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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2019

Governo de Minas une forças por R$ 740 mi para projetos prioritários Estado busca ajuda de parlamentares para conseguir recursos para obras na região ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

Em um esforço de buscar recursos para obras paralisadas ou a iniciar em todo o Estado vistas como prioridade, o governador Romeu Zema (Novo) lançou ontem, na Cidade Administrativa, o Catálogo de Obras. O principal objetivo da publicação é orientar deputados estaduais e federais mineiros no que diz respeito à alocação de recursos provenientes de emendas de acordo com as necessidades mais urgentes de Minas Gerais. As intervenções na área de infraestrutura são as que demandam o maior aporte dentro do plano do Estado: cerca de R$ 500 milhões. Ao todo, o catálogo do governo contempla 36 obras no segmento, que vão desde a recuperação funcional e duplicação de trechos rodoviários à construção de pontes e melhoramento e pavimentação de rodovias. Governo estadual lançou, ontem, na Cidade Administrativa, o Catálogo de Obras, parte do plano de Zema Pág. 5

Consumidores de Belo Horizonte adotam cautela de olho no cenário econômico Págs. 2 e 3

ARTIGOS

O maior desastre ambiental (Gaudêncio Torquato)

Luta em vão contra tolices (Cesar Vanucci)

Ciência que alimenta o Brasil (Mário Von Zuben)

Importância da gestão ambiental no agronegócio (Alexandre Victor Silva Abreu)

O impeachment nos EUA e no Brasil (André Frota) Dólar - dia 14

Euro - dia 14

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,1265 Venda: R$ 4,1285

4,5486

Belo Horizonte apurou, em agosto, a quinta alta consecutiva na recuperação de crédito, tendo como referência a base acumulada dos últimos 12 meses. O indicador cresceu 4,15%, sustentado pela trajetória de queda do número de consumidores inadimplentes na região. A combinação da melhora de indicadores econômicos no País também contribuiu para o aumento do índice, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), responsável pela divulgação dos dados. Pág.4

Venda: R$ 4,5509

Poupança (dia 15): ............ 0,3153%

Compra: R$ 3,9600 Venda: R$ 4,2900

Nova York (onça-troy): US$ 1.493,06

IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,01%

R$ 197,87

IGP-M (Setembro): ................... -0,01%

Retomada de Brucutu foi contabilizada em balanço da mineradora

Falhas na Cfem podem estar tirando receitas de entes A Controladoria-Geral da União (CGU) alertou o ministério da Economia sobre a existência de erros no recolhimento dos royalties de mineração no País. Entre as principais preocupações do órgão com as falhas estaria o impacto nas receitas do governo federal, estados e municípios, que sofrem com o atual cenário de restrição fiscal nacional. O apagão na fiscalização e cálculos incorretos são alguns dos problemas apontados pela entidade. Para a CGU, a correção dos erros poderia elevar a arrecadação com a compensação, que, em 2018, foi de R$ 3 bilhões. Pág. 13

BOVESPA

TR (dia 15): ............................. 0,0000% IPCA-IBGE (Setembro):...... -0,40%

BM&F (g):

WASHINGTON ALVES/REUTERS

O servidor público federal no Brasil tem salário médio 96% mais alto que o de um trabalhador do setor privado, com as mesmas características de qualificação, função, gênero e região. Quase metade desses funcionários ganha acima de R$ 10 mil mensais e esse conjunto de informações, divulgadas recentemente pelo Banco Mundial também registra que em dez anos, entre 2008 e 2018, o gasto com o pessoal ativo cresceu 2,5% ao ano, acima da inflação, por conta de reajustes salariais e elevação no número de servidores. Não espanta, nessas condições, que a folha de pagamentos, de ativos e inativos, guarde direta proximidade com o aumento também crescente dos déficits nas contas públicas. Uma situação prevista e denunciada faz tempos, quase sempre acompanhadas de promessas de mudanças que, entretanto, até agora esbarraram no corporativismo. “O problema e a solução”, pág. 2

Ouro - dia 14

Ptax (BC)

A Vale registrou, no terceiro trimestre, uma produção de 86,7 milhões de toneladas de minério de ferro no País. O volume representou retração de 17% em comparação ao mesmo intervalo de 2018 e de 21% no acumulado do ano, ambas explicadas pela tragédia em Brumadinho, em janeiro. Apesar do recuo, a companhia apurou avanço de 35% na produção frente ao trimestre anterior. A recuperação refletiu, segundo a Vale, o retorno das operações de Brucutu e a retomada parcial no Complexo Vargem Grande. Nos complexos localizados em Minas Gerais, aliás, a produção trimestral foi de 30,5 milhões de toneladas. Pág. 6

EDITORIAL

Turismo Compra: R$ 4,1257 Venda: R$ 4,1263

Com crescimento em torno de 30% na demanda, nos últimos três anos, a Faculdade Unimed anunciou ontem uma nova sede para a capital mineira. A instalação, localizada no bairro Santa Efigênia, na região Leste, terá capacidade três vezes maior que a da unidade anterior e está prevista para ser inaugurada na semana que vem. Atualmente, a faculdade oferece mais de 300 cursos, entre graduação tecnológica, pós-graduação, cursos de curta duração, educação a distância e assessoria de gestão. O valor do investimento no novo espaço não foi revelado. Pág. 9

Vale tem queda de 17% na produção de minério de ferro

Recuperação de crédito avança na Capital CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

Faculdade Unimed ganha nova sede em Belo Horizonte

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2019

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OPINIÃO O maior desastre ambiental GAUDÊNCIO TORQUATO * O maior acidente ambiental no litoral brasileiro em termos de extensão parece passar ao largo de nossas consciências. Fotos aqui e ali de manchas de óleo que já chegaram em 140 praias do Nordeste são apenas uma pequena amostra do desastre que atinge o litoral nordestino e cujo impacto será sentido por décadas, com danos incalculáveis à natureza e à economia regional. Seja qual for a origem do acidente – esvaziamento de tanques de navios com petróleo da Venezuela ou mesmo um atentado –, o fato é que o País exibe monumental fragilidade na fiscalização de seu mar territorial. O Brasil controla, oficialmente, um território marítimo de 3,6 milhões de km2 – área maior do que as regiões Nordeste, Sudeste e Sul juntas. Nesse espaço de mar, denominado Zona Econômica Exclusiva (ZEE), o País monitora e orienta o tráfego de embarcações e tem direito exclusivo de pesquisa e exploração comercial dos recursos existentes na água e no subsolo (petróleo, gás natural, frutos do mar etc.), até uma distância de 370 km (200 milhas náuticas), a partir não só do continente, mas de suas ilhas. Aliás, o País pode explorar uma faixa de quase 400 km de largura ao longo dos seus 7.500 km de litoral, tendo exclusividade sobre áreas localizadas a até 1.500 km do continente graças a pequenas porções de terra, como o arquipélago de Trindade e Martim Vaz, que nos pertencem. Afinal, o que teria ocorrido? Adriano

Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, especialista em matéria de petróleo, aventa a possibilidade de vazamento de um navio petroleiro de passagem na rota entre o sul do Caribe e a Ásia – que corre ao longo da costa nordestina. Possivelmente um cargueiro limpando os tanques para carregar óleo novo na Venezuela. Pescadores explicam que o óleo vazado é velho, borra parecendo plástico, enquanto o petróleo quando novo é oleoso. Ora, já se sabe que o vazamento ocorreu entre os litorais de Pernambuco e Paraíba a uma distância entre 40 e 50 km da costa. Se não é possível detectar o que ocorre nesse limite, imagine-se o que poderá acontecer em espaços mais longínquos, caso o Brasil consiga o feito de aumentar em 2,1 milhões de quilômetros quadrados – equivalente à área da Groenlândia – o tamanho do território nacional no Oceano Atlântico, solicitação feita à Comissão de Limites da Plataforma Continental da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Desde 2004, o Brasil luta pela ampliação de nossa ZEE para 4,5 milhões de km2. Enquanto o governo mobiliza estruturas e equipes para estudar o que teria ocorrido, o que se vê são arremedos de limpeza: pessoas nas praias puxando óleo viscoso, tartarugas, peixes bois e aves mortas. Onde estão os métodos avançados de limpeza de óleo? Ora, não é a primeira vez que esse tipo de acidente ocorre no País. Antes foram contratadas equipes especializadas de outros países, como Holanda. Desta feita, fala-se em ajuda dos americanos.

Virão quando? O que poderão fazer no curto prazo? E se houve ação terrorista? É possível chegar-se a uma conclusão convincente? E se o óleo vazado for mesmo proveniente da Venezuela, que medidas o Brasil tomará para implicar o vizinho de cima (se for o caso), o dono do petroleiro ou o contratante? O momento exige cautela. Que se faça completa e acurada investigação. Já ao sofrido Nordeste, um dos mais belos recantos do País, sobra a desesperança de ver se transformar em quimera seu sonho de se ser opção para turistas que lotam o Caribe (ameaçado por furacões). Passarão anos até que suas águas marítimas e praias se livrem de toneladas de óleo. Até lá, se ouvirão discursos, muito blá-blá-blás e aparecerão salvadores da região. A predominarem a resistência e a mentalidade das autoridades responsáveis pela defesa do meio ambiente, a paisagem de devastação, na esteira de enchentes, vazamentos, queimadas e incêndios criminosos, se expandirá por todos os quadrantes do território. Mas um fio de esperança brota quando nossa gente, a partir das crianças e dos jovens, passa a enxergar com muita convicção a mãe-natureza como parte indissociável de suas vidas. Visão que acabará sendo o lume dos protagonistas da política. Vamos dar tempo ao tempo. *Jornalista, professor titular da USP e consultor político

Luta em vão contra tolices CESAR VANUCCI * “Com a tolice os próprios deuses lutam em vão.” (Friedrich Schiller, filósofo e historiador) Integrante do reduzido, posto que leal, culto e assíduo leitorado destes mal datilografados escritos abastece-nos de informação que serve, alentadoramente, para enriquecer as considerações que, de quando em quando, trazemos a este acolhedor espaço com o propósito de reagir às agressões sofridas pela cultura brasileira. Segundo ele, os restaurantes que mais faturam na praça, vale dizer, que mais fregueses atraem, são os de denominação – às vezes, tão saborosa quanto os pratos do cardápio – com som, jeito e cara de Brasil. O leitor explica ainda que na avaliação pessoal procedida deixou de levar em conta, como estabelecimentos classificados na “lista estrangeiros”, as casas típicas cujos nomes fantasia se mostrem vinculados, por óbvios motivos, à natureza essencial do negócio. E tira animadora conclusão para quem se disponha a defender, com espírito cívico, o apreço na lida cotidiana ao idioma do país: o povo sabe assumir, instintivamente, a proteção dos valores culturais da nação. Imaginamos seja mesmo assim que as coisas rolem nos redutos populares. E nos pomos a pensar quão proveitosa poderia vir a ser em revelações uma pesquisa aprofundada das preferências comunitárias, nessa linha de averiguações seguida no caso reportado dos restaurantes. As desfigurações e o achincalhe linguísticos, bem como outras habituais modalidades de atentado cultural, têm origem no pauperismo intelectual subjacente a ambientes sofisticados onde a falsa erudição reina e onde muitos se entregam, embriagadoramente, ao jogo fantasioso de pertencer às chamadas “elites emergentes”. Nesse território de pedantismo elevado ao cubo é de bom tom o emprego de estrangeirismos no papo trivial. Não se trata aí do uso pertinente de vocábulos ainda não traduzidos, indispensáveis ao entendimento de um processo tecnológico relevante. Nem de citações, perfeitamente compreensíveis, em idioma alheio, capazes de definirem com melhor precisão uma circunstância típica ligada a realidade cultural de outros lugares. Nada disso. O que merece condenação é o emprego de estrangeirismos forçados, roçando o desrespeito.

A expressão decorada fica engatilhada no canto da língua ou armazenada na gaveta da memória, aguardando hora e vez de ser lançada, com pernosticismo, em manifestações orais e escritas. Correspondências, convites, discursos, entrevistas, painéis de rua, folhetos e volantes contendo ofertas de ocasião: a situação é de puro surrealismo. Concorre para a poluição sonora e visual, sendo vivenciada na indigência cívica e intelectual de uns e outros. Acode-nos à lembrança, neste preciso instante, um fato assaz divertido. Uma comerciante da praça recebeu carta de fornecedor salpicada, como é de praxe em certos ambientes, de frescurinhas vocabulares. Do impresso, bem cuidado do ponto de vista gráfico, cores harmoniosamente distribuídas, caracteres sugestivos, o escambau, constou proposta à destinatária para cooperar com o missivista no sentido de que, juntos, pudessem “alcançar nossa gestalt”. A dama agraciada com a desconcertante proposta, pessoa temente a Deus, desafeiçoada à terminologia “alienígena” solta por aí, só se tranquilizou mesmo quando a filha, estudante de Psicologia, rindo a bandeiras despregadas, explicou o significado da desconcertante e desconhecida expressão. Foi quando, então, ficou sabendo que gestalt, palavra alemã, sem tradução no vernáculo, de conteúdo substancioso, identifica uma técnica utilizada em Psicologia para transmitir ideia aproximada de totalidade, abrangência, por aí. A comerciante inteirou-se, também, que o termo trafega com crescente desembaraço pelos descaminhos das incontinências verbais. É adotado, com entusiasmo iconoclasta, para o uso impróprio costumeiro, pela turma que considera o máximo, em matéria de saber, a capacidade para introduzir de enfiada num diálogo de cinco minutos as palavras “book”, “inside”, “feeling”, “feedback” e outras do gênero. Ou que considere uma suprema bem-aventurança receber em casa, com o nome grafado de próprio punho pelo anfitrião, um “emergente” qualquer, honroso convite para um “brunch” ou “happy hour”... Carradas de razão assistia a Schiller, quando asseverava que “com a tolice os próprios deuses lutam em vão”. Ou ao poeta Coelho Neto, quando proclamava que “Civismo é (...) zelar pela pureza do idioma e dos costumes herdados.” * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Ciência que alimenta o Brasil MÁRIO VON ZUBEN * Gerador de uma ampla e diversificada gama de produtos agrícolas, o Brasil figura entre os principais fornecedores de alimentos, bioenergia e matérias-primas do mundo. Atualmente, é o segundo maior exportador de alimentos, podendo chegar ao primeiro lugar em pouco tempo. Posição que se justifica não apenas pela extensão territorial, pelo empreendedorismo dos produtores, mas muito também pelos investimentos em pesquisas e esforços científicos que garantiram e elevaram a produção do país até aqui. Há um alto investimento em Pesquisa e Desenvolvimento de novos produtos no setor de defensivos agrícolas. Para desenvolver um novo produto a indústria parte de um banco de 160 mil novas moléculas, das quais apenas uma vai ser levada à comercialização, a um custo médio de 286 milhões de dólares. Este longo processo passa pelo desenvolvimento de uma vasta gama de estudos científicos para garantir a segurança à saúde humana e ao meio ambiente, assim

como a eficácia agronômica. Atualmente, existem 29 novos ingredientes ativos na fila para registro no Brasil. Dos quais: 17 já estão aprovadas nos Estados Unidos; 16 no Canadá; 15 já têm aprovação na Austrália; 14 já estão aprovadas no Japão e na Argentina são 13 aprovações. Esses são países os quais possuem relevância agrícola, sistemas regulatórios bem estabelecidos e baseados em critérios científicos. E, para completar, a União Europeia, reconhecida por ser tão restritiva a essa tecnologia, já possui 14 dessas moléculas aprovadas enquanto o produtor brasileiro aguarda. Esses números, levantam grande preocupação com a agricultura brasileira no futuro se o País continuar ficando para trás, sob o ponto de vista de adoção de novas tecnologias. Como solução para esse gargalo, o Projeto de Lei 6.299, propõe a modernização da Lei 7.802, de 1989, que rege os defensivos agrícolas, a partir da inclusão de critérios mais modernos e objetivos na avaliação

dos registros de novos produtos, trazendo eficiência ao campo no intuito de continuar garantindo alimentos seguros na mesa do brasileiro. Essa necessária modernização trará previsibilidade e segurança jurídica ao processo regulatório, permitindo novos investimentos no País. Esta iniciativa é fruto da colaboração entre produtores, órgãos governamentais, comunidade científica e agentes do setor privado. Os agricultores são os maiores interessados em endereçar esta questão, pois precisam assegurar a produtividade e competitividade da agricultura brasileira. Defensivos agrícolas mais inovadores e modernos nas lavouras são ferramentas indispensáveis nas boas práticas agrícolas, para a saúde das plantas e a sustentabilidade da produção da agricultura tropical. *Engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef)

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O problema e a solução No Brasil o servidor público federal tem salário médio 96% mais alto que o de um trabalhador do setor privado, com as mesmas características de qualificação, função, gênero e região. Quase metade desses funcionários ganha acima de R$ 10 mil mensais e esse conjunto de informações, divulgadas recentemente pelo Banco Mundial também registra que em dez anos, entre 2008 e 2018, o gasto com o pessoal ativo cresceu 2,5% ao ano, acima da inflação, por conta de reajustes salariais e elevação no número de servidores. Não espanta, nessas condições, que a folha de pagamentos, de ativos e inativos, guarde direta proximidade com o aumento também crescente dos déficits nas contas públicas. Uma situação prevista e denunciada faz tempo, quase sempre acompanhadas de promessas de mudanças que, entretanto, até agora esbarraram no corporativismo dos beneficiários dessa situação, assim como nas distorções políticas que, a rigor, são a verdadeira explicação para sua existência. Tudo isso para tornar o Estado brasileiro, além Mais uma vez, de altamente deficitário, nada que não pesado e seja amplamente ineficiente. conhecido, razão Mais uma vez, direta de estar nada que não concentrada em seja amplamente Brasília a mais conhecido, razão elevada renda per direta de estar concentrada capita brasileira. em Brasília a E sem ter como, mais elevada legalmente, renda per capita alterar a brasileira. E realidade, os sem ter como, responsáveis pela legalmente, equipe econômica alterar a realidade, os miram o futuro responsáveis pela equipe econômica miram o futuro. Começam lembrando, a partir justamente de recomendações do Banco Mundial que estudou a matéria a pedido do governo brasileiro, que até 2022 as aposentadorias no setor público alcançarão 26% do contingente atual, o que definem como uma “janela de oportunidade” para implementar mudanças. Trata-se de aproximar o nível de vencimentos dos servidores públicos, nas novas contratações, daquele praticado na iniciativa privada, além da efetiva aplicação de critérios de avaliação de desempenho para progressão na carreira. Trata-se, e elementarmente, de tomar o mérito como referência, em contraposição à falta de padrões, à subjetividade e, também, ao apadrinhamento. Nenhum desses tópicos inclui mudanças ou exigências que não se enquadrem no bom senso ou não guardem proximidade com princípios de responsabilidade com relação a despesas, que notadamente na esfera pública deveriam ser causas pétreas. O Banco Mundial em suas avaliações fornece fundamentos e argumentos para sustentar aquilo que no setor privado costuma ser chamado de “virada de chave”. Falta agora quebrar as inevitáveis resistências, notadamente daqueles que não se dão conta de que o público e o privado não se misturam.


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OPINIÃO

Importância da gestão ambiental no agronegócio ALEXANDRE VICTOR SILVA ABREU *

Verificamos nos últimos anos uma grande ascensão do mercado de agronegócio com destaque para a produção de Café e atividades de produção de frango, leite e seus derivados. Ao mesmo passo, crescente também o uso de novas tecnologias que tem cada vez mais auxiliado na melhoria da produtividade, deixando o agronegócio de ser uma atividade essencialmente primária e passando a ser reconhecido pela capacidade de gerar riqueza de forma sustentável. Importante ressaltar que o agronegócio não pode mais ser visto apenas como uma série de atividades estritamente de produção do campo realizada por grandes produtores, carecendo de uma visão abrangente que compreende a produção por pequenos e médios produtores e também o processamento, armazenamento e distribuição. Sabe-se que a gestão ambiental de modo geral tem sido cada vez mais reconhecida como importante aliado na redução de demandas judiciais e administrativas e por minorar possíveis danos ao meio ambiente inerentes às atividades que tem sido objeto de fiscalização por parte dos órgãos ambientais de forma recorrente. Frisa-se que o agronegócio utiliza de insumos que são capazes de causar impactos negativos no meio ambiente, em especial contaminação do solo, da água e do ar e supressão de vegetação em áreas de reserva legal e preservação permanente. Outro problema que merece atenção diz respeito à necessária destinação adequada dos resíduos sólidos devido a crescente produção de resíduos gerados no processo produtivo agropecuário. Diante deste cenário, a “solução” encontrada pelos órgãos ambientais para buscar minimizar os riscos de dano foi aumentar a fiscalização, endurecer a legislação ambiental e aplicar multas. Neste sentido, temos percebido que tem havido um significativo aumento da intervenção Estatal com o objetivo de proteger o interesse social e o equilíbrio econômico. Mas quais os principais riscos e infrações cometidas no setor de agronegócio e quais as principais penalidades que vêm sendo atribuídas? Nos casos que envolvem descumprimento das exigências legais ambientais, lançamento de efluentes líquidos, supressão de vegetação ou outros danos e o empreendimento recebe a fiscalização do órgão ambiental tem sido aplicada sanções administrativas sendo a mais comum destas a imposição de pagamento de multas, que geram prejuízo ao setor do agronegócio em todo o Brasil, mas, em especial em Minas Gerais, onde a fiscalização é atuante e por vezes rigorosas. Importante destacar que a penalidade de multa não exclui a obrigação legal de recuperar o dano ao meio ambiente nos termos do § 3º do Art. 225 da Constituição Federal, que prevê que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados o que eleva o prejuízo financeiro. Por outro lado, é evidente o crescente incentivo por práticas agrárias mais conscientes, aliando desenvolvimento sustentável ao agronegócio e possibilitando diversos benefícios relacionados à redução de demandas jurídicas e gastos com custas processuais, redução de passivos ambientais e dos riscos de sanções com multas e principalmente viabilizando a conquista de um relacionamento ético e dinâmico com os órgãos de fiscalização e a garantia de segurança e credibilidade a seus clientes quanto ao cumprimento das normas ambientais, dentre outros. A nossa concepção é que empreendimentos reconhecidos pelo cumprimento de normas de sistemas de gestão ambiental Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação

e que adotam boa gestão ambiental tem tido resultados mais satisfatórios quando comparados a empreendimentos que ainda não fazem uma gestão ambiental legal preventiva, além disso, a gestão ambiental pode ser um fator positivo se considerado a estimativa de crescimento da produção em até 80% até o ano de 2050 segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em razão do aumento da população mundial. Iniciativas que busquem melhorias na qualidade da produção agrícola e utilização de novas tecnologias têm sido valorizadas pelos consumidores devido ao recente movimento de conscientização da população que de modo geral busca apoiar a sustentabilidade fazendo-se necessário ao setor do agronegócio como um todo buscar equilíbrio entre crescimento econômico, crescimento social do meio rural e proteção ao meio ambiente. O momento é propício para investimentos que promovam melhorias ambientais e implantação de processos eficientes de controle e aproveitamento de terras e uso racional de recursos uma vez que o mercado nacional e mundial tende a demandar mais e remunerar melhor aqueles que são ambientalmente sustentáveis. *Advogado da área Ambiental e Minerário do Lacerda, Diniz, Sena Advogados

Luciana Montes Editores Alexandre Horácio

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Iniciativas que busquem melhorias na qualidade da produção agrícola e utilização de novas tecnologias têm sido valorizadas pelos consumidores devido ao recente movimento de conscientização da população que de modo geral busca apoiar a sustentabilidade fazendo-se necessário ao setor do agronegócio como um todo buscar equilíbrio entre crescimento econômico, crescimento social do meio rural e proteção ao meio ambiente.

O impeachment nos EUA e no Brasil ANDRÉ FROTA *

O impeachment é um instituto elaborado pelo sistema jurídico-político britânico e que se faz presente tanto nos EUA quanto no Brasil. Ainda que a origem desse instituto esteja atrelada ao sistema político parlamentarista, os sistemas presidencialistas também contemplam esse recurso. O que ocorre é que o custo político mobilizado para a condução do processo de impedimento é mais alto e mais custoso no modelo presidencialista, se comparado ao modelo parlamentarista. E, sobretudo, deve-se medir a importância do sistema partidário e o papel da opinião pública, mesmo entre os modelos presidenciais. A indagação que se apresenta para a população é: por que no Brasil um processo de impedimento deixa cicatrizes mais profundas no funcionamento da democracia do que nos EUA? Deixando de lado a maior transitividade entre primeiros ministros em modelos parlamentares, que são trocados com maior facilidade e menor custo institucional, o sistema presidencialista norte-americano parece recepcionar com maior grau de normalidade institucional a abertura e condução de um processo de impedimento do que o sistema político-presidencial brasileiro para o mesmo fenômeno. Quando são comparadas de forma estrita as fases do processo nos EUA e no Brasil, percebe-se um rito quase equivalente. Em resumo, o processo inicia na “House of Representatives” e, caso tenha-se maioria simples, o processo avança para o senado. Nesse meio tempo, o presidente é afastado do cargo, o presidente da suprema corte assume a presidência do senado e, caso o processo seja votado com maioria composta — dois terços do total —, o presidente é removido do cargo. O mesmo vale para o caso brasileiro, com a diferença de que tanto no congresso, para abertura do processo, como no senado, para o fim, deve-se votar com maioria composta.

Telefones

Nesse sentido, se o sistema político é equivalente, assim como o rito processual também o é, as respostas devem estar atreladas ao sistema partidário e ao perfil da opinião pública. O caso de impedimento do presidente norte-americano inicia com uma acusação feita pelos democratas de que Donald Trump teria barganhado com o primeiro ministro da Ucrânia para que o mesmo investigue e colete informações sobre possíveis ligações entre seu maior rival do partido democrata, Joe Biden. A correlação de forças atual, que ocorre entre câmara e senado, contempla maioria das cadeiras controladas pelos democratas na câmara, enquanto no senado maioria republicana. Bem como uma corrida eleitoral dentro do partido democrata, disputada entre dois candidatos competitivos: Joe Biden e Elizabeth Warren. Logo, a configuração de forças está limitada a dois partidos, democratas e republicanos, derivada do modelo bipartidário, e a disputa eleitoral está limitada a dois candidatos democratas e um rival republicano. De modo simplificado, as perdas e ganhos em todo esse processo devem estar distribuídas entre esses cinco atores. O caso brasileiro de impedimento iniciou com uma acusação de crime de responsabilidade à presidenta brasileira Dilma Roussef do Partido dos Trabalhadores, que foi colocada para votação pelo presidente da Câmara dos Deputados do MDB. Em 2014 o total de partidos políticos no Brasil registrados que tinham representantes na câmara era de vinte quatro, sendo que o partido no poder era o PT — que contava com apoio de outros partidos que compunham a base do governo. A votação do impedimento se deu com votos favoráveis ao impedimento dos partidos: PSDB, PSB, DEM, PRB, Sd, PSC, PPS, PV; enquanto contrários ao início do processo PT, PDT, PCdoB e PSOL. Enfim, quando comparados o proces-

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so nos EUA e no Brasil e relacionados o sistema partidário, em ambos países, quais considerações podem ser feitas: os custos do processo nos EUA são mais concentrados em torno dos partidos derrotados, bem como, no caso das investigações sobre Joe Biden, em um único potencial candidato dentro do partido democrata. Isso indicaria um potencial fortalecimento de Elizabeth Warren e, caso o processo encerre com uma deposição do Trump, um fortalecimento de Partido Democrata. É um jogo que termina com dois vitoriosos. Já no caso brasileiro, o Partido dos Trabalhadores é o principal responsabilizado, mas toda o resto da coalização de partidos envolvidos recebe efeitos difusos do processo. O que fica em aberto é como a opinião pública nacional e internacional interpreta o acontecimento, em especial, em termos de confiança nas instituições. Quais sejam: os partidos, o chefe do executivo, o sistema de governo, o poder judiciário. Se a opinião pública perde a confiança em todo o sistema, isso não pode ser derivado apenas do processo e corresponde a história política e a formação social de cada país. Nenhum sistema pode alterar essa herança. De outro lado, se o problema de confiança pode ser corrigido por soluções institucionais, será o modelo bipartidário uma resposta mais adequada, mesmo quando os custos diretos de um processo dessa natureza ficam concentrados em poucos partidos? No final das contas, a resiliência dos partidos é uma dimensão deveras importante, seja para evitar uma crise de confiança nas instituições, seja para produzir novas lideranças dentro dos partidos capazes de recuperar a responsividade entre cidadão e partido. *Professor dos cursos de Relações Internacionais e Ciência Política e membro do Observatório de Conjuntura do Centro Universitário Internacional Uninter.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2019

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ECONOMIA COMÉRCIO

Recuperação de crÊdito avança em BH Alta de 4,15% em agosto Ê o quinto aumento consecutivo registrado na Capital MARA BIANCHETTI

A recuperação de crĂŠdito na capital mineira apresentou alta de 4,15% em agosto no acumulado dos Ăşltimos 12 meses. Este ĂŠ o quinto aumento consecutivo acompanhando a trajetĂłria de queda do nĂşmero de inadimplentes observada desde o mĂŞs de abril, neste tipo de comparação. Os dados do Indicador de Recuperação de CrĂŠdito do Serviço de Proteção ao CrĂŠdito (SPC) foram divulgados ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). De acordo com o economista da entidade, Gilson Machado, a combinação de uma sĂŠrie de fatores tem proporcionado este movimento, que pode melhorar ainda mais nos prĂłximos meses. “Alguns indicadores macroeconĂ´micos estĂŁo contribuindo para que o consumidor consiga quitar as dĂ­vidas. Entre eles estĂĄ a prĂłpria inflação, que no perĂ­odo compreendido estĂĄ menor e a taxa bĂĄsica de juros (Selic) que tambĂŠm em trajetĂłria descendente,

tem ajudado na hora de as pessoas renegociarem seus dĂŠbitosâ€?, explicou. A tĂ­tulo de comparação, a queda da taxa bĂĄsica de juros quando comparada ao mesmo perĂ­odo de um ano estĂĄ 1 ponto percentual menor, tendo passado de 6,5% em agosto de 2018 para 6,5% em agosto deste ano; jĂĄ a queda da inflação em 0,77 ponto percentual no mesmo perĂ­odo reflete a baixa de 4,19% para 3,42%, respectivamente. De qualquer maneira, o especialista chamou a atenção para o fato de os consumidores ainda se manterem cautelosos, em virtude da recuperação ainda lenta da economia nacional. O Produto Interno Bruto (PIB) que inicialmente tinha uma previsĂŁo de crescimento de 2,5% foi revisado para 0,81% (Bacen). No entanto, ele destacou tambĂŠm que hĂĄ um ambiente melhor quando comparado aos anos anteriores. “Existem outros fatores que poderĂŁo continuar influenciando a recuperação de crĂŠdito e, consequentemente, o nĂ­vel das vendas no comĂŠrcio nos prĂłximos meses.

ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC

Indicador de dĂ­vidas quitadas apresentou crescimento 0,14% no acumulado de 12 meses

A começar pelos saques do FGTS, disponibilizados a partir de setembro e tambĂŠm o pagamento da primeira parcela do 13Âş salĂĄrio. Ambos injetam recursos na economia e muitas pessoas acabam utilizando para quitar dĂ­vidas, recuperando seus crĂŠditos para voltar a consumirâ€?, detalhou, citando tambĂŠm a recuperação do mercado de trabalho.

Dívidas quitadas - Neste sentido, o Indicador de Dívidas, que mostra o número de dívidas que foram quitadas, estå seguindo a mesma tendência dos devedores, e apresentou um crescimento de 0,14% no acumulado dos últimos 12 meses. É que, da mesma maneira, à medida que as pessoas vão conseguindo se realocar no mercado

de trabalho, elas quitam alguns dĂŠbitos. “SĂŁo os dois lados: quem tem dĂ­vida busca quitĂĄ-las para voltar a consumir e quem nĂŁo tem, usa para consumir ou investir. Em ambos os casos orientamos sempre pela importância do planejamento financeiro para nĂŁo ficar inadimplente. É preciso consumir de forma conscienteâ€?, finalizou o economista.

ENERGIA

Light vende sua participação na Renova SĂŁo Paulo - A elĂŠtrica Light celebrou contrato para venda da totalidade de suas açþes na Renova Energia, equivalentes a 17,17% do capital social da companhia, ao fundo de investimento CG I, por valor simbĂłlico de R$ 1, segundo comunicado da empresa ontem. O CG, que jĂĄ faz parte do bloco de controle da Renova, ainda se comprometeu a vender parte das açþes objeto da operação, sujeita a condiçþes precedentes, Ă Cemig GT, da Cemig, tambĂŠm acionista da Renova e da Light, caso a empresa mineira “exerça seu direito de preferĂŞnciaâ€?, afirmou a elĂŠtrica. O anĂşncio acontece apĂłs o fracasso na semana passada de uma tentativa da Renova de vender seu parque eĂłlico Alto SertĂŁo III Ă AES TietĂŞ, que informou na quinta-feira (10) nĂŁo ter chegado a um acordo para compra do ativo. A Light disse no comunicado de ontem que a transação envolvendo as açþes da Renova estĂĄ “em linha com a estratĂŠgia de desinvestimento de ativos non-coreâ€? e sua intenção de focar na melhoria operacional de suas operaçþes de distribuição. A empresa ainda assinou termo pelo qual sua unidade de comercialização de energia Lightcom cedeu todos seus crĂŠditos em face da Renova ao fundo CG. Segundo a Light, o fechamento da transação estĂĄ sujeito a condiçþes que incluem

notificaçþes ao BNDESPar, acionista da Renova, quanto ao direito de tag along total e direto, e Ă Cemig GT, quanto ao direito de preferĂŞncia e de venda conjunta. O fundo CG reĂşne participaçþes em empresas dos fundadores da Renova, Ricardo Lopes Delneri e Renato do Amaral. Criada em 2001, a Renova chegou a ser vista como uma das mais promissoras empresas de energia limpa do Brasil. Cemig e Light adquiram participaçþes no bloco de controle da empresa de energia renovĂĄvel em 2011. Mas a Renova passou a sofrer dificuldades para implementar seu ambicioso portfĂłlio de projetos apĂłs o fracasso em 2015 de uma associação com a norte-americana SunEdison. Desde entĂŁo, a empresa vendeu ativos e entrou em longo processo de reestruturação. Positivo - O movimento da Light de vender a fatia na Renova, mesmo por valor simbĂłlico, foi visto como “marginalmente positivoâ€? por analistas da corretora Guide Investimentos, que afirmaram esperar “reação positiva para os papĂŠisâ€?. Analistas do BTG Pactual escreveram na sexta-feira (11) que o fracasso na venda de Alto SertĂŁo III provavelmente obrigaria Cemig e Light a socorrer o projeto da Renova na falta de outros interessados. O parque eĂłlico foi paralisado com cerca de 90%

ENERGISA PARTICIPAÇÕES MINORITĂ RIAS S.A. CNPJ/MF: 21.655.649/0001-10 NIRE: 3130011016-8 AVISO AOS ACIONISTAS Alteração na Publicação e Divulgação de Informaçþes A Energisa Participaçþes MinoritĂĄrias S.A. (“Companhiaâ€?) comunica aos seus acionistas e ao mercado que em decorrĂŞncia da Portaria N° 529/2019 do MinistĂŠrio da Economia, que dispĂľe sobre a publicação e divulgação dos atos das companhias fechadas, e considerando a nova redação dada ao art. 289 da Lei 6.404/76 (Lei das 6 $ SHOD 0HGLGD 3URYLVyULD GH ÂżFD UHYRJDGD D REULJDWRULHGDGH GH SXEOLFDomR GRV GRFXPHQWRV H[LJLGRV SHOD /HL GDV 6 $ QR yUJmR RÂżFLDO GR (VWDGR H em jornal de grande circulação editado na localidade em que estĂĄ situada a sede da sociedade. No âmbito das alteraçþes acima mencionadas, que buscam trazer simpliFLGDGH H HÂżFLrQFLD SDUD RV SURFHVVRV D &RPSDQKLD LQIRUPD TXH D SDUWLU GR GLD de outubro de 2019, a publicação e divulgação dos documentos exigidos pela Lei das S.A. serĂŁo feitas apenas por meios eletrĂ´nicos, atravĂŠs da Central de Balanços, do Sistema PĂşblico de Escrituração Digital (SPED) da Receita Federal, bem como no site do Grupo Energisa, https://ri.energisa.com.br/. Cataguases, 14 de outubro de 2019. MaurĂ­cio Perez Botelho - Diretor Financeiro e Administrativo.

das obras concluĂ­das e tem emprĂŠstimo pendente e Ă beira do vencimento de cerca de R$ 960 milhĂľes junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES). O acordo prĂŠvio da AES

Tietê por Alto Sertão III, parado desde 2016, previa pagamentos de atÊ R$ 350 milhþes pelo projeto na Bahia e a assunção de dívida financeira de R$ 988 milhþes do empreendimento. A Renova tambÊm jå ha-

via anteriormente chegado a tentar vender o complexo eólico à canadense Brookfield, com quem tambÊm manteve tratativas sobre uma associação, mas os negócios não foram fechados. (Reuters)

SETOR AUTOMOTIVO

Fabricantes de caminhĂľes mantĂŞm o otimismo com o mercado brasileiro SĂŁo Paulo - Os maiores fabricantes de caminhĂľes do Brasil estĂŁo otimistas novamente sobre as perspectivas de crescimento da maior economia da AmĂŠrica Latina, mesmo com o PaĂ­s ainda encontrando dificuldades para se recuperar de uma profunda recessĂŁo que começou em 2015. “Estamos respirando otimismoâ€?, disse o presidente-executivo do Grupo Volvo, Martin Lundstedt, que viajou a SĂŁo Paulo para participar da exposição bienal Fenatran, o maior evento de caminhĂľes do PaĂ­s. “A AmĂŠrica Latina... estĂĄ voltando. Estamos tendo um ano muito forte.â€? O crescimento econĂ´mico, no entanto, tem sido lento no Brasil, com os economistas agora esperando um crescimento inferior a 1% em 2019, uma previsĂŁo que passou por vĂĄrias revisĂľes para baixo desde o inĂ­cio do ano. Ainda assim, apesar de toda a retĂłrica, as quatro maiores fabricantes de caminhĂľes do

Brasil nĂŁo anunciaram novos investimentos no PaĂ­s. As vendas e a produção de caminhĂľes desafiaram as tendĂŞncias econĂ´micas mais amplas, e a Anfavea revisou este mĂŞs suas previsĂľes de crescimento para cima. A expectativa agora ĂŠ de que as vendas domĂŠsticas de caminhĂľes no Brasil cresçam 35%, enquanto a produção crescerĂĄ 8%, impactada por uma crise na Argentina, a segunda maior consumidora de caminhĂľes brasileiros. “O que acontece ĂŠ que o mercado de caminhĂľes estĂĄ sempre Ă frente da curva, Ă frente do crescimento econĂ´micoâ€?, disse Wilson Lirman, que ĂŠ chefe da Volvo na AmĂŠrica Latina. Esse crescimento econĂ´mico “começa agoraâ€?, acrescentou Lirman, apontando para reformas financeiras radicais propostas pelo governo do Brasil, que eliminaram vĂĄrios obstĂĄculos no Congresso, mas ainda nĂŁo receberam a aprovação final.

ALSOL ENERGIAS RENOVĂ VEIS S.A. Companhia Fechada CNPJ/ME nÂş 15.483.161/0001-50 NIRE: 313.001.072-56 AVISO AOS ACIONISTAS Alteração na Publicação e Divulgação de Informaçþes A ALSOL ENERGIAS RENOVĂ VEIS S.A. (“Companhia) comunica aos seus acionistas e ao mercado que em decorrĂŞncia da Portaria N° 529/2019 do MinistĂŠrio da Economia, que dispĂľe sobre a publicação e divulgação dos atos das companhias fechadas, e considerando a nova redação dada DR DUW GD /HL /HL GDV 6 $ SHOD 0HGLGD 3URYLVyULD GH ÂżFD UHYRJDGD D REULJDWRULHGDGH GH SXEOLFDomR GRV GRFXPHQWRV H[LJLGRV SHOD /HL GDV 6 $ QR yUJmR RÂżFLDO GR (VWDGR e em jornal de grande circulação editado na localidade em que estĂĄ situada a sede da sociedade. 1R kPELWR GDV DOWHUDo}HV DFLPD PHQFLRQDGDV TXH EXVFDP WUD]HU VLPSOLFLGDGH H HÂżFLrQFLD SDUD RV processos, a Companhia informa que, a partir do dia 14 de outubro de 2019, a publicação e divulgação dos documentos exigidos pela Lei das S.A. serĂŁo feitas apenas por meios eletrĂ´nicos, atravĂŠs da Central de Balanços, do Sistema PĂşblico de Escrituração Digital (SPED) da Receita Federal, bem como no site do Grupo Energisa, https://ri.energisa.com.br/. Uberlândia, 14 de outubro de 2019. Erick Domingues Alencar - Diretor Administrativo-Financeiro.

O Brasil tem a maior indĂşstria automobilĂ­stica da AmĂŠrica do Sul e ĂŠ uma base particularmente importante para as fabricantes de caminhĂľes, onde ĂŠ o segundo maior mercado da Volvo no mundo. O PaĂ­s era o maior mercado da Mercedes Benz no mundo antes da queda de sua economia em 2015. Mas continua sendo o maior mercado para a fabricante sueca Scania, uma subsidiĂĄria da Volkswagen AG. As vendas de caminhĂľes do Brasil atingiram 137 mil veĂ­culos em 2014 e caĂ­ram quase pela metade no ano seguinte, de acordo com dados da indĂşstria. Elas cresceram significativamente desde entĂŁo e vĂŁo alcançar 100 mil veĂ­culos pela primeira vez desde a crise daquele ano, mas ainda nĂŁo se recuperaram aos seus nĂ­veis atingidos prĂŠ-recessĂŁo. “Muitos de vocĂŞs se lembrarĂŁo quando dissemos: ‘Lembrem-se do mercado brasileiro porque estaremos prontos para quando ele voltar’â€?, disse o chefe da Mercedes Benz Trucks, Stefan Buchner. “Agora, aqui estamos nĂłs. O mercado brasileiro estĂĄ crescendo.â€? A Mercedes Benz, lĂ­der de mercado no Brasil com cerca de 30% de participação de mercado, espera que 2020 seja um ano ainda melhor para o seu negĂłcio de caminhĂľes. (Reuters)

Setor deve gerar 91 mil vagas no Natal A Confederação Nacional do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que a oferta de vagas temporĂĄrias para o Natal de 2019 serĂĄ a maior em seis anos. Segundo projeção da entidade, serĂŁo contratados 91 mil trabalhadores temporĂĄrios neste fim de ano para atender ao aumento sazonal das vendas. O nĂşmero ĂŠ 4% maior do que o registrado em 2018 (87,5 mil). O Natal ĂŠ a principal data comemorativa do varejo e deve movimentar R$ 35,9 bilhĂľes em 2019. “Contribuem para a retomada parcial do nĂ­vel de atividade do setor a inflação baixa, os juros bĂĄsicos no piso histĂłrico, os prazos mais amplos para a quitação de financiamentos e, principalmente, a liberação de recursos extraordinĂĄrios para o consumo, como os saques no FGTS e no PIS/Pasepâ€?, afirma o presidente da CNC, JosĂŠ Roberto Tadros. Regionalmente, SĂŁo Paulo (22,6 mil), Minas Gerais (10 mil), Rio de Janeiro (9,4 mil) e Rio Grande do Sul (7,6 mil) concentrarĂŁo mais da metade (54%) da oferta de vagas. De acordo com o estudo da CNC, os maiores volumes de contrataçþes deverĂŁo ocorrer nos ramos de vestuĂĄrio (62,5 mil vagas) e de hiper e supermercados (12,8 mil). “Entre os segmentos do varejo, as lojas de vestuĂĄrio, acessĂłrios e calçados sĂŁo, historicamente, as mais afetadas positivamente pelas vendas natalinasâ€?, lembra o economista da Confederação Fabio Bentes, que completa. “Enquanto o faturamento do varejo cresce em mĂŠdia 34% na passagem de novembro para dezembro, no segmento de vestuĂĄrio esse percentual costuma subir 90%.â€? ProďŹ ssĂľes - Neste ano, o levantamento realizado pela CNC traz tambĂŠm um recorte de profissĂľes, que mostra que oito em cada dez vagas ofertadas deverĂŁo ser preenchidas por vendedores (57 mil), operadores de caixa (13 mil) e pessoal de almoxarifado (4,6 mil). Os maiores salĂĄrios mĂŠdios deverĂŁo ser pagos aos contratados para os cargos de gerente de marketing e vendas (R$ 2.724) e gerentes de operaçþes comerciais (R$ 2.020). A taxa de efetivação dos trabalhadores temporĂĄrios deverĂĄ ser maior do que nos Ăşltimos cinco anos, com expectativa de absorção definitiva de 26,1%. De acordo com Bentes, entretanto, “a ainda lenta recuperação da economia e do consumo desde o fim da recessĂŁo deverĂĄ impedir que o varejo apresente taxas de efetivação superiores a 30%, como costumava ocorrer atĂŠ 2014.â€? (Da Redação)


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ECONOMIA PEDRO GONTIJO - IMPRENSA MG

GESTÃO PÚBLICA

Governo estadual busca R$ 740 mi para 65 obras paralisadas Executivo lançou catálogo para guiar pedidos de emendas JULIANA SIQUEIRA

Mais de R$ 740 milhões em investimentos são necessários para o término de 65 intervenções paralisadas ou a iniciar em todo o Estado. Diante dessa realidade, o governo de Minas Gerais lançou ontem, na Cidade Administrativa, o Catálogo de Obras, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra). A publicação tem como objetivo orientar os parlamentares no que diz respeito à alocação de recursos provenientes de emendas para a finalização de uma série de projetos, alguns ainda de 2003, nas áreas de infraestrutura viária, saúde, educação, infraestrutura urbana e segurança pública, que devem ser vistos como prioritários. O conteúdo foi distribuído para deputados estaduais e federais. “Nós estamos sendo criativos. O meu governo, talvez, vai ser o governo que não lançará nenhum grande projeto porque nós temos centenas para serem concluídos, que ficaram no meio do caminho durante os últimos anos. Alguns deles são muitíssimo importantes

e nós queremos priorizar aquilo que já foi iniciado”, afirmou o governador do Estado, Romeu Zema (Novo). “Estamos entregando para todos os parlamentares para que eles possam analisar a contribuição que poderão dar para alguns projetos tanto via emendas parlamentares individuais quanto de bancadas, como já tem sido feito. Nesse estado de calamidade financeira, essa ajuda vai ser extremamente bem-vinda.”, acrescentou ele. No documento, constam as principais informações acerca de cada um dos empreendimentos selecionados, como investimento e prazos necessários para a conclusão das obras, como elas se encontram atualmente e município e região que vai ser diretamente afetada. Parte de um todo - O secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos, lembra, porém, que o catálogo abrange apenas parte das obras paralisadas, sendo uma espécie de primeira edição. Outras ainda deverão vir até o fim da gestão. Ao todo, Minas Gerais conta com mais de 160 projetos

parados. “Há obras de mais de R$ 150 milhões”, ressalta ele. Dessa forma, as obras escolhidas para compor esse primeiro documento, conta Marco Aurélio Barcelos, já têm uma taxa de execução bastante avançada e “patamares equivalentes, compatíveis com os valores que os deputados têm a título de emenda para alocação desses empreendimentos”, diz.

Zema destacou durante lançamento do catálogo que governo vai priorizar os projetos parados

de pagamento de outorgas dos concessionários que assumirem essas rodovias. Esses recursos vão ser direcionados exatamente para essas obras paralisadas. Por Previsão - Quando o assunto fim, nos fiamos também no são os prazos para conclusão plano de recuperação fiscal das obras, o secretário de que vá eventualmente fazer Estado de Infraestrutura e Mobilidade diz que seria um sonho que elas fossem terminadas até o fim da gestão, mas a demanda de O catálogo conta com recursos para esses projetos, 36 intervenções na área de hoje, está fora do horizonte. infraestrutura, que incluem “O que nós temos em vista recuperação funcional e para conseguir atacar grande duplicação de trechos roparte dessas obras, se não doviários, construção de até mesmo todas, por um pontes, melhoramento e lado: nós vamos continuar pavimentação de rodovias. nos fiando nessa interloO aporte de recursos para cução com o parlamento. essa área deverá ser de Paralelamente ou adicioaproximadamente R$ 500 nalmente a isso, nós temos milhões. trabalhado com planos de Na saúde, o foco vai concessões que já atacam para reforma, ampliação muitas das obras rodoviáe melhoria em unidades rias que estão paralisadas, hospitalares, como a remas, mais ainda, podem forma do Hospital João viabilizar recursos por meio

com que nós não só reduzamos o déficit, mas que sobre algum dinheiro, algum caixa para atendermos essas obras”, diz. O primeiro vice-presidente da Assembleia de Minas, deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSDB), deu

os parabéns pela iniciativa. “Diante do tamanho do problema que o Estado vive, tem que ser criativo e buscar parcerias, e é isso que o Estado está fazendo”, disse. “Eu não tenho dúvidas de que os deputados estão sensibilizados”, afirmou.

Infraestrutura demanda R$ 500 mi XXIII e do João Paulo II. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 39,8 milhões. As intervenções em educação preveem investimentos de R$ 39,7 milhões, com foco na reforma e na construção de escolas. Uma das unidades beneficiadas deverá ser o Instituto de Educação de Minas Gerais. O aporte previsto para o setor de infraestrutura urbana, por sua vez, é de R$ 51,3 milhões e contempla a reforma da Biblioteca

Pública Estadual Luiz de Bessa, reforma do Palácio das Artes e estudos de barragens no Norte de Minas, entre outras ações. As prioridades na área de Segurança Pública são a reforma de centros socioeducativos e a construção de unidades prisionais, com recursos na ordem de R$ 113 milhões. A construção de dois presídios femininos, em Pará de Minas e em Uberlândia, deverá gerar 814 novas vagas no sistema prisional. (JS)

Prestação de contas à sociedade pela tragédia de Brumadinho.

Estação de Tratamento de Água Bela Fama Sistema Rio das Velhas.

O que a Vale está fazendo para reparar os impactos do rompimento?

Devolução de água limpa para o Rio Paraopeba.

• Está realizando obras estruturais para contenção e remoção dos rejeitos. A construção e instalação dessas estruturas reduzem o carreamento de sedimentos para o Rio Paraopeba, além de contribuírem para os trabalhos de limpeza do rio e do Córrego Ferro-Carvão. • Implantou mais uma Estação de Tratamento de Água Fluvial (ETAF) com capacidade para tratar 2,25 milhões de litros por hora, o equivalente a 20 piscinas olímpicas por dia. • Mantém 67 pontos de monitoramento diário da qualidade da água, entre o Rio Paraopeba e a foz do Rio São Francisco. Também realiza análises de turbidez 24 horas por dia, em 10 pontos do rio, por meio de sondas automáticas.

Estação de Monitoramento de Água Flutuante.

• Está investindo cerca de R$ 450 milhões em obras nos sistemas de captação de água para abastecimento da região, o que inclui a construção de um novo sistema de captação de água no Rio Paraopeba e a realização de ações preventivas na captação no Rio das Velhas.

Sabemos que há muito o que fazer. Vamos continuar fazendo e prestando contas à sociedade. Conheça outras ações em vale.com/prestacaodecontas


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ECONOMIA MINERAĂ‡ĂƒO

Vale tem queda na produção de minÊrio de ferro Impactada por Brumadinho, mineradora apurou retração de 17% no acumulado entre janeiro e setembro MARA BIANCHETTI

A produção de minĂŠrio de ferro da Vale somou 86,7 milhĂľes de toneladas no terceiro trimestre de 2019. Embora o volume do insumo produzido pela companhia represente aumento de 35% sobre o trimestre anterior, tambĂŠm significa perda de 17% em relação Ă mesma ĂŠpoca de 2018. Com o resultado, a produção da mineradora diminuiu 21% no acumulado do ano atĂŠ o mĂŞs passado na comparação com o acumulado de janeiro a setembro do exercĂ­cio anterior. Somente nos complexos localizados em Minas, a retração atingiu 40,5% nos primeiros nove meses de 2019. Na prĂŠvia operacional, a Vale disse que a recuperação trimestral reflete a retomada das operaçþes de Brucutu e o retorno parcial das operaçþes de processamento a seco no Complexo Vargem Grande, anunciados recentemente, e projetou a volta Ă normalidade em mais capacidade nos prĂłximos anos. “A Vale espera retomar a produção remanescente de aproximadamente 50 milhĂľes de toneladas atĂŠ o final de 2021, uma vez que diversos marcos foram alcançados e outros estĂŁo em andamento, incluindo a aprovação de testes de gatilho na mina para retomar as operaçþes de processamento a seco e a autorização de testes de gatilho no TFA (Terminal FerroviĂĄrio de Andaime), um passo importante para desengargalar a logĂ­stica do Complexo de Vargem Grandeâ€?, consta no documento. A companhia tambĂŠm citou que em 2020 espera produzir adicionalmente cerca de 30 milhĂľes de toneladas de operaçþes suspensas relacionadas ao rompimento da barragem na Mina do CĂłrrego do FeijĂŁo, em Brumadinho, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), no inĂ­cio de 2019. “SerĂŁo 7 milhĂľes de toneladas provenientes do retorno parcial das opera-

çþes a seco do Complexo de Vargem Grande em 2019 e o restante proveniente das operaçþes de processamento a seco de FĂĄbrica, Timbopeba e outros (projetos). Em 2021, a Vale espera adicionar cerca de 25 milhĂľes de toneladas restantes, provenientes, principalmente, das operaçþes de processamento a Ăşmido de Timbopeba e do Complexo de Vargem Grandeâ€?, diz. O relatĂłrio indicou tambĂŠm que as vendas de minĂŠrio de ferro da Vale no terceiro trimestre chegaram a 74 milhĂľes de toneladas, com alta de 19,5% sobre o trimestre anterior e queda de 11,8% frente a mesma ĂŠpoca do ano passado. AlĂŠm disso, a companhia reafirmou sua projeção para as vendas de minĂŠrio de ferro e pelotas, de entre 307 milhĂľes e 332 milhĂľes de toneladas, “com expectativa de vendas prĂłximas ao centro da faixaâ€?. Produção - Enquanto a produção nacional da Vale somou 86,7 milhĂľes de toneladas no perĂ­odo de julho a setembro deste ano, no acumulado do ano chegou a 223,6 milhĂľes. Nos primeiros nove meses de

2018 o número chegou a 283,6 milhþes. Quando considerado apenas os complexos localizados em Minas Gerais, a produção trimestral foi de 30,5 milhþes de toneladas. No trimestre anterior o volume foi de 22 milhþes aproximadamente. Jå no acumulado do ano a fabricação do insumo no Estado chegou a 83,8 milhþes de toneladas contra 141 milhþes de toneladas no exercício passado, queda de 40,5% no período. Em Minas, a Vale opera os sistemas Sudeste e Sul. No Sistema Sudeste, que compreende as minas de Itabira, Minas Centrais e Mariana, a companhia produziu 20,6 milhþes de toneladas de toneladas do insumo siderúrgico no terceiro trimestre, baixa de 26% sobre 2018. Os aumentos ocorreram devido à retomada das operaçþes de Brucutu em junho, e a baixa sobre a mesma Êpoca de 2018, principalmente, devido à parada das operaçþes em Alegria e Timbopeba no início do ano. Com isso, o Sistema totalizou 56,1 milhþes de toneladas de minÊrio nos nove primeiros

WASHINGTON ALVES - REUTERS

Retomada das operaçþes da mina de Brucutu impulsionou a produção no 3º trimestre

meses de 2019. JĂĄ no Sistema Sul, que compreende as minas de Paraopeba e Vargem Grande, a Vale produziu 9,8 milhĂľes de toneladas do insumo siderĂşrgico entre julho e setembro, 58,8% a menos do que as 22,3 milhĂľes de

toneladas produzidas em iguais meses de 2018. O Sistema totalizou 27,7 milhþes de toneladas de minÊrio em 2019. Conforme a Vale, o resultado se deu principalmente ao retorno parcial da produção com processamento

a seco no Complexo de Vargem Grande, mas ainda ficando 12,6 milhþes de toneladas menor do que no ano passado, em razão da parada das operaçþes em Córrego do Feijão, Fåbrica e no Complexo de Vargem Grande.

MERCADO DE CRÉDITO

Cooperativas movimentam R$ 21,4 bilhĂľes Em Minas Gerais existem, atualmente, 184 cooperativas de crĂŠdito, presentes em 449 cidades do Estado. Elas englobam, ao todo, 1,3 milhĂŁo de cooperados, responsĂĄveis por gerar mais de 11 mil empregos e movimentar R$ 21,4 bilhĂľes ao ano. As informaçþes sĂŁo do Sistema Ocemg. As cooperativas de crĂŠdito foram responsĂĄveis por 40% de toda a movimentação do cooperativismo mineiro em 2018. Na movimentação econĂ´mica, o crescimento foi de 73,2% nos Ăşltimos cinco anos. “As cooperativas diferem das demais instituiçþes financeiras por sua atuação

15ÂŞ Vara CĂ­vel - Comarca de Belo Horizonte - Edital de Citação. Prazo: 20 dias. O Dr. Guilherme Lima Nogueira da Silva, Juiz de Direito, em pleno exercĂ­cio de seu cargo, na forma da lei etc... Faz saber pelo presente edital aos que virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente os rĂŠus ComĂŠrcio de ColchĂľes Confort LTDA - ME, CNPJ nÂş 13.923.085/00001-21 e Adriano Dias da Cunha, CPF 002.040.016-09, que se encontram em lugar incerto e nĂŁo sabido, que por este JuĂ­zo tramitam os autos da Ação MonitĂłria, distribuĂ­da sob o nÂş 6016514- 89.2015.8.13.0024, movida por COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DA REGIAO CENTRAL E OESTE MINEIRO LTDA - SICOOB DIVICRED, CNPJ nÂş 01.736.516/0001-61, em face dos rĂŠus acima indicada, alegando, por meio de seus advogados Dr. Everton Dias - OAB/MG 68.785 e Dra. Andreza Soares da Silva, OAB/MG 169.549, em sĂ­ntese, que ĂŠ credora dos rĂŠus, respectivamente dos valores de R$ 52.796,07 (cinquenta e dois mil, setecentos e noventa e seis reais e sete centavos) e R$ 24.582,82 (vinte e quatro mil, quinhentos e oitenta e dois reais e oitenta e dois centavos), representada por contrato de crĂŠdito rotativo (cheque especial), vencido e nĂŁo pago, corrigidos atĂŠ 05/03/2015. Alega, ainda, que nĂŁo obteve ĂŞxito na cobrança pelos meios amigĂĄveis. Assim ĂŠ o presente para citar rĂŠus ComĂŠrcio de ColchĂľes Confort LTDA - ME, CNPJ nÂş 13.923.085/00001-21 e Adriano Dias da Cunha, CPF 002.040.016-09 de todo o conteĂşdo da ação e para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuarem o pagamento do dĂŠbito atualizado ou oferecer embargos, na forma do art. 701 e VHJXLQWHV GR &3& VRE SHQD GH FRQVWLWXLU VH GH SOHQR GLUHLWR R WtWXOR H[HFXWLYR MXGLFLDO +DYHQGR SDJDPHQWR LPHGLDWR ÂżFD D parte rĂŠ isenta de custas e os honorĂĄrios advocatĂ­cios serĂŁo de 5% (cinco por cento) do valor atribuĂ­do Ă causa. Fica advertida a parte rĂŠ de que serĂĄ nomeado curador especial em caso de revelia. Para conhecimento de todos Expediu-se o presente HGLWDO TXH VHUi DÂż[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHLÄ %HOR +RUL]RQWH GH VHWHPEUR H (X +HOHQ Rocha Alves, EscrivĂŁ da 15ÂŞ Vara CĂ­vel, o subscrevi. O Juiz de Direito, Dr Guilherme Lima Nogueira da Silva

com foco na pessoa, no cooperado, que ĂŠ tambĂŠm dono do negĂłcio, dividindo os resultados positivos. A capilaridade das cooperativas ĂŠ tambĂŠm um diferencial, tendo em vista que em muitos municĂ­pios elas sĂŁo as Ăşnicas a atuarem, levando mais autonomia para a população localâ€?, ressalta o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. Atualmente, o Brasil tem 909 cooperativas de crĂŠdito, que contam com 9,8 milhĂľes de cooperados, empregam mais de 67 mil pessoas e movimentaram R$ 190,4 bilhĂľes em 2018. O segmento mantĂŠm tendĂŞncia de crescimento e os depĂłsitos totais somaram, ao final de 2018, Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD EPIROC BRASIL COMERCIALIZAĂ‡ĂƒO DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA MINERAĂ‡ĂƒO E CONSTRUĂ‡ĂƒO LTDA 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

mais de R$ 124 bilhĂľes - au- sistema financeiro. Com um conjunto de promento de 18,6% em relação dutos e serviços atraentes e a dezembro de 2017. preços e taxas competitivos, Comemoração - “Serviço o ramo vem conquistando local. Alcance globalâ€? ĂŠ o cada dia mais adeptos e se tema escolhido pelo Con- destacando com nĂşmeros selho Mundial das Coope- mais expressivos, ano apĂłs rativas de CrĂŠdito (DICC) ano, em todo o mundo. Por para o Dia Internacional do isso, o cooperativismo de Cooperativismo de CrĂŠdito crĂŠdito estĂĄ cada vez mais de 2019, comemorado na em destaque no Sistema terceira quinta-feira do mĂŞs Financeiro Nacional, devido de outubro. A data, que este Ă s suas caracterĂ­sticas de um ano serĂĄ celebrada em 17 atendimento personalizado, de outubro, foi instituĂ­da democrĂĄtico e prĂłximo com hĂĄ mais de 70 anos para os cooperados. relembrar a trajetĂłria e as conquistas das cooperativas Vantagens - Conta corrente, do ramo e promover a essĂŞn- cartĂľes de crĂŠdito e de dĂŠbito, cia do poder transformador operaçþes diversas, finande realidades que o modelo ciamentos, linhas de crĂŠdito cooperativista confere ao e muitos outros serviços. As cooperativas guardam semelhanças com os bancos Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2Âżcomerciais, mas os diferencial MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ um leilĂŁo online, por meio do Portal: ciais que contam a favor www.gpleiloes.com.br, com abertura no dia 14/10/2019 e encerramento no dia 07/11/2019 Ă s 14:00 horas, para alienação de veĂ­culo da empresa DiĂĄrios Associados. Normas para participação estĂŁo registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH sob o nÂş: 01419286. Informaçþes sobre visitação aos bens e edital completo poderĂŁo ser obtidas no site: www.gpleiloes.com.br ou com a equipe do leiloeiro pelo tel.: (31) 3241-4164.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS Atendendo o disposto no art. 1.071 da Lei n° 10.406/2002 do CĂłdigo Civil Brasileiro e em consonância com o Contrato Social, clĂĄusula oitava, convocamos reuniĂŁo dos sĂłcios da empresa TUPĂƒHUE S/C LTDA., inscrita no CNPJ sob o n° 03.640.139/0001-98, para o dia 21.10.2019, Ă s 14:00 horas para primeira convocação e Ă s 14:15 horas para segunda convocação, Ă Rua ErĂŞ n° 23, conjunto 1501, Bairro Prado, Belo Horizonte/MG, CEP 30.411-052, escritĂłrio de Advocacia Andrade & Souto Sociedade de Advogados, para as deliberação do seguintes temas na ordem do dia: - Prestação de contas e obrigaçþes nĂŁo cumpridas por parte da SĂłcia Adriane Nazia SalomĂŁo Malta em ata societĂĄria de 08 de julho de 2015; Esclarecimentos aos demais sĂłcios sobre as providĂŞncias adotadas pela SĂłcia Adriane Nazia SalomĂŁo Malta para evitar invasĂľes e conservação do imĂłvel da Pampulha (Alameda das Falcatas n° 146) e venda deste bem; Cobrança e recebimento do emprĂŠstimo realizado pela Sociedade ao Sr. AĂŠcio da Cunha Malta, cĂ´njuge da SĂłcia Adriane; Prestação de contas dos valores recebidos pela sociedade, depositados em conta conjunta dos sĂłcios e posteriormente transferidos para a conta pessoal da SĂłcia Adriane Nazia SalomĂŁo Malta pela mesma; Atos necessĂĄrios a consecução das obrigaçþes ÂżUPDGDV QR HPSUHHQGLPHQWR FRP D HPSUHVD &RO\PDU (QJHQKDULD 3RVVtYHO H[FOXVmR GD 6yFLD $GULDQH 1D]LD 6DORPmR 0DOWD GD DGPLQLVWUDomR GD VRFLHGDGH 3RU ÂżP VHUmR GHOLEHUDGDV RXWUDV TXHVW}HV UHOHYDQWHV j VRFLHGDGH. Belo Horizonte, 26 de setembro de 2019. IUNES JORGE SALOMĂƒO JUNIOR CRISTIANE APARECIDA SALOMĂƒO AYRES (SĂłcios proprietĂĄrios e administradores da TUPĂƒHUE S/C LTDA.)

DCJ PARTICIPAÇÕES LTDA. CNPJ 27.622.341/0001-55 / NIRE 3121084709-9 ATA DE REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS REALIZADA EM 21 DE JANEIRO DE 2019 DATA, HORĂ RIO e LOCAL: 21 de janeiro de 2019, Ă s 9:00 horas, na sede da sociedade, localizada Avenida Ă lvares Cabral, nÂş 381, sala 906, Bairro Lourdes, CEP 30170-001. CONVOCAĂ‡ĂƒO: dispensada a convocação, nos termos do §2Âş, do artigo 1.072 do CĂłdigo Civil, tendo em vista a presença da totalidade dos sĂłcios. PRESENÇA: JULIANA APARECIDA FORTES LOBO, brasileira, separada judicialmente, psicĂłloga, nascida em 24/11/1969, portadora da Carteira de Identidade nÂş MG-5.017.079, expedida pela PolĂ­cia Civil/MG, inscrita no CPF sob o nÂş 838.327.346-00, residente e domiciliada em Nova Lima – MG na Rua das Buganvilias, nÂş 1644, CondomĂ­nio Morro do ChapĂŠu, CEP 34.010-543; CARLA SILVA ARAUJO GRECO, brasileira, solteira, administradora de empresas, nascida em 06/10/1978, portadora da Carteira de Identidade nÂş MG-8.419.770, expedida pela SSP/MG, inscrita no CPF sob o nÂş 030.848.906-33, residente e domiciliada em Belo Horizonte – MG na Rua RepĂşblica Argentina, nÂş 704, apto. 202, Bairro Sion, CEP 30.315- 490; e DANIEL SILVA ARAUJO GRECO, brasileiro, casado sob o regime da separação total de bens, representante comercial, nascido em 06/09/1974, portador da carteira de identidade M-6.057.235, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF sob o nÂş 917.948.466-20, residente e domiciliado em Belo Horizonte – MG na Rua Barbara Heliodora, nÂş 66, apto. 201, Bairro Lourdes, CEP 30.180-130, representando a totalidade do capital social. MESA: Presidente: Daniel Silva Araujo Greco; e SecretĂĄria: Juliana Aparecida Fortes Lobo. ORDEM DO DIA: deliberar sobre a redução do capital social da Sociedade, por ser considerado excessivo em relação ao objeto social da Sociedade, nos termos do artigo 1.082, inciso II, do CĂłdigo Civil. DELIBERAÇÕES: foram adotadas, por unanimidade de votos e sem ressalvas, a seguinte deliberação: Aprovar a redução do capital social da sociedade, por considerĂĄ-lo excessivo em relação ao objeto social, nos termos do artigo 1.082, II, do CĂłdigo Civil, de R$7.450.000,00 (sete milhĂľes, quatrocentos e cinquenta mil reais) para R$ 4.450.000,00 (quatro milhĂľes, quatrocentos e cinquenta reais), mediante restituição em dinheiro das quotas aos seus sĂłcios no valor total de R$ 3.000.000,00 (trĂŞs milhĂľes de reais), na seguinte proporção: a) JULIANA APARECIDA FORTES LOBO, restituição no valor de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais); b) CARLA SILVA ARAUJO GRECO, restituição no valor de R$ 1.050.000,00 (um milhĂŁo e cinquenta mil reais); c) DANIEL SILVA ARAUJO GRECO, restituição no valor de R$ 1.050.000,00 (um milhĂŁo e cinquenta mil reais). $ DGPLQLVWUDomR GD 6RFLHGDGH ÂżFD GHVGH Mi DXWRUL]DGD D SURFHGHU FRP WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV SDUD TXH VH HIHWLYH a redução do capital social, com a publicação desta ata, alteração do contrato social e realização dos pagamentos ora aprovados. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada e lida a presente ata que, achada conforme, foi assinada pelos presentes. Belo Horizonte, 21 de janeiro de 2019. Mesa: Daniel Silva Araujo Greco - Presidente; Juliana Aparecida Fortes Lobo - SecretĂĄria. SĂłcios: Juliana Aparecida Fortes Lobo - SĂłcia; Carla Silva Araujo Greco - SĂłcia; Daniel Silva Araujo Greco - SĂłcio.

! " # #$%&'%() *! + ! , - ! ! + ! . / 0 1 2 3! . 04 + ! + + !+ 56 + + ! . 7 6 7 )8( 9 $': ; +& " & < ! " # #$%&'%() + ! + = , + + 04 *! *! ++ +! > - 5 + + ; >- 7 6?+ - ++ + 6 "$$#&'%(@ (% ! ! '%(@ ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO A Sra. Catherine Fonseca Horta Salgarello, Diretora Presidente da Cooperativa dos Empreendedores em Açþes Culturais HistĂłria e Memoria – Cooperativa Cultura, CNPJ: 05.499.944/0001-79 – Insc. Estadual Isento - Reg. OCEMG 01568/03, no cumprimento de suas obrigaçþes estatutĂĄrias, convoca os associados em dia com as suas obrigaçþes estatutĂĄrias, em nĂşmero de 40(quarenta) para participarem da AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria a realizar-se no dia 01 de novembro de 2019, sexta-feira, Ă Rua Natal nÂş 72, bairro Santo AndrĂŠ, as 07hs em primeira chamada com a presença de 2/3 de seus associados ou Ă s 08 hs em segunda chamada com a presença de 50% mais um ou ainda, em terceira e Ăşltima chamada Ă s 09 hs com a presença mĂ­nima de 10 cooperados, para deliberarem a seguinte ordem do dia: 1. Aprovação das alteraçþes no Estatuto da Cooperativa; 2. Mudança da sede; 3. Eleição da nova Diretoria; 4. Outros assuntos de interesse geral (QFHUUDGDV DV GLVFXVV}HV VHUmR ÂżQDOL]DGRV RV WUDEDOKRV Catherine Fonseca Alves Horta- Diretora Presidente

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PREGĂƒO PRESENCIAL NÂş 013/2019 TIPO: MENOR PREÇO O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Minas Gerais – Sescoop/ MG, sediado na Rua CearĂĄ, 771, FuncionĂĄrios, Belo Horizonte – MG., registrado no CNPJ sob o numero 07.064.534/0001-20, por intermĂŠdio de seu Pregoeiro e membros da equipe de apoio, torna pĂşblico para conhecimento dos interessados que na data, horĂĄrio e local abaixo indicados farĂĄ realizar Licitação na modalidade de PREGĂƒO PRESENCIAL, do TIPO MENOR PREÇO, para Contratação de empresa especializada em confecção de uniformes personalizados masculinos e femininos para utilização dos funcionĂĄrios do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Minas Gerais – Sescoop/MG, conforme anexos e demais termos e condiçþes estabelecidos no Edital. 2) A entrega e abertura dos envelopes NÂş 01 (Preço) e NÂş 02 (Habilitação), serĂĄ efetuada, atĂŠ as 14h00 do dia 23/10/2019, na rua CearĂĄ, 771, FuncionĂĄrios, Belo Horizonte, MG. 3) O Edital poderĂĄ ser adquirido gratuitamente e estarĂĄ Ă disposição dos interessados no endereço supracitado no item 02, na GerĂŞncia Administrativa, a partir das 09h00 horas do dia 15/10/2019 atĂŠ as 17h30 do dia 22/10/2019. Maiores informaçþes atravĂŠs dos telefones: (31) 3025-7059. Pregoeiro: Robert Martins Santos.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO

do sistema cooperativo são significativos. Os usuårios das linhas de crÊdito se beneficiam de taxas diferenciadas e da redução de tarifas, sem falar das aplicaçþes e de sua rentabilidade atrativa. Assim como o SFN, o sistema cooperativo de crÊdito Ê assegurado por um fundo garantidor constituído nos moldes no Fundo Garantidor de CrÊdito (FGC), que atende os bancos convencionais. Por terem diferentes atuaçþes, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de CrÊdito (FGCoop) e o FGC são independentes, mas compartilham a mesma cobertura de R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ. Outro grande diferencial do cooperativismo de crÊdito Ê o retorno do investimento. Os usuårios são donos da instituição financeira, têm participação nos resultados e, ao contrårio dos bancos convencionais, os recursos são investidos nas próprias regiþes em que as cooperativas estão inseridas. Assim, as empresas, pessoas e negócios da própria região se beneficiam do atendimento financeiro, proporcionando um fôlego real à economia local. (Da Redação)

Ficam os Associados Regulares do SINDICATO DA INDĂšSTRIA DE LATICĂ?NIOS E PRODUTOS DERIVADOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS convocados para se reunirem em Assembleia Geral, a se realizar na sede da FIEMG, no EdifĂ­cio Robson Braga de Andrade, situada Ă Avenida do Contorno, nÂş 4.456, 4Âş andar, Bairro FuncionĂĄrios, Belo Horizonte/MG, no dia 31 de outubro de 2019, Ă s 11:30 horas, em primeira convocação, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Balanço Geral encerrado em 31 de dezembro de 2018; b) 5HWLÂżFDWLYR OrçamentĂĄrio do exercĂ­cio 2019; c) PrevisĂŁo OrçamentĂĄria para o exercĂ­cio de 2020. Belo Horizonte, 09 de outubro de 2019. JoĂŁo LĂşcio Barreto Carneiro Diretor Presidente

A Big Bag Lonas Costa LTDA -ME, por determinação de Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel - SEMMAD , torna público que foi concedida atravÊs do Processo Administrativo n° 17.747/2019, a Licença $PELHQWDO 6LPSOL¿FDGD FODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH R¿FLQDV GH UHSDUDomR H FRQVHUYDomR GH måquinas, aparelhos e equipamentos elÊtricos ou não, eletrônicos e de comunicação de uso agrícola, industrial, comercial, serviços ou residenciais, localizada na Rua Parå de Minas, nº 168, Bairro Distrito Paulo Camilo Norte, Betim/MG.

TRANSAĂ‡ĂƒO IMOBILIĂ RIA E PARTICIPAÇÕES LTDA. CNPJ/ME n. 02.653.577/0001-28 - NIRE 3120544213-2 COMUNICADO DE REDUĂ‡ĂƒO DE CAPITAL TRANSAĂ‡ĂƒO IMOBILIĂ RIA E PARTICIPAÇÕES LTDA., CNPJ 02.653.577/0001-28, NIRE 3120544213-2 (“Sociedadeâ€?), nos termos e para os efeitos das disposiçþes legais, informa que foi aprovado na Alteração Contratual da Sociedade, realizada em 27 de agosto de 2019, por deliberação da totalidade dos quotistas, (a) a redução do capital social da Sociedade em R$ 4.500.000,00 (quatro milhĂľes e quinhentos mil reais), por ser considerado excessivo em relação ao objeto da Sociedade, na forma como estabelecido nos artigos 1.082, II e 1.084 do CĂłdigo Civil Brasileiro. O capital social da Sociedade passarĂĄ a ser de R$29.561.898,00 (vinte e nove milhĂľes quinhentos e sessenta e um mil oitocentos e noventa e oito reais). Por meio deste comunicado abre-se o prazo legal para oposição dos credores da Sociedade; e (b) a consolidação do Contrato Social da Sociedade, conforme a reforma deliberada. Belo Horizonte, 27 de agosto de 2019. RĂ´mulo Diniz Nogueira, Telma Andrade Nogueira, Renata Andrade Nogueira Elias, Pedro Andrade Nogueira e RDN Participaçþes Ltda. – Quotistas.

Ficam os Associados Regulares do SINDICATO DA INDĂšSTRIA DE LATICĂ?NIOS E PRODUTOS DERIVADOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS convocados para se reunirem em Assembleia Geral, a se realizar na sede da FIEMG, no EdifĂ­cio Robson Braga de Andrade, situada Ă Avenida do Contorno, nÂş 4.456, 4Âş andar, Bairro FuncionĂĄrios, Belo Horizonte/MG, no dia 31 de outubro de 2019, Ă s 14:00 horas, em primeira convocação e Ă s 14:30 horas em segunda convocação, para deliberarem VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D 5HWLÂżFDomR GR (QGHUHoR FRQVWDQWH QR (VWDWXWR GD HQWLGDGH. Belo Horizonte, 09 de outubro de 2019. JoĂŁo LĂşcio Barreto Carneiro Diretor Presidente

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD ASSOCIACAO VOLUNTà RIOS PARA O SERVIÇO INTERNACIONAL - BRASIL 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

CAFEICULTURA

Florada anima produtores em Minas Gerais Por outro lado, ferrugem ainda causa preocupação no setor por conta de seus efeitos devastadores ACERVO FAEMG

DA REDAÇÃO

O início do mês marcou o começo da florada da próxima safra de café nas principais áreas produtoras de Minas Gerais. Segundo pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a quantidade e a abrangência das flores são significativas, fato que deixou os produtores animados com a possibilidade de boas colheitas. Para os próximos meses, as plantas dependerão das condições do tempo para Cultivares geneticamente melhoradas pela Epamig são mais capazes de tolerar a ferrugem gerar bons frutos. Parques cafeeiros de regiões o pesquisador da Epamig em safra. De acordo com imagens a recém-lançada MGS Amemineiras, como o Sul, Cerrado cafeicultura, César Botelho, publicadas por pesquisadores, tista, tolerante à seca, a solos o parque cafeeiro do Brasil é as cultivares da empresa, ge- arenosos e à ferrugem. e Mata, estão com flores por constituído, em sua grande neticamente melhoradas, são O engenheiro agrônomo Cétodos os lados. E cenas como maioria, por cultivares do capazes de tolerar a ferrugem sar Jordão planta a variedade essas não são exclusividade grupo Catuaí e Mundo Novo. com mais vigor, o que facilita MGS Paraíso 2 em sua fazenda de Minas Gerais. De acordo Para César, essas cultivares a vida do cafeicultor. Além no município de Monte Carcom dados da Companhia são produtivas e adaptáveis, disso, a qualidade da bebida melo (MG) há mais de dez Nacional de Abastecimento mas bastante suscetíveis a dessas cultivares é superior anos. O produtor se mostra (Conab), a safra de cafés do ferrugem. se comparada com os outros satisfeito com a lavoura e, Brasil estimada para 2019 é “Nos últimos anos, perce- cafés mais plantados em Minas segundo ele, a variedade se de 48,99 milhões de sacas de bemos que a ferrugem está Gerais. destaca principalmente em 60 kg cada. Desse total, 34,47 chegando um pouco mais Nesse sentido, César Bo- produtividade e qualidade. milhões são da espécie de café tarde, no período da colheita, telho afirma que o controle “Essa variedade chegou até arábica, o que equivale a quase e, desse modo, fica mais difícil genético é, hoje, a alternativa a minha propriedade por meio 70% da produção. Os outros fazer o controle necessário. mais indicada para facilitar de um experimento proposto 30%, cerca de 14,5 milhões de Consequentemente, quem não o manejo da ferrugem. Entre pela Epamig. Desde então, é saca, são da espécie conilon. consegue fazer um controle os materiais da Epamig mais a que mais se destaca dentre Os dados estão disponíveis eficiente tem como resulta- tolerantes à doença estão a as demais. A MGS Paraíso 2 no site Observatório do Café. do lavouras com pouca ou Paraíso MGS 419-1, indicada possui uma ótima maturanenhuma produção”, afirma para cafeicultura de monta- ção, ótimo desenvolvimento Doença - Contudo, a ferru- César Botelho. nha; a MGS Paraíso 2, ideal de ramas, ótimo tamanho de gem, principal doença que para cafeicultura empresa- frutos e um excelente vigor”, ataca cafeeiros no País e causa Tolerância maior - Em meio rial mecanizada; a Catiguá declara César Jordão. grandes prejuízos aos produ- ao contexto de doenças em MG2, destaque em termo de A Epamig comercializa setores, continua devastando cafeeiros, as cultivares desen- qualidade de bebida; a MGS mentes de cafés tolerantes à lavouras inteiras em Minas e volvidas pela Epamig são des- Aranãs, igualmente destacada ferrugem. (Com informações em outros estados. Segundo taques na florada da próxima pela qualidade de bebida; e da Agência Minas)

COMÉRCIO EXTERIOR

Importações chinesas de soja recuaram 13,5% em setembro Pequim - As importações de soja pela China em setembro caíram em 13,5% na comparação com o mês anterior, mostraram dados alfandegários ontem, à medida que uma epidemia de peste suína africana reduziu o rebanho chinês de porcos e a demanda por farelo de soja. A China, maior mercado do mundo para soja, comprou 8,2 milhões de toneladas da oleaginosa em setembro, ante 9,48 milhões no mês anterior, segundo os dados da Administração Geral de Alfândegas. Ainda assim, o número ficou acima dos 8,01 milhões de toneladas em mesmo período do ano passado, com importadores aumentando as compras de grãos do Brasil devido a preocupações com a falta de oferta em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China. “O volume de soja esmagada em setembro foi relativamente pequeno, uma vez que as margens de moagem e a demanda por soja caíram devido à peste suína africana”, disse Xie Huilan, analista da Cofeed, empresa de relatórios agrícolas. O rebanho suíno chinês caiu 38,7% em agosto, na comparação com um ano atrás, segundo dados publicados pelo Minis-

tério da Agricultura e Assuntos Rurais no início de setembro. Mas muitos na indústria acreditam que o impacto pode ser ainda maior que o mostrado nos dados oficiais. “Os números ficaram dentro de nossa expectativa, uma vez que processadores aumentaram as importações de alguns grãos da América do Sul em agosto, principalmente por preocupações de que as negociações comerciais (EUA-China) poderiam não ir bem”, disse a analista Monica Tu, da consultoria Shanghai JC Intelligence. Nas últimas semanas, importadores chineses realizaram mais compras de soja dos EUA, após o governo chinês ter aplicado exceções (waiver) sobre suas tarifas extras, em parte como um gesto de boa vontade antes das negociações entre os dois países. O presidente norte-americano Donald Trump disse, na sexta-feira (11), que a China concordou em realizar compras de entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões em produtos agrícolas dos EUA, uma vez que os dois países fecharam a primeira fase de um acordo para encerrar meses de guerra comercial. (Reuters)

IDEIAS

A dobradinha milho e soja BENJAMIN SALLES DUARTE *

Todos os grãos, cereais e oleaginosas são indispensáveis à alimentação humana e animal, às exportações do agronegócio e são matérias-primas consumidas pelas indústrias e agroindústrias, agregando valores aos produtos num conjunto de outras exigências tecnológicas, e resultantes também dos ganhos havidos e por haver no campo da genética vegetal e animal. Esses cenários socioeconômicos e científicos complexos abrigam também milhares de pesquisadores, cientistas, consumidores, e um substantivo elenco de empreendedores rurais e urbanos. Há 7,6 bilhões de habitantes nesse planeta Terra e previsão de 9,3 bilhões em 2050! Esses grãos secularmente têm um leque considerável de múltiplas aplicações e todos eles compartilham também de uma longa história no caminhar da humanidade num cenário de múltiplos hábitos alimentares, necessidades humanas, comércio e trocas, valores, crenças, e até contidos nos fundamentos de práticas culturais e religiosas nos continentes da Terra, com seus deuses, lendas e mitos! Ceres é a deusa romana da Agricultura, principalmente dos grãos, de onde deriva o termo cereal, apenas um exemplo entre dezenas de outros ligados aos povos e à cultura humana durante

milênios (Google). Além disso, a agricultura, antes terra e esforço hercúleo humano ao longo de milhares de anos, hoje é sinônimo de ciência e tecnologia tracionada pelas demandas de consumo nos mercados globalizantes. Uma saga extraordinária nas artes de pesquisar, difundir, plantar, cuidar, colher, transportar, armazenar, ganhar, perder, abastecer e exportar. Assim posto, a oferta brasileira de milho passou de 32,3 milhões de toneladas, safra 1998/99, para 100 milhões de toneladas na de 2018/19, ou mais 206,7%. Em Minas Gerais, na mesma comparação acima entre essas duas safras, a produção de milho cresceu de 4,06 milhões de toneladas para 7,53 milhões, mais 85,5%, sendo que na soja essa oferta foi de 1,33 milhão de toneladas para 5,07 milhões de toneladas, avançou 281,2% (Conab). Minas abriga também o Centro Nacional de Milho e Sorgo (Embrapa). Ressalte-se que na década de 1970, a Emater-MG desenvolveu o primeiro projeto mineiro com a cultura da soja em escala comercial, com o plantio de 2 mil hectares em Ituiutaba e no cerrado do Triângulo Mineiro, com as variedades IAC-2, Pelicano e Santa Rosa, contando com o apoio do BDMG. Nesse caminhar, o Brasil é o 3º produ-

tor mundial de milho, depois dos EUA e China, num cenário de oferta de 1,12 bilhão de toneladas na safra mundial de 2018/19. Atualmente é o 2º exportador mundial, podendo vender no mercado externo até 35 milhões de toneladas em 2019 (Usda). Ele está presente também em mais de 150 produtos e subprodutos, entre os quais e por via úmida; bolos, sorvetes,

A oferta brasileira de milho passou de 32,3 milhões de toneladas, safra 1998/99, para 100 milhões de toneladas na de 2018/19, ou mais 206,7% fermento em pó, alimentos infantis, corn flakes, sopas, mostarda, papel, papelão ondulado, tecelagem, mineração. E mais, cosméticos, lixas, explosivos, geleias, compotas, embutidos, cervejas, refrigerantes, molhos, rações, silagens, antibióticos, panificação, produtos farmacêuticos, sondas petrolíferas, óleo comestível, glucose, entre dezenas de outros e como também é usado na produção de energia limpa renovável, biodegradáveis, havendo outros produtos derivados do milho obtidos por via seca (Abimilho).

E mais, registros históricos revelam que a soja aportou no Brasil em 1882, através da Bahia por Gustavo Dutra, sem alcançar êxito à época desse pioneirismo. Em São Paulo, os primeiros cultivos foram praticados pelos imigrantes japoneses por volta de 1908, sendo introduzida oficialmente no Rio Grande do Sul em 1914, e no Paraná em 1954 (Matos, 1986). Vale salientar que a soja já era conhecida na China desde 5.000 aC. Com ganhos consideráveis de produção e produtividade numa série histórica, derivados de pesquisas agronômicas, a oferta de soja cresceu de 30,7 milhões de toneladas na safra 1998/99 para 115,1 milhões de toneladas em 2018/19, mais 274,9%, portanto, em apenas 20 anos (Conab). Hoje, o Brasil é o 2º maior produtor mundial, superado apenas pelos EUA, e o maior exportador desse grão no mercado externo. A dobradinha milho e soja responde por mais de 80% das safras brasileira de grãos, cereais e oleaginosas, atingindo 88,8% na safra 2018/2019. Contudo, o grande destino da soja continua sendo a fabricação de rações para os rebanhos de pequenos e grandes animais, e a produção de óleo para consumo doméstico como frituras, margarinas e maioneses, embora seja largamente

usado na alimentação fora de casa por demandas de consumidores definitivamente urbanizados, sendo que a taxa média de urbanização brasileira é de 85% (IBGE). Registre-se que essa modalidade de negócios tem atraído empresários brasileiros como também grandes grupos econômicos internacionais ligados aos sistemas agroalimentares. Entretanto, a soja também é usada para fins industriais, podendo-se enumerar; lubrificantes e graxas, detergentes, óleos para motores e óleos industriais, aditivos, solventes, adesivos, vernizes, massa de vidraceiro, dispersantes, antiespumantes, dielétricos, substituto do couro, adesivo de madeira compensada, anticorrosivos, calefação, loções, sabonetes, fibras. Acrescentem-se; velas especiais, tintas, carpetes, tecnologia de concretos, reagentes, espuma para extintores de incêndio, seladores, biodiesel, poliéster, protetores solares, fluídos hidráulicos, tingimentos, reagentes analíticos, e outros usos adicionais (Agrolink). O mundo natural é uma poderosa fonte de novos conhecimentos e práticas, ciência e tecnologia, que se desdobram para além das paisagens rurais! O PIB do agronegócio brasileiro deverá atingir R$ 1,52 trilhão em 2019. *Engenheiro agrônomo


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

HERIQUE QUEIROGA

EDUCAÇÃO

Faculdade Unimed inaugura nova sede em BH Instituição fica no Santa Efigênia THAÍNE BELISSA

aumentou de forma exponencial nos últimos anos justamente porque passamos a atender diversos segmentos. Só no setor de cooperativas no Brasil, por exemplo, são 13 ramos diferentes e podemos atender a todos. Com esse crescimento de demanda nosso espaço ficou pequeno e sentimos a necessidade de ter uma área física maior, mais adequada e mais estruturada”, explica. O diretor não revela o investimento na nova estrutura, mas destaca que ela terá mais que o triplo de capacidade de atendimento de alunos presenciais. En-

Especializada nas áreas de gestão, cooperativismo e saúde, a Faculdade Unimed expande sua atuação e ganha nova sede em Belo Horizonte, com capacidade três Enquanto a Faculdade Unimed antiga atendia 120 alunos por turno, a nova conseguirá receber até 400 alunos por turno vezes maior que a anterior. A instituição, que é sem fins quanto a faculdade antiga e um coworking. lucrativos e mantida pela atendia 120 alunos por turno, Segundo Freitas, a expecFundação Unimed, registrou a nova conseguirá receber tativa é de que a demanda um crescimento de 30% na por novos cursos e o número até 400 alunos por turno. demanda por seus serviços Além disso, ela contará de alunos cresçam 20% em nos últimos três anos e, por com uma infraestrutura mui- 2020. A expansão também isso, precisou se instalar em Com a proposta de ajudar candidatos a terem sucesso to superior. A faculdade será impulsionada pelo lanum espaço maior. A nova em entrevistas de emprego, a Kroton, uma das principais passará de três para 10 salas çamento do curso técnico de sede fica no bairro Santa organizações educacionais do mundo, fechou parceria de aula, receberá uma biblio- Enfermagem e do mestrado Efigênia, na região Leste da com a startup Meu Entrevistador para que seus alunos teca com 2 mil volumes, um profissional em Ciências Capital, e será inaugurada e ex-alunos cadastrados no portal de empregabilidade laboratório de aulas práticas Interdisciplinares da Saúde. na próxima semana. da companhia, Canal Conecta, tenham acesso gratuito DIVULGAÇÃO O diretor-geral da Facule ilimitado à plataforma on-line, que conta com vídeos dade Unimed e presidende simulações de entrevistas de emprego realizados te da Fundação Unimed, pelos principais executivos do Brasil, além de dicas de Eudes Aquino de Freitas, profissionais de RH, coachs, entre outros. explica que a instituição foi Por meio da dinâmica é possível entender melhor o que credenciada pelo Ministéos recrutadores observam nos currículos ou nos perfis rio da Educação (MEC) em do LinkedIn, e principalmente aquilo que os gestores agosto de 2016. Desde então, perguntam e esperam ouvir ao realizar uma seleção. As o serviço educacional que entrevistas simuladas, por exemplo, podem ser conduera oferecido apenas aos zidas em inglês ou português para que o profissional se profissionais da rede foi esprepare para o tipo de questão que costuma aparecer em tendido ao público de outras sua área de atuação ou interesse. cooperativas e também ao “Oferecer uma ferramenta tão importante para quem mercado em geral. está iniciando sua trajetória no mercado de trabalho, Hoje, a faculdade oferece especialmente em um momento em que há cerca de 13 mais de 300 cursos, entre milhões de desempregados no País, é muito gratificante graduação tecnológica; póspara nós. Até o momento, temos mais de 800 alunos -graduação; cursos de curta acessando a plataforma, 64,5% são mulheres. Esperamos duração, educação a distânmuito mais. O nosso objetivo é democratizar o acesso cia e assessoria de gestão. E ao conteúdo do universo corporativo e responder as a demanda não para de cresprincipais dúvidas sobre a preparação de entrevistas de cer: só entre janeiro e agosto emprego, processos seletivos de estágio e trainee para os deste ano, foram criados 56 jovens e estimulá-los a sempre se atualizarem”, afirma a novos cursos. diretora acadêmica da Kroton, Thais Jesus. (Da Redação) “O número de cursos Freitas: expectativa é de que a demanda por novos cursos e o número de alunos cresçam 20% em 2020

Kroton fecha parceria com Meu Entrevistador

HOTELARIA

Setor tem solução que substitui plásticos por papel feito de pedra De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que é responsável pelo monitoramento oficial da Amazônia -, em novembro de 2018 cerca de 1,18 bilhão de árvores foram derrubadas, ou seja: quase 8 mil m² de vegetação. O que isso representa? Mais de cinco cidades de São Paulo inteirinhas. Se pensarmos em folhas de papel, que usamos diariamente para receitas médicas, listas de supermercado ou até mesmo para recados de acordo com a Revista Galileu - são necessárias 11 árvores para produzir uma tonelada de papel. E, sendo que o consumo do brasileiro

é de 44kg por ano, cada um de nós consome em média meia árvore por ano. Pesa pensar por esse lado, não é mesmo? Diante desses números e dados, cada vez mais empresas buscam soluções que prezem pela sustentabilidade em todos os setores. Na hotelaria, por exemplo, a paranaense Realgem´s Guest Solutions, especializada em amenities e soluções, criou a linha de acessórios Stone Over Stone, de tradução Pedra Sob Pedra. É uma linha de acessórios feita para complementar os amenities dos estabelecimentos embalada com papel feito de pedra, 100% livre de árvores e que ainda utiliza tinta à

RAFAEL DANIELEWICZ

base de soja, removida com mais facilidade e muito mais sustentável do que as tintas feitas com petróleo. De acordo com o CEO da Realgem´s, Mauro Carvalho de Oliveira, o diferencial dessa linha é que além de complementar os serviços oferecidos aos hóspedes, a Stone Over Stone é moderna e tem um toque macio, sendo a opção perfeita para quem, assim como a empresa, levanta a bandeira da sustentabilidade e da inovação no mercado. Estão disponíveis para essa Papel feito de pedra é impermeável, evita a derrubada de árvores e tem degradação pela luz do sol linha “pentes, kit barba, kit dental, kit beleza, kit costuwww.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio ra, lustra sapatos, touca de banho e lenços de papel”. Telefone: (31) 3469-2025 gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br (Da Redação)


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DC SUSTENTABILIDADE MEIO AMBIENTE

Unilever vai reduzir uso de embalagens plásticas Até 2025, meta da multinacional é eliminar mais de 100 mil toneladas do material na linha de produção A Unilever, proprietária de marcas como Dove, OMO, Seda, Ben & Jerry e Mãe Terra, é a primeira multinacional de bens de consumo a se comprometer com a redução absoluta de plástico em todo o seu portfólio e, assim, ajudar a criar uma economia circular do plástico. Até 2025, a companhia se compromete a: Reduzir pela metade o uso de plástico virgem - eliminando mais de 100 mil toneladas do material presente em embalagens - e acelerar a utilização de plástico reciclado; Ajudar a coletar e processar um número maior de embalagens plásticas do que o que vende. “O plástico tem seu lugar, mas este lugar não é o meio ambiente. Só podemos eliminar o seu desperdício agindorapidamente e adotando ações radicais em todos os pontos do seu ciclo”, disse o CEO da Unilever, Alan Jope. “Nosso ponto de partida é o design, que vai reduzir a quantidade de plástico que usamos e garantir que o material utilizado seja cada vez mais proveniente de fontes recicladas. Também estamos comprometidos em garantir que 100% de nossas embalagens plásticas sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis”, completa. Para tanto, o CEO explica que é necessário repensar profundamente a abordagem da Unilever às suas embalagens e produtos. “Isso exige que a gente introduza novos materiais e soluções inovadoras, que aumentem a escala de modelos de negócio - como os formatos de reutilização e refil - a uma velocidade e intensidade sem precedentes”, explica Jope. O compromisso assumido pela Unilever vai exigir a coleta e processamento de cerca de 600 mil toneladas de plástico por ano até 2025, o que será feito por meio de investimentos e parcerias que melhorem a infraestrutura da gestão de resíduos nos países nos quais a Unilever opera. “Nossa visão é um mundo em que todos trabalham juntos para garantir que o plástico fique na economia e fora do meio ambiente. Nosso plástico é nossa responsabi-

lidade, portanto, também estamos comprometidos em coletar de volta mais do que vendemos, como parte do nosso esforço para uma economia circular. Essa é uma tarefa ousada, mas animadora e que ajudará a impulsionar a demanda global por plástico reciclado”, declara o CEO. Criadora da fundação que leva seu nome, Ellen MacArthur valorizou a iniciativa da Unilever. “O anúncio é um passo significativo na criação de uma economia circular para o plástico. Ao eliminar embalagens desnecessárias por meio de inovações como refis e reutilização, ao mesmo tempo em que aumenta o uso de plástico reciclado, a Unilever está demonstrando como as empresas podem se afastar dos plásticos virgens. Pedimos que outras sigam seu caminho para que, coletivamente, possamos eliminar o plástico que não precisamos, fazer circular o que precisamos e, finalmente, criar um sistema econômico em que as embalagens plásticas nunca se tornem resíduos”, diz. Gerar menos resíduo e coletar o que for gerado: 1) Reduzir em 50% as embalagens de plástico virgem até 2025, com um terço (mais de 100 mil toneladas) proveniente de uma redução absoluta de plástico Mais de 100 mil toneladas virão de uma redução absoluta, pois a empresa investe em embalagens de uso múltiplo (reutilizáveis e/ou refis) e em soluções “nenhum plástico” (materiais alternativos para embalagens ou produtos nus), além de reduzir a quantidade de plástico nas embalagens existentes (concentração).A substituição de embalagens de plástico não reciclado por reciclado será responsável pela redução restante. A Unilever vai mensurar o total de plástico virgem utilizado anualmente em relação ao número de 2018 (ano base). Como resultado, a companhias e compromete a ter uma pegada de embalagens de plástico virgem de não mais de 350 mil toneladas até 2025. 2) Ajudar a coletar e processar mais embalagens plás-

ticas do que vende até 2025 Este compromisso exigirá que a Unilever ajude a coletar e processar cerca de 600 mil toneladas de plástico por ano até 2025. Isso é menos do que a nossa pegada atual de embalagens plásticas de 700 mil toneladas (incluindo aquisições recentes) porque também reflete a redução absoluta de 100 mil toneladas com a qual a companhia se comprometeu acima. A Unilever cumprirá esse compromisso: i) Com investimento direto e parcerias em coleta e processamento de resíduos; ii) Com a aquisição e uso de plásticos reciclados em suas embalagens; iii) Com a participação em programas ampliados de responsabilidade do produtor, nos quais a companhia paga diretamente pela coleta de suas embalagens. Nos últimos cinco anos, a companhia tem colaborado com muitos parceiros na coleta de plástico, incluindo o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, que ajuda a separar, coletar e reciclar embalagens por toda a Índia. Além disso, a empresa ajudou a estabelecer quase 3 mil bancos de resíduos na Indonésia, oferecendo a mais de 400

DIVULGAÇÃO

A Unilever trabalha com o intuito de introduzir novos materiais e soluções inovadoras

mil pessoas a oportunidade de reciclar seu lixo. Aqui no Brasil, a Unilever mantém uma parceria de longa data com o Grupo Pão de Açúcar para ajudar na coleta de resíduos por meio das estações de entrega. Menos Plástico, Melhor Plástico, Nenhum Plástico: Desde 2017, quando a companhia assumiu os compromissos de, até 2025, ter 100% de suas embalagens de plástico reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis e de nelas usar nelas ao menos 25% de plástico reciclado, a Unilever vem transformando sua abordagem em relação

às embalagens plásticas por meio de seu modelo “Menos Plástico, Melhor Plástico, Nenhum Plástico”. No pilar Menos Plástico, a Unilever vem explorando novos formatos de embalagem e de entrega de produtos, incluindo os concentrados como o novo CIF eco-refil que elimina 75% do plástico, e as novas estações de recarga de xampu e detergentes para lavar roupa espalhadas por lojas, universidades e pontos de venda móveis no sudoeste da Ásia. Na frente Melhor plástico,lidera inovações pioneiras como o novo pigmento

detectável usado por Axe e TRESemmé, que torna o plástico preto reciclável, podendo ser visto e classificado por scanners de reciclagem. No quesito Nenhum Plástico, a Unilever vem trazendo ao mercado inovações que incluem xampu em barra, pasta de dente em tabletes com embalagem retornável, escovas de dentes de bambu e desodorantes em bastão embalados em papel cartão. Também aderiu à plataforma Loop, que explora novas maneiras de fornecer e coletar produtos reutilizáveis na casa dos consumidores. (Da Redação)

CHUMBO

Clarios lidera acordo de reciclagem A equipe de Assuntos Governamentais da Clarios, líder em soluções inteligentes de armazenamento de energia e fabricante das Baterias Heliar, iniciou as negociações que levaram o Ministério do Meio Ambiente a elaborar um acordo de reciclagem responsável, assinado por 70% da cadeia de fornecimento de baterias automotivas do País, incluindo fabricantes, importadores, distribuidores e recicladores. A Clarios é referência em logística reversa no setor, pois já recicla 98% de todas as baterias que produz. O acordo prevê que em 2019 produtores e importadores devem reciclar 75% das baterias de carros vendi-

das. Essas porcentagens aumentam para 80% em 2020, 85% em 2021 e 90% em 2022. O Instituto Brasileiro de Energia Reciclável (Iber) e a Associação Brasileira de Baterias Automotivas e Industriais (Abrabat), ambas tendo a Clarios como membro-fundador, ajudaram a criar e negociar os acordos. O termo foi firmado em agosto, depois de três anos de negociações, tornando obrigatória a logística reversa para as baterias automotivas de chumbo ácido. Dessa forma, os infratores passam a estar sujeitos às sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998). As punições vão de sus-

pensão das atividades e perda do licenciamento, até multas que variam de R$ 500 mil a R$ 50 milhões. Estima-se que os acordos resultem na reciclagem de 153 milhões de quilos de chumbo por ano que serão fundamentais para diminuir a quantidade de baterias que são ilegalmente recicladas no mercado ilegal. “As baterias do mercado ilegal são armazenadas, transportadas e recicladas de maneira inadequada, causando frequentemente contaminação da água e prejudicando o processo de economia circular”, afirma o vice-presidente e gerente geral da Clarios, Alex Pacheco. A Clarios já cumpre o

acordo com um índice atual de reciclagem de 98%. A empresa mantém contratos com a maioria de seus distribuidores, como a devolução obrigatória de pelo menos 1 kg de baterias esgotadas para cada 1 kg de produto novo comprado. “Esse acordo é importante para nossos negócios no Brasil, pois além de promover nossos compromissos com práticas e liderança sustentáveis no setor, também permite que nossos distribuidores coloquem ainda mais baterias esgotadas de fornecedores de segundo e terceiro níveis, que não possuem operações de reciclagem próprias”, declara Pacheco. (Da Redação)

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A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Gestão de negócios e as gerações RINALDO DE CASTRO OLIVEIRA*

Não é novidade para ninguém a constatação de que vivemos em uma era de intensa transformação nas empresas e negócios. Muito se fala das inovações radicais que têm a capacidade de alterar completamente a lógica predominante dos mercados, a partir de novos modelos de negócios pautados em tecnologias que impactam as cadeias produtivas mais tradicionais. No entanto, um aspecto sócio-demográfico tem sido pouco abordado nesse tipo de discussão: como as mudanças geracionais têm influenciado todo esse movimento? Será que os modelos clássicos de gestão de negócios são reconhecidos igualmente pelas diferentes gerações de profissionais e empreendedores? As diferenças e complementariedades das gerações são cada vez mais evidentes, portanto, entender esse fenômeno é também um ponto chave para saber lidar com essas novas visões de mundo. Fazendo um retrospecto a partir

do que se chama de geração X, os nascidos entre 1965 e 1980, à qual eu pertenço, passando pela geração Y ou millenials, que deram o ar da graça no período de 1980 a 1994, até a nova geração Z que compreende as pessoas nascidas a partir de 1995, algumas características mais gerais podem ser identificadas, com reflexos no ambiente de negócios e trabalho. A geração X apresenta um estilo que dá ênfase para a produtividade e alta qualidade, valoriza a questão da empregabilidade e se apresenta como um produto comercializável pautado na competência técnica, e se sente confortável com a autoridade/hierarquia. Comparado à geração anterior, também é mais aberta à diversidade étnica. Como principais traços da geração Y, destaca-se a necessidade de au-

toexpressão, é mais adaptativa e procura criar constantemente, sendo aberta para o conhecimento contínuo, porém mais instantâneo. Observa-se claramente os efeitos do surgimento da internet no desenvolvimento das pessoas dessa geração, onde o acesso a diferentes fontes de informação contribuiu para moldá-la. Por último, a geração Z, caracteriza-se pela enorme facilidade de entender e usar as novas tecnologias, aceita muito mais a diversidade em vários aspectose usa a internet para se socializar de maneira interativa

e veloz. Buscam trabalhos mais flexíveis, são mais inclinados ao empreendedorismo, e menos tolerantes com ambientes autoritários, com cultura corporativa hierárquica. Obviamente não podemos entender essas características geracionais como sendo imutáveis para cada pessoa que nasceu naquele período. Por outro lado, também não se pode fechar os olhos para as transformações profundas que a sociedade tem passado, especialmente no período mais recente da história. A provocação desse ensaio é justamente trazer à tona o aspecto do comportamento das pessoas com o intuito de entender como os líderes das organizações podem, a partir do reconhecimento das diferenças e potencialidades dessasgerações, encontrar mecanismos para lidar com esses

fatores, de maneira a combinar competências e obter resultados melhores, nos diferentes projetos de negócios, sejam eles mais tradicionais ou mais disruptivos. Sob a perspectiva do mercado, os produtos e serviços oferecidos também precisam estar mais alinhados àsnovas caras do consumidor. Por esse aspecto, é muito importante considerar esses fatores geracionais nas tomadas de decisões relacionadas à criação e transformação de produtos e negócios. Por fim, esse tema me fez lembrar a canção do saudoso Belchior, sucesso na voz de Elis Regina (os mais antigos devem se lembrar...). A letra fala “que apesar de termos feito tudo o que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”. Pode ainda ser verdade em algum contexto, mas acho mais atual o trecho que diz “que o novo sempre vem”. Que tenhamos a capacidade de nos reinventar, preservando a essência do que somos. *Sócio-diretor da DMEP


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NEGÓCIOS INCENTIVO

Economia criativa gera retorno quatro vezes maior Estudo comprovou que investimento na atividade é altamente rentável Um conjunto de novos editais voltados a manifestações culturais e artísticas, que irá começar pelo lançamento, ainda neste ano, de edital de fomento a culturas tradicionais e populares, via Fundo Estadual de Cultura, foi um dos anúncios feitos pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, na quinta-feira (10), durante a segunda edição do Assembleia Fiscaliza. A reunião, promovida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), é organizada para que o Executivo preste contas de sua atuação e receba demandas de deputados e deputadas mineiros. Matte destacou que, no caso específico do edital direcionado a culturas tradicionais, a ideia é preservar as atividades culturais esquecidas ao longo do tempo e ampliar o alcance da verba incentivada, distribuindo melhor os recursos, tendo como um dos critérios para a seleção de projetos a avaliação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios. “Assim conseguiremos irrigar o Estado inteiro de forma mais justa, democrática, para corrigir um erro histórico de concentração de investimentos nos municípios mais ricos e naqueles da região metropolitana da Capital”, explicou. Em resposta ao pleito apresentado pelo Parlamento no primeiro encontro de prestação de contas da pasta na ALMG, em junho deste ano, Matte anunciou a recuperação do orçamento de custeio da Rádio Inconfidência, a preservação da frequência AM, destacando que o orçamento da rádio para 2020 está garantido. O secretário apontou também a recente reformulação operada na programação da Inconfidência, buscando ampliação da audiência e consequente aumento de anúncios publicitários para a rádio. Eixos de desenvolvimento - Ao citar estudos que constatam que cada unidade monetária investida em atividades da economia criativa gera um retorno quatro vezes maior, Marcelo Matte enfatizou as potencialidades do turismo associado à cultura para a ativação econômica e o desenvolvimento sustentável. “O investimento nestas áreas retorna rapidamente para a sociedade em criação de empregos, geração de renda e arrecadação de impostos e pode representar também a transformação da matriz econômica de nosso estado, ainda baseada em commodities minerais”, argumentou o secretário. Os deputados mineiros também foram atualizados sobre o andamento das ações da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), além de conhecerem as perspectivas e metas desta gestão. Entre as obras já promovidas pela Secretaria, Matte citou a reforma do ar-condicionado e da central elétrica da Fundação Clovis Salgado e a reforma do telhado da Biblioteca Pública Estadual, com um aporte total de R$ 2,5 milhões. O secretário também citou

DIVULGAÇÃO

A reforma do telhado da Biblioteca Pública Estadual já está prevista no orçamento

ações como a ampliação dos horários de visitação do Palácio da Liberdade para a população e a volta da cerimônia de Troca da Guarda da Polícia Militar no espaço. Foi destacado o lançamento do edital Museu Seguro, que vai investir R$ 3,5 milhões do Fundo Estadual de Cultura na elaboração e implementação de projetos de segurança contra incêndio, pânico e intrusão e na confecção de Programas de Segurança de Plano Museológico. O lançamento da marca de destino Minas, que servirá para levar o nome do Estado para o Brasil e o exterior, mereceu destaque na apresentação do secretário. A marca integra as políticas de posicionamento de Minas Gerais diante dos mercados turísticos nacional e mundial. Entre outras ações da Secult apresentadas na reunião estão a recuperação dos orçamentos para a manutenção dos contratos da Filarmônica; a conclusão das obras de recuperação e a reabertura da Fazenda Boa Esperança,

em Belo Vale; e a inclusão do Centro Cultural Minas Tênis Clube ao Circuito Liberdade. Foi enfatizada, além disso, a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a Secult, o Instituto Estadual de Florestas e as Secretarias de Meio Ambiente e de Infraestrutura e Mobilidade, para criar o Programa de Concessão de Parques Estaduais (PARC), que contribuirá para melhorar a oferta de serviços turísticos dos parques mineiros, garantindo a conservação e preservação do patrimônio natural. O presidente da Comissão de Cultura da ALMG, deputado Bosco (Avante), e o presidente da Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia, deputado Professor Irineu (PSL), abordaram ainda a questão dos gargalos da logística de acesso em Minas Gerais, reconhecendo os esforços da Secult na busca por melhorias nesse sentido, para impulsionar o turismo no estado. Matte falou sobre a assinatura de acordo entre o governo de Minas e a

companhia aérea Azul para ampliar a oferta de voos regionais e domésticos no Estado, além da inauguração de novo destino internacional da empresa saindo do aeroporto de Confins rumo aos Estados Unidos. Segundo o secretário, estão em andamento negociações com outras empresas aéreas a fim de incentivar a abertura de outros voos regionais. A intenção do governo é também melhorar e desburocratizar o acesso a rodoviárias e aeroportos. Entre as metas apresentadas pela Secult para alcance até 2022 estão a de ampliar em 46% o número de voos nacionais e internacionais, sendo 10% ao ano, e ampliar em 46% o fluxo de turistas em Minas Gerais (10% ao ano). Além disso, por meio do aumento do volume de investimentos em promoção turística e do fortalecimento e estímulo ao turismo de negócios, pretende-se aumentar em 40% a taxa média de ocupação hoteleira em Belo Horizonte e interior. (Da Redação)

Na China, ministro busca investidores Atração de investimentos para o Brasil. Esse foi o foco do discurso do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, durante a abertura do Fórum Global de Economia do Turismo (GTEF, sigla em inglês), realizada em Macau, na China. Para uma plateia repleta de empresários e especialistas do setor, o ministro compartilhou as ações já realizadas pelo governo federal, como a abertura das empresas aéreas ao capital estrangeiro e a isenção de vistos a países estratégicos, que estão tornando o Brasil um grande destino de visitantes e de investimentos. “Regidos agora por uma economia eminentemente liberal, assumimos o compromisso de melhorar o ambiente de negócios, e já há várias evidências nessa direção. Temos as mudanças na legislação trabalhista, que aprimoram as condições do investimento privado, cito aqui a abertura de empresas aéreas ao capital estrangeiro, o aproveitamento dos nossos Patrimônios Mundiais, gestão compartilhada de áreas do Estado, entre outras medidas que dão confiança a quem quer investir no nosso País”, pontuou. Ainda durante a abertura oficial do Fórum Global de Economia do Turismo, o ministro agradeceu a oportunidade de representar o Brasil como convidado de honra e reforçou as principais conquistas do setor em 2019. Entre elas está a isenção de visto para os Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá, e a abertura do capital estrangeiro ao setor aéreo com a chegada das low costs ao Brasil. “Estou aqui para estreitar o relacionamento com a China, que é o maior parceiro comercial do nosso País”, concluiu. Além da abertura, Álvaro Antônio, junto ao ministro do Turismo da Argentina, Gustavo Santos, concedeu uma entrevista coletiva com a imprensa local, e tratou de assuntos como o aumento do fluxo de chineses para o Brasil; Macau como destino para brasileiros conhecerem a China e possibilidades para

tornar o ambiente de negócios do Brasil juridicamente seguro para facilitar investimentos de longo prazo. “O trabalho em conjunto entre os países do Mercosul vai entregar produtos do setor interessantíssimos aos turistas de longa distância. Nosso objetivo é facilitar esse intercâmbio entre a China e o Brasil”, disse o ministro do turismo brasileiro. Macau e Brasil já têm isenção de visto há 20 anos. O objetivo é a ampliação de três para 12 visa centers em um acordo de cooperação entre o Itamaraty e o MTur. Após a coletiva de imprensa, os ministros do Brasil e Argentina foram peças-chave de um almoço em homenagem aos países. Na ocasião, Marcelo Álvaro Antônio direcionou o seu breve discurso aos investidores presentes e reforçou a abertura de mercado em um novo momento que o Brasil vive. “Nós temos grandes destinos que interessam os chineses como o Pantanal, Foz do Iguaçu e também oferecemos uma oportunidade grande no turismo de negócios”, afirmou. Neste ano, além de ter o Brasil, a Argentina e a província chinesa de Jiangsu como homenageados, a organização aposta em promover, pela primeira vez, a Conferência Mundial de Investimento e Financiamento do Turismo, na qual participam especialistas em investimento e líderes do turismo de topo a nível mundial. O país oriental é um dos que mais emitem turistas para o mundo. Hoje, dos mais de 141 milhões de chineses que viajam todo ano, cerca de 60 mil escolhem o Brasil como destino, tendo como principais motivações o turismo de negócios e o ecoturismo. Dados do Perfil da Demanda Turística Internacional, do Ministério do Turismo, mostram que os chineses movimentam, por dia, cerca de US$ 65. Destinos como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Foz do Iguaçu (PR) e Manaus (AM) são alguns dos mais visitados por eles. (Com informações do MTur)

ENERGIA

Elgin aposta na instalação de células fotovoltaicas A Elgin S/A, empresa com 67 anos no mercado nacional, investiu aproximadamente R$ 5 milhões para a instalação de células fotovoltaicas em sua fábrica instalada na cidade de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. A empresa projeta economizar entre 40% e 44% da energia elétrica contratada da concessionária EDP. A intenção da companhia também é que o sistema sirva de case para clientes em potencial. Com 1.200 funcionários, essa fábrica é a primeira da Elgin, inaugurada em 1952, para a produção de máquinas de costura. Atualmente, a unidade produz sistemas de refrigeração comercial e industrial, além de abrigar um centro de distribuição de equipamentos de ar-condicionado e sistemas fotovoltaicos. Segundo o gerente de Produto da área fotovoltaica da Elgin, Marcel Tavares Coelho, a empresa está no mercado de sistemas solares há quase dois anos e entendeu a necessidade de utilizar seus produtos. “Se vendemos um produto temos que mostrar que acreditamos

nele”, afirma. “Também somos clientes da EDP, distribuidora de energia elétrica, e enfrentamos um grande aumento nos preços nos últimos anos, sendo que de 2018 até agora o reajuste no preço da energia foi de 20%”. Coelho explica que a Elgin viu uma oportunidade de reduzir os custos na produção dos sistemas de refrigeração. “Energia é um item de custo fixo e impacta diretamente a margem de custo do produto. Instalamos as células fotovoltaicas tanto para dar visibilidade aos clientes, mas também visando a economia da fábrica para ter margens melhores e nosso produto ser mais competitivo no mercado”, afirma. O executivo garante que era possível gerar 100% da energia consumida pela fábrica. Mas a empresa possui uma demanda contratada com a EDP de 1.8 MW. “Pela modalidade que temos contratado da concessionária 44% é o máximo que conseguimos instalar”. Serão aproximadamente 5.600 placas instaladas nos telhados

da empresa. Atualmente, já estão instaladas e em funcionamento 2.000 placas gerando energia para consumo de todo o complexo industrial. As demais 3.600 placas estão sendo montadas com previsão de finalização em novembro deste ano. Com os bons resultados obtidos em Mogi das Cruzes, a Elgin já prepara um projeto para instalar um sistema fotovoltaico em sua fábrica de ar-condicionado em Manaus (AM). “No próximo ano, daremos início à instalação de placas fotovoltaicas em nossa fábrica no Amazonas, devido aos resultados que obtivemos em Mogi das Cruzes. Considerando o desempenho que estamos atingindo na usina de força, e pensando como empresário, é viável ampliar os investimentos”, analisa Coelho. Grande potencial - Segundo estudo divulgado em maio pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 40 mil usinas de energia solar foram instaladas no Brasil entre 2016 e 2018. Isso elevou a

participação da energia solar na matriz energética nacional de 0,1% para 1,4%. E um estudo divulgado recentemente pela consultoria Bloomberg New Energy Finance aponta que o Brasil deve receber quase US$ 100 bilhões em investimentos em energia solar até 2040. Antes ignorada por causa de seu alto custo de implantação, a fonte fotovoltaica já é uma realidade no maior País da América Latina, e seu crescimento vem movimentando a cadeia de fornecedores do setor. A Elgin, afirma Coelho, viu na energia solar um potencial muito grande neste mercado em constante crescimento. “Nossos produtos possuem uma eficiência e rendimento maior que alguns concorrentes, o que garante uma melhor produção de energia no local instalado”, afirma o executivo. “Tanto que hoje estamos entre os quatro maiores do Brasil em micro geração e devemos estar entre os dois maiores até 2020”, acredita. Entre os produtos oferecidos pela marca, Coelho destaca o micro inversor de 1300W para

4 placas, que é o único no mercado que possui esta potência para uso com até 4 placas de 400W. “Outro diferencial da Elgin, são os inversores até 75kw trifásicos com tensão de trabalho entre 380V e 480V, também sendo o único no mercado com esta possibilidade”. Atualmente, a Elgin possui obras em 17 estados do Brasil, instalações de 600W há 5MW e nível de problemas menor que 0,5%. “O mercado forte de atuação da companhia é o chamado de micro geração, com projetos até 75 kW, que caracteriza instalações residenciais e comerciais de baixo porte, no qual estamos muito competitivos com uma rede de mais 300 integradores no Brasil, atuando forte no mix de produtos, com ar-condicionado e solar, que realmente é essência da Elgin, de pluralidade de mercado”, explica Coelho. Este ano, a Elgin entrou também no mercado de grande porte, com pretensões de atuação em projetos de até 1 MW, com a mesma agressividade dos projetos menores. (Da Redação)


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FINANÇAS PIXABAY

FINANCIAMENTO

Caixa tem nova linha para caminhoneiros

Juros elevados dificultam crédito à indústria no País Levantamento foi feito pela CNI DA REDAÇÃO

As taxas de juros muito elevadas são a principal dificuldade enfrentada pelos empresários industriais na obtenção de crédito, revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ao todo, esse fator foi apontado por 80% das empresas que buscaram crédito de curto prazo e por 73% das que procuraram crédito de longo prazo no primeiro trimestre de 2019. Considerando apenas as empresas que buscaram crédito de curto prazo, a segunda principal dificuldade enfrentada foram os prazos reduzidos para o pagamento da dívida, com 36% das respostas. Em terceiro lugar, figurou a exigência de garantias reais (34%), quando o devedor oferece o seu patrimônio para assegurar a quitação da dívida. No caso das empresas que buscaram crédito de longo prazo, as exigências de garantias reais e o processo lento e burocrático para se conseguir o financiamento empataram como a segunda principal dificuldade. Esses dois fatores foram assinala-

dos por 46% das empresas. Os dados constam da Sondagem Especial 74 - Crédito de Curto e Longo Prazos, realizada em parceria com as federações estaduais de indústria. Ao todo, a pesquisa ouviu 1.770 empresas entre 1º e 12 de abril de 2019. Do total, 734 são pequenas, 634 médias e 402 grandes. Competitividade comprometida - O economista da CNI Marcelo Azevedo explica que, mesmo com a taxa básica de juros (Selic) em seu menor patamar histórico, os empresários ainda se deparam com juros elevados quando buscam crédito no mercado. Para Azevedo, as dificuldades enfrentadas para se obter recursos, no caso do crédito de curto prazo, prejudicam o cumprimento de obrigações imediatas das empresas, uma vez que esse crédito é usado, geralmente, para atender a demandas de capital de giro, como pagamento a fornecedores, despesas com funcionários e compra de insumos para a produção. O de longo prazo, geralmente, é destinado ao

Entidade das indústrias explica que alto custo do crédito é agravado pelo sistema tributário nacional

financiamento de investimentos, como compra de máquinas e equipamentos, investimento em tecnologia da informação e ampliação de fábricas. Assim, neste caso, é a sobrevivência futura das empresas que é comprometida. “Em um momento de atividade econômica ainda fraca, essas dificuldades podem comprometer até mesmo a sobrevivência das empresas. Elas precisam de crédito para suas necessidades imediatas e também para acompanhar as mudanças tecnológicas, se mantendo competitivas dentro e fora do Brasil”, afirma o economista da CNI. Redução de juros - A CNI avalia ainda que o problema do alto custo do financiamento é agravado pelo atual sistema tributário brasileiro. Hoje, muitas vezes, as empresas são obrigadas a pagar os tributos antes de receber

o dinheiro pela venda final dos produtos – e precisam de capital de giro para cobrir essa diferença no fluxo de caixa. Para Azevedo, políticas de redução do spread bancário – a diferença entre a taxa que os bancos pagam para captar crédito e a que cobram do tomador final – são elementos-chave para a viabilização do maior acesso a linhas de crédito de curto e longo prazo, em especial para empresas de menor porte. “Essas políticas vão desde a promoção de aumento da concorrência no setor até a políticas de redução da inadimplência”, afirma. A pesquisa mostra, por exemplo, que, para as empresas industriais, a melhor alternativa para lidar com o problema de crédito de sua empresa é a redução de seu custo, independentemente do tipo de crédito que se pretende (curto ou longo

prazo). No caso do crédito de curto prazo, a segunda alternativa mais assinalada foi ampliar a concorrência do setor bancário, com 21% de assinalações das empresas que buscaram essa linha de crédito. Em terceiro lugar, encontra-se ampliar as linhas públicas, empatado com ampliar o prazo de pagamento de tributos, ambos com 12%. Considerando o crédito de longo prazo, o segundo lugar entre as principais medidas é ocupado por estimular a simplificação das exigências impostas pelas instituições financeiras por meio do melhor acesso à informação, com 22%. “Tanto a redução da concentração bancária quanto a ampliação da oferta de linhas públicas convergem para o objetivo de se ter um mercado de crédito mais competitivo”, explica Azevedo. (Com informações da CNI)

Brasília - A Caixa está oferecendo a caminhoneiros uma linha de crédito pessoal com taxas de juros que variam entre 3,29% e 3,99% ao mês, podendo chegar a 2,29% para clientes com conta salário no banco, além de prazo de até 72 meses e carência de até 90 dias. As novas condições fazem parte da campanha Você no Azul na Estrada, que, além de oferecer descontos na regularização de dívidas, passa a conceder crédito para a categoria. A campanha oferece até 90% de desconto em dívidas com atraso. Na renegociação do crédito comercial, por exemplo, os caminhoneiros podem unificar os contratos em atraso e parcelar em até 96 meses; realizar uma pausa no pagamento de até uma prestação vencida ou a vencer; e efetuar a repactuação de dívida, com possibilidade de aumento do prazo. A proposta também engloba contratos habitacionais, em que os clientes podem pagar uma entrada e incorporar as demais parcelas em atraso; incorporar as prestações em atraso ao saldo do contrato; e utilizar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir em até 80% o valor de 12 prestações, inclusive até três prestações atrasadas. (ABr)

ATIVIDADE ECONÔMICA

IBC-Br tem alta de 0,07% em agosto São Paulo - A atividade econômica brasileira voltou a ficar no azul na metade do terceiro trimestre, ainda que a um ritmo bastante lento e mantendo-se praticamente estagnada, apontaram dados do Banco Central divulgados ontem, mantendo a apreensão em torno da recuperação errante do País. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,07% em agosto, na comparação com o mês anterior, em dados ajustados sazonalmente informados pelo BC. O resultado praticamente anula o ritmo com que a economia havia iniciado o terceiro trimestre, de recuo de 0,07% em julho, em dado revisado pelo BC de queda de 0,16% divulgado anteriormente. A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,10% na comparação mensal. Na comparação com agosto de 2018, o IBC-Br teve queda de 0,73% e, no acumulado em 12 meses, houve alta de 0,87%, segundo números observados. O mês de agosto foi marcado por uma recuperação da indústria e o terceiro crescimento seguido nas vendas no varejo, embora os números ainda não sejam considerados um sinal de recuperação da atividade econômica. A produção da indústria brasileira interrompeu três meses de perdas e registrou alta de 0,8%, no melhor resultado para o mês em cinco anos. O IBGE destacou, entretanto, que isso não representa uma

RICARDO ALMEIDA / ANPR

Recuperação da indústria no oitavo mês do ano contribuiu para crescimento do índice no período

reação do setor. Já as vendas no varejo subiram 0,1% no mês, mas o ritmo mostra perda de força. Por outro lado, o volume de serviços apresentou recuo de 0,2% na comparação com julho, no quinto resultado negativo no ano.

A fraqueza da atividade econômica tem avalizado o cenário de cortes de juros pelo BC, que vem indicando de forma explícita novo alívio monetário após reduzir a Selic para a nova mínima histórica de 5,50% ao ano. A mais recente pesquisa Fo-

cus do BC, divulgada ontem, mostra que os economistas estimam a Selic a 4,75% neste ano, com alta do PIB de 0,87%. Entretanto, o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, passou a ver a taxa básica de juros a 4,50% em 2019. (Reuters)

Mercado reduz previsão para inflação em 2019 São Paulo - As estimativas de inflação recuaram na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central ontem, levando o grupo que mais acerta as previsões a reduzir ainda mais a expectativa para a taxa básica de juros neste ano. O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA neste ano caiu a 3,28%, de 3,42% antes. Para 2020, a conta foi reduzida em 0,05 ponto percentual, a 3,73%. O movimento acontece na esteira da mudança de pesos no cálculo do IPCA informada na sexta-feira (11) pelo IBGE, com o grupo Transportes superando a Alimentação e se tornando o principal componente da inflação oficial brasileira a partir de janeiro de 2020. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem

de tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos. Diante desse cenário, o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, passou a ver a taxa básica Selic a 4,50% em 2019, de 4,75% na semana anterior, permanecendo nesse patamar em 2020. Como um todo, a pesquisa ainda mostra que os economistas veem a Selic a 4,75% este ano, mas a estimativa caiu a 4,75% também em 2020, de 5,00% antes. A Selic foi reduzida em setembro em 0,50 ponto, para 5,50% ao ano, nova mínima histórica, com o BC indicando de forma explícita novo alívio monetário. Para o Produto Interno Bruto (PIB), não houve mudanças nas estimativas, com o crescimento calculado em 0,87% e 2,00% respectivamente em 2019 e 2020. (Reuters)

LANÇAMENTO NO BRASIL

Google passa a ofertar pagamento no débito São Paulo - O Google lançou ontem uma função de pagamento com cartão de débito no Brasil através do Google Pay, em uma ação para aumentar o uso de seus smartphones Android. Os varejistas online no Brasil geralmente aceitam apenas cartões de crédito, e não débito, devido a um maior volume

de fraudes nas transações à vista, um problema que o Google afirmou ter resolvido, sem revelar como ou dar estimativas sobre o número de transações que viabiliza. João Felix, responsável pelo Google Pay na América Latina, disse que o Brasil tem 60 milhões de portadores de cartão de débito, enquanto

os portadores de cartão de crédito somam 50 milhões. Ao ativar os pagamentos com cartão de débito, o Google aumenta seu mercado-alvo. O Google não cobrará dos varejistas, emissores ou processadores de cartões pelo uso de sua plataforma de pagamento por débito. Felix disse que o objetivo da

empresa é aumentar o uso do smartphone Android para diversos serviços. Os emissores de cartões Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco permitirão que seus clientes utilizem a função de débito do Google Pay, bem como as redes de cartões Mastercard, Visa e Elo e mais dez plataformas

online de comércio, como os aplicativos de entrega Rappi e iFood. A iniciativa do Google ocorre quando empresas de tecnologia como o Facebook e a Amazon.com estão sob maior fiscalização de autoridades regulatórias pelo uso de dados do consumidor. (Reuters)


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LEGISLAÇÃO ROYALTIES DE MINERAÇÃO

CGU alerta sobre falha em arrecadação Problemas relatados pelo órgão ao ministério da Economia podem estar tirando receitas dos entes federados Brasília/ São Paulo - Em meio ao cenário de restrição fiscal, o ministro da Economia, Paulo Guedes, recebeu da Controladoria-Geral da União (CGU) um alerta sobre falhas no recolhimento de royalties de mineração no País. Os problemas observados, que incluem um apagão na fiscalização e erros de cálculos, podem estar tirando receitas de governo federal, estados e municípios. As falhas foram apresentadas há cerca de um mês pelo ministro Wagner Rosário (CGU) e sua equipe de técnicos a Guedes e a outros integrantes da pasta da Economia. A CGU identificou em sua auditoria uma série de problemas principalmente na fiscalização, de responsabilidade da Agência Nacional de Mineração (ANM). O estudo é baseado em 11 estados. Em São Paulo, por exemplo, o levantamento afirma que não houve inspeções entre 2014 e 2018 para verificar os pagamentos. A perda de arrecadação com royalties pode resultar da falta de controle nas inspeções realizadas in loco para checar se os dados informados pelas empresas estão corretos. Após a reunião, foi decidido que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários estaduais de Fazenda, vai firmar um convênio de cooperação para fornecer dados à ANM com o objetivo de simplificar o processo de fiscalização. Os royalties da mineração são pagos pelas mineradoras ao governo por meio da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), que é calculada com base na venda da produção e do tipo de minério explorado. A correção das falhas poderia elevar a arrecadação no País, na visão da CGU. Em 2018, o Brasil obteve R$ 3 bilhões em royalties da mineração. Os pagamentos são dominados pela Vale, que foi responsável por R$ 1,8 bilhão em Cfem em 2018 e R$ 2 bilhões em 2019 (até setembro). Um aprimoramento beneficiaria, sobretudo, estados

REPRODUÇÃO

A fiscalização, de responsabilidade da ANM, seria, de acordo com levantamento, um dos principais problemas relacionados ao recolhimento no ramo da mineração

e municípios, que recebem quase 90% dos recursos. Minas Gerais - Grande parte deles está em dificuldade financeira, como é o caso de Minas Gerais (maior produtor mineral do País). O Estado busca firmar com o governo federal um acordo para suspender dívidas em troca de medidas de austeridade. Para tentar reduzir os problemas, a ANM chegou a fazer acordos nos últimos anos com municípios para fiscalizar empresas. Prejudicada pela falta de equipes, a medida perdeu efetividade. Houve problemas de monitoramento também em outros estados, também o caso de Minas Gerais. Os técnicos da CGU observam a inexistência de procedimentos mais rígidos para verificar os

débitos. Segundo o levantamento, há 3.000 processos acumulados de revisão de cálculo da Cfem nas gavetas do órgão somente em São Paulo. A auditoria também viu falta de comunicação entre os sistemas e até mesmo possibilidade de erros de cálculos da Cfem pelo sistema de arrecadação. A Controladoria também aponta “elevados riscos de prescrição de cobrança” e fragilidades para a inscrição dos débitos eventualmente identificados na dívida ativa da União ou para o acionamento da Justiça. Entre as recomendações feitas pela CGU está a de que o governo priorize a análise das dívidas com maior risco de prescrição. Além disso, o órgão sugeriu à ANM justamente um aperfeiçoamento da troca de informações com órgãos regionais

(como secretarias de Fazenda). Quadro restrito - Procurada, a ANM afirma que as falhas existem por causa do baixo número de servidores do órgão. “São 40 no Brasil inteiro para fiscalizar todas as empresas do País. A estrutura da arrecadação dentro da ANM é muito precária para o tamanho do setor minerário nacional”, afirma a autarquia em nota. Outro obstáculo mencionado pela ANM é a dificuldade de ter acesso a dados fiscais. “Existe um convênio da ANM com a Receita Federal, mas os dados ainda não chegam na velocidade que a ANM precisa”, afirma. Em abril deste ano, a ANM publicou uma portaria para que a fiscalização seja priorizada com base em critérios como o valor das operações, o risco de prescrição e o índice de inadimplência.

Hoje, as informações sobre o pagamento de royalties dependem, sobretudo, das próprias empresas. As companhias entram no site da ANM, preenchem o formulário com os valores de operação e de tributos dedutíveis. O cálculo é feito pelo sistema, que emite a cobrança a ser paga. O valor vai para conta do Tesouro Nacional, e a ANM distribui aos estados e municípios que têm direito ao benefício. A ANM afirma que as falhas existem desde o modelo anterior da autarquia, que até 2017 tinha o nome de Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), e reconhece o impacto dos problemas para as receitas públicas. “É uma consequência. Quando a fiscalização é falha, arrecada-se menos e distribui-se menos para municípios e estados”, afirma a nota. (Folhapress)

STF

SERASA EXPERIAN

Prisão em 2ª instância será julgada na 5ª feira de todos os condenados em segundo grau, o que estaria extrapolando o entendimento do STF sobre o tema.

País registra avanço de 4,4% em pedidos de recuperação judicial

Recado à Lava Jato - Como a Folha noticiou em 12 de setembro, o STF prepara uma série de julgamentos que devem servir de recado à Lava Jato. As ações incluídas na pauta desta quinta-feira fazem parte desse contexto. Recentemente, o tribunal já anulou duas condenações impostas pelo então juiz Moro por causa de uma questão técnica, a ordem de apresentação de alegações finais em processos penais. Para a maioria dos ministros, os réus delatados devem ter o direito de falar por último, depois dos réus delatores, para terem a oportunidade de se defender de todas as acusações que venham a surgir. Outro julgamento polêmico deve ser o de um habeas corpus pedido pela defesa de Lula, em que o petista sustenta que Moro atuou sem a imparcialidade necessária na condução do processo do tríplex. Esse julgamento será na Segunda Turma do STF e também deve ser realizado em breve, quando o ministro Gilmar Mendes, que pediu vista, liberá-lo para análise do colegiado. (Folhapress)

São Paulo - Os pedidos de recuperação judicial tiveram alta de 4,4% em setembro em comparação com o mesmo mês de 2018. Segundo levantamento da Serasa Experian, foram realizadas 94 solicitações no mês passado e 1.030 nos primeiros nove meses do ano. O número representa uma queda de 3,9% no acumulado de janeiro a setembro em relação ao mesmo período de 2018, quando foram feitos 1.072 pedidos de recuperação. O número de falências está próximo da estabilidade, com alta de 0,8% em setembro em relação ao mesmo mês de 2018, com 126 casos. No acumulado de janeiro a setembro, também foi registrado um aumento de 0,8% nas falências, totalizando 1.100 casos. De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, as dificuldades das empresas refletem a alta na quantidade de consumidores que não têm conseguido pagar suas contas. “A inadimplência afeta diretamente a vida econômica dos brasileiros, uma vez que estes não conseguem honrar seus compromissos financeiros com as empresas – o que representa problemas no fluxo de caixa destas últimas”. (ABr)

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, marcou, para a próxima quinta-feira (17), o julgamento das ações que discutem a constitucionalidade da prisão de condenados em segunda instância, conforme informou ontem a assessoria da presidência da corte. Em pauta, estão três ADCs (ações declaratórias de constitucionalidade) que pedem para o STF declarar constitucional o artigo 283 do Código de Processo Penal, que diz que ninguém pode ser preso exceto em flagrante ou se houver sentença condenatória transitada em julgado – ou seja, após o julgamento dos recursos nas instâncias superiores. Desde 2016, a jurisprudência do Supremo tem autorizado a execução da pena de réus condenados em segunda instância, antes de esgotados os recursos nos tribunais superiores, como foi o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em abril de 2018. Lula foi preso após ser condenado em segundo grau por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do tríplex de Guarujá (SP). Posteriormente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é considerado uma terceira instância, manteve a

condenação do petista. As ações que serão julgadas são de relatoria do ministro Marco Aurélio e foram ajuizadas pelo antigo PEN (hoje, Patriotas), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo PC do B. Julgamento - Na quinta, a análise do tema começa com as sustentações orais dos autores das ações. A expectativa é de que o julgamento todo se estenda por ao menos três sessões plenárias. As duas primeiras ações foram liberadas para julgamento em plenário pelo relator no final de 2017. Na ocasião, a então presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, evitou pautar seu julgamento, o que gerou críticas públicas de colegas do tribunal. Uma eventual mudança no entendimento do Supremo sobre a execução provisória da pena poderá ter impacto no caso de Lula se os ministros entenderem que, para determinar a prisão, é preciso esperar o trânsito em julgado (a análise dos recursos pelo STF). Há outra hipótese em discussão, proposta em 2017 por Toffoli, que admite a execução da pena após a condenação na “terceira instância”, o STJ. No caso do tríplex, Lula foi condenado pelo STJ em abril

deste ano, quando a corte baixou a pena de 12 anos e 1 mês de prisão, fixada pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), para 8 anos, 10 meses e 20 dias. Lula ainda tem um recurso (embargos) pendente de análise no STJ. Pela proposição da “terceira instância” de Toffoli, basta que o STJ mantenha a condenação, independentemente de caberem recursos internos, para que a execução da pena seja possível. Prevalecendo esse entendimento entre a maioria dos ministros do Supremo, Lula não seria beneficiado no caso do tríplex. O presidente do Supremo vinha estudando julgar as ações sobre o tema há alguns meses. Desde que, em junho, vieram a público conversas de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro, obtidas pelo site The Intercept Brasil, que tem aumentado no STF a percepção de que é preciso colocar um freio de arrumação na operação, corrigindo eventuais excessos. Ministros têm dito que a prisão em segunda instância é uma possibilidade que deve ser adotada mediante uma decisão fundamentada do juiz ao analisar cada caso. Porém, segundo ministros do Supremo, o TRF-4 tem determinado a prisão indiscriminada





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-0,40%

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2,89%

,&9 ',((6(

0,58%

0,32%

-0,21%

0,43%

0,35%

0,54%

0,32%

0,20%

-0,21%

0,17%

0,07%

-0,11%

1,76%

2,47%

,3&$ ,3($'

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

-0,07%

0,27%

0,16%

0,68%

0,22%

0,01%

3,46%

3,87%

$JRVWR 998,00 0,09 23,54 3,5932 5,95

6HW 998,00 0,15 23,54 3,5932 5,95

9(1'$

5

5

5

785,602

&2035$

5

5

5

9(1'$

5

5

5

)RQWH %& 82/

Ouro 14

11

10

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP 2XW SalĂĄrio 954,00 &8% 0* ) 0,11 UPC (R$) 23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

6,98 )RQWH Sinduscon-MG

1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

-XOKR 998,00 0,12 23,54 3,5932 5,95

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

-DQHLUR

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

-XQKR

-XOKR

Agosto

0,50

6,00

Setembro

0,46

5,50

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH: BCB-DSTAT

Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

AtĂŠ 1.903,98

'HGXo}HV D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendårio 2015

Taxas de câmbio 02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ COROA ISLND/ISLAN 55 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 DINAR/KWAIT 95 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 583,$ ,1'21(6,$ RUPIA/PAQUISTAO 870 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters

9(1'$ 0,6033 0,7571 0,6092 0,03447 2,7935 4,1263 0,01984 5,0016 3,0148 0,526 0,01372 4,1391 0,0006445 0,002741 0,1349 0,6954 1,1336 10,7232 1,1001 0,001028 0,9857 0,06416 0,2676

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5

9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR -XQKR $JRVWR -XOKR 6HWHPEUR 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO

TBF

Seguros 28/09

0,01311781

2,92791132

29/09

0,01311781

2,92791132

30/09

0,01311781

2,92791132

31/09

0,01311781

2,92791132

01/10

0,01311781

2,92791132

02/10

0,01311781

2,92791132

03/10

0,01311781

2,92791132

04/10

0,01311781

2,92791132

05/10

0,01311781

2,92791132

06/10

0,01311781

2,92791132

07/10

0,01311781

2,92791132

08/10

0,01311781

2,92791132

09/10

0,01311781

2,92791132

10/10

0,01311781

2,92791132

11/10

0,01311781

2,92791132

12/10

0,01311781

2,92791132

13/10

0,01311781

2,92791132

14/10

0,01311781

2,92791132

15/10

0,01311781

2,92791132

16/10 0,01311781 )RQWH Fenaseg

2,92791132

28/09 a 28/10 29/09 a 29/10 30/09 a 30/10 01/10 a 31/10 01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11

0,3651 0,3833 0,4015 0,4007 0,4189 0,4182 0,4003 0,3797 0,3819 0,4001 0,4182 0,4152 0,4135 0,3936 0,3750

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Setembro ,*3 ', )*9

Setembro ,*3 0 )*9

Setembro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153

PrevidĂŞncia Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias relativas Ă competĂŞncia agosto/2019 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Dia 20 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2019, incidente sobre rendiPHQWRV GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV residentes ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2019 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş GD /HL Qž &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLparadas - CĂłd. Darf 4574. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias)

1,0289 1,0300 1,0337

25/09 a 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10 30/09 a 30/10 01/10 a 31/10 01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153

Agenda Federal Dia 16

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5902 0,7515 0,609 0,0343 2,7927 4,1257 0,0196 4,941 3,0139 0,5259 0,0137 4,1369 0,000642 0,002717 0,1348 0,6951 1,1328 10,7078 1,0999 0,001001 0,9847 0,06414 0,2662

07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 a 23/10 24/09 a 24/10

Previdência Social (INSS) - Recolhimento das contribuiçþes previdenciårias relativas à competência agosto/2019, devidas por empresa ou equiparada,

inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. 3URGXomR 5XUDO 5HFROKLPHQWR Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. Não havendo expediente bancårio, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição previdenciåria patronal båsica sobre a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas pela Lei nº 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. Lembrar que para as empresas que jå passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeitos previdenciårios, o recolhimento das contribuiçþes previdenciårias passou a ser efetuado por meio do Darf emitido pelo próprio aplicativo. GPS (sistema eletrônico) ()' ¹ 'LVWULWR )HGHUDO O arquivo digiWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposWR REVHUYDGD D OHJLVODomR HVSHFt¿FD GR Distrito Federal (Instrução Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). Internet ,53- &6/ 3,6 &R¿QV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP DJRVWR - 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRbiliårias (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º, § 2º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &R¿QV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR ¹ 30&09 RecolhimenWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV relativamente às receitas recebidas HP DJRVWR 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRraçþes imobiliårias e às construçþes no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º, § 2º; e Lei nº 10.931/2004, art. 5º, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 1068. Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2019

18

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Casa de JK em Diamantina terá programação cultural A Casa de Juscelino, no Centro Histórico em Diamantina, terra natal do ex-presidente JK, terá, pela primeira vez, uma programação cultural mensal. As atrações, que são inspiradas em Kubitschek, iniciam na sexta-feira, 18 de outubro, com o show e lançamento do novo álbum de Affonsinho Heliodoro. Ao todo serão seis apresentações musicais até março de 2020. O objetivo dessa agenda artística e informativa é resgatar o legado histórico e cultural de JK para a cidade e para o Brasil. A iniciativa é resultado de um projeto, viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Cemig. “A Casa de Juscelino é um patrimônio cultural e educativo. Sabemos da sua importância na formação dos estudantes e das escolas locais. E, também, do seu caráter turístico. Por isso, apoiamos o projeto, para que o local possa continuar bem conservado, servindo ao conhecimento dos mineiros. A Cemig tem esse compromisso de investir seus recursos públicos em iniciativas de segurança e de educação”, destaca o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Marco Antônio Lage. Serafim Jardim, administrador da Casa de Juscelino e amigo pessoal de JK, explica que foi nesta casa, típica do século XVIII, onde agora funciona o memorial, que Juscelino passou sua infância

PEDRO VILELA - MTUR

e parte da sua juventude. “O memorial resgata a história de um dos personagens mais importantes da República, com imagens, instrumentos musicais e outros objetos, que proporcionam uma viagem no tempo. Um mergulho no passado daquele que conseguiu fazer o Brasil crescer 50 anos em cinco”, diz Serafim. Além de presidente do Brasil, JK foi prefeito de Belo Horizonte, deputado federal e governador de Minas Gerais. Entre os seus feitos estão a construção de Brasília e a ampliação da malha rodoviária do Brasil, proporcionando o desenvolvimento e a integração do País. A criação da Cemig e a construção da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, e do seu complexo arquitetônico são

LUCAS BRITO

feitos da gestão JK à frente do Estado e da prefeitura da Capital, respectivamente. “Ele era um entusiasta da arte, um homem que pensava e atuava não apenas para o desenvolvimento do País, mas também na preservação e valorização da cultura”, destaca Serafim. Show de abertura - No dia 18 de outubro, além do show e lançamento do novo álbum: “Outros Outros”, de Affonsinho, que é fruto de dois anos de dedicação exclusiva e traz músicas novas e autorais, com letras curtas e objetivas, que vão “direto ao assunto”, sobem ao palco, Lívia Itaborahy e a JK Jazz Band. A programação cultural da Casa de Juscelino é conduzida pela Nó de Rosa Produções.

(inteira) e R$10,00 (meia entrada) / Mesas: R$ 40 a R$ 200 Onde: Rua Estoril, 938, São Francisco Cinema

Chão de pequenos - Um queria ser piloto de corrida. O outro gostava de ouvir a quietude. Vieram da terra onde, afirmam alguns, as crianças já nascem mortas ou envelhecem ainda meninos: a rua. Essa é a segunda peça que o projeto Solo Negro traz em 2019, em sua quarta edição: “Chão de Pequenos”, da Companhia Negra de Teatro. Encenada pelos atores Felipe Soares e Ramon Brant, conta uma história que aborda temas como adoção, abandono, orfanatos, e crianças vivendo nas ruas das cidades. A fábula dos garotos revela a importância da empatia, do diálogo e do afeto nos dias de hoje, numa sociedade marcada pela intolerância e pelo preconceito. Quando: 19 de outubro, 21 horas Quanto: R$ 20 (inteira) / R$10 (meia-entrada) Onde: Espaço Cultural Tambor Mineiro – Rua Ituiutaba, 339, Prado MPB - O Memorial Vale apresenta o projeto Leitura

Transformar a realidade de escolas públicas do Brasil, oferecendo acesso a outras possibilidades de aprendizagem, esses são os objetivos da 7° edição do Educar Para Transformar, Chamada Pública do Instituto MRV, que abriu suas inscrições esta semana. A iniciativa convida para participar do processo as Organizações da Sociedade Civil (OSC) que atuem em parceria com escolas da rede pública de ensino fundamental II e médio, localizadas em algumas das cidades em que a MRV possui empreendimentos. Os projetos passarão por avaliação interna e em seguida, os selecionados serão disponibilizados para votação popular. Os mais votados receberão um aporte financeiro no valor de R$ 160 mil, capacitações e acompanhamento do Instituto MRV pelo período de dois anos. As inscrições podem ser realizadas até o dia 18 de outubro.

Teimosia

Vaquinha on-line - A verba arrecadada com a visitação ao memorial e com a participação nas atividades será destinada para a manutenção da casa, que há 35 anos é um dos principais pontos turísticos da cidade. Em 2019, por falta de recursos financeiros, o espaço ficou fechado por oito meses. Outra possibilidade de contribuir para a preservação do memorial, é por meio de uma vaquinha on-line, disponível no site https:// www.vakinha.com.br/ vaquinha/reabertura-da-casa-de-juscelino-serafim-melo-jardim. A plataforma permite que as pessoas doem a partir de R$ 25, até dia 31 de dezembro desse ano. Mais informações no casadejuscelino.com.br.

CULTURA

Teatro

Educar para Transformar

Rara com o texto: “MPB: Manifesto com Três Estrofes e um Refrão”. A peça tem como base a Música Popular Brasileira, suas letras e canções, bem como a biografia de vários artistas consagrados da MPB, atravessados pela biografia da própria autora, a atriz, dramaturga e diretora teatral Marina Viana. Quando: 17 de outubro às 19 horas Quanto: Entrada gratuita com retirada de senhas uma hora antes do evento. Onde: Memorial Vale, Praça da Liberdade, 640, esquina com a rua Gonçalves Dias Ricardo Bello - O comediante mineiro se apresenta no dia 19 de outubro, sábado, no palco do Restaurante Maria das Tranças. Com personagens muito engraçados, imitações de personalidades da TV e muito bom humor, o trabalho de Ricardo impressiona por sua versatilidade. Sua capacidade de mudar de voz em segundos e seu carisma conquistam cada vez mais o público. Quando: 19 de outubro às 20h Quanto: Individual: R$ 20,00

Animação - Em comemoração ao Dia Internacional do Cinema de Animação, a Aliança Francesa de Belo Horizonte apresenta a Festa do Cinema de Animação 2019 (La Fête du Cinema d’Animation). Entre as atrações, o público poderá assistir “O Ator” (1975), “A Máscara do Diabo” (1976), “A jovem e o violoncelista” (1964), “Uma bomba por acaso” (1969), “Potr’ e a filha das águas” (1974) e Arca de Noé (1967). Dentre as animações exibidas há aquelas que não possuem diálogos e vão atrair a atenção da garotada. É o caso de “O Tigre sem listras” (2019), “A Pequena Raposa” (2016), “A Gaiola” (2016), “A Bicicleta do elefante” (2014) e “A Grande migração” (1995). Quando: até 31 de outubro Quanto: entrada gratuita Onde: Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420 , Centro) Suspense – O Cine Humberto Mauro se dedica à obra do diretor americano Brian de Palma, exibindo 20 longas-metragens que abrangem os anos de 1970 a 2002 de sua filmografia. Com estilo marcado pelo virtuosismo técnico, violência e forte influência de Alfred Hitchcock, De Palma se tornou um dos ícones do

suspense, thriller psicológico e drama criminal. A mostra inclui “Carrie” (1976), “Vestida Para Matar” (1980), “Scarface” (1983), “Os Intocáveis” (1987) e “Femme Fatale”. Quando: até 17 de outubro Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) Artes plásticas Obra censurada - No dia 29 de agosto durante a montagem da exposição de arte “Danças das Cadeiras” uma das obras teve sua circulação proibida nos espaços públicos do Shopping Ponteio. Acolhida em seguida pela Galeria Carminha Macedo (baseada no Shopping Ponteio) em espaço privado, foi novamente censurada pela administração com uma solicitação de retirada da cadeira. Assinada pelo artista plástico Breno Barbosa, a obra “A José”, é uma cadeira ocupada por uma pintura que representa a nudez masculina. O estilista Ronaldo Fraga abriu as portas do Grande Hotel para uma nova exposição que recebeu o nome de “Artigo 5º - Uma Ode à Liberdade de Expressão”. Quando: até 17 de outubro. Quanto: entrada gratuita Onde: Grande Hotel Ronaldo Fraga (rua Ceará, 1.205, Funcionários)

Muita poesia, irreverência e autenticidade são algumas das peculiaridades que definem a música do cantor e compositor Robson Santos, que lança no dia 16 de outubro, no Palácio das Artes, o oitavo álbum da sua carreira. Intitulado “Teimosia”, o CD traz 16 faixas inéditas que mesclam um estilo eclético. Neste trabalho, nomes como Juarez Moreira, Filó Machado, Trio Amaranto e Paula Santoro integram parcerias recheadas de novidades. Com uma ficha técnica irretocável, o CD conta com ainda com a participação de nomes como Deangelo Silva, arranjos e teclado, Felipe Continentino, na bateria; Matheus Barbosa, Filipe Vilas Boas e Marcelinho Guerra nas guitarras; Bruno Veloso, no baixo; Jorge Continentino, no sax; Ulisses Luciano, no flugelhorn; Cibele Codonho, Nah Rachid e Bárbara Vasconcelos, nas vozes. Ingressos à venda na bilheteria do teatro e no site www.ingressorapido.com.br a R$ 30,00.

Alfaiarte O Museu da Moda (Mumo) recebe até o dia 27/10 a mostra Alfaiarte, do alfaiate artista Blade. A exposição interativa traz as etapas de confecção de um terno e propõe a participação do público que poderá experimentar as peças e simular a participação em um desfile que será filmado e projetado em tempo real. Blade é um dos grandes alfaiates de Minas. Criado numa família com tradição na alfaiataria e responsável pelos ternos que vestem a elite mineira, incluindo todos os governadores do Estado desde a década de 70, ele traz nessa mostra o lado artístico de seu ofício. Entrada franca.

“O tecido dos afetos” O professor Eduardo Veras é o convidado da Academia Mineira de Letras para palestra que acontece no dia 18 de outubro, às 19h30 na sede da associação (rua da Bahia, 1.466, Lourdes). Em “O tecido dos afetos: a poesia de Jorge Alberto Nabut”, a trajetória poética de Nabut será revisitada, abordando o mais novo título do autor, “O Círculo dos Bastidores”, que também será lançado na ocasião. O evento acontece no âmbito da Universidade Livre - Plano Anual de Manutenção AML, realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores, e copatrocínio da Cemig.

Cinema comentado O CineE 104 traz como principal novidade da programação de outubro a realização do “Café com Diretor”, atividade que receberá mensalmente, até o final do ano, um cineasta convidado para um bate-papo após a exibição de um filme próprio. O primeiro encontro receberá o diretor Guto Parente para uma conversa no dia 16 de outubro, após a exibição do filme “A Misteriosa Morte de Pérola”, dirigido por ele em parceria com a cineasta Ticiana Augusto Lima. O encontro é uma oportunidade de conhecer, em primeira mão, as impressões do direto a respeito do momento prolífico vivido pelo cinema brasileiro, além de algumas curiosidades quanto o lançamento de seu novo projeto “O Clube dos Canibais”. O longa será exibido nos dias 16, 17, 23 e 24 de outubro, sempre às 19h30. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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