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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.963 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
Minas terá mais de R$ 450 mi para financiar energia limpa Recurso será disponibilizado pelo BDMG para empresas de qualquer porte CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) anunciou que vai destinar mais de R$ 450 milhões para projetos de geração de energia limpa e eficiência energética no Estado. Os recursos são resultantes de uma parceria da instituição com o Banco Europeu de Investimento (BEI), de 100 milhões de euros, celebrada ontem na sede da instituição em Luxemburgo. A verba poderá atender projetos no Estado de empresas de qualquer porte, com custo máximo de 50 milhões de euros por empreendimento, incluindo iniciativas do poder público. O prazo para pagamento pode chegar a 13 anos, com até dois anos de carência. A linha de crédito internacional representa a maior da história do BDMG para o financiamento da economia sustentável na região Segundo o BDMG, há cinco projetos em fase avançada aderentes ao perfil da linha voltada à energia limpa mineira. Pág. 4
Estado responde por 6% de todas as fusões e aquisições no Brasil De janeiro a agosto deste ano, o Estado contabilizou 6% de todas as operações nos segmentos no Brasil, segundo levantamento divulgado ontem pela PwC Brasil. A região Sudeste, aliás, foi a que apresentou maior participação, com 64% das transações realizadas em todo o território nacional. No mesmo intervalo, as fusões e aquisições subiram 29% no País frente a igual período de 2018, saltando de 411 para 530. O volume é o maior em cinco anos. O interesse dos investidores brasileiros acompanhou a tendência e também cresceu: 39%. Pág. 6
Aliados de Bivar se unem por 3º nome para liderar PSL na Câmara Após o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) aparecer oficialmente como novo líder do PSL na Câmara, deputados ligados ao presidente do partido, o parlamentar Luciano Bivar (PE), agora correm atrás de assinaturas para escolher um terceiro nome para conduzir o PSL na Casa. O filho de Jair Bolsonaro se tornou ontem o novo líder após uma lista com 28 assinaturas retirar o Delegado Waldir (GO) do cargo. Segundo parlamentares, um acordo entre alas que poderia sinalizar uma trégua, teria sido quebrado. Pág. 7 ADRIANO MACHADO/REUTERS
Dólar - dia 21
Euro - dia 21
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,1298 Venda: R$ 4,1305
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Newfrut aposta no bagaço da laranja para diversificar negócio Especializada em produção de suco natural, a mineira Newfrut, com planta em Contagem, acaba de investir em maquinário e pesquisa para reaproveitar a sobra da laranja em outros produtos ambientalmente sustentáveis. A proposta é extrair óleo da casca da fruta e negociá-lo com indústrias de outros segmentos. A reutilização vai gerar ainda outros dois coprodutos: adubo para plantas e polpa cítrica que pode ser usada como ração animal. Cerca de 30 toneladas de laranja são processadas por dia pela empresa. Pág. 9
Newfrut fabrica e comercializa 5 sabores de suco natural
Poupança (dia 22): ............ 0,3153%
Turismo
Ouro - dia 21
IPCA-IBGE (Setembro):...... -0,40%
Compra: R$ 3,9700 Venda: R$ 4,3000
Nova York (onça-troy): US$ 1.484,13
IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,01%
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IGP-M (Setembro): ................... -0,01%
Ptax (BC) Compra: R$ 4,1370 Venda: R$ 4,1376
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No último mês, de acordo com dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), houve recuo de 5,2% no número de dívidas no município na variação anual. O percentual foi o maior para o período da série histórica, iniciada em 2011. A redução é também a terceira consecutiva levando em consideração a mesma base. A queda na taxa de juros e na inflação estão entre os motivos para a diminuição do endividamento. Pág. 5 BOVESPA
TR (dia 22): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,6163
Com um déficit fiscal estimado em R$ 15 bilhões/ano, o governador Romeu Zema estima que o reequilíbrio pleno das contas públicas só ocorrerá num período que estima entre sete e dez anos, conforme declarou em recente entrevista exclusiva a este jornal. Além da disciplina nos gastos, o que significa, como tem dito o governador, gastar menos e gastar melhor, esforço que deve ser contínuo e permanente, a ideia é remover as barreiras que inibem negócios e investimentos. Para Zema, ele próprio um empresário e estreante na política, seus esforços são também no sentido de deixar bem claro que o Estado está deixando de ser um obstáculo e se transformando em facilitador, “amigo de quem trabalha, investe e gera empregos”, conforme suas palavras ao DIÁRIO DO COMÉRCIO. Simplicidade, objetividade e foco podem ser, para Minas Gerais, os elementos centrais de uma receita que pode fazer muita diferença em pouco tempo. “Bons sinais para Minas”, pág. 2 DIVULGAÇÃO
Dívidas na Capital têm a maior queda para setembro
Divergências internas têm promovido “guerra de listas” no PSL por comando na Casa
EDITORIAL
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ARTIGOS
Hora do debate plural (Gaudêncio Torquato)
Os poetas são imprescindíveis (Cesar Vanucci)
A “desertificação” do Brasil (Rodolfo Coelho Prates)
Dinheiro, política e gratidão (Carlos Perktold)
A internacionalização como estratégia de sobrevivência
(Matheus Vieira Campos)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
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OPINIÃO Hora do debate plural GAUDÊNCIO TORQUATO *
É possível aferir avanços do processo civilizatório por meio de diversos elementos: tecnologia, expansão do conhecimento, aumento do tempo de vida do ser humano, grau de conscientização da sociedade, entre outros. E um dos aspectos mais evidentes no seio das democracias, para medir seu grau de eficácia, é a racionalidade. Ao atingir uma boa pontuação no capítulo da racionalidade, um povo mostra que seu sistema de decisão ganha lógica, densidade, justiça. É quando o voto sufragado nas urnas, por exemplo, sai do coração e sobe à cabeça. Nesse caso, o eleitor evita a síndrome do touro, que pensa com o coração e arremete com a cabeça. Esse introito convida-nos a imaginar que grau civilizatório retrata a atualidade brasileira. De pronto, pode-se garantir que ainda não somos uma sociedade racional, eis que nossa cultura é intensamente banhada por torrentes de emoção. A gente brasileira é calorosa, vibrante, toma partido em tudo, e costuma decidir mais pelo coração do que pela cabeça. Devemos convir, no entanto, que se expande por estas plagas o conceito de autogestão, praticado em muitas Nações, particularmente pela cultura anglo-saxã. Seu lema é: a pessoa define metas e objetivos e escolhe meios e formas para atingi-los. Nas últimas décadas, esse ideário tem ganhado força em nosso meio na esteira da organicidade social. A sociedade brasileira, desde o final de 80, sob a égide de uma Constituição garantidora de direitos
individuais e sociais, avançou na trilha da pressão sobre os Poderes, passou a criticar e a cobrar providências de dirigentes até chegar ao estágio mais recente - a mobilização social -, fenômeno que adquiriu força nos idos de 2013. A miríade de entidades intermediárias – gênero, minorias étnicas e raciais, defesa corporativa, categorias profissionais – deu mostras de força, indo às ruas, desfraldando bandeiras, levantando barricadas. Chegamos, assim, ao atual momento, em que o País, dividido e polarizado, escancara a locução, quebra paradigmas, elege dirigentes sem usar as regras do velho jogo, enquanto contingentes agem de forma autônoma, não mais parecendo manadas de bois correndo no pasto. Concordem ou não, o País dá alguns passos na direção da racionalidade. Por isso mesmo, não há mais condição de adotar práticas carcomidas: negociatas por baixo do pano, planos e projetos feitos a portas trancadas, burocratas plasmando reformas dentro de quatro paredes. A hora é do debate plural. A hora é de abertura das redomas. O ciclo que o Brasil atravessa exige total transparência. Grupos nomeados por ministros ou secretários de Pastas, que se recusam a debater com a sociedade organizada projetos sob sua ordenação estarão sujeitos à execração social. O Brasil requer o jogo aberto de ideias, ponto e contraponto, verso e reverso. Quem se negar a entrar no novo tabuleiro do jogo será fatalmente condenado por absoluta desconexão com a realidade. A propósito, algumas reformas
estão nos laboratórios do governo e do Congresso. Entre elas, em estágio final, a reforma da Previdência, que não merece entrar em lances de partilha ou nos ensaios de barganha dos congressistas. O País dela carece. E muito. Em elaboração está a reforma tributária. Todos os setores devem ser ouvidos. Não apenas a indústria. Vejam o que diz o economista Raul Veloso: “A reforma tributária mexe com a tributação de setores da economia, aumentando a de uns e reduzindo a de outros. ...mas esta é uma reforma em favor da indústria e contra o setor de serviços”. Também vem por aí a reforma sindical. Montou-se um Conselhão do Trabalho, composto por tradicionais lideranças, mas se observa não haver participação de figuras representativas de novos segmentos da empregabilidade. Esperemos, também, pelas reformas administrativa e política. A primeira só será eficaz se vestir o manto da racionalidade, com enxugamento de estruturas, ajustamento e treinamento de quadros, informatização e simplificação da burocracia, maior produtividade. Já a reforma política, pelo menos no que diz respeito ao sistema de voto, precisa definir a melhor metodologia para encarnar a vontade popular. E todos esses ajustes não podem acontecer sem o crivo do cidadão. Afinal, ele é o verdadeiro dono do mandato dos representantes. Todo poder emana do povo. E em seu nome deve ser exercido. * Jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação
Os poetas são imprescindíveis CESAR VANUCCI *
“Olhar as estrelas e dar rumo ao navio!” (JG de Araujo Jorge, definindo a missão do poeta na “navegação” pela vida terrena) O livro de poemas “O Círculo dos Bastidores”, de Jorge Alberto Nabut, foi lançado em Belo Horizonte em noite de autógrafos acontecida na Academia Mineira de Letras. O ato foi prestigiado por figuras de realce na vida cultural. Ângelo Oswaldo de Araujo Santos, ex-secretário da Cultura em Minas, enalteceu em nome da AML, a produção poética de Nabut, em aplaudido pronunciamento. O professor Eduardo Veras discorreu brilhantemente sobre o livro e outras publicações do autor. A este escriba tocou também a tarefa de comentar o trabalho intelectual de Nabut. O pronunciamento feito na ocasião é reproduzido abaixo. “Sumamente honrado com o convite do estimado amigo Rogério Faria Tavares, presidente da Academia Mineira de Letras, para dirigir saudação ao poeta Jorge Nabut, prometo não ocupar nem dez minutos do tempo de cinco minutos estipulado para a fala. A poesia é necessária. E os poetas são imprescindíveis. Dias atrás, o telefone da mesa de trabalho soou. Movimentando-me para atender, disse em voz alta: - Ligação de Uberaba! Alguém na sala estranhou: - Como é que você sabe disso? Respondi de pronto: - O tilintar do telefone é sempre festivo quando a chamada procede de Uberaba, cidade natal, modéstia à parte, do Nabut e minha. Do outro lado da linha, o poeta Jorge Nabut perguntou-me se compareceria à cerimônia de hoje. Garanti presença, acrescentando que a ausência em certos eventos só encontra mesmo justificativa quando a gente manda, no lugar, um indesejado atestado pessoal de internação hospitalar inesperada. A poesia é necessária. E os poetas são imprescindíveis. Byron comparou a Inglaterra a um navio. Castro Alves complementou: “Um navio que na Mancha ancorou”. JG de Araujo Jorge conferiu abrangência à imagem, explicando que o mundo em que vivemos, este sim, é que pode ser mostrado como um imenso navio a singrar pela imensidão azul sideral. Na embarcação, as lideranças comprometidas com a inteligência e a cultura têm tarefas nobres a desempenhar. E qual fica sendo, então, a missão do poeta nessa história? Resposta do poeta JG: - “Olhar as estrelas e dar rumo ao navio!” A poesia é necessária. E os poetas são imprescindíveis. Os poetas são intérpretes das coisas da vida
providos de faculdades paranormais. Concorrem para descobertas constantes de ocultas belezas. Ajudam na decifração dos arcanos alojados nos planos transcendentes da aventura humana. “O olhar do poeta, girando em delírio, / vai do céu para a terra, da terra para céu (...)” Lembra Shakespeare. Também propagador da esperança, o poeta consegue flagrar, em ações triviais, soberbo instante lírico. “Tu pisavas nos astros distraída...” O verso de Orestes Barbosa, em “Chão de Estrelas”, canção composta em parceria com Silvio Caldas, foi escolhido por Manuel Bandeira, certa feita, como o mais lindo da poética nacional. A poesia é necessária. E os poetas são imprescindíveis. Os poetas refazem narrativas históricas. Vergastam imposturas mundanas. Colocam a sabedoria nata, o talento, a sensibilidade social, a serviço da construção humana. Enfrentam galhardamente a onda asfixiante de posturas rançosas nascidas da intolerância e do obscurantismo, tão notórios em tempos de agora. Os escritos de Castro Alves, Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto, Adélia Prado, Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Cora Coralina, Thiago Mello, entre muitos outros, documentam profusamente essa esplêndida profissão de fé na poesia. A poesia é necessária. E os poetas são imprescindíveis. O excelente poeta Jorge Alberto Nabut, companheiro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, encontra-se aqui entre nós, a revelar-nos seus dons de esteta da palavra, ofertando-nos sua inteligente interpretação do sentido da vida. Traz, para geral embevecimento, sua mais recente criação literária. “O Círculo dos Bastidores” é considerado em avaliação de Eduardo Veras uma preciosa autobiografia literária-experimental. Ele comparece a este sodalício, guardião sereno de saberes acumulados, para enfaticamente proclamar suas crenças no instrumento poético como forma de exaltação da cultura – tão alvejada por aí afora -, dos valores humanísticos e espirituais que recobrem de dignidade a caminhada terrena. Com vocação vanguardeira, chama nossa atenção para o modo peculiar que escolheu para expressar seu sentimento do mundo. Proporciona-nos a todos, com as rajadas líricas disparadas nos versos, a certeira convicção de que a poesia é mesmo necessária e os poetas são realmente imprescindíveis no processo fecundo e alentador, posto que extenuante, dos avanços civilizatórios. Aplausos fartos para o Nabut. O poeta merece.” * Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)
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Bons sinais para Minas Tendo que conviver, ainda, com um déficit fiscal estimado em R$ 15 bilhões/ ano, o governador Romeu Zema estima que o reequilíbrio pleno das contas públicas só ocorrerá num período que estima entre sete e dez anos, conforme declarou em recente entrevista exclusiva a este jornal. Mas o governador sabe também que é possível abreviar esse prazo, em velocidade proporcional ao sucesso dos programas de atração de novos investimentos, gerando empregos, renda e, consequentemente, fazendo crescer também a arrecadação. Além da disciplina nos gastos, o que significa, como tem dito o governador, gastar menos e gastar melhor, esforço que deve ser contínuo e permanente, a ideia é remover as barreiras que inibem negócios e investimentos. Para Zema, ele próprio um empresário e estreante na política, seus esforços são também no sentido de deixar bem claro que o Estado está deixando de ser um obstáculo e se transformando em facilitador, “amigo de quem trabalha, Mas o governador investe e gera empregos”, sabe também que conforme suas é possível abreviar palavras ao esse prazo, DIÁRIO DO em velocidade COMÉRCIO. Simplicidade, proporcional objetividade ao sucesso dos e foco podem programas de ser, para atração de novos Minas Gerais, investimentos, os elementos centrais de uma gerando receita que pode empregos, renda e, fazer muita consequentemente, diferença em fazendo crescer pouco tempo. também a “Queremos criar mais arrecadação do que um programa, mas uma cultura de desburocratizar processos”, acrescentou o governador. E é sob esta orientação que a equipe do governo já está trabalhando, num por enquanto discreto processo de aproximação com investidores, esforço que se intensificará nos próximos meses, inclusive com organização de missões ao exterior. Trata-se de mostrar o que Minas oferece, destacando seus diferenciais competitivos e, se possível, acrescentaríamos, deixando de vez para trás a ideia equivocada de que trabalhamos em silêncio, tudo isso sem perder de vista que existe no mundo oferta de capitais à espera exatamente de um pouso tranquilo. Não é uma perspectiva apenas, é um movimento que já produz resultados, destaca o governador, informando que tem recebido empresários, empreendedores que redescobrem oportunidades. Para ele, o melhor sinal de que as coisas começam a acontecer é o fato de que foram criados no Estado, entre os meses de janeiro e agosto, 106 mil empregos formais. São, em síntese, bons sinais que precisam ser destacados e festejados, ajudando a mudar também, e mais rapidamente, o humor do conjunto dos agentes econômicos.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
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OPINIÃO
A “desertificação” do Brasil
Dinheiro, política e gratidão
RODOLFO COELHO PRATES* DIVULGAÇÃO
Em 2005, o governo federal iniciou a grandiosa obra de transposição do rio São Francisco para levar água às regiões setentrionais do Nordeste. A condição climática no semiárido nordestino é extremamente complexa, pois alterna períodos de chuvas e longos períodos de estiagem, afetando principalmente os produtores rurais. Essa alternância resulta na característica de que a região não é tão seca a ponto de expulsar definitivamente as pessoas, e tampouco é úmida suficiente para gerar prosperidade econômica por meio das atividades agropecuárias. Os períodos de chuvas favoráveis mantêm as pessoas no campo e geram alguma reserva; já os períodos de estiagem consomem toda a reserva acumulada. E em condições de seca muito severa, correntes migratórias partem para outras regiões do País, como é notório desde o início do século XX. No saldo, as famílias que permanecem no sertão ficam reféns da seca e da miséria. Após inaugurações apressadas, a obra de transposição está em ruínas, e o que seria uma medida para acabar com a “indústria da seca” e para implantar um novo modelo econômico na região tornou-se mais um dos grandes exemplos de ineficiência e má gestão dos recursos públicos: a transposição do São Francisco definha, e isso secou também o sonho de milhões de pessoas que almejavam com a obra uma vida mais próspera. E pelo visto o problema não será resolvido facilmente. A despeito do que ocorre no sertão nordestino, estamos assistindo a um efeito de ampliação de extensas áreas de seca no Brasil, pois largas extensões territoriais estão se tornando mais áridas. E diferentemente do que ocorre no Nordeste, em que a própria natureza moldou a aridez da região, a ampliação de regiões áridas em outras partes do Brasil é fruto da intervenção direta do homem sobre os processos naturais. E dentre esses processos, destaca-se amplamente o desmatamento das regiões Centro-Oeste e Norte, onde estão localizados os biomas do Cerrado e da floresta amazônica. Como é de amplo conhecimento não somente da comunidade acadêmica, a presença de florestas é fundamental para que a umidade proveniente da Amazônia, também chamada de rios voadores, alcance áreas ao sul do Brasil, tanto nas
CARLOS PERKTOLD * Romário é um cãozinho shit-zu branco com manchas marrons, cujo único desejo é ficar ao lado deste articulista. Foi-nos presenteado há uns 14 anos e nos últimos meses tem sofrido com surdez e muita sonolência que não o deixa perceber quando me retiro de perto dele. Ao descobrir-se sozinho, sai a minha procura pela casa, olhando para o alto, porque entre seus sofrimentos está também a perda do olfato, que o impede de seguir meu rastro. Ao me encontrar, demonstra toda sua alegria, lealdade e gratidão, sobretudo no seu olhar que emociona a todos na casa. Quando relato isso para alguns amigos, eles me esclarecem que os cães são assim por que desconhecem dinheiro, não sabe do que a grana é capaz e nem passa pela cabeça deles, que ela pode ser acumulada, gasta e é transformadora das pessoas. Ao explicarem tudo isso, eles estão também me dizendo que, se os cães conhecessem dólar, euro e reais, não seriam leais e nem teriam gratidão. É uma maldade com quem trocamos tanta alegria e amor e uma projeção psicológica de quem fala. Pensei tudo isso ao longo da semana passada quando a nova crise política criada entre o presidente do País e aquele do PSL se tornou tema dos jornais e da mídia em geral. Um deputado alegou que “explodiria” o presidente com certa gravação e se diz “traído” porque batalhou pela eleição de Bolsonaro e ele anda descartando os amigos de longa data como o deputado ofendido, generais, ministros nomeados e depois demitidos por ingratidão do presidente, incluindo o ex-senador Magno Malta e o próprio PSL. A crise começou por causa do dinheiro, aquilo que os cães desconhecem, e que hoje vem para o caixa dos partidos a partir de uma aberração política, o fundo partidário, criado depois que foi proibido o financiamento de campanhas políticas por empresas privadas, eterna fonte de corrupção. O PSL era um nanico perante outros partidos da velhíssima guarda e se tornou um gigante político e financeiro com o dinheiro público que aportará na sua tesouraria no próximo ano, depois do seu crescimento com a eleição do presidente e de mais de cinquenta deputados. É uma grana preta para gastar na campanha do próximo ano nas prefeituras e câmaras de vereadores pelo País afora, base de muitos graúdos pensando em reeleição. A crise surgiu porque o presidente do PSL, aparentemente, não quer prestar contas do que já recebeu e não quer a interferência presidencial em indicações de candidatos às prefeituras de grandes cidades, importantes e com orçamentos recheados. O partido quer distribuir a dinheirama a partir de critérios do seu presidente e Bolsonaro não quer permitir isso. Afora os misteriosos bastidores, esta é a receita da atual crise. Além disso, há o embate dos filhos 02 e 03 com vários caciques do mesmo partido. Eles não perdem uma chance de jogar gasolina nas fogueiras que eles mesmos acenderam, sobretudo aquelas que começam a se apagar e jogam mais combustível naquela nascida no conflito entre os dois presidentes e seus partidários. Como todos sabem, não é somente nas decisões do partido que esses meninos gostam de interferir. Eles e seus tuiters passaram a ser apêndices da Presidência, algo muito inconveniente, dando ordens, opiniões e ofensas pessoais como se tivessem recebido votos e procuração dos eleitores do pai para agirem como parte do governo. Eduardo Bolsonaro quer ser embaixador do País em Washington. Pois que ele vá, assim ficamos livres de um criador de problemas e conflitos. Há algum íntimo da família para esclarecer ao presidente que os eleitores votaram nele e não na família? Há alguém para explicar a Bolsonaro que não se abandona amigos do peito de anos e que um mínimo de gratidão é um tempero necessário para uma amizade duradoura? Ninguém pede ao presidente e a sua família a mesma gratidão do nosso shit-zu, mas um mínimo dela pode facilitar seu governo e uma eventual reeleição e a falta, dificultar ou impedir.
Após inaugurações apressadas, a obra de transposição do rio São Francisco está em ruínas, e o que seria uma medida para acabar com a “indústria da seca” e para implantar um novo modelo econômico na região tornou-se mais um dos grandes exemplos de ineficiência e má gestão dos recursos públicos: a transposição do São Francisco definha, e isso secou também o sonho de milhões de pessoas que almejavam com a obra uma vida mais próspera. E pelo visto o problema não será resolvido facilmente. regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, como também alcance outras partes do território sul-americano. O desmatamento desenfreado da floresta amazônica sem nenhum tipo de planejamento e ordenamento territorial está comprometendo o fluxo natural de umidade. Com esse comprometimento, extensas áreas estão mais propensas à estiagem, prejudicando todo o sistema econômico já instalado e consolidado, como o agropecuário, a geração de energia, o transporte hidroviário e os sistemas de saneamento, por exemplo. E ao contrário de discursos atuais, não há falácias sobre o que vem acontecendo na Amazônia: ela está sim em perigo e corre o risco de ser extinta nas próximas décadas – além de inviabilizar economicamente outras regiões do Brasil por conta da estiagem, tornando essas regiões semelhantes ao que acontece no sertão nordestino. Sem água, uma das grandes fontes de riqueza econômica desse País, a atividade agropecuária,
estará severamente comprometida. Grande parte da população deve-se lembrar dos transtornos ocorridos em 2015 e 2016 em várias regiões do Brasil, mas em especial no Sudeste, que viveu a maior crise hídrica de sua história, afetando milhões de pessoas. É certo que crises hídricas irão retornar com mais frequência e severidade caso o desmatamento continue. E é nesse aspecto que deve haver a mobilização dos diversos setores sociais do Brasil para combatermos um eminente desastre ambiental e, por decorrência, uma tragédia social. Portanto, a prosperidade brasileira depende essencialmente da manutenção dos serviços ambientais gerados pela floresta amazônica, sem a qual o semiárido ocupará grandes extensões do território brasileiro e mais pessoas estarão atadas à miséria. *Doutor em Economia e professor do curso de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)
A internacionalização como estratégia de sobrevivência MATHEUS VIEIRA CAMPOS * Um grande desafio enfrentado pelo empreendedor brasileiro é o de encontrar uma forma de contornar a instabilidade do mercado interno e garantir seu desenvolvimento. Uma opção que se apresenta nesse contexto é a de levar os negócios para o exterior. O movimento de internacionalização, que tem ganhado força entre as empresas brasileiras, mostra que a saída para o crescimento pode estar além das fronteiras do País. Uma pesquisa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), realizada em 2017, entre 229 empresas brasileiras, apontou que 83,6% delas consideram a expansão internacional como altamente importante. Além disso, 62% afirmaram ter intenção de iniciar operações no exterior em um futuro próximo. A expansão internacional traz consigo inúmeros desafios. É preciso prospectar parceiros no exterior, estudar a legislação e os procedimentos do país-alvo, e administrar questões de bitributação. Mas, se houver disposição para enfrentar
esses desafios, os benefícios podem ser surpreendentes. Iniciar uma atuação em território estrangeiro tem um enorme potencial para conquistar uma nova clientela e expandir as vendas. Apesar de não ter garantias de estabilidade permanente, a diversificação dos riscos por si só já garante mais segurança. Afinal, quanto menos concentrado for o negócio, mais as chances de prosperar. Além da proteção da volatilidade do mercado interno, a internacionalização permite atender clientes globais e buscar mais inovação para o negócio. O que afasta muitos empresários da expansão internacional é o custo. Afinal, para iniciar a atuação em outro país, é preciso construir toda uma estrutura organizacional, o que exige um investimento elevado. Como manter a lucratividade diante do aumento das despesas? O segredo está na pesquisa. É preciso conhecer os dados e tendências sobre o mercado estrangeiro, conversar com outros empreendedores que lá atuam e, de preferência, ir até o local. Se debruçar sobre as minúcias do mercado no país-alvo também é a uma
forma de escolher o destino. Atualmente, EUA e América Latina são os destinos favoritos dos empreendedores brasileiros para exportar, montar escritórios próprios e implantar unidades produtivas. Trata-se de mercados com características distintas, cujas receptividades podem variar de acordo com o segmento. Uma estratégia utilizada por muitos empreendedores é encontrar um aliado local. 61,7% dos entrevistados pela pesquisa da Apex afirmaram que pretendem optar por uma aliança estratégica, ou seja, parcerias com empresas locais ou estrangeiras por meio de acordo de cooperação. Internacionalizar é sinônimo de ganhar um status de autoridade no segmento. A visibilidade e a experiência adquiridas neste processo valem mais do que uma lucratividade de curto prazo, porque garantem independência em relação às instabilidades da economia e, consequentemente, a longevidade. * Coordenador regional da Câmara Americana de Comércio de Belo Horizonte (Amcham-BH)
*Advogado, psicanalista e escritor
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SETOR ELÉTRICO
BDMG capta R$ 450 mi para financiar energia limpa Banco europeu financiará linha MARA BIANCHETTI
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) vai destinar mais de R$ 450 milhões para financiamento de projetos de geração de energia limpa e eficiência energética no Estado. Os recursos são provenientes de uma parceria inédita com o Banco Europeu de Investimento (BEI) e representa a maior linha de crédito internacional da história do banco para financiar a economia sustentável em Minas Gerais. As informações são do presidente da instituição financeira, Sérgio Gusmão, que celebrou a parceria na sede do BEI, de 100 milhões de euros, em Luxemburgo, com a vice-presidente daquela instituição financeira, Emma Navarro, ontem. “Trata-se do maior contrato da história do BDMG e uma parceria inédita com o Banco Europeu de Investimento. São cláusulas interessantes, com prazos alongados para operações e uma oportunidade ímpar para quem quer investir em energia renovável e eficiência energética em Minas Gerais”, comentou. O objetivo, segundo ele, será financiar projetos de geração de energia limpa, incluindo energia solar fotovoltaica, PCHs, usinas de bioenergia, e eficiência energética. Poderão ser atendidos projetos em Minas Gerais de empresas de qualquer porte, com custo máximo 50 milhões de euros por projeto, incluindo iniciativas do poder público. O prazo para pagamento pode chegar a 13 anos, dependendo da natureza da operação e do tipo de negócio, com até dois anos de carência. Os recursos do BEI serão liberados em fases e poderão ser até 20 repasses. “Já possuímos uma carteira de projetos muito
avançados neste segmento. Mas a nova linha de crédito vai permitir incrementar esse trabalho e diversificar ainda mais a matriz econômica mineira. Além disso, muitas iniciativas estão localizadas na parte Norte do Estado, como o Parceria foi assinada pela vice-presidente do BEI, Emma Navarro, e o presidente do BDMG, Sérgio Gusmão, em Luxemburgo Vale do Jequitinhonha, o que vai contribuir também para o desenvolvimento de regiões menos favorecidas do Estado”, destacou. São Paulo - Empresas R$ 1,5 bilhão, segundo a orçados em R$ 123 milhões. Graviola, no Piauí, orçado Conforme o presidente, como a chinesa CGNEI, CCEE. A ePowerBay ainda em R$ 1,16 bilhão, segundo já há cinco projetos em a norueguesa Statkraft, Já a norueguesa Statkraft apontou que a Rio Energy, a ePowerBay. fase avançada aderentes a francesa EDF e a Golar disse que vendeu no cerdo fundo Denham Capital, Analistas do BTG Pacao perfil da linha, sendo Power, associação entre a tame a produção futura viabilizou um parque eótual destacaram o desemdois em avaliação pelo lico de 27,5 megawatts na penho de Eneva e Copel. norueguesa Golar LNG e de 375,6 megawatts das próprio banco europeu. um fundo, avançaram em usinas eólicas Ventos de Bahia, estimado em R$ 96 Em relatório no domingo, Assim, a expectativa é que sua estratégia no Brasil ao Santa Eugênia e Serra da milhões. apontaram que o resultado o novo produto já ajude a conquistar na sexta-feira Mangabeira, na Bahia. Os pode resultar na criação incrementar, inclusive, os (18) contratos para venda projetos deverão demandar Empresas locais Entre de valor entre R$ 0,4 e R$ desembolsos neste exercíde energia no leilão A-6, 0,9 por ação para a Eneva aportes de cerca de R$ 1,5 as elétricas brasileiras, um cio. Para se ter uma ideia, promovido pelo governo bilhão, de acordo com a dos destaques foi a estae de R$ 0,1 por ação para nos primeiros nove meses para atender à demanda a Copel. consultoria ePowerBay. tal paranaense Copel, que deste ano, o BDMG já defutura de distribuidoras Também destacou-se viabilizou o parque eólico sembolsou R$ 31 milhões de eletricidade locais. com volume significativo Jandaíra, no Rio Grande do Solar - O leilão de energia para projetos de energia Além dessas, destacana licitação a Atlantic, em- Norte, com 90 megawatts brasileiro também teve solar fotovoltaica. O valor ram-se na licitação outros presa de energia renovável em capacidade. como destaque o desempeé 142% maior do que o ligrupos, como a Rio Energy, recentemente adquirida A Copel disse em comunho dos projetos de enerberado no mesmo período do fundo norte-americano pelo grupo chinês CGNEI. nicado que o investimengia solar, que tiveram os do ano passado. Denham Capital, a parana- A Atlantic, já sob controle to estimado é de R$ 400 menores preços médios da Gusmão lembrou que os ense Copel, a Eneva e as da CGNEI, fechou contra- milhões e que a energia licitação, abaixo das usinas recursos chegam no modesenvolvedoras de proje- tos para parques eólicos vendida no leilão repre- eólicas, segundo análise do mento em que o mercado tos Casa dos Ventos e SER, na Bahia e no Piauí com senta 30% da garantia física centro de estudos Acende de energia limpa e renosegundo comunicados da 218,5 megawatts. do parque, “sendo que o Brasil. vável está em ascensão e Câmara de Comercialização Isso permitirá à com- restante da energia deverá A energia dos emprereúne grande potencial em de Energia Elétrica (CCEE), panhia desenvolver 248 ser comercializada através endimentos solares foi coMinas. “Neste contexto, é das empresas e análise da megawatts em projetos, de contratos no ambiente mercializada por R$ 84,39 compromisso do BDMG consultoria ePowerBay. escreveu em seu perfil no livre”. por megawatt-hora, em proporcionar recursos para O leilão na sexta-feira Linkedin o chefe de OpeA Eneva venceu o cer- média, contra R$ 98,89 por apoiar o relançamento da fechou a compra de energia rações da Atlantic, Gabriel tame com o projeto terme- MWh das eólicas, apontou economia mineira em bases junto a empreendimentos Luaces. létrico Parnaíba VI, uma o instituto em relatório. sustentáveis e em sintonia que somarão capacidade A francesa EDF, que expansão da usina Nova Com isso, as solares com o perfil de crédito distotal de 2,9 gigawatts e vinha se destacando em Venécia 2 em 92,3 mega- registram o segundo cerponibilizado no mundo”, deverão demandar inves- leilões no Brasil, também watts por meio de fecha- tame consecutivo como garantiu. timentos de cerca de R$ 11 sagrou-se entre as vence- mento de ciclo da unidade. fonte mais barata entre bilhões. Pelos contratos doras, com projeto para O investimento estimado é as negociadas, repetindo BEI - Criado em 1958 e fechados na licitação, de parque eólico de 42 mega- de R$ 470 milhões, disse a desempenho visto no leilão sediado em Luxembur20 a 30 anos de duração, watts na Bahia orçado em empresa em comunicado. A-4, em junho. go, o Banco Europeu de Os preços no leilão A-6 as usinas precisarão iniciar R$ 168 milhões, segundo A desenvolvedora de Investimento (European operação a partir de 2025. o levantamento da ePo- projetos eólicos Casa dos da sexta-feira, no entanInvestment Bank, EIB, em A Golar Power foi a prin- werBay. Ventos conquistou contra- to, não chegaram bater inglês) é uma das maiores cipal vencedora em termos Entre as estrangeiras, tos para empreendimento recorde visto no certame instituições multilaterais de volume, ao viabilizar a destacou-se também a fran- no Rio Grande do Norte, o A-4, quando as solares no mundo. Nos últimos usina Novo Tempo Barca- cesa Voltalia, que vendeu projeto Santa Léia, com 67,2 comercializaram energia a cinco anos, concedeu mais rena, no Pará, com 604,5 a produção futura de uma megawatts em capacidade. até R$ 64,99 por MWh, um de 65 bilhões de euros em megawatts em capacidade. pequena hidrelétrica em O investimento estimado recorde negativo, enquanto novos financiamentos para O projeto, em sociedade Minas Gerais com 16 mega- é de R$ 269 milhões. as eólicas negociaram a até investimentos globais em com a Evolution Power watts, que deverá exigir R$ Já a SER comercializou R$ 79,92 por MWh, também energia renovável, eficiênPlants (EPP), utilizará gás 151 milhões, e de parques a produção de 300 me- perto de mínimas da fonte. cia energética e distribuição natural e deverá demandar eólicos com 80 megawatts, gawatts do projeto solar (Reuters) de energia.
Grupos estrangeiros avançam no mercado brasileiro
ÓLEO E GÁS
Petrobras completa um mês sem reajustar o diesel São Paulo - A Petrobras completou no último sábado um mês sem reajustar os preços do diesel em suas refinarias, registrando o maior intervalo de estabilidade nos valores em cerca de um ano, de acordo com dados compilados pela Reuters. O preço médio do diesel nas refinarias da petroleira figura em cerca de R$ 2,30 por litro desde 19 de setembro, quando a Petrobras elevou a cotação em 4,2%, na esteira das fortes altas no preço internacional do petróleo após ataques a instalações da estatal saudita Aramco, ocorridos em 14 de setembro. O último intervalo tão longo entre reajustes havia acontecido exatamente en-
tre setembro e outubro do ano passado. Na ocasião, a estatal reduziu o valor nas refinarias em 10,07% em 30 de outubro, após tê-lo
elevado em 2,8% em 30 de setembro. Antes disso, a Petrobras chegou a ficar quase três meses sem praticar reajustes
nos preços do combustível mais consumido do Brasil, após a greve dos caminhoneiros ocorrida no final de maio de 2018.
Em relação à gasolina, o último reajuste pela Petrobras ocorreu em 27 de setembro, quando a empresa aumentou o valor do com-
Brasil Refinarias pretende construir unidade na BA São Paulo - A Brasil Refinarias, que arrematou áreas em recente rodada de licitação da ANP para exploração de petróleo e gás, pediu à agência reguladora autorização para a construção de uma refinaria de petróleo na Bahia. O pleito da empresa, que participou da chamada Oferta Permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em
setembro, vem em momento em que o governo brasileiro tenta incentivar uma maior competição no mercado doméstico de refino, inclusive por meio da venda de ativos da estatal Petrobras no segmento. A unidade da Brasil Refinarias teria como objetivo aumentar a capacidade de oferta de combustível e petroquímicos da indústria nacional, com capacidade nominal de 117 metros cú-
bicos/dia (m³/d), segundo despacho da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no Diário Oficial da União desta segunda-feira. A Brasil Refinarias informou à autarquia que a unidade já tem licença ambiental de instalação, válida até abril de 2022, e teria capacidade para 40 m³/d de óleo combustível, 32 m³/d de óleos especiais e 20m²/d de nafta, além de
16 m³/d em parafina. Apesar da publicação do projeto, a ANP disse que “a documentação apresentada continua em processo de análise”. A Brasil Refinarias arrematou duas áreas na Oferta Permanente da ANP, na Bacia do Recôncavo, por meio de consórcio em que tem 50%, enquanto sua sócia Guindastes Brasil Locação de Equipamentos Ltda tem os outros 50%. (Reuters)
bustível em 2,62%, para o então maior nível em mais de três meses, a R$ 1,7949 por litro. Segundo a Petrobras, os valores dos combustíveis nas refinarias são baseados no valor de paridade de importação, que envolve as cotações internacionais dos produtos e os custos para os importadores. O repasse ao consumidor depende das estratégias das distribuidoras e revendedores. Desde 20 de setembro, o preço do petróleo Brent, valor de referência internacional, teve queda de cerca de 8%, enquanto o dólar, outro fator utilizado na conta da Petrobras, ficou praticamente estável no período. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
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ECONOMIA COMÉRCIO
Endividamento recua na capital mineira Indicador de dĂvidas em atrasos apresentou recuo de 5,2% em setembro, segundo a CDL/BH “Com a economia evoluin- em um cĂrculo virtuosoâ€?, frisa do, as empresas vĂŞm con- Fernando Cardoso. Os consumidores belo- seguindo organizar as suas O vice-presidente da -horizontinos estĂŁo cada finanças. Estamos entrando CDL-BH destaca tambĂŠm vez menos endividados. Isso ĂŠ o que mostra o indicador de DĂvidas em Atraso da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). No mĂŞs passado, segundo os dados da entidade, foi registrada queda de 5,2% no nĂşmero de dĂvidas na variação anual. A redução ĂŠ a terceira consecutiva utilizando essa base de comparação. O percentual de diminuição, por sua vez, foi o maior para o mĂŞs da sĂŠrie histĂłrica, que teve inĂcio no ano de 2011. O vice-presidente da entidade, Fernando Cardoso, destaca que os resultados sĂŁo fruto da melhora econĂ´mica que vem sendo vivenciada pelo PaĂs. Ele destaca como fatores que vĂŞm contribuindo para esse cenĂĄrio positivo a redução na taxa de juros e da inflação, por exemplo. “EstĂĄ havendo uma evolução gradativaâ€?, salienta. JULIANA SIQUEIRA
que o volume de empresas mês do ano anterior. inadimplentes da capital No entanto, lembra Fermineira subiu 4,01% em nando Cardoso, no ano setembro em relação a igual passado, foi registrado
O RIO DOCE VIVE:
Por gĂŞnero - O levantamento da CDL-BH mostra tambĂŠm que o nĂşmero de dĂvidas diminuiu tanto entre o pĂşblico masculino quanto entre o pĂşblico feminino. No entanto, a queda registrada em meio Ă s mulheres foi menor, de 5,57%, enquanto a dos homens foi de 6,75%. “Isso se deve ao fato de o desemprego ainda permanecer maior entre elasâ€?, pontua Fernando Cardoso. Mais queda - Quando o assunto ĂŠ a inadimplĂŞncia na capital mineira, os nĂşmeros da CDL-BH tambĂŠm mostram que vĂŞm sendo verificadas reduçþes nesse cenĂĄrio. Em uma comparação entre setembro deste ano e o mesmo perĂodo de 2018, por exemplo, a queda foi de 0,39%. Quando a comparação ĂŠ feita entre agosto e setembro deste ano, tambĂŠm houve redução na inadimplĂŞncia, de 0,69%. Apesar desses nĂşmeros positivos, uma parcela da população vem sofrendo para conseguir quitar as dĂvidas. Esse pĂşblico ĂŠ aquele que tem mais de 65 anos de idade. Entre essas pessoas, houve alta de 16,17% na inadimplĂŞncia no mĂŞs de setembro. “Mesmo com toda a melhoria da economia, eles permanecem com mais dificuldades nesse sentido. Isso se deve ao fato de que muitas dessas pessoas comandam as famĂlias financeiramente, alĂŠm de terem gastos altos com saĂşde, medicamentos, entre outrosâ€?, afirma o vice-presidente da CDL-BH. Empresas - O Indicador de DĂvidas em Atraso de pessoas jurĂdicas junto ao SPC da CDL-BH tambĂŠm apresentou recuo em setembro deste ano em comparação com o mesmo perĂodo de 2018, sendo de 0,16%. O nĂşmero representa a primeira queda para o indicador nessa base de comparação desde o ano de 2011, inĂcio da sĂŠrie histĂłrica. Na variação mensal, entre agosto e setembro deste ano, tambĂŠm houve recuo, de 1,08%.
nas açþes de reparação que geram resultados para toda a Bacia
aumento de 7,32%, o que mostra que, apesar da expansĂŁo, o ritmo tem sido menos intenso.
pela Fundação Fundaçã ão Renova, Renova Ren nova organização responsåvel pela reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, devem ser compartilhados com toda a sociedade brasileira para atender ao direito sobre o acesso à informação de forma ampla, transparente e pública
AÇÕES DE REPARAĂ‡ĂƒO t 4B½EF EB CBDJB SJP NBJT NPOJUPSBEP EP #SBTJM QPOUPT JOTUBMBEPT indicam que a ĂĄgua do rio Doce QPEF TFS DPOTVNJEB BQ¸T USBUBEB
t Mais de IFDUBSFT de reconformação de margens, controle de erosão e obras de bioengenharia
t "CBTUFDJNFOUP TJTUFNBT EF USBUBNFOUP EF ¨HVB F BEVUPSBT DPOTUSV³EPT PV SFGPSNBEPT. Adutora de Governador Valadares com 35 quilômetros de tubulação em construção
t NJM IFDUBSFT F NJM OBTDFOUFT em recuperação, NBJT EF NJMIP EF NVEBT utilizadas e o envolvimento de QSPEVUPSFT SVSBJT
t #JPEJWFSTJEBEF 500 pesquisadores mobilizados na Rede Rio Doce Mar, rede colaborativa, formada por 27 instituiçþes do paĂs sob coordenação da Universidade Federal do EspĂrito Santo, monitoram a biota aquĂĄtica e marinha t $POTUSVÂŽÂŹP EF FTUSVUVSBT EF TFHVSBOÂŽB para contenção dos rejeitos remanescentes na barragem de FundĂŁo
t 3 NJMIŸFT para projetos e obras de coleta, tratamento de esgoto e aterros sanitårios, em NVOJD³QJPT t "DPSEP EF DPPQFSBŽP U¯DOJDB internacional com a 6/&4$0 OP #SBTJM, para promoção do EFTFOWPMWJNFOUP TVTUFOU¨WFM em comunidades da Bacia do Rio Doce %JSFDJPOF B DªNFSB EP TFV DFMVMBS F BDFTTF NBJT JOGPSNBŽŸFT
t BGMVFOUFT SFDVQFSBEPT
R$6,68 bilhĂľes
DESEMBOLSO nas açþes de reparação e compensação: (agosto 2019)
SOLUÇÕES PARA REJEITOS – 3 CJMIP
INDENIZAĂ‡ĂƒO 3 CJMIÂŹP em indenizaçþes e auxĂlios financeiros, para cerca de NJM QFTTPBT (Dano Ă gua, Dano Geral e AFE)
MONITORAMENTO DO RIO DOCE E SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE à GUA – 3 NJMIŸFT
INFRAESTRUTURA IMPACTADA – 3 NJMIŸFT
R REASSENTAMENTO *OJDJBEB B DPOTUSVŽP EF DBTBT F CFOT Q½CMJDPT Modelo de *OJDJBEB B DP reassentamento com participação ativa de NBJT EF GBN³MJBT OP QSPDFTTP, desde a escolha dos terrenos atÊ o desenho individual de cada moradia – 3 NJMIŸFT
Direcione a câmera do seu celular e acesse Dados da Reparação.
EDUCAĂ‡ĂƒO E CULTURA, SAĂšDE E PROTEĂ‡ĂƒO SOCIAL – 3 NJMIÂźFT
"DFTTF "DPNQBOIF 1BSUJDJQF GVOEBDBPSFOPWB PSH EBEPTEBSFQBSBDBP
Nenhum recurso da reparação foi utilizado na veiculação deste anúncio. Todos os dados são auditados mensalmente e compartilhados com órgãos públicos.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
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ECONOMIA FUSÕES E AQUISIÇÕES
NĂşmero de operaçþes estĂĄ em alta em 2019 Minas Gerais respondeu por 6% dos negĂłcios fechados entre janeiro e agosto no PaĂs, segundo a PwC JULIANA SIQUEIRA
Minas Gerais foi o responsĂĄvel por 6% de todas as fusĂľes e aquisiçþes realizadas no Brasil de janeiro a agosto deste ano. Os dados sĂŁo de um levantamento divulgado pela PwC Brasil, que mostra, ainda, que no mesmo perĂodo, esse tipo de transação cresceu 29% no PaĂs em relação a 2018, passando de 411 para 530. Trata-se do maior volume em cinco anos. A regiĂŁo Sudeste deteve 64% das transaçþes, com destaque para o estado de SĂŁo Paulo, que registrou 49%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 8%. O Ăşltimo lugar ficou para o EspĂrito Santo, com 1%. Conforme destaca o sĂłcio da PwC Brasil, Leonardo Dell’Oso, apesar de outros estados terem apresentado crescimento superior em relação ao assunto, os nĂşmeros de Minas Gerais sĂŁo “bastante razoĂĄveisâ€?, tendo em vista, ainda, que a economia do PaĂs cresce a taxas menores do que essa. AlĂŠm disso, lembra ele, Minas revela que tem, sim, muito potencial para se expandir ainda mais em re-
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lação Ă s fusĂľes e aquisiçþes. “HĂĄ no Estado empresas de grande porte, que sĂŁo atrativas a investidores nacionais e estrangeiros. Existe um potencial de atração de investidores, salientando que o crescimento do PaĂs e de Minas ĂŠ relevante nesse contextoâ€?, afirma.
Economia - Se ĂŠ assim, o cenĂĄrio de hoje em dia pode contribuir e muito com os investimentos nessa ĂĄrea. Leonardo Dell’Oso destaca, por exemplo, que o horizonte de fusĂľes e aquisiçþes no Brasil atual ĂŠ o terceiro melhor registrado desde o inĂcio da sĂŠrie histĂłrica, em 2002. â€œĂ‰ provĂĄvel que cheguemos a 900 transaçþes Setor de Tecnologia da Informação lidera as operaçþes de fusĂľes e aquisiçþes neste ano no PaĂs atĂŠ o fim do anoâ€?, cenĂĄrio de crescimento me- deste ano no Brasil. É a de 11% na mesma base de diz ele. De acordo com o sĂłcio nor em vĂĄrios paĂses do maior representatividade comparação, passando de 142 transaçþes para 157. da PwC Brasil, esse quadro mundo tem feito com que desde 2008. Os dados mostram, ain“O investidor local inos investidores busquem positivo estĂĄ relacionado a da, que houve uma expanvestir cada vez mais ĂŠ um os paĂses emergentes, que fatores como a perspectiva de melhora da economia oferecem taxas de retornos sĂŁo de 39% do interesse dos reflexo do fato de que o investidores do prĂłprio brasileiro jĂĄ conhece o cepor parte dos investidores. maiores. Mesmo assim, os dados PaĂs, de janeiro a agosto, nĂĄrio do PaĂs, visualiza o As reformas de equilĂbrio da entidade revelam que as em comparação ao mes- crescimento econĂ´mico e as fiscal, afirma ele, tĂŞm sido transaçþes que envolveram mo perĂodo de 2018. Os medidas que estĂŁo sendo consideradas relevantes para o desenvolvimento os investidores nacionais nĂşmeros subiram de 246 tomadas, consegue enxerrepresentaram 69% das transaçþes para 343. gar que isso vai ocorrer. das empresas e do PaĂs. JĂĄ o crescimento dos in- JĂĄ o estrangeiro prefere AlĂŠm disso, Leonardo aquisiçþes e compras minoDell’Oso pontua que um ritĂĄrias de janeiro a agosto vestidores estrangeiros foi esperar acontecer de fatoâ€?,
diz Leonardo Dell’Oso. Liderança - O setor de TI ĂŠ o primeiro na lista de fusĂľes e aquisiçþes realizadas no PaĂs. Para se ter uma ideia, o segmento foi o responsĂĄvel por 154 transaçþes de janeiro a agosto deste ano. “Esse mercado estĂĄ muito aquecido. Esse negĂłcio ĂŠ mais recente, tem apresentado um crescimento forte, as empresas estĂŁo buscando se reinventar do ponto de vista tecnolĂłgico para sobreviverâ€?, destaca. Segundo o sĂłcio da PwC Brasil, as transaçþes nesse setor sĂŁo, porĂŠm, de pequeno valor em geral, como aquelas relacionadas a startups em fase inicial de desenvolvimento que vendem parte do negĂłcio, por exemplo. Perspectivas - Diante de todo esse quadro, as expectativas sĂŁo de que as transaçþes se desenvolvam cada vez mais, destaca Leonardo Dell’Oso. “As empresas que estavam segurando os investimentos hĂĄ muito tempo por causa da crise passaram a abrir as torneirasâ€?, pontua o sĂłcio da PwC Brasil.
MINERAĂ‡ĂƒO
Vale paralisa barragem de rejeitos em Itabira SĂŁo Paulo - A mineradora Vale informou ontem que suspendeu temporariamente a disposição de rejeitos na barragem Itabiruçu, localizada no Complexo de Itabira, na regiĂŁo Central do Estado, enquanto conduz avaliaçþes sobre as caracterĂsticas geotĂŠcnicas da estrutura. No mesmo fato relevante em que informou sobre a barragem, a empresa reafirmou seu guidance de vendas de minĂŠrio de ferro e pelotas de 307 milhĂľes de toneladas a 332 milhĂľes de toneladas para 2019, mas, “em função da paralisação de Itabiruçu e pela revisĂŁo
do seu plano de vendas, espera que estas se situem entre o limite inferior e o centro da faixaâ€?. AtĂŠ o inĂcio do mĂŞs, a Vale esperava que as vendas ficassem no centro da faixa do guidance. Enquanto a disposição de rejeitos em Itabiruçu estiver suspensa, a barragem adotarĂĄ o protocolo de emergĂŞncia em NĂvel 1, de acordo com a AgĂŞncia Nacional de Mineração (ANM), que nĂŁo requer evacuação da população a jusante, destacou a companhia. “A decisĂŁo de paralisar as atividades dessa barra-
gem derivou de avaliação da prĂłpria Vale, acordada com ĂłrgĂŁos de fiscalização externos, sobre a necessidade de realizar estudos complementares sobre suas caracterĂsticas geotĂŠcnicas. Os estudos serĂŁo realizados por empresa contratada pela Vale, durante o prazo de 30 diasâ€?, ressaltou. De acordo com a mineradora, a barragem Itabiruçu teve sua Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) emitida em 30 de setembro de 2019, que permanece vĂĄlida. O impacto na produção devido Ă paralisação na bar-
ragem Itabiruçu, que recebe rejeitos da mina de Conceição, estarĂĄ limitado a 2019 com cerca de 1,2 milhĂŁo de toneladas, “uma vez que o plano de produção de 2020 jĂĄ previa a paralisação momentânea desta barragem em grande parte de 2020â€?. Deste modo, continuou a companhia, estĂĄ mantido o plano de retomada da produção de aproximadamente 50 milhĂľes de toneladas, capacidade ainda paralisada por conta do desastre em Brumadinho, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte, no inĂcio do ano. (Reuters)
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SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB-BH
INTECOM SERVIÇOS DE LOGISTICA LTDA
RECOBRANÇA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 3Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2019. PAGUE SEU BOLETO ATÉ DIA 31/10/2019 Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra â€?eâ€? da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a Taxa de Contribuição Assistencial Patronal - EXERCĂ?CIO 2019 - 3Âş Trimestre deverĂĄ ser recolhida atĂŠ o dia 31/10/2019 a favor desta Entidade Sindical. ApĂłs o dia do vencimento, o valor serĂĄ acrescido de multa de 2% ao mĂŞs e juros de 0,33% ao dia. O pagamento poderĂĄ ser feito atravĂŠs de boleto bancĂĄrio, conforme a tabela abaixo: NÂş DE EMPREGADOS AtĂŠ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030
VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00
NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090
VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00
NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201
VALOR R$ R$ 2.200,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00
As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 05 anos -20 trimestres, ou que quitarem os dÊbitos atÊ o dia 31/10/2019, participarão do sorteio, pela Loteria Federal do dia 09/11/2019 dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:
Carta de CrĂŠdito de 250 mil reais para compra de um imĂłvel em nome da empresa do associado Chevrolet Onix 2019/2019 Moto Honda BIZ 2019 Cruzeiro MarĂtimo Costa Brasileira Televisor LED 42’
As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 03 anos - 12 trimestres, terão direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano, com as seguintes coberturas: Morte p/ q/ causa Titular
Invalidez permanente Invalidez Morte p/ Morte p/ q/ Invalidez permanente p/ Acidente permanente p/ q/ causa causa p/ doença CongĂŞnita (total /parcial) Titular Doença (total) Titular CĂ´njuge Filhos* Filhos** 6.000,00 AtĂŠ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 AuxĂlio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiĂĄrios do seguro receberĂŁo duas cestas-bĂĄsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.*
* Filhos atĂŠ 18 anos, limitado a quatro
** Desde que caracterizado em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.
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CNPJ 03.857.930/0001-54 - NIRE 35.216.736.608 Memorial Descritivo Declaraçþes - art. 1Âş, incisos IÂş ao IVÂş do Decreto nÂş 1.102/1.903 O presente Memorial Descritivo pertence a ďŹ lial Intecom Serviços de Logistica Ltda, localizada na Estrada Municipal Maria Margarida Pinto Dona Belinha, nÂş 742, GalpĂľes 01 e 02, Bairro dos Pires -CEP 37.640-000, Extrema/MG, CNPJ nÂş 03.857.930/0008-20, NIRE 31.902.610.410, que se destina a guarda de mercadorias gerais, nacionais ou nacionalizadas. Capital Social: o mesmo da matriz R$ 18.929.095,00, totalmente integralizado em moeda corrente. A ďŹ lial nĂŁo possui capital social atribuĂdo, serĂĄ utilizado o mesmo da matriz. Capacidade e Descrição dos Ambientes: GalpĂŁo 1: A ĂĄrea de estocagem de produtos acabados ĂŠ de 3.664,39m² e 36.643,90m3, implantada em um terreno de 54.632,17 m², ĂĄrea construĂda no total de 5.663,11 m², assim descriminadas: (a) Piso: concreto polido, Parede: Alvenaria com tinta acrĂlica lavĂĄvel; (b) Administração, Ă rea total 192,56 m², Piso: laminado, Parede: Alvenaria com tinta acrĂlica lavĂĄvel; (c) VestiĂĄrios e Banheiros, Ă rea: 126,44 m², Piso Cerâmico, Parede: Alvenaria com tinta acrĂlica lavĂĄvel; e (d) RefeitĂłrio, Piso: cerâmico, Parede: Alvenaria com tinta acrĂlica lavĂĄvel; e GalpĂŁo 2: A ĂĄrea de estocagem de produtos acabados ĂŠ de 3.261,25 m² e 32.612,50m3, implantada em um terreno de 54.632,17 m², possuindo as seguintes ĂĄreas construĂdas, no total de 5.040,08 m², assim descriminadas: (a) Recebimento/Inspeção 254,34 m², Ă rea de Armazenagem e Separação, ConferĂŞncia e Embalagem 383,58 m²: ĂĄrea fechada, Piso: concreto polido, Parede: Alvenaria com tinta acrĂlica lavĂĄvel; (b) Administração, Ă rea total 192,56m², Ă rea usada pela Empresa 81,94 m², Piso: laminado, Parede: Alvenaria com tinta acrĂlica lavĂĄvel; (c) VestiĂĄrios e Banheiros, Ă rea: 126,44 m², Piso Cerâmico, Parede: Alvenaria com tinta acrĂlica lavĂĄvel; e (d) RefeitĂłrio, Piso: cerâmico, Parede: Alvenaria com tinta acrĂlica lavĂĄvel. A Intecom Serviços De Logistica Ltda estĂĄ localizada em um CondomĂnio de GalpĂľes Industriais, os galpĂľes 01 e 02 possuem ĂĄreas de estocagem, acima referenciadas, cobertas destinada a armazenagem, com porta paletes, a ĂĄrea de movimentação serĂĄ nos corredores demarcados, para passagem de pessoas e equipamentos. Comodidade: A unidade armazenadora apresenta condiçþes satisfatĂłrias no que se refere a estabilidade estrutural e funcional, com condiçþes de uso imediato, segundo laudo tĂŠcnico aprovado pelo proďŹ ssional competente em anexo ao processo de matrĂcula da unidade armazenadora. Segurança: De acordo com as normas tĂŠcnicas do armazĂŠm, consoante a quantidade e a natureza das mercadorias, bem como com os serviços proposto no regulamento interno e aprovados pelo proďŹ ssional no laudo tĂŠcnico de vistoria. Natureza das Mercadorias e Serviços: Armazenagem, movimentação de entrada e saĂda de mercadorias, paletização de mercadorias, Equipamentos, Produtos para saĂşde, VestuĂĄrio, Calçados, EletrĂ´nicos, Alimentos, CosmĂŠticos, Medicamento. NĂŁo serĂŁo recebidas mercadorias de natureza agropecuĂĄrias, perigosa, inamĂĄvel ou que necessite de precaução especial. Equipamentos: Os equipamentos do armazĂŠm serĂŁo: 04 Empilhadeiras retrateis, capacidade de 2.000 Kg cada; e 01 Transpaleteira ElĂŠtrica, capacidade de 2.750 Kg. Operaçþes e Serviços a que se PropĂľe: A empresa desempenharĂĄ as seguintes atividades: A Empresa, atravĂŠs de sua ďŹ lial acima descrita, desempenharĂĄ o recebimento e conferencia de mercadorias e cargas de terceiros, assim como o armazenamento, em condiçþes compatĂveis com o tipo de produto, separação, conferencia e expedição dos produtos, atravĂŠs de um sistema de gerenciamento de armazĂŠm (WMS). Extrema- MG, 19/07/2019. Intecom Serviços de Logistica Ltda - Alair Martins Junior - (sĂłcio administrador). JUCEMG - CertiďŹ co registro sob o nÂş 7505070 em 07/10/2019 e protocolo 194268446 - 23/09/2019. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria-Geral.
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EDITAL No uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, o presidente da Academia Mineira de Letras, RogĂŠrio Faria Tavares, determina em trinta dias corridos, a partir de hoje, o perĂodo de inscriçþes para o preenchimento da cadeira de nĂşmero dezessete. SĂł poderĂŁo candidatar-se Ă vaga os nascidos em Minas Gerais e os que residam no estado hĂĄ pelo menos quatro anos consecutivos. Os interessados em se candidatar deverĂŁo preencher formulĂĄrio prĂłprio de inscrição disponĂvel no site da academia, a ele juntar o seu currĂculo e exemplares de livros de sua autoria, remetendo o material para o seguinte endereço, em envelope postado com aviso de recebimento: Academia Mineira de Letras – Rua da Bahia, 1466. Bairro: Lourdes. CEP: 30.160-011-– Belo Horizonte – Minas Gerais. SĂł serĂŁo aceitas as inscriçþes recebidas atĂŠ o dia 20 de novembro. As inscriçþes tambĂŠm poderĂŁo ser feitas na sede da entidade, no endereço jĂĄ mencionado, entre 14 e 18 horas, de segunda a sexta feira. MAIS INFORMAÇÕES: www.academiamineiradeletras.org.br ou pelo e-mail atendimento@academiamineiradeletras.org.br Belo Horizonte, 22 de outubro de 2019
CPRM realiza o primeiro leilĂŁo de projetos
BrasĂlia – O Serviço GeolĂłgico do Brasil (CPRM), vinculado ao MinistĂŠrio de Minas e Energia, vendeu ontem o primeiro projeto de mineração no âmbito do Programa de Parceria de Investimento (PPI) para a Perth Recursos Minerais. A companhia arrematou os direitos de exploração do complexo em PalmeirĂłpolis (TO), que contĂŠm mais de um elemento em quantidades para aproveitamento econĂ´mico, como zinco, cobre, chumbo e ouro, segundo nota do governo. A CPRM detĂŠm cerca de 330 direitos minerĂĄrios, divididos em 30 blocos, que serĂŁo ofertados Ă iniciativa privada. AlĂŠm do complexo de PalmeirĂłpolis, outros Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD 7HFQRZDWW ,OXPLQDomR /7'$ 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL O SINDICATO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE – SINDIBEL - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL - O Presidente do Sindicato dos Servidores PĂşblicos Municipais de Belo Horizonte - SINDIBEL, Senhor Israel Arimar de Moura, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca todos, os trabalhadores integrantes da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, associados ou nĂŁo associados, para participarem de Assembleia Geral, a ser realizada no dia 24 de outubro de 2019, quinta-feira, no auditĂłrio localizado dentro da sede do sindicato, Av. Afonso Pena, nÂş 726, 18Âş andar, Belo Horizonte/MG, CEP 30.130-003, Ă s 14 horas em primeira chamada e Ă s 14 horas e 30 minutos em segunda chamada, com qualquer nĂşmero de presentes, para debater e deliberar sobre a seguinte pauta: a) Desdobramentos da negociação da proposta de Acordo coletivo 2019/2020 e encaminhamentos, se KRXYHU E UDWLÂżFDU D GHOLEHUDomR VREUH D VXVSHQVmR temporĂĄria da greve por prazo indeterminado, c) UDWLÂżFDU D GHOLEHUDomR VREUH R HVWDGR GH JUHYH G informes sobre a instauração de DissĂdio Coletivo de Greve. Belo Horizonte, 21 de outubro de 2019. ISRAEL ARIMAR DE MOURA - Presidente do SINDIBEL
quatro ativos minerais estĂŁo qualificados no PPI: CarvĂŁo Candiota (RS), Fosfato de Miriri (PE/ PB), Cobre de Bom Jardim (GO) e Caulim do Rio Capim (PA). Com proposta Ăşnica, a empresa ofereceu 1,71% em royalties sobre a receita bruta, na fase de produção, alĂŠm de R$ 15 milhĂľes em bĂ´nus. Em investimentos, sĂŁo esperados mais de R$ 255 milhĂľes, alĂŠm da expectativa de geração de 2.500 empregos. A Perth Recursos Minerais ĂŠ constituĂda no Brasil, mas de origem australiana e com capital do fundo MMH Capital, de Dubai, nos Emirados Ă rabes, segundo nota do governo. (Reuters) CONVOCAĂ‡ĂƒO O SIRTGAS/MG, convoca seus associados para reuniĂŁo no dia 25/10/19, Ă s 16h, em sua sede (Av. Cristiano Machado, 640/1505, Sag. Fam., BH/ 0* D ÂżP GH SURFHGHUPRV D HGLomR da CCT 2019/2020 e tratarmos das UHLYLQGLFDo}HV GR 6,75$0,&2 0*
Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD ENERGIA SUSTENTà VEL DO BRASIL e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
O Sr Thiago Orlandi Ignacchiti Pimental, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Reis Industria e Comercio de Bolsas e Promocionais Eireli, CNPJ 12.533.412/0001-76, com a atividade principal de comercio atacadista de bolsas, malas e artigos de viagem, localizado na Rua Santa Marta ,n°85, SĂŁo Gabriel, no municĂpio de Belo Horizonte MG, torna publico que protocolizou o requerimento de licença de operação corretiva Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SMMA.
5(48(5,0(172 '( 5(129$dÂ2 '( /,&(1d$ $0%,(17$/ O Euler Cesar Martins, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Pedra sobre Pedra Ltda, Aparelhamento de placas e execução de trabalho em mĂĄrmores, granitos, ardĂłsia e outras pedras, imĂłvel localizado Ă Av. BarĂŁo Homem de Melo, 470, Jardim AmĂŠrica - BH/MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Renovação Ambiental Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA. Belo Horizonte, 16/10/2019. Euler Cesar Martins - CPF 557.553.026-53.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
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POLÍTICA ADRIANO MACHADO - REUTERS
CRISE NO PSL
Deputados ligados a Bivar buscam um 3º nome para a liderança Eduardo Bolsonaro é o novo líder do partido Brasília - Deputados ligados o presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), buscam agora assinaturas para escolher um terceiro nome para a liderança do partido na Câmara, apesar de o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) constar oficialmente como o novo líder do partido de Jair Bolsonaro na Casa, após uma lista com 28 assinaturas retirar Delegado Waldir (GO) do cargo mais cedo. De acordo com o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), houve um acordo, encabeçado pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, em que os dois lados - os favoráveis a Eduardo e a ala bivarista, que defendia a manutenção de Waldir - desistiriam de apresentar listas, em prol de um terceiro nome que pudesse amenizar o cisma interno na bancada. Mas o pacto teria sido
descumprido, quando o nome de Eduardo foi oficializado na liderança. Segundo Bozzella, o ministro teria conversado com Bivar e os dois teriam concordado que a melhor saída seria buscar um terceiro nome para liderar a bancada. O presidente do PSL decidiu, então, retirar a suspensão de cinco deputados do partido, manobra adota por ele na sexta-feira para impedir a briga de listas pela liderança. A conversa no início da manhã teria sido testemunhada por mais de uma dezena de pessoas, relatou o deputado. “Bivar, sempre um gentleman, topou, para que a gente pudesse, naquele instante, seguir nesse rito, pacificar o partido”, disse Bozzella à Reuters. “Meia hora depois a gente foi surpreendido pela quebra de acordo”, afirmou.
Às 9h30 desta segunda-feira, o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), protocolava na Secretaria Geral da Mesa (SGM) da Câmara uma nova lista, com 29 assinaturas - das quais 28 foram confirmadas, para novamente destituir Waldir, e nomear, no lugar, Eduardo Bolsonaro. O nome de filho do presidente já constava oficialmente no sistema da Casa como líder, quando o deputado, ainda relutante, afirmava ainda não estar certo de que ocupava o posto. Referiu-se, na ocasião, a uma outra lista que estaria sendo coletada para mudar novamente a liderança - o que depois foi confirmado pela SGM. Segundo uma fonte do Planalto, ocorreu, de fato uma ligação de Bivar para Ramos, ocasião em que os dois tiveram uma primeira conversa sobre a escolha
Segunda lista de apoio ao deputado Eduardo Bolsonaro foi apresentada ontem na SGM
de um terceiro nome para liderar a bancada, mas não chegou a ocorrer um acordo, segundo esse relato, e não foi batido o martelo sobre quem seria o novo líder. Na conversa, o ministro manifestou preocupação em relação a votações, principalmente a de projeto que trata, entre outras coisas, de alterações nas regras previdenciárias dos militares.
CONGRESSO
Maia defende PEC de corte de despesas Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que antecipa medidas de corte despesas deve caminhar de forma paralela na Câmara e no Senado. Segundo ele, o ideal é que o texto seja aprovado ainda neste ano. As medidas que acionam gatilhos para reduzir despesas já são alvo hoje de uma PEC de autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ). A medida antecipa os gatilhos previstos em caso de estouro do teto de gastos (proibindo concursos, por exemplo) para momentos em que for descumprida a regra de ouro (que proíbe endividamento para pagar gastos correntes, como salários e aposentadorias). A regra de ouro já está descumprida e o governo só não está sujeito a punição por causa da brecha que permite o estouro caso haja aval do Legislativo. A PEC retira essa brecha, fazendo com que os gatilhos sejam acionados de forma imediata. Há semanas, Pedro Paulo se posiciona de forma contrária à discussão começar no-
vamente pelo Senado - uma iniciativa capitaneada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Segundo Maia, a Câmara vai avançar com a PEC de Pedro Paulo para facilitar a aprovação do tema. “Ela tem uma certa urgência em relação a tempo. O ideal é aprovar essa PEC neste ano”, adiantou. Maia diz que o Senado tem um regimento mais simples. Além disso, há um consenso de que o tema está ligado ao pacto federativo (reforma no Orçamento), que avançará pelo Senado conforme um acordo entre governo e Legislativo. “Tem o compromisso nosso que os temas do pacto começam pelo Senado e esse é um tema [gatilhos para reduzir despesas] que, segundo a nossa compressão, junto com o presidente Davi [Alcolumbre, do Senado] e o ministro Guedes, fazem parte do pacto federativo”, disse. De qualquer forma, a prioridade será o texto vindo da Casa vizinha. “Começa pelo Senado. A prioridade é o texto que será aprovado pelos senadores e a gente vai avançando na PEC do
Pedro Paulo, aprovando a admissibilidade, criando a comissão especial, para quando o Senado aprovar a gente esteja pronto para aprovar também na Câmara”, afirmou. Maia ainda disse esperar que todas as medidas em discussão resultem em um espaço extra de R$ 15 bilhões a R$ 25 bilhões em investimentos. “O Orçamento do próximo ano está projetando uma capacidade de investimento entre emendas e orçamento livre de R$ 35 bilhões. Se pudermos ampliar esse espaço para algo em trono de R$ 50 bilhões ou R$ 60 bilhões, acho que seria relevante”, disse. Segundo ele, a reforma tributária também deve ser discutida por deputados e senadores em paralelo, em uma comissão mista. “Na reforma tributária já tem uma comissão e no Senado já tem a CCJ. A comissão mista vai gerar um consenso para que depois tramite nas duas casas”, disse. Outro tema em discussão é a reforma administrativa. Enquanto o ministro Paulo Guedes (Economia) se prepara para enviar sua
proposta, a Câmara pode começar a discutir o tema por meio de projetos já em tramitação na casa. “A gente pode usar um texto que não é do governo, se o governo não tiver nenhum tipo de constrangimento e vaidade em relação a isso, para que a gente possa começar o debate do mérito nas próximas semanas na Câmara”, disse após reunião com Guedes. “Da nossa parte, temos algumas PECs que já passaram na CCJ, que tratam do tema administrativo e que podem servir de instrumento para que a gente possa acelerar a tramitação da reforma administrativa. Essa é uma decisão que vou tomar com líderes”, disse. Ele espera que até a próxima semana já seja possível começar a discussão da reforma. Para ele, a crise no PSL não necessariamente afeta a tramitação das reformas. “Se eles vão continuar disputando a liderança ou não, é um problema do PSL. Não [afeta] porque tem uma base majoritária na Câmara que quer modernizar o estado brasileiro independentemente de ter ou não base”, disse. (Folhapress) RICARDO MORAES - REUTERS
PEC deverá tramitar de forma paralela na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, de acordo com Rodrigo Maia
O temor era que pudesse haver nova orientação de obstrução, como a feita por Waldir na última semana ,quando a Câmara votava uma medida provisória de interesse do governo. Mas confiante que havia um acordo, a ala bivarista já se movimentou após o telefonema: Bivar retirou a suspensão dos cinco deputados do PSL e Delegado Waldir gravou e divulgou vídeo, em que afirmava aceitar “democraticamente uma nova lista que foi feita por parlamentares” e se colocava “à disposição do novo líder para, de forma transparente, passar para ele toda a liderança do PSL”. Logo depois, no entanto, corria a notícia do protocolo do novo documento em favor de Eduardo. Segundo a fonte do Planalto, a conversa entre Ramos e Bivar ocorreu perto das 8h da manhã, e o ministro não tinha conhecimento dessa nova lista preparada por Vitor Hugo. Guerra de listas - Na quinta-feira passada, após perder uma briga de listas para destituir Waldir, Vitor Hugo anunciou que já coletava assinaturas para reverter o
resultado. A fonte garante, no entanto, que o ministro só teria tomado conhecimento sobre a iniciativa de Vitor Hugo quando a lista já havia sido protocolada. Já instalada a confusão, Ramos conversou com Vitor Hugo, que explicou ter chegado cedo na Câmara. Em tuítes ontem, pouco depois de protocolar a lista pró-Eduardo, o líder do governo postou documento em que Bivar recua da decisão de suspender os cinco do PSL, afirmando que “não há qualquer suspensão registrada na Câmara. Nossos cinco deputados estão em plena atividade e suas assinaturas e vontades serão consideradas”. A SGM confirmou que uma segunda lista foi apresentada nesta segunda-feira pela manutenção de Waldir, mas ela ainda estava em fase de conferência de assinaturas. Segundo Bozzella, a ideia agora é partir para um terceiro nome e encerrar o troca-troca de liderança. “Independente de eles não cumprirem acordo, nós vamos fazer um gesto: vamos escolher um líder que contemple os dois lados”, disse. (Reuters)
GOVERNO ESTADUAL
Cássio Rocha de Azevedo será secretário de Desenvolvimento O empresário Cássio Rocha de Azevedo será o novo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico. Ele entra em substituição a Manoel Vitor de Mendonça. O anúncio foi feito ontem, em nota, pelo governador Romeu Zema (Novo). Cássio Rocha de Azevedo é empresário, formado em engenharia mecânica pela PUC Minas. Tem no currículo a estruturação de grandes companhias. “A experiência de Azevedo no setor privado será de fundamental importância na atração de investimentos para o Estado. Além disso, contribuirá para a meta do governo de Minas de redução de processos burocráticos para tornar a economia mais dinâmica”, afirma o comunicado do governo estadual. Azevedo resolverá questões de cunho pessoal e profissional antes da nomeação. Portanto, a publicação no Diário Oficial será efetivada
nos próximos dias. Manoel Vitor de Mendonça havia pedido demissão do cargo de secretário de Estado no mês passado. A justificativa do desligamento seria motivos pessoais. Por meio de nota divulgada na ocasião, o governador Romeu Zema lamentou a saída do secretário e agradeceu os serviços prestados por ele. A nota do governo de Minas informou que durante sete primeiros meses de gestão, Minas Gerais gerou 99 mil vagas de emprego, além da assinatura de protocolos de intenções que garantirão investimentos da ordem de R$ 6,2 bilhões com a geração de 5,3 mil postos de trabalho. Segundo as informações divulgadas, Manoel Vítor foi um dos responsáveis pela montagem das equipes de diretorias e conselhos das empresas estatais, selecionando profissionais de mercado com experiência comprovada. (Da Redação)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
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AGRONEGÓCIO
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PLANTAS NÃO CONVENCIONAIS
Projeto amplia oferta de pancs em Minas Espécies que perderam espaço ao longo do tempo voltam a ser encontradas em hortas e feiras do Estado DIVULGAÇÃO/EPAMIG
Você já ouviu falar de serralha, azedinha, bertalha, peixinho, caruru e maria-gondó? É possível que ainda não. E de ora-pro-nóbis, capuchinha e taioba? Talvez agora os A produtora Cristi- alguns temperos, como nomes sejam um pouco na Schitinni tem uma a folha de capuchinha. mais familiares. Na verpropriedade em Simão A produtora não usa dade, todas estas espécies Pereira, também na Zona ovos nem queijo na resão chamadas de pancs: da Mata, onde cultiva ceita. “É uma maneira pancs e flores comes- de incluir, de uma forma Plantas alimentícias não tíveis. Além disso, ela mais divertida, as pancs convencionais. montou uma microem- na alimentação diária, Por muito tempo, as presa para promoção de inclusive de crianças”. pancs, que também incluem palestras e oficinas sobre O chef de cozinha e o grupo das hortaliças não o assunto. professor de gastronoconvencionais, eram fa“Eu entrego a produmia do Centro de Encilmente encontradas nas ção diretamente para o sino Superior de Juiz hortas e quintais de Minas cliente. É um serviço que de Fora, Yuri Feliciano, Gerais. Os anos se passaeu presto. Eu comerciaconta que, desde 2010, ram e elas cederam espaço lizo para chefs de cozi- quando foi formada a para hortaliças que podiam nha e cozinheiros. Colho primeira turma, identifiser produzidas em larga exatamente o que eles caram a tendência do uso escala, com grande oferta querem, do tamanho que de plantas alimentícias no mercado de sementes eles querem. Foi a forma não convencionais na e mudas para o cultivo, que eu encontrei de co- alta gastronomia. como é o caso da alface, “Além da alta gastromercializar e sobreviver da couve, do pimentão, do da terra, foi prestando nomia, tentamos passar repolho, do espinafre, da um serviço diferencia- também para a comida couve-flor e muitas outras. Peixinho é uma das plantas que perderam espaço para espécies com produção de larga escala do”, diz. do dia a dia. Faz parte Só que, nos últimos anos, Ela também desenvol- das nossas aulas apresenveu várias receitas usan- tar para os alunos essas um trabalho começou a ser cos de multiplicação. “A produção é de hortali- midores. “Não é resgatar partir deles, os produtores ças convencionais. Mas e levar para os sacolões do as pancs como ingre- plantas. Resgatamos as desenvolvido, em Minas puderam ter acesso aos as pancs vêm ganhando e para os supermercados diente. Uma delas é o pão formas de preparo, além Gerais, para o resgate das materiais de propagação. espaço nos canteiros. “As produtos com valores muide beijo, uma adaptação de usar para decorar prapancs e elas passaram a ser do famoso pão de queijo tos e harmonizar saboencontradas novamente nas Em 11 anos, foram dezenas pancs já existem desde o to altos que o consumidor de Minas Gerais. Ele é res”, explica o professor. de bancos de multiplicação início das hortas, porque é não consiga colocar na sua hortas e feiras do Estado. feito de ora-pro-nóbis, (Com informações da do Estado. Nem todos tradição familiar de muimesa. A gente quer melho“Este trabalho começou polvilho de mandioca e Emater-MG) progrediram. Mas tivemos tos produtores. Algumas rar a renda do produtor, em 2007, com a Ematerdelas, os agricultores já mas que o produto também -MG, Epamig, Embrapa, casos de sucesso”. conheciam. Outras, não. seja acessível para o conUm dos bancos de mulMinistério da Agricultura A partir do momento que sumidor, com qualidade”, tiplicação foi implantado e Universidade Federal de na fazenda da Epamig, houve acesso ao conheci- afirma Marinalva Woods. COMÉRCIO EXTERIOR Viçosa, além de representantes de agricultores fa- em Prudente de Morais, mento e ao material dos miliares. Observamos uma região Central de Minas bancos de propagação, os Feiras em Juiz de Fora - No monotonia na alimentação, Gerais. No local, várias agricultores aumentaram município de Juiz de Fora e com as pessoas consumin- plantas foram estudadas a produção destas plantas arredores, na Zona da Mata, do sempre a mesma coisa. pelos pesquisadores, algu- nas áreas de cultivo e co- a história foi parecida. Em Além disso, a gente pensou mas espécies levadas pelos meçaram a divulgar junto 2009, um banco de sementes na questão da tradição, pois próprios agricultores da aos consumidores”, explica e mudas de plantas alimentícias não convencionais foi está se perdendo esta ques- região. “As hortaliças são Georgeton Silveira. levadas para o herbário Há mais de 20 anos trabaimplantado em uma área da São Paulo - As exporta- toneladas. tão cultural da culinária”, da Epamig, identificadas lhando nas hortas comuniprefeitura. Hoje as pancs são ções diárias de soja do BraNo acumulado do ano explica o coordenador de Olericultura da Emater- e retornaram para a comu- tárias de Sete Lagoas, a pro- vendidas em várias feiras sil em outubro aumentaram até setembro, as expor-MG, Georgeton Silveira. nidade com informações dutora Maria da Piedade, da cidade. “Inicialmente a ante a média de setembro, tações de soja do Brasil A mesma opinião é sobre o uso dessas plantas”, mais conhecida como Dona ideia foi plantar pensando enquanto os embarques de somaram 60,87 milhões compartilhada pela pes- explica Marinalva Woods. Neném, é entusiasmada na segurança alimentar das milho apresentaram um de toneladas, enquanto o com a produção das pancs. famílias rurais, mas acabou ritmo mais lento na mesma governo estima embarques quisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Hortas em Sete Lagoas “Eu gosto de novidade, de virando um instrumento ge- comparação, de acordo anuais de 70 milhões de Minas Gerais (Epamig), - Um dos locais de cultivo ter tudo na horta. Tudo que rador de trabalho e renda”, com dados da Secretaria de toneladas. Em outubro, as exporMarinalva Woods Pedro- das plantas alimentícias você procurar, eu quero ter afirma Cândido Antônio, Comércio Exterior (Secex), tações diárias de milho na sa. “Quando a gente vai não convencionais são as para oferecer. Azedinha, técnico da Emater-MG no publicados ontem. Em 14 dias úteis deste primeira parte do mês soao sacolão, encontramos hortas comunitárias de maria-gondó, capuchinha, município. Sete Lagoas, também na peixinho. Todas essas eu O produtor Wander mês, o Brasil exportou 221,6 maram 276,6 mil toneladas, sempre as mesmas espéFerraz, do município de mil toneladas de soja por ante 309,6 mil toneladas em cies que vão para a nossa região Central do Estado. produzo”, diz. Ela conta que também Rio Novo, participa das dia em média, versus 211,8 setembro, quando atingimesa. E as hortaliças não As hortas começaram com uma parceria da prefeitura gosta de apresentar para feiras de Juiz de Fora. Ele mil em setembro, quando ram ao todo 6,5 milhões de convencionais trazem um resgate de valores, de tra- com a Emater-MG, em 1982. os consumidores as varie- conta que, no início, junto as exportações atingiram toneladas, segundo dados dições. A maioria é rústica, Na época, eram 35 famílias dades que tem na horta. com as hortaliças conven- ao todo 4,44 milhões de da Secex. Até o momento, em oude fácil manejo no campo produzindo com o objetivo “Eu fui oferecendo para os cionais, levava um pouco toneladas. Até o momento, de oferecer alimentos para clientes, ensinando como de serralha que tinha na em outubro, os embarques tubro, as exportações de e, de modo geral, não demandam grande uso de a merenda escolar. Hoje a fazer. Tem dois comercian- propriedade para vender da oleaginosa somaram milho somaram 3,9 milhões defensivos. Então, vamos área plantada, somando sete tes de Belo Horizonte que na feira, sem grandes pre- 3,1 milhões de toneladas. de toneladas. Os embarques de soja do Ainda assim, o Brasil (setrazer esta qualidade para hortas comunitárias, é de 23 compram na minha mão tensões. “Com as mudas e hectares, com mais de 320 há mais de dois anos. Eles sementes do banco de mul- Brasil, maior exportador gundo exportador global) mesa”, comenta. De acordo com o coorde- famílias de agricultores ven- pegam toda a variedade tiplicação, comecei também global, vinham decres- caminha para embarcar nador da Emater-MG – em- dendo em feiras, sacolões, que eu tiver de verdura”. a produzir azedinha, ora- cendo desde maio, com um recorde de 38 milhões A pesquisadora da Epa- -pro-nóbis, capuchinha, os embarques de milho de toneladas de milho. presa vinculada à Secretaria para programas públicos de de Agricultura, Pecuária e merenda escolar e até para mig lembra que um dos taioba, peixinho. Aí come- ganhando protagonismo Até setembro, segundo objetivos do trabalho de cei a trazer este produtor a partir de julho, à medi- os números oficiais, as Abastecimento de Minas outros municípios. Nas hortas comunitá- resgate das pancs é oferecer para a feira também. Vendo da que o País escoa uma exportações do grão soGerais (Seapa) – uma das ações para o resgate das rias são plantadas mais as hortaliças de maneira tudo”. (Com informações safra recorde do cereal de maram 29,75 milhões de pancs foi a criação de ban- de 90 espécies, a maior acessível para os consu- da Emater-MG) cerca de 100 milhões de toneladas. (Reuters)
Empreendedores encontram novo nicho
Exportações diárias de soja cresceram em outubro, aponta Secex
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SUTENTABILDIADE
Bagaço de laranja ganha status na fábrica da Newfrut Processo prevê a extração de um óleo, além de dois coprodutos THAÍNE BELISSA
Especializada em produção de suco natural, a fábrica Newfrut, com planta em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), vai diversificar a atuação a partir do processo de reaproveitamento do bagaço de laranja. A empresa acaba de investir em maquinário e pesquisa para extração do óleo da casca da fruta, que poderá ser vendido à indústria de diferentes setores. O processo de reaproveitamento ainda vai gerar outro dois coprodutos: adubo para plantas e uma polpa cítrica que pode ser usada como ração animal. O diretor industrial da Newfrut, José Eustáquio Costa Ferreira, explica que a empresa estava buscando o tratamento adequado do resíduo do bagaço de laranja quando chegou a esse processo de reaproveitamento. “Utilizamos cerca de 20 toneladas a 30 toneladas de laranja por dia e o resíduo sólido disso tem acidez alta, o que não é bom para o meio ambiente. Ao pesquisarmos possíveis soluções chegamos a essa técnica de extração do óleo da casca”, relata. Há cerca de dois meses,
a empresa montou uma estrutura para o processo de reaproveitamento em sua própria fábrica, que fica em Contagem. O óleo retirado das cascas de laranja já foi testado e a expectativa é de que ele comece a ser comercializado em 30 dias. O executivo não revela o investimento no maquinário, mas garante que o novo produto já tem destino certo. Segundo Ferreira, o óleo pode ser utilizado em diversas indústrias, como farmacêutica, de cosméticos, limpeza, tintas e até alimentícia. “O nosso processo de extração do óleo não leva produto químico. O que fazemos é triturar e prensar o bagaço. Isso faz com que o produto seja apropriado para a indústria de alimentos”, detalha. A polpa cítrica, que é um coproduto do processo, também deve começar a ser vendida no próximo mês. Ela será comercializada como ração animal úmida. Um terceiro produto ainda está em fase de teste: o adubo foliar, que é uma substância líquida. Ferreira explica que ainda é difícil dizer o incremento que esses novos produtos devem gerar no faturamento da fábrica. “Acredito que o processo nos trará uma receita considerável e ainda nos
DIVULGAÇÃO
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Nanuque e Contagem em evidência DIVULGAÇÃO / PREFEITURA DE NANUQUE
O Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais está trabalhando ativamente para aumentar o número de empresas e instituições de ensino parceiras, por meio das quais será possível ampliar o número de estudantes beneficiados com os programas de Estágio e Aprendizagem no nosso Estado. O primeiro exemplo neste sentido é o de Nanuque, que, no dia 15 passado, com o apoio do prefeito Roberto de Jesus, foi o mais novo município a contar com o Programa Aprendiz Legal. Na ocasião, a supervisora de Aprendizagem, Sileni Albina Magalhaes, acompanhada do supervisor Operacional das Unidades do Interior, Henrique Naves Alves, ministrou a aula inaugural e prestaram orientações para os primeiros 15 jovens participantes do programa, contratados pela prefeitura local. Na foto: primeira turma de aprendizes em Nanuque com representantes da prefeitura e do CIEE/MG. A Newfrut utiliza cerca de 20 t a 30 t de laranja por dia
tornará uma empresa mais sustentável”, comemora. A Newfrut fabrica e comercializa cinco sabores de suco natural, sendo a maioria a base de laranja. As bebidas são comercializadas em garrafas plásticas de 350 ml e de um litro para
redes de supermercado e distribuidores da Capital, RMBH, Zona da Mata, Vale do Aço e algumas áreas em Vitória, no Espírito Santo. A expectativa do diretor é encerrar 2019 com crescimento de 10% no faturamento em relação ao ano passado.
Contabilistas CIEE/MG - CONTAGEM
FRANQUIA
Royal Trudel chega a Belo Horizonte DANIELA MACIEL
Originário do Leste europeu, o trudel é um doce de massa crocante por fora e macio por dentro que promete conquistar o gosto dos mineiros. A rede gaúcha Royal Trudel desembarcou em Belo Horizonte trazendo a novidade adaptada para o paladar brasileiro. O quiosque foi instalado no Minas Shopping, no bairro União, região Nordeste. Criada em 2016 e já com 30 unidades entre própria e franqueadas, a marca aposta na variedade de recheios - são 30 atualmente - e no jeito artesanal de preparar. Segundo a sócia da rede, Patricia Turmina, Minas Gerais, com sua tradição culinária, é um importante mercado nos planos de expansão da Royal Trudel que deve chegar ao fim do ano com 35 pontos de venda espalhados pelo País. “Começamos em Gramado (RS), em 2016. Tínhamos a visão de que o negócio ia virar uma rede e quando a loja deu certo começamos a expansão por unidades próprias. Construímos a fábrica e um centro de distribuição (CD) na Região Metropolitana de Porto Alegre e um CD. Entramos em Minas a partir de Uberlândia (Triângulo), mas o maior objetivo sempre foi Belo Horizonte. Fomos muito bem recebidos, com as pessoas muito curiosas sobre o trudel”, explica Patricia Turmina. O investimento médio para a abertura de uma unidade varia entre R$ 80
mil e R$ 100 mil para quiosque e acima de R$ 110 mil para loja. A meta é alcançar todas as capitais e cidades acima de 200 mil habitantes. As cidades turísticas admitem lojas de rua, as demais, apenas pontos em shopping centers. Sobre os franqueados, a escolha recai sobre os que têm perfil operacional. “Temos um grande cuidado na escolha do ponto. Não basta ser um shopping movimentado, por exemplo, tem que ser o melhor corredor. Invertemos um pouco o que é feito na maioria dos casos. Só aprovamos um candidato depois do ponto escolhido. Já esse candidato tem que colocar o avental e se envolver com todos os processos da loja. Costumo dizer que ele é um atendente qualificado”, afirma. Um dos grandes desafios da empresa é a logística. Atravessar o País garantindo frescor e qualidade dos insumos não é uma tarefa fácil. A saída foi entregar para os franqueados a massa pré-pronta e trabalhar com os ingredientes dos recheios, como leite condensado, cremes e geleias processados. Frutas e outros produtos frescos são comprados no comércio local homologado pela franqueadora. Em breve, sabores regionais começarão a ser produzidos. Em Minas Gerais, o
FABIO ORTOLAN
Outra importante conquista foi o convênio assinado entre o CIEE/MG e a Associação dos Profissionais de Contabilidade de Contagem (Asprocont), que estabelece condições especiais para empresas e profissionais associados à entidade contratarem estagiários e aprendizes. “Estamos fomentando as parcerias com as instituições de ensino e acreditamos que, dessa forma, ampliaremos as chances de inclusão de estudantes no mercado de trabalho”, observa o superintendente-executivo do CIEE/MG, Antônio Carlos Dias Athayde. Na foto: Estelita Turani, Antônio Carlos Athayde, Carlos Alberto e Ualisson Perez.
Faculdade Senac CIEE/MG - CONTAGEM
Rede já conta com 30 lojas (próprias e franquias) no País
Romeu e Julieta - goiabada com queijo - é aposta certa. A expectativa é trabalhar sazonalmente, incorporando os sabores de maior sucesso ao cardápio nacional. “Uma das nossas principais características é o modo artesanal como o trudel é feito. A massa vai pré-pronta, mas é manipulada na
loja, na frente do cliente, em um processo artesanal. Isso garante a qualidade do produto que está sempre fresco. Até o açúcar e a canela usados para polvilhar o doce já entregamos misturado para a loja. Tudo isso para ter sempre o mesmo sabor da matriz”, pontua a empresária.
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Outro bom exemplo de parceria importante para o CIEE/MG é o da Faculdade Senac-Contagem. O supervisor da Unidade Regional Grande BH, Ualisson Perez, e a colaboradora Renata Berlamino foram convidados pela Rede de Carreiras daquela instituição para divulgarem o Programa de Estágios. “Foi uma oportunidade ímpar para inscrever e orientar estudantes dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Tecnologia da Qualidade sobre processos seletivos, visando à candidatura dos mesmos às futuras vagas de estágios proporcionadas pelas empresas e órgãos, público e privado, membros-cooperadores da instituição”, enfatiza Ualisson Perez. Na foto: Ualisson Perez e Renata Berlamino. Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.
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NEGÓCIOS REPRODUÇÃO
ONBOARDING
Média gestão tem mais dificuldades de adaptação Processo exige detalhamento A alta e média gestão das empresas estão sendo as mais afetadas em processos de integração profissional. É o que revela levantamento inédito da Michael Page, consultoria especializada no recrutamento de alta e média gerência, parte do PageGroup. De acordo com a pesquisa Onboarding, realizada em julho deste ano com cerca de 500 profissionais de todos os níveis em todo o País, os executivos que ocupam cargos na escala intermediária de uma organização são os que encontram mais dificuldades de adaptação. Especialistas, coordenadores e supervisores que se identificaram com essa situação somaram 33%, enquanto gerentes representaram 25% desse quadro. Mais abaixo vieram assistentes e analistas (16%), estagiários e trainees (15%), diretores (9%) e conselheiros e alto escalão (2%). A pesquisa identificou quais são as piores práticas adotadas em um processo de onboarding. Não esclarecer o escopo da função foi a líder da lista, com 19% de respondentes, seguida por perto de concentrar todo o conteúdo em um só treinamento e não preparar o espaço do colaborador ao recebê-lo, com 18%, cada. Em seguida aparecem não concluir o processo corretamente (16%), burocratizar o processo (15%), desconsiderar o perfil pessoal do ingressante (11%) e outros (3%). “O processo de onboarding ajuda os recém-contratados no aprendizado de conhecimentos, habilidades e
comportamentos necessários para se ter sucesso na organização. É com ele que esses profissionais fazem a transição de ser um completo forasteiro dentro da empresa para se tornarem um membro integrado à cultura e ao grupo de funcionários existentes da companhia. Estudos mostram que o processo de socialização é importante porque afeta a adaptação dos novos empregados em relação à efetividade, satisfação no emprego, comprometimento organizacional, turnover e absenteísmo. Por outro lado, a socialização ineficaz é um dos principais motivos para um recém-contratado pedir demissão de seu emprego ou ter um potencial impacto negativo na produtividade”, explica o diretor geral da Michael Page e Page Personnel, Ricardo Basaglia. De acordo com o especialista, um grande esforço e altos investimentos vêm sendo feitos pelas empresas na atração de talentos. “Elas podem utilizar recursos como employer branding, mapeamento de competências-chave, cases situacionais, testes comportamentais, de valores, de fit cultural, análise de dados com people analytics e contratação de empresas de recrutamento ou montagem de equipes próprias de talent acquisition. É um grande leque de possibilidades que podem ajudar na retenção dos profissionais contratados, mas tudo disso pode ficar sem sentido se não houver um processo eficiente de onboarding”, alerta.
Para quem está começando um novo ciclo profissional, desafios é que não faltam. Adaptar-se rapidamente à cultura e processos pode facilitar esse período de descobertas. De acordo com a pesquisa, entre os fatores que ajudam nessa nova adaptação aparecem identificação com a cultura da empresa (31%), gestão acessível (30%), equipe receptiva (22%), acompanhamento do RH (10%) e treinamentos (7%). Há outros aspectos que pesam, e muito, para os profissionais que passam por um processo de integração. Para 32% dos respondentes, conversas pontuais com a gestão para o acompanhamento de seu desenvolvimento. Em seguida, ter um canal de diálogo aberto (26%). Plano de treinamentos específicos e ter um profissional dedicado à contratação e acompanhamento da rotina de novos colaboradores vieram logo depois, com 20% e 12%, respectivamente. O conhecimento prévio do perfil aparece por último, com 10%. Se o processo de onboarding não é bem conduzido ou simplesmente não faz parte da política de uma empresa, as chances de um profissional sair precocemente da companhia aumentam. A pesquisa revelou os princi-
pais motivos que levam um profissional a deixar uma empresa no primeiro ano de trabalho. Na liderança aparece informações obtidas no processo de recrutamento que não correspondem à realidade da empresa, com 38%. Em seguida, falta de compatibilidade com a cultura da organização (29%). Os demais aspectos que aparecem na lista são problemas de relacionamento com a gestão (20%), falta de feedbacks sobre minhas responsabilidades e comportamento (11%), poucas mudanças nas funções ou projetos e poucas amizades no ambiente de trabalho, com 1%, cada. “Esse processo de adaptação à nova posição e empresa configuram-se em eventos geradores de estresse, insegurança e ansiedade para o recém-contratado. Durante o processo de socialização organizacional, ainda lidam com múltiplas incertezas da nova posição e as nuances para terem um bom desempenho na nova posição”, analisa Basaglia. “Para se ter sucesso no novo emprego, é necessário desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes, entender regras e relações de poder e especificidades da cultura da empresa. Organizações capazes de acelerar esse processo de transição dos recém-contratados fo-
rasteiros para adaptados às novas posições têm um diferencial competitivo, pois conseguem começar a se beneficiar antes dos resultados em termos do desempenho entregue pelos novos contratados. Quando existe uma falha no processo, um dos principais itens que causam saídas voluntárias desses profissionais é a percepção de falta de aderência à cultura da empresa”, completa. Outro aspecto avaliado no levantamento foi entender quais seriam os diferenciais ao iniciar as atividades em uma nova oportunidade. Para 39%, ter um plano de desenvolvimento claro e saber o que esperam de mim, acompanhado por gestão participativa e presente (23%). Com 16% das respostas, aparece equipe receptiva e com conhecimento técnico. A liberdade de atuação foi um diferencial em 12% das respostas enquanto 6% apontaram ambiente agradável e, por último, material de trabalho disponível (4%). Maior parte das empresas adota onboarding - Mais da metade dos respondentes (57%) informaram que a empresa onde atuam adota um plano ou ações de onboarding, Daquelas que não possuem essa prática (43%), pouco mais da metade (51%) pretende adotar um plano
de onboarding em breve. Entre aqueles que participaram do levantamento, também foi verificado que há ganhos em um processo de integração bem estruturado. O principal ganho apontado foi a integração com a cultura da empresa (31%), acompanhado pela aceleração da curva de aprendizado e performance (27%). Outros aspectos, como redução do turnover, permanência dos potenciais talentos e socialização dos colaboradores, apareceram em percentuais menores. O estudo detectou quais são as ações mais efetivas nesse processo de integração. No topo das respostas aparecem materiais estruturados - políticas, organogramas, procedimentos, normas etc, com 28%. Logo em seguida, apresentação de área e do contexto da posição, com 26%. Mentor dedicado foi a escolha de 17% dos respondentes e, treinamentos, de 15%. Com 12%, um primeiro dia especial e, por último, dinâmica de grupo (2%). “O sucesso de uma estratégia de onboarding deve ser medido sempre pela percepção dos profissionais recém-contratados, não pelas práticas que estão sendo empregadas, por mais complexas e completas que possam parecer”, finaliza o executivo. (Da Redação)
INVESTIMENTO
Hedge funds do mercado imobiliário ganham espaço Os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs, ou do inglês hedge funds) estão ganhando a preferência dos investidores pelas diversas vantagens que eles apresentam. Distribuição de dividendos, possibilidade de isenção de Imposto de Renda para pessoa física, aporte inicial com pequenos valores para investir mensalmente. A lista de benefícios é imensa, o que tem feito esse mercado crescer significativamente nos últimos anos. Mas neste universo, um dos produtos tem chamado atenção dos investidores: os FIIs Híbridos, fundos que investem em diferentes tipos de ativos vinculados ao mercado imobiliário. A composição dos FIIs Híbridos envolve todos os ativos do segmento como, por exemplo, para renda (aquisição do imóvel para locação); desenvolvimento (construção de imóveis para venda); imóveis para compra e venda (objetivo de lucrar com as transações financeiras); recebíveis
imobiliários (ativos lastreados em imóveis); cotas de outros fundos imobiliários. Segundo o diretor da TG Core, Bruno Nunes, gestora especializada em fundos imobiliários, os FIIs Híbridos apresentam boas perspectivas de rentabilidade devido à diversificação de portfólio de ativos e oportunidade de aproveitar o bom momento de algum nicho do mercado. “Isso sem estar restrito à atuação de algum segmento específico”, ressalta. A proximidade com o conceito dos Hedge Funds - conhecida no Brasil como Fundos Multimercados - é um dos fatores que também vem alavancando esse produto no País. “A flexibilidade desse tipo de produto, ao investir em diversos tipos de ativo, dá ao investidor uma combinação que promove cobertura do portfólio frente aos movimentos de mercado, limitando potenciais riscos e ofertando maiores lucros aos investidores”, analisa Nunes. “Os FIIs Híbridos proporcionam ao
investidor tanto a geração de resultados aptos à distribuição de dividendos quanto à possibilidade de valorização patrimonial dos investimentos no longo prazo”, complementa. Integrante de um mercado em expansão - com mais de 390 mil investidores registrados na B3 - os FIIs Híbridos fazem parte do movimento expressivo de expansão do número de investidores e capital alocado nos últimos meses. Segundo dados divulgados pela própria B3, a quantidade de pessoas que está investindo nos Fundos de Investimento Imobiliário cresceu mais de 150% entre 2018 e 2019, e o volume médio de negociação diária aumentou em mais de 82% no mesmo período. O diretor da TG Core destaca os FIIs como uma categoria de investimento atraente aos investidores em geral que visam rentabilidade do capital no longo prazo, independente do montante de capital disponível para aplicação. “Saem na frente os inves-
tidores que, além de avaliar muito bem os ativos e a estratégia do fundo, analisam a estratégia e a capacidade do gestor do fundo, uma vez que ele se mostra essencial ao gerir ativamente a carteira de investimentos e de se antecipar a movimentos de mercado, retornando em benefícios a eles”, aponta. Quanto ao futuro, Nunes se mostra otimista, tanto em relação ao mercado imobiliário quanto sobre a indústria de FIIs. “Estamos otimistas com a retomada de crescimento do segmento, impulsionado por uma
maior oferta de crédito barato, viabilizando a venda de um maior número de unidades imobiliárias, com aumento dos preços e maior geração de receitas para os investidores. Mas, ainda existem alguns desafios a serem percorridos para o crescimento ser retomado de fato, como a diminuição do desemprego, ajustes fiscais e tributários por parte do governo, que possibilitem um crescimento sustentável da economia no longo prazo” “Com a queda dos juros e a consequente redução da atratividade dos in-
vestimentos tradicionais, o mercado de FIIs vem experimentando um acentuado ciclo de expansão. O Índice de Fundos de Investimento Imobiliários (IFIX), por exemplo, tem apresentado desempenho histórico superior às principais alternativas de investimento no setor imobiliário e ao CDI. Com isso, tanto o número de fundos negociados quanto o de investidores crescem aceleradamente, o que se reflete na liquidez destes produtos”, enfatiza Nunes. (Da Redação)
COMO OBTER SUCESSO • Estratégia de investimentos bem definida • Capacidade de geração de bons projetos • Gestão/monitoramento constante • Receita TG Core de administrar um FII Híbrido: • Manter o investidor em sinergia com todo o ecossistema imobiliário a partir dos seguintes pilares: • Originação criteriosa • Gestão ativa • Transparência • Mescla de distribuição de dividendos e potencial de valorização da cota
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
GOVERNANÇA CORPORATIVA
IBGC lança hoje, na Capital, guia para startups e scale-ups Além de ganhar escala, atividade precisa ser sustentável THAÍNE BELISSA
Muito comum no ambiente de grandes empresas, o tema da governança corporativa chega também às startups. Empreendedores e diversos atores do ecossistema de inovação da capital mineira se reúnem hoje para discutir o assunto e participar do lançamento do guia Governança Corporativa em Startups & Scale-Ups. A publicação foi desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). A diretora de vocalização e influência do IBGC, Valéria Café, explica que o guia surgiu a partir do trabalho de um grupo dedicado às startups e que existe há três anos no Instituto. A ideia era entender se essas empresas de base tecnológica e disruptivas precisavam de uma governança, assim como as grandes empresas. E, depois de uma consulta detalhada ao mercado, o grupo entendeu que o tema era, sim, apropriado. “Eles perceberam que as startups precisam também de governança corporativa, mas não no modelo tradicional. E foi a partir da contribuição de diversos atores do ecossistema que eles construíram um guia, que considera a aplicação de princípios da governança de acordo com quatro fases de desenvolvimento das startups. Elas são: ideação, validação, tração e escala”, afirma. A diretora explica que o guia respeita a lógica de cada momento vivido pelas startups, de forma que os princípios não são pesados demais para os empreendedores. Na fase da ideação, por exemplo, as recomendações estão mais associadas a questões como proteção de propriedade intelectual e definição de expectativas
dos sócios. Já na última fase de escala aparecem ações mais complexas, como adoção de código de conduta e postura ética, formação de conselho fiscal e auditoria interna. “Na maioria das vezes o empreendedor só quer fazer o negócio ganhar escala. Ele não entende de governança e por isso se concentra em outras questões. Mas, o que ele não sabe é que alguns pontos de governança são essenciais para que o negócio seja sustentável. Por exemplo: não adianta ele sair
em busca do investidor sem entender se os valores desse futuro sócio são os mesmos que os seus”, exemplifica. A coordenadora-geral do Capítulo Minas Gerais do IBGC, Mônica Cordeiro, afirma que é justamente para educar esses empreendedores que o Instituto criou o guia. Ele está sendo lançado em todo o Brasil e, em Belo Horizonte, será acompanhado por um rico evento com o depoimento de atores do ecossistema. “Estamos recebendo retornos muito positivos. Os
empreendedores estão comentando que, se tivessem essa visão geral da governança corporativa desde o nascimento de seus negócios, sua jornada teria sido melhor. O guia tem uma linguagem fácil, um design atrativo e traz a experiência de outros empreendedores e, por isso, acreditamos que vai contribuir muito para prática das startups”, diz. Além da apresentação do guia, o evento contará com a participação de diversos representantes do ecossistema de inovação
Mônica Cordeiro: guia foi criado para “educar” esses empreendedores
da Capital, como o fundador do Guaja Café & Coworking, Lucas Duraes; o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Minas Gerais, Victor Becho; o cofundador da RockContent, Edmar Ferreira; o sócio e diretor comercial e de marketing da Bossa Nova, João Kepler;
e o gerente de Estratégia e Inovação do Grupo Algar, Daniel de Macedo. O evento, que acontece hoje, será realizado no Orbi Conecta, a partir das 18 horas. As inscrições são gratuitas. Mais informações pelo telefone (11) 4020-1733 ou pelo e-mail: eventosibgc@ ibgc.org.br.
CIRANDA DA SOLIDARIEDADE
Empresárias adotam modelo “one for one” DANIELA MACIEL
Criada em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, a Ciranda Soli é uma fábrica de bonecas sem linha de produção e que, a cada boneca vendida, uma é doada. A história, que começou em agosto do ano passado, tem como ponto de partida o livro “Comece algo que faça diferença”, no qual o fundador da marca de sapatos TOMS Shoes - fundada por ele em 2006 -, Blake Mycoskie, conta a história da empresa. Segundo a jornalista e sócia-fundadora da Ciranda Soli, Edlayne de Paula, o método “one for one” encantou a outra sócia, Fabiana Schimitz, que resolveu aplicar o método para fabricar e doar bonecas. Durante uma viagem à Argentina, o americano ficou sensibilizado com a necessidade de calçados das crianças pobres do país. Naquela época, ele tirou do bolso US$ 2.500 e pediu a artesãos locais que transformassem esse dinheiro em alpargatas.
Depois levou a produção para Califórnia e lá começou a testar essa nova ideia de negócio. Chamou amigos e apresentou o produto perguntando se eles comprariam aquela sapatilha se soubessem que uma criança carente ganharia outra igual. Em menos de um ano Blake doou mais de 10 mil pares de sapatos. “Não somos costureiras e nem sabemos costurar. Quando a Fabiana (Schimitz) teve contato com o livro logo pensou que precisava fazer algo igual. Começou a falar com pessoas até que nos encontramos. Formamos uma rede para saber se o negócio era viável. A partir disso buscamos as costureiras e demos início ao primeiro lote. As 50 primeiras bonecas foram vendidas em 30 dias”, relembra Edlayne de Paula. Até agora, foram produzidas 360 bonecas e realizadas 186 doações em sete lotes de doação nas cidades de: Coronel Fabriciano e Ipatinga (Vale do Aço), Governador Valadares (Vale do Rio Doce) e Santa Rita do Sapucaí (Sul
LAURA LEAL
As 50 primeiras bonecas fabricadas foram vendidas em 30 dias
de Minas). Os brinquedos vão para entidades sociais, em especial as que atendem crianças em situação de vulnerabilidade social. As bonecas podem ser feitas com sobras de tecido, cada uma delas tem um cabelo e uma roupa diferente. No início eram feitas com retalhos doados por fábricas e lojas. Atualmente, os tecidos são comprados. Cada unidade é vendida via e-commerce por R$ 135 e são entregues em qualquer
lugar do País. As empresárias já começaram a receber encomendas de lojas e já vendem em pontos físicos em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Mariana (região Central), Coronel Fabriciano, Ipatinga e na Capital. Para o mês das crianças elas viram a produção, que hoje é feita por artesãs em Coronel Fabriciano, dobrar. A expectativa é grande para o Natal. A meta é fechar o
ano com 500 bonecas produzidas. “Cadastramos costureiras que ganham por produção e cada uma é especializada em uma determinada parte do processo. Dessa forma conseguimos que pessoas com diferentes perfis e graus de experiência participem do negócio”, explica a empreendedora. Para garantir a transparência do processo cada comprador é informado de onde e quando sua doação será efetuada e pode participar da entrega. O objetivo agora é criar um QR Code que seja capaz de reunir todas as informações desde a confecção do produto até a doação, garantindo a rastreabilidade. “Buscamos um parceiro para a criação desse QR Code. Temos uma grande preocupação em como dar satisfação para cada pessoa que compra a Soli. Vivemos em um momento de muita descrença com as boas ações. Nossa preocupação em fazer o que chamamos de prova social é muito grande”, completa a empresária.
CERVEJARIA
Krug Bier investe R$ 3 milhões e amplia fábrica A cervejaria Krug Bier completou 22 anos e tem muitos motivos para comemorar. A empresa modernizou a fábrica, localizada no Jardim Canadá (Nova Lima – Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH), criou um novo layout mais atrativo, adquiriu três novos
tanques de fermentação e ainda expandiu e mudou sua cozinha de localização para integrar a produção ao seu Biergarten. Uma das principais iniciativas para comemorar a data é o lançamento de uma cerveja especial comemorativa dos 22 anos.
Será uma edição limitada de 2 mil garrafas de uma Russian Imperial Stout. Sua receita tem nibs de cacau, coco queimado e baunilha e ela possui 8% de teor alcoólico. O nome escolhido é Cacau Stout. Além desse lançamento, entre as mudanças mais
COSMÉTICOS
Coty quer vender Wella, Clairol e OPI; operação no País deve ser negociada A Coty está buscando vender sua unidade de negócios que abriga marcas como Wella, Clairol e OPI como parte de um plano para simplificar suas operações e reduzir sua dívida, bem como está explorando opções para sua unidade brasileira, conforme se concentra em fragrâncias, cosméticos e cuidados com a pele. A empresa usaria os recursos de qualquer transação para quitar dívidas e devolver o excesso de caixa aos acionistas, informou a empresa em comunicado ontem.
Em julho, a Coty estabeleceu um ambicioso plano de reestruturação de quatro anos que envolvia a redução de camadas e reorganização da operação. A unidade de produtos de beleza profissionais da Coty, que se concentra principalmente em tratamentos para cabelo e unhas para profissionais de salão de beleza, registrou cerca de US$ 1,81 bilhão em vendas no ano fiscal de 2019 e representou cerca de 21% da receita total. A unidade de beleza para
consumidores, no entanto, tem lutado principalmente devido ao fraco desempenho das marcas que comprou da Procter & Gamble, incluindo Covergirl e Max Factor, forçando a Coty a registrar bilhões de dólares em baixas contábeis. “(O anúncio) acelera essa transformação e ajudará ... a desalavancar nosso balanço e a melhorar nossa capacidade de investir em áreas com maior potencial de crescimento”, afirmou o presidente-executivo, Pierre Laubies. (Reuters)
relevantes está o investimento em um processo completo de automação, desde a colocação do malte nas panelas até o envase, para que tudo seja automatizado, evitando contaminações, diminuindo desperdícios, aumentando a qualidade e também criando um controle absoluto de todo o processo produtivo. Agora a cervejaria tem capacidade para produzir 350 mil litros por mês. Todo o investimento ficou em R$ 3 milhões. Outra importante mudança foi a completa reformulação dos sete rótulos da Linha Áustria, que passaram a ter cores fortes e destacar uma águia estilizada, símbolo nacional da Áustria, em todas as garrafas. Cada estilo ganhou uma cor característica, que chama mais a atenção do consumidor e todos os novos rótulos trazem uma lâmina de corte diferenciada. A nova estética foi inspirada nos alpes austríacos e nas montanhas mineiras. A linha Expressionista também passou por pequenas adaptações para se tornar ainda mais atraente.
Outra importante novidade é que a cerveja Export deixou de ser envasada em formato long neck para ser vendida apenas na versão 600 ml. “Buscamos nos reinventar a cada dia para continuar crescendo neste mercado que é cada dia mais competitivo. Com nossa expansão
integrando a nossa fábrica ao Biergarten e reestruturação da nossa visita a fábrica procuramos nos aproximar cada vez mais do nosso cliente. Tem muitas novidades chegando em breve.”, diz o diretor da Krug Bier, Alexandre Bruzzi. (Da Redação) ALEXANDRE BRUZZI
Cervejaria agora tem capacidade para produzir 350 mil litros/mês
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
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FINANÇAS CLASSIFICAÇÃO DO BRASIL
S&P ainda não vê ambiente para melhorar nota Agência de classificação de risco deve publicar, nos próximos meses, novo relatório sobre investimento no País Brasília - Quatro anos após retirar o selo de bom pagador do Brasil, a agência de classificação de risco S&P Global Ratings (antiga Standard & Poor’s) avalia que os quase dez meses da gestão de Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes (Economia) não possibilitam uma melhora de visão sobre a nota do País. “O que vimos até agora é coerente com uma perspectiva estável”, diz à Folha Livia Honsel, analista principal da S&P para o rating do Brasil. A agência, primeira a retirar o grau de investimento do País em 2015, deve publicar, nos próximos meses, um novo relatório com a nota brasileira. O Brasil conquistou o grau de investimento em 2008, no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Perdeu cerca de sete anos depois, no governo Dilma Rousseff (PT), em meio à deterioração fiscal. Hoje, o País tem nota BB- (três degraus abaixo do selo de bom pagador). Livia Honsel diz que a melhora da nota depende de medidas para reduzir o déficit e estimular o crescimento de longo prazo. Mas há dificuldades para a continuidade da agenda, em especial no Congresso. “A reforma da Previdência tinha um consenso relevante na opinião pública e ainda não foi completamente aprovada. No caso da reforma tributária ou da reforma das despesas, não nos surpreenderia se também fosse (um processo) lento”, diz. A expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 é vista como um fator fundamental, tanto para a melhora da nota como para o apoio parlamentar à agenda econômica. “O Congresso vai apoiar as reformas se o crescimento acelerar no ano que vem”, destaca. Perspectiva do Brasil - O que vimos até agora é coerente com um outlook (uma perspectiva) estável. O impacto da reforma da Previdência é quase nulo nos próximos anos, começando gradualmente a ter um efeito positivo.
DIVULGAÇÃO
Cessão onerosa – (Receitas não-recorrentes, como cessão onerosa) Podem ser positivas para melhorar o resultado fiscal no ano ou em 2020, mas isso não representa uma melhora estrutural da nossa avaliação fiscal para a dívida do Brasil. Precisamos ver mais reformas estruturais para melhorar o sistema tributário ou reduzir despesas obrigatórias.
Os quase dez meses de governo de Bolsonaro e do ministro Guedes não foram suficientes para mudança em perspectiva
Para uma melhora no rating, precisamos ver alguns fatores mais fortes do que esperamos no cenário-base. Isso poderia ocorrer por meio de uma redução mais rápida do déficit ou de uma aceleração mais rápida do PIB. E, para isso acontecer, precisamos ver uma maior confiança do setor privado, o que pode vir pela aprovação de reformas econômicas ou fiscais. Ritmo das reformas - O risco de algum atraso na aprovação dessas reformas é importante, e isso é considerado dentro do nosso cenário-base. Sempre falamos que a aprovação de propostas mais controversas seria mais difícil para um governo que não tem uma base ampla no Congresso e (agora, ainda mais) para um presidente que perdeu aprovação rapidamente. No governo Michel Temer, nós baixamos a nota justamente
porque pensamos que o atraso na aprovação da reforma da Previdência evidenciava que Executivo e Legislativo estavam tendo dificuldades para encontrar um consenso. Continua sendo assim. Próximas reformas - Achamos (no começo do ano) que ia ser um pouco complicada a aprovação rápida dessas reformas. O que estamos vendo agora reflete essa opinião. A reforma da Previdência, que tinha um consenso relevante na opinião pública, ainda não foi completamente aprovada. É bastante tempo. Para a reforma tributária e para a reforma das despesas, também não nos surpreenderia se (o processo) fosse lento. Haverá pautas controversas. A reforma tributária, a fiscal e as privatizações de empresas podem ser mais difíceis. PIB determinando apoio - Ten-
do o governo uma base de apoio fraca no Congresso, o crescimento econômico vai ser um fator-chave para a aprovação das futuras reformas. Os parlamentares vão continuar apoiando as reformas se o PIB acelerar no ano que vem. Estamos esperando 0,8% (para o PIB) neste ano e 2% no ano que vem. É um nível baixo de crescimento para uma nota de duplo B, e isso é uma das fraquezas do rating. O crescimento é mais baixo que o de outros países com a mesma nota. Tanto para o rating como para a aprovação das reformas, a aceleração na economia é muito importante. Foram vários fatores (que causaram deterioração do PIB em 2019). Houve atraso na aprovação das reformas, com um impacto negativo na confiança dos investidores locais. E também os fatores externos foram mais negativos do que
FGTS
Caixa antecipa saque imediato de benefício Brasília - A Caixa Econômica Federal irá concentrar em 2019 a liberação de saques imediatos com recursos do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), ante calendário prévio que ia até março, em uma medida que deve dar impulso adicional de R$ 12 bilhões à atividade econômica neste ano. O novo cronograma de início de saque divulgado ontem pela Caixa irá de 18 de outubro a 18 de dezembro, conforme data de nascimento do trabalhador. Com isso, os recursos poderão ser requeridos antes das festas de fim de ano, movimentando ainda mais o varejo. Antes, esse calendário ia até março do ano que vem, sendo que todos os trabalhadores sem conta poupança na Caixa nascidos a partir de julho poderiam fazer a retirada somente em 2020. “Matemática” - Questionado se a decisão veio a pedido do Executivo para dar impulso ao Produto Interno Bruto (PIB), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que não houve conversa com o ministro da Economia, Paulo Guedes, ou qualquer integrante da equipe econômica a respeito.
pensávamos. Como a guerra comercial, a crise na Argentina e um crescimento mais lento na Europa. Tudo contou para a revisão do PIB.
“A gente tem matemática como primeiro ponto”, disse. “Em nenhum momento anteciparíamos se houvesse qualquer dúvida da capacidade de fazer”. Os saques são limitados a R$ 500 por conta. Com o desenho anterior, o governo havia projetado a liberação de R$ 28 bilhões em 2019 e outros R$ 12 bilhões em 2020. Agora, os R$ 40 bilhões são previstos na íntegra para este ano. Considerando ainda a liberação prevista de R$ 2 bilhões de recursos do PIS/Pasep em 2019, o governo havia estimado um impulso adicional de 0,35 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) distribuído entre este ano e o ano que vem. Com a mudança, a ajuda à atividade econômica deverá ser toda sentida em 2019. Segundo Guimarães, a alteração veio após a instituição perceber que consegue fazer o pagamento a contento. Isso porque um volume importante de operações foram realizadas por meios digitais, desafogando o volume outrora esperado nas agências. “O que estamos alterando é antecipando em vários meses a possibilidade do resgate para
os 96 milhões de brasileiros”, afirmou Guimarães. “Esperamos intensidade maior (de atendimento), mas muito tranquilo”. Até o momento, a Caixa já pagou mais de R$ 15,4 bilhões em saques do FGTS para cerca de 37,3 milhões de trabalhadores (40% do total). A data limite para recebimento dos valores continua sendo 31 de março de 2020. Em outra medida anunciada ontem, a Caixa derrubou a cobrança de taxa pela eventual solicitação de TED para outro banco após saque imediato do FGTS no guichê da instituição.
Antes, o custo da TED era de R$ 22. Operações com emendas - O presidente da Caixa também afirmou que foram diminuídos os requerimentos necessários para a operacionalização da transferência de recursos de emendas parlamentares a prefeituras. Antes, 187 instrumentos regulatórios precisavam ser seguidos e agora serão 91. De acordo com Guimarães, essa desburocratização gerou uma redução de trabalho interno que permitiu à Caixa diminuir o teto cobrado em cima dessas transações de 12% para até 4,5%. (Reuters)
Novo calendário (Não-correntistas da Caixa) Aniversário em janeiro: saque a partir de 18/10 Aniversário em fevereiro e março: saque a partir de 25/10 Aniversário em abril e maio: saque a partir de 8/11 Aniversário em junho e julho: saque a partir de 22/11 Aniversário em agosto: saque a partir de 29/11 Aniversário em setembro e outubro: saque a partir de 6/12 Aniversário em novembro e dezembro: saque a partir de 18/12 (ABr)
Liberação do FGTS - Essa medida não traz crescimento de longo prazo. Damos valor para medidas estruturais que poderiam levar a uma melhora na perspectiva de crescimento de médio prazo e uma redução no déficit. Essa medida pode gerar crescimento no curto prazo, mas não é estrutural. As fraquezas do rating são o baixo crescimento econômico e, na parte fiscal, um alto déficit do governo que até agora não permitiu a estabilização do nível de dívida. Mas, por outro lado, vemos a parte monetária e das contas externas como sólida. O rating do Brasil foi baixando ao longo dos anos com deterioração de vários indicadores. Para melhorá-lo, precisamos ver melhoras em diferentes setores. Não é um processo rápido. A melhora na parte fiscal e institucional leva um certo tempo, e um ano de governo não é suficiente. Temos dever um track record (histórico) e observar como a parte institucional vai permitir a continuidade da evolução fiscal e da dívida. (Folhapress)
FOCUS
Mercado reduz projeção e estima Selic a 4,5% até o fim deste ano São Paulo - O mercado voltou a reduzir a expectativa para a taxa básica de juros Selic neste ano, em meio a projeções mais baixas para a inflação tanto em 2019 quanto em 2020, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central (BC) ontem. A expectativa agora é de que a Selic termine 2019 a 4,50%, de 4,75% esperado antes. Assim, a projeção geral se alinha à do Top-5, grupo que mais acerta as previsões, que já havia feito esse movimento no levantamento anterior. Para 2020, permanece a projeção de Selic a 4,75% no agregado, mas o Top-5 reduziu o cenário para os juros a 4,25%, de 4,50%. A Selic foi reduzida em setembro em 0,50 ponto percentual, para 5,50% ao ano, nova mínima histórica, com o BC indicando de forma explícita novo alívio monetário. Inflação baixa - As expectativas de maior afrouxamento monetário ocorrem em um ambiente de inflação baixa. O levantamento semanal apontou que a estimativa para a alta do IPCA neste ano caiu 0,02 ponto percentual, a 3,26%; enquanto que para 2020 a conta caiu em 0,07 ponto, a 3,66%. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento foi ajustada a 0,88% em 2019, de 0,87% antes, e continua em 2% para 2020 na mediana das projeções. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
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LEGISLAÇÃO NACHO DOCE / REUTERS
FUNDOS DE PENSÃO
PF investiga propina de R$ 3,25 mi a relator de CPI Suspeito é o deputado Sergio Souza Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a Polícia Federal a cumprir mandados de busca e apreensão, ontem, em investigação contra o deputado federal Sergio Souza (MDB-PR), suspeito de ter recebido propina no valor de R$ 3,25 milhões quando foi relator da CPI que investigou fundos de pensão de empresas estatais. Na decisão, obtida pela Reuters, o ministro Celso de Mello disse que a investigação apresentou indícios da lavagem de dinheiro contra Souza, mediante uma “requintada engenharia financeira”, com o objetivo de dar aparência de licitude ao dinheiro entregue ao parlamentar. O ministro também decretou bloqueios de bens do deputado e de outros envolvidos. As investigações apontaram que o parlamentar teria recebido vantagens indevidas de pessoas suspeitas de participação em fraudes nos fundos de pensão Petros, da Petrobras, e Postalis, dos Correios, em troca de proteção na CPI que funcionou de 2015 a 2016. “Vale registrar, sob tal aspecto, a existência de relevantes indícios que denotam o recebimento, pelo parlamentar investigado, de pelo menos R$3.250.000,00, a fim de evitar a convocação e o indiciamento, pela Comissão Parlamentar de Inquérito dos Fundos de Pensão, da qual era relator”, disse o ministro no despacho. Surpresa - Em nota, a assessoria de imprensa do deputado disse que o parlamentar foi tomado de surpresa em relação à operação da PF. “O parlamentar está tranquilo e se coloca inteiramente à disposição da Justiça para elucidar qualquer fato que seja necessário”. “Sérgio Souza lembra que, como relator da CPI dos Fundos de Pensão, trabalhou com afinco para produzir resultados efetivos e que o texto final aprovado levou
a diversas ações da Polícia Federal, entre elas a Operação Greenfield. A partir deste trabalho parlamentar, foram identificados desvios bilionários dos fundos de pensão e proposto o indiciamento de mais de 300 pessoas físicas e jurídicas”, acrescentou. Ao todo, o STF expediu 18 mandados de busca e apreensão para as cidades de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília
Investigação - O STF expediu, no total, 18 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos pela Polícia Federal nas cidades de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília contra o parlamentar e demais pessoas
suspeitas de envolvimento no esquema, informou a PF em comunicado. Segundo a PF, a investigação teve início, no ano passado, a partir de delação premiada de um operador
financeiro que atuou em diversas fraudes desvendadas pelas operações Cui Bono e Patmos, que investigaram fraudes em fundos de pensão. “O ciclo de lavagem de
dinheiro envolvia a remessa de recursos desviados dos fundos de pensão para empresas de fachada nos Estados Unidos”, disse a PF no comunicado, acrescentando que os pagamen-
tos eram feitos em espécie em endereços vinculados a supostos intermediários do parlamentar, tanto em residências em Brasília como em hotéis em São Paulo. (Reuters)
MEI
País pode ampliar lista para trabalhadores de apps FERNANDA CARVALHO
Brasília - O governo estuda expandir a lista de trabalhadores que prestam serviços por meio de aplicativos e que podem se cadastrar como MEI (microempreendedores individuais), pagar tributos e receber benefícios da Previdência. Recentemente, a lei autorizou o motorista de aplicativo a virar MEI. Uma expansão da lista poderia incluir, por exemplo, profissionais de consultoria e serviços domésticos. Os profissionais que se cadastram como MEI recebem um CNPJ, o que facilita o acesso a produtos financeiros e empréstimos. Os MEIs são enquadrados no Simples Nacional e são isentos de tributos federais como Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL. Apesar da ampliação estudada, o Ministério da Economia tem preocupação com a falta de fôlego na arrecadação com o MEI. A alíquota de contribuição da modalidade para a Previdência Social é um valor reduzido, de somente 5% do salário mínimo (R$ 49,90).
do o fato de que os 5% de recolhimento do MEI para a Previdência não fecha a conta e entendem que alguma mudança é necessária. Mesmo assim, há quem defenda na pasta que é preciso ter cautela com as mudanças. O objetivo de formalizar precisaria ser atingido por meio de um sistema amigável e convidativo. Caso seja impositivo, poderia afastar os trabalhadores e aumentar ainda mais a informalidade. Técnicos dizem acreditar que o MEI ainda pode se tornar uma ferramenta importante para reduzir a informalidade no mercado de trabalho. Dados da pasta apontam que 92% da geração de emprego hoje acontece via micro e pequenas empresas. Desde que a lei entrou em vigor – em julho de 2009 –, Recentemente, a lei brasileira autorizou a inclusão de motoristas de aplicativos no MEI o Brasil já registra mais de O governo vem tomando Monetário Nacional) em (Empresa Simples de Cré8 milhões de microempremedidas para impulsionar março aumentou os limites dito). endedores. o microcrédito, ao qual mi- de renda anual do públicoO projeto aprovado pelo Microcrédito - O movi- croempreendedores têm -alvo de R$ 120 mil para R$ Congresso e já sancionado mento do governo para a acesso. A modalidade tem 200 mil. Já o valor concedido amplia o crédito ao MEI e ampliação da possibilidade juros mais baixos e condi- nas operações passou de R$ empresas de pequeno porte. Abre caminho para que de trabalhadores se torna- ções facilitadas para finan- 15 mil para R$ 21 mil. Além disso, os pequenos qualquer cidadão empreste rem MEI pode impulsionar ciamentos, em geral de até negócios passaram a poder dinheiro, como alternativa a arrecadação federal e tam- R$ 20 mil. Uma resolução aprova- obter empréstimos a custo ao financiamento bancário. Alíquota - Técnicos veem há bém ajudar a dinamizar o da pelo CMN (Conselho menor pela chamada ESC (Folhapress) algum tempo com incômo- mercado de crédito.
IDEIAS
PL 79 e os novos desafios da Anatel DANE AVANZI*
O Projeto de Lei nº 79 tramita no Congresso Nacional desde 2015 e propõe alterações na Lei Geral de Telecomunicações, mudando mais de dez artigos, e na Lei do Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust), dentre elas a migração das concessões de telefonia fixa para o regime privado. A aprovação no Congresso Nacional, que aguarda sanção presidencial, portanto, inaugurará uma nova fase no arcabouço regulatório do setor de telecomunicações do Brasil. Criada em 1997 pela Lei Geral de Telecomunicações,
a Anatel, ao longo de mais de duas décadas, foi protagonista na universalização das telecomunicações do Brasil. Naquele tempo, linhas telefônicas fixas e móveis constavam como bens de classe média, sendo difícil o acesso para as pessoas de baixa renda a esse importante serviço. Nos dias de hoje, os desafios são outros, mas não são menores. A demanda por internet como instrumento de inclusão social na área da educação, a internet das coisas que promete revolucionar todos os meios de produção de bens e serviços e a tecnologia 5G demandarão importantes decisões.
A infraestrutura de internet que precisa ser construída nos próximos anos pode ser um divisor de águas na história do Brasil, permitindo, dentre inúmeros benefícios, a modernização da administração pública de todos os entes federativos, a difusão do ensino a distância, bem como a preparação para o desenvolvimento da indústria 4.0, item fundamental para o aumento da produtividade e competitividade do setor fabril. Destarte, conciliar os desafios de telecomunicações em um país de dimensões continentais requer muito bom senso e escrutínio.
Por exemplo, um orelhão, que é absolutamente dispensável em uma capital, pode ser o único meio de telecomunicação em uma comunidade no interior da Amazônia. Ter normas gerais nacionais, respeitando as idiossincrasias regionais pode equalizar muitas questões. Outro ponto importante é o da desregulamentação. Há que se criar um ambiente de livre concorrência para facilitar o acesso do cidadão a produtos e serviços de qualidade; isso é fato. No entanto, o excesso de desregulamentação pode expor o consumidor de produtos e serviços de teleco-
municações a uma oferta ainda maior de produtos e serviços de má qualidade, o que seria um retrocesso. Recentemente, testemunhamos o recall de marcas famosas de notebooks e celulares cuja bateria apresentava risco de explosão. Ora, se o controle de qualidade de grandes fabricantes pode falhar expondo a riscos de vida inúmeros consumidores mundo afora, imaginem os fabricantes menores! Alguns modelos, inclusive, estão proibidos de serem transportados em aeronaves de companhias aéreas. Concluindo, é preciso criar um ambiente que garanta segurança jurídica às
operadoras de serviços de telecomunicações, para que o cidadão tenha melhores opções de consumo. Há também que se preparar o cidadão para que ele saiba fazer boas escolhas. Educá-lo para exercer a cidadania, evitando adquirir produtos e serviços advindos da pirataria ou em desacordo com as normas em geral, que existem para protegê-lo. *Advogado especializado em telecomunicações, membro-fundador da Aerbras Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil - e Delegado do Brasil UIT – União Internacional de Telecomunicações
Indicadores Econômicos Inação
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Ouro Nova Iorque (onça-troy)
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18/10/2019
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Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
6,50
Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Agosto
0,50
6,00
Setembro
0,46
5,50
Reservas Internacionais 18/10 .......................................................................... US$ 372.792 milhĂľes )RQWH: BCB-DSTAT
Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5
AtĂŠ 1.903,98
$OtTXRWD
3DUFHOD D
GHGX]LU 5
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP 2XW 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,11 83& 5
23,54 8)(0* 5
3,2514 7-/3 D D
6,98 )RQWH Sinduscon-MG
1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
Taxas de câmbio 02('$ 3$Ë6 &�',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 779 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters
0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
-XOKR 998,00 0,12 23,54 3,5932 5,95
9(1'$ 0,6041 0,7595 0,007159 0,4722 0,6164 0,03308 0,4292 0,1801 0,08067 0,03464 13,6366 0,003475 5,8418 0,03921 1,125 2,8374 4,1319 4,1319 3,1544 0,01999 5,0389 3,0359 0,5268 0,6129 4,1319 0,01396 4,188 0,0006431 0,03806 0,2558 5,3657 0,002745 5,3756 0,1354 0,705 1,2352 0,05831 0,005686 0,001201 4,1319 0,07837 0,08087 0,2158 0,1106 0,5317 0,002701 0,6196 0,5845 1,1286 10,7378 0,01658 0,0000984 1,1016 0,001023 0,9885 0,06482 0,0002936 0,268 1,1682 0,003527 1,0764 4,6054
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80
)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 Julho/2019 Setembro/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverĂĄ ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. )RQWH Caixa EconĂ´mica Federal
TBF
Seguros 03/10
0,01311781
2,92791132
04/10
0,01311781
2,92791132
05/10
0,01311781
2,92791132
06/10
0,01311781
2,92791132
07/10
0,01311781
2,92791132
08/10
0,01311781
2,92791132
09/10
0,01311781
2,92791132
10/10
0,01311781
2,92791132
11/10
0,01311781
2,92791132
12/10
0,01311781
2,92791132
13/10
0,01311781
2,92791132
14/10
0,01311781
2,92791132
15/10
0,01311781
2,92791132
16/10
0,01311781
2,92791132
17/10
0,01311781
2,92791132
18/10
0,01311781
2,92791132
19/10
0,01311781
2,92791132
20/10
0,01311781
2,92791132
21/10
0,01311781
2,92791132
22/10 0,01311781 )RQWH Fenaseg
2,92791132
04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11
0,3797 0,3819 0,4001 0,4182 0,4152 0,4135 0,3936 0,3750 0,3741 0,3919 0,4097 0,4101 0,3913 0,3717 0,3531
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Setembro ,*3 ', )*9
Setembro ,*3 0 )*9
Setembro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153
1,0289 1,0300 1,0337
01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153
Agenda Federal Dia 25
Contribuição ao INSS &2035$ 0,591 0,7511 0,007083 0,4716 0,6162 0,03303 0,4291 0,18 0,07763 0,03453 13,6077 0,003469 5,8368 0,03905 1,1247 2,8361 4,1313 4,1313 3,1529 0,01962 4,9775 3,0344 0,5267 0,6052 4,1313 0,01394 4,187 0,0006388 0,03805 0,2542 5,3616 0,002721 5,3707 0,1352 0,7045 1,234 0,0583 0,005683 0,001199 4,1313 0,07819 0,08083 0,2157 0,1104 0,5314 0,002691 0,6188 0,5842 1,1281 10,7223 0,01656 0,0000984 1,1014 0,001011 0,9874 0,0648 0,0002934 0,2665 1,166 0,00352 1,0759 4,6039
14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 a 23/10 24/09 a 24/10 25/09 a 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10 30/09 a 30/10 01/10 a 31/10
IOF - Pagamento do IOF apurado no 2Âş decĂŞndio de setembro/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂda de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. Darf 3467. 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI 4028 - Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 11 a 20.09.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłprio e aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV D residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei Qž &RÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV - CombustĂveis - CĂłd. Darf 6840. CoÂżQV )DEULFDQWHV ,PSRUWDGRUHV GH YHĂculos em substituição tributĂĄria - CĂłd. 'DUI &RÂżQV QmR FXPXODWLYD /HL nÂş 10.833/2003) - CĂłd. Darf 5856 - Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2019 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep Faturamento (cumulativo) - CĂłd. Darf 8109. PIS - CombustĂveis - CĂłd. Darf 6824. PIS - NĂŁo cumulativo (Lei nÂş 10.637/2002) - CĂłd. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de SalĂĄrios - CĂłd. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa JurĂdica de Direito PĂşblico - CĂłd. Darf 3703. PIS Fabricantes/Importadores de veĂculos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf 8496. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o
primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre todos os produtos (exceto os clasVLÂżFDGRV QR &DStWXOR QRV FyGLgos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posiçþes 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI) - CĂłd. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR &DStWXOR da TIPI (bebidas, lĂquidos alcoĂłlicos e vinagres) - CĂłd. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre os produtos do cĂłdigo 2402.90.00 da TIPI (outros cigarros) - CĂłd. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre RV SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLçþes 84.29, 84.32 e 84.33 (mĂĄquinas e aparelhos) e nas posiçþes 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veĂculos automĂłveis e motocicletas) da TIPI - CĂłd. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre RV SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLçþes 87.03 e 87.06 da TIPI (automĂłveis e chassis) - CĂłd. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de agosto/2019 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 30 IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de agosto/2019 relativo a operaçþes com contratos de derivativos ÂżQDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias) DITR/2019 - Apresentação da Declaração do ITR (DITR) do exercĂcio de 2019, no perĂodo de 12.08 a 30.09.2019. (Instrução Normativa RFB nÂş 1.902/2019) Internet
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Minas se prepara para assumir o Monitor das Secas AtĂŠ o fim do ano, Minas Gerais terĂĄ condiçþes de se tornar um dos cinco estados do PaĂs, junto de Bahia, CearĂĄ, Pernambuco e EspĂrito Santo, responsĂĄveis pelo mapeamento regular e periĂłdico da situação de seca em toda a regiĂŁo Nordeste e parte do Sudeste brasileiro. TĂŠcnicas do Instituto Mineiro de GestĂŁo das Ă guas (Igam) participam, desde setembro, de oficinas mensais promovidas pela AgĂŞncia Nacional de Ă guas (ANA) e pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos HĂdricos (Funceme), voltadas Ă formação de novos autores para o Mapa Monitor de Secas. Durante o treinamento, sĂŁo abordados diversos temas como: monitoramento e indicadores de seca de curto e longo prazos, principais sistemas climĂĄticos e meteorolĂłgicos do Brasil, bem como a representação nos indicadores e produtos de apoio do Monitor de Secas, ocorrĂŞncia de chuvas, evolução continuada, representação e inĂcio de estiagem, dentre outros assuntos. A analista de hidrologia do Igam, LuĂza Ribas, participante da capacitação, destaca o protagonismo de Minas ao assumir a autoria do projeto, sendo tambĂŠm o primeiro estado fora do Nordeste a participar do programa. “No futuro, pretendemos expandir o monitoramento
Nota de falecimento Faleceu ontem, em Belo Horizonte, aos 88 anos, o jornalista Alcindo Ribeiro de Sousa. Nascido em Oliveira, era jornalista desde 1955. Trabalhou no Diårio de Minas, na Assessoria de Imprensa da Fundação João Pinheiro, na Assessoria da Prefeitura de Belo Horizonte e na Imprensa Oficial. Publicou cinco livros: Edição Extra, Edição Extra 2º Clichê, Crônicas de Duas Guerras, O Comedor de Palavras e A Ficção da Verdade. Souza foi tambÊm diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. O velório serå na Casa do Jornalista (Avenida à lvares Cabral, 400, Centro), a partir das 8h de terça-feira 22, e o sepultamento, às 17h, no CemitÊrio do Bonfim.
Casa Delas A Oncomed promove pelo 3Âş ano consecutivo o Casa Delas, um espaço de acolhimento e conhecimento com diversas palestras e bate papos gratuitos sobre empreendedorismo, empoderamento, atividade fĂsica, prevenção do câncer e cuidados com
PIXABAY
“O Segredo de viver mais e melhor�
a outras regiĂľes brasileiras, serĂĄ um cientĂfico jĂĄ existente em diferentes grande desafio devido Ă diversidade instituiçþes estaduais e federais climĂĄtica do PaĂsâ€?, afirma. para alcançar um entendimento comum sobre as condiçþes de seca, Acompanhamento - O Monitor como: severidade, evolução espade Secas acompanha mensalmente cial e temporal e impactos sobre como a estiagem estĂĄ progredindo os diferentes setores envolvidos. O Monitor de Secas foi criado (melhorando ou piorando) em todos os estados do Nordeste, alĂŠm em 2014, inspirado no modelo de de Minas Gerais e EspĂrito Santo. acompanhamento de secas dos Os resultados consolidados deste Estados Unidos e do MĂŠxico. Mimonitoramento sĂŁo divulgados por nas foi incorporado ao processo meio de um mapa que apresenta no fim de 2018. O projeto auxilia uma “fotografiaâ€? atual da situação instituiçþes tomadoras de decisĂŁo de seca nas regiĂľes analisadas. nos Estados e fortalece mecanismos A ferramenta como objetivo de monitoramento, previsĂŁo e alerta integrar o conhecimento tĂŠcnico e precoce. (AgĂŞncia Minas) a saĂşde da mulher. O projeto serĂĄ realizado do dia 22 a 26 de outubro, no piso 1 do Boulevard Shopping. O espaço foi especialmente montado para a troca de informação por meio da realização de workshops, palestras, oficinas, ĂĄrea para descanso, meditação e beleza dedicado Ă todas as mulheres - em tratamento do câncer ou nĂŁo.
Sympla e garantir seu KIT (Camiseta + viseira). A inscrição e o kit são gratuitos. A programação completa do 1º Encontro Longeviver segue atÊ 24 de novembro e traz em seu encerramento Rolando Boldrin em show no Palåcio das Artes. A programação completa você encontra no http://meninasdesinha.org.br/
Longeviver
SeminĂĄrio de contabilidade
De 24 a 27 de outubro o 1º Encontro Longeviver, idealizado e produzido pelas Meninas de Sinhå, chega a terceira fase. Focado em dialogar sobre saúde e meio ambiente com o público 60+ o festival ganha quatro dias na programação dedicados aos temas com palestra sobre sexualidade na terceira idade, cuidados assistidos, oficinas e shows. No final de semana (26 e 27 de outubro) o Parque Municipal se torna ponto de encontro do festival e abriga a 1º edição da Caminhada Longeviver com oficina de alongamento e dança, shows e feirinha de produtos produzidos por grupos 60+. Para participar da caminhada basta se inscrever pelo
O Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG) irĂĄ realizar SeminĂĄrio de Desenvolvimento e Capacitação Profissional de Belo Horizonte e RegiĂŁo Metropolitana no dia 23 de outubro. SerĂŁo abordados os temas: “Principais desafios para implementação do eSocialâ€?, “Planejamento tributĂĄrio em operaçþes contĂĄbeis do dia a diaâ€? e “Receita federal 4.0 - reestruturação e relacionamento com o profissional da contabilidadeâ€?. O evento serĂĄ realizado no Museu InimĂĄ de Paula (Rua da Bahia, 1.201, Centro) e a inscrição ĂŠ gratuita pelo site do conselho.
CULTURA MĂşsica Andorinhas: O Centro Cultural UFMG recebe o coral Andorinhas para um concerto musical. A entrada ĂŠ gratuita e integra a programação do projeto Recitais. Divido em dois coros, um titular e um postulante, o coral recebeu o nome de Andorinhas em referĂŞncia a ave de canto singelo e quase imperceptĂvel, mas que quando estĂĄ em bando emociona ouvir e admirar a beleza. Quando: 23 de outubro Ă s 19h30 Quanto: Entrada gratuita Onde: Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174, Centro) Fonseec - O cantor e compositor carioca Fonseec inicia por Belo Horizonte a turnĂŞ Modo AviĂŁo. Uma das novas vozes do rap brasileiro, Fonseec vai apresentar ao vivo para o pĂşblico mineiro algumas de suas cançþes mais conhecidas, como “Modo AviĂŁoâ€?,
CURSO DE YOGA TERAPĂŠUTICA HORMONAL
“Vem Logoâ€? e “Mesma Cama. O mĂşsico, que toca guitarra e violĂŁo, estarĂĄ acompanhado no palco por Arthur Lourenço (baixo), Henrique Silva (bateria) e Lucas Miranda Pires, o DJ Blackdog44 nas pickups. A abertura do show serĂĄ com o grupo belo-horizontino Trincaments, formado por Mano Bill, DJ Preto X e Coiote. Quando: 26 de outubro Ă s 22h Quanto: R$ 15,00 (antecipado) e R$ 20,00 (portaria) Onde: A AutĂŞntica (Rua Alagoas, 1172, Savassi). O Som do Mercado - O Som do Mercado reĂşne em sua terceira edição dois grandes shows capitaneados por JoĂŁo Suplicy & banda, e Os Spoilers – este Ăşltimo com participação especial de Otto e Rodrigo Santos. Quando: 25 de outubro Ă s 20h Quanto: Entre R$ 20 e R$ 40 Onde: Distrital - Rua Opala,
A Escola de Yoga Ponto de EquilĂbrio oferece dentro do seu projeto Medicinyoga o Curso de Yoga TerapĂŞutica Hormonal, com a Profa. Hatsuko Kawai de SĂŁo Paulo do I.Y.T.A- Associação Internacional de Professores de Yoga, a maior especialista no Brasil nesse assunto. A Yoga Terapia Hormonal ĂŠ uma tĂŠcnica Â?ƒ–—”ƒŽ “—‡ –”ƒ„ƒŽŠƒ ‘ …‘”’‘ Ď?À•‹…‘ ‡ energĂŠtico para reativar a produção dos hormĂ´nios sexuais atravĂŠs de exercĂcios revitalizantes atuando no sistema endĂłcrino, devolvendo a vitalidade, o equilĂbrio Ď?À•‹…‘ǥ ’•À“—‹…‘ ‡ ‘ „‡Â?ÇŚÂ‡Â•Â–ÂƒÂ”Ç¤ ‡–ƒ”†ƒ ‘ envelhecimento e prolonga a juventude. O curso tem como objetivo para ÇŁ ÂƒÂŽÂąÂ? †‘• …‹–ƒ†‘• ƒ…‹Â?ƒ eliminar, amenizar e colaborar nos •‹Â?–‘Â?ĥ ‡ –”ƒ–ƒÂ?‡Â?–‘• Â†ÂƒÇŁ -TPM (TensĂŁo PrĂŠ-menstrual) - Menopausa ÇŚ Č‚ ‡”ƒ’‹ƒ †‡ ‡’‘•‹Â ‘ ‘”Â?‘Â?ƒŽ Č‚ Â?ˆ‡”–‹Ž‹†ƒ†‡ Č‚ •–‡‘’‘”‘•‡ ÇŚ ”‘„Ž‡Â?ĥ cardĂacos - OvĂĄrios policĂsticos - Enxaqueca - Ansiedade, estresse, depressĂŁo, insĂ´nia, entre outros. PARA OS HOMENS: Alivia os sintomas de ansiedade, depressĂŁo, estresse, insĂ´nia e auxilia na prevenção da osteoporose e problemas cardĂacos. Podem participar professores e estudantes de Yoga e praticantes interessados no tratamento hormonal que estĂŁo prĂłximos de inciar o processo de menopausa feminina e andropausa masculina.
s/n, Cruzeiro
Data: 22 novembro 2019 -de 9h Ă s 17h
Rafael Martini e Letieres Leite - Compositor de harmonias, melodias e personalidade, Rafael Martini se encontrarå com um grande mestre da música instrumental brasileira, Letieres Leite, mente por trås da brilhante Orkestra Rumpilezz, na sÊrie de shows do 19º Prêmio BDMG Instrumental. Nesta apresentação inÊdita, eles serão acompanhados por Davi Fonseca, Paulim Sartori e Yuri Vellasco. Quando: 23 de outubro às 20h Quanto: Entrada gratuita com retirada 1 hora antes do evento Onde: CCBB-BH – Teatro I (Praça da Liberdade, 450, Funcionårios)
Local: Av. Contorno, 4614/ 10Âş andar FuncionĂĄrios Informaçþes: (31) 3225-4222 e 99145-7178 ‘‘”†‡Â?ƒÂ ‘ǣ ”‘ˆÍ? ƒ”‹ƒ ‘•¹ ƒ”‹Â?Š‘ ‡”ž ˆ‘”Â?‡…‹†‘ ‡”–‹Ď?‹…ƒ†‘Ǥ Inscriçþes antecipadas tem descontos. Vagas Limitadas! Com nossas maiores vibraçþes de Paz!
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