23.945

Page 1

diariodocomercio.com.br

86

JOSÉ COSTA FUNDADOR

anos

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.945 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

Porto Alegre investirá R$ 190 mi em duas novas fábricas em Minas Indústria de laticínios inicia hoje as operações de uma planta em Antônio Carlos A indústria de laticínios Porto Alegre vai investir R$ 190 milhões em duas novas fábricas em Minas Gerais. Com aporte de R$ 130 milhões e direcionada para produção de queijo, iogurte e cream cheese, a primeira será inaugurada hoje em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, com geração de 150 empregos diretos. Com 15 mil metros quadrados, a planta iniciará as operações com 50% da capacidade instalada. A outra, de menor porte, começará a ser construída em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, em 2021, mediante inversão de R$ 60 milhões, e deverá ficar pronta em 2023. A empresa passará a ter cinco unidades no País. O presidente da Porto Alegre, João Lúcio Barreto Carneiro, afirma que os investimentos demonstram a confiança na economia nacional. O faturamento da Porto Alegre vem crescendo em dois dígitos por ano em média. Para 2019, a expectativa é de expansão de 20%. Pág. 11

DIVULGAÇÃO

Com crescimento anual na média de dois dígitos, a Porto Alegre espera encerrar 2019 com uma expansão de 20% no faturamento

Saldo de empregos cresce 30,1% em MG AGENCIA BRASIL/EBC

No acumulado do ano, o superávit de vagas com carteira assinada recuou 2,2%

O saldo de empregos com carteira assinada em Minas Gerais chegou a 5.895 vagas em agosto, com crescimento de 30,1% frente ao mesmo mês de 2018, aponta o Caged. Foram realizadas 155.999 contratações e 150.104 demissões no Estado. Entretanto, no acumulado do ano, o superávit ficou em 106.798 postos de trabalho e caiu 2,2% em relação a igual intervalo do ano passado. O saldo negativo em agosto foi registrado no agronegócio, com redução de 11.603 empregos formais. Pág. 3

Vendas do varejo aumentam 1,99% em BH CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

A melhoria no ambiente econômico refletiu no desempenho do comércio na Capital Dólar - dia 25

Euro - dia 25

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,1528 Venda: R$ 4,1548

4,5786

Venda: R$ 4,5809

Poupança (dia 26): ............ 0,3153%

Ouro - dia 25

IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,11%

Compra: R$ 4,1300 Venda: R$ 4,3800

Nova York (onça-troy): US$ 1.503,46

IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,22%

R$ 202,81

IGP-M (Agosto): ....................... 0,67%

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 26): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 4,1821 Venda: R$ 4,1827

As vendas do varejo da capital mineira subiram 1,99% em julho sobre o mesmo mês de 2018, o melhor resultado nesta base de comparação desde 2014, refletindo um ambiente econômico mais favorável, de acordo com a CDL/BH. No confronto com junho, o crescimento foi 1,19% e, no acumulado do ano, a alta ficou em 1,64%. O presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva, atribui o desempenho positivo a fatores macroeconômicos, como inflação e juros em patamares baixos. Pág. 7

+0,58

+0,46 -0,17 -0,73

-0,18 19/09

20/09

23/09

24/09

25/09

Sondagem da Fiemg aponta uma queda na produção

Avaliação negativa de Bolsonaro sobe para 34%

A indústria mineira ainda enfrenta dificuldades para se recuperar, sinaliza a sondagem de agosto divulgada pela Fiemg. O indicador de evolução da produção recuou 4,2 pontos entre julho e agosto, de 54,9 pontos para 50,7 pontos. Pág. 6

A avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro aumentou para 34% neste mês contra 32% em julho, mostra pesquisa CNI/Ibope. A avaliação positiva recuou de 32% para 31%. Já a maneira de governar foi desaprovada por 50%, ante 48% em julho. Pág. 9

EDITORIAL Os problemas da economia mundial, que podem estar sinalizando um quadro recessivo, ao que tudo faz crer, vão muito além das contendas entre os Estados Unidos e a China. Na realidade, o planeta está empobrecendo ou, antes, sofrendo as consequências de um processo de concentração da renda, que, inclusive, ajuda a explicar o movimento pendular da política, claramente desfavorável à democracia liberal. Na realidade – e para tomarmos um ponto mais próximo – tudo seria consequência da crise financeira de 2008/2009, que eclodiu por conta do que foi chamado na época de “especulação ensandecida”, anomalia que, mesmo detectada, não foi corrigida. “Receita para transformar”, pág. 2

ARTIGOS

Pág. 2

Liberdade econômica na retomada do crescimento (Marcelo de Souza e Silva)

Bolsonaro e seu discurso na ONU (Rodrigo Augusto Prando)

Evocações de meu passaporte (VIII) (Cesar Vanucci)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

2

OPINIÃO Liberdade econômica na retomada do crescimento

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

MARCELO DE SOUZA E SILVA * O Brasil vive há quatro anos uma profunda crise econômica, que afetou a todos os setores produtivos, gerando uma alta do desemprego e consequentemente uma queda na renda das famílias. Nos últimos meses, felizmente, alguns dados começam a apontar para uma lenta retomada, que pode ser acelerada com algumas medidas que estão sendo tomadas pelo governo e pelo Congresso. A mais recente — e provavelmente a mais importante, foi a nova Lei da Liberdade Econômica, sancionada na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, que é essencial para agilizar a retomada da economia e para que os setores de comércio e serviços voltem a ter sua pujança histórica, com mais ênfase aqui em Belo Horizonte, cidade nascida e desenvolvida em torno da atividade comercial. A nova lei é fundamental para simplificar a atividade econômica, retomar o crescimento da economia e a geração de empregos, principalmente para os setores de comércio e serviços. É uma medida positiva para todos: empreendedores, consumidores e trabalhadores. Estudo divulgado recentemente pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia aponta que a nova lei tem efeito potencial de aumentar o PIB per capita em 7% e o número de pessoas empregadas em 4% nos próximos dez anos. Um mérito do texto é auxiliar a diminuir o peso do Estado das costas de quem busca empreender, como disse o presidente no ato da sanção do texto: “Para podermos abrir o mercado, fazer a economia funcionar, empregar mais gente o caminho é este: fazer com que o Estado deixe de atrapalhar quem produz e darmos condições para aqueles que não tenham emprego virarem patrões”. A Lei da Liberdade Econômica tem três eixos

principais para diminuir a burocracia para quem tenta abrir um negócio, em especial uma pequena ou média empresa e uma atividade de baixo risco: dispensa de alvará para atividades de baixo risco; limitação do poder do Estado ao criar a figura do abuso regulatório; e determinação de prazos para que os órgãos respondam aos pedidos do empreendedor. Ela também reforça os princípios do livre mercado, ou seja, as empresas têm o direito da livre definição de preço de seus produtos e serviços em mercados não regulados. Há alguns pontos importantes para reduzir a burocracia nas relações trabalhistas, o que também favorece a geração de empregos. Como a regulamentação do “ponto por exceção” a empresas com mais de vinte funcionários mediante acordo, medida que na prática dispensa o trabalhador de bater ponto de entrada e saída. Há, ainda, a criação da carteira de trabalho digital e a extinção do e-Social para a substituição por um novo sistema. A CDL/BH é uma defensora do projeto. Em julho, promoveu um debate sobre o tema com a presença do secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Spencer Uebel. A entidade também atuou na mobilização com os deputados de Minas e de outros Estados para a aprovação da medida provisória agora transformada em lei. A Lei da Liberdade Econômica é importante, mas precisa ser acompanhada por outras iniciativas, como a aprovação da reforma da Previdência e de uma reforma que simplifique o sistema tributário. Reconhecemos ainda a importância de algumas ações que já foram realizadas, como a liberação dos saques do FGTS e PIS/Pasep.

A sociedade brasileira tem pressa para a retomada do crescimento. É preciso que a roda da economia volte a girar com mais celeridade e eficiência, para gerar empregos e renda para a população. Os setores de comércio e serviços são fundamentais para acelerar essa recuperação da economia. Por isso aplaude a aprovação de lei tão importante para lojistas e consumidores. Reformas e leis de incentivo à atividade econômica são necessárias para aumentar cada vez mais a confiança de empresários e consumidores e, consequentemente, os investimentos que geram emprego e renda para todos. É disso que precisamos para permitir que a economia apresente uma retomada consistente e o Brasil um desenvolvimento sustentável. O Brasil precisa voltar a priorizar o que é prioridade e deixar de lado os confrontos que só servem para nos desviar do caminho do essencial. É assim que construiremos o país em que queremos viver e o futuro que deixaremos para as próximas gerações. Nos últimos meses, felizmente, alguns dados começam a apontar para uma lenta retomada, que pode ser acelerada com algumas medidas que estão sendo tomadas pelo governo e pelo Congresso. A mais recente — e provavelmente a mais importante, foi a nova Lei da Liberdade Econômica, sancionada na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, que é essencial para agilizar a retomada da economia e para que os setores de comércio e serviços voltem a ter sua pujança histórica, com mais ênfase aqui em Belo Horizonte, cidade nascida e desenvolvida em torno da atividade comercial. *Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH)

Bolsonaro e seu discurso na ONU RODRIGO AUGUSTO PRANDO * O presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura da Assembleia da ONU. Havia enorme expectativa se haveria, por parte de Bolsonaro, uma fala mais amena, um tom mais conciliador, capaz de amenizar o desgaste na imagem internacional do Brasil, especialmente, depois dos dados relativos às queimadas e desmatamento na região amazônica e, também, da tensão com países europeus, França e Alemanha à frente. Quem esperou moderação, continuará esperando. O discurso de Bolsonaro, perdoem o pleonasmo, foi bolsonarista. E isso significa que que sua fala foi, preponderantemente, ideológica. Ataques desferidos contra: Cuba, Venezuela, o socialismo, o Foro de São Paulo, o Cacique Raoni, as ONGs, o “ambientalismo radical”, o “indigenismo ultrapassado”, o politicamente correto, a imprensa internacional, a ideologia de gênero, a França, a Alemanha e, no limite, o globalismo. Sua linha discursiva, de ataque, tem o DNA olavista, sem sombra de dúvidas. Um espaço de projeção global que poderia ter sido ocupado com mais racionalidade, como, por exemplo, para explicar que, sim, desmatamentos e queimadas sempre ocorreram, mas que, embora tenham aumentado, o governo estaria atento e firme no propósito de defender a floresta amazônica, sem negligenciar nossa soberania. No entanto, ao defender, atacou e acusou, como sempre, de que países buscam as riquezas que possuímos e que o interesse ambiental é puro jogo de cena, de uma grande conspiração globalista. Bolsonaro fez questão de mostrar alinhamento não com os EUA, mas com Trump, sendo este citado pelo presidente brasileiro. As questões econômicas, reforma da Previdência, avanço no campo da liberdade econômica, a pujança de nossa agricultura, temas, todos, que poderiam ser melhor explorados foram citados superficialmente, perdendo, com isso, a chance

de acenar aos países e potenciais investidores. Aliás, Bolsonaro fala e cria problemas, cabendo à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, usar de dons contorcionistas para desfazer o mal-estar criado e não trazer os prejuízos da retórica presidencial para o bojo do agronegócio. Na tribuna, acompanhando o discurso brasileiro, estavam o Chanceler Ernesto Araújo, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Eduardo, inclusive, filmava o pai-presidente e, certamente, o discurso será recortado em muitos trechos para inserções nas redes sociais e, quase sempre, podemos reparar que a fala traz aspectos que podem terminar em algo lacrador, do “mito” que continua a dar seu recado, agora, para o mundo. Em síntese, no discurso de Bolsonaro na ONU sobrou elementos ideológicos e ataques e confirmou-se seu estilo de governar confrontando inimigos, internos ou externos, reais ou imaginários. Foi um discurso capaz de deixar irradiantes os bolsonaristas e irritadíssimos os críticos do presidente. Não se pode, no entanto, acusar o presidente de ter mudado sua fala ao sabor da plateia. Falou aquilo que todos aqui conhecemos. Assim, projetou suas palavras, ideias, valores e desejos muito mais para seu público cativo, que lhe é fiel, do que para os líderes presentes à ONU. O tom conciliador não veio, talvez nunca chegue, pois, seu estilo é e será esse. Ganha pontos no universo bolsonarista, nas redes sociais e nas ruas, mas afasta-se de potenciais parceiros no plano internacional e confirma, internamente, sua predileção para o extremo, distanciando-se do centro. * Cientista Político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. É Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais, Mestre e Doutor em Sociologia, pela Unesp/FCLAr.

Evocações do meu passaporte (VIII) CESAR VANUCCI * “Quem vem uma vez, volta outra vez.” (Propaganda afixada no aeroporto de Katmandu, Nepal) As impressões de viagem desta rodada ficam concentradas, mais uma vez, na Índia e no Nepal. A Índia persegue o progresso com benfazeja obsessão. São, todavia, a perder de vista os complicadores capazes de influir para que as coisas não aconteçam de acordo com o figurino traçado e na velocidade almejada. A burocracia faz a de qualquer outro lugar parecer, comparativamente, um modelo ideal de funcionamento. A infraestrutura dos serviços fundamentais pode ser resumida numa única expressão: terrível. Os sistemas de transportes são precários a mais não poder. O país é bem servido de malha ferroviária, mas os trens deixam a desejar. As linhas aéreas domésticas não são lá essa coisa. O mesmo a dizer dos transportes coletivos. Fiz viagens de Delhi a Jaipur e de Jaipur a Agra. Trechos curtos, pouco mais de duzentos quilômetros em cada caso. Os veículos enfrentaram, valentemente, em intermináveis horas por cada trecho percorrido, o mais completo caos rodoviário que alguém conseguirá imaginar. Ou que alguém jamais conseguirá imaginar. Congestionamento o tempo todo, envolvendo gente, viaturas - caminhões, jipes, tratores, motocicletas, bicicletas, triciclos - e animais de tração - elefantes, camelos, vacas - pistas estreitíssimas, mal conservadas. As pistas em questão são apontadas como as de melhor padrão existente no país.

Em tudo quanto é lugar por onde se ande na Índia aparece sempre alguém a recomendar não se faça uso, pra beber, da água de torneira, por riscos de contaminação. Isso conduz o turista prevenido a conservar sempre à mão, mesmo na rua, um frasco de água mineral com selo de garantia. Nos próprios hotéis funciona um sistema permanente de troca dos frascos d’água industrializados. O consumo do produto, garantido por multinacional do setor, é colossal, à vista do público consumidor em potencial. Mas, de qualquer modo, a situação deixa muitos com “pulga atrás da orelha”. Será mesmo que toda a água do país está contaminada? As empresas da água mineral intensamente vendida engarrafam-na aonde? Será que não haveria, no rendoso negócio, um bando de espertalhões deitando e rolando em cima de aprontações marqueteiras a propósito dessa história? Os locais onde são armadas as piras de cremação mortuária, tradicionais nas culturas indiana e nepalesa, figuram no roteiro preparado pelas agências para turistas. Descartei, em Katmandu, a possibilidade de assistir a uma cremação ao vivo, oferecida por módicos dólares. Já em Bombaim, num parque local, tive a atenção despertada pelo guia para uma outra modalidade incomum de desfazimento dos restos mortais de pessoas queridas. Explicaram-me ser adotada apenas no círculo restrito dos adeptos de uma seita consagrada à veneração de Zoroastro. Num determinado ponto do parque, interdito ao público, os despojos são deixados às aves

de rapina. Constato ser abundante o cultivo da “Cannabis Sativa” em Katmandu e outras paragens do Nepal. No Centro Histórico da capital nepalesa deparei-me com a oferta de maconha e outros “produtos”, da linha alucinógena, aos transeuntes. Não vi, todavia, ninguém com “cara de drogado”. Ao contrário do que comprovei, desagradavelmente, em outras ocasiões, em cidades europeias. Em Roma, por exemplo, certa noite, inesperadamente, numa imensa praça, onde as entradas estavam guarnecidas por “carabinieres”, para impedir, ao que me disseram, manifestações de grupos contrários, presenciei, perplexo, uma concentração popular volumosa, com as pessoas se atirando, frenética e insensatamente, a experiências com tudo quanto é tipo de droga. Os Siks, seita com muitos adeptos, são força econômica poderosa na Índia. Dá pra perceber logo sua capacidade de articulação. As agências de turismo costumam indicar hotéis onde os donos pertencem à seita. Programam visitas, algumas desnecessárias e enfadonhas, a estabelecimentos comerciais do grupo. Os restaurantes sugeridos também são deles. Visitei um templo ligado a esse ramo religioso, em que as pessoas ostentam vistosos turbantes, tomando conhecimento de um elogiável trabalho assistencial ali promovido. Milhares de refeições são distribuídas diariamente aos excluídos sociais. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa presidencia@diariodocomercio.com.br

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

Diretora Editorial Adriana Muls

diretoria@diariodocomercio.com.br

adrianamuls@diariodocomercio. com.br

Receita para transformar Ao que tudo faz crer, os problemas da economia mundial, que podem estar sinalizando um quadro recessivo, vão muito além das contendas entre Estados Unidos e China. Na realidade, o planeta está empobrecendo ou, antes, sofrendo as consequências de um processo de concentração da renda que, inclusive, ajuda a explicar o movimento pendular da política, claramente desfavorável à democracia liberal. Na realidade – e para tomarmos um ponto mais próximo – tudo seria consequência da crise financeira de 2008/2009, que eclodiu por conta do que foi chamado na época de “especulação ensandecida”, anomalia que, mesmo detectada, não foi corrigida. Tudo isso significa dizer que os ricos estão mais ricos e os pobres, evidentemente larga maioria, mais pobres, num processo que acaba por afetar o poder de compra e consequentemente o consumo. E não estamos olhando para os países periféricos. Nos Estados Unidos, entre 1948 e 1973, a renda familiar média real cresceu 3% ao ano, o que corresponde a uma probabilidade de 96% de um filho ter renda maior que seu pai. E esta seria Dez anos mais a mais precisa e tarde constata-se concreta medida que não houve, de evolução pelo menos não na em termos econômicos. escala necessária, Depois de 1973 recuperação o crescimento da renda e da renda foi, em do consumo, média, de 0,4% ingredientes ao ano, o que significa que 28% que, combinados, dos filhos terão voltam a colocar renda inferior o planeta diante à de seus pais. da perspectiva de Na avaliação de uma nova crise, executivos de 181 das maiores com potencial companhias para ser muito do mundo, a maior que a conclusão é de anterior. que algo deu profundamente errado. E procurando saber o que exatamente deu errado, a conclusão de maior impacto é que a ascensão do capitalismo rentista sufocou atividades e investimentos produtivos, num processo por natureza artificial e insustentável. Fenômeno claramente identificado na crise de 2008/9, quando os países ricos prometeram rediscutir o sistema econômico global, devolvendo primazia aos investimentos produtivos, aqueles que, além de empregos, geram riquezas e esforços para ampliar o comércio global, ampliando mercados a partir do fortalecimento das economias mais pobres e da redução de barreiras. As boas intenções não resistiram aos primeiros sinais de recuperação. Dez anos mais tarde constata-se que não houve, pelo menos não na escala necessária, recuperação da renda e do consumo, ingredientes que, combinados, voltam a colocar o planeta diante da perspectiva de uma nova crise, com potencial para ser muito maior que a anterior. E impedir o desastre exige, conforme a opinião dos executivos que integram a Business Roundtable, que as empresas reconheçam que não têm compromissos exclusivos com seus acionistas e sim “com todas as partes interessadas”. Em síntese, uma maneira de apontar caminhos mais racionais, fazendo do equilíbrio a alavanca que está faltando.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

3

ECONOMIA CAGED

Criação de empregos em Minas avança 30,1% em agosto Saldo de vagas ficou positivo em 5.895 postos de trabalho no perĂ­odo DIVULGAĂ‡ĂƒO

JULIANA SIQUEIRA

O saldo de empregos em Minas Gerais no mês de agosto deste ano ficou positivo em 5.895 postos de trabalho, contra 4.530 no mesmo intervalo do ano passado, o que representa um aumento de 30,1%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo MinistÊrio da Economia. Ao todo, foram feitas 155.999 contrataçþes e 150.104 demissþes em agosto de 2019. No ano passado, os números foram 155.010 e 150.480, respectivamente. No acumulado do ano, porÊm, o saldo de empregos em 2019 foi de 106.798 contra 109.293 no mesmo período do ano passado, um recuo de 2,2%. O maior saldo por segmento no mês foi registrado no setor de serviços, com 8.102 postos de trabalho. No entanto, o número ainda Ê inferior em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 11.139. A redução foi de 27,2%. No acumulado do ano, porÊm, o saldo no setor de serviços estå maior do que no mesmo período de 2018, indo de 42.688 para 47.065, um aumento de 10,25%. O setor que mais apresentou crescimento no saldo de empregos no mês de agosto deste ano em relação a igual

Número de vagas abertas na indústria da transformação aumentou 112,7% em agosto no Estado

mês de 2018 foi o da indústria de transformação, com 3.927 postos de trabalho contra 1.846, um aumento de 112,7%. Em relação ao acumulado do ano, o crescimento continua evidente. Enquanto o saldo do setor em 2018 no período foi de 16.639, neste ano foi de 19.762, revelando alta de 18,7%. Por outro lado a agropecuåria apurou resultado negativo em agosto, com -11.603 postos de trabalho. No mesmo período do ano passado, os números negativos foram ainda maiores, quando foram registrados -12.471 postos de trabalho. Jå no acumulado do ano, os indicadores permanecem positivos, com um saldo de 19.870 postos de trabalho no setor. No mesmo período do ano passado, porÊm, o saldo

era de 32.833, mostrando um mulado do ano, o crescimento recuo em 2019 de 39,4%. foi de 7%, passando de 22.542 para 24.138. Mineração - Um dado que O comÊrcio registrou um chama a atenção Ê o da indús- saldo de empregos de 1.307 tria extrativa mineral. Mesmo postos em agosto deste ano, com a crise enfrentada pelo enquanto no mesmo período segmento após o rompimento do ano passado o saldo era de da barragem Córrego do Feijão, 910, revelando alta de 43,6%. No em Brumadinho, na Região Me- acumulado do ano, no entanto, tropolitana de Belo Horizonte o saldo Ê negativo e registrou (RMBH), os números mostram -8.027 em 2019 e -8.135 em igual um saldo de 493 postos em agosto frente a 294 em igual período do ano passado. Por fim, o menor saldo de período de 2018, avanço de 67,6%. No acumulado do ano, empregos para o mês de agosto os números são ainda mais foi registrado no setor de admiexpressivos: saldo de 2.779 nistração pública, com 91 postos. contra 907 no mesmo período Mesmo assim, houve crescide 2018, crescimento de 206,3%. mento de 250% em relação ao A construção civil registrou mesmo período do ano passado, 3.263 postos no mês de agosto que registrou 26. No acumulado contra 2.413 no mesmo período do ano, o número saltou de 634 de 2018, alta de 35,2%. No acu- para 667, alta de 5,2%.

Brasil tem o melhor resultado em 6 anos Brasília - O País gerou 121.387 vagas com carteira assinada em agosto, resultado de 1.382.407 admissþes e 1.261.020 desligamentos. Esse Ê o maior resultado líquido para o mês em seis anos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo MinistÊrio da Economia, e estão sem ajuste - ou seja, não consideram informaçþes entregues fora do prazo. Com o resultado de agosto, o País continua o movimento de criação de vagas observado desde abril. Considerando ainda dados sem ajuste, foram criadas 34.313 vagas em janeiro e 173.139 em fevereiro. Março foi o único mês com fechamento de vagas em 2019, com 43.196 postos encerrados. Depois, houve resultado líquido em abril, (129.601), maio (32.140), junho (48.436) e julho (43.820). Tradicionalmente, o período entre agosto e outubro concentra a maior parte de contrataçþes de temporårios nas fåbricas para produzir as demandas das festas de fim de ano. Depois, principalmente em dezembro, o resultado costuma ser negativo devido à dispensa desses trabalhadores. No acumulado do ano, jå considerando dados com ajustes (exceto agosto, que ainda não tem dados atualizados), o saldo estå positivo em 593.467 empregos. O número estå acima de 2018, quando o resultado foi de 568.551. Dos oito setores pesquisados pelo Caged, seis ficaram no azul em agosto, com destaque para serviços (+61.730 vagas), comÊrcio (+23.626), indústria da transformação (+19.517) e construção civil (+17.306). Serviços industriais de utilidade pública e agropecuåria responderam pelo fechamento de empregos no mês, com 77 e 3.341 vagas encerradas, respectivamente. De janeiro a agosto, o saldo positivo do setor de serviços encabeçou o ranking compilado pelo Caged, com 354.638 vagas criadas. Jå o comÊrcio fechou 58.893 postos. Em agosto, foram registradas 12.929 admissþes e 6.356 desligamentos no chamado trabalho intermitente. O saldo ficou positivo em 6.573. Criada por meio da reforma trabalhista, a modalidade permite jornada em dias alternados ou por horas determinadas. Na modalidade de trabalho parcial, foram 7.804 admissþes e 5.154 desligamentos. O saldo, portanto, foi positivo em 2.650 vagas. (Folhapress/Reuters)

0LQHLUR V¾ FRQͤ D HP TXHP FRQTXLVWD VXD FRQͤ DQŠD 3RU LVVR R *RYHUQR GR (VWDGR H D &RSDVD WUDEDOKDP WDQWR SDUD OHYDU £JXD FRP VHJXUDQŠD SDUD 0LQDV *HUDLV 8P HVWDGR FRP DV GLPHQV¡HV GR QRVVR H[LJH VROXŠ¡HV Hͤ FLHQWHV SDUD UHVSRQGHU D GHVDͤ RV PXLWR GLIHUHQWHV 3HOD TXDOLGDGH GD £JXD TXH RIHUHFH D &RSDVD  UHFRQKHFLGD QDFLRQDO H LQWHUQDFLRQDOPHQWH 0DV R PDLRU UHFRQKHFLPHQWR  D WUDQTXLOLGDGH TXH RV PLQHLURV WP DR EHEHU D QRVVD £JXD 3RGH VHJXLU FRQͤ DQGR TXH D JHQWH VHJXH WUDEDOKDQGR SRU YRF Acesse aquitemcopasa.com.br H VDLED PDLV VREUH R TXH HVW£ VHQGR IHLWR SDUD JDUDQWLU D TXDOLGDGH GD £JXD TXH YRF EHEH



BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

5


6

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

ECONOMIA INDÚSTRIA

Sondagem sinaliza dificuldade de reação Indicador de evolução da produção do setor apresentou um recuo de 4,2 pontos entre julho e agosto JULIANA SIQUEIRA

A Sondagem Industrial de agosto, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), mostra que o setor ainda encontra dificuldades para se recuperar. O indicador de evolução da produção apresentou um recuo de 4,2 pontos entre julho e agosto, indo de 54,9 pontos para 50,7 pontos. No entanto, ainda houve crescimento da produção, apesar de ter sido menos intenso, já que os números ficaram acima da linha dos 50 pontos. A analista econômica da entidade, Daniela Muniz, destaca que esse avanço menor da produção em agosto foi motivado, principalmente, pelo fato de o mês passado ter tido menos dias úteis do que julho, embora outros fatores também possam ter influenciado os números. O índice de evolução no número de empregados, por sua vez, marcou 48,4 pontos em agosto, o que representa queda de 0,3 ponto em relação a julho, que registrou 48,7 pontos. O índice reduziu 1,5 ponto em comparação a agosto do ano passado. Os números indicam, ainda, que houve recuo do emprego pela quinta vez consecutiva. Já o índice de utilização da capacidade instalada efetiva em comparação à usual marcou 43,3 pontos

em agosto, mostrando um leve avanço de 0,2 ponto em relação a julho, que registrou 43,1 pontos. Mesmo com a pequena alta, o indicador permanece abaixo da linha dos 50 pontos, o que revela que a indústria operou com capacidade menor do que a habitual para o período. “O fato de as indústrias operarem com ociosidade é um fator que está muito em evidência. O que a gente vê é um nível de desemprego elevado, o que faz com que o consumo seja mais baixo, afetando a operação das empresas. A economia ainda está desaquecida”, evidencia Daniela Muniz. Os estoques apresentaram estabilidade em julho e caíram em agosto, registrando índice de 49,8 pontos. Apesar da redução, porém, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado revelou o acúmulo malquisto de estoques pela 33ª vez consecutiva. “As indústrias estão vendendo menos do que o esperado”, frisa a analista econômica. Expectativas - Os dados divulgados pela Fiemg revelam ainda que o indicador de expectativa de demanda nos próximos seis meses sofreu uma redução de 1,7 ponto entre os meses de agosto e setembro, passando de 59,3 pontos para 57,6 pontos. Apesar do recuo, porém, os números ainda permanecem acima da linha dos 50

DIVULGAÇÃO

Índice de utilização da capacidade instalada efetiva da indústria em comparação à usual marcou 43,3 pontos em agosto

pontos, o que mostra que os empresários já observam com antecedência a expansão da demanda dos produtos comercializados por eles. Além disso, esse indicador mostrou avanço de 2,1 pontos em relação a setembro do ano passado, tendo sido o mais alto para o mês em um período de nove anos. O índice de expectativa de compras de matérias-primas também apresentou recuo na passagem de agosto para setembro, passando de 57,3 pontos para 54,9 pontos, uma redução de

2,4 pontos. Ainda assim, os empresários esperam um aumento das compras de matérias-primas. Em comparação a setembro de 2018, o indicador apresentou avanço de 0,3 ponto e foi o mais elevado para o mês em nove anos. Já o índice de expectativa do número de empregados nos próximos seis meses apresentou recuo de 1,1 ponto em setembro na comparação com agosto, indo de 51,3 pontos para 50,2 pontos. Trata-se do quinto decréscimo consecutivo. Em relação a setembro do

ano passado, o indicador apresentou alta de 0,6 ponto e foi o mais alto para o mês em um período de sete anos. O índice de intenção de investimento, por sua vez, apresentou relativa estabilidade entre agosto e setembro, marcando 56,5 pontos, após avanço de 5,6 pontos no mês anterior. Em comparação a setembro do ano passado, o indicador apresentou crescimento de 4,1 pontos, sendo o maior para o mês desde o começo da série histórica, no ano de 2014. Apesar de certa redução

no otimismo, os empresários permanecem com boas expectativas, ressalta Daniela Muniz. Isso se deve, de acordo com ela, ao encaminhamento favorável da reforma da Previdência, à inflação controlada e a “medidas pontuais de estímulo ao consumo, como a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”, destaca. “Por outro lado, a redução do otimismo se deve a fatores como a taxa de desemprego muito elevada, o que reduz a capacidade de compra das pessoas”, diz.

Conheça os aplicativos credenciados

ROTATIVO DIGITAL DE BELO HORIZONTE: MAIS AGILIDADE E FACILIDADE NA SUA MÃO.

em pbh.gov.br/rotativodigital. Disponível em Android e IOS.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

7

ECONOMIA ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

VAREJO

Vendas do comércio de BH têm alta de 1,99% em julho, aponta CDL Resultado é o melhor para o período desde 2014 O varejo da capital mineira iniciou o segundo semestre de 2019 com um resultado positivo. Em julho, as vendas tiveram crescimento de 1,99% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Esse índice é o melhor registrado nesta base de comparação desde 2014 e é reflexo de um ambiente econômico melhor quando comparado aos últimos anos. As informações foram divulgadas ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). “Estamos com indicadores macroeconômicos como inflação e taxa de juros em patamares menores, além da redução do desemprego. Juntos, estes fatores contribuem para que os belo-horizontinos tenham renda disponível para retornar ao mercado do consumo”, explica o presidente da CDL/ BH, Marcelo de Souza e Silva. “Além disso, com a redução da inadimplência, os moradores da Capital têm acesso novamente ao crédito, o que é muito importante para o aquecimento do comércio”, acrescenta.

Nesta base de comparação, o segmento que apresentou o melhor desempenho foi o de artigos diversos, que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha, que teve alta de 4%. Os demais setores que tiveram alta se comportaram da seguinte forma: supermercados (3,6%); eletrodomésticos e móveis (2,9%); material elétrico e de construção (2,3%); drogarias e cosméticos (2,2%); vestuário e calçados (0,9%); veículos e peças (0,4%) e papelaria e livrarias (0,3%). O único setor que apresentou redução foi o de informática (-0,1%). Na comparação com o mês imediatamente anterior, o índice real de vendas apresentou crescimento de 1,19% em julho. Mesmo o mês de junho sendo uma base forte de comparação por contar com as vendas do Dia dos Namorados, o resultado de julho foi superior por ter três dias úteis a mais que o mês imediatamente

anterior, além de contar com liquidações e promoções. Nesta base de comparação a maioria dos setores teve crescimento, comportando-se da seguinte maneira: artigos diversos (3,3%); material elétrico e de construção (3,1%); supermercados (1,7%); veículos e peças (1,6%); papelarias e livrarias (1,2%); eletrodomésticos e móveis (1,1%); vestuário e calçados (0,5%) e drogarias e cosméticos (0,4%). Já o segmento de informática apresentou queda de 0,2%. Acumulado - As vendas no acumulado dos sete primeiros meses deste ano tiveram crescimento de 1,64%, ante igual intervalo de 2019, mas apesar do resultado positivo, esse percentual foi menor do que o registrado no exercício passado, que foi de 2,73%. “A economia do País vem melhorando, mas em ritmo abaixo do esperado, o que reflete no consumo das famílias e no resultado das vendas na capital”, esclarece o presidente da CDL/BH. Nesta base de comparação, todos os segmentos

Empresários menos confiantes no País O Índice de Confiança do Comércio (Icom) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,5 ponto em setembro, ao passar de 98,7 para 97,2 pontos. Apesar disso, o resultado não altera a tendência do indicador em médias móveis trimestrais, que subiu 1,3 ponto. “A queda da confiança em setembro foi influenciada pela piora da percepção dos empresários com o ritmo de vendas no mês. Mesmo assim, o resultado não foi suficiente para alterar a tendência positiva do terceiro trimestre. Para os últimos meses do ano, o cenário ainda

é de recuperação gradual do setor, impulsionada pela liberação de recursos do FGTS e das melhoras, ainda que tímidas, da confiança dos consumidores e do mercado de trabalho.”, avalia o coordenador da Sondagem do Comércio da FGV Ibre, Rodolpho Tobler. Em setembro, a confiança caiu em oito dos 13 segmentos. A piora do índice foi totalmente influenciada pelo recuo do Índice de Situação Atual (ISA-COM), que caiu 3,6 pontos, ao passar de 95,7 para 92,1 pontos, depois de duas altas consecutivas. Já

o Índice de Expectativas (IE-COM) voltou a avançar (0,7 ponto), atingindo 102,5 pontos. Resultado trimestral Mesmo com o resultado negativo em setembro, a média do índice de confiança no 3º trimestre ficou 3,3 pontos acima do 2º trimestre, com o ISA-COM registrando a primeira variação positiva em 2019, nesta métrica de comparação. O resultado reforça que, mesmo que o resultado pontual não tenha sido tão positivo, o setor segue no caminho gradual de recuperação. (Da Redação)

CONSTRUÇÃO

Perspectivas do setor para os próximos meses estão piores, de acordo com a FGV Rio - O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,5 ponto em setembro e passou para 87,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A queda ocorreu depois de três meses de altas consecutivas, que acumularam crescimento de 6,9 pontos na confiança no período. O indicador caiu devido à piora das perspectivas do empresariado em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas recuou 0,9 ponto e chegou a 97 pontos. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, se manteve estável no patamar de 77,6 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade do setor

recuou 0,2 ponto percentual, para 69,4%, depois de cinco meses de altas. Segundo a pesquisadora da FGV, Ana Maria Castelo, a queda da confiança em setembro foi influenciada pelo ritmo lento da recuperação e as incertezas que o cercam. Mas, para ela, o “resultado não altera o sinal positivo no terceiro trimestre, que foi marcado por uma redução do pessimismo no período, mas a percepção das empresas se mantém bastante suscetível às notícias sobre contingenciamento dos recursos do orçamento federal e às dificuldades fiscais que vêm reduzindo sobremaneira a capacidade de investir dos entes públicos”.

do com a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) teve inflação de 0,60% em setembro deste ano, taxa superior ao 0,34% de agosto. O INCC-M acumula inflação de 3,71% no ano e de 4,45% em 12 meses. Em setembro, a maior alta de preços foi observada no custo da mão de obra, que subiu 0,95%, puxada principalmente pela mão de obra auxiliar (1,12%). Os materiais e equipamentos tiveram inflação de 0,17%. A principal alta foi registrada nos materiais à base de minerais não metálicos (0,60%). Já os serviços tiveram alta de preços de 0,25% em setembro, puxada pela inflação dos serviços técINCC-M – Ainda de acor- nicos (0,74%). (ABr)

Inflação e taxa de juros menores explicam a melhora nos resultados do comércio da Capital

apresentaram crescimento: eletrodomésticos e móveis (3%); drogarias e cosméticos (2,4%); supermercados (2,4%); material elétrico e de construção (2%); artigos diversos (1,4%); informática (1,1%); vestuário e calçados (0,7%); papelarias e livrarias (0,7%) e veículos e peças (0,1%). Nos últimos 12 meses varejo acumulou alta de 1,14 % nas vendas. Assim como no acumulado do ano, o índice de crescimento foi

menor do que o apresentado em 2018. “O resultado apresentado nesta base de comparação ainda é menor do que o esperado e reflete o processo gradual da retomada da atividade econômica. Acreditamos que a aprovação das reformas estruturais necessárias para o desenvolvimento País, a redução da taxa de juros e a inserção de renda extra na economia via FGTS e PIS/ Pasep proporcionarão uma

aceleração do crescimento econômico e das vendas no segundo semestre”, conclui o presidente da CDL/BH. Todos os segmentos tiveram resultados positivos nos últimos 12 meses: drogarias e cosméticos (1,7%); material elétrico e de construção (1,6%); supermercados (1,6%); papelaria e livrarias (1,2%); artigos diversos (1,2%); veículos e peças (1,1%); eletrodomésticos e móveis (0,7%) e informática (0,7%). (Da Redação)

CONJUNTURA

Paulo Guedes afirma que economia brasileira iniciou o processo de recuperação Brasília - O ministro Paulo Guedes (Economia) disse ontem que a economia já deu início a um processo de recuperação, mas o País ainda tem que enfrentar o problema das despesas públicas, reforçando a necessidade de se manter a limitação aos gastos federais. Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) no Congresso, ele voltou a defender o plano de sua equipe para reduzir as despesas obrigatórias: desobrigar, desvincular e desindexar o Orçamento. “A economia já está se movendo. Isso leva um tempo, mas ela já começou a se mover. Os resultados já estão vindo acima do esperado nas receitas, nos impostos. Agora, continuamos com o desafio do dinheiro carimbado. E esse dinheiro carimbado esvaziou as atribuições da classe política”, afirmou o ministro a parlamentar. Num gesto de apoio, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi à comissão e discursou contra a indexação do Orçamento e a elevação dos gastos obrigatórios. “Conte com esse presidente da Câmara que tem muitas convergências com as suas ideias”, disse Maia a Guedes, após agradecer a participação do ministro na audiência. O governo estima que pode obter R$ 37 bilhões com a retirada do aumento pela inflação de diferentes despesas obrigatórias. A proposta que reforma o Orçamento pode alterar o mínimo destinado para saúde e educação, impedir o reajuste automático anual para servidores e ainda

extinguir fundos públicos. Uma desindexação que chegou a ser cogitada, e foi noticiada nos últimos dias, viria da retirada da Constituição da obrigação do reajuste do salário mínimo. Mas a ideia foi abandonada diante de críticas no Congresso e do presidente Jair Bolsonaro. “Nós, juntos, temos que avaliar quais dessas despesas que estão carimbadas merecem seguir indexadas. Por exemplo, o salário mínimo. O presidente já falou: ‘Esse tem que seguir indexado’. Ok. Educação básica? Essa vamos seguir com isso também. De repente, saúde preventiva? Sim. A outra? Vamos conversar a respeito. O Congresso tem que assumir o controle orçamentário da República”, afirmou Guedes. Apesar das dificuldades nas contas públicas, o ministro é contra a flexibilização do teto de gastos. Para ele, descumprir o controle das despesas públicas foi a razão para o País ter caído nos últimos 40 anos num período de hiperinflação, recessão e forte elevação de juros. Por isso, a solução pensada pelo Ministério da Economia é “quebrar o piso”. Ou seja, reduzir as despesas obrigatórias. A previsão é que, em 2020, as despesas obrigatórias fiquem em torno de 94% do total do Orçamento. Com isso, poderá haver paralisia da máquina pública em 2020, já no primeiro Orçamento elaborado pela gestão Jair Bolsonaro. O cenário de aperto só não é pior porque a equipe de Guedes procura medidas que podem trazer impacto fiscal positivo, mas que ain-

da precisam ser aprovadas pelo Congresso. “Assumir esse desafio de controlar os orçamentos públicos é o grande desafio que pode levar esse congresso para a história”, disse Guedes. Pacto - Isso deve ser tratado na proposta do pacto federativo, conjunto de medidas que prevê mais recursos para estados e municípios. A ideia do governo é apresentar o pacto logo após o Senado concluir a votação da reforma da Previdência, o que está previsto para ocorrer na primeira quinzena de outubro. Guedes voltou a declarar também que a proposta do governo para a restruturação do sistema tributário deve ser apresentada ao Congresso na próxima semana. “Nós, apesar de termos tido um acidente de percurso na Receita Federal, a verdade é que nossa proposta está praticamente pronta”, se referindo à demissão do ex-secretário da Receita Marcos Cintra, que caiu após defender a criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF. À comissão, o ministro apresentou a ideia de criar um Conselho Fiscal da República, que seria formado, por exemplo, pelos presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. Ele citou que muitos estados, diante das dificuldades fiscais, recorrem ao Supremo que acaba julgando processos a favor desses entes, mas causando um rombo à União. Por isso, Guedes quer que os presidentes de todos os Poderes se reúnam a cada três meses para discutir a situação das contas do País. (Folhapress)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

8

ESPECIAL JOSÉ MENDO

Mineração perde um de seus Ă­cones Em seis dĂŠcadas o engenheiro mineiro ajudou a moldar a atual indĂşstria extrativa de 50 anos, ele defendia a sustentabilidade da atividade. Trabalhava por uma mineração organizada e fazia questĂŁo de dizer que a atividade era de interesse pĂşblico e social para o desenvolvimento do PaĂ­sâ€?, relata seu filho, o advogado da ĂĄrea ambiental e de mineração, Marcelo Mendo Gomes de Souza. Sua trajetĂłria foi marcada por forte atuação institucional, começando pela criação do grĂŞmio Luiz Enrich, da Escola de Engenharia da UFMG, passando pela fundação do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) em 1976 e pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), entre 2008 e 2018. “Em todas as entidades pelas quais passou ele era motivador, agregador, atemporal, sempre buscando a conciliaçãoâ€?, explica Marcelo Mendo, ressaltando que seu trabalho tinha como premissa uma mineração de alto comprometimento e responsabilidade social.

ANDREA ROCHA

Humanista, educador, conciliador, profundo conhecedor da atividade minerĂĄria e defensor de uma relação de transparĂŞncia entre governos, mineração e sociedade. Assim, amigos, lĂ­deres empresariais e familiares definem o engenheiro de minas e metalurgista JosĂŠ Mendo Mizael de Souza, falecido aos 80 anos no Ăşltimo dia 23 de setembro, em Belo Horizonte, sua cidade natal. Em quase seis dĂŠcadas de atividade profissional, JosĂŠ Mendo, formado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (EEUFMG), em 1961, participou de praticamente todos os eventos e açþes que moldaram a atual indĂşstria mineral brasileira, sobretudo na conscientização e na evolução da atividade rumo ao desenvolvimento sustentĂĄvel. “A mineração era o motivo principal da missĂŁo profissional dele, que sempre trabalhava com muito amor e dedicação. Desde o inĂ­cio BDMG e Ibram - Em seu exde suas atividades, hĂĄ mais tenso currĂ­culo estĂŁo funçþes

de grande relevância para Minas e para o Brasil, como a de diretor do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em 1976, respondendo pelas ĂĄreas de Mineração, Metalurgia e IndĂşstria. Foi nessa ocasiĂŁo, explica Marcelo, que JosĂŠ Mendo reuniu os principais stakeholders do setor para constituir o Ibram, onde atuou como diretor, secretĂĄrio executivo e vice-presidente executivo atĂŠ 2006. Por uma questĂŁo regimental, JosĂŠ Mendo nunca assumiu o cargo de presidente do Ibram, embora tenha sido fundador e exercido esse papel. A importância do engenheiro de minas e metalurgista para o instituto e para a mineração brasileira ĂŠ ressaltada pelo atual presidente da entidade, FlĂĄvio Penido. “Jose Mendo sempre defendeu o valor da sustentabilidade em uma ĂŠpoca em que nem havia exigĂŞncia de uma licença ambiental como ocorre hoje. A mineração brasileira deve demais Ă ele e muito brevemente vamos

FĂ BIO ORTOLAN - DIVULGAĂ‡ĂƒO

JosÊ Mendo foi fundador do Instituto Brasileiro de Mineração

prestar uma homenagem e incluir sua fotografia como presidente do Ibram, pois ele foi fundador da entidade e embora nĂŁo tivesse o cargo de presidente por uma questĂŁo de regimento, ele cumpriu por muitos anos essa funçãoâ€?,

reconhece Penido. “Era uma pessoa de grande dinamismo, com uma visĂŁo muito otimista, que prestigiava demais a nossa profissĂŁoâ€?, agradece Penido, tambĂŠm formado pela Escola de Engenharia da UFMG.

Desenvolvimento sustentĂĄvel era uma das metas Para o consultor em comunicação empresarial, Lindolfo Paoliello, que presidiu a Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), no perĂ­odo de 2015 a 2018, JosĂŠ Mendo era “um lutador pela mineração do bemâ€?. De acordo com Paoliello, que o conheceu quando ele ainda atuava como diretor da ĂĄrea de mineração do BDMG, nos anos 70, “JosĂŠ Mendo representava o diĂĄlogo e respeito pela sociedade e o diĂĄlogo e respeito pelo mercado na busca de melhores produtos e novas tecnologias, que pro-

porcionam uma mineração sustentĂĄvelâ€?. Paoliello conta que o primeiro contato com Jose Mendo, como diretor do BDMG, evoluiu, anos depois, para uma amizade pessoal e para uma grande parceria na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), iniciada em 2008. Naquele ano, na qualidade de vice-presidente da entidade, Paoliello promoveu um evento, que tinha como eixo a discussĂŁo de uma nova agenda, com a integração da mineração, governo e sociedade.

Neste evento, que contou com a participação de presidentes de empresas brasileiras, foi criado o Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia. JosĂŠ Mendo tornou-se presidente deste conselho atĂŠ 2018, com a proposta de realizar essa agenda de transparĂŞncia entre mineração, governo e sociedade. “JosĂŠ Mendo foi uma rara coligação de ser humano, profissional e cidadĂŁo. Um profissional e cidadĂŁo ligado ao associativismo, dedicado ao que hoje ĂŠ desejo nacional, de que a mineração se volte

para o diĂĄlogo com a sociedade, com o governo, diĂĄlogo respeitoso e transparenteâ€?, ressaltou Paoliello. Uma das preocupaçþes de JosĂŠ Mendo, explica Paoliello, era com o desenvolvimento de tecnologia aplicada, “um ponto estratĂŠgico de mineração, integrada com a comunidade e respeito ao meio ambiente, de modo que a mineração possa ser respeitada e queridaâ€?. Na qualidade de consultor empresarial, ele chama atenção para esse empenho de Mendo em desenvolver uma atividade industrial focada no

desenvolvimento sustentĂĄvel. “Para existir, uma empresa precisa obedecer uma concessĂŁo da sociedade. Tem que ser desejada, querida, ou pelo menos tolerada pela sociedadeâ€?, reforça. AlĂŠm de sua atuação como lĂ­der empresarial, Paoliello chama atenção para outra faceta de JosĂŠ Mendo, preocupado com as questĂľes familiares. “Ele fazia palestras em escolas sobre educação familiar... era um humanista, com grande capacitação tĂŠcnica, uma pessoa agregadoraâ€?. (AR)

Mendo se destacou tanto no setor privado quanto no pĂşblico No setor pĂşblico, JosĂŠ Mendo destacou-se tambĂŠm como conselheiro do entĂŁo presidente do Brasil, Luiz InĂĄcio Lula da Silva (Conselho de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social- CDES) no perĂ­odo de 2003 a 2007. Na iniciativa privada, traba-

lhou como diretor da Indústria de Calcinação Ltda (Ical); foi superintendente de Desenvolvimento da S.A Mineração da Trindade (Samitri), com foco no então Projeto Samarco, empresa à Êpoca pertencente ao Grupo Belgo-Mineira. No campo institucional,

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD &(, (QHUJpWLFD ,QWHJUDGD 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Bomix Indústria de Embalagens LTDA 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

Torna pĂşblica a abertura de processo seletivo para contratação de 3URÂżVVLRQDLV SDUD DWXDU HP 6mR *RQoDOR GR $EDHWp 0* 7pFQLFR HP &RPSUDV Qž Para mais informaçþes, acesse o endereço eletrĂ´nico: http://www.sestsenat.org.br (opção: “Vagasâ€?), durante o perĂ­odo de inscriçþes, que serĂĄ de: 26/09 a 03/10/2019. O processo seletivo terĂĄ as seguintes etapas: DYDOLDomR GH FRQKHFLPHQWRV HVSHFtÂżFRV DYDOLDomR GRFXPHQWDO H HQWUHYLVWD

SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB COBRANÇA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 3Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2019. PAGUE SEU BOLETO ATÉ DIA 30/09/2019 Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra â€?eâ€? da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a Taxa de Contribuição Assistencial Patronal - EXERCĂ?CIO 2019 - 3Âş Trimestre deverĂĄ ser recolhida atĂŠ o dia 30/09/2019 a favor desta Entidade Sindical. ApĂłs o dia do vencimento, o valor serĂĄ acrescido de multa de 2% ao mĂŞs e juros de 0,33% ao dia. O pagamento poderĂĄ ser feito atravĂŠs de boleto bancĂĄrio, conforme a tabela abaixo: NÂş DE EMPREGADOS AtĂŠ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030

VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00

NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090

VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00

NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201

VALOR R$ R$ 2.200,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00

As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 05 anos -20 trimestres, ou que quitarem os dÊbitos atÊ o dia 30/09/2019, participarão do sorteio, pela Loteria Federal do dia 12/10/2019 dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:

Carta de CrÊdito de 250 mil reais para compra de um imóvel em nome da empresa do associado Chevrolet Onix 2019/2019 Moto Honda BIZ 2019 Cruzeiro Marítimo Costa Brasileira Televisor LED 42’

As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 03 anos - 12 trimestres, terão direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano, com as seguintes coberturas: Invalidez permanente Invalidez Morte p/ Morte p/ q/ Invalidez permanente p/ Acidente permanente p/ q/ causa causa p/ doença Congênita (total /parcial) Titular Doença (total) Titular Cônjuge Filhos* Filhos** 6.000,00 AtÊ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 Auxílio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiårios do seguro receberão duas cestas-båsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.*

Morte p/ q/ causa Titular

* Filhos atĂŠ 18 anos, limitado a quatro

** Desde que caracterizado em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.

foi membro do Conselho Temåtico de Meio Ambiente da CNI; conselheiro suplente do Conama; Conselheiro do Copam-MG, vice-presidente do Organismo Latinoamericano de Mineração (Olami), alÊm de diretor da Sociedade Interamericana de Mineração (Sim); e representante da Mineração brasileira no Internacional Council on Mining and Metals (ICMM). TambÊm atuou como presidente do Conselho Diretor e da Diretoria da Associação Brasileira para o Progresso

da Mineração (Apromim), e presidente do Centro de Estudos Avançados da Mineração (Ceamin), entidade criada por ele para reunir especialistas de diversos campos do conhecimento ligados à atividade.

EMC – EMPREENDIMENTOS IMOBILIĂ RIOS MARQUES CARABETTI LTDA CNPJ 27.674.770/0001-76 - NIRE 31210851452. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS ANNA LĂšCIA MARQUES CARABETTI, portadora do CPF nÂş 600.912.156-68, sĂłcia e administradora da sociedade acima citada, convoca todos os sĂłcios para reunirem-se em ReuniĂŁo de SĂłcios, a ser realizada dia 08 de outubro de 2019, na Av. Francisco Sales, nÂş 329, sala 707, bairro Floresta, Belo Horizonte – MG, em primeira chamada a Ă s 08:00 horas, necessitando a presença dos titulares de no mĂ­nimo 3/4 do capital social, e em segunda chamada Ă s 08h30min e em terceira e Ăşltima chamada as 09h00, com qualquer nĂşmero, para deliberarem sobre: ORDEM DO DIA: 5H UDWLÂżFDomR GH DWRV UHJLVWUDGRV DQWHULRUPHQWH QD Junta Comercial do Estado de Minas Gerais.

( Lei Municipal n 7.277, de 17 de Janeiro de 1997 e DELIBERAÇÕES NORMATIVAS DO COMAM N 39/02 E N 42/02) O SR. LUCAS MARTINS CRUZ, RESPONSà VEL PELO EMPREENDIMENTO DENOMINADO INSTITUTO ODONTOLÓGICO DE RELAÇÕES ASSISTENCIAIS E LAZER, LOCALIZADO A RUA DOS CARIJOS N 150 SALA 301 CEP/ 30.120-060, TORNA PUBLICO QUE PROTOCOLIZOU REQUERIMENTO DE LINCENCA (INICIAL) A SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - SMMA .

Reconhecimento - Ao longo de sua trajetĂłria, por diversas vezes foi reconhecido pelo seu trabalho l, sendo considerado a personalidade do setor, pela Revista Brasil Mineral. TambĂŠm foi eleito como um dos “100 Engenheiros do SĂŠculoâ€? pela Associação dos

Comarca de Sete Lagoas - MG - 1ÂŞ Vara CĂ­vel - Edital Citação - Prazo 20 dias - Saibam todos quantos o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que perante a 1ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Sete Lagoas, tramita uma ação de MONITĂ“RIA, autuada sob o nÂş 5003868-60.2015.8.13.0672, requerida por CASA UNICA MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA - CNPJ: 25.618.174/0001-43 em face de SHEILA HENRIQUES MACHADO /23(6 &3) HP TXH IRL DÂżUPDGR TXH 6+(,/$ +(15,48(6 0$&+$'2 /23(6 &3) VH HQFRQWUD HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR $VVLP ÂżFD D PHVPD GHYLGDPHQWH FLWDGD SDUD RIHUHcer contestação no prazo de 15 (quinze) dias. Advertindo-a, outrossim, que, nĂŁo sendo contestada a ação, serĂĄ considerado revel e presumir-se-ĂŁo verdadeiras as alegaçþes de fato formuladas pelo autor na petição inicial, no caso GH UHYHOLD VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO FRQIRUPH DUW ,9 GR &3& 2 SUHVHQWH HGLWDO VHUi DÂż[DGR QR iWULR GR edifĂ­cio do FĂłrum, pelo prazo de 10(dez) dias e publicado na forma da lei. Para conhecimento de todos, especialmente dos interessados, publica-se o presente Edital por 2(duas) vezes na imprensa local 1(uma) vez no “DJE DIĂ RIO DO JUDICIĂ RIO ELETRĂ”NICOâ€?. Sete Lagoas, 14 de setembro de 2018. Advogado(a): Pamella Nunes Clementino - OAB/MG 132110 EscrivĂŁo: AntĂ´nio Geraldo Lopes Juiz de Direito: Dr. Roberto das Graças Silva

Zurich Minas Brasil Seguros S.A. CNPJ/MF nÂş 17.197.385/0001-21 – NIRE 31.300.038.688 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 15 de julho de 2019 Data, Hora e Local: Aos 15/07/2019, Ă s 08:00 horas, na sede social da Companhia, localizada na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1.420, 5Âş andar, sala 501, Belo Horizonte, MG. QuĂłrum: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas da Companhia. Convocação: Dispensada, na forma do artigo 124, § 4Âş da Lei nÂş 6.404/76. Mesa: Presidente: Edson Luis Franco; e SecretĂĄrio: Amanda Fernandes Castro Yegros. Ordem do Dia: I) Reduzir o capital social; II) reformar o artigo 4Âş do Estatuto Social; e III) consolidar o estatuto social. Deliberaçþes: Por unanimidade dos acionistas presentes e com abstenção dos impedidos legalmente, sem dissidĂŞncias, protestos e declaraçþes de votos vencidos, deliberaram: I) Reduzir o capital social da Companhia, no montante de R$1.559.568.681,54, passando de R$4.035.578.958,62 para R$2.476.010.277,08, sem a redução da quantidade de açþes, todas nominativas e sem valor nominal, permanecendo a quantidade de 5.091.457.401. II) Reformar o artigo 4Âş do Estatuto Social da Companhia, que passarĂĄ a vigorar com a seguinte redação, permanecendo inalterados todos os demais artigos: “Artigo 4Âş – O capital social, totalmente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$2.476.010.277,08, dividido em 5.091.457.401 açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal.â€?. III) Consolidar o estatuto social da Companhia, que passa a vigorar na forma do Anexo I Ă presente ata. Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da Sociedade, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos Ă apreciação da Assembleia, referidos nesta ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata. Assinaturas: Presidente de Mesa: Edson Luis Franco. SecretĂĄrio de Mesa: Amanda Fernandes Castro Yegros. Acionistas: Zurich Insurance Company Ltd., representada por Edson Luis Franco; Zurich Life Insurance Company Ltda., representada por Edson Luis Franco. Belo Horizonte (MG), 15/07/2019. (ass.) Amanda Fernandes Castro Yegros – SecretĂĄria da Mesa.

Ex-Alunos da Escola de Engenharia da UFMG, juntamente com a Sociedade Mineira dos Engenheiros entre todos aqueles que formaram na Escola de Engenharia nos primeiros 100 anos (1911 a 2011) de existĂŞncia da referida escola. Homenagens – Nesses Ăşltimos dias, apĂłs o falecimento de JosĂŠ Mendo, seus familiares receberam mensagens e homenagens de diversas entidades e grupos empresariais de todo o PaĂ­s, alĂŠm de publicaçþes especializadas e instituiçþes acadĂŞmicas. “A vida de JosĂŠ Mendo daria um grande livroâ€?, resume o presidente do Ibram, FlĂĄvio Penido. (AR) COMPANHIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSĂƒO CNPJ 07.153.003/0001-04 - NIRE 3130002100-9 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Em conformidade com o artigo 19 do Estatuto Social da Companhia TransirapĂŠ de TransmissĂŁo, convoco Vossa Senhoria para a ReuniĂŁo do Conselho de Administração a realizar-se em 1ÂŞ Convocação, no dia 06 de Novembro de 2019, Ă s 12 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 15 de Novembro de 2019, Ă s 12 horas, por conferĂŞncia telefĂ´nica, tendo como referĂŞncia a sede social da Companhia localizada na Avenida do Contorno, nÂş 7962, sala 301, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para deliberar sobre a contratação de empresa especializada que implantarĂĄ os mĂłdulos 138kv para as conexĂľes Minas Novas 2 e Jequitinhonha, na SE AraçuaĂ­ 2.

PRIME ESTATES INVESTIMENTOS IMOBILIà RIOS SPE S.A. CNPJ: 19.454.443/0001-80 - NIRE: 31300106624 Edital de Convocação para a Assembleia Geral Ordinåria e Extraordinåria a se Realizar em 10 de Outubro de 2019 São convocados os senhores acionistas da PRIME ESTATES INVESTIMENTOS IMOBILIà RIOS SPE S.A. para se reunirem em Assembleia Geral Ordinåria e Extraordinåria, a se realizar às 14:30 horas, do dia 10 de outubro de 2019, na sede da Companhia, localizada na Rua Antonio de Albuquerque 715, sala 01, Bairro Funcionårios, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.112.010, para deliberarem, sobre a seguinte ordem do dia: 1) em Assembleia Geral Ordinåria: a) tomar conhecimento e discutir o parecer da BDO AUDITORES INDEPEN'(17(6 VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GR H[HUcício de 2018; b) tomar as contas dos administradores, H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV referentes ao ano de 2018; c) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos referentes ao ano de 2018; d) eleição de administradores da Companhia; 2) em Assembleia Geral Extraordinåria: a) estabelecer a politica de distribuição de dividendos para o ano de 2019; e b) deliberar sobre a alienação da totalidade dos ativos da Companhia para Fundo de Investimento Imobiliårio ou, alternativamente, discussão e realização de reorganização societåria da Companhia para transferência dos seus ativos a Fundo de Investimento Imobiliårio. Belo Horizonte, MG, 20 de setembro de 2019. MILTON LOUREIRO JUNIOR - Diretor.

Trabalho era pautado na transparĂŞncia Segundo o advogado Marcelo Mendo, em sua trajetĂłria no Ibram, JosĂŠ Mendo sempre trabalhou para congregar os diversos segmentos que compĂľem a cadeia minerĂĄria, defendendo a necessidade de informar Ă sociedade que os Ă´nus temporĂĄrios dos impactos da atividade se justificavam pela necessidade da sociedade pelos produtos minerĂĄrios. “Era um comunicador nato e formou a base do pensamento que temos hoje, de responsabilidade socioambiental, ainda mais nesse momento em que a reputação da atividade nĂŁo ĂŠ das melhoresâ€?. Segundo Marcelo, JosĂŠ Mendo sempre se preocupou em promover a interlocução com os diversos agentes da sociedade, e fazia isso com muita propriedade, porque tinha um espĂ­rito democrĂĄtico e conciliador. Em 2006, JosĂŠ Mendo se aposenta e deixa o Ibram para se dedicar aos estudos e reformulação da legislação brasileira pertinente Ă ĂĄrea de mineração, tendo como suporte os princĂ­pios fundamentais da Constituição brasileira de erradicação da pobreza e da promoção do desenvolvimento. AlĂŠm de permanente atuação institucional, nos Ăşltimos anos JosĂŠ Mendo tambĂŠm se dedicava Ă sua empresa, a J. Mendo Consultoria, criada em 2006, para atendimento das demandas do setor mineral brasileiro, sobretudo em planos estratĂŠgicos e consultoria para as diversas fases de um empreendimento mineral. ACMinas - Em 2008, Jose Mendo aceitou o desafio de presidir o Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia da Associação Comercial de Minas, permanecendo no cargo atĂŠ 2018. O presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho, expressou os votos de pesar pela partida do saudoso ex-vice-presidente. “Agradecemos por todos os anos de dedicação e seu excelentĂ­ssimo trabalho em nossa entidade. Rogando a Deus para que o acolha e dĂŞ o necessĂĄrio conforto aos coraçþes daqueles que tiveram o privilĂŠgio de conviver com um cidadĂŁo honrado e empresĂĄrio exemplarâ€?. (AR)

Missa de sÊtimo dia A celebração da missa de sÊtimo dia de falecimento do engenheiro JosÊ Mendo Mizael de Souza serå realizada às 19:30h do dia 30 de setembro (segunda-feira). Local: Igreja Nossa Senhora de Fåtima Praça Carlos Chagas, nº 33, Santo Agostinho (próximo à Assembleia Legislativa de Minas Gerais), Belo Horizonte.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

9

POLÍTICA REUTERS / ADRIANO MACHADO

PESQUISA

Bolsonaro tem avaliação negativa de 34%, diz Ibope Desaprovação da maneira de governar chega a 50% dos entrevistados Brasília - A avaliação do governo Jair Bolsonaro mostrou variações dentro da margem de erro, mas os números de setembro indicam uma parcela maior entre aqueles que avaliam a administração de forma negativa, mostrou pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem. O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que a avaliação ótima/ boa do governo recuou para 31% neste mês, ante 32% em junho, enquanto a ruim/péssima foi a 34%, em comparação com 32% na última pesquisa. A regular permaneceu em 32%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. A maneira de governar de Bolsonaro é desaprovada por 50% dos entrevistados, ante 48% em junho. Já 44% aprovam, ante 46%. A pesquisa mostrou ainda que 55% dos pesquisados não confiam em Bolsonaro, ante os 51% que afirmavam não confiar em junho. Os

que confiam somam 42%, ante 46%. A expectativa positiva para o restante do mandato do presidente também caiu, dentro da margem de erro. Neste levantamento, 37% dos entrevistados esperam que o governo nos próximos três anos seja ótimo ou bom, frente a 39% em junho. Para 31%, o restante do governo será ruim ou péssimo. Em junho eram 29%. O levantamento do Ibope confirma a tendência de piora na popularidade do presidente mostrado em outras pesquisas. O último Datafolha, publicado no início deste mês, mostrou um aumento da reprovação do presidente de 33% para 38%, na comparação com pesquisa do mesmo instituto feita em julho. A pesquisa CNI/Ibope levantou ainda a avaliação por áreas do governo. Segurança pública continua em primeiro lugar, com aprovação de 51%, mas é a única aprovada por mais de 50% dos entrevistados. Em seguida vem educação

(44%), combate à inflação (42%) e meio ambiente (40%). Impostos e juros foram as menos aprovadas entre as nove selecionadas no levantamento, com 32% e 31% de respostas positivas. A popularidade do presidente se mantém baixa na região Nordeste, onde apenas 20% dos pesquisados consideram o governo bom ou ótimo, enquanto 47% avaliam como ruim ou péssimo. Mas foi na região Sul que Bolsonaro perdeu o maior apoio. Em junho, 52% consideravam o governo ótimo ou bom, número que caiu agora para 36% nesta última pesquisa, e aquelas que avaliam o governo como ruim ou péssimo aumentou de 18% para 28%. O Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os últimos dias 19 e 22. Renúncia - O cacique Raoni Metuktire, indicado ao Prêmio Nobel da Paz, disse ontem que seu povo não deixará a Amazônia e pediu a renúncia do presi-

dente Jair Bolsonaro, que na véspera acusou o líder indígena de ser “peça de manobra” de interesses estrangeiros. Raoni foi recebido por parlamentares de oposição sob aplausos e cânticos tribais na Câmara dos De- A popularidade de Jair Bolsonaro aumentou para 38% putados, onde falou com repórteres por meio de uma em discurso na Assembleia gena em suas reservas. intérprete. “Bolsonaro disse Geral da Organização das Na ONU, o presidente que eu não era um líder, Nações Unidas (ONU), acusou as ONGs de quemas é ele que não é líder e Bolsonaro criticou Raoni rerem manter as tribos da tem que sair”, disse Raoni, ao rebater críticas inter- Amazônia vivendo como de 89 anos, na entrevista nacionais aos incêndios “homens das cavernas”. coletiva, após gritos dos na floresta amazônica e Raoni deixou claro que parlamentares de “Raoni afirmar que a Amazônia seu povo quer continuar sim, Bolsonaro não». não faz parte do patrimô- vivendo como sempre viRaoni, um ícone incon- nio mundial. veu nas terras ancestrais, fundível da Amazônia, “A visão de um líder que estão cada vez mais ficou conhecido interna- indígena não representa a sob ameaça de invasões cionalmente como ativista de todos os índios brasilei- de madeireiros ilegais, gaambiental nos anos 1980, ros. Muitas vezes, alguns rimpeiros e grileiros desde ao lado do músico Sting. desses líderes, como o ca- que Bolsonaro assumiu o O cacique caiapó se tornou cique Raoni, são usados cargo em janeiro. símbolo da luta contra o como peça de manobra por “Minha preocupação desmatamento na Ama- governos estrangeiros na é com o meio ambiente. zônia, e um grupo de am- sua guerra informacional Hoje todo mundo está prebientalistas e antropólogos para avançar seus interes- ocupado. Meu trabalho é apresentou o nome dele ses na Amazônia”, disse preservar a floresta para como candidato ao Prêmio Bolsonaro. todos, para a sobrevivência Nobel da Paz de 2020 por Bolsonaro defende a ex- dos meus netos, as terras sua defesa da floresta ao ploração mineral e agrícola indígenas, os povos indílongo da vida. da Amazônia, inclusive genas e o meio ambiente. Na última terça-feira, com a participação indí- (Reuters) REUTERS / ADRIANO MACHADO

PGR

Senado aprova a indicação de Aras Brasília - Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) como novo titular da Procuradoria-Geral da República (PGR), o subprocurador Augusto Aras teve seu nome aprovado no plenário do Senado, na tarde de ontem, por 68 votos a dez, em votação secreta. Agora ele está apto a ocupar a vaga ocupada por Raquel Dodge na PGR. Caberá ao presidente da República nomeá-lo, por meio de decreto. A sessão ocorreu logo após aprovação do indicado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde recebeu 23 votos a favor e três contrários. Aras disse que a Operação Lava Jato tem excessos e está passível de correções. “Toda e qualquer experiência nova traz também dificuldades. Sempre apontei os excessos, mas sempre defendi a Lava Jato, porque a Lava Jato não existe per se. A Lava Jato é o resultado de experiências anteriores, que não foram bem-sucedidas na via judiciária”, ressaltou. Na sabatina, Aras citou uma série de operações que antecederam a Lava Jato, como Satiagraha e Castelo de Areia. “Esse conjunto de experiências gerou um novo modelo, modelo esse passível de correções, e essas correções eu espero que possamos fazer juntos, não somente no plano interno do Ministério Público, mas com a contribuição de vossas excelências”, disse o subprocurador. Ainda falando sobre a Lava Jato, Aras disse que pretende estender o que chamou de boas práticas da operação a todo o Ministério Público, nos estados e municípios. Ao longo de toda sabatina, defendeu a uniformidade de atuação do MP em todas as instâncias, assim como aconteceu nas

74 visitas a senadores que fez antes de terça-feira (24). “A chamada Operação Lava Jato representou importante marco no combate à corrupção. As boas práticas ali desenvolvidas devem ser estendidas a todo o Ministério Público e a todos os níveis da esfera política, aprimorando-se métodos e sistemas, sempre dentro da ordem jurídica”, afirmou. Ao mencionar problemas da Lava Jato, defendeu que agentes públicos se manifestem apenas nos autos e somente na fase de ação penal. Ele também afirmou que faltaram “cabeças brancas” na operação. “Talvez tenha faltado nesta Lava Jato a cabeça branca para dizer que tem muitas coisas que pode, mas que tem muitas coisas que não podemos fazer”, afirmou. Ele disse que “o PGR pode muito, mas não pode tudo”, que “281 dias de prisão provisória não é razoável” e criticou vazamentos. Aras foi abordado especificamente sobre a atuação do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, e que teve sua conduta exposta em trocas de mensagens hackeadas. “Em relação ao colega Deltan, não há de se desconhecer o grande trabalho que ele fez em busca dos resultados que foram apresentados. Mas, talvez, se houvesse lá alguma cabeça branca e dissesse para ele e para os colegas jovens, como ele, que nós poderíamos ter feito tudo como ele fez, mas com menos holofote, com menos ribalta, com menos curso, posto de outra forma, nós poderíamos ter feito tudo do mesmo jeito”, afirmou. Corporativismo - O sub-

procurador negou o tempo todo que haja corporativismo no Ministério Público e que não haja punição a seus quadros. Dallagnol é alvo de ação no conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Aras tem dito que, embora seja um marco da atuação de procuradores no combate à corrupção, a Lava Jato não é a única operação em andamento no Ministério Público Federal e que, assim como as outras, ela tem de ser incorporada e prestar contas à Procuradoria. Sem citar nomes, disse que o Ministério Público não pode ter projeto político e que o integrante que tiver este interesse deve renunciar ao cargo e disputar uma eleição. Na sabatina, Aras disse que terá uma atuação independente garantida pela Constituição, livro que segurou e mostrou aos senadores. Foi uma tentativa de rebater críticas de opositores que apontam risco de tutela da PGR por Bolsonaro, a quem agradeceu publicamente nesta manhã pela indicação. Ele também defendeu a lei de abuso autoridade, um dia depois de o Congresso derrubar 18 dos 33 vetos que haviam sido feitos pelo Executivo “Não há alinhamento, no sentido de submissão, a nenhum dos Poderes, mas há, evidentemente, o respeito que deve reger as relações entre os Poderes e suas instituições.” Questionado se considerava a chegada dos militares ao poder, em 1964, um golpe, ele se esquivou e disse entender que houve um “endurecimento” e “cerceamento de liberdades” em 1968. Alguns senadores reagiram negativamente à resposta de Aras.

Aras se disse contrário ao ativismo judicial, mas cobrou ao Congresso que cumprisse seu dever constitucional de legislar. “Não poderiam ser objeto de ativismo judicial, entre as quais o aborto, a descriminalização da maconha, que são temas caros, relevantes, que devem merecer a apreciação do Congresso Nacional e não devem ser objeto de ativismo judicial”, afirmou. (Folhapress) Aras propõe correção em excessos da Operação Lava Jato

Nepotismo do presidente é negado Brasília – O subprocurador Augusto Aras foi questionado por senadores sobre a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, como embaixador em Washington. Resumidamente respondeu que a súmula que disciplina o nepotismo não o estende a agentes políticos. Caso a indicação seja oficializada pelo governo e haja questionamento na Justiça, a Procuradoria-Geral da República (PGR) terá que se manifestar. O momento mais tenso da sessão de ontem foi quando Aras foi interpelado pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Homossexual assumido, senador indagou o procurador sobre os motivos que o levaram a se comprometer com uma carta da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), segundo a qual “a instituição familiar deve ser preservada como heterossexual” e também defende o tratamento de reversão sexual, a chamada cura gay .”O senhor não reconhece a minha família como família? Eu tenho subfamília?”, indagou o

senador. “Eu sou doente, senhor procurador?”, insistiu Contarato. Aras disse que não ter lido a pauta e que, o item que trata de “sexualidade, valorização da família e preservação da vida” tem “um enfoque que está superado pelas decisões do Supremo Tribunal Federal”. Ele afirmou também não acreditar em cura gay. “Não posso deixar de compreender todos os fenômenos sociais e humanos. Posso dizer que respeito muito vossa excelência”, disse o subprocurador, destacando que sua única ressalva é de ordem formal. “Me sentiria muito mais confortável, por mim e pelos meus amigos e amigas que têm casamento em todos os sentidos com pessoas do mesmo sexo, com uma legislação, com uma norma constitucional em que eu não lesse, nesta Constituição, homem e mulher, mas em que eu lesse pessoa, cidadão ou cidadã,”, afirmou. Na área de direitos humanos, o sabatinado defendeu o Estado laico e a liberdade de expressão como algo fundamental à

democracia. Ao falar da questão indígena, falou da importância de preservar costumes e tradições, mas defendeu a possibilidade de que os índios possam, dentro da legalidade, produzir em suas terras. “Índio também quer vida boa, compatível com suas necessidades. Não quer pedir esmola, viver ao lado de quem produz e ter cem mil hectares disponíveis e não poder produzir porque tem dever de continuar como caçador e coletor”, afirmou. Logo no início da sessão, apresentou à comissão documentos que comprovam que devolveu sua carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e se retirou da sociedade do escritório Aras e Advogados Associados, com sede em Salvador. Esta é a primeira vez, em 16 anos, que um presidente da República desprezou a lista tríplice, formada a partir de uma eleição interna no Ministério Público Federal, e indicou para o comando da instituição alguém que não teve o voto dos colegas. Aras não disputou o pleito. (Folhapress)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

10

AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

PESQUISA

Vacina mineira é patenteada na Rússia Produto para uso na suinocultura foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) conseguiram isolar e sequenciar o DNA de um vírus (PCV2) considerado o que mais pode levar a doenças em suínos, em granjas do Brasil e do mundo. Como resultado, foi desenvolvida pela UFV e pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) uma vacina para proteger os porcos desse vírus, tecnologia já patenteada na Colômbia, Estados Unidos e no México. Em desdobramento mais recente, a vacina acaba de ser patenteada em um primeiro país europeu: a Rússia. Segundo a chefe do Departamento de Proteção Intelectual e Transferência de Tecnologia (DPIT) da Fapemig, Cynthia Mendonça, a concessão de uma patente no exterior, seja na Rússia ou em qualquer outro país, significa que os requisitos de patenteabilidade desses países foram atendidos. Com isso, o titular da patente, como a Fapemig, passa a ter o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar a tecnologia objeto da proteção no país da concessão do direito.

“Na maioria das vezes, a decisão dos titulares da propriedade intelectual pela proteção no exterior é estratégica. Vários aspectos podem influenciar na escolha dos países nos quais serão realizados os depósitos de pedidos de patente, entre eles o tamanho do mercado consumidor para a propriedade intelectual.”, explica Cynthia. De acordo com o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) da Fapemig, Paulo Beirão, o avanço da patente é mais um exemplo da importância em se investir em CT&I no Estado, mesmo em momentos de crise. “Valorizar a CT&I é tão importante que aproveito para recordar que foi o Brasil, com seus constantes investimentos em pesquisa, o responsável por feitos como a descoberta de reserva de nióbio, da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e do controle de várias epidemias, dentre elas a varíola e a peste bubônica.”, enfatiza. Ganhos para o Estado A chefe do DPIT, Cynthia Mendonça, explica que, para a uma fundação pública, como a Fapemig, ser cotitular de uma patente pode representar vários

ganhos, diretos ou indiretos, para Minas Gerais. “À medida que o produto - ou processo - é explorado comercialmente por empresas, por exemplo, por meio de licenciamento de tecnologia, um percentual dos ganhos econômicos advindos dessa exploração é recebido pelos titulares da propriedade intelectual. No caso da Fapemig, os ganhos econômicos recebidos poderão ser reinvestidos em novas pesquisas, movimentando o sistema de geração de conhecimento, de novos produtos, processos e serviços inovadores no âmbito do Estado”, explica Cynthia. Ainda de acordo com a chefe do DPIT, outro ganho possível é a geração de empregos, sobretudo quando se pensa no aspecto do sucesso da empresa ao explorar a tecnologia licenciada. Além disso, continua ela, “podemos citar também o aumento da arrecadação de impostos com a venda dos produtos ou processos protegidos. Como é possível perceber, podem ser vários os ganhos para o Estado e para a sociedade, que perpassam por inúmeras áreas, como saúde, segurança, alimentação, entre outras”, explica.

DIVULGAÇÃO - IMA

Pesquisadores isolaram o DNA do vírus PCV2, considerado o que mais pode levar a doenças em suínos

Outro fator importante, ao se abordar a cotitularidade de patente, seria o poder de permuta da Fapemig, sem entrar especificamente no mérito internacional desta vacina. A proteção, por exemplo, poderá ser utilizada em muitos momentos. Cynthia menciona propriedades intelectuais geradas que poderão ser disponibilizadas ou utilizadas pelo próprio Estado ou em benefício da sociedade, a um preço mais justo ou até mesmo de forma gratuita. “Imaginemos o desenvolvimento de kits para diagnóstico rápido de doenças, de cotitularidade da

Fapemig, e o mesmo sendo utilizado pelo SUS. O poder de permuta poderia ser aplicado no momento de facilitar o uso dos kits na rede pública de saúde”, observa. “Esse é apenas um de muitos pontos que podemos oferecer para tratar da importância da Fapemig na cotitularidade de tecnologias. Além disso, vale salientar que a fundação poderá funcionar como um contraponto na relação ICT-Empresa, em situações que envolverem negociação para licenciamento ou cessão de tecnologia em que seja também titular.”, finaliza a chefe do DPIT.

Imunização - De acordo com a UFV, a vacina produzida foi resultado de um estudo conduzido por uma equipe de pesquisadores coordenados pelos professores Márcia Rogéria de Almeida Lamêgo, atualmente aposentada do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular (DBB/LIMA/Bioagro), e Abelardo Silva Júnior, do Departamento de Veterinária (DVT). Vale ressaltar que também há outros processos em andamento para concessão de patente. São pedidos no Uruguai, Argentina e Comunidade Europeia. (Agência Minas)

SOJA

Exportações dos EUA para a China aumentam, enquanto as do Brasil recuam Pequim - As importações de soja dos Estados Unidos pela China em agosto aumentaram seis vezes em relação ao ano anterior, mostraram dados alfandegários divulgados ontem, com cargas compradas anteriormente em meio a uma flexibilização na disputa comercial entre os países. A China, a maior compradora de soja do mundo, trouxe 1,68 milhão de toneladas da oleaginosa dos EUA em agosto, ante 265.377 toneladas um ano atrás. O volume de agosto representou um aumento de 84% em relação ao total importado dos EUA em julho, segundo dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas. A base de comparação anual, no entanto, é fraca. As importações de soja dos Estados Unidos caíram de forma acentuada no segundo semestre de 2018, depois que Pequim aplicou uma tarifa de 25% em uma lista de produtos norte-americanos, incluindo soja, em meio a uma guerra comercial. Mas as empresas estatais chinesas retomaram as compras de cerca de 14 milhões de toneladas de soja norte-americana a partir de dezembro, durante uma trégua temporária. Essas compras diminuíram após o aumento das tensões comerciais entre

Pequim e Washington, antes que as empresas chinesas fizessem duas grandes aquisições de grãos dos EUA este mês, antes das negociações de alto nível no próximo mês. As importações de soja pela China do maior fornecedor, o Brasil, somaram 6,68 milhões de toneladas em agosto, abaixo das 7,95 milhões de toneladas vistas no mesmo mês do ano passado, mas um pouco acima das 6,42 milhões de toneladas em julho. Os embarques da Argentina aumentaram 19,5%, para 654.555 toneladas, mostraram dados. A demanda chinesa de soja foi limitada, contudo, por um surto de peste suína africana que dizimou o rebanho do país, o maior do mundo. Usda - O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês) informou ontem que exportadores privados reportaram a venda de 581 mil toneladas de soja norte-americana para a China. O anúncio vem dois dias depois de dois operadores com conhecimento direto dos negócios afirmarem à Reuters que importadores chineses haviam comprado cerca de 600 mil toneladas da oleaginosa dos EUA após as negociações comerciais de

segundo escalão ocorridas em Washington na semana passada. Os operadores disseram que a soja foi adquirida para embarque nos terminais de exportação do noroeste do Pacífico norte-americano entre outubro e dezembro. As compras foram semelhantes em volume à onda de vendas para a China reportada no início deste mês. As últimas aquisições estão entre as maiores realizadas por importadores privados chineses desde que Pequim elevou as tarifas de importação sobre a soja norte-americana em 25% em julho de 2018, em retaliação às taxas dos EUA a produtos chineses. Outras compras ao longo do último ano foram feitas quase que exclusivamente por empresas estatais, isentadas das altas tarifas de importação. A China concedeu novas isenções a diversos importadores para que comprem soja dos EUA sem tarifas retaliatórias, em um gesto de boa vontade antes das negociações comerciais de alto nível marcadas para o mês que vem, disseram na terça-feira duas fontes familiarizadas ao assunto. As isenções, oferecidas em dois lotes, totalizam cerca de 5 milhões a 6 milhões de toneladas, de acordo com uma das fontes. (Reuters)


11

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

DIVULGAÇÃO

Nos últimos anos, a empresa mineira aumentou seu mix, passando de 80 para 120 produtos

DIVULGAÇÃO

Juntas, todas as plantas da Porto Alegre processam 1 milhão de litros de leite por dia

LATICÍNIO

Porto Alegre prevê aporte de R$ 190 mi Parte do recurso, R$ 130 milhões, foi destinado à abertura de uma fábrica em Antônio Carlos THAÍNE BELISSA

A indústria de laticínios Porto Alegre vai investir R$ 190 milhões em duas novas plantas em Minas Gerais. A primeira, que será inaugurada hoje em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, receberá aporte de R$ 130 milhões. A fábrica vai produzir queijo, iogurte e cream cheese. A outra unidade, de menor porte, começará a ser construída em 2021, no município de Patos de Minas, no Alto Paranaíba. O investimento previsto nessa operação é R$ 60 milhões, com previsão de inauguração para 2023. Com as novas plantas, a empresa chegará a cinco fábricas no País. O presidente da Porto Alegre, João Lúcio Barreto Carneiro, afirma que os investimentos refletem a confiança da empresa na economia do País. Segundo ele, a Porto Alegre vem crescendo uma média de dois dígitos por ano em faturamento: em 2018, foram 13% de crescimento em relação a 2017 e, para 2019, a expectativa é crescer 20% em relação ao ano passado, chegando a R$ 900 milhões de receita. A fábrica que começa a operar hoje vai contribuir para esse resultado.

De acordo com Carneiro, a localização exata da nova planta é em Campolide, que é distrito de Antônio Carlos, a 13 Km de Barbacena. Segundo ele, a região é grande produtora de leite - principal matéria-prima da indústria - e tem localização estratégica, próxima a Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 15 mil metros quadrados, a fábrica de Campolide começa a operar com 50% da capacidade instalada. Nessa primeira fase da operação, 250 mil litros leite serão processados por dia para a produção de queijo minas frescal, queijo cottage, iogurte e cream cheese. Ao todo, 150 empregos serão gerados. Expansão à vista - O executivo destaca que a fábrica já nasce com data para expansão. No fim deste ano, será construída uma torre de secagem, que permitirá que a planta também produza soro de leite em pó. “O produto será destinado tanto ao consumidor final quanto a outras indústrias que o utilizam como matéria-prima”, diz. Essa segunda fase da operação será inaugurada no fim de 2020 e dobrará a capacidade de produção da planta: serão 500 mil

litros de leite processados por dia. O número de funcionários também deve crescer, chegando a 200 no total. Carneiro chama a atenção para a estrutura da nova fábrica, que segue o conceito da indústria 4.0. Segundo ele, dos R$ 130 milhões investidos, R$ 88 milhões foram direcionados para a compra de novos equipamentos e montagem do sistema operacional. “Buscamos na Europa o que há de melhor no mercado, apostando em tecnologias inéditas, como é o caso do equipamento usado para fabricação de cottage, que é o primeiro do tipo na América do Sul, e também do sistema de ultrafiltração que utilizamos na produção dos iogurtes gregos. O objetivo é entrar de forma muito competitiva nessas novas categorias”, ressalta. O executivo garante que a Porto Alegre seguirá crescendo no Estado e já confirmou sua quinta fábrica em Santana de Patos, distrito de Patos de Minas. Segundo Carneiro, essa região é maior bacia leiteira de Minas Gerais. O investimento de R$ 60 milhões será aplicado na construção da planta, mas principalmente em maquinário e tecnologia.

E-COMMERCE

Via Varejo avalia venda do Extra.com para GPA, diz Michael Klein São Paulo - Três meses depois de se tornar maior acionista e presidente do conselho de administração da Via Varejo, Michael Klein e sua família estão agora considerando a venda da operação do Extra.com de volta para o GPA. Além de operar mais de 1.000 lojas das bandeiras Casas Bahia e Pontofrio e de suas operações de comércio eletrônico, a Via Varejo também controla o Extra.com, bandeira que no segmento de hipermercados é operada pelo GPA. “Estamos ainda avaliando para começarmos as negociações com o GPA ou outros grupos”, disse Klein, acrescentando que a varejista atualmente lida de maneira independente com toda a logística, precificação e outras estratégias comerciais das vendas online do Extra. O GPA não comentou o assunto. A companhia vendeu sua participação

total na Via Varejo em junho para Klein e investidores financeiros, formados principalmente por fundos assessorados pela XP Investimentos. O negócio ocorreu mais de dois anos depois do grupo anunciar intenção de sair do negócio para se concentrar apenas em varejo alimentar. Desde então, as ações da Via Varejo acumularam valorização de 50%. Nesta quarta-feira, os papéis mostravam valorização de 2%, enquanto o Ibovespa tinha ganho de 0,44%. Klein afirmou que a estratégia da Via Varejo é de retomada do crediário pela Casas Bahia antes da bandeira ser incorporada pelo GPA anos atrás. “Isto não era uma prioridade quando o GPA era o acionista controlador”, disse Klein, acrescentando que a Via Varejo reduziu suas operações de financiamento e passou a depender

mais das administradoras de cartão de crédito para financiar seus clientes. “Estamos planejando reativar nossas próprias operações de crediário usando a infraestrutura digital do BanQi”, disse Klein, referindo-se ao banco digital que a Via Varejo lançou em junho por meio de uma parceria com a startup norte-americana Airfox. Klein afirmou que os principais executivos da Via Varejo estão na China nesta semana, reunindo-se com Tencent Holdings e outras grupos sobre potenciais soluções de pagamento que poderiam ser trazidas ao Brasil. Depois de revisar a rentabilidade de suas lojas para potenciais fechamentos dos pontos deficitários, a Via Varejo poderá considerar aquisições, mas apenas em regiões onde não tem uma grande presença, como no Norte do País. (Reuters)

O presidente não abriu o volume de produção, mas confirmou que o foco inicial da planta será nos queijos muçarela, prato, parmesão, além do soro de leite em pó. A unidade será construída a partir de 2021 e a previsão é de que ela seja inaugurada em 2023 e gere 100 empregos.

Além dos investimentos em novas plantas, a Porto Alegre também vem aportando recursos em ampliação de portfólio e estrutura de operações já existentes. Nos últimos anos, a empresa aumentou seu mix, passando de 80 para 120 produtos. Além disso, investiu R$ 100 milhões na expansão de sua

fábrica matriz, localizada em Ponte Nova, na Zona da Mata. Além da matriz e da fábrica inaugurada hoje em Antônio Carlos, a Porto Alegre possui uma planta em Mutum, no Rio Doce, e uma em Valença, no Rio de Janeiro. Juntas, as plantas processam 1 milhão de litros de leite por dia. DIVULGAÇÃO

A Frescatto Company, referência nacional no setor de pescados, tem 75 anos

SUSTENTABILIDADE

CD da Frescatto em Contagem passa a usar somente energia solar DANIELA MACIEL

O Centro de Distribuição (CD) da Frescatto Company - referência nacional no setor de pescados - instalado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), passa, a partir desse mês, a usar apenas energia solar. A iniciativa faz parte do plano da empresa fluminense de só utilizar energia limpa em suas unidades. A primeira a passar pela mudança foi a unidade fabril instalada no município de Duque de Caxias (RJ). Os 450 metros quadrados do empreendimento passam a ser atendidos por 216 placas alugadas na fazenda solar da empresa Órigo. São quase 500 metros quadrados de painéis solares que vão gerar, aproximadamente, 205.840 kWh por ano. Neste caso o objetivo é o ganho ambiental e não a economia financeira. Ainda este ano, a unidade vai passar por uma ampliação que deve

triplicar o espaço ao custo de R$ 1 milhão. De acordo com a gerente comercial da Frescatto Company, Mariana Vilela, cada unidade da empresa terá um modelo de energia limpa de acordo com as características do lugar. A escolha em Minas foi de 100% de energia solar. A próxima unidade a passar pela transformação será o Centro de Distribuição do Rio de Janeiro até o fim do ano e de São Paulo no ano que vem. “A iniciativa faz parte de um projeto maior. Desde 2016 estamos em um movimento pelo uso de energia renovável. Começamos pela unidade industrial, que é a que mais consome. Agora estamos expandindo para os centros de distribuição e o de Minas é o primeiro. Já tínhamos várias ações de responsabilidade ambiental e agora, em novembro, elas vão se integrar em um plano de sustentabilidade baseado em três tópicos:

preservação dos recursos hídricos; neutralização da pegada de carbono e redução e tratamento dos resíduos”, explica Mariana Vilela. Há 75 anos no mercado, a empresa entende que se preocupar com a questão ambiental é uma obrigação diante dos desafios enfrentados pelo planeta e também uma estratégia de negócios. Como uma indústria de pescados, ter água limpa é fundamental para que seus produtos cheguem ao mercado. Ao mesmo tempo, consumidores e a própria cadeia produtiva têm exigido mais compromisso das empresas. “Hoje, a questão da responsabilidade é determinante para atração de parceiros. As grandes redes de supermercados, por exemplo, especialmente as multinacionais, exigem certificações de boas práticas dos seus fornecedores”, afirma a gerente comercial da Frescatto Company.

www.facebook.com/DiariodoComercio

www.twitter.com/diario_comercio

gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

Telefone: (31) 3469-2025


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

12

NEGÓCIOS TURISMO

Investe Turismo já fez 82 atendimentos pelo Cadastur Programa é um dos prioritários do governo O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, Aluizer Malab, apresentou os resultados preliminares do programa Investe Turismo. A apresentação foi feita no 9º Encontro da Rede de Inteligência de Mercado no Turismo (RIMT), realizado em São Paulo. Segundo os dados apresentados pelo MTur, até agora, foram 22 seminários realizados, mais de 3 mil participantes nos lançamentos feitos nos Estados, 486 atendimentos pelo Sebrae, 82 atendimentos pelo Cadastur, 188 atendimentos pelo BNDES e outros bancos estaduais. O secretário Malab ressaltou que o programa Investe Turismo é um dos projetos prioritários do governo federal na Pasta do Turismo e que, portanto, estará sujeito a monitoramento periódico de seus resultados por parte da Casa Civil. “O programa possui cinco eixos estratégicos: marcos legais, apoio aos segmentos, patrimônios mundiais, conectividade, mobilidade e investimentos. Estamos trabalhando com base nesses pilares para alcançar a meta de dobrar o número de turistas no Brasil”, explicou o secretário. O representante da Decolar, Rodrigo Vaz, membro da RIMT, palestrou sobre a transformação digital no turismo, a importância do conteúdo no ambiente digital e os requisitos para vendas on-line. Ele reforçou a parceria com o MTur a partir das facilidades que

DIVULGAÇÃO

Malab: Programa estará sujeito a monitoramento periódico

o site oferece na compra de viagens. “Estamos presentes em 19 países da América Latina, o que significa um grande meio de atração de turistas para os nossos destinos brasileiros”, destacou. Vaz também apresentou um panorama do cenário digital, os produtos da Decolar e quais requisitos necessários para entrar na plataforma. O MTur vai preparar as rotas e os roteiros do Investe para o mercado. Também participaram do evento representantes do Sebrae, da Embratur, do Beto Carrero e das secretarias estaduais de Turismo que discutiram sobre o apoio à comercialização, mapeamento do mercado turístico e tendências de mercado e turismo. A Rede de Inteligência de Mercado no Turismo (RIMT) é um ambiente técnico destinado à análise de informações e compartilhamento permanente de experiências, que visa orientar a promoção

dos destinos, conforme as expectativas e tendências dos mercados. O Investe Turismo selecionou 30 rotas turísticas estratégicas no Brasil, que englobam 158 municípios das 27 unidades da Federação. O investimento inicial será de R$ 200 milhões. As rotas turísticas selecionadas receberão ações organizadas em quatro linhas de trabalho que vão desde o fortalecimento da governança, por meio de uma agenda estratégica entre setor público e privado; melhoria dos serviços e atrativos turísticos, com foco especial nas micro e pequenas empresas; marketing e apoio à comercialização, por meio de campanhas, produção de inteligência mercadológica e participação em eventos estratégicos; até a atração de investimentos e o apoio ao acesso a linhas de crédito e fontes de financiamento. (Com informações do MTur)

Setor hoteleiro prevê criar mais empregos O recorte regional da Sondagem Empresarial do Setor Hoteleiro no Brasil, realizada pelo Ministério do Turismo, aponta que as cinco regiões estão otimistas em relação a criação de emprego para o próximo semestre. Segundo os dados, o Norte lidera entre os empreendedores que pretendem contratar mais funcionários (35,1%), seguido do Centro-Oeste (28,1%), Sul (22,2%), Sudeste (21,7%) e Nordeste (19%) Os dados de julho de 2019 revelam que houve aumento da perspectiva dos empresários das cinco regiões em comparação com a apuração feita para o segundo semestre do ano passado. A intenção de gerar mais empregos no setor hoteleiro cresceu 130,9% na região Norte, 48,6% no Centro-Oeste,

41,4% no Sul, 20,5% no Sudeste e 0,6% no Nordeste. Em relação à intenção de investir no setor de hotelaria nos próximos seis meses, a pesquisa mostra que a região Norte e a Centro-Oeste são as mais confiantes: 79,8% dos donos de hotéis das duas regiões afirmaram que pretendem investir em seus negócios. Na região Sul, 71,2% responderam positivamente, no Nordeste 70,1% e, no Sudeste, 55,7%. A diretora-geral do Hotel Sonata, em Fortaleza (CE), Ivana Bezerra, declara que o turismo vive um momento de expansão, o que possibilita planejar novos investimentos. “Pretendemos investir mais de R$ 2 milhões em nosso empreendimento para atender a grande demanda que atinge a nossa região,

principalmente relacionado ao turismo de negócio”, ressalta. A pesquisa faz parte da segunda etapa da Sondagem Empresarial do Setor Hoteleiro no Brasil, promovida pela Subsecretaria de Inovação de Gestão do Conhecimento do MTur, por meio de questionário eletrônico. São consultadas empresas de hospedagem de todos os portes, entre hotéis, pousadas, resorts e acampamentos turísticos. Ao todo, 1.173 empresários do setor hoteleiro, de todas as Unidades Federativas do Brasil, responderam às perguntas em todo o mês de julho de 2019. A pesquisa teve apoio das secretarias e órgãos estaduais de Turismo e entidades representativas do ramo hoteleiro. (Com informações do MTur)

Para ministro, economia está reagindo O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, participou da 99ª reunião ordinária do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), no Expo Center Norte, em São Paulo. O crescimento ascendente do turismo foi a pauta principal discutida pelos secretários de Turismo de todas as regiões do País. Na ocasião, o ministro destacou o empenho do governo federal e do Ministério do Turismo em recuperar a economia brasileira, que herdou de gestões anteriores um déficit de R$ 140 bilhões. “Mesmo com todas as dificuldades, a boa notícia é que a nossa economia está reagindo muito rápido e o ânimo no mercado é muito grande. Juntos,

vamos ver o turismo entrar em um patamar nunca antes visto na história”, destacou o ministro. Álvaro Antônio afirmou ainda que o trabalho do MTur é transversal. “Todos nós precisamos de infraestrutura, segurança pública e desenvolvimento regional. Nosso dever é entregar o que há de mais fundamental para a população: o emprego e a dignidade a todos. Esta é a nossa missão”, complementou o titular da Pasta. Durante a reunião, a presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav Nacional), Magda Nassar, apresentou números que demonstram o crescimento do segmento nos últimos anos. Segundo ela, 91% dos pacotes de cruzeiros marítimos e 53%

das passagens aéreas da Gol Linhas Aéreas foram vendidas pelas agências e operadoras de viagens. O faturamento das 2.300 associadas da Abav chegou a R$ 31 bilhões. Em sua fala, o ministro comemorou os números apresentados pela Abav Nacional. “Sem as operadoras e sem as agências, o turismo não existe. São dados impressionantes e que demonstram a força do nosso setor, com o apoio fundamental deste segmento”, finalizou Álvaro Antônio. Ainda na pauta do encontro foram apresentados cases de sucesso no turismo desenvolvido pelo Estado de Minas Gerais e instrumentos de apoio ao turismo pelo BNDES. (Com informações do MTur)

OPINIÃO COM INOVAÇÃO

A startup enxuta - Um guia inovador para o empreendedor do século 21 No artigo de hoje, irei abordar um método que vem revolucionando o desenvolvimento e lançamento de produtos e serviços. A Startup Enxuta - The Lean Startup na versão original - de autoria de Eric Ries, busca melhorar o índice de sucesso dos produtos inovadores. Esse método ajuda a reduzir o desperdício e aumentar a frequência e interação com clientes reais, certificando que as suposições do modelo de negócios serão validadas o quanto antes. O conceito startup enxuta é baseado em uma filosofia japonesa de administração, chamada de lean manufacturing (manufatura enxuta), criada pela empresa Toyota. Embora a lean manufacturing fosse aplicada para as linhas de produção e montagem em indústrias, o principio é o mesmo, a entrega de valor contínuo e mitigar desperdícios. A metodologia foi criada inicialmente para startups, mas já é aplicada inclusive em grandes empresas que buscam a experimentação de ideias de forma mais rápida, para que o produto/serviço seja testado e comercializado o quanto antes no mercado. Vejo uma semelhança muito forte com o quatro valores do Manifesto Ágil - tema que irei abordar num próximo artigo. Os indivíduos e suas intera-

ções acima de procedimentos e ferramentas. O funcionamento do software (aqui no caso produtos/serviços) acima de documentação (processos) abrangentes. A colaboração com o cliente acima da negociação e contrato. A capacidade de resposta a mudança (o que chamamos de pivotar, que explico na sequência) acima de um plano preestabelecido. O método startup enxuta carrega cinco princípios que permeiam todo o conceito do livro. Vamos a eles? 1 - Empreendedores estão em toda parte: O conceito de empreendedorismo incluiu qualquer pessoa que visa criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incertezas. Isso significa que empreendedores estão por toda parte, e a abordagem de startup enxuta pode funcionar em empresas de qualquer tamanho e porte. Exemplos clássicos em organizações tradicionais seria o intraempreendedorismo e o ownership (senso de dono). 2 - Empreender é administrar: Uma startup é uma instituição, não um produto, assim, requer um novo tipo de gestão. Muitos têm o sonho de empreender e criar suas startups, mas esquecem que estão abrindo uma empresa com todos

os ingredientes que envolvem a administração. A parte sexy de criar uma startup é tentador, mas, empreender vai muito além. 3 - Aprendizado validado: Startups existem não apenas para fabricar coisas, ganhar dinheiro ou mesmo atender clientes. Elas existem para aprender a desenvolver um negócio sustentável. Essa aprendizagem pode ser validada por meio de experimentos frequentes que permitem aos empreendedores testar cada elemento de sua visão de produto. O conceito de startup enxuta promove o aprendizado contínuo, falhar rápido e barato. Aprender com os erros é fundamental para desenvolver produtos e serviços cada vez melhores. 4 - Contruir-Medir-Aprender: Esse ciclo, na minha opinião, é a cereja do bolo dentro da metodologia. Lembram do antigo PDCA? (Ferramenta de gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito de quatro ações: planejar (Plan), fazer (Do), checar (Check) e agir (Act). Então, o ciclo CMA veio para deixar ainda mais enxuto este processo. Construa - A atividade principal de uma startup é transformar

ideias em produtos, não é verdade? Então tire a sua ideia do papel e, construa algo que irá entregar valor para o seu cliente. Mede - Lance o produto o quanto antes no mercado e meça a aceitação do público. Aprenda - Qual o aprendizado teve? Se deu certo, avance. Falhou? Pivota (mudar o rumo de um negócio que não está tendo o sucesso esperado, com base na própria experiência adquirida com ele). O CMA é um ciclo muito eficaz para acelerar o lançamento de produtos e serviços, através de feedbacks rápidos e contínuos. É justamente baseado nesse principio do método startup enxuta, que entra o Mínimo Viável do Produto (MVP). MVP é a versão mais simples de um produto, que podemos chamar também de versão 1.0, com a quantidade suficiente de funcionalidades para entregar valor para as partes interessadas. Uma startup enxuta jamais deve buscar a perfeição do produto/ serviço logo no lançamento. É preciso ter a visão do produto, mais conhecido como Roadmap, uma espécie de mapa, uma ferramenta visual e descritiva que apontará como será o produto/ serviço a cada período de sua evolução e entregas. Antes feito que perfeito!!! Mas cuidado! Não faça mal feito.

5 - Contabilidade para inovação: Na busca de melhorar os resultados e atribuir responsabilidades, é fundamental medir o progresso, definir marcos, pontos de atenção e priorizações do projeto. É nessa seara que vários empreendedores falham e entram no vale da morte. Como citei anteriormente, focam exclusivamente na parte cool e hyper de criar uma startup com ideias super inovadoras, mas esquecem da parte de gerenciamento e mensuração dos resultados. Parafraseando o mestre da qualidade, William Edwards Deming: “O que não pode ser medido, não pode ser gerenciado.” Bem, entendendo esses cinco princípios já seria um excelente passo para começar a aplicar a metodologia startup enxuta, no lançamento de novos produtos/ serviços. Vale reforçar, o método pode ser aplicado em qualquer tipo de empresa, não somente para startups. Caso queira se aprofundar no tema, sugiro vivamente ler essa belíssima obra de Eric Ries. A startup enxuta é certamente um guia inovador para o empreendedor do século 21. O futuro é agora. Até a próxima! Bruno de Lacerda.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

13

ESPECIAL DIVULGAÇÃO

INTERNACIONALIZAÇÃO

Empresas do Vetor Norte têm potencial para exportar Evento busca conscientizar empresários THAÍNE BELISSA

Empresários do Vetor Norte se unem para divulgar a região e fortalecer os negócios locais. Entre as ações previstas nesse sentido está o evento “Internacionaliza Vetor Norte”, que acontece hoje no Hotel Fazenda Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O objetivo é capacitar empresários de diferentes setores sobre a importância da internacionalização de seus negócios. O evento é realizado pela Eleva-Criatividade em Negócios e tem o apoio de diversas instituições de fomento ao setor produtivo no Estado. A organizadora do evento, Angela Paulo, lembra que só o fato de o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte estar instalado em Confins, um dos municípios do Vetor Norte, já é um grande incentivo para os negócios dessa região apostarem na venda para o mercado externo. “O mundo inteiro usa esse aeroporto para entregar suas mercadorias e, da mesma forma, é dele que saem diversos produtos para o mundo. Os empresários que estão bem aqui do lado precisam se preparar para participar disso”, afirma. De acordo com Angela Paulo, o evento vai contar com palestras sobre o potencial de desenvolvimento do Vetor Norte; o processo de exportação para os Estados Unidos e a experiência de consumo na China. Além disso, os participantes terão a oportunidade de ouvir sobre outros temas como tecnologia, redes sociais, liderança e empreendedorismo feminino. O evento acontece hoje, das 10h e 19h, no Hotel Fazenda Confins, e

é aberto a empresários de diferentes setores e regiões do Estado. A Associação de Desenvolvedores do Vetor Norte (AVNorte) é uma das apoiadoras do evento. O presi- A região do Vetor Norte engloba, na capital mineira, bairros das regiões Norte, Nordeste, Venda Nova e Pampulha dente da instituição, Jarbas RAPHAEL CALIXTO Nassif Gonçalves, afirma que esse é apenas uma das iniciativas de empresários da região para trazer novo foco ao Vetor Norte. Projetos estacionados Ele afirma que a paralisação de grandes projetos na região, como o shopping da moda Fashion City e o megaempreendimento de luxo Reserva Real, foi um retrocesso dos últimos anos, mas garante que há novas iniciativas nascendo. “Ganhamos recentemente o laboratório-fábrica de ímãs de terras-raras, em Lagoa Santa. Além disso, estamos lutando pelo aeroporto indústria e temos tido sinalizações de apoio em relação a isso. Há também previsões de grandes investimentos, como a construção de uma base do WTC. O futuro está aqui no vetor Norte”, frisa. Além da AVNorte, apoiam o evento Inter-

A Catedral Cristo Rei é um templo religioso católico, atualmente em construção, localizado no Vetor Norte em BH

nacionaliza Vetor Norte cro e Pequenas Empresas Comércio Exterior de Minas Minas (ACMinas) e Núcleo as seguintes instituições: (Sebrae); Agência de Pro- Gerais (Indi); Associação da Mulher Empreendedora Serviço de Apoio às Mi- moção de Investimento e Comercial e Empresarial de de Sete Lagoas (Helenas).

Programação é dedicada ao empreendedorismo Acontece hoje o “Internacionaliza Vetor Norte”, na cidade de Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O evento será realizado no Hotel Fazenda Confins, entre 10h e 21h, e pretende receber empresários de mais de 10 cidades de toda a região do Vetor Norte. A proposta principal é preparar as pequenas, médias e grandes empresas para o intenso mix de possibilidades e serviços quando se tem, na própria

região, um aeroporto de abrangência internacional e uma cadeia produtiva de forte importância no Estado, com informações sobre importação, exportação e investimentos que favoreçam novos negócios. O evento, que tem formato inédito, pretende reunir importantes nomes em sua programação de palestras, debates e momentos de networking, sendo eles o CEO do Groupi Connect (Orlando-Flórida), Emerson Correa; os diretores do Gru-

VANTAGENS COMPETITIVAS Junte em uma mesma equação um aeroporto de grande porte, 14 municípios capazes de abrigar empreendimentos diversos, tudo interligado por uma via ampla de quase 36 quilômetros de extensão. E ainda 1,4 milhão de habitantes, ou seja, consumidores potenciais de um amplo mix de produtos. O resultado é uma área promissora, o Vetor Norte, da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que não por acaso é considerada estratégica para novos negócios e geração de renda, apresenta 10 potenciais que o valorizam competitivamente se comparado com as demais regiões, já que a Capital não tem mais para onde expandir. 1 - O Vetor Norte é a única região do País próxima a aeroporto que ainda possui área para instalação de empreendimentos de grande porte; 2 - A região possui um forte potencial para abrigar indústrias que dependem do modal aéreo, como a farmacêutica, biotecnologia, equipamentos médicos, eletrônicos, peças automotivas, entre outras; 3 - A região abriga um aeroporto com capacidade para 22 milhões de passageiros anos/ano; 4 - O acesso rodoviário às cidades, que se dá por uma via recuperada e duplicada, a MG 0-10 (Linha Verde), de 35,4 quilômetros; 5 - A existência de projeto para novos investimentos na malha rodoviária que dá acesso à região (construção do Rodoanel); 6 - A instalação da Cidade Administrativa, que valorizou o entorno e criou novas demandas por produtos e serviços; 7 - A valorização imobiliária nos últimos nove anos, que chegou a 560%; 8 - A previsão de o PIB para 2030 ser de R$ 172 bilhões; 9 - A previsão de geração de 400 mil empregos nos próximos 20 anos; 10 - A construção imponente da Catedral Cristo Rei, último projeto deixado por Oscar Niemeyer em vida, que vai fortalecer os setores de turismo, hotelaria, comércio e serviços na região. (Da Redação)

po Serpa China, Ian Line e Samara Reis; Bertrand Dupont, CEO da Otimiza Brasil e Conselheiro da Câmara de Comércio, Desenvolvimento & Integração Brasil Ecowas, entre outros. O público-alvo são os empresários, profissionais dos mais diferentes setores mercadológicos, representantes do comércio e indústria e autoridades. Inovação e atratividade A região do Vetor Norte é um dos polos econômicos mais importantes da zona Central de Minas, sendo compreendida pelos bairros das regiões Norte, Nordeste, Venda Nova e Pampulha, na capital mineira, mas também pelos municípios de sua extensão metropolitana. No entanto, participarão do evento, as cidades de Confins, Esmeraldas, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, São José da Lapa e o município de Sete Lagoas, cidade recém-inclusa na rota de investimentos propulsores do Vetor Norte. O que no passado poderia ser um desafio longe de se acontecer, atualmente a região é palco de investimentos vindos do governo federal e de empresas do setor privado. Tal fato supervaloriza o crescimento do Vetor Norte diante de apostas de grandes construtoras imobiliárias, industriais, tecnológicas e de inovação, assim como a expansão do comércio e de áreas residenciais. Por este motivo, o evento chega para valorizar e mobilizar todos os setores e segmentos durante um dia inteiro de atualização profissional e de networking.

Força feminina - Além da programação intensa e interativa entre o público e os palestrantes de renome convidados, o Internacionaliza Vetor Norte terá também o Espaço Conecta para Mulheres Empreendedoras, com um ambiente totalmente exclusivo para o atendimento de consultoria sobre negócios. Dentre os serviços que serão oferecidos, estão: Mentoria de Educação Financeira, Educação de Gestão, Planejamento de Marketing Digital e estratégias de Publicidade e Propaganda. Os atendimentos serão realizados entre 18h e 21h para as mulheres que se sentirem interessadas ou que tenham alguma dúvida sobre o seu negócio ou até mesmo sobre aquele projeto que ainda não foi colocado em prática. Para participar de toda a programação oferecida, basta acessar a página do evento no Sympla. O evento tem vagas limitadas. Confira, a seguir, a programação: 10h - Credenciamento | Network; 10h30 - Palestra: “As redes sociais como ferramenta de vendas”, ministrada por Bruno Fernandes (professor da Fundação Dom Cabral, ESPM e IBMEC, palestrante, consultor empresarial e Cofundador da SlapTalks); 11h - INDI - Investimentos na região; 12h - Intervalo para o almoço; 13h - Adriana Noronha - Idealizadora do projeto social YoGamers do Bem + Felipe ‘Yoda’ - Uma das maiores celebridades de Games do Brasil; 13h15 - Palestra: “Como

usar as redes sociais de forma estratégica para o seu negócio” com Fernanda Fernandes - Consultora do Sebrae Minas; 14h - Painel: “Elas no empreendedorismo”, com mediação do Sebrae e contribuições de: Alessandra Alkmin, presidente do Ceme e vice-presidente da AC Minas, e Kátia Salomão, da Kochen Azeites Saborizados; 15h - Palestra: “Acordos Internacionais - Como o novo patamar do Brasil abre oportunidades de parcerias internacionais para o mercado doméstico e externo”, com Bertrand Dupont, CEO da Otimiza Brasil e conselheiro da Câmara de Comércio, Desenvolvimento & Integração Brasil Ecowas; 16h - Palestra: “Como vender seus produtos e serviços nos EUA”, com Emerson Correa, CEO da Iconnect Solutions Corp, Orlando, Flórida (EUA); 17h - Palestra: “Como lidar com pessoas: Liderança, Habilidades Interpessoais e Comportamentais”, com Carolina Jannotti, analista comportamental e palestrante. 18h - Palestra: “Alta Performance em vendas 4.0”, com Rodrigo Dabes - treinador e consultor nas áreas de gestão estratégica, negócios & vendas, com foco em atendimento ao cliente, formação de líderes e equipes de alto desempenho; 19h - Palestra: “Como a China vem dando um show na experiência de consumo”, com Samara Reis (diretora da Serpa China) e Ian Lin (CEO da Serpa China). (Da Redação)


14

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

FINANÇAS DIVULGAÇÃO

CRÉDITO

Taxa de juros do cheque especial atinge 306,9% ao ano Usar rotativo está mais caro Brasília - Os clientes de bancos pagaram juros menores no cheque especial e taxas mais altas no rotativo do cartão de crédito, de acordo com dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). A taxa de juros do cheque especial caiu 11,8 pontos percentuais em agosto, comparada a julho, e chegou a 306,9% ao ano. Em 2019, os juros do cheque especial caíram 5,7 pontos percentuais. Apesar de estar menor, a taxa do cheque especial é a mais cara entre as modalidades de crédito para as famílias e a recomendação do BC é que só seja usado em situações emergenciais. O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que a taxa do cheque especial é “extremamente onerosa”. “É uma modalidade para ser usada de forma absolutamente emergencial e [deve-se] procurar sair rapidamente, recompondo o saldo ou tomando outras modalidades de crédito”. No ano passado, os bancos anunciaram uma medida de autorregulamentação do cheque especial. Com as novas regras, os correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira. Cartão - A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 6,9 pontos percentuais em relação a julho, chegando a 307,2% ao ano. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes. Segundo Rocha, a taxa subiu por efeito do aumento dos juros por duas instituições financeiras. No caso do cliente adimplente, que paga pelo menos

o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 289% ao ano em agosto, aumento de 5,3 pontos percentuais em relação a julho. A taxa cobrada dos clientes que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 7,7 pontos percentuais, indo para 319,6% ao ano. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida. Em abril de 2018, o Conselho Monetário Nacional definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho deste ano. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa. Na modalidade de parcelamento das compras pelo cartão de crédito, a taxa chegou a 177,3% ao ano em agosto, com aumento de 2,1% ponto percentual. A taxa de juros do crédito pessoal não consignado chegou a 116,6% ao ano em agosto, com recuo de 2,6 pontos percentuais em relação a julho. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) recuou 0,2 ponto percentual, indo para 22,3% ao ano no mês passado. De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoa física caiu 0,1 ponto percentual em agosto para 52,1% ao ano. A taxa média das empresas ficou em 18,9% ao ano, queda de 0,2 ponto percentual.

Dados divulgados pelo Banco Central apontam que a taxa do rotativo do cartão de crédito subiu para 307,2% ao ano

rados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas e jurídicas subiu 0,1 ponto percentual para 4,9% e 2,9%, respectivamente. Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito) os juros para as pessoas físicas subiu 0,4 ponto percentual para 8,2% ao ano. A taxa cobrada das empresas

subiu 0,2 ponto percentual para 8,6% ao ano. A inadimplência das pessoas físicas no crédito direcionado permaneceu em 1,8% e a das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 2,2%.

concedidos pelos bancos ficou em R$ 3,325 trilhões, com expansão de 1,1% em relação a julho, de 2,1% no ano e de 5,1% em 12 meses. Esse saldo do crédito correspondeu a 47,2% do Produto Interno Bruto (PIB), com aumento de 0,3 ponto Saldo - Em agosto, o estoque percentual em relação a jude todos os empréstimos lho. (ABr)

TESOURO DIRETO

Investimentos em títulos somam R$ 1,98 bi

Brasília - Os investimentos em títulos do Tesouro Direto, em agosto, chegaram a R$ 1,98 bilhão, enquanto os resgates foram de R$ 2,10 bilhões, sendo R$ 1,95 bilhão em recompras e R$ 149,31 milhões em vencimentos, com resgate líquido de R$ 126,39 milhões, informou ontem, a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia. Segundo a secretaria, os resultados de agosto mostram que o pequeno investidor continua ampliando a sua participação no programa. As aplicações de até R$ 1 mil representaram 67,46% das operações de investimento no mês. Esse foi o maior percentual da série histórica, superando o recorde registrado em março de Inadimplência - A inadim- 2019, de 65,05%. O valor plência do crédito, conside- médio por operação foi o

menor da série histórica, de R$ 4.428,02. Os títulos mais demandados pelos investidores foram os títulos indexados à taxa Selic, o Tesouro Selic, que totalizaram R$ 986,74 milhões, representando 49,96% das vendas. Os títulos indexados à inflação, o Tesouro IPCA+ e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, somaram, em vendas, R$ 619,75 milhões, e corresponderam a 31,38% do total, enquanto os títulos de prefixados, o Tesouro Prefixado e o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, totalizaram R$ 368,61 milhões em vendas, ou 18,66% do total. Nas recompras, predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 1,07 bilhão (54,81%). Os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros

Semestrais e Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais) totalizaram R$ 617,78 milhões (31,64%), os prefixados, R$ 264,51 milhões (13,55%). Quanto ao prazo, a maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento entre cinco e dez anos, que alcançaram 67,87% do total. Em seguida, as aplicações em títulos com vencimento acima de dez anos representaram 19,29%, enquanto os títulos com vencimento de 1 a 5 anos corresponderam a 12,84% do total. Estoque - Em agosto de 2019, o estoque do programa fechou em R$ 58,13 bilhões, um crescimento de 0,56% em relação ao mês anterior, de R$ 57,81 bilhões. Os títulos remunerados por índices de preços se mantêm como os mais re-

presentativos do estoque, somando R$ 27,88 bilhões, ou 47,95% do total. Na sequência, vêm os títulos indexados à taxa Selic, totalizando R$ 20,03 bilhões (34,45%), e os títulos prefixados, que somaram R$ 10,23 bilhões, com 17,60% do total. Base de investidores - Em agosto de 2019, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no programa, atingiu a marca de 1.130.058 pessoas. No mês passado, 20.695 investidores tornaram-se ativos, um crescimento de 1,87% em relação ao mês anterior. Já o número de investidores cadastrados no programa cresceu em 224.395, ou 4,90% na comparação com julho, chegando a 4.803.310 pessoas. (ABr)

MERCADO

Dólar recua para R$ 4,15 e bolsa tem alta de 0,58% São Paulo - O dólar encerrou em queda contra o real ontem, depois de ter passado boa parte do dia em alta, com agentes do mercado monitorando os desenvolvimentos do processo de impeachment contra o presidente norte-americano, Donald Trump, em meio a otimismo quanto às negociações comerciais EUA-China. O dólar à vista teve queda de 0,35%, a R$ 4,1548 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha desvalorização de 0,25%, a R$ 4,1535. Na máxima intradia, a cotação foi a R$ 4,1955 na venda, maior patamar intradia desde 27 de agosto, enquanto na mínima tocou R$ 4,1509.

“É o fenômeno Trump. As atenções hoje (ontem) se voltaram totalmente ao cenário externo, com o impeachment do Trump e as afirmações dele sobre a China”, afirmou Jefferson Laatus, sócio fundador do Grupo Laatus No dia anterior, a Câmara dos Deputados do país afirmou que iniciará um inquérito formal de impeachment contra o presidente Donald Trump, devido ao fato de ele ter pedido ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, em uma conversa telefônica ocorrida em julho, para investigar o ex-vice-presidente norte-americano Joe Biden. Democratas acusam Trump, que buscará a re-

eleição no ano que vem, de solicitar ajuda da Ucrânia para difamar Biden, o pré-candidato presidencial democrata favorito, antes da eleição do ano que vem. Em entrevista à CNBC, o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, disse que autoridades do Fed estão acostumados a lidar com incertezas políticas como pano de fundo de suas deliberações e que não espera que o inquérito de impeachment contra o presidente Donald Trump afete a condução da política monetária pelo Fed. Ajudando a pressionar o dólar contra o real também estavam os desdobramentos positivos no conflito comercial entre EUA e China,

com Trump afirmando que um acordo comercial com Pequim poderá acontecer mais cedo do que as pessoas pensam. No exterior, as divisas pares do real, como rand sul-africano e peso mexicano, também se apreciavam contra o dólar, enquanto a moeda norte-americana avançava contra uma cesta de moedas, a 99,042.

O Ibovespa subiu 0,58%, a 104.480,98 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 14,1 bilhões. Em Wall Street, o S&P 500 avançou 0,61%, em sessão também marcada por volatilidade no início do dia. No plano doméstico, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo tem um plano de reforma tributária praticamente pronto, adicionando Bolsa - Após registrar ten- que a ideia é trabalhar a dência negativa durante a proposta em comissão mista maior parte da sessão, o de Câmara dos Deputados Ibovespa fechou em alta, e Senado. em linha com mercados norte-americanos, impul- Destaques - VALE ON sionado também por des- ganhou 1,98%, ajudada dobramentos positivos no por decisão do Tribunal conflito comercial entre Superior inglês de que a miEstados Unidos e China. neradora pode prosseguir

com a execução da sentença arbitral de US$ 2 bilhões contra a BSG Resources (BSGR) no país. Petrobras PN subiu 0,26%. Banco do Brasil caiu 0,65%. Bradesco teve alta de 0,65% e Itaú Unibanco PN avançou 1,17%. B2W ON caiu 3,75%, com o setor de varejo registrando viés negativo após ganhos fortes na véspera. Magazine Luiza ON perdeu 0,14%. Via Varejo ON avançou 2,28%, sendo a exceção do setor. O maior acionista e presidente do conselho de administração da empresa, Michael Klein, está considerando vender a operação do Extra.com de volta para o GPA. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

15

LEGISLAÇÃO MARCOS BRANDÃO/SENADO FEDERAL

MÍDIA

Alcolumbre tenta travar mudanças nas regras da TV paga Projeto abre caminho para compra da Warner Brasília - O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tenta travar o projeto de lei que modifica as regras da TV paga. A proposta abriria caminho para que a compra da Warner Media pela gigante de telefonia norte-americana AT&T seja efetivada no País. As alterações na lei das TVs por assinatura seriam votadas ontem pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado. A análise do projeto, porém, foi adiada a pedido de Alcolumbre. Além disso, ele apresentou um pedido que, no Congresso, é visto como uma medida protelatória. Alcolumbre quer suspender a tramitação da proposta até que o governo responda a alguns questionamentos. Técnicos do Congresso explicam que informações

podem ser obtidas, por exemplo, em audiências públicas, que são realizadas frequentemente nas comissões com a presença de representantes do governo e de associações de cada assunto. Mas o presidente do Senado quer usar um instrumento que paralisa o andamento do projeto de mudanças nas regras da TV paga. O requerimento de informação seria para o Ministério da Justiça e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que não teriam prazo obrigatório para as respostas. Autor da proposta, o presidente da CCT, senador Vanderlan Cardoso (PP-GO), aceitou adiar a votação nesta quarta-feira, mas vai tentar costurar um consenso no Senado para que o texto possa ser analisado na

próxima semana. Cabe a Cardoso chancelar ou não os pedidos protelatórios a propostas que estão na comissão. A pressão para atrasar o andamento do texto não é apenas de Alcolumbre. Três requerimentos foram apresentados para que o projeto seja analisado por outras comissões, o que prolongaria a tramitação no Senado. As tentativas foram feitas pelos senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e pela oposição. Mas a articulação contra a alteração na lei de TV paga ganhou um peso maior na última terça-feira com a ação de Alcolumbre. A ideia partiu do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “É para atrasar”, disse o relator da proposta, Arolde de Oliveira (PSD-RJ), sobre a movimentação de senadores.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, quer suspender tramitação de projeto de lei

Conteúdo local - Também está em discussão com o governo uma forma de o texto garantir que os grandes grupos de mídia, como Netflix, Google, Amazon, entre outros que distribuem conteúdo via internet, fiquem livres de regulação, diferentemente das empresas que distribuem canais por pacotes e são obrigados, por exemplo, a cumprir cota de conteúdo local. O projeto, portanto, se tornou alvo de disputa de

interesses entre as empresas do setor de telecomunicação, que controlam o mercado de TV paga por pacotes, e gigantes de mídia, em busca de preservaram a liberdade da veiculação de canais pela internet. As mudanças nas regras são uma maneira de o governo atender a um pedido do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, defensor da compra da Warner Media pela gigante de telefonia AT&T.

A transação, anunciada em 2016, só aguarda o aval das agências regulatórias brasileiras para ser concretizado. “Vou sentar com o presidente Davi e com os autores dos requerimentos para conversar com eles e para ver se chegamos a um consenso. São muitos interesses envolvidos no projeto”, afirmou o presidente da CCT. Desde meados de agosto, a comissão tenta votar o projeto. (Folhapress)

TRABALHO

Empresas devem se adequar à Lei da Liberdade Econômica, diz especialista A Medida Provisória da Liberdade Econômica (MP 881), transformada em lei na última sexta-feira, quando foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, exige análise e adequações de cada empresa em relação às mudanças que acarretará. O alerta é do advogado trabalhista Vítor Nogueira de Oliveira, do escritório Grebler. “A aprovação de medidas de cunho liberal é um clamor do empresariado, que chegou também à população em geral. Muitos trabalhadores defendem mudanças apostando na chance de aumentar as oportunidades de emprego, como prevê o governo”, avalia o advogado. No entanto, segundo ele, há pontos polêmicos na norma, em relação a mudanças na lei trabalhista. Um deles é a dispensa o trabalhador de bater ponto e previsão de acordo individual entre o empregador e empregado, o que dificulta o registro de horas extras. A medida libera o ponto de exceção, em que o registro só seria feito em casos excepcionais, como, por exemplo, o que o funcionário chegue atrasado ou se ausente por algumas horas por algum motivo. “Os impactos dessa alteração são imprevisíveis, mas é de se prever que a comprovação da realização de trabalho em sobrejornada (ou seja, de horas extras) se tornará mais difícil. Por outro lado, aos empregadores, recomendamos que avaliem com extrema prudência a adoção de referido regime”, afirma Vítor Nogueira. Ele lembra que o registro de ponto traz segurança também para o empregador numa eventual reclamação trabalhista, minimizando o peso da prova testemunhal, que muitas vezes distorce, seja contra o empregado, seja contra o empregador, a realidade dos fatos. Outra mudança na lei trabalhista, determinada pela

PEDRO BARGAS

Vítor Nogueira aponta pontos polêmicos na nova legislação

nova lei, é que trabalhadores que recebem acima de 30 salários mínimos passam a ser regulados pelo direito civil. “Este ponto é bastante polêmico e promete render debates jurídicos sobre a constitucionalidade da mudança”, diz o advogado. Fim do e-Social - Em relação ao empresariado, Vítor Nogueira vê como ponto positivo na MP o fim do e-Social, plataforma que reúne informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais das empresas. A medida determina a substituição da plataforma por um sistema mais simples que exige aos empregadores um volume menor de informações a serem preenchidas. O advogado vê com bons olhos também a adoção da Carteira de Trabalho digital. “A eliminação do documento físico é uma tendência global. Traz praticidade e segurança”, argumenta. A Lei da Liberdade Econômica determina ainda a desburocratização do ambiente dos negócios do País, uma vez que facilita, por exemplo, a abertura e fechamentos de empresas e reduz restrições de horários de funcionamento

de diversas atividades econômicas. O governo acredita que a implementação das mudanças poderá gerar 3,7 milhões de empregos em uma década. Vitor Nogueira espera que a nova lei colabore para movimentar a economia do País, gerando mais empregos. No entanto, ele afirma que não vê a flexibilização das leis como fator preponderante para aumento das vagas no mercado de trabalho. “Temos como exemplo a aprovação da última reforma trabalhista, em que o governo federal previa a geração de milhões de postos de trabalho. O que na verdade não aconteceu”, pondera. Para o advogado uma economia forte é principal impulsionadora de geração de empregos. “Temos como exemplo o ano de 2009, em que a economia do Brasil registrava números crescentes. Havia empregos. Ninguém reclamava das leis trabalhistas, mas agora o direito do trabalho virou a Geni”, critica o advogado, em alusão à música “Geni e o Zepelim”, de Chico Buarque, que narra a história de um travesti hostilizado pela cidade onde vivia. (Da Redação)

Parlamentares vão analisar vetos Permitir à economia brasileira um crescimento de 7% em dez anos. Sob esse e outros argumentos, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, na última sexta-feira, a Lei da Liberdade Econômica (nº 13.874/2019). Ao todo, quatro trechos do texto aprovado pelo Congresso receberam vetos presidenciais. Esses artigos precisam, agora, ser novamente analisados pela Câmara e pelo Senado. Entre os vetos está a mudança do prazo de vigência da norma. Antes previsto para 90 dias após a sanção, o texto passou a vigorar imediatamente. Além disso, a Presidência da República barrou os trechos que flexibilizam testes de novos produtos e serviços, liberam a aprovação automática de licenças ambientais e permitem a criação de um “regime de tributação fora do direito tributário”. A MP da Liberdade Econômica foi proposta como uma forma de reduzir a burocracia no País, facilitar a abertura de empresas e limitar o poder de regulação do Estado. Ainda como a Medida Provisória 881/2019, o projeto foi aprovado em 13 de agosto na Câmara - por 345 votos a favor, 76 contra e uma abstenção - e em 21 de agosto no Senado – de forma simbólica, quando não há registro individual de voto. Durante a votação no Senado, foi retirado o trecho que tratava sobre o trabalho aos domingos e feriados. Segundo os senadores, o item não tinha relação com a proposta. Assim, o uso de mão de obra aos domingos poderá ser utilizado de acordo com o negociado entre sindicato patronal e laboral nas convenções coletivas de trabalho de cada categoria. A presidente interina da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Maria Luiza Maia Oliveira, considera a nova lei um impulso ao setor de comércio e serviços, principal gerador de empregos no Brasil e Minas Gerais. “Junto com as reformas aprovadas e em andamento, a Lei da Liberdade Econômica poderá contribuir para o futuro do País, permitindo a retomada da confiança dos empresários e da credibilidade dos investidores, condições indispensáveis para o desenvolvimento”, pontuou. O governo federal prevê que a medida provisória crie um ambiente propício à geração de até 3,7 milhões de empregos nos próximos dez anos. De acordo com informações do Ministério da Economia, mudanças como a maior

facilidade para abertura e fechamento de empresas e a dispensa de alvará de funcionamento para estabelecimentos de baixo risco devem cooperar para um cenário mais positivo. Hoje, porém, o excesso de burocracia tem criado inúmeras dificuldades ao país. Esse cenário é comprovado pelo relatório Doing Business 2019, publicado pelo World Bank Group. O índice, que mede a regulação do ambiente de negócios de 190 países, mostra o Brasil no 109º lugar, distante de uma condição favorável aos empresários. O país ainda aparece no 140º lugar quanto o assunto é a facilidade para abertura de empresas, na 175º posição no quesito obtenção de alvarás de construção e em 137º para o registro de propriedades. O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, lembra que, por gerar riquezas ao país, o empresário necessita de estímulo para investir. “O Brasil precisa que o governo sinalize mudanças como essa no ambiente de negócios, capazes de reverter o atual cenário de lentidão da retomada econômica e de desinvestimentos. Só assim, com o Estado adequando questões estruturais, o empresário terá confiança de investir na abertura ou ampliação de empresas”, ressalta. Nova postura - Para a assessora jurídica da Presidência da Fecomércio MG, Tacianny Machado, a legislação deve servir de bússola para os estados e municípios. “Na edição de suas respectivas legislações, esperamos que representantes eleitos nas esferas estaduais e municipais tenham como orientação a valorização da livre iniciativa e do livre exercício da atividade econômica, como faz, de forma adequada e em consonância com o artigo 170 da Constituição Federal de 1988, a Lei da Liberdade Econômica.” Tacianny lembra que as entidades sindicais representadas pela Fecomércio MG já buscam, por meio das convenções coletivas de trabalho, fomentar a livre iniciativa, de forma a regular, no comércio, a utilização de mão de obra em todos os feriados. “Acredito que, devido ao comprometimento do Sistema Fecomércio e sindicatos com a livre iniciativa, atuaremos intensamente, em âmbito estadual, para adequar legislações que estejam em dissonância com a nova lei”, ressalta. (Da Redação)





BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar 25/09/2019 COMERCIAL*

PTAX (BC)

23/09/2019

Ă‹QGLFHV 6HW ,*3 0 )*9

1,52%

TR/Poupança 2XW

1RY

'H]

-DQ

)HY

0,89%

-0,49%

-1,16%

0,01%

0,88%

0DUoR 1,26%

$EULO

0DLR

-XQKR

-XOKR

0,92%

0,45%

0,80%

0,40%

$JRVWR 1R DQR PHVHV 0,67%

4,09%

4,95%

COMPRA

R$ 4,1528

R$ 4,1690

R$ 4,1704

,3& )LSH

0,39%

0,48%

0,15%

0,09%

0,58%

0,54%

0,51%

0,29%

-0,02%

0,15%

0,14%

0,33%

2,56%

3,71%

VENDA

R$ 4,1548

R$ 4,1695

R$ 4,1709

,*3 ', )*9

1,79%

0,26%

-1,14%

-0,45%

0,07%

1,25%

1,07%

0,90%

0,40%

0,63%

0,01%

0,51%

3,86%

4,32%

COMPRA

R$ 4,1821

R$ 4,1715

R$ 4,1728

,13& ,%*(

0,30%

0,40%

-0,25%

0,14%

0,36%

0,54%

0,77%

0,60%

0,15%

0,01%

0,10%

0,12%

2,68%

3,28%

,3&$ ,%*(

0,48%

0,45%

-0,21%

0,15%

0,32%

0,43%

0,75%

0,57%

0,13%

0,01%

0,19%

0,11%

2,54%

3,43%

,&9 ',((6(

0,55%

0,58%

0,32%

-0,21%

0,43%

0,35%

0,54%

0,32%

0,20%

-0,21%

0,17%

0,07%

1,88%

3,15%

,3&$ ,3($'

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

-0,07%

0,27%

0,16%

0,68%

0,22%

3,44%

4,24%

-XOKR 998,00 0,12 23,54 3,5932 5,95

$JRVWR 998,00 0,09 23,54 3,5932 5,95

VENDA 785,602

24/09/2019

R$ 4,1827

R$ 4,1721

R$ 4,1734

&2035$

5

5

5

VENDA

R$ 4,3800

R$ 4,4000

R$ 4,4000

)RQWH %& 82/

Ouro 25/09/2019

24/09/2019

23/09/2019

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP 6HW 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,13 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

6,56 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

Junho

0,47

6,50

Julho

0,57

6,00

Agosto

0,50

6,00

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH %&% '67$7

Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

AtĂŠ 1.903,98

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

19

Taxas de câmbio 02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 ',1$5 6(59,2 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA 345 )5$1&2 68,&2 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 QUETZEL/GUATEMALA 770 5$1'( $)5,&$ 68/ RENMIMBI IUAN 779 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ RUPIA/INDIA 830 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5983 0,1776 0,08121 0,03469 13,7433 0,003485 5,9128 1,1386 0,01987 5,0085 3,0323 0,5335 0,6127 0,01369 0,0006529 0,0388 0,2555 0,002754 0,1347 0,7352 0,5403 0,6179 0,5864 1,1411 10,8541 0,01677 0,0000996 0,06511 1,0449 4,5786

9(1'$ 0,6115 0,1777 0,08201 0,0348 13,7725 0,003526 5,9178 1,1388 0,02011 5,0699 3,0338 0,5336 0,6214 0,0137 0,0006547 0,03881 0,2571 0,002778 0,1347 0,7357 0,5425 0,6186 0,5865 1,1416 10,8698 0,01679 0,0000996 0,06513 1,0452 4,5809

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Maio/2019 Julho/2019 0,2466 0,4867 Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH Caixa EconĂ´mica Federal

Seguros

TBF

07/09

0,01311781

2,92791132

08/09

0,01311781

2,92791132

09/09

0,01311781

2,92791132

10/09

0,01311781

2,92791132

11/09

0,01311781

2,92791132

12/09

0,01311781

2,92791132

13/09

0,01311781

2,92791132

14/09

0,01311781

2,92791132

15/09

0,01311781

2,92791132

16/09

0,01311781

2,92791132

17/09

0,01311781

2,92791132

18/09

0,01311781

2,92791132

19/09

0,01311781

2,92791132

20/09

0,01311781

2,92791132

21/09

0,01311781

2,92791132

22/09

0,01311781

2,92791132

23/09

0,01311781

2,92791132

24/09

0,01311781

2,92791132

25/09

0,01311781

2,92791132

26/09 0,01311781 )RQWH Fenaseg

2,92791132

10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 a 23/10 24/09 a 24/10

0,4381 0,4357 0,4326 0,4109 0,3886 0,4071 0,4256 0,4223 0,4191 0,4153 0,3917 0,3717 0,3898 0,4079 0,4069

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Agosto ,*3 ', )*9

Agosto ,*3 0 )*9

Agosto

1,0343 1,0432 1,0495

20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 01/10 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434

07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 a 23/10 24/09 a 24/10

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153

Agenda Federal Dia 30

- CĂłd. Darf 0507. Darf Comum (2 vias)

IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de agosto/2019 relativo a operao}HV FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ÂżQDQceiros - CĂłd. Darf 2927. Darf Comum (2 vias)

,53) &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas fĂ­sicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas fĂ­sicas ou de fontes do exterior no mĂŞs de agosto/2019 (art. 915 do RIR/2018) - CĂłd. Darf 0190. Darf Comum (2 vias)

DITR/2019 - Apresentação da Declaração do ITR (DITR) do exercĂ­cio de 2019, no perĂ­odo de 12.08 a 30.09.2019. (Instrução Normativa RFB nÂş 1.902/2019) Internet ITR - Pagamento da quota Ăşnica ou da 1ÂŞ parcela, no caso de parcelamento, do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercĂ­cio de 2019. (Instrução Normativa RFB nÂş 1.902/2019) Darf Comum (2 vias) &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005) no perĂ­odo de 1Âş a 15.09.2019. Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR PHQVDO Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de agosto/2019 pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 3ÂŞ quota do Imposto de Renda devido no 2Âş trimestre de 2019, pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida da WD[D 6HOLF GH DJRVWR PDLV MXUR GH 1% (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- Âą 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos lĂ­quidos auferidos no mĂŞs de agosto/2019, por pessoas jurĂ­dicas, inclusive as isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR e de participaçþes societĂĄrias, fora de bolsa (art. 923 do RIR/2018). Darf Comum (2 vias) ,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho de Capital na alienação de Ativos Pagamento do Imposto de Renda devido peODV HPSUHVDV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV 1Dcional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mĂŞs de agosto/2019 (art. 5Âş, § 6Âş, da ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž

,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de agosto/2019 provenientes de (art. 915 do RIR/2018): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) ,53) ¹ 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operaçþes realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH EROVD no mês de agosto/2019 (art. 915 do RIR/2018) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) ,53) ¹ 4XRWD Pagamento da 6ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendårio de 2018, acrescida da WD[D 6HOLF GH PDLR D DJRVWR PDLV juro de 1% - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR devida, no mês de agosto/2019, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR WULPHVWUDO PagamenWR GD � TXRWD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO sobre o Lucro devida no 2º trimestre de 2019 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou DUELWUDGR DFUHVFLGD GD WD[D 6HOLF GH agosto/2019 mais juro de 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) 5H¿V 3DHV Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de ReFXSHUDomR )LVFDO 5H¿V FRQIRUPH /HL nº 9.964/2000; e pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei nº 10.684/2003. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO

Faz saber que pretendem casar-se

PEDRO AUGUSTO DE FREITAS BATISTA, solteiro, PsicĂłlogo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 30 de junho de 1991, residente Ă Rua Adolfo Barbosa Chaves, 180, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO AUGUSTO DE CINTRA BATISTA e MATILDE GONÇALVES DE FREITAS; e SÉBASTIEN WĂ„GER, solteiro, Engenheiro, natural de Meyrin, CantĂŁo de Genebra, Suiçanascida em 03 de agosto de 1989, residente Ă Rua Adolfo Barbosa Chaves, 180, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filha de ROGER WĂ„GER e ARIANE AIMÉE LOUISE WĂ„GER.

RENATO JORGE DOS ANJOS, solteiro, pedreiro, natural de Taquaraçu de Minas - MG, nascido em 10 de dezembro de 1982, residente Ă Rua Adolfo Loureiro, 441, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filho de JOSIAS MARÇAL DOS ANJOS e MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS; e LUZIA KĂ TIA PINTO, solteira, do lar, natural de CaetĂŠ - MG, nascida em 30 de maio de 1984, residente Ă Rua Adolfo Loureiro, 441, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filha de RAIMUNDA DA CONCEIĂ‡ĂƒO PINTO.

JOĂƒO PAULO RODRIGUES QUINTINO, solteiro, motorista, natural de Contagem - MG, nascido em 20 de março de 1992, residente Ă Rua P, 76, Frimisa, Santa Luzia MG, filho de GERALDO DE FĂ TIMA QUINTINO e PATRĂ?CIA DE FREITAS RODRIGUES QUINTINO; e MAYLA LUĂ?ZA RODRIGUES SOARES DE SOUZA, solteira, assistente de departamento pessoal, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 23 de janeiro de 1993, residente Ă Rua P, 76, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de MAURO ALTINO DE SOUZA e ISABEL RODRIGUES SOARES.

HEITOR APOLINĂ RIO, solteiro, mecânico industrial, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 03 de junho de 1994, residente Ă Rua Manoel FĂŠlix Homem, 1417, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filho de BERNARDINO DE SENA APOLINĂ RIO e REJANE DE CARVALHO APOLINĂ RIO; e KĂŠNIA ERLEN SILVA SANTOS, solteira, autĂ´noma, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 17 de junho de 1994, residente Ă Rua Manoel FĂŠlix Homem, 1417, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filha de HELVÉCIO JOSÉ DOS SANTOS e MARIA REGINA SILVA SANTOS.

RONALDO ADRIANO DA SILVA GONÇALVES, solteiro, padeiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 05 de janeiro de 1975, residente Ă Rua JoĂŁo Carlos Giovannini, 80, Adeodato, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO GONÇALVES NUNES e ZÉLIA DA SILVA NUNES; e DAGMAR DE OLIVEIRA PINTO, divorciada, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 15 de maio de 1975, residente Ă Rua JoĂŁo Carlos Giovannini, 80, Adeodato, Santa Luzia - MG, filha de JADIR PINTO e CELESTINA BRANDĂƒO PINTO.

CLAUDINEI RODRIGUES DE OLIVEIRA, solteiro, motorista, natural de TeĂłfilo Otoni - MG, nascido em 22 de agosto de 1982, residente Ă Rua Padre Miguel EugĂŞnio, 671, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filho de SEBASTIĂƒO EUSTĂ QUIO DE OLIVEIRA e NEUSA RODRIGUES DE OLIVEIRA; e MARIA DAS DORES PEREIRA CARDOSO, solteira, auxiliar de cozinha, natural de ItaipĂŠ - MG, nascida em 15 de abril de 1985, residente Ă Rua Padre Miguel EugĂŞnio, 671, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filha de CLEUZA DA SILVA CARDOSO.

EZAQUIEL GALDINO DA SILVA, solteiro, auxiliar geral, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 27 de agosto de 1975, residente à Rua Nossa Senhora Aparecida, 557, Idulipê, Santa Luzia - MG, filho de MANOEL GALDINO DA SILVA e VASTI DE SOUZA SILVA; e ANA ALVES DOS SANTOS, solteira, empregada domÊstica, natural de Caraí - MG, nascida em 20 de junho de 1975, residente à Rua Nossa Senhora Aparecida, 557, Idulipê, Santa Luzia - MG, filha de MARCOS ALVES DOS SANTOS e CIPRIANA GONÇALVES DOS SANTOS.

PEDRO HENRIQUE CARVALHO SOTERO, solteiro, engenheiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 21 de agosto de 1993, residente Ă Rua Silva Jardim, 924, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO BOSCO SOTERO e ROSĂ‚NGELA DA CONCEIĂ‡ĂƒO CARVALHO SOTERO; e MARINA DE FREITAS RIBEIRO, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 06 de maio de 1995, residente Ă Rua Silva Jardim, 924, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de ANANIAS RIBEIRO DOS SANTOS e MARTA SILVA DE FREITAS.

CRISTIAN LAURENTINO, solteiro, vigilante, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 02 de junho de 1979, residente Ă Avenida Esmeraldas, 535, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de HÉLIO LAURENTINO e MARILDA DOS SANTOS LAURENTINO; e GEICE MARCELA APARECIDA ROQUE DO CARMO, divorciada, telefonista, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 12 de outubro de 1990, residente Ă Rua SĂŁo LuĂ­s, 33, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de JOĂƒO CARLOS DO CARMO e WALQUĂ?RIA DE FĂ TIMA ROQUE DO CARMO.

DENERSON DANIEL RODRIGUES, solteiro, gesseiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 11 de abril de 1983, residente Ă Rua Doutor Cassiano Augusto de Oliveira, 452, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filho de MARIA DE LOURDES RODRIGUES DOS SANTOS; e RAYMONE DE SANTANA RIBEIRO, solteira, do lar, natural de Itamaraju - BA, nascida em 05 de abril de 1995, residente Ă Rua Doutor Cassiano Augusto de Oliveira, 452, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filha de MIGUEL ALVES RIBEIRO e BENEDITA RIBEIRO DE SANTANA.

JOĂƒO JĂšNIO ARAĂšJO, solteiro, consultor tĂŠcnico, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 12 de setembro de 1983, residente Ă Rua Doutor Francisco Viana Santos, 441, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO LUIZ DE ARAĂšJO e ANTONIZA DIAS DE ARAĂšJO; e RAQUEL FERREIRA DA SILVA, solteira, auxiliar fiscal, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 12 de julho de 1987, residente Ă Rua Joaquim Carvalho, 239, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de VALDEMAR DAS NEVES DA SILVA e VERA LĂšCIA FERREIRA DA SILVA.

ROBSON GOMES BATISTA, solteiro, inspetor de qualidade, natural de JosĂŠ Gonçalves de Minas - MG, nascido em 24 de novembro de 1993, residente Ă Rua Ravena, 48, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de ANDRELINA GOMES BATISTA; e JÉSSICA CELLIS DE SOUZA SANTOS, solteira, professora, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 29 de agosto de 1992, residente Ă Rua SĂ­ria Thebit, 102, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filha de MARCO ANTĂ”NIO FERREIRA DOS SANTOS e ELISĂ‚NGELA ALVES DE SOUZA SANTOS.

DENILSON DE JESUS SIQUEIRA, solteiro, fundidor, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 18 de setembro de 1997, residente Ă Rua Miguel Ă‚ngelo Massara, 18, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de IRINEU INĂ CIO DE SIQUEIRA e GLĂ“RIA DA LUZ DE SIQUEIRA; e BRUNA LORRAYNE MACHADO DE ALMEIDA, solteira, atendente, natural de Governador Valadares - MG, nascida em 31 de agosto de 1998, residente Ă Rua Doutor Josias de AraĂşjo Lopes, 80, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de CLĂ UDIO GONÇALVES DE ALMEIDA e LUCIANE CRISTINA MACHADO DE ALMEIDA.

REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA Registro Civil de Santa Luzia LUCIANA RODRIGUES ANTUNES Oficiala do Registro Civil - Rua Floriano Peixoto, 451 – Tel.: 3642-9344 - Santa Luzia – Minas Gerais

MAGAIVE MENDES COIMBRA, solteiro, vendedor, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 08 de junho de 1990, residente à Rua Doutor Cassiano Augusto de Oliveira Lima, 299, Vila �ris, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ GERALDO COIMBRA e IRANIR FRANCISCA MENDES COIMBRA; e EDICLÉIA ANTUNES DOS ANJOS, solteira, gerente, natural de Janaúba - MG, nascida em 08 de julho de 1985, residente à Rua Doutor Cassiano Augusto de Oliveira Lima, 299, Vila �ris, Santa Luzia - MG, filha de LEVINDO JOSÉ DOS ANJOS e MARIA DA GLÓRIA ANTUNES DOS ANJOS.

OZIEL ANTÔNIO DE SOUZA, divorciado, encanador industrial, natural de Paulo Afonso - BA, nascido em 29 de janeiro de 1988, residente à Rua Rio Ipiranga, 37, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de ANTÔNIO LU�S DE SOUZA e NARAIR BALBINO DE SOUZA; e LARISSA DIAS RIBEIRO, solteira, auxiliar de escritório, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 24 de setembro de 1999, residente à Rua Sete de Setembro, 79, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ JÚLIO RIBEIRO e MARIA DO CARMO ALVES DIAS.

RAPHAEL DUARTE CHAVES, solteiro, servidor pĂşblico, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 20 de dezembro de 1984, residente Ă Rua Doutor Assis Martins, 90, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de LĂšCIO DE MOURA CHAVES e ELZA MARIA DUARTE CHAVES; e PRISCILA DA SILVA SOUZA, solteira, servidora pĂşblica, natural de Suzano - SP, nascida em 14 de maio de 1983, residente Ă Rua Doutor Assis Martins, 90, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de MARCELINO GERALDO DE SOUZA e SOLANGE APARECIDA DA SILVA SOUZA. PAULO HENRIQUE RIBEIRO DE FARIA, solteiro, fisioterapeuta, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 20 de novembro de 1982, residente Ă Rua Professor Aureliano Nestor Veado, 475, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO RIBEIRO DE FARIA e MARIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO RIBEIRO DE FARIA; e PRISCILA LARA TAMIETTE MARQUES, solteira, analista de desenvolvimento, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 12 de julho de 1988, residente Ă Rua Professor Aureliano Nestor Veado, 475, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de ANDRÉ RICARDO PINTO MARQUES e MĂ”NICA LARA TAMIETTE MARQUES. Ă LVARO BERNARDO MELO VITOR, solteiro, serralheiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 03 de maio de 1994, residente Ă Rua Firmino GuimarĂŁes, 460, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de WILLIAM FERNANDES VITOR e MARIA APARECIDA DE MELO VITOR; e GABRIELLA FAEDA SIMĂ•ES, solteira, tĂŠcnico de enfermagem, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 26 de fevereiro de 1998, residente Ă Rua Firmino GuimarĂŁes, 460, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de JORGE LUIZ SIMĂ•ES e ANA MARIA FAEDA SIMĂ•ES. GUILHERME NEVES DIOGO, solteiro, Desenvolvedor Web, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 03 de agosto de 1992, residente Ă Rua Vinte e Um de Abril, 273, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de PAULO EVANGELISTA DIOGO e ROSĂ‚NGELA NEVES DIOGO; e MARIANE RAFAELE MARQUES VIEIRA, solteira, Auxiliar Administrativo, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 16 de maio de 1999, residente Ă Rua AntĂ´nio Meirim, 84, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de MOISÉS PAULO VIEIRA PINTO e LILIANE MARQUES GOMES. CRISTIANO LUIZ VIEIRA, solteiro, garçom, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 12 de março de 1980, residente Ă Rua Flor do Campo, 279, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ EDUARDO VIEIRA e MARIA APARECIDA DE SOUZA VIEIRA; e ANNELIZY CRISTINA DA SILVA MOREIRA, solteira, operadora de caixa, natural de Recife - PE, nascida em 06 de agosto de 1987, residente Ă Rua Flor do Campo, 279, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO JOSÉ PEREIRA MOREIRA e MARIA DE FĂ TIMA DA SILVA. GUSTAVO BARBOSA DE JESUS, solteiro, soldador, natural de Contagem - MG, nascido em 11 de agosto de 1988, residente Ă Rua Belarmina MĂ´nica Ferreira, 71, IdulipĂŞ, Santa Luzia - MG, filho de WILSON JESUS DO NASCIMENTO e MARIA EVA BARBOSA DO NASCIMENTO; e CARINA GOMES DE OLIVEIRA, solteira, designer de unhas de gel, natural de Contagem - MG, nascida em 17 de fevereiro de 1993, residente Ă Rua Belarmina MĂ´nica Ferreira, 71, IdulipĂŞ, Santa Luzia - MG, filha de ADELSON DE PAULA OLIVEIRA e JACQUELINE GOMES FARIA. RAFAEL EDUARDO SALAZAR CRUCES, solteiro, mĂŠdico, natural de Maracay, Estado Aragua, Venezuela, nascido em 10 de junho de 1989, residente Ă Rua Padre Augusto do EspĂ­rito Santo, 37, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de HENRRY NAPOLEĂ“N SALAZAR SILVA e GILVIA LISBETH CRUCES DE SALAZAR; e RAFAELA DE PAULA LAGES, solteira, bacharel em Direito, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 15 de janeiro de 1990, residente Ă Rua Padre Augusto do EspĂ­rito Santo, 37, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de LĂšCIO CAETANO LAGES e MARIA ANTĂ”NIA DE PAULO LAGES.

WELBERT MOREIRA DA SILVA, solteiro, ajudante de obras, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 23 de agosto de 1994, residente Ă Rua Presidente CafĂŠ Filho, 206, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de RICARDO BARBOSA DA SILVA e CĂ?NTIA ROSANA MOREIRA; e MARIANA ALAĂ?DE MENDES DE SOUZA, solteira, operadora de caixa, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 01 de julho de 1999, residente Ă Rua Presidente CafĂŠ Filho, 206, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO ALVES DE SOUZA e ROSĂ‚NGELA MENDES MACHADO.

FELIPE FREDERICO MOREIRA, divorciado, Arquiteto, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 02 de maio de 1985, residente Ă Rua Lago de Furnas, 33, CondomĂ­nio Estância dos Lagos, Santa Luzia - MG, filho de DIMAS RODRIGUES MOREIRA e MARIA DAS GRAÇAS MARTINS FREDERICO MOREIRA; e ANA LUIZA NEVES VIEIRA, solteira, MĂŠdica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 17 de dezembro de 1983, residente Ă Rua Lago de Furnas, 33, CondomĂ­nio Estância dos Lagos, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ HAMILTON MENDES VIEIRA e ROSANA EVA NEVES VIEIRA.

CELSO ENRIQUE GOMES, solteiro, operador de måquina, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 04 de maio de 1984, residente à Rua Sabarå, 350, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de SANTOS GOMES ROSA e ELZA DOS SANTOS ROSA; e CAROLINE GABRIELLE DE SOUSA, solteira, pedagoga, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 06 de junho de 1996, residente à Rua Augusto João, 202, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filha de CLEBER LUIZ DE SOUSA e Cà SSIA MARIA FERREIRA DE SOUSA.

PEDRO ANTUNES CORDEIRO, solteiro, auxiliar de serviços gerais, natural de Itamarandiba - MG, nascido em 15 de maio de 1993, residente Ă Rua dos JequitibĂĄs, 128, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de DOMINGOS CORDEIRO DE AZEVEDO e ANA ANTUNES DE JESUS; e FERNANDA GONÇALVES LIMA SANTOS, solteira, do lar, natural de PassabĂŠm - MG, nascida em 24 de maio de 1995, residente Ă Rua dos JequitibĂĄs, 128, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ LUIZ DOS SANTOS e PIEDADE GONÇALVES LIMA SANTOS.

THIAGO SANTOS SABINO DA SILVA, divorciado, meio oficial de manutenção, natural de SĂŁo Paulo - SP, nascido em 16 de abril de 1984, residente Ă Avenida Raul Teixeira da Costa Sobrinho, 1994, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de JUAREZ SABINO DA SILVA e MARIA INES THEODORO DOS SANTOS SILVA; e MICHELE CONCEIĂ‡ĂƒO LIMA SANTOS, solteira, açougueira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 01 de maio de 1985, residente Ă Avenida Raul Teixeira da Costa Sobrinho, 1994, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de MAURO DA CONCEIĂ‡ĂƒO SANTOS e ELIZETE FRANCISCA LIMA SANTOS.

DEIVID LEANDRO DE JESUS ALVES DA SILVA, solteiro, padeiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 12 de março de 1985, residente Ă Rua Assis Chateaubriand, 191, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filho de ELPIDIO ALVES DA CONCEIĂ‡ĂƒO e MARIA DAS GRAÇAS SILVA ALVES; e CAROLINA DA SILVA APOLINĂ RIO, solteira, revisora, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 28 de maio de 1994, residente Ă Rua Manoel FĂŠlix Homem, 1155, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ ALVES APOLINĂ RIO e MARIA DA GLĂ“RIA SILVA APOLINĂ RIO.

MICHAEL DOUGLAS MOREIRA GONCALVES, solteiro, operador de produção, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 22 de julho de 1991, residente Ă Rua Teodoro Ferreira da Luz, Bela vista, Santa Luzia - MG, filho de ELTON PEREIRA GONÇALVES e ANTĂ”NIA CLĂ UDIA MOREIRA GONÇALVES; e SARA EMANUELY SOUZA NASCIMENTO, solteira, atendente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 09 de setembro de 1995, residente Ă Rua Teodoro Ferreira da Luz, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de ROGÉRIO ANDRÉ DO NASCIMENTO e VANIZA BISPO DE SOUZA. HYURI HENRIQUE ALVES DA SILVA, solteiro, repositor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 21 de novembro de 1999, residente Ă Rua Moreira Maia, 333, Camelos, Santa Luzia - MG, filho de WALDEMIR ALVES ROSA e MARCILENE MARIA ROCHA DA SILVA; e SAMYRA LAUANDA COSTA DA SILVA, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 03 de julho de 2001, residente Ă Rua Moreira Maia, 333, Camelos, Santa Luzia - MG, filha de AMARILDO VIEIRA DA SILVA e VERA LĂšCIA DA COSTA. MATHEUS CAIRIS LIMA VIMIEIRO, solteiro, design grĂĄfico, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 08 de junho de 1991, residente Ă Rua Presidente Rodrigues Alves, Parque Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de ROBSON DE LIMA VIMIEIRO e MICHELLE BITTENCOURT CAIRIS; e BĂ RBARA NOGUEIRA DA SILVA BARBOSA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte MG, nascida em 06 de abril de 1995, residente Ă Rua Presidente Rodrigues Alves, Parque Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JÉSUS MATEUS BARBOSA e ELIZABETHE APARECIDA DA SILVA BARBOSA. JOSÉ PEREIRA DE SOUZA, divorciado, aposentado, natural de Barra de SĂŁo Francisco - ES, nascido em 16 de abril de 1944, residente Ă Rua Diamante, 02, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de SEBASTIĂƒO INĂ CIO DE SOUZA e JOVITA PEREIRA DE SOUZA; e MARIA DA SILVA, solteira, do lar, natural de Ubaporanga - MG, nascida em 07 de agosto de 1961, residente Ă Rua Diamante, 02, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de GERALDO FRANCISCO DA SILVA e ERNESTINA MARIA DA SILVA.

JULIMAR PEREIRA GOMES, solteiro, soldador, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 03 de outubro de 1988, residente Ă Rua Um, 58, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de DEACI PEREIRA DA PENHA; e MICHELE OLIVEIRA DIAS, solteira, vendedora autĂ´noma, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 15 de fevereiro de 1993, residente Ă Rua Um, 58, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de NILO DIAS DA CRUZ e SOLANGE SANTOS DE OLIVEIRA CASTRO CRUZ. HERNANI LUIZ TABORDA, solteiro, serviços gerais, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 25 de outubro de 1982, residente Ă Rua Hum, 28, Engenho, Santa Luzia - MG, filho de MARIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO TABORDA; e ANDRÉIA FERREIRA DA SILVA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 07 de maio de 1980, residente Ă Rua Hum, 28, Engenho, Santa Luzia - MG, filha de DORACI FERREIRA PEREIRA. GABRIEL HENRIQUE SOUZA SILVA, solteiro, vendedor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 05 de fevereiro de 1995, residente Ă Rua Baldim, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filho de ROBERTO CARLOS DA SILVA e SILVĂ‚NIA FELIPE DE SOUZA; e RAQUEL DE ARAĂšJO FERNANDES, solteira, enfermeira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 20 de julho de 1994, residente Ă Rua Julieta Teixeira Sales, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filha de JORGE FERNANDES e NILZA DE FĂ TIMA ARAĂšJO FERNANDES. DANILO EUBS JERĂ”NIMO, solteiro, tĂŠcnico em manutenção, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 19 de junho de 1987, residente Ă Rua Alto do Tanque, 2024, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO MAGNO JERĂ”NIMO e ANA LĂšCIA DE ALMEIDA JERĂ”NIMO; e ROBERTA TAVARES DE MELO, solteira, tĂŠcnico em quĂ­mica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 03 de dezembro de 1990, residente Ă Rua Alto do Tanque, 2024, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filha de JOSUÉ TAVARES DE MELO e MARIA DO SOCORRO RODRIGUES MELO. Santa Luzia, 26 de Setembro de 2019. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2019

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

REUTERS/MARIA ALEJANDRA CARDONA

Diamantina Gourmet

Gira da Babadan

Diamantina é mais uma vez palco do delicioso e imperdível 10ª Diamantina Gourmet – Festival de Gastronomia e Cultura. Nesta edição, em que a cidade comemora 20 anos de tombamento pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade também são celebrados os dez anos do Diamantina Gourmet. A rica história da cidade é a fonte de inspiração para os chefs na criação de seus pratos exclusivos, que estão sendo desenvolvidos com a consultoria do chef Eduardo Avelar. Agora começa a fase de rodízio para os clientes irem conhecendo os pratos em todas as casas. O rodízio segue a seguinte ordem: Sushi Barroco e Taberna 85 (dia 28/09), Pousada Garimpo e Deguste (05/10), Tropicália Sabores Ygloo e Singular (12/10), Relicário, Apocalipse e Mr. Cheff Gastrobar (19/10) e Tijucana e São Benedito (26/10).

Prevenção ao suicídio No mês considerado de prevenção ao suicídio, a Newton, em parceria com a Livraria do Psicólogo e Educador, realiza palestra com o psicoterapeuta existencial Valdemar Augusto Angerami. Com o tema “Suicídio e suas interfaces”, a palestra será realizada hoje, das 19 às 33 horas, no auditório do campus Silva Lobo da Newton (avenida Silva Lobo, 1730, Nova Granada). Na ocasião, será lançado o livro “Suicídio e suas interfaces: o ardiloso emaranhado da autodestruição”, organizado por Angerami. O evento é aberto ao público e as inscrições são gratuitas. Valdemar Augusto Angerami é uma das referências no País sobre o estudo do suicídio.

Concurso de dança Amanhã, a partir das 8 horas, acontecem as semifinais do Concurso de Dança EcoDom, que mobilizou mais de 150 escolas públicas de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Esta etapa da competição será realizada na Praça da Assembleia, no bairro Santo Agostinho, e contará com a apresentação de 20 grupos, com um número de membros entre quatro e 14 alunos, estudantes do ensino médio, classificados por meio de vídeos enviados para a equipe julgadora. O evento contará com um corpo de jurados especializado que avaliará os 20 grupos a partir das apresentações ao vivo e escolherão apenas cinco finalistas. A grande final será disputada no dia 22 de novembro, no mesmo local. O evento é gratuito e aberto ao público.

Cientistas alertam para alta dos mares

Nova York - Cientistas responsáveis por um estudo histórico sobre as relações entre oceanos, geleiras, calotas polares e o clima emitiram ontem um alerta contundente ao mundo: cortem as emissões ou vejam rios secarem, cidades desaparecerem debaixo dos mares em elevação e a vida marinha entrar em colapso. Dias depois de milhões de jovens exigirem o fim da era dos combustíveis fósseis em protestos ao redor do globo, um novo relatório de um painel de especialistas apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que ações radicais ainda podem evitar alguns dos piores resultados do aquecimento global. Mas o estudo deixou claro que permitir que as emissões de carbono continuem sua trajetória ascendente abalaria tão profundamente o equilíbrio dos grandes sistemas geofísicos que governam os oceanos e as regiões congeladas da Terra que ninguém ficaria ileso. “Todos no mundo serão afetados pelas mudanças que estamos vendo”, disse Michael Meredith, oceanógrafo da Pesquisa Antártica Britânica e um dos autores do relatório, à Reuters. “O principal a se extrair do relatório é que temos escolha. O futuro não está gravado na rocha”, advertiu. Finalizado na última terça-feira, em uma última sessão de conversas de 27 horas em Mônaco entre os autores e representantes de governos, o relatório foi resultado de dois

anos de trabalho do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC). Compilado por mais de 100 autores que revisaram 7 mil estudos acadêmicos, o relatório documentou as implicações do aquecimento dos oceanos, do derretimento rápido das calotas de gelo da Groenlândia e da Antártica e do encolhimento das geleiras para mais de 1,3 bilhão de pessoas que vivem em regiões baixas ou de montanhas altas. O relatório projeta que o nível dos mares pode subir 1 metro até 2100 - dez vezes o ritmo do século 20 - se as emissões continuarem crescendo. Olhando mais adiante, a elevação pode exceder cinco metros até 2300. No Himalaia, geleiras que alimentam dez rios, incluindo o Ganges e o Yangtzé, podem encolher dramaticamente se as emissões não caírem, abalando suprimentos de água de uma parcela da Ásia. Gases - O derretimento do subsolo congelado de lugares como o Alasca e a Sibéria pode liberar quantidades vastas de gases do efeito estufa, o que pode desencadear ciclos de reações adversas que acelerariam o aquecimento. Prevê-se que as emissões de carbono, que atingiram um recorde no ano passado, causarão um impacto devastador nos oceanos, que até agora amorteceram quase todo o aquecimento causado pelo homem com a queima de carvão, petróleo e gás. (Reuters)

O projeto Múltiplo Ancestral do CCBB Educativo recebe no próximo domingo, às 11 horas, a banda de rua Babadan para realizar a Gira da Babadan. Com entrada gratuita, a atividade propõe experimentar a linguagem cultural e o comportamento do grupo participante, embasada no conceito da afrobetização, onde o público será estimulado e conduzido a vivenciar na prática a performance musical e a oralidade que caracterizam a banda. A inspiração do grupo vem das bandas dos tempos do Brasil Colônia, onde imperava a sonoridade dos instrumentos de sopro. Um dos diferenciais da Babadan é a utilização de ferramentas de trabalho, como a enxada, tendo o seu uso ressignificado para a música. Suas influências musicais perpassam ritmos afro mineiros do Reinado e os toques sagrados do Candomblé. O CCBB-BH fica na Praça da Liberdade, 450, Funcionários.

Moda e Inovação Já imaginou fazer uma pós-graduação com grandes nomes da sua área? O UniBH pensou e, a partir de outubro, passa a oferecer o curso de Pós-Graduação em Moda e Inovação, desenvolvido em parceria com o estilista Ronaldo Fraga, referência internacional no mundo da moda. Além de todo o conhecimento e expertise, Ronaldo ajudou o UniBH a reunir um time estrelado de profissionais reconhecidos no Brasil e no exterior para compor o corpo docente. Dentre os nomes já confirmados, estão os estilistas Alexandre Herchcovitch, Lino Villaventura e André Carvalhal, que darão aula de Ocupação Criativa.

CULTURA PAULO VALLE

Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes)

Música Rock - O cantor, compositor e guitarrista Eduardo Toledo e sua banda Extrema Roqueira, formada por Rafael Canielo (bateria), Renato Kojima (baixo) e Sulyen (backing vocal), subirão ao palco para celebrar o recém-lançado álbum “Bom dia rock’n’ roll”, o quarto da carreira solo do músico. A apresentação terá participação especial do cantor Bauxita com repertório dedicado às canções de seu recém-lançado álbum “Bom dia rock’n roll”, além de homenagens a Rita Lee, Raul Seixas e Cazuza. Quando: 26 de setembro (21h) Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Onde: Centro Cultural Minas

Concerto - A Filarmônica de Minas Gerais realiza a 11ª edição do Laboratório de Regência, que possibilita a jovens regentes ter, sob sua batuta, uma orquestra profissional e aprender, na prática, os desafios da regência. Gesiel Vilarubia, Lucas Araujo, Mariana Menezes e Matheus Coelho, regentes selecionados, participam de ensaios e aulas técnicas ministradas pelo diretor artístico e regente titular da Orquestra, maestro Fabio Mechetti. O laboratório será encerrado com um concerto. No repertório estão Os Prelúdios, Poema Sinfônico nº 3, de Liszt; Abertura Festival Acadêmico, op. 80, de Brahms; O Morcego: Abertura, de J. Strauss Jr.; e O Aprendiz de Feiticeiro, de Dukas. Quando: 26 de setembro (20h30) Quanto: entrada gratuita (os ingressos já podem ser retirados na bilheteria)

Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Uruguaia – Em edição especial da série Sinfônica em Concerto, no dia 28 de setembro, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta o programa Noite Uruguaia. Com regência do maestro convidado Ariel Britos, a apresentação comemora o 194º aniversário da independência do Uruguai, trazendo músicas do repertório popular do país arranjadas especialmente para a OSMG. O concerto contará com a cantora Maia Castro, o bandoneonista Leonel Gasso, a percussionista Fernanda Bértola e o pianista Horacio di Yorio, além dos bailarinos de tango Guillermo Puentes e Victoria Cocchiararo. Quando: 28 de setembro (20h30) Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada) Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Cinema Suspense – O Cine Humberto Mauro se dedica à obra do

diretor americano Brian de Palma, exibindo 20 longas-metragens que abrangem os anos de 1970 a 2002 de sua filmografia. Com estilo marcado pelo virtuosismo técnico, violência e forte influência de Alfred Hitchcock, De Palma se tornou um dos ícones do suspense, thriller psicológico e drama criminal. A mostra inclui “Carrie” (1976), “Vestida Para Matar” (1980), “Scarface” (1983), “Os Intocáveis” (1987) e “Femme Fatale” (2003). Quando: até 17 de outubro Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida. Afonso Pena 1.537, Centro) “Sessão Vitrine” - Fechando a programação de setembro, dedicada a filmes nacionais contemporâneos de destaque, o Cine4 promove mais uma novidade: a “Sessão Vitrine” em parceria com a Vitrine Filmes. O espaço promoverá a exibição dos longas-metragens “Os Jovens Baumann”, dirigido por Bruna Carvalho Almeida, e “Benzinho”, de Gustavo Pizzi.

Quando: 26 de setembro (19h30, “Benzinho”, e 21h15, “Os Jovens Baumann”) Quanto: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia-entrada) Onde: Centoequatro (Praça Rui Barbosa, 104, Centro) Artes plásticas Modernismo - A mostra “Paul Klee - Equilíbrio Instável’ reúne mais de 120 obras entre pinturas, papéis, gravuras, desenhos e objetos pessoais do artista suíço. A mostra é considerada a maior exposição de Klee (1879-1940) já realizada na América Latina e celebra o aniversário do CCBB BH, referência cultural e turística no Estado. Quando: até 18 de novembro Quanto: entrada gratuita (quarta a segunda-feira, das 10h às 22h) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.