diariodocomercio.com.br
86
JOSÉ COSTA FUNDADOR
anos
1
8
1
0
1
9
3
2
1
6
6
0
DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.927 - R$ 2,50
2
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019 ALVARO LEIVA
DLM começa a operar fundo de crédito com baixo risco A gestora mineira DLM Invista, em parceria com a Trafalgar Gestão de Recursos, iniciou as operações com um novo fundo de crédito com ativos no Brasil e no exterior. A proposta é oferecer ao investidor de perfil qualificado, com carteira de aplicações superiores a R$ 1 milhão, uma opção que permite diversificação com risco considerado baixo. Pág. 9
Possível corte nos juros do BNDES anima produtor rural
O agravamento da crise econômica da Argentina deve provocar um forte impacto negativo nas exportações mineiras para o país vizinho
Moratória da Argentina afeta a economia mineira Estado tem parceria comercial em importantes setores industriais O pedido de moratória da Argentina ao FMI, diante de uma dívida de US$ 57 milhões com o fundo, agrava a crise econômica do país vizinho e pode prejudicar Minas Gerais, que mantém uma significativa parceria comercial nos setores de mineração, automotivo, químico e têxtil com a Argentina.
As exportações mineiras tendem a ser reduzidas com a instabilidade econômica e política do país platino, que pode ser intensificada com o processo eleitoral turbulento, iniciado com a derrota do presidente Maurício Macri nas prévias. Assim com em Minas, conforme especialistas,
o impacto negativo será sentido pelo Brasil, que tem a Argentina como o terceiro maior parceiro comercial, atrás somente da China e dos Estados Unidos. A tendência é que as empresas reduzam os investimentos no país vizinho diante do desequilíbrio econômico, afetando as exportações de Minas. Pág. 5 DIVULGAÇÃO
EDITORIAL Recentemente, depois de repetir seguidas e variadas ameaças ao Brasil, por conta das queimadas e desmatamento na Amazônia, o presidente francês, Emmanuel Macron, acabou isolado e desautorizado na reunião do G7, em que como anfitrião esperava ser também protagonista. Não foi o que aconteceu e num primeiro momento ele pareceu curvar-se à realidade. Durou pouco. Mal seus convidados retornaram a seus respectivos países e ele voltou à carga. Agora para propor, com indisfarçável dose de atrevimento, que a Amazônia seja submetida a um “estatuto internacional”, o que nem ele parece saber exatamente o que seria. “Ameaças de recolonização”, pág. 2
CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
ARTIGOS
(Milton Lourenço)
Magníficos eventos culturais
Dólar - dia 30
Euro - dia 30
Comercial
Compra: R$
4,5463
Venda: R$ 4,5482
Poupança (dia 2) ............ 0,3434%
Ouro - dia 30
IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,01%
Compra: R$ 4,1200 Venda: R$ 4,3600
Nova York (onça-troy): US$ 1.520,47
IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%
R$ 203,13
IGP-M (Julho): ......................... 0,40%
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 2): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 4,1379 Venda: R$ 4,1385
Págs. 2 e 3
Comércio exterior: boas perspectivas
As lojas de bairro ou de vizinhança têm a preferência dos consumidores em Belo Horizonte. Pesquisa da Fecomércio MG aponta que 87,2% fazem suas compras em estabelecimentos próximos de casa ou do local de trabalho. O varejo do hipercentro é alternativa para 56,4%, seguido pelos shopping centers, com 51,3%. A maior procura (23,5%) é por produtos alimentícios. Pág. 6 Pesquisa indica que 87,2% das pessoas optam pela proximidade para compras
Ptax (BC)
Distribuidoras de aço reduzem em 2,7% as compras, aponta o Inda
As compras da rede de distribuição de aço caíram 2,7% em julho sobre o mesmo mês de 2018 no País. De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), o volume total comercializado foi de 276,6 mil toneladas em julho. No sentido oposto, as vendas de aços planos cresceram 4,3% na comparação entre julho e igual período do ano passado, atingindo 288 mil toneladas contra 276 mil. Já em relação a junho, quando foram vendidas 247,5 mil toneladas, o avanço chegou a 16,4%. No acumulado do ano, houve alta de 7%. Os estoques recuaram O volume de produtos siderúrgicos vendido no País em julho recuou para 276,6 mil toneladas 1,5% em julho. Pág. 4
Consumidores de BH preferem as lojas de bairro ou de vizinhança
Compra: R$ 4,1414 Venda: R$ 4,1421
A perspectiva de corte nos juros das dívidas dos produtores rurais junto ao BNDES, sinalizada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, agradou o agronegócio mineiro. A redução do spread praticado pelo banco na linha de repactuação de dívidas, de 1,5% para 0,8%, diminuiria o custo final . Pág. 8
+0,88 +0,94
+2,37
+0,61
-1,27 26/08
27/08
28/08
29/08
30/08
(Cesar Vanucci)
Brecha e agonia da Lava Jato (José Eloy dos Santos Cardoso)
Integração 4.0 e mercado de trabalho (Alexandre Cézar de Oliveira Melo)
A geração Z e o futuro do trabalho (Jorge Arduh)
O Corvo (Marco Guimarães)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
2
OPINIÃO Comércio exterior: boas perspectivas MILTON LOURENÇO * Análise da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os primeiros sete meses de mandato do presidente Jair Bolsonaro registraram avanços na pauta de comércio exterior, apesar de certa má vontade que se vê na opinião pública em relação ao governo, que tem sido causada principalmente pela maneira estabanada com que o principal mandatário costuma se dirigir aos meios de comunicação. Esse otimismo, porém, não se baseia em números, mas em fatos que poderão permitir que o comércio exterior venha a evoluir de maneira significativa. Entre esses fatos, estão os resultados práticos do acordo comercial assinado pelo Mercosul com a União Europeia e do apoio que o governo norte-americano prometeu dar à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), bem como de outras iniciativas como o fim da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no câmbio sobre exportações e a assinatura do acordo com o Uruguai para evitar a bitributação. Tudo isso leva a uma conclusão óbvia: só a partir de 2020 é que se poderá esperar que a balança comercial (exportações menos importações) venha a superar não só os números de 2019, que deverão registrar um superávit ao redor de US$ 50,8 bilhões, segundo a previsão dos analistas do Boletim
Focus, do Banco Central, como os de 2018, quando foi registrado um superávit de US$ 58,7 bilhões, alcançado por aumento significativo tanto das importações como das exportações. Dados da Secretaria Especial de Comércio Exterior do Ministério da Economia mostram que, em 2018, as importações subiram 20,2%, saltando de US$ 150,7 bilhões de dólares, em 2017, para US$ 181,2 bilhões, registrando um incremento de US$ 30,5 bilhões, o maior desde 2014. Já as exportações alcançaram US$ 239,5 bilhões, crescendo 9,6%, a maior cifra dos últimos cinco anos. A corrente de comércio foi de US$ 420,7 bilhões, superando em US$ 52 bilhões o resultado de 2017 e atingindo o maior valor desde 2014, quando somou US$ 454 bilhões. Já no primeiro semestre deste ano de 2019 a tendência de crescimento não se verificou com tanta intensidade, pois a queda do preço de várias commodities afetou os números das exportações, enquanto as importações registraram evolução inferior ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o superávit foi o terceiro melhor da história para o primeiro semestre, de US$ 27,13 bilhões, só perdendo para os seis primeiros meses de 2018 (US$ 30,02 bilhões) e de 2017 (US$ 36,21 bilhões). O superávit é 9,6% inferior ao do mesmo
período do ano passado. Dessa corrente de comércio, é preciso ressaltar que em 2018 foram movimentados pelos portos brasileiros cerca de US$ 328 bilhões, ou seja, 80% de todo o comércio exterior brasileiro, percentagem que deverá crescer também a partir de 2020, quando se espera que já tenha sido colocada em prática a legislação prevista no Programa de Estímulo ao Transporte de Cabotagem, também chamado de BR do Mar, medida provisória que pretende tornar a cabotagem um modal mais competitivo em relação aos transportes rodoviário e aéreo. Para tanto, o governo quer permitir a operação de navios com bandeiras de outros países a fim de reduzir o custo desse modal de cargas, ainda que isso possa vir a acabar de vez com a indústria naval brasileira. Com menos custos nas operações dos portos e no transporte costeiro e dependendo menos dos altos fretes cobrados pelo transporte rodoviário, obviamente, as empresas importadoras e exportadoras serão estimuladas a produzir, vender e comprar mais, o que poderá provocar também um reflexo positivo nos números do comércio exterior. * Presidente da Fiorde Logística Internacional
Magníficos eventos culturais CESAR VANUCCI * “A cultura é nossa tomada de conhecimento do melhor do que se tem sabido e dito (...) da historia do espírito humano.” (Matthew Arnold, pensador britânico) Numa única semana, encarrilhados, três magníficos eventos culturais. A posse de Luiz Carlos Abritta na presidência do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. A palestra de Maria Inês Marreco na Amulmig, focando o tema “Minas Gerais: Celeiro de Talentos”. O relançamento do livro “O Pequeno Jornaleiro”, de Maria Inês Chaves de Andrade, ilustrações de Son Salvador, com os direitos autorais cedidos pela autora a uma obra social instituída pelos inesquecíveis Pedro Aleixo e Helena Antipoff. Na festividade mencionada em primeiro lugar, que teve por palco o Instituto Histórico e Geográfico, junto com a posse da nova diretoria ocorreu a celebração do 112º aniversário da instituição. Frei Evaldo Xavier Gomes oficiou a Ação de Graças pela efeméride. No discurso de despedida da função, Aluizio Alberto da Cruz Quintão apresentou, com a colaboração da vice-presidente Regina Almeida, relatório das fecundas atividades levadas a efeito no mandato trienal encerrado. Um quadro com retrato do ex-presidente foi descerrado na galeria do salão nobre. Os acadêmicos Paulo Ramiz Lasmar e Joaquim Cabral Netto também fizeram uso da palavra. O primeiro enumerou iniciativas culturais relevantes executadas no curso da gestão finda. O segundo saudou, em nome do sodalício, o novo presidente, seu companheiro de muitos anos nas lidas do Ministério Público. O pronunciamento do novo presidente foi antecedido de lance que deixou forte emoção. Dois filhos do empossado recitaram poemas de Osvaldo Abritta e de Maria da Conceição Antunes Parreiras Abritta. Ele, magistrado, intelectual vinculado ao movimento modernista liderado por Oswald Andrade, pai de Luiz Carlos Abritta. Ela, poeta consagrada, integrante de várias academias literárias, esposa de Luiz Carlos. Ambos, de saudosa memória. Apontando os nomes dos componentes da diretoria, conselho fiscal e comissões que darão suporte administrativo e técnico às ações, o dirigente empossado detalhou seus planos de trabalho. Anunciou, como primeiro ato, a constituição de grupo de acadêmicos para coordenar programa, previsto para 2020, comemorativo do terceiro centenário da criação da capitania das Minas Gerais. A festa no Instituto Histórico, por inúmeros lances, pelos discursos ouvidos,
de excepcional conteúdo intelectual, revestiu-se de fulgor difícil de ser igualado em cerimônias do gênero. O evento, na Amulmig, que teve Maria Inês Marreco como expositora, alcançou igualmente incomum brilhantismo. Ancorada em rica pesquisa, prevalecendo-se de opulenta bagagem de conhecimento e de invejável fluência verbal, a conferencista brindou a plateia com narrativa atraente sobre a vida e feitos de mineiros que, ao longo da história, despontaram em posições de realce em diferentes áreas da atuação comunitária. O trabalho apresentado arrancou aplausos e suscitou, por parte dos presentes, observações que serviram para robustecer a tese do protagonismo decisivo assumido por cidadãos nascidos nas Gerais na construção do desenvolvimento nacional. Assim é que foram citados, como personagens de proa no cenário brasileiro, entre outros, os nomes de Joaquim José da Silva Xavier, Juscelino Kubitscheck de Oliveira, Sobral Pinto, Santos Dumont, Carlos Drummond de Andrade, Henriqueta Lisboa, Ary Barroso, Carlos Chagas, João Guimarães Rosa, Edson Arantes do Nascimento, Darci Ribeiro. Também na Amulmig – Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais – aconteceu outra assembleia repleta de significação cultural, com a participação de convidados ilustres, entre eles descendentes e amigos do notável político e jurista Pedro Aleixo e admiradores da renomada educadora Helena Antipoff. A festejada acadêmica Maria Inês Chaves de Andrade, escritora, poeta, professora, advogada, figura de presença realçante na cena literária mineira, promoveu o relançamento do livro “O Pequeno Jornaleiro”, doado à “Associação do Pequeno Jornaleiro”. Essa organização, criada há 85 anos pelos saudosos Pedro Aleixo e Helena Antipoff, administrada na atualidade por Mauricio Aleixo e Úrsula Aleixo, filho e neta de Pedro Aleixo, desdobrou-se no curso do tempo transcorrido em outros núcleos operacionais de caráter assistencial. Na solenidade, os 90 anos de produtiva existência de Mauricio Aleixo foram festivamente celebrados. Em seu discurso, Maria Inês sublinhou a importância social da “Associação do Pequeno Jornaleiro”, lembrando que Pedro Aleixo deu a partida, Mauricio Aleixo tocou a obra adiante, Úrsula Aleixo ampliou-a “e eu me deixo, dessarte participar desta narrativa linda, fazendo a minha para brincarmos juntos nossa alegria interior”. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Brecha e agonia da Lava Jato JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * Depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter anulado a sentença imposta a Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, mais 32 sentenças proferidas no âmbito da Operação Lava Jato poderão ser também anuladas, inclusive a do ex-presidente Lula. Depois desses fatos, poderemos também imaginar que no Brasil pode-se tudo, inclusive, tirar dinheiro de toda a população com superfaturamentos, obras irreais mal ou nada construídas, propinas e gorjetas em geral, caixa 2 e outros pagamentos em dinheiro em benefício de alguns privilegiados. Já existe até gente dizendo que a revolução de 1964 dos militares e outros políticos foi feita só para tirar do poder algumas pessoas classificadas como de esquerda ou comunistas. A julgar essas opiniões e ações como corretas, pode-se até chegar à conclusão de que o Brasil precisa fazer uma nova revolução. Esta seria a revolução da Lava Jato, que poderia ser até mais rigorosa do que aquela de 1964. Não é sem razão que hábeis advogados que defendem vários acusados de corrupção
e lavagem de dinheiro já manobram para que se anulem 143 condenações, ou 88% entre as 162 existentes, além de colocar em liberdade um incontável número de pessoas. Além de Lula, José Dirceu e João Vaccari Neto já avaliam entrar com processos de equiparação ao de Aldemir Bendine. Advogados dessas pessoas já estudam os processos em que elas foram condenadas no âmbito da Lava Jato, em busca de brechas que permitam as defesas entrarem com um pedido de anulação dos processos que os condenaram. Seria a desmoralização geral do Judiciário brasileiro. Essas anulações de sentenças como as do caso Bendine podem abrir um enorme precedente para anulação de sentenças. A desmoralização não seria só do atual ministro Sérgio Moro, que, quando juiz, julgou vários processos, a maioria com condenações. Todo o Poder Judiciário ficaria em xeque, ou será que o processo do ex-presidente Lula foi um mero “fake news”, mesmo passando por várias condenações? Seria um franco apoio a golpes e mais golpes em cima dos já
minguados recursos públicos que estão em falta e com os quais poderíamos construir mais hospitais, centros de saúde, escolas e obras públicas como rodovias, ferrovias e aeroportos. Enquanto alguns privilegiados mamam nas tetas da população que paga impostos, o que resta ficará sem o leite que amenizaria ou mataria a fome de milhares. São vários fatos que, dia a dia, vai desmoralizando a política que fabrica leis mal feitas e o Poder Judiciário que as aplica quando podem. As desculpas para anulação de sentenças são várias, mas, a mais atual, é a que diz que o acusado Bendine não pôde apresentar as alegações finais de sua defesa depois de delatores da Odebrecht que faziam acusações contra ele. O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, disse que essa anulação já abarca a nova sentença de Lula a 12 anos e 11 meses de prisão imposta pela juíza Gabriela Hardt, no caso do sítio em Atibaia. Que país é este? *Professor e jornalista
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa presidencia@diariodocomercio.com.br
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
Diretora Editorial Adriana Muls
diretoria@diariodocomercio.com.br
adrianamuls@diariodocomercio. com.br
Ameaças de recolonização O presidente Emmanuel Macron, da França, erroneamente qualificado como premier em requente comentário publicado neste mesmo espaço, pelo que nos penitenciamos, volta a tentar ocupar espaços na mídia e ao mesmo tempo apresentar-se como protagonista diante de seus talvez decepcionados eleitores. No último final de semana, depois de repetir seguidas e variadas ameaças ao Brasil, por conta das queimadas e desmatamento na Amazônia, acabou isolado e desautorizado na reunião do G7, em que como anfitrião esperava ser também protagonista. Não foi o que aconteceu e num primeiro momento ele pareceu curvar-se à realidade. Durou pouco. Mal seus convidados retornaram a seus respectivos países e ele voltou à carga. Agora para propor, com indisfarçável dose de atrevimento, que a Amazônia seja submetida a um “estatuto internacional”, o que nem ele parece saber exatamente o que seria. Macron, repetimos, está jogando para a plateia, principalmente para aquela parcela mais sensível às questões ambientais e que ao longo de muitos anos tem sido bombardeada Mal seus por informações convidados falsas sobre retornaram a a questão da floresta. seus respectivos Falta a ele, países e ele voltou principalmente, à carga. Agora entender para propor, com que parte da indisfarçável dose Amazônia é território de atrevimento, brasileiro, a que a Amazônia todos os títulos seja submetida exclusivamente a um “estatuto sob nossa internacional”, jurisdição e soberania. Não o que nem ele é parte de uma parece saber colônia, como, exatamente para ficarmos o que seria num exemplo mais próximo, a vizinha Guiana “Francesa”. E este não é um entendimento apenas brasileiro. Na própria reunião do G7, o grupo dos sete países mais ricos do planeta, na francesa Biarritz, foi dito com todas as letras, e por gente que fala mais alto, que o problema da Amazônia é sério, merece ser discutido e o Brasil apoiado, em regime de colaboração, porém sem qualquer espécie de discussão sobre de quem é a soberania sobre a região. É bom, necessário, que o Brasil, por seu governo, seja absolutamente firme nesta questão, como tem sido. É bom, nesse caso, que o presidente Bolsonaro não meça palavras para reafirmar que a Amazônia é brasileira “e ponto final”, ainda que se lamente sua recusa, num primeiro momento, em receber ajuda do G7, posição felizmente já revisada. Nessa linha, que mais que aplausos merece apoio incondicional, é preciso registrar, estanhando, que seja diferente seu raciocínio e sua atitude em relação ao pré-sal, que por razões estratégicas não deveria, a nenhum título, sair do controle brasileiro, o que não está acontecendo. E estamos falando de algo tão importante quanto a Amazônia, estamos falando de reservas de petróleo, que, comprovadamente, estão entre as maiores do mundo, essenciais ao futuro que a maioria dos brasileiros deseja construir. Pensar a respeito também é conveniente e oportuno.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
3
OPINIÃO
Integração 4.0 e mercado de trabalho ALEXANDRE CÉZAR DE OLIVEIRA MELO*
Estamos no cerne da quarta revolução industrial. Tal contexto nos remete a uma reflexão sobre as transformações já ocorridas e também sobre as que estão acontecendo hoje nas áreas da educação e do trabalho, em virtude da fusão dos mundos físico, digital e biológico. A energia mecânica e o desenvolvimento dos motores a vapor deram origem à primeira revolução industrial que se iniciou no final do século XVIII. A mecanização da indústria têxtil teve maior proporção naquele momento e da mão de obra contratada, exigia-se muita força física e pouca qualificação. No século XIX, a energia elétrica impulsionou a eletrificação da fábrica. No século XX, outros aspectos que influenciaram significativamente o aperfeiçoamento da produção foram a utilização de métodos científicos, a padronização do trabalho e dos processos produtivos, bem como a produção em massa, como é o caso da linha de montagem de Henry Ford. Quanto à mão de obra, era demandado do trabalhador o
conhecimento prático ou técnico, específico e inerente à atividade desenvolvida por ele. A década de setenta, no século passado, abre as portas para a terceira revolução industrial com o desenvolvimento da automação. A substituição da mão de obra humana pela máquina na realização de tarefas mecânicas e repetitivas, aliada à tecnologia de informação, permite maior assertividade na utilização de recursos, na execução das tarefas e na tomada de decisões. Concomitante com a terceira revolução na indústria, a educação brasileira também passa por uma reestruturação com a promulgação de uma Lei de Diretrizes e Bases que torna o ensino profissional obrigatório. Se consolidam instituições como as escolas técnicas e o Sistema S. O mercado de trabalho passa a demandar de profissionais que possuem, além da formação teórica, adquirida na sala de aula, o conhecimento prático advindo do ambiente do trabalho. Surgem os agentes de integração, instituições responsáveis por intermediar programas de
estágio e promover a ponte entre os mundos do saber e do fazer. As três primeiras revoluções industriais possibilitaram a transformação do contexto produtivo, o aumento da remuneração dos trabalhadores em virtude da qualificação e a tecnologia da informação se consolidou como ponto nevrálgico do desenvolvimento econômico. Os muros das instituições de ensino são rompidos pela tecnologia que possibilita o acesso e a troca de conhecimento em qualquer lugar do mundo. Assim como organizações de todos os segmentos, independentemente do porte, são afetadas pela concorrência globalizada e pelo desafio de entregar produtos seus produtos e serviços com cada vez mais agilidade, qualidade e menor preço. A quarta revolução industrial assume uma dimensão exponencial, provoca transformações mais profundas em todos os segmentos devido às tecnologias que permitem a fusão dos mundos físico, digital e biológico. Profissões tradicionais tendem à extinção
A geração Z e o futuro do trabalho
MARCO GUIMARÃES *
Já em casa, Paul recebe um telefonema. Era o oficial de seu gabinete para lhe informar que estava em Paris e tinha notícias sobre as pessoas que ele mandara investigar. — Meritíssimo, bom-dia! Tenho aqui comigo algumas informações, talvez ajudem e... — Então? — Bem, comecemos pelo capitão Maurel. Há uma pessoa no Hospital Val-de-Grâce, aqui em Paris, internada no CTI e que foi registrada como Maurice Maurel. Pode ser que seja o capitão. Quanto à tal sequestradora, ela está presa. Foi descoberta em uma rua de Fixin, quando a menina que estava com ela começou a chorar dizendo que queria a mãe. Os policiais da estação desconfiaram e a prenderam. A menina está sob a tutela do serviço social da prefeitura, aguardando a identificação e a localização da mãe. — E quanto à Virgínia? — Não, não existe ninguém com o sobrenome dela que resida atualmente em Paris. Ah, já ia me esquecendo. Há uma mulher que se diz chamar Natalie e alega ser tenente da Polícia Nacional. Disse que estava investigando o desaparecimento de seu chefe, o capitão Maurel, e de todas as outras pessoas que o Sr. pediu que investigasse. Ela está detida no distrito onde diz que trabalha. Paul agradeceu ao funcionário e disse que o esperasse no hospital, ele iria até Dijon, pegaria um trem e o encontraria. Avisaria assim que chegasse à Gare de Lyon. Chamou Virgínia e perguntou se ela se importaria de ir até Paris com ele. — Não sei em que isso irá ajudar, mas você tem sido tão gentil, diante de toda essa confusão, que uma viagem a mais, uma viagem a menos não importaria muito... Já era o final da tarde quando o juiz Paul e Virgínia chegam ao Hospital Val-de-Grâce, no Boulevard Port Royal. Seu oficial de gabinete já o esperava e havia tomado todas as providências para que tivessem acesso ao CTI. Quando chegam ao leito onde estava Maurel, Virgínia quase desfalece e, para não cair, apoia-se nos braços de Paul. Se por um lado ver Maurel no CTI a deixava muito preocupada, por outro significava que ela finalmente encontrara alguém que poderia ajudá-la a esclarecer as coisas. — Maurice, pelo amor de Deus, o que aconteceu? — Não se preocupe, estou bem, farão uma angioplastia para desobstruir minhas artérias. Em alguns dias saio daqui. — Mas por que não me avisaram? A Natalie poderia ter me avisado. — Acho que não poderia, não. Acho que
Além de representar uma economia fundamental de custos com infraestrutura, trazem o efeito de produzir mais conforto e facilitar o equilíbrio familiar. A segunda está ligada à relação entre os próprios colaboradores. Criar ferramentas de colaboração que permitam novas formas de comunicação entre diferentes departamentos e eliminar a burocracia é uma etapa fundamental para uma geração que espera facilidade e rapidez em todas as relações. Em terceiro lugar, desenvolver um programa ambicioso de igualdade e diversidade de gênero, capaz de tornar a companhia cada vez mais inclusiva ao longo do tempo é fundamental. Eliminar preconceitos e vieses inconscientes é uma tarefa fundamental para qualquer companhia, tendo em vista as recentes discussões a respeito do assunto. Para uma geração cada vez mais engajada e plural, esse se torna um passo ainda mais necessário. Formar colaboradores com qualidade é outra etapa que já vem sendo discutida há algum tempo e continua válida. Mais do que investir em tempo de treinamentos, é fundamental explorar a qualidade do conteúdo a ser passado para esses jovens profissionais. Usar novas plataformas e modelos capazes de desafiá-los é a chave para construir novos times de sucesso. Tudo isso é necessário para cumprir a tarefa de transmitir aos colaboradores o impacto que o trabalho deles tem na sociedade e dentro da companhia. Transparência é um dos valores pelos quais essa geração preza e investir nele é algo recomendado para qualquer setor. Por isso, investimos continuamente em mostrar como funcionam os processos por inteiro e destacar a contribuição de cada um é o pensamento adequado para que a maior parte das companhias possa ter sucesso nesses novos tempos. Essas são estratégias que não exigem elevado grau de complexidade tecnológica e cujo impacto está diretamente ligado à transformação organizacional que companhias precisam realizar. Mais do que nunca, estabelecer uma identidade forte e traçar estratégias para o crescimento contínuo torna-se uma tarefa essencial. No entanto, atingir esses objetivos depende do equilíbrio entre mostrar às novas gerações que conquistar resultados é ótimo, ao mesmo tempo que transformar a sociedade é vital.
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação
*CEO da Indra no Brasil Telefones 3469-2000
Administração:
3469-2002
Luciana Montes Editores Alexandre Horácio
Rafael Tomaz
Clério Fernandes
Gabriela Pedroso
pauta@diariodocomercio.com.br
ela não está nesse mundo. Virgínia, Paul e seu oficial de gabinete se entreolham, deixando transparecer seu espanto. Talvez tenham pensado: o homem está delirando. — Eu já explico tudo. Quando subi as escadas da Rue Pascal para sair no Boulevard Port Royal, houve, naquele exato momento, a abertura de um portal para um mundo paralelo, que me conduziu para o outro lado, ou melhor, para este lado. Há muito mais ainda, mas posso resumir dizendo que me vi diante de um cinema, ou um teatro, onde um filme mostrou-me o trajeto que fiz para chegar até aqui e também várias situações de perigo que quase me mataram. A última delas foi o ataque cardíaco que tive quando corria para pegar o 91. Pretendia ir a Fixin para tentar encontrar a sequestradora e a sequestrada. — Mas como você soube que elas iriam para Fixin? Você sabia que havia um carro no Boulevard Port Royal esperando para levá-las lá? — perguntou Virgínia. — Não e sim. No nosso mundo eu não sabia. Mas depois que cruzei o portal, um corvo me disse que elas tinham ido para lá. — Um corvo? — perguntaram os três em uníssono. — Foi isso que vocês ouviram. Um corvo. — É tudo muito estranho — diz Paul. Mas há algumas evidências que talvez possam dar crédito a parte de suas afirmações, pelo menos no caso da sequestradora, que a polícia conseguiu prender na Gare de Lyon com bilhete para Dijon e Fixin. — E a menina Aline? — perguntou Maurel. — Está no serviço social da prefeitura. — Bem, há ainda um outro fato. Uma pessoa que se diz tenente Natalie está detida no distrito policial do 5º arrondissement. — É da minha equipe. Provavelmente você e ela, além da sequestrada e da sequestradora, também cruzaram o portal — diz ele, dirigindo-se a Virgínia. — E como faremos agora, ficaremos aqui para sempre, sem identidade, sem vida? — pergunta uma aflita Virgínia. — O corvo, o corvo será o nosso condutor. Ele me disse que o portal se abria com constância. Eu posso apostar que ele é guardião do lugar. *Escritor. Autor dos livros “Fantasmas de um escritor em Paris”, “Meu pseudônimo e eu”, “O estranho espelho do Quartier Latin”, “A bicha e a fila”, “O corvo”, “O portal” e “A escolha”
Representantes comercial@diariodocomercio.com.br
São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001
Redação:
Editora-Executiva
Comercial
Geral:
* Professor, supervisor de comunicação e ouvidoria do CIEE/MG.
O Corvo (XXXVIII)
JORGE ARDUH *
O caminho de transformações sociais aberto pelos millenials vai continuar a ser trilhado pela Geração Z. Os jovens nascidos no século XXI devem representar 32% da população global este ano, segundo estimativas da ONU, tornando-se o maior grupo na sociedade atual. Ainda pode parecer caótico entender que pessoas nascidas em 2001 já podem votar, entrar na universidade e, consequentemente, no mercado de trabalho. Ainda que a retomada econômica leve algum tempo para trazer efeitos concretos nos índices de emprego, é de fundamental importância entender o que esse grupo de pessoas – nascidas em um ambiente com smartphones e internet de boa qualidade – valoriza dentro das relações organizacionais. Os efeitos em segmentos como o financeiro, educacional e de consumo parecem se tornar mais claros a cada dia, com novas empresas recheadas de salas de videogames, benefícios, serviços simples e inovadores tomando o lugar de companhias há muito tempo consolidadas. Nesse cenário, cabe reagir. E a melhor estratégia é aquela capaz de reformular as relações organizacionais, estendendo a motivação para além dos jovens profissionais e trazendo benefícios em qualidade dos produtos e serviços, aumentando as chances de obter lucro. É evidente que há desafios a serem superados, especialmente em segmentos tradicionais (como o Direito, por exemplo), mas empresas não podem perder de vista as estratégias necessárias para que seja possível aos colaboradores se interessar pelo ambiente de trabalho que ocupam para que possam trazer os melhores resultados. Na nossa experiência dentro da companhia, identificamos e colocamos em prática cinco estratégias, que podem ser replicadas em diferentes empresas com o objetivo de atrair e reter esses talentos nos próximos anos. São passos simples, porém fundamentais para pensar na transformação que deve se realizar dentro do ambiente organizacional. A primeira estratégia está relacionada à flexibilidade do local de trabalho. Muitos desses jovens (a exemplo dos millenials) sentem que não é necessário dedicar a maior parte de seu tempo a um local fixo exclusivo. Especialmente dentro do setor de tecnologia, a concepção de ferramentas que facilitem a realização do trabalho remoto são amplamente adotadas e devem continuar a evoluir nos próximos anos.
e outras perspectivas profissionais surgem a cada dia. As modalidades de ensino não exigem mais a presença física de professores e alunos, assim como atividades profissionais podem ser executadas de qualquer lugar do planeta. Nos 40 anos de ininterruptas atividades em território mineiro, o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais abraça o conceito da Integração 4.0, investindo no aperfeiçoamento das suas interfaces com empresas, instituições de ensino e estudantes, para que os programas de Estágio e Aprendizagem oferecidos há quatro décadas atendam à essa nova realidade. O conceito de Integração 4.0 parte da premissa de que nos dias atuais, a teoria e a prática estão sendo plenamente exercitadas no ambiente virtual, com processos digitais, visando atender à interesses humanos, mas respondendo à tomada de decisões híbridas.
3469-2040
Comercial:
3469-2060
Circulação:
3469-2071
Industrial: Diretoria:
3469-2085 3469-2092 3469-2097
Fax:
3469-2015
Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br
Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010
Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904
Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280
Assinatura semestral
Curitiba - Rua Antônio Costa, 529
Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401
CEP 80820-020 CEP 90150-02
(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222
Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br
Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*
* (+ valor de postagem)
(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
4
ECONOMIA SEAN GALLUP/GETTY IMAGES
AÇO
Distribuidoras reduzem compras em 2,7% no País Vendas tiveram resultado positivo JULIANA SIQUEIRA
Houve uma queda de 2,7% nas compras da rede de distribuição de aço em julho, em comparação ao mesmo período de 2018. Conforme os dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), divulgados na sexta-feira (30), o volume total comercializado foi de 276,6 mil toneladas no mês passado, contra 284,4 mil toneladas em julho de 2018. No entanto, quando se trata da comparação entre julho e junho deste ano, houve um crescimento de 20,2%. Já as vendas de aços planos, por sua vez, apresentaram crescimento de 4,3% na comparação entre julho deste ano e o mesmo período de 2018, atingindo 288 mil toneladas contra 276 mil toneladas. Já em relação a junho, quando foram vendidas 247,5 mil toneladas, a alta foi de 16,4%. No acumulado do ano, de janeiro a julho, as vendas tiveram um aumento de 7%, mas, segundo a entidade, para o segundo semestre, os números devem se ajustar para 5% ou 6%. Em relação aos números de vendas mais positivos no mês passado, o presidente do Inda, Carlos Loureiro, destaca que o incremento na comparação entre julho e
junho deste ano não se deve a nenhum fator em especial, mas, sim, às características do próprio mês. “Junho foi muito ruim e julho não teve nenhum grande movimento. O mês passado teve três dias úteis a mais, o que também está relacionado à alta apresentada. As vendas diárias foram praticamente as mesmas”, diz. Diante desse cenário, os estoques de julho, em números absolutos, tiveram uma queda de 1,5% em comparação a junho, ficando em 762,7 mil toneladas. O giro foi a 2,6 meses em relação às vendas de julho deste ano. No que diz respeito às importações de aço, houve queda de 12,7% no mês passado em comparação ao mesmo período de 2018, atingindo 97,2 mil toneladas contra 111,14 mil. Já na comparação entre julho e junho, o incremento foi de 50,2%. Segundo a entidade, as perspectivas em relação às compras e vendas do mês de agosto são de que se mantenham os mesmo números verificados em julho. Valores - Apesar de as siderúrgicas terem anunciado alta de aproximadamente 10% nos preços para julho, essa realidade não se con-
Siderúrgicas não conseguiram repassar a alta anunciada de 10% nos preços do aço para as distribuidoras, aponta o Inda
cretizou. Os novos valores que entrariam em vigor deveriam ser puxados pela valorização do dólar frente ao real e pelo aumento do preço do minério de ferro no mercado internacional. De acordo com Loureiro, esse não reajuste é fruto de uma demanda fraca e da briga entre as siderúrgicas pelos clientes e em relação ao market share. Perspectivas - O presidente do Inda salienta que o mercado está mais fraco e que, para os próximos meses, “na melhor das hipóteses, o consumo ficará ‘0 a 0’. Não acreditamos que vai haver aumento do consumo aparente”, diz.
ENERGIA
Cemig não considera oferta pública de ações para processo de capitalização A Cemig informou na sexta-feira (30) que uma capitalização da companhia via oferta pública de ações no mercado de capitais (follow on) não está sendo considerada, segundo esclarecimento a consultas de investidores. A Cemig acrescentou que segue “permanentemente avaliando opções para otimizar seu fluxo de caixa e gerir sua dívida, com foco em desalavancagem, redução do custo médio da dívida e alongamento do prazo médio de pagamento”. O governo de Minas Gerais tem um plano de privatizar a emblemática companhia do Estado. Nesta semana, o presidente da Cemig, Cledorvino Belini, disse em Nova York acreditar que a aprovação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais à privatização da elétrica poderia levar “no máximo” seis meses. Analistas disseram à Reuters recentemente que um resultado positivo ao esforço do governador mineiro, Romeu Zema, para privatizar a Cemig está longe de ser algo trivial, dado que seria necessária a aprovação por três quintos da Assembleia Legislativa ou a realização de um referendo popular.
nota, que será parceira da Mori Energia em até nove usinas solares fotovoltaicas em Minas Gerais. Na sexta-feira (30), a empresa especializada em energia renovável e geração distribuída protocolou junto ao Executivo estadual a intenção de instalar 32 usinas no Estado, projeto que envolve aporte de R$ 530 milhões. De acordo com o diretor-presidente da Cemig GD, Danilo Gusmão Araújo, a primeira usina já foi inaugurada em fevereiro deste ano. Localizada em Janaúba (Norte de Minas), em uma área de 230 mil m2, o equivalente a 27 campos de futebol, a unidade custou R$ 18,5 milhões. “A planta é destinada ao atendimento a clientes atendidos em baixa tensão, como comércios e pequenas indústrias”, explica o executivo. Agora, outras usinas serão instaladas em diferentes cidades, especialmente na região Norte de Minas, que, segundo o Atlas Solarimétrico da Cemig, apresenta valores médios de potencial de geração de energia comparáveis aos melhores valores do país, encontrados no território nordestino. A potência total das nove usinas é de 32 MW (megawatts), o que seria suficiente para atender ao consumo de Solar - A Cemig Geração aproximadamente 37 mil reDistribuída informou, em sidências.
Nippon Steel cortará investimentos Tóquio - A Nippon Steel Corp cortará entre 10% e 20% seus investimentos (capex) planejados para o período de três anos até março de 2021, uma vez que a menor demanda por aço em meio à guerra comercial EUA-China afetou seus lucros, disse um executivo da empresa na sexta-feira. Com um orçamento planejado de 1,7 trilhão de ienes (US$ 16 bilhões) durante o período, a empresa poderia cortar entre 170 bilhões e 340 bilhões de ienes (US$ 1,6 bilhão a US$ 3,2 bilhões) em gastos. A desaceleração da demanda global de aço para automóveis e máquinas por causa do embate comercial
e dos custos mais altos de materiais prejudicou os resultados trimestrais das siderúrgicas japonesas, forçando-as a reduzir suas previsões anuais ou a fornecer perspectivas pessimistas. No início deste mês, a Nippon Steel, a maior siderúrgica do Japão, registrou uma queda de 33% no lucro dos negócios no trimestre de abril a junho e previu uma queda de 56% no lucro do ano até março de 2020. A terceira maior siderúrgica do mundo disse naquela ocasião que reduziria os investimentos planejados e venderia ativos no valor de 200 bilhões de ienes devido
à queda nos lucros e para manter a saúde financeira. “Já escolhemos alvos que em grande parte representam um corte de 10%”, disse Yuichiro Kaneko, chefe do departamento de relações com investidores da Nippon Steel, à Reuters por telefone. Alguns gastos planejados em manutenção regular ou atualizações para suas plantas domésticas serão adiados, enquanto os gastos para aumentar a eficiência de algumas instalações de produção podem ser atrasados, pois a companhia prioriza reparos e atualizações nas instalações com maior eficiência, disse ele. (Reuters)
MERCADO DE TRABALHO
Taxa de desemprego recua, mas informalidade bate recorde no Brasil
Com crescentes investimentos, a Cemig GD está buscando ampliar sua participação no mercado de geração distribuída. “Como parte desse posiRio e São Paulo - A taxa cionamento, vamos anunciar de desemprego no Brasil em outubro uma nova marca”, caiu ao menor patamar do revela Danilo Gusmão. ano no trimestre encerrado em julho, mas o percentual Normatização - No Brasil, a de trabalhadores por conAgência Nacional de Energia ta própria e o número de Elétrica (Aneel) estabelece empregados sem carteira que as fontes de geração assinada bateram recordes, distribuída devem ser re- numa evidência do caráter nováveis, tais como painéis ainda frágil da recuperação fotovoltaicos e geradores do mercado de trabalho. hidráulicos de pequeno O percentual de pessoas porte e eólicos, dentre ou- desalentadas (que desistiram tras fontes, possibilitando de buscar emprego) em reao consumidor gerar sua lação à população na força própria energia elétrica (co- de trabalho ou desalentada nhecido como “prosumidor” foi de 4,4%, repetindo o – produtor + consumidor), recorde da série. inclusive por meio de união “O desemprego está cainde diversos interessados em do, mas as pessoas estão conconsórcios, cooperativas ou seguindo uma subocupação, condomínios. trabalhando menos horas do que poderiam”, disse o Incentivo - Por meio da Lei coordenador da Pnad Contí21.713, de 2017, o governo nua, Cimar Azeredo. “O que de Minas Gerais estimula a acontece é uma transferência produção e a comercialização de pessoas desempregadas de energia solar no estado para empregos de menor a empresas com atividade qualidade”, acrescentou. de geração, transmissão A taxa de desocupação ou comercialização desse cedeu a 11,8% nos três meses tipo de energia, por meio até julho, informou o Instida concessão de créditos de tuto Brasileiro de Geografia ICMS relativos à aquisição e Estatística (IBGE) na sextade energia solar produzida -feira (30), na quarta queda no Estado, pelo período de consecutiva e para o menor 20 anos. (Com informações patamar desde dezembro da Reuters) de 2018.
A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 11,9% no período. A taxa recuou 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2019 (12,5%) e caiu 0,5 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (12,3%). No trimestre encerrado em dezembro de 2018, o desemprego foi de 11,6%. Para trimestres encerrados em julho, a taxa de desocupação é a mais baixa desde 2016. Azeredo disse que continua havendo redução de desemprego, mas via informalidade. A população desocupada somou 12,6 milhões de pessoas, queda de 4,6% frente ao trimestre comparável e ficou estatisticamente estável em relação a igual período de 2018. Já a população ocupada totalizou 93,6 milhões de pessoas, a maior da série e em alta em ambas as comparações, com elevação de 1,3% sobre o trimestre anterior (findo em abril) e de 2,4% frente a um ano antes. Por outro lado, o número de empregados sem carteira
assinada somou 11,7 milhões de pessoas e atingiu novo recorde, em alta de 3,9% frente ao trimestre encerrado em abril e 5,6% contra o mesmo período do ano passado. O número de empregados no setor privado com carteira assinada (fora trabalhadores domésticos) foi de 33,1 milhões de pessoas, estável em ambas as comparações, depois de alta no trimestre anterior. “Foi um soluço na carteira de trabalho”, disse Cimar Azeredo, em relação à alta do trimestre anterior. “Havia expectativa de melhora na carteira de trabalho agora em julho, o que não se confirma”, completou. Além da quantidade de trabalhadores empregados sem carteira assinada, também alcançou um novo recorde o número dos que trabalham por conta própria, num total de 24,2 milhões: alta de 1,4% sobre o último trimestre e de 5,2% na comparação anual. “A não realização de uma expectativa (de melhora) no mercado tem a ver com o cenário econômico do País”, disse o coordenador da Pnad Contínua. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
5
ECONOMIA RELAÇÕES EXTERIORES
Moratória argentina deve afetar Minas Especialistas apontam que o agravamento da crise pode afetar comércio do Estado com o país vizinho MICHELLE VALVERDE
O agravamento da crise econômica na Argentina, que culminou no pedido de moratória ao Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual o país vizinho tem uma dívida de US$ 57 bilhões, pode afetar a economia de Minas Gerais, uma vez que o Estado tem a Argentina como um importante parceiro comercial no setor da mineração, automotivo, químico e têxtil. De acordo com o doutor em Ciências Políticas, mestre em Relações Internacionais e professor auxiliar do Ibmec BH, Christopher Mendonça, Minas Gerais é um estado que tem muitas negociações comerciais com a Argentina e, por isso, pode sofrer queda nas exportações destinadas ao país vizinho. Ainda segundo Mendonça, a declaração de moratória é um resultado de um processo eleitoral que já foi iniciado e no qual o presidente, Maurício Macri, perdeu as prévias. Com isso, a Argentina vem passando por uma instabilidade política, que gera uma instabilidade econômica. Mendonça explica ainda que o maior credor da Argentina é o FMI, com o qual o país tem uma dívida muito considerável de R$ 57 bilhões. “Ao declarar a moratória, isso impacta de forma muito negativa sobre toda a questão de confiança do mercado. A tendência é que as empresas reduzam os investimentos na Argentina em razão do desequilíbrio econômico que eles estão vivendo. Minas Gerais está na crista dessa crise econômica, exatamente pelo grande fluxo de mercado que existe entre o Estado e o país vizinho. Minas Gerais é exportadora de minério de ferro, carros, produtos têxteis, entre outros produtos”. Ainda segundo Mendonça, a situação é complicada para o Estado, que já vem enfrentando problemas sérios do ponto de vista econômico. “Os eventos que aconteceram relativos à mineração (rompimento de barragens) fizeram com que a atividade mineradora caísse muito. Tendo a Argentina como um mercado para onde exportamos produtos da mineração, o impacto será sentido tanto na Argentina como no Estado. Em 2001, a Argentina também declarou moratória e Minas Gerais foi muito prejudicado. No período, os acordos comerciais caíram muito”. O professor de estratégia da Fundação Dom Cabral, Paulo Vicente dos Santos Alves, explica que, assim como Minas Gerais, o impacto negativo será sentido na economia brasileira, uma vez que o país vizinho é o terceiro maior parceiro comercial, atrás somente da China e dos Estados Unidos. “O Brasil todo vai sofrer. A moratória foi uma surpresa completa. A situação econômica na Argentina já estava ruim, mas não se esperava que fosse decretada moratória agora. A Argentina importa produtos nossos e, com essa situação, vai perder crédito. É uma historia recorrente com a Argentina, infelizmente. A situação é ruim economicamente e, com a moratória,
antes das eleições, a situação deve degringolar ainda mais”. Ainda segundo Alves, o impacto será sentido na economia brasileira e de Minas. “O Brasil tem que se preparar porque a economia do mundo está entrando em uma fase ruim. A Argentina não é exceção. Em Minas, os impactos negativos poderão ser sentidos nos setores automotivo e indústria química, por exemplo”. Observação - O consultor de Negócios Internacionais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Alexandre Brito, explica que existe um receio em relação aos impactos negativos que a declaração de moratória Argentina pode causar na economia do Estado, porém, é preciso tempo para observar como as negociações do país vizinho com o FMI vão caminhar.
“A gente precisa perceber a extensão desse momento de crise primeiro, porque, às vezes, pode-se estancar determinado processo a nível financeiro e de comunicação. Como os negócios são feitos a médio prazo, muitas vezes, isso perpassa e você continua tocando os negócios normais. Porém , se uma crise dessa se sustentar, se agravar pode ter efeito negativo não só em Minas Gerais, mas em todo o País. A Argentina é um mercado importante para os produtos de todos os setores da indústria, que exporta um volume considerável”. Ainda segundo Brito, pode haver medidas e entendimentos da Argentina com o FMI que provoquem turbulências, mas que podem estancar uma crise financeira mais grave. “Algumas garantias de pagamento, são elementos que podem sustar a crise e não afetar os negócios”.
Títulos em queda com corte de rating Buenos Aires e Londres - Os combalidos títulos da Argentina caíram ainda mais na sexta-feira (30), depois que um corte na nota de crédito do país pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s desencadeou ordens automáticas de vendas por parte de grandes fundos de pensão da Alemanha. Os spreads de risco dispararam para níveis não vistos desde 2005, enquanto a moeda local aprofundou sua desvalorização no ano para 36%, forçando o banco central a novamente intervir no mercado de câmbio e intensificando preocupações com a capacidade do governo de honrar sua dívida em moeda estrangeira. A S&P Global reduziu o rating da Argentina para “CCC-”, nível mais especu-
lativo dentro da grade de notas da agência, dizendo que um plano do governo anunciado na quarta-feira para estender “unilateralmente” os vencimentos de muitos títulos provocou um breve default. O corte levou a classificação média entre as três grandes empresas de classificação -S&P, Moody’s e Fitch - até a “CCC”. Para muitas grandes instituições alemãs, esse nível é classificado como muito arriscado para que os papéis sejam mantidos em carteira, sob as regras da VAG, as quais exigem que os fundos sejam vendidos dentro de seis meses. Os bônus argentinos denominados em euro e com vencimento em 2033 caíram 4,7 centavos. O vencimento 2027 cedia quase 2 centavos.
O peso caía 1,7%, a 58,77 pesos por dólar. “Um rating ‘CCC’ é realmente mais significativo que um (rating de) default”, disse Edwin Gutierrez, chefe da dívida soberana de mercados emergentes da Aberdeen Standard. A onda de vendas nos mercados argentinos dá sequência aos impactos nos ativos vistos desde que o presidente Mauricio Macri, tido como pró-mercado, foi surpreendido pela liderança do peronista populista Alberto Fernández nas eleições primárias em agosto. O banco central anunciou na sexta-feira que começará a comprar dívida de curto prazo de fundos mútuos locais afetados pelo plano do governo de estender os vencimentos dos títulos. (Reuters)
PRECON ENGENHARIA S.A. CNPJ: 19.223.387/0001-73 - NIRE: 31300041093. COMPANHIA FECHADA.
Assembleia Geral Extraordinária - Realizada em 21 de junho de 2019 Data, hora e local: No dia 21 de junho de 2019, às 10:00 (dez horas), na sede da Companhia, localizada na Rua Albita, nº 131, 1º andar, Sala 02, bairro Cruzeiro, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30.310-160 (“Companhia”). Presença: Tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, restaram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos de § 4º do Artigo 124 da Lei 6.404/76 (“LSA”). Mesa: Presidente: Sr. Bruno Simões Dias; Secretária: Sr. Márcia Simões Dias. Ordem do dia: Deliberar sobre L D H[WLQomR GD ¿OLDO GD &RPSDQKLD HP 3HUQDPEXFR ORFDOL]DGD QD UXD 'RP (VWHYmR %ULRVR Q EDLUUR %RD 9LDJHP HP 5HFLIH 3( &(3 LL $ DOWHUDomR GDV GHVLJQDo}HV GRV PHPEURV GD 'LUHWRUD SDUD 'LUHWRU *HUDO &(2 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR )LQDQFHLUR &)2 'LUHWRU GH 2SHUDo}HV &22 H 'LUHWRU &RPHUFLDO LLL H D FRQVROLGDomR GR QRYR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD HP UD]mR GDV PRGL¿FDo}HV DQWHULRUPHQWH PHQFLRQDGDV 'HOLEHUDo}HV ,QVWDODGD D $VVHPEOHLD DSyV GLVFXVVmR H YRWDomR GD PDWpULD FRQVWDQWH GD 2UGHP GR 'LD GDGD D IDOWD GH LQWHUHVVH GD &RPSDQKLD HP GDU FRQWLQXLGDGH jV DWLYLGDGHV HPSUHVDULDLV QR HVWDGR GH 3HUQDPEXFR RV DFLRQLVWDV SRU XQDQLPLGDGH GH YRWRV H VHP TXDLVTXHU REMHo}HV DSURYDUDP L $ H[WLQomR GD ¿OLDO GD &RPSDQKLD ORFDOL]DGD QD UXD 'RP (VWHYmR %ULRVR Q EDLUUR %RD 9LDJHP HP 5HFLIH 3( &(3 (P UD]mR GD UHIHULGD PRGL¿FDomR R $UWLJR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD SDVVD D WHU D VHJXLQWH UHGDomR ³$UWLJR $ 6RFLHGDGH WHP VHGH H IRUR QR PXQLFtSLR GH %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV j UXD $OELWD Q $QGDU 6DOD %DLUUR &UX]HLUR &(3 H ¿OLDO HP 3HGUR /HRSROGR 0LQDV *HUDLV VLWXDGD QD URGRYLD 0* .P 3RUWDULD ,, &(3 ´ $OpP GLVVR R $UWLJR 3DUiJUDIR ÒQLFR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD WDPEpP VRIUHUi DOWHUDomR H SDVVD D VHU UHGLJLGR GD VHJXLQWH IRUPD ³$UWLJR > @ 3DUiJUDIR ÒQLFR $ ¿OLDO ORFDOL]DGD j 5RGRYLD 0*± .P 3RUWDULD ,, HP 3HGUR /HRSROGR 0LQDV *HUDLV &(3 WHUi FRPR REMHWR VRFLDO SURMHWR IDEULFDomR H PRQWDJHP GH HVWUXWXUDV GH SUp PROGDGRV GH FRQFUHWR HP JHUDO H GRUPHQWHV GH FRQFUHWR FRQVWUXomR GH HGLItFLRV UHVLGHQFLDLV FRPHUFLDLV H LQGXVWULDLV D GLUHomR H JHUHQFLDPHQWR GH REUDV D SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH JHVWmR H DGPLQLVWUDomR LPRELOLiULD H D FRPSUD H YHQGD GH PDWHULDLV GH FRQVWUXomR ´ LL $ DSURYDomR GDV QRYDV GHVLJQDo}HV GRV PHPEURV GD 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD GH PRGR D H[WLQJXLU DV GHVLJQDo}HV DQWHULRUPHQWH DGRWDGDV 6HQGR DVVLP DV QRYDV GHVLJQDo}HV DRV PHPEURV GD 'LUHWRULD VHUmR 'LUHWRU *HUDO &(2 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR )LQDQFHLUR &)2 'LUHWRU GH 2SHUDo}HV &22 H 'LUHWRU &RPHUFLDO 'HVVH PRGR R FDSXW GR $UWLJR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD EHP FRPR VHXV 3DUiJUDIRV 3ULPHLUR H 6HJXQGR VHUmR UHHVFULWRV GD VHJXLQWH IRUPD ³$UWLJR ± $ 'LUHWRULD VHUi FRPSRVWD GH QR PtQLPR TXDWUR H QR Pi[LPR FLQFR GLUHWRUHV VHQGR HOHV DFLRQLVWDV RX QmR EUDVLOHLURV RX HVWUDQJHLURV FRP YLVWR GH SHUPDQrQFLD H[LJLGR SHOD OHJLVODomR UHVLGHQWHV QR SDtV H SHVVRDV QDWXUDLV H FDSD]HV $ 'LUHWRULD VHUi FRPSRVWD SRU XP 'LUHWRU *HUDO &(2 XP 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR )LQDQFHLUR &)2 XP 'LUHWRU GH 2SHUDo}HV H XP 'LUHWRU &RPHUFLDO H DWp XP RXWUR 'LUHWRU FXMD GHVLJQDomR HVSHFt¿FD VHUi DWULEXtGD QR DWR GH VXD HOHLomR WRGRV HOHLWRV H GHVWLWXtYHLV D TXDOTXHU WHPSR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR FRP GHVLJQDomR H IXQo}HV HVWDEHOHFLGDV SRU HVWH FRP PDQGDWR GH GRLV DQRV SHUPLWLGD D UHHOHLomR 2V 'LUHWRUHV SHUPDQHFHUmR QR H[HUFtFLR GH VHXV FDUJRV DWp D HOHLomR H SRVVH GH VHXV VXFHVVRUHV 3DUiJUDIR 3ULPHLUR ± &RPSHWLUi DR 'LUHWRU *HUDO &(2 LQGLFDU R 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR )LQDQFHLUR &)2 R 'LUHWRU GH 2SHUDo}HV &22 R 'LUHWRU &RPHUFLDO H R 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFt¿FD SDUD DSURYDomR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 3DUiJUDIR 6HJXQGR ± $ &RPSDQKLD VRPHQWH VH REULJD YDOLGDPHQWH SHUDQWH WHUFHLURV PHGLDQWH D DVVLQDWXUD FRQMXQWD GH GRLV GLUHWRUHV VHQGR TXH REULJDWRULDPHQWH VHUmR QHFHVViULDV D DVVLQDWXUD GR 'LUHWRU *HUDO &(2 H D DVVLQDWXUD GH XP 'LUHWRU GLVWLQWR QDV VHJXLQWHV KLSyWHVHV L QD FRPSUD H YHQGD GH YHtFXORV H GHPDLV DWLYRV ¿[RV GH SURSULHGDGH GD &RPSDQKLD REVHUYDGDV DV FRPSHWrQFLDV H OLPLWHV HVWDEHOHFLGRV QHVWH (VWDWXWR 6RFLDO H LL QRV FRQWUDWRV GH ¿QDQFLDPHQWR P~WXR RX HPSUpVWLPRV FkPELR ¿DQoDV DYDLV FDXo}HV SHQKRUHV KLSRWHFDV H RXWRUJD GH JDUDQWLDV VHMDP UHDLV RX ¿GHMXVVyULDV DVVXPLQGR HP QRPH GD &RPSDQKLD DV FRUUHVSRQGHQWHV REULJDo}HV H QHJRFLDU VHXV FUpGLWRV FRP WHUFHLURV XWLOL]DQGR VH QmR Vy GDV RSHUDo}HV UHODFLRQDGDV DR GHVFRQWR QRUPDO GH WtWXORV GH FUpGLWR GH VXD HPLVVmR FRPR WDPEpP GH RXWUDV IRUPDV TXH MXOJDU FRQYHQLHQWH H RSRUWXQD LQFOXVLYH PHGLDQWH FHVVmR H RX SURPHVVD GH FHVVmR GH FUpGLWRV SRGHQGR DLQGD HVWLSXODU WRGDV DV FRQGLo}HV QHFHVViULDV SDUD WDQWR REVHUYDGRV RV OLPLWHV HVWDEHOHFLGRV H QHVWH (VWDWXWR 6RFLDO ´ 3DUD PDLV D UHGDomR GR $UWLJR WDPEpP VHUi DOWHUDGD FRQIRUPH DV DOWHUDo}HV VXSUDFLWDGDV GH PRGR D VHU UHGLJLGR GD VHJXLQWH PDQHLUD ³$UWLJR ± $V SURFXUDo}HV VHUmR RXWRUJDGDV HP QRPH GD &RPSDQKLD SHOD DVVLQDWXUD GH GRLV 'LUHWRUHV HP FRQMXQWR VHQGR XP GHOHV REULJDWRULDPHQWH R 'LUHWRU *HUDO &(2 GHYHQGR HVSHFL¿FDU RV SRGHUHV FRQIHULGRV H WHUmR SHUtRGR GH YDOLGDGH OLPLWDGR D QR Pi[LPR XP DQR FRP H[FHomR GDTXHODV SDUD ¿QV MXGLFLDLV RX FRP D FOiXVXOD DG MXGLFLD TXH SRGHUmR WHU SUD]R LQGHWHUPLQDGR GH GXUDomR ´ LLL $ UHIRUPD H FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD HP FRQVRQkQFLD DR SUHYLVWR QR $QH[R , GH PRGR D UHÀHWLU DV GHOLEHUDo}HV RFRUULGDV QD $VVHPEOHLD $UTXLYDPHQWR 3RU ¿P RV DFLRQLVWDV GHOLEHUDUDP R DUTXLYDPHQWR GHVWD DWD SHUDQWH D -XQWD &RPHUFLDO SDUD RV GHYLGRV ¿QV OHJDLV (QFHUUDPHQWR 1DGD PDLV KDYHQGR D WUDWDU IRUDP VXVSHQVRV RV WUDEDOKRV SDUD ODYUDWXUD GHVWD DWD TXH OLGD FRQIHULGD H DSURYDGD SRU XQDQLPLGDGH VHP UHVWULo}HV RX UHVVDOYDV VHUi DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH SRU WRGRV RV SUHVHQWHV %HOR +RUL]RQWH GH MXQKR GH 0HVD %UXQR 6LP}HV 'LDV 3UHVLGHQWH 0iUFLD 6LP}HV 'LDV 6HFUHWiULD $FLRQLVWDV 35( 3$57,&,3$d®(6 6 $ 3RU %UXQR 6LP}HV 'LDV H 1RUD 6LP}HV 'LDV 0iUFLD 6LP}HV 'LDV 1RUD 6LP}HV 'LDV 0$ 3$57,&,3$d®(6 /7'$ 3RU $QGUp /XL] 0DVVRWH 0RQWHLUR Anexo I - Consolidação do Estatuto Social (VWDWXWR 6RFLDO &DStWXOR , 1RPH 6HGH 2EMHWR H 'XUDomR $UWLJR $ 35(&21 (1*(1+$5,$ 6 $ UHJH VH SRU HVWH (VWDWXWR H SHOD /HJLVODomR TXH OKH IRU DSOLFiYHO $UWLJR $ 6RFLHGDGH WHP VHGH H IRUR QR PXQLFtSLR GH %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV j 5XD $OELWD Q $QGDU 6DOD %DLUUR &UX]HLUR &(3 H ¿OLDLV HP 3HGUR /HRSROGR 0LQDV *HUDLV VLWXDGD QD URGRYLD 0*± .P 3RUWDULD ,, &(3 3DUiJUDIR ÒQLFR $ 6RFLHGDGH SRGHUi DEULU ¿OLDLV H HVFULWyULRV HP TXDOTXHU SDUWH GR WHUULWyULR QDFLRQDO $UWLJR 2 REMHWR VRFLDO GD VRFLHGDGH p SDUWLFLSDomR HP RXWUDV HPSUHVDV SURMHWR IDEULFDomR H PRQWDJHP GH HVWUXWXUDV GH SUp PROGDGRV GH FRQFUHWR HP JHUDO H GRUPHQWHV GH FRQFUHWR D LQFRUSRUDomR GH HPSUHHQGLPHQWRV LPRELOLiULRV H FRQVWUXo}HV FLYLV FRQVWUXomR GH HGLItFLRV UHVLGHQFLDLV FRPHUFLDLV H LQGXVWULDLV D GLUHomR H JHUHQFLDPHQWR GH REUDV D SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH JHVWmR H DGPLQLVWUDomR LPRELOLiULD D FRPSUD H YHQGD GH PDWHULDLV GH FRQVWUXomR 3DUiJUDIR ÒQLFR $ ¿OLDO ORFDOL]DGD j 5RGRYLD 0*± .P 3RUWDULD ,, HP 3HGUR /HRSROGR 0LQDV *HUDLV &(3 WHUi FRPR REMHWR VRFLDO SURMHWR IDEULFDomR H PRQWDJHP GH HVWUXWXUDV GH SUp PROGDGRV GH FRQFUHWR HP JHUDO H GRUPHQWHV GH FRQFUHWR FRQVWUXomR GH HGLItFLRV UHVLGHQFLDLV FRPHUFLDLV H LQGXVWULDLV D GLUHomR H JHUHQFLDPHQWR GH REUDV D SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH JHVWmR H DGPLQLVWUDomR LPRELOLiULD H D FRPSUD H YHQGD GH PDWHULDLV GH FRQVWUXomR $UWLJR 2 SUD]R GH GXUDomR GD 6RFLHGDGH p LQGHWHUPLQDGR &DStWXOR ,, &$3,7$/ 62&,$/ ( $d®(6 $UWLJR 2 FDSLWDO VRFLDO p GH 5 VHVVHQWD H GRLV PLOK}HV GX]HQWRV H VHWHQWD H GRLV PLO VHWHFHQWRV H TXDUHQWD H QRYH UHDLV H YLQWH TXDWUR FHQWDYRV UHSUHVHQWDGR SRU GH]HQRYH PLOK}HV WUH]HQWRV H FLQTXHQWD H VHWH PLO FHQWR H TXDUHQWD H WUrV Do}HV RUGLQiULDV H GH]RLWR PLOK}HV TXLQKHQWRV H FLQTXHQWD H FLQFR PLO VHWHFHQWRV H RLWHQWD H WUrV Do}HV SUHIHUHQFLDLV GH FODVVH ~QLFD WRGDV QRPLQDWLYDV H VHP YDORU QRPLQDO 3DUiJUDIR 3ULPHLUR $V Do}HV GD &RPSDQKLD VHUmR RUGLQiULDV FRP GLUHLWR GH YRWR H SUHIHUHQFLDLV GH FODVVH ~QLFD TXH QmR WHUmR direito a voto. Parágrafo Segundo - As ações preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias, e vice-versa. Parágrafo Terceiro - As ações preferenciais terão prioridade no caso de reembolso do capital, sem prêmio. Parágrafo Quarto - As ações preferenciais não participarão nos aumentos do capital social GHFRUUHQWHV GH LQFRUSRUDomR GH UHVHUYDV H OXFURV $UWLJR $ UHVSRQVDELOLGDGH GRV DFLRQLVWDV VHUi OLPLWDGD DR SUHoR GH HPLVVmR GDV Do}HV VXEVFULWDV RX DGTXLULGDV &DStWXOR ,,, $66(0%/(,$ *(5$/ $UWLJR $ $VVHPEOHLD *HUDO FRP DV IXQo}HV H DWULEXLo}HV SUHYLVWDV HP OHL UHXQLUVH i RUGLQDULDPHQWH GHQWUR GRV TXDWUR SULPHLURV PHVHV VXEVHTXHQWHV DR WpUPLQR GR H[HUFtFLR VRFLDO SDUD GHOLEHUDU VREUH DV PDWpULDV FRQVWDQWHV GR DUWLJR GD /HL Q H H[WUDRUGLQDULDPHQWH VHPSUH TXH RV LQWHUHVVHV VRFLDLV R H[LJLUHP $UWLJR $ $VVHPEOHLD *HUDO VHUi FRQYRFDGD SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR RX HP VXD IDOWD SHODV SHVVRDV LQGLFDGDV GH DFRUGR FRP R DUWLJR GD /HL Q VHQGR VHXV WUDEDOKRV LQVWDODGRV H GLULJLGRV SRU PHVD FRPSRVWD SRU SUHVLGHQWH H VHFUHWiULR HVFROKLGRV HQWUH RV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV 3DUiJUDIR ÒQLFR 6HUi FRQVLGHUDGD UHJXODU DTXHOD $VVHPEOHLD D TXDO FRPSDUHFHU WRGRV RV DFLRQLVWDV GLVSHQVDQGR VH DVVLP D FRQYRFDomR SUpYLD $UWLJR 2V DFLRQLVWDV SRGHUmR VHU UHSUHVHQWDGRV QD $VVHPEOHLD *HUDO SRU SURFXUDGRU FRQVWLWXtGR Ki PHQRV GH XP DQR TXH VHMD DFLRQLVWD DGPLQLVWUDGRU GD &RPSDQKLD DGYRJDGR RX LQVWLWXLomR ¿QDQFHLUD 3DUiJUDIR ÒQLFR $ SURYD GD UHSUHVHQWDomR GHYHUi VHU GHSRVLWDGD QD VHGH GD &RPSDQKLD DWp R PRPHQWR GD DEHUWXUD GRV WUDEDOKRV GD $VVHPEOHLD $UWLJR $V PDWpULDV TXH IRUHP VXEPHWLGDV j GHOLEHUDomR GD $VVHPEOHLD *HUDO VHUmR FRQVLGHUDGDV DSURYDGDV VH FRQWDUHP FRP RV YRWRV D¿UPDWLYRV GRV DFLRQLVWDV TXH UHSUHVHQWHP PDLV GH FLQTXHQWD SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD FDVR PDLRU TXyUXP QmR VHMD H[LJLGR SRU OHL RX SRU HVWH (VWDWXWR &DStWXOR ,9 $'0,1,675$d2 6(d2 , ± ',6326,d®(6 *(5$,6 $UWLJR ± $ $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD FRPSHWLUi DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H j 'LUHWRULD QRV WHUPRV GR DUW GD /HL Q FRP RV SRGHUHV FRQIHULGRV SHOD OHL DSOLFiYHO H GH DFRUGR FRP R SUHVHQWH (VWDWXWR 6RFLDO 3DUiJUDIR 3ULPHLUR $ LQYHVWLGXUD QRV FDUJRV IDU VH i SRU WHUPR ODYUDGR HP OLYUR SUySULR DVVLQDGR SHOR $GPLQLVWUDGRU HPSRVVDGR GLVSHQVDGD TXDOTXHU JDUDQWLD GH JHVWmR 3DUiJUDIR 6HJXQGR 2V $GPLQLVWUDGRUHV SHUPDQHFHUmR HP VHXV FDUJRV DWp D SRVVH GH VHXV VXEVWLWXWRV VDOYR VH GLYHUVDPHQWH GHOLEHUDGR SHOD $VVHPEOHLD *HUDO RX SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR FRQIRUPH R FDVR 3DUiJUDIR 7HUFHLUR $ $VVHPEOHLD *HUDO ¿[DUi D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO SDUD GLVWULEXLomR HQWUH RV $GPLQLVWUDGRUHV H FDEHUi DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR HIHWXDU D GLVWULEXLomR GD YHUED LQGLYLGXDOPHQWH 3DUiJUDIR 4XDUWR $ DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD SURFXUDUi VHPSUH UHDOL]DU SUiWLFDV LG{QHDV DJLQGR FRQIRUPH L D OHL LL R (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD LLL RV SDGU}HV GH pWLFD H ERD SUiWLFD FRPHUFLDO LY RV LQWHUHVVHV D LPDJHP H D ERD UHSXWDomR GD &RPSDQKLD 6(d2 ,, ± &216(/+2 '( $'0,1,675$d2 $UWLJR 2 &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR VHUi FRPSRVWR SRU DWp WUrV PHPEURV VHQGR XP 3UHVLGHQWH XP 9LFH 3UHVLGHQWH H XP &RQVHOKHLUR VHP GHVLJQDomR HVSHFt¿FD HOHLWRV SHOD $VVHPEOHLD *HUDO FRP PDQGDWR XQL¿FDGR GH WUrV DQRV VHQGR SHUPLWLGD D UHHOHLomR e YHGDGD D FXPXODomR GRV FDUJRV GH &RQVHOKHLUR H GH 'LUHWRU GD &RPSDQKLD 3DUiJUDIR ~QLFR $ HOHLomR GRV &RQVHOKHLURV VHUi UHDOL]DGD SRU LQGLFDomR GRV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD SURSRUFLRQDOPHQWH j SDUWLFLSDomR QR VHX FDSLWDO VRFLDO VHQGR TXH DSHQDV WHUi GLUHLWR j LQGLFDomR HOHLomR R DFLRQLVWD RX FRQMXQWR GH DFLRQLVWDV TXH UHSUHVHQWH P QR PtQLPR YLQWH SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO $UWLJR 2 &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR UHXQLU VH i RUGLQDULDPHQWH XPD YH] DR PrV H H[WUDRUGLQDULDPHQWH VHPSUH TXH QHFHVViULR PHGLDQWH FRQYRFDomR GR 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR SRU LQLFLDWLYD SUySULD RX D SHGLGR GH GRLV &RQVHOKHLURV HP FRQMXQWR 3DUiJUDIR 3ULPHLUR 1D KLSyWHVH GR 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QmR DWHQGHU j VROLFLWDomR GRV &RQVHOKHLURV QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV PDQWHU VH LQHUWH VLOHQWH RX DLQGD HVWDU LPSHGLGR D UHXQLmR SRGHUi VHU FRQYRFDGD GLUHWDPHQWH SHOR 9LFH3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 3DUiJUDIR 6HJXQGR $V FRQYRFDo}HV SDUD DV UHXQL}HV VHUmR IHLWDV PHGLDQWH FRPXQLFDGR HVFULWR SRU FDUWD RX H PDLO HQWUHJXH QR HQGHUHoR HOHWU{QLFR GH FDGD PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR FRP DQWHFHGrQFLD PtQLPD GH VHWH GLDV GR TXDO GHYHUi FRQVWDU D RUGHP GR GLD D GDWD D KRUD H R ORFDO GD UHXQLmR 3DUiJUDIR 7HUFHLUR $ PHQVDJHP GH FRQYRFDomR GD UHXQLmR GR &RQVHOKR GHYHUi WDPEpP FRQYRFDU RV &RQVHOKHLURV SDUD D UHXQLmR HP VHJXQGD FRQYRFDomR TXH QHFHVVDULDPHQWH GHYHUi VHU UHDOL]DGD QD PHVPD GDWD SRUpP FRP LQtFLR SUHYLVWR SDUD WULQWD PLQXWRV DSyV R KRUiULR PDUFDGR SDUD UHDOL]DomR GD UHXQLmR HP SULPHLUD FRQYRFDomR 3DUiJUDIR 4XDUWR 3DUD D UHDOL]DomR GDV UHXQL}HV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR DV LQIRUPDo}HV JHUHQFLDLV ¿QDQFHLUDV H FRQWiEHLV GD &RPSDQKLD D VHUHP GH¿QLGDV SHORV &RQVHOKHLURV TXDQGR DSOLFiYHO GHYHUmR WDPEpP VHU GLVSRQLELOL]DGDV FRP DQWHFHGrQFLD PtQLPD GH WUrV GLDV 3DUiJUDIR 4XLQWR ± &DGD PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR HP H[HUFtFLR WHUi GLUHLWR D XP YRWR VHMD SHVVRDOPHQWH RX UHSUHVHQWDQGR XP GRV VHXV SDUHV PHGLDQWH DSUHVHQWDomR DR 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR TXH GLULJLUi RV WUDEDOKRV GD UHXQLmR SDUD DUTXLYDPHQWR QD VHGH GD &RPSDQKLD GH SURFXUDomR HVSHFt¿FD SDUD D UHXQLmR HP SDXWD H GR YRWR SRU HVFULWR GR &RQVHOKHLUR DXVHQWH H VXD UHVSHFWLYD MXVWL¿FDWLYD 1D DXVrQFLD GR 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR R &RQVHOKHLUR 9LFH 3UHVLGHQWH DVVXPLUi D GLUHomR GD UHXQLmR 3DUiJUDIR 6H[WR ± (QFHUUDGDV DV GHOLEHUDo}HV H FDVR QmR KDMD FRQVHQVR R 3UHVLGHQWH SDVVDUi D FROKHU R YRWR GH FDGD &RQVHOKHLUR (P FDVR GH HPSDWH R 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR WHUi R YRWR GH GHVHPSDWH 3DUiJUDIR 6pWLPR ± 7RGDV DV GHOLEHUDo}HV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR FRQVWDUmR GH DWDV ODYUDGDV QR UHVSHFWLYR OLYUR GH $WDV GH 5HXQL}HV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H DVVLQDGDV SHORV &RQVHOKHLURV SUHVHQWHV VHQGR RV YRWRV SRU HVFULWR FRQYDOLGDGRV H DQH[DGRV 3DUiJUDIR 2LWDYR ± 5HVVDOYDGR R GLVSRVWR QR SUHVHQWH (VWDWXWR 6RFLDO R &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR VH LQVWDOD YDOLGDPHQWH FRP D SUHVHQoD GD PDLRULD GH VHXV UHVSHFWLYRV PHPEURV H GHOLEHUD SHOR YRWR GD PDLRULD GRV SUHVHQWHV 3DUiJUDIR 1RQR ± 6y p GLVSHQVDGD D FRQYRFDomR SUpYLD GD UHXQLmR FRPR FRQGLomR GH VXD YDOLGDGH VH SUHVHQWHV WRGRV RV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 6mR FRQVLGHUDGRV SUHVHQWHV RV PHPEURV GR yUJmR GD DGPLQLVWUDomR TXH PDQLIHVWDUHP VHX YRWR SRU PHLR GH L SURFXUDomR RXWRUJDGD HP IDYRU GH RXWUR PHPEUR GR UHVSHFWLYR yUJmR LL SRU YRWR HVFULWR DQWHFLSDGR H RX LLL SRU YRWR HVFULWR WUDQVPLWLGR SRU ID[ FRUUHLR HOHWU{QLFR RX SRU TXDOTXHU RXWUR PHLR GH FRPXQLFDomR LQFOXVLYH SRU LQWHUPpGLR GH FRQIHUrQFLD WHOHI{QLFD RX YtGHR FRQIHUrQFLD 3DUiJUDIR 'pFLPR ± 2 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GHYHUi HQFDPLQKDU D YLD RULJLQDO GD DWD SDUD RV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR TXH WHQKDP PDQLIHVWDGR R VHX YRWR QDV IRUPDV SUHYLVWDV QRV LWHQV LL H LLL GR 3DUiJUDIR 1RQR DFLPD YLD FRUUHVSRQGrQFLD FRP DYLVR GH UHFHELPHQWR SDUD R HQGHUHoR D VHU GHVLJQDGR SRU HVWHV QR GRFXPHQWR HP TXH KRXYHU PDQLIHVWDGR R VHX YRWR 3DUiJUDIR 'pFLPR 3ULPHLUR ± $ UHVSHFWLYD DWD GD UHXQLmR GHYHUi WHU D LQGLFDomR GD IRUPD GH SUHVHQoD GH FDGD PHPEUR SDUWLFLSDQWH 3DUiJUDIR 'pFLPR 6HJXQGR ± 2V PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR TXH VH ¿]HUDP FRPSDUHFHU QD IRUPD GRV LWHQV LL H LLL GR 3DUiJUDIR 1RQR DFLPD WHUmR SUD]R Pi[LPR H LPSURUURJiYHO GH WUrV GLDV FDGD XP SDUD HQFDPLQKDU DR 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR D YLD RULJLQDO GD DWD GHYLGDPHQWH DVVLQDGD (P FDVRV HVSHFt¿FRV HP TXH WDO SUD]R Qmo possa ser cumprido, este poderá ser estendido, por decisão do 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR PHGLDQWH MXVWL¿FDWLYD GH PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR VREUH D LPSRVVLELOLGDGH GH VHX FXPSULPHQWR $UWLJR 1R FDVR GH YDFkQFLD GH FDUJR GH &RQVHOKHLUR D VXEVWLWXLomR VH IDUi REVHUYDQGR R SURFHGLPHQWR DEDL[R 3DUiJUDIR 3ULPHLUR ± 1D DXVrQFLD RX LPSHGLPHQWR WHPSRUiULR GR 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR VXDV IXQo}HV VHUmR H[HUFLGDV LQWHULQDPHQWH SHOR 9LFH 3UHVLGHQWH 3DUiJUDIR 6HJXQGR ± 1D KLSyWHVH GD DXVrQFLD RX LPSHGLPHQWR WHPSRUiULR GH TXDOTXHU RXWUR PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR TXH QmR R 3UHVLGHQWH H R 9LFH 3UHVLGHQWH R &RQVHOKR GHYHUi IXQFLRQDU DSHQDV FRP R &RQVHOKHLUR 3UHVLGHQWH H R 9LFH 3UHVLGHQWH Mi TXH UHVSHLWDGR R Q~PHUR PtQLPR GH &RQVHOKHLURV 1D HYHQWXDOLGDGH GH LPSHGLPHQWR WHPSRUiULR TXH LPSRVVLELOLWH R UHVSHLWR DR Q~PHUR PtQLPR GH &RQVHOKHLURV VHUi LPHGLDWDPHQWH FRQYRFDGD XPD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD SDUD D HOHLomR GH PHPEURV TXH SHUPLWDP R GHYLGR IXQFLRQDPHQWR GR &RQVHOKR 3DUiJUDIR 7HUFHLUR ± 3DUD ¿QV GRV SDUiJUDIRV DFLPD VHUi FRQVLGHUDGD DXVrQFLD RX LPSHGLPHQWR WHPSRUiULR D DXVrQFLD GH PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SRU SHUtRGR QmR VXSHULRU D WULQWD GLDV GHVGH TXH WDO DXVrQFLD WHQKD VLGR DXWRUL]DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO GH DFLRQLVWDV 3DUiJUDIR 4XDUWR ± $ YDFkQFLD GH¿QLWLYD GR FDUJR GH PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SRGH GDU VH SRU GHVWLWXLomR UHQ~QFLD PRUWH LQYDOLGH] DXVrQFLD GR FDUJR SRU SHUtRGR VXSHULRU D WULQWD GLDV VHP TXH WDO DXVrQFLD WHQKD VLGR DXWRUL]DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO GH DFLRQLVWDV RX RXWUDV KLSyWHVHV SUHYLVWDV HP /HL 3DUiJUDIR 4XLQWR ± 2 &RQVHOKHLUR TXH GHL[DU GH SDUWLFLSDU GH WUrV UHXQL}HV FRQVHFXWLYDV VHP PRWLYR MXVWL¿FDGR RX OLFHQoD FRQFHGLGD SHOR &RQVHOKR SHUGHUi R FDUJR HQVHMDQGR WDPEpP D VXD YDFkQFLD GH¿QLWLYD 3DUiJUDIR 6H[WR ± 1R FDVR GH YDFkQFLD GH¿QLWLYD GH FDUJR GH &RQVHOKHLUR D VXEVWLWXLomR VHUi UHDOL]DGD SHOR DFLRQLVWD RX JUXSR GH DFLRQLVWD TXH WLYHU HOHLWR LQGLFDGR R &RQVHOKHLUR TXH RFXSDYD R FDUJR YDFDQWH REVHUYDGR R GLVSRVWR QR SDUiJUDIR SULPHLUR GR DUWLJR 68%6(d2 , ± $75,%8,d®(6 '2 &216(/+2 '( $'0,1,675$d2 $UWLJR 6mR DWULEXLo}HV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR L ¿[DU D RULHQWDomR JHUDO GRV QHJyFLRV GD &RPSDQKLD GH¿QLQGR VXD PLVVmR REMHWLYRV H GLUHWUL]HV EHP FRPR SURSRU j $VVHPEOHLD *HUDO R 3ODQR (VWUDWpJLFR LL DSURYDU RV SODQRV SOXULDQXDLV SODQRV GH DWLYLGDGHV H SURJUDPDV DQXDLV GH GLVSrQGLRV H LQYHVWLPHQWRV DFRPSDQKDQGR VXDV LPSOHPHQWDo}HV LLL DSURYDU D 3ROtWLFD GH *HVWmR GH 5LVFRV H DFRPSDQKDU D LPSOHPHQWDomR LY FRQVWLWXLU RV FRPLWrV GH $XGLWRULD H )LQDQoDV GH ,QYHVWLPHQWR GH 'HVHQYROYLPHQWR ,PRELOLiULR H GH 5HFXUVRV +XPDQRV EHP FRPR TXDOTXHU RXWUR TXH HQWHQGHU FRQYHQLHQWH FRP DWULEXLo}HV HVSHFt¿FDV GH DQiOLVH H UHFRPHQGDomR VREUH GHWHUPLQDGDV PDWpULDV DSURYDQGR RV UHVSHFWLYRV UHJLPHQWRV LQWHUQRV Y QRPHDU RV PHPEURV GR &RPLWr GH $XGLWRULD H )LQDQoDV GH ,QYHVWLPHQWR GH 'HVHQYROYLPHQWR ,PRELOLiULR H GH 5HFXUVRV +XPDQRV EHP FRPR GRV GHPDLV FRPLWrV HYHQWXDOPHQWH FULDGRV SHOR &RQVHOKR YL DSURYDU R &yGLJR GH eWLFD H &RQGXWD GD &RPSDQKLD H JDUDQWLU D LPSOHPHQWDomR H LQGHSHQGrQFLD GH XP &DQDO GH eWLFD YLL DSURYDU R VHX SUySULR 5HJLPHQWR ,QWHUQR YLLL LPSOHPHQWDU VLVWHPD GH FRPSOLDQFH H JHVWmR GH ULVFRV JHULGR SRU GHSDUWDPHQWR FRP UHSRUWH GLUHWR DR &RQVHOKR H RX DR &RPLWr GH $XGLWRULD H )LQDQoDV L[ FRQYRFDU $VVHPEOHLD *HUDO QRV FDVRV SUHYLVWRV HP /HL H VHPSUH TXH MXOJDU FRQYHQLHQWH GH DFRUGR FRP DV UHJUDV HVWDEHOHFLGDV QHVWH (VWDWXWR 6RFLDO [ DYDOLDU IRUPDOPHQWH RV UHVXOWDGRV GH GHVHPSHQKR GD &RPSDQKLD GR SUySULR &RQVHOKR GD 'LUHWRULD H LQGLYLGXDOPHQWH GRV 'LUHWRUHV [L ¿[DU D UHPXQHUDomR LQGLYLGXDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV D SDUWLU GH SURSRVWD GR &RPLWr GH 5HFXUVRV +XPDQRV TXDQGR QmR KRXYHU GHOLEHUDomR D UHVSHLWR SHOD $VVHPEOHLD *HUDO [LL SRU TXDOTXHU GH VHXV PHPEURV ¿VFDOL]DU D JHVWmR GRV GLUHWRUHV H[DPLQDU D TXDOTXHU WHPSR RV OLYURV GRFXPHQWRV H SDSpLV GD FRPSDQKLD VROLFLWDU LQIRUPDo}HV VREUH FRQWUDWRV FHOHEUDGRV RX HP YLDV GH FHOHEUDomR H VREUH TXDLVTXHU RXWURV DWRV REWHQGR FySLDV VHPSUH TXH DVVLP DFKDU QHFHVViULR [LLL HOHJHU H GHVWLWXLU D TXDOTXHU WHPSR RV PHPEURV GD 'LUHWRULD ¿[DQGR VXDV DWULEXLo}HV REVHUYDGR R TXH D UHVSHLWR GLVSXVHU R (VWDWXWR 6RFLDO [LY VXSHUYLVLRQDU R UHODFLRQDPHQWR HQWUH RV H[HFXWLYRV H DV GHPDLV SDUWHV LQWHUHVVDGDV [Y HVFROKHU H GHVWLWXLU DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV FRP EDVH HP UHFRPHQGDomR GR &RPLWr GH $XGLWRULD H )LQDQoDV [YL GHWHUPLQDU D FRQWUDWDomR GH HVSHFLDOLVWDV H SHULWRV SDUD PHOKRU LQVWUXtUHP DV PDWpULDV VXMHLWDV j VXD GHOLEHUDomR [YLL DSUHVHQWDU j $VVHPEOHLD *HUDO RV 5HODWyULRV GH $WLYLGDGHV H GH 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV DQXDLV HODERUDGRV SHOD 'LUHWRULD [YLLL DXWRUL]DU DV GLVWULEXLo}HV GH GLYLGHQGRV LQWHUFDODUHV H DQXDLV REVHUYDGDV DV GHPDLV GLVSRVLo}HV GR (VWDWXWR 6RFLDO [L[ DSURYDU TXDOTXHU RSHUDomR RX LQVWUXPHQWR ¿QDQFHLUR D VHU HPLWLGR SHOD FRPSDQKLD [[ DXWRUL]DU SUHYLDPHQWH FRQWUDWRV RULXQGRV GH RSHUDo}HV GH ¿QDQFLDPHQWR j SURGXomR GH HPSUHHQGLPHQWRV FRP RX VHP XVR GH UHFXUVRV ¿QDQFHLURV FRQWUDWRV 3- SHUDQWH DV LQVWLWXLo}HV ¿QDQFHLUDV [[L DSURYDU D FRPSUD LQFOXLQGR RSHUDo}HV GH OHDVLQJ H DOLHQDomR ¿GXFLiULD GH TXDLVTXHU EHQV LQWHJUDQWHV GR DWLYR TXH HP XPD ~QLFD RSHUDomR RX HP XPD VpULH GH RSHUDo}HV UHODFLRQDGDV GHQWUR GH XP SHUtRGR GH GR]H PHVHV HQYROYDP YDORUHV VXSHULRUHV D 5 FLQFR PLOK}HV GH UHDLV GHVGH TXH WDLV WUDQVDo}HV QmR HVWHMDP SUHYLVWDV QR SURJUDPD DQXDO GH LQYHVWLPHQWR DSURYDGR RX UHYLVDGR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR [[LL DSURYDU D RXWRUJD GH DYDO RX ¿DQoD EHP FRPR TXDLVTXHU JDUDQWLDV SHOD &RPSDQKLD HP IDYRU GH WHUFHLURV H[FHWR VH FRQVWLWXtGD D SHOD &RPSDQKLD HP IDYRU GDV FRQWURODGDV GD &RPSDQKLD E SRU XPD RX PDLV FRQWURODGDV GD &RPSDQKLD HP IDYRU GD &RPSDQKLD RX F HQWUH DV FRQWURODGDV GD &RPSDQKLD [[LLL DXWRUL]DU D YHQGD GH TXDLVTXHU EHQV GR DWLYR SHUPDQHQWH GD &RPSDQKLD TXH HP XPD ~QLFD RSHUDomR RX HP XPD VpULH GH RSHUDo}HV UHODFLRQDGDV GHQWUR GH XP SHUtRGR GH GR]H PHVHV HQYROYDP YDORUHV VXSHULRUHV D 5 XP PLOKmR GH UHDLV GHVGH TXH WDLV WUDQVDo}HV QmR HVWHMDP SUHYLVWDV QR RUoDPHQWR DQXDO DSURYDGR RX UHYLVDGR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR [[LY GHWHUPLQDU DQXDOPHQWH R YDORU DFLPD GR TXDO RV DWRV FRQWUDWRV RX RSHUDo}HV HPERUD GH FRPSHWrQFLD GD 'LUHWRULD GHYHUmR VHU VXEPHWLGRV j SUpYLD DSURYDomR GR &RQVHOKR [[Y PDQLIHVWDU VH VREUH R UHODWyULR GD 'LUHWRULD H DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV DSUHVHQWDQGR SURSRVWD GH GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR j $VVHPEOHLD *HUDO [[YL DSURYDU TXDLVTXHU DWRV H RX RSHUDo}HV VRFLHWiULRV TXH HQYROYDP WUDQVIRUPDo}HV FLV}HV IXV}HV DTXLVLo}HV LQFRUSRUDo}HV EHP FRPR FULDomR GH TXDLVTXHU QRYDV SDUFHULDV FRQVyUFLRV MRLQW YHQWXUHV RX DVVRFLDo}HV VLPLODUHV UHOHYDQWHV FRP WHUFHLURV H [[YLL RXWUDV DWULEXLo}HV GH¿QLGDV HP /HL H QR (VWDWXWR 68%6(d2 ,, ± '26 &20,7Ç6 $UWLJR 2 &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SDUD VHX DVVHVVRUDPHQWR FRQWDUi HP FDUiWHU SHUPDQHQWH FRP TXDWUR FRPLWrV WpFQLFRV H FRQVXOWLYRV D VHJXLU GHQRPLQDGRV &RPLWr GH $XGLWRULD H )LQDQoDV &RPLWr GH ,QYHVWLPHQWR &RPLWr GH 'HVHQYROYLPHQWR ,PRELOLiULR H &RPLWr GH 5HFXUVRV +XPDQRV 3DUiJUDIR 3ULPHLUR ± 2 &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR VHPSUH TXH MXOJDU QHFHVViULR SRGHUi FULDU DLQGD SDUD R VHX DVVHVVRUDPHQWR RXWURV FRPLWrV TXH SUHHQFKDP IXQo}HV FRQVXOWLYDV RX WpFQLFDV TXH QmR DTXHODV SUHYLVWDV SDUD RV FRPLWrV GH FDUiWHU SHUPDQHQWH GH TXH WUDWD R FDSXW GHVWH $UWLJR 3DUiJUDIR 6HJXQGR ± 2V PHPEURV GRV FRPLWrV VHUmR UHPXQHUDGRV FRQIRUPH HVWDEHOHFLGR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR VHQGR TXH DTXHOHV TXH IRUHP DGPLQLVWUDGRUHV GD VRFLHGDGH QmR IDUmR MXV j SHUFHSomR GH UHPXQHUDomR DGLFLRQDO SRU SDUWLFLSDomR QRV FRPLWrV 3DUiJUDIR 7HUFHLUR ± $ PLVVmR GRV FRPLWrV p DVVHVVRUDU R &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR LQFOXVLYH QR DFRPSDQKDPHQWR GDV DWLYLGDGHV GD VRFLHGDGH D ¿P GH FRQIHULU PDLRU H¿FLrQFLD H TXDOLGDGH jV VXDV GHFLV}HV 3DUiJUDIR 4XDUWR ± 2V PHPEURV GRV FRPLWrV GHYHUmR WHU QRWyULD H[SHULrQFLD H FDSDFLGDGH WpFQLFD HP UHODomR jV PDWpULDV REMHWR GH UHVSRQVDELOLGDGH GR FRPLWr HP TXH SDUWLFLSDP H HVWDUmR VXMHLWRV DRV PHVPRV GHYHUHV H UHVSRQVDELOLGDGHV OHJDLV GRV DGPLQLVWUDGRUHV 3DUiJUDIR 4XLQWR ± $ FRPSRVLomR GH FDGD FRPLWr VHUi GH¿QLGD SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 3DUiJUDIR 6H[WR ± 2V PHPEURV GRV FRPLWrV VHUmR QRPHDGRV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H SRGHUmR RX QmR SHUWHQFHU DRV yUJmRV GH DGPLQLVWUDomR GD VRFLHGDGH H[FHWR HP UHODomR DR &RPLWr GH $XGLWRULD H )LQDQoDV FXMRV PHPEURV QmR SRGHUmR VHU 'LUHWRUHV GD &RPSDQKLD 3DUiJUDIR 6pWLPR ± 2 LQtFLR GR SUD]R GH JHVWmR GRV PHPEURV GRV FRPLWrV VH GDUi D SDUWLU GD VXD QRPHDomR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H R WpUPLQR FRLQFLGLUi VHPSUH FRP R WpUPLQR GR SUD]R GH JHVWmR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SHUPLWLGD D UHFRQGXomR 3DUiJUDIR 2LWDYR ± 'XUDQWH VXD JHVWmR RV PHPEURV GRV FRPLWrV SRGHUmR VHU GHVWLWXtGRV GR VHX PDQGDWR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 3DUiJUDIR 1RQR ± $V DWULEXLo}HV H QRUPDV UHODWLYDV DR IXQFLRQDPHQWR GH FDGD FRPLWr VHUmR GH¿QLGDV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 3DUiJUDIR 'pFLPR ± 2V FRPLWrV LQVWLWXtGRV QR kPELWR GD VRFLHGDGH QmR WHUmR IXQo}HV H[HFXWLYDV RX FDUiWHU GHOLEHUDWLYR H VHXV SDUHFHUHV H SURSRVWDV VHUmR HQFDPLQKDGRV DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SDUD GHOLEHUDomR 3DUiJUDIR 'pFLPR 3ULPHLUR ± 2V SDUHFHUHV GRV FRPLWrV QmR FRQVWLWXHP FRQGLomR QHFHVViULD SDUD D DSUHVHQWDomR GH PDWpULDV DR H[DPH H GHOLEHUDomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 6(d2 ,,, ',5(725,$ $UWLJR ± $ 'LUHWRULD p R yUJmR GH UHSUHVHQWDomR GD &RPSDQKLD H VHXV PHPEURV VmR DWULEXtGRV FRP WRGRV RV SRGHUHV GH JHVWmR e representação, bem como os direitos e obrigações estabelecidos por este Estatuto Social ou pela lei, competin do-lhes praticar os atos necessários ao regular funcionamento da Companhia, observadas as limitações deste Estatuto Social e da lei. Parágrafo Primeiro - São atribuições da Diretoria: (i) exercer, em geral, os poderes de administração englobando as funções deliberativas, executivas e de representação da sociedade; (ii) praticar os atos necessários ao funcionamento regular da Companhia e à consecução de seu objeto social, por mais especiais que sejam, inclusive para renunciar a direitos, transigir e acordar, REVHUYDGDV DV GLVSRVLo}HV OHJDLV H HVWDWXWiULDV SHUWLQHQWHV LLL FXPSULU H ID]HU TXH VHMD FXPSULGR R (VWDWXWR 6RFLDO $FRUGR GH $FLRQLVWDV H DV GHFLV}HV GD $VVHPEOHLD *HUDO H GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR LY VXEPHWHU DQXDOPHQWH DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR R UHODWyULR GD GLUHWRULD DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV DFRPSDQKDGRV GR UHODWyULR GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV TXDQGR DSOLFiYHO EHP FRPR D SURSRVWD GH GHVWLQDomR GRV OXFURV DSXUDGRV QR H[HUFtFLR DQWHULRU Y VXEPHWHU j DSURYDomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GHOLEHUDomR VREUH D DEHUWXUD R HQFHUUDPHQWR H D DOWHUDomR GR HQGHUHoR GH ¿OLDLV HVFULWyULRV H TXDLVTXHU RXWURV HVWDEHOHFLPHQWRV GD &RPSDQKLD QR 3DtV RX QR H[WHULRU YL SURPRYHU D SROtWLFD LQWHJUDGD GD &RPSDQKLD FRP VXD FRQVWDQWH DWXDOL]DomR DVVHJXUDQGR D FLrQFLD GH WRGDV DV SDUWHV HQYROYLGDV SULQFLSDOPHQWH DGPLQLVWUDGRUHV H IXQFLRQiULRV YLL REVHUYDU D RULHQWDomR GRV QHJyFLRV SROtWLFDV H GLUHWUL]HV HVWDEHOHFLGDV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR YLLL DSUHVHQWDU H VXEPHWHU j DSURYDomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR R RUoDPHQWR DQXDO H RV SODQRV GH DWLYLGDGHV H HVWUDWpJLFR DQXDLV GD &RPSDQKLD L[ DSUHVHQWDU DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H RX DR &RPLWr GH ,QYHVWLPHQWR R 3ODQR GH ,QYHVWLPHQWR [ JHVWmR GR RUoDPHQWR DQXDO GD &RPSDQKLD DSURYDGR HP UHXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR [L DSUHVHQWDU H VXEPHWHU j DSURYDomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR WULPHVWUDOPHQWH DV FRQWDV EDODQoRV GD &RPSDQKLD VHP SUHMXt]R GD DSUHVHQWDomR GH UHODWyULRV PHQVDLV [LL HODERUDomR GR 2UoDPHQWR H 3ODQR GH $WLYLGDGHV $QXDO GD &RPSDQKLD [LLL DSUHVHQWDU DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H RX DR &RPLWr GH $XGLWRULD H )LQDQoDV R UHODWyULR H FRQWDV EDODQoRV DQXDLV SDUD TXH HVWH V DSyV DQiOLVH H SDUHFHU IDYRUiYHO VHMDP VXEPHWLGR V j DSURYDomR GD $VVHPEOHLD *HUDO [LY GHFLGLU VREUH TXDOTXHU DVVXQWR TXH QmR VHMD GH FRPSHWrQFLD SULYDWLYD GD $VVHPEOHLD *HUDO RX GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 3DUiJUDIR 6HJXQGR &RPSHWH D FDGD XP GRV 'LUHWRUHV D UHVSRQVDELOLGDGH LQGLYLGXDO SHOD VXSHUYLVmR H FRQWUROH GDV DWLYLGDGHV LQHUHQWHV jV VXDV iUHDV GH UHVSRQVDELOLGDGH GH¿QLGDV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR ,QREVWDQWH WDO REULJDomR GH FDUiWHU LQGLYLGXDO FDGD XP GRV LQWHJUDQWHV GD 'LUHWRULD p UHVSRQViYHO SHOR DFRPSDQKDPHQWR GD DWLYLGDGH GD 6RFLHGDGH H DLQGD SRU ]HODU SHOD REVHUYkQFLD GDV QRUPDV OHJDLV H HVWDWXWiULDV DSOLFiYHLV 3DUiJUDIR 7HUFHLUR $ 'LUHWRULD QmR p XP yUJmR FROHJLDGR SRUpP SRGHUi UHXQLU VH VHPSUH TXH QHFHVViULR D FULWpULR GR 'LUHWRU *HUDO TXH VHUi UHVSRQViYHO SHOD FRQYRFDomR GD UHXQLmR GD 'LUHWRULD RX SRU GRLV WHUoRV GRV 'LUHWRUHV FRP DQWHFHGrQFLD PtQLPD GH FLQFR GLDV PHGLDQWH FRUUHLR HOHWU{QLFR RX RXWUR PHLR SHOR TXDO SRVVD VH FRPSURYDU R UHFHELPHQWR 3DUiJUDIR 4XDUWR $ FRQYRFDomR SDUD UHXQLmR GD 'LUHWRULD GHYHUi FRQWHU D GDWD D KRUD R ORFDO H D RUGHP GR GLD GD UHXQLmR 2V GRFXPHQWRV H LQIRUPDo}HV JHUHQFLDLV ¿QDQFHLURV FRQWiEHLV H GHPDLV GRFXPHQWRV QHFHVViULRV SDUD DQiOLVH GD RUGHP GR GLD GD UHXQLmR FRQYRFDGD GHYHUmR VHU GLVSRQLELOL]DGRV QD VHGH GD Companhia, por aqueles que convocaram a reunião com, no mínimo, 3 (três) dias de antecedência. Parágrafo Quinto - As reuniões da Diretoria somente serão instaladas com a presença da maioria de seus membros, devendo um deles ser obrigatoriamente o Diretor Geral. Parágrafo Sexto - No caso de ausência WHPSRUiULD GH TXDOTXHU 'LUHWRU HVWH SRGHUi FRP EDVH QD SDXWD GRV DVVXQWRV D VHUHP WUDWDGRV PDQLIHVWDU VHX YRWR SRU HVFULWR SRU PHLR GH FDUWD FRUUHLR HOHWU{QLFR H PDLO RX ID[ HQWUHJXH DR 'LUHWRU *HUDO $UWLJR ± $ 'LUHWRULD VHUi FRPSRVWD GH QR PtQLPR TXDWUR H QR Pi[LPR FLQFR GLUHWRUHV VHQGR HOHV DFLRQLVWDV RX QmR EUDVLOHLURV RX HVWUDQJHLURV FRP YLVWR GH SHUPDQrQFLD H[LJLGR SHOD OHJLVODomR UHVLGHQWHV QR SDtV H SHVVRDV QDWXUDLV H FDSD]HV $ 'LUHWRULD VHUi FRPSRVWD SRU XP 'LUHWRU *HUDO &(2 XP 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR)LQDQFHLUR &)2 XP 'LUHWRU GH 2SHUDo}HV H XP 'LUHWRU &RPHUFLDO H DWp XP RXWUR 'LUHWRU FXMD GHVLJQDomR HVSHFt¿FD VHUi DWULEXtGD QR DWR GH VXD HOHLomR WRGRV HOHLWRV H GHVWLWXtYHLV D TXDOTXHU WHPSR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR FRP GHVLJQDomR H IXQo}HV HVWDEHOHFLGDV SRU HVWH FRP PDQGDWR GH GRLV DQRV SHUPLWLGD D UHHOHLomR 2V 'LUHWRUHV SHUPDQHFHUmR QR H[HUFtFLR GH VHXV FDUJRV DWp D HOHLomR H SRVVH GH VHXV VXFHVVRUHV 3DUiJUDIR 3ULPHLUR ± &RPSHWLUi DR 'LUHWRU *HUDO &(2 LQGLFDU R 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR )LQDQFHLUR &)2 R 'LUHWRU GH 2SHUDo}HV &22 R 'LUHWRU &RPHUFLDO H R 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFt¿FD SDUD DSURYDomR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 3DUiJUDIR 6HJXQGR ± $ &RPSDQKLD VRPHQWH VH REULJD YDOLGDPHQWH SHUDQWH WHUFHLURV PHGLDQWH D DVVLQDWXUD FRQMXQWD GH GRLV GLUHWRUHV VHQGR TXH REULJDWRULDPHQWH VHUmR QHFHVViULDV D DVVLQDWXUD GR 'LUHWRU *HUDO &(2 H D DVVLQDWXUD GH XP 'LUHWRU GLVWLQWR QDV VHJXLQWHV KLSyWHVHV L QD FRPSUD H YHQGD GH YHtFXORV H GHPDLV DWLYRV ¿[RV GH SURSULHGDGH GD &RPSDQKLD REVHUYDGDV DV FRPSHWrQFLDV H OLPLWHV HVWDEHOHFLGRV QHVWH (VWDWXWR 6RFLDO H LL QRV FRQWUDWRV GH ¿QDQFLDPHQWR P~WXR RX HPSUpVWLPRV FkPELR ¿DQoDV DYDLV FDXo}HV SHQKRUHV KLSRWHFDV H RXWRUJD GH JDUDQWLDV VHMDP UHDLV RX ¿GHMXVVyULDV DVVXPLQGR HP QRPH GD &RPSDQKLD DV FRUUHVSRQGHQWHV REULJDo}HV H QHJRFLDU VHXV FUpGLWRV FRP WHUFHLURV XWLOL]DQGR VH QmR Vy GDV RSHUDo}HV UHODFLRQDGDV DR GHVFRQWR QRUPDO GH WtWXORV GH FUpGLWR GH VXD HPLVVmR FRPR WDPEpP GH RXWUDV IRUPDV TXH MXOJDU FRQYHQLHQWH H RSRUWXQD LQFOXVLYH PHGLDQWH FHVVmR H RX SURPHVVD GH FHVVmR GH FUpGLWRV SRGHQGR DLQGD HVWLSXODU WRGDV DV FRQGLo}HV QHFHVViULDV SDUD WDQWR REVHUYDGRV RV OLPLWHV HVWDEHOHFLGRV H QHVWH (VWDWXWR 6RFLDO $UWLJR $ LQYHVWLGXUD GRV 'LUHWRUHV IDU VH i SRU WHUPR GH SRVVH ODYUDGR QR OLYUR GH $WDV GH 5HXQL}HV GD 'LUHWRULD 3DUiJUDIR 3ULPHLUR 2V 'LUHWRUHV ¿FDUmR dispensados de prestar caução como garantia de sua gestão. Parágrafo Segundo - Os Diretores não poderão se afastar do exercício de suas funções por mais de 30 (trinta) dias corridos consecutivos, sob pena de perda de mandato. Os Diretores terão direito a uma licença anual remunerada, pelo prazo de 30 (trinta) GLDV 3DUiJUDIR 7HUFHLUR ± 9HQFLGR R PDQGDWR RV 'LUHWRUHV SHUPDQHFHUmR QR H[HUFtFLR GH VHXV FDUJRV DWp D HOHLomR H SRVVH GRV QRYRV 'LUHWRUHV 3DUiJUDIR 4XDUWR ± 2V 'LUHWRUHV H[HUFHUmR RV VHXV FDUJRV HP H[FOXVLYLGDGH SRGHQGR FRQWXGR H[HUFHU HP UHJLPH GH WHPSR SDUFLDO H VHP H[FOXVLYLGDGH TXDQGR H[HUFHU FRQFRPLWDQWHPHQWH FDUJRV GH DGPLQLVWUDomR HP VRFLHGDGHV YLQFXODGDV j &RPSDQKLD 3DUiJUDIR 4XLQWR ± $ UHQ~QFLD GH 'LUHWRU GHYHUi VHU IHLWD PHGLDQWH FRPXQLFDomR HVFULWD DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR $UWLJR $V GHOLEHUDo}HV GD 'LUHWRULD FRQVWDUmR GH DWDV ODYUDGDV QR OLYUR SUySULR GHYHQGR VHU VXEVFULWDV SRU WRGRV RV 'LUHWRUHV SUHVHQWHV $UWLJR $V SURFXUDo}HV VHUmR RXWRUJDGDV HP QRPH GD &RPSDQKLD SHOD DVVLQDWXUD GH GRLV 'LUHWRUHV HP FRQMXQWR VHQGR XP GHOHV REULJDWRULDPHQWH R 'LUHWRU *HUDO &(2 GHYHQGR HVSHFL¿FDU RV SRGHUHV FRQIHULGRV H WHUmR SHUtRGR GH YDOLGDGH OLPLWDGR D QR Pi[LPR XP DQR FRP H[FHomR GDTXHODV SDUD ¿QV MXGLFLDLV RX FRP D FOiXVXOD DG MXGLFLD TXH SRGHUmR WHU SUD]R LQGHWHUPLQDGR GH GXUDomR $UWLJR 2V 'LUHWRUHV UHFHEHUmR D UHPXQHUDomR D VHU ¿[DGD SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GH DFRUGR FRP RV FULWpULRV HVWDEHOHFLGRV HP /HL $UWLJR 6mR H[SUHVVDPHQWH YHGDGRV VHQGR FRQVLGHUDGRV QXORV H LQRSHUDQWHV FRP UHODomR j &RPSDQKLD H WHUFHLURV RV DWRV GH TXDOTXHU 'LUHWRU IXQFLRQiULR RX SURFXUDGRU GD &RPSDQKLD TXH D HQYROYHUHP H TXDOTXHU REULJDomR UHODWLYD D QHJyFLRV RX RSHUDo}HV HVWUDQKRV DR REMHWR VRFLDO EHP FRPR FRQFHVVmR GH JDUDQWLDV HP IDYRU GH WHUFHLURV WDLV FRPR ¿DQoDV DYDLV HQGRVVRV RX RXWUDV JDUDQWLDV TXDLVTXHU VDOYR TXDQGR H[SUHVVDPHQWH DXWRUL]DGRV SHOD $VVHPEOHLD *HUDO RX SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR FRQIRUPH R FDVR &DStWXOR 9 &216(/+2 ),6&$/ $UWLJR $ 6RFLHGDGH FRQWDUi FRP XP &RQVHOKR )LVFDO QmR SHUPDQHQWH FRPSRVWR SRU WUrV PHPEURV HIHWLYRV H WUrV VXSOHQWHV HOHLWRV FRP PDQGDWR GH XP DQR SRGHQGR VHU UHHOHLWRV H QmR FRLQFLGHQWHV R TXDO VRPHQWH IXQFLRQDUi QRV H[HUFtFLRV HP TXH IRL LQVWDODGR SRU GHOLEHUDomR GRV DFLRQLVWDV QD IRUPD GR DUWLJR H VHJXLQWHV GD /HL Q 3DUiJUDIR 3ULPHLUR ± &DEHUi DR &RQVHOKR )LVFDO DOpP GDV DWULEXLo}HV GHIHQGLGDV HP /HL D DQiOLVH H R DFRPSDQKDPHQWR GDV GHPRQVWUDo}HV HFRQ{PLFDV ¿QDQFHLUDV H SDWULPRQLDLV GD 6RFLHGDGH 3DUiJUDIR 6HJXQGR ± 2V KRQRUiULRV GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO VHUmR SURSRVWRV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QR kPELWR GR RUoDPHQWR JHUDO DQXDO GD 6RFLHGDGH &DStWXOR 9, $&25'2 '( $&,21,67$6 $UWLJR 2 $FRUGR GH $FLRQLVWD GHYLGDPHQWH DUTXLYDGR QD VHGH GD &RPSDQKLD TXH HVWDEHOHFH LQFOXLQGR PDV QmR VH OLPLWDQGR DV FRQGLo}HV GH FRPSUD H YHQGD GH VXDV Do}HV R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD FRPSUD GDV PHVPDV R H[HUFtFLR GR GLUHLWR GH YRWR RX RXWUDV DYHQoDV VHUi VHPSUH REVHUYDGR SHOD &RPSDQKLD 3DUiJUDIR ~QLFR $V REULJDo}HV H UHVSRQVDELOLGDGHV UHVXOWDQWHV GH WDO DFRUGR VHUmR YiOLGDV H RSRQtYHLV D WHUFHLURV WmR ORJR WDO DFRUGR WHQKD VLGR GHYLGDPHQWH DYHUEDGR QR OLYUR GH UHJLVWUR GH Do}HV GD &RPSDQKLD H QRV FHUWL¿FDGRV GH Do}HV VH HPLWLGRV 2V DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD ]HODUmR SHOD REVHUYkQFLD GHVVH DFRUGR H R 3UHVLGHQWH GD $VVHPEOHLD *HUDO GHYHUi GHFODUDU D LQYDOLGDGH GH TXDOTXHU DWR UHDOL]DGR SHOR DFLRQLVWD HP FRQWUDULHGDGH FRP RV WHUPRV GH WDO DFRUGR &DStWXOR 9,, (;(5&Ë&,2 62&,$/ ( '(67,1$d2 '26 /8&526 $UWLJR 2 H[HUFtFLR VRFLDO FRLQFLGLUi FRP R DQR FLYLO OHYDQWDQGR VH D GH GH]HPEUR GH FDGD DQR R EDODQoR JHUDO H DV UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV H[LJLGDV SRU OHL 3DUiJUDIR ÒQLFR 3RU GHFLVmR GRV DFLRQLVWDV UHSUHVHQWDQGR D PDLRULD GR FDSLWDO VRFLDO D &RPSDQKLD SRGHUi WHU UHODWyULRV ¿QDQFHLURV LQWHUPHGLiULRV SUHSDUDGRV FRP SURSyVLWRV ¿VFDLV RX SDUD HYHQWXDO GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV LQWHUPHGLiULRV RX LQWHUFDODUHV SRGHQGR KDYHU LQFOXVLYH SDJDPHQWR GH MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR DRV DFLRQLVWDV $UWLJR 'R OXFUR OtTXLGR DSXUDGR GD GHPRQVWUDomR GH UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR FRQIRUPH GH¿QLomR GR DUW GD /HL Q DSOLFDU VH mR FRPSXOVRULDPHQWH L FLQFR SRU FHQWR QD FRQVWLWXLomR GD UHVHUYD OHJDO REVHUYDQGR VH R GLVSRVWR QR &DStWXOR ;9, GD /HL Q LL YLQWH H FLQFR SRU FHQWR VHUmR REULJDWRULDPHQWH GLVWULEXtGRV DRV DFLRQLVWDV D WtWXOR GH GLYLGHQGR PtQLPR REULJDWyULR QD SURSRUomR GDV Do}HV SRU HOHV GHWLGDV H LLL VHWHQWD SRU FHQWR WHUi D GHVWLQDomR GHWHUPLQDGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO FRQIRUPH SURSRVWD GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR SRGHQGR VHU GLVWULEXtGR HQWUH RV DFLRQLVWDV RX PDQWLGR FRQWDELOPHQWH HP FRQWD GH UHVHUYD GH OXFURV SDUD IXWXUDV GHVWLQDo}HV RX FRPSHQVDo}HV HP UHVXOWDGRV IXWXURV 3DUiJUDIR 3ULPHLUR &RP EDVH QR OXFUR OtTXLGR DSXUDGR H QDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GR H[HUFtFLR VRFLDO RX HP EDODQoR LQWHUPHGLiULR HVSHFLDOPHQWH OHYDQWDGR SRU SURSRVWD GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR D &RPSDQKLD SRGHUi GLVWULEXLU GLYLGHQGRV VHPHVWUDLV ³DG UHIHUHQGXP´ GD $VVHPEOHLD *HUDO 3DUiJUDIR 6HJXQGR )LFD IDFXOWDGR j &RPSDQKLD DOpP GR OHYDQWDPHQWR GH EDODQFHWHV VHPHVWUDLV QD IRUPD SUHYLVWD QR SDUiJUDIR DFLPD EDODQFHWHV FRUUHVSRQGHQWHV D SHUtRGRV PHQRUHV REVHUYDGDV DV GLVSRVLo}HV GD OHL +DYHQGR OXFUR OtTXLGR HP WDLV EDODQoRV SRGHUi KDYHU GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV LQWHUPHGLiULRV RX LQWHUFDODUHV SRU GHOLEHUDomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR 3DUiJUDIR 7HUFHLUR $ &RPSDQKLD SRGHUi PHGLDQWH GHOLEHUDomR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR WDPEpP ID]HU SDJDPHQWR GH MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR REVHUYDGDV DV OLPLWDo}HV OHJDLV $UWLJR 2 GLYLGHQGR PtQLPR REULJDWyULR SRGHUi GHL[DU GH VHU GLVWULEXtGR TXDQGR D $VVHPEOHLD *HUDO GHOLEHUDU VHP RSRVLomR GH TXDOTXHU GRV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV HP SHUFHQWXDO LQIHULRU DRV UHIHULGRV YLQWH H FLQFR SRU FHQWR RX PHVPR D UHWHQomR LQWHJUDO GR OXFUR 3DUiJUDIR ÒQLFR 2 GLYLGHQGR PtQLPR QmR VHUi REULJDWyULR QR H[HUFtFLR VRFLDO HP TXH R &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR LQIRUPDU j $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD VHU HOH LQFRPSDWtYHO FRP D VLWXDomR ¿QDQFHLUD GD &RPSDQKLD $UWLJR 2V GLYLGHQGRV QmR UHFODPDGRV HP WUrV DQRV SUHVFUHYHP HP IDYRU GD &RPSDQKLD &DStWXOR 9,, /,48,'$d2 $UWLJR $ &RPSDQKLD VHUi GLVVROYLGD QRV FDVRV SUHYLVWRV HP OHL H D VXD OLTXLGDomR VH SURFHVVDUi GH DFRUGR FRP R HVWDEHOHFLGR QRV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD /HL Q &DStWXOR ,; )252 $UWLJR &/È868/$ &203520,66Ï5,$ &RP H[FHomR GDV FRQWURYpUVLDV UHIHUHQWHV D REULJDo}HV TXH FRPSRUWHP GHVGH ORJR H[HFXomR MXGLFLDO WRGDV DV GHPDLV FRQWURYpUVLDV UHVXOWDQWHV GHVWH (VWDWXWR 6RFLDO RX D HOH UHODWLYDV LQFOXLQGR TXDLVTXHU TXHVW}HV UHODFLRQDGDV j H[LVWrQFLD YDOLGDGH H¿FiFLD RX DGLPSOHPHQWR FRQWUDWXDO GHYHUmR VHU REULJDWyULD H[FOXVLYD H GH¿QLWLYDPHQWH VXEPHWLGDV D DUELWUDJHP D VHU DGPLQLVWUDGD SHOD &kPDUD 0LQHLUD GH $UELWUDJHP (PSUHVDULDO &DPLQDV ³&kPDUD GH $UELWUDJHP´ PHGLDQWH HQYLR GH FRPXQLFDomR HVFULWD j RXWUD SDUWH ³1RWL¿FDomR GH $UELWUDJHP´ FRP FySLD j &kPDUD GH $UELWUDJHP VROLFLWDQGR D LQVWDXUDomR GD DUELWUDJHP $ DUELWUDJHP VHUi LQVWLWXtGD H SURFHVVDGD GH DFRUGR FRP R 5HJXODPHQWR GH $UELWUDJHP GD &kPDUD GH $UELWUDJHP ³5HJXODPHQWR GH $UELWUDJHP´ $57,*2 75,%81$/ $5%,75$/ 2 WULEXQDO DUELWUDO ³7ULEXQDO $UELWUDO´ VHUi FRQVWLWXtGR SRU WUrV iUELWURV VHQGR XP GHOHV LQGLFDGR SHOD 3DUWH D SHGLGR GH TXHP D DUELWUDJHP IRL LQVWDXUDGD RXWUR LQGLFDGR SHOD 3DUWH HP IDFH GH TXHP D DUELWUDJHP IRL LQVWDXUDGD H R WHUFHLUR TXH VHUi R SUHVLGHQWH GR 7ULEXQDO $UELWUDO LQGLFDGR SHORV GRLV iUELWURV HVFROKLGRV SHODV 3DUWHV 1D KLSyWHVH GH OLWLVFRQVyUFLR DV 3DUWHV OLWLVFRQVRUWHV GHYHUmR GH FRPXP DFRUGR LQGLFDU XP iUELWUR SDUD FRPSRU R 7ULEXQDO $UELWUDO &DVR D 1RWL¿FDomR GH $UELWUDJHP UHVXOWH QD LQVWDXUDomR GH XPD DUELWUDJHP PXOWLODWHUDO HP TXH KDMD PDLV GH GXDV 3DUWHV HP GLVSXWD FRP LQWHUHVVHV GLVWLQWRV HQWUH VL WRUQDQGR LQYLiYHO D IRUPDomR GH OLWLVFRQVyUFLR RV WUrV iUELWURV VHUmR VHOHFLRQDGRV H LQGLFDGRV SHOR 3UHVLGHQWH GD &kPDUD $UELWUDO QD IRUPD GR 5HJXODPHQWR GH $UELWUDJHP $57,*2 ,03(',0(1726 3$5$ $ ,1',&$d2 '26 È5%,7526 $OpP GRV LPSHGLPHQWRV SUHYLVWRV QR 5HJXODPHQWR GH $UELWUDJHP QHQKXP iUELWUR GHVLJQDGR GH DFRUGR FRP HVWD FOiXVXOD FRPSURPLVVyULD SRGHUi VHU IXQFLRQiULR UHSUHVHQWDQWH RX H[IXQFLRQiULR GH TXDOTXHU GDV 3DUWHV RX GH TXDOTXHU SHVVRD D HOD OLJDGD GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH RX SURSULHWiULR GH XPD GDV 3DUWHV RX GH DOJXPD SHVVRD D HOH OLJDGD GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH $57,*2 6('( $ DUELWUDJHP WHUi VHGH QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV $57,*2 ,',20$ ( /(, $3/,&È9(/ 2 LGLRPD R¿FLDO SDUD WRGRV RV DWRV GD DUELWUDJHP RUD FRQYHQFLRQDGD VHUi R SRUWXJXrV VHQGR DSOLFiYHLV DV OHLV GD 5HS~EOLFD )HGHUDWLYD GR %UDVLO 2 7ULEXQDO $UELWUDO QmR SRGHUi UHFRUUHU j HTXLGDGH SDUD UHVROXomR GH FRQWURYpUVLDV D HOH VXEPHWLGD $57,*2 5(*8/$0(172 '( AR%,75$*(0 $V 3DUWHV GHFODUDP WHU WRPDGR FRQKHFLPHQWR GR 5HJXODPHQWR GH $UELWUDJHP WHQGR FRQFRUGDGR FRP WRGDV DV GLVSRVLo}HV DOL FRQWLGDV 2 UHJXODPHQWR GH $UELWUDJHP FRQ¿UPH YLJHQWH QHVWD GDWD H DV GLVSRVLo}HV GD /HL Q GH GH VHWHPEUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD ³/HL GH $UELWUDJHP´ LQWHJUDP HVWH &RQWUDWR QR TXH OKH IRU DSOLFiYHO $UWLJR 5(9(/,$ 2 SURFHGLPHQWR DUELWUDO SURVVHJXLUi j UHYHOLD GH TXDOTXHU GDV 3DUWHV QRV WHUPRV SUHYLVWRV QR 5HJXODPHQWR GH $UELWUDJHP $57,*2 '(&,62 '(),1,7,9$ $ GHFLVmR DUELWUDO VHUi GH¿QLWLYD LUUHFRUUtYHO H YLQFXODUi DV 3DUWHV VHXV VXFHVVRUHV H FHVVLRQiULRV TXH VH FRPSURPHWHP D FXPSUL OD HVSRQWDQHDPHQWH H UHQXQFLDP H[SUHVVDPHQWH D TXDOTXHU IRUPD GH UHFXUVR UHVVDOYDGR R SHGLGR GH FRUUHomR GH HUUR PDWHULDO RX GH HVFODUHFLPHQWR GH REVFXULGDGH G~YLGD FRQWUDGLomR RX RPLVVmR GD VHQWHQoD DUELWUDO FRQIRUPH SUHYLVWR QR DUW GD /HL GH $UELWUDJHP UHVVDOYDQGR VH DLQGD R GLVSRVWR QHVWH FDStWXOR H R H[HUFtFLR GH ERD Ip GD DomR GH QXOLGDGH HVWDEHOHFLGD QR DUW GD /HL GH $UELWUDJHP 6H QHFHVViULD D H[HFXomR GD GHFLVmR DUELWUDO SRGHUi VH GDU HP TXDOTXHU MXt]R TXH WHQKD MXULVGLomR RX TXH WHQKD FRPSHWrQFLD VREUH DV 3DUWHV H VHXV EHQV $57,*2 08/7$ 325 9,2/$d2 '$ $5%,75$*(0 $ SDUWH TXH VHP UHVSDOGR MXUtGLFR IUXVWUDU RX LPSHGLU D LQVWDXUDomR GR 7ULEXQDO $UELWUDO VHMD SRU QmR DGRWDU DV SURYLGrQFLDV QHFHVViULDV GHQWUR GR SUD]R GHYLGR VHMD SRU IRUoDU D RXWUD SDUWH D DGRWDU DV PHGLGDV SUHYLVWDV QR DUW GD /HL GH $UELWUDJHP RX DLQGD SRU QmR FXPSULU WRGRV RV WHUPRV GD VHQWHQoD DUELWUDO DUFDUi FRP D PXOWD QmR FRPSHQVDWyULD HTXLYDOHQWH D 5 FLQFR PLO UHDLV SRU GLD GH DWUDVR DSOLFiYHO FRQIRUPH R FDVR D SDUWLU D GD GDWD HP TXH R 7ULEXQDO $UELWUDO GHYHULD WHU VLGR LQVWDXUDGR RX DLQGD E GD GDWD GHVLJQDGD SDUD FXPSULPHQWR GDV disposições da sentença arbitral, sem prejuízo das determinações e penalidades constantes de tal sentença. A multa acima prevista seri FRUULJLGD DQXDOPHQWH SHOR ,*3 0 )*9 $57,*2 &86726 2V FXVWRV GHVSHVDV H KRQRUiULRV LQFRUULGRV FRP R SURFHGLPHQWR DUELWUDO VHUmR UDWHDGRV HQWUH DV 3DUWHV HP SURSRUo}HV LJXDLV DWp D GHFLVmR ¿QDO VREUH D FRQWURYpUVLD D VHU SURIHULGD SHOD &kPDUD GH $UELWUDJHP 3URIHULGD D GHFLVmR ¿QDO D SDUWH YHQFLGD GHYHUi UHVVDUFLU WRGRV RV FXVWRV GHVSHVDV H KRQRUiULRV LQFRUULGRV SHOD RXWUD SDUWH DWXDOL]DGRV PRQHWDULDPHQWH FRP EDVH QD YDULDomR DFXPXODGD GR ,*3 0 )*9 FDOFXODGR SUR UDWD GLH SDUD R SHUtRGR FRPSUHHQGLGR HQWUH D GDWD HP TXH RV UHIHULGRV FXVWRV GHVSHVDV H KRQRUiULRV WLYHUDP VLGR LQFRUULGRV SHOD SDUWH YHQFHGRUD H D GDWD HP TXH R UHVVDUFLPHQWR IRU HIHWLYDPHQWH UHDOL]DGR H DLQGD VH IRU R FDVR DFUHVFLGRV GH MXURV GH XP SRU FHQWR DR PrV FDOFXODGRV SUR UDWD GLH HQWUH D GDWD GD GLYXOJDomR GR ODXGR DUELWUDO H D GDWD HP TXH R UHVVDUFLPHQWR IRU HIHWLYDPHQWH UHDOL]DGR &DVR D YLWyULD GH XPD SDUWH VHMD SDUFLDO DPEDV DUFDUmR FRP RV FXVWRV GHVSHVDV H KRQRUiULRV LQFRUULGRV QD SURSRUomR GH VXD GHUURWD FRQIRUPH GHFLGLGR QD VHQWHQoD DUELWUDO $57,*2 -85,6',d2 (67$7$/ (;&(3&,21$/ $V 3DUWHV WrP FLrQFLD SOHQD GH WRGRV RV WHUPRV H HIHLWRV GD FOiXVXOD FRPSURPLVVyULD RUD DYHQoDGD H FRQFRUGDP GH IRUPD LUUHYRJiYHO TXH D DUELWUDJHP p D ~QLFD IRUPD GH UHVROXomR GH TXDLVTXHU FRQWURYpUVLDV GHFRUUHQWHV GHVWH &RQWUDWR H RX D HOH UHODFLRQDGDV 6HP SUHMXt]R GD YDOLGDGH GHVWD FOiXVXOD DUELWUDO DV 3DUWHV HOHJHP FRP D H[FOXVmR GH TXDLVTXHU RXWURV R IRUR GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV %UDVLO TXDQGR H VH QHFHVViULR SDUD ¿QV H[FOXVLYRV GH D H[HFXomR GH REULJDo}HV TXH FRPSRUWHP GHVGH ORJR H[HFXomR MXGLFLDO E REWHQomR GH PHGLGDV FRHUFLWLYDV RX SURFHGLPHQWRV DFDXWHODWyULRV GH QDWXUH]D SUHYHQWLYD SURYLVyULD RX SHUPDQHQWH FRPR JDUDQWLD D H[LVWrQFLD H D H¿FiFLD GR SURFHGLPHQWR DUELWUDO RX Mi HP FXUVR HQWUH DV 3DUWHV H RX SDUD JDUDQWLU D H[LVWrQFLD H D H¿FiFLD GR SURFHGLPHQWR DUELWUDO RX F REWHQomR GH PHGLGDV GH FDUiWHU PDQGDPHQWDO H GH H[HFXomR HVSHFt¿FD VHQGR FHUWR TXH DWLQJLGD D SURYLGrQFLD PDQGDPHQWDO RX GH H[HFXomR HVSHFt¿FD SHUVHJXLGD UHVWLWXLU VH i DR 7ULEXQDO $UELWUDO D VHU FRQVWLWXtGRV RX Mi FRQVWLWXtGR FRQIRUPH R FDVR D SOHQD H H[FOXVLYD FRPSHWrQFLD SDUD GHFLGLU DFHUFD GH WRGD H TXDOTXHU TXHVWmR VHMD GH SURFHGLPHQWR RX GH PpULWR TXH WHQKD GDGR HQVHMR DR SOHLWR PDQGDPHQWDO RX GH H[HFXomR HVSHFt¿FD VXVSHQGHQGR VH R UHVSHFWLYR SURFHGLPHQWR MXGLFLDO DWp GHFLVmR GR 7ULEXQDO $UELWUDO SDUFLDO RX ¿QDO D UHVSHLWR 2 DMXL]DPHQWR GH TXDOTXHU PHGLGD QRV WHUPRV SUHYLVWRV QHVWD FOiXVXOD QmR LPSRUWD HP UHQ~QFLD j FOiXVXOD FRPSURPLVVyULD RX DRV OLPLWHV GD MXULVGLomR GR 7ULEXQDO $UELWUDO %HOR +RUL]RQWH 0* GH MXQKR GH $FLRQLVWDV 35( 3$57,&,3$d®(6 6 $ 3RU %UXQR 6LP}HV 'LDV H 1RUD 6LP}HV 'LDV 0iUFLD 6LP}HV 'LDV 1RUD 6LP}HV 'LDV 0$ 3DUWLFLSDo}HV /WGD $QGUp /XL] 0DVVRWH 0RQWHLUR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWL¿FR UHJLVWUR VRE R Q HP GD (PSUHVD 35(&21 (1*(1+$5,$ 6 $ 1LUH H SURWRFROR H R FyGLJR GH VHJXUDQoD 9 5 0DULQHO\ GH 3DXOD %RP¿P 6HFUHWiULD *HUDO
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
6
ECONOMIA COMÉRCIO
Consumidores preferem lojas de bairro Nada menos do que 87,2% do pĂşblico belo-horizontino frequentam esses estabelecimentos JULIANA SIQUEIRA
tagem tambÊm�, diz.
As lojas de bairro ou de vizinhança tĂŞm um forte apelo junto ao pĂşblico belo-horizontino. Nada menos do que 87,2% dos consumidores frequentam esses estabelecimentos, de acordo com a pesquisa Escolha do Local de Compras, elaborada pela Federação do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (FecomĂŠrcio MG). O comĂŠrcio do hipercentro, por sua vez, ĂŠ uma alternativa para 56,4% das pessoas, seguido pelos shopping centers, com 51,3%. Dentro desse perfil de empreendimento, os de produtos alimentĂcios lideram a procura dos consumidores (23,5%). Logo depois, vĂŞm os estabelecimentos de roupas, calçados e acessĂłrios (10,9%). JĂĄ quando se trata dos negĂłcios localizados no hipercentro, 73,3% das pessoas procuram por artigos de vestuĂĄrio. Na classificação do pĂşblico por idade, aqueles que tĂŞm mais de 45 anos sĂŁo os que mais marcam presença no comĂŠrcio de bairro. JĂĄ os consumidores que tĂŞm atĂŠ 44 anos sĂŁo maioria no hipercentro. O economista-chefe da FecomĂŠrcio MG, Guilherme Almeida, frisa que as pessoas buscam nĂŁo somente preço, mas tambĂŠm comodidade – isso explica, acrescenta ele, inclusive, os bons nĂşmeros que o e-commerce tem registrado. “Trata-se de uma tendĂŞncia mundialâ€?, ressalta. AlĂŠm disso, nas grandes capitais, como Belo Horizonte, o conforto de adquirir produtos perto de casa tambĂŠm pode gerar mais economia, de tempo e dinheiro. Almeida lembra que a questĂŁo da mobilidade urbana influencia os nĂşmeros relacionados ao comĂŠrcio distante do hipercentro. “Existem os custos para deslocamento, como o de combustĂvel e o de passagem, por exemplo. Nessa questĂŁo, os estabelecimentos prĂłximos aos consumidores, nos bairros, oferecem van-
BenefĂcios - Almeida salienta que a movimentação dos comĂŠrcios de vizinhança ĂŠ bastante significativa em termos econĂ´micos. “Isso leva ao desenvolvimento das regionais. Os estabelecimentos pulverizados sĂŁo vantajosos, pois nĂŁo hĂĄ a concentração de riqueza em um lugar e carĂŞncia em outro, gerando emprego e renda para todas as localidadesâ€?, avalia. Definição de compra Quando se trata do maior influenciador para a definição do local de compra, o estudo mostra que o preço das mercadorias estĂĄ em primeiro lugar, sendo a escolha de 81% dos belo-horizontinos. JĂĄ a qualidade do atendimento e a variedade dos produtos foram destacados por 78,9% e 74,3% dos consumidores, respectivamente. Falando em atendimento,
26ª Convenção Estadual-Varejo 360º consolida-se como maior evento de MG
INFRAESTRUTURA
Governo prevê arrecadar atÊ R$ 1 bi com concessão de sete lotes de rodovias O secretårio de Estado e Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais, Marco AurÊlio Barcelos, afirmou na sexta-feira (30) que o governo de Minas Gerais pretende arrecadar atÊ R$ 1 bilhão com a concessão de sete lotes de rodovias nas regiþes do Triângulo, Centro-Sul e Sudoeste de Minas Gerais. A estimativa Ê de que atÊ o final da gestão do governador Romeu Zema, em 2022, sejam concedidos à iniciativa privada 2,5 mil quilômetros de rodovias. O pronunciamento ocorreu na 4ª edição do Encontro de Empresårios do Setor do Transporte Rodoviårio de Cargas de Minas Gerais, na sede do Setcemg, em Belo Horizonte. Em relação ao Anel Rodoviårio, o secretårio
LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE
1Âş LEILĂƒO: 24/09/2019 - 10:00h
CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
frisa Almeida, esse ĂŠ, ainda, um dos pontos que contribuem para que as lojas de bairro sejam mais frequentadas. “Nesses empreendimentos, o atendimento costuma ser mais prĂłximo, e as pessoas tornam-se conhecidas uma das outras. É algo mais pessoal. Isso torna os estabelecimentos mais atrativosâ€?, analisa. Outro influenciador para a escolha do local de compra ĂŠ o estacionamento, apontado por 50,2% dos consumidores. A relevância desse item tambĂŠm estĂĄ presente na pesquisa Mobilidade Urbana, elaborada pela FecomĂŠrcio MG. Para 61,3% das pessoas, o fato de o estabelecimento 10,9% das pessoas procuram por estabelecimentos de roupas, calçados e acessĂłrios ter estacionamento prĂłprio de todas as regionais de Nordeste, Noroeste, Norte, ĂŠ de 5,0 pontos percentuais, ĂŠ um diferencial. Belo Horizonte (Barreiro, Pampulha e Venda Nova). A com intervalo de confiança Dados - A pesquisa Esco- Centro-Sul, Leste, Oeste, margem de erro da anĂĄlise de 90%. lha do Local de Compras foi apurada entre o fim do OPORTUNIDADE primeiro semestre e inĂcio do segundo. O estudo foi feito com 288 consumidores,
-
2Âş LEILĂƒO: 26/09/2019 - 10:00h
EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL[R TXDOLÂż FDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL &DVD GR %ORFR GR 5HVLGHQFLDO 9LOODJH 9LYHUH FRP iUHD SULYDWLYD GH PĂ° iUHD UHDO GH XVR FRPXP GH GLYLVmR SURSRUFLRQDO GH PĂ° WRWDOL]DQGR XPD iUHD GH PĂ° H VXD FRUUHVSRQGHQWH IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR H GDV FRLVDV FRPXQV $ FDVD WHP GLUHLWR DR XVR GDV YDJDV GH JDUDJHP QžV H LQVHULGDV QD iUHD GH XVR FRPXP GR HGLItFLR 2 LPyYHO HVWi ORFDOL]DGR QD 5XD -RVp 6LOYHLUD Qž GR %DLUUR GRV %XULWLV VLWXDGR QR WHUUHQR FRQVWLWXtGR SHORV ORWHV D GR TXDUWHLUmR GR PHVPR EDLUUR &RQIRUPH $9 IRUDP FRQFHGLGRV R KDELWH VH H D EDL[D GH FRQVWUXomR $9 FRQVWD TXH DV YDJDV GH JDUDJHP GH QžV H HVWmR LQVHULGDV QD iUHD SULYDWLYD GD UHIHULGD XQLGDGH H QmR FRPR FRQVWRX DFLPD ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ƒ 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 24/09/2019, Ă s 10:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 26/09/2019, Ă s 10:00 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP 30494-080 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) ('8$5'2 )(55(,5$ '( /$&(5'$ EUDVLOHLUR DGYRJDGR QDVFLGR HP SRUWDGRU GD &DUWHLUD 3URÂż VVLRQDO Qž H[SHGLGR SHOD 2$% 0* HP TXH FRQVWD R 5* 0* 3& 0* H &3) H /8&,$1$ $/9(6 3,1+(,52 '( /$&(5'$ EUDVLOHLUD DGYRJDGD QDVFLGD HP SRUWDGRUD GD &DUWHLUD 3URÂż VVLRQDO Qž H[SHGLGR SHOD 2$% 0* HP TXH FRQVWD R 5* 0 663 0* H &3) FDVDGRV HQWUH VL VRE R UHJLPH GH FRPXQKmR SDUFLDO GH EHQV HP SRVWHULRU j YLJrQFLD GD /HL Qž UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD $YHQLGD 3URWDVLR GH 2OLYHLUD 3HQQD Qž $S %DLUUR %XULWLV %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SD JDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 774.336,07 (Setecentos e setenta e quatro mil, trezentos e trinta e seis reais e sete centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 511.455,48 (Quinhentos e onze mil, quatrocentos e cinquenta e cinco reais e quarenta e oito centavos ), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPD WDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD GD lei. DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQOLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂż FDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYL GrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLR QDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJX ODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHOD WLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH O arrematante serĂĄ responsĂĄvel por realizar a devida due diligence no imĂłvel de seu interesse para obter informaçþes sobre eventuais açþes, ainda que nĂŁo descritas neste edital. &DVR DR Âż QDO GD DomR MXGLFLDO UHODWLYD DR LPyYHO DUUHPDWDGR GLV WULEXtGD DQWHV RX GHSRLV GD DUUHPDWDomR VHMD LQYDOLGDGD D FRQVROLGDomR GD SURSULHGDGH H RX RV OHLO}HV S~EOLFRV SURPRYLGRV SHOR YHQGHGRU H RX D DGMXGLFDomR HP IDYRU GR YHQGHGRU D DUUHPDWDomR VHUi DXWRPDWLFDPHQWH UHVFLQGLGD DSyV R WUkQVLWR HP MXOJDGR GD DomR VHQGR GHYROYLGR R YDORU UHFHELGR SHOD YHQGD LQFOXtGD D FRPLVVmR GR OHLORHLUR H RV YDORUHV FRPSURYDGDPHQWH GHVSHQGLGRV SHOR DUUHPDWDQWH j WtWXOR GH GHVSHVDV GH FRQGRPtQLR H LPSRVWR UHODWLYR j SURSULHGDGH LPRELOLiULD A mera existĂŞncia de ação judicial ou decisĂŁo judicial nĂŁo transitada em julgado, nĂŁo enseja ao arrematante o direito Ă desistĂŞncia da arrematação. 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQ WH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YD ORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLV VmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQ GHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGH Ui D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR Âż FDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂż VVmR GH /HLORHLUR 2Âż FLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br
ue Lig a: par
(31) 3360-4030
de Estado afirmou que o governo compartilha do sonho dos transportadores em viabilizar o projeto da alça Norte e da alça Sul em alternativa ao Anel RodoviĂĄrio existente dentro de Belo Horizonte. O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, que participou do encontro, avaliou que a Ăşnica saĂda, no curto prazo, para o desenvolvimento de Infraestrutura em Minas Gerais e no PaĂs ĂŠ por meio de concessĂľes e privatizaçþes de rodovias. Costa afirmou que o setor nĂŁo ĂŠ contra a cobrança de pedĂĄgios, desde que sejam realizados a preços justos. Nesse sentido, propĂ´s que a cobrança de tarifas seja realizada por quilĂ´metros rodados e nĂŁo da forma como ĂŠ feita atualmente. (Da Redação)
A 26ÂŞ Convenção Estadual – Varejo 360Âş reuniu lojistas e lĂderes empresariais de Minas Gerais e tambĂŠm representantes de SĂŁo Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Promovida pela FCDL-MG, presidida por Frank Sinatra, e pela CDL Juiz de Fora, presidida por Marcos Casarin, a Convenção mais uma vez se consolidou como o maior evento do varejo do Estado e um dos maiores do PaĂs. O Sistema CNDL foi representado pelo presidente JosĂŠ CĂŠsar da Costa; pelo presidente do Conselho Administrativo do SPC Brasil, Roque Pellizaro; pelo vice-presidente da RegiĂŁo Central da FCDL e presidente do Conselho Deliberativo do SPC Brasil e presidente da Jucemg, Bruno Falci; pelos presidentes da FCDL de SĂŁo Paulo, MaurĂcio Stainoff; da FCDL de Santa Catarina, Ivan Tauffer; e do Rio de Janeiro, Carlos Monjardim, e tambĂŠm por presidentes e associados das 205 CDLs municipais. O evento contou ainda com a presença do prefeito de Juiz de Fora, AntĂ´nio Almas; o deputado federal Charles Evangelista; a de-
COMARCA DE ARAGUARI/MG – EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO DE RAULINO RODRIGUES DA CUNHA, inscrito no CPF n.Âş 558.437.276-53 e RG nÂş M-3.804.276 SSP/MG. Prazo: 20 dias. JuĂza de Direito da 4ÂŞ Vara CĂvel, DRA. ANA RÉGIA SANTOS CHAGAS. Autos 0035.07.092736-9 Ação: EXECUĂ‡ĂƒO DE TĂ?TULO EXTRAJUDICIAL proposta por FRIGOSUPER COMÉRCIO DE CARNES LTDA contra MENDONÇA E CUNHA COMÉRCIO, IMPORTAĂ‡ĂƒO E EXPORTAĂ‡ĂƒO LTDA e Outros. Faz saber que, em estando tramitando neste Foro os autos em epigrafe, pelo presente, CITA E CHAMA o rĂŠu, RAULINO RODRIGUES DA CUNHA inscrito no CPF n.Âş 558.437.276-53 e RG nÂş M-3.804.276 SSP/MG, atualmente em lugar incerto e nĂŁo sabido, para, efetuar o pagamento da quantia de R$ 9.098.424,37 (nove milhĂľes noventa e oito mil quatrocentos e vinte e quatro reais e trinta e sete centavos), referente ao principal e acessĂłrios, a ser acrescida de honorĂĄrios de advogado do autor e custas iniciais NO PRAZO DE 03 (TRES) DIAS. NĂŁo efetuando o (a) devedor (a) o pagamento no prazo de 03 (trĂŞs) dias, INDEPENDENTEMENTE de ter ou nĂŁo o (a) executado (a) apresentado EMBARGOS, serĂĄ expedido mandado de PENHORA e AVALIAĂ‡ĂƒO de tantos bens quantos bastem, para garantia da divida, lavrando-se o respectivo auto e, de tais atos, INTIMANDO, na mesma oportunidade os (a) executado(as). ADVERTENCIA: 1) No caso de integral pagamento, no prazo supracitado, a verba honoraria serĂĄ reduzida pela metade; 2) O (A) executado(a), independentemente de penhora, depĂłsito ou caução, poderĂĄ opor-se ĂĄ execução por meio de embargos, que deverĂŁo ser oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias; 3) O (A) executado(a) tem direito de parcelar o dĂŠbito em atĂŠ 06 (seis) vezes na forma do artigo Âą$ GR &3& (GLWDO H[SHGLGR HP (X 0DULD *RUHWL 1RYDNL GH 2OLYHLUD 5HLV 2ÂżFLDOD GH $SRLR -XGLFLDO R GLgitei e assino. Eu, Fabiana Fernandes Rodrigues, EscrivĂŁ Judicial, o conferi e assino por ordem do MM. Juiz. (Prov. 161/06).
Aplic Tecnologia e Serviços Ltda. CNPJ NÂş 27.022.347/0001-91. - NIRE NÂş 3121079381-9. Ata de ReuniĂŁo de SĂłcios Para Transformação de Sociedade EmpresĂĄria Limitada em Sociedade Por Açþes. Data: 12/08/2019. Hora: 10h00. Local: Sede social, Rua Senador Milton Campos, nÂş 35, 14Âş andar, sala 1412, EdifĂcio Atlas, Bairro Vila da Serra, CEP 34.006-050, na Cidade de Nova Lima/MG. Presença: sĂłcios representando a totalidade do capital social: BMRV Participaçþes S.A, NIRE 3130010576-8, CNPJ 07.063.714/0001-98; e Valmor Pedro Bosi, CPF 213.309.729-53, conforme lista de presença de sĂłcios arquivada na sede da Sociedade. Mesa: Presidente: Valmor Pedro Bosi; SecretĂĄrio: JosĂŠ Santo BastiĂŁo. Ordem do Dia: (a) deliberar sobre a transformação da Sociedade de sociedade empresĂĄria limitada em sociedade por açþes, sob a denominação Aplic Tecnologia E Serviços S.A, na forma do projeto de estatuto social que se achava sobre a mesa; (b) deliberar sobre a conversĂŁo das quotas representativas do capital social da Sociedade para açþes ordinĂĄrias, nominativas, sem valor nominal; (c) deliberar sobre a cessĂŁo e transferĂŞncia de açþes da sociedade (d) deliberar sobre Conselho de Administração e eleição de seus membros (e) deliberar sobre ComitĂŞ de TI (f) deliberar sobre o projeto do Estatuto Social da Sociedade (g) determinar que os Diretores fiquem incumbidos de ultimar as formalidades remanescentes para registro da transformação da Sociedade (h) Conselho Fiscal, (i) deliberar sobre a remuneração global dos administradores;. Deliberaçþes: por unanimidade de votos, resolveram: (a) Aprovar, independentemente de dissolução e liquidação, a transformação da Sociedade em sociedade por açþes, que passarĂĄ a ser denominada APLIC TECNOLOGIA E SERVIÇOS S.A, tendo sido definido que tal transformação nĂŁo importarĂĄ solução de continuidade nas atividades sociais, nem tampouco implicarĂĄ qualquer alteração nos direitos e nas obrigaçþes dos sĂłcios e da prĂłpria Sociedade, inclusive no que concerne Ă sua escrituração comercial e fiscal, que nĂŁo serĂĄ modificada;(b) Em decorrĂŞncia da transformação aprovada no item (a) acima, aprovar a conversĂŁo das 100.000 quotas em que se divide o capital social da Sociedade em 100.000 açþes ordinĂĄrias e nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional, representativas do capital social de R$ 100.000,00 e assim distribuĂdas: 99.999 de titularidade da BMRV; e 1 açþes de titularidade de VALMOR.(c) Ato contĂnuo, o acionista VALMOR cede e transfere a totalidade de suas açþes, ou seja, 01 ação ordinĂĄria, nominativa, sem valor nominal, para a tambĂŠm acionista BMRV, retirando-se da Sociedade. O acionista retirante renuncia expressamente ao direito de preferĂŞncia na aquisição de açþes da Sociedade.(d) A Sociedade contarĂĄ com um Conselho de Administração composto por 5 membros, os acionistas, por unanimidade, resolvem eleger os seguintes membros para fazerem parte do ĂłrgĂŁo de administração da Sociedade: SĂŁo eleitos, pela unanimidade, para ocuparem o cargo de Conselheiros da Sociedade, por um perĂodo de 3 anos: Presidente do Conselho de Administração o Sr. FĂĄbio Marques de Azevedo, portador da CĂŠdula de Identidade n.Âş M-111.216, expedida pela SSP/MG, CPF n.Âş 128.534.616-53; Vice-Presidente do Conselho de Administração o Sr. JosĂŠ Santo BastiĂŁo, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 4.643.088 10, expedida por SSP/BA, CPF/MF nÂş 298.380.297-34, Conselheiro Sr. JosĂŠ Paulo de Freitas GuimarĂŁes, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 897.660 08, expedida por SSP/BA, CPF/MF nÂş 004.598.445-04, Conselheiro Sr. MĂĄrcio Leal da Costa Lobo, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 10.584.797-4 IFP/RJ, CPF/MF nÂş 016.783.167-41; e o Sr. Fabiano Jardim Buffe Chamone, portador da CĂŠdula de Identidade no MG 10.508.211 SSP/MG, CPF no 042.526.146-86. Os conselheiros eleitos declaram expressamente nĂŁo estarem incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercerem a atividade mercantil, bem como nĂŁo terem sido condenados a pena que vede o acesso a cargos pĂşblicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, a fĂŠ pĂşblica ou Ă propriedade. Os Conselheiros tomam posse neste mesmo ato, mediante assinatura dos respectivos Termos de Posse no competente livro, para exercerem o mandato atĂŠ 12/08/2021;(e) A criação de ComitĂŞ de assessoramento, de carĂĄter permanente, denominado ComitĂŞ de TI, com objetivo de assessorar o Conselho de Administração conferindo mais eficiĂŞncia e eficĂĄcia em suas decisĂľes(f) Tendo em vista as deliberaçþes acima procedidas, os acionistas, por unanimidade, resolvem aprovar o projeto de estatuto social da Sociedade, nos termos consolidados no anexo II da ata; g) Determinam os acionistas que os Diretores fiquem incumbidos de ultimar as formalidades remanescentes para registro da transformação da Sociedade perante os ĂłrgĂŁos competentes;(h) Os acionistas decidem nĂŁo instalar o Conselho Fiscal e (i) A remuneração global dos Conselheiros eleitos deverĂĄ ser objeto de votação em Assembleia Geral convocada e instalada para tal finalidade, no prazo mĂĄximo de 10 dias contados do registro desta Ata pelo ĂłrgĂŁo competente. Encerramento, Lavratura, Aprovação e Assinatura: As deliberaçþes foram aprovadas por unanimidade de votos, abstendo-se de votar os legalmente impedidos. Nada mais havendo a tratar, a Assembleia foi suspensa pelo tempo necessĂĄrio para redação desta Ata, que, lida e achada conforme, foi por todos assinada BMRV PARTICIPAÇÕES S.A, representada por Valmor Pedro Bosi e CĂĄssio Doval Ferreira, pelo presidente da mesa VALMOR PEDRO BOSI e SecretĂĄrio da mesa JOSÉ SANTO BASTIĂƒO.
putada estadual, Delegada Sheila, vereadores e autoridades locais. O Governo de Minas foi representado pelo Superintende Regional de Desenvolvimento, Fernando Passalio, e o governo federal pelo diretor da Secretaria Especial de Desburocratização, GestĂŁo e Governo Digital do MinistĂŠrio da Economia, Geanluca Lorenzon. O presidente Frank Sinatra agradeceu a presença de todos: “Temos orgulho de ser lojistas; corre em nossas veias o sangue do empreendedorismo. Somos geradores de empregos e pagadores de impostos e temos que ser respeitados por isso. Juntos, aqui, mostramos ao PaĂs a força econĂ´mica que somos e que vai fazer a diferença na retomada do crescimento da economiaâ€?, afirmou. O presidente da CNDL, JosĂŠ CĂŠsar Costa, falou sobre o futuro: “Precisamos nos preparar nĂŁo sĂł para a retomada do crescimento da economia, mas tambĂŠm para os prĂłximos 60 anos do varejo. O momento ĂŠ favorĂĄvel e precisamos renovar o espĂrito do associativismoâ€?, ressaltou. O superintendente Fernando Passalio falou sobre o apoio do Governo de Minas: “O governador Zema deixou claro que apoia o empreendedorismo. Gerar empregos e renda ĂŠ o projeto O Serviço Social do ComĂŠrcio – Sesc em Minas – Comunica que serĂĄ realizada Licitação na modalidade LeilĂŁo - n° 02/2019, que tem como objeto a alienação de mobiliĂĄrio de uso do SESC EM MINAS, no estado em que se HQFRQWUDP D VHU UHDOL]DGR SHOR /HLORHLUR 3~EOLFR 2ÂżFLDO Âą Gustavo Costa Aguiar Oliveira, matrĂcula JUCEMG nÂş 507. Realização do LeilĂŁo: 1ÂŞ etapa- “Onlineâ€?: terĂĄ inĂcio no dia 02 de setembro de 2019, no site www.gpleiloes.com.br. 2ÂŞ etapa- Simultâneo (Presencial e Online Simultaneamente): terĂĄ inĂcio no dia 19 de setembro de 2019, Ă s 14:00 horas, Local: AuditĂłrio do leiloeiro, localizado na Avenida Nossa Sra. do Carmo, nÂş 1.650, lj 42, Carmo - Belo Horizonte/MG. Os bens estarĂŁo disponĂveis para visitação nos dias 16 a 18/09/2019, mediante agendamento com o escritĂłrio do leiloeiro pelo telefone (31) 3241-4164. O Edital completo se encontra disponĂvel no sitio www.sescmg.com.br ou www. gpleiloes.com.br. Mais informaçþes pelo telefone: (31) 3241-4164. Belo Horizonte/MG, 28 de agosto de 2019.
HUMAG CONSULTORIA IMOBILIĂ RIA LTDA – SCP CNPJ/MF 24.649.271/0001-30 ATA DE REUNIĂƒO DE QUOTISTAS Aos 26 (vinte e seis) dias do mĂŞs de Agosto de 2.019, Ă s 10,00 horas, presente a totalidade dos quotistas da HUMAG CONSULTORIA IMOBILIĂ RIA LTDA - SCP. (“Sociedadeâ€?), sendo, portanto, dispensadas as formalidades de convocação, reuniram-se os quotistas em reuniĂŁo devidamente instalada na sede da Sociedade, localizada na Cidade de Belo Horizonte, MG, na Rua Desembargador Jorge Fontana, 50 Sala 807, Bairro Belvedere, CEP 30.320-670, tendo como Presidente da Mesa o Sr. AndrĂŠ MaurĂcio Ferreira e como SecretĂĄrio da Mesa o Sr. MaurĂcio Ă?ndio do Brasil, e, por unanimidade, deliberaram a redução do Capital Social da Sociedade em R$ 812.000,00 (oitocentos e doze mil reais) por ser excessivo em relação ao objeto da Sociedade e com o objetivo GH SURSRUFLRQDU PDLRU HÂżFLrQFLD RSHUDFLRQDO j Sociedade, bem como garantir maior sinergia, integração e racionalização administrativa, comercial H ÂżQDQFHLUD PHGLDQWH GHYROXomR DRV TXRWLVWDV GD totalidade do valor em referĂŞncia em moeda corrente nacional, ou em crĂŠditos existentes, conforme previsĂŁo do artigo 1.082, inciso II do CĂłdigo Civil Brasileiro, promovendo-se a respectiva alteração contratual a ser FHOHEUDGD SHORV TXRWLVWDV $ HÂżFiFLD GD UHGXomR GR capital social deliberada estĂĄ sujeita ao transcurso do prazo de 90 (noventa) dias da publicação desta nos MRUQDLV RÂżFLDO H RXWUR GH JUDQGH FLUFXODomR GR ORFDO GD sede da Sociedade) para eventual oposição de credores, conforme previsto no art. 1.084 § 1Âş do CĂłdigo Civil sendo determinado o elaboração da alteração contratual da Sociedade, apĂłs o transcurso do referido prazo. HUMAG CONSULTORIA IMOBILIARIA LTDA - Andre Mauricio Ferreira /MaurĂcio Ă?ndio do Brasil. HUMBERTO RODRIGUES FILHO.
deste governoâ€?, destacou. O presidente do Conselho Administrativo do SPC Brasil, Roque Pellizaro, falou do momento brasileiro: “HĂĄ alguns anos sentimos um desconforto na economia, mas o Brasil começa a dar sinais de mudanças. Primeiro, com a reforma da previdĂŞncia e a aprovação da MP da Liberdade econĂ´mica. Agora precisamos nos mobilizar para dizer aos nossos representantes no Congresso Nacional o que queremos com a reforma tributĂĄria e fiscalâ€?, alertou. Entre os parceiros presentes, o superintendente do Sebrae Minas, Afonso JosĂŠ Maria, agradeceu a oportunidade de apoiar a convenção estadual hĂĄ 26 anos: “Acredito na uniĂŁo de classes por ser o ambiente ideal para o desenvolvimento de negĂłcios, assim como acredito que nĂŁo existe empresa forte sozinha. E as CDLs sĂŁo uma prova de que a força estĂĄ na uniĂŁo de vocĂŞsâ€?, ressaltou. E encerrando, o prefeito de Juiz de Fora, Antonio Almas, agradeceu a realização do evento na cidade: “Esta ĂŠ a primeira vez que a Convenção dos Lojistas ĂŠ realizada fora de Belo Horizonte e estamos muito felizes que a nossa cidade tenha sido escolhida para sediar esse encontro. SĂł temos a agradecer aos presidentes Frank Sinatra e Marcos Casarinâ€?, finalizou (Da Redação) A Kelly Gabrielle Silva Batista, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado FLK SERVIÇOS AUXILIARES DO TRANSPORTE AÉREO LTDA, CNPJ nÂş 20.740.949/0001-35, que realiza atividades auxiliares dos transportes aĂŠreos, exceto operação dos aeroportos e campos de aterrissagem, localizado na Rua Adelino Teste, nÂş 251, bairro Olhos d’à gua, Belo Horizonte, Minas Gerais, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA. HUMAG CONSULTORIA IMOBILIĂ RIA LTDA CNPJ/MF 10.768.964/0001-38 - NIRE 3120882886-4 ATA DE REUNIĂƒO DE QUOTISTAS Aos 26 (vinte e seis) dias do mĂŞs de Agosto de 2.019, Ă s 11,00 horas, presente a totalidade dos quotistas da HUMAG CONSULTORIA IMOBILIĂ RIA LTDA. (“Sociedadeâ€?), sendo, portanto, dispensadas as formalidades de convocação, reuniram-se os quotistas em reuniĂŁo devidamente instalada na sede da Sociedade, localizada na Cidade de Belo Horizonte, MG, na Rua Desembargador Jorge Fontana, 50 Sala 807, Bairro Belvedere, CEP 30.320-670, tendo como Presidente da Mesa o Sr. AndrĂŠ MaurĂcio Ferreira e como SecretĂĄrio da Mesa o Sr. MaurĂcio Ă?ndio do Brasil, e, por unanimidade, deliberaram a redução do Capital Social da Sociedade em R$ 552.160,00 (quinhentos e cinquenta e dois mil, cento e sessenta reais), por ser excessivo em relação ao objeto da Sociedade e com o objetivo GH SURSRUFLRQDU PDLRU HÂżFLrQFLD RSHUDFLRQDO j 6RFLHdade, bem como garantir maior sinergia, integração e UDFLRQDOL]DomR DGPLQLVWUDWLYD FRPHUFLDO H ÂżQDQFHLUD mediante devolução, aos quotistas, da totalidade do valor em referĂŞncia em moeda corrente nacional ou com crĂŠditos existentes, conforme previsĂŁo do artigo 1.082, inciso II do CĂłdigo Civil Brasileiro, promovendo-se a respectiva alteração contratual a ser celebrada SHORV TXRWLVWDV $ HÂżFiFLD GD UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO deliberada estĂĄ sujeita ao transcurso do prazo de 90 QRYHQWD GLDV GD SXEOLFDomR GHVWD QRV MRUQDLV RÂżFLDO e outro de grande circulação do local da sede da Sociedade) para eventual oposição de credores, conforme previsto no art. 1.084 § 1Âş do CĂłdigo Civil sendo determinado o arquivamento da 8ÂŞ alteração contratual da Sociedade perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais apĂłs o transcurso do referido prazo. MIB CONSULTORIA EMPRESARIAL S/A - MaurĂcio Ă?ndio do Brasil. ANDRÉ MAURĂ?CIO FERREIRA. INVESTPARK EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS LTDA - Wilson JosĂŠ Garbero Junior.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
7
POLÍTICA COMBATE À CORRUPÇÃO
Anulação de sentença põe a Lava Jato em risco Operação vive o pior momento com perspectiva de derrotas Brasília - A decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular pela primeira vez uma sentença da Lava Jato e o vazamento de mensagens atribuídas ao ex-juiz da operação Sergio Moro e a procuradores da força-tarefa colocam em risco a maior investigação de combate à corrupção no País, que chega aos cinco anos em seu pior momento, com a perspectiva de derrotas. “Não há dúvida (que a Lava Jato vive seu pior momento). Mas a operação é forte o suficiente para resistir porque ainda conta com o apoio da maioria da população. Entretanto, estamos sitiados por ataques de todo o sistema político”, admitiu Carlos Fernando dos Santos Lima, procurador da República aposentado e que foi um dos principais integrantes da força-tarefa. Investigados e condenados na operação já começaram a apresentar recursos ao STF para garantir a extensão da decisão que invalidou a condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine. Com base nesse precedente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado mais notório da Lava Jato, já conseguiu uma pequena vitória na corte ao obter o direito a apresentar alegações finais antes dos réus delatores no processo do Instituto Lula -- uma ação que estava pronta para ser julgada. A esperança de advogados de envolvidos na Lava Jato é que com esse flanco aberto os tribunais e o STF comecem a revisar e até anular decisões da operação. A defesa de Lula, por exemplo, faz uma ofensiva na corte com recursos que contestam procedimentos e alegam parcialidade de Moro e procuradores após as divulgações feitas pelo site The Intercept Brasil e outros veículos de mensagens atribuídas ao ex-juiz da operação e a procuradores para derrubar os três processos contra o petista: além do relativo ao Instituto Lula, o do tríplex, pelo qual foi condenado e cumpre pena há mais de 500 dias; e o do sítio de Atibaia. Para o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, o momento - após as reportagens e a decisão da Segunda Turma - é “oportuno” para que o Supremo ponha fim ao que considera “cenário de abusos” cometido pela Lava Jato
REUTERS / ADRIANO MACHADO
O ministro Sergio Moro não acredita em mudança de foco na Lava Jato
contra o ex-presidente. Segundo a força-tarefa da operação no Ministério Público Federal (MPF), esse entendimento adotado no caso Bendine poderá levar à anulação de 32 sentenças envolvendo 143 dos 162 réus condenados na Lava Jato. “As mensagens divulgadas pelo Intercept e outros órgãos de imprensa mostram que o ex-juiz Sergio Moro comandava e orientava todas as ações dos procuradores. Nunca houve um juiz propriamente julgando o ex-presidente Lula, o que havia era um coordenador da acusação”, disse ele, para quem os procuradores da operação agiram motivados
por “ódio” e “desapreço” contra o petista. Procurado, o ministro da Justiça, Sergio Moro, não quis se manifestar sobre a decisão da Segunda Turma e sobre declarações da defesa de Lula. A pessoas próximas, segundo uma fonte ligada ao ministro da Justiça, Moro tem dito não acreditar que haverá uma mudança de foco na Lava Jato após a decisão do Supremo e que o plenário vai restringir o alcance desse precedente. O ministro Edson Fachin, relator da operação na Corte, levou outro caso semelhante para que os 11 ministros decidam a questão em plenário. (Reuters)
PGR prorroga o trabalho da força-tarefa por um ano Brasília - Há duas semanas, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prorrogou por mais um ano o trabalho da força-tarefa da Operação Lava Jato. São 15 procuradores destacados para os trabalhos e mais cerca de 30 servidores, segundo o procurador Marcelo Ribeiro. Balanço mais atualizado da força-tarefa da operação em Curitiba aponta que, até julho, foram oferecidas 101 denúncias contra 445 pessoas pelos mais variados crimes identificados durante a apuração. Em 50 ações penais já houve sentença, com a condenação de 159 réus. Por meio de acordos de delação, leniências, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e renúncias voluntárias de valores, a operação já garantiu a recuperação de aproximadamente
14 bilhões de reais aos cofres públicos, que devem ser pagos ao longo dos próximos anos. Desse valor, 3 bilhões já foram efetivamente devolvidos para a Petrobras no âmbito da Lava Jato. Ribeiro disse que o trabalho da Lava Jato está a “pleno vapor” e destacou que a quantidade de denúncias e operações deflagradas este ano mostram que ela atua com a mesma intensidade. “Sendo bem franco, eu acredito que a gente não está no meio do caminho. Há muito o que se fazer. A cada fase esse ano, foram várias, surge um manancial de outros envolvidos, outros esquemas, Parece que a coisa não tem fim”, disse o integrante. “Talvez seja o desejo de muita gente (acabar com a operação), mas isso não é uma realidade”, completou. (Reuters)
Moro nega irregularidades na condução de ações Brasília - O ministro da Justiça, Sergio Moro, defende sua atuação na Lava Jato e também tem negado a autenticidade das mensagens divulgadas, alegando ainda que elas não mostram qualquer irregularidade na condução de ações da operação. A força-tarefa do MPF da Lava Jato também. Para o procurador da República Marcelo Ribeiro, integrante do grupo, há um conjunto de descontextualização, edição e modificação de conteúdo que acaba levando a uma “exposição pública dos colegas”. Ele admite que essa situação atrapalha os trabalhos da força-tarefa. “Uma vez expostos, inclusive com conteúdo não reconhecido e alguns evidentemente alterados, claro que a gente perde tempo com isso. Não dá para falar que não há desgaste, seria ingênuo”, disse Ribeiro, que ingressou no grupo este ano. No STF, segundo duas fontes da corte, a avaliação é que o plenário deverá em breve arbitrar a extensão do precedente aberto com a decisão sobre Bendine. Entre as teses, será avaliado se o momento da apresentação das alegações finais vai valer para todos os réus ou apenas para aqueles que expressamente pediram em juízo. Crítica à operação, uma dessas fontes afirmou à Reuters que os dois fatos - reportagens do site The Intercept e decisão sobre Bendine - indicam que o Supremo conseguiu um “respiro” para julgar sem pressão casos da Lava Jato. “As pessoas começam a se colocar no lugar: e se fosse eu que iria pagar um advogado para me defender e o juiz fingindo que eu iria ser defendido, o negócio era acusar mesmo”, afirmou a fonte, na condição de anonimato, referindo-se à suposta ação parcial de Moro no caso. “Eles (Lava Jato) não são super-heróis, intocáveis”, reforçou, apostando num cenário mais favorável a contestações da operação no plenário da Corte. Reservadamente, um ministro do Supremo defendeu a decisão sobre Bendine à luz dos princípios que estão no Código de Processo Penal, chamando-a de “importante”. Afirmou que se há um exagero quando se faz qualquer reavaliação de decisões da Lava Jato, lem-
brando que, por exemplo, a corte já arquivou denúncias e investigações baseadas em delações e proibiu conduções coercitivas de investigados, como ocorreu com Lula. “O que se nota é que, como a Lava Jato buscou uma institucionalização para além do que se podia fazer, deixou de existir a Lava Jato e ela buscou um status que não tem e não deveria ter”, disse esse ministro, ao avaliar que a operação já poderia caminhar para o fim dos trabalhos. O procurador aposentado Lima classificou a decisão sobre Bendine de “totalmente equivocada”, sem qualquer previsão legal e amparo no entendimento do próprio Supremo. “Trata-se de uma decisão tirada da manga de alguns magistrados mandrakes para fazer voltar a velha jurisprudência de nulidades que destruíram tantas outras grandes operações na história”, disse ele, para quem a maioria dos ministros da corte, “sensatos”, vai rejeitar que esse entendimento ampliado prevaleça. Para o ex-integrante da Lava Jato, há três ou quatro integrantes do Supremo que “desejam fazer valer atos criminosos para atenderem seus interesses em destruir a operação”. “Entretanto, ainda há Juízes, com maiúscula, no STF. A condenação de Lula já foi confirmada na sua análise fática, não restando discussão sobre a corrupção do ex-presidente. As provas estão aí para quem quiser ver e foram ampla e detalhadamente analisadas em 1° é 2° graus. Creio que não existe nenhuma nulidade a ser reconhecida e que a maioria do STF pensará da mesma forma», destacou. O procurador Marcelo Ribeiro também discordou da decisão sobre Bendine e alertou que o impacto dela, a se prevalecer, poderia gerar também anulação de centenas de casos de tráfico e exploração sexual. Ele minimizou um eventual embate entre o Supremo e a Lava Jato. “Não considero, embora respeito, que um entendimento divergente do nosso seja um puxão de orelha, um freio de arrumação. De modo algum. Tenho a consciência de que alguns tentam passar essa impressão, mas eu não consigo acreditar nisso”, disse. (Reuters)
Interferência de Bolsonaro enfraquece bandeira de campanha Brasília - O presidente Jair Bolsonaro enfraqueceu a bandeira de campanha de intransigência no combate à corrupção ao interferir diretamente na gestão de órgãos como a Receita Federal, a Polícia Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), com efeitos ainda imprevisíveis para sua gestão e a disputa de 2022, avaliaram autoridades e especialistas ouvidos pela Reuters. Sob o lema “interfiro mesmo, se é para ser um banana estou fora”, Bolsonaro fez duras críticas públicas à gestão desses órgãos, o que tem motivado mudanças de pessoal e em suas estruturas. Mas há quem diga que essas alterações esvaziam o discurso anticorrupção do governo e lançam suspeitas sobre as intenções da mudança e o trabalho dos órgãos. Especialistas cobram maior liberdade de atuação para os órgãos que foram alvos das investidas do presidente - que ainda anunciou que escolherá um novo procurador-geral da República com perfil alinhado ao governo. Para Gil Castello Branco, secretário-executivo da ONG Contas Abertas, as intervenções surpreendem porque
contrariam o discurso de campanha do presidente, umas das principais bandeiras das eleições. Para ele, as ingerências ocorreram pelo fato de terem chegado perto de parentes ou pessoas próximas a Bolsonaro. Castello Branco critica o que considera ser um pacto velado entre governo, Judiciário e Legislativo para que o combate à grande corrupção não avance. “A sensação que eu tenho é que há um pacto que, em nome da governança, pode levar à impunidade”, disse. “Receio que, em nome da governança, do crescimento e do desenvolvimento, se prejudique o combate à corrupção. Pode gerar um pacto pela impunidade”, disse ele, acrescentando que o país caminha a passos largos para isso. Ele criticou também a morosidade do Legislativo em aprovar, por exemplo, o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro.
alvo de “devassa” fiscal. No caso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o órgão foi o que mais entrou na órbita das queixas do presidente e também de parlamentares. No início do governo, por conta da medida provisória que alterava a estrutura do governo federal, o Coaf estava na alçada do Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado pelo ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro. Mas na votação da MP, o Congresso devolveu o Coaf para o Ministério da Economia. Em mais um movimento, na semana passada, o governo editou nova MP transferindo o órgão para o Banco Central e, com modificações, rebatizando-o de Unidade de Inteligência Financeira (UIF). Bolsonaro justificou a mudança para tirar o Coaf do “jogo político”. O pano de fundo, entretanto, contou com o fato de o Coaf ter feito relatórios apontando movimentações financeiras atípicas “Devassa” fiscal - Na Receita, o na conta do senador Flávio Bolsonaro secretário especial, Marcos Cintra, (PSL-RJ), filho do presidente, e o trocou o número 2 após Bolsonaro depósito de um cheque de 24 mil ter dito que havia “problemas” no reais na conta da primeira-dama, órgão e que sua família tinha sido Michele Bolsonaro.
A pedido de Flávio, o STF suspendeu um inquérito contra ele e, numa extensão, todas as investigações no país que tenham por base o compartilhamento de informações da Receita, do BC e do Coaf com o Ministério Público sem autorização judicial.”As últimas decisões do governo e do Supremo têm efeitos deletérios no sistema de controle”, disse Fabiano Angélico, pesquisador da Fundação Getulio Vargas com experiência nacional e internacional em temas ligados à transparência governamental. “Há um prejuízo enorme para o país não só de impunidade, mas na confiança das instituições democráticas e isso envolve a agenda macroeconômica atual”, acrescentou. No caso da PF, sob a alegação de problemas na produtividade, o presidente chegou a defender publicamente a troca de Ricardo Saad, superintendente da corporação no Rio de Janeiro - berço político de Bolsonaro -, e até sugeriu um nome para substituí-lo, atitude que abriu uma crise interna e pressionou o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e Moro, a quem a polícia é subor-
dinada.Bolsonaro recuou depois disso, mas a troca será efetivada - o escolhido é o delegado Carlos Henrique Oliveira de Souza, que estava em Pernambuco e não foi o nome sugerido pelo presidente. O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Edvandir Paiva, disse que foram “surpreendidos” com a possibilidade de mudança da PF no Rio, uma vez que houve até melhoria nos resultados de produtividade naquele Estado na atual gestão. Ele disse que não é comum o presidente se envolver em nomeação de cargos do “quarto escalão”, mas ao final a corporação mostrou “maturidade institucional” para se manifestar contra qualquer tentativa de mudança interna.”O governo tem uma narrativa que está preocupado com locais de aparelhagem ideológica. Não sei se é para intervir nas investigações, fica ao sabor das interpretações. Para nós, é preciso ter um sistema viável”, disse ele, que também colocou em dúvida o papel de Moro na defesa da autonomia da PF diante do silêncio do ministro após as declarações do presidente. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
8
AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br GUILHERME MARTIMON - MAPA
AVES
ENERGIA
Tyson Foods anuncia a compra de fatia do Grupo Vibra
CNA e Aneel discutem melhorias no fornecimento
São Paulo - A Tyson Foods informou na sexta-feira (30) que fechou acordo para comprar 40% do Grupo Vibra, produtor e exportador brasileiro de carne de aves, como parte da estratégia de crescimento global da gigante norte-americana do setor de proteína animal. O Grupo Vibra, com sede em Montenegro (RS) e operações no Paraná e Minas Gerais, além de uma unidade de negócios em Dubai, atende clientes no Brasil e em mais de 50 países. “Uma vez concluído, o acordo dará à Tyson Foods mais flexibilidade no atendimento aos clientes nos principais mercados globais”, disse a companhia, em nota. A negociação com o Grupo Vibra, foi realizada após a Tyson ter fechado a compra de ativos no exterior das brasileiras Marfrig e BRF, no ano passado. O negócio com a Vibra garante à Tyson atuação no Brasil, maior exportador de carne de frango do mundo. “O grande ponto é que a Tyson não tem como estar fora. O Brasil é muito competitivo”, disse uma fonte do setor, que pediu para não ser identificada. Os termos do contrato com a Vibra não foram divulgados, e a transação ainda está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores brasileiros. “Esse investimento nos permitirá acessar o suprimento de aves no Brasil para atender às crescentes necessidades dos clientes brasileiros e dos mercados de demanda prioritária na Ásia, Europa e Oriente Médio”, disse o presidente da Tyson, Donnie King. Segundo ele, o movimento faz parte da estratégia de desenvolver uma “cadeia de suprimentos mais flexível e mitigar a volatilidade do nosso modelo anterior, que se baseava principalmente nas exportações dos EUA”. Desde o ano passado, a Tyson Foods expande sua presença global com a aquisição de ativos da Keystone Foods junto à brasileira Marfrig, que incluiu operações na China, Coreia do Sul, Malásia, Tailândia e Austrália, além de negócios de aves da brasileira BRF na Tailândia e na Europa. Com 18 unidades de produção, mais de 4.000 funcionários, a Vibra possui uma rede de cerca de 700 produtores integrados, segundo a Tyson. (Reuters)
Brasília – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os Ministérios da Agricultura e de Minas e Energia e a Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) discutiram na quinta-feira (29), em Brasília, a expansão e a melhoria da qualidade no fornecimento de energia elétrica no campo. O objetivo do encontro foi buscar alternativas para melhoria da qualidade e da quantidade da energia para o meio rural, o que beneficiaria setores como a irrigação e a produção de leite, frangos e suínos. Outro ponto abordado foi o fornecimento de energia para a industrialização de algumas cadeias para fortalecer o desenvolvimento sustentável do agro. No encontro, a Confederação alegou que os produtores têm enfrentado muitos problemas com a baixa qualidade da energia no meio rural. Mesmo existindo um sistema de monitoramento da energia pela Aneel, a melhor qualidade da energia nas áreas urbanas camufla a baixa qualidade da energia rural. “Este foi um dos principais pontos levantados na reunião. É necessária uma aferição independente da qualidade da energia nas áreas rurais, pois, a maior quantidade de consumidores nas áreas urbanas mascara os problemas das áreas rurais. Entendemos que é necessária a separação da medição a qualidade de energia para áreas rurais e urbanas. Com isso as concessionárias de energia serão obrigadas a melhorar a qualidade da energia do campo que é bastante inferior que a do perímetro urbano”, explicou o assessor técnico da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, Gustavo Goretti. “O Ministério de Minas e Energia e a Aneel entenderam as nossas demandas e a necessidade de trabalharmos juntos para desenvolver as soluções especificas para o agro.”, completou Goretti. O assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues, relatou como a má qualidade da energia afeta a atividade leiteira, principalmente nas regiões onde ocorrem falhas rotineiras no abastecimento de energia elétrica e os produtores não recebem a devida resposta dos órgãos de controle e das concessionárias. (Da Redação)
Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, fez o anúncio em evento no Rio Grande do Sul
CRÉDITO
Possível redução de juros anima o setor em Minas Gerais Taxas em linhas de repactuação de dívidas do BNDES podem ser revistas MICHELLE VALVERDE
A declaração da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, de que o governo está trabalhando para reduzir os juros das dívidas dos produtores rurais junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), agradou o setor produtivo de Minas Gerais. Segundo a declaração, feita na última quinta-feira, uma das medidas que está sendo trabalhada é a redução do spread praticado pelo BNDES na linha de repactuação de dívidas, dos atuais 1,5% para 0,8%, o que reduziria o custo final para o produtor. A ideia também é que o custo dos juros caia de 11% para 9%. A ministra Tereza Cristina disse também que está trabalhando para que outras instituições financeiras passem a oferecer a linha de financiamento que é ministrada pelo BNDES, o que é importante para ampliar o acesso do produtor rural. De acordo com a coordenadora da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mi-
nas Gerais (Faemg), Aline Veloso, o posicionamento da ministra Tereza Cristina em conversar e convencer mais entidades financeiras para que elas passem a operar a linha de repactuação de dívidas do BNDES é importante para que os produtores tenham acesso à renegociação das dívidas e consigam permanecer na atividade. “A medida, em específico do BNDES, é muito importante porque é uma linha que pode ser disponibilizada pelas 76 entidades financeiras habilitadas pelo BNDES, caso elas se credenciem para acessar o crédito e passem também a ofertar a linha de repactuação junto aos produtores rurais”, disse Aline. A proposta da ministra em negociar a redução dos juros também é considerada importante para os produtores de Minas Gerais, principalmente para os cafeicultores, que vêm enfrentando problemas climáticos e de preços baixos. “A possibilidade de uma alteração a menor na taxa de juros é muito interessante ao produtor rural, uma vez que essa possibilidade de prorrogação ou renegocia-
ção do débito, em qualquer linha - porque é uma linha de composição de dívida, então a origem não precisa ser a linha do BNDES - a redução seria importante. Hoje, a linha que está disponível está cara. A queda de juros seria oportuna para os produtores que precisam fazer uma composição dos débitos junto às instituições financeiras”. Ainda segundo Aline, no site da Faemg, estão disponíveis modelos de cartas específicas que os produtores rurais podem usar para a linha de repactuação de dívidas do BNDES, assim como para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que é uma outra possibilidade que foi colocada em específico aos produtores de café com recursos que viriam do Funcafé para a composição das dívidas do setor. MCR - Outro modelo de carta é o referente ao Manual de Crédito Rural (MCR) 269, em que o produtor, independente de ter resolução específica para renegociação, pode, com os critérios de dificuldade momentânea para quitar a parcela ou o contrato de crédi-
to rural, notificar a instituição em que contratou o financiamento. Seja por dificuldade de desenvolvimento da lavoura, questões climáticas ou preços muito baixos praticados no mercado. “Nós orientamos os produtores a utilizar estes modelos de carta, em duas vias protocoladas na instituição financeira, acompanhado de um laudo que comprove a dificuldade financeira momentânea de pagamento e solicitando a composição da dívida. Seja uma prorrogação, seja a negociação ou composição na linha do BNDES. Essa questão do BNDES, a ministra se comprometeu a entrar em contato com as instituições financeiras que operam no credito rural para fazer a adequação e possibilitar que elas acessem o recurso e ofertem a linha ao produtor. Ficou como encaminhamento, mas ainda estamos aguardando uma resposta definitiva do Mapa”. Aline ressalta que é importante que o produtor analise bem a situação antes de acessar a linha de repactuação de dívidas, porque os custos são elevados.
9
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO
INVESTIMENTOS
Fundo DLM Trafalgar deve chegar a R$ 2 bilhões Meta de retorno é de 120% a 125% do CDI e fará swap para o real THAÍNE BELISSA
Um novo fundo de crédito que une ativos no Brasil e no exterior começa a ser operado pela gestora mineira DLM Invista em parceria com a Trafalgar Gestão de Recursos. O objetivo é oferecer ao investidor com perfil qualificado (aquele que tem carteira com aplicações superiores a R$ 1 milhão) um fundo que permite a diversificação dos investimentos por meio do mercado internacional, mas com um risco que é considerado baixo. O fundo ganhou o nome DLM Trafalgar, tem R$ 70 milhões de capital inicial e a expectativa é de que ele chegue a R$ 2 bilhões. A união das gestoras é estratégica porque suas diferentes expertises contemplam esse perfil misto do fundo, que vai alocar cerca de 60% dos ativos no mercado doméstico, e 40% em ativos internacionais. O mercado nacional é a expertise da DLM Invista, que tem sede em Belo Horizonte e há mais de 15 anos opera no País com forte posicionamento em crédito privado local. Ela é responsável pela gestão de R$ 5 bilhões. Já a Trafalgar é focada em fundos multimercados com ativos latino-americanos e tem mais de R$ 3 bilhões sob gestão, principalmente no mercado internacional. O sócio e CEO da DLM Invista, Marcelo Castro Domingos, afirma que a meta de retorno do novo fundo é de 120% a 125% do CDI. “Essa é uma ótima rentabilidade para um fundo de baixo risco, principalmente se considerarmos o cenário de juros baixos no Brasil, que obriga a diversificação da carteira de investimentos”, afirma. Além disso, o fundo fará swap para o real, ou seja, apesar do investimento ser em ativos globais, o dinheiro vai render na moeda brasileira. O prazo de regate é de 60 dias. Domingos afirma que o grande diferencial do fundo DLM Trafalgar é que ele permite que o investidor acesse uma ampla base de títulos de empresas de primeira linha, tanto brasileiras quanto latino-americanas. Ele destaca que é uma grande oportunidade para diversificar a carteira de investimentos com os ativos internacionais combinando-os aos ativos nacionais. “Com esse fundo, o investidor acessa uma gestão sofisticada de um fundo mesmo sem ser especialista no mercado financeiro”, afirma. O CEO explica que a vantagem de se apostar no mercado internacional está ligada à alta liquidez, às taxas mais interessantes e ao prazo mais longo dos ativos. “Considerando as condições atuais do mercado no Brasil, para continuar crescendo com rentabilidade interessante e menor risco é indispensável incorporar o mercado internacional. Isso porque
ele é muito maior, muito mais profundo em termos de liquidez e permite maior crescimento”, diz. O CEO da DLM Invista afirma que o novo fundo e as demais operações da empresa nessa área de gestão de ativos ajudarão o negócio a crescer nos próximos
anos. Mas, ele destaca outro braço de atuação da DLM, que é a gestão de patrimônio e de investimentos de clientes de alta renda, que também será essencial para essa expansão. “Temos um plano de crescimento para essa área, que tem ganhado destaque
no Brasil. Com os juros baixos, os clientes estão buscando melhores opções de investimentos e estão saindo dos tradicionais bancos de varejo. Mas, estamos falando de investidores que não têm conhecimento e nem foco para fazer essa gestão, que é mais qualificada e,
Domingos: ativos sob gestão somarão R$ 10 bi em 2020
por isso, eles buscam essa gestão profissional”, explica. Segundo Domingos, com o crescimento das duas
frentes de atuação da DLM, a expectativa é dobrar os ativos sob gestão, chegando a R$ 10 bilhões em 2020.
DESTINOS
Cresce interesse na Rota do Queijo e do Azeite DANIELA MACIEL
Escondida no alto da Serra da Mantiqueira, Alagoa vem crescendo como destino turístico no Sul de Minas. Cada vez mais conhecida pela qualidade do queijo produzido, capaz de ganhar alguns dos prêmios mais importantes dentro e fora do Brasil, tem agora na produção de azeites um novo atrativo. Turistas de todo o Brasil já chegam à cidade com o objetivo de conhecer o modo típico de produzir as iguarias. Criada há dois anos, a Rota do Queijo e do Azeite já opera todos os dias da semana e tem transformado turistas em verdadeiros embaixadores da região. De acordo com o idealizador do roteiro e proprietário da Queijos d’Alagoa, Osvaldo Filho, o maior fluxo ainda é aos finais de semana, mas pessoas da terceira idade, empresários e pessoas em férias na baixa temporada, principalmente, têm chegado todos os dias. “Isso é importante porque movimenta o comércio, as pousadas, ajudando a economia do município, além dos pontos que visitamos. O turismo é a indústria que mais cresce no mundo, muito em função do turismo de experiência, das pessoas que querem conhecer a história por trás daquilo que consomem. E nós podemos oferecer isso com muita qualidade. Alagoa e o Sul de Minas são muito ricos em natureza, cultura, gastronomia, história”, destaca Osvaldo Filho. A versão Completa da Rota inclui duas diárias em Pousadas de Alagoa com pensão completa e degustação orientada, visita à Fazenda Cauré e à Queijaria na Fazenda 2M + Corredeiras da Itaoca. A versão Expressa da Rota inclui visita à Fazenda Cauré, degustação orientada, almoço mineiro no Restaurante Dona Inês e visita à Queijaria na Fazenda 2M. O roteiro turístico permite andar pelos olivais da Fazenda Cauré, onde é produzido o Azeite Prado e Vazquez, considerado o Melhor Azeite do Hemisfério Sul (prêmio recebido na Expo Oliva na Espanha, em maio de 2019) e também conhecer onde é produzido um dos melhores queijos do mundo (Medalha de Ouro no Mundial do Queijo no Brasil 2019; Medalha de
DIVULGAÇÃO
Bronze 2017 e Medalha de Prata 2019 no Mondial du Fromage na França) e o melhor queijo artesanal de leite cru do Brasil (Super Ouro no III Prêmio Queijos Brasil). A cidade faz parte do Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira. É certo que os turistas estão chegando, mas essa missão poderia ser mais fácil. Não existe linha direta ligando a cidade à Capital. A baldeação é feita por Itamonte e dos 38 quilômetros da Turistas chegam à cidade com o objetivo de conhecer o modo típico de produzir queijo e azeite LMG-881 que liga os dois municípios, 6,5 quilômetros Outro dia, deixei de receber Esse é um pedido antigo. e também o escoamento ainda não estão asfaltados. um casal de São Paulo por O asfaltamento ia facili- da produção”, reclama o “Esse é um sonho nosso. causa da falta de asfalto. tar a chegada dos turistas empresário.
Queijo Alagoa Fumacê leva ouro em mundial Aproximadamente mil queijos de sete países participaram do Mundial do Queijo do Brasil, em Araxá, no Alto Paranaíba, no segundo final de semana de agosto deste ano. E o Queijo Alagoa Fumacê, da Queijo d’Alagoa-MG, recebeu medalha de ouro. Elaborado com leite cru, de massa prensada semicozida, com fermento lático natural (soro do dia anterior) e coalho, é produzido em Alagoa, no Sul de Minas, pela família do “Sô Márcio Martins de Barros”, produtor parceiro da Queijo d’Alagoa-MG, na Fazenda 2M, no bairro
Companhia, a 1.525metros de altitude, no alto da Mantiqueira. A esposa, Dona Dirce, é a Mestre Queijeira e conta com o auxílio do filho, Caik, para fazer o queijo. “Foi uma alegria muito grande receber a notícia da medalha de ouro” relata entusiasmado Caik Barros. Depois que o queijo sai da salmoura, descansa alguns dias e vai para as mãos do Chef Guga Oliveira, para o processo de defumação à lenha, com madeiras selecionadas para conferir um toque especial ao queijo. “O Caik chegou em casa buzinando no domingo à
tarde. A notícia da medalha de ouro foi um presentão bem no dia dos pais. Fico muito feliz por receber este resultado” diz o Chef Guga. Feita a defumação, o queijo é maturado e finalizado pelo Osvaldo Martins de Barros Filho, fundador da Queijo d’Alagoa-MG. “Separamos uma peça do primeiro lote defumado e maturado e mandamos pra Araxá. Nem rótulo o Queijo Alagoa Fumacê tinha ainda, agora já está rodando na gráfica o rótulo com a medalha de ouro! Faltam palavras pra agradecer a Deus!”, comemora Osvaldo Filho.
O Queijo Alagoa Fumacê pode ser adquirido pela loja virtual da Queijo d’Alagoa-MG, pioneira na venda de queijos pela internet no Brasil. Outros queijos premiados - Além do Queijo Alagoa Fumacê, a Queijo d’Alagoa-MG também tem um dos melhores queijos do mundo (prata 2019 e bronze 2017 no Mondial du Fromage na França) e o melhor queijo artesanal de leite cru do Brasil (Super Ouro no III Prêmio Queijos Brasil 2017) entre outros queijos premiados desde 2014. (Da Redação)
EXPANSÃO
Pardini adquire laboratório em Itajaí Ao completar 60 anos de fundação, o Grupo Pardini anuncia a aquisição de 100% do Laboratório Solução, localizado em Itajaí, litoral norte de Santa Catarina, focado unicamente no Apoio (Lab-to-Lab). A aquisição faz parte da estratégia do Grupo Pardini de expandir sua posição competitiva, melhorar a experiência do cliente e oferecer mais agilidade e qualidade nas operações de apoio a laboratórios, clínicas e hospitais conveniados. Não haverá abertura de unidades para atendimento ao público. A partir de agora, o Solução passa a ser o quinto Núcleo Técnico Avançado (NTA) do Grupo Pardini. Além do Núcleo Técnico Operacional (NTO), localizado em Vespasiano (Região Metropolitana de Belo Horizonte), próximo
ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
O Grupo Pardini possui NTAs na capital mineira e em São Paulo, Rio e Goiânia
ao Aeroporto de Belo Ho- mineira e em São Paulo, está prevista ainda a imrizonte. O Grupo Pardini Rio de Janeiro e Goiânia. plantação de mais um NTA possui NTAs na capital Para os próximos meses, no Nordeste. (Da Redação) www.facebook.com/DiariodoComercio
www.twitter.com/diario_comercio
gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
Telefone: (31) 3469-2025
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
10
NEGÓCIOS LUCAS NISHIMOTO
CONSTRUÇÃO CIVIL
Após 60 anos, gestão da mineira Caparaó tem novo CEO Alexandre Lodi quer dobrar faturamento em 2020 THAÍNE BELISSA
Com 60 anos de operação em Belo Horizonte, a Construtora Caparaó acaba de ser comprada pelo investidor e incorporador Alexandre Lodi. O valor da transação não foi revelado, mas o executivo, que assume a posição de CEO da construtora, afirma que o objetivo é aumentar o número de lançamentos, chegando a 10 novos empreendimentos nos próximos 12 meses. A meta da nova gestão é dobrar o faturamento em 2020.
O executivo atua no mercado imobiliário há 18 anos e também é proprietário da Lodi Imóveis. Ele afirma que a oportunidade de aquisição da Caparaó aconteceu quando ele se reuniu com a direção da empresa em busca de parceria para a construção de um empreendimento. “Com essa aproximação eles perceberam meu potencial na gestão de negócios e abriram essa possibilidade de venda. Em duas semanas, concluímos o processo e eu assumi como CEO. A família permanece
na sociedade”, explica. Segundo Lodi, a nova gestão vai preservar os valores e a cultura da empresa. “Minha admiração pela Caparaó vem de muitos anos. Mesmo com os altos e baixos vividos pelo mercado imobiliário, a empresa nunca abriu mão do seu corpo técnico, que sempre lhe garantiu qualidade diferenciada”, afirma. Outra característica que não deve ser alterada na construtora é o foco em empreendimentos de alto luxo, com design diferenciado e
Depois da crise recente acredito que o mercado imobiliário vai reagir, aposta Lodi
inovador. O gestor destaca que essa é uma aposta da nova gestão, que acredita que as construções precisam atender às mudanças do perfil do consumidor. Os projetos da Caparaó devem incorporar características como garagens preparadas para abastecimento de
carros elétricos e espaços compartilhados. “Depois da crise recente acredito que o mercado imobiliário vai reagir e a redução de juros ajudará nesse sentido, fomentando o consumo no nosso segmento. Na Caparaó pretendemos fazer 10 lançamentos nos
próximos 12 meses e a expectativa é dobrar o faturamento no ano que vem”, diz. A Caparaó emprega mais de 1.000 pessoas e tem cerca de 300 empreendimentos construídos, entre residenciais, comerciais, shoppings, hospitais, hotel, estações telefônicas, entre outros.
AUDIOVISUAL
Brasil CineMundi chega à sua 10ª edição em 2019
A capital mineira é a sede do Brasil CineMundi - International Coproduction Meeting, que acontece em edições anuais e consecutivas desde 2010 e chega a sua 10a edição em 2019, a ser realizada de 17 a 22 de setembro, integrando a programação da 13a Mostra CineBH. Consolidado e caracterizado como evento de mercado do cinema brasileiro, o encontro promove um encontro internacional de coprodução com atividades diversas de formação, capacitação, difusão e negócios que visam a inserção do cinema brasileiro no mercado global, a profissionalização do setor, a conexão de profissionais, ações de intercâmbio e cooperação internacional. O Brasil CineMundi posiciona-se também como instrumento facilitador do diálogo com o mercado internacional, por meio de parcerias produtivas, ações de cooperação e intercâmbio, encontros de negócios e investimento na formação e capacitação de profissionais do setor audiovisual. Coloca em debate experiências e implicações do formato de coprodução, busca refletir e difundir um histórico das coproduções no Brasil e no mundo e as oportunidades e desafios dessa modalidade de produção para os profissionais que atuam no mercado audiovisual brasileiro. “O Brasil CineMundi teve sua primeira edição em 2010 e, ao longo de suas edições anuais, pode-se constatar os impactos internacionais gerados que tem favorecido o trabalho, a articulação e a capacitação de profissionais do setor, os projetos que se tornaram filmes e estrearam nas telas no Brasil e no circuito de festivais internacionais, outros que firmaram parcerias de coprodução. Resultados que fortalecem as ações construídas e ampliam a participação de projetos brasileiros em eventos de mercado internacional, por meio de parcerias e intercâmbio promovidos pelo Brasil CineMundi, destaca-se a coordenadora do Brasil CineMundi e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak.
tância do Brasil CineMundi para o mercado audiovisual brasileiro. Foram apresentados 129 projetos brasileiros, sendo 31 longas brasileiros finalizados, sendo 24 lançados comercialmente, 15 longas em finalização, 13 em produção, 317 convidados internacionais e nacionais de 18 países marcaram presença no evento, 70 instrutores de oficinas, workshops e masterclasses estiveram à frente do programa de formação que ofereceu 70 atividades entre debates, painéis, workshops e masterclasses, 11 estudos de caso e 61 oficinas. Mais de 2 mil profissionais do audiovisual foram qualificados pelo Brasil CineMundi e mais de 200 diretores e produtores dos projetos selecionados receberam 118 consultorias com tutores especializados e participaram de mais de 1.300 rodadas de negócios. 50 filmes exibidos na Mostra Brasil CineMundi e 11empresas da indústria nacional parceiras e seis instituições internacionais cooperaram com o evento. “Se os filmes de alto orçamento dependem cada vez mais de somas vultosas para se impor no circuito dos multiplexes, a engenharia financeira do cinema de autor passou a contar com vários ‘dinheirinhos’ provenientes das mais diversas fontes, de vários cantos do mundo (sobretudo da Europa, com sua longa tradição de apoio ao cinema, que vem desde o fim da Segunda Guerra Mundial, e a defesa da chamada ‘exceção cultural’, ou seja, a ideia de que produtos relacionados à cultura de um país não podem estar submetidos às leis de mercado)”, relembra o crítico de cinema e colaborador do Brasil CineMundi, Pedro Butcher. “Da mesma forma, criou-se também uma grande rede internacional de festivais, distribuidoras, circuitos de arte e sites de streaming especializados, que garantem a circulação de parte desses filmes. Os filmes de baixo orçamento vivem de pequenos públicos espalhados por vários países, que frequentam festivais e salas alternativas, com uma carreira que pode se estender por anos”, comRelevância - Ao longo de sua pleta ele. trajetória, em nove edições já realizadas - 2010 a 2018 - os Destaques - Entre os filmes números e resultados com- recentes cujos projetos iniprovam o alcance e a impor- ciais estiveram nas mesas
de conversa do CineMundi, estão “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ganhador do Prêmio do Júri no Festival de Cannes, em maio deste ano; e “A Febre”, de Maya Da-rin, vencedor do troféu de melhor ator (Regis Myrupu) no Festival de Locarno, em agosto. Outros títulos de grande repercussão ao longo da década e que passaram pelo CineMundi são “Benzinho” (2018), de Gustavo Pizzi; “Mormaço” (2018), de Marina Meliande; “Elon não Acredita na Morte” (2016), de Ricardo Alves Jr; e “Los Silencios” (2018), de Beatriz Seigner. “Foi importante participar do Brasil CineMundi, pois foi o primeiro momento em que apresentamos nosso projeto para outras pessoas. Falar dele e ouvir sobre ele dos participantes foi fundamental para encontrar nosso caminho de desenvolvimento”, relata Gabriela Amaral Almeida, que participou com o que viria a se tornar “A Sombra do Pai”, seu filme mais recente, lançado no circuito comercial em 2019. No caso de “A Professora de Francês”, projeto de Ricardo Alves Jr ainda em desenvolvimento, o CineMundi foi o encontro de coprodução escolhido para iniciar sua carreira. “O projeto foi premiado na edição de 2018 e
BETO STAINO / UNIVERSO PRODUÇÃO
Desde 2010, foram apresentados 129 projetos nacionais, sendo 31 longas brasileiros finalizados
isso impulsionou o interesse de outros eventos, abrindo portas para convites de mais encontros de coprodução”, diz o produtor Thiago Macêdo Correia. Pioneirismo - No Brasil, constata Pedro Butcher, o Brasil CineMundi foi uma das iniciativas pioneiras neste sentido de juntar os produtores independentes e os realizadores com projetos ainda em começo de desenvolvimento para encontrarem interesses em comum que desemboquem em filmes de repercussão mundial. São apresentados projetos de longa-metragem em fase
de desenvolvimento ou pré-produção, selecionados por um comitê composto por colaboradores nacionais e internacionais para atualmente três categorias: CineMundi (com ações direcionadas a uma plateia especializada de produtores e representantes do mercado audiovisual), Doc Brasil Meeting (para construir redes de trabalho, cooperação e troca de experiências na promoção e difusão do documentário brasileiro no mercado audiovisual) e Foco Minas (para ampliar a presença de projetos de longas originados em Minas Gerais). “Ao longo dessa primeira
década de existência, o Brasil CineMundi pôde confirmar resultados concretos no sentido de contribuir para a formação, cooperação, intercâmbio e projeção do cinema brasileiro no exterior. Dezenas de projetos que passaram pelo encontro foram selecionados por festivais internacionais e ganharam distribuição em diversos países. O encontro acolheu uma nova geração de realizadores e produtores, acompanhou e contribuiu num processo de profissionalização e amadurecimento da atividade audiovisual no Brasil”, comenta Pedro Butcher. (Da Redação)
22 projetos buscam parceria e coprodução Em 2019, um total de 22 projetos em busca de parceria e coprodução vão participar dos encontros com profissionais no Brasil CineMundi. A seleção foi feita pelos produtores Paulo de Carvalho (Alemanha), Gudula Meizolt (Alemanha) e Séverine Roinssard (França), pelo crítico Pedro Butcher (Brasil) e pela Universo Produção. Os 22 projetos estão distribuídos em três categorias: CineMundi (10) DocBrasil Meeting (6) Foco Minas(6) Os selecionados vêm de oito estados brasileiros: Minas Gerais (9), Rio de Janeiro (5), São Paulo (3), Bahia (1), Espírito Santo (1), Pernambuco (1), Rio Grande do Sul (1) e Ceará (1). Os projetos serão discutidos e analisados em
uma série de encontros promovidos pelo Brasil CineMundi com a presença de 25 profissionais do audiovisual, entre produtores e programadores vindos de 15 países: Alemanha, Argentina, Benin, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, Equador, França, Itália, México, Portugal, Suíça e Uruguai. Todos estarão disponíveis para trocas de ideias e experiências, orientações sobre métodos e caminhos para coprodução internacional, workshops, masterclasses e outras atividades. Entre as presenças confirmadas, estão: Anke Petersen (Jyoti Film, Alemanha), Annabelle Aramburu (Festival de Málaga, Espanha), Aonan Yang (Greenground Productions, Canadá), Davide Oberto (Torino Film Festival, Itália), Eduardo
Villalobos (Molotov Cine, Chile), Faissol Gnonlonfin (Benin) e Nidia Santiago (Ikki Films, França). Os projetos selecionados, em sua maioria, estão em fase de desenvolvimento, o que significa que devem ser filmes ainda a levarem algum tempo para serem concluídos. Alguns deles são de nomes bastante conhecidos no circuito de cinema independente brasileiro, casos de Affonso Uchôa (“2019”, produção de Julia Alves), Davi Pretto (“Casa no Campo”, produção de Paola Wink e Jessica Luz), Anna Azevedo (“À Prova de Futuro”, produção de Rodrigo Letier) e Miguel Antunes Ramos (“Dragões da Independência”, produção de Julia Murat e Otavio de Castro Domingues). Outros revelam novas facetas artísticas, caso da atriz
Karine Teles, que assina a direção de “Princesa”, produzido por Tatiana Leite e Thiago Macêdo Correia. E há ainda a consolidação de nomes revelação no curta-metragem, como Vinicius Silva, que aparece com seu projeto de longa “A História da Beleza”, produção de Alice Riff. A Foco Minas, que amplia a presença do Estado no Brasil CineMundi, tem participação de nomes como Ana Carolina Soares, que desenvolve o primeiro longa, “Ausente”, com produção de Denise Flores; os irmãos Luiz e Ricardo Pretti, que preparam “Relato do Golden Villa”, produzido por Luana Melgaço; e Joana Oliveira, com a ficção “Ushuaia”, filmado em parte na Argentina e produzido por Juan Pablo Lattanzi. (Da Redação)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
11
NEGÓCIOS ECONOMIA COLABORATIVA
BH ganha hub baseado nos ODS Casa Baanko visa fomentar ecossistema de negócios de impacto social
THAÍNE BELISSA
DIVULGAÇÃO
TECNOLOGIA
Algar Telecom realiza os primeiros testes com 5G
A Algar Telecom, empresa do grupo Algar que atua no setor de telecomunicações e TI, realizou na primeira quinzena de agosto seus primeiros testes com a tecnologia 5G. Após obtenção da licença de permissão da Anatel para uso da faixa de 3,5 MHz em caráter de teste e pesquisa científica, a experimentação foi realizada em laboratório, com a cooperação da multinacional Huawei e da Faculdade de Computação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Os testes foram feitos com o smartphone Huawei Mate 20X 5G, ainda não disponível comercialmente; em dispositivos roteadores domésticos (similares aos usados hoje no Wi-Fi) do modelo Huawei Investimento na Casa Baanko foi de R$ 1 milhão e a expectativa é de que o retorno do aporte aconteça em dois anos 5G CPE Wifi 6; e no dispoMenezes, a criação de uma que resolvam problemas conta com um café, espaço será livre de plástico e pet sitivo de realidade virtual casa física surge justamen- socioambientais e que geram de coworking gratuito, além friendly. Contará, também, PICO NEO 6DoF All-in-one. te para agregar em um só lucro ao mesmo tempo”, de salas para reuniões e com um espaço kids coman“Hoje, há pouquíssimos lugar todas essas ações da destaca. eventos. dado pela Aldeia Jabuticaba dispositivos compatíveis organização. A primeira Casa Baanko Atualmente, há cinco em- e que vai receber crianças com o 5G no mercado ou “Na casa teremos os pro- fica ao lado da Praça da presas instaladas no local e até dois anos. mesmo com placas de rede gramas de aceleração que já Liberdade, na região Centro- uma única sala disponível Menezes afirma que, além oferecemos, mas também a -Sul de Belo Horizonte e teve para residente. Menezes da casa de Belo Horizonte, que suportem velocidades presença dos investidores, investimento de R$ 1 milhão. afirma que há uma possibi- a Baanko deve abrir outras superiores a 1 Gbps. No dos empreendedores de O aporte foi aplicado em lidade de expansão da casa, cinco no mesmo formato futuro, essa oferta será negócios de impacto e ou- reforma, compra de mobi- o que ampliaria o espaço em Curitiba, São Paulo, Be- ampliada e poderemos tros atores do ecossistema. liário, equipamentos, além para mais 15 empresas re- lém, Salvador e Santiago, no verificar, por exemplo, Nosso objetivo é provar que de contratações. O espaço sidentes. O local funcionará Chile, que são os mercados como será a experiência de é possível fazer negócios de 500 metros quadrados, todos os dias, das 7h às 23h, onde a organização opera. vídeo em TV’s 8k”, explica o diretor de operações e tecnologia da Algar TeHABITAÇÃO lecom, Luis Lima. Na avaliação de velocidade de conexão, os testes com 5G atingiram velocidade de 1.054 Mbps (acima A ArcelorMittal é uma das apoia- das empresas apoiadoras e desenAlém da ArcelorMittal, o Housin- Engenharia, InterCement, Instituto de 1 Gbps) no downlink doras do HousingPact- Pacto por volvimento e aprimoramento dos gPact tem o apoio das seguintes em- InterCement, Tetra Pak e Fundação e 114 Mbps no uplink. O presas: CBMM, BASF, Duratex, HM Espaço ECO. (Da Redação) uma Moradia Digna, programa de projetos. número é 10 vezes maior aceleração de startups que busca do que o alcançado hoje no o desenvolvimento de um ecos- ALIMENTOS 4.5G, pouco superior a 100 sistema saudável e que melhore Mbps. A título de compaa qualidade de vida de comuniração, no 3G a velocidade dades periféricas, com a oferta máxima era de 10 Mbps, de produtos e serviços ligados ao setor de habitação. Destinado A Dippin’ Dots, marca líder de de Investimento em novos negócios. Stan Jones. “Há muita demanda por enquanto no 2G em torno às classes C, D e E, o programa sorvete de congelamento rápido A empresa já iniciou a construção no nosso produto nesta parte do mundo de 100 kbps. Na prática, apoiará iniciativas que possam em formato de bolinhas nos Estados Estado do Espírito Santo e estima que devido aos turistas brasileiros que isso demonstra uma evoatender a demandas como refor- Unidos, firmou um acordo de licen- a produção comece no início de 2020. experimentaram Dippin’ Dots ao lução da velocidade em mas habitacionais, melhora nos ciamento de tecnologia e de marca um fator de crescimento de “Estamos muito entusiasmados visitarem a Flórida.” espaços públicos, empregabilidade com um grupo de empresários sul- com esta expansão, pois os emprePor meio de armazéns e redes de dez vezes a cada geração. na construção civil, descarte cor- -americanos que construirão uma sários demonstraram uma incrível distribuição, a Dippin’ Dots opera Em relação à latência, reto de lixo, água e saneamento, fábrica no Brasil. Ela será a primeira paixão pela marca Dippin’ Dots ao atualmente nas Filipinas, Canadá, os testes do 5G chegaenergia, microcrédito habitacional unidade de produção da Dippin’ longo dos últimos anos em que tra- Coreia do Sul, Taiwan, Vietnã, Aus- ram a 6 ms. No 4.5G, em e segurança. As inscrições vão Dots na América do Sul, e a quarta balhamos juntos, e estamos ansiosos trália, Japão, Chile, Omã, China e boas condições, a latênaté 1º de setembro (domingo) e fora dos Estados Unidos. para expandir as oportunidades Rússia. A empresa espera duplicar cia é de 15 ms. “Como as podem ser realizadas pelo site A empresa fez parceria com Paulo econômicas no Brasil e no mercado o crescimento anual em cada um dos especificações da nova Cesar e Mateus Cacau com o grupo sul-americano”, disse o diretor de próximos cinco anos nos mercados arquitetura do core de www.housingpact.com. A seleção contempla duas eta- de investimentos brasileiro Gr Brasil desenvolvimento da Dippin’ Dots, internacionais. (Da Redação) rede do 5G ainda estão em pas. Na primeira fase, 15 startups KATHY PLONKA/THE SPOKESMAN-REVIEW andamento, a tendência é serão selecionadas para desende que essa latência caia volvimento dos projetos. Dessas, ainda mais, permitindo no seis que se destacarem receberão futuro serviços de máxima o aporte de R$ 10 mil cada, além confiabilidade e baixíssida missão de implementar as ma latência, como carros soluções para famílias da comuautônomos, controle de nidade do Jardim Ibirapuera, em drones e robôs a distância”, São Paulo. comenta o executivo. A participação da ArcelorMittal Embora a Algar Telecom no programa se dá por meio de aporte financeiro e apadrinhajá tenha o serviço em camento de startups escolhidas para ráter de testes, sua comero desenvolvimento das soluções, cialização ainda dependerá via Açolab, o hub de inovação da do leilão das faixas de 5G, empresa. “O programa tem um previsto pela Anatel para impacto social muito importante. 2020. “Trazemos sempre o É uma oportunidade única de que há de mais avançado identificar bons negócios e acepara as áreas de atuação lerar soluções que vão beneficiar da Algar Telecom, então milhares de pessoas”, afirma o estamos bastante otimistas gerente-geral de Inovação e Novos com as preparações para Negócios Longos Latam, Rodrigo a chegada do 5G, para Carazolli. oferecermos aos nossos O Impact Hub, uma organização mais de 1 milhão de clienbrasileira conectada a uma rede tes móveis essa evolução global de empreendedores, será tecnológica e também por o responsável pela interação com se tratar de uma tecnologia as startups e empreendimentos indispensável para o auselecionados para o programa. Os mento da competitividade participantes passarão por mentodo Brasil”, finaliza. (Da rias, workshops e atividades práticas, Redação) como intercâmbio com as equipes Belo Horizonte acaba de receber a primeira Casa Baanko, hub de inovação criado pela organização mineira Baanko, que se baseia nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) para fomentar o ecossistema de negócios de impacto. O investimento foi de R$ 1 milhão e a expectativa é de que o retorno do aporte aconteça em dois anos. Outras cinco casas nesse mesmo formato devem ser abertas no Brasil e no Chile nos próximos anos. Com cinco anos de operação, a Baanko tem três frentes de atuação. A primeira delas é o desenvolvimento de empreendedores de impacto: a organização já rodou 18 programas de aceleração para apoiar negócios que promovem transformações socioambientais. Além disso, a organização capta investidores para aportar nesses projetos. A terceira frente de atuação da Baanko é o serviço de consultoria, que propõe ações de inovação em grandes empresas. Entre os clientes da organização estão grandes nomes como MRV Engenharia, Cemig e Fundação Dom Cabral (FDC). De acordo com o fundador da Baanko, André
ArcelorMittal apoia programa para baixa renda
Dippin’ Dots abrirá fábrica no Brasil
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
12
FINANÇAS CONTAS PÚBLICAS
Orçamento pode travar máquina pública em 2020 Governo estima que terá R$ 89,2 bilhões para despesas discricionárias Brasília - O primeiro Orçamento anual elaborado pela gestão Jair Bolsonaro pode levar à paralisia da máquina pública em 2020. Pela proposta enviada ao Congresso na sexta-feira (30), as despesas com custeio e investimentos no ano que vem devem ficar no patamar mínimo histórico. Em 2020, o governo estima que terá R$ 89,2 bilhões para as chamadas despesas discricionárias, que englobam gastos com energia elétrica, água, terceirizados e materiais administrativos, além de investimentos em infraestrutura, bolsas de estudo e emissão de passaportes, por exemplo. Membros da equipe econômica avaliam que são necessários pelo menos R$ 100 bilhões ao ano nessa conta para que a máquina pública opere no limite, sem risco de apagão dos serviços. Em 2019, por exemplo, o governo iniciou o ano com autorização para gastar R$ 129 bilhões com essas despesas não obrigatórias. O fraco desempenho da economia e a frustração nas receitas, porém, levaram a cortes nas verbas de ministérios, levando essa cifra a R$ 97,6 bilhões. Com esse valor, a gestão pública já começou a ser afetada. Treinamentos, viagens e grupos de investigação da Polícia Federal sofreram restrições. Bolsas de estudos foram cortadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Para economizar despesas, o Exército autorizou corte de expediente de trabalho. Do total de R$ 89,2 bilhões de gastos que podem ser cortados em 2020, R$ 69,8 bilhões são de custeio e R$ 19,4 bilhões de investimento. Enquanto as despesas discricionárias recuam, os gastos obrigatórios da União não param de subir desde 2014. A previsão é quem, em 2020, essas despesas, que incluem aposentadorias e salários, alcancem 94% do total do Orçamento. Quando a peça orçamen-
BRUNO DOMINGOS - REUTERS
Neste ano o orçamento com despesas discricionárias caiu de R$ 100 mi para R$ 97,6 mi
União precisará de crédito suplementar Brasília - De acordo com o Orçamento de 2020, o governo precisará de autorização do Congresso para gastar R$ 367 bilhões com recursos a serem obtidos com títulos do Tesouro - reflexo da crise nas contas públicas. É o segundo ano consecutivo que o Executivo prevê o descumprimento da chamada regra de ouro. Essa norma impede o governo de se endividar para pagar despesas correntes, como salários, Previdência e benefícios assistenciais. Cabe ao Congresso a autorização para que os recursos possam ser, então, obtidos pelo endividamento. Em 2019, o ministro Paulo Guedes (Economia) pediu ao Congresso para que houvesse uma exceção e os parlamentares aprovaram o crédito especial para que R$ 248 bilhões sejam usados em transferências assistenciais, aposentadoria e Bolsa Família. Para 2020, a equipe econômica precisará de um valor ainda maior a ser obtido com títulos públicos: R$ 367 bilhões. tária de 2019 foi apresentada, a proporção estava em 93%. Após bloqueios no Orçamento dos ministérios, alcançou 94% já neste ano. Para tentar controlar o avanço dos gastos obrigatórios, o governo quer aprovar a reforma da Previdência ainda este ano. O efeito da medida, contudo, é maior no longo prazo.
Isso quer dizer que, sem a autorização do Congresso, o governo não poderá se endividar para bancar despesas previdenciárias, salários, Bolsa Família, seguro-desemprego e financiamento de campanha eleitoral, por exemplo. Essa estratégia é semelhante à adotada no Orçamento de 2019. Ao vincular o aval do Congresso a gastos sociais, a resistência à medida cai. O Legislativo autorizou o governo a descumprir a regra de ouro em 2019 quando faltavam poucos dias para começar a faltar dinheiro para o BPC, benefício assistencial pago a idosos carentes e deficientes. Mesmo a oposição no Congresso não queria deixar a população mais vulnerável sem o benefício. Por causa da crise nas contas públicas, o Ministério da Economia projeta o descumprimento da regra de ouro ao menos até 2022. Ou seja, durante todo o governo do presidente Jair Bolsonaro. (Folhapress)
Embora a reforma nas regras da aposentadoria ainda não tenha sido aprovada pelo Senado, a peça Orçamentária apresentada nesta sexta já considera os efeitos do texto que passou na Câmara. Também foi considerada na conta a reforma dos militares, que ainda está em fase inicial de tramitação.
Para calcular o Orçamento de 2020, o governo previu um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,17%. Quando enviou, em abril, o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2020, o ministro Paulo Guedes (Economia) previa uma alta de 2,7%. (Folhapress)
Déficit primário atinge R$ 2,7 bilhões em julho Brasília - O setor público consolidado, formado pela União, os estados e os municípios, registrou déficit primário de R$ 2,763 bilhões, em julho. Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2013, quando houve superávit primário de R$ 2,287 bilhões. As estatísticas fiscais foram divulgadas na sexta-feira (30) pelo Banco Central (BC). O resultado primário é formado pelas despesas menos as receitas, sem considerar os gastos com juros. Em julho de 2018, o resultado negativo foi maior: R$ 3,401 bilhões. No mês passado, o governo central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) registrou déficit primário de R$ 1,402 bilhão. Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a diferença entre esse resultado e o déficit de R$ 5,995 bilhões divulgado na véspera pelo Tesouro Nacional ocorre devido às metodologias de cálculo. Enquanto o Tesouro contabiliza as receitas e os gastos executados do Orçamento, o BC faz os cálculos com base na variação do endividamento público. A diferença nos resultados do Tesouro Nacional e do BC costuma ocorrer devido a defasagens nos dados usados nos cálculos. Entretanto, nos meses de janeiro e julho, a discrepância é maior devido ao pagamento semestral de equalização de taxas pelo Tesouro aos bancos públicos. Os governos estaduais registraram déficit de R$ 2,075 bilhões e os municipais, superávit de R$ 156 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, apresentaram superávit primário de R$ 558 milhões no mês passado. Em sete meses, o setor público registrou déficit primário de R$ 8,503 bilhões, contra R$ 17,825 bilhões em igual período de 2018.
Em 12 meses encerrados em julho, o déficit primário ficou em R$ 98,936 bilhões, o que representa 1,41% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A meta para o setor público consolidado é de um déficit primário de R$ 132 bilhões neste ano. Despesas com juros - Os gastos com juros ficaram em R$ 27,5 bilhões em julho, contra R$ 25,762 bilhões no mesmo mês de 2018. Segundo o BC, “contribuiu para esse aumento o resultado menos favorável das operações de swap cambial no período (ganho de R$ 8,6 bilhões em julho de 2018 e de R$ 3,9 bilhões em julho deste ano)”. Os swaps são operações de venda de dólares no mercado futuro. Os resultados dessas operações são transferidos para a conta de juros como receita quando há ganhos e como despesa, quando há perdas. De janeiro a julho, as despesas com juros acumularam R$ 208,612 bilhões, ante R$ 228,737 bilhões em igual período ano passado. Em julho, o déficit nominal, formado pelo resultado primário e dos juros, ficou em R$ 30,263 bilhões, ante R$ 29,162 bilhões no mesmo mês de 2018. No acumulado de sete meses do ano, o déficit nominal chegou a R$ 217,114 bilhões, contra R$ 246,562 bilhões, em igual período de 2018. Dívida pública - A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,914 trilhões em julho, o que corresponde 55,8% do PIB, com redução em relação a junho quando essa relação estava em 55,2% do PIB. No mês passado, a dívida bruta - que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 5,541 trilhões. Esse saldo correspondeu a 79% do PIB, acima do percentual registrado em junho (78,7%). (ABr)
Projeção do salário mínimo foi reduzida para R$ 1.039 Brasília - O governo revisou para R$ 1.039,00, a projeção para o valor do salário mínimo em 2020. Em abril, quando enviou o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a equipe do presidente Jair Bolsonaro estimava um salário mínimo de R$ 1.040,00. A redução de R$ 1 se deve a uma expectativa menor de inflação. Para 2020, o governo espera uma inflação de 4,02%, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). No projeto de LDO, a estimativa era de 4,19%. Isso provocou a ligeira revisão na estimativa de salário mínimo. Ainda assim, é a primeira vez que o piso salarial ultrapassa a barreira de R$ 1.000. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 998. Bolsonaro prevê um salário mínimo corrigido em 2020
apenas pela inflação. Na prática, o governo interrompe uma política pública que permitiu 25 anos de ganhos reais aos trabalhadores. Ou seja, com aumentos que consideravam a inflação mais o crescimento da economia. O ganho real do salário mínimo foi implementado informalmente em 1994, por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), logo após a adoção do Plano Real. As gestões petistas oficializaram a medida. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estabeleceu a fórmula de reajuste pela inflação medida pelo INPC mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Dilma Rousseff (PT) transformou a regra em lei. Michel Temer (MDB), que governou durante a recessão, não mudou a legislação. Até o fim deste ano, o go-
verno apresentará um projeto de lei definindo qual será a nova política de reajuste. O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, fez questão de ressaltar que a fórmula de correção do salário mínimo ainda não está definida, apesar da previsão de aumento apenas pela inflação em 2020. “Esse número não é a nossa política de salário mínimo. Temos até dezembro deste ano para estabelecer a política de salário mínimo”, disse, durante a apresentação do Orçamento do próximo ano. Cabe ao Congresso aprovar o projeto que prevê as receitas e despesas de 2020. Os parlamentares, portanto, podem fazer alterações no valor do salário mínimo. Isso, contudo, tem impacto nas contas públicas. Em abril, o governo pro-
jetou um salário mínimo de bilhões entre 2020 e 2023 para R$ 1.082,0 em 2021, e de R$ a solvência e o equilíbrio fiscal. 1.123,0, para 2022. A agropecuária receberá R$ 133,7 bilhões no mesmo Investimentos - O governo período. Três programas vinpreviu que os investimentos culados ao Ministério do Meio públicos em 2020 serão de Ambiente, entre eles os que apenas R$ 19,360 bilhões, tratam das mudanças climáticas ante patamar já baixo de R$ e também da conservação e uso 27,380 bilhões originalmente sustentável da biodiversidade e estabelecido para este ano, dos recursos naturais, receberão num retrato da dramática juntos R$ 2,2 bilhões. situação das contas públicas, Para programas de emque seguem pressionadas pregabilidade, com serão R$ pelo crescimento dos gastos 136,2 milhões no período de 2020 a 2023. obrigatórios. Houve alteração na metoSegundo o secretário especial de Fazenda, Waldery dologia do PPA, simplificaRodrigues, este é o menor da pelo governo. “No Plano valor para investimentos da Plurianual, sob a responsasérie histórica, “nos últimos bilidade do presidente da dez anos pelo menos”. República, estão as entregas de bens e serviços públicos PPA - Já a proposta do PPA com impacto direto para a (PLN 21/19) traz os objetivos sociedade”, diz o texto. A puda gestão Bolsonaro para os blicidade dos atos do governo próximos anos. Serão desti- consumirá R$ 703,2 milhões nados, por exemplo, R$ 17,5 de 2020 a 2023.
Relatorias - O novo Orçamento deveria ter sido elaborado com base LDO, que ainda não foi aprovada pelo Congresso. Quando isso acontece, o governo utiliza como base o projeto da LDO (PLN 5/19). Na Comissão Mista de Orçamento, a proposta orçamentária será analisada por diversos relatores. O trabalho ficará sob a condução do relator-geral, que cuida da despesa. O deputado Domingos Neto (PSD-CE) já foi indicado para a função. O relator-geral será assessorado por 16 relatores setoriais, que ainda não foram definidos. Além deles, existe ainda o relator da receita, cargo que será ocupado neste ano pelo senador Zequinha Marinho (PSC-PA). (Agência Câmara/ Folhapress/ Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
13
LEGISLAÇÃO TRABALHO
Governo planeja novas mudanças nas leis Grupo formado por ministros, desembargadores e juízes vão elaborar uma prospota de ajuste na CLT São Paulo - O governo Jair Bolsonaro criou um grupo de trabalho com ministros, desembargadores e juízes para propor nova rodada de mudanças nas leis trabalhistas. A iniciativa é da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. O órgão integra o Ministério da Economia, de Paulo Guedes. O grupo de trabalho foi instalado na sexta-feira (30) em São Paulo. O objetivo é que membros do Judiciário auxiliem nos estudos de medidas na área de direito do trabalho e segurança jurídica, para que a proposta final tenha o menor volume possível de brechas para questionamentos legais. O governo já fez propostas para alterar normas de segurança e saúde no trabalho e promover uma desburocratização. Também busca ampliar mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que passou por revisão durante o governo Michel Temer (MDB). A reforma trabalhista de Temer está em vigor desde novembro de 2017. De lá para cá, não conseguiu ampliar a oferta de novas vagas, como prometeram alguns de seus defensores, mas reduziu de forma drástica a judicialização na área e desafogou a Justiça do Trabalho. O número de processos trabalhistas à espera de julgamento em primeira instância, por exemplo, recuou em junho a menos de 1 milhão pela primeira vez em 12 anos. Em agosto, o Congresso aprovou a MP (medida provisória) da Liberdade Econômica, que chegou a ser chamada de minirreforma trabalhista e foi um início na revisão de regras. Vários pontos, no entanto, acabaram sendo retirados da proposta
por serem considerados alvos certos de questionamentos na Justiça. Agora, o recém-criado Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet), segundo ofício do secretário Rogério Marinho, tratará da “modernização das relações trabalhistas”. As atribuições do órgão constam de documento encaminhado ao presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli. O ofício é de 22 de julho. No documento, Marinho pede a autorização para a participação de oito magistrados em um grupo temático. No ofício, o secretário afirma também que o grupo terá a missão de “avaliar o mercado de trabalho brasileiro sob a ótica da melhoria da competitividade da economia, da desburocratização e da simplificação de normativos e processos (regras e leis)”. A intenção é finalizar a reforma de Temer. As mudanças ficaram inclusas em pontos polêmicos, como as regras para a definição de indenização por danos morais. Temer, após a aprovação da reforma trabalhista, encaminhou MP para fazer ajustes na CLT, mas o texto caducou. Além de amarrar regras que ainda estão pendentes na avaliação de especialistas, o grupo apresentará novas propostas. Uma delas tratará do fim da unicidade sindical. Hoje, a lei permite apenas uma entidade por base territorial - por município, uma região, estado ou país. Com isso, a meta é promover a pluralidade sindical no Brasil. A reforma de Temer já alterou regras para as entidades e acabou com o
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/08/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 2 ICMS - Scanc - agosto - Transportador e Revendedor Retalhista (TRR) - entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS
MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL
Marinho pretende desburocratizar as regras trabalhistas
imposto sindical obrigatório. Jurídica. Os especialistas serão coordenados pelo minisÓrgãos temáticos - O Gaet tro do Tribunal Superior do terá quatro órgãos temáticos. Trabalho (TST) Ives Gandra Um deles, composto pelos Martins da Silva Filho. Ele magistrados, é o Grupo Di- presidiu a Corte durante a reito do Trabalho e Segurança tramitação da reforma de
Temer. A coordenadora-adjunta será Ana Luiza Fischer Teixeira de Souza Mendonça. Ela é juíza da 3ª Vara do Trabalho em Juiz de Fora, na Zona da Mata. O Gaet se reunirá uma vez por mês. Os grupos temáticos terão encontros quinzenais. Os trabalhos ainda não foram iniciados. A reforma de Temer, por exemplo, inseriu na lei o trabalho intermitente e impôs ao trabalhador, em caso de derrota, pagamento de custas do advogado do empregador. Houve então redução no número de novas ações apresentadas em primeira instância. Entre 2017 e 2018, a queda foi de 34,2%, de 2,6 milhões para 1,7 milhão. Em junho, o volume de
ações pendentes de julgamento ficou abaixo de 1 milhão pela primeira vez desde 2007. Segundo dados do TST, até o primeiro semestre deste ano, aguardavam resolução 959 mil processos. Em 2017, era 1,8 milhão. Da MP da Liberdade Econômica, propostas de alteração de leis trabalhistas caíram. O projeto original de Bolsonaro não continha mudanças na CLT. Elas foram colocadas no projeto por congressistas. No Senado, o texto terminou sem a autorização do trabalho aos domingos para todas as categorias. A nova lei libera o empregado de bater o ponto todo dia e permite a abertura de agências bancárias aos sábados. (Folhapress)
TRIBUNAL
TJMG empossa 70 juízes substitutos
Setenta bacharéis em direito tomaram posse na última quinta-feira (29) como juízes substitutos em Minas Gerais. A solenidade que marcou o ingresso deles na magistratura mineira, conduzida pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Nelson Missias de Morais, foi realizada no auditório do órgão especial, com a presença de magistrados, além de familiares e amigos dos empossandos. Ao se dirigir aos novos juízes, o presidente Nelson Missias destacou que a magistratura não é apenas o exercício de uma profissão, mas o desempenho de uma missão. “É verdadeiramente um sacerdócio, que tem como meta final contemplar as
necessidades dos 21,6 milhões de cidadãos distribuídos pelas Minas e pelos Gerais, cada um com características próprias, muito peculiares e distintas entre si, mas todos merecedores da nossa maior atenção”, ressaltou. Nelson Missias declarou-se honrado de ser anfitrião da turma, por acreditar que eles compõem um grupo seleto, preparado tanto para enfrentar os desafios do dia a dia quanto para se somar aos demais magistrados no esforço de resistência e de preservação da autonomia, diante do quadro de ameaças que paira sobre o Poder Judiciári”. Em seu discurso, o presidente do TJMG citou também a “Oração aos Moços”, de Ruy Barbosa, texto que o magistra-
nº 110/2007, cláusula 26ªa, § 1º, deverá ser pago até o dia 8 do I; Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018. mês subsequente ao dessa ocorrência. DAE/internet, RICMS/ ICMS - Scanc - agosto – impor- MG/2002, Parte Geral, artigo 85, tador - entrega das informações I, “p” e “p.1”. relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados ICMS - julho - Simples Naciode petróleo ou com álcool etílico nal/farinha de trigo - recolhimento carburante através do Sistema de do imposto relativo às operações Captação e Auditoria dos Anexos com farinha de trigo e mistura de Combustíveis (Scanc). Convê- pré-preparada de farinha de trigo nio ICMS nº 110/2007, cláusula prevista no RICMS/MG/2002, 26ª, § 1º, IV, Ato Cotepe/ICMS anexo IX, parte 1, artigo. 422 reanº 47/2018. lizadas por comércio ou indústria optantes pelo Simples Nacional. ICMS - agosto - contribuinte/ Recolher até o dia 2 do segundo atividade econômica: distribui- mês subsequente ao da ocorrência dor de gás canalizado; prestador do fato gerador. DAE/internet, de serviço de comunicação na RICMS/MG/2002, Parte Geral, modalidade telefonia; gerador, artigo 85, § 9º, III, “b”. transmissor ou distribuidor de energia elétrica; indústria de beICMS - julho - Simples Nabidas; e indústria do fumo. Nota: cional/substituição tributária O recolhimento de no mínimo - operações sujeitas ao regime 90% do ICMS devido deverá substituição tributária. - na hiser efetuado até o dia 2 do mês pótese dos artigos 12 a 16, 73, IV, subsequente ao da ocorrência do e 75 do anexo XV da parte 1 do fato gerador. O ICMS restante RICMS/MG/2002, o imposto será deverá ser pago até o dia 6 do recolhido até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da ocorrência mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/Internet, do fato gerador. DAE/internet, RICMS/MG/2002, Parte Geral, RICMS/MG/2002, Parte Geral, artigo85, I, “e.1”. artigo 85, § 9º, III, “a”. ICMS - agosto - contribuinte/ atividade econômica: indústrias de lubrificantes ou de combustíveis, inclusive álcool para fins carburantes, excetuados os demais combustíveis de origem vegetal. Nota: O recolhimento de no mínimo 90% do ICMS devido deverá ser efetuado até o dia 2 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. O ICMS restante
do escolheu por considerá-lo extremamente atual, apesar de escrito em 1921. Nelson Missias disse perceber grande afinidade entre o que escreveu o jurista baiano e seu próprio modo de pensar a magistratura: “O direito dos mais miseráveis dos homens, o direito do mendigo, do escravo, do criminoso, não é menos sagrado, perante a Justiça, que o do mais alto dos poderes. Antes, com os mais miseráveis é que a Justiça deve ser mais atenta, e redobrar de escrúpulo”, destacou do texto do jurista. O presidente do TJMGs reafirmou que os magistrados têm responsabilidades sociais com a desigualdade e que jamais podem afastar-se delas. “Estejam atentos, portanto, meus caros, a mais
Recolher até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS/MG/2002, Parte Geral, artigos 42, § 14, e 85, § 9º, III, “c”.
esta lição barbosiana”, disse. Outras recomendações do chefe da magistratura mineira aos juízes que agora se iniciam na carreira foram estas: preservar o bom senso e o equilíbrio e se afastar do senso comum, de modo especial nestes tempos amplamente corrompidos pelas notícias falsas. O desembargador encerrou seu discurso com um conselho para os novos magistrados: “Não prejulguem, pois, por trás de cada processo que examinarem, existe uma pessoa, homem ou mulher, que tem uma vida, uma família, uma pessoa amada. Não podemos impor a essa pessoa, sem conhecer sua verdade, sofrimentos desnecessários e injustos”, concluiu. (Com informações do TJMG)
de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018. Dia 4
ICMS - julho - Simples Nacional/substituição tributária/ diferencial e antecipação - contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado, em relação ao imposto correspondente à substituição tributária, diferencial de alíquota e antecipação, informado na Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA). DAE/ internet, RICMS/MG/2002, Parte Geral, artigos 42, § 14, e 85, § 9º, III, “d”. Dia 3
ICMS - Dapi – agosto - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: indústria de bebidas; atacadista ou distribuidor de bebidas, de cigarros, fumo em folha e artigos de tabacaria e de combustíveis e lubrificantes; prestador de serviço de comunicação, exceto de telefonia. Internet, RICMS/MG-2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, I, § 1º, I. ICMS - Scanc – agosto - contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituído - entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou álcool ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, II; Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018.
ICMS - Scanc - agosto - contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituído - entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou álcool ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de ComICMS - julho - Simples Na- bustíveis (Scanc). Convênio ICMS ICMS - Scanc – agosto – imporcional/operações interestadu- nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, II; tador - entrega das informações ais - recebimento em operação Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018. relativas às operações interestaduinterestadual de mercadoria para ais com combustíveis derivados industrialização, comercializaICMS - Scanc - agosto - impor- de petróleo ou com álcool etílico ção ou utilização na prestação tador - entrega das informações carburante através do Sistema de de serviço, ficando obrigado a relativas às operações interestadu- Captação e Auditoria dos Anexos recolher, a título de antecipação ais com combustíveis derivados de Combustíveis (Scanc). Convêdo imposto, o valor correspon- de petróleo ou com álcool etílico nio ICMS nº 110/2007, cláusula dente à diferença entre a alíquota carburante através do Sistema de 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS interna e a alíquota interestadual. Captação e Auditoria dos Anexos nº 47/2018.
Indicadores Econômicos Inação
DĂłlar
COMERCIAL*
PTAX (BC)
785,602
COMPRA
R$ 4,1414
R$ 4,1697
R$ 4,1568
VENDA
R$ 4,1421
R$ 4,1717
R$ 4,1575
Ă‹QGLFHV $JRVWR IGP-M (FGV)
0,70%
TR/Poupança 6HW
2XW
1RY
'H]
-DQ
)HY
1,52%
0,89%
-0,49%
-1,16%
0,01%
0,88%
0DUoR 1,26%
$EULO
0DLR
-XQKR
-XOKR 1R DQR PHVHV
0,92%
0,45%
0,80%
0,40%
4,79%
6,39%
IPC-Fipe
0,41%
0,39%
0,48%
0,15%
0,09%
0,58%
0,54%
0,51%
0,29%
-0,02%
0,15%
0,14%
2,22%
4,03%
IGP-DI (FGV)
0,68%
1,79%
0,26%
-1,14%
-0,45%
0,07%
1,25%
1,07%
0,90%
0,40%
0,63%
0,01%
4,39%
5,56%
INPC-IBGE
0,00%
0,30%
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
0,01%
0,10%
2,55%
3,19%
IPCA-IBGE
0,09%
0,48%
0,45%
-0,21%
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
0,01%
0,19%
2,42%
3,22%
COMPRA
R$ 4,1379
R$ 4,1674
R$ 4,1553
VENDA
R$ 4,1385
R$ 4,1680
R$ 4,1559
&2035$
5
5
5
ICV-DIEESE
0,09%
0,55%
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
-0,21%
0,17%
1,80%
2,99%
VENDA
R$ 4,3600
R$ 4,3400
R$ 4,3300
IPCA-IPEAD
0,03%
0,37%
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
0,16%
0,68%
3,22%
3,98%
Junho 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
Julho 998,00 0,12 3,5932 5,95
Fonte: BC - *UOL
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro
Taxas referenciais CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano
1R ÂżP +i
+i
de junho
mĂŞs
meses
-
5,01%
5,14%
9,22%
CDI - taxa OVER ao ano
5,90%
6,40%
6,40%
6,39%
CDI - taxa efetiva ao ano
5,90%
6,40%
6,40%
6,39%
Fonte: Valor EconĂ´mico
30
1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 R$ 203,13
R$ 205,89
R$ 205,40
Fonte: Gold Price
Taxas Selic Tributos Federais (%)
Meta da Taxa a.a. (%)
0,54
6,50
Outubro Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
6,50
Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte: BCB-DSTAT
Imposto de Renda AlĂquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Base de CĂĄlculo (R$) AtĂŠ 1.903,98
Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. Obs:
Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
Out. 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
Taxas de câmbio
Ouro BM&F-SP (g)
Agosto SalĂĄrio 954,00 CUB-MG* (%) 0,31 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,56 *Fonte: Sinduscon-MG
Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
02('$ 3$Ă&#x2039;6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 &252$ ',1$0$548(6$ COROA ISLND/ISLAN 55 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 ',1$5 ,5$48( DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 '2/$5 $8675$/,$12 DOLAR/BAHAMAS 155 '2/$5 %(508'$6 DOLAR CANADENSE 165 '2/$5 '$ *8,$1$ DOLAR CAYMAN 190 '2/$5 &,1*$385$ DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 /,5$ 785&$ 1292 62/ 3(58 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 3(62 &8%$ PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 5,$/ $5$% 6$8',7$ RINGGIT/MALASIA 825 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 SHEKEL/ISRAEL 880 :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters
Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
9(1'$ 0,6033 0,7608 0,007272 0,6099 0,1752 0,08179 0,03447 13,6494 5,8453 0,03869 1,1268 4,1385 3,1149 5,0164 0,5278 0,6167 0,03894 0,2508 5,0353 0,002749 5,0457 0,1322 0,05796 0,005753 0,001208 0,08086 0,07941 0,2063 0,578 1,1309 10,7577 0,01659 0,0000985 0,001014 1,172
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂquota (R$) (%) AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x192;O DOS SEGURADOS AUTĂ&#x201D;NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂquota % Contribuição (R$) AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA Remuneração R$ 907,77 R$ 907,78 a R$ 1.364,43
AtĂŠ Acima de
Valor unitĂĄrio da quota R$ 46,54 R$ 32,80
Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
CompetĂŞncia do DepĂłsito CrĂŠdito 3% * 6% Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverĂĄ ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa EconĂ´mica Federal
Seguros
TBF
14/08
0,01311781 2,92791132
15/08
0,01311781 2,92791132
16/08
0,01311781 2,92791132
17/08
0,01311781 2,92791132
18/08
0,01311781 2,92791132
19/08
0,01311781 2,92791132
20/08
0,01311781 2,92791132
21/08
0,01311781 2,92791132
22/08
0,01311781 2,92791132
23/08
0,01311781 2,92791132
24/08
0,01311781 2,92791132
25/08
0,01311781 2,92791132
26/08
0,01311781 2,92791132
15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09
27/08
0,01311781 2,92791132
28/08
0,01311781 2,92791132
29/08
0,01311781 2,92791132
30/08
0,01311781 2,92791132
31/08
0,01311781 2,92791132
01/09
0,01311781
2,92791132
02/09 0,01311781 Fonte: Fenaseg
2,92791132
0,4608 0,4394 0,4394 0,4604 0,4814 0,4801 0,4794 0,4585 0,4376 0,4374 0,4583 0,4791 0,4793 0,4794 0,4588
AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Julho IGP-DI (FGV) Julho IGP-M (FGV) Julho
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
1,0322
IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa fĂsica residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mĂŞs de julho/2019 provenientes de (art. 915 do RIR/2018): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - CĂłd. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV DGTXLULGRV HP moeda estrangeira - CĂłd. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variĂĄvel - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas fĂsicas sobre ganhos lĂquidos auferidos em operaçþes realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienaomR GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR IRUD GH bolsa, no mĂŞs de julho/2019 (art. 915 do RIR/2018) - CĂłd. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) IRPF â&#x20AC;&#x201C; Quota - Pagamento da 5ÂŞ quota do imposto apurado pelas pessoas fĂsicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendĂĄrio de 2018, acrescida da taxa Selic de maio a julho/2019, mais juro de 1% - CĂłd. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mĂŞs de julho/2019, pelas pessoas jurĂdicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 2ÂŞ quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 2Âş trimestre de 2019 pelas pessoas jurĂdicas submetidas Ă apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 28 da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) 5HÂżV 3DHV Pagamento pelas pessoas jurĂdicas optantes pelo Programa de 5HFXSHUDomR )LVFDO 5HÂżV FRQIRUPH Lei nÂş 9.964/2000; e pelas pessoas fĂsicas e jurĂdicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei nÂş 10.684/2003. Darf Comum (2 vias) 5HÂżV Pagamento pelas pessoas jurĂdicas optantes pelo Programa de RecuSHUDomR )LVFDO 5HÂżV FRQIRUPH /HL QÂ&#x17E; 11.941/2009. Darf Comum (2 vias)
1,0556 1,0639
12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
Agenda Federal Dia 30
Contribuição ao INSS &2035$ 0,5903 0,7523 0,007264 0,6098 0,1751 0,08121 0,03429 13,6205 5,828 0,03861 1,1265 4,1379 3,1135 4,9556 0,5278 0,6062 0,03892 0,2493 5,0329 0,002725 5,0408 0,132 0,05795 0,005749 0,001206 0,08066 0,07936 0,2062 0,5778 1,1304 10,7422 0,01657 0,0000985 0,001009 1,1709
25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09
Previdência Social (INSS) - Programa de Modernização da Gestão e de
Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro - Profut (Parcelamento de dĂŠbitos junto Ă RFB e Ă PGFN) - Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros da Selic e de 1% do mĂŞs de pagamento, decorrente do parcelamento de dĂŠbitos das entidades desportivas SURÂżVVLRQDLV GH IXWHERO QRV WHUPRV GD Lei nÂş 13.155/2015 e da Portaria Conjunta RFB/PGFN nÂş 1.340/2015. Nota: A Resolução CC/FGTS nÂş 788/2015, a Circular Caixa nÂş 697/2015 e a Portaria Conjunta PGFN/MTPS nÂş 1/2015 estabelecem normas para parcelamento de dĂŠbito de contribuiçþes devidas ao FGTS, inclusive das contribuiçþes da Lei Complementar nÂş 110/2001, no âmbito do Profut. GPS/GRF/GRDE/Darf, conforme o caso (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) - Programa de Recuperação PrevidenciĂĄria dos Empregadores DomĂŠsticos - Redom (Parcelamento de dĂŠbitos em nome do empregado e do empregador domĂŠsticos junto Ă PGFN e Ă RFB) - Pagamento da parcela mensal, acrescido de juros da Selic e de 1% do mĂŞs de pagamento, decorrente do parcelamento de dĂŠbitos previdenciĂĄrios a cargo do empregador domĂŠstico e de seu empregado, com vencimento atĂŠ 30.04.2013, nos termos dos arts. 39 a 41 da Lei Complementar nÂş 150/2015 e da Portaria Conjunta RFB/PGFN nÂş 1.302/2015. Nota: A prestação deverĂĄ ser paga por meio de GPS, com o cĂłdigo de pagamento 4105. GPS (2 vias) Declaração de Operaçþes ImobiliĂĄrias (DOI) - Entrega Ă Secretaria da Receita Federal do Brasil, pelos CartĂłrios de OfĂcio de Notas, de Registro de ImĂłveis e de Registro de tĂtulos e Documentos, da Declaração de Operaçþes ImobiliĂĄrias relativa Ă s operaçþes de aquisição ou alienação de imĂłveis realizadas durante o mĂŞs de julho/2019 por pessoas fĂsicas ou jurĂdicas (Instrução Normativa RFB nÂş 1.112/2010, art. 4Âş). Internet Contribuição Sindical (empregados) - Recolhimento das contribuiçþes descontadas dos empregados em julho/2019, desde que prĂŠvia e expressamente autorizado por eles. Consultar a respectiva entidade sindical, a qual pode Âż[DU SUD]R GLYHUVR 1RWD $ UHIRUPD WUDbalhista, a qual entrou em vigor desde 11.11.2017 (Lei nÂş 13.467/2017) alterou o caput do art. 545 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para dispor TXH RV HPSUHJDGRUHV ÂżFDP REULJDGRV a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuiçþes devidas ao sindicato, quando por HVWH QRWLÂżFDGRV *5&68 YLDV
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 31 DE AGOSTO, A SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
FILARMÔNICA / DIVULGAÇÃO
Encontro de Empresários Luiz Carlos Motta Costa, presidente do DIÁRIO DO COMÉRCIO; Sérgio Pedrosa, presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg); Vander Costa, presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT); Estevão Fiúza, chefe de Gabinete do Vice-Governador; Marco Aurélio Barcelos, secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade; Gladstone Lobato, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg); deputado Federal Lucas Gonzalez, participaram da 4ª edição do Encontro de Empresários do Setor do Transporte Rodoviário de Cargas de Minas Gerais, na sede do Setcemg, em Belo Horizonte, na última quinta-feira (29). DIVULGAÇÃO / SETCEMG
Secult lança o Edital Orquestra de Minas Independência do Brasil Na próxima, quinta-feira, às 20h30, no Teatro I do CCBB-BH (Praça da Liberdade), o historiador Paulo Rezzutti, autor do livro “D. Leopoldina, a história não contada. A mulher que arquitetou a Independência do Brasil” (Editora Leya) apresentará um panorama geral sobre a vida de Leopoldina, desde o seu nascimento, em Viena, até sua morte no Brasil, com foco no processo de independência do Brasil. A atividade precede a estreia da peça “Leopoldina, Independência e Morte“, que ficará em cartaz de 12 a 30 de setembro, no Teatro I do CCBB-BH. Também na quinta-feira, às 19 horas, Rezzutti fará o primeiro evento de lançamento nacional de outro volume da mesma série de sua autoria, na Livraria Leitura (Shopping Pátio Savassi). Dessa vez, o personagem é o filho da Leopoldina. “D. Pedro II - A história não contada” humaniza o imperador.
Jovem Músico BDMG O Jovem Músico BDMG é uma série de recitais dedicada a instrumentistas e cantores de música erudita. Para participar, os interessados devem ter até 25 anos, serem mineiros ou residirem no estado há mais de dois anos. Considerando-se que Minas Gerais é o Estado com o maior número de municípios do país, é de se esperar que músicos de diversas cidades mineiras participem da programação de recitais realizada pelo BDMG Cultural. E, nesta apresentação, que acontecerá na próxima terça-feira, às 19h30, na Sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes, esta afirmação fica confirmada. Serão oito músicos participantes vindos de cinco munícipios diferentes, inclusive, de fora do Estado.
“Praça 7 Instrumental” O corre-corre do hipercentro de Belo Horizonte dá lugar a um momento diferente que chama atenção dos passantes da Praça Sete. Às quartas-feiras, na hora do almoço, entre 12h e 13h, em frente ao Cine Theatro Brasil, um som instrumental muda a atmosfera. As apresentações gratuitas do projeto “Praça 7 Instrumental do Cine Brasil” convidam as pessoas a fazer uma pausa para apreciar a arte e respirar cultura. Para abrir a programação de setembro, na próxima quarta-feira, o Monte Pascoal – Quarteto de Saxofones e Percussão, formado por Renato Goulart (sax soprano e arranjos), Luis Flávio Aguiar (sax alto), Ivan Egídio (sax tenor), Roberto Júnior (sax barítono) e Eduardo Campos (percussão) apresenta ao público clássicos da MPBa em sofisticados arranjos e também composições de mineiros da nova geração.
“Gira Edelsa” A Disal distribui com exclusividade os títulos da editora espanhola Edelsa no Brasil e é apoiadora oficial da “Gira Edelsa”. O evento, direcionado para professores de espanhol, é gratuito e acontece no neste sábado, das 9 às 12 horas, no Colégio Espanhol de Santa Maria (rua. Prof. Costa Chiabi, 15). A programação terá duas palestras do professor Fernando Tabernero, profissional com licenciatura em Filologia Hispânica, mestrado em Linguística Aplicada ao ensino de língua estrangeira espanhola e mestrado em Edição. Fernando abre o evento com a palestra “Motiva, implica e excita: capacidades e etapas para uma aprendizagem eficaz”, e encerra com “Aprendendo com a experiência: da competência linguística à competência estratégica”.
Uma orquestra reconhecida internacionalmente, com uma das melhores salas de concerto do mundo à disposição, em um dos centros culturais mais belos do Brasil. São tantos atributos positivos para definir, respectivamente, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Sala Minas Gerais e o Centro de Cultura Presidente Itamar Franco que os adjetivos se perdem na importância que possuem para a difusão da música sinfônica e de concerto no estado. Para dar continuidade à política pública de fomento à formação de público e à cultura musical de orquestração, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), em parceria com a Codemge, lança o Edital Orquestra de Minas. Será selecionada uma entidade sem fins lucrativos para desenvolver atividades culturais por meio da gestão da Orquestra Filarmônica, bem como da sala de concerto e das áreas comuns do complexo cultural. Serão destinados aproximadamente R$ 17 milhões ao ano, durante um período de quatro
anos, para a organização social selecionada. O contrato de gestão terá início em janeiro de 2020 e encerramento em dezembro de 2023. O edital está disponível em www.cultura.mg.gov.br e as inscrições podem ser realizadas de 4 a 10 de outubro. De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, o edital vai permitir a continuidade da política pública, viabilizando a manutenção das atividades artísticas e operacionais da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. “Mesmo com a enorme crise financeira e fiscal atravessada pelo estado, assumi a pasta com o compromisso de manter todas as políticas estruturantes e é isso que estamos fazendo com o lançamento de editais, como o Museu Seguro, do Fundo Estadual de Cultura, e esse da Filarmônica. O edital Orquestra de Minas vai permitir à Filarmônica manter um corpo artístico de excelência e se consolidar como uma das melhores orquestras em atividade, levando o nome de Minas Gerais aos quatro
cantos do mundo”, avalia. O edital contempla, entre outras atividades, a difusão da música sinfônica e de concerto, trabalhos voltados à formação de público, o fomento de novos talentos em regência, criação e interpretação musical. Além disso, o Contrato de Gestão prevê o desenvolvimento de ações que revertam a desigualdade sociocultural do público, por meio da oferta de concertos gratuitos. De 2008 até 2018, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu mais 1 milhão de espectadores, realizou cerca de 800 concertos e interpretou aproximadamente 975 obras de grandes nomes da música mundial. Em dez anos de existência, a orquestra promoveu 104 concertos em turnês estaduais, 38 concertos em turnês nacionais e cinco concertos em turnê internacional. Além disso, foram produzidos mais 160 webfilmes, 13 deles com audiodescrição, livros, DVDs didáticos, e sete CDs. (Com informações da Agência Minas)
Sinapro-MG realiza o Cannes Lions Road Show na ACMinas
DIVULGAÇÃO / SINAPRO - MG
O Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Minas Gerais (Sinapro-MG), em parceria com a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) e o jornal “O Estado de São Paulo”, promoveu na última quinta-feira, na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), o Cannes Lions Road Show 2019.O encontro foi muito prestigiado e estiveram presentes os representantes de agências de propaganda, governo estadual, anunciantes, veículos, entidades, fornecedores e estudantes de Propaganda e Publicidade. O presidente do Sinapro-MG, André Lacerda, Erica Dal Bello, Cláudio Silva, André Lacerda, Alexis Pagliarini, Fabrina agradeceu a presença Sana e Márcio Oliveira de todos e falou que esses eventos cases, insights e tendências do Can- mercado publicitário, além da são muito importantes para mostrar nes Lions 2019, o maior festival de veiculação de vários cases. como a publicidade impacta na eco- criatividade do mundo. Além disso, nomia, com a geração de milhares houve apresentações Top Trends de empregos e na contribuição para com cinco parceiros do segmento www.facebook.com/DiariodoComercio a evolução dos mercados da cultura da propaganda, tais como, Adobe, www.twitter.com/diario_comercio e do entretenimento no Brasil. CENP, Getty Images, Globo e Kantar O diretor-superintendente da Ibope Media, oportunidade em que dcmais@diariodocomercio.com.br Fenapro, Alexis Thuller Pagliarini, foram discutidos vários temas do fez uma palestra sobre os melhores ( ) Telefone: 31 3469-2067