diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.961 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2019
Terceira geração chega à presidência do DC Jornalista Adriana Muls assume gestão com amplo projeto de governança CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
Fundado em 18 de outubro de 1932, o DIÁRIO DO COMÉRCIO completa hoje 87 anos com um amplo projeto de governança, no qual a jornalista Adriana Muls, representante da terceira geração da empresa familiar, passa a ocupar a presidência do jornal, acumulando o posto de diretora Editorial e de Operações. Adriana Muls assume o comando do veículo respaldada pela experiência em grandes empresas do mercado, nas áreas da comunicação e gestão de crise. Com a mudança, Luiz Carlos Motta Costa deixa o cargo de presidente do jornal, que ocupou ao longo dos últimos 21 anos, para liderar o Conselho Consultivo da empresa, que também passará a contar com um Conselho Editorial. Após enfrentar diferentes cenários históricos e econômicos, o DIÁRIO DO COMÉRCIO, com iniciativas que vão além do campo da informação e se ancoram na transformação digital, amplia o horizonte e firma novas parcerias para a construção colaborativa do jornalismo do futuro. Págs. Decisão por sucessão está alinhada com a estratégia do Diário do Comércio de reforçar seu posicionamento 3, 4, 5 e 6 PEDRO GONTIJO / IMPRENSA MG
Zema defende privatizações e diversificação em combate à crise
Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, o governador do Estado revelou os próximos passos do programa “Todos por Minas”, com destaque para a privatização das estatais Cemig, Copasa e Gasmig, comentou os esforços para atrair investimentos privados e a importância de diversificar para crescer. Há nove meses completos no governo, Zema já implementou medidas como a redução da Recuperação fiscal de Minas é meta de Zema máquina pública. Pág. 16
Criação de vagas em MG recua 26,1% em setembro No último mês, o Estado registrou 150.393 contratações e 146.552 demissões, resultando em um saldo de 3.841 postos de trabalho. Os dados de emprego em Minas e em todo o País foram divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O destaque negativo mineiro para setembro deste ano foi o setor do comércio, com uma retração de 86,9% observada no saldo de vagas. Pág. 13 ARQUIVO DC
Amipão comemora geração de negócios na Superminas Entidade composta pelo Sindicato das Indústrias de Panificação do Estado de Minas Gerais (SIP) e pela Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amip) fez balanço positivo da feira, considerada o
2º maior evento supermercadista e panificador do País. Nesta edição, a expectativa dos organizadores é de ter ultrapassado R$ 2 bilhões em negócios e recebido um público de 56 mil pessoas. Pág. 18 Pág. 2
ARTIGOS A convicção da jovem sueca
Aristoteles Atheniense
Preparados para a nova economia? Carlos Rodolfo Schneider
Pela valorização do profissional médico Cláudia Navarro
Dólar - dia 17
Euro - dia 17
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,1690 Venda: R$ 4,1702
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No acumulado do ano, Minas também apresentou queda
EDITORIAL Minas Gerais enfrenta dificuldades financeiras que o colocam bem próximos de uma situação de colapso. E sem perspectivas, no curto prazo, de reverter esta situação, que é fruto do desequilíbrio entre receitas e despesas, agravada pela má qualidade dos gastos associada à má qualidade da gestão. Essencialmente, consta-se que é preciso mudar, fazer diferente e fazer melhor, e o governador Romeu Zema reconhece não só a fragilidade da situação financeira do Estado como aponta o caminho das mudanças em várias frentes e começando da simplificação, que significa também, tanto na esfera pública quanto na privada, fazer mais com menos. Um bom exemplo dessa perspectiva é o recém-lançado catálogo de obras inacabadas, paralisadas por falta de recursos e que o governo do Estado pretende retomar mediante mobilização de deputados federais e estaduais. “Uma questão de bom senso”, pág. 2
Venda: R$ 4,6142
Poupança (dia 18): ............ 0,3153%
Turismo
Ouro - dia 17
IPCA-IBGE (Setembro):...... -0,40%
Compra: R$ 4,0000 Venda: R$ 4,3300
Nova York (onça-troy): US$ 1.492,81
IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,01%
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IGP-M (Setembro): ................... -0,01%
Ptax (BC) Compra: R$ 4,1452 Venda: R$ 4,1457
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ESPECIAL
Renovar para permanecer O DIÁRIO DO COMÉRCIO completa nesta data 87 anos de existência, num contexto de grandes transformações ditadas pela força de tecnologias que representam novas oportunidades e novos desafios. E restrições decorrentes das mudanças e desajustes no campo político e econômico, da recuperação que não ganha velocidade e intensidade, e ainda pela perspectiva de dificuldades externas que fatalmente refletirão internamente. Cautela faz parte da natureza dos mineiros, da mesma forma que a coragem, quando necessário. Nesse ponto nos situamos, numa trajetória que a rigor não foi muito diferente nesses 86 anos, o que não nos impediu de crescer e inovar, atentos às mudanças e procurando manter o DIÁRIO DO COMÉRCIO como instrumento reconhecido de valorização do empresariado, do investimento produtivo e da prosperidade compartilhada. Tudo isso, implicitamente, para mobilizar e agregar, gerando forças para construir transformando. Presentemente, com o senso do dever de que é preciso fazer o máximo para devolver a Minas Gerais seu protagonismo. Reconhecimento e credibilidade, semeado por José Costa, nosso fundador, nos dão sustentação e nos ensinam que é preciso fazer mais, num movimento contínuo e ascendente. Adiante, nesta edição, os leitores saberão mais a respeito, mas desejamos antecipar que temos trabalhado intensamente, com o concurso de colaboradores, internos e externos, que partilham os mesmos valores, para superar as dificuldades conjunturais e construir o espaço do DIÁRIO DO COMÉRCIO num ambiente em que a tecnologia vai rompendo limites e, felizmente, demonstrando que a credibilidade continua sendo um valor fundamental ao jornalismo. Nesse contexto e, mais recentemente, com a valiosa participação do Instituto Aquila, que nos tem ajudado a identificar, traçar e pavimentar novos caminhos, estamos fazendo outros dois movimentos que julgamos fundamentais. Primeiro, aprimorando e renovando a governança a partir da sucessão, em virtude do que o autor que assinou este texto durante os últimos 21 anos, passa à presidência do Conselho nesta data, trocando sua posição com a também jornalista Adriana Costa Muls, da terceira geração da família do fundador, e que chega ao posto valorizada pela formação e pela experiência profissional. Segundo, com a criação do Conselho Editorial, valorizado pelos membros cujos nomes são autoexplicativos. Aos que nos ajudaram a chegar até aqui e àqueles que se incorporam aos esforços de construir o futuro, na ambição de devolver a Minas Gerais seu lugar, seu espaço e seu protagonismo, nossa confiança, agradecimentos e a renovação da convicção de que o DIÁRIO DO COMÉRCIO continuará sendo instrumento importante nas transformações desejadas. E mantendo seu inarredável compromisso de defesa e promoção de Minas Gerais. Luiz Carlos Costa
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2019
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OPINIÃO A convicção da jovem sueca ARISTOTELES ATHENIENSE *
O recado que Greta Thunberg transmitiu, durante a cúpula do Clima, teve maior repercussão do que a fala do presidente Jair Bolsonaro no dia seguinte à sessão inaugural da Assembleia Geral da ONU. Em se tratando de nome sumamente conhecido no ativismo ambiental, a sua assertiva, fundada em dados científicos, de que o aquecimento global causado pela atividade humana está destruindo a Terra, produziu impacto junto aos governantes de todo o mundo. No painel dos cientistas reunidos na ONU, o mundo tem pouco mais de uma década para reduzir 45% das emissões de gases de efeito estufa e evitar o aumento de temperatura médio no Planeta superior a 1,5º grau Celsius. Nem mesmo a ironia desfechada por Trump de que Greta não passa de “uma jovem muito feliz, ansiosa por um futuro brilhante e maravilhoso”, abalou o seu prestígio, tal a convicção com que defende a sua posição. Já há algum tempo, tornou-se alvo de saraivada de acusações que concorreram para torná-la ainda mais respeitada, a despeito das aleivosias
daqueles que não se conformam com o seu talento. Já houve quem a considerasse mera marionete de Bill e Melinda Gates, de estar sendo financiada pela fundação filantrópica de Bono, vocalista da Banda U2. Houve, ainda, quem a apontasse como neta do bilionário George Soros. O deputado federal Eduardo Bolsonaro, em busca de maior notoriedade em sua pretensão de atingir a embaixada brasileira em Washington, lançou mão de uma montagem fotográfica nas redes sociais. Nela a sueca aparece se alimentando num trem de luxo, enquanto crianças pobres ficam na janela do vagão, deslumbradas com o que estavam vendo. No rol dessas invectivas, houve quem a denunciasse como ligada ao Estado Islâmico e filha de terroristas. Outros detratores chamaram a atenção para as suas tranças, semelhantes às das jovens que endeusavam Hitler por volta dos anos 40. A jovem Greta não passa de filha de Malena Ernman, cantora de ópera, e do ator e produtor Svante Thunberg, que a financiam em suas promoções. Além de todas as afrontas por que
passa, a adolescente é portadora da síndrome de Asperger, o que não é questionado por ela, ao ponto de afirmar: “Eu tenho asperger e isso significa que às vezes eu sou um pouco diferente da norma”. Na avaliação do neuropediatra Clay Brites, do Instituto Neurosaber, o portador dessa síndrome “costuma ter uma superconcentração em um assunto que acha fascinante”. A diretora da Fundação Bergmancenter, da Suécia, Helen Beltrame-Linné, indagada quanto aos motivos que concorreram para o renome de Greta, ponderou: “Existe uma consciência generalizada de que as crianças não têm poder em nosso mundo, do que se conclui que há uma forma delas avançarem replicando as iniciativas das gerações mais velhas”. Na concepção da especialista, o principal instrumento desse capital social é um só: educação. Se outros países já haviam produzido lideranças no ativismo ambiental, há algo de peculiar no caso da jovem escandinava. *Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB
Preparados para a nova economia? CARLOS RODOLFO SCHNEIDER *
No mês de agosto, ocorreu em São Francisco, Califórnia, o último Global Summit da Singularity University, que como o próprio nome diz, é uma escola com proposta singular, diferente, voltada ao futuro. Os participantes de diversos países, entre eles um bom número de brasileiros, foram bombardeados por novidades tecnológicas, ideias disruptivas e projeções sobre as revoluções que já estão acontecendo e as que estão por vir. Isso nas mais diversas áreas, da medicina ao transporte, do consumo à fabricação, de formas de pagamento à exploração espacial. O princípio norteador é apresentar soluções realmente novas, se possível esquecendo as que existem hoje. O que mais se ouviu no evento foi a necessidade de mudar o “mindset”, o jeito de pensar. Um concurso, divulgado durante o evento, cuja 25ª edição aconteceu de 4 a 6 de outubro, nos estúdios da Paramount Pictures, em Hollywood, a proposta foi coletar ideias para resolver os problemas mais complexos e desafiadores da humanidade, dentro de um conceito de abundância 360°. Parte do pressuposto que todos os problemas conhecidos são solucionáveis num futuro próximo, da pobreza às questões ambientais e à colonização do espaço. Um dos palestrantes anunciou ter obtido autorização para levar passageiros à Lua em 2021. Para os empresários, uma mensagem desafiadora: no futuro, que para muitos setores já está batendo à porta, todas as ofertas de valor serão mais seguras, mais eficientes e mais baratas. Quem não conseguir acompanhar ficará pelo caminho, em nome de sua majestade, o consumidor. É inexorável. Um mundo que apresentará desafios, e também oportunidades, em velocidade crescente, a ser explorado por uma combinação inteligente: entre jovens digitalizados e profissionais experientes, receita de sucesso dos principais unicórnios apresentados aos
participantes. É essa agenda que ditará a competitividade e o avanço das nações, e vem ganhando importância não só nas economias ricas, mas também naquelas que não perderam o senso de urgência, com destaque para a China. No Brasil, por outro lado, continuamos gastando a nossa energia com a agenda do passado, andando em círculo em questões como ajuste fiscal, baixa produtividade, falta de competitividade, principalmente pelo peso da ineficiência do Estado, serviços públicos de baixa qualidade, falta de infraestrutura. Ainda não conseguimos avançar para o grupo dos países desenvolvidos – presos na armadilha da renda média –, sob o critério de geração de riqueza econômica na velha economia. A grande maioria das empresas brasileiras continua focada em competir e sobreviver num ambiente que o velho e conhecido Custo Brasil torna altamente desafiador. E quem não sente o chão firme, olha para baixo e não para frente. Se continuarmos resistindo às mudanças necessárias, ou desidratando projetos de reformas imprescindíveis, corremos grande risco de já estar comprando o nosso bilhete para a segunda classe na nova economia, da escalabilidade, da inteligência artificial, da computação quântica, da internet das coisas, da indústria 4.0, da digitalização, do compartilhamento, da substituição da propriedade pelo uso, dos projetos interplanetários. Temos que levantar a régua do que temos convencionado chamar de “politicamente possível” em direção ao que é realmente necessário, para conseguirmos encaminhar com a devida urgência a agenda do passado e despertarmos para o novo mundo que, literalmente, está entrando sem pedir licença, com uma velocidade que irá surpreender. * Empresário
Pela valorização do profissional médico CLÁUDIA NAVARRO *
Ao sair de uma consulta médica, o paciente segue as recomendações que, geralmente, são expressas em um papel. Muitas vezes, são ordens de uma pessoa que ele nunca havia visto antes. E ele obedece com empenho. Mas o que leva uma pessoa a seguir conselhos de um estranho? Credibilidade! O médico é o profissional em quem a população mais confia, de acordo com levantamento do Centro de Gestão e Estudo Estratégicos – CGEE publicado este ano. Em 2016, o Conselho Federal de Medicina também constatou esse fato em pesquisa similar. Cabe a nós, médicos, e aos Conselhos Regionais de Medicina zelar por essa confiança e atuar com compromisso e ética. A formação de um médico demanda mais tempo que a maioria das profissões. No mínimo, seis anos. E, no mínimo, mais três para se tornar especialista. Não se forma médico do dia para a noite e isso tem uma
razão de ser. As leis e as resoluções no campo da saúde são sempre muito cuidadosas, inclusive com os próprios profissionais médicos. Elas servem para resguardar a garantia de que o paciente será tratado da forma correta. Afinal, estamos falando de vidas. Nós nos importamos com a qualidade do atendimento a ser prestado para a população. Por isso, exigimos sempre que os profissionais estejam de acordo com essas leis. A revalidação de diplomas obtidos no exterior é um dos exemplos dessa nossa preocupação. Exigir o Revalida não significa que acreditamos que os profissionais formados no exterior não tenham experiência suficiente para atuar, significa que precisamos ter certeza de que eles conhecem de perto as patologias mais comuns em nosso País e que estão preparados para elas. Todos os países desenvolvidos possuem processos semelhantes. À população em geral fazemos o apelo de sempre pesquisarem e
conhecerem quem é o profissional que irá prestar o atendimento. Infelizmente, notícias recentes trazem situações de falsos médicos atendendo por aí. Ao mesmo tempo, recebemos denúncias de profissionais que praticam a medicina de forma ilegal e que utilizam de alternativas caseiras ou não comprovadas cientificamente para substituir diagnósticos e/ou medicação, que são exclusivos do profissional médico. O CRMMG tem agido nesses casos. Não se trata de uma reserva de mercado, mas uma questão de saúde pública e risco ao paciente. O quanto você confia em um médico? Essa confiança precisa ser plena. No mês em que celebramos a profissão, gostaria de lembrar sobre o porquê de ser um trabalho tão aclamado. Não devemos deixar, nunca, que seja rebaixado ou colocado em dúvida. A medicina zela pela vida, e é por ela que devemos continuar trabalhando. *Presidente do CRM-MG
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Editorial Adriana Machado - Alberto Portugal - Claudio de Moura Castro - Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz
Uma questão de bom senso Minas Gerais, tal e qual a maioria dos estados brasileiros, enfrenta dificuldades financeiras que o colocam bem próximos de uma situação de colapso. E não tem perspectivas, no curto prazo, de reverter esta situação, que é fruto do desequilíbrio entre receitas e despesas, agravadas pela má qualidade dos gastos associada à má qualidade da gestão. Será simplismo debitar a este ou aquele governo, a esta ou aquela corrente política, a responsabilidade pelo que ocorre, na realidade a soma final de erros e distorções que foram acumuladas ao longo de décadas e parecem chegar a uma situação limite. Essencialmente, consta-se que é preciso mudar, fazer diferente e fazer melhor e o governador Romeu Zema reconhece não só a fragilidade da situação financeira do Estado como aponta o caminho das mudanças em várias frentes e começando da simplificação, que significa também, tanto na esfera pública Um bom exemplo quanto na dessa perspectiva privada, fazer mais com menos. é o recém-lançado Parece ser de fato catálogo de obras a saída possível, não temos por inacabadas, que duvidar, paralisadas por apontando também que, falta de recursos e em havendo de que o governo do fato mudança de hábitos, capaz Estado pretende de abrir um retomar mediante amplo leque de oportunidades. mobilização de Um bom deputados federais exemplo dessa perspectiva é o e estaduais recém-lançado catálogo de obras inacabadas, paralisadas por falta de recursos e que o governo do Estado pretende retomar mediante mobilização de deputados federais e estaduais, aos quais está sendo solicitado que apontem nesse catálogo as obras que deverão receber, por escolha do parlamentar, verbas de emendas de sua alçada. Para pôr de pé esqueletos que consumiram recursos públicos e, abandonados, representam apenas prejuízos, o Estado imagina que serão necessários recursos da ordem de R$ 800 milhões e acredita ser possível cobrir esse valor da maneira proposta. Do “pacote” fazem parte obras rodoviárias, escolas, centros de saúde, infraestrutura urbana e investimentos na área de segurança pública. A estratégia faz todo sentido e não apenas significa a possibilidade de concluir obras que são importantes para o Estado e podem trazer benefícios indiretos como o aumento da oferta de empregos. É também relevante apontar que ajudaria a melhorar – possivelmente muito – a qualidade dos gastos, evitando a dispersão no que toca à aplicação dos recursos vindos de emendas parlamentares. Dessa nova atitude também se beneficiariam os próprios parlamentares, numa demonstração mais robusta de identificação com os reais interesses públicos e de uma coesão que, tendo faltado, sacrificou Minas Gerais em larga medida, ajudando a explicar os problemas hoje enfrentados. E mudar, no caso, significa também retomar um protagonismo que tem feito muita falta, inclusive ao Brasil.
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2019
ESPECIAL
Adriana Muls assume presidência do DC Além da nova gestão, empresa, que completa 87 anos, firma parcerias para a construção colaborativa do jornalismo
MARA BIANCHETTI
O Diário do Comércio chega aos 87 anos celebrando o passado, desbravando o presente e planejando o futuro. Fruto da perspicácia do jornalista e fundador do então Informador Comercial, José Costa, o veículo atravessou diferentes cenários históricos e econômicos nas últimas décadas e, em 2019, se propõe a novas transformações. Com iniciativas que vão além do campo da informação e se ancoram na transformação digital, o jornal amplia o horizonte, firma novas parcerias para a construção colaborativa do jornalismo e renova sua gestão. Diante do contexto econômico de profundas e rápidas mudanças, a empresa familiar, fundada em 18 de outubro de 1932, reafirma o espírito que norteava a primeira geração, de não apenas prestar serviços, mas conectar agentes econômicos e promover o desenvolvimento. Por isso, neste momento, se posiciona como veículo que horizontaliza e articula as discussões necessárias para a retomada do desenvolvimento e protagonismo de Minas Gerais. A começar por um amplo projeto de governança, no qual a jornalista Adriana Muls, representante da terceira geração da família, assume a presidência do jornal, acumulando ainda o posto de diretora Editorial e de Operações. Adriana Muls, com experiência em grandes empresas do mercado, sempre atuando na área da comunicação e gestão de crise, já vem trabalhando no Diário do Co-
mércio com o diretor Executivo e de Mercado, Yvan Muls, em novas frentes de produção de conteúdo e de entrega de valor e, desde o início do ano de 2019, ocupa o cargo de diretora Editorial. “Este é um momento de grandes desafios e profundas mudanças. Como todos os setores, a comunicação também precisa se reinventar e o Diário do Comércio não é exceção. Precisamos identificar novos modelos de negócios que fujam do tradicional e aproveitem as possibilidades que as novas tecnologias oferecem, entregando conteúdo de alta qualidade a mais pessoas, por meio de diferentes ferramentas e plataformas”, explica a nova presidente. Para Adriana Muls, a trajetória e o know-how do veículo serão fundamentais neste processo de renovação, que contará cada vez mais com a participação de atores externos, em uma construção conjunta e participativa. Segundo ela, o Diário do Comércio tem o privilégio de ser especializado, sendo o único veículo de gestão e negócios do Estado, estando muito próximo dos agentes econômicos e da área de conhecimento. “Isso é um ativo, um diferencial que permite com que o jornal esteja próximo da informação e do conhecimento necessário para que atue como transformador do ambiente de negócios e contribua em momentos de grandes complexidades, como o que vivemos”, comenta. A escolha pela sucessão está alinhada com a estratégia de reforçar o posicionamento do Diário do Comércio em fazer um jornalismo propositivo, colaborativo, conectando a sociedade à indústria, ao comércio, aos serviços, com foco no mercado, fomentador de um círculo virtuoso de informação, conhecimento e ação. Com a instalação das boas práticas de governança corporativa, Adriana Muls deixará o Conselho Consultivo para se dedicar exclusivamente à sua nova função. Breve currículo - Adriana Costa Muls é jornalista, formada pela PUC Minas em 1995, com pós-graduação
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Este é um momento de grandes desafios e profundas mudanças, afirma a jornalista Adriana Muls CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
O Diário do Comércio chega aos 87 anos celebrando o passado, desbravando o presente e planejando o futuro
em Marketing pela FGV e especialista em comunicação para gestão de crise. Trabalhou em diversas áreas da comunicação, como produção de conteúdo, assessoria de imprensa, comunicação empresarial, marketing e publicidade.
Atuou em grandes empresas, como Usiminas, Alcan / Novelis e Votorantim Metais e em projetos de grande complexidade, como a implantação da Usina Hidrelétrica de Candonga - que tinha como empreendedores a Vale e
Alcam - e de gestão de crise. Foi uma das idealizadoras do Prêmio José Costa, coordena o Movimento Minas 2032, organizado pelo Diário do Comércio, e é associada do Instituto Movimento Pela Felicidade.
Luiz Carlos deixa o cargo com o sentimento de dever cumprido Luiz Carlos Motta Costa deixa o cargo de presidente do jornal para assumir a presidência do Conselho Consultivo da empresa. Depois de 21 anos à frente do Diário do Comércio, onde atua desde 1965, o jornalista e filho do fundador do jornal, José Costa, cita, emocionado, sua trajetória na empresa. “Comecei como office-boy e, inicialmente, deslumbrava uma carreira na administração. Mais tarde, percebi que minha vocação era o jornalismo. E, neste campo, percorri todo o caminho, atuando como repórter, redator, editor, chefe de redação, diretor de redação até chegar à presidência, em 18 de outubro de 1998”, diz. Sobre a sucessão, o jornalista revela o sentimento de gratidão e dever cumprido à frente da gestão da empresa. “Somos uma família e se tivesse qualquer desentendimento eu ficaria triste. Mas tudo foi feito de forma harmônica e honesta, a partir de uma necessidade identificada e chancelada por nossos consultores e acionistas. Após 21 anos nesta função, não vi de tudo, mas vi muita coisa que contribuiu para um certo ceticismo. Daí também a necessidade da renovação”, admite. Luiz Carlos Costa acredita ainda que serão dois os grandes desafios da nova presidente: o contexto econômico e a transição digital. Contextos estes, segundo ele, que se embolam e confundem o mercado.
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“Meu pai dizia que viu momentos de altos e baixos na economia e que se tivesse acreditado em tudo, não teria feito nada do que fez como fundar o jornal. Penso como ele. E sobre o jornalismo, alguns dizem que está acabando, mas, na minha visão, ele está apenas começando. Neste mundo digital, em que qualquer um entrega o que quer, produzir notícia de qualidade, que é o que fazemos, é um grande diferencial”, destaca. A partir de hoje, ele assume a presidência do Conselho Consultivo do Diário do Comércio, mantendo as atribuições relacionadas à produção do Editorial e Institucional do jornal. ARQUIVO DC
Após 21 anos nesta função, não vi de tudo, mas vi muita coisa que contribuiu para um certo ceticismo. Daí também a necessidade da renovação, admite Luiz Carlos Costa
Edição de outubro de 1998, quando Luiz Carlos assumiu a presidência
Direção executiva - Yvan Muls segue à frente da diretoria Executiva e de Mercado do Diário do Comércio, com o propósito de desenvolver novos negócios e inserir a empresa no ambiente digital, preservando os valores e propósitos de José Costa. Segundo ele, o objetivo é ampliar o foco junto ao mercado, em busca de demandas, necessidades e potencialidades em que o jornal possa contribuir. “Que o Diário do Comércio
possa exercer seu papel no desenvolvimento, formação e orientação, principalmente neste contexto econômico de transformações. Vamos estar lado a lado com empresas, entidades, instituições e administração pública, buscando melhores práticas e soluções”, afirma. Conforme Yvan Muls, as transformações propostas visam à sustentabilidade do negócio, a partir da visão de necessidade de mudanças. Para isso, ele garante
que, dentro da linha de novos negócios e produtos, o jornal avançará no campo digital, não apenas na plataforma, mas na produção e entrega de conteúdo especializado, voltado para o ambiente de negócios e em sintonia com o que o mercado busca e almeja. Pela presidência do jornal passaram: José Costa - fundador (1932 – 1994), Marcílio Gonçalves (1994 a 1998), José Motta Costa (1998) e Luiz Carlos Motta Costa (1998 a 2019). (MB)
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2019
ESPECIAL
Próximos passos serão definidos em parcerias Diário do Comércio conta com conselheiros para ajudar na definição de estratégias e novos modelos de negócios
MARA BIANCHETTI
A partir do propósito de liderar uma construção conjunta e participativa, o Diário do Comércio volta-se ao mercado em busca de parcerias que o permita avançar em novas frentes. O objetivo continua sendo afetar positivamente o ambiente empresarial mineiro, por meio de ações de gestão e modernização da visão de negócios, essenciais para a sustentabilidade e longevidade da empresa. Para tanto, toda a estratégia disruptiva é sustentada pelo Conselho Consultivo, constituído em setembro de 2018, com formação atual, integrada por Luiz Carlos Motta Costa, Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi; pelo suporte de agentes importantes do mercado, e de parceria estratégica com o Instituto Aquila.
Outra novidade que consolida a estratégia de construção coletiva é a constituição do Conselho Editorial. Composto por nomes de peso do mercado, o objetivo é contribuir com pautas alinhadas ao propósito e posicionamento editorial do Diário do Comércio e ao cenário político, social e econômico vigente. Neste sentido, Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães, membros do Conselho e especialistas em Governança Corporativa e Familiar, destacam que a implantação do Conselho surgiu da aplicação prática dos conceitos associados à boa governança, à qual o jornal almejava. Segundo eles, o objetivo do colegiado é obter informações mais seguras de forma a proporcionar melhor qualidade de decisões, superar desafios e propiciar condições longevas para os negócios do Diário do Comércio, preservando a harmonia familiar. “Há bastante trabalho por fazer. Estamos todos motivados a apoiar o jornal em sua caminhada e desenvolvimento. Será desafiador em todos os sentidos. Governança corporativa é uma jornada, ou seja, não tem
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fim, e sim, aprimoramentos constantes. Está sendo e será prazeroso trilhar esse percurso com esse veículo que é e sempre será um patrimônio cultural e afetivo de todos os mineiros”, comentam. Já o Instituto Aquila, com seu time de especialistas, chega para ajudar o Diário do Comércio a se ajustar à conjuntura e aos novos tempos. De acordo com o consultor sócio do Instituto, Augusto Pereira Leite Massa, a consultoria está atuando no jornal por meio de três frentes: excelência de gestão, com foco nas áreas Comercial e de Operações; gestão de caixa, apoiando as áreas Financeira e Contábil; Enio Coradi (foto) e Tiago Fantini: valores fundamentais do fundador serão mantidos nesta nova fase e planejamento de novos “O Luiz Carlos é o prinnegócios, que visa preparar safios do futuro, o Aquila selho e especialistas em o Diário do Comércio para participou das reflexões Governança Corporativa cipal guardião do legado enfrentar as evoluções e no- promovidas pelo Conselho e Familiar, Enio Coradi e do jornal, e seus sobrinhos vas tendências de mercado. Consultivo e a proposta Tiago Fantini Magalhães Yvan e Adriana também apresentada foi fruto de ressaltam que o processo de carregam essa identidade Partes fundamentais - debates, estudos e consenso sucessão partiu de uma deci- dos propósitos e ideais do Tanto o Conselho Con- entre conselho e diretoria. são do próprio jornal, diante avô José Costa. Por isso, há “Acreditamos que esta dos desafios impostos pelo firme convicção de que os sultivo quanto o Instituto Aquila foram fundamentais proposta vem no momento cenário econômico e pelo valores fundamentais do no modelo de governança certo e ajudará de forma mercado. Para eles, busca- fundador permanecerão adotado e no processo de importante o alinhamento -se com esse movimento a inalterados nesta nova fase. sucessão da empresa. Nes- de cada um dos membros valorização do passado, a A preservação da credibilite sentido, Massa destaca da estrutura neste objetivo transformação do presente dade e relevância jornalística que dentro da proposta de comum de criar as bases e a criação do futuro. E o é o aspecto mais relevante, repensar o posicionamento deste novo Diário do Co- ambiente de coesão existente e foi determinante na pasna cúpula do jornal faz toda sagem desejada e planejada e a gestão do Diário do mércio”, avalia. Comércio frente aos deJá os membros do Con- a diferença neste contexto. do bastão”, conclui.
Jornal forma grupo de notáveis JULIANA SIQUEIRA
Investir no desenvolvimento do Estado por meio de uma comunicação eficaz e transparente. Essa será uma das contribuições do Conselho Editorial do Diário do Comércio, segundo um de seus integrantes, Teodomiro Diniz, engenheiro, empresário da construção civil e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). “O papel da comunicação é fundamental quando ela é feita de forma objetiva, com conhecimento de causa”, destaca ele. “Dentro desse espírito, resolvi aceitar fazer parte do Conselho”, relata. De acordo com o empresário, o fato de ele estar dentro do processo da indústria faz com que seja detectado no setor aquilo que é importante comunicar ao mercado e à sociedade. E, para Teodomiro Diniz, quando isso é feito observando todos os lados que precisam ser expostos, os resultados são bastante positivos. “A comunicação sobre a questão ambiental, por exemplo, precisa ser realizada de maneira adequada, para que tudo que a envolve possa ser compreendido pela comunidade”, diz ele. O membro do Conselho Editorial do Diário do Comércio argumenta também que é importante que todos saibam, por exemplo, o que circunda a burocracia e os problemas que ela causa, que muitas vezes não são vistos ou debatidos, como a falta de emprego. “É importante transmitir o insight do negócio, deixar tudo muito transparente para que a comunidade possa fazer as suas avaliações de maneira adequada, não recebendo apenas um input único”, pontua Teodomiro Diniz. Também membro do Conselho Editorial, Lindolfo Paoliello, consultor em comunicação social, jornalista, ex-Fiat e profes-
CONSELHO CONSULTIVO
SEBASTIÃO JACINTO JÚNIOR
Luiz Carlos Costa Jornalista, Diretor Emérito da Associação Comercial de Minas. Preside o Conselho Consultivo do jornal. Enio Coradi Conselheiro Independente de Sociedades; Consultor Especialista em Empresas Familiares; Coordenador do Capítulo Minas Gerais do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC e membro de Conselhos Consultivos e Fiscais de empresas Tiago Fantini Conselheiro certificado pelo IBGC; Conselheiro certificado pela FDC; Conselheiro Independente de Sociedades; Doutor em Direito Privado pela PUC-MG; Professor Universitário; Consultor Jurídico, Conselheiro fiscal da Fundação Renova, BDMG, entre outros. Antonieta Rossi Counseling; orientação de carreira; elaboração de modelo de negócios individual e empreendedorismo. Diniz destaca o papel da comunicação no desenvolvimento do Estado
sor associado da Fundação Dom Cabral (FDC), afirma que o núcleo vai contribuir para o desenvolvimento do Estado agindo para que o Diário do Comércio inove, ainda que permanecendo como é. “Ou seja, para que ele adote novas posturas, somando medidas criativas, contemporâneas, de conteúdo jornalístico e de tecnologia, mas que, no fundo, ele preserve aquilo que sempre foi a sua missão, que é a de José Costa: um inarredável compromisso com os interesses do Estado”, diz. Gargalos - Quando o assunto são os gargalos em Minas Gerais e como o Diário do Comércio pode contribuir para eliminá-los, Teodomiro Diniz lembra as dificuldades que o Estado tem apresentado na questão do orçamento e para bancar os débitos obrigatórios da folha. “Isso precisa ser equacionado. Na hora de cortar privilégios, por exemplo, é importante que saibam que a medida é justificada. A comunicação de assuntos como esse deve ser feita com clareza”, avalia. Lindolfo Paoliello acrescenta que “sendo o Diário do Comércio um jornal de economia, ele deverá permanecer e incrementar sua postura que é visível desde
a primeira página do jornal: uma atitude positiva de informações construtivas sobre a economia do Estado”, avalia o membro do Conselho Editorial do DC. De acordo com o profissional, é importante informar, por exemplo, sobre “os investimentos que chegam para Minas, as medidas governamentais objetivando o desenvolvimento do Estado, iniciativas das empresas que atuam em Minas e que vão gerar o crescimento da economia do Estado, entre outras medidas”. Por fim, Lindolfo Paoliello conclui que o Conselho Editorial do Diário do Comércio deve contribuir para que o jornal tenha condições de permanecer independente, autônomo e compromissado em oferecer um conteúdo construtivo com vistas ao desenvolvimento de Minas Gerais. “Os temas devem ser debatidos com profundidade e não de forma sensacionalista, sem viés político-partidário”, acrescenta Teodomiro Diniz. Membros - Também participam do Conselho Editorial: Luiz Carlos Costa, Alberto Portugal, Luiz Henrique Michalick, Helena Neiva, Mônica Cordeiro, Claudio Moura Castro e Adriana Machado.
CONSELHO EDITORIAL Luiz Carlos Costa Jornalista, Diretor Emérito da Associação Comercial de Minas. Preside o Conselho Consultivo do jornal. Teodomiro Diniz Engenheiro, empresário da construção civil e vice-presidente da Fiemg. Alberto Portugal Engenheiro agrônomo, ex-presidente da Embrapa, ex-Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais. Trajetória profissional ligada à inovação. Luiz Henrique Michalick Jornalista, ex-superintendente de Comunicação da Cemig. Atualmente é consultor em Comunicação Empresarial por intermédio da Luhmi Comunicação Objetiva, empresa da qual é proprietário/dirigente. Helena Neiva Presidente da Fundação Pitágoras. Mônica Cordeiro Ex-superintendente da Cemig, ex-diretora presidente do Indi, ex-diretora da ACMinas e coordenadora do Projeto Internacionaliza BH, atualmente coordenadora do capítulo Minas Gerais do IBGC. Lindolfo Paoliello Jornalista, ex-Fiat, ex-assessor da presidência da FDC, professor associado da FDC, ex-presidente da ACMinas e consultor em comunicação social. Claudio Moura Castro Economista, professor, trabalhou no Banco Mundial e no Banco Interamericano de Desenvolvimento, presidiu a Capes, foi secretário-executivo do Centro Nacional de Recursos Humanos e técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Presidiu o Conselho Consultivo da Faculdade Pitágoras. Diretor pedagógico da EduQualis. Adriana Machado Presidente e Diretora de Inspiração da Tom Comunicação. Publicitária formada pela PUC-MG e mestre em Mercadologia e Administração Estratégica pela UFMG. Presidente da Abap Minas (Associação Brasileira de Agências de Publicidade de Minas Gerais) e Conselheira do Conselho de Ética do Conar.
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ESPECIAL DEPOIMENTOS “O Diário do Comércio, mais do que uma referência de bom jornalismo de economia, gestão e negócios, é um patrimônio da comunicação brasileira. A comemoração dos seus 87 anos de fundação revela a longevidade dos que se pautam pela seriedade, credibilidade e competência. Parabéns a diretores, repórteres e colaboradores que fizeram e fazem deste jornal motivo de orgulho para todos os mineiros.” Agostinho Patrus (PV), presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)
“O Diário do Comércio teve e tem uma participação importante no desenvolvimento de Minas e a sua história se confunde com a história de Belo Horizonte. Parabéns pelos 87 anos.” Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte
“Parabéns ao Diário do Comércio por seus 87 anos de circulação. A informação econômica precisa e confiável é um fator valioso para a tomada de decisões nos negócios.”
“Registro com muita satisfação, em meu nome e no da Associação Comercial e Empresarial de Minas, efusivos cumprimentos pelos 87 anos de existência do Diário do Comércio, que expresso a toda a sua diretoria e aos colaboradores. E cabe, nesta data tão importante, registrar também a homenagem desta Casa ao seu fundador, o jornalista José Costa, que foi também um dos alicerces da nossa ACMinas. O Diário do Comércio é um veículo que se expandiu, modernizou-se continuamente e sedimentou-se, ao longo desses tantos, como uma referência essencial para nosso meio corporativo. Não há exagero em afirmar que não há empresário, investidor ou gestor que não o tenha diariamente, logo cedo, em sua mesa de trabalho. Ele é essencial para os negócios.”
Antonio Filosa, presidente da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) para a América Latina
Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas)
“Temos muito orgulho, na AngloGold Ashanti, de termos completado este ano 185 anos de operação no Brasil. Assim, sabemos como ninguém como é duro o desafio de permanecer-se competitivo ano após ano. Por isso, nossos parabéns ao Diário do Comércio que se mantém relevante há 87 anos, sendo uma leitura obrigatória para quem quer se manter informado sobre nosso Estado.”
“A Casa Fiat de Cultura cumprimenta o Diário do Comércio por seus 87 anos de circulação. O jornal consolidou-se como veículo de comunicação indispensável, que construiu forte relação de parceria com a Casa Fiat de Cultura para a difusão da cultura e das artes em Minas Gerais.” Fernão Silveira, presidente da Casa Fiat de Cultura e Diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) para a América Latina
“O Diário do Comércio é, sem dúvida nenhuma, um dos mais importantes veículos de notícias de Minas Gerais, trazendo informações do Estado, do Brasil e do mundo, com objetividade e integridade ímpares. O jornal que dá voz aos empresários mineiros e mostra, com clareza e imparcialidade, o cenário econômico da região. Não dá para fazer negócios em Minas e não ler o Diário.”
Camilo Farace, diretor-presidente da AngloGold Ashanti Brasil
“Estamos comemorando neste ano uma data muito especial, 87 anos do Diário do Comércio. Gostaria de cumprimentar aqui o senhor Luiz Carlos Motta Costa, meu grande amigo Yvan Muls e também a querida Adriana Muls pelo excelente trabalho realizado ao longo desse período. Para uma comunicação eficaz, umas das principais características a se levar em conta é a credibilidade. Este grande veículo nos proporciona, diariamente, informações coesas e confiáveis, que contribuem de sobremaneira para a relação entre a classe empresarial e a sociedade de todo o Estado. Parabéns a todos os colaboradores desse jornal pelo excelente trabalho prestado. Um grande abraço.”
Luis Carlos Nacif, presidente da Microcity “Parabéns ao time do Diário do Comércio que contribuiu na construção dessa linda trajetória, que enche de orgulho o povo mineiro. Uma organização competente, responsável, um exemplo não apenas para nosso Estado, mas para o País. 87 anos é apenas o começo.” Helena Neiva, presidente da Fundação Pitágoras
Emílio Parolini, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas)
“O Diário do Comércio é o grande portal de informações da economia de Minas Gerais, sem perder o foco no cenário nacional e global. Seus conteúdos noticiosos e analíticos contribuem para que os leitores tenham uma visão conjuntural clara e realista, importante para a tomada de decisões. O veículo conquistou o respeito e a confiança de seu público em sua trajetória de 86 anos, marcada por um jornalismo de qualidade, ético e isento.” Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)
“O Diário do Comércio é sinônimo de credibilidade e tradição. Identificado com a história econômica de Minas Gerais, sempre esteve ao lado da Fiemg nas grandes lutas da indústria mineira. Desejo todo sucesso na nova fase que começa.” Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg)
“Desde sua criação, há 87 anos, o Diário do Comércio tem acompanhado de perto a vida do comércio da Capital, em todas as suas lutas e conquista. O jornal é o único veículo de comunicação do Estado que retrata de perto o dia a dia da economia mineira, por meio da cobertura do que acontece nos setores do comércio e serviços, bem como da indústria e do agronegócio. Para os empresários da Capital e para a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), é um prazer contar com tão conceituado veículo de comunicação como parceiro. Em tempos de fake news, o jornal manteve o seu respeito e sua credibilidade, por isso parabenizo o Diário do Comércio, no aniversário de seus 87 anos, por seu compromisso com um jornalismo sério, profissional, e que contribui diariamente para o desenvolvimento das empresas da nossa cidade e do Estado com informações de qualidade. Há mais de oito décadas, o Diário do Comércio está aí nos apoiando e nos orientando nas tomadas de decisões dos nossos negócios. Como representante dos setores de comércio e serviços e leitor do jornal posso afirmar que, ao longo desses 87 anos de existência, o Diário do Comércio tem feito toda a diferença para o nosso Estado. Em uma época de grandes mudanças na comunicação, o jornal vem se modernizando, sempre atento às tendências do mercado para oferecer a seus leitores sempre o melhor conteúdo. Desejo sucesso e vida longa ao Diário do Comércio. Parabéns à diretoria pelo trabalho que vem sendo realizado e a equipe de profissionais que diariamente se dedicam para a construção de um jornal de excelência.” Marcelo de Souza e Silva, presidente da Câmara de Diretores Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH)
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ESPECIAL DEPOIMENTOS “Eu diria que o Diário do Comércio é essencial. Eu leio o jornal todos os dias. Desde que entrei no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) há alguns anos. Traz informações essenciais sobre a economia mineira, porque cobre praticamente todas as áreas da nossa economia. E mais importante: com muita correção, credibilidade, integridade e isenção e cumpre efetivamente os princípios da boa imprensa em Minas Gerais. Muito se fala das mídias eletrônicas, dos meios digitais de informação que são fundamentais, mas substituem a mídia tradicional. Até para a constituição da democracia é fundamental que tenhamos em Minas Gerais órgãos de imprensa como o Diário do Comércio, porque eles são essenciais para o processo democrático e para informação econômica para os empresários, investidores e agentes públicos. Conheci o fundador José Costa, que é o grande inspirador deste jornal, que eu espero que ainda dure por muitos anos, hoje com uma gestão moderna e contemporânea. Jornal essencial para quem acompanha a economia de Minas Gerais.” Paulo Brant, vice-governador de Minas Gerais “87 anos. Parabéns ao Diário do Comércio. Para nós do interior, que estamos a mais de 500 quilômetros da Capital, essa distância não tem sido empecilho para que as notícias de Uberaba, sobretudo as ligadas ao setor produtivo e ao desenvolvimento econômico, veicule em Belo Horizonte e no resto do Brasil através deste veículo, através de seu bom jornalismo e seus bons profissionais. Como prefeito de Uberaba venho agradecer por estar divulgando as boas ações da nossa cidade, do nosso Estado e do País. Parabéns e que estes 87 anos se multipliquem em outros 87.” Paulo Piau, prefeito de Uberaba
“O Diário do Comércio é sinônimo de informações confiáveis e atualizadas. Há 87 anos conduzido por jornalistas responsáveis e comprometidos com o desenvolvimento econômico de Belo Horizonte e de Minas Gerais, com a democracia e liberdade de expressão, o legado de José Costa é motivo de muito orgulho para os belo-horizontinos. Faz parte da história e do presente da capital mineira”. Paulo Lamac, vice-prefeito de Belo Horizonte
“Parabéns a toda equipe do Diário do Comércio pelos seus 87 anos de jornalismo e de defesa da economia mineira. É um veículo que teve uma participação fundamental na implantação e no crescimento de grandes indústrias no Estado, inclusive da própria Usiminas. É um jornal que, a exemplo das demais empresas desse País, vem vencendo ao longo de sua história grandes desafios impostos pelas nossas políticas econômicas e por um mercado em rápida transformação. Tudo isso com base em sólidos princípios éticos e com uma cobertura marcada pelo equilíbrio e isenção.” Sergio Leite, presidente da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas)
“Em nome da Amipão - entidade composta pelo Sindicato das Indústrias de Panificação do Estado de Minas Gerais (SIP) e pela Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amip) entidade composta pelo Sindicato das Indústrias de Panificação do Estado de Minas Gerais (SIP) e pela Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amip) - eu cumprimento o Diário do Comércio pelos 87 anos sempre abrilhantando e informando a sociedade mineira. Sempre um jornal isento, de qualidade e independente, sempre informando ao panificador todos os nossos trabalhos, divulgando as nossas tendências e inovação. Agradeço muito essa parceria, um jornal que é fundamental para o sucesso do setor no Estado, principalmente da transformação, da economia e do comércio.” Vinícius Dantas, presidente da Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão)
“O Diário do Comércio é motivo de orgulho para todos os mineiros. São 87 anos sobrevivendo a ciclos regionais e nacionais e sendo gerido com paixão já pela 3ª geração da família. Informação com qualidade e especialmente com um olhar atento aos negócios e ambiente empresarial de Minas Gerais tem sido sua marca. Jornalismo feito com esmero, detalhismo e isenção, propiciando ao leitor análises profundas de empreendimentos, setores, micro e macro economia. Certamente, leitura obrigatória para estudantes, empreendedores, empresariado mineiro, nacional e internacional. Creio que o jornal potencializa os negócios em Minas Gerais e nesse sentido se alinha com a missão do Indi, que é atrair investimentos, desenvolver as empresas já instaladas e promover a exportação de produtos mineiros. O Indi tem o jornal como um parceiro estratégico no desenvolvimento do Estado. Desejo muitos mais aniversários a essa verdadeira joia mineira.” Thiago Coelho Toscano, diretor-presidente da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi)
“É uma alegria comemorar os 87 anos do Diário do Comércio. Veículo reconhecido por destacar e analisar os fatos que marcam a economia, gestão e negócios de Minas Gerais. Nós, da Forno de Minas, ficamos lisonjeados em saber que muitas conquistas e desafios dos nossos quase 30 anos de história foram contados nas páginas do jornal. Desejamos ainda mais sucesso e boas notícias. Parabéns.” Vicente Camiloti, diretor Comercial da Forno de Minas
“Gostaria de parabenizar ao Diário do Comércio pelos 87 anos. Desde 1932, esse jornal tem contribuído com o desenvolvimento do Estado. Como leitor eu posso afirmar isso. Sempre informando a classe empresarial, levando a informação isenta e apurada. Que esse órgão de imprensa tão relevante para o nosso Estado continue desempenhando como sempre o fez tão bem nas próximas décadas. Sucesso a todos e parabéns pelos 87 anos.” Romeu Zema, governador de Minas Gerais
“Os 87 anos do Diário do Comércio têm triplo significado. Aponta para a tradição, de quem testemunhou por quase um século a construção histórica do desenvolvimento econômico em Minas. Aponta para o presente, catalisando os desafios atuais para a sociedade. E, finalmente, aponta para o futuro, como um farol de oportunidades para a diversificação de nossa matriz econômica, em uma perspectiva inovadora e sustentável. Em todos estes tempos, o BDMG e o Diário do Comércio consolidam a sintonia de seus objetivos, não apenas como atores no processo de geração de informações de interesse público, mas, acima de tudo, como parceiros para o desenvolvimento de Minas. Felicitamos todos os profissionais de imprensa e administração, bem como toda a diretoria, pelo exemplo de identidade e perenidade.” Sergio Gusmão, presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG)
“Parabéns Diário do Comércio por completar 87 anos de existência. Conquistar essa longevidade corporativa não é tarefa fácil. É fruto de muito esforço, inovação e trabalho. Que vocês continuem sendo referência em conteúdo de alto padrão para nossa comunidade e obrigado pela parceria de sempre.” Vinícius Roman, diretor Técnico da Neo Ventures
“Contar a história de Minas Gerais e da população mineira, abrindo espaços democráticos e essenciais para o debate público, e adotando linha editorial que evidencia a força econômica do Estado e de sua gente resumem o importante e indispensável papel do Diário do Comércio, fundado em 1932 pelo jornalista José Costa e dignamente conduzido com maestria até hoje por seus sucessores. Com imparcialidade, objetividade, independência e fidelidade aos fatos, o Diário do Comércio inscreveu sua marca na História de Minas Gerais. E foi além de informar o público. Suas interpretações dos fatos, as opiniões ali manifestadas, no meio impresso e no eletrônico, constituem fonte riquíssima de informações e servem de guia para a sociedade interessada em compreender o que acontece no dia a dia, de Minas, do Brasil e do mundo e, naturalmente, formar opinião. Além disso, devo destacar que a tomada de decisões, em especial, no meio corporativo, é muito facilitada quando os gestores são bem informados ao longo do dia. E isso o Diário do Comércio cumpre com muito êxito.” Wilson Brumer, presidente do Conselho do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram)
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Se existe uma certeza em relação ao futuro é que o aço continuará presente em todos os momentos da nossa vida. É por essa razão que, na ArcelorMittal Brasil, nossos mais de 17 mil empregados trabalham com excelência na criação de aços mais inteligentes para um mundo melhor.
jota campelo
FA Ç A S E U M U N D O
Estamos conectados com o futuro
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
MERCADO IMOBILIÁRIO
Número de imóveis à venda em agosto é o menor apurado 3.310 unidades estavam disponíveis JULIANA SIQUEIRA
O momento atual é de virada de chave para o mercado imobiliário, de acordo com Ricardo Catão, diretor da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). A entidade divulgou estudos que destacam essa afirmação, evidenciando o quanto o momento está propício para comercializações na área. O cenário atual revela que a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deverá encerrar 2019 abaixo do centro da meta (4,25%). Além disso, no mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) diminuiu a taxa básica de juros da economia de 6% para 5,5%. “Diante desse cenário, com condições mais atrativas de financiamento, entre outros reflexos positivos, as pessoas estão mais otimistas
para realizar negócios”, diz o profissional. Defasagem - Por outro lado, os preços praticados hoje devem sofrer alterações em um não tão longo período de tempo, conforme ressalta Catão. Isso porque o aumento da demanda pode não acompanhar a oferta que, inclusive, está mais baixa. Para se ter uma ideia, de acordo com os dados do Sinduscon-MG, no mês de agosto, por exemplo, 3.310 apartamentos estavam disponíveis para comercialização nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Trata-se do menor número da série histórica, que teve início no ano de 2016. “Essa baixa oferta é reflexo do mercado em crise e, com isso, a construção foi diminuindo. Como teve menor produção, isso tem influenciado o volume de estoque”, destaca Catão. Conforme informações do Censo do Mercado Imobiliário, realizado pela Brain
Em agosto, conforme os dados do Sinduscon-MG, 61 unidades residenciais foram lançadas, contra 74 em julho
Consultoria para o Sinduscon-MG, o valor médio de unidades residenciais nos dois municípios, inclusive, já apresenta incremento. Em agosto de 2018, era de R$ 7.907/m², passando para R$ 8.460/m² em agosto deste ano. Além disso, o estudo também aponta que, de janeiro a agosto deste ano, o IPCA apresentou crescimento de 2,54%, enquanto o valor dos
apartamentos aumentou 5,22%. Já de agosto de 2018 a agosto de 2019, a alta do IPCA foi de 3,43%, enquanto a dos imóveis novos foi de 6,99%. Com isso, é possível verificar que os imóveis residenciais novos tiveram um incremento real de 2,61% no período que compreende janeiro a agosto de 2019 e de 3,44% nos últimos 12 meses.
Lançamentos - No último mês de agosto, conforme os dados do Sinduscon-MG, 61 unidades residenciais foram lançadas contra 74 em julho, representando uma queda de 17,6%. Ainda na comparação de agosto com julho, houve retração de 34,4% nas vendas de apartamentos, no entanto, as comercializações de imóveis foram três vezes maiores do que
os lançamentos. A queda nas vendas também pode ser vista quando se compara o período de janeiro a agosto deste ano com o mesmo intervalo de tempo de 2018. Nesses meses de 2019, foram comercializados 2.111 apartamentos em Belo Horizonte e em Nova Lima, o que representa uma retração de 14,47% em comparação ao mesmo acumulado do ano passado.
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MAIS QUE UM AEROPORTO, UM LUGAR PARA VIVER NOVAS EXPERIÊNCIAS. Aventura, adrenalina e velocidade. Em 2020, o Aeroporto será palco, novamente, de eventos de tirar o fôlego. Confira alguns deles:
CORRIDA + PEDAL NO SÍTIO AEROPORTUÁRIO
CORRIDA NOTURNA
3ª ETAPA DO MINEIRO E FINAIS DOS CAMPEONATOS BRASILEIRO E MINEIRO DE MOTOCROSS
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ECONOMIA EMPREENDEDORISMO
Brasil tinha 4,4 mi de empresas em 2017 MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
DESCRIÇÃO 31/12/2018 31/12/2017 PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES CNPJ/MF: 04.124.922/0001-61 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO......................................................... (1.170.463) 1.876.461 BALANÇO PATRIMONIAL - (Valores em R$ 1,00) AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES ................................................. (683.000) ATIVO 31/12/2018 31/12/2017 DEPRERCIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES ....................................................... 58.625 113.423 ATIVO CIRCULANTE ......................................................................... 33.668.593 31.671.024 BENS NUMERÁRIOS ......................................................................... 1.276 2.451 BAIXA DE IMOBILIZADO ............................................................................ DEPÓSITOS BANCÁRIOS À VISTA ................................................. 1.032.337 RESULTADO LÍQUIDO AJUSTADO.......................................................... (1.794.838) 1.989.884 APLICAÇÕES FINANCEIRAS MERCADO ABERTO ..................... 6.040.151 I - DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS DISPONIBILIDADES IMEDIATAS ........................................... 6.041.427 1.034.788 ADIANTAMENTOS SALARIAIS ...................................................... 17.262 25.279 (AUMENTO) OU REDUÇÃO NOS ATIVOS OPERCIONAIS................. 3.009.070 (7.636.125) RENDAS A RECEBER ........................................................................ 2.091.215 252.976 ADIANTAMENTOS SALARIAIS .................................................................. 8.017 (14.679) CRÉDITOS ESPECÍFICOS ................................................................. 21.964.914 26.506.435 RENDAS A RECEBER .................................................................................... (1.838.239) (39.746) DEVEDORES DIVERSOS .................................................................. 3.553.775 3.851.546 CRÉDITOS ESPECÍFICOS ............................................................................. 4.541.521 (5.206.492) OUTROS CRÉDITOS ................................................................... 27.627.166 30.636.236 ATIVO NÃO CIRCULANTE ............................................................... 798.299 767.760 DEVEDORES DIVERSOS .............................................................................. 297.771 (2.375.208) OUTROS INVESTIMENTOS .............................................................. 660.000 660.000 AUMENTO OU (REDUÇÃO) NOS PASSIVOS OPERACIONAIS ......... 3.881.571 5.831.811 VALOR ATUALIZADO ....................................................................... 537.185 448.020 OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS ........................................... 11.163 22.277 ( -) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA ................................................... (398.886) (373.221) OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS................................................................... 666.638 (966) IMOBILIZADO LÍQUIDO ................................................................... 138.299 74.799 DIFERIDO ............................................................................................ 32.961 PROVISÃO DE FÉRIAS/13º SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS ......... 26.040 56.771 TOTAL ..................................................................................................... 34.466.892 32.438.784 OUTROS VALORES A PAGAR ................................................................... 6.991.694 (1.310) PASSIVO 31/12/2018 31/12/2017 PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA ................................................. (25.202) PASSIVO CIRCULANTE ...................................................................... 33.175.729 29.294.158 PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .......................................... (11.232) OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS ...................................... 101.458 90.295 OBRIGAÇÕES POR RECURSOS DE CONSÓRCIO ................................. (3.813.964) 5.791.473 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS............................................................. 1.688.139 1.021.501 PROVISÃO DE FÉRIAS/13º SALÁRIOS E ENCARGOS .................... 270.673 244.633 CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS . 5.095.803 185.570 DÉBITOS SOCIAIS E TRIBUTÁRIOS ............................................ 2.060.270 1.356.429 II - DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS ......................................... OUTROS VALORES A PAGAR .......................................................... 7.108.808 117.114 CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO PELAS ATIVIDADES PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA ........................................... DE INVESTIMENTOS .................................................................................. PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ..................................... PROVISÕES TRIBUTÁRIAS ............................................................ III - DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS .................................... (89.164) 16.850) OBRIGAÇÕES POR RECURSOS DE CONSÓRCIO ........................ 24.006.651 27.820.615 CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES PASSIVO NÃO Cl RCULANTE .......................................................... DE FINANCIAMENTOS ................................................................................ 5.006.639 168.720 PROVISÃO PARA PASSIVOS CONTINGENTES.............................. AUMENTO NAS DISPONIBILIDADES E VALORES EQUIVALENTES 5.006.639 168.720 PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................................... 1.291.163 3.144.626 CAPITAL SOCIAL ............................................................................... 4.335.000 4.335.000 (+) CAIXA E EQUIVALÊNCIA DE CAIXA NO INÍCIO DO PERÍODO ..... 1.034.788 866.068 LUCROS/PREJUÍZOS ACUMULADOS ............................................ (594.486) (3.066.835) (-) CAIXA E EQUIVALÊNCIA DE CAIXA NO FINAL DO PERÍODO ....... 6.041.427 1.034.788 RESULTADO DO EXERCÍCIO ........................................................... (2.449.351) 1.876.461 (=) VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA NO EXERCÍCIO 5.006.639 168.720 TOTAL .................................................................................................... 34.466.892 32.438.784 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NAS CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL LUCROS ACUMULADOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016................................................................................... 4.335.000 (3.066.835) 1.268.165 RESULTADO DO 1º SEMESTRE DE 2017 ............................................................................................ 1.482.534 1.482.534 SALDO FINAL EM 30 DE JUNHO DE 2017 ............................................................................................ 4.335.000 (1.584.301) 2.750.699 RESULTADO DO 2º SEMESTRE DE 2017 ............................................................................................ 393.927 393.927 SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017................................................................................... 4.335.000 (1.190.374) 3.144.626 RESULTADO DO 1º SEMESTRE DE 2018 ............................................................................................ 1.278.888 1.278.888 SALDO FINAL EM 30 DE JUNHO 2018................................................................................................... 4.335.000 88.514 4.423.514 RESULTADO DO 2º SEMESTRE DE 2018 ............................................................................................ (2.449.351) (2.449.351) SALDO FINAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018................................................................................... 4.335.000 (2.360.837) 1.974.163 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 21/12/2018 - (em reais) 1 - CONTEXTO OPERACIONAL $ WD[D GH DGPLQLVWUDomR PpGLD FREUDGD QRV JUXSRV DWLYRV EHQV PyYHLV p GH $ VRFLHGDGH WHP SRU ¿QDOLGDGH D FRQVWLWXLomR RUJDQL]DomR H DGPLQLVWUDomR QD IRUPD GD OHJLVODomR HP $ WD[D GH DGPLQLVWUDomR PpGLD FREUDGD QRV JUXSRV DWLYRV EHQV LPyYHLV p GH YLJRU HPDQDGD SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO GH XP FRQVyUFLR FXMR REMHWLYR p SURSLFLDU i FDGD XP GRV 4 – Caixa e equivalente de caixa FRQVRUFLDGRV PHGLDQWH XP IXQGR FRPXP D DTXLVLomR GH YHtFXORV DXWRPRWRUHV LPyYHLV H RXWURV EHQV 31.DEZ.2018 31.DEZ.2017 2 – ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Caixa ............................................................................................. 1.276 2.451 $V GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV GH DFRUGR DV SUiWLFDV FRQWiEHLV QR %UDVLO TXH LQFOXHP DV 'HSyVLWRV %DQFiULRV ...................................................................... 0 1.032.337 GLUHWUL]HV FRQWiEHLV HPDQDGDV GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV /HL DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHODV Total .............................................................................................. 1.276 1.034.788 Leis 11.638 de 28/12/2007 e 11.941 de 27/05/2009 e normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil ± 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV ± DGPLQLVWUDGRUD H JUXSRRV GH FRQVyUFLR $GPLQLVWUDGRUD ± %DFHQ HVSHFt¿FDV SDUD HPSUHVDV DGPLQLVWUDGRUDV GH FRQVyUFLR H HVWmR HP FRQIRUPLGDGH FRP R 3ODQR Administradora Grupos &RQWiELO GDV ,QVWLWXLo}HV GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR 1DFLRQDO ± &26,) Valor custo/mercado Valor custo/mercado $V RSHUDo}HV GRV JUXSRV GH FRQVyUFLR VmR UHJLVWUDGDV HP FRQWDV GH FRPSHQVDomR GD $GPLQLVWUDGRUD H GH] GH] GH] GH] FRQWURODGDV LQGLYLGXDOPHQWH SRU JUXSR GH FRQVyUFLR $ SRVLomR SDWULPRQLDO H ¿QDQFHLUD FRQVROLGDGD GHV7tWXORV SDUD QHJRFLDomR VHV JUXSRV GH FRQVyUFLR H DV FRUUHVSRQGHQWHV YDULDo}HV QDV GLVSRQLEOLGDGHV GH VHXV UHFXUVRV HVWmR VHQGR &RWDV GH IXQGRV GH LQYHVWLPHQWRV ......... DSUHVHQWDGDV UHVSHFWLYDPHQWH QDV GHPRQVWUDo}HV FRQVROLGDGDV GRV UHFXUVRV GH FRQVyUFLR H GDV YDULDo}HV Total ......................................................... QDV GLVSRQLELOLGDGHV GH JUXSRV GH FRQVyUFLR FRQIRUPH D &DUWD &LUFXODU %DFHQ Q GH $V DSOLFDo}HV HP FRWDV GH IXQGRV GH LQYHVWLPHQWR VmR DWXDOL]DGDV GLDULDPHQWH FRQIRUPH R YDORU GD FRWD $ HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO UHGLYXOJDGD SHOR DGPLQLVWUDGRU GR IXQGR 2V IXQGRV GH LQYHVWLPHQWRV QmR H[FOXVLYRV TXHU TXH D $GPLQLVWUDGRUD VH XWLOL]H GH SUHPLVVDV H MXOJDPHQWRV QD GHWHUPLQDomR GR YDORU H UHJLVWUR GH $ DGPLQLVWUDomR FODVVL¿FD RV WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV GH DFRUGR FRP VXD LQWHQomR GH QHJRFLDomR 1R HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV FRPR LPSRVWR GH UHQGD GLIHULGR H SURYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV $ OLTXLGDomR GHVVDV VHPHVWUH ¿QGR HP H QR H[HUFLFLR ¿QGR HP QmR IRUDP UHDOL]DGDV UHFODVVL¿FDo}HV RX WUDQVDo}HV HQYROYHQGR HVVDV HVWLPDWLYDV SRGHUi UHVXOWDU HP YDORUHV GLIHUHQWHV GRV HVWLPDGRV GHYLGR iV DOWHUDo}HV QDV LQWHQo}HV SRU SDUWH GD $GPLQLVWUDomR LPSUHFLV}HV LQHUHQWHV DR SURFHVVR GH VXD GHWHUPLQDomR $ $GPLQLVWUDGRUD UHYLVD HVVDV HVWLPDWLYDV H SUH6 – Outros créditos diversos missas periodicamente. GH] GH] $V GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV IRUDP DSURYDGDV SHOD 'LUHWRULD GD $GPLQLVWUDGRUD HP GH -DQHLUR GH Serviços prestados a receber .................................................. 2.091.215 252.976 2.019. 9DORUHV SHQGHQWHV GH UHFHELPHQWR ± FREUDQoD MXGLFLDO .......... 21.964.914 26.506.435 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS Adiantamentos salariais ......................................................... 17.262 25.279 $V SULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV SDUD R UHJLVWUR H DYDOLDomR GRV HOHPHQWRV SDWULPRQDLV VmR DV Impostos á compensar ............................................................ 6.516 0 VHJXLQWHV Devedores diversos ................................................................ 106.883 159.446 3.1 - DA ADMINISTRADORA (PSUpVWLPRV D UHFHEHU GH JUXSRV HQFHUUDGRV ........................ 3.425.276 2.549.481 a-) Resultado das operações ± $ DSXUDomR GR UHVXOWDGR H HIHWXDGD VHJXQGR R UHJLPH GH FRPSHWrQFLD 'HSyVLWRV MXGLFLDLV ................................................................. 15.100 15.100 H[FHWR SHOD WD[D GH DGPLQLVWUDomR TXH p UHFRQKHFLGD TXDQGR GR HIHWLYR UHFHELPHQWR GDV SUHVWDo}HV GRV Despesas antecipadas ............................................................. 0 1.127.520 FRQVRUFLDGRV H D GHVSHVD FRP FRPLVV}HV VREUH YHQGDV p DSURSULDGD DR UHVXOWDGR TXDQGR GD UHDOL]DomR Total ....................................................................................... 27.627.166 30.636.237 da venda. &XUWR 3UD]R ............................................................................ 2.221.876 1.580.321 b-) Caixa e equivalentes de caixa ± &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D LQFOXHP GLQKHLUR HP FDL[D GHSyVLWRV /RQJR 3UD]R ........................................................................... 25.405.290 29.055.916 EDQFDULRV LQYHVWLPHQWRV GH FXUWR SUD]R GHQRPLQDGRV HP UHDLV FRP DOWR tQGLFH GH OLTXLGH] QR PHUFDGR 7– Investimentos H YHQFLPHQWRV QmR VXSHULRUHV D GLDV RX SDUD RV TXDLV LQH[LVWDP PXOWDV RX TXDLVTXHU RXWUDV UHVWULo}HV MXQ GH] de resgate imediato. Custo Deprec. Valor Valor F $SOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH] ± 6mR GHPRQVWUDGDV SHOR YDORU DSOLFDGR DFUHVFLGR GRV UHQ'HVFULomR 'HSUHF &RUULJLGR $FXP /tTXLGR /tTXLGR GLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GR EDODQoR ,PyYHO ± 3LQKHLUR 0$ ................ 0% 60.000 60.000 60.000 d-) Títulos e valores mobiliários – 'H DFRUGR FRP R HVWDEHOHFLGR SHOD &LUFXODU %DFHQ Q GH ,PyYHO ± 5LR 9HUGH *2 .............. 0% 60.000 60.000 60.000 RV WLWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV LQWHJUDQWHV GD FDUWHLUD GHYHP VHU FODVVL¿FDGRV HP WUrV FDWHJR,PyYHO ± %HOR +RUL]RQWH0* ...... 0% 540.000 540.000 540.000 540.000 ULDV GLVWLQWDV FRQIRUPH D LQWHQomR GD $GPLQLVWUDGRUD TXDLV VHMDP ± ,PRELOL]DGR GH XVR Ɣ 7tWXORV SDUD QHJRFLDomR MXQ GH] Ɣ 7tWXORV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD H Custo Deprec. Valor Valor Ɣ 7tWXORV PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR 'HVFULomR 'HSUHF &RUULJLGR $FXP /tTXLGR /tTXLGR &RQIRUPH D LQWHQomR GD $GPLQLVWUDGRUD RV 7tWXORV H 9DORUHV 0RELOLiULRV GD HPSUHVD IRUDP FODVVL¿FDGRV Instalações ................................. 10% 18.723 (9.499) 9.224 10.793 como sendo para “negociação”. 0RYHLV H XWHQVtOLRV ................... 10% 292.014 (226.543) 65.471 41.601 2V WtWXORV SDUD QHJRFLDomR VmR DSUHVHQWDGRV QR DWLYR FLUFXODQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH GRV UHVSHFWLFRV YHQ6LVWHPD GH FRPXQLFDomR ........... 10% 65.896 (65.486) 410 641 FLPHQWRV &RPSUHHQGH RV WtWXORV DGTXLULGRV FRP R SURSyVLWR GH VHUHP DWLYD H IUHTXHQWHPHQWH QHJRFLDGRV Processamento de Dados ........... 20% 151.401 (92.478) 58.923 15.664 6mR DYDOLDGRV SHOR YDORU GH PHUFDGR VHQGR R UHVXOWDGR GD YDORUL]DomR RX GHVYDORUL]DomR FRPSXWDGR DR 9HtFXORV ..................................... 20% 9.150 (4.880) 4.270 6.100 UHVXOWDGR TOTAL 138.299 74.799 H 2XWURV $WLYRV H 5HDOL]iYHO D /RQJR 3UD]R ± 2V GHPDLV DWLYRV VmR DSUHVHQWDGRV DR YDORU GH FXVWR ± 2XWUDV REULJDo}HV GHGX]LQGR TXDQGR DSOLFiYHO SRU SURYLVmR SDUD DMXVWH GR YDORU GH UHDOL]DomR GH] GH] J ,PRELOL]DGR GH XVR ± 2V LPRELOL]DGR GH XVR H GHPRQVWUDGR SHOR FXVWR GH DTXLVLomR $V GHSUHFLDo}HV Fiscais e Previdenciárias VmR FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU VHQGR XWLOL]DGDV DV WD[DV DSUHVHQWDGDV QD 1RWD ([SOLFDWLYD Q IRPJ e CSLL ........................................................................................ 0 0 h-) Avaliação do valor recuperável de ativos ± &RQIRUPH &LUFXODU %DFHQ Q GH TXH Impostos retidos de terceiros ............................................................... 309.946 311.143 DSURYRX R SURQXQLFLDPHQWR WpFQLFR &3& Q RV DWLYRV QmR ¿QDQFHLURV HVWmR VXMHLWRV j DYDOLDomR GR &2),16 i UHFROKHU .............................................................................. 409.366 55.367 YDORU UHFXSHUiYHO HP SHUtRGRV DQXDLV RX HP PDLRU IUHTXrQFLD VH DV FRQGLo}HV RX FLUFXQVWkQFLDV LQGLFDUHP 3,6 i UHFROKHU ....................................................................................... 88.859 12.004 D SRVVLELOLGDGH GH SHUGD GH VHXV YDORUHV $ $GPLQLVWUDGRUD QmR WHYH QHQKXP DWLYR VXMHLWR D SHUGD SHOR VHX ,66 i UHFROKHU ....................................................................................... 879.968 668.518 YDORU UHFXSHUiYHO GXUDQWH HVWH SULPHLUR VHPHVWUH GH 3DUFHODPHQWR GR 3LV H &R¿QV ............................................................... 0 (25.530) L 3URYLVmR SDUD ULVFRV DWLYRV H SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV ± 2 UHFRQKHFLPHQWR D PHQVXUDomR H D GLYXOJD,166 i UHFROKHU .................................................................................... 72.927 65.140 omR GRV DWLYRV SURYLV}HV GH ULVFR H SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV H REULJDo}HV OHJDLV ¿VFDLV H SUHYLGHQFLDULDV )*76 i UHFROKHU ................................................................................... 16.186 14.869 VmR HIHWXDGRV GH DFRUGR FRP RV FULWpULRV GH¿QLGRV QD &LUFXODU %DFHQ Q GH 127$ IRRF s/ salários .................................................................................... 12.345 10.286 TXH DSURYRX R SURQXQFLDPHQWR WpFQLFR &3& Q VHQGR RV SULQFLSDLV FULWpULRV RV VHJXLQWHV Total ..................................................................................................... 1.789.597 1.111.796 Ɣ 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV QmR VmR UHFRQKHFLGRV QDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV H[FHWR TXDQGR GD H[LVWrQFLD Diversas: GH HYLGrQFLDV TXH SURSLFLHP D JDUDQWLD GH VXD UHDOL]DomR VREUH DV TXDLV QmR FDEHP PDLV UHFXUVRV 5HFXUVRV QmR SURFXUDGRV ± *UXSRV ................................................ 2.041.737 1.314.179 Ɣ 3URYLV}HV p GHWHUPLQDGD D SUREDELOLGDGH GH TXDLVTXHU MXOJDPHQWRV RX UHVXOWDGRV GHVIDYRUiYHLV GHVWDV 9DORUHV SHQGHQWHV GH UHFHELPHQWR ± FREUDQoD MXGLFLDO .................. 21.964.914 26.506.435 Do}HV DVVLP FRPR GR LQWHUYDOR SURYiYHO GH SHUGDV $ GHWHUPLQDomR GD SURYLVmR QHFHVViULD SDUD HVVDV FRQ3URYLVmR SDUD SDJDPHQWRV H HIHWXDU ..................................................... 270.673 244.633 WLQJrQFLDV p IHLWD DSyV DQDOLVH GH FDGD DomR (VWmR SURYLVLRQDGDV DV FRQWLQJrQFLDV SDUD DTXHODV Do}HV TXH 2XWUDV REULJDo}HV ................................................................................. 133.907 117.114 MXOJDPRV FRPR SURYiYHO D SRVVLELOLGDGH GH SHUGD $V SURYLV}HV UHTXHULGDV SDUD HVVDV Do}HV SRGHP VRIUHU &UpGLWRV FRP *UXSRV ........................................................................... 6.974.902 DOWHUDo}HV QR IXWXUR GHYLGR jV PXGDQoDV UHODFLRQDGDV DR DQGDPHQWR GH FDGD DomR Total ..................................................................................................... 31.386.133 28.182.361 Ɣ 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV RV SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV FODVVL¿FDGRV FRPR SHUGDV SRVVtYHLV SHORV DVVHVVRUHV &XUWR 3UD]R ........................................................................................ 2.194.177 1.473.543 MXUtGLFRV VmR GLYXOJDGDV HP QRWDV H[SOLFDWLYDV HQTXDQWR DTXHODV FODVVL¿FDGDV FRPR SHUGDV UHPRWDV QmR 27.820.614 /RQJR 3UD]R ........................................................................................ 30.981.553 VmR SDVVtYHLV GH SURYLVmR RX GLYXOJDomR 9DORUHV QmR UHWLUDGRV SRU FRQVRUFLDGRV GHVLVWHQWHV H H[FOXtGRV EHP FRPR DTXHOHV RULXQGRV GH IXQGR Ɣ 2V GHSyVLWRV MXGLFLDLV VmR PDQWLGRV HP FRQWD GH DWLYR VHP VHUHP GHGX]LGRV GDV SURYLV}HV SDUD SDVVLYRV GH UHVHUYD j GLVSRVLomR GH FRQVRUFLDGRV UHODWLYRV D JUXSRV HQFHUUDGRV HVWDQGR GHSRVLWDGRV HP )XQGRV FRQWLQJHQWHV HP DWHQGLPHQWR DV QRUPDV GR %DFHQ de Investimentos. j-) Imposto de renda e contribuição social ± $ SURYLVmR SDUD LPSRVWR GH UHQGD p FDOFXODGD SHOD DOLTXRWD 9DORU D UHFHEHU GH FRQVRUFLDGRV GH JUXSRV HQFHUUDGRV TXH LQWHUURPSHUDP R SDJDPHQWR GH VXDV GH DFUHVFLGD GR DGLFLRQDO GH VREUH R OXFUR WULEXWiYHO DFLPD GH 5 PHQVDLV 5 SDUD R PHQVDOLGDGHV H IRUDP DFLRQDGRV MXGLFLDOPHQWH 2V YDORUHV VmR UHJLVWUDGRV WD H[HUFtFLR $ FRQWULEXLomR VRFLDO p FDOFXODGD HOD DOLTXRWD GH 10 – Patrimônio líquido 3.2 - DOS GRUPOS DE CONSÓRCIO a-) Capital social 2V DWLYRV H SDVVLYRV FLUFXODQWHV HVWmR UHSUHVHQWDGRV SULQFLSDOPHQWH SHODV FRQWDV D VHJXLU TXH LQFOXHP (P GH GH]HPEUR GH R FDSLWDO VRFLDO p GH 5 5 HP GH] GLYLGLGR HP YDORUHV D YHQFHU DFLPD GH GLDV FRQIRUPH GHWHUPLQD R PRGHOR GH SXEOLFDomR GR %DQFR &HQWUDO GR HP GH] TXRWDV FRP YDORU QRPLQDO GH 5 Brasil – BACEN. ± /LPLWHV GH DODYDQFDJHP D $SOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV ± 6mR GHPRQVWUDGDV SHOR YDORU DSOLFDGR DFUHVFLGR GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV /HYDQGR VH HP FRQVLGHUDomR TXH R OLPLWH GH DODYDQFDJHP GDV DGPLQLVWUDGRUD GH FRQVyUFLR HVWDEHOHFLGR QD DWp D GDWD GR EDODQoR 2V UHQGLPHQWRV GDV DSOLFDo}HV VmR UDWHDGRV SHORV JUXSRV SURSRUFLRQDOPHQWH DRV &LUFXODU %DFHQ Q GH p GH VHLV YH]HV R YDORU GH VHX SDWULP{QLR OtTXLGR DMXVWDGR REWLGR VHXV VDOGRV GLiULRV DWUDYpV GRV VHJXLQWHV IDWRUHV b-) Bens Apreendidos ou retomados – Representam o valor dos bens apreendidos e retomados dos clienCONTA NOMENCLATURA VALORES tes inadimplentes. c-) Direitos com consorciados contemplados – &RQWHPSOD RV YDORUHV D UHFHEHU GRV FRQVRUFLDGRV UHIHUHQ(+) 09.0.0.0.0-7 Disponibilidades (4350) 31.876.271 WHV DV SDUFHODV YLQFHQGDV GR IXQGR FRPXP H IXQGR GH UHVHUYD $SOLFDomR 9LQFXODGD &RQWHPSODomR d-) Previsão mensal de recursos a receber de consorciados – 5HSUHVHQWD R YDORU GDV FRQWULEXLo}HV D UH 3DVVLYR &LUFXODQWH FHEHU GR IXQGR FRPXP H GR IXQGR GH UHVHUYD GRV FRQVRUFLDGRV DWLYRV QR PrV VXEVHTXHQWH DR GR EDODQoR 9DORUHV 3HQG 5HFHE &REU -XG H &RQWULEXLo}HV GHYLGDV DRV JUXSRV ± 'HPRQVWUD D SUHYLVmR GH UHFHELPHQWR GR IXQGR FRPXP H IXQGR (=) TOTAL 20.095.363 GH UHVHUYD DWp R WpUPLQR GRV JUXSRV FDOFXODGD GH DFRUGR FRP RV SUHoRV GRV UHVSHFWLYRV EHQV QD GDWD GR 'LYLVRU 8WLOL]DGR balanço. 3DWULP{QLR /tTXLGR ([LJLGR f-) Valor dos bens a contemplar – $SUHVHQWD R YDORU WRWDO GRV EHQV D FRQWHPSODU HP DVVHPEOpLDV IXWXUDV 3DWULP{QLR /tTXLGR &RQWiELO HP FDOFXODGR GH DFRUGR FRP RV SUHoRV GRV UHVSHFWLYRV EHQV QD GDWD GR EDODQoR $MXVWHV GD $XGLWRULD J 2EULJDo}HV FRP FRQVRUFLDGRV ± 5HSUHVHQWDP R IXQGR FRPXP UHFHELGR GRV FRQVRUFLDGRV QmR FRQ 3DWULP{QLR /tTXLGR $MXVWDGR WHPSODGRV SDUD DTXLVLomR GH EHQV R IXQGR GH UHVHUYD D WD[D GH DGPLQLVWUDomR H R VHJXUR UHFHELGRV GH DÉFICIT PATRIMONIAL (3) = (2) – (1) (2.058.064) FRQVRUFLDGRV GH JUXSRV HP IRUPDomR DFUHVFLGRV GH UHQGLPHQWRV ¿QDQFHLURV ± /LPLWHV GH LPRELOL]DomR h-) Valores a repassar – 6mR YDORUHV UHFHELGRV H DLQGD QmR UHSDVVDGRV D WHUFHLURV SHOR JUXSR UHODWLYRV D Mediante o limiWH GH LPRELOL]DomR GHWHUPLQDGR QR DUWLJR SDUDJUDIR LQFLVR , GD &LUFXODU %DFHQ Q WD[D GH DGPLQLVWUDomR SUrPLRV GH VHJXURV PXOWDV MXURV PRUDWyULRV H PXOWDV UHVFLVyULDV GH R $WLYR 3HUPDQHQWH GDV DGPLQLVWUDGRUDV GH FRQVyUFLR D SDUWLU GH QmR L 2EULJDo}HV SRU FRQWHPSODo}HV D HQWUHJDU ± 6mR FUpGLWRV D UHSDVVDU DRV FRQVRUFLDGRV SHODV FRQWHPSRGHUi XOWUDSDVVDU GR YDORU GR UHVSHFWLYR 3/$ FRPR GHPRQVWUDPRV D VHJXLU FRP EDVH QR EDODQoR SODo}HV QDV DVVHPEOpLDV DFUHVFLGRV GH UHQGLPHQWRV ¿QDQFHLURV GH M 2EULJDo}HV FRP D $GPLQLVWUDGRUD ± 5HSUHVHQWDP R YDORU GH HYHQWXDLV REULJDo}HV GR JUXSR GH FRQCONTA DESCRIÇÃO VALORES VyUFLR FRP D UHVSHFWLYD DGPLQLVWUDGRUD 3DWULP{QLR /LTXLGR $MXVWDGR k-) Recursos a devolver a consorciados – &RQWHPSOD RV UHFXUVRV FROHWDGRV D VHUHP GHYROYLGRV D FRQ100 % PLA (Limite) 1.291.163 VRUFLDGRV DWLYRV SHOD VREUD GH FDL[D SDJDPHQWRV D PDLRU GH SDUFHODV EHP FRPR RV YDORUHV DV SDJDU DRV ,PRELOL]DGR 62% FRQVRUFLDGRV GHVLVWHQWHV H H[FOXtGRV UHODWLYRV DV UHVSHFWLYDV FRQWULEXLo}HV GH IXQGR FRPXP H DR IXQGR LIMITE DE IMOBILIZAÇÃO 494.864 GH UHVHUYD GHGX]LGRV GDV PXOWDV DSOLFDGDV DPERV DWXDOL]DGRV SHOD YDULDomR GR SUHoR GR EHP QD GDWD 13 – Receitas de prestação de serviços e outras receitas do balanço. &RPSRVWD EDVLFDPHQWH SRU WD[D GH DGPLQLVWUDomR GH JUXSRV GH FRQVyUFLR O 5HFXUVRV GRV JUXSRV ± 6mR UHFXUVRV UHFHELGRV D WtWXOR GH IXQGR GH UHVHUYD RV UHQGLPHQWRV GH DSOLFD................................................................................................. GH] GH] o}HV ¿QDQFHLUDV DV PXOWDV RV MXURV PRUDWyULRV UHWLGRV QR JUXSR DV PXOWDV UHVFLVyULDV UHWLGDV H D DWXDOLReceitas de taxa de administração ......................................... 70.894.155 44.237.111 ]DomR GRV GLUHLWRV FRP FRQVRUFLDGRV FRQWHPSODGRV EHP FRPR D DWXDOL]DomR GDV REULJDo}HV GRV LWHQV GR 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV ................................................................ 55.035 0 SDVVLYR TXDQGR RFRUUHU YDULDomR GR SUHoR GR EHP 2XWUDV UHFHLWDV ........................................................................ 13.217 44.763 P ,QIRUPDo}HV FRPSOHPHQWDUHV VREUH RV JUXSRV HP DQGDPHQWR Total ....................................................................................... 70.962.407 44.281.874 Nº de Quantidade de Cotas Nº Participantes 14 – Despesas de pessoal ................................................................................................. GH] GH] 6HJ *UXSRV &RQWHPSODGDV &RQWHPSODGDV $WLYRV 4XLWDGRV %HQHItFLRV .......................................................................... 220.571 174.824 I 23 984 6.160 7.144 115 (QFDUJRV VREUH IROKD ......................................................... 461.765 402.761 II 2 47 1.213 1.260 00 Proventos(3) ........................................................................... 1.421.330 1.164.106 III 19 1.201 7.489 8.690 116 Total ....................................................................................... 2.103.666 1.741.690 IV 23 2.133 9.982 12.115 219 6mR EHQH¿FLRV GR WLSR YDOH DOLPHQWDomR DVVLVWrQFLD PpGLFD FHVWD EiVLFD H RXWURV SDJRV 103 687 790 4 VI 6 H[FOXVLYDPHQWH DRV FRODERUDGRUHV &/7 GD $GPLQLVWUDGRUD TOTAL 73 4.468 25.531 29.999 454 6mR FRQWULEXLo}HV DV SUHYLGHQFLDV VRFLDLV ,166 H DR IXQGR GH JDUDWLD GR WUDEDOKDGRU )*76 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - ACR – RA/SP 032/2019 Outros assuntos Aos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior Administradores da $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GR H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH DSUHVHQWDGDV SDUD ¿QV GH MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA FRPSDUDomR FRP R H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH FRQWLQKD DV UHVVDOYDV UHODWLYDV DRV PHVPRV %HOR +RUL]RQWH 0* DVVXQWRV WUDWDGRV QD VHomR ³%DVH SDUD RSLQLmR FRP UHVVDOYD´ GHVWD UHODW SRULR Opinião 2XWUDV LQIRUPDo}HV TXH DFRPSDQKDP DV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV H R 5HODWyULR GRV $XGLWRUHV Examinamos as demonstrações contábeis da MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSÓRA administração da MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA p UHVSRQViYHO CIOS LTDA TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR SDWULPRQLDO HP GH GH]HPEUR GH H DV UHVSHFWLYDV SRU HVVDV RXWUDV LQIRUPDo}HV TXH FRPSUHHQGHP R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV ÀX[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR 1RVVD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV QmR DEUDQJH R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H QmR H[SUHVVD¿QGR QDTXHOD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV TXH ID]HP SDUWH GDV UHIHULGDV GHPRV TXDOTXHU IRUPD GH FRQFOXVmR GH DXGLWRULD VREUH HVVH DVVXQWR monstrações. (P FRQH[mR FRP D DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV QRVVD UHVSRQVDELOLGDGH p GH D GH OHU R UHODWyULR (P QRVVD RSLQLmR H[FHWXDQGR RV HIHLWRV GRV DVVXQWRV FRPHQWDGRV QR SDUiJUDIR “Base para opinião GD DGPLQLVWUDomR H DR ID]r OR FRQVLGHUDU VH HVVH UHODWyULR HVWD GH IRUPD UHOHYDQWH LQFRQVLVWHQWH FRP DV com ressalva” DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV DFLPD UHIHULGDV UHSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV RX FRP QRVVR FRQKHFLPHQWR REWLGR QD DXGLWRULD RX GH RXWUD IRUPD DSDUHQWD HVWDU DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ¿QDQFHLUD GD MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE GLVWRUFLGR GH IRUPD UHOHYDQWH 6H FRP EDVH QR WUDEDOKR UHDOL]DGR FRQFOXLUPRV TXH Ki GLVWRUomR UHOHYDQWH QR CONSÓRCIOS LTDA HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV DV PXWDo}HV QR UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR VRPRV UHTXHULGRV D FRPXQLFDU HVVH IDWR 1mR WHPRV QDGD D UHODWDU D HVWH UHVSHLWR VHX SDWULP{QLR OtTXLGR H RV VHXV ÀX[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ¿QGR QDTXHOD GDWD GH DFRUGR FRP DV 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %DQFR &HQWUDO $ DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV do Brasil. FRQWiEHLV YLJHQWHV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDBase para opinião com ressalva VLO %DFHQ H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GDV i-) $SUHVHQWD YDORUHV EORTXHDGRV MXGLFLDOPHQWH QDV FRQWDV ¿QDQFHLUDV GRV JUXSRV GH FRQVyUFLR UHIHUHQWHV D GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR Do}HV GH FRQVRUFLDGRV GH JUXSRV HQFHUUDGRV UHJLVWUDGRV QD UXEULFD GH 'HYHGRUHV SRU 'HSyVLWR HP *DUDQ1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GH WLD QR PRQWDQWH GH 5 2V YDORUHV EORTXHDGRV H OHYDQWDGRV SHORV FRQVRUFLDGRV HPERUD VH a MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA FRQWLQXDU RSHUDQGR GLYXOJDQGR WUDWDQGR GH GpELWR DRV JUXSRV D $GPLQLVWUDGRUD YHP SURFHGHQGR GH IRUPD JUDGDWLYD DR VHX UHVVDUFLPHQWR TXDQGR DSOLFiYHO RV DVVXQWRV UHODFLRQDGRV FRP D VXD FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO FRP UHFXUVRV SUySULRV QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD FHVVDU VXDV RSHUDo}HV ii-) $ DGPLQLVWUDGRUD QmR PDQWpP SURYLVLRQDPHQWR GH FRQWLQJrQFLDV VREUH Do}HV SURFHVVRV PRYLGRV FRQWUD RX QmR WHQKD QHQKXPD DOWHUQDWLYD UHDOLVWD SDUD HYLWDU R HQFHUUDPHQWR GDV RSHUDo}HV HOD FXMD FRQ¿UPDomR GH VDOGRV MXQWR DRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV QmR VH FRQ¿UPDUDP R TXH LPSRVVLELOLWD D QHFHVOs responsáveis pela governança da MULTIMARCAS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS VLGDGH GH UHFRQKHFLPHQWR GH HYHQWXDO SURYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV LTDA VmR DTXHOHV FRP UHVSRQVDELOLGDGH SHOD VXSHUYLVmR GR SURFHVVR GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV (iii-) $SUHVHQWRX 'H¿FLrQFLD GH 3/$ HP UHODomR D FRPSDWLELOLGDGH FRP D DODYDQFDJHP XWLOL]DGD GD RUGHP GH contábeis. 5 HP GHVFXPSULPHQWR DR HVWDEHOHFLGR QR DUWLJR GD &LUFXODU %DFHQ GH H Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações contábeis &LUFXODU %DFHQ GH 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV WRPDGDV HP FRQMXQWR (iv-) $ $GPLQLVWUDGRUD WRPRX FLrQFLD GRV 2ItFLRV Q H ± 3( GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO HVWHMDP OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGDV SRU IUDXGH RX HUUR H HPLWLU UHODWyULR RFDVLmR HP TXH IRUDP FLHQWL¿FDGRV VREUH DV LUUHJXODULGDGHV DSXUDGDV QRV WUDEDOKRV GH LQVSHomR UHDOL]DGRV FRP D GDWD EDVH H DWXDOL]Do}HV DWp $ $GPLQLVWUDGRUD HP UHVSRVWD DRV UHIHULGRV RItFLRV GH DXGLWRULD FRQWHQGR QRVVD RSLQLmR SUHVWRX RV HVFODUHFLPHQWRV H RV SURFHGLPHQWRV DSOLFDGRV SDUD VXD UHJXODUL]DomR DFRPSDQKDGRV GRV GRFX6HJXUDQoD UD]RiYHO p XP DOWR QtYHO GH VHJXUDQoD PDV QmR XPD JDUDQWLD GH TXH D DXGLWRULD UHDOL]DGD GH PHQWRV GH VXSRUWH DFRUGR FRP DV QRUPDV GH DXGLWRULD YLJHQWHV QR %UDVLO VHPSUH GHWHFWDP DV HYHQWXDLV GLVWRUo}HV UHOHYDQWHV 1RVVD DXGLWRULD IRL FRQGX]LGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV GH DXGLWRULD YLJHQWHV QR %UDVLO 1RVVDV UHVSRQVDELOLH[LVWHQWHV $V GLVWRUo}HV SRGHP VHU GHFRUUHQWHV GH IUDXGH RX HUUR H VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR GDGHV HP FRQIRUPLGDGH FRP WDLV QRUPDV HVWmR GHVFULWDV QD VHomR D VHJXLU LQWLWXODGD ³5HVSRQVDELOLGDGHV GR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQÀXHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRDXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j MULTIMARCAS Q{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV &RPR SDUWH GD DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV GH DXGLWRULD YLJHQWHV QR %UDVLO H[HUFHPRV QR &yGLJR GH eWLFD 3UR¿VVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SUR¿VVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH MXOJDPHQWR SUR¿VVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SUR¿VVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV UHVSRQVDELOLGDGHV pWLFDV GH DFRUGR FRP HVVDV QRUPDV &RQVLGHUD ,GHQWL¿FDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV LQGHSHQGHQWHPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VX¿FLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVa opinião com ressalva. PHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR SODQHMDPRV H H[HFXWDPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD HP UHVSRVWD D WDLV
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 2º SEMESTRE EXERCICIO EXERCICIO DESCRIÇÃO 31/12/2018 31/12/2018 31/12/2017 RECEITA OPERACIONAL BRUTA ....................... 70.894.155 118.807.931 76.486.844 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS .................................... 70.894.155 118.807.931 76.486.844 ( - ) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA ................... (5.005.448) (8.234.827) (5.234.034) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ................... 65.888.707 110.573.104 71.252.810 ( - ) DESPESAS OPERACIONAIS ........................... (67.991.084) (110.014.964) (68.944.472) ADMINISTRATIVAS ................................................ (61.067.356) (102.821.279) (67.726.973) DEPRECIAÇÕES/AMORTIZAÇÕES ..................... (13.972) (58.625) (113.423) TRIBUTÁRIAS .......................................................... OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS ................ (6.909.756) (7.135.060) (1.104.076) LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS EFEITOS (2.102.377) 558.140 2.308.338 FINANCEIROS ............................................................ (-) EFEITOS FINANCEIROS LÍQUIDOS.............. (38.623) (123.240) (245.090) DESPESAS FINANCEIRAS .................................... (93.659) (186.461) (245.090) RECEITAS FINANCEIRAS ..................................... 55.036 63.221 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS ............... (863.597) 425.954 OUTROS RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS 2.994 (24.001) 95.829 LUCRO LÍQUIDO ANTES DA PROVISÃO P/ IR E CSLL................................................................ (2.138.006) (452.698) 2.585.031 PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA ............ (227.342) (523.004) (667.883) PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ..... (84.003) (194.761) (40.687) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ..................... (2.449.351) (1.170.463) 1.876.461 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA NA VARIAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES DE GRUPOS 2º SEMESTRE EXERCICIO EXERCICIO DESCRIÇÃO 31/12/2018 31/12/2018 31/12/2017 DISPONIBILIDADES INICIAIS NO INÍCIO DO PERÍODO .................................................................. 22.866.407 16.639.973 16.059.538 DEPÓSITOS BANCÁRIOS .............................................. 658.610 410.680 431.324 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO ................. 4.748.849 4.552.191 2.879.753 APLICAÇÕES FINANCEIRAS VINCULADAS A CONTEMPLAÇÕES ..................................................... 17.458.948 11.677.102 12.748.461 CHEQUES EM COBRANÇA........................................... RECURSOS COLETADOS............................................ 120.377.170 208.533.590 146.631.931 CONTRIBUIÇÕES P/ AQUISIÇÃO DE BENS .............. 38.043.297 66.745.262 47.697.131 TAXA DE ADMINISTRAÇÃO ........................................ 69.116.175 115.801.254 75.611.661 CONTRIBUIÇÕES AO FUNDO DE RESERVA............. 2.033.018 3.575.722 2.296.811 RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS... 131.841 590.097 940.320 MULTAS E JUROS MORATÓRIOS................................ 381.340 732.612 52.495 PRÊMIOS DE SEGUROS................................................. 5.253.523 9.080.453 5.701.801 REEMBOLSO DESP. REG. CONTRATO ....................... OUTROS ............................................................................ 5.417.976 12.008.190 13.831.712 RECURSOS UTILIZADOS ........................................... (111.367.306) (193.297.292) (146.051.496) AQUISIÇÃO DE BENS .................................................... (31.011.165) (56.072.578) (46.797.345) TAXA DE ADMINISTRAÇÃO ........................................ (67.438.047) (113.963.259) (75.573.121) MULTAS E JUROS MORATÓRIOS................................ (186.101) (362.718) (277.348) PRÊMIOS DE SEGUROS................................................. (4.949.610) (8.690.975) (5.539.468) DESPESAS DE REGISTRO DE CONTRATO................ DEVOLUÇÃO À CONSORCIADOS DESLIGADOS ... (1.981.822) (2.289.283) (5.083.267) CUSTAS JUDICIAIS......................................................... OUTROS ............................................................................ (5.800.561) (11.918.479) (12.780.947) DISPONIBILIDADES FINAIS ...................................... 31.876.271 31.876.271 16.639.973 DEPÓSITOS BANCÁRIOS .............................................. 819.505 819.505 410.680 APLICAÇÕES FINANCEIRAS ....................................... 8.065.042 8.065.042 4.552.191 APLICAÇÕES VINCULADAS CONTEMPLAÇÕES ... 22.991.724 22.991.724 11.677.102 CHEQUES EM COBRANÇA........................................... As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RECURSOS DE CONSÓRCIO 31/12/2018 31/12/2017 125.826.426 82.225.775 819.505 410.681 31.056.767 16.229.293 93.950.154 65.585.801 93.950.154 65.585.801 3.202.872.645 2.103.882.086 10.957.671 7.520.490 1.655.034.957 1.087.873.443 1.536.880.017 1.008.488.153 3.328.699.071 2.186.107.861 125.826.426 82.225.775 37.290.158 26.579.298 11.567.152 6.234.227 25.910.824 14.533.509 5.000 46.265.409 32.455.295 4.792.883 2.418.446 3.202.872.645 2.103.882.086 10.957.671 7.520.490 1.655.034.957 1.087.873.443 1.536.880.017 1.008.488.153 3.328.699.071 2.186.107.861
ATIVO CIRCULANTE ..................................................................... DISPONIBILIDADES......................................................................... APLICAÇÕES FINANCEIRAS ......................................................... OUTROS CRÉDITOS ......................................................................... DIREITOS JUNTO A CONSORCIADOS CONTEMPLADOS ......... COMPENSAÇÃO .............................................................................. PREVISÃO MENSAL DE RECURSOS A RECEBER ...................... CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS AO GRUPO ...................................... BENS OU SERVIÇOS A CONTEMPLAR ......................................... TOTAL GERAL DO ATIVO............................................................. PASSIVO CIRCULANTE ................................................................. OBRIGAÇÕES COM CONSORCIADOS .......................................... VALORES A REPASSAR ................................................................... OBRIGAÇÕES CONTEMPLAÇÕES A ENTREGAR....................... OBRIGAÇÕES COM A ADMINISTRADORA ................................. RECURSOS A DEVOLVER A CONSORCIADOS............................ RECURSOS DO GRUPO.................................................................... COMPENSAÇÃO .............................................................................. RECURSOS MENSAIS A RECEBER DE CONSORCIADOS ......... OBRIGAÇÕES DO GRUPO POR CONTRIBUIÇÕES ..................... BENS OU SERVIÇOS A CONTEMPLAR ......................................... TOTAL GERAL DO PASSIVO .......................................................
incidentes sobre os proventos. *DVWRV FRP D UHPXQHUDomR GRV FRODERUDGRUHV D WtWXOR GH VDOiULRV SUrPLRV GH SURGXomR JUDWL¿FDo}HV H RXWURV SURYHQWRV IUXWR GR WUDEDOKR SRU RUD UHDOL]DGRV 15 – Outras despesas administrativas GH] GH] Comissões(1) .......................................................................... 56.042.721 36.290.538 6HUYLoRV WpFQLFRV HVSHFLDOL]DGRV ............................................ 481.687 420.498 'HSUHFLDomR H DPRUWL]DomR .................................................... 13.972 54.874 'HVSHVDV WULEXWiULDV ............................................................... 5.316.793 2.960.507 'HVSHVDV ¿QDQFHLUDV .............................................................. 93.659 105.771 3URSDJDQGD SXEOLFLGDGHV H UHODo}HV S~EOLFDV ....................... 750.237 598.883 'HVSHVDV FRP *UXSRV GH &RQVyUFLR ...................................... 6.909.756 2XWUDV GHVSHVDV ................................................................. 1.699.268 1.715.185 71.308.093 42.146.256 5HIHUH VH DR SDJDPHQWR GH VHUYLoRV GH LQWHUPHGLDomR GH YHQGDV GH FRWDV GH FRQVyUFLR 5HIHUH VH VXEVWDQFLDOPHQWH D GHVSHVDV GH DOXJXpLV FRPXQLFDo}HV PDQXWHQomR H FRQVHUYDomR GH EHQV e despesas de viagens. ± &RPSRQHQWH RUJDQL]DFLRQDO GH DXGLWRULD $WHQGHQGR DR GLVSRVWR QD &LUFXODU %DFHQ Q GH D HVWUXWXUD GR &RPSRQHQWH 2UJDQL]DFLRQDO GH 2XYLGRULD IRL LPSOHPHQWDGR HVWDQGR GH DFRUGR FRP D QDWXUH]D H FRPSOH[LGDGH GRV SURGXWRV VHUYLoRV DWLYLGDGHV SURFHVVRV H VLVWHPDV GD $GPLQPLVWUDGRUD $ 5HVROXomR Q GH GR %DFHQ UHYRJRX D 5HVROXomR GH TXH HP VHX DUWLJR SDUDJUDIR LWHP , REULJDYD UHYLVmR GR UHODWyULR GH 2XYLGRULD SHOD DXGLWRULD H[WHUQD 17 – Manual de controles internos $ $GPLQLVWUDGRUD PDQWpP DWXDOL]DGR R PDQXDO GH FRQWUROHV LQWHUQRV RQGH HQFRQWUD VH UHJLVWUDGR D 2 SURFHVVR RSHUDFLRQDO GD $GPLQLVWUDGRUD H GRV *UXSRV GH &RQVyUFLR E 2 JHUHQFLDPHQWR GH ULVFRV H F 2 JHUHQFLDPHQWR GDV FRQWLQJrQFLDV ± $XWRUL]DomR SDUD FRQFOXVmR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV $ 'LUHWRULD GD $GPLQLVWUDGRUD DXWRUL]RX D FRQFOXVmR GDV SUHVHQWHV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV HP GH MDQHLUR GH ± &RQYHUJrQFLD GDV SUiWLFDV FRQWiEHLV (P DGHUrQFLD DR SURFHVVR GH FRQYHUJrQFLD FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH FRQWDELOLGDGH DOJXPDV QRUPDV H VXDV LQWHUSUHWDo}HV IRUDP HPLWLGDV SHOR &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV &3& DV TXDLV VHUmR DSOLFiYHLV DV ,QVWLWXLo}HV )LQDQFHLUDV VRPHQWH TXDQGR DSURYDGDV SHOR &01 ± &RQVHOKR 0RQHWiULR Nacional. 2V SURQXQFLDPHQWRV FRQWiEHLV Mi DSURYDGRV IRUDP 5HVROXomR Q ± 5HGXomR GR 9DORU 5HFXSHUiYHO GH $WLYRV &3& 5HVROXomR Q ± 'HPRQVWUDomR GR )OX[R GH &DL[D &3& 5HVROXomR Q ± 'LYXOJDomR VREUH 3DUWHV 5HODFLRQDGDV &3& 5HVROXomR Q ± 3URYLV}HV 3DVVLYRV &RQWLQJHQWHV H $WLYRV &RQWLJHQWHV &3& 5HVROXomR Q ± (YHQWR 6XEVHTXHQWH &3& 5HVROXomR Q ± 3DJDPHQWR EDVHDGR HP $o}HV &3& H 5HVROXomR Q ± 3ROLWLFDV &RQWiEHLV 0XGDQoD GH (VWLPDWLYD H 5HWL¿FDomR GH (UUR &3& $WXDOPHQWH QmR p SRVVtYHO HVWLPDU TXDQGR R %DFHQ LUi DSURYDU RV GHPDLV SURQXQFLDPHQWRV FRQWiEHLV GR &3& H QHP WDPSRXFR VH D XWLOL]DomR GRV PHVPRV VHUi GH PDQHLUD SURVSHFWLYD RX UHWURVSHFWLYD RX LQWURVSHFWLYD &RP LVVR DLQGD QmR p SRVVtYHO TXDQWL¿FDU RV LPSDFWRV FRQWiEHLV GD XWLOL]DomR GHVVHV SURQXQFLDPHQWRV QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV 20 – Gerenciamento de riscos D 5LVFR GH FUpGLWR $ DWLYLGDGH GH DGPLQLVWUDomR GH FRQVyUFLRV SRU VXD SUySULD QDWXUH]D SRVVXL UHGX]LGRV IDWRUHV GH ULVFRV ¿QDQFHLURV YLVWR TXH R SULQFLSDO ULVFR R GH FUpGLWR GH XP JUXSR GH FRQVyUFLR p DVVXPLGR SHOR JUXSR GH FRQVRUFLDGRV &RQWXGR D DGPLQLVWUDGRUD SRGH SRU TXHVW}HV FRPHUFLDLV DVVXPLU RV VDOGRV GRV JUXSRV TXH YHQKDP D VH HQFHUUDU GHYHGRUHV DVVXPLQGR RV FUpGLWRV MXQWRV DRV FRQVRUFLDGRV LQDGLPSOHQWHV $ HPSUHVD WHP FRPR SUiWLFD D FRQWHPSODomR GH WRGRV RV FRQVRUFLDRGRV DGLPSOHQWHV TXDQGR GR HQFHUUDPHQWR GRV JUXSRV GH FRQVyUFLR PHVPR TXH R JUXSR VH HQFHUUH GHYHGRU (VVD SUiWLFD H[S}HV D $ DGPLQLVWUDGRUD D XP ULVFR GH FUpGLWR FXMD JHVWmR p UHDOL]DGD FRUSRUDWLYDPHQWH H EXVFD PLQLPL]DU SRWHQFLDLV HIHLWRV DGYHUVRV QD HPSUHVD 2V SULQFLSDLV SURFHGLPHQWRV GH JHVWmR GR ULVFR GH FUpGLWR VmR DQiOLVH GH FUpGLWR GHWDOKDGD TXDQGR GR SDJDPHQWR GR EHP RX VHUYLoR DR FRQVRUFLDGR H D REWHQomR GH JDUDQWLDV DOLHQDomR GR EHP HQWUHJXH RX JDUDQWLD UHDO QR FDVR GH XP VHUYLoR E 5LVFR GH OLTXLGH] $ $GPLQLVWUDGRUD p FDSWDOL]DGD QmR SRVVXL UHFXUVRV WRPDGRV MXQWR D WHUFHLURV H WRGDV VXDV GLVSRQLELOLGDGHV VmR DSOLFDGDV HP 7tWXORV H 9DORUHV 0RELOLiULRV HP VXD PDLRULD GH OLTXLGH] LPHGLDWD HP LQVWLWXLo}HV ¿QDQFHLUDV FRQVLGHUDGDV SHOR PHUFDGR GH SULPHLUD OLQKD 6HQGR DVVLP R ULVFR GH OLTXLGH] GD $GPLQLVWUDGRUD p SUDWLFDPHQWH QXOR $GLFLRQDOPHQWH D $GPLQLVWUDGRUD SRVVXL OLPLWHV GH SDWULP{QLR OtTXLGR DMXVWDGR H OLPLWHV RSHUDFLRQDLV TXH HVWmR VHQGR REVHUYDGRV SHOD DGPLQLVWUDomR FRQIRUPH GLVSRVLo}HV GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO 21 – Expediente do Banco Central do Brasil 5HFHEHPRV RV H[SHGLHQWHV GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO 'HVXF ± *7125 2ItFLRV H ± 3( LQIRUPDQGR R UHVXOWDGR GD LQVSHomR GLUHWD UHDOL]DGD FRP EDVH GH H DWXDOL]Do}HV DWp GD GDWD EDVH VROLFLWDQGR SURYLGrQFLDV TXDQWR DRV DMXVWHV FRQVWDQWHV GD 6~PXOD GH 2FRUUrQFLDV HP DQH[R GHWHUPLQDQGR SUD]R GH WULQWD GLDV SDUD DSUHVHQWHomR GH PDQLIHVWDomR SRU HVFULWR DTXHOD 6XSHUYLVmR DFHUFD GDV SURYLGrQFLDV DGRWDGDV FRP YLVWDV DR VDQHDPHQWR GDV LUUHJXODULDGHV DSRQWDGDV 3RVWHULRUPHQWH HVWD DGPLQLVWUDomR DSUHVHQWRX MXQWR DR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO UHODWyULR GHWDOKDGR GDV Do}HV H SURYLGrQFLDV WRPDGDV H DJXDUGD GHVSDFKR DR VHX SOHLWR ± &REHUWXUD GH 6HJXURV 1mR $XGLWDGR $ $GPLQLVWUDGRUD WH SRU SROLWLFD FRQWUDWDU FREHUWXUD GH VHJXURV SDUD RV EHQV VXMHLWRV D ULVFRV SRU PRQWDQWHV FRQVLGHUDGRV SHOD DGPLQLXVWUDomR FRPR VX¿FLHQWHV SDUD FREULU HYHQWXDLV VLQLVWURV FRQVLGHUDQGR D QDWXUH]D da atividade. $ $GPLQLVWUDGRUD UHDOL]D R JHUHQFLDPHQWR GH ULVFRV FRP R REMHWLYR GH GHOLPLWDU SRWHQFLDLV ULVFRV H VLQLVWURV EXVFDQGR QR PHUFDGR FREHUWXUDV FRPSDWLYHLV FRP R VHX SRUWH H RSHUDo}HV VHQGR D FREHUWXUD GH VHJXURV FRQVLVWHQWHV FRP DV RXWUDV HPSUHVDV GH GLPHQV}HV VHPHOKDQWHV RSHUDQGR QR VHWRU 2 HVFRSR GRV WUDEDOKRV GH QRVVRV DXGLWRUHV QmR LQFOXL D HPLVVmR GH RSQLmR VREUH D VXL¿FLrQFLD GD FREHUWXUD GH VHJXURV D TXDO IR GHWHUPLQDGD SHOD DGPLQLVWUDomR GD 6RFLHGDGH TXH FRQVLGHUD VX¿FLHQWH SDUD FREULU HYHWXDLV VLQLVWURV 23 – Fatos subsequentes $ $GPLQLVWUDGRUD QmR DSUHVHQWD HYHQWRV UHOHYDQWHV VXEVHTXHQWHV DR IHFKDPHQWR GH GH GH]HPEUR GH 2018. FABIANO LOPES FERREIRA 6yFLR &RQWURODGRU MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA 6yFLR *HUHQWH FERNANDO LAMOUNIER FERREIRA - 6yFLR *HUHQWH PEDRO RIOS FERREIRA VyFLR VALDIR LOPES DOS SANTOS 6yFLR *HUHQWH 7& &5& 0* ULVFRV EHP FRPR REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VX¿FLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR GHWHFomR GH GLVWRUomR UHOHYDQWH UHVXOWDQWH GH IUDXGH p PDLRU GR TXH R SURYHQLHQWH GH HUUR Mi TXH D IUDXGH SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVL¿FDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV 2EWHUPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D DXGLWRULD SDUD SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD DSURSULDGRV QDV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D H¿FiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD FRRSHUDWLYD $YDOLDUPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GH XVR SHOD DGPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H FRP EDVH QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH HP UHODomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQL¿FDWLYD HP UHODomR D FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD HPSUHVD 6H FRQFOXLUPRV TXH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH GHYHPRV FKDPDU DWHQomR HP QRVVR UHODWyULR GH DXGLWRULD SDUD DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGL¿FDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUDP LQDGHTXDGDV 1RVVDV FRQFOXV}HV IXQGDPHQWDGDV QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV DWp D GDWD GH QRVVR UHODWyULR $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH PDQHLUD FRPSDWtYHO FRP R REMHWR GH DSUHVHQWDomR DGHTXDGD &RPXQLFDPR QRV FRP RV UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD H UHVSHLWR HQWUH RXWURV DVSHFWRV GR DOFDQFH SODQHMDGR GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQL¿FDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GH¿FLrQFLDV VLJQL¿FDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWL¿FDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV )RUQHFHPRV WDPEpP DRV UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD GHFODUDomR GH TXH FXPSULPRV FRP DV H[LJrQFLDV pWLFDV UHOHYDQWHV LQFOXLQGR RV UHTXLVLWRV DSOLFiYHLV GH LQGHSHQGrQFLD H FRPXQLFDPRV WRGRV RV HYHQWXDLV UHODFLRQDPHQWRV RX DVVXQWRV TXH SRGHULDP DIHWDU FRQVLGHUDYHOPHQWH QRVVD LQGHSHQGrQFLD LQFOXLQGR TXDQGR DSOLFiYHO DV UHVSHFWLYDV VDOYDJXDUGDV 'RV DVVXQWRV TXH IRUDP REMHWR GH FRPXQLFDomR FRP RV UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD GHWHUPLQDPRV DTXHOHV TXH IRUDP FRQVLGHUDGRV FRPR PDLV VLJQL¿FDWLYRV QD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GR H[HUFtFLR FRUUHQWH H TXH GHVVD PDQHLUD FRQVWLWXHP RV SULQFLSDLV DVVXQWRV GH DXGLWRULD 'HVFUHYHPRV HVVHV DVVXQWRV HP QRVVR UHODWyULR GH DXGLWRULD D PHQRV TXH OHL RX UHJXODPHQWR WHQKD SURLELGR GLYXOJDomR S~EOLFD GR DVVXQWR RX TXDQGR HP FLUFXQVWkQFLDV H[WUHPDPHQWH UDUDV GHWHUPLQDPRV TXH R DVVXQWR QmR GHYH VHU FRPXQLFDGR HP QRVVR UHODWyULR SRUTXH DV FRQVHTXrQFLDV DGYHUVDV GH WDO FRPXQLFDomR SRGHP GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO VXSHUDU RV EHQHItFLRV GD FRPXQLFDomR SDUD R LQWHUHVVH S~EOLFR Sorocaba (SP), 15 de março de 2019. ACR AUDITORIA E CONTABILIDADE S/S LTDA CRC2SP035035/O-0 ELIZEU DE AZEVEDO - Contador CRC1SP076962/O-9 Auditor Independente-CVM-AD n° 1980 / CNAI n° 179 ANTONIO CARLOS RUBINATO JÉSSICA C.MORENO G. RUBINATO Contador CRC1SP111745/O-5 Contadora – CRC1SP297849/O-9 5HJLVWUR ,%5$&21 Q $XGLWRUD $VVLVWHQWH
Rio - O Brasil tinha, em 2017, 4.458.678 empresas, com 38,4 milhões de pessoas ocupadas, sendo 31,9 milhões na condição de assalariadas e 6,5 milhões de sócios ou proprietários. É o que mostram dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Demografia das Empresas e Empreendedorismo 2017. Segundo o estudo, a taxa de sobrevivência das companhias, ou seja, que permaneceram abertas após pelo menos um ano, ficou em 84,8%. O levantamento considera somente as entidades empresariais, excluindo todos os órgãos públicos, empresas públicas, entidades sem fins lucrativos, Microempreendedor Individual (MEI) e Organização Social (OS). Segundo a técnica da Coordenação de Cadastro e Classificações do IBGE Denise Guichard Freire, os dados apontam para um menor dinamismo no mercado. “Nos últimos anos, se observa que as empresas têm entrado cada vez menos no mercado, isso reflete, sim, um menor dinamismo, mas também tem saído muita empresa, então com isso tem aumentado a taxa de sobrevivência dentro das companhias ativas”, disse. Saldo negativo - A taxa de entrada no mercado ficou em 15,2% e a de saída em 15,7%, gerando um saldo negativo de 22,9 mil empresas, o que representa um decréscimo de 0,5% no número de empresas em atividade no País. Denise ressalta que o movimento não é uniforme no País todo. “Em 2016, por exemplo, você tinha uma taxa de entrada inferior à de saída em todo o País, em todas as regiões. Mas, em 2017 a gente observa que, nas regiões Centro-Oeste e Norte, você já tem unidades da federação em que o movimento de entrada é superior ao de saída. No Nordeste já está empatando. Então, a gente observa que a economia ainda estava um pouco fraca em 2017, mas já estava começando a recuperar um pouco o fôlego”, argumenta. Enquanto o Sul e o Sudeste registraram as maiores taxas de sobrevivência - 86,6% e 85% -, as maiores taxas de entrada e saída foram nas regiões Norte (19% e 18,8%), Centro-Oeste (17,2% e 16,4%) e no Nordeste (16,9% para ambas). Permanência - Menos da metade das empresas abertas no Brasil na última década sobreviveram por mais de cinco anos. A pesquisa começou a ser feita em 2008 e, desde então, o melhor ano em termos de nascimento de empresa que se mantiveram por mais de cinco anos foi 2008, com 47,8% das companhias abertas naquele ano permanecendo por mais tempo. Os dados mais recentes disponíveis para a avaliação de cinco anos, referentes a 2012, mostram que, das empresas abertas naquele ano, 39,8% sobreviveram ao quinto ano no mercado. O pior ano para abertura de empreendimentos foi 2010, com taxa de sobrevivência no médio prazo de 39%. Para o curto prazo, 2013 foi o pior ano para o nascimento de empresas, com 71,9% de sobrevivência após um ano. (ABr)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2019
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ECONOMIA ENERGIA
REUTERS LEONARDO BENASSATTO
LeilĂŁo deve contratar novos projetos Operaçþes terĂŁo inĂcio em 2025 SĂŁo Paulo - Um leilĂŁo do governo brasileiro hoje para contratar novos projetos de geração de energia com entrada em operação em 2025 deverĂĄ ter disputa por protagonismo principalmente entre usinas eĂłlicas e solares e projetos de termelĂŠtricas a gĂĄs, disseram especialistas Ă Reuters. A concorrĂŞncia pelos contratos de longo prazo oferecidos aos vencedores da licitação deverĂĄ ser acirrada, uma vez que o ritmo lento de recuperação da economia do PaĂs sinaliza baixa demanda de contratação pelas distribuidoras, ao mesmo tempo em que diversas grandes empresas buscam expandir seus negĂłcios locais no setor de energia. AlĂŠm de elĂŠtricas multinacionais, como a italiana Enel, a espanhola Neoenergia e a chinesa State Grid, entre outras, jĂĄ tradicionais nos leilĂľes, hĂĄ expectativa de que grandes petroleiras como BP e Total tambĂŠm tentem viabilizar projetos de geração, seja a gĂĄs ou mesmo com fontes renovĂĄveis. A consultoria Thymos Energia estimou que o chamado leilĂŁo A-6 deve movimentar entre 500 e 600 megawatts mĂŠdios em energia, um pouco abaixo atĂŠ do certame dessa modalidade de 2018, que envolveu 835 megawatts mĂŠdios, por incertezas econĂ´micas. “Vamos ter uma competição intensa, e isso jĂĄ ĂŠ praticamente de praxe nos Ăşltimos anos. É um leilĂŁo
relativamente mĂłdicoâ€?, disse o consultor sĂŞnior de negĂłcios da Safira Energia, JosuĂŠ Ferreira. Em 2014 e 2015, por exemplo, as licitaçþes A-6 movimentaram 2,7 gigawatts e 1,15 gigawatts mĂŠdios, respectivamente. Ferreira projetou que a demanda neste ano poderia chegar a atĂŠ 800 megawatts mĂŠdios, dos quais entre 300 megawatts e 400 megawatts poderiam ser preenchidos por tĂŠrmicas a gĂĄs. “O gĂĄs natural ĂŠ uma realidade. Tanto do ponto de vista da competitividade quanto por ser um elemento para o qual o prĂłprio planejamento do governo tem dado uma atenção especialâ€?, afirmou, em referĂŞncia a Novo Mercado de GĂĄs, iniciativa do governo Bolsonaro para reduzir custos do insumo. A estatal Empresa de Pesquisa EnergĂŠtica (EPE) habilitou 71,4 gigawatts em projetos para a concorrĂŞncia, dos quais 21,6 gigawatts em tĂŠrmicas a gĂĄs. JĂĄ as eĂłlicas somaram 22,5 gigawatts, enquanto usinas solares dominaram o cadastramento, com 24,75 gigawatts. O consultor AndrĂŠ Felber, da EPowerBay, tambĂŠm vĂŞ uma contratação dividida principalmente entre as chamadas novas renovĂĄveis e o gĂĄs natural, com projetos esparsos de outras tecnologias presentes na disputa, como hidrelĂŠtricas e biomassa. Entre as solares e eĂłlicas, ele vĂŞ favoritismo de
MEBR CONSTRUÇÕES, CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ 13.450.997/0001-23 - NIRE 3130011060-5 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 26 DE SETEMBRO DE 2019 Data, hora e local: Aos 26 de setembro de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede da MEBR CONSTRUÇÕES, CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES S/A. (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Santa Catarina, 894, sala 3, Bairro Lourdes, CEP: 30.170-084, Belo Horizonte/MG. Presença: Presentes os acionistas que representam a totalidade do capital social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispĂľe o Art. 124, 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76 e o Art. 12, parĂĄgrafo Ăşnico, do Estatuto Social. Mesa: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira que indicou o Sr. Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias SimĂľes para secretariar os trabalhos. Ordem do dia: I) Eleger e receber a posse do Sr. Rui Alexandre Dias Caetano como Diretor da Companhia, em respeito Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, realizada em 28 de junho de 2019 e registrada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o n° 7377317, protocolo 192879804. (II) Consolidar o quadro de Diretoria da Companhia atĂŠ 22 de abril de 2022. Leitura de documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas nesta Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, uma que vez que sĂŁo de inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes deliberaram: (I) Eleger e receber a posse do Sr. Rui Alexandre Dias Caetano (“Rui Caetanoâ€?) como Diretor da Companhia, em respeito Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 28 de junho de 2019 e registrada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o n° 7377317, protocolo 192879804, jĂĄ que foram apresentados pelo Sr. Rui Caetano os seus nĂşmeros de CPF (706.229.106-69) e de Registro Nacional MigratĂłrio (RNM NÂş F173306E). O Diretor eleito exercerĂĄ mandato atĂŠ 22 de abril de 2022, podendo ser reeleito, nos termos do Estatuto Social. O Presidente e SecretĂĄrio da Mesa se comprometeram a incluir como anexos do registro da presente ata os documentos apresentados pelo Sr. Rui Caetano, bem como, o seu Termo de Posse assinado (documento que inclui D GHFODUDomR GH GHVLPSHGLPHQWR SDUD D SUiWLFD GDV DWLYLGDGHV HPSUHVDULDLV H DXVrQFLD GH FRQĂ€LWR GH LQWHUHVVHV QD forma da Lei nÂş 6.404/76). (I) Consolidar, nos termos do Estatuto Social da Companhia, a diretoria atĂŠ 22 de abril de 2022: Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira, portuguĂŞs, casado, engenheiro civil, portador do Registro Nacional de Estrangeiro n° V965395-N, inscrito no CPF sob o n° 021.727.086-74, domiciliado na Rua SĂŁo Paulo, n° 1.755, apartamento n° 801, Bairro Lourdes, CEP 30.170-132, Belo Horizonte/MG – Diretor Presidente; Rui Alexandre Dias Caetano, portuguĂŞs, casado, gestor, portador do Registro Nacional MigratĂłrio n° F173306E, inscrito no CPF sob o n° 706.299.106-69, domiciliado na Rua Santa Catarina, n° 866, apartamento n° 1.402, Bairro Lourdes, CEP 30.170-084, Belo Horizonte/MG – Diretor; Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias SimĂľes, portuguĂŞs, engenheiro, divorciado, portador do Registro Nacional de Estrangeiro G140852-C, inscrito no CPF sob n° 700.743.866-03, domiciliado na Rua Gonçalves Dias, n° 2.142, apartamento n° 1.602, Bairro Lourdes, CEP 30.140-092, Belo Horizonte/MG – Diretor. Encerramento e assinatura dos presentes: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida aos acionistas e demais presentes, foi aprovada e assinada pela unanimidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 26 de setembro de 2019. Mesa: Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira – Presidente da Mesa; Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias SimĂľes – SecretĂĄrio da Mesa. Acionistas: (i) Mota-Engil Latin America B.V. (por seus procuradores Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira e Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias SimĂľes); (ii) Mota-Engil Latam Peru S.A (por seus procuradores Manuel AntĂłnio 0HQGHV 7HL[HLUD H 5XL 3HGUR 3LQKHLUR GH $OPHLGD 'LDV 6LP}HV &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD RULJLQDO lavrada no Livro de Atas de Assembleias Gerais da Companhia. Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira - Presidente da Mesa; Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias SimĂľes - SecretĂĄrio da Mesa. JUCEMG: &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL S/A CNPJ 17.164.435/0001-74 - NIRE 3130004066-6 ATA DE REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 26 DE SETEMBRO DE 2019 Data, hora e local: Aos 26 de setembro de 2019, Ă s 09:00 horas, na sede da Empresa Construtora Brasil S/A (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Santa Catarina, n° 894, setor 01, Bairro Lourdes, CEP 30.170-084, Belo Horizonte/MG. Presença: Presente todos os membros titulares e em exercĂcio do Conselho de Administração da Companhia. Presentes na sede da Companhia: JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho; Eduardo Costa SimĂľes; Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira e Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha. Presentes por videoconferĂŞncia: Carlos AntĂłnio Vasconcelos Mota dos Santos e JoĂŁo Pedro dos Santos Dinis Parreira. Convocação: Dispensada a convocação em razĂŁo da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração. Mesa: Assumiu a PresidĂŞncia dos trabalhos o Conselheiro Sr. Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha, que convidou o Sr. Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira para SecretĂĄrio da Mesa. Ordem do dia: (I) Eleger e receber a posse do Sr. Rui Alexandre Dias Caetano como Diretor Financeiro da Companhia, em respeito Ă ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 28 de junho de 2019 e registrada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o n° 7390745, protocolo 193079488. (II) Consolidar o quadro de Diretoria da Companhia atĂŠ 02 de abril de 2020. Leitura de documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas, uma que vez que sĂŁo de inteiro conhecimento dos presentes. Deliberaçþes: Instalada a ReuniĂŁo do Conselho de Administração, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os membros, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes, deliberaram: (I) Eleger e receber a posse do Sr. Rui Alexandre Dias Caetano (“Rui Caetanoâ€?) como Diretor Financeiro da Companhia, em respeito Ă ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 28 de junho de 2019 e registrada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o n° 7390745, protocolo 193079488, jĂĄ que foram apresentados pelo Sr. Rui Caetano os seus nĂşmeros de CPF (706.229.106-69) e de Registro Nacional MigratĂłrio (RNM NÂş F173306E). O Diretor Financeiro eleito exercerĂĄ mandato atĂŠ 02 de abril de 2020, podendo ser reeleito, nos termos do Estatuto Social. O Presidente e SecretĂĄrio da Mesa se comprometeram a incluir como anexos do registro da presente ata os documentos apresentados pelo Sr. Rui Caetano, bem como, o seu Termo de Posse assinado (documento que inclui a declaração de GHVLPSHGLPHQWR SDUD D SUiWLFD GDV DWLYLGDGHV HPSUHVDULDLV H DXVrQFLD GH FRQĂ€LWR GH LQWHUHVVHV QD IRUPD GD /HL Qž 6.404/76). Consolidar, nos termos do Estatuto Social da Companhia, a diretoria atĂŠ 02 de abril de 2020: Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira de Identidade n° M-149.933, inscrito no CPF sob o n° 103.744.346-20, domiciliado na Rua Felipe dos Santos, n° 385, apartamento n° 201, Bairro Lourdes, CEP 30.180-160, Belo Horizonte/MG – Diretor Presidente; Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira, portuguĂŞs, casado, engenheiro civil, portador do Registro Nacional de Estrangeiro n° V965395-N, inscrito no CPF sob o n° 021.727.086-74, domiciliado na Rua SĂŁo Paulo, n° 1.755, apartamento n° 801, Bairro Lourdes, CEP 30.170-132, Belo Horizonte/MG – Diretor Vice-Presidente e Diretor Comercial; Gilberto Tavares dos Santos, brasileiro, divorciado, engenheiro civil, portador da Carteira de Identidade n° M-2.512.108, inscrito no CPF sob o n° 731.606.526-53, domiciliado na Rua dos AimorĂŠs, n° 2.595, apartamento n° 1.101, Bairro Santo Agostinho, CEP 30.140-076, Belo Horizonte/MG – Diretor TĂŠcnico; Rui Alexandre Dias Caetano, portuguĂŞs, casado, gestor, portador do Registro Nacional MigratĂłrio n° F173306E, inscrito no CPF sob o n° 706.299.106-69, domiciliado na Rua Santa Catarina, n° 866, apartamento n° 1.402, Bairro Lourdes, CEP 30.170-084, Belo Horizonte/MG – Diretor Financeiro; e Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias SimĂľes, portuguĂŞs, engenheiro, divorciado, portador do Registro Nacional de Estrangeiro G140852-C, inscrito no CPF sob n° 700.743.866-03, domiciliado na Rua Gonçalves Dias, n° 2.142, apartamento n° 1.602, Bairro Lourdes, CEP 30.140-092, Belo Horizonte/MG – Diretor Operacional. Publicacaçþes e arquivamentO: Foi aprovada a publicação desta ata nos jornais de publicação da Companhia e seu arquivamento perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, na forma sumĂĄria, conforme faculdade prevista pelo Art. 130, § 1°, da Lei n° 6.404/76. Encerramento e assinaturas: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente da Mesa deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida, foi aprovada pela unanimidade. Belo Horizonte/MG, 26 de setembro de 2019. MESA: Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha – Presidente da Mesa; Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira – SecretĂĄrio da Mesa. CONSELHEIROS: (i) Carlos AntĂłnio Vasconcelos Mota dos Santos – Presidente do Conselho de Administração – Por videoconferĂŞncia; (ii) JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho – Vice-Presidente do Conselho de Administração – Assinado no Livro; (iii) Eduardo Costa SimĂľes – Conselheiro – Assinado no Livro; (iv) JoĂŁo Pedro dos Santos Dinis Parreira – Conselheiro – Por videoconferĂŞncia; (v) Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira – Conselheiro – Assinado no Livro e (vi) Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha Âą &RQVHOKHLUR Âą $VVLQDGR QR /LYUR &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD QR /LYUR GH $WDV GH 5HXQLmR GR Conselho de Administração da Companhia. Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha - Presidente da Mesa;_ Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira – SecretĂĄrio. JUCEMG: &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
Energia renovĂĄvel e gĂĄs devem disputar protagonismo em leilĂŁo que o governo brasileiro promove hoje
investidores que jĂĄ possuem grandes projetos em implementação, fruto de leilĂľes anteriores ou de negociaçþes no mercado livre de eletricidade, em que grandes consumidores podem negociar contratos diretamente com geradores e comercializadoras. Como a disputa por preços deve ser acirrada, essas empresas ganham vantagem porque o estĂĄgio avançado dos projetos reduz custos de construção e permite antecipaçþes agressivas da conclusĂŁo das usinas, o que gera faturamento extra com a venda da produção adicional no mercado livre. “Tem projetos (eĂłlicos e solares) que podem antecipar em quatro anos, ĂŠ viĂĄvelâ€?, afirmou. EstratĂŠgias - A forte concorrĂŞncia tem derrubado os preços finais da energia nos leilĂľes promovidos pelo governo no Brasil, o que leva cada vez mais empresas a buscar negociar ao menos parte da produção de seus projetos no mercado livre de
energia, uma tendĂŞncia que irĂĄ continuar nessa licitação, segundo os especialistas. Mas uma mudança nas regras para eĂłlicas e solares no A-6 em relação Ă s licitaçþes anteriores deverĂĄ segurar os desĂĄgios e pode impedir novos recordes, como os registrados pelas solares no leilĂŁo A-4 em junho, quando a fonte alcançou seus menores preços jĂĄ registrados no PaĂs. Agora, essas usinas deverĂŁo entregar energia Ă s distribuidoras, compradoras na licitação, seguindo o padrĂŁo de consumo sazonal dos clientes das elĂŠtricas, e nĂŁo de acordo com o perfil de geração das fontes. “A nova realocação de risco deve influenciar no desĂĄgio, que nĂŁo serĂĄ tĂŁo grandeâ€?, disse em nota a Thymos Energia, destacando que ainda assim os preços deverĂŁo ser bastante competitivos. “Acredito que os preços vĂŁo ser maiores que no A-4, mas tambĂŠm nĂŁo vai ser nada absurdoâ€?, disse Felber, da EPowerBay, que vĂŞ um
impacto maior da nova regra sobre empreendimentos eĂłlicos. Participantes - Entre as empresas que jĂĄ admitiram publicamente interesse em disputar o leilĂŁo A-6 com tĂŠrmicas a gĂĄs estĂŁo a brasileira Eneva e a francesa Engie, alĂŠm da GNA, uma associação entre a petroleira britânica BP, a alemĂŁ Siemens e a brasileira Prumo LogĂstica. Nas renovĂĄveis, a norueguesa Statkraft e a francesa Voltalia comentaram recentemente ter apetite pelo certame, enquanto analistas veem possĂvel participação tambĂŠm das europeias Enel e Neoenergia, da canadense Canadian Solar, que tem sido bastante ativa no PaĂs, e da State Grid, por meio da CPFL RenovĂĄveis, entre outras. JĂĄ a estatal paranaense Copel aprovou participação no leilĂŁo com o chamado Complexo EĂłlico JandaĂra, segundo ata de reuniĂŁo de conselho divulgada na vĂŠspera. (Reuters)
State Grid nĂŁo descarta novos aportes
Rio - A elĂŠtrica chinesa State Grid continuarĂĄ a avaliar oportunidades de expansĂŁo no Brasil, onde o grupo jĂĄ investiu US$ 12,4 bilhĂľes desde 2010, o que representa cerca de 60% dos aportes da companhia fora da China no perĂodo, disse ontem o pre-
sidente da State Grid Brazil Holding, Chang Zhongjiao. O executivo afirmou que a empresa buscarĂĄ negĂłcios tanto em leilĂľes do governo como um certame de concessĂľes para linhas de transmissĂŁo em dezembro, do qual a companhia pretende
Edital de Convocação de AssemblÊia Geral Ordinåria de Constituição, da Soma Cooperativa de Trabalho em Tecnologia da Informação A Comissão para Constituição da Soma Cooperativa de Trabalho em Tecnologia da Informação, Convoca, todos os interessados para a realização da Assembleia Geral Ordinåria, no dia 31 de Outubro de 2019, às 09:00hs em primeira convocação, e às 09:30hs em segunda com qualquer número de presentes. A Assembleia Geral Ordinåria de Constituição ocorrerå na Rua Guarajajaras, nº 40 Sala 202 Complemento 37, Centro , Belo Horizonte – MG – CEP 30180-910, a fim de serem deliberados e discutidos a seguinte ordem do dia: 1 – Deliberação sobre a constituição da Soma Cooperativa de Trabalho em Tecnologia da Informação; 2 – Aprovação do Estatuto Social da sociedade cooperativa de trabalho em tecnologia da informação ; 3 – Eleição e posse da 1ª Diretoria; 4 – Constituição de Sucursal na Cidade de São Paulo, 5 - Assuntos de interesse geral. Comissão de Constituição da Soma Cooperativa de Trabalho em Tecnologia da Informação. São Paulo, 17 de outubro de 2019. Comissão de Constituição, Representante da Comissão, Andreia Marta dos Santos - CPF 321.528.048-56.
20ÂŞ VARA CĂ?VEL - BELO HORIZONTE-MG - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE 30 DIAS O DR. RENATO LUIZ FARACO, Juiz de Direito da 20ÂŞ Vara CĂvel da Comarca de Belo Horizonte, em exercĂcio do cargo e na forma da lei, FAZ SABER a todos os interessados e, especialmente, os rĂŠus ROGÉRIO ALVES DE FARIA-ME, CNPJ nÂş 11.076.281/000182, ROGÉRIO ALVES DE FARIA, CPF n° 030.091.326-54, que contra si foi proposta por JĂšLIO CESAR ALVES LOPES, CPF n° 199.883.896-04 e MARIA TRINDADE DOS SANTOS, CPF n° 455.128.096-87 AĂ‡ĂƒO DE COBRANÇA COM PEDIDO DE TUTELA PROVISĂ“RIA, interposta pelo rito de PROCEDIMENTO COMUM, autuada e registrada sob o nÂş 5052757-15.2016.8.13.0024, alegando a autora, resumidamente, trata-se de ação ordinĂĄria proposta por JĂşlio CĂŠsar Alves Lopes e Maria Trindade dos Santos em face de RogĂŠrio Alves de Faria - ME, RogĂŠrio Alves de Faria e Zilda Alves GH )DULD HP TXH YLVDP RV DXWRUHV DR ÂżQDO YHU GHFODUDGR UHVFLQGLGR R FRQWUDWR ÂżUPDGR HQWUH DV SDUWHV R UHFHELPHQWR GRV alugueres advindos do negĂłcio jurĂdico celebrado, as perdas e danos sofridos em virtude do inadimplemento contratual e indenização pelos danos morais sofridos. A tĂtulo de tutela provisĂłria, pugnam os autores pela imposição aos rĂŠus pelo lançamento de impedimentos judiciais nos prontuĂĄrios dos veĂculos placas HUO0042 e GPW4727, um Honda Fit e um Chevrolet Chevette, respectivamente, bem como pesquisa junto Ă Receita Federal do Brasil das declaraçþes de imposto de renda pessoa jurĂdica e fĂsica objetivando a localização de bens para serem objeto de restrição judicial visando, assim, garantir os pagamentos devidos aos autores ao tĂŠrmino da presente ação. Assim, pugnam os autores pela determinação de expedição de ordem judicial para lançamento de restrição em bens existentes em nome do devedor constante junto ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais, bem como aqueles encontrados em suas declaraçþes de imposto de renda apresentado Ă Receita Federal do Brasil. Para evidenciar a probabilidade de seu direito, os autores trazem aos autos diversos GRFXPHQWRV HQWUH RV TXDLV EROHWLP GH RFRUUrQFLD HODERUDGR SHUDQWH D 3ROtFLD &LYLO GH 0LQDV *HUDLV QRWLÂżFDo}HV GH WUkQVLWR H[SHGLGD SHOR 0XQLFtSLR GH &RQWDJHP 0* H PDLO &HUWLÂżFDGR GH 5HJLVWUR GH 9HtFXORV FRQWUDWRV GH ORFDomR GH YHtFXORV ÂżUPDGR HQWUH DV SDUWHV HQWUH RXWURV (P GHFLVmR IRL LQGHIHULGR R SHGLGR GH WXWHOD GH XUJrQFLD IRUPXODGR ( FRPR os rĂŠus supramencionados encontram-se em local incerto e nĂŁo sabido, expediu-se o presente edital que serĂĄ publicado H DÂż[DGR QD IRUPD GD OHL SHOR TXDO ÂżFDP RV PHVPRV FLWDGRV SDUD WRGRV RV WHUPRV GD DomR SURSRVWD H SDUD TXHUHQGR contestarem a ação, no prazo de 15 (quinze) dias, ciente de que, “Se nĂŁo contestar a ação, serĂĄ considerado revel e presumirse-ĂŁo verdadeiras as alegaçþes de fato formuladas pelo autorâ€? (artigo 344 do NCPC). Belo Horizonte, 04 de outubro de 2019. AndrĂŠia Cruz de Camargos, EscrivĂŁ em substituição da 20ÂŞ Vara CĂvel a subscrevi. (a) Dr. Renato Luiz Faraco, Juiz de Direito. AndrĂŠia Cruz de Camargos, EscrivĂŁ em Substituição 20ÂŞ Vara CĂvel
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participar, quanto por meio de eventuais aquisiçþes. Executivos da State Grid tambĂŠm nĂŁo descartaram interesse em participar de alguma maneira da privatização da Eletrobras, que o governo brasileiro pretende efetivar por meio de uma capitalização que deve reduzir a UniĂŁo a uma posição minoritĂĄria da companhia. “Sobre Eletrobras nĂŁo existem informaçþes (detalhadas), mas se estiver em conformidade com nosso plano de expansĂŁo, por que nĂŁo?Âť, disse Zhongjiao. “Continuo dizendo que nĂŁo existe um modelo ideal e Ăşnico que aceitarĂamos. Precisamos de mais detalhes para começar a pensarâ€?, acrescentou. (Reuters)
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CIAL IMOBILIĂ RIA LTDA â&#x20AC;&#x201C; CNPJ nÂş09.276.282/0001-29 â&#x20AC;&#x201C; NIRE31208785944 â&#x20AC;&#x201C; EDITAL DE CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O â&#x20AC;&#x201C; Ficam os sĂłcios da Cial ImobiliĂĄria Ltda, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 09.276.282/0001-29 (â&#x20AC;&#x153;Sociedadeâ&#x20AC;?),devidamente convocados para comparecer Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 28 de outubro de 2019, Ă s 10:00hs, na sede da Sociedade, localizada na Rua Turim, nÂş 99 â&#x20AC;&#x201C; sala 304, bairro Santa LĂşcia, na FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 FRP D Ă&#x20AC;QDOLGDGH GH GHOLEHUDU D UHVSHLWR GD VHJXLQWH RUGHP GR GLD D $SURYDU R 3URWRFROR -XVWLĂ&#x20AC;FDomR GD FLVmR SDUFLDO EHP FRPR R /DXGR GH $YDOLDomR GH GHWHUPLQDomR GR YDORU GR $FHUYR /tTXLGR &RQWiELO GDWDGRV GH SDUD FLVmR SDUFLDO H LQFRUSRUDomR GH EHQV SDWULPRQLDLV QD <RGD 6HUYLoRV /WGD ² 0( E $SURYDU D FHVVmR H WUDQVIHUrQFLD GD ~QLFD TXH 9LYLDQH GD &XQKD %HUWR SRVVXL QD VRFLHGDGH SDUD 6mR -RDTXLP +ROGLQJ H (PSUHHQGLPHQWRV /WGD H F DSURYDU D FHOHEUDomR GD Â? DOWHUDomR FRQWUDWXDO GD 6RFLHGDGH SDUD LPSOHPHQWDU D PRGLĂ&#x20AC;FDomR QR &DSLWDO H QD &OiXVXOD 4XDUWD FRPD UHVSHFWLYD FRQVROLGDomR GR &RQWUDWR 6RFLDO 7RGRV RV GRFXPHQWRV UHODWLYRV j RUGHP GR GLD HQFRQWUDP VH j GLVSRVLomR GRV VyFLRV QD VHGH GD 6RFLHGDGH 6HEDVWLmR $IRQVR GH )LJXHLUHGR 6DQWRV ² 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR
Justiça aceita recuperação da Renova SĂŁo Paulo - A elĂŠtrica Renova Energia teve deferido pela 2ÂŞ Vara de FalĂŞncias e Recuperaçþes Judiciais da Comarca do Estado de SĂŁo Paulo seu pedido de recuperação judicial, que listou R$ 3,1 bilhĂľes em dĂvidas, das quais quase R$ 1 bilhĂŁo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES). A Renova disse em fato relevante na noite de quarta-feira (16) que a Justiça ainda nomeou a KPMG Corporate Finance, representada por Osana Mendonça, para atuar como administradora judicial, e determinou a suspensĂŁo de execuçþes contra empresas do grupo por 180 dias. A companhia deverĂĄ prestar contas atĂŠ o dia 30 de cada mĂŞs enquanto perdurar o processo de recuperação, sob pena de afastamento dos controladores e substituição dos administradores das empresas do grupo. Ainda foi determinada a expedição de edital com prazo de 15 dias para apresentação de habilitaçþes ou divergĂŞncias de crĂŠditos no âmbito da recuperação judicial. A Renova Energia opera pequenas hidrelĂŠtricas e tem um complexo eĂłlico com obras paralisadas na Bahia, o parque Alto SertĂŁo III, mas as subsidiĂĄrias que operam as usinas hĂdricas nĂŁo entraram no pedido de recuperação. A empresa tem como controladores a estatal mineira Cemig e o fundo CGI, dos fundadores da Renova, Ricardo Lopes Delneri e Renato do Amaral. (Reuters)
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ECONOMIA TRABALHO
SIDERURGIA
Geração de empregos cai em MG
Produção de aço bruto no Brasil acumula Dados do Caged apontam que foram criados 3.841 postos em setembro, queda de 26,13% retração de 7,3% AMANDA PEROBELLI - REUTERS
JULIANA SIQUEIRA
O saldo de empregos em Minas Gerais teve uma redução de 26,13% em setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2018. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, e revelam que o último mês teve saldo de 3.841 vagas, contra 5.200 no mesmo intervalo de tempo do ano passado. No total, 150.393 contratações e 146.552 demissões foram realizadas em setembro deste ano. Em 2018, os números registrados foram 140.141 e 134.941, respectivamente. O saldo do acumulado do ano também apresenta decréscimo quando se compara setembro de 2019 com o mesmo período de 2018. Enquanto, no ano passado, os números mostram um total de 114.629 vagas, eles caem para 111.469 neste ano, uma redução de 2,7%. O maior destaque de setembro deste ano no Estado ficou por conta do setor de serviços, que apresentou saldo de 7.315 vagas. O número é inferior, porém, ao registrado nesse segmento no mesmo período de 2018, quando o saldo foi de 9.897 vagas, uma retração de 26%. Dentro do setor de serviços, o que mais se sobressaiu em setembro deste ano foi o subsetor que engloba comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos, com saldo de 3.062 vagas. No acumulado do ano, 2019 apresenta crescimento no setor de serviços em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram registradas 54.858 vagas contra 52.831, um aumento de 3,8%. Comércio - Um dos dados que chamam bastante a atenção no mês de setembro deste ano em relação ao mesmo intervalo de tempo de 2018 diz respeito ao comércio. No ano passado, o saldo no setor era de 2.659 vagas no período. Neste ano, de 347, uma retração de 86,9%, com saldo negativo do comércio atacadista, de 133 vagas. Tanto no acumulado deste ano quanto no do ano passado, o saldo do comércio é negativo, de 7.632 vagas e 5.357 vagas, respectivamente. Saldo negativo - O mês de setembro de 2019 teve saldo negativo no setor de agropecuária, de 8.502 vagas. No entanto, no mesmo período de 2018, o saldo negativo era ainda maior, de 13.432 vagas. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, porém, o saldo da agropecuária é positivo, de 11.204 vagas. No ano passado, esse número era ainda maior, de 19.095 vagas, representando um decréscimo de 41,3%. Mineração – O setor de mineração, mesmo após o rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), apresenta incremento no acumulado do ano em comparação com o mesmo período de 2018.
Saldo em Minas ficou positivo em 111.469 vagas entre janeiro e setembro, de acordo com dados do Caged
O saldo é de 2.888 contra 1.061, representando um crescimento de 172,1%. No entanto, quando a análise é feita tendo como base setembro deste ano com igual mês de 2018, houve decréscimo no saldo do setor, que passou de 145 vagas para 109, uma redução de 24,8%. Outros setores - No acumulado do ano, a construção civil teve alta de 3,9%. O saldo foi
de 25.955 vagas em 2018 contra 26.972 neste ano. No entanto, o crescimento não se verifica quando a comparação é entre setembro deste ano com igual período do ano passado. O saldo de 2018 era de 3.572 enquanto o deste ano é de 2.445 vagas, uma redução de 31,5%. Houve redução também no saldo de vagas da indústria de transformação, que passou de 2.195 para 2.054, uma retração
de 6,4%. No acumulado do ano, no entanto, houve incremento de 14,7%, passando de 19.071 vagas para 21.893. A administração pública, por sua vez, foi o setor que gerou o menor saldo de vagas em setembro deste ano, de 8. Em 2018, eram 62, o que significa uma redução de 87%. No acumulado do ano, foram 675 vagas em 2019 contra 687 em 2018, uma diminuição de 1,7%.
Desempenho foi positivo na média nacional Brasília - Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, o maior nível para o mês em seis anos e o sexto mês seguido de crescimento. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 157.213 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível foi em setembro de 2013, quando as admissões superaram as dispensas em 211.068. A criação de empregos totaliza 761.776 de janeiro a setembro, 6% a mais que no mesmo período do ano passado. Setores - Na divisão por ramos de atividade, sete dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 64.533 postos, seguido pela indústria de transformação (42.179 postos). Em terceiro lugar, vem o comércio (26.918 postos). O nível de emprego aumentou na construção civil (18.331 postos); na agropecuária (4.463 postos), no extrativismo mineral (745 postos) e na administração pública (492 postos). O único setor que demitiu mais do que contratou foram os serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e
saneamento, com o fechamento de 448 postos. Tradicionalmente, a geração de emprego é alta em setembro, por causa da produção da indústria para o natal e do aquecimento do comércio e dos serviços para as festas de fim de ano. Na agropecuária, o início da safra de cana-de-açúcar é a principal responsável pela geração de empregos, principalmente no Nordeste. Regiões - Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Nordeste liderou a abertura de vagas, com 57.035 postos, seguido pelo Sudeste (56.833 vagas) e pelo Sul (23.870 vagas). O Centro-Oeste criou 10.073 postos, e o Norte abriu 9.352 vagas formais no mês passado. Na divisão por estados, todas as 27 unidades da Federação geraram empregos no mês passado. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 36.156 postos), em Pernambuco (17.630), em Alagoas (16.529) e no Rio de Janeiro (13.957). Pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro comentou que se trata do melhor resultado para o mês em seis anos. “Estamos mudando o Brasil para melhor”, afirmou. Rais - O Ministério da Economia também divulgou os números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2018. O ano passado fechou com 46,63 milhões de vínculos, 349,52 mil a mais do que em 2017, o que
corresponde a um aumento de 0,8% nos postos com carteira assinada no país. No ano passado, foram abertos na iniciativa privada 371.392 postos de trabalho com carteira assinada, 1,02% a mais do que em 2017. Houve crescimento em quatro das cinco regiões do país, com liderança para o Nordeste, onde a oferta de vagas subiu 1,21%. A segunda maior alta foi registrada no Sul (1,1%), seguido pelo Norte (0,96%) e pelo Sudeste (0,67%). Apenas no Centro-Oeste, houve fechamento de postos de trabalho, com queda de 0,52%. Das 27 unidades da federação, 19 fecharam com desempenho positivo no emprego formal – principalmente Maranhão, Mato Grosso, Amapá, Santa Catarina e Amazonas. O aumento no emprego foi maior na faixa de trabalhadores de 40 a 49 anos, com a abertura de 258 mil vagas. Em segundo lugar, vieram os empregados de mais de 50 anos (153 mil vagas), seguido pela faixa de 30 a 39 anos (83 mil vagas). A diferença entre homens e mulheres diminuiu levemente, com o emprego feminino subindo de 40% em 2017 para 40,1% dos postos de trabalho em 2018. Em relação à escolaridade, o maior crescimento foi registrado entre os trabalhadores com ensino superior completo (458 mil vagas), seguido pelos que têm o ensino médio (373 mil) e o superior incompleto (69 mil). Nos demais níveis de educação, houve fechamento de vagas. (ABr)
A produção brasileira de aço bruto foi de 24,6 milhões de toneladas nos primeiros nove meses de 2019, o que representa uma queda de 7,3% frente ao mesmo período do ano anterior. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Aço Brasil (Aço Brasil). A produção de laminados no mesmo período foi de 17,3 milhões de toneladas, queda de 3,2% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2018. A produção de semiacabados para vendas totalizou 6,5 milhões de toneladas de janeiro a setembro de 2019, uma retração de 10,9% na mesma base de comparação. As vendas internas foram de 14,0 milhões de toneladas de janeiro a setembro de 2019, o que representa uma retração de 2% quando comparada com o apurado em igual período do ano anterior. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 15,6 milhões de toneladas no acumulado até setembro de 2019. Este resultado representa uma queda de 2,8% frente ao registrado no mesmo período de 2018. As importações alcançaram 1,9 milhão de toneladas no acumulado até setembro de 2019, uma queda de 3% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 1,9 bilhão e recuaram 6,1% no mesmo período de comparação. As exportações atingiram 9,5 milhões de toneladas, ou US$ 5,6 bilhões, de janeiro a setembro de 2019. Esses valores representam, respectivamente, retração de 0,4% e 7,9% na comparação com o mesmo período de 2018. Em agosto do ano passado houve alteração na metodologia de apuração dos dados de exportação divulgados pelo Mdic, o que trouxe inconsistências nos números do segundo semestre do ano. Desta forma, as variações das exportações do acumulado de janeiro a setembro de 2019, quando comparadas com o mesmo período de 2018, devem ser analisadas com atenção. Mensal - Em setembro de 2019 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,4 milhões de toneladas, uma redução de 22,0% frente ao apurado no mesmo mês de 2018. Já a produção de laminados foi de 1,9 milhão de toneladas, 8,4% inferior do que a registrada em setembro de 2018. A produção de semiacabados para vendas foi de 670 mil toneladas, uma redução de 13,0% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2018[1]. As vendas internas recuaram 5,9% frente a setembro de 2018 e atingiram 1,6 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 1,8 milhão de toneladas, 6,4% inferior ao apurado no mesmo período de 2018. As exportações de setembro foram de 869 mil toneladas, ou US$ 478 milhões, o que resultou em queda de 17,6% e 32,1%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2018. As importações de setembro de 2019 foram de 184 mil toneladas e US$ 210 milhões, uma redução de 18,2% em quantum e 9,1% em valor na comparação com o registrado em setembro de 2018. (Da Redação)
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POLÍTICA PSL
Disputa por liderança amplia a crise Deputado Delegado Waldir (GO) fala, em áudio vazado, que vai “implodir” Bolsonaro Brasília - Em meio ao racha do PSL, o deputado Delegado Waldir (GO), líder do partido na Câmara, foi gravado dizendo que vai implodir o governo de Jair Bolsonaro (PSL). “Vou fazer o seguinte, eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele, eu tenho a gravação. Não tem conversa, eu implodo o presidente, cabô, cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo, cara. Eu votei nessa p.., eu andei no sol 246 cidades, no sol gritando o nome desse vagabundo”, disse o deputado. A reportagem teve acesso ao áudio, revelado pelo site R7. A conversa foi gravada no gabinete do deputado na quarta-feira (16). O presidente Bolsonaro sofreu duas importantes derrotas ontem, em meio à crise deflagrada entre ele e o presidente nacional do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE). A primeira derrota foi a permanência do Delegado Waldir (GO) como líder do PSL na Câmara. Um dia antes, com a ajuda de Bolsonaro, aliados do Palácio do Planalto tentaram destituir Waldir do cargo e substituí-lo pelo deputado Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente Bolsonaro. Antes de confirmar a permanência de Waldir, a Secretaria Geral da Mesa da Câmara dos Deputados conferiu as assinaturas das três listas protocoladas na noite de quarta-feira (16), duas delas apresentadas pela ala bolsonarista do PSL. Segundo deputados, o presidente atuou pessoalmente para influir no processo. Em outro capítulo da guerra aberta no PSL, Bivar destituiu Eduardo e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente, dos comandos da legenda em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente. Outra aliada de Bolsonaro, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) também foi removida da presidência do PSL do Distrito Federal. Nas redes sociais, Fabio Wanjgarten, secretário especial de Comunicação Social da Presidência, publicou um tuíte, sem mencionar a crise do PSL, destacando a “força popular” de Bolsonaro.
“Não é exagero falar que muitos só estão onde estão por causa do presidente. Jamais teriam saído da irrelevância sem a força popular dele. Dizer que nunca foram ajudados é negar a própria origem. Lealdade e gratidão podem ser esquecidas quando convém, mas não pelo povo”, escreveu. O esquema de candidaturas-laranja do PSL, caso revelado pelo jornal Folha de S.Paulo em uma série de publicações desde o início do ano, deu início a atual crise na legenda e tem sido um dos elementos de desgaste entre o grupo de Bivar e o de Bolsonaro, que ameaça deixar o partido. O escândalo dos laranjas já derrubou o ministro Gustavo Bebianno, provocou o indiciamento e a denúncia do ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) e levou a uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal a endereços ligados a Bivar em Pernambuco. Na semana passada, diante disso, Bolsonaro requereu a Bivar a realização de uma auditoria externa nas contas da legenda. A ideia tem sido a de usar eventuais irregularidades nos documentos como justa causa para uma desfiliação de deputados da sigla, o que evitaria perda de mandato. O episódio, no entanto, criou uma disputa interna na sigla, com a ameaça inclusive de expulsões. A aliados Bolsonaro tem dito que só oficializará a saída do PSL caso consiga viabilizar a migração segura de cerca de 20 deputados do PSL (de uma bancada de 53) a outra sigla. Nos bastidores, esses parlamentares já aceitam abrir mão do fundo partidário do PSL em troca de uma desfiliação sem a perda do mandato. A previsão é de que o PSL receba R$ 110 milhões de recursos públicos em 2019, a maior fatia entre todas as legendas. A lei permite, em algumas situações, que o parlamentar mude de partido sem risco de perder o mandato - entre elas mudança substancial e desvio reiterado do programa partidário e grave discriminação política pessoal. Guerra de listas - Na noite de quarta, a ala bolsonaris-
ADRIANO MACHADO - REUTERS
Desgaste entre Jair Bolsonaro e o presidente do PSL de deu em meio às denúncias de candidturas-laranja
ta entregou uma lista com 27 assinaturas para tirar o deputado Delegado Waldir do comando da bancada. Pouco depois, a ala bivarista apresentou sua própria lista, com 31 deputados. Os aliados do presidente apresentaram outra lista, com 27 nomes. Segundo a Secretaria Geral, das 27 assinaturas da
primeira lista, 26 conferiram. Na lista dos apoiadores de Waldir, dos 31 nomes, 29 foram confirmados. E da terceira, dos 27 nomes, 24 conferiram - a assinatura é comparada com o cartão de assinatura do deputado. A Secretaria Geral reportou a análise ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que a chance-
lou. Pelas regras, a última lista apresentada valeria. Mas, como não alcançou um nome a mais da metade dos parlamentares do partido, foi desconsiderada. Ficou valendo, então, a protocolada pelos apoiadores do Delegado Waldir, a única também com apoio de mais da metade dos deputados peselistas. (Folhapress)
Presidente retalia Joice Hasselmann Brasília - O presidente Jair Bolsonaro decidiu ontem tirar a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) da liderança do governo no Congresso Nacional após o envolvimento da parlamentar na polêmica disputa sobre a liderança do PSL na Câmara, e irá substituí-la pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO). A mudança ocorre depois de Joice ter assinado tanto uma lista para manter o deputado Delegado Waldir (GO) como líder do partido na Câmara como outra para derrubá-lo e substituí-lo por Eduardo Bolsonaro (SP), que é filho do presidente. “Sendo uma prerrogativa do presidente da República escolher seus líderes para representar o governo no Poder Legislativo, será encaminhada mensagem ao
CÃMARA
Congresso Nacional informando a substituição da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO) na função de líder do governo naquela Casa Legislativa”, disse o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, à Reuters. De acordo com uma fonte do Palácio do Planalto, coube ao ministro da Secretaria de Governo, Luís Fernando Ramos, telefonar para a deputada e comunicá-la de que não era mais a líder do governo no Congresso. Joice estava se mantendo afastada da disputa direta entre as duas alas do partido, apesar de, na semana passada, ter criticado os colegas que fizeram uma nota em apoio a Bolsonaro. Segundo ela, uma lista com apenas 22 nomes dava a en-
tender que Bolsonaro teria apoio de menos da metade da bancada. Na quarta-feira, quando as duas alas iniciaram uma disputa para tentar destituir Waldir da liderança do partido, Joice inicialmente assinou a lista a favor dele, mas em seguida também assinou a lista em favor de Eduardo - de quem é desafeto desde a campanha. Uma segunda lista a favor de Eduardo, feita depois da apresentada por Waldir, porém, não tinha o nome da deputada, o que foi visto como uma traição pelo Planalto. A deputada até o momento não comentou sua destituição da liderança. Após as idas e vindas, a Secretaria Geral da Mesa da Câmara comunicou ontem que Waldir segue como líder do PSL na Casa. (Reuters)
Governistas tentam mudar líder Brasília - O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), informou ontem, em coletiva de imprensa, que o governo continua a buscar assinaturas de deputados para trocar a liderança do PSL. Ele apelou a deputados que estavam indecisos e assinaram ao mesmo tempo listas que apoiavam o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o atual líder, deputado Delegado Waldir (PSL-GO). “Em função do diálogo e da cobrança dos eleitores nas redes sociais, existe a possibilidade de que esses deputados migrem para este lado. É simplesmente uma reavaliação política. As listas estão aqui na liderança do governo”, disse Vitor Hugo. Três deputados assinaram as três listas na disputa pela liderança do PSL: Coronel Chrisóstomo (PSL-RO), Daniel Silveira (PSL-RJ) e Professor Joziel (PSL-RJ). As duas listas apresentadas ontem em apoio ao deputado Eduardo Bolsonaro tiveram 27 assinaturas cada, mas apenas 24 a 26 foram confirmadas pela Secretaria Geral da Mesa. Já a lista de apoio ao Delegado Waldir tinha 31 assinaturas, sendo 29 confirmadas pela SGM. Vitor Hugo lamentou as supostas críticas de Delegado Waldir ao presidente Jair Bolsonaro, divulgadas em áudio nas mídias sociais. “É uma atitude infeliz. Estamos buscando a estabilidade”, declarou. O líder do governo lembrou que o PSL tinha apenas um deputado eleito na legislatura passada. “O presidente foi eleito com 57 milhões de votos. Todos nós fomos eleitos apoiando as ideias do presidente, que tiveram grande eco na população brasileira. É muito incoerente agora ver vários deputados se voltando contra o presidente em um momento extremamente difícil”, afirmou. (Agência Câmara) LUIS MACEDO - AGÊNCIA CÂMARA
Maia diz que não há ordem prioritária entre os projetos enviados pelo governo Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que não há ordem prioritária entre os projetos de reforma administrativa, tributária e de regulamentação da regra de ouro, com limitação do crescimento das despesas obrigatórias. A afirmação foi feita após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, no Ministério da Economia, em Brasília. “Discutimos só a pauta econômica, os projetos que o governo está organizando para serem encaminhados ao Congresso Nacional nas próximas semanas. Não tem ordem. Todas [as reformas]
são relevantes. Uma engrenagem se encaixa na outra”, disse. Segundo ele, Câmara e Senado devem trabalhar para a “reestruturação do Estado brasileiro”. “Vamos trabalhar pela comissão mista da reforma tributária, vamos organizar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos gatilhos dos gastos públicos da regra de ouro e administrativa para que cada uma comece em uma Casa. Além da PEC, tem projetos de lei que podem começar em cada casa”, disse. Maia disse que a reforma tributária é necessária para eliminar distorções. “O setor produtivo é parte
do sistema, mas precisa entender que há uma distorção muito grande, onde alguns setores não pagam imposto no Brasil e outros pagam demais. Todos esses setores foram muito patrióticos na reforma da Previdência porque não foram atingidos. Então, agora, é normal que um sistema tributário novo, com a simplificação do sistema, se transfira carga tributária. Quem não paga Maia se reuniu ontem com o presidente do Senado e o ministro da Economia, Paulo Guedes passa a pagar e quem paga muito vai pagar, de forma bém participou da reunião, Segundo ele, na reunião segunda-feira. “Na quartaequilibrada, menos”, disse. disse que a expectativa é que foi feita uma apresentação -feira, após a votação da a reforma da Previdência sobre a agenda do governo Previdência, o governo vai Reforma da Previdência - O seja votada na próxima terça- pós-reforma da Previdên- apresentar a sua agenda, que senador Fernando Bezerra -feira (22). “Temos ambiente cia, mas os detalhes ainda passa pela regra de outro, Coelho (MDB-PE), líder do de amplo apoio no Senado serão discutidos com os reforma administrativa”, governo no Senado, que tam- Federal”, disse. parlamentares na próxima disse. (ABr)
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AGRONEGÓCIO MICHELLE VALVERDE
GARANTIA-SAFRA
Programa paga R$ 442,4 milhões a agricultores no País Produtores do Norte de Minas estão entre beneficiados Mais de 520 mil agricultores receberam o pagamento do Garantia-Safra no ciclo 2017-2018, totalizando um saldo de R$ 442,4 milhões de recursos pagos. O pagamento dos benefícios iniciou em dezembro de 2018 e terminará este mês. O balanço foi divulgado ontem pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O programa teve 903.452 agricultores familiares credenciados de 1.215 municípios em dez estados. Deste total, 520.492 agricultores foram beneficiados com o Garantia-Safra em 558 municípios de 9 estados do Nordeste e também o Norte de Minas Gerais. O resultado mostra que quase metade dos municípios apresentou perdas de produção de pelo menos 50% devido à seca, conforme a metodologia de verificação de perdas do Garantia-Safra, o que assegurou a 57,6% dos agricultores que aderiram ao programa o direito a receber o benefício. O diretor do Departamento de Gestão de Riscos, Pedro Loyola, explica que o mês de outubro representou o
fechamento das análises de todos os municípios que tiveram perdas por estiagem na safra 2017/2018. “Esse recurso é muito importante para a segurança alimentar de milhares de famílias e contribui também para a economia dessas regiões, uma vez que o recurso é utilizado na compra de alimentos nesses municípios”, complementa. O Garantia-Safra tem como objetivo assegurar a segurança alimentar de agricultores familiares que residam em regiões sistematicamente sujeitas à perda de safra, por razão de estiagem ou enchente. Têm direito a receber o benefício os agricultores com renda mensal de até 1 salário mínimo e meio, quando tiverem perdas de produção em seus municípios igual ou superior a 50%. O Garantia-Safra prevê o repasse de R$ 850,00 divididos em cinco parcelas de R$ 170,00. O benefício Garantia-Safra é disponibilizado obedecendo ao calendário de pagamento dos benefícios sociais. Beneficiados em outubro - Em outubro, 28.172 famílias de 28 municípios da Bahia, Pernambuco e Piauí
receberão R$ 26,7 milhões, referentes ao pagamento do programa Garantia-Safra para cobrir perdas com a seca. A portaria nº 4.876, que determina o pagamento, foi publicada ontem no Diário Oficial da União. (Com inGarantia-Safra visa a garantir a segurança alimentar de agricultores que tiveram perdas de safra formações do Mapa)
BOLETIM PROHORT
Cebola consolida queda entre hortaliças Indispensável na culinária brasileira, a cebola consolidou o movimento de preços baixos no mercado atacadista. A notícia dá um alívio para os apreciadores da hortaliça, que amargavam altas consecutivas desde novembro do ano passado. A pesquisa foi feita nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do País e divulgada ontem no Boletim Prohort da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Apesar de estarem mais baixos, os valores ainda estão longe das cotações do produto no mesmo período em 2017 e 2018. A comparação mostra que hoje a cebola está com mais
de 100% de alta em relação aos anos anteriores. O estudo do Prohort traz como referência os números do mercado atacadista no mês de setembro e analisa ainda outros produtos, como alface, batata, cenoura e o tomate. Este último continua sendo o favorito nas listas de compras, devido às contínuas baixas de preço. O motivo ainda é a temperatura elevada, que apressa o amadurecimento do fruto e força os agricultores a colocarem rapidamente sua produção no mercado. Assim conseguem reduzir a perda nas lavouras, no entanto aumentam a oferta, o que pode diminuir sua margem de lucro.
De acordo com a pesquisa, a batata segue também com tendência de queda nos mercados analisados. O recuo nas cotações girou em torno de 20%, com exceção do Ceará, cujo percentual foi de apenas 7,13%. Na mesma linha, a cenoura barateou pelo terceiro mês consecutivo, com variação de 8,16% em Fortaleza e 33,73% em Brasília. Nessas hortaliças, a boa oferta explica-se pelo clima favorável e boa produtividade. Frutas – Além de hortaliças, o boletim traz também a análise de frutas. Nesta edição, o destaque foi o mamão, com queda no preço
em todos os entrepostos atacadistas. A redução foi mais intensa para a variedade papaya do que para a formosa. Já com relação às exportações, o volume acumulado até setembro deste ano foi 12,18% maior do que o mesmo período em 2018. Os destaques neste comércio foram a manga, melão, limão, banana e melancia. Tiveram queda nas exportações a maçã e laranja. Os dados do Prohort são coletados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Ceará, Pernambuco e no Distrito Federal. (Com informações da Conab)
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ENTREVISTA ROMEU ZEMA MARA BIANCHETTI
Eleito com 71,8% dos votos válidos de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) acaba de completar nove meses no comando do governo do Estado. Personagem novo do cenário político, Zema é empresário do varejo em Araxá, no Sul de Minas, e chegou a ter apenas 3% das
intenções de votos nos levantamentos do primeiro turno. Quase um ano após ser eleito, Romeu Zema continua adotando medidas em busca do equilíbrio fiscal de Minas Gerais, cujo déficit anual chega a R$ 15 bilhões. Para isso, reduziu a máquina pública estadual e já deu início às primeiras ações efetivas para colocar em prática o plano de recuperação financeira do Estado junto ao
governo federal. Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, o governador falou sobre os próximos passos do programa “Todos por Minas”, com destaque para a privatização das estatais Cemig, Copasa e Gasmig. Zema também falou dos esforços para atração de investimentos privados e da importância da diversificação econômica do Estado.
Estado pretende deixar de ser obstáculo para quem investe e gera empregos PEDRO GONTIJO / IMPRENSA MG
Há pouco mais de uma semana, o Executivo encaminhou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) os primeiros projetos visando à adesão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do governo federal. Em que consiste o programa chamado de “Todos por Minas” e quais serão as próximas etapas? Este foi apenas o primeiro passo para a recuperação de Minas Gerais. Encaminhamos três projetos de leis para apreciação do Legislativo e tão logo sejam aprovados, enviaremos os demais, com expectativa de finalizar o processo até o primeiro trimestre de 2020. O programa envolve uma série de ações voltadas a tirar o Estado desta grave situação financeira e começam pelos projetos de autorização para adesão ao Regime de Recuperação Fiscal junto à União; privatização da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig); e antecipação dos recebíveis do nióbio, estimados em R$ 5 bilhões, referentes à própria Codemig. O modelo do governo federal é a única solução para Minas Gerais? Também abraçamos a proposta da ALMG de recuperação das perdas advindas da Lei Kandir, como é conhecida a Lei Complementar Federal 87, de 1996. No entanto, tudo indica que dos R$ 135 bilhões devidos pela União ao Estado, talvez venhamos a receber algo entre R$ 500 (milhões) e R$ 800 milhões durante dez ou 15 anos. Ou seja, 5% a 10% do que supúnhamos e pleiteávamos junto ao governo federal. Esse montante contribui para reversão do déficit do Estado, da ordem de R$ 15 bilhões ao ano, mas está longe de solucionar todos os problemas. Não nos resta outra saída a não ser a de redução das despesas. O “Todos por Minas” prevê, entre outras ações, privatizações de outras estatais como Cemig, Copasa e Gasmig. Existe um plano B, caso a Assembleia não as aprove? Precisamos lembrar que a Secretaria do Tesouro Nacional, que é o órgão que analisa o regime, exige privatizações. E elas estão dentro de um contexto cujos recursos irão ajudar a compor o fluxo de caixa do Estado. Se alguma dessas empresas for vendida com valor muito superior ao previsto, pode ser que outra seja poupada. Mas vamos vender uma parte considerável destes ativos, até porque, somos favoráveis à privatização. Empresas funcionam melhorar sob a gestão privada, senão se transformam em cabides de emprego e ineficientes, passando a conta para o consumidor. É o caso da Cemig? A Cemig tem uma das energias mais caras do País, o que significa que está sim repassando parte desta ineficiência. E, devido ao alto nível de endividamento, nos últimos dois anos, a companhia não conseguia tomar empréstimos e nem investir em infraestrutura mínima. Há empresas em Minas que trabalham com geradores de energia a diesel por falta de linhas de transmissão; há
“Como déficit é muito grande, não conseguiremos zerar de um ano para outro. Mas no horizonte de seis a dez anos esperamos ter as contas do Estado equilibradas e, no decorrer deste período melhorar gradativamente, contando também com as medidas macroeconômicas, como as reformas estruturais. A potencialidade total das reformas também ocorrerá no período de cinco a sete anos” empreendimentos imobiliários que aguardam meses para ser habitados por falta de rede; e dezenas de investimentos em projetos de energia fotovoltaica que estavam paralisados por falta de conexão. Ou seja, uma empresa que, além de tudo, inibe o desenvolvimento do Estado, simplesmente porque foi saqueada nos últimos anos. Nós vamos torná-la eficiente, mas qualquer outro governo mal intencionado que assuma o Estado pode voltar a prejudicá-la e a privatização é uma forma de evitar este tipo de ação. Isso não é uma bandeira ideológica ou partidária, é o que funciona. O único estado, além do Paraná que ainda tem empresa estatal de energia é Minas Gerais. O resto do Brasil foi privatizado e está funcionando bem. Quais são as perspectivas e ações do governo para a retomada do crescimento econômico do Estado? Minas Gerais conseguirá registrar crescimento no médio prazo? Como déficit é muito grande, não conseguiremos zerar de um ano para outro. Mas no horizonte de seis a dez anos esperamos ter as contas do Estado equilibradas e, no decorrer deste período melhorar gradativamente, contando também com as medidas macroeconômicas, como as reformas estruturais. A potencialidade total das reformas também ocorrerá no período de cinco a sete anos. Vamos levar
algum tempo para termos grandes resultados. Como seu governo está trabalhando para melhorar a competitividade e atração de investimento? Há algum projeto para desburocratização? Estamos deixando claro para os investidores que o Estado não será mais um obstáculo, e sim um facilitador; amigo de quem trabalha, investe e gera empregos. Também já simplificamos e vamos continuar simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes para fortalecer o Estado. Ainda não conseguimos reduzir tributos devido à situação financeira, mas é um sonho meu que o consumidor mineiro venha a pagar o mesmo que os de outros estados pelo combustível e pela energia. Estamos agilizando ao máximo as licenças ambientais e digitalizamos muitos processos. Todas as secretarias estão trabalhando focadas na desburocratização. Queremos criar mais do que um programa, mas uma cultura de desburocratizar processos. E quais são os resultados? Todo este contexto tem atraído mais investimentos e eu mesmo tenho feito questão de receber os empreendedores que querem investir em Minas, deixando claro que aqui eles vão ter segurança, vão ser escutados e não ficarão aguardando. Como resultado concreto é que, de janeiro a agosto
criamos 106 mil empregos com carteira assinada, segundo dados do Caged, o que nos deixa em situação confortável, ficando atrás somente de São Paulo, que possui uma economia três vezes maior e mais do dobro da população. Minas Gerais ainda é altamente dependente do setor extrativo mineral. O que o governo tem feito para diversificar a economia? Os números divulgados pelo IBGE sobre a produção industrial do Estado no primeiro semestre comprovam a nossa dependência do setor extrativo, que caiu 29% no período. Mas, todo investimento será bem vindo e não vamos recusar nenhum empreendimento que queira se instalar em Minas Gerais, como ocorreu com a Sigma Mineração, que vai investir R$ 500 milhões na exploração de lítio no Norte do Estado. De toda maneira, estamos buscando a diversificação e, novas atividades do agronegócio poderão se tornar um caminho para Minas. Um bom exemplo é a fábrica de celulose solúvel a ser implantada em Araguari, sob aportes de R$ 5 bilhões. Recentemente, Rio e São Paulo reduziram o ICMS do combustível de aviação para atrair mais voos. O mesmo ocorrerá em Minas Gerais? Estes estados igualaram suas alíquotas à de Minas, que já estava mais competitiva. No entanto, te-
mos trabalhado incessantemente na atração de novos voos para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Temos conversando com companhias aéreas para dinamizar o turismo e a indústria, a partir de novas rotas. Hoje já temos conexões diretas com a Europa e os Estados Unidos e em breve teremos mais. Além disso, estamos estudando em parceria com uma companhia aérea a retomada dos voos regionais, mas sem subsídio do Estado. Como estão as negociações para manter os recursos da antecipação das concessões ferroviárias em Minas Gerais? Precisamos lembrar que o governo federal é que detém as concessões. Nosso poder de influência e pressão é limitado. Não é porque a ferrovia está dentro do Estado que vamos conseguir os recursos. A União tem outras prioridades, mas muitas delas vão beneficiar Minas, como a construção da Ferrovia Centro-Oeste, já que parte do escoamento vai utilizar ferrovias já existentes na malha mineira e parte destes recursos será investida em Minas, como os R$ 1,2 bilhão já anunciados para o metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Temos pleiteado o máximo, mas existem regiões do Brasil que ainda não têm nenhuma estrutura ferroviária e o governo as está priorizando, até pelo momento que vive o agronegócio.
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Casa foi construída a partir de coprodutos da operação de mineração em Ouro Branco
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Com 48 metros quadrados e sete cômodos, casa segue pré-requisitos do programa MCMV
SUSTENTABILIDADE
Resíduos da mineração viram coprodutos Grande diferencial desse projeto da Gerdau é a produção de insumos para outras indústrias DANIELA MACIEL
Na busca por soluções sustentáveis, especialmente no que diz respeito ao destino dos resíduos, o setor de mineração tem empreendido esforços em pesquisas multidisciplinares, envolvendo diferentes membros da cadeia produtiva. Em Ouro Branco, região Central, foi entregue na terça-feira (15), pela Gerdau, a Casa Sustentável. O projeto integra os equipamentos de educação ambiental do Programa Gerdau Germinar. A casa foi construída a partir de coprodutos da operação de mineração da transnacional naquela região. De acordo com o diretor de Mineração e Matérias-Primas da Gerdau, Wendel Gomes, a tecnologia permitiu o desenvolvimento de diferentes produtos, como blocos, argamassa e piso drenante a partir da pozolana - substância obtida a partir do processamento dos rejeitos estéreis da mineração. A pesquisa foi realizada em parceria com o Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “A preocupação com o que fazer com os rejeitos é muito
grande. Há muitos anos isso não era um problema porque os minérios eram muito ricos, então quase não havia rejeitos. Quando a exploração caminha, é natural que a qualidade vá caindo e a geração de rejeito aumente substancialmente. A partir dos desastres de 2015 (em Mariana) e 2018 (em Brumadinho), isso ficou muito mais claro para toda a sociedade. Então as mineradoras e a cadeia produtiva têm buscado soluções em várias frentes. Não existe uma solução única e definitiva. Isso tem que ser feito ao longo do processo, incidindo sobre a cadeia. A transformação do que era rejeito em coproduto é parte desse conjunto”, afirma Gomes. Protótipo -A casa de 48 metros quadrados e sete cômodos seguiu os pré-requisitos do programa federal “Minha casa, minha vida”. Conduzido pelo arquiteto Gustavo Penna, o projeto aliou design e o melhor aproveitamento dos recursos naturais, valendo-se de tecnologias ecologicamente corretas já existentes como aquecimento solar, biodigestores, tanques de compostagem e captação de água pluvial. A estimativa é de que a construção quando
MEIO AMBIENTE
Vallourec troca gás natural por pó de carvão vegetal e reduz emissões de CO2 A Vallourec comemora a redução de 50% das emissões de CO2 na planta de Pelotização da Usina de Jeceaba, na região Central de Minas Gerais. Isso foi possível por meio de um projeto pioneiro no mundo: o reaproveitamento e injeção de pó de carvão vegetal em substituição ao gás natural como fonte de energia. “O processo de produção de pelotas de minério de ferro tem alto consumo energético, tanto de energia térmica como de energia elétrica. Encontrar combustíveis mais competitivos, bem como fontes de energia renováveis, é uma constante na Vallourec, pois beneficiam o meio ambiente de forma significativa, além de aumentar a competitividade dos nossos produtos”, afirma o Superintendente de Relações Institucionais, Meio Ambiente e Comunicação, Hildeu Dellaretti Junior.
Nesse sentido, em janeiro de 2017, a empresa iniciou em sua planta de pelotização o reaproveitamento do pó de carvão vegetal, que era vendido como coproduto do alto-forno, em substituição ao gás natural. Para a implementação dessa iniciativa foram feitos investimentos em equipamentos específicos, os quais já estão em operação. Com esse projeto foi possível alcançar, nos primeiros meses de 2019, a substituição máxima de gás natural que o processo permite. Isso significa uma redução de 50% das emissões de CO2. “A Vallourec celebra os resultados alcançados e reforça o seu compromisso com o meio ambiente na busca contínua por alternativas para a substituição de combustíveis fósseis pelos de origem renovável em toda a sua cadeia de produção”, finaliza. (Da Redação)
feita em escala chegue a custar 35% mais barato que o modelo convencional. “Somos mineiros, ou seja, trabalhadores das minas, o problema é não sabermos, até hoje, fazer isso de uma forma que possa ser exemplar. Esse trabalho é voltado para uma ação social, uma casa que seja de baixo custo, usando o rejeito da mineração, mas também tem dignidade, é uma casa que dá prazer em morar. Muitas vezes pensamos que uma casa para pessoas de baixa renda tem que ter uma arquitetura de má qualidade. Isso não é verdade. Conseguimos, com o mesmo rejeito, produzir diferentes artefatos que dão qualidade de vida aos moradores, trouxemos cor para o ambiente. Isso é incluir as pessoas”, avalia Penna. O projeto foi desenvolvido como um piloto que pode ser replicado pelas indústrias interessadas na tecnologia. O objetivo é criar polos produtivos em torno das operações de minas. A partir de uma planta primária, onde seriam
produzidos pozolana, areia e pigmentos, seria criada uma cadeia produtiva local para produzir blocos, pisos, cerâmicas, argamassa, entre outros produtos, capaz de abastecer a região. Dessa forma, analisa o sócio-diretor da Multiplus Engenharia e Consultoria, Marcelo Martins Neto, empresas, empregos e impostos seriam gerados localmente, contribuindo com a diversificação e desenvolvimento econômico regional. Outro efeito positivo seria a diminuição dos impactos ambientais além da diminuição do volume de rejeitos junto à natureza, como outros impactos, como por exemplo, vindo da queima de combustíveis fósseis no transporte de materiais de construção por longos trajetos como é feito atualmente. Potencial - O potencial do negócio é enorme. Segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA), de 2017, no Brasil existem 839 barragens de rejeitos registradas, sendo a maioria (66%) de peque-
no porte (com volume total de reservatório inferior a 0,5 hm³) e concentradas em Minas Gerais (43,5%). A mineração responde por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em Minas e 4% do PIB no Brasil. “Esse projeto mostra a viabilidade econômica de aproveitamento de resíduo. Mas não é de qualquer forma. Muitas iniciativas no passado fracassaram porque não tinham entendido da cadeia produtiva. O grande diferencial desse projeto é que entendemos que temos que produzir insumos para outras indústrias. Não tem como produzir direto dos resíduos blocos, concreto ou cimento. Temos que ter um pré-processamento, uma planta primária - que exige investimento e tecnologia - que vai produzir pozolana, areia e pigmentos, basicamente. Essa planta não deve ser muito grande, deve ser regionalizada, sendo o que chamamos de polo regional de materiais de construção sustentáveis. A partir dela e com incentivos é possível atrair os elos da cadeia
secundária como fábricas de cimento, argamassa, blocos, pisos, cerâmicas, entre outras. E, elas, sim, vão produzir para o mercado local. Assim são geradas uma enormidade de oportunidades, empregos, empreendedores locais, diversificando a economia da região”, explica Martins Neto. A Casa Sustentável será aberta para visitação de estudantes e pesquisadores a partir de novembro, no Biocentro Gerdau Germinar. O espaço vai fazer parte dos projetos de educação ambiental realizados no local. O Biocentro atende estudantes especialmente das cidades de atuação da empresa: Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto, Conselheiro Lafaiete, Itabirito e Moeda, em visitas guiadas por temas escolhidos de acordo com o conteúdo escolar visto na época da visita. Quem quiser conhecer a iniciativa - que é aberta a interessados de todo o País, podem entrar em contato pelo e-mail fernanda. souza@gerdau.com.br ou pelo telefone (31) 3749-5800
ECONOMIA CIRCULAR
Braskem dá novo fim ao copo descartável A Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, segue buscando por soluções cada vez mais inovadoras e sustentáveis por meio do uso do plástico para alavancar a Economia Circular na cadeia de valor. Um dos mais recentes resultados é a microfibra de Polipropileno (PP) feito a partir de copos descartáveis para aplicação na indústria têxtil. Para confirmar a viabilidade técnica e econômica desse processo de produção renovável em escala industrial, a Braskem segue em parceria com grandes empresas ligadas ao setor têxtil, como Profil, empresa responsável pela produção dos fios e cliente da petroquímica, e EcoSimple. A companhia também firmou parceria com a grife PatBO para utilização de fios e tecidos à base de microfibra de PP com material reciclado na criação de peças de moda beachwear que estarão expostas na edição N48 da São Paulo Fashion Week, principal evento de moda do Brasil. “As parcerias têm sido fundamentais para que possamos evoluir o desenvolvimento de soluções que possam fortalecer
a Economia Circular na cadeia de valor em que atuamos. O Polipropileno, que já é uma alternativa com custo mais acessível e viável para atender a demanda crescente da indústria têxtil, pode oferecer vantagens ainda maiores para o setor se for produzido a partir de material reciclado”, explica o especialista de Desenvolvimento de Mercado Polipropileno da Braskem, André Giglio. Os estudos dedicados a área de Reciclagem na Braskem permitiram o desenvolvimento de uma solução que mantém as mesmas características do tecido feito com PP virgem, como leveza, resistência ao desdobramento e à formação de pillings (bolinhas), maior durabilidade, secagem rápida, dispersão da transpiração, facilidade de limpeza e tingimento ecológico (a tintura é feita no processo de fiação a seco, gerando economia de água). A evolução da formulação do Polipropileno e o esforço da Braskem para engajar a
indústria têxtil em métodos de produção ainda mais sustentáveis também são reforçados pelas Avaliações do Ciclo de Vida (ACV), índices de impacto ambiental calculados pela companhia para garantir que as novas soluções sejam, de fato, sustentáveis. As AVC’s levam em consideração todas as etapas do processo de produção, desde a extração da matéria-prima a entrega do fio para a tecelagem, e ainda fatores como aquecimento global, uso de água e de recursos, com dados quantificados de acordo com a norma ISO 14044. No caso do PP com material reciclado, o índice de impacto ambiental é 45% menor que outras alternativas mais utilizadas em tecidos sintéticos. “A sustentabilidade é uma questão muito presente em nossos processos e temos avançado cada vez mais no desenvolvimento de soluções que possam minimizar impactos ambientais na cadeia de valor de forma geral. A
ampliação do nosso portfólio de produtos sustentáveis é consequência dos nossos compromissos com a Economia Circular, que incluem investimentos em tecnologia e inovação e trabalho conjunto com nossos parceiros, clientes, fornecedores e a sociedade”, afirma a diretora de Marketing & Comunicação da Braskem, Ana Laura Sivieri. Os tecidos fabricados com as microfibras de polipropileno com material reciclado também são recicláveis e, ao final da sua vida útil, se descartados adequadamente, poderão ser transformados em novas malhas ou outros produtos. Além de ser utilizado na produção de microfibras, o PP com material reciclado da Braskem ainda pode ser aplicado nos segmentos de tampas de cosméticos e produtos de limpeza, utilidades para o lar, na indústria automotiva ou moveleira e na fabricação de eletrodomésticos e bicicletas. (Da Redação)
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SUPERMINAS
Amipão prevê geração de R$ 2 bilhões em negócios Evento atraiu 53 mil pesoas DANIELA MACIEL
tos e outros 180 mil indiretos, movimentando aproximadamente R$ 9 bilhões por ano. A expectativa do setor em Minas Gerais é fechar o ano com um crescimento de 5% em faturamento em relação a 2018, alcançando receita de R$ 9,450 bilhões. Número bastante significativo se comparado ao alcançado nacionalmente no ano passado, na comparação com 2017: +2,81% (sem descontar a inflação), o que equivale a um faturamento nacional de Dantas: tivemos todos os segmentos engajados na divulgação da Superminas; ela é importante também para o setor se reunir R$ 92,63 bilhões. BERNARDO REBELLO “Quem fez o dever de casa, estudou as tendências e buscou por inovação, vai alcançar esse resultado. O pão é um alimento que existe em praticamente todas as culturas. Em qualquer ‘lugarejo’ existe uma igreja e uma padaria, então nosso papel é também levar segurança alimentar e inovação para as pessoas. As padarias hoje são ambientes agradáveis, onde o consumidor pode levar sua família para ter uma agradável experiência enquanto se alimenta”, finaliza o empresário.
A Amipão - entidade composta pelo Sindicato das Indústrias de Panificação do Estado de Minas Gerais (SIP) e pela Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amip) - comemorou, no último dia 16 (Dia Mundial do Pão), os bons resultados alcançados na Superminas Food Show, considerado o segundo maior evento supermercadista e panificador do País. De acordo com o presidente da Amipão, Vinícius Dantas, a realização - em parceria com Associação Mineira de Supermercados (Amis) - da Superminas, evento oficial para o lançamento de tendências dos setores de panificação e supermercadista em Minas Gerais, é uma frente importante de valorização do setor. Em 2018, a Superminas registrou recorde de 484 expositores e público superior a 53 mil pessoas, totalizando R$ 1,86 bilhão em negócios concluídos durante a feira ou iniciados para posterior fechamento. Para essa edição, a expectativa é de ter recebido 56 mil pessoas no Expominas, no bairro GameRAIO X leira, região Oeste. “Este ano, vamos ultrapassar Panificação em MG os R$ 2 bilhões em negócios. Este é um momento muito • 7 mil empresas de miimportante para que o setor cro e pequeno portes conheça tendências e novos • 80 mil empregos direequipamentos. As palestras tos e 180 mil indiretos estiveram lotadas, o que de• Movimentação: cerca monstra o interesse dos emde R$ 9 bilhões por presários e a assertividade ano dos temas que escolhemos”, A expectativa do setor em Minas é fechar o ano com faturamento de R$ 9,450 bilhões, crescimento de 5% sobre 2018 pontua Dantas. Em 2019, a Superminas contou com mais de 500 ex- GERAÇÃO SOLAR positores e uma área de feira de 25 mil metros quadrados. A programação foi composta por mais de 70 atividades como palestras, fóruns, reuniões, talk REUTERS / BRUNO KELLY shows e oficinas que antecipam São Paulo - Uma nova simultaneidade” maior, no as tendências do varejo mun- regra proposta pela Agência jargão técnico. dial para mercado mineiro e Nacional de Energia Elétrica “As propostas enviadas brasileiro. (Aneel) para remunerar sispela Aneel... implicam em temas de geração instalados impactos consideráveis sobre o setor GD. A redução Marketing - Ainda segundo por consumidores, como o presidente, a forte partici- placas solares em telhados acentuada do retorno sopação do setor no evento se e terrenos isolados, poderá bre os investimentos, bem deve também a um trabalho ampliar em até 50% o tempo como o reduzido prazo de de comunicação com os asso- necessário para recuperação adaptação do setor, pode ciados do interior do Estado e dos investimentos nas aplicomprometer a atratividade um forte relacionamento com cações, apontou relatório da de diversos empreendimenparceiros estratégicos, como consultoria especializada tos e a geração de emprego os atacadistas, por exemplo. Greener ontem. e renda deste mercado”, Caravanas vindas de cidades O regulador defende que a apontou a empresa no remineiras movimentaram a medida, que foi colocada em latório. cadeia hoteleira e o comércio consulta pública, é necessáNa terça-feira, ao apredo entorno do centro de ex- ria para evitar que subsídios sentar suas propostas, a posições. atualmente concedidos à Aneel defendeu que os in“Tivemos todos os segmen- tecnologia gerem pesados vestimentos em GD seguirão tos engajados na divulgação da custos para os demais conatrativos, embora não na Superminas. Ela é importante sumidores ao longo dos mesma proporção atual. também para o setor se reunir. anos, à medida que essas Proposta é ainda mais restritiva para instalações em áreas remotas (fazendas solares) Diretores da agência tamEsse trabalho conjunto é fun- instalações têm crescido em bém apontaram que a dispaderiam mais ser desconta- consumidor”, apontou a payback dos sistemas cres- rada dos investimentos nesdamental. Há muito tempo a ritmo exponencial. Atualmente, os consumi- das componentes tarifárias consultoria Greener, usando ceria de 35% a 50%, para ses sistemas poderia gerar padaria deixou de ser apenas termo geralmente adotado de 5,2 a 9 anos. custos de R$ 55 bilhões até um lugar que vende pão. Hoje, dores podem descontar de associadas a encargos. A proposta do regula- para se referir a consumiEm sistemas comerciais, 2035 para os consumidores prestamos um serviço varia- suas tarifas de eletricidade do que tem como principal toda a geração dos sistemas dor é ainda mais restritiva dores que geram a própria o impacto seria menor, com que não adotam a tecnoloaumento imediato no pay- gia e pagam subsídios para tendência atender a demanda conhecidos como geração para instalações em áreas energia com GD. remotas, conhecidas como Em sistemas instalados back de 6% a 9% (3,5 a 5,3 manter seus incentivos. por alimentação fora do lar, distribuída (GD). baseado em economia, qualiA intenção da Aneel é fazendas solares, que já pas- em telhados de residências, anos). No futuro, quando Um dos diretores da sariam a partir de 2020 a não por exemplo, a proposta da os encargos não puderem dade e comodidade”, destaca que novos sistemas em agência, Sandoval Feitosa, o executivo. residências e comércios a poder descontar das contas Aneel aumentaria o tempo ser mais compensados, o argumentou que muitas partir de 2020 passem a de luz parcelas de encargos para recuperação do in- payback cresceria entre 12% empresas, como pequenas indústrias e até bancos, têm Relevância - O setor da pani- poder compensar apenas e custos de fio presentes na vestimento (‘payback’) em e 16% (de 3,7 a 5,6 anos). novas instalações entre 16% A Greener afirmou que investido em sistemas de ficação desempenha um papel custos relacionados à parte tarifa. “Por causa das alterações e 25%, para 4,6 a 7,5 anos, de clientes comerciais devem GD, o que segundo ele reimportante na economia. Atu- da tarifa correspondente almente, Minas Gerais conta à energia, sem considerar das parcelas creditáveis da acordo com a distribuidora sofrer menor impacto porque presentaria “injusta transcom aproximadamente 7 mil taxas associadas ao uso da energia injetada na rede, que atende a área do cliente. têm um perfil de consumo ferência de renda” dos No futuro, quando as de energia mais semelhante consumidores residenciais empresas de micro e pequeno rede (fio). No futuro, com essa nova proposta provoportes, responsáveis por gerar um crescimento maior da ca reduções substanciais regras forem ainda mais ao da produção dos sistemas para esses grandes grupos. cerca de 80 mil empregos dire- tecnologia, também não po- na economia da conta do apertadas, o acréscimo no solares - ou um “fator de (Reuters)
Proposta eleva tempo para recuperar aporte
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DC AUTO FOTOS: AMINTAS VIDAL
IMPRESSÕES AO DIRIGIR
Volkswagen T-Cross Confortline 200 TSI tem motor 1.0 turbo Com três cilindros, modelo pode render 116/128 cv AMINTAS VIDAL*
Buscando retomar a liderança do mercado nacional, a Volkswagen realizará 20 lançamentos até o fim de 2020, em uma empreitada que investirá R$ 7 bilhões. Sobre a plataforma modular MQB, a mesma base usada em diversos carros do grupo, inclusive em modelos da Audi, ela está renovando quase toda a sua linha nacional. As principais novidades desta lista são os cinco SUVs (utilitários esportivos) programados e a picape intermediária Tarok, concorrente da Fiat Toro, apresentada como conceito no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2018. Dois utilitários esportivos já ganharam o mercado, o médio-grande Tiguan, baseado no Passat, e o compacto T-Cross, com o mesmo entre-eixos do sedan Virtus. O T-Sport, na mesma configuração do Polo, e o Tarek, nas medidas do Jetta, também já foram confirmados. O último SUV poderá ser um subcompacto sobre a base do up! ou, mais provavelmente, um grande, substituto do Touareg, modelo que deixou de ser importado para o Brasil. Com essa ofensiva de SUVs modernos, assim como são os compactos Polo e Virtus, e a provável renovação dos antigos Gol, Voyage e Saveiro, entre outras ações, a Volkswagen pretende voltar ao primeiro lugar do mercado. DC Auto recebeu o T-Cross Confortline 200 TSI para avaliação. No site da montadora ele tem preço sugerido de R$ 99,99 mil, o mesmo valor tabelado em seu lançamento, ocorrido em março deste ano. Mas essa cifra só se aplica se a cor escolhida for o preto Ninja, pois no Branco Puro da unidade avaliada, mesmo sendo uma pintura sólida, sobe para R$ 100,58 mil.
de frenagem automática pós-colisão, assistente de partida em rampas, indicador de pressão dos pneus, controle automático de velocidade e sistema Isofix com top tether. Também estão presentes: ar-condicionado digital, direção com assistência elétrica, volante multifuncional com shift paddles, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, travas elétricas e vidros elétricos dianteiros e traseiros com função one touch, sistema de multimídia com tela de 6,5 polegadas, programas para espelhamento e suporte físico para smartphone com entrada USB, seis alto-falantes (4 dianteiros e 2 traseiros), computador de bordo com display multifuncional, câmera para auxílio em manobras em marcha a ré, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, sensor crepuscular, sistema de alarme anti-furto com comando remoto e saídas de ar e duas tomadas USB para o banco traseiro, entre outros. A unidade avaliada ainda estava equipada com dois pacotes opcionais. O primeiro, Design View, no valor de R$ 1,95 mil, traz aplicações decorativas e bancos em material sintético que imita couro com detalhes na cor “Marrakesh Brown”. Ele obriga a inclusão de outro pacote, o Exclusive II e Interactive, que traz, entre outros, seletor do modo de condução, sistema de navegação, sistema de som Discover media e sistema Kessy (acesso ao veículo sem o uso da chave e botão para partida do motor), trazendo um acréscimo de R$ 5,45 mil e elevando o preço da versão Confortline para R$ 107,98 mil. Este valor se aproxima muito do pedido pela variante Highline 250 TSI, tabelada em R$ 109,99 mil. Além de trazer quase todos estes equipamentos em sua lista de série, ela é a única a oferecer o motor 1.4 turbo de 150cv, o que pode explicar a maior procura pela Highline em relação às outras versões.
Equipamentos - Os principais equipamentos de série desta versão são: seis airbags, ABS, controle eletrônico de estabilidade (ESC), controle de tração (ASR), bloqueio eletrônico do diferencial (EDS), sistema Motor e câmbio - O motor
da versão Confortline é o turbo flex de três cilindros 1.0 TSI. Ele é equipado com injeção direta de combustível, duplo comando de válvulas tracionado por correia dentada com variação da abertura, tanto na admissão como na exaustão. Rende 128/116 cv às 5.500 rpm com etanol e gasolina, respectivamente, e tem torque de 200 Nm (20,4 kgfm) às 2.000 rpm com os dois combustíveis. O câmbio é automático convencional de 6 marchas com conversor de torque e permite trocas manuais através da alavanca ou das aletas posicionadas atrás do volante.
O T-Cross está em dia com o atual design da Volkswagen. Suas linhas são sóbrias, sem exageros nos vincos, lanternas ou faróis, por exemplo. Pode não chamar tanta atenção como os seus concorrentes, mas se manterá atual por mais tempo com este desenho clássico da carroceria. Se por fora ele parece pequeno, por dentro é mais amplo que a maioria dos
SUVs compactos. Seu formato quadrado, e o ótimo entre-eixos de 2,65 metros, garante espaço suficiente para pernas, ombros e cabeça de quatro adultos. A quinta pessoa ficará mais apertada, mas o túnel central não é tão alto, deixando alguma área para os seus pés. A ergonomia é boa, com todos os comandos à mão, e os bancos garantem apoio adequado também.
O porta-malas comporta 373 litros, na média da categoria, mas pode ser ampliado para 420 litros através de um sistema de braços que deixa o encosto traseiro mais na vertical. Em seu tanque cabem 52 litros de combustível. *Colaborador **Essa e outras matérias, no nosso blog: www.dcautoblog.com
Acabamento interno do utilitário deixa a desejar O ponto fraco do modelo é o acabamento. Todos os painéis internos são feitos em plástico rígido com pouca variação de textura e cores. Apenas apliques no painel principal quebram essa simplicidade. As únicas áreas macias estão nos apoios de braço, nas portas e no console central. Essa unidade foi configurada com apliques opcionais na cor marrom que elevam bastante a percepção de qualidade interna, mas eles só estão presentes na parte dianteira, deixando a parte traseira muito diferente. Tanto o ar-condicionado automático digital quanto o sistema multimídia funcionam muito bem e possuem botões físicos e rotativos para as funções primárias e comandos de pressão ou toque para as secundárias, arquitetura ideal, resultando em um fácil manuseio. O resfriamento da cabine é eficiente com boa distribuição do fluxo de ar, apesar das saídas centrais ficarem em uma linha mais baixa que o usual. A tela tem ótima sensibilidade ao toque e o sistema é muito rápido. Apenas o primeiro espelhamento com um dispositivo Android é muito demorado, tornando-se automático no uso diário. Conforto e estabilidade - O T-Cross é muito estável em curvas, comportando-se como modelos mais baixos, mas, ainda assim, entrega conforto, principalmente sobre pisos bem conservados. Sobre ruas esburacadas, ou mesmo calçamento de pedras, suas suspensões sofrem ao filtrar os impactos, deixando passar algumas vibrações para o interior. A altura do modelo facilita trans-
por lombadas e acessar garagens sem tocar fundo e para-choques, e também ajuda no fora de estrada. Mas o conjunto de rodas, pneus e todo o sistema de suspensão é muito mais adequado para o asfalto do que para a terra. O T-Cross é um SUV mais urbano que rural. A direção elétrica é leve em manobras de estacionamento, mas poderia ser ainda mais. Em circulação, ela ganha o peso adequado conforme a velocidade desenvolvida. A câmera e os sensores de estacionamento ajudam bastante nas manobras, mas as guias gráficas não esterçam com o movimento do volante, recurso que aumentaria a precisão da operação. Desempenho - A maior surpresa da versão vem do conjunto mecânico. Apesar de ser um motor de apenas 1 litro, trabalhando com o câmbio automático, ele confere desempenho ao modelo. As acelerações e retomadas são rápidas, dando agilidade aos seus 1.252 kg, mas sem muita sobra. A montadora divulga que em 10,4 s ele atinge os 100 km/h, quando abastecido com etanol. As trocas de marchas são suaves em uma condução igualmente tranquila, mas acontecem alguns trancos quando aceleramos e desaceleramos bruscamente. O controle das marchas pelas aletas garante conforto e economia de combustível nas desacelerações. Aos 110 km/h, e de sexta marcha, o motor gira às 2.500 rpm, garantindo silêncio a bordo. Apenas acima das 3.000 rotações é que se ouve seu funcionamento, mas nada que incomode, pois seu ronco é mais grave, característica dos modelos de três cilindros.
O sistema de trocas manuais é o ideal, pois permite comutar as marchas pelas aletas sem a necessidade de mudar a alavanca de câmbio para a posição manual (M). Após algum tempo sem interferência do condutor, o sistema retorna às trocas automáticas. O T-Cross Confortline 200 TSI foi econômico em nosso teste padrão de consumo, mas até esperávamos mais, considerando a baixa capacidade cúbica e a ampla tecnologia empregada em seu motor. Foram duas voltas em um mesmo percurso de 38,4 km. Uma mantendo 90 km/h e, outra, os 110 km/h, sempre acelerando suavemente e antecipando as desacelerações com o freio motor, conduzindo economicamente. O trecho é percorrido somente com o motorista, vidros fechados, ar-condicionado regulado na refrigeração intermediária e faróis acesos. Na volta mais lenta, atingimos 13,9 km/l. Na mais rápida, 12,1 km/l, com 100% de etanol no tanque. No trânsito urbano, com o mesmo combustível, o consumo variou entre 6 km/l e 8 km/l, dependendo da intensidade do tráfego. Se essa versão contasse com sistema start/stop, o consumo urbanos seria menor. O T-Cross Confortline nos parece uma melhor opção quando adquirido em sua configuração básica. Apesar de mais simples, ele entrega o mesmo conforto e segurança da versão Highline, com um menor consumo de combustível. Para quem quer maior desempenho e um melhor acabamento, vale a pena pagar mais pela versão de topo de linha. (AV)
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FINANÇAS PAULO WHITAKER/REUTERS
ATIVIDADE ECONÔMICA
XP prevê temporada de balanços fraca no 3º trimestre Entidade cita cenário difícil para empresas São Paulo - A equipe da XP Investimentos aguarda uma temporada de resultados trimestrais relativamente fraca no Brasil, citando um cenário ainda desafiador para a atividade econômica, que impacta as empresas domésticas, conforme relatório distribuído a clientes ontem sobre a safra dos balanços prevista para começar na próxima semana. “Após um segundo trimestre apontando para uma leve recuperação, esperamos que a atividade econômica brasileira perca um pouco de dinamismo no terceiro trimestre. Essa leve desaceleração decorre principalmente da menor pujança dos setores de consumo de bens duráveis, de setores de serviços centrais, tais como transportes, e da persistente fragilidade da indústria brasileira”, vê a equipe liderada por Karel Luketic. Eles destacam, contudo, evolução positiva de determinados indicadores que impactam diretamente o ambiente microeconômico das empresas, incluindo o quadro confortável para a inflação e o cenário de juros baixos. Segmentos - Entre os setores, a equipe da XP estima que o varejo ainda vai refletir o cenário desafiador para a economia e poucos sinais de retomada no consumo, mas avalia que empresas de comércio eletrônico devem ser o destaque positivo, com aceleração do crescimento de vendas e consequente ganho de participação de mercado para B2W e Magazine Luiza, enquanto
Via Varejo ainda deve sofrer com o processo de reestruturação da empresa. Em relação a empresas de shopping centers, veem crescimento de receitas ainda tímido, resultado da atividade econômica ainda fraca e, portanto, de pouco espaço para redução de descontos para lojistas e expansão significativa de vendas. A contínua demanda enfraquecida e ambiente de preços desafiador também devem pesar nos resultados das siderúrgicas, avaliam. No setor de transportes, esperam resultados positivos por parte das locadoras de veículos, enquanto aguardam que as companhias aéreas tenham mais um trimestre saudável, embora com custos marginalmente pressionados pela taxa de câmbio. Para as exportadoras, frigoríficos devem apresentar um trimestre forte novamente, com preços e exportações mais altos, enquanto o setor de carne bovina nos Estados Unidos deve ser o destaque positivo para as empresas que possuem exposição à região, veem os analistas. Já as mineradoras, na visão da equipe da XP, devem registrar números sólidos, com volumes e preços fortes de minério de ferro, embora os preços mais altos do frete afetem os custos. O setor de papel e celulose, por sua vez, deve continuar sendo impactado por preços de celulose deteriorados e custos ainda elevados. No caso do setor elétrico, calculam que os resultados das geradoras serão impactados negati-
Ao contrário da maior parte dos setores, frigoríficos exportadores devem apresentar fortes resultados com ajuda de preços
Empresas de proteína surgem na contramão São Paulo - Analistas do BTG Pactual estimam que a temporada de resultados do terceiro trimestre destacará o momento positivo para as empresas de proteína, já que ciclos positivos de commodities e câmbio favorável continuam sustentando margens em bases sólidas, conforme relatório a clientes divulgado ontem. Thiago Duarte e Henrique Brustolin afirmam manter a preferência pelas companhias ligadas à carne bovina em relação às de
aves no trimestre, já que os spreads de gado nos Estados Unidos atingiram os níveis mais altos de todos os tempos, enquanto Brasil e Argentina se beneficiaram dos crescentes preços de exportação de carne bovina. Para eles, Marfrig deve ser a mais beneficiada desse cenário e publicar um trimestre “estelar”, com todos os olhos focados na geração do fluxo de caixa livre e nas diretrizes anuais. JBS e Minerva devem seguir o exemplo,
na visão dos analistas, e divulgar margens sólidas de dois dígitos. A BRF, por sua vez, deve ter outro trimestre bom, na avaliação de Duarte e Brustolin, que, contudo, não esperam que as margens melhorem sequencialmente, à medida que os spreads de aves se achatam. A safra de balanços do setor começa com BRF, no próximo dia 8, e continua com Marfrig, dia 11, Minerva, dia 12, e JBS, dia 13. (Reuters)
vamente por uma combinação de cenário hidrológico mais adverso e preços menores do que esperado de energia de curto prazo. Nas distribuidoras de combus-
tíveis, os analistas da XP afirmam esperar resultados melhores em termos de margens. Já a Petrobras deve reportar desempenho ligeiramente mais fraco, dado
que o aumento de produção de petróleo com a entrada de novas plataformas foi compensado por um menor preço do petróleo, avaliam. (Reuters)
TESOURO NACIONAL BANCO CENTRAL
Governo central deve fechar ano com déficit primário abaixo de R$ 100 bi São Paulo - O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, pontuou ontem que o governo central deve terminar o ano com déficit primário abaixo de R$ 100 bilhões em função do ingresso de recursos do leilão da cessão onerosa. Falando à Globonews, Mansueto afirmou que o certame deverá render à União R$ 48 bilhões líquidos, de um total de R$ 106,6 bilhões em bônus de assinatura. O restante dos recursos será utilizado para pagamento à Petrobras após revisão do contrato de cessão onerosa e para compartilhamento com Estados e municípios. Se houver ágio igual ou superior a 5% na porcentagem de óleo que a empresa vencedora destinar à União, o pagamento do bônus de assinatura poderá ser parcelado, razão pela qual o governo ainda não sabe se todos esses recursos entrarão em 2019, ou metade neste ano e o restante no próximo, disse Mansueto. O secretário do Tesouro Nacional afirmou ainda que a expectativa para 2020 é de que o governo não enfrente problema de arrecadação como neste ano, já que o principal desafio será o teto de gastos, que limita o crescimento dos gastos à inflação do ano anterior. (Reuters)
Sem choques, País cresceria mais em 2019 AMANDA PEROBELLI/REUTERS
Brasília - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, apontou que a economia brasileira foi afetada por choques em 2019 e que, sem eles, a perspectiva de crescimento da atividade seria de 1,54%, ante alta de 0,87% esperada pelo mercado conforme pesquisa Focus. A mensagem veio em apresentação divulgada no site do BC por ocasião da participação de Campos Neto em eventos relacionados às reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, que acontecem desde ontem em Washington. Nas contas do BC, a desaceleração global tirou 0,29 ponto do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) previsto para este ano. O rompimento de barragem da Vale em Brumadinho limou 0,20 ponto do PIB, ao passo que a crise na Argentina respondeu pelo decréscimo de 0,18 ponto na atividade brasileira, trouxe a apresentação. No fim de setembro, o BC previu que a economia irá exibir uma expansão de 0,9% este ano, acima do percentual de 0,8% calculado antes, e que o crescimento dobrará a 1,8% em 2020. No documento, Campos Neto reiterou ainda que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir novo corte na Selic, após a autoridade monetária ter reduzido a taxa básica em 0,5 ponto, à mínima his-
Na análise de Campos Neto, alta no PIB seria de 1,54%, ante previsão mais recente do mercado de 0,87%
tórica de 5,5%, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro. Selic - A próxima decisão do Copom será tomada no dia 30 deste mês e a expectativa do mercado, segundo pesquisa Focus mais recente, é de novo corte de 0,5 ponto em meio ao ambiente de baixa inflação. Para o fim deste ano, economistas consultados pelo BC veem a Selic em 4,75%, sendo que o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, já ajustou essa
perspectiva a 4,50%. “Os próximos passos na condução da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, acrescentou o presidente do BC. Sobre o mercado externo, Campos Neto sinalizou que o quadro ainda é incerto e que riscos de uma desaceleração mais profunda da economia global permanecem. Fintechs - O presidente do BC indicou que o segmento de fintechs
de crédito está “florescendo” no País, com 20 empresas aguardando autorização da autoridade monetária para entrarem em operação. Até agora, 13 estão atuando, sendo 9 no modelo de Sociedades de Crédito Direto (SCDs), realizando operações com recursos próprios, e outras 4 como Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP), que conectam investidores a tomadores de recursos. “O segmento já é responsável por cerca de US$ 250 milhões em operações de crédito”, indicou Campos Neto. (Reuters)
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LEGISLAÇÃO SEGUNDA INSTÂNCIA
STJ altera uma em cada 3 decisões judiciais Levantamento aponta ainda que, em relação ao STF, 7% dos casos sofrem algum tipo de modificação na sentença São Paulo - Uma em cada três decisões judiciais proferidas na segunda instância que chegam ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) é alterada pela corte, e 7% dos casos que vão ao Supremo Tribunal Federal (STF) são total ou parcialmente modificados. A conclusão é de um levantamento da reportagem que analisou recursos nas duas cortes na área de direito penal. O Supremo deu início ontem ao julgamento que reavalia a prisão de condenados antes que se esgotem todos os recursos. Hoje, a corte entende que uma pessoa que sofreu condenação em segunda instância já pode começar a cumprir pena, ainda que, mais à frente, sua sentença possa ser alterada por um tribunal superior. No STJ e no STF não é possível reexaminar as provas - não cabe aos ministros decidir se um réu cometeu ou não um crime. O que essas cortes superiores avaliam é se a decisão que está sendo questionada violou uma lei federal (no caso do STJ) ou a Constituição (no caso do STF). A reportagem analisou cerca de 38 mil recursos especiais no STJ e 2.500 recursos extraordinários no STF, todos na área de direito penal. Os casos levantados transitaram em julgado (quando não é mais possível recorrer) entre 2009 e 2019, vindos de instâncias inferiores. A conclusão é que 37% dos recursos no STJ foram providos total ou parcialmente, ou seja, a decisão da segunda instância da
RICARDO MORAES / REUTERS
Reportagem avaliou em torno de 38 mil recursos especiais no STJ e 2.500 recursos extraordinários no STF na área de direito penal
Justiça foi alterada ao menos em parte. Em metade dos casos (48%), os recursos foram negados, e a corte considerou válida a sentença do tribunal de origem. Em 14% dos recursos não foi possível definir com exatidão que desfecho foi dado pelo STJ. O grau de alteração no Supremo é consideravelmente menor. Só 7% dos recursos foram providos total ou parcialmente, enquanto 69% foram negados. Não foi possível chegar a uma conclusão precisa em 24% das situações. O levantamento não considera todas as possibilidades que podem levar a mudanças em sentenças.
consulta a especialistas na área criminal, a reportagem optou por um recorte que limitasse da forma mais precisa possível os recursos que concretamente questionam decisões da segunda instância e do STJ em direito penal. Foram desconsiderados habeas corpus, recursos com agravo e ações de direito processual penal, que eventualmente podem culminar na alteração de uma sentença. Para quem defende que a prisão só aconteça depois do trânsito em julgado, os resultados indicam que há falhas na segunda instância. Já quem é a favor do atual entendimento do STF argumenta que as mudanças Recorte - Com base em não necessariamente são a
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 06/09/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente).
ceiro Nacional (Cosif), com os dados referentes ao mês anterior (Decreto nº 13.471/2008). Nota: Este arquivo deverá ser entregue por meio do programa validador disponível no site da Prefeitura de Belo Horizonte. Internet. Decreto nº 13.471/2008, art. 13, § 4º, I.
TRFM-D – setembro - Declaração de apuração da TRFM (TFRM-D). Entrega à SEF/MG pelas pessoas físicas e jurídicas que efetuarem vendas ou transferências entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do mineral ou minério, por meio do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare), disponibilizado no site da SEF. Internet. Decreto nº ICMS – Prazos de recolhi- 45.936/2012, art. 14; Portaria SRE mento - Os prazos a seguir são nº 106/2012, art. 2º. os constantes dos seguintes atos: a) arts. 85 e 86 da Parte Geral do ICMS-DAPI – setembro RICMS-MG/2002; e b) art. 46 do Declaração de Apuração e InAnexo XV do RICMS-MG/2002 formação do ICMS (Dapi 1). (produtos sujeitos a substituição Contribuintes sujeitos à entrega: tributária). O Regulamento de frigoríficos e abatedores de aves ICMS de Minas Gerais é aprovado e de outros animais; laticínio; pelo Decreto nº 43.080/2002. cooperativa de produtores de leite; e produtor rural. Nota: Dia 20 Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet ISSQN - DES – IF – setembro - são os mesmos atribuídos às Declaração Eletrônica de Serviços demais formas de entrega dos de Instituições Financeiras (DES- documentos fiscais previstos -IF) - Módulo mensal. Entrega do no RICMS-MG/2002. Tendo em Módulo de Apuração Mensal do vista ser uma obrigação acessóISSQN pelas instituições finan- ria eletrônica e a inexistência de ceiras e equiparadas, autorizadas prazo para prorrogação quando a funcionar pelo Banco Central a entrega cair em dia não útil, do Brasil (Bacen), e pelas demais manteremos o prazo original pessoas jurídicas obrigadas a de entrega (RICMS-MG/2002, utilizar o Plano Contábil das Anexo V, Parte 1, art. 162). InInstituições do Sistema Finan- ternet. RICMS-MG/2002, Anexo
favor do réu. No STJ são avaliados casos vindos da segunda instância. Já no Supremo podem ser julgados recursos contra decisões da segunda instância ou de tribunais superiores, como o STJ. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) diz que em 2018 só 7% das sentenças passíveis de recursos do STJ foram contestadas no STF. Em uma estimativa, a cada mil casos julgados nas varas estaduais (primeira instância) em que cabe recurso, menos de 14 chegam ao STJ e 1 vai ao Supremo. Pelos processos analisados pela reportagem, ao menos 14,5 mil pessoas tiveram suas sentenças alteradas nos últimos dez anos pelos dois tribunais.
V, Parte 1, art. 152, § 1º, VI. ISSQN-DES – setembro - Declaração Eletrônica de Serviços. Entrega da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) pelas pessoas jurídicas estabelecidas no município de Belo Horizonte, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: A transmissão deste arquivo magnético será através do site da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do sistema BH ISS Digital. Internet. Decreto nº 14.837/2012, art. 7º; Portaria SMF nº 16/2012.
As revisões observadas tratam de questões como pena aplicada e regime inicial de cumprimento da pena (fechado, semiaberto ou aberto). As partes também podem pedir ou contestar prescrição (quando o Estado descumpre o prazo para punir alguém) ou pedir que seja mudado o tipo penal há muitos casos em que a defesa requer que alguém condenado por tráfico de drogas seja considerado usuário, por exemplo. O recurso pode ser apresentado pela defesa ou pelo Ministério Público. Isso significa que a sentença pode ser mudada a favor do réu ou contra o seu interesse. Em um caso relacionado à Lei Maria da Penha, por
-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 46, VI. Dia 23
Scanc – setembro - Entrega, pelas refinarias de petróleo e suas bases, de informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo em que o imposto tenha sido retido anteriormente por outros contribuintes. Nota: Esta obrigação é cumprida por meio eletrônico e pode ser efetuada a qualquer tempo. Portanto recomendamos que o envio seja efetuado até a data mencionada no ato legal mesmo Dia 21 que esta. Scanc. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula viISSQN – setembro - Empresa gésima sexta, § 1º, V, “b”; Ato de transporte coletivo. Recolhi- Cotepe/ICMS nº 47/2018. mento do imposto relativo às receitas provenientes da Câmara Dia 25 de Compensação Tarifária, correspondente aos fatos geradores ICMS – setembro - Escrituraocorridos no mês anterior. Nota: ção Fiscal Digital (EFD-ICMS/ O documento de arrecadação do IPI). Entrega do arquivo relatimunicípio de Belo Horizonte vo à Escrituração Fiscal Digital não possui denominação espe- (EFD), contendo as informações cífica. Os contribuintes pessoas dos fatos geradores ocorridos no jurídicas poderão emitir a guia mês anterior, pelos contribuintes de recolhimento através do sis- relacionados no Anexo XII do tema BH ISS Digital (Internet). Protocolo ICMS nº 77/2008. InGuia de recolhimento/Guia de ternet. RICMS-MG/2002, Anexo recolhimento/internet/sistema VII, Parte 1, art. 54. BH ISS Digital/sistema BH ISS Digital. Decreto nº 11.956/2005, ICMS - 11 a 23 de outubro art. 13, § 2º. Fabricante de Refino de Petróleo. Operações próprias do estabeleciICMS - setembro - Substi- mento fabricante de produtos do tuição Tributária. Saídas de mer- refino de petróleo e de suas bases, cadorias nas hipóteses previstas classificado no código 1921-7/00 no RICMS-MG/2002, Anexo XV, da CNAE. Nota: Até o dia 25 do arts. 86, IV, 87, § 1º, e 92, parágra- mês da ocorrência do fato gerafo único, todos da Parte 1 deste dor, relativamente às operações Anexo. DAE/Internet. RICMS- realizadas do dia 11 ao dia 23 de
exemplo, o STJ endureceu a pena a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro. O Tribunal de Justiça havia convertido a pena de detenção pelo crime de ameaça em multa, o que, por lei, não pode acontecer em processos de violência doméstica. Já em outra situação, a corte extinguiu a punição de um homem condenado ao regime semiaberto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por ter tentado furtar quatro sabonetes de um supermercado. A justificativa é que o caso se enquadra no princípio da insignificância. Erros - Para a advogada especialista em direito penal Camila Vargas do Amaral, sócia do escritório RCVA, os números apontam problemas na segunda instância. “Se as decisões fossem sempre corretas, não haveria tantos julgamentos nas cortes superiores reformando as sentenças. O número de processos revistos é muito alto. Significa que a segunda instância erra bastante”, diz. Segundo Eloisa Yang, criminalista do escritório SiqueiraCastro, frequentemente os tribunais não seguem a jurisprudência das cortes superiores, o que leva às alterações. Os juízes têm independência para decidir e só são obrigados a seguir o que está previsto nas súmulas vinculantes do Supremo. Decisões que diferem da jurisprudência das cortes superiores, contudo, podem ser revistas quando analisadas pelos ministros. (Flávia Faria e Guilherme Garcia, da Folhapress)
cada mês. DAE/Internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, XX, §§ 21 e 22. ICMS - 11 a 23 de outubro - Prestação de Serviço de Comunicação na modalidade de telefonia e gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica faturamento. Operações ou prestações próprias do prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia, classificado nos códigos 6110-8/01 e 6120-5/01 da CNAE, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 30.000.000,00, e do gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica que apresente faturamento, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 300.000.000,00. Nota: Recolhimento até o dia 25 do mês da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações ou prestações realizadas do dia 11 ao dia 23 de cada mês. DAE/Internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, XXI e § 23. ICMS – outubro – 2º Decêndio - Contribuinte/Atividade Econômica. Venda de café cru em grão realizada em Bolsa de Mercadorias ou de Cereais pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no 2º decêndio do próprio mês, ou seja, no período de 11 a 20 do próprio mês. DAE/Internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, XIV, “b”.
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37$; %&
&2035$
5
5
5
,13& ,%*(
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
0,01%
0,10%
0,12%
-0,50%
2,63%
2,92%
,3&$ ,%*(
0,45%
-0,21%
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0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
0,01%
0,19%
0,11%
-0,40%
2,49%
2,89%
,&9 ',((6(
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
-0,21%
0,17%
0,07%
-0,11%
1,76%
2,47%
,3&$ ,3($'
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
0,16%
0,68%
0,22%
0,01%
3,46%
3,87%
$JRVWR 998,00 0,09 23,54 3,5932 5,95
6HW 998,00 0,15 23,54 3,5932 5,95
9(1'$
5
5
5
785,602
&2035$
5
5
5
9(1'$
5
5
5
)RQWH %& 82/
Ouro
Salรกrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP 2XW 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,11 83& 5
23,54 8)(0* 5
3,2514 7-/3 D D
6,98 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*
1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
-XOKR 998,00 0,12 23,54 3,5932 5,95
1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH *ROG 3ULFH
Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV
0HWD GD 7D[D D D
1RYHPEUR
Dezembro
0,49
6,50
-DQHLUR
)HYHUHLUR
Marรงo
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
-XQKR
6,50
-XOKR
Agosto
0,50
6,00
6HWHPEUR
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH %&% '67$7
Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5
$OtTXRWD
3DUFHOD D
GHGX]LU 5
,VHQWR
,VHQWR
'H DWp
'H DWp
'H DWp
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
$Wp
'HGXo}HV D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H WUDQVIHULGRV SDUD D UHVHUYD UHPXQHUDGD FRP PDLV GH DQRV F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) Pensรฃo alimentรญcia. 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D SDUFHOD D GHGX]LU )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
Taxas de cรขmbio 02('$ 3$ร 6 &ร ',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ DOLAR CAYMAN 190 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 RIAL/OMA 805 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 )RQWH %DQFR &HQWUDO 7KRPVRQ 5HXWHUV
9(1'$ 0,6052 5,0251 0,002749 10,7736
7$%(/$ '( &2175,%8,dยฎ(6 '( -$1(,52 '( 7DEHOD GH FRQWULEXLomR GRV VHJXUDGRV HPSUHJDGRV LQFOXVLYH R GRPpVWLFR H WUDEDOKDGRU DYXOVR 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 $Wp De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 'H DWp &2175,%8,dยญ2 '26 6(*85$'26 $87ร 12026 (035(6ร 5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
$Wp YDORU 0tQLPR 'H DWp DWp &27$6 '( 6$/ร 5,2 )$0ร /,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5
9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5
)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR
FGTS ร QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHยฟFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR -XQKR $JRVWR -XOKR 6HWHPEUR 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO
TBF
Seguros 30/09
0,01311781
2,92791132
31/09
0,01311781
2,92791132
01/10
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2,92791132
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2,92791132
05/10
0,01311781
2,92791132
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2,92791132
08/10
0,01311781
2,92791132
09/10
0,01311781
2,92791132
10/10
0,01311781
2,92791132
11/10
0,01311781
2,92791132
12/10
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13/10
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15/10
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16/10
0,01311781
2,92791132
17/10
0,01311781
2,92791132
18/10 0,01311781 )RQWH Fenaseg
2,92791132
02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11
0,4182 0,4003 0,3797 0,3819 0,4001 0,4182 0,4152 0,4135 0,3936 0,3750 0,3741 0,3919 0,4097 0,4101 0,3913
Aluguรฉis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
6HWHPEUR ,*3 ', )*9
6HWHPEUR ,*3 0 )*9
6HWHPEUR
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153
30/09 a 30/10 01/10 a 31/10 01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153
Agenda Federal Dia 20
Contribuiรงรฃo ao INSS &2035$ 0,5939 4,9643 0,002731 10,7584
12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 a 23/10 24/09 a 24/10 25/09 a 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mรชs de agosto/2019, incidente VREUH UHQGLPHQWRV GH EHQHยฟFLiULRV LGHQWLยฟFDGRV UHVLGHQWHV RX GRPLFLliados no Paรญs (art. 70, I, โ eโ , da Lei nยบ 11.196/2005, com a redaรงรฃo dada pela Lei Complementar nยบ 150/2015). 'DUI &RPXP YLDV
&RยฟQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RยฟQV GD &6/ H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV D RXWUDV SHVVRDV MXUtdicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mรชs de agosto/2019 (Lei nยบ 10.833/2003, art. 35, com a redaรงรฃo dada pelo art. 24 da Lei nยบ 'DUI &RPXP YLDV
&RยฟQV (QWLGDGHV ยฟQDQFHLUDV 3DJDPHQWR GD FRQWULEXLomR FXMRV fatos geradores ocorreram no mรชs de agosto/2019 (art. 18, I, da Medida 3URYLVyULD Qย DOWHUDGR pelo art. 1ยบ da Lei nยบ 11.933/2009): &RยฟQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO DQWHFLSD VH R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qย 'DUI &RPXP YLDV
3,6 3DVHS (QWLGDGHV ยฟQDQFHLUDV - 3DJDPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV FXMRV fatos geradores ocorreram no mรชs de agosto/2019 (art. 18, I, da Medida 3URYLVyULD Qย DOWHUDGR pelo art. 1ยบ da Lei nยบ 11.933/2009): 3,6 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO antecipa-se o prazo para o primeiro GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qย 'DUI &RPXP YLDV
3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 RecoOKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD DJRVWR GHYLGDV SRU HPSUHVD RX HTXLSDUDGD LQFOXVLYH GD FRQWULEXLomR retida sobre cessรฃo de mรฃo de obra RX HPSUHLWDGD H GD GHVFRQWDGD GR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD SUHVWDGR VHUYLoR EHP FRPR HP UHODomR j FRRSHUDWLYD GH WUDEDOKR GD FRQWULEXLomR GHVFRQWDGD GRV VHXV DVVRFLDGRV FRPR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO 3URGXomR 5XUDO 5HFROKLPHQWR Veja Lei nยบ 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e ; D ;,,, REVHUYDGDV DV DOWHUDo}HV SRVWHULRUHV 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH
EDQFiULR GHYH VH DQWHFLSDU R UHFROKLPHQWR SDUD R GLD ~WLO LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU 1RWD $V HPSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD /HL Qย REVHUYDGDV DV DOWHUDo}HV SRVWHULRUHV HP HVSHFLDO DV HIHWXDGDV SHOD /HL Qย GHYHP HIHWXDU R UHFROKLPHQWR FRUrespondente, mediante o Darf, obserYDQGR R PHVPR SUD]R /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D VXEVWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLiULRV R UHFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D VHU HIHWXDGR SRU PHLR GR 'DUI HPLWLGR SHOR SUySULR DSOLFDWLYR *36 VLVWHPD HOHWU{QLFR
()' ยฑ 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV GR ,3, H[FHWR RV LQVFULWRV QR 6LPSOHV 1DFLRQDO DR DPELHQWH QDFLRQDO GR 6SHG DWp R ย GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR GR LPSRVWR REVHUYDGD D OHJLVODomR HVSHFtยฟFD GR 'LVWULWR )HGHUDO ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย art. 12). Internet ,53- &6/ 3,6 &RยฟQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLยฟFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RยฟQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP DJRVWR 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย DUWV ย H ย ยง 2ยบ; e art. 5ยบ da Lei nยบ 10.931/2004, alterado pela Lei nยบ 12.024/2009) &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
,53- &6/ 3,6 &RยฟQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR ยฑ 30&09 ReFROKLPHQWR XQLยฟFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RยฟQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV recebidas em agosto/2019 - RegiPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV FRQVWUXo}HV QR kPELWR GR Programa Minha Casa Minha Vida 30&09 ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% nยบ 1.435/2013, arts. 5ยบ e 8ยบ, ยง 2ยบ; e Lei nยบ 10.931/2004, art. 5ยบ, alterado pela /HL Qย &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, peODV PLFURHPSUHVDV 0( H SHODV HPSUHVDV GH SHTXHQR SRUWH (33 RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO GR YDORU GHYLGR VREUH D UHFHLWD EUXWD GR PrV GH DJRVWR 5HVROXomR &*61 Qย DUW 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR SURUURJD VH R UHFROKLPHQWR SDUD R GLD ~WLO LPHGLDWDmente posterior. Internet
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2019
26
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
VIVER EM VOZ ALTA
Artesanato mineiro no Rio
Os clubes de leitura ROGÉRIO FARIA TAVARES*
Convidado por uma contemporânea de colégio, compareci, há alguns dias, à reunião de um dos vários clubes de leitura que hoje existem na cidade (e no mundo inteiro - o que é uma esperança para o planeta...). Das sete às nove da noite, o encontro ocorre sempre na casa de uma das participantes, toda segunda-feira. As mulheres que tive a alegria de conhecer são apaixonadas pela literatura - prosa ou poesia - e, por conta disso, arranjaram um jeito agradável de conviver em torno dela. Como a vida nos grandes centros é bastante atribulada, sobrando pouco tempo para rever as pessoas de que de fato gostamos, incluir na rotina um compromisso como esse é um modo inteligente e saudável de começar a semana com o coração mais afagado...
Sem qualquer restrição quanto a temas ou autores, as sócias do clube me contaram que já leram, no grupo, escritores como Kafka, Alice Munro, Guimaraes Rosa... Atualmente, têm se dedicado aos contos, que são lidos durante a própria sessão. Agora, estão mergulhadas em um belo livro de Lygia Fagundes Telles. Lemos o delicado conto “Então, adeus!”, em que a autora de “Ciranda de Pedra” fala sobre Monteiro Lobato, o seu velório e as lembranças que guardou do grande intelectual brasileiro. Depois da leitura, abriu-se um momento para comentários, trocas de ideias, evocação de memórias. Conversamos, também, sobre os outros livros que estamos lendo, o que é uma ótima oportunidade para tomar conhecimento dos bons lançamentos ou das preciosidades esquecidas no passado. Tomei a
liberdade de elogiar as biografias de Mario de Andrade e de Jorge Amado, que li recentemente. Isso deu ensejo a que falássemos sobre a vida dele e a da mulher, Zélia Gattai, o casal que percorreu o mundo conquistando mentes e corações para a literatura brasileira. Durante o lanche que se seguiu às leituras, o papo continuou, descontraído, suave, elegante, como devem ser as horas dedicadas aos amigos, sobretudo aos ‘irmãos em letras’. A historiadora Magna Souza Andrade, idealizadora do clube, me contou que também organizou outro grupo semelhante, que une pessoas fascinadas pelo cinema. As amigas assistem juntas a um filme e, em seguida, trocam impressões sobre o que viram. Nada melhor. Falei sobre o quanto gostei do excelente “Coringa”, ainda em cartaz, com
interpretação fabulosa do ator Joaquim Phoenix. Se mais tempo tivesse, também daria depoimento favorável ao incrível “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho, talentoso cineasta pernambucano que tive a alegria de conhecer no Recife, quando ele ainda se preparava para lançar o ótimo “Aquarius”, com Sonia Braga. Saí da reunião do clube do livro certo de que ideias dessa natureza tornam as pessoas mais leves e mais felizes. Ninguém aguenta mais relacionar-se somente por meio das redes sociais, sem o contato presencial, olho no olho, como nos velhos tempos. Não há tecnologia capaz de substituir o chamado ‘calor humano’, que é o que viabiliza, de verdade, a nossa continuidade como espécie... *Jornalista e presidente da Academia Mineira de Letras DIVULGAÇÃO
Depois de cinco anos ausente da Sala do Artista Popular (SAP), do Centro Nacional de Folclore e Cultural Popular do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (CNFCP/Iphan), Minas Gerais volta a levar mestres artesãos para um dos espaços mais representativos da cultura do Brasil. A mostra “Arte do barro, arte na vida – Caraí, MG”, será aberta no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (17/10) e segue até 24/11. A iniciativa do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), reúne peças de autoria de familiares de dois reconhecidos ceramistas de Caraí, na região do Jequitinhonha: Noemisa Batista Santos (1947) e Ulisses Pereira Chaves (1924-2006). Nos trabalhos, são transmitidos saberes e ofícios deixados como legado por esses mestres da arte popular, que fizeram história com o barro.
Diversão em Cena No dia 20 de outubro, às 16h, o cantor e compositor Hélio Ziskind retorna à Capital com o Zis Show. Trilhas para desenhos como Cocoricó, Castelo Rá Tim Bum, Glub-Glub, Rá-Tim-Bum e X-Tudo, da TV Cultura, além de tantos outros clássicos, fazem parte da lista de hits infantis do músico. O espetáculo será realizado na programação do Diversão em Cena ArcelorMittal, em parceria com o Música para Crianças, no Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2244, Lourdes). Os ingressos custam R$ 20
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CULTURA DIVULGAÇÃO
Cinema
Pena, 1.537, Centro
Ópera no Cinema - A mostra A Ópera no Cinema trará obras cinematográficas influenciadas por grandes óperas da história mundial, sejam em adaptações diretas, narrativas livremente inspiradas ou trilhas sonoras. A programação conta com 22 longas-metragens que abrangem produções dos anos 1920 até 1990, de versões fílmicas de óperas homônimas como La Traviata (1982), La Bohème (1926) e a A Flauta Mágica (1975), até clássicos do cinema como Uma Linda Mulher (1990), Match Point (2005), Apocalypse Now (1979), e Amadeus (1984). Esse evento tem correalização da Appa – Arte e Cultura. Quando: 21 de outubro a 11 de novembro Quanto: Ingressos gratuitos com retirada 1h antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro – Avenida Afonso
Animação - Em comemoração ao Dia Internacional do Cinema de Animação, a Aliança Francesa de Belo Horizonte apresenta a Festa do Cinema de Animação 2019 (La Fête du Cinema d’Animation). Entre as atrações, o público poderá assistir “O Ator” (1975), “A Máscara do Diabo” (1976), “A jovem e o violoncelista” (1964), “Uma bomba por acaso” (1969), “Potr’ e a filha das águas” (1974) e Arca de Noé (1967). Dentre as animações exibidas há aquelas que não possuem diálogos e vão atrair a atenção da garotada. É o caso de “O Tigre sem listras” (2019), “A Pequena Raposa” (2016), “A Gaiola” (2016), “A Bicicleta do elefante” (2014) e “A Grande migração” (1995). Quando: até 31 de outubro Quanto: entrada gratuita Onde: Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420 , Centro)
Teatro “Não Vai Cair no Enem” Uma Peça” - O espetáculo marca a chegada aos palcos do jornalista e escritor gaúcho Eduardo Bueno, saindo diretamente de seu canal “Buenas Ideias”, que conta com mais de 400 mil inscritos no Youtube e 200 mil seguidores no Facebook. Com temas da história do Brasil de ontem e de hoje, o espetáculo mistura irreverência e bom humor com muita informação. Quando: 19 de outubro às 21h Quanto: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia) até dia 18 de outubro Onde: (Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia 2.244, Lourdes). Projeto Poema - O ator, compositor e cantor Luiz Rocha, que sob a direção de Lydia Del Picchia, propõe uma reflexão de como falar de poesia nos tempos atuais. A cena Projeto Poema é o começo de um movimento. A primeira parte de uma coreografia escrita, dançada e cantada por várias idéias, várias mãos de diversos tempos. O desejo de estar perto das palavras e sons de artistas que formam um jeito de olhar o mundo através da palavra e dos sons: Joni Michell, Patti Smith, Nick Cave, Sérgio Sampaio, Tom Waits, David Bowie, Bob
Dylan e Leonard Cohen imantam esta cena. Quando: 16 a 26 de outubro (Quarta a Sábado) Quanto: R$ 10 Onde: La Movida - Rua Marechal Deodoro, 308, Floresta Glauco Performance - Em Glauco Performance, da Pigmentar Companhia de Teatro, de Belo Horizonte. marca o desdobramento na obra do poeta marginal Glauco Mattoso, para trazer à tona o grito da invisibilidade das pessoas com deficiência visual e LGBTQIs. Em cena, Dudu Melo e Vinicius Guedes dão corpo e voz a 3 sonetos do escritor paulistano, construindo uma dramaturgia sensível, que busca ampliar as possibilidades de ser das pessoas cegas, revelando suas experiências com o desejo, o sexo, o afeto, a violência e a solidão. Deixando de lado o vitimismo atribuído geralmente às pessoas com deficiência visual, a peça mostra a autonomia do corpo cego, que também possui prazeres, sentimentos, sonhos, contradições, e diferentes gêneros e orientações sexuais, como quaisquer pessoas. Quando: 16 a 26 de outubro (Quarta a Sábado) Quanto: R$ 10 Onde: La Movida - Rua Marechal Deodoro, 308, Floresta
O Sempre Um Papo recebe a jornalista e a premiada tradutora Rosa Freire D`Aguiar para o debate e o lançamento de “Diários Intermitentes de Celso Furtado” (Cia das Letras). Trata-se de uma edição ilustrada por fotos, documentos e outros registros inéditos dos diários do acervo do economista Celso Furtado, autor de Formação econômica do Brasil e um dos grandes intérpretes de nossa história. Participam do evento o prof. João Antônio de Paula, prefaciador do livro e o professor Angelo Oswaldo, ambos grandes conhecedores da cultura em Minas Gerais. O evento será no dia 22 de outubro às 19h30, na sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, com entrada gratuita.
Construção voluntária Cerca de 150 voluntários se juntam à organização social TETO, neste final de semana (19 e 20/10), para construir casas emergenciais, na comunidade Terra Nossa, no bairro Taquaril, região Leste de Belo Horizonte. Em dois dias, serão construídas sete casas, sendo três delas parte do projeto “Casa de Família” - quando um grupo de amigos ou famílias se comprometem pela arrecadação do valor total da construção de uma moradia e participam ativamente de todo o processo construtivo - e outras quatro casas serão construídas por meio de voluntariado corporativo - quando empresas financiam o valor da casa e levam parte dos funcionários para ajudar na construção, que é feita com a participação das famílias. As empresas Gerdau, WeWork e Indec (instituto do BDMG) participam desta edição junto com seus funcionários. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067