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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.953 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 2019

Itabira investirá R$ 100 mi para ampliar universidade Expansão do campus da Unifei visa à diversificação da economia DIVULGAÇÃO

Em busca de diversificação econômica, a prefeitura de Itabira vai investir R$ 100 milhões na ampliação do campus da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) no município, com apoio da mineradora Vale. A construção de três prédios vai propiciar a ampliação na oferta de cursos e de alunos e o fomento do desenvolvimento tecnológico da região. De acordo com a prefeitura, a Vale já confirmou a contribuição com o projeto e com outras frentes nas áreas de educação e inovação visando estimular novas atividades econômicas em Itabira. Com a expansão do campus da Unifei, nos próximos dez anos, o número de alunos poderá chegar a 10 mil contra os 2.500 atuais. Estudos de impacto financeiro estimam que os gastos da comunidade universitária na cadeia de serviços da cidade saltarão de R$ 52 milhões para R$ 260 O projeto prevê a implantação de três prédios no campus da Unifei em Itabira, com o apoio da Vale milhões por ano. Pág. 6

Fundação Logosófica terá colégio em Nova Lima Com duas unidades em Belo Horizonte, a Fundação Logosófica em Prol da Formação Humana vai abrir o primeiro colégio em Nova Lima, no bairro Vila da Serra, onde

já funciona uma sede do grupo voltada para cursos de formação. Já aprovado pela prefeitura, o projeto prevê a construção de prédio de nove andares para receber até mil

alunos do ensino infantil e fundamental em tempo integral quando estiver em pleno funcionamento. A previsão para o início das obras é o segundo trimestre de 2020. Pág. 9 DIVULGAÇÃO

A unidade da Fundação Logosófica no bairro Vila da Serra terá prédio de nove andares com capacidade para mil alunos

Adesão à reforma da Previdência pode economizar R$ 35 bi em Minas A adesão do governo de Minas Gerais à reforma da Previdência pode gerar uma economia de R$ 35 bilhões nos próximos dez anos. De acordo a estimativa feita pela rede Apoie a Reforma, com base em dados da Instituição Fiscal Independente (IFI), a redução de gastos do Estado seria o segundo maior do Brasil, atrás de São Paulo. Conforme a entidade, o déficit previdenciário mineiro chegou a R$ 16,5 bilhões entre 2016 e 2017. Pág. 5

Projeto do BC para modernizar o câmbio prevê atuação de fintechs Projeto de lei do Banco Central para modernizar o câmbio prevê que fintechs passem a atuar no Brasil na venda de moeda estrangeira e na transferência de recursos para o exterior. Na legislação em vigor, essas empresas devem ser associadas a bancos ou corretoras. O projeto de lei dará, na prática, poder para que o BC analise novos modelos de negócio e autorize agentes que possam trazer inovação no setor. Pág. 12

EDITORIAL Empresários brasileiros vêm alertando, já há tempos, para o processo de desindustrialização que o Brasil enfrenta e que, ao contrário do que ocorre nos países desenvolvidos, em que as áreas de serviços passam a ser as mais fortes na economia, este não é um sinal positivo. Significa empobrecimento, perda de empregos de qualidade, da capacidade de inovar e de criar, de competir em escala global, numa regressão que, em termos comparativos, já nos remete de volta ao século passado. Segundo o IBGE, a indústria brasileira encolheu o equivalente a 2,3% em relação a igual período anterior, embora tenha crescido 0,8% no mês em agosto, depois de três meses de quedas consecutivas e ainda assim puxada pela extração de minério de ferro e de petróleo. “Simplificar para reagir”, pág. 2 DIVULGAÇÃO

Págs. 2 e 3

ARTIGOS Cultura do ódio

(Ricardo Viveiros)

Coisas bastante estranhas (Cesar Vanucci)

Uso de recursos hídricos em Minas

(Alexandre Victor Silva Abreu)

Inteligência artificial beneficia as organizações

(Paul Whitelam)

A podernite (Gaudêncio Torquato)

Dólar - dia 7

Euro - dia 7

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,1027 Venda: R$ 4,1045

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Arrecadação da Cfem registra crescimento de 47% no Estado O recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) atingiu R$ 1,364 bilhão em Minas Gerais de janeiro a setembro, com expansão de 47% frente a igual intervalo de 2018, aponta a ANM. O Estado ficou em segundo lugar nos royalties da mineração, atrás do Pará, com R$ 1,548 bilhão no acumulado do ano. Pág. 4 O recolhimento da Cfem em Minas somou R$ 1,364 bilhão no acumulado do ano

Venda: R$ 4,4692

Poupança (dia 8): ............ 0,3153%

Turismo

Ouro - dia 7

IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,11%

Compra: R$ 4,0800 Venda: R$ 4,3300

Nova York (onça-troy): US$ 1.493,23

IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,22%

R$ 195,96

IGP-M (Agosto): ....................... 0,67%

Ptax (BC) Compra: R$ 4,0682 Venda: R$ 4,0688

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OPINIÃO Cultura do ódio RICARDO VIVEIROS * A pedagoga e escritora colombiana Yolanda Reyes, em sua coluna no jornal “El Tiempo”, tratou com brilho, lucidez e preocupação um tema que também nos diz respeito. Segundo ela, há países que estão necessitando de tratamento psicológico, sua saúde mental está em estado de emergência, requerendo terapia intensiva. De fato, não pode ser considerado “normal” o clima de irritabilidade, revolta e ódio explicitado por muitas pessoas nos lares, escolas, empresas, estádios, meios de transportes, shoppings, ruas de nosso País. As pessoas, desde a campanha eleitoral do ano passado, em minutos vão da ofensa pessoal à agressão, sem qualquer limite de bom senso. Do nada, por nada, para nada. Simples descontrole e violência. O Brasil sempre visto internacionalmente como um país pacifico, no qual convivem e buscam a felicidade imigrantes de vários cantos do mundo, tornou-se um campo minado. Um lugar perigoso para quem ousa exercer o direito à liberdade de opinião. Há registro de feridos e mortos por mostrarem que pensam diferente, que não concordam com radicalismos de qualquer tendência política. E não fica só nesse aspecto, a barbárie já alcança as diferenças religiosas, de gênero, de cor e

por aí vai a inconsciência quanto ao direito do próximo. Estamos, de modo geral, divididos em dois grupos principais: os contra e os a favor. E se perguntarmos de quem ou do que, alguns militantes dos dois lados nem mesmo saberão responder o porquê. A tecnologia, criada para aproximar pessoas pelos telefones celulares, está sendo utilizada para acirrar os ânimos, promover discórdia e gerar conflitos. Jogar uns contra outros. Todos os dias recebemos vídeos de pessoas sendo ofendidas, agredidas, acuadas em locais públicos por suas posições ideológicas. Que síndrome é essa que faz humanos, até então equilibrados, perderem a calma e atacarem os seus semelhantes? São centenas de falsas notícias, imagens montadas, cenas antigas repaginadas, versões de fatos causando reações imprevisíveis. Erros do passado são lembrados no presente para destruir o futuro. Violência gera violência que gera violência que gera violência... E não acaba mais. Ou acaba sim, em tragédia como registra a história. Estamos nos tornando incapazes de ter esperança, de acreditar em transformações positivas. O que poderia ser motivador de mudanças para melhor, tem gerado discórdia, insegurança e sombras. A filósofa norte-americana Martha C. Nussbaum,

em seu livro “A monarquia do medo”, um ensaio inspirado na política dos EUA, deixa claro que a raiva traz impotência e medo, portanto é um veneno rápido para matar a democracia. Porque ações irracionais tiram o foco dos verdadeiros problemas, que assim não têm solução. Entusiasmam o surgimento de “salvadores da Pátria”, que levam a golpes políticos. Quando o prefeito de uma cidade com graves problemas de segurança, saúde, educação, emprego, moradia e mobilidade se ocupa com censurar e apreender livros por razões subjetivas, ignorando leis, limitando o conhecimento, duvidando da educação dada pelas famílias e impedindo o livre debate de ideias, acende-se uma luz amarela de alerta. Da discussão civilizada e da divergência de pensamento surgem as saídas, porque tais práticas permitem a chance de pensar e exercer responsabilidade cidadã. É hora de unir, não dividir. Acabar com essa onda de insana delinquência emocional e física. Precisamos acreditar em nós mesmos, manter vigilância e cobrar resultados dos três poderes. O momento exige coragem não para agredir, e sim para permitir a certeza de que nem tudo está perdido. *Jornalista e escritor

Coisas bastante estranhas CESAR VANUCCI * “Uma das características da política externa é espelhar não só a realidade atual, mas aquela que projetamos para o nosso país e para o mundo.” (Celso Amorim, ex-chanceler brasileiro, criticando o pronunciamento do presidente Bolsonaro na ONU) Coisas estranhas, acabrunhantes, estarrecedoras, algumas resvalando o grotesco, pipocando na panela de pressão da atualidade brasileira. Atenção focada nos autores das aflitivas encrencas, da pra perceber, com nitidez, serem bem mais numerosos do que seria legitimo supor os protagonistas deste instante político despossuídos do bom-senso e equilíbrio emocional exigidos para o exercício das nobres funções de que se acham investidos. É uma história despropositada atrás da outra. Teor sempre chocante. Aqui está uma penca delas. Nem saberíamos garantir se as mais representativas do alentado desfile de absurdidades que se desenrola diante do olhar perplexo da opinião pública. O presidente da República desperdiça, na tribuna da ONU, chance histórica magnífica de poder transmitir ao mundo uma mensagem que expresse o autêntico sentimento nacional e projete as portentosas possibilidades oferecidas pelo Brasil de se inserir, com presença realçante, no processo global da construção humana. Seu discurso foi conceitualmente equivocado. Em tom belicoso, sentiu-se num comício, angariando votos, em povoado distante onde demoram a chegar informações sobre questões essenciais ligadas ao desenvolvimento. Na arenga não reservou uma silaba sequer a um tema precioso para a comunidade internacional, qual seja, a chamada “Agenda 2030”, centrada nos “objetivos de desenvolvimento sustentável” previstos para futuro próximo, ao contrário do que seria de se esperar, naquele preciso instante, de um chefe de Estado. “Em compensação”, alvejou ferinamente um líder indígena mundialmente admirado, registro recebido com aturdimento pela qualificada audiência da sessão de abertura dos trabalhos da ONU. Um dos filhos do presidente, senador da República, candidato a titular da mais importante representação diplomática brasileira no exterior, emitiu juízo de valor altamente depreciativo sobre as instituições democráticas. Deixou-se ainda fotografar, ao lado do leito do pai, convalescente de cirurgia, exibindo truculentamente um trabuco na cintura. A cena parece extraída de um filme de faroeste. Já o outro filho havia dito pratrazmente, em acintosa manifestação de desapreço à democracia, que bastariam um cabo e um soldado para fechar o Supremo. O ex-procurador-geral da República confessa, em livro de memórias e entrevistas, que em duas ocasiões distintas, carregando no coldre uma pistola, adentrou o recinto da Suprema Corte, com o fito de promover um “acerto de con-

tas”. O “plano” envolvia o assassinato de um ministro, ex-companheiro de outras jornadas e agora “desafeto”, seguido de autoextermínio. Tudo encaixado no melhor estilo de um drama policial cinematográfico de terceira categoria. O ato demencial não se concretizou, à hora em que o indicador já roçava o gatilho, por razões que a própria razão desconhece... Da assim denominada Vaza-jato, com sua metodológica e atordoante divulgação, e das pasmosas revelações do ex-procurador-geral jorram dados - não suficientemente contestados, ou ainda só timidamente desmentidos, num ou noutro ponto - acerca de manobras inaceitáveis engendradas com fitos políticos, visando da incriminação de alguns cidadãos investigados por suspeita de corrupção. Atos e pronunciamentos numerosos deixam exposta a exacerbação de egos de vários personagens do universo judicial, notabilizados por maçantes tertúlias diante dos holofotes midiáticos e por questionáveis decisões monocráticas conturbadoras da ordem jurídica. Numa dessas decisões, juiz da Alta Corte obstaculiza a apuração de fato sobre a movimentação irregular de recursos públicos. Noutra, a interdependência dos Poderes é lesionada. Uma invasão policial descabida ocorre em gabinete do Parlamento. Um procurador com vencimentos acima do teto constitucional e um deputado fazem coro, em “chororô” público, para espanto da patuleia, traduzindo inconformismo e descontentamento com os “baixos valores” dos holerites mensais de cada qual. Um cara qualquer, ligado à Funarte, classifica a classe teatral brasileira de “radicalmente podre”, e chama a maravilhosa atriz Fernanda Montenegro de “sórdida”. Outro cara deprecia a desassombrada Greta Thunberg, que encantou o mundo com sua fala, chamando-a de “anã infeliz”. Em órgãos importantes, como o Iphan, técnicos categorizados são substituídos por apaniguados políticos. Balas criminosas disparadas por agentes públicos cariocas despreparados continuam ceifando vidas inocentes. E nada de ocorrerem punições consentâneas com a gravidade das ocorrências nos sempre “rigorosos inquéritos” instaurados. O atentado a Marielle e assessor continua rendendo notícias fabricadas com interesse procrastinatório. Nada de desfecho à vista quanto aos mandantes. Alguém da equipe das apurações chegou a denunciar a existência de uma “central de mutretas” com a finalidade de espalhar confusão. Quanto ao Queiróz, o insondável mistério que rodeava seu “desaparecimento” acaba de ser desfeito. Ele está com a mãe de um ciclista de Brasília... Parando por aqui. O jeito mesmo é implorar a misericordiosa interseção da santa padroeira de Romaria, aprazível recanto do Triângulo das Gerais: Valha-nos Nossa Senhora da Abadia da Água Suja! * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Uso de recursos hídricos em Minas ALEXANDRE VICTOR SILVA ABREU * O governo de Minas Gerais publicou no último dia 4 de setembro de 2019 o Decreto nº 47.705, que estabelece novas normas e procedimentos para a regularização de uso de recursos hídricos de domínio do Estado de Minas Gerais visando maior eficiência na formalização dos processos e análises destes. O novo decreto buscar tornar menos burocrático a regularização das Outorgas do Direito de Uso de Recursos Hídricos. Para tanto, foram simplificadas as modalidades de outorga bem como foi reduzida a quantidade de documentos exigidos ao usuário na formalização do processo junto ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). Dentre as principais novidades relacio-

nadas à documentação, citamos que não será mais necessário apresentar cópias autenticadas de documentos pessoais, escritura do imóvel averbada, cadastro ambiental rural dentre outros. Ainda em relação à simplificação, foram extintas as modalidades permissão e concessão, restando apenas a autorização a ser concedida pelo Igam. Nos casos de Declaração de Área de Conflito – DAC emitida pelo Igam, haverá atuação do Comitê de Bacia Hidrográfica - CBH que convocará os usuários para elaboração de proposta de alocação negociada de recursos hídricos, visando a regularização em processo único de outorga coletiva, com apoio técnico do Igam ou de outro órgão ou entidade competente.

Importante ressaltar que a análise das outorgas pelo Igam é relativamente nova tendo em vista que até maio de 2018 a responsabilidade cabia à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a transferência de responsabilidade visa garantir maior eficiência e qualidade aos serviços ambientais em Minas Gerais. Segundo dados do governo estadual, no último ano houve um aumento de eficiência de 180% na análise dos processos, o que gerou redução de 3.348 processos no passivo de outorga. O decreto entrará em vigor após 30 dias da data de sua publicação. *Advogado da área Ambiental e Minerário do Lacerda, Diniz, Sena Advogados

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Simplificar para reagir Faz tempo que empresários brasileiros vêm alertando para o processo de desindustrialização que o País enfrenta e que, ao contrário do que ocorre nos países desenvolvidos, em que as áreas de serviços passam a ser as mais fortes na economia, este não é um sinal positivo. Significa empobrecimento, perda de empregos de qualidade, da capacidade de inovar e de criar, de competir em escala global, numa regressão que, em termos comparativos, já nos remete de volta ao século passado. Desse fato nos dá sinal mais uma vez o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao registrar que nos últimos doze meses a indústria brasileira encolheu o equivalente a 2,3% em relação a igual período anterior, embora tenha crescido 0,8% no mês em agosto, depois de três meses de quedas consecutivas e ainda assim puxada pela extração de minério de ferro e de petróleo. Para um estudioso, professor da UFRJ, o diagnóstico é de que o País sofre do que chama de “anemia industrial”, decorrente da falta de competitividade e dinamismo da economia em geral. Reverter este quadro será demorado e não será fácil, resume o estudioso. A divulgação desses dados coincidiu, semana passada, com o lançamento da Frente Para um estudioso, Parlamentar professor da UFRJ, da Indústria e o diagnóstico do Comércio, é de que o País na Assembleia Legislativa sofre do que de Minas. chama de “anemia Na ocasião, o industrial”, presidente da decorrente Fiemg, Flávio Roscoe, alertou da falta de que o setor competitividade está perdendo e dinamismo da competitividade, economia em situação que para ele só será geral. Reverter modificada este quadro será como menor demorado e não intervenção será fácil, resume do Estado na economia e o estudioso com um vasto processo de simplificação e desburocratização. Frisando que é urgente diminuir o tamanho do Estado, lembrou que, mesmo num contexto de penúria, como o atual, seria possível abolir regulamentos já superados pelo tempo e que só atrapalham. Para ele, é fundamental não perder de vista que é a força do empreendedor e sua capacidade de gerar empregos que produzirão a alavancagem tão aguardada. Para o deputado Dalmo Ribeiro (PSDB), que pediu a solicitação, seu objetivo na busca de aproximação com o setor privado é gerar uma pauta proativa e assim, um ambiente de negócios propício ao crescimento. De fato, a interlocução e o entendimento entre os setores público e privado são passos essenciais na direção das mudanças reclamadas, tarefa em que a Frente recémcriada pode ser elemento fundamental. E começando por reconhecer que as estatísticas – e antes a mera observação da realidade que nos cerca – são indicativas de empobrecimento e de involução, claramente percebida no desempenho da indústria que, em Minas, por força das características da economia regional, tem sofrido mais que no restante do País. Como disse na ocasião o industrial Flávio Roscoe, esta atitude significa olhar o futuro e cuidar de fazer com que ele seja melhor que os prognósticos feitos a partir da avaliação da realidade atual.


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OPINIÃO

Inteligência artificial beneficia as organizações PAUL WHITELAM * PIXABY

A inteligência artificial (IA) tem melhorado a eficiência e a produtividade de muitas maneiras e, por isso, sua adoção vem crescendo significativamente e ocupando um papel fundamental na competitividade das empresas. De acordo com relatório da Salesforce, o uso da inteligência artificial deve crescer 133% no Brasil até o fim do próximo ano e 37% das empresas já utilizam a tecnologia de IA para o atendimento aos consumidores, o que deixa o País no quarto lugar do ranking global. Nesse contexto, fica claro que o potencial aparentemente infinito da inteligência artificial no futuro é promissor e intrigante. Ao ajudar a gerenciar interações simples com clientes e simplificar processos complexos nos bastidores, a IA pode se tornar uma arma secreta para sobrecarregar a experiência do cliente. Os avanços tecnológicos e os mercados saturados resultaram em produtos e ofertas muito semelhantes, levando as empresas a competir com margens estreitas. As empresas têm uma oportunidade real de se diferenciarem com o serviço. Um exemplo em que a IA já está ajudando os centros de atendimento ao cliente a resolver o problema dos longos tempos de espera são os chatbots. Os chatbots geralmente conseguem resolver o problema do cliente sem desperdiçar o seu tempo aguardando a resposta de uma pessoa. Outros exemplos de IA em serviço envolvem modelos de machine learning que preveem com precisão a probabilidade de que um cliente cancele uma consulta, que partes serão necessárias para corrigir um problema específico do cliente ou a probabilidade de uma correção pela primeira vez. A inteligência artificial permite que as organizações de serviços criem novos modelos de negócios em que os clientes pagam pelo tempo de atividade, em vez de comprar ou alugar equipamentos dos fabricantes. Nesse caso, é essencial que as máquinas nunca caiam, porque as penalidades por violar SLAs são caras para atender as empresas. A IA definirá programas de manutenção preditiva para este equipamento, por isso está sempre em boas condições de funcionamento. Embora a promessa da IA ainda não esteja totalmente concretizada, já existem muitas maneiras de integrá-la aos canais existentes de serviço e suporte para impulsionar melhorias operacionais. Isso não apenas libera os funcionários para se concentrarem em tarefas importantes, mas também cria novas oportunidades para encantar e fidelizar os clientes. Robôs de inteligência artificial substituirão trabalhadores humanos? Não há dúvida de que a tecnologia está se tornando mais rápida, mais inteligente, melhor - mas até o momento não há tecnologia que não seja alimentada, pelo menos inicialmente, pelos humanos. Muitos trabalhos, por sua própria natureza, requerem intervenção humana, que até hoje não pode ser programada em uma máquina. O mundo aparentemente sempre terá necessidade de compaixão, empatia, confiança e personalidade, e levará muito tempo para os robôs aprenderem as habilidades sociais que os seres humanos têm. Analistas incluindo a Forrester relatam que a automação “não destruirá todos os empregos, mas transformará a força de trabalho”. Em vez de substituir funcionários, a inteligência artificial e outras tecnologias de automação “podem aumentar as capacidades humanas para ajudar os funcionários a realizarem seus trabalhos com mais eficiência”. Essa ideia é apoiada em uma pesquisa da Adecco na qual quase 65% dos líderes acreditam que a tecnologia da IA aumentaria o número de empregos disponíveis, enquanto a maioria acreditava que facilitaria o trabalho e liberaria os funcionários para trabalhar em

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tarefas mais importantes e agradáveis. Ranking mundial de adoção da inteligência artificial. De acordo com os últimos relatórios divulgados pela mídia, a China e os EUA estão liderando o caminho na adoção da inteligência artificial, com o primeiro percentual de patentes concedidas pela IA crescendo 190% em um período de cinco anos e o último investindo cerca de US $ 10 bilhões em capital de risco. Para não ser deixado para trás pelas duas superpotências, o presidente da Rússia anunciou sua intenção de fazer 30% de seus equipamentos militares robóticos A inteligência artificial permite que as organizações de serviços criem novos modelos em 2025. A taxa de crescimende negócios em que os clientes pagam pelo tempo de atividade, em vez de comprar ou to anual composta de IA alugar equipamentos dos fabricantes. Nesse caso, é essencial que as máquinas nunca atingiu 60% e ainda está crescendo. O próprio Reino caiam, porque as penalidades por violar SLAs são caras para atender as empresas. A Unido está financiando IA definirá programas de manutenção preditiva para este equipamento, por isso está mais 603 milhões de libras sempre em boas condições de funcionamento. em investimentos em inteligência artificial. As organizações de sercomo um vazamento de gás para uma já enxergam o valor deste investimento. viços em campo sentem cada vez mais a pressão para maximizar a produtividade e empresa de serviços de gás, o sistema Aquelas que utilizarem com responsaa eficiência de sua força de trabalho, para pode propor a melhor maneira de lidar bilidade, terão ganhos signigicativos de que viabilizem todos os trabalhos logo na com isso de uma perspectiva de recursos, eficiência, mas aquelas que hesitarem a primeira tentativa, mantendo os clientes minimizando o impacto em outras tarefas abraçar esse recurso correm o risco de nunca se recuperarem. satisfeitos, reduzindo custos e aumentando agendadas anteriormente. O fato é que a inteligência artificial e a produtividade e conformidade com SLA. *Vice-presidente Sênior de Marketing da A inteligência artificial torna isso possível. outras tecnologias são parte fundamenSe surgir uma situação de emergência, tal do futuro do trabalho e as empresas ClickSoftware para América Latina

A podernite GAUDÊNCIO TORQUATO *

Os governantes, regra geral, padecem de grave doença: a podernite. Que afeta, sobretudo, membros do Poder Executivo, a partir do presidente da República, governadores e prefeitos, podendo, ainda, pegar protagonistas de outros Poderes e os corpos da burocracia. Como todas as ites, trata-se de uma inflamação, que, ao invés de atacar o corpo, invade a alma. Podemos designá-la como a “doença do poder’”. Se alguém quiser associá-la ao egotismo, a importância que uma pessoa atribui a si mesmo, está correto, pois os conceitos são próximos. O presidente Bolsonaro, vez ou outra, avisa que o poder é dele. Inclusive, o poder da caneta Bic, substituída pela caneta Compactor, quando tomou conhecimento que a primeira é de origem francesa. (Bolsonaro, lembremos, azucrinou o presidente Emmanuel Macron por conta da questão amazônica). O STF, nos últimos tempos, tem pontuado: em última instância, o poder é nosso. A decisão de conceder aos delatados a condição de serem os últimos a falar nas investigações da Lava Jato é um exemplo do poder da última palavra. O Legislativo, assustado com a invasão de suas competências e queixoso da debilidade do governo na frente da articulação política, assume papel de protagonista principal em matéria de reformas. Nesse ciclo de grandes interrogações, cada qual quer ter mais poder. Até porque no vácuo, um poder toma o lugar de outro. O poder traz fruição, deleite, sentimento de onipotência. Governantes e até burocratas se acham donos do pedaço, tocados pela ideia de que são eles que

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conferem alegrias e tristezas, fecham e abrem horizontes, fazem justiça. A podernite tem graus variados de metástase. Nos homens públicos qualificados, talhados pela razão, os tumores são de pequena monta. Nos Estados mais desenvolvidos, com culturas políticas mais evoluídas, a doença não se espalha muito porque as críticas da mídia e de grupos formadores de opinião funcionam como antivírus. Nos Estados menos aculturados, dominados por estruturas paternalistas e sistemas feudais, a doença geralmente chega a graus avançados. O primeiro sintoma da doença é a insensibilidade. Só ouve o que quer ouvir. O grito rouco das ruas é para eles uma sinfonia distante. Da insensibilidade, deriva a arrogância. Governantes transformam-se em soberanos, querendo que cidadãos vistam o manto de súditos e achando que os programas governamentais constituem um favor e não um dever. Nessa esteira, desenvolve-se o assistencialismo, com pequenos sacos de migalhas distribuídas a esmo. A construção da identidade de um governo transforma-se, assim, em culto à personalidade, sob os aplausos da plêiade de amigos e oportunistas. Alguns governantes descobriram as vantagens das redes sociais e capricham no envio de mensagens, vídeos e fotos sobre sua performance, desprezando a sábia lição de nossos avós: “elogio em boca própria é vitupério”. O obreirismo inconsequente também passa ser eixo das administrações, no fito de fixar marcas. E é porque faltam recursos. Vivemos momentos de quebradeira geral. Mas o “balonismo pessoal”

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(fenômeno de enchimento do balão do ego) é impulsionado por levas de áulicos. Ocorre que o Produto Nacional Bruto da Felicidade – o PNBF – não sobe. Os bolsos continuam secando. E a indignação social se expande. Por isso, as pessoas se afastam dos governantes. Só mesmo grandes sustos como queda de popularidade - trazem-nos à realidade. Nesse momento, percebem que o poder é uma quimera. Volta-se contra eles mesmos. Senhores, esta é a dura realidade: a glória mítica de palanques, os palácios, os ministérios e as instâncias da Justiça são coisas passageiras. Mudam como as nuvens. (A propósito, as caravanas que pediam Lula Livre hoje se mobilizam para pedir o Lula Preso. Porque da sede da PF em Curitiba, onde está, ele consegue fazer mais barulho do que em seu apartamento de São Bernardo do Campo). Eita, Brasil mutante, ou se quiserem, Brasil do chiste. Só faltava essa: Um procurador de Justiça de Minas Gerais, Leonardo Azeredo dos Santos, ganha R$ 24 mil mensais e garante que esta quantia é um “miserê”. O que dirão os milhões de brasileiros desempregados ou aqueles que põem no bolso o mísero salário mínimo? Os pacientes de podernite agem como Vespasiano, o Imperador, que, na beira da morte, ficava gracejando numa cadeira: Ut Puto Deus Fio (Parece que Me Transformo num Deus). *Professor titular da USP, consultor político e de comunicação

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ECONOMIA DIVULGAÇÃO - CSN

MINERAÇÃO

Arrecadação da Cfem acumula alta de 47% em Minas Apesar disso, Estado perdeu a liderança para o Pará MARA BIANCHETTI

A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) em Minas Gerais chegou a R$ 1,364 bilhão no acumulado de janeiro a setembro de 2019. O montante representa um aumento de 47% sobre a mesma época do ano passado, quando o valor arrecadado com os royalties da mineração chegou a R$ 927 milhões no Estado. Os dados são da Agência Nacional de Mineração (ANM). Apesar do resultado satisfatório e mesmo Minas Gerais sendo, historicamente, o maior produtor mineral e o maior recolhedor da Cfem do País, o estado do Pará vem registrando maior arrecadação nos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2019, somente em três meses Minas Gerais apurou arrecadação superior: março, abril e junho. No mês passado os recolhimentos em Minas foram de R$ 142 milhões e no Pará chegaram a R$ 226 milhões, quase 60% a mais. Com isso,

no acumulado dos nove primeiros meses do ano, os resultados foram de R$ 1,364 bilhão e R$ 1,548 bilhão, respectivamente. Isso significa 13% a mais. Ao todo, a arrecadação da Cfem no Brasil chegou a R$ 3,252 bilhões até o mês passado. De acordo com o consultor de assuntos institucionais da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), Valdir Salvador, a elevação observada na arrecadação do Pará reflete o aumento já aguardado na produção de minério de ferro no Projeto S11D, localizado em Carajás. No entanto, a efetivação se deu de maneira mais forte e acelerada, em função da paralisação parcial das atividades minerárias no Estado, após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em janeiro. “Esperamos que nos próximos anos os níveis de produção em Minas Gerais voltem aos patamares tradicionais. Porque a

própria Vale já garantiu inúmeras vezes que não vai elevar sua produção no Pará em detrimento da produção aqui no Estado. Pelo contrário, as atividades serão complementares”, explicou. Já sobre o fato de o desempenho da arrecadação em Minas continuar em patamares elevados sobre igual época do ano passado, a economista da entidade, Luciana Mourão, reiterou a existência de diferentes variáveis no mercado internacional. Dentre os motivos citados pela economista, vale lembrar a desvalorização do real frente ao dólar, uma vez que a moeda norte-americana segue em patamares acima dos R$ 4,10 nos últimos meses, enquanto na mesma época de 2018 ficava na casa dos R$ 3,90. Outro fator citado por ela, diz respeito a cotação do minério no mercado global: enquanto no começo do ano a tonelada do insumo siderúrgico era comercializada em patamares próximos a US$ 65 agora é vendida a

Royalties da mineração somaram R$ 1,364 bilhão entre janeiro e setembro, aponta a ANM

patamares superiores aos US$ 90. “Além disso, em alguns meses tivemos motivos, como quando em maio tivemos um pagamento compensatório de R$ 156 milhões aos sete principais municípios mineradores do Estado, que pesou no resultado do acumulado do ano”, afirmou. Municípios - O município mineiro que mais contribuiu para a arrecadação dos royalties da mineração no Estado entre janeiro e setembro deste exercício foi Congonhas, na região do Campo das Vertentes. Ao todo foram R$ 205 milhões

nos nove meses deste ano, representando 15% do total dos municípios mineradores de Minas Gerais. Na mesma época do ano passado, Congonhas havia recebido R$ 112 milhões. Nova Lima, na RMBH, apareceu logo em seguida com R$ 166 milhões recolhidos até o mês passado. O montante 37% superior aos R$ 121 milhões apurados na mesma época do exercício passado. Já em Itabira, na região Central, a arrecadação da Cfem chegou a R$ 162 milhões entre janeiro e setembro de 2019. Em igual intervalo de 2018 havia sido de R$ 119 milhões. O incremento

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Montadoras revisam projeções de produção São Paulo - A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revisou de 9% para 2% a estimativa de crescimento na produção de veículos em 2019 em comparação com o ano passado. A projeção inicial, divulgada em janeiro, era que neste ano fossem fabricadas mais de 3,1 milhões de unidades. No entanto, o número previsto anunciado ontem é de 2,94 milhões. A estimativa de vendas também caiu de 11,4%, no início do ano, para 9,1%. A projeção é que sejam emplacados 2,8 milhões de veículos em 2019. As exportações tiveram o maior recálculo. A expectativa inicial era de estabilidade no patamar de 620 mil unidades vendidas para fora em 2018. No

entanto, a previsão agora é que as exportações tenham queda de 33,2% neste ano, com a comercialização de 420 mil veículos no mercado externo. Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, a crise econômica na Argentina é o principal fator que determinou a revisão das estimativas. “O efeito Argentina é o mais relevante ajuste na previsão da Anfavea”, enfatizou ontem na apresentação do balanço do setor. Deixaram de ser vendidas 170 mil unidades que as montadoras esperavam enviar ao país vizinho. Os problemas econômicos argentinos devem, na avaliação de Moraes, seguir impactando nas exportações brasileiras em 2020.

“A Argentina continuará sendo um problema para a indústria em geral, para o setor automobilístico em especial”, destacou. Ele disse que a indústria automobilística tem conseguido abrir outros mercados, mas o volume ainda é insuficiente para compensar as perdas no mercado argentino. “Nós temos países que estão crescendo [as exportações], como México, Colômbia, Peru. São países importantes, mas não vão compensar a perda que nós temos”, acrescentou. Vendas e produção - Em setembro, a produção de veículos caiu 8,3% na comparação com agosto. De acordo com o balanço da Anfavea, foram fabricadas

247,3 mil unidades em setembro, contra 269,8 mil de agosto. Em relação a setembro do ano passado, o número representa uma alta de 10,9%. No acumulado de 2019, a produção automobilística registra um crescimento de 2,9%, com um total de 2,26 milhões de unidades em nove meses. As vendas tiveram queda de 3,3% em setembro em relação a agosto, com a comercialização 234,8 mil unidades. O número significa um aumento de 10,1% sobre as vendas de setembro de 2018. No acumulado dos primeiros nove meses, foram comercializados 2,03 milhões de veículos, uma alta de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Exportações - As exportações acumulam queda de 35,6% de janeiro a setembro, com 337,5 mil unidades vendidas para o exterior. Em comparação com setembro de 2018, os 36,6 mil veículos exportados no último mês significam uma retração de 7,1% na comercialização no mercado externo. Entre agosto e setembro deste ano foi verificada ainda uma ligeira queda das exportações (0,2%). Emprego - O setor anotou em setembro uma queda de 3,4% no número de postos de trabalho em comparação com o mesmo mês de 2018. Atualmente, 127,9 mil pessoas trabalham na indústria automotiva, uma retração de 0,2% em relação a agosto. (ABr)

DIA DAS CRIANÇAS

Consumidor deve buscar presentes mais baratos Com a proximidade do Dia das Crianças, o comércio já se prepara para o aumento da procura por brinquedos, que deve se intensificar na semana comemorativa à data. De acordo com uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), mais consumidores de Belo Horizonte deverão presentear nesse período (43,4%) em relação ao ano passado (42,7%). Entretanto, os presentes não ultrapassarão R$ 100,00 para 50,3% dos consumidores. Na comparação com o ano anterior, 55,8% pretendiam adquirir artigos nessa faixa de preço. Segundo o economista-chefe da Federação, Gui-

lherme Almeida, a busca por presentes mais baratos ocorre devido a fatores limitantes das despesas, tais como preços altos dos produtos e a crise econômica. “Nesse cenário, 22,8% deverão gastar de R$ 100 a R$ 200; e apenas 14,6% mais de R$ 200. O pagamento à vista, no dinheiro, é a modalidade apontada como preferida por quem mora na capital mineira e deve presentear alguém na data”, explica. Mantendo o padrão cultural brasileiro, a maioria dos consumidores de Belo Horizonte deixará as compras para a semana do Dia das Crianças. As lojas de bairro (36,2%), do hipercentro (28,9%) e de shopping (24,3%) serão, nessa ordem, os lo-

cais mais procurados para aquisições do período. A internet (5,3%) e os shoppings populares (5,3%) aparecem em seguida. Quanto aos produtos, os itens mais buscados serão os tradicionais brinquedos (79,4%), itens de vestuário (21,2%), calçados (3,5%), livros (1,2%) e jogos eletrônicos (1,2%). Varejo estadual - Em Minas Gerais, o período gera um impacto positivo para 47,5% das empresas do comércio varejista, segundo os empresários. Quase 60% acreditam que as vendas na data serão melhores que as do ano passado. Almeida atribui esse ânimo, principalmente, à melhora na economia, ao otimismo/ex-

pectativa e ao aquecimento do setor. “O empresário do comércio está mais confiante na economia, que tem se recuperado de forma gradual. A liberação de recursos extras, como o FGTS, não só ajuda a reforçar essa sensação, como tende a incentivar o consumidor a investir mais em presentes na data”, analisa. Movidos por esse otimismo, os empresários mineiros já investiram ou devem investir para melhorar as vendas no Dia das Crianças. Ao todo, 42,6% responderam que vão impulsionar ações de propaganda/campanhas e 28,4% irão apostar em promoções/liquidações. “Ao adotar tais medidas, é preciso ter planejamento e atenção

na formação de preços e descontos, garantindo assim o capital de giro necessário à sustentabilidade do negócio”, finaliza o economista. A pesquisa Intenção de Consumo – Dia das Crianças/2019 foi realizada com 395 pessoas, entre os dias 16 a 20 de setembro. A margem de erro é de 5 pontos percentuais (p.p.), com intervalo de confiança de 97%. A pesquisa Expectativas do Comércio Varejista – Dia das Crianças/2019 reuniu, por sua vez, 400 empresas espalhadas pelas dez regiões de planejamento do Estado. Aplicada entre 5 e 13 de setembro, a análise possui margem de erro de 5 p.p., com intervalo de confiança de 95%. (Da Redação)

foi de 36% entre os períodos. Por fim, Brumadinho, na RMBH totalizou R$ 59 milhões de royalties da mineração neste período. De janeiro a setembro de 2018 foram R$ 44 milhões: 34% a mais.

TRABALHO

Indicador aponta a recuperação de empregos São Paulo - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ontem avançou em setembro, indicando manutenção da recuperação gradual do mercado de trabalho brasileiro. O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve alta de 0,3 ponto no mês na comparação com agosto, e foi a 87,1 pontos, seu maior nível desde abril de 2019. “A suave alta em setembro compensa a queda observada no mês anterior e mantém o indicador na trajetória positiva”, disse em nota o economista da FGV, Rodolpho Tobler. “O resultado sugere continuidade da recuperação gradual do mercado de trabalho nos próximos meses, e mostra que ainda há um longo caminho pela frente”, acrescentou. Por sua vez, o Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, recuou 0,6 ponto em setembro, para 92,9 pontos. O comportamento do ICD é semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. “Apesar do bom resultado no mês, o patamar elevado do indicador sugere que a melhora na taxa de desemprego deve continuar devagar”, completou Tobler. A taxa de desemprego do Brasil ficou em 11,8% no trimestre até agosto, quando o emprego sem carteira assinada renovou recorde, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Reuters)


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ECONOMIA PREVIDÊNCIA

Minas pode economizar R$ 35 bi com reforma Levantamento aponta que o montante pode ser atingido em um período de 10 anos se estados forem incluídos GIL LEONARDI

JULIANA SIQUEIRA

O governo de Minas Gerais poderá economizar aproximadamente R$ 35 bilhões nos próximos 10 anos se aderir à reforma da Previdência. Os cálculos são da rede Apoie a Reforma, com dados da Instituição Fiscal Independente (IFI). A contenção seria a segunda maior do Brasil, atrás apenas de São Paulo. De acordo com Ana Marina de Castro, diretora de mobilização da entidade, a economia para os cofres públicos viria, principalmente, de uma contribuição extra para a Previdência tanto por parte de quem vai se aposentar quanto dos servidores inativos, sendo a alíquota extraordinária de até 14%. Como para a alíquota não tem regra de transição, a economia já poderia ser sentida em curto prazo. Além disso, conforme Ana Marina de Castro, a definição de uma idade mínima para se aposentar e o fim da aposentadoria por tempo de serviço também são capazes de possibilitar uma contenção de gastos significativa para a máquina pública. Cenário - Os números em Minas Gerais revelam que o déficit da Previdência chegou a R$ 16,5 bilhões entre os anos de 2016 e 2017. Ainda de acordo com os dados da entidade, o montante corresponde a 29,9% das Receitas Correntes Líquidas da Unidade da Federação.

Governador Romeu Zema vem defendendo a inclusão dos estados e municípios na reforma da Previdência que tramita no Congresso

O recebimento médio dos servidores inativos do Estado, acima de R$ 3.050 por mês, representa cerca de 6% a mais do que o dos servidores ativos. Além disso, segundo informações da instituição, Minas Gerais desembolsa aproximadamente 79% das receitas correntes líquidas com o pagamento da folha. A idade média dos servidores ativos era de 42,3 anos em 2017, o que revela que, nos próximos anos, boa parte deles irá se aposentar, pressionando ainda mais os

gastos da Previdência. “Atualmente, há 0,8 servidor inativo para cada servidor ativo. O ideal é que sejam de 8 a 10 ativos para cada inativo. Nesse caso, é importante lembrar que a Previdência também é responsável por pensão em caso de morte, auxílio-doença, isto é, garante outros benefícios”, afirma a diretora de mobilização da rede Apoie a Reforma. Ana Marina de Castro ressalta que, caso nada seja feito para reverter quadros como esse, “mais da metade dos

Estados brasileiros entrará em colapso fiscal até o fim do mandato dos governadores, inclusive Minas Gerais”, diz. Próximos passos - Chamada de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela, a segunda parte da reforma da Previdência, que inclui os Estados e municípios e tramita no Senado, ainda não tem um dia determinado para ser votada. Inicialmente, a meta era definir a data na segunda semana deste mês. Por meio dessa PEC, torna-

-se possível aos governadores e prefeitos aderirem à reforma somente com o apoio das Assembleias Legislativas, através de uma lei ordinária, fazendo com que seja desnecessária a criação de uma proposta diferenciada por parte desses governos. De acordo com Ana Marina de Castro, porém, o fato de a PEC paralela contar com muitos itens torna incerta a evolução da questão dos estados e municípios. Por isso, inclusive, é que a rede Apoie a Reforma sugere que

haja uma alteração, separando essa medida das outras para a votação. A impopularidade também seria um entrave para a aprovação, lembra a profissional. Porém, “a população brasileira poderá ser muito afetada caso não haja evolução em relação ao assunto. Isso é mais sério do que a impopularidade”, salienta ela. Apoio - De acordo com informações da Agência Minas, o governador do Estado, Romeu Zema, tem mencionado em vários eventos a inclusão dos estados na reforma da Previdência. No último mês de agosto, inclusive, ele participou do Fórum Nacional dos Governadores e afirmou, segundo a Agência Minas, que “foi discutido exaustivamente que a não inclusão dos estados e municípios nesse momento vai significar um dificultador gigantesco para nós, governadores, e, principalmente, para os prefeitos, que no ano que vem terão um ano eleitoral. Eu continuo muito otimista e vou trabalhar naquilo que estiver ao meu alcance, junto com o Rodrigo Maia (presidente da Câmara Federal), com o Davi Alcolumbre, com os deputados federais de Minas. Lembrando que todos os senadores de Minas já asseguraram que são favoráveis. Então, no Senado, parece que o clima está muito favorável a essa aprovação; agora, resta saber o clima na Câmara Federal”.

Prestação de contas à sociedade pela tragédia de Brumadinho.

Estação de Tratamento de Água Bela Fama Sistema Rio das Velhas.

O que a Vale está fazendo para reparar os impactos do rompimento?

Devolução de água limpa para o Rio Paraopeba.

• Está realizando obras estruturais para contenção e remoção dos rejeitos. A construção e instalação dessas estruturas reduzem o carreamento de sedimentos para o Rio Paraopeba, além de contribuírem para os trabalhos de limpeza do rio e do Córrego Ferro-Carvão. • Implantou mais uma Estação de Tratamento de Água Fluvial (ETAF) com capacidade para tratar 2,25 milhões de litros por hora, o equivalente a 20 piscinas olímpicas por dia. • Mantém 67 pontos de monitoramento diário da qualidade da água, entre o Rio Paraopeba e a foz do Rio São Francisco. Também realiza análises de turbidez 24 horas por dia, em 10 pontos do rio, por meio de sondas automáticas.

Estação de Monitoramento de Água Flutuante.

• Está investindo cerca de R$ 450 milhões em obras nos sistemas de captação de água para abastecimento da região, o que inclui a construção de um novo sistema de captação de água no Rio Paraopeba e a realização de ações preventivas na captação no Rio das Velhas.

Sabemos que há muito o que fazer. Vamos continuar fazendo e prestando contas à sociedade. Conheça outras ações em vale.com/prestacaodecontas


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ECONOMIA EDUCAĂ‡ĂƒO

Unifei deve receber aporte de R$ 100 mi Projeto pode ser formalizado nas prĂłximas semanas pela Prefeitura de Itabira e deve contar com apoio da Vale Questionada sobre o investimento e os projetos na regiĂŁo, a mineradora disse apenas que confirmou a participação no evento que irĂĄ tratar de temas relevantes para o futuro de Itabira. “O evento contarĂĄ com palestras e conferĂŞncias de profissionais das ĂĄreas de Educação, Tecnologia e Inovação. O fĂłrum integra ação do Grupo de Trabalho (GT) liderado pela Prefeitura de Itabira, criado no ano passado para buscar alternativas de diversificação econĂ´mica para o municĂ­pio. A Vale participa do GT desde o princĂ­pio e estĂĄ avaliando, juntamente com a prefeitura e demais entidades do grupo, a melhor forma de apoio aos projetos apresentadosâ€?, disse por meio de nota. Este grupo de trabalho visa, justamente, discutir o futuro do municĂ­pio pĂłs-exaustĂŁo da mineração, previsto pela companhia para 2028. A ideia ĂŠ transformar Itabira em um hub de educação e tecnologia, tendo a Unifei como propulsora. Conforme jĂĄ publicado, a expansĂŁo do campus local da Unifei eleva os atuais 2.500 alunos para quase 10 mil na construção de todo o complexo, previsto para os prĂłximos dez anos. AlĂŠm disso, estudos de impacto financeiro estimam que os gastos da comunidade universitĂĄria na cadeia de serviços da cidade saltarĂŁo de R$ 52 milhĂľes para R$ 260 milhĂľes por ano.

MARA BIANCHETTI

A Prefeitura de Itabira, na regiĂŁo Central do Estado, formaliza nas prĂłximas semanas, durante o FĂłrum Itabira SustentĂĄvel - A Educação e Inovação como caminho para a diversificação econĂ´mica, investimentos da ordem de R$ 100 milhĂľes. Os aportes serĂŁo destinados a mais uma fase de ampliação do campus da Universidade Federal de ItajubĂĄ (Unifei), localizado na cidade, e contam com apoio da mineradora Vale. A informação foi confirmada pela prefeitura, que completou que os recursos garantirĂŁo 100% da construção de trĂŞs novos prĂŠdios da universidade, o que vai permitir ampliar a ofertas de cursos e, consequentemente, o nĂşmero de alunos, induzindo o desenvolvimento tecnolĂłgico da regiĂŁo. “Itabira estĂĄ transformando uma economia baseada na mineração em uma economia baseada no conhecimentoâ€?, disse o Executivo municipal em nota. Ainda conforme a prefeitura, a Vale jĂĄ confirmou a contribuição com o projeto e com outras frentes nas ĂĄreas de educação e inovação visando Ă diversificação econĂ´mica da cidade. O valor, no entanto, somente serĂĄ conhecido durante o FĂłrum Itabira SustentĂĄvel, que vai ser realizado em conjunto pela prefeitura, Vale e Unifei, nos dias 22 e 23 deste mĂŞs.

ABEC (Associação Beneficente dos Empregados da CECRISA) – CNPJ: 65.144.982/0001-30, com antiga sede na Avenida das IndĂşstrias nÂş 5089 – Bairro Bicas, Santa Luzia/MG. Por seu presidente Ednei Luiz de Souza, convoca todos os seus associados da associação, para realização de assembleia Geral ExtraordinĂĄria, no dia 17/10/2019, Ă s 10:00 horas. Rua SebastiĂŁo Ferreira de Pinho nÂş 91 – Bairro Boa Esperança na cidade de Santa Luzia – M/G, em primeira convocação Ă s 10:00 horas, com a presença de sĂłcios que representam no mĂ­nimo a metade mais do nĂşmero total de votos, e em segunda e Ăşltima convocação Ă s 10:30 horas com a presença de qualquer nĂşmero de associados, para discussĂŁo e votação da seguinte ORDEM DO DIA: a) Deliberação da dissolução da entidade e liberação do patrimĂ´nio da entidade para o sindicato que representa a categoria. Santa Luzia, 08 de outubro de 2019 - Ednei Luiz de Souza - Presidente

SANTA HELENA SEMENTES LTDA – CNPJ:18.581.736/0001-66 – NIRE: 3120974821-0 – EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – Ficam os sĂłcios da Santa Helena Sementes, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 18.581.736/001-66 (“Sociedadeâ€?),devidamente convocados para comparecer Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 17 de outubro de 2019, Ă s 14:00hs, na sede da Sociedade, localizada na Rodovia Br 040 – .0 EDLUUR 8QLYHUVLWiULR QD FLGDGH GH 6HWH /DJRDV 0* &(3 FRP D Ă€QDOLGDGH GH GHOLEHUDU D respeito da seguinte ordem do dia: a) consignar o recebimento, pela Sociedade, do pedido de renĂşncia do Sr. JosĂŠ Reis Cavalcante Morais ao cargo de Diretor Administrativo; b) aprovar a destituição da Sra. Jercineide Pires de Castro do cargo de Diretora Presidente; c) eleger o Sr. AndrĂŠ SimĂŁo Osorio de Barros para ocupar o cargo de Diretor Presidente da Sociedade; d) eleger o Sr. SebastiĂŁo Afonso de Figueiredo Santos, para ocupar o cargo GH 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR GD 6RFLHGDGH H DSURYDU D PRGLĂ€FDomR GD &OiXVXOD 3ULPHLUD GR &RQWUDWR 6RFLDO SDUD a mudança de endereço da Sociedade para Fazenda Querença – S/N, Zona Rural InhaĂşma, InhaĂşma – MG, &(3 I DSURYDU D PRGLĂ€FDomR GD &OiXVXOD 'pFLPD GR &RQWUDWR 6RFLDO SDUD SUHYHU D VXEVWLWXLomR na Diretoria da Sociedade; e g) aprovar a celebração da 4ÂŞ alteração contratual da Sociedade para implementar D PRGLĂ€FDomR QD 'LUHWRULD H QD &OiXVXOD 'pFLPD FRP D UHVSHFWLYD FRQVROLGDomR GR &RQWUDWR 6RFLDO 7RGRV RV documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos sĂłcios na sede da Sociedade. JosĂŠ Reis Cavalcante Morais – Diretor Administrativo.

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 15/10/2019 - 10:20h

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EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL[R TXDOLÂż FDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL: Lote 01 6DOD %ORFR GR &RQGRPtQLR 3DUTXH $YHQLGD VLWXDGR QD $YHQLGD 5DMD *DEDJOLD FRP iUHD SULYDWLYD SULQFLSDO GH PĂ° iUHD SULYDWLYD WRWDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR FRQVWLWXtGR SHORV ORWHV H GR TXDUWHLUmR GR %DLUUR $OSHV &RQIRUPH $Y IRUDP FRQFHGLGRV R ÂłKDELWH VH´ H D EDL[D GH FRQVWUXomR SDUD GHQWUH RXWURV R LPyYHO FRQVWDQWH GHVWD PDWUtFXOD ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* Lote 2 6DOD %ORFR GR &RQGRPtQLR 3DUTXH $YHQLGD VLWXDGR QD $YHQLGD 5DMD *DEDJOLD FRP iUHD SULYDWLYD SULQFLSDO GH PĂ° iUHD SULYDWLYD WRWDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR FRQVWLWXtGR SHORV ORWHV H GR TXDUWHLUmR GR %DLUUR $OSHV &RQIRUPH $Y IRUDP FRQFHGLGRV R ÂłKDELWH VH´ H D EDL[D GH FRQVWUXomR SDUD GHQWUH RXWURV R LPyYHO FRQVWDQWH GHVWD PDWUtFXOD ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 15/10/2019, Ă s 10:20 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 17/10/2019, Ă s 10:20 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) -(686 5,%(,52 '$ 6,/9$ &267$%,/( EUDVLOHLUR HPSUHViULR VROWHLUR QDVFLGR HP SRUWDGRU GD &DUWHLUD 1DFLRQDO GH +DELOLWDomR GH Qž H[SHGLGD SHOR '(75$1 0* HP SRUWDGRU GR 5* GH Qž H[SHGLGD SHOD 663 0* H LQVFULWR QR &3) VRE R Qž UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD 6LOYHLUD Qž $SWR %DLUUR *UDoD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES DO LOTE 01: 1Âş leilĂŁo: R$524.955,44 (Quinhentos e vinte e quatro mil, novecentos e cinquenta e cinco reais e quarenta e quatro centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 290.075,83 (Duzentos e noventa mil e setenta e cinco reais e oitenta e trĂŞs centavos), DOS VALORES DO LOTE 02: : 1Âş leilĂŁo: R$783.435,66 (Setecentos e oitenta e trĂŞs mil, quatrocentos e trinta e cinco reais e sessenta e seis centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 417.720,60 (Quatrocentos e dezessete mil, setecentos e vinte reais e sessenta centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂż FDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH O arrematante serĂĄ responsĂĄvel por realizar a devida due diligence no imĂłvel de seu interesse para obter informaçþes sobre eventuais açþes, ainda que nĂŁo descritas neste edital. Caso DR Âż QDO GD DomR MXGLFLDO UHODWLYD DR LPyYHO DUUHPDWDGR GLVWULEXtGD DQWHV RX GHSRLV GD DUUHPDWDomR VHMD LQYDOLGDGD D FRQVROLGDomR GD SURSULHGDGH H RX RV OHLO}HV S~EOLFRV SURPRYLGRV SHOR YHQGHGRU H RX D DGMXGLFDomR HP IDYRU GR YHQGHGRU D DUUHPDWDomR VHUi DXWRPDWLFDPHQWH UHVFLQGLGD DSyV R WUkQVLWR HP MXOJDGR GD DomR VHQGR GHYROYLGR R YDORU UHFHELGR SHOD YHQGD LQFOXtGD D FRPLVVmR GR OHLORHLUR H RV YDORUHV FRPSURYDGDPHQWH GHVSHQGLGRV SHOR DUUHPDWDQWH j WtWXOR GH GHVSHVDV GH FRQGRPtQLR H LPSRVWR UHODWLYR j SURSULHGDGH LPRELOLiULD A mera existĂŞncia de ação judicial ou decisĂŁo judicial nĂŁo transitada em julgado, nĂŁo enseja ao arrematante o direito Ă desistĂŞncia da arrematação. 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR Âż FDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂż VVmR GH /HLORHLUR 2Âż FLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0*

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Universidade conta com 2.500 alunos e deverĂĄ ter a capacidade ampliada para 10 mil quando concluĂ­da toda a expansĂŁo

Memorando - De maneira complementar, no fim de julho, a prefeitura assinou Memorando de Entendimento (MoU) com a Chalieco (China Aluminum International Engineering Co. Ltd.), empresa de metais subsidiĂĄria da Chinalco (AlumĂ­nio Corporation of China Ltd.), grupo corporativo que tem o governo chinĂŞs como acionista majoritĂĄrio para investimentos que podem chegar a US$ 200 milhĂľes na cidade. Como garantia, o municĂ­pio ofereceu royalties da mineração – Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). Parte dos recursos tambĂŠm serĂĄ destinada Ă expansĂŁo do campus. AlĂŠm disso, contemplarĂŁo ainda a construção do Parque CientĂ­fico e TecnolĂłgico e a construção de um aeroporto de cargas no municĂ­pio.

Kroton anuncia a criação de uma holding SĂŁo Paulo - A Kroton anunciou ontem a criação de uma holding que administrarĂĄ quatro empresas separadas em uma ampla reestruturação corporativa visando um impulso tecnolĂłgico. A holding, que chamarĂĄ Cogna Educação, serĂĄ chefiada pelo atual presidente da Kroton, Rodrigo Galindo. “NĂłs temos muito espaço para crescer em todos os segmentos que a companhia operaâ€?, disse Galindo a investidores em evento, acrescentando que o grupo possui participação de apenas 3,9% no mercado educacional do PaĂ­s, avaliado em R$ 174 bilhĂľes. Como parte da reestruturação, as açþes da Cogna serĂŁo negociadas na Bovespa sob o ticker

COMARCA DE MONTES. CLAROS-MG.SECRETARIA DA 4ÂŞ VARA CĂ?VEL. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO: 20(VINTE) DIAS. O Exmo. Bel. JOĂƒO ADILSON NUNES OLIVEIRA, MM. Juiz de Direito da 4ÂŞ Vara CĂ­vel desta comarca de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, na forma da lei,etc. Pelo presente edital, expedido com o prazo de 15(quinze) dias, contados de sua primeira SXEOLFDomR ÂżFD &,7$'2 R UHTXHULGR -26e 6,/9(675(6 '$ 6,/9$ LQVFULWR QR &3) VRE R Qž 219.190.466-15, para todos os termos da ação de Busca e ApreensĂŁo, processo registrado sob R Qž UHTXHULGD SHOD %9 )LQDQFHLUD 6 $ &UpGLWR )LQDQFLDPHQWR H ,QYHVWLPHQWR LQVFULWD QR &13- VRE R Qž DomR HVVD HP WUkPLWH SRU HVWH -Xt]R GD Â? YDUD &tYHO EHP FRPR SDUD TXH HP FLQFR GLDV SDJXH R GpELWR VRE SHQD GH consolidar-se a propriedade plena do bem no patrimĂ´nio do autor, podendo ainda em 15 (quinze) dia, apresentar contestação, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos alegados QD LQLFLDO )LFD R UHTXHULGR DGYHUWLGR GH TXH VHUi QRPHDGR &XUDGRU (VSHFLDO HP FDVR GH UHYHOLD 3DUD FRQKHFLPHQWR GR LQWHUHVVDGR H[SHGLX VH R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi DÂż[DGR QR ORFDO GH costume e publicado na forma da lei. Dado e passado nesta cidade e comarca de Montes Claros, (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV DRV WUrV GLDV GR PrV GH MXQKR GR DQR GH (X &KULVWLDQQH 0DOWD 5LEHLUR 3HUHLUD 2ÂżFLDO GH $SRLR -XGLFLDO R GLJLWHL -2­2 $',/621 181(6 2/,9(,5$ -XL] GH 'LUHLWR GD Â? 9DUD &tYHO $GY $XWRU 'UD &ULVWLDQH %HOLQDWL *DUFLD /RSHV 2$% 0* 1ž

GERDAU AÇOMINAS S.A. CNPJ no 17.227.422/0001-05 - NIRE nÂş 31300036677 ATA DE REUNIĂƒO DA DIRETORIA DA GERDAU AÇOMINAS S.A. (“COMPANHIAâ€?) REALIZADA NA SEDE SOCIAL, NA RODOVIA MG 443, KM 07, FAZENDA DO CADETE, OURO BRANCO, MG, EM 27 DE SETEMBRO DE 2019, Ă€S 20H00MIN 1. A reuniĂŁo contou com a presença da totalidade dos membros da Diretoria, tendo sido presidida por Gustavo Werneck da Cunha, Diretor Presidente, e secretariada por Harley Lorentz Scardoelli, Diretor Vice-Presidente. 2. A Diretoria, na forma do Estatuto Social, por unanimidade dos presentes, deliberou (i) autorizar a Companhia a contratar emprĂŠstimo internacional por meio da abertura de uma linha de crĂŠdito global denominada “Senior Unsecured Global Working Capital Credit Agreementâ€? (“Credit Agreementâ€?), administrada pelo Bank of New York Mellon, com as caracterĂ­sticas descritas no Credit Agreement, sendo as principais: (a) montante de atĂŠ U.S.$ 800.000.000,00 (oitocentos milhĂľes de dĂłlares norte-americanos); (b) prazo de vencimento de 5 (cinco) anos, a contar da data de assinatura do Credit Agreement, e (c) atĂŠ 8 (oito) bancos credores, todos de primeira linha, a serem oportunamente contratados conforme os procedimentos individuais de aprovação de crĂŠdito, nos prazos e condiçþes estipulados pela Companhia; (ii) autorizar a Companhia a prestar, solidariamente com as sociedades Gerdau Aços Longos S.A. e Gerdau S.A., garantia ďŹ dejussĂłria em garantia de todas as obrigaçþes assumidas pela Sipar Aceros S.A., Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau S.A., Gerdau Trade Inc., GTL Trade Finance Inc., Gerdau Ameristeel Corporation, Gerdau Hungria Holdings LLC, Aceros Corsa S.A. de C.V., Gerdau Corsa S.A.P.I. de C.V., Gerdau GTL MĂŠxico S.A. de C.V., Sidertul S.A de C.V., Empresa SiderĂşrgica Del PerĂş S.A.A., Gerdau Ameristeel US Inc., Gerdau Holdings Inc. e Gerdau Macsteel Inc. no âmbito do Credit Agreement. 3. Deliberou, outrossim, autorizar que a Companhia, na assinatura de todos os documentos necessĂĄrios Ă celebração do Credit Agreement e Ă outorga da garantia mencionada no item 2(ii) acima, incluindo contratos e demais atos relacionados, seja representada: (i) em conjunto de quaisquer 2 (dois) de seus Diretores; (ii) em conjunto de qualquer 1 (um) diretor com 1 (um) procurador, ou (iii) por quaisquer 2 (dois) procuradores, constituĂ­dos especialmente para esse ďŹ m. 4. Nada mais foi tratado. Ouro Branco, MG, 27 de setembro de 2019. Assinaturas: Gustavo Werneck da Cunha (Diretor Presidente). Harley Lorentz Scardoelli (Diretor Vice-Presidente). Cesar Obino da Rosa Peres, FĂĄbio Eduardo de Pieri Spina, Fladimir Batista Lopes Gauto, Hermenio Pinto Gonçalves, Marcos Eduardo Faraco Wahrhaftig e Mauro de Paula (Diretores). Declaro que a presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el da Ata transcrita no livro prĂłprio, e que as assinaturas supramencionadas sĂŁo autĂŞnticas. Harley Lorentz Scardoelli Diretor Vice-Presidente. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais: CertiďŹ co registro sob o nÂş 7501941 em 03/10/2019 da Empresa GERDAU AÇOMINAS S.A., Nire 31300036677 e Protocolo 194379957 - 30/09/2019. Marinely de Paula BomďŹ m-SecretĂĄria Geral.

“COGN3â€? a partir de 11 de outubro. A nova holding tambĂŠm lançarĂĄ um fundo em 2020, Cogna Ventures, para investir em soluçþes para educação. O valor do fundo nĂŁo foi informado. “Esse fundo investirĂĄ em participaçþes minoritĂĄrias, parcerias, sempre buscando soluçþes que podem ajudar uma das quatro empresas da holdingâ€?, disse Galindo. O movimento da Kroton ĂŠ semelhante ao realizado meses atrĂĄs pela rival EstĂĄcio Participaçþes, cuja holding trocou de nome e de cĂłdigo na B3 para Yduqs. Na Cogna Educação, as operaçþes de ensino superior continuarĂŁo sob a marca Kroton, na qual a empresa atualmente possui mais de 800 mil alunos em 176 faculdades e 1.410 cen-

tros de ensino Ă distância. “Nossa participação de mercado neste segmento ĂŠ de apenas 9,1% e vemos potencial para crescer mais organicamente ou por meio de aquisiçþesâ€?, disse Galindo, acrescentando que a divisĂŁo Kroton terĂĄ agora Roberto ValĂŠrio como presidente. No setor de educação bĂĄsica, no qual o grupo possui participação de mercado de 1,2%, a Cogna Educação operarĂĄ como Saber, com Paulo Serino atuando como presidente. As outras empresas controladas pela holding serĂŁo focadas em serviços corporativos ao ensino superior (Platos) e a educação bĂĄsica (Vasta Educação). (Reuters) Mais sobre educação na pĂĄgina 9.

Ă€GUAS DO TREME DESENVOLVIMENTO IMOBILIĂ RIO LTDA – CNPJ nÂş23.046.532/0001-65 – NIRE 31210462499 – EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – Ficam os sĂłcios da Aguas do Treme Desenvolvimento ImobiliĂĄrio SPE Ltda, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 23.046.532/0001-65 (“Sociedadeâ€?),devidamente convocados para comparecer Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 17 de outubro de 2019, Ă s 16:00hs, na sede da Sociedade, localizada na Rua Turim, nÂş 99 – sala 313, bairro Santa LĂşcia, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30.360-552, FRP D Ă€QDOLGDGH GH GHOLEHUDU D UHVSHLWR GD VHJXLQWH RUGHP GR GLD D DSURYDU D GHVWLWXLomR GD 6UD -HUFLQHLGH 3LUHV GH Castro e do Sr. Pedro Berto da Silva do cargo de Diretores; b) eleger o Sr. AndrĂŠ SimĂŁo Osorio de Barros para ocupar o cargo de Diretor Presidente da Sociedade; c) eleger o Sr. SebastiĂŁo Afonso de Figueiredo Santos, para ocupar o FDUJR GH 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR GD 6RFLHGDGH F DSURYDU D PRGLĂ€FDomR GD &OiXVXOD 6H[WD GR &RQWUDWR 6RFLDO SDUD SUHYHU D VXEVWLWXLomR QD 'LUHWRULD GD 6RFLHGDGH H G DSURYDU D FHOHEUDomR GD Â? DOWHUDomR FRQWUDWXDO GD 6RFLHGDGH SDUD LPSOHPHQWDU D PRGLĂ€FDomR QD 'LUHWRULD H QD &OiXVXOD 'pFLPD FRP D UHVSHFWLYD FRQVROLGDomR GR &RQWUDWR 6RFLDO 7RGRV RV GRFXPHQWRV UHODWLYRV j RUGHP GR GLD HQFRQWUDP VH j GLVSRVLomR GRV VyFLRV QD VHGH GD 6RFLHGDGH Cial ImobiliĂĄria Ltda – SebastiĂŁo Afonso de Figueiredo Santos.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL SINDICATO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE – SINDIBEL - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL - O Presidente do Sindicato dos Servidores PĂşblicos Municipais de Belo Horizonte - SINDIBEL, Sr. Israel Arimar de Moura, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca todos, os trabalhadores integrantes Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, associados ou nĂŁo associados, para participarem de Assembleia Geral, a ser realizada no dia 11 de outubro de 2019, sexta-feira, no auditĂłrio localizado dentro da sede do sindicato, Av. Afonso Pena, nÂş 726, 18Âş andar, Belo Horizonte/MG, CEP 30.130-003, Ă s 14 horas em primeira chamada e Ă s 14 horas e 30 minutos em segunda chamada, com qualquer numero de presentes, para debater e deliberar sobre a seguinte pauta: a) Informes sobre a negociação da proposta de Acordo coletivo 2019/2020 e encaminhamentos b) Deliberação a respeito da contraproposta de ACT 2019/2020 encaminhada pela Belotur. Belo Horizonte, 07 de outubro de 2019. ISRAEL ARIMAR DE MOURA - Presidente do SINDIBEL

INSTITUTO CULTURAL NEWTON PAIVA FERREIRA LTDA. CNPJ/MF 16.521.155/0001-03 - NIRE 31.207.248.511 CONVOCAĂ‡ĂƒO DE REUNIĂƒO ANUAL DE SĂ“CIOS Na forma do artigo 1.152 da Lei nÂş 10.406/2002, ficam convocados os Senhores SĂłcios Quotistas do INSTITUTO CULTURAL NEWTON PAIVA FERREIRA LTDA., a participarem da ReuniĂŁo de SĂłcios que se realizarĂĄ no dia 17 (dezessete) de outubro de 2019 Ă s 9h (nove horas), na sede da Sociedade, localizada Ă Rua JosĂŠ ClĂĄudio Rezende, nÂş 420, Bairro Estoril, Belo Horizonte/MG, a fim de deliberar sobre prestação de garantia para terceiros. Informaçþes adicionais sobre a ordem do dia estĂŁo Ă disposição dos SĂłcios na sede da Sociedade. Belo Horizonte/MG, 07 de outubro de 2019 RICARDO DE SOUZA ADENES - Diretor

PBH ATIVOS S.A - CNPJ/MF n.13.593.766/0001-79 - NIRE 31300097081

ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 22 DE AGOSTO DE 2019. 1. Data, Hora e Local: Realizada no dia 22 de agosto de 2019, Ă s 14:30 h na sede da PBH Ativos S/A., localizada na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1245, 12Âş andar, FuncionĂĄrios, Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 2. Convocação e presença: Sr. Fuad Jorge Noman Filho, Sr. Paulo Roberto Lamac JĂşnior, Sr. Pedro Meneguetti, Sra. Adriana Branco Cerqueira, Sr. JosuĂŠ Costa ValadĂŁo e Sra. Maria Fernandes Caldas. Membro do Conselho Fiscal presente: Leonardo MaurĂ­cio Colombini Lima. Diretor Presidente da Companhia, Sr. Pedro Meneguetti; Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Lage; Diretor de NegĂłcios, Sr. Daniel Rodrigues Nogueira. 3. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Fuad Jorge Noman Filho e secretariados pelo Sr. Pedro Meneguetti. 4. Ordem do dia: I. Atualização sobre as nomeaçþes do concurso realizado pela Companhia; II. Regras para servidor cedido; III. Contratação de orçamentista para projetos; IV. TCE Representaçþes 1024572 e 1031793; V. Acompanhamento dos processos judiciais com proposta de risco de sucumbĂŞncia; VI. Juros sobre capital prĂłprio; VII. Transaçþes com partes relacionadas (DebĂŞntures, COPASA e Campo Reunidos); VIII. RevisĂŁo da PolĂ­tica de GestĂŁo de Riscos; IX. Proposta de criação do Conselho Consultivo nĂŁo remunerado para tratar da continuidade dos negĂłcios. 5. Deliberaçþes e informaçþes: I. Foi informado que atĂŠ a presente data jĂĄ foram nomeados 05 (cinco) analistas e 03 (trĂŞs) tĂŠcnicos administrativos dentre os 12 (doze) aprovados no concurso pĂşblico da PBH Ativos. O concurso foi homologado em 10 de janeiro de 2019, tendo a validade 02 (dois) anos, prorrogĂĄveis por mais 02 (dois). II. Considerando a PolĂ­tica de GestĂŁo de Pessoas, Instrução Normativa 013/2018, bem como, por interpretação extensiva, a forma que o MunicĂ­pio trata do tema nos artigos 90 e 92 da Lei Municipal 11.065/2017, foi aprovada nova regra para a cessĂŁo de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ou empregado pĂşblico da administração direta ou indireta, de quaisquer dos Poderes, nomeado para o exercĂ­cio de emprego em comissĂŁo na PBH Ativos poderĂĄ optar: (i) pela remuneração do emprego em comissĂŁo; ou (ii) pela remuneração de seu cargo efetivo ou emprego pĂşblico, acrescida de 50% (cinquenta por cento) do valor relativo ao emprego em comissĂŁo. Os Conselheiros aprovaram a regra de cessĂŁo, devendo a matĂŠria ainda ser apreciada pelo ComitĂŞ de Coordenação de Empresas Estatais – CCEE, nos termos do Decreto Municipal n° 16.963/2018. III. Informou-se que foram realizadas, mediante licitação, as contrataçþes de orçamentistas para os projetos do Parque das Mangabeiras e dos Mercados PĂşblicos, nos termos dos convĂŞnios celebrados. IV. Foi informado aos Conselheiros o andamento das deliberaçþes exaradas em 26 de junho de 2019, acerca das Representaçþes 1024572 e 1031793, quais sejam: i. O TCE/MG deferiu o pedido de prorrogação, por 120 dias, para a manifestação sobre dos pedidos cautelares. ii. O Banco BTG Pactual S.A. foi acionado e comunicou, informalmente, que se manifestarĂĄ sobre os aspectos das taxas de mercado praticadas Ă ĂŠpoca da emissĂŁo, mediante a contratação de especialista. iii. A ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (CVM) foi acionada para a manifestação sobre a regularidade das emissĂľes. Considerando o acima exposto, a contratação de consultoria especializada, anteriormente deliberada, foi dispensada pelos Conselheiros. V. Foi DSUHVHQWDGR R TXDGUR GH DFRPSDQKDPHQWR GRV SURFHVVRV MXGLFLDLV FRP SURSRVWD GH ULVFR GH VXFXPErQFLD $V FODVVLÂżFDo}HV IRUDP FRQVLGHUDGDV DGHTXDGDV H DGHUHQWHV jV DWXDLV QHFHVVLGDGHV GH SURYLVLRQDPHQWR QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WHQGR VLGR DSURYDGD SRU WRGRV RV &RQVHOKHLURV 9, 7HQGR HP YLVWD TXH D VLWXDomR GH FDL[D DWXDO H RV OXFURV DXIHULGRV pela Empresa de acordo com os balancetes levantados atĂŠ junho do corrente exercĂ­cio, que atingiram montante que permite a distribuição de juros sobre capital prĂłprio e que o Conselho Fiscal opinou favoravelmente a esta distribuição, conforme parecer anexo, a Diretoria da PBH Ativos submeteu a este Conselho a proposta de distribuição dos juros sobre capital prĂłprio, nos termos do artigo de 204 da Lei nÂş 6.404/1976, do artigo 73 do Estatuto Social e da PolĂ­tica de Distribuição de Dividendos (versĂŁo 001/2018), a serem imputados no dividendo a ser distribuĂ­do aos acionistas, no valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhĂľes de reais), para posterior deliberação da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, conforme prevĂŞ letra “fâ€? do artigo 29 do Estatuto Social da PBH Ativos S/A. Os Conselheiros se manifestaram favoravelmente Ă proposta, devendo a matĂŠria ainda ser apreciada pelo ComitĂŞ de Coordenação de Empresas Estatais – CCEE, nos termos do Decreto Municipal n° 16.963/2018. VII. Foram apresentados esclarecimentos sobre transaçþes com as partes relacionadas, HP HVSHFLDO VREUH L $V HPLVV}HV GH GHErQWXUHV WHQGR VLGR LQIRUPDGR R VWDWXV GDV DPRUWL]Do}HV GDV GHErQWXUHV VrQLRUHV H VXERUGLQDGDV )RL HVFODUHFLGR TXH R Ă€X[R ÂżQDQFHLUR WRWDO adquirido onerosamente pela empresa, somado Ă rentabilidade obtida com a circulação desses recursos, sĂŁo utilizados para a quitação do valor mensal a ser pago aos debenturistas de mercado (atĂŠ 2021), para amortização de debĂŞntures subordinadas junto ao MunicĂ­pio (atĂŠ 2023), alĂŠm de ser utilizado para a manutenção da Empresa. Foi explicado que a receita operacional da Empresa provĂŠm da diferença entre o que o MunicĂ­pio cobra do contribuinte (IPCA-E a.a + 1% de juros a.m) e o que a PBH Ativos paga ao MunicĂ­pio (IPCA a.a), o que YHP JDUDQWLQGR D LQGHSHQGrQFLD GD &RPSDQKLD IDFH DR 7HVRXUR 0XQLFLSDO 7DPEpP IRL H[SRVWD D VLWXDomR GD UHFRPSRVLomR GD FDUWHLUD GR Ă€X[R GH GLUHLWR FUHGLWyULRV DXW{QRPRV TXH IRL REMHWR GH QRWLÂżFDomR DR &HGHQWH 2ItFLR 3%+ $WLYRV 60)$ GH SHOR YDORU GH 5 DWXDOL]DGR HP SDUD 5 LL )RL DSUHVHQWDGR R VWDWXV GR Ă€X[R FUHGLWyULR GD &RSDVD FXMR LQJUHVVR QD &RPSDQKLD D GHFRUUHX GH DXWRUL]DomR OHJLVODWLYD SUHYLVWD QR LQFLVR ,,, GR DUWLJR ž GD /HL 0XQLFLSDO para aumento de capital da PBH Ativos. AtĂŠ momento tais recursos vĂŞm sendo utilizados para garantia das parcerias pĂşblico-privadas do Hospital Metropolitano Doutor CĂŠlio de Castro (HMDCC), da Educação e da Atenção PrimĂĄria da SaĂşde. iii. Acerca do encerramento do ConvĂŞnio do Campo Reunidos, celebrado com o MunicĂ­pio, representado pela Secretaria 0XQLFLSDO GH (VSRUWHV H /D]HU 60(/ FRQVLGHUDQGR D HVVrQFLD GR SURMHWR GH QDWXUH]D HPLQHQWHPHQWH VRFLDO XPD YH] TXH UHTXDOLÂżFD LQIUDHVWUXWXUDV HP YLODV H IDYHODV SURSRUFLRQDQGR atividades de esporte e lazer gratuitas aos moradores do entorno dos equipamentos e fomentando a adoção de prĂĄticas saudĂĄveis e aumento da qualidade de vida da população em risco VRFLRHFRQ{PLFR IRL SURSRVWD D GLVSHQVD GD REULJDWRULHGDGH GH LQFOXVmR GH FOiXVXOD HGLWDOtFLD FRP SUHYLVmR GR UHVVDUFLPHQWR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SHOD 3%+ $WLYRV QR kPELWR GR desenvolvimento das atividades relacionadas ao referido convĂŞnio, nos termos do parĂĄgrafo Ăşnico do artigo 2Âş da Lei Municipal n° 10.003/2010. Os conselheiros anuĂ­ram com todos os pontos apresentados. VIII. A discussĂŁo sobre a gestĂŁo de riscos e sobre a criação de um Conselho Consultivo foram suspensas e deverĂŁo ser retomadas na prĂłxima reuniĂŁo. IX. Em atenção ao §5Âş do art. 27 do Estatuto, o Conselheiro Sr. AndrĂŠ Abreu Reis, o Sr. Leonardo de AraĂşjo Ferraz e o Sr. EugĂŞnio EustĂĄquio Veloso Fernandes manifestaram seus votos, por escrito ao Presidente do Conselho de Administração, anuindo com todas as propostas pautadas. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, foram os trabalhos suspensos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata, em forma de sumĂĄrio, que, lida, conferida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: Fuad Jorge Noman Filho – Presidente e Pedro Meneguetti – SecretĂĄrio. Membros do Conselho de Administração presentes: Sr. Fuad Jorge Noman Filho, Sr. Paulo Roberto Lamac JĂşnior, Sr. Pedro Meneguetti, Sra. Adriana Branco Cerqueira, Sr. JosuĂŠ Costa ValadĂŁo e Sra. Maria Fernandes Caldas. Membro do Conselho Fiscal presente: Leonardo MaurĂ­cio Colombini Lima. Diretores: Diretor Presidente da Companhia, Sr. Pedro Meneguetti; Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Lage; Diretor de NegĂłcios, Sr. Daniel Rodrigues Nogueira. Belo Horizonte (MG), 22 de DJRVWR GH &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD GD DWD RULJLQDO ODYUDGD HP OLYUR SUySULR $VVLQD GLJLWDOPHQWH R GRFXPHQWR R 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD 3%+ $WLYRV 6 $ 6U 3HGUR 0HQHJXHWWL &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD 3%+ $7,926 6 $ 1LUH H SURWRFROR $XWHQWLFDomR & ' & % $ % & ')& ') 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO 3DUD YDOLGDU HVWH GRFXPHQWR DFHVVH KWWS ZZZ MXFHPJ PJ JRY EU H LQIRUPH Qž GR SURWRFROR H R FyGLJR GH VHJXUDQoD =N- (VWD FySLD IRL DXWHQWLFDGD GLJLWDOPHQWH H DVVLQDGD HP SRU 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

Leia e assine: (31)

3469-2074

A JVT VITAL FIT ACADEMIA EIRELI, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451913711, a Licença Ambiental SimSOLÂżFDGD FODVVH SDUD D XQLGDGH GH HVFROD de Artes e Dança e Academia de GinĂĄstica que usam equipamentos de som, localizada Ă Rua Joaquim BonifĂĄcio nÂş 564 – Jardim Alterosa 1a seção - Betim/MG

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD YHQGD GH YHtFXORV PDWHULDLV KRVSLWDODUHV H PRELOLiULRV GD HPSUHVD 8QLPHG %HOR +RUL]RQWH 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

ADMINISTRADORA MORAIS LTDA CNPJ 11.968.916/0001-56 Sociedade empresåria Ltda, registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, sob o nº 3121129699-1 em 15/03/2019, comunica a redução do seu capital social, no valor de R$ 528.000,00 (Quinhentos e vinte e oito mil reais); assim devolvendo em dinheiro aos sócios, a parte cabível, conforme artigos 1.082, 1.083 e 1.084 do C.C/2002.


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POLÍTICA REUTERS / ADRIANO MACHADO

PLANALTO

Bolsonaro acusa a imprensa de mentiras e difamação Presidente diz que veículos de comunicação querem derrubá-lo Brasília - Em uma nova radicalização de seu discurso, o presidente Jair Bolsonaro acusou ontem a imprensa de mentir e difamar e questionou se o objetivo dos veículos de comunicação é derrubá-lo do cargo. Ao deixar o Palácio da Alvorada, onde cumprimentou um grupo de simpatizantes, ele afirmou que a cobertura da mídia ao seu governo não pode continuar com “covardia” e “patifaria”. “Eu lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira. O tempo todo mentindo, distorcendo, difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho couro duro, vai ser difícil. Continuem mentindo”, disse. As críticas do presidente foram direcionadas inicialmente à “Folha de S.Paulo” e ao jornal “Correio Braziliense”. Mais tarde, ele também criticou o jornal “O Globo”. No último domingo, a Folha revelou que um depoimento e uma planilha obtidos pela Polícia Federal (PF) sugerem que recursos do esquema de candidaturas-laranja do PSL em Minas Gerais foram desviados para abastecer, por meio de caixa dois, a campanha de Bolsonaro. A partir das informações, a Polícia Federal sugeriu ao Ministério Público a abertura de uma segunda investigação em decorrência do escândalo em Minas Gerais, desta vez especificamente para as contas de campanha do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Segundo reportagem publicada pela Folha, um depoimento dado à Polícia Federal e uma planilha apreendida em uma gráfica sugerem que dinheiro do esquema de candidatas-laranja do PSL em Minas Gerais foi desviado para abastecer, por meio de caixa dois, as duas campanhas. O depoimento foi dado por Haissander Souza de Paula, assessor parlamentar

de Álvaro Antônio à época e coordenador de sua campanha a deputado federal no Vale do Rio Doce. Ele disse à PF que “acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro”. Em uma planilha, nomeada como “MarceloAlvaro.xlsx”, há referência ao fornecimento de material eleitoral para a campanha de Bolsonaro com a expressão “out”, o que significa, na compreensão de investigadores, pagamento “por fora”. Já o Correio Braziliense, em reportagem publicada ontem, afirmou que o presidente encaminhará ao Poder Legislativo projeto de reforma administrativa que deve prever o fim da estabilidade para servidores públicos. “De novo hoje, capa do

Correio Braziliense, que eu vou acabar com a estabilidade do servidor. Não dá para continuar com tanta patifaria por parte de vocês. Isso é covardia e patifaria. Nunca falei nesse assunto. Querem jogar o servidor contra mim. Como a Folha de S.Paulo querendo me ligar ao problema de Minas Gerais. Um esgoto a Folha de S.Paulo”, criticou Bolsonaro. Mais tarde, em mensagem nas redes sociais, o presidente voltou a criticar veículos de imprensa, desta vez por texto produzido pelo jornal O Globo. Ele afirmou que uma reportagem da publicação era “mentirosa”. Bolsonaro se referiu à informação de que o governo pretende liberar a operação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por outras instituições financeiras, não apenas pela Caixa Econômica Federal (CEF). “Lamento a imprensa

divulgar notícia falsa com o interesse de nos colocar contra o Norte e Nordeste, impactando diretamente programas de habitação e saneamento como Minha casa, minha vida”, escreveu. Sem entrevistas - Por uma recomendação da área de comunicação, o presidente não tem mais respondido a perguntas dos veículos de imprensa na entrada do Palácio da Alvorada, onde ele costumava promover entrevistas diárias. A mudança ocorreu no fim do mês passado, após ele ter se irritado com a cobertura da imprensa brasileira sobre seu discurso na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A orientação foi para que o presidente converse apenas com os eleitores presentes, destacando pautas positivas e evitando assuntos incômodos de sua administração,

Jair Bolsonaro reagiu com agressividade a reportagens

como o fato de ele não ter se pronunciado sobre a morte da menina Ágatha Félix, do Rio de Janeiro. Para desviar de pautas negativas, o presidente também suspendeu os cafés da manhã que promovia com veículos de imprensa. No último deles, em julho, Bolsonaro se referiu a nordestinos como “paraíbas” e disse que não havia fome no Brasil. Boicote - No último domingo, o chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Fabio Wajngarten, sugeriu um boi-

cote publicitário a veículos de imprensa que produzem, no seu entender, “manchetes escandalosas”. O presidente também fez referência às empresas que são anunciantes na Folha. “O que mais me surpreende são os patrocinadores que anunciam nesse jornaleco chamado de Folha de S.Paulo”, disse no domingo. Em uma nota conjunta, a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) disseram condenar a manifestação e repudiar a conclamação feita pelo secretário aos anunciantes. (Folhapress)

PF propõe novo inquérito sobre Álvaro Antônio Brasília - A Polícia Federal (PF) sugeriu a abertura de uma segunda investigação em decorrência do caso de candidatas-laranja do PSL, desta vez especificamente para as contas de campanha do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. A nova investigação, caso aberta, terá o ministro de Bolsonaro como foco principal, sob suspeita de ter movimentado recursos sem o conhecimento da Justiça Eleitoral. Além do depoimento e da planilha, a PF reuniu ainda outros indícios de recursos não contabilizados na campanha de Álvaro Antônio. Os casos estão nos autos e foram enviados para o Ministério Público, que é quem vai decidir se abre a nova apuração. O promotor Fernando

Ferreira Abreu já confirmou que haverá novas investigações, mas não deu detalhes. Nas apurações do “laranjal’, Álvaro Antônio foi indiciado e denunciado na semana passada, ao lado de outras dez pessoas, sob acusação dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa -com penas de até cinco, seis e três anos de cadeia, respectivamente. O hoje ministro foi o candidato a deputado federal mais votado de Minas, tendo sido reeleito ao cargo. Não há nenhuma ação por parte da PF no que diz respeito às menções de dinheiro desviado para material de campanha para Bolsonaro. O ministro da Justiça, Sergio Moro, a quem a Polícia Federal está subordinada,

publicou em suas redes sociais no último domingo uma enfática defesa do presidente, apesar de as investigações estarem sob sigilo. A Folha de S.Paulo revelou a existência de um esquema de desvio de verbas públicas de campanha do PSL em 2018, que destinou para fins diversos recursos que, por lei, deveriam ser aplicados em candidaturas femininas do partido. Não há registro, na prestação de contas entregue por Jair Bolsonaro à Justiça Eleitoral, de gastos com a empresa Viu Mídia. Além desse novo inquérito destinado à campanha do ministro, a polícia solicitou a abertura de pelo menos mais dois para investigar, de forma individual, outros envolvidos no esquema. Em nota, o advogado

de Álvaro Antônio, Willer Tomaz, afirmou no domingo que o depoimento de Haissander ocorreu “sem a observância dos critérios legais”. Ele disse que a Folha de S.Paulo distorce informações com o objetivo de atingir integrantes do governo eleitos de forma democrática. Segundo o advogado, o termo “out” das planilhas apreendidas não significa indicativo de caixa dois, mas sim material de campanha com produção ainda pendente. “A reportagem ignora o fato grave ocorrido nas dependências da Polícia Federal de Minas Gerais, de coação por parte do delegado Marinho (Rezende, responsável pelo inquérito) contra o ex-assessor Haissander Souza de Paula, o qual foi preso temporaria-

mente sem observância dos critérios legais, inclusive quanto à acomodação, e recebeu tratamento degradante no pátio da carceragem, sistematicamente desprovido de alimentação, água e dos seus remédios de uso contínuo”, afirma a nota. De acordo com Willer, “Haissander foi por horas pressionado pelo delegado Marinho a assinar, sem a presença do seu advogado, um termo de declarações de cuja elaboração não participou, com declarações prontas e falsas, tendo a autoridade policial verbalizado que o ministro do Turismo seria demitido naquele instante e que, assim, deveria ‘falar tudo’, prometendo a Haissander a sua soltura imediata se assinasse o referido documento”. (Folhapress)

PREVIDÊNCIA

Aprovação de PEC paralela é colocada em dúvida Brasília - Integrantes da equipe econômica têm dúvidas se o Congresso Nacional irá aprovar a segunda parte da reforma da Previdência, conhecida como proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela, que reúne alterações defendidas por senadores na versão aprovada pela Câmara. A principal medida desse projeto é a possibilidade de que a reestruturação nas regras de aposentadoria e pensões seja estendida a servidores estaduais e municipais. A PEC cria um mecanismo para facilitar o ajuste nos gastos previdenciários de estados e municípios. Governadores e prefeitos poderiam aderir à reforma com o aval das assembleias legislativas por meio de uma lei ordinária, em vez de criar, discutir e aprovar uma proposta própria. O time do ministro da Economia, Paulo Guedes, é favorável à inclusão de

estados e municípios da reforma da Previdência, além de outros pontos da PEC paralela, mas, nos bastidores, a equipe tem se mostrado cética em relação às chances de o projeto avançar no Congresso. O fatiamento da reforma da Previdência foi uma ideia do relator no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), com o argumento de que a cisão evitaria atrasos na votação na Casa. Na PEC principal, o senador fez apenas modificações que não obrigariam o projeto voltar à Câmara. Os principais pilares da reformulação nas regras de aposentadorias e pensões já receberam o aval da Câmara em agosto deste ano. Essa parte da reforma foi aprovada, em primeiro turno, no plenário do Senado entre as últimas terça-feira (1º) e quarta-feira (2). Desafios na articulação política do governo Jair Bolsonaro dei-

xam incerto o cenário para o segundo turno de votação, que, inicialmente, se daria até o próximo dia 15. Isso tem impacto também no andamento da PEC paralela, cujo cronograma de votação seria estabelecido na segunda semana de outubro. “Iríamos definir o calendário nesta semana, mas, como há uma possibilidade de atraso [no segundo turno da PEC] principal, não queremos contaminar, misturar as coisas”, disse a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS). Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), querem dar celeridade à proposta paralela, principalmente por defenderem que o ajuste nas regras de aposentadoria tem de ser para toda a federação, e não apenas para a União. Estados e municípios tam-

bém passam por crises fiscais, e um dos motivos para o rombo nas contas públicas é o descontrole nos gastos com Previdência. Porém, o governo e a cúpula do Congresso Nacional precisam enfrentar a resistência de parlamentares em relação à PEC paralela, que ainda precisa do aval das duas Casas. A inclusão de estados e municípios na reforma foi apresentada, originalmente, pelo presidente Bolsonaro, em fevereiro deste ano. A ideia foi derrubada na Câmara diante de fortes críticas do centrão - partidos independentes ao governo e que, juntos, representam a maioria dos deputados. Líderes desse grupo continuam defendendo que a medida não deve ser aprovada no Congresso enquanto alguns governadores e prefeitos fazem campanha contra a reforma da Previdência. Mesmo no Senado, onde

o cenário é mais favorável Economia, Paulo Guedes. a essa parte da PEC paraleNa PEC paralela, o relator la, há dificuldades a serem ressuscitou a cobrança de enfrentadas. contribuição previdenciária sobre exportações rurais. Filantrópicas - Maior ban- Essa medida estava na vercada, o MDB questiona a são original da reforma da proposta de Jereissati para Previdência, enviada pelo que instituições filantrópicas governo, mas foi rejeitada passem a pagar gradualmen- na Câmara dos Deputados. te contribuição previdenciMais poderosa do Conária. Santas Casas estariam gresso, a bancada ruralista poupadas dessa taxação. “A quer evitar o aumento da questão das filantrópicas é tributação sobre o setor. Apeum problema. Os senadores sar de favorável ao projeto querem conversar sobre o au- paralelo, o presidente da mento da tributação”, disse Câmara, Rodrigo Maia, diz o líder do partido, senador acreditar que não há clima Eduardo Braga (AM). para aprovar a cobrança. O MDB, especialmente Jereissati propôs essas Braga, foi responsável por formas de elevar a arrecacontratempos sofridos pela dação para tentar compensar equipe econômica na votação a desidratação na reforma. da reforma da Previdência Aprovada em primeiro turno no Senado, até mesmo na no Senado, a PEC principal decisão do plenário de re- da Previdência deve reprejeitar regras mais duras no sentar uma economia com abono salarial (espécie de gastos com aposentadorias 14º salário pago pelo gover- e pensões de R$ 800 bilhões no a trabalhadores formais) em dez anos para a União. defendidas pelo ministro da (Folhapress)


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AGRONEGÓCIO

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PESQUISA

Produtividade no campo está em alta no País Levantamento do Ministério da Agricultura aponta que setor cresceu em uma média anual de 3,36% A produtividade é o principal fator de estímulo ao crescimento da agropecuária brasileira nos últimos 43 anos. No período de 1975 a 2018, o setor cresceu, em média, 3,36% ao ano. Essa taxa é superior à de países como Argentina, Austrália e China. A média histórica dos Estados Unidos (1948-2015), por exemplo, é de 1,38%. O estudo da Produtividade da Agricultura Brasileira, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostra que o produto da agropecuária teve incremento de 3,81% e o de insumos, 0,44%, no período analisado. Os ganhos de produtividade vieram, principalmente, dos investimentos em pesquisa, da adoção de novos sistemas de produção, das melhorias em infraestrutura, incluindo estradas e escoamento da produção para o exterior por portos do Norte do País e aumento da capacidade portuária de Paranaguá (PR) e Santos (SP), e instrumentos adequados de política agrícola. De acordo com o coordenador-geral de Avaliação de Políticas e Informação, da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa, a melhoria da produtividade no campo está associada, em

especial, à mão de obra mais qualificada e à eficiência no uso de máquinas e implementos, com ganhos de qualidade e treinamento para a realização das operações. A produtividade nos anos recentes, principalmente, no período 2000-2009, teve um desempenho considerado favorável, de 3,8% ao ano e o produto, 5,18% a.a. No entanto, nos últimos cinco anos (2014-2018), o crescimento desacelerou devido a fatores climáticos, como secas que afetaram principalmente a produção de grãos. Destacam-se os anos de 2016 e 2018, quando as safras de arroz, milho e algodão foram fortemente afetadas. O desempenho econômico foi outro fator que forçou o baixo crescimento. “É possível que a produtividade desse período também foi afetada pela complexidade associada a uma escolha ótima de insumos. Isto também pode ser aceito sabendo que esse período [2014-2018] foi um período difícil de uma maneira geral, inclusive pelo baixo crescimento da economia brasileira nesses anos”, explica Gasques. O estudo foi atualizado e incorpora informações preliminares do Censo Agropecuário 2017, informações

WENDERSON ARAÚJO - CNA

Cooxupé anuncia que bateu recorde de exportação

Ganhos de produtividade vieram de investimentos em pesquisa e de novos sistemas de produção

das pesquisas anuais do IBGE - Produção Agrícola Municipal e Pesquisa da Pecuária Municipal, o que permite maior precisão das estimativas. O coordenador ainda destaca que as estimativas são feitas com base na Produtividade Total dos Fatores (PTF), que é a relação entre o produto da agropecuária

(lavouras perenes e temporárias, a produção animal, leite, mel, seda e casulo, além dos abates de animais bovinos, suínos e de aves) e os insumos (mão de obra, terra de lavoura e de pastagem, fertilizantes, defensivos, máquinas e implementos). O índice é abrangente e permite a comparação dos índices de produtividade

entre países. O estudo teve a participação da Secretária de Política Agrícola do Mapa, da Embrapa, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP) e uso de dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, sigla em inglês). (Com informações do Mapa)

QUEIJO

Produtor de Ibiá ganha concurso estadual O produtor Antônio Onofre, do município de Ibiá, é o vencedor do 12º Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal, realizado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no último sábado (5). O queijo produzido por ele é da região de Araxá. No total, o júri técnico elegeu os cinco melhores do Estado. Como novidade desta edição da disputa, um júri popular escolheu o seu queijo favorito. Esta é a primeira vez que Antônio Onofre e sua esposa, Ana Paula Rocha, vencem o concurso. O casal é assistido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). “A Emater sempre nos ajudou, principalmente, a melhorar a qualidade do nosso produto”, conta Ana Paula. A queijaria deles foi a primeira, de um total de seis no município, a ser cadastrada junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). No local são produzidos cerca de 35 quilos por dia. A iguaria é vendida em

vários municípios de Minas Gerais. O primeiro lugar na disputa é visto como uma oportunidade de ampliar a atividade. “Foi muito emocionante para nós receber esse prêmio. É um reconhecimento pelo nosso trabalho. A partir de agora, a expectativa é melhorar ainda mais a qualidade do nosso queijo, agregar valor e conquistar novos mercados”, afirma Antônio Onofre. A disputa - Quarenta queijos participaram do

CAFÉ

12º Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal. A avaliação seguiu critérios como apresentação, cor, textura, consistência, paladar e olfato. A comissão julgadora foi formada por 11 profissionais ligados à área. Na primeira etapa, foram classificados os dez melhores produtos. Na segunda etapa, aconteceu a escolha dos vencedores. A seleção dos queijos que participam do concurso estadual foi antecedida por disputas municipais e regionais. “Cada região

caracterizada como produtora de Queijo Minas Artesanal classifica os cinco primeiros para o estadual. Além deles, convidamos outros cinco produtores que são regularizados e não estão inseridos nas regiões caracterizadas”, diz coordenador técnico estadual da Emater-MG, Milton Nunes. Os dez queijos classificados para a segunda fase do concurso foram avaliados por um júri popular. O público, sem ter conhecimento da seleção técnica, escolheu o seu queijo preferido, que

também foi premiado. O queijo produzido por Reginaldo Miranda, do município de Medeiros, região da Canastra, foi escolhido o melhor pelo público. Parceria A iniciativa do 12º Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal é da Emater-MG, com a parceria da Seapa, Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), prefeitura e do Sindicato Rural Uberlândia. (Agência Minas)

Mapa abre consulta pública sobre regras de produção O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou ontem no Diário Oficial da União, a Portaria nº 197, que deu início à consulta pública para a minuta de Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Queijo Minas Meia Cura. “Este queijo é um produto tradicionalmente brasileiro, com fabricação originária em Minas Gerais, mas atualmente produzido em diferentes estados do Brasil”, informa o ministério. O regulamento técnico de identidade e qualidade visa esta-

belecer os parâmetros que o queijo minas meia cura deve obedecer para ser identificado como tal. De acordo com os técnicos do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Map, essa previsibilidade traz benefícios ao consumidor, que identificará exatamente o que esperar quando comprar o queijo, e ao produtor, que já saberá o que a fiscalização exigirá do seu produto. A portaria que publicou a consulta pública estabelece um prazo de 60 dias para que o cidadão possa contri-

buir para a melhoria do regulamento técnico, além de informar os passos para realização desta contribuição. Novas consultas - Ainda esta semana, o Mapa realizará novas consultas públicas para os regulamentos técnicos de identidade e qualidade para o queijo minas padrão, o queijo provolone, o queijo ricota, o queijo cremoso ou cream cheese e para sobremesa láctea. As consultas também ficarão abertas para receber as sugestões da sociedade. (Com informações do Mapa)

São Paulo - A Cooxupé, maior cooperativa cafeeira do Brasil e principal exportadora de café do País, informou ontem que embarcou 80 mil sacas de 60 kg da commodiy em um período de 24 horas, maior volume movimentado pelo grupo em um só dia nos seus 87 anos de existência. A cooperativa do Sul de Minas, que possui cerca de 15 mil cooperados, afirmou que o embarque, ocorrido em 30 de setembro, corresponde a 215 contêineres. O vice-presidente da Cooxupé, Osvaldo Bachião Filho, disse em nota que o embarque recorde refletiu a crescente capacidade da cooperativa de operar e movimentar o café produzido por milhares de agricultores nas regiões Sul de Minas Gerais, Cerrado Mineiro e no Vale do Rio Pardo, em São Paulo. “É a força do cooperativismo, já que 84% dos nossos cooperados são pequenos produtores e propriedades de agricultura familiar... Essa é a capacidade que a Cooxupé tem...”, afirmou Bachião. Nos últimos anos, Brasil e Vietnã ampliaram seu controle sobre o comércio global de café, com o aumento da produtividade e a mecanização, enquanto outros países produtores viram seus ganhos caírem em meio à depreciação dos preços globais do produto. Atualmente, as exportações correspondem a cerca de 80% das atividades da cooperativa, sendo que os principais compradores são a Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão e Suécia, segundo a Cooxupé. “Um recorde que traz riquezas e divisas por se tratar de exportação...”, ressaltou o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo. A maior parte dos analistas espera que o Brasil produza uma safra recorde no próximo ano, quando os pés de café arábica voltarão a um ano de alta no ciclo bienal de produção. Os cafeicultores, porém, tendem a discordar, afirmando que os preços baixos estão reduzindo os cuidados com as culturas. (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

EDUCAÇÃO

Fundação Logosófica vai abrir uma unidade em Nova Lima Local, que hoje abriga a sede da instituição, receberá um novo prédio

Diretoria Institucional FERNANDO BEIRAL/SECOM

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DANIELA MACIEL

A Fundação Logosófica em Prol da Formação Humana, que mantém dois colégios logosóficos na Capital – no Funcionários, região Centro-Sul, e na Cidade Nova, região Nordeste -, vai abrir o primeiro colégio em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O bairro escolhido foi o Vila da Serra, onde já funciona uma sede da Fundação que oferece cursos de formação. O projeto prevê um novo prédio de nove andares capaz de receber até mil alunos do ensino infantil e fundamental em tempo integral quando estiver em pleno funcionamento. Em fase de orçamento, já recebeu aprovação da prefeitura e passou pelo licenciamento ambiental. A previsão para o início das obras é o segundo trimestre de 2020. De acordo com o diretor administrativo-financeiro da Fundação, Paulo César Bicalho de Abreu Chagas, o prédio será entregue por fase concluída. “Tão logo passe a estação das chuvas, vamos começar as obras. Estamos em fase final de orçamento e só após a conclusão teremos o valor total do investimento e os prazos de obra e conclusão. Nosso objetivo é fazer tudo com recursos próprios. Então precisamos ter um planejamento muito bem feito para não corrermos o risco de nenhum tipo de interrupção”, explica Chagas.

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Projeto prevê um novo prédio capaz de receber até mil alunos do ensino infantil e fundamental

O terreno já pertencia à Fundação, o que facilitou a escolha da região. Tradicionalmente um novo colégio é implantado onde a Fundação já tinha uma sede. Em um futuro de médio prazo, o mesmo pode acontecer com a sede que funciona atualmente no Gutierrez (região Oeste). Para a unidade Cidade Nova está prevista uma expansão. A Fundação chegou ao Vila da Serra em 1987. “Esse foi um terreno doado pela prefeitura. Aqui temos cursos de capacitação. Isso é importante para criação de mais uma unidade do colégio. Acompanhamos o crescimento da região, a formação das famílias e

hoje existe uma demanda por uma escola com a nossa filosofia. Aqui certamente será a nossa maior unidade. Hoje, não temos mais como fazer crescer a unidade do Funcionários por uma questão física. A unidade Cidade Nova vai passar em breve por uma expansão”, afirma o executivo. A formação de mão de obra é um ponto determinante para a abertura de novas unidades. A Logosofia, pensamento criado pelo argentino González Pecotche - que tem como base o autoconhecimento e o esforço individual como forma de evoluir conscientemente, no empenho de ser uma pessoa melhor nos

campos físico, psicológico e espiritual, contribuindo, assim, para a construção também de um mundo melhor -, dá origem à pedagogia utilizada pelo Colégio. Para aplicá-la é necessária uma formação específica. “Aplicamos os conceitos da logosofia dentro dos conteúdos ministrados. Existe uma preocupação com a formação humana sem prescindir da formação técnica dos conteúdos exigidos pela legislação brasileira. Para que isso seja possível precisamos formar nossos professores. Até por isso os colégios são originados da sede na maioria dos casos”, destaca o diretor da Fundação Logosófica.

Grupo mineiro Bernoulli abre CD em Guarulhos

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DANIELA MACIEL

Pronto para começar a operar no próximo mês, o novo Centro de Distribuição (CD) do grupo Bernoulli Educação, instalado em Guarulhos (SP), pretende dar nova dinâmica aos negócios da rede. Formado por escolas próprias em Belo Horizonte e Salvador (BA), e pelo Sistema Bernoulli, que oferece soluções didáticas, ferramentas tecnológicas, acompanhamento constante e suporte completo para escolas parceiras, o grupo hoje alcança cerca de 111 mil alunos e pretende chegar 150 mil já no ano que vem. Atualmente, são 483 escolas parceiras e a meta é alcançar 500 até o fim de 2020. O novo CD tem 1,9 mil metros quadrados por 12 metros de altura e estrutura verticalizada. O espaço é um pouco menor do que o primeiro centro, instalado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que tem 2,5 mil metros quadrados. De acordo com o diretor executivo do Bernoulli Sistema de Ensino, Tiago Bossi, a necessidade de um novo centro de distribuição levava o grupo a duas opções: fazer a segunda expansão em Contagem ou abrir um empreendimento em uma nova cidade. “As duas opções em termos de investimento seriam bem parecidas, então buscamos por algum outro tipo de vantagem. Operamos em Guarulhos - que é um hub de distribuição nacional - com o mesmo parceiro que atuamos aqui, a Log Commercial Properties (pertencente

A Diretoria Institucional do CIEE/MG reuniu-se, na Sede da instituição, em Sessão Ordinária, na última quinta-feira. Em pauta, relatório das atividades do exercício de 2019; posse da Diretoria Institucional para o biênio 2020/2021 e festividade dos 40 anos do CIEE/MG. Participaram da reunião: Sebastião Alvino Colomarte (diretor-presidente), José Pedro Barbosa (vice-presidente), Hélio da Silva Machado Filho e Patrícia Augusta Alvarenga (diretores financeiros), Antônio Carlos Dias Athayde (superintendente-executivo) e Kleber de Castro Colomarte (superintendente-adjunto). Na foto, a partir da esquerda, Hélio Machado Filho, José Pedro Barbosa, Sebastião Colomarte, Antônio Carlos Athayde, Patrícia Alvarenga e Kleber Colomarte.

Palestra para os aprendizes FERNANDO BEIRAL/SECOM

Em virtude da campanha Setembro Amarelo, o CIEE/MG convidou a psicóloga Viviane Cristina da Paixão, especialista no atendimento a jovens e adolescentes; voluntária na Casa do Caminho (apoio a pacientes na luta contra o câncer e outras doenças graves) e professora na rede municipal de Belo Horizonte para um encontro com jovens do programa Aprendiz Legal. Ela ministrou a palestra “Suicídio: precisamos falar sobre isso” e abriu espaço para os aprendizes falarem sobre o tema. Na foto, Viviane com os aprendizes do CIEE/MG.

Encontro Rosiano CIEE/MG- KLEBER COLOMARTE

Grupo já possui um CD em Contagem, que tem 2,5 mil metros quadrados

ao grupo MRV). A expectativa é de que o CD mineiro atenda ao Estado por causa da concentração de escolas parceiras em Minas e o de São Paulo atenda o resto do País nesse primeiro momento”, explica Bossi. Além do novo CD, o grupo está construindo uma nova sede. O espaço de 1,7 mil metros quadrados no bairro Estoril, na região Oeste de Belo Horizonte, foi criado para dar suporte ao crescimento do grupo como um todo e, especialmente, ao Sistema de Ensino. Formam o conjunto de escolas do grupo: Colégio e Pré-vestibular Bernoulli, com unidades próprias em Belo Horizonte e em Salvador (BA); e Bernoulli Go, voltada, inicialmente, para crianças de quatro a 10 anos, do Ensino Infantil ao Ensino Fundamental I, com programa bilín-

gue em parceria com Cambridge, na capital mineira. Sem revelar números, o executivo aposta em um crescimento continuado das duas vertentes de negócios do grupo. “Fizemos dois grandes movimentos ao abrir nossa unidade em Salvador, em 2015, e ao criar o Bernoulli Go, em 2018. Agora, é hora de ter esses modelos consolidados. É claro que observamos oportunidades em Minas Gerais e também em outros estados, mas não é esse o principal foco agora. Temos como meta a qualidade das nossas entregas e não o tamanho da rede. A quantidade deve ser uma consequência porque entendemos que vendemos futuro, trabalhamos com o sonho das pessoas”, conclui o diretor executivo do Bernoulli Sistema de Ensino.

A Academia de Letras João Guimarães Rosa da Polícia Militar de Minas Gerais promoveu, no dia 3 último, no Clube dos Oficiais, Sessão Solene comemorativa do 24º aniversário do Sodalício Rosiano. Na oportunidade, o diretor-presidente do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/ MG), Sebastião Alvino Colomarte, foi agraciado com a “Medalha Cultural Acadêmico Cel. Saul Alves Martins”. Durante o evento foi realizado o lançamento do livro “Encontro Rosiano em Prosa e Verso”, do qual o Professor Colomarte participa com a crônica “Escola de Liderança”. O CIEE/MG foi representado no evento pelos superintendentes executivo e adjunto Antônio Carlos Dias Athayde e Kleber de Castro Colomarte, respectivamente, e pelo conselheiro fiscal Raimundo Alves de Jesus. Na foto, Professor Colomarte ladeado por Raimundo Alves esq.) e Antônio Carlos Athayde Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.


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DC FRANQUIA DIVULGAÇÃO

MODA INFANTOJUVENIL

Milon ganha mais três revendas em Minas Gerais Serão investidos R$ 1 milhão THAÍNE BELISSA

Com a proposta de entregar produtos de alta qualidade a custo acessível, a marca de roupa infantil Milon cresce em Minas Gerais com a inauguração de três unidades na Capital e no interior. A empresa investirá cerca de R$ 1 milhão nas lojas próprias, sendo que a primeira acaba de ser aberta no Independência Shopping, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. As outras duas serão no Shopping Boulevard, na região Leste de Belo Horizonte, e no Montes Claros Shopping, em Montes Claros, na região Norte do Estado. A Milon é uma das cinco

marcas do Grupo Kyly, que tem sede em Pomerode, em Santa Catarina, e produz 18 milhões de peças por ano. Todas as marcas do grupo são focadas no público infantil e infantojuvenil, mas apenas a Milon tem estratégia de venda no varejo, por meio de franquias e lojas próprias. As demais marcas do grupo - Kyly, Nanai, Amora e Lemon - são comercializadas em lojas multimarcas. O diretor-executivo comercial do Grupo Kyly, Claudinei Martins, afirma que Minas Gerais é um importante mercado para as marcas do grupo, principalmente a Milon. “É um Estado com muita demanda

A Milon é uma das cinco marcas do Grupo Kyly, que tem sede em Santa Catarina, e produz 18 milhões de peças por ano

por produto de maior qualidade e valor percebido. A Milon oferece isso por um preço justo, o que agradou muito as mães mineiras que procuram vestir bem suas crianças por um preço que cabe no bolso”, afirma. Atualmente, a marca tem cinco lojas no Estado, sendo três franquias em três shoppings diferentes de Belo Horizonte: BH Shopping;

Diamond Mall e Shopping Cidade, todos na região Centro-Sul. Além delas, o grupo também tem duas lojas próprias no interior do Estado, sendo uma em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e outra em Juiz de Fora, que foi inaugurada este mês. “Juiz de Fora está entre as 200 maiores cidades do Brasil, que é onde está grande

parte do consumo brasileiro. É uma região com grande população de criança e famílias com bom poder de compra”, avalia. De acordo com o diretor, essa unidade teve um investimento de R$ 250 mil. Até o fim do ano, outras duas lojas próprias serão inauguradas, sendo uma em Belo Horizonte e uma em Montes Claros. As unidades abertas este ano

vão gerar 15 novos empregos diretos. O investimento inicial para abrir uma franquia da Milon é R$ 250 mil, sendo que o retorno estimado é em 36 meses. O faturamento médio de uma loja é R$ 100 mil mensais. A marca comercializa roupas para bebês e crianças, além de calçados, acessórios e perfumaria.

COSMÉTICOS

Água de Cheiro lança modelo de loja em container DANIELA MACIEL

Dentro do franchising brasileiro - que apresentou crescimento de 5,9% no faturamento do segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) -, o segmento de “Saúde, Beleza e Bem-Estar”, segue com seus tradicionais bons resultados e puxou a média para cima, somando 6,6% de crescimento na mesma base de comparação. Cada vez mais concorrido, o mercado brasileiro é o maior consumidor de perfume mundial em volume e segundo maior valor financeiro. Segundo dados da empresa de pesquisas Euromonitor International, as vendas do setor de produtos de beleza e cuidados pessoais alcançaram R$ 109,7 bilhões em 2018, uma alta real (descontada a inflação) de 1,53% em relação

ao ano anterior. Diante de tantos desafios, a Água de Cheiro, marca de origem mineira e hoje sediada em São Paulo, lança um novo modelo de loja: em container. A primeira unidade será inaugurada em Santa Catarina ainda este ano. De acordo com o diretor da Água de Cheiro, Olindo Caverzan Junior, o objetivo é fechar 2020 com cerca de 50 unidades negociadas. O investimento médio para a abertura da unidade é calculado em R$ 119 mil. “Vi o modelo nos EUA e Europa essa modalidade. No Brasil começou a se tornar comum em lugares mais fora dos grandes centros no segmento de alimentação. Pensamos que além dos modelos tradicionais, precisávamos ter algo diferente. A loja de 15 m² aparece como uma alternativa aos dois modelos que a marca já trabalha - quiosque e loja completa. O container é interessante pela inova-

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de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte são as prioridades. Minas Gerais aparece como segundo maior estado consumidor da marca, atrás apenas de São Paulo. “Minas Gerais e Belo Horizonte são grandes mercados e onde a marca nasceu, então existe uma questão emocional também. Além disso, tem uma demanda de consumidores por produtos Água de Cheiro. É uma marca que não tem ‘dislike’, apesar dos problemas que passou no passado. Assumimos a marca em 2016 e reorganizamos os franqueados e estruturamos o negócio até 2018. Agora Atualmente, a Água de Cheiro tem 141 operações no País chegou o momento de darmos velocidade à expansão. ção, pelo custo mais baixo a meta para o fim de 2019 é A expectativa é de que Minas e comportar um serviço ter 190. Para 2020, o objetivo Gerais concentre entre 20% de manicure também. É é dobrar esse número. As e 30% das inaugurações do um modelo híbrido entre o cidades de São Paulo, Rio ano que vem”, destaca o ponto entrega de produtos e ponto de serviço”, explica ECONOMIA CRIATIVA Caverzan Junior. Atualmente, a Água de Cheiro tem 141 operações e

diretor da Água de Cheiro. O mix é composto por 400 produtos em seu portfólio, a Água de Cheiro trabalha com linhas próprias e produtos fashion brands mundialmente conhecidas. A internacionalização da marca - embora -muitas consultas sejam feitas por potenciais investidores - ainda não aparece nos planos da empresa. “O Brasil é muito grande e estamos fazendo as coisas com calma. A Água de Cheiro chegou a ser muito maior do que é hoje e agora que reorganizamos o negócio queremos nos consolidar no Brasil. Quem consegue ter uma presença nacional diante do tamanho e diferenças regionais dentro do País está pronto para crescer internacionalmente”, completa o executivo.

O Brechó Agora é Meu, franquia de brechó com conceito de butique, acaba de estruturar um plano de expansão que prevê crescimento mais acelerado em virtude do modelo de negócio lançado recentemente, a franquia móvel Brechó Bag. Mais compacta e com valor de investimento menor, o novo formato tem como principal objetivo levar a loja, até então no modelo convencional de rua, para cidades do interior, focando e reorganizando o mix de produtos e serviços ao novo ambiente. Segundo a diretora, Siomara Leite, enquanto as lojas tradicionais exigem um investimento de aproximadamente R$ 183.700,00, para um espaço de 80 metros quadrados, as Brechó Bags, mais compactas, requerem um valor muito menor, de até R$ 5.900,00 já contando com o estoque inicial e sem necessidade de

entende sobre o segmento e quer empreender nele”, comenta a executiva. E não será difícil cumprir o plano de expansão, já que o Brechó Agora é Meu tem, pelo menos, três fatores que contribuem positivamente para o tipo de negócio: 1. mix diferenciado de produtos, 2. formatos e tamanhos de loja compatíveis e 3. estrutura e suporte para auxiliar o franqueado na gestão da loja. “Nosso intuito é oferecer ainda mais oportunidades aos empreendedores locais e, assim, adaptar as lojas ao jeito e preferências do consumidor local. É a oportunidade de oferecer o que há de melhor no mercado da moda de forma totalmente acessível para qualquer bolso, tornando o ato de comprar uma experiência única e inesquecível para qualquer um, independente da origem e poder aquisitivo”, finaliza Siomara Leite. (Da Redação)

Brechó Agora é Meu mira em cidades do interior do Estado

ENERGIA SOLAR

Blue Sol, hoje com 29 unidades, quer chegar a 40 franquias em 2019 Pioneira e referência no setor de energia solar fotovoltaica, a Blue Sol Energia Solar - que há 10 anos desenvolve projetos, instala sistemas fotovoltaicos e capacita empreendedores para área, comemora o crescimento da sua rede de franquias e traça planos ambiciosos para o futuro. Com 29 unidades, entre abertas e contratadas, em 15 estados brasileiros até o momento, a marca deve fechar 2019 com 40 unidades entre abertas e contratadas. De acordo com Rafael Cafolla, gestor de franquias da Blue Sol Energia Solar, essa meta faz parte de um plano mais amplo, que prevê 150 franquias da rede de energia solar em todo o País até 2025, com pelo menos uma unidade em cada

estado da federação, além de 50 unidades em países da América Latina. “Nosso modelo de negócios é muito assertivo. Levando em conta o potencial do mercado, os frequentes aumentos das tarifas de energia elétrica no Brasil, o avanço da tecnologia, as possibilidades de financiamento dos sistemas e a conscientização das pessoas quanto à necessidade de preservação do meio ambiente, tenho certeza de que podemos ampliar nossa atuação de maneira considerável”, avalia Cafolla. O executivo revela que o investimento para abertura de uma franquia Blue Sol Energia Solar varia entre R$ 100 mil e R$ 239 mil e a expectativa é de que o retorno do investimento ocorra em até 24 meses. Segundo Ca-

folla, a franqueadora cuida da elaboração dos projetos, fornecimento dos equipamentos, logística e conexão com as distribuidoras de energia elétrica, enquanto a unidade franqueada faz a frente comercial e a instalação dos sistemas. “Existe um consenso entre especialistas de que a utilização de recursos renováveis e de soluções alternativas e sustentáveis são o caminho para evitar um colapso energético no país. Nós também acreditamos que o futuro do setor elétrico, em todo o mundo, caminhe justamente para a geração distribuída. Isso significa que investir em negócios como o nosso realmente pode ser um divisor de águas na vida do franqueado”, finaliza o executivo.

investir em ponto fixo. “O modelo foi formatado para ser mais acessível e é uma oportunidade para quem quer empreender, mas não tem um muito capital para investir. Com a estratégia de diversificar no formato de loja, nossa expectativa é abrir 20 unidades, até o final de 2020”, afirma. Para sustentar e orientar o plano de expansão, a empresa fez um estudo mercadológico com base em indicadores de consumo, que levantou as cidades com maior potencial para cada um dos modelos de negócios que ela opera. “Queremos estar onde essas marcas de luxo ainda não estão. Nosso objetivo é democratizar o acesso às peças de marcas mais conceituais, chegando ao máximo de brasileiros de quaisquer níveis sociais, tornando-se uma opção de negócio até para quem não tem muito recurso para investir, mas


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NEGÓCIOS CROWDFUNDING

Noeh aposta em financiamento coletivo Iniciativa visa intermediar a arrecadação para a pré-venda de 300 pares em cinco tamanhos A mineira Noeh, marca de calçados elaborada para crianças de até três anos de idade, lança hoje sua pré-coleção por meio do sistema de captação de recursos conhecido como crowdfunding. Lançado em 2017, o Noeh, como é chamado o sapatinho, possui tecnologia própria que utiliza microesferas na palmilha. Todo o processo será organizado pela Evoé, plataforma de financiamento coletivo que vai intermediar a arrecadação para a pré-venda de 300 pares de Noeh em cinco tamanhos diferentes. Criadora da Noeh, a designer pesquisadora mineira Ana Paula Lage conta que empresas em todo o mundo têm apostado nesse tipo de financiamento. O sistema tem ganhado cada vez mais popularidade, porque torna as empresas mais próximas de seus investidores, que são, muitas vezes, clientes da marca. “Para nós tem um sentido ainda mais importante, porque faz com que as pessoas se envolvam com a indústria de calçados de forma mais responsável e ativa. Principalmente os pais, que poderão perceber a importância de se ter um sapato adequado para seus filhos”, destaca Ana Paula Lage. Captações - No Brasil, o crowdfunding foi regulamentado em 2017 pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Apenas dois anos depois, a procura de pequenas e médias empresas por captações via financiamento coletivo tem crescido de forma acelerada. Segundo a CVM, os três primeiros meses de 2019 já superaram todo o ano de 2018, quando todas as ofertas por meio de plataformas de captação levantaram cerca de R$ 46 milhões.

O modelo de financiamento escolhido pela Noeh foi o “Tudo ou nada”, no qual o dinheiro é devolvido integralmente para cada apoiador, caso o projeto não alcance 100% da meta. “Queremos que a comunidade abrace a nossa ideia e se sinta parte do projeto. Isso só será possível com o crowdfunding”. Negligência - Há seis anos, quando descobriu que ia se tornar tia, Ana Paula Lage decidiu criar um sapatinho especial para o sobrinho. Na época, ela estava fazendo mestrado, desenvolvendo materiais biodegradáveis para a indústria de calçados, e foi em busca de mais informações. E, qual não foi o espanto ao perceber que não havia nenhum tipo de legislação ou informações científicas sobre o sapato ideal para bebês. “Era um produto negligenciado pela indústria. Os primeiros mil dias - período mais importante de crescimento e para a saúde dos pés dos bebês - não estavam recebendo um calçado adequado e que acompanhasse esse processo”, relembra. Após três anos de estudos com orientação de médicos ortopedistas infantis, fisioterapeutas e engenheiros, a pesquisadora criou o primeiro calçado do mercado que simula o comportamento da natureza sob os pés dos bebês: o Noeh. Produto que garantiu à startup prêmios nacionais e internacionais. O sapatinho estimula a formação da musculatura dos pés para que eles cresçam com base desenvolvida, evitando pés planos, pisada torta e outras anormalidades do sistema musculoesquelético. Por esse rigor científico, é recomendado por pediatras, fisioterapeutas e ortopedistas.

Músculos fortes - Segundo Ana Paula Lage, o pé humano tem três pontos de apoio: o calcanhar, a ponta do dedão e a ponta do dedinho. Quando os bebês andam com um sapatinho com o solado reto e duro ou só no chão reto de casa, as partes internas do pé não são estimuladas. Atualmente, mais de 70% das crianças têm problemas com a má formação dos pés e 40% dos adultos assumem que têm problemas (dados do Centro Tecnológico do Couro, Calçados e Afins, CTCCA, em 1998 – apud KOHLRAUSCH, 2009 e da pesquisa americana realizada por Gould, Schneider, Ashikaga,1980). Os causadores de grande parte desses problemas são sapatos inadequados - apertados, com solados elevados, rígidos e retos - que não contribuem para o fortalecimento normal dos pés. E também o chão pavimentado, que não cria desafios para que a musculatura interna dos pezinhos se forme. Assim, os sapatinhos Noeh foram criados para proporcionar uma caminhada natural, que acompanha o padrão comum de equilíbrio e marcha do bebê. Isso porque ativa fortemente a musculatura do arco plantar por ter, na palmilha, microesferas soltas, como se a criança estivesse andando na areia fina da praia. O produto é feito de poliamida e elastano; não gera resíduo na produção do tecido, não esquenta e é usável sem meias. “É um mini solo natural em cada sapatinho para os bebês urbanos”, afirma Ana Paula Lage. “Desenvolvemos o Noeh por entendermos que investir na primeira infância é investir em uma sociedade melhor. Somos cúmplices dos pais nessa missão”, declara. (Da Redação)

ARQUITETURA E DESIGN

Programação da 25ª edição da Casacor Minas segue até 13 de outubro Aberta oficialmente no dia 3 de setembro, a 25ª edição da Casacor Minas vem atraindo milhares de visitantes ao Palácio das Mangabeiras, região Centro-Sul de Belo Horizonte, que até então só era utilizado como residência oficial dos governadores de Minas. A mostra foi responsável por abrir, pela primeira vez, o imóvel para visitação e este talvez seja um dos maiores méritos desta edição. Somado a este feito, está o trabalho de 94 profissionais das áreas de arquitetura, design de interiores e paisagismo, que investiram pesado na construção de 60 ambientes que têm encantado o público. Dentro do Palácio, todos os cômodos foram mantidos com as suas funções originais, ou seja, todos os quartos se mantiveram como quartos, cozinhas, salas, lavabo e outros espaços seguiram esta mesma diretriz, possibilitando que o público possa conhecê-lo de acordo como foi criado. Obviamente, diversas melhorias foram realizadas, entre elas a retirada de itens que não faziam parte do projeto original, como pisos, toldos, armários e divisórias, acrescentados ao longo da história do palácio. Com a realização da Casacor, podemos dizer que o Palácio das Mangabeiras está sendo apresentado à população em sua melhor forma. Já na parte externa, os amplos bosques e jardins convivem em perfeita harmonia com dezenas de projetos instalados como ambientes. Por conta da extensa área externa, esta é a edição da mostra com o maior número de paisagistas desde a chegada da Casacor em Minas. São 11 ao

todo, com projetos bem variados, incluindo a restauração de uma parte do projeto original de Burle Marx, sob a responsabilidade da paisagista Nãna Guimarães. O tema apresentado nesta edição é “Planeta Casa”. A ideia é fazer com que os frequentadores tenham a possibilidade de fazer uma reflexão sobre como a nossa relação com o mundo influencia o nosso jeito de morar. Sendo assim, a proposta é apresentar uma série de projetos que reflitam sobre como a casa deve absorver o estilo de vida de seus moradores. Atentos à questão da sustentabilidade, diversos ambientes da mostra foram inteiramente construídos a partir de técnicas capazes de reduzir a geração de resíduos, reduzindo consequentemente os custos de produção, além do ganho na agilidade deste processo construtivo. Seguindo este conceito, o bar, jardins e demais ambientes externos desta edição são pet friendly. Cerca de 500 profissionais entre arquitetos, design de interiores, paisagistas, pedreiros, pintores, marceneiros, jardineiros e soldadores trabalharam diretamente na elaboração, construção e finalização dos ambientes. Só na parte de construção foram investidos aproximadamente R$ 10 milhões. Preservação e patrimônio - O convênio de cooperação celebrado em junho entre o Estado e a Codemge destaca a importância da adequada manutenção e preservação do Palácio das Mangabeiras, que tem projeto inicial de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, com jardins planejados pelo paisagista

Roberto Burle Marx. Além do evento, a proposta é que a Casacor continue promovendo uma série de benfeitorias, obras de infraestrutura, restauro, recuperação, manutenção e vigilância do espaço que está sendo ocupado por ela durante o período médio de seis meses ao ano, pelos próximos quatro anos. Sustentabilidade - Encarregada pela gestão dos resíduos gerados na Casacor, a Aterra é a parceira sustentável da Casacor Minas e atende a todos os projetos desta edição. A empresa é responsável pela correta destinação de rejeitos de obra. Todo o material recolhido até o momento está sendo destinado a um aterro de resíduos da Construção Civil - Classe A, que tem como característica reutilizar ou reciclar os sedimentos condicionados. De acordo com o diretor operacional da instituição, Bruno Giovannini, foram recolhidas até o momento 61 toneladas de resíduos, sendo 70% de entulhos/ podas de árvores e plantas, 10% de papelão, 8% de metais e 12% de outros materiais. Esse volume de detritos representa 47% do total dos sedimentos retirados na mostra de 2018, quando foram coletados 13.000 kg de entulhos, 1.902 kg de papelão, 1.493 kg de metalon, 102 kg de plástico e 3.000 kg de entulho reaproveitado. A expectativa é de que até o final da mostra deste ano, quando ocorrerá a desmontagem de todos os ambientes, sejam recolhidas 200 toneladas de rejeitos. Os materiais de revestimentos de parede e pisos serão destinados a projetos sociais. (Da Redação)

DIVULGAÇÃO

É um mini solo natural em cada sapatinho, garante Ana Paula Lage

LEGISLAÇÃO

Governo quer fatiar projeto de TV paga para destravar compra da Warner pela AT&T Brasília - O governo negocia com o Senado para que o projeto de lei que modifica as regras da TV paga seja fatiado. A ideia é manter na proposta o trecho que abre o caminho para que a compra da Warner Media pela gigante de telefonia americana AT&T seja efetivada no País. Já a discussão sobre regras de programação audiovisual transmitida pela internet, que tem dividido o Senado, se daria em um novo projeto. Esse assunto é polêmico e coloca grandes grupos de mídia, como Netflix e Google, contra produtores de conteúdo brasileiros. O fatiamento da proposta tem sido costurado por interlocutores do Palácio do Planalto. Essa foi a solução encontrada para que o impasse no Congresso não atrapalhe os planos do presidente Jair Bolsonaro em agradar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De autoria do senador Vanderlan Cardoso (PP-GO), a versão original do projeto tinha apenas três artigos, eliminando da lei de TVs por assinatura a norma que restringe a participação acionária cruzada entre operadoras de telefonia (AT&T) e grupos de conteúdo (Time Warner). A lei determina que uma tele pode ter até 50% do capital de uma produtora de conteúdo (emissora, estúdio ou produtora), que, por sua vez, só pode deter até 30% de uma tele. A pedido de Trump, Bolsonaro e um dos filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), têm atuado para destravar o negócio, que envolve 17 países e a União Europeia. A transação, anunciada em 2016, só aguarda o aval das agências regulatórias brasileiras para ser concretizado. No fim de agosto, Bolsonaro recebeu o presidente da AT&T, Randall Stephenson. Na mesma época, o filho dele foi à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pressionar pela aprovação da compra da Warner pela gigante de telefonia americana. Em defesa do negócio, Eduardo Bolsonaro publicou seus argumentos nas redes sociais por meio de um vídeo - com legendas em inglês. O aval à transação foi uma das condições impostas por Trump ao Brasil em troca da parceria estratégica.

Mas o impasse em relação ao projeto de Cardoso ganhou um novo contorno no fim de setembro quando o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), apresentou um ofício para que a proposta fosse encaminhada à Secretaria-Geral da Mesa da Casa. Esse pedido tem potencial de travar o projeto, que ficaria parado até que o governo respondesse a alguns questionamentos. Segundo parlamentares que acompanham as discussões, a decisão de Alcolumbre foi uma forma de atender líderes partidários contrários à nova versão do texto. Na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado, foi incorporado ao projeto o debate sobre normas para a programação audiovisual transmitida pela internet. O governo, então, passou a negociar com grandes grupos de mídia, como Amazon e Netflix, entre outros que distribuem conteúdo via internet. Essas empresas querem ficar livres de regulação, diferentemente das empresas que distribuem canais por pacotes e são obrigados, por exemplo, a cumprir cota de conteúdo local. Emissoras de TV brasileiras também estão investindo na oferta de programas pela internet ou aplicativos e querem que uma lei acabe com a insegurança jurídica nesse mercado. Por isso, algumas articulam um artigo que deixe esse serviço, explicitamente, livre de regulação. “O mercado audiovisual pode afundar”, diz o presidente da Associação Paulista de Cineastas (Apaci), André Klotzel. Ele e outros representantes de produtores locais têm acompanhado as discussões do projeto de lei no Senado para que a regulação do serviço de transmissão de conteúdo via internet não prejudique o mercado nacional. Klotzel é contra o fatiamento da proposta que tramita no Senado, pois considera urgente a definição de regras para os serviços que estão crescendo no Brasil. “Queremos aproveitar a questão inicial [restrições a operações como a compra da Warner pela AT&T] e colocar globalmente o problema. Vamos atualizar a legislação de TV por assinatura e vamos colocar a internet dentro [dessas regras]”, sustenta. (Folhapress)


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FINANÇAS MODERNIZAÇÃO CAMBIAL

BC pode abrir espaço para fintechs de câmbio Projeto enviado pela autoridade monetária ao Congresso deve abrir caminho para abertura de contas em dólar Brasília - O Banco Central prevê que fintechs de câmbio passarão a atuar no Brasil a partir de espaço aberto por projeto de modernização cambial apresentado ontem, operando, por exemplo, na venda de moeda estrangeira e na transferência de recursos para o exterior. Hoje, para que atuem nesse mercado essas empresas devem ser associadas a bancos ou corretoras. O projeto de lei dará, na prática, poder para que o BC analise novos modelos de negócio e eventualmente autorize agentes que possam trazer inovação e novos modelos de negócio ao mercado cambial. Em coletiva de imprensa, o diretor de Regulação do BC, Otávio Damaso, afirmou que o movimento deverá replicar o que ocorreu com as fintechs de crédito, aumentando a oferta de serviços com potencial barateamento ao consumidor. “Antes da regulamentação (das fintechs de crédito), todas as fintechs que operavam no mercado tinham que estar acopladas em alguma instituição financeira, algum banco”, disse Damaso, pontuando que há dois anos o BC permitiu que elas fossem constituídas de maneira independente. A ideia é repetir o mesmo para as fintechs, com a nova legislação abrindo a porta para o BC permitir operação de fintech de câmbio “com toda segurança possível,

BETO NOCITI - BACEN

Otávio Damaso afirmou que o movimento deverá replicar o que ocorreu com as fintechs de crédito, aumentando a oferta de serviços

com toda informação necessária”. “Aí essas estrangeiras que operam mundo afora eventualmente podem querer ingressar no mercado brasileiro de forma independente”, pontuou ele. Segundo o técnico do BC Augusto Ornelas Filho, do departamento de Regulação Prudencial e Cambial, existem soluções no mundo de fintechs que oferecem modelos de negócios “de transferência de recursos de um país para o outro com tarifas muito mais reduzi-

das, muito mais baixas que corretora ou banco”. Conta em dólares - Durante a coletiva, Damaso reforçou que a abertura de contas em moeda estrangeira por pessoas físicas no País não é uma prioridade de curto prazo do BC, embora tenha reconhecido que o projeto possibilita que essa iniciativa não dependa de uma nova lei, mas de regulamentação posterior. “Se a gente vier a regulamentar isso, são coisas específicas, setores específicos

MERCADO

que demandam tratamentos específicos”, afirmou ele. “A conversibilidade (do real) é um negócio muito mais pra você olhar para fora do País do que para dentro do País. É você criar condições para sua moeda ser aceita em outros países como moeda de referência, como unidade de conta, como reserva de valor, (mais) do que você ficar tratando dela especificamente dentro do seu país”, completou. Em exposição de motivos sobre o projeto, o presidente do BC, Roberto Cam-

pos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, argumentaram que a possibilidade de pessoas físicas e empresas serem titulares de contas em moeda estrangeira no seu país já é uma realidade em economias avançadas e nas principais economias emergentes. Eles ponderaram, por outro lado, que isso será conduzido “de forma gradual e prudente” no Brasil. Hoje, a possibilidade só existe para segmentos específicos, tais como agentes autorizados a operar em câmbio, emissores

de cartões de crédito de uso internacional, sociedades seguradoras e prestadores de serviços turísticos. De acordo com Damaso, tudo que é necessário para a conversibilidade plena do real já está no projeto encaminhado aos parlamentares ontem. Para que a conversibilidade vire realidade, portanto, será necessário que o BC regulamente os vários caminhos abertos pelo projeto, como a possibilidade de manutenção de contas em reais de depósito e de custódia tituladas por bancos centrais estrangeiros e por instituições domiciliadas ou com sede no exterior que prestem serviços de compensação, liquidação e custódia no mercado internacional. O diretor de Regulação do BC reforçou que o projeto de lei conta com apoio geral e pode tramitar “rápido”. Ele reiterou que os pilares do projeto são a modernização, a simplificação e a consolidação do arcabouço legal que regula as relações cambiais, hoje pulverizado em dezenas de instrumentos legais. O diretor destacou que, a partir da aprovação do projeto, vários avanços poderão ser promovidos nas regras que regem os fluxos de investimento, processo que ele classificou como “extremamente importante” em momento em que o governo quer dar impulso a privatizações. (Reuters)

CONJUNTURA

Bolsa de valores tem queda de 1,93% Analistas estimam uma queda puxada por ações de instituições financeiras mais acentuada da indústria neste ano São Paulo - A bolsa paulista fechou com o Ibovespa em queda ontem, com ações do setor financeiro entre as maiores pressões negativas, em pregão também marcado por expectativas para negociações comerciais entre Estados Unidos e China na semana. Principal índice de ações brasileiro, o Ibovespa caiu 1,93%, a 100.572,77 pontos, menor fechamento desde 3 de setembro. O giro financeiro da sessão somou R$ 13,4 bilhões. No exterior, reportagem de que Pequim estaria cada vez mais relutante a aceitar um acordo comercial amplo buscado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, minou a confiança de investidores a poucos dias de nova rodada de conversas. As negociações entre os dois gigantes econômicos estão marcadas para começarem na quinta-feira (10). Sinais contraditórios sobre o andamento das conversas têm adicionado volatilidade aos mercados e receios com a desaceleração da economia global. “Existe grande incerteza em torno do resultado das conversas e os mercados deverão agir prontamente a qualquer novo desenvolvimento”, afirmou a Guide Investimentos. “A expectativa que predomina é de mais uma semana de volatilidade ... principalmente após dados de atividade terem decepcionado na semana passada e

reforçado efeitos negativos do embate sobre a economia americana.” Após o fechamento do pregão, Trump disse que há boa possibilidade de acordo comercial com a China, mas apuração exclusiva da Reuters mostrou que o Departamento Comercial dos EUA vai indicar 28 entidades comerciais e do governo da China em uma lista negra comercial. O departamento confirmou a informação. Do cenário doméstico, profissionais do mercado financeiro citaram notícia publicada pelo Diário da Amazônia de que o ministro Paulo Guedes deve deixar o governo em fevereiro como fator que ajudou nas perdas. À Reuters, contudo, uma fonte da área econômica do governo negou a informação. Dados disponibilizados pela B3 mostraram saída líquida de mais de R$ 4,38 bilhões do segmento Bovespa nos três primeiros pregões de outubro, reforçando o viés mais cauteloso no mercado secundário de ações no Brasil. Uma série de ofertas de ações deve ser precificada neste mês, entre elas a da Vivara, nesta terça-feira (8), da Helbor, no dia 10, do Banco do Brasil, no dia 17, da C&A e do Banco BMG, dia 24.

banco recuou 1,85%, BTG Pactual cedeu 2,18% e Santander Brasil caiu 2,24%. Bradesco PN cedeu 0,64%, mesmo após o segundo maior banco privado do País anunciar proposta de dividendo extraordinário de R$ 8 bilhões, que será avaliada pelo conselho em reunião do próximo dia 17. “Muito positivo”, afirmou o analista Marcelo Telles, do Credit Suisse. Eletrobras PNB e Eletrobras ON caíram 6,61% e 7,9%. No fim de semana, a Folha de S.Paulo noticiou que o governo enterrou de vez os planos de injetar R$ 3,5 bilhões para tornar a companhia mais atraente para investidores privados. Vale ON desvalorizou-se 1,18%, descolada do movimento mais positivo de mineradoras no exterior. Petrobras PN e Petrobras ON caíram 1,28% e 1,56%, respectivamente, apesar da alta dos preços do petróleo no mercado externo.

Câmbio - O dólar encerrou em alta contra o real, em dia de maior aversão a ativos de risco no exterior, com agentes do mercado monitorando o desenvolvimento das negociações comerciais EUA-China. A moeda norte-americana fechou em R$ 4,1045, com valorização de 1,15%, maior alta desde 19 de setembro. Na máxima intradia, o dólar Destaques – Banco do Brasil chegou a tocar R$ 4,1081 ON caiu 3,95%, em meio a na venda. Na B3, o dólar uma oferta secundária de futuro tinha alta de 1,18%, ações. No setor, Itaú Uni- a R$ 4,1125. (Reuters)

São Paulo - O mercado ajustou suas projeções para a economia brasileira na pesquisa Focus divulgada ontem, derrubando ainda mais a expectativa para a produção industrial neste ano. Para o Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas de crescimento permaneceram em 0,87% e 2% respectivamente para 2019 e 2020. Entretanto, os especialistas entrevistados passaram a ver uma contração ainda mais acentuada da indústria neste ano, de 0,65%, contra queda de 0,54% estimada antes. Para 2020, entretanto, o cenário para a indústria melhorou, com um crescimento estimado de 2,29%, sobre 2,10% calculado no levantamento anterior.

Inflação - As instituições financeiras reduziram, pela nona vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo a pesquisa do BC, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 3,43% para 3,42% em 2019. Para 2020, a estimativa caiu de 3,79% para 3,78%, na segunda redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50%, em 2022. As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4,25% em

2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5,5% ao ano. O mercado financeiro não alterou a estimativa para o fim de 2020: 5% ao ano. Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também manteve seus cenários para a Selic, a 4,75% e 4,50% em 2019 e 2020, respectivamente. (ABr/Reuters)

IPC-C1 tem deflação de 0,09% O Índice de Preços ao Consumidor -Classe 1 (IPC-C1) de setembro caiu 0,09%, ficando 0,20 ponto percentual (p.p.) abaixo de agosto, quando o índice registrou taxa de 0,11%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,19% no ano e 3,81% nos últimos 12 meses. Em setembro o IPC-BR não registrou variação. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,51%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes

do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (0,95% para 0,26%), Alimentação (-0,46% para -0,72%), Transportes (0,05% para 0,03%) e Comunicação (0,68% para 0,54%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (3,10% para 0,38%), bebidas alcoólicas (2,79% para -0,95%), álcool combustível (4,28% para 1,33%) e tarifa de telefone residencial (1,54% para 0,18%). Em contrapartida, os

grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,01% para 0,22%), Vestuário (-0,44% para 0,03%), Educação, Leitura e Recreação (0,04% para 0,37%) e Despesas Diversas (-0,07% para 0,13%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,29% para 0,32%), roupas (-0,51% para 0,23%), passagem aérea (-5,36% para -0,54%) e alimentos para animais domésticos (-0,43% para 0,71%). (Da Redação)


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LEGISLAÇÃO ALESSANDRO CARVALHO

PROCESSOS JUDICIAIS

Caixa faz semana de conciliação para regularizar dívidas Pagamentos à vista terão descontos de até 90% Brasília - Até a próxima sexta-feira, cerca de 120 mil clientes da Caixa Econômica Federal em todo o País, com dívidas cobradas na Justiça, poderão renegociar os débitos. O banco promove a Semana Caixa de Conciliação, que facilitará a regularização das dívidas com descontos de até 90% para pagamentos à vista. A ação abrange 71 mil pessoas físicas, das quais um quarto poderá quitar dívidas à vista por menos de R$ 1 mil, e 50 mil pessoas jurídicas, das quais mais de 44% poderão pagar à vista com valores inferiores a R$ 10 mil. Mesmo se o devedor não puder liquidar à vista, a Caixa oferecerá descontos e condições especiais que variam conforme a situação do contrato e o tipo de operação de crédito. Segundo a Caixa, a ação tem como objetivo encerrar processos judiciais de maneira conciliatória, extinguindo a ação e possibilitando o resgate do poder de compra e de pagamento. Após a renegociação, o cliente recuperará a capacidade de pedir crédito no

mercado, com a retirada das restrições dos cadastros externos de devedores. As renegociações ocorrerão em todo o País. Os clientes que receberam carta-convite da Caixa poderão ser atendidos nas agências do banco ou em determinadas varas da Justiça Federal. A lista completa com os locais de atendimento pode ser conferida em: www.caixa. gov.br/vocenoazul. O mutirão de reconciliação faz parte da campanha “Você no Azul,” lançada no fim de maio, que pretende renegociar dívidas de até 3 milhões de clientes. A campanha oferece várias opções de renegociação aos clientes com débitos em atraso há mais de 360 dias. Até o momento, segundo o banco, foram regularizadas dívidas de 276 mil clientes, totalizando R$ 2,4 bilhões em débitos liquidados. A campanha “Você no Azul” vai até 31 de dezembro. Os clientes poderão ser atendidos por meio dos sites www.caixa.gov.br/vocenoazul e www.negociardividas. caixa.gov.br ou ligar para telefone 0800-726-8068, opção 8. Mais informa-

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/08/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 8 ICMS-Dapi - setembro - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: gerador e/ou distribuidor de energia elétrica e de gás canalizado; prestador de serviço de comunicação (telefonia); indústria de combustíveis e lubrificantes, exceto combustíveis de origem vegetal. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação

ções podem ser obtidas nas redes sociais da Caixa: (http://facebook.com/ caixa ou http://twitter.com/ caixa). O cliente também pode fazer contato com o banco pelo Whatsapp, no telefone 0800-726-8068. O banco também contratou empresas de recuperação de crédito para

Com mutirão, a Caixa quer renegociar dívidas cobradas na Justiça com 120 mil clientes

comunicar as opções de SMS no celular. renegociação aos clientes O devedor pode ir ainpor meio de ligações tele- da a qualquer agência ou fônicas ou de mensagens procurar os caminhões

“Você no Azul”, cujo cronograma está disponível na página www.caixa.gov. br/vocenoazul. (ABr)

IMPOSTO DE RENDA

Receita libera consulta de restituição Brasília - A partir das 9 horas de hoje, estará disponível para consulta o quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2019. O lote de restituição inclui também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018. O crédito bancário para 2.703.715 contribuintes será realizado no próximo dia 15, totalizando R$ 3,5 bilhões. Desse total, R$ 180.177.859,42 referem-se ao quantitativo de contribuintes com preferência: 4.848 contribuintes idosos acima de 80 anos, 32.634 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.281 contribuintes

com alguma deficiência física ou mental ou doença grave, e 17.056 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declara-

quando a entrega cair em dia não útil, manter o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, II.

do fato gerador. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário o recolhimento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do art. 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet, ICMS - setembro - contri- RICMS-MG/2002, Parte Geral, buinte/atividade econômica: artigo 85, I, “n.2”. indústrias de lubrificantes ou de combustíveis, inclusive álcool ICMS - setembro - contripara fins carburantes, excetua- buinte/atividade econômica: dos os demais combustíveis de indústrias não especificadas no origem vegetal. Notas: art. 85, I, da alínea “e” do RICMS(1) O pagamento do valor -MG/2002. Notas: remanescente (10% do ICMS (1) O pagamento deve ser devido) deverá ser efetuado até efetuado até o dia 8 do mês o dia 8 do mês subsequente ao subsequente ao da ocorrência da ocorrência do fato gerador. do fato gerador. (2) Na hipótese de não haver (2) Na hipótese de não haver expediente bancário o recolhi- expediente bancário o recolhimento poderá ser efetuado no mento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos termos primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “p.2”. artigo 85, I, “n.3”. ICMS - setembro - contribuinte/atividade econômica: comércio atacadista em geral quando não especificado no art. 85, I, “b” do RICMS-MG/2002. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário o recolhimento poderá ser efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.1”. ICMS - setembro - contribuinte/atividade econômica: comércio varejista, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamentos. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência

ICMS - setembro - contribuinte/atividade econômica: prestador de serviço de transporte. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.4”. ICMS - 27 a 30 de setembro - indústrias de bebidas e fumos operações próprias da indústria de bebidas, classificada no código 1113-5/02 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, e da indústria do fumo, classificada no código 1220-4/01 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00. Nota: Recolhimento até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência

ção retificadora. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com o aplicativo, será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre a liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário

do fato gerador, relativamente às operações realizadas do dia 27 ao último dia de cada mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIX, § 20.

Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 40040001 (capitais), 0800-7290001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (ABr)

111-A, I; 113, parágrafo único, do anexo XV do RICMS-MG/2002 relativo ao imposto devido por substituição tributária nas operações internas. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, ICMS - 24 a 30 de setembro - parte 1, artigo 46, III,” a” e “b”. comunicação na modalidade de telefonia e gerador, transmissor ICMS - Dapi - setembro - Declaou distribuidor de energia elétrica ração de Apuração e Informação faturamento - operações ou pres- do ICMS (Dapi 1) - contribuintes tações próprias do prestador de sujeitos à entrega: indústria do serviço de comunicação na moda- fumo; demais atacadistas que lidade telefonia, classificado nos não possuam prazo específico em códigos 6110-8/01 e 6120-5/01 legislação; varejistas, inclusive da Cnae, que apresente fatura- hipermercados, supermercados e mento, por núcleo de inscrição, lojas de departamento; prestador no mês anterior ao da ocorrên- de serviço de transporte, exceto cia do fato gerador, superior a aéreo; empresas de táxi-aéreo e R$ 30.000.00,00, e do gerador, congêneres. Notas: transmissor ou distribuidor de (1) Os prazos para transmissão energia elétrica que apresente de documentos fiscais pela Infaturamento, no mês anterior ao ternet são os mesmos atribuídos da ocorrência do fato gerador, às demais formas de entrega dos superior a R$ 300.000.000,00. documentos fiscais previstos no Nota: Recolhimento até o dia 8 RICMS-MG/2002. do mês subsequente ao da ocor(2) Tendo em vista ser uma rência do fato gerador, relativa- obrigação acessória eletrônica mente às operações ou prestações e a inexistência de prazo para realizadas do dia 24 ao último prorrogação quando a entrega dia de cada mês. DAE/internet, cair em dia não útil, mantereRICMS-MG/2002, Parte Geral, mos o prazo original de entrega artigo 85, XXI, § 23. (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet, RICMSICMS - 24 a 30 de setembro -MG/2002, anexo V, parte 1, - fabricante de refino de pe- artigo 152, caput, § 1º, III. tróleo - operações próprias do estabelecimento fabricante de ICMS - setembro - substituiprodutos do refino de petróleo ção tributária - o distribuidor e de suas bases, classificado no hospitalar situado no Estado código 1921-7/00 da Cnae. Nota: é responsável, na condição de Recolhimento até o dia 8 do mês sujeito passivo por substituição, subsequente ao da ocorrência do pela retenção e pelo recolhimento fato gerador, relativamente às do ICMS devido nas operações operações realizadas do dia 24 subsequentes com as mercadoao último dia de cada mês. DAE/ rias elencadas no capítulo 13 internet, RICMS-MG/2002, Parte (medicamentos) da parte 2 do Geral, artigo 85, XX, §§ 21 e 22. anexo XV. Nota: O recolhimento será efetuado no dia 9 do mês Dia 9 subsequente ao da saída da mercadoria, na hipótese do artigo ICMS - setembro - substituição 59-B da parte 1 do anexo XV do tributária - saídas de mercadorias RICMS-MG/2002. DAE/internet, indicadas nos artigos. 12; 13; 16, RICMS-MG/2002, anexo XV, I; 18, III; 47; 58, II, § 2º; 64, caput; parte 1, artigos 46, III, “c” e 59-B.





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Dia 10

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 8 DE OUTUBRO DE 2019

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

REUTERS/REMO CASILLI

Érico Veríssimo Hoje, às 19 horas, no Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes), a obra do escritor gaúcho Érico Veríssimo (1905-1975) será o tema do “Letra em Cena. Como ler...”, programa literário realizado pelo Minas Tênis Clube. A palestra será proferida por Regina Zilberman, professora de literatura da UFRGS, crítica literária e escritora. A leitura de texto será feita pelo ator do Grupo Galpão, Arildo de Barros.Autor de clássicos como “O tempo e o vento”, “Olhai os lírios do campo” e “Incidente em Antares”, Érico Veríssimo foi o vencedor do “Prêmio Machado de Assis”, em 1954, concedido pela Academia Brasileira de Letras; do “Prêmio Jabuti”, em 1965, pelo romance “O senhor embaixador”. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site da Sympla.

Cine Theatro Brasil Patrimônio e referência cultural, artístico e arquitetônico de Belo Horizonte. É como o Cine Theatro Brasil é definido. Para registrar a história e preservar a memória, um dos mais importantes centros culturais da capital mineira lança a primeira edição do livro “Na cultura e na memória da cidade” hoje. Ao longo de 87 anos, o espaço mudou, integrou a vida de muitas pessoas com sua programação. Reinaugurado em 2013 após uma cuidadosa restauração, o antigo e maior cinema do País tornou-se referência na vida cultural e social dos moradores da capital mineira O conteúdo, cuja autoria e pesquisa histórica é de Vanessa Viegas Conrado e Luciana Ferron, traduzido para inglês e braile, será de livre acesso. O público poderá folhear a versão virtual, que estará disponível para download no www. cinetheatrobrasil.com.br.

Prêmio Jovem Destaque Quem quiser participar do Prêmio Jovem Destaque 2019, da ACMinas Jovem, ganhou mais alguns dias para se inscrever. As inscrições foram prorrogadas e vão até a próxima sexta-feira. A iniciativa pretende gerar oportunidades para jovens empreendedores e dar visibilidade aos negócios locais. “Queremos mapear e reconhecer jovens talentos, pessoas que não tem medo, que ousam e realizam”, destaca Agatha Martins, diretora de projetos estratégicos da ACMinas Jovem e idealizadora do prêmio. Para se inscrever é preciso ter entre 18 e 40 anos, um negócio ou iniciativa em atividade há, no mínimo, um ano em Minas Gerais. As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo site jovemdestaque.com.br.

Ilusionistas mineiros

Papa cobra respeito à cultura dos índios

Cidade do Vaticano - O papa Francisco disse ontem a uma assembleia de bispos convocada para debater a região da Amazônia que a sociedade moderna não deveria tentar impor suas regras aos povos indígenas, mas respeitar sua cultura e deixá-los planejar o próprio futuro. Francisco, que é argentino, discursou na abertura da primeira sessão de trabalho de um sínodo de três semanas sobre o futuro da Igreja Católica na Amazônia, incluindo a possibilidade de ordenar padres casados. O papa disse que os povos da Amazônia não deveriam ser “abordados com um tipo de anseio empresarial que procura lhes dar programas preconcebidos que visam discipliná-los” e às suas história e cultura. “A colonização ideológica é muito comum hoje... (vamos dizer) ‘não’ a esse anseio de domesticar povos originais”, disse. Francisco, que já pediu perdão em nome da Igreja pelos erros de missionários europeus que acompanharam os primeiros colonizadores, disse que, durante muito tempo, muitos da Igreja tiveram uma atitude “depreciativa” em relação a povos nativos e suas culturas, e que alguns ainda têm. “Fiquei muito triste de ouvir, bem aqui, um comentário debochado sobre aquele homem pio que trouxe oferendas com penas na cabeça”, contou, falando de um nativo da Amazônia que participou de uma missa papal no domingo. “Digam-me: que diferença existe entre ter penas na cabeça e o chapéu de três pontas usado por algumas autoridades dos nossos (departamentos do Vaticano)?” O sínodo de três semanas debaterá a disseminação da fé na Amazônia, um papel maior para as mulheres, a proteção ambiental, a mudança climática, o desmatamento, os povos indígenas e seu direito de manter suas terras e tradições. Ele acontece no momento em que a Amazô-

nia está sob os holofotes de todo o mundo por causa dos incêndios devastadores no Brasil. Na missa de abertura de domingo, Francisco disse que os incêndios foram ateados intencionalmente por grupos de interesse. “A Igreja não pode permanecer inativa dentro de seu próprio círculo fechado, focada em si mesma, cercada por muros de proteção, e ainda menos olhar nostalgicamente para o passado”, afirmou. O papa explicou que o Sínodo para a Amazônia tem quatro dimensões: pastoral, cultural, social e ecológica. “A primeira é essencial porque abarca tudo e vemos a realidade da Amazônia com olhos dos discípulos, mas também com olhos missionários”, ressaltou. Para o relator-geral do Sínodo para a Amazônia, cardeal Cláudio Hummes, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), a Igreja Católica “precisa abrir as portas, derrubar muros que a cercam e construir pontes, sair e pôr-se a caminho na história, nos tempos atuais de mudança de época, caminhando sempre próxima de todos, principalmente de quem vive nas periferias da humanidade”. Ele discursou ontem, na abertura do Sínodo, e ressaltou a prática da misericórdia, da caridade e da solidariedade, “sobretudo para com os pobres, os sofridos, os esquecidos e descartados do mundo de hoje, os migrantes e os indígenas”. A Repam é formada pelos nove países que formam a Pan-Amazônia, uma região com 7,8 milhões de quilômetros quadrados onde vivem 33 milhões de habitantes, incluindo 1,5 milhão de indígenas de 385 povos. O encontro reúne bispos provenientes não só da região amazônica, que abarca Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia, as Guianas e o Suriname, mas também de outras regiões. Entre os 185 sacerdotes sinodais que participam do evento, 58 são brasileiros. Participam também representantes de comunidades indígenas. (Reuters/ABr)

Os ilusionistas Klauss Durães e Henry Vargas, que bateram o recorde mundial de maior tempo levitando em local público, viraram celebridades mundiais, com as imagens da conquista sendo publicadas nos últimos dias em portais de notícias europeus, norteamericanos e asiáticos. No último dia 27, os jovens mineiros ficaram apoiados por mais de quatro horas em um poste de sete metros de altura na avenida Paulista. A performance começou às 8h20. Às 11h41, a dupla superou a marca dos 200 minutos obtida por dois chilenos em 2009. No total, eles ficaram quatro horas levitando, em um dos pontos mais movimentados de São Paulo. Klauss e Henry, ambos com 27 anos de idade, já se apresentaram na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos, conquistando premiações em competições importantes.

Curso de artesanato Após o sucesso do Momento Döhler em 2011 e 2014, o evento volta a Belo Horizonte com a energia de Marcelo Darghan. Serão 2.500 vagas em oficinas que ocorrem nos próximos dias 15, 16 e 17, no Dayrell Hotel e Centro de Convenções. Totalmente gratuito, o Momento Döhler é uma iniciativa da catarinense Döhler S/A, referência em produtos para cama, mesa e banho, decoração e tecidos industriais, que percorre o País desde 2010 com cursos de capacitação. Ao todo, mais de 72 mil pessoas já participaram da ação comandada por Marcelo Darghan. Em Belo Horizonte, serão até 2.500 vagas, divididas em cinco turmas, nos dias 15, 16 e 17, sendo que uma turma será aberta de acordo com a procura. As vagas são limitadas e as sua inscrições podem ser feitas pelo telefone 0800 643 0214.

CULTURA DIVULGAÇÃO

Cinema Animação - Em comemoração ao Dia Internacional do Cinema de Animação, a Aliança Francesa de Belo Horizonte apresenta a Festa do Cinema de Animação 2019 (La Fête du Cinema d’Animation). Entre as atrações, o público poderá assistir “O Ator” (1975), “A Máscara do Diabo” (1976), “A jovem e o violoncelista” (1964),

“Uma bomba por acaso” (1969), “Potr’ e a filha das águas” (1974) e Arca de Noé (1967). Dentre as animações exibidas há aquelas que não possuem diálogos e vão atrair a atenção da garotada. É o caso de “O Tigre sem listras” (2019), “A Pequena Raposa” (foto), de 2016, “A Gaiola” (2016), “A Bicicleta do elefante” (2014) e “A Grande migração” (1995). Quando: 8 a 31 de outubro

Quanto: entrada gratuita Onde: Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420 , Centro) Suspense – O Cine Humberto Mauro se dedica à obra do diretor americano Brian de Palma, exibindo 20 longas-metragens que abrangem os anos de 1970 a 2002 de sua filmografia. Com estilo marcado pelo virtuosismo técnico, violência e forte influência de Alfred Hitchcock, De Palma se tornou um dos ícones do suspense, thriller psicológico e drama criminal. A mostra inclui “Carrie” (1976), “Vestida Para Matar” (1980), “Scarface” (1983), “Os Intocáveis” (1987) e “Femme Fatale”. Quando: até 17 de outubro Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro)

Artes plásticas Obra censurada - No dia 29 de agosto durante a montagem da exposição de arte “Danças das Cadeiras” uma das obras teve sua circulação proibida nos espaços públicos do Shopping Ponteio. Acolhida em seguida pela Galeria Carminha Macedo (baseada no Shopping Ponteio) em espaço privado, foi novamente censurada pela administração com uma solicitação de retirada da cadeira. Assinada pelo artista plástico Breno Barbosa, a obra “A José”, é uma cadeira ocupada por uma pintura que representa a nudez masculina. O estilista Ronaldo Fraga, abriu as portas do Grande Hotel para uma nova exposição que recebeu o nome de “Artigo 5º - Uma Ode à Liberdade de Expressão”. Quando: até 17 de outubro. Quanto: entrada gratuita

Onde: Grande Hotel Ronaldo Fraga (rua Ceará, 1.205, Funcionários) Modernismo - A mostra “Paul Klee - Equilíbrio Instável’ reúne mais de 120 obras entre pinturas, papéis, gravuras, desenhos e objetos pessoais do artista suíço. A mostra é considerada a maior exposição de Klee (1879-1940) já realizada na América Latina e celebra o aniversário do CCBB BH, referência cultural e turística no Estado. Quando: até 18 de novembro Quanto: entrada gratuita (quarta a segunda-feira, das 10h às 22h) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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