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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.931 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2019
PPP da iluminação pública economiza energia em BH Redução no consumo com modernização do sistema já chega a 55% O contrato de PPP firmado entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a BHIP para modernizar a iluminação pública, após dois anos da assinatura, gera uma redução de 55% no consumo de energia. A perspectiva é de economia anual de R$ 25 milhões para a PBH. O valor da PPP é de R$ 1,4 bilhão, incluindo os investimentos de R$ 400 milhões pela BHIP por 20 anos de concessão. A contrapartida do município é de R$ 1 bilhão pela operação durante o contrato. Até dezembro de 2020, 182.257 pontos de iluminação receberão luminárias LED. Já houve reposição de 101 mil pontos. O consórcio prevê que será possível concluir a modernização até outubro de 2020, dois meses antes do prazo. Como a redução de consumo foi superior ao índice de 45% em janeiro, já foi repassada à população de um corte de 10,5% na taxa de iluminação. Pág. 5
CHRISTYAM DE LIMA
Semana do Brasil estimula o comércio da capital mineira As vendas resultantes da Semana do Brasil no comércio de Belo Horizonte deverão atingir R$ 1,5 bilhão, estima o presidente da CDL-BH, Marcelo Souza e Silva. A promoção de descontos em lojas físicas e virtuais de todo o País começa hoje e prossegue até o próximo dia 15. Os descontos chegam a 80% em alguns estabelecimentos da Capital. Pág. 4
MRV investe US$ 235 mi em companhia americana
A Prefeitura de Belo Horizonte projeta uma economia anual de R$ 25 milhões com a iluminação pública
Cinema movimenta turismo municipal Diante da redução do espaço de exibição com a crise econômica, que afastou patrocinadores, a produção cinematográfica brasileira encontra desafogo nos festivais e mostras realizadas em todo o País. A reunião de público e realizadores em torno da sétima arte estimula a economia de diversos municípios.
Ao adquirir 51% da AHS Residential, companhia de incorporação, construção e administração de aluguel de residências, a MRV Engenharia inicia a sua internacionalização com investimento de US$ 235 milhões. A MRV atuará no mercado de construções dos EUA para consumidores com renda de US$ 37 mil a US$ 87 mil anuais. Pág. 6
MG tem produção agrícola mais diversificada do País
Segundo o Ministério da Cidadania, são 369 eventos por ano que podem ajudar a fomentar o turismo no País. Com uma extensa cadeia produtiva, o audiovisual nacional emprega 98 mil pessoas e gera R$ 25 bilhões ao ano, uma fatia equivalente a 0,46% do PIB brasileiro. Pág. 9
A maior diversificação da produção agrícola no País está em Minas Gerais. Dos 63 produtos incluídos na Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) 2018, o Estado entrou na lista com 50. Em quinto lugar no País, o valor da produção da agricultura mineira no ano passado cresceu 12,5% frente a 2017 e chegou a R$ 35,1 bilhões, impulsionado pelas culturas de café, soja e cana-de-açúcar, além da batata-inglesa. Perdizes, no Triângulo, é o maior produtor de batata-inglesa do Brasil. Unaí, no Noroeste do Estado, é o principal produtor nacional de feijão. Pág. 8
LEO LARA / UNIVERSO PRODUÇÃO
DIVULGAÇÃO
As mostras e festivais de cinema geram renda e fomentam o turismo em vários municípios do País Págs. 2 e 3
ARTIGOS Canal de denúncia premiada
Paulo Gomes
A reforma tributária e seus impactos Murilo Pires
Risco crescente da insegurança cibernética Edgar D’Andrea
Omissão comprometedora Aristoteles Artheniense
Amazônia agonizando Augusto Lima da Silveira e Rodrigo Berté
A mediação e arbitragem nas desapropriações imobiliárias João Henrique Café de Souza Novais
Dólar - dia 5
Euro - dia 5
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,1091 Venda: R$ 4,1098
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EDITORIAL Está decidido e em andamento o processo de privatização da Ceasa Minas, embora ainda sem prazo definido para a concretização da operação. Sabe-se, no entanto, que grupos estrangeiros, entre os quais figurariam franceses e chineses, já manifestaram interesse no negócio, cujo valor estimado está entre dois e três bilhões de reais. Esta não é, entretanto, a melhor medida do valor real da Ceasa, com seus 500 mil m² de área construída por onde circulam 40 mil pessoas diariamente. É também o bastante para que se conclua que as operações da Ceasa, hoje controladas pelo Ministério da Agricultura, são estratégicas para produtores, para comerciantes e para o conjunto da população, sendo ideal que seu controle permaneça em Minas, com os mineiros, e esta não é felizmente uma ideia utópica, fora da realidade. “Melhor destino para a Ceasa”, pág. 2
Poupança (dia 6) ............ 0,3434%
Turismo
Ouro - dia 5
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Nova York (onça-troy): US$ 1.519,13
IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%
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IGP-M (Julho): ......................... 0,40%
Ptax (BC) Compra: R$ 4,0853 Venda: R$ 4,0859
BM&F (g):
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TR (dia 6): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,5108
Perdizes é o principal produtor nacional de batata-inglesa
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OPINIÃO Canal de denúncia premiada PAULO GOMES * Identificar fraudes ou ações ilícitas em empresas públicas ou privadas é uma das missões mais complexas em gestão. As áreas de auditoria, controle e compliance atuam para prevenir e mitigar riscos e já utilizam a inteligência artificial a fim de coibir descaminhos. Os avanços nos últimos anos são inquestionáveis, mas a luta é eterna e precisa constantemente de novos aliados que atuem em prol da ética. Mas além de investir em robótica, é essencial o apoio do próprio funcionário que, muitas vezes, divide uma baia com um potencial fraudador. O ato de delatar traz consigo diversas barreiras psicológicas, desde sentimentos de culpa, com rótulos de ‘traidor’, até um temor de retaliação ou perda do emprego. O delator interno precisa de estímulos que lhe deem segurança, eliminando receios. Eis que surge o conceito que chamo de ‘Canal de Denúncia Premiada’; uma recompensa em nome da ética. Não posso garantir que seja uma ideia inédita no Brasil, mas confesso que em quase 40 anos imersos em auditoria ainda não presenciei um exemplo implantado com eficácia. A busca purista pela ética já deveria ser um estímulo para que as pessoas delatassem más condutas de colegas. Mas sabemos que uma política de incentivo traz resultados significativos. A famosa recompensa ‘Wanted’ (procurado) tão emblemática nos filmes do gênero Velho Oeste, é exemplo clássico
dessa prática, que ainda é usada como apoio para capturar criminosos. No Brasil, também temos esse artifício, inclusive com o apoio da Lei 13.608/18, que obriga os organismos públicos a oferecerem canais de denúncia. Ela regulamenta o benefício financeiro a quem contribuir de forma concreta com informações úteis. Outra analogia é com a Colaboração Premiada e os Acordos de Leniência. Os resultados obtidos pela Lava Jato e de cases pós-Lei Anticorrupção, são impressionantes: R$ 14 bilhões de recursos resgatados, segundo dados divulgados no final do semestre, pela Força Tarefa de Curitiba. Mas há uma diferença primordial em criar um Canal de Denúncia Premiada: quem colabora não faz parte da fraude. Seria um funcionário que, movido por um sentimento de ética e por um prêmio atrativo, pudesse contribuir com a gestão e saúde financeira da organização, evitando perdas significativas. Fraudes de impacto profundo podem até significar a falência da companhia. Para viabilizar a denúncia premiada é preciso que a empresa ofereça estruturas de confidencialidade e segurança. Algumas multinacionais contam com terceirizadas que ficam responsáveis pela gestão desses canais, chamados lá fora de Ethics Line. No caso de gestão própria, seletos responsáveis receberiam a denúncia e acionariam as áreas de auditoria e com-
pliance para que a investiguem. Comprovado o descaminho, o prêmio seria concedido de forma confidencial, como nas premiações dadas pelo Judiciário. Vale lembrar que nos Estados Unidos, há leis e programas que protegem o delator, chamado de whisteblowers (assopradores de apito). Com relação aos prêmios, dependerão do tamanho do impacto que o delito causou ou causará à empresa. Ao evitar prejuízos de milhões, é justo que a recompensa seja generosa, podendo ser em forma de promoção de cargo, de valores financeiros ou até, como uma viagem de férias para o colaborador e sua família. As grandes corporações já possuem programas de apoio, mas falta o incentivo da recompensa. Segundo um estudo sobre fraudes lançado semanas atrás, pela Deloitte, em parceria com o IIA Brasil, IBGC e a ACFE, cerca de 90% das empresas entrevistadas dispõem de canais de denúncia estruturados. A instituição da Denúncia Premiada deve ser encarada como um ato de cumplicidade entre a empresa e o seu funcionário. É um pacto em nome da ética corporativa e um passo cultural importante, inclusive de cunho social, pois fortalece a confiança entre empregado e empregador, exaltando valores de cidadania e ampliando a corrente contra a corrupção. * Diretor-geral do Instituto dos Auditores Internos do Brasil - IIA Brasil
A reforma tributária e seus impactos MURILO PIRES * A tão esperada reforma tributária, por meio da PEC 45/2019, prevê a unificação da gestão e arrecadação de tributos da União, Estados e Municípios de forma centralizada. A intenção é pela unificação de três impostos federais, um estadual e um municipal em um único tributo sobre bens e serviços (IBS), similar ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Dessa forma, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); o Imposto sobre Serviços (ISS); e a Contribuição do Programa de Integração Social (PIS), seriam unificados. Esta alteração resultaria no fim da cumulatividade do sistema de impostos e contribuições, fazendo com que se reduza o efeito em cascata, além de simplificar e uniformizar as alíquotas, eliminando isenções e privilégios. Vale lembrar que os tributos sobre o consumo oneram a atividade econômica, pois os custos são transferidos para o preço final dos produtos e serviços, o que acaba desestimulando a compra. Temos uma outra proposta que está sendo construída pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, cujo princípio é que o novo imposto incida sobre os meios de pagamento (cheques, cartões de crédito ou dinheiro vivo), semelhante ao modelo da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Além do mais, este modelo incluiria a desoneração da folha de pagamento, outro estímulo para a retomada do crescimento econômico. Vale ressaltar que os secretários dos estados pretendem apresentar proposta aos governadores, com a inclusão da criação de um comitê gestor, sendo que a União não poderia definir a alíquota do novo imposto e o estado ficaria com cerca de 50% do valor arrecadado. A proposta traz também outros pontos, como por exemplo, tratamento diferenciado para a Zona Franca de
Manaus, criação de fundos e ainda estabelecer a justiça estadual para julgar contencioso administrativo sobre o novo tributo. Porém, a grande questão é que, em virtude do déficit fiscal que União, Estados e Municípios vêm enfrentando, qualquer mudança mais profunda na estrutura tributária, sem uma efetiva redução da carga, pode não trazer impactos para os contribuintes em relação ao volume de impostos, podendo significar até um aumento, o que produziria um desequilíbrio no sistema de arrecadação dos tributos para alguns segmentos e não surtiria o efeito esperado de crescimento econômico proposto pelo governo. Temos que considerar a possibilidade de a nova alíquota trazer à tona a informalidade para muitos contribuintes ou determinadas operações ou segmentos de atuação, decorrente de eventual acréscimo dos tributos, que hoje já onera de forma significativa algumas atividades no Brasil. Caso este cenário se confirme, certamente grandes corporações conseguirão sustentar seus negócios por meio da revisão de suas estruturas, modelo de negócios e até sobre a forma de vender seus produtos e serviços. Por outro lado, entidades com menor musculatura ou que estejam em determinada parte da cadeia produtiva, poderiam ter suas operações inviabilizadas. Vale lembrar ainda que existem outras 5 propostas em discussão, o que reforça o não entendimento entre os diferentes movimentos e propostas apresentadas, agora no Congresso Nacional. Neste momento, a incerteza impera, razão pela qual esperamos com ansiedade um cenário favorável para o empresário brasileiro, trazendo-o novamente para posição de competição no ambiente global. * Líder de tributos da HLB Brasil
Risco crescente da insegurança cibernética EDGAR D’ANDREA* Na busca constante pela adoção de novas tecnologias, as empresas, cada vez mais, estão fomentando a inovação e o crescimento em ambientes interconectados em todo o mundo. Entretanto, à medida que se tornam mais dependentes de processos cibernéticos, também é preciso saber identificar e gerir os riscos dessa nova realidade. Os líderes das organizações que utilizam a automação ou a robótica indicam ter consciência das consequências potencialmente significativas dos ataques cibernéticos. É isso o que mostra a Pesquisa Global de Segurança da Informação (GSISS), iniciativa da PwC. Para 45% dos 9.500 executivos de 122 países entrevistados, a interrupção das operações é a ocorrência com maior potencial. O comprometimento de dados sensíveis foi citado por 39%, acompanhado de 32% que citaram danos à qualidade do produto ou serviço. Outra possível ocorrência de um ataque cibernético citada por 29% é referente a danos à propriedade física e 22%, danos à vida humana. Apesar da consciência sobre essa situação, muitas empresas sujeitas a ataques cibernéticos ainda se encontram despreparadas para lidar com a prevenção e remediação desse tipo de ação. Dos entrevistados, 44% não possuem uma estratégia de segurança da informação, 48% não fazem treinamento de cons-
cientização sobre aspectos de segurança para seus funcionários e 54% não têm um processo de resposta a incidentes. Apenas 39% dos entrevistados afirmam ter muita confiança em sua capacidade de imputação dos responsáveis pelos ataques cibernéticos. Isso mostra a necessidade de todas as organizações, públicas e privadas, verificarem se os objetivos estratégicos da cibersegurança estão sendo executados. Os líderes devem assumir maior responsabilidade pelo desenvolvimento de resiliência cibernética. É essencial o estabelecimento de uma estratégia de cima para baixo para lidar com riscos de cibersegurança e privacidade de dados, que permeie toda a empresa. O risco de ataques cibernéticos de outros países, por exemplo, já é uma preocupação constante de muitos profissionais e executivos, particularmente no Japão, nos Estados Unidos, na Alemanha, no Reino Unido e na Coreia do Sul. Com isso, as ferramentas para evitá-los estão se multiplicando nesses países. No Japão, a quantidade de empresas que possuem estratégia de segurança cibernética corresponde a 72%. Lá os ataques são vistos como a principal ameaça para a segurança nacional. Outra necessidade demonstrada pela pesquisa é o compartilhamento de informações. Apenas 58% dos entre-
vistados colaboram formalmente com outros profissionais do setor, incluindo concorrentes, para melhorar a segurança e reduzir o potencial de riscos futuros. Informações úteis, confiáveis e disponíveis sobre ameaças cibernéticas são essenciais para desenvolver a capacidade de respostas rápidas, o que aumenta a resiliência. Ampliar a habilidade de enfrentar ciberataques é um trabalho em equipe — que deve permear empresas, setores, países e regiões —, cuja eficiência será comprometida se não houver participação intensa e significativa. Os líderes empresariais precisam perseguir a resiliência cibernética e o cumprimento da lei de proteção de dados como um caminho para o sucesso, e não apenas para reduzir riscos. É uma forma de contribuir, inclusive, para o bom desempenho econômico em longo prazo. Um ponto fundamental de atenção nos próximos meses é a proteção de dados pessoais, tendo em vista a jornada e o prazo de atendimento à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As lições, portanto, são muitas e há um longo caminho necessário a ser percorrido para chegar a um modelo ideal: resiliente, seguro e compartilhado. * Sócio e especialista em cibersegurança da PwC Brasil
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
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Melhor destino para a Ceasa O processo de privatização da Ceasa Minas está decidido e em andamento, embora ainda sem prazo definido para a concretização da operação. Sabe-se, no entanto, que grupos estrangeiros, entre os quais figurariam franceses e chineses, já manifestaram interesse no negócio, cujo valor estimado está entre dois e três bilhões de reais. Esta não é, entretanto, a melhor medida do valor real da Ceasa, com seus 500 mil m² de área construída por onde circulam 40 mil pessoas diariamente. Muitíssimo mais relevante é a estimativa de que passam por seus galpões 80% dos alimentos consumidos diariamente na Região Metropolitana de Belo Horizonte. É também o bastante, entendemos, para que se conclua que as operações da Ceasa, hoje controladas pelo Ministério da Agricultura, são estratégicas para produtores, para comerciantes e para o conjunto da população, sendo ideal que seu controle permaneça em Minas, com os mineiros, e esta não é felizmente uma ideia utópica, fora da realidade. Os próprios empresários que atuam na Ceasa, congregados É também pela Associação o bastante, Comercial local, já se articulam entendemos, para com este que se conclua propósito e, mais que igualdade que as operações de condições da Ceasa, hoje em negociações controladas pelo futuras, deveriam ter preferência. Ministério da Discretamente Agricultura, são como convém, estratégicas para e é próprio dos mineiros, eles já produtores, para trabalham com comerciantes e este objetivo, argumentando para o conjunto da que já população comprovaram sua capacidade de gestão e têm condições para levantar o capital necessário. Seriam na realidade, e em todos os sentidos, os candidatos ideais, sobretudo porque representam a melhor garantia de que não haveria riscos à trajetória de sucesso que a Ceasa percorre há 45 anos, acumulando experiência e confiabilidade que nenhum outro comprador estaria em condições de oferecer. Esta é uma causa de interesse direto de todos os mineiros, vital para os produtores e igualmente importante para toda a cadeia de distribuição, justificando assim uma mobilização mais ampla, seja nas esferas do governo estadual, da bancada mineira no Congresso Nacional e das entidades representativas do mundo empresarial, com destaque para as federações da Agricultura e do Comércio. Os empresários que já se movimentam em torno da ideia não reclamam favores ou concessões de qualquer espécie, mas estão defendendo, legitimamente, um espaço que puseram e mantêm de pé. Querem fazer mais e esperam encontrar na figura do mineiro e empresário Salim Mattar, hoje secretário especial do Ministério da Economia, responsável pelo programa de privatizações, um interlocutor sensível a seus argumentos. Desse diálogo, não duvidamos, poderá sair a melhor solução para a questão que, está demonstrado, é da maior relevância para a economia regional, além de impactar diretamente as vidas de, talvez, milhões de mineiros.
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OPINIÃO
Omissão comprometedora ARISTOTELES ATHENIENSE * Um obsceno projeto que amplia em 85% o valor do Fundo Eleitoral foi votado no Congresso. Mais uma vez, o dinheiro público foi desviado para suprir a campanha, agora incluindo candidatos que disputarão os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, em mais de cinco mil municípios brasileiros. A proposta, incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), importará num salto inescrupuloso, elevando de R$ 2 bilhões para R$ 3,7 bilhões a investida. Para melhor compreensão do assalto perpetrado no Congresso – sem distinção de partidos e ideologias –, basta compará-lo aos 12% do que é destinado ao Bolsa Família no atendimento a 14 milhões de brasileiros. O programa Mais Médicos, que atinge mais de 60 milhões de pessoas, que era de R$ 1,33 bilhão até o final de junho passado, equivale a um terço do que foi arrebatado pelo Legislativo dos cofres públicos. O Brasil conta, no momento, com 33 partidos, estando pendente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro de outras 70 legendas. Com a tramoia empreendida pelas lideranças partidárias, o PT receberá R$ 366,7 milhões; o PSL, que gerou o atual presidente, obterá R$ 366,2 milhões, enquanto que o MDB, que varia em cada eleição de acordo com as suas conveniências, será aquinhoado com R$ 282,8 milhões. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), o valor incluído na LDO não é exagerado, se considerados o número de municípios e os milhares de candidatos. Além do Fundo Eleitoral há, também, o Fundo Partidário, oficialmente denominado de Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos. Em 2019, recebeu R$ 927 milhões, com que foram contemplados 21 partidos. O Financiamento Público de Campanha, instituído em 2018, tinha por finalidade su-
prir a colaboração prestada pelas empresas até 2016. A instituição da malsinada verba contou com o beneplácito do STF. O pretexto vitorioso foi de que o financiamento pela União impediria que os empresários estimulassem candidaturas que atendessem aos seus peculiares interesses. Não há notícia de que o presidente Jair Bolsonaro houvesse condenado a rapinagem ou que determinasse aos seus aliados que não compactuassem da artimanha, incorrendo em omissão comprometedora. Fazendo vista grossa do que acontece no Congresso, o Executivo, além de anunciar que não dispõe de recursos para honrar o pagamento dos bolsistas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), determinou a suspensão das bolsas concedidas pelo Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior). Não bastasse a redução que sofre no orçamento, o Capes ainda teve recursos contingenciados em R$ 819 milhões do que lhe fora assegurado na Lei de Meios. Daí a revolta que grassa em todo o País quanto às recentes medidas anunciadas pelo Ministério da Educação. Amanhã (7 de setembro), feriado comemorativo da Independência do Brasil, são aguardadas manifestações em todos os Estados da Federação, pela Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), contra a redução dos recursos orçamentários do Capes. Vale lembrar que Minas Gerais, figurando como o quarto Estado que detém o maior número de bolsas (10.087), sofrerá expressivo desfalque. Conforme assinalou o vice-presidente da Regional Sudeste da ANPG, Thiago Dias: “O resultado é definitivamente catastrófico, já que não existe progresso sem ciência. Sem pesquisa não há desenvolvimento”.
Amazônia agonizando AUGUSTO LIMA DA SILVEIRA E RODRIGO BERTÉ * A Amazônia está agonizando e cadê a grande mídia? Uma sucessão de incêndios em florestas e reservas por todo o estado de Rondônia tem causado mortes, perdas e mudanças na rotina da população. Com queimadas se estendendo por vários dias, a fumaça mergulhou até a capital, Porto Velho, em uma nuvem interminável, enquanto um rastro de cinzas e animais mortos é deixado pelo fogo que continua a se alastrar e a gestão do estado permanece inerte. Em momento algum este artigo quer achar culpados, mas chamar a atenção para um importante debate: qual o Brasil que queremos para a atual e a futura geração? Será que a ganância de alguns que querem lucrar a qualquer custo, desmatando e promovendo queimadas para ampliar suas áreas para o agronegócio, pode ser maior do que a necessidade de respirar um bom ar, ter uma boa água para beber e consumir alimentos saudáveis? São perguntas que não podem nos calar. Sabemos que a inércia no processo de gestão nos estados da federação ainda é alarmante. Muitos cargos políticos em comissão, sem a avaliação do critério técnico para a escolha, o que dificulta os processos de gestão. É lamentável que não tenhamos um bom plano de contingência para períodos de seca em determinadas regiões onde as queimadas são ocasionadas por incêndio criminoso com objetivo de abrir lavouras para pastagem e cultivo posterior de soja. Lamenta-se que o Estado brasileiro esteja na inércia, e não deixemos nos olvidar se este cenário ainda continuará nos próximos anos. Deveria haver uma ação cooperada entre os estados e a União no combate a essa grave crise ambiental, deixando de lado as siglas partidárias e os interesses para caminharmos em direção a uma solução. É disso que queremos falar. O Brasil que queremos deverá cuidar do meio ambiente, proibir o uso dos recursos naturais que estão se escasseando, combater a fome e a miséria, promover a educação de qualidade (das séries iniciais até o ensino superior), incluir debates na educação sobre sustentabilidade e finitude de recursos naturais, além de ensinar a prática de uma boa gestão, que busca a cooperação local, regional e internacional. O que temos que fazer agora? Travar uma batalha de combate ao desperdício, resolver os problemas gerados pelas queimadas e melhorar o diálogo entre as pessoas e o meio ambiente, ou seja, promover uma ruptura e instaurar uma ética multidimensional. *Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Saneamento Ambiental na modalidade EAD do Centro Universitário Internacional Uninter / Diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter. É pós-doutor em Educação e Ciências Ambientais Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação
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Uma eventual demonstração de reconhecimento do absurdo contido na determinação baixada pelo Ministério da Educação seria uma retratação pública do presidente Bolsonaro, tornando sem efeito a indecorosa providência. Mas, esta iniciativa jamais ocorrerá. O mandatário não adotou qualquer medida junto ao Congresso Nacional que pudesse conter o ímpeto dos parlamentares, pois,
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deles depende a aprovação de seu programa de governo. Isto num país atolado em crise que gerou mais de 13 milhões de desempregados, onde o pudor dos políticos míngua a cada dia e o povo torna-se uma triste ficção. *Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB
A mediação e arbitragem nas desapropriações imobiliárias JOÃO HENRIQUE CAFÉ DE SOUZA NOVAIS * Sabe-se que através do procedimento de desapropriação o Poder Público pode apossar-se da propriedade privada quando comprovada a necessidade, a utilidade pública ou o interesse social, mediante o pagamento prévio da justa indenização em dinheiro, tal como autorizado pelo art. 5º, XXIV, da Constituição Federal de 1988 e pelo antigo Decreto-Lei nº 3.365/41. A grande discussão em torno do instituto da desapropriação situa-se exatamente na fixação do “valor justo” da indenização devida ao particular, cuja controvérsia a respeito tinha que ser entregue à solução pelo Poder Judiciário, em longa tramitação processual, com no mínimo duas instâncias de julgamento, o que gerava enormes prejuízos para o particular, que se via no curso do processo desapossado do seu imóvel e sem o recebimento da indenização devida. Para mudar esse panorama, no final do mês de agosto deste ano foi promulgada a Lei nº 13.867/19, que, introduzindo profundas alterações ao antigo Decreto-Lei nº 3.365/41 quanto à regulamentação do procedimento de desapropriação, veio positivar o uso dos meios extrajudiciais de solução de litígios, como a mediação e a arbitragem, oportunizando a rápida definição dos valores das indenizações. A nova lei, em vigor a partir de sua publicação, aplica-se às desapropriações cujo decreto expropriatório tenha sido publicado a partir de 28/08/19. Essa alteração legislativa, ao conferir eficácia aos institutos da mediação e da arbitragem, vem demonstrar a vontade do Estado em desviar-se do moroso procedimento judicial estatal, para dar mais celeridade às desapropriações, possibilitando a utilização desses procedimentos, que certamente melhor atendem aos interesses dos envolvidos. Doravante, após a decretação por utilidade pública, o Poder Público deverá notificar o particular, enviando-lhe proposta de indenização, com cópia da planta, descrição e confrontações do bem e o
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Fazendo vista grossa do que acontece no Congresso Nacional, o Executivo, além de anunciar que não dispõe de recursos para honrar o pagamento dos bolsistas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), determinou a suspensão das bolsas concedidas pelo Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior).
valor da oferta, com a advertência expressa quanto ao prazo para sua aceitação ou rejeição. O prazo para aceitar a proposta é de 15 dias e, se aceito, o particular receberá o valor da indenização. Com o silêncio, que será considerado como rejeição à proposta, o particular deverá indicar uma câmara especializada em mediação ou arbitragem, previamente cadastrada pelo responsável pela desapropriação, para que ali tenha curso o procedimento. Feita a opção pela mediação, o procedimento seguirá as normas da Lei nº 13.140/2015 (Lei de Mediação) e, subsidiariamente, os regulamentos do órgão ou instituição responsável, com a escolha da câmara de mediação criada pelo Poder Público, nos termos do art. 32 da Lei nº 13.140/2015. (art. 10-B, §§ 1º e 2º), sendo certo que, enquanto não criada esta, os conflitos serão dirimidos diretamente na forma do disposto nos artigos 14 e seguintes da Lei de Mediação, conforme prevê o seu artigo 33. Havendo opção pela arbitragem, esta seguirá as normas da Lei nº 9.307/1996 (Lei de Arbitragem), e, subsidiariamente, os regulamentos do órgão ou instituição responsável pelo procedimento (art. 10B, § 4º, da Lei nº 13.867/19). Seja numa opção, seja noutra, o fato é que a partir de agora a adoção da mediação ou da arbitragem nas desapropriações de imóveis ensejará um avanço na resolução das controvérsias entre o Poder Público e os particulares, mediante o rápido estabelecimento dos critérios técnicos de avaliação, traduzindo-se num passo gigantesco na direção da rápida solução dos conflitos e na pacificação entre as partes, sem a necessidade da utilização do moroso aparato jurisdicional estatal. *Presidente do Conselho de Assuntos Jurídicos da ACMinas e da Cameac – Câmara de Mediação Empresarial da ACMinas
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2019
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO - VIA VAREJO
SETOR AUTOMOTIVO
Produção de veículos no Brasil recua 7,3% em agosto afetada pelas exportações
Redes de lojas e centro de compras prepararam descontos e horários diferenciados para atrair o consumidor
VAREJO
Semana do Brasil deve injetar R$ 1,5 bilhão no comércio da Capital Iniciativa do governo federal tem início nesta sexta-feira JULIANA SIQUEIRA
Até R$ 1,5 bilhão em vendas. Esse deverá ser o resultado registrado pela Semana do Brasil no comércio belo-horizontino, segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo Souza e Silva. A iniciativa do governo federal, que tem como objetivo a promoção de descontos em lojas físicas e virtuais de todo o País, começa nesta sexta e vai até o próximo dia 15 (domingo). Os números na capital mineira representam um incremento de cerca de R$ 300 milhões em comparação aos últimos meses de setembro. Para Silva, trata-se de um crescimento bastante significativo. “Tanto os consumidores quanto os lojistas têm se preparado cada vez mais para ações como essa”, avalia o profissional. Enquanto os comerciantes têm transmitido informações mais claras sobre as promoções, os clientes também têm feito mais pesquisas para avaliar bem os negócios que irão realizar. Descontos especiais - Silva destaca que os benefícios oferecidos pelos lojistas poderão ser vários. Além dos descontos, há, ainda, condições especiais de pagamento, brindes em compras ou ações do tipo “leve dois, pague um”. Conforme apuração realizada pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO na quinta-
-feira (5), os descontos na Capital estão alcançando os 80% em alguns estabelecimentos. Movimentação - Conforme destacam os profissionais consultados pela reportagem, o mês de setembro não é marcado por datas comemorativas, como o Dia das Mães, dos Pais ou Natal, por exemplo. Por isso, a Semana do Brasil chega em um bom período. A maior parte dos entrevistados, no entanto, não comenta as expectativas, em números, em relação às vendas. O gerente regional da Via Varejo em Minas Gerais, Fernando Segatto, porém, ressalta que as perspectivas são de que o primeiro fim de semana de setembro deste ano, com a ação, tenha o melhor volume de vendas para o mês da história. “Fizemos contratos com a indústria para deixar as nossas lojas abastecidas. Vamos receber os clientes com uma grande festa, realizando grande queima de mostruários e oferecendo vários produtos novos, como estamos anunciando”, afirma. Além disso, a Casas Bahia e o Pontofrio, para ter mais tempo de atender os clientes, abrirão as portas a partir das 6h. Já no Minascasa, de acordo com o coordenador de marketing do shopping, Henrique Fagundes, a perspectiva de aumento de fluxo é de 10% a 15% e de 10% de crescimento das vendas durante o período. “A iniciativa é muito interessante. O comércio estava
carecendo muito disso”, avalia. O gerente de Marketing do BH Shopping, Renato Tavares, afirma que o estabelecimento está acreditando muito no evento que, posteriormente, poderá ser, inclusive, uma nova Black Friday. Preparo - Além de focar os descontos especiais, os lojistas também estão investindo bastante na divulgação e na decoração. O líder de Marketing do Shopping Estação BH, Rumenigue Marchioro, por exemplo, ressalta que as cores verde e amarela estão se espalhando pelo mall. “Estamos colocando a cara da campanha. Até a música do shopping vai ser diferenciada”, diz. Oportunidade. A gerente de Marketing do shopping Del Rey, Marina Moura, avalia que o fato de a Semana do Brasil ter o apoio do governo federal faz com que grandes marcas, que por vezes não entram em ações do tipo, acabem aderindo ao período promocional. “Em relação à aderência, até agora mais do que o dobro dos lojistas aderiram à liquidação em comparação à última que tivemos”, destaca ela. Para a gerente de Marketing do Diamond Mall, a iniciativa é um estímulo a mais em um “mês de entressafra” O gerente de marketing do Pátio Savassi, Marcelo Portela, por sua vez, avalia que esse é o momento em que o dinheiro do consumidor vai render mais.
Empresários estão menos otimistas no País Rio - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) registrou queda de 1% em agosto e alcançou 114,9 pontos. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), que calcula o indicador, esse foi o quinto mês consecutivo de recuo. Apesar disso, em relação ao mesmo período do ano passado houve alta de 10,8%. Conforme a CNC, todos os subíndices caíram no mês e o principal destaque negativo, ficou com o referente às condições atuais da economia, que registrou 88,1 pontos e foi o único abaixo da zona de satisfação de 100 pontos. O subíndice teve também a maior variação negativa do mês (-1,5%). Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a economia brasileira ainda apresenta um ritmo fraco de crescimento e os consumidores seguem cautelosos. Ainda assim, ele apontou um quadro de melhora para o futuro. “Isso afeta a confiança dos empresários, principalmente, em relação ao quadro
atual. Mas as expectativas seguem em níveis elevados, mostrando que o comércio vê uma melhora no cenário de mais longo prazo”. A CNC chamou atenção para o fato de que mesmo sendo o foco negativo do Icec de agosto, “até mesmo o subíndice que mede a percepção quanto às condições atuais da economia do empresário do comércio avançou +20,9% diante de agosto de 2018, evidenciando uma melhora expressiva do cenário atual em relação ao ano passado”. Expectativas - Mesmo com uma retração de 1,4%, o maior subíndice entre todos que compõem o Icec, foi o referente às expectativas que ficou em 156,3 pontos em agosto. Na comparação com o ano passado os empresários mostraram uma percepção mais favorável com alta de 7,9%. Investimento - O ritmo de variação negativa do subíndice em relação às intenções de investimento ficou
menor na comparação ao mês passado (0,3%) contra queda de 1,1%. De acordo com a CNC, a tendência positiva na comparação com agosto de 2018 se manteve, com alta de 7,5%, o que para a economista da entidade, Catarina Carneiro da Silva, indica um ambiente melhor para os investimentos. “A maioria dos varejistas (65,4%) ainda mantém planos de contratação para os próximos meses, maior do que a proporção do mês anterior, quando foi 64,2%”. A economista disse que essa foi a única variação mensal positiva em agosto dentre todos os quesitos, tendo também a maior variação (+10,1%) anual do subíndice. “Ao mesmo tempo, o percentual de empresários relatando nível de estoque abaixo do adequado nos seus estabelecimentos comerciais (15,6%) aumentou pelo quarto mês seguido, um indício de que eles podem estar mais pessimistas do que deveriam em relação a sua capacidade de venda”. (ABr)
São Paulo - A indústria de veículos do Brasil teve queda de 7,3% na produção de agosto em relação ao mesmo período do ano anterior, mas acréscimo de 1,1% na comparação com julho, de acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês passado somou 269,8 mil unidades, novamente afetada pelo declínio nas exportações de veículos montados, de 12,8% na base mensal e de 34,6% na comparação anual. No acumulado do ano, a produção totalizou 2,01 milhões de veículos, elevação de 2% sobre o mesmo período de 2018. De acordo com a entidade, o mercado interno em alta é o que vem mantendo positivos os números de produção, já que houve grande queda nas exportações (37,9% no acumulado do ano) em função da aguda crise na Argentina. “Mais uma vez, o segmento de caminhões se destacou com uma alta de 13,1% na produção acumulada, sinalizando a recuperação da atividade econômica no Brasil”, afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, em nota. As vendas de veículos novos em agosto cederam 0,3% em relação a julho e 2,3% contra um ano antes, para 243 mil unidades, em razão de efeito calendário. Nos oito primeiros meses do ano, porém, os licenciamentos acumulam crescimento de 9,9% ano a ano, totalizando 1,79 milhão de unidades. De acordo com a Anfavea, foi o melhor agosto em média diária de vendas desde 2014, com 11.045 unidades/dia, terceira melhor média de 2019. “Temos razões para crer numa melhora das vendas no último quadrimestre, em função do aumento de crédito com juros menores, da injeção de recursos na economia, como FGTS e 13º salário, e também pelos efeitos de uma série
de lançamentos importantes de modelos líderes de mercado”, apontou Moraes. Comércio exterior - As exportações continuam operando no vermelho, com quedas em todos os recortes de comparação. No acumulado do ano o percentual de queda é de 37,9%. “Não tem nenhum fato novo, é a Argentina. Só para dar uma dimensão: nós exportamos em julho para lá 18 mil unidades e, em agosto, caiu para 12 mil. Então continua sendo um desafio”, afirmou Moraes. O presidente da entidade afirmou que o controle de dólares no país vizinho, a princípio, não deve afetar o setor automotivo brasileiro, mas o sinal preocupa. “Ainda estamos tentando entender o que significa isso. Em um primeiro momento não afeta o sistema de produção, mas o controle de moedas para o mundo do negócio não é bom”, afirmou. Moraes também comentou um possível anúncio de novos prazos para o acordo de livre-comércio entre o Brasil e a Argentina no setor automotivo. Em reportagem de julho, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que os argentinos solicitaram a prorrogação do atual sistema de comércio administrado de veículos e autopeças até julho de 2023. Já os brasileiros preferiam manter o que estava inicialmente previsto: o livre-comércio a partir de julho de 2020. De acordo com Moraes, há uma movimentação para que os governos anunciem detalhes sobre mudanças nessa parceria nesta sexta-feira. “O acordo com a Argentina termina em julho e é natural que nesse momento que se discuta essa renovação. Os detalhes estão planejados para serem divulgados amanhã (hoje). E a direção é para se chegar ao livre-comércio, qual é a data, nós ainda não sabemos.” (Folhapress/Reuters)
PREÇOS
Custo da cesta básica em Belo Horizonte tem queda de 3,35%, aponta Dieese O custo da Cesta Básica em Belo Horizonte, cesta alimentar mínima necessária para uma pessoa adulta, foi de R$ 401,14 no mês de agosto de 2019. Comparado ao mês anterior houve queda de 3,35%. As informações foram divulgadas ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O trabalhador que ganha o salário mínimo recebeu R$ 918,16 após os descontos da parcela referente ao INSS sobre o valor bruto de R$ 998,00. Gastou, portanto, 43,69% do seu rendimento líquido para adquirir integralmente a alimentação mínima necessária estabelecida pelo governo, para o seu próprio sustento (sem falar no de sua família e nas demais despesas de seu orçamento familiar). Para comprar a alimentação mínima necessária, esse trabalhador precisou trabalhar, em agosto de 2019, 88 horas e 26 minutos. Em julho de 2019 foram necessárias 91 horas e 29 minutos. Levando-se em conta uma pequena família de quatro pessoas, dois adultos e duas crianças, e supondo-se que as duas crianças consomem juntas o equivalente a um adulto, o trabalhador belo-horizontino gastou R$ 1.203,42 somente para cobrir a despesa mínima familiar com alimentação. Com base no custo da cesta básica das diversas capitais pesquisadas e
considerando-se ainda o peso das demais despesas no orçamento familiar, o DIEESE estima, mensalmente, o valor necessário para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, conforme assegura o art. 7º, item IV da Constituição Federal. Para atender esse preceito constitucional, o Salário Mínimo Necessário, em agosto de 2019, teria que ser de R$ 4.044,58 ou 4,05 vezes o salário mínimo, de R$998,00. Esses dados foram fornecidos pelo escritório regional do Dieese, que pesquisa mensalmente o custo da cesta básica, composta de treze produtos. Comparando os preços registrados em agosto de 2019 com o mês anterior, os produtos que apresentaram maior alta foram a banana (23,41%) o açúcar (2,73%) e o leite (2,52%). Entre os produtos que apresentaram redução, destacam-se as quedas observadas nos preços do tomate (-34,84%), do feijão (-6,02%) e da batata (-5,07%). Na comparação com agosto do ano passado, os produtos que tiveram maior elevação no preço médio foram a batata (130,27%), a banana (44,36%) e o feijão (42,20%). Os produtos que apresentaram redução em seus preços médios no período foram o leite (-9,94%), o café (-9,24%) e a manteiga (-6,16%). (Da Redação)
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ECONOMIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
LED reduz consumo de energia em 55% em BH Troca de tecnologia é feita através de uma PPP, cujo contrato é de R$ 1,4 bilhão em 20 anos de operação DIVULGAÇÃO
ANDREA ROCHA
Dois anos após a assinatura do contrato de parceria público-privada (PPP) firmado entre a BHIP e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para a modernização da iluminação pública da capital mineira, já foi possível gerar uma economia no consumo de energia da ordem de 55%, reduzindo os custos com iluminação pública na cidade. A previsão é de que o serviço gere uma economia anual de R$ 25 milhões aos cofres da Prefeitura. O valor do contrato da PPP é de R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 400 milhões a serem investidos pela BHIP na operação e modernização durante 20 anos de concessão. A contrapartida do município é a remuneração de R$ 1 bilhão pela operação durante o tempo do contrato. O objetivo é a prestação de serviços de iluminação pública, incluídos o desenvolvimento, modernização, ampliação, maior eficiência energética, operação e manutenção da rede municipal. Segundo o cronograma, até dezembro de 2020, 182.257 pontos de iluminação receberão luminárias LED. Mas, segundo informações da assessoria de comunicação do consórcio, será possível concluir a modernização até outubro de 2020, dois meses antes do prazo. Até o momento, já houve reposição de 101 mil pontos. As regiões que já foram beneficiadas pela modernização são: Barreiro, Venda Nova, Norte, Nordeste, Leste, Oeste e parte do bairro Centro. Segundo o cronograma, até abril de 2020
Parceria público-privada compreende 182.257 pontos de iluminação que receberão luminária LED até dezembro de 2020
devem ser beneficiadas, com 27.390 pontos de iluminação, áreas da Pampulha e Centro-Sul. Essas regiões devem ser totalmente atendidas até outubro de 2020, com outros 33.834 pontos. Além da modernização de 100% da iluminação pública em três anos, incluindo telegestão, o contrato prevê redução mínima de 45% do consumo de energia; taxa de falha inferior a 1% e atendimento dos chamados em até 48h. Como a redução de consumo alcançada já foi superior ao índice de 45%, em janeiro deste ano o prefeito Alexandre Kalil
anunciou um repasse à população de uma economia de 10,5% na taxa de iluminação da cidade. Segundo a BHIP, após a conclusão de todo o processo de modernização, as novas luminárias LED trarão economia anual de R$ 25 milhões na conta de energia elétrica da iluminação pública da Prefeitura, além de atender as normas de iluminação brasileira, a ABNT NBR 5101/2012. O consórcio também chama atenção para a questão ambiental, pois as luminárias LED utilizam material não contaminante, ao
ÓLEO E GÁS
Petrobras anuncia reajuste de 2,5% no preço da gasolina e de 1,3% no diesel Rio - A Petrobras anunciou ontem reajustes de 2,5% no preço da gasolina e de 1,3% no preço do diesel. É o segundo amento na gasolina em 20 dias. O valor de venda do diesel não variava desde o início de agosto. O preço da gasolina nas refinarias da estatal subirá R$ 0,0223 por litro, passando a custar, em média, R$ 1,6455 por litro. Desde que a série atual de aumentos foi iniciada, a alta acumulada é de 4,9%. No caso do diesel, a alta é de R$ 0,0525 por litro. O preço médio do combustível nas refinarias passou de R$ 2,0962 para R$ 2,1487 por litro. O repasse às bombas depende de políticas comerciais de distribuidoras e postos. O valor de venda nas refinarias da Petrobras equivale a 28% do preço final da gasolina e 53% do preço final do diesel - o restante são impostos e margens de lucro. Os reajustes foram anunciados após recuperação das cotações internacionais do petróleo. Na quarta (4), o barril do tipo Brent, negociado em Londres, subiu 4,19%, para US$ 60,70 (cerca de R$ 254, pela cotação atual). Na semana passada, diante de temores sobre os efeitos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, as cotações chegaram a bater
a casa dos US$ 57, mas com dólar mais caro. Desde 2017, a Petrobras se compromete a seguir as cotações internacionais dos combustíveis, usando um conceito conhecido como paridade de importação - que soma as cotações internacionais e os custos para colocar os produtos no mercado brasileiro. Nas últimas semanas, porém, importadores de combustíveis acusavam a empresa de vender gasolina bem abaixo das cotações internacionais, mantendo práticas anticompetitivas mesmo após acordo com o Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) para suspender investigações por abuso de poder de mercado. No dia 26 de agosto, segundo dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a gasolina vendida pela Petrobras estava R$ 0,43 por litro abaixo da paridade de importação. Três dias depois, a empresa reajustou a gasolina em 3,5%. O acordo com o Cade arquivou denúncia feita pela Associação Brasileira das Importadoras de Combustíveis (Abicom) sobre práticas anticoncorrenciais da estatal para dificultar a atuação de importadoras privadas. A associação chegou a recorrer ao para suspender o acordo, mas não obteve sucesso.
A Petrobras diz que os reajustes nos preços da gasolina e do diesel refletem as variações das cotações internacionais dos produtos e do câmbio, considerando também o nível de participação no mercado previsto em sua política de preços. “Ressalta-se que o preço de paridade de importação não é um valor absoluto, único e percebido da mesma maneira por todos os agentes”, afirmou a empresa, na semana passada, citando que as duas principais agências de informação do setor, a S&P Global Platts e a Argus, também têm valores diferentes. Os caminhoneiros também serão impactados pelo reajuste no preço da gasolina. Na quarta-feira, a categoria fez manifestações pontuais em estradas de pelo menos dois estados do País, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal e das concessionárias das vias. Os caminhoneiros protestaram pela manutenção da tabela do frete. A constitucionalidade da criação dos preços mínimos do transporte rodoviário seria discutida na quarta-feira (04) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas o presidente da Corte, Dias Toffoli, decidiu retirar a pauta do plenário e o julgamento foi adiado. (Folhapress)
contrário da iluminação convencional com vapor de sódio ou mercúrio e outros elementos químicos, que demandam descontaminação. “Acreditamos também que, com a cidade melhor iluminada, haverá redução na criminalidade e diminuição dos acidentes ocorridos em razão de iluminação insuficiente”, pontua a assessoria do consórcio. O modelo de parceria adotado em Belo Horizonte é inédito no Brasil e, segundo a BHIP, é pioneiro em escala mundial em razão do curto espaço de tempo em que todo o parque de
iluminação de uma cidade do porte de BH será modernizado. “Para efeito de comparação, Los Angeles, nos EUA, realizou a modernização de 210 mil pontos em sete anos. Estamos fazendo praticamente a mesma quantidade de pontos, mas na metade do tempo”, sinaliza o consórcio. Mercado promissor – A maior PPP de iluminação pública do País, desenvolvida em Belo Horizonte, está sendo implantada com projeto da BHIP e participação da Signify, líder mundial em iluminação,
com fábrica em Varginha, Sul de Minas. De acordo com o CEO e Gerente-Geral da Signify Brasil, Sérgio Costa, a tendência é de crescimento desse mercado de iluminação pública no País, por meio de PPPs. “O Brasil tem 18 milhões de pontos de luz e nem em 10% do total foi feita a troca de tecnologia, que garante maior qualidade e economia de energia”, sinaliza. Os novos pontos de iluminação em LED que estão sendo instalados na capital mineira são da série Road Line, fabricados na fábrica da Signify em Varginha. Mas, segundo Costa, o projeto desenvolvido com a BHIP para Belo Horizonte vai muito além do fornecimento do produto, pois começou em 2017 envolvendo pesquisa de todos os pontos de iluminação pública da cidade, para seleção da melhor luminária segundo cada ambiente. Segundo Costa, originalmente a fábrica da Signify em Varginha priorizava a produção de componentes de iluminação como reatores de lâmpadas e luminárias. Mas, que, nos últimos anos, houve um crescimento na produção das luminárias, puxado pelo segmento de iluminação pública no País. “É um mercado em potencial”, sinaliza, lembrando que agora é necessária a certificação, segundo as normas de iluminação brasileira, a ABNT NBR 5101/2012. Entre as cidades que podem aderir ao modelo de PPP para modernização do sistema de iluminação pública estão Porto Alegre (RS) e Teresina (PI).
Shell busca projetos de energia renovável São Paulo - A petroleira Shell está em busca de projetos “competitivos” de energia renovável no Brasil, em movimento que acompanha estratégia global de diversificar a atuação para além da indústria de petróleo e gás, de olho em uma esperada transição energética rumo a fontes de baixo carbono, disse ontem o presidente da empresa no país, André Araujo. Ao participar de evento do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) em São Paulo, o executivo afirmou que a companhia anglo-holandesa está fortemente comprometida com a redução de emissões de carbono, mas destacou que há uma natural disputa por capital entre projetos de investimento na organização, que tem presença global. “Os projetos têm que ser todos competitivos. Nossas escolhas não vão ser simplesmente porque preciso ter um ‘selo verde’ no meu quadro de investimentos. A gente está olhando diversas alternativas. Lá fora o grupo tem sido bastante ativo”, afirmou Araujo durante a conferência. Leilões do governo brasileiro para contratar novos projetos de geração têm registrado forte queda nos preços pagos
pela produção de usinas eólicas e solares, em meio à acirrada competição entre investidores pelos contratos de longo prazo oferecidos para viabilizar a implementação das usinas. Os preços para projetos fotovoltaicos bateram mínima histórica no País em leilão em junho, enquanto eólicas se aproximaram de um recorde negativo registrado no ano anterior, em tendência que já leva alguns investidores a buscar alternativas para obter retornos maiores, como a venda da produção dos parques no chamado mercado livre de eletricidade. “Estamos com um time forte de novos negócios buscando projetos competitivos, que façam sentido. A gente sabe que a companhia vai ter que encontrar novos caminhos além do que a gente faz e continua fazendo, que é a exploração de petróleo e gás offshore”, disse Araujo mais tarde, a jornalistas. Ele não quis fazer uma projeção sobre quando a Shell pode realizar seu primeiro investimento em energia limpa no Brasil. A estratégia da Shell tem sido adotada também por outras petroleiras, e rivais como a norueguesa Equinor e a francesa Total inclusive já realizaram seus primeiros investi-
mentos em renováveis no Brasil, em projetos solares e eólicos. A estatal Petrobras, por outro lado, já opera uma usina eólica, mas não pretende avançar no setor de energia limpa no momento a não ser com pesquisas, segundo fala recente do presidente da companhia, Roberto Castello Branco. A Shell criou uma área de “novas energias” para avaliar esses negócios, com foco a princípio em energia solar. A unidade é liderada pela ex-gerente da desenvolvedora de projetos e fabricante de equipamentos solares First Solar no Brasil Maria Gabriela da Rocha. “Temos essa divisão de novas energias... a quantidade de opções e escolhas talvez nesse momento seja um dos maiores desafios da organização, pela quantidade de projetos e como você vai escolher os caminhos. Ao final, são muitas alternativas”, disse Araujo durante sua apresentação. Ele afirmou ainda que a Shell tem investido globalmente quase US$ 3 bilhões por ano em “novas energias”, ante uma meta inicial de entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões. Ele citou como exemplos aportes feitos pela Shell em empresas de painéis solares e em geração de energia eólica offshore, em alto mar. (Reuters)
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ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO MRV
INTERNACIONALIZAĂ‡ĂƒO
MRV adquire 51% da AHS, com sede nos EUA Investimento ĂŠ de US$ 235 mi JULIANA SIQUEIRA
cados imobiliĂĄrios do ocidente.
A MRV Engenharia iniciou o seu processo de internacionalização ao adquirir 51% da norte-americana AHS Residential, companhia de incorporação, construção e administração de aluguel de residĂŞncias, que continuarĂĄ sob o mesmo nome. Com um investimento de US$ 235 milhĂľes, a marca brasileira, que ĂŠ lĂder no PaĂs no segmento de imĂłveis econĂ´micos, agora atuarĂĄ no mercado norte-americano de construçþes voltadas para consumidores com renda entre US$ 37 mil e US$ 87 mil anuais. O pagamento da compra deverĂĄ ser feito em trĂŞs momentos. O primeiro aporte de US$ 46 milhĂľes jĂĄ serĂĄ realizado agora. Outro de US$ 70 milhĂľes em 2021 e o de US$ 120 milhĂľes em 2022. O retorno de investimento projetado ĂŠ de 20% anuais. Atualmente, as operaçþes da AHS estĂŁo centralizadas no sul da FlĂłrida. A ideia ĂŠ expandir a atuação para trĂŞs novas cidades: Dallas e Houston, no Texas, e Atlanta, na GeĂłrgia, em um perĂodo de atĂŠ trĂŞs anos. Posteriormente, outras cidades dos Estados Unidos tambĂŠm serĂŁo avaliadas para receber o novo negĂłcio. Nesse primeiro momento, segundo Ricardo PaixĂŁo, diretor executivo financeiro de relação com investidores da MRV, a expansĂŁo deve parar por aĂ, sem chegar a mais paĂses. “No entanto, nĂŁo descartamos outros movimentos mais para frenteâ€?, diz ele. O profissional destaca ainda que, com a aquisição, a MRV jĂĄ atuarĂĄ nos dois maiores mer-
Crescimento - PaixĂŁo ressalta que a AHS vai ser um novo veĂculo de crescimento para a MRV. Para se ter uma ideia, hoje, a AHS realiza a gestĂŁo de duas mil unidades, e o objetivo ĂŠ alcançar as 5 mil unidades construĂdas por ano atĂŠ 2028. No Brasil, a MRV tambĂŠm segue com os seus planos de aumentar a construção de 40 mil imĂłveis para 60 mil anuais nos prĂłximos anos. A empresa espera que, atĂŠ 2028, o lucro da participação da MRV na AHS seja o equivalente ao da empresa no Brasil atualmente. Ao longo dos prĂłximos trĂŞs anos, a MRV deverĂĄ fazer investimentos de pouco mais de R$ 1 bilhĂŁo, o que representa aproximadamente 50% do que a organização deverĂĄ investir em terrenos brasileiros no mesmo espaço de tempo. Todos esses investimentos tĂŞm muita razĂŁo de ser. Segundo PaixĂŁo, o segmento especĂfico atendido pela AHS representa 35% do mercado norte-americano. A demanda, por lĂĄ, tambĂŠm ĂŠ maior do que a oferta, alcançando um dĂŠficit de 370 mil unidades anuais, ressalta o profissional. Tecnologia e tendĂŞncias Aproximadamente 20 executivos da MRV vĂŁo ser incorporados Ă equipe da AHS na FlĂłrida. AlĂŠm de contribuir com os profissionais e exportar tecnologia de construção, PaixĂŁo ressalta que a empresa tambĂŠm passarĂĄ a ter acesso a tendĂŞncias que poderĂŁo ser trazidas para o Brasil, inclusive por meio da Luggo, marca do grupo lançada no primeiro
QUERENÇA EMPRESA RURAL AGRICULTURA E PECCUARIA LTDA – CNPJ nÂş 25.590.050/0001-05 – NIRE 3120299590-4 – EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – Ficam os sĂłcios da Querença Empresa Rural Agricultura e PeccuĂĄria Ltda, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 25.590.050/0001-05 (“Sociedadeâ€?), devidamente convocados para comparecer Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 12 de setembro de 2019, Ă s 11:00hs, na sede GD 6RFLHGDGH ORFDOL]DGD QD )D]HQGD 4XHUHQoD =RQD 5XUDO GH ,QKD~PD 0* &(3 FRP D Ă€QDOLGDGH GH deliberar a respeito da seguinte ordem do dia: a) consignar o recebimento, pela Sociedade, a) aprovar a destituição da Sra. Jercineide Pires de Castro do cargo de Diretora; b) eleger o Sr. AndrĂŠ SimĂŁo Osorio de Barros para ocupar o cargo de Diretor Presidente da Sociedade; c) eleger o Sr. MoisĂŠs Fernandes Campos, para ocupar o cargo de Diretor GD 6RFLHGDGH G DSURYDU D PRGLĂ€FDomR GD &OiXVXOD 'pFLPD GR &RQWUDWR 6RFLDO SDUD SUHYHU D VXEVWLWXLomR QD 'LUHWRULD GD 6RFLHGDGH H DSURYDU D FHOHEUDomR GD Â? DOWHUDomR FRQWUDWXDO GD 6RFLHGDGH SDUD LPSOHPHQWDU D PRGLĂ€FDomR na Diretoria e na ClĂĄusula DĂŠcima, com a respectiva consolidação do Contrato Social. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos sĂłcios na sede da Sociedade. MoisĂŠs Fernandes Campos – Diretor.
LEILĂƒO DE ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA FERNANDO JOSE CERELLO G. PEREIRA, leiloeiro oficial inscrito na JUCESP n° 844, com escritĂłrio Ă Al. Santos, 787, 13° andar, Cj. 132. Jardim Paulista, SĂŁo Paulo/SP, devidamente autorizado pelo Credor FiduciĂĄrio ITAĂš UNIBANCO S/A, doravante designado VENDEDOR, inscrito no CNPJ sob n° 60.701.190/0001-04, com sede na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha n° 100, Torre Olavo SetĂşbal, na Cidade de SĂŁo Paulo/ SP, nos termos do Instrumento Particular/Contrato n° 10128678704, datado de 22/01/2014, no qual figuram como Fiduciantes TIAGO CAMPOS NASCIMENTO, brasileiro, comerciante, com RG MG-12.408.119 SSP/MG, inscrito no CPF/MF n° 073.768.326-02 e sua mulher DAFNE NATHIOLY FERNANDES NASCIMENTO, brasileira, estudante, RG MG-16.033.653 SSP/MG, inscrita no CPF/MF nÂş 092.934.926-10, casados sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, residentes Ă Rua AdĂŁo de Carvalho nÂş 381, bairro Varginha II, BarĂŁo de Cocais/MG, levarĂĄ a PĂšBLICO LEILĂƒO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei n° 9.514/97, artigo 27 e parĂĄgrafos, no dia 20 de setembro de 2019, Ă s 15:00 horas, “presencialâ€? Ă Alameda Santos n° 787, 13° andar, Cj. 132 - Jardim Paulista em SĂŁo Paulo/SP e “on-lineâ€?, atravĂŠs do site: www.megaleiloes.com.br, em PRIMEIRO LEILĂƒO, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 492.558,34 (quatrocentos e noventa e dois mil, quinhentos e cinquenta e oito reais e trinta e quatro centavos), o imĂłvel abaixo descrito, com a propriedade consolidada em nome do credor FiduciĂĄrio, que assim se descreve: IMĂ“VEL DA MATRĂ?CULA N° 8.042 DO OFĂ?CIO DE REGISTRO DE IMĂ“VEIS DE COCAIS/ MG: Edificação residencial (L-07 Q-20, com 360,00m2), situada Ă Rua JosĂŠ Celso Gonçalves, nÂş 467, Bairro Nacional, BarĂŁo de Cocais/MG, com ĂĄrea construĂda de 172,09m2, composta no pavimento tĂŠrreo de: 01 sala de estar/copa, 01 cozinha, 01 instalação sanitĂĄria, ĂĄrea de serviços, garagem e hall de escadarias; no pavimento superior de: 01 sala, 02 quartos, 01 instalação sanitĂĄria e closet. Ă?ndice Cadastral nÂş 01.03.049.0144.001. Ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. Caso nĂŁo haja licitante em primeiro leilĂŁo, fica desde jĂĄ designado o dia 04 de outubro de 2019, no mesmo horĂĄrio e local, para realização do SEGUNDO LEILĂƒO, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 304.584,22 (trezentos e quatro mil quinhentos e oitenta e quatro reais e vinte e dois centavos). Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo se cadastrar no site www.megaleiloes.com.br e se habilitar acessando a pĂĄgina deste leilĂŁo, clicando na opção HABILITE-SE, com antecedĂŞncia de atĂŠ 01 (uma) hora, antes do inĂcio do leilĂŁo presencial, nĂŁo sendo aceitas habilitaçþes apĂłs esse prazo. O envio de lances on-line se darĂĄ exclusivamente atravĂŠs do www.megaleiloes.com.br, respeitado o lance inicial e o incremento mĂnimo estabelecido, em igualdade de condiçþes com os participantes presentes no auditĂłrio do leilĂŁo de modo presencial, na disputa pelo lote do leilĂŁo. A venda serĂĄ efetuada em carĂĄter “ad corpusâ€? e no estado de conservação em que o imĂłvel se encontra, e eventual irregularidade ou necessidade de averbação de construção, ampliação ou reforma, serĂĄ objeto de regularização e os encargos junto aos ĂłrgĂŁos competentes por conta do adquirente. O(s) devedor(es) fiduciante(s) serĂĄ(ĂŁo) comunicado(s) na forma do parĂĄgrafo 2Âş-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horĂĄrios e locais da realização dos leilĂľes fiduciĂĄrios, mediante correspondĂŞncia dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrĂ´nico, podendo o(s) fiduciante(s) adquirir sem concorrĂŞncia de terceiros, o imĂłvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferĂŞncia em 1Âş ou 2Âş leilĂŁo, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parĂĄgrafo 2Âş-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados jĂĄ tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilĂŁo. O arrematante pagarĂĄ no ato, Ă vista, o valor total da arrematação e a comissĂŁo do leiloeiro, correspondente a 5% sobre o valor de arremate. O edital completo encontra-se disponĂvel no site do leiloeiro www.megaleiloes.com.br, o qual o participante declara ter lido e concordado com os seus termos e condiçþes ali estabelecidos O horĂĄrio mencionado neste edital, no site do leiloeiro, catĂĄlogos ou em qualquer outro veĂculo de comunicação, consideram o horĂĄrio oficial de BrasĂlia/DF. As demais condiçþes obedecerĂŁo ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alteraçþes introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissĂŁo de Leiloeiro Oficial.
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA VISĂƒO- Ser reconhecida por seu modelo de gestĂŁo e pela indução do ecossistema de inovação, alcançando a satisfação dos cooperados. MISSĂƒO- Promover o cooperativismo de crĂŠdito, contribuindo para o desenvolvimento sustentĂĄvel dos cooperados e da comunidade. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Cooperativa de CrĂŠdito de Livre AdmissĂŁo da RegiĂŁo Central e Oeste Mineiro LTDA – Sicoob Divicred, situada na Rua Rinaldo Martins Braga, 201, bairro Jardim BrasĂlia, na cidade de DivinĂłpolis, estado de Minas Gerais, CEP: 35.502-059, CNPJ: 01.736.516/0001-61 – NIRE: 3.140.002.050-1. O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa de CrĂŠdito de Livre AdmissĂŁo da RegiĂŁo Central e Oeste Mineiro Ltda. – Sicoob Divicred, com 12.863 associados, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca os associados desta cooperativa, em pleno gozo de seus direitos sociais, para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 18 de Setembro de 2019, no auditĂłrio do centro administrativo da cooperativa, localizado na Rua Rinaldo Martins Braga, 201, bairro Jardim BrasĂlia, na cidade de DivinĂłpolis, estado de Minas Gerais, CEP: 35.502-059, em primeira convocação Ă s 16:00 horas, com presença de 2/3 (dois terços) do nĂşmero total Â?ÂŽČą Šœœ˜Œ’ŠÂ?Â˜ÂœÇŻČą ÂŠÂœÂ˜Čą Â—Â¨Â˜Čą ‘Š“Šȹ Â—Ă¸Â–ÂŽÂ›Â˜Čą •ŽÂ?Š•ȹ ™Š›Šȹ ’—œÂ?ÂŠÂ•ÂŠÂłÂ¨Â˜Ç°Čą Ä™ÂŒÂŠÂ–Čą Â?ÂŽÂœÂ?ÂŽČą “¤ȹ Œ˜—Â&#x;˜ŒŠÂ?Â˜ÂœČą ™Š›Šȹ Šȹ œŽÂ?ž—Â?Šȹ convocação Ă s 17:00 horas no mesmo dia e local; com presença de metade mais 1 (um) do nĂşmero total de associados; persistindo a falta de quĂłrum legal, a assembleia realizar-se-ĂĄ, no mesmo dia e local, em terceira e Ăşltima convocação Ă s 18:00 horas, com a presença de no mĂnimo 10 (dez) associados para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: PAUTA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA. A. Reforma parcial do Estatuto Social: alteração do inciso III do artigo 1Âş; artigo 9Âş, caput; parĂĄgrafo 1Âş do artigo 24Âş; inciso I do artigo 33Âş e inciso V do artigo 51Âş. B. Reforma parcial do Regimento Eleitoral. C. Criação de fundo de reserva para golpes cibernĂŠticos. D.Čą ÂŽÂ•Â’Â‹ÂŽÂ›ÂŠÂ›ČąÂœÂ˜Â‹Â›ÂŽČąÂŠÂ?ÂžÂŠÂ•Â’ÂŁÂŠÂłÂ¨Â˜ČąÂ?Â˜ÂœČąÂ&#x;ÂŠÂ•Â˜Â›ÂŽÂœČąÂ?ÂŽČąÂ‘Â˜Â—Â˜Â›Â¤Â›Â’Â˜ÂœÇ°ČąÂ?›ŠÂ?Â’Ä™ÂŒÂŠÂłĂ¤ÂŽÂœČąÂŽČŚÂ˜ÂžČąÂ‹ÂŽÂ—ÂŽÂ?Ă‡ÂŒÂ’Â˜ÂœČąÂ?Â˜ÂœČą membros da Diretoria Executiva e Presidente do Conselho de Administração. E. Assuntos de interesse geral da sociedade sem carĂĄter deliberativo. Observaçþes: O Estatuto Social e Regimento Eleitoral encontram-se disponĂveis para consulta prĂŠvia no site www.sicoobdivicred.com.br ou em qualquer posto de atendimento da Cooperativa de CrĂŠdito de Livre AdmissĂŁo da RegiĂŁo Central e Oeste Mineiro Ltda. – Sicoob Divicred. DivinĂłpolis/MG, 06 de setembro de 2019. Urias Geraldo de Sousa - Presidente do Conselho de Administração - SICOOB Divicred
A AHS realiza a gestĂŁo de duas mil unidades, e o objetivo ĂŠ alcançar as 5 mil unidades construĂdas por ano atĂŠ 2028
semestre deste ano que aposta no gerenciamento de aluguel de imĂłveis. “A Luggo ĂŠ o novo braço da empresa, estĂĄ começando agora e terĂĄ um grande ganhoâ€?, afirma ele. “Essa aquisição vai
acelerar o aprendizado da Luggo nesse mercado de aluguel de propriedades�, diz ele. A ideia Ê que, com o tempo, sejam ofertados serviços que são comuns no exterior, mas que ainda não o são no Brasil,
como lavanderias compartilhadas, por exemplo, e a tendĂŞncia de “querer usar mais do que possuir bensâ€?, frisa PaixĂŁo. Com isso, tambĂŠm deverĂŁo ser oferecidos o que o profissional chama de “aluguĂŠis mais
descomplicados�, fortalecendo ainda mais esse mercado. A AHS foi fundada por Rubens Menin, principal acionista da MRV e presidente do Conselho de Administração da companhia mineira.
CIMENTO
Vendas somam 35,9 mi de toneladas As vendas acumuladas de cimento em 2019 (janeiro a agosto) chegaram ao montante de 35,9 milhĂľes de toneladas, um aumento de 2,9% sobre igual perĂodo do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da IndĂşstria de Cimento (Snic). No mĂŞs de agosto as vendas de cimento no Brasil somaram 5,1 milhĂľes de toneladas, um crescimento de 3% em relação ao mesmo mĂŞs de 2018. As vendas internas por dia Ăştil em agosto - que considera o nĂşmero de dias trabalhados e tem forte influĂŞncia no consumo de cimento apresentaram alta de 4,1% em relação a julho, de 5,1% sobre agosto de 2018 e de 2,9% no acumulado do ano. JĂĄ nos Ăşltimos 12 meses (setembro de 2018 a agosto de 2019), as vendas acumuladas atingiram 53,6 milhĂľes de toneladas de cimento, um aumento de 1,8% em
comparação com o mesmo perĂodo anterior (setembro de 2017 a agosto de 2018). “Os indicadores estĂŁo se recuperando. O PIB da construção civil começou a reagir no segundo trimestre, assim como as vendas de materiais da construção civil, como vergalhĂľes, pedras britadas entre outrosâ€?, afirma Paulo Camillo Penna, presidente do Snic. Ainda segundo o executivo, os indicadores de confiança tambĂŠm voltaram a subir. “A sondagem da construção civil feita pela FGV e o Ăndice de confiança do empresĂĄrio industrial elaborado pela CNI subiram pelo terceiro mĂŞs consecutivo. O indicador da FGV estĂĄ no maior ponto desde fevereiro de 2015. O ambiente de negĂłcios estĂĄ mais favorĂĄvel, mostrando uma maior consistĂŞncia do movimento de retomadaâ€?, completa o executivo. Consumo aparente - O con-
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PREFEITURA MUNICIPAL DE TAQUARAĂ&#x2021;U DE MINAS/MG AVISO DE LICITAĂ&#x2021;Ă&#x192;O. TOMADA DE PREĂ&#x2021;OS NÂş 08/2019. O MunicĂpio de Taquaraçu De Minas, por intermĂŠdio do Prefeito Municipal, torna pĂşblico que Ă s 10:00 horas do dia 24 de setembro de 2019, farĂĄ realizar Licitação na modalidade TOMADA DE PREĂ&#x2021;OS NÂş 08/2019 - PROCESSO LICITATĂ&#x201C;RIO NÂş 064/2019, do tipo Menor Preço, para a Contratação de Empresa para Fornecimento de Material de EscritĂłrio em Atendimento Ă s Secretarias Municipais. Edital e seus anexos encontram-se Ă disposição dos interessados no site do MunicĂpio, no endereço: www.taquaracudeminas.mg.gov. br, ou pelo e-mail: licitacao.taquarac@gmail.com. Informaçþes complementares: Rua Dr. Tancredo Neves, 225, Centro, ou pelo telefone: (31) 3684-1434. Taquaraçu de Minas/MG, 05/09/2019. Alcides HipĂłlito A. F. Filho - Prefeito Municipal. &20$5&$ '( ,3$7,1*$ Âą Â? 9$5$ &Ă&#x2039;9(/ (',7$/ '( &,7$dÂ2 Âą 35$=2 '( ',$6 )$= 6$%(5 DRV TXH R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH SRU HVWH -Xt]R H 6HFUHWDULD WUDPLWD R 3URFHVVR QÂ&#x17E; $omR GH (;(&8dÂ2 '( 7Ă&#x2039;78/2 (;75$-8',&,$/ TXH &20(63 &20(5&,$/ (/e75,&$ /7'$ PRYH FRQWUD &$5/260$5 '( 6286$ 6$7+/(5 7(&12/2*,$ Âą 0( WHQGR FRPR SURFXUDGRUD GD H[HTXHQWH '5 /8,= $1721,2 75(9,=$1, +,5$7$ H SRU HVWH PHLR &,7$ &$5/260$5 '( 6286$ 6$7+/(5 7(&12/2*,$ Âą 0( &13- SDUD 3$*$5 HP WUrV ',$6 D TXDQWLD GH 5 WUrV PLO VHLVFHQWRV H VHVVHQWD H VHWH UHDLV H VHVVHQWD H XP FHQWDYRV UHIHUHQWH DR SULQFLSDO H DFHVVyULRV D VHU DFUHVFLGD GH KRQRUiULRV GH DGYRJDGR GR DXWRU H FXVWDV LQLFLDLV QR SUD]R GH WUrV ',$6 6H QmR IRU HIHWXDGR R SDJDPHQWR QR SUD]R GHVLJQDGR R 2ILFLDO GH -XVWLoD DYDOLDGRU GHYHUi PXQLGR GH XPDV GDV YLDV GR SUHVHQWH PDQGDGR LQGHSHQGHQWHPHQWH GH WHU RX QmR R D H[HFXWDGR D DSUHVHQWDQGR HPEDUJRV j H[HFXomR 3(1+25$5 H $9$/,$5 WDQWRV EHQV TXDQWRV EDVWHP SDUD JDUDQWLD GD GtYLGD ODYUDQGR VH R UHVSHFWLYR DXWR H GH WDLV DWRV ,17,0$1'2 QD PHVPD RSRUWXQLGDGH R D H[HFXWDGR D &DVR QmR VHMD HQFRQWUDGR R H[HFXWDGR FHUWLILTXH R 2ILFLDO GH -XVWLoD DV GLOLJrQFLDV UHDOL]DGDV H D VHJXLU DUUHVWH OKH EHQV VXILFLHQWHV (IHWLYDGR R DUUHVWR QRV GLDV VXEVHTXHQWHV HP GLDV GLVWLQWRV SRU YH]HV WHQWH R 2ILFLDO GH -XVWLoD ORFDOL]DU R GHYHGRU FHUWLILFDQGR R RFRUULGR $'9(57(1&,$6 1R FDVR GH LQWHJUDO SDJDPHQWR QR SUD]R VXSUDFLWDGR D YHUED KRQRUiULD VHUi UHGX]LGD SHOD PHWDGH 2 H[HFXWDGR LQGHSHQGHQWHPHQWH GH SHQKRUD GHSyVLWR RX FDXomR SRGHUi RSRU VH j H[HFXomR SRU PHLR GH HPEDUJRV TXH GHYHUmR VHU RIHUHFLGRV QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV FRQWDGRV GD GDWD GD MXQWDGD DRV DXWRV GD Â? YLD GR SUHVHQWH PDQGDGR 2 H[HFXWDGR FRPSURYDQGR R GHSyVLWR GH WULQWD SRU FHQWR GR YDORU DFLPD SRGHUi UHTXHUHU R SDUFHODPHQWR GR UHVWDQWH HP DWp VHLV YH]HV QD IRUPD GR $UW GR &3& 'DGR H SDVVDGR QHVWD FLGDGH H &RPDUFD GH ,SDWLQJD HP GH MXOKR GH
FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O BELO HORIZONTE TURISMO E EVENTOS
Edital de Convocação para inscrição de chapas e eleiçþes da PresidĂŞncia do Conselho Curador, da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal a ser realizada em 08/10/2019. CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: O Presidente do Conselho Curador da Fundação Belo Horizonte Turismo e Eventos CONVOCA os interessados para apresentação de chapas para concorrerem Ă eleição da PresidĂŞncia do Conselho Curador, da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. CONVOCA tambĂŠm os Senhores Membros do Conselho Curador para se reunirem em primeira convocação no dia 08/10/2019, terça-feira, Ă s 17 horas, com segunda convocação na mesma data, Ă s 17:30 horas, na sede da FBHTE localizada na Avenida Brasil, 1666 â&#x20AC;&#x201C; 15Âş andar, bairro FuncionĂĄrios, MunicĂpio de Belo Horizonte, MG (CEP 30.140-003), para deliberarem sobre a eleição da PresidĂŞncia do Conselho Curador (mandato 2020/2023), da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal (mandatos 2020/2021). INFORMAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES SOBRE O PROCESSO ELEITORAL: 1) O prazo para registro de chapas serĂĄ de 09/09/2019 a 19/09/2019, na Secretaria da FBHTE, das 9:00 Ă s 17:00 horas, de segunda a sexta-feira; 2) O prazo para impugnação de candidaturas serĂĄ de 23/09/2019 a 26/09/2019; 3) Em caso de empate entre as chapas mais votadas designa-se nova votação para 15/10/2019, Ă s 17:30 horas, tambĂŠm na sede da FBHTE; 4) A mesa coletora de votos serĂĄ designada pelo Presidente do Conselho Curador atĂŠ 03 (trĂŞs) dias antes das eleiçþes. 5. â&#x20AC;&#x153;A validade da eleição depende da participação de 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um) dos membros do Conselho Curadorâ&#x20AC;? (Regimento Eleitoral, art. 26) 6. â&#x20AC;&#x153;NĂŁo sendo alcançado o quĂłrum previsto no artigo anterior, as eleiçþes serĂŁo canceladas, iniciando-se novo processo para a sua realizaçãoâ&#x20AC;? (Regimento Eleitoral, art. 27) 7. As eleiçþes serĂŁo sigilosas, realizadas atravĂŠs de cĂŠdula Ăşnica rubricada pelo Presidente da Mesa Coletora e cabine indevassĂĄvel. 8. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; eleitor todo membro efetivo do Conselho Curador, ou, no seu impedimento, o respectivo suplente, desde que, na data da eleição, a empresa ou entidade associada que ele represente esteja em pleno gozo dos direitos conferidos pelo Estatuto da Fundação, incluindo a quitação da contribuição regular dos associados paga atĂŠ o mĂŞs anterior ao da eleiçãoâ&#x20AC;? (Regimento Eleitoral, art. 17). Belo Horizonte, 06 de setembro de 2019. Roberto Luciano Fortes Fagundes - PRESIDENTE DO CONSELHO CURADOR.
sumo aparente de cimento em agosto, que compreende as vendas internas mais as importaçþes, totalizaram 5,1 milhĂľes de toneladas, uma alta de 2,9% em relação ao mesmo mĂŞs do ano anterior. O acumulado do ano cresceu 2,8%. Ao comparar os Ăşltimos 12 meses (setembro de 2018 a agosto de 2019), a alta no consumo atingiu 1,6% em relação ao mesmo perĂodo anterior (setembro de 2017 a agosto de 2018).
â&#x20AC;?O setor imobiliĂĄrio continua sendo o indutor da demanda de cimento. O nĂşmero de lançamentos acumulado atĂŠ junho foi 15% maior do que o mesmo perĂodo do ano anterior, enquanto que as vendas aumentaram 12% no mesmo perĂodo. O ambiente externo aparece como a maior incĂłgnita do cenĂĄrio, neste momento, impactado pelo conflito comercial entre EUA e China que pode ter efeitos sobre o nĂvel de atividadeâ&#x20AC;?, finaliza o executivo. (Da Redação)
FERTILIZANTES
Mosaic retoma operação das minas em AraxĂĄ e Tapira SĂŁo Paulo - A empresa de fertilizantes Mosaic informou que as minas de fosfato de Tapira e AraxĂĄ, ambas em Minas Gerais, voltaram a operar em plena capacidade ontem, apĂłs a obtenção de documentos relacionados Ă s barragens dos complexos. De acordo com comunicado da empresa, o complexo de Tapira recebeu a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) para a barragem BL-1 apĂłs uma nova auditoria, enquanto a mina de AraxĂĄ retomou operaçþes apĂłs obter o licenGustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* QÂ&#x17E; WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD OHLOmR jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Xerox ComĂŠrcio e IndĂşstria Ltda. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR Â&#x17E; 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R QÂ&#x17E; ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
(Lei Municipal n.º 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.º 39/02 e n.º 42/02) O Sr. Kleber Gonzaga Dias, responsåvel pelo empreendimento denominado Kleber Gonzaga Dias, localizada na Praça Coronel Benjamin Guimarães, 65 sala 2303 Bairro Funcionarios em Belo Horizonte, torna público que protocolizou requerimento de Licença Ambiental de Operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
Edital de LeilĂŁo Aperam Bioenergia/Inox. Dia: 11/09/19 â&#x20AC;&#x201C; 9:30h â&#x20AC;&#x201C; Presencial e Online. Local: Rua Henrique Tann, 360 â&#x20AC;&#x201C; SĂŁo BernardoBH/MG VĂŠiculos: L200. Gol, Saveiro, Uno Maq. E Equipamentos: PĂĄ Carregadeiras, Tratores Peças e Componentes para CaminhĂŁo e Maquinas, Computadores, Sucatas MetĂĄlicas e materiais diversos. Edital completo: www.lilianportugal.com.br. Informaçþes: (31) 3011-4200
ciamento da barragem B6. â&#x20AC;&#x153;A Mosaic Fertilizantes reforça que todas as medidas foram tomadas para garantir a segurança dos funcionĂĄrios e da comunidade de forma responsĂĄvel e transparenteâ&#x20AC;?, acrescentou a companhia. A Mosaic reduziu operaçþes em trĂŞs minas no Brasil em abril deste ano para realizar mudanças que atendessem Ă s novas normas do paĂs para barragens de rejeitos. Uma delas, a mina de CatalĂŁo (GO), jĂĄ havia voltado ao funcionamento pleno no final de maio. A Mosaic estimava a retomada de Tapira e AraxĂĄ atĂŠ o final do terceiro trimestre, o que se concretizou. (Reuters) (Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) O Sra. Angela Cerqueira Batitucci, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Quebrilha Comercio de Bijouterias LTDA, localizada na Rua Chapeco, 407 Bairro Prado em Belo Horizonte, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença Ambiental de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 24/09/2019 Ă s 10:30hs, para venda de imĂłveis. Comitente: Sicoob Sul de Minas. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂcio de Reg. de TĂtulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www. gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* QÂ&#x17E; WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR 2QOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH DiĂĄrios Associados e outros 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR Â&#x17E; 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ QÂ&#x17E; ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
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POLÍTICA PLANALTO
Aras é indicado para chefiar a PGR Subprocurador-geral é alinhado ideologicamente com as propostas de Bolsonaro Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu indicar ontem o subprocurador-geral Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República, em substituição a Raquel Dodge, cujo mandato de dois anos termina no próximo dia 17. Ela poderia ser reconduzida, mas acabou preterida na disputa. “Acabei de indicar Augusto Aras para chefiar o Ministério Publico Federal”, disse Bolsonaro. O presidente disse ainda que o indicado já foi criticado pelos veículos de imprensa, o que é, segundo ele, um “bom sinal”. “Sinal de que a indicação nossa é boa. Uma das coisas conversadas com ele, já era a sua praxe, é na questão ambiental. O respeito ao produtor rural e também o casamento da preservação do meio ambiente com o produtor”, afirmou Bolsonaro. O escolhido pelo presidente precisa agora ser aprovado em sabatina do Senado. O mandato é de dois anos. Pela primeira vez em 16 anos, o novo PGR não está na lista tríplice escolhida em eleição interna da associação nacional de procuradores. Natural de Salvador, Augusto Aras, de 60 anos, é doutor em direito constitucional pela PUC-SP (2005) e mestre em direito econômico pela UFBA (Universidade Federal da Bahia, 2000). Foi professor da UFBA e hoje leciona na UnB (Universidade de Brasília). Subprocurador-geral, último estágio da carreira, Aras ingressou no Ministério Público Federal em 1987, já atuou nas câmaras de matéria constitucional e de matéria penal e atualmente coordena a 3ª câmara (matéria econômica e do consumidor). Também foi membro do Conselho Superior do MPF, procurador regional eleitoral na Bahia, de 1991 a 1993, e representante da Procuradoria no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de 2008 a 2010. Fora da lista - Aras se lançou oficialmente à corrida pela PGR em abril deste ano, quando, em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, foi o primeiro candidato a admitir publicamente que disputava o cargo por fora da lista tríplice - o que lhe rendeu críticas de colegas, que veem na eleição interna uma forma de garantir a independência da instituição em relação do Poder Executivo. Em nota divulgada na última quarta-feira, a associação dos procuradores pediu aos membros do Ministério Público Federal que se mobilizassem contra uma indicação que desrespeitasse a eleição interna e recusassem convites para compor a nova gestão na PGR. Aras, porém, tem afirmado que tem apoio de parte da categoria e antecipou que chamará para os cargos de segundo escalão procuradores de perfil conservador - ao gosto do presidente. Para Aras, a eleição para formação da lista tríplice “atrai para o âmbito do Ministério Público Federal os vícios naturais da política
partidária, a exemplo do clientelismo, do fisiologismo, da política do toma lá dá cá, inclusive, eventualmente, embora em nível reduzido conhecido, de corrupção, como ocorreu em alguns episódios da última gestão (de Rodrigo Janot), com prisão de procurador da República”. A escolha do novo PGR vinha sendo precedida de uma eleição da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) para definir quem os membros da categoria mais querem no cargo. Os três candidatos mais votados compõem uma lista tríplice enviada ao presidente da República. Embora ele não seja obrigado por lei a respeitá-la, a tradição vinha sendo seguida desde 2003. Neste ano, os três nomes mais votados foram: Mário Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal Dalloul. Na entrevista de abril, Aras contestou a ideia de que um procurador-geral que chega ao cargo sem o apoio da categoria não consegue manter a unidade do Ministério Público Federal. Alguns membros da instituição entenderam sua declaração como antecipação de um suposto “enquadro” que ele pretendia dar nos procuradores, caso fosse escolhido. Ele também se diz entusiasta de medidas do governo Bolsonaro para
ANTONIO CRUZ/ AGÊNCIA BRASIL
Para Bolsonaro, as críticas de veículos de imprensa a Augusto Aras são um “bom sinal”
destravar a economia, em especial na área de infraestrutura, manifesta apoio à Lava Jato “como política de Estado”, mas critica seu “personalismo”, e se autodeclara conservador - Aras é católico, como o presidente. O subprocurador-geral teve várias reuniões recentes com Bolsonaro, intermediadas pelo ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF), amigo do presidente. A última reunião foi no último sábado (31). Para Fraga, Aras é “um bom nome que
pensa no progresso e no desenvolvimento do País, e quer ajudar o Brasil a se desenvolver”. Em 12 de agosto, Aras concedeu uma segunda entrevista à “Folha de S.Paulo” na qual buscou demonstrar afinidade com temas caros ao governo, como a crítica a uma suposta “ideologia de gênero” e à decisão do STF de criminalizar a homofobia. “Eu não concordo com certos julgados do Supremo que, por analogia, têm
aplicado certas regras que somente ao Congresso compete legislar, a exemplo da criminalização da homofobia (julgada em junho deste ano)”, disse. O indicado também é crítico da política de cotas raciais para ingresso em universidades e apoia a excludente de ilicitude para proprietários rurais que atirarem em invasores de suas terras -defende que eles não respondam criminalmente, como Bolsonaro já pregou. (Folhapress)
Lei do abuso é sancionada com 19 vetos Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) sancionou ontem o projeto de lei do abuso de autoridade, aprovado no mês passado pelo Legislativo. A iniciativa, publicada no “Diário Oficial da União”, teve 19 dispositivos vetados, entre artigos e parágrafos, como a restrição ao uso de algemas. Mais cedo, Bolsonaro disse que seriam 36 itens, mas o Palácio do Planalto informou depois que, na verdade, foram 19 pontos. Com a formalização, os vetos precisam ainda ser analisados pelo Congresso, que tem o poder de derrubá-los. Bolsonaro vetou um dispositivo que previa, como pena substitutiva à prisão, a proibição de o agente público exercer funções de natureza policial ou militar no município em que o crime tiver sido praticado e onde residir o envolvido. A justificativa é que isso fere o princípio constitucional da isonomia, podendo, inclusive “prejudicar as forças de segurança de determinada localidade”. Também foi barrado trecho de um artigo que estabelecia como crime decretar prisão “em manifesta desconformidade com as hipóteses legais”. O dispositivo também estabelecia como infração a situação em que a autoridade, dentro de prazo razoável, não concedesse habeas corpus, não relaxasse prisão manifestamente ilegal ou não substituísse a detenção preventiva por medida
cautelar diversa, quando a lei assim o exigir. Segundo o presidente, se o dispositivo não fosse vetado, haveria “insegurança jurídica por se tratar de tipo penal aberto e que comportam interpretação, o que poderia comprometer a independência do magistrado ao proferir a decisão pelo receio de criminalização da sua conduta”. Outro artigo integralmente vetado foi o de número 11, que tinha por objetivo criminalizar o agente que executasse a prisão ou busca e apreensão de pessoa que não esteja em situação de flagrante delito ou sem ordem escrita de autoridade judicial. Nas razões do veto, Bolsonaro argumentou que esses itens também geravam insegurança jurídica, “tendo em vista que há situações que a flagrância pode se alongar no tempo e depende de análise do caso concreto”. Um outro inciso vetado definia como crime o constrangimento do preso pela autoridade, mediante violência ou grave ameaça, a produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro. “A propositura legislativa gera insegurança jurídica, pois o princípio da não produção de prova contra si mesmo não é absoluto como nos casos em que se demanda apenas uma cooperação meramente passiva do investigado”, justificou o presidente. Mais cedo, Bolsonaro disse que, apesar dos vetos, “o espírito do projeto
será mantido”. Ele negou que, com a decisão, esteja “afrontando o Parlamento” ou fazendo “média com a população”. “Queremos combater o abuso de autoridade, mas não podemos aplicar um remédio excessivamente forte que vá matar o paciente”, afirmou, em cerimônia de lançamento de um programa para a implementação de escolas cívico-militares no Brasil. Prazo - O projeto endurece as punições por abuso de autoridade de agentes públicos, incluindo juízes, promotores e policiais. Bolsonaro tinha prazo até ontem para apresentar sua decisão. Críticos do texto - que foi aprovado pelo Congresso em 14 de agosto - dizem que ele pode inviabilizar investigações do Ministério Público e da Justiça Federal. Já os parlamentares que apoiaram o projeto dizem que ele visa coibir abusos cometidos por esses órgãos. Em seu discurso na manhã de ontem, Bolsonaro disse querer que os órgãos de investigação e o Judiciário possam combater a corrupção, mas afirmou que “muitas vezes” o Ministério Público o perseguiu. “O MP que muitas vezes me perseguiu, e não foram poucas vezes. Eu sou réu no STF por um caso desses”, afirmou. Bolsonaro disse em rede social na noite da última quarta-feira que acatou integralmente as sugestões de vetos feitas pelos ministros Sergio Moro
(Justiça), André Mendonça (Advocacia-Geral da União), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e Jorge Oliveira (Secretaria-Geral). Uma ala do Congresso diz estar disposta a aceitar apenas três vetos - entre eles, o das algemas. Mais do que isso, afirma esse grupo, a proposta seria desconfigurada e Bolsonaro corre o risco de sofrer mais um revés no Legislativo. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse ainda não ter avaliado os vetos, mas que eles podem ser derrubados em sessão do Congresso, que também é presidido por ele. “Ainda bem que tem um sistema de pesos e contrapesos. É legitimidade total do presidente vetar qualquer matéria, e o Congresso tem a legitimidade de manter ou derrubar. Vou receber os vetos e, na sessão do Congresso Nacional, eles estarão pautados”, afirmou Davi. Ainda não há sessão do Congresso marcada, mas Davi disse que, se líderes partidários da Câmara e do Senado quiserem, poderá haver reunião na próxima semana. Para ele, “estão fazendo cavalo de batalha” na discussão dos vetos. “Não sei se são muitos ou poucos (vetos ao projeto). Sei que são vetos e eles serão deliberados”, disse o presidente do Senado, lembrando que, na semana passada, o Congresso derrubou um veto que tratava de fake news em período eleitoral. (Folhapress)
Teto de gastos deverá ser mantido Brasília - Um dia depois de ter sinalizado apoio à revisão da emenda constitucional do teto dos gastos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou atrás e disse ontem apoiar a manutenção da norma. “Temos que preservar a emenda do teto (de gastos). Devemos sim, reduzir despesas, combater fraudes e desperdícios. Ceder ao teto é abrir uma rachadura no casco do transatlântico. O Brasil vai dar certo. Parabéns a nossos ministros pelo apoio às medidas econômicas do Paulo Guedes (ministro da Economia)”, escreveu Bolsonaro no Twitter. Na quarta, ao deixar o Palácio da Alvorada, o presidente indicou defender mudanças na regra que estabelece que as despesas totais da União não podem crescer além da inflação, mesmo que a receita cresça. “Eu vou ter que cortar a luz de todos os quartéis do Brasil, por exemplo, se nada for feito. Já te respondi”, disse Bolsonaro, ao ser questionado se endossaria uma revisão da norma. A emenda constitucional do teto dos gastos foi aprovada pelo Congresso em 2016. O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, confirmou no final da quarta que o presidente defende mudanças no teto (posição agora revista pelo presidente). Apesar da fala de Bolsonaro na quarta, a equipe econômica manteve ao longo do dia o discurso de que não trabalha para alterar a norma constitucional. Em vez disso, a diretriz no Ministério da Economia é reformar as despesas obrigatórias. Em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta, Bolsonaro retornou ao tema e reafirmou que não pretende flexibilizar o teto de gastos. “Nós devemos combater lá embaixo para diminuir as despesas obrigatórias”, declarou o presidente durante cerimônia de lançamento de um programa para a implementação de escolas cívico militares no Brasil De acordo com o presidente, são gastos cerca de R$ 200 bilhões por ano com Benefício de Prestação Continuada (BPC), aposentadoria rural e bolsa família. “Se você conseguir dar meios para as pessoas deixarem o programa (social) de forma voluntária, você diminui a despesa obrigatória”, disse o presidente. Ele afirmou ainda que é preciso combater fraudes nesses programas e citou o seguro-defeso -benefício de um salário mínimo pago a pescadores durante o período de paralisação da atividade para a preservação das espécies. De acordo com o presidente, há fraudes no seguro-defeso que são “uma vergonha” e a Secretaria da Pesca do governo tem atuado para combater esses casos. “Estamos atualizando o critério para entrar [no seguro-defeso]. Tem famílias de certas regiões, espalhadas pelo Brasil todo, que estão ganhando por cabeça o seguro-defeso, por quatro meses no ano, um salário mínimo. É combater isso aí: a fraude, o desperdício e, com a educação, fazer diminuir essa despesa obrigatória. E aí sim dá para o Brasil sair dessa situação difícil em que se encontra”, concluiu o presidente. (Folhapress)
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2019
AGRONEGÓCIO
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AGRICULTURA
Minas Gerais é o estado com maior diversificação Setor movimentou R$ 35,1 bi em 2018 Minas Gerais passou a ser o Estado com maior diversificação da produção agrícola no País. Dos 63 produtos pesquisados pela Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) 2018, Minas Gerais possui informação para 50 deles. No valor total da produção apenas na agricultura (não inclui pecuária, silvicultura e extração vegetal), Minas Gerais fica em quinto lugar nacional, totalizando o valor de R$ 35,1 bilhões, atrás de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, aproximando-se deste último (R$ 38,4 bilhões). As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento no valor da produção em relação ao ano anterior (12,5%) foi em virtude do acréscimo na produção de café, soja e cana-de-açúcar, os três principais produtos em termos de valor da produção no Estado, além da batata-inglesa. Em 2018, a produção de apenas seis produtos do Estado (café, soja, cana-de-açúcar, milho, feijão e batata-inglesa) já corresponde a mais de 87% do valor total da produção agrícola de Minas Gerais avaliada pela pesquisa.
colocado. Se considerarmos apenas o café arábica (principal espécie cultivada), entre os dez maiores, oito estão no nosso Estado. Entre os dez maiores produtores nacionais de cana-de-açúcar, destaque para Uberaba (terceiro) e Frutal (nono), enquanto, no que se refere à produção de feijão, Unaí é o principal produtor nacional e Paracatu, o terceiro. Já Perdizes é o maior produtor de batata inglesa do Brasil, Santa Juliana o sexto e Sacramento, o décimo. Além desses produtos, a fruticultura também possui papel destacado no Estado, gerando um valor bruto da produção próximo de R$ 2,1 bilhões, com destaque para a produção de banana. Minas Gerais é o quarto Estado com maior valor bruto da produção da fruticultura no País, atrás de São Paulo (destaque para a laranja), Pará (destaque para o açaí) e Rio Grande do Sul (destaque
Entre os destaques da produção agrícola em Minas Gerais de 2018 estão o feijão, a batata-inglesa, além do café e a soja
para uva e maçã).
maior produtor de sorgo, estando Uberaba (quarto), Alho - Deve-se destacar ain- Patrocínio (quinto), Capinóda que o Estado foi o maior polis (oitavo) e Nova Ponte produtor de alho, estando (nono lugar) entre os dez Rio Paranaíba (segundo), maiores produtores. Campos Altos (terceiro) e São Gotardo (quarto colo- Nacional - A pesquisa do cado) entre os dez maiores IBGE aponta que o município municípios produtores. que mais se destacou no país Minas Gerais também foi no ano de 2018 em termos de o terceiro maior produtor valor de produção foi São Dede tomate, sendo Araguari sidério, na Bahia, beneficiado o oitavo maior produtor na- pelas condições climáticas cional, além de ser o segundo favoráveis da região.
A cidade baiana teve R$ 3,6 bilhões em valor de produção, aumento de 54,4% em comparação com 2017. A principal cultura local é a soja, com 1,6 milhão de toneladas e valor de produção de R$ 1,8 bilhão. O gerente de Agricultura do IBGE, engenheiro agrônomo Carlos Alfredo, destacou em que São Desidério também é grande produtor de milho e de algodão herbáceo, tendo produzido
513,3 mil toneladas de algodão herbáceo (+75,4%), com valor de produção de R$ 1,5 bilhão; e 558,1 mil toneladas de milho (+45%), com valor de produção de R$ 281,7 milhões. Alfredo lembrou que o algodão é um produto que tem alto valor agregado. Isso fez com que o município, somando todas as culturas, se destacasse como o primeiro do Brasil. (Com informações da Agência Brasil)
Cidades - Em termos municipais, entre os dez maiores produtores de café do Brasil, seis estão em Minas Gerais, sendo Patrocínio o primeiro
Valor de produção bateu recorde de R$ 343,5 bilhões no País Rio - A agricultura brasileira bateu recordes em várias culturas importantes no ano passado, que fizeram com que o valor de produção atingisse o recorde de R$ 343,5 bilhões, alta de 8,3% em relação ao ano anterior. A informação foi divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na publicação Produção Agrícola Municipal (PAM 2018). Segundo o IBGE, o valor de produção é o mesmo que valor bruto de produção. Eles pegam o chamado “preço de porteira”, que é o preço livre de fretes e impostos, e multiplicam pelo total produzido. O resultado é o valor de produção. De acordo com o gerente de Agricultura do IBGE, o engenheiro agrônomo Carlos Alfredo, as principais explicações para o
recorde no valor de produção foram as condições climáticas, boas no início do ano para algumas culturas. O clima foi ruim para a segunda safra do milho, mas, em termos de valor, a falta do milho fez com que o preço do produto subisse, explicou. “Então, impactou também nesse valor da produção”, disse. Foram plantados ao todo 78,5 milhões de hectares, redução de 0,6% na comparação com 2017. O gerente de Agricultura observou que quando se olha o grupo dos grãos, principais produtos na categoria de cereais, leguminosas e oleaginosas, percebe-se que não conseguiu ser batido em 2018 o recorde de 2017, quando o clima foi excelente para as culturas. “Mesmo assim, a gente teve uma produção de 227,5 milhões de toneladas. É uma queda de 4,7%
em relação ao ano anterior, mas, mesmo assim, foi uma produção boa”. Em termos de valor da produção, que atingiu para essa categoria de produtos R$ 198,5 bilhões, foi apurada expansão de 13,6%. “É a questão dos preços, que aumentaram bastante em 2018”. Carlos Alfredo disse que apesar da queda de 16% na produção de milho, ocorreu aumento de 14,1% no valor. As dez principais culturas (soja, cana-de-açúcar, milho, café, algodão herbáceo, mandioca, laranja, arroz, banana e fumo) representaram quase 85,6% de todo o valor gerado no ano passado. A soja liderou, com participação de 37% no valor da produção, seguida pela cana-de-açúcar (15%) e milho (11%). A soja teve R$ 127,5 bilhões arrecadados, expansão de 13,6%; cana-de-açúcar, R$ 52,2 bilhões
(-3%); e milho, R$ 37,6 bilhões (+14,1%). Alta em 25 anos - A PAM 2018 revela que desde o Plano Real, em 1994, a soja liderou o ranking de culturas nacionais em termos de valor da produção, à exceção de 1996, quando foi substituída pela cana-de-açúcar. Em 25 anos, a soja subiu de um patamar anual de R$ 3,8 bilhões para R$ 127,5 bilhões, em 2018, incremento de 3.222,1%, com a área colhida evoluindo 201,6% (de 11,5 milhões de hectares para 34,8 milhões de hectares. A produção de soja cresceu 372,8% no período (de 24,9 milhões de toneladas para 117,9 milhões de toneladas). A cana-de-açúcar também ampliou o valor da produção em 25 anos em 1.539,6% (de R$ 3 bilhões para R$ 52,2 bilhões), enquanto
o milho aumentou o valor arrecadado em 1.111,7% (de R$ 3,1 bilhões para R$ 37,6 bilhões). Houve crescimento também da área plantada de cana-de-açúcar, de 4,4 milhões de hectares para 10 milhões de hectares; e de milho, de 14,5 milhões de hectares para 16,5 milhões de hectares. Também no café foi registrada safra boa, com recordes na produção (3,6 milhões de toneladas produzidas, alta de 32,5% ante o ano anterior) e no valor de produção (R$ 22,6 bilhões, expansão de 22%). Carlos Alfredo salientou que “a questão climática ajudou bastante” nos resultados apresentados por essa cultura. A espécie café arábica teve um ano de bienalidade positiva em 2018, de alta produção. “A gente teve um recorde na produção de café no ano passado”. (ABr)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
AUDIOVISUAL
Festivais aquecem mercado no Brasil Mostra de Cinema de Fama, realizado na cidade do Sul de Minas, chega a receber 1,5 mil pessoas DANIELA MACIEL
Com espaço de exibição reduzido, a produção cinematográfica brasileira encontra desafogo nos festivais e mostras de cinema. Os encontros que juntam público e realizadores ajudam a movimentar a economia de cidades de diferentes perfis e tamanhos por todo o Brasil. Segundo dados do Ministério da Cidadania, são 369 eventos por ano que podem ajudar a fomentar o turismo no País. O audiovisual brasileiro movimenta uma extensa cadeia produtiva e tem se tornado cada vez mais importante para a economia nacional. Com um mercado que emprega 98 mil pessoas em todo o País, o setor gera R$ 25 bilhões ao ano, uma fatia equivalente a 0,46% do PIB brasileiro. “É mais do que a indústria farmacêutica”, comparou a presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Débora Ivanov, durante o Festival de Gramado, realizado na cidade gaúcha em agosto. A capacidade de girar a economia, gerando emprego e renda, anima produtores, mas eles não deixam de enfrentar muitas dificuldades. A crise econômica afastou antigos patrocinadores e menos empresas têm condições cumprir os requisitos exigidos pelas diferentes leis de incentivo em âmbito federal e estadual. Minas Gerais - Em Fama, pequena cidade do Sul de Minas, com menos de 2,4 mil habitantes - segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2019 -, a realizadora do evento e produtora cultural, Aryanne Ribeiro, conta com a ajuda dos comerciantes locais para realizar a Mostra de Cinema de Fama. A terceira edição aconteceu este ano, entre 6 e 9 de junho, e reuniu 1,5 mil pessoas em frente à tela montada no píer da cidade, tendo como fundo o Largo de Furnas. “Percebemos que existe uma produção represada na região que não encontra oportunidade de exibição e de outro lado gente que quer ver cinema e não tem
onde. Fama já é uma cidade conhecida por causa do turismo em torno do Lago de Furnas. Decidimos por fazer na baixa temporada também para ajudar a movimentar a cidade. Nos dois primeiros anos, conseguimos algum incentivo público, mas em 2019 não foi possível. Os comerciantes locais nos apoiam, mas eles passam pelas mesmas dificuldades que todos passamos, então conseguimos parcerias, mas não verba direta para a produção”, explica Aryanne Ribeiro. Além do público, o festival leva para a cidade equipe de produção, artistas e realizadores convidados. Os três hotéis ficam lotados. “Um só com a produção”, diverte-se a produtora que continua: “Não havia uma cidade melhor para fazer um festival dedicado à sétima arte, a começar pelo nome”, completa.
Mercado audiovisual emprega 98 mil pessoas em todo o País, o setor gera R$ 25 bilhões ao ano, cerca de 0,46% do PIB Editais - Ainda que a burocracia seja grande, existem algumas possibilidades de incentivo interessantes para os festivais ainda abertas. Cerca de R$ 2,5 milhões em incentivos para a realização de festivais e mostras de cinema ainda estão disponíveis para produção de eventos nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste e R$ 511 mil para a região Sul e os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A iniciativa faz parte do edital de apoio à realização de festivais e mostras de cinema em todo o País, do Ministério da Cidadania, lançado em 2018. Interessados em participar têm até 30 de setembro para se inscrever. Para conseguir o apoio, os eventos precisam ser organizados até 31 de dezembro deste ano. Lançado em fevereiro de 2018, o edital é de fluxo contínuo e vem recebendo inscrições de projetos desde então.
Em Belo Horizonte, a Mostra CineBH chega à sua 13ª edição ocupando cinco espaços na Capital - Palácio das Artes, Sesc Palladium, MIS Cine Santa Tereza e Cine Theatro Brasil Vallourec -, entre os dias 17 e 22 de setembro. . Para a coordenadora-geral da Mostra, Raquel Hallak, os festivais desempenham um papel fundamental para a economia da cultura e também como empreendimentos do setor de entretenimento. Estima-se que cada real investido em cultura gere R$ 400 de retorno. “Como produtores e artistas, falamos pouco que investir em cultura é um bom negócio. O entretenimento é a indústria que mais cresce no mundo e estratégica em diversas nações. A Lei Rouanet reverbera em 68 atividades econômicas. A Fundação Getulio Vargas (FGV) revela que a lei beneficia a sociedade e seu impacto reverbera do transporte ao turismo, do setor alimentício às finanças. A economia criativa incentivada pela Lei Rouanet gera na economia local, recursos 59% maior em relação ao que foi investido. São 251 mil empresas do segmento cultural que geram um milhão de empregos diretos. Minas Gerais tem todos os predicados para fazer essa cadeia produtiva girar e isso seria uma oportunidade para os municípios que dependem das commodities e precisam fazer a transição para quando o ciclo da mineração acabar”, pontua a coordenadora da Mostra Cine-BH. Integra a programação da 13a Mostra CineBH, o Brasil CineMundi - 10th International Coproduction Meeting, importante evento de mercado que celebra uma década de realização promovendo a conexão entre a produção brasileira e a indústria audiovisual internacional, além de ser um espaço formação, difusão de ideias e de projetos de coprodução. O foco é apresentar projetos em fase de pré-roteiro para investidores internacionais. Esse ano são 24 convidados que
DIVULGA;’AO
Festival de Fama também leva para a cidade equipe de produção, artistas e realizadores
Startup conecta produtores mineiros Em um mundo onde 81% das empresas utilizam o vídeo como ferramenta de marketing e 95% dos usuários assistem esse formato de conteúdo para entender melhor determinado produto ou serviço, segundo o State of Video Marketing, o empreendedor Murillo Alcantara enxergou um mercado promissor e ainda pouco explorado no Brasil. Com o objetivo de facilitar a experiência de criação de vídeos profissionais, o paulistano desenvolveu a EasyMovie, uma plataforma que conecta produtores audiovisuais a clientes de maneira simples, rápida e segura. Na contramão de processos longos e burocráticos, a startup oferece uma interface intuitiva e ágil, em que é possível realizar todas as etapas de criação audiovisual, do briefing à produção, totalmente on-line. Qualquer tipo de conteúdo pode ser criado explicando objetivos e ideias principais ou simplesmente falando para a plataforma por meio do recurso de áudio. De forma inteligente, o pedido é divulgado para uma rede cuidadosamente selecionada de produtoras e profissionais freelancers. Em poucas horas o cliente começa a receber diferentes orçamentos para a solicitação, e quando escolhe a melhor proposta, a produção é iniciada e ele pode acompanhar passo a passo do processo. Grandes empresas têm apostado no uso da ferramenta para a criação de vídeos animados, vinhetas, apresentações de projetos, ações de comunicação, tutoriais, conteúdos e vídeos publicitários, como é vão conhecer 22 projetos selecionados. “Trazemos a indústria audiovisual do mundo inteiro para conhecer nossos futuros
o caso da McCain, Ticket e Catho, principalmente porque o recurso aumenta a visibilidade da marca em 54%, de acordo com estudo realizado pela OptinMonster no último ano. Com a plataforma, o prazo de entrega é encurtado e demandas urgentes podem ser solucionadas em poucos dias. “Na EasyMovie, oferecemos uma verdadeira experiência em criação de vídeos para o cliente. Queremos, por meio da tecnologia, otimizar processos normalmente morosos e desorganizados”, pontua Alcantara. Segundo o empreendedor, a ideia da plataforma não é apenas conectar demanda e oferta, mas, sim, oferecer uma user experience extremamente qualificada para clientes e produtores, com ferramentas tecnológicas de ponta a ponta do processo de criação de vídeo. O mercado global de mídia e entretenimento deve movimentar US$ 2,23 trilhões em 2021, segundo a PwC. De olho nesse cenário, o fundador e CEO da EasyMovie pretende, em dois anos, alcançar a marca de 10 mil produtores audiovisuais parceiros e expandir sua área de atuação para 30 países, com início previsto para o segundo semestre de 2019. “Temos um mercado de vídeo crescendo a números exorbitantes, pouca tecnologia no setor audiovisual e a economia GIG avançando cada vez mais, por essa razão, criamos o maior hub on-line do segmento, capaz de traduzir as dores do processo de vídeos em tecnologia que facilitam o dia a dia”, finaliza. (Da Redação)
filmes. A coprodução é a oportunidade dos nossos filmes rodarem o mundo mesmo antes de rodarem o Brasil. É também uma chance de atrair
outras produções para e Estado, lembrando que cada filme aqui produzido gera cerca de 100 empregos diretos na cidade”, completa a gestora.
TELECOMUNICAÇÕES REPRODUÇÃO
Oi investe mais de R$ 402 milhões em Minas Gerais no 1º semestre A Oi investiu mais de R$ 402 milhões em Minas Gerais no primeiro semestre de 2019, um aumento de 65% em relação ao mesmo período do ano anterior. A operadora implantou rede de fibra ótica nas cidades de Belo Horizonte, Araguari, Betim, Divinópolis, Juiz de Fora, Montes Claros, Nova Lima, Patrocínio, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Ribeirão das Neves, Sete Lagoas, Ubá, Varginha e Vespasiano. A Oi investiu na sua rede móvel com a modernização de 199 sites no período. A companhia oferece 4,5G na cidade de Ipatinga, Corinto e Divinópolis e 4G em 80
cidades de Minas Gerais. A Oi avança na sua estratégia de ampliar o número de cidades com acesso à Oi Fibra, levando o seu serviço de internet de alta velocidade a 68 cidades no país. Lançada em 2018, a Oi Fibra conquistou, até o mês de julho, 291 mil clientes e chegou a 2,8 milhões de casas (Homes passeds - HPs). A meta é encerrar 2019 com fibra passada em 4,6 milhões de casas e 16 milhões até 2021. A companhia também registrou crescimento no seu serviço pós-pago, sendo responsável por 33% do market share de novas
aquisições no segundo trimestre desse ano no País, em relação ao mesmo período do ano passado. Em Minas Gerais, o crescimento foi de 10% no número de clientes conquistados. No segmento corporativo, onde a Oi atua como provedora e integradora de soluções digitais, a companhia aumentou em 27% a sua receita de TI no período. A Oi vem investindo na ampliação do seu portfólio focado em serviços de TI como Segurança, IoT, Big Data & Analytics, Cloud e Data Center e Serviços Gerenciados, além de dados e mobilidade. (Com informações da Oi)
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NEGÓCIOS OPORTUNIDADE
CDL recebe evento mundial de inovação focado no varejo Objetivo será criar uma startup para solucionar desafio do setor Minas Gerais receberá pela primeira vez uma edição do Startup Weekend Retail, evento mundial de inovação focado em varejo. O encontro acontecerá no fim de semana dos dias 13, 14 e 15 de setembro, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). O Startup Weekend é um evento que acontece no mundo inteiro, por meio uma rede global de líderes e empreendedores, que tem por missão inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Na etapa de Belo Horizonte, o objetivo será criar uma startup (empresa com solução escalável e inovadora) em 54 horas para solucionar algum desafio do varejo. Ao longo desses três dias, os participantes são encorajados a terem boas ideias, validá-las, construir o modelo de negócios, desenvolver um protótipo e realizar uma apresentação para uma banca avaliadora. Mas, apesar de ser uma competição, o maior prêmio é a experiência adquirida com isso. A escolha da CDL/BH para sediar o evento se deve por sua história de inovação, tecnologia e apoio ao seu uso pelo varejo. A instituição promove desde 2016 o Varejo Inteligente, programa que desenvolve startups para solucionarem os desafios do setor e estimula a inovação para o comércio através de capacitações e programas para o empresário varejis-
CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
O Startup Weekend Retail, evento focado em varejo, acontecerá nos dias 13, 14 e 15
ta. O evento acontecerá no espaço Varejo Inteligente da CDL/BH, um coworking e espaço de inovação dedicado a startups e programas de empreendedorismo para o varejo, que é o primeiro espaço de inovação focado no micro e pequeno empresário. O Startup Weekend é um evento mundial organizado pela Techstars, apoiado por empresas como o Google for Startups, cuja missão é ensinar, inspirar, educar e promover o empreendedorismo nas comunidades locais. Mais de 8.000 startups foram criadas nos eventos realizados em mais de cem países. “Nosso objetivo ao sediar esse evento é proporcio-
nar uma experiência única onde empreendedores e aspirantes a empreendedores podem descobrir se suas ideias de startups são viáveis para o mercado”, afirma o presidente da CDL/ BH, Marcelo de Souza e Silva. “Também será uma oportunidade para que nossos lojistas encontrem soluções inovadoras para melhorar seus negócios e aumentar suas vendas.» Todos os eventos do Startup Weekend seguem o mesmo modelo: qualquer pessoa é bem-vinda para expor a sua ideia de startup e receber feedback de outros participantes. São formadas equipes em torno das melhores ideias (determinadas por vota-
ção) e competências dos participantes e a partir daí são 54 horas de criação de modelos de negócios, programação, design e validação de mercado. As inscrições estão abertas até o dia 13 de setembro. Quem se inscrever, além de participar de todo o evento e capacitação, terá todas as refeições inclusas, materiais e brindes. Os interessados em participar podem fazer a inscrição pelo link https://www.sympla. com.br/startup-weekend-retail-belo-horizonte__572998 ou nos seguintes endereços nas redes sociais: Facebook: Startup Weekend Retail BH, Instagram: @swretailbh e/ ou pelo e-mail: bhswretail@ gmail.com. (Da Redação)
ÉTICA
Empresários discutem em BH nova postura Nos dias 26 e 27 de setembro, Belo Horizonte vai sediar o Congresso Nacional da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE) e União Internacional de Dirigentes Cristãos de Empresa (Uniapac) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O encontro, com o tema “Construindo Um Novo Brasil”, será realizado no Auditório Fiemg (avenida do Contorno, 4.456 - 4º andar - Funcionários), com solenidade de abertura às 14 horas do dia 26 de setembro.
O evento vai reunir líderes e influenciadores nos setores empresarial, acadêmico, governamental, jurídico, social e ambiental do Brasil para gerar debates sobre os atuais problemas econômicos e sociais do País, que clamam por mudanças, especialmente quanto a postura ética e o resgate de valores como princípio. No congresso, serão debatidos temas importantes com o objetivo de unir esforços na busca da construção e promoção do bem comum, com cinco eixos norteadores: “Ser Humano”, nas di-
mensões da ética, dignidade, cidadania, família e espiritualidade; “Trabalho”, compreendendo o futuro do trabalho, a vocação do líder empresarial e a subsidiariedade; a “Empresa”, nos aspectos econômico e social dos seus stakeholders, o bem comum, compliance, tecnologia, empresa 4.0 e o meio ambiente; “Empreendedorismo”, nas dimensões da inovação, liderança, motivação, sustentabilidade financeira e ação transformadora do empreender;
“Sociedade”, compreendendo educação, política, economia, a justiça, segurança, cultura e valores. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no site do congresso, com taxa de R$ 330, que inclui material do congresso, coffee break e almoço. A programação completa e demais informações estão disponíveis no website www. adceminas.org.br, pelos telefones (31) 3281-0710, (31) 9-8605-8695 ou pelo e-mail www.adceminas@adcemg.org. br. (Da Redação)
Ambev seleciona startups com soluções socioambientais O programa de aceleração da Cervejaria Ambev chega à sua segunda edição com foco em inovação e busca startups com soluções para os principais problemas socioambientais da atualidade. Este ano, a Aceleradora 100+ aumentou o prêmio e oferece R$ 100 mil à vencedora, além da oportunidade de ir para a sede da ONU em Nova York apresentar sua ideia a fundos globais de investimento de alto impacto. Startups e empreendedores em diferentes níveis de maturidade de negócios podem inscrever seus projetos até o dia 31 de outubro. “Ficamos muito contentes com os resultados da primeira edição, mas, além do último ano, estamos olhando para os próximos 100”, disse o vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Cervejaria Ambev, Rodrigo Figueiredo. Sobre a primeira edição, Figueiredo comemorou: “Em um ano, a gente conseguiu fazer tanta coisa legal e isso mostra que, juntos, podemos causar um grande impacto e fazer do mundo um lugar melhor”. Em 2018, a companhia investiu mais de R$ 3 milhões no programa e em acordos comerciais, e selecionou 21 startups entre mais de 400 inscritas. Dessas, 11 continuam com pilotos sendo desenvolvidos pela Cervejaria e três foram selecionadas para apresentar os projetos na sede da AB InBev, em Nova York. Como parte do programa, cada startup tem um funcionário da Cervejaria Ambev como mentor, que a ajuda a desenvolver a ideia do negócio. Isso permite que startups de diferentes estágios possam se inscrever. Ano passado, por exemplo, a Green Mining estava começando a criar uma tecnologia de blockchain inédita de logística reversa para mapear e centralizar a coleta de embalagens de vidro de bares e restaurantes. Desde então, a companhia já coletou mais de 200 toneladas de vidro e já celebrou 10 parcerias e acordos nacionais e internacionais. Possibilidade de contratos - Ainda como resultado da primeira edição, algumas startups desenvolveram muito mais do que projetos-pilotos. Dentre as selecionadas para o programa, oito aceleradas tiveram, ainda, a oportunidade de fechar contratos de altos valores com a Cervejaria Ambev. Somados, os acordos superam R$ 2 milhões. Para se inscrever, os interessados devem fazer o cadastro em http://aceleradora.ambev.com.br e propor uma solução para um dos 10 desafios que contemplam as maiores questões ambientais da atualidade, indo de economia circular até desperdício de água e redução de emissões de carbono. Cerca de 15 startups serão selecionadas para participar do programa. Alinhamento com os ODS - Unindo inovação e sustentabilidade, o programa faz parte de iniciativa global da AB InBev, e busca soluções inovadoras para questões socioambientais da atualidade. A Aceleradora 100+ ainda conta com apoio institucional do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que vai participar da avaliação das startups, garantindo que os projetos alinhados estejam alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Ano passado, a Companhia lançou suas metas ambientais para serem atingidas até 2025, que estão alinhadas aos desafios das ideias propostas na Aceleradora 100+: Mudança Climática: 100% da energia elétrica comprada pela Cervejaria Ambev proveniente de fontes renováveis. Além disso, reduzir em 25% a emissão de carbono ao longo da sua cadeia de valor; Gestão de Água: melhorar de forma mensurável a disponibilidade e a qualidade da água para 100% das comunidades em áreas de alto estresse hídrico com as quais a Cervejaria Ambev se relaciona; Agricultura Sustentável: 100% dos produtores parceiros da Cervejaria Ambev serão qualificados, conectados e suportados financeiramente; Embalagem Circular: 100% dos produtos da Cervejaria Ambev estarão em embalagens retornáveis ou feitas com conteúdo majoritariamente reciclado; Empreendedorismo: 100% de pequenos fornecedores parceiros da Cervejaria Ambev devem ser capacitados para desenvolverem seu negócio. (Da Redação)
EDUCAÇÃO
Sem recursos, IFMG suspende editais de Extensão Sem previsão de receber os recursos orçamentários contingenciados pelo Ministério da Educação e buscando reduzir os impactos da grave situação financeira que enfrenta sobre suas atividades básicas, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) decidiu suspender o andamento de parte das ações geridas pela Pró-reitoria de Extensão. A decisão, comunicada nesta semana aos campi, afeta a realização do Encontro Esportivo, o maior evento intercampi da instituição, que não terá edição em 2019; e paralisa o andamento de três editais, lançados em março, cujos resultados já foram homologados e estavam com
previsão de início da execução financeira para setembro. Com as medidas, cerca de R$ 750 mil deixarão de ser investidos em programas de extensão que beneficiariam diretamente alunos e comunidade externa. Somente o Encontro Esportivo envolveria a participação de 700 estudantes e 50 servidores. Programado para acontecer em Belo Horizonte, na última semana do mês de outubro, o evento foi orçado em R$ 400 mil, além dos custos com transporte dos alunos e diárias dos servidores. Já os três editais suspensos somam o valor de R$ 250 mil, que seria utilizado no financiamento de 10 projetos de extensão (Edital 52), na promoção de 10 even-
tos institucionais (Edital 53), e na realização de sete cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), capacitações de curta duração voltadas para a formação profissionalizante. Com a paralisação dos editais, bolsas de extensão, no valor de R$ 400 mensais, programadas para serem pagas ao longo de um ano, deixarão de ser repassadas a estudantes da graduação. “É difícil mensurar o tamanho do impacto da suspensão dessas ações, tendo em vista o benefício social e econômico dos projetos, eventos e cursos propostos nos editais, assim como a suspensão do Encontro Esportivo, que era o maior evento planejado para o Instituto este ano. Além
disso, perde-se um grande esforço que foi empreendido pelos proponentes de ações e os meses de planejamento e organização dos servidores da Proex”, afirma o pró-reitor de Extensão, Fernando Braga. Extensão comprometida Com a suspensão dos editais, projetos, eventos e cursos dos campi Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Formiga, Governador Valadares, Ibirité, Itabirito, Ipatinga, Ouro Branco, Ouro Preto, Piumhi, Ponte Nova, Ribeirão das Neves, Sabará e Santa Luzia passam a ter sua realização comprometida. Iniciativas como o projeto sobre robótica educacional, o clube do livro e o programa “Divertindo
com a Matemática” não poderão mais ser financiadas. Da mesma forma, eventos como circuito regional de feira de ciências, semana da educação financeira e simpósio sobre tecnologia, inovação e estágio ficaram sem o aporte financeiro necessário para a realização. Em relação aos cursos FICs, que são abertos para a comunidade externa se capacitar e ofertados gratuitamente, o IFMG deixará de oferecer, nos próximos meses, capacitações de curta duração nas áreas de alvenaria, sistemas fotovoltaicos, tecnologia de aplicativos, história da cultura africana, capacitação gerencial entre outras.
Conforme ofício da Proex enviado aos campi, as ações aprovadas que tem condição de execução parcial, sem a garantia dos recursos financeiros, poderão ser iniciadas e monitoradas via Sistema Unificado de Administração Pública (Suap). Segundo o pró-reitor, todo o esforço para liberação dos recursos está sendo feito, mas não há como garantir a recomposição total do orçamento da Extensão no ano de 2019. “Lamentamos o prejuízo aos coordenadores dos projetos aprovados e a toda comunidade do Instituto”, afirma. Caso não ocorra o desbloqueio do orçamento, os editais poderão ser definitivamente cancelados. (Da Redação)
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DC AUTO MALAGRINE
NOVIDADE
Toyota Corolla 2020 é o primeiro veículo híbrido flex do mundo Nova geração do sedan-médio também ganhou assistentes de condução inéditos AMINTAS VIDAL* do Guarujá (SP)
Visando continuar o sucesso do seu sedan-médio, a Toyota lançou o Corolla 2020 nessa semana, ou seja, a 12ª geração do modelo que existe desde 1966. Para tal, a Toyota do Brasil investiu R$ 1 bilhão em sua unidade fabril de Indaiatuba e R$ 600 milhões na unidade de motores de Porto Feliz, ambas localizadas no Estado de São Paulo. A nova geração do Corolla chega ao mercado brasileiro disponível em três versões diferentes, duas motorizações e o câmbio CVT, agora com 10 marchas simuladas. O Corolla com motor 2.0 Dynamic Force está disponível nas versões GLi, XEi e Altis, enquanto a versão com sistema híbrido está disponível apenas para a Altis. Híbrido - A grande novidade do novo Corolla é este sistema que combina três motores, dois elétricos e um a combustão, 1.8 com tecnologia flex, o primeiro híbrido produzido em nosso País e o primeiro no mundo a aceitar gasolina e etanol no tanque. Outra inovação, trazida por essa nova geração, é o Toyota Safety Sense, um pacote de equipamentos para o auxílio à condução que inclui os sistemas de alerta de mudança de faixa (Lane Departure Alert - LDA), o controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (ACC), o farol alto automático (Auto High Beam – AHB) e o assistente de pré-colisão (Pre-Crash System - PCS) com alerta sonoro e visual e, se necessário, frenagem automática. Medidas - Com relação às dimensões gerais, o modelo possui 4,63 metros de comprimento (+10 mm em relação à geração anterior), 1,78 metro de largura (+5 mm) e 1,45 metro de altura (-20 mm), enquanto a distância entre eixos se manteve a mesma (2,70 metros), assim como o volume do porta-malas (470 litros). Já o tanque de combustível comporta 50 litros nas versões a combustão e 43 litros na versão híbrida. Design - A grade frontal foi ampliada no estilo “bocão” e os faróis foram afunilados, uma tendência dos carros modernos. A linha de cintura está mais alta nas laterais e descreve um ângulo mais acentuado.
A traseira está igualmente mais elevada, integrada à linha ascendente das laterais, finalizando o desenho em cunha da carroceria. Os novos faróis contam com regulagem de altura e sistema automático de iluminação. Eles são de halogênio nas versões GLi e XEi e têm assinatura luminosa em formato de três “J”. Para a versão Altis, os faróis Bi-LED possuem desenho em formato de dois “J” com luzes de condução diurna (DRL) que acompanha o mesmo design. A versão híbrida ainda possui acabamento na cor azul. As lanternas na versão Altis (Híbrido e 2.0 Dynamic Force) possuem todas as luzes em LED. Nas versões GLi e XEi as luzes de freio, de ré e de neblina são em LED e, as dos faroletes, em halogênio. Todas as versões do Novo Corolla possuem rodas de liga leve, sendo que na GLi é de 16 polegadas com acabamento na cor prata e com pneus 205/55 R16, enquanto a XEi e Altis híbrida são de 17 polegadas (pneus 225/45 R17) com acabamento na cor prata. Outra novidade é o teto solar elétrico com função antiesmagamento, mas ele é pequeno. Vem de série na versão Altis 2.0 Dynamic Force ou como opcional no pacote Premium para a versão Altis Híbrido. Interior - O interior do Corolla 2020 também é novo. A central multimídia ficou destacada em sua parte superior, com as saídas de ar ao centro e os controles do ar-condicionado abaixo, um layout bem mais limpo e organizado. O painel de instrumentos nas versões com motor 2.0 Dynamic Force conta com três mostradores analógicos e uma tela de TFT de 4,2 polegadas colorida. Já a versão híbrida possui uma tela TFT de 7 polegadas digital e colorida, ao centro, exibindo o velocímetro e informações do computador de bordo. O volante de três raios com controles de áudio e computador de bordo tem acabamento em material que imita couro e possui aletas (paddle shift) para a troca das marchas nas versões XEi e Altis com motor 2.0. Os materiais do acabamento interno são macios ao toque e as peças são muito bem encaixadas, sem rebarbas ou parafusos aparentes. A versão GLi conta com partes revestidas de tecido e em
material sintético que imita couro, ambos na cor preta. Já as versões XEi e Altis híbrida contam, exclusivamente, com partes revestidas neste mesmo material na cor preta. As versões Altis 2.0 Dynamic Force e Altis Híbrido com pacote Premium contam com partes revestidas em material sintético que imita o couro nas cores bege e marrom. Os ocupantes do banco traseiro contam com apoio de braços com porta-copos central em todas as versões. *O colaborador viajou a convite da Toyota **Leia essa e outras matérias no blog: www.dcautoblog.com
Sistema híbrido conta com um motor 1.8 de ciclo Atkinson e dois motores elétricos Desde a versão de entrada GLi o modelo conta com ar-condicionado manual com filtro antipólen e ar quente, banco do motorista com regulagem manual para seis ajustes, banco do passageiro dianteiro com regulagem manual para quatro ajustes, direção eletroassistida progressiva (EPS), vidros dianteiros e traseiros com acionamento elétrico por um toque e função antiesmagamento e sistema de áudio central multimídia Toyota Play com tela sensível ao toque de 8 polegadas, rádio AM/FM, função MP3, entrada USB, bluetooth, conexão para smartphones e tablets com Android Auto, Apple CarPlay e SDL. Também contam com sete airbags, freios ABS com BAS e EBD, câmera de ré com linhas de distância com projeção na central multimídia, sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis no banco traseiro com ancoragem de três pontos, controle de estabilidade (VSC), tração (TRC) e assistente de partida em rampa (HAC), dentre outros. XEi - A versão XEi adiciona os seguintes itens: ar-condicionado automático, controle de velocidade de cruzeiro, modo de seleção de condução Sport, paddle shift, sistema de destravamento das portas por sensores na chave (Smart Entry), sistema de partida por botão (Start Button/Push Start), faróis de neblina dianteiros em LED e espelho retrovisor interno eletrocrômico. Altis - Já a versão Altis 2.0 Dynamic Force adota faróis dianteiros em LED e o exclusivo pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense. Além disso, tem como item de série o pacote Premium. O pacote é composto por: ar-condicionado automático de duas zonas, banco do motorista com regulagem elétrica para oito ajustes, espelhos
retrovisores externos eletro-retráteis com regulagem elétrica e rebatimento automático ao fechar o veículo, teto solar elétrico, limpador do pára-brisa com sensor de chuva e faróis e lanternas traseiras em LED. Na versão híbrida, o Altis conta com painel de instrumentos com tela TFT de sete polegadas digital e colorida com computador de bordo e, como opcional, o pacote Premium descrito anteriormente ao preço de R$ 6 mil. Mas o Corolla híbrido não conta com o paddle shift no volante. O novo motor a combustão 2.0 Dynamic Force Dual VVT-iE 16V DOHC de ciclo Atkinson Flex. Ele rende 177 cv de potência a 6.600 rpm, quando abastecido com etanol, e 169 cv, a 6.600 giros, com gasolina. Seu torque máximo é 21,4 kgfm a 4.400 rpm, quando abastecido com etanol ou gasolina. Híbrido - O sistema híbrido da Toyota, nesta nova geração do Corolla, combina um motor a gasolina de 1.8 VVT-i 16V de ciclo Atkinson flex, com 101 cv de potência a 5.200 giros quando abastecido com etanol, e 98 cv também a 5.200 rpm, quando abastecido com gasolina, e 14,5 kgfm de torque a 3.600 rpm (abastecido com etanol ou gasolina). Esse motor funciona em conjunto com dois motores elétricos (MG1 e MG2) de 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque. A potência máxima combina é de 123 cv e o torque de todo o conjunto não foi divulgado pela montadora. O modelo conta com bateria híbrida de níquel-hidreto metálico, responsável por alimentar os motores elétricos. Ela está localizada sob o banco traseiro, contribuindo para a redução do centro de gravidade. Sua transmissão Hybrid Transaxle funciona através de planetária com
engrenagem, praticamente eliminando perdas e atritos. Também possui sistema de freios regenerativos que acumula a energia cinética gerada pelas frenagens e a transforma em energia elétrica, alimentando a bateria híbrida. Consumo - Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o Corolla híbrido é capaz de rodar 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade quando abastecido com gasolina. Com etanol, o modelo roda 9,9 km/l na estrada e 10,9 km/l na cidade. Mas a Toyota garante que os parâmetros do Instituto não refletem a realidade, e na cidade, ele ultrapassa os 20 km/l. Importante destacar que, ao contrário do que ocorre com veículos com motor somente à combustão, o modelo é mais econômico no trânsito urbano porque é nessa condição que o motor elétrico é mais utilizado. Assim como já ocorre com seus outros modelos híbridos à venda no Brasil, a versão híbrida do Novo Corolla também contará com garantia estendida de oito anos para o sistema híbrido, que é composto por bateria híbrida, inversor/conversor, módulo de controle da bateria híbrida e módulo de controle de energia. (AV) Preço Público Sugerido: • Corolla GLi 2.0 Dynamic Force Flex - R$ 99,99 mil • Corolla XEi 2.0 Dynamic Force Flex - R$ 110,99 mil • Corolla Altis 2.0 Dynamic Force Flex - R$ 124,99 mil • Corolla Altis Híbrido Flex - R$ 124,99 mil *Pacote opcional Premium para o Altis Híbrido Flex - R$ 6 mil
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FINANÇAS PAULO WHITAKER - REUTERS
MERCADO
Negociação entre China e EUA anima a bolsa de valores Ibovespa subiu 1,03% na sessão São Paulo - A volta de negociações presenciais entre China e Estados Unidos deixou investidores mais aliviados ontem. Segundo representante do governo americano, Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, e Liu He, vice-presidente da China, conversaram ao telefone e marcaram um encontro presencial em Washington. O Ibovespa terminou o pregão em alta de 1,03%, a 102.243 pontos, maior patamar desde 13 de agosto. O giro financeiro foi de R$ 16,505 bilhões, dentro da média diária para o ano. A data não foi definida, mas o Ministério do Comércio da China disse que a visita a capital americana pelas principais autoridades de Pequim estava marcada para o início de outubro. “Esse novo desenvolvimento não altera a desconfiança entre as duas maiores economias globais, que seguem sem avançarem na direção de uma solução estrutural para as suas principais diferenças, mas traz um alívio adicional aos mercados no curto prazo”, afirma relatório da Guide Investimentos. Segundo porta-voz do Ministério do Comércio da China, o país não irá retirar o processo contra os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciado nesta semana devido às tarifas
de importação impostas pelos americanos. “Agora, com a imposição de novas tarifas esperada em outubro e dezembro, resta saber se autoridades sino-americanas terão a capacidade de avançar nas negociações desta vez, ou se no momento o foco maior é em manter a estabilidade dos mercados financeiros e reduzir o sentimento de incerteza que assolam as duas maiores economias mundiais”, diz o documento da Guide. O alívio da tensão comercial se somou a fortes dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos. O indicador calculado pela empresa ADP mostra alta de 38% na criação de empregos em agosto, indo ao maior patamar em quatro meses. O número é uma prévia da quantidade de funcionários na folha de pagamentos de empresas nos EUA, que será divulgado amanhã. Com o cenário positivo, as bolsas de tiveram a segunda sessão de alta seguida. Dow Jones subiu 1,41%, S&P 500, 1,30% e Nasdaq, 1,75%. No Brasil, o otimismo externo se somou a negativa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de rever o teto de gastos. Um dia depois de ter sinalizado apoio à revisão da emenda constitucional que congela os gastos do governo, Bolsonaro voltou
Principal índice acionário do Brasil atingiu 102.243 pontos ontem e a movimentação financeira alcançou R$ 16,505 bilhões
Dólar tem leve alta frente ao real e atinge R$ 4,109 São Paulo – O dólar encerrou em leve alta frente ao real ontem, após duas sessões consecutivos de perdas, em dia marcado por otimismo na cena externa diante de notícia de que Estados Unidos e China vão retomar as negociações comerciais de alto nível. O dólar à vista teve alta de 0,11%, a R$ 4,1098 na venda, depois de operar em queda durante a maior parte da sessão. Na mínima intradia, a moeda norte-americana chegou a tocar R$ 4,0700 na venda. O dólar futuro de maior liquidez mostrava valorização de 0,16%, a R$ 4,1070. China e Estados Unidos concordaram nesta quinta-feira em realizar negociações comerciais de alto nível no início de outubro em Washington, em meio a temores de que uma crescente guerra comercial possa desencadear uma recessão econômica global. A notícia elevou o ânimo dos investidores, que voltaram a considerar a possibilidade de algum tipo de acordo entre os dois países, como a suspensão de tarifas por um tempo.
“É o segundo dia de boas notícias no cenário externo, e o mercado tende a ficar um pouco mais positivo. No entanto, é necessário considerar que ainda há uma ponta de incerteza, e isso acabou pressionando ao final do pregão”, afirmou Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais. As moedas emergentes pares do real, como rand sul-africano e lira turca, também se desvalorizavam frente ao dólar, após terem registrado ganhos durante o dia. Contra uma cesta de moedas, a moeda norte-americana tinha leve desvalorização de 0,04%, a 98,407. Para Bandeira, o real ainda sofreu leve pressão vinda da Argentina, que limitou parte das perdas do dólar frente à moeda brasileira. O candidato presidencial de centro-esquerda da Argentina, Alberto Fernández, disse ontem que seu governo honrará as dívidas do país caso seja eleito, mas não às custas da população. Projeções - Estrategistas do Citi
passaram a apostar na queda do dólar ante o real, com um alívio nas tensões políticas e comerciais globais e a percepção de que o pior do contágio da crise argentina já passou, conforme nota divulgada ontem. Para os profissionais, o real teve reação limitada às notícias da reestruturação da dívida e da imposição de controle de capitais no vizinho latino-americano. O Citi disse ainda que o real amarga o segundo pior desempenho em relação ao dólar dentre seus pares emergentes desde o resultado das eleições primárias de agosto na Argentina, melhor apenas que o fragilizado peso argentino. A divisa brasileira pode ter suporte também pela expectativa de fluxos decorrentes de privatizações e venda de ativos que devem ocorrer no quarto trimestre no Brasil. Em agosto a cotação saltou 8,51%, maior alta mensal desde setembro de 2015 (9,33%). A disparada levou algumas instituições a revisar para cima as estimativas para o dólar. (Reuters)
atrás e disse nesta quinta A bolsa brasileira também Central, Roberto Campos ancorada, com espaço para apoiar a manutenção da foi impulsionada pela fala Neto, de que a inflação novos cortes na taxa básica norma. do presidente do Banco está sob controle e bem de juros. (Folhapress)
BANCO CENTRAL
APLICAÇÕES
Campos Neto: inflação está sob controle
Poupança tem saldo positivo de R$ 1,3 bi em agosto, aponta o BC
Brasília - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse ontem que a inflação está sob controle e bem ancorada e afirmou ainda que o BC cortou a Selic em julho já vendo espaço para queda adicional. “(A) inflação está sob controle, temos inflação bem ancorada no curto, médio e longo prazos”, disse. Quanto ao dólar, Campos Neto afirmou, em evento pelo Americas Society/Council of The Americas, “que as intervenções cambiais funcionam como mecanismo de estabilidade no mercado de câmbio”. Ele voltou a avaliar que o Brasil tem posição “bastante sólida” na parte externa, enfatizando a importância da posição cambial líquida detida pelo País, que considera ser a medida adequada de proteção efetiva. A recente disparada do dólar e o posterior reforço do Banco Central nas intervenções cambiais levantaram dúvidas no mercado sobre se a valorização da moeda norte-americana poderia estar incomodando o BC a ponto de limitar espaço para cortes de juros. Quando reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual no fim de julho, à nova mínima histórica de 6% ao ano, o BC indicou que via
AMANDA PEROBELLI - REUTERS
Campos Neto disse que o País tem posição sólida na parte externa
espaço para afrouxamento monetário adicional, em meio à fraqueza econômica, inflação bem comportada e avanço da reforma da Previdência. A próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) será tomada no dia 18 deste mês. “A taxa de juros (está) em 6%, iniciamos um processo de queda, mas não vou falar muito da parte de política monetária porque acho que todos têm acompanhado”, disse Campos Neto. “Na última comunicação caímos os juros em 50 pontos básicos embutindo espaço para uma queda adicional”, acrescentou.
aquém do que gostaria, com uma recuperação pequena sendo vista na margem. Mas ressaltou ver melhora adiante. “Acho que é importante olhar média móvel um pouco mais de longo prazo. Nós acreditamos que estamos passando pelo pior momento e vamos começar a crescer no segundo semestre, mais provavelmente no quarto trimestre”, disse. Sobre as pautas do BC, Campos Neto ressaltou que já há um projeto pronto para hedge cambial, medida que deve ajudar a impulsionar o financiamento à infraestrutura no País. Ele também afirmou que o BC segue perseguindo a Quarto trimestre - O pre- diminuição do custo do crédito sidente do BC disse que o em várias frentes. crescimento econômico está “Temos dito enfaticamente
que não estamos contentes com a queda do custo de crédito quando comparamos com o que aconteceu com a Selic. Tem trabalho grande para ser feito aí”, afirmou. Em relação ao cheque especial, por exemplo, ele voltou a dizer que o BC enxerga a promoção da educação financeira como mecanismo fundamental, já que hoje essa modalidade de crédito - que está entre as mais caras do mercado- é acessada fundamentalmente pelos que ganham menos e têm menor escolaridade. “Em breve vamos sair com um plano para diminuir os juros nos produtos emergenciais, tanto no rotativo (do cartão de crédito) quanto no cheque especial”, afirmou. Dentre as ideias que estão sendo consideradas, uma é reunir birôs de crédito e fazer com que disponibilizem conteúdos de educação financeira, de maneira que os usuários possam melhorar sua nota de crédito quando fizerem os cursos. Outra iniciativa aventada é fazer uma espécie de programa de milhagem, para que a participação em cursos de educação financeira tenha como contrapartida o acúmulo de pontos que possam ser trocados em descontos em produtos bancários. (Reuters)
Brasília - A poupança registrou saldo positivo com a captação líquida somando R$ 1,316 bilhão em agosto, informou ontem o Banco Central. Em julho, a captação líquida da poupança foi de R$ 1,605 bilhão. No mês de agosto, os depósitos somaram R$ 203,818 bilhões, contra R$ 202,502 bilhões dos saques. Considerando, o rendimento de R$ 3,008 bilhões no mês, o estoque total na caderneta de poupança passou a R$ 806,387 bilhões no fim de agosto. Apesar da captação positiva, o resultado é o pior para o mês de agosto desde 2016, quando o saldo da captação líquida foi negativo em R$ 4,466 bilhões. Com o resultado de agosto, a caderneta de poupança acumula saques líquidos de R$ 14,789 bilhões no ano de 2019. No mesmo período do ano passado, as captações (depósitos) tinham superado as retiradas em R$ 16,960 bilhões. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança.
Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, as retiradas superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam os saques em R$ 17,12 bilhões. Em 2018 a captação líquida foi R$ 38,26 bilhões. Com rendimento de 70% da taxa Selic, a poupança está se tornando menos atrativa porque os juros básicos estão no menor nível da história, em 6% ao ano. Nos últimos meses, o investimento não tinha conseguido garantir rendimentos acima da inflação, mas a aplicação voltou a atrair o interesse dos investidores porque a inflação está em queda. (ABr)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2019
13
LEGISLAÇÃO REFORMA TRIBUTÁRIA
TRABALHO
Proposta prevê um IVA “dual”
Grupo inicia estudos para Governo quer criar imposto sobre transações para desonerar a folha de salários ampliar mudança nas regras Brasília – O ministro da Eco- deduções com despesas médicas REUTERS/ADRIANO MACHADO
nomia, Paulo Guedes, reiterou ontem que a proposta de reforma tributária do governo vai prever a criação de um IVA “dual”, que substituirá impostos federais, permitindo a adesão voluntária de estados, e também a implantação de um imposto sobre transações para viabilizar uma desoneração da folha de salários. “Vamos entrar também com nossa novidade, que todo mundo fica chateado, mas eu pergunto, qual é a alternativa?”, afirmou Guedes durante evento em Fortaleza, em referência ao imposto sobre transações. O ministro argumentou que o tributo tem base estável e consegue alcançar setores informais e empresas da nova economia, como Uber e Netflix. “Você pode criar 3,4,5 milhões de empregos porque reduziu encargo trabalhista, vamos deixar a sociedade escolher, estamos preparados para qualquer resultado”, afirmou Guedes. O governo estuda encaminhar sua reforma tributária ao Congresso com redução de todas as alíquotas cobradas do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), além de corrigir a tabela. Com isso, a diminuição no pagamento de impostos dos mais ricos seria estendida também para os contribuintes de menor renda. Já havia sido estabelecido que a faixa salarial mais alta, que paga até 27,5% de imposto sobre o salário, passará a pagar até 25%. Agora, planeja que os contribuintes das demais faixas sejam contemplados. A perda de arrecadação decorrente da medida seria compensada por ações como a limitação das
no IR. Dentre os cenários estudados pelo governo, está a implementação de um teto anual de R$ 10 mil para o desconto. O subsídio é autorizado pela legislação, que prevê a possibilidade de pessoas físicas deduzirem da base de cálculo do IRPF os pagamentos sem qualquer limite efetuados a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, além de despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias. Relatório da Secretaria Especial de Fazenda mostra que as deduções de despesas médicas no IR de pessoa física apresentam um crescimento praticamente contínuo desde 2010. O número subiu 42% desde aquele ano, para R$ 15 bilhões em 2017. O principal item são gastos com planos de saúde, representando 72% do total em 2017. E os mais ricos são os que mais usam o benefício. Os contribuintes da faixa de maior rendimento totalizaram R$ 11,2 bilhões em 2017, equivalente a 76,5% do total, enquanto os de menor rendimento apropriaram 5,5% do total. Dividendos - Além disso, o governo estuda qual alíquota seria aplicada sobre os dividendos (parte do lucro da empresa que é distribuída aos acionistas). Hoje, o instrumento é isento de IR. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já mencionou uma taxação de 20% sobre dividendos e a diminuição do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) para uma alíquota
Paulo Guedes espera enquadrar setores informais da nova economia
entre 20% e 25%, segundo números mencionados recentemente. A tributação de 20% sobre dividendos poderia gerar uma arrecadação de R$ 24,6 bilhões em 2020, segundo cálculos feitos pela Receita que chegaram às mãos de Guedes. Nos estudos feitos sobre eventuais mudanças na tributação de dividendos, a Receita também projetou outras alíquotas (que variam de 5% aos 20% mencionados por Guedes). Cada acréscimo de cinco pontos percentuais na tributação geraria uma arrecadação de R$ 500 bilhões. “Faxina” - O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, já afirmou querer fazer uma “faxina” no IR para tirar penduricalhos. Isso incluiria a reavaliação de benefícios tributários para as letras de crédito do setor imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA), além de CRI (certi-
ficado de recebíveis imobiliários), CRA (do agronegócio) e benefícios para pessoas com doenças graves. As alíquotas a serem propostas pelo governo ainda estão em estudo. Cintra menciona que está sendo usado um modelo de “gangorra” para calibrar as taxas de cada tributo, e por isso a diminuição de uma alíquota pode resultar na necessidade de aumentar outra. O IR é uma das três pernas da reforma tributária em elaboração pelo Executivo. Além disso, o governo vai propor a criação de um imposto único federal que fundiria outros existentes hoje (como PIS, Cofins, IPI e IOF). A terceira frente é a criação da contribuição social sobre transações (CST), espécie de nova CPMF e que já - há algumas semanas - era apresentada como contribuição previdenciária (CP). (Reuters/Folhapress)
LAVA JATO
Delator compromete Vitol e Trafigura Brasília - A cúpula da Vitol e Trafigura, tradings globais do setor de petróleo, sabia de um esquema de propina para obter contratos com a Petrobras, segundo a delação premiada de um intermediário das operações ilícitas investigadas pela força-tarefa da Lava Jato. De acordo com documentos inéditos obtidos pela Reuters, o operador financeiro Carlos Henrique Nogueira Herz afirmou ter atuado há alguns anos para facilitar supostos acordos entre funcionários da Petrobras e as gigantes Vitol e Trafigura. A delação foi homologada na semanaa passada pelo juiz federal Luiz Antonio Bonat, que substituiu o atual ministro da Justiça, Sergio Moro, no comando da Operação Lava Jato em Curitiba. Em depoimentos prestados em agosto, Herz afirmou que importantes executivos, incluindo o presidente do conselho da Vitol, Ian Taylor, teriam conhecimento de milhões de dólares em subornos pagos a funcionários da Petrobras. Segundo a delação, um parceiro comercial de Herz, Bo Ljungberg, atuava supostamente para viabilizar um esquema no qual a Vitol pagaria subornos aos funcionários da Petrobras em troca de informações confidenciais da estatal petrolífera. Esses dados privilegiados, por sua vez, teriam dado à Vitol uma vantagem significativa sobre os concorrentes ao negociar combustível com a empresa estatal, de acordo com a delação. Taylor estaria diretamente envolvido na negociação dos subornos, que variavam de 10 a 20 centavos de dólar por barril de petróleo negociado entre as empresas, disse Herz. O delator afirmou que essa operação envolveria milhões de barris de petróleo, gerando um
considerável valor de propina que era chamado no jargão de “delta”. Herz forneceu dezenas de páginas de e-mails e extratos bancários detalhando o esquema de propina como um todo. No entanto, pelos documentos vistos pela Reuters, ele não forneceu evidências documentais ligando Taylor a uma conduta possivelmente ilegal, e a reportagem não pôde confirmar independentemente o envolvimento de presidente do conselho da Vitol. Cidadão sueco radicado no Rio de Janeiro, Ljungberg foi indiciado pelas autoridades brasileiras em dezembro por facilitar os supostos pagamentos. O delator disse que o sueco ficou pessoalmente próximo a Taylor e ficou a par das tratativas entre os dois nas conversas com Ljungberg, com quem ele era co-
-proprietário de várias empresas ativas no setor de comércio, de acordo com os documentos. Em um comunicado, a Vitol disse que “não seria apropriado comentar nesta fase, além de reiterar nossa política de tolerância zero em relação a suborno e corrupção e nossa política de cooperação total com as autoridades relevantes em todas as jurisdições em que operamos”. O acerto ilícito para pagamento de funcionários da Petrobras seria feito, de acordo com o delator, com o uso de empresas offshore. Ele disse que, apesar de ter atuado na operação, não recebeu a parte que lhe cabia no esquema. Impasse - Em outro depoimento, Herz disse que os executivos da Trafigura Claude Dauphin, então CEO, Mike Wainwright, o atual
diretor operacional da Trafigura, e José Larocca, atual co-chefe do comércio de petróleo, sabiam das propinas pagas pela firma para funcionários da Petrobras. Dezenas de e-mails apresentados por Herz na delação mostram funcionários da Petrobras e da Trafigura discutindo suposto pagamento de propinas. Os executivos da Trafigura, Larocca e Dauphin, não estão incluídos nos e-mails. No entanto, Wainwright é copiado em pelo menos uma cadeia de e-mails, que faz referência a supostos pagamentos. O operador financeiro disse ter assumido, após firmar um contrato fictício de consultoria, o papel de fazer os pagamentos da Trafigura, que eram repassados a doleiros e, por sua vez, alocados em offshores apontadas pelos beneficiários. (Reuters)
Relação de tradings e Petrobras sob suspeita Brasília - A delação do operador financeiro Carlos Henrique Nogueira Herz aumenta a aposta em uma investigação brasileira abrangente do setor do comércio de commodities, após a Lava Jato ter deflagrado no fim de 2018 a “Operação Sem Limites”. De acordo com os documentos vistos pela Reuters, Herz trabalha no setor de comércio de commodities desde 1980, primeiro para a Glencore e depois para a Trafigura. Nos últimos anos, Herz fundou empresas de trading menores que se tornariam atores-chave na Operação Sem Limites, incluindo a Fonte Negócios e a Encom Trading. Em dezembro, os procuradores afirmaram que as multinacionais europeias Vitol, Trafigura, Glencore e Mercuria Energy Group usavam intermediários para pagar pelo menos US$ 31 milhões
em propinas aos funcionários da Petrobras para vender petróleo a preços abaixo do mercado ou ganhar acesso a informações privilegiadas que lhes deram uma vantagem ao negociar com a estatal brasileira. É a mesma linha da acusação feita por Herz - profissional que disse ter atuado por décadas no setor - em sua delação fechada no mês passado. As companhias, que controlam cerca de 10% do consumo diário de petróleo do mundo, têm dito que estão cooperando com as investigações. Todas enfatizaram seu compromisso com práticas éticas de negócios. Mercuria negou irregularidades. Glencore e Mercuria se recusaram a fornecer comentários adicionais para esta reportagem. A Operação Lava Jato já disse
que esses subornos eram rotineiros entre pelo menos 2011 e 2014, mas podem ter ocorrido até 2018. A apuração sobre irregularidades no mercado de commodities do petróleo é um braço da Lava Jato, iniciada em 2014, que derrubou dezenas de empresários e políticos. O FBI, a Polícia Federal norte-americana, também investiga o esquema de corrupção envolvendo tradings, contando com a cooperação de um ex-funcionário da Petrobras. A Comissão de Comércio Futuro de Commodities dos EUA também solicitou documentos relacionados ao assunto da Petrobras. Vitol, Trafigura, Mercuria e Glencore têm investimentos em infraestrutura estratégica de energia e commodities em todo o mundo, inclusive no Brasil. (Reuters)
Brasília - O governo pretende ter em três meses uma avaliação ampla de como irá fazer uma nova reforma trabalhista, a partir de estudos que serão apresentados por grupo de trabalho criado ontem, afirmou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, acrescentando que um dos objetivos será o fim da unicidade sindical. “Temos que buscar instrumentos que definam de que maneira sindicatos vão sentar numa mesa de negociação”, afirmou Marinho a jornalistas, frisando que o fim da unicidade sindical - sistema que permite apenas um sindicato por categoria na mesma base territorial- demandaria uma proposta de emenda à Constituição (PEC). O secretário avaliou que o governo deve dar prosseguimento à modernização trabalhista em função das profundas mudanças em curso nas relações de trabalho. Ele citou o grande número de trabalhadores por conta própria, microempreendedores individuais, autônomos e motoristas de aplicativos. “Precisamos ver de que forma Estado brasileiro pode responder a isso”, acrescentou ele. “Há números que dizem que 60% dos empregos formais que existem hoje não vão existir em 15 anos.” “Continuação da reforma trabalhista é essencial”, disse o secretário. Segundo ele, as mudanças necessárias demandarão medidas legais e infralegais. O chamado Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet) terá 60 dias para encerrar seus trabalhos. Após o período, o governo deve consolidar suas conclusões em mais um mês. Marinho disse esperar ter ao fim desse prazo um “documento para discutirmos de forma mais ampla visão e posição do governo” sobre o tema. “Ideia não é simplesmente ter projeto de lei”, afirmou. Carteira - Marinho afirmou ainda que o grupo de trabalho não irá se debruçar sobre a eventual criação da chamada carteira de trabalho verde e amarela, uma vez que a iniciativa já saiu da secretaria e foi apresentada ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Marinho não deu detalhes sobre a investida, tampouco comentou se ela retomará a criação de um sistema de capitalização para a Previdência dos novos entrantes, algo que demandaria o encaminhamento de uma nova PEC ao Congresso. Em ideias já tornadas públicas no início do ano, Guedes defendeu que a carteira verde e amarela seria amparada pelo regime previdenciário de capitalização, no qual cada trabalhador contribui para uma conta individual e retira daí os proventos de sua aposentadoria. Descontado do salário, o dinheiro é administrado por gestores em fundos de pensão. Esse regime, que vem sendo chamado por integrantes do governo de poupança garantida, difere do atual sistema de repartição, no qual as contribuições dos trabalhadores na ativa são utilizadas para bancar os benefícios dos aposentados. Guedes também já chegou a dizer que o jovem que optasse pela carteira verde e amarela teria menos direitos trabalhistas, já que as empresas não arcariam com custo sobre a folha de pagamento nessa modalidade. A contrapartida seria, na visão do ministro, um impulso à empregabilidade para reverter a alta taxa de desemprego no País. (Reuters)
Indicadores EconĂ´micos InďŹ&#x201A;ação
DĂłlar 05/09/2019 COMERCIAL*
PTAX (BC)
TURISMO*
04/09/2019
03/09/2019
COMPRA
R$ 4,1091
R$ 4,1046
R$ 4,1791
VENDA
R$ 4,1098
R$ 4,1051
R$ 4,1798
Ă?ndices
Agosto
IGP-M (FGV)
0,70%
TR/Poupança Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho No ano
1,52%
0,89%
-0,49%
-1,16%
0,01%
0,88%
1,26%
0,92%
0,45%
0,80%
0,40%
4,79%
12 meses 6,39%
IPC-Fipe
0,41%
0,39%
0,48%
0,15%
0,09%
0,58%
0,54%
0,51%
0,29%
-0,02%
0,15%
0,14%
2,22%
4,03%
IGP-DI (FGV)
0,68%
1,79%
0,26%
-1,14%
-0,45%
0,07%
1,25%
1,07%
0,90%
0,40%
0,63%
0,01%
4,39%
5,56%
INPC-IBGE
0,00%
0,30%
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
0,01%
0,10%
2,55%
3,19%
IPCA-IBGE
0,09%
0,48%
0,45%
-0,21%
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
0,01%
0,19%
2,42%
3,22%
COMPRA
R$ 4,0853
R$ 4,1243
R$ 4,1651
VENDA
R$ 4,0859
R$ 4,1249
R$ 4,1657
COMPRA
R$ 3,9500
R$ 3.9400
R$ 4,0200
ICV-DIEESE
0,09%
0,55%
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
-0,21%
0,17%
1,80%
2,99%
VENDA
R$ 4,2800
R$ 4,2700
R$ 4,3500
IPCA-IPEAD
0,03%
0,37%
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
0,16%
0,68%
3,22%
3,98%
Junho 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
Julho 998,00 0,12 3,5932 5,95
Fonte: BC - *UOL
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro Taxas referenciais
1R ÂżP +i
04/09
de junho CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano
-
-
+i
mĂŞs
meses
5,35%
9,60%
CDI - taxa OVER ao ano
5,90%
5,90%
5,90%
6,39%
CDI - taxa efetiva ao ano
5,90%
5,90%
5,90%
6,39%
Fonte: Valor EconĂ´mico
05/09/2019
04/09/2019
03/09/2019
US$ 1.519,13
US$ 1.552,50
US$ 1.548,12
R$ 199,28
R$ 205,08
R$ 207,32
BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price
Taxas Selic Tributos Federais (%)
Meta da Taxa a.a. (%)
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
6,50
Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Agosto
0,50
-
Reservas Internacionais 03/09 .......................................................................... US$ 386.540 milhĂľes Fonte: BCB-DSTAT
Imposto de Renda AlĂquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Base de CĂĄlculo (R$) AtĂŠ 1.903,98
Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. Obs:
Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
Out. 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
Taxas de câmbio
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
Agosto SalĂĄrio 954,00 CUB-MG* (%) 0,31 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,56 *Fonte: Sinduscon-MG
Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
MOEDA/PAĂ?S CĂ&#x201C;DIGO BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters
Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
VENDA 0,5974 0,7497 0,007075 0,467 0,6046 0,03242 0,4221 0,1747 0,08059 0,03412 13,4626 0,003444 5,771 0,03846 1,1125 2,787 4,0859 4,0859 3,0877 0,01965 4,9526 2,9518 0,5213 0,6087 4,0859 0,01369 4,141 0,0006548 0,0382 0,2484 5,0412 0,002714 5,0428 0,1308 0,7176 1,2161 0,05687 0,005707 0,001211 4,0859 0,0798 0,07856 0,2075 0,1115 0,5324 0,002658 0,5717 0,5723 1,1225 10,621 0,01639 0,0000973 1,0893 0,001001 0,9756 0,06182 0,0002889 0,265 1,162 0,003413 1,0402 4,5108
TABELA DE CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DE JANEIRO DE 2019 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂquota (R$) (%) AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x192;O DOS SEGURADOS AUTĂ&#x201D;NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂquota % Contribuição (R$) AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA Remuneração R$ 907,77 R$ 907,78 a R$ 1.364,43
AtĂŠ Acima de
Valor unitĂĄrio da quota R$ 46,54 R$ 32,80
Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
CompetĂŞncia do DepĂłsito CrĂŠdito 3% * 6% Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverĂĄ ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa EconĂ´mica Federal
Seguros
TBF
18/08
0,01311781 2,92791132
19/08
0,01311781 2,92791132
20/08
0,01311781 2,92791132
21/08
0,01311781 2,92791132
22/08
0,01311781 2,92791132
23/08
0,01311781 2,92791132
24/08
0,01311781 2,92791132
25/08
0,01311781 2,92791132
26/08
0,01311781 2,92791132
27/08
0,01311781 2,92791132
28/08
0,01311781 2,92791132
29/08
0,01311781 2,92791132
30/08
0,01311781 2,92791132
22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 30/08 a 30/09 31/08 a 01/10 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10
31/08
0,01311781 2,92791132
01/09
0,01311781
2,92791132
02/09
0,01311781
2,92791132
03/09
0,01311781
2,92791132
04/09
0,01311781
2,92791132
05/09
0,01311781
2,92791132
06/09 0,01311781 Fonte: Fenaseg
2,92791132
0,4585 0,4376 0,4374 0,4583 0,4791 0,4793 0,4794 0,4588 0,4377 0,4377 0,4360 0,4360 0,4552 0,4526 0,4499
AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Julho IGP-DI (FGV) Julho IGP-M (FGV) Julho
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
1,0322 1,0556 1,0639
18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 01/10 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
Agenda Federal Dia 6
Contribuição ao INSS COMPRA 0,5844 0,7414 0,007044 0,4664 0,6044 0,03234 0,4219 0,1746 0,08018 0,03393 13,4341 0,003404 5,7539 0,0383 1,1121 2,7858 4,0853 4,0853 3,0863 0,01941 4,8926 2,951 0,5212 0,5985 4,0853 0,01367 4,1387 0,0006541 0,03819 0,2468 5,0388 0,00269 5,038 0,1307 0,7172 1,2154 0,05683 0,005704 0,001209 4,0853 0,0796 0,07852 0,2074 0,1113 0,5306 0,002648 0,5714 0,5721 1,1217 10,6057 0,01637 0,0000973 1,0889 0,0009959 0,9748 0,06181 0,0002886 0,2636 1,1611 0,003407 1,0397 4,5085
31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09
SalĂĄrio de agosto/2019 - Pagamento dos salĂĄrios mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salĂĄrios mensais ĂŠ atĂŠ o 5Âş dia Ăştil do mĂŞs subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sĂĄbado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de WUDEDOKR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO TXH SRGH HVWDEHOHFHU SUD]R HVSHFtÂżFR para pagamento de salĂĄrios aos empregados. Recibo FGTS - DepĂłsito, em conta bancĂĄria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes Ă remuneração paga ou devida em agosto/2019 aos trabalhadores. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar R GHSyVLWR *),3 6HÂżS DSOLFDWLYR &Rnectividade Social - meio eletrĂ´nico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, Ă Secretaria Especial de PrevidĂŞncia e Trabalho, da relação de admissĂľes e desligamentos de empregados ocorriGRV HP DJRVWR 1RWD 3DUD ÂżQV de seguro-desemprego, as informaçþes no Caged relativas a admissĂľes deverĂŁo ser prestadas na data de inĂcio das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou entĂŁo, QR SUD]R HVWLSXODGR HP QRWLÂżFDomR para comprovação do registro do emSUHJDGR ODYUDGD HP DomR ÂżVFDO SRU Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informaçþes dispensarĂŁo o envio do Caged atĂŠ o dia 7 do mĂŞs subsequente relativamente Ă s admissĂľes informadas (Portaria MTE nÂş 1.129/2014). Caged (meio eletrĂ´nico) Simples DomĂŠstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em agosto/2019, da contribuição previdenciĂĄria a cargo do empregador domĂŠstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para ÂżQDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD DFLdentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depĂłsito destinado ao pagamento da indenização compensatĂłria da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recĂproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) SalĂĄrio de agosto/2019 â&#x20AC;&#x201C; DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei
Complementar nÂş 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico, atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio â&#x20AC;&#x201C; PJ - FornecimenWR j EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR Comprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de agosto/2019 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF nÂş 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente soEUH SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contenham tabaco) - CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRnal mais numerosa entre os empregados, da cĂłpia da Guia da PrevidĂŞncia Social (GPS) relativa Ă competĂŞncia agosto/2019. Havendo recolhimento de contribuiçþes em mais de uma GPS, encaminhar cĂłpias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverĂĄ antecipar o envio da guia. Lembrar que para as empresas que jĂĄ passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeitos previdenciĂĄrios, o recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias passou a ser efetuado por meio do DARF emitido pelo prĂłprio aplicativo. GPS (cĂłpia) Dia 13 EFD â&#x20AC;&#x201C; Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de julho/2019 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 1Âş a 10.09.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra â&#x20AC;&#x153;bâ&#x20AC;?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros VREUH FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV Âżnanceiras, inclusive os atribuĂdos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Cortes de verba da UFMG O Ars Nova - Coral da UFMG, tradicional coro profissional da cena cultural belo-horizontina que neste ano celebra 60 anos de fundação, está com funcionamento comprometido em função dos cortes que afetam as universidades públicas no Brasil. A falta de recursos impacta o pagamento de bolsas dos integrantes, a rotina de ensaios e a programação do grupo vocal vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em caráter excepcional, o Ars Nova está revendo sua agenda, mas garante, em novembro e dezembro, a realização de concertos abertos ao público, gratuitos ou a preços acessíveis, como é de praxe no grupo.
Projeto Bike BH No próximo domingo, a Unimed-BH lança o seu patrocínio ao projeto Bike BH. As estações de bicicletas compartilhadas vão funcionar na orla da Lagoa da Pampulha. Serão 14 estações, totalizando 100 bicicletas no entorno dos cerca de 18 quilômetros de extensão. As bicicletas compartilhadas Unimed-BH terão o custo de R$ 1,00 a cada 15 minutos de uso. O usuário pode optar também pela assinatura mensal no valor de R$15,00 que dá direito ao uso ilimitado, desde que sejam feitas viagens de 30 minutos com intervalos de 15 minutos entre elas. Para se tornar um usuário, basta baixar o aplicativo Bike BH pelo Play Store ou Apple Store e fazer o cadastro. Mais informações no portal www.movesamba. com.br/bikebh.
Yoga ao ar livre Começar o sábado relaxando e praticando Yoga! Essa é a proposta que a Cia Athletica levará para a Praça da Assembleia amanhã, a partir das 9 horas, dentro do projeto Cia Outdoor. A modalidade escolhida foi a Swasthya Yoga, conhecida por ser muito completa. Tem raízes sámkhyas, o que significa que por ser um yoga extremamente técnico, dinâmico e que não adota misticismo, acaba agradando mais às pessoas agitadas, realizadoras e de raciocínio lógico. O Cia Outdoor chega a 10ª edição levando para a Praça atividades físicas gratuitas e abertas ao público. Os interessados em participar neste sábado devem levar seu tapete.
VIVER EM VOZ ALTA
Vagalumes na escuridão ROGÉRIO FARIA TAVARES*
Motivado pelas leituras de filósofos como o italiano Giorgio Agambem e o francês Georges Didi-Huberman (cujos textos tenho estudado bastante, para uma tese de doutorado em Literatura), acabei exercitando outros olhares para os tempos em que vivemos hoje, de tão difícil compreensão. Agambem assim define o contemporâneo: “(...) é aquele que mantém o olhar fixo no seu tempo, para nele perceber não as luzes, mas o escuro. Todos os tempos são, para quem deles experimenta contemporaneidade, obscuros. Contemporâneo é, justamente, aquele que sabe ver essa obscuridade, que é capaz de escrever mergulhando a pena nas trevas do presente.” A visão pode parecer pessimista, mas é instigante, e convoca o leitor a não se iludir. Didi-Huberman, por sua vez, se recusa a ver somente a noite escura, qualificando tal comportamento como o daqueles que agem como derrotados: “É agir como vencidos: é estarmos convencidos de que a máquina cumpre seu trabalho sem resto nem resistência. É não ver mais nada. É, portanto, não ver o espaço – seja ele intersticial, intermitente, nômade, situado no improvável – das aberturas, dos possíveis, dos lampejos, dos apesar de tudo”. É na bela imagem da ‘sobrevivência dos vaga-lumes’ que o pensador sintetiza suas ideias. Negando-se a crer em seu desaparecimento, escreve: “É somente aos nossos olhos que eles ‘desaparecem
pura e simplesmente’. Seria bem mais justo dizer que eles ‘se vão’, pura e simplesmente. Que eles ‘desaparecem’ apenas na medida em que o espectador renuncia a segui-los. Eles desaparecem de sua vista porque o espectador fica no seu lugar que não é mais o melhor lugar para vê-los”. Inspirado por essas palavras, passei a buscar os vagalumes, portadores de uma luz que o próprio Didi-Huberman chama de pulsante, passageira, frágil. Para ser sincero, é preciso admitir, sem medo: à luz dos vaga-lumes fica até mais fácil enxergar o tamanho (imenso) da escuridão que nos envolve. O que poderia desanimar, no entanto, exerce efeito contrário, já que não é menos certo dizer
lista e editora Leida Reis. O homenageado desse ano é o poeta Libério Neves, que infelizmente nos deixou há poucos dias. O Salão fica em cartaz até domingo, dia 8, no Casa Raja Shopping, em Belo Horizonte, e oferece uma programação imperdível para crianças e adolescentes (de todas as idades...). Lá certamente estarei nessa sexta (para ouvir o grande escritor Edimilson de Almeida Pereira) e durante o fim de semana, com Sabrina, Carlos e Gabriela, feliz pela oportunidade de apresentá-los a vaga-lumes chamados Henriqueta e Alaíde Lisboa, Bartolomeu Campos de Queiroz, Angela Lago, Ruth Rocha, Ana Maria Machado... *Jornalista e presidente da Academia Mineira de Letras
CULTURA GUTO MUNIZ
Rock para motociclistas O Café com Rock, evento que reúne motociclistas de BH e região para um encontro com muita música na avenida Raja Gabaglia, terá mais uma edição amanhã). Para comemorar o Dia da Independência do Brasil, a Moto Raja preparou uma programação especial. Quem comparecer à avenida Raja Gabaglia, 3127, São Bento, a partir das 8 horas, poderá acompanhar o show do duo GeoHarri, que recriará clássicos do rock, como Pink Floyd, Black Sabbath, Led Zeppelin, Rage Aggainst the Machine e Iron Maiden. O evento também contará com um buffet completo de café da manhã e diversos food trucks de comida e bebida. A entrada do Café com Rock é franca .
que os vagalumes certamente trazem alguma esperança. Entre outras razões, pela impressionante contradição que carregam consigo: como seres tão delicados e vulneráveis portam beleza tão encantadora, potente o bastante para iluminar e alegrar o espírito dos que os contemplam? Em minhas expedições à procura de vagalumes, já conheci algumas pessoas incríveis e projetos poderosos, mesmo que aparentemente modestos. Como o meu campo é sobretudo o da literatura, chamo de novo a atenção para iniciativas luminosas, como fiz na coluna da semana passada. Dessa vez, destaco o Salão do Livro infantil e juvenil, outra realização da Câmara Mineira do Livro, sob curadoria da competente jorna-
IGNÁCIO COSTA
Teatro
chegou oito anos depois de “Não vou pro céu, mas Dostoiévski – Baseado em já vivo no chão”, último CD Nastácia Filíppovna - heroína de inéditas do compositor do clássico “O Idiota”, e violonista mineiro. No de Fiódor Dostoiévski - o show, além de apresentar espetáculo “Nastácia” une canções da nova safra, Bosco o teatro a outras linguagens passeia por seus grandes e artísticas, como instalação de inesquecíveis sucessos de carreira, que fazem parte de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar nossa trilha sonora há 45 anos, a história de uma das mais acompanhado pelos músicos instigantes personagens Guto Wirtti (baixo), Ricardo Gestão do tempo femininas da literatura Silveira (guitarra) e Kiko A maioria das pessoas, em algum mo- universal. A direção é de Miwa Freitas (bateria). Quando: 6 de setembro (21h) mento da vida, já se pegou desejando que Yanagizawa e no elenco estão o dia tivesse 25, 26, 27 horas ou até mais, Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Quanto: Plateia I, R$ 200,00 (inteira) e R$ 100,00 (meiapara conseguir dar conta de executar todas Odilon Esteves. entrada); Plateia II, R$ 180,00 Quando: até 9 de setembro, as tarefas previstas. Qual o segredo para (inteira) e R$ 90,00 (meiade sexta a segunda-feira, às 19 gerenciar o tempo e ser mais produtivo? entrada; e. Plateia Superior, Esse e outros questionamentos serão res- horas. pondidos e debatidos durante o Concept Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 R$ 160,00 (inteira) e R$ 80,00 Convida -Conversa com Especialista de (meia-entrada); clientes Banco (meia-entrada) setembro. A partir do tema “Gestão do do Brasil têm 50% de desconto Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes Tempo e Produtividade”, a especialista nos ingressos em desenvolvimento jumano, Rosana Onde: CCBB Belo Horizonte Concerto – A Filarmônica de Tozelli, vai mostrar que é possível, por (Praça da Liberdade, 450, Minas Gerais realiza concerto meio de técnicas, ferramentas e exercícios Funcionários) gratuito e ao ar livre na Praça simples, obter um controle mais eficiente da Savassi. É a primeira vez do tempo e, maior produtividade. O Música que a orquestra se apresenta evento será realizado na próxima terçano local. Sob a direção -feira, das 19 às 21 horas, no auditório MPB - O mais recente do regente associado Marcos do Edifício Séculus (rua Paraíba, 330, álbum de João Bosco, “Mano Arakaki, o público ouvirá Funcionários. O evento é gratuito e as Que Zuera”, lançado nas um repertório variado que inscrições podem ser feitas no site da plataformas físicas e digitais (via MPB Discos/Som Livre), tem os ritmos da marcha e da Lets.Events.
valsa, músicas que povoam a nossa memória, composições inspiradas em histórias reais ou imaginárias, a música que se ouve no cinema. O Brasil estará presente com os ritmos e melodias que nos falam da nossa origem como povo, da força da cultura brasileira e da diversidade que nos une. Quando: 8 de setembro (11h) Quanto: entrada gratuita Onde: Praça da Savassi Cinema Curtas - Um encontro dedicado às invenções poéticas e políticas do cinema experimental marca o 21º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FestCurtasBH, realizado pela Fundação Clóvis Salgado. Serão exibidos 123 filmes de curtas-metragens, distribuídos em 62 sessões. Além das já conhecidas mostras competitivas, paralelas e especiais, o evento contará com debates, palestra-performance, oficina e exposição. Quando: até 8 de setembro Quanto: entrada gratuita, com retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro, Teatro João Ceschiatti e jardins internos do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Francês - A Fundação Municipal de Cultura recebe o “Festifrance 2019 – Mostra Francesa de Cinema”. A programação é composta por filmes do cinema independente francês. O festival é produzido pela
companhia francesa Sokol.M Compagny com sede em Paris, na França. Em sua quinta edição, o Festifrance 2019 traz também para Belo Horizonte mostras especiais como “Carta Branca Adami/Festival de Cannes”, “50 Anos do Grec”, “Mostra Africana” e “Curtas – Retrospectiva”. Quando: até 15 de setembro Quanto: entrada gratuita mediante retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão. Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Artes plásticas Modernismo - A mostra “Paul Klee - Equilíbrio Instável’ reúne mais de 120 obras entre pinturas, papéis, gravuras, desenhos e objetos pessoais do artista suíço. A mostra é considerada a maior exposição de Klee (1879-1940) já realizada na América Latina e celebra o aniversário do CCBB BH, referência cultural e turística no Estado. Quando: até 18 de novembro Quanto: entrada gratuita (quarta a segunda-feira, das 10h às 22h) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067