diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
1
8
1
0
1
9
3
2
1
6
6
0
DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.995 - R$ 2,50
2
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
PIB mineiro deve fechar o ano com retração de 1,4% Sob efeito da tragédia em Brumadinho, produção industrial cai 4,96% A expectativa inicial de crescimento de 3,3% na economia mineira neste ano foi frustrada sob impacto do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. O balanço divulgado ontem pela Fiemg aponta queda de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado em 2019. A produção industrial deverá fechar o ano com retração de 4,96% frente a 2018, puxada pelo recuo de 23,95% do segmento extrativo e com alta de apenas 1,55% na indústria de transformação, prevê a entidade Além das perdas na mineração provocadas pela tragédia em Brumadinho, o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, atribui o resultado negativo a fatores conjunturais, como a lenta retomada da economia nacional, e ao cenário internacional, marcado pela crise econômica na Argentina e a guerra comercial entre China e Estados Unidos. Para 2020, o dirigente está otimista e prevê aumento acima de 3% do PIB de Minas em 2020, alavancado pela agenda de reformas do Estado e do País. Pág. 5
SEBASTIÃO JACINTO JÚNIOR / FIEMG
Percentual de famílias que fizeram dívidas chega a 65,1% O percentual de famílias que contraíram dívidas no cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação da casa chegou a 65,1% em novembro contra 64,7% em outubro e 60,3% no mesmo mês de 2018, indica pesquisa realizada pela CNC. Pág. 6
Unidade de cirurgia plástica é aberta na Pampulha
Apesar da queda em 2019, Flávio Roscoe está otimista para 2020 e prevê alta acima de 3% no PIB de MG
Vendas internas de aço recuam 2,3% em 2019 O parque siderúrgico nacional deve encerrar 2019 com queda de 2,3% nas vendas internas de aço em relação a 2018, com volume de 18,5 milhões de toneladas. A projeção é do Instituto Aço Brasil, que prevê recuo de 8,2% na produção, estimada em 32,5 milhões de toneladas neste ano. A retração no consumo aparente é calculada em 2,4%, com total de 20,7 milhões de toneladas. No sentido oposto, as importações devem crescer 2,1%, chegando a 2,5 milhões de toneladas, contra redução de 6,7% nas exportações, com montante de 13 milhões de toneladas. Pág. 4
Mediante investimento de R$ 8 milhões, o Hospital Energia Vital abriu em novembro um centro médico especializado em cirurgia plástica, com capacidade para 650 consultas e 200 cirurgias por mês, onde funcionava o Hospital Pampulha. A estrutura tem 1.500 metros quadrados, com ala cirúrgica dividida em três blocos. Pág. 9
Preços do café arábica registram forte alta Diante da escassez de produto de qualidade, os preços do café arábica nos mercados físicos da América Central, Colômbia e Brasil deram um salto, surpreendendo especuladores que esperavam queda nos valores fu-
turos. Os contratos futuros do arábica na ICE registraram alta de cerca de 25% desde meados de outubro, em meio a uma disputa pelos estoques certificados pela bolsa de arábica lavado ou de qualidade. Enquanto
a oferta de arábicas semilavados do Brasil permanece ajustada, em meio a problemas com a qualidade da última safra, os estoques caíram de 2,5 milhões de sacas em março para 2,1 milhões de café arábica lavado. Pág. 8 REUTERS / PAULO WHITAKER
REUTERS / DAMIR SAGOLJ
A escassez na oferta de produto de qualidade no mercado impulsionou a cotaçao nos contratos futuros
EDITORIAL
A produção de aço deve cair 8,2% neste ano no País
A economia brasileira, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 0,6% entre os meses de julho e setembro, parecendo consolidar um processo, ainda que lento, de recuperação. Os resultados apresentados esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram ligeiramente superiores às expectativas predominantes e registraram crescimento de 0,8% para a indústria, sustentado pelo crescimento do setor extrativo, destacando-se os 12% de expansão no petróleo e os 1,3% da construção civil. No mesmo período, a agropecuária cresceu 1,3% e os serviços, 0,4%, sempre em comparação com o trimestre anterior. “Sinais positivos para a economia” Pág.2
Dólar - dia 5
Euro - dia 5
Comercial
Compra: R$
Turismo
Ouro - dia 5
IPCA-IBGE(Outubro):........ 0,10%
Nova York (onça-troy): US$ 1.476,20
IPCA-Ipead (Outubro): ..... 0,14%
R$ 199,95
IGP-M(Novembro):................. 0,30%
Compra: R$ 4,1876 Venda: R$ 4,1883 Compra: R$ 4,0200 Venda: R$ 4,3600
Ptax (BC)
Compra: R$ 4,2130 Venda: R$ 4,2136
BM&F (g):
4,6726
ARTIGOS
BOVESPA
TR (dia 6): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,6750
Poupança (dia 6): ............ 0,2871%
+0,64 +0,03 +1,23 +0,29 -0,05 29/11
02/12
03/12
04/12
05/12
Págs. 2 e 3
Qual o valor do trabalho voluntário?
(Giuliana Preziosi)
O crescimento sustentável do cooperativismo de crédito
(Mauricio Colombari e Elisa Simão)
O bicentenário da Independência
(Aristoteles Atheniense)
A cidade que queremos no futuro e as decisões de hoje
(Rubens Fernandes Gil Filho)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
OPINIÃO Qual o valor do trabalho voluntário? GIULIANA PREZIOSI*
Foi em 1985 que a Organizações das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 5 de dezembro como Dia Internacional do Voluntário. De lá para cá é inegável que houve grande avanço na promoção de ações de voluntariado em todas as esferas da sociedade em todo o mundo. E no Brasil não é diferente. Mas ainda é preciso despertar em cada cidadão o sentimento de que é possível fazer a diferença individualmente. Os brasileiros formam um exército silencioso de quase 7,5 milhões de voluntários - o equivalente a 4,4% da população com mais de 14 anos. Os dados são da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua, divulgada pelo IBGE. Mesmo assim, o Brasil foi o pior colocado na América Latina em 2018, segundo World Giving Index. Trata-se da maior pesquisa sobre doação e mede o grau de solidariedade de várias nações. Dessa forma, esse despertar para o protagonismo do brasileiro é um dos principais desafios do voluntariado hoje. Com tanta notícia ruim chega a ser natural pensar que não há nada a ser feito. Essa sensação de impotência geralmente prejudica nosso bem-estar e qualidade de vida, porque provoca sentimentos infelizes. E está mais do que provado cientificamente que ajudar alguém traz reações fisiológicas que desencadeiam uma série de benefícios
ao corpo e à mente, como menos reatividade ao estresse, menor resistência à insulina, níveis mais altos de colesterol HDL (“bom”), melhor sono e padrões de atividade cerebral que foram associados a níveis mais baixos de depressão. Um bom modo de promover uma reflexão sobre esse protagonismo é começar por entender a definição da palavra “voluntário”. Antes de mais nada, vale a pena recorrer ao dicionário. No Houaiss, aprende-se que “voluntário” significa aquele que age por vontade própria. Daí a importância da data ao celebrar a pessoa que decide integrar o voluntariado. Outra reflexão necessária é sobre a causa para a qual se decide atuar. As primeiras perguntas que devem ser respondidas passam por qual motivação; o que gosta de fazer; quais os seus valores; que habilidades e talentos serão oferecidos; qual disponibilidade de tempo; com que público gostaria de atuar; em que área e local irá contribuir; e, finalmente, qual ação ou atividade a se realizar. Quem faz trabalho voluntário tem consciência de que não consegue resolver todos os problemas, mas que pode fazer muita diferença para um determinado grupo. É essa visão, de que vale a pena se aproximar de quem é diferente, de se importar com o outro, que faz o voluntário ser cada vez mais valorizado por
todas as organizações. O movimento do voluntariado é um dos principais pilares do terceiro setor, que atua para promover o desenvolvimento social. Esse voluntariado engajado não deve ser confundido com nenhum tipo de assistencialismo, pois tem como objetivo despertar as pessoas para os seus direitos como cidadãos e também para a força que elas passam a ter quando se organizam. Como se vê, os desafios são muitos, mas esses fatores descritos precisam ser amplamente compreendidos para dar força ao movimento. É uma troca, ganha quem recebe apoio e também ganha quem é solidário. Sete dicas para ser um voluntário: doe tempo e talento; tenha a sua causa e o seu porquê; faça junto e não sozinho; pense no longo prazo; opte pela transformação; busque instituições sérias e de confiança; aproveite, utilize e potencialize os meios a sua disposição * Sócia da consultoria Conexão Trabalho, graduada em Comunicação Social com especialização em Planejamento Estratégico pela Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), MBA em Gestão da Sustentabilidade e mestranda pela Fundação Getúlio Vargas. Atuou na área de Sustentabilidade e na criação de Programas de Voluntariado de grandes companhias e é membro organizadora do Grupo de Estudos de Voluntariado Empresar.
O crescimento sustentável do cooperativismo de crédito MAURICIO COLOMBARI E ELISA SIMÃO *
Conforme dados divulgados pelo Banco Central (Bacen), na data-base de dezembro de 2018, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) cresceu mais de 18% em total de ativos, frente a um crescimento de 7% de todo o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Quando avaliado o crescimento da carteira de crédito do SNCC no ano passado, vemos que foi ainda maior, atingindo 23%. O indicador demonstra o importante papel exercido pelos sistemas cooperativos neste momento de retomada da economia brasileira, a partir da concessão de crédito rural, crédito pessoal sem consignação para pessoas físicas e crédito a pequenas e médias empresas. Um tema de atenção se refere à qualidade dos ativos de crédito das cooperativas, que permanece sendo superior ao restante do SFN. Entretanto, essa diferença vem diminuindo, possivelmente decorrente do crescimento da carteira de crédito destacada acima. Portanto, frente ao cenário de crescimento expressivo do cooperativismo de crédito, torna-se ainda mais relevante a melhoria contínua das práticas de governança e supervisão das cooperativas brasileiras com o objetivo de endereçar um crescimento sustentável dessas instituições. Nesse ambiente, o Bacen vem requerendo que as cooperativas estruturem linhas de defesa robustas, as quais cada uma, em seus papéis e frentes, atendam a um objetivo único: atuar no monitoramento, detecção e prevenção de perdas, as quais possam gerar impactos financeiros, operacionais ou de reputação às instituições. Dado o seu porte e complexidade, cada cooperativa de crédito no Brasil deve contar com a seguinte estrutura de monitoramento e supervisão: estrutura interna voltada ao monitoramento dos controles internos, estrutura interna voltada à gestão de riscos, auditoria interna, auditoria cooperativa e auditoria externa das demonstrações financeiras. Deve-se considerar que uma estrutura de monitoramento e supervisão robusta gera custos significativos às cooperativas de crédito brasileiras e, portanto, torna-se fundamental que cada linha de defesa gere valor, aplicando técnicas de análise de dados, metodologias voltadas à prevenção de perdas, disseminando o conhecimento e cultura de controles internos, e que estejam alinhadas aos riscos estratégicos de cada cooperativa. Nesse contexto, a prática de auditoria cooperativa, quando realizada a partir de uma metodologia focada em riscos, alinhada à estratégia das cooperativas de crédito e integrada às suas demais linhas de defesa, exerce papel fundamental para melhoria contínua da governança dessas instituições e, consequentemente, para o seu crescimento sustentável. A auditoria cooperativa, entre todas as linhas
de defesa previstas, é a que contempla a maior diversidade de natureza de riscos a serem analisados, determinando que o auditor inspecione riscos relacionados ao desempenho operacional e situação econômico-financeira das cooperativas; à metodologia e estrutura voltada ao gerenciamento de riscos; à prevenção a lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo; ao relacionamento com clientes e usuários de produtos e serviços financeiros; e à adesão dos produtos de crédito rural e ProAgro a normas previstas no Manual de Crédito Rural (MCR). Cooperativas de crédito com nível de governança mais elevado, baixo índice de perdas e que, consequentemente, apresentem bom desempenho econômico-financeiro tendem a aumentar a credibilidade na sua região e mercado de atuação, captando novos associados e consolidando a relação de confiança com os já existentes, gerando o crescimento sustentável de suas carteiras de crédito. Alinhado ao contexto citado, as captações e depósitos de associados no SNCC aumentaram em 18% de 2017 para 2008, demonstrando que muitos associados possuem mais confiança e veem mais vantagens em aplicar seus recursos em cooperativas de crédito do que em instituições financeiras tradicionais do SFN, tais como bancos e corretoras de valores. Essa percepção de confiança e credibilidade se deve também ao fato de as cooperativas de crédito contarem com uma estrutura robusta de supervisão e, ainda, quando apresentam um bom desempenho econômico-financeiro no período, distribuírem sobras aos seus associados. Quando avaliamos a participação de mercado de sociedades cooperativas em países europeus, é possível ter uma referência do potencial de crescimento que esse segmento possui no Brasil. Na França, por exemplo, as cooperativas de crédito atingem 70% de participação. A estrutura de supervisão de uma instituição cooperativa de crédito exerce um papel fundamental nesse contexto, à medida que, quando compostas por profissionais especializados no segmento e por metodologias modernas de auditoria, proporciona um resultado diferenciado, contribuindo significativamente para o crescimento sustentável das cooperativas de crédito brasileiras e, consequentemente, para o fortalecimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). * Mauricio Colombari é sócio e Elisa Simão é gerente senior da PwC Brasil
2
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Editorial Adriana Machado - Claudio de Moura Castro Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz
Sinais positivos para a economia A economia brasileira, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 0,6% entre os meses de julho e setembro, parecendo consolidar um processo, ainda que lento, de recuperação. Os resultados apresentados esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram ligeiramente superiores às expectativas predominantes e registraram crescimento de 0,8% para a indústria, sustentado pelo crescimento do setor extrativo, destacando-se os 12% de expansão no petróleo e os 1,3% da construção civil. No mesmo período a agropecuária cresceu 1,3% e os serviços, 0,4%, sempre em comparação com o trimestre anterior. Na comparação com igual período do ano passado, o crescimento geral chega a 1,2%, com a agropecuária registrando 2,1% e a indústria, 1%. Cabe notar, entretanto, que os resultados apurados pelo IBGE também significam que a economia brasileira, em termos de volume de produção, alcança os mesmos níveis do terceiro trimestre de 2012. Pelo lado positivo verificaA partir do se recuperação de 4,6%, exame preliminar considerados os resultados do dos resultados quarto trimestre de 2016 que, na alcançados nos perspectiva de hoje, pode ser meses de outubro definido como o memento em que e novembro, as o País chegou ao fundo do poço. A estimativas do IBGE partir do exame preliminar são de que o Brasil dos resultados alcançados fechará o ano com nos meses de outubro e um crescimento novembro, as estimativas do acumulado de 1,3% IBGE são de que o Brasil fechará o ano com um crescimento acumulado de 1,3%. Tendo em conta que os resultados alcançados foram suportados, fundamentalmente, pelo consumo interno e pequena recuperação do investimento doméstico, analistas entendem que já se pode esperar, para 2020, desempenho ainda melhor, com a expansão do PIB ficando em torno dos 2%, talvez um pouco mais. Variações, para mais ou para menos, entram nos cálculos, principalmente por conta de perturbações políticas e econômicas que poderão afetar o cenário externo, onde são percebidos sinais negativos, a começar das tumultuadas e imprevisíveis relações entre os dois países mais ricos do planeta, Estados Unidos e China. São contingências que reforçam o foco na economia interna e, consequentemente, na velocidade e consistência das reformas, com destaque, agora, para a tributária, começando pela simplificação que poderá representar considerável alívio para as empresas e, ao mesmo tempo, um convite a investidores. Simplificação num sentido mais geral, envolvendo também a gestão pública, no sentido de aliviar seu peso e seus custos, tudo isso em proveito da eficiência. cujo produto será, esperamos todos, avanços maiores, mais rápidos e mais consistentes.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
OPINIÃO
3
O bicentenário da Independência ARISTOTELES ATHENIENSE *
Em 2022, o Brasil comemorará o bicentenário de sua Independência. Até agora não consta a existência de qualquer iniciativa do Executivo, através do Ministério de Turismo e do Congresso Nacional, que importasse em conferir ao dia 7 de setembro de 2022 a importância que mereça ter. Em 1922, no governo de Epitácio Pessoa, o nosso País enfrentou inúmeras turbulências. O movimento dos tenentes, que passou à história como sendo “Os dezoito do Forte de Copacabana”, não impediu que a efeméride fosse marcada por acontecimentos de repercussão interna e externa. A Semana de Arte Moderna, também chamada de “Semana de 22”, ocorreu no mês de fevereiro, no Teatro Municipal de São Paulo. Tratava-se de um evento que reuniu diversos tipos de arte, tornando-se o início do movimento modernista e referência cultural do século XX. A elite paulista era influenciada por padrões estéticos europeus que entendiam a arte como algo acadêmico e formal. O movimento buscava uma representação genuinamente brasileira, combatendo os anglicismos e francesismos, provenientes da Inglaterra e da França. A iniciativa representava uma nova visão da arte, havendo quem admita que tanto o Tropicalismo como a Bossa Nova são originários desse empreendimento. A este aderiram Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manoel Bandeira, Di Cavalcante, Tarsila do Amaral, Heitor Villa-Lobos e outros. A promoção sofreu críticas de Monteiro Lobato, que, no mesmo ano, publicou “Fábula” e “Marquês de Rabicó”, destinados às crianças. Não menos expressiva foi a Exposição Internacional do Centenário da Independência, que reuniu 14 países, com 6.300 expositores dos três continentes. A exposição foi anunciada com seis anos de antecedência e pregava a necessidade de se festejar este marco glorioso, assegurando-lhe maior relevo. Coube ao senador Paulo de Frontin a iniciativa de propor ao Congresso Nacional a emissão de cem mil contos para financiar o evento. O acontecimento compreendia as principais atividades
brasileiras, como lavoura, pecuária, pesca, indústria fabril e indústria extrativa. As obras de preparação da área mobilizaram a população carioca, que a criticou em razão da demolição do Morro do Castelo, berço da cidade, para dar lugar à construção de pavilhões nacionais e estrangeiros. A primeira transmissão de rádio no Brasil ocorreu durante a inauguração da exposição, com o discurso do presidente Epitácio Pessoa. Após a inauguração, a exposição ficou aberta aos visitantes, chegando a receber 14 mil interessados num só dia. O Brasil vivia uma fase de experiências políticas, com o advento de novas ideologias. O socialismo pregava a emancipação das classes, enquanto o anarquismo sustentava a defesa da individualidade. Esses credos concorreram para a criação do Partido Comunista que subsistiu até 1945, no início do governo Dutra, inobstante a perseguição imposta por Getúlio Vargas durante o Estado Novo. Em 1922, os portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral empreenderam a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, sendo efusivamente recebidos em sua chegada ao Brasil. Cabe uma indagação: se o governo Bolsonaro está realmente empenhado em valorizar o que é nosso, por que não instituir um programa de comemoração do bicentenário? Mas não será mantendo Álvaro Antônio no Ministério do Turismo, que atuou no esquema das candidaturas laranjas, já denunciado pelo MP por falsidade ideológica, apropriação indébita e associação criminosa, que uma promoção deste porte será exitosa. Se convém ao atual governo ampliar o nosso comércio com outras nações, promovendo o afluxo de turistas, deverá remodelar a nossa caótica infraestrutura urbana. O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, em entrevista à “Folha de S. Paulo” (1/11), comparou a verba do Brasil (US$ 8 milhões) para investir em turismo com os recursos de outros países: Argentina (US$ 90 milhões); Colômbia (US$ 120 milhões) e México (US$
TOMAZ SILVA / AGÊNCIA BRASIL
Cabe uma indagação: se o governo Bolsonaro está realmente empenhado em valorizar o que é nosso, por que não instituir um programa de comemoração do bicentenário? 400 milhões), recebendo 39 milhões de turistas/ano, enquanto o Brasil recebe apenas 6 milhões. Estamos a menos de três anos do bicentenário. Cabe ao presidente Bolsonaro empenhar-se na redução dos índices de violência, combatendo sem tréguas os assaltos e mortes de que são vítimas os turistas estrangeiros, tendo
como aliados os governos estaduais. O tema relativo à segurança deve ser prioritário em relação a outras medidas que venham a ser implementadas. Sem que isso ocorra, qualquer outra iniciativa estará fadada a frustração. *Advogado, Conselheiro Nato da OAB e diretor do IAB
A cidade que queremos no futuro e as decisões de hoje RUBENS FERNANDES GIL FILHO *
Enquanto no Brasil estamos caminhando com a implantação de soluções tecnológicas que colaboram com a mobilidade urbana e melhoram a qualidade de vida da população, na Ásia o futuro parece já ter chegado. Gigantes como o grupo Alibaba, por exemplo, estão investindo pesado no desenvolvimento de serviços que fazem uso de Inteligência Artificial e Internet das Coisas, além de promoverem a democratização dos meios de pagamento. Embora o continente asiático esteja à frente do resto do mundo, a constatação é de que muito do que é feito por lá, já está em fase de estudos ou até mesmo de testes por aqui. O desafio do Brasil em relação à Ásia é a velocidade com que as novas tecnologias são desenvolvidas. Percorrer Seul, capital da Coréia do Sul, e Tóquio, no Japão, é mergulhar num mar repleto de recursos tecnológicos que atendem às diversas demandas dos cidadãos. Seul tem um sistema que opera totalmente informatizado e integrado, que é utilizado por 91% da população. Há 15 anos, o município implantou uma nova política de tarifas e tornou a integração gratuita entre os diversos modais. A operadora de bilhetagem
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação Editora-Executiva Luciana Montes Editores Alexandre Horácio
Rafael Tomaz
Clério Fernandes
Gabriela Pedroso
pauta@diariodocomercio.com.br
T-Money gerencia o sistema que integra o transporte público, bicicletas e táxis. O cartão de transporte T-Money, adquirido em caixas eletrônicos e lojas de conveniência, ainda é usado para compras em geral, a exemplo do que ocorre no Japão. Já Tóquio possui a maior estação de metrô do mundo, Shinjuku, com mais de 200 entradas, muitas lojas subterrâneas e circulação de mais de 3.5 milhões de pessoas por dia. Os principais cartões de transporte na capital japonesa são o Suica e o Pasmo. Além de pagar por viagens nas modalidades de transporte público disponíveis, funcionam como meio de pagamento de uso geral. Com eles, pode-se adquirir bens e serviços, alugar lockers - os armários que existem em todas as estações para guardar pertences - e usar as vending machines espalhadas pela cidade. Essas máquinas que vendem água e refrigerante, entre outros itens, muitas vezes não aceitam débito ou crédito, mas aceitam sempre os cartões de transporte. Na China, a sensação é de que tudo, em breve, funcionará por meio de Inteligência Artificial ou Internet das Coisas (OiT). No FlyZoo, hotel do grupo Alibaba, em
Telefones
Hangzhou, o hóspede faz o check-in, sobe ao quarto e pede room service sem falar com nenhuma pessoa, apenas por meio de robôs. A reserva e o check-in são feitos por app ou em totens digitais. Reconhecimento facial substitui as chaves, fecha as cortinas e controla o ar condicionado, tudo por comando de voz. O serviço de quarto é todo realizado por robôs, que além de entregar refeições e bebidas, também preparam drinks e sorvetes. O reconhecimento facial, que até pouco tempo era coisa de cinema, também já pode ser visto no comércio dos grandes centros chineses. Já é possível pagar o almoço, comprar um tênis ou qualquer outra coisa, por exemplo, de forma rápida só por meio da leitura do rosto das pessoas. Por aqui, temos uma grande oportunidade. No Rio de Janeiro e São Paulo, as duas grandes metrópoles do País, a integração de modais e o pagamento eletrônico já são uma realidade, mas o desafio é conseguir expandir para outras cidades e fazer com que os usuários adotem, cada vez mais, os serviços digitais. Pagamento com QR Code e reconhecimento fácil já estão em testes no transporte público.
Comercial
Geral:
3469-2000
Administração:
3469-2002
Redação:
3469-2040
Comercial:
3469-2060
Circulação:
3469-2071
Industrial: Diretoria:
3469-2085 3469-2092 3469-2097
Fax:
3469-2015
A mobilidade é um dos pilares para a criação de Smart Cities e temos investido em tecnologia. Só na Grande São Paulo fazemos o gerenciamento de mais de 10 milhões de cartões BOM, cartão de transporte que integra 39 municípios da região metropolitana e que gera 4 milhões de transações diárias. O VouD, app que oferece informações em tempo real sobre trajetos e seus valores, além de permitir a recarga dos cartões de transporte, inovou ao lançar um canal para denúncias contra assédio. Há muito ainda para ser feito, mas os avanços precisam ser baseados nas necessidades dos cidadãos que moram e trabalham nos grandes centros urbanos. São eles que sinalizam as mudanças que precisam ser feitas e a nós cabe mapear e entender esse comportamento. A cidade que queremos ser no futuro depende das decisões e investimentos que fazemos no presente. E a tecnologia é o meio para essa transformação. *CEO da Autopass, empresa com foco em mobilidade urbana e que esteve numa expedição à Ásia no final de outubro.
Representantes comercial@diariodocomercio.com.br
Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br
Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br
São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001
(11) 2178.8700
CEP 20010-010
(21) 3852.1588
CEP 70712-904
(61) 3327.0170
CEP 50750-280
(81) 3446.5832
CEP 80820-020
(41) 3339.6142
CEP 90150-02
(51) 3231.5222
Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401
Preço do exemplar avulso Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*
* (+ valor de postagem)
(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
ECONOMIA ADRI FELDEN / ARGOSFOTO
SIDERURGIA
Barreiras às exportações preocupam
Produção de aço deve recuar 8,2% neste ano
Queda nas vendas é estimada em 2,3% JULIANA SIQUEIRA
O ano de 2019 não foi positivo para a indústria do aço no País. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, este ano deverá registrar queda de 2,3% nas vendas internas, na comparação com 2018, somando 18,5 milhões de toneladas. A previsão de baixa no consumo aparente, que deverá atingir 20,7 milhões de toneladas, é de 2,4%. Já a produção deverá apresentar queda de 8,2%, somando 32,5 milhões de toneladas este ano. Enquanto as importações deverão ter um crescimento de 2,1%, totalizando 2,5 milhões de toneladas, a previsão é de que as exportações apresentem queda de 6,7%, atingindo 13 milhões de toneladas. Em coletiva para a imprensa, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, lembrou que o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em janeiro deste ano, foi um dos responsáveis pelo impacto negativo nos números do setor. “Foi uma tragédia monumental, que chocou o País, com mortes que não poderiam ter acontecido”, disse ele. “Trouxe um impacto grande na indústria do aço. Acabou por comprometer, de uma forma diferente para cada empresa, o abastecimento de uma matéria-prima estratégica, que é o minério de ferro”, destacou. No entanto, outros fatores também tiveram peso para os “dados infelizmente negativos”, conforme pontuou o presidente do Instituto Aço Brasil. Ele destacou um mercado interno deprimido no primeiro semestre e um mercado internacional de “cabeça para baixo”. Além disso, Lopes frisou o fato de o segmento começar a tratar com um governo novo, que traz uma estrutura e uma forma de atuar diferentes, o que exige um trabalho
4
de adaptação, de acordo com ele. Confiança - Apesar dos números negativos e do cenário turbulento, as expectativas para o ano que vem são de retomada. De acordo com os dados do Instituto Aço Brasil, a produção de aço em 2020 deverá apresentar um incremento de 5,3%, alcançando 34,2 milhões de toneladas. As vendas internas deverão crescer 5,1%, somando 19,4 milhões de toneladas. Já o consumo interno deverá apresentar alta de 5,2%, somando 21,8 milhões de toneladas. Além disso, o Índice de Confiança da Indústria do Aço (Icia) chegou aos 62,2 pontos, o maior patamar desde quando começou a ser apurado, em abril deste ano. O índice de expectativas para os próximos seis meses, por sua vez, atingiu os 68,8 pontos. Segundo o Instituto Aço Brasil, o otimismo “baseia-se no fato de que a política econômica do governo vem assegurando as condições necessárias para que se tenha uma retomada do crescimento de forma sustentada. A aposta na construção civil, até então estagnada; a expectativa da retomada das obras de infraestrutura, e uma maior participação da indústria nacional no setor de óleo e gás e energia renovável, consolidam essa percepção”. No entanto, o setor também precisa vencer alguns entraves para que possa se fortalecer cada vez mais. Lopes lembrou, por exemplo, a necessidade de haver o aumento das exportações, o que afetaria positivamente o grau de utilização da capacidade instalada, que atualmente está em 64%. Para 2020, as projeções são de que esse número aumente para 67%. No entanto, o presidente do Instituto Aço Brasil frisou a importância de esses níveis estarem “acima dos 85%” e da relevância de se corrigir o chamado custo Brasil. Investimentos - Quando o
Marco Polo de Mello Lopes destaca que a previsão é que o setor invista US$ 9 bi em cinco anos
assunto é o futuro do segmento nos próximos cinco anos, Lopes afirmou que as expectativas são de que as companhias da área invistam US$ 9 bilhões nesse período.
“Deverá haver a melhoria do índice de competição, novos produtos, automação. Isso tudo está ligado ao processo de modernização”, disse ele, que destacou a
importância da percepção de que se tem que investir constantemente para ter a capacidade de competir nesse “mundo maluco aí fora”.
SETOR AUTOMOTIVO
Ritmo das montadoras é afetado pela queda nos embarques, aponta Anfavea São Paulo - O mercado interno vem sustentando a produção de veículos, enquanto as exportações seguem em baixa. Segundo dados divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção em novembro caiu 7,1% na comparação ao mês de novembro de 2018, mas os emplacamentos aumentaram 4,9% no mesmo período. Em relação a outubro, a produção caiu 21,7% e as vendas tiveram recuo de 4,4%. Apesar de novos contratos de montadoras com o México e países africanos, o impacto da recessão na Argentina derrubou os envios de veículos para o exterior. A queda acumulada é de 33,2% em relação a 2018. Espera-se que a Argentina inicie a recuperação de seu mercado interno em 2020. Qualquer crescimento parecerá percentualmente vultoso, pois as vendas de veículos no principal parceiro comercial do Brasil acumulam queda de 44% entre janeiro e outubro na comparação com 2018. Com a estabilidade no mercado interno, a entidade começa a olhar para 2020.
Os 2,77 milhões de veículos produzidos entre os meses de janeiro e novembro representam uma alta de 2,7% na comparação com igual período de 2018. O número inclui carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões No mercado nacional, as vendas de carros de passeio e veículos comerciais leves ultrapassaram dois milhões de unidades entre janeiro e novembro. Com isso, acumulam alta de 7,2% na comparação com o mesmo período de 2018. Com 118.164 emplacamentos, o setor de pesados registra crescimento de 36,9% em 2019. Os dados são da Fenabrave, entidade que representa as revendedoras de veículos. Em relação a 2020, a Anfavea mantém o otimismo e se baseia em uma pesquisa. O estudo feito pela entidade em parceria com o portal Webmotors, do banco Santander, mostra que 85% dos 6.727 entrevistados pretendem trocar de carro ou adquirir um em 2020. Vale dizer que esses entrevistados visitaram um site especializado na compra e venda de carros, o que já demonstra interesse no negócio. Ainda assim, o resultado
é reflexo do envelhecimento da frota. Consumidores habituados a renovar seus veículos a cada dois ou três anos adiaram a troca devido ao período de crise. Agora, pretendem revender seus automóveis que já estão fora da garantia e adquirir um novo modelo, seja zero-quilômetro ou seminovo. A redução das taxas de juros também influencia o aumento das vendas, embora o setor não acompanhe de imediato a queda da taxa Selic. Os bancos começam a oferecer alternativas mais atraentes para seus clientes e a expandir a oferta de financiamento. De acordo com o departamento financeiro da Volkswagen, o crédito destinado ao setor automotivo cresceu 31% entre 2016 e 2019 e deve chegar a R$ 207,8 bilhões em 2020. Mas há preocupações com a possível alta nos custos de produção devido ao retorno da taxação sobre o aço exportado para os EUA por Brasil e Argentina. “O impacto é na veia, não tem como evitar a alta dos custos. Cada fabricante está procurando um remédio para essa dor”, diz o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. (Folhapress)
Uma necessidade que permeia o setor, de acordo com o Instituto Aço Brasil, é a de remover barreiras impostas às exportações. O presidente executivo da entidade, Marco Polo de Mello Lopes, mencionou o anúncio que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez no Twitter no último dia 2 de dezembro, de que iria restaurar as tarifas norte-americanas sobre a importação do aço e alumínio da Argentina e do Brasil. A alegação foi de que ambos os países estavam promovendo a desvalorização de suas moedas, o que prejudicaria os agricultores dos Estados Unidos. “Ficamos perplexos. O posicionamento é desprovido de sentido técnico. A afirmação de que o Brasil manipula o seu câmbio não tem sentido”, diz ele, que pontuou, ainda, que “agricultura não tem nada a ver com aço”. De acordo com Lopes, a declaração de Donald Trump causou um verdadeiro furacão nas negociações com os clientes norte-americanos, que estão paradas. “Há um grau de insegurança”, ressaltou ele, que lembrou que os contratos já firmados, porém, estão sendo cumpridos. O presidente do Instituto Aço Brasil também afirmou que já foram procurados por escritórios de advocacia internacional, mas que nenhuma decisão foi tomada ainda, uma vez que não existe nada formalizado pelos Estados Unidos até agora. (JS)
Brasil fecha acordo com o Paraguai Bento Gonçalves - Brasil e Paraguai conseguiram fechar, no último dia da cúpula do Mercosul, um acordo automotivo para liberar o comércio de veículos e autopeças entre os dois países, completando o ciclo de negociações desse tipo entre o Brasil e os países do bloco. Um acordo do mesmo tipo foi assinado em junho com a Argentina e já existe um anterior a esse com o Uruguai. A intenção do governo brasileiro e dos demais países é agora integrar o setor automotivo às normas do Mercosul. Altamente taxado, o setor era uma das exceções do comércio do bloco. O Brasil pretende ainda, ao conseguir adequar os veículos nas regras do Mercosul, trabalhar para reduzir a tarifa externa comum do setor automotivo, que hoje é a mais alta entre todos os setores do bloco, em 35%. Os negociadores não deram inicialmente detalhes do acordo fechado. Um dos pontos de contencioso até esta semana era a intenção do Brasil de que o Paraguai abrisse mão da importação de veículos usados, o que o Paraguai não queria fazer. (Reutrers)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
ECONOMIA
5
CONJUNTURA
Fiemg estima queda de 1,4% no PIB mineiro Produção do setor industrial no Estado deverá recuar 4,96% puxada pela tragédia em Brumadinho
MARA BIANCHETTI
O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em janeiro, foi um dos principais fatores para o fraco desempenho da economia mineira em 2019. Balanço apresentado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) aponta retração de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado neste exercício, na contramão do resultado inicialmente esperado, de crescimento de 3,3%. Ainda segundo a entidade, pelos mesmos motivos, a produção industrial mineira deverá encerrar 2019 com queda de 4,96% sobre o ano anterior. A produção física da indústria da transformação deverá apresentar elevação de 1,55%, enquanto a da indústria extrativa deverá cair 23,95%, sempre no mesmo tipo de confronto. De acordo com o presidente da entidade, Flávio Roscoe, contribuíram ainda para o número negativo fatores conjunturais, como a lenta retomada da economia, e o cenário internacional, como a crise econômica na Argentina e a guerra comercial entre China e Estados Unidos. “A retração foi puxada principalmente pelas perdas da atividade da mineração, mas é importante ressaltar
que as projeções também já estiveram piores. Logo após a tragédia de Brumadinho chegamos a estimar impacto negativo de até 6% no PIB de Minas. Mas com o trabalho feito pela Fiemg, conseguimos retomar boa parte da produção mineral do Estado”, explicou em coletiva de imprensa a jornalistas. O presidente ainda destacou que o desempenho da indústria no decorrer do primeiro semestre foi bem aquém do projetado, mas que na segunda metade do ano a economia ganhou novo ritmo e os resultados já estão sendo observados, atrelados principalmente às taxas de juros praticadas atualmente, as mais baixas da história recente do País, e que fomentam o investimento. “Acredito que vamos encerrar 2019 com queda do PIB próxima de 1%”, disse. Expectativa - O otimismo do dirigente se mantém para o próximo exercício. Enquanto as projeções oficiais da Fiemg dão conta de um crescimento do PIB de Minas Gerais de 2,34% para o próximo ano, contra 2,17% para o PIB do País, Roscoe aposta em porcentagens acima dos 3%. De acordo com ele, tamanha expectativa se baseia não apenas na percepção junto ao empresariado, mas na agenda de reformas do Estado e do País.
DIVULGAÇÃO
Flávio Roscoe mantém otimismo com o desempenho para o próximo ano, que deverá ser impulsionado pelas reformas
“Acredito que a continuidade das reformas estruturais brasileiras e a conjuntura nacional vão proporcionar um crescimento da ordem de 3% do Produto Interno Bruno no ano que vem. E Minas Gerais vai crescer muito mais, caso o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do Estado seja aprovado. Aposto em algo superior a 5%”, declarou. Outro fator que deverá impulsionar o desempenho da economia mineira a partir
do ano que vem, segundo Roscoe, é a retomada das atividades da mineração no Estado. A começar pela própria mineradora Samarco, que obteve recentemente a Licença de Operação Corretiva (LOC) para poder retomar as atividades no Complexo de Germano, nas cidades de Mariana e Ouro Preto, na região Central de Minas. As operações da mineradora estão paralisadas desde novembro de 2015, quando
houve o rompimento da barragem de Fundão. A tragédia matou 19 pessoas e teve uma série de impactos ambientais, como a poluição do rio Doce. Projeções da companhia dão conta de uma produção aproximada de 7 a 8 milhões de toneladas por ano, inicialmente, e dobrar este volume em até seis anos. Já um volume superior a 22 milhões de toneladas anualmente poderá ocorrer em dez anos. “Só a retomada
da Samarco prevista para o segundo semestre do ano que vem nos confere cerca de 1% de retomada no PIB”, citou o presidente da Fiemg. Outras projeções da Federação para o ano que vem dão conta de que a produção industrial mineira irá avançar 3,15%, resultando de um avanço de 2,05% na produção física da indústria da transformação e de 6,9% na produção da indústria extrativa, comparando sempre com 2019.
DC ESPECIAL DIA DO ENGENHEIRO 11 DE DEZEMBRO DE 2019
CONTEÚDO A PARTIR DE DEBATES DOS CEOs DA ENGENHARIA E DA MEDALHA ENGENHEIRO DO ANO •
Engenharia e Inovação para a Infraestrutura.
•
Produtividade e Atratividade para os Investimentos.
•
Os Portfólios de Projetos para a Infraestrutura.
•
Perspectivas e Tendências.
ANUNCIE:
( 31)
3469-2000
www.diariodocomercio.com.br
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
ECONOMIA
6
CONSUMO
Endividamento atinge 65,1% das famílias
Segundo pesquisa da CNC, o cartão de crédito apareceu em primeiro lugar entre as dívidas dos brasileiros Rio de Janeiro - O percentual de famílias que contraíram dívidas no cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação da casa alcançou 65,1% em novembro, um aumento em relação aos 64,7% observados em outubro. Também houve alta em relação a novembro de 2018, quando o indicador chegou a 60,3% do total de famílias.
Os dados foram divulgados, ontem, pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a pesquisa, o percentual de famílias endividadas inadimplentes, ou seja, com dívidas ou contas em atraso, diminuiu em novembro na comparação com o mês anterior, de 24,9% para 24,7% do total, interrompendo uma
sequência de quatro altas mensais consecutivas. No entanto, houve aumento do percentual de famílias inadimplentes na comparação com novembro de 2018, quando 22,9% estavam inadimplentes. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, continuariam inadimplentes, aumentou na comparação mensal para 10,2% em novembro, ante 10,1% em outubro. O indicador
foi de 9,5% em novembro de 2018. Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 64,4 dias em novembro deste ano, inferior aos 64,6 dias em novembro de 2018. O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de sete meses, sendo que 32,7% delas estão comprometidas com dívidas por mais de um ano, de acordo com a CNC.
O cartão de crédito foi apontado em primeiro lugar como um dos principais tipos de dívida por 78,8% das famílias endividadas, seguido por carnês, com 15,7%, e financiamento de carro, 9,2%. “A redução das taxas de juros do crédito, associada à melhora no emprego formal, proporciona condições para a continuidade da tendência de aumento do crédito e do endividamento das famílias. O recuo do percentual das
famílias com contas em atraso reflete, além da redução do custo do crédito, a sazonalidade favorável do período em relação ao emprego e à renda. Já o aumento dos indicadores de inadimplência na comparação com o ano anterior reflete o maior comprometimento de renda das famílias com as dívidas e a piora da percepção em relação ao endividamento”, explicou, em nota, a economista da CNC Marianne Hanson. (ABr)
DIEESE
Cesta básica fica mais cara em nove capitais no último mês
São Paulo - O preço da cesta básica em novembro subiu em nove das 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em seis capitais, de acordo com o levantamento divulgado ontem, o valor do conjunto de alimentos essenciais diminuiu.
As altas mais expressivas ocorreram em Vitória (7,89%), Florianópolis (4,45%) e Campo Grande (3,12%). As quedas mais importantes foram verificadas em Porto Alegre (-2,03%) e Curitiba (-1,95%). Os preços mais altos da cesta foram registrados em Florianópolis (R$ 478,68) e São Paulo (R$ 465,81). Os menores
MEBR CONSTRUÇÕES, CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ 13.450.997/0001-23 - NIRE 3130011060-5 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 16 DE OUTUBRO DE 2019 Data, hora e local: Aos 16 de outubro de 2019, às 11:00 horas, na sede da MEBR CONSTRUÇÕES, CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES S/A. (“Companhia”), localizada na Rua Santa Catarina, 894, sala 3, Bairro Lourdes, CEP: 30.170-084, Belo Horizonte/MG. Presença: Presentes os acionistas que representam a totalidade do capital social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a convocação e publicação de anúncios em razão da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispõe o Art. 124, 4º, da Lei nº 6.404/76 e o Art. 12, parágrafo único, do Estatuto Social. Mesa: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. Manuel António Mendes Teixeira que indicou o Sr. Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias Simões para secretariar os trabalhos. Ordem do dia: Deliberar sobre (I) a alteração do art.16 do Estatuto Social da Companhia; (II) a indicação Sr. Mário Rui Sousa de Oliveira Couto para ocupar cargo de Diretoria da Companhia; (III) a consolidação do Estatuto Social da Companhia. Leitura de documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados às matérias a serem deliberadas nesta Assembleia Geral Extraordinária, uma que vez que são de inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia. Deliberações: Instalada a Assembleia, após discussão e votação das matérias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeções deliberaram: (I) Aprovar a alteração do Art.16 do Estatuto Social da Companhia para aumentar o número máximo de Diretores de 3 (três) para 5 (cinco). Em função da alteração aprovada, o Art.16 do Estatuto Social da Companhia passará a ter a seguinte redação: “Art. 16 A administração da Companhia será exercida por uma Diretoria que será composta por no mínimo 02 (dois) e no máximo 05 (cinco) membros (“Diretores”), sendo um deles denominado “Diretor Presidente”, e os demais, “Diretores” sem designação específica.” (I) Indicar o Sr. Mário Rui Sousa de Oliveira Couto, português, engenheiro, portador do Passaporte n° CA800770, expedido pela República Portuguesa em 13/12/2018, válido até 13/12/2023, para ocupar o cargo de Diretor da Companhia. O Sr. Mário Rui Sousa de Oliveira Couto ora indicado somente poderá ser eleito e tomar posse de seu cargo de Diretor da Companhia após a obtenção de autorização de Residência Prévia que será concedida pelo Conselho Nacional de Imigração, nos termos da Resolução Normativa n° 11/2017, bem como, a obtenção de visto de trabalho específico e com a apresentação de Registro Nacional do Estrangeiro (RNE) e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Até a data em que seja efetivamente eleito e empossado, o que será feito mediante registro na Junta Comercial de Minas Gerais de Ata de Assembleia Geral Extraordinária e assinatura e arquivamento de Termo de Posse, o Diretor indicado não estará autorizado a exercer a função. No momento em que tomar posse de seu cargo, o Diretor indicado deverá apresentar a declaração de desimpedimento para a prática das atividades empresariais e ausência de conflito de interesses, na forma da Lei nº 6.404/76. (II) Aprovar a consolidação do Estatuto Social da Companhia. Encerramento e assinatura dos presentes: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida aos acionistas e demais presentes, foi aprovada e assinada pela unanimidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 16 de outubro de 2019. Mesa: Manuel António Mendes Teixeira – Presidente da Mesa; Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias Simões – Secretário da Mesa. Acionistas: (i) Mota-Engil Latin America B.V. (por seus procuradores Manuel António Mendes Teixeira e Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias Simões); (ii) Mota-Engil Latam Peru S.A (por seus procuradores Manuel António Mendes Teixeira e Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias Simões). Certifico que a presente é cópia fiel da ata original, lavrada no Livro de Atas de Assembleias Gerais da Companhia. Manuel António Mendes Teixeira - Presidente da Mesa; Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias Simões - Secretário da Mesa. ESTATUTO SOCIAL Capítulo I - Denominação Social, Sede e Duração - Art. 1º MEBR Construções, Consultoria e Participações S/A é uma sociedade anônima de capital fechado (“Companhia”), que se rege por este Estatuto e pela legislação que lhe for aplicável. Art. 2º A Companhia tem sua sede em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Santa Catarina, nº 894, sala 3, Bairro Lourdes, CEP 30.170-084. Art. 3º A Companhia poderá abrir, encerrar ou alterar o endereço de filiais, sucursais, agências ou representações da Companhia em qualquer parte do País ou no exterior, observadas as formalidades legais, mediante deliberação da Diretoria. Art. 4º O prazo de duração da Companhia é por tempo indeterminado. Capítulo II - Objeto Social Art. 5º O objeto social será a (i) participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, como sócia ou acionista; (ii) prestação de serviços de engenharia, em obras públicas ou particulares; e (iii) prestação de serviços de assessoria, consultoria, orientação e assistência operacional para gestão de negócios prestados a empresas e a outras organizações, em matéria de planejamento, organização, reengenharia, controle orçamentário, informação e gestão. Parágrafo Único. Para a consecução de seu objeto, a Companhia poderá constituir subsidiárias e participar do capital de outras empresas, sejam elas nacionais ou estrangeiras, e tenham ou não um objeto social idêntico ao seu. Capítulo III - Capital Social e Ações Art. 6º O Capital Social é de R$53.127.466,00 (cinquenta e três milhões, cento e vinte e sete mil, quatrocentos e sessenta e seis reais), totalmente subscrito e integralizado, representado por 35.564.406 (trinta e cinco mil, quinhentos e sessenta e quatro mil, quatrocentos e seis) ações ordinárias, nominativas, indivisíveis e sem valor nominal, todas de emissão da Companhia, que contarão com os direitos e restrições previstos neste Estatuto Social. §1º. A propriedade das ações será comprovada pela inscrição do nome do acionista no “Livro de Registro de Ações Nominativas” da Companhia e qualquer transferência de ações será realizada mediante assinatura do respectivo termo no “Livro de Transferência de Ações Nominativas”. §2º. Os acionistas terão direito de preferência na subscrição de novas ações ou valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações, a serem emitidos pela Companhia, na mesma proporção, espécie e classes de ações relativas às suas respectivas participações no capital social da Companhia, nos termos do disposto na Lei 6.404/1976. Art. 7º Cada ação ordinária conferirá direito a 1 (um) voto nas deliberações das Assembleias Gerais. Parágrafo Único. Cada ação ordinária terá idênticos direitos ao recebimento de dividendos, juros sobre o capital próprio, desdobramento de ações, bonificações, bônus de subscrição e outros direitos afins decorrentes da titularidade sobre ações da Companhia, conforme estabelecido por este Estatuto Social. Art. 8º As ações da Companhia não serão negociadas em mercado de valores mobiliários e a negociação pela Companhia com as próprias ações se regerá pelo disposto no art. 30 da Lei 6.404/1976. Art. 9º O reembolso de ações da Companhia será pago com base no menor valor entre (i) o valor econômico da Companhia e (ii) o valor de patrimônio líquido constante do último balanço aprovado pela Assembleia Geral, observadas as disposições da Lei 6.404/1976. O valor econômico da Companhia para efeito de reembolso será apurado por meio de avaliação realizada por três peritos ou empresa especializada, nos termos do art. 45, §3º, da Lei 6.404/1976. O valor apurado será pago em dinheiro ou bens em até 24 (vinte e quatro) meses contados da deliberação, em parcelas ou não, conforme determinado pela Assembleia Geral. Art. 10 A aquisição, por qualquer título, de ações de emissão da Companhia, importará na transferência de todos os direitos e obrigações que lhes são inerentes, desde que não prescritos, e na adesão integral e incondicional a este Estatuto Social. Capítulo IV - Assembleia Geral Art. 11 A Assembleia Geral, com as funções e atribuições previstas em lei, reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 04 (quatro) meses seguintes ao término de cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigirem. Art. 12 Assembleia Geral será convocada por algum dos Diretores ou pelos órgãos ou pessoas previstas no artigo 123, parágrafo único, da Lei 6.404/1976, sendo os trabalhos instalados e dirigidos por mesa composta por presidente e secretário escolhido entre os acionistas e/ou administradores da Companhia presentes. Parágrafo Único. Será considerada regular a Assembleia Geral na qual compareçam todos os acionistas, dispensando-se assim a convocação prévia, conforme disposto no art. 123, §4º, da Lei 6.404/1976. Art. 13 Qualquer acionista poderá se fazer representar na Assembleia Geral por outro acionista ou procurador, mediante outorga de procuração com poderes específicos, devendo constar claramente em tal instrumento de mandato os poderes e atribuições do procurador, o qual será levado a registro juntamente com a ata de Assembleia Geral. Art. 14 As atas serão lavradas em livro próprio, registrando as ocorrências e deliberações tomadas pela Assembleia Geral. Art. 15 Todas as deliberações ou resoluções dos acionistas em Assembleias Gerais da Companhia serão tomadas pela maioria de votos, exceto nos casos em que a lei ou o Estatuto Social determinarem quórum de deliberação qualificado ou mais elevado. Capítulo V - Administração da Companhia Art. 16 A administração da Companhia será exercida por uma Diretoria que será composta por no mínimo 02 (dois) e no máximo 05 (cinco) membros (“Diretores”), sendo um deles denominado “Diretor Presidente”, e os demais, “Diretores” sem designação específica. §1º. Os Diretores serão eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembleia Geral, podendo ser acionistas ou não, brasileiros ou estrangeiros com o visto de permanência exigido pela legislação, pessoas naturais e capazes, residentes no País. §2º. Os Diretores serão eleitos para um mandato de 3 (três) anos, sendo facultada sua reeleição. §3º. A Diretoria não é um órgão colegiado, porém, poderá reunir-se sempre que necessário, a critério de algum dos Diretores, que serão responsáveis pela convocação da reunião da Diretoria, com antecedência mínima de 03 (três) dias, mediante carta, telegrama, correio eletrônico ou outro meio pelo qual possa se comprovar o recebimento. As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria absoluta de seus membros. §4º. A investidura dos Diretores far-se-á por termo de posse lavrado no livro de Atas de Reuniões da Diretoria e o prazo de mandato dos Diretores estende-se até a investidura de seus respectivos sucessores. §5º. Os Diretores ficarão dispensados de prestar caução como garantia de sua gestão. Art. 17 Art. 17 Os membros da Diretoria terão poderes para praticar todos os atos necessários ou convenientes à administração da Companhia, e ficam, desde já, autorizados à prática dos seguintes atos e à assinatura dos documentos que os instrumentem, em nome da Companhia, independentemente de autorização prévia pela Assembleia Geral: a) A representação ativa e passiva da Companhia, em juízo ou fora dele, inclusive a representação perante qualquer repartição federal, estadual ou municipal e autarquias; b) A gerência, orientação e direção dos negócios sociais; e c) Prestação de fiança, aval ou outro tipo de garantia, real ou fidejussória em operações de financiamento no curso normal dos negócios de suas controladas ou coligadas, mesmo que em favor de terceiros, respeitadas as demais limitações previstas neste Estatuto Social, até o limite de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) por operação. Art. 18 A Companhia será representada e somente será considerada validamente obrigada por assinatura ou ato: (i) conjunto por parte de 02 (dois) Diretores da Companhia; (ii) conjunto por parte de 01 (um) Diretor e 01 (um) procurador da Companhia, constituído de acordo com o Art. 19º deste Estatuto Social. Art. 19 As procurações serão sempre outorgadas pela Companhia mediante assinatura de, no mínimo, 2 (dois) Diretores, e conterão poderes expressos e específicos, com prazo de vigência não superior a 1 (um) ano, com exceção das procurações a serem outorgadas com a cláusula ad judicia, que poderão ser firmadas para vigorar por prazo indeterminado. Art. 20 É vedado o uso da denominação social em negócios alheios ao objeto da Companhia, especialmente em favor de terceiros, tais como fianças, avais, oferecimento de garantias (reais ou fidejussórias), abonos e saques de favor, excetuando-se desta proibição quando houver a prévia autorização da Assembleia Geral, na hipótese de a garantia ser prestada em favor da própria Companhia, de suas controladas, controladoras, coligadas ou do mesmo grupo econômico da Companhia e observado o limite previsto no Art. 17, alínea c, deste Estatuto Social. Art. 21 A Assembleia Geral fixará a remuneração dos Diretores, levando em conta os critérios da lei. Capítulo VI - Conselho Fiscal Art. 22 O Conselho Fiscal da Companhia com as atribuições estabelecidas em lei será composto por 3 (três)
valores foram encontrados em Aracaju (R$ 325,40) e Salvador (R$ 341,45). No acumulado de 2019, dez capitais pesquisadas apresentaram taxas negativas até novembro, com destaque para Aracaju (-9,30%). As outras seis cidades tiveram aumento no valor da cesta. A alta acumulada mais expressiva
membros e igual número de suplentes. § 1º. O Conselho Fiscal não funcionará em caráter permanente e somente será instalado mediante solicitação dos acionistas, de acordo com as disposições legais. § 2º. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório das despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho da função será fixada pela Assembleia Geral que os eleger. § 3º. O Conselho Fiscal terá as atribuições e poderes que a Lei lhe confere. Capítulo VII - Restrições à transferência de ações Art. 23 Os acionistas não venderão, cederão, transferirão, gratuita ou onerosamente, direta ou indiretamente, conferirão ao capital de outra sociedade, transmitirão, ou ainda alienarão ou disporão, sob qualquer forma, de suas ações e não venderão, cederão, conferirão ao capital de outra sociedade, transferirão, gratuita ou onerosamente, direta ou indiretamente, transmitirão, ou ainda alienarão ou disporão, sob qualquer forma, de seus direitos de subscrição, sem oferecer aos demais acionistas o direito de preferência, na forma dos artigos seguintes deste Estatuto Social. Parágrafo Único. Caso um dos acionistas(“Acionista Alienante”) receba de um terceiro (“Proponente”) uma oferta firme, irrevogável e irretratável para a aquisição de suas ações ou de seus direitos de subscrição de sua propriedade (“Oferta”), deverá o Acionista Alienante notificar (“Aviso”) por escrito o(s) outro(s) acionista(s) (“Acionistas Ofertados”), oferecendo-lhes a compra das suas ações (“Ações Ofertadas”) ou dos seus direitos de subscrição ofertados (“Direitos Ofertados”), sendo que o Aviso deverá conter, necessariamente, os termos e condições da Oferta, incluindo, mas não se limitando, ao preço ofertado, moeda, local e forma de pagamento, nome e identificação do Proponente, e quaisquer outros aspectos relacionados à Oferta. Art. 24 Os Acionistas Ofertados terão, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento do Aviso, o direito de preferência irrevogável e irretratável para adquirir as Ações Ofertadas ou os Direitos Ofertados, conforme o caso, pelo mesmo preço, termos e condições constantes do Aviso, na proporção de suas participações no capital social da Companhia (“Direito de Preferência”). O exercício do Direito de Preferência pelos Acionistas Ofertados estará sujeito aos procedimentos abaixo indicados. Art. 25 Os Acionistas Ofertados somente poderão exercer seu Direito de Preferência sobre a totalidade e não menos do que a totalidade das Ações Ofertadas ou Direitos Ofertados, conforme constante do Aviso, não lhes sendo facultado exercer seu Direito de Preferência apenas sobre parte das Ações Ofertadas ou dos Direitos Ofertados. Parágrafo Único. Caso mais de um Acionista Ofertado exercer seu Direito de Preferência, as Ações Ofertadas ou Direitos Ofertados serão atribuídos a cada Acionista Ofertado que tenha exercido o Direito de Preferência proporcionalmente às suas respectivas participações no capital social da Companhia. Art. 26 No prazo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento do Aviso, os Acionistas Ofertados deverão enviar notificação por escrito ao Acionista Alienante (“Notificação”), indicando: a) que desejam exercer o Direito de Preferência sobre a totalidade das Ações Ofertadas e/ou os Direitos Ofertados, conforme o caso; ou b) que desejam renunciar a seu Direito de Preferência (sendo que a ausência de Notificação nesse sentido, no prazo previsto, será entendida como renúncia ao exercício do Direito de Preferência), não sendo permitida a cessão do Direito de Preferência a qualquer terceiro, ainda que acionista da Companhia. Parágrafo Único. Uma vez exercido tempestivamente o Direito de Preferência pelos Acionistas Ofertados, o Acionista Alienante ficará obrigado, em caráter irrevogável e irretratável, a transferir as Ações Ofertadas e/ou os Direitos Ofertados, conforme o caso, aos Acionistas Ofertados que tenham exercido o Direito de Preferência, contra o pagamento do preço e de acordo com os termos e condições fixados no Aviso, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento da Notificação, mediante a lavratura do termo de transferência no Livro de Registro de Transferência de Ações Nominativas da Companhia. Art. 27 Caso os Acionistas Ofertados não tenham exercido seu Direito de Preferência para a aquisição da totalidade das Ações Ofertadas e/ou dos Direitos Ofertados, conforme o caso, nos termos das Cláusulas anteriores, a Companhia terá direito de preferência na aquisição das ações, nas mesmas condições e termos previstos para os acionistas da Companhia. Caso a Companhia também não exerça seu direito de preferência, o Acionista Alienante estará livre para, no prazo de 120 (cento e vinte) dias seguintes ao fim do prazo estabelecido no parágrafo único do Art. 26º acima, alienar a totalidade e não menos que a totalidade das Ações Ofertadas e/ou os Direitos Ofertados ao Proponente, desde que a alienação das Ações Ofertadas e/ou dos Direitos Ofertados seja realizada pelo mesmo preço, prazo, termos e condições contidos na Oferta e no Aviso. Parágrafo Único. Para os fins previstos no Art. 27º acima, o Acionista Alienante deverá comprovar, com documentos próprios e de forma satisfatória para aos Acionistas Ofertados, os termos e condições referentes à liquidação financeira da operação de alienação das Ações Ofertadas e/ou dos Direitos Ofertados, conforme o caso, ao Proponente. Art. 28 Caso as Ações Ofertadas ou os Direitos Ofertados não sejam, por qualquer motivo, alienados ao Proponente, no prazo de 120 (cento e vinte) dias mencionados no Art. 27º acima, inclusive com comprovação da liquidação financeira da compra e venda das Ações Ofertadas ou os Direitos Ofertados, se for o caso, os procedimentos inerentes à oferta do Direito de Preferência previsto neste Capítulo deverão ser inteiramente realizados novamente. Parágrafo Único. Qualquer venda, transferência, cessão, disposição ou alienação de ações ou direitos de subscrição que viole o disposto neste Capitulo será, de pleno direito, nula e ineficaz em relação aos demais acionistas e à Companhia e, portanto, não gerará quaisquer efeitos de direito, ficando a Companhia, desde já, proibida de registrá-la em seus livros próprios. Art. 29 As disposições previstas neste Capítulo não serão aplicáveis às alienações de ações que vierem a ser efetuadas por acionista a uma de suas filiadas, sendo que, considera-se uma filiada a(s) pessoa(s) jurídica(s) ou física(s), relacionada à Companhia, às suas controladas ou a cada acionista, que seja(m) sua controladora(s) ou controlada(s) ou, ainda, coligada ou sociedade sob controle comum ou qualquer que seja controlada, direta ou indiretamente, pelo(s) mesmo(s) controlador(es) final(is) do acionistas. Capítulo VIII - Exercício Social, Lucros, Reservas e Dividendos Art. 30 O exercício social coincide com o ano civil, iniciando-se em 1º de janeiro e encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Art. 31 Ao final de cada exercício social, os Diretores farão com que sejam preparadas as demonstrações financeiras previstas na legislação aplicável, bem como aquelas determinadas pela Assembleia Geral, com base nos procedimentos contábeis da Companhia, apresentando o quadro fiel e exato de sua situação econômico-financeira e das mudanças ocorridas durante o exercício ou período, conforme o que determina a legislação societária, contábil e fiscal aplicável. Parágrafo único. A Companhia poderá apresentar balanços intermediários a qualquer tempo, inclusive para fins de distribuição de dividendos intermediários e/ou intercalares, na forma da Lei 6.404/1976. Art. 32 O lucro líquido, apurado na forma da lei, será distribuído da seguinte maneira: a) 5% (cinco por cento) do lucro líquido será destinado para constituição da Reserva Legal, até o limite de 20% (vinte por cento) do capital social da Companhia, sendo permitido não destinar valores para a Reserva Legal quando seu saldo, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o §1º do art. 182 da Lei 6.404/1976, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social; b) 5% (cinco por cento) do lucro líquido ajustado com o acréscimo ou redução dos valores mencionados no art. 202, I, da Lei 6.404/1976, será destinado para pagamento do dividendo obrigatório aos acionistas, salvo nas hipóteses previstas no Art. 34º e Art. 36º deste Estatuto Social ou quando permitido pela legislação; c) entre 0% (zero por cento) e 100% (cem por cento) para a constituição de Reserva de Investimentos, conforme Art. 35º deste Estatuto Social; d) o eventual saldo restante terá a destinação que lhe for atribuída pela Assembleia Geral. Parágrafo Único. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, previsto na alínea b) do Art. 32ºdeste Estatuto Social, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a Assembleia Geral poderá, por proposta da administração da Companhia, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Art. 33 A Companhia poderá remunerar os acionistas mediante pagamento de juros sobre o capital próprio, na forma e dentro dos limites estabelecidos em lei e de acordo com a deliberação da Assembleia Geral. Parágrafo Único. O valor dos juros, pago ou creditado a título de juros sobre o capital próprio, nos termos do Artigo 9º, §7º, da Lei nº 9.249/1995 e legislação e regulamentação pertinentes, poderá ser considerado como dividendos distribuídos para fins de alcance do percentual relativo ao dividendo obrigatório previsto na alínea b) do Art. 32º deste Estatuto Social, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais. Art. 34 Os Diretores poderão determinar, ad referendum da Assembleia Geral, o levantamento de balanços em períodos inferiores ao período anual e declarar dividendos ou juros sobre o capital próprio à conta do lucro apurado nesses balanços, bem como declará-los à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou intermediário. Os dividendos distribuídos ou os juros sobre o capital próprio pagos com base neste Art. 34º serão imputados ao dividendo obrigatório previsto na alínea b) do Art. 32º deste Estatuto Social. Art. 35 A Diretoria deverá considerar na proposta para distribuição de lucros a constituição da Reserva de Investimentos, com a finalidade de assegurar a implementação, manutenção, o desenvolvimento e o crescimento das atividades principais que compõem o objeto social da Companhia, podendo lhe ser destinado até o montante total do lucro líquido distribuível, nos termos do art. 196 ou do art. 202, §3º, ambos da Lei 6.404/1976, respeitado o limite máximo da Reserva de Investimentos no valor correspondente a 20 (vinte) vezes o capital social da Companhia. Parágrafo Único. A Assembleia Geral poderá criar, se assim julgar conveniente, outras reservas, observadas as disposições legais aplicáveis. Art. 36 A Assembleia Geral poderá deliberar, mediante decisão unânime, pela distribuição de dividendo inferior ao obrigatório previsto na alínea b) do Art. 32º deste Estatuto Social ou a retenção de todo o lucro líquido. O dividendo obrigatório previsto na alínea b) do Art. 32º deste Estatuto Social não será obrigatório no exercício social em que a administração da Companhia informar à Assembleia Geral ser sua distribuição aos acionistas incompatível com a situação financeira da Companhia. Art. 37 Os dividendos e os juros sobre o capital próprio serão pagos nas épocas e locais indicados pela Diretoria, revertendo em favor da Companhia os que não forem reclamados dentro de 03 (três) anos após a data do início do pagamento. Capítulo IX - Dissolução, Liquidação e Extinção Art. 38 A Companhia será dissolvida nos casos previstos em lei, e a sua liquidação se processará de acordo com o estabelecido nos termos dos artigos 208 e seguintes da Lei 6.404/1976. Capítulo X - Acordo de Acionistas Art. 39 Os acordos de acionistas, devidamente cientificados e arquivados na sede da Companhia, que estabeleçam as condições de compra e venda de suas ações, o direito de preferência na aquisição dessas, o exercício do direito de voto ou do poder de controle, bem como quaisquer outras avenças de interesse dos acionistas, obedecida a legislação, serão sempre observados pela Companhia. 1º. As obrigações e responsabilidades resultantes dos acordos de acionistas serão válidas e oponíveis a terceiros, conforme previsto no art. 118 da Lei 6.404/1976. §2º. Os administradores da Companhia zelarão pela observância dos acordos de acionistas e o presidente da Assembleia Geral, quando for o caso, deverá declarar a invalidade do voto proferido pelo acionista em contrariedade aos termos de tais acordos. Capítulo XI – Foro Art. 40 Fica eleito o foro da Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do presente Estatuto Social, envolvendo a Companhia, os acionistas e administradores. Capítulo XII - Disposições Gerais Art. 41 Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei 6.404/1976. Belo Horizonte/MG, 16 de outubro de 2019. [página de assinaturas da Consolidação do Estatuto Social da MEBR Construções, Consultoria e Participações S/A, inscrita no CNPJ sob nº. 13.450.997/0001-23, registrada na JUCEMG sob NIRE 3130011060-5, conforme Assembleia Geral Extraordinária realizada em 16 de outubro de 2019] Mesa: Manuel António Mendes Teixeira - Presidente da Mesa; Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias SIMÕES - Secretário da Mesa. Acionistas: MOTA-ENGIL LATIN AMERICA B.V. representada por Manuel António Mendes Teixeira e Rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias Simões; MOTA ENGIL LATAM PERU S.A. - representada por Manuel António Mendes Teixeira e rui Pedro Pinheiro de Almeida Dias Simões. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 7586174 em 02/12/2019 e protocolo 195203771 - 20/11/2019. Marinely de Paula Bomfim -Secretária-Geral.
ocorreu em Vitória (14,43%).
Alta da carne - O levantamento do Dieese destacou ainda a tendência de avanço nos preços da carne bovina de primeira, do óleo de soja e do feijão. Em contrapartida, os preços do tomate e da batata diminuíram na maior parte das cidades pesquisadas.
A carne bovina de primeira apresentou aumento de preço em todas as áreas pesquisadas. De acordo com o levantamento, as altas variaram entre 1,15%, em Recife, e 19,37%, em Vitória. “Altos volumes de carne têm sido exportados para a China, devido ao ano novo chinês; o período também é
EDITAL DE LEILÃO ONLINE- A Fundação Libertas de Seguridade Social, inscrita no CNPJ sob nº. CNPJ: 20.119.509/0001-65, com sede na Av. Álvares Cabral, nº. 200, 8º andar, Centro em Belo Horizonte/MG. torna público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberto, leilão do tipo “MAIOR LANCE OU OFERTA”, para alienação dos imóveis de sua propriedade, a saber: O leilão terá início a partir da data da liberação do imóvel no site, para envio de lances on-line, encerrando-se no dia 16/12/2019, à partir das 17:00, e estará a cargo do Leiloeiro Público Oficial, Dilson Marcos Moreira, matriculado na JUCEMG sob nº. 267, com escritório à Av. Raja Gabaglia, nº. 4697 - Bairro Santa Lucia em Belo Horizonte/MG. Relação de imóveis: LOTE 001 - Apartamento 401, com área total de 80,19m². Matrícula 55.864. LOTE 002 - Apartamento 403, com área total de 79,63m², Matrícula 55.866. LOTE 003 - Apartamento 404, área total de 80,19m², Matrícula 55.867. LOTE 004 - Apartamento 405, com área total de 79,63m², Matrícula 55.868. LOTE 005 - Apartamento 407, com área total de 80,19m², Matrícula 55.870. LOTE 006 - Apartamento 502, com área total de 79,63m², Matrícula 55.873. LOTE 007 - Apartamento 503, com área total de 79,63m², Matrícula 55.874. LOTE 008 - Apartamento 505, com área total de 79,63m², Matrícula 55.876. LOTE 009 - Apartamento 506, com área total de 80,19m², Matrícula 55.877. LOTE 010 - Apartamento 508, com área total de 79,63m², Matrícula 55.879. LOTE 011 - Apartamento 701, área total de 80,19m², Matrícula 55.888. LOTE 012 - Apartamento 705, com área total de 79,63m², Matrícula 55.892, todas as unidades no Edifício Max Savassi Apart Service, na Rua Antônio de Albuquerque, nº 335, bairro Savassi em Belo Horizonte/MG, registrados no 6º Ofício do Registro de Imóveis de Belo Horizonte/MG. LOTE 013 - Segundo andar, com área total construída de 183,52m², Matrícula 27.898, conjunto 201-202 e Matrícula 27.899, conjunto 203-204. LOTE 014 - Terceiro andar, com área total construída de 183,52m², Matrícula 27.900, conjunto 301-302 e Matrícula 27.901. LOTE 015 - Quarto andar, com área total construída de 183,52m², Matrícula 27.902, conjunto 401-402 e Matrícula 27.903, conjunto 403-404. LOTE 016 - Quinto andar, com área total construída de 183,52m², Matrícula 27.904, conjunto 501-502 e Matrícula 27.905, conjunto 503-504, Obs: Fica ciente, o arrematante, que este imóvel se encontra locado, e que corre por sua conta eventual denúncia da locação, conforme artigo 8º da Lei 8.245/91. LOTE 017 - Sexto andar, com área total construída de 183,52m², Matrícula 27.906, conjunto 601-602, Matrícula 27.907, conjunto 603-604, Todos no Edifício Paraúna, na Av. Getúlio Vargas, nº 1.710, bairro Savassi em Belo Horizonte/MG, registrados no 6º Ofício do Registro de Imóveis de Belo Horizonte/MG. LOTE 018 - Edifício Comercial, localizado na Av. Raja Gabaglia, nº 1.670, Bairro Gutierrez, Belo Horizonte/MG, área construída de 3.361,06 m², Matrícula 26.409, registrado no 1º Ofício do Registro de Imóveis de Belo Horizonte/MG. VALOR TOTAL DA AVALIAÇÃO - R$ 19.432.000,00 (dezenove milhões quatrocentos e trinta e dois mil reais). Obs: 1) A regularização da averbação da área construída às margens da matrícula do imóvel bem como quaisquer outras regularizações nas edificações existentes que se façam necessárias para sua efetiva transferência ou para o exercício das atividades a serem ali desenvolvidas, inclusive os encargos junto aos órgãos competentes, será de responsabilidade do comprador. 2) Fica ciente, o arrematante, que o 3º pavimento deste imóvel, suas duas lojas e o décimo segundo andar se encontram locados e que corre por sua conta eventual denúncia dessas locações. A venda será celebrada em caráter “AD CORPUS”, CONDIÇÃO DE PAGAMENTO: À VISTA: Sinal de 20%, mais 5% de comissão do leiloeiro no ato da arrematação e os 80% em até 72 horas, ou PARCELADO: Sinal de 25%, mais 5% de comissão do leiloeiro no ato da arrematação e os 75%, em até 30 vezes iguais, mensais, consecutivas, acrescida de correção pelo INPC/IBGE, Na arrematação em parcelas, a transferência junto ao Cartório de Registro Imobiliário, será somente após a quitação total das parcelas. A venda realizada em Leilão é IRREVOGÁVEL, IRRETRATÁVEL, não podendo o arrematante RECUSAR O BEM ADQUIRIDO OU PLEITEAR A REDUÇÃO DO PREÇO (Art. 1.106 do Código Civil Brasileiro) ou alegar desconhecimento das condições e características do bem, sob pena de pagamento da multa. Serão de responsabilidade do arrematante, todas as providências e despesas necessárias, à transferência dos imóveis, A ÍNTEGRA DESSE EDITAL ENCONTRA-SE NO SITE www.casaleiloeira.com.br. Mais informações pelo telefone (31) 3344-0060. Os interessados em participar do leilão de modo on-line, deverão se cadastrar no site e estarão vinculados aos termos de adesão do leilão on-line, além de todas as disposições legais aplicáveis a espécie. Demais condições obedecerão ao que regula o Decreto n° 21.981 e alterações do Decreto n.º 22.427, que regula a profissão de Leiloeiro Oficial.
GERES PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ 21.510.525/0001-47 - NIRE 3130010977-1 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 21 DE NOVEMBRO DE 2019 Data, hora e local: Aos 21 de novembro de 2019, às 17:00 horas, na sede da Geres Participações S/A (“Companhia”), Rua Santa Catarina, n° 894, sala 4, Bairro Lourdes, CEP 30.170-084. Belo Horizonte/MG. Presença: Presente todos os membros titulares e em exercício do Conselho de Administração da Companhia. Presentes na sede da Companhia: Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha e Manuel António Mendes Teixeira. Presentes por videoconferência: José Manuel Mota Neves da Costa e Pablo Barreiro Blanco. Convocação: Dispensada a convocação em razão da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração. Mesa: Assumiu a Presidência dos trabalhos o Sr. Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha, que convidou o Sr. Eduardo Duarte Moura Lopes para Secretário da Mesa. Ordem do dia: Deliberar sobre (I) a renúncia de 02 (dois) membros da Diretoria da Companhia, o Sr. Izauro Vaz Custódio e o Sr. Nuno Castanho Correia Gonçalves; (II) a eleição de 02 (dois) novos membros para a Diretoria da Companhia, o Sr. Hélder Filipe Teixeira Bessa e o Sr. Flávio Costa Diniz; (III) a composição da Diretoria até 29 de abril de 2020. Leitura de documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados às matérias a serem deliberadas, uma que vez que são de inteiro conhecimento dos presentes. Deliberações: Após exame e discussão da matéria, o Conselho de Administração da Companhia deliberou, por unanimidade dos votos e sem quaisquer restrições: Após exame e discussão da matéria, o Conselho de Administração da Companhia deliberou, por unanimidade dos votos e sem quaisquer restrições: (I) Diante das cartas de renúncia que lhe foram apresentadas (anexas à presente ata), declarar sua ciência e anuir com as renúncias do Sr. Izauro Vaz Custódio e do Sr. Nuno Castanho Correia Gonçalves aos seus cargos de Diretoria. (II) Eleger o Sr. Hélder Filipe Teixeira Bessa e o Sr. Flávio Costa Diniz para os cargos de Diretoria vagos, com mandato vigente até 29 de abril de 2020, sendo permitida a reeleição, nos termos do Estatuto Social. O Presidente e Secretário da Mesa se comprometeram a incluir, como anexos do registro da presente ata, os respectivos Termos de Posse assinados (documentos que incluem a declaração de desimpedimento para a prática das atividades empresariais e ausência de conflito de interesses, na forma da Lei n° 6.404/76). Ratificar a composição da Diretoria, nos termos do art.17 do Estatuto Social da Companhia, da presente data até o dia 29 de abril de 2020, com a seguinte composição: Manuel António Mendes Teixeira, português, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade para Estrangeiro RNE n° V965395-N, inscrito no CPF sob o n° 021.727.086- 74, domiciliado na rua são paulo, n° 1.755, apartamento n° 602, bairro lourdes, cep 30.170-135, belo horizonte/mg – diretor; JOÃO ANDRADE REZENDE, brasileiro, solteiro, advogado, portador da Carteira de Identidade n° MG-11.763.325, inscrito no CPF sob o n° 089.003.776-04, domiciliado na Rua Fernandes Tourinho, n° 782, apartamento n° 903, Bairro Savassi, CEP 30.112-004, Belo Horizonte/MG - Diretor; Hélder Filipe Teixeira Bessa, português, gestor, divorciado, portador do Registro Nacional de Estrangeiro - RNE n° V913006-Q, inscrito no CPF sob o n° 021.041.476-62, domiciliado na Rua dos Aimorés, n° 2.085, apartamento n° 2.103, Bairro Lourdes, CEP 30.140-074, Belo Horizonte/MG - Diretor; Flávio Costa Diniz, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira de Identidade n° MG-11.195,578, inscrito no CPF sob o n° 045.491.30601, domiciliado na Rua Moroby, n° 59, Bairro Icaivera, CEP 32.611-022, Betim/MG - Diretor. A presente ratificação da composição da Diretoria não anula os efeitos da indicação do Sr. Norberto Jorge Rodrigues Alves da Costa para ocupar o cargo de Diretor formalizada na Reunião do Conselho de Administração de 16 de outubro de 2019 e registrada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o nº 7537676. O Conselho de Administração permanece aguardando a obtenção de autorização de Residência Prévia pelo Conselho Nacional de Imigração, bem como, a obtenção de visto de trabalho específico e a apresentação de Registro Nacional do Estrangeiro (RNE) e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) para eleger e aceitar a posse do Sr. Norberto Jorge Rodrigues Alves da Costa. Encerramento e assinaturas: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida, foi aprovada pela unanimidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 21 de novembro de 2019. MESA: Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha – Presidente da Mesa; Eduardo Duarte Moura Lopes – Secretário da Mesa. Conselheiros: (i) Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha – Presidente do Conselho de Administração – Assinado no Livro; (ii) Manuel António Mendes Teixeira – Vice-Presidente do Conselho de Administração – Assinado no Livro; (iii) José Manuel Mota Neves da Costa – Conselheiro – Por videoconferência e (iv) Pablo Barreiro Blanco – Conselheiro – Por videoconferência. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no Livro de Atas de Reunião do Conselho de Administração da Companhia. Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha - Presidente da Mesa; Eduardo Duarte Moura Lopes - Secretário da Mesa. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 7572050 em 25/11/2019 e protocolo 195258347 -25/11/2019. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral.
CONSITA TRATAMENTO DE RESÍDUOS S/A CNPJ 16.565.111/0001-85 - NIRE 3130010991-7 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 21 DE NOVEMBRO DE 2019 Data, hora e local: Aos 21 de novembro de 2019, às 09:30 horas, na sede da Consita Tratamento de Resíduos S/A (“Companhia”), localizada na Rua Santa Catarina, n° 894, setor 02, Bairro Lourdes, CEP 30.170-084, Belo Horizonte/ MG. Presença: Presente todos os membros titulares e em exercício do Conselho de Administração da Companhia. Presentes na sede da Companhia: Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha e Manuel António Mendes Teixeira. Presentes por videoconferência: José Manuel Mota Neves da Costa e Pablo Barreiro Blanco. Convocação: Dispensada a convocação em razão da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração, conforme dispõe o Art. 22 do Estatuto Social da Companhia. Mesa: Assumiu a Presidência dos trabalhos o Sr. Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha, que convidou o Sr. Eduardo Duarte Moura Lopes para Secretário da Mesa. Ordem do dia: Deliberar sobre (I) a renúncia de 02 (dois) membros da Diretoria da Companhia, o Sr. Izauro Vaz Custódio e o Sr. Nuno Castanho Correia Gonçalves; (II) a eleição de 02 (dois) novos membros para a Diretoria da Companhia, o Sr. Hélder Filipe Teixeira Bessa e o Sr. Flávio Costa Diniz; (III) a composição da Diretoria até 11 de março de 2022. Leitura de documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados às matérias a serem deliberadas, uma que vez que são de inteiro conhecimento dos presentes. Deliberações: Após exame e discussão da matéria, o Conselho de Administração da Companhia deliberou, por unanimidade dos votos e sem quaisquer restrições: (I) Diante das cartas de renúncia que lhe foram apresentadas (anexas à presente ata), declarar sua ciência e anuir com as renúncias do Sr. Izauro Vaz Custódio e do Sr. Nuno Castanho Correia Gonçalves aos cargos de Diretor Administrativo e Diretor de Operações, respectivamente. (II) Eleger o Sr. Hélder Filipe Teixeira Bessa e o Sr. Flávio Costa Diniz para os cargos de Diretor Administrativo e Diretor de Operações, respectivamente, com mandato vigente até 11 de março de 2022, sendo permitida a reeleição, nos termos do Estatuto Social. O Presidente e Secretário da Mesa se comprometeram a incluir, como anexos do registro da presente ata, os respectivos Termos de Posse assinados (documentos que incluem a declaração de desimpedimento para a prática das atividades empresariais e ausência de conflito de interesses, na forma da Lei n° 6.404/76). (III) Ratificar a composição da Diretoria, nos termos do art.24 do Estatuto Social da Companhia, da presente data até o dia 11 de março de 2022, com a seguinte composição: JOÃO ANDRADE REZENDE, brasileiro, solteiro, advogado, portador da Carteira de Identidade n° MG-11.763.325, inscrito no CPF sob o n° 089.003.776-04, domiciliado na Rua Fernandes Tourinho, n° 782, apartamento n° 903, Bairro Savassi, CEP 30.112-004, Belo Horizonte/MG – Diretor Presidente; HÉLDER FILIPE TEIXEIRA BESSA, português, contador, divorciado, portador do Registro Nacional de Estrangeiro - RNE n° V913006-Q, inscrito no CPF sob o n° 021.041.476-62, domiciliado na Rua dos Aimorés, n° 2.085, apartamento n° 2.103, Bairro Lourdes, CEP 30.140-074, Belo Horizonte/MG – Diretor Administrativo; FLÁVIO COSTA DINIZ, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Carteira de Identidade n° MG-11.195,578, inscrito no CPF sob o n° 045.491.306-01, domiciliado na Rua Moroby, n° 59, Bairro Icaivera, CEP 32.611-022, Betim/MG – Diretor de Operações. A presente ratificação da composição da Diretoria não anula os efeitos da indicação do Sr. Norberto Jorge Rodrigues Alves da Costa para ocupar o cargo de Diretor Vice-Presidente formalizada na Reunião do Conselho de Administração de 16 de outubro de 2019 e registrada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o nº 7535311. O Conselho de Administração permanece aguardando a obtenção de autorização de Residência Prévia pelo Conselho Nacional de Imigração, bem como, a obtenção de visto de trabalho específico e a apresentação de Registro Nacional do Estrangeiro (RNE) e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) para eleger e aceitar a posse do Sr. Norberto Jorge Rodrigues Alves da Costa. Publicacações e arquivamento: Os Conselheiros deliberaram pela publicação desta ata nos jornais de publicação da Companhia e seu arquivamento perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, na forma sumária, conforme faculdade prevista pelo Art. 130, § 1°, da Lei n° 6.404/76. Encerramento e assinatura dos presentes: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida aos Conselheiros e demais presentes, foi aprovada e assinada pela unanimidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 21 de novembro de 2019. Mesa: Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha – Presidente da Mesa; Eduardo Duarte Moura Lopes – Secretário da Mesa. Assinaturas: (i) Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha – Presidente do Conselho de Administração – Assinado no Livro; (ii) Manuel António Mendes Teixeira – Vice-Presidente do Conselho de Administração – Assinado no Livro; (iii) José Manuel Mota Neves da Costa – Conselheiro – Por videoconferência e (iv) Pablo Barreiro Blanco – Conselheiro – Por videoconferência. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no Livro de Atas de Reunião do Conselho de Administração da Companhia. Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha - Presidente da Mesa; Eduardo Duarte Moura Lopes - Secretário da Mesa. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 7573739 em 26/11/2019 e protocolo 195255852 - 25/11/2019. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral.
de entressafra bovina e o custo de reposição do bezerro está muito alto. Por fim, o dólar desvalorizado estimulou as exportações. Todos esses fatores encareceram o valor da carne no varejo”, destacou o Dieese, em nota. O preço médio da lata de óleo de soja aumentou em 12 cidades das 16 pesquisadas em novembro. As altas oscilaram entre 0,25%, em Recife, e 4,66%, em Campo Grande. O valor diminuiu em Florianópolis (-0,79%), João Pessoa (-0,48%) e Belo Horizonte (-0,28%). O valor do feijão aumentou em 11 cidades em novembro. O tipo carioquinha, pesquisado nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e em São Paulo, apresentou variações positivas em oito capitais, que oscilaram entre 1,27%, em Recife, e 5,77%, em Belo Horizonte. O preço da batata recuou nas nove capitais do Centro-Sul. As quedas oscilaram entre -17,85%, no Rio de Janeiro, e -1,21%, em Vitória. O quilo do tomate diminuiu em 15 capitais e aumentou em Vitória (31,72%). As quedas oscilaram entre -31,16%, no Rio de Janeiro, e -5,74%, em Goiânia. (ABr) Geraldo Magela de Araújo, responsável pelo empreendimento denominado INDAIA MARMORES E GRANITOS LTDA, localizado na Av Teresa Cristina Nº: 3837, Bairro Calafate CEP 30480760, Belo Horizonte/ MG, torna público que protocolizou requerimento de licença de operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA. BRASIL CONSTRUTORA S/A - CNPJ 33.247.248/0001-00 EDITAL DE CONVOCAÇAO E AVISO – Ficam os Senhores Acionistas, convocados para a Assembleia Geral Ordinaria e Extraordinaria no dia 16 de dezembro de 2019, as 9:00 hs. à Rua Carijos 141 sala 1205 centro, Belo Horizonte-MG, para deliberarem sobre os seguintes assuntos: 1) Exame e aprovação das contas da diretoria referente ao ano de 2016, 2017 e 2018. 2) Eleição da diretoria. 3) Outros assuntos. AVISO: Encontra-se a disposição dos Acionistas no endereço acima os documentos citados no Art. 133 Lei 6.404/76. Belo Horizonte, 04 de dezembro de 2019. Brasil Construtora S/A– Paulo Eduardo Lessa de Souza Lima – CPF 001.958.396-68 – Diretor.
Pedido de Licença Ambiental de Operação O Leonardo Lucio Silva, responsável pelo empreendimento denominado SALOMÃO SERVIÇOS GRÁFICOS EIRELI, indústria, situada a Rua Guajajaras n° 176, loja: 168 e 172, cep: 31180-102, Boa Viagem BH/MG, torna público que protocolizou requerimento de Licença de Operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
Pedido de Licença Ambiental de Operação A Liliane Rebehy Queiroz pelo empreendimento denominado COVEN ROUPAS LTDA, indústria, situada a Rua Aquiles Lobo, n° 479, Floresta, cep 30150-160, BH/MG, torna público que protocolizou requerimento de Licença de Operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA. Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizará leilão online no Portal: www.gpleiloes. com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, Leilão: 12/12/19 às 10:00hs, para venda de imóveis. Comitente: Embracon Administradora e Consórcio Ltda. e outros. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.
LABORATÓRIOS OSORIO DE MORAES LTDA., CNPJ: 19.791.813/0001-75, por determinação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Contagem – COMAC, torna público que solicitou através do Processo nº 1684/01-19 (FCE 18060/2018-03A), Licença Ambiental/ LASRAS, para atividade de “Fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano; Fabricação de medicamentos fitoterápicos para uso humano”, no endereço situado a Av. Cardeal EugênioPacelli, n° 2281, Bairro Cidade Industrial. CEP 32.210-001. Contagem/MG.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
POLÍTICA MERCOSUL
Bolsonaro cobra avanço na TEC
Presidente pediu também agilidade em implementação de acordo com a União Europeia Bento Gonçalves - O presidente Jair Bolsonaro cobrou ontem que o Mercosul avance na negociação para redução da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul e que os acordos comerciais fechados nos últimos meses, com União Europeia e Efta, sejam implementados rapidamente para que o bloco não perca mais oportunidades. “Outro fator determinante para nossa inserção no comércio mundial é o imposto aplicado sobre nossas exportações. A taxação excessiva à competitividade é prejudicial a quem produz. O Brasil confia na abertura comercial como ferramenta de desenvolvimento, e insiste na necessidade de reduzir ou revisar a TEC”, disse o presidente na abertura da reunião de presidentes da cúpula do Mercosul. A revisão da TEC foi uma das frustrações do governo brasileiro durante seu período à frente do bloco. No início do ano, a equipe econômica chegou a anunciar que pretendia terminar a revisão até o final deste ano. Segundo os negociadores, chegou-se a um acordo do que os países pretendem apresentar, mas nem se começou a negociar uma alteração. A mudança de governo na Argentina, com a ascensão do peronista Alberto Fernández, que tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner, criou o temor de que a revisão será paralisada mais uma vez, como aconteceu na outra única tentativa, em 2010. Em seu discurso, o presidente argentino Mauricio Macri, que deixa o cargo em cinco dias, defendeu a necessidade de que a agenda de acordos do bloco seja continuada, mas não citou seu sucessor. “A agenda da competitividade é impostergável”, defendeu Macri. “Estou convencido que não existe futuro para a Argentina ou para a região sem uma integração inteligente.” Como Bolsonaro, Macri defendeu rapidez na implementação dos acordos comerciais já assinados para que o bloco não perca mais oportunidades, e esse é mais um temor dentro do Mercosul com o governo de Fernández. Assinados durante a presidência de Macri, os acordos foram feitos com uma Argentina com uma visão mais liberal. A visão kirchnerista das negociações com a União Europeia sempre foi mais fechada, e pode haver resistência na ratificação do texto pelo novo governo. Cautela - Diplomatas brasileiros adotam um tom de cautela sobre a posição do novo governo argentino, e afirmam que é necessário esperar que os argentinos tomem pé da situação e sentem para conversar antes de apostar em retrocessos. (Reuters)
EUTERS/UESLEI MARCELINO
Jair Bolsonaro citou a taxação excessiva sobre as exportações como gargalo para a inserção no comércio mundial
Crítica à esquerda é capturada por microfone Bento Gonçalves - Sem notar que ainda estava com microfone aberto, o presidente Jair Bolsonaro foi pego ontem fazendo uma crítica às esquerdas da América do Sul e reclamando de que quando “eles perdem” eleições acusam o processo de ser um golpe. A fala, captada ao final da reunião de presidentes do Mercosul, quando o presidente entregou o martelo que representa a presidência pro tempore do bloco ao paraguaio Mario Abdo Benitez, foi feita logo depois da vice-
-presidente do Uruguai, Lucía Topolansky, ter afirmado que houve uma “quebra institucional” na Bolívia. Sem notar que os microfones ainda estavam captando sua fala, Bolsonaro resolveu fazer uma brincadeira. “Queria continuar presidente (do Mercosul), não dá para dar um golpe não?”, disse a Abdo, continuando em seguida. “Tudo quando eles perdem, diz que é golpe. É impressionante né?” Os problemas na Bolívia foram um dos únicos pontos polêmicos entre os presiden-
tes durante o encontro do Mercosul. Lucía Topolansky, em sua fala, afirmou que “na democracia não existem atalhos”. Já a chanceler boliviana, Karen Longaric, representando a autoproclamada presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, afirmou que não se pode falar em quebra institucional em seu país quando a Assembleia Nacional continua funcionando. “Como se pode dizer que houve golpe de Estado se a Assembleia continua funcionando, com representantes do
partido que deixou o governo, e acaba de aprovar por unanimidade a convocatória eleitoral?”, disse Longaric. Em seu discurso, o presidente da Argentina, Maurício Macri, defendeu mais uma vez a urgência de que o novo governo boliviano marque novas eleições para breve, ao que a chanceler respondeu que isso será feito logo e convidou os países do Mercosul a acompanhar o pleito. Bolsonaro disse, ainda, que espera ver em breve a Bolívia como membro pleno do Mercosul. (Reuters)
PACOTE ANTICRIME
Simone Tebet pretende acelerar tramitação
Brasília - A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), afirmou ontem que o andamento do pacote anticrime aprovado na véspera pela Câmara dos Deputados depende do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), mas se disse disposta a pautar quantas reuniões forem necessárias para que a matéria avance na Casa. Tebet tem tentando construir, com outros parlamentares, um entendimento para dar celeridade ao pacote e entregá-lo para sanção ainda neste ano, informou uma fonte com conhecimento do assunto. A senadora reconhece, no entanto, que a condução da matéria cabe ao presidente do Senado. “Para mim, quem manda nesse caso é o presidente Davi”, disse a senadora. “Se ele quiser, eu faço quantas extraordinárias forem necessárias e a gente pauta aqui”, afirmou. Para a presidente da CCJ, o projeto foi demasiadamente desidratado na Câmara. A
Cedro Energia S/A – CNPJ/ME nº 13.663.285/0001-92 – NIRE 31.300.097.161 Edital de Convocação – Assembleia Geral Extraordinária Ficam os Senhores Acionistas convocados para Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a se realizar na Rua Arrudas, 225, Bairro Santa Lúcia, Belo Horizonte-MG, CEP 30.360-400, no dia 17/12/2019, às 17:00 horas, em primeira convocação e às 17:30 horas em segunda convocação, cuja Ordem do Dia é: Definição padrão para a distribuição de dividendos na Companhia; Definição padrão de contratação de clientes consumidores de energia para a Companhia; Estratégia de entrega do último ano do Contrato Tradener/Energisa; Histórico/Apresentação de geração e manutenções preventivas/corretivas. A participação de todos os acionistas é fundamental na afirmação dos interesses da Companhia. (06, 07 e 10/12/2019) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. JUSTIÇA DE PRIMEIRA INSTÂNCIA JUÍZO DE DIREITO DA 12ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. Edital de CITAÇÃO - Prazo de 20 dias. O Dr. Jeferson Maria, MM. Juiz de Direito, da 12ª Vara Cível, na forma da Lei, etc. Faz saber a todos quanto o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo e respectiva Secretaria tramitam os autos da Ação Procedimento Comum , processo nº 5158387-60.2016.8.13.0024, requerida por- IRESOLVE COMPANHIA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS S.A. ,CNPJ nº 06.912.785/0001-55, em face de GUSTAVO NASCIMENTO CAMPOS CPF nº 032.019.696-80. Alega o autor que o Réu, como titular da conta corrente nº. 02596-3, junto à agência 7007 do Autor e mediante operação realizada no Bankline, espontaneamente, contraiu empréstimo denominado CREDIÁRIO ITAU, operação contrato nº 46515 - 000001047123789, celebrado na data de 19/11/2014 no valor de R$ 94.000,00 (noventa e quatro mil reais), para pagamento em 47 parcelas. O CREDIÁRIO ITAU foi formalizado por meio do Bankline , mediante digitação de senhas pessoais e intransferíveis e autenticação de dispositivo de segurança exclusivo, método estipulado entre as partes como válido para constituição de obrigações vinculantes, nos termos do art. 10, §2º da MP 2200/01, conforme disposto no contrato de abertura de conta corrente. Ocorre que o Réu, apesar de insistentemente cobrado para solução na esfera extrajudicial, deixou de pagar as parcelas devidas desde a vencida em 18/05/2016, acarretando o vencimento antecipado da dívida. Em razão disso, o Réu deve ao Autor a quantia de R$ 82.882,11 (oitenta e dois mil oitocentos e oitenta e dois reais e onze centavos), na data base 28/09/2016. Cumpre destacar que a parte autora tentou, por diversas oportunidades, receber, extrajudicialmente, contudo, todas as tentativas restaram infrutíferas, não restando alternativa, senão a propositura da presente ação para a satisfação de suas legítimas. Como não há alternativa o autor vem ao Poder Judiciário buscar a tutela jurisdicional. Frustadas as tentativas de citação da ré e estando o mesmo em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital de CITAÇÃO de GUSTAVO NASCIMENTO CAMPOS, CPF nº 032.019.696-80. para, querendo, contestar a ação, no prazo de 15 dias, sob pena de não o fazendo serem tidos como verdadeiros os fatos articulados pela autora em sua exordial (art. 335, do CPC), oportunidade em que poderá manifestar interesse n conciliação, art. 334, do CPC, e será nomeado Curador Especial em caso de revelia( art. 257, IV, do CPC). Para conhecimento de todos os interessados expediu-se o presente edital que será afixado no átrio do Fórum e publicado na forma da lei. Belo Horizonte, 26/11/2019.
JORNAL “ DIÁRIO DO COMÉRCIO ”
parlamentar avalia, entretanto, que o melhor é aprovar o possível neste ano. A ideia é que não se promovam alterações na proposta de forma a evitar que tenha que passar por uma segunda análise na Câmara, o que postergaria eventual sanção para o próximo ano. “Eu particularmente, por mais que não esvaziasse tanto o pacote - eu acho que tinha coisa que tinha que ficar, eu prefiro avançar esse ano em alguma coisa”, defendeu Tebet, lembrando que também interessa a Moro ver o pacote aprovado em 2019, mesmo que modificado. O plenário da Câmara aprovou na noite de quarta-feira (4) um substitutivo para o pacote, de autoria do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), com base nas sugestões do então ministro da Justiça Alexandre de Moraes, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e do atual ministro da pasta, Sergio Moro. O texto não inclui polêmi-
cas como o chamado excludente de ilicitude, retirado da matéria no decorrer de sua tramitação por ser considerada perigosa e passível de aumentar as mortes causadas por policiais. A despeito da decisão dos deputados sobre o assunto, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso um projeto específico sobre o tema, reduzindo a possibilidade de policiais e militares serem punidos em casos de mortes em serviço durante ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Ao comentar sua disposição em trabalhar pelo avanço do pacote no Senado, Tebet afirmou ser contra o excludente de ilicitude. O projeto aprovado na quarta pelos deputados e encaminhado ao Senado traz mudanças na legislação penal e processual penal para aperfeiçoar o combate ao crime organizado, tráfico de drogas, e tráfico de armas e milícia privada, além de crimes
Edital de Citação de Jânio Andrade De Souza. Prazo 20 dias. O Dr. Pedro Câmara Raposo-Lopes, MM. Juiz de Direito da Trigésima Terceira Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, em pleno exercício de seu cargo, na forma da lei etc. Faz saber a todos quantos o presente virem, ou dele conhecimento tiverem, que perante esta Secretaria, tramita Ação Monitória ajuizada por Fundo De Investimento Em Direitos Creditórios Multsegmentos Npl Ipanema VI – Não Padronizado em face de Jânio Andrade De Souza, processo nº 5001491-18.2018.8.13.0024. E, estando o réu Jânio Andrade De Souza, inscrito no CPF: 701.302.766-93, em lugar incerto e não sabido, serve o presente para citá-lo para, no prazo de 15 (quinze) dias, a efetuar o pagamento do débito no valor de R$163.699,63 (cento e sessenta e três mil seiscentos e noventa e nove reais e sessenta e três centavos), o qual deverá ser acrescido de honorários advocatícios de 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa, ou oferecer embargos (CPC, art. 702), sob pena de, não o fazendo, ter constituído de pleno direito o título executivo judicial (CPC, 701, § 2º). Efetuado o pagamento, o réu ficará isento das custas processuais e dos honorários advocatícios. Advogado da Autora: Sérvio Túlio De Barcelos - OAB/MG 44.698. Assim vai o presente devidamente publicado e K-06e07/12 afixado no átrio do Fórum. Belo Horizonte, 08 de novembro de 2019.
AVISO DE REVOGAÇÃO - PREGÃO Nº 012/2019
O SESCOOP/MG, através de sua Comissão Permanente de Licitação, comunica a REVOGAÇÃO do Pregão Nº 012/2019, cujo objeto é a Contratação de agência de viagens especializada em serviços de planejamento e organização de missões técnicas internacionais, contemplando a compra de passagens aéreas, remarcações, hospedagens, traslados, seguros, interpretes, inscrições em congressos e demais serviços correlatos para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais, conforme justificativas anexas ao processo. Pregoeiro: Robert Martins Santos.
cometidos com violência ou grave ameaça e crimes hediondos. Também altera a legislação que diz respeito à delação premiada, conferindo sigilo e confidencialidade sobre as negociações para acordos de colaboração. Prevê ainda que em todas as fases do processo deverá ser garantida ao réu a oportunidade de se manifestar após o prazo concedido ao delator. A proposta aumenta penas e altera a progressão de regime pelos condenados, além de aumentar o tempo limite de prisão de uma pessoa de 30 para 40 anos. Também amplia o rol de crimes considerados hediondos, mas retira da lista a posse ou porte de arma de uso restrito. Nos casos do preso integrar organização criminosa, o substitutivo o impede de progredir no regime de pena ou obter liberdade condicional caso ainda tenha vínculo com o grupo. (Reuters)
7
CÂMARA
Comissão aprova PL que agiliza processos Brasília - A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou o Projeto de Lei 9431/17, que cria a decisão coordenada para simplificar processos administrativos federais. O texto insere capítulo na Lei do Processo Administrativo Federal (9.784/99) para dar mais rapidez aos trâmites quando a decisão depender da manifestação de vontade de diversas instituições do poder público. O relator, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), recomendou a aprovação. “A adoção da decisão coordenada promoverá importantes avanços nos processos administrativos federais, que certamente serão simplificados com a superação do modelo organizacional da hierarquia pelo estreitamento das relações entre os órgãos e entidades envolvidos na tomada de decisão”, disse. Conforme a proposta em tramitação na Câmara dos Deputados, quando a decisão administrativa depender da participação de três ou mais órgãos ou entidades, será adotado o procedimento da decisão coordenada. Isso ocorrerá nos casos em que haja discordância entre os envolvidos ou quando o assunto for muito relevante e precisar da atuação conjunta de vários setores da administração pública. Participarão do processo, de forma simultânea, representantes de todos os agentes decisórios e os responsáveis pela instrução técnico-jurídica, além de particulares interessados – nesse caso, como ouvintes. Ao final, será lançada uma decisão única, coordenada, que registre a opinião ou entendimento de cada um dos intervenientes, a fim de evitar demora na tramitação do processo. “A proposta inova substancialmente a legislação administrativa federal, contribuindo para o aperfeiçoamento e a melhora da qualidade da gestão pública”, disse o autor, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Segundo ele, o texto não será aplicável aos processos licitatórios ou entre poderes distintos. Tramitação - O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). (Agência Câmara)
EDITAL DE LEILÃO PÚBLICO EXTRAJUDICIAL – LEI 9.514/97 Nº 008/2019 MODALIDADE ELETRÔNICO Luiz Barbosa de Lima Junior, Leiloeiro Público Oficial inscrito na JUCEPAR matrícula 10/030-L, residente e domiciliado na cidade de Londrina – PR, devidamente autorizado pela Credora Fiduciária BR Consórcios Administradora de Consórcios LTDA e Suas Associadas, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Avenida Higienópolis nº 2400, na Cidade de Londrina – PR., CEP. 86050-000, inscrita no CNPJ sob o nº 14.723.388/0001-63, realizará através de Leilão Extrajudicial, a venda dos bens imóveis abaixo discriminados, de propriedade do Comitente-Vendedor. LOTE 104 – Apartamento n° 102, do Condomínio Edifício RC Júnior, situado à Rua Sorocaba, n° 172, na Cidade de Belo Horizonte, MG, com área privativa de 113,46m², outras áreas privativas de 10,35 m²; área privativa de 123.81m¹: área de uso comum de 19,3053m²; área total real de 143,1153m²; com direito à vaga no estacionamento descoberto de n° 08 (livre); e sua respectiva fração ideal do terreno correspondente a 0,150605, com limites e confrontações conforme planta. Cujo edifício foi construído sob o lote n° 06, da quadra n° 54, Piratininga, na cidade de Belo Horizonte, MG, com área de 360,00 m². Objeto da Matrícula n° 121.668, do 6° Ofício de Registro de Imóveis da Comarca de Belo Horizonte, MG. 1ª Praça: Lance mínimo de R$ 320.000,00 (Trezentos e vinte mil reais), 2ª Praça: Lance mínimo de R$ 248.174,00 (Duzentos e quarenta e oito mil e cento e setenta e quatro reais). Condições de pagamento: À vista. DATA/HORÁRIO/LOCAL: 1ª Praça: início dia 16.12.2019 a partir das 10h00 com encerramento previsto para as 17h00 do dia 16.12.2019. 2ª Praça: início dia 18.12.2019 a partir das 10h00 com encerramento previsto para as 17h00 do dia 19.12.2019. O leilão será realizado exclusivamente na forma eletrônico através do Portal www.agilizaleiloes. com.br – Para efetuar o lance via rede mundial de computadores (internet) os interessados deverão acessar previamente o portal eletrônico e fazer o seu cadastro, de forma inteiramente gratuita. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Consulte o Edital completo no site www.agilizaleiloes.com.br Informações (43) 3878-7000 Av. Higienópolis, 1601 17ª andar Londrina – PR.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
8
AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br
CAFÉ ESPECIAL
Preços do arábica disparam com escassez
Valorização do grão foi sentida, principalmente, nos mercados físicos da América Central, Colômbia e Brasil Londres /São Paulo - Uma escassez de café arábica de alta qualidade impulsionou os preços nos mercados físicos da América Central, Colômbia e Brasil, pegando de surpresa especuladores que apostavam em quedas nos valores futuros. Operadores e analistas afirmam que a escassez é um importante fator por trás do salto nos contratos futuros do arábica na ICE, que catapultaram cerca de 25% desde meados de outubro, em meio a uma disputa pelos estoques certificados pela bolsa de arábica lavado ou de qualidade. Os estoques caíram de 2,5 milhões de sacas em março para 2,1 milhões, com as colheitas na América Central, Colômbia e Peru, principais fontes do café arábica lavado, caminhando rumo a um início lento, enquanto a oferta de arábicas semilavados do Brasil permanece ajustada, em meio a problemas com a qualidade da última safra. O salto nos preços afetou especuladores. Os mais recentes dados do CFTC mostram que eles já cobriram cerca de 85% das posições líquidas vendidas que mantinham no início de setembro, de mais de 50 mil lotes, ajudando a abastecer o recente rali das cotações. O arábica semilavado do Brasil geralmente pode ser
substituído pelo café lavado, mas os problemas de qualidade levaram a uma oferta escassa neste ano, apesar da abundância geral de arábicas não lavados. Em Honduras, os arábicas lavados estão com um prêmio de cerca de 6 centavos de dólar sobre os futuros na ICE, ante um desconto de cerca de 4 centavos em janeiro, o que impede que operadores entreguem o estoque à ICE, onde não obteriam um prêmio. Honduras representa menos de 10% da produção global de arábica, mas compõe mais de três quartos do estoque certificado pela ICE e, dessa forma, possui um impacto desproporcional sobre os preços futuros. “Para os produtores, o Natal chegou mais cedo”, disse um operador com base na Suíça. “As torrefadoras podiam procurar origens menos expressivas (de arábica), que normalmente têm um desconto (em relação aos futuros), mas não mais. Todos os arábicas lavados subiram, apesar de os futuros em Nova York também avançarem”, acrescentou. Operadores afirmam que os arábicas lavados colombianos possuem um prêmio de cerca de 32 centavos sobre os futuros da ICE, contra 16 centavos em janeiro. A escassez se formou durante boa parte deste ano,
DIVULGAÇÃO EMATER
Contratos futuros do café arábica de qualidade na ICE tiveram salto nos preços em torno de 25% desde meados de outubro
com os níveis historicamente baixos dos preços levando cafeicultores na América Central, Colômbia e Peru a abandonar seus cultivos e partir rumo às fronteiras dos Estados Unidos. Os futuros na ICE atingiram mínimas de 13 anos em maio, o que fez com que os preços no mercado físico em grande
parte das regiões - com exce- (com taxas) destes a imporção do Brasil - ficassem abaixo tadores. “Ouvi dizer que algumas dos custos de produção. pessoas estão tentando prorDescumprimento de contra- rogar a entrega até a próxitos - Mais recentemente, com ma safra”, disse José Marcos a alta das cotações, surgiram Magalhães, presidente da rumores de exportadores na cooperativa brasileira MiColômbia e no Brasil descum- nasul, acrescentando que é prindo contratos e pedindo a possível que exportadores rolagem ou o cancelamento não consigam cumprir os
contratos no prazo, seja pelos altos preços, seja pela falta de lotes de qualidade. Os preços do café no Brasil atingiram recentemente os maiores níveis desde janeiro de 2018, em termos reais (considerando a inflação), segundo dados da Esalq/ Cepea, dissuadindo exportadores de compras. (Reuters)
PRODEFESA
BID vai emprestar US$ 195 mi para programa do governo
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinou, na quarta-feira (4), o contrato de empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa de Modernização e Fortalecimento da Defesa Agropecuária (ProDefesa). A assinatura ocorreu durante cerimônia para celebrar os 60 anos do banco. O custo estimado do programa é de US$ 200 milhões para os próximos cinco anos, sendo que US$ 195 milhões virão de empréstimo junto
ao BID e US$ 5 milhões de aporte do governo federal. A operação foi autorizada pelo Senado Federal. Segundo a ministra Tereza Cristina, o programa vai permitir que o Brasil continue livre da febre aftosa, aumente as áreas sem a peste suína clássica (PSC) e sem a mosca da carambola. Com esses recursos, também serão reestruturados os serviços de sanidade animal e vegetal. “Estou muito feliz com este momento, porque um dos pilares da minha gestão é jus-
tamente a defesa agropecuária. Hoje, o agro responde por mais de 40% das exportações brasileiras e por isso precisamos aprimorar nossa vigilância internacional e agilizar, pela informatização, a liberação de mercadorias, bem como inspeções, registros e autorizações. Simplificar sem precarizar, como digo sempre, usando a tecnologia a nosso favor”, disse a ministra. Do total a ser investido, o controle e erradicação de pragas e doenças receberá US$ 137 milhões, a melhoria
da eficiência dos serviços de defesa agropecuária ficará com US$ 23 milhões e ao conhecimento e inovação para a defesa agropecuária caberá US$ 35 milhões. Adicionalmente, o ministério aportará contrapartida de US$ 5 milhões para acompanhamento e avaliação dos projetos. Plano AgroNordeste - A ministra disse que, além do Prodefesa, o Mapa está elaborando uma Carta Consulta de Apoio do BID ao Plano AgroNordeste, voltado para
inclusão de pequenos e médios produtores na região do semiárido brasileiro. Ela anunciou que o Ministério da Economia já autorizou a aprovação da carta para março de 2020. Tereza Cristina lembrou que o BID é um parceiro importante do Brasil na disseminação de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono, como o Projeto Rural Sustentável, aprovado pelo banco em 2013, que atuou na Amazônia e Mata Atlântica, beneficiando 25 mil produtores e atingindo 46 mil hectares.
O representante do BID no Brasil, Hugo Flórez Timorán, disse que a assinatura do contrato de empréstimo é simbólica para o momento atual do banco e ressaltou que o BID quer continuar sendo um parceiro estratégico do Brasil. “Para os próximos anos, vamos continuar acompanhando o País em seus esforços para aumentar o ritmo de crescimento da produtividade e assim consolidar seus ganhos sociais”, afirmou. (Com informações do Mapa)
ALIMENTOS
Carnes e óleos vegetais inflacionam custos no mundo
Roma - Os preços dos alimentos no mundo subiram fortemente em novembro, impulsionados por grandes saltos nas cotações de carnes e óleos vegetais, apesar de valores ligeiramente mais baixos dos cereais, informou a agência de alimentos das Nações Unidas ontem. O índice de preços dos alimentos da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, atingiu uma máxima de 26 meses em novembro. O indicador atingiu média de 177,2 pontos, alta de 2,7% em relação ao mês anterior e um aumento de 9,5% ante o mesmo período do ano passado. O índice de preços da carne registrou seu maior aumento mensal desde maio de 2009,
subindo 4,6% ante outubro, para 190,5 pontos, com a carne bovina e ovina avançando mais fortemente, impulsionadas pela demanda da China e maior consumo de final de ano. O índice de preços de óleo vegetal subiu 10,4%, para 150,6 pontos, atingindo seu ponto mais alto desde maio de 2018, liderado por valores mais firmes do óleo de palma, que se fortaleceram com a forte demanda de importação, maior uso de biodiesel e preocupações com possível escassez. O índice de preços dos cereais caiu 1,2%, para 162,4 pontos, com grandes ofertas de exportação e forte concorrência entre os produtores mundiais pesando nos preços do trigo. Os preços do arroz caíram para mínimas de seis meses, à medida que novas colheitas
aumentaram a pressão. O índice de preços do açúcar ficou em média em 181,6 pontos, alta de 1,8% em relação a outubro, liderado pelas expectativas de maior demanda. Produção - A agência elevou sua previsão para a produção global de cereais em 2019 em 0,4%, estimando a safra mundial de cereais em 2,714 bilhões de toneladas, em comparação com os níveis de 2018. A produção de trigo deverá aumentar 4,8%, para 766,4 milhões de toneladas. A produção global de arroz foi estimada em 515 milhões de toneladas, um aumento de 1,6 milhão de toneladas em relação à previsão anterior, o que implica uma queda de 0,5% em relação ao recorde de 2018, informou a agência. (Reuters)
PAULO WHITAKER / REUTERS
Indicador de preços da carne teve o maior crescimento mensal apurado desde maio de 2009
9
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO
SAÚDE
Hospital Energia Vital investe R$ 8 mi na Pampulha Centro médico tem 1.500 m²
DANIELA MACIEL
No espaço do antigo Hospital Pampulha, na região de mesmo nome, foi inaugurado, em novembro, o Hospital Energia Vital. O investimento de R$ 8 milhões deu origem a um centro médico especializado em cirurgia plástica com capacidade para 650 consultas e 200 cirurgias por mês. De acordo com o diretor do Hospital Energia Vital, Cristiano Sousa, o empreendimento completa o atendimento oferecido pelas duas unidades da Clínica Energia Vital instaladas na região Oeste. “Antes sublocávamos blocos cirúrgicos. Agora, com o hospital, vamos centralizar todo o processo, da
primeira consulta ao pós-operatório e ainda conseguir diminuir os custos para os pacientes”, explica Sousa. São cerca de 1500 m², com ala cirúrgica devidamente isolada e estruturada. Na área de cirurgia, são três blocos, totalizando aproximadamente 200 m², preparados com todo o aparato técnico e equipamentos de segurança necessários, além de salas do cirurgião, internação e três leitos, fora os apartamentos para recuperação pós-operatória quando necessário. O hospital ainda possui cinco suítes, de cerca de 20 m² cada, na área superior. A unidade de saúde conta, ainda, com estacionamento com 40 vagas. Com a inauguração, o
O administrador Cristiano Sousa e o cirurgião Rafael Kenji, diretores do hospital, não descartam novos investimentos
corpo de cirurgiões passou de quatro para 13 profissionais e mais 20 colaboradores administrativos foram contratados. Faz parte do plano de negócios do Energia Vital a abertura de mais dois blocos cirúrgicos até o fim de 2021, aumentando o faturamento do grupo em até 400%.
“Estamos há 10 anos no mercado. As clínicas trabalham com 12 especialidades, com foco em cirurgia plástica. Com essa oportunidade, criamos um dos maiores hospitais-dia de Belo Horizonte. Já investimos mais R$ 150 mil em melhorias físicas e novos equipamentos para que tudo fique dentro do nosso padrão”.
Com cerca de 250 mil pessoas cadastradas na base de dados, o Energia Vital mira agora na atração de clientes das classes sociais A e B e moradores do Vetor Norte. Por enquanto, o atendimento é apenas particular e já existem negociações com planos de saúde. “Ao longo do tempo
construímos uma relação para dar acesso às classes C e D com bons preços e condições especiais de pagamento. Agora, além do Vetor Norte, vamos buscar também outros perfis de clientes, sem esquecer os que sempre estiveram conosco”, pontua o diretor do hospital Energia Vital.
MOBILIDADE
Uber lança modalidade de patinetes elétricos no Brasil Começaram a operar, em Santos, no litoral paulista, os novos patinetes elétricos da Uber. A estreia dessa modalidade no Brasil é mais uma etapa no compromisso da empresa em reunir, em um único aplicativo, vários meios de transporte diferentes, oferecendo cada vez mais opções para a população. Neste ano, o app da Uber foi reformulado para oferecer aos usuários uma maneira mais prática de descobrir, acessar e experimentar o crescente número de serviços disponíveis na plataforma global da empresa. Há duas semanas, a Uber lançou uma integração com o transporte público na região metropolitana de São Paulo e passou a exibir informações sobre linhas de ônibus, metrô e trens, direto no aplicativo. Agora, em Santos, o usuário da Uber poderá escolher se quer fazer uma viagem de carro, pedir uma refeição ou alugar um patinete elétrico, tudo no mesmo aplicativo. “Estamos muito empolgados em trazer os patinetes elétricos da Uber para o Brasil, começando por Santos, uma cidade sempre aberta à inovação e que tem uma boa infraestrutura cicloviária. Com esse novo serviço, queremos continuar ajudando as pessoas a se deslocar sem ter que depender de um carro particular, contribuindo para redução dos congestionamentos e da poluição urbana”, afirma o diretor de Novas Modalidades da Uber no Brasil, Ruddy Wang. O sistema de patinetes da Uber chega a Santos com preços competitivos, que fazem dele uma ótima opção para os deslocamentos mais curtos. O preço é de R$ 1,50 para desbloquear
o veículo, mais R$ 0,75 por minuto de uso. Não é necessário baixar nenhum outro aplicativo, basta a mesma conta na Uber para usar os patinetes. Segurança - Dentro de seu compromisso com a segurança no trânsito, a Uber preparou uma série de materiais educativos para os usuários de Santos relembrando regras de trânsito e dicas para dirigir os patinetes com segurança. O conteúdo está disponível no site da empresa, no próprio aplicativo e será distribuído em panfletos na área de operação, que vai da Ponta da Praia até o Emissário. A Uber também firmou uma parceria com a Centauro para oferecer desconto de 40% na compra de diversos modelos de capacetes.
DIVULGAÇÃO
Como funciona - Todos os usuários da Uber podem alugar um patinete elétrico. Não é necessário baixar nenhum outro aplicativo, mas é preciso mantê-lo atualizado. É muito simples usar, confira o passo a passo: • Com o app da Uber aberto, clique no ícone do patinete no canto inferior do mapa; • Veja onde estão os patinetes disponíveis, escaneie ou digite o código para desbloquear; • Se preferir reservar, você tem 15 minutos para caminhar até o patinete e desbloquear; • Dirija com responsabilidade e segurança, seguindo todas as regras de trânsito; • Ao final, estacione o patinete sem bloquear a passagem e dentro da área de atuação. (Da Redação) Com o mesmo aplicativo, todos os usuários da Uber podem alugar um patinete elétrico
COMPARTILHAMENTO
Coworking movimentará R$ 20 bilhões
Pesquisa inédita conduzida em 19 países pelo International Workplace Group (IWG) - empresa líder mundial e brasileira no mercado de coworking - revela que o segmento de escritórios compartilhados será responsável por movimentar mais de R$ 20 bilhões no interior do Brasil nos próximos 10 anos. Intitulado “Suburban Business Centres”, o levantamento traz dados e informações sobre o setor de espaços flexíveis de trabalho localizados fora dos grandes centros comerciais brasileiros. O estudo aponta que, na próxima década, o uso de escritórios compartilhados deve gerar cerca de 71 mil novos empregos nessas regiões. No total, a previsão
é de que, até 2029, mais de 157 mil pessoas trabalhem em espaços de coworking no interior do País. O crescimento deste mercado fora das grandes capitais é percebido no âmbito global. A pesquisa indica que os escritórios flexíveis distantes dos principais centros comerciais deverão movimentar mais de US$ 254 bilhões no mundo na próxima década. Para o presidente do IWG no Brasil, Tiago Alves, o País segue a tendência mundial. “À medida que mais empresas adotarem o trabalho flexível em seus modelos de negócios, uma gama mais ampla de oportunidades de emprego e carreira estará disponível para as populações locais em ida-
de ativa fora dos grandes centros urbanos”, afirma o executivo. O estudo revela que, aqui no Brasil, um único ponto de trabalho flexível localizado fora das grandes capitais poderá acrescentar, em média, 93 empregos à economia local. Esses espaços de trabalho beneficiarão o PIB da cidade ou região onde operam com mais de R$ 25 milhões por ano. “Além disso, a economia de tempo de deslocamento até grandes centros urbanos é grande e traz ganhos diretos de produtividade e qualidade de vida para
os funcionários, além de contribuir com o meio ambiente, que somados com outras tecnologias que mudam as formas como as pessoas trabalham e se deslocam, colocarão cidades do interior no mesmo nível competitivo de grandes polos tradicionais como as capitais”, afirma o executivo. Outro impacto positivo gerado pela utilização de espaços flexíveis se dá no meio ambiente. Segundo a pesquisa, mais de 68 mil toneladas de CO2 por ano deixarão de ser emitidas no interior do Brasil pelo
uso de escritórios compartilhados, isso porque os deslocamentos para ir e voltar do trabalho ficam mais curtos. Para Alves, um dos primeiros aspectos que as pessoas consideram ao optar por empresas com políticas de flexibilidade é o impacto positivo na saúde, principalmente ao economizar tempo no trajeto de ida e volta ao escritório. “Níveis reduzidos de estresse aumentam o bem-estar mental da equipe, que se manifesta em menos dias ausentes”, esclarece. (Da Redação)
www.facebook.com/DiariodoComercio
www.twitter.com/diario_comercio
gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
Telefone: (31) 3469-2025
10
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
NEGÓCIOS GASTRONOMIA
Rede A Granel prevê crescimento de 8% Para os próximos 12 meses, estimativa de upgrade na receita da empresa é de 10% sobre 2019
Considerado um dos pioneiros em Belo Horizonte no segmento de comida a quilo, o restaurante A Granel espera terminar o segundo semestre de 2019, [ano em que completou três décadas de operação], com crescimento de 8%, mesmo diante do cenário de crise que vem assolando a economia nacional nos últimos anos. E as expectativas para 2020, segundo o sócio fundador da rede, Marcelo Gonzalez, são otimistas. Para os próximos 12 meses, a estimativa de upgrade na receita é de 10%. Um dos motivos para esse crescimento, de acordo com o empresário, é a manutenção da qualidade do buffet oferecido pelo estabelecimento, que vem cada vez mais fidelizando clientes e atraindo novos. “Em épocas de crise, muitos restaurantes, na tentativa de controlar custos, acabam reduzindo a qualidade dos produtos que oferecem. Nossa estratégia segue na contramão: um de nossos principais investimentos na busca pelo crescimento é jamais abrir mão da excelência nos serviços. Ao priorizarmos essa postura, garantimos a satisfação do cliente”, explica. Outro fator que, segundo Gonzalez, está diretamente associado à boa saúde financeira da rede, é a localização das sete lojas em shoppings e centros comerciais de diferentes regiões de Belo Horizonte. Com isso, as casas conseguem ter uma carta de clientes que vai das classes A a C. “Atualmente, atendemos cerca de 100 mil pessoas por mês, oferecendo um buffet com mais de 20 pratos, entre saladas, carnes grelhadas, churrasco, além do menu à la carte. A primeira loja foi fundada em 1989, na praça central do bairro Coração Eucarístico, região Noroeste de Belo Horizonte, conhecida carinhosamente pelos mineiros como ‘pracinha do Coreu’. O estabelecimento existe até hoje no local, porém bem maior, com cerca de 500m². A rede também tem operações nos shoppings Cidade e Pátio Savassi; nos supermercados Extra dos bairros Santa Efigênia e União; e no Itaú Power Shopping, no bairro Cidade Industrial, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Para atender às expectativas dos clientes e, ao mesmo tempo, conquistar expansão de mercado, a empresa abriu, nos últimos três anos, operações conjugadas com comida japonesa, conhecidas como ‘Sushi Bar A Granel’. Elas estão localizadas nas dependências das unidades dos Extras e Coração Eucarístico. “Temos ainda uma loja que opera com a bandeira ‘Bem Grelhados’, também no Shopping Cidade”, completa Gonzalez. Para fazer toda essa máquina operar com sincronia, a rede conta com mais de 350 funcionários efetivos [destes, cerca de 150 mantêm contato direto com o público] que, juntos, servem, diariamente, 2.400 refeições no almoço e, por mês, 10 toneladas de carne, 30 [toneladas] de comida e 175 barris de chope. Ainda de acordo com Gonzalez, o preço acessível do cardápio à la carte, cujas porções podem ser consumidas por valores a partir de R$ 27, é outro atrativo do empreendimento. Ele está disponível em todas as lojas, diariamente, a partir de 16 horas. Já o buffet self-service, ofertado no almoço, varia todos os dias e não é padronizado. “Adequamos, inclusive, o serviço de cada casa ao tipo de cliente”, acrescenta. Para isso,
a empresa conta com um time de gerentes de qualidade que prepara receitas e cardápios supervisionados diretamente pela direção do restaurante. Além de ser um dos pioneiros no sistema self-service, a rede A Granel foi a primeira a introduzir pratos sofisticados nesse segmento, considerados de alta gastronomia. “Hoje esse conceito está incorporado à cultura do A Granel, ou seja, oferecer alimentos diferenciados para os clientes, mesmo que para isso tenhamos que reduzir a margem de lucro”, finaliza Gonzalez. Empreendedorismo - Formado em Ciências Contábeis, Gonzalez iniciou suas atividades profissionais no mercado financeiro, onde trabalhou por mais de 15 anos em bancos e companhias de cartões de crédito. Seu espírito empreendedor
WALLACY MACFERLANY
o fez buscar e investir, ainda jovem, em sua primeira loja há 30 anos. Por influência da mãe, que era uma cozinheira de mão cheia, ele tomou gosto pela comida e em poucos anos passou a se dedicar, exclusivamente, ao seu negócio e assim a Rede A Granel não parou mais de crescer. Desde o ano 2000, o sócio frequenta aulas de gastronomia com renomados chefs de Belo Horizonte, bem como investe em roteiros de viagens guiadas pelo mundo afora, associando lazer às suas pesquisas gastronômicas, sempre com o objetivo de se atualizar e buscar novidades para suas lojas. No comando de mais de 350 funcionários, sua atividade preferida é coordenar a elaboração dos cardápios diários da Rede A Granel e surpreender o cliente com receitas novas. (Da Redação) Rede A Granel atende atualmente cerca de 100 mil clientes por mês em suas sete lojas
TELECOMUNICAÇÕES
Oi lança serviço para mercado corporativo
A Oi lançou nesta semana, em São Paulo, um novo posicionamento para o mercado corporativo, a Oi Soluções, que consolida a companhia como provedora e integradora de soluções digitais. A iniciativa faz parte do plano de transformação da operadora anunciado recentemente ao mercado, no qual o segmento B2B é um dos pilares estratégicos. A mudança contida no plano prevê investimentos para massificação e liderança da companhia em infraestrutura de fibra ótica no País, com crescimento agressivo em soluções de telecom e TI para o mercado corporativo e manutenção do alto nível de performance neste segmento, entre outras iniciativas nas demais frentes de negócio. A partir do plano, a Oi antecipou o Capex para o avanço da implantação da fibra neste ano e prevê a manutenção dos níveis de investimentos previstos para 2020, que deverão ser da ordem de R$ 7 bilhões. A Oi tem ampliado sua atuação no segmento corporativo com portfólio robusto
de serviços em TI, o que já permitiu à companhia registrar crescimento de 29% em receita nesse setor de janeiro a outubro de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior. A Oi Soluções chega para fazer frente aos desafios tecnológicos dos clientes corporativos que, com o avanço da transformação digital, demandam cada vez mais consultoria e soluções customizadas. Com presença nacional e atuação de forma regionalizada para atender as demandas específicas de cada mercado, a Oi Soluções está presente nas maiores empresas públicas e privadas do País. São mais de 1.500 executivos para atender exclusivamente o segmento corporativo, sendo a carteira de clientes composta por 57 mil empresas dos mais variados setores. A unidade de negócio vem aumentando o crescimento da sua receita de TI nos últimos três anos em 32%. A estratégia da Oi com o novo posicionamento é transformar e alavancar os negócios dos clientes corporativos, con-
DIVULGAÇÃO
Adriana Viali: Oi Soluções nasce com o objetivo de impulsionar a transformação digital
tribuindo de forma consultiva na geração de novas receitas e/ou redução de custos com a oferta de soluções de TICs customizadas. O diferencial competitivo da companhia é prover soluções digitais integradas que se baseiam na robustez e abrangência da infraestrutura da Oi, com mais de 376 mil quilômetros de
fibra ótica e uma capilaridade de mais de 36 mil técnicos de campo. “A Oi Soluções nasce com o objetivo de impulsionar a transformação digital das empresas por meio de nossas soluções de Telecom e TI, promovendo impacto positivo na sociedade e gerando valor sustentável para a companhia. E conta
com uma equipe de inovação para desenvolvimento de produtos e serviços, com startups aceleradas pelo Oito, hub de empreendedorismo da Oi, com o Oi Labs, showroom de cocriação com clientes, e com um robusto ecossistema de parceiros estratégicos”, afirma a head da Oi Soluções, Adriana Viali. (Da Redação)
TECNOLOGIA
Ricardo Eletro vai aprovar crédito por app
Os aplicativos desempenham o papel de contribuir para deixar tudo à mão com maior facilidade. E, para oferecer ao cliente o poder de compra de forma fácil, eficaz e sem complicação, a Ricardo Eletro, rede varejista fundada no interior de Minas Gerais pertencente ao grupo Máquina de Vendas, apresenta o lançamento do serviço de aprovação de crédito digital via aplicativo, além da reformulação do site da marca. Para proporcionar comodidade ao consumidor, sem que precise sair de casa, é possível ter a aprovação de crédito no carnê pelo celular, mediante o preenchimento de cadastro e análise do perfil. Dessa forma, é evitado o processo de aprovação em loja, bem como a necessidade de ter que levar os comprovantes, exceto o documento de identidade, após a confirmação de validação do crédito. “Portanto, o cliente agora só vai à loja para fazer o pedido de compra. Não precisa mais de nenhum procedimento em loja para aprovação de crédito no carnê”, afirma o VP
Comercial da Ricardo Eletro, Samuel Henrique Belo. “Nossa previsão é disponibilizar R$ 120 milhões de crédito para os clientes do app, além do incremento de aproximadamente 20% nas vendas com nova funcionalidade da ferramenta”, revela. O aplicativo está disponível na Apple Store para os smartphones com sistema operacional IOS e Play Store para o sistema operacional Android. “O app Ricardo Eletro também dispõe do recurso de geolocalização, com um mapa que indica a loja mais próxima”, acrescenta o executivo. Por apostar na excelência do atendimento, a varejista trabalha de forma integrada, de modo que a experiência na loja física é complementada pela interação digital e vice-versa. Belo conta que, com acesso à ‘prateleira infinita’, o consumidor também poderá navegar pelo novo e-commerce e escolher produtos do marketplace nas lojas físicas da Ricardo Eletro com a ajuda dos vendedores, ou, se preferir, poderá fazer a compra em
DIVULGAÇÃO
Previsão da rede é disponibilizar R$ 120 milhões de crédito para os clientes do app
casa e a retirar na loja física. Os planos de voo da empresa são ousados e não param por aí. Dentre as melhorias na reformulação do e-commerce, vale destacar serviços como garantia estendida, seguro de roubo & furto, acúmulo de pontos em programas de fidelidade, planos de celular, cash back - sistema que devolve parte do dinheiro em bônus nas
lojas ou através de crédito em conta corrente -, assim como também será disponibilizada no site a tradução automática para Libras - um compromisso de responsabilidade social para atender clientes com deficiência auditiva, em prol da comunicação acessível, com mais diversidade e inclusão, fruto da parceria entre a Ricardo Eletro e a Hand Talk.
“Os investimentos e as expectativas fazem parte do planejamento da Ricardo Eletro para fortalecer a relação com o consumidor e estabelecer uma experiência omnichannel com alto nível qualidade na prestação de serviços em todos os setores da rede, desde as lojas físicas até as novas plataformas da marca”, finaliza Belo. (Da Redação)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
NEGÓCIOS
11 DIVULGAÇÃO
PESQUISA
Voluntariado corporativo segue novas tendências
Impactos internos ganham relevância Há cerca de cinco anos, as empresas estavam preocupadas em alinhar seus programas de voluntariado aos objetivos de negócio. Hoje, estão mais preocupadas com os impactos internos na corporação e com a aquisição de habilidades de seus funcionários. A conclusão é um dos destaques da Pesquisa Voluntariado Corporativo no Mundo, elaborada pelo Itaú Social. O estudo foi realizado com 47 empresas nacionais, regionais e mundiais, sediadas na Ásia, Europa, África, América do Norte e América do Sul. “Os voluntários e o seu compromisso são mencionados por quase metade das empresas como o seu maior orgulho”, afirma a especialista em Mobilização Social do Itaú Social, Claudia Sintoni. “Os entrevistados nos contam também que é motivo de muito orgulho constatar que a empresa está buscando soluções concretas para os problemas sociais”. A tendência para a próxima década é que as companhias optem por ações que agreguem valor e gerem mudanças contínuas, ao invés de investirem em projetos focados apenas em atos isolados. O estudo detectou que elas começam a reconhecer a importância de considerar as especificidades regionais no desenho dos programas, assim como a colaboração com programas de várias empresas em ações
locais conjuntas. Ainda não há, entretanto, uma adesão ativa aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) e falta maior compreensão do tema. A alta liderança tem demonstrado envolvimento com os programas de voluntariado, apoiando, incentivando os colaboradores e participando de algumas ações. Porém, há pouco engajamento da gerência média, que se traduz em falta de apoio e até certa indiferença. Isso pode ser explicado, em parte, pela difícil equação entre a pressão por resultados e a disponibilidade de horas para o funcionário sair do trabalho e atuar na comunidade. Essa é uma questão que aparece entre as principais preocupações das empresas em relação ao voluntariado: o desafio do equilíbrio entre as responsabilidades como empregado e aquelas que ele tem como voluntário. Outros pontos de atenção são conciliar o padrão global às necessidades particulares; as ações necessárias com recursos disponíveis e as equipes pequenas; e inovação. Um fator que pouco avançou nos últimos 15 anos, segundo o estudo, foi o pensamento avaliativo. As empresas ainda têm dificuldade em avaliar o impacto de suas ações e permanecem considerando como indicadores o registro de horas,
Os voluntários e o seu compromisso são mencionados pelas empresas como o seu maior orgulho, afirma Claudia Sintoni
de voluntários, das pessoas nho dos programas, seja pelo atendidas ou alcançadas. tema, pela criatividade na conexão com os objetivos de Áreas temáticas e inovação negócios, pelo tipo de ação - Para grandes empresas ou pelo modelo de gestão. mundiais, ter um programa Entre as práticas citadas global de voluntariado ain- como inovadoras estão as da é um desafio. A maioria escolas de líderes, com foco ainda declara não sentir que na capacitação dos voluntáseu programa é realmente rios que estão na governança dos programas; e o incentivo global e consistente. Os principais temas de para que os funcionários atuação continuam sendo proponham atividades com educação, crianças e jovens, entidades sociais, estratégia saúde e comunidade em capaz de multiplicar o núgeral. O apoio às catástrofes mero de ações. permanece entre as prioOutro ponto inovador é a ridades, mas muitas estão forma como está sendo visto ajustando as ações às reais o voluntário, considerado necessidades das regiões como agente de transforafetadas e suas populações. mação local, que qualifica a Na prática, querem ir além atuação social da empresa de ações pontuais de envio nas comunidades onde está de alimentos e materiais, por presente. “O protagonisexemplo. Outra tendência mo do voluntário traz a bastante focada em ações realidade da comunidade específicas são os programas para dentro do Programa. cross-borders ou transnacio- Ele participa das decisões nais, que envolvem a atuação em relação à aplicação do do voluntariado em outros investimento social e das prioridades para a atuação países. A inovação se traduz nos voluntária”, explica Claudia variados formatos de dese- Sintoni.
Entre as ações inspiradoras, as empresas destacam a possibilidade de transferir conhecimento aos membros da comunidade, capacitando-os a resolver os problemas locais. Algumas companhias citam também o envolvimento de clientes nos trabalhos voluntários. Gestão - A maioria das empresas se organiza e administra seus programas de voluntariado por meio de comitês. Essas pequenas células favorecem a conexão com o programa central, o vínculo com os voluntários e as parcerias locais com as organizações da sociedade civil. Os comitês podem ser regionais, ou podem estar organizados também por área de atuação (como meio ambiente, diversidade, empreendedorismo comunitário) ou área interna da empresa (como finanças e recursos humanos). Os comitês locais normalmente são responsáveis
pela comunicação e pela formação (à distância ou presencial) dos voluntários. As formações podem ser gerais, conceituais ou específicas para atividades, capacitando-os para mobilização, coordenação de eventos e de ações. Além disso, cada vez mais empresas estão confiando em parcerias com as organizações da sociedade civil, reconhecendo o conhecimento que elas têm da realidade. Essa constatação reforça a preocupação das companhias com a transformação da sociedade por meio de um corpo de voluntários bem preparados e conectados com as necessidades ao redor do mundo. A pesquisa foi realizada com a coordenação de Mónica Galiano e com as pesquisadoras Inma Rodriguez (Brasil), Iraida Manzanilla (Venezuela), Raaida Mannaa (Colômbia), Kathi Dennis (Estados Unidos) e Sarah Hayes (Estados Unidos). (Da Redação)
RECONHECIMENTO
GOVERNANÇA
Ocemg vai integrar Prêmio Bom Exemplo
MRV integra Índice de Sustentabilidade Empresarial
GENILTON ELIAS
O Prêmio Bom Exemplo tem o objetivo de destacar ações sociais que contribuem para a melhoria da qualidade de vida em Minas, buscando valorizar pessoas e estimular iniciativas que trabalham para mudar a realidade em suas comunidades, contribuam com o desenvolvimento sustentável da sociedade e para a construção de uma sociedade mais solidária e cidadã. Criado em 2010, o Prêmio é fruto de uma parceria entre a Fundação Dom Cabral (FDC), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e dois veículos de comunicação. O Sistema Ocemg passa a fazer parte desta iniciativa. O termo de parceria foi assinado pelos representantes do Sistema Ocemg, Globo Minas e Fundação Dom Cabral (FDC) durante a 13ª edição do Seminário de Responsabilidade Social Livro de Resultados do programa Dia de Cooperar foi lançado durante o evento das Cooperativas Mineiras, realizada no último dia 3 va, que já está na sua décima rativista de voluntariado do pessoas beneficiadas. de dezembro, no Centro de edição e, anualmente, premia País, além de experiências Na ocasião, as cooperatiInovação da Unimed-BH, personagens tão importantes sociais transformadoras. vas participantes do Dia de reunindo cerca de 300 pardo voluntariado mineiro. Minas Gerais registrou 278 Cooperar receberam hometicipantes. O Seminário de Respon- cooperativas participantes nagem do Sistema Ocemg O presidente do Sistema sabilidade Social apresentou que realizaram 180 projetos e o Livro de Resultados do Ocemg, Ronaldo Scucato, palestras, resultados do Dia em 299 municípios. Ao todo, programa lançado durante o destacou que se trata de mais uma vitória para a organiza- de Cooperar (Dia C) 2019 42.190 voluntários foram evento. A publicação reúne ção fazer parte dessa iniciati- - maior movimento coope- mobilizados e 1,5 milhão de fotos e descrição de todos os
projetos realizados durante a campanha de 2019. O seminário contou com uma programação diversificada e a participação de palestrantes como Ricardo Siqueira, diretor de Sustentabilidade e Projetos Sociais da Fundação Dom Cabral; Maria Flávia Bastos, professora, escritora, palestrante, mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento local e coordenadora de diversos projetos de educação empreendedora; e Sebastião Ribeiro Zumbi, líder comunitário e fundador da Associação de Educação Ambiental “Cubatão de Bem com o Mangue” e do primeiro Museu da Água do Brasil. O exemplo do Sicoob Credimonte, primeira cooperativa de crédito a abrir um posto de atendimento em uma comunidade, também foi apresentado. Estiveram em debate os temas “Oportunidades para o Posicionamento do Cooperativismo Mineiro como Agente de Transformação - Pacto Global e os ODS”; “Empreendedorismo Cooperativo - Repensar, Resgatar, Renovar” e “Biografia, Tomada de Consciência, Experiências e Ações Práticas para Transformação Social”. (Da Redação)
A MRV foi, mais uma vez, selecionada para integrar a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) 2020. Pelo quarto ano consecutivo, a empresa foi reconhecida por suas práticas em governança corporativa, sustentabilidade ambiental e social, além de promover a eficiência econômica do negócio. O novo índice, que acaba de completar 15 anos, entrará em vigor a partir de 6 de janeiro de 2020 e vai até 1º de janeiro de 2021. Com base no fechamento da bolsa em 26 de novembro de 2019, a nova carteira do ISE representa 15 setores diferentes da economia e conta com 36 ações de 30 companhias. “Estamos muito satisfeitos com mais essa conquista. O reconhecimento mostra o quanto a MRV tem trabalhado para o contínuo desenvolvimento dos principais pilares da companhia que envolvem sustentabilidade, governança corporativa e finanças,”, afirma o diretor executivo de Relações Institucionais e de Sustentabilidade da MRV, Raphael Lafeta. (Da Redação)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
FINANÇAS CHARLES SILVA DUARTE /ARQUIVO DC
CRÉDITO IMOBILIÁRIO
Securitização vai depender de atratividade
Prefixado pode sair mais caro em contratos de curto prazo
Caixa deve lançar linha em março São Paulo - Quem se animou com a perspectiva de crédito imobiliário prefixado, previsto pela Caixa para março de 2020, deve se preparar para pagar taxas de juros mais altas em contratos de prazos mais curtos. Isso porque, nesse modelo de financiamento, a taxa de juros é fixada no momento do contrato e permanece a mesma até a quitação do imóvel, sem nenhuma indexação. Questionada sobre a nova linha, a Caixa afirmou, por meio de sua assessoria, que ela se encontra em estudo, não sendo possível falar ainda em juros e prazos. A principal vantagem do ponto de vista do cliente é a segurança: ele fica protegido de mudanças na economia, como alta da inflação, sabendo exatamente quanto pagará do começo ao fim. Já nas linhas de crédito pós-fixado, para além da taxa de juros contratada, os valores são corrigidos por algum indexador. No modelo tradicional, essa correção é feita pela TR (taxa referencial, calculada pelo Banco Central) e, na linha mais recente lançada pela Caixa, ela é atrelada ao índice de inflação (IPCA). Como no crédito prefixado não há correção, os agentes financeiros embutem suas expectativas de inflação e o risco assumido na taxa de juros contratada, que por isso tende a ser maior. O mesmo raciocínio vale para o prazo de pagamento do financiamento: quanto mais longo, mais difícil é prever o comportamento da economia e, portanto, maior o risco de quem empresta. Luiz Antonio França, da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, acredita que dificilmente serão feitos contratos de
30 anos nessa modalidade. A comercialização desse tipo de linha não é novidade no mercado brasileiro, mas, dados os riscos que traz para o agente financeiro, sempre representou apenas uma fração do financiamento imobiliário concedido no Brasil. Segundo a pesquisadora Claudia Eloy, do Observatório Brasileiro do Crédito Habitacional, o auge desse modelo foi entre 2009 e 2011, quando a Selic (taxa básica de juros) estava em viés de baixa, mas ainda assim foi uma oferta minoritária. “Era quase boutique você oferecer (crédito prefixado) para atender a necessidade de alguns clientes”, afirma Claudia Eloy. A carteira remanescente dessa época não chega hoje a 1% do total do crédito imobiliário no Brasil. Sucesso x reformas - A viabilidade da linha prefixada, portanto, está diretamente relacionada ao atual cenário econômico de taxas de juros e inflação baixas e depende dele para funcionar. Na medida em que qualquer um desses itens saia de controle - ou que o mercado desconfie que possam sair no futuro -, a tendência é de que a taxa prefixada dispare a ponto de perder qualquer atratividade. “Se olharmos para o passado do Brasil, é um produto que a gente não imaginava que estaria disponível, mas se você pegar os avanços de todas as reformas, como a reestruturação fiscal, a gente pode olhar para frente”, diz Rodrigo Luna, vice-presidente de habitação econômica do Secovi-SP (sindicato de empresas do ramo imobiliário). Luna atrela o potencial de sucesso da linha ao avanço
INVESTIMENTO
12
Devido aos riscos para o agente financeiro, linha representa apenas uma fração nos empréstimos no País
de outras reformas prometidas pelo governo, como a tributária e a administrativa, que garantam estabilidade e previsibilidade para os financiadores. Segundo ele, uma taxa razoável de juros prefixada giraria hoje em torno de 10% a 10,5% ao ano - acima da linha corrigida pelo IPCA, em que os juros variam de 2,95% a 4,95%, e ao cobrado na atrelada à TR, que varia de 6,75% a 8,50%. Em razão dessa diferença, o crédito prefixado tende a atrair compradores de renda mais alta, cujo orçamento suporte parcelas de valor mais alto do que as resultantes de outras linhas.
Claudia Eloy afirma que a opção por esse modelo é indicada para o comprador interessado em segurança: ele vai ter a garantia de quanto pagará pelo seu imóvel do começo ao fim. Mas se a taxa básica de juros da economia e a inflação seguirem em baixa, o prefixado pode ser um mau negócio, afirma Luciana Royer, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP especialista em crédito imobiliário. “Ao final, o cliente pode pagar em relação ao total da dívida mais pelo principal do que se ele trabalhasse com o crédito corrigido pela TR”.
Claudia Eloy concorda, mas faz a ressalva de que também poderia ter acontecido o contrário: as demais taxas subirem, barateando o prefixado em comparação com as outras linhas no longo prazo. “Tudo depende de como as taxas vão se comportar no futuro”, afirma. Em um mercado desenvolvido e estável como o norte-americano, por exemplo, a diferença pequena entre as já baixas taxas pré e pós-fixadas faz com que a maioria dos consumidores escolha a primeira - segundo o governo americano, entre 70% a 75% dos compradores fazem essa opção. (Folhapress)
Ao anunciar a nova linha, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, atrelou seu lançamento à securitização do crédito imobiliário. Securitizar significa vender no mercado financeiro no formato de títulos o fluxo de recursos mensais que a Caixa recebe com sua carteira de crédito imobiliário. Essa prática já é bastante consolidada no Brasil no segmento de imóveis comerciais, afirma Royer. “O fluxo de pagamentos de alugueis foi securitizado, abrindo caminho para os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que alimentam hoje os fundos de investimento imobiliário”, explica. O sucesso da securitização depende, portanto, da atratividade desse título aos olhos do investidor. Para fazer essa avaliação, ele vai olhar não só para a taxa fixa contratada no crédito, como também para o prazo do contrato e para o valor acima da Selic (chamado de prêmio) que deverá ser colocado nessa equação para despertar o interesse de qualquer comprador. A taxa prefixada oferecida pela Caixa ao mutuário vai depender da calibragem dessa equação. Para Royer, esse atrelamento ao mercado financeiro pode levar a um encarecimento do crédito imobiliário no longo prazo. “Os recursos oriundos desses fluxos de financiamento são literalmente de mercado, então eles não abaixam a ponto de atender a uma camada de renda média e baixa”, afirma. Isso é diferente do que ocorre com o FGTS - por tratar-se de um recurso regulado considerado barato, ele consegue financiar imóveis para famílias de renda mais baixa. “Essas medidas (novas linhas atreladas à securitização) vão no sentido de implodir o FGTS. A tendência que teremos no médio e longo prazo é você ter um encarecimento do crédito imobiliário habitacional em geral com a diminuição de um crédito barato que é o FGTS”, diz. (Folhapress)
FGTS
Poupança tem maior captação Penúltima fase de pagamentos do líquida para novembro em dois anos saque imediato começa hoje no País Brasília - Aplicação financeira mais tradicional do País, a caderneta de poupança registrou a maior captação líquida para meses de novembro em dois anos. No mês passado, os depósitos superaram os saques em R$ 2,43 bilhões, informou ontem o Banco Central. Este é o melhor resultado para o mês desde novembro de 2017, quando a poupança tinha registrado captação líquida de R$ 3,92 bilhões. Em novembro do ano passado, os correntistas tinham depositado R$ 684,5 milhões a mais do que tinham sacado. De janeiro a novembro, os brasileiros retiraram R$ 3,88 bilhões a mais do que depositaram na caderneta. O desempenho está pior do que em 2018. No mesmo período
do ano passado, as captações (depósitos) tinham superado as retiradas em R$ 23,65 bilhões. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018
São Paulo - A Caixa Eco– captação líquida de R$ 38,26 bilhões. nômica Federal inicia hoje a nona e penúltima etapa de Menos atrativa - Com rendi- pagamentos do saque imemento de 70% da Taxa Selic diato do FGTS. A retirada (juros básicos da economia), de até R$ 500 de cada conta a poupança atraiu recursos ativa ou inativa do fundo será em novembro apesar de se autorizada a 9,1 milhões de tornar menos atrativa, por- trabalhadores nascidos em que os juros básicos estão setembro ou outubro. no menor nível da história. Nesta nova etapa do calenCom a redução da Selic para dário de pagamentos, a Caixa 5% ao ano, o investimento estima que até R$ 3,3 bilhões em deixará de render mais do recursos do FGTS poderão ser que a inflação. destinados aos beneficiários. Para 2020, o Boletim Focus, Os trabalhadores podem pesquisa com instituições optar pelo saque nas agências, financeiras divulgada toda terminais de autoatendimento, semana pelo Banco Central, casas lotéricas e correspondenprevê inflação oficial pelo tes do banco, sendo este último Índice Nacional de Preços ao destinado só para quem tem Consumidor Amplo (IPCA) o cartão cidadão e a senha. de 3,6%. Com a atual fórmula Quem não possui o cartão de rendimento, a poupança cidadão, mas tem a senha, renderá 3,5% no próximo pode realizar a retirada nos ano, caso a Selic permaneça terminais de autoatendimento em 5%. (ABr) da Caixa ou nas casas lotéricas
com a apresentação do documento de identidade. Quando o saldo das contas do FGTS for de até R$ 100, o saque é realizado de forma simplificada nas casas lotéricas, apenas com o número do NIS ou CPF e o documento de identidade. Para agilizar o atendimento, a Caixa orienta que o trabalhador esteja com sua carteira profissional em mãos no momento do saque. Hoje e na segunda-feira (9), 2.381 agências da Caixa abrirão em horário estendido. A lista das agências com atendimento especial está no site fgts.caixa. gov.br. Nas localidades em que as agências iniciam o expediente entre 9h e 11h, o atendimento será antecipado em uma hora. Para regiões em que as portas do banco são abertas às 8h, as unidades vão fechar uma hora mais tarde.
Dúvidas sobre valores e direito ao saque podem ser consultadas no aplicativo FGTS (disponível para iOS e Android), pelo site fgts.caixa.gov.br ou pelo telefone de atendimento exclusivo 0800724-2019, disponível 24 horas por dia. O saque imediato faz parte de uma medida do governo Bolsonaro para tentar aquecer a economia e o consumo. Esta modalidade não tira do trabalhador o direito de sacar todo o saldo da conta do FGTS, caso seja demitido sem justa causa ou nas demais regras previstas em lei, como a aposentadoria ou a compra da casa própria. Também não significa adesão ao saque-aniversário nem a perda do direito à multa rescisória de 40% paga na demissão sem justa causa. (Folhapress)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
LEGISLAÇÃO REUTERS/AMANDA PEROBELLI
13
IMPOSTO DE RENDA
Receita Federal vai liberar último lote de restituição no próximo dia 16
Mansueto Almeida fez comparação do ritmo da reforma da Previdência com a tributária
CARGA FISCAL
Reforma tributária ampla vai demorar para ser aprovada
Complexidade do sistema trava tramitação rápida São Paulo - O Brasil assiste hoje a um debate tributário da mesma forma que há três anos o tema da Previdência era tratado como tabu, avaliou ontem o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, sinalizando que a aprovação de uma ampla reforma tributária não deverá ser rápida. “Em maio me perguntaram em São Paulo o seguinte: secretário, o senhor acredita que a reforma tributária será aprovada nos próximos dois, três meses? E eu achei muita esquisita a pergunta. Eu respondi: ‘Olha, eu acho que não vai ser aprovada neste ano’ e aí todo mundo ficou assustado”, disse. Falando em evento promovido pela XP na capital paulista, Mansueto justificou que sua postura deriva da complexidade do sistema tributário. Para Mansueto, o volume de Imposto de Renda pago no País depende não da renda, mas do contrato de trabalho, problema que ele disse ser necessário encarar de frente. Para exemplificar seu ponto de vista, o secretário apontou que um consultor que trabalha como pessoa jurídica no regime de lucro presumido paga 14,5% de IR ganhando um salário de R$ 500 mil ao mês. Um funcionário que recebe R$ 20 mil, por sua vez, arca com
alíquota máxima de 27,5%. “Essas coisas a gente tem que discutir de forma adulta e consertar”, afirmou ele, também citando ainda a incongruência na existência concomitante do Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), ambos com a mesma base tributária. Apesar das ponderações, Mansueto disse acreditar que o País vai “avançar muita coisa” na reforma tributária. “Aquele mesmo debate que a gente teve três anos atrás de Previdência a gente vê hoje em tributário”, ponderou. “É um sistema tão complexo que qualquer coisa que a gente consiga fazer, mesmo que marginal, mas caminhando na direção correta, vai ser muito positivo”, acrescentou. O governo do presidente Jair Bolsonaro ainda não mandou sua proposta de reforma tributária ao Congresso, ao passo que Câmara dos Deputados e Senado analisam textos diferentes sobre o tema, mas ainda em fase inicial. Crédito - Citando as reformas econômicas já implementadas pelo País e o cenário de juros baixos e inflação controlada, Mansueto afirmou que espera que a nota de crédito
brasileira ganhe viés positivo por pelo menos duas agências de classificação de risco nos próximos meses. Ele pontuou ainda que um upgrade no rating do Brasil será “questão de tempo” e uma consequência natural caso o País persista na agenda de ajuste que está posta. Mansueto disse ainda que o déficit primário do governo ficará entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões neste ano, com o déficit nominal na casa de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) ou “até menor”. A meta de déficit primário em 2019 é de R$ 139 bilhões para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) e de R$ 132 bilhões para o setor público consolidado, que engloba também o resultado de estados, municípios e estatais. Para o secretário, o Brasil fechará 2019 e começará o próximo ano com quadro melhor do que o governo esperava. Ele destacou ainda que tem ouvido do mercado perspectivas de crescimento do PIB para 2020 acima da casa de 2,3%, 2,4%. “Todo mundo esperava que a gente fosse quebrar marca de 80% do PIB de endividamento (bruto). Possivelmente vamos terminar 2019 com dívida no valor muito próximo ao que foi ano passado”, disse. (Reuters)
LAVA JATO
MPF vai investigar suspeitas de pagamentos ilícitos a procurador Brasília - O Ministério Público Federal abriu investigação, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para apurar suspeitas de pagamentos ilícitos ao procurador Januário Paludo, um dos mais experientes integrantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. É a primeira investigação penal que tem como alvo um procurador da Lava Jato em Curitiba. A apuração partiu de um relatório da Polícia Federal, de outubro, sobre mensagens trocadas entre o doleiro Dario Messer e sua namorada. As mensagens citam uma suposta propina paga a Paludo para dar proteção ao doleiro. O relatório da Polícia Federal (PF) foi enviado à Procuradoria-Geral da
República (PGR) para providências. Integrantes do órgão avaliaram o caso como gravíssimo. A investigação criminal está a cargo do subprocurador-geral Onofre Martins, designado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para oficiar perante o STJ. Paralelamente, a Corregedoria do Ministério Público Federal instaurou sindicância ético-disciplinar sob responsabilidade da corregedora-geral, Elizeta de Paiva Ramos. Dario Messer é um dos que devem ser ouvidos na investigação penal no STJ. Outros que acusam a Lava Jato de praticar desvios também poderão ser chamados, como o advogado Rodrigo Tacla Duran.
Os diálogos de Messer com a namorada, de agosto de 2018, foram obtidos pela PF em investigações que resultaram na operação Patrón, fase mais recente da Lava Jato fluminense. Messer disse à namorada que uma das testemunhas de acusação contra ele teria uma reunião com Paludo, e acrescenta: “Sendo que esse Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina paga pelos meninos todo mês”. Para a PF, os “meninos” são Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca, suspeitos de atuar com o doleiro lavando dinheiro. Paludo está na Lava Jato em Curitiba desde o início, em 2014. (Folhapress)
Brasília - A partir das 9 horas da próxima segunda-feira, estará disponível a consulta ao sétimo e último lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) 2019. O lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018. O crédito bancário para 320.606 contribuintes será realizado no próximo dia 16, totalizando o valor de R$ 700 milhões. Desse total, R$ 172.952.366,78 são para contribuintes com preferência: 3.308 idosos acima de 80 anos, 21.410 com idade entre 60 e 79 anos, 3.172 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 9.789 cuja maior fonte de renda seja o magistério. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e à situação cadastral no
CPF. Com ele, será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá preencher requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. Dirf - A Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) deve ser apresentada até o dia 28 de fevereiro de 2020. Nesta semana, a Receita Federal publicou normativa que estabelece as regras sobre a Dirf 2020 – relativa ao calendário de 2019 e às situações especiais ocorridas em 2020. A declaração é uma obrigação tributária devida por todas as pessoas jurídicas e
pessoas físicas que pagaram ou creditaram rendimentos em relação aos quais tenha havido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF). Por meio da Dirf prestam-se informações relativas aos beneficiários, valores dos pagamentos, créditos e retenções do Imposto de Renda na Fonte. O diretor de Certificação Digital da Serasa Experian, Maurício Balassiano, ressalta que para envio da Dirf à Receita é obrigatório utilizar um certificado digital válido. A exceção fica por conta das empresas que optam pelo sistema Simples Nacional. “Para cumprir com essa obrigatoriedade é importante que as empresas que ainda não possuem o certificado digital adquiram um e as empresas que já possuem, certifiquem-se de que ele estará válido no período”. A Dirf 2020 deverá ser entregue até as 23h59min (horário de Brasília), do dia 28 de fevereiro de 2020, utilizando o programa Receitanet, disponível no site da RFB (http://rfb.gov.br). As empresas que deixarem de apresentar a declaração no prazo fixado estarão sujeitas à multa de 2% ao mês-calendário ou fração, sobre o montante de tributos e contribuições informados na declaração, ainda que integralmente pago, limitada a 20%. (ABr)
AMAZÔNIA LEGAL
AGU ajuíza 16 ações para cobrar R$ 555,3 milhões de desmatadores A Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Força-Tarefa em Defesa da Amazônia, ajuizou nesta semana 16 ações civis públicas que cobram o equivalente a R$ 555,3 milhões de grandes desmatadores em quatro estados da Amazônia Legal. Movidas contra 33 réus, as ações foram protocoladas nas Seções Judiciárias dos estados de Rondônia (Porto Velho e Ji-Paraná), Mato Grosso (Juína e Sinop), Pará (Altamira, Redenção e Marabá) e Amazonas (Manaus). As ações têm como base 25 autos de infração emitidos nos últimos anos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), devido ao desmatamento de 26.490 hectares na região amazônica. De acordo com a coordenadora nacional da força-tarefa, Renata Periquito Cunha, o objetivo principal das ações é obrigar os responsáveis pelas irregularidades ambientais a promover a chamada “reparação in natura”. “A gente pede, essencialmente, o reflorestamento. Um plano de recuperação de áreas degradadas, que são todas as medidas necessárias para que aquela área volte ao estado anterior à degradação ambiental”, disse. Há dois meses, a força-tarefa priorizou outras 12 ações que foram em busca de cobrar multas administrativas emitidas pelas autarquias ambientais, mas
as que foram protocoladas nesta terça-feira serão as primeiras ações na esfera da responsabilidade civil. “O nosso foco de atuação neste momento é a reparação civil. Agora nós estamos indo ao Judiciário para requerer que o infrator ambiental seja civilmente responsabilizado pelos danos que ele causou ao meio ambiente”, explicou. Além da reparação total dos danos causados, as ações civis públicas pedem indenização pelos prejuízos decorrentes dos desmatamentos, ao meio ambiente e à sociedade, ao longo dos anos. A AGU também busca o ressarcimento de benefícios econômicos obtidos de forma ilícita, como exploração ilegal de madeira e atividades de pecuária. “A gente fez um estudo para nortear a propositura dessas ações, utilizando como critério tanto o valor da multa quanto a extensão de hectares degradados. Observamos também municípios que são considerados os mais vulneráveis na Amazônia”, detalhou Renata Periquito Cunha. De acordo com a coordenadora da força-tarefa, o principal beneficiado com o possível êxito das medidas judiciais será a própria sociedade. “A AGU está totalmente comprometida com a política ambiental e estamos atentos a tudo o que está acontecendo. Nós estamos, na medida das nossas competências, empreendendo esforços para melhorar a
qualidade de vida e assegurar a perpetuação das novas gerações. Esse trabalho de reflorestamento dos danos causados à Floresta Amazônica é muito importante. Não pode ser deixado de lado”, ressaltou. Os R$ 555,3 milhões perseguidos nas ações civis públicas estão divididos em: R$ 12,26 milhões em Rondônia, R$ 23,41 milhões no Mato Grosso, R$ 349,84 milhões no Pará e R$ 169,76 milhões no Amazonas. Criada em setembro deste ano, a Força-Tarefa em Defesa da Amazônia é formada por 20 integrantes, sendo 15 membros da Procuradoria-Geral Federal (órgão da AGU que representa judicialmente autarquias como Ibama e ICMBio) e cinco da Procuradoria-Geral da União, que poderão atuar inclusive em regime de plantão, quando necessário. Cabe aos membros da equipe responder citações, intimações e notificações no âmbito das ações judiciais envolvendo qualquer tipo de ação fiscalizatória do Ibama e do ICMBio; ajuizar e acompanhar processos movidos para que infratores reparem danos causados ao meio ambiente e paguem indenização; elaborar relatórios estatísticos e planilhas de controle sobre as ações e as decisões judiciais.. Além do grupo, a Procuradoria Federal Especializada junto ao Ibama também deu suporte à propositura das ações. (As informações são da AGU)
Indicadores Econômicos Inflação
Dólar 05/12/2019 COMERCIAL*
PTAX (BC)
TURISMO*
04/12/2019
03/12/2019
COMPRA
R$ 4,1876
R$ 4,2016
R$ 4,2052
VENDA
R$ 4,1883
R$ 4,2023
R$ 4,2059
COMPRA
R$ 4,2130
R$ 4,1920
R$ 4,2002
IGP-M (FGV) IPC-Fipe IGP-DI (FGV)
Dez. -1,16%
TR/Poupança Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
0,01%
0,88%
1,26%
0,92%
0,45%
0,80%
0,40%
0,67%
-0,01%
0,68%
Nov. No ano 0,30%
5,11%
12 meses 3,97%
0,09%
0,58%
0,54%
0,51%
0,29%
-0,02%
0,15%
0,14%
0,33%
0,00%
0,16%
-
2,73%
2,98%
-0,45%
0,07%
1,25%
1,07%
0,90%
0,40%
0,63%
0,01%
0,51%
0,50%
0,55%
-
4,96%
3,29%
INPC-IBGE
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
0,01%
0,10%
0,12%
-0,50%
0,04%
-
2,67%
2,55%
IPCA-IBGE
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
0,01%
0,19%
0,11%
-0,04%
0,10%
-
2,60%
2,54%
VENDA
R$ 4,2136
R$ 4,1926
R$ 4,2008
ICV-DIEESE
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
-0,21%
0,17%
0,07%
-0,11%
-0,04%
-
1,73%
1,84%
COMPRA
R$ 4,0200
R$ 4,0800
R$ 4,0400
IPCA-IPEAD
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
0,16%
0,68%
0,22%
0,01%
0,14%
-
3,60%
3,71%
VENDA
R$ 4,3600
R$ 4,3200
R$ 4,3700
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Out. 998,00 0,08 23,54 3,5932 5,57
Nov. 998,00 23,54 3,5932 5,57
Fonte: BC - *UOL
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
05/12/2019
04/12/2019
03/12/2019
US$ 1.476,20
US$ 1.474,70
US$ 1.477,15
R$ 199,95
R$ 198,48
R$ 199,91
BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price
Taxas Selic Tributos Federais (%)
Meta da Taxa a.a. (%)
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
6,50
Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Agosto
0,50
6,00
Setembro
0,46
5,50
Outubro
0,48
5,50
Novembro
0,38
-
Reservas Internacionais 04/12........................................................................... US$ 365.273 milhões Fonte: BCB-DSTAT
Imposto de Renda Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Base de Cálculo (R$) Até 1.903,98
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Índices
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Dez. Salário 954,00 CUB-MG* (%) 2,05 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,98 *Fonte: Sinduscon-MG
Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
Taxas de câmbio MOEDA/PAÍS CÓDIGO BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 779 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters
Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
Junho 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
Julho 998,00 0,12 23,54 3,5932 5,95
Agosto 998,00 0,09 23,54 3,5932 5,95
Set. 998,00 0,15 23,54 3,5932 5,95
VENDA 0,616 0,7431 0,007484 0,4816 0,6256 0,03481 0,4438 0,1831 0,08214 0,03529 13,8925 0,003548 5,9514 0,03986 1,1472 2,8762 4,2136 4,2136 3,197 0,02026 5,1074 3,0955 0,5382 0,6301 4,2136 0,01414 4,2643 0,0006551 0,03875 0,2617 5,5443 0,002799 5,5367 0,1383 0,7329 1,2482 0,05911 0,005379 0,001218 4,2136 0,07979 0,08291 0,2173 0,1115 0,5494 0,002815 0,6285 0,5983 1,1576 10,9473 0,01691 0,0001003 1,1237 0,001044 1,0109 0,06603 0,0002997 0,2733 1,2167 0,003544 1,0926 4,675
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2019 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 até 5.839,45 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 998,00 (valor. Mínimo) 11 109,78 De 998,00 até 5.839,45 20 199,60 até 1.167,89 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de
Remuneração R$ 907,77 R$ 907,78 a R$ 1.364,43
Valor unitário da quota R$ 46,54 R$ 32,80
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2019
FGTS
Índices de rendimento (Coeficientes de JAM Mensal) Competência do Depósito Crédito 3% * 6% Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 Julho/2019 Setembro/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverá ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa Econômica Federal
Seguros
TBF
18/11
0,01311781
2,92791132
19/11
0,01311781
2,92791132
20/11
0,01311781
2,92791132
21/11
0,01311781
2,92791132
22/11
0,01311781
2,92791132
23/11
0,01311781
2,92791132
24/11
0,01311781
2,92791132
25/11
0,01311781
2,92791132
26/11
0,01311781
2,92791132
27/11
0,01311781
2,92791132
28/11
0,01311781
2,92791132
29/11
0,01311781
2,92791132
30/11
0,01311781
2,92791132
31/11
0,01311781
2,92791132
01/12
0,01311781
2,92791132
02/12
0,01311781
2,92791132
03/12
0,01311781
2,92791132
04/12
0,01311781
2,92791132
05/12
0,01311781
2,92791132
06/12 0,01311781 Fonte: Fenaseg
2,92791132
21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 24/11 a 24/12 25/11 a 25/12 26/11 a 26/12 27/11 a 27/12 28/11 a 28/12 29/11 a 29/12 30/11 a 30/12 01/12 a 31/12 01/12 a 01/01 02/12 a 02/01 03/12 a 03/01 04/12 a 04/01
0,3861 0,3687 0,3408 0,3579 0,3749 0,3575 0,3571 0,3574 0,3411 0,3252 0,3423 0,3595 0,3595 0,3531 0,3507
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Outubro IGP-DI (FGV) Outubro IGP-M (FGV) Novembro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3153 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871
1,0254 1,0329 1,0397
18/11 a 18/12 19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 24/11 a 24/12 25/11 a 25/12 26/11 a 26/12 27/11 a 27/12 28/11 a 28/12 29/11 a 29/12 30/11 a 30/12 01/12 a 31/12 01/12 a 01/01 02/12 a 02/01 03/12 a 03/01 04/12 a 04/01
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871 0,2871
Agenda Federal Dia 6
Contribuição ao INSS COMPRA 0,6027 0,7378 0,007404 0,481 0,6254 0,03475 0,4435 0,183 0,08181 0,03506 13,8586 0,003511 5,9338 0,0397 1,1469 2,875 4,213 4,213 3,1955 0,02002 5,0455 3,0939 0,5381 0,6172 4,213 0,01413 4,262 0,0006531 0,03873 0,2604 5,5418 0,002774 5,5317 0,1381 0,7321 1,2471 0,05909 0,005376 0,001216 4,213 0,0796 0,08287 0,2171 0,1113 0,5479 0,002803 0,628 0,5981 1,1568 10,9429 0,01689 0,0001003 1,1234 0,001028 1,0101 0,06601 0,0002994 0,2718 1,2155 0,003537 1,0919 4,6726
31/10 a 01/12 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 17/11 a 17/12
Salário de novembro/2019 - Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento de salários aos empregados. Recibo
obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Dessa forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salários relativos ao mês 12/2019, recai em 07.12.2019 (sábado), o pagamento deve ser antecipado para o dia 06.12.2019 (6ª feira), salvo se o empregado trabalhar no sábado e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderá ocorrer no próprio dia 07.12.2019. Recibo
FGTS - Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em novembro/2019 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito. GFIP/Sefip (aplicativo Conectividade Social - meio eletrônico)
Dia 10
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, à Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em novembro/2019. Nota: Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico)
IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de novembro/2019 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contenham tabaco) - Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias)
Simples Doméstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em novembro/2019, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) Salário de novembro/2019 – Domésticos - Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar nº 150/2015, art. 35). Nota: O empregador doméstico é
Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de novembro/2019 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário
Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência novembro/2019. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. Lembrar que para as empresas que já passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeitos previdenciários, o recolhimento das contribuições previdenciárias passou a ser efetuado por meio do DARF emitido pelo próprio aplicativo. GPS (cópia) Dia 13 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º a 10.12.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Aristoteles Atheniense
VIVER EM VOZ ALTA
O advogado Aristoteles Atheniense receberá hoje a medalha “Desembargador Hélio Costa”, conferida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A distinção é outorgada, bienalmente, aos que contribuem para a eficiência do Judiciário em sua área de atuação. Atheniense completou, em 2019, 60 anos de exercício ininterrupto da advocacia. É colaborador semanal do DIÁRIO DO COMÉRCIO, havendo presidido a OAB-MG, de 1971 a 1975. Atualmente é diretor da ACMinas e do Instituto dos Advogados Brasileiros com sede no Rio de Janeiro. A solenidade ocorrerá em Rio Novo, sua cidade natal, em cerimônia que terá lugar no Fórum “Desembargador Costa Loures”, presidida pela juíza da Comarca, Ivone Guilarducci Cerqueira.
DIVULGAÇÃO
Defesa da mulher O Comitê de Combate à Violência Contra a Mulher, núcleo do grupo “Mulheres do Brasil”, está convocando a união de toda a sociedade por uma causa que diz respeito a todo mundo: o fim da violência contra a mulher. Com esse intuito, no próximo domingo, Belo Horizonte (e várias outras cidades pelo país e pelo mundo) realizará a 3ª Caminhada pelo Fim da Violência contra a Mulher. A iniciativa integra os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” — uma campanha internacional de combate à violência contra as mulheres e meninas, que engloba uma mobilização geral da sociedade civil em torno desse propósito. A saída será às 10 horas na Praça da Liberdade, percorrendo a avenida João Pinheiro até a avenida Afonso Pena.
Energia limpa De 1990 a 2010, segundo dados da ONU, o número de pessoas com acesso à energia elétrica cresceu 1,7 bilhão. O cenário é preocupante e tem resultado em mais emissões de gás carbônico. Para alterar essa situação, a principal aposta está nas energias limpas. Debater a importância do uso de fontes energéticas que não emitam gases estufa é a proposta do “Café Controverso: Diálogos do Movimento”, que será realizado amanhã, às 10 horas no Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários). Esta edição do evento, que traz o tema “Energia limpa: isso existe?” receberá a engenheira elétrica e física Antônia Sônia Cardoso Diniz, que é professora da PUC Minas e coordenadora do Grupo de Estudos em Energia – Green Solar, e o engenheiro civil e professor da Escola de Engenharia da UFMG Adalberto Carvalho de Rezende.
Ângelo Machado O célebre escritor infanto-juvenil Ângelo Machado ganha hoje uma homenagem na Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes), às 19h30. O acadêmico ocupante da cadeira nº 37, escritor Olavo Romano, juntamente com o médico e ilustrador Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues (Lor) apresentam a palestra “Descobrindo Ângelo Machado”. Na ocasião, será lançado o mais recente trabalho do homenageado, “Cristóvão e os grandes descobrimentos”, em uma parceria com a Caravana Grupo Editorial. Ângelo Machado, médico por formação e um dos maiores pesquisadores de libélulas do mundo, possui vasta obra literária, especialmente voltada para o público infanto-juvenil. Reconhecido pelo seu humor e sensibilidade, há mais de 30 anos Machado se dedica à literatura em suas mais variadas manifestações: romance, conto, crônica e teatro, bem como à música.
Filme Coletivo As produtoras mineiras Setor 29 e Astral Filmes realizam hoje a 1ª Mostra BH de Filme Coletivo, no Cine Belas Artes. O evento reúne curtas-metragens produzidos por cineastas independentes. A sessão começará às 19h e terá entrada franca. A mostra receberá cinco curtas produzidos em Belo Horizonte e que passeiam por gêneros variados, como ficção científica, terror, suspense e neo noir. Uma oportunidade e tanto para celebrar o cinema mineiro feito de forma coletiva! Além da sessão em Belo Horizonte, quatro dos curtas da mostra mineira vão desembarcar, em breve, em solo baiano, para a II Festival de Trancoso, que acontece no distrito de Porto Seguro, entre os próximos dias 9 e 13.
De volta ao Loyola ROGÉRIO FARIA TAVARES*
Na semana passada, tive a alegria de receber um telefonema de Marcelo Lima Sampaio, querido companheiro dos tempos de colégio. Conversamos longamente e acabamos combinando um passeio à fazenda em que ele cria cavalos, em Sarzedo, a trinta minutos de Belo Horizonte. Quero que a meninada comece bem as férias, perto da natureza, respirando um ar mais puro e passando um dia menos ruidoso. Concordo com o confrade Jacyntho Lins Brandão, da Academia Mineira de Letras, que sempre fala: “O mundo faz barulho demais...” Carlos, de sete anos, diz que gosta de cavalgar. Gabriela, aos três, terá a sua primeira vez. Vamos ver... Marcelinho me pediu para participar de um seminário que está ajudando a organizar, no Loyola. Será em junho do ano que vem. Topei. Quer que eu chame outros ex-alunos que possam contribuir. Sugeri os nomes de alguns amigos excepcionais, que também passaram pelas salas de aula da rua Eduardo Porto: Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, Michele Arroyo, João Henrique Renault... Tenho muita saudade dos tempos que passei entre os Jesuítas. Dias atrás disse ao confrade Padre José Carlos Brandi Aleixo (filho do grande Pedro
Aleixo) que as ideias apresentadas pela congregação a que ele pertence influíram fortemente na minha formação. O ambiente respeitoso e saudável em que elas circulavam também foi fundamental. O pensamento crítico e reflexivo e a prática do discernimento, pregados por Santo Inácio de Loyola, são hábitos de que não consigo me separar. Nunca me esqueço das aulas de Eliane Pimenta (cunhada do saudoso acadêmico Aluízio Pimenta), que nos apresentou, de forma honesta, complexa e sóbria, a Einstein, Freud e Marx quando ainda tínhamos dezessete anos. Uma sofisticação que raramente se encontra nos dias que correm. Quando fui presidente do Grêmio Estudantil Loyola (GEL), em 1987, Marcelinho integrou a minha diretoria. Foi o candidato que apoiei para a minha sucessão, sendo eleito com boa vantagem em relação aos demais pretendentes ao posto. Refundado em 85, o Grêmio era uma experiência relativamente nova. E empolgante, já que sintonizada com os tempos da redemocratização do país. Em meu mandato, fizemos dezenas de eventos: Semana da Cultura, Festival de Poesia, Corrida Rústica, Festa Junina, Semana da Paz... Não parávamos um minuto. A equipe era animada e conseguia mobilizar
muita gente em torno dos mesmos objetivos. Uma das nossas lutas mais importantes foi pela criação de uma turma específica, no terceiro ano, para os interessados em cursar as chamadas ‘Humanidades’ (com carga horária maior de Português e História). A batalha não foi fácil, já que alguns dos que se opunham a ela detinham certo poder no âmago da instituição. Sensível à nossa demanda, o espanhol José Luiz Fuentes, então desempenhando a função de Reitor, foi o aliado que faltava para a nossa causa, que acabou vitoriosa. Outra lembrança do Loyola que jamais se apagará é a do engajamento nos movimentos pastorais, tão bem conduzidos por Padre Nelson Lopes de Silva e Sônia Maria Magalhães (hoje diretora do Colégio São Luís, dos jesuítas de São Paulo). Participando de projetos como o ‘Estágio Social’ e a ‘Missão Rural’, tinha a oportunidade de sair da minha zona de conforto para viver uma experiência inesquecível de encontro com os outros, seja na periferia de BH, seja no campo, ainda nos tempos felizes em que não existiam nem as redes sociais nem o whatsapp para dominar toda a gente... Jornalista e presidente da Academia Mineira de Letras
CULTURA MARIA CÉLIA SIQUEIRA
especial de Eduardo Filizzola. Quando: 7 de dezembro (19h) Quanto: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia), R$ 16,00 (comerciários), R$ 32,00 (usuário convencionado); vendas: nas bilheterias ou pelo site https://www. ingressorapido.com.br/ Onde: Teatro de Bolso do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro)
Auto de Natal - O último “Domingos Clássicos” Música do ano, da Orquestra Ouro Preto, será dedicado MPB - Após dez anos sem se aos sucessos natalinos. Com apresentar em Belo Horizonte, regência do Maestro a cantora mineira Nila Branco Rodrigo Toffolo, o público volta à cidade para o show de acompanhará clássicos como lançamento do seu novo CD, ‘Azul Jingle Bells, So This Is Christmas, Anil’, o nono da sua carreira. Boas Festas, Noite Feliz e Meu O disco traz parcerias com Sapatinho. compositores de diferentes regiões Quando: 8 de dezembro (11h) do Brasil, como Bahia, Tocantins, Quanto: R$ 25,00 (inteira), R$ 12,50 São Paulo, Goiás e Minas Gerais, (meia) e R$ 10,00 (Cliente Sesc) o que exalta a versatilidade da Onde: Grande Teatro do Sesc cantora ao mesclar MPB, pop e Palladium (rua. Rio de Janeiro, baladas. O show terá participação 1.046, Centro)
Teatro Musical - Em clima de cabaré, o espetáculo “Caravana Tonteria”, estrelado e criado por Letícia Sabatella e dirigido por Arrigo Barbabé, reúne diversas linguagens artísticas, em performances e interpretações teatrais que narram uma aventura sonora por diferentes terras e descobertas: uma mistura de poemas e cenas, com composições autorais de Letícia Sabatella e canções universais de grandes compositores como Chico Buarque, Cole Porter, Kurt Weill, Duke Ellington e Carlos Gardel. Quando: 6 de dezembro (21h) Quanto: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia entrada) Onde: Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067