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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2019
Rendimento da poupança pode perder para inflação Se a Selic cair para 4% em 2020, aplicação financeira será deficitária MARCOS SANTOS/USP IMAGENS
Diante da perspectiva da taxa Selic cair para 4% em 2020, conforme prevê o ministro da Economia, Paulo Guedes, os rendimentos da caderneta de poupança poderão ser inferiores à inflação. As projeções do boletim Focus apontam para uma inflação de 3,6% em 2020. Com os juros básicos em 4,5%, o rendimento da poupança fica em 3,2%. Caso a Selic recue para 4%, a poupança terá correção de apenas 2,8%. Entretanto, o cenário externo, com a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e possível saída do Reino Unido da União Europeia, pode influenciar a taxa de câmbio, gerando um impacto inflacionário. Por outro lado, uma conjuntura de recuperação econômica do País e de sucesso das reformas estruturais em andamento, principalmente ligadas à área econômica, pode contribuir para uma situação mais equilibrada no quadro A caderneta de poupança ficará inviável como aplicação com a perspectiva de redução na taxa de juros financeiro nacional. Pág. 5
Aeroporto de Ipatinga deve ter obras a partir de março Com recursos de R$ 12,5 milhões do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), as obras de recuperação do Aeroporto Regional do Vale do Aço, conhecido como Aeroporto de Ipatinga, devem ser iniciadas em março de 2020. A expectactiva é de conclusão em oito meses. A licitação deve ser lançada nas próximas semanas pelo governo do Estado. Pág. 4
Governo quer perdoar até 70% de dívidas de empresas Está pronto para votação no plenário da Câmara um projeto de lei que autoriza o governo a perdoar até 70% das dívidas de empresas em recuperação judicial. O Ministério da Economia estima renúncia fiscal de R$ 885 milhões mas a pasta avalia que o programa terá impacto de R$ 1,9 bilhão em recuperação de crédito. Pág. 13
Kehdi investirá R$ 20 milhões para expandir operações
EDITORIAL Muita comemoração em Brasília. Conforme estimativas do Ministério da Economia, recebidas com foguetório no Palácio do Planalto, o governo federal terminará o exercício de 2019 com um déficit que ficará em torno dos R$ 80 bilhões. Se confirmado, este número representará uma diferença de, pelo menos, R$ 60 bilhões em relação ao que se esperava e, na mesma proporção, um salto considerável em qualquer comparação com o exercício anterior. Um alívio por conta do ingresso de recursos vindos do recente leilão de campos petrolíferos do pré-sal, razão porque o próprio ministério já cuidou de alertar que o sucesso pode ser momentâneo, sem força para impactar o déficit previsto para o próximo exercício, que pode chegar aos R$ 124 bilhões. “Sucesso relativo”, pág. 2
DIVULGAÇÃO
O Kehdi Atacado & Varejo vai investir R$ 20 milhões para expandir suas operações em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Após instalar um centro de distribuição (CD) no município em 2011, com aportes de R$ 11 milhões, a empresa vai inaugurar uma loja no formato atacarejo na próxima quinta-feira. A implantação de uma usina de energia fotovoltaica própria e abertura da segunda loja na região devem sair do papel entre 2020 e 2021. Fundada há 60 anos, o Kehdi trabalha com 4,5 mil produtos diferentes no mix. O foco da distribuição está direcionado principalmente para os setores alimentício, de limpeza e bebidas. Já a nova loja serão voltada também para food service e varejo alimentar de pequeno porte, explica o sócio da empresa, Eduardo Kehdi. Pág. 6 O centro de distribuição do Kehdi Atacado & Varejo foi implantado com aportes de R$ 11 milhões ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
Brasil é capaz de produzir alimentos para o mundo inteiro
Págs. 2 e 3
ARTIGOS A carne é fraca
(Lucas Vidigal)
Humanidade, uma só raça (Cesar Vanucci)
Crise ou prosperidade (Edison Tamascia)
Diplomacia ambiental: papel do País e do setor privado
(Henrique Pereira)
A revolução da Justiça com o big data (Eduardo Tardelli) Dólar - dia 22
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Mais de 821 milhões de pessoas passaram fome no mundo em 2018, segundo relatório da ONU. Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, o ex-ministro Alysson Paolinelli avalia que, com mais investimentos em ciência e tecnologia para aproveitar todo o potencial do agronegócio, o Brasil terá a oportunidade e a capacidade de produzir alimentos em volume suficiente para atender à demanda da população Alysson Paolinelli propõe mais investimento em ciência e tecnologia do planeta. Pág. 8
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OPINIÃO A carne é fraca LUCAS VIDIGAL * Nos últimos anos, o ramo das finanças comportamentais, ou behavioral finance, em inglês, tem ganhado evidência no cenário econômico. O Prêmio Nobel de Ciências Econômicas de 2017 foi concedido a Richard Thaler, “por suas contribuições à economia comportamental”. Segundo um dos membros do comitê do Prêmio, “ele tornou a economia mais humana”. As recentes mudanças no quadro econômico brasileiro, com os juros mais baixos já vistos no país, e a expressiva valorização da bolsa nos últimos anos, chegando à sua máxima histórica, reforçam a importância do tema para o investidor brasileiro. Um excelente case de como o investidor pode se boicotar na busca por maiores retornos é o de Peter Lynch, que ficou famoso pelo seu impressionante track record de mais de 29% ao ano quando esteve à frente do Fundo Magellan, da gestora americana Fidelity, entre 1977 e 1990. Os princípios da filosofia de investimentos de Lynch são bastante simples e são compartilhados por alguns dos maiores e mais famosos investidores globais, como Warren Buffet e Florian Bartunek. Estes profissionais não se propõem à infeliz tarefa de adivinhar o timing exato de compra ou venda dos ativos de sua carteira. Apenas investem em boas empresas, cujos negócios lhes são familiares, compreendem bem e entendem possuir boas chances de superar os desafios e crises que
inevitavelmente virão, se sobressaindo com relação aos concorrentes, se fortalecendo e crescendo no processo. Por mais simples que pareça, esta disciplina não é tão comum para a maioria das pessoas. Prova disso é o fato de que a maioria dos investidores do fundo Magellan, durante a gestão de Lynch, na verdade perdeu dinheiro. Parece improvável que tantos investidores de um fundo que rendeu impressionantes 29% ao ano durante mais de uma década tenham perdido dinheiro com suas aplicações neste produto. Mas foi o que aconteceu. O motivo para este resultado aparentemente paradoxal está à margem de qualquer controle dos gestores profissionais, por melhor que sejam: o comportamento dos investidores. Movidos por sentimentos perfeitamente naturais a todas as pessoas, os investidores deste fundo acabavam cedendo ao otimismo exagerado influenciado pela euforia dos resultados positivos dos períodos de valorização do fundo, entrando “na alta”; da mesma forma como cediam rapidamente ao medo irracional em períodos de correção de mercado, quando as cotas se desvalorizavam, saindo “na baixa”. As emoções vivenciadas pelas pessoas em seus investimentos passam por diversas fases, sempre alternando-se em altos e baixos. O tamanho desse ciclo pode variar em tempo, podendo levar anos, meses ou até mesmo algumas poucas semanas. Dependendo da
intensidade, essas emoções podem prejudicar a racionalidade do investidor, levando a decisões equivocadas que podem resultar na redução dos retornos ou até mesmo a perdas financeiras. Essas decisões equivocadas por parte dos investidores estão na raiz do case do fundo Magellan, administrado por Peter Lynch. Movidos por estes sentimentos, eles investiam nas épocas de otimismo e euforia, mas retiravam seu recurso nos primeiros momentos de desconforto, motivados pelo medo ou desespero. Para evitar se trair, o investidor deve primeiro conhecer o produto ou ativo no qual está aplicando. A decisão deve ser fundamentada por uma escolha racional com relação à qualidade e confiabilidade do investimento, que passa necessariamente por uma análise aprofundada e objetiva do ativo, e não por sentimentos momentâneos e irracionais, ou pela tentativa de se acertar “o ponto certo” de entrada ou de saída. Em momentos de retomada da economia brasileira, onde os preços dos ativos financeiros já responderam de maneira significativa à uma expectativa de crescimento no ciclo econômico, é fundamental que os investidores estejam conscientes dessas armadilhas às quais estão sujeitos. Agir movido pela emoção é trair seus objetivos financeiros. *Diretor da Scopo Finanças Pessoais
Humanidade, uma só raça CESAR VANUCCI * “Afinal de contas, só existe uma raça: a humanidade.” (George Moore) Dizíamos no comentário passado que o recado de Zumbi dos Palmares, cuja história é relembrada na “Semana da Consciência Negra”, convida a sociedade brasileira a uma séria reflexão. O que remete, como também já falado, à imperiosa necessidade de se procurar conhecer, nas exatas proporções, os problemas com características às vezes tormentosas enfrentados nestes nossos imensos pagos por patrícios de origem afro. O escritor estadunidense Richard Wright sustenta não existir propriamente um problema negro, mas apenas um problema branco. Vamos um bocadinho além. Não existe problema negro, nem branco, nem judaico, nem indígena, nada disso. O que existe é um baita problema do ser humano. Que terá de ser resolvido por brancos e negros, por todo mundo, afinal, já que se trata de um problema de todos. A realidade brasileira deve ser exposta transparentemente, conscientemente, mesmo comportando registros amargos e machucaduras de nada fácil cicatrização. Há que se promover, com boa fé, com enfoque humanístico e sensibilidade social, empenhado esforço na busca das soluções corretas para uma convivência comunitária fraternal. Habituamo-nos, por vício comportamental, na análise do candente tema, a aceitar e propagar, como verdade dogmática, conceitos elaborados em forma de repetitivos clichês mentais. Talvez como forma inconsciente de aliviar culpas e de pulverizar as cotas de responsabilidade de indivíduos e de grupos. Questionamentos relevantes emergem de uma avaliação que não se contenta mais com abordagens periféricas do tema. Será que neste nosso Brasil lindo, abençoado por Deus, “pátria do Evangelho”, como proclamam respeitáveis correntes espiritualistas, não existe mesmo discriminação? Os negros, por estas bandas, desfrutam mesmo de oportunidades iguais às dos brancos no mundo do trabalho, no ambiente universitário, no acesso aos benefícios sociais? Será que todos estamos inteiramente à vontade para responder afirmativamente, com convicção, contemplando com visão crítica o cenário social e profissional, a essas e outras inúmeras desassossegantes indagações? Vai surgir fatalmente alguém, apoderado de reta intenção, para explicar que os incômodos sinais de preconceito são, por aqui, menos aflitivos, talvez, que os detectados em outros países. Mas, mesmo que assim seja, a observação não elimina a intolerância implícita ou explícita que
caracteriza anômalos e perversos procedimentos volta e meia detectados. Recorro a uma historieta, pinçada numa lista estridente e numerosa, que tenho na conta de emblemática. Anos atrás, o principal clube recreativo de importante município do interior convidou, para exibição e homenagem, o time de basquete do Palmeiras, que acabara de conquistar o título sul-americano. A estrela do time, cestinha da competição, era um negro conhecido pelo nome de guerra de Rosa Branca. Recepção calorosa foi prestada aos visitantes. Na quadra, tudo correu nos conformes. Torcida em clima de delírio, música, faixas, ovações. Na hora do baile de gala, uma decisão apavorante. Todos os atletas estavam convidados, menos dois. O astro Rosa Branca, por não sê-lo, e um outro colega, pela mesma razão. Quer dizer, por razão nenhuma. O assunto ganhou polêmica. Tomei parte ativa nela. Botei pra fora santo inconformismo, como cidadão e jornalista, diante do insano procedimento. Solidarizei-me de pronto, publicamente, com as vítimas do abjeto ato preconceituoso e constatei, um tanto desconcertado, que elas, as próprias vítimas, se sentiram, de certo modo, surpreendidas com o meu gesto. Fato revelador de um processo alienante de conformismo e resignação. Os dirigentes e atletas brancos do Palmeiras engoliram caladinhos a desfeita. Alguns dias depois, saindo de uma entrevista radiofônica, fui procurado pelo diretor de um outro clube do lugar. Trouxe-me alentadora palavra de apoio, para na sequência, sem se impressionar com meu estado de perplexidade, perpetrar esta escandalosa revelação: - Sabe, o pessoal do clube rival agiu mal. Devia fazer como nós fazemos. As pessoas de cor não são barradas na porta. O que não podem é sair dançando pelo salão... Revendo o incrível episódio, ponho-me a matutar cá com os meus botões se a nossa aventura cotidiana não anda salpicada de cenas e gestos aparentemente inofensivos e amenos que escondem condutas parecidas com as dos dirigentes dos clubes? E que estão, chocante e obviamente, em desarmonia com valores essenciais da cultura civilizatória. Com toda certeza, é preciso ouvir um pouco mais o recado de Zumbi. E de Luther King. E de Nelson Mandela. De todos os magníficos personagens, daqui de dentro e lá de fora, que batalham incansavelmente contra a discriminação racial, apontando o racismo como blasfemo atentado à dignidade do ser humano. * Jornalista(cantonius1@yahoo.com.br)
Crise ou prosperidade EDISON TAMASCIA * “Como reinventar seu negócio em época de crise”, “Os desafios de administrar uma empresa no Brasil em um momento de crise” e “A crise econômica e as perspectivas para o varejo farmacêutico”. Esses foram apenas alguns dos títulos de eventos que recebi convite recentemente para participar, e posso afirmar que dificilmente tenha um dia que eu não receba algo do tipo, com o objetivo de juntar um grupo de empresários dispostos a se lamentar e falar da crise. Acho importante falar sobre o assunto, mesmo que eu, pessoalmente, evite participar de eventos que tenham como foco falar ou se posicionar de maneira negativa em relação à situação. Para mim, falar de crise é contraproducente, invariavelmente causa um efeito contrário daquilo que buscamos para as nossas empresas, que é a prosperidade. Em minha opinião, a prosperidade tem pouca relação com fatores externos; digo isso com a experiência que possuo no segmento de varejo farmacêutico. Até nessa área observo claramente que uma parcela significativa dos
empresários está vivendo uma profunda crise em seus negócios. Seja pela baixa lucratividade, diminuição do faturamento, aumento dos custos operacionais ou agressividade dos concorrentes, enfim, poderíamos listar diversos fatores que foram responsáveis por essa situação, por outro lado, vamos encontrar uma parcela expressiva de empresários que estão comemorando os bons resultados de seus negócios. Quando conversamos com alguém que está prosperando, ouvimos sempre a frase: “O mercado farmacêutico é resiliente e não tem os mesmos problemas de outros segmentos”. Quando conversamos com alguém que está em crise, ouvimos: “A crise está em todos os segmentos e o mercado farmacêutico não é imune a tudo isso”. Considerando tudo isso, é certo afirmar que, seja ele o mercado que atuo - que é o varejo farmacêutico - ou qualquer outro, o que fazemos é administrar um empreendimento e, por definição, um empreendimento tem como objetivo o desenvolvimento de uma atividade visando sua lucratividade e seu
crescimento. Portanto, todos que resolvem empreender têm, conceitualmente, os mesmos objetivos, mas, na minha visão, o que vai fazer a diferença são as características da pessoa que está à frente. Não basta ser empresário, é preciso ser empreendedor, que é aquele que, além de ser criativo, aceita riscos, confia na própria capacidade, tem persistência, proatividade, otimismo e não desiste nas dificuldades. É uma pessoa que visualiza o futuro e se propõe a construí-lo. Concluindo, não adianta falarmos de crise e participarmos de seminários para entender o tamanho da dificuldade; não adianta acharmos que nosso futuro está apenas nas mãos dos economistas ou governantes, é preciso ter a clareza e a certeza de que o sucesso ou o fracasso da sua empresa estão nas atitudes e na coragem que se tem de correr riscos e não desistir nunca, mesmo quando tudo parece perdido. * Empresário do varejo farmacêutico e presidente da Febrafar
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Editorial Adriana Machado - Alberto Portugal - Claudio de Moura Castro - Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz
Sucesso relativo Houve comemoração em Brasília na semana que termina e por bons motivos. Conforme estimativas do Ministério da Economia, recebidas com foguetório no Palácio do Planalto, o governo federal terminará o exercício de 2019 com um déficit que ficará em torno dos R$ 80 bilhões. Se confirmado, este número representará uma diferença de, pelo menos, R$ 60 bilhões em relação ao que se esperava e, na mesma proporção, um salto considerável em qualquer comparação com o exercício anterior. Um alívio por conta do ingresso de recursos vindos do recente leilão de campos petrolíferos do pré-sal, razão porque o próprio ministério já cuidou de alertar que o sucesso pode ser momentâneo, sem força para impactar o déficit previsto para o próximo exercício, que pode chegar aos R$ 124 bilhões. Resumindo, falta muito para fazer e o fundamental, nessas alturas, é que toda a esfera pública se dê conta de que o reequilíbrio fiscal, ou pelo menos um esforço mais consistente nessa direção, continua sendo, para o Brasil, a mais urgente das tarefas. Afinal, Se confirmado, como gostava este número de dizer o empresário Salim representará uma Mattar, hoje integrante da diferença de, pelo administração menos, R$ 60 federal na condição de bilhões em relação responsável pelo programa de ao que se esperava privatizações, e, na mesma está suficientemente proporção, um claro que o Estado brasileiro salto considerável ficou maior em qualquer que o produto brasileiro. comparação com o O reconhecimento exercício anterior elementar, na realidade, que a rigor já não pode ser sustentada, deveria ser a senha para as mudanças que ainda estão por acontecer, principalmente para a grande reforma do Estado, que sucessivos governos prometeram e que o atual promete realizar, mas que não acontece, esbarrando sempre na falta de vontade política, movida talvez pela crença de que é sempre possível esticar mais um pouco a corda, não exatamente para investimentos ou grandes realizações que atendam a demandas tão básicas quanto saneamento, e sim para simplesmente sustentar uma máquina gorda de vantagens e bastante raquítica de eficiência. Uma máquina, claro, em que não cabem todos, mas onde a soma de salários, privilégios e penduricalhos, como chamou o presidente Bolsonaro, fazem de Brasília a cidade de maior renda per capita no País. Fácil de entender, mas bastante difícil de modificar, exatamente como na fábula da raposa chamada a tomar conta do galinheiro. Mantidas tais condições, e como acaba de acontecer, o grande risco é que o mineiro Salim Mattar complete com absoluto sucesso a missão que lhe foi entregue, porém sem produzir as mudanças desejadas e necessárias, porque abusos e privilégios, aqueles que custam mais e pelos quais todos pagamos, se encontram numa esfera inalcançável.
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OPINIÃO
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Diplomacia ambiental: papel do País e do setor privado HENRIQUE PEREIRA * REPRODUÇÃO
Historicamente, o Brasil é protagonista nas discussões e ações globais referente à pauta ambiental. Ciente de sua relevância e da abundância de recursos naturais em nosso território, o protagonismo brasileiro foi construído a partir de uma forte atuação diplomática, da liderança técnica em debates complexos e do avanço gradual das políticas ambientais no País. Basta lembramos a Conferência da ONU para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, a Rio-92, quando 179 países firmaram compromissos para lidar com temas fundamentais como a biodiversidade, a mudança do clima e a desertificação. A Convenção sobre Diversidade Biológica (do inglês CBD) foi assinada em 1992 por 168 países e ratificada pelo Congresso Brasileiro em fevereiro de 1994. A Convenção busca preservar um patrimônio nacional fundamental: a biodiversidade do território brasileiro. O Brasil é o país com a maior diversidade no mundo, com mais de 103.870 espécies animais e 43.020 espécies vegetais conhecidas, o que representa 20% do total de espécies do planeta, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Em 1994, o Brasil ratifica a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que visa estabilizar a concentração de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera em um nível seguro para o sistema climático. O Brasil foi agente central na construção da agenda climática que culminou, em 1997, no Protocolo de Quito. Em junho de 1997, o Congresso Brasileiro ratificou a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, que tem objetivo de lidar com o desafio da degradação e da desertificação em regiões árias e semiáridas. No Brasil, as regiões de risco correspondem a 15,72% do território nacional e incluem uma população de mais de 31 milhões de habitantes, concentradas não apenas na região Nordeste, mas também em Minas Gerais e no Espírito Santo. Outro resultado importante da Rio92 foi o estabelecimento da Agenda 21, um marco na relação entre meio ambiente e desenvolvimento e que estabeleceu um plano global de ação estratégica, com objetivo de promover um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. É neste momento que novos agentes são formalmente integrados à agenda da diplomacia ambiental. A Agenda 21 foi um plano de ação que reconheceu que as ações não podem ser unicamente de governos nacionais, mas também demanda envolvimento e integração dos governos locais, das organizações não governamentais, de grupos sub-representados, da sociedade civil e do setor privado. A Rio-92 impulsionou o crescimento mundial de cooperações multilaterais e foi sem dúvida o movimento que colocou a sociedade na direção de algo em comum. O avanço desta agenda culminou na definição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) em 2000, e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 2015, também conhecida como Agenda 2030. A atual agenda internacional para a promoção do desenvolvimento sustentável tem um elemento marcante: o setor privado como pilar fundamental da transformação econômica, social e ambiental. Ao alinhar suas estratégias aos objetivos do desenvolvimento sustentável, as empresas assumem lugar de relevância, se posicionam em relação aos desafios globais de desenvolvimento e constroem vantagem competitiva. Quer uma prova? Em seu relatório “Better Business, Better World”, de 2017, a Bussiness and Sustainable Development Commision aponta que modelos de negócios sustentáveis podem gerar oportunidades no valor de US$ 12 trilhões e criar 380 milhões de novos postos de trabalho até 2030. Para a Comissão,
fica claro que ao incorporar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em suas estratégias, as companhias podem desencadear uma mudança radical no processo de produção e criar um boom de investimentos em infraestrutura e tecnologias sustentáveis. O interesse do setor privado na Agenda 2030 também é reflexo de um novo agente: o setor financeiro. Em 2018, mais de 90% dos investidores globais levaram em consideração fatores ambientais, sociais e de governança, no processo de investimento, segundo estudo da consultoria EY. Em 2017, o número de profissionais que usavam informações ESG era de 68%. O aumento registrado em 2018 reflete que, cada vez mais, os investidores têm a perspectiva e a compreensão sobre os riscos e oportunidades para os negócios e ativos nos quais estão investindo, principalmente em períodos de desaceleração da economia. Pode-se notar que este é um movimento sem volta, no qual a sustentabilidade deixa de ser um conceito e passa a permear os negócios gerando maior segurança, aumento de receitas e maior geração de valor. Entre os ODS a Ação Climática é, sem dúvida, prioritária. A urgência de lidarmos com o desafio da mudança do clima reflete o pouco tempo para ação, o fato dos compromissos nacionais (NDCs) estarem desalinhados dos compromissos do Acordo de Paris e do clima afetar, e ser afetado, de maneira transversal por outros objetivos. Podemos notar que cerca de 70% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) são geradas por aproximadamente 100 empresas. Este fato nos permite entender a força da iniciativa privada para a pauta ambiental e como mobilizar essas companhias é crucial para toda a Agenda 2030, e não apenas para a agenda climática. O engajamento e ação do setor privado pode ser observado fora e dentro do Brasil. O relatório “Como as empresas vêm contribuindo com o Acordo de Paris”, divulgado recentemente pelo CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), mostra que entre 2016 e 2017, 33% das companhias membros do CEBDS diminuíram suas emissões de GEE. Além disso, o valor investido em projetos ligados a redução das emissões saltou US$ 26,5 bilhões em 2015 para US$ 36,2 bilhões, em 2017. Juntos, esses projetos contribuíram para uma redução de 217,9 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. A ação privada está, claramente, ancorada em oportunidades de negócio. Contudo, também é crescente o número de regulações internacionais para nortear a atuação de governos, mercados e empresas na redução de
emissões. Instrumentos de precificação de carbono nacionais e subnacionais estão sendo amplamente adotados e regulações específicas para o controle de emissão nos setores de transporte naval e a aviação internacional serão adotadas. O risco de não estar em conformidade com essas regulações internacionais é altíssimo, especialmente para países exportadores como o Brasil. No Brasil, felizmente estamos observando uma mobilização positiva e proativa do setor privado. Como dito anteriormente, grandes empresas estão encabeçando compromissos e solicitando do governo federal clareza e segurança regulatória para a mitigação de gases de efeito estufa. Em ecossistemas cada vez mais inter-
em reduzir a dependência do carvão. Nos EUA, o afastamento do governo federal culminou na iniciativa We are still in (Ainda estamos dentro), na qual lideranças políticas, da sociedade civil e privada, se mobilizaram para ampliar ações e ambições de maneira unilateral e voluntária. Por aqui temos uma oportunidade sobre a mesa. A iniciativa privada pode tomar a dianteira para requalificar o desenvolvimento econômico do país tendo como norte a sustentabilidade e a economia de baixo carbono. A competitividade de nossa economia estará ancorada em elementos não convencionais e as empresas já entenderam isto.
dependentes e interligados, os riscos e oportunidades da sustentabilidade se distribuem pelas cadeias de valor e as companhias sabem que isso se reflete em competitividade. Um bom exemplo no Brasil é o setor agropecuário de alta tecnologia, que conhece seu potencial de contribuição e tem se posicionando firmemente sobre a importância da adoção de políticas ambientais. O afastamento do País de sua posição de liderança e protagonismo abre brechas que vêm sendo ocupadas por competidores internacionais. A China vem se tornando líder em geração de energia renovável e está desbravando a locomoção elétrica em escala. A Índia, com uma economia de serviços vibrante, também se esforça
*CEO da WayCarbon
A revolução da Justiça com o big data EDUARDO TARDELLI * No Brasil, é de conhecimento geral que o sistema Judiciário é um exemplo de morosidade civilizatória, seja pelo grande volume de processos em andamento ou pelo número elevado de arquivos, informações e documentos que escritórios de advocacia devem armazenar e organizar para ter em mãos sempre que necessário. É uma rotina cheia de dados, cujo big data tem estado cada vez mais presente para organização e facilitação desses trâmites. Nesse sentido, as lawtechs têm ganhado espaço, aos poucos, com soluções que buscam otimizar a rotina e solucionar os principais problemas da área de Direito. Segundo a Associação Brasileira de Startups, há hoje 87 startups
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mapeadas e a tendência é que esse número aumente nos próximos anos. No Brasil, cada processo apresenta longas peças (em textos), que sobrecarregam advogados, promotores, procuradores, juízes e desembargadores com informações. Logo, o big data surge como um meio para solucionar a leitura, investigação e acesso aos conteúdos contidos, além de unificar soluções, uma vez que cada tribunal possui um sistema próprio, dificultando a ação dos profissionais envolvidos para acessar detalhes de ações semelhantes com a finalidade de encontrar leis e jurisprudências que possam auxiliar nas resoluções. Outro benefício é em relação à administração diária de escritórios de advocacia, pois a coleta e utilização
dos dados ajudam a segmentar o faturamento da empresa por cliente, por origem e caso, indicando também honorários, provisionamentos e contratos que possam estar por vencer, para que erros dessa natureza não ocorram e onerem todo um trabalho. Além disso, softwares dessa natureza apresentam flexibilidade o suficiente para que essas organizações analisem resultados de maneira personalizada e, a partir daí, direcionarem novas abordagens de negócio. Ferramentas de big data possibilitam ainda que profissionais da área jurídica podem verifiquem as chances de vitória em uma audiência, possibilidades de acordo e, assim por diante. Enfim, é um universo de possibilidades que prometem automatizar atividades e
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simplificar o dia a dia dentro deste segmento. Em outras palavras, o big data surgiu não apenas para organizar informações, mais para transformá-las em novas oportunidades, simplificando a vida de quem as possui e, quem sabe, gerar mais negócios. No campo jurídico, facilita o poderio dos arquivos e dados de um escritório ou empresa. Antes resistentes, os gestores jurídicos enxergam, cada vez mais com bons olhos a possibilidade de unir o poderio humano e ferramentas modernas de gestão, trazendo mais agilidade ao setor ao transformar dados em informações relevantes com o “plus” de práticas de compliance. * CEO da upLexis
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Podemos notar que cerca de 70% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) são geradas por aproximadamente 100 empresas. Este fato nos permite entender a força da iniciativa privada para a pauta ambiental e como mobilizar essas companhias é crucial para toda a Agenda 2030, e não apenas para a agenda climática. O engajamento e ação do setor privado pode ser observado fora e dentro do Brasil
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2019
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ECONOMIA GUILHERME BERGAMINI
AEROPORTO DE IPATINGA
Obras definitivas em terminal devem ter início após as chuvas Intervenções vão durar 8 meses MARA BIANCHETTI
As obras de recuperação definitiva da pista de pouso e decolagens do Aeroporto Regional do Vale do Aço, conhecido como Aeroporto de Ipatinga, devem ter início após o período chuvoso, provavelmente em março do ano que vem. Fruto de parceria estabelecida entre o governo de Minas e o governo federal, com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), no valor de R$ 12,5 milhões, as intervenções deverão durar cerca de oito meses. O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) e do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER-MG), está na fase final de elaboração do edital de licitação, que deverá
ser lançado nas próximas semanas. Nos últimos dias, o secretário da Pasta, Marco Antônio Barcelos, reuniu-se com deputados, prefeitos e empresários da região para discutir o projeto e estabelecer o cronograma das obras. As informações foram confirmadas pela Seinfra. Já a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) respondeu que é de sua responsabilidade apenas as “questões burocráticas como a liberação de obras, homologação e cadastro do aeroporto”. De acordo com a deputada Rosângela Reis, que participou do encontro na última semana, ainda não se sabe, porém, se será necessária a interdição total dos voos durante a reforma. “A proposta é que as obras ocorram em fases, dividindo a pista em duas partes, para permitir pelo menos os voos
Ainda não está definido, porém, se será necessária a interdição total dos voos no Aeroporto Regional durante a reforma
executivos”, informou. No início deste ano, o terminal chegou a ficar interditado por dois meses, enquanto recebia obras emergenciais para reparar as péssimas condições da pista. Em abril, a Anac liberou as operações após a conclusão do reparo realizado pelo governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e DEER-MG. Antes, em 15 de fevereiro, a Azul Linhas Aéreas anun-
ciou que iria interromper suas atividades no Aeroporto de Ipatinga devido a problemas na pista. Em 19 de fevereiro, o aeródromo foi interditado pela Anac, que informou não ter como garantir se a estrutura oferecia segurança para receber voos. Concessão - Outro objetivo do governo de Minas é incluir o aeroporto na próxima rodada de concessões do governo federal.
Atualmente, o terminal está sob responsabilidade do Estado, mas é administrado pela empresa Socicam. A expectativa é de que a sétima rodada de lotes de concessões ocorra entre o final de 2021 e início de 2022. O Executivo mineiro acredita que a medida possa ser uma saída para a atração de novos investimentos para o aeródromo. Por fim, a Pasta já trabalha no procedimento de licitação para construção
de hangares no Aeroporto Regional, demanda antiga dos empresários e de lideranças políticas da região, e lançará, em breve, consulta pública sobre o assunto. A ideia é coletar contribuições para o modelo ideal para a construção e uso dos hangares e licitar a concessão com o direito de uso dos espaços para empresários, que poderão construir e operar as estruturas por um determinando período de tempo.
INDÚSTRIA JIANAN YU/REUTERS
Uso da capacidade instalada no setor alcança maior nível em cinco anos Brasília - A utilização da capacidade instalada da indústria brasileira aumentou 1 ponto percentual em relação a setembro e alcançou 70% em outubro, o maior nível desde novembro de 2014, quando foi de 73%, informou a Sondagem Industrial, divulgada na sexta-feira (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “A maior utilização da capacidade instalada é fundamental para a aceleração e continuidade da recuperação da economia brasileira, à medida que estimula novas contratações e investimentos”, diz o levantamento. De acordo com a Sondagem Industrial, a produção do setor também aumentou frente a setembro e atingiu 55,2 pontos em outubro. Tradicionalmente, observa a CNI, a produção cresce neste período do ano. Mas o índice de 55,2 pontos é o maior para o mês de outubro desde 2010, quando começou a série histórica. O emprego ficou em 49,5 pontos, muito próximo da linha divisória dos 50 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram aumento da produção e do emprego. Outro dado positivo de outubro foi o ajuste dos estoques. O índice de estoque efetivo em relação ao planejado caiu 0,3 ponto no mês passado frente a setembro e ficou em 51,1 pontos no mês passado, quase em cima da linha divisória dos 50 pontos. Isso indica que os estoques estão praticamente
dentro do planejado pelos empresários. “Cada vez mais, aumentos adicionais da demanda irão se traduzir em aumento da produção e da utilização da capacidade instalada, realimentando o processo de recuperação”, acrescenta a pesquisa. Os dados de outubro, avalia a CNI, mostram a aceleração do processo de retomada da atividade industrial. “A recuperação da atividade industrial segue na esteira da melhora do ambiente econômico, com juros em patamar histórico de baixa e inflação bem comportada, além da aprovação da reforma da Previdência e da gradual recuperação do mercado de trabalho. Tudo isso contribuiu para o reaquecimento do consumo, que também foi estimulado pela liberação de recursos do FGTS”, afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, em nota. Expectativas e investimentos - Com isso, as expectativas para os próximos seis meses e as intenções de investimentos também melhoraram. Todos os indicadores de expectativas ficaram acima dos 50 pontos, mostrando que os empresários esperam o aumento da demanda, da compra de matérias-primas, das exportações e do número de empregados nos próximos seis meses. O índice de intenção de investimentos subiu 2,1 pontos em relação a outubro e ficou em 56,2 pontos neste mês. O indicador é 1,2 ponto maior do que o
registrado em novembro de 2018 e está 6,9 pontos acima da média histórica. A intenção de investimento é maior nas grandes empresas, segmento em que o índice alcançou 62,3 pontos neste mês. Nas médias, ficou em 55 pontos e, nas pequenas, em 45 pontos. O indicador varia de 0 a 100 pontos. Quando maior o índice, maior é a disposição dos empresários para investir. Esta edição da Sondagem Industrial foi feita de 1º a 12 de novembro com 1.962 empresas. Dessas, 787 são pequenas, 690 são médias e 485 são de grande porte. (ABr) Em outubro, utilização da capacidade industrial no País atingiu a marca dos 70%
Gerdau anuncia alta em preços do aço longo São Paulo - A siderúrgica Gerdau confirmou à Reuters, na sexta-feira (22), que está anunciando aumentos de preço de 8% a 12% para os produtos de aço longo no Brasil a partir de janeiro. Antes, analistas do Credit Suisse e do BTG Pactual divulgaram relatórios informando que a companhia estava anunciando tais reajustes. O analista Caio Ribeiro, do Credit Suisse, chamou a atenção para o fato de que este reajuste vem após anúncio de alta de 7% nos preços para setembro, a qual a Gerdau conseguiu implementar perto de 3% com base em indicações de distribuidores de aço. Ele calcula que, para cada aumento de 1% nos preços no Brasil, o Ebitda da Gerdau seria impactado positivamente em 2,3% em relação à previsão do cenário-base do Credit Suisse de R$ 6,35 bilhões para 2020. “Nosso entendimento é de que esta é uma alta generalizada para todos os clientes, o que considera-
mos tranquilizador”, escreveram os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner, do BTG Pactual, em relatório a clientes. “Embora os aumentos de preços nos últimos meses tenham sido altamente desafiadores, acreditamos que as condições estão maduras para um movimento no início do próximo ano, dada a elevação da demanda doméstica”, disse equipe do BTG. Os analistas, que têm recomendação de compra para as ações da Gerdau, estimam que os mercados de construção no Brasil permaneçam favoráveis e avaliam que o mercado possa ser excessivamente conservador sobre os lucros da Gerdau em 2020. Ribeiro, do Credit Suisse, relata que a Gerdau está atualmente vendo os prêmios de paridade de importação no Brasil entre algo ligeiramente negativo e zero comparado com um prêmio normalizado de 10% a 15%. Tal avaliação foi citada por exe-
cutivos da companhia durante divulgação dos resultados de terceiro trimestre, em outubro, o que abriria espaço para reajustes. O analista acrescentou que a companhia também poderia tirar vantagem da recente recuperação das condições de demanda para o aço longo, com números do setor citados pelo IABr mostrando alta de 4% ano a ano na demanda doméstica pelo produto em outubro. “Atualmente, calculamos que os prêmios de importação para aços longos têm quase um desconto de 6% (contra um prêmio normalizado de 10% a 15%), o que, a nosso ver, sugere que há espaço considerável para aumentar os preços”, disse Ribeiro. “Além disso, a demanda por aços longos tem mostrado sinais concretos de retomada recentemente, o que acreditamos que também ajudará a melhorar as condições de repasse”, acrescenta o analista do CS, que tem recomendação outperform para a ação. (Reuters)
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ECONOMIA SELIC
Poupança pode ter perdas com um novo corte Segundo especialistas, uma nova redução nos juros deve levar o investimento a render menos que a inflação JULIANA SIQUEIRA
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, na última sexta-feira (22), que a taxa Selic pode chegar a 4% no ano que vem. A declaração, dada durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior, no Rio de Janeiro, coloca o investimento na poupança em uma situação ainda mais complicada. Atualmente, com a taxa Selic a 5%, um rendimento da poupança a 3,5% - já que a TR está em zero - e inflação estimada em 3,33%, de acordo com o boletim Focus, os rendimentos podem ficar praticamente no zero a zero. Com uma queda ainda mais acentuada da taxa básica de juros, que é aguardada ainda para o fim deste ano, a poupança deve começar a perder para a inflação. Os rendimentos da poupança, atualmente, são de 70% da taxa Selic mais a taxa referencial (TR) caso a Selic esteja abaixo de 8,5%, que é o caso atual. Acima de 8,5%, o rendimento da poupança passa a ser de 0,5% ao mês mais a TR. As projeções do boletim Focus apontam para uma inflação de 3,6% em 2020. Caso a taxa Selic caia para 4,5%, o rendimento da poupança chegará a cerca de 3,2%, o que já é menor do que a inflação. No cenário projetado por Paulo Guedes, de 4%, a poupança renderá 2,8%, quase 1% abaixo da inflação. A situação, porém, pode se modificar ainda mais. Conforme destaca o coordenador do MBA executivo em mercado de capitais e derivativos do IEC PUC Minas, Vinicius de Castro Scotta dos Passos, o cenário externo - com a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, com a decisão de o Reino Unido ficar ou não na União Europeia, entre outros - pode influenciar a taxa de câmbio, gerando um impacto inflacionário.
Por outro lado, a recuperação econômica do País e o sucesso das reformas estruturais em andamento, principalmente aquelas ligadas à área econômica, podem contribuir para uma situação mais equilibrada, sem que a inflação apresente números ainda maiores. Mudança de planos - Diante de todo esse cenário, de possível perda de dinheiro na poupança e da possibilidade de a inflação aumentar ainda mais do que o previsto devido à influência também de fatores externos, a escolha de muitas pessoas pode ser a de procurar alternativas para a aplicação das suas economias. Vinícius de Castro ressalta que, se a opção for por aplicações mais conservadoras, a tendência é de ficar praticamente no zero a zero. Investimentos como o CDI ou Tesouro Selic, atrelados à Selic, possivelmente ficariam próximos da inflação. O coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, também destaca que outros tipos de aplicações, se não a poupança, exigem uma dedicação maior para fazer uma boa avaliação de onde se deve aplicar o dinheiro, mas que pode ser possível manter o poder de compra do capital com algumas aplicações conservadoras. O especialista em finanças e fundador da Akiva, empresa de planejamento financeiro, Raphael Mendes, indica bons fundos de DI para os mais conservadores, “mas é preciso estar atento às taxas de administração, que não devem ser altas”, diz ele. Mudança de cultura - Mas se a ideia for realmente ganhar mais dinheiro, os especialistas são claros: pode ser necessário enfrentar mais riscos. “As pessoas que estão em busca de um maior retorno podem partir para os investimentos em renda
variável”, diz Vinícius de Castro. Ele afirma que algumas possibilidades são as aplicações na Bolsa de Valores, os fundos de investimentos multimercado e os fundos imobiliários. “São produtos, porém, que demandam um estudo prévio”, alerta. Vinícius de Castro destaca também que a renda variável exige atenção em relação à liquidez, já que, se for preciso retirar o dinheiro investido em algum momento que não é o mais apropriado, podem haver perdas. Raphael Mendes também chama a atenção para que as pessoas mudem a mentalidade para a diversifi-
DIVULGAÇÃO
cação, indo além da renda fixa. “Agregam um retorno maior”, salienta. Mas, antes de qualquer coisa, é muito importante conhecer bem o mercado em que se vai investir, diz Ricardo Teixeira. “A coisa mais importante é você encontrar alguém que possa esclarecer todas as suas dúvidas, orientar o investimento que você vai fazer e aí tomar a sua decisão consciente dos riscos que está correndo. Eventualmente, em uma aplicação conservadora hoje no Brasil, você pode ficar no nível da inflação, um pouco acima, espera-se que não abaixo, mas é uma aplicação com Atualmente, rendimento da poupança está em 3,5% no País certa segurança”, diz.
BNB-SEBRAE
Acordo vai beneficiar MPEs em Minas MICHELLE VALVERDE
O Banco do Nordeste (BNB) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) assinaram, na sexta-feira (22), um acordo de cooperação técnica com o objetivo de fortalecer e ampliar a competitividade dos pequenos negócios localizados em cerca de 2 mil municípios que estão na área de abrangência do BNB. Em Minas Gerais, uma das localidades abrangidas, poderão ser atendidos empresários de 168 municípios que fazem parte da área de atuação do banco. Com as linhas de crédito do banco e os projetos de capacitação, para 2020, o valor mínimo a ser disponibilizado será de R$ 250 milhões, que poderá ser ampliado conforme a demanda. A expectativa com o acordo é positiva e vai contribuir para que os empresários fortaleçam os negócios, ganhem competitividade e consigam atuar de forma mais consolidada no mercado. As ações já foram iniciadas e a
expectativa é de atender os primeiros empresários já no final de novembro. De acordo com superintendente estadual do Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, João Nilton Castro Martins, com o acordo de cooperação, as duas entidades irão desenvolver ações coordenadas com foco na capacitação técnica e gerencial dos micros, pequenos e empresários individuais. A capacitação será feita pelas equipes do Sebrae. Através do acordo, também serão criadas ações voltadas à facilitação e ampliação do acesso ao crédito e aos serviços financeiros oferecidos pelo BNB. “O acordo com o Sebrae é muito interessante. Nós estaremos juntando toda a expertise do Sebrae em capacitação, orientação e consultoria para micro, pequenas empresas e o Microempreendedor Individual (MEI) com o portfólio de serviços e produtos do BNB e também nossa visão e atuação como agentes de desenvolvimento regional”, explicou Martins.
Parceria - Ainda segundo Martins, os empresários que buscarem por crédito no BNB poderão ser orientados a se capacitar pelo Sebrae. O custo com os cursos serão inclusos no pacote de financiamento oferecido pelo BNB. Da mesma forma, os empresários que forem buscar auxílio junto ao Sebrae e tiverem potencial para crescer poderão ser orientados a pegarem financiamento para os negócios junto ao BNB. O acordo vale tanto para empresários que querem abrir novos negócios como para os que já estão atuando no mercado e pretendem expandir ou evoluir. “A capacitação, o empreendedorismo e até mesmo ações corretivas de empresas que já estão no mercado poderão ser feitas com os cursos do Sebrae. Quando a gente identificar que, além do capital financeiro, a empresa precisa de uma capital de conhecimento e gestão, poderemos suprir a carência com os serviços do Sebrae”. As ações serão desenvol-
vidas pelas entidades de forma a atender os empresários. As orientações serão repassadas nas agências, escritórios e unidades das empresas envolvidas. Empresas localizadas nas áreas de abrangência do BNB poderão participar independentemente da atividade. Com atuação nas regiões mineiras do Jequitinhonha, Mucuri, Norte e parte do Nordeste, o projeto deve atender a empresas de lingerie, pedras preciosas e semipreciosas, energia solar, frutas, cachaças entre outras várias atividades. “A região que atendemos em Minas Gerais possui atividades muito variadas e vamos atender a demanda dos empresários do nosso território. São 168 municípios, e esse projeto abrange todos eles. Esperamos, com isso, tornar as empresas mais competitivas e também promover os investimentos em inovação. Isso é importante. Os empresários vão competir com produtos externos, por isso, têm que ter poder de competição”, disse Martins.
IPCA-15
Prévia aponta inflação estável em novembro na RMBH JULIANA SIQUEIRA
Neste mês, o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) permaneceu estável em 0,00% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), de acordo com os dados divulgados na sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número da prévia representa o terceiro menor resultado mensal entre as 11 áreas pesquisadas pela entidade, sendo maior apenas do que o registrado em Recife (-0,04%) e Brasília (-0,23%). Já a variação acumulada na RMBH em doze meses foi de 2,54% e no acumulado do ano de 2,80%. O coordenador da pesquisa em Minas, Venâncio da Mata, destaca que o resultado em novembro é fruto de um equilíbrio verificado no período. Se por um lado houve variações positivas como em relação às despesas pessoais, que foi de 0,38%, por outro, houve queda em outros segmentos, como o de artigos de residência, que foi de 0,57%.
Aumentos - Conforme destaca Venâncio da Mata, na RMBH, “seis grupos tiveram crescimento acima da média”. Além das despesas pessoais já mencionadas, também apresentaram incremento os itens transportes (0,27%), educação (0,22%), saúde e cuidados pessoais (0,22%), vestuário (0,18%) e comunicação (0,14%). Já as deflações ocorreram, além dos artigos de residência, em habitação (-0,53%) e alimentação e bebidas (-0,16%). Impactos - O coordenador da pesquisa em Minas frisa que o segmento de transportes (0,27%) impactou em 0,05 ponto percentual (p.p.) o índice geral. “Houve o aumento da gasolina (0,91%), que é um subitem que tem um peso grande”, ressalta ele. O etanol também apresentou incremento, de 2,76%. Já a variação negativa dos alimentos e bebidas, de 0,16%, foi puxada, sobretudo, pela alimentação no domicílio (-0,31%), gerando
um impacto de -0,04 p.p. Nesse sentido, os destaques ficaram por conta da cebola (-18,81%), tomate (-18,32%), mamão (-17,34%), cenoura (-13,68%), batata-inglesa (-11,55%) e banana-prata (-9,95%). O maior impacto negativo no grupo (-0,04 p.p) foi do leite longa vida,
que teve uma redução de 3,43%. Já a carne se destacou em relação à alta, que foi de 3,46%, com um impacto de 0,08 p.p. Venâncio da Mata chama a atenção para o item habitação (-0,53%), que foi o que mais impactou o índice geral (-0,09%p.p.). O
resultado foi influenciado pela redução de 1,97% no valor da energia elétrica residencial. No período de coleta dos dados, que foi de 12 de outubro a 11 de novembro, a redução refletiu a mudança da bandeira vermelha, que estava em vigor no mês de
setembro, para a amarela em outubro. No entanto, o coordenador da pesquisa em Minas lembra que, como o IPCA vai abranger todo o mês de novembro, pode ser que haja um aumento do índice, já que o período está novamente com a bandeira vermelha.
Índice no País tem menor nível no mês em 21 anos São Paulo - Os preços de Habitação registraram queda e a prévia da inflação oficial do Brasil teve o menor patamar para um mês de novembro em 21 anos, indo ainda mais abaixo do piso da meta para 2019. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,14% em novembro, após avanço de 0,09% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (22). Apesar da aceleração, foi o menor resultado para um mês de novembro des-
de 1998, quando a taxa recuou 0,11%. Já em 12 meses, a alta do IPCA-15 desacelerou a 2,67% em novembro, de 2,72% em outubro, afastando-se ainda mais do piso da meta oficial para 2019, de 4,25% pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de alta de 0,16% no mês e 2,69% em 12 meses. O cenário de inflação fraca mantém aberto o espaço para o Banco Central reduzir novamente a taxa básica de juros em sua últi-
ma reunião, em dezembro, como já sinalizou. A autoridade monetária cortou a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual em outubro, a 5% ao ano, mas, para além de dezembro, a postura é de cautela em relação aos fatores que podem pressionar a inflação para cima diante da falta de comparativos históricos sobre as reações observadas em um ambiente de Selic tão baixa. No mês, os preços de Habitação recuaram 0,22%, e o grupo foi o responsável pela maior contribuição negativa no IPCA-15. Também tive-
ram queda nos preços Artigos de Residência (-0,06%) e Comunicação (-0,02%). Por outro lado, os custos de Vestuário subiram 0,68%, enquanto os de Despesas Pessoais aumentaram 0,40% e os de Transportes avançaram 0,30%. Já Alimentação e Bebidas, com importante peso no bolso do consumidor, deixou para trás a deflação de 0,25% vista em outubro e passou a subir em novembro 0,06%. Somente as carnes subiram 3,08% no mês e contribuíram com 0,08 ponto percentual no índice. (Reuters)
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ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO
ATACAREJO
Kehdi farĂĄ investimento de R$ 20 mi em Uberlândia Aporte serĂĄ concluĂdo em 2021 MARA BIANCHETTI
Sob investimentos de cerca de R$ 20 milhĂľes, o Kehdi Atacado & Varejo vai expandir suas operaçþes em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Iniciado em 2011, com a construção de um centro de distribuição (CD) na cidade, o projeto agora entra em nova fase, com a inauguração de uma loja no formato atacarejo, que serĂĄ concluĂdo entre 2020 e 2021 com a implantação de uma usina de energia fotovoltaica prĂłpria e a segunda loja na regiĂŁo. De acordo com o sĂłcio, Eduardo Kehdi, fundada na cidade hĂĄ 60 anos, a empresa, destinada ao comĂŠrcio atacadista de balcĂŁo de gĂŞneros alimentĂcios, secos e molhados, arames, entre outras mercadorias, iniciou os trabalhos com a venda de poucos itens e agora conta com 4,5 mil produtos diferentes no mix. “Com o passar dos anos e a modernização dos segmentos comerciais, a empresa acompanhou a evolução, implantando a venda externa dentro de Uberlândia, feita por representantes autĂ´nomos, e depois expandindo outras cidades do Triângulo Mineiro e o Alto ParanaĂbaâ€?, afirmou. Foi entĂŁo que, em 2011, inaugurou o CD na cidade, mediante aportes de R$ 11 milhĂľes. Instalado em um terreno de 33 mil metros
quadrados, conta com 11 mil metros quadrados de ĂĄrea construĂda. Agora, o prĂłximo passo serĂĄ a inauguração da primeira loja no formato atacarejo na prĂłxima quinta-feira (28). “Na verdade, estamos transformando a loja que antes funcionava no formato de atacado de balcĂŁo em atacarejo. Ao todo, serĂŁo 2 mil metros quadrados de ĂĄrea de loja em um terreno de 4,5 mil metros quadrados e a geração de mais de 100 empregos diretosâ€?, disse. O investimento ocorre, segundo o empresĂĄrio, a partir do surgimento de oportunidades e do aumento da demanda por este tipo de comĂŠrcio na regiĂŁo. “Começamos como um armazĂŠm, nos transformamos em atacadistas de açúcar, ĂĄrea que somos mais conhecidos com produtos de marca prĂłpria, depois passamos a atacado distribuidor em 66 diferentes cidades e agora ampliamos ainda mais o portfĂłlioâ€?, detalhou. No caso da distribuição, o foco da atuação da marca estĂĄ principalmente nos setores alimentĂcio, de limpeza e bebidas. JĂĄ no caso da loja, conforme Kehdi, alĂŠm destes setores, as vendas serĂŁo voltadas tambĂŠm para food service e varejo alimentar de pequeno porte. Para o prĂłximo ano, em uma nova fase do projeto, a empresa planeja a implantação de uma usina
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EMPREENDIMENTOS BRASILEIROS DE MINERAĂ‡ĂƒO S.A. - EBM (Companhia Fechada) - CNPJ/MF nÂş 34.167.320/0001-52 - NIRE: 3130002232-3 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RlA, REALIZADA EM 19 DE SETEMBRO DE 2019. 1. Data, Hora e Local: No dia 19 de setembro de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede social da Empreendimentos Brasileiro de Mineração S.A. - EBM (“Companhiaâ€? ou “EBMâ€?), localizada na Avenida Doutor Marco Paulo Simon Jardim, nÂş 3.580, parte, Mina de Ă guas Claras, municĂpio de Nova Lima, estado de Minas Gerais, CEP 34.006.270. 2. Convocação, Presença e Quorum: Dispensadas as formalidades de convocação nos termos do parĂĄgrafo 4° do artigo 124, da Lei nÂş 6.404/76, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas da Companhia, sendo as acionistas JFE Steel Corporation (“JFEâ€?) representada pela Vale S.A. (“Valeâ€?), na qualidade de usufrutuĂĄria das açþes ordinĂĄrias da JFE, e Vale, neste ato, representada por seu procurador, Sr. JosĂŠ LĂşcio PĂĄdua Soares JĂşnior, que cumpre orientação de voto proferida pelos Diretores Executivos da Vale S.A., Srs. Luiz Eduardo Froes do Amaral Osorio e Marcello Magistrini 6SLQHOOL '(& Qƒ GH 9HULÂżFDGR SRUWDQWR quorum VXÂżFLHQWH SDUD D LQVWDODomR GHVWD Assembleia Geral e para as deliberaçþes constantes da Ordem do Dia. 3. Mesa: Sr. JosĂŠ LĂşcio PĂĄdua Soares JĂşnior - Presidente; Sr. Pedro Paulo Soares Pimentel - SecretĂĄrio. 4. Ordem do Dia: Exame, discussĂŁo e, se for o caso, aprovação: da eleição ou reeleição, conforme o caso, dos membros efetivos do Conselho de Administração da Companhia e seus respectivos suplentes. 5. Deliberaçþes: Foram deliberadas e aprovadas as seguintes matĂŠrias pelos acionistas da Companhia: 6.1 - A lavratura dessa ata sob a forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, nos termos do parĂĄgrafo 1° do artigo 130 da Lei nÂş ÂżFDQGR R 6HFUHWiULR DXWRUL]DGR D HPLWLU WDQWDV FySLDV TXDQWDV IRUHP QHFHVViULDV SDUD DGLPSOLU com as disposiçþes legais aplicĂĄveis. 6.2 - A eleição ou reeleição, conforme o caso, dos seguintes membros efetivos do Conselho de Administração da Companhia: (i) Eleição: Srs. Romulo Lourencini Rovetta, brasileiro, casado, engenheiro de minas, portador da carteira de identidade nÂş 1121882, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 009.685.737-46, residente e domiciliado no MunicĂpio de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial na Avenida Doutor Marco Paulo Simon Jardim, n° 3580, PrĂŠdio 1, 2° andar, parte, Mina de Ă guas Claras, MunicĂpio de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, CEP 34.006-270, no cargo de Presidente do Conselho de Administração em substituição ao Sr. Silmar MagalhĂŁes Silva; Danilo Cruz Goldoni, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş MG-11632268, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF nÂş 053.469.776-35, residente e domiciliado no MunicĂpio de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial na Avenida Doutor Marco Paulo Simon Jardim, nÂş 3580, PrĂŠdio 1, 2° andar, parte, Mina de Ă guas Claras, MunicĂpio de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, CEP 34.006-270, eleito como membro efetivo em substituição ao Sr. Lino Marques Barbosa; Paulo Roberto Bandeira, brasileiro, casado, engenheiro de minas, portador da carteira de identidade nÂş MG-3.464.758, expedida pela PolĂcia Civil do Estado de Minas Gerais, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 854.130.036-68, residente e domiciliado no MunicĂpio de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial na Avenida Doutor Marco Paulo Simon Jardim, nÂş 3580, PrĂŠdio 1, 2° andar, parte, Mina de Ă guas Claras, MunicĂpio de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, CEP 34.006-270, eleito como membro efetivo HP VXEVWLWXLomR DR 6U 'LyJHQHV de Girolamo; DiĂłgenes de Girolamo, brasileiro, casado, engenheiro de minas, portador da carteira de identidade nÂş 143852875, expedida por SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 131.936.588-47, residente e domiciliado na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial na Fazenda da Mutuca, s/nÂş, Zona Rural, MunicĂpio de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, CEP 34.019-899, como membro suplente do Sr. Romulo Lourencini Rovetta, em substituição ao Sr. Marcus da Costa Moraes que renunciou do referido cargo em 02/08/2018; Walter Carvalho Pinheiro Filho, brasileiro, casado, quĂmico industrial, portador da carteira de identidade nÂş 3211539, expedida pela SSPPE, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 767.695.004-00, com endereço comercial na Estrada Ilha da Madeira, s/ nÂş, ItaguaĂ, Rio de Janeiro, CEP 23825-410, como membro suplente do Sr. Paulo Roberto Bandeira, em substituição ao Sr. Joaquim Pedro de Toledo; e Ued Nei Seixas Andril, brasileiro, casado, engenheiro eletrĂ´nico, portador da carteira de identidade nÂş 05552855-45, expedida pela SSP/BA, inscrito no CPF/ MF sob o nÂş 254.256.148-61, com endereço comercial na Fazenda Mutuca, s/nÂş, Zona Rural, prĂŠdio da GerĂŞncia Executiva do Complexo Paraopeba, MunicĂpio de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, CEP 30.418-889, como membro suplente do Sr. Edmundo Paes de Barros Mercer, em substituição ao Sr. Lucio Flavo Gallon Cavalli; (ii) Reeleição: Srs. Edmundo Paes de Barros Mercer, brasileiro, casado, advogado, portador da carteira de identidade nÂş 1.668.560, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/ MF sob o nÂş 038.260.318-49, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com endereço comercial na Avenida Nilo Peçanha, nÂş 50, sala 1904, Centro, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 20.020-906, reeleito como membro efetivo; e Pedro Paulo Soares Pimentel, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identidade nÂş 04.406.622-3, expedida pelo DETRAN/RJ, inscrito no CPF/MF nÂş 810.656.047-34, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, com endereço comercial na Praia de Botafogo nÂş 186, 17Âş andar, Botafogo, Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 22.250-145, como membro suplente do Sr. Danilo Cruz Goldoni; 6.2.1 - os membros do Conselho de Administração ora eleitos e reeleitos, que cumprirĂŁo prazo de mandato de dois anos, tal seja de 19 de setembro de 2019 a 18 de setembro de 2021, serĂŁo investidos nos respectivos cargos mediante assinaturas de termos de posse lavrado em OLYUR SUySULR RSRUWXQLGDGH HP TXH GHFODUDUmR HVWDU WRWDOPHQWH GHVLPSHGLGRV SDUD R H[HUFtFLR GH VXDV funçþes, nos termos do artigo 147 da Lei n° 6.404/76; 6.2.2 - tendo em vista o disposto nos itens 6.2 e 6.2.1 supra, consolida-se o atual quadro dos membros do Conselho de Administração da Companhia: Membros Efetivos Romulo Lourencini Rovetta (Presidente) Danilo Cruz Goldoni Paulo Roberto Bandeira Edmundo Paes de Barros Mercer
Membros Suplentes 'LyJHQHV GH *LURODPR Pedro Paulo Soares Pimentel Walter Carvalho Pinheiro Filho Ued Nei Seixas Andril
GESTĂƒO DE: 19/09/2019 A: 18/09/2021
6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, suspenderam-se os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata. Reaberta a sessĂŁo, foi esta lida, achada conforme e assinada pela Presidente da Mesa, pelo SecretĂĄrio, e por todos os acionistas. Nova Lima, MG, 19 de setembro de 2019. Assinaturas: Mesa: JosĂŠ LĂşcio PĂĄdua Soares JĂşnior - Presidente, Pedro Paulo Soares Pimentel - SecretĂĄrio. Acionistas: JFE Steel Corporation, representada pela Vale S.A., na qualidade de usufrutuĂĄria das açþes ordinĂĄrias da JFE, e Vale S.A. p.p. JosĂŠ LĂşcio PĂĄdua Soares JĂşnior. Nova Lima, MG, 19 de setembro de 2019. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD DXWrQWLFD GD DWD ODYUDGD em livro prĂłprio da Companhia. Assinada digitalmente pelo Sr. Pedro Paulo Soares Pimentel - SecretĂĄrio da Mesa. CertidĂŁo: -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qƒ HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
Atacado de balcĂŁo da rede serĂĄ transformado em atacarejo; ao todo, serĂŁo 2 mil metros quadrados de ĂĄrea de loja
de energia fotovoltaica, de maneira que possa atuar com energia prĂłpria e renovĂĄvel. TambĂŠm para 2020, estĂĄ prevista a construção de câmaras frigorĂficas no Centro de Distribuição, visando a ampliação do portfĂłlio para congelados e resfriados. Por fim, em 2021, a cidade
ganharå a segunda loja da rede, que serå erguida no mesmo local onde funciona o CD. A expectativa, segundo o empresårio, Ê de que a unidade tenha 3 mil metros quadrados de årea de loja. O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, comemorou
o anĂşncio, destacando as iniciativas do Executivo municipal para desburocratizar os processos e atrair mais investimentos para a cidade. Conforme ele, estĂŁo informatizando todo o processo, agilizando os licenciamentos e alvarĂĄs, alĂŠm de intensificando os investimentos em
infraestrutura, como forma de atrair novos empreendimentos e fortalecer os que jĂĄ se encontram no municĂpio. “O Kehdi ĂŠ uma empresa da cidade, que iniciou as operaçþes em 1959 e os sucessores do negĂłcio estĂŁo dando continuidade nos empreendimentosâ€?, finalizou.
FUNCIONALISMO MUNICIPAL
PBH propĂľe reajuste salarial de 7,2% Gestores da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) reuniram-se na sexta-feira (22), com entidades e sindicatos que representam os servidores municipais para apresentar uma proposta de reajuste salarial de 7,2% para o funcionalismo, incluindo aposentados e pensionistas. A PBH tem hoje 64.352 servidores (45.209 ativos e 19.143 aposentados e pensionistas). O Ăndice representa a recomposição da inflação acumulada no perĂodo 2017/2020. Caso seja aceito, o aumento serĂĄ concedido em duas vezes, sendo 3,78% a partir de janeiro de 2020, referente Ă inflação de 2019, e, em dezembro de 2020, outros 3,30%, relativos Ă inflação atĂŠ a data da concessĂŁo, resultando no acumulado de 7,2%. O impacto financeiro dos reajustes no ano que vem serĂĄ de R$ 172,8 milhĂľes.
O secretĂĄrio municipal de Planejamento, Orçamento e GestĂŁo, AndrĂŠ Reis, que conduziu a reuniĂŁo, disse que essa proposta foi resultado de uma anĂĄlise tĂŠcnica criteriosa somada a um esforço e comprometimento da Prefeitura para priorizar os servidores, mesmo diante de um cenĂĄrio crĂtico de recessĂŁo, agravado pelo nĂŁo repasse de R$ 520 milhĂľes pelo governo de Minas - recursos devidos de 2017 e 2018. “Com mais esse reajuste, encerraremos o perĂodo 2017 a 2020 concedendo aumentos ao funcionalismo que cobrem a perda inflacionĂĄria desses quatros anos, e, no acumulado, representarĂŁo 12,59%â€?, explicou o secretĂĄrio. Na anĂĄlise apresentada, AndrĂŠ Reis destacou que de 2017 atĂŠ agora, a receita cresceu apenas 15,28%, abaixo da despesa de pes-
Ivanilda Ferreira Arantes, por determinação do Conselho Municipal de RibeirĂŁo das Neves – CODEMA – RN, torna pĂşblico que solicitou, atravĂŠs do SURFHVVR Qƒ D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą /$6 &DGDVtro para o empreendimento denominado LS Produtos de Limpeza Eireli, GHVWLQDGR SDUD RV ÂżQV GH IDEULFDomR GH DURPDWL]DQWHV H FRUDQWHV GH RULJHP PLQHUDO RX VLQWpWLFRV RX VLQWpWLFRV H RX VDE}HV H GHWHUJHQWHV H RX SUHSDUDGRV SDUD OLPSH]D H SROLPHQWR Âą FyGLJR & FRQIRUPH D '1 &23$0 TXH VH SUHWHQGH LQVWDODU QD 5XD $O]LUD 0HQH]HV 1RJXHLUD Qƒ 'LVWULWR ,QGXVWULDO -RmR GH $OPHLGD &(3 PXQLFtSLR GH 5LEHLUmR GDV 1HYHV 0LQDV *HUDLV 5LEHLUmR GDV 1HYHV GH QRYHPEUR GH
EMPREENDIMENTOS DONA LUCIA PINHEIRO PIMENTA S/A – EM LIQUIDAĂ‡ĂƒO – CNPJ NÂş 22.067.308/000-01 – NIRE NÂş 31300037037 – EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – Senhora Martha Maria Zica de Carvalho, liquidante nomeada de Empreendimentos Dona LĂşcia Pinheiro Pimenta S/A – Em Liquidação, conformidade com os ARTIGOS 123, 124 E 211 da Lei de nÂş 6.404/1976, convoca os Senhores Acionistas a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria que serĂĄ realizada no dia 03 (trĂŞs) de Dezembro de 2019, Ă s 14 (quatorze) horas na sede social Ă Rua Pedro Moura, nÂş 10, Centro, na cidade de Lavras , estado de Minas Gerais, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA: a) – Deliberar sobre a extinção da Companhia. b) – Examinar e aprovar a prestação de contas da liquidante. ASSEMLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA D ² ([DPH H GHOLEHUDomR GH FRQWDV Ă€QDLV GD OLTXLGDQWH FRP encerramento da liquidação e extinção subsequente da Companhia. b) – Outros assuntos de interesse da Companhia. Lavras(MG), 12 de novembro de 2019. MARTHA MARIA ZICA DE CARVALHO.
COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS MINASLIGAS CNPJ: 16.933.590/0001-45 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - Ficam convocados os senhores Acionistas da Companhia Ferroligas Minas Gerais - MINASLIGAS a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada, no dia 06 de dezembro de 2019 Ă s 10:00 horas em primeira convocação e Ă s 10:30 horas em segunda convocação, com a presença de acionistas que representem dois terços, no mĂnimo, do capital votante, e esta Ăşltima com qualquer nĂşmero, na sede social da empresa na Avenida Kenzo Miyawaki n.Âş 1.120, Distrito Industrial Ministro Jorge Vargas, 3LUDSRUD 0* D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH DV VHJXLQWHV PDWpULDV LQIRUPDQGR TXH RV GRFXPHQWRV SHUWLQHQWHV jV PDWpULDV D VHUHP GHEDWLGDV HQFRQWUDP VH j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV QD VHGH GD &RPSDQKLD AGE: A) Alteração da RazĂŁo Social da Companhia B) Outros assuntos de interesse da Companhia. Pirapora - MG, 14 de novembro GH &ULVWLDQD 6LP}HV =LFD *pR 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR
COMARCA DE BELO HORIZONTE - 3ÂŞ VARA CĂ?VEL Edital de Citação - Prazo de 20 dias. O MM. Juiz de Direito Dr. Ronaldo Batista de Almeida, em pleno exercĂcio do cargo e na forma da lei, etc... Faz saber aos que virem ou deste edital tiverem conhecimento, que perante este JuĂzo e Secretaria tramitam os autos do processo nÂş 5013013-76.2017.8.13.0024 (OAB/MG 133.325), Ação MonitĂłria, que DIMELO DISTRIBUIDORA DE CARNES NOBRES LTDA, move contra MILEMAIA RESTAURANTE E ENTRETENIMENTO LTDA – ME. É o presente edital para CITAR a requerida MILEMAIA RESTAURANTE E ENTRETENIMENTO LTDA – ME, pessoa de direito privado, inscrita no CNPJ nÂş 04.992.823/0001-00, que se encontra em local incerto e nĂŁo sabido, nos termos da ação que tem por objeto a condenação da requerida ao pagamento do dĂŠbito decorrente de inadimplĂŞncia de pagamento atravĂŠs do cheque nÂş UA-001318, emitido em 09/12/2014, vinculado Ă conta corrente nÂş 58616-6, Banco 341, AgĂŞncia 0925, cheque nÂş 850333, emitido em 10/12/2014, vinculado Ă conta corrente nÂş 81.327-3, Banco 001, AgĂŞncia 7150 e pelas NOTAS FISCAIS nÂş 019.503, emitida em 24/09/2015, 021.498, emitida em 11/12/2015 e 023.197, perfazendo o valor total original de R$ 8.015,60 (oito mil e quinze reais e sessenta centavos), para no prazo de 15 (quinze) dias, efetuarem o pagamento da importância de R$10.931,91 (dez mil, novecentos e trinta e um reais e noventa e um centavos), atualizado em 31/10/2016, o qual deverĂĄ ser acrescido de honorĂĄrios advocatĂcios de 5% (cinco por cento) do valor atribuĂdo Ă causa, nos termos do art. 701 do CPC. Ciente de que, no mesmo prazo, poderĂĄ oferecer Embargos, SRU SHWLomR QRV SUySULRV DXWRV LQGHSHQGHQWH GH SHQKRUD FDVR HP TXH ÂżFD VXVSHQVD D HÂżFiFLD GR PDQGDGR LQLFLDO 1mR VHQGR opostos Embargos, constituir-se-ĂĄ, de pleno direito, o tĂtulo executivo judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado H[HFXWLYR +DYHQGR SDJDPHQWR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV GD Â? FLWDomR ÂżFDUi LVHQWD GH FXVWDV H KRQRUiULRV 5HJLVWUH VH que, no mesmo prazo, reconhecendo o crĂŠdito da parte autora e comprovando o depĂłsito de trinta por cento do dĂŠbito, acrescido de custas judiciais e honorĂĄrios advocatĂcios, a parte devedora poderĂĄ requerer que lhe seja permitido pagar o restante em atĂŠ 06 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetĂĄria e de juros de um por cento ao mĂŞs (NCPC, art. 701, § 5Âş c/c art. 916). Fica a devedora ciente de que, em caso de revelia, ser-lhes-ĂĄ nomeado curador especial (artigo 257, IV do NCPC). Para que chegue ao conhecimento os termos da ação, expediu-se o edital que serĂĄ publicado no DiĂĄrio JudiciĂĄrio EletrĂ´nico, em MRUQDO GH DPSOD FLUFXODomR H DÂż[DGR QR iWULR GR )yUXP %HOR +RUL]RQWH GH DJRVWR GH (X /XLV $OH[DQGUH GH 2OLYHLUD Vargas, escrivĂŁo judicial da 3ÂŞ Vara CĂvel o subscrevi, por ordem do MM. Juiz de Direito, Dr. Ronaldo Batista de Almeida.
SESCON-MG, Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoramento, PerĂcias, Informaçþes, Pesquisas e Empresas de Serviços ContĂĄbeis do Estado de Minas Gerais Edital de Convocação para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria AtravĂŠs de seu Presidente, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias e com fulcro nos Arts. 12Âş a 20Âş de seu Estatuto Social, em cumprimento Ă determinação judicial ocorrida em 13/11/2019, proferida pelo Desembargador Vice-Presidente do EgrĂŠgio Tribunal Regional do Trabalho da Terceira RegiĂŁo, Exmo. Sr. Dr. MĂĄrcio FlĂĄvio Salem Vidigal, nos autos do processo de dissĂdio coletivo de nĂşmero 0011340-68.2019.5.03.0000, que corre na Seção de DissĂdios Coletivos e Individuais (SDCI – TRT3), movido por SINAD-MG – Sindicato dos Advogados no estado de Minas Gerais, CONVOCA as categorias econĂ´micas de Consultoria, Assessoramento, PerĂcias, Informaçþes, Pesquisas e Empresas de Serviços ContĂĄbeis, e que tenham empregados advogados e, especialmente, as empresas na forma de sociedades de advogados e escritĂłrios de advocacia em geral que prestem serviços de consultoria e assessoria jurĂdica, todas vinculadas ao SESCON-MG, sejam elas associadas ou nĂŁo, atravĂŠs de seu representante legal ou procurador nomeado, sendo necessĂĄrio comprovar as duas situaçþes, para participarem da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a se realizar no dia 28 de novembro de 2019 Ă s 16:30 horas em 1ÂŞ convocação e, Ă s 17:00 horas em 2ÂŞ convocação, com qualquer nĂşmero de associados/vinculados presentes, na sede do SESCON/MG, situada na av. Afonso Pena, 748, 24Âş andar, AuditĂłrio, CEP: 30.130-003, para deliberarem sobre: 1. Leitura do edital; 2. Esclarecimentos sobre o DissĂdio Coletivo instaurado pelo SINAD-MG; 3. Apresentação da pauta de reivindicaçþes da Convenção Coletiva de Trabalho requerida pelo SINAD-MG e data-base; 4. Deliberação, discussĂŁo, negociação, conclusĂŁo e votação da contra-pauta da Convenção Coletiva de Trabalho a ser negociada com o SINAD-MG; 5. DiscussĂŁo e aprovação de taxa assistencial patronal; 6. Autorização Ă Diretoria do SESCON-MG para apresentação da contra-pauta de negociaçþes resultante da AGE e defesa dos interesses da categoria econĂ´mica nos autos do dissĂdio coletivo promovido por SINAD-MG, incluindo impugnação e recurso em todas as instâncias; 7. Autorização Ă Diretoria do SESCON-MG para assinatura e homologação da referida Convenção; 8. Assuntos Gerais. Belo Horizonte - MG, 25 de novembro de 2019. Sauro Henrique de Almeida. Presidente do SESCON-MG.
soal, que aumentou em 19,46%. O secretĂĄrio ressaltou, no entanto, que foi possĂvel ampliar o valor da folha de pagamento sem colocar em risco qualquer indicador fiscal. Ainda de acordo com ele, o aumento mĂŠdio da remuneração do servidor entre 2017 e outubro de 2019 foi de 24% em virtude dos reajustes, progressĂľes e quinquĂŞnios concedidos. Assim, na mĂŠdia, os servidores tiveram crescimento real (acima da inflação, de 8,5% no perĂodo) expressivo da sua renda, considerando o contexto econĂ´mico nacional. “Esses dados reforçam a dedicação da Prefeitura para valorizar e reconhecer o trabalho do funcionalismo, mesmo em um ambiente econĂ´mico desfavorĂĄvel. Vale ressaltar que tudo isso foi realizado mantendo sempre o rigor da responsabilidade fiscalâ€?. Assim que receber a validação da proposta pelas categorias, a Prefeitura enviarĂĄ projeto de lei Ă
Câmara Municipal para que o aumento seja autorizado pelo Legislativo e encaminhado, posteriormente, para sanção do prefeito.
COMARCA DE BELO HORIZONTE # EDITAL E INTERDIĂ‡ĂƒO DE MARIA GERALDA VIEIRA BRAICK. JUSTIÇA GRATUITA # PROCESSO NÂş 5043855.05.2018.8.13.0024, DR. PAULO GASTĂƒO DE ABREU, MM Juiz de Direito na 10ÂŞ Vara de FamĂlia desta comarca, FAZ SABER que por sentença proferida em 16/10/2018, foi decretada a interdição de MARIA GERALDA VIEIRA BRAICK, portadora da doença de Parkinson com demĂŞncia, CID F02.3, impedida de e administrar seus bens, tendo sido QRPHDGD &XUDGRUD 'HÂżQLWLYD $'$/*,=$ -$&,17$ BRAICK. E, para que todos tomem conhecimento, H[SHGLX Âą VH R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi DÂż[DGR H SXEOLFDGR QD IRUPD GD /HL SRU WUrV YH]HV FRQVHFXWLYDV FRP LQHUYDGR GH GH] GLDV QD IRUPD GR DUW GR &3& %HOR +RUL]RQWH GH 1RYHPEUR GH (X 5HQDWD 6LTXHLUD GH 5HVHQGH &KDYH (VFULYm SRU RUGHP GR 00 -XL] R VXEVFUHYR
DiĂĄlogo e avanços - De 2017 atĂŠ agora, a Prefeitura realizou 281 reuniĂľes com sindicatos e entidades representativas para escuta, alinhamento de demandas e fortalecimento do diĂĄlogo. Em uma polĂtica de transparĂŞncia e aproximação, a administração municipal tambĂŠm criou um Grupo de Trabalho de Finanças, em que representantes das entidades sindicais atuam com membros do governo na anĂĄlise da situação financeira da Prefeitura para estudar a capacidade de crescimento da folha de pessoal, alinhada Ă dinâmica de receitas de despesas. Nos Ăşltimos trĂŞs anos, a Prefeitura publicou mais de 24 mil progressĂľes por escolaridade, publicou mais de 30 mil progressĂľes por mĂŠrito e liberou mais de 3,6 mil processos para o pagamento de fĂŠrias-prĂŞmio em espĂŠcie. TambĂŠm publicou 10 mil de direito Ă licença por assiduidade. Somando todos os acrĂŠscimos na folha, o MunicĂpio destinou recursos da ordem de R$ 750 milhĂľes na despesa de pessoal neste perĂodo. (Da Redação)
A REAUTO REPRESENTAĂ‡ĂƒO DE AUTOMĂ“VEIS LTDA. CNPJ 17.282.963/0002-09, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451903814, a /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą &ODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH 2ÂżFLQD 0HFkQLFD &RPpUFLR D YDUHMR GH DXWRPyYHLV FDPLRQHWDV H XWLOLWiULRV QRYRV &RPpUFLR D YDUHMR GH DXWRPyYHLV FDPLRQHWDV H XWLOLWiULRV XVDGRV &RPpUFLR SRU DWDFDGR GH DXWRPyYHLV FDPLRQHWDV H XWLOLWiULRV QRYRV H XVDGRV 6HUYLoRV GH PDQXWHQomR H UHSDUDomR PHFkQLFD GH YHtFXORV DXWRPRWRUHV &RPpUFLR D YDUHMR GH SHoDV H DFHVVyULRV QRYRV SDUD YHtFXORV DXWRPRWRUHV &RPpUFLR YDUHMLVWD GH DUWLJRV GR YHVWXiULR H DFHVVyULRV 2XWUDV atividades de serviços prestados principalmente Ă s empresas QmR HVSHFLÂżFDGDV DQWHULRUPHQWH /RFDomR GH DXWRPyYHLV VHP condutor, localizada na Avenida Edmeia Mattos Lazzarotti, nÂş %DLUUR ,QJi $OWR %HWLP 0* Âą &(3
Associação de Cultura Franco-Brasileira de Belo Horizonte (A.C.F.B.) CNPJ/MF 17.490.616/0001-90 ASSEMBLEIA GERAL ORDINà RIA A Presidente da Associação de Cultura Franco Brasileira de Belo Horizonte (A.C.F.B.), Vania Carvalho dos Santos, no uso de suas atribuiçþes, convoca os Associados da referida Entidade para AssemblÊia Geral Ordinåria, a realizar-se no dia 02 de Dezembro de 2019, na sede da entidade, à Rua TomÊ de Souza, 1418, às 19h00, em primeira chamada e às 19h30 em segunda chamada, para tratar da seguinte ordem do dia: 1- Apresentação parcial do resultado de 2019; 2- Relatórios das atividades de 2019; 3- Perspectivas para 2020; 4- Outros. Belo Horizonte 22 de Novembro de 2019 Vania Carvalho dos Santos - Presidente
EDITAL A Junta Comercial do Estado de Minas Gerais torna pĂşblico que REUNIDAS DA BAGAGEM ARMAZÉNS GERAIS LTDA, NIRE 3121136592-6, CNPJ 33.821.207/0001-86, com sede na Rodovia Edilson Lamartine Mendes, S/NÂş, KM 12 – Zona Rural, Planura/MG, devidamente matriculada nesta Junta Comercial sob o nÂş 1139 em 12 de julho de 2019, sendo fiel depositĂĄria PatrĂcia GuimarĂŁes de Oliveira, que prestou compromisso em 30 de setembro de 2019, estĂĄ apta a iniciar os serviços e operaçþes como armazĂŠns gerais, de acordo com a legislação em vigor. Belo Horizonte, 7 de novembro de 2019. Sauro Henrique de Almeida – Vice-Presidente. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 7517354 em 18/10/2019. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO - PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş021/2019 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo Menor Preço por Lote, visando a contratação de empresa especializada para impressĂŁo de materiais JUiÂżFRV SHUVRQDOL]DGRV FDGHUQRV SDXWDGRV SHUVRQDOL]DGRV FDUWD]HV FUDFKiV H EORFRV GH UDVFXQKRV GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV GHVFULWDV QHVWH (GLWDO H VHXV $QH[RV $EHUWXUD GLD jV K P 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV QD $Y GR &RQWRUQR Qž Âą % )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą 7HO QR KRUiULR GH jV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD RX DWUDYpV GR H PDLO OLFLWD#VHQDUPLQDV RUJ EU 3ROO\DQH GH $OPHLGD 6DQWRV Âą 3UHJRHLUD
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2019
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POLÍTICA EXECUTIVO
Bolsonaro desmente reforma ministerial Publicação de site afirma que mudanças na equipe do governo seriam anunciadas no início de 2020
Rio de Janeiro – O presidente Jair Bolsonaro negou na sexta-feira (22), em publicação nas redes sociais, que esteja planejando fazer uma reforma ministerial, e repetiu ataques à imprensa. “Não existe qualquer reforma ministerial a caminho, até porque o governo está indo muito bem, apesar dessa banda podre da imprensa”, disse Bolsonaro na publicação. O site Vortex publicou na véspera que Bolsonaro tinha decidido trocar os ministros Abraham Weintraub, da Educação; Onyx Lorenzoni, da Casa Civil; e Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo. Segundo o site, que citou duas fontes com conhecimento da decisão, as mudanças, provavelmente, seriam anunciadas no começo do próximo ano. O presidente defendeu na sexta-feira o projeto do excludente de ilicitude que enviou ao Congresso, mas afirmou que haverá punição em caso de dolo na ação de um militar. O projeto reduz a possibilidade de policiais e militares serem punidos em casos de mortes em serviço durante ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Para Bolsonaro, se o projeto for aprovado não será um passe livre para militares cometerem erros e excessos e se eles ocorrerem haverá punições. “Vai que numa operação de GLO acontece um imprevisto em uma área urbana e se for submetido a uma auditoria militar vai pegar de 12 a 30 anos de cadeia. Isso não é justo, isso que está em jogo, disse o presidente, após participar de um encontro militar no Rio de Janeiro. “Nenhum militar vai sair cometendo excessos e absurdos e isso não passa pela nossa cabeça e um possível excesso doloso tem punição“, acrescentou. Um dia antes, ao anunciar o envio do projeto ao Congresso, Bolsonaro disse que ele representará uma “guinada” no combate à violência no Oaís. “Vamos depender agora dos parlamentares, deputados e senadores, de aprovar isso”, disse o presidente na última quinta-feira. Caso Marielle - Sobre a ameaça do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), de entrar com uma ação na Justiça contra ele depois que Bolsonaro o acusou de manipular o conteúdo das investigações do caso Marielle Franco para atingi-lo, o presidente disse que Witzel precisa ter a humildade e procurá-lo para tratar do tema. Garantiu, no entanto, que não haverá prejuízo na relação do governado federal com o Estado do Rio de Janeiro. Um dia antes, Bolsonaro disse que a sua vida “virou um inferno” desde a eleição do seu ex-aliado. Ele afirmou, ainda, que o governador do Rio tem usado a Polícia Civil do Estado para atingi-lo. O presidente foi citado na apuração do caso por um porteiro do condomínio no Rio onde ele tem casa. Num depoimento dado à Polícia Civil, o funcionário havia atribuído a Bolsonaro a autorização para a entrada no condomínio
Vivendas da Barra de um dos acusados no crime. Em nova oitiva, desta vez à Polícia Federal, o porteiro recuou e disse que errou ao mencionar o presidente na autorização. Bolsonaro e Witzel vêm trocando ataques desde que o ex-juiz anunciou sua intenção de se candidatar à Presidência em 2022. O governador disse que irá processá-lo pelas acusações de manipular o caso Marielle. O presidente cumpriu agenda no Rio de Janeiro na sexta-feira. Ele falou com a imprensa após uma palestra na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Urca, zona sul do Rio. Bolsonaro desceu do carro para cumprimentar apoiadores que gritavam «mito», aglomerados nas imediações do prédio, que foi isolado por questões de segurança. À imprensa o presidente também disse que, durante o evento com os militares, agradeceu o trabalho
REUTERS / UESLEI MARCELINO
das Forças Armadas no «momento difícil que passamos no corrente ano». Ele não explicou a que momento se referiu. Bolsonaro foi questionado sobre o caso de Ágatha, menina de oito anos morta por um policial militar no final de setembro, em uma favela na zona norte do Rio, e o projeto de lei enviado ao Congresso para isentar de punição militares e policiais que cometerem excessos durante operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem). O projeto enviado ao Congresso na última quinta-feira não é o único a tratar do tema. O ministro da Justiça, Sergio Moro, quer que o grupo de trabalho que analisa o pacote anticrime na Câmara reinsira o excludente de ilicitude na nova legislação. Esse dispositivo abre espaço para a isenção de agentes que agirem com excesso por “escusável medo, surpresa ou violenta emoção”. (Reuters/Folhapress) O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o projeto do excludente de ilicitude
PEC Emergencial e Verde e Amarelo têm rejeição São Paulo - Duas propostas do presidente Jair Bolsonaro estão entre as três com maior rejeição nas consultas públicas on-line promovidas pelo site do Senado Federal neste ano. São elas: a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial e a Medida Provisória (MP) do Contrato de Trabalho Verde e Amarelo. A PEC Emergencial trata da redução dos gastos públicos, mexe com servidores, reduz benefícios tributários e afeta também as finanças de estados e municípios. Ela já recebeu mais de 85 mil votos contrários e pouco mais de 1.000 a favor em cerca de duas semanas de tramitação. Já a MP do Contrato Verde e Amarelo, que tem sido chamada de nova reforma
trabalhista, acumula em pouco mais de uma semana mais de 50 mil votos contrários e menos de 2.000 a favor. O texto reduz a tributação sobre empresas que contratarem jovens de 18 a 29 anos em primeiro emprego. A queda na arrecadação será bancada pela cobrança da contribuição previdenciária de quem recebe seguro-desemprego. A polêmica em torno do tema também pode ser vista no número de emendas apresentadas pelos parlamentares. A nova MP trabalhista já recebeu 1.930 emendas (sugestões de deputados e senadores para alterar o texto). Em termos de rejeição, entre todas as propostas apresentadas em 2019, as duas só ficam atrás do pro-
jeto de lei dos senadores Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Marcio Bittar (MDB-AC) que pretendia alterar o Código Florestal para reduzir as áreas de reserva legal. Foram 129.230 votos contrários e 3.724 a favor, no projeto que acabou sendo arquivado a pedido dos autores. Os números das três iniciativas superam as interações com a reforma da Previdência, que teve 14,5 mil votos, a maioria (8.423) a favor. A rejeição à PEC Emergencial chama a atenção também por ser a única com alto nível de interação entre as três emendas à Constituição apresentadas pelo governo em novembro. As outras duas, a PEC dos Fundos Públicos e a PEC do Pacto Federativo,
tiveram baixa votação até o momento, com cerca de 200 e 300 votos, respectivamente, a maioria contra as iniciativas. A temática das duas propostas do atual governo com alto índice de reprovação guarda semelhanças com as duas iniciativas de um presidente da República mais rejeitadas até hoje. Desde a implantação do sistema de consulta pública do Senado, em 2013, a proposta do Poder Executivo com maior rejeição foi a PEC do Teto de Gastos, promulgada em 2017. Foram 23.766 votos favoráveis e 345.654 contrários na enquete. Em seguida vem a reforma trabalhista do governo Michel Temer (16.789 a favor e 172.166 contra). Ou seja, propostas que tratam de controle de gastos públicos
e de legislação trabalhista. Desde 2013, o Senado estabelece que todas as proposições que passam pela Casa devem ficar abertas para receber opiniões até o final de sua tramitação. Qualquer pessoa cadastrada pode se manifestar contra ou a favor da matéria (um voto por usuário em cada proposta). O site do Senado também remete para comentários feitos em redes sociais sobre o tema. De acordo com o Senado, os gabinetes dos parlamentares recebem periodicamente informações sobre as consultas, que podem ou não pesar na decisão deles. Desde a implantação do sistema, 8,8 milhões de pessoas votaram em 8.523 propostas. Na média, cada uma recebeu cerca de 20 mil votos. (Folhapress)
Relatorias de projetos na CCJ ficam com o PSL Brasília - O PSL, partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro foi eleito e do qual ele se desfiliou nesta semana, recebeu uma em cada quatro relatorias designadas de projetos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. É a maior concentração histórica por uma legenda do chefe do Executivo. O levantamento foi realizado a pedido da reportagem pelo Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB), plataforma que cruza dados e acompanha o desempenho dos congressistas. Os períodos considerados são sempre os nove primeiros meses de funcionamento do Congresso em cada mandato de um presidente, começando com Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na última quinta-feira, Bolsonaro lançou oficialmente o Aliança pelo Brasil, partido que pretende criar. A legenda tem forte apelo ao discurso de cunho religioso, à defesa do porte de armas e de repúdio ao socialismo e ao comunismo.
A CCJ é uma das principais comissões da Câmara e desempenha papel importante no processo legislativo. É considerada uma vitrine e motivo de status para os deputados por ter entre suas atribuições, por exemplo, a análise da admissibilidade de pedidos de impeachment de presidentes. No primeiro semestre, a comissão, que tem 66 membros titulares, virou um campo de guerra entre governo e oposição durante a discussão sobre admissibilidade daproposta de emenda à Constituição (PEC) que mudou as regras da Previdência. Nas próximas semanas, devem entrar em pauta temas que foram retirados do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moroça), como a ampliação das causas excludentes de ilicitude. A análise de distribuição dos projetos mostra que 26,8% das relatorias foram designadas para deputados do PSL - são sete titulares e oito suplentes. O número supera os 21,1% do PT no primeiro mandato
da ex-presidente Dilma Rousseff e os 20,3% também para petistas no primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva. Fernando Meireles, pesquisador do OLB, lembra que a CCJ, por mais que seja uma comissão técnica, acaba refletindo o jogo político e disputas entre governo e oposição. Pode ser usada, por exemplo, para vetar proposições que desagradam ao Planalto ou acelerar a tramitação de pautas que interessam ao Executivo. Ele vê a concentração como um sintoma de primeiros mandatos, uma tentativa de o partido do governo pautar as discussões parlamentares e alinhá-las a seus interesses. Ainda assim, se diz surpreso com o número de relatorias atribuídas a deputados do PSL na CCJ, principalmente porque muitas proposições do Planalto encontram eco em outras legendas no Congresso. “O Bolsonaro, hoje, enfrenta uma situação diferente da Dilma, porque, por mais que tenha mais partidos no Congresso, em
tese o PSL está mais próximo da centro-direita, de potenciais partidos que poderiam ajudar o governo”, diz. O que poderia ser uma facilidade esbarra em uma das bandeiras de Bolsonaro. O discurso do Planalto de que adotou uma nova política que foge da negociação tradicional com outros partidos demanda, na avaliação de Meireles, um esforço para evitar que outros partidos interfiram na agenda do governo. “Não existindo nenhum tipo de coalizão, é essencial controlar os pontos que podem ter algum tipo de poder de veto”, afirma. Além da distribuição de relatorias, o PSL também ocupa os principais postos de comando na CCJ. O presidente, o deputado Felipe Francischini (PR), é do partido, assim como a primeira-vice-presidente, deputada Bia Kicis (DF), e a terceira-vice-presidente, Caroline de Toni (SC). Somente o segundo-vice, Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), foge à regra. “É um bom indício de que o partido tentou
controlar ao máximo que pôde essa comissão”, diz Meireles. Racha - A concentração de relatorias nas mãos do PSL pode estar com dias contados. E justamente por um problema envolvendo o partido: a crise provocada pelo racha entre a ala que apoia Bolsonaro e os deputados alinhados ao presidente da sigla, Luciano Bivar (PE). Francischini é um dos que ficou ao lado dos bivaristas na disputa pela liderança do partido na Câmara, vencida pelo deputado Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente. Bia Kicis e Caroline de Toni cerraram fileiras com a ala bolsonarista. “Nada garante que Francischini distribuirá relatorias de acordo com o interesse do governo. Relatorias de projetos importantes ao Planalto podem parar nas mãos de bivaristas”, analisa o cientista político Carlos Melo, do Insper. “Ganhou ares de esquizofrenia. O PSL é (era) o partido do governo e de oposição ao governo”, obseva. (Folhapress)
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AGRONEGĂ“CIO
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ALYSSON PAOLINELLI JULIANA SIQUEIRA
No ano passado, mais de 821 milhþes de pessoas passaram fome no mundo, de acordo com um relatório da Organização das Naçþes Unidas (ONU). À medida que a população aumenta, cresce tambÊm a necessidade de pensar a produção de alimentos, tendo em vista, ainda, as mudanças de håbitos dos consumidores, que, cada vez mais, buscam itens saudåveis e de boa procedência.
Os desafios nesse cenĂĄrio, porĂŠm, nĂŁo sĂŁo de hoje. Ainda na dĂŠcada de 1970, o entĂŁo ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, foi o responsĂĄvel por liderar o que pode ser visto como uma revolução na produção agrĂcola brasileira, estudando e promovendo a ocupação do cerrado, alĂŠm de modernizar a Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria (Embrapa) e de incentivar a pesquisa no PaĂs. Pelo seu importante trabalho relacionado ao avanço na quantidade, qualidade e disponibilidade de produtos ali-
mentĂcios, chegou a receber, em 2006, o World Food Prize, o “Nobel da alimentaçãoâ€?. Ele continua atuante e vĂŞ hoje, no Brasil, a oportunidade de alimentar o mundo, em uma ĂŠpoca em que, muitas vezes, menciona-se que pode faltar comida. Mas Paolinelli destaca: â€œĂŠ preciso ter pressaâ€?. Em entrevista exclusiva ao DIĂ RIO DO COMÉRCIO, Alysson Paolinelli falou mais sobre como enxerga a atuação do PaĂs atualmente no agronegĂłcio e as medidas que devem ser tomadas para que excelentes resultados sejam alcançados.
PaĂs tem oportunidade de alimentar o mundo ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
O senhor integra o FĂłrum do Futuro, uma iniciativa que existe hĂĄ seis anos. Quais sĂŁo os principais objetivos do grupo e como ele deve contribuir para o PaĂs? O FĂłrum do Futuro surgiu pelo interesse de alguns profissionais que jĂĄ foram do governo, mas hoje, pela condição de idade ou de outra limitação qualquer, nĂŁo o sĂŁo mais. PorĂŠm, nĂŁo se pode perder a experiĂŞncia, a competĂŞncia que eles tĂŞm. NĂłs chamamos para trabalhar o ex-ministro Paulo Haddad, o
professor e ex-reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) Evaldo Vilela, o Paulo Flecha de Lima, entre outros. Fazemos discussþes periódicas, trabalhos internos, discutindo alguns problemas nacionais que estamos vendo que o governo não estå muito atento a eles, principalmente os estratÊgicos. Tentamos discuti-los de forma que possamos apresentar como sugestþes ou atender a algum pedido de governo, de empresårios, seja de que årea for na iniciativa privada ou go-
ATA DE REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 19 DE NOVEMBRO DE 2019 Data, Hora e Local: Realizada em 19 de novembro de 2019, Ă s 17:00 horas, na sede social da Localiza Rent a Car S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, CEP 31.150-000. Convocação: ReuniĂŁo convocada nos termos do Estatuto Social da Companhia e da legislação aplicĂĄvel. Presença: ReuniĂŁo realizada por teleconferĂŞncia, nos termos do artigo 13, parĂĄgrafo 3Âş, do Estatuto Social da Companhia. Participantes: Oscar de Paula Bernardes Neto, EugĂŞnio Pacelli Mattar, Maria LetĂcia de Freitas Costa, JosĂŠ GallĂł, Paulo Antunes Veras, Roberto AntĂ´nio Mendes e Pedro de Godoy Bueno. Mesa: Oscar de Paula Bernardes Neto, Presidente do Conselho, e Suzana Fagundes Ribeiro de Oliveira, SecretĂĄria. Ordem do Dia: (1) Deliberar sobre a 16ÂŞ (dĂŠcima sexta) emissĂŁo de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂveis em açþes, da espĂŠcie quirografĂĄria, em sĂŠrie Ăşnica, para distribuição pĂşblica com esforços restritos de distribuição, da Companhia, a ser realizada nos termos da Instrução da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVMâ€?) n° 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada (“EmissĂŁoâ€? ou “Oferta Restritaâ€?, “DebĂŞnturesâ€? e “Instrução CVM 476â€?, respectivamente); (2) Autorizar, desde jĂĄ, os Diretores da Companhia, Srs. EugĂŞnio Pacelli Mattar, MaurĂcio Fernandes Teixeira e AntĂ´nio Hiroyuki Hyodo, a: (a) GLVFXWLU QHJRFLDU H GHÂżQLU RV WHUPRV H FRQGLo}HV GD Oferta Restrita; (b) celebrar, mediante a assinatura conjunta de 2 (dois) Diretores mencionados neste item “(2)â€?, todos e quaisquer contratos e/ou documentos e seus eventuais aditamentos relacionados Ă Oferta Restrita; (c) praticar todos os atos necessĂĄrios Ă realização da Oferta Restrita, incluindo, mas nĂŁo se limitando, a formalização da escritura de emissĂŁo (“Escritura de EmissĂŁoâ€?), do contrato de distribuição pĂşblica das DebĂŞntures (“Contrato de Distribuiçãoâ€?), dos eventuais aditamentos Ă Escritura de EmissĂŁo e ao Contrato de Distribuição, e de quaisquer outros documentos relacionados Ă Oferta Restrita, incluindo as declaraçþes previstas na Instrução CVM 476; e (d) FRQWUDWDU R &RRUGHQDGRU /tGHU FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR H RV GHPDLV SUHVWDGRUHV GH VHUYLoRV SDUD D 2IHUWD 5HVWULWD LQFOXLQGR PDV QmR VH OLPLWDQGR R DJHQWH ÂżGXFLiULR D LQVWLWXLomR prestadora dos serviços de escrituração das DebĂŞntures, a instituição prestadora dos serviços de banco liquidante das DebĂŞntures e os assessores legais, podendo, para tanto, negociar e assinar os respectivos contratos; e (3) 5DWLÂżFDU WRGRV RV DWRV Mi SUDWLFDGRV SHORV 'LUHWRUHV GD &RPSDQKLD RX SRU VHXV SURFXUDGRUHV devidamente constituĂdos, relacionados Ă s matĂŠrias descritas nos itens “(1)â€? e “(2)â€? acima. Deliberaçþes tomadas por unanimidade: (1) Aprovada a EmissĂŁo, com as seguintes e principais caracterĂsticas, as quais serĂŁo detalhadas na Escritura de EmissĂŁo: (a) Quantidade, Valor Nominal UnitĂĄrio e Valor Total da EmissĂŁo: serĂŁo emitidas 1.000.000 (um milhĂŁo) DebĂŞntures, com valor nominal unitĂĄrio de R$1.000,00 (um mil reais) (“Valor Nominal UnitĂĄrio´ QD 'DWD GH (PLVVmR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD SHUID]HQGR R PRQWDQWH WRWDO GH 5 XP ELOKmR GH UHDLV QD 'DWD GH (PLVVmR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD 2 9DORU Nominal UnitĂĄrio ou o saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, conforme o caso, nĂŁo serĂĄ atualizado monetariamente; (b) NĂşmero de SĂŠries: a EmissĂŁo serĂĄ realizada em sĂŠrie Ăşnica; (c) Forma, Conversibilidade, EspĂŠcie e Tipo: as DebĂŞntures serĂŁo simples, nĂŁo conversĂveis em açþes de emissĂŁo da Companhia, da espĂŠcie quirografĂĄria, nos termos do artigo 58, caput, da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþes´ QmR FRQWDQGR FRP JDUDQWLD UHDO RX ÂżGHMXVVyULD WRGDV QRPLQDWLYDV H HVFULWXUDLV VHP D HPLVVmR GH FDXWHODV RX FHUWLÂżFDGRV (d) Data de EmissĂŁo, Prazo de VigĂŞncia e Data de Vencimento: SDUD WRGRV RV ÂżQV H HIHLWRV OHJDLV D GDWD GH HPLVVmR GDV 'HErQWXUHV VHUi GH QRYHPEUR GH (“Data de EmissĂŁo´ H R YHQFLPHQWR ÂżQDO GDV 'HErQWXUHV RFRUUHUi DR WpUPLQR GR SUD]R GH VHWHQWD H TXDWUR meses contados da Data de EmissĂŁo, vencendo-se, portanto, em 25 de janeiro de 2026 (“Data de Vencimentoâ€?), ressalvadas as hipĂłteses de vencimento antecipado das DebĂŞntures, de Resgate Antecipado Facultativo FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR GH 2IHUWD GH 5HVJDWH $QWHFLSDGR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD FRP R UHVJDWH GD totalidade das DebĂŞntures e as demais hipĂłteses de resgate da totalidade das DebĂŞntures a serem previstas na Escritura de EmissĂŁo; (e) Colocação e Plano de Distribuição: as DebĂŞntures serĂŁo objeto de distribuição S~EOLFD FRP HVIRUoRV UHVWULWRV GH GLVWULEXLomR GHVWLQDGD H[FOXVLYDPHQWH D ,QYHVWLGRUHV 3URÂżVVLRQDLV FRQIRUPH YLHUHP D VHU GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR HP REVHUYkQFLD DR SODQR GH GLVWULEXLomR SUHYLDPHQWH DFRUGDGR HQWUH D &RPSDQKLD H R &RRUGHQDGRU /tGHU FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR $ 2IHUWD 5HVWULWD VHUi UHDOL]DGD FRP D LQWHUPHGLDomR GH LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD DXWRUL]DGD D RSHUDU QR PHUFDGR GH FDSLWDLV ÂłCoordenador LĂderâ€?), sob R UHJLPH GH JDUDQWLD ÂżUPH GH FRORFDomR SDUD D WRWDOLGDGH GDV 'HErQWXUHV (f) DepĂłsito para Distribuição, Negociação e CustĂłdia EletrĂ´nica: as DebĂŞntures serĂŁo depositadas para distribuição pĂşblica no mercado primĂĄrio e negociação no mercado secundĂĄrio por meio do MDA - MĂłdulo de Distribuição de Ativos e do CETIP21 – TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios, respectivamente, ambos administrados e operacionalizados pela B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo - Segmento CETIP UTVM (“B3â€?), sendo a distribuição e as negociaçþes OLTXLGDGDV ÂżQDQFHLUDPHQWH H DV 'HErQWXUHV FXVWRGLDGDV HOHWURQLFDPHQWH QD % $V 'HErQWXUHV VRPHQWH SRGHUmR VHU QHJRFLDGDV SRU ,QYHVWLGRUHV 4XDOLÂżFDGRV FRQIRUPH YLHUHP D VHU GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH EmissĂŁo) e depois de decorridos 90 (noventa) dias contados de cada subscrição ou aquisição inicial pelos ,QYHVWLGRUHV 3URÂżVVLRQDLV FRQIRUPH YLHUHP D VHU GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR FRQIRUPH GLVSRVWR QRV DUWLJRV H GD ,QVWUXomR &90 VDOYR FRP UHODomR DR ORWH REMHWR GH JDUDQWLD ÂżUPH GH FRORFDomR SHOR Coordenador LĂder indicado no momento da subscrição, observados, na negociação subsequente, os limites e condiçþes previstos nos artigos 2Âş e 3Âş da Instrução CVM 476 e, em todos os casos, observado o cumprimento, pela Companhia, do artigo 17 da Instrução CVM 476, sendo que a negociação das DebĂŞntures deverĂĄ sempre respeitar as disposiçþes legais e regulamentares aplicĂĄveis; (g) Preço e Forma de Subscrição e Integralização: as DebĂŞntures serĂŁo subscritas pelo Valor Nominal UnitĂĄrio acrescido da Remuneração (conforme abaixo GHÂżQLGD FDOFXODGD pro rata temporis desde a primeira data de integralização atĂŠ a data de sua efetiva subscrição e integralização (“Preço de Subscriçãoâ€? e “Data de Integralizaçãoâ€?, respectivamente). As DebĂŞntures serĂŁo integralizadas em moeda corrente nacional, Ă vista, no ato da subscrição, em uma Ăşnica data, por meio dos procedimentos da B3. O Preço de Subscrição poderĂĄ ser acrescido de ĂĄgio ou desĂĄgio na Data de ,QWHJUDOL]DomR GHVGH TXH RIHUWDGRV HP LJXDOGDGH GH FRQGLo}HV DRV ,QYHVWLGRUHV 3URÂżVVLRQDLV (h) Destinação de Recursos: os recursos obtidos pela Companhia com a Oferta Restrita serĂŁo utilizados para recomposição de caixa da Companhia; (i) Amortização Programada: ressalvadas as hipĂłteses de vencimento antecipado das 'HErQWXUHV GH 5HVJDWH $QWHFLSDGR )DFXOWDWLYR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR GH $PRUWL]DomR ([WUDRUGLQiULD )DFXOWDWLYD FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD GH 2IHUWD GH 5HVJDWH $QWHFLSDGR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD FRP R resgate total ou parcial das DebĂŞntures e as demais hipĂłteses de resgate das DebĂŞntures a serem previstas na Escritura de EmissĂŁo, o saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio serĂĄ amortizado em 3 (trĂŞs) parcelas sucessivas, sendo (i) a primeira parcela correspondente a 33,3333% (trinta e trĂŞs inteiros e trĂŞs mil e trezentos e trinta e trĂŞs GpFLPD GH PLOpVLPRV SRU FHQWR GR VDOGR GR 9DORU 1RPLQDO 8QLWiULR GHYLGD DR ÂżQDO GR ž TXLQTXDJpVLPR mĂŞs contado a partir da Data de EmissĂŁo, ou seja, em 25 de janeiro de 2024; (ii) a segunda parcela FRUUHVSRQGHQWH D FLQTXHQWD SRU FHQWR GR VDOGR GR 9DORU 1RPLQDO 8QLWiULR GHYLGD DR ÂżQDO GR ž (sexagĂŠsimo segundo) mĂŞs contado a partir da Data de EmissĂŁo, ou seja, em 25 de janeiro de 2025; e (iii) a terceira parcela correspondente a 100,0000% (cem por cento) do saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, devida ao ÂżQDO GR ž VHSWXDJpVLPR TXDUWR PrV FRQWDGR D SDUWLU GD 'DWD GH (PLVVmR RX VHMD QD 'DWD GH 9HQFLPHQWR (j) Remuneração: as DebĂŞntures farĂŁo jus ao pagamento de juros remuneratĂłrios equivalentes a 100,00% FHP SRU FHQWR GD YDULDomR DFXPXODGD GDV WD[DV PpGLDV GLiULDV GRV 'HSyVLWRV ,QWHUÂżQDQFHLURV Âą ', GH XP GLD “over extra grupoâ€?, denominada “Taxa DI Over Extra Grupoâ€?, expressa na forma percentual ao ano, base 252 GX]HQWRV H FLQTXHQWD H GRLV 'LDV Ă’WHLV FRQIRUPH YLHUHP D VHU GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR FDOFXODGD e divulgada diariamente pela B3 no informativo diĂĄrio disponĂvel em sua pĂĄgina na internet (http://www. b3.com.br) (“Taxa DIâ€?), acrescida de um spread ou sobretaxa de 1,05% (um inteiro e cinco centĂŠsimos por cento) ao ano, com base em um ano de 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Ăšteis (conforme vierem a ser GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR LQFLGHQWH VREUH R 9DORU 1RPLQDO 8QLWiULR RX VDOGR GR 9DORU 1RPLQDO UnitĂĄrio, conforme o caso, a partir da Data de Integralização das DebĂŞntures ou da Ăşltima Data de Pagamento GD 5HPXQHUDomR GDV 'HErQWXUHV FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD FRQIRUPH R FDVR ÂłRemuneraçãoâ€?), de acordo com fĂłrmula a ser estabelecida na Escritura de EmissĂŁo. A Remuneração serĂĄ paga pela Companhia conforme cronograma a ser disposto na Escritura de EmissĂŁo, sendo a primeira parcela em 25 de janeiro de 2020 e a Ăşltima na Data de Vencimento (“Datas de Pagamento da Remuneraçãoâ€?), ressalvadas as hipĂłteses de YHQFLPHQWR DQWHFLSDGR GDV 'HErQWXUHV GH 5HVJDWH $QWHFLSDGR )DFXOWDWLYR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR GH $PRUWL]DomR ([WUDRUGLQiULD )DFXOWDWLYD FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD GH 2IHUWD GH 5HVJDWH $QWHFLSDGR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD FRP R UHVJDWH GD WRWDOLGDGH GDV 'HErQWXUHV H DV GHPDLV KLSyWHVHV GH UHVJDWH GD totalidade das DebĂŞntures a serem previstas na Escritura de EmissĂŁo; (k) Resgate Antecipado Facultativo e Amortização ExtraordinĂĄria Facultativa: a Companhia poderĂĄ realizar, a seu exclusivo critĂŠrio, a qualquer tempo a partir do 42Âş (quadragĂŠsimo segundo) mĂŞs contado da Data de EmissĂŁo, ou seja, a partir de 25 de maio de 2023 (inclusive), (i) o resgate antecipado facultativo total das DebĂŞntures (“Resgate Antecipado Facultativoâ€?); e (ii) a amortização extraordinĂĄria facultativa das DebĂŞntures, que deverĂĄ abranger, proporcionalmente, todas as DebĂŞntures, limitada a 98% do Valor Nominal UnitĂĄrio ou do saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, conforme o caso (“Amortização ExtraordinĂĄria Facultativaâ€?); nos termos e condiçþes a serem previstos na Escritura de EmissĂŁo. Em tais hipĂłteses, as DebĂŞntures serĂŁo resgatadas ou amortizadas, conforme o caso, pelo Valor Nominal UnitĂĄrio, parcela do Valor Nominal UnitĂĄrio, saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio ou parcela do saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, conforme o caso, das DebĂŞntures objeto do Resgate Antecipado Facultativo ou da Amortização ExtraordinĂĄria Facultativa, acrescido (i) da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Integralização ou da Ăşltima Data de Pagamento da Remuneração, conforme o caso, atĂŠ a data do efetivo Resgate Antecipado Facultativo ou da efetiva Amortização ExtraordinĂĄria Facultativa; e (ii) de um prĂŞmio de 0,30% (trinta centĂŠsimos por cento) ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta H GRLV 'LDV Ă’WHLV FRQIRUPH YLHUHP D VHU GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR SHOR SUD]R UHPDQHVFHQWH GDV DebĂŞntures, incidente sobre o Valor Nominal UnitĂĄrio, parcela do Valor Nominal UnitĂĄrio, saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio ou parcela do saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, conforme o caso, das DebĂŞntures objeto do Resgate Antecipado Facultativo ou da Amortização ExtraordinĂĄria Facultativa, acrescido da Remuneração, conforme fĂłrmula a ser estabelecida na Escritura de EmissĂŁo. NĂŁo serĂĄ permitido o Resgate Antecipado Facultativo parcial das DebĂŞntures; (l) Oferta de Resgate Antecipado: a Companhia poderĂĄ, a seu exclusivo critĂŠrio, a qualquer tempo, realizar oferta de resgate antecipado total ou parcial das DebĂŞntures, com o consequente cancelamento de tais DebĂŞntures, que serĂĄ endereçada a todos os debenturistas, sem distinção, assegurada a igualdade de condiçþes a todos os debenturistas para aceitar a oferta de resgate antecipado das DebĂŞntures de que forem titulares, de acordo com os termos e condiçþes a serem previstos na Escritura de EmissĂŁo (“Oferta de Resgate Antecipadoâ€?). O valor a ser pago aos debenturistas a tĂtulo da Oferta de Resgate Antecipado serĂĄ equivalente ao Valor Nominal UnitĂĄrio ou ao saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, conforme o caso, das DebĂŞntures objeto do resgate, acrescido (i) da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Integralização ou a Ăşltima Data de Pagamento da Remuneração, conforme o caso, atĂŠ a data do seu efetivo pagamento; e (ii) de eventual prĂŞmio de resgate a ser oferecido aos debenturistas, a exclusivo critĂŠrio da Companhia, prĂŞmio de resgate esse que nĂŁo poderĂĄ ser negativo; (m) Vencimento Antecipado: os eventos que acionarĂŁo o vencimento antecipado das DebĂŞntures, a serem detalhados nos termos da Escritura de (PLVVmR VHUmR RV XVXDLV GH PHUFDGR DGRWDGRV HP RSHUDo}HV H ULVFR VHPHOKDQWHV H VHUmR GHÂżQLGRV GH FRPXP acordo entre a Companhia e o Coordenador LĂder; e (n) Demais condiçþes: todas as demais condiçþes, termos, SUD]RV H UHJUDV HVSHFtÂżFDV UHODFLRQDGRV j (PLVVmR VHUmR WUDWDGRV GHWDOKDGDPHQWH QD (VFULWXUD GH (PLVVmR (2) Autorizados, desde jĂĄ, os Diretores da Companhia, Srs. EugĂŞnio Pacelli Mattar, MaurĂcio Fernandes Teixeira e AntĂ´nio Hiroyuki Hyodo, a: (a) GLVFXWLU QHJRFLDU H GHÂżQLU RV WHUPRV H FRQGLo}HV GD 2IHUWD 5HVWULWD (b) celebrar, mediante a assinatura conjunta de 2 (dois) Diretores mencionados neste item “(2)â€?, todos e quaisquer contratos e/ou documentos e seus eventuais aditamentos relacionados Ă Oferta Restrita; (c) praticar todos os atos necessĂĄrios Ă realização da Oferta Restrita, incluindo, mas nĂŁo se limitando, a formalização da Escritura de EmissĂŁo, do Contrato de Distribuição, dos eventuais aditamentos Ă Escritura de EmissĂŁo e ao Contrato de Distribuição, e de quaisquer outros documentos relacionados Ă Oferta Restrita, incluindo as declaraçþes previstas na Instrução CVM 476; e (d) contratar o Coordenador LĂder e os demais prestadores de VHUYLoRV SDUD D 2IHUWD 5HVWULWD LQFOXLQGR PDV QmR VH OLPLWDQGR R DJHQWH ÂżGXFLiULR D LQVWLWXLomR SUHVWDGRUD GRV serviços de escrituração das DebĂŞntures, a instituição prestadora dos serviços de banco liquidante das DebĂŞntures e os assessores legais, podendo, para tanto, negociar e assinar os respectivos contratos. Nos termos previstos no Estatuto Social da Companhia, 2 (dois) Diretores poderĂŁo outorgar procuração para 1 (um) procurador praticar, em conjunto com 1 (um) dos Diretores, ou para 2 (dois) procuradores praticarem, em ambos os casos em nome da Companhia, quaisquer dos atos previstos neste item “(2)â€?. (3) Ficam ainda UDWLÂżFDGRV WRGRV RV DWRV Mi SUDWLFDGRV SHORV 'LUHWRUHV GD &RPSDQKLD RX SRU VHXV SURFXUDGRUHV GHYLGDPHQWH constituĂdos, relacionados Ă s matĂŠrias descritas nos itens “(1)â€? e “(2)â€? acima. Encerramento e Lavratura da Ata: Sem mais deliberaçþes, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta Ata em PHLR PDJQpWLFR SDUD SRVWHULRU DSURYDomR SHORV SDUWLFLSDQWHV 3DUD ÂżQV GH FHUWLÂżFDomR GLJLWDO D DVVLQDWXUD GD documentação serĂĄ realizada isoladamente pela Sra. Suzana Fagundes Ribeiro de Oliveira. CertidĂŁo: Declaro TXH HVWD p FySLD ÂżHO GD $WD GH 5HXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR DFLPD FRQVWDQWH TXH VH HQFRQWUD transcrita no livro prĂłprio, arquivado na sede social da Companhia, juntamente com a assinatura dos participantes em lista de participantes: Oscar de Paula Bernardes Neto, EugĂŞnio Pacelli Mattar, Maria LetĂcia de Freitas Costa, JosĂŠ GallĂł, Paulo Antunes Veras, Roberto AntĂ´nio Mendes e Pedro de Godoy Bueno. Belo Horizonte, 19 de novembro de 2019. Suzana Fagundes Ribeiro de Oliveira SecretĂĄria
vernamental. Esse fĂłrum estĂĄ, nos Ăşltimos seis anos, fazendo trabalhos muito interessantes. Um deles, que mais nos preocupa, ĂŠ a evolução da pesquisa cientĂfica do setor agropecuĂĄrio. Por quĂŞ? Como estĂĄ esse cenĂĄrio atualmente? O Brasil estĂĄ formando entre 25 e 27 mil doutores por ano. Sabe o que estĂĄ acontecendo? EstĂŁo se tornando motoristas de aplicativos. Isso estĂĄ errado. É um desperdĂcio. A prĂłpria Embrapa estĂĄ sacrificada. A crise que se instalou no Brasil foi crescendo atĂŠ que apareceram os famigerados planos econĂ´micos. O primeiro deles foi em 1986, o famoso Plano Cruzado. Foi um desastre, começaram a prejudicar a Embrapa, acabaram com o projeto integrado de pesquisa, as bolsas acabaram e a coisa degringolou. Perdeu-se o potencial que tinha. Hoje, a nĂŁo ser as preservaçþes que temos em trĂŞs ou quatro boas universidades, na Embrapa ou algumas outras instituiçþes, nĂŁo tem mais a mesma ĂŞnfase para vencer essa etapa, e o perigo ĂŠ parar agora.
Uma possĂvel falta de alimentos nas prĂłximas dĂŠcadas ĂŠ uma das principais preocupaçþes no mundo. Como o Brasil pode tirar proveito dentro desse contexto? O mundo estĂĄ declarando que precisa mais do que dobrar a produção de alimentos atĂŠ 2050, porque a população estĂĄ crescendo, mas, muito mais do que o crescimento da população, hĂĄ o crescimento em renda. Quem cresce em renda quer comer bem. EntĂŁo, ĂŠ preciso produzir mais. Temos que aproveitar essa fase agora. O mundo estĂĄ começando a ter uma mudança de hĂĄbito alimentar. O Brasil tem uma vantagem. Temos 12 meses no ano para plantar e colher. O PaĂs pode produzir a nova comida que o homem quer, que ĂŠ a agricultura natural. Mas vamos ter que voltar a brigar por mais ciĂŞncia, mais tecnologia, porque ĂŠ uma nova etapa que temos que pesquisar e ganhar.
Temos verbas para isso? Tem que ter dinheiro. Para pesquisa nĂŁo pode faltar. O governo estĂĄ tentando trabalhar seriamente, enfrentado as reformas. Acredito que serĂŁo (reformas) sĂŠrias para que a gente possa ter novamente condiçþes de atender ĂĄreas especĂficas como essa. Nesse mundo integrado que temos, se nĂŁo tiver conhecimento, capacidade cientĂfica e tecnolĂłgica, nĂŁo compete. O que pode ser feito de diferente no PaĂs hoje? Eu fiz uma proposta ao governo de estudarmos os nossos biomas. O Brasil estĂĄ sendo muito pichado lĂĄ fora por um desentendimento. Os cientistas sabem que somos os mais competentes hoje em termos de sustentabilidade, mas o consumidor, que ĂŠ o que nos interessa no mercado, nĂŁo. Eles estĂŁo sendo informados lĂĄ que nĂłs somos queimadores da AmazĂ´nia, detratores dos recursos naturais etc. É inverdade. NĂłs temos que botar isso no lugar. Estou propondo que o governo pegue os seis biomas brasileiros, que ainda tĂŞm 66% de vegetação nativa. NĂłs vamos primeiramente conhecer o bioma e estabelecer quais sĂŁo os limites de uso: “Olha, aqui nĂŁo pode mexer, aqui podeâ€?. Se vai mexer, quais sĂŁo os manejos, a tecnologia, qual ĂŠ a inovação que pode ser usada sem degradar essa parte que vai ser mexida. Isso ĂŠ inĂŠdito no mundo. Tenho certeza de que vamos ter dinheiro lĂĄ de fora
tambĂŠm para isso. JĂĄ fui, jĂĄ conversei, eles estĂŁo sĂł esperando a decisĂŁo governamental para poder participar. PaĂses querem, a China jĂĄ estĂĄ esperando esse projeto. Ela quer mandar para cĂĄ 40 doutores com dinheiro para participar das chamadas redes que nĂłs vamos compor. SĂŁo redes de pesquisadores excelentes, coordenados por um lĂder que vai ser escolhido em cada ĂĄrea. Estou com muita esperança de que vamos conseguir fazer isso. O Brasil pode se tornar uma referĂŞncia em relação Ă agricultura verde, saudĂĄvel? “Podeâ€?, nĂŁo. Tem que ser. A começar porque ele ĂŠ o Ăşnico entre os competidores que produz 12 meses no ano. NĂŁo precisa ter estufas com energia clara, com aquecedores. Vai produzir naturalmente. Somos um paĂs sustentĂĄvel? Podemos nos considerar assim? Somos. NĂŁo sou eu que digo isso, sĂŁo os cientistas de lĂĄ que estĂŁo querendo vir para cĂĄ. O Cerrado brasileiro ĂŠ uma demonstração. Quem falou isso foi Norman Borlaug, vencedor do prĂŞmio Nobel da Paz. Depois de visitar os nossos projetos do Cerrado em SĂŁo Paulo, ele fez uma conferĂŞncia em 2000 para 250 agrĂ´nomos e falou: “Ganhei o prĂŞmio Nobel, eu me sinto muito honrado, mas tenho comigo uma interrogação que nĂŁo me deixa tranquilo com meu travesseiro. O mundo inteiro foi Ă s regiĂľes de terras fĂŠrteis, sacou a vegetação nativa e vem produzindo ano
a ano em algumas ĂĄreas, sendo degradadas. Onde vamos parar? Pela primeira vez, eu encontro o inverso: o agricultor foi Ă ĂĄrea mais degradada que tinha e foi capaz de recompor e transformar na mais produtiva e competitiva, que ĂŠ o cerrado brasileiroâ€?. E a questĂŁo dos transgĂŞnicos? Isso pode prejudicar a nossa comercialização no exterior? Em relação aos transgĂŞnicos, cada caso ĂŠ um caso. Como presidente da Abramilho, propus a criação de uma agĂŞncia com os Estados Unidos, Brasil e Argentina. Esses trĂŞs paĂses produzem 50% do milho mundial, mas, na comercialização, chegamos entre 60% e 80%, e tem o problema da transgenia. VocĂŞ vai Ă Europa, dizem “nĂŁo queremosâ€? e brigam, mas compram, usam, nunca morreu ninguĂŠm lĂĄ por causa disso. TransgĂŞnico tem um grupo muito mais ideolĂłgico entrando nisso. Cheguei Ă seguinte conclusĂŁo: eles exigem, mas compram. Porque o nosso milho ĂŠ muito melhor, mais barato. NĂłs produzimos milho hĂĄ quantos anos? NinguĂŠm vai soltar um transgĂŞnico se tem risco. JĂĄ imaginou uma empresa de grande porte que solta um transgĂŞnico que causa qualquer mal? Ela estĂĄ arruinada, vai ser punida. Agora, eu acho que o Brasil vai ganhar tambĂŠm com essa agricultura nativa, natural, alimentos saudĂĄveis. Pode falar que o milho, a soja etc., sĂŁo transgĂŞnicos. Vamos produzir o outro (orgânico), pode deixar que vamos. Agora, nĂłs temos que andar rĂĄpido com isso. Temos que colocar isso como estratĂŠgia. Um assunto que tem sido muito debatido atualmente ĂŠ a cafeicultura em Minas Gerais, com preços de produção acima dos de venda. Como vocĂŞ enxerga esse cenĂĄrio? A cafeicultura brasileira ainda ĂŠ a mais competitiva, tem uma qualidade excepcional, um grupo ainda pequeno de produtores que evoluĂram muito na certificação de origem, na qualidade, os chamados gourmets, que estĂŁo recebendo preços muito compensadores. Agora o problema todo ĂŠ um erro que estamos cometendo. Enquanto estivermos vendendo cafĂŠ como commodity, estaremos levando na cabeça. Pergunta para quem estĂĄ fazendo cafĂŠ gourmet se estĂĄ insatisfeito? NĂŁo. Agora, ĂŠ possĂvel fazer tudo de uma vez? NĂŁo. É uma evolução, tem que ter apoio governamental, tem que ter certificação, criar suas associaçþes, como fez o cafĂŠ do Cerrado, como tem alguns grupos no Sul de Minas, na Zona da Mata. Esses vĂŁo conseguindo vender o cafĂŠ a um bom preço. Conheço produtores que estĂŁo vendendo uma saca de cafĂŠ a R$ 1.500. É uma evolução que temos que passar se quisermos ganhar dinheiro. EntĂŁo, deve parar de produzir commodity? NĂŁo pode. Tem que articular bem para ter cuidado com o mercado, ver qual ĂŠ a capacidade, tudo isso tem que estudar bem. E ĂŠ preciso que esses cafeicultores se organizem mais.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2019
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GESTÃO
DC fala de sua trajetória em evento do IBGC Na ocasião também foi lançado o guia “Identidade da Família Empresária”, elaborado pelo Instituto IBGC / DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) realizou na sexta-feira (22), na sede da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), na região Centro-Sul, o evento “Identidade familiar: reflexões para a longevidade dos negócios”, em comemoração aos 10 anos do Capítulo Minas Gerais do IBGC. Na oportunidade, foi lançado o caderno “Identidade da Família Empresária - Um elemento de coesão para a continuidade dos negócios”, um guia com orientações que esclarecem a importância desse conceito para a longevidade da empresa familiar. O DIÁRIO DO COMÉRCIO foi convidado para falar da sua trajetória de 87 anos e sobre o processo de transição completado no mês passado, que levou a jornalista Adriana Muls a ser a primeira mulher a assumir a presidência do jornal. Segundo o caderno, “toda identidade, sendo única e exclusiva, está relacionada ao reconhecimento que cada indivíduo (ou grupo) tem em si próprio. A identidade de uma família empresária geralmente começa a se construir a partir da identidade do próprio fundador da empresa, influenciado por diversos fatores, como traços culturais e regionais, espiritualidade, funcionamento da comunidade local e traumas emocionais. Para a vice-coordenadora da Comissão de Empresas de Controle Familiar do IBGC, Cris Bianchi, a identificação de quais são os valores da família ajuda a determinar o propósito da empresa. “Quando identificamos os valores, identificamos os pontos fortes e as também as fragilidades da família e da própria empresa. Assim, somos capazes de atuar sobre eles, ressaltando os pontos fortes e corrigindo o que está fraco”, explicou Cris Bianchi. A governança familiar é um sistema pelo qual a família desenvolve suas relações e atividades empresariais, com base em sua identidade e no estabelecimento de
Guia do IBGC possui orientações que esclarecem a importância desse conceito para a longevidade da empresa familiar IBGC / DIVULGAÇÃO
Se formos capazes de influenciar os outros meios de comunicação, teremos cumprido essa missão, pontuou Adriana Muls
regras, acordos e papéis. O objetivo é obter informações mais seguras e mais qualidade na tomada de decisões, auxiliar na mitigação ou eliminação de conflitos de interesses, superar desafios e propiciar a longevidade dos negócios.
Foi dentro desse objetivo que o DC levou sua experiência para o evento. Ao lançar mão da linha do tempo, atravessou o século 20 - resistindo às diferentes crises econômicas e políticas vividas pelo País e pelo mundo, além das transformações
Processo de sucessão em curso No Brasil, as maiores empresas, erguidas sobretudo no final da década de 50 ou no início da década de 60, na onda da industrialização do País, continuam sob o controle da família e vivem hoje, em sua maioria, um processo de sucessão. De acordo com estudo feito pela Fundação Dom Cabral (FDC), na lista dos 200 maiores grupos empresariais brasileiros, 76 que são controlados por famílias respondem por quase um terço do faturamento total. “Se os processos de sucessão
nessas companhias provocarem impacto negativo nos negócios, o efeito na economia do Brasil será enorme”, alerta David Braga, CEO, Board Advisor e Headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos de média e alta gestão, que atua em todos os setores da economia na América Latina Diante de um mercado extremamente competitivo e com competidores atuando em nível global, é imprescindível ter, na futura geração das famílias, empresários preparados
para enfrentar esse cenário e representar um novo ciclo. Essa preparação deve iniciar-se o quanto antes, tão logo os jovens comecem a pensar e a tomar decisões acerca de seu futuro profissional. “E de nada adianta ter sucessores, se não tiver também tecnologia embarcada. É fundamental estar atento às novas tecnologias, modernizar a empresa. E as novas gerações podem contribuir para isso, uma vez que tecnologia é uma linguagem comum para elas”, ressalta Braga. (Da Redação)
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culturais - e tem o firme propósito de enfrentar os desafios da era digital para continuar levando informações capazes de orientar a
tomada de decisão do setor produtivo de Minas Gerais. “Esse é um momento de grandes mudanças no mundo e o que vejo para o futuro
é fazer um jornalismo com propósito e transformador. Se formos capazes de influenciar os outros meios de comunicação, teremos cumprido essa missão”, pontuou Adriana Muls. “A narrativa do DC enriqueceu muito a apresentação do caderno. Ela ilustra muito bem o que é a identidade, enriqueceu muito o debate e contribui muito para que as pessoas enxerguem algo prático na publicação. Quando o DC vem aqui e conta uma história tão cheia de valores, ele concretiza para as pessoas tudo o que falamos”, afirmou a vice-coordenadora da Comissão de Empresas de Controle Familiar do IBGC. Acostumado a contar a história das empresas mineiras e de outras que têm atuação no Estado, o DC colocou a própria história - iniciada pelo jornalista José Costa, em 1932, e comandada durante os últimos 21 anos por Luiz Carlos Costa - sob os holofotes para que ela sirva de alavanca para o próprio crescimento e de inspiração para outras empresas. “A família Costa trouxe a base para toda uma governança nas empresas familiares. Trouxe o quanto a identidade da família é o primeiro passo para que a governança seja construída. Sem ela não há coesão, longevidade, não há a transformação de um negócio em algo que valha a pena”, avaliou a coordenadora do Capítulo Minas do IBGC, Mônica Cordeiro. “Foi muito prazeroso participar desse encontro onde se discutiu a identidade familiar e ter a oportunidade de contar um pouco da história do DIÁRIO DO COMÉRCIO. O que alimentou essa história, quais foram os valores, os propósitos, a identidade, e que projeta essa história para o futuro. E falar do legado que a gente quer dar continuidade e deixar para o futuro”, completou a presidente do DC.
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NEGÓCIOS
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LANÇAMENTO
Livro narra estatísticas em Minas Gerais Publicação da FJP traça o percurso dessas políticas desde o final do século XIX até o início do século XXI Resgatar a trajetória da produção de estatísticas em Minas Gerais. Esta é a proposta do livro Minas de Números: Políticas Públicas de Estatística em Minas Gerais - Perspectivas Históricas e Catálogo de Fontes 1890-2002, lançado pela Fundação João Pinheiro (FJP). A publicação foi produzida com recursos do BDMG Cultural e teve como apoiadores a Delegacia Regional de IBGE em Minas Gerais, o Arquivo Público Mineiro e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Resultado de um rigoroso trabalho de pesquisa iniciado em 2015, a obra é a 44ª publicação do programa editorial Coleção Mineiriana. Lançada pela FJP em 1993, a coleção é composta por livros clássicos raros, textos inéditos e coletâneas críticas de fontes. Seu objetivo é disponibilizar para a comunidade de pesquisadores, estudantes e público em geral acervos e documentos essenciais para aumentar o conhecimento e preservar a memória sobre o estado de Minas Gerais e o Brasil. Com uma abordagem histórica das políticas públicas responsáveis pela geração de estatísticas em Minas Gerais desde o final do século XIX até o início do século XXI, o livro Minas de Números: Políticas Públicas de Estatística em Minas Gerais - Perspectivas Históricas e Catálogo de Fontes 1890-2002 é uma obra de referência de inestimável valor para o desenvolvimento de novos trabalhos científicos sobre o tema. Ao traçar o desenho do percurso dessas políticas, a publicação permite, ainda, uma avaliação crítica dos dados produzidos ao longo do tempo, oferecendo ao leitor um repertório sistematizado dessa produção documental.
FOTOS REPRODUÇÃO
Com foco nas instituições de estatística oficiais do Estado, na legislação pertinente, no contexto político, nos interesses socioeconômicos e nos atores sociais, o livro é estruturado em três partes. A primeira delas, Uma história das estatísticas públicas em Minas Gerais, apresenta uma narrativa histórica sobre a trajetória das políticas públicas de estatística no estado no período entre a proclamação da República, em 1889, e o ano de 2002. Na segunda parte, Abordagens em perspectiva histórica das políticas estatísticas em Minas Gerais, o leitor é apresentado a um conjunto de ensaios críticos elaborados por especialistas. Fechando a obra, a terceira parte, intitulada Instrumentos de pesquisa para outras histórias das estatísticas públicas em Minas Gerais, traz um catálogo de fontes documentais. De forma complementar, a obra apresenta ainda uma seleção de documentos iconográficos e cartográficos. Histórias cruzadas - A partir da década de 1970, Minas Gerais passou por um amplo processo de modernização da administração pública. Nesse período, a Fundação João Pinheiro, que acabava de ser criada, colocou-se como um dos atores centrais do planejamento governamental para o desenvolvimento socioeconômico do estado. Com essa atribuição, a instituição passou a gerar as estatísticas oficiais de Minas Gerais e, por consequência, é também uma das protagonistas da história resgatada no livro. Parceria - Um dos consultores do trabalho foi o professor Nelson de Castro Senra, pesquisador aposentado do IBGE, que tam-
bém assina um ensaio crítico do livro. Senra é doutor em ciência da informação (UFRJ), mestre em economia (EPGE/ FGV) e bacharel em economia (Universidade Cândido Mendes). Autor de vários livros, entre eles O Saber e o Poder das Estatísticas, os quatro volumes da coleção História das Estatísticas Brasileiras: 1822-2002 e Tradição & Renovação - Uma síntese da História do IBGE, o professor
FICHA TÉCNICA 367 páginas Coleção Mineiriana - Fundação João Pinheiro
participou do projeto da publicação Minas de Números desde seu início. Entre as atividades de consultoria, Senra ministrou
seminários e palestras para o corpo técnico da FJP e foi a ponte para a pesquisa histórica junto ao IBGE. (Da Redação)
LIVROS da linguagem simbólica para o desenvolvimento pessoal de forma lúdica, ética e leve. Na medida em que as narrativas se desenrolam, dão espaço à consciência, mostrando os caminhos para satisfazer as necessidades e os desejos. Ou seja, ocorre uma verdadeira transformação interior, que acaba transcendendo sobre toda a vida do indivíduo. (Contos que curam, coordenação editorial: Claudine Bernardes e Flávia Gama, Literare Books International - 1a edição, 216 páginas, R$ 50,00)
1% Contos que curam Sempre que se fala de contos, seja de fadas, ou em geral, há o pensamento de entreter e divertir as crianças. Porém, essas histórias são mais que um instrumento de diversão, elas são capazes de auxiliar no desenvolvimento humano e a prova disso é a obra “Contos que curam” (Ed. Literare Books International). O livro reúne estudos, contos e oficinas de um grupo de 24 especialistas para apresentar os significados e também as mensagens que as histórias transmitem, tanto para a mente consciente, quanto para a inconsciente. A coordenação editorial é de Claudine Bernardes e Flávia Gama e, dentre as autoras, cinco são de Belo Horizonte, sendo elas, Ananda Sette, Flávia Gama, Lourdes Machado, Helena Lobo e Priscila Dutra. Cada uma escreveu um capítulo com um conto e uma oficina de conto expressão. A obra “Contos que curam” utiliza a simplicidade
Algumas vezes já questionamos o que fez com que chegássemos até aqui. Sorte, azar, amigos, acaso, limites ou oportunidades. Tudo isso é real, entretanto, há atributos essenciais que nos move para frente, e que sem eles nada seria possível, como por exemplo, ambição, disciplina, aceitação e
espiritualidade. Essa é a temática do novo livro do escritor, advogado e palestrante, Paulo Leme Filho, que com estes adjetivos fizeram com que conseguisse sua abstinência da doença do alcoolismo há 22 anos. “1%” é uma obra da editora Scortecci e tem 80 páginas divididas em 10 capítulos. No novo livro, estudos mostram que é ínfima a parcela de portadores da doença do alcoolismo que conseguem superar este mal e permanecer em abstinência de maneira efetiva e duradoura ao longo da vida, e Paulo Leme Filho pertence a esse grupo. Ao ter conhecimento acerca deste cenário devastador, o escritor começou a investigar quais aspectos tinham sido determinantes para que ele conseguisse se recuperar da doença e, por consequência, voltar às aulas de Direito na Faculdade São Francisco e alcançar significativo sucesso em sua atuação profissional. (“1%”, Paulo Leme Filho, Grupo Editorial Scortecci, 80 páginas, R$ 30,00)
Conveniência é o nome do negócio Chega às livrarias a obra “Conveniência é o Nome do Negócio”, de Arthur Igreja, lançado pela editora Planeta. Empresário, palestrante, TEDx speaker e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Igreja é uma das principais referências da atualidade em inovação, tecnologia, gestão e empreendedorismo, com atuação profissional em mais de 25 países. Com prefácio do economista Ricardo Amorim, o livro aborda os erros e acertos
Planeta - Selo Planeta Estratégia, 147 páginas, R$ 36,90)
Pare de Vender Assim
dos empresários na busca de inovações em seus negócios e o cenário atual dos superconsumidores na era da conveniência, além de destacar as principais tendências no Brasil e no mundo em termos de tecnologia disruptiva adaptadas para o pequeno empreendedor. No decorrer dos nove capítulos, o leitor vai conhecer cases de grandes empresas, mas também sobre startups e companhias tradicionais brasileiras que alcançaram o sucesso e escalaram os seus negócios porque estavam atentas às mudanças comportamentais do consumidor e se preocuparam em achar formas de se adaptar aos novos tempos. São histórias de empresários que, muito além de buscarem uma disruptura tecnológica, quebraram modelos de atendimento vencidos. Isso porque, não é a melhor tecnologia que ganha, e sim o modelo de negócio mais conveniente ao consumidor. (Conveniência é o Nome do Negócio, Arthur Igreja,
O consumidor consciente está trazendo mudanças para o mercado. Simultaneamente, empresas estão revolucionando o sistema de negócios e aderindo a este novo universo, pautado pelo propósito e impacto socioambiental positivo. No entanto, não bastam apenas as marcas estarem inseridas nessa transformação. A imersão deve ser integral, incluindo, principalmente, quem está na linha de frente: o vendedor. Apresentar um novo paradigma sobre a forma de vender é a proposta dos autores, que discorrem sobre conceitos fundamentais para uma venda com significado. “Pare de Vender Assim” sugere uma transformação de mindset, onde produtos e serviços são vistos como ferramentas para fortalecer resultados e tornar o mundo um lugar ainda melhor, mais humano e consciente. (Pare de Vender Assim, Editora Voo, Fred Alecrim e Kiko Kislansky, 176 páginas, R$ 39,00)
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DC INOVAÇÃO
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INCENTIVO
Ideas for Milk impulsiona inovação no agronegócio Evento conta com 20 startups A quarta edição do Ideas for Milk, evento patrocinado pela TIM pelo terceiro ano consecutivo e que aconteceu sexta-feira (22) em São Paulo, tem mentoria da Embrapa Gado de Leite e contou com a participação da operadora na banca julgadora das 20 startups que apresentaram projetos voltados a sanar gargalos da produção leiteira no Brasil. “A transformação digital está impactando todos os setores produtivos da economia e no agronegócio não poderia ser diferente. Em específico, a cadeia do leite por ser longa, abrangente e de alcance nacional tem sido um celeiro para inovação, IoT e tecnologias móveis”, avalia Janilson Bezerra, Head de Innovation & Business Development da TIM Brasil, que é líder em cobertura 4G no País. Na ocasião, estiveram presentes empreendedores digitais, empresários,
líderes dos setores público e privado, professores e estudantes universitários, pesquisadores e grandes produtores rurais interessados em soluções inovadoras para manejo do animal ou mesmo de gestão da propriedade. O patrocínio do desafio faz parte do programa Open Innovation da TIM, que tem o objetivo de estabelecer uma rede de intercâmbio entre empresas de tecnologia, startups e instituições de ensino para apoiar o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores. O intuito é explorar os novos negócios em conjunto com os parceiros da operadora, acompanhando continuamente a evolução das tecnologias exponenciais para criarem uma sociedade melhor. O Ideas for Milk busca por soluções digitais, em uma competição nacional visando ideias inovadoras
As 20 startups que participam do evento apresentaram projetos voltados a sanar gargalos da produção leiteira no Brasil
para o modelo de negócio de diferentes produtores baseado em software web, aplicativos para smartphones ou hardwares, além de soluções em IoT (Internet das Coisas, na sigla em inglês). Entre os dias 28 de outubro e 1º de novembro aconteceu, em Juiz de Fora (Zona da Mata), o Vacathon, maratona de programação na qual 22 equipes de universidades brasileiras de 10 estados do Brasil conheceram mais sobre temáticas relacionadas à produção e ao processamento de leite, além de criar soluções inovadoras
aplicáveis à área para ace- otimizando a produtividade. lerar o desenvolvimento da A TIM comercializa de cadeia produtiva. forma independente o seu serviço de conectividade e Iniciativas no Agro - Além estima que o investimento de apoiar o Ideas For Milk, para implantar a tecnologia é a TIM tem outras duas ini- de até meia saca de soja por ciativas para fomentar o hectare - o que representa agronegócio brasileiro. O um aporte baixo frente aos ConectarAgro é formado benefícios que serão obtidos pela TIM junto com AGCO, pelo agricultor. A partir da Climate FieldView, CNH iniciativa ConectarAgro, a Industrial, Jacto, Nokia, TIM pretende viabilizar a Solinftec e Trimble, e já co- cobertura de 5 milhões de necta 1,6 milhão de hectares. hectares até o final do ano, o Na Futurecom 2019, foram que representa cerca de 10% apresentadas máquinas co- da área cultivada brasileira. nectadas que oferecerão Já o projeto “4G TIM no possibilidades de monito- Campo”, lançado no ano ramento e controle remoto, passado, tem o objetivo de
TRANSPORTES
SleepBoll prevê arrecadar R$ 50 bilhões A startup SleepBoll anuncia a implantação de 80 mil cabines para o descanso de motoristas em rodovias brasileiras nos próximos anos visando atender o mercado de logística de longa distância. De acordo com o CEO da empresa, Luciano Paixão, será investido R$ 1,5 bilhão pela iniciativa privada, “incluindo em um segundo momento a demanda do setor de turismo, poderemos chegar a 500 mil unidades instaladas para abastecer também a necessidade de viajantes pelo Brasil”, comenta. Outro destaque é o atendimento médico e psicológico viabilizado por profissionais de medicina e da psicologia de tráfego na mesma estrutura, em convênio firmado com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) e a Associação Brasileira de Psicologia do Tráfego (Abrapsit). “Com isso pretendemos atuar de forma preventiva na saúde dos trabalhadores, reduzindo substancialmente o fator de fadiga e da saúde orgânica dos motoristas”, completa. As cabines de descanso da SleepBoll, ou pequenos dormitórios, ganham um algoritmo de inteligência artificial ligado à gestão do controle de revezamento de motoristas (hot seat) nos caminhões. O sistema considera fatores como jornadas intermediárias, embarque, desembarque, melhor rota, paradas obrigatórias, paradas do veículo para manutenção preventiva ou corretiva, jornada de trabalho, folgas do motorista com a família, férias, afastamentos do trabalhador, posicionamento das trocas, conectividade em tempo real com as gerenciadoras de riscos e seguradoras. A solução é disponível em “nuvem” para todas as empresas conveniadas no uso dos leitos. Para desenvolver a tecnologia e implementar o projeto das cabines de descanso nas
DIVULGAÇÃO
O setor logístico já contribuiu mais de R$ 56 bi desde a criação da Lei do Caminhoneiro
rodovias brasileiras, em pontos estratégicos como postos de combustíveis, aeroportos e pedágios, a startup formou uma aliança com as entidades de classe e empresas parceiras, a fim de juntas reivindicarem facilidades de financiamento via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e governo federal. “Assim, fazer valer o que está previsto na Lei 13.103/2015, visando a abertura da linha de crédito com taxa de juros de longo prazo e carência, com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador)”. Ainda na visão do CEO da SleepBoll, a associação de esforços ao sucesso do projeto deverá gerar 120 mil empregos diretos e indiretos, além de uma arrecadação de impostos na ordem de R$ 50 bilhões em um período de 10 anos. “O setor logístico já contribuiu mais de R$ 56 bilhões desde a criação da Lei do Caminhoneiro em 2015. Hoje, o BNDES fica com administração de 40% do fundo oriundo das contribuições de PIS da iniciativa privada”, mostra Paixão. O sistema preventivo da SleepBoll prevê uma economia superior a R$ 30 bilhões por ano
no custo direto do transporte e mais de R$ 5 bilhões ao ano com valores inerentes à previdência social e SUS provocados pelos acidentes de trânsito em rodovias. Os números foram apresentados durante a Feira Nacional do Transporte (Fenatran) 2019, ocorrida na Expo São Paulo entre os dias 14 e 18 de outubro. Mais de 60 mil profissionais ligados ao setor do transportes visitaram o evento, entre montadoras, implementadoras de caminhões e carretas, transportadoras, locadoras, acessórios, rede de postos de combustíveis, caminhoneiros e entidades representativas. “Estamos em um estágio avançado para que o projeto seja implementado em 2020 em todo território nacional. Temos o apoio da maior parte das federações e sindicatos de transportadoras de cargas, transportadoras, indústrias e redes de combustíveis”, diz Paixão. Paixão explica que a SleepBoll foi criada com o propósito de salvar vidas nas estradas, tendo em vista a solução completa que desenvolveu para a logística de longa distância. O
executivo lembra que foram destinados R$ 200 bilhões nos últimos 20 anos com 672 mil mortes decorrentes de acidentes de trânsito nas rodovias brasileiras. Ainda 2 milhões de pessoas ficaram incapacitadas. “Era necessário mais que pontos de parada para atender o segmento. Enxergamos uma oportunidade de resolver um sério problema social. É preciso lembrar, ainda, que caminhões não foram concebidos para servirem de alojamento e nem cozinha. Hoje eles ficam 50% do período da viagem parados, gerando um custo diário de R$ 1.200 ao setor, chegando a perda de R$ 300 mil em um ano por veiculo. Isso faz com que o transportador e o caminhoneiro autônomo viajem muito além do tempo seguro de direção”, conclui. O custo inicial da hora de sono na cabine é de R$ 12, sendo a receita compartilhada para investidores e postos de combustíveis que cuidam da manutenção da limpeza, energia e segurança das cabines de descanso. Um terço da receita vai para a plataforma fazer a gestão do hotseat e controles de ocupação. (Da Redação)
levar a conectividade para o campo chegando às áreas de produção agrícola do País, além de promover o desenvolvimento tecnológico do agronegócio brasileiro. Entre os parceiros da TIM no projeto estão a Adecoagro, uma das principais empresas produtoras de alimentos e energia renovável da América do Sul; a SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de grãos e fibras do País, Amaggi, produtora e exportadora de comodotties agrícolas; e a Jalles Machado, agroindústria referência no setor sucroenergético nacional. (Da Redação)
RECONHECIMENTO
Fintech SalaryFits é indicada ao India FinTech Awards A Salaryfits, spin off internacional da fintech brasileira Zetra, nascida em Minas Gerais, foi indicada pela terceira vez consecutiva ao India FinTech Awards - IFTA 2019, uma das principais premiações do setor na Índia. Os brasileiros vão competir com outras startups inovadoras de 10 diferentes países sendo indicada na categoria “The Best International Startup in India”. Somente as performances globais mais expressivas em tecnologia e finanças entram neste hall de ouro. A empresa brasileira já havia sido indicada em 2017 e 2018 às categorias “Startup do ano” e “Iniciativa de Inclusão Financeira do Ano”, respectivamente. A escolha se deve ao trabalho pioneiro iniciado em 2016 com a disseminação cultural da modalidade de crédito e benefícios com desconto em folha e do estímulo à educação e bem-estar financeiro dos trabalhadores no País. O resultado será anunciado em um grande evento no dia 29 de novembro, em Mumbai, capital financeira da Índia. “A SalaryFits representa não só o Brasil, mas como a América Latina, com um modelo de sucesso que promove inclusão financeira e acesso à produtos de crédito de forma mais justa. A cultura de benefícios e suporte ao bem-estar financeiro dos
funcionários ainda é muito incipiente na Índia e nós estamos estimulando essa percepção no País. Fechamos recentemente uma parceria estratégica com a PeopleStrong, principal player do setor de RHTech (junção de empresas de recursos humanos com a tecnologia da informação), para levar nossa tecnologia e conceito a uma base de quase 1 milhão de colaboradores. Essa capilaridade também tem atraído a atenção do poderoso e promissor sistema financeiro local”, afirma o Head of Operations da SalaryFits Índia, Guilherme Mota. O ineditismo tem sido traduzido em crescimento. Recentemente a SalaryFits fechou novas parcerias para a contínua expansão em 2020. Mota afirma que a empresa se associou também recentemente a WishFin, uma marketplace de crédito que utilizará a tecnologia da SalaryFis para lançar um produto inovador de crédito consignado no mercado local a partir do ano que vem. “O mercado financeiro está convicto dos benefícios e credibilidade da nossa plataforma e conceito. Estamos também em tratativas finais e realizando testes com um dos maiores bancos privados da Índia, parceria que irá escalar consideravelmente nossas operações no País”, finaliza. (Da Redação)
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FINANÇAS RECEITAS
Governo eleva projeção com ajuda do BNDES Aprovação de pagamento de dividendos pelo banco contribuiu para melhorar estimativa da União no ano Brasília - O governo melhorou sua projeção de receitas para 2019 ao incorporar nas contas orçamentárias o pagamento complementar de dividendos aprovado pelo BNDES referente ao lucro do banco de desenvolvimento no primeiro bimestre, mostrou relatório receitas e despesas divulgado na sexta-feira (22) pelo Ministério da Economia. No documento, o governo elevou a receita líquida esperada para o ano em R$ 2,775 bilhões, a R$ 1,344 trilhão. Já a estimativa de despesas caiu R$ 4,461 bilhões, a R$ 1,459 trilhão. “A avaliação sinaliza a possibilidade de ampliação dos limites de empenho e movimentação financeira no montante de R$ 7,2 bilhões, para cumprimento da meta fiscal”, diz o relatório, ressalvando que essa possibilidade está condicionada aos limites do teto de gastos. O relatório mostra uma ampliação de R$ 4,7 bilhões na estimativa de receitas com dividendos por conta do pagamento adicional do BNDES. A expectativa de receitas com exploração de recursos naturais foi elevada em R$ 1,1 bilhão, refletindo uma valorização do preço do minério de ferro e uma recuperação da produção e também um aumento da produção de petróleo e gás. Outras receitas, como da Previdência e da Cofins, foram revistas para baixo. Em relatório extemporâneo divulgado na semana passada, o governo já havia contabilizado todos os recursos do leilão da cessão onerosa em 2019 para fazer a repartição proporcional com estados e municípios. Na ocasião, também foi anunciado que haveria
AGENCIA BRASIL
Economia já cresce “bem acima” de 1%
Em relatório, governo federal melhorou a previsão para a receita líquida esperada em R$ 2,775 bilhões
um descontingenciamento total de gastos do Orçamento. Decreto - Na sexta-feira (22), o governo publicou decreto estabelecendo como esse desbloqueio, de R$ 13,977 bilhões, será distribuído entre os ministérios. O Ministério da Defesa foi o principal beneficiado, com R$ 3,474 bilhões, seguido das pastas de Educação (R$ 2,696 bilhões), Desenvolvimento Regional (R$ 1,906 bilhão) e Economia (R$ 1,366 bilhão). Em seu momento mais crítico, o congelamento de despesas havia
chegado a R$ 34 bilhões neste ano para garantir o cumprimento da meta de déficit primário de 2019, de R$ 139 bilhões. Com o impulso dado pela arrecadação em leilões de petróleo, o governo não apenas reverteu o bloqueio de recursos integralmente, mas pavimentou caminho para fechar o ano com folga de dezenas de bilhões de reais em relação ao alvo fiscal. No início da semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o rombo deverá ficar abaixo de R$ 80 bilhões, frente a
uma meta de déficit de R$ 139 bilhões. Este deverá ser o melhor resultado do governo central desde 2014, quando houve déficit primário de R$ 17,2 bilhões. De lá para cá, o Brasil não conseguiu sair do território negativo, no qual deverá permanecer pelo menos até 2021. A sequência de performances no vermelho tem feito a dívida pública subir, em uma mostra do desequilíbrio fiscal que ainda persiste apesar das medidas de ajuste tomadas até aqui. (Reuters) DADO RUVIC/ILUSTRAÇÃO/REUTERS
MERCADO
Dólar fecha semana em leve queda após alcançar recorde São Paulo - O dólar ficou perto da estabilidade ao término da sessão do mercado à vista na sexta-feira (22), com o mercado evitando reforço nas compras com a cotação perto de máximas históricas. O dólar interbancário ficou quase estável, a R$ 4,1929 na venda, ante taxa de R$ 4,1927 da quinta-feira. No acumulado da semana, a moeda teve variação negativa de 0,01%, depois de, na segunda-feira (18), fechar a R$ 4,2061 na venda, máxima histórica. Na B3, o contrato de dólar futuro mais negociado tinha leve baixa de 0,06%, a R$ 4,1945. Mercado externo - A sexta-feira (22), de forma geral, teve tom positivo nos mercados globais, após dados melhores nos Estados Unidos (EUA) e notícias sobre maior disposição dos governos de China e EUA de chegarem a um acordo comercial. O dólar subia frente a uma cesta de divisas no exterior, mas aqui a cotação teve menos fôlego. Para alguns agentes financeiros, aumentam as chances de uma correção positiva no real depois de a moeda ter atingido mínimas históricas nesta semana. Analistas do Canadian Imperial Bank of Commerce veem o dólar a R$ 3,90 no curto prazo, em parte por fluxos esperados com a privatização da Eletrobras. “Além disso, o Banco Central já sinalizou uma pausa no corte de juros depois de dezembro, o que deve fornecer outro vento de cauda para o real em 2020”, disse o banco em nota. (Reuters)
Desde o final de outubro, a moeda digital bitcoin já acumula uma desvalorização em torno de 30%
MOEDA DIGITAL
Operação de fiscalização na China impacta bitcoin, que despenca para menor nível em seis meses Londres - O bitcoin despencou para o menor nível em seis meses na sexta-feira (22) depois que o banco central da China lançou uma nova operação de fiscalização sobre operações com criptomoedas, alertando sobre riscos ligados a emissão ou negociação delas. Na parte da manhã, o bitcoin, maior moeda digital do mundo, tinha queda de cerca de 9%, para 6.946 dólares, perto do menor nível desde maio. O banco central da China em Xangai afirmou que vai combater crescentes casos de ilegalidades envolvendo moedas digitais. A autoridade monetária também alertou investidores a não confundirem criptomoedas com tecnologia blockchain.
O anúncio foi feito um dia depois que reguladores em Shenzhen lançaram uma campanha similar e acontece em um momento em que o banco central chinês se prepara para lançar sua própria moeda digital. O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou, no mês passado, que a segunda maior economia do mundo deve acelerar o desenvolvimento da tecnologia blockchain. O bitcoin, que costuma passar por fortes oscilações de preço, disparou mais de 40% nos dois dias após os comentários de Xi, com investidores apostando que o apoio de Pequim à tecnologia blockchain e os planos do governo
chinês para criar uma moeda nacional digital iriam acelerar o ingresso das criptomoedas no mercado de massa. Mas, desde o final de outubro, o bitcoin acumula desvalorização de quase 30%. Jamie Farquhar, gestor de portfólio na empresa britânica de criptomoedas NKB Group, afirmou que o comunicado do banco central chinês cristalizou a tese crescente de investidores de que o apoio da China à tecnologia blockchain provavelmente não vai incluir criptomoedas como o bitcoin. “É a realização de que o otimismo sobre o anúncio de Xi sobre blockchain foi exagerado”, disse Farquhar. (Reuters)
Rio de Janeiro - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, na sexta-feira (22), que a economia brasileira já cresce “bem acima” de 1% na margem e destacou que a aceleração da atividade, aliada aos juros baixos, vai criar um ciclo virtuoso e fazer “disparar” os investimentos de longo prazo no País. “Estou energizado pelo o que está acontecendo, eu mesmo tinha dúvidas do quão rápido ia acontecer”, afirmou Guedes a uma plateia de empresários no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) de 2019. Segundo o ministro, em 2020, o País “seguramente” vai crescer mais do que o dobro deste ano. Ele também previu a continuidade da queda dos juros, hoje em 5% ao ano, e afirmou que, com taxas reduzidas, o setor público deve “economizar” R$ 96 bilhões em serviço da dívida no próximo ano. “Já controlamos a primeira fonte de despesa do governo, que é a Previdência, como já começamos a derrubar a segunda torre de descontrole das finanças públicas. O buraco fiscal que ameaçava a engolir a economia brasileira está sendo combatido”, completou. Segundo Guedes, a terceira fonte de comprometimento fiscal do governo são os gastos com funcionalismo, que avançaram mais de 50% acima da inflação nos últimos 15 anos. As ferramentas para conter esse desequilíbrio, segundo o ministro, estão presentes na reforma administrativa que não irá, contudo, mexer com estabilidade e salários dos atuais funcionários públicos. Segundo Guedes, a reforma, que o governo tinha sinalizado que apresentaria ao Congresso na semana passada, “está andando”, mas ele não deu detalhes sobre prazos. IVA - Sobre a reforma tributária, Guedes disse rapidamente que o governo vai defender a criação de um IVA (imposto sobre valor agregado) federal, que deve unificar impostos como PIS e Cofins, com uma alíquota de 11% a 12%. O ministro reiterou que estados e municípios estão convidados a embarcar nesse projeto, mas que a União não pode forçar os entes a abrirem mão de receitas de impostos como ICMS (estadual ) e ISS (municipal). Ao comentar a política de abertura comercial do governo, Guedes afirmou que não há nenhuma grande nação na história que não tenha usado a expansão comercial como alavanca de crescimento. Nesse contexto, ele voltou a citar negociações para um acordo de livre comércio com a China, destacando que a negociação com os chineses “vai levar dois ou mais anos”. (Reuters)
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LEGISLAÇÃO DANILO BORGES
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Perdão de dívida de empresa com União pode chegar a 70% Renúncia fiscal é estimada em R$ 885 milhões Brasília - Após editar uma medida provisória (MP) que concede descontos para empresas quitarem dívidas com a União, o governo quer ampliar ainda mais os benefícios para estimular o pagamento pendente de companhias em recuperação judicial. A chamada MP do Contribuinte Legal, em vigor desde outubro, autoriza reduções de até 50% das dívidas de empresas com o governo. Agora, projeto de lei que tem aval da equipe econômica e está pronto para votação no plenário da Câmara autoriza o governo a perdoar até 70% das dívidas que têm a receber de empresas em recuperação judicial. Em simulação conservadora, o Ministério da Economia estima que a proposta provocará renúncia fiscal de R$ 885 milhões em três anos. A pasta considera, entretanto, que o programa vai incentivar a recuperação de créditos que seriam perdidos se nenhuma regra fosse alterada. Com isso, prevê que o impacto total da medida será positivo em R$ 1,9 bilhão ao fim do período. Em meio ao cenário de fraco desempenho da economia,
cerca de 1.400 empresas que hoje estão em processo de RJ devem à União R$ 69 bilhões, aponta levantamento da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) obtido pela reportagem. O valor engloba dívidas previdenciárias, de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outros tributos, além de multas e juros. Embora o número corresponda à metade do rombo fiscal estipulado para este ano, o nível de recuperação desses débitos é muito baixo. De 2014 a 2018, a União conseguiu reaver R$ 845 milhões aos cofres públicos de empresas nessa situação, pouco mais de 1% do montante. Na tentativa de reverter esse cenário, o governo articula com o Congresso uma revisão na Lei de Falências. O texto cria um programa de refinanciamento das dívidas. O objetivo geral da proposta é melhorar os mecanismos de recuperação e ampliar as chances de sobrevivência das empresas, reduzindo também o risco de calote definitivo aos cofres públicos. A recuperação judicial é um instrumento que pode ser usado por empresas em
situação financeira crítica para evitar que cheguem à falência. Elas apresentam um plano para se reerguer e ganham prazo para pagar a credores. Para o relator Hugo Leal, projeto cria um Refis para empresas em recuperação judicial Pendências - De acordo com o levantamento do governo, 89% das pendências atualmente inscritas na Dívida Ativa da União são classificadas pelo Ministério da Economia como em situação irregular. O valor chega a R$ 61,5 bilhões. O relator do projeto na Câmara, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), afirma que o texto cria uma espécie de Refis - programa especial de refinanciamento de dívidas - direcionado a empresas em recuperação judicial. As pendências poderão ser parceladas em até dez anos, e há possibilidade de concessão de desconto. Em outro ponto do texto, a Receita Federal ficará autorizada a negociar. O governo poderá aceitar receber menos. Isso significa que, alternativamente ao parcelamento, a empresa em recuperação poderá propor o pagamento da dívida com essa redução de até 70% do total. O montante principal, aquele que originou a dívida, não poderá ter desconto. Membros do
governo afirmam, entretanto, que multas e juros crescem em bola e neve e acabam ficando maiores que o principal. De acordo com o relator, o Fisco terá de “sentar à mesa” e negociar. Para a definição do desconto, o Ministério da Economia avaliará, entre outros pontos, a chance de o crédito ser perdido, considerando o risco de falência. Membros da equipe econômica afirmam que esse desconto foi incluído no texto com uma condição. O governo terá direito de pedir a falência da companhia se houver descumprimento do acordo. A União será estará entre credores prioritários. Desde o início do governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe criticam a concessão de descontos em dívidas fiscais e os parcelamentos especiais. Eles argumentam que esses programas geram efeito perverso ao criar um estímulo ao não pagamento de tributos.
A proposta de alteração da Lei de Falências, porém, foi construída em parceria. O relator da proposta argumenta que os descontos atendem a um segmento específico e observam uma série de critérios. Para ele, é preferível o governo receber menos a não receber nada no fim. “O Fisco está entendendo que é melhor fazer a negociação. Se não fizer isso, vai ficar sempre por último, tentando fazer a execução fiscal e não vai conseguir nada”, disse. PIS/Cofins - O texto em negociação também traz a possibilidade de as empresas compensarem prejuízos passados em tributos específicos, como o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Na Câmara, já foi aprovado o pedido de tramitação da proposta em regime de urgência. Com isso, o texto será analisado diretamente em plenário, sem
a necessidade de avaliação por comissões temáticas. O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, que acompanha a tramitação, disse que espera ver o texto aprovado ainda neste ano. Para ele, a medida pode destravar a recuperação dos créditos. “Hoje, muitos casos ficam artificialmente parados porque o devedor não tem condições mínimas de seguir em frente”, disse em outubro. A reportagem procurou as empresas em recuperação listadas com os dez maiores débitos inscritos na dívida ativa. Duas se manifestaram, e as outras não foram localizadas ou preferiram não se manifestar. A Dedini Indústrias de Base informou que existem várias ações em discussão e que busca a regularização da situação tributária. A Teka afirma que não reconhece o passivo tributário, que se encontra em discussão judicial. (Folhapress)
FIANÇA
OAS sofre penhora de10% do faturamento líquido São Paulo - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) ordenou a penhora de 10% do faturamento líquido mensal do grupo OAS até o montante de R$ 115,6 milhões. A decisão atendeu ao pedido do banco Itaú Unibanco, que atuou como fiador da construtora em um contrato com o Banco BNP Paribas. Como a OAS não honrou a dívida no prazo acertado, o Itaú teve de fazer o pagamento em outubro de 2016. Desde então, cobra o ressarcimento. Em processo de recuperação judicial, a OAS espera terminar este ano com uma receita de R$ 900 milhões. Ou seja, o valor da penhora representa 12,8% do total previsto. “Não se pode admitir que a empresa se coloque na cômoda situação de atribuir aos seus credores todo o ônus do processo recuperacional”, afirmou o desembargador Maurício Pessoa na decisão. “Deve ter uma postura ativa, afastando-se do ‘devo, não nego e pago quando puder’”, ressaltou. Nos últimos meses, a administradora judicial Alvarez & Marsal tem feito seguidos alertas sobre a situação do grupo nos autos do processo de recuperação judicial. Em um dos documentos, disse colocar em dúvida “a capacidade de soerguimento das suas atividades empresariais”. Em outro, que a situação de liquidez da OAS está em “estágio crítico” por ter grande dependência de recursos extraordinários, obtidos com a venda de ativos e a antecipação de precatórios, uma vez que a receita dos canteiros de obras tem sido baixíssima. A despeito da avaliação negativa da Alvarez & Marsal, empresa pediu à Justiça
o término do processo de recuperação aberto em 2015, meses após a prisão do seu então principal executivo, Léo Pinheiro. À época, acumulava R$ 8 bilhões em dívidas. “Desde então, o grupo realizou todos os pagamentos previstos no plano”, disse a empresa em petição à Justiça. A construtora diz que as suas receitas são suficientes para o pagamento das obrigações. A OAS vai recorrer da decisão do TJSP em relação ao
Itaú. O advogado Joel Thomaz Bastos, que representa o grupo, afirma que a dívida existe, de fato, mas é de valor inferior ao apontado pelo banco. Na petição apresentada à Justiça antes da decisão, afirmou que a dívida, ao contrário do que alega o banco, “não está excluída dos efeitos da recuperação judicial”. Sendo assim, diz a OAS, deve ser respeitado o princípio da paridade, assegurando perfeita igualdade entre os
credores. “Deve-se evitar que um único exequente, agindo isoladamente, possa colocar em risco uma reestruturação de dívidas que está sendo conduzida judicialmente em benefício de uma coletividade de credores”, afirma a empresa. No ano passado, em outro processo, o tribunal já havia determinado, a pedido do Citibank, a penhora de 10% do faturamento mensal da OAS até o limite de R$ 156,2
milhões. O banco havia afiançado obras da empreiteira em Trinidad e Tobago. Diante da quebra de contrato, teve de pagar a garantia das obras e procurou a Justiça em busca do ressarcimento. A OAS recorreu da penhora, mas ainda não houve decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Fundada em 1976 na Bahia por César Matta Pires, genro do governador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), a OAS
chegou a ser considerada como a terceira maior empreiteira do país, atrás da Odebrecht e da Andrade Gutierrez. Ao longo dos anos, atuou em mais de 2.000 obras em 20 países, sobretudo na América Latina e África. Construiu estradas, barragens, usinas hidrelétricas, portos e aeroporto. Em 2014 tinha 127 mil trabalhadores diretos e indiretos. Hoje são cerca de 19 mil. (Folhapress)
OPERAÇÃO ELÉTRON
PF apura pagamento de propina na Aneel Rio de Janeiro – A Polícia Federal realizou na sexta-feira (22) operação de busca e apreensão em Brasília na chamada Operação Elétron, que apura um eventual recebimento indevido de valores por um ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), informou a PF em nota. A operação, segundo a PF, ocorreu com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com documento judicial visto pela Reuters, a investigação apura o suposto envolvimento do ex-diretor Edvaldo Alves de Santana. O inquérito policial, instaurado em 2016, teve início a partir de nota técnica da CGU, que identificou indícios de irregularidades em decisões tomadas por diretores da reguladora entre os anos de 2010 e 2013, contrariando os pareceres técnicos da própria agência em benefício de empresas de energia, segundo a PF. Os prejuízos aos cofres públicos, segundo a PF, seriam de mais de R$ 12 milhões. Pro-
REUTERS / NACHO DOCE
A PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de um ex-diretor da Aneel
curado pela Reuters, Santana disse que ainda estava tentando saber o teor das acusações. “Embora, quando na Aneel, possa ter tomado algumas poucas decisões sem seguir as
áreas técnicas, não lembro de nada polêmico”, afirmou ele. O ex-diretor acrescentou que, após deixar a agência, atuou em outras empresas, mas sempre recebeu como
pessoa jurídica. “Tudo com emissão de faturas”, disse. “Também fiz pareceres técnicos, fui conselheiro de empresa, mas jamais recebi pagamentos sem NF (nota
fiscal). Segunda-feira irei à Polícia Federal, pois só agora cheguei em Brasília. Estou vivendo um pesadelo. Espero esclarecer tudo”, ressaltou. Procurada, a Aneel afirmou em nota que está à disposição das autoridades para colaborar e prestar todos os esclarecimentos necessários às investigações. “A Aneel procura sempre robustecer seus mecanismos de controle e tem um processo decisório transparente e alinhado com as melhores práticas mundiais de regulação”, afirmou na nota. A PF apontou que o ex-diretor, após deixar a agência, foi nomeado diretor de empresas de energia e que teria constituído uma consultoria na área. A apuração mostrou que entre os anos 2014 e 2015 houve um aumento significativo de depósitos nas contas vinculadas ao ex-diretor e sua empresa, afirmou a PF. A investigação apontou ainda que grande parte dos valores depositados não consta na declaração de ajuste anual dos dois anos. (Reuters)
Indicadores Econômicos Inação
DĂłlar 22/11/2019 COMERCIAL*
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VENDA
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21/11/2019
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R$ 198,42
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-
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De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP 1RY 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,18 83& 5
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7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80
)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 Julho/2019 Setembro/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverĂĄ ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. )RQWH Caixa EconĂ´mica Federal
TBF
Seguros 06/11
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2,92791132
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25/11 0,01311781 )RQWH Fenaseg
2,92791132
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Outubro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,2871 0,2871 0,2871
1,0254 1,0329 1,0315
04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 17/11 a 17/12 18/11 a 18/12 19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871
Agenda Federal Dia 25
Contribuição ao INSS &2035$ 0,5984 0,7529 0,007283 0,4775 0,6176 0,03388 0,4348 0,1809 0,07925 0,0348 13,7631 0,0035 5,886 0,03923 1,1387 2,8375 4,1826 4,1826 3,1479 0,01986 5,0393 3,0648 0,5345 0,614 4,1826 0,01381 4,2002 0,0006465 0,03849 0,2588 5,3659 0,002754 5,3725 0,1368 0,7322 1,2337 0,05833 0,005245 0,001227 4,1826 0,07911 0,08216 0,2156 0,1107 0,5424 0,002757 0,6205 0,5935 1,1484 10,8639 0,01667 0,0000996 1,1153 0,001029 1,0018 0,06555 0,0002968 0,2646 1,2045 0,003545 1,0738 4,6142
17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 01/12 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12
IOF - Pagamento do IOF apurado no 2Âş decĂŞndio de novembro/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂda de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. Darf 3467. 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 11 a 20.11.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłprio e aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV D residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de outubro/2019 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş &RÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &RÂżQV Fabricantes/Importadores de veĂculos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf &RÂżQV QmR FXPXODWLYD /HL QR 10.833/2003) - CĂłd. Darf 5856. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de outubro/2019 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep Faturamento (cumulativo) - CĂłd. Darf 8109. PIS - CombustĂveis - CĂłd. Darf 6824. PIS - NĂŁo cumulativo (Lei nÂş 10.637/2002) - CĂłd. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de SalĂĄrios - CĂłd. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa JurĂdica de Direito PĂşblico - CĂłd. Darf 3703. PIS Fabricantes/Importadores de veĂculos em substituição tributĂĄria - CĂłd. Darf 8496. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o
primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de outubro/2019 incidente sobre todos os produtos (exceto os FODVVLÂżFDGRV QR &DStWXOR QRV Fydigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posiçþes 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI) - CĂłd. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de outubro/2019 incidente sobre SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR &DStWXOR da TIPI (bebidas, lĂquidos alcoĂłlicos e vinagres) - CĂłd. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de outubro/2019 incidente sobre os produtos do cĂłdigo 2402.90.00 da TIPI (outros cigarros) - CĂłd. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de outubro/2019 incidente sobre RV SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLçþes 84.29, 84.32 e 84.33 (mĂĄquinas e aparelhos) e nas posiçþes 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veĂculos automĂłveis e motocicletas) da TIPI - CĂłd. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de outubro/2019 incidente sobre RV SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLçþes 87.03 e 87.06 da TIPI (automĂłveis e chassis) - CĂłd. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de outubro/2019 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de outubro/2019 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - CĂłd. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 29 IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de outubro/2019 relativo a operaçþes com contratos de derivativos ÂżQDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &Rmum (2 vias) ITR - Pagamento da 3ÂŞ parcela do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercĂcio de 2019. (Instrução Normativa RFB nÂş 1.902/2019). Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Jovens precisam preservar suas raízes, alerta o papa
REUTERS / SOE ZEYA TUN
Bangcoc - O papa Francisco alertou na sexta-feira (22) que a tecnologia e a globalização estão homogeneizando os jovens de todo o mundo a ponto de sua singularidade e sua individualidade cultural estarem se tornando espécies ameaçadas. O papa, de 82 anos, apelou para que os jovens preservem as culturas que herdaram de seus ancestrais e valorizem suas raízes durante um encontro com líderes de outras religiões no encerramento de seu último dia completo de visita à Tailândia. Ele criticou “uma tendência crescente de desmerecer valores e culturas locais pela imposição de um modelo unitário” de valores para os jovens, aparentemente se referindo à influência ocidental em filmes, anúncios e redes sociais. “Isto produz uma devastação cultural que é tão grave quanto o desaparecimento de espécies de animais e plantas”, disse. A preservação de culturas locais também foi um tema da visita de sexta-feira ao vilarejo predominantemente católico de Wat Roman, nos arredores de Bangcoc, onde o pontífice exortou os tailandeses dos dias atuais a não considerarem o cristianismo uma religião “estrangeira”. A cultura dominante da Tailândia é ligada intimamente ao budismo, mas de maneira geral a minoria católica de menos de um
por cento da população vem sendo bem tratada nos tempos modernos. Em uma conversa com padres e freiras reunidos na igreja do vilarejo, Francisco prestou homenagem àqueles que foram mortos no passado por causa de sua fé. Entre eles estão sete católicos, incluindo três meninas adolescentes, que foram mortos pela polícia tailandesa em 1940 em Nakhon Phanom, província do nordeste do país. A Segunda Guerra Mundial e outros períodos de perseguição são considerados aberrações, e hoje as relações entre budistas e católicos são muito boas em geral. Durante o reinado do rei Narai, 350 anos atrás, o Vaticano estabeleceu for-
malmente sua “Missão de Siam”. Embora os missionários não tenham conseguido realizar conversões em massa, foram essencialmente tolerados pela maioria budista, e particularmente pela corte real. Francisco parte nesta sexta-feira para o Japão, onde o principal objetivo de sua viagem é chamar a atenção global para as armas nucleares quando visitar os locais dos ataques atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Migração - Na última quinta-feira, o papa Francisco se encontrou, com o premiê Prayut Chan-o-cha. Em discurso feito depois do encontro, o papa tratou de questões como refugiados e migração, ponto central de sua missão. A Tailândia é
conhecida como um destino importante de refugiados e migrantes, bem como de vítimas de tráfico humano. “Expresso a esperança de que a comunidade internacional atue com responsabilidade e visão do futuro, trabalhe para solucionar questões que levaram a esse trágico êxodo e promova uma migração segura, ordenada e regulamentada”, afirmou. Francisco se reuniu também com o líder supremo do budismo tailandês em um templo na parte central de Bangcoc. Ele manifestou o desejo de aprofundar o diálogo entre a Igreja Católica e os budistas. Pediu ainda cooperação na solução de questões como pobreza e meio ambiente. (Reuters/ ABr)
CULTURA
Nordestina - A música de um Brasil “profundo”, tendo como âncora a produção de alguns dos grandes nomes do cancioneiro popular nordestino, será o fio condutor do novo espetáculo do Projeto Mano a Mano. No palco, Lenine, Dudu do Cavaco e Orquestra de Câmara Sesiminas homenagearão a obra de ícones como Sivuca, Hermeto Paschoal, Dorival Caymmi, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga. Quando: 23 de novembro (21h) Quando: R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira) Onde: Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) Cinema Documentários - O
Uma oportunidade de mostrar a jovens do mundo inteiro como a força da cooperação é fundamental para melhorar a vida das pessoas no planeta. Na próxima terça-feira, o Sistema Ocemg participará do “Centenary Conference of The Cooperative College” em Rochdale, Inglaterra. Com palestrantes do mundo inteiro, a conferência explora o que torna a educação cooperativa única e examina como ela oferece soluções para diversos problemas da sociedade. Na ocasião, será apresentado ao público um pouco sobre como funciona o Dia de Cooperar (Dia C), programa de voluntariado das cooperativas brasileiras que beneficia milhões de pessoas em todo o País há mais de uma década. Criado em Minas Gerais pelo Sistema Ocemg em 2009, o Dia C está alinhado aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU.
História de Irmã Dulce
FLORA PIMENTEL
Música
Dia de Cooperar
23º forumdoc.bh reúne produções e temáticas diversificadas para debater questões em torno da diversidade cultural na mostra “Mortos e a Câmera” (foto), bem como exibir a produção nacional recente na mostra “Contemporânea Brasileira”. Destaque para as sessões especiais que contarão com estreias importantes de filmes premiados nacional e internacionalmente. A sessão de abertura, hoje, às 19h30, contará com a estreia mundial do longa “Yãmĩyhex, as mulheresespírito”, com direção de Suely Maxakali e Isael Maxakali. Quando: até 1º de dezembro Quanto: entrada franca Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Fotografia Mulheres negras – A exposição “Pretas no Branco”, que traz uma série de fotografias produzidas por Márcio Silva, será inaugurada neste sábado (23). A mostra traz uma série de 30 fotos artísticas com mulheres negras da Região Metropolitana de
Belo Horizonte (RMBH) que ilustram o trabalho e a imersão delas no universo da fotografia. O ensaio, idealizado e produzido por Márcio Silva, teve a participação da modelo Chay Miguel, da maquiadora artística Kelly Camillozzi e das maquiadoras sociais Camila Sampaio, Fabiana dos Santos e Francielle Calegario. Quando: 23 de novembro (15h) a 30 de novembro Quanto: entrada gratuita Onde: Centro Cultural Alto Vera Cruz (rua Padre Júlio Maria, 1.577, Alto Vera Cruz) Teatro Drama – “Dogville”, adaptação do filme do cineasta dinamarquês Lars Von Trier, com direção de Zé Henrique de Paula, tem elenco encabeçado por Mel Lisboa, Ana Andreatta, Andre Satuf, e Alexia Dechamps. A trama se passa na fictícia cidade de Dogville, uma pequena e obscura cidade situada no topo de uma cadeia montanhosa, ao fim de uma estrada sem saída, onde residem poucas famílias formadas por pessoas aparentemente bondosas e acolhedoras, embora vivam em precárias condições de vida. A pacata rotina dos moradores daquele
vilarejo é abalada pela chegada inesperada de Grace (Mel Lisboa) uma forasteira misteriosa que procura abrigo para se esconder de um bando de gangsteres. Quando: 28 de novembro a 23 de dezembro de 2019, quinta a segunda, às 20h. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) - clientes do Banco do Brasil têm 50% de desconto. Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Monólogo – A diretora Neyde Veneziano apresenta “Francesco”. Último texto do Nobel de Literatura Dario Fo, o monólogo interpretado por Paulo Goulart Filho conta a vida de São Francisco de Assis, baseado nas histórias que o povo contava e não na biografia criada pela igreja. Quando: 28 de novembro a 23 de dezembro, de quinta a segunda, às 19h. Quanto: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) - cliente Banco do Brasil paga meia entrada usando o cartão Ourocard na compra dos ingressos. Onde: Teatro 2 do CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários)
A jornalista e escritora Karla Maria é a convidada do Sempre Um Papo para o debate e o lançamento do livro “Irmã Dulce - A Santa brasileira que fez dos pobres sua vida (Ed. Paulus), nesta segunda-feira (25), às 19h30, na Casa Paroquial da Igreja São José (rua dos Tupis, 164, Centro). O livro reportagem traz detalhes da história de Irmã Dulce. Sua vida, seus passos e milagres são reconstruídos a partir de registros históricos, de um trabalho de apuração e de escuta atenta das testemunhas vivas que conviveram com a freira que dedicou sua vida a amar e servir. Como poucos e à frente de seu tempo, Irmã Dulce denunciou a miséria baiana com seu trabalho silencioso. Karla Maria é autora do livro Mulheres Extraordinárias (Paulus Editora), com o qual venceu o Prêmio Guarulhos de Literatura em 2017, na categoria Escritor Revelação.
Biografia de cachorro O escritor Osias Ribeiro Neves se inspirou em seu cãozinho de estimar e na biografia não autorizada do cantor Roberto Carlos, publicada em 2007, para criar, com a participação de sua companheira, Marisa Verdolin, “Uma biografia autorizada – Chicó”. Dividido em 13 capítulos, batizados com nomes de filmes, como “Golpe de Mestre”, “Minha Vida de Cachorro” e “Verão de 42”, o livro narra a vida de um cachorro a partir de sua chegada no Mercado Central de Belo Horizonte até a sua integração com a família do autor. O nome do pet foi escolhido para homenagear o personagem de Selton Melo no filme “O Auto da Compadecida”. O livro será lançado neste sábado (23), às 10 horas, no restaurante Tip Top (rua Rio de Janeiro, 1.770, Lourdes), com entrada franca.
Sarau Libertário Em 2019, o Sarau Libertário se propôs a realizar edições mensais, ocupando aparelhos culturais da região da Pampulha. O evento - que mescla diferentes linguagens que se constroem a partir da palavra, como teatro, música, literatura e artes visuais - começou suas atividades em abril e realiza neste domingo (24), sua última edição do ano. Gratuita, a programação acontece a partir das 14 horas, no Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado (rua. Min. Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã, Pampulha). O Sarau Libertário agora se debruça sobre o tema “Vivendo a Cidade” e conta com a participação do escritor Luiz Ruffato, a vereadora e artista cênica Cida Falabela e a produtora cultural Juliana Flores.
Antelope Canyon Até o próximo dia 29, a Templuz, do Grupo Loja Elétrica, recebe a exposição “Insólito” com os trabalhos da fotógrafa Luciana Matosinhos. A mostra é gratuita e apresenta registros do famoso Antelope Canyon, localizado no Arizona, nos Estados Unidos, e considerado o mais fotogênico do mundo. Quem passa pela avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.105, no Sion, também pode apreciar e se encantar com uma das imagens da mostra exposta no Mural Templuz. Situado no deserto o Antelope Canyon é um abismo de erosões que impressiona com suas formas que parecem estar sempre em movimento, bem como suas cores em tons quentes como amarelo, laranja, ocre, vermelho e roxo. A exposição pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 9h às 19 horas, e no sábado, das 9 às 14 horas. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067