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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.930 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2019
Cessão onerosa pode render R$ 1,4 bi a municípios de MG Belo Horizonte deverá receber R$ 54 milhões com leilão do pré-sal A aprovação pelo Senado da PEC que trata da divisão da chamada cessão onerosa pode destinar cerca de R$ 1,4 bilhão para municípios mineiros com o leilão do pré-sal, que será realizado em novembro. Do total dos recursos, 67% ficarão com a União, 15% com os estados e 15% com os municípios. Os outros 3% restantes serão distribuídos entre os estados produtores. A divisão do bolo entre as prefeituras será feita de acordo com coeficiente. Belo Horizonte deverá receber R$ 54 milhões. O presidente da AMM, Julvan Lacerda, avalia que os recursos serão muito bem-vindos, principalmente diante do atual cenário econômico difícil enfrentado pelos municípios. Os critérios de redistribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e dos Estados (FPE) foram mantidos na PEC aprovada pelos senadores. Pág. 5
DIVULGAÇÃO
Os recursos do leilão do pré-sal serão divididos entre a União (67%), os estados (15%) e os municípios (15%)
Preços do café em Minas ficam abaixo do custo de produção Abaixo dos custos mesmo em ano de baixa produção, os preços pagos pelo café em Minas Gerais contribuem para aumentar o endividamento dos cafeicultores. Para piorar o quadro, as condições climáticas desfavoráveis impactaram na safra 2019, que terá uma quebra
maior que a estimada. No Estado, a saca de 60 quilos do grão é negociada entre R$ 400 e R$ 410 no mercado físico e de R$ 440 a R$ 480 no mercado futuro, valores insuficientes para cobrir os custos e garantir renda para que o produtor se mantenha na atividade. Pág. 8
CCJ do Senado aprova reforma da Previdência A votação da reforma da Previdência foi concluída na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, incluindo a PEC paralela, e segue agora para o plenário. O relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) trata das novas regras previdenciárias sem alterar substancialmente o texto enviado pela Câmara, apesar das supressões promovidas, como os dispositivos que tratam de benefícios assistenciais e critérios para a aposentadoria especial, além de trecho que permitira pensão por morte abaixo do salário mínimo. Pág. 7 Dólar - dia 4
Euro - dia 4
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,1046 Venda: R$ 4,1051
4,5458
Com 400 lojas distribuídas em uma área de 22 mil metros quadrados, o Mercado Central de Belo Horizonte completará 90 anos no próximo sábado. Conhecido até no exterior pela diversidade de produtos oferecidos, a história
(Lucas Vidigal)
Com a palavra os leitores (Cesar Vanucci)
Transporte público abandonado (Otávio Cunha)
Contagem aos 108 anos é fascinante (Tilden Santiago)
Ouro - dia 4
IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,01%
Compra: R$ 3,9400 Venda: R$ 4,2700
Nova York (onça-troy): US$ 1.552,50
IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%
R$ 205,08
IGP-M (Julho): ......................... 0,40%
Ptax (BC)
BM&F (g):
Págs. 2 e 3
O caminho para a prosperidade
Turismo Compra: R$ 4,1243 Venda: R$ 4,1249
O Mercado Central de Belo Horizonte tem 400 lojas de produtos diversificados
ARTIGOS
Poupança (dia 5) ............ 0,3434%
do Mercado Central se confunde com a trajetória de empreendedorismo dos comerciantes, que já estão na quarta geração das famílias que gerenciam os negócios e permanecem reinventando o espaço. Pág. 9 DIVULGAÇÃO
BOVESPA
TR (dia 5): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,5481
Para os transportadores rodoviários do País, o roubo de cargas continua sendo um grande, senão o maior dos pesadelos. Continua a existir um evidente desbalanceamento entre a capacidade de atuação das quadrilhas, com atuação direta ou pelo menos cobertura do crime organizado, e o poder de fogo, ou de reação e controle do aparato policial, fazendo da insegurança, também nesse particular a marca mais forte, e dos prejuízos uma constante igualmente alarmante. Parece existir, relatam alguns transportadores, uma espécie de conluio, ou infiltração, que permite identificar que em muitos casos os ataques são dirigidos, com evidências de que os bandidos têm informações que indicam, principalmente, quando e por onde se movimentam as cargas mais valiosas, como eletrônicos. “Roubo de cargas, a reação possível”, pág. 2
Mercado Central completa 90 anos com empreendedorismo familiar
AMANDA PEROBELLI / REUTERS
Os produtores mineiros estão mais endividados com a cotação baixa do café
EDITORIAL
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Inflação aumenta 0,22% em agosto na Capital A inflação avançou 0,22% em agosto frente a junho na capital mineira, alavancada pela alta de 1,13% para produtos administrados e de 3,21% no grupo de saúde e cuidados pessoais, de acordo com a pesquisa da Fundação Ipead da UFMG. O plano de saúde individual foi o item que mais contribuiu para o aumento no custo do grupo, com elevação de 7,35% no mês passado. O IPCA chegou a 3,44% no acumulado do ano e a 4,24% nos últimos 12 meses. Pág. 4
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2019
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OPINIÃO O caminho para a prosperidade LUCAS VIDIGAL *
“Brasil, um país do futuro”. Essa frase, que dá nome ao livro de Stefan Zweig, ecoa na mente de muitos brasileiros desde 1940, quando a obra foi publicada. De lá para cá, foram vários ciclos alternando momentos de crescimento e crise. Recentemente, a descoberta do pré-sal e o aumento do preço das commodities levaram muitos a crer que o País finalmente decolaria. Porém, infelizmente, esse dia ainda não chegou. Agora, como explicar o porquê de um país tão rico em recursos naturais e biodiversidade não atingir o desenvolvimento econômico já alcançado por tantos? A resposta inclui temas como baixa produtividade, defasagem de formação bruta de capital fixo (investimentos) e abertura econômica. Mas esses são indicadores, ou melhor, consequências das disfunções da nossa economia. Não são as causas. As questões que precisamos responder enquanto cidadãos para encontrarmos o caminho para a prosperidade são: por que nossa produtividade é baixa? Por que o nível de investimentos no país é insuficiente? E por que o mercado nacional é tão fechado? A explicação está no tamanho do Estado. A economia nada mais é do que a interação de indivíduos, empresas e governos, comprando e vendendo bens e serviços. E estas relações são baseadas nas preferências de cada um dos participantes. Este é o caráter que fundamenta a compreensão de que é impossível para governos, por mais eficientes que sejam, controlar uma economia com eficácia. Isto implicaria em conhecer as preferências e problemas de milhões de indivíduos e a melhor forma para satisfazer estes anseios,
com os recursos disponíveis. Na ânsia de controlar a economia, o Estado brasileiro impõe sobre a sociedade e o setor produtivo uma pesada carga burocrática e elevados custos para a realização de investimentos. Ele determina o que o consumidor pode ou não comprar, como e de quem, quais cláusulas devem estar em contratos particulares, o preço de venda e ainda fiscaliza e/ou gerencia empresas em setores “estratégicos”. Além de cuidar da saúde, educação e segurança. Não é de se espantar que haja dificuldade em fazer tudo isso com eficiência. Além disso, a maioria dos trabalhadores formais está em pequenas e médias empresas. A renda de milhões de brasileiros depende diretamente desse segmento. Neste cenário, parece evidente que a abertura de novos negócios, bem como seu crescimento, aumentaria os postos de emprego e a renda média do trabalhador. Ainda assim, o ambiente regulatório excessivamente rígido e os elevados custos tributários, criam um ambiente hostil para o empreendedorismo, a inovação e o crescimento. No livro, o “Caminho da Servidão”, o economista Friederich A. Von Hayek, ganhador do Prêmio Nobel em 1974, propõe que as diferentes escolhas diante de uma sociedade podem aproximá-la de dois caminhos opostos: o da liberdade, no qual o poder do Estado e de seus governantes é mais limitado e os indivíduos possuem mais liberdade para escolher; ou o da servidão, onde a maior parcela das decisões dos indivíduos é delegada ao Estado, que, por sua vez, detém mais poder para definir o que o cidadão pode ou não
fazer. A obra descreve como o caminho de mais poder centralizado no Estado dificulta o desenvolvimento econômico e pode trazer terríveis consequências para a sociedade. Na mesma linha, Paulo Uebel, secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, acredita que o Estado democrático deve ser limitado e sem imposições ou atitudes que dificultam o contrato de trabalho, a geração de renda, o empreendedorismo e o livre mercado. Assim, o governo deve agir de maneira técnica, visando o bem-estar e a liberdade, evitando burocracia e regulamentação em excesso, e combatendo privilégios. Quanto mais restrições impostas pelos governos, menor o poder de escolha dos cidadãos e, consequentemente, o desenvolvimento econômico e a prosperidade da sociedade. O erro fundamental é o controle social, a ideia de que governantes devem ter o poder de forçar indivíduos a ir para a esquerda ou para a direita. Esta visão está calcada na premissa de que os cidadãos são peças de uma engrenagem a serem manipuladas por aqueles no poder, visando seus objetivos. A sociedade é composta por pessoas, não peões, tampouco peças de uma engrenagem. Seus direitos devem ser respeitados. Por isso, o único caminho para a prosperidade é a liberdade. É sobre isso que vamos tratar no 10º Fórum Liberdade e Democracia, evento que o Instituto de Formação de Líderes (IFL-BH) realizará em 23 de setembro em Belo Horizonte. *Presidente do Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte (IFL-BH)
Com a palavra os leitores CESAR VANUCCI *
“Sou pobre, mas não orgulhosa!” (Solaia, personagem da distante meninice) Todos a chamavam, com acento carinhoso na voz, de dona Solaia. Mas seu nome, registrado na pia batismal e certidão do cartório, era mesmo Maria das Dores da Anunciação. Simples, humilde, prestativa, apreciáveis prendas domésticas, exercia com dignidade e elogiável esmero profissional a função de “lavadeira oficial” de um punhado de casas na tortuosa e poeirenta rua do Carmo, Uberaba, naqueles bons tempos de minha meninice. Vigorosa no andar, sempre ereto, com touca assentada sobre a cabeleira grisalha, utilizada como suporte para as trouxas de roupa, Solaia conquistava todo mundo com gestos gentis e sorriso aberto. Os fregueses encaravam com respeito seus proclamados dons de benzedeira, praticados na base de rezações e cânticos herdados dos antepassados africanos. Dizia-se à boca pequena, que até o dr. Cipriano, médico conceituado, costumava recorrer aos préstimos da Solaia das benzeções num que outro caso complicado, não devidamente resolvido com recomendações no consultório. Num dia friorento de agosto - lembro-me nitidamente da cena - acompanhei vó Carlota e vizinhos da rua numa visita especial à casa de Solaia. O grupo presenteou-a com um monte de agasalhos e alimentos, “fruto de ação entre amigos”. A lavadeira/benzedeira, tomada de desbordante emoção, agradeceu o gesto de ternura e solidariedade dos amigos com frase que ficou gravada na memória do garoto que acompanhava a avó na visita: - “Sou pobre, mas não orgulhosa. Muito obrigado a todos vancês.” Recolho ainda, nas ladeiras da memória, fixado na figura de Solaia, as idas frequentes que a garotada da rua promovia à sua moradia nos “Olhos D’água”. Sempre acolhedora, ela franqueava para traquinagens infantis o quintal generoso da residência, atulhado de árvores frutíferas. Empoleirávamo-nos nos galhos da majestosa mangueira da inigualável “manga Sabina” e das jabuticabeiras carregadas de frutos que lembravam bolas de gude com cor de piche. Mas, falar verdade, do que quero mesmo me valer, neste singelo papo de agora com o culto e leal leitorado, trazendo essas reminiscências em torno de marcante personagem da distante infância, é de sugestivo trecho da frase por ela dita ao receber aquela manifestação carinhosa dos amigos. Confesso-me, talqualmente, “pobre, mas não orgulhoso”. Por essa razão não me acanho em ceder o espaço, aqui e agora, colocando em dia a correspondência, a alguns leitores que, generosamente, entenderam de brindar este desajeitado escriba com registros extremamente simpáticos, ao se referirem a ditos de sua autoria. Os
leitores com a palavra. Acadêmico Danilo Gomes (DC, 24,26,28/06): “Cumprimento-o pelo excelente discurso recebendo na nossa Amulmig o economista, professor, jornalista e escritor dr. Carlos Alberto de Oliveira, autor de monumental obra sobre o grande JK. Gostei da oportuna referência ao bravo, indômito, corajoso Alfredo Marques Vianna de Goes no episódio da posse do grande Juscelino na Academia, em 1972. Eu estava lá, tive essa honra e privilégio que o destino me concedeu. Nós todos tiramos retrato ao lado do sorridente JK, perseguido pela ditadura. Alfredo, “cabra macho” de Curvelo, sim, senhor! Parabéns ao dr. Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, a você e a Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais! Abraço do Danilo Gomes, um velho escriba marianense.” Antônio Manoel Almeida, a respeito do artigo “Tempos Confusos” (DC, 24/08): “A descrição bem-humorada do que vem ocorrendo ajuda-nos a suportar melhor os constrangimentos a que estamos sendo expostos.” Jornalista Orlando de Almeida (DC, “Cuidar bem da Amazônia”, 27/08): “Caro mestre Vanucci, parabéns pelo conteúdo do texto. Nada a acrescentar sobre qual a atitude que nossos governantes precisam adotar com urgência sobre o que está acontecendo na Amazônia. Sua análise foi corretíssima.” Acadêmico Jair da Costa, a propósito do artigo “Peregrino do futuro” (DC, 2/07): “Desejo manifestar minha alegria pelo fato de, mais uma vez, toparmos na mesma esquina dos sabores filosóficos. Esse bispo francês, tão aborrecido pelo Vaticano, Pierre Chardin, por não absorver sua visão de Deus, pleno no cosmos por Ele criado, e buscou provar cientificamente a existência do Criador, desmitificando a concepção humana de um Pai distante – faz parte de minhas essências internalizadas na mente prática, a ponto de aconselhá-lo a meu neto Raphael, quase menino ainda, todavia, inteiramente voltado a indagações dessa natureza. Aliás, faz poucos dias, levei-lhe “O despertar dos mágicos, e alguns escritos de Teilhard de Chardin. Agora, mando ao neto seu artigo sobre o grande pensador. Hoje quis manifestar-lhe essa oportunidade oferecida ao querido filósofo-mirim por você. Agradecido, abraço-o fraternamente, Jair Costa” Manifestação da socióloga Diva Moreira, alusiva ao artigo “Cuidar bem da Amazônia”: “Os temas são maravilhosos. Ando muito triste e abalada com a destruição da Floresta Amazônica. Até minha PA se elevou. Os tempos são tristíssimos e duríssimos. Certamente os assuntos que você está tratando vão ser um alívio para a alma da gente”. *Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
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Roubo de cargas, a reação possível O roubo de cargas continua sendo, para os transportadores rodoviários, o maior dos pesadelos. Continua a existir um evidente desbalanceamento entre a capacidade de atuação das quadrilhas, com atuação direta ou pelo menos cobertura do crime organizado, e o poder de fogo, ou de reação e controle do aparato policial, fazendo da insegurança, também nesse particular a marca mais forte, e dos prejuízos uma constante igualmente alarmante. Parece existir, relatam alguns transportadores, uma espécie de conluio, ou infiltração, que permite identificar que em muitos casos os ataques são dirigidos, com evidências de que os bandidos têm informações que indicam, principalmente, quando e por onde se movimentam as cargas mais valiosas, como eletrônicos. Os casos que chamam mais atenção ocorrem na Via Dutra, ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo, na parte mais rica do território nacional, mas se espalham e se repetem até aos pontos mais distantes. Se nem no Rio de Janeiro, com o sistema de segurança sob intervenção e reforçado por Os casos que contingentes chamam mais federais, não foi possível estancar atenção ocorrem os ataques ou na Via Dutra, sequer reduzilos de forma ligação entre Rio significativa, de Janeiro e São imagina-se o Paulo, na parte que acontece no restante do País, mais rica do considerada a território nacional, desproporção dos contingentes mas se espalham da Polícia e se repetem até Rodoviária Federal. Os aos pontos mais transportadores distantes de carga têm consciência do problema e imaginam que a situação só poderá melhorar a partir de uma abordagem diferente. Sabem que absolutamente não é possível policiar e controlar toda a malha rodoviária, neutralizando os ataques. Mas sabem também que eles não existiriam se não houvesse receptadores, gente que aceita comprar e vender produtos que não poderiam ser comercializados. E não estamos falando apenas de um comércio clandestino, pulverizado, como ocorre no Rio de Janeiro com produtos de menor valor. Existem evidências, ou mais, de que esse trânsito ilegal alcança até mesmo redes varejistas de grande porte, situação que por sinal não é nova. Fiscalizar na ponta seria mais fácil, é claro, e se não fosse possível revender não haveria por que roubar. Trabalho policial e trabalho de inteligência, que poderia partir de controles tributários capazes de dificultar, ou inviabilizar, o trânsito dessas mercadorias. Seria o ponto final, ou quase, dizem os transportadores e confirmam entidades como a Federação e o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas em Minas Gerais, com referendum da Confederação Nacional dos Transportes. O fato é que é preciso e é possível reagir, estancando uma fonte de prejuízos milionários para diversas cadeias econômicas, além do próprio Estado.
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OPINIÃO
Transporte público abandonado OTÁVIO CUNHA * CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
A situação da mobilidade construção, ampliação ou moderurbana em todo o País é desaninização de metrô e de modernas madora, com 248 obras paradas linhas de ônibus BRTs, além de em 75 cidades. Embora há muito corredores exclusivos ou faixas se discutam intensamente os para esses veículos. problemas de mobilidade urbaQuase nada disso foi cumprina, que interessam de perto aos do. Não faltou dinheiro para a habitantes das grandes cidades, construção de caríssimos estádios a situação das obras nesse setor e locais para acolher atletas em todo o País é desanimadora. exigência da Fifa e do Comitê É que, passado o calor das camOlímpico -, com a maioria dos panhas eleitorais, as promessas quais não se sabe agora o que fados candidatos sobre melhozer. Mas faltou para a mobilidade ra do transporte público - que urbana. Calcula-se que somente exige grandes investimentos, 9,4% dos gastos previstos para de retorno só a médio e longo obras nesse setor, R$ 14,2 bilhões, foram efetivamente gastos. prazos - são logo esquecidas e não entram nas prioridades dos As consequências negativas governantes. do descaso com a mobilidade Segundo levantamento da Asurbana já são visíveis. Uma sociação Nacional de Empresas delas é a queda da demanda de Transportes Urbanos (NTU), pelo serviço de ônibus, reação aqueles empreendimentos, todos usuários à sua notória má dos ligados a ônibus - BRTs, qualidade: lentidão, longas escorredores exclusivos e faixas peras nos pontos, desconforto. -, somam 2.743 km de extensão. A queda foi de 50,3%, entre Esse número dá ideia do tamanho 1994 e 2017, segundo a NTU. e da gravidade do problema. Ao mesmo tempo, de acordo Por ele são responsáveis os três com dados do Departamento níveis de governo: União, EsNacional de Trânsito (Denatran), tados e municípios, pois todos a frota de automóveis aumentou As consequências negativas do descaso com a mobilidade participam com uma parcela 175% desde 2000, de 20 milhões urbana já são visíveis. Uma delas é a queda da demanda pelo dos investimentos prometidos. para 55 milhões de veículos. O serviço de ônibus, reação dos usuários à sua notória má qualidade: Apenas R$ 348 milhões foram salto da frota de motocicletas, destinados pelo Orçamento da no mesmo período, foi maior lentidão, longas esperas nos pontos, desconforto. União de 2019 para empreendiainda: de 570%, de 6 milhões A queda foi de 50,3%, entre 1994 e 2017, segundo a NTU mentos de transporte público, o para 27 milhões. que representa 0,01% do total, Para a almejada melhora da mobilidade urbana, este é o pior números irrisórios se for consiTanto a crise não pode servir de descul- cenário: deterioração e abandono progresderada a importância dessa área para a gastos públicos - que ainda continua -, só pode ser responsabilizada parcialmente pa que o problema começou a se agravar sivo dos ônibus em favor dos carros, o que população. E não há sinal de que a situapor essa situação. A paralisia das obras, antes dela. O estudo lembra que benefícios resulta em congestionamentos crescentes. ção tende a melhorar significativamente. segundo o estudo da NTU, resulta de um para o setor do transporte público foram Outras formas de deslocamentos, como O estudo apurou que existem hoje 706 obras em diferentes estágios de execução conjunto de fatores que, além da crise, usados para justificar a realização no Brasil motocicleta e bicicleta, aliviam, mas não no País, um aumento de apenas 3% em inclui corrupção; falta de prioridade à da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos resolvem o problema da mobilidade, que mobilidade urbana na programação de Olímpicos, em 2016. Os gastos faraônicos depende basicamente do ônibus e do relação ao ano passado. A grave crise econômica e financeira gastos dos governos federal, estaduais exigidos para abrigar esses eventos seriam sistema metroviário. por que passa o País há alguns anos, e e municipais; projetos mal elaborados; e compensados pelo prestígio que trariam * Presidente executivo da NTU que levou a uma severa contenção de complicações jurídicas. para o País e, mais concretamente, pela
Contagem aos 108 anos é fascinante TILDEN SANTIAGO *
Contagem se movimentou para celebrar no dia 30 de agosto, seus 108 anos de emancipação. Eventos culturais com apresentações musicais na abertura dos festejos na praça do Divino, se misturaram no dia seguinte com a comemoração dos 197 anos da Independência, na passagem de um desfile pela João César de Oliveira. Contagense talentosa, Thaís Moreira deu o tom na abertura do Minas ao Luar na cidade. É tradição ser o Mercado de Contagem o ponto de encontro cultural. Lá estava rindo à toa, o Cariri, um dos comerciantes mais antigos do local. Barraquinhas populares em muitos bairros lembraram o tradicional Festival Gastronômico das Abóboras, na própria terra das abóboras. Vereadores, o prefeito Alex de Freitas e seu vice William Barreiro, seus secretários e assessores tiveram de se multiplicar em vários para participar da festa em tantos lugares. Cada contagense tem seu modo de sentir sua cidade! Orgulho-me de ser seu filho de coração, por aqui morar há 44 anos e pelo título de cidadão honorário dado pela Câmara, que me honra tanto quanto ter sido embaixador e deputado federal. Orgulho-me também por meus três filhos, Vladimir, Alessandra e Stella se sentirem contagenses. Contagem guarda boas relações com os vizinhos que a rodeiam - inclusive gra-
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ças a suas origens. Em 1938, perdeu sua autonomia política tornando-se distrito de Betim, por ato do então governador Benedito Valadares. Foi transformada em município em 30/08/1911, ao mesmo tempo que Pirapora, no Velho Chico. Anteriormente Contagem pertenceu à Comarca do Rio das Velhas, distrito do município de Sabará. Em 1901 foi vinculada a Santa Quitéria, atual Esmeraldas. Mas foi em 1948 que foi restaurada a autonomia administrativa da cidade. Contagem vive até hoje os avanços e limites, que se revezam no desenvolvimento do capitalismo brasileiro. Um dos divisores de água fundamental de sua caminhada histórica no Brasil, nas Minas e nos Gerais (Campos) foi 1941, quando aqui se instalou a Cidade Industrial Juventino Dias. Aí estão as raízes das feições que caracterizam Contagem, como cidade de empresas, com seus proprietários, donos dos meios de produção e seus milhares de trabalhadores assalariados, contribuindo com sua força de trabalho para o Brasil e Minas, que surgiam da Revolução Industrial das décadas de 30 e 40, com grande contribuição do estadista que foi Getúlio Vargas. É essa Contagem, palco do capital e do trabalho, que atraiu esse escriba para seus domínios e de sua família recém-formada, com Maria José, nordestina e
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nossos três filhos. Em 44 anos, não foi difícil conhecer as inúmeras fábricas, especialmente metalúrgicas e a miríade de bairros operários, vilas e favelas, em torno das fábricas, que acolhiam e ofereciam o merecido descanso a seus obreiros - a poucos passos dos locais de produção. Após trabalhar por mais de 20 anos como padre-operário na indústria, no Oriente Médio, Roma, Vitória, nordeste do País e São Paulo, como soldador e evangelizador, após a prisão política no DOI-Codi-SP, voltei para Minas. Na impossibilidade de continuar a usar macacão na fábrica, mergulhei na educação e no jornalismo, jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO de segunda a sexta, informando o empresariado, e Jornal dos Bairros nos finais de semana, levando informação e incentivo às lutas populares na saída da ditadura cívico-militar, às populações de Contagem, Barreiro, Betim e Ibirité, cenário onde fizeram história Joaquim Metalúrgico, Milton de Freitas, Seu Alcides, Dazinho, Juventino Dias, Dr João de Mattos, ex-presidente José Alencar (Fiemg), ex-governador Newton Cardoso, Olavo Machado (Fiemg), José Costa (Fundador do DIÁRIO DO COMÉRCIO, um visionário e permanente incentivador do desenvolvimento mineiro), Robson Andrade (Fiemg), Ermelindo Rocha de
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Faria (Empresa São Gonçalo), Adson Marinho (Fiemg), Nansen Araújo (Fiemg), Frank Sinatra (FCDL-MG/CDL Contagem), Umberto Nogueira (Acic) e outros líderes polulares e empresariais. Foi sob esse ângulo que Contagem me fascinou e me fascina até hoje. Geraldo Vandré cantava que “a vida não muda, mudando só de lugar”. É verdade. Mas é também verdade que a mudança “geográfica” pode provocar mudanças “de vida”. Teceram as Parcas que eu trocasse Roma por Nazaré em 1963, aos 23 anos, o Sul brasileiro industrial pelo Nordeste agrário e sertanejo em 1968, aos 28 anos. Mas nenhuma troca provocou mudanças tão profundas, como a da prisão política do DOI-Codi paulista para a vida cidadã, livre e democrática da laboriosa Contagem em 1975. Apaixonado pela saga dos Arturos, testemunho vivo do que foi a escravatura e a luta contra a opressão, adotei Contagem, celeiro de felicidade para homens e mulheres que por aqui campeiam e lutam pela sobrevivência. Ninguém escolhe o berço onde nascer, mas pode escolher já adulto, o raio de ação profissional, política, cultural, afetiva e espiritual, ao sobreviver. *Jornalista, embaixador e contagense
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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC
CONJUNTURA
Inflação na Capital tem alta de 0,22% em agosto IPCA acumula elevação de 3,4% no ano ANDREA ROCHA
O custo de vida em Belo Horizonte subiu 0,22% em agosto, na comparação com o mês de julho, impulsionado principalmente pelas altas de 1,13% para produtos administrados e de 3,21% no grupo de saúde e cuidados pessoais. O item plano de saúde individual foi o que mais contribuiu, com elevação de 7,35% no mês. No ano, a inflação acumulada é de 3,44% e, nos últimos 12 meses, chegou a 4,24%, próximo ao centro da meta de 4,25% definida pelo Conselho Monetário Nacional para o ano de 2019. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) foram divulgados ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/ UFMG). De acordo com a coordenadora de pesquisa da Ipead/ UFMG, Thaize Martins, em agosto a inflação na capital mineira continuou subindo, mas em ritmo menos acelerado do que o registrado nos primeiros meses do ano, período em que os preços dos alimentos elevam o custo de vida. Ao longo do ano, as taxas de inflação medidas pela Ipead em Belo Horizonte foram de
1,87% em janeiro; queda de 0,24% em fevereiro, alta de 0,52% em março, recuo de 0,07% em abril, e elevações de 0,27% em maio; de 0,16% em junho, de 0,68% em julho e de 0,22% em agosto. Segundo Thaize, as altas observadas nos últimos dois meses foram influências pontuais, como o aumento da tarifa de energia elétrica em julho e dos preços dos planos de saúde em agosto. “Nesse mês de agosto tivemos uma taxa de inflação mais alta do que as apuradas no mesmo período dos anos anteriores”, observa. Em agosto de 2016 a taxa foi de 0,19%; em 2017, de 0,13% e, em 2018, queda de 0,03%. A justificativa para essa elevação de 0,22% em agosto deste ano é atribuída à alta de 7,35% nos preços dos planos de saúde, pois, segundo Thaize, geralmente esses reajustes acontecem em períodos anteriores. Grupos - Dos 11 itens agregados que compõem o IPCA, a maior alta do mês foi verificada no grupo Saúde e cuidados pessoais, alcançando a taxa de 3,21%. No ano chegou a 4,64% e nos últimos 12 meses, a 5,38%. Logo depois veio o grupo de produtos administrados, com alta de 1,13% no mês, de 3,64% no ano e de 1,92% em 12 meses. Em agosto, o grupo Alimentação apresentou queda
Preços do grupo Alimentação apresentaram pequena retração de 0,03% em agosto em Belo Horizonte, segundo a Ipead
de 0,03%, com recuo de 0,32% em alimentação na residência e alta de 0,31% em alimentação fora da residência. O grupo Habitação registrou ligeira alta de 0,09%, e o de cuidados pessoais, queda de 0,14%. Produtos e serviços - Além da alta de 7,35% no custo do plano de saúde individual, também contribuíram para o aumento da inflação as tarifas de energia elétrica residencial (3,89%); tarifas de água (8,38%); passagem aérea (28,97%) e móvel para sala (3,16%). As cinco maiores quedas foram observadas em excursões (-7,98%); gasolina comum (-0,89%); conserto de automóvel (-3,34%), perfume (-8,8%) e aparelho celular (-8,96%). Expectativas – Para 2019, considerados os resultados dos últimos 12 meses e os históricos em anos anteriores, a previsão é de que a inflação na capital mineira deve ter leve alta no fim do ano, em virtude
dos preços dos alimentos. No entanto, observa Thaize, “a expectativa é de que feche o ano controlada, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional”, o que significa que pode variar entre 2,75% e 5,75%. Cesta básica – De acordo com o levantamento da Ipead, o custo da cesta básica apresentou a quarta queda consecutiva em agosto, com recuo de 2%, frente ao mês anterior. O valor da cesta foi de R$ 425,98, equivalente a 42,68% do salário mínimo. No acumulado do ano, a alta foi de 2,1% e, em 12 meses, de 14,47%. Dos produtos da cesta básica, o principal responsável pela queda nos preços foi o tomate Santa Cruz (-19,53%); seguido pela batata inglesa (-11,66%) e leite pasteurizado (-1,12%). As maiores altas foram observadas nos preços da banana caturra (13,45%); pão francês (1,95%) e óleo de soja (1,85%).
Intenção de consumo sobe, aponta Fecomércio
CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC
JULIANA SIQUEIRA
O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Belo Horizonte apresentou uma leve alta em agosto, de 1,1 ponto percentual em comparação a julho. O resultado expressa também um incremento de 8,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar de o resultado ser positivo quando se verificam também os cinco meses anteriores, que foram marcados por quedas, os números ainda não revelam um cenário otimista. O ICF, elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC), alcançou 84,8 pontos no mês, o que ainda indica nível de insatisfação (abaixo dos 100 pontos). A economista da Fecomércio MG, Bárbara Guimarães, esclarece que alguns dos fatores que puxam os números para baixo são a taxa elevada de desemprego, que interfere diretamente na renda dos consumidores, a restrição parcial ao crédito e o endividamento das famílias. “O aumento do nível foi bem pouco e não quer dizer que os consumidores estão confiantes. Podemos falar que a economia está tendo uma
Mesmo com a melhora no indicador de consumo, cenário ainda não é considerado positivo
retomada, mas bem lenta”, afirma ela. Retomada - A leve alta teve influência do avanço de cinco itens que compõem o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF). São eles: renda atual (106,2 para 106,6 pontos), acesso ao crédito (80 para 83,7 pontos), nível de consumo (61,8 para 65,2 pontos), perspectiva de consumo (79,8 para 83,7 pontos) e momento para duráveis (43,7 para 45,7 pontos). Mesmo assim, ainda 73,4% dos entrevistados disseram que o momento atual não é o ideal para adquirir bens duráveis. Em contrapartida, outros itens apresentaram queda.
O subindicador de emprego atual (118,8 para 114,2) e perspectiva profissional (95,6 para 94,5 pontos). Essas reduções refletem a realidade de que apenas 35,4% das pessoas que responderam a pesquisa se sentem mais seguras em seu emprego em relação ao mesmo período do ano passado. “Os números têm mostrado para os empresários que muitos consumidores não estão dispostos a realizar compras”, diz a economista da Fecomércio MG. “A prioridade das pessoas agora não é investir, mas, sim, pagar dívidas e consumir bem essenciais, o que impacta os empresários do comércio”, salienta ela. Perspectivas. Já quando
se trata das perspectivas relacionadas ao índice, Bárbara Guaimarães afirma que há expectativa de melhora, embora ela não deva acontecer de maneira muito rápida. “A reforma da Previdência vai proporcionar um ambiente de mais confiança para os empresários, mais investimentos e empregos, fazendo com que haja um cenário mais propício para as compras”, avalia ela. “Já temos indicadores mais otimistas, como a taxa de juros mais baixa e inflação mais controlada”, diz. Além disso, o fim do ano, como já é esperado, lembra a economista, também deverá ser marcado pela elevação das vendas.
Consumidor está mais confiante em BH O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte, medido pela Fundação Ipead/UFMG, apresentou a terceira alta consecutiva em agosto, com aumento de 2,42%, sendo a pretensão de compra o componente que mais contribuiu para a melhora do humor dos consumidores belo-horizontinos. Apesar do aumento, o índice alcançou somente 37,8 pontos, mantendo-se abaixo de 50 pontos, o que indica pessimismo. No ano, foi registrada queda de 4,09% e, em 12 meses, alta de 7,97%. Dos componentes do indicador, o Índice de Expectativa Econômica (IEE) subiu 2,10% frente a julho, influenciado pela melhora na percepção da situação econômica do País, com alta de 8,09%. No ano, essa percepção teve piora de 8,02% e em 12 meses, avanço de 33,6%. No mês, a percepção do consumidor belo-horizontino em relação à inflação teve piora de 5,18%, caiu 8,48% no ano e melhorou 3,21% em 12 meses. Já em relação ao emprego, foi observada melhora de 3,28% em agosto, mas recuo de 11,45% no ano, com ligeira alta de 3,02% em 12 meses. De acordo com a coordenadora de pesquisa da Ipead/ UFMG, Thaize Martins, neste ano os componentes do indicador estão mais negativos do que os observados em 2018. “O humor do consumidor está mais pessimista”, observa, lembrando que, no ano passado, havia grandes expectativas em relação ao novo governo, que não se concretizaram em 2019. Segundo o levantamento, com exceção de junho e agosto de 2018, o emprego é o item que mais contribuiu para alimentar o pessimismo, desde abril de 2016. Até esse período, a inflação predominou por seis anos, a partir de maio de 2010, como a componente de maior contribuição para a queda de humor dos consumidores da capital mineira. No Índice de Expectativa Financeira, foi registrada alta de 2,6% no mês, queda de 0,59% no ano e aumento de 5,37% em 12 meses. A alta foi puxada pela intenção de compra, com alta de 11,28% frente a julho. No ano, a queda é de 1,92% e, em 12 meses, alta de 6,31%. Na avaliação de Thaize, a alta na pretensão de compra pode ser atribuída ao Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto, e também a restituições do imposto de renda e à indicação de liberação de recursos do FGTS/PIS. Entre os grupos de produtos que a família pretende comprar, destaca-se o de vestuário e calçados, com participação de 27,62%. Em relação à situação financeira da família, houve avanço de 0,75% no mês, recuo de 0,22% no ano e alta de 4,88% nos 12 meses. Já a situação financeira da família em relação ao passado mostra crescimento de 0,35% em agosto, queda de 0,61% no ano e crescimento de 5,8% em 12 meses. Taxas de juros – Outra pesquisa realizada pela Ipead mostrou que a maior parte das taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentou queda em relação às taxas praticadas em julho. Destaque para a de cartão de crédito curso normal, com recuo de 5,86%. “O que não é motivo para comemorar”, aponta Thaize, lembrando que em agosto a taxa média de juros na modalidade foi de 10,45% ao mês, enquanto a taxa Selic está em 6% ao ano. Entre as taxas para pessoa jurídica, dois dos quatro itens apresentaram alta em relação a julho: capital de giro (16,49%) e desconto de duplicatas (2,94%). Recuos foram observados na antecipação de faturas de cartão de crédito (-13,24%) e conta garantida (-8,88%). Quanto às taxas de captação, a maioria apresentou queda, com destaque para fundos de curto prazo, com recuo de 15,62%. Tarifas bancárias – A Fundação Ipead disponibiliza em seu site informações sobre as tarifas bancárias praticadas em Belo Horizonte. (www.ipead.face.ufmg.br). (AR)
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2019
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO - AMM
CESSÃO ONEROSA
Municípios mineiros devem receber R$ 1,4 bi com leilão PEC que trata da divisão de recursos foi aprovada JULIANA SIQUEIRA
Os municípios mineiros poderão receber aproximadamente R$ 1,4 bilhão com o leilão do pré-sal. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que trata da divisão desses recursos, a chamada cessão onerosa, foi aprovada na noite de terça-feira (3) pelo Senado, por unanimidade, em dois turnos. Foram, ao todo, 74 votos a favor no primeiro turno e 69 no segundo. Conforme o texto aprovado, a divisão dos recursos se dará dessa maneira: 67% ficarão com a União, 15% com os Estados e 15% com os municípios. Os outros 3% restantes dessa conta serão um valor a mais destinado aos Estados produtores. O presidente da Associação Mineira de Municípios
(AMM), primeiro vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e prefeito da cidade de Moema, Julvan Lacerda, ressalta que esses valores serão muito bem-vindos, principalmente diante do atual cenário econômico vivido pelas cidades. “Significam um socorro em um momento de grande dificuldade que os municípios vêm passando em relação às finanças”, diz. De acordo com ele, porém, esses recebimentos não serão capazes de solucionar os problemas pelos quais os municípios têm passado. “Se acontecer do jeito que está previsto, um município de coeficiente 0,6, por exemplo, vai receber cerca de R$ 900 mil”, salienta. “Mas virá em um bom momento”, reforça. A capital mineira, por
sua vez, deverá arrecadar aproximadamente R$ 54 milhões. Ainda conforme Lacerda, para onde esse dinheiro será destinado pode variar bastante de cidade para cidade, uma vez que cada uma delas vive, atualmente, situações particulares. “Cada município tem as suas necessidades. Muitas coisas ficaram paradas e poderão voltar às atividades. Vários locais vão restabelecer serviços que foram interrompidos, relacionados à saúde, manutenção de praças, entre outros, por exemplo”, ressalta ele. Vitória - A CNM, em nota, afirmou que “a aprovação da PEC da cessão onerosa, no Senado, mantendo os critérios de redistribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e dos
Superávit da balança mineira tem alta de 12,7% e atinge US$ 10,8 bi Entre janeiro e agosto deste ano, a balança comercial de Minas apresentou superávit de US$ 10,826 bilhões, representando alta de 12,72% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de US$ 9,604 bilhões. Os dados são do Ministério da Economia. As exportações somaram US$ 16,637 bilhões, incremento de 6,09% frente aos US$ 15,681 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 5,811 bilhões, o que significou recuo de 4,36% ante os US$ 6,076 bilhões, nessa mesma base de comparação. A previsão é de aumento de 4% nas exportações mineiras em 2019 frente a 2018. Na avaliação do consultor de Negócios da Fiemg, Alexandre Brito Santos, o incremento percebido com as exportações de janeiro a agosto, de 6,09%, em relação ao mesmo período do ano passado, é melhor do que o observado no primeiro semestre, quando foram registradas duas quedas: recuo de 4,8% em março e de 3,3% em abril. Em maio houve crescimento de 21% e altas moderadas de 3,6%, 4,2% e 8,7% em junho, julho e agosto, respectivamente. Para o ano, Brito Santos prevê que os valores exportados por Minas devem alcançar US$ 24,7 bilhões, o que significará uma alta entre 3,5% e 4% frente aos US$ 24,273 bilhões registrados em 2018. Ainda assim, o resultado ficará aquém do apurado em 2017, quando as vendas externas somaram US$ 25,3 bilhões. As estimativas consideram variáveis como as oscilações de preços dos principais produtos da pauta exportadora mineira, a desaceleração da economia argentina e o alinhamento cambial. Caso o dólar se mantenha na faixa de R$ 4,15, deve favorecer as exportações.
Estados (FPE), é uma vitória do movimento municipalista, que se mobilizou e atuou junto aos senadores acerca da importância da divisão de uma maneira justa, respeitando todos os Entes da Federação”, diz o material. Além disso, a entidade acrescenta que a aprovação “faz parte das medidas propostas pelo governo federal para ajustar o Pacto Federativo, principal bandeira defendida pela CNM para garantir a distribuição mais justa dos recursos entre os Entes da Federação, e foi
anunciada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada em abril. Os recursos que devem ser distribuídos a todos os municípios, estimados em R$ 10,5 bilhões, serão de suma importância para as prefeituras, que, diante da crise financeira nacional, enfrentam diversos desafios para manter os serviços essenciais à população”.
ela vai voltar para a Câmara, para que possa passar por uma nova aprovação por parte dos deputados. Julvan ressalta que ainda tem “muito chão” pela frente em relação ao assunto. A ideia, agora, é mobilizar os deputados para que não sejam feitas mais alterações no texto e, assim, acabe passando mais tempo. Conforme o presidente da AMM destaca, o leilão será realizado em novembro e, em 30 dias, os valores Próximos passos - Pelo serão pagos ao governo fato de terem sido feitas federal, que já deverá realterações no texto da PEC, passá-los aos municípios.
GÁS
COMÉRCIO EXTERIOR
ANDREA ROCHA
Lacerda ressalta que os recursos significam um socorro em momento de dificuldade para as cidades
comercializado, que passou de 90,851 milhões de toneladas entre janeiro e agosto de 2018 para 82,602 milhões de toneladas no mesmo intervalo de 2019. De acordo com Brito Santos, o aquecimento da demanda chinesa para produção de aço levou a um aumento no preço do minério de ferro nos primeiros meses do ano, quando alcançou US$ 100 a tonelada. No entanto, nos últimos intervalos, os valores caíram para US$ 85 a tonelada. “A tendência é de arrefecimento e é esperada alguma queda tanto em faturamento quanto em volume, devido à redução que se observa na produção mineira”.
Outros produtos – Além do minério de ferro, outro produto que se destaca na pauta exportadora mineira é o café. No acumulado de janeiro a agosto, as vendas externas alcançaram US$ 2,247 bilhões, alta de 28,54% frente ao valor de US$ 1,748 bilhão registrado no mesmo intervalo de 2018. Em volume, houve expressivo crescimento de 55% na comercialização no mercado externo, saltando de 672,612 mil toneladas entre janeiro e agosto de 2018 para 1,045 milhão no mesmo período de 2019. Nas exportações de ferronióbio foi apurado US$ 1,347 bilhão no acumulado do ano até agosto, alta de 28,28% frente aos US$ 1,050 registrados em igual intervalo do ano passado. Em volume, incremento de 24,9%, passando de 49,514 mil toneladas para 61,844 mil toneladas. Outro item importante na balança comercial mineira, o ouro também apresentou crescimento nas vendas externas. De agosto a setembro, as exportações totalizaram US$ 963 milhões, superando em 15,22% os US$ 835,740 milhões registrados no mesmo período de 2018. O volume comercializado aumentou 20,72%, passando de 22,470 toneladas para 27,126 toneladas Minério de ferro - Segundo o balanço no período. divulgado pelo Ministério da Economia, entre os principais produtos exportados Agosto – No mês, o saldo da balança por Minas Gerais nos primeiros oito comercial mineira foi de US$ 1,449 meses do ano estão o minério de ferro, bilhão, o que representou incremento café, ferronióbio e ouro. de 43% frente aos US$ 1,012 bilhão Destaque para o minério de ferro, registrados no mesmo período de que, no período, respondeu por US$ 2018. As exportações somaram US$ 5,339 bilhões do total de US$ 16,637 2,221 bilhões, alta de 8,71% ante os US$ bilhões exportados. Esse resultado 2,043 bilhões apurados em igual mês representa um crescimento de 22,93% do ano passado. Na mesma base de frente aos US$ 4,343 bilhões registrados comparação, as importações recuaram entre janeiro e agosto do ano passado, 25%, passando de US$ 1,030 bilhão apesar da queda de 9,07% no volume para US$ 771,985 milhões.
Autorizações para novas comercializadoras estão próximas de bater recorde neste ano São Paulo - O número de autorizações para novas comercializadoras de gás natural no Brasil emitidas em 2019 já está próximo de um recorde, com volume histórico também nas permissões de carregamento do insumo, com empresas de petróleo e do setor elétrico de olho na expansão do setor. Gigantes como Vitol, BP e Total estão entre as que tiveram aval para operar em 2019, assim como a elétrica paranaense Copel e as empresas que atuam em trading de energia elétrica Matrix e Pacto Energia, entre outras, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A movimentação está ligada a expectativas de maior desenvolvimento do mercado de gás devido a um plano do governo que visa aumentar a competição para reduzir preços, o chamado “Novo Mercado de Gás”, e à abertura neste ano de chamada pública para a contratação de capacidade de transporte no Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), informou a agência governamental. Mas um mercado de livre comercialização de gás ainda não existe na prática e deverá levar alguns anos para surgir, o que significa que as empresas estão por ora se posicionando para uma aposta no futuro, disse o presidente da Copel Energia, braço de comercialização da elétrica paranaense, Franklin Miguel. A Copel já havia avaliado o setor de gás antes, mas o monopólio da Petrobras na indústria afastava competidores, um cenário que deverá mudar em meio ao plano do governo para o setor, capitaneado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. “Com as ações que esse governo e o Paulo Guedes têm empreendido, de acabar com o monopólio efetivo da Petrobras, isso voltou a
chamar a atenção da Copel e por isso entramos com requerimento na ANP tanto para comercializar quanto para importar e exportar gás natural. Acreditamos muito no mercado de importações também”, disse Miguel. “As empresas estão correndo atrás das autorizações, das outorgas, justamente para se posicionar em um mercado que ainda vai se abrir, não é curto prazo”, acrescentou ele. Segundo a ANP, foram emitidas até agosto autorizações para 16 novas comercializadoras de gás natural, contra apenas cinco em 2018, quatro em 2017 e duas em 2016. O número já se aproximado do recorde de 21 registros concedidos em 2012, primeiro ano da série histórica da reguladora. Já as autorizações para carregamento, que permitem a participação em chamadas públicas para contratação de capacidade em gasodutos e contratação de serviços de transporte com autorizados, foram 24 em 2019, sendo 17 apenas em agosto. Entre 2012 e o ano passado haviam sido registradas 15 autorizações. Abertura - O programa Novo Mercado de Gás prevê que os ministérios da Economia e de Minas e Energia deverão monitorar a implementação de ações necessárias à abertura do mercado do insumo, incluindo reformas estruturantes nas regulamentações estaduais para consumidores livres de gás, que poderiam movimentar um mercado de contratos. A figura do consumidor livre, que pode comprar gás de comercializadores, ao invés de ser atendido por distribuidora, só foi regulamentada em alguns Estados, e ainda é preciso também aumentar a oferta do energético para fomentar esse mercado, além de promover diversos ajustes regulatórios, segundo a Matrix, que opera no setor
elétrico e obteve aval para comercializar gás. “Hoje não há um mercado de contratos de gás no País, não existe liquidez para isso... há uma expectativa, vamos aguardar qual vai ser a velocidade dessa abertura”, disse o diretor de Regulação da empresa, Ricardo Suassuna. “Se você comparar, eu diria que estamos mais ou menos onde o mercado de energia elétrica estava 15 anos atrás”, afirmou. A visão é semelhante à da Pacto Energia, que também comercializa eletricidade e expandiu a atuação para o gás. “O que nos motivou a pedir para atuar nesse mercado de gás foi esse processo de abertura, que acabou se consolidando... mas hoje não tem nada acontecendo ainda”, disse o presidente da empresa, Rodrigo Pedroso. “Estamos nos preparando, para que assim que o mercado estiver liberado já estejamos prontos”. Procuradas, Total, BP e Vitol não comentaram os pedidos para abertura de comercializadoras de gás. Ainda obtiveram autorizações outras empresas, como Repsol, Golar Power, Petroborn, Fórmula, Phoenix e Gasgrid, segundo os dados da ANP. Já as autorizações para carregamento de gás concedidas em 2019 envolveram empresas como de óleo e gás como Repsol, Total, Equinor, YPFB e MSGás, além de outras como Gerdau, Braskem, Yara Fertilizantes e Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). Os agentes autorizados para a atividade de carregamento podem participar de chamadas para contratação de capacidade em gasodutos, como processo da transportadora TBG para o Gasbol aberto em julho, que receberá manifestações de interesse e propostas até outubro. O resultado será divulgado em dezembro. (Reuters)
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2019
ECONOMIA VEĂ?CULOS NOVOS
Vendas acumulam alta de 26,23% no ano Os emplacamentos chegaram a 461.585 de janeiro a agosto; somente mĂŞs passado, recuo foi de 1,1% MICHELLE VALVERDE
A venda de veĂculos em Minas Gerais retraiu 1,1% em agosto, na comparação com julho. PorĂŠm, mesmo com a queda, no acumulado do ano o resultado foi positivo. De acordo com o balanço divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de VeĂculos Automotores (Fenabrave), os emplacamentos chegaram a 461.585 de janeiro a agosto, alta de 26,23% no comparativo com igual perĂodo de 2018, quando foram emplacados 365.677. O levantamento leva em conta a comercialização de automĂłveis, comerciais leves, caminhĂľes, Ă´nibus, motos, implementos rodoviĂĄrios e outros. No mĂŞs de agosto, foram comercializadas 59.320 unidades, queda de 1,1% frente a julho (59.960). Em Minas, no comparativo com agosto de 2018, quando o nĂşmero de emplacamentos foi de 59.322, houve praticamente estabilidade, com pequena variação negativa de 0,03%. Em Minas Gerais, os segmentos de AutomĂłveis e Comerciais Leves apresentaram, de janeiro a agosto, alta de 29,13% sobre o mesmo intervalo do ano passado, somando 379.075 unidades. Na mesma comparação, o mercado de caminhĂľes continua em ascensĂŁo, com avanço de 47,98%, somando 7.677 unidades. As vendas de implementos rodoviĂĄrios acompanharam esse mesmo ritmo, registrando alta de 106,24%, com 3.469
unidades comercializadas. A comercialização de motos registrou alta de 10,26% no acumulado de janeiro a agosto, totalizando 60.768 unidades. De acordo com o diretor executivo da Fenabrave Minas, Carlos JosĂŠ Barreto, a alta registrada nos emplacamentos estaduais ao longo dos primeiros oito meses de 2019 ĂŠ um resultado positivo e mostra que os consumidores estĂŁo mais otimistas em relação Ă retomada da economia. O Ăndice elevado, de 26,23% registrado no perĂodo, tambĂŠm ĂŠ justificado pelo fraco desempenho do mercado nos anos anteriores. “O mercado de veĂculos estĂĄ saindo de um patamar de vendas muito baixo registrado nos anos anteriores, o que jĂĄ era esperado pelo setor. Aliado a isso, as boas notĂcias econĂ´micas, como a aprovação da reforma da PrevidĂŞncia e da MP da Liberdade EconĂ´mica, tĂŞm contribuĂdo para o melhor otimismo por parte dos consumidores, o que ĂŠ importante para estimular a compra e a troca dos veĂculos. Os consumidores planejam os gastos conforme as expectativas futuras de emprego e renda a longo prazo e essas medidas tĂŞm contribuĂdo para que ele retoma as comprasâ€?, explicou. Para o restante do ano, as expectativas tambĂŠm sĂŁo positivas. “O governo do Estado estĂĄ trabalhando para colocar os salĂĄrios dos servidores em dia e, isso, pode contribuir para a maior
QUERENÇA EMPRESA RURAL AGRICULTURA E PECCUARIA LTDA – CNPJ nÂş 25.590.050/0001-05 – NIRE 3120299590-4 – EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – Ficam os sĂłcios da Querença Empresa Rural Agricultura e PeccuĂĄria Ltda, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 25.590.050/0001-05 (“Sociedadeâ€?), devidamente convocados para comparecer Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 12 de setembro de 2019, Ă s 11:00hs, na sede GD 6RFLHGDGH ORFDOL]DGD QD )D]HQGD 4XHUHQoD =RQD 5XUDO GH ,QKD~PD 0* &(3 FRP D Ă€QDOLGDGH GH deliberar a respeito da seguinte ordem do dia: a) consignar o recebimento, pela Sociedade, a) aprovar a destituição da Sra. Jercineide Pires de Castro do cargo de Diretora; b) eleger o Sr. AndrĂŠ SimĂŁo Osorio de Barros para ocupar o cargo de Diretor Presidente da Sociedade; c) eleger o Sr. MoisĂŠs Fernandes Campos, para ocupar o cargo de Diretor GD 6RFLHGDGH G DSURYDU D PRGLĂ€FDomR GD &OiXVXOD 'pFLPD GR &RQWUDWR 6RFLDO SDUD SUHYHU D VXEVWLWXLomR QD 'LUHWRULD GD 6RFLHGDGH H DSURYDU D FHOHEUDomR GD Â? DOWHUDomR FRQWUDWXDO GD 6RFLHGDGH SDUD LPSOHPHQWDU D PRGLĂ€FDomR na Diretoria e na ClĂĄusula DĂŠcima, com a respectiva consolidação do Contrato Social. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos sĂłcios na sede da Sociedade. MoisĂŠs Fernandes Campos – Diretor.
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SINTERAMA DO BRASIL LTDA. - CNPJ 04.532.470/0001-57 - NIRE 3120625541-7 - Ata de ReuniĂŁo de SĂłcios realizada em 31 de julho de 2019 - 1. Data, HorĂĄrio e Local da ReuniĂŁo: Aos 31 dias do mĂŞs de julho de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede da Sinterama do Brasil Ltda. (“Sociedadeâ€?), localizada na Avenida Alberto Vieira RomĂŁo, nÂş 1.650, Bairro - Distrito Industrial, CEP 37135-516, cidade de Alfenas, estado de Minas Gerais. 2. Presença: Presentes as sĂłcias Sinterama SPA e Sinterama Asia Limited, titulares de quotas representativas de 100% (cem por cento) do capital social da Sociedade. 3. Convocação: A convocação foi dispensada tendo em vista a presença de sĂłcias representando a totalidade do capital social da Sociedade, conforme artigo 1.072, parĂĄgrafo 2Âş, da Lei nÂş 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (“CĂłdigo Civilâ€?) e parĂĄgrafo 7Âş da ClĂĄusula 5ÂŞ do Contrato Social da Sociedade. 4. Composição da Mesa: As sĂłcias indicaram para presidir a Mesa o Sr. Daniele Rastello, o qual convidou o Sr. Lawrence Albert Maria Zocchi para secretariar os trabalhos. 5. Ordem do Dia: Deliberar sobre a redução do capital da Sociedade. 6. Deliberaçþes: Colocada a matĂŠria em discussĂŁo e votação, as sĂłcias decidiram, por unanimidade de votos e sem reservas: I. Aprovar a redução do capital social da Sociedade em R$ 23.096.671,69 (vinte e trĂŞs milhĂľes, noventa e seis mil, seiscentos e setenta e um reais e sessenta e nove centavos), passando do valor atual de R$ 39.399.447,36 (trinta e nove milhĂľes, trezentos e noventa e nove mil, quatrocentos e quarenta e sete reais e trinta e seis centavos) para R$ 16.302.775,67 (dezesseis milhĂľes, trezentos e dois mil, setecentos e setenta e cinco reais e sessenta e sete centavos), sendo que: (i) R$ 16.496.671,69 (dezesseis milhĂľes, quatrocentos e noventa e seis mil, seiscentos e setenta e um reais e sessenta e nove centavos) serĂŁo utilizados para fins de absorção de perdas irreparĂĄveis, nos termos dos artigos 1.082, inciso I e 1.083 do CĂłdigo Civil, correspondentes Ă totalidade dos prejuĂzos acumulados da Sociedade na data base de 31 de dezembro de 2018, com o consequente cancelamento de 1.649.667.169 (um bilhĂŁo, seiscentas e quarenta e nove milhĂľes, seiscentas e sessenta e sete mil, cento e sessenta e nove) quotas do capital social, na proporção da participação de cada sĂłcia no capital social; e (ii) R$ 6.600.000,00 (seis milhĂľes e seiscentos mil reais) serĂŁo restituĂdos Ă sĂłcia Sinterama SPA, por ser o capital social excessivo em relação ao objeto da Sociedade, nos termos dos artigos 1.082, inciso II, e 1.084 do CĂłdigo Civil, com o consequente cancelamento de 660.000.000 (seiscentas e sessenta milhĂľes) de quotas do capital social, de titularidade da referida sĂłcia. II. A sĂłcia Sinterama Asia Limited manifesta sua expressa concordância com a restituição de capital nos termos estabelecidos no item I (ii) acima. III. Como resultado da redução de capital ora aprovada, o capital social da Sociedade passarĂĄ a ser de R$ 16.302.775,67 (dezesseis milhĂľes, trezentos e dois mil, setecentos e setenta e cinco reais e sessenta e sete centavos), dividido em 1.630.277.567 (um bilhĂŁo, seiscentas e trinta milhĂľes, duzentas e setenta e sete mil, quinhentas e sessenta e sete) quotas, com valor nominal de R$ 0,01 (um centavo) cada uma, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, e assim distribuĂdo entre as sĂłcias: SĂłcia Quotas Valor % Sinterama SPA 1.527.887.898 R$ 15.278.878,98 93,72 Sinterama Asia Limited 102.389.669 R$ 1.023.896,69 6,28 Total 1.630.277.567 R$ 16.302.775,67 100 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente facultou a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, diante do silĂŞncio de todos, mandou lavrar a presente ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. Alfenas, 31 de julho de 2019. Mesa: Daniele Rastello - Presidente, Lawrence Albert Maria Zocchi - SecretĂĄrio. SĂłcias: Sinterama SPA - p.p. Lawrence Albert Maria Zocchi, Sinterama Asia Limited - p.p. Lawrence Albert Maria Zocchi.
DIVULGAĂ‡ĂƒO
venda de veĂculos, assim somaram 39.240, houve alta como o perĂodo de fĂŠriasâ€?, de 1,52%. No Brasil, as vendas de explicou Barreto. veĂculos apresentaram cresciCapital - Em Belo Horizon- mento de 11,27% no acumute, os nĂşmeros foram mais lado de janeiro a agosto, ante acentuados. No acumulado o mesmo intervalo de 2018, do ano, houve alta de 38,76% somando 2.615.519 unidades nos emplacamentos, que atin- emplacadas, considerando giram 314.296 unidades nos automĂłveis, comerciais primeiros oito meses de 2019, leves, caminhĂľes, Ă´nibus, enquanto em igual perĂodo motocicletas, implementos de 2018 somaram 226.502. rodoviĂĄrios e outros. Levando-se em conta apenas JĂĄ o desempenho mensal agosto, quando foram vendi- do mercado total apontou das 39.837 unidades, houve leve queda. Ao todo, foram queda de 0,22% no compa- emplacados 347.091 unidarativo com julho, quando des em agosto, retração de atingiu 39.926 vendas. JĂĄ 0,67% sobre julho, e queda na relação a agosto de 2018, de 1,5% sobre as vendas de No mĂŞs de agosto, foram comercializadas 59.320 unidades quando os emplacamentos agosto de 2018.
TABELA DE FRETE
Caminhoneiros protestam pelo PaĂs SĂŁo Paulo - Grupos de caminhoneiros fizeram manifestaçþes pontuais em estradas de pelo menos dois estados do PaĂs na manhĂŁ de ontem, segundo informaçþes da PRF (PolĂcia RodoviĂĄria Federal) e das concessionĂĄrias das vias. Os caminhoneiros protestam pela manutenção da tabela do frete. A constitucionalidade da criação dos preços mĂnimos do transporte rodoviĂĄrio seria discutida ontem pelo STF (Supremo Tribunal Federal), mas o presidente da Corte, Dias Toffoli, decidiu retirar a pauta do plenĂĄrio e o julgamento foi adiado. A decisĂŁo de Toffoli atendeu o pedido apresentado ABANDONO DE EMPREGO A empresa SIMONE MARIA DO CARMO TAVARES - ME, inscrita no CNPJ sob o nÂş 02.867.084/0001-90, com sede Ă Avenida Manoel Salles Barbosa, NÂş 127 – A, Bairro: Cardoso, Belo Horizonte/ MG, CEP: 30.626440 solicita o comparecimento do funcionĂĄrio MAGNO FLORENCIO CARNEIRO, CTPS nÂş 51191, SĂŠrie 105, para prestar esclarecimentos sobre sua ausĂŞncia que ocorre desde 01 de Março de 2019. Seu nĂŁo comparecimento caracterizarĂĄ abandono de emprego, conforme artigo 482, alĂnea “iâ€? da CLT.
pelo relator das açþes no STF, ministro Luiz Fux, que nĂŁo justificou a iniciativa, segundo a assessoria do presidente do Supremo. Um dos articuladores do movimento de Curitiba, Rodrigo Bernini Souza disse que o protesto ocorre porque o governo nĂŁo cumpriu com o que havia prometido. “EstĂĄ rolando [a paralisação]. No estado do ParanĂĄ, cidade de Ponta Grossa, na saĂda de Curitiba, em Quatro Barras, e em Resende, no Rio. Motivo: falta de palavra do governo, que nĂŁo nos apoia como apoiamos eles. Fomos a BrasĂlia, ele fez um vĂdeo e nĂŁo cumpriu com sua palavraâ€?, diz Souza. No vĂdeo, o ministro da Infraestrutura, TarcĂsio de Freitas, fala sobre os acordos Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 27/09/2019 Ă s 10:00hs, para venda de imĂłveis. Comitente: Banco Inter S.A. e outros. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂcio de Reg. de TĂtulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www. gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.
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ACOMAC-MG â&#x20AC;&#x201C; Associação do ComĂŠrcio de Materiais de Construção de Minas Gerais AssemblĂŠia Geral Especial Edital de convocação Pelo presente Edital, na forma do capitulo XI, Artigo 36Âş do Estatuto da Associação do ComĂŠrcio de Materiais de Construção de Minas Gerais convocamos para AssemblĂŠia Geral Especial, todos os associados quites e em condiçþes de votar para a eleição de Presidente, 1Âş vice-presidente, 2Âş vice-presidente e 3Âş vice-presidente â&#x20AC;&#x201C; BiĂŞnio 2020/2021 â&#x20AC;&#x201C; a ser realizada no dia 24 de setembro de 2019, no perĂodo de 09:00 Ă s 17:00 horas, ininterruptamente, QD VHGH GHVVD (QWLGDGH VLWXDGD j $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR (VWRULO Âą %HOR +RUL]RQWH Âą 0* ÂżFDQGR DEHUWR o prazo de 10 (dez) dias para o registro de chapas, que começarĂĄ a contar a partir da publicação deste Edital. Belo Horizonte, 30 de agosto de 2019. Paulo Machado Zica de Castro Presidente Associação do ComĂŠrcio de Materiais de Construção de Minas Gerais â&#x20AC;&#x201C; ACOMAC MG William Reis França - Presidente da ComissĂŁo Eleitoral JosĂŠ Luis de Carvalho Castro - MesĂĄrio JoĂŁo Batista de Oliveira - Suplente
LEILĂ&#x192;O DE ALIENAĂ&#x2021;Ă&#x192;O FIDUCIĂ RIA FERNANDO JOSE CERELLO G. PEREIRA, leiloeiro oficial inscrito na JUCESP n° 844, com escritĂłrio Ă Al. Santos, 787, 13° andar, Cj. 132. Jardim Paulista, SĂŁo Paulo/SP, devidamente autorizado pelo Credor FiduciĂĄrio ITAĂ&#x161; UNIBANCO S/A, doravante designado VENDEDOR, inscrito no CNPJ sob n° 60.701.190/0001-04, com sede na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha n° 100, Torre Olavo SetĂşbal, na Cidade de SĂŁo Paulo/ SP, nos termos do Instrumento Particular/Contrato n° 10128678704, datado de 22/01/2014, no qual figuram como Fiduciantes TIAGO CAMPOS NASCIMENTO, brasileiro, comerciante, com RG MG-12.408.119 SSP/MG, inscrito no CPF/MF n° 073.768.326-02 e sua mulher DAFNE NATHIOLY FERNANDES NASCIMENTO, brasileira, estudante, RG MG-16.033.653 SSP/MG, inscrita no CPF/MF nÂş 092.934.926-10, casados sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, residentes Ă Rua AdĂŁo de Carvalho nÂş 381, bairro Varginha II, BarĂŁo de Cocais/MG, levarĂĄ a PĂ&#x161;BLICO LEILĂ&#x192;O de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei n° 9.514/97, artigo 27 e parĂĄgrafos, no dia 20 de setembro de 2019, Ă s 15:00 horas, â&#x20AC;&#x153;presencialâ&#x20AC;? Ă Alameda Santos n° 787, 13° andar, Cj. 132 - Jardim Paulista em SĂŁo Paulo/SP e â&#x20AC;&#x153;on-lineâ&#x20AC;?, atravĂŠs do site: www.megaleiloes.com.br, em PRIMEIRO LEILĂ&#x192;O, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 492.558,34 (quatrocentos e noventa e dois mil, quinhentos e cinquenta e oito reais e trinta e quatro centavos), o imĂłvel abaixo descrito, com a propriedade consolidada em nome do credor FiduciĂĄrio, que assim se descreve: IMĂ&#x201C;VEL DA MATRĂ?CULA N° 8.042 DO OFĂ?CIO DE REGISTRO DE IMĂ&#x201C;VEIS DE COCAIS/ MG: Edificação residencial (L-07 Q-20, com 360,00m2), situada Ă Rua JosĂŠ Celso Gonçalves, nÂş 467, Bairro Nacional, BarĂŁo de Cocais/MG, com ĂĄrea construĂda de 172,09m2, composta no pavimento tĂŠrreo de: 01 sala de estar/copa, 01 cozinha, 01 instalação sanitĂĄria, ĂĄrea de serviços, garagem e hall de escadarias; no pavimento superior de: 01 sala, 02 quartos, 01 instalação sanitĂĄria e closet. Ă?ndice Cadastral nÂş 01.03.049.0144.001. Ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. Caso nĂŁo haja licitante em primeiro leilĂŁo, fica desde jĂĄ designado o dia 04 de outubro de 2019, no mesmo horĂĄrio e local, para realização do SEGUNDO LEILĂ&#x192;O, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 304.584,22 (trezentos e quatro mil quinhentos e oitenta e quatro reais e vinte e dois centavos). Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo se cadastrar no site www.megaleiloes.com.br e se habilitar acessando a pĂĄgina deste leilĂŁo, clicando na opção HABILITE-SE, com antecedĂŞncia de atĂŠ 01 (uma) hora, antes do inĂcio do leilĂŁo presencial, nĂŁo sendo aceitas habilitaçþes apĂłs esse prazo. O envio de lances on-line se darĂĄ exclusivamente atravĂŠs do www.megaleiloes.com.br, respeitado o lance inicial e o incremento mĂnimo estabelecido, em igualdade de condiçþes com os participantes presentes no auditĂłrio do leilĂŁo de modo presencial, na disputa pelo lote do leilĂŁo. A venda serĂĄ efetuada em carĂĄter â&#x20AC;&#x153;ad corpusâ&#x20AC;? e no estado de conservação em que o imĂłvel se encontra, e eventual irregularidade ou necessidade de averbação de construção, ampliação ou reforma, serĂĄ objeto de regularização e os encargos junto aos ĂłrgĂŁos competentes por conta do adquirente. O(s) devedor(es) fiduciante(s) serĂĄ(ĂŁo) comunicado(s) na forma do parĂĄgrafo 2Âş-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horĂĄrios e locais da realização dos leilĂľes fiduciĂĄrios, mediante correspondĂŞncia dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrĂ´nico, podendo o(s) fiduciante(s) adquirir sem concorrĂŞncia de terceiros, o imĂłvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferĂŞncia em 1Âş ou 2Âş leilĂŁo, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parĂĄgrafo 2Âş-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados jĂĄ tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilĂŁo. O arrematante pagarĂĄ no ato, Ă vista, o valor total da arrematação e a comissĂŁo do leiloeiro, correspondente a 5% sobre o valor de arremate. O edital completo encontra-se disponĂvel no site do leiloeiro www.megaleiloes.com.br, o qual o participante declara ter lido e concordado com os seus termos e condiçþes ali estabelecidos O horĂĄrio mencionado neste edital, no site do leiloeiro, catĂĄlogos ou em qualquer outro veĂculo de comunicação, consideram o horĂĄrio oficial de BrasĂlia/DF. As demais condiçþes obedecerĂŁo ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alteraçþes introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissĂŁo de Leiloeiro Oficial.
EDITAL DE LEILĂ&#x192;O PRESENCIAL E ON-LINE DATA 1Âş LEILĂ&#x192;O 17/09/19 Ă&#x20AC;S 15H30 - DATA 2Âş LEILĂ&#x192;O 20/09/19 Ă&#x20AC;S 15H30 Vicente de Paulo Albuquerque Costa Filho, Leiloeiro Oficial inscrito na JUCESP sob nÂş 1086, faz saber, atravĂŠs do presente Edital, que devidamente autorizado pelo Banco Bradesco S/A - inscrito no CNPJ sob nÂş 60.746.948/0001-12, promoverĂĄ a venda em LeilĂŁo (1Âş ou 2Âş) do imĂłvel abaixo descrito, nas datas, hora e local infra citados, na forma da Lei 9.514/97. Local da realização dos leilĂľes presencias e on-line: EscritĂłrio do Leiloeiro, situado na Praça dos OmaguĂĄs, 98 - Pinheiros, SĂŁo Paulo-SP., e via site www.leilaovip. com.br. Localização dos imĂłveis: Contagem-MG. Bairro do Cabral. Alameda das Patativas, 334. Edificio Rhodes. Ap. 202. Ă rea priv.: 49,91m². Matr.: 136.843 do RI local. Obs.: Eventuais dĂŠbitos condominiais em aberto, sejam eles de qualquer natureza, serĂŁo de responsabilidade do comprador. Ocupado (AF). 1Âş LeilĂŁo: 17/09/2019, Ă s 15:30h. Lance mĂnimo: R$ 264.348,22. 2Âş LeilĂŁo: 20/09/2019, Ă s 15:30h. Lance mĂnimo: R$ 241.000,11 (caso nĂŁo seja arrematado no 1Âş leilĂŁo). Condição de pagamento: Ă vista, mais comissĂŁo de 5% ao Leiloeiro. Da participação on-line: O interessado deverĂĄ efetuar o cadastramento prĂŠvio perante o Leiloeiro, com atĂŠ 1 hora de antecedĂŞncia ao evento. O Fiduciante serĂĄ comunicado das datas, horĂĄrios e local de realização dos leilĂľes, para no caso de interesse, exercer o direito de preferĂŞncia na aquisição do imĂłvel, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, na forma estabelecida no parĂĄgrafo 2Âş-B do artigo 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017. Os interessados devem consultar as condiçþes de pagamento e venda dos imĂłveis disponĂveis nos sites: www.bradesco.com.br e www.leilaovip.com.br. Para mais informaçþes - tel.: 0800 717 8888 ou 11-3093-5252. Vicente de Paulo Albuquerque Costa Filho - Leiloeiro Oficial JUCESP nÂş 1086
coletivos, de julho, que surgiram na esteira de uma mobilização depois que a ANTT publicou uma tabela de frete contestada por grande parte dos caminhoneiros. A expectativa da categoria era de que atĂŠ 2 de agosto eles recebessem o piso acertado. Apesar das ameaças em julho, a paralisação nĂŁo ganhou grandes proporçþes. A ideia de paralisação nĂŁo ĂŠ unanimidade entre caminhoneiros. Segundo informaçþes da coluna Painel S.A. desta quarta, houve um racha entre lĂderes dos caminhoneiros sobre o movimento. Isso porque, enquanto os novatos prometeram vias fechadas com faixas de â&#x20AC;&#x153;Fora, Bolsonaroâ&#x20AC;?, os mais antigos se negaram a protestar e pediram foco na negociação com o governo. Alguns veem os atos como precipitados. Havia mobilização para realizar protestos nesta quarta, mas como o STF recuou, parte das lideranças nĂŁo vĂŞ motivo para manter
a manifestação nas estradas. â&#x20AC;&#x153;A lei estĂĄ do nosso lado [com a suspensĂŁo do STF]. Vai fazer paralisação para qual sentido? Mas alguns jĂĄ estavam com essa dataâ&#x20AC;?, diz Wallace Landim, o ChorĂŁo, de SĂŁo Paulo. A opiniĂŁo ĂŠ a mesma de Wanderlei Alves, Dedeco, que diz que nĂŁo ĂŠ contra a paralisação, mas que nĂŁo vĂŞ motivos para isso diante do recuo do Supremo. A categoria aguarda uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da IndĂşstria), que questionarĂĄ associados sobre as dificuldades de contratar de forma direta, sejam autĂ´nomos ou cooperados. â&#x20AC;&#x153;Tem uma linha aberta de negociação para trabalhar direto com embarcador, tirando o atravessador. Agora, isso força os embarcadores a virem para a mesaâ&#x20AC;?, diz ChorĂŁo. NĂŁo houve registros de ocorrĂŞncias em SĂŁo Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. (Folhapress)
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 24/09/2019 Ă s 10:30hs, para venda de imĂłveis. Comitente: Sicoob Sul de Minas. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂcio de Reg. de TĂtulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www. gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* QÂ&#x17E; WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR 2QOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH DiĂĄrios Associados e outros 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR Â&#x17E; 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ QÂ&#x17E; ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRĂ&#x2030;DITO MĂ&#x161;TUO DOS EMPREGADOS DA CEMIG E DAS INDĂ&#x161;STRIAS METALĂ&#x161;RGICAS E DE MATERIAL ELĂ&#x2030;TRICO E DOS SERVIDORES PĂ&#x161;BLICOS MUNICIPAIS DE JUĂ?Z DE FORA LTDA. â&#x20AC;&#x201C; SICOOB CECREMEC CNPJ NÂş 17.502.881/0001-41 - NIRE NÂş 3140001685-6 EDITAL DE CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA O Diretor Presidente da Cooperativa de Economia e CrĂŠdito MĂştuo dos Empregados da CEMIG e das IndĂşstrias MetalĂşrgicas e de Material ElĂŠtrico e dos Servidores PĂşblicos Municipais de Juiz de Fora Ltda. â&#x20AC;&#x201C; SICOOB CECREMEC; no uso das atribuiçþes legais e estatutĂĄrias, convoca os 2024 (dois mil e vinte e quatro) associados desta cooperativa, em pleno gozo de seus direitos sociais, para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a realizar-se no dia 20 (vinte) de setembro de 2019, na sede da Cooperativa sita Ă Rua Curitiba, 786 - 7Âş andar, Centro, nesta cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, em primeira convocação Ă s 17:00 horas, com presença de 2/3 (dois terços), do nĂşmero total GRV DVVRFLDGRV &DVR QmR KDMD Q~PHUR OHJDO SDUD D LQVWDODomR ÂżFDP GHVGH Mi FRQYRFDGRV SDUD D VHJXQGD FRQYRFDomR jV 18:00 horas, no mesmo dia e local; com a presença de metade e mais 1 (um) do nĂşmero total dos associados; persistindo a falta de â&#x20AC;&#x153;QuĂłrum Legalâ&#x20AC;?, a assembleia realizar-se a no mesmo dia e local, em terceira e Ăşltima convocação Ă s 19:00 horas, com a presença de, no mĂnimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: PAUTA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - a) Reforma Integral do Estatuto Social do artigo 1Âş ao artigo 107Âş. Belo Horizonte, 05 de setembro de 2019. Railton Silva Vale - Diretor Presidente
AMEK EMPREENDIMENTOS IMOBILIĂ RIOS LTDA CNPJ nÂş 04.673.143/0001-15 - NIRE: 3120923866-1 ATA DE REUNIĂ&#x192;O DE SĂ&#x201C;CIOS REDUĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE CAPITAL SOCIAL Data/Hora e Local - Aos 06 de Agosto de 2019, Ă s 16:00 horas, na sede da sociedade, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais Ă Avenida Brasil, nÂş 1714 â&#x20AC;&#x201C; Sala 1001, Bairro Boa Viagem, CEP: 30.140-0004. Convocação e Presença - Dispensada a publicação de editais de convocação, na forma do disposto no artigo 1.072, § 2Âş da Lei 10.406/2002, por HVWDUHP WRGRV RV VyFLRV SUHVHQWHV FRQIRUPH DVVLQDWXUD DR ÂżQDO GR SUHVHQWH LQVWUXPHQWR 3UHVHQWHV ALUISIO MONTEIRO DA SILVA EUDVLOHLUR FDVDGR QR UHJLPH GH FRPXQKmR SDUFLDO GH EHQV 3URÂżVVLRQDO GH 5HODo}HV 3~EOLFDV &215(33 QÂ&#x17E; Â? 5(* LQVFULWR QR &3) VRE R QÂ&#x17E; SRUWDGRU GR GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH QÂ&#x17E; 0 H[SHGLGD SHOD 663 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD FLGDGH GH 5LR $FLPD 0* j $ODPHGD ,Sr $PDUHOR QÂ&#x17E; %DLUUR &RQGRPtQLR &DQWR GD Ă guas, CEP: 34.300-000 e FLAVIO FERREIRA MONTEIRO EUDVLOHLUR VROWHLUR QDVFLGR HP HPSUHViULR LQVFULWR QR &3) VRE R QÂ&#x17E; SRUWDGRU GR GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH QÂ&#x17E; 0* H[SHGLGD SHOD 663 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD FLGDGH GH 5LR $FLPD 0* j $ODPHGD ,Sr $PDUHOR QÂ&#x17E; %DLUUR &RQGRPtQLR &DQWR GD Ă guas, CEP: 34.300-000. Composição da Mesa - Presidente: ALUISIO MONTEIRO DA SILVA, brasileiro, casado no UHJLPH GH FRPXQKmR SDUFLDO GH EHQV 3URÂżVVLRQDO GH 5HODo}HV 3~EOLFDV &215(33 QÂ&#x17E; Â? 5(* LQVFULWR QR &3) VRE R QÂ&#x17E; SRUWDGRU GR GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH QÂ&#x17E; 0 H[SHGLGD SHOD 663 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD FLGDGH GH 5LR $FLPD 0* j $ODPHGD ,Sr $PDUHOR QÂ&#x17E; %DLUUR &RQGRPtQLR &DQWR GD Ă&#x2C6;JXDV &(3 H FRPR 6HFUHWiULR 5HWLUDQWH FLAVIO FERREIRA MONTEIRO EUDVLOHLUR VROWHLUR QDVFLGR HP HPSUHViULR LQVFULWR QR &3) VRE R QÂ&#x17E; SRUWDGRU GR GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH QÂ&#x17E; 0* H[SHGLGD SHOD 663 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD FLGDGH GH 5LR $FLPD 0* j $ODPHGD ,Sr $PDUHOR QÂ&#x17E; %DLUUR &RQGRPtQLR &DQWR GD Ă&#x2C6;JXDV &(3 2UGHP GR 'LD 2UGHP GR 'LD &RQVRDQWH j FOiXVXOD Â? GR FRQWUDWR VRFLDO RV VyFLRV UHVROYHP UHGX]LU R FDSLWDO VRFLDO QR YDORU GH 5 QRYHFHQWRV H FLQFR PLO UHDLV QRV WHUPRV GR DUWLJR LQFLVR ,, GR &yGLJR &LYLO FRQVLGHUDQGR TXH R YDORU DWULEXtGR DR FDSLWDO VRFLDO VH WRUQRX H[FHVVLYR HP UHODomR DR REMHWR GD 6RFLHGDGH GH PRGR TXH R FDSLWDO VRFLDO TXH DWXDOPHQWH p GH 5 5 XP PLOKmR QRYHFHQWRV H YLQWH UHDLV SDVVDUi D VHU GH 5 XP PLOKmR TXLQ]H PLO UHDLV 'HVVD IRUPD GHFODUD DLQGD TXH FRQIRUPH GLVSRVWR QR DUWLJR GR &yGLJR &LYLO TXH D UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO VHUi UHDOL]DGD UHVWLWXLQGR VH SDUWH GR YDORU GDV TXRWDV DRV VyFLRV 'HOLEHUDomR 7RPDGD SRU 8QDQLPLGDGH H VHP 4XDOTXHU 5HVWULomR $SyV H[DPH H GLVFXVVmR GD PDWpULD RV VyFLRV SRU XQDQLPLGDGH H VHP UHVHUYDV RX TXDLVTXHU UHVWULo}HV DSURYDP D UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO SRU HVWH VH DSUHVHQWDU H[FHVVLYR HP UHODomR DR REMHWR GD VRFLHGDGH (QFHUUDPHQWR H $SURYDomR GD $WD 7HUPLQDGRV RV WUDEDOKRV LQH[LVWLQGR TXDOTXHU RXWUD PDQLIHVWDomR ODYURX VH a presente ata que, lida, foi aprovada e assinada por todos os sĂłcios presentes ALUISIO MONTEIRO DA SILVA â&#x20AC;&#x201C; Presidente e SĂłcio; FLAVIO FERREIRA MONTEIRO Âą 6HFUHWiULR H 6yFLR 5HWLUDQWH %HOR +RUL]RQWH GH DJRVWR GH
EDITAL DE CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O PARA A ASSEMBLĂ&#x2030;IA GERAL EXTRAORDINĂ RIA N.001/2019 O Diretor Presidente da FEDERAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DAS UNIODONTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, Dr. Ricardo Manoel Lourenço, no uso das atribuiçþes que confere o artigo 44 item â&#x20AC;&#x153;eâ&#x20AC;? do Estatuto Social, CONVOCA todas as cooperativas singulares associadas e cooperados individuais, por seus delegados, para a ASSEMBLĂ&#x2030;IA GERAL EXTRAORDINĂ RIA, no dia 23 de setembro de 2019, fora de sua sede para maior comodidade dos delegados, a VHU UHDOL]DGD QR DXGLWyULR GD 8QLFUHG 5XD 3DGUH 0DULQKR Âą %DLUUR 6DQWD (Âż JrQLD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* DV 11h (onze horas) em primeira convocação, com o quĂłrum do artigo 28 do Estatuto Social, qual seja, convocação FRP D SUHVHQoD PtQLPD GH GRV GHOHJDGRV GD )HGHUDomR FRP GLUHLWR D YRWR QD IDOWD GH TXyUXP HP VHJXQGD convocação as 12h (doze horas), com a presença mĂnima de metade mais um dos delegados em condiçþes de votar, e ainda assim, na falta de quĂłrum, em terceira convocação, as 13h (treze horas), com qualquer nĂşmero de delegados FRP GLUHLWR D YRWR HVFODUHFHQGR VH TXH VmR TXDWRU]H VLQJXODUHV H RX GHOHJDGRV FRP GLUHLWR D YRWR D Âż P GH deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1 â&#x20AC;&#x201C; Apresentação de sugestĂľes concernentes a disposição da mudança de Estatuto Social da Uniodonto do Brasil. 2 â&#x20AC;&#x201C; AnĂĄlise e deliberação quanto a criação de um produto odontolĂłgico com a mesma caracterĂstica e valores a nĂvel estadual. 3 â&#x20AC;&#x201C; Rateio dos valores relacionados ao processo trabalhista de nĂşmero 0010146.95.2018.5.03.0023, devido ao acordo estabelecidos nos autos. %HOR +RUL]RQWH GH VHWHPEUR GH )HGHUDomR GDV 8QLRGRQWRV GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą 8QLRGRQWR 0* Dr. Ricardo Manoel Lourenço - Presidente
A LEMNOS INDUSTRIA DE METAIS LTDA, por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂpio de Betim - CODEMA, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo de FOB nÂş 5451908048, a renovação da Licença ambiental de Processo Administrativo n° 20.896/2012, para as atividades B-04-022 â&#x20AC;&#x201C; Produção de laminados de metais e de ligas de metais nĂŁo-ferrosos e/ou relaminação de metais nĂŁo-ferrosos, inclusive ligas, e B-04-05-7 â&#x20AC;&#x201C; Produção de fundidos de metais nĂŁo-ferrosos, inclusive ligas, sem tratamento TXtPLFR VXSHUÂżFLDO RX JDOYDQRWpFQLFR LQclusive a partir de reciclagem, conforme DN 217/2017 e DN 219/2018, localizada na rua ParĂĄ de Minas, 537, Distrito Industrial Paulo Camilo Norte, CEP: 32.681-140 em Betim/MG
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2019
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POLÍTICA FABIO RODRIGUES POZZEBOM / AGÊNCIA BRASIL
PREVIDÊNCIA
Comissão do Senado aprova reforma com PEC paralela Texto da Câmara não tem mudanças substanciais Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado concluiu ontem a votação da reforma da Previdência, que segue ao plenário da Casa. Por sugestão do relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a proposta de emenda à Constituição (PEC) será dividida em duas. A proposta do relator de criar uma PEC paralela também foi aprovada. A PEC paralela foi a saída encontrada por senadores para incorporar mudanças à reforma da Previdência sem, no entanto, forçar o retorno do texto principal da proposta a uma segunda votação na Câmara dos Deputados. O texto principal trata das novas regras previdenciárias sem alterar substancialmente o texto enviado pela Câmara dos Deputados ao Senado, apesar das supressões promovidas pelo relator, como os dispositivos que tratam de benefícios assistenciais e
critérios para a aposentadoria especial, além de trecho que permitira pensão por morte abaixo do salário mínimo. As outras mudanças, que alterariam o texto da PEC e a forçariam a voltar para a Câmara dos Deputados, atrasando sua tramitação, foram reunidas na chamada PEC Paralela, que será destacada da proposta principal. A PEC paralela irá incorporar temas como a possibilidade de estados e municípios incorporarem as novas regras previdenciárias e a previsão de receitas para compensar as supressões promovidas pelo relator na PEC principal. Tasso sugere, por exemplo, a cobrança gradual de contribuição previdenciária de entidades filantrópicas - excluídas as santas casas e assistenciais– e do agronegócio exportador. A CCJ do Senado aprovou, por 18 a 7, o texto-base da proposta de reforma da
Previdência. O relato fez mais concessões ao apresentar a nova versão da proposta na manhã de ontem. Com isso, o potencial O relatório de Tasso Jereissati foi aprovada pela CCJ, com 18 votos a favor e 7 contrários de economia com a reforma é estimado em R$ 962 bilhões ma da Previdência prevê a tos também precisarão ter o R$ 10 bilhões em dez anos. O em dez anos para a União. Mas inclusão de estados e muni- desgaste político de aprovar governo tentará na votação dos destaques reverter muesse cálculo inclui medidas cípios na reforma, medidas medidas impopulares. danças nas regras de pensão criticadas por parlamentares de aumento de arrecadação, e que ainda precisarão voltar e alterações em pontos do Pensão por morte - Os cál- por morte feitas no Senado. projeto original do governo, culos de impacto da proposta Jereissati fez uma alteração à análise da Câmara. Considerando apenas a como aposentadoria por inva- foram feitos pela Instituição na proposta para exigir a proposta principal, já apro- lidez. Ao todo, essa proposta Fiscal Independente (IFI), criação de um modelo esvada pelos deputados, a eco- paralela representaria mais órgão ligado ao Senado. Para pecial de contribuição para nomia é de R$ 870 bilhões. R$ 92 bilhões em dez anos aprovar a reforma na CCJ do trabalhadores informais e de Senado, o relator cedeu em baixa renda. O relatório preA reforma da Previdência para a União. Para estados e municípios, alguns pontos, como pensão vê que uma lei criará regras saiu da Câmara com uma diferentes para quem está projeção de economia de R$ é esperado um corte de gastos por morte. Ele aceitou sugestões de à margem da Previdência, 933 bilhões em uma década. de R$ 350 bilhões em uma Para evitar atraso na aná- década com o endurecimento senadores para garantir que como trabalhadores inforlise das novas regras de apo- das regras de aposentado- a pensão não seja menor que mais, pessoas de baixa renda sentadorias, Jereissati incluiu rias para servidores. Isso foi um salário mínimo (R$ 998) e aquelas que se dedicam apeas alterações defendidas por mantido na nova versão do em qualquer caso. Antes, o nas a atividades domésticas. texto impedia que o beneOutra alteração foi a previsenadores numa proposta parecer do tucano. Mas, para que a reforma fício ficasse abaixo do piso são de um benefício mensal paralela, que dependerá de aval dos deputados para tenha efeito para esses entes apenas quando a pensão para crianças em situação da federação, é necessário fosse a única renda formal da de pobreza, com custo de entrar em vigor. Chamada de PEC paralela, o aval das assembleias. Ou pessoa. Com essa medida, a R$ 10 bilhões em dez anos. a complementação da refor- seja, governadores e prefei- economia com a reforma caiu (Reuters/Folhapress)
ORÇAMENTO
Bolsonaro sinaliza apoio à revisão no teto de gastos Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicou ontem que pode apoiar a revisão da emenda constitucional do teto de gastos. “Eu vou ter que cortar a luz de todos os quarteis do Brasil, por exemplo, se nada for feito. Já te respondi”, disse Bolsonaro, ao ser questionado se endossaria uma revisão da norma. “Temos um orçamento, tem as despesas obrigatórias, estão subindo. Acho que, daqui a dois ou três anos, vai zerar as despesas discricionárias. É isso? Isso é uma questão de matemática, nem preciso responder para você, isso é matemática”, afirmou o mandatário. Apesar da sinalização, ele não deu mais detalhes sobre o que o governo pretende fazer em relação ao teto de gastos. Criada em 2016, a emenda constitucional do teto de gastos estabelece que as despesas totais da União não podem ultrapassar determinado nível independentemente do volume arrecadado. A criação da lei teve como objetivo barrar o crescimento da dívida pública. A base de cálculo para o limite de cada ano foi a despesa de 2016, que depois passou a ser reajustada anualmente pela inflação. Para 2019, o teto é de R$ 1,34 trilhão. Desde a implementação do teto, o governo assiste a uma redução das despesas discricionárias e um aumento dos gastos obrigatórios, que incluem as aposentadorias. O governo Bolsonaro entregou na última sexta-feira (30) sua primeira proposta orçamentária. Pelo projeto enviado ao Congresso, as despesas com custeio e investimentos no ano que vem devem ficar no patamar mínimo histórico. Em 2020, o governo estima que terá R$ 89,2 bilhões para as chamadas despesas discricionárias, que englobam gastos com energia elétrica, água, terceirizados e materiais administrativos, além de investimentos em infra-
estrutura, bolsas de estudo e emissão de passaportes, por exemplo. Bolsonaro já reclamou publicamente da situação fiscal do País em outras ocasiões e das limitações orçamentárias que o cenário impõe. Em meados deste mês, ao comentar a situação “grave” das contas públicas, Bolsonaro disse que os ministros na Esplanada estavam “apavorados” e que o Exército “vai ter que entrar em meio expediente”. Ao deixar o Palácio da Alvorada para cumprir uma agenda em Anápolis (GO) ontem, Bolsonaro defendeu ainda a importância da aprovação da reforma da Previdência. Reconheceu que as mudanças no sistema de aposentadorias são uma medida “salgada”, mas disse que, se nada for feito, “todo mundo vai ficar sem receber num curto espaço de tempo”. “É melhor um pássaro na mão do que dois voando. Infelizmente, gostaria que não fosse obrigado a fazer isso aí”, concluiu o presidente.
“Meio repugnante” - Bolsonaro disse ontem que vive em um “meio repugnante” e no qual existe muita “mesquinharia” e garantiu que, por mais que lhe peçam, não mudará seu estilo. Durante cerimônia de assinatura de uma medida provisória que dá pensão vitalícia a vítimas de microcefalia causada pelo Zika vírus, Bolsonaro disse esperar que deputados e senadores não façam alterações na medida provisória (MP) e nem usem a proposta para fazer “demagogia” já que, segundo ele, não tiveram “competência” ou “caráter” para fazê-la em governos anteriores. Em um breve discurso, o presidente também disse que não quer saber de reeleição - embora tenha aventado essa possibilidade diversas vezes recentemente - e afirmou que prefere fazer um mandato de quatro anos bem feito do que quatro anos “porcos” como, segundo ele, fizeram os que o antecederam. Mais cedo, em Anápolis,
MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL
Jair Bolsonaro admite preocupação com a situação grave das contas públicas do País
onde participou de cerimônia de recebimento pela Força Aérea Brasileira (FAB) de cargueiros militares KC-390, fabricados pela Embraer, Bolsonaro disse que o Brasil seguirá sendo um país pacífico, mas não mais passivo na defesa de sua soberania, ao se referir ao episódio em que seu governo foi alvo de críticas internacionais por causa do aumento dos incêndios florestais na Amazônia.
“Se queremos a paz, nos preparemos para a guerra. O Brasil é um país pacífico, mas não pode continuar e não continuará sendo passivo a esse tipo de agressão à nossa soberania. A Amazônia Brasileira é nossa”, disse o presidente. “Isso que aconteceu há poucos dias foi muito, mas muito bom para despertar o patriotismo entre nós e também entre povos e nações
amigas que compõem a nossa Amazônia”, avaliou. A pressão internacional gerada pelo aumento das queimadas na Amazônia provocou uma troca pública de farpas entre Bolsonaro e o presidente da França, Emmanuel Macron, e levou o governo a decretar que militares das Forças Armadas atuassem no combate aos incêndios na região. (Folhapress/Reuters)
PARTIDOS
Deputados amenizam punições eleitorais Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no fim da noite da última terça-feira o texto-base do projeto de lei que afrouxa regras eleitorais e partidárias, ameniza punições e traz de volta a veiculação da propaganda partidária no rádio e na TV. Foram 263 votos a favor e 144 contrários. O texto não estabelece valor para o fundo eleitoral, que será definido na discussão do Orçamento-2020. A expectativa de boa parte dos partidos é a de que o valor de R$ 1,7 bilhão distribuído em 2018 seja reajustado acima da inflação para o pleito do ano que vem, mas essa
definição só deve ocorrer no final do ano. Os congressistas já tentaram, por outros meios, elevar essa cifra a até R$ 3,7 bilhões, mas houve recuo após desgaste público. A Câmara ainda votará os chamados “destaques”, que são tentativas de alterações pontuais do texto. Após isso, o projeto segue para o Senado. Entre os pontos do projeto, há a flexibilização das regras do fundo partidário, a outra fonte pública que abastece as legendas e os candidatos (que está em torno de R$ 1 bilhão). Entre outros gastos, será possível usar o dinheiro do fundo
para custear advogados para filiados que tenham problemas com a Justiça, além de redução do percentual que pode ser bloqueado para pagamento de multas. O partido Novo, que é contra o projeto, classificou essa alteração como “emenda Lula”, em referência ao ex-presidente da República, preso desde abril de 2018. O projeto também enfraquece o controle sobre partidos e candidatos, permitindo que eventuais falhas em suas prestações de contas eleitorais ocorra até o julgamento pela Justiça. Essa norma é, pelo texto, estendida a todos os casos em curso.
A proposta ressuscita ainda a veiculação de propaganda dos partidos no rádio e na TV –obrigação que havia sido extinta pela última minirreforma eleitoral justamente em razão da criação do fundo eleitoral. Após o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir em 2015 que empresas financiem as campanhas, o Congresso criou o fundo eleitoral, que distribuiu em 2018 R$ 1,7 bilhão de dinheiro público aos candidatos, se somando ao cerca de R$ 1 bilhão do fundo partidário. Outra das mudanças trazidas pelo projeto é a que passa a um instituto com Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ) específico a gestão da cota de 5% do fundo partidário destinado à promoção da participação feminina na política. O discurso oficial é permitir às mulheres gerir esse instituto e, consequentemente, as verbas. Nos bastidores, a intenção é evitar que dirigentes partidários, que continuarão com poder de definir o destino desses recursos, sejam punidos por eventuais desvios. O PSL de Jair Bolsonaro montou esquema em Minas e Pernambuco para desvio de verbas da cota feminina por meio de candidaturas laranjas nas últimas eleições. (Folhapress)
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AGRONEGÓCIO
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CAFEICULTURA
Preço do café está abaixo dos custos de produção Condições climáticas agravam situação em Minas MICHELLE VALVERDE
Os preços pagos pelo café, em Minas Gerais, seguem abaixo dos custos de produção e contribuindo para o maior endividamento dos produtores. Mesmo em ano de baixa produção, os preços não reagiram conforme o esperado pelo setor. Para agravar ainda mais a situação, as condições climáticas desfavoráveis impactaram na safra 2019, que terá uma quebra maior que a estimada inicialmente. Dentre os fatores que contribuíram para que os preços do café não reagissem estão a colheita recorde do grão no ano passado e a expectativa de uma boa safra em 2020, o que pode não ocorrer em função do clima adverso registrado em 2019 e que terá impactos negativos na próxima safra. No Estado a saca de 60 quilos do grão é negociada entre R$ 400 e R$ 410 no mercado físico e de R$ 440 a R$ 480 no mercado futuro,
valores que são considerados insuficientes para cobrir os custos e garantir renda para que o produtor continue na atividade. Segundo a analista de agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Ana Carolina Alves Gomes, o setor produtivo do café vem enfrentando, há alguns anos, um mercado com preços baixos. Ela ressalta que, agora, que estamos em plena safra, já era esperada queda nos preços, porém, o que deixou o setor surpreso foi que a cotação ficou ainda mais baixa do que a praticada em anos anteriores. Com preços desvalorizados, os custos de produção não têm sido cobertos e os cafeicultores estão acumulando prejuízos. “O preço recebido pelo café não é suficiente para cobrir os custos, que estão mais alto em função da desvalorização do real frente ao dólar, o que encareceu os insumos da atividade,
como os fertilizantes, por exemplo”. Ainda segundo Ana Carolina, a safra 2019 é de bienalidade negativa, o que já reduziria a oferta do grão. Este ano, com o clima desfavorável, as perdas serão ainda maiores que as estimadas inicialmente. Além da falta de chuvas em algumas regiões, chuvas fora do tempo em outras, foram registradas geadas em várias cidades produtoras do Estado o que causará perdas na safra 2019 e comprometerá o potencial dos cafezais para a próxima safra. De acordo com o segundo levantamento da safra de café, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado em maio, a produção de café, em Minas Gerais, na safra 2019, estava projetada em 26,4 milhões de sacas. Ao todo, deveriam ser colhidas 26,1 milhões de sacas de café arábica e 324,6 mil sacas de café conilon. Em comparação com a safra anterior, a segunda estimativa
Estimativa da Conab é de uma redução de 20,7% na produção de café em Minas nesta safra
indicava uma redução de 20,7% em razão de fatores como bienalidade negativa e maturação desuniforme dos frutos. O volume projetado pela Conab não deve ser alcançado em função do clima e haverá perdas em 2020. Em carta divulgada no início da semana, 19 cooperativas produtoras de café de Minas Gerais e de São Paulo manifestam preocupação em relação a safra 2020. “Sobre a safra 2020, o veranico de janeiro e a exposição da planta a longos períodos de amplitude térmica provocaram uma desfolha acentuada nas lavouras e as geadas em diferentes áreas produtoras comprometeram o potencial produtivo. Estes impactos inviabilizarão o recorde e uma supersafra
em 2020, resultando em uma colheita inferior a de 2018. Ressaltamos, também, que este cenário negativo poderá se agravar, caso o clima não seja favorável nos próximos meses. Baseados em estudos e avaliações técnicas que realizamos diretamente no campo, constatamos o comprometimento do volume de café arábica a ser colhido no Brasil. Por estas razões, expectativas anteriormente suscitadas pelo mercado de uma safra recorde em 2020 não correspondem ao potencial produtivo do parque cafeeiro”. Especiais - Para tentar reduzir as perdas e manter a rentabilidade, muitos produtores do Estado têm investido na produção de cafés especiais, que tem mercado
e preços diferenciados. “Mesmo com os custos mais elevados para se produzir os grãos especiais, estes cafés têm sido colocados no mercado para composição de caixa. Isso mostra a dificuldade financeira que o cafeicultor tem vivenciado”, explicou a analista de agronegócio da Faemg. Para auxiliar o cafeicultor, os representantes da Faemg estão em negociação com o governo federal para a criação de políticas públicas que garantam a remuneração dos cafeicultores. Também está sendo feito um trabalho para que entidades financeiras passem a oferecer a linha de repactuação de dívidas, que é ministrada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
CARNES
Auditores chineses devem avaliar quatro frigoríficos brasileiros nesta semana São Paulo - Auditores chineses devem começar a avaliar quatro unidades brasileiras produtoras de carne bovina nesta quinta-feira, como parte do esforço para aprovar novos exportadores em meio a um surto de peste suína africana no país asiático, disseram à Reuters duas pessoas familiarizadas com o assunto. Uma das plantas pertence à Marfrig e localiza-se na cidade mato-grossense de Várzea Grande, de acordo com ambas as fontes. Uma terceira fonte confirmou a data da inspeção, que será realizada usando a tecnologia de vídeo, mas não o número de plantas envolvidas. As fontes falaram sob condição de anonimato, porque as inspeções não são informações públicas. O Ministério
da Agricultura do Brasil e a Marfrig não quiseram comentar a informação. Impulsionado principalmente pela China, o Brasil registrou um salto de 14,2% no volume de exportações de carne bovina nos oito primeiros meses de 2019, segundo dados compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) com base em informações governamentais. Os volumes atingiram 1,13 milhão de toneladas no período, enquanto as receitas com os embarques de bovinos avançaram 7,5%, para US$ 4,3 bilhões, de acordo com a Abiec. Três das plantas selecionadas para inspeção estão localizadas em Mato Grosso, e uma em Mato Grosso do Sul. Três delas pertencem
a empresas que não estão listadas na bolsa de valores, disseram duas das fontes. A China está considerando atualmente fornecer permissões de exportação a 30 unidades frigoríficas do Brasil, incluindo 19 processadoras de carne bovina, nove de frango, uma produtora de carne suína e uma planta de asininos, de acordo com a Abiec e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No mês passado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, adiou uma viagem à China originalmente marcada para agosto, à medida que grupos industriais afirmaram que as aprovações pendentes para a exportação de carne aos chineses estavam demorando mais que o esperado. (Reuters)
GRÃOS
Argentinos trocam a cultura do milho pela soja para reduzir despesas Buenos Aires - Produtores argentinos, ansiosos em meio a um cenário político obscuro e uma turbulência econômica, têm se voltado para a soja, ao invés do milho, mais caro, para cortar cursos, uma mudança que pode impactar a colheita da próxima temporada em um dos principais exportadores globais de grãos. Os fazendeiros dizem que a situação econômica volátil da Argentina e a probabilidade de uma nova administração ao final do ano, após o presidente
Mauricio Macri ter sido esmagado em eleições primárias, significam que a soja parece uma aposta menos arriscada que o milho. Os custos para produção de milho estão em cerca de US$ 500 por hectare, cerca de 70% mais que os da soja, disseram consultores locais, uma vez que o cereal exige mais investimento em fertilizantes e novas sementes. A tendência pode pesar sobre a colheita de milho da Argentina em 2019/20 e elevar a produção de soja, disseram analistas.
O país, agora no começo da temporada de plantio, é o maior exportador global de soja processada e o terceiro em exportações de milho, atrás do Brasil e dos Estados Unidos. O diretor da consultoria Agritrend, Gustavo López, estimou que os agricultores provavelmente reduzirão a área destinada ao milho nesta temporada em 200 mil hectares, para 6 milhões de hectares. Já a soja, que avançaria sobre essa área, atingiria 17,7 milhões de hectares. (Reuters)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
TRADIÇÃO
Mercado Central de BH completa 90 anos Hoje, espaço tem 400 lojas, algumas recém-constituídas e outras originárias do final dos anos 20 THAÍNE BELISSA
Prestes a completar 90 anos no dia 7 de setembro, o Mercado Central de Belo Horizonte é conhecido no Brasil e no mundo pela diversidade dos produtos nele comercializados. Mas, as 400 lojas espalhadas pelos 22 mil metros quadrados, guardam outra preciosidade: a trajetória de empreendedorismo dos comerciantes, que já estão na quarta geração das famílias e permanecem reinventando o espaço. O superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, destaca que a união dos lojistas e o espírito empreendedor deles foram alguns dos pilares que sustentaram o centro de compras. Ele lembra um dos fatos históricos vividos pelos comerciantes em 1964, quando o então prefeito de Belo Horizonte, Jorge Carone, decidiu vender o terreno do Mercado Central e os lojistas se uniram para manter o estabelecimento. “Mais de 700 comerciantes se juntaram com o mesmo propósito, que era adquirir o terreno da prefeitura e manter o espaço. A união e o empreendedorismo deles foram muito importantes para o Mercado chegar aos 90 anos”, diz. Esse mesmo espírito empreendedor foi essencial para reconhecer que o centro de compras que surgiu como um atacado de hortifrúti - precisava se reinventar. “Nos anos 60 e 70, o Mercado Central era o único centro de abastecimento da cidade, mas depois surgiu a Ceasa e, em seguida, supermercados e sacolões. Os comerciantes tiveram que repensar o mix e, hoje, o mercado tem essa variedade, que passa pelo artesanato, queijo, doces, artigos para presente e muitas outras coisas”, diz. As 400 lojas do mercado estão divididas em áreas como carnes; frutas; queijos; doces; bebidas; ervas e raízes; floricultura; animais; artesanato, entre outras. Do total de lojas, 56 são especializadas em queijo: juntas, elas vendem 320 toneladas por mês, o que representa um terço da produção do queijo no Estado. Braga destaca que um dos segredos do espaço é manter a tradição e a cultura dos mineiros, mas, ao mesmo tempo, se modernizar em estrutura. “No primeiro andar temos um grande mercado que ainda funciona com compra em caderneta, onde se fala de futebol e política. Mas, por trás, há uma estrutura moderna, um mercado presente nas redes sociais e que investe em melhorias, como o tratamento acústico do telhado”, exemplifica. Uma vida - O comércio no Mercado Central é uma das marcas da família de Geraldo Henrique Figueiredo Campos. Ele foi a terceira
geração que passou pela gestão do Ananda Empório e, hoje, o comércio está sob o comando de sua sobrinha. “Desde sempre” é a resposta do comerciante quando perguntado há quanto tempo está no Mercado Central. Hoje, mesmo
“Nos anos 60 e 70, o Mercado Central era o único centro de abastecimento da cidade, mas depois surgiu a Ceasa e, em seguida, supermercados e sacolões”
DIVULGAÇÃO/MERCADO CENTRAL
famílias. Sobreviver 90 anos em um País como o nosso, que não é amigável ao empreendedorismo, é um fato notório”, frisa. O Ananda Empório foi um dos comércios que mudou ao longo dos anos. Fundado pelo avô de Campos, ele era focado em frutas frescas, mas hoje comercializa também grãos, castanha, azeite e bacalhau. O empresário se diz satisfeito com as vendas do empório, que têm se mantido principalmente por conta do apelo pela comida saudável dos últimos tempos. Ele não abre números do desempenho do negócio, mas garante otimismo e diz que “espera por um Natal um pouco melhor que o do ano passado”. Em 1964, Jorge Carone decidiu vender o terreno e os lojistas se uniram para manter o Mercado
afastado da gestão do empório, ele permanece por lá, pois assumiu o cargo de presidente da associação que administra o espaço. Campos não tem dúvidas de que a história do Mercado Central se confunde com a trajetória de empreendedorismo dos DIVULGAÇÃO/MERCADO CENTRAL comerciantes que lutaram pela existência do espaço. O pai dele foi um dos lojistas que, na década de 60, juntou tudo o que tinha para entrar na partilha da compra do terreno. “Muitos deles fizeram sacrifício para pagar essa parte: eles tinham que trabalhar, tirar seu sustento e ainda precisava sobrar para dar conta do investimento do terreno”, destaca. Entre os principais desafios enfrentados pelos comerciantes, Campos destaca as constantes mudanças do perfil do consumidor e da própria cidade. “Ao longo das décadas, a concorrência aumentou fora do Mercado, mas nós o mantemos atrativo com as adaptações e também com a chegada de novas Prestes a completar 90 anos (7 de setembro), o Mercado Central de Belo Horizonte é conhecido no Brasil e no mundo
Du Pain, única padaria do local, vende 10 mil croissants por mês A história de sucesso do Mercado Central de Belo Horizonte também conta com a participação de empreendedores que chegaram há pouco tempo, mas que já estão contribuindo para o fortalecimento do espaço. É o caso de Ronaldo Souza e Raquel Brandão, casal que fundou, em 2016, a Du Pain, casa especializada em pães de fermentação natural. Além de chamar a atenção por ser a única “padaria” do mercado, o estabelecimento é famoso por seus croissants à moda mineira, que geram filas de dobrar quarteirão no mercado. “Escolhemos o Mercado Central por uma questão de segurança e nos chamaram de loucos, principalmente por causa do custo do aluguel. Mas, estamos felizes com essa escolha, pois democratizamos o acesso ao pão de fermentação natural e, hoje, muitas pessoas vão ao Mercado por causa da Du Pain”, afirma Raquel Brandão. A proprietária destaca que empreender no Mercado Central é uma experiência diferenciada, pois é um espaço em que o relacionamento com os
CHARLES SILVA DUARTE
Quando casamos, deixamos uma plaquinha dizendo ‘fui casar e volto já’, lembrou Raquel Brandão
clientes e com os demais comerciantes tem grande relevância. Ela explica que, quando abriu a Du Pain com Ronaldo, eles ainda não eram casados. Nos últimos três anos, a clientela acompanhou a evolução da história pessoal deles: casamento, gravidez e o começo da vida do filho, que está com sete meses. “Quando casamos, deixamos uma plaquinha dizendo ‘fui casar e volto já’ e, quando voltamos, fomos recebidos com muito carinho. Na
gravidez foi a mesma coisa e, agora, levo nosso filho, que vai cumprimentando a todos antes de chegar à loja. Não demora ele engatinhar nos corredores do Mercado”, diz. Raquel Brandão destaca que o atendimento na casa de pães consegue ser, ao mesmo tempo, íntimo e profissional. Ela e o marido fazem questão de oferecer informações detalhadas sobre o processo de fabricação do pão, que é um dos diferenciais do negócio.
A Du Pain usa duas toneladas de farinhas por mês para a produção de seus pães e vende, mensalmente, 10 mil croissants de diferentes sabores. Entre os mais famosos estão o de queijo e goiabada, ingredientes tradicionais da gastronomia mineira. Ao todo, são 40 produtos, que custam entre R$ 6 e R$ 25. Além do Mercado - O Mercado Central de Belo Horizonte também foi o berço de negócios que foram para
além dele. Um exemplo é a Roça Capital, que há cinco anos comercializa no mercado produtos como queijos, doces, cachaças e azeites. O proprietário, Guilherme Vieira, afirma que a marca ganhou visibilidade no centro de compras, que é visitado tanto por belo-horizontinos quanto por turistas de todo o Brasil e do mundo. “Muitos vêm ao mercado em busca de novas experiências gastronômicas”, diz. Essa visibilidade permitiu que o empresário apostasse em uma nova loja. A segunda unidade foi inaugurada há um ano e meio no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul da Capital. Agora, Vieira já planeja uma terceira unidade, dessa vez uma Casa de Maturação de Queijos, que deve ser aberta no ano que vem. A operação terá investimento de R$ 1 milhão e ficará em Casa Branca, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). “A ideia é fazer algo aos moldes do que é feito em vinícolas: oferecer eventos turísticos para que as pessoas conheçam o processo de maturação dos queijos”, diz.
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ESPECIAL VANGUARDA
25ª Casacor propõe novo jeito de morar Diversos ambientes da mostra foram inteiramente construídos a partir de técnicas “sustentáveis” A 25ª edição da Casacor Minas foi aberta oficialmente na terça e segue até 13 de outubro, no Palácio das Mangabeiras, tradicionalmente utilizado como residência dos governadores de Minas. Esta é a primeira vez que o imóvel está sendo aberto para visitação. O tema apresentado nesta edição é “Planeta Casa”. A ideia é fazer com que os frequentadores tenham uma reflexão sobre como a nossa relação com o mundo influencia o nosso jeito de morar. Sendo assim, a proposta é apresentar uma série de projetos que reflitam sobre como a casa deve absorver o estilo de vida de seus moradores. Atentos à questão da sustentabilidade, diversos ambientes da mostra foram inteiramente construídos a partir de técnicas capazes de reduzir a geração de resíduos, reduzindo consequentemente os custos de produção, além do ganho na agilidade deste processo construtivo. A Casacor Minas conta com 60 ambientes ao todo, envolvendo a participação de 94 profissionais do setor. Cerca de 500 profissionais entre arquitetos, design de interiores, paisagistas, pedreiros, pintores, marceneiros, jardineiros e soldadores trabalharam diretamente na elaboração, construção e finalização dos ambientes. Só na parte de construção foram investidos aproximadamente R$ 10 milhões. Com todo esse aporte financeiro, além, é claro, do local escolhido para ser sede da mostra deste ano, que será aberto pela primeira vez ao público, faz com que a expectativa do número de visitantes da Casacor Minas 2019 seja o maior da história do evento. De acordo com Juliana Grillo, diretora comercial da mostra, cerca de 70 mil pessoas são esperadas ao longo dos 40 dias de visitação. “Estamos radiantes com a oportunidade de comemorar 25 anos da Casacor Minas em uma das construções mais emblemáticas do estado”, comemora. E para conseguir atrair milhares de visitantes, um time de peso formado por renomados profissionais e jovens talentos foi convocado para encantar os visitantes. Destaques - Recuperar parte da história da obra feita por um mestre do paisagismo. Esse é o desafio que Nãna Guimarães se propôs a realizar na mostra deste ano. A profissional é a responsável pelo Jardim Burle Marx. Com aproximadamente 400 metros quadrados, a proposta foi restaurar o projeto inicial assinado por Burle Marx nos jardins do Palácio das Mangabeiras. Para recriar parte desse ambiente da década de 1950, ela teve acesso ao projeto original e foi atrás de seis espécies nativas brasileiras utilizadas pelo reconhecido paisagista como Guaimbé, Camará, Bela Emília, Trapoeraba Roxa, Giesta e Agave. Presente pela primeira vez na mostra, Janaína Pacheco se uniu ao veterano Maurício Bomfim no projeto Casa dos Eucaliptos, uma das construções mais audaciosas da mostra. Bomfim inclusive é o nome por trás de todo o design de interiores, além de várias peças do mobiliário. A casa criada pela dupla está totalmente integrada à natureza, uma vez que o espaço está localizado dentro de um bosque de eucaliptos, que foi inclusive incorporado ao projeto. Nos jardins, o destaque fica por conta do lançamento da linha de mobiliário para área externa, assinada pelo premiado Jader Almeida, além de um jogo de espelhos, convidando para que os visitantes possam olhar para si enquanto estão imersos em uma pequena floresta, estabelecendo uma conexão com o meio ambiente. Com aproximadamente 250m², o Living, assinado pela arquiteta
JOMAR BRAGANCA
Em sua quarta participação na Casacor, Flávia Roscoe assina um dos ambientes que certamente será um dos mais visitados, a Suíte do Governador
Estela Netto, é outra atração à parte. Certamente chama a atenção do visitante pela imponência e pelas grandes proporções. Construído a partir de uma técnica em treliça metálica espacial e steel frame, o espaço reúne diversos ambientes como Home Cinema, Espaço Gourmet, Adega e Lounge da Lareira e é um dos exemplos de construções que prezam pela redução do volume de resíduos gerados, apresentando métodos construtivos limpos e inovadores. O conceito é ser de um espaço totalmente voltado para o lazer e diversão, seja em uma reunião familiar ou encontro entre amigos. Entre os destaques, a presença marcante da luz natural, por meio de um pergolado e grandes vãos em vidro, o uso de materiais e texturas naturais, além da inserção de tecnologia no espaço, que é totalmente automatizado. Suíte do Governador - Em sua quarta participação na Casacor, Flávia Roscoe assina um dos ambientes que certamente será um dos mais visitados, a Suíte do Governador. O conceito nasceu da seguinte reflexão feita por ela: “O que é ouro para você?”. Essa observação tem como objetivo apontar as responsabilidades que os políticos que ocuparam o local possuíam, não no sentido material, mas no de valorizar o que é do povo, no verdadeiro propósito de habitar aquele espaço. Os visitantes encontrarão, ao longo do ambiente, tons discretos em dourado, uma mesa de trabalho, uma poltrona de leitura de frente para uma bela vista, uma mesa para tomar o café da manhã, um painel atrás da cama que remete à época da construção da casa na década de 1950, além de várias obras de arte. A ideia foi criar a sofisticação e a leveza do acolhimento em um mesmo local. Norah Fernandes e a estreante Bárbara Nobre são as responsáveis pelo projeto Gabinete. Por meio de uma pesquisa realizada para entender como era o uso do local, além de valorizar os objetos originais da década de 1950, as profissionais optaram por contar a história do lugar por meio da decoração. Peças como um painel e uma sanca de iluminação de estrutura metálica daquela época foram restauradas. Um sofá do período também compõe o ambiente. Para trazer contemporaneidade, móveis no estilo Hi-Tech, como cadeiras ergonômicas, irão compor a cena. O grande diferencial é que
o público encontrará um novo conceito de layout para escritório, seguindo um conceito turco, onde todos conseguem interagir sem precisar se virar na cadeira. A Cozinha Leroy Merlin é outro projeto que merece destaque. Assinada por Felipe Soares, a proposta foi criar uma cozinha tipicamente mineira. O ambiente de 38m² procura ressignificar o mobiliário tradicional de armazéns e cozinhas do interior do estado de uma maneira extremamente minimalista e sofisticada. O projeto possui uma ilha central integrada a uma bancada, mesa e um fogão a lenha na extremidade. Materiais artesanais como tijolo de barro, vermelhão e ladrilho, além de obras de arte de importantes artistas mineiros contemporâneos, como Mabe Bethônico e Flávia Bertinato, também compõe o local. Um armário aberto, nos moldes das antigas vendas/armazéns, completa o espaço. Valorizar a experiência de se degustar um bom vinho, além de compartilhar uma adega, literalmente, em meio aos jardins do Palácio das Mangabeiras, para que se possa vivenciar momentos agradáveis com familiares e amigos. Essa é a proposta da Casa de Vinhos, assinada pela arquiteta Silvia Carvalho. O ambiente possui elementos naturais como a pedra, de caráter mais fechado, que reveste tanto as paredes externas como internas, além de madeira e couro, tudo pensado para que a experiência dos amantes da bebida seja inesquecível. O ponto alto do projeto é a adega, que tem capacidade de armazenar 400 garrafas. Uma mesa redonda de oito lugares que serve para as confrarias, além de uma bancada gourmet para apoio da confecção de pratos e higienização de taças, uma prateleira com várias taças e rótulos raros compõe o projeto. O Pavilhão Office, assinado por Fernanda Villefort, traz a concepção de espaço corporativo onde a afetividade ganha espaço e aproxima o usuário de elementos multissensoriais. O ambiente propõe um percurso em forma de galeria para contemplação e comunicação com a arte, além de uma setorização integrada entre três esferas: Business (reuniões/ conexão com o outro) + Meeting (treinamento / palestras / conexão com o mundo) + Coworking (trabalho individual / conexão consigo mesmo / foco). Uma grande bancada de apoio serve para
oferecer desde o típico cafezinho até o atual happy hour. Já na parte da arquitetura, a proposta é de trabalhar com materiais naturais e muita integração entre o interior e o exterior. Para isso, foi criado um invólucro em aço corten com faixas ritmadas e intercaladas com o vidro incolor para gerar sensações e intensidades de luz também variadas. Há ainda a presença de um jardim vertical natural que dialoga com o entorno e enfatiza a importância da conexão com a natureza. Um espaço de pesquisa e de descobertas. Assim, Ana Bahia e Sarah James descrevem o projeto Cozinha Funcional. O objetivo foi criar um espaço propenso às experiências, sejam elas sensoriais ou espaciais. A cena propõe diversas maneiras de uso e ocupação do local, como aulas de culinária, jantares, palestras e reuniões ao ar livre. Um dos pontos altos do ambiente é o design de mobiliário feitos com materiais como ônix, inox, pedra sabão e feltro, que serão utilizados de uma maneira inusitada. A arquitetura foi pensada como um bloco cujos ângulos não retos provocam diferentes visadas a cada ponto de partida. Preservação e patrimônio - O convênio de cooperação celebrado em junho entre o Estado e a Codemge destaca a importância da adequada manutenção e preservação do Palácio das Mangabeiras, que tem projeto inicial de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, com jardins planejados pelo paisagista Roberto Burle Marx. Além do evento, a proposta é que a Casacor continue promovendo uma série de benfeitorias, obras de infraestrutura, restauro, recuperação, manutenção e vigilância do espaço que está sendo ocupado por ela durante o período médio de seis meses ao ano, pelos próximos quatro anos. Durante a 25ª edição da mostra, o público pode conferir o resultado do trabalho, promovido pela Casacor Minas, de resgate e restauro do projeto paisagístico e arquitetônico do Palácio. Uma parte do jardim, inclusive, já pode ser vista com as espécies originais do projeto, em conformidade com o desenho de Burle Marx. Para Eduardo Faleiro, a mostra é uma oportunidade de abrir a porta de edifícios emblemáticos, que todos têm vontade de conhecer. “Só valorizamos aquilo que conhecemos. Então, temos uma luta muito grande na valorização
do patrimônio histórico e consideramos a importância de que a população conheça, entre, entenda a beleza e ajude, de uma forma conjunta, a preservar mais o que ainda nos restou de memória da cidade”, conclui. Sustentabilidade - Encarregada pela gestão dos resíduos gerados na Casacor, a Aterra é a parceira sustentável da Casacor Minas e atende a todos os projetos desta edição. A empresa é responsável pela correta destinação de rejeitos de obra. Todo o material recolhido até o momento está sendo destinado a um aterro de resíduos da Construção Civil - Classe A, que tem como característica reutilizar ou reciclar os sedimentos condicionados. De acordo com o diretor operacional da instituição, Bruno Giovannini, foram recolhidas até o momento 61 toneladas de resíduos, sendo 70% de entulhos/ podas de árvores e plantas, 10% de papelão, 8% de metais e 12% de outros materiais. Esse volume de detritos representa 47% do total dos sedimentos retirados na mostra de 2018, quando foram coletados 13.000kg de entulhos, 1.902 kg de papelão, 1.493kg de metalon, 102kg de plástico e 3.000kg de entulho reaproveitado. A expectativa é de que até o final da mostra deste ano, quando ocorrerá a desmontagem de todos os ambientes, sejam recolhidas 200 toneladas de rejeitos. Os materiais de revestimentos de parede e pisos serão destinados a projetos sociais. Sobre o Palácio das Mangabeiras Inaugurado oficialmente em 1955, o Palácio das Mangabeiras foi construído entre 1951 e 1955 para ser a residência oficial dos governadores de Minas Gerais. A edificação vem sendo utilizada para esta finalidade desde a sua inauguração, ocorrida durante o governo de Juscelino Kubitschek. Tudo indica que o projeto arquitetônico é assinado por Oscar Niemeyer. Já o projeto paisagístico original é de Roberto Burle Marx, duas grandes referências em suas áreas de atuação. Localizado aos pés da Serra do Curral, o Palácio segue o estilo modernista. Apesar de não ter as dimensões que outros palácios tradicionais da cidade como o da Liberdade, por exemplo, o Palácio das Mangabeiras tem uma importância histórica para a política de Minas Gerais, sendo palco de inúmeras reuniões e encontros decisivos. (Da Redação)
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
INTERNACIONALIZAÇÃO
INOVAÇÃO
MRV estuda aquisição de empresa nos EUA
Fiemg Lab 4.0 seleciona 20 startups para programa
Controle da AHS é da família Menin São Paulo - A MRV Engenharia informou que mantém estudos para potencial investimento na AHS Residential, empresa que atua no segmento de imóveis multifamiliares nos Estados Unidos, conforme fato relevante divulgado na noite de terça-feira. AHS Residential é controlada pela família Menin e tem como fundador e presidente do conselho Rubens Menin, conforme o site da empresa. Menin também comanda o conselho de administração da MRV e é o acionista controlador da companhia, com
32,58%. De acordo com o fato relevante, “os estudos foram motivados pela lucratividade e retorno do mercado de incorporação, aluguel e venda Aquisição pode ajudar a MRV a expandir suas operações para além do segmento MCMV para o segmento americano de e posterior submissão aos de diversificação da MRV, sinergias claras para as opeworkforce para a MRV”. acionistas. criando uma nova via de rações da MRV na aquisição “No entanto, até o momento De acordo com apresenta- crescimento e fortalecendo a de uma empresa que opera no não há qualquer documento ção no site da MRV, a AHS companhia”, diz a apresen- mercado imobiliário dos EUA. que vincule a companhia”, possui 2 mil unidades em tação disponível no site da Além disso, observam que a afirmou a MRV, ressaltando construção ou operação na construtora brasileira. operação poderia lançar alguque qualquer eventual decisão região do South Florida e Analistas do Itaú BBA pon- ma sombra sobre os padrões a respeito da realização do desenvolveu condições de deram que a aquisição pode de governança corporativa da investimento estará sujeita prosperar no mercado norte- ajudar a MRV a expandir suas empresa, uma vez que se trata à avaliação de um colegiado -americano. operações para além do seg- de uma transação com partes independente designado pela “Aquisição da AHS é um mento “Minha casa, minha relacionadas, conforme nota administração da companhia importante passo na estratégia vida”, mas afirmam não ver distribuída a clientes. (Reuters)
VEÍCULOS LEO LARA/STUDIO CERRI
FCA inicia venda de cabeçotes para Itália; ao todo serão 100 mil unidades A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) inicia a exportação de cabeçotes para a fábrica de Térmoli, na Itália. Com produção no Polo Automotivo Fiat, em Betim (MG), a quantidade chegará a cerca de 100 mil unidades até 2020. Na Europa, os cabeçotes serão utilizados na produção dos motores 1.4 Fire EVO Tetrafuel e Benzina, presente nos modelos Lancia Y e nos Fiat Panda, Qubo e 500. O cabeçote é um dos responsáveis pelo controle da queima ar/combustível e está ligado diretamente ao consumo e a performance do motor. Nele, vão instalados
componentes vitais, como as válvulas de admissão e escapamento, as velas de ignição, os coletores de admissão e escapamento e até o próprio comando de válvulas do motor. Para o início da exportação, foram investidos cerca de R$ 2 milhões na adequação da linha de usinagem, que passa a funcionar em três turnos. “A planta Powertrain de Betim está recebendo investimentos para diversificar a produção e também expandir as exportações para América Latina e Europa”, afirma Cláudio Rocha, diretor Industrial Powertrain da
FCA para a América Latina. Com capacidade para fabricar 460 mil cabeçotes por ano, a planta Powetrain do Polo Automotivo Fiat é responsável pela produção da família de motores Fire, Fire EVO e Firefly, além das transmissões C-510 e C-513. A planta está recebendo investimentos da ordem de R$ 500 milhões para iniciar a produção do FireFly Turbo a partir de 2020. Com o aporte, Betim irá se transformar no maior polo produtor de motores e transmissões da América Latina, com capacidade para 1,3 milhão de unidades por ano. (Com informações da FCA) Planta está recebendo investimentos de R$ 500 milhões
Startups, indústrias, empresários e participantes do ecossistema de empreendedorismo e inovação terão a oportunidade de se conectarem durante o Demo Day do Fiemg Lab 4.0, hoje. O evento é um marco de encerramento da primeira etapa do programa e irá selecionar 20 equipes que continuarão sendo aceleradas no Fiemg Lab. O Demo Day acontece na sede da Fiemg, em Belo Horizonte, às 17 horas. Serão realizadas rodadas de negócios entre as 50 startups que participam da primeira etapa do Fiemg Lab e 16 grandes indústrias do setor de mineração, logística, energia, automotivo e construção civil. O Fiemg Lab 4.0 trabalha com três fases de aceleração que acompanham o desenvolvimento contínuo dos modelos de negócios. A primeira fase validou o protótipo mínimo funcional. A segunda, com início previsto para 16 de setembro, irá focar no desenvolvimento e validação do protótipo completo funcional e produto, com ênfase na engenharia e design. Já a terceira, é a validação industrial. As startups contarão com aportes financeiros sem participação (equity free) e POCs Remuneradas. Na medida em que avançarem pelas fases, as empresas selecionadas também acessarão recursos de bolsas para empreendedores e de desenvolvimento tecnológico para suas soluções. O valor total acessível ultrapassa os R$ 105 mil para os que chegarem até a fase final, sem necessidade de cessão de participação (equity free). Outro grande diferencial é o fundo de R$ 240 mil gerido pelo Fiemg Lab 4.0 para realização de provas de conceito (POCs) remuneradas, que tem a finalidade de testar as tecnologias das startups em ambientes reais de operações para, posteriormente, efetivar uma possível contratação.
AVIAÇÃO
Transporte é esperança de vendas da nova Embraer São Paulo - A entrega do primeiro dos 28 aviões de transporte KC-390 da Embraer, ocorrida ontem em Anápolis (GO), coroa um processo de desenvolvimento único no mercado. Para a empresa paulista, o KC-390 é o passaporte para o seu futuro imediato. Até o começo do ano que vem, a Embraer deverá completar o processo de separação da sua famosa e bem-sucedida linha de aviões comerciais regionais, cujo controle foi comprado pela americana Boeing. A empresa remanescente focará em defesa, segurança, serviços e aviação executiva, e é na área militar que o KC390 brilha nos seus planos. Para chegar até aqui, a Embraer fez em uma década o que europeus levaram 25 anos com seu transportador Airbus A400M e o que os russos ainda não conseguiram de forma efetiva desde o fim da Guerra Fria em 1991. Executivos da Boeing sempre o citam desenvolvimento do avião, feito de forma concomitante ao de jatos executivos e de uma nova linha comercial (a E2) como exemplo da capacidade de engenharia que os americanos queriam absorver na compra.
AIRMAN 1ST CLASS RHETT ISBELL
Empresa já está conversando com outros três países que têm estoque de C-130
Não foi um caminho fácil, contudo. A recessão de 2015 e 2016 encolheu os pagamentos da União ao projeto, encomendado pela FAB em 2009. Os militares colocaram, desde as fases iniciais de estudo em 2008, R$ 5 bilhões para o desenvolvimento e construção de dois protótipos. Depois, fizeram o pedido inicial da aeronave, 28 unidades, por R$ 7,2 bilhões. Às restrições orçamentárias, um clássico nos programas das Forças Armadas, somaram-se dois incidentes graves nos testes do avião.
Em outubro de 2017, o protótipo 001 fazia um teste de estolagem, quando o avião sobe num ângulo até ficar sem sustentação. Houve uma perda de controle e aeronave despencou rumo ao solo, só retomando o controle em voo invertido (de ponta-cabeça) a 300 metros do chão. Pilotos de testes da Embraer avaliam que o quase-acidente provou a grande força estrutural do KC-390, que foi exposto a forças gravitacionais que nunca enfrentaria em situações normais. Houve alguns danos a partes
externas do modelo, mas não relevantes. Já em maio do ano seguinte, o mesmo avião saiu da pista em um teste em Gavião Peixoto e sofreu danos estruturais sérios, sendo retirado da campanha de certificação. A FAB concordou em emprestar um dos aviões de série, o 003, para continuar o processo de liberação do modelo junto aos órgãos reguladores civis e militares. Os incidentes custaram R$ 460 milhões à Embraer e um atraso nas entregas. A previsão de que o primeiro KC-390 fosse entregue en-
tre 2016 e 2017, chegando a cinco unidades em 2019, foi postergado para esta quarta. Os demais aviões devem completar a frota da FAB até 2024. O investimento dos militares no projeto será ressarcido em forma de royalties, 3,2% sobre cada venda. A primeira já ocorreu, e foi para o competitivo mercado europeu: Portugal, país em que uma subsidiária da Embraer fabrica partes do KC-390, comprou cinco aviões por 827 milhões de euros. A empresa já está conversando com outros três países do continente, que tem um estoque dos modelos C-130 Hércules, o grande alvo do KC-390. A Embraer prevê que, nas próximas duas décadas, haja uma demanda por até 700 aviões de transporte médios (algo como R$ 250 bilhões hoje), nicho dominado pelo rival produzido pela americana Lockheed. Para melhorar sua posição de mercado, a Embraer incluiu na sua negociação com a Boeing a criação de uma joint venture comandada pelos brasileiros (51%) com o fim exclusivo de vender o KC-390. A Boeing, que domina o mercado dos aviões de transporte pesados com seu C-17
Globemaster, viu no modelo brasileiro uma oportunidade de atacar sua maior rival, a Lockheed. Há uma expectativa dos sócios de penetrar até no mercado americano, que opera cerca de 500 C-130. As vantagens técnicas do KC-390 decorrem do fato de ele ser um projeto do século 21, enquanto o venerando Hércules voa desde 1956 - naturalmente, hoje com versões bastante atualizadas em mecânica e sistemas eletrônicos. O modelo brasileiro tem duas turbinas, ante quatro motores turboélices do americano, e transporta até 26 toneladas, enquanto o Hércules leva 19 toneladas de carga. É mais barato de operar e também unitariamente (cerca de R$ 350 milhões contra R$ 420 milhões), mas este é um valor de referência apenas, pois depende de cada pacote de venda. Eles não concorrem diretamente com o A400M (37 toneladas de carga, R$ 650 milhões a unidade). Resta agora combinar com os clientes. No ano passado, a Nova Zelândia preteriu o KC-390 em favor de uma versão mais atualizada do C-130, mostrando que o velho cavalo de carga dos ares ainda é um adversário duro de ser batido. (Folhapress)
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FINANÇAS MERCADO
Dólar recua e bolsa tem sessão positiva Moeda norte-americana teve queda de 1,78% para R$ 4,1051 com o noticiário internacional positivo Buenos Aires e São Paulo - O dólar encerrou ontem com a maior queda por aproximadamente sete meses, em dia marcado por maior otimismo no exterior diante de dados econômicos positivos e alívio em tensões internacionais relacionadas ao Brexit e a protestos em Hong Kong. O dólar à vista teve queda de 1,783%, a R$ 4,1051 na venda, maior desvalorização desde 31 de janeiro, quando a moeda perdeu 1,797% na sessão. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez mostrava desvalorização de 1,51%, a R$ 4,1110. Para o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, o real foi beneficiado em grande parte pelos movimentos externos, como a derrota do primeiro-ministro britânico no Parlamento sobre o Brexit e a retirada de um projeto de lei sobre extradição em Hong Kong, com investidores mais estimulados a assumir posições em ativos de maior risco. “Apesar de serem acontecimentos mais marginais, quando somados aos dados mais positivos da China, eles ajudam a pintar um cenário mais positivo no mercado.” A moeda norte-americana também se desvalorizava frente a outras moedas emer-
gentes, como a lira turca e o rand sul-africano. Contra uma cesta de moedas, o dólar tinha queda de 0,57%, a 98,440. No entanto, a leve queda dos rendimentos dos Treasuries de dez anos apontava para existência de alguma cautela no mercado. “Temos que acompanhar um dia após o outro, principalmente as questões que envolvem a guerra comercial entre Estados Unidos e China”, afirmou Campos Neto. No ambiente doméstico, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, após o encerramento do mercado, o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para a PEC da reforma da Previdência. Ainda serão analisadas emendas destacadas para serem votadas separadamente. Expectativa - O real deve continuar fraco nos próximos meses, à medida que o Banco Central (BC) deve voltar a cortar os juros para impulsionar o crescimento e com as preocupações acerca dos problemas financeiros da Argentina reforçando a tendência de uma moeda sem força, mostrou uma pesquisa da Reuters. Agora, a expectativa é que o real deva estar em
R$ 3,825 por dólar em um ano, de acordo com a mediana das estimativas de 24 analistas consultados entre 29 de agosto e 4 de setembro. Embora ainda indique apreciação frente à taxa atual (cerca de R$ 4,13 por dólar), o prognóstico indica uma moeda 2,2% mais fraca em relação à estimativa para 12 meses da pesquisa de agosto (R$ 3,74 por dólar). Também é a previsão mais pessimista desde dezembro do ano passado. De forma geral, contudo, os analistas não veem a atual taxa em torno de R$ 4 como em sintonia com os cenários de economias para o câmbio. Contanto que a inflação permaneça bem ancorada, o banco central “provavelmente continuará flexibilizando (a política monetária), diminuindo ainda mais o carry nominal em real ante níveis que já são historicamente baixos”, escreveram analistas do Goldman Sachs em relatório na semana passada. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse no mês passado que um cenário benigno para os preços ao consumidor significa que há espaço para mais estímulo monetário. Em julho, o BC cortou a Selic para uma mínima histórica de 6% ao ano.
DIVULGAÇÃO
Ibovespa avançou 1,52% com a aprovação de texto-base da reforma da Previdência no Senado
Bolsa - A bolsa brasileira, impulsionada pela aprovação do texto-base da proposta de reforma da Previdência na CCJ do Senado, subiu 1,52%, a 101.200 mil pontos. O giro financeiro foi de R$ 14,792 bilhões, levemente abaixo da média diária para o ano. A bolsa argentina também
subiu, com alta de 6,87% após o tombo de mais de 11% da véspera. Já o peso perdeu a valorização contra o dólar da véspera e a moeda americana voltou a 56 pesos por dólar, alta de 1,2%, mesmo patamar de segunda (2). (Folhapress/ Reuters)
CENÁRIO EXTERNO LEAH MILLIS - REUTERS
Diferenças sutis sinalizam robusto debate no Fed sobre corte de juros Nova York e Toronto - Faltando apenas duas semanas para a próxima reunião de política monetária, as principais autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) estão descrevendo a economia norte-americana e o que devem fazer sobre ela de maneiras sutilmente diferentes, sugerindo que um robusto debate sobre se e quanto reduzir a taxa de juros está em andamento. John Williams - cujo trabalho na presidência Federal Reserve de Nova York o torna extremamente influente nas decisões de definição de juros - disse ontem que está pronto para “agir conforme apropriado” para ajudar os EUA a evitar uma desaceleração mais forte, mas que até agora a economia parece estar em uma posição “favorável”. O tom soou perto do que o chairman do Fed, Jerome Powell, usou no mês passado. “Precisamos considerar todas as informações disponíveis e ser flexíveis em nossa resposta”, disse ele em uma conferência sobre ativos ligados à inflação. Mais tarde, Williams disse aos jornalistas esperar que a economia cresça a um ritmo acima da tendência de 2,0% a 2,5% em 2019, apesar do baixo investimento empresarial e da incerteza comercial. Na terça-feira (03), o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, afirmou que, contanto que a economia continue a crescer em torno de 2%, não há motivos
para reduzir as taxas. Falando em Toronto, Canadá, apenas uma hora depois de Williams, o presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, chamou a economia de “mista” e disse estar concentrado em saber se a incerteza comercial que enfraqueceu o setor manufatureiro dos EUA se estende aos gastos do consumidor, de longe a parte mais forte da maior economia do mundo. Diretores do banco central norte-americano divergem em alguns pontos sobre o quadro econômico Entre os fatores analisados por ele, disse, está o fato de que a taxa básica de juros dos EUA, agora no intervalo entre 2% a 2,25%, Bengaluru - O Banco Central Europeu mais de 80% dos entrevistados afirmaram está acima do rendimento (BCE) cortará sua taxa de depósito na pró- não estar confiantes de que o banco central inclusive do Treasury de xima semana e anunciará o reinício de seu possa controlar a inflação. prazo mais longo, o que “O BCE deveria fazer algo, mesmo que programa de compra de ativos, mas mais pode ser um sinal de posnão seja suficiente para atingir a meta. Essa de 80% dos economistas consultados pela síveis distorções. Reuters estão céticos sobre a capacidade do é uma situação em que eles já estão há Na terça-feira, o presibanco de infl uenciar a infl ação no médio bastante tempo e é uma situação em que o dente do Fed de St. Louis, Banco do Japão está há muito mais tempo”, prazo. James Bullard, citou essa Uma pesquisa realizada entre 29 de disse Andrew Kenningham, economistadesconexão como uma das agosto e 3 de setembro mostrou que quase -chefe para a Europa da Capital Economics. razões pelas quais ele está 70 economistas esperam que o BCE reduza “Não muitos acreditam que a inflação propondo um corte de 0,50 a taxa de depósito na reunião de 12 de se- provavelmente aumentará em breve, prinponto percentual nos juros tembro, com a grande maioria prevendo cipalmente devido ao estado da economia na reunião de setembro. uma redução de 10 pontos-base, para -0,5%. mundial e da economia da zona do euro”, Com as economias deQuase 25% dos consultados previram um acrescentou Kenningham. sacelerando globalmente, A mediana das estimativas para o crescorte de 20 pontos-base. os atritos comerciais EUAOperadores veem 60% de chance de um cimento trimestral variaram entre apenas -China mostrando poucos corte de 20 pontos-base na taxa, ante o atual 0,2% e 0,3%, mudando pouco em relação sinais de amenização e a à sondagem anterior, mas com máximas nível de -0,4%. possibilidade iminente de Quase 90% dos entrevistados disseram e mínimas mais baixas para a maioria dos uma saída economicamenque o BCE adotará alguma ferramenta para trimestres nos próximos dois anos. te perturbadora do Reino A maioria dos entrevistados reduziu a compensar os bancos dos efeitos colaterais Unido da União Europeia indesejados das taxas de juros negativas. média de suas previsões anuais de cresci(UE), espera-se que o Fed E quase 90% dos entrevistados também mento ou as manteve inalteradas em relação reduza os juros no encontro esperam que o BCE anuncie o reinício de à pesquisa anterior. dos dias 17 e 18 de setembro. impressões de dinheiro, com compras Essas preocupações elevaram a chance de Seria o segundo corte mensais de 30 bilhões de euros a partir de recessão na zona do euro no próximo ano neste ano, depois de o banco outubro. para 25% na última pesquisa, ante 20% na central ter baixado o custo Enquanto mais de 75% dos economistas sondagem de julho. Mas a probabilidade de empréstimo em julho disseram que agora é o momento certo se manteve em 30% para os próximos dois pela primeira vez desde para o BCE lançar um pacote de estímulo, anos. (Reuters) 2008. (Reuters)
BCE deve cortar a taxa de depósito
Wall Street tem dia de recuperação Nova York - Os principais índices acionários de Wall Street se recuperaram ontem, apoiados por dados econômicos robustos da China, alívio de tensões em Hong Kong e pela aprovação de uma lei por parlamentares britânicos para adiar o Brexit, que forneceram certo otimismo a investidores preocupados com o crescimento global. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,91%, a 26.355,47 pontos. O S&P 500 subiu 1,08%, a 2.937,78, e o Nasdaq Composto avançou 1,3%, para 7.976,88 pontos. Parlamentares da Câmara dos Comuns do Reino Unido votaram no final do dia a aprovação de uma lei que impede o primeiro-ministro Boris Johnson de retirar o país da União Europeia sem um acordo. Os mercados de ações norte-americanos abriram em alta e avançaram ainda mais durante a sessão após dados mostrarem que a atividade no setor de serviços da China se expandiu no ritmo mais rápido em três meses em agosto, fornecendo um impulso à segunda maior economia do mundo, que vem enfrentando dificuldades para reverter uma prolongada baixa no setor manufatureiro. Além disso, a líder de Hong Kong, Carrie Lam, retirou um projeto de lei sobre extradição que havia desencadeado meses de protestos muitas vezes violentos na cidade controlada pela China. “Há um alívio pelas tensões em Hong Kong terem diminuído”, disse Brian Battle, diretor da Performance Trust Capital Partners. “Essa sequência, na ausência de outras más notícias, está permitindo que o mercado avance.” As ações de tecnologia forneceram o maior impulso entre os 11 principais setores do S&P, com um ganho de 1,7%. O setor de saúde foi o que teve o dia mais fraco, com um avanço de 0,01%. (Reuters)
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LEGISLAÇÃO MARCELLO CASAL JR / ABR
TRABALHO
Correios rejeitam mediação do TST de forma unilateral Sem negociação, sindicalistas já ameaçam deflagrar uma greve Brasília - Os Correios rejeitaram uma mediação feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) com funcionários. É a primeira vez que uma empresa fecha as portas, de forma unilateral, em negociação capitaneada pela Crte. Com a decisão, sindicalistas ameaçam deflagrar greve a partir da próxima terça-feira. A vice-presidência do TST é responsável por arbitrar impasses envolvendo categorias de empresas com abrangência nacional. A mediação se dá em fase pré-processual para evitar a judicialização - o chamado dissídio. Na última terça-feira, esse procedimento foi extinto pelo vice-presidente do TST, ministro Renato de Lacerda Paiva. Desde abril, o órgão tentava encontrar uma solução para os conflitos entre empresa e trabalhadores. A data-base dos funcionários dos Correios é em 1º de agosto. O acordo coletivo foi prorrogado por 30 dias. Na última sexta-feira (30), a empresa encaminhou ofício ao TST no qual recusou formalmente a proposta elaborada pela corte. O acordo 2018-2019 perdeu então a validade nessa data. Os termos da mediação foram negociados entre as partes, sob a liderança de Paiva. O principal desentendimento está no plano de saúde pago a mães e pais de funcionários dos Correios. No ofício, a empresa afirmou que gasta por ano mais de R$ 500 milhões com planos de saúde desses dependentes. A empresa disse ainda que precisa cortar gastos com a folha para manter os serviços. Segundo os Correios, os salários consomem R$ 12 bilhões por ano, ou 62% do custo operacional. Segundo a estatal, houve “mal dimensionamento das
contratações e, muito especificamente, da inclusão paulatina de cláusulas sociais e econômicas [direitos] díspares ao longo dos sucessivos acordos coletivos”. O documento do Departamento Jurídico é assinado pelos advogados Raphael Ribeiro Bertoni, Gustavo Esperança Vieira e Mariana Nunes Scandiuzzi. Nele, a empresa afirmou também que, com 79 cláusulas do acordo coletivo - benefícios dados aos trabalhadores, mas não previstos em lei-, gasta por ano mais de R$ 70 milhões. Pela lei, o adicional de uma hora extra, por exemplo, é de 50%. Para os trabalhadores dos Correios, o valor acordado é de 70%. Desde o início de setembro, essa regra não vale mais. Além disso, mães e pais de funcionários da estatal não têm mais direito ao plano de saúde desde então.
Segundo o, presidente da ederação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), José Aparecido Gimenes Gandara é assegurado apenas atendimento a pacientes em tratamento ou casos de emergência e urgência. O plano era garantido a pais e mães com renda mensal de até 1,2 salário mínimo. De acordo com Gandara, 80% dos empregados dos Correios têm salário entre R$ 1.700 e R$ 2.500. A empresa tem mais de 101 mil funcionários. “Solicitamos a mediação do TST nesse momento de discussão de privatização. Tivemos a preocupação de evitar a greve”, afirmou Gandara. A empresa entrou na lista de estatais que o governo Jair Bolsonaro quer vender. Reposição - O presidente
da Findect disse que a intenção era manter as cláusulas sociais e econômicas. Os sindicalistas queriam ainda garantir a reposição da inflação nos salários. De acordo com Gandara, a empresa se recusou a negociar e, por fim, recusou a proposta do vice-presidente do TST. Para que o benefício médico às mães e aos pais dos funcionários fosse mantido, foi proposto reajuste salarial de 1%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em torno de 3%. Essa diferença subsidiaria o plano de saúde. “A estratégia é empurrar os trabalhadores para a greve. Jogar com a opinião pública contra a categoria e, assim, facilitar a privatização”, afirmou Gandara. Os custos da empresa com os trabalhadores, segundo ele, ficarão menores, o que agilizaria a venda da estatal. No ofício, os Correios afir-
Os funcionários dos Correios podem iniciar paralisação
maram que os sindicalistas não cederam. Segundo os advogados da estatal, “restou claro que os representantes obreiros não se mostraram receptivos a qualquer solução que não implicasse considerável aumento de custo para a empresa”. Ainda de acordo com eles, em apenas 324 dos 5.570 municípios brasileiros a empresa apresenta lucro. Gandara afirmou que funcionários de 36 sindicatos do país vão deliberar pela greve na próxima semana. A Fentect, outra federação de entidades de representação dos funcionários, também informou que participa da iniciativa. Se a categoria parar, terá início o dissídio coletivo, e
o processo, que se tentou evitar com a mediação do TST, é iniciado. Em nota, os Correios afirmaram que desde o início de julho participam da mesa de negociação sob mediação do TST e que não houve consenso nas propostas apresentadas ao longo de dez encontros. “Durante as reuniões, a empresa apresentou sua real situação econômica e propostas para o Acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões. As federações, no entanto, expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa”, diz o comunicado. (Folhapress)
JUSTIÇA
Casal Garotinho é solto por desembargador Rio de Janeiro - O desembargador Siro Darlan, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou ontem a soltura dos ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony e Rosinha Garotinho. A decisão ocorreu menos de 24 horas após a prisão, na manhã da última terça-feira. A decisão, tomada na madrugada, traz críticas veladas à Operação Lava Jato e ao instituto da delação premiada, usado para justificar a prisão dos ex-governadores pela Segunda Vara Criminal de Campos dos Goytacazes, a pedido do Ministério Público Estadual. Com base em delações de ex-executivos da Ode-
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/08/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente).
brecht, o casal é suspeito de ter superfaturado contratos celebrados entre a Prefeitura de Campos dos Goytacazes e a construtora durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita naquela cidade, de 2009 a 2016. “As 15 páginas que o magistrado de piso fundamenta o decreto prisional quando vistas sob a ótica da técnica jurídica mais apurada se revelam vazias de conteúdo e compostas de jargões a justificar o decreto prisional sem qualquer necessidade para tal», criticou o desembargador. Ele afirma não ver no caso razão para a manutenção da prisão preventiva, já que os fatos que sustentam a acu-
relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018.
ICMS - agosto - terceiro decêndio - contribuinte/atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias ou de cereais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio do mês anterior, compreendido entre os dias 21 e último do mês ICMS - prazos de recolhimento anterior. DAE/internet, RICMS/ - os prazos a seguir são os cons- MG-2002, Parte Geral, artigo 85, tantes dos seguintes atos: XIV, “c”. a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e ICMS - agosto - contribuinte/ b) artigo 46 do anexo XV do atividade econômica: comércio RICMS-MG/2002 (produtos su- atacadista ou distribuidor de jeitos a substituição tributária). O lubrificantes ou de combustíRegulamento de ICMS de Minas veis, inclusive álcool para fins Gerais é aprovado pelo Decreto carburantes ou biodiesel B100, nº 43.080/2002. excetuados os demais combustíveis de origem vegetal. Nota: Dia 5 O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ICMS - Scanc - agosto - impor- ao da ocorrência do fato gerador. tador - entrega das informações DAE/internet, RICMS/MG-2002,
sação ocorreram entre 2008 e 2016 e não há menção a testemunhas que poderiam ser ameaçadas, prejudicando as investigações. “A prisão cautelar é medida excepcional e deve ser mantida apenas quando devidamente amparada pelos requisitos legais, em observância ao princípio constitucional da presunção de inocência, sob pena de antecipar a reprimenda a ser cumprida quando da condenação”, afirmou. Delação premiada - Ele determinou que Anthony e Rosinha Garotinho entreguem seus passaportes e compareçam uma vez por mês à Justiça. Afirmando,
Parte Geral, artigo 85, I, “b.1”.
não querer fazer críticas ao “instituto da delação premiada”, ele diz que o uso nesse caso não respeita a doutrina. Segundo os promotores, planilhas entregues pelos colaboradores indicavam o codinome do beneficiário, valor, data do pagamento e, em alguns casos, até a obra vinculada ao pagamento. Eles dizem ter verificado que os procedimentos licitatórios para a construção de moradias populares haviam sido direcionados para que a Odebrecht saísse vencedora. O órgão afirma ter identificado superfaturamento de pelo menos R$ 62 milhões, com pagamento de R$ 25 milhões em van-
o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. ICMS - agosto - contribuinte/ Guia de Arrecadação, Decreto atividade econômica - comércio nº 11.956/2005, artigo 13, caput; atacadista ou distribuidor de be- Decreto nº 13.822/2009. bidas. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês ICMS - agosto - contribuinte/ subsequente ao da ocorrência atividade econômica: prestador do fato gerador. DAE/internet, de serviço de comunicação, exceto RICMS/MG-2002, Parte Geral, telefonia para o qual serão obserartigo 85, I, “b.6”. vadas as condições do artigo 85, I, “e”, da Parte Geral do RICMSICMS - agosto - contribuinte/ -MG/2002. Nota: O pagamento atividade econômica: comércio deve ser efetuado até o dia 5 do atacadista de cigarros, de fumo mês subsequente ao da ocorrência em folha beneficiado ou de ou- do fato gerador. DAE/internet, tros artigos de tabacaria. Nota: RICMS-MG/2002, Parte Geral, O pagamento deve ser efetuado artigo 85, “b.11”. até o dia 5 do mês subsequente ICMS - agosto - contribuinte ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS/MG-2002, que tiver recebido o combustível Parte Geral, art. 85, I, “b.7”. exclusivamente de contribuinte substituto - entrega das inforICMS - agosto - contribuinte/ mações relativas às operações atividade econômica: extrator interestaduais com combustíveis de substâncias minerais ou fós- derivados de petróleo ou álcool seis. Nota: O pagamento deve ou com álcool etílico carburante ser efetuado até o dia 5 do mês através do Sistema de Captação subsequente ao da ocorrência e Auditoria dos Anexos de Comdo fato gerador. DAE/internet, bustíveis (Scanc). Convênio ICMS RICMS/MG-2002, Parte Geral, nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, III; artigo 85, I, “b.10”. Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018.
tagens indevidas. “Vivemos tempos sombrios, alertou o ministro Marco Aurélio de Melo do STF (Supremo Tribunal Federal) ao criticar o uso excessivo das colaborações premiadas no âmbito da denominada operação Lava Jato”, escreveu. As investigações do caso Garotinho começaram a partir de delações de dois executivos da Odebrecht, Leandro Andrade Azevedo e Benedicto Barbosa da Silva Junior, firmadas com o Ministério Público Federal no âmbito da Lava Jato. Darlan também critica vazamento de informações sobre processos judiciais para a imprensa. (Folhapress)
serviço de comunicação na modalidade telefonia; gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica; indústria de bebidas; e indústria do fumo. Nota: Recolhimento do saldo remanescente de ICMS, em geral 10%. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “e.2”. Dia 8
ICMS - agosto - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (DapiI 1) - contribuintes sujeitos à entrega: gerador e/ou distribuidor de energia elétrica e de gás canalizado; prestador de serviço de comunicação (telefonia); indústria de combustíveis e lubrificantes, exceto combustíveis de origem vegetal. Notas: (1) Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. (2) Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manter o ISS - agosto - contribuinte em Dia 6 prazo original de entrega (RICMSgeral - contribuintes do ISSQN, -MG/2002, anexo V, parte 1, artigo à exceção dos profissionais autôICMS - agosto - contribuinte/ 162). Internet, RICMS-MG/2002, nomos, deverão, mensalmente, atividade econômica: distribuidor anexo V, parte 1, artigo 152, caput, apurar e recolher o imposto até de gás canalizado; prestador de § 1º, II.
Indicadores EconĂ´micos InďŹ&#x201A;ação
DĂłlar 04/09/2019 COMERCIAL*
PTAX (BC)
TURISMO*
03/09/2019
02/09/2019
COMPRA
R$ 4,1046
R$ 4,1791
R$ 4,1816
VENDA
R$ 4,1051
R$ 4,1798
R$ 4,1834
Ă?ndices
Agosto
IGP-M (FGV)
0,70%
TR/Poupança Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho No ano
1,52%
0,89%
-0,49%
-1,16%
0,01%
0,88%
1,26%
0,92%
0,45%
0,80%
0,40%
4,79%
12 meses 6,39%
IPC-Fipe
0,41%
0,39%
0,48%
0,15%
0,09%
0,58%
0,54%
0,51%
0,29%
-0,02%
0,15%
0,14%
2,22%
4,03%
IGP-DI (FGV)
0,68%
1,79%
0,26%
-1,14%
-0,45%
0,07%
1,25%
1,07%
0,90%
0,40%
0,63%
0,01%
4,39%
5,56%
INPC-IBGE
0,00%
0,30%
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
0,01%
0,10%
2,55%
3,19%
IPCA-IBGE
0,09%
0,48%
0,45%
-0,21%
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
0,01%
0,19%
2,42%
3,22%
COMPRA
R$ 4,1243
R$ 4,1651
R$ 4,1575
VENDA
R$ 4,1249
R$ 4,1657
R$ 4,1581
COMPRA
R$ 3,9400
R$ 4,0200
R$ 4,0200
ICV-DIEESE
0,09%
0,55%
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
-0,21%
0,17%
1,80%
2,99%
VENDA
R$ 4,2700
R$ 4,3500
R$ 4,3500
IPCA-IPEAD
0,03%
0,37%
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
0,16%
0,68%
3,22%
3,98%
Junho 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
Julho 998,00 0,12 3,5932 5,95
Fonte: BC - *UOL
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro Taxas referenciais
1R ÂżP +i
03/09
de junho CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano
-
-
+i
mĂŞs
meses
5,25%
9,47%
CDI - taxa OVER ao ano
5,90%
5,90%
5,90%
6,39%
CDI - taxa efetiva ao ano
5,90%
5,90%
5,90%
6,39%
Fonte: Valor EconĂ´mico
04/09/2019
03/09/2019
02/09/2019
US$ 1.552,50
US$ 1.548,12
US$ 1.529,00
R$ 205,08
R$ 207,32
R$ 204,29
BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price
Taxas Selic Tributos Federais (%)
Meta da Taxa a.a. (%)
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
6,50
Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Agosto
0,50
-
Reservas Internacionais 03/09 .......................................................................... US$ 386.540 milhĂľes Fonte: BCB-DSTAT
Imposto de Renda AlĂquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Base de CĂĄlculo (R$) AtĂŠ 1.903,98
Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. Obs:
Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
Out. 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
Taxas de câmbio
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
Agosto SalĂĄrio 954,00 CUB-MG* (%) 0,31 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,56 *Fonte: Sinduscon-MG
Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
MOEDA/PAĂ?S CĂ&#x201C;DIGO BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters
Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
VENDA 0,6013 0,7569 0,007162 0,4714 0,6098 0,03269 0,423 0,1759 0,08144 0,0344 13,5866 0,003477 5,8319 0,03879 1,1231 2,8033 4,1249 4,1249 3,1138 0,01983 4,9999 2,9802 0,5262 0,6134 4,1249 0,01381 4,2018 0,0006588 0,03881 0,2501 5,0278 0,00274 5,0349 0,132 0,7278 1,2176 0,05722 0,005703 0,001213 4,1249 0,08056 0,07954 0,2085 0,1124 0,5385 0,0027 0,5776 0,5772 1,1332 10,7224 0,01654 0,0000982 1,0998 0,001011 0,9812 0,06236 0,0002915 0,2675 1,1697 0,003427 1,0482 4,5481
TABELA DE CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DE JANEIRO DE 2019 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂquota (R$) (%) AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x192;O DOS SEGURADOS AUTĂ&#x201D;NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂquota % Contribuição (R$) AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA Remuneração R$ 907,77 R$ 907,78 a R$ 1.364,43
AtĂŠ Acima de
Valor unitĂĄrio da quota R$ 46,54 R$ 32,80
Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
CompetĂŞncia do DepĂłsito CrĂŠdito 3% * 6% Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverĂĄ ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa EconĂ´mica Federal
Seguros
TBF
17/08
0,01311781 2,92791132
18/08
0,01311781 2,92791132
19/08
0,01311781 2,92791132
20/08
0,01311781 2,92791132
21/08
0,01311781 2,92791132
22/08
0,01311781 2,92791132
23/08
0,01311781 2,92791132
24/08
0,01311781 2,92791132
25/08
0,01311781 2,92791132
26/08
0,01311781 2,92791132
27/08
0,01311781 2,92791132
28/08
0,01311781 2,92791132
29/08
0,01311781 2,92791132
21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 30/08 a 30/09 31/08 a 01/10 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10
30/08
0,01311781 2,92791132
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0,01311781 2,92791132
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04/09
0,01311781
2,92791132
05/09 0,01311781 Fonte: Fenaseg
2,92791132
0,4794 0,4585 0,4376 0,4374 0,4583 0,4791 0,4793 0,4794 0,4588 0,4377 0,4377 0,4360 0,4360 0,4552 0,4526
AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Julho IGP-DI (FGV) Julho IGP-M (FGV) Julho
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
1,0322 1,0556 1,0639
17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 01/10 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
Agenda Federal Dia 6
Contribuição ao INSS COMPRA 0,5883 0,7499 0,007148 0,4708 0,6095 0,0326 0,4228 0,1758 0,08095 0,03422 13,5579 0,003437 5,8269 0,03863 1,1228 2,802 4,1243 4,1243 3,1124 0,0196 4,9393 2,9787 0,5261 0,6042 4,1243 0,01379 4,2008 0,0006572 0,0388 0,2491 5,0267 0,002716 5,03 0,1319 0,7273 1,2165 0,05719 0,0057 0,001212 4,1243 0,08036 0,0795 0,2085 0,1123 0,5356 0,002687 0,5767 0,5771 1,1324 10,7069 0,01651 0,0000982 1,0996 0,001006 0,9803 0,06234 0,0002914 0,2661 1,1686 0,00342 1,0477 4,5458
30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09
SalĂĄrio de agosto/2019 - Pagamento dos salĂĄrios mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salĂĄrios mensais ĂŠ atĂŠ o 5Âş dia Ăştil do mĂŞs subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sĂĄbado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de WUDEDOKR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO TXH SRGH HVWDEHOHFHU SUD]R HVSHFtÂżFR para pagamento de salĂĄrios aos empregados. Recibo FGTS - DepĂłsito, em conta bancĂĄria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes Ă remuneração paga ou devida em agosto/2019 aos trabalhadores. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar R GHSyVLWR *),3 6HÂżS DSOLFDWLYR &Rnectividade Social - meio eletrĂ´nico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, Ă Secretaria Especial de PrevidĂŞncia e Trabalho, da relação de admissĂľes e desligamentos de empregados ocorriGRV HP DJRVWR 1RWD 3DUD ÂżQV de seguro-desemprego, as informaçþes no Caged relativas a admissĂľes deverĂŁo ser prestadas na data de inĂcio das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou entĂŁo, QR SUD]R HVWLSXODGR HP QRWLÂżFDomR para comprovação do registro do emSUHJDGR ODYUDGD HP DomR ÂżVFDO SRU Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informaçþes dispensarĂŁo o envio do Caged atĂŠ o dia 7 do mĂŞs subsequente relativamente Ă s admissĂľes informadas (Portaria MTE nÂş 1.129/2014). Caged (meio eletrĂ´nico) Simples DomĂŠstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em agosto/2019, da contribuição previdenciĂĄria a cargo do empregador domĂŠstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para ÂżQDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD DFLdentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depĂłsito destinado ao pagamento da indenização compensatĂłria da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recĂproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) SalĂĄrio de agosto/2019 â&#x20AC;&#x201C; DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei
Complementar nÂş 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico, atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio â&#x20AC;&#x201C; PJ - FornecimenWR j EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR Comprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de agosto/2019 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF nÂş 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente soEUH SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contenham tabaco) - CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRnal mais numerosa entre os empregados, da cĂłpia da Guia da PrevidĂŞncia Social (GPS) relativa Ă competĂŞncia agosto/2019. Havendo recolhimento de contribuiçþes em mais de uma GPS, encaminhar cĂłpias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverĂĄ antecipar o envio da guia. Lembrar que para as empresas que jĂĄ passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeitos previdenciĂĄrios, o recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias passou a ser efetuado por meio do DARF emitido pelo prĂłprio aplicativo. GPS (cĂłpia) Dia 13 EFD â&#x20AC;&#x201C; Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de julho/2019 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 1Âş a 10.09.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra â&#x20AC;&#x153;bâ&#x20AC;?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros VREUH FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV Âżnanceiras, inclusive os atribuĂdos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
EVENTOS
Faculdade Santa Casa BH abre suas portas com festa A Faculdade Santa Casa BH foi inaugurada na noite da última terça-feira. O evento contou com a presença da diretoria do Grupo Santa Casa BH e autoridades como os secretários de Saúde Jackson Machado Pinto (municipal) e Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva (estadual). A nova unidade do Grupo Santa Casa BH (GSCBH) está localizada à avenida dos Andradas, 2.688. O primei-
ro vestibular já tem data de lançamento: 9 de setembro. Inicialmente será ofertado o curso tecnológico em Gestão Hospitalar. O GSCBH projeta, em breve, disponibilizar o curso de Medicina. As graduações possuem como um importante diferencial a tradição e a vivência prática na instituição que é pioneira no ensino médico em Minas Gerais. FOTOS: HENRIQUE CHENDES
Carlos Renato de Melo Couto, diretor executivo da Presidência da Santa Casa BH; Rosa MalenaDelbone de Faria, diretora acadêmica da Santa Casa BH Ensino e Pesquisa; Guilherme Gonçalves Riccio, diretor de Assistência à Saúde da Santa Casa BH; Jackson Machado Pinto, secretário Municipal de Saúde de Belo Horizonte; Saulo Levindo Coelho, provedor da Santa Casa BH; Gonçalo de Abreu Barbosa, diretor de Finanças, Recursos Humanos e Relações Institucionais da Santa Casa BH; e Daniel Levindo Coelho, diretor executivo da Santa Casa BH Ensino e Pesquisa
Design italiano Há mais de um século, a Itália encanta e provoca o mundo pela originalidade e pela elegância visionária de seu design. Esta ousadia na criação de formas, a busca da perfeição e a adaptação à funcionalidade, com reverberações no presente e inspirações para o futuro, pode ser vista pelo público até 3 de novembro na exposição “Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano na Casa Fiat de Cultura”, que, pela primeira vez, ocupará todas as galerias do espaço. Inédita, a mostra reúne impressionante acervo, composto por mais de 100 peças, entre obras de arte, automóveis, objetos, miniaturas e instalações multimídia. Com entrada gratuita, a mostra pode ser vista de terça a sexta, das 10h às 21h; e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, na Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários).
Adoção de cães e gatos Desde o rompimento da barragem da Samarco em Mariana, a Fundação Renova já realizou nove eventos de adoção de 139 animais. As ações ocorreram em Mariana, Ouro Preto, Juiz de Fora e Belo Horizonte. A 9ª edição da Amidog será realizada no Pátio Savassi, a partir de hoje, das 10h às 19h, até sábado, e das 12h às 17h, no domingo, no estacionamento do piso G4 do Pátio Savassi (av. do Contorno, 6061, São Pedro). No total, 23 cães e gatos que esperam por uma nova família enquanto estão abrigados no Centro de Acolhimento Temporário de Animais (Cata), localizado na Fazenda Asa Branca, distrito de Camargos (Mariana). Todos os animais da Amidog estão saudáveis, com vacinação em dia e exame negativo para leishmaniose, e os adultos foram castrados.
“Miguel Torga”
Funcionários do Grupo Santa Casa BH celebram inauguração da nova unidade
Saulo Levindo Coelho, provedor da Santa Casa BH, com Jackson Machado Pinto, secretário Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Carlos Eduardo Amaral, secretário estadual de Saúde, e Luiz Carlos Motta Costa, diretorpresidente do DIÁRIO DO COMÉRCIO, entre convidados
No Biênio da Língua Portuguesa, período de valorização e promoção do idioma pátrio, a Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes) apresenta a palestra “Miguel Torga, um retrato”, com o professor Carlos Mendes de Sousa, amanhã, às 19h30. A conferência conta com material inédito: cartas dirigidas ao poeta e escritor português que nunca foram publicadas e serão reveladas pelo palestrante. De acordo com o professor Carlos Mendes de Sousa, a palestra coloca em diálogo a visão dos outros com a visão de Miguel Torga sobre si mesmo. Carlos Mendes de Sousa é professor na Universidade do Minho. Dedica-se especialmente ao estudo da literatura brasileira e da poesia portuguesa moderna e contemporânea. A entrada é gratuita.
Prêmio Ser Humano
Dra. Rosa MalenaDelbone, diretora acadêmica da Santa Casa BH Ensino e Pesquisa Secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto
A mais importante premiação destinada ao desenvolvimento profissional e responsabilidade social está de volta a Belo Horizonte. Realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - Minas Gerais (ABRH-Mg), o 18º Prêmio Ser Humano tem inscrições abertas à participação de empresas, profissionais liberais e estudantes. Até o dia 11 de outubro, os interessados podem inscrever projetos em cinco categorias. São elas: Acadêmico, Administração, Desenvolvimento, Jovem e Sustentabilidade. Informações sobre o regulamento e inscrições estão no site www.abrhmg. org.br. Mais detalhes: secretaria@abrhmg.org. br ou telefone (31) 3227 5797.
Wäls sem álcool
Saulo Levindo Coelho, provedor da Santa Casa BH
Secretário Estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral
CULTURA Teatro Dostoiévski – Baseado em Nastácia Filíppovna - heroína do clássico “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski - o espetáculo “Nastácia” une o teatro a outras linguagens artísticas, como instalação de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. A direção é de Miwa Yanagizawa e no elenco estão Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e
Odilon Esteves. Quando: até 9 de setembro, de sexta a segunda-feira, às 19 horas. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto nos ingressos Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Música Trilhas sonoras - Na séria “Música de Cinema”, a Orquestra Sinfônica
de Minas Gerais, conduzida pelo maestro Sérgio Gomes, interpreta trilhas sonoras de Star Wars, Harry Potter, Indiana Jones, Jurassic Park, A Lista de Schindler e Superman, compostas pelo norte-americano John Williams, com exibição de trechos dos filmes. Quando: 5 de setembro (20h30) Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada) Onde: Grande Teatro Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)
A Wäls acaba de lançar sua primeira cerveja com 0,0% de teor alcoólico. A Wäls Session Free chega para marcar o Dia de Responsa da Cervejaria Ambev, evento anual da companhia para chamar a atenção dos consumidores sobre o consumo inteligente de bebidas alcóolicas. A Wäls fez uma ação em uma casa noturna de Belo Horizonte para mostrar que uma cerveja sem álcool é tão boa quanto uma com teor alcoólico. Em uma festa fechada para 80 convidados, foi servido para metade do público a tradicional Wäls Session Citra (com álcool) e para a outra metade a Wäls Session Free, sem que ninguém soubesse a diferença. A ideia era mostrar que as duas opções possuem o mesmo sabor e que a diversão é garantida com qualquer uma das opções. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067