido das investidas 1.870.273 1.691.024 15.641 10.572 Lucro líquido do semestre 81.821 132.627 1.729 917 % de participação no capital social das investidas 14,53% 14,46% 99,99% 99,99% Valor do Investimento 271.880 244.451 15.639 11.489 Equivalência Patrimonial 11.846 19.091 1.729 917 O Bancoob tem suas demonstrações financeiras auditadas pelos mesmos auditores independentes, que emitiram relatório, sem ressalva, datado de 13 de agosto de 2019. Os investimentos nas empresas coligadas e controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e os demais investimentos na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, Confederação Nacional de Auditoria de Cooperativa – CNAC e Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito Ltda - Confebrás, são avaliados pelo método de custo. 11. Imobilizado de uso O quadro abaixo apresenta um sumário das movimentações financeiras do imobilizado de uso. 2019 Instalações Imóveis Móveis e Outras Movimentação de uso equipamentos imobilizações Total Saldo em 31 de dezembro de 2018 26.794 6.417 3.001 36.212 Aquisição 213 213 (Depreciação) (492) (418) (867) (1.777) Saldo em 30 de junho de 2019 26.302 5.999 2.347 34.648

Movimentação Saldo em 31 de dezembro de 2017 Aquisição (Baixa) (Depreciação) Saldo em 30 de junho de 2018

2018 Instalações Imóveis Móveis e Outras de uso equipamentos imobilizações Total 27.777 7.154 3.293 38.224 102 1.269 1.371 (25) (7) (32) (491) (419) (808) (1.718) 27.286 6.812 3.747 37.845

12. Intangível O quadro abaixo apresenta um sumário da movimentação do intangível: 2019

-

(b) Composição por nível de risco e situação de vencimento

O caixa e equivalentes de caixa compreendem: 2019 19 19

(d) Composição por tipo de operação e situação de vencimento

(a) Composição por tipo de aplicação:

AA -

AA -

A 22.260 7 22.267

A 8.559 32 8.591

B 40.632 40.632

2019 Níveis de risco C Total 63.085 125.977 7 63.085 125.984

B 50 50

2018 Níveis de risco C Total 9.695 18.304 32 9.695 18.336

Movimentação Saldo em 31 de dezembro de 2018 Aquisição (Amortização) Saldo em 30 de junho de 2019

Sistema de processamento de dados 2.719 233 (1.812) 1.140

Marcas e patentes 7 7

Movimentação Saldo em 31 de dezembro de 2017 Aquisição Baixa (Amortização) Saldo em 30 de junho de 2018

Sistema de processamento de dados 5.677 46 (5) (1.520) 4.198

Marcas e patentes 7 7

Total 2.726 233 (1.812) 1.147 2018 Total 5.684 46 (5) (1.520) 4.205

13. Relações interfinanceiras - Centralização financeira Concentração dos depósitos em 2019 no total de R$ 5.897.661 (em 2018 - R$ 5.598.189):

Maior depositante 10 maiores depositantes 20 maiores depositantes 40 maiores depositantes

Valor 484.283 1.923.389 2.946.887 4.517.488

2019 % do total 8% 33% 50% 77%

Valor 457.409 1.816.813 2.779.398 4.247.575

2018 % do total 8% 32% 50% 76%

Os recursos da centralização financeira no primeiro semestre de 2019, geraram despesas no montante de R$ 177.684 (em 2018 R$ 168.632), correspondendo uma taxa média anual de 101% do CDI. Esses valores estão discriminados em linha específica de despesa de captação na demonstração das sobras e perdas. continua...


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

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ECONOMIA ... continuação

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COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA. C.N.P.J.: 25.683.434/0001-64 continuação...

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras

Aos Conselheiros, Diretores e Cooperados da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas

adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas (“Instituição”) que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2019 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Em nossa opinião as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Crediminas em 30 de junho de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Instituição, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outros assuntos Demonstração do valor adicionado Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA) para o semestre findo em 30 de junho de 2019, preparadas sob a responsabilidade da administração da Instituição, cuja apresentação está sendo efetuada de forma voluntária. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está

Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Instituição continuar operando divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras a não ser que a administração pretenda liquidar a Instituição ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Instituição são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de

auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Instituição. Se concluirmos que existe incerteza relevante devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Instituição a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 28 de agosto de 2019 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2

PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após examinar as demonstrações financeiras referentes a 30 de junho de 2019 e 2018, o relatório da administração e o relatório dos auditores independentes – PricewaterhouseCoopers, declara que os atos e fatos da administração representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, nas demonstrações financeiras examinadas, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS. Belo Horizonte, MG, 28 de agosto de 2019. ALCEU VIEIRA DE SOUZA NETO Conselheiro Fiscal Coordenador

MÁRCIO PIEVE Conselheiro Fiscal Efetivo

WAGNER LUÍS DIAS CARDOSO Conselheiro Fiscal Efetivo

CANNABIS MEDICINAL

Ease Labs quer investir R$ 30 mi em fábrica em MG

Aporte em construção de unidade e laboratório ainda depende, porém, da regulamentação da planta pela Anvisa MARA BIANCHETTI

Minas Gerais poderá receber investimentos de R$ 30 milhões na instalação de uma planta de produção controlada da cannabis sativa, incluindo a construção de um laboratório. O aporte, no entanto, depende da regulamentação da cannabis medicinal no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos próximos meses. “Se a Anvisa regulamentar a produção de medicamentos à base de CBD no Brasil, é provável que a planta de cultivo e industrialização tenha sede na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Caso contrário, o investimento será feito no Uruguai, onde já é autorizado o pedido de licenças para a realização desse tipo de negócio”, revelou o CEO da Ease Labs, Gustavo de Lima Palhares. O órgão concluiu, na semana passada, a consulta pública de duas propostas que visam à regulamentação da planta no Brasil. Uma trata do plantio para fins medicinais e científicos, e a outra, do registro e monitoramento de medicamentos à base da planta. Procurada pela reportagem, a Anvisa não respondeu aos questionamentos até o fechamento da edição. Mas balanço anteriormente divulgado revelou que a agência recebeu 1.154 contribuições para as duas propostas. “A Anvisa quer favorecer a produção nacional de terapias feitas à base de cannabis com garantia de qualidade e segurança, além de permitir a ampliação do acesso da população a medicamentos. As duas propostas de consultas públicas foram produzidas a partir de estudos e evidências científicas sobre o benefício terapêutico de medicamentos feitos à base da planta”, disse a agência no material.

Agora, a agência fará a análise das contribuições e poderá, se for o caso, promover debates com órgãos, entidades e aqueles que tenham manifestado interesse no assunto, com o objetivo de fornecer mais subsídios para discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

JULIANA LIMA

Expectativa - Nesse sentido, segundo o CEO da Ease Labs, a expectativa é de que se tenha um resultado favorável nos próximos meses, o que viabilizará o investimento no Estado já em 2020. “O mercado brasileiro possui grande potencial, pois precisa garantir a qualidade e segurança do medicamento que chega ao paciente. Hoje, embora seja autorizada a importação de CEO da Ease Labs, Gustavo de Lima Palhares, acredita que decisão de agência será favorável a investimento em Minas medicamentos mediante laudo médico e termo de INDÚSTRIA responsabilidade, não há análise dos produtos importados”, explicou, alegando que o Brasil poderá se tornar o terceiro maior mercado da substância no mundo. Sinalizada pelo governo um cenário em que mais Reintegra, programa do go- (PIB) e é uma das mais altas Conforme o executivo, federal nos últimos dias, a de 13 milhões de brasi- verno federal voltado para do mundo. “Esses custos com a produção desses meredução na tributação inci- leiros procuram trabalho. a exportação, que devolve nos tiram a competitividicamentos no Brasil ou no dente sobre a folha de paga- “A medida será benéfica de forma parcial ou integral dade frente aos importaUruguai, será possível oferemento das empresas é vista para toda a sociedade e o resíduo tributário existen- dos, que são fabricados cer produtos, de qualidade, como medida de estímulo para a maioria dos setores te na cadeia de produção em países com condições a preços mais acessíveis, tributárias mais favoráà geração de empregos no industriais”, conta. de bens exportados. com segurança e com um Brasil pela Federação das Roscoe ressalta que a O presidente da Fiemg veis à produção. A partir prazo de entrega mais curto. Indústrias do Estado de troca de tributos é positiva explica que a contribuição do momento em que eles “Sendo regulamentado o Minas Gerais (Fiemg). A para o setor produtivo. O previdenciária patronal é também pagarem impostos plantio e a produção dos meproposta prevê a criação líder industrial defende um custo que incide so- sobre as movimentações dicamentos com princípios de um tributo federal sobre que, atrelada à medida, mente sobre as empresas financeiras aqui no País, ativos da planta no País, o transações financeiras em haja mecanismos que per- brasileiras. Por isso, a tribu- a indústria brasileira pode custo de todo o processo será substituição à contribuição mitam a desoneração das tação sobre movimentação competir de forma mais mais baixo e isso refletirá patronal para o INSS. A exportações e a tributação financeira permite que o justa”, acrescenta Roscoe. no valor final, repassado ao medida é positiva para a dos produtos importados, produto nacional concorra consumidor”, completou. indústria e pode aumentar a evitando danos à competi- em pé de igualdade com Grupo de trabalho - A De acordo com Palhares, competitividade das empre- tividade. “Precisamos ter, importados, uma vez que Fiemg criou um grupo de a Ease Labs estuda, pesquisa sas brasileiras, fomentando para a indústria brasileira, os importadores passariam trabalho dedicado ao tema e investe em tecnologia e negócios e oportunidades condições isonômicas de a pagar tributos sobre suas da reforma tributária. Hoje, em inteligência de mercado no País. concorrência com os pro- operações financeiras, da há diferentes propostas para viabilizar o acesso e Atualmente, a Contribui- dutos que vêm de fora”, mesma forma que os bra- sendo debatidas no Condesenvolver novos proção Previdenciária Patro- pontua. gresso e a entidade avalia sileiros. dutos conforme padrões nal corresponde a 20% da A Fiemg propõe que a Hoje, o setor produtivo a melhor opção para o País. internacionais de qualidade folha de pagamento. Para compensação para a venda brasileiro é onerado perma- Para Roscoe, a substituição e obedecendo às legislações o presidente da Fiemg, ao exterior possa se dar com nentemente por diversos da Contribuição Previdenaplicáveis. Atualmente, a Flávio Roscoe, a proposta a devolução ao exportador “custos ocultos”, inexis- ciária por imposto sobre empresa funciona como poderá diminuir o custo da do imposto sobre movi- tentes em outros países movimentação financeira importadora dos medicamão de obra, estimulando mentação financeira pago e que se somam à carga deve fazer parte da reformentos e possui produção a geração de novas oportu- no Brasil – a exemplo do tributária, que beira os 35% ma. (Com informações da terceirizada nos Estados nidades de emprego – em que já acontece hoje com o do Produto Interno Bruto Fiemg) Unidos.

Reforma tributária pode favorecer empregos


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ECONOMIA OPERAÇÕES DE CRÉDITO

ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

PL pode ajudar municĂ­pios mineiros a reequilibrarem as contas

Aprovado em 2º turno na ALMG, projeto segue para sanção JULIANA SIQUEIRA

Mais um passo foi dado para que os municípios mineiros tenham a possibilidade de realizar operaçþes de crÊdito para o reequilíbrio das suas finanças. O Projeto de Lei (PL) 636/19, de autoria do deputado Hely Tarqßínio (PV), foi aprovado em segundo turno ontem pelo plenårio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em reunião extraordinåria. Agora, a proposta segue para sanção do governador Romeu Zema (Novo). O PL prevê que os repasses atrasados do Estado sejam transformados em crÊditos para os municípios, oferecendo duas opçþes para a realização de operaçþes. A primeira delas Ê a cessão de crÊdito. Por meio dessa alternativa, a instituição bancåria pode comprar os crÊditos com desågio, virando credora do Estado. Posteriormente, passa aos municípios uma grande parcela dos valores que eles receberiam em 30 vezes, conforme havia sido acordado entre o Executivo estadual e os gestores municipais para pagamento da dívida. Nessa situação, a responsabilidade de cobrar o Estado fica por conta do banco. Jå a segunda alternativa são as cidades contraírem emprÊstimos oferecendo como garantia a conta para o recebimento dos pagamentos. Para isso, os municípios deverão abrir uma conta para obter os repasses do Estado. O crÊdito serå oferecido ao banco, que poderå acompanhar quando e quanto estå sendo deposi-

POLĂ?CIA FEDERAL

tado, por meio do acesso Ă conta, sem possibilidade de movimentĂĄ-la. Isso torna mais fĂĄcil contrair os emprĂŠstimos, alĂŠm de diminuir a taxa de juros. CaberĂĄ Ă s câmaras municipais estipular os limites em que as operaçþes de crĂŠdito vĂŁo ser feitas, evitando eventuais excessos, em consonância Ă Lei de Responsabilidade Fiscal e Ă Constituição Federal. Acerca da relevância do PL, Tarqßínio ressalta que existe, atualmente, um dĂŠficit muito grande em relação aos investimentos, sobretudo em ĂĄreas como saĂşde e educação. Dessa forma, o projeto de lei tem muito a contribuir para modificar essa situação. “Os municĂ­pios estĂŁo em estado de penĂşria, o que gera muita injustiça social. Os prefeitos, vereadores, entre outros, sĂŁo cobrados todos os diasâ€?, diz ele, que destaca que as cidades mineiras foram penalizadas de maneira severa pela retenção das transferĂŞncias relacionadas aos repasses de valores resultantes da arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de VeĂ­culos Automotores (IPVA), Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), entre outros. Na prĂĄtica - Presidente da Associação Mineira de MunicĂ­pios (AMM), Julvan Lacerda ressalta que sĂŁo boas as expectativas em relação ao projeto. “Tudo o que esperamos ĂŠ isso: a possibilidade de receber o dinheiro que ĂŠ nosso e estĂĄ nas mĂŁos do Estadoâ€?, diz. “Vamos ver, agora, se o

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

SUPERINTENDĂŠNCIA REGIONAL EM MINAS GERAIS

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO ConcorrĂŞncia n° 001/2019 - SR/PF/MG ERRATA: Onde lĂŞ-se: ABERTURA DA SESSĂƒO PĂšBLICA: Ă s 14:00 horas de 01 de outubro de 2016 no Telecentro da SuperintendĂŞncia Regional da PolĂ­cia Federal em Minas Gerais. Leia se: ABERTURA DA SESSĂƒO PĂšBLICA: Ă s 14:00 horas de 01 de outubro de 2019 no Telecentro da SuperintendĂŞncia Regional da PolĂ­cia Federal em Minas Gerais. SELOG/SR/PF/MG

TIBAGI ENERGIA SPE S.A. CNPJ/MF nÂş 23.080.281/0001-35 - NIRE 31.3.00112209 ATA DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 09 DE AGOSTO DE 2019 - 1. Data, Hora e Local: Realizada no dia 09 de agosto de 2019, Ă s 14:30 horas, na sede social da Tibagi Energia SPE S.A., localizada na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 874, Sala 1006, Bairro Savassi, CEP 30.112-021, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais (“Companhiaâ€?). 2. Convocação: Presentes a totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, razĂŁo pela qual restaram dispensadas as formalidades de convocação. 3. Mesa: Assumiu a presidĂŞncia dos trabalhos o Sr. MĂĄrcio Barata Diniz, que convidou o Sr. Walter Nunes Seijo para secretariĂĄ-lo. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) a PRESTAŸO DE CESSÂťO lDUCIÂśRIA DE DIREITOS CREDITÆRIOS DE TITULARIDADE DA #OMPANHIA EM GARANTIA š 1ÂŞ (primeira) emissĂŁo de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes, da espĂŠcie com garantia real, com garantia adicional lDEJUSSÆRIA EM S½RIE Ă‹NICA hDebĂŞnturesâ€?), no valor total de R$ 210.000.000,00 (duzentos e dez milhĂľes de reais) na data de emissĂŁo, para distribuição pĂşblica com esforços restritos de colocação da Companhia (“EmissĂŁoâ€?), nos termos da Instrução da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVMâ€?) nÂş 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM 476â€? e “Ofertaâ€?, respectivamente); (ii) a CONTRATAŸO DE lANÂźAS BANCÂśRIAS A SEREM EMITIDAS POR INSTITUIŸÊES lNANCEIRAS EM FAVOR DOS $EBENTURISTAS PARA GARANTIR AS obrigaçþes a serem assumidas pela Companhia no âmbito das DebĂŞntures; (iii) autorização Ă Diretoria da Companhia para praticar todos os atos necessĂĄrios ou convenientes Ă efetivação e constituição de Garantias e Ă formalização e implementação da Oferta, inclusive a contratação dos prestadores de serviços necessĂĄrios para tanto; e (iv) A RATIlCAŸO DOS ATOS JÂś PRATICADOS PELA $IRETORIA DA Companhia relacionados Ă s deliberaçþes acima. 5. Deliberaçþes: Instalada a ReuniĂŁo e procedida Ă leitura da Ordem do Dia, os Conselheiros, por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas, decidiram, em vista da EmissĂŁo, conforme aprovada pela Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia realizada em 09 de agosto de 2019, aprovar e autorizar: 5.1. 0ARA ASSEGURAR O lEL PONTUAL E INTEGRAL PAGAMENTO DOS VALORES RELATIVOS šS $EBžNTURES A SEREM DESCRITOS NA %SCRITURA DE %MISSÂťO E ENCARGOS MORATÆRIOS BEM COMO DAS DEMAIS OBRIGAŸÊES PECUNIÂśRIAS A SEREM DESCRITAS NA %SCRITURA DE %MISSÂťO INCLUSIVE HONORÂśRIOS DO AGENTE lDUCIÂśRIO DAS $EBžNTURES E DESPESAS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS COMPROVADAMENTE INCORRIDAS PELO AGENTE lDUCIÂśRIO DAS $EBžNTURES OU TITULARES DAS DebĂŞntures na constituição, formalização, excussĂŁo e/ou execução das garantias a serem constituĂ­das nos termos da Escritura de EmissĂŁo (“Valor Garantidov A CESSÂťO lDUCIÂśRIA PELA #OMPANHIA DOS SEGUINTES DIREITOS CREDITÆRIOS DE SUA TITULARIDADE (a) os direitos CREDITÆRIOS PROVENIENTES DE #ONTRATOS DE #OMERCIALIZAŸO DE %NERGIA NO !MBIENTE DE #ONTRATAŸO 2EGULADO hACRâ€?) celebrados entre A #OMPANHIA E DETERMINADAS DISTRIBUIDORAS BEM COMO OS DIREITOS CREDITÆRIOS PROVENIENTES DE QUAISQUER OUTROS CONTRATOS DE VENDA DE energia que venham a ser celebrados pela Companhia no ACR, inclusive, porĂŠm nĂŁo somente, contratos de energia de reserva CELEBRADOS COM A #¡MARA DE #OMERCIALIZAŸO DE %NERGIA %L½TRICA ##%% TUDO CONFORME ESPECIlCADO NO CONTRATO DE CESSÂťO lDUCIÂśRIA DE DIREITOS A SER CELEBRADO ENTRE A #OMPANHIA E O AGENTE lDUCIÂśRIO REPRESENTANTE DOS TITULARES DAS $EBžNTURES hContrato de CessĂŁo FiduciĂĄriaâ€?); (b) OS DIREITOS CREDITÆRIOS PROVENIENTES DE CONTRATOS DE VENDA DE ENERGIA NO !MBIENTE DE #ONTRATAŸO ,IVRE h!#,â€?) CELEBRADOS PELA #OMPANHIA NO !#, CONFORME ESPECIlCADO NO #ONTRATO DE #ESSÂťO &IDUCIÂśRIA (c) quaisquer outros direitos e/ou receitas decorrentes de operaçþes no mercado de curto prazo e/ou de operação em teste do Projeto, conforme disposto no Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria; (d) OS RECURSOS DEPOSITADOS EM DETERMINADAS CONTAS BANCÂśRIAS VINCULADAS CONFORME ESPECIlCADAS E REGULADAS NO Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria); (e) OS DIREITOS EMERGENTES DAS !PROVAŸÊES 2EGULATÆRIAS BEM COMO SUAS SUBSEQUENTES ALTERAŸÊES EXPEDIDAS PELA !.%%, BEM COMO EVENTUAIS RESOLUŸÊES E OU DESPACHOS DO --% QUE VENHAM A SER EMITIDOS INCLUINDO AS SUAS subsequentes alteraçþes, conforme disposto no Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria; (f) os direitos emergentes dos contratos celebrados com o objetivo de implantação do Projeto, a serem relacionados no Anexo II da Escritura de EmissĂŁo, conforme disposto no Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria; (g) OS DIREITOS CREDITÆRIOS DECORRENTES DE APÆLICES DE SEGURO LISTADAS NOS TERMOS DO #ONTRATO DE #ESSÂťO &IDUCIÂśRIA inclusive seguros-garantia; e (h) todos os rendimentos provenientes das aplicaçþes autorizadas nos termos do Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria e que venham a ser realizados com os recursos depositados na(s) contas vinculadas ali mencionadas. 5.2. A contratação, PELA #OMPANHIA DE lANÂźAS BANCÂśRIAS EM BENEFĂ CIO DOS $EBENTURISTAS REPRESENTADOS PELO !GENTE &IDUCIÂśRIO JUNTO A INSTITUIŸÊES lNANCEIRAS COM RATING MĂ NIMO !! OU EQUIVALENTE EM ESCALA LOCAL PELA 3 0 -OODY S OU &ITCH SENDO CERTO QUE PARA AS INSTITUIŸÊES lNANCEIRAS QUE SEJAM lLIAIS DE INSTITUIŸÊES ESTRANGEIRAS E NÂťO POSSUAM AVALIAŸO DE RISCO DE CR½DITO NO "RASIL DEVERÂś SER CONSIDERADO O RATING EM ESCALA GLOBAL DE SUA MATRIZ PARA O lM DE EM CONJUNTO NOS TERMOS DA %SCRITURA DE %MISSÂťO GARANTIR O PONTUAL E INTEGRAL pagamento do Valor Garantido (“Fianças BancĂĄriasâ€?). 5.3. A diretoria e/ou os procuradores da Companhia, a tomarem todas e quaisquer medidas, bem como a celebrarem, em nome da Companhia, todos e quaisquer documentos, contratos e aditivos necessĂĄrios PARA A EFETIVAŸO E CONSTITUIŸO DAS 'ARANTIAS CONFORME DElNIDAS NA %SCRITURA DE %MISSÂťO E PARA A REALIZAŸO DA %MISSÂťO NA qualidade de parte e/ou interveniente-anuente, incluindo, sem limitar: (a) o “Instrumento Particular de Escritura da 1ÂŞ (Primeira) %MISSÂťO DE $EBžNTURES 3IMPLES .ÂťO #ONVERSĂ VEIS EM !ŸÊES DA %SP½CIE COM 'ARANTIA 2EAL COM 'ARANTIA !DICIONAL &IDEJUSSÆRIA EM SĂŠrie Ăšnica, para Distribuição PĂşblica, com Esforços Restritos, da Tibagi Energia SPE S.A.â€? a ser celebrado pela Companhia e pelo Agente FiduciĂĄrio (“Escritura de EmissĂŁoâ€?); (b) O #ONTRATO DE !LIENAŸO &IDUCIÂśRIA DE !ŸÊES CONFORME DElNIDO NA %SCRITURA DE EmissĂŁo); (c) o Contrato de CessĂŁo FiduciĂĄria; (d) O CONTRATO DE PRESTAŸO DE lANÂźA O QUAL REGULARÂś A EMISSÂťO DAS &IANÂźAS "ANCÂśRIAS (e) o contrato de distribuição a ser celebrado com as instituiçþes intermediĂĄrias da Oferta; (f) o mandato da Oferta a ser celebrado com a instituição intermediĂĄria da Oferta; (g) a contratação de todos os prestadores de serviços necessĂĄrios Ă realização da EmissĂŁo e da /FERTA TAIS COMO O !GENTE &IDUCIÂśRIO O !GENTE ,IQUIDANTE E %SCRITURADOR O ADMINISTRADOR DE CONTAS VINCULADAS OS ASSESSORES LEGAIS O #OORDENADOR INSTITUIŸÊES lNANCEIRAS lADORAS EVENTUAIS ASSESSORES RELACIONADOS A AVALIAŸO DE ENGENHARIA INDEPENDENTE E avaliação socioambiental; (h) a outorga de mandatos e procuraçþes no âmbito da EmissĂŁo, incluindo, porĂŠm nĂŁo se limitando a, PROCURAŸÊES NECESSÂśRIAS PARA A ElCÂśCIA DOS #ONTRATOS DE 'ARANTIA E OU DE INSTRUMENTOS PARA CONTRATAŸO DO BANCO DEPOSITÂśRIO E DO administrador de contas vinculadas; (i) negociar os termos e condiçþes, celebrar todos os documentos e praticar todos os atos necessĂĄrios Ă efetivação da EmissĂŁo, incluindo os seguintes documentos e seus eventuais aditamentos: (a) a Escritura de EmissĂŁo, (b) o Contrato de Distribuição, (c) o mandato da Oferta com o Coordenador, (d) os Contratos de Garantia, (e) as Fianças BancĂĄrias e (f) os demais documentos necessĂĄrios Ă realização da EmissĂŁo e da Oferta, desde que, respeitadas as condiçþes discriminadas no item 4.1 acima. 5.4. 2ATIlCAR TODOS OS ATOS JÂś PRATICADOS PELA $IRETORIA DA #OMPANHIA RELACIONADOS šS DELIBERAŸÊES ACIMA BEM COMO quanto a contratação: (i) do Coordenador, no âmbito da emissĂŁo das DebĂŞntures; (ii) dos assessores legais, (iii) Agente FiduciĂĄrio; (iv) DO !GENTE ,IQUIDANTE E %SCRITURADOR (v) DA S AGžNCIA S DE CLASSIlCAŸO DE RISCO (vi) de engenharia independente; (vii) do banco administrador de conta vinculada e agente de garantia, conforme aplicĂĄvel; e (viii) do mandato da Oferta com o Coordenador. 6. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi declarada encerrada a ReuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata, que lida e achada conforme, foi assinada pelos Conselheiros de Administração presentes. Mesa: MĂĄrcio Barata Diniz - Presidente; Walter Nunes Seijo Neto - SecretĂĄrio. Conselheiros de Administração Presentes: MĂĄrcio Barata Diniz; Walter Nunes Seijo Neto; e AntĂ´nio Walter dos 3ANTOS 0INHEIRO &ILHO !TA ARQUIVADA NA *UNTA #OMERCIAL DO %STADO DE -INAS 'ERAIS SOB O NÂ? EM -ARINELY DE 0AULA "OMlM 3ECRETÂśRIA 'ERAL

mercado vai querer comprar. Caso sim, serĂĄ muito bom para nĂłsâ€?, afirma. Lacerda acrescenta que os municĂ­pios acumularam dĂ­vidas e dificuldades financeiras ao longo do tempo, em todas as ĂĄreas da gestĂŁo, por causa das retençþes. “Esperamos conseguir tapar esses MatĂŠria prevĂŞ que repasses atrasados do Estado sejam transformados em crĂŠditos para prefeituras buracosâ€?, frisa ele.

BANCOS

BNDES tem lucro de R$ 13,8 bi no semestre Rio de Janeiro - O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ontem que teve lucro líquido de R$ 13,8 bilhþes no primeiro semestre deste ano, resultado que representa crescimento de 190% em comparação com o lucro de R$ 4,76 bilhþes do mesmo período de 2018. O resultado das participaçþes societårias do banco foi o principal responsåvel pelo lucro, jå que houve crescimento de 228,4%. O produto de intermediação financeira tambÊm teve papel destacado pelo BNDES, com aumento de 21,8% de janeiro a junho, na comparação com o mesmo período de 2018. A reversão das despesas com provisão foi outro aspecto que contribuiu para o resultado, jå que o banco teve despesa líquida de R$ 81 milhþes com provisþes no primeiro semestre do ano passado e apresentou reversão líquida de R$ 1,161 bilhão em 2019. Os ativos do BNDES tiveram redução de 0,4%, apesar do pagamento de R$ 30 bilhþes em antecipaçþes ao Tesouro

Nacional. Com o resultado, os ativos do banco permaneceram perto de R$ 800 bilhþes, o que se deve ao resultado positivo da venda de açþes, da valorização da carteira de participaçþes societårias e de operaçþes compromissadas de terceiros. Outro dado divulgado Ê que a inadimplência superior a 30 dias recuou de 2,96% em 31 de dezembro de 2018 para 1,81% em 30 de junho de 2019. TambÊm houve diminuição da inadimplência superior a 90 dias, de 2,95% para 1,65% nas mesmas datas. Se forem desconsideradas as operaçþes em que as prestaçþes atrasadas estão sendo honradas pela União, a inadimplência de mais de 30 dias cai para 0,42% e a de mais de 90 dias, para 0,25%. Participação societåria - Apesar de ter vendido R$ 8,1 bilhþes em operaçþes na Bolsa de Valores entre o segundo semestre de 2018 e o primeiro semestre de 2019, a carteira de participaçþes societårias do banco alcançou R$ 105,465 milhþes em 30 de junho, com alta em relação a

7Âş OFĂ?CIO DO REGISTRO DE IMĂ“VEIS COMARCA DE BELO HORIZONTE - ESTADO DE MINAS GERAIS OFICIAL INTERINO - MARCO ANTĂ”NIO BELTRĂƒO CAMPOS ESCREVENTE SUBSTITUTA - REGINA CÉLIA SILVA LANARI EDITAL 0$5&2 $17Ă?1,2 %(/75­2 &$0326 QD FRQGLomR GH 2ÂżFLDO ,QWHULQR GR ƒ 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GHVWD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH DQWH DV GLVSRVLo}HV GR SDUiJUDIR ƒ GR DUW GD /HL )$= 6$%(5 D WRGRV TXH R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX TXH GHOH WRPDUHP FRQKHFLPHQWR que FICA INTIMADA a Sra. PATRICIA MARQUES RODRIGUES, brasileira, solteira, nascida em 13-07-1971, psicĂłloga, com endereço nesta Capital, na Rua Zurick, n° 874/801, Bairro Nova Suíça, identidade M-6.166.265-SSPMG, CPF 843.103.40687, TXH FRQVLGHUDQGR R HQGHUHoR LQGLFDGR QD QRWLÂżFDomR H IDFH jV GLOLJrQFLDV UHDOL]DGDV se encontra em local incerto e ignorado, D FRPSDUHFHU QHVWH 6HUYLoR 5HJLVWUDO VLWR j UXD $ODJRDV ORMD %DLUUR )XQFLRQiULRV QR SUD]R GH GLDV D FRQWDU GD ~OWLPD SXEOLFDomR GHVWH HGLWDO D ÂżP GH SXUJDU D PRUD QR YDORU DWXDOL]DGR QD GDWD GR HIHWLYR SDJDPHQWR FRUUHVSRQGHQWH jV SUHVWDo}HV YHQFLGDV H QmR SDJDV DFUHVFLGDV GRV MXURV HYHQWXDOPHQWH FRQYHQFLRQDGRV H GHPDLV HQFDUJRV FXMR YDORU SRVLFLRQDGR HP FRQIRUPH SODQLOKD FRUUHVSRQGH D 5 WUrV PLO VHLVFHQWRV H TXDWUR UHDLV H FLQTXHQWD H GRLV FHQWDYRV UHODWLYDPHQWH j &pGXOD GH &UpGLWR %DQFiULR ÂżUPDGD HP H 7HUPR GH $GLWDPHQWR j FpGXOD GH FUpGLWR EDQFiULR VXSUD PHQFLRQDGD ÂżUPDGR HP FRP JDUDQWLD UHDO GH $OLHQDomR )LGXFLiULD UHJLVWUDGD VRE Qƒ 5 H DYHUEDomR Qƒ $9 QD PDWUtFXOD Qƒ GHVWD 6HUYHQWLD FHOHEUDGD MXQWR DR %$1&2 ,17(5 6 $ DOXVLYD DR LPyYHO VLWXDGR QHVWD &DSLWDO H FRQVWLWXtGR SHOR DSWR GR (GLItFLR 0RQW %ODQF QD 5XD =XULFN Qƒ 9LOD $PEURVLQD VRE SHQD GD FRQVROLGDomR GD SRVVH H GD SURSULHGDGH SOHQD H GHÂżQLWLYD GR LPyYHO HP favor da instituição credora. %HOR +RUL]RQWH GH MXOKR GH 2ÂżFLDO

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 36/GAPLS/2019 OBJETO: Contratação de empresa especializada em serviços de lavanderia hospitalar. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 29/08/2019. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 11/09/2019 as 09:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

dezembro de 2018. O diretor de finanças do BNDES, JosĂŠ FlĂĄvio Ramos, explicou que a valorização do Ibovespa, que saltou de cerca de 70 mil para mais de 100 mil pontos no perĂ­odo fez com que a carteira do banco nĂŁo diminuĂ­sse. Para o futuro, o BNDES estuda reduzir as participaçþes societĂĄrias, inclusive com a venda de açþes. O diretor de CrĂŠdito e Participaçþes, AndrĂŠ Laloni, defendeu a medida, afirmando que, como banco de desenvolvimento, o BNDES nĂŁo deveria ter seu resultado tĂŁo impactado pela volatilidade do mercado de açþes. “Essa volatilidade toda pode comprometer os propĂłsitos do banco, que pretendemos resgatarâ€?, disse Laloni. Ele apresentou grĂĄficos mostrando que a carteira do BNDES ĂŠ mais volĂĄtil que a carteira do Ibovespa e poderia sofrer perdas de atĂŠ R$ 59 bilhĂľes por conta de crises financeiras recentes, como a crise do subprime, em 2008. “Hoje, as participaçþes geram que emprego? Fazem qual Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV H VXFDWD GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

LICENÇA AMBIENTAL - SMMA – PBH (Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) O Senhor AntĂ´nio Moura Diniz Lara, responsĂĄvel legal pelo empreendimento denominado DINIZ LARA MASSAS ALIMENTICIAS LTDA, que realiza a atividade de Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas, Fabricação de massas alimentĂ­cias, Fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos, localizado Ă Rua Joaquim Ramos, nÂş 136, Bairro ParaĂ­so, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP. 30.270-410 torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Corretivo Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

desenvolvimento e atingem quantas pessoas diretamente? Hoje, ĂŠ uma carteira que tem uma configuração muito especulativaâ€?, afirmou Laloni. Devoluçþes - O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, afirmou que a instituição estĂĄ em situação confortĂĄvel para devolver R$ 126 bilhĂľes Ă UniĂŁo atĂŠ o fim do ano. AlĂŠm desse montante, o banco recebeu uma carta do MinistĂŠrio da Economia em 8 de agosto solicitando que fosse avaliada a possibilidade de antecipar dividendos extraordinĂĄrios atĂŠ o limite estatutĂĄrio, que ĂŠ de 60% do lucro lĂ­quido do primeiro semestre. “O banco estĂĄ em uma situação bem confortĂĄvel de liquidez e capital. A gente estĂĄ estudando a demanda do ministĂŠrio e, dentro das nossas possibilidades, no que for viĂĄvel, vai fazer o melhor possĂ­velâ€?, disse Montezano. O BNDES tambĂŠm discute internamente novas regras para os prĂŠ-pagamentos. De janeiro a agosto, o banco recebeu R$ 15 bilhĂľes em prĂŠ-pagamentos. Em uma previsĂŁo que considerou conservadora, Montezano estimou que os desembolsos do banco para emprĂŠstimos somem R$ 60 bilhĂľes em 2019. Para os prĂłximos anos, Montezano afirmou que R$ 70 bilhĂľes por ano ĂŠ um patamar que “faz sentido para a economia brasileiraâ€?. (ABr) O Serviço Social do ComĂŠrcio – Sesc em Minas – Comunica que serĂĄ realizada Licitação na modalidade LeilĂŁo - n° 02/2019, que tem como objeto a alienação de mobiliĂĄrio de uso do SESC EM MINAS, no estado em que se HQFRQWUDP D VHU UHDOL]DGR SHOR /HLORHLUR 3~EOLFR 2ÂżFLDO Âą Gustavo Costa Aguiar Oliveira, matrĂ­cula JUCEMG nÂş 507. Realização do LeilĂŁo: 1ÂŞ etapa- “Onlineâ€?: terĂĄ inĂ­cio no dia 02 de setembro de 2019, no site www.gpleiloes.com.br. 2ÂŞ etapa- Simultâneo (Presencial e Online Simultaneamente): terĂĄ inĂ­cio no dia 19 de setembro de 2019, Ă s 14:00 horas, Local: AuditĂłrio do leiloeiro, localizado na Avenida Nossa Sra. do Carmo, nÂş 1.650, lj 42, Carmo - Belo Horizonte/MG. Os bens estarĂŁo disponĂ­veis para visitação nos dias 16 a 18/09/2019, mediante agendamento com o escritĂłrio do leiloeiro pelo telefone (31) 3241-4164. O Edital completo se encontra disponĂ­vel no sitio www.sescmg.com.br ou www. gpleiloes.com.br. Mais informaçþes pelo telefone: (31) 3241-4164. Belo Horizonte/MG, 28 de agosto de 2019.

EDITAL Comarca de Belo Horizonte. Secretaria da 16ÂŞ Vara CĂ­vel. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO de ANDRÉ CARVALHO MATTOS. Prazo de 20 (vinte) dias. A Exma. Sra. JuĂ­za de Direito em exercĂ­cio nessa 16ÂŞ Vara CĂ­vel, ADRIANA GARCIA RABELO, na forma da lei, etc... FAZ SABER que por este JuĂ­zo e Secretaria tramita eletronicamente o Procedimento Comum de nÂş 501102095.2017.8.13.0024 (Processo Judicial EletrĂ´nico – PJE) ajuizado pela parte BANCO BRADESCO CARTĂ•ES S/A inscrita no CNPJ sob o nÂş 59.438.325.0001-01 e representada nos autos pelo(s) procurador(es) WANDERLEY ROMANO DONADEL, OAB/MG 78.870, entre outros, contra a parte ANDRÉ CARVALHO MATTOS inscrito no CPF sob o nÂş 148.404.346-46, tendo por objeto a cobrança de despesas em razĂŁo do descumprimento de clĂĄusulas do “Contrato de Utilização American Express Membership Cards – Linha de Compraâ€? celebrado entres as partes, e por este Edital cita ANDRÉ CARVALHO MATTOS para, querendo, CONTESTAR o(s) pedido(s) no prazo de 15 (quinze) dias, contados do termino do prazo deste edital, sob pena de, nĂŁo o fazendo, lhe ser nomeado Curador Especial, podendo vir a serem aceitos como verdadeiros os fatos alegados pelo autos na SHWLomR LQLFLDO $UWLJR 1&3& 6HUi HVWH SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL H DÂż[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH %HOR +RUL]RQWH de outubro de 2018. (a) Adriana Garcia Rabelo, juĂ­za de direito em exercĂ­cio. Carlos Alberto Miranda Costa, gerente de secretaria.

LGA – Mineração e Siderurgia S.A. CNPJ nÂş 08.077.872/0001-60 - NIRE 3130012091-1 Ata de Assembleia Geral OrdinĂĄria Data, Hora e Local: Em 25 (vinte e cinco) de julho de 2019 (dois mil e dezenove), Ă s 15h (quinze horas), na sede social da LGA - Mineração e Siderurgia S.A. (“Companhiaâ€?), pessoa jurĂ­dica de direito privado, constituĂ­da sob a forma de sociedade anĂ´nima fechada, com NIRE e CNPJ indicados no preâmbulo desta ata, com sede na Rua Desembargador Jorge Fontana, nÂş 428, sala 1.012, Bairro Belvedere, Belo Horizonte/MG, CEP 30.320-670. Presença: Presente os acionistas que representam a totalidade das açþes emitidas pela Companhia. Publicaçþes e Convocaçþes: Companhia estĂĄ dispensada de publicar os anĂşncios e a convocação dos acionistas, nos termos do artigo 124, §4Âş da Lei nÂş 6.404/76. A Companhia publicou as demonstraçþes ďŹ nanceiras de que trata o artigo 133 da Lei nÂş 6.404/76, no DiĂĄrio OďŹ cial do Estado de Minas Gerais (pĂĄgina 01, caderno 02) e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio (pĂĄgina 04), nas ediçþes de 23 de julho de 2019. Composição da Mesa: A Assembleia Geral OrdinĂĄria foi instalada sob a presidĂŞncia do Sr. Paulo Soares Toledo, que convidou a mim, Sr. Antonio Henriques Mendes, para secretariĂĄ-lo. Ordem do Dia: Deliberar sobre: 1. A ratiďŹ cação da distribuição de dividendos intercalares aos acionistas, com base na reserva de lucros acumulados da Companhia; 2. As contas da Diretoria, o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras da Companhia, referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018; e 3. A destinação do saldo do resultado do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia Geral OrdinĂĄria, iniciou-se a leitura do RelatĂłrio da Administração e das Demonstraçþes Financeiras. ApĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, os acionistas deliberaram, por unanimidade de votos e sem quaisquer restriçþes: 1. RatiďŹ car a distribuição de dividendos intermediĂĄrio no montante total de R$5.533.470,44 (cinco milhĂľes, quinhentos e trinta e trĂŞs mil, quatrocentos e setenta reais e quarenta e quatro centavos) Ă s acionistas, com base na reserva de lucros, os quais foram pagos em 2018; 2. Aprovar as contas da Diretoria, o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, compostas por: Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados do ExercĂ­cio e Demonstração de Lucros ou PrejuĂ­zos Acumulados; estando dispensada a Demonstração dos Fluxos de Caixa, nos termos do artigo 176, §6Âş da Lei de S/A 3. Tendo sido veriďŹ cado resultado positivo no perĂ­odo referente ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, as acionistas, por unanimidade, aprovaram a destinação do lucro lĂ­quido ajustado do exercĂ­cio, no total de R$6.367.195,02 (seis milhĂľes, trezentos e sessenta e sete mil, cento e noventa e cinco reais e dois centavos), da seguinte forma: (i) R$318.356,75 (trezentos e dezoito mil, trezentos e cinquenta e seis reais e setenta e cinco centavos) foram destinados Ă constituição de Reserva Legal; e (ii) R$6.048.835,27 (seis milhĂľes, quarenta e oito mil , oitocentos e trinta e cinco reais e vinte e sete centavos) foram destinados Ă reserva de lucros. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, observadas as formalidades legais e nĂŁo havendo a oposição de nenhum acionista, o Presidente deu por encerrada a Assembleia, lavrando-se a presente Ata, que foi assinada por todos os acionistas PST Empreendimentos e Participaçþes Ltda. – Acionista, por Paulo Soares Toledo e Juliana Soares Toledo; Amaral Participaçþes e Empreendimentos Ltda. – Acionista, por Antonio Henriques Mendes; OCBG Participaçþes e Empreendimentos Ltda. – Acionista, por FlĂĄvio Pimenta Gomes, na data informada no preambulo, no Livro de Atas de Assembleias Gerais da Companhia. “Confere com o original lavrado em livro prĂłprio.â€? ASSINATURAS: Assinam digitalmente a presente Ata: Paulo Soares Toledo – Presidente da Mesa; e Sr. Antonio Henriques Mendes – SecretĂĄrio da Mesa. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. CertiďŹ co registro sob o nÂş 7436126 em 21/08/2019 da Empresa LGA - MINERACAO E SIDERURGIA S.A., NIRE 31300120911 e protocolo 193373394 - 05/08/2019. Autenticação: 72879499DFAD4AB0EB2DDB455AB3BDBE25F255. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 19/337.339-4 e o cĂłdigo de segurança mtU7. Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 26/08/2019 por Marinely de Paula BomďŹ m – SecretĂĄria-Geral.

NETIMĂ“VEIS HOLDING S/A Companhia Fechada CNPJ 08.311.749/0001-61 / NIRE 3130002362-1 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO / ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Ficam convocados os senhores acionistas da NETIMĂ“VEIS HOLDING S/A (“Companhiaâ€?) a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ no dia 04 de setembro de 2019, Ă s 08:30 horas, na sede da Companhia situada na Rua ParaĂ­ba, n. 1.332, bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, Minas Gerais, para, nos termos dos Artigos 121 e seguintes da Lei n. 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), discutir e deliberar sobre: I - As contas dos Administradores, EHP FRPR H[DPLQDU GLVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV sociais encerrados em 31.12.2017 e 31.12.2018; II - A destinação do resultado dos exercĂ­cios sociais encerrados em 31.12.2017 e 31.12.2018; III – Outros assuntos de interesse da Companhia. Participação na Assembleia: Os acionistas da Companhia deverĂŁo comparecer Ă Assembleia munidos dos seguintes documentos: (i) documento de identidade; (ii) cĂłpia do contrato ou estatuto social, caso o acionista seja uma sociedade; e (iii) VH IRU R FDVR instrumento de mandato para representação do acionista por procurador, outorgado nos termos do artigo 126, §1Âş da Lei de Sociedade AnĂ´nimas. Na hipĂłtese de representação por procurador, nos termos do §2Âş do artigo 10 do Estatuto Social da Companhia, os Acionistas deverĂŁo depositar atĂŠ as 08:30 horas do dia 03 de setembro de 2019, o respectivo instrumento de procuração, na sede social, aos cuidados do Departamento JurĂ­dico. Belo Horizonte, 22 de agosto de 2019. Ariano Cavalcanti de Paula - Diretor Presidente.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

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POLÍTICA LUIS MACEDO - AGÊNCIA CÂMARA

LEGISLATIVO

Reformas são motivo de discórdia no Congresso Tensão ameaça pauta econômica

Brasília - A pauta econômica tornou-se motivo para uma nova guerra que está sendo travada nos bastidores entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Os três principais focos de tensão ameaçam pautas cruciais da agenda do governo, como a MP da Liberdade Econômica, a reforma tributária e o pacto federativo. O imbróglio começa pela disputa por protagonismo na reforma tributária. Há uma comissão na Câmara e outra no Senado para debater a reestruturação do sistema de impostos e contribuições. Líderes partidários acreditam que, assim, será difícil que deputados e senadores votem um projeto consensual. Nenhuma das duas Casas, até o momento, abre mão de conduzir a reforma. O centrão quer que a proposta que tramita no Senado seja enterrada. O relator da reforma no Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), tem pressionado para que o texto em que trabalha ande mais rapidamente. O Senado tem pressionado o governo a não mandar uma proposta oficialmente, mas desmembrá-la em emendas que seriam apadrinhadas por parlamentares nas duas Casas, apresentando-as como se fossem os autores. Se o governo mandar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), obrigatoriamente, ela precisa entrar pela Câmara, que passou a fazer pressão para que isso, de fato, ocorra. Líderes partidários na Câmara dizem que, se o governo ceder aos apelos do Senado, projetos prioritários para o governo podem ser engavetados. Caso os senadores insistam em avançar na reforma tributária, a Câmara também ameaça criar a própria

comissão para analisar o pacto federativo, conjunto de medidas com impacto nas contas públicas dos estados e municípios. Para aprovar outra reforma, a da Previdência, o governo negocia com o Senado aumento nos repasses de recursos para os entes federados. A Câmara, então, entraria na disputa pela liderança no debate do pacto, principal bandeira do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Interlocutores do Palácio do Planalto e o ministro Paulo Guedes (Economia) tentam conter as desavenças entre as duas Casas, especialmente em torno da reforma tributária. A expectativa é que um acordo seja construído nos próximos 15 dias e, assim, o governo decidirá como será enviada a proposta própria para mudanças nos impostos. Liberdade Econômica - Outro foco de tensão envolve a medida provisória que reduz burocracias e limita o poder de regulação do Estado, a MP da Liberdade Econômica. Na semana passada, o Senado aprovou o texto após retirar a permissão de trabalho aos domingos e feriados, que havia sido incluída pela Câmara. A proposta foi enviada para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PSL), mas a polêmica no Legislativo está instalada. A Câmara decidiu notificar o Senado oficialmente, alegando que a Casa vizinha não podia ter atuado como juíza, considerando parte do texto matéria estranha, e tinha que ter devolvido a MP, já que uma mudança foi feita. Técnicos do Senado, no entanto, entendem que a supressão não pode ser entendida como alteração e que, por isso, não era ne-

Entre os focos de tensão entre a Cãmara e o Senado Federal está a reforma tributária e a MP da Liberdade Econômica

Previdência: governo quer reverter mudanças

Brasília - O governo tenta reverter mudanças feitas pelo relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE). Mas o cenário não é favorável aos pleitos do governo. Interlocutores do Palácio do Planalto consideram ser difícil tornar algum trecho da reforma mais rígido que a versão apresentada pelo relator. A equipe econômica esperava economizar cerca de R$ 25 bilhões em dez anos com a redução de ações judiciais envolvendo o BPC benefício assistencial pago a idosos carentes e deficientes físicos. A disputa é sobre qual a regra para ter direito ao benefício. Por isso, o time do ministro Paulo Guedes (Economia) quer incluir na Constituição que um dos critérios é que a renda familiar per capita seja de até um quarto do salário mínimo. Ou seja, R$ 249,5 por membro da família. Esse seria o limite de renda para considerar uma situação de vulnerabilidade e, assim, poder receber o BPC. O governo argumenta que o objetivo é evitar fraudes e usar os recursos do benefício para quem realmente precisa. O plano era que, após a reforma da Previdência, o Ministério da cessário devolver a medida à Câmara. A confusão vai acabar no Supremo Tribunal Federal (STF). Líderes partidários decidiram judicializar a questão, o que pode comprometer todo o texto aprovado. Medidas Provisórias são motivo de estranhamento desde o primeiro semestre. Costumeiramente, a Câmara manda MPs ao Senado já

Economia enviasse um projeto de lei para detalhar ainda mais os casos em que uma pessoa é considerada vulnerável. Isso porque, hoje, cada juiz define um critério próprio, o que eleva os gastos públicos. Jereissati defende que a reforma não deve fazer qualquer alteração no BPC. Guedes tentou criar um novo modelo de pagamento do benefício. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma foi aprovada pelos deputados em agosto. O formato do BPC defendido pelo ministro foi derrubado, mas os deputados mantiveram o artigo que incluiria na Constituição o critério de renda para receber o benefício. A proposta deve ser votada, na próxima quarta-feira (4), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ainda há prazo para que senadores apresentem sugestões de mudanças ao relatório de Jereissati. O governo tentou, mas não conseguiu convencer o senador a manter a regra para ter direito ao BPC e, agora, quer aproveitar a votação da CCJ e no plenário do Senado para retomar esse ponto à PEC. Outra mudança que desagradou a equipe econômica foi a redução, de 20 anos para 15 anos, no tempo

perto da data de vencimento das medidas, o que obriga senadores a apenas carimbar o que os colegas deputados haviam aprovado. Em junho, Davi Alcolumbre pressionou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votar uma PEC que altera o rito de tramitação de MPs. A Câmara aprovou um texto, mas o Senado fez uma alteração e

mínimo de contribuição para homens que ainda vão entrar no mercado de trabalho. Isso não tem impacto nas contas públicas nos próximos dez anos, mas tem efeito no futuro. Arrecadação - Jereissati também incluiu medidas na reforma para elevar a arrecadação de recursos para a Previdência. Uma delas foi proposta pelo governo inicialmente: cobrança de contribuição previdenciária sobre exportações rurais. Isso, no entanto, tem grande resistência da bancada ruralista, a mais poderosa do Congresso. Outra sugestão foi passar a cobrar contribuição previdenciária de algumas entidades filantrópicas, mas as Santas Casas foram poupadas. O senador reconhece que há pressões para retirar esses pontos. “Não é justo que tenham entes ou empresa que não pagam a Previdência, que não contribuem para a Previdência. Acho que todo mundo que tem condições tem que contribuir para a Previdência”, defendeu. Por causa das novas emendas, Jereissati deve apresentar um novo relatório. Se aprovado, o texto da reforma segue para o plenário do Senado. (Folhapress)

não o encaminhou de volta. Pela versão que foi à promulgação, se a comissão mista não cumprisse o prazo, a MP iria para a Câmara sem caducar. No texto vindo da Câmara, a MP caducaria se não saísse do colegiado em 40 dias. O Senado considerou que o relator da matéria, Antonio Anastasia (PSDB-MG), fez apenas um ajuste de redação.

A Câmara não entendeu do mesmo jeito e, por isso, não deu aval à promulgação, e o rito aprovado está na gaveta desde 12 de junho. Assim, continua valendo a regra antiga: uma MP tem 120 dias para passar por comissão mista, Câmara e Senado, mas não há uma definição de tempo para cada uma destas etapas. (Folhapress)

CRISE DO MEIO AMBIENTE

Decreto vai proibir uso de fogo em limpeza de áreas Brasília - Em meio à crise internacional causada pelo aumento dos focos de queimada na Amazônia, o governo vai editar um decreto proibindo o uso de fogo para limpeza de terrenos em todo o país durante o período de seca deste ano, confirmou à Reuters a Secretaria Geral da Presidência. O texto está ainda em elaboração pela Subchefia de Assuntos Jurídicos da Presidência, ligada à Secretaria Geral. A minuta foi enviada à SAJ ontem pelo Ministério do Meio Ambiente e precisa ser checada sobre inconsistências jurídicas mas, de acordo com uma fonte, já teria a concordância do presidente Jair Bolsonaro. O código florestal proíbe

o uso de queimadas para limpeza de terrenos, mas abre exceções. Entre elas, em práticas agrícolas ou florestais que por alguma razão justifiquem o uso do fogo e em unidades de conservação quando faz parte das características da vegetação nativa a evolução natural com ajuda de queimadas, como é o caso do cerrado. Nesses casos, no entanto, as queimadas precisam ser autorizadas por órgão ambiental local. Outra exceção são as queimadas usadas por populações tradicionais e indígenas que praticam agricultura de subsistência. Essa exceção, sem acompanhamento de órgãos ambientais, muitas vezes é usada como justificativa

para as queimadas na região amazônica. Alguns estados costumam editar decretos locais para suspender as queimadas por períodos específicos. Este ano, o período proibitivo de uso de fogo no Mato Grosso, por exemplo, foi decretado a partir de 15 de julho e vale até 15 de setembro. Já o Maranhão proibiu também o uso das queimadas a partir de 27 de agosto, valendo até 30 de novembro. O decreto ainda pede que, mesmo em casos autorizados normalmente pelos órgãos ambientais, a prática seja substituída por outras formas de manejo.

reunião para tratar de políticas para a Amazônia entre os países da região, com exceção da Venezuela, que deve acontecer no dia 6 de setembro em Letícia, cidade colombiana na fronteira com o Amazonas. O presidente também revelou, após breve encontro com o presidente do Chile, Sebastian Piñera, que o Brasil aceitou receber quatro aviões chilenos para ajudar no combate às queimadas na Amazônia. Bolsonaro ainda voltou a dizer que só conversará com o governo francês sobre ajuda à Amazônia se o presidente do país, Emmanuel Macron, se retratar por tê-lo Encontro - O presidente chamado de mentiroso e por Jair Bolsonaro anunciou ter “relativizado a soberania ontem a realização de uma brasileira na Amazônia”.

Bolsonaro já tinha exigido desculpas de Macron na véspera para aceitar a ajuda de US$ 20 milhões que o G7 ofereceu ao Brasil, mas ao longo do dia, criticado por parlamentares e pressionado pelos governadores da região, disse que aceitaria o dinheiro com a condição de o Brasil decidir onde e como seria usado. “No tocante ao governo francês, o fato de me chamar de mentiroso e por duas vezes ter dito que a soberania do Brasil tem que ser relativizada, somente depois de ter se retratado do que falou sobre a minha pessoa, que representa o Brasil, e bem como o espírito patriótico do povo brasileiro, que não aceita essa relativização da soberania da Amazônia.

Em havendo isso, daí sem problemas voltamos a conversar”, disse Bolsonaro depois de encontro com Piñera, que parou em Brasília após participar como convidado do encontro do G7 em Biarritz (França). Bolsonaro voltou a criticar Macron, a quem acusou de querer “se capitalizar” aparecendo como único defensor da Amazônia. “Essa inverdade do Macron ganhou força porque ele é de esquerda e eu sou de centro-direita”, disse Bolsonaro. Ao ser lembrado que, na verdade, o presidente francês pertence a uma coalizão de centro na França, Bolsonaro respondeu ao jornalista que, para ele, Macron não era e, irritado, encerrou a entrevista (Reuters)


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AGRONEGÓCIO

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CAFEICULTURA

Café Gema de Minas aposta em diversificação para expandir negócios Grupo prepara nova linha de produtos alimentícios

MICHELLE VALVERDE

Ainda segundo Caldeira, a empresa, que é familiar, está passando por um processo de expansão tanto de produtos como de atuação no mercado. Nos últimos dois anos, com o ingresso de Caldeira na direção da empresa, os produtos passaram a ser comercializados em 400 municípios mineiros frente aos 300 atendidos anteriormente.

e atender todo o Estado”, explicou Caldeira. O grupo Café Gema de Com 30 fazendas produMinas, com sede em Capelitoras em Minas Gerais, o nha, no Vale do Jequitinhogrupo Café Gema de Minas nha, projeta encerrar o ano produziu cerca de 20 mil com expansão de 40% no sacas de 60 quilos do grão faturamento. O incremento na safra 2019. A expectase deve à ampliação do tiva é colher entre 30 mil mercado de atuação, com e 40 mil sacas em 2020. O a aquisição de marcas de incremento será resultado café. Para 2020, as expecda bienalidade positiva da tativas são positivas, e a cultura. empresa, para manter Do volume total de a expansão, irá aposcafé produzido, 50% “Desde que cheguei à direção, tar na diversificação são destinados ao merdo seu negócio, com conseguimos ampliar nossa cado externo, princio lançamento de uma atuação para mais 100 municípios palmente para a Eunova linha de produtos ropa, e os demais 50% e pretendemos expandir e alimentícios não ligasão industrializados dos ao café. e comercializados em atender todo o Estado” De acordo com o diMinas Gerais. retor do grupo Gema de Minas, Ivan Caldeira, Expansão - “A empresa é Atuação - Com parque a nova linha de produtos familiar, foi fundada em industrial instalado em Caalimentícios vai ampliar a 1997, e eu cresci trabalhan- pelinha, o grupo comerciasua área de atuação, hoje do em todos os setores da liza café torrado e moído mais concentrada na pro- produção. Tenho 25 anos e com quatro marcas: Café dução e industrialização estou buscando diversificar Montes Claros (adquirido do café. Como o projeto e modernizar os processos no primeiro semestre de está em fase de desenvol- e nossa atuação. Desde que 2019), Café Gema de Mivimento e por questões cheguei à direção, consegui- nas, Capelinha e Midiã. A concorrenciais, ainda não mos ampliar nossa atuação demanda pelo produto é foram divulgados quais para mais 100 municípios crescente, resultado que, e pretendemos expandir segundo Caldeira, se deve serão os itens.

Na safra 2019, grupo Café Gema de Minas produziu cerca de 20 mil sacas de 60 quilos do grão

à qualidade diferenciada do produto. Antes presente somente no Norte, Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce e Centro-Oeste de Minas, agora o grupo atua também em Belo Horizonte e região metropo-

litana. O atendimento feito a cerca de 8 mil clientes é facilitado pelo grupo possuir cinco centros de distribuição, localizados nos municípios de Diamantina, Montes Claros, Nova Serrana, Guanhães e Ipatinga.

“Só não estamos presentes nas regiões do Triângulo e no Sul de Minas, mas essas regiões estão nos nossos planos futuros”, disse Caldeira. Outros projetos futuros são os investimentos em cafés especiais e cápsulas.

RECONHECIMENTO

Emater-MG fica entre as 400 maiores empresas do agronegócio em premiação A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) está entre as 400 maiores empresas do agronegócio brasileiro. O anúncio foi feito na segunda-feira (26/8), em São Paulo, durante cerimônia de premiação dos Melhores & Maiores 2019, da revista Exame. “A Emater-MG se reinventa para cumprir sua missão. Cumprimentamos toda a família Emater por este reconhecimento, que demonstra a capacidade, a união e a força da extensão rural na superação dos desafios e na busca incessante do cumprimento de sua missão de levar oportunidades de soluções e compartilhar conhecimento ao campo, gerando, assim, renda e ocupação, bem como promovendo a transformação positiva na economia dos municípios”, comentou o diretor-presidente da Emater-MG, Gustavo Laterza. A Emater-MG é uma empresa pública vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Ela é responsável pela implementação de políticas públicas e

ações de assistência técnica e extensão rural voltadas para o desenvolvimento sustentável. A empresa atua há 70 anos em Minas Gerais e está presente em cerca de 90% dos municípios mineiros, atendendo 400 mil agricultores familiares por ano. A seleção da premiação é feita com a avaliação de dados de mais de 3 mil empresas, além dos maiores grupos privados do País. O conjunto compreende todas as demonstrações contábeis publicadas nos diários oficiais dos estados até maio de 2019 e também abrange as companhias limitadas que enviaram seus dados para análise da equipe e responderam questionários. Também são consideradas empresas de porte significativo e bem conhecidas no mercado que preferem não divulgar seus números. Nesse caso, os analistas de Melhores & Maiores estimaram seu faturamento. Os dados foram analisados pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras da Universidade de São Paulo (Fipecafi/USP). Para definir o ranking das 500 maiores empresas e mais

uma lista complementar com outras 500, o critério de classificação utilizado é o de receita líquida de vendas (faturamento líquido), um indicador da contribuição da empresa para a sociedade em termos de produtos e serviços oferecidos no ano anterior. A publicação também elegeu as melhores empresas do ano em 20 segmentos de indústria, comércio e serviços (atacado, indústria automobilística, bens de capital, bens de consumo, eletroeletrônico, energia, farmacêutica, indústria da construção, indústria digital, infraestrutura, mineração, papel e celulose, química e petroquímica, saúde, serviços, siderurgia e metalurgia, telecomunicações, têxteis, transporte e varejo), mais o agronegócio. O critério para avaliar o sucesso é basicamente uma comparação dos resultados obtidos em termos de crescimento, rentabilidade, saúde financeira, participação de mercado e produtividade do empregado. A metodologia consiste em atribuir pontos pelo desempenho relativo em cada indicador. (Com informações da Emater-MG) DIVULGAÇÃO

Empresa presta assistência a cerca de 400 mil agricultores familiares por ano no Estado


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

RODRIGO NEVES THAÍNE BELISSA

“Um País inteiro na palma da mão”. É assim que o consultor sócio do Grupo Aquila, Rodrigo Neves, resume a plataforma do Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA), que reúne informações da gestão pública municipal das 5.570 cidades brasileiras.

Criado para nortear os gestores dos municípios sobre as prioridades de políticas que afetam a vida do cidadão, o índice consolida, em uma única métrica, 39 indicadores críticos fundamentais para avaliar uma cidade. Esses indicadores são divididos em cinco dimensões: eficiência fiscal e transparência; educação; saúde e bem-estar; infraestrutura e mobilidade urbana; desenvolvimento

sócio econômico e ordem pública. Neves destaca que, embora a missão inicial do índice fosse trazer inovação para mensuração do desempenho da gestão pública, ele acabou sendo muito útil também para empresas. Isso porque os gestores encontraram na plataforma informações valiosas sobre a população e a infraestrutura das cidades.

Índice desenvolvido pelo Grupo Aquila norteia gestores na tomada de decisões DIVULGAÇÃO

O que é o IGMA e qual o diferencial dele em relação aos demais índices de mensuração da gestão pública? Ele surgiu da necessidade de criar uma referência para os gestores municipais sobre a qualidade de vida dos cidadãos e da prestação de serviços. A gente sentiu que o País carecia de referências e trocas de experiências, pois ficava cada município ali enfrentando sozinho seus problemas. Então, o IGMA busca traduzir a situação do município nesse ciclo virtuoso de desenvolvimento humano. No que esse índice se diferencia dos demais? Os índices que existem hoje no Brasil avaliam pontos específicos, como finanças, saúde e educação. O IGMA reúne tudo isso em um único algoritmo. Mais que isso, o índice não é um ranking que é consultado uma vez por ano. É uma plataforma de tomada de decisão, tendo em vista que permite comparações e é atualizado em tempo real na medida em que saem indicadores novos. O IGMA traz dados dos municípios, mas também tem beneficiado os gestores de empresas. Por quê? Isso foi até surpreendente para nós, porque o IGMA surgiu para atender o setor público. Mas, quando a gente viu a ferramenta e a quantidade de dados que tínhamos em mãos, percebemos esse viés do atendimento privado e os próprios empresários logo viram como esse índice poderia agregar na tomada de decisão deles. Por quê? O índice traz dados valiosos como se a população é escolarizada, se tem estrutura, se tem problema de saúde, qual o tempo médio que as pessoas gastam para chegar ao trabalho, se a população tem acesso à energia, entre outros. A gente tem acesso a uma riqueza de dados que, do ponto de vista de investimento, se eu quero abrir uma empresa ou se eu quero atender um mercado consumidor, eu quase que tenho uma pesquisa de campo pronta para o investidor decidir qual a melhor região para aquele projeto que ele tem. Essa consolidação de dados era uma carência do empresário que, para encontrar essas informações, teria que acessar todos os órgãos, entrar em contato com todos os municípios, o que demoraria muito. De repente, o IGMA entregou o País na mão dele. Qual o objetivo do Aquila com o IGMA? Está no DNA da empresa o fomento do desenvolvimento do País. Entendemos que essa é uma contribuição que damos para os gestores públicos e os gestores de empresas. É por isso, inclusive, que o índice com resultado global por município é de livre acesso. Quem quer só saber se está bom ou ruim ou o

Nos críticos a cada R$ 10 gastos, apenas R$ 0,70 é de produção dos municípios. Ou seja, os municípios críticos têm mais que o dobro de dependência dos governos estaduais e federais, em relação aos não críticos. Estamos falando de um algoritmo que resolveu o problema da mensuração do desempenho dos municípios. Mas, qual algoritmo ajudará na solução desses problemas que ficaram evidentes no índice? Problemas complexos têm que ser resolvidos de maneira simples. O índice tentou fazer isso: pegou dados complexos e os traduziu para todos. Do ponto de vista de gestão é a mesma coisa. Os gestores públicos precisam se perguntar onde querem chegar. O que temos visto é que os projetos nem sempre buscam os fins corretos, aquilo que, de fato, as cidades precisam melhorar. A gente fez um estudo interessante que cruzou as emendas parlamentares dos municípios em 2017 com os dados de cada um deles no IGMA e o resultado é que nada bateu. Ou seja, o dinheiro que os municípios recebem, os investimentos que eles fazem não necessariamente são para resolver seus problemas críticos. Então, às vezes o município tem um problema de saúde e está recebendo dinheiro de educação. Às vezes ele precisa de estrada e está investindo em posto de saúde. Qual a sensação da população em um município desse? Que ela não é atendida.

“Quando a gente viu a ferramenta e a quantidade de dados que tínhamos em mãos, percebemos esse viés do atendimento privado e os próprios empresários logo viram como esse índice poderia agregar na tomada de decisão deles” que está positivo ou negativo consegue ver pela pesquisa no índice. Mas, o Aquila oferece um apoio que vai além disso: transformamos esses dados em projetos dentro das empresas e prefeituras e mostramos como direcionar os investimentos. O índice mostrou que 40% dos municípios estão em situação crítica. Quais os principais fatores levaram essas cidades a esse cenário? Existe um algoritmo por trás do IGMA que consolida todas as notas e gera esse índice que varia de 0 a 100. Quando um município fica com uma nota inferior a 50, no nosso entendimento ele está em situação crítica. Ou seja, ele não tem condições mínimas

para investir ou prestar serviços à população. Qual é a realidade desses municípios? São pequenos: 86% deles têm menos de 50 mil habitantes. Além disso, 90% estão nas regiões Norte e Nordeste, que são áreas com o desenvolvimento econômico menor do que no restante no País. Também é importante destacar a situação fiscal desses municípios: hoje, a média nacional de investimento dos municípios é de 8,6%. Ou seja, das receitas que os municípios têm hoje no País eles conseguem investir em obras, estradas ou outras coisas esses 8,6%. Nos municípios não críticos - aqueles com nota superior a 50 no IGMA - esse percentual de investimento é de 10% e nos críticos é de 4,9%.

De uma maneira geral, os municípios são muito dependentes de verbas dos governos estadual e federal. O IGMA mostra isso? Essa dependência é de conhecimento público, mas o que nos chamou a atenção a partir dos dados do IGMA é o quão dependente esses municípios são. O índice nos mostrou que de cada R$ 10 que o município gasta, R$ 9 vêm de transferências governamentais. Ou seja, 90% de tudo o que o município gasta ou foi o governo estadual ou o governo federal que transferiu. Se olharmos para esses números separando os municípios críticos vemos que essa dependência se agrava. Nos municípios não críticos, a cada R$ 10 gastos, R$ 1,70 vem de arrecadação local.

De maneira geral, qual é a situação dos municípios mineiros no IGMA e como você avalia esse desempenho? Quando analisamos um consolidado de todos os municípios do Estado chegamos a um IGMA de 56,31, que é um resultado melhor que o restante do Brasil, que é de 53,15. Mas, quando comparado ao sudeste é pior, pois o IGMA do consolidado dos municípios no sudeste é 60,12. Provavelmente os municípios de São Paulo puxam essa média para cima. Além disso, Minas Gerais tem uma situação curiosa: a eficiência fiscal é o seu pilar mais crítico. Os outros quatro pilares estruturantes apontados pelo índice (saúde; educação; infraestrutura e mobilidade urbana; desenvolvimento socioeconômico e ordem pública) estão superiores ao de eficiência fiscal. O que isso retrata? Uma piora da realidade fiscal dos municípios mineiros. Ou seja, eles já tiveram uma capacidade de investimento melhor, investiram no passado, tiveram uma melhora no desenvolvimento humano na região, mas hoje enfrentam uma situação fiscal ruim. O que vai acontecer no longo prazo é que os outros pilares também terão uma piora, pois os municípios não vão conseguir sustentar esse nível de desenvolvimento humano sem sanear suas contas.


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NEGÓCIOS EMPREENDEDORISMO

Joalheiro resgata na Capital modelo tradicional de loja Outra grande aposta é na confecção de peças sob demanda OSVALDO CASTRO

DANIELA MACIEL

A loja recém-inaugurada na Savassi, de pouco mais de 70m², dá um novo rumo à carreira do joalheiro Felipe Gomes. Formado na Itália e com passagens por grifes como Cartier, Bvlgari e Tiffany, após dois anos com um showroom no bairro de Lourdes (região Centro-Sul), ele aposta no resgate do charme de uma joalheria com porta virada para a rua em uma das regiões mais tradicionais da Capital. O investimento de R$ 500 mil quer oferecer ao público o conforto de entrar na loja a hora que quiser, sem a burocracia do atendimento, uma conversa sem hora para acabar e a oportunidade de criar junto com o artista algo único e com valor sentimental. Na joalheria que leva o seu nome, o empresário assina peças que quase sempre usam pedras brasileiras, a maioria delas de Minas Gerais. Hoje, cerca de 35% do faturamento vem das peças personalizadas. “Eu queria resgatar o charme das antigas joalherias e não havia lugar melhor que a Savassi para isso. Eu comando e verifico todo o processo de produção das peças com profissionais altamente capacitados. Tenho as linhas autorais e também trabalho sob demanda. Essa é uma parte muito interessan-

Eu comando e verifico todo o processo de produção das peças, afirma Felipe Gomes

te porque aparece de tudo: desde quem quer usar as alianças dos avós para fazer uma joia até quem quer criar algo totalmente novo”, explica Gomes. Apesar do sucesso e de atuar em um segmento em que a palavra crise não costuma requentar o vocabulário, o joalheiro também teve que se adaptar aos últimos tempos de economia em queda no Brasil. Acostumado a trabalhar a linha matrimonial durante bastante tempo, percebeu que um caminho mais promissor seria o da sofisticação e personalização. “A crise chegou a todos os setores da sociedade. Foi

buscando ainda mais proximidade que topamos o desafio de empreender com joias. Hoje, faço um número menor de vendas porém com tíquete médio mais alto. O valor está na qualidade da matéria-prima, no design e também na exclusividade”, destaca. Na sede, mais de 200 itens formam o mostruário e funcionam como pontos de partida à criatividade e personalização, em modelos que vão do mais clássico ao mais arrojado. Para garantir a qualidade das joias ele se vale do que há de mais moderno na indústria como, por exemplo, a usinagem de

peças em 3D. “Aqui, a tecnologia é uma ferramenta a favor da arte e do artesanato. O Brasil, mais do que um grande produtor de pedras, é também detentor de um design respeitado em todo o mundo, mas estamos perdendo a arte da lapidação. Estamos vendendo pedras brutas e comprando joias prontas com as nossas próprias pedras. Isso é fruto de um erro estratégico antigo que tem resultados hoje. Então o meu trabalho vem também desse cuidado. Cada peça tem um projeto e um tratamento artesanal”, completa o joalheiro.

PESQUISA

Impulsionada por wi-fi, metade das classes D e E acessa a internet

São Paulo - Metade da população brasileira da classe D e E (48%) acessa a internet, de acordo a pesquisa TIC Domicílios, divulgada ontem pelo CGI. br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). O indicador foi de 30% em 2015 para 48% no ano passado. Outro índice mostra que o acesso é maior, de 56%. Ele leva em conta resposta de entrevistados da classe D e E que não consideraram o uso de aplicações como WhatsApp e Facebook, que exigem conexão, como acesso à internet. Os pesquisadores precisaram incluir essa categoria na metodologia do estudo diante do aumento no uso desses aplicativos. Em outras pesquisas internacionais, considera-se usuário de internet quem acessou a rede nos últimos três meses. “As atividades de comunicação são as que têm a menor distância [no uso de internet] entre as classes, mas em todas as outras atividades, a distância aumenta. O fato de a classe DE usar a internet não significa que explora o potencial na internet, que está incluída socialmente”, diz o pesquisador Winston Oyadomar. Um ponto de destaque para o aumento do acesso dessa população é o crescimento induzido pela conexão aberta, que responde pela conexão de 29%. A

oferta de wi-fi nos setores público e privado, que não exige gasto com pacote de dados, foi fundamental para esse aumento. Na classe D e E, 85% dos usuários acessam a rede exclusivamente pelo celular, 2% apenas pelo computador e 13% pelo aparelho móvel e pelo computador. Levando em conta todas as classes, a pesquisa mostra que 70% dos brasileiros usaram a internet nos três meses que antecederam o estudo: 126,9 milhões de pessoas. Nos últimos três anos, houve uma inversão na proporção dos que se conectam via cabo ou fibra óptica e os que acessam a rede via linha telefônica (DSL). Em 2018, 10% dos domicílios conectados utilizaram a rede via DSL -em 2015, 26%. Já o acesso via cabo ou fibra óptica passou de 24% (2015) para 39% (2018). Na área urbana, o crescimento do uso de cabo e fibra óptica nos domicílios foi de sete pontos percentuais, de 34% (2017) para 41% (2018). Segundo a TIC Domicílios, um terço (32%) dos brasileiros que são usuários de internet pediu táxis ou motoristas em aplicativos, o que representa 40,8 milhões de pessoas; 28% pagaram por serviços de filmes ou séries on-line, 12% fizeram pedidos de refeições em sites ou aplicativos e 8% pagaram por serviços de música. (Folhapress)

OPINIÃO COM INOVAÇÃO

O impacto da transformação digital nos negócios Esse é um tema que certamente você já deve ter escutado. É quase um mantra dentro das médias e grandes empresas: temos que realizar a transformação digital na nossa organização. Acontece que esse assunto gera algumas deturpações, inclusive para altos executivos. Transformação digital virou praticamente sinônimo de tecnologia, o que é uma visão reducionista e turva para abordarmos e conduzir a pauta dentro dos negócios. Mas antes de falarmos sobre o que seria a transformação digital, é preciso entender o que nos fez chegar até aqui. A sociedade moderna foi moldada por quatro revoluções. Explico brevemente cada uma delas. A 1ª Revolução Industrial foi a vapor, desencadeada pela urbanização, máquinas e energia a vapor (é obvio). O avanço da industrialização proveu uma classe média de trabalhadores. Cidades e indústrias cresceram rapidamente, assim como a economia se desenvolveu. Já a 2ª Revolução Industrial foi marcada pela eletricidade. Algumas inovações começaram a surgir, como motor a gasolina, aviões, aprimoramento de métodos científicos e produção em massa, como o emblemático Ford T, um carro com motor a gasolina construído em grandes linhas fabril, diga-se de passagem, a Ford. A 3ª Revolução Industrial é a da computação. A internet ganha escala. O avanço da eletrônica, sistemas computadorizados e robóticos na manufatura é real. O fenômeno da digitalização e discussões sobre a Inteligência Artificial vêm à tona. Dá-se o início a transformação digital, ainda que incipiente e focado

exclusivamente na tecnologia. Eis que surge a 4ª Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0, que chega quebrando paradigmas através da convergência entre o mundos, físico, digital e biológico. Todos integrados em prol das novas necessidades e hábitos da sociedade. O termo foi difundido pelo alemão Klaus Schwab, fundador e chairman do Fórum Econômico Mundial, onde lançou questionamentos e desafios acerca da atual onda de novas tecnologias. Essas tecnologias emergentes surgiram com propostas e possibilidades disruptivas, subvertendo formas já existentes de sentir, calcular, organizar, relacionar, expressar e tomar decisões.

É ai que entra o ponto de inflexão: a 4ª Revolução Industrial não se trata apenas de tecnologia, pelo contrário. Nem mesmo se restringe a robótica e automação na indústria. Quando falamos em inovação, a tecnologia não é protagonista, ela é a consequência. O protagonismo é centrado nas pessoas, são elas que de fato irão moldar e anabolizar o mundo dos negócios. Atualmente, tecnologia é ubiquidade, ou seja, está em todos os lugares, no nosso dia a dia. Todas as novas tecnologias precisam fazer sentido e diferença na vida das pessoas e nos negócios, é um princípio básico da inovação

que muitos ainda não se atinaram.

Mas o que essa história de 4ª Revolução Industrial tem haver com a transformação digital? Tudo! Pois ganhou mais força e reverberou no mundo dos negócios. Me atrevi a definir um concei-

Comece pequeno, mas pense para o novo mundo, da economia grande: pós-digital, ou 4.0. Aquela anedota que grandes É preciso estar aberto ao erro, falhar rápido e barato, empresas começaram numa salitestar novas possibilidades. nha de casa ou mesmo na garagem, O erro (calculado) traz é pura verdade! Apple e Amazon aprendizado, melhoria são talvez os maiores exemplos. contínua e inovação além Tenha um sonho grande de negócios, mas humildade para saber da incremental. A expectativa de vida de uma que tudo na vida tem um começo, empresa atualmente, é inferior a e, ele não é nada glamuroso. Atue com estruturas bimodais: 15 anos. O conceito de darwinismo Algumas questões não podem nunca se fez valer tanto no mundo dos negócios. É questão de seleção ou mesmo devem ser alteradas. natural do mercado. Adapta-se Compliance, governança e leis, ou Morra! Tenho inclusive uma muitas vezes impedem novas palestra em que abordo este tema. possibilidades e testes (em um Para atingir a transformação primeiro momento). Foque em situações que há digital precisamos permear entre o caos e a ordem. Vezes com pro- margem, possibilidades para a cessos e controles mais rígidos, mudança. Trabalhe paralelamente outras com testes e aprendizados para aos poucos contaminar outras áreas e setores da empresa. num cenário de risco. Vale lembrar, empresas robus- Modelo lean. Falhe rápido e barato: tas precisam trabalham com o Quem não está disposto a testar risco, que é calculável. Incerteza é quando atua-se no “escuro”, e falhar, jamais atingirá a transcenário exequível somente para formação digital e inovação nos negócios. O modelo CMA do Lean startups. Trago a metáfora do estado Startup é uma excelente opção. básico da matéria (gasoso, sólido Construa ideias em produtos/ e líquido). O caos seria o estado serviços/negócios. Meça a aceigasoso, totalmente incontrolável, tação do público. Por fim, aja. Deu certo? Otimiza. Falhou? até mesmo de altíssimo risco, Pivota e leve como aprendizado. dependendo da situação. Tenha sempre o MVP (mínimo Já a ordem, seria o estado sólido. Extremamente previsível, com viável do produto). Bem, esta é a minha ótica de métodos e controle. Tudo é baseado em experiências anteriores. enxergar a transformação digital, O ideal é atuar dentro do estado como um dos principais processos líquido, com flexibilidade e evo- dentro do modelo de inovação lução. Dali podem surgir várias em negócios. Espero ter clarificado um pouco coisas. Estruturas líquidas geralmente são mais surpreendentes. sobre o impacto da transformação Pode parecer estranho, mas digital nos negócios. Vamos juntos conduzir as orgaÉ impossível atingir a faz total sentido! transformação digital quando Se você chegou até aqui, irei nizações para a nova economia? O futuro é agora! os decisores dessas empresas lhe compensar com três dicas/ Até a próxima. buscam o futuro olhando pelo processos para iniciar um proretrovisor. Não será a tecnologia cesso de transformação digital Bruno de Lacerda. que irá conduzir a organização no seu negócio.

to, que acredito vivamente fazer sentido: Transformação digital não é necessariamente tecnologia. É pensamento estratégico, mudança de mindset. É repensar e redefinir as empresas, através da cultura organizacional, processos, digitalização e inovação centrada em pessoas. O ponto focal da transformação digital está na mudança de mindset, lembre-se sempre disso! Do que adianta falarmos em agilidade, com escritórios e salas cheias de frameworks e post is pregados nas paredes, sendo que a empresa não tem comportamento, atitude ágil? Do que adianta discutirmos Organizações Exponenciais (ExO) e Scale-ups se a mentalidade segue o modelo linear e cartesiano? De ideias e tecnologias o mundo está cheio! Precisamos de modelo de negócios inovadores para quebrar paradigmas e status quo das coisas. Startups já nascem dentro do conceito de transformação digital, é endógeno para esse tipo de organização. Tecnologias e plataformas digitais é apenas o meio de transformar ou mesmo criar novos negócios. As empresas tradicionais é que estão “sofrendo” durante o processo. São consideradas transatlânticos, pois têm extrema dificuldade para mudanças. São lentas, burocráticas, com excesso de controle e previsibilidade. Este tipo de empresa segue modelos militares, são as chamadas organizações monolíticas.


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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

MERCADO DE TRABALHO

Desemprego leva brasileiro a aceitar remuneração menor

Realidade atinge 93,27% dos profissionais formados DANIELA MACIEL

O medo do desemprego - que, no segundo trimestre de 2019, alcançou a taxa de 12%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - tem alarmado os trabalhadores brasileiros que, por sua vez, têm aceitado a redução na remuneração. Apesar de o índice ter apresentado uma discreta queda em comparação com os três primeiros meses do ano (12,7%), o 8º Índice de Confiança Robert Half (ICRH) mostra que entre os trabalhadores de nível superior essa é uma realidade para assustadores 93,27% dos profissionais com nível superior atualmente desempregados. De acordo com os dados apurados pela consultoria, houve um aumento, pois, há um ano, na 4ª edição do estudo, 88% dos desempregados disseram que aceitariam ganhar menos do que no último emprego. Nesse período, também subiu de 68% para 76% os desempregados que aceitariam uma redução de até 20% nos rendimentos. Segundo o diretor-geral da Robert Half, Fernando Mantovani, esse resultado é reflexo das altas taxas de desemprego no Brasil, ainda que o ICRH mostre que entre profissionais qualificados o

desemprego seja mais baixo, na ordem de 6,1%. “Esse fator, aliado ao cenário econômico desafiador, faz com que o profissional naturalmente aceite ganhar menos. A última Pnad-IBGE (2ºtri19) mostrou que mais de um quarto (26,2%) dos desempregados procuram trabalho há no mínimo dois anos, o que equivale a 3,347 milhões de pessoas nessa condição. É o maior número desde 2012”, explica Mantovani. O número de pessoas que aceitariam ter uma redução mais brusca de salários também cresce entre aqueles que aceitariam ter alguma redução. 49% aceitaria ter uma redução acima de 15%. A grande maioria dos profissionais que aceitam um down grade salarial está fora do mercado de trabalho ou teve alguma interrupção na carreira, como: pessoas desligadas da empresa; pessoas que empreenderam por um tempo e querem retornar ao mercado de trabalho; mulheres que saíram do emprego para cuidar dos filhos por um período; pessoas que pediram afastamento para cuidar da própria saúde ou de algum familiar; profissionais que decidiram tirar um período sabático (sendo que a atividade não agregue valor no seu retorno); ou por outra

necessidade pessoal. “O profissional deve fazer um exercício prévio e ter muita clareza e consciência da sua escolha. Também é importante fazer um bom planejamento para que o salário mais baixo não pressione o profissional e seus dependentes. Em paralelo, é necessária maturidade para entender que essa atitude de step back está sendo tomada conscientemente, pensando não apenas no hoje, mas principalmente no futuro”, destaca o diretor-geral da Robert Half. A notória dificuldade das empresas encontrarem mão de obra qualificada no Brasil é outro componente desse cenário complexo e inclui uma alta taxa de desemprego e a falta de esperança no começo de um novo ciclo de desenvolvimento no curto prazo. O mesmo estudo registrou queda de 4.7 pp no otimismo dos profissionais em relação ao último ICRH. Ainda que confiança esteja em baixa, o caminho apontado pelo especialista continua sendo o do investimento em educação e qualificação. “Apesar do alto número de desempregados no Brasil (12,0% segundo a última Pnad-IBGE), a taxa cai pela metade quando consideramos o desemprego entre os profissionais qualificados (com nível superior e 25

CENÁRIO

Empresas têm “preconceito” em contratar pessoas mais velhas Hoje, a expectativa de vida do brasileiro é de 75,5 anos, 30 anos a mais do que na década de 1940. Considerando que em poucos anos o Brasil terá uma pirâmide etária invertida, há uma mudança de modelo mental que deve ser estabelecida e rápido. O Brasil será o sexto país no número de pessoas idosas até 2025, quando deve alcançar a marca de 32 milhões com mais de 60 anos. Esses anos a mais de vida com cada vez mais lucidez, independência, possibilidade de realizar planos e disposição para consumo de bens e serviços é o que projeta a Economia da Longevidade como um dos mais importantes movimentos econômicos deste século. Realizado pelo Grupo Croma, o Oldiversity é um estudo que avalia como as marcas estão lidando - ou não - com a longevidade e diversidade de orientação sexual, gênero, raça e pessoas com deficiência e se estabelece como parâmetro avaliativo inédito de marcas que pensam, preocupam-se, promovem e defendem assuntos ligados à longevidade e à diversidade. Quase metade dos entrevistados declara que não tem com quem contar na velhice, o que contribui para o alto índice (72%) dos que consideram importante a contratação dos mais velhos pelas empresas, principalmente no grupo dos que têm 61 anos ou mais. 72% dos

entrevistados reconhecem o despreparo das lojas, das dinâmicas do varejo e do treinamento dos vendedores no atendimento aos que têm 60 anos ou mais. 82% dos entrevistados afirmam que as empresas têm preconceito em contratar pessoas mais velhas, fato este que, o número de desempregados no País acima de 40 anos dobrou nos últimos anos, quem dirá para os acima de 60 anos. Apesar de apenas 19% acreditarem que pessoas mais velhas estejam habituadas a comprar em lojas virtuais, os que têm 61 anos ou mais são mais confiantes e elevam esse índice para quase 30%. Não é à toa que, dos 25,4 milhões de pessoas com 61 anos ou mais, 83% acessam a internet diariamente, dando ao e-commerce uma fatia importante de um mercado antes considerado inacessível. “O Oldiversity mostra que 86% das pessoas pensam em manter a produtividade na velhice, pois além do benefício da manutenção da renda, estar no mercado de trabalho faz com que se sintam incluídas socialmente”, explica o CEO da Croma, Edmar Bulla. 75% dos entrevistados têm consciência de que a população está ficando mais velha, porém 70% dizem não estar preparados para perder sua qualidade de vida no futuro. Isso representa uma grande oportunidade para empresas e marcas que podem fazer

parte dessa jornada entre o hoje e o amanhã de pessoas que precisam de auxílio para planejar e usufruir de uma qualidade de vida digna no futuro. A reputação das marcas no aspecto da longevidade parece ser abalada, especialmente sobre a autenticidade da comunicação e da proposta de valor. A descrença, no caso da longevidade, é tão significativa quanto a de diversidade. “Apenas uma pequena parte do varejo parece estar preparada para atender à demanda desse shopper tão importante, mas ainda pouco expressivo tanto nas estratégias de marketing quanto em relação ao quadro de funcionários de marcas e empresas”, define Bulla. O estudo comprova que marcas que se posicionam claramente sobre a longevidade são beneficiadas e têm impacto positivo em consideração e preferência. As pessoas passam a admirar (77%), acreditar (68%) e recomendar (69%) essas marcas. Entre os entrevistados com idade acima de 61 anos, esses índices alcançam 83%, 77% e 82%, respectivamente. “Isso representa uma grande oportunidade para empresas e marcas que podem fazer parte dessa jornada entre o hoje e o amanhã de pessoas que precisam de auxílio para planejar e usufruir de uma qualidade de vida digna no futuro”, explica Bulla. (Da Redação)

O profissional deve ter muita clareza e consciência da sua escolha., considera Mantovani

anos ou mais), que é de 6,1%, segundo o 8º Índice de Confiança Robert Half. Isso mostra que o momento pede por profissionais que se mantenham atualizados quanto às tendências tecnológicas e os benefícios que elas podem agregar para o negócio. É preciso assumir um perfil consultivo dentro da área e da empresa e, claro,

não descuidar das habilidades comportamentais”, analisa. Por fim, ele orienta como o profissional deve se preparar: 1 - Planejamento financeiro: É importante fazer o planejamento no curto e médio prazos para não ser pressionado por essa decisão de ganhar menos.

2 - Analisar a nova empresa: Avaliar muito bem a empresa em que está entrando para ver se ela pode oferecer o que você não encontrou no passado ou que tenha te levado ao desemprego. 3 - Preparação psicológica: É preciso encarar que se está recomeçando e controlar a ansiedade para não cobrar promoção antes da hora.

BENEFÍCIO

Cartão de Todos lidera o mercado de cartões de descontos no Brasil Com o objetivo de proporcionar assistência primária à saúde a custo baixo, o Cartão de Todos lidera o mercado brasileiro de cartões de desconto. Com ele, as famílias têm acesso a serviços de qualidade e com hora marcada. A adesão ao Cartão de Todos dá direito a descontos nas mais de 200 clínicas conveniadas e em tratamentos odontológicos, exames, farmácias, pequenos procedimentos e óticas. Além da saúde, o Cartão de Todos atende aos segmentos de educação (descontos em EAD, cursos presenciais em universidades, idiomas etc.) e lazer (academias, pousadas e hotéis etc.). As mensalidades possuem o valor único de R$ 21,90 por família (pais e filhos até 21 anos). É aceito hoje em mais de 10.000 estabelecimentos em todo o Brasil. Em 2018, o Cartão de Todos dobrou de tamanho. Voltado às classes C e D, a empresa atende, hoje, mais de 2,5 milhões de famílias, o equivalente a 10 milhões de pessoas. Especificamente em Minas Gerais, o Cartão de Todos conta hoje com 24 unidades de atendimento e seis unidades Clube de Vantagens da Família (CVF), atendendo 297 mil famílias atualmente, cerca de 1.200.000 de pessoas.

Sete Lagoas, Pouso Alegre, Uberaba, Varginha, Barbacena, Betim, Patos de Minas, Teófilo Otoni, Santa Luzia, Coronel Fabriciano, Sabará, Ribeirão das Neves, Curvelo, Contagem, Conselheiro Lafaiete, Ubá e Vespasiano. A empresa inaugurou, recentemente, uma unidade em Pará de Minas. A expansão no Estado faz parte de um plano de crescimento do Cartão de Todos no Brasil e no exterior. Segundo o diretor-presidente da empresa, Altair Vilar, o crescimento deve-se ao fato do Cartão de Todos ter ocupado uma lacuna expressiva no mercado de saúde, tanto pública, quanto privada. Ele explica que a crise econômica no Brasil, que gera um saldo negativo de 43.196 empregos formais, segundo o Caged, reflete na evasão dos planos de saúde. Além disso, no acumulado de janeiro a abril, os planos de saúde aumentaram em média 3,22%, segundo o índice IPCA-15 do IBGE, enquanto o índice geral de preços no País subiu 1,92%, o que agravou esse quadro de evasão. Nesse cenário, o Cartão de Todos, em sua modalidade de cartão de desconto e não de plano de saúde, se mostrou uma alternativa positiva à população. “Ainda este ano esperamos chegar a todas as Origem - O Cartão de Todos cidades brasileiras com mais nasceu em Minas Gerais, em de 200 mil habitantes, o que 2001, na cidade de Ipatinga, deverá atrair cerca de 1,2 no Vale do Aço. Naquele milhões de novas famílias”, ano, foi fundada como Clí- afirma Vilar. nica de Todos e, em 2008, Outra razão que justifica se transformou em Cartão a ascensão do Cartão de de Todos. Atualmente, está Todos, segundo o diretorpresente em Belo Horizonte, -presidente, é a forma do Divinópolis, Juiz de Fora, seu modelo de negócio, Montes Claros, Nova Lima, sustentado pela Adminis-

tração Solidária. Desenvolver um negócio bom para todos sempre foi o objetivo da empresa. Seu modo de pensar subverte a lógica de que o que é bom custa caro. Ao oferecer produtos e serviços de qualidade, com o menor custo para seus clientes, a organização promove inserção social ao mesmo tempo em que movimenta a economia das localidades em que atua, gerando valor para o maior número possível de atores envolvidos nesse processo. Esse modelo de negócio solidário, também chamado de Todos por todos, é amplamente aceito pelas comunidades e é um dos responsáveis pelo sucesso do Cartão de Todos. Em 2017, o Cartão de Todos deu início a seu plano de internacionalização, tendo como o primeiro país de atuação a Colômbia. Vilar acredita que o mercado de cartões de desconto está em expansão e que tende a se consolidar nos próximos anos. “Os planos da empresa nesse sentido são para que, em três anos, tenha 4,8 milhões de famílias ativas”, afirma. Como aderir - A adesão ao Cartão de Todos é bastante simples, sem necessidade de aprovação ou burocracia. O contato pode ser feito pelo site (www.cartaodetodos.com. br), na unidade Cartão de Todos mais próxima, por meio da Central de Vendas (0800 723 8899) ou por um dos representantes que atuam de porta em porta. O pagamento pode ser feito no cartão de crédito, boleto bancário ou na conta de luz. (Da Redação)


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FINANÇAS MERCADO FINANCEIRO

Crédito bancário recua puxado por empresas De acordo com o BC, o estoque total retraiu 0,2% em julho devido ao menor financiamento a pessoas jurídicas Brasília - O estoque total de crédito do sistema financeiro no Brasil caiu 0,2% em julho sobre junho, a R$ 3,290 trilhões, afetado pela queda no financiamento a empresas, informou o Banco Central (BC) ontem. Com isso, o estoque total passou a 46,9% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 47,2% em junho. Enquanto o saldo de financiamentos a pessoas jurídicas teve retração de 1,5% em relação a junho, o estoque relacionado às pessoas físicas seguiu no azul, com expansão de 0,8% no mesmo período. No acumulado dos sete primeiros meses de 2019, o estoque geral de crédito no País cresceu 1,0%. Em 12 meses, houve aumento de 5,1%. Para o ano fechado, a expectativa do BC é de avanço de 6,5%, patamar que revisou para baixo em junho frente projeção anterior de 7,2%. O BC vem apontando que há apetite das famílias por mais empréstimos, mas que, do lado das empresas, está havendo substituição de fontes de financiamento, com muitas companhias indo a mercado para obter recursos. Entre as pessoas físicas, o estoque de crédito teve expansão de 10,6% nos 12 meses até julho. Já entre as companhias, a queda foi de 1,5%. Ao mesmo tempo, o estoque de títulos de dívida privados subiu 28,3% e o saldo de títulos securitizados teve elevação de 41,6%, segundo dados do BC. Juros e spread - Em relação ao custo dos financiamentos no País, os juros médios caíram a 38,0% em julho, contra 38,3% no mês anterior, dado que considera apenas o segmento de recursos livres, no qual as taxas são definidas livremente pelas instituições financeiras. Ainda assim, seguiram distantes da taxa básica de juros, a Selic, que, no fim de julho, foi reduzida pelo BC ao seu menor patamar histórico, de 6% ao ano. O spread, que mede a diferença entre a taxa de captação dos bancos e a cobrada a seus clientes, teve elevação de 0,1 ponto na mesma base de comparação, a 31,6 pontos percentuais em julho. Por sua vez, a inadimplência em recursos livres subiu a 4,0%, ante 3,8% no mês anterior. Em coletiva de imprensa, o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, apontou que, em 12 meses, o custo de captação para os bancos teve queda de 2,3 pontos percentuais em recursos livres, ao passo que a taxa de aplicação - que é cobrada aos clientes - diminuiu apenas 0,1 ponto. “Os bancos tiveram uma redução no custo de captação que não repassaram”, disse ele, ao comentar o aumento de 2,2 pontos no spread no período. Na terça-feira (27), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse a parlamentares na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado que concordava que

BRUNO DOMINGOS / REUTERS

O Banco Central destacou que as companhias vêm substituindo as fontes de empréstimos, impactando os números das instituições financeiras no País

Brasil precisará trabalhar recuperação de crédito. de recuperação judicial o spread no Brasil era alto, era baixá-lo. emendando considerar De acordo com Campos na organização de garan- Nesse sentido, ele também no País precisa melhorar. que sua principal missão Neto, para isso ocorrer, o tias para assegurar maior pontuou que o processo (Reuters)

BC vai administrar pagamentos instantâneos São Paulo - O Banco Central (BC) anunciou ontem que o sistema de pagamentos instantâneos terá a base de dados desenvolvida e administrada pelo próprio órgão. “Para maximizar ganhos de escala e efeitos de rede típicos da indústria de pagamentos, e tendo em conta sua criticidade para o bom funcionamento do ecossistema de pagamentos, a base de dados de endereçamento centralizada será desenvol-

vida e gerida pelo BC”, diz trecho do comunicado. Segundo o regulador bancário, a centralização da chamada base de dados de endereçamento permitirá realizar pagamentos de maneira intuitiva e simplificada, usando informações como número de telefone ou conta de e-mail, de forma segura.

2020 - A Reuters publicou em julho que o BC pretende implementar o sistema, que

permite realizar transferências de valores de forma automática, 24 horas por dia, sete dias por semana, em 2020, o que deve impactar receitas do setor de pagamentos eletrônicos. Em preparação para esse cenário, as instituições financeiras vêm lançando produtos e soluções de pagamentos automáticos, de forma gratuita, mas em circuito fechado. Para executivos do setor, a principal função do paga-

mento instantâneo deve ser a de substituir transações hoje pagas com dinheiro em espécie ou boletos. Transações de valores maiores, ou em parcelas, tenderiam a seguir sendo feitas por canais tradicionais, como TED ou mesmo com cartões de crédito. Modelo centralizado - Bancos e fintechs vinham aguardando a definição pelo BC do modelo a ser adotado para o funcionamento do

pagamento instantâneo no País, o que deve ter grande influência sobre os modelos de negócios de várias instituições. Com um modelo centralizado, o regulador opta por um sistema diferente do sistema chinês, concentrado nas plataformas Wechat e Alipay, que não conversam entre si. Aqui, o sistema será interoperável, com as transações sendo liquidadas em uma plataforma central, como a CIP. (Reuters)

Tributo sobre transações pode afetar mercado de cartões São Paulo - O ritmo de expansão do mercado brasileiro de meios eletrônicos de pagamentos pode ser afetado, nos próximos anos, se houver o retorno da cobrança de um tributo sobre transações financeiras nos moldes da CPMF, disse ontem o presidente da entidade que representa o setor (Abecs). “Pode atrapalhar”, disse Pedro Coutinho a jornalistas ao ser perguntado sobre os possíveis efeitos da adoção do tributo sobre o mercado de cartões. O comentário surge no momento em que membros do governo do presidente Jair Bolsonaro, como o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, têm defendido a adoção de um tributo sobre transações, como parte da proposta de reforma tributária. No entanto, Coutinho dis-

CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

se que a eventual introdução do tributo não terá impacto suficiente para reverter o processo estrutural de substituição de cheque e dinheiro por cartões de débito e de crédito no pagamento de compras. “Não acho que as pessoas vão voltar a encher o bolso de dinheiro (para fazer compras)”, disse Coutinho. A Abecs divulgou ontem que o volume de compras pagas com cartões no Brasil somou R$ 850 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 18% ante mesma etapa de 2018. No segundo trimestre, o crescimento ano a ano foi de 19%, no maior ritmo de expansão em sete anos. Com isso, a participação dos cartões no pagamento do consumo privado no País chegou a 45%. A expectativa atual da entidade é de que esse percentual chegue a 60% até 2022. (Reuters) No 1º semestre, volume de compras pagas com cartões teve aumento de 18% frente a 2018

TESOURO NACIONAL

Dívida pública federal avança 0,38% em julho Brasília - A dívida pública federal do Brasil cresceu 0,38% em julho sobre junho, a R$ 3,993 trilhões, mostrou relatório divulgado pelo Tesouro Nacional ontem. No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 0,52%, a R$ 3,846 trilhões. Para o ano, a meta no Plano Anual de Financiamento

(PAF) é de um estoque da dívida entre R$ 4,1 trilhões a R$ 4,3 trilhões. A variação da dívida mobiliária interna, no mês passado, refletiu um resgate líquido de R$ 5,71 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 25,75 bilhões. Já a dívida externa teve queda de 3,19%, encerrando

o mês em R$ 146,85 bilhões. participação está dentro Em julho, o dólar registrou do intervalo da meta do PAF, de 38% a 42%. um recuo de 0,62%. Já os títulos prefixados Composição - No mês recuaram a 31,05% da dípassado, os títulos que vida, ante 31,8% no mês variam com a Selic, re- anterior, frente a uma meta presentados pelas LFTs, de 29% a 33% para 2019. continuaram com maior Os papéis indexados peso na dívida pública à inflação, por sua vez, federal, a 38,37% do total, aumentaram sua represobre 37,78% em junho. A sentatividade a 26,73% da

dívida total, ante 26,44% em junho, sendo que a referência para este ano é de 24% a 28%. No relatório mensal da dívida, o Tesouro também informou que a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 12,31% em julho, sobre 12,34% em junho. (Reuters)


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LEGISLAÇÃO G. DETTMAR / AGÊNCIA CNJ

JUSTIÇA

Fila de processos pendentes de julgamento diminui 1,2%

Número de ações inconclusas atingiu 78,69 milhões no fim de 2018 Brasília - Pela primeira vez em dez anos, a apuração do trabalho anual do Poder Judiciário aponta para uma pequena redução no número de processos pendentes de serem julgados nos tribunais de um ano para o seguinte. A queda, de 1,2% na quantidade de processos à espera de solução judicial em 2018, consta do relatório Justiça em Números, publicado ontem pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o órgão do próprio Poder Judiciário, no fim de 2017 havia 79,6 milhões de ações inconclusas tramitando nos tribunais de Justiça do país. Já em dezembro de 2018, o total de processos ainda não resolvidos chegava a 78,69 milhões. A quantidade de novos processos ajuizados ao longo do ano passado também foi menor que o número registrado em 2017. A redução de 31,9 milhões de novos casos para 28,1 milhões significa uma queda de 1,9% de um ano para o outro. Segundo o CNJ, a queda no número de processos pendentes indica que os magistrados julgaram uma quantidade maior de processos do que o

total de novas ações ajuizadas ao longo do último ano. O órgão identificou dados que apontam uma maior produtividade por parte dos tribunais, como o número de processos encerrados, que superou os 31,88 milhões. Os autores do relatório apontam que a produtividade média dos magistrados cresceu 4,2%, o que é medido a partir de indicadores como a média de oito casos que cada juiz julgou por dia. Ainda assim, o estoque total de processos que, em 2018, aguardavam por uma decisão judicial, aumentou cerca de 30% de 2009 a 2019. Nesse período, o total de ações tramitando saltou de 60,7 milhões para 78,69 milhões registrados no fim de 2018. Ações trabalhistas - De acordo com o presidente do Conselho e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, menos pessoas estão procurado a Justiça, principalmente a Justiça do Trabalho, que, em 2018, registrou o ingresso de 861 mil processos ao total ajuizado em 2017. “Em relação à diminuição

do acervo (total de processos), não há dúvida de que houve um impacto da (menor) entrada (ajuizamento) de processos. Especificamente na Justiça do Trabalho. Segundo as análises, uma hipótese é de que isso decorre da reforma da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)”, disse Toffoli durante a apresentação do relatório. O ministro também aventou a hipótese da redução do número de reclamações apresentadas à Justiça do Trabalho estar associada a um eventual aumento dos casos de conciliação extrajudicial, quando as partes chegam a um acordo e dispensam a mediação do Poder Judiciário. “Não sabemos quem deixou de ir à Justiça. Não conhecemos este público, pois analisamos apenas os processos que ingressaram nos tribunais. Importante destacar que a diminuição não se deu apenas na Justiça do Trabalho. Temos feito o trabalho de conversar com a sociedade para estimular as resoluções extrajudiciais e uma hipótese é que, talvez, tenha aumentado o número de soluções extrajudiciais”, disse Toffoli, lembrando que,

desde 2015, a legislação obriga estados e municípios a criarem câmaras de conciliação para resolverem seus conflitos administrativos internamente, sem judicializá-los. Acordos - Quando analisados apenas os processos instaurados, o percentual de casos solucionados por meio de acordos intermediados por juízes também foi expressivo: 12% de todos os processos julgados durante o ano passado. No total, a Justiça proferiu 4,4 milhões de sentenças homologatórias de acordos. Dessas, 3,7 milhões das queixas ainda estavam na fase processual. E o segmento onde mais foram promovidas conciliações no decorrer de 2018 foi a Justiça do Trabalho, que solucionou 24% de seus casos promovendo acordos entre as partes. Para dar conta da demanda, o Poder Judiciário contava, em 2018, com uma força de trabalho que envolvia 450 mil pessoas, incluindo magistrados e demais servidores espalhados pelas diversas instâncias das justiças Federal e estaduais. Para custear despesas com pessoal e de manutenção, além de novos investimentos,

Toffoli destaca a importância das soluções extrajudiciais

o Poder Judiciário contou com um orçamento de R$ 93,72 bilhões. “Este custo é o custo da pacificação social. O custo para que os contratos sejam respeitados”, disse Toffoli, assegurando que os valores destinados ao custeio da Justiça vêm caindo ano após ano. “O orçamento já está menor. (O que as pessoas têm que refletir é) Se não houvesse Justiça do Trabalho, como seriam as relações de emprego? Se não houvesse onde reclamar, será que os (responsáveis pelos) locais onde as pessoas trabalham cumpririam suas obrigações?

Mulheres vítimas da violência que buscam socorro no Poder Judiciário para obter medidas protetivas. E vejam que estamos vivendo praticamente uma epidemia de violência doméstica, contra a qual o Poder Judiciário tem agido, conforme demonstra o aumento da quantidade de processos. Se não há Poder Judiciário, a quem esta mulher vai pedir socorro? Tudo isso tem um custo. Para ter um Estado Democrático de Direito, a sociedade necessita de um Poder Judiciário independente e autônomo do ponto de vista financeiro”, defendeu Toffoli. (ABr)

OPERAÇÃO LAVA JATO

Fundo da Petrobras pode ser usado na Amazônia Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes realizou ontem uma reunião com governadores dos estados da Amazônia para discutir a destinação de parte dos recursos de um fundo da Petrobras para o combate a queimadas e ao desmatamento ilegal na região. O fundo tem R$ 2,5 bilhões e foi criado para receber valores recuperados pela Operação Lava Jato, em acordo com os Estados Unidos. Na reunião, o governador do Amapá, Waldez Goes, representante do Consórcio de Desenvolvimento da Amazônia Legal, propôs que R$ 400 milhões sejam enviados diretamente para os nove estados da Amazônia Legal. “Não se faz o combate às praticas ilegais, ao fogo, ao desmatamento, e não se faz um plano de prevenção para o futuro sem recursos. Esses recursos precisam ser buscados”, disse.

Também participaram da reunião os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, o advogado-geral da União (AGU), André Mendonça, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. A destinação dos recursos do fundo para o combate a incêndios florestais na Amazônia passou a ser discutida, na semana passada, quando a mesa diretora da Câmara dos Deputados, por iniciativa do O presidente da Casa fez o mesmo pedido de distribuição dos recursos em manifestação enviada ao STF. No pedido, Raquel Dodge defendeu que R$ 1,2 bilhão do fundo seja destinado para o combate ao fogo. A Advocacia-Geral da União, representante do governo federal, defendeu que R$ 500 milhões sejam utilizados. A decisão final será do ministro Alexandre de Moraes, que é relator do caso. O

NELSON JR. / STF

O ministro Alexandre de Moraes discutiu a destinação de recursos para o combate a queimadas e ao desmatamento

dinheiro do fundo diz respeito a multas decorrentes de prejuízos causados a investidores norte-americanos por causa da corrupção na Petrobras. A princípio, os recursos seriam destinados a uma fundação ligada à força tarefa da Lava Jato no

Paraná, conforme acordo firmado entre a operação e o governo dos Estados Unidos, mas Moraes considerou que tal destinação seria ilegal, a partir de um pedido liminar feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). (ABr)

ABUSOS DE AUTORIDADE

Bolsonaro estuda vetos em projeto Brasília - O presidente Jair Bolsonaro mostrou preocupação ontem sobre o que fazer em relação aos vetos do projeto sobre abuso de autoridade, e disse a parlamentares e entidades que se vetar completamente a proposta, como pedem apoiadores, criará um problema com o Congresso, segundo relato da líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). “Ao final o presidente disse ‘estou entre a cruz e a espada. Se eu vetar tudo,

crio um problema com parte do Congresso e obviamente a população vai aplaudir. Se eu não vetar nada, crio um problema com a população’. Ele está ponderando muito”, disse a líder após reunião em que entidades da área jurídica entregaram uma proposta de dez vetos ao presidente. “Ele não adiantou o que vetará, mas sabemos que vetará alguns pontos. Tudo é uma costura política, a gente tem que fazer essa conta porque o governo ainda tem no mínimo três anos

e meio pela frente. Temos outros projetos para aprovar. Essa matemática política é o que a gente está fazendo agora”, disse Joice. O presidente tem até o dia 5 de setembro para decidir se sanciona na íntegra, veta na íntegra ou veta parcialmente. Segundo a deputada, a decisão por enquanto é de que pelo menos alguns pontos serão vetados. O próprio Bolsonaro já afirmou que o artigo que trata de uso de algemas será vetado. As entidades que estiveram com Bolsonaro nesta

quarta pedem 10 vetos. Além das algemas, está na lista das entidades que representam policiais, juízes e Ministério Público o artigo que instituiu a perda do cargo, do mandato ou da função pública como punições para abuso de autoridade e o que obriga a identificação do policial ao fazer uma prisão. Segundo o líder do governo na Câmara, major Vítor Hugo (PSL-GO), a proposta de vetos entregue ao presidente tem o apoio de 53 deputados e 30 entidades. (Reuters)

CONSUMIDOR

Gol recebe multa de R$ 3,5 milhões por promoção enganosa São Paulo - A Fundação Procon de São Paulo multou a Gol Linhas Aéreas em R$ 3,5 milhões por infringir o Código de Defesa do Consumidor (CDC) durante a promoção “Gol A Preço de Brahma”. O anúncio era de que seriam vendidas passagens pelo valor de R$ 3,90 durante a partida de futebol da seleção brasileira contra a venezuelana no dia 18 de junho, durante a Copa América. Apuração do Procon indicou que apenas agências de viagem tiveram acesso aos bilhetes promocionais, sendo que diversos consumidores não conseguiram fazer a compra diretamente. “Verificou-se, portanto, que as passagens promocionais não foram todas comercia-

lizadas para o consumidor final, sendo que a promoção foi divulgada como sendo destinada a esses consumidores”. De acordo com o Procon, a Gol desrespeitou artigo do CDC que “veda ao fornecedor recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque”. Além disso, não foram informadas de forma precisa, segundo o Procon, a quantidade de passagens disponíveis, o período de validade da promoção, destinos e datas disponíveis. “Tal prática infringe o artigo 37, parágrafo 1º, que proíbe a veiculação de publicidade enganosa por omissão”, acrescenta a fundação. A Gol informou que não vai comentar a sanção. (ABr)





Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar

COMERCIAL*

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COMPRA

R$ 4,1568

R$ 4,1574

R$ 4,1388

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VENDA

R$ 4,1575

R$ 4,1581

R$ 4,1396

IPC-Fipe

0,41%

0,39%

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0,58%

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COMPRA

R$ 4,1553

R$ 4,1551

R$ 4,1361

VENDA

R$ 4,1559

R$ 4,1557

R$ 4,1367

&2035$

5

5

5

,&9 ',((6(

0,09%

0,55%

0,58%

0,32%

-0,21%

0,43%

0,35%

0,54%

0,32%

0,20%

-0,21%

0,17%

1,80%

2,99%

VENDA

R$ 4,3300

R$ 4,3000

R$ 4,3200

,3&$ ,3($'

0,03%

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

-0,07%

0,27%

0,16%

0,68%

3,22%

3,98%

-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

-XOKR 998,00 0,12 3,5932 5,95

)RQWH %& 82/

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro 7D[DV UHIHUHQFLDLV

CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano

1R ÂżP +i

+i

GH MXQKR PrV

PHVHV

-

5,01%

5,17%

8,92%

CDI - taxa OVER ao ano

5,90%

6,40%

6,40%

6,39%

CDI - taxa efetiva ao ano

5,90%

6,40%

6,40%

6,39%

)RQWH: Valor EconĂ´mico

28

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

Junho

0,47

6,50

Julho

0,57

6,00

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH %&% '67$7

Imposto de Renda

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

AtĂŠ 1.903,98

6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

Taxas de câmbio

Ouro

%DVH GH &iOFXOR 5

$JRVWR 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,31 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

6,56 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 ',1$5 6(59,2 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA 345 )5$1&2 68,&2 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 QUETZEL/GUATEMALA 770 5$1'( $)5,&$ 68/ RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ RUPIA/INDIA 830 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters

-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

9(1'$ 0,6058 0,178 0,08213 0,03473 13,7068 0,003503 5,8699 1,1315 0,01998 5,0375 2,9944 0,5298 0,6176 0,01396 0,0006721 0,03926 0,2514 0,00276 0,1323 0,7162 0,5422 0,5802 0,5799 1,1356 10,803 0,01666 0,000099 0,06242 1,0497 4,6064

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH Caixa EconĂ´mica Federal

Seguros

TBF

10/08

0,01311781 2,92791132

11/08

0,01311781 2,92791132

12/08

0,01311781 2,92791132

13/08

0,01311781 2,92791132

14/08

0,01311781 2,92791132

15/08

0,01311781 2,92791132

16/08

0,01311781 2,92791132

17/08

0,01311781 2,92791132

18/08

0,01311781 2,92791132

19/08

0,01311781 2,92791132

20/08

0,01311781 2,92791132

21/08

0,01311781 2,92791132

22/08

0,01311781 2,92791132

13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09

23/08

0,01311781 2,92791132

24/08

0,01311781 2,92791132

25/08

0,01311781 2,92791132

26/08

0,01311781 2,92791132

27/08

0,01311781 2,92791132

28/08

0,01311781 2,92791132

29/08 0,01311781 2,92791132 )RQWH Fenaseg

0,4818 0,4817 0,4608 0,4394 0,4394 0,4604 0,4814 0,4801 0,4794 0,4585 0,4376 0,4374 0,4583 0,4791 0,4793

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Julho ,*3 ', )*9

Julho ,*3 0 )*9

Julho

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434

10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434

Agenda Federal Dia 30

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5928 0,178 0,08156 0,03455 13,6777 0,003463 5,8525 1,1313 0,01974 4,9764 2,9929 0,5297 0,6087 0,01394 0,0006646 0,03925 0,2506 0,002736 0,1322 0,7155 0,5396 0,5797 0,5797 1,1352 10,7874 0,01664 0,0000989 0,0624 1,0494 4,6053

23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09

1,0322 1,0556 1,0639

IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de julho/2019 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ÂżQDQFHLURV - CĂłd. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI (DIF-Papel Imune) - Apresentação em meio digital, da Declaração Especial de Informaçþes Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune) relativa ao 1Âş semestre/2019, mediante utilização de aplicativo disponibilizado pela RFB, pelas pessoas jurĂ­dicas inscritas no Registro Especial instituĂ­do pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.945/2009 (Instrução Normativa RFB nÂş 976/2009, arts. 10 e 11; Instrução Normativa RFB nÂş 1.064/2010). Internet &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005) no perĂ­odo de 1Âş a 15.08.2019. Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR PHQVDO Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de julho/2019 pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 2ÂŞ quota do Imposto de Renda devido no 2Âş trimestre de 2019, pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos lĂ­quidos auferidos no mĂŞs de julho/2019, por pessoas jurĂ­dicas, inclusive as isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR e de participaçþes societĂĄrias, fora de bolsa (art. 923 do RIR/2018). Darf Comum (2 vias) ,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho de Capital na alienação de Ativos Pagamento do Imposto de Renda devido SHODV HPSUHVDV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mĂŞs de julho/2019 (art. 5Âş, † ž GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž 608/2006) - CĂłd. Darf 0507. Darf Comum (2 vias)

,53) &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de julho/2019 (art. 915 do RIR/2018) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) ,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de julho/2019 provenientes de (art. 915 do RIR/2018): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) ,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operaçþes realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienaomR GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH bolsa, no mês de julho/2019 (art. 915 do RIR/2018) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) ,53) ¹ 4XRWD Pagamento da 5ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendårio de 2018, acrescida da WD[D 6HOLF GH PDLR D MXOKR PDLV juro de 1% - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR devida, no mês de julho/2019, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR WULPHVWUDO PagamenWR GD � TXRWD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO sobre o Lucro devida no 2º trimestre de 2019 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) 5H¿V 3DHV Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de 5HFXSHUDomR )LVFDO 5H¿V FRQIRUPH Lei nº 9.964/2000; e pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei nº 10.684/2003. Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2019

26

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

DIVULGAÇÃO

Era digital Editor de Economia do DIÁRIO DO COMÉRCIO, o jornalista Rafael Tomaz esteve na última semana na Cidade do México para receber, com menção honrosa, o diploma do curso “O jornalista na era digital como o agente e líder da transformação social”, ministrado pelo Tecnológico de Monterrey.

“Concerto da Gratidão” A 4ª edição do projeto “A Arte abraça Brumadinho” terá o “Concerto da Gratidão” com a presença do maestro João Carlos Martins, que aceitou fazer parte desse movimento de promover a recuperação da cidade através da arte e cultura. Além do maestro, haverá apresentações da Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, da Orquestra Jovem Gerais, do pianista e ator, Davi Campolongo e do cantor e compositor de Brumadinho, Ângelo Sanrah. Dom Vicente, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, referencial para o Vale do Paraopeba também participará do evento. O evento será realizado no próximo sábado às 16h30, no Estacionamento Central, centro de Brumadinho.

Animais de Brumadinho Cães e gatos resgatados em Brumadinho poderão ser adotados durante a Feira de Adoção promovida pela empresa no próximo sábado, das 9 às 13 horas, na Fazenda Abrigo de Fauna (Estrada Ponte das Almoreiras s/n, Brumadinho). O evento, aberto ao público em geral, contará com mais de 70 cães e 25 gatos, adultos e filhotes, que estão vacinados, castrados e vermifugados. Dentre os animais disponíveis para adoção estão aqueles resgatados nas áreas em contato com rejeito e também os que foram levados pela comunidade para o acolhimento pela Vale. Os candidatos à adoção passarão por entrevista e receberão uma cartilha sobre guarda responsável. Os interessados devem apresentar comprovante de residência e documento com foto.

Exposição comemora 25 anos do Plano Real Brasília - Os milênios, aqueles que nasceram depois dos anos 2000 e já completaram a maioridade, não viveram o período, mas seus pais, que nasceram na década de 1980 e estão beirando os 40 anos, têm algumas lembranças da hiperinflação da década de 1990, que atingia taxas superiores a 80%. Naquela época, o poder de compra dos salários se reduzia quase à metade após 30 dias, e o Banco Central corria para produzir mais cédulas. Os supermercados conviviam com a remarcação desenfreada de preços dos produtos. Mas quem não tem memória desse período vai poder entender um pouco desse passado econômico na exposição Estabilidade Real: 25 anos de existência do padrão monetário brasileiro, o Real, inaugurada ontem, no Museu de Valores do Banco Central (BC), em Brasília. “Os mais jovens têm o privilégio de jamais ter vivido os tempos difíceis de hiperinflação, o que talvez faça a conquista da

estabilidade passar despercebida”, disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na abertura da exposição. Segundo ele, é preciso conhecimento do passado para aprimorar o caminho do futuro. O cenário de comprar e estocar alimentos e itens de necessidade básica para driblar a elevação constante de preços mudou em 1º de julho de 1994, com o lançamento da moeda nova, o Real, que veio substituir o Cruzeiro Real. Nos três meses anteriores, a unidade real de valor, a URV, foi utilizada para ajudar na indexação da nova moeda. Segundo o Banco Central, a nova moeda trouxe estabilidade de preços e alterou hábitos de consumo no País. Acabou a correria para pegar mercadorias antes que fossem remarcadas, as compras do mês estocadas em freezers e as corridas as agências bancárias para garantir o salário do mês. Na exposição, o público conhecerá um pouco do Brasil antes do

Plano Real e as dificuldades para manter a inflação sob controle. Uma sessão mostrará os planos econômicos anteriores, fracassados, por meio de reportagens da época. “Para um país que chegou a ter uma inflação mensal de 82% temos agora índices de preços previsíveis condizentes com as metas anunciadas, e esperamos manter patamares ainda menores”, disse o presidente do BC. Roberto Campos Neto anunciou ainda que o Museu de Valores do Banco Central passará por uma reestruturação nos próximos meses e se tornará o primeiro Museu de Economia da América do Sul. Na abertura da exposição também foi lançada uma moeda comemorativa dos 25 anos do Plano Real, com um beija-flor alimentando filhotes no verso, uma alusão à primeira moeda de um real que não está mais em circulação. A exposição já pode ser vista pelo público. O museu está aberto de terça-feira a sexta-feira das 9h às 16h45. (ABr) MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Infâncias perdidas Trabalho infantil escravo é tema do “Cine Comentado” no Cefet-MG. A exibição de filme e debate acontecem amanhã. no campus II (avenida Amazonas, 7.675, Nova Gameleira), das 16h30 às 18h30, e será acompanhada por um debate com o professor e historiador Sidney Filho. A entrada é franca e aberta ao público. A cena se passa no Brasil dos anos de 1930: 50 meninos órfãos ou abandonados, a maior parte deles negra e com idade entre nove e 11 anos, são transferidos de um orfanato no Rio de Janeiro para uma fazenda no interior de São Paulo com respaldo legal da época.. A descrição é parte de uma história real, descrita na tese de doutorado “Educação, Autoritarismo e Eugenia: Exploração do trabalho e violência à infância desamparada no Brasil (1930-45)”, der Sidney Filho e que deu origem ao documentário “Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil”, de Belisario Franca.

Resgate da internet O livro “Revelações do Imaginário Mágico” reúne contos de fantasia e ficção científica recuperados de uma página da internet que foi perdida com a extinção da plataforma que a hospedava. Era a página “A Existência Virtual de vanaweb, o Robô”, publicada pela primeira vez em dezembro de 2005, e desaparecida em 2012. Foram necessários cinco anos de intensas buscas para que o autor, o jornalista e produtor eletrônico Valério Azevedo resgatasse de discos rígidos avariados, disquetes obsoletos e velhos CDs, boa parte das publicações perdidas. Agora, as histórias da Existência Virtual estão de volta em um livro impresso, acompanhado de página eletrônica na internet (aexisteciavirtual. com.br). O lançamento será no próximo sábadoo, às 11 horas, na livraria Quixote (rua Fernandes Tourinho, 274, Funcionários).

CULTURA Música Mineira - Sagração é o novo álbum do cantor e compositor mineiro Chico Lobo, em parceria com o poeta Wander Lourenço e com os músicos Sérgio Rabello (violoncelo) e Leíse Renhe (violino). O trabalho traz uma rica linguagem musical, com texturas instrumentais em canções que exploram temas como o amor, a religiosidade e a força da trilha dos sertões e veredas de Minas Gerais, com inspiração em Guimarães Rosa. Quando: 29 de agosto (19h) Quanto: entrada gratuita, com retirada de senhas uma hora antes do evento. Onde: Memorial Vale (Praça da Liberdade 640, esquina com rua Gonçalves Dias, Funcionários). DIVULGAÇÃO

Rock - A ONYC – Over Neil Young Cover foi criada por Rick Bolina no início dos anos 2000 para homenagear, divulgar e resgatar de forma própria e livre a trajetória desse ícone da música universal, o canadense Neil Percival Young. A ONYC é formada por Rick Bolina (vocal, guitarra, violão e gaita); Thiago Diniz (guitarra, violão, baixo e voz); Márcio Diniz (violão, baixo e voz); João Marcelo Diniz e José Artur Aguiar (bateria); Gubian Alvarenga (voz e percussão). Quando: 29 de agosto (21h) Quanto: R$ 25,00 Onde: Bar do Museu Clube da Esquina (rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza)

(Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto)

setembro (terça a sábado, 20h30, e domingo, 19h) Quanto: Plateias I e II: R$ 130, e Plateia Superior, R$ 100 Onde: Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)

Artes plásticas

Dostoiévski – Baseado em Nastácia Filíppovna - heroína do clássico “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski - o espetáculo “Nastácia” une o teatro a outras linguagens artísticas, como instalação de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. A direção é de Miwa Yanagizawa e no elenco estão Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Odilon Esteves. Quando: até 9 de setembro, de sexta a segunda-feira, às 19 horas. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto nos ingressos Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários)

Modernismo - A mostra “Paul Klee - Equilíbrio Instável’ reúne mais de 120 obras entre pinturas, papéis, gravuras, desenhos e objetos pessoais do artista suíço. A mostra é considerada a maior exposição de Klee (1879-1940) já realizada na América Latina e celebra o aniversário do CCBB BH, referência cultural e turística Violino - Pinchas Zukerman no Estado. faz para nova apresentação Quando: 28 de agosto a 18 de com a Filarmônica de Minas novembro Gerais como solista e regente Quanto: entrada gratuita (quarta convidado. Zukerman interpreta a segunda-feira, das 10h às 22h) o Concerto para violino em Ré Onde: Centro Cultural Banco do maior, op. 61, de Beethoven, e a Brasil Belo Horizonte (Praça da alegre Sinfonia nº 8 em Sol maior, Liberdade, 450, Funcionários) op. 88, de Dvorák. Também Dança de Dvorák, a orquestra abre o programa com a obra Bosques Silenciosos, que será interpretada Moderna - A turnê brasileira 2019 do Grupo Corpo apresenta pela violoncelista Amanda a inédita “Gil”, com música Forsyth. especialmente composta por Quando: 29 e 30 de agosto (20h30) Gilberto Gil. Na dobradinha, Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 Sete ou Oito Peças para um (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), Ballet (1994), trilha de Philip R$ 70 (Balcão Lateral), R$ Glass/Uakti. 96 (Plateia Central), R$ 120 Quando: até 1° de

Teatro

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