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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
Agronegócio mineiro sofre queda de 1% nas exportações Volume embarcado do Estado diminuiu 6,7% no acumulado do ano A receita das exportações do agronegócio mineiro caiu 1,1% no acumulado do ano até agosto frente ao mesmo período de 2018, com montante de US$ 5,1 bilhões. Já no volume, a queda chegou a 6,7% em igual base comparativa, com o embarque de 6,7 milhões de toneladas. Por outro lado, de acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o valor médio pago por tonelada ficou em US$ 714, com alta de 6,1%. Principal produto da pauta de comércio exterior do agronegócio de Minas, o café registrou crescimento de 28,2% no valor exportado. No sentido contrário, o faturamento das vendas externas do complexo soja recuou 36,2%. De janeiro a agosto, os embarques do agronegócio responderam por 30,7% das exportações totais do Estado, que somaram US$ 16,6 bilhões. Pág. 8
REUTERS/AMANDA PEROBELLI
O faturamento da exportação do café de Minas Gerais registrou crescimento de 28,2% de janeiro a agosto
CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
Bastante promissor para futuros investidores, o mercado de condomínios logísticos de Minas Gerais apresenta queda de vacância. Contra taxa de 22,04% no quarto trimestre de 2017, o índice caiu para apenas 13,4% no Estado. Com 22%, a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) tem a maior vacância. Segundo a empresa norte-americana SiiLA Brasil, o estoque total de condomínios logísticos é de cerca de 1 milhão de metros quadrados em Minas, com predominância de imóveis de classificação B, com padrões de edificação mais antigos. Pág. 4
DIVULGAÇÃO
Os condomínios logísticos da RMBH têm o maior índice de vacância: de 22%
EDITORIAL
A construção civil deve contratar mais no 4º trimestre Dólar - dia 16
Euro - dia 16
Comercial
Compra: R$
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Dando-se por certo que a etapa mais dura da reforma do sistema previdenciário ficou para trás, a questão de momento é a reforma tributária, acompanhada das medidas, já anunciadas, mas ainda pendentes de alguns acertos, de simplificação e facilitação dos negócios em geral. Para quem acompanha o que se passa em Brasília, persistem dúvidas relevantes com relação aos prazos e rumos da reforma tributária, sobre a qual existiriam pelo menos três ou quatro versões, algumas conflitantes, como ficou bem claro na semana passada com a demissão do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, ex-deputado e especialista na matéria, que ganhou fama com sua defesa do então chamado imposto único, questão que igualmente divide opiniões. Para alguns, um quase milagre, para outros uma aventura que não prosperou em nenhum outro país, o que bastaria para condená-la. “O que falta para acelerar”, pág. 2
Turismo
IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,11%
Compra: R$ 4,0700 Venda: R$ 4,3100
Nova York (onça-troy): US$ 1.498,35
IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,22%
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IGP-M (Agosto): ....................... 0,67%
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
Poupança (dia 17) ............ 0,3434%
Ouro - dia 16
Págs. 2 e 3
ARTIGOS
TR (dia 17): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4992
Aberta há um ano pelo britânico Timothy Ransley, a MarDiCô fabrica 10 mil potes de 11 tipos diferentes de creme de coco por mês em Nova Lima e já comercializa sua produção em 17 estados. O faturamento vem crescendo 30% ao mês. Muito comum na Europa, o creme é feito com 100% de leite de coco. Pág. 9
Vacância de condomínios logísticos recua
Diante do cenário mais otimista quanto à recuperação da economia nacional, os empresários de Minas Gerais apresentaram uma Expectativa Líquida de Emprego 18% maior para o último trimestre deste ano, com crescimento de 11 pontos percentuais sobre a expectativa de contratação apurada no mesmo período de 2018, aponta pesquisa do ManpowerGroup. A alta de 18% na expectativa de contratação de mão de obra para os meses de outubro a dezembro foi a maior registrada desde o terceiro trimestre de 2014. Os setores que mais pretendem contratar trabalhadores, tanto no País como no Estado, são construção civil, agricultura, pesca e mineração. Pág. 6
Compra: R$ 4,0866 Venda: R$ 4,0872
O Norte de Minas deverá receber aporte de R$ 7,9 bilhões em um projeto de mineração. Protocolo de intenções assinado entre o governo do Estado e a Sul Americana de Metais (SAM), subsidiária da chinesa Honbridge Holdings, prevê produção de até 27 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, com jazidas de Grão Mogol e Padre Carvalho. Pág. 5
Fabricante de creme de coco em Nova Lima ganha mercado
Expectativa de contratação sobe 11 pontos no Estado
Compra: R$ 4,0885 Venda: R$ 4,0905
SAM investirá em projeto de mineração no Norte de MG
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O caminho do meio é o maior (Gaudêncio Torquato)
Evoluções do meu passaporte (V) (Cesar Vanucci)
A pulsão da morte e a queda do céu (Anderson Marcos dos Santos)
Construção civil entra em nova fase de expansão
(Daniel Furletti)
Conscientização sobre o meio ambiente (Julio Sobral)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
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OPINIÃO O caminho do meio é o maior GAUDÊNCIO TORQUATO * As tendências parecem fortes: a polarização entre direita e esquerda, mais precisamente, entre os polos extremos do arco ideológico, não será atenuada. Ao contrário, a probabilidade é que se expanda sob a hipótese de que é do alto interesse do bolsonarismo manter a chama acesa como forma de manter permanente mobilização de exércitos simpatizantes do capitão. No contraponto, os enclaves oposicionistas, divididos entre partidos, tentarão integrar suas forças e apostar numa grande frente de combate à escalada direitista no País. A incógnita gira em torno da liderança capaz de organizar articulação dessa amplitude, havendo quem aposte no nome de Luiz Inácio, hoje preso, mas caminhando para eventual liberação, que até pode ser a prisão domiciliar, situação, ao que se sabe, rejeitada pelo ícone petista. Lula tem dito que só aceita a liberdade se ela vir com o figurino completo, ou seja, sem adereços para incomodá-lo, caso de uma tornozeleira eletrônica. Ademais, há dúvidas se ele, solto, continuaria a usufruir direitos políticos. A interpretação vigente é a de que o ex-presidente, mesmo libertado, só poderia ser candidato ao completar 89 anos. Mas teria condição legal para liderar uma frente oposicionista? Enquanto seus advogados lutam por sua liberdade e resgate dos direitos políticos, os sinais no horizonte apontam para um jogo recíproco de interesses. Bolsonaro gostaria de ver Lula como alvo preferencial - sob o argumento de que ele é um demônio capaz de vestir o País de vermelho –, enquanto o ex-metalúrgico gostaria de mirar nesse
capitão que defende a ditadura, faz loas a torturadores, ameaçando fazer o País regredir aos idos de chumbo. Ocorre que a política, como água, caminha sinuosa entre as reentrâncias das pedras. Não depende apenas da vontade de seus comandantes. Depende de fatores como satisfação, social, segurança coletiva, sensação de que as coisas estão melhorando. E, que fique claro, a política navega ao sabor das circunstâncias. Analisemos essa última hipótese. Podemos projetar a continuidade do discurso polarizado entre direita e esquerda, o bolsonarismo e seus contrários. Logo, é possível aduzir que amplos segmentos sociais - particularmente habitantes do meio da pirâmide - não suportarão conviver por muito tempo com lenga-lenga raivosa, tiroteios recíprocos, como se o País fosse puxado por um cabo de guerra. Mais cedo ou mais tarde, a saturação da artilharia expressiva chegará ao pensamento racional, afastando milhões de brasileiros dos conjuntos emotivos que se esgoelam. Conhecendo um pouco as motivações que mexem com a índole nacional, pode-se enxergar o início de um processo de esgotamento do discurso sem eira nem beira, apenas focado no ataque recíproco. A partir dessa óbvia constatação, continua-se a aduzir que não haverá clima para guerras violentas, ataques suicidas, ressurreição da ditadura, como alguns preferem. Os contingentes do meio da pirâmide, como o agrupamento de profissionais liberais, enxergarão a melhor maneira de atravessar o cabo das tormentas: as águas mais calmas que correm no
meio do oceano. A imagem é a de um mar se abrindo para dar passagem aos núcleos racionais, ordeiros, perfilados sob a bandeira do crescimento e dispostos a escolher seus dirigentes entre aqueles que encarnem a ordem, a harmonia, o aperfeiçoamento institucional. Dito isso, emerge nos horizontes sociais o florescimento de um gigantesco corredor central, onde partidos políticos, organizações não governamentais, associações de todos os tipos e suas lideranças, se darão as mãos em torno de um projeto de união nacional. Chegar-se-á facilmente à hipótese de que a salvação do País não sairá dos extremos do arco ideológico, mas dos protagonistas do meio. Novos figurantes se mostrarão, com ideias, propostas e visões. Os radicalismos serão naturalmente eliminados ou, em alguns casos, reduzidos a dimensões bem menores e até previsíveis no bojo de uma democracia. Em suma, sairemos do apartheid social para ingressar num espaço de convivência e ouvir um discurso menos conflituoso. A imagem é utópica? É possível. Mas nossa índole não se acostuma com a beligerância que consome energias e dispersa esforços. 2022 está longe. Veremos, ainda, nuvens pesadas sobre algumas nações. A vitória de Trump em novembro de 2020 não é mais uma certeza. E se a recessão pegar de chofre os EUA, sentiremos por aqui os reflexos. Demos tempo ao tempo. *Jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato
Evocações do meu passaporte (V) CESAR VANUCCI * “Deus reserva sempre para si um país eleito em que o conhecimento superior é incessantemente mantido (...) em nossa época, este país é a Índia” Shri Aurobindo (1872 – 1950) Nestas “evocações de passaporte”, retorno ao baú trazendo para publicação anotações de viagem à deslumbrante Índia. Assim vi a Índia. Tolerada como hipótese de trabalho no campo da pesquisa científica; absorvida como possibilidade nas histórias fantasiosas da ciência-ficção; acolhida como revelação mágica nos círculos esotéricos, a existência dos assim chamados “universos paralelos” atiça a imaginação humana. Ninguém sabe defini-los. Por tal razão, ficam situados nas latitudes – de difícil acesso – dos temas insólitos, que desafiam a compreensão das pessoas. Seriam mundos diferentes, localizados em dimensões inalcançáveis pela percepção, com referenciais básicos em nada ou em quase nada sincronizados com a nossa realidade cotidiana. Uma visita à Índia concede-nos uma noção do que poderia vir a ser o tal universo paralelo. Um mundo misterioso, exuberante, colorido, marcado por contundentes contrastes, onde quase tudo se rege por valores, energias e paradigmas de difícil assimilação em nosso processo cultural. Os flagrantes turísticos captados nas andanças indianas são de beleza inenarrável. Os componentes culturais e artísticos dos monumentos milenares provocam reações próximas do êxtase. Em alguns casos, mais do que isso até: transportam as pessoas a verdadeiro estado de graça. Faz sentido. Muita coisa no país converge para a crença no milagre. Como descrever o Taj Mahal? A suavidade, o equilíbrio, a harmonia, a leveza de suas inconfundíveis linhas? Duvido
muito consiga alguém conter as lágrimas ao contemplar os efeitos multicores da inflexão dos raios solares, no cair da tarde, sobre aquelas paredes de mármore imaculadamente branco adornadas por incrustações em pedras de outras tonalidades. O poeta Edward Lear captou o instante de pura magia do local quando registrou que “os habitantes do mundo estão divididos entre os que viram e os que não viram o Taj Mahal”. O espetáculo arquitetônico não cessa aí. Estende-se por centenas de muralhas, monumentos, castelos, templos, cidades inteiras. Hawa Mahal, Fort Amber, Fort Agra, Qutb Minar, Safdarjung, Purana Qila, Fatipur Sikri, Jantar Mantar são algumas dessas obras portentosas que exaltam o poder de uma civilização cujos registros, autêntica epopeia, são narrados no Mahabharata. Acrescente-se a isso os belíssimos templos hinduístas e maometanos. Os impressionantes recantos medievais. Os centros de peregrinação mística. As cenas típicas de rua, sem paralelo em nenhum outro lugar. Os inesgotáveis fluxos populares em direção aos pontos de veneração das divindades, nas margens do Ganges. A imponência sagrada deste rio. Como resultado, passa-se a dispor de um fantástico e imenso museu ao ar livre, da melhor qualidade humanística, de muita cultura e arte, de fervorosa religiosidade. Não importa a temperatura sufocante, uma mescla do calor de Cuiabá com o de Muriaé multiplicado por cinco. Não importa a insuportável infraestrutura dos serviços urbanos. Não importa a incrível sujeira das ruas, por onde transita uma multidão mendicante e de vendedores empenhada em acossar turistas. Vista sob o aspecto cultural, a Índia é um deslumbramento único. Um milagre da criatividade. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
A pulsão de morte e a queda do céu ANDERSON MARCOS DOS SANTOS * Uma pulsão de morte parece ter tomado conta do espírito do povo brasileiro. Abandonamos qualquer perspectiva de futuro e abraçamos firmemente o desejo de extermínio de um inimigo que, apesar de não nos darmos conta, está nos olhando no reflexo espelhado da água, como uma espécie de Narciso às avessas. Tudo se passa como se qualquer sinal de pulsão de vida devesse ser destruído. A educação, seus estudantes, professores e cientistas; o meio ambiente e os povos da floresta; todos são alçados a inimigos da sociedade. Apenas um caminho nesta necropolítica se impõe: o capitalismo predatório. Muitos atos e discursos confirmam o que aqui se aponta, mas poucos tão evidentes quanto a PEC 187/2016, que teve sua admissibilidade aprovada na terça-feira, 27 de agosto, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, e que, em síntese, propõe liberar a atividade agropecuária em terras indígenas (TI). Tal proposta é juridicamente indevida, pois é absolutamente inconstitucional. Primeiro, como bem argumenta o MPF, em nota técnica emitida em julho deste ano, dilui os direitos dos povos indígenas atacando seus modos de vida e subsistência, sua organização social, costumes, línguas,
crenças e tradições. Segundo, atenta contra o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações. Economicamente desnecessária: o Brasil não é um país pobre, nem faltam terras para agricultura, muito menos a razão da miserabilidade de alguns indígenas está na limitação da exploração agropecuária. Nosso problema é a desigualdade socioeconômica. O recente relatório da Escola de Economia de Paris mostra que, no país, 1% dos super-ricos (1,4 milhão de adultos) detém 28,3% dos rendimentos brutos totais, enquanto os 50% mais pobres (71,2 milhões) ficam apenas com 13,9%. Ambientalmente desastrosa, uma vez que a maior parte das terras indígenas concentra-se na Amazônia Legal, representando 23% do território amazônico e 98,25% de todas das TIs do País. (Des) Necessário lembrar que essa PEC se soma às recentes ofensivas de madeireiros e garimpeiros ilegais e às queimadas na floresta que escureceram os céus do País recentemente. Antropologicamente absurda, pois a justificativa da proposta tem fundamento equivocado sobre os modos de existência dos povos indígenas. Equívoco decorrente
do etnocentrismo, das concepções evolucionistas das sociedades, da incompreensão (e rejeição) pela sociedade ocidental, das outras formas de viver e imaginar o mundo. Em um momento em que a sociedade moderna e capitalista está prestes a ultrapassar o limite de renovação dos recursos naturais, deveríamos fazer exatamente o contrário da PEC 187 e aprendermos, com os devidos pedidos de desculpas, a vermos o mundo como e com os indígenas. É preciso levarmos a sério, antes que seja tarde, as palavras do líder Yanomami Davi Kopenawa, quando nos fala da queda do céu: “O que os brancos chamam de futuro, para nós, é um céu protegido das fumaças de epidemia xawara* e amarrado com firmeza acima de nós! Mais tarde, na floresta, talvez morramos todos. Mas não pensem os brancos que vamos morrer sozinhos. Se nós nos formos, eles não vão viver muito tempo depois de nós”. *“epidemia-fumaça” libertada do fundo da terra pelos homens brancos que destroem a floresta para extrair minérios. * Doutor em Sociologia, professor de Antropologia Jurídica da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo
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O que falta para acelerar Uma virada da economia, talvez não ainda com a velocidade desejada e necessária, pode, talvez, estar mais perto do que se imagina. Eis o entendimento de alguns empresários, mineiros inclusive, que já identificam sinais positivos, como recuperação de vendas no varejo, ampliação da oferta de crédito e redução de juros, e acreditam, a partir de suas observações e de olho nas encomendas à indústria, o quarto trimestre do ano poderá revelar boas surpresas. O importante, dizem, é que exista também um maior grau de previsibilidade, acompanhada de segurança jurídica que ainda representa incômodo para investidores. Nesse rol, e dando-se por certo que a etapa mais dura da reforma do sistema previdenciário ficou para trás, a questão de momento é a reforma tributária, acompanhada das medidas, já anunciadas, mas ainda pendentes de alguns acertos, de simplificação e facilitação dos negócios em geral. Para quem acompanha o que se passa em Brasília, persistem dúvidas relevantes com relação aos prazos e rumos da reforma tributária, sobre a qual existiriam pelo menos três ou quatro Cintra nunca versões, algumas escondeu suas conflitantes, ideias que, como ficou bem claro na semana supunha-se, seriam passada com o aval para sua a demissão do escolha. Suposto secretário da patrocinador do Receita Federal, Marcos Cintra, renascimento do ex-deputado antigo imposto e especialista sobre cheques, na matéria, endossado em que ganhou fama com sua alguns momentos defesa do então pelo ministro Paulo chamado imposto Guedes, acabou único, questão perdendo a cadeira que igualmente divide opiniões. porque o presidente Para alguns, um da República quase milagre, deixou claro que para outros uma não haverá uma aventura que não prosperou nova CPMF em nenhum outro país, o que bastaria para condená-la. Cintra nunca escondeu suas ideias que, supunha-se, seriam o aval para sua escolha. Suposto patrocinador do renascimento do antigo imposto sobre cheques, endossado em alguns momentos pelo ministro Paulo Guedes, acabou perdendo a cadeira porque o presidente da República deixou claro que não haverá uma nova CPMF, menos ainda aumento da carga tributária. Toda essa conversa, assim como os desencontros provocados, tem uma lógica, abrindo espaços para muitas discussões. O problema, o grande e verdadeiro problema, é que tudo isso significa também parar o tempo, desorientando e desanimando aqueles que mais dependem das decisões a serem tomadas. Lamentável que isso aconteça no justo momento em que o clima, na economia e na esfera dos negócios, dava sinais mais animadores, conforme assinalado no início desse comentário. Tudo isso sugere que a persistência das incertezas e, consequentemente, a falta de uma visão minimamente clara sobre o que virá em seguida é, na realidade o verdadeiro, ou o principal, gargalo que mantém a economia em marcha lenta, num processo em que as boas previsões sempre acabam adiadas.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
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OPINIÃO
Construção civil entra em nova fase de expansão DANIEL FURLETTI * CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
O mercado imobiliário está começando a vivenciar uma nova fase de prosperidade. O setor da construção civil foi um dos mais afetados pela recessão. De 2014 a 2018, recuou 27,7%. Mas, recentemente, começou a apresentar números positivos com tendência de crescimento. Neste mês, a Caixa Econômica Federal fez um anúncio que renovou ainda mais as expectativas: a instituição lançou uma linha de financiamento imobiliário atrelado à inflação. Dessa maneira, a taxa mínima para os imóveis residenciais enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação e no Sistema Financeiro Imobiliário será de IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mais 2,95% ao ano, enquanto a taxa máxima será de IPCA mais 4,95% ao ano. As taxas valem para os novos contratos e entraram em vigor no dia 26 de agosto. Os contratos de financiamento habitacional com atualização pelo indexador IPCA seguirão as seguintes condições: prazo máximo de 30 anos e quota máxima de financiamento de 80%. As mudanças valem para o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até R$ 1,5 milhão e que permitem o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), e para o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor e sem a possibilidade de usar o Fundo. Antes, os financiamentos eram feitos por uma taxa fixada pela instituição (que variava entre 8,5% e 9,75% ao ano) mais a TR (Taxa Referencial), estabelecida pelo Banco Central, que atualmente está zerada. Com as mudanças, se considerarmos a inflação de 4,95% mais 2,95%, a taxa atingirá a máxima de 7,9%, percentual menor do que era praticado. Outro ponto positivo é que a meta da inflação, divulgada pelo Banco Central desde 2018, vem reduzindo, passando de 4,5% a.a., para 3,5% a.a., em 2022. Essas mudanças são importantes para aquecer o mercado e gerar novas opções de funding para o setor imobiliário. Além disso, ao vincular os contratos à inflação, o governo e a Caixa Econômica terão
O setor da construção civil é um dos principais braços da economia brasileira e possui um papel estratégico do ponto de vista socioeconômico. De acordo com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Construção Civil impulsionou os investimentos e fez o PIB crescer no segundo trimestre de 2019 melhores condições para a securitização de recebíveis. Em um futuro próximo, o mercado imobiliário poderá atrair mais recursos para o financiamento, aumentar a concorrência entre bancos e consolidar um mercado secundário atuante que possa suprir o funding necessário para seu crescimento. Já o consumidor final deverá pagar menos de prestação. O setor da construção civil é um dos principais braços da economia brasileira e possui um papel estratégico do ponto de vista socioeconômico. De acordo com
o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Construção Civil impulsionou os investimentos e fez o PIB crescer no segundo trimestre de 2019. O setor apresentou alta de 1,9% de abril a junho em relação ao trimestre anterior. Nesse mesmo período, a economia nacional cresceu 0,4%, retirando o País de uma recessão técnica. O grande destaque do PIB no segundo trimestre foi o crescimento de 3,2% do investimento, depois de registrar que-
da por dois trimestres consecutivos. O incremento de 11,8% nos lançamentos imobiliários no País, nessa mesma base de comparação, pode ter contribuído para esse resultado. Conforme o estudo “Indicadores Imobiliários Nacionais”, divulgado pela Comissão da Indústria Imobiliária da Cbic, no segundo trimestre de 2018 os lançamentos totalizaram 27.381 unidades, enquanto, no mesmo período deste ano, foram 30.607. Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) dão conta de que o crédito imobiliário voltou a crescer no Brasil. Em 31 de julho de 2014, foram financiadas 39,9 mil unidades. No mesmo período de 2019 foram 24,9 mil unidades, o que representa um crescimento de 24% no número de imóveis financiados sobre julho de 2018 (23,4 mil) e de 36% no volume de crédito concedido. Apesar das várias críticas ao governo federal, economicamente o País está começando a ficar mais maduro. Citando o cientista social e jornalista Vinicius Torres Freire: “A economia brasileira é como um caranguejo”. Está atolada na lama, com várias crises e quedas frequentes do seu PIB. Só que, de 2017 para cá, o caranguejo não está mais cavando o buraco. Pelo contrário, ele está andando de lado e, o mais importante, está mudando a carapaça, sua cor e textura. Ou seja, estamos com um ambiente mais favorável para empreender (Lei da Liberdade Econômica – MP 881/19), melhores taxas de juros e uma inflação cada vez mais controlada em médio e longo prazos. Apesar de ainda indicarem um ritmo muito lento, os dados recentes do PIB trazem um alento e reforçam as expectativas mais positivas para o segundo semestre do ano. As sinalizações dos novos gestores da economia nacional alimentam um clima menos pessimista entre investidores e consumidores. *Economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG
Conscientização sobre o meio ambiente JULIO SOBRAL *
Em tempos de crises ambientais, como a que vivemos no Brasil – e talvez boa parte do mundo –, é ainda mais importante falar sobre conscientização. Conscientizar massas só é possível quando conseguimos ter uma visão e compreensão do valor do meio ambiente, da natureza e dos animais em nossas vidas. A humanidade usa 20% a mais em recursos naturais do que o planeta consegue repor, segundo relatório Living Planet, da WWF (Fundo Mundial para a Natureza). Outro dado preocupante é que este ano, mais precisamente em 29 de julho, a população mundial esgotou os recursos que o Planeta Terra consegue regenerar. Isto é, o que tínhamos disponível para o ano inteiro, acabou na metade dele, segundo a Global Footprint Network, uma organização responsável por cálculos que marcam a Pegada Ecológica. Há 20 anos essa data era 29 de setembro. Dez anos atrás, passou para 18 de agosto. Ou seja, é nítido que o nosso atual padrão de consumo está reduzindo drasticamente o tempo de duração dos nossos recursos. Projeções das Nações Unidas sobre o aumento da
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população e do consumo indicam que em 2030 precisaremos de dois planetas Terra para acompanhar o nível de demanda por recursos naturais. Mas, o que tudo isso tem a nos dizer? Muitas pessoas conseguem enxergar a urgência em se falar e resolver problemas ambientais quando tragédias ocorrem, como as queimadas na Amazônia, que aumentaram 80% só neste ano. Porém, um tema tão importante não pode ser assunto só em momentos de emergência. Está cada vez mais clara a importância de informar adultos e crianças sobre como as questões ambientais podem interferir irreversível e diretamente no nosso modo de viver, a curto, médio e, principalmente, longo prazos. O ambiente natural é a base invisível de diferenças socioeconômicas entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento. Preservá-lo é também preservar a si próprio, nossos filhos e as próximas gerações. Destruí-lo significa abalar a economia, o emprego e a saúde, enfim, a nossa sociedade como um todo. Para que esse movimento seja eficiente é preciso falar sobre os temas atrelados ao meio ambiente que podem influenciar as nossas vidas, mas de for-
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ma recorrente. O canudo plástico é um exemplo de como assuntos frequentes na mídia e no nosso dia a dia podem trazer retornos positivos. De forma viral, vídeos, matérias e informações sobre o efeito do plástico em tartarugas acabou fazendo com que muitas pessoas se mobilizassem pela diminuição do consumo desse item. Alternativas sustentáveis se popularizaram e o desperdício zero ficou muito em alta. Mas não é só o canudo que é feito de plástico, certo? O Fórum Econômico Mundial de Davos determinou que, em 2050, os oceanos terão mais plástico do que peixes se a produção continuar assim. E porque ainda não nos atentamos e não foram criadas políticas para tantos outros utensílios plásticos dispensáveis no nosso dia a dia? É a recorrência desse tipo de comunicação, o apelo midiático, ensinamentos em casa e nas escolas que, de fato, causam mudanças. Para Paulo Freire, educador e filósofo, a educação e a conscientização andam juntas. Elas conseguem construir conhecimento ao indivíduo de forma que ele entenda criticamente sua realidade. Assim, segundo ele,
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as pessoas conseguem fazer escolhas benéficas para si e pelo meio em que vivem. Para Freire, ainda, a comunicação está totalmente ligada a mudanças de comportamento e é por meio dela que pode haver mudanças de vidas e em sociedades. Às crianças, é importante instruí-las a se sentirem responsáveis pelo meio em que vivem. O contato com a terra, as plantas e os animais, a reutilização de materiais, cuidados com as hortas, conversas, desenhos e brinquedos que estimulem a reflexão das ações do dia a dia, são imprescindíveis para fazê-las entender a importância em proteger a natureza, para o futuro. Aos adultos, é bater na tecla de todas as formas de comunicação existentes. Manter o assunto em alta dia após dia, insistir no fato de que a proteção ao meio ambiente, aos animais, a natureza não é e não tem que ser preocupação apenas de ambientalistas, veganos e ativistas, mas uma preocupação com o próximo, consigo e com a humanidade como um todo. * Diretor-Geral para a América Latina dos canais Love Nature 4K e ZooMoo
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
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ECONOMIA SETOR IMOBILIÁRIO
Mercado de condomínios logísticos em alta Segmento é considerado promissor para futuros investimentos nestes empreendimentos em Minas DIVULGAÇÃO
ANDREA ROCHA
O mercado de condomínios logísticos de Minas Gerais mostra-se bastante promissor para futuros investidores. A avaliação é de Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA Brasil, empresa norte-americana que há três anos oferece uma plataforma de inteligência do mercado comercial de imóveis na América Latina. Tem atuação no Brasil e México e deve chegar à Colômbia no ano que vem. Segundo Nicastro, no Estado, o estoque total de condomínios logísticos é de cerca de 1 milhão de m2, com predominância de imóveis de classificação B, com padrões de edificação mais antigos. Os de classes A+ e A representam apenas 389,7 mil m2 do total. Mas a tendência é de crescimento de entrega de empreendimentos de imóveis de mais alto padrão, pois os novos condomínios já estão seguindo padrões construtivos trazidos, sobretudo, por investidores estrangeiros. “Esse mercado é muito recente no Brasil. Começou a partir de 2010 e é natural que essa mudança de padrão aconteça com o tempo”, explicou. Nos imóveis classificados como A+, por exemplo, há certificação de sustentabilidade, pé-direito livre de 12 m, superando os da Classe A e B, com pé-direito livre de 10 m e 8 m, respectivamente, além de área de eficiência de 85% da área total locável, entre outras variações. De acordo com a plataforma Sistema de Informação Imobiliária Latino Americano (SiiLA), a vacância geral do mercado de condomínios
do Estado”, explica. Mercado – Na avaliação de Nicastro, Minas é um mercado promissor para investimentos nessa área de condomínios logísticos, considerando critérios determinantes para o setor como o acesso a rodovias para escoamento de carga, demanda local próxima e custos com pedágios. “A segurança também é uma variável importante”, pontua, lembrando que a incidência de roubos de carga e custo dos fretes acaba fazendo de Minas uma opção estratégica. Além disso, argumenta, o custo de construção em Minas, da ordem de R$ 19,00 o metro quadrado, é compatível com o de outros estados, como São Paulo, da ordem de R$ 18,00 o metro quadrado.
Levantamento da SiiLA Brasil aponta que apenas 13,4% das áreas em condomínios logísticos em Minas estão vagas
logísticos do Estado está caindo. Enquanto no fim do 4º trimestre de 2017 a taxa era de 22,04%, no segundo trimestre de 2019 o mercado tem apenas 13,4% de todas as áreas de condomínios logísticos vagos. A Região Metropolitana de Belo Horizonte é a que tem a maior taxa vacância, 22%.
Nicastro explica que a queda da vacância não reflete, necessariamente, um aumento expressivo da demanda ou da retomada da economia. Mas indica a redução na entrega dos empreendimentos. Em 2018, por exemplo, não houve entrega de nenhum condomínio logístico no segundo,
terceiro e quarto trimestres. E em 2019, houve a entrega de apenas um empreendimento, com área de 9.173 m2, no primeiro trimestre. Para este ano estão previstos outros empreendimentos no Estado, que somarão 113 mil m2, todos de alto padrão. Deste total, uma área de condomínio
logístico de 87 mil m2 será entregue na região de Extrema, no Sul de Minas. “É uma área que tem se mostrado muito atrativa para as indústrias devido a incentivos fiscais e à localização estratégica, pois está a 100 km de São Paulo e próxima também do Rio de Janeiro e outras regiões
Taxa de ocupação em escritórios atinge 71% em BH Desde o segundo trimestre de 2019, a plataforma de pesquisa SiiLA Brasil também passou a trazer dados estatísticos consolidados do mercado de escritórios de Belo Horizonte. A capital mineira soma 308.594 m² de escritórios das classes A+, A e B, dis-
tribuídos em oito regiões comerciais: Belvedere, Cachoeirinha, Centro, Cidade Jardim, Cruzeiro, Funcionários, Lourdes e Savassi. Segundo os dados da plataforma, a taxa de ocupação dos escritórios da cidade está em 71,27%, sendo que as regiões Centro
e Cachoeirinha apresentam 100% de ocupação da área existente. O preço médio pedido na Capital gira em torno de 72,03 o m². Em uma análise dos principais ocupantes da cidade, o monitoramento da SiiLA Brasil indica empresas com atuação no setor
de serviços são as que mais ocupam área de escritórios na cidade, correspondendo por 18,79% de toda a área ocupada. O segundo lugar ficou com empresas do setor de energia elétrica (16,57%) e o terceiro com empresas do setor financeiro (15,70%). (AR)
Locação - Da área total locada atualmente no Estado, a maior parte é dedicada ao varejo (26%), seguida pelos segmentos de transporte e logística (24%); alimentos, bebidas e fumo (11,41%). Outros setores importantes são o farmacêutico e o de veículos e peças. Neste ano, a transação da maior área locada no mercado de condomínios logísticos de Minas foi a absorção de 9.173m2 do GLP Confins empreendimento entregue no primeiro trimestre, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) - pelo Grupo Três Corações. Outros destaques foram as locações da empresa de logística Playvender, que locou 2.500 m2 no Condomínio Spasso, em Ribeirão das Neves, e a DHL Expresss, que contratou 3.565m2 no Log Contagem, ambos na RMBH.
RELAÇÕES BILATERAIS
CNI quer acordo com Alemanha para evitar bitributação Brasília - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defendeu, na abertura do 37º Encontro Econômico Brasil Alemanha (EEBA), a costura de acordo entre os países para evitar dupla tributação (ADT). O setor privado considera o acordo essencial para evitar a bitributação de lucros, dividendos, royalties, serviços e juros. Nos últimos 15 anos, a Alemanha condenou o modelo brasileiro de ADT pode ser diferente das regras da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No entanto, o presidente da CNI afirmou que o Brasil tem assinado novos acordos deste tipo e se aproximado cada vez mais do padrão OCDE. “O ADT representa aumento da segurança jurídica, dos investimentos e das exportações, além de estimular a aquisição de tecnologia, com impacto direto na competitividade empresarial”, afirmou Andrade. “O acordo é essencial entre nações com fluxo intenso de comércios e investimentos”, reiterou. O presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, destacou o compromisso do governo em reestabelecer a confian-
ça do País e em proteger a Amazônia. Segundo ele, a agenda econômica para colocar o Brasil nos trilhos está em andamento, com as reformas da Previdência e tributária, além dos pacotes anticrime e anticorrupção. “A elevação da produtividade decorrerá de um conjunto de medidas, entre elas a privatização, abertura comercial e reformas”, garantiu o general Hamilton Mourão. Participaram da abertura do EEBA a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra; o vice-ministro de Economia e Energia da Alemanha, Thomas Bareiss; o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), Amaro Sales; o presidente da Federação das Indústrias Alemãs (BDI), Dieter Kempf; e o secretário de negociações bilaterais no Oriente Médio, Europa e África do Ministério de Relações Exteriores, Kenneth da Nóbrega. Investimentos - A Alemanha é o nono maior investidor direto estrangeiro no Brasil, com estoque de US$ 16 bilhões aplicados em setores como metais, automotivo, químico e equipamentos industriais. As empresas brasileiras têm US$ 386 bilhões investidos
na Alemanha, com destaque para as áreas de software e serviços e TI, componentes eletrônicos, serviços e negócios, químicos e componentes automotivos. Segundo o presidente da CNI, o Brasil passa por um momento promissor, devido ao avanço das reformas estruturais. Segundo ele, além do encaminhamento da reforma da Previdência, a indústria aposta na reforma tributária para eliminar o excesso de obrigações burocráticas que prejudicam os empreendedores e o comércio internacional. Setor privado - O presidente da Federação das Indústrias Alemãs (BDI), Dieter Kempf, declarou que as relações econômicas entre Alemanha
e Brasil são estratégicas. “O Brasil é uma das economias mais atraentes da América Latina. Mas se quisermos enfrentar os desafios do século XXI, precisamos de uma indústria forte. Na Alemanha e no Brasil. Há muitas oportunidades no Brasil. Mas sabemos que oportunidades implicam riscos, por isso precisamos de fôlego forte”, disse Kempf. Ele defendeu a rápida entrada em vigor do Acordo Mercosul-União Europeia, como um passo importante em “tempos de isolacionismo”. Segundo ele, a redução de tarifas vai fortalecer o comércio com a Europa, principalmente diante da incerteza a respeito do Brexit. Kempf avalia que, se o Reino Unido sair da União
Europeia sem acordo, o crescimento econômico da Alemanha será de zero. A previsão do PIB atual é de expansão de 1%. Além disso, o setor privado alemão defendeu o início rápido das negociações de um acordo para evitar a dupla tributação como o Brasil. “Um ADT seria um motor para os investimentos, quanto o mais rápido se chegar a um acordo tanto melhor será para as nossas economias e para os nossos investidores. O acordo vai favorecer todos as empresas”, afirma Kempf. Governo alemão - O vice-ministro de Economia da Alemanha, Thomas Bareiss, deu sinalizações positivas para o empresariado brasi-
leiro. Admitiu que o governo alemão tem interesse e iniciar o mais rapidamente possível as negociações de um ADT e afirmou que o acordo Mercosul-União Europeia é uma prioridade. “Não devemos colocar o acordo Mercosul-EU em jogo. Há muitas vantagens nesse acordo para centenas de milhões de pessoas, na América do Sul e na Europa. A Alemanha é sinônimo de economia forte e também de sustentabilidade, de produtos sustentáveis. Os sinais emitidos pelo Brasil estão sendo bem positivos nesse sentido e tenho certeza de que poderemos implementar os padrões em conjuntos”, avalia o político alemão. (Com informações da CNI)
Exportações para os EUA crescem 9,5% Rio - As exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram 9,5% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018. Já as importações de produtos daquele país aumentaram 27,9%. Ao mesmo tempo, o comércio com os outros parceiros importantes (China, Argentina e União Europeia) teve queda. Os dados foram divulga-
dos ONTEM pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e mostram que as exportações brasileiras para a Argentina recuaram 38,9% no mês. As vendas para a China caíram 17,1%, enquanto o volume exportado para a União Europeia recuou 7%. Considerando-se todos os países, a corrente de comércio do País, ou seja, a soma das exportações e
importações caiu 15% entre agosto de 2018 e agosto de 2019. Os valores exportados pelo Brasil, considerando o volume de exportação mais o preço cobrado por esses produtos e serviços, recuaram 13%. O valor dos importados caiu 17%. Segundo nota da pela FGV, isso pode ser explicado pela “desaceleração no comércio mundial e o
baixo nível da atividade brasileira”. Em termos de volume, as exportações e importações tiveram a mesma queda (-13%), mas os preços dos bens importados recuaram mais do que os preços dos exportados. Em agosto, todos os setores tiveram queda no volume exportado, com destaque para a indústria de transformação. (ABr)
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
MINERAÇÃO
SAM retoma projeto de complexo no Norte de Minas Aportes devem alcançar R$ 9,1 bi JULIANA SIQUEIRA
Um projeto de mineração, chamado de Bloco 8, na região Norte do Estado, deverá receber investimentos de R$ 7,9 bilhões. O governo de Minas assinou na última semana um protocolo de intenções com a Sul Americana de Metais (SAM), subsidiária da chinesa Honbridge Holdings. O complexo vai contar com uma usina de concentração de minério, barragem de rejeitos com capacidade de armazenagem de 845 milhões de metros cúbicos, além de barragens de água. Até 27 milhões de toneladas de minério de ferro poderão ser produzidos por ano. Para isso, serão utilizadas jazidas de Grão Mogol e Padre Carvalho. Outra empresa, a Lotus Brasil Comércio e Logística, será a responsável pela logística do negócio. Essa, aliás, foi uma das mudanças realizadas no projeto inicial, chamado de Vale do Rio Pardo. O mineroduto deverá ser o segundo maior do mundo e, com a sua construção, o investimento total deverá ser de R$ 9,1 bilhões. Segundo a diretora de relacionamento e meio ambiente da SAM, Gizelle Andrade, além da mudança de nomenclatura, o projeto,
que começou em 2010 – e até agora recebeu investimentos de US$ 74 milhões – passou por reestruturações a partir de 2017. Além de, inicialmente, mina e mineroduto serem integrados, a barragem utilizada seria a montante – agora, será por linha de centro, “completamente diferente” das que se romperam nos últimos anos no Estado, em Mariana e Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e segura, de acordo com Gizelle Andrade. Impactos - Ainda conforme a diretora de relacionamento e meio ambiente da SAM, as expectativas são de que a mina gere uma receita bruta anual de R$ 4 bilhões. Além disso, deverá gerar aproximadamente 1.200 empregos diretos quando estiver funcionando e 6.200 durante o pico de obras de construção. “Acreditamos que o projeto vai desenvolver uma região que precisa disso. Temos como foco a segurança, a geração de benefícios e o respeito às pessoas”, salienta ela. Energia sustentável - Outro diferencial do complexo deverá ser a utilização de
Além do complexo que irá produzir 27 milhões de toneladas anuais, projeto compreende mineroduto até o sul da Bahia
energia solar, conforme destaca Gizelle, a partir do quinto ano de operações do projeto. Empresas vindas da China serão parceiras nesse negócio. “Para desenvolver, tem que atrair parceiros”, ressalta a diretora de relacionamento e meio ambiente da SAM. Marco - Os ganhos positivos também deverão marcar presença no entorno do projeto. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Montes Claros, Edilson Torquato, a cidade também será muito beneficiada com os reflexos do complexo para o município. “Vai ser um marco de desenvolvimento para Montes Claros e Norte de Minas. A infraestrutura da região vai
sofrer um grande avanço”, diz. Em nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) afirmou que o projeto Bloco 8 é inovador, “trouxe ao País tecnologia de aproveitamento de minérios pobres (concentração aproximada de apenas 20%), numa região com grande necessidade de desenvolvimento social e econômico – o Norte de Minas, já que ele está no município de Grão Mogol, aliado a uma proposta de operação de alta tecnologia”. A Secretaria também ressalta que foi prevista pelo empreendedor a existência de um sistema de produção autônoma “com a cava projetada para operação apenas de maquinários de controle remoto, servindo também
como um meio de contenção dos rejeitos da barragem, que não utilizará o método de alteamento de montante, aliada à construção de um sistema de diques estanques que, num caso fortuito de emergência, confinarão todo o rejeito à própria área da cava, não havendo qualquer possibilidade de uma onda de rejeitos para fora dessa área segundo os projetistas”. Mesmo com esse sistema de controle, informa a Secretaria, a empresa está em fase de adequação à legislação vigente, com destaque à Lei Estadual 23.291/2019 – Mar de Lama Nunca Mais, que não permite a existência de residentes ou de estruturas permanentes na chamada zona de autossalvamento (ou seja, a 10k m ou a 30 minutos da barragem, o que for mais restritivo).
Próximos passos - Ainda segundo a Secretaria, o processo de licenciamento, que está na fase da Licença Prévia, quando se analisa somente a viabilidade ambiental, está em período inicial. “Há previsão, para este ano ainda, a realização das consultas prévias às comunidades consideradas tradicionais e a audiência pública, a ser realizada na região onde o empreendimento pretende se instalar”, diz a nota. “Apenas após a emissão da licença de instalação, o empreendimento poderá ter iniciada sua instalação. Não há, por enquanto, previsão possível para tal emissão, haja vista o processo estar ainda em fase de licenciamento prévio”, destaca o conteúdo enviado pela Semad.
ARÁBIA SAUDITA
Petrobras deve adotar cautela em meio à crise Rio - A Petrobras deve buscar evitar o “nervosismo do mercado” e “aguardar um pouco” antes de reajustar preços de combustíveis, diante de uma disparada do petróleo ontem após ataques a instalações da Saudi Aramco no fim de semana, disse uma fonte da companhia à Reuters. O barril do petróleo Brent, referência internacional, subia mais de 12% no início da tarde, após ter avançado quase 20% mais cedo, antes de os Estados Unidos anunciarem que podem liberar as Reservas Estratégicas de Petróleo caso necessário, aliviando o movimento nas cotações. “Temos que aguardar um pouco. Não dá pra seguir o nervosismo do mercado”, disse a fonte, na condição de anonimato. “Imagine se os Estados Unidos liberam parte da sua reserva estratégica, se o Irã recebe autorização para exportar? Os preços caem novamente. Cenário muito instável.” Um eventual repasse da volatilidade de ontem ao preço do diesel da Petrobras nas refinarias poderia levar a uma alta de 0,15 real por litro nas refinarias, na avaliação do chefe da área de óleo e gás da INTL FCStone, Thadeu Silva. “Isso seria muito forte. Acho que ela segura uma semana pelo menos sem mexer”, disse o especialista,
ressaltando que a empresa deve buscar evitar a volatilidade. Silva pontuou que ainda é difícil avaliar as reais consequências dos ataques contra as instalações da Saudi Aramco, da Arábia Saudita. A ação retirou de operação 5,7 milhões de barris por dia em capacidade da estatal saudita. O grupo Houthi, do Iêmen, assumiu responsabilidade pela ação, mas os Estados Unidos têm culpado o Irã pelo movimento. “Foi um movimento disruptivo no mercado internacional... tem que ver o que vai dar na relação entre Estados Unidos e Irã. Isso que vai acabar determinando os preços nas próximas semanas”, avaliou Silva, destacando que caso os conflitos se agravem, os preços poderão subir ainda mais. A Petrobras tem evitado repassar a volatilidade dos preços internacionais do petróleo para os combustíveis, desde uma histórica greve de caminhoneiros, que protestaram contra os altos preços do diesel, em maio do ano passado. Do início de agosto até agora, a empresa fez apenas três ajustes no diesel e quatro na gasolina. A elevação dos preços do petróleo no cenário global, na avaliação de analistas do banco UBS, será um “teste significativo” para a políti-
ca de preços da petroleira estatal brasileira. Os analistas do banco afirmaram, em relatório a clientes, que um dos maiores dilemas para investidores sobre a Petrobras está relacionado à sua capacidade de seguir as variações internacionais de preço e a volatilidade do câmbio. “Nós agora vemos uma situação desafiadora para a companhia, uma vez que esperamos que o petróleo salte e o real potencialmente se deprecie”, escreveram os analistas no documento, publicado no domingo. Os preços da Petrobras para gasolina e diesel vendidos às distribuidoras têm como base a paridade de importação, formada pelas cotações internacionais des-
tes produtos mais os custos Os repasses de ajustes que importadores teriam, nas refinarias aos consucomo transporte e taxas midores finais, nos postos, portuárias, por exemplo. dependem de inúmeros
Nova York - Os preços do petróleo dispararam quase 15% ontem, com o Brent registrando seu maior ganho percentual diário em mais de 30 anos e volumes recordes de negócios, depois de um ataque a instalações petrolíferas da Arábia Saudita reduzir a produção do reino pela metade e intensificar temores de retaliação no Oriente Médio. Os contratos futuros do petróleo Brent, valor de referência internacional, fecharam a US$ 69,02 por barril, avançando US$ 8,80,
ou 14,61%, em seu maior ganho percentual em um único dia desde pelo menos 1988. Já os futuros do petróleo dos Estados Unidos encerraram a sessão a US$ 62,90 o barril, alta de US$ 8,05, ou 14,68% - maior avanço percentual diário desde dezembro de 2008. Os negócios também avançaram fortemente, com os futuros do Brent superando os 2 milhões de lotes, maior volume diário da história, disse a porta-voz da Intercontinental
fatores, como margens das distribuidoras e revendedoras, mistura de biocombustíveis e impostos. (Reuters)
Ataque é o “11 de setembro” do setor São Paulo - Ataques a instalações de petróleo na Arábia Saudita durante o fim de semana que levaram os preços da commodity a dispararem podem ser considerados “uma espécie de 11 de setembro do mercado do petróleo”, disse o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone. Os sauditas viram mais da metade de sua
capacidade de produção ser suspensa após os ataques, o que fez as cotações do petróleo chegarem a saltar quase 20% nesta segunda-feira. Os preços subiam por volta de 12% no início da tarde (horário de Brasília), após os Estados Unidos afirmarem que podem liberar reservas estratégicas para aliviar impactos na indústria. “Do ponto de vista do risco, esse evento de sá-
bado pode ser considerado uma espécie de 11/9 (ataque às torres gêmeas) do mercado do petróleo. Depois dele a sensação de risco aumentará”, escreveu Oddone no Twitter ontem. O diretor-geral da ANP ainda republicou reportagem da imprensa segundo a qual o Brasil e o Rio de Janeiro “podem ganhar” com os impactos do ataque aos sauditas. Ele não elaborou. (Reuters)
Preços dispararam 15% no mercado internacional Exchange (ICE), Rebecca Mitchell. “O ataque à infraestrutura de petróleo saudita veio como um choque e uma surpresa para um mercado que não vinha operando com volatilidade e focava mais no aspecto da demanda do que em oferta”, afirmou Tony Hendrick, analista de mercados de energia da corretora CHS Hedging. A Arábia Saudita é o maior exportador global de petróleo, além de ter uma grande capacidade ociosa, o que tem feito do reino
um fornecedor de última instância por décadas. O ataque a instalações da petroleira estatal Saudi Aramco para processamento de petróleo em Abqaiq e Khurais reduziu a produção em 5,7 milhões de barris por dia. A companhia não deu uma previsão imediata sobre a retomada da produção total. Duas fontes com conhecimento das operações da Aramco disseram que um retorno à produção normal “pode levar meses”. (Reuters)
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ECONOMIA PESQUISA
Intenção de contratação sobe em Minas Empregadores apresentaram Expectativa LĂquida de Emprego 18% maior para o 4Âş trimestre “Das cinco regiĂľes pesquisadas no Brasil, Minas Gerais ĂŠ o estado que apresentou resultados mais favorĂĄveis. Os empresĂĄrios estĂŁo dizendo que tĂŞm expectativa de contratação para o quarto trimestre. É importante ressaltar que ĂŠ uma expectativa. A pesquisa visa ajudar as empresas a montar as estratĂŠgias de contrataçãoâ€?, explicou.
MICHELLE VALVERDE
O cenĂĄrio mais otimista em relação Ă recuperação da economia nacional tem contribuĂdo para uma melhor expectativa dos empresĂĄrios com relação Ă intenção de fazer novas contrataçþes de funcionĂĄrios. De acordo com a Pesquisa de Expectativa de Emprego do ManpowerGroup, os empregadores de Minas Gerais apresentaram uma Expectativa LĂquida de Emprego 18% maior para o quatro trimestre de 2019, um crescimento de 11 pontos percentuais em comparação com a expectativa de contratação registrada em igual perĂodo de 2018. Conforme a pesquisa de expectativa de emprego, o resultado verificado em Minas Gerais representa tambĂŠm um crescimento de cinco pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre. De acordo com o CEO do ManpowerGroup, Nilson Pereira, a alta de 18% na expectativa de contratação de mĂŁo de obra para o Ăşltimo trimestre do ano foi a melhor registrada desde o terceiro trimestre de 2014, quando a expectativa era de uma alta de 19%. O Ăndice tambĂŠm estĂĄ melhor que a mĂŠdia nacional, que ficou em 9% e se manteve estĂĄvel em relação aos trimestres anteriores. O Ăndice nacional apresentou uma melhora de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo perĂodo do ano passado, quando estava em 7%.
Setores - Ainda segundo Pereira, no levantamento nacional, os setores que mais pretendem contratar sĂŁo a construção civil e agricultura, pesca e mineração. Assim como no PaĂs, estes tambĂŠm sĂŁo os setores mais importantes do Estado e a expectativa ĂŠ de que eles puxem as contrataçþes ao longo do quarto trimestre. “Em relação a Minas Gerais, o setor de construção ĂŠ o que mais cresceu, e possivelmente, ĂŠ o setor que estĂĄ puxando para cima a intenção dos empresĂĄrios em contratar nos prĂłximos meses. Ainda em relação ao Estado, a valorização observada nos preços das commodities, como o minĂŠrio de ferro, e nas exportaçþes, tambĂŠm contribui. A mineração acaba sendo um setor que atrai investimentos e perspectivas. Quando se estĂĄ em uma fase de recuperação econĂ´mica, as grandes empresas que iniciam o ciclo de contrataçãoâ€?, explicou. De acordo com a pesquisa, as intençþes de contratação mais fortes, na mĂŠdia
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DA PRUDENTE ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS TRANSPORTADORES DE CARGAS. O Sr. Presidente da Prudente Associação dos Transportadores de Cargas, Advaldo JosĂŠ dos Santos convida os Srs. associados a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e Assembleia Geral ExtraordinĂĄria consoante o que dispĂľe o estatuto social, no dia 27 de setembro de 2019, em sua sede na Rodovia BR 040, km 471, bairro Eldorado, Sete Lagoas/MG, em primeira convocação Ă s 7:00h, com a presença de metade mais 1 dos associados, e em segunda convocação Ă s 7:30h, com qualquer nĂşmero de associados, para deliberarem os seguintes assuntos: ORDEM DO DIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA: 1. Aprovação do relatĂłrio da gestĂŁo 2016-2019 2. 5DWLÂżFDU HP DWD D UHQ~QFLD GR 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR DR FDUJR RFRUULGR HP VHWHPEUR GH 3. Assuntos de interesse geral. Sete Lagoas/MG, 09 de setembro de 2019. Advaldo JosĂŠ dos Santos - Presidente
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA DE CONSTITUIĂ‡ĂƒO E FUNDAĂ‡ĂƒO, E ELEIĂ‡ĂƒO E POSSE DE DIRETORIA, DA ASSOCIAĂ‡ĂƒO OBJETIVA CLUBE DE BENEFĂ?CIOS E ASSISTĂŠNCIA PARA CONDUTORES DE VEĂ?CULOS. A ComissĂŁo para Constituição e Fundação, e Eleição e Posse de Diretoria, da Associação Objetiva Clube de BenefĂcios e AssistĂŞncia para Condutores de VeĂculos, CONVOCA todos os condutores de veĂculos e demais pessoas interessadas para participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a se realizar no dia 23 de setembro de 2019, na Av. JosĂŠ SĂŠrvulo Soalheiro, 2638, bairro Nova Cidade, Sete Lagoas/MG, Ă s 07:00hs, em primeira FRQYRFDomR H jV KV HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH SUHVHQWHV D ÂżP GH VHUHP GHOLEHUDGRV H discutidos a seguinte ordem do dia: GHOLEHUDomR VREUH D IXQGDomR GD DVVRFLDomR ÂżQDOLGDGH VHGH H GXUDomR DSURYDomR GR HVWDWXWR VRFLDO HOHLomR H SRVVH GD SULPHLUD GLUHWRULD DVVXQWRV GH LQWHUHVVH JHUDO Sete Lagoas/MG, 11 de setembro de 2019. &RPLVVmR GH &RQVWLWXLomR
do PaĂs, foram registradas no setor de construção, com uma Expectativa LĂquida de Emprego de 12%. Um aumento significativo nas contrataçþes tambĂŠm estĂĄ previsto no setor de Agricultura, Pesca e Mineração e no setor de Finanças, Seguros e ImobiliĂĄrio, ambos com expectativa de aumento de 11%. Oportunidades de contratação sĂŁo esperadas tambĂŠm nos setores de Serviços e de ComĂŠrcio Atacadista e Varejista, com variação positiva de 10%. Por outro lado, os empregadores no setor industrial estimam o mercado de trabalho mais fraco, com uma expectativa de alta de 8%. De acordo com Pereira,
ALISSON J. SILVA - ARQUIVO DC
vĂĄrios fatores tĂŞm contribuĂdo para uma melhor expectativa em relação a futuras contrataçþes, entre elas estĂŁo a expectativa de aprovação da reforma da PrevidĂŞncia, o que pode destravar as demais reformas como a tributĂĄria e uma segunda reforma trabalhista, o que, segundo Pereira, traz uma perspectiva melhor para o cenĂĄrio econĂ´mico. “A pauta econĂ´mica tem sido trabalhada com um esforço para que as medidas favoreçam a geração de empregos. Existe uma expectativa muito grande para a retomada dos empregos, mas os empresĂĄrios estĂŁo aguardando a reação da economia nacionalâ€?, explicou. No Estado, o setor de construção deve ser a alavanca
CONSUMIDOR
Endividamento mantĂŠm trajetĂłria de alta O endividamento das famĂlias belo-horizontinas continua a trajetĂłria de alta em 2019. ApĂłs uma oscilação negativa em julho, o percentual de consumidores da capital mineira que possuĂam alguma dĂvida voltou a subir, chegando a 79,1% em agosto. O resultado representa um aumento de 0,9 ponto percentual (p.p.) em relação ao mĂŞs anterior e de 12,1 p.p. em comparação com o mesmo perĂodo do ano passado, quando o indicador apontava 67%. Os percentuais fazem parte da Pesquisa de Endividamento e InadimplĂŞncia do Consumidor (Peic) de Belo Horizonte. A anĂĄlise ĂŠ elaborada pela Federação do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (FecomĂŠrcio MG), com dados da Confederação Nacio(Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) O Sra. Rita de Cassia Hosken Fernandes GuimarĂŁes, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Atelie Rita Hosken Comercio De Pecas Decorativas Ltda, CNPJ - 07.622.060/0001-95, que possui as atividades de Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto mĂłveis, ComĂŠrcio varejista de mĂłveis, ComĂŠrcio varejista de artigos do vestuĂĄrio e acessĂłrios, localizada na Rua Olavo Bernardes, N° 935, Loja 02, Bairro IndaiĂĄ, CEP – 31.270-065, Belo Horizonte, MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença Operacional Corretiva Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
nal do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ela retrata o comprometimento da renda familiar com financiamento de imĂłveis, carros, emprĂŠstimos, cartĂľes de crĂŠdito, lojas e cheques prĂŠ-datados, bem como a capacidade de pagamento dos consumidores da capital mineira. A pesquisa mostra que o cartĂŁo de crĂŠdito continua sendo o principal compromisso financeiro assumido pela população local. Em agosto, 87,4% fizeram dĂvidas nessa modalidade, contra 80,6% no mesmo perĂodo de 2018. “Muitos consumidores utilizam essa modalidade, com juros superiores a 250% ao ano, para as compras do mĂŞs. Por isso, ĂŠ fundamental se planejar para nĂŁo perder o controle do orçamentoâ€?, afirma o economista-chefe da FecomĂŠrcio MG, GuiO Sr Leonardo Lopes de Souza, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado ALFA EQUIPAMENTOS PARA INDĂšSTRIA E COMÉRCIO LTDA, para a atividade de Fabricação de Ferramentas, localizado Ă Rodovia Presidente Juscelino Kubitscheck, 2.150, Bairro Pindorama, CEP 30.855-500 Belo Horizonte – Minas Gerais, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE
1Âş LEILĂƒO: 02/10/2019 - 10:15h
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2Âş LEILĂƒO: 03/10/2019 - 10:15h
EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL [R TXDOLÂż FDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH modo Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL /RMD 66 ž VXEVROR GR (GLItFLR 3RUWR 6HJXUR D $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Qž H VHX WHUUHQR IUDomR LGHDO GH GRV ORWHV H GR TXDUWHLUmR $ GD 9LOD $OSHV $ FRQYHQomR GH FRQGRPtQLR GR UHIHULGR (GLItFLR HVWi UHJLVWUDGD VRE R Qž /ž Âą 5HJLVWUR $X[LOLDU GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR H ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* &RQIRUPH $Y IRUDP FRQFHGLGRV R ÂłKDELWH VH´ H D EDL[D GH FRQVWUXomR SDUD R LPyYHO FRQIRUPH DOYDUi GH ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR H ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 02/10/2019, Ă s 10:15 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 03/10/2019, Ă s 10:15 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) $/(;$1'5( 3(5(,5$ '$ 6,/9$ EUDVLOHLUR HPSUHViULR QDVFLGR HP SRUWDGRU GD &1+ Qž H[SHGLGD SHOR '(75$1 0* HP TXH FRQVWD R 5* GH Qž 0 H[SHGLGD SHOD 663 0* H &3) H (/,1(7( /Ă’&,$ 3(5(,5$ '$ 6,/9$ EUDVLOHLUD GR ODU QDVFLGD HP SRUWDGRUD GD & , 0* H[SHGLGD SHOD 663 0* HP H &3) FDVDGRV HQWUH VL VRE R 5HJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO QD YLJrQFLD GD /HL HP UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD +HOFLR &RUUHD Qž DSWR %DLUUR +DYDL %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: No ato da DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUH PDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 445.052,97 (Quatrocentos e quarenta e cinco mil e cinquenta e dois reais e noventa e sete centavos) 2Âş leilĂŁo: R$216.088,73 (Duzentos e dezesseis mil e oitenta e oito reais e setenta e trĂŞs centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD GD lei. DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂż FDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQ VHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHU WLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR da DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH O arrematante serĂĄ responsĂĄvel por realizar a devida due diligence no imĂłvel de seu interesse para obter informaçþes sobre eventuais açþes, ainda que nĂŁo descritas neste edital. &DVR DR Âż QDO GD DomR MXGLFLDO UHODWLYD DR LPyYHO DUUHPDWDGR GLVWULEXtGD DQWHV RX GHSRLV GD DUUHPDWDomR VHMD LQYDOLGDGD D FRQVROLGDomR GD SURSULHGDGH H RX RV OHLO}HV S~EOLFRV SURPRYLGRV SHOR YHQGHGRU H RX D DGMXGLFDomR HP IDYRU GR YHQGHGRU D DUUHPDWDomR VHUi DXWRPDWLFDPHQWH UHVFLQGLGD DSyV R WUkQVLWR HP MXOJDGR GD DomR VHQGR GHYROYLGR R YDORU UHFHELGR SHOD YHQGD LQFOXtGD D FRPLVVmR GR OHLORHLUR H RV YDORUHV FRPSURYDGDPHQWH GHVSHQGLGRV SHOR DUUHPDWDQWH j WtWXOR GH GHVSHVDV GH FRQGRPtQLR H LPSRVWR UHODWLYR j SURSULHGDGH LPRELOLiULD A mera existĂŞncia de ação judicial ou decisĂŁo judicial nĂŁo transitada em julgado, nĂŁo enseja ao arrematante o direito Ă desistĂŞncia da arrematação. O DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR Âż FDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂż VVmR GH /HLORHLUR 2Âż FLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br
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EMPRESA BRASILEIRA DE ENGENHARIA E COMĂ&#x2030;RCIO S/A - EBEC CNPJ/MF n. 17.162.280/0001-37 - NIRE 31300047181 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 05 DE AGOSTO DE 2019 I. Data, HorĂĄrio e Local: Realizada no dia 05/08/2019, Ă s 14:00h, na sede social da EMPRESA BRASILEIRA DE ENGENHARIA E COMĂ&#x2030;RCIO S.A. EBEC (â&#x20AC;&#x153;Companhiaâ&#x20AC;?), na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida BarĂŁo Homem de Melo 2.681, salas 101/202, Estoril, CEP 30.494-085. II. Convocação: - Dispensadas as formalidades de convocação, de acordo com o previsto no artigo 124, parĂĄgrafo 4Âş da Lei 6.404/76. III. Presenças: dispensada a convocação em virtude da presença de acionista representando 100% (cem por cento) do capital social da Companhia, nos termos do artigo 124, parĂĄgrafo 4Âş da Lei n.Âş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (â&#x20AC;&#x153;Lei das Sociedades por Açþesâ&#x20AC;?), conforme assinatura constante no Livro de Presença de Acionistas. IV. Mesa: Presidente: Sra. Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo, brasileira, casada, engenheira eletricista, inscrita no CPF/MF sob o n. 042.586.816-87, portadora do documento de identidade nÂş 9.355, expedido pelo CREA/MG, residente e domiciliada em Belo Horizonte/MG, na Rua Mondovi nÂş 552, Bairro Bandeirantes, CEP 31340-590; e SecretĂĄrio: Sr. Gustavo Salgado Moreira de Andrade, brasileiro, casado, administrador, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 043.371.086-10, portador do documento de identidade nÂş MG- 8.691.474, expedido pelo SSP/MG, residente e domiciliado em Nova Lima/ 0* QD 5XD 7RPD] *RQ]DJD QÂ&#x17E; UHVLGHQFLDO LQFRQÂżGHQWHV $OSKDYLOOH /DJRD GRV ,QJOHVHV &(3 V. Ordem do Dia: Apreciar e deliberar sobre: a) D UH UDWLÂżFDomR GD DWD GH DVVHPEOHLD JHUDO H[WUDRUGLQiULD UHDOL]DGD HP 22/04/2019, Ă s 10 horas, registrada sob o nÂş 7289140 em 06/05/2019 na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, visando a adequação ao Estatuto Social vigente da Companhia quanto Ă nomenclatura dos cargos da Diretoria atuais; b) alteração do inciso III do Artigo 11Âş do Estatuto Social c) inclusĂŁo do inciso X no Artigo 11Âş do Estatuto Social; d) Distribuição de dividendos . VI. InĂcio dos Trabalhos: Iniciada a Assembleia, assumiu a PresidĂŞncia, eleita por aclamação, a Sra. Dra. Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo, que convidou o Sr. Gustavo Salgado Moreira de Andrade, para secretariĂĄ-la VII. Deliberaçþes: apĂłs exame e discussĂŁo das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas decidiram, por unanimidade de votos e sem quaisquer restriçþes: 1) $SURYDU D UH UDWLÂżFDomR GD DWD GH DVVHPEOHLD JHUDO extraordinĂĄria realizada em 22/04/2019, Ă s 10 horas, registrada sob o nÂş 7289140 em 06/05/2019 na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, visando a adequar a nomenclatura dos cargos da Diretoria ao Estatuto vigente da Companhia, de acordo com o seguinte: 1.1) Fica revogada a reeleição da diretoria constante da ata de assembleia geral extraordinĂĄria realizada em 22/04/2019, Ă s 10 horas, registrada sob o nÂş 7289140 em 06/05/2019 na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais; 1.2) Fica aprovada a reeleição posse da diretoria para o mandato compreendido pelo perĂodo GH D TXH ÂżFD DVVLP FRQVWLWXtGD: a. Diretora Presidente: Dra. Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo, brasileira, casada, engenheira eletricista, residente nesta capital Ă Rua Mondovi nÂş 552 - Bairro Bandeirantes, Belo Horizonte/MG. Carteira de Identidade nÂş 9.355/D-CREA, CPF nÂş 042.586.816-87; b. Diretor Administrativo e Financeiro: Gustavo Salgado Moreira de Andrade, casado, administrador, residente e domiciliado em Nova Lima/ 0* QD 5XD 7RPD] *RQ]DJD QÂ&#x17E; UHVLGHQFLDO ,QFRQÂżGHQWHV $OSKDYLOOH /DJRD GRV ,QJOHVHV &(3 Carteira de Identidade nÂş MG-8.691.474, expedida pela SSP/MG inscrito no CPF sob o nÂş 043.371.086-10; c. Diretor TĂŠcnico/Compliance: Dr. Jorge Lasmar JĂşnior, brasileiro, casado, engenheiro civil, residente nesta capital Ă Rua JoĂŁo AntĂ´nio Azeredo nÂş 680 apto.1601, Bairro Belvedere, Belo Horizonte/MG. Carteira de Identidade nÂş 10.946/D-CREA, CPF nÂş 164.304.686-15; d. Diretor de Operaçþes: Dr. Gustavo Alberto Raso, brasileiro, casado, engenheiro civil, residente nesta capital Ă Rua Rodrigo OtĂĄvio Coutinho nÂş 230, apto.1901, Bairro Belvedere, Belo Horizonte/ MG. Carteira de Identidade nÂş 28.418/D-CREA, CPF nÂş 228.910.646-15. 2) Foi aprovada a alteração inciso III do Artigo 11Âş do Estatuto Social, que passa a ter a seguinte redação: â&#x20AC;&#x153;III) por um Diretor e pelo Diretor Presidente ou pelo Diretor Administrativo Financeiro, ou por procurador(es) por ele(s) constituĂdo(s) na forma deste Estatuto, para a realização de investimento(s) cujo conteĂşdo econĂ´mico, isoladamente ou em operaçþes relacionadas, seja maior que R$3.000.000,00 (trĂŞs milhĂľes de reais) e menor ou igual que R$15.000.000,00 (quinze milhĂľes de reais).â&#x20AC;? 3) Foi aprovada a inclusĂŁo inciso X no Artigo 11Âş do Estatuto Social, que com a seguinte redação: â&#x20AC;&#x153;X) o Diretor TĂŠcnico/Compliance deverĂĄ revisar os instrumentos contratuais referentes a(os) negĂłcio(s) jurĂdico(s) obrigacionais de qualquer natureza, inclusive os investimento(s), cujo conteĂşdo econĂ´mico, isoladamente ou em operaçþes relacionadas, seja maior ou igual que R$5.000.000,00 (cinco milhĂľes de reais).â&#x20AC;? 4) Foi aprovada a Distribuição de Dividendos no montante de R$ 657.000,00 (seiscentos e cinquenta e sete mil reais), na proporção da participação de cada acionista no Capital Social. VIII. Encerramento dos Trabalhos: A Presidente franqueou a palavra aos acionistas da Companhia e, como dela ninguĂŠm fez uso, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessĂŁo para que se lavrasse a presente ata, a qual foi assinada por todos os presentes: Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo, Gustavo Salgado Moreira de Andrade, Eliana Maria Salgado Moreira de Andrade, Juliana AraĂşjo Jernigan, representada por Eliana Moreira de Azevedo Araujo conforme procuração outorgada, Marcia Moreira de Andrade, representada por Gustavo Salgado Moreira de AndraGH FRQIRUPH SURFXUDomR RXWRUJDGD &HUWLÂżFDPRV TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO GD RULJLQDO ODYUDGD HP OLYUR SUySULR Mesa: Eliana Moreira de Azevedo Araujo - Presidente/Acionista; Gustavo Salgado Moreira de Andrade - SecretĂĄrio/Acionista. JUCEMG: &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R QÂ&#x17E; HP H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
lherme Almeida. Outras dĂvidas com considerĂĄvel impacto para a população belo-horizontina sĂŁo: financiamento de carro (14,1%), carnĂŞs (11,5%), financiamento de casa (10,7%) e cheque especial (9%)
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, LeiloHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* QÂ&#x17E; WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR 2QOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP br FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH HOTEL SAINT LOUIS. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR Â&#x17E; 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ QÂ&#x17E; ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
salĂĄrios mĂnimos (34%). JĂĄ entre os consumidores endividados, 40,1% ainda nĂŁo conseguiram honrar seus compromissos e estĂŁo com dĂvidas em atraso. Considerando somente as famĂlias com dĂvidas atrasadas, 44% acreditam nĂŁo ter condiçþes de quitar os compromissos. Esse percentual ĂŠ ainda maior para quem possui renda de atĂŠ dez salĂĄrios mĂnimos (46%). AlĂŠm disso, quase 25% dos entrevistados comprometeram mais da metade do orçamento em contas como cheque prĂŠ-datado, cartĂľes de crĂŠdito, carnĂŞs de lojas e financiamentos. Em relação ao tempo da dĂvida, 58,7% das famĂlias afirmam que o perĂodo devido ĂŠ igual ou superior a trĂŞs meses. Em mĂŠdia, essas pendĂŞncias financeiras se mantiveram em atraso por 63 dias. Para elaborar a Peic de agosto, foram entrevistadas mil famĂlias residentes em Belo Horizonte. A margem de erro da pesquisa, realizada nos Ăşltimos dez dias de julho, ĂŠ de 3,5% e o nĂvel de confiança ĂŠ de 95%. (Da Redação)
NTA â&#x20AC;&#x201C; NOVAS TĂ&#x2030;CNICAS DE ASFALTOS LTDA., CNPJ 03.037.291/0018-29, por determinação do Conselho Municipal de Meio Ambiente de IbiritĂŠ - CODEMA, torna pĂşblico que foi concedida, atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 2013/2019, Licença Ambiental PrĂŠvia e de Instalação Concomitante, para Fabricação de outros SURGXWRV TXtPLFRV QmR HVSHFLÂżFDGRV RX QmR FODVVLÂżFDGRV ORFDOL]DGD j $YHQLGD ,QGXVWULDO 899, Petrolina (Parque Durval de Barros), IbiritĂŠ/ MG, CEP 32.422-475, vĂĄlida atĂŠ 30/08/2025.
Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* QÂ&#x17E; WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV H VXFDWDV GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR Â&#x17E; 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R QÂ&#x17E; ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
InadimplĂŞncia - Mas, apesar da manutenção do consumo, indicada pelo percentual elevado de dĂvidas, outros dois itens que compĂľem a Peic - o atraso ou o nĂŁo pagamento das dĂvidas - apontam para um cenĂĄrio negativo. â&#x20AC;&#x153;Esses subindicadores estĂŁo relacionados Ă elevação da inadimplĂŞncia, a dificuldade de acesso ao crĂŠdito, ao comprometimento da renda familiar e ao prĂłprio consumoâ&#x20AC;?, avalia Almeida. Entre as famĂlias da capital mineira, 31,8% possuem algum compromisso financeiro em atraso. Esse Ăndice ĂŠ maior naquelas com renda igual ou inferior a dez
COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. PROC. NÂş 6084247-72.2015.8.13.0024 (PJE). AĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE RECUPERAĂ&#x2021;Ă&#x192;O JUDICIAL DE CSI SERVICE LTDA. EDITAL DE CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O PARA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES. A DrÂŞ ClĂĄudia Helena Batista, MMÂŞ. JuĂza de Direito da 1ÂŞ Vara Empresarial, em exercĂcio de seu cargo, na forma da Lei, nos moldes dos Artigos 36 a 46 da Lei nÂş 11.101/2005, Faz saber a todos quantos o presente Edital virem ou dele FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH ÂżFDP &2192&$'26 72'26 26 &5('25(6 GH CSI SERVICE LTDA, CNPJ: 06.053.247/0001-52, para comparecerem e se reunirem em ASSEMBLEIA, presidida pelo Administrador Judicial, Dr. Alano Otaviano Dantas Meira, OAB/MG - 27.970, com endereço na Avenida do Contorno, nÂş 6.777, 11Âş andar, Savassi, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.110-935, Tel: (31) 2122-9622, em primeira convocação, no dia 15 de outubro de 2019 e, sendo necessĂĄria segunda convocação, para o dia 17 de outubro de 2019, no mesmo local. A Assembleia se realizarĂĄ na Rua Castelo de AlcazĂĄr, nÂş 125, Bairro Castelo, na cidade de Belo Horizonte/MG, no horĂĄrio de 14:00 horas, ocasiĂŁo em que a Assembleia serĂĄ instalada com a presença de credores titulares de mais da metade dos crĂŠditos de cada classe, computados pelo valor, e caso nĂŁo haja TXyUXP QHVWD RFDVLmR ÂżFDP GHVGH Mi FRQYRFDGRV RV FUHGRUHV SDUD D $66(0%/(,$ HP VHJXQGD convocação, a se realizar no mesmo local, no dia 17 de outubro de 2019, a qual serĂĄ instalada com a presença de qualquer nĂşmero de credores (Art. 37,§ 2Âş, da Lei nÂş 11.101/2005). A Assembleia ora convocada tem por objeto deliberar sob o pedido de desistĂŞncia da Recuperação Judicial. E para que chegue ao conhecimento de todos, ĂŠ expedido o presente. B.Hte., 11/09/2019. (as.) BrĂgida Nascimento Souza de Oliveira - EscrivĂŁ Judicial. (as.) DrÂŞ.ClĂĄudia Helena Batista - JuĂza de Direito.
EDITAL DE LEILĂ&#x192;O PRESENCIAL E ON-LINE DATA 1Âş LEILĂ&#x192;O 01/10/19 Ă&#x20AC;S 15H30 - DATA 2Âş LEILĂ&#x192;O 04/10/19 Ă&#x20AC;S 15H30
Vicente de Paulo Albuquerque Costa Filho, Leiloeiro Oficial inscrito na JUCESP sob nÂş 1086, faz saber, atravĂŠs do presente Edital, que devidamente autorizado pelo Banco Bradesco S/A - inscrito no CNPJ sob nÂş 60.746.948/0001-12, promoverĂĄ a venda em LeilĂŁo (1Âş ou 2Âş) do imĂłvel abaixo descrito, nas datas, hora e local infra citados, na forma da Lei 9.514/97. Local da realização dos leilĂľes presencias e on-line: EscritĂłrio do Leiloeiro, situado na Praça dos OmaguĂĄs, 98 - Pinheiros, SĂŁo Paulo-SP., e via site www.leilaovip.com.br. Localização dos imĂłveis: 03 (trĂŞs) salas comerciais em Belo Horizonte-MG, todas localizadas no bairro Estoril, conforme abaixo descrito: 1) Sala 809. Rua Cristiano Moreira Sales, 150. EdifĂcio Job. Ă rea priv.: 32,49m² c/ direito a vaga de garagem nÂş 64. Matr. 118.261 do 1Âş RI local. 2) Sala 807. Rua Cristiano Moreira Sales, 150. EdifĂcio Job. Ă rea priv.: 29,21m² c/ direito a vaga de garagem nÂş 66. Matr. 118.259 do 1Âş RI local. Obs.: Regularização e encargos perante os ĂłrgĂŁos competentes da Individualização fĂsica e documental, correrĂŁo por conta do comprador. 3) Sala 806. Rua Cristiano Moreira Sales, 150. EdifĂcio Job. Ă rea priv.: 29,21m² c/ direito a vaga de garagem nÂş 67. Matr. 118.258 do 1Âş RI local. Obs.: Regularização e encargos perante os ĂłrgĂŁos competentes da Individualização fĂsica e documental, correrĂŁo por conta do comprador. Obs.: Ocupadas (AF). 1Âş LeilĂŁo:01/10/2019, Ă s 15:30h. Lance mĂnimo: R$ 658.647,72. 2Âş LeilĂŁo:04/10/2019, Ă s 15:30h. Lance mĂnimo: R$ 473.949,71 (caso nĂŁo seja arrematado no 1Âş leilĂŁo). Condição de pagamento: Ă vista, mais comissĂŁo de 5% ao Leiloeiro. Da participação on-line: O interessado deverĂĄ efetuar o cadastramento prĂŠvio perante o Leiloeiro, com atĂŠ 1 hora de antecedĂŞncia ao evento. O Fiduciante serĂĄ comunicado das datas, horĂĄrios e local de realização dos leilĂľes, para no caso de interesse, exercer o direito de preferĂŞncia na aquisição do imĂłvel, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, na forma estabelecida no parĂĄgrafo 2Âş-B do artigo 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017. Os interessados devem consultar as condiçþes de pagamento e venda dos imĂłveis disponĂveis nos sites: www.bradesco.com.br e www. leilaovip.com.br. Para mais informaçþes - tel.: 0800 717 8888 ou 11-3093-5252. Vicente de Paulo Albuquerque Costa Filho - Leiloeiro Oficial JUCESP nÂş 1086
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
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POLÍTICA GIL LEONARDI/SECOM MG
CAMPANHAS
Situação fiscal impede reajuste no valor do fundo eleitoral, diz Maia
O governo de Minas está impedido de contrair financiamentos com garantias pelo Tesouro até 26 de agosto de 2020
CONTAS PÚBLICAS
Tesouro paga R$ 633,71 mi de dívidas dos estados Inadimplência quitada de Minas Gerais foi de R$ 198,69 milhões Brasília - O Tesouro Nacional pagou, em agosto, R$ 633,71 milhões em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte é relativa a atrasos de pagamento de dívidas do estado de Goiás, no montante de R$ 233,94 milhões. Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional. As inadimplências pagas pelos atrasos do Estado de Minas Gerais foram de R$ 198, 69 milhões e as do Rio de Janeiro, de R$ 190,79 milhões. No caso do Rio Grande do Norte, foram pagos R$ 10,29 milhões em garantia às dívidas. As garantias são executadas pelo governo federal quando um estado ou município fica inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e juros. No acumulado de janeiro
a agosto deste ano, o Tesouro honrou R$ 5,25 bilhões em dívidas garantidas dos entes. “O valor já supera os R$ 4,82 bilhões honrados em todo o ano passado, o que significa que o total honrado em 2019 será o maior da série histórica, iniciada em 2016”, informou o Tesouro. As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União. Nos últimos dois anos, no entanto, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Com a adesão do Rio de Janeiro ao pacote
de recuperação fiscal, no fim de 2017, o Estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente. A prefeitura de Natal, que não pagou dívidas com a União em 2017, não poderá pegar empréstimos garantidos pelo Tesouro até 28 de dezembro deste ano. Sem ter aderido ao programa de recuperação fiscal, o Estado de Minas Gerais está impedido de contrair financiamentos com garantias pelo Tesouro até 26 de agosto de 2020; Goiás, até 21 de agosto de 2020; Piauí, até 13 de setembro de 2019; Rio Grande do Norte, até 22 de agosto de 2020; e Roraima, até 12 de dezembro de 2019. Desligamento - O governo de Minas informa que, por motivos pessoais, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Manoel Vítor de Mendonça, pediu desligamento do cargo que exerce. O governador Romeu Zema lamenta a saída e agradece
os serviços prestados pelo secretário. Nos sete primeiros meses de gestão, Minas Gerais registrou a abertura de 99 mil vagas de emprego, além da assinatura de protocolos de intenções que garantirão investimentos da ordem de R$ 6,2 bilhões com a geração de 5,3 mil postos de trabalho. Manoel Vítor foi, ainda, um dos responsáveis pela montagem das equipes de diretorias e conselhos das empresas estatais, selecionando profissionais de mercado com experiência comprovada. O secretário fica no cargo até que seu substituto seja escolhido, o que deve ocorrer nas próximas semanas. O governador reitera elevada estima pelo secretário. Além de prestigiar a administração com seu conhecimento e sabedoria, Manoel Vítor tornou-se amigo e conselheiro do governador. Romeu Zema deseja ao secretário êxito em seus novos desafios. (ABr, com informações da Agência Minas)
PRESIDÊNCIA
Jair Bolsonaro recebe alta de hospital São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu alta médica na tarde de ontem, em São Paulo, e seguirá sua recuperação em Brasília. “O presidente continuará sua recuperação em domicílio, devendo seguir as orientações médicas relacionadas à dieta e atividade física”, diz boletim médico de ontem. O presidente estava internado no Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, onde foi submetido no último dia 8 à quarta cirurgia desde que sofreu uma facada durante um ato de campanha, em setembro de 2018. A interinidade do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) na chefia do Executivo federal foi estendida em um dia, e Bolsonaro deve reassumir o cargo na próxima quinta-feira (19). Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, a medida foi adotada por orientação médica para que o presidente possa descansar e ter uma recuperação mais rápida. Barros confirmou que
Bolsonaro participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) no próximo dia 24 e afirmou que o presidente embarcará para Nova York no dia 23. Segundo o porta-voz, Bolsonaro deixará Nova York e seguirá para o estado americano do Texas, onde se reunirá com industriais, empresários e oficiais das Forças Armadas dos EUA. A estadia no país foi encurtada em um dia e o presidente voltará ao Brasil no dia 25, disse Barros. Também foi confirmada a viagem de Bolsonaro para a Ásia no final de outubro, onde passará por Japão, China, Emirados Árabes, Qatar e Arábia Saudita. O presidente continua com alimentação cremosa e a evolução do quadro de saúde está de acordo com o esperado pela equipe médica, afirmou Antônio Antonietto, diretor médico do hospital. “Ele (Bolsonaro) ainda tem um pouco de gás no intestino delgado e então nos pareceu perigoso evoluir
para uma dieta geral e de repente a coisa complicar. A dieta cremosa tem calorias suficientes para sustentá-lo, em torno de 2.000 calorias por dia”, disse o cirurgião-chefe, Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo. Ele informou que irá a Brasília na próxima sexta-feira (20) para acompanhar exames de sangue e de imagem de Bolsonaro no hospital DF Star, da mesma rede do Vila Nova Star. De acordo com Macedo, “a alta aconteceu em função da melhora dos exames, da melhora do trânsito intestinal, da melhora dele como um todo”. Caminhadas - O porta-voz da Presidência comentou ainda que nos últimos dias Bolsonaro já percorreu mais de 3.000 metros em caminhadas pelo corredor do oitavo andar do hospital. No último dia 8, os médicos corrigiram uma hérnia que surgiu na região do abdômen em decorrência das múltiplas incisões feitas no local nos últimos meses. A operação durou cinco
horas e foi considerada bem-sucedida. Logo após a cirurgia, Bolsonaro vestiu uma cinta elástica para pressionar o abdômen operado e ajudar no processo de recuperação. O surgimento da chamada hérnia incisional já era esperado pelos médicos que atendem o presidente, em razão da série de intervenções feitas na região da barriga do paciente para tratar os danos provocados pela facada. A hérnia ocorreu porque, em virtude do enfraquecimento da parede muscular do abdômen, uma parte do intestino passou por uma cavidade desse tecido. As sucessivas incisões (cortes) na barriga fragilizaram o músculo, o que fez com que a porção do órgão e uma camada de gordura rompessem a membrana, criando uma saliência sob a pele. O então candidato a presidente foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira em 6 de setembro de 2018 em Juiz de Fora, na Zona da Mata. O autor do crime está preso desde então. (Folhapress)
São Paulo - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem que a situação fiscal do País não permite elevar o valor do fundo eleitoral para ajudar a bancar as candidaturas a prefeito e vereador em 2020. “Acho que não é o caso, neste momento, de se mexer em valor de fundo eleitoral. Se mantiver o valor da eleição passada, é o máximo que dá para fazer. A situação do Brasil não permite aumentar os recursos para o próximo ano”, afirmou Maia. “Um valor como foi apresentado pelo governo agora, de manter o valor da eleição passada, resolve”, avaliou. Maia afirmou que não se pode abrir mão do financiamento de campanhas com dinheiro público. Caso contrário, apenas candidatos de grandes cidades conseguirão financiar suas campanhas com doações de pessoas físicas dentro das regras previstas na legislação eleitoral. “Tirando umas 80 (maiores) cidades, se não tiver recursos, vai virar eleição da informalidade para todos os lados. Eu não preciso do fundo eleitoral, eu tenho doação de pessoa física, eu financio minha campanha, mas garanto que para uns 5.000 municípios não haverá financiamento formal de pessoa física”, calculou. Principal fonte pública de recursos das campanhas, o fundo eleitoral distribuiu R$ 1,7 bilhão em 2018. O valor para 2020 será definido pelo Congresso na votação do Orçamento da União, o que deve acontecer até o fim deste ano. Os congressistas já tentaram,
por outros meios, elevar essa cifra a até R$ 3,7 bilhões, mas houve recuo após desgaste público. Maia participou do evento A Força do Legislativo Frente às Reformas que o Brasil Precisa - Reforma Tributária, realizado pelo Grupo Voto. Questionado pela plateia sobre seus planos para o futuro, afirmou não ter interesse em assumir um cargo no Executivo enquanto o País não sair da atual crise fiscal que dificulta a gestão do orçamento público em todos os níveis de governo. “Eu não quero ser Poder Executivo enquanto as despesas não estiverem organizadas. Nem governo federal vale a pena administrar. Não tem dinheiro para nada”, afirmou Maia, citando a previsão orçamentária de investimentos para 2020 no menor nível da história recente. O presidente da Câmara afirmou também que se sente “aflito com o Brasil” devido às dificuldades em se avançar na agenda de reformas econômicas diante das disputas de vários grupos de interesse na preservação de benefícios. Segundo ele, porém, o fim das coligações para disputar cargos no Legislativo (que começará a valer nas eleições de 2020), tende a reduzir a quantidade de siglas e facilitar o funcionamento do Congresso para a busca de consensos. “A nossa projeção é que sobrem oito partidos em 2022”, afirmou. “A gente pode ter uma plenário da Câmara com uma representação mais real da sociedade e um número menor de partidos em 2023”, previu. (Folhapress)
Senado aprecia projeto que favorece caixa dois
Brasília - Discursos em defesa de uma profunda reforma política no Brasil são um dos principais lugares-comuns no Congresso, da esquerda à direita. A existência de 33 partidos políticos de distintos perfis, porém, além da complexidade do tema, têm feito que mudanças mais estruturais sejam ou engavetadas ou feitas de forma fatiada. Entre as mais recentes que podem ser catalogadas na categoria de alterações de maior impacto estão a proibição de que siglas se coliguem nas eleições para vereador e deputados e a instituição de uma progressiva cláusula de desempenho eleitoral, em 2017. Ambas contribuem para a extinção de partidos que não tenham um razoável apoio popular. Paralelamente a esse perene debate, a cada véspera de ano eleitoral o Congresso patrocina mudanças eleitorais que, na superfície, podem parecer temas relacionados à reforma política. Na prática, são elaborados e votados com o intuito de aliviar regras de transparência e controle sobre partidos e campanhas. Esse é o caso do atual projeto de lei (de numeração 11.021 na Câmara e 5.029 no Senado) que já foi aprovado por deputados, com aval do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e agora deve ser votado hoje pelos senadores, também com o apoio do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Além de abrir mais brechas para o caixa dois - a movimentação financeira das campanhas feitas às escondidas, sem o conhecimento da Justiça -, o projeto praticamente inviabiliza o sistema informatizado de prestação de contas que os partidos hoje são obrigados a alimentar e estabelece uma espécie de carta branca a fraudes. Siglas só serão punidas se for provado dolo de seus filiados e, mesmo assim, qualquer erro, omissão ou outro problema nas contas poderá ser ratificado sem qualquer punição até a data do julgamento. Em jogo estão pelo menos R$ 2,7 bilhões do dinheiro público (os valores para o ano que vem serão maiores) que abastecem as legendas. (Folhapress)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
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AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC
COMÉRCIO EXTERIOR
Exportações recuam 1,1% em Minas até agosto Embarques movimentaram US$ 5,5 bilhões, de acordo com a Seapa MICHELLE VALVERDE
As exportações do agronegócio de Minas Gerais recuaram 1,1 % entre janeiro e agosto de 2019, movimentando US$ 5,1 bilhões. No período, foram destinadas ao mercado internacional 6,7 milhões de toneladas de produtos da atividade agrícola e pecuária, uma queda de 6,7% frente a igual intervalo do ano passado. Ao longo dos primeiros oito meses do ano, o valor médio pago por tonelada ficou em US$ 757,6, o que representou um aumento 6,1% em relação aos US$ 714 registrados no mesmo período do ano anterior. Os dados são da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Dentre os produtos, o café foi o destaque positivo com alta de 28,2% no valor exportado. Já os embarques do complexo soja acumularam perdas de 36,2% em faturamento. A assessora técnica da Seapa, Manoela Teixeira de Oliveira, destaca que, no período, produtos que Minas Gerais não tem muita tradição em exportar, como o milho e o algodão, apresentaram resultados positivos, o que contribui para a diversificação da pauta exportadora do Estado. “A diversificação dos produtos exportados pelo Estado é importante e contribuiu, por exemplo, para que o preço médio da tonelada exportada ficasse maior no período”, disse.
De acordo com os dados da Seapa, com o resultado de janeiro e agosto de 2019, os embarques do agronegócio responderam por 30,7% do faturamento gerados com as exportações totais de Minas Gerais, que encerrou o período em US$ 16,6 bilhões. O superávit na balança comercial do setor alcançou um saldo, nos primeiros oito meses de 2019, de US$ 4,6 bilhões, valor 0,93% menor quando comparado com os US$ 4,7 bilhões gerados em saldo em igual intervalo de 2018. Mantendo a mesma base de comparação, as importações do agronegócio somaram US$ 435,4 milhões, frente ao valor de US$ 448,1 milhões movimentados anteriormente, queda de 3,05%. Ao todo, Minas Gerais importou 483,2 mil toneladas de produtos agropecuários, redução de 6,97%, frente as 498,5 mil toneladas importadas entre janeiro e agosto de 2018. Preços menores - O café, principal produto da pauta exportadora do agronegócio mineiro, que responde por 44,2% das exportações do setor, apresentou elevação de 28,2% no faturamento gerado com os embarques, que encerrou o período em US$ 2,56 bilhões. Em volume, a alta ficou em 55,3%. Ao todo, foram destinadas ao mercado internacional 1 milhão de tonelada de café. No intervalo, foi verificada retração nos preços pagos pela
tonelada do café. Enquanto a média de preço praticada entre janeiro e agosto de 2018 foi de US$ 2.612 por tonelada, em igual intervalo do ano atual, o volume foi comercializado a US$ 2.156, valor 17,45% menor. “Este foi o melhor resultado em faturamento registrado nos embarques do café desde 2015. O valor gerado com as exportações mineiras do grão respondeu por 70% do que o Brasil exportou de café. No período, Estados Unidos, Alemanha e Japão foram os principais compradores do café”, explicou Manoela.
Soja - Ao contrário do café, o complexo soja, que responde por 19,8% da pauta exportadora do agronegócio, encerrou os primeiros oito meses de 2019 com queda nos embarques. Ao todo, o setor foi responsável por uma movimentação financeira de US$ 1 bilhão, valor que retraiu 36,2% frente aos US$ 1,58 bilhão registrado em igual período do ano passado. Em volume, os embarques caíram 29,8%, com a exportação de 2,6 milhões de toneladas. A comercialização da soja em grão com o exterior foi responsável por um faturamento
Receita com as exportações mineiras de café aumentou 28,2%
de US$ 812 milhões, variação negativa de 44,1%. A redução em volume ficou em 36,2% com a exportação de 2,3 milhões de toneladas. Os embarques de farelo de soja cresceram 79,2% em volume (373 mil toneladas) e 59,1% em faturamento, US$ 187,4 milhões.
“Os conflitos entre Estados Unidos e China estão impactando na comercialização da soja em todo o mundo. Além disso, os casos de Peste Suína Africana (PSA) registrados na China reduziram a demanda, uma vez que o produto é base da ração”, disse.
Vendas externas de carne são maiores neste ano
No grupo das carnes foi registrada alta de 12,7% no faturamento, que somou US$ 604,4 milhões. Entre janeiro e agosto, os embarques de carnes somaram 176,8 mil toneladas, queda de 6,1%. O preço pago pela tonelada subiu de US$ 2.845 para US$ 3.417, valor 20,1% superior. O grupo é responsável por 11,8% das exportações do agronegócio de Minas. Dentre os produtos que compõem o grupo, o destaque foi a exportação de carne bovina. O faturamento gerado com as negociações internacionais somou US$ 442 milhões, aumento de 18,9%. Em volume, houve uma elevação de 19,5%, com o embarque de 106,2 mil toneladas.
Alta também nas exportações de carne de frango, que subiram 5% com faturamento encerrando o período em US$ 137,4 milhões. Ao todo, foram destinados ao mercado externo 57,9 mil toneladas, volume 31,7% menor. Ao contrário das carnes de frango e bovina, o faturamento das exportações de carne suína apresentaram resultados negativos. A movimentação financeira gerado com o embarque de carne suína ficou 7,3% menor, somando US$ 14,6 milhões. O volume aumentou 8,1% e encerrou os primeiros oito meses do ano em 8,9 mil toneladas. Silvicultura - As exportações de produtos florestais ren-
deram a Minas Gerais US$ 494,8 milhões, retração de 7,14% se comparado com o faturamento gerado em igual período do ano anterior, quando a movimentação financeira chegou a US$ 532,7 milhões. Em volume foi registrada alta de 13,1%, com a destinação de 912,1 mil toneladas de produtos florestais ao mercado internacional. Em baixa – De acordo com a Seapa, as exportações do setor sucroalcooleiro retraíram 10,6% em faturamento, encerrando os primeiros oito meses de 2019 em US$ 447,4 milhões. Em volume, a queda foi de 3,1%, com a exportação de 1,5 milhão de toneladas. O algodão e o milho, pro-
dutos que apesar da pequena participação nos embarques são considerados importantes por diversificar a pauta exportadora do Estado, apresentaram resultados positivos. No caso do algodão e produtos têxteis de algodão, a demanda elevada no mercado mundial fez com que os embarques somassem US$ 69,6 milhões, aumento de 97% em relação aos oito primeiros meses de 2018. Em relação ao volume, foram exportadas 29,1 mil toneladas, variação positiva de 225,1%. A exportação de milho gerou receita de US$ 40,6 milhões, valor 6.839% maior. Ao todo foram embarcadas 239,3 mil toneladas, variação positiva de 6.951%. (MV)
ETANOL
Governo deve limitar importação na entressafra Brasília - Em aceno a produtores nordestinos, o governo brasileiro avalia limitar a importação de etanol com uma cota maior sem tarifa, recém-aprovada, apenas ao período de entressafra no Nordeste, afirmaram duas fontes com conhecimento do assunto à Reuters. No início de setembro, o governo decidiu elevar para 750 milhões de litros ao ano, ante 600 milhões anteriormente, a cota de aquisição anual do produto livre de taxa de 20%, desagradando usineiros de cana, especialmente do Nordeste, região que concentra importações do combustível no País. O movimento, que buscou evitar um atrito comercial com o governo dos Estados Unidos, que fornece quase todo etanol importado pelo Brasil, não apenas renovou a cota como ampliou seu volume para o equivalente a 187,5 milhões de litros por trimestre.
Contudo, o descontentamento de parte do setor sucroenergético com a ampliação da cota foi tamanho que, na semana passada, o Congresso aprovou regime de urgência para um projeto que pode derrubar a portaria que aumentou os volumes importados sem taxa. Agora o governo busca alternativas para acalmar a bancada nordestina, ainda que a ideia de retomar o volume trimestral da cota menor no período da safra do Nordeste, em tese, possa não ter grande impacto no mercado, considerando as importações totais do País. Pela proposta, a compra dos 150 milhões de litros adicionais sem tarifa seria feita apenas entre abril e setembro, quando não há produção no Nordeste, que tem uma demanda no período da ordem de 2,1 bilhões de litros, suprida por produto de fora da região. Em 2018, para suprir a sua
demanda, o Nordeste comprou 1,3 bilhão de litros de etanol norte-americano e outros 805 milhões de litros de outras regiões brasileiras. Com o adicional de etanol que será importado pela cota sendo concentrado na entressafra do Nordeste, segundo as fontes, a avaliação é que haveria alívio de possível pressão competitiva para os produtores da região. Os produtores do Nordeste alegam que o aumento da compra de etanol importado tem efeito deletério para os empreendedores da região, já afetados por uma crise no setor. A justificativa é que o movimento desequilibra a competição, com o mercado sendo ameaçado pelo etanol norte-americano, produzido sob melhores condições de custo e de crédito. O governo tem dito que a importação de etanol no País é de cerca de 1,7 bilhão de litros
por ano e, independentemente da elevação da cota, permanecerá nesse patamar, com grandes volumes entrando com taxa de 20%, uma vez que o Brasil não consegue suprir toda sua demanda. Distribuição - Numa norma publicada após a portaria que elevou a cota do etanol sem tarifa, o governo buscou também democratizar o acesso à compra do produto importado. Segundo as fontes, que preferiram falar na condição de anonimato, as regras prévias beneficiavam sobretudo as grandes companhias do setor de distribuição de combustíveis. Antes, dos 600 milhões de litros comprados de fora do País sem tarifa, 300 milhões eram distribuídos proporcionalmente, segundo o peso dos importadores, o que jogava a favor de gigantes do setor. O restante obedecia ao critério Fifo (first in, first out) - quem
chega primeiro leva, com 20 lotes de 3,75 milhões de litros de etanol sendo ofertados por trimestre para um universo de cerca de 54 grupos econômicos, desenho que dificultava o acesso dos pequenos importadores. Agora, as cotas vão seguir integralmente o FIFO, com 75 lotes de 2,5 milhões de litros por trimestre --distribuição que também pode mudar, proporcionalmente, caso avance a proposta de importação da cota adicional de 150 milhões de litros apenas na entressafra nordestina. “Os nordestinos se queixavam que não tinham espaço para concorrer na distribuição da cota. Grandes importadores compravam basicamente tudo. E muitas vezes por comprarem em grandes volumes, eles conseguiam fazer preços muito baixos (no mercado)”, afirmou uma das fontes a par das conversas. De qualquer forma, o governo pretende manter a tônica de
lotes menores, para que mais grupos consigam comprar o etanol sem tarifa. De acordo com o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), a bancada do Nordeste, com seus interesses específicos, tem direito de fazer uma “manifestação política”, mas é possível negociar com o governo uma alternativa razoável. “Essa negociação é parte de um todo, tem outras coisas envolvidas. A decisão de pôr para votar (o projeto contra o aumento da cota) é do presidente da Casa (Rodrigo Maia, DEM-RJ), mas se for dado tempo antes de votar tenho certeza que é possível chegar a uma boa alternativa”, disse. Parlamentares disseram à Reuters na noite da votação que a intenção não era correr para colocar a derrubada da portaria em votação, mas dar um prazo para o governo apresentar caminhos. (Reuters)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
EMPREENDEDORISMO
Britânico abre em Nova Lima fábrica de “creme de coco” Empresa produz 10 mil potes do produto/mês e vende para 17 estados THAÍNE BELISSA
Quando o britânico Timothy Ransley se mudou para o Brasil, há 16 anos, ele não poderia imaginar que deixaria sua atuação no mercado financeiro para se tornar empreendedor na área de alimentação. O negócio surgiu de uma necessidade muito simples de Ransley: comer creme de coco no café da manhã. Como não encontrou o produto no País, ele resolveu criá-lo e, há um ano, abriu as portas da MarDiCô, fábrica localizada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que produz 11 tipos diferentes de creme de coco. Com apenas um ano de operação, a fábrica produz 10 mil potes do produto por mês, vende em 17 estados e cresce 30% ao mês em faturamento. O empreendedor explica que o creme de coco é um produto muito comum na Europa. Feito 100% de leite de coco (mistura de coco ralado e água), o creme não leva leite, conservantes, corantes e nem açúcar e, por isso, tem encontrado espaço nos nichos de alimentação saudável e vegana. Mas Ransley garante que, ao contrário de muitos produtos dessas linhas, os cremes da MarDiCô são saborosos. “Percebi que no Brasil não existia um produto como o creme de coco, apenas iogurtes, que têm adição de leite. Também percebi que faltavam opções para esse segmento de alimentação saudável, pois muita coisa que existia era cara ou sem sabor.
Com os cremes da MarDiCô levamos um produto saudável e gostoso para todos”, afirma. A fábrica foi inaugurada em outubro do ano passado no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, e emprega 10 funcionários. O portfólio inclui 11 tipos de produtos em duas linhas: creme, que é utilizada principalmente em receitas culinárias, e sobremesa, que se assemelha a uma mousse. Ao todo, são sete sabores, que inclui o natural, que é apenas o leite de coco, e outros mais elaborados, como Abacaxi e Canela, Frutas Vermelhas e Caramelo com flor de sal e Limão Siciliano. De acordo com Ransley, a fábrica produz hoje cerca de 10 mil potes de creme por mês. O produto é vendido para supermercados, distribuidores, pequenos lojistas e, agora, está chegando a alguns hotéis. A marca está presente em mais de 150 lojas em pelo menos 17 estados brasileiros. O empreendedor afirma que o negócio tem expandido rapidamente e, nos últimos três meses, registrou um crescimento de 30% no faturamento em cada mês. Para ele, o bom desempenho tem a ver com o relacionamento entre a marca e os clientes. “Hoje produzimos cerca de 250 litros de produto por dia, mas temos capacidade para chegar a até 2.400. Mas, nosso foco não está no aumento de produção para chegar a mais clientes. Nesse momento, estamos focados em consolidar os clientes que já existem e é justamente
Parceria com o CRA-MG CRA-MG/DIVULGAÇÃO
FLORENCE ZYAD
Em reunião na sede do Conselho Regional de Administração de Minas Gerais (CRA-MG), no dia 11 último, foi assinado convênio entre o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG) e o CRA-MG. O documento estabelece condições especiais para que as empresas e os profissionais da Administração, registrados e adimplentes com o conselho, possam contratar estagiários e aprendizes. Participaram da assinatura do convênio os administradores Antônio Carlos Dias Athayde, superintendente-executivo do CIEE/MG, Alexandre Cézar de Oliveira Melo, supervisor de Comunicação e Ouvidoria, e Gilson Elesbão de Siqueira, assessor Institucional. O CRA-MG foi representado pelo presidente Jehu Pinto de Aguilar Filho e pela chefe de Gabinete, Ana Rita Vieira Flores. Na foto, a partir da esquerda, Jehu de Aguilar, Antônio Carlos Athayde e Alexandre Melo. Na sexta-feira última, o CRA-MG, em solenidade realizada no Automóvel Clube de Belo Horizonte, distinguiu o CIEE/MG com o “Prêmio Destaque Administração – 2019 “, na modalidade “Organizações e Entidades Parceiras do CIEE/MG”.
Homenagem em Matias Barbosa CIEE/MG-ZONA DA MATA
Temos apurado crescimento de 30% por mês, diz Ransley
essa estratégia que tem feito com que a empresa cresça”, afirma. Ele explica que a empresa se esforça para oferecer o melhor atendimento com oferta de degustações e um trabalho que atenda ao perfil de cada lojista. “Algumas lojas têm parcerias com nutricionistas e estamos buscando tra-
balhar com esse público também para reforçar nossa presença”, exemplifica. O empreendedor se diz otimista em relação ao crescimento da marca e adianta que a empresa já testa novos produtos, como novos sabores sazonais para os cremes e sobremesas e uma linha nova de alimento proteico.
RECONHECIMENTO
Unimed-BH é nota máxima na ANS A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou, ontem, o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), ano-base 2017. Pela primeira vez, a Unimed Belo Horizonte conquistou a nota máxima na avaliação, que vai de zero a um. Com isso, pela sexta avaliação consecutiva, a cooperativa é a melhor entre as maiores operadoras de planos médico-hospitalares do Brasil, considerando-se as 10 operadoras com maior número de beneficiários. Esta é a primeira vez que uma operadora alcança nota máxima na avaliação. Assim como a Unimed-BH, outras seis operadoras de menor porte também tiraram a nota máxima. O índice faz parte do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar, que visa avaliar e aprimorar o desempenho das operadoras de planos de saúde em quatro dimensões: Qualidade em Atenção à Saúde, Garantia de Acesso, Sustentabilidade no Mercado e Gestão de Processos de Regulação. A Unimed-BH conquistou nota máxima
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LEO DRUMOND / NITRO
A Câmara Municipal de Simão Pereira promoveu, no dia 30 de agosto, solenidade de entrega de moções às pessoas – físicas e jurídicas - que prestaram alguma contribuição significativa para o desenvolvimento do município. Em nome do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais, a supervisora da Unidade Regional Zona da Mata, sediada em Juiz de Fora, Célia Maria de Almeida Tellado, recebeu a moção de aplauso pelas três palestras que desenvolveu junto aos alunos do Ensino Médio, além de apresentar o Programa Estágios ao empresariado local e ter participado com estande durante o “1º Encontro Empreendedor de Matias Barbosa”. Na foto, Célia Tellado com o presidente da Câmara, João Fernando Cipriani.
Convênio com a H2B de Muriaé CIEE/MG-LEOPOLDINA
Conseguimos entregar, ano a ano, excelência em qualidade para os clientes, diz Flam
em três: Sustentabilidade no mercado, Gestão de Processos e Regulação e Qualidade em Atenção à Saúde. Há oito anos, a cooperativa se mantém na melhor faixa de avaliação. O resultado é fruto de
esforços coletivos. “Temos atravessado anos desafiadores para a saúde suplementar brasileira. Com uma gestão coletiva e comprometida com a assistência, conseguimos entregar, ano a ano, excelência em qualidade
para os nossos 1,2 milhão de clientes. Portanto, o resultado do IDSS reflete o trabalho conjunto dos nossos médicos cooperados, colaboradores e parceiros”, afirma o diretor-presidente da Unimed-BH, Samuel Flam. (Da Redação)
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O responsável pela Unidade de Atendimento em Leopoldina, Dener Alves, esteve recentemente na H2B - Indústria Comércio Reciclagem de Plásticos, em Muriaé, para formalizar convênio com aquela empresa. Na oportunidade, recebido por Daniel Milane, formalizou a contração do primeiro estagiário pelo CIEE/MG na empresa especializada em reciclagem de plástico para fabricação de galões de água. Na foto, Daniel Milane (esq.) e Dener Alves Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.
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NEGÓCIOS GESTÃO
Reduzir custos não pode afetar qualidade Corte é resultado da otimização dos processos, ou seja, capacidade de produzir mais com menos DANIELA MACIEL
No fim de 2018, o Brasil ficou com o 72º lugar entre as 125 nações avaliadas pelo Índice de Competitividade Global de Talentos 2019, divulgado pela Insead, uma das maiores escolas de administração do mundo. A posição demonstra um ambiente de negócios ainda pouco maduro e uma das grandes dificuldades enfrentadas por grande parte das empresas é um item básico na gestão de qualquer empresa: o controle dos custos. De acordo com o coordenador do curso de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão Industrial do Ietec, Carlos Antônio Gati, aumentar a produtividade e, com isso, a competitividade, não está atrelado a aumento de gastos. Pelo contrário, a redução de custos/despesas é muitas vezes consequência do aumento da produtividade. “É preciso ter clareza que a redução de custos não pode afetar a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos. A redução é resultado da otimização dos processos, ou seja, a capacidade de produzir mais com menos recursos”, explica Gati. Por meio de uma análise global das etapas produtivas, a manufatura enxuta atua sobre problemas como: produção acima do necessário, tempo de espera prolongado, acúmulo de material em estoque, entre outros. A solução também precisa ser implantada holisticamente. A compra de uma máquina para acelerar
a produção pode ser vista como investimento se o mercado absorver o excedente, porém se essa nova produção gerar estoque ela pode se transformar em custo. O atual cenário de crise econômica certamente assusta qualquer gestor, porém, pode ser o momento ideal para um ajuste geral de processos. “Vivemos um ambiente cada vez mais desafiador, mas ele pode ser o ideal para se fazer uma melhoria. Em tempos de economia aquecida, os esforços se voltam para a venda, mas agora há tempo e concentração para a melhoria de processos”, pontua o professor do Ietec. O mundo on-line já oferece uma série de
DIVULGAÇÃO
ferramentas para gestão, muitas, inclusive, gratuitas. O professor, porém, alerta para a necessidade de uma formação teórica/técnica para uma gestão empresarial exitosa, especialmente nas micro e pequenas empresas. “Para usar bem uma ferramenta é preciso ter conhecimento. De outra forma é tentativa-e-erro e isso pode demandar muito esforço e tempo, e, consequentemente, dinheiro. Qualquer erro mais grave pode inviabilizar a operação de uma empresa de pequeno porte. O empreendedor precisa saber qual o seu posicionamento no mercado para escolher a ferramenta mais adaptável ao seu momento e modelo de gestão”, completa. Vivemos um ambiente cada vez mais desafiador, mas ele pode ser o ideal, afirma Gati
COMPLIANCE
Verde Ghaia lança pacto pela sustentabilidade O termo compliance está em alta. E não é à toa. Atualmente, organizações de todos os portes e segmentos buscam incorporar o termo, que significa estar de acordo e cumprir com todas as normas, requisitos, regulamentos e leis aplicáveis à atividade desempenhada por uma empresa. Com o intuito de mobilizar a comunidade empresarial para a adoção de valores fundamentais e internacionalmente indicados às práticas de negócios, o Grupo Verde Ghaia, especializado em soluções para implementação de compliance nas organizações, lançou o Pacto de Integridade e
Compliance pela Sustentabilidade (PICS). A iniciativa oferece diretrizes para a promoção da ética e do crescimento sustentável por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras. “O PICS não é um instrumento obrigatório ou regulatório para fiscalizar políticas e práticas gerenciais. É uma ação voluntária para engajar as organizações a aderirem a uma jornada íntegra baseada na estruturação de compliance. Queremos estimular outras empresas a caminharem junto com a Verde Ghaia neste processo”, explica o CEO e sócio
do Grupo Verde Ghaia, Deivison Pedroza. Além de ser uma forma de conduta, o PICS é um investimento que amplia a competitividade dos negócios em um mundo em acelerada transformação. Antes mesmo do seu lançamento oficial, o pacto já conta com o apoio de dirigentes de mais de 84 empresas como Bayer, Cargill, Monsanto, Mondelez, Heineken Brasil, Accor, CPFL, Telefônica, Gerdau, Itatiaia, Renault, Sodexo, entre outras. Ao fazerem parte do pacto, as organizações se comprometem com os cinco princípios básicos: Transparência,
PACTO GLOBAL À ONU
Direitos humanos na pauta da F. Iniciativas F. Iniciativas, consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financiamento à Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), é membro do Pacto Global, iniciativa pertencente à Organização das Nações Unidas (ONU) na sua matriz na Espanha. No Brasil, esses princípios sempre foram aplicados em respeito pelos direitos humanos, do trabalho, agência de proteção ambiental e luta contra corrupção, desde o início de suas atividades, seguindo a iniciativa de sua matriz europeia, contudo, agora é o primeiro informe de Progresso totalmente dedicado ao Brasil que foi apresentado com os resultados obtidos localmente. Esse documento, considerado público e transparente, expõe um resumo sobre a F. Iniciativas, enumera os projetos realizados em 2018, bem como seus resultados, além de propor novas ações para os próximos meses visando cumprir os princípios do Pacto. O Pacto Global foi lançado em 2000 e atualmente é a maior resolução de sustentabilidade corporativa em atividade no mundo. Com uma média de 13 mil participantes em 160 países, o Pacto almeja auxiliar as empresas a alinharem seus métodos e procedimentos a 10 princípios universais estipulados pela ONU nos setores de Direitos Humanos, Meio Ambiente, Trabalho e Anticorrupção. Esses conceitos
colaboram para enfrentar os desafios impostos pela sociedade e promover boas práticas dentro das empresas, como a eliminação de qualquer trabalho forçado ou compulsório; apoio a uma abordagem preventiva aos desafios ambientais; desenvolvimento e propagação de tecnologias ambientais amigáveis; combate a qualquer tipo de corrupção e discriminação. De acordo com a Coordenadora de RH da F. Iniciativas, Vanessa Montagnoli, a companhia “acredita que a sua participação no Pacto reforça seus valores e crenças perante aos direitos humanos e aos objetivos de desenvolvimento sustentável, contribuindo tanto para os negócios, como para os colaboradores e a sociedade”. A executiva acrescenta que a multinacional tem como principal meta garantir-se como uma empresa humana e colaborar com a melhoria e evolução dos negócios de seus clientes. Com o crescimento do quadro de seus funcionários, a F. Iniciativas criou um comitê multidisciplinar formado por voluntários que acreditam no projeto e disponibilizaram-se para auxiliar nas decisões e iniciativas a serem criadas pela empresa. “Eles nos trazem todas as demandas, avaliam as necessidades junto aos colaboradores e nos ajudam a decidir o que podemos fazer de diferente,
respeitando os direitos e princípios do pacto”, explica Vanessa Montagnoli. Após as reuniões com o comitê são elaborados os calendários mensais com novas ações e políticas que serão colocadas em prática pela consultoria. As iniciativas implantadas podem ser pontuais - como uma campanha ou evento temporário direcionado a um determinado público -, ou contínuas, com projetos permanentes aplicados sem previsão de término e com maior abrangência de público-alvo. As ações pontuais promovidas pela F. Iniciativas foram as comemorações do Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia da Mulher e Dia das Crianças, bem como eventos de conscientização nas campanhas de Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul. Por outro lado, algumas ações contínuas como Day Off no mês de aniversário, Home Office uma vez por semana para os funcionários com mais de um ano de empresa, campeonatos de futebol e o Café com Prosa, ou seja, reuniões particulares do diretor executivo da companhia com os colaboradores a fim de conhecê-los melhor. Vanessa Montagnoli explica que, ao pensar e elaborar novos projetos que se encaixem nos princípios universais propostos pelo Pacto Global, o objetivo da F. Iniciativas é “trabalhar o lado solidário de todos os colaboradores, além de
promover mais ações ambientais que sejam reflexo de dentro para fora da empresa e trazer inovação a todo momento”. Para que esse objetivo seja alcançado, a programação para os próximos meses já está definida. Algumas ações a serem colocadas em prática são: Happy Hour de final de campanha, troca de copos de plástico por canecas, café da manhã de primavera, campanha do agasalho, inclusão do quadro “Você Sabia?”, Dia do Voluntário, ação social em instituições e confraternização de fim de ano. De acordo com o site oficial do Pacto Global da ONU, o Brasil representa, no momento, a terceira maior rede local do programa, com 826 empresas participantes. Vanessa Montagnoli ressalta que a adesão ao pacto é uma tendência mundial e um desafio contínuo para as políticas internas de qualquer empresa. “O desafio é que por mais ações que fizermos, sempre existirá a possibilidade de fazer, inovar e evoluir ainda mais dentro dos princípios propostos pela ONU. A maior finalidade da F. Iniciativas é tornar-se uma das grandes referências no mercado dentre as companhias aderidas ao projeto e ser visivelmente reconhecida por suas ações referentes aos direitos humanos e ao Pacto Global”, finaliza a executiva. (Da Redação)
Equidade, Prestação de Contas, Responsabilidade Corporativa e Deliberação Ética. Outros nove compromissos completam a iniciativa, são eles: Conformidade Legal, Transparência, Governança, Gestão de Riscos, Prevenção, Integridade, Anticorrupção e Antissuborno, Segurança da Informação e Auditória Periódica. Para Pedroza, estar em compliance deve ser o objetivo de toda organização séria e ética. “Ao assinarem o PICS, as organizações se comprometem junto à comunidade e aos mais diversos stakeholders e shareholders de toda a carga de obrigações
que lhes cabem nas mais diversas áreas. Dentre elas, ambiental, ocupacional, responsabilidade social, segurança na cadeia logística, gestão de energia, segurança de alimentos, antissuborno e anticorrupção”, enfatiza. A iniciativa conta com o apoio do Programa de Parcerias de Investimentos do Governo Federal (PPI) e do Grupo Voto. Para aderir ao PICS as empresas devem entrar no site www.pactocompliance.com.br, baixar a carta de compromisso, submetê-la à assinatura do principal executivo da organização e preencher o formulário. (Da Redação)
MERCADO DE TRABALHO
Cresce mercado de arquitetos para terceira idade A arquitetura e o urbanismo é uma das áreas com mais oportunidades para a 3ª idade, sendo que 10% desses profissionais estão acima dos 60 anos e Minas Gerais segue a tendência nacional com 7%. Os dados do Anuário de Arquitetura e Urbanismo, publicado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) neste ano, revela que os arquitetos “mais experientes” estão fazendo a diferença no segmento. O sócio-proprietário da mineira Arqsol Arquitetura e Tecnologia, arquiteto Tião Lopes, tem 75 anos e é um exemplo. Influenciado pela família, ele resolveu abrir o próprio escritório após se aposentar. “Sempre trabalhei como servidor público na área de arquitetura educacional. Abrir o negócio foi desafiador e muito gratificante”, relembra. Há 25 anos com a Arqsol, ele espera que mais pessoas acima dos 60 anos retornem ao mercado. “O aumento da expectativa de vida levou muitos arquitetos aposentados a terem mais oportunidade
de aliar sua experiência com o aprendizado de técnicas mais modernas”, afirma. Uma série de fatores contribui para essa tendência, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como o envelhecimento da população, pois em 2010, o percentual de pessoas idosas era de 7,32% e, pelas projeções do instituto, até o fim do ano, essa taxa deve chegar a 9,52% e, em 2060, a 25,5%. Idade - O setor de arquitetura e urbanismo é formado por 66% de profissionais com menos de 40 anos, sendo a maioria, mulheres. Lopes vê com otimismo essa união entre jovens arquitetos e os “mais experientes”. “O segredo do sucesso dessa diversidade está na correta combinação das qualidades de cada geração. Tanto os jovens, quanto os mais experientes, têm muito a ensinar e a aprender. À medida que todos sabem a importância de seu papel, conseguimos uma equipe bem integrada”, observa. (Da Redação)
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
CONVITES
La Santé, criada há 7 anos, comemora crescimento de 200% Projetos mais ousados podem custar R$ 70 mil DANIELA MACIEL
Além de uma boa ideia capaz de atender a carência de um mercado disposto a consumir, a gestão estratégica faz parte da receita de sucesso da La Santé Design e Convites. Criada há sete anos, a empresa comemora o crescimento de 200% em 2018 na comparação com 2017, em um disputado e quase insuspeito mercado: os convites para festas de altíssimo padrão em Belo Horizonte. Até 2018, o maior foco das designers e sócias-fundadoras da empresa, Erika Gomes e Renata Quintela, eram os convites de casamento. Este ano, a dupla passou a mirar
com maior intensidade os convites para festas de 15 anos. Os projetos, porém, não se restringem a esses dois momentos, atendendo outros tipos de eventos sociais no mesmo mercado. Atualmente, elas atendem clientes de todo o Brasil e mais de 400 projetos já foram realizados. Anteriormente, as sócias já atuavam com criação através da Três ao Cubo, empresa cuja expertise é comunicação visual e marketing digital. Já o desafio da La Santé é personalizar sonhos e traduzir ideias em formas e soluções criativas, inspiradoras e exclusivas, se valendo de tecnologia e sensibilidade. “Nos primeiros anos,
começamos pequenos e fomos encorpando. Muito cedo entendemos que esse setor de eventos é relacionamento. Então criamos metas. Fomos estreitando relacionamento com fornecedores que atendiam o público A. Em 2015, fizemos alguns eventos já com esse público. Mudamos da Pampulha para o Belvedere para facilitar esse movimento. Com todo mundo falando de crise, passamos a buscar outros estados”, relembra Renata Quintela. As festas de debutantes se transformaram em verdadeiras superproduções que ultrapassam a casa dos sete dígitos. Ao desenvolverem os convites, a dupla pode gerar outras mais de
Gostamos de colocar a mão na massa, afirmam as sócias Renata Quintela e Erika Gomes
50 variações - os convites originam tags personalizadas, que inspiram cardápios exclusivos, chinelos com a cara dos noivos, pulseiras para as amigas da debutante, leques, aromatizadores e mais -, os custos dos projetos partem de R$ 2.500, aproximadamente, com os mais ousados beirando a casa dos R$ 70 mil. “Percebemos que para tornar a La Santé sustentável, com um volume de trabalho que permitisse ter lucratividade sem abrir mão da qualidade do trabalho, precisávamos conquis-
tar as principais clientes da cidade. Elas são o nosso cartão de visita principal. Utilizamos a tecnologia e o marketing digital como ferramentas para gerar inovação e relevância junto a um público que tem acesso ao que de melhor e mais inovador existe no mundo”, explica a designer. Atender com excelência o mercado de luxo significa também não se afastar da criação e nem do atendimento. Elas continuam atendendo cada cliente desde a primeira reunião e se mantém na linha de frente
mesmo que essa relação seja mantida via on-line. “Gostamos de colocar a mão na massa. O atendimento é feito por nós e nele já fazemos um briefing e elaboramos um projeto. A partir daí sentamos com a equipe para a entrada de produção e cada etapa assa pelo nosso crivo de qualidade. Esse público gosta de ser atendido pelos donos. Esse é também um jeito mineiro que também encanta o resto do País. Sempre temos essa proximidade usando a tecnologia”, completa a empresária.
CAFETERIA/EMPÓRIO
Casa Bauducco planeja expansão da rede no Estado DANIELA MACIEL
As duas unidades em funcionamento em Minas Gerais são apenas o começo do plano de expansão da Casa Bauducco no Estado. Instaladas no Diamond Mall, na região Centro-Sul, e no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Aiport), em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), elas devem se multiplicar. Em 202 deverão ser mais três unidades na RMBH e cidades como Uberlândia, no Triângulo, e Juiz de Fora, na Zona da Mata, também estão no radar da marca para o ano que vem.
De acordo com a diretora de Expansão e Franquias da Casa Bauducco, Renata Boock de Freitas Rouchou, o plano faz parte de uma estratégia nacional que prevê a abertura de 25 novas unidades para o ano. Atualmente, a rede conta com 60 lojas em operação e pretende alcançar 85 lojas até o fim de 2019. A meta é alcançar 300 lojas distribuídas pelo País até 2024. Em receita, a companhia cresceu 62% no ano, saindo de R$ 37 milhões em 2017 para R$ 60 milhões em 2018. “Minas Gerais é um mercado muito importante e ao qual vamos nos dedicar com mais
intensidade a partir de agora. Buscamos oportunidades não apenas em shopping centers como em pontos diferentes como prédios comerciais e hospitais, por exemplo”, explica Renata Rouchou. O forte ritmo de crescimento da marca - que há um ano tinha 20 unidades - merece um conjunto de motivos para explicá-lo diante de um mercado competitivo e uma crise econômica que tem freado investimentos maiores. O investimento médio para a abertura de uma unidade é de cerca de R$ 500 mil, em média. Além de ser considerada uma love branding, segundo a
executiva, a casa oferece um dos maiores faturamentos/ ano da categoria por unidade. “A marca Bauducco liga a questão emocional à qualidade do produto e isso é um grande valor. O nosso segmento de cafeteria/empório, com um tíquete médio relativamente baixo, é resiliente à crise. Muitas vezes as pessoas deixam de frequentar um restaurante à la carte mas continuam indo à cafeteria como forma de compensação. E, por fim, temos trabalhado o nosso modelo de negócio, abrindo em novos pontos, oferecendo diferentes formatos (lojas e quiosques) e criando outras oportunidades
EDUCAÇÃO
Projeto-piloto - Acompanhando esta dinâmica do modelo de negócio, a rede também traz uma novidade para os franqueados este ano. Em fase de testes, o projeto-piloto do Tuk Tuk Casa Bauducco já começou a operar. O modelo é um Tuk adaptado para comercializar 70% dos itens da loja. Ao mesmo tempo em que
avança sobre o mercado nacional, a Casa Bauducco já mira os países da América do Sul. A primeira unidade será inaugurada em novembro em Lima, capital do Peru. O país foi escolhido por apresentar o segundo maior consumo de panetone per capita do continente, atrás apenas do Brasil. “Essa unidade será um teste para nós. Toda internacionalização tem que ser feita com muito cuidado. A escolha do Peru se deu por esse traço cultural. Vamos estudar a reação dos consumidores peruanos para depois fazermos um planejamento para o Continente”, antecipa a gestora.
ALIMENTOS
Microcamp volta a abrir franquias DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Depois de um período de reestruturação e cerca de seis anos sem crescer no Brasil, a rede paulista de educação tecnológica Microcamp volta a abrir franquias, começando por Belo Horizonte. A capital mineira chama a atenção da franquia por ser um polo de inovação e pela presença de grandes universidades com cursos de tecnologia. Atualmente, a marca tem apenas uma escola em Belo Horizonte e quatro no interior do Estado. A meta é abrir 10 unidades na Capital e região metropolitana até o fim do ano. O diretor de expansão da Microcamp, Elsner Cornetti, explica que, em 2011, o negócio sofreu com um processo de divórcio de seus proprietários e viveu um período de estagnação. Mas, com a chegada de um novo CEO, há dois anos, a franquia foi reestruturada e preparada para voltar a crescer. Entre as mudanças está o lançamento de um novo modelo de franquia: o Smart, que é muito mais econômico e acessível aos empreendedores. Enquanto o modelo antigo tinha um investimento inicial de R$ 500 mil, o modelo Smart exige aporte entre R$ 70 mil e R$ 120 mil. “Aquelas escolas centrais que atendiam centenas de alunos, que se deslocavam
para os nossos franqueados, como um carrinho que ele pode levar para outros espaços, possibilitando a venda adicional fora da loja”, destaca a diretora de Expansão e Franquias da Casa Bauducco.
Elsner Cornetti, explica que, em 2011, o negócio sofreu com um processo de divórcio
das mais diferentes regiões da cidade, não existem mais. Hoje, o consumo é regional e, por isso, lançamos esse modelo que é mais enxuto e descentralizado”, explica. E é com esse modelo que a Microcamp pretende expandir no Brasil, começando por Belo Horizonte. A única loja presente na cidade hoje fica no Centro e atende 2 mil alunos. Mas, segundo o diretor, a unidade recebe entre 1.000 e 1.500 novas demandas de alunos
por mês. “Há uma carência pela educação tecnológica na cidade e, ao mesmo tempo, a demanda é alta justamente porque a cidade é um pólo tecnológico”, afirma. A primeira escola a ser inaugurada na cidade será própria e ficará em Venda Nova, na região Norte. Além dessa, a marca espera abrir outras nove franquias na Capital e na região metropolitana ainda este ano. Entre as cidades de interesse da Microcamp estão
Santa Luzia, Betim, Contagem, Sabará, Nova Lima, Vespasiano e Ibirité. De acordo com o executivo, cada uma das novas escolas terá capacidade de atender 800 alunos. A Microcamp oferece três cursos na área tecnológica e um de idioma. Eles são: informática com desenvolvimento de aplicativos; hardware focado em robótica; desenvolvimento de games e inglês. As aulas são destinadas a crianças e jovens de 10 a 18 anos.
Jah do Açaí investe R$ 1 milhão para inaugurar 2ª fábrica A rede Jah do Açaí inaugurou em agosto a sua nova fábrica, localizada em Sorocaba (São Paulo), dando continuidade ao plano de expansão. Com investimento em torno de R$ 1 milhão, a rede espera fecha o faturamento de R$ 100 milhões anuais de toda a rede até 2021. O objetivo principal é ter um segundo ponto de fabricação e distribuição dos produtos da marca para fomentar a expansão que permitirá a rede alcançar 100 lojas até o final de 2019 e continuar o ritmo de crescimento nos anos seguintes. Atualmente, a rede conta com 60 unidades espalhadas por cinco estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. De acordo com o sócio Rafael Corte, a primeira fábrica, localizada em Belo Horizonte, estava próximo do limite da capacidade, nas unidades em pico de vendas. “Precisávamos decidir o que seria feito, se escolheríamos expandir a atual fábrica e manteríamos a produção centralizada, com todas as entregas feitas a partir de Minas Gerais ou abriríamos outra unidade, em outra região. Assim nasceu a ideia de abrir a nova fábrica em Sorocaba.” Os sócios contam ainda que São Paulo é o maior mercado consumidor de açaí e sorvete do
Brasil, fortalecendo ainda mais a ideia de uma nova fábrica no estado, com capacidade de atender também a região Sul. “Além de nos aproximarmos desse mercado consumidor, que trará enormes ganhos logísticos e operacionais, a fábrica também terá capacidade de produção seis vezes maior que nossa atual unidade em Minas. Em Sorocaba desenvolveremos novos produtos e alcançaremos novos mercados. Produziremos sorvetes em potes com nossa marca própria, para venda ao consumidor final em pontos de vendas, no varejo.” (Da Redação)
RAIO X • Investimento inicial: R$ 180 mil • Taxa de franquia: R$ 40 mil • Prazo de retorno: 12 a 18 meses • Faturamento médio mensal estimado: R$ 45 mil/mês • Royalties: 5% • Taxa de publicidade: 2% • Suporte: Desde a escolha do ponto, a marca auxilia em toda a etapa de implantação, treinamentos de inauguração, suporte de equipamentos (máquina soft), suporte de marketing/vendas.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
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FINANÇAS PIXABY
FOCUS
Analistas de mercado apostam em corte de 0,5 p.p na Selic Copom se reúne a partir desta terça Brasília - O mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic, seja reduzida em 0,5 ponto percentual, dos atuais 6% ao ano para 5,5% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para hoje e amanhã, em Brasília. A expectativa consta da pesquisa semanal do BC a instituições financeiras no Boletim Focus. Para o mercado financeiro, a Selic voltará a ser reduzida em 0,5 ponto percentual em outubro e permanecerá em 5% ao ano na última reunião do ano marcada para dezembro. O mercado também não espera por alteração na Selic em 2020. A expectativa, que na semana passada a Selic estaria em 5,25% ao ano no fim de 2020, agora é 5% ao ano. Para 2021, a expectativa é
que a Selic volte a subir e encerre o período em 7% ao ano. A taxa básica de juros é usada no controle da inflação, que está abaixo da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2019 e 2020. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. De acordo com as previsões do mercado financeiro, a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
Analistas consultados pelo Banco Central estimam que o Produto Interno Bruto vai crescer 0,87% neste ano
(IPCA) deve ficar em 3,45%, em 2019. Essa foi a sexta redução consecutiva na estimativa, que na semana passada estava em 3,54%. Para 2020, a estimativa também foi reduzida, ao passar de 3,82% para 3,80%, na segunda revisão consecutiva. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022.
BOLSA DE VALORES
mercado fica mais precavido à espera de novas informações”, disse o estrategista Odair Abate, da Panamby Capital, destacando que Petrobras ajudou a evitar um declínio do Ibovespa. Para o gestor Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital, o fechamento do Ibovespa no azul se explica pelo desempenho de Petrobras. “O mercado fica nervoso, especialmente estrangeiros, que procuram reduzir risco notadamente em mercados emergentes”, afirmou. Uma série de decisões de bancos centrais nesta semana, incluindo o Federal Reserve e o BC brasileiro, segue no radar de investidores, com apostas de cortes nos juros por Fed e Copom, na quarta-feira. Banco do Japão e Banco da Inglaterra divulgam suas orientações de política monetária na quinta. Para Christian Gattiker, chefe de pesquisa do Julius Baer, os BCs ocupam o centro do palco nesta semana, com o Fed particularmente em foco, o que, combinado com o vencimento quádruplo em Wall Street na sexta-feira, compõe um cenário para alguns ‘movimentos selvagens”, conforme nota a clientes.
de petróleo na Arábia Saudita. O UBS afirmou que o salto nas cotações será um “teste significativo” para a política de preços da Petrobras para o diesel e a gasolina. Fonte da companhia disse à Reuters que a Petrobras deve buscar evitar o “nervosismo do mercado” e “aguardar um pouco” antes de reajustar preços de combustíveis. Azul PN e Gol PN recuaram 8,45% e 7,77%, respectivamente, pressionadas pelo salto nos preços do petróleo, o que eleva os custos de companhias aéreas. Vale recuou 2,41%, tendo de pano de fundo números mais fracos sobre a atividade econômica na China, em movimento que seguia o de ações de outras mineradoras na Europa.
Dólar - O dólar encerrou próximo à estabilidade contra o real nesta segunda-feira, primeiro dia de uma semana marcada por reuniões de bancos centrais globais, com investidores monitorando os desenvolvimentos das tensões no Oriente Médio após um ataque de drones às instalações de petróleo na Arábia Saudita. O dólar à vista teve alta de 0,06%, a R$ 4,0905 na venda, depois de Destaques - Petrobras PN e Petrobras oscilar entre altas e baixas no preON subiram 4,39% e 4,52%, respecti- gão. Na mínima da sessão, o dólar vamente, apoiadas na disparada do chegou a tocar R$ 4,0763, enquanto petróleo no mercado externo, diante na máxima chegou a R$ 4,1073. Na das tensões geopolíticas elevadas B3, o dólar futuro avançava 0,13%, após ataques a campos e instalações a R$ 4,0930. (Reuters)
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
Após acordo de acionistas, Softbank terá vaga em board do mineiro Banco Inter São Paulo - O banco digital Inter, sediada em Belo Horizonte, informou ontem que o grupo japonês de investimento em tecnologia SoftBank elevou a participação na instituição para 14,94% do capital e que passou a contar com direito a uma vaga no Conselho de Administração. O Banco Inter também informou que os controladores Rubens Menin e João Vitor Menin acertaram um acordo de acionistas com o grupo japonês.
PIB - A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB)
foi mantida em 0,87% em 2019. A estimativa para 2020 caiu de 2,07% para 2%. Para 2021 e 2022 também não houve alteração nas estimativas: 2,50%. Dólar - A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,87 para R$ 3,90 e, para 2020, de R$ 3,85 para R$ 3,90. (ABr)
INFLAÇÃO
Ibovespa registra alta de 0,17% impulsionada por ações da Petrobras e dólar fica estável São Paulo - A bolsa paulista fechou ontem com o Ibovespa no azul, recuperando o terreno positivo no ajuste de fechamento, em sessão volátil com exercício de opções, com dados mais fracos de atividade na China e aumento da tensão geopolítica em razão de ataques a instalações petrolíferas na Arábia Saudita. Índice de referência da bolsa brasileiro, o Ibovespa subiu 0,17%, a 103.680,41 pontos, no fim de sessão volátil. O giro financeiro do pregão somou R$ 27,9 bilhões, incluindo o vencimento de opções, de R$ 7,576 bilhões. Na China, a produção industrial cresceu 4,4% em agosto sobre um ano antes, menor taxa desde fevereiro de 2002 e abaixo do desempenho de julho e do esperado por analistas, endossando receios com o ritmo da atividade na segunda maior economia do mundo e seu potencial reflexo. Antes dos dados chineses, porém, agentes financeiros já repercutiam os ataques a instalações da petrolífera estatal Saudi Aramco no fim de semana, que retirarem de operação o equivalente a cerca de 5% do suprimento global de petróleo e elevaram as tensões geopolíticas na região. O Brent chegou a tocar US$ 71,95 no começo da sessão, avanço de 19,5%, maior alta intradiária desde 14 de janeiro de 1991, durante a Guerra do Golfo. No fechamento, registrou alta de 14,6%, a US$ 69,02. “É um fato novo e como tal o
A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
“Referido acordo foi celebrado em decorrência do know-how, capacidade técnica e experiência que o SoftBank poderá contribuir ao banco”, afirmou o Inter. No fim de agosto, o Banco Inter alcançou a marca de 3 milhões de clientes. O banco digital já é o sétimo maior do Brasil em número de correntistas. Em abril do ano passado, quando fez sua oferta inicial de ações, o Inter contava com 435 mil correntistas, em se-
tembro do mesmo ano, chegou ao primeiro milhão. Em apenas 11 meses abriu 2 milhões de contas novas. Junto com o crescimento da base, a valorização dos papéis foi de 447,54% em um ano. Além de ser a ação brasileira que mais cresceu no período, o desempenho também foi a melhor entre instituições financeiras de todo o mundo, conforme informações da instituição financeira. (Com informações da Reuters)
IGP-10 tem retração de 0,29% em setembro, mas acumula alta de 3,62% no ano O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,29% em setembro. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,47%. Com este resultado, o índice acumula alta de 3,62% no ano e de 3,65% em 12 meses. Em setembro de 2018, o índice havia registrado elevação de 1,20% no mês e de 9,66% em 12 meses. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,57% em setembro. No mês anterior, a queda foi de 0,83%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram 0,09% em setembro, após registrar taxa de -0,73% em agosto. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,33% para 0,81%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,50% em setembro. No mês anterior, a taxa foi de -0,11%. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -1,00% em agosto para -0,05% em setembro. A principal contribuição para o avanço da taxa do grupo partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -1,01% para 0,00%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,05% em setembro, após queda de 0,78% no mês anterior. O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de -0,77% em agosto para -1,87% em setembro. As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: minério de ferro (0,69% para -12,01%), aves (1,66% para -1,27%) e laranja (1,84% para -2,42%). Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens, soja (em grão) (-1,87% para 9,59%), leite in natura (-4,52% para -0,27%)
e algodão (em caroço) (-6,44% para -0,99%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,05% em setembro. Em agosto, o índice havia sido de 0,24%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,14% para -0,68%. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, que variou -12,36% em setembro, após registrar queda de 3,79% em agosto. Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,99% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,19%), Despesas Diversas (0,30% para -0,07%) e Vestuário (-0,09% para -0,20%). As contribuições para estes movimentos partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (5,14% para 2,23%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,27% para -0,43%), alimentos para animais domésticos (1,27% para -0,96%) e calçados (0,23% para -0,45%). Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,31% para 0,17%), Educação, Leitura e Recreação (-0,45% para 0,31%) e Comunicação (0,12% para 0,46%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens etanol (-1,64% para 2,72%), passagem aérea (-12,83% para 1,23%) e tarifa de telefone residencial (0,50% para 1,12%). INCC - O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,79% em setembro, após alta de 0,35% em agosto. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de agosto para setembro: Materiais e Equipamentos (0,22% para 0,13%), Serviços (0,32% para 0,29%) e Mão de Obra (0,44% para 1,33%). (Da Redação)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
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LEGISLAÇÃO REGRA DE OURO
PEC 438 é inconstitucional, avalia PGFN Proposta do Poder Executivo prevê a venda de direitos sobre créditos inscritos na dívida ativa Brasília - A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) avaliou que a possibilidade de venda de direitos sobre créditos inscritos na dívida ativa é inconstitucional, manifestando-se contra a investida, prevista em proposta em tramitação no Congresso que regulamenta a regra de ouro. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438 estabelece que, sempre quando a realização de operações de crédito exceder o montante das despesas de capital no exercício financeiro anterior, com descumprimento da chamada regra de ouro, uma série de medidas serão adotadas para controle das despesas obrigatórias e melhoria das contas públicas. Entre elas, está o encaminhamento, pelo Poder Executivo, de proposta legislativa para “alienação de ativos, que poderá incluir a cessão onerosa dos direitos originários de créditos tributários e não tributários inscritos em dívida ativa”. Na prática, a União ficaria
autorizada a vender esses ativos, com um desconto, a instituições especializadas na recuperação de créditos. Para a PGFN, contudo, isso violaria a Constituição. “Qualquer tentativa de cessão onerosa de créditos inscritos em dívida ativa da União para entidades privadas esbarra frontalmente no princípio da indisponibilidade do interesse público, uma vez que referidos créditos públicos, que gozam dos atributos da certeza, liquidez e exigibilidade, são, via de regra, inalienáveis e indisponíveis”, afirmou a PGFN, em documento interno do Ministério da Economia visto pela Reuters. “A chamada terceirização da cobrança da dívida pública, além de vulnerar as mais comezinhas normas de direito constitucional e administrativo, também ofende dispositivo constitucional específico voltado a regular, no âmbito federal, a cobrança da dívida ativa de natureza tributária pela Procuradoria Geral da Fazenda
REUTERS/ADRIANO MACHADO
Nacional”, acrescentou a PGFN, em outro trecho. No documento, a PGFN sugere a exclusão dessa possibilidade da proposta. Atualmente, a PEC está sendo analisada pela equipe econômica junto a seu autor, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), e relator, deputado Felipe Rigoni (PSB-ES), para confecção de um texto substitutivo. Após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na semana passada, Rigoni estimou que a PEC, quando em vigor, poderá liberar um espaço de cerca de R$ 100 bilhões para as despesas discricionárias. Compressão - Sob a regra do teto, os gastos totais do governo só podem crescer o equivalente à inflação do ano anterior. Como as despesas obrigatórias, como as previdenciárias e ligadas à folha de pagamento, têm subido acima da inflação, na prática elas têm comprimido o espaço das discricionárias, que abarcam o custeio da máquina pública,
O Ministério da Economia espera liberar R$ 100 bilhões para despesas discricionárias
além dos investimentos feitos pela União. Para tentar domar essa dinâmica, a PEC 438 estabelece que toda vez que a regra de ouro for quebrada - e ela tem sido nos últimos anos, com o governo se en-
dividando para cobrir gastos correntes, como pagamentos de salários - várias medidas devem ser imediatamente adotadas. Além da venda de direitos originários sobre créditos inscritos na dívida ativa, a
PEC originalmente prevê redução da jornada de trabalho do funcionalismo público com adequação dos vencimentos e diminuição de pelo menos 10% dos incentivos e benefícios tributários, entre outras iniciativas. (Reuters)
TRIBUTOS
Corte de benefícios fiscais pode reduzir custo da folha de pagamento São Paulo - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem que a reforma tributária pode ser aprovada em pelo menos uma das duas Casas do Legislativo em 2019 e que os deputados analisam a possibilidade de promover uma redução na tributação da folha de pagamento por meio da compensação de corte de benefícios fiscais. Maia participou do evento “A Força do Legislativo Frente às Reformas que o Brasil Precisa Reforma Tributária”, realizado pelo Grupo Voto. “O acordo com os governadores avançou muito, já temos comissão nas duas Casas. Importante agora é construir um texto que possa simplificar o sistema tributário no Brasil. Acho que pelo menos em uma Casa dá para votar um bom texto que caminhe com força para a outra, seja no Senado, seja na Câmara”, afirmou Maia. As propostas da Câmara e do Senado tratam apenas da unificação de tributos federais, estaduais e municipais sobre o consumo. O governo promete apresentar um texto que trate também de Imposto de Renda e desoneração da folha de pagamento. O presidente da Câmara disse que ainda há pendências em relação à junção do Imposto sobre Serviços (ISS) no tributo unificado sobre consumo, que depende de negociações com os prefeitos das grandes capitais. Maia afirmou ainda que é preciso atender à demanda dos setores de serviços, principalmente nas áreas de educação, saúde e construção, para se aprovar ao mesmo tempo a redução da tributação da folha de salários. Segundo ele, os autores da proposta da Câmara, deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e a equipe do economista Bernard Appy, estão trabalhando nisso. CPMF - Maia afirmou que ninguém mais defende a utilização de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)
para compensar a perda de arrecadação com a redução da contribuição patronal para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas que é possível uma compensação por meio do corte em parte dos cerca de R$ 400 bilhões anuais em desonerações usadas como benefício fiscal. “Esse assunto (CPMF) acabou. Parece que, da parte do governo, também não tem mais interesse. Essa ideia não tem mais patrocinador. Você tem R$ 400 bilhões de incentivos fiscais. Reduz uma parte. O que não dá é resolver um problema e criar outro. Criar imposto não parece o melhor caminho», afirmou Maia. Ele disse que deverá se reunir hoje com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tratar da reforma tributária e também da reforma administrativa e do pacto federativo. Afirmou ainda que os recursos do petróleo da cessão onerosa podem ser utilizados para compensar alguns entes que percam arrecadação por conta das mudanças no sistema tributário.
Durante o evento, o deputado General Peternelli (PSL-SP) falou sobre emenda de sua autoria que sugere a criação de um imposto único de 2,5% no crédito e 2,5% no débito sobre transações financeiras. “Para não ter mercado paralelo de dinheiro, determina que não pode comprar com dinheiro nada que custe mais de R$ 1.000. E acaba com as notas de R$ 50 e R$ 100”, afirmou. Os deputados do Novo Marcel Van Hatten (RS) e Vinicius Poit (SP) defenderam a emenda apresentada pelo partido que prevê a extinção da parcela da União do novo tributo sobre consumo em um prazo de 30 anos após a aprovação da reforma, o que reduziria a carga tributária sobre bens e serviços. Os dois disseram apoiar a proposta que tramita na Câmara, a PEC 45, elogiaram a proposta dos governadores que altera alguns pontos do projeto e criticaram a ideia de ressuscitar a CPMF. “Não tem como defender uma proposta em que o governo vai tomar da sua conta corrente obrigatoriamente. Isso não é liberal”, afirmou Poit. (Folhapress)
Lote de restituição do IR libera R$ 3,5 bilhões
Brasília - A Receita Federal liberou ontem o pagamento do quarto lote de restituição do Imposto de Renda 2019. O crédito bancário será feito para 2.819.522 contribuintes, no valor total de R$ 3,5 bilhões. Segundo a Receita, o dinheiro será depositado nas contas dos contribuintes. O lote também contempla restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018. A consulta para saber se a declaração foi liberada poderá ser feita acessando a página da Receita na internet, pelo Receitafone 146, informando o CPF e a data de nascimento. Caso tenha entrado no lote, a situação da declaração será “crédito enviado ao banco”.
Se o valor não foi creditado, o contribuinte deve ligar nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) ou ir a uma agência do Banco do Brasil para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. Os lotes de restituição são liberados mensalmente. O Fisco libera os pagamentos por ordem de chegada da declaração. Isso significa que quem entregou a declaração mais cedo recebe a restituição primeiro. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la pela internet. (ABr)
Receita Federal enfrenta enxugamento
Brasília - Sob avaliação para possível mudança de papel e fatiamento de atribuições, a Receita Federal já passa neste ano por um amplo processo de reestruturação que levará ao fechamento de agências, direcionamento de serviços para a internet, corte de superintendências e redução de funções. O órgão, que protagoniza crises desde o início da gestão Jair Bolsonaro (PSL), tenta se adaptar para manter as atividades diante de forte redução no quadro de pessoal e aperto orçamentário. As mudanças estão em fase de implementação e não têm relação com os estudos do ministro da Economia, Paulo Guedes, para uma futura reforma mais radical no Fisco, que poderia ser desvinculado do Ministério da Economia, se tornando um órgão independente. Desde 2007, o número de servidores da Receita caiu em mais de um quarto, de aproximadamente 28 mil para 20,5 mil neste ano. A carreira mais afetada é a dos auditores-fiscais, responsável pelo processo de cobrança e fiscalização tributária, reduzida em quase um terço no período. Outro agravante é o fato de 25% dos servidores ativos estarem aptos a se aposentar a qualquer momento. Em período de ajuste fiscal, o ministro da Economia já afirmou que apenas postos essenciais serão repostos. Os recursos do órgão também passam por uma compressão. Desde 2014, o orçamento ampliou a defasagem em relação à inflação. O estrangulamento das contas pode colocar em risco a restituição do Imposto de Renda e a emissão de Cadastro de Pessoa Física (CPF) neste ano.
Reestruturação - Em documento sobre a reestruturação obtido pela reportagem, a Receita afirma que foi afetada por sucessivos cortes orçamentários e de pessoal. O órgão ressalta que, diante do “cenário adverso”, está buscando alternativas para manter suas operações. Até o fim deste ano, o número de superintendências da Receita será reduzido de dez para cinco. Serviços executados de maneira pulverizada pelo país passarão a ser unificados em número menor de equipes especializadas que serão responsáveis por atender toda a região fiscal. As unidades também terão menos níveis hierárquicos e, por consequência, um número menor de funções gratificadas. A medida será necessária, entre outros motivos, porque o governo cortou cerca de mil funções da Receita no início deste ano. Em outro pilar da reforma em andamento, é feita uma avaliação sobre volume de atendimentos e custo de manutenção de unidades, o que levará ao fechamento de agências. A proximidade de outros postos
será levada em conta. Ainda não há definição sobre o número de agências que serão fechadas. O Fisco ressalta que a mudança promoverá “um atendimento mais eficaz e célere para o contribuinte, com redução de custos para a sociedade.” Usuários serão direcionados para outras modalidades de atendimento. Os municípios que deixarem de ter unidades poderão contar com postos de atendimento mais enxutos ou apenas encaminhamento para serviços pela internet. Na avaliação do presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco), Kleber Cabral, a reestruturação tem virtudes ao buscar eficiência, mas falta transparência do órgão, que não deixa claro como serão as mudanças. Cabral afirma que nos próximos anos ainda haverá necessidade de recomposição de servidores, o que não está previsto pelo governo. Para ele, a reforma também não deve gerar grande economia de recursos. “Se você perguntar quanto vai economizar com essa mudança, o governo não vai saber dizer. É pouco representativo”, disse. Nos últimos meses, a Receita tem sido centro de polêmicas no governo. Entre os episódios, está a demissão do subsecretário-geral João Paulo Fachada - após pressão de Bolsonaro - por ser contra interferências no órgão. O delegado da alfândega do Porto de Itaguaí (RJ), José Alex Nóbrega de Oliveira, também fez uma acusação de pressões políticas. Em agosto, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de procedimentos investigatórios da Receita que atingiram ministros da corte e outras autoridades. O episódio mais recente levou à queda do número um da Receita. O então secretário especial Marcos Cintra acabou demitido após um subordinado apresentar proposta de criação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) sem autorização de Guedes ou Bolsonaro. As recorrentes instabilidades levaram o ministro da Economia, Paulo Guedes, a avaliar uma reestruturação mais completa da Receita. Entre os planos em estudo está a possibilidade de manter dentro do ministério apenas a área de formulação de políticas tributárias. A Receita seria, portanto, fatiada e a área de cobrança de tributos se tornaria um órgão autônomo, possivelmente uma autarquia. A discussão sobre essa nova etapa de reforma, segundo auxiliares do ministro, ainda é embrionária e não deve ser implementada no curto prazo. (Folhapress)
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0,51%
3,86%
4,32%
37$; %&
&2035$
5
5
5
,13& ,%*(
0,30%
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
0,01%
0,10%
0,12%
2,68%
3,28%
,3&$ ,%*(
0,48%
0,45%
-0,21%
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
0,01%
0,19%
0,11%
2,54%
3,43%
,&9 ',((6(
0,55%
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
-0,21%
0,17%
0,07%
1,88%
3,15%
,3&$ ,3($'
0,37%
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
0,16%
0,68%
0,22%
3,44%
4,24%
-XOKR 998,00 0,12 23,54 3,5932 5,95
$JRVWR 998,00 0,09 23,54 3,5932 5,95
9(1'$
5
5
5
785,602
&2035$
5
5
5
9(1'$
5
5
5
)RQWH %& 82/
Ouro 16
12
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP 6HW 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,13 83& 5
23,54 8)(0* 5
3,2514 7-/3 D D
6,56 )RQWH Sinduscon-MG
2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH Gold Price
Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV
0HWD GD 7D[D D D
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
6,50
Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Agosto
0,50
-
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH: BCB-DSTAT
Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5
AtĂŠ 1.903,98
$OtTXRWD
3DUFHOD D
GHGX]LU 5
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
'HGXo}HV D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
Taxas de câmbio 02('$ 3$Ă&#x2039;6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ COROA ISLND/ISLAN 55 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 DINAR/KWAIT 95 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( DINAR/JORDANIA 125 ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 583,$ ,1'21(6,$ RUPIA/PAQUISTAO 870 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters
9(1'$ 0,5975 0,7486 0,6024 0,03407 5,7786 2,8059 4,0872 0,01979 4,9844 2,9719 0,5228 0,01355 4,121 0,0006463 0,002715 0,1323 0,7151 1,1171 10,6244 1,0897 0,001001 0,9818 0,06388 0,2651
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ă&#x2C6;5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ă&#x2C6;5,2 )$0Ă&#x2039;/,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5
9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5
)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO
Seguros
TBF
29/08
0,01311781 2,92791132
30/08
0,01311781 2,92791132
30/08 a 30/09 31/08 a 01/10 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10
31/08
0,01311781 2,92791132
01/09
0,01311781
2,92791132
02/09
0,01311781
2,92791132
03/09
0,01311781
2,92791132
04/09
0,01311781
2,92791132
05/09
0,01311781
2,92791132
06/09
0,01311781
2,92791132
07/09
0,01311781
2,92791132
08/09
0,01311781
2,92791132
09/09
0,01311781
2,92791132
10/09
0,01311781
2,92791132
11/09
0,01311781
2,92791132
12/09
0,01311781
2,92791132
13/09
0,01311781
2,92791132
14/09
0,01311781
2,92791132
15/09
0,01311781
2,92791132
16/09
0,01311781
2,92791132
17/09 0,01311781 )RQWH Fenaseg
2,92791132
0,4377 0,4360 0,4360 0,4552 0,4526 0,4499 0,4475 0,4261 0,4048 0,4237 0,4425 0,4381 0,4357 0,4326 0,4109
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Agosto ,*3 ', )*9
Agosto ,*3 0 )*9
Agosto
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2019, incidente sobre rendiPHQWRV GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV residentes ou domiciliados no PaĂs (art. 70, I, â&#x20AC;&#x153;eâ&#x20AC;?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas a outras pessoas jurĂdicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2019 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLparadas - CĂłd. Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLparadas - CĂłd. Darf 4574. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Recolhimento das contribuiçþes previGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD agosto/2019, devidas por empresa ou HTXLSDUDGD LQFOXVLYH GD FRQWULEXLomR retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada do contriEXLQWH LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD SUHVWDGR VHUYLoR EHP FRPR HP UHODomR j cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual.
1,0343 1,0432 1,0495
27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 01/10 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
Agenda Federal Dia 20
Contribuição ao INSS &2035$ 0,5846 0,7403 0,6023 0,03393 5,7737 2,8046 4,0866 0,0194 4,9236 2,9703 0,5227 0,01353 4,1187 0,0006429 0,002691 0,1321 0,7147 1,1167 10,609 1,0894 0,0009923 0,9809 0,06386 0,2637
09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09
3URGXomR 5XUDO 5HFROKLPHQWR Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes
posteriores. Não havendo expediente EDQFiULR GHYH VH DQWHFLSDU R UHFROKLmento para o dia útil imediatamente DQWHULRU 1RWD $V HPSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD (Lei nº 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas pela Lei nº 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observanGR R PHVPR SUD]R /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D VXEVtituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeiWRV SUHYLGHQFLiULRV R UHFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D ser efetuado por meio do Darf emitido pelo próprio aplicativo. GPS (sistema eletrônico) ()' ¹ 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º dia GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR do imposto, observada a legislação esSHFt¿FD GR 'LVWULWR )HGHUDO ,QVWUXomR Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). Internet ,53- &6/ 3,6 &R¿QV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP DJRVto/2019 - 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º, § 2º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &R¿QV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR ¹ 30&09 RecolhiPHQWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP DJRVWR 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV FRQVtruçþes no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º, § 2º; e Lei nº 10.931/2004, art. 5º, alterado pela Lei nº 12.024/2009) Cód. Darf 1068. Darf Comum (2 vias) 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas PLFURHPSUHVDV 0( H SHODV HPSUHVDV GH SHTXHQR SRUWH (33 RSWDQtes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de agosto/2019 (Resolução CGSN nº 140/2018, art. 40). Não havendo exSHGLHQWH EDQFiULR SURUURJD VH R UHFRlhimento para o dia útil imediatamente posterior. Internet
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
LUCAS NISHIMOTO
Qualidade e inovação Belo Horizonte será palco do maior Festival de Qualidade e Inovação do Brasil, o FestQuali, que acontecerá entre os dias 11 e 14 de novembro, na Escola de Engenharia da UFMG. O evento vai reunir empresas e profissionais de todo o país das áreas de gestão e inovação. A proposta é abordar questões como a qualidade, meio ambiente, saúde e segurança, construção civil, tecnologia e compliance em um evento que destaca o presente e o futuro das certificações, normas e técnicas de gestão que abarcam empresas de todos os portes e segmentos. O FestQuali contará com cinco auditórios simultâneos, onde acontecerão palestras e workshops de temas como tendências em certificações, a nova cultura da qualidade, indústria 4.0, Inteligência Artificial, Big Data, Design Thinking, entre outros temas.
Restauração da Igrejinha da Pampulha em fase final Considerada um marco na história da arquitetura moderna brasileira, a Igreja São Francisco de Assis, popularmente conhecida como Igrejinha da Pampulha, prossegue recebendo minucioso trabalho de restauração, conduzido pela Construtora Tecnibras. Primeiro trabalho da empresa em Minas Gerais, o cartão-postal da cidade está fechado desde junho do ano passado para execução das obras de reforma estruturais que estão sendo finalizadas. O principal objetivo do restauro é a intervenção nas infiltrações do edifício e trabalhos gerais de manutenção, como a repintura da capela. Antes do início das obras, todos os elementos artísticos agregados ao projeto arquitetônico passaram pela vistoria de um especialista em restauro. “O que não pôde ser retirado para a execução das atividades, foi protegido segundo as especificações dadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), e desde então passa por inspeções periódicas”, destaca Cláudio Pereira, engenheiro responsável pela obra.
Segundo Pereira, a equipe técnica da construtora agora concentra as atividades na aplicação das proteções para instalação do forro de madeira da nave central, pintura interna e início dos trabalhos para limpeza e recuperação do revestimento externo das pastilhas cerâmicas. Já foram executados os serviços de impermeabilização das lajes, restauro das esquadrias, montagem de andaimes, além do lixamento e preparação de paredes para pintura. Neste período também foi realizado um trabalho especial para recuperar os passeios externos da calçada portuguesa. A substituição do forro de madeira da nave central, danificado por conta dos vazamentos, foi o que demandou mais atenção no restauro da parte interna da capela. “O forro é formado por painéis de madeira, em que cada peça do painel tem medidas únicas e diferentes entre cada peça. Tivemos que mapear todo o forro com a identificação de cada painel e elaborar um desenho com a localização de cada peça. Os painéis do forro antigo serviram de molde para a fabricação dos novos, para que o atual seja idêntico ao que foi retirado”, explica o engenheiro.
As obras fazem parte do acordo com a Unesco para restauração do Conjunto Moderno da Pampulha após a sua nomeação como Patrimônio Cultural da Humanidade. Para conduzir a restauração de um bem cultural tão importante, como a Igrejinha, foi realizado um minucioso estudo para garantir a preservação dos valores patrimoniais da capela. “É necessário um projeto de restauro bem elaborado, uma planilha detalhada dos serviços a executar e uma intervenção atenta aos detalhes construtivos, para que, de modo algum, ocorra uma descaracterização do bem cultural e para que sejam mantidas as suas condições de autenticidade e fruição”, pontua Pereira. No caso da Igrejinha da Pampulha, o maior desafio está sendo o surgimento de novos pontos de infiltração, além dos previstos em projeto. “Essa surpresa acarretou alterações e acréscimos de serviços, que geraram aditivos contratuais diversos”, comenta o engenheiro. Na parte externa da capela ainda serão executadas limpeza, rejunte e reposição das pastilhas desprendidas da casca, além da pintura e limpeza de granitos das fachadas. (Da Redação)
CULTURA REPRODUÇÃO
Cinema Nacional - Em 1953, um filme brasileiro, adotando a dinâmica narrativa do faroeste norte-americano, ganhou os prêmios de filme de aventura e de trilha sonora em Cannes e foi exibido em todo o mundo. “O Cangaceiro”, escrito e dirigido por Lima Barreto, com diálogos de Rachel de Queiroz, com Marisa Prado, Alberto Ruschel, Milton Ribeiro, Vanja Orico e Adoniran Barbosa é o programa do “Cinema Falado”. O filme será apresentado pelo crítico e professor Ataídes Braga. Quando: 17 de setembro (19h30) Quanto: entrada gratuita Onde: Sala Geraldo Veloso do MIS Cine Santa Tereza (Praça Duque de Caxias, Santa Tereza). Música Recital - A série Concertos Supergasbras apresenta o quarto recital da temporada 2019, que reúne no palco dois artistas italianos: o violinista Emmanuele Baldini e o pianista Luca Delle Donne. O programa tem obras de Robert e Clara Schumann, Ermanno
Wolf-Ferrari, Carlos Gardel e John Williams. Luca Delle Donne substitui a pianista brasileira Lílian Barretto, que, por motivos de saúde, não poderá se apresentar. Quando: 17 de setembro (20h30) Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (inteira) Onde: Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) Contemporânea – O Ensemble Libertas, segundo concerto do Circuito de Música Contemporânea , apresenta composições de jovens músicos de diversos países, sob a regência de Rafael Felício. Experimentando diversas formações, de solos à toda a composição do grupo de câmara, o programa inclui “Instante/tensão”, de Rafael Felício (Brasil); “Senda Aimára”, de Rufo Herrera (Argentina); “Variaciones”, de Emiliano Terráneo (Argentina); “Elogio de la danza”, de Leo Brower (Cuba); e “Un cristal de ordeño”, de Hector Cavallaro (Venezuela). Quando: 18 de setembro (20h) Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15( meia) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) MPB - O grupo “Nem Secos” retorna ao Projeto Zás da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde já apresentou seus espetáculos de memória da MPB. Desta vez, o grupo cênico-musical mineiro mostra
seu trabalho autoral, em um show composto com as canções do CD “Antiheróis Dançando a Vida”, lançado por meio da lei municipal de incentivo à cultura. O show será gravado e posteriormente transmitido pela TV Assembleia. Quando: 19 de setembro (19h) Quanto: entrada gratuita Onde: Teatro da Assembleia (rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho) Jazz - A cantora americana Madeleine Peyroux retorna ao Brasil para divulgar “Anthem”, o mais ambicioso álbum de sua bem-sucedida trajetória musical, e também mostrar vários de seus maiores sucessos junto com sua banda. No repertório estão algumas das canções mais populares de seu repertório durante essas mais de duas décadas na estrada, como J’ai Deux Amours, Don’t Wait Too Long, acrescido de músicas de “Anthem”, o nono lançado por ela. Quando: 20 de setembro (21h) Quanto: De R$ 110,00 a R$ 360,00 Onde: Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Artes plásticas Modernismo - A mostra “Paul Klee Equilíbrio Instável’ reúne mais de 120 obras entre pinturas, papéis, gravuras, desenhos e objetos pessoais do artista suíço. A mostra é considerada a maior exposição de Klee (1879-1940) já realizada na América Latina e celebra o aniversário do CCBB BH, referência cultural e turística no Estado. Quando: até 18 de novembro Quanto: entrada gratuita (quarta a segunda-feira, das 10h às 22h) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários)
Brasil no Oscar A Academia Brasileira de Cinema anunciou recentemente o filme selecionado para representar o país na disputa do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Premiado em Cannes e nos festivais de Munique e Lima, “A Vida Invísivel” do diretor cearense Karim Aïnouz será o longa brasileiro indicado para concorrer a uma vaga na premiação. O filme terá sua pré-estreia nacional na 13ª CineBH – Mostra de Cinema de Belo Horizonte. A exibição hoje no Cine Theatro Brasil Vallourec, marca a abertura do evento que se consolida como um dos mais relevantes do mercado audiovisual brasileiro. Além do filme, Karim participa da 13ª CineBH com o projeto “Malibu”, selecionado para o 10º Brasil Cinemundi – Internacional Coproduction Meeting, na categoria CineMundi.
“Cinema Nostro” O cinema italiano produziu filmes que se eternizaram na memória dos amantes da sétima arte. Longas como “8 ½” (1963), “Cinema Paradiso” (1988), “Roma, Cidade Aberta” (1945), Ladrões de Bicicleta (1948), “Vítimas da Tormenta” (1946), e “O Dia da Ira” (1967) mostram como a indústria cinematográfica italiana conta com filmes de excelente qualidade e ligados a diferentes movimentos artísticos. Para falar sobre o assunto, a próxima edição do projeto Quartas Italianas apresenta a palestra “Cinema Nostro – A linguagem cinematográfica italiana”, com o crítico de cinema Pablo Villaça. O evento será realizado no auditório da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários), amanhã, de 19h30 às 21h. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos pela Sympla (espaço sujeito a lotação de 200 lugares).
Donativos para refugiados Frederico Madrona Scherer Haas tem apenas 17 anos e cursa a 3ª série do ensino médio. Amante de música, o estudante criou a banda Bomb (cover da banda norte-americana Rage Against The Machine). Motivado por causas sociais de impacto, Frederico juntou-se a outros jovens do Loyola para idealizar o evento, marcado para a próxima quinta-feira, às 18 horas, no Teatro Pe. Francisco Rigolin (avenida do Contorno, 7.919, Cidade Jardim, no Colégio Loyola). O Loyola Rock Festival Solidário irá direcionar 75% da renda ao Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR-BH). A instituição existe há 50 anos e é ativa em 56 países. Chegou ao Brasil em 2003, com um programa de reassentamento de refugiados em parceria com as Nações Unidas. Cerca de dez anos depois, Belo Horizonte recebeu sua primeira sede que, atualmente, conta com oito profissionais e 15 voluntários. Os ingressos já estão à venda e custam R$ 18.
Fotografia de retratos Com 50 anos de carreira, Bob Wolfenson acaba de firmar com o também experiente fotógrafo Roberto Cecato em um curso exclusivo e on-line de fotografia intitulado “Em Busca do Retrato Ideal”, que as inscrições iniciam na próxima quinta-feira, por meio de uma transmissão no Youtube, com encerramento no próximo dia 29. Com 20 aulas, que variam de 20 a 40 minutos, o curso oferecerá aos inscritos acesso on-line durante um ano, possibilitando que o acompanhem no ritmo mais adequado a cada um, sem necessidade de presença física em dias e horas determinadas, pois todas as aulas estarão gravadas previamentePara ver um preview do curso e receber o link de acesso à transmissão, os interessados devem se inscrever no endereço https://fotowebacademy.com/inscreverbob.
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