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JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.943 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2019
Lojistas de BH esperam vendas de R$ 2,27 bi com Dia das Crianças CDL estima um crescimento de 2,1% em relação à data comemorativa de 2018 ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
Com 33,6% de preferência, os brinquedos estão em 2º lugar entre os produtos mais procurados para o Dia das Crianças
Ritmo lento da economia trava a expansão do comércio em MG
Guedes volta a defender criação de imposto nos moldes da CPMF
Em Minas Gerais, foram abertas 524 lojas no primeiro semestre, com queda de 7,25% frente ao mesmo período de 2018, aponta levantamento da CNC. Para o segundo semestre de 2019, a previsão é de inauguração de 500 a 600 pontos de venda do comércio no Estado. A recuperação lenta da economia é um fator que tem travado a expansão. Pág. 6
Há menos de duas semanas após a demissão do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, e de o presidente Jair Bolsonaro descartar a volta da CPMF, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a criação do imposto sobre pagamentos dentro da proposta de reforma tributária do governo. Pág. 11
Fruty investe para ampliar a produção DIVULGAÇÃO
EDITORIAL O Banco Central anunciou a redução da taxa básica de juros (Selic) em 5,5% ao ano na última reunião do Copom, na semana passada. Era o esperado. De um lado a inflação permanece abaixo do teto oficial, com tendência de baixa, e de outro a economia prossegue num quadro bem próximo da estagnação, distante ainda da tão esperada recuperação. De qualquer forma, um dado muito positivo e um sinal que ajuda a alimentar a confiança de investidores e empresários, em perceptível e confirmada recuperação. Quem enxerga dessa forma crê que as forças vitais da economia nacional permanecem contidas por conta do somatório de erros cometidos nos últimos anos, porém em condições de reagir muito rapidamente, desde que exista melhor previsibilidade para os negócios e, de fato, os agentes públicos passem a ser facilitadores e não mais o contrário. “Caixa-preta dos juros”, pág. 2
ARTIGOS
Celebrado em 12 de outubro, o Dia das Crianças deverá injetar cerca de R$ 2,27 bilhões no comércio da capital mineira, conforme estimativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). A entidade projeta um crescimento de 2,1% nas vendas em relação à data comemorativa de 2018. Por outro lado, o tíquete médio tende a ser menor na comparação com o valor do Dia das Crianças do ano passado, que era R$ 106,25 e agora é de R$ 91,21. Entre as mercadorias mais procuradas neste ano, as roupas lideram com 38,9%, seguidas pelos brinquedos (33,6%), calçados (15%), jogos (10,3%) e livros (8%). A maioria dos empresários (55,5%) acredita que as pessoas vão comprar apenas um produto para presentear. Para os comerciantes, os fatores que favorecem o crescimento das vendas no Dia das Crianças são liquidação/ oferta de produtos (28,9%), divulgação (19,6%), aumento do emprego (12,3%) e atendimento qualificado (5%). Conforme a pesquisa da CDL-BH, 60,5% acreditam que as vendas alusivas à data comemorativa vão aumentar neste ano na Capital. Pág. 7
Na expectativa de uma retomada na economia nacional, a indústria de refrigerantes Fruty, instalada em São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, vem investindo em expansão. Em 2018, a empresa fez um aporte de R$ 12 milhões em maquinários e tecnologia para triplicar a produção. Por hora, agora são fabricadas 12 mil garrafas de 2 litros, 15 mil garrafas de 500 ml e 15 mil garrafas de 250 ml. A estrutura física foi ampliada para abrigar uma engarrafadora de água mineral. A nova linha da Fruty deve receber um investimento A Fruty realizou um aporte de R$ 12 milhões em maquinários e tecnologia de R$ 8 milhões. Pág.13
Oferta registra queda de 5,7% na Ceasa DIVULGAÇÃO
Pág. 2
Privatização das estatais (Alexandre Brandão Bastos Freire)
Cemig: privatização fora de propósito (Cesar Vanucci) Dólar - dia 23
Euro - dia 23
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,1704 Venda: R$ 4,1709
4,5859
A queda no volume ofertado de hortigranjeiros chegou a 7,7% em agosto
Venda: R$ 4,5870
Poupança (dia 24) ............ 0,3434%
Turismo
Ouro - dia 23
IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,11%
Compra: R$ 4,1500 Venda: R$ 4,4000
Nova York (onça-troy): US$ 1.522,19
IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,22%
R$ 204,24
IGP-M (Agosto): ....................... 0,67%
Ptax (BC) Compra: R$ 4,1728 Venda: R$ 4,1734
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 24): ............................. 0,0000% +0,90
+0,46 -0,08 -0,18
17/09
18/09
19/09
-0,17 20/09
23/09
A oferta de produtos na unidade Contagem da Ceasa Minas atingiu 158,1 mil toneladas e caiu 5,7% em agosto frente ao mesmo mês de 2018 e 4,7% na comparação com julho. A movimentação financeira chegou a quase R$ 394 milhões. O preço médio do quilo comercializado no entreposto ficou em R$ 2,49, 25,8% maior do que o praticado em agosto do ano passado. Responsável por 73% do volume ofertado, o grupo de hortigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, registrou queda de 7,7% em agosto sobre julho, somando 115,7 mil toneladas. Pág. 12
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2019
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OPINIÃO Privatização das estatais ALEXANDRE BRANDÃO BASTOS FREIRE *
A declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes feita no sábado (14), representa um importante passo rumo ao desenvolvimento econômico do País e muito animou os setores mais conservadores da economia brasileira. O ministro afirmou que pretende criar o Programa de Aceleração das Privatizações (PAP), a fim de desburocratizar a desestatização de empresas públicas. O objetivo de Guedes é entregar ao presidente da República uma lista com os nomes de todas as companhias vendáveis, e, com o aval de Jair Bolsonaro, encaminhar a proposta para a Câmara e para o Tribunal de Contas da União (TCU). Só assim que essas empresas poderão passar para a iniciativa privada e, finalmente, apresentar eficiência na gestão. Se fizermos um levantamento da quantidade de estatais brasileiras que estão sob o domínio da União, chegaremos ao total de 138 companhias. Somando às que pertencem aos estados e municípios, esse total supera 400. Um número absurdo para um país que está mergulhado em crise financeira e, principalmente, política. Jens Arnold, economista sênior da Organização para Cooperação e Desenvolvimento do Comércio (OCDE), responsável pela área de monitoramento da economia brasileira, foi perspicaz ao afirmar que “não existe um número ideal de empresas estatais para um país, desde que elas tenham bom desempenho e boa go-
vernança”. É justamente isso que não ocorre no Brasil. Conta-se nos dedos as empresas públicas que apresentam bons resultados e exímia atuação. E o brasileiro sabe disso. É evidente que a consciência política da população cresceu de forma abrupta nos últimos tempos. Assuntos que não eram de interesse do público passaram a fazer parte dos debates de gente dos mais diferentes tipos, e um desses temas é a privatização das estatais. Contudo, o questionamento que grande parte da população faz a si mesma é se a desestatização é algo positivo ou não para o País. Apesar dos pontos de vista divergentes sobre o assunto, fato é que quanto maior o número de estatais que a União tem sob seu domínio, maior o poder do governo vigente. Isso ocorre porque os parlamentares em exercício não se preocupam com o desempenho da estatal e, ao invés de utilizar critérios técnicos na indicação de representantes para os altos cargos dessas companhias, fazem da nomeação um jogo político sujo e imoral, entregando as empresas à própria sorte. Os dados revelam que o desempenho de empreendimentos públicos que passaram para a iniciativa privada cresceu de maneira colossal. No fim de agosto de 2019, a atenção e os olhares dos economistas se voltaram para a Telebras, que apresentou, fora do Ibovespa, disparo de 40% na abertura dos negócios, com ação
cotada a R$ 30. Para quem não se lembra, a Telebras era um estatal federal que, entre as décadas de 1972 a 1990, mantinha em suas mãos o monopólio das linhas telefônicas. A burocracia era tanta que o indivíduo que quisesse adquirir uma linha, tinha que pagar um valor adiantado e, em seguida, entrar em uma espécie de lista de espera, com duração de cinco a dez anos. Os que precisavam com maior urgência, recorriam às linhas particulares, cujo preço era equivalente ao de um carro. Somente em julho de 1998, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, que foi realizado um leilão público para desestatizar a Telebras. Na época, a privatização foi considerada a maior do País e arrecadou mais de R$ 22 milhões. Vale lembrar também que de 1990 a 2005, mais de 100 companhias passaram para a iniciativa privada, o que fez com que o Brasil gerasse renda de U$ 95 bilhões - hoje equivalente a U$ 286 bilhões. Espero que a declaração de Paulo Guedes tenha ressonância junto ao presidente e sua equipe, não voltando atrás nesse importante passo após eventuais críticas. Anseio que essa lista chegue logo às mãos de Jair Bolsonaro e que ela seja encabeçada pelo nome “Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - Correios”, que atualmente, inclusive, está em greve. *Advogado empresarial
Cemig: privatização fora de propósito CESAR VANUCCI *
“O povo (...) vai ter energia fornecida por uma empresa privada, que vai piorar a qualidade do serviço e vai cobrar mais caro” (Engenheiro Aloisio Vasconcelos, ex-diretor da Cemig”) Razões mais do que convincentes. Ousamos mesmo afirmar: irrespondíveis. À luz do bom senso, do sagrado interesse público, das respeitáveis conveniências políticas, sociais e econômicas, a pretendida privatização da Cemig é simplesmente inaceitável. A entrevista que o engenheiro Aloísio Vasconcelos, ex-diretor da estatal de energia e ex-presidente da Eletrobras concedeu, a propósito da flamejante questão, ao “DIÁRIO DO COMÉRCIO”, edição de 18 de setembro passado, fundamenta impecavelmente o estridente equívoco em que o governo de Minas Gerais labora, com estimulante apoio de alguns setores da administração federal, ao colocar em andamento conjunto de ações com o fito de transferir para grupos privados um bem público valiosíssimo, de extraordinária importância estratégica para o Estado e para o País. Quem se der ao trabalho de ler, com a devida atenção, os lúcidos argumentos alinhados no citado depoimento, chegará, inapelavelmente, de forma serena e objetiva, à intransponível conclusão de que a anunciada desestatização constitui, em termos definitivos e de forma irreplicável, um baita de um péssimo negócio. Se chegar a ser efetivado, por algum imperdoável descuido administrativo ou parlamentar, redundará numa operação desastrada. Mais uma, por sinal, na encorpada lista das privatizações desnecessárias. Privatizações impostas, como sabido, ao todo da sociedade, por força de insensibilidade política associada à ambição desmesurada de minoritários grupos de mercadores oportunistas. Depois de indagar se o governo, “que é passageiro e acaba daqui a 3 anos”, tem o direito de passar para terceiros um patrimônio dessa magnitude, “que é de longo alcance e já tem quase 70 anos”, Vasconcelos explica que, em apenas 2 anos, Minas Gerais terá condições de receber em dividendos, como fruto das operações da Cemig, todo o dinheiro equivalente ao valor a ser supostamente apurado nessa transação que a opinião pública mineira maciçamente repudia. Nas considerações críticas levantadas pelo engenheiro, reconhecido especialista na temática energética, é anotada também a circunstância de que as empresas privadas de eletrificação se recusam, invariavelmente, a participar de projetos sociais do gênero”Luz para todos”, por não serem lucrativos. Com tal postura, impedem sejam levados às zonas campestres os tão almejados benefícios da chamada “eletrificação rural”. Outra contraindicação à privatização da Cemig, uma empresa de alta eficiência e esplêndida lucratividade, está configurada, segundo Aloísio Vasconcelos, na constatação de que “as empresas privadas ou que foram privatizadas, todas elas, sem uma única exceção,
aumentaram o custo da energia após a privatização”. E, ainda, o que é muito preocupante para a população mineira, “... tiveram uma piora nos índices que medem a qualidade da energia”. Em Goiás, num caso recente de privatização, a população saiu às ruas, todos os dias, brigando e protestando. A privatização, no episódio relativo ao vizinho Estado, favoreceu uma empresa italiana. O entrevistado garante: “O povo de Minas Gerais, que aprova a Cemig por 84% e 16%, vai passar a ter sua energia fornecida por uma empresa privada, que vai piorar a qualidade do serviço e cobrar mais caro por isso. Isso é inaceitável. A Cemig tem hoje 8,5 milhões de consumidores. Claro que não vão ser ouvidos”. O ex-diretor da Cemig e ex-presidente da Eletrobras é ainda de opinião que a chance de vender a Cemig é mínima. Primeiro, devido ao fato da esmagadora rejeição popular à despropositada ideia. Segundo, pela contingência de que a Constituição estadual exige seja a transferência aprovada em dupla votação na Assembleia Legislativa, com quórum qualificado (50 deputados a favor). E, ainda assim, caso o Parlamento ceda a pressões do governo, aprovando a privatização, a decisão final só poderá ser adotada depois de um referendo popular. Sabedores de que a tese da privatização não encontra eco no seio da comunidade mineira, as forças empenhadas em levar a cabo, a qualquer preço, a empreitada desestatizante, concentram todo esforço na tentativa, agora, de persuadir os integrantes da Assembleia Legislativa a alterarem o dispositivo constitucional que remete a decisão a escrutínio público. Vasconcelos prognostica que, se esse absurdo prevalecer, a Cemig acabará sendo adquirida, provavelmente, por uma estatal estrangeira, da China, da Itália ou da França. Sem dúvida alguma, um contrassenso risível que poderemos ser compelidos a engolir como consequência de deliberações políticas inteiramente despojadas de sentimento nacional. Por derradeiro, convidamos o leitor a pôr tento em mais este outro argumento levantado na entrevista comentada. A privatização da Cemig é desaconselhável por causa do controle sobre os rios. “Para se ter uma ideia da importância do domínio dos rios, nos Estados Unidos, as usinas que têm domínio do rio, como as do Tennessee, Chattanooga, são administradas pelo Exército americano. Não é nem pela engenharia privada ou estatal. São controladas militarmente por causa do domínio do rio”, esclarece Vasconcelos. Encurtando razões: diante de tudo quanto aqui exposto, só mesmo o excesso de má vontade, de desconhecimento de causa e de arrogância poderá tentar encontrar “sentido” na tese da privatização de uma empresa com as características da Cemig. Fim de papo. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
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Caixa-preta dos juros Em 20 anos, a menor taxa de juros no País, o Banco Central anunciou a redução da taxa básica de juros (Selic) em 5,5% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada. Era o esperado. De um lado a inflação permanece abaixo do teto oficial, com tendência de baixa, e de outro a economia prossegue num quadro bem próximo da estagnação, distante ainda da tão esperada recuperação. De qualquer forma, um dado muito positivo e um sinal que ajuda a alimentar a confiança de investidores e empresários, em perceptível e confirmada recuperação. Simplificando, quem enxerga dessa forma crê que as forças vitais da economia nacional permanecem contidas por conta do somatório de erros cometidos nos últimos anos, porém em condições de reagir muito rapidamente, desde que exista melhor previsibilidade para os negócios e, de fato, os agentes públicos passem a ser facilitadores e não mais o contrário. O bom andamento, depois de prolongado atraso, da reforma da Previdência, é um sinal, assim como Um impulso as perspectivas natural e que de que a reforma tributária, tende a acontecer, que de início produzindo efeitos deve significar que podem ser simplificação, rápidos e mais também fortes que a finalmente caminhe, maioria imagina. antecipando Quem não espera a reação tão e não deseja que aguardada. o barco afunde Empresários só pode entrar na que assim pensam lembram também torcida para que que existe no País tais previsões grande capacidade sejam corretas ociosa e, na ponta
do consumo, demanda reprimida por conta da depressão da renda. Um impulso natural e que tende a acontecer, produzindo efeitos que podem ser rápidos e mais fortes que a maioria imagina. Quem não espera e não deseja que o barco afunde só pode entrar na torcida para que tais previsões sejam corretas. E nesse ponto cuidam de lembrar que disponibilidade de crédito em condições menos ortodoxas é outro dado essencial. E não basta comemorar que a Selic atingiu seu mais baixo nível, o que vale para os corredores do Banco Central, mas não se aplica ao mundo real, ao caixa dos bancos, onde os spreads praticados são a cada dia que passa menos justificáveis, além de continuarem pouco ou nada amigáveis na perspectiva de quem busca crédito. É preciso e urgente verificar o que acontece na ponta final do sistema, reconhecendo que as taxas de juros reais no País, sobretudo em tempo de ameaça de recessão internacional e vários países voltando a recorrer ao juro negativo para oxigenar suas economias, prosseguem extremamente elevadas e ainda são um desconvite a quem se imagine capaz de ajudar as rodas da economia a ganhar velocidade. Abrir, finalmente, a caixa-preta que ajuda a explicar esta situação, que perdura por décadas, poderá ser o dado crucial para que os brasileiros voltem a enxergar o futuro.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2019
Investimentos nos sistemas de captação de água da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Vale vai realizar obras de reparação e prevenção nos sistemas de captação de água das Bacias do Rio Paraopeba e Rio das Velhas que abastecem a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Essas medidas fazem parte do Termo de Compromisso assinado entre a empresa e o Ministério Público de Minas Gerais, com participação da Copasa, Estado de Minas Gerais e Ministério Público Federal. Estão previstas ações como: • Construção de um novo sistema de captação de água em Brumadinho, que será implementado cerca de 12 km acima da atual estrutura de captação da Copasa no Rio Paraopeba, apresentando a mesma vazão da captação anterior e seguindo as mesmas premissas de engenharia. • Realização de ações preventivas na captação do Rio das Velhas, como a construção de uma barreira de contenção, que circundará a captação de Bela Fama, em Nova Lima. • Contratação de uma auditoria externa para analisar os projetos e acompanhar o volume de água armazenado nos reservatórios. • Ao todo serão investidos R$ 450 milhões. A Vale e a Copasa estão trabalhando em conjunto, visando à conclusão dos projetos dentro dos prazos acordados. Sabemos que há muito o que fazer. Vamos continuar fazendo e prestando contas à sociedade.
Para mais informações, acesse vale.com/brumadinho
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2019
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ECONOMIA GESTĂƒO ESTADUAL
BANCOS
Plano de desenvolvimento ĂŠ apresentado
BB e UBS fecham acordo para forma joint venture
PMDI abrangendo o perĂodo entre 2019 e 2030 serĂĄ enviado para a Assembleia A revisĂŁo do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), abrangendo o perĂodo de 2019 e 2030, foi validada durante reuniĂŁo do Conselho de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social realizada ontem. Na oportunidade, o governador Romeu Zema destacou a importância das propostas para atendimento Ă s reais necessidades do povo mineiro. O documento serĂĄ enviado, como projeto de lei, para aprovação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) ainda neste mĂŞs. “Buscamos uma alteração substancial. As propostas foram construĂdas dentro da realidade de um estado que esqueceu que a sua finalidade ĂŠ a de servir a sociedadeâ€?, declarou Zema, que tambĂŠm lembrou a grave crise econĂ´mica enfrentada por Minas Gerais. O secretĂĄrio de Estado de Planejamento e GestĂŁo (Seplag), Otto Levy, apresentou os princĂpios, objetivos
MARCO EVANGELISTA - IMPRENSA MG
Plano foi apresentado durante reuniĂŁo do Conselho de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social
estratĂŠgicos e indicadores do PMDI. “A primeira coisa que fizemos foi definir uma visĂŁo de futuro, que pode ser sintetizada em uma frase: orgulho de ser mineiro. Temos 31 indicadores para nortear o plano, com o foco nos resultadosâ€?, afirmou. Ainda durante a reuniĂŁo, o presidente da Fundação JoĂŁo Pinheiro (FJP), Helder Marra, fez uma contextuali-
zação da situação do estado em vĂĄrias ĂĄreas, como SaĂşde, Educação, Segurança PĂşblica e Saneamento BĂĄsico, alĂŠm de uma trajetĂłria econĂ´mica recente e dados do PIB. Na ĂĄrea da Segurança PĂşblica, por exemplo, a meta ĂŠ diminuir a taxa de homicĂdios - que foi de 14,7 por 100 mil habitantes, em 2018, para 13,5, em 2030. Na
SaĂşde, uma das prioridades ĂŠ proporcionar o acesso a serviços de qualidade. Entre os objetivos do PMDI estĂŁo tambĂŠm a recuperação do equilĂbrio econĂ´mico-financeiro do Estado, ser referĂŞncia em qualidade e eficiĂŞncia no ensino e estabelecer parcerias com o setor privado, alĂŠm da promoção do uso sustentĂĄvel dos ecossistemas.
O PMDI Ê um instrumento de planejamento de longo prazo, previsto pela Constituição Mineira, que apresenta e consolida as prioridades para o futuro do Estado. A última atualização havia sido feita em 2015. Cerca de 500 pessoas participaram da elaboração do PMDI. O evento contou com a participação do vice-governador, Paulo Brant; secretårios de Estado, presidentes de órgãos, entidades, instituiçþes e representantes da sociedade civil que compþem o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, responsåvel pela proposição do plano e que Ê presidido pelo governador do Estado. O deputado estadual, Cåssio Soares, representou a ALMG. A Coordenação Executiva do Conselho cabe à Seplag, que convidou a Fundação João Pinheiro para ser parceira no processo. (Agência Minas)
Zema: necessidade em rever o papel do Estado O governador Romeu Zema, em palestra realizada ontem, em Belo Horizonte, defendeu a necessidade de se rever o papel do Estado e reformas como a da PrevidĂŞncia, tributĂĄria e a administrativa, como os Ăşnicos caminhos para enfrentar o quadro atual de dificuldades financeiras e desequilĂbrio das contas pĂşblicas. “O Estado nĂŁo ĂŠ um fim, ĂŠ um meio para que a sociedade possa ter uma vida melhor e seja atendida em segurança, saĂşde, educação e infraestrutura. A mudança na PrevidĂŞncia, que estamos assistindo, ĂŠ uma alteração necessĂĄria, mas hĂĄ muito a ser feito. Rever a legislação tributĂĄria, que tornou o Brasil um lugar de insegurança jurĂdica, a reforma administrativa, para termos um Estado menor e mais eficienteâ€?, afirmou o
governador durante a abertura do FĂłrum Liberdade e Democracia, lembrando açþes iniciadas por sua gestĂŁo nesse sentido. Entre as açþes citadas, Zema ressaltou o Plano de Recuperação Fiscal que serĂĄ enviado, em breve, para anĂĄlise da Assembleia Legislativa de Minas. Segundo o governador, o objetivo ĂŠ frear despesas futuras no Estado e, consequentemente, um aumento ainda mais grave da mĂĄquina pĂşblica. “Minas sĂł vai ser resgatada quando tiver despesas condizentes com sua receita e, nos Ăşltimos anos, vimos o contrĂĄrioâ€?, pontuou para uma plateia composta por empresĂĄrios, economistas, estudantes, dentre outros. Outro tema levantado por Romeu Zema foi em relação Ă desburocratização do Estado.
LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. CNPJ 19.758.842/0001-35 - NIRE 3130011578-0 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA REALIZADA EM 01 DE AGOSTO DE 2019 Local, data e hora: Na sede social, Ă Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, CEP 30360-530, na Cidade de Belo Horizonte, Bairro Santa Lucia, Ă s 09:00 horas, no dia 01 de Agosto de 2019 reuniram-se, os abaixo assinados: Presença e Convocação: Presente a totalidade dos acionistas da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas, razĂŁo pela qual restaram dispensadas as formalidade de convocação, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976. Instalação e composição da mesa: presidindo a mesa, o Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira, com os trabalhos secretariados pelo Sr. Luiz Fernando Lorenci Junqueira. Ordem do dia L FULDomR GH ÂżOLDO LL REMHWLYR VRFLDO LLL DOWHUDomR GR DUWLJR ž H ž do ESTATUTO SOCIAL. Deliberaçþes: (i) Deliberado por unanimidade ÂżFD FULDGD QHVWH DWR D VHJXLQWH ÂżOLDO %5 NP 6HWRU &DVD 6Hgundo Piso – Zona Rural de Porto Velho – Porto Velho/RondĂ´nia – CEP: LL 'HOLEHUDGR SRU XQDQLPLGDGH R REMHWR VRFLDO GD VRFLHGDGH construção de obras de concreto, pontes, viadutos, tĂşneis, barragens, aeroportos, terraplenagem, pavimentação, obras de arte correntes e drenagens de estradas de rodagem e vias urbanas, infra e super estrutura ferroviĂĄrias, contençþes em concreto, construção e comercialização de prĂŠdios, casas e montagens de tubulação e execução de limpeza pĂşblica urbana e industrial, operação e manutenção de aterro sanitĂĄrio, locação de veĂculos, mĂĄquinas e HTXLSDPHQWRV HQJHQKDULD HP JHUDO H GH LQIUDHVWUXWXUD HODERUDomR GH SURMHtos de engenharia e fabricação de outros produtos de minerais nĂŁo metĂĄlicos QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH WDLV FRPR DUWLJRV GH DVIDOWR GH EUHX H GH materiais similares. ParĂĄgrafo Ăşnico: 6RPHQWH D ÂżOLDO GD =RQD 5XUDO GH 5RQG{QLD WHUi H[FOXVLYDPHQWH FRPR REMHWR VRFLDO D IDEULFDomR GH RXWURV SURGXWRV GH PLQHUDLV QmR PHWiOLFRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH WDLV FRPR DUWLJRV GH DVIDOWR GH EUHX H GH PDWHULDLV VLPLODUHV LLL )RL DSURYDGD por unanimidade, a alteração do artigo 2Âş e 3Âş do Estatuto Social, que passa D WHU D VHJXLQWH UHGDomR $57,*2 ƒ 2 REMHWR VRFLDO GD VRFLHGDGH p D construção de obras de concreto, pontes, viadutos, tĂşneis, barragens, aeroportos, terraplenagem, pavimentação, obras de arte correntes e drenagens de estradas de rodagem e vias urbanas, infra e super estrutura ferroviĂĄrias, contençþes em concreto, construção e comercialização de prĂŠdios, casas e montagens de tubulação e execução de limpeza pĂşblica urbana e industrial, operação e manutenção de aterro sanitĂĄrio, locação de veĂculos, mĂĄquinas e equipamentos, e engenharia em geral e de infraestrutura, elaboração de SURMHWRV GH HQJHQKDULD H )DEULFDomR GH RXWURV SURGXWRV GH PLQHUDLV QmR PHWiOLFRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH WDLV FRPR DUWLJRV GH DVIDOWR GH breu e de materiais similares. ParĂĄgrafo Ăşnico: 6RPHQWH D ÂżOLDO GD =RQD 5XUDO GH 5RQG{QLD WHUi H[FOXVLYDPHQWH FRPR REMHWR VRFLDO D IDEULFDomR GH RXWURV SURGXWRV GH PLQHUDLV QmR PHWiOLFRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH WDLV FRPR DUWLJRV GH DVIDOWR GH EUHX H GH PDWHULDLV VLPLODUHV $57,*2 3Âş - A Companhia tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, na Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, Bairro Santa Lucia CEP 30360-530, podendo, por deliberação da Diretoria, criar e extinJXLU ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV GHSyVLWRV H HVFULWyULRV GH UHSUHVHQWDomR HP qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. ParĂĄgrafo Ăšnico – A soFLHGDGH SRVVXL DV VHJXLQWHV ÂżOLDLV )LOLDO ORFDOL]DGD QD 5RGRYLD 06 NP 06 Lado Direito Entrada para Ponte do Grego, S/N – Zona Rural – Terenos/ MS – CEP: 79-190-000 - CNPJ 19.758.842/0002-16 – NIRE 54900332861. Filial localizada na Rua Ademir Martins, SN – Quadra 120, lote 01 a /DUDQMHLUD 0DUDEi 3$ Âą &(3 &13- 05 - NIRE 159004319-9. Filial localizada na Avenida Mato Grosso, n° 248, Bairro Nova DivinĂŠia, Pinhalzinho/SC – CEP: 89.870-000 CNPJ 19.758.842/0004-88- NIRE 3130010694-2. Filial localizada na Rua SebastiĂŁo Barroso, nÂş 1432 – Bairro Pedrinhas – Porto Velho/RO – CEP: 76.801514 CNPJ 19.758.842/0005-69 - NIRE 1190017857-3. Filial localizada na Rua Santa Teresinha, nÂş 1361, Bairro Rosa Gonçalves, Sena Madureira / AC - CEP: 69.940-000 CNPJ 19.758.842/0006-40 – NIRE 1290011427-4. Filial localizada na Rua Buarque de Macedo, 5676 – Centro – BarĂŁo/RS – CEP: 95.730-000 - CNPJ 19.758.842/0007-20 NIRE 4390182442-4. Filial localizada na Rua Interventor Manoel Ribas, nÂş 331, Centro, General Carneiro/PR CEP 84.660-000 CNPJ 19.758.842/0008-01 - NIRE 41901632132. Filial localizada na Rua Bahia, 950 – Bairro Juçara, Imperatriz/MA – CEP 65.903-350 - CNPJ 19.758.842/0009-92 – NIRE 2190028411-8. Filial ORFDOL]DGD QD $YHQLGD 1RVVD 6HQKRUD GH )iWLPD Âą &HQWUR Âą 0XFDMDL RR – CEP: 69.340-000- CNPJ 19.758.842/0010-26 – NIRE 1490004442-1. Filial localizada na Avenida Diogenes Silva, 1445 – Buritizal – MacapĂĄ/AP – CEP: 68.900-971 - CNPJ 19.758.842/0011-07 – NIRE 1690006823-3. Filial localizada na Avenida dos Pirineus, S/N – Quadra 35 – Lote 01 – Parque do Pirineus – AnĂĄpolis/GO – CEP: 75.071-600 - CNPJ 19.758.842/001298 – NIRE 5290093914-4. Filial localizada na Avenida JoĂŁo Barbosa Porto, 1716- Sala 05 – Bela Vista – PropriĂĄ/SE – CEP: 49.900-000 – CNPJ 19.758.842/0013-79 – NIRE 2890018762-3. Filial localizada na Rua Aliete Augusta de SĂĄ, SN – Jardim Bela Vista – Sousa/PB – CEP: 58.808-308 – CNPJ 19.758.842/0014-50 – NIRE 2590025387-9. Filial Localizada na Rua JosĂŠ Salmen, 269 – Quadra 010 lote ž - Vila Birigui – RondonĂłpolis/MT – CEP: 78.705-057 – CNPJ: 19.758.842/0017-00 – NIRE 3130011578-0. Filial localizada na Avenida JosĂŠ Minete, 520 – GalpĂŁo 01 – Bairro Minete – Venda Nova do Imigrante/ES – CEP: 29.375-000 –
Medidas para atrair novas empresas para Minas, gerar empregos e renda estĂŁo sendo adotadas, como a simplificação da legislação tributĂĄria, a concessĂŁo mais ĂĄgil de outorgas de ĂĄgua e a informatização no sistema de meio ambiente. “Muito mais ainda estĂĄ para ser feito, mas os resultados jĂĄ tĂŞm acontecido. Geramos 99 mil vagas com carteira assinada de janeiro a julho. A criminalidade alcançou os menores Ăndices dos Ăşltimos oito anos do estado e esses Ăndices vĂŁo continuar em queda. Vamos completar dois meses sem explosĂŁo de agĂŞncias bancĂĄrias em Minas. O que depender de gestĂŁo, nĂłs vamos fazer. Somos um governo que nasceu diferente e com mais liberdade do que qualquer outroâ€?, garantiu. Abordagens - O fĂłrum ĂŠ
CNPJ: 19.758.842/0016-11 – NIRE 3290059204-1. Filial localizada na Rua 6mR %HQHGLWR Âą %DLUUR &DMXHLUR Âą $PDUDQWH 3, Âą &(3 – CNPJ: 19.758.842/0018-83 – NIRE 2290021202-9 e Filial Localizada Avenida Pedro Braz dos Santos, S/N – Belo Horizonte – Guanambi/BA – CEP: 46.430-000 - CNPJ: 19.758.842/0019-64 – NIRE 2990129536-6. )LOLDO /RFDOL]DGD QD %5 NP 6HWRU &DVD 6HJXQGR 3LVR Âą =RQD Rural de Porto Velho – Porto Velho/RondĂ´nia – CEP: 76.834-899. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi suspensa a sessĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata que, depois de lida e conferida, foi aprovada e assinada por todos os presentes, sem quaisquer ressalvas ou restriçþes. Presidente: Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira; SecretĂĄrio: Sr. Luiz Fernando Lorenci Junqueira. Acionistas: Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira; Luiz Fernando Lorenci Junqueira; Cristiano Lorenci Junqueira; Juscelino Alvaro Ferreira Silva; Manoela Batista Junqueira; JoĂŁo Francisco Batista Junqueira. Representante: Luiz OtĂĄvio Fontes -XQTXHLUD 5HSUHVHQWDQWH /XL] 2WiYLR )RQWHV -XQTXHLUD &ULVWLQD )HUUHLUD %DWLVWD &ULVWLQD )HUUHLUD %DWLVWD CONSOLIDAĂ‡ĂƒO DO ESTATUTO SOCIAL CAPITULO I - Da Denominação, Sede, Foro, Prazo de Duração e Objeto. ARTIGO 1Âş - A LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima, que reger-se-ĂĄ pelas leis e usos do comĂŠrcio, por este Estatuto Social e pelas disposiçþes legais aplicĂĄveis. ARTIGO 2° - 2 REMHWR social da sociedade ĂŠ a construção de obras de concreto, pontes, viadutos, tĂşneis, barragens, aeroportos, terraplenagem, pavimentação, obras de arte correntes e drenagens de estradas de rodagem e vias urbanas, infra e super estrutura ferroviĂĄrias, contençþes em concreto, construção e comercialização de prĂŠdios, casas e montagens de tubulação e execução de limpeza pĂşblica urbana e industrial, operação e manutenção de aterro sanitĂĄrio, locação de veĂculos, mĂĄquinas e equipamentos, e engenharia em geral e de infraesWUXWXUD HODERUDomR GH SURMHWRV GH HQJHQKDULD H )DEULFDomR GH RXWURV SURGXWRV GH PLQHUDLV QmR PHWiOLFRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH WDLV FRPR artigos de asfalto, de breu e de materiais similares. ParĂĄgrafo Ăşnico: SoPHQWH D ÂżOLDO GD =RQD 5XUDO GH 5RQG{QLD WHUi H[FOXVLYDPHQWH FRPR REMHWR social a fabricação de outros produtos de minerais nĂŁo metĂĄlicos nĂŁo espeFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH WDLV FRPR DUWLJRV GH DVIDOWR GH EUHX H GH PDWHULDLV similares. ARTIGO 3Âş - A Companhia tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, na Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, Bairro Santa Lucia CEP 30360-530, podendo, por deliberação da 'LUHWRULD FULDU H H[WLQJXLU ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV GHSyVLWRV H HVFULWyULRV de representação em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. )LOLDO ORFDOL]DGD QD 5RGRYLD 06 NP /DGR 'LUHLWR (QWUDGD SDUD 3RQte do Grego, S/N – Zona Rural – Terenos/MS – CEP: 79-190-000 - CNPJ 19.758.842/0002-16 – NIRE 5490033286-1. Filial localizada na Rua AdePLU 0DUWLQV 61 Âą 4XDGUD ORWH D /DUDQMHLUD 0DUDEi 3$ Âą &(3 68.501-340 - CNPJ 19.758.842/0003-05 - NIRE 159004319-9. Filial localizada na Avenida Mato Grosso, n° 248, Bairro Nova DivinĂŠia, Pinhalzinho/ SC – CEP: 89.870-000 CNPJ 19.758.842/0004-88- NIRE 3130010694-2. Filial localizada na Rua SebastiĂŁo Barroso, nÂş 1432 – Bairro Pedrinhas – Porto Velho/RO – CEP: 76.801-514 CNPJ 19.758.842/0005-69 - NIRE 1190017857-3. Filial localizada na Rua Santa Teresinha, nÂş 1361, Bairro Rosa Gonçalves, Sena Madureira / AC - CEP: 69.940-000 CNPJ 19.758.842/0006-40 – NIRE 1290011427-4. Filial localizada na Rua Buarque de Macedo, 5676 – Centro – BarĂŁo/RS – CEP: 95.730-000 - CNPJ 19.758.842/0007-20 NIRE 4390182442-4. Filial localizada na Rua Interventor Manoel Ribas, nÂş 331, Centro, General Carneiro/PR CEP 84.660-000 CNPJ 19.758.842/0008-01 - NIRE 4190163213-2. Filial localizada na Rua Bahia, 950 – Bairro Juçara, Imperatriz/MA – CEP 65.903-350 - CNPJ 19.758.842/0009-92 – NIRE 2190028411-8. Filial localizada na Avenida 1RVVD 6HQKRUD GH )iWLPD Âą &HQWUR Âą 0XFDMDL 55 Âą &(3 CNPJ 19.758.842/0010-26 – NIRE 1490004442-1. Filial localizada na Avenida Diogenes Silva, 1445 – Buritizal – MacapĂĄ/AP – CEP: 68.900-971 CNPJ 19.758.842/0011-07 – NIRE 1690006823-3. Filial localizada na Avenida dos Pirineus, S/N – Quadra 35 – Lote 01 – Parque do Pirineus – AnĂĄpolis/GO – CEP: 75.071-600 - CNPJ 19.758.842/0012-98 – NIRE 5290093914-4. Filial localizada na Avenida JoĂŁo Barbosa Porto, 1716- Sala 05 – Bela Vista – PropriĂĄ/SE – CEP: 49.900-000 – CNPJ 19.758.842/001379 – NIRE 2890018762-3. Filial localizada na Rua Aliete Augusta de SĂĄ, SN – Jardim Bela Vista – Sousa/PB – CEP: 58.808-308 – CNPJ 19.758.842/0014-50 – NIRE 2590025387-9. Filial Localizada na Rua JosĂŠ Salmen, 269 – Quadra 010 lote ž - Vila Birigui – RondonĂłpolis/MT – CEP: 78.705-057 – CNPJ: 19.758.842/0017-00 – NIRE 3130011578-0. Filial localizada na Avenida JosĂŠ Minete, 520 – GalpĂŁo 01 – Bairro Minete – Venda Nova do Imigrante/ES – CEP: 29.375-000 – CNPJ: 19.758.842/0016-11 – NIRE 3290059204-1. Filial localizada na Rua SĂŁo Benedito, 703 – Bairro &DMXHLUR Âą $PDUDQWH 3, Âą &(3 Âą &13- – NIRE 2290021202-9 e Filial Localizada Avenida Pedro Braz dos Santos, S/N – Belo Horizonte – Guanambi/BA – CEP: 46.430-000 - CNPJ: 19.758.842/0019-64 – NIRE 2990129536-6. Filial Localizada na BR 364, NP 6HWRU &DVD 6HJXQGR 3LVR Âą =RQD 5XUDO GH 3RUWR 9HOKR Âą 3RUWR Velho/RondĂ´nia – CEP: 76.834-899. ARTIGO 4Âş- A companhia iniciou suas atividades na data de arquivamento deste estatuto 19/02/2014 e o seu prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. CAPITULO II - Do Capital Social e Açþes - ARTIGO 5Âş - O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, em moeda corrente do paĂs ĂŠ de R$ 22.228.700,00 (vinte e dois
organizado pelo Instituto de Formação de LĂderes de Belo Horizonte (IFL). Ao longo do dia, outros palestrantes abordaram temas de interesse, como o papel do legislativo na retomada do desenvolvimento econĂ´mico, passos para a construção de uma sociedade mais livre e prĂłspera e a histĂłria do liberalismo e de sua aplicação no Brasil. O ex-governador do EspĂrito Santo, Paulo Hartung, foi convidado a proferir palestra no AutomĂłvel Clube, em Belo Horizonte, para convidados. Ao lado do governador Romeu Zema, ele observou os desafios enfrentados no Estado e apontou os caminhos para a retomada do desenvolvimento do PaĂs. “Eu considero fundamental o passo que estamos dando,
milhĂľes duzentos e vinte e oito mil e setecentos reais), dividido em 22.228.700 (vinte e dois milhĂľes duzentos e vinte e oito mil e setecentas) açþes ordinĂĄrias, sem valor nominal. ParĂĄgrafo Primeiro - As açþes da Companhia serĂŁo nominativas, facultada a adoção da forma escritural, em FRQWD GH GHSyVLWR PDQWLGD HP QRPH GH VHXV WLWXODUHV MXQWR j LQVWLWXLomR Âżnanceira, podendo ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o parĂĄgrafo 3Âş do artigo 35 da Lei n° 6.404/76. ParĂĄgrafo segundo – Ao acioQLVWD /XL] 2WiYLR )RQWHV -XQTXHLUD ÂżFD UHVJXDUGDGR R XVXIUXWR YLWDOtFLR R direito de voto e distribuição dos lucros das açþes pertencentes a Luiz Fernando Lorenci Junqueira, Cristiano Lorenci Junqueira, Manoela Batista Junqueira e JoĂŁo Francisco Batista Junqueira. ParĂĄgrafo Terceiro - Nenhuma das açþes poderĂĄ ser vendida ou, por qualquer forma, cedida ou transferida para terceiros, sem ser primeiro oferecido para os outros acionistas, que GHYHUmR WHU SUHIHUrQFLD SDUD FRPSUi OD VRE RV PHVPRV WHUPRV H FRQGLo}HV oferecidos a terceiros. CAPĂ?TULO III - Da AssemblĂŠia Geral - ARTIGO 6Âş - A AssemblĂŠia Geral reunir-se-ĂĄ ordinariamente, dentro dos quatro meses seguintes ao encerramento do exercĂcio social, para deliberar sobre as matĂŠrias constantes do artigo 132 da Lei n° 6.404/76 e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. §1° - A convocação da AssemblĂŠia Geral serĂĄ feita pela Diretoria ou por outra forma prevista em lei atravĂŠs de avisos publicados na imprensa. §2° - As deliberaçþes da AssemblĂŠia Geral, ressalvadas as exceçþes previstas em lei, serĂŁo tomadas por maioria de votos, nĂŁo se computando os votos em branco. ARTIGO 7° - A AssemblĂŠia Geral serĂĄ instalada pelo Diretor Presidente da Companhia ou, seu impedimento, por outro membro da Diretoria ou, na sua falta, por qualquer acionista, devendo os acionistas escolher o Presidente e o Secretario da Mesa que dirigirĂĄ os trabalhos. ARTIGO 8Âş - PoderĂŁo tomar parte na AssemblĂŠia Geral Ă s pessoas que provarem sua de condição de acionistas. ParĂĄgrafo Ăšnico - Os acionistas poderĂŁo fazer-se representar, nas AssemblĂŠias *HUDLV SRU PDQGDWiULR FRQVWLWXtGR KD PHQRV GH XP DQR TXH VHMD DFLRQLVWD ou representante legal de acionista ou administrador da Companhia ou advogado, devendo os respectivos instrumentos de mandato ser depositados QD VHGH VRFLDO FRP WUrV GLDV GH DQWHFHGrQFLD GD GDWD PDUFDGD SDUD D UHalização da AssemblĂŠia Geral de Acionistas. CAPITULO IV - Da Administracao da Sociedade - ARTIGO 9Âş - A Sociedade serĂĄ administrada por uma Diretoria, que serĂĄ composta de atĂŠ 4 (quatro) Diretores, sendo um Diretor Presidente e os demais Diretores, acionistas ou nĂŁo, todos residentes no PaĂs, eleitos e destituĂveis a qualquer tempo pela AssemblĂŠia Geral, com mandato de 01 (um) ano, podendo ser reeleitos. § 1° - A AssemblĂŠia Geral HVWDEHOHFHUi D UHPXQHUDomR Âż[D GH FDGD PHPEUR GD 'LUHWRULD H GLVWULEXLUi TXDQGR IRU R FDVR D SDUWLFLSDomR QRV OXFURV Âż[DGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO † ƒ &RPSHWH SULYDWLYDPHQWH DR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD 6RFLHGDGH , FRQYRFDU H SUHVLGLU DV UHXQL}HV GD 'LUHWRULD H ÂżVFDOL]DU R FXPSULPHQWR GDV GHOLEHUDo}HV *HUDLV ,, UHSUHVHQWDU D VRFLHGDGH HP MXt]R DWLYD H SDVVLYDPHQte, podendo delegar esta tarefa a qualquer um dos Diretores. § 3° - Os Diretores serĂŁo investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro prĂłprio, dentro dos 30 (trinta) dias que se seguirem a sua eleição. § 4° - Findo o mandato, os Diretores permanecerĂŁo no exercĂcio dos cargos DWp D LQYHVWLGXUD GRV QRYRV 'LUHWRUHV HOHLWRV † ž 2V 'LUHWRUHV ÂżFDP GLVpensados de prestar caução como garantia de sua gestĂŁo. ARTIGO 10° Ocorrendo vaga na Diretoria ou em caso de impedimento de titular serĂĄ convocada a Assembleia Geral, dentro de 30 (trinta) dias, para a eleição do VXEVWLWXWR D ÂżP GH FXPSULU R UHVWDQWH GR PDQGDWR † ƒ (P VXDV DXVrQFLDV ou impedimentos temporĂĄrios, os Diretores serĂŁo substituĂdos de acordo com suas prĂłprias indicaçþes, por um outro Diretor. § 2Âş - Compete Ă Diretoria conceder licença aos Diretores, sendo que esta nĂŁo poderĂĄ exceder 30 (trinta) dias, quando remunerada. ARTIGO 11° - A Diretoria reunir-se-ĂĄ preferencialmente na sede social, sempre que convier aos interesses sociais, sendo tal reuniĂŁo convocada por escrito para decidir e rever questĂľes que QmR VHMDP GH H[FOXVLYD FRPSHWrQFLD GD $VVHPEOpLD *HUDO GH DFRUGR FRP D lei, com o presente Estatuto Social, com indicação circunstanciada na orGHP GR GLD VXEVFULWD SRU TXDOTXHU 'LUHWRU FRP DQWHFHGrQFLD PtQLPD GH (cinco) dias Ăşteis, exceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados, por escrito, por todos os Diretores. § 1° - O quorum de instalação das reuniĂľes da Diretoria ĂŠ o da maioria dos membros em exercĂcio. As deliberaçþes da Diretoria serĂŁo tomadas pelo voto favorĂĄvel da maioria dos Diretores presentes Ă reuniĂŁo. Qualquer Diretor poderĂĄ recorrer Ă AssemblĂŠia Geral GDV GHOLEHUDo}HV GD 'LUHWRULD TXH QmR VHMDP WRPDGDV SRU XQDQLPLGDGH † ƒ - As atas das reuniĂľes e as deliberaçþes da Diretoria serĂŁo registradas em livro prĂłprio. ARTIGO 12Âş - Os Diretores terĂŁo a representação ativa e passiva da Companhia incumbindo-lhes executar e fazer executar dentro das respectivas atribuiçþes as deliberaçþes tomadas pela Diretoria, e pela AssemblĂŠia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto Social, especialmente o disposto no parĂĄgrafo terceiro deste artigo. § 1Âş - SĂŁo expressamente vetadas sendo nulo e inoperante com relação Ă sociedade, os atos de qualquer dos diretores, acionistas ou procuradores, que a envolvam em RSHUDo}HV HVWUDQKDV DRV REMHWLYRV VRFLDLV WDLV FRPR DYDLV HQGRVVRV ÂżDQoDV RX TXDOTXHU RXWUD JDUDQWLD D IDYRU GH WHUFHLURV ÂżFDQGR SDFWXDGR HQWUH RV DFLRQLVWDV VRE SHQD GH SXQLomR D VHU HVWDEHOHFLGD SHOR SUHMXGLFDGR QmR ser dada sob nenhum aspecto garantias particulares Ă terceiros. § 2° - As procuraçþes outorgadas em nome da Companhia deverĂŁo ser assinadas pelo Diretor Presidente, isoladamente ou por 2 (dois) Diretores, devendo especiÂżFDU H[SUHVVDPHQWH RV SRGHUHV FRQIHULGRV LQFOXVLYH TXDQGR VH WUDWDU GD assunção das obrigaçþes de que trata o parĂĄgrafo anterior, vedar o substabe-
da Reforma da PrevidĂŞncia. É um pedaço do problema e nĂŁo ĂŠ pequeno. Para que esse passo seja dado, precisa incluir estados e municĂpiosâ€?, disse Hartung. “Vou terminar dizendo que eu acredito no Brasil. Acredito da mesma forma no EspĂrito Santo e em Minas Gerais. NĂłs temos potencial, o que precisamos ĂŠ enfrentar os nossos problemas. A histĂłria brasileira de jogar problema para debaixo do tapete ĂŠ que nos trouxe para essa situação que estamos vivendoâ€?, concluiu. TambĂŠm foram convidados para palestrar o ministro da Economia, Paulo Guedes, alĂŠm de experientes professores e analistas, como o doutro em filosofia Eduardo Wolf, deputados federais e estaduais, entre outras autoridades. (AgĂŞncia Minas)
lecimento e conter prazo de validade limitado a, no mĂĄximo um ano. O prazo previsto neste Artigo e a restrito quanto ao substabelecimento nĂŁo se aplicam as procuraçþes outorgadas a advogados para representação da &RPSDQKLD HP SURFHVVRV MXGLFLDLV RX DGPLQLVWUDWLYRV † ž $ &RPSDQKLD poderĂĄ ser representada nos atos a que se refere este Artigo mediante a assinatura isolada do Diretor Presidente. Outros Diretores devem assinar quaisTXHU GRFXPHQWRV MXQWDPHQWH FRP R 'LUHWRU 3UHVLGHQWH RX SRU XP SURFXUDdor especialmente nomeado por ele. § 4° - E vedado aos Diretores e aos PDQGDWiULRV REULJDU D &RPSDQKLD HP QHJyFLRV HVWUDQKRV DR VHX REMHWR VRcial, bem como praticar atos de liberalidade em nome da Companhia. ARTIGO 13Âş - Todos os atos que criarem responsabilidade ou obrigaçþes de qualquer natureza para a Sociedade, ou dispensarem obrigaçþes de terceiros para com ela, sĂł serĂŁo validos se tiverem: I - a assinatura isolada do Diretor 3UHVLGHQWH RX ,, D DVVLQDWXUD FRQMXQWD GH XP PHPEUR GD 'LUHWRULD H GH XP procurador da Companhia nomeado pelo Diretor Presidente, devidamente FRQVWLWXtGR QRV WHUPRV GR † GR DUWLJR GHVWH (VWDWXWR 6RFLDO 3DUiJUDIR Ăšnico - A Sociedade serĂĄ representada isoladamente por qualquer dos membros da Diretoria, sem as formalidades previstas neste artigo, nos casos de UHFHELPHQWR GH FLWDo}HV RX QRWLÂżFDo}HV MXGLFLDLV H QD SUHVWDomR GH GHSRLmento pessoal. CAPITULO V - Do Conselho Fiscal - ARTIGO 14° - A 6RFLHGDGH SRGHUi FRQVWLWXLU XP &RQVHOKR )LVFDO FRPSRVWR GH WUrV D (cinco) membros e suplentes em igual nĂşmero, nĂŁo tendo carĂĄter permanente, e sĂł serĂĄ eleito e instalado pela AssemblĂŠia Geral a pedido de acionistas, nos casos previstos em lei. ARTIGO 15° - O funcionamento do Conselho Fiscal terminarĂĄ na primeira AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria apĂłs a sua instalação, podendo os seus membros serem reeleitos. ARTIGO 16° - A remuneraomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO TXH os eleger. CAPITULO VI - Do ExercĂcio Social, Balanco e Resultados ARTIGO 17Âş - O exercĂcio social ĂŠ de 12 meses, encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. ARTIGO 18° - Ao tĂŠrmino de cada exercĂcio social a Diretoria farĂĄ elaborar com base na escrituração mercantil as demonstrao}HV ÂżQDQFHLUDV H[LJLGDV HP OHL REVHUYDGDV DV QRUPDV HQWmR YLJHQWHV DV quais compreenderĂŁo a proposta de destinação do lucro lĂquido do exercĂcio. ARTIGO 19° - Do resultado apurado no exercĂcio, apĂłs a dedução dos SUHMXt]RV DFXPXODGRV VH KRXYHU FLQFR SRU FHQWR VHGLR DSOLFDGRV QD FRQVWLWXLomR GD UHVHUYD OHJDO D TXDO QmR H[FHGHUi R LPSRUWH GH YLQWH SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO 'R VDOGR DMXVWDGR QD IRUPD GR DUWLJR GD /HL QR VH H[LVWHQWH YLQWH H FLQFR SRU FHQWR VHUmR DWULEXtGRV ao pagamento do dividendo mĂnimo obrigatĂłrio. § 1° - Atribuir-se-ĂĄ a ReVHUYD SDUD ,QYHVWLPHQWRV TXH QmR H[FHGHUi D RLWHQWD SRU FHQWR GR &DSLWDO 6RFLDO VXEVFULWR LPSRUWkQFLD QmR LQIHULRU D FLQFR SRU FHQWR H QR VXSHULRU D VHWHQWD H FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR DMXVWDGR QD IRUPD GR DUWLJR GD OHL Q ƒ FRP D ÂżQDOLGDGH GH Âżnanciar a expansĂŁo das atividades da Companhia e/ou de suas empresas controladas e coligadas, inclusive atravĂŠs da subscrição de aumentos de capital, ou a criação de novos empreendimentos. § 2Âş - O saldo do lucro lĂTXLGR DMXVWDGR VH KRXYHU WHUi D GHVWLQDomR TXH OKH IRU DWULEXtGD SHOD $VsemblĂŠia Geral. ARTIGO 20Âş - Os dividendos atribuĂdos aos acionistas seUmR SDJRV QRV SUD]RV GD OHL VRPHQWH LQFLGLQGR FRUUHomR PRQHWiULD H RX MXros se assim for determinado pela AssemblĂŠia Geral, e, se nĂŁo reclamados GHQWUR GH WUrV DQRV FRQWDGRV GD SXEOLFDomR GR DWR TXH DXWRUL]RX VXD distribuição, prescreverĂŁo em favor da Companhia. ARTIGO 21Âş - A Companhia levantarĂĄ balanços anuais, podendo, ainda, levantar balanços em perĂodos menores e declarar, por deliberação da AssemblĂŠia Geral, dividendos a conta do lucro apurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuĂdo ao termino do respectivo exercĂcio social, observadas as limitaçþes previstas em lei. § 1° - Ainda por deliberação da AssemblĂŠia Geral, poderĂŁo ser declarados dividendos intermediĂĄrios, a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço anual ou semestral, inclusive Ă conta da Reserva para Investimentos a que se refere o § 1Âş do artigo 17. § 2Âş - TambĂŠm mediante decisĂŁo da AssemblĂŠia Geral, os dividendos ou dividendos intermediiULRV SRGHUmR VHU SDJRV D WtWXOR GH MXURV VREUH R FDSLWDO † ƒ 'LYLGHQdos intermediĂĄrios serĂŁo sempre creditados e considerados como antecipação do dividendo obrigatĂłrio. ARTIGO 22Âş - Os dividendos atribuĂdos aos acionistas serĂŁo pagos nos prazos da lei somente incidindo FRUUHomR PRQHWiULD H RX MXURV VH DVVLP IRU GHWHUPLQDGR SHOD $VVHPEOpLD *HUDO H VH QmR UHFODPDGRV GHQWUR GH WUrV DQRV FRQWDGRV GD SXEOLcação do ato que autorizou sua distribuição prescreverĂŁo em favor da Companhia. CAPĂ?TULO VII - Da Liquidação - ARTIGO 23Âş - A Companhia entrarĂĄ em liquidação nos casos previstos em lei ou por deliberação da AssemblĂŠia Geral, que estabelecerĂĄ a forma de liquidação, elegerĂĄ o liquidante e, instalarĂĄ o Conselho Fiscal para o perĂodo GD OLTXLGDomR HOHJHQGR VHXV PHPEURV H Âż[DQGR OKHV DV UHVSHFWLYDV UHPXQHUDo}HV ( SRU HVWDUHP DVVLP MXVWRV H FRQWUDWDGRV DVVLQD R SUHsente instrumento digitalmente em um sĂł teor e forma. Belo Horizonte, 01 de Agosto de 2019. Acionistas: Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira; Luiz Fernando Lorenci Junqueira; Cristiano Lorenci Junqueira; Juscelino Alvaro Ferreira Silva ; Manoela Batista Junqueira; JoĂŁo Francisco Batista Junqueira. Representante: Luiz OtĂĄvio FonWHV -XQTXHLUD 5HSUHVHQWDQWH /XL] 2WiYLR )RQWHV -XQTXHLUD &ULVWLQD )HUUHLUD %DWLVWD &ULVWLQD )HUUHLUD %DWLVWD JUCEMG - &HUWLÂżFR UHJLVtro sob o nÂş 7480947 em 19/09/2019, protocolo 194151891 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
SĂŁo Paulo - O Banco do Brasil confirmou ontem a assinatura de memorando de entendimento com o suĂço UBS para formação de uma parceria das instituiçþes na ĂĄrea de banco de investimento e corretora de valores no Brasil e outros paĂses da AmĂŠrica do Sul. “A intenção ĂŠ que UBS seja acionista majoritĂĄrio da parceria que seria estabelecida pela contribuição de ativos do BB e do UBS, de acordo com os termos e condiçþes definitivos(...)ainda em discussĂŁoâ€?, afirmou o BB em comunicado ao mercado. A Reuters publicou no inĂcio do mĂŞs que BB e UBS estavam em negociaçþes avançadas para formar uma joint venture em banco de investimento, na qual o banco suĂço seria majoritĂĄrio para evitar problemas operacionais comuns em empresas estatais. Segundo o BB, a parceria vai focar em serviços de banco de investimentos no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. A aliança teria acesso Ă base de relacionamento do BB no Brasil e Ă s estruturas globais de execução e distribuição do UBS. O banco estatal nĂŁo deu mais informaçþes sobre o acordo como detalhes financeiros ou prazos previstos para inĂcio da operação conjunta apĂłs a aprovação do acordo por autoridades regulatĂłrias. No inĂcio de setembro, as fontes afirmaram Ă Reuters que nĂŁo se espera que haja pagamento no negĂłcio. Para o UBS, a vantagem de um acordo com o BB seria contar com a possibilidade de emprĂŠstimos da instituição em determinadas transaçþes de banco de investimento, como financiamentos a aquisiçþes. Neste caso, os crĂŠditos ficariam no balanço do Banco do Brasil e nĂŁo no da joint venture, segundo uma das fontes. A joint venture no Brasil ĂŠ um projeto aprovado pela executiva Ros Stephenson, que acabou de assumir o cargo de cochefe de banco de investimento global do UBS com Javier Oficialdegui, numa reestruturação global do banco suĂço, segundo uma das fontes. O UBS tem ficado atrĂĄs de seus concorrentes americanos nos rankings de assessoria a fusĂľes e aquisiçþes e ofertas de açþes no Brasil. Segundo dados da Refinitiv, o UBS estĂĄ em vigĂŠsimo primeiro lugar na assessoria a fusĂľes e aquisiçþes e em nono lugar na emissĂŁo de açþes, neste ano atĂŠ o inĂcio de setembro. O BB, nĂŁo muito ativo em assessoria a fusĂľes, estĂĄ em dĂŠcimo lugar no ranking. NĂŁo ĂŠ a primeira vez que o UBS tenta aumentar sua presença no mercado brasileiro. Em 2006, o grupo suĂço comprou o controle do banco de investimentos brasileiro Pactual de seus sĂłcios por US$ 2,5 bilhĂľes. TrĂŞs anos depois, o banqueiro AndrĂŠ Esteves comprou de volta o controle do banco com seus sĂłcios por um preço similar, e mudou seu nome para BTG Pactual, hoje o maior banco de investimento independente da AmĂŠrica Latina. (Reuters)
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ECONOMIA ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC
COMÉRCIO
Inaugurações de lojas ainda têm ritmo lento em Minas Gerais Foram abertas 524 unidades até julho daí, o número começou a ficar menos negativo e no segundo Mesmo em ritmo mais lento, o semestre de 2017, com o processo comércio de Minas Gerais inaugu- de recuperação da economia e rou 524 lojas entre janeiro e julho do consumo, a abertura somou de 2019, frente às 565 abertas em 563 unidades. No Estado, temos igual intervalo de 2018. Segundo registrado uma média de 500 o levantamento sobre varejo da a 600 novas lojas por semestre Confederação Nacional do Comér- desde então. Embora tenhamos, cio de Bens, Serviços e Turismo em Minas, um número maior de (CNC), a estimativa é fechar o aberturas do que de fechamenano com pouco mais de 1.000 to, o saldo gerado nos últimos estabelecimentos abertos 2019. A dois anos, foi de apenas 2,2 mil projeção, apesar de menor que a lojas abertas. Olhando o período registrada em 2018, é considerada mais severo da crise, 2014 a 2017, positiva e vem contribuindo para foram fechadas cerca de 25 mil a geração de empregos no Estado. lojas, ou seja, o Estado ainda não A recuperação lenta da economia recuperou nem 10% das lojas que é um dos fatores que tem travado foram fechadas”, disse. a expansão. A expectativa é que Para o segundo semestre de o ritmo de abertura em 2020 seja 2019, a previsão é abrir entre maior. 500 e 600 lojas no Estado, o que somaria mais de 1.000 lojas inauguradas no ano. “No segundo semestre de “É um dado positivo e, se 2015, período mais crítico alcançado, será o segundo ano de crescimento do núda crise econômica, mero de lojas do varejo, mas, foram fechadas, em o ritmo está abaixo do obtido em 2018. Esse ano, vai abrir Minas Gerais, 8.792 lojas” um pouco menos porque a economia tem apresentado uma dificuldade muito grande De acordo com o estudo, no de engrenar um ritmo mais forte primeiro semestre de 2019, a abertura líquida de lojas com de crescimento. Exemplo disso é vínculos empregatícios somou que a previsão de crescimento da 524 unidades em Minas Gerais, economia em 2019 é inferior a 1% o que representou uma queda e no ano passado cresceu 1,1%”. Bentes explica ainda que com de 7,25% frente às 565 abertas a economia travada, o consumo no primeiro semestre de 2018. Já das famílias também tende a ser na comparação com o segundo menor. semestre de 2018, quando foram inaugurados 544 estabelecimenPróximo ano - Já para 2020, as tos, a retração ficou em 3,67%. Segundo o economista da CNC, estimativas são mais favoráveis. Fábio Bentes, com base nos dados De acordo com Bentes, todo o da série histórica, que começou cenário para 2020 está baseado na no segundo semestre de 2014, aprovação de reformas, principaleste foi o quarto saldo positivo mente, a tributária. Ele explica que registrado em Minas Gerais. No o governo tem adotado medidas período entre o segundo semestre para baratear as operações do de 2014 e o primeiro semestre de setor produtivo como um todo, 2017, o fechamento de lojas estava através das reformas e da MP da maior que a abertura. A partir do Liberdade econômica. “Para se ter uma ideia, no Brasil, segundo semestre de 2017, com a melhoria da economia, o Estado uma empresa média gasta cerca de 1.900 horas por ano só para cuidar inverteu o resultado. “No segundo semestre de 2015, de problemas tributários. O Brasil período mais crítico da crise lidera o ranking, sendo a Bolívia o econômica, foram fechadas, em segundo país com cerca de 1.000 Minas Gerais, 8.792 lojas. A partir horas. Na verdade, as medidas MICHELLE VALVERDE
CONJUNTURA
IPC-S desacelera e avança apenas 0,01% na terceira semana de setembro, aponta a FGV O Índice de Preços ao Consumo - Semanal (IPC-S) variou 0,01% na terceira semana de setembro, ficando 0,04 ponto percentual (p.p) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,46% para 0,35%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 1,76% para 1,10%. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,20% para 0,06%), Educação, Leitura e Recreação (0,38% para 0,25%) e Alimentação (-0,67% para
-0,68%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (-0,14% para -0,43%), show musical (2,56% para 1,55%) e frutas (-2,70% para -3,73%). Em contrapartida, os grupos Vestuário (-0,27% para 0,08%), Despesas Diversas (-0,01% para 0,06%), Comunicação (0,48% para 0,54%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,24%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: roupas (-0,17% para 0,21%), alimentos para animais domésticos (-0,62% para 0,36%), tarifa de telefone móvel (0,88% para 1,24%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,35% para -0,11%). A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 30 de setembro será divulgado em 1º de outubro. (Da Redação)
Saldo líquido de abertura de lojas no Estado deve alcançar mil unidades neste ano, segundo estimativas da CNC
Confiança do consumidor melhora São Paulo - A confiança do consumidor brasileiro melhorou em setembro e alcançou o maior patamar desde março, com o começo da liberação de saques do FGTS, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados ontem. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,5 ponto, para 89,7 pontos, o maior nível desde março (91,0 pontos). Apesar de “tímido”, o resultado do mês sucede alta de 1,1 ponto no mês anterior, “produzindo uma discreta tendência ascendente no terceiro trimestre”, disse a FGV em nota. “A alta da confiança do consumidor em setembro foi influenciada pelo maior ímpeto em relação às compras nos próximos meses, tendência que parece estar diretamente relacionada ao início da liberação de recursos do FGTS”, afirmou a coordenadora da sondagem, Viviane Seda Bittencourt. Ela apontou, contudo, que, a despeito da melhora, o resultado mostra “certa fragilidade” com relação à continuidade dessa recuperação, considerando a queda nos demais indicadores que integram o ICC e a volatilidade apresentada pelo indicador de compras nos últimos meses. Em setembro, a satisfação em relação ao momento atual piorou enquanto as expectativas tradicionais de recuperação da economia estão barradas pelos nossos problemas crônicos que são a burocracia e no custo Brasil.
em relação aos próximos meses melhoraram, diferentemente do que aconteceu nos dois meses anteriores. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,3 ponto, para 77,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,5 ponto, para 98,7 pontos, se mantendo em patamar abaixo do nível neutro de 100 pontos pelo sexto mês consecutivo. Nas avaliações dos consumidores sobre a situação atual, o indicador que mede o grau de satisfação com a economia caiu 0,5 ponto, para 82,3 pontos, após três altas consecutivas. Inflação - A expectativa de inflação dos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses ficou estável em setembro, em 5,1%, o menor nível desde agosto de 2007 (5%). Na média dos primeiros nove meses do ano, as expectativas ficaram em 5,2%, o menor nível para o mesmo período desde o início da série, em 2006. As informações forma divulgadas pela FGV. “Além do comportamento benigno do IPCA nos últimos meses, a ausência de choques significativos durante as primeiras semanas de setembro contribuiu para a estabilidade da expectativa de inflação dos consumidores. Destacamos o nível da mediana dos consumidores com renda familiar mensal acima de R$
9,6 mil, que agora se encontra em 4%, no patamar mínimo da série histórica e abaixo da meta oficial de inflação para este ano, de 4,25%”, afirma a economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. Analisando a frequência da inflação prevista por faixas de respostas, a parcela dos consumidores que projetam valores dentro dos limites superior e inferior da meta de inflação para 2019 (entre 2,75% e 5,75%) aumentou, de 57,8% em agosto para 60,1% em setembro, a maior dos últimos seis meses. Enquanto isso, a proporção de consumidores projetando valores acima da meta de inflação para 2019 diminuiu 3,0 pontos percentuais (p.p.), para 53,6%, a menor nos últimos seis meses. Na análise por faixas de renda, a maior queda em setembro nas expectativas medianas para a inflação nos 12 meses seguintes ocorreu entre as famílias com renda familiar mensal entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, cuja expectativa mediana diminuiu 0,2 p.p., para 4,7%, retornando ao mesmo nível registrado em fevereiro desse ano. Para os consumidores de renda entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, houve alta no valor na mesma magnitude, para 5,8%, mantendo-se estável em médias móveis trimestrais (5,7%). (Com informações da Reuters)
O governo tem tentado destravar a economia com ajuste fiscal e redução dos juros. Isso tende a fazer com que o varejo comece
2020 com condições melhores que 2019, dessa forma, podemos ter uma surpresa positiva no ano que vem”.
CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC
Preços do grupo Alimentação recuaram 0,68% na terceira semana deste mês, segundo dados divulgados pela FGV
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ECONOMIA COMÉRCIO
“Crianças” devem aquecer vendas em BH
Previsão é que a data movimente R$ 2,27 bi; resultado também sofre influência do Dia dos Professores ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
JULIANA SIQUEIRA
Cerca de R$ 2,27 bilhões deverão ser injetados no comércio da capital mineira graças ao Dia das Crianças, celebrado no dia 12 de outubro. A estimativa é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), que espera, ainda, um crescimento de 2,1% nas vendas na comparação com o mesmo período do ano passado. O presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, lembra que os números também são influenciados positivamente pelo Dia dos Professores, comemorado no dia 15 de outubro. “É um crescimento excelente? Não. Porém, é o que está sendo possível. Ainda que acanhado, ajuda a girar o dinheiro”, ressalta o profissional. Para Silva, as expectativas de crescimento estão relacionadas ao clima econômico, que está começando a melhorar. O cenário dos negócios, de acordo com ele, está sendo bem influenciado por situações como a reforma da previdência, a MP da Liberdade Econômica, que desburocratiza processos, e investimentos externos e internos. “Tudo isso reflete na visão dos empresários”, diz. “As expectativas crescem e, principalmente, tornam-se realidade”, avalia o profissional.
o presidente da CDL-BH. À vista - Em relação à forma de pagamento, a maior parte dos empresários (65,8%) acredita que as compras à vista serão as mais escolhidas pelos consumidores. As expectativas são de que as vendas ocorram da seguinte forma: à vista no cartão de crédito (39,5%), cartão de débito (23,3%), dinheiro (2,7%) e à vista no cheque (0,3%). O pagamento parcelado, por sua vez, será realizado no cartão de crédito (30,9%), no cartão da própria loja (2%) e no carnê/crediário (0,3%).
Os produtos mais procurados para o Dia das Crianças são as roupas (38,9%), brinquedos (33,6%) e calçados (15%)
Expectativas - E, se é assim, os números também mostram que os empresários estão otimistas em relação à data. Conforme os dados da CDL-BH, 60,5% acreditam que as vendas vão aumentar no próximo Dia das Crianças. Somente 9% consideram que o resultado será inferior ao registrado em 2018, enquanto 30,6% afirmam que as vendas devem continuar iguais ao ano passado. Preparo - Silva salienta que
os lojistas têm se preparado bastante para a data, enfeitando as lojas, treinando vendedores, entre outras ações. Além disso, a pesquisa da CDL-BH também revela que 45,2% dos empresários vão aumentar os seus estoques para atender a demanda. Os lojistas que mais irão investir em itens para venda na data estão localizados nas regionais Centro-Sul, Noroeste e Venda Nova.
Mais procurados - Já quando o assunto são os produtos mais procurados para o Dia das Crianças, as roupas lideram com 38,9%, seguidas pelos brinquedos, com 33,6%. De acordo com Silva, a boa procura está vinculada à variedade de opções e de preços. Logo após esses itens vêm os calçados (15%), jogos (10,3%) e livros (8%). A maioria dos empresários (55,5) acredita que as pessoas vão comprar
apenas um produto para presentear. Gastos - O tíquete médio, por sua vez, diminuiu de valor em relação ao Dias das Crianças de 2018. Enquanto, no ano passado, o valor esperado era R$ 106,25, agora é R$ 91,21. “Mesmo que o tíquete médio esteja um pouco reduzido em relação ao ano passado, podemos ver que as pessoas ainda assim vão dar presentes bons”, ressalta
Influência - Para os comerciantes, os fatores que mais podem auxiliar o crescimento das vendas no Dia das Crianças são liquidação/ oferta de produtos (28,9%), divulgação (19,6%), aumento do emprego (12,3%) e atendimento qualificado (5%). No entanto, 6,6% destacaram que nada pode ajudar a fazer com que as vendas cresçam. Já quando o assunto é o que pode fazer com que o desempenho do comércio fique prejudicado, os fatores apontados pelos empresários foram o desemprego (32,6%), diminuição da renda dos trabalhadores (10,6%), baixo crescimento econômico (9,6%), falta de agilidade e cordialidade no atendimento (8,6%) e falta de dinheiro (6,6%).
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ECONOMIA REUTERS / PAULO WHITAKER
SONDAGEM
Nível de estoques da indústria brasileira manteve-se estável Produção industrial aumentou em agosto
Brasília - Após uma sucessão de aumentos, o nível de estoques da indústria brasileira manteve-se estável em agosto. A Sondagem Industrial, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ontem, mostra que o índice de evolução dos estoques ficou em 50,1 pontos no mês passado. Essa estabilidade ocasionou um ajuste parcial dos estoques, revelado pelo índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado, que recuou de 52,8 pontos para 51,7 pontos. Em uma escala que vai de zero a 100, valores acima de 50 pontos indicam crescimento do nível de estoques ou estoque efetivo acima do planejado. “Ainda há estoques indesejados, mas o excesso não planejado diminuiu na comparação com o registrado em junho e julho. Esse resultado sugere que futuros aumentos da demanda, quando acontecerem, poderão gerar maior estímulo à produção”, afirma o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
pontos, mantendo-se acima da linha divisória de 50 pontos. Mais uma vez, valores acima de 50 pontos indicam crescimento da produção. Ressalte-se, contudo, que esse movimento de alta na produção é comum para o mês e que o índice de agosto de 2019 é inferior ao registrado no mesmo período dos últimos anos. Isso significa dizer que o crescimento deste ano, na passagem de julho para agosto, foi menor e menos disseminado que em anos anteriores. “O excesso de estoques indesejados é uma das razões para o crescimento da produção em nível menos acelerado em agosto, na comparação com o mesmo mês dos últimos anos”, diz Azevedo. Diante do cenário, a atividade industrial, medida pela Utilização da Capacidade Instalada (UCI), segue próxima à de 2018. Em agosto, a UCI aumentou um ponto percentual, para 69%. O índice continua em trajetória muito similar à Produção industrial - A observada no ano anterior produção industrial, por - com notável exceção de sua vez, cresceu em agosto. maio de 2018, ocasião da O índice de evolução da greve dos caminhoneiros. produção registrou 51,4 No entanto, a UCI continua
longe do patamar observado nos anos pré-crise. Para se ter ideia, o indicador está cinco pontos percentuais abaixo da média do mês de agosto, considerando o período de 2011 a 2014. Já o índice de evolução do número de empregados atingiu 48,6 pontos em agosto, um aumento de 0,2 ponto em relação a julho. O indicador abaixo de 50 pontos sinaliza queda no emprego. Expectativas em queda A pesquisa mostra ainda que, embora os empresários permaneçam otimistas com relação aos próximos seis meses, todos os índices de expectativas dos industriais recuaram ligeiramente em setembro. Os índices de expectativa de demanda e de quantidade exportada caíram em 0,6 ponto; o índice de expectativa de compras de matérias-primas caiu em 0,9 ponto; e o índice quanto ao número de empregados caiu 0,1 ponto. Mesmo apresentando variações negativas, todos os índices permanecem acima dos 50 pontos, indicando otimismo para o setor. Em setembro, os empresários reduziram também seu apetite por investimen-
Atividade industrial, medida pela Utilização da Capacidade Instalada, segue próxima à de 2018
to. O índice caiu em 0,6 Apesar da queda, está 2,7 e é 4,3 pontos superior à ponto na comparação men- pontos acima do registrado média histórica. (Agência sal, atingindo 53,5 pontos. no mesmo período de 2018, CNI)
ENERGIA
Fiscalização paralisa plataforma a serviço da Petrobras na Bacia de Santos Rio - As operações da plataforma FPSO Cidade de Santos, a serviço da Petrobras, estão paralisadas desde a última quinta-feira após uma fiscalização de autoridades apontar inconformidades, informou ontem a Modec, operadora da unidade que produz nos campos de Uruguá e Tambaú. A paralisação foi resultado da Operação Ouro Negro, que realiza ações de inspeção e fiscalização em plataformas marítimas e é normalmente composta por órgãos como a Marinha, a reguladora ANP, o Ministério Público do Trabalho (MPT), o órgão ambiental federal Ibama, dentre outros. A FPSO Cidade de Santos, um tipo de navio flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás, fica na Bacia de Santos. A produção diária da plataforma é de aproximadamente 8,5 mil barris de petróleo por dia, segundo a Modec. A empresa não detalhou a natureza e nem o volume das inconformidades encontradas. Em um dos casos, a empresa informou que a auditoria recomendou melhorias na gestão do benzeno, uma substância que, segundo ela, seria característica natural deste campo. “A equipe da embarcação está trabalhando para solucionar as pendências apontadas e retomar a operação da unidade o mais breve possível”,
disse a Modec por e-mail, sem informar um prazo. A empresa afirmou ainda que a plataforma segue com o número máximo de pessoas a bordo e que não houve desembarque em decorrência da auditoria. A Petrobras preferiu não responder a pedidos de comentários. É a segunda notícia envolvendo problemas em
plataformas da Modec no Brasil em cerca de um mês. Em agosto, a Modec informou que trincas foram encontradas no casco da plataforma FPSO Cidade do Rio de Janeiro - já fora de operação e em processo de desmobilização --, no campo de Espadarte, na Bacia de Campos. O problema levou ao vazamento de óleo residual. (Marta Nogueira/Reuters)
Preços do petróleo sobem cerca de 1% Nova York - O petróleo avançou cerca de 1% ontem em uma sessão volátil, com operadores focados em quando a Arábia Saudita poderá retomar sua capacidade total de produção, na sequência dos ataques de 14 de setembro às suas instalações. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de US$ 0,49, ou 0,8%, a US$ 64,77 por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos ganhou US$ 0,55, ou 1%, e fechou a US$ 58,64/barril. “Vimos os futuros operando em ambos os lados na segunda-feira. O mercado está hesitante em gerar uma alta excessiva neste momento, até que se tenha mais fatos. Mas eu acho que as notícias altistas se
sobrepõem às baixistas, e é por isso que fechamos o dia em alta”, disse o analista do Price Futures Group, Phil Flynn. Os futuros do Brent iniciaram a sessão em uma máxima de US$ 65,50, após o “Wall Street Journal” dizer em reportagem que a Arábia Saudita poderia levar meses a mais do que o antecipado pela Aramco para reparar os danos causados pelos ataques de 14 de setembro. O valor de referência global, no entanto, recuou para uma mínima de US$ 63,53 depois de a “Reuters” noticiar que os sauditas podem retomar produção até o início da próxima semana. (Alex Lawler e Dmitry Zhdannikov em Londres, Florence Tan em Cingapura / Reuters)
AVIAÇÃO
Oferta da Boeing para unidade da Embraer enfrenta investigação da UE Bruxelas – A Boeing deve enfrentar uma investigação antitruste da União Europeia de até cinco meses sobre a oferta pelo controle da divisão comercial da Embraer, disseram fontes familiarizadas com o assunto ontem. O acordo, que marca a maior mudança no setor de aviação comercial em décadas, reformula o duopólio global dos jatos de passageiros e reforça as companhias ocidentais contra os grupos recém-chegados da China, Rússia e Japão. A operação dá à Boeing uma posição no mercado de aviões menores, permitindo ao grupo norte-americano competir melhor com os jatos CSeries projetados pela canadense Bombardier e cujo programa foi comprado pela rival europeia Airbus. A operação da Boeing avalia a unidade de aviação comercial da Embraer em US$ 4,75 bilhões. A Comissão Europeia, que
estabeleceu o prazo de 4 de outubro para uma análise preliminar da transação, não respondeu a um pedido de comentário. O agente da concorrência da UE iniciará uma investigação em grande escala após o final da análise, o que pode levar até cinco meses e aumenta a pressão sobre a Boeing para oferecer concessões para tratar de questões de concorrência. A comissão recentemente questionou fornecedores e rivais sobre o negócio, indicando preocupações com a concentração no mercado. Eles foram questionados sobre o impacto do número reduzido de fabricantes de aviões, de sete para seis e de três para dois em vários segmentos, disse uma fonte com conhecimento direto do acordo. A Boeing disse que estava envolvida com autoridades reguladoras em jurisdições relevantes e continua a tra-
balhar no processo de aprovações regulatórias. Procurada, a Embraer não comentou de imediato. As ações da fabricante brasileira de aviões recuavam 2,25%, a R$ 19,08, às 13h53, entre as maiores quedas do Ibovespa, que cedia 0,4%. Os papéis da Boeing cediam 0,29% em Nova York, a US$ 378,28. Analistas do BTG Pactual citaram que o prazo inicial para a análise do negócio da Boeing com a Embraer, que era para final deste ano, pode atrasar e, consequentemente, afetar o prazo para o dividendo especial esperado pelo acordo entre as empresas. Analistas de aviação dizem que há sobreposição limitada no número de assentos entre a família 737 da Boeing e os jatos E2 da Embraer, que são menores. Há um pouco mais de sobreposição entre o portfólio da Airbus e o programa CSeries. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2019
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
EXPORTAÇÕES
Balança comercial do Brasil registra superávit de US$ 968 milhões
A Anvisa emitiu a BPF da etapa de embalagem secundária de produtos estéreis para planta da Biomm de Nova Lima
MEDICAMENTOS
Biomm recebe certificação da Anvisa para embalagem Empresa já investiu R$ 540 milhões na unidade de Nova Lima
JULIANA SIQUEIRA
A Biomm, localizada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), recebeu a Certificação de Boas Práticas de Fabricação (BPF) da etapa de embalagem secundária de produtos estéreis. O deferimento foi dado pela Gerência Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa é a primeira certificação em BPF emitida pela entidade para a planta da empresa em Nova Lima, conforme comunicado ao mercado, divulgado ontem pela empresa. A companhia tem se destacado em Minas, sobretudo por ter anunciado que vai lançar no País dois medicamentos para os tratamentos de diabetes e câncer de mama. Conforme o DIÁRIO DO COMÉRCIO noticiou no último mês de junho,
os produtos já contam com aprovação da Anvisa e serão importados da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. No entanto, ainda é preciso haver uma autorização da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para a comercialização dos itens. Enquanto a marca ainda não está produzindo, a empresa se desenvolve em mais segmentos: a comercialização e a distribuição de outros medicamentos. A insulina Technosphere Afrezza, certificada pela Anvisa em junho, é um desses produtos. Conforme o CEO da Biomm, Heraldo Marchezini, informou na época, o item é capaz de levar aos pacientes adultos com diabetes mellitus mais conforto e praticidade. Isso porque é um produto inalável, em pó.
zuma, por sua vez, trata o câncer de mama e chega da Coreia do Sul. O item, um anticorpo monoclonal biossimilar, pode bloquear as células doentes sem atingir aquelas que estão saudáveis. A indicação do medicamento é para tratamento de câncer de mama do tipo HER2+. Fábrica. Em sua página oficial na internet, a Biomm afirma que a fábrica da marca “conta com o que há de mais moderno na produção de biomedicamentos e foi construída com o objetivo de proporcionar ao Brasil independência produtiva de medicamentos de alta tecnologia, como análogos de insulina e outros medicamentos biológicos”. Conforme publicado anteriormente, a construção da planta de Nova Lima demandou aporte de R$ Herzuma - Certificado pela 540 milhões. Para construir Anvisa em maio, o Her- a plataforma, a empresa
INDÚSTRIA
Copam concede licença de instalação para joint venture da LD Celulose O projeto da planta celulose solúvel da LD Celulose, joint venture formada pela brasileira Duratex e pela austríaca Lenzig, obteve licença de instalação (LI) na Câmara Técnica Especializada de Atividades Industriais do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), ontem. Com isso, as obras da fábrica de matéria prima para produção de tecidos, no Triângulo Mineiro, já estão autorizadas. O complexo industrial será instalado nos municípios de Araguari e Indianópolis e vai gerar aproximadamente 6 mil empregos diretos e indiretos até 2022, gerados a partir da instalação da maior fábrica de celulose solúvel do mundo. O empreendimento contará com investimentos de mais de R$ 4,5 bilhões e será instalado na área florestal da Duratex. A expectativa é de que as obras estejam terminadas até 2022, quando a empresa espera iniciar a operação, gerando nesta fase mais de mil empregos diretos. A fábrica instalada no Triangulo Mineiro produzirá 450 mil toneladas/ano de celulose solúvel, a ser adquirida pela Lenzig e exportada para o mercado asiático. Além disso, a planta produzirá, em média, 77 me-
gawatts (MW) de energia elétrica renovável, a partir da biomassa de madeira resultante do processo. No lugar de se tornar resíduo, o produto retornará como energia para o sistema elétrico. O empreendimento obteve a licença prévia (LP), que avalia a viabilidade ambiental, em junho de 2019, e agora a licença de instalação, permitindo o início das obras. Ambos os processos foram avaliados pela equipe técnica multidisciplinar da Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri), com a parceria técnica da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba e da Unidade Regional de Gestão das Águas Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Urga TMAP). De acordo com a equipe multidisciplinar da Suppri, os estudos e projetos apresentados pela consultoria Pöyry Tecnologia Ltda. têm qualidade nas informações, o que propiciou aos analistas técnicos do Sisema a segurança necessária à elaboração do Parecer Único que subsidiou a tomada de decisões da Câmara de Atividades Industriais do Copam. “São detalhes que fazem a diferença em qualquer processo de regularização ambiental”, afirma
Rodolfo Fernandes, Gestor do Projeto pela Suppri. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), tais processos mostram o avanço da desburocratização do licenciamento ambiental que o Estado vem buscando, em que um empreendimento deste porte teve dois processos de licenciamento analisados no prazo de um ano. A análise já contabiliza todas as fases necessárias, como a realização de reunião pública no município de Indianópolis, bem como a alteração, ainda na fase de projeto, do sistema de captação de água e emissão de efluentes líquidos, a partir do pleito do Departamento de Água e Esgoto (Demae) e da Prefeitura Municipal de Uberlândia. Tudo feito com vistas à garantia da qualidade da água a ser captada para abastecimento público. “Este é um processo de regularização ambiental que demonstra o compromisso do Governo de Minas: atrair investimentos, desburocratizar processos e, ao mesmo tempo, aumentar a qualidade da análise dos aspectos ambientais”, afirma o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira. (Da Redação)
contou com linhas de financiamento do BNDES, do BDMG, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Agência Brasileira da Inovação (Finep). A planta de insulina da Biomm, com base em informações já divulgadas pela empresa, tem 30 mil metros quadrados e capacidade para produzir 20 milhões de frascos de insulina humana recombinante por ano.
Brasília - A balança comercial brasileira apresentou, na terceira semana de setembro, superávit de US$ 968 milhões, segundo dados divulgados ontem pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. As exportações no período de cinco dias úteis chegaram a US$ 4,422 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 3,454 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 14,097 bilhões e as importações, US$ 12,101 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,996 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 162,736 bilhões e as importações, US$ 129,197 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,540 bilhões. A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 884,5 milhões, 8,6% abaixo da média de US$ 967,5 milhões, até a segunda semana. Segundo a pasta, a redução ocorreu devido à queda nas exportações de produtos manufaturados, como plataforma de exploração de petróleo, óleos combustíveis, gasolina, laminados planos de ferro e aço, além de máquinas e aparelhos para terraplanagem. A venda
desses produtos diminuiu 31,3%, saindo de US$ 413,9 milhões para US$ 284,4 milhões no período. Por outro lado, as vendas de produtos semimanufaturados apresentaram crescimento de 13,2%, passando de US$ 99,9 milhões para US$ 113,1 milhões. O crescimento foi puxado pelo aumento das vendas de açúcar em bruto, ferro fundido bruto, celulose, catodos de cobre, ferro-ligas, estanho em bruto. Os produtos básicos também apresentaram crescimento de 7,3%, indo de US$ 453,7 milhões para US$ 487 milhões. O aumento se deve a venda de petróleo bruto, soja em grãos, café em grãos, minério de manganês, mármores e granitos brutos ou desbastados. Do lado das importações, houve queda de 20,1%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana, de US$ 690,8 milhões, sobre média até a segunda semana, de US$ 864,7 milhões). O resultado é explicado, principalmente, pela diminuição nos gastos com cereais e produtos da indústria da moagem, siderúrgicos, equipamentos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, adubos e lubrificantes. (ABr)
SUPERMIX CONCRETO S.A. CNPJ 34.230.979/0001-06 - NIRE 3130000906-8. ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 07 DE AGOSTO DE 2019. 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL: Realizada às 10 horas do dia 07 de agosto de 2019, na sede social da Supermix Concreto S.A. (“Companhia”), localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Professor José Vieira de Mendonça, n° 1.121-B, Bairro Engenho Nogueira. 2. CONVOCAÇÃO: Por protocolo pessoal, entregue aos acionistas em tempo hábil, considerados eficazes em virtude do comparecimento da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA: Edison Dias Filho, Presidente da Mesa; Juventino Dias Neto, Secretário da Mesa; Soton Participações Ltda., p/ Juventino Dias Neto e Edison Dias Filho, e Silcar Empreendimentos Comércio e Participações Ltda., p/ Osvaldo Ayres Filho e André Roberto Leitão, acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinatura lançada no livro de Presença de Acionistas. Presentes, também, nos termos do § 1º do art. 134 da Lei 6.404/76, o representante da administração, Sr. Fernando Azeredo Diniz, Diretor Financeiro, e o Sr. Newton de Araújo Lopes, responsável pela auditoria das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2018. 4. MESA: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Edison Dias Filho e secretariados pelo Sr. Juventino Dias Neto, nos termos do Estatuto Social da Companhia. 5. PUBLICAÇÕES: Os acionistas presentes consideraram sanada a falta de publicação dos anúncios de “Aviso aos Acionistas”, conforme o disposto no § 4º do artigo 133 da Lei nº 6.404/76. O relatório de administração, o balanço patrimonial, as demonstrações financeiras e o parecer dos auditores independentes, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, foram publicados no Jornal Hoje em Dia e Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, respectivamente em 26/04/2019 e 27/04/2019, os quais integram a presente ata como seu Anexo I. 6. DELIBERAÇÕES: Instalada a assembleia geral, os acionistas, por unanimidade, deliberam, sem qualquer restrição ou ressalva, o que segue: Preliminarmente, aprovar, a lavratura da ata desta assembleia geral em forma de sumário dos fatos ocorridos, conforme dispõe o art. 130, parágrafo 1º, da Lei das Sociedades por Ações. EM ASSEMBLEIA ORDINÁRIA: I – Aprovar as contas da administração, o relatório da administração, o balanço patrimonial e as demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do parecer dos auditores independentes e do relatório do Comitê de Auditoria Estatutário, sem quaisquer ressalvas, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2018, nos termos do Anexo I à presente ata; II – Consignar a apuração de prejuízo no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018, no montante de R$ 16.580.658,59 (dezesseis milhões, quinhentos e oitenta mil, seiscentos e cinquenta e oito reais e cinquenta e nove centavos), não havendo, portanto, dividendos a serem distribuídos; III – Aprovar a eleição/reeleição das seguintes pessoas como membros do Conselho de Administração da Companhia, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2019: Aprovar a reeleição dos seguintes membros, estes indicados pela acionista Soton Participações Ltda.: a) JUVENTINO DIAS NETO, brasileiro, casado sob regime da comunhão universal de bens, engenheiro, domiciliado no município de Belo Horizonte, MG, e escritório na Rua Professor José Vieira de Mendonça, n° 1.121-B, Bairro Engenho Nogueira, em Belo Horizonte, MG, CEP 31.310.260, portador da CI n°. MG111.134 SSPMG, CPF n°. 010.937.706-00; b) MILTON DIAS FILHO, brasileiro, casado sob o regime da comunhão universal de bens, empresário, residente e domiciliado em Belo Horizonte, MG, e escritório na Rua Professor José Vieira de Mendonça, n° 1.121-B, Bairro Engenho Nogueira, em Belo Horizonte, MG, CEP 31.310.260, Carteira de Identidade M-751.187 SSP/MG, CPF nº 00.636.656-20; c) EDISON DIAS FILHO, brasileiro, casado sob o regime da comunhão universal de bens, empresário, residente e domiciliado em Belo Horizonte, MG, e escritório na Rua Professor José Vieira de Mendonça, n° 1.121-B, Bairro Engenho Nogueira, em Belo Horizonte, MG, CEP 31.310.260, portador da CI nº M-163.757 SSPMG, CPF nº 222.901.686-53; d) JOÃO BOSCO DE CARVALHO MOL, brasileiro, casado, administrador, residente e domiciliado em Belo Horizonte, MG, e escritório na Rua Professor José Vieira de Mendonça, n° 1.121-B, Bairro Engenho Nogueira, em Belo Horizonte, MG, CEP 31.310.260, CI nº M¬393.256-SSPMG, CPF nº 014.642.486-72; Aprovar a eleição dos seguintes membros, estes indicados pela acionista Silcar Empreendimentos Comércio e Participações Ltda.: e) CRISTIANO FERNANDES DA SILVA, brasileiro/italiano, casado, engenheiro, domiciliado no município de São Paulo, SP, e escritório na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 12º andar, Bairro Vila Olímpia, em São Paulo, SP, CEP 04.547.006, portador da CI n°. MG-23.429.472- 3, CPF n°. 279.401.62888; f) EDUARDO CLARKSON LEBREIRO, brasileiro, casado, advogado, domiciliado no município de São Paulo, SP, e escritório na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 12 º andar, Bairro Vila Olímpia, em São Paulo, SP, CEP 04.547.006, portador da CI n°. OAB/RJ 121.849 e CPF n°. 085.394.097-55; Dessa forma, o Conselho de Administração da Companhia fica composto dos seguintes membros: Juventino Dias Neto, Milton Dias Filho, Edison Dias Filho, João Bosco De Carvalho Mol, Cristiano Fernandes da Silva e Eduardo Clarkson Lebreiro, todos com mandato até a Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2019. Com base nas informações recebidas pela administração da Companhia, nos termos da legislação aplicável, foi informado aos acionistas que os conselheiros ora eleitos estão em condições de firmar, sem qualquer ressalva, a declaração de desimpedimento mencionada no artigo 147, § 4.º, da Lei 6.404/76. Os Conselheiros ora eleitos, declaram não estar incurso em nenhum dos impedimentos previstos no artigo 147 da Lei 6.404/76, em legislação especial ou condenados por quaisquer crimes que os impeçam de exercer a administração da Companhia. Desta forma, os Conselheiros eleitos tomam posse no presente ato. IV - Aprovar a dispensa da instalação do Conselho Fiscal para o exercício social de 2019, bem como a eleição de seus membros para o mesmo exercício social; V – Aprovar a manutenção do atual valor da remuneração global anual dos Administradores da Companhia para o exercício social de 2019, a ser reajustado em conformidade com o disposto na legislação aplicável à correção de salários e consoante critérios e periodicidade adotado pela política salarial da Companhia. EM ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA: I – Aprovar a alteração dos artigos 14 e 15 do Estatuto Social da Companhia, os quais passam a vigorar, a partir desta data, com a seguinte redação: “Artigo 14 – A Diretoria da Companhia será composta por no mínimo 2 (dois) e no máximo 7 (sete) membros, podendo ser eleitos ou destituídos a qualquer momento, pelo Conselho de Administração da Companhia, com mandato de até 1 (um) ano, admitindo-se reeleição. Artigo 15 – Os diretores, eleitos nos termos do artigo 14, acima, terão as seguintes designações: Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente, Diretor de Planejamento, Diretor Administrativo Financeiro, Diretor de Tecnologia, Diretor de Operações, Diretor Comercial e Diretor de Manutenção e Equipamentos, os quais atuarão conforme os poderes e atribuições conferidos em lei e no Estatuto Social da Companhia.” II – Aprovar a alteração do artigo 12, item i), do Estatuto Social da Companhia, o qual passa a vigorar, a partir desta data, com a seguinte redação: “Artigo 12 – Compete ao Conselho de Administração: (...) i) constituição de ônus reais ou quaisquer gravames, prestação de garantias, tais como fianças, avais, cauções e interveniências em contratos, em operações que superem 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido da Companhia.” III – Em razão das deliberações tomadas acima, aprovar a consolidação do Estatuto Social da Companhia, o qual passa a vigorar, a partir desta data, nos termos do Anexo II. 7. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a sessão da qual se lavrou a presente ata, que lida e aprovada, foi assinada pelos presentes, Juventino Dias Neto (Secretário da Mesa) Edison Dias Filho (Presidente da Mesa), Juventino Dias Neto e Edison Dias Filho, p/ Soton Participações Ltda. – Osvaldo Ayres Filho e André Roberto Leitão, p/ Silcar Empreendimentos Comércio e Participações Ltda. Eu, Fernando Azeredo Diniz, Diretor Financeiro certifico que a presente é cópia fiel do original, lavrada em livro próprio. Belo Horizonte, 07 de agosto de 2019. Fernando Azeredo Diniz, Assina o documento de forma digital ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 07 DE AGOSTO DE 2019 ANEXO II – ESTATUTO SOCIAL CONSOLIDADO. CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO – Artigo 1º - SUPERMIX CONCRETO S.A. é uma sociedade anônima que se rege pelo presente estatuto e disposições legais que lhe forem aplicáveis. Artigo 2º - A sociedade tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, MG, na Rua Professor José Vieira de Mendonça, n° 1.121-B, Engenho Nogueira, CEP 31310-260, podendo criar, manter e extinguir filiais, sucursais, agências e/ou escritórios em todos os pontos do território nacional, a critério da Diretoria. Artigo 3º - Constitui objeto social: a) a execução de serviços de elaboração, mistura, transporte, fiscalização e lançamento de concreto pré-misturado; b) a execução de todos os serviços ligados à engenharia de concreto; c) a exploração e aproveitamento de jazidas minerais no território nacional; d) a pesquisa, lavra, mineração, industrialização, comércio e exploração de granito e seus derivados; e) a importação e exportação de bens de produção, mercadorias e serviços dentro do objeto da sociedade; f) a participação com capital, trabalho ou ambos em outras sociedades do país e do exterior. Artigo 4º - O prazo de duração da sociedade é por tempo indeterminado. CAPÍTULO II – DO CAPITAL SOCIAL – Artigo 5º - O capital social é de R$108.000.000,00 (cento e oito milhões de reais), representado por 809.735.264 (oitocentas e nove milhões, setecentas e trinta e cinco mil, duzentas e sessenta e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. – Artigo 6º - Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações das assembleias gerais. Artigo 7º - A sociedade poderá, por solicitação do acionista, emitir ou desdobrar títulos múltiplos de ações, pagando o interessado as despesas de expediente. CAPÍTULO III – DA ASSEMBLEIA GERAL – Artigo 8º - A assembleia geral reunir-se-á, ordinariamente, nos quatro primeiros meses após o término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais exigirem o pronunciamento dos acionistas. Parágrafo 1º - As assembleias gerais serão instaladas e presididas pelo presidente do conselho de administração. Parágrafo 2º - Para compor a mesa, será indicado secretário “ad hoc”. Artigo 9º - A convocação da assembleia geral far-se-á por anúncio publicado pela imprensa ou de acordo com o permitido pela legislação pertinente e dela deverá constar o dia, a hora e o local da reunião e, ainda que sumariamente, a ordem do dia. CAPÍTULO IV – DA ADMINISTRAÇÃO – Artigo 10 – A sociedade será administrada por um conselho de administração e uma diretoria. Artigo 11 – O conselho de administração compor-se-á de 7 (sete) membros, todos pessoas naturais, acionistas e residentes no país. Parágrafo 1º - Os membros do conselho de administração, até o máximo permitido por lei, poderão ser eleitos para cargos de diretores. Parágrafo 2º - Os membros do conselho de administração serão eleitos pela assembleia geral, com mandato de 1 (um) ano, podendo ser reeleitos. Parágrafo 3º - O conselho de administração terá um presidente, cuja indicação caberá à assembleia que proceder a eleição de seus membros. Parágrafo 4º - Ocorrendo vaga no conselho de administração, a assembleia geral será convocada para deliberar a respeito da substituição do conselheiro. Se a vaga ocorrer no cargo de presidente, o conselheiro mais idoso assumirá a presidência do conselho até a realização da assembleia geral. Parágrafo 5º - Eventual licença ao cargo requerida por conselheiro deverá ser postulada perante o conselho de administração. Parágrafo 6º - Os membros do conselho de administração perceberão a remuneração que a assembleia fixar. Artigo 12 – Compete ao conselho de administração: I) exercer os poderes e as atribuições que a lei e o estatuto social lhe conferirem para fixar a orientação geral dos negócios da sociedade; II) eleger e destituir os diretores e fixar-lhes as atribuições, obedecidas as disposições deste estatuto; III) fiscalizar a gestão dos diretores, examinar a qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos; IV) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da diretoria; V) convocar a assembleia geral; VI) manifestar-se, previamente, sobre as matérias a serem submetidas à deliberação da assembleia geral, especialmente sobre: a) proposição de cisão, fusão ou incorporação da sociedade ou de suas subsidiárias; b) emissão, fixação do respectivo preço e resgate de ações, emissão, resgate e conversão de debêntures, partes beneficiárias e bônus de subscrição ou qualquer outro título mobiliário conversível em ou permutável por ações da sociedade ou de suas subsidiárias; c) alteração do estatuto social; VII) deliberar sobre: a) emissão de notas promissórias destinadas à colocação pública; b) planos de expansão cujos investimentos superem 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido da sociedade, ou redução de atividades fora do curso normal dos negócios; c) celebração de contratos ou acordos pela sociedade fora do curso normal dos negócios; d) celebração de contratos de qualquer natureza que acarretem obrigação passiva cujo valor, isoladamente, supere a 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido da sociedade, ou, em conjunto com as demais obrigações passivas, implique aumento do índice de endividamento acima de 80% (oitenta por cento) do patrimônio líquido da sociedade; e) aquisição, venda, transferência ou licenciamento de direitos de propriedade intelectual e/ou industrial da sociedade ou de suas subsidiárias; f) participação da sociedade ou de suas subsidiárias em outras sociedades, inclusive criação de subsidiárias integrais de qualquer uma delas; g) aquisição ou venda de qualquer negócio ou subsidiária que envolva valor superior a 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido da sociedade; h) aquisição, alienação ou oneração de bens do ativo permanente cujos valores superem a 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido da sociedade; i) constituição de ônus reais ou quaisquer gravames, prestação de garantias, tais como fianças, avais, cauções e interveniências em contratos, em operações que superem 30% (trinta por cento) do patrimônio líquido da Companhia; e j) escolha e destituição de auditores independentes. Artigo 13 – As reuniões do conselho de dministração poderão ser convocadas por seu presidente ou por quaisquer dois de seus membros. As convocações serão feitas por comunicação escrita com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, da qual constará dia, hora e local da reunião e, resumidamente, a ordem do dia. As reuniões serão instaladas pelo presidente, podendo este convocar secretário “ad hoc” para os trabalhos. Parágrafo 1º - Para instalação das reuniões será necessária a presença de, pelo menos, 5 (cinco) conselheiros. Parágrafo 2º - O conselho de administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário, na sede da sociedade ou em outra localidade previamente designada. Parágrafo 3º - Compete ao presidente do conselho de administração presidir e orientar os trabalhos do conselho e, ainda, presidir as assembleias gerais de acionistas da sociedade. Artigo 14 - A Diretoria da Companhia será composta por no mínimo 2 (dois) e no máximo 7 (sete) membros, podendo ser eleitos ou destituídos a qualquer momento, pelo Conselho de Administração da Companhia, com mandato de até 1 (um) ano, admitindo-se reeleição. Artigo 15 – Os diretores, eleita eleitos nos termos do artigo 14, acima, terão as seguintes designações: Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente, Diretor de Planejamento, Diretor Administrativo Financeiro, Diretor de Tecnologia, Diretor de Operações, Diretor Comercial e Diretor de Manutenção e Equipamentos, os quais atuarão conforme os poderes e atribuições conferidos em lei e no Estatuto Social da Companhia. Artigo 16 – Os diretores tomarão posse mediante lavratura do termo próprio no livro de atas das reuniões da diretoria. Artigo 17 – Ocorrendo vaga em cargo de diretor, o conselho de administração será convocado para deliberar a respeito. Artigo 18 – Sem prejuízo da prévia e indispensável autorização do conselho de administração nas hipóteses do artigo 12 deste estatuto e de outras previstas em lei, a sociedade será representada ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, por dois diretores ou por procuradores com poderes bastantes e constituídos na forma indicada neste estatuto, que atuarão em conjunto ou isoladamente, conforme for expressa e obrigatoriamente indicado no respectivo instrumento de mandato, sendo ineficazes em relação à sociedade quaisquer atos ou contratos que infrinjam o disposto neste artigo. Parágrafo 1º - É vedada a qualquer diretor ou procurador a prática de atos estranhos aos negócios da sociedade, especialmente qualquer abonação jurídico-obrigacional, liberalidades, garantias de qualquer espécie, salvo na hipótese e forma prevista no artigo 12, VII, deste estatuto. Parágrafo 2º - Os mandatos outorgados pela sociedade deverão, para serem válidos e eficazes em relação a ela, ser firmados por dois diretores e conter no instrumento, expressamente definidos, os poderes outorgados e o prazo de duração, que não poderá ser superior a 1 (um) ano, salvo nos mandatos para fins judiciais, cujo prazo será indeterminado. Artigo 19 – A diretoria reunir-se-á sempre que convocada por qualquer diretor, lavrando-se as respectivas atas no livro próprio. Artigo 20 – A diretoria terá sua remuneração fixada pela assembleia geral. Artigo 21 – Fica dispensada a prestação de caução em garantia da gestão dos administradores. CAPÍTULO VII – DO CONSELHO FISCAL – Artigo 22 – A sociedade terá um conselho fiscal, de funcionamento não permanente, composto de 3 (três) membros efetivos e suplentes em igual número, acionistas ou não, residentes no país, nas condições e com atribuições previstas em lei. Parágrafo 1º - Na forma da lei, o pedido de funcionamento do conselho fiscal poderá ser formulado em qualquer assembleia geral, que elegerá seus membros. Parágrafo 2º - Quando em funcionamento, o conselho fiscal terá a remuneração fixada pela assembleia geral que o eleger, observada a legislação em vigor. CAPÍTULO VIII – DO EXERCÍCIO SOCIAL – Artigo 23 – O exercício social coincide com o ano civil. Artigo 24 – No fim de cada exercício social, proceder-se-á ao levantamento das demonstrações financeiras exigidas em lei, observando-se quanto à distribuição do resultado apurado, as seguintes regras: I- do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto sobre a renda; II- sobre o lucro remanescente será calculada a importância que for atribuída à participação dos administradores, observadas as limitações legais; III- do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo 202, da Lei 6.404/1976, destinar-se-ão: a) 5% (cinco por cento) para constituição de reserva legal até atingir 20% (vinte por cento) do capital social; b) 25% (vinte e cinco por cento) para pagamento de dividendo obrigatório aos acionistas; c) o saldo, se houver, terá a destinação que lhe for dada pela assembleia geral, que poderá decidir por sua transferência, total ou parcial, para o exercício seguinte. Artigo 25 – É facultado à diretoria levantar balanços parciais com base nos quais poderão, com aprovação do conselho de administração, ser declarados e pagos dividendos, observadas as prescrições legais. Artigo 26 – Os dividendos não reclamados dentro de 3 (três) anos, contados da data em que tenham sido postos à disposição do acionista, prescreverão a favor da sociedade. CAPÍTULO IX – DA DISSOLUÇÃO, LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO. Artigo 27 – A sociedade entrará em dissolução, liquidação e extinção nos casos previstos em lei. Parágrafo único – O conselho de administração nomeará o liquidante e a assembleia geral determinará o modo de liquidação e elegerá o conselho fiscal que deverá funcionar durante o período, fixando-lhes as respectivas remunerações. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o número 7470528 em 16/09/2019, protocolo 193799049 27/08/2019. Marinely de Paula Bomfim, Secretária –Geral.
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2019
INTERNACIONAL AĂ‡ĂƒO CLIMĂ TICA
Guterres cobra açþes urgentes na CĂşpula Chefe da ONU disse ontem, em Nova York, que se recusa a ser cĂşmplice de destruição da Terra O secretĂĄrio-geral da Organização das Naçþes Unidas (ONU), AntĂłnio Guterres, abriu ontem o Encontro de CĂşpula sobre Ação ClimĂĄtica, em Nova York, destacando que o “tempo estĂĄ a acabar, mas ainda nĂŁo ĂŠ tarde demaisâ€? para promover mudanças que levem Ă sustentabilidade. O encontro reĂşne mais de 80 lĂderes internacionais de governos, setor privado e da sociedade civil. Para Guterres, nĂŁo hĂĄ mais tempo para conversas, mas sim para ação. Ele lembrou de desastres naturais recentes e afirmou que “a natureza estĂĄ respondendo com fĂşria.â€? E citou sua visita Ă s Bahamas, este mĂŞs, quando viu de perto os estragos do furacĂŁo Dorian. O chefe da ONU tambĂŠm lembrou de Moçambique, atingido por dois ciclones no inĂcio do ano. Jovens engajados - Ao falar da CĂşpula da Juventude sobre o Clima, realizada no sĂĄbado (21), Guterres disse que “os jovens estĂŁo oferecendo soluçþes e cobrando prestação de contas e ação urgentesâ€?. Ele afirmou que a sua geração “falhou com a responsabilidade de proteger o planetaâ€? e que isso deve mudar. Segundo ele, a mudança climĂĄtica ĂŠ causada pelas pessoas, e as soluçþes devem vir delas. O chefe da ONU citou algumas ferramentas necessĂĄrias para este combate, dizendo que existem tecnologias que podem substituir mais de 70% das emissĂľes atuais. O mundo conta com mapas para essa ação, como a Agenda 2030 e o Acordo de Paris, disse. Segundo os Ăşltimos dados do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças ClimĂĄticas, se as temperaturas subirem mais de 1.5ÂşC, haverĂĄ danos graves e irreversĂveis. E se nada for feito, as temperaturas devem subir 3°C atĂŠ ao final do sĂŠculo.
afirmou que nĂŁo serĂĄ “uma testemunha silenciosa do crime de condenar o presente e destruir o direito a um futuro sustentĂĄvel.â€? E que para evitar esse cenĂĄrio ĂŠ necessĂĄrio cortar as emissĂľes de diĂłxido de carbono em 45% atĂŠ 2030 e atingir a neutralidade de carbono atĂŠ 2050. O chefe da ONU afirma que ĂŠ preciso “ligar a mudança climĂĄtica a um novo modelo de desenvolvimento, uma globalização justa, com menos sofrimento, mais justiça e harmonia entre as pessoas e o planeta.â€? Ele tambĂŠm disse que “tudo tem um custo, mas o maior custo ĂŠ nĂŁo fazer nada.â€? Para ele, “o mais caro ĂŠ subsidiar uma indĂşstria de combustĂveis fĂłsseis que estĂĄ morrendo e construir mais centrais de carvĂŁo.â€?
THE UNITED NATIONS
O secretĂĄrio-geral questionou se haveria “bom senso em dar trilhĂľes do dinheiro de contribuintes para que a indĂşstria de combustĂveis fĂłsseis fortaleça furacĂľes, espalhe doenças tropicais e aumente conflitosâ€? Segundo ele, â€œĂŠ tempo de mudar os impostos dos salĂĄrios para o carbono, e taxar poluição, nĂŁo pessoas.â€? Ele acredita que ĂŠ possĂvel “fazer uma transformação polĂtica e dos mercados para um mercado verde, com melhores vidas, trabalhos, saĂşde, segurança alimentar, igualdade e crescimento sustentĂĄvel.â€? Guterres finalizou seu discurso dizendo que ĂŠ sua obrigação e obrigação de todo o mundo, fazer tudo o que ĂŠ possĂvel para parar a mudança climĂĄtica antes que ela pare a todos. (ABr) Guterres lembrou de desastres naturais recentes e afirmou que “a natureza estĂĄ respondendo com fĂşriaâ€?
Doadores liberam US$ 500 mi para florestas
Naçþes Unidas - Doadores internacionais concordaram ontem em liberar mais de US$ 500 milhĂľes em ajuda para proteger florestas tropicais, incluindo a AmazĂ´nia, que em sofrendo com grande nĂşmero de incĂŞndios, disse o presidente da França em uma reuniĂŁo na Organização das Naçþes Unidas (ONU) da qual o Brasil nĂŁo comparecer. A AmazĂ´nia brasileira estĂĄ sofrendo o pior surto de incĂŞndios florestais desde 2010, que chamou a atenção de lĂderes globais e provocou temores de que a destruição de partes da maior floresta tropical do mundo possa prejudicar a demanda por exportaçþes do Brasil. Em agosto, lĂderes dos paĂses que formam o G7 ofereceram US$ 20 milhĂľes em auxĂlio de emergĂŞncia para ajudar a combater as chamas na AmazĂ´nia, um gesto que Ă ĂŠpoca o Brasil criticou por ver como colonialista. O presidente francĂŞs, Emmanuel Macron, havia Novo modelo - Guterres pedido uma aliança mais
abrangente para proteger florestas tropicais de todo o mundo, usando a Assembleia Geral da ONU como plataforma para angariar apoio. França, Chile e ColĂ´mbia se reuniram em paralelo Ă reuniĂŁo anual de lĂderes mundiais ontem, apesar da ausĂŞncia do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, um cĂŠtico da mudança climĂĄtica que defende o desenvolvimento da regiĂŁo amazĂ´nica. “Todos pensam ‘como vocĂŞs irĂŁo fazer sem o Brasil?’â€?, disse Macron durante um discurso. “O Brasil ĂŠ bem-vindo, e acho que todos querem trabalhar com o Brasil... Ele virĂĄ, tem uma abordagem muito inclusiva.â€? Macron reagiu Ă s acusaçþes de Bolsonaro de que Paris nĂŁo tem nenhum papel a desempenhar, dizendo que a Guiana Francesa, um territĂłrio francĂŞs da AmĂŠrica do Sul, compartilha uma fronteira de mais de 700 quilĂ´metros com o Brasil, o que a torna participante da proteção das florestas tropicais.
REUTERS / BRUNO KELLY
A AmazĂ´nia brasileira estĂĄ sofrendo o pior surto de incĂŞndios florestais desde 2010
A França contribuirĂĄ com US$ 100 milhĂľes dos US$ 500 milhĂľes do pacote, segundo Macron. Alemanha, Reino Unido e a UniĂŁo Europeia tambĂŠm estĂŁo entre os doadores de investimentos na preservação da biodiversidade e do desenvolvimento duradouro. “Deter o desmatamento e restaurar florestas degrada-
das são imperativos globais�, disse o secretårio-geral da ONU, António Guterres, que tambÊm discursou na Cúpula da Ação Climåtica ontem. Acredita-se que muitos dos incêndios que varrem a Amazônia foram ateados deliberadamente no Brasil, e ambientalistas culpam especuladores que queimam a
Monteverde Investimentos Agentes AutĂ´nomos de Investimento Ltda. CNPJ/ME nÂş 17.303.099/0001-01 Edital de Convocação Ficam convocados os Srs. SĂłcios a se reunirem na sede da Sociedade, no dia 08/10/2019, Ă s 17:00 horas, a fim de deliberarem sobre a proposta de exclusĂŁo por justa causa dos sĂłcios ValĂŠria Tuelher Martins de Oliveira, Leonardo Augusto de Jesus E Savio Geraldo Silva Teodoro, nos termos do Artigo 1.085 do C.C, da Cl. 17 do Contrato Social e da Cl. 5.1.5(i) do Acordo de SĂłcios da Sociedade. A proposta de exclusĂŁo por justa causa de referidos sĂłcios tem por base o descumprimento, pelos sĂłcios, da obrigação de nĂŁo solicitação prevista na Cl. 7.2(ii) do Acordo de SĂłcios, haja vista que (i) ValĂŠria Tuelher Martins De Oliveira aliciou 2 sĂłcios e 67 clientes da Sociedade; (ii) Leonardo Augusto de Jesus aliciou 01 sĂłcio e 48 clientes da Sociedade; e (iii) Savio Geraldo Silva Teodoro aliciou 68 clientes da Sociedade. Diante da prĂĄtica de referidas condutas, pelos referidos sĂłcios infratores, a Sociedade perdeu, atĂŠ a presente data, 136 clientes, havendo um claro prejuĂzo aos seus negĂłcios e pondo em risco a continuidade da Sociedade, em virtude de tais atos de inegĂĄvel gravidade. Os documentos que embasam as exclusĂľes de referidos sĂłcios encontram-se disponĂveis na sede da Sociedade para anĂĄlise. A presente convocação ĂŠ realizada de modo a dar ciĂŞncia aos referidos sĂłcios em tempo hĂĄbil para permitir o seu comparecimento e o exercĂcio dos seus respectivos direitos de defesa. Uma vez aprovada a exclusĂŁo, os sĂłcios aprovarĂŁo a alteração da Cl. 4ÂŞ do Contrato Social, a liquidação de suas quotas e a consequente alteração do Contrato Social. A Administração. (20, 21 e 24/09/2019)
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA ASSOCIAĂ‡ĂƒO BENEFICENTE TIPOGRĂ FICA – ABT - CNPJ 16.557.365/0001-51 Ficam os senhores associados, convocados para a AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria, conforme arts. 31, 50, alĂnea “aâ€? e 52 do Estatuto, que realizar-se-ĂĄ no dia 03 de outubro, Ă s 14,30 horas em primeira chamada metade mais 1 e Ă s 15 h, em segunda chamada, com qualquer nĂşmero, na sede da entidade, Ă Rua EspĂrito Santo, 1546, Lourdes, para tratar dos seguintes assuntos: 1 - Reforma do Estatuto. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2019 - JosĂŠ EustĂĄquio Reis – Presidente.
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL SINDICATO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE – SINDIBEL - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL - O Presidente do Sindicato dos Servidores PĂşblicos Municipais de Belo Horizonte - SINDIBEL, Sr. Israel Arimar de Moura, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca todos, os trabalhadores integrantes Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, associados ou nĂŁo associados, para participarem de Assembleia Geral, a ser realizada no dia 27 de setembro de 2019, no auditĂłrio localizado dentro da sede do sindicato, Av. Afonso Pena, nÂş 726, 18Âş andar, Belo Horizonte/MG, CEP 30.130-003, Ă s 14 horas em primeira chamada e Ă s 14 horas e 30 minutos em segunda chamada, com qualquer nĂşmero de presentes, para debater e deliberar sobre a seguinte pauta: a) Informes sobre a negociação da proposta de Acordo coletivo 2019/2020 e encaminhamentos b) Deliberação a respeito da contraproposta de $&7 HQFDPLQKDGD SHOD %HORWXU F UDWLÂżFDomR GH ,QVWDXUDomR GR HVWDGR GH JUHYH H GHĂ€DJUDomR GH JUHYH SRU SUD]R LQGHWHUPLQDGR FDVR VHMD QHFHVViULR DSyV IUXVWUDGD D WHQWDWLYD GH QHJRFLDomR G UDWLÂżFDomR GH DXWRUL]DomR SDUD LQVWDXUDção de Dissidio Coletivo. Belo Horizonte, 23 de setembro de 2019. ISRAEL ARIMAR DE MOURA - Presidente do SINDIBEL
ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL DE CONSTITUIĂ‡ĂƒO DA SETE LAGOAS EDUCACIONAL SA REALIZADA EM 19 DE JUNHO DE 2018. 1. DATA, HORA E LOCAL DA ASSEMBLÉIA: Realizada ao dĂŠcimo nono dia do mĂŞs de junho do DQR GH GRLV PLO H GH]RLWR jV KRUDV QD $YHQLGD GR &RQWRUQR ž $QGDU 6DOD 6DQWD (ÂżJrQLD %HOR +RUL]RQWH MG. 2. PRESENÇA E CONVOCAĂ‡ĂƒO: a) MĂĄrcio Henrique Portilho de Carvalho, brasileiro, casado, Administrador, CPF 012.110.476-10, documento de Identidade nÂş MG7331757, expedido pela SSP-MG, data de nascimento de 20/03/1979, UHVLGHQWH QD 5XD 1DGKXUD 0XQDLHU 'RQD 'RUD Âą 6HWH /DJRDV 0* Âą &(3 H E )OiYLD 3DWUtFLD )HUUHLUD brasileira, solteira, Administrador, CPF 058.915.106-18, documento de Identidade nÂş MG12721639, expedido pela SSP0* GDWD GH QDVFLPHQWR UHVLGHQWH QD 5XD (SRQLQD 6RDUHV 6DQWRV Âą ,QGXVWULDV Âą 6HWH /DJRDV 0* &(3 VHQGR WRGRV QD TXDOLGDGH GH VXEVFULWRUHV GR FDSLWDO VRFLDO GD HPSUHVD RUD FRQVWLWXtGD FRQIRUPH FRQIHUrQFLD GDV DVVLQDWXUDV DSRVWDV QR EROHWLQV GH VXEVFULomR 0(6$ 2V WUDEDOKRV IRUDP SUHVLGLGRV SRU 0iUFLR +HQULTXH 3RUWLOKR GH &DUYDOKR H VHFUHWiULD )OiYLD 3DWUtFLD )HUUHLUD 25'(0 '2 ',$ L FRQVWLWXLU XPD VRFLHGDGH DQ{QLPD GH FDSLWDO IHFKDGR FRP D GHQRPLQDomR GH Âł6(7( /$*2$6 ('8&$&,21$/ 6$´ '(/,%(5$dÂŽ(6 D 2 3UHVLGHQWH LQIRUPRX TXH D $VVHPEOpLD WLQKD SRU ÂżQDOLGDGH D FRQVWLWXLomR GH XPD VRFLHGDGH DQ{QLPD GH FDSLWDO IHFKDGR FXMD GHQRPLQDomR VHUi Âł6(7( /$*2$6 ('8&$&,21$/ 6$´ FRP VHGH H IRUR QR PXQLFtSLR GH %HOR +RUL]RQWH 0* QD $YHQLGD GR &RQWRUQR ž $QGDU 6DOD 6DQWD (ÂżJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 VHQGR R VHX FDSLWDO VRFLDO GH 5 FLQFR PLO UHDLV GLYLGLGR HP FHP GH Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO WRWDOPHQWH VXEVFULWDV H LQWHJUDOL]DGDV QHVWH DWR H GDWD 7DO SURSRVWD IRL DSURYDGD SHOD XQDQLPLGDGH GRV VXEVFULWRUHV SUHVHQWHV E 2 FDSLWDO VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR IRL DSRUWDGR SHORV DFLRQLVWDV FRQVWLWXLQWHV D 0iUFLR +HQULTXH 3RUWLOKR GH &DUYDOKR DFLPD TXDOLÂżFDGR QR YDORU GH 5 FRUUHVSRQGHQWH D FLQTXHQWD Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO H E )OiYLD 3DWUtFLD )HUUHLUD DFLPD TXDOLÂżFDGR QR YDORU GH 5 FRUUHVSRQGHQWH D FLQTXHQWD Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO F $ VHJXLU R 6U 3UHVLGHQWH LQIRUPRX TXH R EROHWLP GH VXEVFULomR H R SURMHWR GH HVWDWXWR social, bem como o recibo de depĂłsito do valor do capital social no Banco do Brasil, encontravam-se sobre a mesa da DVVHPEOpLD j GLVSRVLomR GH WRGRV RV SUHVHQWHV SDUD D GHYLGD FRQIHUrQFLD G 'DQGR VHT rQFLD DRV WUDEDOKRV R 6U 6HFUHWiULR SURYLGHQFLRX D OHLWXUD GR SURMHWR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD 6RFLHGDGH RUD FRQVWLWXtGD WHQGR VLGR R PHVPR SRVWHULRUPHQWH FRORFDGR SDUD DSUHFLDomR &RPR QLQJXpP VH SURQXQFLRX IRL R SURMHWR HVWDWXWiULR FRORFDGR HP YRWDomR WHQGR VLGR R HVWDWXWR DSURYDGR SRU XQDQLPLGDGH SDVVDQGR WHU D UHGDomR FRQVWDQWH GR $QH[R GHVWD DWD H $ FRPSDQKLD WHP FRP REMHWR VRFLDO D SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH DGPLQLVWUDomR FRQWUROH H RX SDUWLFLSDomR HP RXWUDV HPSUHVDV FRP DWLYLGDGHV QmR ÂżQDQFHLUDV H D SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH FRQVXOWRULD RULHQWDomR H DVVLVWrQFLD RSHUDFLRQDO SDUD D JHVWmR GH QHJyFLRV HPSUHVDULDLV I &RQVWDWDGD D REVHUYkQFLD GH WRGDV DV IRUPDOLGDGHV OHJDLV R 6U 3UHVLGHQWH GHFODURX GHÂżQLWLYDPHQWH FRQVWLWXtGD D Âł6(7( /$*2$6 ('8&$&,21$/ 6$´ SDUD WRGRV RV HIHLWRV GH GLUHLWR GHWHUPLQDQGR TXH VH SURFHGHVVH HP VHJXLGD D HOHLomR GRV PHPEURV GD 'LUHWRULD J $ &RPSDQKLD VHUi DGPLQLVWUDGD SRU XPD 'LUHWRULD FRPSRVWD GH GRLV PHPEURV VHQGR RV GRLV 'LUHWRUHV VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD WRGRV UHVLGHQWHV QR 3DtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV QD $VVHPEOpLD *HUDO FRP PDQGDWR GH WUrV DQRV DGPLWLGD D UHHOHLomR K $WR FRQWtQXR IRUDP HOHLWRV SRU XQDQLPLGDGH RV VHJXLQWHV PHPEURV GD 'LUHWRULD SDUD R FDUJR GH 'LUHWRU 3UHVLGHQWH R 6U 0iUFLR +HQULTXH 3RUWLOKR GH &DUYDOKR Mi TXDOLÂżFDGR DFLPD H SDUD R FDUJR GH 'LUHWRUD )LQDQFHLUD )OiYLD 3DWUtFLD )HUUHLUD Mi TXDOLÂżFDGR DFLPD L 2V GLUHWRUHV HOHLWRV VH GHFODUDP SDUD RV GHYLGRV ÂżQV TXH QmR HVWmR LPSHGLGRV GH H[HUFHUHP D DWLYLGDGH PHUFDQWLO R FRPpUFLR RX DGPLQLVWUDomR GH VRFLHGDGH PHUFDQWLO SRU OHL HVSHFLDO RX HP YLUWXGH GH FRQGHQDomR FULPLQDO RX SRU VH HQFRQWUDUHP VRE RV HIHLWRV GHOD D SHQD TXH YHGH DLQGD TXH WHPSRUDULDPHQWH R DFHVVR D FDUJRV S~EOLFRV RX SRU FULPH IDOLPHQWDU GH SUHYDULFDomR SHLWD RX VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR QDFLRQDO FRQWUD QRUPDV GH GHIHVD GD FRQFRUUrQFLD FRQWUD DV UHODo}HV GH FRQVXPR Ip S~EOLFD RX SURSULHGDGH M 2V HOHLWRV WRPDUmR SRVVH GH VHXV FDUJRV PHGLDQWH D DSRVLomR GH VXDV DVVLQDWXUDV HP WHUPR D VHU ODYUDGR WHQGR R PDQGDWR D GXUDomR GH WUrV DQRV FRP LQtFLR HP GH MXQKR GH H WpUPLQR HP 18 de junho de 2021. Os membros da Diretoria eleitos declararam, mesmo antes da eleição, estarem cientes dos requisitos SUHYLVWRV QR $UWLJR GD /HL /HL GDV 6RFLHGDGHV $Q{QLPDV N 3RU ~OWLPR H SRU RULHQWDomR GR 6U 3UHVLGHQWH RV SUHVHQWHV DXWRUL]DUDP D UHDOL]DomR H FRQIHFomR GH WRGRV H TXDLVTXHU DWRV H RX GRFXPHQWRV QHFHVViULRV j LPSOHPHQWDomR GR RUD GHOLEHUDGR , (QFHUUDPHQWR 1DGD PDLV KDYHQGR D WUDWDU ODYURX VH HVWD $WD D TXDO IRL OLGD DSURYDGD H DVVLQDGD SRU todos os presentes. ASSINADOS: Presidente da AssemblĂŠia: Sr. MĂĄrcio Henrique Portilho de Carvalho, a SecretĂĄria FlĂĄvia 3DWUtFLD )HUUHLUD $ SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD YLD GHYLGDPHQWH DVVLQDGD %HOR +RUL]RQWH GH MXQKR GH 0iUFLR +HQULTXH 3RUWLOKR GH &DUYDOKR 3UHVLGHQWH GD $VVHPEOHLD )OiYLD 3DWUtFLD )HUUHLUD Âą 6HFUHWiULD (GXDUGR 'XDUWH &3) $GYRJDGR 2$% 5- 3URWRFROR -8&(0* Qž HP
COMPANHIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSĂƒO CNPJ 07.153.003/0001-04 - NIRE 3130002100-9 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Em conformidade com o artigo 19 do Estatuto Social da Companhia TransirapĂŠ de TransmissĂŁo, convoco Vossa Senhoria para a ReuniĂŁo do Conselho de Administração a realizar-se em 1ÂŞ Convocação, no dia 06 de Novembro de 2019, Ă s 12 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 15 de Novembro de 2019, Ă s 12 horas, por conferĂŞncia telefĂ´nica, tendo como referĂŞncia a sede social da Companhia localizada na Avenida do Contorno, nÂş 7962, sala 301, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para deliberar sobre a contratação de empresa especializada que implantarĂĄ os mĂłdulos 138kv para as conexĂľes Minas Novas 2 e Jequitinhonha, na SE AraçuaĂ 2.
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O presidente da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig), no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca seus associados para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ no dia 14 de outubro de 2019, Ă s 14h em primeira convocação, na presença mĂnima de 1/5 dos associados efetivos, e Ă s 15h em segunda convocação, com qualquer nĂşmero de associados, em sua sede situada Ă Rua Pitangui, nÂş 1.904, Bairro Sagrada FamĂlia, em Belo Horizonte, para tratar da seguinte ordem do dia: 1. Prestação de contas; 2. Eleição do Conselho Diretor, do Conselho Fiscal e seus suplentes, biĂŞnio 2019/2021; 3. Outros assuntos de interesse da classe. As chapas concorrentes Ă s eleiçþes deverĂŁo ser registradas na sede da Avimig, situada Ă Rua Pitangui, 1904 – SaJUDGD )DPtOLD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* 2 SUD]R ÂżQDO para o registro, de acordo com o Estatuto, termina no dia 04 de outubro de 2019, Ă s 17h. Atenciosamente, AntĂ´nio Carlos Vasconcelos Costa Presidente da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig)
vegetação na esperança de vender terras para agricultores e pecuaristas. A AmazĂ´nia ĂŠ descrita com frequĂŞncia como “os pulmĂľes do mundoâ€? por causa de sua capacidade enorme de absorver diĂłxido de carbono. “Quando destruĂmos as florestas do mundo, levamos ainda mais espĂŠcies Ă extinção, diminuĂmos a capacidade da natureza de lidar com as mudanças climĂĄticas e prejudicamos os meios de subsistĂŞncia de milhĂľes de pessoasâ€?, disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. “O Reino Unido reconhece que estamos em um ponto de inflexĂŁo e que a ação agora ĂŠ urgente e essencialâ€?, acrescentou. (Reuters) O Bernardo Manuel Lodi Gonçalves, portador do CPF: 071.465.896-09, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado FTX GRĂ FICA E ETIQUETA EIRELI torna pĂşblico que protocolizou o requerimento de licença (fase de licenciamento) Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA.
SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB COBRANÇA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 3Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2019. PAGUE SEU BOLETO ATÉ DIA 30/09/2019 Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra â€?eâ€? da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a Taxa de Contribuição Assistencial Patronal - EXERCĂ?CIO 2019 - 3Âş Trimestre deverĂĄ ser recolhida atĂŠ o dia 30/09/2019 a favor desta Entidade Sindical. ApĂłs o dia do vencimento, o valor serĂĄ acrescido de multa de 2% ao mĂŞs e juros de 0,33% ao dia. O pagamento poderĂĄ ser feito atravĂŠs de boleto bancĂĄrio, conforme a tabela abaixo: NÂş DE EMPREGADOS AtĂŠ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030
VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00
NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090
VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00
NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201
VALOR R$ R$ 2.200,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00
As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 05 anos -20 trimestres, ou que quitarem os dÊbitos atÊ o dia 30/09/2019, participarão do sorteio, pela Loteria Federal do dia 12/10/2019 dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:
Carta de CrĂŠdito de 250 mil reais para compra de um imĂłvel em nome da empresa do associado Chevrolet Onix 2019/2019 Moto Honda BIZ 2019 Cruzeiro MarĂtimo Costa Brasileira Televisor LED 42’
As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 03 anos - 12 trimestres, terão direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano, com as seguintes coberturas: Morte p/ q/ causa Titular
Invalidez permanente Invalidez Morte p/ Morte p/ q/ Invalidez permanente p/ Acidente permanente p/ q/ causa causa p/ doença CongĂŞnita (total /parcial) Titular Doença (total) Titular CĂ´njuge Filhos* Filhos** 6.000,00 AtĂŠ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 AuxĂlio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiĂĄrios do seguro receberĂŁo duas cestas-bĂĄsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.*
* Filhos atĂŠ 18 anos, limitado a quatro
** Desde que caracterizado em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.
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POLÍTICA REUTERS / SERGIO MORAES
REFORMA TRIBUTÁRIA
Guedes insiste na defesa do imposto sobre pagamentos Ministro da Economia prevê arrecadação de R$ 150 bilhões ao ano Brasília - O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a ideia do imposto sobre pagamentos (que é comparado à antiga CPMF). Ele afirma que o tributo é “feio”, mas serviria para baixar outras alíquotas e não seria “cruel” como os encargos trabalhistas. A defesa foi feita menos de duas semanas após a demissão do então secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, que defendia publicamente a criação do imposto sobre pagamentos como forma de substituir ou ao menos reduzir outros impostos, principalmente sobre a folha de salários das empresas. A ideia era um dos pilares da reforma planejada pela equipe econômica. Após a divulgação de alíquotas que seriam propostas e a reação no Congresso, o secretário foi exonerado. No episódio, o presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais descartar a ideia do novo imposto. “A recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do presidente”, afirmou há menos de duas semanas. Mesmo assim, o ministro disse ontem que o imposto tem vantagens e que não representa a volta da CPMF por se aplicar a pagamentos em geral (e não apenas a movimentações financeiras). Segundo Guedes, a saída de Cintra pode possibilitar que se converse “com calma” sobre a ideia. “Antes que dê algum mal-entendido, porque não é a CPMF, você tira logo o Cintra pra dizer que acabou logo esse assunto. Para todo mundo entender que não é CPMF. Todo mundo entendeu que não é? Agora vamos conversar com calma? Vamos”, disse Guedes em entrevista à rádio Jovem Pan.
O ministro ressaltou que o País precisa escolher entre alíquotas altas em outros impostos ou o tributo sobre pagamentos. “Vocês preferem a perversidade dos encargos trabalhistas ao imposto feio? Escolham. O imposto sobre transação é feio, o outro é cruel. Você prefere o feio ou o cruel? Isso era uma opção que ofereceríamos. Estava no nosso programa oferecer essa opção à Câmara e ao Senado”, disse. Guedes argumentou que o imposto arrecadaria R$ 150 bilhões ao ano e que ia permitir outras mudanças planejadas na reforma, como alíquotas mais baixas de Imposto de Renda, do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA, que seria criado
a partir da fusão de outros impostos), além dos encargos trabalhistas. “Tudo isso seria possibilitado por esse novo imposto”, disse. Quando perguntado, então, se o novo imposto foi descartado após a queda de Cintra, Guedes desconversou. “É aquele negócio. O último que falou nisso foi demitido, então não vou falar nisso”, afirmou. “Baile funk” - Para ele, a discussão sobre a reforma tributária ficou tumultuada após Câmara e Senado criarem propostas próprias e disputarem o protagonismo sobre o tema (inclusive com o Executivo). Isso teria feito a “dança” entre os poderes virar um “baile funk”. “Começou essa dança
atravessada, esse passo atravessado. A gente estava dançando, e de repente os passos começaram a sair errado. Começou a bagunça e virou baile funk, deram tiro para cima e começou a correria no salão”, disse. “Pedimos ‘Cintra, dá licença, vai embora, acalma tudo’”, afirmou. Segundo ele, o imposto não prejudicaria os mais pobres porque a equipe estava criando mecanismos para compensar a tributação sobre eles. “Se você pegar o Bolsa Família e der um aumento de R$ 0,08 no Bolsa Família, acabou a regressividade sobre as famílias mais pobres. E, se você desse um aumento de salário mínimo de R$ 0,40, compensou para todo
Guedes acena com a redução dos encargos trabalhistas
mundo que ganha salário mínimo”, disse. Para ele, a discussão sobre a nova CPMF é atacada por privilegiados que se escondem atrás dos pobres. “Está cheio de gente que não paga imposto. Traficante de drogas, sonegador, o político que for corrupto e receber por fora, essa turma não paga. A nova economia não está pagando. Aí quando você fala vamos pagar esse novo imposto. ‘Ah, vai pegar nos mais pobres’. Pode ficar tranquilo que dos pobres nós já cuidamos”, disse.
Guedes minimizou a participação de Bolsonaro na saída de Cintra dizendo que o presidente tem direito de descartar o imposto. “Muita gente fala que o presidente está interferindo na economia. Isso é uma interferência indevida? Um homem que tem 60 milhões de votos e entrega cinco ministérios para um ministro (da Economia, que cuida de cinco antigas pastas). Ele não tem direito de falar que não quer esse imposto? Ele tem todo o direito”, admitiu. (Folhapress)
Receita Federal deve evitar “tumultos políticos”
Brasília - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo defende mudanças na Receita Federal que façam sua atuação não ser “abusiva” e que a deixem distante de “tumultos políticos”. “Estamos dispostos a fazer uma renovação no espírito da Receita. Não queremos uma Receita Federal abusiva, que se exceda, envolvida em tumultos políticos”, disse Guedes ontem em entrevista à rádio Jovem Pan. As declarações foram dadas menos de duas semanas após a troca de comando na Receita e em meio a pressões da classe política sobre a atuação do órgão. O próprio presidente Jair Bolsonaro, lembrou Guedes, diz acreditar que o filho Flávio Bolsonaro tem sido perseguido por investigadores. Segundo Guedes, as reclamações sobre o Fisco vêm também dos
presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Guedes lembrou também que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou em julho a suspensão nacional de todos os processos judiciais em andamento no País que usem dados fiscais e bancários compartilhados sem autorização judicial pela Receita Federal, Banco Central e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). “A Receita Federal virou uma fronteira de disputa. O presidente do Supremo teve que fazer uma intervenção na Receita Federal porque eles (investigados) estavam aparentemente sob suspeita do algoritmo, que estaria fazendo perseguições políticas”, disse. “Aí vem o presidente da Câmara e reclama também,
o presidente do Senado reclama. Aí o presidente da República estava achando que tem filho perseguido pela Receita”, observou Guedes. Para Guedes, há atualmente uma luta no País. “De um lado, a caravana da Lava Jato. Os Cavaleiros do Zodíaco contra o establishment. Do outro, o establishment defendendo a impunidade. Ou defendendo a Constituição contra os abusos do Ministério Público. Quando começam esses conflitos, essa complexidade, você tem que impedir misturas tóxicas”, afirmou. Na entrevista, Guedes chega a mencionar a existência da tese de um suposto uso político de Receita e Coaf. “Todo o foco disso era: estão usando a Receita para instrumentalizar o Coaf para o Coaf fazer perseguições políticas. Então a Receita e o Coaf estão muito próximos”, disse. No começo do ano, o go-
verno enviou medida provisória ao Congresso mudando o Coaf do Ministério da Fazenda para o Ministério da Justiça, de Sergio Moro. Mas os parlamentares mudaram o texto e transferiram o órgão ao Ministério da Economia.
UIF - Mais recentemente, uma medida provisória de Bolsonaro e Guedes mudou o nome do Coaf para Unidade de Inteligência Financeira (UIF) e transferiu o órgão para o Banco Central. “A ideia é que ele vai ser depositado dentro de um BC independente, para que não haja aparelhamento”, afirmou. Apesar disso, Guedes diz que já há movimentações no Congresso para que os parlamentares possam indicar os integrantes da UIF. “Se começarem algumas emendas, como eu vi, para políticos começarem a nomear pessoas lá dentro, aí prefiro
que saia do BC. Se for para levar influência política para dentro do BC, aí ameaça a própria essência do BC”, disse. “Não pode haver um aparelhamento politico dos órgãos de administração do Estado. São de Estado, não de governo”, disse. As mudanças na Receita são mencionadas menos de duas semanas após a saída de Marcos Cintra, que foi demitido do cargo de secretário especial da Receita sob a justificativa de discordâncias com o governo sobre a CPMF. No lugar, entrou o auditor aposentado José Barroso Tostes Neto. “É uma pessoa de muita vivência no setor. Tem que ser alguém que conhece muito, que esteja virado pra dentro e que conheça muito a máquina. Tem a aduana, tem a Receita, a arrecadação. Aquilo é uma maquina complexa”, avaliou. (Folhapress)
OPERAÇÃO LAVA JATO
STF pauta ação que pode anular condenações Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, pautou para amanhã discussão sobre ação que pode afetar condenações da Operação Lava Jato. O debate gira em torno das alegações finais. A Segunda Turma do Supremo anulou, em 27 de agosto, por 3 votos a 1, a condenação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil. No dia seguinte, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, remeteu caso semelhante para análise do plenário, para a apreciação do tema por toda a corte. O julgamento foi pautado ontem por Toffoli - o tema não estava na pauta inicial - e é uma das discussões decisivas para a Lava Jato e ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça, a serem julgadas pelo Supremo nas próximas semanas. Ao anular a condenação de Bendine dada por Moro, a Segunda Turma do STF entendeu que o ex-presidente da Petrobras deveria ter tido mais tempo para se defender
de acusações feitas por delatores julgados no mesmo processo. O STF terá de decidir se é valida uma decisão em que o delator, que auxiliar na acusação, pode expor seus argumentos depois do delatado. Bendine foi delatado. A anulação de sua sentença não pode ser revertida, e o acórdão será redigido pelo ministro Ricardo Lewandowski. Foi a primeira anulação de uma sentença de Moro. Na esteira da decisão no STF, ao menos mais quatro réus pediram o mesmo benefício. Moro havia sentenciado Bendine, em março de 2018, a 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Posteriormente, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve a condenação reduzindo a pena para sete anos e nove meses. A Lava Jato em Curitiba afirmou em nota que, se o entendimento do caso Bendine se estender a todas as ações penais que tiveram um prazo comum para as alegações finais de réus delatores e delatados, 32 sentenças poderão ser anu-
ladas, envolvendo 143 dos 162 condenados pela operação. Possíveis beneficiados seriam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB). O caso a ser discutido amanhã trata de um pedido de habeas corpus feito pelo ex-gerente de Empreendimentos da Petrobras Márcio
de Almeida Ferreira, também condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Fachin justificou a remessa ao plenário em razão da segurança jurídica e da estabilidade das decisões do Supremo, uniformizando o entendimento das duas turmas existentes. Na Segunda Turma, Fachin foi voto vencido. Votaram
pela anulação Lewandowski, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. Celso de Mello não participou da sessão. No último dia 17, Lewandowski já havia comentado sobre pedidos semelhantes, dizendo que, se o plenário «demorar muito», poderia «decidir sim ou não», individualmente, caso a caso. “Se o Supremo, pelo seu
plenário, estiver na iminência de examinar essa questão, não há porque eu me antecipar. Há várias questões, mas vai depender do meu convencimento. Se demorar muito, eu vou decidir sim ou não (sobre os pedidos de anulação)”, afirmou Lewandowski. A sessão está prevista para começar às 14 horas de amanhã. (Folhapress)
PREVIDÊNCIA
Votação da PEC no Senado é adiada Brasília - Por causa da pressão para liberação de emendas parlamentares, a votação da proposta de reforma da Previdência no plenário do Senado foi adiada de hoje para amanhã. Deputados e senadores usam essas emendas para destinar recursos a suas bases eleitorais. O governo vem negociando a liberação desse dinheiro para reduzir as resistências no Congresso em relação à proposta de mudança nas regras de
aposentadorias e pensões. Para atender a deputados, o presidente Jair Bolsonaro enviou um projeto de lei, em agosto, abrindo um crédito de quase R$ 3 bilhões no Orçamento. Interlocutores do Planalto reconhecem que cerca de R$ 2 bilhões são para emendas parlamentares. Esse projeto, porém, ainda não foi aprovado e está na fila de votações do plenário do Congresso. Diante da pressão, o presidente do Congresso, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), marcou para hoje mais uma sessão do Congresso, que reúne deputados e senadores, bem no horário em que estava prevista o início da votação da reforma da Previdência no Senado. O objetivo de Alcolumbre é votar vetos presidenciais e aprovar a abertura de crédito. O início da análise da reforma no plenário do Senado havia sido acordado com líderes partidários do Senado em agosto. A data,
portanto, teve que ser alterada. Inicialmente, a sessão do Congresso seria apenas na próxima semana, pois Alcolumbre não queria relacionar a votação do crédito para emendas com a proposta de emenda à Constituição (PEC). A desarticulação política do governo é um dos fatores que pode atrapalhar a votação da PEC que reestrutura as regras de aposentadoria e pensões. (Folhapress)
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AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br EUGÊNIO SÁVIO - DIVULGAÇÃO
CENTRAIS DE ABASTECIMENTO
Oferta de produtos na Ceasa Minas tem queda de 5,7%
Movimentação financeira somou R$ 394 milhões MICHELLE VALVERDE
A oferta de produtos na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), unidade Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), alcançou 158,1 mil toneladas em agosto, o que representou uma queda de 5,7% em relação à igual mês do ano passado e uma retração de 4,7% quando comparado com julho. Com o volume, a movimentação financeira chegou a quase R$ 394 milhões. De acordo com os dados divulgados pela Ceasa Minas, o setor de hortigranjeiros foi responsável por 73% da oferta de produtos ao longo de agosto. Em agosto, o preço médio do quilo dos produtos comercializados na Ceasa Minas ficou em R$ 2,49 ou 25,8% maior que o praticado em agosto do ano passado. Ao todo, 509 municípios brasileiros disponibilizaram produtos no entreposto de Contagem. No setor dos hortigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, foi verificada queda de 7,7% no volume ofertado em agosto na com-
paração com julho, somando 115,7 mil toneladas. A oferta de hortaliças ficou em patamar inferior aos observados em igual período de 2018 e ao mês passado, respectivamente 8,9% e 5,7%, com a disponibilização de 59,5 mil toneladas de produtos. Dentre os produtos do grupo, destaque para a oferta do repolho híbrido, cuja cotação (R$ 0,73) retraiu 28,4% frente à apurada em julho e ficou 35,2% maior que a praticada em igual período do ano passado. A oferta da folhosa somou 2,54 mil toneladas, recuando 0,8% em relação a julho e ficando 1,2% superior ao volume ofertado em agosto do ano passado. A oferta da couve flor, que somou 1,2 mil toneladas, cresceu 7,7% e 18,3% em relação a agosto de 2018 e julho, respectivamente. Em função da maior oferta em agosto, os preços ficaram 18,4% mais baixos relativamente ao mês passado, mas apresentaram alta de 35,2% ante mesmo período de 2018, com o quilo negociado a R$ 1,20. Já nas hortaliças fruto, o
volume disponibilizado – 20,46 mil toneladas - caiu 9,3% frente a agosto de 2018 e cresceu 1,8% frente a julho. Minas Gerais foi o principal fornecedor dos itens com quase 85% do grupo. Dentre os produtos, a oferta de tomate longa vida, 7,14 mil toneladas, alta de 11,3% em relação julho, porém registrou queda de 10,7% em relação a agosto do ano passado. A oferta mineira representou 94,7% do total da variedade longa vida. O preço do quilo da moranga híbrida, R$ 1,22, aumentou 22% frente a agosto e 4,3% na comparação com julho. Ao todo foram ofertadas 2,95 mil toneladas do produto, volume que recuou 7,8% na comparação com agosto do ano passado e 5,5% em relação a julho. Outro produto importante, a batata lisa, apresentou oferta de 13,73 mil toneladas, volume que ficou 17,8% menor que agosto de 2018 e 16,6% inferior a julho. Com a queda na oferta, os preços foram impulsionados e o quilo foi negociado a R$ 2,11, valor 189% maior na comparação com agosto do
Setor de hortifrutigranjeiros foi responsável por 73% da oferta de produtos na Ceasa Minas
ano anterior e 1,9% maior em relação a julho. Frutas - No grupo das frutas, o volume disponibilizado em agosto ficou 6,3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, somando 50,2 mil toneladas. Em relação a julho, o aumento na oferta foi de 3,5%. O grupo respondeu por 32% da oferta de produtos na Ceasa Minas, em agosto. Dentre os produtos, as cotações da laranja pêra apresentaram quedas de 20,9% e 0,9% frente às praticadas em agosto de 2018 e julho, respectivamente, com o quilo negociado a R$ 1,06. De acordo com os dados da Ceasa Minas, a seca tem prejudicado a qualidade das frutas e continua reduzindo as cotações. A oferta, 8.64 mil toneladas, ficou
MILHO
Volume exportado supera o ano passado São Paulo - A exportação de milho do Brasil nas três primeiras semanas de setembro somaram 4,76 milhões de toneladas, acumulando no ano 27,46 milhões de toneladas, um volume que já supera com folga o total exportado em todo o ano passado, de acordo com dados divulgados ontem pelo governo. O total embarcado no acumulado do mês também supera o registrado em setembro completo do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. Em setembro do ano passado, quando os embarques estavam mais lentos em meio a uma quebra de safra, as exportações do país atingiram 3,36 milhões de toneladas, segundo a Secex. Em todo o ano de 2018, o Brasil embarcou 23,8 milhões de toneladas. Em 2019, ao contrário, as exportações do Brasil estão sendo favorecidas por uma safra recorde de quase 100 milhões de toneladas, segundo os números oficiais, com o setor tendo aproveitado o câmbio e os melhores momentos da
REUTERS / DANIEL ACKER
exportações no acumulado de setembro somaram 3,6 milhões de toneladas, enquanto a programação dos navios aponta para embarques de mais 2,6 milhões de toneladas até o final do mês. As exportações em setembro, portanto, estão projetadas em 6,2 milhões de toneladas, ante 7,6 milhões em agosto, um recorde mensal absoluto. De acordo com dados da Anec, a exportação anual mais forte da história do País foi em 2015, de 30,7 milhões de Embarques de milho brasileiro já somam 27,46 mi de toneladas toneladas. No ano passado, os embarques atingiram 22,8 bolsa de Chicago neste ano nas expectativas”, afirmou o milhões de toneladas, assistente executivo da Anec, para realizar negócios. Trigo - O Brasil planeja O Brasil, tradicionalmente Lucas Brito. o segundo exportador gloO Brasil teve volumes re- implementar, até novembal de milho atrás dos EUA, cordes de embarques em julho bro, uma cota sem tarifa deverá exportar um recorde e agosto. E na última etapa para importação de 750 de ao menos 35 milhões de do ano já começa a entrar a mil toneladas/ano de trigo toneladas em 2019, segun- nova safra dos EUA, líderes de origens de fora do Mercosul, disse o secretáriodo avaliação da Associação globais em milho. Nacional dos Exportadores “Temos previsão de re- -adjunto de Comércio e de Cereais (Anec). corde absoluto nas exporta- Relações Internacionais do “Tivemos um primeiro se- ções. Dentro da normalidade, Mapa, Flávio Bettarello, mestre bom para o milho, e atingiríamos a marca de 35 a cota ajudará o Brasil a início do segundo (semestre) milhões, talvez até mais do diversificar as origens do trigo importado, contemmuito forte. A tendência é uma que isso”, acrescentou. redução nos embarques (de Nas contas da Anec, que plando o cereal dos EUA agora em diante), mas isso considera embarques efe- e Rússia, por exemplo. não vai significar prejuízo tivos nos seus números, as (Reuters)
14,5% acima da registrada em agosto passado e 12,3% maior em julho. Outro produto que tem alta demanda, a banana nanica apresentou uma oferta de 3,59 mil toneladas volume 27,7% menor em relação a agosto do ano anterior e 8% inferior a julho. A oferta menor contribuiu para a alta nos preços. Ao longo de agosto, o quilo da banana foi negociado a R$1,77, alta de
82,5% na comparação com igual mês do ano anterior e 46,3% superior ao praticado em julho. Ovos - A oferta dos ovos de granja (5,9 mil toneladas) recuou 6,8% em relação a agosto de 2018. Os preços valorizaram 10,7% na comparação com agosto de 2018 e 3,1% frente a julho. O quilo do produto foi vendido, em média, a R$ 3,32.
FERTILIZANTES
Grupos russos devem assumir o controle da brasileira Heringer São Paulo - A Fertilizantes Heringer informou ontem que, após um aumento de capital, os grupos russos Uralkali e Uralchem serão titulares de ações que representarão o controle da companhia. Segundo acordo anunciado, o controlador da Heringer celebrou carta de intenção vinculante que prevê subscrição de novas ações ordinárias pelos grupos, segundo fato relevante. Se concretizado, o acordo pode ampliar a competição no mercado brasileiro de fertilizantes, dominado pelas gigantes globais Yara e Mosaic. O Uralkali é um grupo produtor e exportador de fertilizantes à base de potássio, enquanto Uralchem é produtor e exportador de nitrogênio e fertilizantes complexos. O Brasil, uma potência agrícola, consumiu um recorde de 35,5 milhões de toneladas de fertilizantes em 2018, tendo importado cerca de 77% do total. A Heringer, em recuperação judicial, afirmou que o acordo com o acionista controlador, Heringer Participações, prevê subscrição de ações pelos investidores a R$ 2 por papel em aumento de capital de até US$ 115 milhões. O valor por papel representa um prêmio em relação
à cotação de fechamento da última sexta-feira, de R$ 1,90. Nesta segunda-feira, as ações da Heringer chegaram a subir 23,68%, na máxima da sessão, a R$ 2,35, antes de entrarem em leilão. Segundo o fato relevante, os investidores se comprometeram a subscrever a totalidade das ações não subscritas por outros acionistas, em decorrência do exercício de seus respectivos direitos de preferência, e o acionista controlador também cede seus direitos de subscrição. Dessa forma, o investimento a ser feito pelos investidores será de, no mínimo, US$ 59 milhões, dependendo do câmbio. Alternativamente, disse a Heringer, os grupos russos poderiam adquirir ações de emissão da companhia representativas de, pelo menos, 51,5% do capital social votante da companhia de titularidade do acionista controlador, pelo valor de R$ 2 por ação e, posteriormente, subscrever ações em aumento de capital da companhia. Segundo informações do site da Heringer, o controlador detém 51,48% de participação na empresa, enquanto a OCP, do Marrocos, conta com 10%, e a canadense PCS tem 9,5%. (Reuters)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
BEBIDAS
Fruty vai triplicar produção em Minas Empresa, que investiu R$ 12 mi em 2018, planeja outros R$ 8 mi em uma engarrafadora de água mineral DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Localizada em São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, a indústria de refrigerantes Fruty aposta na reação da economia nacional e investe em expansão. Durante o ano de 2018, foram cerca de R$ 12 milhões investidos em maquinários e nova tecnologia para triplicar a produção. A empresa também aumentou sua estrutura física para abrigar uma engarrafadora de água mineral. A expectativa é de que a nova linha tenha um investimento de R$ 8 milhões. O diretor administrativo da Fruty, Rogério Vilela, afirma que foi justamente a confiança na recuperação da economia que fez a direção investir em um ano marcado de incertezas políticas. “Fizemos o projeto de expansão no fim de 2017 e em 2018 começamos a implementá-lo, em plena crise. Fizemos isso acreditando que o Brasil não ia ficar parado para sempre”, diz. A capacidade produção
Fábrica da Fruty produz, por hora, 12 mil garrafas de 2 litros, 15 mil garrafas de 500 ml e 15 mil garrafas de 250 ml
da fábrica foi triplicada e, hoje, produz, por hora, 12 mil garrafas de 2 litros, 15 mil garrafas de 500 ml e 15 mil garrafas de 250 ml. O investimento de R$ 12 milhões foi em maquinário e também
em softwares e tecnologia em geral. A expectativa é de que o retorno desse investimento aconteça em até cinco anos. Para suportar o crescimento em produção, a fábrica também contratou
25 colaboradores. De acordo com Vilela, a fábrica tem 10 produtos diferentes, entre refrigerantes, energético e água gaseificada. Entre os sabores produzidos pela Fru-
ty estão: guaraná, laranja, limão, tubaína, cola, uva e abacaxi. A linha de produção contempla garrafas de diferentes tamanhos, desde o tradicional 2 litros até o menor de 250 ml.
A indústria também está em processo de aprovação para engarrafamento de água mineral. A água é proveniente de uma fonte que fica dentro da área da fábrica e, segundo o diretor, trata-se de água fluoretada e alcalina. Segundo Vilela, o processo de licenciamento da nova planta já dura 10 anos. “Nosso objetivo era trazer mais valor agregado para a marca, adicionando um produto ao portfólio. Mas tem sido uma jornada longa por conta da burocracia”, destaca. O diretor afirma que é difícil prever quando a fábrica será construída, pois depende da aprovação da Agência Nacional de Mineração. Mesmo assim, a gestão já investiu em expansão física da fábrica: alguns terrenos no entorno foram comprados e a fábrica passou de 27 mil metros quadrados para 35 mil metros quadrados. A estimativa do diretor é de que a nova planta de engarrafamento de água receba um investimento de R$ 8 milhões.
LATICÍNIO
Nestlé investe R$ 95 mi na evolução do portfólio A Nestlé investiu, nos últimos três anos, mais de R$ 95 milhões para consolidar um portfólio completo de lácteos e atender a diferentes perfis de consumo de leites e compostos lácteos no Brasil, com o olhar voltado para a melhor nutrição de crianças e adultos. O movimento da empresa se sustenta diante de um cenário em que 90% da população brasileira está carente de pelo menos um nutriente (Pesquisa de Orçamento Familiares, 2008). Cada vez mais, as pessoas têm adotado hábitos alimentares e estilos de vida diversificados, com maior preocupação com a nutrição e saúde, o que tem estimulado a indústria a desenvolver produtos que atendam a um novo perfil populacional, com um mix de produto mais específico e direcionado. Entram nesse rol tendências como os produtos orgânicos, zero lactose, com adições de fibras e vitaminas, redução de açúcares e produtos funcionais (com altos níveis de proteína, colágeno ou ômega 3, entre outros exemplos). Os investimentos envolvem pesquisa, desenvolvimento e inovação, em linha com as novas demandas do consumidor. “Estamos passando por mudanças demográficas e de comportamento que abrem espaço para soluções nutricionais especializadas para crianças e adultos”, avalia o vice-presidente de Lácteos da Nestlé, Antonio Diogo. De acordo com a gerente de
Marketing de Lácteos da Nestlé, Carine Mahler, a tendência de aumento no consumo de produtos lácteos em diferentes ocasiões do dia é um importante fator que inspira oportunidades de inovação, e marcas como Ninho e Molico se posicionam como aliadas do consumidor na busca por uma alimentação mais saudável, com perspectivas de agregar ingredientes, vitaminas, nutrientes e funcionalidades que contribuam para reforçar a nutrição diária. Considerando este cenário, as marcas colocam oito novidades no mercado de uma só vez, entregando ao consumidor nutrição especializada. Ninho - Presente em um entre cada três lares brasileiros, Ninho é a marca na qual as mães mais confiam para a nutrição de seus filhos (pesquisa Ibope 2019), e responde por cerca de 40% de participação no mercado nacional. Molico, por sua vez, tem um enorme potencial de mercado no Brasil, uma vez que o leite tem hoje 70% de penetração nos lares em que não há crianças e, portanto, faz parte da rotina do brasileiro. O Ninho traz quatro importantes lançamentos: Ninho Forti+, o primeiro composto lácteo a abordar 100% das principais deficiências das crianças brasileiras, completo e balanceado com ferro, vitaminas A, C, D e E, fibras, cálcio e zinco; Ninho Orgânico, o primeiro leite orgânico de uma grande indústria lançado no Brasil;
Ninho Hora de Dormir, com camomila e mix Forti+ de vitaminas e minerais, um aliado das mães no ritual de sono dos pequenos, já que é sabido que a qualidade inadequada do sono afeta o desenvolvimento físico e cognitivo da criança; Ninho Hora da Escola, com ômega 3 e mix Forti+ de vitaminas e minerais, para dar suporte na escola e atividades diárias das crianças; e Ninho em ver-
são 100% vegetal, pronto para beber. Molico - Marca especializada em nutrição adulta e presente no Brasil desde 1959, Molico apresenta o novo Molico Fibras Semidesnatado - com o melhor mix de vitaminais, minerais e fibras, além de ser fonte de proteína. Vale destacar que um em cada dois adultos no Brasil sofre com problemas
intestinais, e em geral, não consomem a quantidade de fibras recomendada por dia as fibras diminuem o risco de doenças cardíacas e diabetes e são importantes para a digestão e a saciedade. No radar também estão Molico +Proteína na versão pronto para beber - rico em proteína, com 40% a mais de cálcio na comparação com a média do mercado, além de vitaminas C, D e K. Ideal
para quem busca um estilo de vida saudável, uma vez que a ingestão de proteínas pode contribuir para o aumento da saciedade e prevenir a perda muscular; e Molico Ômega 3 em pó, o único leite para adultos com exclusivo mix de vitaminas e ômega 3, que ajuda a proteger a saúde cardiovascular e cerebral, contribuindo para manter a mente ativa e focada. (Da Redação)
Empresa tem 49 fazendas para produção de orgânicos A Nestlé começou a apoiar a conversão de fazendas para a produção de orgânicos em 2016 e, atualmente, já conta com 49 fazendas em processo de conversão, representando mais de 32 mil litros produzidos por dia, nas regiões de São Carlos e Araçatuba, em São Paulo, o que dobra a quantidade total de leite orgânico produzido no País. Nesses três anos de desenvolvimento da cadeia de produção de leite orgânico em larga escala no Brasil, foram investidos pela empresa cerca de R$ 10 milhões/ano no preparo e conversão de produtores para estarem habilitados à produção orgânica, contemplando critérios como pasto sem a utilização de adubo químico ou agrotóxicos, alimentação com orgânicos e não transgênicos e tratamento dos animais com homeopatia e fitoterápicos. São cerca de 18 meses entre conversão do pasto, animais e adequação da estrutura da fazenda para que se torne orgânica. Além disso, o projeto também envolve a transparência na rastreabilidade da matéria-prima desde a origem. Como parte de sua jornada de desen-
volvimento da cadeia do leite orgânico no Brasil, a empresa tem implantado uma série de outras iniciativas de promoção de bem-estar animal. A mais recente delas é a utilização de sensores eletrônicos capazes de monitorar a saúde e a felicidade das vacas. O “brinco eletrônico” integra o Projeto Cowsense da Nestlé no Brasil, voltado ao acompanhamento dos animais produtores de leite orgânico. O dispositivo coleta e fornece informações sobre as principais atividades que expressam o comportamento natural das vacas: atividade ruminal, movimento e ócio e temperatura. Por meio de um sistema de inteligência artificial, o sensor cria algoritmos através da leitura de atividades que definem o comportamento padrão de cada animal. Esses dados são enviados em tempo real para o produtor por meio de um aplicativo no celular e, se há algum comportamento que desvia do padrão, o produtor recebe um alerta pelo sistema. São informações precisas sobre a condição do animal, que permitem que o produtor tome melhores decisões
sobre a gestão do rebanho, com mais eficiência e autonomia completa. Um exemplo de indicador de bem-estar das vacas é a taxa de ruminação. A vaca, exceto quando dormindo ou comendo, está sempre ruminando, como parte do processo de digestão. O sensor acompanha e mede a curva de atividade dos indicadores em tempo real. Qualquer variação nos resultados permite saber se o animal está bem, em cio reprodutivo, sob estresse ou com algum problema potencial, permitindo a intervenção antes que ela possa ficar doente. Hoje, 80% do volume de produção orgânica da Nestlé é monitorado e o objetivo é chegar a 100% até o final de 2020. A Nestlé tem unidades industriais localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega 32 mil colaboradores diretos e gera outros 200 mil empregos indiretos. A Nestlé Brasil está presente em 99% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel. (Da Redação)
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO
O que mais importa ao acionista são os lucros, disse Bredda
Investsmart Day deixa três boas reflexões MERCADO FINANCEIRO
Fintechs concederam no País R$ 1,195 bi de crédito em 2018 Número de solicitações entre as pessoas jurídicas chegou a 276.355 Movimentando o mercado financeiro, as fintechs aumentaram o volume de crédito concedido no País. O montante de R$ 804 milhões em 2017 saltou para R$ 1,195 bilhão no ano passado. O número de solicitações entre pessoas físicas quase dobrou no período, alcançando 6,4 milhões, enquanto que entre as jurídicas chegou a 276.355, cerca de 6,5 vezes mais. Os dados fazem parte da pesquisa “A Nova Fronteira do Crédito no Brasil”, a primeira que analisa o segmento no País, feita em parceria entre a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) e a consultoria PwC Brasil. O levantamento foi divulgado na quinta-feira (19), durante o evento Cred-Tech Brasil, em São Paulo. O uso intensivo da tecnologia, uma das características das fintechs, permite que o segmento derrube as barreiras que dificultam a entrada no mercado de crédito. Nesse cenário, destaca-se a agilidade na avaliação e aprovação do crédito. De acordo com o levantamento, 48% das empresas estudadas conseguem concluir as análises de risco de um cliente em até uma hora, sendo que 15% fazem isso em no máximo 15 segundos. Já a aprovação para liberação do crédito, que en-
volve procedimentos como conferência e assinatura de documento, é feita em até 24 horas por 64% dos participantes do estudo. Em 13% dos casos, esse processo não demora mais do que uma hora. Para se comunicar com o cliente, apontam os dados, 91% das fintechs usam a internet, aplicativos e e-mail. Ligação telefônica e contato via agência física respondem por apenas 9% do contato. Em termos de fonte de recursos, quase metade das fintechs de crédito pesquisadas (47%) se restringe ao capital próprio, mas o perfil de financiamento dessas empresas vem mudando gradualmente. Entre 2016 e 2018, aumentou de 20% para 60% a parcela que conseguiu fazer captações no mercado de capitais para financiar despesas operacionais, investimentos no desenvolvimento de produtos e serviços e a expansão das carteiras de crédito. No período, o capital próprio e o aporte de acionistas perderam parte da sua relevância para outras fontes de recursos, como os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), condomínios de investidores que se consolidaram como opção ágil para financiar a ampliação das carteiras dessas empresas via mercado
de capitais, substituindo intermediários financeiros caros e pouco eficientes. Três quartos das empresas afirmam estar em busca de recursos. Quase metade pretende obter mais de R$ 10 milhões para financiar a operação, e 79% querem valores acima dessa faixa também para ampliar sua carteira de crédito. Ao todo, 60% das empresas pesquisadas já realizaram entre uma e cinco rodadas de investimento. Perfil do público - O estudo revelou ainda que as fintechs de crédito têm 79% dos seus clientes oriundos das classes C (39%), D (29%) e E (11%), sendo que dois terços deles estão na faixa etária entre 26 e 47 anos. As classes A e B respondem, respectivamente, por 13% e 8% dos solicitantes de crédito. Do total de clientes, 7% não têm acesso ao sistema bancário tradicional. Entre as pessoas jurídicas, 72% dos atendidos são empresários individuais, micro e pequenas empresas. Levando em conta 43 fintechs de crédito - 21 delas associadas à ABCD - ouvidas entre 10 de junho e 4 de julho deste ano, o levantamento aponta que 65% das empresas se dedicam prioritariamente a empréstimos a
pessoas físicas. Do total de clientes, 7% não têm acesso ao sistema bancário tradicional. Em 2018, as fintechs analisadas receberam mais de 6,4 milhões de pedidos de crédito de pessoas físicas - praticamente o dobro do ano anterior. O crédito concedido também aumentou no mesmo período: passou de R$ 804 milhões para R$ 1,195 bilhão na comparação de 2017 com o ano passado. “A pesquisa traz insights importantes para o segmento e confirma a relevância cada vez maior das fintechs no País. A concentração do sistema financeiro no Brasil, os altos custos e a oferta restrita de crédito sempre foram complicadores para a economia. Agora, a tecnologia e a inovação deram início a uma nova era do crédito, mais inclusivo, acessível e descomplicado”, afirma o presidente da ABCD, Rafael Pereira. “As fintechs vêm ocupando um espaço relevante no setor financeiro brasileiro, acompanhando as demandas crescentes do público por crédito no segmento digital. Um estudo como esse é uma importante ferramenta que ajuda o mercado a entender cada vez mais os perfis dessas empresas”, conclui o sócio da PwC Brasil, Luis Ruivo. (Da Redação)
Na última semana (19), os maiores especialistas do Brasil em investimentos se reuniram em Belo Horizonte, no Renaissance Work Center, para o InvestSmart Day 2019. O atual cenário econômico e político brasileiro, as melhores oportunidades de investimento em bolsa de valores e a transformação da indústria de previdência privada foram alguns dos temas em discussão. Veja abaixo três importantes reflexões propostas pelo evento: Incertezas no cenário político nacional e internacional - No painel político, o economista sênior da XP Investimentos, Marcos Ross, abordou as perspectivas, riscos e oportunidades do atual cenário brasileiro. Ele projeta um quadro de baixo crescimento da economia - 0,9% em 2019 e 2,1% em 2020 - e riscos inflacionários também baixos. Diante dessa situação, a retomada do nível de investimentos tende a ser lenta. No que diz respeito ao cenário externo, a situação tende a permanecer incerta, assim como a tramitação das reformas econômicas defendidas pelo governo federal. O painel também contou com a participação da economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour. Em sua apresentação, chamou a atenção para a gradual desaceleração das principais economias do mundo em 2019 e 2020, o que provoca um efeito incerteza, que é parcialmente compensado por maiores estímulos monetários e fiscais. “Além disso, tensões geopolíticas e comerciais entre China e Estados Uni-
dos também impactam o crescimento da economia global”, comentou. Previdência em crise Em sua palestra, o diretor regional da Icatu Seguros, Sérgio Prates, chamou a atenção para o desequilíbrio previdenciário que existe no Brasil atual. Para isso, comparou a taxa de fecundidade da população em 1960 e 2012. Nesse período, o índice caiu de 6,3 para 1,7. “Pela primeira vez, agora há mais pessoas no mundo com mais de 65 anos do que com menos de 5 anos”, comentou. Esse cenário faz com que o volume de contribuições não acompanhe o aumento do número de aposentados, colocando a previdência social em crise. Apesar disso, apenas 13% da população possui um plano de previdência complementar, o que garante um amplo mercado potencial para a Icatu, que atualmente está entre as maiores empresas do ramo no Brasil. Oscilações na bolsa Henrique Bredda, que é cofundador da Gestora Alaska Asset Management, um dos fundos de maior rentabilidade do mercado financeiro do Brasil, também palestrou no evento. Em sua apresentação, abordou as oscilações do índice S&P 500, composto por 500 ativos cotados nas bolsas de Nova York e NASDAQ, de acordo com acontecimentos políticos no Brasil em 2018. “Por mais que o medo e o otimismo impactem os preços todos os dias, o que importa de fato para uma empresa e o acionista são os lucros, dividendos e geração de caixa”, comentou Bredda. (Da Redação)
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A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
Sucesso, felicidade e sonhos BRUNO AUGUSTO PFEILSTICKER*
O que é sucesso para você? E felicidade? O que isso tem a ver com seus sonhos? Difícil estabelecer uma lógica ou racionalizar conceitos tão subjetivos, mas acredito que isso é essencial para que empreendedores possam passar pelos percalços comuns em seu caminho. Nesse ensaio também vou estabelecer uma conexão entre esses conceitos para que a jornada profissional possa ser aproveitada com maior energia. Vamos estabelecer essa conexão a partir do conceito de sucesso. E a afirmação inicial que se apresenta é a seguinte: o sucesso está intimamente ligado à conquista de um sonho. E este sonho pode ser desdobrado em objetivos com uma métrica bem estabelecida. Óbvio, não é verdade? Claro que sim! No entanto, essa afirmação guarda uma característica incômoda do sucesso:
ele é passageiro. Ou seja, há uma tendência em romantizar o sucesso de empresas e empreendedores como se fosse algo perene. E isso não ocorre. Quando se alcança um objetivo (ou um sonho), imediatamente soma-se a esse outro objetivo ainda maior e mais desafiador, nem que seja manter a posição alcançada. Usarei a teoria das capacidades dinâmicas para corroborar essa racionalização. Nessa visão, o valor das capacidades dinâmicas para a vantagem competitiva se encontra na configuração dos recursos que elas criam, e não nas próprias capacidades. Assim sendo, as capacidades dinâmicas são necessárias, mas
não suficientes para a vantagem. Essa mobilização pode ocorrer para obtenção de vantagem (ou sucesso se assim preferirmos) no longo ou no curto prazo. E dada à dinamicidade do ambiente competitivo, novas configurações devem ser estabelecidas para atender a novos objetivos. Continuando, se os objetivos devem ser estabelecidos (e acompanhados) de tempos em tempos,
isso significa dizer que os sonhos também devem ser estabelecidos de forma a serem desdobrados no longo, médio e curto prazo. O sonho do empreendedor pode ser traduzido na definição do posicionamento estratégico do negócio e na criação de ativos estratégicos que darão condição para que a empresa alcance os resultados almejados. A energia necessária ao empreendedor está exatamente na capacidade de estabelecer novos sonhos a partir do alcance ou não dos antigos. Ou seja, a partir da análise do resultado alcançado após a definição do posicionamento e do cumprimento do plano estabelecido, traduzido em sucesso total
ou parcial, devem ser definidos novos sonhos e objetivos que guiarão o empenho de energia do empreendedor. No momento em que cessa essa ambição com relação a um negócio, deve-se considerar a saída do empreendedor para não interferir no sucesso da organização. Na figura apresentamos o ciclo do estabelecimento contínuo de sonhos (traduzidos em objetivos) e medição do sucesso alcançado. Mas o que falar da felicidade? Bem, como argumentamos neste ensaio tanto os sonhos como o sucesso são temporários. A partir dessa constatação entendemos que a felicidade é alcançada não no fim de uma trajetória, mas sim no próprio caminho que construímos para alcançar esses objetivos. Ou seja, a felicidade está no girar contínuo do ciclo de construção dos sonhos e medição do sucesso alcançado. *Sócio-diretor da DMEP
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NEGÓCIOS COMÉRCIO
Feira do Mineirinho ganha mais expositores Espaço contará com 485 barracas no total, além de um galpão, que deve exigir investimento de R$ 720 mil DANIEL AZEVEDO
THAÍNE BELISSA
A Feira de Artesanato do Mineirinho chega aos 17 anos de operação com perspectiva de crescimento, melhoria de infraestrutura e bons resultados nos negócios. Apesar da crise econômica vivida no País nos últimos anos, a feira manteve desempenho positivo, principalmente por causa da aposta em atrações culturais e investimento em divulgação. Agora, a feira se prepara para receber mais 35 expositores, chegando a 485 no total, além de uma estrutura de galpão metálico, que deve exigir investimento de R$ 720 mil. O diretor da Feira do Mineirinho, Willian Martins, afirma que o tradicional ponto de compras evoluiu muito nos últimos anos. Ele lembra que a feira teve um prejuízo de imagem, em 2014, quando ficou paralisada durante seis meses por conta das obras da Copa do Mundo. O executivo destaca que foi necessário reconquistar os clientes. “A sensação era de que a feira não existia mais. Então, em um momento de crise, quando todos cortam investimento em marketing, nós apostamos em divulgação”, afirma. A estratégia foi investir na apresentação do espaço como tradicional ponto turístico da Capital. Além disso, o reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) do Conjunto Arquitetônico da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade, em 2016, ajudou a feira a se tornar, também, um ponto
Com 17 anos de existência, Feira do Mineirinho recebe cerca de 50 mil pessoas mensalmente; espaço funciona às quintas-feiras e domingos
frequentado por visitantes estrangeiros. “Começamos a investir em atrações culturais e em datas comemorativas como Dia de São João, quando trazemos quadrilhas, e Carnaval, que conta com a participação de blocos. Não há cobrança de entrada, o estacionamento é gratuito e as 25 barracas de gastronomia ajudam a atrair os consumidores”, completa. Nos últimos cinco meses, a feira também recebeu cerca de R$ 100 mil de investimento em infraestrutura. Entre as melhorias estão a substituição dos banheiros químicos por banheiros de contêiner, a construção de um camarote, a compra de um painel de led e a criação
de um espaço kids. O próximo investimento será na compra e montagem de um galpão metálico, que cobrirá toda a área onde ficam as barracas, na área externa do Estádio Jornalista Felippe Drummond, o Mineirinho. De acordo com o diretor, o investimento será de R$ 720 mil e trará mais conforto aos expositores e aos clientes. A expectativa é que o galpão seja instalado em meados do ano que vem. A feira também ficará maior em número de expositores, segundo Martins. Já estão abertas as candidaturas para 35 novas barracas, o que levará a feira dos atuais 450 expositores para 485. De acordo com Martins, o custo de locação de uma barraca na
TELECOMUNICAÇÕES
Vivo transforma experiência B2B por meio de novo sistema de atendimento Com foco em aprimorar o relacionamento com o seu cliente B2B e transformar sua experiência com a marca, a Vivo recorreu à CI&T, multinacional brasileira especializada na transformação digital de grandes marcas e com presença global, para um projeto que - de fato - a apoiasse a atingir esse objetivo de forma ágil. Dessa parceria, nasceu o projeto ‘We Care’, que entrou em operação em 2018, e já entrega impactos significativos, como o crescimento de 50% nos logins efetuados e o aumento de 70% no carregamento das páginas - barreiras que, antes, impediam a percepção de valor no atendimento. Com o auxílio da CI&T, foi implementado um novo sistema de atendimento B2B, com uma interface mais simples, permitindo aos usuários corporativos da Vivo o acesso às informações de forma muito mais rápida e descomplicada. O resultado estimado é de uma economia de R$ 8 milhões com o novo sistema nos próximos 12 meses. Para atingir essa meta, a CI&T fez uma imersão em toda a jornada do assinante corporativo da Vivo e analisou os três critérios que fazem o cliente optar por uma operadora no cenário B2B: cobertura, preço e atendimento. Como a Vivo já é reconhecida por sua cobertura
e preço, a CI&T detectou que o principal ponto para promover a transformação seria o atendimento ao cliente corporativo e sua respectiva experiência com a empresa de telecomunicações. Com o desafio mapeado, o processo de planejamento conduzido pela CI&T contemplou algumas questões fundamentais a fim de entender quem realmente é o cliente corporativo da Vivo, seu perfil, quais são suas necessidades, a razão pela qual o levou a optar pela concorrência, o que valoriza, como é a sua interação com a Vivo, entre outros fatores. Após essa etapa, a multinacional brasileira reuniu-se com a liderança da Vivo e, juntas, discutiram as possíveis soluções alicerçadas em metodologia ágil combinada com práticas Lean - que priorizam ciclos curto de aprendizado e a otimização de processos. A CI&T convidou ainda profissionais da Vivo de diversas áreas - como tecnologia, negócios, canais - e organizou-os em times multidisciplinares (Squads) para promover engajamento, mudar a cultura da organização e traçar estratégias de como resolver a questão do negócio, enquanto cria-se mais valor ao usuário corporativo. “A transformação digital está ligada, intrinsecamente, à mudança de cultura e de
mindset, e à forma como fazemos o nosso trabalho. Ao ouvir as necessidades do cliente e colocá-lo no centro, elevamos o nosso patamar de entrega”, ressaltou o vice-presidente para B2B da Vivo Alex Salgado. “A agilidade no contato com o usuário era um dos pontos-chave para o sucesso do We Care. Estamos muito satisfeitos com os resultados que já conquistamos até o momento e esperamos avançar muito mais. O trabalho que a CI&T está realizando conosco, gerou um enorme impacto não só no âmbito financeiro, mas em nossa cultura interna”, ressaltou Salgado. Para o vice-presidente de operações da CI&T, Amin Nunes, a nova plataforma B2B será importante para melhorar a experiência do cliente, a agilidade dos processos e sua confiabilidade. “Os números do projeto só reforçam a sua robustez e a complexidade. Com uma estratégia baseada em dados, a Vivo poderá ofertar novos produtos e acompanhar o comportamento de seus clientes, a fim de entregar experiências mais consistentes. A transformação digital pode alçar as empresas - que estão abertas a passar pelo processo, como a Vivo - a patamares muito mais altos e assim gerar impactos relevantes nos negócios”, concluiu Amin. (Da Redação)
feira é de R$ 680 por mês e os contratos são semestrais. As vagas são para expositores de diferentes segmentos. Hoje, a feira comercializa
produtos como artesanato, decoração, bijuterias, calçados, vestuários e itens para o lar. Ela funciona às quintas-feiras e domingos,
gera cerca de 800 postos de trabalho no dia de semana e 1,2 mil aos domingos. Cerca de 50 mil pessoas passam pela feira mensalmente.
OPORTUNIDADE
Belo Horizonte sedia dia 29 evento de empreendedorismo e marketing digital No dia 29 de setembro, das 9h às 18h30, Samuel Pereira, um dos maiores especialistas em tráfego e audiência pela internet, vai realizar a terceira edição do evento The Map em Belo Horizonte. Como nas outras vezes, o evento será no formato de uma imersão no hotel Ouro Minas (região Nordeste) e pretende fomentar a conversa e aprendizado sobre como fazer negócios usando a internet como alavanca, atraindo e retendo a atenção das pessoas, fazendo com que elas se tornem fãs e clientes. O sucesso das duas primeiras edições em Belo Horizonte foi tanto que o especialista levou o treinamento para São Paulo no final de agosto e já vai abrir a pré-venda de ingressos para uma edição no Rio de Janeiro programada para novembro.
Isso tudo porque o especialista vem observando cada vez mais pessoas trabalhando freneticamente, não tendo tempo para nada e, para piorar, ganhando pouco para tanto desgaste. A ideia, segundo o idealizador, é mostrar um verdadeiro mapa com as estratégias e passo a passo para que empreendedores de todos os nichos saibam que podem se beneficiar com a internet, desde os negócios menores até as grandes corporações, mesmo tendo pouca experiência no universo virtual. Basta focar e aplicar as estratégias ideais. Samuel Pereira diz que o evento é direcionado para quem “quer atrair mais atenção para o seu negócio, aumentando sua carteira de clientes; aprender o que é, como gerar e aumentar sua autoridade; aumentar seu valor no mercado; aprender
a usar as redes sociais para criar um relacionamento e confiança com seus clientes; vender com maior frequência para seus clientes; e aumentar seu faturamento”. E ainda completa que “o The Map vai ajudar até mesmo quem está começando do zero ou quem só tem ainda um negócio físico”. “Em alguns anos vão existir dois tipos de empresas: as que fazem negócios pela internet e as que estão fora dos negócios.” Essa frase, dita pelo Bill Gates, é o que levou o Samuel Pereira a ensinar o passo a passo de como o empreendedor faz para atrair, reter e manter os clientes através de estratégias on-line. A pré-venda dos ingressos já começou e é possível obter mais informações acessando o link: https://lead.segredosdaaudiencia.com.br/themap/. (Da Redação)
MINERAÇÃO
Crea-MG lança plataforma digital para fiscalizar barragens em Minas Gerais Para potencializar a fiscalização em barragens no Estado, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) lançou, este mês, uma plataforma digital voltada a atender as demandas específicas deste setor. O intuito é agilizar a fiscalização, antecipando a coleta de dados dos empreendimentos que possuem essas estruturas. Por meio de um site, o Crea-MG disponibiliza formulários para que os empreendedores repassem as informações de conformidade com as normas exigidas pelo Conselho Federal de Engenharia (Confea). Os dados vão alimentar a plataforma digital do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNSB). A partir deles, as barragens serão classificadas quanto à periculosidade, ajudando a
orientar as ações de fiscalização por todo o Estado. Inicialmente, a ação será concentrada em barragens de rejeito de minério, avaliando a segurança por meio da atuação dos profissionais da engenharia, da agronomia e das geociências. O superintendente de Fiscalização e Atendimento, engenheiro agrônomo Humberto Falcão, detalha que essa iniciativa é importante para otimizar o trabalho e entregar um resultado mais rápido da fiscalização. “Minas é um estado amplo e cobrir todo o território demandaria um tempo extenso. Nesse sentido, o hotsite agiliza uma etapa da fiscalização, que é a coleta de dados”, explica. Segundo um levantamento, de 2018, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Minas Gerais possui
690 barragens de rejeitos, sendo 427 de mineração. Deste total, o Crea-MG já fiscalizou 35% de barragens neste ano. Além dos formulários, a plataforma vai reunir ainda os normativos que regem esse tipo de fiscalização e as orientações para se regularizar. Para o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Lucio Borges, a necessidade em compatibilizar o desenvolvimento econômico gerado pela cadeia produtiva da mineração e as demandas socioambientais sempre foi uma preocupação do Conselho. “O nosso objetivo com o site é atualizar e reforçar o plano específico de fiscalizações já montado para intensificar as vistorias em barragens de rejeito, minimizando riscos sociais e ambientais”, afirma. (Da Redação)
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FINANÇAS
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GUADALUPE PARDO - REUTERS
TRANSAÇÕES CORRENTES
Déficit das contas externas do Brasil atinge US$ 4,2 bilhões
Resultado ficou abaixo das expectativas Brasília - O Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 4,274 bilhões em agosto, desempenho mais fraco que o esperado e afetado sobretudo pelo aumento na remessa de lucros e dividendos para o exterior. Em pesquisa Reuters com analistas, a expectativa era de um déficit de US$ 3,96 bilhões. O dado efetivo foi o mais fraco para o mês desde 2014 (-US$ 5,998 bilhões). Já os investimentos diretos no País (IDP) superaram as projeções, alcançando US$ 9,47 bilhões no mês, ante estimativa de US$ 6 bilhões. Em agosto, a conta de renda primária ficou negativa em US$ 4,727 bilhões, num rombo mais de quatro vezes superior ao registrado em igual mês de 2018. A diferença veio principalmente da remessa líquida de lucros e dividendos, que chegou a US$ 3,433 bilhões, contra apenas US$ 464 milhões um ano antes. O BC ressaltou que essa conta refletiu fundamentalmente um aumento das despesas brutas de lucros remetidos, de US$ 804 milhões em agosto do ano passado para US$ 1,9 bilhão no mesmo mês deste ano. Também contribuindo para essa performance, houve recuo na receita de lucros reinvestidos, de US$ 1,6 bilhão
para US$ 157 milhões, na mesma base de comparação. Enquanto isso, a balança comercial teve acréscimo de 14,5% em agosto sobre um ano antes, a US$ 2,664 bilhões. Já as despesas líquidas com viagens internacionais caíram a US$ 846 milhões, ante US$ 900 milhões em agosto de 2018. Nos oito primeiros meses do ano, o déficit em transações correntes alcançou US$ 30,277 bilhões, alta de 38% sobre igual período do ano passado. Para o ano, a expectativa traçada em junho pelo BC era de que o rombo em transações correntes seria de 19,3 bilhões em 2019. Contudo, diante do desempenho registrado até aqui, o BC deverá revisar sua projeção nesta semana, no Relatório Trimestral de Inflação. Nos 12 meses até agosto, o déficit em transações correntes é de US$ 33,852 bilhões, equivalente a 1,84% do Produto Interno Bruto (PIB) e no patamar mais alto desde março de 2016 (2,11%). Revisão - O dado incorpora também uma revisão metodológica feita pelo BC para passar a abarcar dados referentes às receitas de exportação mantidas no exterior. Antes, a ausência desses dados culminava em superestimação
Investimentos diretos no País somaram US$ 9,47 bilhões em agosto, ante estimativa inicial de US$ 6 bilhões
do crédito comercial ativo, dada a subestimação do fluxo financeiro, ressaltou o BC. Como fruto da mudança, os novos números do BC passaram a refletir um déficit maior em transações correntes. No dado fechado de 2018, por exemplo, o déficit agora é apontado em US$ 21,945 bilhões, frente a um patamar de 14,970divulgado antes. A revisão, que afetou os dados a partir de 2015, também implicou diminuição no IDP do ano passado, agora calculado em US$ 76,817 bilhões, contra US$ 88,324 bilhões anteriormente. Questionado se isso denotava uma situação pior das contas externas brasileiras que o imaginado, o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, avaliou que não. “(Sobre a) sustentabilidade das contas externas, acho que isso continua inalterado ... com déficits em transações correntes baixos sendo inteiramente cobertos por investimentos diretos no País”, disse. (Reuters)
FOCUS
Analistas do mercado financeiro cortam as projeções para a taxa Selic deste ano
São Paulo - As instituições que mais acertam as previsões para o juro básico reduziram suas estimativas para a Selic ao fim de 2019, conforme atualização da pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central ontem, após o BC ter reduzido a taxa na semana passada e indicado novos cortes. O Top 5 de curto prazo diminuiu a previsão para a Selic ao fim de 2019 a 4,75%, pela mediana das estimativas, ante 5% na semana anterior. Para 2020, a mediana indica Selic de 4,88%, ante 5% na semana anterior. O Top 5 de médio prazo reduziu o prognóstico de 5% para 4,75% tanto para o fim de 2019 quanto de 2020, também segundo mediana das estimativas. Na quarta-feira da semana passada, o BC cortou a Selic em 0,50 ponto percentual, para 5,50% ao ano (nova mínima histórica) e surpreendeu os mercados pela indicação explícita de novo alívio monetário. Na curva de juros, operadores passaram a ver Selic abaixo de 5% já a partir do fim deste ano. O BC divulgará nesta terça-feira (24) a ata do Copom, na qual detalhará os motivos que levaram ao corte do juro e à indicação de mais afrouxamento monetário. Enquanto o Top 5 cortou as projeções para o juro básico, os analistas de forma geral diminuíram mais as expectativas para a inflação em 2019 e elevaram a aposta a favor do dólar. A mediana das estimativas de 124 respondentes da pesquisa do BC mostrou IPCA de 3,44% ao fim deste ano, contra 3,45% na semana anterior, na sétima semana consecutiva de baixa. Para 2020, a projeção foi mantida em 3,80%, conforme mediana de 120 previsões. A previsão para a expansão do
Produto Interno Bruto (PIB foi mantida em 0,87% em 2019. As estimativas para os anos seguintes
também não foram alteradas: 2%, em 2020; e 2,50%, em 2021 e 2022. (ABr/Folhapress)
IBOVESPA
Ibovespa tem retração e dólar avança com dados negativos da zona do euro São Paulo - O Ibovespa fechou em queda ontem, com bancos entre as maiores pressões de baixa, em sessão marcada por alguns movimentos de realização de lucro e com dados na Europa corroborando preocupações com o ritmo da economia global. Índice de referência do mercado acionário, o Ibovespa cedeu 0,17%, a 104.637,82 pontos. O volume financeiro somava cerca de R$ 11 bilhões. A queda vem após o Ibovespa registrar o quarto ganho semanal consecutivo, acumulando no período valorização de 7,3%. No exterior, a contração na atividade do setor privado alemão em setembro pela primeira vez em seis anos e meio destacou-se na bateria de dados PMI divulgados na Europa e Estados Unidos. Discursos de autoridades monetárias também estiveram no radar de agentes financeiros, que monitoram informações sobre mais medidas de estímulo na Europa e sobre o tamanho do ciclo de corte pelo Federal Reserve. No front comercial, tanto representantes dos EUA como da China declararam que as últimas negociações entre os dois gigantes econômicos foram construtivas. Investidores aguardam as conversas de alto escalão previstas para
o começo de outubro. Agentes financeiros não descartam manutenção da elevada volatilidade à frente, mas a entrada de estrangeiros no segmento Bovespa neste mês traz algum alento. Dados da B3 mostraram nesta segunda-feira que o saldo externo no mercado secundário está positivo em R$ 1,1 bilhão no mês até o dia 19, embora no ano as saídas ainda superem as entradas em mais de R$ 20 bilhões. O Bradesco BBI reiterou recomendação overweight para as ações brasileiras na América Latina, destacando que a bolsa parece barata quando consideradas a atual taxa de juros real de longo prazo e a previsão deles para o crescimento dos lucros. Em um ambiente com taxa de juros básica muito baixa e aceleração gradual do PIB, “o risco de fadiga política em relação à agenda econômica atual provavelmente continuará baixo”, disse a equipe liderada por André Carvalho em relatório. Câmbio - O dólar à vista teve alta de 0,42%, a R$ 4,1709 na venda. Na mínima da sessão, a moeda chegou a R$ 4,1451, enquanto na máxima tocou R$ 4,1853. Na B3, o dólar futuro tinha ganho de 0,51%, a R$ 4,1720. (Reuters)
APLICAÇÕES
Especialistas apontam que queda de juros não é justificativa para sair do CDI São Paulo - “Agora você será atacado por todos com frases do tipo: ‘você deve tomar mais risco!’, ‘hora de ir para a Bolsa de Valores’”, escreveu Pedro Lula Mota, gestor da fintech Vérios, no dia seguinte à decisão do BC de cortar a Selic para 5,50% ao ano. Foi exatamente o que aconteceu, com uma série de textos, vídeos e postagens em redes sociais que sugeriam investimentos mais arriscados, como são as ações de empresas, e prazos mais longos para investimentos de renda fixa. A morte do CDI (grosso modo, a medida de remuneração da renda fixa) foi decretada, assim como foram proferidas frases como “só louco não vai para a Bolsa”. Na mesma postagem, feita no Twitter, Mota acrescentou o que, segundo especialistas, realmente deve ser levado em consideração por investidores: “não confunda mudança de juros com mudança de perfil de risco”. Quando o investidor sabe qual é seu objetivo com o investimento, o tipo de risco que está disposto a correr e distribui o dinheiro em ativos que contemplem esse perfil, pouco importa a decisão do BC de mexer na taxa de juros. E isso especialmente no caso da Selic, cuja queda é considerada certa há meses. As apostas agora começam a se voltar para qual será o novo piso dos juros brasileiros. Os cortes na Selic são um reflexo da pasmaceira da economia, que deve crescer menos de 1% neste ano, e da inflação sob controle abaixo do centro da meta de 4,25% ao ano. Não é a decisão tomada na semana passada pelo BC, nem as das próximas reuniões, portanto, que deve guiar as aplicações de um investidor. “Parece que as pessoas esperam a quinta-feira [as decisões de corte de juros saem sempre às quartas após o fechamento do mercado] para fazer alguma coisa, mas a gente já sabe que vai acontecer”, afirma o planejador financeiro, Roberto Agi. Para ele, o ciclo de queda dos juros criou uma angústia nos investidores, acostumados a ver o dinheiro render de forma mais polpuda. “As pessoas gostam de ver quanto o patrimônio cresce em valor, meu dinheiro rende R$ 500 por mês”, afirma. Se antes elas ignoravam que do juro de 14%, mais de 10% era comido pela inflação, agora elas se angustiam com essa sensação de que o dinheiro rende pouco e buscam por milagres, “por um investimento que vai render 1% ao mês”, completa Agi. A única maneira de garantir que os investimentos continuarão gerando um retorno satis-
fatório para atender às metas do poupador é ter uma carteira diversificada – pode ser que isso inclua ações. “[O importante é] estar em uma carteira compatível com o perfil independentemente do patamar de juros. Tem pessoas que só tinham renda fixa básica, só Tesouro Selic. Talvez o risco dela continue sendo só Tesouro Selic mesmo. Mas havia muitas pessoas que, como os juros eram altos, tinham a comodidade de não tomar risco. Para essas pessoas, aí sim, faz sentido procurar uma carteira mais diversificada”, afirma Luciano Tavares, presidente da Magnetis. Reserva - A diversificação de investimentos começa apenas após o poupador formar a chamada reserva de emergência, o equivalente a seis meses de gastos que precisam ficar aplicados em investimentos que possam ser resgatados a qualquer momento e acompanhem a taxa de juros, mesmo que baixa. É o caso do Tesouro Selic, da poupança ou de fundos que invistam em títulos públicos (o mercado já conta com uma ampla oferta sem taxas de administração, importante quando os juros estão baixíssimos). Portanto, apesar das afirmações categóricas de que o CDI morreu, a verdade é que não, ele não morreu e continuará a fazer parte dos investimentos de qualquer pessoa. A dificuldade começa após superada essa etapa: se com os juros elevados, o ganho era fácil e as recomendações de investimentos se baseavam em indicar CDBs de banco médio, que pagavam um percentual maior do CDI, agora essa equação não é tão simples. Grosso modo, é preciso mesclar tipos de risco distintos. Em ações, o investidor corre risco de mercado [as oscilações de preço]; em CDBs ou debêntures, o risco principal é de crédito (ou de tomar um calote), mas há também o risco de liquidez, que é a dificuldade de se desfazer de um ativo. Não é apenas em ações que há risco de mercado: o Tesouro IPCA+, título público amplamente recomendado para uma carteira de longo prazo, pode trazer prejuízos ao investidor que precisar resgatá-lo antes do vencimento. Apesar do amplo otimismo de todos que estão no dia a dia do mercado financeiro, que faz parecer que a Bolsa jamais voltará a cair, investimentos em ações continuam sendo de risco. Por isso, devem compor, mesmo com juros baixos, apenas uma pequena parcela dos investimentos, a depender do investidor. (Folhapress)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2019
17
LEGISLAÇÃO CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
TRIBUTOS
Britânia é suspeita de manipular dados para não pagar IPI Ventilador tem alíquota zero com potência maior Brasília - Uma das maiores indústrias de eletrodomésticos do Brasil, a Britânia é suspeita de manipular dados sobre um de seus produtos para se livrar do pagamento de impostos. Documento da Receita Federal, obtido pela reportagem, diz que a empresa declara que a potência de seus ventiladores é diferente da real, o que serviria para enquadrá-los numa faixa com alíquota zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O tema chamou a atenção do Fisco depois que o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) enviou ao órgão o resultado de um teste feito no modelo de mesa Mega Turbo 40 Six. O exame mostrou que a potência do equipamento era de 96 watts, e não de 130, como declarado na embalagem. O regulamento do IPI prevê alíquota de 15% para ventiladores de até 125W. Acima disso, não incide o imposto. Numa nota técnica emi-
tida em julho deste ano, a Coordenadoria-Geral de Informações Tributárias (Cosit) da Receita registra que pode haver “motivação de fundo tributário (redução da alíquota do IPI de 15% para 0%)” para a alteração dos dados. “Diante desse fato, o ofício do Inmetro foi encaminhado para a Coordenação Geral de Fiscalização para as providências cabíveis”, afirma a Cosit. O teste foi feito no ventilador da Britânia depois que o Inmetro recebeu uma denúncia do ex-deputado federal Alexandre Valle (PL-RJ). Num ofício de junho de 2017, ele pede que o órgão verifique possível adulteração das potências informadas nas embalagens da Britânia e de uma outra marca, o que para ele, se confirmado, poderia trazer riscos à segurança de consumidores. “Outro fator agravante da prática delituosa aqui relatada é o recolhimento a menor do IPI”, argumentou. Procurado pela reportagem, o ex-congressista disse
que enviou a representação a pedido de um grupo de universitários que testara os produtos. O Inmetro abriu fiscalização e submeteu os ven- A Receita diz que a Britânia declara a potência de seus ventiladores diferente da real tiladores das duas marcas a ensaios num laboratório cabíveis no que tange à certificados conforme as abrirá sindicância. credenciado. O resultado regularização com obser- normas do Inmetro e que “A interpretação dada comprovou a suspeita no vância ao regulamento do os certificados estão dispo- pelo então presidente do caso da Britânia. IPI, por se tratar de prática níveis no site da instituição. Inmetro não se baseou na O Inmetro informou ao de concorrência desleal”, “Caso algum produto argumentação e na reguex-deputado que, sob a justificou, em ofício. tenha sido encontrado fora lamentação técnica, que ótica de seu regulamento, A Receita não informou das especificações contidas prevê que, nos casos de não é uma irregularidade se iniciou fiscalização, ale- nos certificados, acredita- segurança auditiva, são subestimar a potência de gando respeito ao sigilo fis- mos ser algum defeito de consideradas irregulares um ventilador, pois isso não cal. Responsável por atestar fabricação. Vamos solicitar potências sonoras 20% suafeta a segurança e a saúde a qualidade e a segurança uma verificação do estoque periores ao declarado. No do consumidor. Também de produtos à venda no do produto, a fim de ana- caso em questão, a potência não haveria, segundo o mercado, o Inmetro tropeça lisarmos algum problema sonora encontrada é infeórgão, impacto na eficiência em possíveis irregularida- desconhecido”, declarou, rior ao declarado e estava, energética do bem. Caso a des fiscais de empresas com em nota, acrescentando portanto, de acordo com a potência fosse mais de 20% frequência. estar disposta a prestar regulamentação (do Inmealém da declarada, aí, sim, Em 2017, por exemplo, “qualquer esclarecimento tro)”, justificou. haveria problema. o órgão enviou ao Fisco necessário” sobre o caso. À reportagem Azevedo ao menos sete casos de A empresa disse ainda afirmou que todas as suas Concorrência desleal - O companhias que estariam que 95% de seus ventilado- manifestações se basearam caso foi arquivado no Inme- declarando importar bens res “têm potência inferior em pareceres da consultoria tro, mas o então presidente a valores menores que os a 125W, com cobrança de jurídica do Inmetro. «Essa do órgão, Carlos Augusto reais, supostamente para 15% de IPI. questão de você lavar as de Azevedo, remeteu à Re- pagar menos tributos. A atual gestão do Inme- mãos é muito complicada. ceita um relato sobre o teste Procurada pela repor- tro criticou o ex-presidente Se encontro alguma coisa em julho do ano passado. tagem, a Britânia afirmou, Carlos Augusto de Azeve- anormal, encaminho a quem “Oficiamos objetivando em nota, que todos os seus do por enviar denúncia à de direito», justificou. (Foimplementar as medidas produtos são testados e Receita e informou que lhapress)
TURISMO
COMPRAS PÚBLICAS
Thomas Cook declara falência com 600 mil clientes em vários países São Paulo - A histórica operadora de turismo britânica Thomas Cook declarou falência, o que obrigou as autoridades a iniciar uma operação sem precedentes para repatriar 600 mil clientes em vários países. A empresa, pioneira das viagens turísticas, com 178 anos, negociou intensamente durante todo o fim de semana em busca de uma injeção de capital de 200 milhões de libras (R$ 1,03 bilhão) para evitar o colapso. Mas as conversações fracassaram e a operadora encerrou as atividades. O grupo, que administra hotéis, resorts e linhas aéreas para 19 milhões de pessoas por ano, estava abalado por uma dívida de US$ 2,1 bilhões (R$ 8,75 bilhões), tendo que vender três milhões de pacotes de férias por ano só para pagar os juros. A Thomas Cook vinha registrando uma forte queda em seus negócios nos últimos anos como consequência da concorrência intensa dos sites de viagens e das dúvidas dos turistas a viajar ante as incertezas sobre o brexit, adiado duas vezes este ano. A empresa também foi abalada pela tentativa de golpe na Turquia, um de seus principais destinos, e a onda de calor de 2018 em toda a Europa, que fez clientes evitarem viagens ao exterior. Na madrugada de ontem, as autoridades do Reino Unido começaram a organizar o retorno de 150 mil turistas britânicos, na maior operação
de repatriação do país em tempos de paz, duas vezes superior à organizada há dois anos, no momento da falência da companhia aérea Monarch. O governo ativou um plano de emergência que recebeu o nome “Operação Matterhorn”, referência a uma campanha de bombardeios dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Quarenta aviões foram fretados e 1.000 voos foram previstos pela Autoridade Britânica de Aviação Civil (CAA). Aeronaves começaram a decolar de Palma de Mallorca (Espanha). De 25 mil a 30 mil clientes do grupo estavam ontem nas Ilhas Baleares, 15 mil no Chipre, 50 mil na Grécia. Os outros países da União Europeia também deverão supervisionar o retorno de seus cidadãos, como cerca de 140 mil alemães, 10 mil belgas e o mesmo número de holandeses e franceses. “Todos os passageiros atualmente no exterior pela Thomas Cook e que tinham reservas para retornar ao Reino Unido nas próximas duas semanas serão transportados para casa em uma data o mais perto possível de suas reservas quanto possível”, afirmou o governo britânico. Repatriação - De acordo com a BBC, 14 mil britânicos deveriam ser repatriados até a noite de ontem. O governo calcula o custo da operação em 100 milhões de libras (R$ 516 milhões). A empresa confirmou que, somando todos os destinos e nacionalidades, tem atualmente
quase 600 mil turistas de férias pelo mundo. A companhia aérea alemã Condor, que pertence ao grupo Thomas Cook, anunciou que mantém seus voos, apesar da falência, e solicitou um empréstimo de emergência ao governo alemão. “É um momento preocupante para os funcionários e os clientes da Thomas Cook. A maior repatriação em tempos de paz no Reino Unido”, tuitou o ministro britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab. “Apesar dos enormes esforços, as discussões não chegaram a um acordo entre os acionistas e aqueles que ofereciam um novo aporte de dinheiro”, anunciou a empresa no domingo à noite. “A direção concluiu que não havia outra opção que dar os primeiros passos para iniciar o processo de liquidação com efeito imediato”, completou. A operadora havia apresentado um plano reestruturação no qual o conglomerado chinês Fosun assumiria o controle de suas atividades, ao mesmo tempo que os credores (que incluem, entre outros, os bancos RBS, Barclays e Lloyds) assumiriam as atividades de sua companhia aérea. Mas as 900 milhões de libras (R$ 4,16 bilhões) prometidas pelas partes não eram suficientes. A empresa necessitava de mais 200 milhões de libras para continuar com suas atividades. Thomas Cook tem 22 mil funcionários em todo o mundo, 9.000 deles no Reino Unido. (Folhapress)
Decreto modifica as regras para a realização de pregões eletrônicos Brasília - Órgãos, entidades e fornecedores participantes das compras públicas do governo federal terão, a partir de 28 de outubro, novas regras para a realização de pregões na forma eletrônica. O Decreto 10.024 de 2019, publicado ontem no “Diário Oficial da União”, aprimora as regras sobre disputa e envio de lances e prevê a obrigatoriedade do uso do pregão eletrônico a estados e municípios que recebam recursos por meio das transferências voluntárias da União. Segundo o ministério, o pregão na modalidade eletrônica foi utilizado pelo governo federal em 99,71% das licitações realizadas no ano passado. Dos R$ 47,7 bilhões das compras realizadas, as aquisições via pregão, presencial e eletrônico corresponderam a R$ 19,1 bilhões, representando 40,16% das aquisições nessa modalidade de licitação. Sobre os novos modos de disputa e envio de lances, o decreto estabelece que o gestor poderá escolher duas formas de disputa distintas de envio pelo fornecedor: modo aberto ou aberto e fechado. Na disputa aberta (em que as propostas são vistas por todos os participantes), já existente nas regras atuais, a novidade é a previsão de valor ou percentual mínimo de redução entre os lances. Outra alteração nas licitações é na duração do tempo de disputa: tempo fixo de 10 minutos para todos enviarem lances sucessivos e uma etapa seguinte de prorrogações sucessivas de até 2 minutos de duração, cada vez que houver novos lances. O modelo foi inspirado na
Bolsa Eletrônica de Compras (BEC) de São Paulo. No modo aberto e fechado, além do tempo fixo para apresentação das propostas na etapa aberta, na fase fechada participam os fornecedores que apresentarem o menor valor e os que enviaram lances até 10% maior do que a proposta de menor valor. Outra vantagem das alterações, segundo o Ministério da Economia, é o combate a práticas de envio automático de lances por meio de programas de inteligência artificial, conhecidos como robôs, utilizados para reduzir preços a fim de desestimular a participação de outros licitantes. O decreto prevê também a utilização obrigatória do pregão eletrônico para serviços comuns de engenharia, implementando prática já adotada atualmente por órgãos e entidades do Executivo, com base na Súmula 257 do Tribunal de Contas da União (TCU). Também será ampliada a adoção do sistema de cotação eletrônica para todos os casos de dispensa, previstos no artigo 24 da Lei 8.666/1993, trazendo vantagem especial em dispensas emergenciais, locação de imóveis e compras de medicamentos. No modelo anterior, o uso do sistema só era permitido nos casos de dispensa por valor. As novas regras determinam também que os avisos de edital deverão ser publicados no Diário Oficial da União (DOU) e nos sítios eletrônicos do órgão responsável pela licitação. Não há mais a obrigatoriedade de divulgação em jornais de grande circulação.
Habilitação - O decreto prevê, ainda, o envio antecipado dos documentos de habilitação. Assim, o registro dos documentos comprobatórios é realizado via sistema, juntamente com a apresentação das propostas. Os documentos permanecerão em sigilo, sendo disponibilizados para avaliação do pregoeiro somente após o encerramento da fase de lances. Nos convênios e contratos de repasse realizados pelos estados e municípios com recursos das transferências voluntárias da União, será obrigatória a utilização do pregão eletrônico. Segundo o ministério, a nova regra vai atingir 95% dos municípios, que são os que recebem transferências voluntárias da União. Atualmente, a maior parte dos pregões ainda é na modalidade presencial, especialmente nos municípios. Além disso, os gestores poderão utilizar o Sistema de Compras do Governo Federal (Comprasnet), sistemas próprios ou outras ferramentas disponíveis no mercado. A regra é que os sistemas utilizados devem estar integrados à plataforma de operacionalização de transferências de recursos da União – a Plataforma +Brasil. Já nos pregões eletrônicos realizados pelos órgãos e entidades federais, será obrigatória a utilização do Comprasnet. O decreto foi elaborado com base em estudo realizado em parceria com o Banco Mundial e contou com a colaboração de gestores, servidores, pregoeiros e fornecedores por meio de consultas e audiências públicas realizadas pelo Ministério da Economia. (ABr)
Indicadores Econômicos Inação
DĂłlar 23/09/2019 COMERCIAL*
PTAX (BC)
19/09/2019
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COMPRA
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VENDA
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COMPRA
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VENDA TURISMO*
20/09/2019
R$ 4,1734
R$ 4,1687
R$ 4,1393
COMPRA
R$ 4,1500
R$ 4,1300
R$ 4,1400
VENDA
R$ 4,4000
R$ 4,3800
R$ 4,3900
)RQWH %& 82/
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
23/09/2019
20/09/2019
19/09/2019
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US$ 1.516,70
US$ 1.498,88
R$ 204,24
R$ 201,26
R$ 199,35
BM&F-SP (g) )RQWH Gold Price
Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV
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Novembro
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Dezembro
0,49
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Janeiro
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Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
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Maio
0,54
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Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Agosto
0,50
6,00
Reservas Internacionais 20/09 .......................................................................... US$ 379.555 milhĂľes )RQWH: BCB-DSTAT
Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5
AtĂŠ 1.903,98
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Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
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De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
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Acima de 4.664,68
27,5
869,36
'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP 6HW 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,13 83& 5
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Taxas de câmbio 02('$ 3$Ë6 &�',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters
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-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
9(1'$ 0,6101 0,7685 0,007201 0,477 0,6143 0,03347 0,429 0,1772 0,08183 0,03477 13,7509 0,003518 5,8963 0,03911 1,1363 2,8262 4,1734 4,1734 3,145 0,0202 5,0587 3,0297 0,5323 0,6208 4,1734 0,01369 4,2185 0,0006537 0,03883 0,2567 5,1859 0,002772 5,1959 0,1347 0,7289 1,2414 0,05885 0,005781 0,001215 4,1734 0,08077 0,08007 0,2147 0,1135 0,5413 0,002773 0,5864 0,5865 1,1402 10,8456 0,01675 0,0000994 1,1126 0,001025 0,9991 0,06533 0,0002964 0,2706 1,1877 0,003491 1,0445 4,587
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80
)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverĂĄ ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. )RQWH Caixa EconĂ´mica Federal
TBF
Seguros 05/09
0,01311781
2,92791132
06/09
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24/09 0,01311781 )RQWH Fenaseg
2,92791132
06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10
0,4261 0,4048 0,4237 0,4425 0,4381 0,4357 0,4326 0,4109 0,3886 0,4071 0,4256 0,4223 0,4191 0,4153 0,3917
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Agosto ,*3 ', )*9
Agosto ,*3 0 )*9
Agosto
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
1,0343 1,0432 1,0495
03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3153
Agenda Federal Dia 25
Contribuição ao INSS &2035$ 0,597 0,7509 0,007173 0,4764 0,6141 0,03339 0,4288 0,1771 0,08103 0,03459 13,7218 0,003477 5,8913 0,03895 1,136 2,8254 4,1728 4,1728 3,1436 0,01982 4,9974 3,0284 0,5322 0,6113 4,1728 0,01368 4,2167 0,0006523 0,03882 0,2552 5,1847 0,002748 5,191 0,1346 0,7284 1,2407 0,05883 0,005778 0,001214 4,1728 0,08057 0,08002 0,2146 0,1134 0,5391 0,00272 0,5861 0,5863 1,1397 10,83 0,01673 0,0000994 1,1123 0,001011 0,9983 0,06532 0,0002962 0,2692 1,1868 0,00349 1,0441 4,5859
16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 01/10 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10
IOF - Pagamento do IOF apurado no 2Âş decĂŞndio de setembro/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂda de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. Darf 3467. 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 11 a 20.09.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłprio e aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV D residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş &RÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &RÂżQV Fabricantes/Importadores de veĂculos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf &RÂżQV QmR FXPXODWLYD /HL Qž 10.833/2003) - CĂłd. Darf 5856 Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep Faturamento (cumulativo) - CĂłd. Darf 8109. PIS - CombustĂveis - CĂłd. Darf 6824. PIS - NĂŁo cumulativo (Lei nÂş 10.637/2002) - CĂłd. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de SalĂĄrios - CĂłd. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa JurĂdica de Direito PĂşblico - CĂłd. Darf 3703. PIS Fabricantes/Importadores de veĂculos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf 8496. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o
primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre todos os produtos (exceto os clasVLÂżFDGRV QR &DStWXOR QRV FyGLgos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posiçþes 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI) - CĂłd. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR &DStWXOR da TIPI (bebidas, lĂquidos alcoĂłlicos e vinagres) - CĂłd. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre os produtos do cĂłdigo 2402.90.00 da TIPI (outros cigarros) - CĂłd. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre RV SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLçþes 84.29, 84.32 e 84.33 (mĂĄquinas e aparelhos) e nas posiçþes 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veĂculos automĂłveis e motocicletas) da TIPI - CĂłd. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre RV SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLçþes 87.03 e 87.06 da TIPI (automĂłveis e chassis) - CĂłd. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 30 IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de agosto/2019 relativo a operaçþes com contratos de derivativos ÂżQDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &Rmum (2 vias) DITR/2019 - Apresentação da Declaração do ITR (DITR) do exercĂcio de 2019, no perĂodo de 12.08 a 30.09.2019. (Instrução Normativa RFB nÂş 1.902/2019) Internet
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2019
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EVENTOS
Recuperação da Usiminas é tema de encontro do Ibef-MG
Nota de falecimento
O Instituto Brasileiro de Finanças de Minas Gerais (Ibef-MG) promoveu na noite da última quarta-feira mais um “Encontro de Finanças”. O tema em destaque foi o case empresarial de recuperação econômico-financeira da Usiminas. O convidado para falar sobre o tema foi o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Usiminas, Alberto Ono. Alberto Akikazu Ono é PhD em metalurgia pela Universidade de Tóquio e
mestre em engenharia metalúrgica pela Universidade de São Paulo. Atua desde 2009 na Usiminas, onde ocupou os cargos de diretor corporativo de Planejamento e Controle de Gestão e diretor de Planejamento Econômico-Financeiro, antes de assumir o posto de vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores em 2018. Antes da Usiminas, atuou em grandes empresas do segmento como a Aços Villares, CBMM, Votorantim Industrial e Vo-
torantim Siderurgia. Estiveram presentes associados, empresários, executivos e diretores de finanças. O “Encontro de Finanças” promovido pelo Ibef-MG tem o objetivo de compartilhar experiências, ideias e debater temas pontuais da economia nacional com profissionais do setor financeiro. “Buscamos na realização destes encontros o desenvolvimento de nossos associados através do intercâmbio de ideias e experiências, culti-
vando os princípios da boa ética profissional, social e empresarial. Como líderes e formadores de opinião, nossa diretoria se compromete organizar a cada mês, uma apresentação sobre temas importantes para nossos associados e a comunidade financeira. Neste sentido, renovamos nosso convite para os próximos eventos programados para os 30 de setembro e 10 e 22 de outubro de 2010”, destacou o presidente do Ibef-MG, Camilo Lelis. WAGNER COSTA
Faleceu na manhã de ontem José Mendo Mizael de Souza, que foi diretor do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG); presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram); e presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia da Associação Comercial de Minas (ACMinas). O sepultamento foi realizado no fim da tarde de ontem no Cemitério da Colina.
Obra de Rogério Zola Santiago O livro “Exercícios de Partida – Metáfora Clandestina”, de autoria de Rogério Zola Santiago, da editora Páginas, será lançado na próxima quinta-feira, a partir de 18 horas, no Automóvel Clube de Minas Gerais. A obra de poesia e prosa tem prefácio der Fábio Lucas e ilustrações de Angela Geo, Yara Tupinambá, Inimá de Paula, Eymard Brandão, Márcio Zola Santiago, Joanna Scharlé, Ana Amélia Diniz Camargos, e Giulietta Santino. A programação do evento inclui exposição de Angela Geo e de Mauro Silper; bonecaria de Agnaldo Pinho; apresentação de dança da Cia Hula Hula Dancers, com bailarinas de Maristela Knowles; dança afro-brasileira de Marlene Silva e de pessoas com deficiência da Cia Crepúsculo de Dança, lideradas por João Bosco Veras.
Alberto Ono, vice-presidente de Finanças da Usiminas
Camilo Lelis, presidente do Ibef-MG
Carlos Alberto Teixeira de Oliveira e Alberto Ono
Marcelo Alvim e Sérgio Frade
Mauricio Leite, Alberto Ono, Camilo Lelis, Laurindo Deus Filho e Júlio Damião Soares
Associados do Ibef-MG e empresários estiveram presentes
“Encontro entre Educadores” Para ampliar a relação entre a educação e a cultura, a escola e o museu, e propor novos diálogos, o Educativo do Memorial Minas Gerais Vale realiza mensalmente o “Encontro entre Educadores”. Em setembro, o evento acontece hoje, das 9 às 11 horas, e amanhã, de 14 às 16 horas. O público alvo são os profissionais das instituições que visitam o espaço do museu com seus alunos, guias de turismo, ou pessoas que tenham interesse em conhecer o trabalho do Educativo e a educação museal. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo telefone: (31) 3343-7317. O interessado deverá optar por uma das datas. O Memorial Vale fica na Praça da Liberdade, 640, Funcionários.
Argentine Day O Grupo Super Nosso participa hoje do Argentine Day. O evento, que ocorrerá no Automóvel Clube das 15 às 19 horas, vai promover os vinhos argentinos no mercado mineiro. Ele é voltado para empresários importadores, distribuidores, restaurantes, hotéis e profissionais do vinho. O Super Nosso irá expor 12 lançamentos de rótulos de vinícolas argentinas parceiras que poderão ser degustados pelos visitantes. Os destaques são as linhas Gata Flora, da Bodega Vasija Secreta e as linhas Perlita, Varietais e Uco Grande Reserve da Bodega Diamandes. O grupo é hoje o maior importador de vinhos de Minas Gerais e conta com uma adega com mais de 700 rótulos nacionais e de outros países, champanhes e espumantes.
CULTURA Música Piano - Referência em música erudita no Brasil, Cristian Budu, responsável pelo maior feito de um pianista brasileiro nas últimas três décadas, fará uma apresentação especial para o projeto “Allegro Vivace”. Filho de romenos, Cristian Budu é paulista de Diadema (SP) e mora em Berlim, na Alemanha. Quando: 24 de setembro (20h) Quanto: entrada gratuita com apresentação de carteira de identidade Onde: auditório do Hospital Mater Dei (rua Gonçalves Dias, 2.700, Santo Agostinho) Concerto - A Filarmônica de
Minas Gerais realiza a 11ª edição do Laboratório de Regência, que possibilita a jovens regentes ter, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprender, na prática, os desafios da regência. Gesiel Vilarubia, Lucas Araujo, Mariana Menezes e Matheus Coelho, regentes selecionados, participam de ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, maestro Fabio Mechetti. O laboratório será encerrado com um concerto. No repertório estão Os Prelúdios, Poema Sinfônico nº 3, de Liszt; Abertura Festival Acadêmico, op. 80, de Brahms; O Morcego: Abertura, de J. Strauss Jr.;
e O Aprendiz de Feiticeiro, de Dukas. Quando: 26 de setembro (20h30) Quanto: entrada gratuita (os ingressos já podem ser retirados na bilheteria) Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Cinema Suspense – O Cine Humberto Mauro se dedica à obra do diretor americano Brian de Palma, exibindo 20 longas-metragens que abrangem os anos de 1970 a 2002 de sua filmografia. Com estilo marcado pelo virtuosismo técnico, violência e forte influência de Alfred
Hitchcock, De Palma se tornou um dos ícones do suspense, thriller psicológico e drama criminal. A mostra inclui “Carrie” (1976), “Vestida Para Matar” (1980), “Scarface” (1983), “Os Intocáveis” (1987) e “Femme Fatale” (2003). Quando: 24 de setembro a 17 de outubro Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida. Afonso Pena 1.537, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067