23952

Page 1

diariodocomercio.com.br

86

JOSÉ COSTA FUNDADOR

anos

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.952 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

Valorização do minério prejudica o parque guseiro de Minas Gerais Com retomada lenta, indústria não consegue repassar alta no custo de produção RONALDO GUIMARAES

Inseguras e apreensivas com o preço do minério e o mercado interno, as indústrias de ferro-gusa buscam receita nas exportações

Trevinho investe R$ 10 mi em produtos e embalagens A Trevinho, marca da indústria láctea sediada em Sete Lagoas, concluiu um investimento de R$ 10 milhões em pesquisa e desenvolvimento de produtos, embalagens e comunicação. Com um mix de 100 produtos entre iogurtes, bebidas lácteas, leite fermentado, petit suisse, requeijão e creme de leite, a Trevo Alimentos está presente em mais de 10 mil pontos de vendas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Goiás, Brasília, Pernambuco e Bahia. Pág. 9 IGNACIO COSTA

A Trevinho aposta em marketing para incrementar as vendas

Inflação medida pelo IPCA tem estabilidade na Capital

EDITORIAL A mineira MRV, hoje a maior construtora de imóveis residenciais na América Latina, centrou nesses valores a construção de sua história, que acaba de chegar aos 40 anos, liderada pelo empresário Rubens Menin. Um prazo relativamente curto para quem coleciona tantos sucessos e é reconhecido, no País e além-fronteiras, como um empreendedor diferenciado, inovador e absolutamente focado nos seus colaboradores e clientes, dono também de uma percepção bastante sensível. Para ele, e por coincidência como foi lembrado no recente Congresso da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, o lucro não deve ser objetivo central e sim a condição para que possa realizar mais, para que possa servir melhor. “Muito mais que sucesso”, pág. 2

Em setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou praticamente estável em Belo Horizonte, com alta de 0,01%. No acumulado do ano, a inflação chega a 3,46%, aponta o Ipead/UFMG. As maiores quedas foram nos preços alimentos in natura e as bebidas em bares e restaurantes, com redução de 2,89% e 1,93%, respectivamente. Já os vestuários e complementos registraram a maior elevação entre os itens pesquisados (2,98%) com a mudança de estação. Pág. 4 DIVULGAÇÃO

Os preços dos alimentos in natura registraram queda de 2,89%

MPMG vai denunciar ministro do Turismo O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), será denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), sob acusação de envolvimento no esquema de laranjas

do PSL. A decisão foi tomada depois do indiciamento dele pela Polícia Federal. A investigação da PF concluiu que o ministro comandou esquema de desvio de recursos públicos por

meio de candidaturas femininas de fachada nas últimas eleições. O presidente Jair Bolsonaro decidiu manter o ministro no cargo enquanto desenrolar o processo. Pág. 7

Captação líquida da poupança bate recorde A captação líquida da caderneta de poupança bateu recorde em setembro no País. Os depósitos R$ 8,54 bilhões superaram os saques em R$ 8,72 bilhões, o maior valor para o mês desde

o início da série histórica, em 1995. Entretanto, no acumulado do ano, os brasileiros retiraram R$ 6,06 bilhões a mais do que depositaram na caderneta. Em setembro de 2018, os correntistas

Dólar - dia 4

Euro - dia 4

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,0561 Venda: R$ 4,0569

4,4547

tinham colocado R$ 8,54 bilhões a mais do que tinham resgatado. Já os fundos de investimento registraram captação líquida de R$ 205,7 bilhões entre janeiro e setembro. Pág. 12

Venda: R$ 4,4569

Poupança (dia 7): ............ 0,3153%

Turismo

Ouro - dia 4

IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,11%

Compra: R$ 4,0400 Venda: R$ 4,2800

Nova York (onça-troy): US$ 1.504,51

IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,22%

R$ 196,24

IGP-M (Agosto): ....................... 0,67%

Ptax (BC) Compra: R$ 4,0604 Venda: R$ 4,0610

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 7): ............................. 0,0000%

+0,48 +1,02 -0,32 -0,66 -2,90 30/09

01/10

02/10

O parque guseiro do Estado enfrenta um cenário de insegurança e apreensão diante da escalada no do preço do minério de ferro no mercado internacional e da lenta retomada da economia brasileira. Apenas as exportações têm favorecido o setor neste exercício, afirma o presidente do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais (Sindifer-MG), Fausto Varela Cançado. Com o minério cotado acima de US$ 90 a tonelada, os fabricantes mineiros de ferro-gusa amargam prejuízos com o aumento no custo de produção e a falta de margem para repasses, já que as siderúrgicas não conseguem reajustar seus preços. A qualidade do insumo caiu após a paralisação parcial da mineração com o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. Em 2018, o setor produziu 3,16 milhões de toneladas de gusa, com alta de 15% sobre 2017. Para 2019, a expectativa é de empatar com o ano passado. Pág. 5

03/10

04/10

Págs. 2 e 3

ARTIGOS Marketing na área de saúde

(Bruno Alencar)

Sula e a magia do circo (Cesar Vanucci)

Dólar em alta, empresas baratas? (Fernando Cabral)

A força do agronegócio de Minas Gerais (Alexandre Abreu)

O dilema do nosso governador (José Eloy dos Santos Cardoso)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

2

OPINIÃO Marketing na área da saúde BRUNO ALENCAR * Não é segredo para ninguém que uma boa estratégia de marketing pode alavancar um negócio. Toda empresa precisa ser vista e lembrada, para alcançar novos clientes e fidelizar aqueles que já acompanham o trabalho. No entanto, alguns empreendimentos precisam tomar bastante cuidado, pois podem cair em armadilhas pelo caminho. Esse é o caso dos negócios da área da saúde. Apesar de serem como quaisquer outras empresas do segmento de serviços, os empreendimentos deste setor podem e devem acrescentar o marketing como uma parte importante do planejamento estratégico da empresa, porém é preciso cuidado, já que o Conselho Federal de Medicina (CFM) possui normas que precisam ser seguidas. Observo que os empreendimentos da área da saúde sofrem com a grande falta de profissionais que saibam gerir ou fazer o marketing de suas empresas, por isso a importância de abordar o assunto. Diferente de outros cursos, os da área da saúde não costumam discutir matérias sobre essas temáticas, o que faz com que as pessoas do âmbito médico passem por certas dificuldades. Antes de tudo é preciso deixar claro o que o CFM não permite. O Conselho possui a preocupação de não deixar a saúde como um balcão de negócios, onde o cliente/

paciente busca escolher mediante preços mais baixos ou promessas de resultados garantidos. Por isso, é proibida a divulgação de preços ou formas de pagamento nas campanhas publicitárias. Ao proibir a publicação das chamadas fotos “antes e depois”, a instituição reafirma que não há garantia de resultados nos tratamentos médicos, como também busca proteger os médicos contra os futuros processos civis. A prática de tirar foto com pacientes também é condenada pelo CFM, pois, além de expor o paciente de forma desnecessária, muitas vezes estes pacientes são pessoas famosas ou influenciadores digitais, e isso não pode ser usado como fator determinante na hora de escolher o seu médico. Vejo que os erros mais comuns acontecem devido ao desconhecimento da resolução do CRM e da inexperiência de empresas de marketing na área médica. Publicação de fotos “antes e depois”; com pacientes; e de especialidades que não são oficialmente registradas no Conselho ou de médicos não possuem o Registro de Qualificação de Especialista (RQE) são os casos mais recorrentes. Se bem usado, o marketing pode ser de grande valia para um negócio. O Conselho Federal de Medicina emitiu a Resolução 1974/2011 que trata exatamente de como

deve ser feita a publicidade na área médica, em que se preza exclusivamente pela ética. É permitido, por exemplo, anúncios médicos que visam expor informações de interesse público, como as dicas de saúde e informações científicas acerca de doenças e tratamentos, sempre com um caráter didático e informativo, em busca da boa prática médica. Para isso, a melhor forma de aplicar o marketing na área continua sendo a produção de conteúdo educativo para a sociedade. Além de contribuir para a instrução e conscientização da população, fornecendo informações valiosas à saúde, esse tipo de iniciativa aos poucos posiciona o profissional como referência na área médica, algo que é de desejo da maioria dos médicos. É imprescindível que os profissionais se façam presentes no meio digital por meio da elaboração de um site, pois hoje ele representa o antigo cartão de visita, mas agora se configura como se fosse um cartão digital. Através do site, os possíveis futuros pacientes poderão conhecer mais sobre o trabalho e biografia do médico, avaliando a sua formação profissional e competências adquiridas. *Médico Cardiologista, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e sócio da Inmedic Brasil

Sula e a magia do circo CESAR VANUCCI * “Todas as linguagens artísticas têm uma esquina que cruza com a arte circense.” (José de Oliveira Junior) Sabe você? Sabe essas pessoas de coração fervoroso, de bem com a vida, com coragem suficiente para apostar todas as fichas à mão num propósito nobre, que lhes exige esbanjamento de tempo e energia, seguras de que as decisões tomadas representam contribuição ao processo da construção humana? Sabe esses personagens sortidos de vibração interior, que consideram as utopias alojadas na mente parte indissociável da caminhada pessoal a percorrer? E que raciocinam que nem o poeta Mário Quintana quando, liricamente, garante que “se as coisas são inatingíveis, ora, não é motivo para não querê-las, já que tristes os caminhos se não fora a presença distante das estrelas”? Sabe essa gente de ardor contaminante, que trabalha com benfazeja obsessão, uma ideia, um projeto, um ideal, evidenciando serenidade de espírito e firmeza de convicção? Sabe você, sabe? A Sula Kuriacos Mavrudis é alguém assim. Pesquisadora, autora e diretora teatral, desfrutando desde muito cedo – como faz questão de assinalar – o privilégio de conviver com o mundo do circo, ela conseguiu compor, ao longo dos anos, a respeito do tema, um colossal acervo de documentos e depoimentos. Ganhou o direito de ser reconhecida, nos círculos da lida circense, onde sua inteligência e capacidade de articulação é objeto de apreço e admiração, como cronista maior da fascinante atividade. O pai de Sula, trabalhador no setor da construção de hidrelétricas, no curso das décadas de 60 e 70, deslocou-se com a família por vários rincões do País. Morou em acampamentos especiais implantados nas proximidades das obras. Nesses espaços, artistas circenses eram continuamente chamados a montar suas lonas, proporcionando entretenimento e lazer às comunidades de operários isoladas em territórios distantes dos centros urbanos. Frequentadora assídua dos espetáculos, Sula tomou-se de encantamento por essa modalidade de manifestação cultural enraizada na alma popular. Dedicou-se à coleta de informações, recolheu depoimentos, enredou-se emocionalmente com o contexto circense. Inteirou-se a fundo das peculiaridades, dos problemas e aspirações do pessoal do ramo. Tudo isso influenciou seus rumos profissionais. Conduziu-a a participação ativa em políticas culturais e assistenciais em favor da causa. Estabelecendo-se em Belo Horizonte em meados dos anos 80, passou a ser enxergada, num dado instante, como uma espécie de guardiã de saberes acumulados no tocante a esse

multicolorido complexo artístico de genuíno sabor popular. Transformou-se, também, em porta-voz de postulações do setor, inserindo-se em empreitadas e promoções voltados à preservação da memória do circo e sua revitalização. Chega agora a explicação acerca da circunstância de os holofotes desta narrativa estarem focados em Sula Kuriacos Mavrudis, apelidada carinhosamente de “Grega”. Fique sabendo, então, o “respeitável público” que essa valorosa “parceira do circo”, como se autodenomina, presidente da “Rede de Apoio ao Circo”, que aglutina uma centena de circos e famílias de artistas de circo, é autora de uma publicação intitulada (em trocadilho sugestivo, bolado pelo Olavo Romano) “Encircopedia – Dicionário Crítico Ilustrado do Circo no Brasil”. Enfeixando histórias, verbetes e fotos, em 500 páginas, linda e sugestivamente ilustradas, a publicação, lançada com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, no governo passado, dota a cultura nacional de um compêndio enciclopédico magnífico. Único, ao que parece, no gênero. Não se detém aí a ação criativa de Sula. Confiante de que o projeto venha a se tornar, em breve, radiosa realidade, ela concebeu a implantação em BH, numa área já devidamente demarcada, onde funcionou, bocado de tempo atrás, a estação de trens da Gameleira, a “Cidade do Circo”, destinada a abrigar as artes circenses em suas diversas manifestações. Ela acolherá circos itinerantes, escola de circo, circos sociais, companhias familiares circenses, trupes de palhaços, cursos de capacitação, qualificação e aperfeiçoamento profissional, biblioteca especializada. Um termo de cooperação técnica, firmado entre a Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e a Rede de Apoio ao Circo, constitui o ponto de partida dessa viagem da inteligência e sensibilidade artística pelos trilhos dos sonhos da comunidade circense. Não há como não nos rejubilarmos com essas iniciativas. Afinal de contas, fazemos, todos nós, parte do “respeitável público” que, nalguma ocasião de nossas vidas, sentados em toscas arquibancadas de madeira, sob as lonas esverdeadas de teatros improvisados em terrenos baldios, nos deixamos arrebatar pela magia e emoções do circo. Pelas proezas e peripécias promovidas por palhaços, equilibristas, contorcionistas, malabaristas, trapezistas, ilusionistas, amestradores de animais, bailarinos, motociclistas arrojados com seus “globos da morte”. A memória das ruas conserva essas cenas, de forma indelével, envoltas em carinho e saudade. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Dólar em alta, empresas baratas? FERNANDO CABRAL* Não é de hoje que a alta do dólar é música aos ouvidos de grandes exportadores, afinal, moeda desvalorizada possibilita vantagem competitiva mundo afora. Com a deterioração do real, estrangeiros desfrutam de bens e insumos com baixo preço em nosso país tropical. Podemos dizer o mesmo para os investidores estrangeiros que desejam fazer fusões e aquisições (F&A) cross-border no Brasil? Evidentemente que decisões de aquisições de empresas estrangeiras não se limitam a questões cambiais favoráveis. Outros fatores exógenos, como política, imprevisibilidade e intervenção do governo na economia, são algumas variáveis relevantes típicas de nosso país que influenciam a tomada de decisão. Segundo estudo feito pelo PhD em finanças e professor da Universidade Tulane (EUA), Eduardo Pablo, por meio de regressões logísticas, as determinantes que justificam F&A cross-border na América Latina são relacionadas aos maiores custos de financiamento que a empresa-alvo tem

em relação às adquirentes. Ao analisar a correlação da série histórica do Enterprise Value (valor real das companhias) das empresas listadas na B3 e o dólar no período de cinco anos (20142019), observa-se que não há evidências da influência da valorização do dólar no valor real das organizações, mesmo se for levado em consideração a representação de 45% dos estrangeiros na B3. Fato é que a cada oscilação de desvalorização da moeda, ressurge nas mídias a ideia de existir boas oportunidades para estrangeiros adquirirem instituições brasileiras. Talvez uma explicação para isso seja a relação cognitiva de que viajantes pagam menos em países de moeda dispare. Tal suposição e pressuposto em fusões e aquisições teria a mesma lógica. O que poucos mentalizam, porém, é: quando gastamos lá fora, no “dia seguinte” ganhamos em moeda local. Ao adquirente estrangeiro, que investe em países emergentes com câmbio desvalorizado – diferente do

turista – receberá todos os fluxos futuros na moeda local, cuja conversão e repatriação será sempre desfavorável. Então, sob a ótica de criação de valor, o câmbio isoladamente parece não justificar o investimento. Em meados de 2000, mesmo com o dólar desvalorizado, havia grandes investimentos estrangeiros no Brasil. Na época, emergiam expectativas: o Brasil era a “bola da vez”. Hoje, mesmo com o câmbio favorável para estrangeiros, as expectativas são baixas. A falta de previsibilidade minou qualquer possibilidade de investimentos internos e externos. Por fim, encontrar ativos de qualidade que justifiquem a entrada de estrangeiros no Brasil nem sempre é tarefa fácil. O câmbio favorável ao adquirente internacional pode ser um estimulante adicional para F&A de baixo custo, mas embora atraentes, não são necessariamente criadores de valor. O barato sempre será relativo. *Consultor e avaliador de empresas

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa presidencia@diariodocomercio.com.br

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

Diretora Editorial Adriana Muls

diretoria@diariodocomercio.com.br

adrianamuls@diariodocomercio. com.br

Muito mais que sucesso Foco no cliente, integridade e inovação. A mineira MRV, hoje a maior construtora de imóveis residenciais na América Latina, centrou nesses valores a construção de sua história, que acaba de chegar aos 40 anos, liderada pelo empresário Rubens Menin. Um prazo relativamente curto para quem coleciona tantos sucessos e é reconhecido, no País e além-fronteiras, como um empreendedor diferenciado, inovador e absolutamente focado nos seus colaboradores e clientes, dono também de uma percepção bastante sensível – e diferenciada - de seu papel e de suas responsabilidades para além do mundo dos negócios. Para ele, e por coincidência como foi lembrado no recente Congresso da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, o lucro não deve ser objetivo central e sim a condição para que possa realizar mais, para que possa servir melhor. E para servir melhor é preciso fazer diferente, o que a MRV demonstrou durante sua existência, optando pelo atendimento à população de baixa renda, porém sem Nessa direção, abrir mão da a empresa, hoje qualidade e entendendo que dirigida pela seu trabalho ia segunda geração muito além da da família simples oferta fundadora, de um teto, em também enxerga que hoje estão longe. Identificou abrigados mais de um milhão que para os mais de brasileiros. jovens a aquisição Para Rubens, do imóvel a moradia não residencial deixa, cumprirá sua aos poucos, de função se não ser prioridade, no estiver integrada a sistemas de sentido da busca transporte, de segurança segurança e até lazer, condições básicas ao bem-estar. Fazer diferente significa também inovar, antecipando o futuro. Nessa direção, a empresa, hoje dirigida pela segunda geração da família fundadora, também enxerga longe. Identificou que para os mais jovens a aquisição do imóvel residencial deixa, aos poucos, de ser prioridade, no sentido da busca de segurança. Está, portanto, aberto o espaço para o aluguel, porém de uma forma diferenciada, sem lugar para fiadores, burocracia e muito mais flexibilidade. Sem exagero, quase a repetição do conceito revolucionário da Uber, que em pouco tempo está provocando mudanças que pareciam impensáveis. A MRV assume que enxerga o mesmo caminho e para ele começa a se preparar, abrindo uma nova frente, o que não significa abandonar o sistema convencional. O importante a ressaltar, para aplaudir, mas, talvez, até antes, para destacar o exemplo, é que a fórmula deu absolutamente certo para os três jovens engenheiros que começaram construindo uma casa que, vendida, forneceu capital para o início da construção do primeiro prédio. E que hoje são, na média, pelo menos 50 mil novos apartamentos por ano. Eis porque não parece nada difícil acreditar que apenas o tempo separa a MRV do futuro imaginado.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

3

OPINIÃO

A força do agronegócio em Minas Gerais ALEXANDRE ABREU * PAULO WHITAKER/REUTERS

A crescente evolução no agronegócio brasileiro revela um setor que sempre se mostrou fundamental no desenvolvimento da economia brasileira. O recente processo de expansão aliado a melhores práticas ambientais e uso de novas tecnologias representam uma nova ordem ao Agro que se vê integrado à economia de mercado e aos diversos segmentos industriais. Segundo levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre Produção Agrícola Municipal (PAM) no ano de 2017, Minas Gerais aparece com oito municípios entre os 100 maiores do agronegócio brasileiro. Neste sentido, Minas Gerais tem dado ao Agronegócio uma importância cada vez mais estratégica, afinal, o setor é responsável por 33,54% do PIB pelo que se pode dizer que a economia mineira, como um todo, está diretamente relacionada à produção do campo em toda sua extensão territorial. Em relação ao Brasil, o agronegócio mineiro representa aproximadamente 13,59% do PIB. Dentre os principais produtos produzidos nas cerca de 600 mil propriedades rurais mineiras, destacam-se o café com mais de 23 milhões de sacas/ano e o leite com produção de quase 10 bilhões de litros/ano e seus derivados, que representa aproximadamente 26% da produção do país o que comprova que nestes seguimentos Minas Gerais é líder de produção no Brasil. Importante ressaltar que o agronegócio em Minas é bastante diversificado, destacando-se além dos já citados leite e café, os setores da fruticultura, agroenergia, açúcar, produtos de base florestal e outros. Tal fato gera maior segurança aos produtores e reduz os riscos de prejuízos na produção. Neste contexto, não cabe mais dizer que o campo é somente produtor de grãos, seria uma visão limitada de um setor amplo que envolve uma série de cadeias produtivas estando a agropecuária diretamente relacionada com todo o setor agroindustrial. O clima favorável, grande oferta de recursos hídricos e facilidade de esco-

amento da produção são os principais fatores do sucesso do agronegócio como um todo em Minas Gerais, que devido à crescente utilização de tecnologia de ponta e diversificação potencializou a produção em diversas regiões do Estado e faz com que os produtores sejam reconhecidos pela alta qualidade da produção. Neste sentido, a região do Sul de Minas se consolidou ao longo do último século como a maior região produtora de café do Brasil, segundo dados da Embrapa. A altitude e o clima favorável propiciam a produção de cafés finos e de alta qualidade e são reconhecidos mundialmente. A produção de leite e seus derivados nos inúmeros laticínios da região impulsiona a economia que também tem se destacado nos últimos anos pelo crescente aumento no cultivo de soja. Por outro lado, no Norte de Minas a situação é contrária, naquela região o agronegócio sofre com sucessivos índices de chuvas abaixo da média e rios secos, com prejuízos especialmente para os pequenos produtores. A questão da água é um dos grandes desafios do agronegócio nesta região, que tem realizado investimentos em irrigação para tornar o Cerrado produtivo assim como investimentos no sentido de criar uma identificação geográfica da região relacionada à qualidade dos produtos. A região Triângulo Mineiro (e Alto Paranaíba), por sua vez, se caracteriza pela presença de grandes grupos empresariais nacionais e estrangeiros que atuam principalmente no setor de grãos (soja e milho) e pela produção de cana-de-açúcar com presença de grandes usinas sucroenergéticas. Com altos investimentos financeiros, aliado a facilidades de serviços e boa infraestrutura, o Triangulo Mineiro se tornou uma das regiões mais modernas no agronegócio brasileiro. Outra região que se destaca pelo agro em Minas Gerais, a Zona da Mata mineira é formada por 142 municípios e dos seus mais de 86 mil estabelecimentos rurais 82% são de agricultura familiar. Em relação a esta região, tramita na Assembleia Legislativa de MG o Projeto de Lei nº 4.029/17 que transforma a Zona da Mata mineira em Polo Agroecológico e de Produção

Os produtos do agronegócio mineiro mostram sua força e qualidade e são enviados para mais de 144 países, dentre eles China, Estados Unidos, Alemanha e Japão e geram renda aos produtores e empresários e movem a economia por meio dos tributos pagos ao Estado. Orgânica e se aprovada será de grande importância a estes pequenos produtores que receberão incentivos fiscais por não utilizarem agrotóxicos e pelas boas práticas ambientais. Como se vê, o agronegócio esta difundido em toda Minas Gerais, e envolve a economia em todos os setores, desde compra, venda e manutenção de maquinários e equipamentos agrícolas a aluguéis de armazéns e contratação de profissionais autônomos como contadores, advogados, caminhoneiros, além de fomentar a economia por meio de cooperativas e sindicatos, bancos e indústrias de beneficiamento do produto propriamente dito. Posto isso, os produtos do agronegócio mineiro mostram sua força e qualidade e são enviados para mais de 144 países, dentre eles China, Estados Unidos, Alema-

nha e Japão e geram renda aos produtores e empresários e movem a economia por meio dos tributos pagos ao Estado. É fundamental que os produtores se atentem às questões voltadas as boas práticas de proteção e preservação do meio ambiente, priorizando a proteção de nascentes e uso racional da água com utilização de tecnologias capazes de reduzir ao máximo o consumo e até mesmo eliminar desperdícios durante o processo produtivo bem como cuidados com o solo. Importante também, que o Estado promova ações de incentivo aos pequenos e médios produtores e empresas agroindustriais visando o desenvolvimento constante do agronegócio. *Advogado da área Ambiental e Minerário do Lacerda, Diniz, Sena Advogados

O dilema do nosso governador JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO *

O maior obstáculo ou entrave que o governador de Minas Gerais vem enfrentando é o trabalho de diminuir a enorme despesa de custeio do Estado para tentar ainda em seu governo mostrar porque deixou por algum tempo sua empresa de sucesso para tentar fazer alguma coisa boa e sustentável para sua gente mineira. Privatizar, privatizar e privatizar, tem sido um dos objetivos de sua gestão. Entretanto, os obstáculos no setor público são quase intransponíveis, a começar pela tentativa de diminuir a despesa de custeio da máquina pública para, em seu lugar, poder atrair novas empresas para Minas Gerais, como aconteceu nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Naqueles anos, o governo produzia infraestruturas de localização e seus organismos como a Cemig, Indi, BDMG, Cdimg e incentivos fiscais faziam o resto. Belos tempos! No momento, Zema estuda, por exemplo, cortar as horas extras da Fhemig, justamente um dos importantes organismos que cuida da assistência à saúde. O que temos lido na imprensa é que os funcionários desse setor já ameaçam entrar em greve caso o governo retire

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação

a ajuda de custo dos vencimentos dos servidores, que vem sendo paga desde 2017. Pelos cálculos até otimistas, cerca de 9.000 funcionários poderão perder esse benefício, que tem valor atual médio de R$ 1.300,00. Pode parecer muito pouco para quem recebe essa quantia, mas a despesa de pagamento é enorme para um Estado que tem até atrasado o pagamento de salários porque o governo não pode aumentar mais sua dívida, e os empréstimos pretendidos para pagar essa despesa ainda não saíram. As resistências e obstáculos são enormes, a começar pela própria lei existente. No caso da Fhemig, que possui funcionários contratados para prestar serviços à saúde, é um organismo até privatizável, ao contrário da Cemig que é uma empresa de relevância total porque fornece a energia para um setor onde Minas Gerais vem enfrentando até uma baixa de novas empresas interessadas em se instalar no Estado. Desde Juscelino Kubitschek, que governou Minas nos anos 50, foi essa empresa uma das responsáveis para, não só atrair empresas para o Estado, como permitir a expansão de empresas aqui

Telefones

Editora-Executiva Luciana Montes Editores Alexandre Horácio

Rafael Tomaz

Clério Fernandes

Gabriela Pedroso

pauta@diariodocomercio.com.br

Comercial

Geral:

3469-2000

Administração:

3469-2002

Redação:

já instaladas. A Fiat Automóveis é um bom exemplo de empresas que criaram milhares de empregos e impostos para o governo poder pagar suas despesas de custeio e investimentos em vários setores produtivos como parceiro. A ameaça de greve de funcionários da Fhemig poderá contar com o apoio de médicos, enfermeiros e várias outras pessoas que trabalham no setor. Entretanto, para o governo, é bem melhor cortar as ajudas de custo do que cortar um considerável número de empregos no setor. A troca da ajuda de custo pelo aumento de salários é praticamente inviável em um momento que o governo estuda várias maneiras de poder colocar os salários em dia. Nesse caso, é melhor perder os anéis do que os dedos, que, no presente caso, são os funcionários. Não é só o setor de saúde que está enfrentando problemas. O setor de segurança pública também vem fazendo exigências, promoções e aumentos de salário. No entanto, nesse caso, caímos no mesmo buraco: falta de recursos para poder atender as demandas. A instituição sindical que cuida dos interesses do setor

3469-2040

Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

Industrial: Diretoria:

3469-2085 3469-2092 3469-2097

Fax:

3469-2015

de saúde é o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde-MG). As ações de judicialização do setor de saúde podem ser até possíveis. Entretanto, Minas Gerais não produz moeda e no momento atual é impossível pela legislação colocar títulos do governo no mercado. Como o governo também não pode demitir parte do funcionalismo porque a imensa maioria possui o fator da estabilidade, Zema vai ficando em um beco sem saída. Se a chamada Lei Kandir for extinta, como pleiteiam alguns estados exportadores, tudo bem. Do contrário, continuaremos a ver Minas exportar minério e mineiros porque as atividades produtivas estão escassas e minguando. A situação do governador Romeu Zema, hoje em dia, é complicada. Poucas pessoas teriam disposição de entrar nessa aventura que mais parece um beco sem saída. “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Será que o governador, junto com os deputados e senadores mineiros, terá uma saída honrosa para essa situação? Gostaria de encontrar uma resposta. *Professor, economista e jornalista *

Representantes comercial@diariodocomercio.com.br

Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br

Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001

Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010

Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02

(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222

Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

* (+ valor de postagem)

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

4

ECONOMIA CONJUNTURA

IPCA fica estável na Capital em setembro Por outro lado, Índice de Preços ao Consumidor acumula alta de 3,46% no ano, aponta o Ipead CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC

JULIANA SIQUEIRA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a evolução dos gastos das famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos, ficou praticamente estável em Belo Horizonte no mês de setembro na comparação com agosto. A variação positiva foi de 0,01%. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, porém, houve alta de 3,46%. Os dados foram apurados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/ UFMG). A coordenadora de pesquisas da entidade, Thaize Martins, destaca que os itens que mais apresentaram queda nos preços foram os alimentos in natura e as bebidas em bares e restaurantes, com redução de 2,89% e 1,93%, respectivamente. “A diminuição nos preços dos alimentos tem muito a ver com as condições climáticas, que, quando são favoráveis, fazem com que os valores não subam tanto”, ressalta a profissional. Já os vestuários e complementos registraram a maior alta entre os itens pesquisados (2,98%) justificada, de acordo com a pesquisadora, sobretudo pelas trocas de coleção que ocorrem nesse período do ano.

Itens que mais apresentaram queda de preços em setembro foram os alimentos in natura e bebidas em bares e restaurantes

Amplo de setembro também mostra que a alimentação na residência teve queda de 0,72% em relação a agosto. Os alimentos industrializados registraram redução de 0,85%, enquanto os de elaboração primária tiveram alta de 0,49%. A diminuição na alimentação fora da residência foi de 0,22% e a de alimentação em restaurante de 0,03%. Já os preços relacionados à habitação tiveram alta de 0,23% e os encargos e Outros números - O Índice manutenção de 0,59%. Os de Preços ao Consumidor artigos de residência apre-

sentaram queda de 0,64%. A baixa relativa à saúde e cuidados pessoais foi de 0,71% e a alta relacionada a despesas pessoais foi de 0,02%. “Esse cenário de maior estabilidade cria um ambiente que favorece o consumo”, frisa a coordenadora de pesquisas da entidade.

destaca que esta é a quinta queda consecutiva, o que já representa um alívio para o consumidor. O valor da cesta básica no último mês foi de R$ 421,92, o equivalente a 42,28% do salário mínimo. A pesquisadora da instituição destaca que essas reduções também estão

mica do País e inflação alcançaram 24,70 e 27,68 pontos, respectivamente, enquanto a pretensão de compra atingiu 41,19 pontos. Já a situação financeira da família em relação ao passado e a situação financeira da família registraram 50,83 pontos e 54,88 pontos respectivamente. Dia das Crianças - A pesquisa de Pretensão de compra para o Dia das Crianças feita pelo Ipead mostra que 46,19% dos consumidores pretendem presentear alguma criança no dia 12 de outubro, quando se celebra a data. Trata-se do maior percentual dos últimos três anos. Em 2018, por exem-

Selic - A taxa Selic foi reduzida em 0,50 ponto percentual na última reunião feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) entre os dias 17 e 18 do último mês e atingiu o patamar de 5,50% a.a. Conforme observa a coordenadora de pesquisas da Ipead, trata-se da menor taxa verificada na série histórica, que teve início no ano de 1996. Como destaca Thaíze Martins, esses números refletem positivamente no cenário econômico, incentivando investimentos, estimulando o empreendedorismo e afetando a procura do consumidor por financiamentos como os de imóveis, por exemplo. A maior parte das taxas médias de juros praticadas para pessoas físicas sofreram redução em setembro na comparação com agosto, sendo que a maior delas foi na construção civil (imóveis na planta), de -34,57%.

Custo da cesta básica recua em 16 cidades

Custo da cesta básica Ainda segundo os dados do Ipead, o custo da cesta básica teve variação negatiSão Paulo - Em setemva entre agosto e setembro, bro, o custo da cesta básica de 0,95%. Thaíze Martins foi menor em 16 cidades, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos plo, 41,90% dos entrevisSocioeconômicos (Dieese) tados pretendiam dar preem 17 capitais, divulgada sentes nessa época do ano. na sexta-feira (4). As dimiA coordenadora de pesnuições mais expressivas quisas da entidade, Thaiocorreram em Fortaleza ze Martins, lembra que, (4,63%), Curitiba (3,73%) apesar disso, as pessoas e Brasília (3,10%). A única irão desembolsar menos alta foi registrada em Recife neste ano. O valor médio (1,53%). dos presentes passou de A capital com a cesta R$ 56,12 para R$ 45,50. mais cara foi São Paulo (R$ Trata-se do menor valor 473,85), seguida de Porto dos últimos quatro anos. Alegre (R$ 458,29), Rio de Neste ano, 36,08% dos Janeiro (R$ 458,21) e Floentrevistados disseram rianópolis (R$ 454,94). Os que pretendem dar um menores valores médios fopresente de até R$ 30, ram observados em Aracaju enquanto 38,14% dos en(R$ 328,70) e Salvador (R$ trevistados esperam de345,04). Em 12 meses, com sembolsar de R$ 31 a R$ exceção de Aracaju, que teve 50. Já 20,62% das pessoas redução de 3,98%, todas esperam gastar de R$ 51 a as capitais acumularam R$ 100 e 5,15% acima de alta, que oscilaram entre R$ 100. (JS) 3,44%, em Campo Grande,

Confiança do consumidor cai em BH Apesar de vários indicadores terem se mostrado positivos, o Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte caiu 3,88% em setembro na comparação com agosto, de acordo com os dados do Ipead, alcançando 36,33 pontos. Conforme lembra Thaíze Martins, o índice está abaixo dos 50 pontos, nível que separa o otimismo do pessimismo. “As pessoas estão menos propensas a consumir, ainda receosas para obter financiamentos”, frisa ela. Entre os itens que compõem o Índice de Confiança do Consumidor, o emprego registrou 21,67 pontos. Situação econô-

relacionadas às condições climáticas mais favoráveis à produção de alimentos. O tomate Santa Cruz, a batata-inglesa e o feijão-carioquinha foram os itens que mais apresentaram queda, de 19,33%, 8,87% e 6,77%, respectivamente. Já a banana caturra e o leite pasteurizado tiveram as

maiores altas, de 14,42% e 3,66%, respectivamente. Thaíze Martins lembra, contudo, que as quedas não significam que os preços estão baixos. A coordenadora de pesquisas lembra que, nos últimos 12 meses, o custo da cesta básica aumentou 13,99%.

e 10,51%, em Goiânia. De janeiro a setembro deste ano, nove municípios pesquisados acumularam retração, com destaque para Aracaju (-8,38%), Campo Grande (-6,12%) e Belo Horizonte (-4,35%). Outras oito cidades tiveram taxa positiva. A mais alta foi verificada em Recife (7,81%). Com base na cesta mais cara que, em setembro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que setembro o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.980,82, ou 3,99 vezes o mínimo de R$ 998,00. Em agosto de 2019, o piso

mínimo necessário correspondeu a R$ 4.044,58, ou 4,05 vezes o mínimo vigente. Já em setembro de 2018, o valor necessário foi de R$ 3.658,39, ou 3,83 vezes o salário mínimo, que era de R$ 954,00. Produtos - No período de agosto para setembro foi observada tendência de queda nos preços do tomate, da batata, pesquisada na região Centro-Sul, e do feijão e do café em pó. Já as cotações do óleo de soja e da banana aumentaram na maior parte das cidades. O preço médio do tomate diminuiu em 16 capitais. As quedas variaram entre menos 37,26%, em Brasília, e menos 5,36%, em Natal. Em Recife, houve alta de 5,70%. A batata, pesquisada na região Centro-Sul, teve o preço médio reduzido em 10 cidades, com taxas que oscilaram entre menos 24,95%, em Brasília, e menos 7,12%, em São Paulo. (ABr)

SUPERMERCADOS

Vendas no País acumulam incremento de 3,39% De janeiro a agosto, o setor supermercadista registrou 3,39% de crescimento real - deflacionado pelo IPCA/ IBGE, de acordo com o índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o maior resultado acumulado no período desde 2014. Em agosto, as vendas reais registraram alta de 4,25% na comparação com o mês de julho e crescimento de 7,10% em relação ao mesmo mês de 2018. Para o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, o resultado acumulado mostra que a economia brasileira está começando a reagir. “Em agosto, foram criados 121,4

mil vagas de empregos formais, e o acumulado chegou a 593.4 mil postos, segundo o Caged, o melhor desempenho para o período desde 2014. Além disso, outros fatores também impactaram nossos números, o crédito à pessoa física aumentou, a inflação segue estável, e os juros caindo. Parece que o Brasil voltou “a respirar”, e, não apenas o nosso setor, os resultados positivos se estendem para o comércio varejista em geral, setor de serviços. A produção industrial registrou em agosto 0,8% de alta, também o melhor número para o período desde 2014. Acho que, finalmente, nossa economia está reagindo, e

espero que esse processo seja contínuo.” Mesmo com o acumulado ultrapassando os 3% de crescimento previsto pela entidade nacional para o setor em 2019, o presidente diz que ainda é preciso cautela em relação a uma nova projeção de vendas. “Após uma recessão prolongada, indicadores econômicos positivos são sempre um motivo para se comemorar. Embora as contratações formais tenham apresentado crescimento, infelizmente, a taxa de desemprego continua elevada, uma parte da população segue endividada, e a recuperação ainda está aquém do ideal, o que faz o

consumidor ponderar seus gastos. Mas as nossas expectativas são boas para o final do ano, e os próximos meses serão decisivos para o setor supermercadista.” Abrasmercado - O indicador Abrasmercado, que identifica as oscilações de preços dos 35 produtos mais consumidos no autosserviço, registrou queda de -1,90% em agosto, passando de R$ 483,84 para R$ 474,64. Já no acumulado dos 12 meses, a cesta teve alta de 3,51% na comparação com agosto de 2018. De acordo com a GfK, responsável pela apuração do Abrasmercado, as maiores quedas nos preços foram

registradas nos itens: tomate, 31,92%, batata, -7,64%, leite em pó integral, -3,18%, e feijão, -3,12%. As altas foram identificadas nos produtos: cebola, 5,93%, farinha de mandioca, 3,84%, biscoito cream cracker, 2,03%, e detergente líquido para louça, 1,59%. Em agosto, todas as regiões brasileiras apresentaram queda nos preços da cesta Abrasmercado. As maiores variações negativas foram registradas na Região Nordeste, -2,90%, com o valor de R$ 420,01, impulsionado por Maceió, -4,11% e Salvador,-3,72%, e a Região Sudeste, -2,49%, resultado puxado pela Grande Rio de Janeiro,

-4,48%, e Grande São Paulo, -2,38%. Confiança - Os empresários do autosserviço estão mais otimistas, de acordo com o Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela Abras em parceria com a GfK. Depois de uma queda, o indicador voltou a apresentar crescimento. A pesquisa registrou 55,6 pontos (numa escala de 0 a 100), na última avaliação, divulgada em junho, o índice estava em 54,9 pontos. Dentre o principal motivo citado pelos supermercadistas está a economia, que aos poucos tem mostrado sinais de recuperação. (Da Redação)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

5

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

SETOR INDUSTRIAL

Minério de ferro em alta prejudica o polo guseiro Produção deve ficar estagnada MARA BIANCHETTI

Tanto a alta do preço do minério no mercado internacional como a lenta retomada da economia brasileira tem prejudicado os negócios do setor de gusa em Minas Gerais. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais (Sindifer-MG), Fausto Varela Cançado, somente as exportações têm beneficiado a indústria neste exercício. Segundo ele, com o rompimento da barragem da Vale na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no início de 2019, a situação do setor piorou. É que além das siderúrgicas terem convivido inicialmente com o temor de desabastecimento, posteriormente houve o aumento do preço da commodity no mercado internacional. Para se ter uma ideia, o minério que era comercializado a cerca de US$ 65 a tonelada antes do colapso da estrutura na mina da Vale, hoje situa em patamares superiores a US$ 90 no mercado internacional. No entanto, nos últimos meses, chegou a bater na casa dos US$ 120. A apreensão do setor guseiro dizia respeito ao encarecimento do custo do produto e à falta de margem para repasses. “Esse cenário ainda permanece. Porque mesmo tendo reduzido um pouco, o nível continua bem acima dos preços praticados no período anterior ao colapso e as siderúrgicas não conseguiram reajustar seus produtos, reduzindo ainda mais as margens”, explicou. Outro ponto que preocupa, segundo Cançado, diz respeito à qualidade do minério de ferro recebido pelas indústrias. Segundo ele, embora isso venha sendo observado há mais tempo, a inquietação diz respeito

a venda de minério de menor qualidade, em função da paralisação parcial das minas do Estado. “A verdade é que a qualidade já vinha caindo há algum tempo e o rompimento da barragem e seus desdobramentos agravaram essa situação. Não sabemos em que medida o que antes era refugo agora está sendo comercializado”, ponderou. Diante do cenário, as empresas seguem inseguras e continuam vendo com preocupação o desempenho do setor no decorrer deste exercício. Conforme o dirigente do Sindifer-MG , os níveis produtivos continuam nos mesmos patamares, indicando elevação para o encerramento do ano, mas os cenários nacional e interna-

Polo de ferro-gusa em Minas Gerais registrou uma produção de 3,16 milhões de toneladas do insumo siderúrgico no ano passado

cional não têm contribuído positivamente, exceto pelas exportações. “Embora o balanço de janeiro a setembro ainda não tenha sido fechado, estimamos que a produção tenha mantido os mesmos níveis de 2018”, citou.

Projeções - A expectativa é que o cenário somente mude com a aprovação efetiva das tão esperadas reformas estruturais, como a da Previdência, recentemente aprovada em primeiro turno no Senado. Segundo o empresário, o

aquecimento do mercado interno nos próximos meses poderá beneficiar o setor produtivo como um todo. “Caso as projeções se confirmem, o setor conseguirá, pelo menos, empatar com o ano passado”,

Japão se prepara para produzir aço carbono zero

Em todo o mundo, a pressão pela redução de emissões de gases do efeito estufa tem impulsionado as siderúrgicas a buscarem soluções que consigam reduzir os impactos da produção industrial no meio ambiente sem perda de competitividade. No Japão, onde as metas de redução de emissões estão entre as mais audaciosas do planeta, as empresas parecem estar mais perto de zerar as emissões deste poluente na produção do aço. Tudo graças a uma série de tecnologias, já em operação, segundo Koji Saito, líder da área de pesquisa e desenvolvimento da Nippon Steel Corporation (NSC). O especialista da maior siderúrgica nipônica esteve no Brasil para participar da plenária “Desafios da Indústria Siderúrgica e de Mineração”, realizada na quarta (2) dentro da programação da ABM Week 2019, em São Paulo. Na ocasião ele citou algumas inovações que vêm permitindo às usinas do seu país reduzir drasticamente a redução de emissões de CO2. Entre elas, um processo que permite a utilização de resídu-

os plásticos como insumo para adição na câmara do alto-forno. Outra técnica que se destaca é a RHF (Rotary Hearth furnace), que consiste em um processo de redução direta em forno rotativo. Com essa solução, é possível recuperar metais valiosos como o zinco do pó produzido durante o processo de fabricação de aço, além de diminuir o consumo de agentes redutores, como o coque. Para Saito, o desenvolvimento tecnológico é a chave para solucionar a necessidade de reduzir as emissões globais de gás carbônico. No Japão, a redução de emissões de gases do efeito estufa são uma questão de estado e setorial. Em 2007 o governo criou a iniciativa Cool Earth 50 para incentivar o uso de tecnologias economizadoras de energia e compatibilizar proteção ambiental e crescimento econômico. Em complemento a isso, foi criado o Course 50 (em inglês, CO2 Ultimate Reduction in Steelmaking Process by Innovative Technology for Cool Earth 50). Reunindo as cinco maiores usinas integradas do país, o Course 50

trabalha para reduzir as emissões dos alto-fornos japoneses em pelo menos 30% até 2030.“Trata-se do primeiro passo importante para chegar ao aço zero carbono”, afirma o pesquisador da Nippon Steel. Além de soluções para reaproveitar materiais, Saito aposta na utilização de gás hidrogênio no processo de redução direta como a principal medida capaz de impactar positivamente as emissões de gases do efeito estufa na siderurgia. Afinal, diferente de outros materiais combustíveis, o hidrogênio quando queimado produz basicamente vapor de água. Saito explica que os processos convencionais de fabricação de aço baseados em alto-forno usam gás CO para remover o oxigênio do minério de ferro. Como o gás CO tem um tamanho molecular maior, é difícil para as moléculas penetrarem no minério de ferro. Por outro lado, o gás H2, com um tamanho molecular muito menor, tem uma taxa de penetração maior no minério de ferro, agregando mais eficiência ao processo de redução nos alto-fornos. (Da Redação)

Vale avalia lançar produto de maior valor agregado São Paulo - O minério de ferro da Vale, de maior qualidade que o de suas concorrentes, pode ser utilizado para a fabricação de um produto para a siderurgia que permite maior redução das emissões pelas indústrias siderúrgicas, mas a companhia só deve levar adiante este projeto se vingar o plano do governo brasileiro de reduzir os custos do gás natural. Isso porque o gás é o principal insumo para a fabricação do chamado “Hot Briquetted Iron” (HBI), um tijolinho compacto com 93% de teor de ferro com “baixíssimo” teor de contaminantes e maior valor agregado. O preço do gás teria de cair mais de 60% ante os valores atuais no Brasil, para US$ 4 por milhão de BTU, segundo fontes da companhia, que na noite de quinta-feira (3) deram mais detalhes sobre uma

apresentação da empresa realizada na quarta-feira(2) e divulgada ao mercado. O HBI, cuja produção é possível apenas a partir de minério de alta qualidade, elimina a necessidade de coque ou carvão metalúrgico do processo da indústria siderúrgica, que hoje responde por cerca de 9% das emissões globais de CO2. Com tais atributos, o HBI é negociado hoje no mercado internacional entre US$ 250 e US$ 300 por tonelada, ou mais de três vezes o valor de minério de ferro, mas pouco se produz no mundo. “A Vale tem interesse de fazer plantas de HBI, isso nos interessa. O modelo de como isso vai ser feito, isso está em discussão...”, disse uma fonte da empresa, que preferiu ficar no anonimato. “Mas o preço do gás precisa ser reduzido drasticamente para que isso nos interesse”, ressaltou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia citado o HBI como um potencial produto da Vale, dentro de seus planos de reduzir o custo do gás. Mas a mineradora apenas estuda a situação, e não tem o produto em seu plano de investimento, segundo a fonte. Os poucos países produtores de HBI estão situados em áreas com oferta de gás barato, como o Oriente Médio, algo que pode mudar caso o plano do Brasil para ampliar a oferta e reduzir preços do gás se desenvolva com sucesso, em meio a grandes descobertas em águas profundas no Brasil, no pré-sal, e na área de Vaca Muerta, na Argentina. Na hipótese desse plano ser desenvolvido, a Vale poderia produzir cerca de 20 milhões de toneladas de HBI por ano - o equivalente a 5% da produção total de minério de ferro futura da

empresa, maior produtora global. A fabricação do novo produto se daria a partir da metade da próxima década, segundo a fonte. O produto de alta concentração de ferro teria grande demanda na Europa, já que se encaixaria perfeitamente com as audaciosas metas de redução de emissões dos europeus, segundo apresentação da Vale, que destacou que “produtos metálicos (como o HBI) são o próximo passo em termos de pureza química para siderúrgicas”. Além disso, explicou a fonte da Vale, o produto é muito apropriado para corrigir a qualidade da sucata. O HBI poderia ter boa demanda também nos Estados Unidos, que já utiliza bastante a sucata na siderurgia. O produto é usado em fornos elétricos de siderúrgicas, que se valem da sucata como matéria-prima na produção de aço, ou altos fornos, que

utilizam minério de ferro. A China também poderia ter grande interesse de utilizar o HBI, pois luta para combater as emissões de sua indústria siderúrgica, a maior do mundo, e já foca o minério da Vale em busca de menores emissões. Segundo a fonte, a Vale faria os investimentos em unidades produtoras de HBI com parceiros, garantindo o fornecimento de minério de alta qualidade. A obtenção do gás também seria feita por meio de parceiros, já que não está nos planos da mineradora retomar investimentos no setor de petróleo e gás, segundo a fonte. Os representantes da empresa ressaltaram que, como o processo de produção do HBI demanda minério de ferro de alta qualidade, isso dá vantagem à Vale em relação aos concorrentes. (Reuters)

reiterou. Em 2018, o setor produziu 3,16 milhões de toneladas de gusa, representando um avanço de cerca de 15% sobre o ano anterior. O crescimento foi possível, graças à retomada de alguns fornos no decorrer daquele exercício.

Custos industriais têm alta de 1,1% Brasília - Pressionado pelas altas nos gastos com pessoal, energia e bens intermediários, o Indicador de Custos Industriais subiu 1,1% no segundo trimestre deste ano frente ao período imediatamente anterior na série com ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, os custos industriais aumentaram 3,5%, informa o estudo divulgado na sexta-feira (4), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os custos com energia, que crescem desde o fim de 2016, subiram 2,1% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano, na série com ajuste sazonal. O aumento da energia foi impulsionado pela alta de 5,1% do óleo combustível e de 1,3% na energia elétrica. O custo com pessoal teve alta de 1,1%. O de bens intermediários subiu 1,7%. Conforme o estudo da CNI, os custos tributários diminuíram 0,6% e os com capital de giro recuaram 3,7%. Preços - No mesmo período em que os custos industriais subiram 1,1%, os preços dos produtos industrializados no mercado doméstico aumentam 2%, o que indica a elevação dos lucros das empresas. Além disso, a alta dos custos industriais foi inferior ao crescimento de 5,4% nos preços em reais dos manufaturados nos Estados Unidos, o que melhorou a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo. “Apesar do ganho de competitividade nos mercados externos, a indústria brasileira perdeu competitividade no mercado doméstico, pois o preço dos manufaturados importados, em reais, cresceu 0,6%, menos do que o aumento de 1,1% nos custos industriais das empresas brasileiras”, diz o estudo da CNI. (Agência CNI)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

6

ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO

ORÇAMENTOS FAMILIARES

Mineiros usam 28,08% da renda com habitação Alimentação tambÊm Ê vilã As famílias de Minas Gerais com rendimento de atÊ dois salårios mínimos (R$ 1.908) comprometem uma parte maior de seu orçamento em despesas com habitação do que aquelas com rendimentos superiores a 25 salårios mínimos (R$ 23.850). O grupo habitação representa 40,2% das despesas das famílias com menores rendimentos e 19,71% das despesas entre aquelas famílias com os rendimentos mais altos. Na mÊdia, as famílias mineiras comprometem 28,08% de seu orçamento com despesas de habitação, que compreendem aluguel, condomínio, taxas de serviços públicos, como ågua e energia elÊtrica, manutenção do lar, mobiliårio e eletrodomÊsticos. Estes dados são dos primeiros resultados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outras despesas significativas no orçamento dos mineiros são aquelas com alimentação e transporte. As despesas com alimentação representam 15,68% do orçamento familiar, enquanto as com transporte correspondem a 15,08%. Aqui tambÊm se verificam diferenças significativas entre as faixas de renda. No que diz respeito à alimentação, as famílias com rendimento de atÊ dois salårios mínimos comprometem 21,92% de seus rendimentos, enquanto aquelas com rendimentos superiores a 25 salårios mínimos tinham 8,76% de seu orçamento destinado às despesas de alimentação. No transporte, ocorre uma inversão: as famílias com rendimentos superiores comprometem parte maior de seus rendimentos (16,81%) com este tipo de despesa, enquanto as famílias que recebem atÊ dois salårios mínimos despendem 9,09% de seus rendimentos com transporte. A pesquisa revela tambÊm que alimentação, habitação e transporte comprometem, em conjunto, 71% dos gastos das famílias mineiras, no

que se refere ao total das despesas de consumo. Os outros itens que mais contribuem para as despesas das famĂ­lias em Minas Gerais sĂŁo a assistĂŞncia Ă saĂşde (8,92%), vestuĂĄrio (4,55%) e educação (4,50%). A participação da des- FamĂ­lias com rendimento de atĂŠ dois salĂĄrios mĂ­nimos comprometem 21,92% de seus rendimentos com alimentação pesa com alimentação fora do domicĂ­lio no total de despesas com alimentação das famĂ­lias mineiras foi de 38,83%, ainda segundo Rio e SĂŁo Paulo - O brasileiro tem de dĂ­vidas cresceu de 2,1% para 3,2%, Historicamente, os levantamentos a POF 2017-2018. dedicado uma fatia maior do orça- puxada pela quitação de emprĂŠsti- do IBGE mostram que o gasto com Nestas classes de despemento para despesas com educação, mos, que subiu de 1,4% para 2,4%. alimentação tem caĂ­do, as despesas sas, tambĂŠm se nota uma saĂşde, higiene e cuidados pessoais, JĂĄ a fatia para aumento do ativo, ou com habitação e transportes apresendiferença significativa entre recreação e cultura e telefone celular. investimentos, caiu de 5,8% para tam ligeira estabilidade, enquanto as as classes de rendimento. É o que mostram os primeiros resulta- 4,1%, com menos espaço para gastos ĂĄreas de saĂşde e educação ganham Enquanto nas famĂ­lias com dos da POF (Pesquisa de Orçamento em aquisição de imĂłveis e reformas. relevância no orçamento familiar. rendimento de atĂŠ dois saFamiliar) 2017-2018, divulgados na “As famĂ­lias estĂŁo gastando muito A fatia destinada ao gasto com lĂĄrios mĂ­nimos as despesas sexta-feira (4) pelo IBGE. com manutenção e ficando com me- educação cresceu 52%, passando de com alimentação fora de A pesquisa mostra ainda que, na nos dinheiro para fazer investimen- 2,5% para 3,8% do orçamento famicasa representam 28,78% das Ăşltima dĂŠcada, as famĂ­lias brasileiras toâ€?, comenta o gerente da pesquisa, liar. Destaca-se o aumento da parcela despesas com alimentação, perderam a capacidade de investi- AndrĂŠ Martins. O resultado mostra com cursos regulares e superiores, este percentual se eleva para mento e destinaram parcela maior interrupção de movimento de alta de 1,4% para 2,2%. Os gastos com 52,49% nas famĂ­lias com do orçamento para o pagamento no investimento captada pelo levan- saĂşde passaram de 5,9% para 6,5%. rendimentos superiores a de dĂ­vidas. tamento anterior. A pesquisa mostra que a fatia 25 salĂĄrios mĂ­nimos Com A POF ĂŠ utilizada para definir o Entre as despesas correntes de destinada a despesas com celulares relação ao rendimento tocĂĄlculo da inflação no PaĂ­s. Para isso, maior peso no orçamento, houve e acessĂłrios cresceu 200%, para 0,9% tal familiar, o valor mĂŠdio traça um retrato dos hĂĄbitos de con- queda das fatias destinadas a ali- do orçamento das famĂ­lias. Planos recebido em Minas Gerais sumo dos brasileiros. A Ăşltima edição mentação (-1,9 ponto percentual) e de assinatura de TV a cabo e interno perĂ­odo de referĂŞncia da foi realizada nos anos de 2008 e 2009. transporte (-1,4 ponto percentual), net tambĂŠm passaram a ter parcela pesquisa era de R$ 5.091,40 O levantamento atual foi realizado que representaram, respectivamen- maior, de 1,1%, alta de 83,3%. por famĂ­lia - inferior Ă mĂŠde junho de 2017 a julho de 2018, em te, 14,2% e 14,6% do orçamento. A fatia do orçamento destinada dia nacional, que era de R$ 57.920 domicĂ­lios. A parcela da habitação, a maior a higiene e cuidados pessoais, que 5.426,70. A despesa mĂŠdia das famĂ­lias delas, ficou praticamente estĂĄvel, jĂĄ havia mostrado alta na pesquisa Este rendimento total era brasileiras ĂŠ de R$ 4.649,03. Desse em 29,6%. anterior, subiu 52,63%, para 2,9%. composto principalmente total, 92,7% sĂŁo destinados a despesas Pela primeira vez, a despesa com Nesse item, dobrou a parcela usada pelo rendimento do trabalho correntes, com moradia, transporte, transporte ultrapassou a parcela des- para comprar sabonetes e produtos (53,28%) e de transferĂŞncias educação e consumo, percentual tinada Ă alimentação. Para Martins, para cabelo, por exemplo. como aposentadorias, penpraticamente estĂĄvel em relação Ă ĂŠ uma tendĂŞncia natural quando hĂĄ Para recreação e cultura, a parcela sĂľes e programas sociais pesquisa anterior. aumento da renda. “As pessoas nĂŁo destina subiu de 1,6% para 2,1%. (21,95%). O rendimento total A parcela destinada ao pagamento passam a comer maisâ€?, comenta. (Folhapress) familiar ainda se compĂľe de rendimentos de aluguĂŠis, outras rendas, rendimento nĂŁo monetĂĄrio e variação LEGISLAĂ‡ĂƒO patrimonial. Com relação ao rendimento total familiar, o valor mĂŠdio recebido em O presidente Jair Bolsona- em infraestrutura e a criação leBrasil), em nota. “Embora a aprovação Minas Gerais no perĂ­odo de referĂŞncia da pesqui- ro sancionou o novo marco de um mercado secundĂĄrio Na visĂŁo do sindicato do presidencial fosse esperasa era de R$ 5.091,40 por legal das telecomunicaçþes de frequĂŞncias de telefonia setor, com a alteração na lei, da (apĂłs a aprovação do famĂ­lia - inferior Ă mĂŠdia do PaĂ­s, informou o DiĂĄrio mĂłvel. os recursos que antes eram Senado), o fluxo de notĂ­cias O texto tambĂŠm permite aplicados obrigatoriamen- sugeria que havia risco de nacional, que era de R$ Oficial da UniĂŁo na sexta5.426,70. Este rendimento -feira (4), transformando em a migração das atuais con- te em soluçþes obsoletas mudanças no texto, o que total era composto princi- lei um projeto aprovado pelo cessĂľes para o regime de passarĂŁo a ser destinados Ă poderia trazer efeitos menopalmente pelo rendimen- Congresso em setembro com autorização, em troca de ampliação ainda maior do res para o setorâ€?, afirmaram. to do trabalho (53,28%) mudanças que eram bastante investimentos das empresas acesso Ă internet, bem como Na visĂŁo da equipe do na expansĂŁo da banda larga. as novas regras trazem maior ItaĂş BBA, a nova lei pode e de transferĂŞncias como aguardadas pelo setor. A indĂşstria de telecomu“O novo marco legal de segurança jurĂ­dica para a adicionar R$ 2,4 por ação aposentadorias, pensĂľes e programas sociais (21,95%). nicaçþes defendia hĂĄ anos telecomunicaçþes...vem colo- continuidade dos investi- ao valor justo da ação PN O rendimento total fami- novas regras para o setor car o Brasil definitivamente mentos e para a aplicação da TelefĂ´nica Brasil e 0,5 liar ainda se compĂľe de permitidas pela lei, como a no caminho da economia de recursos em serviços mais real ao valor justo do papel rendimentos de aluguĂŠis, possibilidade de incorpora- digitalâ€?, destacou o Sindicato demandados pela população. ON da Oi. outras rendas, rendimento ção de ativos da UniĂŁo pelas Nacional das Empresas de Os analistas ainda destacaEm nota a clientes, analisnĂŁo monetĂĄrio e variação operadoras mediante com- Telefonia e de Serviço MĂłvel tas do ItaĂş BBA citaram que ram que a lei permite que as patrimonial. (Da Redação) promissos de investimento Celular e Pessoal (SindiTe- a notĂ­cia ĂŠ positiva para a obrigaçþes de cobertura de TelefĂ´nica Brasil, que opera voz fixa sejam trocadas por COOPERATIVA DE TRABALHO DOS CONSULTORES E INSTRUTORES DE FORMAĂ‡ĂƒO PROFISSIONAL, sob a marca Vivo, e para a obrigaçþes de banda larga e PROMOĂ‡ĂƒO SOCIAL E ECONOMICA LTDA - COOPIFOR CNPJ 02.892.093/0001-31 Oi, que estĂĄ em processo de remove algumas restriçþes Circular nÂş 002/2019 - Belo Horizonte 02 de outubro de 2019. Ă venda de ativos. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DAS ASSEMBLEIAS - GERAIS EXTRAORDINĂ RIA E ESPECIAL recuperação judicial. O Presidente da COOPERATIVA DE TRABALHO DOS CONSULTORES E INSTRUTORES DE FORMAĂ‡ĂƒO “Os principais pontos PROFISSIONAL, PROMOĂ‡ĂƒO SOCIAL E ECONOMICA LTDA - COOPIFOR, no uso das atribuiçþes que lhe confere o Estatuto Social, convoca os cooperados para participar das Assembleias Gerais ExtraordinĂĄria da nova lei ainda exigirĂŁo e Especial, que realizar-se-ĂĄ no dia 26 de outubro de 2019, no auditĂłrio do Sistema OCEMG-SESCOOP/MG, LETICIA ALMEIDA DE MENEZES EIRELI, situado na Rua CearĂĄ, 771 – FuncionĂĄrios, nesta capital, Ă s 07:00 horas, em primeira convocação, com 2/3 do Inscrito no CNPJ NO 34.455.554/0001-03, regulamentos detalhados nĂşmero de cooperados; Ă s 08:00 horas, em segunda convocação, com metade mais um dos cooperados e Ă s 09:00 horas, em terceira e Ăşltima convocação, com 50 (cinquenta) sĂłcios ou, no mĂ­nimo, 20% (vinte por cento) do total por determinação da Secretaria Municipal de de sĂłcios, prevalecendo o menor nĂşmero, para deliberar a seguinte pauta: Assembleia Geral ExtraordinĂĄria - 1. pela Anatel; esperamos que Meio Ambiente e de Desenvolvimento SusAprovação do CalendĂĄrio Eleitoral 2020 elaborado pela Junta Eleitoral; 2. Outros assuntos. Assembleia Geral tentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico o requeEspecial - 1. GestĂŁo da Cooperativa; 2. Disciplina, direitos e deveres dos sĂłcios; 3. Planejamento e resultado o processo de aprovação HFRQ{PLFR GRV SURMHWRV H FRQWUDWRV ÂżUPDGRV 4. Organização do trabalho; 5. Outros assuntos. Obs.: O nĂşmero de rimento atravĂŠs do Processo Administrativo cooperados aptos a votar na Assembleia ĂŠ de 179. A Assembleia nĂŁo serĂĄ realizada na sede da cooperativa devido leve pelo menos um ano.â€? nÂş 5451911689, a Licença Ambiental Concoj LQVXÂżFLrQFLD GH HVSDoR ItVLFR Considerando o disposto na Lei nÂş 12.690, o quorum mĂ­nimo para instalação mitante 1 em CarĂĄter de Obtenção – Classe da Assembleia ĂŠ de 36 cooperados, sendo considerado 20% do nĂşmero de cooperados. A Cooperativa ĂŠ um (Reuters) compromisso de todos, compareça Ă Assembleia e contribua com sua participação. IV - para a atividade de Fabricação de Tin-

LEILĂƒO DE ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA FERNANDO JOSE CERELLO G. PEREIRA, leiloeiro oficial inscrito na JUCESP n° 844, com escritĂłrio Ă Al. Santos, 787, 13° andar, Cj. 132. Jardim Paulista, SĂŁo Paulo/SP, devidamente autorizado pelo Credor FiduciĂĄrio ITAĂš UNIBANCO S/A, doravante designado VENDEDOR, inscrito no CNPJ sob n° 60.701.190/0001-04, com sede na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha n° 100, Torre Olavo SetĂşbal, na Cidade de SĂŁo Paulo/SP, nos termos do Instrumento Contrato n° 10125458605, datado de 08/03/2013, no qual figura como Fiduciante LINDIANE RIBEIRO FERREIRA, brasileira, autĂ´noma, solteira, maior, CI-MG 12.181.956 SSP/MG, CPF/MF nÂş 050.128.616-04, residente Ă Rua Major Lage, 160, Bairro Ouro Preto, Belo Horizonte/MG, levarĂĄ a PĂšBLICO LEILĂƒO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei n° 9.514/97, artigo 27 e parĂĄgrafos, no dia 15 de outubro de 2019, Ă s 15:00 horas, “presencialâ€? Ă Alameda Santos n° 787, 13° andar, Cj. 132 - Jardim Paulista em SĂŁo Paulo/SP e “on-lineâ€?, atravĂŠs do site: www.megaleiloes.com.br, em PRIMEIRO LEILĂƒO, com lance mĂ­nimo igual ou superior a R$ 401.734,87 (quatrocentos e um mil setecentos e trinta e quatro reais e oitenta e sete centavos), o imĂłvel abaixo descrito, com a propriedade consolidada em nome do credor FiduciĂĄrio, que assim se descreve: IMĂ“VEL DA MATRĂ?CULA N° 130.309 DO OFĂ?CIO DE REGISTRO DE IMĂ“VEIS DE CONTAGEM/MG: ImĂłvel Urbano, constituĂ­do pelo APARTAMENTO NÂş 101, do EDIFĂ?CIO RESIDENCIAL DOS CISNES I, situado na Alameda dos Cisnes, nÂş 383, com ĂĄrea total real de 87.1036016800m2, ĂĄrea privativa real de 46.5350m2, ĂĄrea real uso comum real de 20,2986016800m2, e sua respectiva fração ideal de 0,126188 do terreno constituĂ­do pelo lote nÂş 16, da quadra 19, do BAIRRO DO CABRAL, neste municĂ­pio, com ĂĄrea de 360,00m2, com frente medindo 12,00m, fundos medindo 12,00m para o lote 33, lado direito medindo 30,00m para o lote 17 e lado esquerdo medindo 30,00m para o lote 15, demais limites e confrontaçþes de acordo com a planta respectiva. A unidade tem direito a vaga de garagem de moto nÂş 08, descoberta livre. Ă?ndice Cadastral nÂş 88220267001. Ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. Caso nĂŁo haja licitante em primeiro leilĂŁo, fica desde jĂĄ designado o dia 29 de outubro de 2019, no mesmo horĂĄrio e local, para realização do SEGUNDO LEILĂƒO, com lance mĂ­nimo igual ou superior a R$ 201.454,01 (duzentos e um mil quatrocentos e cinquenta e quatro reais e um centavo). Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo se cadastrar no site www.megaleiloes.com.br e se habilitar acessando a pĂĄgina deste leilĂŁo, clicando na opção HABILITE-SE, com antecedĂŞncia de atĂŠ 01 (uma) hora, antes do inĂ­cio do leilĂŁo presencial, nĂŁo sendo aceitas habilitaçþes apĂłs esse prazo. O envio de lances on-line se darĂĄ exclusivamente atravĂŠs do www.megaleiloes.com.br, respeitado o lance inicial e o incremento mĂ­nimo estabelecido, em igualdade de condiçþes com os participantes presentes no auditĂłrio do leilĂŁo de modo presencial, na disputa pelo lote do leilĂŁo. A venda serĂĄ efetuada em carĂĄter “ad corpusâ€? e no estado de conservação em que o imĂłvel se encontra, e eventual irregularidade ou necessidade de averbação de construção, ampliação ou reforma, serĂĄ objeto de regularização e os encargos junto aos ĂłrgĂŁos competentes por conta do adquirente. O(s) devedor(es) fiduciante(s) serĂĄ(ĂŁo) comunicado(s) na forma do parĂĄgrafo 2Âş-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluĂ­do pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horĂĄrios e locais da realização dos leilĂľes fiduciĂĄrios, mediante correspondĂŞncia dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrĂ´nico, podendo o(s) fiduciante(s) adquirir sem concorrĂŞncia de terceiros, o imĂłvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferĂŞncia em 1Âş ou 2Âş leilĂŁo, pelo valor da dĂ­vida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parĂĄgrafo 2Âş-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados jĂĄ tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilĂŁo. O arrematante pagarĂĄ no ato, Ă vista, o valor total da arrematação e a comissĂŁo do leiloeiro, correspondente a 5% sobre o valor de arremate. O edital completo encontra-se disponĂ­vel no site do leiloeiro www.megaleiloes.com.br, o qual o participante declara ter lido e concordado com os seus termos e condiçþes ali estabelecidos O horĂĄrio mencionado neste edital, no site do leiloeiro, catĂĄlogos ou em qualquer outro veĂ­culo de comunicação, consideram o horĂĄrio oficial de BrasĂ­lia/DF. As demais condiçþes obedecerĂŁo ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alteraçþes introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissĂŁo de Leiloeiro Oficial.

No País, gastos são maiores com educação

Nova lei das telecomunicaçþes Ê sancionada

JosĂŠ Ailton Junqueira de Carvalho Presidente COOPIFOR

OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF NÂş 06.316.597/0001-64 - NIRE N° 3130001975-6 Companhia Fechada ATA DA DÉCIMA QUARTA REUNIĂƒO DA DIRETORIA EXECUTIVA DA OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A., REALIZADA NO DIA 25 DE SETEMBRO DE 2019, LAVRADA EM FORMA DE SUMĂ RIO. Data, hora e local: 25 de setembro de 2019, Ă s 11:00 horas, na sede social da Oxford ComĂŠrcio e Participaçþes S.A., localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua AimorĂŠs, nÂş 981 – 12Âş andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios. Presença: A totalidade dos membros da Diretoria Executiva da Companhia. Mesa: Presidente, JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, e SecretĂĄrio, Adelmo PĂŠrcope Gonçalves. Ordem do Dia: Autorização para constituição de aval/garantia no EmprĂŠstimo de CĂŠdula de CrĂŠdito Ă Exportação de sua controladora Companhia de Tecidos Norte de Minas-Coteminas, perante o Banco Fibra S.A., inscrito no CNPJ/MF sob o nÂş 58.616.418/0001-08. Deliberaçþes: Os membros da Diretoria Executiva presentes decidiram, por unanimidade de votos, autorizar a constituição de aval/ garantia no EmprĂŠstimo de CĂŠdula de CrĂŠdito Ă Exportação de sua controladora Companhia de Tecidos Norte de Minas-Coteminas, perante o Banco Fibra S.A., inscrito no CNPJ/MF sob o nÂş 58.616.418/000108, atĂŠ o limite de R$15.000.000,00. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada esta ata, em forma de sumĂĄrio, que, depois de lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes. Belo Horizonte - MG, 25 de setembro de 2019. Assinaturas: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, Presidente da Mesa, Adelmo PĂŠrcope Gonçalves, SecretĂĄrio. Diretores: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, Presidente; Adelmo PĂŠrcope Gonçalves, Vice-Presidente e JoĂŁo Batista da Cunha %RPÂżP 'HFODUR TXH D SUHVHQWH FRQIHUH FRP R RULJLQDO ODYUDGR HP OLYUR SUySULR -RVXp &KULVWLDQR *RPHV GD 6LOYD 3UHVLGHQWH GD 0HVD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR $VV 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

tas, Vernizes, Esmaltes e Lacas. ComÊrcio atacadista de Outros Produtos Químicos e Petroquímicos, localizado à Rua Texaco, 530 – Distrito Industrial Jardim Piemont – Betim/ MG CEP: 32.689-350.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO $VVRFLDomR 0LQHLUD GRV 2ÂżFLDLV GH -XVWLoD $YDOLDGRUHV LQVFULWD QR &13- VRE R Q~PHUR DWUDYpV GH VHX 3UHVLGHQWH H QRV WHUPRV GR $57 GR DWXDO HVWDWXWR &2192&$ RV VHXV DVVRFLDGRV GD FDSLWDO H GR LQWHULRU TXH HVWHMDP GH SOHQR JR]R GH VHXV GLUHLWRV HVWDWXWiULRV H FRP REVHUYkQFLD DR GLVSRVWR QR $57 SDUD (OHLomR GD 1RYD 'LUHWRULD ([HFXWLYD &RQVHOKR 'LUHWRU H &RQVHOKR )LVFDO SDUD R %LrQLR TXH UHDOL]DU VH i QR GLD GH GH]HPEUR GH GH iV KRUDV j 5XD 3DUDFDWX ƒ DQGDU %DUUR 3UHWR %HOR +RUL]RQWH 0* )LFDP D SDUWLU GD SXEOLFDomR GR SUHVHQWH HGLWDO DEHUWDV DV LQVFULo}HV GH FKDSDV FRPSOHWDV TXH HQFHUUDU VH mR WULQWD GLDV DQWHV GD GDWD SUHYLVWD SDUD DV HOHLo}HV H GHYHUmR VHU IHLWDV HP IRUPXOiULR SUySULR D VHU HQWUHJXH QD VHGH GD HQWLGDGH %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR GH GENESIO MASSAO YAMANOI Presidente

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD YHQGD GH YHtFXORV PDWHULDLV KRVSLWDODUHV H PRELOLiULRV GD HPSUHVD 8QLPHG %HOR +RUL]RQWH 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

A GLOBALSOL COMÉRCIO E INDĂšSTRIA DE UTILIDADES DOMÉSTICAS LTDA., por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451814007, a Licença AmbienWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą &ODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH )Dbricação de artefatos de material plĂĄstico para uso SHVVRDO H GRPpVWLFR &RPpUFLR DWDFDGLVWD GH RXWURV equipamentos e artigos de uso pessoal e domĂŠstiFRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH ORFDOL]DGD QD $YHQLGD &DPSRV GH 2XULTXH Qž %DLUUR 'RP %RVFR %HWLP 0* Âą &(3


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

7

POLÍTICA DESVIO DO TURISMO

MPMG denunciará ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio já foi indiciado pela PF pelo uso de candidaturas femininas de fachada Brasília - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) decidiu denunciar o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), sob acusação de envolvimento no esquema de laranjas do PSL. A decisão foi tomada depois do indiciamento dele pela Polícia Federal (PF), revelado na manhã de sexta-feira (4) pelo jornal ‘Folha de S.Paulo”. A investigação concluiu que o ministro comandou esquema de desvio de recursos públicos por meio de candidaturas femininas de fachada nas últimas eleições. Álvaro Antônio foi indiciado nesta semana sob suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa - com penas previstas de cinco, seis e três anos de cadeia, respectivamente. O Ministério Público de Minas anunciou na sexta-feira que decidiu denunciá-lo sob a acusação desses mesmos crimes. No total, 11 pessoas foram alvo da denúncia. Em nota, o Ministério do Turismo afirmou que Álvaro Antônio ainda não havia sido notificado oficialmente da decisão de indiciamento da PF, “mas reafirma sua confiança na Justiça e reforça sua convicção de que a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada”. De acordo com o texto, ele reafirma ser vítima de uma “campanha difamatória e mentirosa”. “O ministro reitera que não cometeu qualquer irregularidade na campanha eleitoral de 2018. Vale lembrar que esta é apenas mais uma etapa de investigação e o ministro segue confiante de que ficará comprovada sua inocência”,diz o comunicado. O relatório policial com o indiciamento de Álvaro

Antonio foi enviado na sexta-feira ao Ministério Público de Minas. O indiciamento serve como base para a decisão do Ministério Público de denunciá-lo. Em seguida, a Justiça decidirá se aceita ou não a denúncia. Em caso positivo, Álvaro Antônio se torna réu e passa a responder a processo. Prisões - O braço direito do ministro na pasta e dois ex-auxiliares que comandaram sua campanha no Vale do Aço de Minas Gerais chegaram a ser presos por cinco dias em junho. Os três, além de quatro candidatas-laranjas, já haviam sido indiciados pela PF sob a suspeita dos mesmos crimes atribuídos ao ministro. O ministro patrocinou em 2018, quando era presidente do PSL-MG e candidato a deputado federal, o desvio de verbas públicas do partido por meio de quatro candidatas do interior de Minas. Apesar de figurarem no topo das que nacionalmente mais receberam dinheiro público do PSL, R$ 279 mil, as quatro não apresentaram sinais evidentes de que tenham realizado campanha e, ao final, reuniram, juntas, apenas 2.074 votos. Parte dos recursos que Álvaro Antônio direcionou a elas, como presidente estadual da sigla, foi parar em empresas ligadas a assessores e ex-assessores de seu gabinete na Câmara. A partir dessa revelação, a Polícia Federal e o Ministério Público começaram a investigar o caso. Em buscas realizadas em Minas Gerais no final de abril os policiais não encontraram nas empresas nenhum documento que indicasse que elas de fato prestaram os serviços declarados pelas mulheres à Justiça Eleitoral.

Outras candidatas do PSL passaram a acusar publicamente Álvaro Antônio de patrocinar o esquema, entre elas a deputada federal eleita Alê Silva (PSL-MG), que disse ter recebido relatos de ameaça de morte vinda do ministro. Dezenas de pessoas foram ouvidas pelos investigadores. Entre elas um contador do partido que afirmou que cuidou da parte contábil da prestação de contas das candidatas investigadas a pedido de um irmão de Marcelo, Ricardo Teixeira. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) também apontou operações atípicas em contas bancárias de Álvaro Antônio -R$ 1,96 milhão de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019. No final de junho, a PF realizou três prisões e fez busca e apreensão na casa dos suspeitos, entre eles o assessor especial de Álvaro Antônio, Mateus Von Rondon - apontado pela Justiça como principal elo formal entre o ministro, as candidatas laranjas e as empresas que teriam simulado prestação de serviço eleitoral.

REUTERS / JAKE SPRING

Marcelo Álvaro Antônio é acusado de falsidade ideológica eleitoral e associação criminosa

Pernambuco - Além de Minas, a “Folha de S.Paulo” revelou a existência do esquema também em Pernambuco, terra do presidente nacional da legenda de Bolsonaro, o deputado federal Luciano Bivar. A repercussão do caso resultou na demissão do coordenador da campanha de Bolsonaro, Gustavo Bebianno, do cargo de ministro da Secretaria-Geral da

Presidência. Ele presidiu o PSL nacionalmente em 2018. Bebianno afirma que jamais teve contato com as candidatas laranjas e que os repasses do partido a elas, tanto em Minas quanto em Pernambuco, foram de responsabilidade dos diretórios dos respectivos estados, versão corroborada posteriormente por Bivar e Álvaro Antônio. No último dia 17, o Tribu-

nal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que fraude à cota de gênero nas eleições (ao menos 30% dos recursos públicos devem ser direcionados às mulheres) leva à cassação de toda a chapa eleita. O julgamento, o primeiro a tratar da burla à cota de gênero, foi sobre um caso específico do interior do Piauí, mas pode ser adotado pelo tribunal nos casos semelhantes. (Folhapress)

Jair Bolsonaro decide aguardar processo Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai manter no cargo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, mesmo após ele ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF) e denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) sob suspeita de envolvimento no esquema de laranjas do PSL. A informação foi passada porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros. De acordo com Rêgo Bar-

ros, o presidente aguardará o desenrolar do processo para tomar uma decisão, e o ministro permanece no cargo enquanto isso. No dia 13 de março, em um café da manhã com jornalistas, Bolsonaro defendeu pressa na investigação da PF e disse que tomaria uma decisão sobre a permanência do ministro se a polícia concluísse pelo envolvimento dele no caso dos laranjas. “Podem ter

certeza que uma decisão será tomada, lamento”, afirmou na ocasião. A defesa do ministro informou que não teve acesso. Desde as revelações da “Folha de S.Paulo”, em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro tem dito que esperaria as conclusões da PF para definir o futuro do seu ministro, que tem negado irregularidades. No dia 13 de março, em um café da manhã com jornalistas, Bolsonaro defendeu

pressa na investigação da PF e disse que tomaria uma decisão sobre a permanência do ministro se a polícia concluísse pelo envolvimento dele no caso dos laranjas. “Podem ter certeza que uma decisão será tomada, lamento”, afirmou na ocasião. Na tarde da última quinta-feira (3), o ministro se reuniu com Bolsonaro. Mas o teor da conversa não foi tornado público. (Folhapress)

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Relação de Guedes com presidente sofre desgaste Brasília - A relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, o “posto Ipiranga” do governo, sofreu novo desgaste esta semana após derrota do Palácio do Planalto na votação da reforma da Previdência. Bolsonaro ficou incomodado depois de ter chegado a ele a informação de que Guedes trabalhava para enfraquecer a proposta do pacto federativo. De acordo com assessores palacianos, o presidente teve receio de que o episódio soasse como uma ameaça por parte do ministro aos parlamentares, o que poderia fragilizar a relação entre governo e Senado. Além da reforma da Previdência ainda precisar passar por votação em segundo turno no plenário, a Casa legislativa será a responsável por validar a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador do Brasil em Washington. Após sofrer derrota na votação da reforma no Senado, Guedes iniciou na última quarta-feira um movimento para desidratar a proposta do governo para o pacto federativo - conjunto de medidas que visam destinar mais recursos para estados e municípios. A ação do chefe da equipe econômica veio horas após

os senadores derrubarem um artigo da reforma que criava regras mais rígidas para recebimento do abono salarial. Pelos cálculos do Ministério da Economia, a mudança reduziu o impacto da proposta em R$ 76,4 bilhões em dez anos. Embora a equipe econômica negue que haja estremecimento na relação do ministro com o chefe do Executivo, os ruídos de informação levaram Guedes a dar explicações pessoalmente ao presidente na última quinta-feira. Bolsonaro teme que o desgaste de sua imagem perante a opinião pública com a reforma da Previdência seja em vão, já que a economia pode ficar muito aquém do que o prometido e anunciado pela equipe econômica. Guedes aproveitou o clima de descontração de uma festa surpresa em comemoração do aniversário do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para dar explicações ao chefe do Poder Executivo. Segundo interlocutores, o ministro da Economia afirmou que as divergências na verdade estão entre os parlamentares, que se queixam de problemas de distribuição de recursos federais. Auxiliares de Guedes afirmam ainda que a ação dele

REUTERS / ADRIANO MACHADO

no Congresso é justa porque sua imagem sairia desgastada se ele aceitasse passivamente as mudanças no texto que impuseram perda de economia com a aprovação da reforma. Na visão de assessores de Bolsonaro, o chefe da Economia falhou ao agir de forma intempestiva pois pode prejudicar a frágil relação do Executivo com o Legislativo. Numa tentativa de traçar saídas e garantir que o texto da reforma seja aprovado sem que o Congresso imponha novas derrotas, o governo agora estuda novas distribuições de recursos na cessão onerosa e no pacto federativo, além da liberação de emendas parlamentares.

A ideia defendida por Guedes é fazer uma divisão dos recursos arrecadados com os leilões não apenas entre União, estados e municípios, como estava previsto, mas também com parlamentares. Na divisão, que exige aprovação do Congresso, pouco menos de 70% dos recursos ficariam com a União. Do valor restante, seriam destinados 40% a emendas parlamentares, 30% para estados e 30% para municípios. Nas reuniões com autoridades, o ministro argumentou que a medida está alinhada com sua ideia de dar mais poder aos parlamentares na gestão do Orçamento. Isso porque hoje apenas 6% do Orçamento federal é de despesas Demandas - O secretário da de execução não obrigatória, Previdência e Trabalho, Rogé- que podem ser remanejadas. rio Marinho, entrou em campo Todo o restante é carimbado na última quarta e passou a e não pode ser alterado pelos levantar demandas de par- parlamentares. lamentares e das bancadas. Em outra frente para conter CPMF - Nos últimos meses, a crise instalada no Legislativo Guedes viu sua alcunha de nesta semana e garantir apoio “posto Ipiranga” enfraqueà reforma da Previdência, cida, em especial durante o Guedes propôs a lideranças do debate da reforma tributária, Congresso que parte dos re- em discussão no governo. cursos arrecadados com leilões Inicialmente Bolsonaro foi de petróleo sejam convertidos convencido pelo ministro a em emendas parlamentares, enviar ao Congresso uma proque destinam verbas a obras posta de reforma tributária nas bases eleitorais. que incluísse a recriação de

Atitudes de Guedes fragilizam a articulação do governo

um tributo nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A iniciativa, porém, encontrou um adversário de peso no Palácio do Planalto. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, aconselhou mais de uma vez Bolsonaro a abandonar a ideia,

o que ecoou entre eleitores do presidente e o levou a desistir. A partir de então, o presidente passou a fazer consultas sobre assuntos econômicos com Onyx e os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). (Folhapress)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

8

AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

BANCOS

Santander investe para atender ao setor rural Instituição financeira inaugurou unidade voltada para o agronegócio no Noroeste de Minas Gerais DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

O Banco Santander continua investindo fortemente no agronegócio. A instituição financeira acaba de inaugurar a terceira loja vocacionada ao setor em Minas Gerais, no município de João Pinheiro, na região Noroeste do Estado. Ao todo já foram inauguradas 33 unidades no País, e mais sete estão previstas até o fim deste exercício. As demais unidades mineiras estão localizadas nas cidades de Unaí (Noroeste) e Monte Carmelo (Alto Paranaíba). De acordo com o superintendente executivo de Agronegócios do Santander Brasil, Paulo César Bertolane, as chamadas lojas Agro integram o forte processo de interiorização do banco, que desde 2017 investe em cidades onde ainda não estava presente e também em algumas de relevância para o Produto Interno Bruto (PIB) agrícola nacional. “Com nossas 33 unidades Carteira ampliada do Santander somava R$ 17,7 bi em julho já conseguimos alcançar cerca de 70% da cobertura opção para o Santander, já talina (GO), Naviraí (MS), do mapa agropecuário do que o espaço tem vocação Posse (GO), Campo Novo Brasil. Hoje temos lojas vo- comercial no segmento, utili- do Parecis (MT), Canarana cacionadas do Pará ao Rio za de soluções digitais e não (MT), Paragominas (PA), Grande do Sul, passando conta com transações em es- Balsas (MA), Primavera do por Minas Gerais”, explicou. pécie, criando um ambiente Leste (MT), Unaí (MG), MaSobre a localização em seguro totalmente voltado racaju (MS), Redenção (PA), João Pinheiro, superinten- ao atendimento dos clientes Alta Floresta (MT), Mineiros dente destacou que a cidade e de seus negócios. Porém, (GO), Nova Mutum (MT), é uma potência do agronegó- dependendo da demanda, Vilhena (RO), Chapadão cio mineiro principalmente o local pode ter seu atendi- do Sul (MS), São Gabriel na pecuária e no setor sucro- mento ampliado. D’Oeste (MS), Cianorte (PR), energético. “A loja permitirá “É uma agência digital Cáceres (MT), Juara (MT), atender os produtores rurais que permite um relacio- Gurupi (TO), Pato Branco da região com exclusivida- namento mais próximo e (PR), Frederico Westphade”, completou. personalizado com cada len (RS), Sarandi (RS), PoEle lembrou também que cliente”, resumiu. rangatu (GO), Querência o modelo de atendimento O Santander Brasil já inau- (MT), Quirinópolis (GO), tem se mostrado uma boa gurou lojas Agro em Cris- Marechal Cândido Rondon

(PR), Monte Carmelo (MG), Santo Antônio da Platina (PR), Rio Brilhante (MS) e Sidrolândia (MS). Carteira - De acordo com o último balanço divulgado, a carteira de crédito ampliada (que considera Recursos Obrigatórios e Livres, BNDES, Funcafé e os títulos CPR e CDCA) do banco teve um aumento de 192% entre dezembro de 2015 e julho de 2019, passando de R$ 6,086 bilhões para R$ 17,778 bilhões. O resultado de julho representou uma alta de 19,1% ante o mesmo mês de 2018 e avanço de 2,5% na comparação com junho, enquanto o mercado cresceu 5,6% e avançou 1,7%, respectivamente. Somente em 2018 ante 2017, o crescimento foi de 26%, para R$ 16,325 bilhões frente ao crescimento de mercado de 9%. As principais culturas atendidas na carteira são soja, milho e boi gordo. A carteira de crédito ao agronegócio no segmento atacado do banco é de R$ 26 bilhões, sendo somente as usinas, R$ 8 bilhões, e incluindo as tradings de açúcar e álcool e cooperativas, o valor chega a R$ 8,8 bilhões. Os principais setores atendidos são açúcar e cana (35%), milho e soja (24%), cooperativas (15%), fertilizantes (11%) e boi gordo (10%). Ao final de julho de 2019, o Santander tinha 9,2% de participação de mercado em LCA, conforme dados do Banco Central, alta de 0,3 ponto percentual ante o mesmo mês de 2018.

PESQUISAS

Azeitona pode ser usada em cosméticos Conhecida como protagonista do azeite, a azeitona alcança outros patamares de utilização, agora na área da beleza. Em Maria da Fé, na região da Serra da Mantiqueira, pesquisadores da Empresa

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE O Presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro Esporte Clube, no uso de suas atribuições e na forma prevista no Estatuto Social do Clube, especialmente o disposto no art. 21, II, “a”, e art. 22, c/c com o arts. 30, III e 20, IX, convoca os Senhores Conselheiros Beneméritos, Natos e Associados Conselheiros para Reunião Extraordinária, que ocorrerá no dia 21 de outubro de 2019, às 19:00 horas, no Dayrell Hotel e Centro de Convenções, sala Alexandrite, localizado na rua Espírito Santo, n° 901, Bairro Centro, Belo Horiznte – MG, para tratar da seguinte pauta: I - Deliberar sobre o pedido de afastamento do Presidente do Clube Wagner Pires De Sá e dos Vice-Presidentes Hermínio Francisco Lemos e Ronaldo Granata Nogueira de Souza; II - Deliberar sobre a instauração de um Comitê Gestor para conduzir o Clube, no caso de afastamento dos dirigentes, com posse imediata; Ressalvando que: Nos termos do §3° do art. 18 e §2° do art. 19, e diante da decisão judical proferida nos autos do processo n° 510570356.2019.8.13.0024, mantida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (1.0000.19.1048446/001), os Conselheiros que recebem remuneração do Cruzeiro Esporte Clube, sob qualquer modalidade de contratação (CLT, RPA, Pessoa Jurídica), terão os votos registrados e computados separadamente. Publique-se o presente edital nos termos do art. 22 do Estatuto Social. Belo Horizonte, 03 de outubro de 2019.

José Perrella de Oliveira Costa Presidente Conselho Deliberativo

de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), desenvolveram técnica que utiliza a azeitona para a fabricação de sabonete. Para o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, Paulo Beirão, este é mais um exemplo da aplicação de conhecimento originado de pesquisa, gerando novas oportunidades para o desenvolvimento econômico e social de uma região. “Novos negócios poderão ser criados a partir dessa tecnologia, e a dimensão que eles poderão tomar depende agora do setor privado”, pontua. O estudo foi desenvolvido pelo pesquisador em olivicultura e fruticultura de clima temperado da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Luiz Fernando de Oliveira da Silva. De acordo com Silva, a produção de produtos cosméticos com azeite de oliva já é realizada por outros países produtores, pois o azeite de oliva tem uma substância que traz benefícios à pele e combate os efeitos oxidativos causados pelos radicais livres. O pesquisador conta, ainda, que foram desenvolvidas duas formas de produção: uma feita com azeite e outra

LUIZ FERNANDO OLIVEIRA - EPAMIG

Técnica mineira usa a azeitona na fabricação de sabonetes

com o resíduo da extração. Também há a opção do sabonete esfoliante. “Este é feito com o resíduo, que contêm, além de uma quantidade de azeite de oliva, pedaços triturados do caroço, proporcionando o efeito esfoliante”, explica. Além de hidratantes, os sabonetes também representam importante fonte de renda para a região. “Existem duas empresas que têm lojas e comercializam o produto aqui em Maria da Fé. Como efeito disto podemos citar a geração de empregos e renda, utilização de subprodutos que seriam descartados, além de ser um atrativo para turistas e novos produtos tecnológicos”, conta. Silva destaca, ainda, a

importância da cadeia da olivicultura para a região de Maria da Fé. De acordo com o pesquisador, hoje são cerca de 1 milhão de plantas, 2 mil hectares plantados, cerca de 60 marcas comerciais de azeite, uma produção, em 2018, de 800 mil quilos de azeitonas, das quais foram extraídos 80 mil litros de azeite. “Além disso, estamos trabalhando outras possibilidades de exploração da olivicultura, como azeitonas em conserva, folhas da oliveira, artesanato com a madeira da oliveira e cosméticos começam a se desenvolver. Toda essa cadeia tem movimentado a região da Serra da Mantiqueira, trazendo benefícios econômicos, sociais e culturais”, finaliza. (Agência Minas)

COMÉRCIO EXTERIOR

Exportações de carne suína aumentaram 2,6% em setembro São Paulo - As exportações de carne suína do Brasil avançaram 2,6% em setembro na comparação com igual período do ano passado, atingindo 58 mil toneladas, informou na sexta-feira (4) a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ainda de acordo com a entidade, a receita gerada pelos embarques da proteína saltou 31,6% no mês, com US$ 124,4 milhões. Os dados consideram todos os produtos, entre in natura e processados. “As vendas para a Ásia, especialmente para a China, mantêm as exportações brasileiras de carne suína em fluxo positivo”, disse em nota o presidente da ABPA, Francisco Turra. Com uma epidemia de peste suína africana afetando sua criação de porcos há cerca de um ano, a China ampliou importações de proteínas, ajudando em uma alta de preços do produto - apenas em agosto, o rebanho chinês de suínos encolheu em 38,7% na comparação anual, segundo dados governamentais.

No acumulado do ano, as exportações brasileiras de carne de porco atingiram 524,2 mil toneladas, alta de 12,15% ante os nove primeiros meses de 2018. As receitas no período totalizam US$ 1,080 bilhão, elevação de 21,1%. Frango - Por outro lado, setembro não foi tão positivo para as exportações de carne de frango do Brasil, in natura e processadas, com os embarques recuando 11% versus mesmo mês do ano passado e somando 323 mil toneladas, de acordo com a ABPA. No mês, as receitas atingiram US$ 538,4 milhões, retração de 6,9%. Procurada, a ABPA não se manifestou sobre o motivo da redução, que também ocorreu para a carne bovina no mês passado. Ainda assim, há leve alta no volume de vendas no acumulado de 2019, com 3,081 milhões de toneladas de carne de frango exportada, avanço de 0,7% na comparação anual. As receitas no período subiram 5,7%, para US$ 5,16 bilhões. (Reuters)

BEBIDAS

Vinhos produzidos com tecnologia da Epamig são premiados O Top 5 Syrah Wines of Brazil Awards 2019, premiou, no mês de setembro, três vinhos produzidos com tecnologia Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O Wines of Brazil Awards consagra os melhores vinhos do País em várias categorias e campo de atuação. O concurso, que acontece no Rio de Janeiro, tem se tornado uma competição tradicional no país. Entre os premiados estão Guaspari Syrah Vista da Serra 2016, Casa Geraldo Colheita de Inverno Syrah 2017 e Maria Maria Diana Syrah 2017. Os vinhos da Casa Geraldo e Guaspari são produzidos em vinícola própria. Já as uvas dos vinhos Maria Maria são plantadas na cidade de Três Pontas, região Sul de Minas Gerais, e o processamento é feito na vinícola Experimental da Epamig, em Caldas. “Em 2005, quando ainda não tínhamos conhecimento da dupla poda, importamos as mudas da variedade Syrah e sempre a conduzimos no verão,

estação difícil de colher uvas sãs e doces. Já em 2013, realizamos a inversão do ciclo, obtendo bons resultados de qualidade da uva”, conta o responsável pelos parreirais da Casa Geraldo. “Seguimos plantando a variedade Sauvignon Blanc, e em 2016 tivemos a primeira safra. A uva de inverno conquistou espaço na fazenda. Com a tecnologia, alcançamos muitos prêmios, só em 2019 já foram 18 vinhos de inverno premiados” destaca. Dupla poda - A dupla poda consiste na inversão do ciclo produtivo da videira, que altera para o inverno o período de colheita das uvas destinadas à produção de vinhos finos. São feitas duas podas anuais e colheita apenas no inverno. A uva tinta Syrah foi a que mais se adequou à técnica, resultado de um trabalho de pesquisas de mais de 20 anos, desenvolvidas pela Epamig, com apoio da Fapemig e outros órgãos de fomento, que aperfeiçoou a qualidade dos vinhos finos produzidos no Brasil em propriedades no Sul de Minas, Rio de Janeiro e São Paulo. (Agência Minas)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

9

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

BEBIDAS

LATICÍNIO

Mapa cria câmara setorial Recurso será aplicado em desenvolvimento de produtos, embalagens e comunicação para segmento de cerveja

Trevo Alimentos investe R$ 10 mi

IGNACIO COSTA

DANIELA MACIEL

Apostando em inovação e posicionamento de marca, a Trevinho, marca do grupo Trevo Alimentos, indústria láctea sediada em Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais, acaba de investir R$ 10 milhões em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, embalagens e comunicação. Embora não sejam considerados de primeiríssima necessidade, os produtos lácteos têm a confiança do consumidor especialmente no quesito saudabilidade. Dados da consultoria Euromonitor divulgados no início do ano, dão conta que o mercado brasileiro de lácteos apresenta indícios de recuperação e deve apresentar o maior crescimento absoluto da América Latina, de USD 2 bilhões, entre 2017 e 2022. De acordo com o CEO da Trevo, Marcelino Rezende, o objetivo da marca é estar cada vez mais próxima do seu consumidor. “Os consumidores reconhecem nos lácteos características de produtos saudáveis e, cada vez mais bem informados, buscam itens específicos. Por outro lado, diante da crise econômica, também estão valorizando mais o seu dinheiro, exigindo produtos de qualidade, inovadores e com preço justo. Daí a necessidade de ouvirmos nossos consumidores e oferecermos constantes inovações, sem esquecer de aliar sabor a todas as opções”, explica Rezende. Assim, segundo a gerente de marketing da Trevo Alimentos, Clara Ribeiro, foi definida a nova identidade da marca Trevinho. O projeto de reposicionamento abarcou um estudo profundo de branding, investimento no parque fabril em novas linhas de produção/envase, desenvolvimento de novos produtos, design de embalagens, planejamento integrado de comunicação e trade marketing, plataforma digital e material de suporte e incentivo comercial. “Desenvolvemos uma estratégia de comunicação integrada para apresentar o novo posicionamento das marcas Trevinho e Trevinho Kids com um discurso coerente

Projeto de reposicionamento da marca abarcou um estudo profundo de branding, explicou Clara Ribeiro

e direcionado. Para a Kids trabalhamos o desenvolvimento de storytelling e personagens, campanhas e ações de trading marketing, experiências e vivência sensoriais e desenvolvimento estratégico digital”, enumera Clara Ribeiro. O mix de 30 produtos envolve as assinaturas Trevinho e Trevinho Kids: uma para o público adulto e outra voltada especialmente para as crianças. A linha Tripla Atitude é destaque da família com itens zero lactose, zero adição de açúcar e zero gordura. A Trevinho Kids ganha status de marca independente, com material próprio, personagens exclusivos e mix de produtos feito especialmente para as crianças. Produtos com até 50% de redução de açúcar e enriquecidos com ferro, zinco e vitaminas estão presentes no mix de 10 produtos assinados pela marca. Atualmente, a Trevinho, que existe há 27 anos,

representa 60% do faturamento da empresa. “A marca Trevinho está sendo desmembrada com a criação da Trevinho Kids, com produtos voltados para o público infantil. Esse passo exigiu muito estudo em função de problemas que tem atingido a infância, como obesidade, por exemplo. Desenvolvemos produtos específicos mais saudáveis de modo a agradar a criança, que privilegia o sabor, e as mães que estão atrás de saudabilidade”, pontua o CEO da Trevo. Dona de um mix de 100 produtos entre iogurtes, bebidas lácteas, leite fermentado, petit suisse, requeijão e creme de leite, a Trevo Alimentos está presente em mais de 10 mil pontos de vendas dispersos em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Goiás, Brasília, Pernambuco e Bahia. A meta agora é se tornar, definitiva-

mente, uma empresa de alcance nacional. A estratégia é se fortalecer primeiramente nas capitais. “De forma macro, nos tornamos uma empresa com atuação em todo o País, exceto na região Norte, onde a logística é um grande complicador. Até 2022, não devemos atuar naquela região. Mas temos um objetivo robusto que é sair do regional para o nacional. O Brasil é um grande e complexo mercado, com diferenças regionais e forte concorrência - especialmente de empresas globais - que embora tenha espaço para todos, oferece um desafio muito grande. Temos ao nosso lado, porém, mais um poderoso ativo: a tradição e respeitabilidade dos laticínios mineiros. Problemas como fraudes recentemente noticiados aconteceram longe de Minas e essa é também uma distinção importante que carregamos”, completa o empresário.

EXPANSÃO

Forno de Minas “de olho” no Nordeste THAÍNE BELISSA

O Nordeste está no foco da indústria mineira de alimentos Forno de Minas. Desde janeiro deste ano, a empresa vem investindo em sua estrutura comercial na região e dobrou a equipe que atua no local. De acordo com o diretor Comercial da Forno de Minas, Vicente Camiloti, a expectativa é ampliar a participação da marca no varejo e no food service, crescendo até dois dígitos na região. Para isso, a empresa vai participar, este mês, da Feira Super Mix, em Olinda. Segundo Camiloti, o Nordeste é o segundo maior mercado consumidor da marca no Brasil, perdendo apenas para o Sudeste. As vendas no mercado nordestino representam, hoje, 9% do faturamento da marca. Para o executivo, a participação ainda é pequena diante do potencial da região. “A gastronomia do Nordeste é muito rica, mas os produtos mineiros são muito bem aceitos por lá. Entre os principais estados consumidores estão Pernambuco, Bahia e Ceará. Já estamos presentes com toda nossa linha de produtos, mas o pão de queijo é o carro-chefe”, afirma. Outro produto que tem se des-

tacado na região é o burek, que é uma massa recheada de carne ou frango e é uma comida tipicamente turca. Para o diretor, o sucesso do produto pode ter a ver com uma substituição de outros salgados, como a tradicional coxinha. “É um produto saboroso e menos calórico”, explica. De acordo com Camiloti, entre os principais clientes da Forno de Minas no Nordeste estão os estabelecimentos que vendem direto para o consumidor, como lanchonetes e hotéis. “Com a alta do dólar acreditamos que o turismo nacional deve aquecer, o que pode levar a hotelaria a nos demandar mais”, aposta. Para chegar a mais clientes na região, a empresa participou da Feira Super Mix, que aconteceu nos dias 24, 25 e 26 de setembro, em Olinda. O evento comercial é o maior do setor atacadista e supermercadista do Norte e Nordeste. A Forno de Minas atua com distribuidores, mas sua principal forma de operar é por meio de filiais comerciais nos diferentes estados. A operação no Nordeste conta com uma equipe bem completa com gerência, comercial, suporte aos supermercados e ao food service. Ao todo, são 18 pessoas trabalhando pela expansão da marca na região.

CAROL REIS

Produtos mineiros são muito bem aceitos no Nordeste, diz Camiloti

O Ministério da Agricultura terá uma câmara setorial exclusiva para discutir os problemas do setor cervejeiro brasileiro, o terceiro maior do mundo, com mais de 1.000 empresas registradas e 14 bilhões de litros consumidos por ano. A ministra Tereza Cristina assinou na quinta-feira (3) a portaria instituindo a Câmara Setorial da Cerveja, que reunirá todas as entidades representantes do setor produtivo. Até hoje, o Mapa tinha duas câmaras no setor de bebidas: a de Viticultura, Vinhos e Derivados e a da Cachaça. Ao todo, são 30 câmaras setoriais e cinco temáticas, abrangendo todos os setores da cadeia produtiva da agropecuária. A câmara temática deverá ser instalada ainda na segunda quinzena de outubro, junto com a primeira reunião de trabalho do novo colegiado. O setor de cerveja representa cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, gera cerca de R$ 25 bilhões em impostos por ano, é responsável por 2,7 milhões de empregos e tem um faturamento da ordem de R$ 100 bilhões. O propósito da câmara é que os problemas do setor sejam discutidos em conjunto por todas as entidades representantes dos produtores, inclusive a Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva). O número de cervejarias artesanais está em rápida expansão no Brasil. Também farão parte da câmara a Associação Brasileira de Bebidas (Abrab), a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CerveBrasil) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). De acordo com o geógrafo Eduardo Marcusso, da Coordenação-Geral de Suporte Econômico do ministério, a criação do colegiado estava sendo planejada há dois anos. Segundo ele, a câmara terá o papel de promover o debate em pé de igualdade entre todos os players da indústria da cerveja, que reúne algumas das maiores empresas do país e também pequenas empresas de produção artesanal. “Vamos produzir um debate em prol da cadeia como um todo”, disse Marcusso. “Desejamos que a câmara possa gerar importantes produtos para subsidiar ações de melhoria pelo Ministério e pelas entidades interessadas, promovendo ganhos para toda a sociedade”. Cerveja artesanal - Um dos objetivos da câmara será fomentar a revolução da cerveja artesanal no Brasil. Nos Estados Unidos, as cervejarias artesanais movimentam US$ 27 bilhões por ano. No Brasil, não há dados específicos sobre a economia das empresas artesanais, a não ser os dados do próprio Ministério a partir do registro formal de novas cervejarias. Os números mostram a importância do setor para o País e os debates promovidos na câmara irão fazer crescer ainda mais um setor que possa pela revolução das cervejas artesanais. (Com informações do Mapa)

www.facebook.com/DiariodoComercio

www.twitter.com/diario_comercio

gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

Telefone: (31) 3469-2025


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

10

DC INOVAÇÃO CLUBE DE BENEFÍCIOS

MATEUS BARANOWSKI

Amo Beagá se transforma em app com assinatura mensal Serviço, gerenciado pelo JChebly, será focado em perfis exigentes Em sua versão 2.0, agora em formato de app, e incorporado ao Grupo JChebly, o clube de benefícios Amo Beagá acaba de ser lançado para o público mineiro, ávido por boas oportunidades. Com mais de 150 estabelecimentos parceiros, selecionados por meio de uma curadoria premium de vantagens diversificadas em 12 categorias, a expectativa é de que até o fim do ano sejam realizados 100 mil downloads do aplicativo. O público ao qual se destina a plataforma valoriza experiências únicas e exclusivas. Com o mote “viva o melhor da cidade e economize por onde você for”, Breder Filho, empreendedor mineiro, designer e criador da ferramenta, aposta na fidelização dos clientes por meio da variedade de categorias e diferenciação dos benefícios, ou seja, superação da expectativa do consumidor: a realidade entre a teoria e a prática de um benefício. “Seremos o maior clube, para o melhor público e com as melhores oportunidades da cidade”.

Para alcançar o objetivo, não há mágica; e sim um criterioso trabalho de curadoria dos parceiros que são escolhidos a dedo. “A JChebly enxergou enorme potencial no aplicativo e entendeu que trata-se de uma excelente oportunidade para complementar os serviços de outra empresa administrada por nós, o Sou BH, portal de cultura e entretenimento. Agora poderemos oferecer ao público, além da informação de onde ir, os melhores benefícios em suas experiências”, analisa o CEO do Grupo JChebly, Leonardo Chebly. Nesse sentido, Breder aposta: “Com Belo Horizonte crescendo cada vez mais, impulsionada por inúmeras opções de lazer, entretenimento e turismo, nos tornamos um ótimo lugar para desfrutar a vida. Logo, o Amo Beagá surge exatamente nesse contexto: para conectar pessoas às empresas e serviços eficientes e diferenciados, concedendo uma série de benefícios e vantagens para aqueles que

querem, de imediato, aproveitar todo o potencial que a cidade tem a oferecer”. Com o Amo Beagá, os associados têm oportunidades de economizar muito além da gastronomia. “O que os clientes mais procuram são descontos nos segmentos de beleza e estética, gastronomia e vida saudável. Porém, a hotelaria, para os fins de semana a dois, e as pousadas no interior de Minas, por exemplo, merecem destaque e atenção”, afirma o sócio do Amo Beagá, Talles Ribeiro. Com 12 categorias - gastronomia, moda, vida saudável, beleza e estética, delivery, casamento, hotéis e pousadas, pets, cafés e delícias, kids, diversão, e oportunidades -, a aposta é de que o usuário poderá resgatar o valor de R$ 17,90 investido na mensalidade rapidamente. “Uma enorme variedade de produtos e serviços de ponta, somando centenas de vantagens, saem a menos de 60 centavos/dia”, explica Breder. (Da Redação)

LOGÍSTICA

Com gestão compartilhada, Comprovei fortalece colaboração e cultura da inovação Cada vez mais as grandes corporações, mesmo aquelas consideradas mais tradicionais, estão se conectando e até se espelhando em startups. Esse movimento, que deixou de ser apenas uma tendência, ocorre porque estas últimas conseguem se mover e engajar todo o ecossistema em torno do negócio de forma rápida, o que facilita a cultura da inovação. Além da agilidade para inovar e da utilização de tecnologias avançadas para escalar o negócio rapidamente, as startups conseguem ser eficientes pela forma que conduzem seus negócios. Na gestão compartilhada, muito utilizada por essas empresas, os líderes deixam de ser os únicos a decidir. Os colaboradores passam a ter voz para dar sugestões e a fazer parte da tomada de decisão. Nesse modelo de administração, as contribuições da equipe são valorizadas e, desta forma, é estabelecida uma cultura que

estimula a inovação. Um exemplo de sucesso é o da Comprovei, startup de tecnologia para logística. Com cerca de 20 funcionários, o CEO e os três diretores se reúnem toda sexta-feira com os funcionários. A pauta é ouvir novas ideias sobre produtos, processos internos e até o relacionamento com os clientes podem ser cada vez mais eficientes. No dia a dia da Comprovei, os funcionários são encorajados a dar suas opiniões e a não ter medo de errar, mesmo que suas sugestões não sejam adotadas ou que alguma outra ideia sugerida anteriormente não tenha dado certo após ser utilizada ou testada. “Além do maior engajamento para resolver desafios do negócio, com a gestão compartilhada, também zeramos o turnover e conseguimos reter nossos talentos, mesmo não estando em um grande centro econômico”, orgulha-se Halley Takano, CEO da Comprovei, que

está sediada em Itajubá, cidade da região Sul de Minas Gerais. Tecnologia como facilitadora - Foi pensando em facilitar a adoção da cultura colaborativa nas empresas que a startup Waggl Brasil trouxe para o Brasil uma plataforma digital que coleta opiniões de funcionários e pessoas de fora da companhia, de forma anônima, para levantar ideias e possíveis soluções de desafios de negócio ou até mesmo para os gestores entenderem o que esses públicos de interesse pensam e sentem. “A plataforma promove um ambiente colaborativo, no qual as opiniões das pessoas são incentivadas e valorizadas, aumentando o sentimento de pertencimento e o engajamento. As informações capturadas, por sua vez, embasam as tomadas de decisão da liderança”, afirma o gerente-geral da Waggl Brasil, Kiko Campos. (Da Redação)

OPORTUNIDADE

Mining Hub recebe inscrições de startups para o 3º ciclo até o dia 11 de outubro O Mining Hub, único hub de inovação aberta do segmento de mineração no mundo, está com inscrições abertas até o dia 11 de outubro para mais um ciclo de desafios. Implantado em Belo Horizonte, na unidade WeWork Sergipe 1440, na Savassi, o projeto está em seu 3º ciclo e busca startups interessadas em propor e desenvolver soluções estratégicas e operacionais aos desafios enfrentados pelo setor. Os interessados devem apresentar projetos ligados aos temas: Eficiência operacional, Fontes de Energia Alternativa, Gestão de Água, Gestão de Resíduos, Desenvolvimento social e Segurança: SSO e Operacional. Cada ciclo do programa de aceleração tem duração de quatro meses e as mineradoras credenciadas se envolvem no desenvolvimento das soluções. A iniciativa colaborativa envolve toda a cadeia mineral, mirando a geração de mudanças

no comportamento e mindset do segmento, visando impactar positivamente o futuro da mineração. Os projetos são acelerados com o apoio da Neo Ventures, empresa consolidada, com larga experiência em apoiar grandes empresas no processo de inovação aberta e interna, além de parceria com o WeWork Labs e apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Mining Hub - O Mining Hub foi criado com o propósito de ser um canal direto de inovação aberta, tendências do setor e relacionamento entre mineradoras e startups. O ambiente tem como objetivo gerar oportunidades e conexões para diferentes atores da cadeia da mineração, como as próprias mineradoras, além de fornecedores, startups, pesquisadores e investidores. Lançado em janeiro de 2019, o projeto conta com o apoio do Ibram e reúne as mineradoras:

Alcoa, Anglo American, AngloGold Ashanti, ArcelorMittal, Bamin, Bemisa, CBA, CBMM, CMOC, CSN, Gerdau, J. Mendes, Kinross, Largo Resources, Lundin Mining, Mineração Morro Verde, Nexa Resources, RHI Magnesita, Samarco, Mineração Usiminas, Vale. Além das mineradoras, empresas da cadeia de fornecedores também participam do hub da mineração: Accenture, Clariant, Dassault, Deloitte, Ecolab, EY, Haver & Boecker, Hugues, Inmarsat, IHM Stefanini, ISQ, Klüber Lubrication, Lhoist, Metso, Orica, Outotec, Petronas, Sandvik, Sotreq, Sascar, ThyssenKrupp,Tracbel, Vulkan. O Mining Hub ocupa um andar na unidade da WeWork Sergipe 1440, em um ambiente customizado e criado dentro do conceito de espaço aberto, ideal para trocas de ideias e conexões. (Da Redação)

Seremos o maior clube, para o melhor público, garante Breder

INCENTIVO

Empresa de tecnologia Neomode recebe aporte de R$ 2,7 milhões do Criatec 3 Desenvolver novos canais de venda (App Commerce e Shopbot Omni), transformar a loja física em um minicentro de distribuição on-line, aumentar o giro de estoque das lojas, melhorar a logística de entrega com o sistema “clique e retire” e disponibilizar o estoque em tempo real. Essas são as propostas da Neomode, empresa de tecnologia que oferece soluções omnichannel para o varejo e que acaba de receber um aporte de R$ 2,7 milhões do Fundo Criatec3, gerido pela Inseed Investimentos. Fundada em 2016, a Neomode atende grandes cadeias de varejo como Lojas MM (Grupo Mercado Móveis) e Dufry. O montante será utilizado para automatizar a tecnologia, escalar a máquina de vendas, ampliar o quadro de funcionários e iniciar um plano de expansão nacional.

de PDV - frente de loja - das lojas físicas, gateways de pagamento e plataformas e-commerce - e origina novos canais de venda white label omnichannel: App Commerce (aplicativos de compra) e Shopbot Omni (assistentes virtuais por robôs). Ambos têm como objetivo aperfeiçoar toda a jornada de compra on-line e offline do consumidor. “Quando desenvolvemos esse serviço que integra os canais e utiliza um sistema de geolocalização, notamos grande satisfação do lojista, que gerou incremental de vendas - por cliente ao retirar o produto na loja - em cerca de 40% em poucos meses. Existem diversas maneiras para melhorar a experiência de compra e encantar o cliente. O uso dessas ferramentas está revolucionando o jeito de comprar e vender no Brasil. Estamos felizes em alavancar esse processo e fazer parte dessa mudança de Convergência - “O omnichannel, comportamento”, observa Fabíola que já é muito popular nos EUA Paes. e Europa, é uma tendência que se baseia na convergência de todos os Case de sucesso - A Dufry, rede canais utilizados por uma compa- internacional líder em varejo de nhia. Trata-se da possibilidade de viagem, é a mais nova companhia fazer com que o consumidor não global a investir em tecnologia para veja diferença entre o mundo on- facilitar a interatividade on-line com -line e o offline. Assim, conectamos os clientes de voos internacionais. canais on-line com os pontos de Ela criou a assistente virtual Duda vendas físicos e os consumidores - que atende os consumidores 24 evitam atritos na experiência de horas por dia, sete dias por semana compra”, explica a co-fundadora da nas lojas Duty Free Dufry Brasil, Neomode, Fabíola Paes, especialista agilizando a vida de quem tem um em varejo e professora da ESPM, prazo curto e deseja adquirir algo Ibmec e da USP/Esalq. em suas lojas. “Normalmente, depois de fazer Entre as funcionalidades já dispouma compra pela internet, o con- níveis aos viajantes de embarque ou sumidor precisa aguardar alguns desembarque internacional, estão: dias até receber o produto. Isso ajuda para localizar os produtos gera insatisfação e diminui o in- nas lojas Duty Free Dufry Brasil, teresse da compra. Com a solução tirar dúvidas sobre os pagamenda Neomode, é possível retirar tos e cotas alfandegárias e fazer ou receber as mercadorias em avaliação on-line do atendimento. poucas horas, no mesmo dia e no A Duda está integrada com o local escolhido pelo consumidor. atendimento humano e carrega A jornada de compra proposta todo histórico de conversa do robô pela Neomode fica mais rápida e para o atendente, caso ele precise há redução significativa de custos ajudar o cliente. Ela também pode logísticos. O cliente não enfrenta ser integrada com um sistema de filas, prazos de entrega e taxas de avaliação de satisfação em tempo frete’’, explica o CEO da Inseed real, visualização do catálogo de Investimentos, Gustavo Junqueira. produtos para pesquisa de preço Um estudo da Webshoppers, e descrição de produto integrado realizado pela Ebit/Nielsen em ao e-commerce. 2018, mostrou que a porcentagem “A ferramenta criada pela Nede atrasos nos pedidos “clique omode nos permite oferecer uma e retire”, sistema desenvolvido experiência melhor no atendimento pela Neomode, é de apenas 2,6% ao cliente que possui automatização - significativamente menor do que com a plataforma de e-commerce, quando enviados pelos Correios atendimento humano e avaliação (16,6%) e pelas transportadoras NPS. Em oito meses de testes e imprivadas (24,4%). plantação, percebemos um avanço Para possibilitar essa integração, na qualidade do atendimento e a Neomode desenvolveu a tecno- automatização dos serviços na logia LORI (Library of Omnichanne Duda”, explica o Digital & InnolIntegrations for Retail), uma plata- vation Global Customer Service forma que conecta o varejo com os Manager da Dufry, Marcelo Fermais completos sistemas nativos reira. (Da Redação)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

11

NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

AÇÃO SOCIAL

Instituto MRV abre inscrições para 7ª edição do Educar para Transformar

Complexo turístico e de lazer Terra Santa, na cidade de Trindade, conhecida como a capital da fé, passará por expansão DIVULGAÇÃO

TURISMO

GR Group prospecta mercado em Minas Gerais Triângulo e RMBH serão alvo DANIELA MACIEL

Há 20 anos no mercado, o GR Group, sediado em Goiânia (GO), que atua no mercado imobiliário e na indústria do turismo e entretenimento com diversos hotéis, resorts, parques e atrações turísticas espalhados pelo País, fechou parceria com a empresa goiana Planalto Invest para expansão do complexo turístico e de lazer Terra Santa, na cidade de Trindade, conhecida como a capital da fé. De olho no mercado mineiro, que hoje ocupa o terceiro lugar entre os visitantes de Trindade - atrás apenas de paulistas e goianos -, o CEO do GR Group, Gustavo Rezende, anunciou investimento de R$ 120 milhões nos próximos três anos. O plano contempla inauguração de mais 10 atrações no parque aquático temático Arca Parque até o final de 2019, construção de uma praia de piscina com ondas, um resort de luxo e um novo condomínio de chácaras.

“Minas Gerais já é um mercado muito importante para a cidade e também para nós. O mineiro vai muito para Caldas Novas (GO) - onde também temos empreendimentos - e todos os novos atrativos são pensados para acolher as famílias, então feito também para os mineiros”, explica Rezende. Além de receber visitantes de Minas Gerais, o executivo já pensa em cravar os pés no território das Alterosas. Sem deixar escapar detalhes, diz apenas que as regiões do Triângulo e do entorno de Belo Horizonte são olhadas com atenção para a implantação de um resort. O anúncio desse possível investimento, onde a marca já tem alguns parceiros importantes, pode acontecer já em 2020. Além de Minas Gerais, novos empreendimentos no Nordeste devem ser anunciados no ano que vem. Atualmente, o GR Group está presente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Enquanto isso não acontece, o foco continua no em-

Minas é um mercado muito importante, diz Rezende

preendimento de Trindade. O Complexo Terra Santa consiste em seis condomínios de chácaras a apenas 35 km de Goiânia. Com área total é de 3,6 milhões de metros quadrados, possui uma área verde de 664,5 mil m² e uma área de preservação permanente total de 315,7 mil m². Ao todo, são mais de 1.900 unidades em meio a mais de 7 mil árvores já plantadas e três nascentes de água preservadas. A previsão é de que o Complexo Terra Santa receba 80 mil turistas este ano e, em 2021, 250 mil visitantes.

Atualmente, o conjunto gera 200 postos de trabalho diretos e a expectativa é de que, quando concluído, abrigue 500 colaboradores diretos. “Estamos na contramão da crise, fazendo investimentos importantes. Com as reformas estruturais - como previdência e tributária sendo implementadas, tudo ficará mais fácil. Além disso, já tem mais capital estrangeiro entrando com mais segurança jurídica e financeira. Assim, nós estaremos prontos para a retomada da economia”, avalia o CEO do GR Group.

O Instituto MRV lançou neste mês o edital para a 7ª edição do programa Educar para Transformar, idealizado para promover transformações por meio da educação, estimulando aprendizados e mudanças culturais em seus públicos diretos e indiretos. O edital selecionará 10 projetos de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) em parceria com escolas da rede pública de ensino fundamental II e médio para participarem do programa ao longo de dois anos. Cada um dos 10 projetos receberá um aporte de R$ 160 mil. As OSCs selecionadas atuarão em duas vertentes em paralelo: desenvolvimento de um projeto em parceria com uma ou mais escolas e criação de um produto ou serviço a ser desenvolvido para a própria OSC. Ao longo do percurso do programa, as organizações receberão visitas de um ou mais representantes do Instituto MRV, que acompanharão presencialmente o desenvolvimento das atividades. Simultaneamente, serão realizadas capacitações à distância e acompanhamento da aplicação dos recursos. O programa Educar para Transformar é um chamamento público de apoio a projetos que impactam positivamente a educação, buscando solucionar ou amenizar problemáticas sociais e promover transformação social nos mais diversos contextos. Realizado desde 2016, cada edição do programa propõe uma temática e desenvolve ações com prazos e recursos específicos. Até a 4ª edição, foram apoiados 20 projetos que impactaram mais de 80 mil pessoas em 10 estados do Brasil. Ao longo de 2019 estão sendo acompanhados os projetos da 5ª e a 6ª edição, que acontecem simultaneamente. “O Instituto MRV acredita que a colaboração entre os participantes de um

projeto, desde o levantamento de diagnósticos até o processamento de aprendizados, promove crescimento mútuo e potencializa os resultados”, afirma o presidente do Instituto, Eduardo Fischer. “Com 1% do lucro líquido anual da construtora, a instituição trabalha com programas, projetos e parcerias que contribuem para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua, e já impactou mais de 325 mil pessoas em cinco anos”, completa. Segundo o executivo, o Instituto MRV apoiará iniciativas que promovam a escola como comunidade de aprendizagem por meio da interação entre estudantes, professores e gestão escolar. “Além da especificidade de cada foco, os projetos devem fortalecer o desenvolvimento de competências cognitivas, socioemocionais e habilidades ligadas ao relacionamento intrapessoal, interpessoal, valores e caráter”, explica Fischer. Para que possam efetuar as inscrições no Educar para Transformar, as OSCs devem estar legalmente regularizadas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ativo junto à Receita Federal; possuir, no mínimo, três anos completos de registro de CNPJ e Estatuto na data de 31 de agosto de 2019; estar em dia com suas obrigações legais, financeiras e fiscais; e possuir titularidade de conta corrente regular ativa para a transferência dos recursos. Podem participar OSCs de 55 cidades espalhadas por 20 estados, além do Distrito Federal. Cada proposta inscrita será avaliada conforme três critérios: alinhamento com o foco de atuação; gestão; e sustentabilidade. As inscrições podem ser feitas no site http://educarparatransformar. institutomrv.com.br/edital, até às 17 horas do dia 18 de outubro de 2019. (Da Redação)

SERVIÇO

Ramacrisna oferece soluções em gestão administrativa O Instituto Ramacrisna, localizado em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), está completando 60 anos em 2019 e adquiriu, ao longo desses anos, uma vasta experiência em gestão de projetos sociais, relacionamento com parceiros e prestação de contas para empresas, poder público e instituições internacionais. Este ano, a organização lançou GIP Ramacrisna - Gestão e Inovação em Projetos, cuja finalidade é oferecer aos seus clientes soluções em gestão, administração e execução dos mais diversos tipos de projetos sociais, além de consultorias. O GIP oferece a empresas, organizações sociais, poder público e empreendedores sociais apoio na gestão do seu projeto social, contribuindo para a execução do objetivo proposto e acompanhando os resultados, além de consultoria em áreas como: financeiro, contábil, jurídico e outros. Um dos projetos voltado

para autossustentabilidade desenvolvido pelo Ramacrisna é a Fábrica de Telas de Arame Ramacrisna, que teve início em meados dos anos 70. A fábrica, responsável por 22.425 atendimentos anuais realizados no Instituto Ramacrisna, é um negócio social, cujos resultados positivos obtidos com as vendas das telas são utilizados para manter um atendimento de qualidade, de forma continuada e segura. Para o superintendente, Américo Amarante Neto, a expectativa é que através da prestação de serviços oferecida pelo GIP possamos ampliar e melhorar ainda mais nossa capacidade de atendimento nos projetos sociais. “O GIP surgiu após observarmos uma necessidade de empresas e outras organizações que nos procuram para conhecer a experiência do Ramacrisna, então, após muito amadurecimento, concluímos que poderíamos contribuir de forma mais efetiva e profissional a estas organizações,

como também seria este mais um braço para geração de recursos próprios do Instituto”, explica. Desde 2008, o Instituto Ramacrisna conta com o apoio da Fundação Dom Cabral (FDC), através da POS - Parceria com Organizações Sociais, no desenvolvimento de competências em gestão e autossustentabilidade da organização, tendo desde então alcançado resultados significativamente melhores na obtenção de recursos, credibilidade junto aos parceiros, melhoria na qualidade do atendimento e número de pessoas beneficiadas. Ao longo dos anos, o Instituto Ramacrisna vem recebendo diversas premiações renomadas no campo da gestão do Terceiro Setor, a 1ª delas em 1994, o “Prêmio Modelo de Gestão”, foi oferecido pela Fundação Abrinq. Em 2014, o “Prêmio Mineiro de Excelência da Gestão das Entidades do Terceiro Setor” pela Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de Minas (Seplag).

ESTÚDIO E77

Um dos projetos do Ramacrisna voltado para autossustentabilidade é a Fábrica de Telas

Entre os mais recentes, podemos citar o selo “ONG Transparente” em 2017 e ficou, ainda, entre as “100 Melhores ONGs” em 2017 e 2018 pelo Instituto Doar e Rede Filantropia. O prêmio leva em consideração as boas práticas de gestão e transparência, sendo avaliados os processos administrativos, contábeis, financeiros e de comunicação. A avaliação

dos critérios contou com o apoio técnico de pesquisadores do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (Ceapg) e Consultoria Jr. Pública (CJP) da Fundação Getulio Vargas São Paulo (FGV-SP). Desde 1992, o Instituto Ramacrisna vem acumulando uma grande experiência no desenvolvimento e gestão de projetos. Dentre estas parce-

rias, nomes como: Petrobras, Fiat Chrysler Automóveis, Cemig, Banco do Brasil e Unimed, além de órgãos internacionais como: governo do Japão, Consulado dos Estados Unidos em Belo Horizonte e o Rotary Club do Canadá, da Inglaterra; da Alemanha, da Holanda e da França chancelam e consolidam a atuação do Instituto. (Da Redação)


12

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

FINANÇAS APLICAÇÕES

Poupança tem captação recorde em setembro Saldo ficou positivo em R$ 8,72 bilhões, melhor resultado para o período, aponta o Banco Central Brasília - Depois de alternar resultados negativos e positivos nos últimos meses, a caderneta de poupança, aplicação financeira mais tradicional do País, registrou captação líquida recorde para meses de setembro. No mês passado, os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 8,72 bilhões, informou, na sexta-feira (4), o Banco Central. Este é o maior valor para o mês desde o início da série histórica, em 1995. Em setembro do ano passado, os correntistas tinham depositado R$ 8,54 bilhões a mais do que tinham retirado. Apesar do recorde do último mês, a poupança acumula saques líquidos em 2019. De janeiro a setembro, os brasileiros retiraram R$ 6,06 bilhões a mais do que depositaram na caderneta. No mesmo período do ano passado, as captações (depósitos) tinham superado as retiradas em R$ 25,5 bilhões. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança,

a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018 – captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança está se tornando menos atrativa porque os juros básicos estão no menor nível da história, em 5,5% ao ano. Mesmo assim, o investimento tem conseguido garantir rendimentos acima da inflação, que está em níveis baixos. Nos 12 meses terminados em setembro, a poupança rendeu 4,13%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15, que funciona como uma prévia da inflação oficial, acumula 3,22% no mesmo período. Na próxima quarta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA cheio de setembro. Fundos - Os fundos de investimento acumulam captação líquida de R$ 205,7 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. O resultado se aproxima dos R$ 224 bilhões atingidos no mesmo período de 2017, volume recorde da série histórica da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de

Capitais (Anbima), iniciada em 2002, e supera a média dos últimos cinco anos, de R$ 120,9 bilhões. Em relação aos nove primeiros meses de 2018, o avanço foi de 180%. No ano, os ingressos líquidos dos fundos de ações e dos multimercados se destacam entre as demais classes: até setembro, registraram R$ 47,7 bilhões e R$ 56 bilhões, respectivamente, com altas de 156,7% e de 32,3% sobre igual intervalo de 2018. “Com a Selic mais baixa, desde o ano passado temos acompanhado um ritmo de crescimento mais acentuado em renda variável e multimercados. Os investidores estão buscando diversificar suas carteiras”, diz o vice-presidente da Anbima, Carlos André. Os fundos de renda fixa reverteram os resgates líquidos de R$ 2,1 bilhões dos nove primeiros meses do ano passado para captação positiva de R$ 13,1 bilhões em 2019. Na mesma base de comparação, os fundos de previdência avançaram 84,2%, para R$ 26 bilhões, e os ETFs tiveram alta de 1.519,4%, para R$ 7,4 bilhões. A sinalização do Banco Central de cortes adicionais na Selic impactou positivamente as rentabilidades dos ativos no mercado: todos os tipos de fundos encerraram setembro em alta. No acumulado de 2019, os

DIVULGAÇÃO

Mesmo com o resultado recorde de setembro, a poupança acumula saque líquido de R$ 6,06 bi no ano

fundos de ações apresentam os maiores retornos. Os tipos Índice Ativo (cuja gestão tem o objetivo de superar o benchmark, como o Ibovespa) e Ações Livre (que não tem o compromisso de seguir uma estratégia específica) tiveram ganhos médios de 24,1% e de 23,5%, respectivamente, superando o Ibovespa, que chegou a 19,2% no período. Entre os multimercados, o tipo Macro (que realiza operações com estratégias baseadas em cenários macroeconômicos de médio e longo prazos) apresentou retorno médio de 8,6% até o

fim do terceiro trimestre. Os fundos com maiores prazos tiveram as melhores rentabilidades na renda fixa. Os tipos Duração Alta Soberano (que investe somente em títulos públicos federais com prazos maiores) e Duração Alta Grau de Investimento (que investe, no mínimo, 80% da carteira em títulos públicos federais com prazos maiores), registraram altas de 15,1% e de 10,3%, respectivamente. Segmento de investidor - A captação líquida das pessoas físicas em fundos

MERCADO

de investimento chegou a R$ 70 bilhões até agosto deste ano. O resultado representa 40% do total da indústria no período (que estava em R$ 177,6 bilhões no acumulado de oito meses). “A tendência é que a participação desses clientes continue crescendo com a ampliação do acesso aos fundos. Também está entre os esforços da Anbima contribuir para que indústria se comunique cada vez melhor com o investidor final”, conclui Carlos André. (Com informações da Agência Brasil) AMANDA PEROBELLI - REUTERS

Ibovespa avança na sessão, mas acumula retração de 2,4% na semana São Paulo - O Ibovespa andou em linha com Wall Street na sexta-feira (4), subindo no final após novos dados econômicos dos Estados Unidos, que aliviaram agentes do mercado. Na semana, porém, o índice recuou mais de 2%, primeira queda em cinco semanas. O Ibovespa subiu 1,02%, a 102.551,32 pontos. Na semana, o índice recuou 2,4%, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro da sessão somou R$ 15,45 bilhões. No exterior, numa semana marcada por dados econômicos norte-americanos mais fracos, Wall Street teve fortes ganhos, diante do alívio proporcionado pela queda da taxa de desemprego para perto da mínima de 50 anos, em 3,5%, além de dados moderados sobre a criação de vagas nos EUA, o que atenuou as preocupações de que a economia esteja à beira da recessão. A sessão também foi marcada pelo discurso de Jerome Powell, chairman do Federal Reserve. “Embora nem todos compartilhem totalmente oportunidades econômicas e a economia enfrente alguns riscos, no geral está em uma boa situação. Nosso trabalho é deixá-la assim o máximo possível”, disse Powell. Para a Elite Investimentos, a alta na sexta-feira reflete expectativas maiores dos mercados sobre cortes de juros nas próximas reuniões do BC norte-americano.

ganharam 1,96% e 1,47%, respectivamente. RD ON saltou 6,22%, atingindo máxima histórica, após a companhia apresentar a analistas e investidor plano de abertura bruta de 240 lojas em 2020. Gol PN ganhou 1,1%, após divulgar dados de tráfego de setembro, com salto de 15,5% na demanda total por assentos em voos da companhia. No setor, Azul PN fechou em alta de 2,12% em meio a acordo de stopover acertado com o governo do Estado de São Paulo. BTG Pactual Unit caiu 4,43%, diante do noticiário recente sobre investigações ligadas a vazamento de decisões de juros do Banco Central. Itaú Unibanco PN subiu 0,48% e Bradesco PN ganhou 1,02%. Petrobras PN recuou 0,86%, apesar da alta dos preços do petróleo no mercado externo. Na véspera, o secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, disse que a companhia não está no mandato das privatizações.

Câmbio - O dólar fechou em queda pelo terceiro pregão consecutivo nesta sexta-feira, com o real voltando a figurar entre os destaques positivos nos mercados de câmbio em novo dia de dólar amplamente fraco. No fechamento, o dólar à vista caiu 0,79%, a R$ 4,0569 na venda. É o Destaques – Vale ON avan- patamar mais baixo para çou 2,53%. CSN subiu 1,68%, um encerramento desde Gerdau PN e Usiminas PNA 21 de agosto (R$ 4,0314 na

venda). Na mínima do dia, a cotação marcou R$ 4,0529 na venda (-0,89%), menor patamar intradia desde 13 de setembro. O dólar futuro negociado na B3 recuava 0,81% no dia, a R$ 4,0600. No acumulado da semana, o dólar spot recuou 2,39%, maior queda semanal desde a semana encerrada em 1º de fevereiro de 2019 (-2,91%). A fraqueza recente da moeda norte-americana tem sido causada pela avaliação de que a economia dos Estados Unidos começa a sentir os efeitos nocivos de uma guerra comercial com a China. A série recente de dados abaixo do esperado acabou reforçando apostas do mercado de que o banco

Bolsa de valores avançou 1,02% e a movimentação financeira atingiu R$ 15,45 bi na sexta-feira

central dos EUA precisará cortar novamente os juros, movimento que melhoraria as condições para emergentes atraírem capital --o

que aumentaria a liquidez e ajudaria a baixar o preço do dólar. Os dados de emprego nos EUA divulgados nesta sexta

trouxeram algum alívio sobre os riscos à economia, mas não chegaram a enfraquecer o debate sobre novos cortes de juros nos EUA. (Reuters)

IPO do BMG deve movimentar cerca de R$ 2 bi São Paulo - O Banco BMG, sediado em Belo Horizonte, anunciou nesta sexta-feira (4) que venderá até 161,9 milhões de papéis preferenciais em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) com distribuição primária e secundária, em operação que pode movimentar mais de R$ 2 bilhões, de acordo com prospecto preliminar. A faixa indicativa de preço para o IPO foi definida entre R$ 11,60 e R$ 13,40 por ação. O cronograma da oferta prevê a definição do preço em 24 de outubro. A estreia dos papéis no pregão está prevista para acontecer no dia 28. A oferta base envolve uma tranche primária de 103.448.277 ações e uma secundária de 16.491.755 ações. A oferta total pode ser acrescida de um lote equivalente a 20% da oferta base (ações adicionais) e outro lote

suplementar de 15% da oferta base para serviços de estabilização de preço das ações. A operação está sendo coordenada por XP Investimentos, Itaú BBA, Credit Suisse, Brasil Plural e BB Investimentos. PPLA - A PPLA Participations, a unidade de investimentos do grupo BTG Pactual Holding, informou na sexta-feira que o controlador desistiu de oferta pública de aquisição (OPA) para deslistar a companhia da bolsa de valores de São Paulo (B3), argumentando que o novo laudo de avaliação não reflete adequadamente o valor da empresa. “A segunda avaliadora incorreu... em erros materiais (para além da escolha de premissas que embasaram o referido laudo) que resultaram em

uma grave distorção do preço por unit PPLA11 da companhia indicado no novo laudo de avaliação”, disse o fato relevante divulgado pela PPLA citando manifestação da BTG Pactual Holding. No começo da semana, a PPLA divulgou laudo de avaliação da Urca Capital Partners precificando suas units a R$ 4,31 por papel, valor bem superior à proposta inicial da PPLA no âmbito da OPA, de R$ 1,19 por unit. O novo laudo ocorreu a pedido de acionistas. Em razão da desistência da OPA, a PPLA vai continuar com o Programa de Certificados de Depósito de Ações – BDR Nível III de sua emissão negociados na B3 e manterá registro de emissor estrangeiro perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), bem como na Euronext. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

13

LEGISLAÇÃO REUTERS / ADRIANO MACHADO

LAVA JATO

STF quer verificar a autenticidade de mensagens PGR será acionada para apurar veracidade Brasília - Em meio a questionamentos sobre os métodos da Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomará iniciativas para validar juridicamente as mensagens de Telegram envolvendo integrantes da operação. Por meio do ministro Gilmar Mendes, o tribunal vai acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) para buscar verificar a autenticidade dos arquivos. Outros integrantes do STF apoiam o movimento de Gilmar nos bastidores. Se a apuração atestar oficialmente a veracidade das mensagens, estas poderão ser usadas em processos com eventuais impactos sobre decisões judiciais e agentes públicos que atuaram na Lava Jato. O presidente Jair Bolsonaro se mostrou contrário à tentativa do STF de validar juridicamente as mensagens de Telegram envolvendo integrantes da operação Lava Jato. “Se é criminosa é criminosa, ponto final. O que é criminoso é criminoso, respeita a lei. Quebra de sigilo se seguiu a lei, tudo bem. Não seguiu, está errado”, afirmou em breve declaração ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã de sexta-feira (4). As conversas de Telegram, obtidas pelo The Intercept e divulgadas pelo site e por outros veículos expuseram a proximidade entre Sergio Moro e procuradores e colocaram em dúvida a imparcialidade, como juiz, do atual ministro da Justiça. Os diálogos também motivaram questionamentos sobre a conduta dos procuradores da força-tarefa,

incluindo o chefe, Deltan Dallagnol. Quando os primeiros diálogos vieram à tona, em 9 de junho, o Intercept informou que obteve o material de fonte anônima. O pacote inclui mensagens privadas e de grupos da força-tarefa em Curitiba a partir de 2015. A PGR poderá receber o material do STF, que requisitou as mensagens à Polícia Federal, ou da polícia, responsável por investigação sobre o caso. A senha para que a Corte adotasse uma medida foi dada na última quarta-feira, no plenário, pelo subprocurador-geral Alcides Martins, designado pelo novo procurador-geral, Augusto Aras, para representar a PGR naquela sessão. Momentos antes, na sessão, Gilmar criticara os métodos da Lava Jato com base nas mensagens já divulgadas pelo The Intercept. O magistrado leu trechos das conversas dos procuradores e apontou indícios de ilegalidades. “Queria deixar aqui patente a minha preocupação com todas as colocações feitas pelo eminente ministro Gilmar Mendes. Não me cabe fazer nenhum juízo de valor, seja em relação às pessoas, seja em relação às instituições, [aos] atos, à gravidade deles que foi referida”, disse Martins. “Se me permite, ministro Gilmar, se pudesse encaminhar esses elementos à Procuradoria-Geral para que fossem avaliados por quem é de direito, porque o que referiu é de extrema gravidade.” Gilmar decidiu enviar ofício à PGR solicitando que a instituição analise indícios

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/08/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002.

de desvios funcionais de membros do Ministério Público citados por ele, o que pode demandar análise das mensagens. Integrantes da nova composição da PGR têm sinalizado interesse em analisar tecnicamente os arquivos de texto. Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” na semana passada, Aras disse que, se validadas, as mensagens poderão servir para embasar eventuais procedimentos no Conselho Superior do Ministério Público (CNMP). Para ele, porém, as mensagens não têm o condão de anular condenações já impostas. “Se a verdade real é que o réu A, B ou C cometeu crime, o Estado de Direito impõe a preservação dessas condenações em função dos julgamentos já operados. Os desdobramentos, no que toca aos agentes que abusaram desses poderes, serão objeto de apreciação no CNMP”, disse Aras. Controvérsias - Mas sua avaliação gera controvérsias. Alguns criminalistas, diferentemente de Aras, afirmam que, segundo a jurisprudência, provas (as mensagens) obtidas por meios ilícitos (hackeamento) podem ser usadas para inocentar réus condenados indevidamente, mas não para prejudicar pessoas - os procuradores. Em julho, a Polícia Federal deflagrou a Operação Spoofing e prendeu quatro suspeitos de envolvimento no hackeamento de contas de Telegram de autoridades, como o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

dade econômica: venda de café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias ou de cereais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no terceiro decêndio do mês anterior, compreendido entre os dias 21 e último do mês anterior. Notas: (1) até o dia 5 do mês subsequente, relativamente às notas fiscais emitidas durante o período compreendido entre o dia 21 e o último dia do mês. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário o recolhimento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/ internet, RICMS/MG-2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “c”.

ICMS - setembro - contribuinte/atividade econômica: comércio atacadista ou distribuidor de lubrificantes ou de combustíveis, inclusive álcool para fins carburantes ou biodiesel B100, excetuados os demais combustíveis de origem vegetal. Dia 7 Notas: (1) O pagamento deve ser ICMS - setembro - terceiro efetuado até o dia 5 do mês decêndio - contribuinte/ativi- subsequente ao da ocorrência

Para o procurador Augusto Aras, as mensagens não têm condão para anular sentenças

Com um deles, Walter Delgatti Neto, foram apreendidas as mensagens dos membros da força-tarefa

repassadas ao Intercept. Recentemente, mais dois suspeitos foram presos e a polícia tem indícios fortes

de que eles participaram das invasões do aplicativo e de sua divulgação. (Folhapress)

Dois processos estão sob custódia Brasília - As mensagens de Telegram envolvendo integrantes da Operação Lava Jato já estão sob custódia do Supremo Tribunal Federal (STF), em dois processos, que são de relatoria dos ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux. Os magistrados requisitaram o material à Justiça Federal em Brasília, responsável pela apuração do hackeamento, depois que o ministro Sergio Moro telefonou para algumas autoridades dizendo que os arquivos deveriam ser destruídos porque foram obtidos ilegalmente. Moraes solicitou as mensagens no âmbito do inquérito aberto em março por Toffoli para apurar fake news e ameaças à integridade de membros do tribunal. Além dos arquivos apreendidos, todo o inquérito da PF sobre as invasões do Telegram tem sido remetido ao Supremo e acompanhado por Moraes. Fux determinou, em 1º de agosto, que as mensa-

do fato gerador. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário o recolhimento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/ internet, RICMS/MG-2002, Parte Geral, artigo 85, I, “b.1”. ICMS - setembro - contribuinte/atividade econômica: comércio atacadista ou distribuidor de bebidas. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário o recolhimento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/ internet, RICMS/MG-2002, Parte Geral, artigo 85, I, “b.6”. ICMS - setembro - contribuinte/atividade econômica: comércio atacadista de cigarros, de fumo em folha beneficiado ou de outros artigos de tabacaria. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. (2) Na hipótese de não haver

gens ficassem sob a guarda do tribunal depois que o PDT ajuizou uma ação pedindo para a corte proibir o descarte. No último dia 27, Fux oficiou ao diretor-geral da Polica Federal (PF), delegado Maurício Valeixo, “para que remeta com urgência a este Supremo Tribunal Federal a cópia integral do(s) inquérito(s) contendo o material probatório coligido no âmbito da Operação Spoofing”. O inquérito da PF, ainda em curso, não analisa o conteúdo das mensagens. A investigação foca apenas as circunstâncias da invasão, para tentar descobrir, por exemplo, se outras pessoas participaram do crime e se houve pagamento pela divulgação do material. No fim de junho, a Segunda Turma do STF retomou um debate sobre a suposta falta de imparcialidade do então juiz Moro na condução do processo que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

expediente bancário o recolhimento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/ internet, RICMS/MG-2002, Parte Geral, artigo 85, I, “b.7”.

A defesa do petista e os ministros fizeram menção às mensagens que haviam sido divulgadas pelo Intercept até então. Os magistrados, no entanto, afirmaram que não poderiam considerá-las como provas, naquele momento, porque elas não tinham passado por um exame de autenticidade. No caso do procurador Deltan Dallagnol, as mensagens indicam que o procurador incentivou colegas em Brasília e Curitiba a investigar os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes sigilosamente. A legislação brasileira não permite que procuradores de primeira instância, como é o caso dos integrantes da força-tarefa, façam apurações sobre ministros de tribunais superiores. O ministro da Justiça, Sergio Moro, e Deltan têm repetido que não reconhecem a autenticidade das mensagens, mas que, se verdadeiras, elas não contêm ilegalidades. (Folhapress)

dor de serviço de comunicação, exceto telefonia para o qual serão observadas as condições do artigo 85, I, “e”, da Parte Geral do RICMS-MG/2002. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência ICMS - setembro - contri- do fato gerador. buinte/atividade econômica: (2) Na hipótese de não haver extrator de substâncias minerais expediente bancário o recolhiou fósseis. Notas: mento poderá ser efetuado no (1) O pagamento deve ser primeiro dia útil após, nos terefetuado até o dia 5 do mês mos do artigo 91 da Parte Geral subsequente ao da ocorrência do RICMS-MG/2002. DAE/ do fato gerador. internet, RICMS-MG/2002, Parte (2) Na hipótese de não haver Geral, artigo 85, “b.11”. expediente bancário o recolhiICMS - setembro- contrimento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos ter- buinte/atividade econômica mos do artigo 91 da Parte Geral - distribuidor de gás canalido RICMS-MG/2002. DAE/ zado; prestador de serviço de internet, RICMS/MG-2002, Parte comunicação na modalidade Geral, artigo 85, I, “b.10”. telefonia; gerador, transmissor ou distribuidor de energia ISS - setembro - contribuin- elétrica; indústria de bebidas; e te em geral - contribuintes do indústria do fumo. Notas: ISSQN, à exceção dos profis(1) Recolhimento do saldo sionais autônomos, deverão, remanescente de ICMS, em gemensalmente, apurar e recolher o ral 10%. (2) Na hipótese de não haver imposto até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato expediente bancário o recogerador. Guia de Arrecadação, lhimento poderá ser efetuado Decreto nº 11.956/2005, artigo no primeiro dia útil após, nos 13, caput; Decreto nº 13.822/2009. termos do art. 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/inICMS - setembro - contribuin- ternet, RICMS-MG/2002, Parte te/atividade econômica: presta- Geral, artigo 85, I, “e.2”.





Indicadores Econรดmicos In๏ฌ aรงรฃo

Dรณlar

TR/Poupanรงa

ร QGLFHV 6HW

2XW

1RY

'H]

-DQ

)HY

0DUoR

$EULO

0DLR

-XQKR

-XOKR

IGP-M (FGV)

$JRVWR 1R DQR PHVHV

&20(5&,$/

&2035$

5

5

5

IPC-Fipe

9(1'$

5

5

5

IGP-DI (FGV)

37$; %&

&2035$

5

5

5

INPC-IBGE

IPCA-IBGE

ICV-DIEESE

IPCA-IPEAD

Julho

Agosto

9(1'$

5

5

5

785,602

&2035$

5

5

5

9(1'$

5

5

5

Fonte: BC - *UOL

Ouro 04

03

Salรกrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Set. Salรกrio CUB-MG* (% UPC (R$) UFEMG (R$) TJLP (&a.a.) *Fonte: 6LQGXVFRQ 0*

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Marรงo

Abril

Maio

Junho

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 Fonte: *ROG 3ULFH

Taxas Selic Tributos Federais (%)

Meta da Taxa a.a. (%)

1RYHPEUR

'H]HPEUR

-DQHLUR

)HYHUHLUR

0DUoR

$EULO

0DLR

-XQKR

-XOKR

$JRVWR

6HWHPEUR

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte %&% '67$7

Imposto de Renda $OtTXRWD

3DUFHOD D

(%)

deduzir (R$)

,VHQWR

,VHQWR

'H DWp

'H DWp

'H DWp

$FLPD GH

Base de Cรกlculo (R$)

$Wp

Deduรงรตes: D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H WUDQVIHULGRV SDUD D UHVHUYD UHPXQHUDGD FRP PDLV GH DQRV F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD G 3HQVmR DOLPHQWtFLD Obs:

3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D SDUFHOD D GHGX]LU

Fonte 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

Taxas de cรขmbio 02('$ 3$ร 6 &ร ',*2 %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ /,%5$ /,%$12 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 5,$/ 20$ 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 Fonte: %DQFR &HQWUDO 7KRPVRQ 5HXWHUV

9(1'$

7$%(/$ '( &2175,%8,dยฎ(6 '( -$1(,52 '( 7DEHOD GH FRQWULEXLomR GRV VHJXUDGRV HPSUHJDGRV LQFOXVLYH R GRPpVWLFR H WUDEDOKDGRU DYXOVR 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD (R$) (%) $Wp 'H D 'H DWp CONTRIBUIร ร O DOS SEGURADOS AUTร NOMOS, EMPRESร RIO E FACULTATIVO 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

$Wp YDORU 0tQLPR 'H DWp DWp COTAS DE SALร RIO FAMร LIA 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5

9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5

Fonte 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS ร QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHยฟFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

Competรชncia do Depรณsito Crรฉdito 3% * 6% -XQKR $JRVWR -XOKR 6HWHPEUR 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR Fonte: &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO

TBF

Seguros

Fonte: )HQDVHJ

D D D D D D D D D D D D D D D

D D D D D D D D D D D D D D D D D

Agenda Federal Comprovante de Juros sobre o Capital Prรณprio โ PJ - FornecimenWR j EHQHยฟFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR &RPSURYDQWH GH 3DJDPHQWR RX &UpGLWR GH -XURV VREUH R &DSLWDO 3UySULR QR PrV GH DJRVWR DUW ย ,, GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qย )RUPXOiULR IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV GH DJRVWR LQFLGHQWH VREUH SURGXWRV FODVVLยฟFDGRV QR FyGLJR GD 7,3, FLJDUURV TXH FRQWHQKDP WDEDFR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

Previdรชncia Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - (QYLR DR VLQGLFDWR UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SURยฟVVLRQDO PDLV QXPHURVD HQWUH RV HPSUHJDGRV GD FySLD GD *XLD GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO *36 UHODWLYD j FRPSHWrQFLD DJRVWR +DYHQGR UHFROKLPHQWR GH FRQWULEXLo}HV HP PDLV GH XPD *36 HQFDPLQKDU FySLDV GH WRGDV DV JXLDV 1RWD 6H D GDWD OLPLWH SDUD D UHPHVVD IRU OHJDOPHQWH FRQVLGHUDGD IHULDGR D HPSUHVD GHYHUi DQWHFLSDU R HQYLR GD JXLD /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D VXEVWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLiULRV R UHFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D VHU HIHWXDGR SRU PHLR GR '$5) HPLWLGR SHOR SUySULR DSOLFDWLYR *36 FySLD

Dia 13

Aluguรฉis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial IPCA (IBGE) $JRVWR IGP-DI (FGV) $JRVWR IGP-M (FGV) $JRVWR

Dia 10

Contribuiรงรฃo ao INSS &2035$

D D D D D D D D D D D D D D D D D D

EFD โ Contribuiรงรตes - Entrega da EFD - &RQWULEXLo}HV UHODWLYDV DRV IDWRV JHUDGRUHV RFRUULGRV QR PrV GH MXOKR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย DUW ย ,QWHUQHW IRRF - 5HFROKLPHQWR GR ,PSRVWR GH 5HQGD 5HWLGR QD )RQWH FRUUHVSRQGHQWH D IDWRV JHUDGRUHV RFRUULGRV QR SHUtRGR GH ย D LQFLGHQWH VREUH UHQGLPHQWRV GH DUW , OHWUD ยณEยด GD /HL Qย D MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ยฟQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV D UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV QR H[WHULRU H WtWXORV GH FDSLWDOL]DomR E SUrPLRV LQFOXVLYH RV GLVWULEXtGRV VRE D IRUPD GH EHQV H VHUYLoRV REWLGRV HP FRQFXUVRV H VRUWHLRV GH TXDOTXHU HVSpFLH H OXFURV GHFRUUHQWHV GHVVHV SUrPLRV H F PXOWD RX TXDOTXHU YDQWDJHP SRU UHVFLVmR GH FRQWUDWRV 'DUI &RPXP YLDV

IOF - 3DJDPHQWR GR ,2) DSXUDGR QR ย GHFrQGLR GH VHWHPEUR 2SHUDo}HV GH FUpGLWR 3HVVRD -XUtGLFD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FUpGLWR 3HVVRD )tVLFD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FkPELR (QWUDGD GH PRH-

GD &yG 'DUI 2SHUDo}HV GH FkPELR 6DtGD GH PRHGD &yG 'DUI 7tWXORV RX 9DORUHV 0RELOLiULRV &yG 'DUI )DFWRULQJ &yG 'DUI 6HJXURV &yG 'DUI 2XUR DWLYR ยฟQDQFHLUR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

Cide - 3DJDPHQWR GD &RQWULEXLomR GH ,QWHUYHQomR QR 'RPtQLR (FRQ{PLFR FXMRV IDWRV JHUDGRUHV RFRUUHUDP QR PrV GH DJRVWR DUW ย ย ย GD /HL Qย DUW ย GD /HL Qย ,QFLGHQWH VREUH DV LPSRUWkQFLDV SDJDV FUHGLWDGDV HQWUHJXHV HPSUHJDGDV RX UHPHWLGDV D UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV QR H[WHULRU D WtWXOR GH UR\DOWLHV RX UHPXQHUDomR SUHYLVWRV QRV UHVSHFWLYRV FRQWUDWRV UHODWLYRV D IRUQHFLPHQWR GH WHFQRORJLD SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH DVVLVWrQFLD WpFQLFD FHVVmR H OLFHQoD GH XVR GH PDUFDV H FHVVmR H OLFHQoD GH H[SORUDomR GH SDWHQWHV &yG 'DUI ,QFLGHQWH QD FRPHUFLDOL]DomR GH SHWUyOHR H VHXV GHULYDGRV JiV QDWXUDO H VHXV GHULYDGRV H iOFRRO HWtOLFR FRPEXVWtYHO &LGH &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&RยฟQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD Fonte โ Autopeรงas - 5HFROKLPHQWR GD &RยฟQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW ย ย ย GD /HL Qย FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Qย QR SHUtRGR GH D 'DUI &RPXP YLDV

EFD-Reinf - (QWUHJD GD (VFULWXUDomR )LVFDO 'LJLWDO GH 5HWHQo}HV H 2XWUDV ,QIRUPDo}HV )LVFDLV ()' 5HLQI UHODWLYD DR PrV GH DJRVWR SHODV HQWLGDGHV FRPSUHHQGLGDV QR D ย JUXSR TXH FRPSUHHQGH DV HQWLGDGHV LQWHJUDQWHV GR ยณ*UXSR (QWLGDGHV (PSUHVDULDLVยด GR DQH[R 9 GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย H E ย JUXSR TXH FRPSUHHQGH DV GHPDLV HQWLGDGHV LQWHJUDQWHV GR ยณ*UXSR (QWLGDGHV (PSUHVDULDLVยด GR DQH[R 9 GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย H[FHWR DV RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย DUW ย ย ย LQFLVRV , H ,, H DUW ย DPERV FRP DV UHGDo}HV GDGDV SHODV ,QVWUXo}HV 1RUPDWLYDV 5)% Qย H 1RWD 1mR REVWDQWH D ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย DUW ย ย ย LQFLVRV , ,, H ,9 DLQGD PHQFLRQH D ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย HVWD IRL UHYRJDGD SHOD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย D TXDO WUD] HP VHX $QH[R 9 D QRYD UHODomR FRP D QDWXUH]D MXUtGLFD GDV DWLYLGDGHV ,QWHUQHW


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 5, A SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2019

18

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Dia das Crianças é tema de eventos no Circuito Liberdade Os espaços culturais integrantes do Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, estão com programação temática neste mês de outubro. Em sintonia com a comemoração do Dia das Crianças (12 de outubro), há atrações gratuitas e interativas, como oficinas, festivais, teatro, shows e muitas brincadeiras, que podem ser aproveitadas por pais e filhos. No MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, um dos destaques é o bate-papo “Vivência em Roda – A infância na música brasileira”, que mostra como a infância é retratada na música brasileira. A atração propõe a combinação entre movimento, versos e ritmo das brincadeiras, que podem ser identificados na obra de diversos compositores. O museu realiza, também, entre outras oficinas e atividades, mais uma edição do especial “Se essa rua fosse nossa”. O projeto tem o objetivo de conectar pessoas às cidades, às ruas, aos espaços públicos e às diferentes culturas. A proposta é que todos possam se encontrar, se divertir e construir relações de solidariedade e respeito. Integrando o projeto “Eu, Criança, no Museu!”, o espetáculo “A Roda Viva”, com os palhaços Popó e Cloro, é um dos eventos que o Memorial Minas Gerais Vale oferece às crianças. A Trupe Circo fará uma apresentação com a utilização de recursos do teatro de rua, malabarismos, equilibrismo, mágicas e muita palhaçada para entreter o público. Informações estão disponíveis neste link. Já no Centro Cultural Banco do Brasil (foto), a programação diversificada traz, por exemplo, visitas mediadas e um festival temático. O museu sedia a primeira edição do Festival Canção Criança, com oficinas, instalações e apresentações musicais desenvolvidas para a primeira infância. O festival terá show inédito da violonista, cantora, percussionista e compositora brasileira, Badi Assad. O programa CCBB Educativo – Arte e Educação -, por sua vez, propõe atividades que desenvolvem e estimulam experiências, criações, investigações e reflexões, por meio de processos

DIVULGAÇÃO

pedagógicos, artísticos, curatoriais e práticas culturais durante todo o mês. Saiba mais sobre a programação neste endereço eletrônico. Brincadeiras e apresentações para o público infantil são a aposta do Centro Cultural Minas Tênis Clube. A peça musical “O tubarão-martelo e os habitantes do fundo do mar” conta a história de um navegador que parte para o oceano com o objetivo de achar um grande tesouro. No desenrolar da trama, o protagonista encontra personagens marinhos e se encanta com a riqueza e a beleza dos animais do fundo do mar. Outra opção é o espetáculo “A pequena sereia”, história de uma princesa do mar que é fascinada por seres humanos e, por acaso, se apaixona pelo príncipe Éric. Para realizar seu desejo de estar junto dele, no entanto, ela faz um acordo com Úrsula, a bruxa das águas. A classificação dos eventos é livre. Confira a programação completa na página do centro cultural. Livro - Com o lançamento do livro “Bichos do Cerrado”, de Nilcemar Bejar, a Biblioteca Pública Estadual

DANIELA-PAOLIELLO

de Minas Gerais apresenta, no setor infantil, o fruto da paixão da autora pelas artes e natureza. A obra tem como objetivo levar para as crianças um universo pouco explorado pela literatura e pouco conhecido pelas pessoas, que é o Cerrado brasileiro. A Biblioteca também leva ao público a nova edição do “Meu Festivalzinho” que, neste ano, traz o tema “Nossos futuros”. A ideia é utilizar a literatura juvenil como forma de questionar o mundo de amanhã, o futuro do planeta, a evolução do homem e seu lugar na terra. Com ações interativas, o Espaço do Conhecimento UFMG também entrou na onda e realiza a oficina “Animação com Massinha”. Na oportunidade, os participantes vão criar cenários e dar vida a personagens de desenhos animados. A atividade é indicada para maiores de 6 anos de idade e também é aberta para adultos. Outra atração é a oficina é a de Histórias das Aldeias. Nela, são trabalhadas narrativas que embasam a vida de algumas comunidades, como a dos Guarani-Mbyá e os habitantes da região central do Brasil, Apinajé. (Agência Minas)

deverão ser entregues na entrada do evento até às 16 horas Onde: Serraria Souza Pinto (avenida Assis Chateaubriand, 889, Centro) Concerto - O projeto Manhãs Musicais, da Fundação de Educação Artística (FEA), apresenta o Trio Musik, formado pelo violinista Rodrigo de Oliveira, o violista Roberto Papi e o violoncelista Willian Neres, todos integrantes da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Para esse concerto o Trio Musik trás convidados especiais: o oboista paulista Israel Muniz e o violinista venezuelano Luis Andrés Moncada. Quando: 6 de outubro (11h) Quanto: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Onde: Sala Sergio Magnani da FEA (rua Gonçalves Dias 320, Funcionários). Dança

Concerto – Música e religiosidade é o tema do concerto “Fora de Série” da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, com o regente Fabio Mechetti, a mezzo-soprano Ana Lúcia Benedetti, o sorpanino Enzo Freitas e o coro Concentus Musicum de Belo Horizonte, regido por Iara Fricke Matte. No programa, obras de Milhaud, Mignone, Bernstein e Villa-Lobos Quando: 5 de outubro (18h) Quanto: R$ 46,00 (Coro), R$ 52,00 (Balcão Palco), R$ 52,00 (Mezanino), R$ 70,00 (Balcão Lateral), R$ 96,00 (Plateia Central), R$ 120,00 (Balcão Principal) e

Cada escritor tem uma maneira diferente de elaborar seus livros, com processos únicos nas escolhas de temas, tratamento de personagens, narrativa etc. Para aprofundar um pouco sobre o assunto, a Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes) sedia a palestra “O processo criativo e o texto literário: modos de escrever”, com o escritor, tradutor e editor Lino de Albergaria e a escritora e psicanalista Ana Cecília Carvalho, na próxima quarta-feira, às 19h30. Na ocasião, os dois autores lançam novos livros. Lino de Albergaria lançará “O homem delicado” (Quixote+Do, 2019). Já a escritora e psicanalista Ana Cecília Carvalho vai lançar a “Trilogia da Inquietude”. A entrada é gratuita.

“Sempre um Papo”

CULTURA

Música

Modos de escrever

R$ 140,00 (Camarote Par) Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090 , Barro Preto) Rock - Lurex, LED III, Ca$h, Velotrol, Hard and Heavy, Mago Zen, Hocus Pocus e Poison Gas, bandas mineiras de rock, que farão 12 horas ininterruptas de show na maratona “Rocktoberfest”. Quando: 5 de outubro (15h às 04h) Quanto: a partir de R$ 15 no www. rocktoberfest2019.com.br e nos pontos de venda físicosLaicos Bar, 80 Bar, Distrital e Acervo Discos. Ingresso solidário no Sympla sem custo e validado com doação de um litro de leite ou alimento não perecível, exceto sal e fubá, que

Contemporânea – O Corpo Cidadão, braço social do Grupo Corpo, apresenta o espetáculo de dança contemporânea “Linguagens”. As coreografias, apresentadas por jovens beneficiados pelo projeto, são exclusivas dos coreógrafos do Grupo Corpo, Rodrigo Pederneiras e Cassi Abranches, além dos coreógrafos Miriam Tomich, Léo Garcia e Ronilson Nego. Quando: 5 e 6 de outubro (sábado, às 20h e domingo, às 19) Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) na bilheteria do teatro e no site www.sympla.com.br Onde: Teatro Francisco Nunes (avenida Afonso Pena, s/n, Parque Municipal)

O professor e filósofo Clóvis de Barros Filho é o convidado do “Sempre um Papo” e da Iveco na palestra e lançamento do livro “Reputação: um eu Fora do Meu Alcance” (HarperCollins), escrito em parceria com o professor Luiz Peres-Neto. O evento vai acontecer na próxima quarta-feira, às 19h30, no auditório do Unifemm (avenida Marechal Castelo Branco, 2.765, Santo Antonio), em Sete Lagoas. A entrada é franca. De forma leve e bem-humorada, os autores explicam a importância da reputação na vida em sociedade. Eles mostram que temos pouquíssimo controle sobre o que dizem a nosso respeito, e um deslize no comportamento pode mudar completamente a forma como somos vistos.

Código de Posturas O presidente do Sindicato de Hotéis, Motéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb-BH), Paulo Cesar Pedrosa, receberá o líder do governo na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), vereador Léo Burguês, para entregar a pauta de reivindicações do setor sobre as alterações ao projeto de lei que trata do atual Código de Posturas. A reunião é aberta para os associados do segmento e será realizada na próxima terça-feira, às 18 horas, na sede do sindicato (avenida Brasil, 510, 4º andar, Santa Efigênia). Mais informações e confirmação de presença pelo telefone (31) 3201-3144.

Oficina de brinquedos Qual criança nunca sonhou em produzir seu próprio brinquedo? Pensando nisso, o Shopping Boulevard, em parceria com o Colégio Nossa Senhora das Dores (CNSD), vai promover neste domingo (6) as oficinas de “Mini Pulguinhas” e “Peteca”, das 14 às 16 horas. Os pequenos terão a oportunidade de aprender a confeccionar bichinhos e petecas utilizando retalhos de lã, jornal e papel crepom. Ambas as atividades serão monitoradas pelos alunos do Período Complementar - Integral do CNSD. As oficinas são gratuitas e acontecem no espaço BeGreen, Piso 2.

Culinária regional A Feirinha Aproxima, reconhecida por valorizar a culinária regional, será realizada pela primeira vez em Nova Lima (rua Antigo, Vale do Sereno, próximo à Paróquia Bom Jesus do Vale) com novidades. Neste sábado (5), das 10 às 17 horas, o evento vai destacar um dos principais lançamentos do mercado imobiliário na região: o empreendimento Duo Vila da Serra, fruto de uma parceria das empresas Patrimar, Minas Brisa e Somattos. A entrada é gratuita. O evento terá a participação de expositores inéditos, que levarão ao público produtos regionais que já se tornaram símbolo da culinária.

www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.