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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2019 CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
EDITORIAL A reforma tributária dificilmente andará com a velocidade esperada. Conforme comentado anteriormente, existem divergências que se transformaram em gargalos políticos e gargalos funcionais. Com o País tecnicamente quebrado, sem que tenha havido a reação esperada em termos de retomada, a situação vai se complicando, alimentando diferenças de opinião e, portanto, divergências também, dentro do governo, como ficou evidente na semana passada, com a demissão do secretário da Receita Federal, que defendia propostas que o presidente da República descarta. Para completar, sobram evidências de que não há tempo para esperar e que os agentes econômicos, com suas carteiras vazias ou muito bem guardadas, continuam alimentando incertezas que igualmente dificultam as ações reclamadas e que teriam como resultado o, digamos, reaquecimento da economia. “Enxergar o possível”, pág. 2 A dívida ativa da Prefeitura de Belo Horizonte chega a R$ 7 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão apenas de IPTU
PBH negocia débitos com os contribuintes Audiências de conciliação oferecem parcelamento Os contribuintes poderão regularizar suas dívidas com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) até a próxima sexta-feira por meio da quinta edição do projeto de conciliação de débitos fiscais, uma parceria entre o Executivo municipal e o TJMG. Apenas em relação ao IPTU, a estimativa é de um passivo de R$ 1,9 bilhão. A
dívida ativa da PBH gira em torno de R$ 7 bilhões. Neste ano, foram convidados 1,65 mil contribuintes para acertar os débitos junto à prefeitura por meio de conciliação. Durante as audiências são esclarecidas dúvidas quanto à natureza e a origem dos débitos cobrados e as possibilidades de regularização.
Os inadimplentes poderão normalizar os débitos com a PBH mediante o pagamento à vista com desconto de 15% ou optar pelo parcelamento com prazos estabelecidos conforme o valor total. A quitação das dívidas poderá ser efetuada em até 60 vezes, com parcelas mínimas de R$ 50,00. Pág. 5
DIVULGAÇÃO
Uberaba pode ganhar fábrica chinesa de drones em até três anos
A Shennong Drones fará um pleito de incentivos à Prefeitura de Uberaba
Super Metal investe R$ 7 milhões em MG Após decidir manter suas atividades em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, estimulada por um rearranjo tributário acertado com a Agência de Promoção de Investimentos de Minas Gerais (Indi) e a Secretaria de Estado de Fazenda para garantir a competitividade da empresa, a Super Metal anunciou investimentos de R$ 7 milhões em galpão, maquinários e tecnologia, entre outros, e aumento de 60% no quadro de funcionários neste ano. A empresa planeja aportes de R$ 5 milhões em 2020. A Super Metal detém mais de 20 patentes. O diferencial de sua linha de atuação está no aprimoramento e na ampliação da tecnologia de adaptação de veículos comuns e escavadeiras hidráulicas em veículos rodoferroviários. Pág. 4 Dólar - dia 17
Euro - dia 17
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,0773 Venda: R$ 4,0780
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Uma fábrica da chinesa Shennong Drones pode ser implantada em Uberaba em até três anos. Os executivos da empresa assinaram contrato de instalação do escritório dentro do hub de inovação da Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu). O próximo passo é o pleito oficial de incentivos, como doação de terreno e isenção de IPTU e ISS. A fábrica de drones deve ser instalada no Parque Tecnológico ou em um dos três distritos industriais. Pág. 6
PAULO WHITAKER/REUTERS
As oscilações do mercado acionário (Daniel Ribeiro)
Gerenciando o comércio global (Carlos Ottoni)
A normalidade do “vazamento de dados” (Elemar Junior)
Como se preservar nas transações imobiliárias (Kênio de Souza Pereira)
Poupança (dia 18) ............ 0,3434% IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,11%
Compra: R$ 4,0600 Venda: R$ 4,3000
Nova York (onça-troy): US$ 1.501,48
IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,22%
R$ 198,31
IGP-M (Agosto): ....................... 0,67%
BM&F (g):
A produção de café em Minas Gerais na safra 2019 caiu 26,5% na comparação com o ano anterior, sob impacto da bienalidade negativa e as condições climáticas desfavoráveis. A Conab prevê colheita de 24,5 milhões de sacas de 60 quilos, que deverá ser concluída até o fim deste mês. O Estado é responsável por 50,1% da produção nacional de café. Diante da bienalidade negativa e dos efeitos do clima, a produtividade foi 24,7% menor em Minas, com rendimento médio de 24,9 sacas por hectare. Com a queda na safra 2019 e tendência de reflexos na produção do próximo ano, a expectativa é que a oferta mundial do grão recue, contribuindo para a recuperação dos preços pagos pelo café no início de 2020. Pág. 8
(José Pio Martins)
Ouro - dia 17
Ptax (BC)
Produção mineira de café tem queda de 26,5%
A economia e a filosofia
Turismo Compra: R$ 4,0992 Venda: R$ 4,0998
O projeto do governador Romeu Zema de privatizar a Cemig terá de percorrer um longo caminho para ser concretizado. A venda da companhia precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa e por um referendo popular, exigência que o Executivo planeja eliminar da Constituição do Estado. Ex-diretor da Cemig e ex-presidente da Eletrobras, o engenheiro Aloisio Vasconcelos considera uma temeridade a privatização da empresa. Ele defende que a companhia energética continue estatal mas passe por uma ampla reformulação, com a venda das empresas de seu portfólio que são pouco rentáveis e o investimento prioritário em fontes não hidrelétricas. Pág. 10
Págs. 2 e 3
ARTIGOS
BOVESPA
TR (dia 18): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,5368
Aloisio Vasconcelos ataca venda da Cemig
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A bienalidade diminuiu a produtividade do café
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2019
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OPINIÃO A economia e a filosofia JOSÉ PIO MARTINS* Vários dos maiores economistas eram também filósofos. Adam Smith (1723-1790), autor do clássico A riqueza das nações, publicado em 1776, é até hoje considerado um dos principais pensadores da economia de mercado e das vantagens da liberdade econômica para o progresso material e o desenvolvimento social. Durante muito tempo, Smith foi professor de filosofia moral, área em que publicou a obra Teoria dos sentimentos morais. Stuart Mill (1806-1873), autor de Princípios da economia política, fez fama como forte defensor da liberdade econômica e das liberdades individuais e ainda é tido por muitos como um dos mais influentes filósofos de língua inglesa. Ele produziu estudos em vários campos do conhecimento humano, destacando-se na economia e na filosofia, e muito do que foi produzido em matéria de teoria econômica nos últimos 150 anos teve por base as ideias de Mill. Entre os críticos do capitalismo no tempo da Revolução Industrial, Karl Marx (1813-1883) se destaca, e sua produção é volumosa tanto na Economia quanto na Filosofia. Sobre Marx não é necessário falar muito, pois sua influência na história humana desde 1850 até hoje é fartamente conhecida. Ludwig von Mises (1881-1973), ícone genial das ideias liberais, talvez o mais importante pensador da chamada “escola austríaca”, somente adentrou o campo das teorias econômicas, da teoria política e das liberdades individuais, depois de ter estudado profundamente as ideias dos principais filósofos da história. John Maynard Keynes (1883-1946), considerado o maior economista do século
20 – embora, para meu gosto, Ludwig von Mises foi bem maior –, também foi estudioso e escritor em assuntos de filosofia. Keynes situava-se entre as ideias liberais e as ideias de que o Estado deveria ter presença maior na economia, sobretudo em períodos de recessão, como meio de elevar a demanda agregada por meio do gasto público. Ainda hoje, é grande o debate no interior do capitalismo entre as ideias liberalizantes e antiestatizantes de Mises e as ideias de forte presença estatal de Keynes. Friedrich Hayek (1899-1992), autor de várias obras na área do Direito, Economia e Filosofia, é considerado um dos maiores representantes da escola austríaca. Defensor do liberalismo, Hayek organizou o pensamento liberal clássico e o adaptou para o século 20, e suas obras versam sobre filosofia do direito, economia, epistemologia, política, história das ideias, história econômica, psicologia, entre outras. Aqui no Brasil, Roberto Campos (19172001), um dos maiores intelectuais e homem de Estado, primeiro se formou em Filosofia e Teologia para somente depois, trabalhando na embaixada do Brasil nos Estados Unidos, formar-se em Economia, na graduação e no mestrado, em Washington e Nova York. Roberto Campos ocupou vários cargos públicos desde que ingressou na carreira diplomática em 1939, foi um incansável doutrinador das ideias liberais e, até sua morte em 2001, um crítico das escolhas políticas e econômicas feitas pelo Brasil nos últimos 100 anos, às quais ele responsabiliza pelo país ter permanecido no
atraso, na pobreza e na inexpressividade no cenário mundial. Olhando a história, percebe-se que a instrução em Filosofia, formal ou não, é requisito essencial para quem quer entender com profundidade a Economia (a ciência) e desvendar os meandros da economia (o sistema produtivo). Quando falo a estudantes de Economia, recomendo que busquem, em algum momento, instrução em Filosofia. Sugiro que estudem os filósofos clássicos, não gurus que se intitulam filósofos e nada mais são que palestrantes de autoajuda simplória. A Filosofia cobre, entre outras, seis áreas importantes para o desenvolvimento intelectual. A metafísica, que estuda o universo e a realidade. A lógica, que estuda o raciocínio, os métodos de indução e dedução, e como criar um argumento válido. A epistemologia, que é o estudo do conhecimento e de como o adquirimos. A estética, que é o estudo da arte e da beleza. A política, que estuda os direitos políticos, o governo e o papel dos cidadãos na vida comum. A ética, que é o estudo da moralidade (costumes e condutas) e de como viver. Um tema relevante diz respeito à possibilidade do conhecimento. A descoberta da verdade e a apreensão da essência da realidade se dão pela relação entre sujeito (o ser humano) e objeto (a realidade exterior ao homem). Aqui reside um dos mais complexos problemas da filosofia e do conhecimento. Mas isso é tema para outro artigo. *Economista e reitor da Universidade Positivo
As oscilações do mercado acionário DANIEL RIBEIRO * Quem opta por investir em ações na Bolsa de Valores já deve ter lido ou ouvido sobre os bons lucros que esse tipo de operação possibilita. No entanto, o investidor deve ter em mente que este é um investimento a longo prazo e a que a caminhada pode não ser tão fácil. Isso porque o mercado acionário sofre muitas oscilações, já que depende da oferta e demanda, além de fatores econômicos, sociais e políticos. O mercado de ações funciona bem como um investimento a longo prazo, no entanto, não significa que o investidor irá esperar anos para obter lucro. Há exemplos de empresas com forte valorização de imediato. Contudo, é importante ressaltar que os ganhos a longo prazo podem ser excelentes. O primeiro passo a ser dado antes de qualquer investimento é identificar o perfil de risco do investidor. Essa análise é fundamental, pois um investidor conservador não se adéqua com facilidade às oscilações de mercado. Esse tipo de operação combina mais com um perfil agressivo, mas apesar do conservador ter receio em investir seu patrimônio em ações, existem estratégias para reduzir as chances de prejuízo. Estudar o mercado e se manter informado são algumas delas. A escolha das ações que farão parte de sua carteira de investimentos é fundamental para o processo. O indicado é pesquisar e acompanhar os resultados apresentados pela empresa ao longo dos anos. Como existem papéis menos voláteis do que outros, essas opções são recomendadas para investir e assim buscar diminuir os riscos. Ainda é preciso avaliar a liquidez, pois dessa forma será possível saber como é o movimento de compra e venda dessas ações.
Em todos os casos e perfis de investidores, o conselho primordial para proteger o patrimônio é manter a carteira de investimentos diversificada, garantindo a rentabilidade e proteção do patrimônio. De forma didática e resumida, quando uma empresa disponibiliza suas ações no mercado, todo investidor que compra uma ação dessa companhia se torna sócio dessa empresa e pode se beneficiar de seu lucro. Entretanto, muitos fatores influenciam nesse cenário, o que pode afetar diretamente a rentabilidade. O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), a taxa Selic (taxa básica de juros que é referência do mercado) e o preço do dólar são os principais indicadores que afetam diretamente o mercado. Além deles, ainda existem os aspectos pontuais de alguns setores e fatores sociais e políticos pelo mundo. Assim como em qualquer outra negociação, o preço das ações também varia de acordo com a demanda. Se muitas pessoas se interessarem em comprar, obviamente o preço do papel irá subir. Da mesma forma que se muitas pessoas quiserem vender, o preço da ação cairá. Ainda reforço que é impossível prever como o mercado e a economia mundial irão se comportar. Sendo assim, é extremamente importante estudar os resultados das empresas nas quais se quer investir, e observar as expectativas econômicas. Além, é claro, de ser sempre recomendável manter uma carteira diversificada e construir uma reserva de emergência. *Economista e sócio fundador da Monteverde Investimentos
Gerenciando o comércio global CARLOS OTTONI * Nos últimos anos, as regulamentações globais do comércio passaram de um momento de hibernação para um assunto recorrente e discutido quase sempre nas reuniões da OMC. Mesmo com uma potência mundial retirando-se de um pacto comercial e outra abandonando a União Europeia, as grandes potências continuam debatendo e procurando novos caminhos para continuar usando a retórica protecionista para obter poder. O comércio ideal para grandes empresas globais é uma hierarquia de necessidades dividida em três ações, sendo elas: alcançar a conformidade, operações de dimensionamento e automatizar a função de negociação. Isso tudo somada à concentração de dados para o apoio da atividade comercial de maneira menos manual e mais inteligente. A centralização do comércio é geralmente percebido como uma necessidade ou um objetivo estratégico para a gestão, isso torna-se um termo impreciso devido a unificação da gestão comercial ser considerada melhor sob a ótica de uma única pessoa, os processos e os dados que impulsionam o comércio com os objetivos de criar eficiências e reduzir os riscos. Nas empresas líderes, a vontade por concentrar os processos tende a ocorrer após a necessidade de conformidade
consistente e recorrente for cumprida. Esse ponto mostra que a centralização é pensada como meio de expandir o comércio, particularmente os requisitos de governança ou os aspectos operacionais do mercado. A grande descoberta é que a decisão de reunir o comércio é um objetivo estratégico de longo prazo, ou uma resposta a um evento desencadeador. Pode ser proativo e reativo, de acordo com a meta por mais tempo. Na questão de ser proativo, podemos exemplificar com giro de administração e evolução de uma equipe comercial. Para parte de ser reativo, conhecido como evento de desencadeamento, uma fusão, um episódio de imposição regulamentar ou mudança na política comercial. Profissionais do comércio quase que universalmente citam a classificação como um dos seus maiores desafios. Em uma pesquisa realizada, 91% dos entrevistados relataram ter objeções com a classificação do produto. Empresas multinacionais estão começando a usar centros de serviços compartilhados ou centros de excelência para o processo de classificação. Esse método de especificação é centralizado, porém totalmente manual. A classificação sendo um processo manual, mesmo entre grandes empresas globais, é uma constante fonte de risco e complexidade para as equipes comerciais.
É importante que as empresas centralizem a classificação antes que eles tentem mecanizar qualquer elemento dele. Se você automatizar antes de centralizar, terá um processo ineficiente e realmente elevando o perfil de risco. Uma prática de liderança para a maioria das empresas com um volume substancial de negócios envolve classificação e um centro de serviços compartilhados de especificação. Seja através de metodologias de agrupamento baseadas em estruturas mais robustas ou soluções sob demanda que são sempre atualizadas. Existe potencial para as equipes comerciais melhorarem sua eficiência operacional, atualizando o processo de relacionamento. Líderes comerciais visionários e eficientes percebem que as empresas precisam de orientação e liderança de comércios sendo capazes de subir de forma consistente na Pirâmide Comercial Global de Valor. Por isso, todas as empresas têm necessidades diferentes quando se trata de comércio, e não há uma solução que funcione para toda equipe comercial. A abordagem correta geralmente envolve uma combinação equilibrada de processos e novas tecnologias. * Sócio-diretor do Global Trade Excellence Center da KPMG no Brasilv
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
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Enxergar o possível A reforma tributária, uma discussão velha de pelo menos quarenta anos, dificilmente andará com a velocidade esperada. Conforme comentado anteriormente, existem divergências que se transformaram em gargalos políticos e gargalos funcionais. Com o País tecnicamente quebrado, sem que tenha havido a reação esperada em termos de retomada, a situação vai se complicando, alimentando diferenças de opinião e, portanto, divergências também, dentro do governo, como ficou evidente na semana passada, com a demissão do secretário da Receita Federal, que defendia propostas que o presidente da República descarta. Enquanto isso, correm, além de inúmeras e antigas propostas isoladas, apresentadas por parlamentares, mais dois projetos, um patrocinado pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado. Para completar, sobram evidências de que não há tempo para esperar e que os agentes econômicos, com suas carteiras vazias ou muito bem guardadas, continuam alimentando incertezas que igualmente dificultam as ações reclamadas e que teriam O sistema como resultado o, digamos, tributário reaquecimento brasileiro é da economia. reconhecidamente Também para ineficiente, eles a reforma complexo e tributária seria confuso, o que peça fundamental no processo implica, para os de lubrificação contribuintes, das rodas da numa carga economia, adicional, questão, custos, que não repetimos, pendente há são pequenos, pelo menos 40 representados anos e pela qual, pela necessidade tudo indica, será de processar toda preciso esperar essa infernal ainda mais. burocracia. Com um preço amargo. Muito provavelmente, nas circunstâncias, fosse mais inteligente optar por caminhos menos ambiciosos, especificamente a simplificação muitas vezes mencionada, outras tantas prometidas e sistematicamente esquecida na hora de agir. O sistema tributário brasileiro é reconhecidamente ineficiente, complexo e confuso, o que implica, para os contribuintes, numa carga adicional, custos, que não são pequenos, representados pela necessidade de processar toda essa infernal burocracia. Não por acaso muitos empresários, realistas e, portanto, cientes de que, com os cofres vazios, não existe espaço para redução da carga tributária, anunciada como equivalente a 35% do Produto Interno Bruto (PIB), mas que, feitas todas as contas, pode ser ainda maior. E o presidente da República, que não perde oportunidade de lembrar que a palavra final é sempre sua, prometeu em campanha e repete agora, que não haverá aumento de tributos. Está certo, pela simples e boa razão de que a economia brasileira não tem como suportar pressão ainda maior e nenhum dos alquimistas que trabalham no assunto foi capaz de demonstrar, convincentemente, que pode ser diferente. E é justamente nesse contexto que as ideias da simplicidade e da racionalidade crescem de importância.
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2019
OPINIÃO
A normalidade do “vazamento de dados” ELEMAR JÚNIOR * REPRODUÇÃO
Recentemente, casos de “vazamento de informações” têm gerado grande repercussão. Descobriu-se, por exemplo, uma base de dados que continha, virtualmente, informações de toda a população da Venezuela (do presidente às crianças). Também, há pouco, ficou pública a prática das gigantes de tecnologia de terceirizar a análise de conversas “captadas” por assistentes eletrônicas com empresas terceiras. Tudo isso, sem ignorar o provável uso de dados de usuários do Facebook para influenciar os resultados das eleições nos Estados Unidos. O “medo” das pessoas e governos pelo suposto fim da privacidade é tão grande que iniciou-se uma corrida, em todo o mundo, para criar e aprovar leis que coloquem algum controle sobre a forma como dados são coletados, armazenados e utilizados pela companhias. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais nº 13.709/2018, também conhecida como LGPD, tornou-se agenda de discussão para executivos de empresas de todos os portes. Na União Europeia, a legislação recém-aprovada também tem causado mais dúvidas do que certezas. O estranho dessa “preocupação com a privacidade” é o conflito entre o que queremos e o que praticamos. É fato que, diariamente, fornecemos de forma espontânea dados sobre nossos hábitos de consumo e lazer. Voluntariamente, compartilhamos fotos dos lugares que visitamos, de nossos vínculos afetivos, das bebidas que consumimos, dos eventos marcantes de nossas vidas e etc. Até mesmo no supermercado, “identificamos” nossa compra com o registro do CPF em troca de poucos benefícios. O aplicativo de transporte também sabe para onde vamos, quando vamos
e quanto estamos dispostos a investir para o conforto. A companhia aérea também sabe para onde viajamos, com quem e qual a duração de nossas férias. Os hotéis sabem onde nos hospedamos e que tipo de vista preferimos. Até mesmo aquele aplicativo de e-mail, se não analisa nossas mensagens, registra onde estamos. Nos beneficiamos de dezenas de serviços gratuitos que pedem apenas nossos dados e esquecemos que, quando consumimos um produto gratuito, na prática, o produto somos nós. Honestamente, acho inocente o raciocínio de que é possível colocar algum controle sobre o uso de nossos dados, principalmente, quando os fornecemos de forma tão natural em nossas rotinas. Chega a ser cômico assistir sessões onde políticos mais velhos tentam interrogar executivos jovens (que de inocentes têm bem pouco) sobre o uso da ética. É ingênuo pensar que penalidades podem pôr freio ao “progresso”, afinal, as multas teriam que ser astronômicas para remover a vantagens econômicas do uso da informação que, aliás, concordamos em contrato fornecer gentilmente. Estamos vivendo uma época de qualificação do marketing, que já foi de massa e agora é individual. O uso da informação e o controle das redes é a base estratégica deste século (bem a frente das recomendações de hoje feitas para empresas de ontem, dadas por algumas consultorias). De forma alguma, estou defendendo o afrouxamento dos dados confidenciais. Não estou fazendo apologia à prática do amadorismo remunerado que permite o vazamento de dados sensíveis. Entretanto, estou reconhecendo que é muito difícil que, em tempos de “big data”, esses mesmos dados não sejam
Novas ameaças surgem todos os dias, como as mudanças nas legislações ao redor do mundo, perda de mercado e a entrada de gigantes de tecnologia como Google, Facebook e Amazon no setor financeiro. Isso porque os grandes players possuem milhares de usuários globalmente e, caso decidam ofertar serviços financeiros, poderiam ter grande aderência e penetração se comparado aos bancos tradicionais que ainda concorrem entre si. utilizados em práticas criativas com vistas ao ganho econômico. Pode ser que eu esteja sendo demasiado pessimista. Mas, entendo que a batalha pelo controle da informação está definitivamente perdida. Talvez seja mais prático começarmos a nos preparar para tempos onde a informação é mesmo livre. Afinal, como já é reconhecido em
dito popular, “a internet não esquece”. Talvez o mais prático é que comecemos a vislumbrar alternativas para usar o fato de os dados serem livres a nosso favor. Não é uma luta simples, mas, pelo menos, ainda dá para pensar que ela pode ser vencida. *CEO da ExímiaCo
Como se preservar nas transações imobiliárias KÊNIO DE SOUZA PEREIRA *
É intrigante a sucessão de golpes que se repetem todos os dias no mercado imobiliário, especialmente tendo como vítimas pessoas instruídas, com boa cultura geral e com alto padrão financeiro. Rotineiramente, verificamos que a vítima do golpe, após ter o prejuízo, reconhecer que achava que sabia de tudo e acaba percebendo que as informações a ela repassadas não foram suficientes para compreender completamente o negócio. Constata que a contratação de uma consultoria especializada teria evitado muito aborrecimento e que seu custo seria simbólico, se comparado com o prejuízo sofrido. Um dos principais instrumentos para se reduzir o risco é o Contrato de Compra e Venda, pois é ele que estipula todas as condições do negócio imobiliário. Para ilustrar a sua importância, temos como exemplo casos em que algumas construtoras prejudicam os compradores de imóveis na planta ao inserir em seu contrato cláusula em que o comprador assumiria o pagamento das despesas ordinárias de condomínio, o IPTU e o juro de 1% ao mês sobre o saldo devedor restante, logo após a realização da Assembleia de Instalação do Condomínio. Assim, a construtora antecipa a realização dessa assembleia, ainda que não tenha conseguido concluir as unidades no
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prazo ajustado no contrato. A pressa se justifica, pois procura criar um marco para parar de contar a multa que tem que pagar ao comprador por cada mês de atraso, bem como para transferir as despesas passarão a ser dele. Outra causa que impulsiona diversos abusos é o fato de as pessoas deixarem de lado seu direito por acharem ser normal tomar prejuízo. As pessoas prejudicadas acreditam que outros deverão tomar providências e nada é feito, a ponto de o mau empresário ficar feliz com a ideia de que o crime realmente compensa. Devemos entender que, na área imobiliária, a má-fé nas atitudes que visam coagir os consumidores, não ocorrem apenas em atos ilícitos sujeitos a indenização pecuniária em processos cíveis. Na realidade, esses empresários podem praticar atos que se enquadram na esfera penal, como o estelionato e a propaganda enganosa. A ausência de informação e a dificuldade de encontrar um especialista que realmente entenda do assunto, têm sido trunfos para o sucesso dos golpes. Certamente, a manobra desonesta é bem-sucedida com a ajuda da própria vítima que repudia a ideia de pedir um aconselhamento. Se os compradores e seus advogados atentassem para a viabilidade de se
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propor um processo criminal, muitos problemas na área imobiliária não se repetiriam, pois haveria condenações penais exemplares, com um ótimo caráter pedagógico. Apesar das rotineiras notícias de prejuízos decorrentes da falta de cuidado, basta um empresário prometer lucro fácil que logo aparecem milhares de pessoas entregando seu dinheiro para aplicar. Assim, os golpes vão se repetindo, com vítimas lastimando após esperarem anos sem nada fazer, esquecendo-se que o relógio não para e a prescrição pode ocorrer, pois “o direito não socorre os que dormem”. Nas locações há também ilícitos, sendo importante que os inquilinos e locadores fiquem atentos, pois quem quer lesar os outros se cobre com a melhor aparência, faz propaganda das suas supostas boas intenções, anuncia verdadeiros milagres e garantias fantasiosas para cativar aqueles que se encontram em situações vulneráveis. O sucesso do golpista acontece, pois ele escolhe cuidadosamente o momento certo e a vítima exata para lesar. Um exemplo que se vê atualmente, são as propagandas enganosas que são publicadas maciçamente pelas mais diversas mídias – outdoors, redes sociais, malas diretas, entre outras. Já passou da hora
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de as pessoas duvidarem do que é oferecido em um anúncio, pois assim evitarão problemas sérios. Se uma empresa deseja oferecer seus produtos ou serviços, não basta apenas divulgar, tem que fazer constar o seu compromisso, isto é, tem que garantir no contrato firmado, pois assim se obriga perante o contratante, podendo ser acionado judicialmente caso descumpra a promessa. Fica o alerta aos locadores que acreditam na garantia de locação do seu imóvel de maneira rápida, sem a necessidade de fiadores ou das garantias tradicionais que constam na Lei do Inquilinato. Infelizmente, o locador, que muitas vezes depende do aluguel para viver, se entusiasma com a possibilidade de alugar rapidamente seu imóvel, ainda mais com a garantia de recebimento, ignorando que somente uma Cia. Seguradora pode conceder tal garantia. Facilmente, pode-se entender a importância da informação clara, transparente, para a decisão sobre o que comprar, quem contratar, em quem acreditar. Vale sempre utilizarmos os ensinamentos antigos para nos orientarmos: “quando a esmola é demais, o santo desconfia”, ou ainda, “não existe almoço grátis”. *Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2019
ECONOMIA INDÚSTRIA
Super Metal realiza aportes de R$ 7 milhões Empresa estava de saída do Estado, mas com rearranjo tributário voltou a investir no Vale do Rio Doce JULIANA SIQUEIRA
Cerca de R$ 7 milhões em investimentos e um aumento de 60% no número de colaboradores somente neste ano. Essas foram algumas das ações da empresa Super Metal, localizada em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, após a decisão de permanecer no Estado. A resolução ocorreu depois de a marca ter procurado a Agência de Promoção de Investimentos de Minas Gerais (Indi) com o intuito de conseguir um rearranjo tributário. Segundo Fernando Zeferino, sócio da companhia, sem benefícios relacionados a impostos, a competitividade da organização estava sendo bastante afetada. Diante desse cenário, o Indi e a Secretaria de Estado da Fazenda propuseram algumas mudanças relacionadas aos tributos, que foram bem recebidas pela Super Metal. A empresa assinou um protocolo simplificado, comprometendo-se a continuar e a crescer em Minas Gerais.
DIVULGAÇÃO
“Só a perspectiva de conseguir esse benefício já nos fez expandir. Iniciamos o ano com 100 funcionários e, agora, já temos 160, devendo chegar a 180 até o fim deste ano ou o início de 2020”, destaca Fernando Zeferino. O sócio da Super Metal relata que a empresa focou seus investimentos em galpão, maquinários, tecnologia, entre outros, e que eles não param por aqui: a marca calcula investimentos de R$ 5 milhões para o ano que vem. “Oferecemos empregos de qualidade, para técnicos, engenheiros. É uma mão de obra com um salário mais alto, que gasta mais na cidade. Além disso, a própria empresa, com o seu consumo, fomenta o comércio e a economia local”, frisa.
Empresa sediada em Governador Valadares ampliou o quadro de funcionários de 100 para 160 postos de trabalho
Mais vantagens - De acordo com o gerente da cadeia de metalurgia, siderurgia e metal mecânico do Indi, Henrique Tavares, a empresa, cujo foco está no modal ferroviário, tem muito a acrescentar a Minas Gerais em relação a diversos fatores além dos financeiros.
“A organização tem um caráter singular, uma tecnologia própria. Manter no Estado uma empresa que conta com um diferencial tecnológico é muito importante. Além disso, está localizada fora do eixo central, o que é relevante para a
diversificação da economia e diminuição das desigualdades regionais”, salienta o gerente. O profissional frisa, ainda, que as expectativas são de que a arrecadação do próprio Estado também aumente. “A empresa vai crescer
mais, terá mais condições de competir. Isso vai fazer com que as vendas subam, refletindo no faturamento e na arrecadação”, destaca.
as suas ações, está o aprimoramento e a ampliação da tecnologia de adaptação de veículos comuns e escavadeiras hidráulicas em veículos rodoferroviários. Diferenciais - A Super Me- Além disso, conta com uma tal, atualmente, é detentora série de produtos considede mais de 20 patentes. Entre rados inovadores. DIVULGAÇÃO
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
ACMinas fecha acordo com a Cemig para reduzir custos com a tarifa de energia ANDREA ROCHA
Os presidentes da ACMinas, Aguinaldo Diniz Filho, e da Cemig, Cledorvino Belini, assinaram ontem, de manhã, na sede da Associação Comercial e Empresarial de Minas, em Belo Horizonte, um acordo que permitirá aos associados da entidade acesso aos benefícios gerados pelo sistema de geração distribuída de energia oferecido pela companhia, incluindo uma redução nos custos de energia de até 22%. “Com o convênio assinado com a Cemig e com a Cemig Geração Distribuída, estamos pensando na produtividade e competitividade dos nossos associados pela consequente redução no valor da conta, sem nenhum investimento daqueles associados”, explica Aguinaldo Diniz. Segundo ele, os associados que fizerem adesão ao consórcio poderão usufruir conforme a escala de consumo de energia, com uma redução de até 22% na conta”. Atualmente a ACMinas conta com 1.500 associados e a expectativa é de atração de novos membros para integração ao sistema. A adesão ao sistema de fazendas solares não demanda qualquer tipo de investimento, pois a distribuição será feita por meio de redes já existentes, fruto de Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pela Cemig GD e Mori Energia Solar. Segundo informou a ACMinas, são muitos os benefícios para seus associados, pois não haverá necessidade de obras ou instalações, a fonte de energia é limpa, renovável e sustentável e ainda pode gerar economia no custo com energia entre 13% e 22%, dependendo da categoria de consumo e do prazo de contratação do
serviço. No entanto, para aderir, é preciso ser pessoa jurídica atendida pela Cemig Distribuição, com consumo mensal médio de energia elétrica superior a 500 kWh. Para os consumidores que têm um consumo médio de 500 kWh a 4.999kWh/ mês, com valor da conta de energia entre R$ 400,00 e R$ 4.000,00, o desconto será de 13%, caso o contrato de adesão seja de 12 meses. Se for de 36 meses, sobe para 16% e, para 60 meses, chega a 19%. Há descontos progressivos de acordo com o nível de consumo e prazo de contratação, podendo chegar a uma redução de 22% caso o consumo seja superior a 50.000kWh/mês, em valor acima de R$ 40 mil mensais, e adesão por um prazo de 60 meses.
Escritório - De acordo com o presidente da Cemig GD, Danilo Gusmão, até o fim deste mês, a companhia montará um escritório na sede da ACMinas para atender os associados interessados em fazer parte do consórcio. “Em outubro começa o fornecimento de energia e, em novembro, já estarão recebendo as contas, com os descontos”, anuncia. Segundo ele, a Cemig está atenta à necessidade do empresariado mineiro há mais de 60 anos “e não poderia ficar de fora desse momento, de energias renováveis, e trazer o benefício de redução de custos”. O analista de vendas da Cemig GD, André Luiz Corrêa Dias, explica que, de acordo com esse sistema, o cliente praticamente estaria alugando uma quota
Acordo foi assinado pelos presidente da ACminas, Aguinaldo Diniz Filho, e da Cemig, Cledorvino Belini
das fazendas solares que estão sendo implantadas em Minas Gerais por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPE) formadas entre a Cemig GD e a Mori Energia Solar.
“O consorciado não investe nada, tem risco zero. O risco todo é da SPE, que é uma sociedade montada com a iniciativa privada, que faz a gestão do consórcio”, informou. Segundo ele, o
ganho da SPE é conseguir fazer em grande escala uma produção grande, com boa rentabilidade. “E o cliente tem um bom desconto, pois a SPE aluga toda a estrutura para o consórcio”, explicou.
Consórcio vai explorar produção de usinas solares A participação das empresas associadas à ACMinas no sistema de fazendas solares ocorrerá por meio de um consórcio, que irá explorar a energia gerada por painéis solares já em fase de instalação no município de Corinto, região Central do Estado. A informação é do presidente da Cemig GD, Danilo Gusmão Segundo ele, essa usina de Corinto, fruto de uma SPE formada entre a Cemig GD e a Mori Energia Solar, demandou aportes da ordem de R$ 20 milhões. Essa usina integra contrato já firmado entre a companhia e a empresa de energia solar, que prevê a instalação, por meio de SPEs, de 15 usinas fotovoltaicas nas regiões Norte e Noroeste do Estado. Até o fim deste ano, estão previstos investimentos totais de cerca de R$ 340
milhões, sendo 51% por parte da Mori e 49% da Cemig GD. “Já temos uma usina em operação, em Janaúba, e em outubro teremos a entrada de novas usinas. A que firmamos acordo com a ACMinas fica pronta neste mês de setembro, e em outubro a energia já está pronta para ser absorvida pelos associados da entidade”, informou Gusmão. A usina de Janaúba entrou em funcionamento em fevereiro deste ano. Foram investidos R$ 18,5 milhões em uma área de 230 mil m2, inaugurando a parceria com a Mori para atendimento dos comerciantes do Mercado Central do município e de empresários e indústrias associadas à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). “A operação em Janaúba
já está cheia de clientes. No final de setembro, teremos a usina de Corinto, e, em meados de outubro, teremos uma nova usina, em Manga, Norte de Minas, que já sendo construída”, informou Gusmão. Até dezembro, serão 15 usinas. Segundo ele, esse investimento da Cemig GD nessa modalidade de geração e consumo de energia, por meio de consórcio, se justifica porque “quanto mais rápido tiver essa energia distribuída, mais rápido será o retorno do investimento”. Em favor da iniciativa, afirmou, há o benefício regulatório e também fiscal, por meio do ICMS. O governo de Minas estimula a produção e a comercialização de energia solar no Estado a estabelecimentos com atividade de geração, transmissão ou
comercialização de energia solar, por meio de concessão de créditos de ICMS relativos à aquisição de energia solar, pelo período de 20 anos. Mori – O diretor de Novos Negócios da Mori Energia Solar, Ivo Pitanghy, informou que a parceria da empresa com a Cemig GD foi iniciada em 2017 e já está consolidada, com previsão de instalação de 15 usinas fotovoltaicas de 5 Megawats cada, com investimentos totais de 340 milhões no Estado. “As 15 usinas financiamos juntos, em vários municípios no Norte e Noroeste de MG, onde há insolação solar mais favorável”, explicou. Além do contrato já firmado, Pitanghy informou que a Mori tem mais 17 usinas e “estamos nego-
ciando participação para a Cemig GD n os mesmos moldes dessas parcerias de 15 projetos”. Segundo ele, no total seriam 32 usinas, somando investimentos de R$ 700 milhões em 17 municípios, sendo 51% da Mori e 49% da Cemig GD, com geração de 300 gigawats hora/ano. Segundo ele, a parceria com a Cemig GD em Janaúba tem hoje 200 consorciados, operando com 100% de sua capacidade desde março. “Foi nosso projeto-piloto, para parte de ativos e gestão. Queremos replicar esse modelo, que se chama geração compartilhada, para essas outras usinas que estão em fase de desenvolvimento e construção”. Segundo ele, todas as 32 usinas estarão prontas no início do ano que vem. (AR)
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ECONOMIA CHARLES DUARTE SILVA - ARQUIVO DC
DÍVIDA ATIVA
Prefeitura de BH e TJMG lançam programa para a conciliação de débitos fiscais Foram convidados 1,65 mil contribuintes para regularização MICHELLE VALVERDE
Até a próxima sexta-feira, os contribuintes em débito com a Prefeitura de Belo Horizonte poderão regularizar a situação através do projeto de conciliação de débitos fiscais. A estimativa é que as dívidas relacionadas ao não pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), em Belo Horizonte, somem cerca de R$ 1,9 bilhão. O projeto é uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), via Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Belo Horizonte (CEJUSC/BH). De acordo com o diretor de Arrecadação, Cobrança e Dívida Ativa da Secretaria Municipal de Fazenda da PBH, Yuri Max Barbosa Souto, esta é a quinta edição do projeto de conciliação de débitos fiscais, que foi iniciado em setembro de 2017. Neste ano, foram convidados 1,65 mil contribuintes para regularizarem os débitos junto ao
município por meio de audiências de conciliação. Durante as conciliações são esclarecidas dúvidas quanto à natureza e a origem dos débitos cobrados e as possibilidades de regularização. “O projeto tem o propósito de buscar a regularização fiscal desses contribuintes e evitar que os débitos sejam objeto de protesto extrajudicial, que inclui os devedores nos cadastros de proteção ao crédito, e de execução fiscal, que permite a penhora de bens e o bloqueio de recursos dos devedores”, explicou Souto. Conforme as informações da PBH, os contribuintes poderão regularizar os débitos mediante o pagamento à vista com desconto de 15% sobre o valor devido ou optar pelo parcelamento em prazos variáveis conforme o valor. O parcelamento pode ser feito até 60 vezes, com parcelas mínimas de R$ 50. Atualmente, a dívida ativa da PBH gira em torno de R$ 7 bilhões, sendo cerca de R$ 1,9 bilhão são referentes a não quitação do IPTU. O projeto de conciliação é
considerado fundamental para o contribuinte, que regulariza a situação, e também para a prefeitura, que pode aplicar os recursos em serviços, educação, saúde e infraestrutura, por exemplo. “A regularização dos débitos garante recursos importantes para que o município os invista em políticas públicas, por intermédio de diversos programas estruturantes e sociais. São investimentos voltados para a saúde, educação, segurança, moradia, esporte, lazer, transporte público, dentre outras áreas relevantes”, disse o representante da PBH. Este ano, a iniciativa de conciliação pretende regularizar cerca de 40% do montante atualmente devido ao município pelos contribuintes convidados, referente IPTU e as taxas imobiliárias. Emissão de guias - Souto ressalta que os contribuintes de Belo Horizonte precisam ficar atentos aos pagamentos de tributos ao município, isso porque a PBH não está mais enviando às residências dos contribuintes as guias
Dívida relativa ao IPTU é de R$ 1,9 bilhão, de acordo com a Prefeitura
de recolhimento e arrecadação municipal para o pagamento do IPTU/2019 e de outros débitos municipais. A PBH disponibiliza por diversos meios a emissão de guias e regularização de pendên-
cias tributárias e fiscais, entre as opções estão o atendimento presencial no BH Resolve e na internet, por meio do Portal da PBH e do Aplicativo móvel da PBH (APP PBH).
REUTERS/STRINGER
Cotação internacional recua após entrevista de ministro
Corte na produção saudita por conta de ataques resultou em incremento significativo nos preços do petróleo
ATAQUES NA ARÁBIA SAUDITA
Aumento nos preços do petróleo pode melhorar o cenário para o etanol no Brasil São Paulo - O salto no preço do petróleo após ataques a instalações na Arábia Saudita é visto como um fator de sustentação ao já positivo cenário do etanol no Brasil, segundo analistas e representantes do setor, reduzindo ainda mais a atratividade de produção de açúcar para as usinas no País. Se os preços mais altos do petróleo levarem a um avanço nos valores da gasolina no Brasil, a significativa vantagem do custo do etanol sobre o combustível fóssil nas bombas seria mantida, ou até ampliada, sustentando a forte demanda e melhores margens de lucro para as usinas, disseram eles. Considerando que esse cenário ocorra, as usinas continuarão a favorecer fortemente a produção de etanol ante a de açúcar nesta temporada, reduzindo as expectativas para a produção do adoçante em 2019. “Mas tudo depende do que a Petrobras fará, se irá passar para a gasolina o aumento nos preços internacionais”, disse o diretor da União da Indústria de Cana-
-de-Açúcar (Unica), Antonio de Pádua Rodrigues. A Petrobras, cuja participação no refino de petróleo do Brasil é quase total, define os preços para gasolina e diesel no País. A estatal adotou há dois anos a política de acompanhar os preços internacionais do petróleo, mas tem enfrentado pressão do governo federal para limitar as altas, à medida que a nova administração tenta aumentar sua popularidade. Após o ataque à Arábia Saudita no sábado (14), a empresa disse que adotará cautela quanto às decisões de preços. Os valores do petróleo recuavam nesta terça-feira, mas permanecem muito acima dos vistos na semana passada. “Será um teste para a Petrobras, vamos ver”, disse Rodrigues. No passado, a Unica criticou a companhia por não ajustar os preços internos dos combustíveis quando os valores do petróleo mudavam no mercado internacional. Tomas Manzano, estrategista da Copersucar, importante comercializadora brasileira de açúcar e etanol, afirmou que o novo risco geopolítico deve sustentar
os preços do petróleo em níveis mais altos nos próximos meses, abrindo espaço para que os preços do etanol também aumentem. “A expectativa é de algum aumento no preço da gasolina, o que vai beneficiar o etanol”, disse Manzano à Reuters durante a Novacana Ethanol Conference 2019. Fabio Meneghin, analista de açúcar e etanol da Agroconsult, afirmou que as usinas podem reduzir as vendas de etanol no mercado à vista (spot) nesta semana, aguardando por uma possível ação da Petrobras. A consultoria FG/A, entretanto, possui uma visão diferente. O sócio Juliano Merlotto acredita que os altos níveis de produção de etanol no Brasil acarretarão estoques muito grandes nos próximos meses, pressionando os preços e margens de lucro para as usinas. “Os preços do petróleo provavelmente devem retornar aos níveis anteriores uma vez que a situação de oferta se estabilize, e então teremos muito etanol no mercado”, disse. (Reuters)
Nova York - Os preços do petróleo caíram cerca de 6% ontem, depois de o ministro de Energia da Arábia Saudita afirmar que o reino restabeleceu boa parte de sua produção petrolífera afetada por um ataque ocorrido no final de semana, que havia interrompido 5% da produção global da commodity. Os ataques de sábado elevaram os temores quanto a um grande choque de oferta em um mercado que esteve, nos últimos meses, preocupado com a demanda e com o lento crescimento global. O petróleo chegou a subir até 20% na segunda-feira (16). Os contratos futuros do petróleo Brent despencaram US$ 4,47, ou 6,5%, e fecharam a US$ 64,55 por barril. Os futuros do petróleo dos Estados Unidos recuaram US$ 3,56, ou 5,7%, para US$ 59,34 o barril. Segundo o ministro de Energia da Arábia Saudita, a oferta de petróleo do país já foi totalmente restabelecida e as exportações previstas para setembro não serão reduzidas após os ataques à petroleira Saudi Aramco no último sábado (14). Incêndios em duas instalações da empresa provocaram o corte de metade da produção do país, maior exportador da matéria-prima do mundo. O ministro, príncipe Abdulaziz bin Salman, disse em coletiva de imprensa ontem que o país tem capacidade de produção e estoques suficientes para retomar, e até aumentar, o ritmo de exportações e que os preços de combustíveis locais não serão afetados. De acordo com o príncipe, a Arábia terá uma capacidade de produção de 11 milhões de barris por dia (bpd) até o final de setembro, 1,2 milhão de barris a mais que a produção anterior aos ataques. Em novembro, a capacidade deve chegar a 12 milhões de bpd. Para retomar a oferta, o país ativou campos ociosos de exploração e está utilizando reservas de petróleo. Também foram limitadas as compras da matéria-
-prima crua por refinarias locais. Salam disse ainda que a Arábia Saudita iniciou uma investigação sobre o ocorrido e que o país precisa tomar medidas rígidas para prevenir novos ataques. “Estamos pedindo que o mundo nos ajude a proteger o petróleo”. Ele classificou o ataque como terrorista, mas não apontou uma possível origem. Segundo autoridades americanas, a ofensiva teria partido do Irã. O receio que os ataques reduziriam a oferta mundial de petróleo levou o preço do barril a US$ 68 (R$ 278,12) na segunda (17), uma alta de 13%, a maior valorização percentual diária em 11 anos. Também estavam na coletiva, o presidente do conselho da Saudi Aramco, Yasir Al-Rumayyan, e o CEO da empresa, Amin Nasser. Eles disseram que o dano dos ataques ainda está sendo calculado e que o ocorrido não muda os planos da petroleira para sua abertura de capital (IPO), que deve acontecer nos próximos 12 meses. Segundo Nasser, foram dez focos de incêndio na refinaria de Abqaiq, a maior instalação de processamento de petróleo no mundo. Com a redução da capacidade, a instalação está produzindo 2 milhões de bdp por dia. Antes do ataque, eram 4,9 milhões de bdp. O Brent chegou a cair mais de 7% ao longo da coletiva de imprensa. “As notícias mais recentes significam que nós não teremos de nos apressar para revisar nossa estimativa de preço, de US$ 60 por barril ao final de 2019. Dito isso, ainda há algumas questões importantes a serem respondidas sobre os ataques, o que pode significar que teremos de considerar um prêmio por riscos permanentemente elevado em nossas projeções”, disse Caroline Bain, economista-chefe de commodities da Capital Economics, em uma nota. (Folhapress/Reuters)
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ECONOMIA DRONES
INDĂšSTRIA
Uberaba negocia instalação da chinesa Shennong Nos prĂłximos 2 meses, empresa deve pleitear incentivos do municĂpio DIVULGAĂ‡ĂƒO
satisfeita com esse evento, criou relacionamentos no municĂpio e, agora, colocou um pĂŠ em Uberaba com esse contrato de aluguel para seu escritĂłrio. AlĂŠm disso, hĂĄ diretores da empresa jĂĄ morando na cidadeâ€?, afirma. O secretĂĄrio explica que o prĂłximo passo ĂŠ a empresa apresentar um pleito oficial, solicitando incentivos do municĂpio, que podem ser desde doação de ĂĄrea, passando por isenção de IPTU e de ISS na construção da planta. Gomes explica que ainda nĂŁo ĂŠ possĂvel dizer quais incentivos a prefeitura oferecerĂĄ Ă empresa, pois isso depende do projeto que serĂĄ apresentado pela Shennong Drones. O trâmite de aprovação de incentivos inclui um sistema de pontuação Fabricação de drones trarĂĄ muito valor para o municĂpio do projeto em relação Ă s contrapartidas e benefĂcios dois anos para construir a a localização estratĂŠgica de trazidos pela operação, alĂŠm fĂĄbrica. EntĂŁo, esperamos Uberaba e todo o suporte do de aprovação no Conselho que ela esteja operando em municĂpio e da academia na cidade foram essenciais de Desenvolvimento Eco- atĂŠ trĂŞs anosâ€?, afirma. Gomes afirma que a fĂĄ- para atração da chinesa. nĂ´mico Social e na Câmara brica poderĂĄ ser instalada “A trĂplice hĂŠlice funcioMunicipal. Mas, o secretĂĄrio adianta no Parque TecnolĂłgico de nou nessa negociação: o que esse serĂĄ um processo Uberaba ou em um dos trĂŞs governo municipal recebeu rĂĄpido, uma vez que ĂŠ de distritos industriais da ci- a demanda e conectou a interesse do municĂpio a dade. Ele explica que ain- universidade e a empresa. instalação da fĂĄbrica em da nĂŁo ĂŠ possĂvel falar em Acredito que a fabricação seu territĂłrio. “Acredito que investimentos e geração de drones trarĂĄ muito valor nos prĂłximos dois meses a de emprego, pois tudo isso para o municĂpio, pois essa empresa apresente o pleito depende do projeto que tecnologia ĂŠ muito imporformal. Depois sĂŁo mais dois ainda serĂĄ apresentado pela tante na agricultura, que ĂŠ uma das vocaçþes de Ubemeses para aprovação e, empresa. O secretĂĄrio acredita que rabaâ€?, diz. em seguida, a empresa tem
THAĂ?NE BELISSA
O municĂpio de Uberaba, no Triângulo Mineiro, pode receber, em atĂŠ trĂŞs anos, uma fĂĄbrica da chinesa Shennong Drones. O primeiro passo para a instalação da planta foi dado na segunda-feira (16), quando os executivos da empresa assinaram contrato de instalação do escritĂłrio dentro do hub de inovação da Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) . De acordo com o secretĂĄrio de Desenvolvimento EconĂ´mico, Turismo e Inovação de Uberaba, JosĂŠ Renato Gomes, a expectativa ĂŠ de que, nos prĂłximos dois meses, a empresa apresente documento pleiteando incentivos do municĂpio para instalação da planta. Ainda de acordo com o secretĂĄrio, a relação entre o municĂpio de Uberaba e a Shennong Drones começou no fim do ano passado, quando executivos da empresa visitaram a cidade para fazer uma demonstração dos drones que ela fabrica. O evento foi realizado na Fazu e reuniu diversas pessoas ligadas Ă academia e ao agronegĂłcio, uma vez que uma das aplicabilidades dos drones ĂŠ justamente o monitoramento das plantaçþes. “A empresa ficou muito
EDITAL DE LEILĂƒO PRESENCIAL E ON-LINE DATA 1Âş LEILĂƒO 01/10/19 Ă€S 15H30 - DATA 2Âş LEILĂƒO 04/10/19 Ă€S 15H30
CASA DE SAĂšDE SĂƒO JOĂƒO LTDA. CNPJ/MG NÂş 17.346.180/0001-60 Convocação de ReuniĂŁo de SĂłcios Cotistas. Roberto Bastos de Carvalho, na condição sĂłcio cotista e diretor geral da Casa de SaĂşde SĂŁo JoĂŁo Ltda., no uso de suas atribuiçþes legais, na forma dos artigos 1.072, 1.073, 1.074 e 1152, parĂĄgrafo 3Âş (terceiro) da Lei nÂş 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (CĂłdigo Civil Brasileiro), convoca os srs. sĂłcios cotistas HelĂŞnio Bastos de Carvalho, Cesar Guido Antezana Martinez e Lourival de Souza Almeida, para a ReuniĂŁo de SĂłcios Cotistas, a se realizar Ă s 15:00 (quinze horas) em primeira chamada e Ă s 15:30 (quinze horas e trinta minutos) em segunda chamada, ambas no dia 25 de setembro de 2019, no escritĂłrio de advocacia contratado pela sociedade empresĂĄria, Oliveira e Brant Advogados Associados, situado Ă Avenida Raja Gabaglia 4055, bloco “Aâ€?, sala 319, Bairro Santa LĂşcia, nesta Capital, podendo ser representados por procuradores, munidos de procuração com poderes HVSHFtÂżFRV SDUD tratar, discutir e deliberar sobre os assuntos em pauta, sendo eles: 5HWLÂżFDomR GRV HGLWDLV GH convocação publicados nos dias 04/01/2012 (pĂĄg. 10 do jornal “Hoje em Diaâ€?), 05/01/2012 (pĂĄg. 8 do jornal “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€?), 06/01/2012 (pĂĄg. 4 do jornal “Aquiâ€?) e tambĂŠm SXEOLFDGRV QDV PHVPDV GDWDV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GH Minas Gerais, para fazer constar nos mesmos como correto os seguintes dizeres “... convocados para ReuniĂŁo de SĂłcios Cotistas ...â€?; 5HWLÂżFDomR GD $WD GH 5HXQLmR GH 6yFLRV &RWLVWDV realizada em 13/01/2012, para fazer constar como correta “Ata de ReuniĂŁo de SĂłcios Cotistas realizada no dia 13 de janeiro de 2012â€?; 5DWLÂżFDU todos os termos, conteĂşdo e deliberaçþes contidos na referida Ata de ReuniĂŁo realizada em 13/01/2012; 4) 5HWLÂżFDomR GRV HGLWDLV GH FRQYRFDomR SXEOLFDGRV QRV GLDV (pĂĄg. 8 do jornal “DiĂĄrio do ComĂŠrcio)â€?, 13/07/2012 (pĂĄg. 4 do jornal “Aquiâ€?), 14/07/2012 (pĂĄg. 34 do jornal “Hoje em Diaâ€?) e tambĂŠm publicados nas mesmas GDWDV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV SDUD ID]HU FRQVWDU QRV PHVPRV FRPR FRUUHWD RV VHJXLQWHV GL]HUHV “... convocados para ReuniĂŁo de SĂłcios Cotistas ...â€?; 5HWLÂżFDomR GD $WD GH 5HXQLmR UHDOL]DGD HP para fazer constar como correto “Ata de ReuniĂŁo de SĂłcios Cotistas realizada no dia 24 de julho de 2012â€?; 6) 5DWLÂżFDU WRGRV RV WHUPRV FRQWH~GR H GHOLEHUDo}HV FRQWLGRV QD UHIHULGD $WD GH 5HXQLmR UHDOL]DGD HP Belo Horizonte, 12 de setembro de 2019. Roberto Bastos de Carvalho (sĂłcio/diretor)
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EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL[R TXDOLÂż FDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL /RWH PHGLQGR P GH IUHQWH SRU P GH IXQGRV QR OXJDU GHQRPLQDGR (QJHQKR 1RJXHLUD FRP OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GH DFRUGR FRP D SODQWD UHVSHFWLYD &RQIRUPH $Y R ORWH GD TXDGUD GR %DLUUR &DLoDUDV FRUUHVSRQGH DR ORWH GD TXDGUD GH SODQWD SDUWLFXODU QmR DSURYDGD GR 3DUTXH 3HGUR ,, VHQGR TXH R UHIHULGR ORWH ID] IUHQWH SDUD D 5XD 3ULQFHVD (OL]DEHWK $Y R /RWH GD TXDGUD GR %DLUUR &DLoDUDV WHP IUHQWH SDUD D 5XD 6LHQLWD DQWLJD 5XD 9LWyULD $Y FRQVWD TXH IRL FRQFHGLGR R ÂłKDELWH VH´ H D EDL[D GH FRQVWUXomR GR SUpGLR UHVLGHQFLDO GH Qž GD 5XD 6LHQLWD FRP OHYDQWDPHQWR GH PĂ° ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD FRPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVR FXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 29/10/2019, Ă s 10:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 31/10/2019, Ă s 10:00 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) 6Ă?1,$ 0$5,$ 181(6 '875$ EUDVLOHLUD DSRVHQWDGD YL~YD QDVFLGD HP SRUWDGRUD GD & , 0* 3& 0* H &3) UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD $JRVWLQKR %UHWDV Qž DS %DLUUR &DLoDUD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 COOBRIGADOS/AVALISTA(S): 0$5,$ $/,&( 181(6 '875$ EUDVLOHLUD HPSUHViULD GLYRUFLDGD QDVFLGD HP SRUWDGRUD GD & , 0 663 0* H &3) UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD (QFDWDGR Qž DS $OWR &DLoDUDV %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$1.082.619,39 (Um milhĂŁo, oitenta e dois mil, seiscentos e dezenove reais e trinta e nove centavos) 2Âş leilĂŁo: R$427.500,00 (Quatrocentos e vinte e sete mil, quinhentos reais), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPD WDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD da lei. DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂż FDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYL GrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQD GDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUH JXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROX PHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQ FOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPD WDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR Âż FDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂż VVmR GH /HLORHLUR 2Âż FLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br
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(31) 3360-4030
Vicente de Paulo Albuquerque Costa Filho, Leiloeiro Oficial inscrito na JUCESP sob nÂş 1086, faz saber, atravĂŠs do presente Edital, que devidamente autorizado pelo Banco Bradesco S/A - inscrito no CNPJ sob nÂş 60.746.948/0001-12, promoverĂĄ a venda em LeilĂŁo (1Âş ou 2Âş) do imĂłvel abaixo descrito, nas datas, hora e local infra citados, na forma da Lei 9.514/97. Local da realização dos leilĂľes presencias e on-line: EscritĂłrio do Leiloeiro, situado na Praça dos OmaguĂĄs, 98 - Pinheiros, SĂŁo Paulo-SP., e via site www.leilaovip.com.br. Localização dos imĂłveis: 03 (trĂŞs) salas comerciais em Belo Horizonte-MG, todas localizadas no bairro Estoril, conforme abaixo descrito: 1) Sala 809. Rua Cristiano Moreira Sales, 150. EdifĂcio Job. Ă rea priv.: 32,49m² c/ direito a vaga de garagem nÂş 64. Matr. 118.261 do 1Âş RI local. 2) Sala 807. Rua Cristiano Moreira Sales, 150. EdifĂcio Job. Ă rea priv.: 29,21m² c/ direito a vaga de garagem nÂş 66. Matr. 118.259 do 1Âş RI local. Obs.: Regularização e encargos perante os ĂłrgĂŁos competentes da Individualização fĂsica e documental, correrĂŁo por conta do comprador. 3) Sala 806. Rua Cristiano Moreira Sales, 150. EdifĂcio Job. Ă rea priv.: 29,21m² c/ direito a vaga de garagem nÂş 67. Matr. 118.258 do 1Âş RI local. Obs.: Regularização e encargos perante os ĂłrgĂŁos competentes da Individualização fĂsica e documental, correrĂŁo por conta do comprador. Obs.: Ocupadas (AF). 1Âş LeilĂŁo:01/10/2019, Ă s 15:30h. Lance mĂnimo: R$ 658.647,72. 2Âş LeilĂŁo:04/10/2019, Ă s 15:30h. Lance mĂnimo: R$ 473.949,71 (caso nĂŁo seja arrematado no 1Âş leilĂŁo). Condição de pagamento: Ă vista, mais comissĂŁo de 5% ao Leiloeiro. Da participação on-line: O interessado deverĂĄ efetuar o cadastramento prĂŠvio perante o Leiloeiro, com atĂŠ 1 hora de antecedĂŞncia ao evento. O Fiduciante serĂĄ comunicado das datas, horĂĄrios e local de realização dos leilĂľes, para no caso de interesse, exercer o direito de preferĂŞncia na aquisição do imĂłvel, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, na forma estabelecida no parĂĄgrafo 2Âş-B do artigo 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017. Os interessados devem consultar as condiçþes de pagamento e venda dos imĂłveis disponĂveis nos sites: www.bradesco.com.br e www. leilaovip.com.br. Para mais informaçþes - tel.: 0800 717 8888 ou 11-3093-5252. Vicente de Paulo Albuquerque Costa Filho - Leiloeiro Oficial JUCESP nÂş 1086
Brasil e MĂŠxico fazem rodada de negociaçþes para livre-comĂŠrcio BrasĂlia - Negociadores de Brasil e MĂŠxico discutem nos prĂłximos dias 19 e 20 a metodologia para retomada das conversas de um acordo de livre-comĂŠrcio com potencial para zerar tarifas de 205 produtos brasileiros, de acordo com levantamento encomendado pela Confederação Nacional da IndĂşstria (CNI). O estudo, realizado pela Fundação Centro de Estudos do ComĂŠrcio Exterior (Funcex), identifica 346 produtos que podem ser favorecidos em um acordo comercial com o MĂŠxico. Desses, 136 jĂĄ sĂŁo exportados para o vizinho dos Estados Unidos. Os demais 210 tĂŞm potencial para venda ao paĂs governado por AndrĂŠs Manuel LĂłpez Obrador. O levantamento da Funcex avalia que 205 grupos de produtos poderiam ter a tarifa zerada, sendo 82 jĂĄ vendidos ao MĂŠxico e 123, nĂŁo. SĂŁo mĂĄquinas e equipamentos, quĂmicos, borracha, metalurgia e produtos alimentĂcios cujas exportaçþes poderiam ser beneficiadas com um acordo que eliminasse a cobrança de tarifas. O gerente-executivo de comĂŠrcio exterior da CNI, Diego Bonomo, afirma nĂŁo ser possĂvel estimar quanto o aumento da exportação desses produtos para o MĂŠxico poderia gerar em valores. O empreendimento ZT Diesel Bombas Injetoras Ltda, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 14.588/2019, a /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDda – LAS Classe 0, para a atividade de serviços de manutenção e reparação mecânica de veĂculos automotores e comercio varejista de peças e acessĂłrios novos para veĂculos automotores, localizada na Avenida Juiz Marco TĂşlio Isaac , nÂş 5611 - Jardim Alterosa - Betim - MG.
Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV H VXFDWDV GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
BARBOSA & MARQUES BONSUCESSO PARTICIPAÇÕES SOCIETĂ RIAS S/A CNPJ/MF sob nÂş 15.609.669/0001-52 - NIRE 3130011332-9 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 08 DE JULHO DE 2019 DATA, HORA E LOCAL: Aos 08 de julho de 2019, Ă s 09:30 horas, na sede da Bonsucesso Participaçþes SocietĂĄrias S.A. (“Companhia´ ORFDOL]DGD QD 5XD GRV ,QFRQÂżGHQWHV Qƒ 6DOD %DLUUR )XQFLRQiULRV &(3 30.140-120, Belo Horizonte/MG. PRESENÇA: Presentes os acionistas que representam a totalidade do Capital Social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispĂľe o Art. ž GD /HL Qž H R $UW ƒ † ž GR (VWDWXWR 6RFLDO MESA: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho, que convidou o Sr. JoĂŁo Andrade Rezende para assessorĂĄ-lo, na condição de SecretĂĄrio da Mesa. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre UH UDWLÂżFDomR GD FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO UHDOL]DGD QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH LEITURA DE DOCUMENTOS: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deOLEHUDGDV QHVWD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD XPD TXH YH] TXH VmR GR LQWHLUR FRQKHFLPHQWR GRV DFLRQLVWDV da Companhia. DELIBERAÇÕES: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação da matĂŠria constante da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes, deliberaram aprovar a re UDWLÂżFDomR GD FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD UHDOL]DGD QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH H UHJLVWUDGD QD -XQWD &RPHUFLDO GH 0LQDV *HUDLV VRE R Qƒ HP SURWRFROR Qƒ GH DXWHQWLFDomR Qƒ (' $) %( ) %$ & ) & $ $( LVWR SRUTXH D UHIHULGD FRQVROLGDomR QmR FRQVLGHURX D DOWHUDomR HVWDWXWiULD UHDOL]DGD QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH H IRUPDOL]DGD QD -XQWD &RPHUFLDO GH 0LQDV *HUDLV SHOR UHJLVWUR Qƒ HP SURWRFROR Qƒ GH DXWHQWLFDomR Qƒ ' ' % ' & $ ' %) ' TXH DOWHURX R FDSXW GR $UW ƒ SDUD UHGX]LU R &DSLWDO 6RFLDO GD &RPSDQKLD $VVLP UDWLÂżFD VH QD SUHVHQWH GDWD H QD IRUPD GR $QH[R , GHVWD $VVHPEOHLD D &RQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO LQFOXLQGR D UHGDomR GR $UW ƒ HP YLJRU desde 08/09/2016: “Art. 5Âş 2 &DSLWDO 6RFLDO p GH 5 RLWHQWD H GRLV PLOK}HV VHLVFHQWRV H VHWHQWD PLO TXDWURFHQWRV H RLWHQWD H GRLV UHDLV WRWDOPHQWH VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR UHSUHVHQWDGR SRU QRYH milhĂľes, noventa e sete mil, duzentas e sessenta e oito) açþes ordinĂĄrias, nominativas, indivisĂveis e sem valor nominal, todas de emissĂŁo da Companhia, que contarĂŁo com os direitos e restriçþes previstos neste Estatuto Social.â€? ENCERRAMENTO E ASSINATURA DOS PRESENTES Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente da Mesa suspendeu os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata. Reaberta a sessĂŁo, a ata foi lida, aprovada e assinada pelos presentes. Belo Horizonte/MG, 08 de julho de 2019. MESA: JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho – Presidente da Mesa; JoĂŁo Andrade Rezende – SecretĂĄrio da Mesa. ACIONISTAS: JosĂŠ LĂşcio Rezende; JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho; Carmem Silvia Rezende Henriques; Isabel Cristina Rezende Moreira da Rocha, Sonia +HOHQD 5H]HQGH 6LOYDQD 5H]HQGH 6LP}HV &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD QR /LYUR GH $WDV GH Assembleias Gerais da Companhia. JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho - Presidente da Mesa; JoĂŁo Andrade Rezende -SecretĂĄrio da Mesa. JUCEMG: &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
SANTO ANTĂ”NIO DO BONSUCESSO PARTICIPAÇÕES SOCIETĂ RIAS S/A CNPJ/MF sob nÂş 15.609.669/0001-52 - NIRE 3130011332-9 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 15 DE JULHO DE 2019 Data, Hora e Local: Aos 15 de julho de 2019, Ă s 09:30 horas, na sede da Santo AntĂ´nio do Bonsucesso Participaçþes SocietĂĄrias S/A (“Companhia´ ORFDOL]DGD QD 5XD GRV ,QFRQÂżGHQWHV Qƒ 6DOD %DLUUR )XQFLRQiULRV CEP 30.140-120, Belo Horizonte/MG. Presença: Presentes os acionistas que representam a totalidade do Capital Social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispĂľe o Art. 124, 4Âş, GD /HL Qž H R $UW ƒ † ž GR (VWDWXWR 6RFLDO Mesa: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho, que convidou o Sr. JoĂŁo Andrade Rezende para assessorĂĄ-lo, na condição de SecretĂĄrio da Mesa. Ordem do dia: Deliberar sobre a alteração do $UW 3DUiJUDIR Ă’QLFR E GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD Leitura de documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas nesta Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, uma que vez que sĂŁo do inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação da matĂŠria constante da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer REMHo}HV GHOLEHUDUDP DSURYDU D DOWHUDomR GR $UW 3DUiJUDIR Ă’QLFR E GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD SDUD aumentar para R$ 30.000.000,00 (trinta milhĂľes de reais) por operação, atĂŠ o limite de R$ 100.000.000,00 (cem PLOK}HV GH UHDLV RV YDORUHV HP TXH RV DGPLQLVWUDGRUHV SRGHP SUHVWDU ÂżDQoD DYDO RX RXWUR WLSR GH JDUDQWLD UHDO RX ÂżGHMXVVyULD HP QRPH GD &RPSDQKLD LQGHSHQGHQWHPHQWH GH DXWRUL]DomR SUpYLD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO (P IXQomR GD DOWHUDomR DSURYDGD R $UW GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD SDVVDUi D WHU D VHJXLQWH UHGDomR ÂłArt. 17 É expressamente vedado e serĂĄ nulo de pleno direito o ato praticado por qualquer administrador ou procurador GD &RPSDQKLD TXH D HQYROYD HP REULJDo}HV UHODWLYDV D QHJyFLRV H RSHUDo}HV HVWUDQKDV DRV REMHWLYRV VRFLDLV sem prejuĂzo da responsabilidade civil ou criminal, se for o caso, que estarĂĄ sujeito o infrator. ParĂĄgrafo Ăšnico. 2V DGPLQLVWUDGRUHV ÂżFDP GHVGH Mi DXWRUL]DGRV j SUiWLFD GRV VHJXLQWHV DWRV H j DVVLQDWXUD GRV GRFXPHQWRV TXH os instrumentem, em nome da Companhia, independentemente de autorização prĂŠvia pela Assembleia Geral: a) Aquisição, alienação, transferĂŞncia ou oneração, seja a que tĂtulo for, de qualquer ativo, conjunto de ativos relacionados ou investimentos em outras sociedades, em valor correspondente a atĂŠ 5% (cinco por cento) do patrimĂ´nio lĂquido da Companhia, inclusive, mas nĂŁo se limitando, a qualquer imĂłvel ou direito a ele relativo; b) Prestação GH ÂżDQoD DYDO RX RXWUR WLSR GH JDUDQWLD UHDO RX ÂżGHMXVVyULD HP RSHUDo}HV GH ÂżQDQFLDPHQWR QR FXUVR QRUPDO GRV QHJyFLRV GH VXDV FRQWURODGDV RX FROLJDGDV PHVPR TXH HP IDYRU GH WHUFHLURV UHVSHLWDGDV DV GHPDLV OLPLWDo}HV previstas neste Estatuto Social, atĂŠ R$ 30.000.000,00 (trinta milhĂľes de reais) por operação, atĂŠ um limite de R$ 100.000.000,00 (cem milhĂľes de reais); e c) A tomada de emprĂŠstimos em valor correspondente a atĂŠ 5% (cinco por cento) do patrimĂ´nio lĂquido da Companhia.â€? O Estatuto Social serĂĄ consolidado em ato societĂĄrio posterior. Encerramento e Assinatura dos Presentes Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente da Mesa suspendeu os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata. Reaberta a sessĂŁo, a ata foi lida, aprovada e assinada pelos presentes. Belo Horizonte/MG, 15 de julho de 2019. Mesa: JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho – Presidente da Mesa; JoĂŁo Andrade Rezende – SecretĂĄrio da Mesa. Acionistas: JosĂŠ LĂşcio Rezende; JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho; Carmem Silvia Rezende Henriques; Isabel Cristina Rezende Moreira da Rocha, Sonia Helena Rezende; Silvana Rezende 6LP}HV &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD QR /LYUR GH $WDV GH $VVHPEOHLDV *HUDLV GD &RPSDQKLD JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho - Presidente da Mesa; JoĂŁo Andrade Rezende - SecretĂĄrio da Mesa. JUCEMG: &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
CNPJ 19.273.747/0001-41 NIRE 31.300.040.488 ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas para a Assembleia Geral OrdinĂĄria, a realizarse no dia 27 de Setembro de 2019, Ă s 14h, na Sede Social, na Rua AluĂzio Esteves, 250, Governador Valadares-MG, com a seguinte ordem do dia: 1) Examinar e votar as Demonstraçþes Financeiras e RelatĂłrio da Administração, referentes ao exercĂcio encerrado em 31 de dezembro de 2018, e respectiva destinação dos resultados. 2) Eleger os membros do Conselho de $GPLQLVWUDomR H Âż[DU KRQRUiULRV GR Conselho de Administração e honorĂĄrios da Diretoria Executiva para o exercĂcio de 2019. 3) Instaurar e eleger os membros do Conselho Fiscal. Governador Valadares, 17 de Setembro de 2019 Humberto Esteves Marques Presidente do Conselho de Administração
Para fazer essa estimativa, seria necessĂĄrio desenhar um modelo economĂŠtrico com variĂĄveis que nĂŁo foram contempladas no estudo. Bonomo afirma ver uma disposição maior das duas partes em fechar um acordo de livre-comĂŠrcio, especialmente apĂłs uma mudança de humor do MĂŠxico, que passou mais de duas dĂŠcadas priorizando o Nafta (tratado comercial com os Estados Unidos e o CanadĂĄ). No ano passado, o presidente americano, Donald Trump, conseguiu renegociar o pacto, qualificado pelo republicano como o “pior acordo comercialâ€? jĂĄ assinado. O Brasil, entĂŁo, poderia ser beneficiado com essa maior predisposição dos mexicanos para diversificar seus parceiros de negĂłcios. “O MĂŠxico tem as vantagens que os paĂses da AmĂŠrica do Sul tĂŞm, porque nĂŁo hĂĄ uma barreira de lĂngua relevante, ĂŠ um paĂs que tem uma economia estĂĄvel e que tem acesso preferencial aos mercados americano e canadenseâ€?, afirma o gerente da CNI. O Brasil poderia expandir suas exportaçþes agrĂcolas, enquanto o MĂŠxico se beneficiaria mais ao ampliar as vendas de bens industriais. Ainda hĂĄ, no entanto, resistĂŞncias bilaterais. O Brasil tambĂŠm jĂĄ iniciou conversas por um acordo comercial com os americanos e acredita que o acordo entre a UniĂŁo Europeia e o Mercosul serĂĄ ratificado. (Danielle Brant/ Folhapress) Gustavo Costa Aguiar Oliveira, LeiloHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR 2QOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP br FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH HOTEL SAINT LOUIS. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
Marmoraria Mharmaros ComĂŠrcio e IndĂşstria Ltda, torna pĂşblico que obteve da SuperintendĂŞncia Regional de Meio Ambiente Central Metropolitana, por meio do Processo Administrativo nÂş 27811/2014/001/2015, Licença de Operação Corretiva, para atividade GH DSDUHOKDPHQWR EHQHÂżFLDPHQWR SUHSDUDção e transformação de minerais nĂŁo metĂĄlicos, nĂŁo associados Ă extração, no municĂpio de Nova Lima, vĂĄlida pelo prazo de 10 (dez) anos, condicionada ao cumprimento do Plano de Controle Ambiental.
SOMILA EMPREENDIMENTOS IMOBILIà RIOS LTDA. CNPJ nº 17.190.372/0001-20 Reunião Extraordinåria de Quotistas - Convocação Ficam convocados os quotistas da SOMILA EMPREENDIMENTOS IMOBILIà RIOS LTDA. para a reunião extraordinåria a ser realizada às 10:00 (dez horas) do dia 01 de outubro de 2019, na sede social, situada rua Dra. Gabriela de Melo, nº 70, Bloco B, 2º. Andar, Sala 4, Bairro Olhos D’ågua, Belo Horizonte/MG, CEP 30.390 D ¿P GH GHOLEHUDUHP VREUH DV VHJXLQWHV PDWpULDV a) cessão de quotas e consequente alteração da clåusula do contrato social, que trata do capital; b) alteração do Parågrafo Segundo da Clåusula Dez do contrato social; e c) consolidação do contrato social em um só instrumento. Belo Horizonte, 17 de setembro de 2019. João Clåudio Pentagna Guimarães - Sócio/diretor.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. EDITAL DE SELEĂ‡ĂƒO PARA O CURSO ESPECIALIZAĂ‡ĂƒO EM INFORMĂ TICA. 1Âş SEMESTRE 2020. O Diretor do Instituto de CiĂŞncias Exatas da UFMG faz saber que, no perĂodo de 23 de setembro a 25 de novembro de 2019, estarĂŁo abertas as inscriçþes para seleção de candidatos para o Curso de Especialização em InformĂĄtica, ĂĄrea de concentração Engenharia de Software, com o oferecimento de 30 (Trinta) vagas para o 1Âş semestre de 2020. Informaçþes adicionais e a Ăntegra do Edital estĂŁo disponĂveis no endereço eletrĂ´nico: http://www.dcc.ufmg.br/cei ou pelo telefone: (31) 3409-5865, de 2ÂŞ a 6ÂŞ feira, das 08h Ă s 17h, exceto feriados e recessos acadĂŞmicos. Belo Horizonte, 10 de setembro de 2019. Prof. AntĂ´nio FlĂĄvio de Carvalho Alcântara - Diretor do ICEx.
EDITAL DE LEILĂƒO ONLINE - Fundação Libertas de Seguridade Social, inscrita no CNPJ sob nÂş. CNPJ: 20.119.509/0001-65, com sede na Av. Ă lvares Cabral, nÂş. 200, 8Âş andar, Centro em Belo Horizonte/MG. torna pĂşblico, para conhecimento dos interessados, que se acha aberto, leilĂŁo do tipo “MAIOR LANCE OU OFERTAâ€?, para alienação dos imĂłveis de sua propriedade, a saber: O leilĂŁo terĂĄ inĂcio a partir da data da liberação do imĂłvel no site, para envio de lances on-line, encerrando-se no dia 01/10/2019, a partir das 17:00, e estarĂĄ a cargo do Leiloeiro 3~EOLFR 2ÂżFLDO 'LOVRQ 0DUFRV 0RUHLUD, matriculado na JUCEMG sob nÂş. 267, com escritĂłrio Ă Av. Raja Gabaglia, nÂş. 4697 - Bairro Santa Lucia em Belo Horizonte/MG. Relação de imĂłveis: LOTE 001 - Apartamento 401, com ĂĄrea total de 80,19m². MatrĂcula 55.864. LOTE 002 - Apartamento 403, com ĂĄrea total de 79,63m², MatrĂcula 55.866. LOTE 003 - Apartamento 404, ĂĄrea total de 80,19m², MatrĂcula 55.867. LOTE 004 - Apartamento 405, com ĂĄrea total de 79,63m², MatrĂcula 55.868. LOTE 005 - Apartamento 407, com ĂĄrea total de 80,19m², MatrĂcula 55.870. LOTE 006 - Apartamento 502, com ĂĄrea total de 79,63m², MatrĂcula 55.873. LOTE 007 - Apartamento 503, com ĂĄrea total de 79,63m², MatrĂcula 55.874. LOTE 008 - Apartamento 505, com ĂĄrea total de 79,63m², MatrĂcula 55.876. LOTE 009 - Apartamento 506, com ĂĄrea total de 80,19m², MatrĂcula 55.877. LOTE 010 - Apartamento 508, com ĂĄrea total de 79,63m², MatrĂcula 55.879. LOTE 011 - Apartamento 701, ĂĄrea total de 80,19m², MatrĂcula 55.888. LOTE 012 - Apartamento 705, com ĂĄrea total de 79,63m², MatrĂcula 55.892, todas as unidades no (GLItFLR 0D[ Savassi Apart Service, na Rua AntĂ´nio de Albuquerque, nÂş 335, bairro Savassi em Belo Horizonte/MG, registrados no 6Âş OfĂcio do Registro de ImĂłveis de Belo Horizonte/MG. LOTE 013 - Segundo andar, com ĂĄrea total construĂda de 183,52m², MatrĂcula 27.898, conjunto 201-202 e MatrĂcula 27.899, conjunto 203-204. LOTE 014 - Terceiro andar, com ĂĄrea total construĂda de 183,52m², MatrĂcula 27.900, conjunto 301-302 e MatrĂcula 27.901. LOTE 015 - Quarto andar, com ĂĄrea total construĂda de 183,52m², MatrĂcula 27.902, conjunto 401-402 e MatrĂcula 27.903, conjunto 403-404. LOTE 016 - Quinto andar, com ĂĄrea total construĂda de 183,52m², MatrĂcula 27.904, conjunto 501-502 e MatrĂcula 27.905, conjunto 503-504, Obs: Fica ciente, o arrematante, que este imĂłvel se encontra locado, e que corre por sua conta eventual denĂşncia da locação, conforme artigo 8Âş da Lei 8.245/91. LOTE 017 - 6H[WR DQGDU com ĂĄrea total construĂda de 183,52m², MatrĂcula 27.906, conjunto 601-602, MatrĂcula 27.907, conjunto 603-604, Todos no EdifĂcio ParaĂşna, na Av. GetĂşlio Vargas, nÂş 1.710, bairro Savassi em Belo Horizonte/MG, registrados no 6Âş OfĂcio do Registro de ImĂłveis de Belo Horizonte/MG. LOTE 018 - EdifĂcio Comercial, localizado na Av. Raja Gabaglia, nÂş 1.670, Bairro Gutierrez, Belo Horizonte/MG, ĂĄrea construĂda de 3.361,06 m², MatrĂcula 26.409, registrado no 1Âş OfĂcio do Registro de ImĂłveis de Belo Horizonte/MG. Obs: 1) A regularização da averbação da ĂĄrea FRQVWUXtGD jV PDUJHQV GD PDWUtFXOD GR LPyYHO EHP FRPR TXDLVTXHU RXWUDV UHJXODUL]Do}HV QDV HGLÂżFDo}HV H[LVWHQWHV TXH VH IDoDP QHFHVViULDV SDUD VXD HIHWLYD WUDQVIHUrQFLD RX SDUD R H[HUFtFLR GDV DWLYLGDGHV D VHUHP DOL GHVHQYROYLGDV inclusive os encargos junto aos ĂłrgĂŁos competentes, serĂĄ de responsabilidade do comprador. 2) Fica ciente, o arrematante, que o 3Âş pavimento deste imĂłvel, suas duas lojas e o dĂŠcimo segundo andar se encontram locados e que corre por sua conta eventual denĂşncia dessas locaçþes. A venda serĂĄ celebrada em carĂĄter “AD CORPUSâ€?, CONDIĂ‡ĂƒO DE PAGAMENTO: Ă€ VISTA: Sinal de 20%, mais 5% de comissĂŁo do leiloeiro no ato da arrematação e os 80% em atĂŠ 72 horas, ou PARCELADO: Sinal de 25%, mais 5% de comissĂŁo do leiloeiro no ato da arrematação e os 75%, em atĂŠ 30 vezes iguais, mensais, consecutivas, acrescida de correção pelo INPC/IBGE, Na arrematação em parcelas, a transferĂŞncia junto ao CartĂłrio de Registro ImobiliĂĄrio, serĂĄ somente apĂłs a quitação total das parcelas. A venda realizada em LeilĂŁo ĂŠ IRREVOGĂ VEL, IRRETRATĂ VEL, nĂŁo podendo o arrematante RECUSAR O BEM ADQUIRIDO OU PLEITEAR A REDUĂ‡ĂƒO DO PREÇO (Art. 1.106 do CĂłdigo Civil Brasileiro) ou alegar desconhecimento das condiçþes e caracterĂsticas do bem, sob pena de pagamento da multa. SerĂŁo de responsabilidade do arrematante, todas as providĂŞncias e despesas necessĂĄrias, Ă transferĂŞncia dos imĂłveis. A Ă?NTEGRA DESSE EDITAL ENCONTRA-SE NO SITE www.casaleiloeira.com.br. Mais informaçþes pelo telefone (31) 3344-0060. Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo se cadastrar no site e estarĂŁo vinculados aos termos de adesĂŁo do leilĂŁo on-line, alĂŠm de todas as disposiçþes legais aplicĂĄveis a espĂŠcie. Demais condiçþes obedecerĂŁo DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ H DOWHUDo}HV GR 'HFUHWR Q ž TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2019
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POLÍTICA ORÇAMENTO
LAVA JATO
Governo vai desbloquear R$ 8,3 bi Recursos descontingenciados por decreto serão distribuídos entre os ministérios Brasília - O governo decidiu descontingenciar mais R$ 8,3 bilhões do Orçamento para distribuição entre ministérios. A informação foi confirmada ontem pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao chegar ao Senado, para uma série de reuniões. Segundo o ministro, o decreto que redistribui os recursos deve ficar pronto na semana que vem. “Ontem (16) tivemos uma reunião onde nós descontingenciamos mais de R$ 8,3 bilhões. Amanhã (hoje) vai ter uma conversa de consolidação disso para que até o final desta semana, princípio da próxima, a gente tenha as portarias prontas e o decreto para poder fazer a redistribuição”, disse. Lorenzoni argumentou que os bloqueios no Orçamento são uma espécie de poupança forçada para garantir que os recursos possam ser usados ao longo de todo o ano. Do total que será descontingenciado nos próximos dias, cerca de R$ 1,9 bilhão será para o Ministério da Educação (MEC). “O MEC vai ter praticamente R$ 1,9 bilhão de descontingenciamento. Vai poder atender as universidades, vai tudo ficar bem, como a gente disse que ia fazer”, acrescentou. O governo anuncia os bloqueios e desbloqueios do Orçamento ao divulgar
ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
Onyx Lorenzoni adiantou que o Ministério da Educação deverá receber R$ 1,9 bilhão
o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, a cada dois meses. O próximo relatório será divulgado no dia 20 deste mês e o outro, o último do ano, será anunciado em novembro. Do Orçamento deste ano, o governo bloqueou cerca de R$ 33 bilhões. A meta fiscal do governo para 2019 é um déficit primário de R$ 139 bilhões para o governo central – Tesouro Nacional, Previdência Social
e Banco Central. O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo sem o pagamento dos juros da dívida pública. O governo everá anunciar no fim desta semana um desbloqueio de R$ 12 bilhões em despesas discricionárias, aliviando o atual aperto sobre a máquina pública, afirmou à Reuters uma fonte da equipe econômica.
fonte, que falou em condição de anonimato, a liberação será possibilitada por uma arrecadação melhor que a esperada nos meses de julho e agosto, além do recebimento de dividendos de bancos públicos. O anúncio será feito até a próxima sexta-feira, data limite para a publicação do relatório bimestral de receitas e despesas. O documento também trará ligeiro aumento no Arrecadação - Segundo a crescimento econômico es-
perado para 2019, o que afeta positivamente as receitas, após a secretaria de Política Econômica já ter informado que projeta alta de 0,85% para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano, frente a uma estimativa anterior de 0,81%. Atualmente, o contingenciamento no Orçamento é de R$ 34 bilhões, determinado pelo governo para garantir o cumprimento da meta de déficit primário deste ano, de R$ 139 bilhões para o governo central. Membros da equipe econômica já vinham mencionando que haveria um esforço coordenado para diminuir esse congelamento diante da ameaça que a forte restrição orçamentária representa para a continuidade de programas e serviços públicos. Hoje, várias pastas na Esplanada já estão operando no limite em função do quadro de penúria fiscal. Na semana passada, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o descontingenciamento seria de R$ 14 bilhões no fim deste mês, com outros R$ 6 bilhões sendo desbloqueados em outubro. Ele pontuou ainda que todos os ministérios teriam recursos liberados, mas que Defesa, Educação, Saúde e Infraestrutura seriam os mais beneficiados. (ABr/Reuters)
INVESTIGAÇÃO
MP defende foro para Flávio Bolsonaro Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio de Janeiro se disse a favor de conceder foro especial ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no caso em que ele é investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os crimes supostamente praticados estão ligados ao gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O filho do presidente foi deputado estadual de 2003 a 2018. A defesa de Flávio havia pedido que o caso saísse da primeira instância e ficasse sob responsabilidade do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. Se o pedido for aceito, o processo deixa as mãos do juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal, e vai para o colegiado, composto por 25 magistrados. A procuradora Soraya Taveira Gaya se manifestou pela transferência no dia 12 de agosto, em resposta ao habeas corpus impetrado pelos advogados do senador. Na manifestação, a procuradora diz que Flávio teria cometido os supostos crimes «escudado pelo mandato que exercia à época”. Ela também diz que, sendo ele o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), há grande «interesse da nação no desfecho da causa e em todos os movimentos contrários à boa gestão publica». Ao defender a concessão de foro especial ao senador, a procuradora afirma que não lhe parece a melhor postura querer julgar Flá-
vio “de forma unilateral e isolada, quando o mesmo tem uma função relevante e que a todos interessa”. “Existe uma tendência em extirpar o chamado foro privilegiado, que de privilegio não tem nada. Trata-se apenas de um respeito à posição ocupada pela pessoa. Assim, e muito mais aparentemente justo ser julgado por vários do que apenas por um, fica mais democrático e transparente”, argumenta. Soraya diz também que o juiz Itabaiana tem carre-
gado sozinho “um grande fardo nos ombros” e que “nem Cristo carregou sua cruz sozinho”. A defesa de Flávio pede ainda a anulação de todas as decisões do magistrado, mas a procuradora afirma que a validade das provas que já constam nos autos deve ser submetida à autoridade competente para o julgamento.
sor Fabrício Queiroz no dia 24 de abril. A decisão foi o primeiro passo judicial da investigação sobre Queiroz após 500 dias do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária do ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A Promotoria suspeita Quebra de sigilo - Itabaiana de um esquema conhecido autorizou a quebra de sigilo como “rachadinha”, em que bancário e fiscal de Flávio servidores são coagidos a Bolsonaro e de seu ex-asses- devolver parte do salário
para os deputados. Em julho, a pedido da defesa do senador, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, suspendeu investigações criminais envolvendo relatórios de órgãos de controle (Coaf, Banco Central e Receita Federal) que especifiquem dados bancários detalhados sem que tenha havido autorização da Justiça para tal. O julgamento da questão no plenário da Corte está marcado para 21 de novembro, mas Toffoli pode antecipá-lo. (Folhapress)
PRESIDÊNCIA
Posse de arma no campo é sancionada Brasília - O presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem o Projeto de Lei 3.715/19, que amplia a posse de arma em propriedades rurais. A medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 21 de agosto. Bolsonaro confirmou a sanção diretamente do Palácio da Alvorada, onde despachou no primeiro dia de trabalho, após ter ficado afastado do cargo para a realização de uma cirurgia no abdômen, ocorrida no dia 8 de setembro. Segundo o projeto aprovado pelo Legislativo, fica autorizada a posse de arma em toda a extensão de uma propriedade rural. A medida garante ao dono de uma fazenda, por exemplo, o direito de andar com uma arma de fogo em qualquer parte de sua propriedade. Até então, a posse só era permitida no perímetro da sede do imóvel rural.
O presidente da República também sancionou outros três projetos de lei. Um deles é o PL que regulamenta as práticas da vaquejada, do rodeio e do laço no Brasil. O projeto é resultado da Emenda Constitucional 96 que, entre outros pontos, reconheceu a vaquejada como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro. A emenda determinou a regulamentação da prática por uma lei específica, que assegure o bem-estar dos animais envolvidos. De acordo com o texto aprovado no dia 20 de agosto, e que foi sancionado sem vetos pelo presidente, ficam reconhecidos o rodeio, a vaquejada e o laço como expressões esportivas e culturais pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro de natureza imaterial. A proposta aprovada de-
fine as modalidades que passam a ser reconhecidas como esportivas, equestres e tradicionais. Na lista estão, entre outras, o adestramento, o concurso completo de equitação, o enduro, o hipismo rural, as provas de laço e velocidade, a cavalgada, a cavalhada, o concurso de marcha, a corrida, as provas de rodeio e o polo equestre. Jair Bolsonaro também sancionou o Projeto de Lei 2.438/19, que prevê a responsabilidade do agressor de ressarcir os custos dos serviços de saúde prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em situações relacionadas às vítimas de violência doméstica e familiar. Segundo o texto aprovado, o agressor que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial à mulher será obrigado
a ressarcir todos os danos causados, inclusive os custos dos serviços de saúde prestados pelo SUS para o total tratamento das vítimas. A medida entrará em vigor em 45 dias. O presidente da República ainda sancionou, sem vetos, o Projeto de Lei nº 3.220, de 2015, que estabelece o direito de as mães amamentarem seus filhos de até seis meses de idade durante a realização de provas de concursos públicos na administração pública direta e indireta da União. De acordo com o texto, a mãe poderá amamentar cada filho pelo período de trinta minutos a cada duas horas e o tempo utilizado na amamentação será compensado durante a realização da prova. Para garantir o direito, a mãe deve fazer uma solicitação prévia à instituição organizadora do concurso. (ABr)
Ministro do STF cobra análise de sentenças Brasília - O ministro Ricardo Lewandowski afirmou ontem que, se o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) “demorar muito” para analisar o caso da anulação de uma sentença da Operação Lava Jato, poderá “decidir sim ou não”, individualmente, sobre pedidos semelhantes. No dia 27 de agosto, a Primeira Turma do STF anulou, por 3 votos a 1, a condenação de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras. Bendine havia sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em uma ação ligada à Lava Jato. Foi a primeira vez que o Supremo anulou uma decisão do ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça. A questão central foi a definição da ordem das alegações finais - se quem fala por último é o réu ou os delatores. Bendine foi delatado. Desde a decisão, Lewandowski recebeu ao menos quatro pedidos para que condenações sejam canceladas seguindo a mesma lógica. Nesse sentido, os réus, e não os delatores, deveriam expor sua defesa por último. Relator da Lava Jato no STF e integrante da Primeira Turma, o ministro Edson Fachin submeteu o caso ao plenário da corte. Ainda não há data para o julgamento. “Se o Supremo, pelo seu plenário, estiver na iminência de examinar essa questão, não há porque eu me antecipar. Há várias questões, mas vai depender do meu convencimento. Se demorar muito, eu vou decidir sim ou não [sobre os pedidos de anulação]”, afirmou Lewandowski. O ministro disse que, por ora, não pretende tomar decisões sobre os pedidos já realizados. “Vou aguardar um pouquinho, não sei se o plenário vai pautar. Vamos aguardar”, disse o ministro. Questionado sobre se a tendência é esperar o posicionamento do plenário, ele respondeu “sim ou não”. “Se eu me convencer, eu estendo ou não estendo”, disse ele, sobre anular as decisões questionadas. “Como há a possibilidade de o plenário analisar, vamos aguardar um pouco os acontecimentos”, ponderou. Lewandowski explicou, porém, que antes de qualquer decisão precisa avaliar caso a caso. “Primeiro vou ver se cabe a extensão, em sendo uma outra ação penal; se cabe sendo um outro processo, uma outra ação penal», disse. «Normalmente as extensões ocorrem dentro do mesmo habeas corpus, dentro do mesmo processo, em réus que estejam na mesma situação”, observou. O ministro do Supremo explicou que o Código de Processo Penal prevê que réus com uma sentença mais branda que um outro no mesmo processo têm direito ao mesmo entendimento. “Isso tem sentido porque vigora entre nós o princípio máximo da isonomia, da igualdade. Por que não dar o mesmo tratamento? Primeira coisa é verificar se estão na mesma situação”, avaliou. (Folhapress)
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AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br FERNANDO SIQUEIRA - DIVULGAÇÃO
CAFEICULTURA
Condições climáticas ruins derrubam a safra em Minas Queda de 26,5% neste ano foi puxada também pela bienalidade negativa formação de grãos. Também foram registradas chuvas no período da colheita. Então, o peso da produção de Minas reflete na oferta brasileira e a queda prevista nacionalmente é de 20,5% parte pela bienalidade negativa e parte pelos problemas climáticos que afetaram o desenvolvimento do grão. A estimativa é que o Estado encerre a colheita até o final de setembro”, explicou. Em Minas Gerais, conforme o levantamento da Conab, a produção total de café (24,5 milhões de sacas), ocupa uma área em produção de 983,9 mil hectares, queda de 2,4%. Em função da bienalidade negativa e do clima, a produtividade esta 24,7% menor, com rendimento médio de 24,9 sacas por hectare. Os técnicos da Conab ressaltam que entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, houve veranico em algumas regiões do Estado. Isso proporcionou um significativo déficit hídrico que, associado às condições de altas temperaturas e alta insolação, prejudicaram o enchimento e a granação dos frutos em diferentes proporções. Além
MICHELLE VALVERDE
A bienalidade negativa e as condições climáticas desfavoráveis fizeram com que a produção de café, em Minas Gerais, na safra 2019 recuasse 26,5% frente ao ano anterior, com a previsão de colheita de 24,5 milhões de sacas de 60 quilos do grão, ante o volume de 33,3 milhões de sacas em 2018. No Estado, a previsão é que a colheita seja encerrada até o final deste mês. Os dados são do Terceiro Acompanhamento da Safra de Café, divulgado, ontem, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o superintendente de Informações do Agronegócio da Companhia, Cleverton Santana, Minas Gerais responde por 50,1% da produção nacional total de café e, este ano, a produção foi prejudicada pelo clima. “Praticamente toda a produção de Minas Gerais é de café arábica. Nesta safra, janeiro e fevereiro foram meses críticos para a produção cafeeira em Minas Gerais, com muitos problemas climáticos afetando a florada e
CONJUNTURA
Valor Bruto da Produção Agropecuária do País é estimado em R$ 601,9 bi O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Brasil em 2019 foi estimado em R$ 601,9 bilhões, segunda maior marca já registrada pelo País, mas abaixo do previsto no mês anterior, informou o Ministério da Agricultura. Segundo comunicado da pasta, o valor figura 1,5% acima do VBP de 2018, com R$ 394,8 bilhões correspondentes às lavouras e R$ 207,2 bilhões à pecuária. Até o mês passado, a projeção para o VBP deste ano era de 603,4 bilhões de reais. Nas lavouras, o ministério destacou altas nos resultados de algodão e milho na comparação anual, prevendo avanços de 14,5% para a fibra e de 22,5% para o grão, o que representa valores recordes para ambos. Principal produto de exportação do Brasil, a soja tem previsão de resultado 12,6% menor que o de 2018. Café (-24,7%) e cana-de-açúcar (-8,9%) também registram baixas, todos afetados por “preços e quantidades”, segundo o ministério. Além disso, foram destaques o amendoim, 14,5%, banana, 19,3%, batata inglesa,
116%, feijão, 56,1%, laranja, 4,7%, mamona, 29,8%, milho, 22,1%, tomate, 16,1% e trigo, 8,5%. A pecuária, por sua vez, deve somar o maior valor dos últimos três anos, impulsionada especialmente pela produção de carnes bovina, suína e de frango, que em 2019 registraram recuperação nos preços e avanço na demanda, em parte devido ao surto de peste suína africana na China. Alguns grupos apresentaram redução do VBP em relação a 2018. São eles: arroz (-6,5%), café (-24,7%), cana-de-açúcar (-8,9%), mandioca (-11,7%), soja (-12,6%) e uva (-5,7%). “Os preços e quantidades foram em geral os principais fatores afetando esses produtos neste ano”. Ranking - Os cinco produtos com os melhores desempenhos do VBP são soja, milho, cana-de-açúcar, algodão e café. “Estes representam 77,7% do valor das lavouras. Entre os estados, a liderança é de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul”. (Com informações da Reuters)
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26/09/19 14h00
Vicente Paulo Albuquerque Leiloeiro Oficial - JUCESP nº 1086
de chuvas registradas em algumas regiões no período e colheita, também ocorreram de geadas localizadas no Estado. Os danos foram variados e provocaram queima das partes superiores do cafeeiro, mas que não impactaram diretamente o rendimento dos grãos produzidos nesta safra. No Estado, a produção de café arábica está estimada em 24,2 milhões de sacas de 60 quilos, volume 26,6% inferior em relação à safra 2018. A produtividade das lavouras ficou 25% menor, com a colheita de 24,85 sacas por hectare, na média estadual. A produção estimada de café conilon será de 309 mil sacas de 60 quilos, retração de 20,7%. A área em produção é de 9,4 mil hectares e está 27,3% menor. A produtividade estimada é de 32,72 sacas por hectare, alta de 9,1%. Agravamento - De acordo com o vice-presidente de finanças da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das Comissões de Cafeicultura da Faemg e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, a queda na safra de café já era esperada pela bienalidade negativa e a situação foi agravada pelo clima desfavorável. “Nós já sabíamos que teríamos uma queda em relação à safra, só não sabíamos o percentual. A queda foi estimada em pouco mais de 20% pela Conab. O que recebemos de informação de produtores e cooperati-
vas de Minas e do Brasil é de perdas ainda maiores, mas acho que temos que aguardar mais tempo para consolidar. Essa perda é muito forte e a grande pergunta que se faz no mercado e, principalmente, entre nós produtores, é o que isso vai influenciar no ano que vem? Que vai influenciar, não temos dúvida nisso, mas não sabemos o percentual. O frio que aconteceu, não a geada que foi consequência em algumas regiões, mas principalmente, a força do frio, o pesquisador garante que vai refletir em 2020”. Com a queda na safra 2019 e tendência de refle-
Colheita de café em Minas atingiu 33,3 milhões de sacas em 2018
xos na produção de 2020, a expectativa é que a oferta mundial do grão fique menor, o que pode contribuir para uma possível recuperação dos preços pagos pelo café no início de 2020, o que poderia beneficiar produtores que segurarem parte da safra. “Pode ser que ocorra uma recuperação dos preços, o que não é garantido, mas com uma produção menor que a esperada e os valores pagos pelo café hoje, que
estão abaixo dos custos, como o produtor vai segurar a safra para o ano que vem a espera de preços mais altos? Se não houver, imediatamente, uma política que realmente vá ao encontro com que o setor precisa, a situação ficará ainda pior. Desde maio estamos negociando junto ao governo federal e até agora não saiu nada. É muito difícil. O preço vai subir? Vai, legal, mas o café estará nas mãos de quem?”, disse Mesquita.
Colheita deve cair 22,2% no Sul do Estado De acordo com os dados da Conab, no Sul e Centro-Oeste de Minas Gerais a previsão é de uma safra de 13,9 milhões de sacas de 60 quilos de café, uma redução de 22,2% em relação ao ano passado. Esse decréscimo está atrelado aos efeitos da bienalidade negativa, aos fatores climáticos registrados ao longo do ciclo e à diminuição de área em produção, que ficou em 496,8 mil hectares, queda de 3,4%. Na região do Cerrado mineiro foram destinados cerca de 185,7 mil hectares para a produção de café nesta safra, área 1,8% inferior a utilizada na temporada passada. São esperadas 4,6 milhões de sacas de café colhidas, redução de 35,7%. A produtividade média será de 24,73 sacas por hectare, 34,4% menor. Na região da Zona da Mata, cerca de 90% dos 276,5
mil hectares plantados, nessa safra, já foram colhidos, restando apenas lavouras situadas em regiões de maior altitude e a colheita do café no chão. A área em produção (276,5 mil hectares) reduziu 0,8% em relação à temporada passada, principalmente em razão da intensificação das podas nas lavouras mais velhas, enfraquecidas ou desestruturadas. A previsão é colher 5,405 milhões de sacas de café, sinalizando redução de 28,5% em comparação a 2018. A expectativa de diminuição na produção da Zona da Mata se deve à bienalidade negativa em razão do alto desgaste dos cafeeiros após duas safras de alta produção e pelas variações climáticas durante o ciclo. Também prejudicou a produtividade a redução da oferta e o aumento dos preços dos
fertilizantes, o que comprometeu a realização dos tratos culturais recomendados. A produtividade caiu 27,9% com a colheita de 19,5 sacas por hectare. De acordo com o levantamento da Conab, no Norte de Minas, Jequitinhonha e Mucuri, a situação das lavouras está entre regular e boa. As chuvas ocorridas a partir de agosto de 2018 e entre outubro e novembro do mesmo ano contribuíram para boas floradas na região. Atualmente, a colheita está avançada, com estimativa de produção final na ordem de 592,8 mil sacas de café, redução de 22,3% em relação à safra anterior. O rendimento médio esperado é de 23,72 sacas por hectare, queda de 17,9%. A área em produção é de aproximadamente 25 mil hectares, espaço 5,4% menor. (MV)
ORGÂNICOS
Produtores investem no segmento Café, hortaliças, frutas e, em breve, leite. Esta é a lista de produtos orgânicos que estão ganhando espaço nas propriedades de oito municípios do Sudoeste mineiro: Delfinópolis, Claraval, Capetinga, Cássia, Pratápolis, Passos, São João Batista do Glória e Capitólio. De acordo com a Emater-MG, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), 19 produtores já investem neste nicho de mercado. E a tendência é de crescimento. Este ano, começou a ser implantado na região o Sistema Participativo de Conformidade Orgânica (SPG Cooperval), com sede em Claraval, mas que também vai atender municípios vizinhos. Com isso, os produtores vão poder aderir ao Organismo Participativo de Garantia da Qualidade Orgânica (Opac), uma modalidade de certificação reconhecida pelo Ministério da Agricultura. “Participam do SPG produtores e colaboradores. Os colaboradores são consumidores, instituições de pesquisa e extensão rural, escolas, etc. As propriedades são visitadas por grupos
representativos desses dois segmentos. Tanto produtores como colaboradores, analisam e concluem pela anuência ou não do selo ‘Produto Orgânico do Brasil’, após uma série de verificações de conformidades exigidas do Ministério. Ou seja, os produtores visitam as propriedades dos outros, junto com os colaboradores”, explica a coordenadora técnica regional da Emater-MG, Alice Soares. Leite - A região conta com 11 produtores de café e oito produtores de hortaliça com a certificação orgânica, ligados à Cooperval. Neste grupo, alguns também produzem frutas. O processo de certificação do café, por ser voltado à exportação é feito por auditoria, realizada via Cooperval. A criação do sistema participativo irá ampliar o número de produtores certificados e a inclusão do leite como mais um produto com o selo oficial de orgânico. “Vários produtores demonstraram interesse em entrar para esse nicho de mercado do leite orgânico. E há empresas com interesse em receber o produto
aqui na região”, afirma a coordenadora. Em agosto, a Emater-MG promoveu um treinamento sobre produção de leite orgânico. Cerca de 60 produtores participaram. Alice Soares conta que, durante o curso, foram tratados temas como homeopatia, pastejo rotacionado, caldas fitoterápicas e a legislação orgânica. “O grande desafio é a alimentação dos animais, com o manejo das pastagens, o tipo de capim e os suplementos como silagem de milho ou sorgo. Pelas normas, o uso de produtos transgênicos, agrotóxicos e adubos químicos solúveis são proibidos. Também não podem ser utilizados produtos químicos para controle de parasitas e da mamite. Já as vacinas, como a da febre aftosa e da brucelose, são obrigatórias”. O processo de transição do sistema de produção tradicional de leite para o sistema orgânico leva, pelo menos, um ano e meio. “Inicialmente, é necessário fazer a conversão da pastagem e dos cereais que serão utilizados na alimentação como, por exemplo, o milho. A legislação prevê um ano para essas culturas. Após
a conversão, leva-se mais seis meses para as demais conversões de culturas com o manejo dos animais”, explica a coordenadora da Emater-MG. Para facilitar o trabalho dos produtores da região que querem fazer a transição para o sistema orgânico, está sendo implantada, município de Pratápolis, importante bacia leiteira da região, uma unidade de referência em produção orgânica de leite. Ela servirá como uma vitrine para que os pecuaristas possam acompanhar de perto todos os requisitos para a obtenção do selo. A expectativa é que, até o final do ano, alguns produtores que já estão em fase avançada da transição, já consigam o certificado de produção orgânica. “A agregação de valor é muito grande. Sabemos de produtores que já têm a certificação individual por auditoria que estão recebendo cerca de R$ 2,70 pelo litro de leite. Mais do que o dobro do valor pago pelo leite convencional. E, além disso, você vai ofertar para o mercado um produto de excelente qualidade”, afirma Alice Soares. (Agência Minas)
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2019
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO
DIAGNÓSTICO
Laboratório Lustosa compra 51% da Ecocenter Valor do aporte não foi revelado THAÍNE BELISSA
O laboratório Lustosa é o novo sócio majoritário da clínica Ecocenter, que há 25 anos é referência em exames de imagem na Capital. O diretor executivo do Lustosa, Sérgio Bagno, não revela o valor da aquisição, mas afirma que o laboratório ficou com 51% de participação na clínica. Segundo o executivo, nos próximos anos será investido R$ 1 milhão na expansão da marca Ecocenter no Estado. O diretor afirma que, no primeiro momento, não haverá fusão de marcas, tendo em vista que tanto Lustosa quanto Ecocenter são nomes importantes na Capital. Bagno destaca que a aquisição foi feita de tal forma a manter um importante sócio da clínica: o médico Adriano José, que é o responsável técnico pela Ecocenter. “Ele é um médico referenciado na área de ecocardiografia e ultrassonografia e, inclusive, credencia
TECNOLOGIA
outros profissionais para a realização desses exames em Belo Horizonte. Para nós era muito importante que ele ficasse na sociedade”, diz. Segundo o diretor, o médico é o único a realizar alguns exames em Belo Horizonte, como ultrassom com contraste de microbolhas no controle Nos próximos anos será investido R$ 1 milhão na expansão da marca Ecocenter no Estado, hoje existe apenas uma unidade pós-tratamento. A clínica Ecocenter funcio- unidade passa a atender imagem da Ecocenter vai FINTECH na em apenas uma unidade no particular. Esperamos complementar os serviços dentro do Hospital Socor, inaugurar essa nova área oferecidos pelo laboratório Lustosa, que se restringem na região Centro-Sul da Ca- até o fim do ano”, diz Além disso, há previsão à área patologia clínica. Sepital. Com a nova direção, a expectativa é que esse de abertura de, pelo menos, gundo ele, essa possibilidade atendimento seja ampliado mais duas unidades da Eco- de diversificação dos serviem Belo Horizonte e região center no ano que vem. Elas ços prestados é o principal metropolitana. De acordo ficarão na região Centro- ganho da união das marcas. “Do ponto de vista de com o diretor, a primeira -Sul de Belo Horizonte e Os amigos Ronaldo Campos acesso a crédito com menor ampliação será da operação em Contagem, na RMBH. faturamento o impacto é de Oliveira, Deividi Cavarzan custo, por utilizar a ‘reputaAs três obras de expansão pequeno. O Lustosa faturou e Fabricio Martins se conhece- ção de crédito’. Chamada de já existente. “Hoje, a clínica ocupa um receberão investimento de R$ 38 milhões em 2018 e deve ram em 2017 e decidiram unir Desconto Dinâmico Digital, a espaço dentro do hospital R$ 1 milhão. A expectativa chegar a R$ 43 milhões neste a experiência de cada um em ação diferenciada consiste na e atende apenas o públi- é de que as novas unidades ano. Já a Ecocenter deve um negócio novo. Deividi e antecipação de recebíveis com co que circula ali. Nosso gerem um crescimento de faturar algo em torno de Ronaldo eram parceiros em o desconto calculado diariaobjetivo é expandir essa até 50% no atendimento e R$ 1,5 milhão. Para nós, as uma empresa de tecnologia, mente de acordo com o prazo operação para um espa- no faturamento da clínica oportunidades em exames e Fabricio gerenciava uma escolhido pelo fornecedor e de imagens que a Ecocenter organização de investimen- não com taxas fixas como o ço duas vezes maior, mas nos próximos dois anos. Bagno afirma que a es- traz é o mais importante tos. De áreas tão distintas, praticado comumente. Tudo que permita uma entrada pela rua. Dessa forma, a pecialidade em exames de dessa parceria”, diz. surgiu um objetivo comum isso graças à automatização que virou a ideia central do criada pela fintech e disponíempreendimento: simplificar vel através de um Portal do as transações financeiras en- Fornecedor. tre grandes empresas e seus fornecedores. Agronegócio - Lançada em Assim surgiu a Giro.Tech: setembro de 2018, mas com fintech que já operou mais de apenas seis meses em operaFILÓ ALVES / ARQUIVO DC 20 milhões em antecipações ção, a Giro já possui um case de pagamentos com desconto de sucesso com uma grande dinâmico em apenas seis meses empresa do setor agropecuáde operação. rio. Voltada para o mercado de O negócio consiste em carnes, leite, batata e feijão, a uma plataforma que auxilia empresa possui mais de 5.000 empresas de grande porte a fornecedores e já anteciparam implantarem programas de mais de R$ 20 milhões em reantecipação de recebíveis aos cebíveis através de um portal seus fornecedores e oportuniza de fornecedores customizado. que pequenas e médias emFabricio Martins explica que presas tenham acesso a capital as vantagens da antecipação de giro com um custo muito de recebíveis são inúmeras e menor e sem a burocracia alcançam fornecedores e conque geralmente encontram tratantes. “A Giro auxilia as no mercado financeiro. pequenas e médias empresas a Os recebíveis são títulos de ganharem fôlego nas finanças crédito estabelecidos por uma e de quebra fortalece a cadeia negociação entre compradores de fornecedores de grandes e fornecedores: trata-se de um empresa”. documento que estabelece o Segundo ele, os fornecedovalor negociado a ser pago res passam a ter o controle de pelo comprador em um prazo seus recebimentos e podem determinado. Muitas vezes, escolher quais recebíveis queno entanto, o fornecedor sente rem antecipar. Isso fortalece o a necessidade de antecipar o fluxo de caixa e consequenterecebimento, em função de mente, possibilita a reposição alguma necessidade de fluxo do estoque, a contratação de de caixa. funcionários e o investimen“O que a Giro faz é ter- to em novas tecnologias. Os ceirizar serviços para o setor benefícios recebidos pelo forfinanceiro das empresas com necedor também impactam No período, foi vendido 1,448 milhão de máquinas, o que gerou uma receita de R$ 4,1 bilhões base em tecnologia. Assim, diretamente o contratante, que em relação ao segundo passado e ficou ainda Para o segundo semestre por meio de uma platafor- passa a receber bens e serviços trimestre do ano passado maior este ano, ajudando de 2019, a projeção da IDC ma customizada, é possível de maior qualidade, podendo foi menor - apenas 0,5% -, o segmento de computa- Brasil para o mercado de que fornecedores antecipem gerar soluções melhores para mas bastante positivo em dores de mesa a crescer”, desktops é de crescimento o recebimento de suas notas os clientes. “Tudo isso estimula a cadeia relação aos três primeiros explica o analista da IDC. de 6% e vendas de 350 mil fiscais, com um desconto que é decrescente, ou seja, menor de fornecimento, a contratação meses de 2019, que tinha Em termos de preços, os máquinas a mais do que quanto mais próximo ao vende funcionários e a competitisofrido queda de 8%. Entre desktops ficaram 14% mais em 2018. Já os notebooks cimento”, afi rma Ronaldo de vidade, gerando bons resulabril, maio e junho deste caros e os notebooks 8%, devem sofrer uma pequena Oliveira. tados para o mercado e para ano foram vendidos 912 levando os preços médios retração no semestre, com a Através de uma dinâmia economia como um todo”, mil computadores, sendo para, respectivamente, R$ venda de 15 mil máquinas ca única, a Giro consegue conclui Ronaldo de Oliveira. 141 mil desktops, aumento 2.150 e R$ 2.670. “O dólar oferecer ao fornecedor um (Da Redação) a menos. (Da Redação) de 12% em relação ao se- aumentou bastante e tragundo trimestre de 2018, vou o consumo, que já e 771 mil notebooks, queda vinha sendo prejudicado www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio de 1%. “O mercado gamer pelos preços altos desde Telefone: (31) 3469-2025 já vinha se mostrando o segundo semestre do gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br importante desde o ano ano passado”, diz La Falce.
Mercado brasileiro de PCs cresceu 0,3% O mercado brasileiro de computadores cresceu 0,3% no segundo trimestre de 2019, de acordo com o IDC Brazil PCsTracker Q2/2019, estudo da IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. No período, foi vendido 1,448 milhão de máquinas, o que gerou uma receita de R$ 4,1 bilhões, crescimento de 12% em relação ao segundo trimestre de 2018. “O PIB teve alta de 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre, e de 1% em relação ao mesmo período de 2018. Apesar da alta maior do que era esperado, a recuperação econômica segue lenta, a cautela continua ditando o ritmo das compras nas empresas e dos consumidores domésticos, e os índices de crescimento nas vendas de computadores equilibrados com a economia”, diz Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil. O mercado corporativo, por exemplo, teve alta de 2% no segundo trimestre de 2019, com vendas de 536 mil máquinas, sendo 290 mil desktops e 246 mil notebooks. Segundo La Falce, o setor bancário e o de manufatura contribuíram bastante para esse movimento. No varejo, o crescimento
Giro.Tech já operou mais de 20 mi em antecipações de recebíveis em 6 meses
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ENGENHARIA HOJE ALOISIO VASCONCELOS Para ser aprovada, a privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) tem um longo caminho a percorrer: deve passar pela Assembleia Legislativa e por um referendo popular, exigência que o governador Romeu Zema estuda eliminar da
Constituição Estadual. O engenheiro Aloisio Vasconcelos, ex-diretor da Cemig e ex-presidente da Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras) durante o governo Lula, acha uma temeridade a venda da estatal mineira. As razões, ele enumera na entrevista.
Vasconcelos defende que a Cemig continue estatal e passe por uma ampla reformulação, com a venda de empresas que fazem parte de seu portfólio mas sejam pouco rentáveis, e o investimento prioritário em energias não hidrelétricas.
Aloisio Vasconcelos afirma que privatização da Cemig é inaceitável Como o senhor avalia a proposta que vem sendo defendida pelo governador Romeu Zema de privatização da Cemig? Existem vários pontos que têm que ser observados nesta questão. O primeiro deles é o institucional, porque existe o Estado, que é Minas Gerais e sua gente, de um lado; e de outro, o governo, que é passageiro e acaba daqui a três anos. O dono das ações da Cemig é o Estado. Então, nós, engenheiros, que temos vínculo com o setor elétrico, e eu, que tenho vínculo afetivo com a Cemig, pergunto: será que o governo, que é passageiro, tem o direito de vender um bem público que é de longo alcance e já tem quase 70 anos? O segundo ponto é histórico: a Cemig tem quase 70 anos. No passado, a Cemig criou a Ermig (Eletrificação de Minas Gerais) para fazer eletrificação rural; criou o Indi (Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais) para atrair indústrias; a CDI (Companhia de Distritos Industriais). Em resumo: a Cemig tem uma história muito bonita plantada em Minas Gerais nesses quase 70 anos, criada em 1952 pelo então governador Juscelino Kubitscheck. O terceiro ponto que precisa ser enfocado é o técnico, porque as empresas privadas, ou que foram privatizadas, não fazem eletrificação rural. Nenhuma faz, porque eletrificação rural se faz com projetos que não são lucrativos. E, não sendo lucrativos, a empresa privada não os faz. Eu fui presidente da Eletrobras no governo Lula, quando implantamos o “Luz para Todos” no Brasil inteiro e tiramos 12 milhões de brasileiros da escuridão. Eu sei a luta que foi com as empresas privadas para que elas fizessem um pouquinho pelas famílias que precisavam da eletrificação rural. As empresas privadas ou que foram privatizadas, todas elas, sem uma única exceção, também aumentaram o custo da energia após a privatização. E ainda, o que é preocupante para a população mineira, todas, com exceção de uma ou outra, tiveram uma piora nos índices que medem a qualidade da energia. Basta olhar o caso mais recente de Goiás, onde a população está nas ruas todos os dias brigando, protestando. Lá, a empresa de energia foi privatizada. Hoje, é de um grupo italiano. Então, é muito importante olhar isso. O povo de Minas Gerais, que aprova a Cemig por 84% e 16%, vai passar a ter sua energia fornecida por uma empresa privada, que vai piorar a qualidade do serviço e a cobrar mais caro por isso. Isso é inaceitável. A Cemig tem hoje 8,5 milhões de consumidores. Claro que não vão ser
SME / DIVULGAÇÃO
O ex-presidente da Eletrobras afirma que Minas Gerais receberia em dividendos, em dois ou três anos, dinheiro da venda da Cemig
“Se a privatização ocorrer, quem vai comprar a Cemig será uma estatal da China, da Itália ou até uma francesa” ouvidos. Mas a população de Minas vai ser ouvida através da Assembleia Legislativa. Esse é o quarto enfoque que eu queria dar, que é o enfoque político. Os deputados estaduais que fizeram a modelagem da Constituição Mineira registraram lá, com muita prudência, que, no caso de alguém querer vender a Cemig, teria que passar por duas votações na Assembleia com quórum qualificado, de 50 deputados votando a favor. Eu não acredito que isso passe. E, se passar, tem um segundo turno. E se passar no segundo turno, ainda tem a exigência de que a população de Minas tem que se manifestar em um referendo popular. Ninguém tem bola de cristal, mas eu posso assegurar que a chance de se vendê-la é mínima. Durante algum tempo, a Cemig comprou várias empresas fora de Minas, algumas boas, outras de qualidade duvidosa, como o a Light. Não seria o momento de a Cemig fazer uma limpeza em seu portfólio, eliminando as empresas que são pouco rentáveis? Na nossa visão, a Cemig tem que passar por um processo de modernização da gestão, Trabalhando por objetivos, fixando metas, uma remuneração vari-
ável ligada à produtividade, e implantando meritocracia, sem nenhuma influência política. Fazendo isso, a empresa terá resultados bem melhores. Há também um segundo projeto, que imaginamos muito impactante, de separar a velha Cemig, de geração e transmissão e com muita coisa contabilmente já depreciada, da nova Cemig, das energias alternativas, da biomassa, da energia solar, das PCHs, da geração distribuída. Seria a Cemig projetando o futuro. O governo alega que o Estado eficiente é um Estado enxuto. Como o senhor vê o argumento que o governo Zema tem apresentado como justificativa para a venda da Cemig? O Estado só tem 17,02% da empresa, que podem render R$ 3,4 bilhões, considerando a venda da empresa por R$ 20 bilhões. A Cemig dá isso para o Estado com o pagamento de dividendos em dois ou três anos, como deu muito mais que isso no passado. Nós defendemos o Estado mínimo. Mas, se a estatal é eficiente e lucrativa, porque não mantê-la? Tem também o lado engraçado da história. Se a privatização ocorrer, quem vai comprar a Cemig será uma estatal da China, da Itália, ou até uma francesa. O que a gente quer é
ENGENHARIA S.A.
uma Cemig, eficiente, lucrativa, com o Estado ganhando com isso. E a população de Minas usufruindo do bom serviço da empresa. A Cemig é dona de algumas empresas. Tem a Taesa, que é uma empresa formidável, lucrativa, mas cujo maior acionista é colombiano. Tem a Light, que é uma empresa problemática, por causa da inadimplência de seus consumidores, que é da ordem de 20%. Isso é muito alto. A Cemig tem outras empresas, tem a Aliança de Energia, que é a holding que toma conta das geradoras, que é extraordinária. A Cemig pode dar uma modernizada, vendendo parte de suas grandes empresas. Não tem nenhum problema nisso. Vejo um movimento do governo entregando o controle da Light. Mas a Companhia Energética de Minas Gerais, como o nome dela já diz, aprovada pelos mineiros, com os bons serviços que presta, essa empresa tem que continuar a sua sequência histórica e não ser privatizada. As observações que o senhor faz para a Cemig valem também para a Eletrobras? O cenário é diferente. A Eletrobras é uma empresa muito grande, atende o País inteiro. Inclusive tem energia de carvão, que não se usa mais no mun-
do, tem energia nuclear, que é usada no mundo, mas desperta receio. A Eletrobras pode ter uma privatização parcial. Ela tem empresas altamente rentáveis, como Furnas, mas que não é uma empresa que atende à população. Ela gera, transmite e pronto. Mas é altamente rentável. Porém, é uma privatização delicada por causa do controle sobre os rios. É um enfoque completamente diferente da Cemig. Para você ter uma ideia da importância do domínio do rio, nos Estados Unidos, as usinas que têm domínio do rio, como as do Tennessee, Chattanooga, são administradas pelo Exército americano. Não é nem pela engenharia privada ou estatal. São controladas militarmente por causa do domínio do rio. Esse é o enfoque delicado em uma discussão sobre privatização de Furnas. Eu me lembro bem do discurso do dr. Itamar Franco, que enfrentou Fernando Henrique, que queria de todo jeito privatizar Furnas. Foi um embate civilizado, de bom nível, mas foi difícil. Mas a Eletrobras tem também empresas que não são tão lucrativas, que às vezes dão lucro, às vezes, não dão. São empresas que não têm a lucratividade permanente que caracteriza a história das gestões em Furnas. (Conteúdo produzido pela SME)
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
TURISMO
Festa do Café com Biscoito aquece economia de São Tiago Evento negociou cerca de 20 toneladas do quitute em quatro dias DANIELA MACIEL
O inconfundível cheiro de quitandas e cafés que ainda paira sobre as pequenas cidades do interior mineiro teve seu momento de glória no último final de semana na cidade de São Tiago, no Campo das Vertentes. A Festa do Café com Biscoito, que aconteceu entre 12 e 15 de setembro, chegou à sua 21ª edição e provavelmente fez a população de pouco menos de 11 mil habitantes, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 2019, praticamente sextuplicar. Foram servidas cerca de seis toneladas de biscoito e 2,5 mil litros de café para os
visitantes. A estimativa é de que foram comercializadas entre 10 e 20 toneladas ao final dos quatro dias. De acordo com o presidente da Associação São-Tiaguense de Produtores de Biscoitos, (Assabiscoito), Sebastião Rondon, a cidade possui 60 fábricas que produzem os mais variados tipos de biscoitos: polvilho tradicional, polvilho temperado, biscoito amanteigado, biscoito doce, recheado, diet, sem lactose etc. Delas, 15 expuseram seus produtos na praça principal da cidade. Outros produtos tradicionais da região como cachaça, queijos, doces e frutas também fizeram parte do evento. “A festa é um momento importante para a geração
de renda na cidade e arrecadação de impostos para a prefeitura. Ela traz ganhos não só para quem expõe, mas também para todo o comércio. Além disso, gera vendas futuras. Eu mesmo já consegui clientes em Salvador a partir da festa”, explica Rondon. O evento recebe visitantes de todo o País, especialmente vindos de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e Bahia. O comercializado nessa época corresponde por cerca de 5% do que é produzido na cidade durante o ano. O pequeno parque hoteleiro da cidade fica lotado nessa época - uma pousada, dois hotéis e casas de temporada - e os turistas também
se hospedam nas cidades vizinhas como São João del-Rei, Ritápolis e Oliveira. A região, conhecida também pela natureza exuberante e o patrimônio histórico preservado, oferece opções de lazer para todo tipo de público. Tudo isso tem feito o turismo se tornar um pilar de desenvolvimento. “Começamos com as famosas quitandas. Foi evoluindo, hoje tem muita demanda pelos recheados com goiabada. Tudo é feito muito artesanalmente e as empresas são familiares. O que destaca São Tiago é a capacidade de ter uma grande produção com a qualidade do artesanal. Estamos trabalhando com o turismo de experiência, com
Evento de São Tiago fez a população saltar seis vezes
fazendas abertas aos visitantes, muitas cachoeiras, espaços para atividades ao ar livre. Podem vir com a
família inteira que serão todos muito bem recebidos”, completa o presidente da Assabiscoito. DIVULGAÇÃO
CONSTRUÇÃO CIVIL
Em 10 anos de atuação, AP Ponto multiplicou faturamento por dez Com 4.500 apartamentos entregues nos últimos 10 anos, a Construtora AP Ponto, especializada em empreendimentos para o programa “Minha casa, minha vida”, celebra os 10 anos de mercado e o crescimento de 10 vezes neste período.
Com atuação nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Vespasiano, Santa Luzia e Uberlândia, a empresa, comandada pelo empresário Bruno Lafetá, se destaca como uma das principais construtoras deste segmento.
100% DIGITAL
Original prevê alcançar 2,5 milhões de correntistas até o final do ano O Original, primeiro banco no Brasil a proporcionar abertura de conta corrente 100% digital, inaugura amanhã o Espaço Original, em Belo Horizonte. Localizado na avenida do Contorno, 7.576, no bairro de Lourdes, o local tem o objetivo de oferecer um novo jeito do banco se relacionar com os seus clientes. A criação do espaço faz parte da estratégia de crescimento da base de clientes do banco, que acaba de atingir 2 milhões de usuários e tem uma expectativa de alcançar 2,5 milhões de correntistas até o fim de 2019. Neste espaço, o cliente do Original poderá usufruir de um atendimento personalizado e terá à disposição os terminais de ATMs exclusivos do banco, wi-fi gratuito, bicletário e estacionamento, além de salas de reunião à disposição para realizar reuniões pessoais. “No ano de 2019, estamos focando os esforços na ampliação de nossa base de clientes e a abertura do espaço em Belo Horizonte faz parte dessa estratégia de crescimento do banco. O Estado de Minas Gerais é nosso terceiro maior mercado, com mais de 150 agentes distribuídos para o atendimento de correntistas em toda grande BH, mas a perspectiva é de um crescimento de cerca de 20% a 30% nesse volume o final do ano”, afirma o diretor de Pessoa Física do Banco Original, Edilson Jardim. “Ter um local físico para atendimento dos mineiros contribui para oferecer ainda mais a experiência do Ori-
ginal para esses clientes”, finaliza. O Original oferece todas as vantagens de uma instituição financeira com a agilidade, a facilidade e a comodidade de ter os serviços bancários de forma totalmente digital, segura e transparente. O banco foi o primeiro a oferecer abertura de contas 100% digital, além de ter sido o pioneiro a possibilitar o serviço de portabilidade bancária. Além disso, o Original lançou, recentemente, a Conta Corrente Pessoa Única, primeira conta que integra Pessoa Física e Jurídica (MEIs/Eis/Eirelis) totalmente digital. Com a solução, os empreendedores passam a ter um único atendimento, uma só tarifa, atualmente o banco oferta a tarifa zero até o final do ano para o pacote PJ, conta PF gratuita, tudo acessado por um único aplicativo, mas com gestão de contas totalmente separadas. O Banco Original é um uma instituição financeira brasileira privada, com atuação nos segmentos varejo, corporate e agronegócio. Em 2013, iniciou investimentos no desenvolvimento de um banco com a proposta inovadora de ser totalmente digital, sendo o primeiro banco no Brasil que permitiu a abertura de conta corrente 100% por meio eletrônico. Os aplicativos para solicitação de abertura de conta on-line (app Seja Original) e para acesso e movimentação da conta Original (app Banco Original) estão disponíveis tanto para iOS como também para Android. (Da Redação)
“Há 10 anos, apostamos no mercado de baixa renda e começamos construindo e entregando cerca de 100 apartamentos por ano. Uma década depois, chegamos a 2019 com uma média de 1.000 unidades entregues a cada ano. Nosso resultado e solidez também acompanharam esse crescimento e hoje, apesar dos desafios que o mercado tem imposto, chegamos a um resultado anual de R$ 120 milhões/ ano. Quando começamos, esse resultado foi de R$ 12 milhões”, diz Lafetá, diretor da empresa. Entregas - Em 2018, a construtora entregou 770 unidades. Para 2019, a meta é fechar o ano com mais 800 entregues. Nos próximos meses, estão previstos dois empreendimentos: o Ponto
Construtora AP Ponto se especializa em imóveis do programa “Minha casa, minha vida”
Ipê, em Santa Luzia, e o Ponto Esplendor, em Belo Horizonte. O Ipê, que será entregue em outubro, conta com 300 unidades residenciais de dois quartos, com opções para pessoas com deficiência e uma área de lazer com quadra esportiva, espaço fitness, salão de festas, playground, espaço gourmet com
churrasqueira e guarita para porteiro 24h. O empreendimento será um marco para a construtora. “Será nossa 30ª entrega e, assim, chegamos a 4.500 unidades desde que começamos a atuar no mercado”, comemora Lafetá. No mês de novembro, será a vez do Ponto Esplendor, com 300 unidades residenciais de um ou dois quartos
com 45 m², opções para pessoas com deficiência e uma área de lazer com quadra esportiva, espaço fitness, salão de festas, playground, espaço gourmet com churrasqueira e guarita para porteiro 24h. Nos próximos três anos, até 2022, a AP Ponto pretende concluir mais uma regional e 2.500 unidades.
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
BDMG sedia encontro inédito em BH O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) sedia, nos dias 19 e 20 de setembro, o 1º Encontro de Economistas-Chefe dos Bancos de Desenvolvimento da América Latina. Realizado em parceria com a Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (Alide), e com patrocínio do BID, o evento busca fortalecer o relacionamento com instituições de desenvolvimento nacionais e internacionais para o intercâmbio de experiências e cooperação técnica. Serão realizados debates com especialistas sobre temas que influenciam a atuação dessas instituições de fomento, como novas tecnologias, sustentabilidade e medição de impacto das ações na sociedade. Entre as presenças confirmadas estão Enrique Garcia, presidente do Conselho de Relações Institucionais para América Latina e Caribe do Fórum Econômico Mundial e ex-presidente da CAF; Otaviano Canuto, ex-diretor do Banco Mundial; Martin Schröder, diretor para o Brasil do banco alemão KfW, a maior instituição de fomento
no mundo; Juan Ketterer, diretor de Mercados e Finanças do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Claudia Prates, diretora para as Américas do New Development Bank (NDB); Edgardo Alvarez, secretário-geral da Alide; Ángel Cárdenas, diretor de projetos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF); Philippe Orliange, diretor regional da Agência Francesa do Desenvolvimento (AFD); e Maria Netto, especialista de instituições financeiras do BID; entre outros. “Há um debate global sobre o papel dos bancos de desenvolvimento, envolvendo questões como a transformação digital e novas tecnologias aplicáveis ao setor, diversificação de funding e novos parâmetros de sustentabilidade. Tudo isso em meio a um contexto econômico complexo e desafiador. Sediar um evento dessa importância mostra que as diretrizes que norteiam a atuação do BDMG estão em consonância com o que organizações internacionais vislumbram para o futuro das instituições de fomento”, explica o presidente o BDMG e membro do
Conselho Diretor da Alide, Sergio Gusmão. O secretário-geral da Alide, Edgardo Alvarez, destaca que existem características comuns nos desafios das economias latino-americanas, além de acordos internacionais que exigem maior participação dos bancos de desenvolvimento, incluindo o Acordo de Paris e a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas. “Por esse motivo, é necessário pensar a ação do setor a partir de uma visão comum para gerar iniciativas mais eficientes e mais focadas. Os bancos de desenvolvimento, como atores de mudança vinculados aos governos, são instrumentos úteis para adaptar as economias a estes novos desafios”, ressalta. Programação - No primeiro dia do evento, haverá um encontro fechado em formato de mesa-redonda de economistas-chefe de instituições que formam a Alide. Na pauta, está o papel das instituições financeiras de desenvolvimento no quadro das prioridades da Agenda 2030 para o De-
senvolvimento Sustentável. Serão discutidas ainda as tendências atuais que impactam o processo econômico da região, e outros aspectos como mudanças climáticas e gestão de riscos; infraestrutura sustentável e desenvolvimento territorial; economia 4.0 e digitalização no setor bancário; inclusão financeira e medição de impacto. No segundo dia, aberto ao público mediante inscrições, um seminário técnico servirá como insumo para uma ampla troca de experiências sobre os aspectos fundamentais do financiamento ao desenvolvimento. O evento contará com painéis formados por especialistas em alto nível que vão tratar das estratégias para o financiamento do desenvolvimento; transformação digital e o impacto das novas tecnologias; e os desafios para a medição do impacto dos bancos de desenvolvimento e a conexão com a Agenda 2030 da ONU. As vagas para o dia 20 são limitadas e as inscrições podem ser feitas no endereço eletrônico www.bdmg. mg.gov.br/encontroeconomistas. (Da Redação)
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FINANÇAS CONJUNTURA
Atividade econômica do País retraiu em julho Monitor do PIB da FGV aponta queda de 0,2% no Produto Interno Bruto na comparação com junho São Paulo - A atividade econômica brasileira contraiu em julho em comparação a junho, com queda na produção dos setores da indústria e da agropecuária, enquanto teve algum suporte do segmento de serviços. O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 0,2% na passagem de junho para julho, com ajuste sazonal, apontaram dados do Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado ontem. As perdas em julho foram lideradas pela agropecuária (-1,3%) e pela indústria total -onde eletricidade (-3,6%), transformação (-1,1%) e construção (também -1,1%) sofreram quedas. “A economia continua travada, com sinais conflitantes”, disse Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB, no relatório divulgado pela FGV. Contudo, apesar da queda mensal, a economia teve crescimento de 0,8% em julho em relação ao mesmo mês de 2018. A expansão do PIB nessa base de comparação foi impulsionada pelo setor de serviços, que cresceu 1,8% e teve todos os seus componentes em alta. Contra o trimestre móvel (maio-junho-julho) do ano passado, o PIB avançou a uma taxa de 1,3%. “O PIB continua, desde
FABIAN BIMMER - REUTERS
Indústria da transformação apresentou queda de 1,1% e a agropecuária recuou 1,3% no período, segundo a fundação
o trimestre findo em maio de 2017, apresentando taxas trimestrais positivas, com média de 1,2% para todo o período”, afirmou Considera. “Os dados mostram que,
CONTAS
APLICAÇÕES
Tesouro Nacional aponta que 70% das despesas primárias são indexadas São Paulo - A discussão em torno dos critérios de recomposição do salário mínimo, bem como o fim de seu reajuste pela inflação, toma como ponto de partida a necessidade de revisão do alto grau de indexação das contas públicas. Segundo relatório do Tesouro Nacional, quase 70% das chamadas despesas primárias estão atreladas à variação de algum índice. As despesas primárias são aquelas que abarcam benefícios sociais e previdenciários, custeio da máquina pública, além de investimentos, e não incluem gastos financeiros, como pagamento de juros da dívida. Por causa da indexação, grande parte delas tende a crescer automaticamente, mesmo que não ocorra uma nova demanda que justifique o aumento. Pelas estimativas do Tesouro, neste ano, cerca de 67,7% das despesas - quase R$ 957 bilhões do R$ 1,4 trilhão projetado para suprir as despesas - sofreram reajustes por algum indicador. O salário mínimo é de longe o que tem maior participação. Mas também têm pesos expressivos índices de inflação, como o INPC e o IPCA. A parcela indexada tem crescido, segundo o relatório. Em 2016, cerca de 63% da despesa eram indexadas - 4 pontos percentuais a menos. A parcela equivalia a R$ 788 bilhões, de uma despesa primária que então totalizava R$ 1,2 trilhão. Entre as despesas que têm parte de seus reajustas atrelados à variação do salário mínimo estão benefícios as-
apesar do crescimento, a economia ainda não consegue se libertar da armadilha do baixo crescimento da economia, em torno de 1%.” O passo ainda lento e errático da atividade econô-
sistenciais e previdenciários. No caso da Previdência, tanto receitas quanto despesas sofrem reajuste pelo INPC. O índice é aplicado nos benefícios acima do piso. O salário mínimo, por sua vez, serve de parâmetro para reajustes do piso. Neste ano, a projeção é que os benefícios previdenciários ficam na casa de R$ 630 bilhões. RMV (Renda Mensal Vitalícia), BPC (Benefício de Prestação Continuada), abono e seguro desemprego são diretamente afetados pelo salário mínimo e ainda refletem, em parte, a variação do INPC, que também compõe o reajuste do mínimo. Esse grupo soma neste ano cerca de R$ 117 bilhões pelo apontado no relatório do Tesouro. Mas há outros indicadores. Parte dos recursos da Fundeb, por exemplo, acompanha a variação da receita com impostos. O fim do reajuste do salário mínimo pela inflação está em discussão na Câmara, dentro de um pacote de medidas para o ajuste fiscal, capitaneado pelos deputados Pedro Paulo (DEM-RJ) e Felipe Rigoni (PSB-ES). A avaliação dos parlamentares e da equipe econômica é que o debate do tema pode ganhar espaço agora, uma vez que inflação caiu a patamares históricos e tende a permanecer baixa. Nos 12 meses encerrados em agosto, o IPCA, índice oficial da inflação, acumula alta de 3,43%. O INPC, por sua vez, que serve de parâmetro para o reajuste do salário mínimo, teve alta de 3,28% no mesmo período. (Folhapress)
Títulos de capitalização geram receita de R$ 13,6 bi O segmento de títulos de capitalização, produtos que conjugam soluções financeiras com sorteios, registrou uma receita de R$ 13,6 bilhões entre os meses de janeiro a julho. O valor representa um crescimento de 12,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), que representa as empresas de capitalização no Brasil. O presidente da Fenacap, Marcelo Farinha, comentou a onda de crescimento do segmento: “O momento de baixa taxa de juros e a necessidade de criar uma reserva financeira para emergências, coloca os títulos de capitalização como um produto que impulsiona o planejamento financeiro de acordo com os objetivos dos consumidores”, analisa o executivo. Ainda de acordo com os dados divulgados pela Fenacap, as reservas técnicas – que correspondem aos recursos de títulos de capitalização ativos - somaram R$ 30,5 bilhões, um crescimento de 4%, considerando o mesmo período do ano passado. Foram pagos R$ 671 milhões a clientes sorteados, e R$ 10 bilhões foram devolvidos sob forma de resgates antecipados e finais. (Da Redação)
mica no começo do terceiro trimestre tem sido evidenciado por outros dados. Na sexta-feira passada (13), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) também indicou
retração da economia brasileira em julho sobre junho (em série dessazonalizada), no pior resultado para o mês em três anos, depois de dois meses seguidos de alta.
E os indicadores de agosto seguem mostrando cenário incerto. O setor manufatureiro cresceu no mês passado no ritmo mais rápido em cinco meses, enquanto a atividade no setor de serviços perdeu fôlego, conforme índices de gerentes de compras (PMIs) do IHS Markit. O mercado manteve expectativa de crescimento de 0,87% para o PIB em 2019, mostrou a mais recente pesquisa Focus do Banco Central, divulgada na véspera. Componentes da demanda - Em dados adicionais, o Monitor do PIB da FGV mostrou crescimento de 2,2% no consumo das famílias no trimestre terminado em julho em relação ao mesmo período de 2018. A formação bruta de capital fixo - uma medida do investimento - teve alta de 3,7% no trimestre móvel findo em julho em comparação ao mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, a exportação teve queda de 0,5%, e a importação cresceu 3,9%. O Monitor do PIB calculado pela FGV estima mensalmente o PIB brasileiro em volume e em valor e tem como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do IBGE. (Reuters)
MERCADO
Dólar recua frente ao real em meio ao alívio nas tensões na Arábia Saudita São Paulo - O dólar encerrou em queda contra o real ontem, em sessão marcada por volatilidade, em meio a alívio das tensões na Arábia Saudita e à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve nesta quarta-feira. O dólar à vista teve queda de 0,31%, a R$ 4,078 na venda, depois de oscilar entre altas e baixas no pregão. Na mínima da sessão, o dólar chegou a tocar R$ 4,0736, enquanto na máxima chegou a R$ 4,1181. Na B3, o dólar futuro recuava 0,07%, a R$ 4,0815. “Os mercados esperavam que a reposição dos estoques sauditas levaria meses e a afirmativa de que na verdade isso acontecerá em bem menos tempo trouxe um grande alívio”, afirmou Alessandro Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora. A oferta de petróleo da Arábia Saudita foi totalmente retomada após ataques no final de semana interromperem metade da produção do país, disse ontem o ministro de Energia saudita. Ele afirmou que a Arábia Saudita seguirá com seu papel de fornecedora segura dos mercados mundiais de petróleo, acrescentando que o reino precisa tomar medidas rígidas para prevenir novos ataques. Segundo Faganello, temores relacionados à oferta no mercado de petróleo pressionaram mais cedo na sessão por preocupações de que a questão a longo prazo pudesse se tornar um fator para o Fed repensar
a análise dos indicativos inflacionários. Agentes do mercado agora voltam suas atenções para a decisão de política monetária do banco central norte-americano na quarta-feira, com os juros futuros dos EUA indicando que operadores veem 52,7% de chance de o Fed manter os juros nos atuais níveis na próxima reunião, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group. Na cena doméstica, o mercado também se manterá atento à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que divulga sua decisão de política monetária também na quarta, com expectativas de um corte de 0,5 ponto percentual na Selic. Bolsa - O Ibovespa seguiu o viés positivo e fechou em alta, com a recuperação de companhias que registraram queda na véspera, com aversão a risco provocada pelos ataques à Arábia Saudita. O índice subiu 0,90%, a 104.616 pontos, maior patamar desde 18 de julho. A Gol subiu 5,55% nesta sessão, a R$ 33,83, depois de cair 7,7% na véspera. A Azul teve alta de 3%, a R$ 48,45 depois de cair 8,45% na segunda (16). Já as ações da Petrobras, reverteram parte dos ganhos de segunda. Os papéis preferenciais (mais negociados) da companhia recuaram 1,32%, a R$ 27,69. Os ordinários (com direito a voto) caíram 1,55%, a R$ 30,52. Além da forte queda
na cotação do petróleo na sessão, a valorização da estatal foi afetada pela decisão de não repassar, de imediato, a recente alta da commodity para os consumidores. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a empresa tem autonomia na questão. Na véspera, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse em entrevista à Rede Record que conversou com o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, e foi informado de que não será elevado o valor ao menos neste primeiro momento. “Ele me disse que, como é algo atípico e a principio tem um fim para acabar, ele não deve mexer no preço do combustível”, afirmou. Depois da declaração do presidente, a estatal publicou um comunicado ao mercado em que explica a decisão de não fazer um ajuste de forma imediata, já que “o mercado apresenta volatilidade e a reação súbita dos mercados ao evento ocorrido pode ser atenuada na medida em que maiores esclarecimentos sobre o impacto na produção mundial sejam conhecidos”. A empresa ressalta ainda que não há periodicidade mínima em sua política de preços, que prevê acompanhar as cotações internacionais, com base em um conceito conhecido como paridade de importação – que simula quanto custaria para trazer combustíveis ao mercado interno. (Folhapress/Reuters)
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LEGISLAÇÃO NELSON JR. / STF
JUSTIÇA
STF homologa acordo que destina R$ 1 bi para preservar a Amazônia Área de educação será contemplada com R$ 1,6 bilhão Brasília - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou ontem o acordo para destinar R$ 1 bilhão para a preservação da Amazônia, e R$ 1,6 bilhão para a área de educação. Os recursos têm como origem uma multa paga pela Petrobras às autoridades brasileiras após um acordo junto ao governo dos Estados Unidos. Com a homologação, Moraes autorizou a transferência “imediata” do dinheiro, que se encontra depositado em uma conta na Caixa Econômica Federal, para a conta única do Tesouro Nacional. Do total de R$ 1 bilhão destinado à Amazônia Legal, R$ 430 milhões devem ser repassados pela União aos estados da região, levando em consideração a área desmatada e o número de focos de queimadas em cada estado, entre outros fatores, como área territorial e população estimada. A ideia de destinar parte do dinheiro pago pela Petrobras à preservação da Amazônia foi dada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e também pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, após a repercussão internacional com o aumento do número de queimadas na Floresta Amazônica. De início, a procuradora e membros do Congresso defendiam que toda a quantia fosse destinada à União, para ser aplicada nas áreas de educação e ciência. No último dia 5, um acordo selando a destinação dos recursos para a Amazônia e para a educação foi assinado pela procuradora-geral, pelos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), bem como pelo advogado-geral da União,
André Mendonça, e o procurador-geral da Fazenda Nacional, José Levi Mello do Amaral Jr. “A defesa da Amazônia, que é patrimônio brasileiro, é muito importante, e ela agora conta com recursos que irão para a área da agricultura, para assistência técnica, para regularização fundiária, para prevenção de queimadas e também para a regeneração da floresta”, disse Raquel Dodge após a assinatura do acordo. Processos - O ministro Alexandre de Moraes é o relator de dois processos – uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) e uma reclamação – que tratam da destinação dos mais de R$ 2,5 bilhões que a Petrobras se comprometeu a repassar às autoridades brasileiras após o acordo firmado com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Com o pagamento da quantia, as autoridades norte-americanas se comprometeram a não processar a Petrobras em decorrência dos prejuízos causados a acionistas estrangeiros pelos casos de corrupção investigados na Operação Lava Jato. De início, um segundo acordo firmado entre a Petrobras e a força-tarefa da Lava Jato no Paraná previa que o dinheiro fosse destinado a uma fundação a ser gerida pelo Ministério Público Federal (MPF) paranaense, mas Moraes considerou que tal destinação seria ilegal, após ter sido acionado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e bloqueou o valor por meio de liminar (decisão provisória) proferida em março. Para o ministro, o acordo firmado entre Petrobras e o Ministério Público Federal no Paraná “desrespeitou os preceitos fundamentais da separação
de poderes, do respeito à chefia institucional, da unidade, independência funcional e financeira do MPF e os princípios republicano e da legalidade e da moralidade administrativas, pois ambas as partes do acordo não possuíam legitimidade para firmá-lo”. Vinculação - Dos R$ 1,06 bilhão destinados à Amazônia Legal, ficou determinado que o dinheiro deve obrigatoriamente ser aplicado em “prevenção, fiscalização e ao combate do desmatamento, incêndios florestais e ilícitos ambientais”. Do dinheiro destinado à Amazônia, além dos R$ 430 milhões a serem repassados aos estados da região, R$ 630 milhões devem ser empregados pela União em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na região, a serem executadas sob a supervisão do Ministério da Defesa; em ações de responsabilidade a serem promovidas pelo Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); e na regularização fundiária, a ser implementada pelo Ministério da Agricultura. A parcela de R$ 1,6 bilhão destinada à educação deve ser empregada pela União de acordo com a seguinte divisão: R$ 1,001 bilhão em ações relacionadas à educação infantil a serem executadas pelo Ministério da Educação; R$ 250 milhões no desenvolvimento da primeira infância, por meio do programa Criança Feliz, gerido pelo Ministério da Cidadania; e R$ 100 milhões a ações socioeducativas em cooperação com os estados, preferencialmente por intermédio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. (ABr)
TRABALHO
Índia é resgatada em São Paulo por policiais federais em condições análogas à escravidão São José dos Campos - Uma índia de 20 anos, da etnia dessana, original do Amazonas, foi resgatada de trabalho análogo à escravidão no último dia 3 por policiais federais e membros do Ministério Público do Trabalho em uma casa em São José dos Campos, em São Paulo). A indígena atuava como doméstica, babá e cuidadora de uma idosa por mais de um ano para um casal, sem sair sozinha do condomínio onde moravam, sem férias nem folgas semanais, e recebeu o equivalente a menos de um terço de um salário mínimo mensalmente. Ela deixou sua tribo em fevereiro de 2018 em São Gabriel da Cachoeira, a 865 km de Manaus, e trabalhou por cinco meses na capital amazonense para o casal, antes de eles se mudarem com ela para São José dos Campos. O pai da acusada (cuja família é de Manaus) conhecia a família indígena e sugeriu que a jovem fosse para Manaus para este trabalho, segundo a Procuradoria. Pelo relato da indígena, a promessa dos patrões era de que ela receberia um salário de R$ 500 por mês. Em 19 meses de trabalho, somando Manaus e São José dos Campos, a jovem recebeu pagamento apenas duas vezes: R$ 3.000 em novembro do ano passado e R$ 2.000 no último fevereiro. Isso equivale a ter recebido pouco menos de R$ 270 por mês, em média. A situação irregular da jovem foi denunciada de forma anônima à Procuradoria do Trabalho que, com apoio da Polícia Federal, realizou
a operação de resgate. Os patrões da jovem - uma mulher de 28 anos e um homem de 25 - foram presos em flagrante e liberados no dia seguinte após audiência de custódia, sem precisar pagar fiança. A jovem era doméstica, babá da criança do casal de dois anos e cuidadora de uma idosa, mãe do acusado. De acordo com a Procuradoria do Trabalho, ela trabalhava sete dias por semana, sem folga nem salário. No período, falou por telefone por três vezes com seus familiares. Desde que chegou à São José, ela nunca teria saído sozinha do condomínio, segundo depoimento da indígena. Quando passeava, era acompanhada do casal. A falta de pagamento do salário, a jornada excessiva e o valor combinado para remuneração (R$ 500), menos da metade do salário mínimo paulista (R$ 1.163,55), caracterizariam a exploração de trabalho análogo ao de escravidão, conforme a Procuradoria. Em depoimento aos policiais e membros do Ministério Público do Trabalho, a jovem afirmou que deixou a aldeia Santa Rosa, onde moram os seus pais, que passam por dificuldades financeiras e, depois de Manaus, aceitou se mudar com os patrões para São José dos Campos, de onde era a família do acusado. No depoimento à PF, a jovem afirmou que, dos R$ 5.000 pagos na cidade paulista, teria enviado metade para sua família. Durante o tempo em que trabalhou para o
casal em Manaus, disse que não recebeu nenhuma quantia. Vulnerabilidade - A mudança para São José dos Campos, segundo a procuradora, teria deixado a jovem indígena em uma situação de vulnerabilidade. Falando mal o português e sem conhecimento para se deslocar pela cidade, ela só saía do condomínio acompanhada pelos empregadores, pois tinha medo de se perder e não conseguir retornar. Ela disse à PF que nunca sofreu maus tratos, mas que desejava retornar para sua terra natal e rever a família. Porém, além de não ter dinheiro, não saberia utilizar o transporte público para sair de São José dos Campos e chegar até sua aldeia, que fica a cerca de cinco dias de barco de Manaus. Após o resgate, a jovem indígena foi encaminhada para um abrigo em São Paulo, e depois para o Amazonas, e deve retornar à tribo da família com o apoio da Funai. O casal responderá por crime de redução análoga à de escravo, que prevê pena de reclusão, de quatro a oito anos, além de multa. O casal assinou um termo de ajuste de conduta, segundo a Procuradoria, se comprometendo a efetuar o pagamento de salários e verbas rescisórias da trabalhadora, custear a viagem de volta para sua aldeia no Amazonas, e nunca aliciar trabalhadores, reduzir pessoas à condição de escravos ou manter empregados sempre registrados em carteira de trabalho. (Folhapress)
Raquel Dodge propôs acordo para usar dinheiro pago pela Petrobras
MINISTÉRIO PÚBLICO
Procuradora limita ação de sucessor nas pautas de costumes e meio ambiente São Paulo - Na reta final à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), Raquel Dodge limitou o perímetro de ação de seu sucessor, Augusto Aras, nas pautas de costumes e ambiental - durante o processo de escolha do novo PGR, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que o novo chefe do órgão não deveria ser xiita ambiental e que teria de entender que “as leis têm de ser feitas para a maioria”. O mandato de dois anos de Raquel Dodge terminou ontem. O escolhido pelo presidente ainda será sabatinado no Senado na próxima semana. Aras precisa da aprovação do plenário. Na última semana do mandato, Raquel Dodge travou o entendimento da PGR em temas sensíveis ao Planalto em ao menos cinco pareceres e uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os assuntos já tratados pela procurdora estão, por exemplo, maconha, identidade de gênero, demarcação de terra indígena, cadastro rural e deportação de estrangeiros. O último tópico entrou na mira de Dodge por meio de uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF). Deportação sumária - O processo, ajuizado na última quinta-feira (12), é usado para questionar normas que não são leis. Nesse caso, trata-se de uma portaria do ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre deportação sumária de estrangeiros considerados perigosos ou suspeitos de praticar atos contra a Constituição. A norma foi editada no dia 25 de julho. Segundo Raquel Dodge, a portaria viola direitos constitucionais. Moro chegou a ser advertido sobre o teor do texto pela Advocacia-Geral da União (AGU). Para a procuradora-geral, a medida “fere os princípios da dignidade humana e da igualdade”. Ela afirma que o texto “viola os direitos à ampla defesa, contraditório, devido processo legal e presunção de inocência de estrangeiros”, além de fragilizar “o direito ao acolhimento”. No dia seguinte, na sexta-feira (13), Raquel Dodge defendeu em parecer enviado ao STF que a União e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editem normas para o uso da maconha medicinal. O caso é questionado em uma ação ajuizada pelo Cidadania. A procuradora sugere atender parte dos pedidos. Para ela, por exemplo, as sanções da Lei de Drogas e do Código Penal não são incompatíveis com a Constituição. Na última quarta-feira (11),
Raquel Dodge enviou manifestação na qual afirma que as escolas têm o dever de combater discriminações de gênero, identidade de gênero e orientação sexual. O PSOL questionou a ausência dessas formas de preconceito no PNE (Plano Nacional de Educação). A lei foi aprovada em 2014. “O não detalhamento dessa específica espécie de discriminação pelo plano nacional tem como efeito, além da possível imposição de silêncio sobre o tema nas escolas, a inércia, quanto ao efetivo combate a atitudes discriminatórias nesse campo”, escreveu Dodge. No STF, ela ainda deu pareceres a favor de indígenas em marcação de terra, dizendo que não existe marco temporal preestabelecido para a garantia desse direito. Segundo ela, os direitos dos indígenas são originários, e a demarcação, apenas declaratória. Na área ambiental, Dodge ainda pediu a inconstitucionalidade de uma MP que afrouxou regras para regularização ambiental. Procurado por meio de assessoria, Aras não comentou. Cobrança - O ministro Edson Fachin, do STF, cobrou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sobre o andamento de investigações e diligências contra autoridades envolvidas na operação Lava Jato, em ofício obtido pela Reuters encaminhado no mês passado à chefe do Ministério Público Federal (MPF) - que deixou o cargo ontem. Fachin, relator da Lava Jato no STF, lista sete inquéritos, quatro ações cautelares e três petições que se encontravam na Procuradoria-Geral da República “no aguardo de diligências e respectivos trabalhos, em lapso temporal superior ao prazo”. Isto é, demoraram mais do que o devido para que providências fossem adotadas, como diligências complementares, oferecer denúncia ou requerer arquivamento. Nos casos listados, constavam inquéritos da Lava Jato contra os senadores do MDB Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho, do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE) --esse último foi enviado por Fachin à PGR ainda em março de 2018. O comando da PGR ficará interinamente com o subprocurador-geral da República Alcides Martins até que o Senado sabatine e aprove a indicação de Aras. Senadores têm dito que Aras -que tem mandado sinais em favor da classe política - deverá ter aprovação fácil. (Folhapress/ Reuters)
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Seguros
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Agosto
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0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2019, incidente sobre rendiPHQWRV GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV residentes ou domiciliados no PaĂs (art. 70, I, â&#x20AC;&#x153;eâ&#x20AC;?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas a outras pessoas jurĂdicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2019 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLparadas - CĂłd. Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLparadas - CĂłd. Darf 4574. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Recolhimento das contribuiçþes previGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD agosto/2019, devidas por empresa ou HTXLSDUDGD LQFOXVLYH GD FRQWULEXLomR retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada do contriEXLQWH LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD SUHVWDGR VHUYLoR EHP FRPR HP UHODomR j cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual.
1,0343 1,0432 1,0495
30/08 a 30/09 31/08 a 01/10 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
Agenda Federal Dia 20
Contribuição ao INSS &2035$ 0,5856 0,7426 0,6073 0,03406 5,7915 2,8108 4,0992 0,01945 4,9092 2,9817 0,524 0,01359 4,1298 0,0006447 0,0027 0,1324 0,7176 1,1202 10,639 1,0928 0,0009933 0,9795 0,06369 0,2645
12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09
3URGXomR 5XUDO 5HFROKLPHQWR Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes
posteriores. Não havendo expediente EDQFiULR GHYH VH DQWHFLSDU R UHFROKLmento para o dia útil imediatamente DQWHULRU 1RWD $V HPSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD (Lei nº 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas pela Lei nº 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observanGR R PHVPR SUD]R /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D VXEVtituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeiWRV SUHYLGHQFLiULRV R UHFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D ser efetuado por meio do Darf emitido pelo próprio aplicativo. GPS (sistema eletrônico) ()' ¹ 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º dia GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR do imposto, observada a legislação esSHFt¿FD GR 'LVWULWR )HGHUDO ,QVWUXomR Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). Internet ,53- &6/ 3,6 &R¿QV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP DJRVto/2019 - 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º, § 2º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &R¿QV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR ¹ 30&09 RecolhiPHQWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP DJRVWR 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV FRQVtruçþes no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º, § 2º; e Lei nº 10.931/2004, art. 5º, alterado pela Lei nº 12.024/2009) Cód. Darf 1068. Darf Comum (2 vias) 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas PLFURHPSUHVDV 0( H SHODV HPSUHVDV GH SHTXHQR SRUWH (33 RSWDQtes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de agosto/2019 (Resolução CGSN nº 140/2018, art. 40). Não havendo exSHGLHQWH EDQFiULR SURUURJD VH R UHFRlhimento para o dia útil imediatamente posterior. Internet
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Constituição de Minas Gerais A Assembleia Legislativa de Minas gerais (ALMG) realiza amanhã, às 20 horas, no Plenário Juscelino Kubitschek, uma reunião especial em homenagem aos parlamentares da 11ª Legislatura (19871991) para comemoração dos 30 anos da Constituição do Estado de Minas Gerais. As ameaças atuais ao federalismo e à democracia brasileiros mobilizaram a atenção dos participantes do Debate Público 30 Anos da Constituição Mineira, realizado na última segunda-feira pela Comissão de Constituição e Justiça da ALMG. O debate foi o primeiro evento de uma semana de homenagens a um momento histórico de reconstrução da democracia e de criação do texto constitucional no Estado.
“The Legal 500 – Latin America” O Moura Tavares, Figueiredo, Moreira e Campos Advogados acaba de ser novamente reconhecido em duas importantes publicações internacionais. O escritório foi um dos 500 líderes na América Latina, pelo terceiro ano consecutivo, no ranking da revista “The Legal 500 – Latin America”, com destaque para a atuação nas áreas de direito tributário e recuperações e falências. O escritório também foi reconhecido, pelo segundo ano consecutivo, pela revista “International Financial Law Review (IFLR)”, como “notável” no setor financeiro e corporativo, destacando que seus advogados posssuem uma alta experiência e são conhecedores de diversas áreas de atuação.
“Destaque em Administração’’ Na última sexta-feira, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, recebeu o prêmio ‘’Destaque em Administração’’, concedido pelo Conselho Regional de Administração de Minas Gerais (CRA-MG), na modalidade ‘’Organizações/Entidades Parceiras do CRA-MG’’. A CDL/BH é enquadrada nessa categoria por estar comprometida com o desenvolvimento e a projeção dos estudantes das áreas da Administração no mercado de trabalho. A solenidade aconteceu no Automóvel Clube de Belo Horizonte, seguida pelo ‘’Baile do Profissional da Administração’’.
Bolsonaro enfraquece política ambiental, aponta relatório Brasília - As decisões tomadas pelo governo Jair Bolsonaro, enfraquecendo as políticas ambientais, e as declarações do presidente contrárias ao meio ambiente têm deixado os defensores da floresta amazônica ainda mais vulneráveis, afirmou relatório da Human Rights Watch divulgado ontem. Um capítulo inteiro do documento “Máfias do Ipê: Como a Violência e a Impunidade Agravam o Desmatamento na Amazônia Brasileira” é dedicado ao governo de Bolsonaro, mesmo que a organização reconheça que a violência das máfias do desmatamento não começou na administração atual. “Grupos criminosos envolvidos em desmatamento ilegal tomaram as falas do presidente e as políticas de enfraquecimento do cumprimento da lei ambiental como um sinal verde para destruir a floresta e atacar seus defensores, disseram à HRW vários entrevistados”, diz o relatório. Marco Paulo Froes Schettinto, chefe da unidade de direitos indígenas da Procuradoria-Geral da República, disse à HRW que os ataques de Bolsonaro às agências de proteção ambiental são “música para os ouvidos” de atores econômicos ilegais, e os madeireiros entendem as falas do presidente como uma autorização para agir, afirma o documento. A procuradora Deborah Duprat, coordenadora da unidade de direitos humanos, acrescentou que “criminosos se sentem autorizados a avançar sobre a terra e sobre as pessoas”, de acordo com a HRW. Testemunhas ouvidas localmente pela ONG dizem que o desmatamento se tornou mais evidente e a ação dos ilegais, mais descarada desde a eleição de Bolsonaro. Caminhões transportando madeira, antes só vistos à noite, tem passado à luz do dia e em grandes quantidades.
REUTERS/BRUNO KELLY
Tentativas de invadir reservas florestais e indígenas também têm sido feitas à luz do dia, como no caso do território Awá (MA), em que madeireiros e fazendeiros mobilizaram os moradores das cidades próximas e tentaram invadir a reserva, em janeiro deste ano -- só parando depois que o governo estadual colocou a Polícia Militar para impedir a ação. “O clima de intimidação se intensificou tanto para agentes ambientais e de segurança quanto para moradores locais que se opõe à exploração ilegal de madeira. Agentes acreditam que as falas do presidente e do ministro do Meio Ambiente (Ricardo Salles) são efetivamente ‘uma licença para atacar os servidores públicos’”, diz o relatório, citando diferentes agentes ambientais ouvidos pela ONG sob anonimato.
bra que o governo suspendeu 23% dos recursos do Ministério do Meio Ambiente para investimentos, congelou a demarcação de terras indígenas e áreas de proteção ambiental e acabou com o Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), responsável, entre outras coisas, por planejar as grandes operações de combate ao desmatamento integrando todas as agências federais. O número de operações do Ibama caiu 70% no período de janeiro a abril, na comparação com 2018, segundo levantamento da HRW. Além disso, o governo determinou que todas as multas aplicadas a desmatadores terão que passar por um painel de conciliação. Atualmente, mesmo sem o painel, o Ibama tem 120 mil multas não pagas. “O enfraquecimento da proteção ambiental sob Bolsonaro - e Corte de verba - Nas ações con- o aumento dos riscos para os decretas do governo, a HRW lem- fensores da floresta - tornará mais
improvável que o Brasil reverta a tendência atual de aumento do desmatamento”, diz o relatório, apontando que o Brasil se comprometeu, no Acordo de Paris de 2015, a reduzir o desmatamento a zero até 2030 e sua emissão de gases do efeito estufa em 43%, na comparação com 2005. O ministro do Meio Ambiente disse em mensagem enviada à Reuters que o governo tem combatido a criminalidade, inclusive na questão ambiental, e citou decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) assinado por Bolsonaro determinando o envio de tropas à Amazônia para combater crimes ambientais após o registro do aumento de queimadas. “Somos o governo da tolerância zero contra a criminalidade, inclusive no meio ambiente. Estamos em plena operação de garantia da lei e da ordem ambiental e com ela estamos combatendo todas as ilegalidades”, afirmou. (Reuters)
“Pulo do gato”
Festival Literário
Guilherme Xavier, sócio-fundador do restaurante Kanpai; Anna Martins, cofundadora e CEO do Órbi Conecta; e Fernando Americano, fundador da Le Wagon Brasil, revelaram no evento da ACMinas Jovem, realizado na semana passada, o “pulo do gato”, que transformou seus negócios. O encontro serviu para inspirar os jovens executivos de Belo Horizonte, a participarem e se inscreverem no Prêmio Jovem da entidade, que será entregue em novembro. A iniciativa visa inspirar e dar visibilidade aos negócios locais a fim de melhorar o ambiente empreendedor e criar parcerias de longo prazo. As inscrições estão abertas até o próximo dia 30 no site jovemdestaque.com.br.
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, realiza o 3º Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI-BH) - Do Livro à Voz: Narrativas Vivas, que acontecerá entre os próximos dias 25 e 29, com curadoria da poeta Nívea Sabino e da ilustradora Marilda Castanha. Em 2019, o FLI-BH irá ocupar o Parque Municipal Américo René Gianetti (avenida Afonso Pena, 1377, Centro). As oficinas serão realizadas no Parque e no Centro de Referência da Juventude (CRJ), na Praça da Estação, e a Mostra de Cinema, no MIS Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza). As inscrições para as oficinas são gratuitas e devem ser realizadas até amanhã.
CULTURA REPRODUCAO FECEBOOK
responder dúvidas de quem deseja se aventurar neste campo profissional. Quando: 18 de setembro (19h) Quanto: entrada gratuita Onde: Museu da Moda (rua da Bahia, 1.149, Centro) Música
Fotografia Moda - O UniBH promove m bate papo com a fotógrafa e produtora de conteúdo Leca Novo, com entrada gratuita e aberta ao público. No evento, Leca vai apresentar um pouco do seu relevante percurso profissional como fotógrafa de campanhas de moda e produtora de conteúdos digitais, além de dar dicas e
Contemporânea – O Ensemble Libertas, segundo concerto do Circuito de Música Contemporânea , apresenta composições de jovens músicos de diversos países, sob a regência de Rafael Felício. Experimentando diversas formações, de solos a toda a composição do grupo de câmara, o programa inclui “Instante/ tensão”, de Rafael Felício (Brasil); “Senda Aimára”, de Rufo Herrera (Argentina); “Variaciones”, de Emiliano Terráneo (Argentina); “Elogio de la danza”, de
Leo Brower (Cuba); e “Un cristal de ordeño”, de Hector Cavallaro (Venezuela). Quando: 18 de setembro (20h) Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15( meia) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) MPB - O grupo “Nem Secos” retorna ao Projeto Zás da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde já apresentou seus espetáculos de memória da MPB. Desta vez, o grupo cênico-musical mineiro mostra seu trabalho autoral, em um show composto com as canções do CD “Anti-heróis Dançando a Vida”, lançado por meio da lei municipal de incentivo à cultura. O show será gravado e posteriormente transmitido pela TV Assembleia. Quando: 19 de setembro (19h) Quanto: entrada gratuita
Onde: Teatro da Assembleia (rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho) Jazz - A cantora americana Madeleine Peyroux retorna ao Brasil para divulgar “Anthem”, o mais ambicioso álbum de sua bem-sucedida trajetória musical, e também mostrar vários de seus maiores sucessos junto com sua banda. No repertório estão algumas das canções mais populares de seu repertório durante essas mais de duas décadas na estrada, como J’ai Deux Amours, Don’t Wait Too Long, acrescido de músicas de “Anthem”, o nono lançado por ela. Quando: 20 de setembro (21h) Quanto: De R$ 110,00 a R$ 360,00 Onde: Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)
Artes plásticas Modernismo - A mostra “Paul Klee - Equilíbrio Instável’ reúne mais de 120 obras entre pinturas, papéis, gravuras, desenhos e objetos pessoais do artista suíço. A mostra é considerada a maior exposição de Klee (1879-1940) já realizada na América Latina e celebra o aniversário do CCBB BH, referência cultural e turística no Estado. Quando: até 18 de novembro Quanto: entrada gratuita (quarta a segunda-feira, das 10h às 22h) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067