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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.462 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017 DIVULGAÇÃO

Bares de Belo Horizonte apoiam o horário de verão Os bares e restaurantes de Minas Gerais prometem apoiar a campanha nacional que começa a ser desenhada pelo setor para garantir a manutenção do horário de verão no País. O período é tradicionalmente conhecido por contribuir para uma elevação no movimento

dos estabelecimentos do ramo, que chega a ser em média 20% maior no verão do que em outras épocas do ano. Na segunda-feira (25), membros da diretoria do Sindhorb se reúnem na capital mineira com o intuito de formalizar a participação no projeto. Pág. 6 ALISSON J. SILVA

O grafeno pode ser usado como um composto para aumentar a resistência do aço, além de ser ultraleve

Estado pode ganhar planta de grafeno Codemig investe R$ 132 milhões na cadeia produtiva Até 2020, Minas Gerais pode ganhar uma planta de grafeno, material leve, resistente, flexível e de inúmeras aplicações para a indústria do futuro, seja na área de tecnologia ou mesmo da cadeia mineral. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), junto com empresas privadas (cujos nomes ainda não foram revelados), está investindo R$

OPINIÃO O ambiente social encontra-se impregnado de fatores de natureza política e jurídica, a exprimir o estado de tensões e conflitos que têm como pilastra central a Operação Lava Jato, considerada a maior investigação sobre corrupção já ocorrida por estas plagas. A imagem que se tem é a de que o Brasil, nos últimos tempos, se assemelha a uma gigantesca delegacia de polícia. Ações voltadas para a busca e apreensão de documentos, mandados de prisão, descobertas de grande impacto, como malas cheias de dinheiro, tudo sob intensa cobertura midiática, criam no sistema cognitivo das massas a sensação de que os atores políticos estão atolados na lama. (Gaudêncio Torquato), pág. 2

EDITORIAL Ao contrário do que se esperava, a presença ostensiva de tropas federais no Rio de Janeiro não bastou para aliviar a criminalidade na cidade, num cotidiano que já ultrapassou os limites da tragédia. Na semana que está terminando, o foco das atenções ficou por conta da guerra de quadrilhas em torno do comando do tráfico de drogas na favela da Rocinha, com confrontos diários e de proporções verdadeiramente absurdas. Certo é que a população carioca continua acuada e amedrontada, com a escalada do crime atingindo proporções inéditas e, aparentemente, sem em nada ter sido inibida. “Crime avança e Estado recua”, pág. 2

DIVULGAÇÃO

A fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora, na Zona da Mata, atravessou o ano de 2017, até agora, com produção abaixo da capacidade, mas com estabilidade. Este ano, a unidade passou a ser responsável pela produção de todas as cabines de caminhões da marca. Na planta também há a produção do caminhão extrapesado Actros. “Apesar da turbulência no País, atravessamos 2017 com certa tranquilidade”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Juiz de Fora e Região, João César Silva. A demanda do sindicato, segundo ele, é de ampliação da produção, já que, segundo ele, a capacidade da fábrica está subutiliA fabricação do modelo Acello, que era montado em Juiz de Fora, foi transferida para São Bernardo do Campo zada. Pág. 4

Universidade Federal de Itajubá é destaque mundial Pela primeira vez, a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) está no ranking da Times Higher Education (THE), figurando entre as mil melhores universidades do mundo, na faixa de 601º a 800º

Euro - dia 22

Comercial

Compra: R$

3,7435

Poupança (dia 25): ............ 0,5000%

Turismo

IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,19%

Compra: R$ 3,1270 Venda: R$ 3,2730

Nova York (onça-troy): US$ 1.297,50

IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,13%

R$ 134,50

IGP-M (Agosto): ....................... 0,10%

Ptax (BC)

BM&F (g):

O estoque do Tesouro Direto alcançou o valor recorde de R$ 47,7 bilhões em agosto, com um crescimento de 0,8% em relação a julho (R$ 47,3 bilhões) e de 34,6% sobre agosto de 2016

BOVESPA

TR (dia 25): ............................. 0,0000% Venda: R$ 3,7445

Estoque do Tesouro Direto alcança valor recorde

da classificação. O THE é uma publicação britânica, considerada uma das principais avaliações educacionais do mundo, que analisa universidades desde 2011. Pág. 11

Ouro - dia 22

Compra: R$ 3,1279 Venda: R$ 3,1285

Dias mais longos geram um acréscimo no consumo

Situação da Mercedes em Juiz de Fora é estável

Dólar - dia 22 Compra: R$ 3,1266 Venda: R$ 3,1271

132 milhões em um projeto para o desenvolvimento da cadeia produtiva do grafeno no Estado. Já está em operação uma fábrica-piloto dentro do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. Além disso, está em andamento a formação de uma empresa, que se chamará Neografeno. Pág. 3

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(R$ 35,4 bilhões). As aplicações de até R$ 5 mil representaram 80,9% dos investimentos realizados e as de até R$ 1 mil atingiram o recorde de 57,1% do total. Pág. 15


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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

OPINIÃO As massas, Lula e Bolsonaro GAUDÊNCIO TORQUATO * A mais de um ano do pleito presidencial, pesquisas mostram que Lula continua a liderar o ranking de pré-candidatos ao pleito de 5 de outubro de 2018. Mais: um perfil radical, o deputado Jair Bolsonaro, faz contraponto a ele, obtendo o segundo lugar na aferição das opiniões. Em pesquisa recente do DataPoder 360, sob o comando de Fernando Rodrigues, Lula lidera com 27% a 28%, enquanto Bolsonaro, a depender do cenário, registra 24%, 20% e até 26%, quando o nome do PT é Fernando Haddad. Que motivações estariam por trás dessa colocação? Por que os dois perfis têm, hoje, a maior aceitação do eleitorado? São razões que partem do contexto, com a teia de circunstâncias que cobrem os protagonistas da política, do MP, do Judiciário, da PF e integrantes de setores produtivos, entre eles, importantes nomes do empresariado nacional. O ambiente social, portanto, está impregnado de fatores de natureza política e jurídica, a exprimir o estado de tensões e conflitos que têm como pilastra central a Operação Lava Jato, considerada a maior investigação sobre corrupção já ocorrida por estas plagas. A imagem que se tem é a de que o Brasil, nos últimos tempos, se assemelha a uma gigantesca delegacia de polícia. Ações voltadas para a busca e apreensão de documentos, mandados de prisão, descobertas de grande impacto, como malas cheias de dinheiro, tudo sob intensa cobertura midiática, criam no sistema cognitivo das massas a sensação de que os atores políticos estão atolados na lama. A sociedade se indigna contra “essa política que aí está” e passa a execrar seus discursos e símbolos. A rejeição ao status quo emerge com força. Dentre os entes mais envolvidos nos escândalos estão quadros com proeminência nos comandos da política e do País, dirigentes partidários, empresários, assessores, ministros, que são alvo de denúncias, alguns se tornando réus em processos que tramitam na Justiça. Lula é um deles. Portanto, não poderia passar bem no teste de avaliação das massas. Ele, porém, é aprovado com um índice que, mesmo não batendo seu

teto tradicional, 30%, está perto dele, fato que merece análise acurada. Vamos tentar. Lula é um líder carismático. Continua a atrair a atenção das massas pelo carisma inato. Respira política o tempo todo. Cultiva uma linguagem interativa com seu vasto público. Usa o palanque como nenhum outro político, se movimentando de um lado para outro, gesticulando, acusando adversários, expressando verbetes recheados de símbolos, como se estivesse conversando numa mesa de bar com amigos. A história do retirante. Esse é um lado da questão. O outro se refere à história de homem do povo. Veio lá de baixo, da última camada da plebe, um retirante que passou fome e conseguiu o milagre de alçar voo, chegando ao posto mais alto da República. Por duas vezes. A história de uma trajetória de sucesso, principalmente de uma figura de origem modesta, impacta. Com ela as massas se identificam. Há outro aspecto que também está gravado no sistema cognitivo das massas: a política de distribuição de renda do governo Lula. O Bolsa Família, que ele juntou a outros programas da administração FHC, teve o dom de elevar a autoestima das massas carentes. Essa é a cola que liga Lula a imensos contingentes, principalmente as camadas pobres do Nordeste, que enxergam Lula como “Salvação do Povo”, “Pai da Pátria”, símbolos guardados em seus corações. Nesse ponto, cabe a pergunta: mas ele não está no meio da confusão da corrupção? Não é um dos alvos prediletos da mídia? Réu em sete processos? Por que continua aparecendo em primeiro lugar nas pesquisas? O argumento é simples: “se todos os políticos são iguais, se a roubalheira é geral, Lula pelo menos tem feitos para mostrar e tem a cara do povão”. É o que se ouve. Há uma blindagem sobre ele, que deriva do carisma e de sua história. Além disso, parcela razoável do eleitorado não acredita que ele seja corrupto, tendendo a acreditar que recaem sobre ele acusações mentirosas. Essa é a base sobre a qual se assenta a hipótese que lhe confere liderança na intenção de voto. O que

não implica imunidade total. Estamos longe do processo eleitoral. E quando o discurso competitivo aparecer, Lula deverá ser objeto de intenso tiroteio, vindo a cair no ranking de avaliação. Claro, se vier a ser candidato, hipótese que, a cada dia, se mostra menos provável O radical. Jair Bolsonaro é o reverso da moeda. Sua língua ferina, a postura conservadora, o estilo rompante ganham ampla visibilidade, funcionando como a expressão de um país que baterá duro na bandidagem, desfraldando a bandeira dos valores tradicionais da família, dos gêneros e dos comportamentos sociais. Um Trump à brasileira, com um discurso agregando grupos de direita e de uma classe média que clama por mais ordem na casa e menos bagunça. Lei e ordem é o lema que o acolhe. Bolsonaro cresce na onda nacionalista-conservadora que toma corpo no seio das democracias contemporâneas. Os extremos ganham volume nas crises. Conta ele com o reforço de núcleos do sistema produtivo e agentes que multiplicam seu discurso nas redes sociais. A questão é: sustentará o índice competitivo quando o processo eleitoral estiver em curso? Se garantir 20% candidata-se a entrar no 2º turno. Não se pode esquecer, ainda, que um monumental sistema emissor de informações e opinião multiplicará vasos comunicantes por espaços sociais, esboçando os valores que comporão os perfis adequados para o ciclo a ser aberto em 2018. A desconfiança, muito comum em época de eleição, voltará com força na mente do eleitor. Certamente o conceito de mudança também será envelopado no discurso político. Mudar significa alterar, romper situações tradicionais, avançar. A mudança traduzirá promessa de melhoria de vida, de bem-estar, de maior taxa de felicidade pessoal e grupal. Será o fator a disparar o sentimento de adesão, pela recompensa que traz. O contraponto seria a continuidade das coisas. Passado limpo, vida decente, pode ser o refrão do momento. * Jornalista, professor titular da USP é consultor político e de comunicação

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

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Crime avança e Estado recua Ao contrário do que se esperava, a presença ostensiva de tropas federais no Rio de Janeiro não bastou para aliviar a criminalidade na cidade, num cotidiano que já ultrapassou os limites da tragédia. Na semana que está terminando, o foco das atenções ficou por conta da guerra de quadrilhas em torno do comando do tráfico de drogas na favela da Rocinha, com confrontos diários e de proporções verdadeiramente absurdas. Tudo isso sem que o Estado demonstrasse a mínima capacidade de enfrentar os criminosos, mesmo com reforços que já fazem o cerco a Rocinha. Quem examina os acontecimentos mais recentes lembra, em primeiro lugar, de intimidação. Era, afinal, o que se esperava, inclusive com os alertas de que as tropas não estão treinadas e, portanto, capacitadas, para atividades além desse limite. Esperava-se também, e esse ponto chegou a ser destacado nas falas oficiais, que seriam mais utilizados seus recursos de in-

Tratado de desarmamento nuclear

teligência, criando con-

CESAR VANUCCI * “As pessoas que falam em proscrever a bomba atômica estão enganadas: o que devia ser proscrito é a guerra.” (Leslie Richard Groves, general americano, membro do “Projeto Mahattan”, que desenvolveu a primeira bomba atômica) À hora em que se datilografa este texto, 42 países representados na ONU já apuseram assinaturas no “Tratado sobre a proibição de armas nucleares”. Para que possa entrar em vigor o documento carece ser referendado por, pelo menos, mais outros 8 países. A proposta relativa à palpitante questão é de inspiração verde-amarela. Ponto para o Brasil. África do Sul, Áustria, México, Nigéria e Irlanda são os outros Estados que decidiram de pronto figurar, ao nosso lado, entre os signatários da medida. O texto final, elaborado há dois meses, proíbe os países-membros da ONU desenvolverem, testar, produzir, adquirir, estocar armas nucleares, ou manter sob guarda qualquer outro dispositivo atômico com capacidade destrutiva. Durante a 72ª Assembleia Geral da ONU, recém-realizada em Nova York, ocorreu ato solene, presidido pelo secretário-geral Antônio Guterres, para coleta de assinaturas do documento. A primeira assinatura foi a do presidente Michel Temer. Nos pronunciamentos feitos na ocasião foi lembrada e condenada a existência, espalhados por todos os continentes, de aproximadamente 15 mil artefatos atômicos. Ressaltou-se que essas armas apocalípticas colocam em risco permanente a paz mundial, ameaçando a própria sobrevivência do ser humano sobre a face deste planeta. O distinto leitor está absolutamente certo ao imaginar que a Coreia do Norte, do “supremo líder” Kim Jong-un, não quer nem ouvir falar do tratado. Não está sozinha na enfurecida discordância. São muitos os estados-membros da ONU que se recusam a admitir qualquer debate em torno do desarmamento

nuclear. Eles, todos eles, são detentores de arsenais em condições de arrastar o mundo para o avassalador armagedom das profecias. Os Estados Unidos já declararam não ter intenção de assinar, ratificar ou jamais se tornar parte do acordo celebrado. Declaração recebida sem nenhum espanto. O presidente Trump, personagem de gestos e linguagem destemperados, sente-se inteiramente à vontade no papel de clonar George Bush como “xerife mundial”. Indoutrodia, na tribuna da ONU, proferiu discurso considerado mundo afora de uma arrogância e agressividade incomuns. Sustentou, para estupefação geral, que os diálogos visando soluções multilaterais violam os interesses das nações. O Reino Unido e a França, em comunicado conjunto, deixaram claro a disposição de fazer o mesmo. Da China e Rússia não se espera ajam diferentemente. E que ninguém se iluda, supondo não seja este também o posicionamento dos demais integrantes do “clube atômico”, Israel, Índia e Paquistão. A conferir, as posições da Alemanha, Canadá e do Japão, entre outros. O Tratado alcançará, com certeza, o quórum exigido para promulgação pela ONU. Não deixa de traduzir, mesmo que apenas parcialmente, como bela e inalcançável utopia, anseio majoritário da sociedade humana. O que no sentimento mundial verdadeiramente se almeja, entretanto, é a proscrição, não apenas das armas nucleares, mas de todas as armas, de todas as guerras. As guerras, no dizer de Horácio, abominadas pelas mães. Mas, nada de ilusões. O documento – fácil adivinhar – não passará de uma manifestação de razoável efeito moral, mas de duvidosa eficácia prática. A história acumula decisões e resoluções sem conta, no âmbito da ONU, solenemente desrespeitadas por muita gente. Os palestinos, proscritos em sua própria terra, na tormentosa expectativa, de várias décadas, da configuração definitiva de sua pátria, conhecem a fundo esse nó górdio difícil de ser desatado.

Para a população, que reclama resultados e evidentemente não tem tempo para esperar, mais razões para descrença e frustração diante de uma escalada que vai ultrapassando todo o horror que o Rio de Janeiro já enfrentou

dições para que o crime organizado

pudesse

ser atacado por dentro. Não são poucos os que acreditam que esta seria a estratégia mais adequada, porém sem alimentar expectativas de efeitos retumbantes e imediatos. Certo é que a população carioca continua

acuada e amedrontada, com a escalada do crime atingindo proporções inéditas e, aparentemente, sem em nada ter sido inibida. Para completar e, literalmente, em plena guerra, surgiram notícias de que as forças federais seriam afastadas do front. Conforme algumas versões, porque estariam faltando recursos para custear as operações, para outros por falta de

* Jornalista (cantonius1@yahoo.co.br)

entrosamento com as polícias militar e civil e, na versão do ministro da Defesa, apenas um recuo estratégico enquanto são

Obstáculos ao desenvolvimento mineiro JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * A diferença de preços do minério de ferro extraído em Minas Gerais, cuja produção poderá cair em 19 milhões de toneladas por causa do minério extraído pela Vale em Carajás, poderá custar muito caro aos mineiros. Para nosso Estado, que conta o minério de ferro como um dos líderes em exportações, poderá significar muito. A explicação é simples. Os clientes do exterior como a China estão pagando preços convidativos para o produto de Carajás, um dos mais puros do planeta, enquanto para comprar o produto mineiro estão exigindo até descontos por conter sílica. De acordo com o Banco Citi, enquanto a Vale terá extras de US$ 2,1 bilhões quando vende o produto de Carajás, lucra cerca de US$ 900 milhões em relação ao minério de Minas. Esta é uma das razões básicas para os que, como eu, defendem uma autêntica política desenvolvimentista mais eficaz para o Estado, que no auge dos anos 70/80 conseguiu as chamadas “proezas” de fazer o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro ser quase duas vezes maior do que a média brasileira naqueles anos. As razões poderiam ser várias, mas tentaria apontar apenas algumas que mereceriam estudos mais aprofundados. Nos anos passados, o BDMG, através de

seu setor de Planejamento e seus competentes técnicos, produziu o que chamou de “Diagnóstico da Economia Mineira”, que apontou erros e soluções para o desenvolvimento. Corrigindo o que estava de errado naquele estudo, Minas conseguiu justamente sair do subdesenvolvimento e crescer duas vezes o PIB brasileiro. Como participante ativo dos organismos daqueles tempos, afirmo categoricamente que um dos sucessos do milagre foi que os órgãos de desenvolvimento como a Companhia Distritos Industriais de Minas Gerais (Cdimg), Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Fundação João Pinheiro, Centrais Elétricas de Minas Gerais, hoje Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), e o Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (Indi) trabalhavam totalmente integrados. Do Conselho de Administração da Cdimg participavam integrantes de todos os demais órgãos, de modo que uma ação de um era complementada imediatamente pelo outro. Se existiam defasagens, eram mínimas. Aquilo que o Diagnóstico do BDMG recomendava era seguido na íntegra. Agindo isoladamente como agora, as ações e esforços são desperdiçados, porque não executamos com perfeição to-

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dos os trabalhos que aqueles organismos executavam. Os trabalhos da Cdimg eram até imitados por todas as empresas estaduais que cuidavam da localização industrial que levou sua experiência e trabalhos até para o exterior. Só para Extrema, Pouco Alegre, Itajubá e Santa Rita do Sapucaí conseguimos atrair e localizar um enorme volume de empresas que ainda hoje geram trabalho e impostos. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) poderia começar a pensar e criar dentro desta empresa uma diretoria de localização industrial que se tornaria uma outra Cdimg. Alguns trabalhos atuais desta empresa são até importantes como o incentivo a viagens aéreas e as feiras de modas. Entretanto, os efeitos de criação de rendas maiores e empregos não são comparáveis ao que uma Fiat trouxe para nosso Estado. Só quem viveu e trabalhou nos anos 70/80 nos organismos de desenvolvimento mineiro podem afirmar que, hoje, com o dinheiro que a Codemig ganha com exportações do nióbio de Araxá poderia fazer muito mais.

afinadas as táticas e melhorada a articulação entre os encarregados da ofensiva. Para a população, que reclama resultados e evidentemente não tem tempo para esperar, mais razões para descrença e frustração diante de uma escalada que vai ultrapassando todo o horror que o Rio de Janeiro já enfrentou. E tudo isso tendo do outro lado da linha de combate quadrilhas que disputam o comando da maior favela da cidade e tem como chefe um criminoso que se encontra detido em prisão de segurança máxima a milhares de quilômetros de distância. Nada, em síntese, que pareça fazer sentido ou possa ser explicado, principalmente por quem ainda há pouco prometia devolver segurança aos cariocas. Muito provavelmente este é o aspecto mais trágico – e letal – da falência do Estado brasileiro, que se mostra incapaz de fazer valer a lei e a ordem, enquanto quadrilhas ocupam favelas inteiras, como a Rocinha, num comando explícito em que até mesmo o toque de recolher é rotineiro.

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

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ECONOMIA MINERAÇÃO

Minas Gerais terá planta de grafeno até 2020 A Codemig está investindo R$ 132 milhões no projeto, desenvolvido em parceria com a iniciativa privada FLÁVIO TAVARES/DIVULGAÇÃO

Belo Horizonte (RMBH), “dependendo do espaço e Até 2020, Minas Gerais ambiente necessários”. pode ganhar uma planta de grafeno, material leve, resis- Aplicações - De acordo com tente, flexível e de inúmeras estudos, testes e pesquisas aplicações para a indústria realizados em todo o mundo, do futuro, seja na área de as propriedades do grafeno tecnologia ou mesmo da são únicas e, ao que tudo cadeia mineral. A Compa- indica, tem diversas aplicanhia de Desenvolvimento ções. O material é ultraleve, Econômico de Minas Ge- é um condutor elétrico 100 rais (Codemig), junto com vezes mais rápido que o empresas privadas (cujos silício e que o cobre, cerca nomes ainda não foram re- 200 vezes mais forte do que velados), está investindo R$ o aço, mais resistente que o 132 milhões em um projeto diamante, com excelentes para o desenvolvimento da propriedades térmicas, além cadeia produtiva do grafeno de transparente e imperno Estado. Já está em ope- meável. ração uma fábrica-piloto Na cadeia minero-metadentro do Centro de Desen- lúrgica, o grafeno pode ser volvimento da Tecnologia usado como um composto Nuclear (CDTN), da Uni- para aumentar a resistência versidade Federal de Minas do aço. Na área de telecoGerais (UFMG), em Belo municações, o material pode Horizonte. Além disso, está ser usado na fabricação de em andamento a formação telas flexíveis e baterias. E, de uma empresa (que se no contexto da computação, chamará Neografeno), com o produto pode atuar, por participação do órgão e da exemplo, aumentando o iniciativa privada, que, até poder de processamento, já 2020, deve erguer a plata- que é um melhor condutor forma de escala industrial. de eletricidade e esquenta As informações são do menos. presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco. “A ideia é produzir o grafeno com especificações e parâmetros para disponibilizar o produto para Minas Gerais conta com empresas que já estão de- uma série de dificultadores senvolvendo sua aplicação. para a produção e a diverSão seis empresas no projeto sificação de sua exploração batizado de Neografeno, em- mineral. Os problemas vão presa que está sendo criada desde a dificuldade de financom participação minoritá- ciar a pesquisa mineral, que ria da Codemig”, disse, na representa o início da cadeia, quinta-feira (21), durante a e a tecnologia atrasada para Exposição Internacional de processar licenciamentos, até Mineração (Exposibram) e a regulamentação do ambieno 17º Congresso Brasileiro te por leis federais, a centrade Mineração, na Capital. lização de procedimentos, Castello Branco explicou a falta de recursos e a falta que há cerca de um ano uma de apetite de investidores equipe de 32 pesquisadores privados em assumir riscos. do CDTN, da UFMG, está “O Estado confronta limitrabalhando no desenvol- tadores de ordem regulatóvimento da planta-piloto, ria e da potência do setor que já opera no local. Segun- privado para desenvolver o do ele, o grafeno utilizado setor mineral. Falta dinheiro. até agora para os testes de Estamos dispostos a assumir aplicação é proveniente de riscos, mas não podemos várias regiões do Estado, fazer isso sozinhos porque através da exploração e pro- não queremos estatizar emcessamento do produto pelas preendimentos”, afirmou o empresas privadas parceiras presidente da Companhia de no projeto. Desenvolvimento Econômico O presidente da Codemig de Minas Gerais (Codemig), destacou que a fase atual do Marco Antônio Castello Branprojeto é de testes dentro co, ontem, durante sua palesda planta-piloto e de for- tra na Exposição Internacional mação da empresa que vai de Mineração (Exposibram). desenvolver a produção em Para o presidente da Coescala industrial. “O próxi- demig, um dos problemas mo passo é construir a planta da mineração no Estado e industrial”, acrescentou. no Brasil, de forma geral, Castello Branco revelou ain- é a excessiva centralização. da que a unidade industrial “Isso deixa as capacidades do grafeno, a exemplo do dos estados limitada”, frisou. laboratório-fábrica de ímãs Segundo Castello Branco, o de terras-raras, outro projeto licenciamento ambiental poda companhia, poderá ser deria fazer parte do trabalho implantado em Lagoa Santa, de destravar os processos, mas na Região Metropolitana de a regulação ambiental nasce LEONARDO FRANCIA

Brasil é foco de investidores estrangeiros

Segundo Castello Branco, projeto-piloto está em operação no centro de tecnologia nuclear da UFMG

Setor enfrenta carência de recursos e tecnologia MARCELO ARAÚJO/AGÊNCIA VALE/DIVULGAÇÃO

Com grande diversidade mineral, Minas não tem recursos para investimentos em pesquisa

no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) “e ele não está sediado em Belo Horizonte. Está em Brasília (DF)”. “O Estado não tem autonomia para alterar o que é interpretado como relevante ou não relevante”, completou. Outro empecilho para o desenvolvimento da exploração mineral no Estado, acrescentou o presidente da Codemig, são as limitações na área de tecnologia da informação (TI). “Na sua estrutura de licenciamento ambiental, Minas conta com vários dificultadores tecnológicos. Nossa TI ainda é muito precária e muitas coisas precisam ser feitas no banco de dados e em termos de assistência ao servidor. A tecnologia permitiria descentralizar o licenciamento”, criticou. “Temos um problema no

Brasil, e que afeta muito Minas Gerais, que é a pesquisa mineral. Os mecanismos de incentivos para a o empreendedor pesquisar o subsolo são muito difíceis. É uma atividade de elevado risco e precisa movimentar a competência de geólogos e engenheiros de minas, mas existem uma extrema dificuldade de acesso a recursos”, acrescentou o presidente da Codemig. Investimentos - Em sua avaliação, Minas tem reservas de minerais, além do minério de ferro, como cobalto, pedras preciosas e lítio, por exemplo, para serem desenvolvidos, que permitiriam ao Estado aumentar sua fronteira mineral. “Como vamos fazer isso se não temos o principal instrumento que promove a mineração, que é o investi-

mento de capital na atividade de maior risco, a pesquisa mineral? É aqui que começa tudo”, questionou. Castello Branco lamentou ainda da falta de disponibilidade de capital privado para assumir riscos no setor. “Temos as melhores reservas de rochas ornamentais, desde quartzito por exemplo, mas o Espírito Santo é que concentra a atividade de beneficiamento e é o maior exportador, apesar de não ter as reservas. Precisamos ter um centro de beneficiamento próximo das minas aqui em Minas. Estamos empenhados em investir junto nisso ,mas falta o espírito de risco empreendedor do setor privado. Não queremos ser majoritários nos empreendimentos, não queremos estatizar empreendimentos”, detalhou. (LF)

Embora os investimentos da indústria de mineração mundial possam chegar ao nível de 2009 neste ano, menor patamar histórico da última década, o Brasil continua sendo o principal foco dos aportes do setor entre 2006 e 2017, abocanhando 55% das inversões na América Latina. Neste mesmo período, o minério de ferro recebeu a maior parte dos recursos investidos, com uma fatia de 76%. Os números foram revelados pelo líder global de Metais e Minério de Ferro, da Thompson Reuters, do Reino Unido, Bernd Sischka, na quinta-feira, em Belo Horizonte, durante a Exposição Internacional de Mineração (Exposibram). “Desde o boom dos investimentos em minério de ferro, entre 2006 e 2010, nos últimos anos temos visto um nível muito baixo de aportes na atividade”, disse. Para Sischka, a razão da redução dos investimentos na mineração está ligada aos preços internacionais das commodities minerais. “É muito óbvio que existe sincronismo entre os investimentos e os preços das commodities. Quando os preços estão altos, a agressividade dos investidores é maior e vice-versa”, pontuou. Isso acontece, continua o especialista, porque com preços mais elevados, as empresas alcançam maiores receitas e têm mais disposição de capital para investir ou adquirir novos projetos. De acordo com o especialista da Thompson Reuters, entre os investimentos que o Brasil recebeu no período, considerando aquisições e desenvolvimento e expansão de minas, estão o Minas-Rio, da Anglo American, e a aquisição de 15% de participação da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) pelo grupo chinês China Niobium, em 2011, por US$ 1,95 bilhão. De 2006 a 2017, o total de investimentos na mineração na América Latina somou US$ 83 bilhões, sendo que o Brasil recebeu 55% destes recursos. Deste total, projetos de minério de ferro receberam 78% do montante e as próprias empresas brasileiras ou com operações no País aportaram a metade do valor. (LF)

SIDERURGIA

União da Thyssenkrupp e Tata pode elevar preços Frankfurt - Os planos da Thyssenkrupp Steel e da Tata Steel para união na Europa podem não apenas reduzir custos, mas também elevar os preços, dizem clientes e acionistas. A planejada joint venture, anunciada na última quarta-feira, criará a segunda maior fabricante de aço da Europa, com fatia de mercado em torno de 13%, segundo

dados das empresas e da Associação Mundial de Aço. A líder global ArcelorMittal, detém 26 % de participação no mercado. “Um oligopólio tem um poder diferente de estabelecer preços do que um mercado mais fragmentado”, disse Thomas Vorlaufer, gerente de fundos da Deka Investment, 10º maior acionista da Thyssenkrupp. “Como

resultado, pode haver impacto nos preços”. Os preços mais altos atingirão principalmente a indústria automotiva, o que representará cerca de 40 % das vendas da Thyssenkrupp Tata Steel, entidade combinada. A montadora de luxo alemã BMW, cliente da Thyssenkrupp Steel Europe, Tata Steel Europe e ArcelorMittal,

teme que a fusão possa mudar as coisas para pior. Embora as unidades europeias da Thyssenkrupp e da Tata Steel dizem que seus grupos de clientes são amplamente complementares, elas têm uma sobreposição significativa na indústria automotiva, seu maior mercado, mostram dados das empresas. A Thyssenkrupp Steel Europe faz 46% de suas vendas,

ou 3,51 bilhões de euros, com clientes da indústria automotiva. Na Tata Steel Europe, essa participação é de 32%, ou 166,67 bilhões de rúpias indianas (2,57 bilhões de dólares). Há menos sobreposição em outras áreas, principalmente em bens manufaturados, que representam 32 % das receitas da Tata Steel Europe e incluem negócios com clientes

no setor de engenharia, que representa apenas 4% das vendas na Thyssenkrupp Steel Europe. As empresas dizem que a sobreposição não será um problema, já que a joint venture proposta terá três grandes locais de produção na Europa, permitindo que cubram diferentes regiões, o que, por sua vez, reduz os custos de transporte. (Reuters)


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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

MONTADORA

Planta da Mercedes em Juiz de Fora opera com estabilidade Apesar disso, está abaixo da capacidade ANA AMÉLIA HAMDAN

A fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora, na Zona da Mata, atravessou o ano de 2017, até agora, com produção abaixo da capacidade, mas com estabilidade. Este ano, a unidade passou a ser responsável pela produção de todas as cabines de caminhões da marca. Na planta também há a produção do caminhão extrapesado Actros. “Apesar da turbulência no País, atravessamos 2017 com certa tranquilidade”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Juiz de Fora e Região, João César Silva. Segundo ele, a unidade gera cerca de 750 empregos diretores, número que vem sendo mantido desde 2014. A demanda do sindicato, segundo João César Silva, é de ampliação da produção, já que, segundo ele, a capacidade da fábrica está subutilizada. “Queremos aumento da produção, o que pode gerar novas contratações”, disse. Além disso, ele reforça

que é desejável a implantação de novas de linhas de produção de veículos, o que pode melhorar a criação de postos de trabalho e a arrecadação de impostos para o município. A fabricação do modelo Acello (leve), que ocorria em Juiz de Fora, foi transferida para São Bernardo do Campo (SP). De acordo com a assessoria de imprensa da Mercedes-Benz do Brasil, a montadora tem sentido alguns sinais positivos em relação à performance de vendas de veículos comerciais no segundo semestre de 2017, o que reflete uma pequena melhora da economia do País. “Contudo, ainda é cedo para fazermos qualquer tipo de previsões em relação à possível aumento na produção local devido a melhoria na demanda de veículos comerciais, pois essa ainda é baixa”, informou a assessoria. Ainda segundo a Mercedes-Benz, dados de produção não são informados por serem estratégicos. Fontes ouvidas pela reportagem informaram que a fábrica tem capacidade para produzir 40 mil

Montadora alemã destaca melhora no cenário, mas não faz previsão de aumento da produção em Minas

caminhões ao ano, mas vem produzindo com índices próximos de 10% desse total. Já a fabricação de cabines vem ocorrendo com índices mais elevados. Balanço - De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas de caminhões novos no Brasil subiram 6,6% em agosto, chegando a 4,8 mil unidades. Também houve aumento, de 9,9%, sobre as 4,4 mil unidades do mesmo mês

em 2016. No acumulado do ano, porém, o registro é de baixa de 11,1%: 30,8 mil unidades foram negociadas nesse ano e 34,7 mil no ano passado. A produção do segmento em agosto ficou em 7,9 mil unidades – acréscimo de 14,2% em relação a julho e de 52% na comparação com agosto do ano passado. No acumulado do ano, 50,9 mil caminhões foram produzidos, 22,5% acima dos 41,5 mil de 2016. No início deste mês, a Anfavea revisou para cima a projeção de

vendas de automóveis neste ano. A expectativa atual é que sejam comercializados, em 2017, 2,20 milhões de unidades, cerca de 70 mil acima da previsão do começo do ano, que era de 2,13. Isto significa um aumento de 7,3% sobre as 2,05 milhões de unidades de 2016. Entretanto, enquanto as projeções para veículos leves foram alteradas para cima (de 4% para 7,4%), as para veículos pesados caíram de 6,4% para 3,6%. ALISSON J. SILVA

CONFIANÇA

Empresariado está mais otimista e Icei atinge o maior nível desde março de 2013, aponta CNI DA REDAÇÃO

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) alcançou 55,7 pontos em setembro, o maior nível desde março de 2013, antes do início da crise econômica. Com o aumento de 3,1 pontos em relação a agosto, o indicador deste mês é superior à média histórica de 54 pontos. As informações são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na sexta-feira. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando ficam acima de 50 pontos, mostram que os empresários estão confiantes. A confiança é maior nas grandes indústrias, segmento em que o Icei alcançou 57,4 pontos. Nas pequenas empresas, o indicador ficou em 53,4 pontos e, nas médias, foi de 54,7 pontos. A melhora do otimismo é resultado da melhora da percepção sobre as condições atuais e sobre as expectativas em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses. O índice de confiança sobre as condições atuais aumentou 4 pontos em relação a agosto e alcançou 50,5 pontos. Foi a primeira vez, desde novembro de 2012, que o indicador ficou acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa percepção de piora das condições de negócio da percepção de melhora. O índice de expectativas aumentou 2,6 pontos, na comparação com agosto, e atingiu 58,4 pontos. De acordo com a CNI, a manutenção da trajetória ascendente do Icei é decisiva para a recuperação dos investimentos. “Sem investimento, a economia brasileira não estará preparada para voltar a crescer em ritmo mais elevado nos próximos anos”, afirma a pesquisa. Essa edição do Icei feita entre 1º e 15 deste mês com 2.966 indústrias em todo o País. Dessas, 1.165 são pequenas, 1.142 são médias e 659 são de grande porte.

ICI - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de setembro teve avanço de 0,1 ponto em relação ao resultado fechado de agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira. Se confirmado, o indicador alcançou 92,3 pontos em setembro. Com o resultado, o índice retornaria ao nível de maio deste ano, após recuperar-se da perda ocorrida em junho. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,4 ponto na prévia, para 89,6 pontos, enquanto o Índice de

Expectativas (IE) aumentou 0,7 ponto, para 95,1 pontos. O resultado preliminar de setembro indica ainda queda de 0,1 ponto porcentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria, de 74,1% em agosto para 74,0% em setembro. A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 783 empresas entre os dias 4 e 19 de setembro. O resultado final da pesquisa será divulgado no próximo dia 29. Com informações da Agência Estado.

Ainda cauteloso, consumidor tem uma melhor perspectiva Rio - A confiança do consumidor subiu 1,4 ponto em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou na sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 82,3 pontos. A alta interrompe a sequência de três quedas consecutivas, puxadas pelo agravamento da crise política em maio, com a divulgação da delação do empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo de proteína animal JBS, envolvendo o presidente Michel Temer. “O resultado parece estar relacionado a uma ligeira melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política. Isso, no entanto, não parece ter sido suficiente para alterar o perfil ainda cauteloso do consumidor”, afirmou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota oficial. Em setembro, a satisfação dos consumidores com a situação

atual ficou estável, enquanto as expectativas para os meses seguintes mostraram recuperação após três meses de quedas. O Índice de Situação Atual (ISA) teve ligeira alta de 0,2 ponto, para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,2 pontos, para 91,1 pontos. O subitem que mede a satisfação dos consumidores com a situação econômica atual teve alta de 0,7 ponto em setembro, recuperando 70% das perdas acumuladas nos últimos três meses. Já o indicador que mede o otimismo em relação à economia nos próximos seis meses avançou 5,9 pontos, para 110,9 pontos. Em setembro, a confiança avançou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. A maior alta foi registrada nas famílias com renda mais elevada, acima de R$ 9.600,00 mensais. A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.830 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 19 de setembro. (AE)

Recursos da operação serão utilizados para o reforço do capital de giro

SUPERMERCADO

Carrefour Brasil troca de presidente e anuncia a emissão de R$ 2 bi em notas São Paulo - O conselho de administração do Carrefour Brasil (Atacadão) escolheu Noël Prioux para substituir Charles André Pierre Desmartis no cargo de diretor-presidente da empresa, e aprovou ainda uma emissão de R$ 2 bilhões em notas promissórias comerciais. A mudança no comando dos negócios da empresa no Brasil ocorre após a renúncia de Desmartis para se dedicar a projetos fora do grupo, com efeitos a partir de 2 de outubro, e faz parte de uma reorganização mais ampla anunciada nesta sexta-feira pelo novo presidente-executivo do Carrefour, Alexandre Bompard. Em fato relevante, o Carrefour Brasil esclarece que a eleição de Prioux está sujeita à concessão de visto e que o diretor vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores, Sébastien Durchon, acumulará a função de diretor-presidente até a conclusão do processo, que pode levar 30 dias. Segundo o comunicado, Prioux ainda ocupará a vaga deixada por Desmartis no conselho de administração do Carrefour Brasil. O colegiado também escolheu Frédéric Haffner para substituir Vincent Arnaud Xavier Abello como membro do conselho.

Desde que assumiu o cargo, Bompard vem se esforçando para revitalizar a segunda maior rede varejista do mundo. Paralelamente aos anúncios feitos no Brasil, ele nomeou Pascal Clouzard, então presidente do grupo na Espanha, como diretor-executivo para França. O Carrefour ainda contratou Marie Cheval, que foi presidente do Boursorama, o banco on-line do Société Générale, como diretora-executiva de clientes, serviços e transformação digital. Já Jerome Nanty, antes secretário-geral da Air France-KLM, será o executivo responsável por recursos humanos na França. Notas - Além das alterações na diretoria e do conselho, o Carrefour Brasil anunciou a emissão de R$ 2 bilhões em notas promissórias comerciais. Os recursos obtidos com a transação serão destinados ao pagamento de mútuos intracompanhia remanescentes, reforço do capital de giro e gestão dos negócios. A emissão será efetuada em quatro séries de 100 notas promissórias cada ao valor unitário de R$ 5 milhões de reais, com prazos de 210, 272, 454 e 577 dias. (Reuters)


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ECONOMIA ENERGIA

Cemig busca recursos e tenta adiar leilão Presidente da estatal diz que já tem quase pronta a operação financeira para garantir os valores das usinas Brasília - O presidente da Cemig, Bernardo Salomão de Alvarenga, afirmou que a estatal vai recorrer à Justiça para evitar que quatro hidrelétricas que eram da Cemig sejam leiloadas na próxima quarta-feira, dia 27. “Mesmo se houver leilão, quem levar as usinas terá problemas sérios conosco. Vamos tentar sustar o leilão e, mesmo depois, não vamos desistir de defender os nossos direitos”, afirmou o presidente da estatal. A estatal mineira tenta convencer o governo federal a adiar por até 15 dias o leilão das hidrelétricas, alegando que o TCU (Tribunal de Contas da União) “atrapalhou” as negociações ao interferir no assunto “em troca de nada”. “Foi uma decisão inédita, o TCU tentou impedir a gente de conversar. Não existe nada mais retrógrado. Foi uma armadilha e o governo se aproveitou disso para não negociar”, disse Salomão. Salomão está indignado com a atuação de funcionários do governo de Michel Temer no caso. Diz que os mesmos técnicos que criaram a MP 579 (fonte da polêmica) continuam atuando contra a empresa, dessa vez sob Temer. “O Ministério de Minas e Energia diz que quer salvar o setor elétrico e critica a MP 579, mas estão fazendo a mesma coisa. É uma incoerência”, disse. Em 2013, no governo Dilma Rousseff, foi editada a Medida Provisória que, na prática, tentava forçar as empresas a baixar o preço da energia vendida, sob pena de perderem as concessões de hidrelétricas. A Cemig devolveu as qua-

CEMIG/DIVULGAÇÃO

tro usinas ao governo, mas nunca aceitou a decisão e recorreu à Justiça, alegando que em três delas -São Simão, Jaguara e Miranda- a concessão deveria ser renovada automaticamente. O STF ainda não deu a palavra final sobre o impasse, e o ministro Dias Toffoli recomendou que empresa e governo tentassem se entender. A equipe econômica, no entanto, alega que a Cemig não tem os recursos necessários para arrematar a concessão das quatro hidrelétricas, avaliada em R$ 11 bilhões e que precisa dos recursos para melhorar as contas do governo. Segundo Salomão, a Cemig já tem quase pronta a operação financeira para garantir o recursos à União. Eles chegaram a conversar com investidores chineses, mas as tratativas não avançaram. “Os chineses querem levar tudo, estão comprando tudo”. Acordos - A alternativa encontrada, então, é a Cemig usar R$ 1,1 bilhão que tem de indenização a receber da União para pagar pela usina de Miranda. Para São Simão, a maior delas, já acertou uma sociedade com a Vale, por meio da joint venture que têm na Aliança. Volta Grande poderia ser devolvida. A incerteza remanescente é sobre Jaguara, para a qual a empresa tenta fechar um empréstimo de R$ 1,9 bilhão no mercado financeiro. O Citibank é um dos candidatos a entrar no financiamento. Para isso, diz o executivo, a empresa precisa de tempo. “Teremos o dinheiro para

Das quatro usinas que a Cemig quer manter, a de São Simão já estaria garantida por uma joint venture com a Vale

pagar a União em 30 de novembro [quando o governo exige receber pela outorga das concessões], mas eles querem que comprovemos agora se temos os recursos. Por isso, precisamos de mais tempo”. Para o executivo, leiloar as hidrelétricas para fazer caixa é um equívoco, que deveria ser evitado. “O que são R$ 11 bilhões em um déficit de R$ 159 bilhões? No ano que vem, o governo terá outro déficit de R$ 159 bilhões e como vai fazer para resolver, vai acabar com outra empresa, como está fazendo com a Cemig para jogar nesse saco sem fundo?”, afirmou. As quatro hidrelétricas, segundo Salomão, respondem por metade da geração da

estatal mineira e, sem elas, a empresa enfrentará sérios problemas para se manter. “Isso prejudica também Minas Gerais, uma vez que a Cemig é a maior empresa do Estado”, disse. Na quinta (21), os três senadores de Minas enviaram uma carta conjunta ao presidente Temer pedindo para que ele considerasse os pedidos da empresa. A bancada mineira, aliada ao presidente, tem pressionado por uma solução. A entrega de ofertas pelas hidrelétricas foi aberta nesta quinta e, embora trabalhe contra o leilão, a Cemig fez uma proposta, em sociedade com a Vale. O governo ainda não divulgou um balanço parcial dos demais interessados. (FP)

Indenizações não devem passar de R$ 1,027 bi Brasília - O Ministério de Minas de Energia (MME) rejeitou um recurso apresentado pela Cemig para rever as indenizações relacionadas aos investimentos feitos pela estatal nas hidrelétricas de São Simão e Miranda, ambas em Minas Gerais, que serão leiloadas na próxima quarta-feira, 27. A decisão publicada na sexta-feira, 22, no Diário Oficial da União é assinada pelo ministro do MME, Fernando Bezerra Filho. A proposta do governo fixou em R$ 1,027 bilhão o valor total de indenizações das

usinas. O MME não informou qual era o valor pedido pela estatal mineira. Essas indenizações referem-se a investimentos que a empresa fez nas usinas, mas que ainda não foram plenamente amortizados. No caso de São Simão, o valor foi fixado em R$ 243,5 milhões. Para a hidrelétrica de Miranda, o pagamento será de R$ 784,1 milhões. O governo tem o objetivo de arrecadar pelo menos R$ 11 bilhões com o leilão da próxima semana. A expectativa é de que haja disputa pelas usinas. (AE)

Companhia pesquisa produção de energia a partir da biomassa AMÉLIA HAMDAN

Minas pode expandir – e muito – a produção de energia a partir da biomassa, ou seja, proveniente de matéria orgânica. A constatação é de estudo que vem sendo realizado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e está em fase final, conforme informou ontem o engenheiro de tecnologia da estatal, Cláudio Homero Ferreira Silva. Ainda segundo ele, junto ao estudo, a Cemig lançará um aplicativo que possibilitará ao interessado fazer o cálculo da quantidade de energia que pode ser produzida, bastando fornecer área e tipo de cultura. “Por enquanto, posso dizer que a expectativa de potencial energético (a partir da biomassa) é significativamente maior do que o que já existe instalado”, informou. O estudo engloba todas as cidades mineiras. Cláudio Homero não forneceu detalhes do mapeamento, mas indicou que, no Estado, duas fontes de biomassa com grande potencial são os resíduos da cana-de-açúcar e dejetos bovinos. O Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste estão entre as áreas com grande possibilidade para geração desse tipo de energia, devido à intensa atividade agropecuária. Segundo o engenheiro de tecnologia, o mapeamento teve início em 2014, dentro do programa Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Cemig, sendo que a parte técnica já foi finalizada. Em 2010, a Cemig fez o

mapeamento do potencial eólico e, em 2015, foi a vez da energia solar. “Para completar o mapeamento da energia renovável, do ponto de vista de fontes, faltava a biomassa”, disse. As fontes para a geração da biomassa são, prioritariamente, os resíduos sólidos urbanos, das culturas agrícolas e dos efluentes da pecuária. “Mas há uma grande diversidade de fontes. Eu posso ter biomassa do café, milho e outras fontes ainda incipientes, como mamona e macaúba”, explica. O estudo traz o mapeamento de culturas potencialmente geradoras de biomassa e também traça metas. Cláudio Homero considera importante ressaltar que o levantamento é sazonal, já que as culturas mudam muito. Para compilar todas as informações, o levantamento contará com três publicações. Uma delas trará a discussão aprofundada sobre o assunto. A segunda terá o atlas propriamente dito. Por fim, há um mapa único (de parede), sintetizando o potencial de todos os resíduos. Também haverá o aplicativo. “O documento reflete o passado dessas culturas, pois já foram colhidas. Mas também olha expectativa de potencial. É também uma forma de fomentar a discussão do tema e desenvolvimento de tecnologia”, disse. De acordo com o engenheiro, em Minas, atualmente, há 52 empreendimentos que geram energia a partir da biomassa. Desse total,

DIVULGAÇÃO

82% utilizam o bagaço de cana. A maioria usa a energia para consumo próprio, podendo haver excedente a ser vendido. Cláudio Homero informa que a Cemig participa ativamente da comercialização de energia elétrica de modo geral. “Temos também a subsidiária integral Efficientia que trata de estudos de implantação comercial de projetos cujos resultados sejam o aumento da eficiência energética do consumo e da fonte de energia”, explicou. Usina - Exemplo desse tipo de iniciativa vem da empresa Bem Brasil, fabricante de batata pré-frita congelada, que, em parceria com a Cemig, montou uma usina com uso de biomassa que gera toda a energia utilizada em sua fábrica em Perdizes, no Triângulo Mineiro. O gerente de produção da Bem Brasil, Célio Zero, informou que a energia vem do vapor gerado a partir de cavaco de madeira de eucalipto. O objetivo é que rejeitos da batata também sejam usados no processo. A usina gera 7 megawatts por hora. Segundo informações da Cemig, a energia de biomassa é toda energia proveniente de matéria orgânica, como bagaço de cana, lenha, casca de arroz, galhos e folhas que podem ser transformados em combustíveis líquidos, sólidos e gasosos. Além de ser renovável, emite menos dióxido de carbono do que combustíveis fósseis e contribui para a redução do efeito estufa.

O estudo desenvolvido pela Cemig prevê uso de material orgânico, principalmente de cana

Governo federal prorroga concessões Brasília - Publicado no Diário Oficial da União de sexta-feira, 22, o decreto presidencial que prorroga concessões e autorizações ainda não prorrogadas de usinas hidrelétricas com capacidade instalada entre 5 mil e 50 mil quilowatts. A medida vale também para usinas de autogeração que estejam operando, mas que não estejam ligadas ao Sistema Interligado Nacional. Nesse caso, ela vale inde-

pendentemente do potencial de geração. A prorrogação vale por 30 anos a serem contados a partir do término do prazo da concessão ou da autorização. Para a prorrogação desses prazos as companhias terão de arcar com alguns custos. Entre eles o pagamento pelo Uso do Bem Público; o recolhimento da Compensação Financeira pela utilização de recursos hídricos; a reversão dos bens

vinculados ao final da concessão, sem indenização; e a renúncia a alguns direitos preexistentes. Ainda de acordo com o decreto, o excedente de energia elétrica produzida pelo empreendimento destinado à autoprodução não consumido será obrigatoriamente liquidado no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação de Diferenças. A comercialização será proibida. (ABr)


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ECONOMIA PXHERE

SERVIÇOS

Bares e restaurantes querem a manutenção do horário de verão Período contribui para o aumento na movimentação GABRIELA PEDROSO

próximos dias para expor à sociedade a importância do horário de verão para o setor. Na sexta-feira, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP), Percival Maricato, falou do impacto do período para o comércio de bares e restaurantes do País e defendeu a sua continuidade. Após o assunto gerar polêmica entre a população ao longo da semana,

Movimentação - Mesmo assim, Pedrosa reforça o Os bares e restaurantes papel do horário de verão de Minas Gerais prometem principalmente no atual apoiar a campanha nacional momento, no qual o País que começa a ser desenhada enfrenta uma crise hídripelo setor para garantir a ca que já vem de alguns manutenção do horário de anos. O presidente do Sinverão no País. O período é dhorb pondera ainda que tradicionalmente conhecido a iluminação natural por por contribuir para uma mais tempo decorrente do elevação no movimento dos período contribui para o Campanha nacional deverá ser realizada pelos bares e restaurantes para a manutenção do horário estabelecimentos do ramo, crescimento no movimento que chega a ser em média nos bares, que chega a ser 20% maior no verão do 20% maior na estação, com que em outras épocas o consumo de bebidas do ano. Na segundageladas e sorvetes atin-feira (25), membros da O governo federal decidiu que, gindo uma alta de 30%. Rio - Do ponto de vista do setor elé- na direção da bandeira vermelha. E é diretoria do Sindicato “O faturamento do trico, não se justifica mais a adoção do mais provável que chegue ao patamar de Hotéis, Restauran- nos próximos dias, será aberta setor em Minas deve horário de verão, afirmou o diretor-geral 2”, afirmou. tes, Bares e Similares uma enquete para conhecer a se manter estável este da Agência Nacional de Energia Elétrica Rufino frisou que falou em termos de Belo Horizonte e opinião dos brasileiros sobre um ano. Em compensação, (Aneel), Romeu Rufino. Segundo Rufino, de tendência, pois somente na próxima Região Metropolitana estamos recuperando no a avaliação foi feita pelos diversos órgãos semana será fechada a bandeira tarifária (Sindhorb) se reúnem possível fim do horário de verão segundo semestre o que governamentais ligados ao setor elétrico, que valerá em outubro, conforme o Custo na capital mineira com perdemos no primeiro, no âmbito do Comitê de Monitoramento Marginal de Operação (CMO). O Operao intuito de formalizar o governo federal decidiu e estamos contando com o do Setor Elétrico (CMSE). Uma decisão, dor Nacional do Sistema (ONS) também a participação no projeto. que, nos próximos dias, horário de verão para que agora, caberá ao governo, que levará em prevê que a bandeira vermelha vigorará “Estamos apoiando o será aberta uma enquete isso continue acontecendo”, conta os efeitos sobre outros setores, como em outubro e novembro. movimento em São Paulo, para conhecer a opinião destaca Pedrosa. indústria e comércio O diretor-geral da Aneel também através da CNTur (Confe- dos brasileiros sobre um Presidente da Abrasel sec“A avaliação é que, sob a perspectiva descartou a possibilidade de haver desaderação Nacional do Tu- possível fim do horário cional Minas Gerais, Ricardo do setor elétrico, o horário de verão bastecimento de energia elétrica em 2018, rismo) e da Federação de de verão. Enquanto isso, Rodrigues também concorda não se justifica”, disse Rufino, pouco mesmo que o crescimento da economia Hotéis, Restaurantes, Bares o presidente Michel Temer com a importância do horáantes de participar da Sessão Especial seja mais forte do que o inicialmente e Similares do Estado de (PMDB) ganha tempo para rio de verão para a economia do Fórum Nacional, organizado pelo esperado. Mesmo o despacho das usinas Minas Gerais (Fhoremg), e estudar a melhor decisão. energética e confirma a sua Instituto Nacional de Altos Estudos termelétricas mais caras, caso a demanda há ainda outros sindicatos Mudanças no comporta- contribuição para o aumento (Inae), no Rio. suba, pode ser evitado caso o Brasil imimbuídos nisso. Segunda- mento dos consumidores, do movimento na estação. Se vigorar neste ano, o horário de verão porte energia da Argentina a um preço -feira haverá um encontro que resultaram no desloca- “Comercialmente, o horário começa em 15 de outubro e termina em melhor. da diretoria para fortalecer mento do pico de consumo de verão é interessante em 17 de fevereiro. Segundo Rufino, a Aneel “Só vamos importar se os preços forem o apoio e dar maior divul- de energia do início da noite função de propiciar dias não se manifestará nem tomará nenhuma competitivos em relação às térmicas que gação do nosso posiciona- para o começo da tarde no mais longos, o que gera decisão sobre o horário de verão, que é eu tenho. O que foi feito é uma autorizamento sobre essa possibi- verão, e a menor economia um pequeno acréscimo no estabelecido por decreto federal. ção para importar. O comercializador vai lidade de se acabar com o obtida no último ano estão consumo, principalmente Rufino reafirmou que por causa do atual declarar o valor e, aí, o ONS está autorihorário de verão”, afirma entre as razões que leva- em bares com perfil de happy regime hidrológico, a tendência é que as zado a acionar, desde que ela desloque o presidente do Sindhorb, ram a equipe do governo hour”, avalia o dirigente, tarifas de energia elétrica vigorem em as térmicas mais caras”, disse Rufino. Paulo César Pedrosa. outubro acrescidas da bandeira tarifária Na quinta-feira, o diretor-geral do ONS, a repensar o avanço do que projeta um pequeno O gestor, que também relógio em uma hora. Entre crescimento do setor em vermelha, no patamar 2. Luiz Eduardo Barata, disse ao Broadcast, preside a Associação Minei- outubro de 2016 e fevereiro 2017. “A lógica, a tendência, é que estamos serviço de notícias em tempo real do Grupo com um regime hidrológico ainda muito Estado, que, para amenizar o impacto da ra de Bares, Restaurantes, 2017, a medida resultou em No último ano, o horádesfavorável. As chuvas atrasaram. A seca nos preços, serão importados cerca Hotéis e Lanchonetes (Ami- uma economia de R$ 159, rio de verão contemplou o tendência é, para a próxima semana, o de 1 mil megawatts-médios da Argentina, bar), revela que o sindicato 5 milhões. Um ano antes, intervalo de 16 de outubro CMO estar mais caro. Então, caminha já a partir do mês que vem. (AE) estuda ainda a realização de esse número havia sido de de 2016 a 18 de fevereiro uma entrevista coletiva nos R$ 162 milhões. de 2017.

Adoção não se justifica, segundo Aneel

CRÉDITO IMOBILIÁRIO ALISSON J. SILVA

Caixa reduz para 50% o limite do financiamento de imóveis usados Brasília - A Caixa Econômica Federal reduzirá a partir desta segunda-feira, 25, o limite para o financiamento de imóveis usados para até 50% do valor. Até hoje, clientes podiam financiar até 60% ou 70% do montante dependendo da operação contratada. A medida reforça o aperto das condições de crédito para o setor, que já sofreu restrição no mês de agosto. O ajuste dos limites de financiamento ocorre como parte da estratégia de melhor alocação de capital disponível da instituição financeira estatal. Isso acontece porque, a despeito da crise econômica, a concessão de crédito para casa própria continua em forte expansão. Nas operações com taxas reguladas - principal segmento da Caixa -, o valor concedido em novas operações cresceu 24% no trimestre encerrado em julho na comparação com os três meses até abril. Entre maio e julho, foram concedidos R$ 2,4 bilhões nesse tipo de operação em todo o mercado. Diante desse cenário, o banco estatal já havia reduzido limites para o crédito imobiliário em agosto. Na ocasião, o teto para o financiamento havia

sido reduzido de 90% para 80% no caso dos imóveis novos e para os patamares entre 60% e 70% no caso dos usados. Em nota divulgado na noite de sexta-feira, a Caixa informa que o novo limite passará a vigorar na próxima semana apenas para as novas operações. Propostas entregues recentemente e que pediam financiamento nas faixas anteriores terão o processo de análise concluído e, caso aprovadas, terão direito aos limites anteriores de crédito sem alteração dos valores. A Caixa também deverá anunciar a suspensão temporária dos financiamentos com interveniente quitante - quando um cliente procura a instituição para financiar a compra de imóvel que ainda está alienado em outra operação de financiamento. Nessa transação, o banco quita a dívida com a instituição anterior com a criação de um crédito para o novo comprador. Dados do Banco Central mostram que a carteira de crédito imobiliário soma atualmente R$ 555,1 bilhões, sendo R$ 490 bilhões em operações com taxas reguladas - juros limitados pelo

governo - e R$ 65,1 bilhões em financiamentos com juros de mercado. A grande fonte de recursos para o financiamento imobiliário é a caderneta de poupança e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Dos recursos da poupança captados pelos bancos, 80% devem ser emprestados para a compra da casa própria com juros regulados e 20% podem ser alocados com taxas livres. (AE) Instituição financeira já havia reduzido os limites de financiamento imobiliário no mês passado

FERROVIAS

Renovação de contratos na mira do MPF São Paulo - O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para não renovar antecipadamente os contratos de concessão de cinco ferrovias sem o aval prévio do Tribunal de Contas da União (TCU). Em comunicado, o subprocurador-geral da República, José Eleares Marques Teixeira, recomendou ao diretor-geral da ANTT que “que se abstenha de firmar termo aditivo contratual re-

lativo à prorrogação antecipada de quaisquer contratos de concessão ferroviária, até que seja expedida manifestação conclusiva do TCU sobre os pleitos”. As cinco empresas afetadas pela medida - ALL Malha Paulista (atual Rumo), MRS Logística, Estrada de Ferro de Carajás, Estrada de Ferro Vitória-Minas e Ferrovia Centro-Atlântica - operam 12,6 mil quilômetros de malha ferroviária no País e foram inclusas em um pacote de estímulo à

infraestrutura no valor de R$ 45 bilhões anunciado pelo governo federal em março. Na época, a União previa que as empresas investiriam R$ 25 bilhões nas ferrovias nos próximos cinco anos. De acordo com a legislação brasileira, o TCU precisa analisar as propostas antes que a ANTT possa renovar os contratos por 30 anos, para garantir que a medida é mais vantajosa que a realização de uma nova licitação, disse o MPF, em nota. Além do aval do TCU,

o MPF recomendou que a agência exija que as empresas solucionem pendências nos contratos atuais para que possam obter a renovação dos contratos, uma vez que, segundo o órgão, as empresas vêm sendo processadas por problemas que incluem abandono de trechos e sucateamento de equipamentos. Procurada pela Reuters, a Rumo, empresa que está com o processo de renovação mais adiantado, não respondeu imediatamente a um pedido de comentários. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

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ECONOMIA VAREJO

INADIMPLĂŠNCIA

Indicadores favorecem o comĂŠrcio A expectativa da FecomĂŠrcio-MG ĂŠ apurar resultados positivos ainda neste ano DIVULGAĂ‡ĂƒO

ANA AMÉLIA HAMDAN

Um coquetel de bons indicadores macroeconĂ´micos – agrupando estabilidade da inflação, queda dos juros, melhoria nos Ă­ndices de emprego e nĂ­vel de endividamento mais controlado – estĂĄ impactando positivamente no consumo das famĂ­lias. Na anĂĄlise do economista da Federação do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (FecomĂŠrcio-MG), Guilherme Almeida, o setor do comĂŠrcio, dependente do comportamento das famĂ­lias, deve trazer indicadores positivos ainda neste ano. JĂĄ o segmento de serviços, mais ligado ao desempenho industrial, deve ter resultados melhores em 2017, mas com crescimento em 2018. “Qualquer movimento no indicador macroeconĂ´mico tende a influenciar esses segmentos. E temos condicionantes macroeconĂ´micos mais positivos, com melhorias na margem em relação a perĂ­odos anteriores, impactando positivamente no comportamento do consumidor. Com o cenĂĄrio econĂ´mico adverso em 2015 e 2016, houve impacto negativoâ€?, diz Guilherme Almeida. O economista cita a recuperação do crĂŠdito das famĂ­lias, com perspectivas de melhora devido Ă queda

A recuperação do crÊdito, a estabilidade na inflação e melhorias nos níveis de emprego devem mudar o comportamento das famílias

na taxa de juros. Segundo Almeida, outro ponto relevante ĂŠ a pressĂŁo sobre o nĂ­vel de preço, que ĂŠ a inflação, que estĂĄ controlada, representando ganho real na massa de renda dos trabalhadores. Ela cita ainda a melhoria, ainda que pontual, no mercado de trabalho. “Tivemos um indicador negativo em Minas, mas foi sazonal e estĂĄ ligado Ă agropecuĂĄria. Em recortes por setores, hĂĄ melhoria, com a retomada de investimentosâ€?, disse. Na quinta-feira (21), o Banco Central (BC) divulgou o RelatĂłrio de Inflação, com a revisĂŁo para baixo deste

TELECOMUNICAÇÕES

China Telecom pode ter participação na Oi, em recuperação judicial Rio de Janeiro - O diretor financeiro da Oi, Ricardo Malavazi, afirmou na sexta-feira que a companhia em recuperação judicial assinou neste ano um acordo de confidencialidade com a China Telecom que pode resultar em uma participação do grupo asiĂĄtico em um eventual aumento de capital da operadora brasileira. Malavazi afirmou a jornalistas apĂłs participar de encontro com analistas e investidores no Rio de Janeiro, que o acordo nĂŁo tem prazo de conclusĂŁo. “Esse acordo ĂŠ para avaliação de possĂ­veis negĂłciosâ€?, disse o executivo. “EstĂĄ muito no inĂ­cio e ... ĂŠ um acordo para ela (China Telecom) fazer anĂĄlise e decidir o interesse deles na Oi. Uma das possibilidades ĂŠ participarem (do aumento de capital da Oi)â€?, acrescentou. Em julho, o conselho de administração da Oi aprovou bases para um aumento de capital de R$ 8 bilhĂľes, mas nĂŁo hĂĄ ainda acordo entre credores e acionistas sobre as participaçþes de cada um na companhia apĂłs a reestruturação. Malavazi acrescentou que as tratativas com a China Telecom nĂŁo tĂŞm prazo para ser concluĂ­das e que a apresentação do plano de recuperação judicial da Oi independe dessas negociaçþes. Nesta semana, o presidente-executivo da Oi, Marco Schroeder, afirmou que a empresa tem atĂŠ dia 27 para finalizar ajustes no plano de recuperação antes da apresentação em assembleia de credores, em 9 de outubro. “O plano ĂŠ o plano. Quem define o aumento de capital ĂŠ o conselho (de administração)

e acho que a China Telecom dificilmente terĂĄ uma decisĂŁo atĂŠ 9 de outubroâ€?, disse ele. Malavazi minimizou ainda a declaração do diretor geral da Associação Nacional dos Advogados PĂşblicos Federais (Anafe), Jura Quadros, de que a entidade vai votar contra o plano de recuperação judicial da operadora. DecisĂŁo judicial - Sobre decisĂŁo anunciada na vĂŠspera pela 8ÂŞ Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que obriga a empresa a apresentar planos de recuperação judicial para cada uma das empresas do grupo, Malavazi afirmou que a Oi ainda nĂŁo foi oficialmente comunicada. “NĂŁo hĂĄ uma decisĂŁo final sobre o assunto... se for assim, inviabiliza o processoâ€?, disse. “A assembleia ĂŠ dia 9 e a Oi ĂŠ um bloco de empresas e tem relação intrĂ­nseca umas com as outras. Se as vĂŠsperas da assembleia isso ĂŠ alterado fica difĂ­cil atĂŠ a questĂŁo operacionalâ€?, acrescentou. A Oi apresentou o pedido de recuperação judicial em junho do ano passado e listou dĂ­vidas de cerca de R$ 65 bilhĂľes detidos por 55 mil credores, dos quais cerca de 53 mil tĂŞm a receber atĂŠ R$ 50 mil. Na decisĂŁo anunciada na quinta-feira, o juiz Cezar Augusto Rodrigues Costa atendeu parcialmente pleito do fundo credor Aurelius Capital Management, determinando a disponibilização atĂŠ 28 de outubro de lista de credores jĂĄ homologada de forma segregada por empresa recuperanda, com ativos e passivos de cada uma atualizados. (Reuters)

indicador para 2017. Em junho, a projeção para o �ndice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) era de 3,8%, tendo caído para 3,2%. Para 2018, a projeção Ê de inflação de 4,3%. A projeção para a Selic Ê 7% ano ao final de 2017 e de 2018, enquanto para 2019 e 2020, deve ficar em 8%. Segundo o Banco Central, a revisão ocorreu pela queda dos preços dos alimentos. Enquanto isso, a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 0,5% para 0,7%. Para 2018, a projeção Ê de alta no PIB de 2,2%. Quanto aos empregos,

Minas registrou resultado negativo em agosto no comparativo com julho. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram 139.432 admissĂľes contra 148.877 desligamentos, dĂŠficit de 9.445. O maior responsĂĄvel pela interrupção do crescimento – o Estado vinha apresentando resultados positivos desde abril – foi o setor agropecuĂĄrio. No acumulado do ano, Minas tem saldo positivo de 60.484 vagas. InadimplĂŞncia - Pesquisas recentes da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Hori-

LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. CNPJ 19.758.842/0001-35 - NIRE 3130011578-0 Ata de AssemblĂŠia Geral Extraordinaria Realizada em 31 de Agosto de 2017 Local, data e hora: Na sede social, Ă Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, CEP 30360-530, na Cidade de Belo Horizonte, Bairro Santa Lucia, Ă s 09:00 horas, no dia 31 de Agosto de 2017, reuniram-se, os abaixo assinados: Presença e Convocação: Presente a totalidade dos acionistas da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas, razĂŁo pela qual restaram dispensadas as formalidade de convocação, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976. Instalação e composição da mesa: presidindo a mesa, o Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira, com os trabalhos secretariados pelo Sr. Cristiano Lorenci Junqueira. Ordem do dia: (i) eleição dos membros GD 'LUHWRULD LL PXGDQoD GH HQGHUHoR GD ÂżOLDO LLL DOWHUDomR GR DUWLJR ž GR ESTATUTO SOCIAL (iv) consolidação do Estatuto Social. Deliberaçþes: (i) Fica reeleito como Diretor Presidente da Companhia, com mandato de 1 (um) ano: o Sr. LUIZ OTĂ VIO FONTES JUNQUEIRA, brasileiro, separado judicialmente, Engenheiro Civil, residente e domiciliado na Rua Cinco, 457 no Bairro Riviera - CEP: 34.007-110 em Nova Lima/MG, portador da Carteira de Identidade nÂş 22168/D expedida pelo CREA/MG e CPF 303.269.316-00; e como Diretor, LUIZ FERNANDO LORENCI JUNQUEIRA, brasileiro, solteiro, nascido em 17/11/1986, Engenheiro Civil, residente e domiciliado na Rua Cinco, 457 no Bairro Riviera - CEP: 34.007-110 em Nova Lima/MG, portador da Carteira de Identidade NÂş MG-14464.603 expedida pela SSP/MG e CPF nÂş 074.713.206-21, e como Diretor, CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA, brasileiro, solteiro, nascido em 15/04/1988, Engenheiro Civil, residente e domiciliado na Rua Cinco, 457 no Bairro Riviera - CEP: 34.007-110 em Nova Lima/MG, portador da Carteira de Identidade nÂş MG- 15.208.318 expedida pela SSP/MG e CPF n2 074.712.006-42, e como Diretor, JUSCELINO ALVARO FERREIRA SILVA, brasileiro, Casado em regime de comunhĂŁo universal de bens, Engenheiro Civil, residente e domiciliado nesta capital Ă Rua Pio Porto de Menezes, nÂş 115 - Apto 301 - Bairro Luxemburgo, CEP 30.380300, portador da Carteira de Identidade nÂş 49.239/D expedida pelo CREA/MG e CPF nÂş 487.167.586-68. Conhecido o resultado das eleiçþes, que desde jĂĄ declaram sob as penas da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos por lei especial, de exercerem a administração de sociedade e nem condenados ou sob efeito de condenação, a pena que vede ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou por crime falimentar de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR QDFLRQDO FRQWUD QRUmas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica, ou a propriedade, e ato continuo tomaram posse mediante termo lavrado e anexo a HVWD DWD LL )LFD DOWHUDGR QHVWH DWR R HQGHUHoR GDV VHJXLQWHV ÂżOLDLV ‡ )LOLDO GR Mato Grosso do Sul na Rua Valdeci Ramos, NÂş 236, Bairro Jardim Ouro Verde, Ribas do Rio Pardo/MS – CEP 79.180-000 CNPJ 19.758.842/0002-16 – NIRE 5490033286-1 passa para o seguinte endereço: Rodovia BR 267 km 31,5, SNZona Rural – Bataguassu/MS – CEP: 79.780-000 - CNPJ 19.758.842/0002-16 – 1,5( ‡ )LOLDO GR 3DUi QD $YHQLGD +DUROGR 9HORVR Qž Bairro Boa Esperança, Itaituba/PA CEP: 68.181-030 CNPJ 19.758.842/000305 - NIRE 1590043199-0 passa para o seguinte endereço: Rua Ademir Martins, SN – Quadra 120, lote 01 a 20, Laranjeira - MarabĂĄ/PA – CEP: 68.501-340 - CNPJ 19.758.842/0003-05 - 1,5( H ‡ )LOLDO GR $PDSi QD $YHnida Almirante Barroso, 652 sala F, Bairro Central, MacapĂĄ/AP - CEP 68.900041 CNPJ 19.758.842/0011-07 – NIRE 1690006823-3 passa para o seguinte endereço: Avenida Diogenes Silva, 1445 – Buritizal – MacapĂĄ/AP – CEP: 68.900-971 - CNPJ 19.758.842/0011-07 – NIRE 1690006823-3. (iii) ARTIGO 3Âş - A Companhia tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, na Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, Bairro Santa Lucia &(3 SRGHQGR SRU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD FULDU H H[WLQJXLU ÂżOLDLV sucursais, agĂŞncias, depĂłsitos e escritĂłrios de representação em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. ParĂĄgrafo Ăšnico - Ficam alteradas neste DWR DV VHJXLQWHV ÂżOLDLV 5RGRYLD %5 NP 61 =RQD 5XUDO Âą %DWDJXDVsu/MS – CEP: 79.780-000 - CNPJ 19.758.842/0002-16 – NIRE 5490033286-1. Rua Ademir Martins, SN – Quadra 120, lote 01 a 20, Laranjeira - MarabĂĄ/ PA – CEP: 68.501-340 - CNPJ 19.758.842/0003-05 - NIRE 159004319-9. Avenida Diogenes Silva, 1445 – Buritizal – MacapĂĄ/AP – CEP: 68.900-971 - CNPJ 19.758.842/0011-07 – NIRE 1690006823-3 e. Em consideração das deliberaçþes ora levadas a efeito, o artigo 3Âş do Estatuto Social da Companhia passa a vigorar com a seguinte redação: ARTIGO 3Âş - A Companhia tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, na Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, Bairro Santa Lucia CEP 30360-530, podendo, por GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD FULDU H H[WLQJXLU ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV GHSyVLWRV e escritĂłrios de representação em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. ParĂĄgrafo Ăšnico: Filial localizada na Rodovia BR 267 km 31,5, SNZona Rural – Bataguassu/MS – CEP: 79.780-000 - CNPJ 19.758.842/0002-16 – NIRE 5490033286-1. Filial localizada na Rua Ademir Martins, SN – Quadra 120, lote 01 a 20, Laranjeira - MarabĂĄ/PA – CEP: 68.501-340 - CNPJ 19.758.842/0003-05 - NIRE 159004319-9. Filial localizada na Avenida Mato Grosso, n° 248, Bairro Nova DivinĂŠia, Pinhalzinho/SC – CEP: 89.870-000 CNPJ 19.758.842/0004-88- NIRE 3130010694-2. Filial localizada na Rua JoĂŁo Pessoa, nÂş 205 casa B, Bairro Embratel, Porto Velho/RO CEP 76.820716 CNPJ 19.758.842/0005-69 - NIRE 1190017857-3. Filial localizada na Rua Santa Teresinha, nÂş 1361, Bairro Rosa Gonçalves, Sena Madureira / AC CEP: 69.940-000 CNPJ 19.758.842/0006-40 – NIRE 1290011427-4. Filial localizada na Rodovia BR 386, s/n, km 342, Bairro Bom Pastor, Lajeado /RS CEP 95.905-500 CNPJ 19.758.842/0007-20 NIRE 4390182442-4. Filial localizada na Rua Interventor Manoel Ribas, nÂş 331, Centro, General Carneiro/PR CEP 84.660-000 CNPJ 19.758.842/0008-01 - NIRE 4190163213-2. Filial localizada na Rua Bahia, 950 – Bairro Juçara, Imperatriz/MA – CEP 65.903-350 - CNPJ 19.758.842/0009-92 – NIRE 2190028411-8. Filial localizada na Rua Peroba, nÂş 421, Paraviana – Boa Vista/RR CEP: 69.307-110 CNPJ 19.758.842/001026 – NIRE 1490004442-1. Filial localizada na Avenida Diogenes Silva, 1445 – Buritizal – MacapĂĄ/AP – CEP: 68.900-971 - CNPJ 19.758.842/0011-07 – NIRE 1690006823-3 e. Filial localizada na Quadra 134, SN, Lote 01 – Bairro Jardim Bandeirante, Luziania/GO – CEP 72.833-265 CNPJ 19.758.842/001298 – NIRE 5290093914-4. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi suspensa a sessĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata que, depois de lida e conferida, foi aprovada e assinada por todos os presentes, sem quaisquer ressalvas ou restriçþes. Presidente: Sr. LUIZ OTĂ VIO FONTES JUNQUEIRA; SecretĂĄrio: Sr. CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA. Acionistas: LUIZ OTĂ VIO FONTES JUNQUEIRA; LUIZ FERNANDO LORENCI JUNQUEIRA; CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA; JUSCELINO ALVARO FERREIRA SILVA. CONSOLIDAĂ‡ĂƒO DO ESTATUTO SOCIAL ESTATUTO SOCIAL DA LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. CAPITULO I - DA DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAĂ‡ĂƒO E OBJETO ARTIGO 1Âş - A LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima, que reger-se-ĂĄ pelas leis e usos do comĂŠrcio, por este Estatuto Social e pelas disposiçþes legais aplicĂĄveis. ARTIGO 2° - O objetivo da sociedade ĂŠ a construção de obras de concreto, pontes, viadutos, tĂşneis, barragens, aeroportos, terraplenagem, pavimentação, obras de arte correntes e drenagens de estradas de rodagem e vias urbanas, infra e super estrutura ferroviĂĄrias, contençþes em concreto, construção e comercialização de prĂŠdios, casas e montagens de tubulação e execução de limpeza pĂşblica urbana e industrial, operação e manutenção de aterro sanitĂĄrio, locação de veĂ­culos, mĂĄquinas e equipamentos, e engenharia em geral e de infraestrutura e elaboração de projetos de engenharia. ARTIGO 3Âş - A Companhia tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, na Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, Bairro Santa Lucia CEP 30360-530, podendo, por deliberação da 'LUHWRULD FULDU H H[WLQJXLU ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV GHSyVLWRV H HVFULWyULRV GH representação em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Filial localizada na BR 267 km 31,5, SN- Zona Rural – Bataguassu/MS – CEP: 79.780000 - CNPJ 19.758.842/0002-16 – NIRE 5490033286-1. Filial localizada na Rua Ademir Martins, SN – Quadra 120, lote 01 a 20, Laranjeira - MarabĂĄ/PA – CEP: 68.501-340 - CNPJ 19.758.842/0003-05 - NIRE 159004319-9. Filial localizada na Avenida Mato Grosso, n° 248, Bairro Nova DivinĂŠia, Pinhalzinho/SC – CEP: 89.870-000 CNPJ 19.758.842/0004-88- NIRE 3130010694-2. Filial localizada na Rua JoĂŁo Pessoa, nÂş 205 casa B, Bairro Embratel, Porto

zonte (CDL-BH) confirmam a anålise de Almeida. Um dos estudos, divulgado no final de agosto, mostra que o número de inadimplentes na Capital apresentou queda de 1,44% em julho no comparativo com igual mês do ano passado, sendo a quarta redução consecutiva tendo como base a comparação anual. Outro levantamento da CDL-BH mostra que as vendas no comÊrcio da Capital cresceram 0,17% em julho na relação com igual mês do ano passado. A expectativa de crescimento para 2017 Ê de 1,72%.

Velho/RO CEP 76.820-716 CNPJ 19.758.842/0005-69 - NIRE 11900178573. Filial localizada na Rua Santa Teresinha, nÂş 1361, Bairro Rosa Gonçalves, Sena Madureira / AC CEP: 69.940-000 CNPJ 19.758.842/0006-40 – NIRE 1290011427-4. Filial localizada na Rodovia BR 386, s/n, km 342, Bairro Bom Pastor, Lajeado /RS CEP 95.905-500 CNPJ 19.758.842/0007-20 NIRE 4390182442-4. Filial localizada na Rua Interventor Manoel Ribas, nÂş 331, Centro, General Carneiro/PR CEP 84.660-000 CNPJ 19.758.842/0008-01 - NIRE 4190163213-2. Filial localizada na Rua Bahia, 950 – Bairro Juçara, Imperatriz/ MA – CEP 65.903-350 - CNPJ 19.758.842/0009-92 – NIRE 2190028411-8. Filial localizada na Rua Peroba, nÂş 421, Paraviana – Boa Vista/RR CEP: 69.307110 CNPJ 19.758.842/0010-26 – NIRE 1490004442-1. Filial localizada na Avenida Diogenes silva, 1445 – Buritizal – MacapĂĄ/AP – CEP: 68.900-971 CNPJ 19.758.842/0011-07 – NIRE 1690006823-3 e Filial localizada na Quadra 134, SN, Lote 01 – Bairro Jardim Bandeirante, Luziania/GO – CEP 72.833-265 CNPJ 19.758.842/0012-98 – NIRE 5290093914-4. ARTIGO 4Âş- A companhia iniciou suas atividades na data de arquivamento deste estatuto 19/02/2014 e o seu prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. CAPITULO II - DO CAPITAL SOCIAL E AÇÕES ARTIGO 5Âş - O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, em moeda corrente do paĂ­s ĂŠ de R$ 22.228.700,00 (vinte e dois milhĂľes duzentos e vinte e oito mil e setecentos reais), dividido em 22.228.700 (vinte e dois milhĂľes duzentos e vinte e oito mil e setecentas) açþes ordinĂĄrias, sem valor nominal. ParĂĄgrafo Primeiro - As açþes da Companhia serĂŁo nominativas, facultada a adoção da forma escritural, em conta de depĂłsito mantida em nome de seus WLWXODUHV MXQWR j LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD SRGHQGR VHU FREUDGD GRV DFLRQLVWDV D remuneração de que trata o parĂĄgrafo 3Âş do artigo 35 da Lei n° 6.404/76. ParĂĄJUDIR VHJXQGR Âą $R DFLRQLVWD /XL] 2WiYLR )RQWHV -XQTXHLUD ÂżFD UHVJXDUGDGR R usufruto vitalĂ­cio, o direito de voto e distribuição dos lucros das açþes pertencentes a Luiz Fernando Lorenci Junqueira, Cristiano Lorenci Junqueira, Manoela Batista Junqueira e JoĂŁo Francisco Batista Junqueira. ParĂĄgrafo Terceiro - Nenhuma das açþes poderĂĄ ser vendida ou, por qualquer forma, cedida ou transferida para terceiros, sem ser primeiro oferecida para os outros acionistas, que deverĂŁo ter preferĂŞncia para comprĂĄ-la sob os mesmos termos e condiçþes oferecidos a terceiros. CAPĂ?TULO III - DA ASSEMBLÉIA GERAL ARTIGO 6Âş - A AssemblĂŠia Geral reunir-se-ĂĄ ordinariamente, dentro dos quatro meses seguintes ao encerramento do exercĂ­cio social, para deliberar sobre as matĂŠrias constantes do artigo 132 da Lei n° 6.404/76 e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. §1° - A convocação da AssemblĂŠia Geral serĂĄ feita pela Diretoria ou por outra forma prevista em lei atravĂŠs de avisos publicados na imprensa. §2° - As deliberaçþes da AssemblĂŠia Geral, ressalvadas as exceçþes previstas em lei, serĂŁo tomadas por maioria de votos, nĂŁo se computando os votos em branco. ARTIGO 7° - A AssemblĂŠia Geral serĂĄ instalada pelo Diretor Presidente da Companhia ou, seu impedimento, por outro membro da Diretoria ou, na sua falta, por qualquer acionista, devendo os acionistas escolher o Presidente e o Secretario da Mesa que dirigirĂĄ os trabalhos. ARTIGO 8Âş - PoderĂŁo tomar parte na AssemblĂŠia Geral as pessoas que provarem sua de condição de acionistas. ParĂĄgrafo Ăšnico - Os acionistas poderĂŁo fazer-se representar, nas AssemblĂŠias Gerais, por mandatĂĄrio constituĂ­do ha menos de um ano, que seja acionista ou representante legal de acionista ou administrador da Companhia ou advogado, devendo os respectivos instrumentos de mandato ser depositados na sede social com 3 (trĂŞs) dias de antecedĂŞncia da data marcada para a realização da AssemblĂŠia Geral de Acionistas. CAPITULO IV - DA ADMINISTRACAO DA SOCIEDADE ARTIGO 9Âş - A Sociedade serĂĄ administrada por uma Diretoria, que serĂĄ composta de atĂŠ 4 (quatro) Diretores, sendo um Diretor Presidente e os demais Diretores, acionistas ou nĂŁo, todos residentes no PaĂ­s, eleitos e destituĂ­veis a qualquer tempo pela AssemblĂŠia Geral, com mandato de 01 (um) ano, podendo VHU UHHOHLWRV † ƒ $ $VVHPEOpLD *HUDO HVWDEHOHFHUi D UHPXQHUDomR Âż[D GH FDGD membro da Diretoria e distribuirĂĄ, quando for o caso, a participação nos lucros Âż[DGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO † ƒ &RPSHWH SULYDWLYDPHQWH DR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD 6RFLHGDGH , FRQYRFDU H SUHVLGLU DV UHXQL}HV GD 'LUHWRULD H ÂżVFDOL]DU o cumprimento das deliberaçþes Gerais; II- representar a sociedade em juĂ­zo, ativa e passivamente, podendo delegar esta tarefa a qualquer um dos Diretores. § 3° - Os Diretores serĂŁo investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro prĂłprio, dentro dos 30 (trinta) dias que se seguirem a sua eleição. § 4° - Findo o mandato, os Diretores permanecerĂŁo no exercĂ­cio dos cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos. § 5Âş - Os Diretores ÂżFDP GLVSHQVDGRV GH SUHVWDU FDXomR FRPR JDUDQWLD GH VXD JHVWmR $57,*2 10° - Ocorrendo vaga na Diretoria ou em caso de impedimento de titular serĂĄ convocada a Assembleia Geral, dentro de 30 (trinta) dias, para a eleição do VXEVWLWXWR D ÂżP GH FXPSULU R UHVWDQWH GR PDQGDWR † ƒ (P VXDV DXVrQFLDV RX impedimentos temporĂĄrios, os Diretores serĂŁo substituĂ­dos de acordo com suas prĂłprias indicaçþes, por um outro Diretor. § 2Âş - Compete Ă Diretoria conceder licença aos Diretores, sendo que esta nĂŁo poderĂĄ exceder 30 (trinta) dias, quando remunerada. ARTIGO 11° - A Diretoria reunir-se-ĂĄ preferencialmente na sede social, sempre que convier aos interesses sociais, sendo tal reuniĂŁo convocada por escrito para decidir e rever questĂľes que nĂŁo sejam de exclusiva competĂŞncia da AssemblĂŠia Geral, de acordo com a lei, com o presente Estatuto Social, com indicação circunstanciada na ordem do dia, subscrita por qualquer Diretor, com antecedĂŞncia mĂ­nima de 5 (cinco) dias Ăşteis, exceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados, por escrito, por todos os Diretores. § 1° - O quorum de instalação das reuniĂľes da Diretoria ĂŠ o da maioria dos membros em exercĂ­cio. As deliberaçþes da Diretoria serĂŁo tomadas pelo voto favorĂĄvel da maioria dos Diretores presentes Ă reuniĂŁo. Qualquer Diretor poderĂĄ recorrer Ă AssemblĂŠia Geral das deliberaçþes da Diretoria que nĂŁo sejam tomadas por unanimidade. § 2° - As atas das reuniĂľes e as deliberaçþes da Diretoria serĂŁo registradas em livro prĂłprio. ARTIGO 12Âş - Os Diretores terĂŁo a representação ativa e passiva da Companhia incumbindo-lhes executar e fazer executar dentro das respectivas atribuiçþes as deliberaçþes tomadas pela Diretoria, e pela AssemblĂŠia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto Social, especialmente o disposto no parĂĄgrafo terceiro deste artigo. § 1Âş - SĂŁo expressamente vetadas sendo nulo e inoperante com relação Ă sociedade, os atos de qualquer dos diretores, acionistas ou procuradores, que a envolvam em operaçþes esWUDQKDV DRV REMHWLYRV VRFLDLV WDLV FRPR DYDLV HQGRVVRV ÂżDQoDV RX TXDOTXHU RXWUD JDUDQWLD D IDYRU GH WHUFHLURV ÂżFDQGR SDFWXDGR HQWUH RV DFLRQLVWDV VRE pena de punição a ser estabelecida pelo prejudicado, nĂŁo ser dada sob nenhum aspecto garantias particulares Ă terceiros. § 2° - As procuraçþes outorgadas em nome da Companhia deverĂŁo ser assinadas pelo Diretor Presidente, isoladaPHQWH RX SRU GRLV 'LUHWRUHV GHYHQGR HVSHFLÂżFDU H[SUHVVDPHQWH RV SRGHUHV conferidos, inclusive quando se tratar da assunção das obrigaçþes de que trata o parĂĄgrafo anterior, vedar o substabelecimento e conter prazo de validade limitado a, no mĂĄximo um ano. O prazo previsto neste Artigo e a restrito quanto ao substabelecimento nĂŁo se aplicam as procuraçþes outorgadas a advogados para representação da Companhia em processos judiciais ou administrativos. § 3Âş A Companhia poderĂĄ ser representada nos atos a que se refere este Artigo mediante a assinatura isolada do Diretor Presidente. Outros Diretores devem assinar quaisquer documentos juntamente com o Diretor Presidente ou por um procurador especialmente nomeado por ele. § 4° - E vedado aos Diretores e aos mandatĂĄrios obrigar a Companhia em negĂłcios estranhos ao seu objeto social, bem como praticar atos de liberalidade em nome da Companhia. ARTIGO 13Âş - Todos os atos que criarem responsabilidade ou obrigaçþes de qualquer natureza para a Sociedade, ou dispensarem obrigaçþes de terceiros para com ela, sĂł serĂŁo validos se tiverem: I - a assinatura isolada do Diretor Presidente ou; II - a assinatura conjunta de um membro da Diretoria e de um procurador da Companhia nomeado pelo Diretor Presidente, devidamente constituĂ­do nos termos do § 2 do artigo 12 deste Estatuto Social; ParĂĄgrafo Ăšnico - A Sociedade serĂĄ representada isoladamente por qualquer dos membros da Diretoria, sem as formalidades previstas neste artigo, nos casos de recebimento de citaçþes ou QRWLÂżFDo}HV MXGLFLDLV H QD SUHVWDomR GH GHSRLPHQWR SHVVRDO CAPITULO V - DO CONSELHO FISCAL ARTIGO 14° - A Sociedade poderĂĄ constituir um Conselho Fiscal, composto de 3 (trĂŞs) a 5 (cinco) membros e suplentes em igual nĂşmero, nĂŁo tendo carĂĄter permanente, e sĂł serĂĄ eleito e instalado pela AssemblĂŠia Geral a pedido de acionistas, nos casos previstos em lei. ARTIGO 15° - O funcionamento do Conselho Fiscal terminarĂĄ na primeira AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria apĂłs a sua instalação, podendo os seus membros serem reeleitos. ARTIGO 16° - A remu-

Volume de cheques devolvidos recua no País São Paulo - O volume de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundo no País diminuiu no oitavo mês deste ano. De acordo com a Sereasa Experian, o percentual foi de 1,82% em agosto em relação ao mesmo mês de 2016, quando ficou em 2,18%. O resultado Ê o menor jå registrado neste ano e tambÊm o mais baixo para o mês desde 2010 (1,62%). Segundo os economistas da instituição, a recuperação da renda real da população com a queda da inflação e com a retomada da geração de empregos formais tem devolvido a capacidade de pagamento das dívidas aos consumidores, reduzindo os níveis de inadimplência com cheques. De janeiro a agosto, a percentagem de cheques devolvidos em relação aos documentos compensados foi de 2,06%, menor que a devolução de 2,36% apurada no mesmo período de 2016. TambÊm neste caso, Ê o resultado mais baixo para o período desde 2013, quando foi de 2,05%. No oitavo mês de 2017, foram 768.271 cheques devolvidos e 42.243 134 cheques compensados. O mesmo período do ano anterior totalizou 1.101.093 cheques devolvidos e 50.602.130 cheques compensados. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, foram 6 886.594 cheques devolvidos e 333.510.176 compensados. (AE)

QHUDomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO que os eleger. CAPITULO VI - DO EXERCĂ?CIO SOCIAL, BALANCO E RESULTADOS ARTIGO 17Âş - O exercĂ­cio social ĂŠ de 12 meses, encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. ARTIGO 18° - Ao tĂŠrmino de cada exercĂ­cio social a Diretoria farĂĄ elaborar com base na escrituração mercantil as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV H[LJLGDV HP OHL REVHUYDGDV DV QRUPDV HQWmR YLJHQWHV DV TXDLV compreenderĂŁo a proposta de destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio. ARTIGO 19° - Do resultado apurado no exercĂ­cio, apĂłs a dedução dos prejuĂ­zos acumulados, se houver, 5% (cinco por cento) sedio aplicados na constituição da reserva legal, a qual nĂŁo excederĂĄ o importe de 20% (vinte por cento) do capital social. Do saldo, ajustado na forma do artigo 202 da Lei no 6.404/76, se existente, 25% (vinte e cinco por cento) serĂŁo atribuĂ­dos ao pagamento do dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio. § 1° -Atribuir-se-ĂĄ a Reserva para Investimentos, que nĂŁo excederĂĄ a 80% (oitenta por cento) do Capital Social subscrito, importância nĂŁo inferior a 5% (cinco por cento) e no superior a 75% (setenta e cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, ajustado na forma do artigo 202 GD OHL Q ƒ FRP D ÂżQDOLGDGH GH ÂżQDQFLDU D H[SDQVmR GDV DWLYLGDGHV GD Companhia e/ou de suas empresas controladas e coligadas, inclusive atravĂŠs da subscrição de aumentos de capital, ou a criação de novos empreendimentos. § 2Âş -O saldo do lucro lĂ­quido ajustado, se houver, terĂĄ a destinação que lhe for atribuĂ­da pela AssemblĂŠia Geral. ARTIGO 20Âş - Os dividendos atribuĂ­dos aos acionistas serĂŁo pagos nos prazos da lei, somente incidindo correção monetĂĄria e/ou juros se assim for determinado pela AssemblĂŠia Geral, e, se nĂŁo reclamados dentro de 3 (trĂŞs) anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverĂŁo em favor da Companhia. ARTIGO 21Âş - A Companhia levantarĂĄ balanços anuais, podendo, ainda, levantar balanços em perĂ­odos menores e declarar, por deliberação da AssemblĂŠia Geral, dividendos a conta do lucro apurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuĂ­do ao termino do respectivo exercĂ­cio social, observadas as limitaçþes previstas em lei. § 1° - Ainda por deliberação da AssemblĂŠia Geral, poderĂŁo ser declarados dividendos intermediĂĄrios, a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço anual ou semestral, inclusive Ă conta da Reserva para Investimentos a que se refere o § 1Âş do artigo 17. § 2Âş - TambĂŠm mediante decisĂŁo da AssemblĂŠia Geral, os dividendos ou dividendos intermediĂĄrios poderĂŁo ser pagos a tĂ­tulo de juros sobre o capital. § 3° - Dividendos intermediĂĄrios serĂŁo sempre creditados e considerados como antecipação do dividendo obrigatĂłrio. ARTIGO 22Âş - Os dividendos atribuĂ­dos aos acionistas serĂŁo pagos nos prazos da lei somente incidindo correção monetĂĄria e/ou juros se assim for determinado pela AssemblĂŠia Geral e, se nĂŁo reclamados dentro de trĂŞs anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição prescreverĂŁo em favor da Companhia. CAPĂ?TULO VII - DA LIQUIDAĂ‡ĂƒO ARTIGO 23Âş - A Companhia entrarĂĄ em liquidação nos casos previstos em lei ou por deliberação da AssemblĂŠia Geral, que estabelecerĂĄ a forma de liquidação, elegerĂĄ o liquidante e, instalarĂĄ o Conselho Fiscal para o perĂ­odo da OLTXLGDomR HOHJHQGR VHXV PHPEURV H Âż[DQGR OKHV DV UHVSHFWLYDV UHPXQHUDçþes. E por estarem assim justos e contratados, assina o presente instrumento digitalmente em um sĂł teor e forma. Belo Horizonte, 31 de Agosto de 2017. Acionistas: LUIZ OTĂ VIO FONTES JUNQUEIRA; LUIZ FERNANDO LORENCI JUNQUEIRA; CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA; JUSCELINO ALVARO FERREIRA SILVA. -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R nÂş 6333677 em 21/09/2017, Protocolo 174245629 em 31/08/2017. Marinely de 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO Termo de Posse CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, portador do documento de identidade nÂş MG-15.208-318 expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF sob o nÂş 074.712.006-42, residente e domiciliado em Nova Lima/MG, na Rua Cinco, 457, Bairro Riviera, CEP 34.007-110 e desde jĂĄ investido no cargo de Diretor, da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMERCIO S.A, conforme a ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA realizada nesta data, mediante assinatura deste Termo de Posse, cuja cĂłpia idĂŞntica serĂĄ lavrada em livro prĂłprio da Companhia. Ora nomeado ĂŠ, desde jĂĄ, empossado em seu cargo e investido de todos os poderes necessĂĄrios Ă administração da Companhia pelo prazo de 01 (um) ano, observadas as disposiçþes da lei e do Estatuto Social da Companhia. O Diretor eleito declara sob as penas da lei, de que nĂŁo foi condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; e que cumpre as condiçþes previstas no art. 147 da /HL Qž LQIRUPDQGR R HQGHUHoR DFLPD PHQFLRQDGR SDUD DV ÂżQDOLGDGHV do art. 149, parĂĄgrafo 2Âş da Lei nÂş 6.404/76. Belo Horizonte, 31 de Agosto de 2017. CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA. JUSCELINO ALVARO FERREIRA SILVA, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo universal de bens, engenheiro civil, portador da carteira de identidade nÂş 49.239/D expedida pelo CREA/MG e inscrito no CPF sob o nÂş 487.167.586-68, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, Ă Rua Pio Porto de Menezes, 115 – Apto 301, bairro Luxemburgo, CEP 30.380-300 e desde jĂĄ investido no cargo de Diretor, da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMERCIO S.A, conforme a ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA realizada nesta data, mediante assinatura deste Termo de Posse, cuja cĂłpia idĂŞntica serĂĄ lavrada em livro prĂłprio da Companhia. Ora nomeado ĂŠ, desde jĂĄ, empossado em seu cargo e investido de todos os poderes necessĂĄrios Ă administração da Companhia pelo prazo de 01 (um) ano, observadas as disposiçþes da lei e do Estatuto Social da Companhia. O Diretor eleito declara sob as penas da lei, de que nĂŁo foi condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; e que cumpre as condiçþes previstas no art. 147 da Lei nÂş 6.404/76, informando R HQGHUHoR DFLPD PHQFLRQDGR SDUD DV ÂżQDOLGDGHV GR DUW SDUiJUDIR ž GD Lei nÂş 6.404/76.Belo Horizonte, 31 de Agosto de 2017. JUCELINO ALVARO FERREIRA SILVA. LUIZ FERNANDO LORENCI JUNQUEIRA, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, portador do documento de identidade nÂş MG14.464-603 expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF sob o nÂş 074.713.206-21, residente e domiciliado em Nova Lima/MG, na Rua Cinco, 457, Bairro Riviera, CEP 34.007-110 e desde jĂĄ investido no cargo de Diretor, da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMERCIO S.A, conforme a ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA realizada nesta data, mediante assinatura deste Termo de Posse, cuja cĂłpia idĂŞntica serĂĄ lavrada em livro prĂłprio da Companhia. Ora nomeado ĂŠ, desde jĂĄ, empossado em seu cargo e investido de todos os poderes necessĂĄrios Ă administração da Companhia pelo prazo de 01 (um) ano, observadas as disposiçþes da lei e do Estatuto Social da Companhia. O Diretor eleito declara sob as penas da lei, de que nĂŁo foi condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; e que cumpre as condiçþes previstas no art. 147 da Lei nÂş 6.404/76, informando o endereço acima mencioQDGR SDUD DV ÂżQDOLGDGHV GR DUW SDUiJUDIR ž GD /HL Qž %HOR +Rrizonte, 31 de Agosto de 2017. LUIZ FERNANDO LORENCI JUNQUEIRA. LUIZ OTAVIO FONTES JUNQUEIRA, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro civil, portador do documento de identidade nÂş 22168/D CREA-MG e inscrito no CPF sob o nÂş 303.269.316-00, residente e domiciliado em Nova Lima/MG, na Rua Cinco, 457, Bairro Riviera, CEP 34.007-110 e desde jĂĄ investido no cargo de Diretor Presidente, da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMERCIO S.A, conforme a ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA realizada nesta data, mediante assinatura deste Termo de Posse, cuja cĂłpia idĂŞntica serĂĄ lavrada em livro prĂłprio da Companhia. Ora nomeado ĂŠ, desde jĂĄ, empossado em seu cargo e investido de todos os poderes necessĂĄrios Ă administração da Companhia pelo prazo de 01 (um) ano, observadas as disposiçþes da lei e do Estatuto Social da Companhia. O Diretor eleito declara sob as penas da lei, de que nĂŁo foi condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; e que cumpre as condiçþes previstas no art. 147 da /HL Qž LQIRUPDQGR R HQGHUHoR DFLPD PHQFLRQDGR SDUD DV ÂżQDOLGDGHV do art. 149, parĂĄgrafo 2Âş da Lei nÂş 6.404/76. Belo Horizonte, 31 de Agosto de 2017.LUIZ OTAVIO FONTES JUNQUEIRA.


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BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

INTERNACIONAL PETRĂ“LEO

Opep tem impasse no corte de produção Fracassa a tentativa de acerto para manter volume de 1,8 milhĂŁo de barris/dia alĂŠm de março de 2018 DIVULGAĂ‡ĂƒO

Viena - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e grandes produtores que não pertencem ao grupo encerraram na sexta-feira uma reunião em Viena sem chegar a um acerto sobre a extensão dos atuais cortes na produção da commodity alÊm de março de 2018, disseram autoridades da Opep após o fim do encontro. Desde janeiro, Opep e seus parceiros - que incluem a Rússia - vêm buscando diminuir sua produção combinada em torno de 1,8 milhão de barris por dia. Havia alguma expectativa de que o acordo pudesse ser estendido alÊm do primeiro trimestre do ano que vem. Segundo representantes da Opep, a possibilidade de prorrogar o acordo foi discutida e países do cartel que hoje não participam do pacto se comprometeram a se juntar aos esforços para reduzir a oferta. Ao sair da reunião em Viena, o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, disse que recomendar a extensão do

acordo nĂŁo era algo que precisasse ser feito na sexta-feira. JĂĄ o ministro de petrĂłleo da Venezuela, Eulogio del Pino, afirmou que os produtores vinham “avaliando todas as opçþes, inclusive uma extensĂŁoâ€? do pacto alĂŠm de março. Novak tambĂŠm declarou o grupo teve “intensas discussĂľesâ€? para restringir a produção da NigĂŠria e da LĂ­bia, dois integrantes da Opep que foram isentos do pacto. De acordo com Del Pino, a Opep e seus aliados garantiram um compromisso de que a NigĂŠria irĂĄ congelar sua produção assim que chegar a 1,8 milhĂŁo de barris por dia. A LĂ­bia, por sua vez, nĂŁo fez promessas com o argumento de que enfrenta vĂĄrios problemas e tem uma produção muito instĂĄvel, relatou o venezuelano. O grupo tambĂŠm estĂĄ disposto a monitorar as exportaçþes de petrĂłleo, e nĂŁo apenas a produção. Para vĂĄrias autoridade, as exportaçþes sĂŁo um melhor indicador para avaliar

os esforços de reequilibrar os mercados. Segundo o ministro de PetrĂłleo do Kuwait, Essam al-Marzooq, os produtores passarĂŁo a “usar os dados de exportação como um mecanismoâ€?. Al-Marzooq tambĂŠm comentou que vĂĄrios paĂ­ses acreditam haver necessidade de mais cortes na oferta de petrĂłleo. Em comunicado divulgado apĂłs a reuniĂŁo, a Opep informou que o grupo e parceiros cumpriram 116% do acordo de redução em agosto, o maior nĂ­vel desde que o pacto entrou em vigor. A Opep voltarĂĄ a se reunir em novembro, quando poderĂĄ chegar a uma decisĂŁo final sobre a extensĂŁo do acordo. EUA - Petroleiras dos Estados Unidos retiraram sondas de perfuração de petrĂłleo de operação pela terceira semana consecutiva, com uma retração na recuperação do setor Ă medida que as companhias limitaram os planos de gastos no

VENEZUELA

momento em que os preços do petrĂłleo estavam mais baixos. As empresas tiraram cinco sondas de operação na semana encerrada em 22 de setembro, levando a contagem total para 744, o menor nĂ­vel desde junho, disse a empresa de serviços energĂŠticos Baker Hughes em seu relatĂłrio. O nĂşmero de sondas caminha para o segundo mĂŞs consecutivo de reduçþes e deve registrar o maior declĂ­nio mensal desde maio de 2016. TambĂŠm pode se configurar como a primeira redução em sondas ao longo de um perĂ­odo O cartel de produtores planeja reduzir oferta de petrĂłleo de trĂŞs meses desde o segundo trimestre de 2016. INDICADOR A contagem de sondas, um indicador de produção futura, ainda ĂŠ mais alto que as 418 sondas ativas hĂĄ um ano, quando companhias de energia haviam desenhado planos ambiciosos de gastos para 2017, uma vez que esperavam que o petrĂłleo dos EUA estivesse SĂŁo Paulo - O Ă­ndice de vigor imediatamente ao ter acima da faixa de US$ 50 por gerentes de compras (PMI, sido aprovada por decreto-lei. barril. (AE/Reuters) na sigla em inglĂŞs) composto A informação ĂŠ da EFE. da zona do euro, que mede Macron formalizou esta a atividade nos setores in- assinatura ao tĂŠrmino de um dustrial e de serviços, subiu Conselho de Ministros, cujo para 56,7 em setembro, de carro-chefe foram exatamente 55,7 em agosto, atingindo o os cinco decretos desta reforma maior nĂ­vel em quatro meses, inĂŠdita, e contra a qual houve aos pedidos de uma eleição segundo dados preliminares novos protestos de uma parte presidencial e, ao invĂŠs disso, publicados na sexta-feira pela dos sindicatos, apĂłs as fortes manifestaçþes do dia 12 de convocou uma Assembleia IHS Markit. O avanço acima da marca setembro. Constituinte para anular o Em uma breve declaração, Congresso de maioria opo- de 50,0 indica que a atividade econĂ´mica do bloco continuou o presidente francĂŞs lembrou sitora. Embora nenhuma deci- se expandindo neste mĂŞs e em que os decretos sĂŁo a concresĂŁo tenha sido tomada, as ritmo mais forte O resultado tização de “um compromisso conversas entre Trump e os surpreendeu analistas consulta- de campanhaâ€?, e que entrarĂŁo presidentes de Brasil, Co- dos pela Dow Jones Newswires, em vigor a partir da sua publilĂ´mbia e PanamĂĄ, mais o que previam ligeira queda do cação nos prĂłximos dias. â€œĂ‰ uma transformação inĂŠdita do vice-presidente argentino, indicador a 55,6. Somente o PMI industrial nosso sistema social que darĂĄ pressionaram Maduro a se envolver em negociaçþes ver- da zona do euro subiu para mais oportunidadesâ€?, em pardadeiras com seus opositores, 58,2 em setembro, de 57,4 em ticular aos jovens, e permitirĂĄ e nĂŁo em usar as conversas agosto, alcançando o maior que as empresas “se adaptem para ganhar tempo, disseram patamar em 79 meses. Neste de forma rĂĄpidaâ€? Ă s condiçþes os lĂ­deres latino-americanos. caso, a projeção do mercado de sua atividade, destacou. AlĂŠm disso, Macron lembrou ApĂłs o jantar, Temer era de redução do Ă­ndice a 57,1. JĂĄ o PMI de serviços do bloco que o plano serĂĄ completado disse aos repĂłrteres que os presentes concordaram em aumentou para 55,6 na prĂŠvia com as reformas de ensino e intensificar a pressĂŁo sobre de setembro, de 54,7 em agos- de formação profissional e com Caracas sem uma intervenção to, tocando o maior nĂ­vel em disposiçþes orçamentĂĄrias para quatro meses. A expectativa de “recompensar mais o trabalho direta. (Reuters) analistas era de alta marginal e o mĂŠritoâ€?. do indicador, a 54,8. Sobre o seu conteĂşdo, o preROAD INDĂšSTRIA E sidente francĂŞs ressaltou que CONSTRUÇÕES S.A. CNPJ: 20.103.479/0001-07 França - O Produto Interno se trata de “confiar maisâ€? nos Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Edital de Convocação Bruto (PIB) da França cresceu empregados e nas companhias, Nos termos da alĂ­nea “bâ€? do § Ăşnico do art. 123 da Lei de Sociedade por Açþes, convidam-se os 0,5% no segundo trimestre ante ao permitir que as negociaçþes senhores acionistas da Road Industria e Construçþes S/A, inscrita no CNPJ 20.103.479/0001-07, a o primeiro, segundo revisĂŁo em cada empresa estabeleçam se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se fora do edifĂ­cio da companhia, por publicada na sexta-feira pelo muitas das regras, atĂŠ agora motivo de força maior nos termos do § 2° do art. 124 da Lei de Sociedade por Açþes, na cidade de Contagem/MG, Ă Avenida JosĂŠ Faria da Rocha instituto de estatĂ­sticas francĂŞs, ditadas por disposiçþes lenÂş 2146, Bairro Eldorado, CEP 32.315-040, no GLD GH RXWXEUR GH jV KRUDV D ÂżP o Insee. gislativas e por convençþes de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Eleição da nova Diretoria. b) Outros assuntos O resultado confi rmou estisetoriais. de interesse da sociedade Contagem, 21 de setembro de 2017. EspĂłlio de Astrogildo Diniz mativas preliminares divulgaA esse respeito, Macron indirepresentado por sua inventariante Maria JosĂŠ Aparecida dos Santos Diniz – Acionista. das em julho e agosto e mostrou cou que os decretos viabilizam que a segunda maior economia “disposiçþes pragmĂĄticasâ€? para da zona do euro manteve o as pequenas e mĂŠdias empresas mesmo ritmo de expansĂŁo ao simplificarem a negociação. dos dois trimestres anteriores. Sobre as acusaçþes de que ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA DO SINFISCO Na sexta-feira, o presidente a reforma beneficia somente A Diretoria Executiva do SINDICATO DOS AUDITORES FISCAIS E AUDIda França, Emmanuel Maa parte empresarial, ele afirTORES TÉCNICOS DE TRIBUTOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE cron, assinou um das principais mou que ela instaura “novos – SINFISCO convoca os Auditores Fiscais promessas do seu programa direitosâ€? para os trabalhadores e Auditores TĂŠcnicos de Tributos Municipais de Belo Horizonte, para Assembleia Geral Orde governo: a reforma para e seus representantes, e abre dinĂĄria, nos termos do Estatuto do Sindicato, a realizar-se dia 28/09/2016 (quinta-feira), Ă s flexibilizar o mercado de tra- “perspectivas para os delegados 9:30 horas, na sede do SINFISCO, Av. Afonso Pena, 726 sala 1111, Centro, para avaliar, disbalho, que deve entrar em sindicaisâ€?. (AE) cutir e deliberar sobre os seguintes assuntos:

Atividades da indústria e de serviços na zona do euro registram avanço

InvasĂŁo militar dos EUA ĂŠ repudiada Nova York - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atacou o governo autoritĂĄrio da Venezuela na Organização das Naçþes Unidas (ONU) nesta semana, mas lĂ­deres latino-americanos dizem que, nos bastidores, ele os consultou sobre a melhor maneira de resolver a delicada crise regional. Os lĂ­deres da AmĂŠrica Latina que jantaram com Trump na Ăşltima segunda-feira –incluindo o presidente Michel Temer – disseram ter lhe afirmado que uma invasĂŁo militar, uma ameaça que ele fez casualmente no mĂŞs passado, seria inaceitĂĄvel em uma regiĂŁo jĂĄ sensĂ­vel devido Ă s intervençþes agressivas de Washington no passado. Eles enfatizaram a neces-

sidade de uma transição pacĂ­fica para a democracia na Venezuela e argumentaram contra sançþes econĂ´micas que aprofundariam a crise humanitĂĄria, que jĂĄ levou dezenas de milhares de pessoas a fugirem para paĂ­ses vizinhos. “Trump se deu o trabalho de nos perguntar qual ĂŠ a melhor maneira de resolver a situação venezuelanaâ€?, disse o ministro das Relaçþes Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, que esteve no jantar, Ă Reuters. “Que os Estados Unidos consultem paĂ­ses latino-americanos sobre o que fazer jĂĄ ĂŠ, em si mesmo, um grande passo Ă frente.â€? Na Assembleia Geral da ONU, Trump condenou o governo socialista do presi-

dente Nicolås Maduro por destruir a antes rica nação produtora de petróleo. Ele ameaçou aumentar as sançþes se Maduro não rumar para a restauração de um governo democråtico. Mas Trump passou longe de repetir a ameaça de ação militar que fez em 11 de agosto, que alarmou os latino-americanos. Para muitos, ela despertou lembranças da invasão norte-americana do Panamå em 1989, que depôs o ditador Manuel Noriega, que morreu em maio depois de anos aprisionado nos EUA e em seu próprio país. Neste ano ao menos 125 pessoas foram mortas na Venezuela durante quatro meses de protestos contra Maduro, que vem resistindo

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUà RIA DE MINAS GERAIS 5HWLƢFDŠ¼R

WELITON SILVA REIS, inscrito no CNPJ 12.838.411/0001-30, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentåvel de Betim, torna público que solicitou atravÊs do Processo Administrativo nº 37116/2017, /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOL¿FDGD SDUD D atividade de Manutenção e reparação de motocicletas e motonetas; ComÊrcio a varejo de peças e acessórios novos para motocicletas e motonetas, localizado å Av Edmeia Mattos Lazzarotti, 55 loja 05 Centro, Betim-MG, CEP: 32.600-004.

OPORTUNIDADE

Tomada de Preços NÂş 007/2017 Processo licitatĂłrio nĂşmero 3051002000112/2017. 2EMHWR Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia com fornecimento de mĂŁo de obra e material para “reforma do estĂĄbulo e execução de cerca em arame liso – Campo Experimental de AcauĂŁâ€?. Diante do exposto, no aviso de Licitação publicado no Jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio no dia 22/09/2017 – pĂĄgina 08, onde se lĂŞ: Processo nĂşmero 3051002000079/2017, leia-se Processo nĂşmero 3051002000112/2017 e onde se lĂŞ HelvĂŠcio Cosenza Leite – Presidente da ComissĂŁo, /HLD VH -RVLPDU GRV 6DQWRV $UDÂźMR 3UHVLGHQWH GD &RPLVVÂĽR

JUĂ?ZO DE DIREITO DA 22ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO DE 20 DIAS. Christyano Lucas Generoso, MM. Juiz de Direito da 22ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, no exercĂ­cio do cargo, na forma da Lei, etc. Faz Saber a todos quantos este edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este JuĂ­zo processam os termos de uma Busca e ApreensĂŁo promovida por BANCO FINASA S/A processo nÂş 08.283.944-0 referente ao Contrato de Abertura de CrĂŠdito, proveniente da cĂŠdula Qž ÂżUPDGR HQWUH DV SDUWHV HP QR YDORU GH D VHU SDJR HP SDUFHODV PHQVDLV FRP SULPHLUR YHQFLPHQWR HP H ~OWLPR YHQFLPHQWR HP YHQFLGR DQWHFLSDGDPHQWH QRV WHUPRV GD FOiXVXOD Qž GR FRQWUDWR JDUDQWLGR SHOR YHtFXOR 3$6 0272&,&/(7$ PRGHOR +21'$ %,= (6 DQR GH IDEULFDomR H PRGHOR FRU FLQ]D PHW SODFD +*8 FKDVVL & -$ 5 HVWDQGR R UHTXHULGR LQDGLPSOHQWH FRP DV REULJDo}HV DVVXPLGDV GHVGH ( HVWDQGR D UHTXHULGD KAREN KARINI LAGE DE OLIVEIRA em lugar LQFHUWR H QmR VDELGR ÂżFD R PHVPD FLWDGR SRU HVWH HGLWDO SDUD QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV FRQWHVWDU D DomR SHQD GH UHYHOLD FRP DGYHUWrQFLD GR DUW † ž GR &3& ÂłQmR VHQGR FRQWHVWDGD D DomR presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autorâ€?. Este edital ĂŠ publicado H DÂż[DGR QD IRUPDGD /HL %HOR +RUL]RQWH GH MXQKR GH $ (VFULYm $ 00 -XL] GH 'LUHLWR

ATENĂ‡ĂƒO EMPRESĂ RIOS DA CATEGORIA DE HOTEIS, MOTEIS, RESTAURANTES, PIZZARIAS, CHURRASCARIAS, BARES, LACHONETES E SIMILARES. CONTADORES, CONTABILISTAS E EMPRESAS CONTABEIS. SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 3Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2017. 10% de desconto atĂŠ 30/09/2017 Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra â€?eâ€? da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a Taxa de Contribuição Assistencial Patronal-EXERCĂ?CIO 2017 - 3ÂşTrimestre deverĂĄ ser recolhida atĂŠ o dia 30/09/2017 a favor desta Entidade Sindical.ApĂłs o dia do vencimento, o valor serĂĄ acrescido de multa de 2% ao mĂŞs e juros de 0,33% ao dia.O pagamento poderĂĄ ser feito atravĂŠs de boleto bancĂĄrio, conforme a tabela abaixo: NÂş DE EMPREGADOS AtĂŠ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030

VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00

NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090

VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00

NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201

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BANCO INTER S.A. CNPJ/MF nÂş 00.416.968.0001-01 RETIFICAĂ‡ĂƒO - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Retificamos para os devidos fins aos acionistas do Banco Inter S.A. ("Banco Inter"), que na convocação de comparecimento Ă Assem bleia Geral ExtraordinĂĄria ("AGE") do Banco Inter, publicada no dia 19.09.2017 no DiĂĄrio Oficial de Minas Gerais , pĂĄgina 03 e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, pĂĄgina 08, houve um equĂ­voco na data da AGE e em determ inados assuntos da ordem do dia, passando a convocação da referida AGE para o dia 29.09.2017, Ă s 9:00 horas, na sede social do Banco Inter, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Contorno 7.777, 3Âş andar, Bairro Lourdes, CEP: 30.110-051, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) o pagamento de juros sobre o capital prĂłprio do Banco Inter; (ii) o aumento do capital social do Banco Inter e alteração do artigo 5Âş do Estatuto Social, em razĂŁo do pagamento de juros sobre capital prĂłprio, com o saldo da conta dividendos e bonificaçþes a pagar, sem emissĂľes de novas açþes; (iii) a alteração do prazo de mandato dos membros do Conselho, Diretoria e Ouvidoria; e (iv) autorizar a administração do Banco Inter a praticar os atos necessĂĄrios para a implementação das deliberaçþes tomadas. Belo Horizonte, 21 de setembro de 2017. Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração

1- Informes gerais; 2- Aprovação da prestação de contas do exercício 2016 e do orçamenWR SDUD R H[HUFtFLR ¿QDQFHLUR GH Belo Horizonte, 22 de setembro de 2017. CÊlio Fernando de Souza Silva Presidente do SINFISCO

EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. Prazo de 20 dias. O Dr. RogĂŠrio Santos AraĂşjo Abreu, MM JuĂ­z de Direito da 21ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Belo Horizonte-MG, em exercĂ­cio, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente, OPTICA CENTRO VISĂƒO LTDA - EPP, pessoa jurĂ­dica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nĂşmero 24.028.813/0001-58, rĂŠ na AĂ‡ĂƒO DE COBRANÇA no tocante a uma dĂ­vida de R$4.573,59 (quatro mil, quinhentos e setenta e trĂŞs reais e cinquenta e nove centavos), processo nÂş 0024.13.307.7545, proposta por MARCHON BRASIL LTDA, CNPJ nÂş 01.863.205/0001-63, constando dos autos que o rĂŠu estĂĄ em lugar incerto e nĂŁo sabido, ĂŠ o presente edital para CITĂ -LA dos termos do pedido para, querendo, oferecer contestação, em 15 dias, sob pena de revelia, ficando advertida do art. 344 do CPC: “nĂŁo contestada a ação nem oferecidos embargos no prazo legal, presumir-se-ĂŁo aceitos pelo rĂŠu como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicialâ€?. Fica a parte tambĂŠm advertida de que caso nĂŁo compareça serĂĄ nomeado curador especial para promover sua defesa. E, para que se cumpra o que preconiza a lei, determinou a expedição do presente edital, que serĂĄ publicado e afixado no local de costume da lei. Dado e passado nesta cidade, 12 de Julho de 2017.

As empresas que estão em dÊbito com trimestres anteriores, mediante quitação atÊ o dia 14/10/2017, poderão participar do sorteio, pela Loteria Federal do dia 14/10/2017 (Såbado) dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:

Apartamento atÊ R$ 250.000,00 (carta de crÊdito) Fiat PALIO 2017 – 1.0 Moto Honda BIZ 125 KS 2017 Cruzeiro Marítimo Costa Brasileira 7 Noites p/2 pessoas ( embarque Santos) Televisor LED 42’

Mediante pagamento da Contribuição Assistencial Patronal a empresa terå direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano (somente para empresas em dia com a Contribuição Sindical e Contribuição Assistencial Patronal, com 02 anos ininterruptos) com as seguintes coberturas: Morte p/ q/ causa Titular

Invalidez permanente p/ Acidente (total /parcial) Titular

Invalidez permanente p/ Doença (total) Titular

Morte p/ q/ causa CĂ´njuge

Morte p/ q/ causa Filhos*

Invalidez permanente p/ doença Congênita Filhos**

6.000,00 AtÊ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 Auxílio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiårios do seguro receberão duas cestas-båsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.* * Filhos de atÊ 18 anos, limitado a quatro

** Desde que caracterizada em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.

AVISO DE RESULTADO SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE - SEST AVISO DE RESULTADO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş 007/2017 O SEST - Serviço Social do Transporte torna pĂşblico a adjudicação e homologação da concorrĂŞncia nÂş 007/2017 cujo objeto ĂŠ selecionar e contratar uma empresa especializada para prestação de serviços em evento corporativo, sob demanda, englobando deslocamentos terrestre, hospedagem com pensĂŁo completa, transfer a Unidade A21 Contagem em favor da empresa MASTER TURISMO LTDA., incrista no CNPJ.: 22.631.618/0001-92, no valor total de R$ 49.465,00 (quarenta e nove mil e quatrocentos e sessenta e cinco reais), no dia 01/09/2017 ASS COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

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POLÍTICA ORÇAMENTO

Governo descongela R$ 12,8 bilhões Contingenciamento é reduzido para R$ 32,1 bi para garantir cumprimento de meta Brasília - Os Ministérios da Fazenda e do Planejamento anunciaram um descontingenciamento de R$ 12,824 bilhões no Orçamento deste ano, caminho aberto pelo afrouxamento da meta fiscal. O contingenciamento total no ano foi reduzido a R$ 32,1 bilhões para garantir o cumprimento da meta de déficit primário de R$ 159 bilhões para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência), que foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim de agosto ante meta anterior de R$ 139 bilhões. Em relatório de receitas e despesas do 4º bimestre divulgado na sexta-feira, o governo diminuiu a conta da receita primária total em R$ 7,771 bilhões no ano. Também aumentou o valor esperado para as despesas primárias totais em R$ 2,269 bilhões. Os cálculos tiveram como pano de fundo uma expectativa inalterada de crescimento de 0,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, apesar de o próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ter sinalizado na véspera que o governo deve elevar a projeção para um crescimento de 0,7% - mesmo percentual estimado pelo Banco Central em seu relatório trimestral de inflação. Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o governo diminuiu a conta a um avanço de 3,5% no ano contra crescimento de 3,7% estimado em relatório anterior, divulgado em julho. No total, o governo diminuiu a conta da receita primária total em R$ 7,771 bilhões no ano, principalmente pela reestimativa de recursos esperados com o Refis, programa de renegociação de dívida tributária. Agora, a expectativa é de que o Refis arrecade R$ 4,160 bilhões a menos, na esteira de indefinição sobre a votação de projeto acerca do programa no Congresso Nacional. O prazo de adesão ao Refis, cuja abertura se deu por medida provisória, se encerra no fim deste mês. Na véspera, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que se não houver acordo sobre a votação do

WILSON DIAS/ABr

texto, o natural é que a MP caduque. Parlamentares apontam dureza excessiva nas regras atuais, substancialmente afrouxadas em relação à primeira versão do programa concebida pela equipe econômica, que não permitia desconto sobre multas e juros. Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a arrecadação com o Refis é de R$ 8,8 bilhões até o momento, parcela que o governo está considerando no Orçamento. Precatórios - O relatório não contou com a ajuda de mais recursos de precatórios não sacados. O governo chegou a trabalhar com a expectativa de liberar até R$ 15 bilhões do Orçamento caso pudesse contabilizar esses recursos adicionais, mas não conseguiu respaldo jurídico a tempo de incluí-los. No relatório anterior, de julho, o governo já havia

engordado o Orçamento em R$ 10,2 bilhões com precatórios não sacados. Desta vez, diminuiu o que efetivamente está calculando a cerca de R$ 8 bilhões. Em coletiva de imprensa, Oliveira afirmou que o governo ainda conta com eventual ingresso de mais recursos com precatórios, o que pode inclusive aumentar o descontingenciamento até a publicação do decreto sobre o tema até a próxima semana. “Há potencialidade entre R$ 2 bilhões e R$ 4 bilhões (com precatórios), estamos concluindo a avaliação”, disse. O total de receitas esperadas para o ano também sofreu com a revisão de preços e do PIB nominal (menos R$ 3,047 bilhões), e com uma estimativa mais fraca para o programa de repatriação de recursos no exterior (menos R$ 1,283 bilhão). Refletindo o desafio para o equilíbrio fiscal, o valor esperado para as despesas primárias totais, por sua

Dyogo Oliveira aponta arrecadação de R$ 8,8 bi com Refis

vez, foi elevado em R$ 2,269 bilhões, principalmente por maiores gastos esperados com controle de fluxo do poder executivo. Se não fosse o alargamento da meta fiscal em R$ 20 bilhões, o governo teria que fazer um contingenciamento

adicional de cerca de R$ 7 bilhões. Com o aprofundamento do déficit, contudo, acabou conseguindo liberar mais recursos para serviços da máquina pública que vinham sendo pressionados pelo forte arrocho fiscal em curso. (Reuters)

Inflação menor reduz estimativa de receita

Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou na sexta-feira, na apresentação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 4º Trimestre, que o documento incorporou a nova meta fiscal para o governo central em 2017, de R$ 159,0 bilhões. Ao abordar a redução de receitas estimadas no relatório, Dyogo afirmou que isso se deve a alguns elementos em especial, como à redução dos parâmetros de inflação, que implicou a redução de R$ 3 bilhões na estimativa; à conclusão do programa de repatriação, que resultou de R$ 1,6 bilhão, com perda de R$ 1,28 bilhão do previsto inicialmente; e à redução de R$ 4,16 bilhões no Refis, cujo valor arrecadado é de R$ 8,8 bilhões. “Decidimos considerar apenas valores já arrecadados com Refis”, disse o ministro. “O valor de R$ 8,8 bilhões para o Refis considera parcelas a serem recolhidas neste ano”, observou. Houve ainda, conforme Dyogo, pequena redução com operações com ativos (R$ 397,0 milhões). “Já a receita previdenciária teve acréscimo, devido à melhoria do emprego”, disse Dyogo. O ministro citou os dados positivos do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), para justificar a alta da arrecadação previdenciária, de R$ 1,5 bilhão.

Houve ainda uma redução de R$ 2,708 bilhões na estimativa de receitas com precatórios e o Refis de autarquias e fundações. O resultado, pontuou o ministro, foi redução líquida de R$ 4,907 bilhões na receita líquida projetada para o ano. Margem de segurança - Mesmo com a liberação de todos os R$ 12,824 bilhões disponíveis no Orçamento após a ampliação do rombo autorizado para 2017, para R$ 159 bilhões, Dyogo Oliveira afirmou que há “margem de segurança” para assegurar o cumprimento da meta. Entre essas “salvaguardas” estão as adesões ao programa de parcelamento de débitos tributários (Refis) ao longo de setembro, cuja arrecadação ainda não foi contabilizada, e o possível ágio no leilão das quatro usinas que pertenciam à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). “O prazo de adesão ao Refis vai até o fim do mês, é provável que haja adesões adicionais e isso não foi contabilizado. Na Cemig, incluímos só o valor mínimo da outorga (R$ 11 bilhões), então temos margem de segurança”, afirmou. Segundo o ministro, o desbloqueio dos recursos visa a permitir a ampliação das despesas discricionárias e trazer alívio aos órgãos públicos. Ele, porém, não detalhou quais ministérios serão priorizados na

distribuição de recursos. No bimestre anterior, quando precisou fazer um corte adicional de R$ 5,9 bilhões nas despesas, o governo remanejou recursos de investimentos para o custeio da máquina, principalmente para serviços como agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e emissão de passaportes. “Nós faremos essa avaliação e buscaremos dotar os órgãos com os recursos necessários”, afirmou Dyogo. “O valor será distribuído através do decreto de programação orçamentária e financeira. Portanto, ao longo da próxima semana nós divulgaremos a distribuição desses recursos. Buscaremos garantir recursos mínimos necessários para funcionamento dos serviços públicos dentro da normalidade”, afirmou. Além dos R$ 12,824 bilhões para despesas discricionárias, o governo também elevou em cerca de R$ 2,2 bilhões a previsão de gastos obrigatórios com controle de fluxo, além de R$ 1,3 bilhão com seguro-desemprego. Segundo o ministro, esses valores basicamente servirão ao cumprimento do mínimo de despesas para a saúde. Enquanto isso, houve redução na receita líquida da União em R$ 4,9 bilhões. Essa combinação de fatores é o que consumiu os R$ 20 bilhões do aumento da meta para este ano, que antes permitia um rombo menor, de R$ 139 bilhões. (AE)

Ministro descarta frustração da arrecadação Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, avaliou na sexta-feira que a arrecadação de agosto foi positiva e que os indicadores mostram recuperação da economia. “Para os próximos meses, a expectativa é de que não haverá frustração da arrecadação”, afirmou, em coletiva de imprensa sobre o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 4º Trimestre. Dyogo foi questionado sobre os motivos para que o Planejamento tenha mantido uma projeção de alta de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, enquanto o mercado e o próprio Banco Central projetam porcentuais maiores. “Nossos técnicos fizeram a modelagem e acharam por bem manter

essa projeção. Não houve interferência”, disse. “Isso não tem grandes implicações para a arrecadação a esta altura do campeonato. Já temos nove meses transcorridos”, lembrou. Embora tenha conseguido garantir um fôlego adicional de R$ 12,824 bilhões para a Esplanada dos Ministérios, Dyogo afirmou que o “alívio é muito pequeno” para os órgãos da administração pública. Ele disse ainda que qualquer novo recurso que entre nos cofres da União deve ser usado para liberar mais despesas, em vez de ajudar a melhorar o resultado primário deste ano. O governo tem autorização para fazer um déficit de até R$ 159 bilhões neste ano. A margem aumentou depois

que o Congresso Nacional aprovou a mudança da meta. Antes, o rombo permitido era de R$ 139 bilhões. O ministro avalia que o alívio é pequeno porque cerca de R$ 32,1 bilhões permanecem bloqueados no Orçamento. “O contingenciamento ainda é de 30% do que é possível contingenciar. Isso significa que os órgãos deverão manter sua política de contenção de despesas”, advertiu o ministro. “Havendo a possibilidade, faremos algum nível adicional de ampliação dos limites de empenho, porque nossa avaliação é que nível atual de compressão de despesas discricionárias já é bastante elevado. Se houver possibilidade, vamos utilizar (esse espaço) para

ajudar órgãos e políticas públicas”, afirmou. O governo tem sido pressionado pelos órgãos para desbloquear recursos diante do risco real de haver um “apagão” (shutdown) na máquina pública. No bimestre anterior, quando precisou fazer um corte adicional de R$ 5,9 bilhões nas despesas, o governo remanejou recursos de investimentos para o custeio da máquina, principalmente para serviços como agências do INSS e emissão de passaportes. Ploa 2018 - A equipe econômica deve encaminhar na semana que vem a mensagem modificativa do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2018 ao Congresso Nacional, afirmou Dyogo.

Segundo ele, o objetivo “é sempre que não haja surpresas no Orçamento”. Ele destacou que as medidas previstas pelo governo para incrementar as receitas já foram anunciadas. “Nossa estimativa é que não haja surpresas”, afirmou Dyogo. Entre as medidas propostas pelo governo estão a elevação da alíquota previdenciária de servidores públicos que ganham acima do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de R$ 5.531,31, o adiamento do reajuste dos servidores previsto para 2018, a mudança na tributação de fundos exclusivos de investimento, a manutenção das alíquotas do Reintegra e a reoneração da folha de pagamento das empresas. (AE)

Liberação de R$ 1 bilhão para emendas Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, fez na sexta-feira uma defesa das emendas parlamentares Segundo ele, estes recursos são importantes para a realização de obras de infraestrutura em cidades menores. “São estes recursos que acabam chegando para construir infraestrutura das pequenas cidades do País. É preciso ter uma avaliação cautelosa”, disse. Ele afirmou ainda que o Planejamento não foi chamado para se manifestar sobre os recursos para fundo de campanha eleitoral. A proposta de que os recursos das emendas sejam usados em fundos de campanha, de acordo com Dyogo, “do ponto de vista fiscal, é uma solução neutra”. Ou seja, não há aumento de despesas. Dyogo explicou ainda que, sempre que há contingenciamento ou liberação de recursos, há o mesmo efeito nas emendas parlamentares. Assim, a liberação de R$ 12,8 bilhões no Orçamento de 2017, anunciado na sexta-feira no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 4º Trimestre, representa R$ 1,016 bilhão para as emendas obrigatórias. “No relatório de julho, cortamos R$ 600 milhões de emendas. Agora, há acréscimo de R$ 1,016 bilhão”, citou. “Mas tenho sido repetitivo nisso. Acho importante que este recurso (de emendas) seja destinado ao interior. Quando se consegue uma praça, uma reforma em prédio público, os recursos são dessas emendas. Precisamos separar a imagem negativa que esses recursos têm”, ressaltou. Dyogo lembrou que a liberação de recursos para emendas parlamentares é obrigatória, está na lei. “A Constituição nos obriga a fazer isso, desta maneira. Não há ilegalidade nem ação intencional do governo. Se o governo não fizer isso, aí, sim, comete crime de desrespeito à Constituição”, afirmou. “É preciso que se compreenda que esses recursos não são para parlamentares, são para atender a demandas de pequenos municípios”, alegou. Seguro-desemprego - Dyogo afirmou que, quando o desemprego cai, a rotatividade do mercado de trabalho sobe, o que tem impacto no aumento do seguro-desemprego. “Temos experimentado fenômeno curioso sobre seguro-desemprego no Brasil. Quando o desemprego esteve em menor número, ele estava crescendo muito rapidamente. Isso ocorre por conta de característica do mercado de trabalho, de que a rotatividade aumenta quando o desemprego diminui”, disse o ministro. “As pessoas buscam outras oportunidades. É a melhor explicação para o que temos agora”, assinalou. Dyogo afirmou que o governo gasta R$ 43 bilhões com seguro-desemprego, ou cerca de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB). “É uma característica particular do nosso mercado de trabalho”, disse. Ele descartou ainda a possibilidade de a alta das despesas com seguro-desemprego ser resultado do aumento das fraudes. “O Ministério do Trabalho e Emprego está aplicando um programa de identificação de fraudes de seguro-desemprego, que tem sido efetivo”, disse. “Não é o aumento das fraudes. Não me parece que seja essa a explicação. Mais provável é que tenhamos aumento da rotatividade”, avaliou. (AE)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

CRISE

Procurador ĂŠ exonerado por CCJ julgarĂĄ denĂşncia contra Padilha e Moreira Franco junto com a do presidente Raquel Dodge

AnĂĄlise de Temer inclui ministros BrasĂ­lia - A acusação da Procuradoria-Geral da RepĂşblica (PGR) contra os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) serĂĄ analisada pela Câmara dos Deputados no mesmo procedimento que trata da denĂşncia contra o presidente Michel Temer. A informação foi confirmada na sexta-feira pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pela assessoria tĂŠcnica da Casa. Antes de deixar o cargo, o procurador-geral da RepĂşblica, Rodrigo Janot, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) Temer sob acusação de obstrução da Justiça e participação em organização criminosa que teria recebido ao menos R$ 587 milhĂľes de propina. Integram o rol de acusados, entre outros, Padilha e Moreira. De acordo com o entendimento decidido na sexta-feira pela Câmara, o caso de Temer e de seus dois ministros seguirĂĄ conjuntamente para a ComissĂŁo de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Os trĂŞs denunciados terĂŁo atĂŠ dez sessĂľes para apresentar suas defesas. SerĂĄ escolhido um Ăşnico relator na CCJ, que apresentarĂĄ um relatĂłrio Ăşnico sobre os trĂŞs casos. ApĂłs a deliberação da comissĂŁo, a denĂşncia segue para votação em plenĂĄrio. Para que o STF seja autorizado a analisar a acusação contra os trĂŞs, ĂŠ preciso o voto de pelo menos 342 dos 513 deputados. O entendimento da Câmara se baseou na Constituição. “Compete privativamente Ă Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da RepĂşblica e os ministros de Estadoâ€?, diz o artigo 51. Como hĂĄ divergĂŞncia sobre a categoria do processo ao qual os ministros estariam inseridos, o STF pode vir a ser chamado a se manifestar, para corroborar ou nĂŁo, esse entendimento da Câmara. A tramitação da segunda denĂşncia contra Temer começaria na Câmara na Ăşltima sexta-feira, mas nĂŁo houve quĂłrum de 51 dos 513 deputados. Com isso, o caso pode começar a tramitar na nesta segunda-feira, caso haja quĂłrum, ou na terça-feira.

ApĂłs ser lida em plenĂĄrio a denĂşncia ĂŠ despachada para a CCJ. No mesmo dia Temer e seus ministros serĂŁo notificados para apresentar sua defesa. Na primeira denĂşncia, a Câmara sustou a tramitação do caso contra Temer com o voto de 263 deputados. Outros 227 foram favorĂĄveis Ă investigação. Advogado – O criminalista Eduardo Pizarro CarnelĂłs ĂŠ o novo defensor de Michel Temer. Ele foi indicado pelo advogado AntĂ´nio ClĂĄudio Mariz de Oliveira, que renunciou Ă defesa do presidente alegando “conflito ĂŠticoâ€? porque jĂĄ defendeu o doleiro LĂşcio Funaro, delator que imputa ao peemedebista envolvimento em esquemas de corrupção e enriquecimento ilĂ­cito. Na sexta-feira, Temer reuniu-se com Mariz no escritĂłrio do criminalista, que ocupa andar inteiro de um prĂŠdio da avenida Paulista esquina com a alameda Campinas. Ă€ reuniĂŁo estava presente CarnelĂłs. Nela, Temer disse a Mariz que “nĂŁo abre mĂŁoâ€? de seu concurso em outros casos. CarnelĂłs foi apresentado ao presidente na sexta-feir. Temer estava em sua residĂŞncia, em SĂŁo Paulo, onde recebeu Mariz e CarnelĂłs por mais de uma hora. Naquele primeiro encontro, na semana passada, ficou ajustado preliminarmente que CarnelĂłs assumiria a defesa do presidente, o que ficaria condicionado Ă remessa ou nĂŁo Ă Câmara da segunda denĂşncia do entĂŁo procurador-geral da RepĂşblica Rodrigo Janot contra Temer. Na Ăşltima quinta-feira, por dez votos a um, os ministros do Supremo Tribunal Federal rejeitaram questĂŁo de ordem da defesa do presidente, ainda sob tutela de Mariz, que pretendia barrar a flecha de Janot sob alegação de que ele incluiu na acusação fatos anteriores ao mandato de Temer na PresidĂŞncia. A denĂşncia, por organização criminosa e obstrução de Justiça, chegou Ă Câmara na noite da ultima quinta-feira. Consolidou-se, entĂŁo, a substituição na defesa do peemedebista. CarnelĂłs ĂŠ titular de uma

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EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online RV LPyYHLV D VHJXLU FDUDFWHUL]DGRV QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEIS ABAIXO DESCRITOS: LOTE 001 - 6$/$ 1ž GR (GLItFLR 5DMD 2ႈFH &HQWHU j $Y 5DMD *DEDJOLD Qž H VHX WHUUHQR IUDomR LGHDO GH GRV ORWHV QžV H GR TXDUWHLUmR Qž GD SDUWH Â? 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DEVEDORES (A) FIDUCIANTES $'5,$1$ '( &$59$/+2 35$7(6 EUDVLOHLUD HPSUHViULD FDVDGD &3) 5* 0 663 0* H '$1,(/ 5(=(1'( '( 628=$ EUDVLOHLUR GLUHWRU GH HPSUHVD FDVDGR &3) FDVDGRV HQWUH VL VRE R UHJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD 5XD (VWUHOD GD 0DQKm Qž Âą 9DOH GRV &ULVWDLV 1RYD /LPD 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Intermedium S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. 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NĂŁo houve quĂłrum de 51 deputados para a leitura da denĂşncia contra Michel Temer

banca de advocacia na capital paulista Ele jå advogou para o senador JosÊ Serra (PSDB). Ainda um jovem advogado - mas jå dono de um estilo aguerrido e sem meias-palavras -, em 1990 ele denunciou o caso Lubeca, escândalo que marcou a administração Luiza Erundina (então no PT) na Prefeitura de São Paulo (1989/1992). Na ocasião, Carnelós integrava a Secretaria dos Negó-

cios JurĂ­dicos de Erundina, sob comando do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh que acumulava o cargo de vice-prefeito. O novo advogado de Temer foi presidente da Associação dos Advogados de SĂŁo Paulo (AASP), mas em 2002 renunciou alegando que era alvo de “conspiraçãoâ€? para nĂŁo leva-lo Ă recondução ao cargo. Ele assume a defesa de

Temer em um momento crucial para o presidente, alvo maior da denĂşncia de Janot. Em 245 pĂĄginas e muitos anexos, o procurador acusa o “quadrilhĂŁoâ€? do PMDB, incluindo dois ministros, Moreira Franco e Eliseu Padilha, notĂłrios aliados do presidente. A Câmara tem a prerrogativa de decidir se autoriza ou nĂŁo abertura de ação penal contra o presidente. (FP/AE)

Peemedebista se defende em vĂ­deo BrasĂ­lia - Depois de, na semana passada, desistir de fazer um pronunciamento para rebater a segunda denĂşncia do procurador-geral da RepĂşblica, Rodrigo Janot, hoje o presidente Michel Temer gravou um vĂ­deo, disponibilizado na sexta-feira nas redes sociais, em que diz que hĂĄ uma “marcha da insensatezâ€? contra ele e que tem certeza de que conseguirĂĄ arquivar na Câmara a acusação de fazer parte de uma organização criminosa e obstruir a Justiça. Sem citar nomes, Temer critica os executivos da JBS e diz que “hĂĄ ainda muitos fatos estranhos que esperam por ser explicados nesta estranha delação induzidaâ€? “A verdade prevaleceu ante o primeiro ataque a meu governo e a mim. A verdade, mais uma vez, triunfarĂĄâ€?, disse. “Tenho convicção absoluta de que a Câmara dos Deputados encerrarĂĄ esses Ăşltimos episĂłdios de uma triste pĂĄgina de nossa histĂłria, em que mentiras e inverdades induziram a mĂ­dia e as redes sociais nestes Ăşltimos dias. A incoerĂŞncia e a falsidade foram armas do cotidiano para o extermĂ­nio de reputaçþesâ€?, completou. Temer diz ainda que lançaram contra ele “ilaçþes, provas forjadas, denĂşncias ineptasâ€? e que elas foram produzidas “em conluios com malfeitoresâ€? e que vai continuar governando o PaĂ­s atĂŠ janeiro de 2019. “Diante dos ataques que se renovam, quero expressar minha indignação e manifestar minha profunda revolta com a leviandade dos que deveriam agir com sobriedade. Tenho orgulho de estar presidente da RepĂşblica pelo que pude fazer atĂŠ agora. Em resumo,

retirei o PaĂ­s da recessĂŁo mais grave de toda sua histĂłria em pouco mais de ano e quatro meses de governo. Farei muito mais atĂŠ janeiro de 2019â€?, afirma. Segundo o presidente, o princĂ­pio bĂĄsico da inocĂŞncia foi subvertido. “Agora todos sĂŁo culpados atĂŠ que provem o contrĂĄrioâ€?. “E nem provas concretas bastam para repor a verdade. A marca indelĂŠvel da desonra ficarĂĄ em muitos inocentes que foram atingidos. Luto e lutarei contra qualquer pecha que tentem me colocar neste sentidoâ€?, rebateu. Temer disse que a verdade ĂŠ valor essencial nas democracias e que sĂł regimes de exceção aceitaram acusaçþes sem provas, movidos por preconceito, Ăłdio, rancor ou interesses escusos. “A verdade ĂŠ valor essencial nas democracias. É sobre ela que se fundam as relaçþes sociais e a força das nossas instituiçþes. Fora do compromisso com a realidade, nosso destino ĂŠ incerto e podemos ser conduzidos a trĂĄgicos desastres. A histĂłria estĂĄ repleta de exemplos. SĂł regimes de exceção aceitaram acusaçþes sem provas, movidos por preconceito, Ăłdio, rancor ou interesses escusos. Lamento dizer que, hoje, o Brasil pode estar trilhando este caminhoâ€?, destacou. Segundo o presidente, a Ăşnica vacina “contra essa marcha da insensatez ĂŠ a verdadeâ€?. “E a verdade ĂŠ a Ăşnica arma que tenho para me defender desde o inĂ­cio deste processo de denĂşncias e que busca desestabilizar meu governo e paralisar o avanço do Brasil.â€? Temer diz ainda que tudo que ele afirmou desde

o inĂ­cio dos processos da denĂşncia e dos ataques que vem sofrendo se confirmou, mas que ainda ĂŠ preciso esclarecer alguns pontos apresentados pelos delatores. “Apontei as reais intençþes dos delatores; denunciei a manipulação de mercado que lhes deu ganho de milhĂľes; critiquei o perdĂŁo amplo que obtiveram. Cobrei, ainda, o inexplicĂĄvel envolvimento de integrantes do gabinete do ex-procurador-geral da RepĂşblica, que depois, certamente, foram ganhar dinheiro das empresas dos delatores; relatei que a delação e a gravação começaram muito antes dos relatos oficiais. HĂĄ ainda muitos fatos estranhos que esperam por ser explicados nesta estranha delação induzidaâ€?, disse. Conspiração - O presidente diz ainda que a revelação de ĂĄudios novos depois do acordo de delação ter sido fechado mostra que havia uma tentativa de conspiração contra ele. “Graças aos ĂĄudios que tentaram esconder, mas que vieram a pĂşblico acidentalmente, sabe-se que, contra mim, armou-se conspiração de mĂşltiplos propĂłsitos. Conspiraram para deixar impunes os maiores criminosos confessos do Brasil, finalmente presos, porque sempre apontamos seus inĂşmeros delitosâ€?, disse. Segundo o presidente, queriam parar o PaĂ­s, mas ele tem a “convicção de que os parlamentares submeterĂŁo essa Ăşltima denĂşncia aos critĂŠrios tĂŠcnicos e legais, e Ă verdade dos fatosâ€? “Uma anĂĄlise crĂ­tica e desapaixonada provarĂĄ os abusos dos que conspiraram contra a PresidĂŞncia da RepĂşblica e o Brasilâ€?, disse. (AE)

BrasĂ­lia - A advogada Fernanda TĂłrtima, que atuou na negociação da delação premiada da JBS, ĂŠ a mulher que recebeu informaçþes de um procurador da equipe da procuradora-geral, Raquel Dodge. TĂłrtima almoçou na Ăşltima quinta-feira com o procurador Sidney Pessoa Madruga no restaurante TaypĂĄ, em BrasĂ­lia. O encontro foi presenciado pela reportagem da “Folha de S.Pauloâ€?. O jornal revelou na sexta-feira o teor do encontro em que ambos que discutiram a delação. No mesmo dia, Madruga pediu exoneração do cargo de coordenador do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Genafe), para o qual fora nomeado por Dodge na Ăşltima terça-feira. O pedido foi feito, de acordo com a Procuradoria, “apĂłs divulgação de reportagem da Folha de S.Paulo, com a finalidade de evitar ilaçþes imprĂłprias e indevidasâ€?. A exoneração de Madruga foi anunciada depois de TĂłrtima e a PGR serem questionados pela “Folha de S.Pauloâ€? sobre a participação dela na conversa. Ambos nĂŁo quiseram se manifestar. TĂłrtima ĂŠ citada na investigação que apura a atuação do ex-procurador Marcello Miller no acordo da empresa. Segundo os delatores, foi ela quem apresentou Miller Ă JBS. Ele ĂŠ suspeito de ajudar a elaborar o acordo da empresa quando ainda era vinculado ao MinistĂŠrio PĂşblico Federal (MPF). O nome da advogada aparece no diĂĄlogo gravado entre Joesley Batista e Ricardo Saud em que ambos discutem o acordo feito com a PGR. Por causa dessa gravação, Janot pediu a rescisĂŁo da colaboração de ambos, e o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisĂŁo deles. Pelella - No almoço, Madruga afirmou a TĂłrtima que a ÂŤtendĂŞnciaÂť da PGR ĂŠ investigar Eduardo Pelella, ex-chefe de gabinete de Rodrigo Janot, antecessor e adversĂĄrio de Dodge. Procurador da RepĂşblica, Pelella ĂŠ mencionado em diĂĄlogos de delatores da JBS como um interlocutor da PGR. Ele teve reuniĂŁo com um deles, o advogado Francisco Assis e Silva, dias antes do encontro, em 7 de março, entre Joesley Batista e o presidente Michel Temer no Jaburu. Janot e seu exassessor negam qualquer irregularidade. “NĂŁo ĂŠ para punir, ĂŠ pra esclarecerâ€?, disse Madruga. O procurador afirmou que ĂŠ preciso entender “qual ĂŠ o papel do Pelella nessa histĂłria toda, porque estĂĄ todo mundo perguntandoâ€?. A reportagem ouviu Madruga afirmar Ă advogada que a nova gestĂŁo da PGR precisa construir outra relação com a força-tarefa dos procuradores da Lava Jato em Curitiba, com mais interlocução e controle do que a anterior. Ele chegou a criticar Janot por deixar a força-tarefa muito solta. (FP)


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EDUCAÇÃO

Unifei entre as mil melhores universidades do mundo UFMG também foi listada DANIELA MACIEL

Pela primeira vez, a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) está no ranking da Times Higher Education (THE), figurando entre as mil melhores universidades do mundo, na faixa de 601º a 800º da classificação. O THE é uma publicação britânica, considerada uma das principais avaliações educacionais do mundo, que analisa universidades desde 2011. São avaliados os critérios de Ensino, Pesquisa, Produção de Conhecimento e Reputação Internacional. A partir do 200º lugar as universidades são divulgadas em grupos. Do Brasil, além da Unifei, passaram figurar no ranking a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), essas classificadas no grupo 8001000. A outra representante mineira no rol é a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que pertence ao mesmo grupo de classificação que a Unifei. De acordo com o chefe de gabinete da reitoria da Unifei, professor Cláudio Kirner, a conquista serve de alento para a continuidade do trabalho realizado. “A importância desse tipo de reconhecimento que garante visibilidade internacional é inegável. A demanda de alunos pode aumentar assim como a de professores quando abrirmos concurso. Até o próprio Ministério da Educação e outros

financiadores passam a ter um olhar mais atento a partir dessa conquista. E é claro que a nossa responsabilidade também cresce”, avalia Kirner. Instalada no Sul de Minas, a Unifei é uma universidade centenária, que tem os seus principais cursos na área de elétrica e mecânica. A entrada no THE merece também destaque pela escola estar fora do eixo das grandes capitais. O desafio é manter e melhorar a boa qualificação, mesmo diante do corte de orçamento imposto pelo governo federal. “Aprendemos a fazer o máximo com poucos recursos. Talvez por sermos uma universidade pequena conseguimos ter um tempo de reação menor em temos de corte de orçamento, como este que estamos passando. O THE analisa uma série de itens. É hora de focarmos naqueles que dependem exclusivamente de nós. Como uma universidade que tem como base os cursos tecnológicos, temos um diálogo facilitado com a indústria e esse é um ponto importante na avaliação inglesa”, destaca o chefe de gabinete da reitoria da Unifei. Outras brasileiras - Ainda fazem parte da lista as brasileiras: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pon-

A Unifei é uma universidade centenária, que tem os seus principais cursos na área de elétrica e mecânica

tifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Do outro lado, três universidades mineiras deixaram a lista: Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Universidade Federal de Viçosa (UFV). As outras brasileiras que deixaram o ranking são: as universidades federais do Paraná (UFPR), Bahia (UFBA), Goiás (UFG) e Santa Maria (UFSM) e as estaduais de Londrina (Uel) e Maringá (UEM). Especialistas levantam um conjunto de fatores que podem ter influenciado a saída das escolas brasileiras do ranking. O fato seria o resultado da soma de variáveis que vão dos sucessivos cortes no orçamento das universidades federais até os próprios critérios utilizados pelo Time Higher Education, considerados pouco objetivos e confusos ao misturar

RANKING Veja abaixo a posição das instituições de ensino brasileiras no levantamento de 2017-2018: Posição

Universidade

251-300 401-500 501-600 601-800 601-800 601-800 601-800 601-800 601-800 601-800 801-1000 801-1000 801-1000 801-1000 801-1000 801-1000 801-1000 801-1000 801-1000 801-1000 801-1000

Universidade de São Paulo (USP) Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Universidade Federal do ABC (UFABC) Universidade Federal de Itajubá (Unifei) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Ponti ícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Universidade Estadual Paulista (Unesp) Universidade de Brasília (UnB) Universidade Federal do Ceará (UFC) Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) Ponti ícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Ponti ícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Fonte: Times Higher Education

universidades centenárias com outras com bem menos estrutura. Durante o “7º Seminário internacional universidade, sociedade, Estado: o papel das universidades públicas no cenário atual”, realizado no

Campus Pampulha da UFMG, no dia 5 de setembro, o reitor da UFMG, Jaime Ramírez, pediu cautela em relação a rankings da educação superior. “Não sou muito admirador desse tipo de listagem, pois comparam universidades de

700 anos de existência com outras bem mais novas. Os parâmetros são feitos para privilegiar instituições da Europa e dos Estados Unidos, que sempre aparecem entre as primeiras”, afirmou Ramírez na ocasião.

EXAME TOXICOLÓGICO

Labfar desenvolve teste antes feito em SP ou nos EUA DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

Após desenvolver tecnologia própria, a mineira Labfar foi credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para realizar o conhecido “Teste do Cabelo”. O Labfar é o único laboratório em Minas Gerais e um dos poucos do Brasil a deter a tecnologia para fazer os exames toxicológicos descritos pela Resolução 517, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que exige a apresentação de exames toxicológicos aos motoristas de caminhão, ônibus e vans. O teste, que identifica se o motorista usou drogas nos últimos três meses, passou a ser obrigatório para obter ou renovar carteira de habilitação nas categorias C, D e E. O teste possui tecnologia capaz de detectar o uso constante de substâncias psicoativas com uma visão retroativa de 90 dias e é capaz de identificar uma grande variedade de substâncias, incluindo, mas não limitando-se, as anfetaminas, cocaína, maconha e opi-

Para desenvolver a tecnologia, empresa sediada no BHTec investiu mais de R$ 10 milhões

áceos. A análise bioquímica é feita através de uma pequena amostra de cabelos ou pelos do corpo. Esse material é suficiente para a realização do teste. O procedimento da coleta não afeta a estética do motorista e é indolor, não invasivo e não contagioso. Atualmente, os testes são realizados em São Paulo ou nos Estados Unidos, o que faz

com que o prazo de entrega passe de 15 dias. Segundo o CEO da Labfar, Robson Santos, a empresa tem capacidade para processar até 50 mil testes por mês. “A primeira vantagem para o público final é a redução do prazo. Para a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) podemos entregar em 48 horas e, para o resto do

Brasil, em até sete dias para os resultados negativos. Para os positivos esse prazo é maior porque exige a contraprova. Nossa expectativa é de que o preço cobrado também seja

menor, mas isso depende das condições do mercado internacional”, explica Santos. O próximo passo é a habilitação de laboratórios coletores de amostras. Será feita uma seleção e os interessados podem contatar a Labfar por meio do site www.labfartoxicologia.com.br. Os aprovados vão receber um kit que garante a qualidade e segurança da coleta e de todo processo de envio. É a chamada cadeia de custódia, que permite a rastreabilidade da amostra. “Nosso objetivo é credenciar os laboratórios de acordo com a nossa capacidade atual e crescer de acordo com a demanda. Existe a expectativa de uma resolução que vai estender a exigência para as carteiras A e B em um prazo de seis meses. Com isso o mercado crescerá substancialmente”, afirma o CEO da Labfar. Para fazer desenvolver a

tecnologia, a empresa, que tem sede no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), na região Noroeste, investiu mais de R$ 10 milhões. Entre os benefícios intangíveis do desenvolvimento da tecnologia estão a geração de conhecimento e retenção de talentos no Estado. “Esse é um investimento calculado por baixo, pois é muito difícil calcularmos o que existe de conhecimento aqui dentro. São profissionais extremamente qualificados trabalhando em algo inédito no Estado. Com isso permitimos que mais empregos e renda sejam gerados aqui, movimentando toda uma cadeia que vai do laboratório até a gráfica que faz os rótulos, por exemplo. Além disso, permitimos que nossos pesquisadores trabalhem aqui e não migrem levando consigo talento e divisas para outros países”, avalia o professor.

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DC TURISMO LUCAS NISHIMOTO / TANTO EXPRESS

“Guimarães Rosa” inspira passeios

O roteiro se inicia na Casa da Cultura do Sertão e pode ser feito de carro até o início da subida do morrão, onde há uma porteira e se inicia a caminhada

DESTINO

Morro da Garça desperta para o turismo Cidade mineira já formatou rotas que misturam natureza, história e literatura DANIELA MACIEL

Encravada próxima ao que é considerado o ponto mais central do Estado e aos pés do morro descrito com altivez por ninguém menos que Guimarães Rosa como “o solitário, escaleno e escuro, feito uma pirâmide”, a pequenina Morro da Garça - com menos de 3 mil habitantes -, na região Central, desperta para o turismo. A cidade vem se estruturando e já conta com um Conselho Municipal de Turismo e faz parte do ICMS Turístico. Recentemente, um trabalho desenvolvido junto com alunos do curso de Turismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) formatou rotas que misturam natureza, história e literatura. De acordo com o assessor especial de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Morro da Garça, Leonardo Pereira da Rocha, o primeiro caminho, o “Roteiro do Morrão”, já era feito pelas pessoas que visitam a cidade. A novidade agora é a roteirização do trecho que passa a contar com infraestrutura turística. A tradicional subida ao morrão, que tem o mesmo nome da cidade, revela boas surpresas. O recomendado

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cidade tem se preparado para recebê-los. Hoje já temos duas pousadas, bares que servem refeições e estão surgindo as primeiras hospedagens domiciliares”, enumera Rocha. Ainda carente de uma infraestrutura mais robusta, a cidade falha na sinalização do centro histórico, mas ninguém fica perdido em um lugar tão pequeno e com gente tão hospitaleira. Logo na entrada da cidade está o Centro de Atendimento ao Turista (CAT). Outros pontos de informação são a Prefeitura e a Casa de Cultura. Os artesãos também estão lucrando um pouco mais produzindo lembranças para os turistas oriundos principalmente de Belo Horizonte e São Paulo. “O turista que vem para o Morro da Garça vem se estruturando e já conta com um Conselho Municipal de Turismo Morro da Garça busca natureza e cultura. Temos parte é apreciar o nascer do sol sombra do morrão formando boas condições de tráfego do casario original preservano seu mirante. O esforço uma pirâmide, fazendo jus e 2.380 metros são de cami- do, igrejas e, principalmente, da subida é recompensado a referência dada por Gui- nhada até o topo do morrão. a obra de Guimarães Rosa com um verdadeiro espe- marães Rosa. A subida é feita pelo lado como atrativos. As pessoas táculo, a visão em 360º gaO roteiro se inicia na Casa oeste do morro, em cerca querem conhecer os lugarante um belo panorama do da Cultura do Sertão e pode de uma hora e tem nível de res, os costumes, a história Cerrado. E a visão permite ser feito de carro até o início dificuldade médio. do povo retratados pelo “A municipalidade e a escritor. Esse é um público perceber bem os vários as- da subida do morrão, onde pectos presentes no sertão, há uma porteira e se inicia população já perceberam que consome itens ligados desde o Cerrado, que ainda a caminhada, podendo ser que o turismo é um caminho à cultura e não se importa sobrevive, como as vastas feito também a pé ou de para o desenvolvimento em gastar um pouco mais”, pastagens e imensas áreas bicicleta desde o início. São econômico. Temos perce- avalia o assessor especial de de monocultura de eucalip- 7.380 metros, onde 5 mil são bido o interesse e aumento Cultura, Esporte, Lazer e to. Ainda é possível ver a por estradas de terra em dos visitantes e com isso a Turismo de Morro da Garça.

OPORTUNIDADE

Semana do Turismo vai do dia 26 a 30 DANIELA MACIEL

A quarta edição da Semana do Turismo do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac, com o tema “Comércio e Turismo Viajam Juntos”, pretende discutir a relação produtiva entre o comércio e o turismo para a criação de oportunidades e desenvolvimento das economias locais e do País como um todo. A grade de programação, que vai do dia 26 a 30 de setembro, foi pensada para promover o diálogo entre a comunidade acadêmica, o mercado, o poder público e o consumidor final. Serão palestras, oficina, feira, passeios, entre outras atividades, todas

gratuitas. Além de Belo Horizonte, receberão atividades as cidades de Sete Lagoas (região Central), Ipatinga (Vale do Aço), São João del-Rei (Campo das Vertentes), São Lourenço e Passos (Sul de Minas), Uberlândia (Triângulo), Araxá (Alto Paranaíba), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Juiz de Fora e Ubá (Zona da Mata), e Paracatu (região Noroeste). De acordo com a analista de Turismo da Fecomércio MG, Milena Soares, toda programação foi pensada sempre sobre o contexto local. “No interior as palestras serão ministradas por pessoas do corpo técnico do Senac Minas (Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial - Minas Gerais) sempre pensando nas características e necessidades daquela comunidade. Contamos com o apoio dos sindicatos para apontar as carências. Ninguém melhor do que quem vive na região para dizer o que ela precisa”, explica Milena Soares. A abertura do evento vai acontecer no Museu Histórico Abílio Barreto, na região Centro-Sul da Capital, no dia 26, e contará com palestra do diretor no Senac Nacional, Antonio Henrique Borges Paula. Ele também é membro do Conselho Empresarial da Organização Mundial de Turismo (OMT) e do Con-

selho Nacional de Turismo - vinculado ao Ministério do Turismo. Nesta data, também começa a feirinha “Primórdios da Cozinha Mineira”, com produtores da região do Entre Serras, que envolve cidades da Serra da Piedade à Serra do Caraça. A ideia é fruto de um projeto desenvolvido pelo Senac em Minas, com a finalidade de preservar os hábitos, as técnicas e os produtos alimentares dos primeiros habitantes do Estado. “A escolha do Abílio Barreto tem a ver com essa busca da identidade e do pertencimento. Ele liga a tradição à modernidade da Capital. Já o ‘Primórdios da

Cozinha Mineira’ é fruto de um trabalho de resgate de conhecimentos e técnicas que ajuda a melhorar as condições de vida de famílias na região do Entre Serras. Tudo isso são valores da cultura mineira que precisam ser reconhecidos por nós para que possam se tornar atrativos turísticos”, avalia a analista de Turismo da Fecomércio MG. Entre os dias 28 e 30, o Sesc promove passeios de turismo social exclusivos para os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes. Detalhes da programação e inscrições estão disponíveis no site: www.semanadoturismomg.com.br.

Morro da Garça, na região Central do Estado, faz parte do Circuito Turístico Guimarães Rosa, junto com as cidades de Araçaí, Buritizeiro, Corinto, Curvelo, Inimutaba, Pirapora e Presidente Juscelino. A prosa ímpar do escritor que melhor soube traduzir o espírito e a paisagem do sertão mineiro marca toda a região e funciona como atrativo para visitantes interessados em decifrar os mistérios que conhecem através dos livros. Todo esse clima deu origem a mais duas rotas que partem do centro histórico de Morro da Garça. O primeiro é o “Caminho da Cachaça da Garça”. Ideal para caminhada, tem um percurso circular de 4,140 metros, com duração aproximada de 1 hora e 30 minutos, saindo da Casa da Cultura do Sertão. O trajeto passa por uma fazenda onde é feita a produção de cachaça. É um trajeto com grau de dificuldade fácil com pouca inclinação. É necessária autorização prévia do proprietário. A outra opção é o “Roteiro Arrepiados”, um passeio pelas estradas nos revela um pouco sobre a história dos antigos habitantes. A poucos quilômetros da sede do município foram encontrados machados de pedra, cachimbos de barro entre outros artefatos que podem ser vistos no Museu Particular da Família Boaventura. Esses objetos pertenceram os índios da tribo dos Coroados que ficaram conhecidos como “Arripiados”, forma que os portugueses os chamavam devido ao tipo de cabelo levantado que usavam. Na região em que viviam os “Arripiados” hoje está o povoado de Vista Alegre. O vilarejo possui uma igreja e algumas casas e fazendas no seu entorno. O roteiro proposto tem como objetivo aproximar o viajante de um sertão ainda preservado pelos seus moradores, suas histórias, modos de vida, como eles transformam o sertão “bravio” em “alegrias”. No povoado há uma tradicional Folia de Reis que colore com muita fé e alegria a paisagem sertaneja. Para os menos atléticos, a cidade oferece a Casa de Cultura, o Núcleo de Artesanato, além de festas tradicionais como os reisados, a festa da Lavoura e a Semana de Arte e Cultura. Distante 210 quilômetros da Capital, o acesso é feito pela BR040. Quem preferir ir de ônibus deve se dirigir a Curvelo e de lá outro ônibus para Morro da Graça. A viagem é realizada em um horário pela manhã e outro à tarde. (DM)


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DC TURISMO DESTINO

Congonhas quer faturar com turismo Município tem buscado qualificação e sensibilização de empresários e população em torno da ideia DANIELA MACIEL

Congonhas, na região Central, conhecida em todo o mundo, desde 1985, como Patrimônio Cultural da Humanidade, declarado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), enfim, desperta para o turismo. O município, que abriga o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos e os famosos profetas esculpidos por Aleijadinho, entre outras preciosidades do barroco mineiro, começa a descobrir o turismo como uma fonte real de receita e tem buscado qualificação e sensibilização de empresários e população em torno da ideia. Atualmente, a receita vinda do setor não passa de 3% da arrecadação total da cidade que tem na mineração a sua maior força econômica. Projeções, no entanto, apontam que esse valor pode chegar até a 15% nos próximos anos. De acordo com o assessor da Diretoria de Turismo de Congonhas, Marcelo Moura Maciel, a tarefa de criar políticas públicas para o turismo é árdua, porém gratificante. “Temos o objetivo de tornar

o turismo a segunda maior fonte de arrecadação do município. Congonhas tem um potencial incrível muito mal aproveitado. Precisamos fazer com que as pessoas fiquem aqui, pernoitem, consumam. Hoje elas apenas passam, aproveitando pouco e deixando muito pouco na cidade”, avalia Maciel. Atrações - O Jubileu do Bom Jesus de Matosinhos é o principal evento realizado em Congonhas e, este ano, aconteceu entre os dias 7 e 14 de setembro. Mais de 200 mil romeiros visitaram a cidade durante a festa religiosa. Fora o Jubileu, a cidade recebe cerca de 100 mil visitantes por ano, a maioria formada, pela ordem, por mineiros, paulistas, gaúchos e cariocas. Para dar maior robustez à infraestrutura turística, a municipalidade tem buscado parcerias e apoios. Um deles é com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) para a capacitação de pessoal. Projetos de roteirização e sinalização são desenvolvidos com diversos parceiros, como o Circuito do Ouro - do qual a cidade faz parte -, Associa-

ção das Cidades Históricas de Minas Gerais e Instituto Estrada Real, entre outros. Um exemplo é a sinalização interpretativa instalada em todo sítio histórico. “Esse é o número de visitantes que passam pelos nossos terminais. Acreditamos que o número total seja, pelo menos, 30% maior. Hoje, o roteiro mais realizado pelos turistas apenas passa por Congonhas. A maioria das pessoas pernoita em outras cidades, principalmente Ouro Preto. Queremos alterar essa realidade. Queremos que Congonhas seja mais um ponto de distribuição. Para isso a primeira coisa a ser feita é a melhoria na quantidade e qualidade dos hotéis. Temos apenas 784 leitos disponíveis”, aponta o assessor da Diretoria de Turismo de Congonhas. Além de pequeno, o parque hoteleiro da cidade é voltado basicamente para atender os trabalhadores das mineradoras. Sequer existe uma associação que reúna os donos de hotéis. Para o proprietário do Hotel dos Profetas - instalado há 20 anos na principal avenida de Congonhas -, Moacyr de Rezende dos Santos, falta visão de longo prazo para

boa parte dos empresários locais. Ele também integra os Conselhos Municipais de Turismo e de Cultura. “Hoje temos uma administração que percebe o valor do turismo e as coisas têm melhorado. Mas ainda é muito difícil sensibilizar os empresários. A maioria ainda pensa muito no curto prazo. De uma certa maneira a crise que o Brasil atravessa ajudou o turismo interno e nós precisamos aproveitar mais essa oportunidade. Hoje, por exemplo, os hotéis ficam vazios nos fins de semana. Com tantos atrativos podemos mudar isso”, analisa Santos. Nesse aspecto uma boa notícia é a inauguração de um hotel da bandeira Bristol prevista para o primeiro semestre de 2018. O empreendimento de categoria econômica terá 168 apartamentos e deve gerar entre 30 e 40 empregos diretos. “Comemoramos esse investimento porque além de demonstrar o potencial da cidade, a inauguração tende a puxar o trade para cima. Um empreendimento de rede como esse vai fazer com que todos se movimentem, procurem melhorar também”, afirma hoteleiro. REPRODUÇÃO

Fora o Jubileu, a cidade recebe cerca de 100 mil visitantes por ano, a maioria formada por mineiros e paulistas

Iniciativas no estilo “café e pouso” começam a surgir Integrante do Circuito do Ouro junto com os municípios de Barão de Cocais, Caeté, Catas Altas, Santa Bárbara, Sabará, Itabira, Nova Era, Nova Lima, Raposos, Rio Acima, Itabirito, Ouro Preto, Mariana e Ouro Branco, Congonhas quer compartilhar com o mundo suas belezas religiosas, históricas, gastronômicas e naturais. A cidade, que está há 89 quilômetros de Belo Horizonte, faz parte do roteiro “Entre Cenários da História”, na companhia de Ouro Preto, Mariana e Ouro Branco. É possível chegar a Congonhas em ônibus rodoviários direto de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, além de São João del-Rei (Campo das Vertentes) e Ouro Branco. Está em estudo a abertura de uma linha regular entre a cidade e Ouro Preto. Recentemente, para prestar um melhor serviço aos visitantes, segundo o assessor da Diretoria de Turismo de Congonhas, Marcelo Moura Maciel, foi inaugurado um segundo Centro de Atendimento ao Turista (CAT) na cidade. Dessa vez, junto à Basílica de Bom Jesus de Matosinhos. “Já tínhamos um CAT na entrada da cidade e com o novo Centro vamos atender com muito mais agilidade. Além de informações sobre os atrativos, lá as pessoas conseguem indicação de guias e receptivos, conhecem um pouco mais da nossa história e também sobre a região e as cidades participantes do Circuito. Todo o material disponível é bilíngue”, destaca Maciel. Gastronomia - Congonhas é famosa também pela gastronomia, especialmente pelo trabalho das quitandeiras. Elas têm até um festival próprio que, este ano, aconteceu em maio e mereceu divulgação no Mercado Central da Capital. Apesar disso, a cidade ainda deixa a desejar no quesito alimentação fora do lar. Segundo o proprietário do Hotel dos Profetas e membro do Conselho Municipal de Turismo, Moacyr de Rezende dos Santos, esse é um setor que oferece boas oportunidades para empresários e investidores. “Temos poucos restaurantes e, principalmente à noite, não é fácil encontrar um bom lugar para comer. Os empresários ainda consideram a atividade pouco lucrativa, mas é preciso investir. Ainda temos uma mentalidade muito ligada à mineração, em que os resultados são imediatos”, lamenta Santos. Apesar das dificuldades, as primeiras iniciativas no estilo “café e pouso” - em que as famílias abrem as portas para receber os turistas e mostrar o seu cotidiano - começam a surgir. Isso acontece principalmente nos distritos. “Nossa política ambiciona trazer o turista não apenas para o centro histórico, mas também convidá-lo para conhecer nossas outras riquezas culturais e naturais. Estamos em uma região muito bonita, com cachoeiras, trilhas e passeios com diferentes graus de dificuldade. Vamos fomentar também essa modalidade de turismo e, assim, movimentar outras partes do município, criando oportunidades de emprego e renda para a população nos distritos”, explica o assessor da Diretoria de Turismo de Congonhas. Dentro da cidade, além de visitar as igrejas e prédios históricos, o turista tem à disposição museus e áreas verdes. O principal é o Museu de Congonhas. Inaugurado em dezembro de 2015, a instituição tem como missão potencializar a percepção e a interpretação das múltiplas dimensões do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, atuando como museu de sítio, em uma espécie de mediação entre o Santuário e o público. Bem próximo, entre a Basílica e a Romaria está o Parque da Cachoeira. (DM)

IMBRÓGLIO

Vereadores são contra fechamento do Minascentro DA REDAÇÃO

O debate a respeito do fechamento do Minascentro iniciado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-MG) e demais entidades associadas ao segmento de turismo, eventos e lazer, recebeu novos apoiadores. A diretoria da Associação, acompanhada por parceiros, recebeu no início da noite de quinta-feira, dia 21, do líder de governo da Câmara Municipal, acompanhado por mais sete vereadores, uma carta assinada por 38 dos 41 integrantes da casa, solicitando mais informações sobre o fechamento do Centro de Convenções Minascentro ao governador do Estado, Fernando Pimentel.

Segundo a presidente da Abih-MG, Érica Drumond, a sensibilização dos vereadores, frente ao impacto que a decisão do fechamento causará em toda cadeia produtiva do turismo e, consequentemente, na economia de forma geral, é fundamental para fazer com que o setor seja escutado perante o governo do Estado. “Tivemos 38 assinaturas dos 41 vereadores que compõem a Câmara Municipal, o que demonstra o reconhecimento da nossa preocupação frente a decisão tomada pelo governo do Estado. Esperamos que esta carta, que será entregue ao governador, seja recebida de braços abertos e que nossas vozes possam ser ouvidas com cautela, afim de encontrar-

mos uma solução conjunta para esse problema. Além disso, o setor tem algumas propostas para apresentar ao governo como a gestão do Minascentro ser assumida pelo Convention Bureau, ou seja, estamos abertos a todo tipo de diálogo, o que até então não conseguimos ter. Assim, vamos continuar na luta para que o Minascentro não feche nem por um dia”, destaca. Léo Burgês, líder do governo na Câmara Municipal, em nome dos 38 vereadores que assinaram o documento, ressaltou a importância da casa receber informações sobre o fechamento do Minascentro. “Estamos preocupados com esta situação, porque o Minascentro é um local

fundamental para o setor de eventos e para a hotelaria de Belo Horizonte. Nele são realizadas diversas feiras, congressos e eventos que trazem dinheiro novo para a nossa cidade, que entra por meio do gasto com taxis, deslocamento, hospedagem, bares e restaurantes, ou seja, a utilização do espaço faz nossa economia girar. A Câmara Municipal é sensível a esse dinheiro e aos milhares de empregos gerados. O Minascentro é um equipamento de 33 metros quadrados que não é de ninguém, é da cidade de Belo Horizonte que precisa continuar aberto por muitos e muitos anos”, disse. O presidente do Sindicato Intermunicipal das Empresas de Bufê de Minas Ge-

rais (Sindbufê-MG), João Evangelista Assumpção Teixeira Filho, estanhou a forma como o governo do Estado comunicou a sociedade sobre o fechamento. “Não podemos deixar de contar com este espaço que faz parte da realização do nosso trabalho. Entendemos que os motivos de segurança apresentados para o fechamento devem ser revitalizados, mas dentro de uma programação que não nos prejudique. O ideal é viabilizar o funcionamento de forma simultânea a obra, pois não podemos parar o seu funcionamento nunca, afinal Belo Horizonte não pode perder sua competitividade na atração de eventos e do turismo de negócios”, argumenta.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abav), José Maurício de Miranda Gomes, também alertou sobre o impacto do fechamento do Minascentro no setor. “Dentro da nossa atividade temos os agentes de viagens do receptivo que buscam os turistas fruto do turismo de negócio nos aeroportos, os levam para conhecer atrativos como o Inhotim e as cidades históricas do nosso entorno. Há tempos lutamos para que esse turista permaneça mais tempo na nossa cidade, por meio de programas como o BH + um dia. O fechamento desse importante Centro de Convenções será um retrocesso frente ao que já alcançamos”, explica.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

VBP

Receita da agropecuária recua 6,8% em MG Resultado é referente a agosto, quando o valor da produção no Estado foi estimado em R$ 54,68 bilhões MICHELLE VALVERDE

Após colher uma safra recorde de grãos, o que fez com que a cotação de importantes produtos recuasse, a estimativa para o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Minas Gerais, em 2017, com base nos dados de agosto, é de uma retração de 6,85% com a produção avaliada em R$ 54,68 bilhões. Na agricultura, a queda estimada é de 10,04% e na pecuária, de 0,46%. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O VBP da agricultura foi estimado em R$ 35,2 bilhões, variação negativa de 10,04% frente aos 39,16 bilhões registrados em 2016. A queda está atrelada a maior produção de grãos, o que provocou o aumento da oferta e preços menores que os praticados em 2016, quando a safra foi afetada pela estiagem, principalmente ao longo da segunda safra. A produção total de café, principal produto do agronegócio de Minas Gerais, apresentou recuo de 18,05% no VBP, que foi estimado em R$ 12,31 bilhões. No café tipo arábica a queda verificada ficou em 18,39%

SEGURANÇA

e a produção avaliada em R$ 12,1 bilhões. Já o VBP da produção mineira de café conilon cresceu 21,53% e alcançou R$ 154,2 milhões. O faturamento bruto do milho recuou 11,2% e foi estimado em R$ 3,4 bilhões. A queda foi estimulada pelos preços menores, uma vez que a oferta do cereal foi ampliada. A colheita de milho, em Minas Gerais, foi recorde na safra 2016/17, alcançando 7,5 milhões de toneladas, expansão de 27%. Com retração de 13% no VBP, o faturamento da produção mineira de soja foi estimado em R$ 4,8 bilhões. A produção recorde de 5 milhões de toneladas, o que representa uma variação positiva de 7,14%, fez com que os preços recuassem, impactando de forma negativa no VBP. No feijão, a queda foi de 39,12% e a produção avaliada em R$ 1,35 bilhão. Retração também no VBP da batata-inglesa. A cultura foi estimada em R$ 1,18 bilhão, 58,44% menor. No segmento da cebola, a queda de 37,56% fez com que o VBP ficasse em R$ 251,8 milhões. O VBP do tomate, R$ 1,3 bilhão, recuou 9,6%. A cana-de-açúcar foi o destaque positivo. O fatu-

SEAPA / DIVULGAÇÃO

ramento bruto da produção mineira foi estimado em R$ 7,1 bilhões, incremento de 43,82%. A alta se deve à demanda aquecida pelo açúcar, o que valorizou os preços. A produção está estimada em 64 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O faturamento bruto da produção mineira de algodão herbáceo foi estimado em R$ 349,7 milhões, o que representa uma elevação de 47%. O VBP da banana cresceu 7,93%, com o faturamento estimado para 2017 em torno de R$ 1,7 bilhão. Pecuária - Com base nos dados de agosto, o VBP da pecuária de Minas Gerais foi estimado em R$ 19,45 bilhões, queda de 0,46% frente ao ano passado. A retração foi influenciada pelos resultados negativos verificados na produção de bovinos, ovos e frango. A estimativa para 2017, com base nos dados de agosto, é que o VBP dos bovinos retraia 10,32% com o faturamento da produção estimado em R$ 5 bilhões. Para a produção de frangos, a tendência é que o VBP encerre 2017 cerca de 11% menor, com o valor da produção estimado em R$

Previsão é de que o VBP da agricultura diminua 10,04%, puxada pela redução de preços de grãos

3,4 bilhões. O faturamento CAFEICULTURA bruto estimado para ovos é de R$ 1 bilhão, queda de 14,96%. Para o ano, a expectativa é que a produção mineira de suínos movimente R$ 1,95 bilhão, alta de 12,87%. A produção de leite também apresentou resultado positiSão Paulo - O setor de vo, com o VBP estimado em café no Brasil tem relatado R$ 7,9 bilhões, incremento dificuldades em conseguir de 12,54%. produto para suas operações, apesar de a colheita deste ano ter acabado recentemente, em um sinal de que cafeicultores podem estar segurando a produção à espera de preços mais PMMG / DIVULGAÇÃO atrativos e definições sobre o tamanho da próxima safra, disseram representantes do setor à reportagem. “Evidentemente tem café no mercado, não sei por que existe esse recolhimento dos produtores, talvez porque os preços não evoluíram (como querem os produtores). Pode ser uma reação a isso”, resumiu o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz. Com o uso de tecnologias como o GPS, a rede pode facilitar o acesso da polícia às propriedades Segundo dados da Abic, os preços do arábica sude”, salienta Geovani. sos de asfalto e de terra. A propriedade rural, os dados biram 33,3% no mercado A iniciativa já funciona em medida vai beneficiar tanto básicos”, diz. interno de julho de 2015 até O código que cada pro- agora, enquanto os do cocidades como Patrocínio e São as ações da Patrulha Rural Sebastião do Paraíso e, hoje, quanto o desenvolvimento priedade rural recebe é nilon (robusta) avançaram está sendo implantada nos da Rede de Propriedades chamado de Reds. O pro- cerca de 36 % no mesmo arredores do município de Rurais Protegidas. cedimento visa evitar dupli- período. Mariana por meio da divisão cidade de nomes das proO Índice de Oferta de independente de Meio Am- GPS - Além da mobiliza- priedades, ou que o nome de Café para a Indústria (Ioci) biente da PMMG. Atualmente, ção da comunidade rural, o uma seja atribuído à outra da Abic atingiu 5,45 pontos está sendo feito o cadastro êxito do projeto passa pela com nome similar. em 15 de setembro, em incorporação de novas tecdos moradores locais. O código Reds anula, uma escala que vai de 1 a “É uma fase demorada, é nologias, como uso do GPS portanto, a possibilidade 9, sugerindo “suprimento uma visita mesmo em que (Sistema de Posicionamento de erro e facilita o trabalho seletivo”, ou seja, oferta não só cadastramos, como Global). de identificação, bem como irregular de café em grão também explicamos o traPor meio do georrefe- possibilita o Registro de para empresas de todos os balho e aproveitamos para renciamento – definição da Eventos de Defesa Social portes, com o abastecimento gerar um vínculo com as forma, limites, características (Reds) para a propriedade sendo realizado de forma pessoas”, conta o comandan- e localização de um imóvel correta. intermitente. te da Companhia de Meio através de métodos de leCom isso, a guarnição poO indicador de oferta da Ambiente, major Juliano José vantamento topográfico – as derá se deslocar para qual- Abic, que considera tanto Trant de Miranda. “A ação propriedades são cadastra- quer ponto da área rural, arábica quanto conilon, está tendo uma repercussão das e recebem um código. devendo apenas informar apontou menor oferta nesta muito positiva”, frisa. “Ao sair para investigar o código Reds do local a semana após a Companhia Além da Rede de Proprie- uma denúncia o policial vai ser fiscalizado no GPS e o Nacional de Abastecimento dades Rurais Protegidas, encontrar a propriedade aparelho irá traçar a rota (Conab) reduzir sua proo coronel Geovani elenca rural por meio das coorde- mais curta para se chegar, jeção para a safra 2017 no outras ações da corporação nadas geográficas. Será um inclusive, realizando aler- Brasil em cerca de 1 milhão voltadas para a segurança deslocamento mais rápido tas de curvas, velocidade, de sacas, apontando uma no campo. Segundo ele, já do que temos hoje, já que proximidade e chegada ao queda de 12,8 % ante 2016. existe em alguns pontos do o GPS aponta as rotas mais local de destino. Na semana anterior, o estado a Patrulha Rural, que rápidas”, explica Geovani. Além de agilizar o aten- Ioci estava em 6,16 pontos consiste na vigilância das De acordo com o coronel, dimento, a iniciativa traz - quanto maior o índice, propriedades. é criado um código para mais segurança ao policial maior a oferta. “O que Em 2018, a expectativa cada propriedade. “Quando militar, que poderá conhecer temos ouvido é que há reé de que a PMMG receba fizermos uma consulta por o trajeto com antecedência. sistência de venda neste novos veículos com capa- ele, estarão listados todos os Com informações da Agên- ano, porque o produtor sentiu que a safra não foi cidade de trafegar em pi- dados relacionados àquela cia Minas.

PM mantém rede de propriedades rurais

DA REDAÇÃO

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) estabeleceu como uma de suas prioridades a segurança rural e agora leva para o campo a Rede de Propriedades Rurais Protegidas. O projeto é baseado nas Redes de Vizinhos Protegidos existentes em áreas urbanas das cidades. A ideia central é mobilizar os moradores da zona rural para, em conjunto com a PMMG, viabilizar ações de prevenção e repressão aos crimes. O foco principal é criar uma rede bem estruturada, com a setorização e delimitação de áreas que possibilitem ao policial chegar a qualquer propriedade rural – de pequeno, médio ou grande porte – no menor tempo, de modo que possa realizar visitas de orientação e atender às denúncias. “A partir deste projeto são feitas reuniões com os proprietários, trabalhadores rurais e moradores. São encontros periódicos com eles para apresentar, por exemplo, dicas de segurança para o ambiente rural”, explica o diretor de Apoio Operacional da PMMG, coronel Geovani Gomes da Silva, que ainda destaca a importância do envolvimento da comunidade, bem como de associações, sindicatos, ONG’s e demais entidades. “O envolvimento da comunidade é fundamental. Ela é convidada a participar das reuniões, nas quais são tratadas as peculiaridades da região. Minas Gerais é um estado muito grande e diverso e os encontros servem para discutir as principais demandas de cada localida-

Indústria de café alega retenção de produção para aumento de preços do tamanho esperado e já vê que pode dar ‘zebra’ também no ano que vem, que está longe de ser uma supersafra”, afirmou o diretor do Escritório Carvalhaes, em Santos (SP), Eduardo Carvalhaes. Agrônomos, produtores e cooperativas de café do Brasil estão minimizando perspectivas anteriores de que o maior produtor mundial colheria sua maior safra da história em 2018, uma vez que uma seca severa nas principais regiões está danificando os pés. Na mesma linha, o corretor Thiago Cazarini, da Cazarini Trading Company, em Varginha (MG), afirma que, em razão da falta de chuvas, “dificilmente essas primeiras floradas vão resultar em algo bom... acreditamos que o potencial produtivo já está afetado no arábica”. “E em relação à safra atual, tivemos uma perda grande de renda no café. Produtores de arábica foram surpreendidos com o resultado de suas lavouras”, disse Cazarini. Segundo o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo Antônio de Oliveira Neto, a safra de 2017 sofreu com um aumento de doenças e pragas, como a broca do café. Ele citou ainda problemas climáticos, como chuva na colheita e precipitações irregulares em períodos de floradas. A redução da estimativa de 2017, no entanto, foi considerada acentuada por um corretor, apesar dos problemas registrados nas lavouras. “É um pouco complicado dizer o que a Conab quer com isso. Sempre tenho a impressão que a Conab quer ajudar o produtor. Com essa revisão para baixo, a Conab pode estar querendo que os preços subam”, avaliou um corretor em Santos, sob condição de anonimato. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

INVESTIMENTOS

Estoque do Tesouro Direto atinge R$ 47,7 bi Montante apurado em agosto é recorde e representa crescimento de 34,6% ante o mesmo período de 2016 Brasília - O estoque do agosto 198.178 operações 19,2% dos investimentos Tesouro Direto alcançou de investimento no Tesou- ocorreram em títulos com o valor recorde de R$ 47,7 ro Direto, no valor de R$ vencimentos acima de 10 bilhões em agosto, com 1,349 bilhão. Já os resgates anos. As aplicações em tíum crescimento de 0,8% totalizaram R$ 1,408 bilhão, tulos com prazo entre 5 e 10 em relação a julho (R$ 47,3 sendo R$ 1,275 bilhão rela- anos representaram 77,2% bilhões) e de 34,6% sobre tivo às recompras e R$ 133 e as com prazo entre 1 e 5 agosto de 2016 (R$ 35,4 milhões, aos vencimentos. anos, 3,5% do total. bilhões). As aplicações de O título mais demandado até R$ 5 mil representaram pelos investidores foi o in- Investidores - Em agosto, 80,9% dos investimentos dexado à taxa Selic (Tesouro o acréscimo no número de realizados e as de até investidores que efetivaR$ 1 mil atingiram o mente possuem aplicaValor médio das operações recorde de 57,1 % do ções foi de 10.837. Com foi de R$ 6.808,62 em agosto, total. isso, o total de investidoO valor médio das apresentando queda de 4% em res ativos no programa operações foi de R$ alcançou 531.461, uma 6.808,62 no período, relação ao mês imediatamente variação de 58,6% nos apresentando queda de últimos 12 meses. Já o anterior, segundo o Tesouro 4% em relação ao mês acréscimo mensal de anterior (R$ 7.094,95) e investidores cadastrade 33,1% em relação a agosto Selic), cuja participação no dos foi de 62.235, somanvolume total de investi- do 1.602.171 participantes de 2016 (R$ 10.175,96). Esse é o menor valor mé- mentos atingiu 47,4%. Os inscritos, o que representa dio de operações de inves- títulos indexados ao Índi- aumento de 72,2% nos últimento registrado desde ce Nacional de Preços ao timos 12 meses. 2004. Para a Secretaria do Consumidor Amplo - IPCA Os títulos remunerados Tesouro Nacional, os dados (Tesouro IPCA+ e Tesouro por índices de preços resevidenciam que o progra- IPCA+ com Juros Semes- pondem pelo maior volume ma tem se tornado cada trais) corresponderam a do estoque, alcançando vez mais democrático, com 34,2% do total e os prefi- R$ 29,7 bilhões (62,2% do a ampliação de pequenos xados (Tesouro Prefixado total). A seguir, aparecem e Tesouro Prefixado com os títulos indexados à taxa investidores. De acordo com a secre- Juros Semestrais), a 18,5%. Selic, com participação de Em relação ao prazo, 21,3%, e os títulos prefixataria, foram realizadas em

divulgação

Título indexado à Selic foi o mais demandado em agosto e respondeu por 47,4% das operações

dos, com 16,5%. A secretaria informou ainda que a maior parte do estoque, 44,5%, é composta

por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 33,9% e os

com vencimento acima de 10 anos, a 17,2% do total. Cerca de 4,3% dos títulos vencem em até 1 ano. (ABr)

MERCADO

Em ajuste, bolsa de valores tem a 2ª queda consecutiva

São Paulo - O principal índice acionário da bolsa paulista B3 fechou no vermelho na sexta-feira e registrou a primeira queda semanal após oito altas semanais seguidas, com as perdas da Vale abrindo espaço para um movimento de ajuste após os recordes de alta recentes. O Ibovespa fechou em leve queda de 0,28 %, a 75.389 pontos, acumulando perda de 0,48 % na semana. No melhor momento do dia, o índice chegou a subir 0,17 % e no pior recuou 0,76 %. O giro financeiro somou R$ 7,83 bilhões. Juros em queda e dados econômicos mais animadores têm ajudado a manter o Ibovespa ao redor das máximas históricas e evitado que o movimento de ajuste seja mais forte. “A realização é natural e até deveria ser mais forte, mas não está vindo... Não parece ter o vendedor final, é muito mais rotação”, disse o gestor de renda variável da Fator Administração de Recursos Obede Rodrigues. Segundo o gestor, o mercado também tem voltado a considerar alguma chance de aprovação da reforma da Previdência, o que, se confirmado, tem potencial para novo impulso ao mercado. Nessa sessão, investidores preferiram adotar o tom de cautela enquanto avaliavam os novos desdobramentos da situação geopolítica, após a Coreia do Norte dizer que poderia testar uma bomba de hidrogênio sobre o Oceano Pacífico, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se comprometeu a destruir o país asiático. Localmente, embora o cenário político não seja considerado por investido-

res conturbado o suficiente para disparar um movimento forte de realização no mercado acionário, ele também desperta alguma cautela após o Supremo Tribunal Federal encaminhar à Câmara dos Deputados a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, desta vez por obstrução de Justiça e organização criminosa. “Ruídos políticos já não fazem estrago no Ibovespa, sendo muito mais fator de limitação de alta do que fator de queda. O juro baixo por muito tempo deve ser o cenário base, alimentando realocação de portfólios que podem beneficiar o fluxo para ativos de risco”, escreveram mais cedo analistas da corretora Lerosa Investimentos.

Destaques - Vale ON caiu1,85 %, em linha com o movimento dos contratos futuros do minério de ferro na China, que recuaram na sexta-feira. Os papéis caíram nas últimas quatro sessões, acumulando perda de 6,83% no período. CSN ON perdeu 5,08%, pior desempenho do Ibovespa, Gerdau cedeu 2,08% e Usiminas PNA teve perda de 1,26%, também na esteira das perdas para os contratos futuros do minério de ferro e do aço na China. CCR ON caiu 1,41%, após analistas do Itaú BBA cortarem a recomendação para os papéis da empresa para market perform. Rumo ON subiu 4,33%, liderando a ponta positiva do Ibovespa, diante da

perspectiva otimista para a subscrição total da oferta de ações, com potencial de movimentar até R$ 2,629 bilhões. A equipe do BTG Pctual manteve a recomendação de “compra” para as ações da empresa. Petrobras PN subiu 0,13% e Petrobras ON avançou 0,12%, em sessão que fechou com os preços do petróleo no mercado internacional em território positivo. Carrefour Brasil ON, que não faz parte do Ibovespa, caiu 3,42 %, reagindo à troca de comando aprovada pelo do conselho de administração da empresa, que indicou Noël Prioux para substituir Charles André Pierre Desmartis no cargo de diretor-presidente. (Reuters)

Dólar recua em meio à tensão na Ásia São Paulo - O dólar terminou a sexta-feira em queda ante o real, devolvendo parte da alta da véspera em sintonia com o comportamento da moeda no exterior após novas ameaças norte-coreanas aumentarem as tensões com os Estados Unidos. O dólar recuou 0,53%, a R$ 3,1276 na venda. Na semana acumulou elevação de 0,41%. Na mínima, marcou R$ 3,1228 e, na máxima, R$ 3,1383. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,40%. “Mais uma vez, os investidores seguem com sangue frio no que tange o tema, dado que já foram diversos os episódios de cautela sem consequências efetivas”, afirmou a corretora H.Commcor sobre o assunto. A Coreia do Norte disse

na sexta-feira que pode testar uma bomba de hidrogênio sobre o oceano Pacífico, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou destruir o recluso país, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, prometeu fazer com que Trump pague caro por suas ameaças. O dólar recuava ante uma cesta de moedas e, principalmente, ante o iene, em meio à aversão ao risco dos investidores, ampliada pelo rebaixamento da China pela S&P. A moeda também cedia ante divisas de países emergentes, como o peso mexicano, a lira turca e o rand sul-africano. Internamente, os investidores seguiram monitorando o cenário político local, com o encaminha-

mento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer à Câmara dos Deputados, diante da possibilidade de atrasar o andamento das reformas. “Isso pode fazer o dólar testar novamente os R$ 3,15, uma vez que a votação da denúncia deve atrasar ainda mais a apreciação da reforma da Previdência”, avaliou o gerente de tesouraria do Banco Confidence, Felipe Pellegrini. O BC vendeu integralmente a oferta de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional - equivalentes à venda futura de dólares - no leilão para rolagem do vencimento de outubro. Desta forma, até agora já foram rolados US$ 3,6 bilhões do total de US$ 9,975 bilhões que vence no mês que vem. (Reuters)

Light anuncia a emissão de R$ 400 milhões em debêntures São Paulo - A Light Serviços de Eletricidade anunciou a 13ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 400 milhões, que ainda pode ser elevada se exercidos lote adicional de até 20% e suplementar de até 15%. As debêntures terão valor nominal unitário de R$ 1 mil, em série única. O período de reserva vai de 29 de setembro a 16 de outubro. No dia seguinte ocorrerá a precificação, em procedimento de bookbuilding. A remuneração prevê atualização monetária e juros de no mínimo de 2,30% e máximo de 2,90% de sobretaxa ao IPCA com vencimento em 15 de agosto de 2022. O início da oferta está previsto para 26 de outubro. O prazo de vencimento das debêntures será de cinco anos da data de emissão, vencendo, portanto, em 15 de outubro de 2022. Rumo - O conselho de administração da Rumo aprovou a oferta pública primária de 220 milhões de ações, a serem emitidas com esforços restritos. A oferta pode ser acrescida em até 15% no lote suplementar. Ao considerar o preço do fechamento da última quinta-feira, de R$ 10,39, e o lote suplementar, a oferta pode atingir R$ 2,628 bilhões. O preço da ação será definido no procedimento de bookbuilding e divulgado no dia 5 de outubro. Segundo a Rumo, a participação da Cosan Logística não será considerada para efeitos de fixação do preço. O coordenador líder será o Bradesco BBI. Os outros coordenadores serão Mor-

gan Stanley, Santander e BB Investimentos. Terão direito de prioridade os acionistas titulares em 21 de setembro, na primeira data de corte, e em 28 de setembro, na segunda data. De acordo com o fato relevante, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os recursos oriundos da oferta serão destinados para redução da alavancagem, do endividamento líquido e reforço de caixa. As ações começarão a ser negociadas na B3 no dia 6 de outubro. Cosan - Já o conselho de administração da Cosan Logística aprovou aumento de capital por meio de emissão, para subscrição privada, de 95.177.665 ações ordinárias, ao preço de R$ 7,88. Assim, o capital social da empresa será elevado em R$ 750 milhões. Após a operação, o capital social passa para R$ 2,284 bilhões, de R$ 1,534 bilhão, dividido em 463.224.241 ações ordinárias. A controladora Cosan Limited irá subscrever até o total de ações, exercendo seu direito de preferência. Segundo o comunicado da Cosan Logística, os recursos serão alocados na oferta pública da subsidiária Rumo. O direito de preferência será para acionistas titulares até o dia 26 de setembro. Dessa forma, cada 1 ordinária conferirá ao seu titular o direito à subscrição de 0,25860223 novas ações. O prazo vai até 26 de outubro. Para quem não subscrever nenhuma ação, o percentual de diluição será de aproximadamente 20,54677985%. (AE)




BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

FINANÇAS

18

Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

TR/Poupança

22/09/2017

21/09/2017

20/09/2017

Índices

Set.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,1266

R$ 3,1418

R$ 3,1300

IGP-M (FGV)

0,20%

VENDA

R$ 3,1271

R$ 3,1423

R$ 3,1305

IPC-Fipe

-0,14%

0,27%

0,15%

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

1,07%

2,09%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,1279

R$ 3,1341

R$ 3,1275

IGP-DI (FGV)

0,03%

0,13%

0,05%

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

-2,64%

-1,61%

VENDA

R$ 3,1285

R$ 3,1347

R$ 3,1281

INPC-IBGE

0,08%

0,17%

0,07%

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,03%

1,27%

1,73%

COMPRA

R$ 3,1270

R$ 3,1400

R$ 3,1270

IPCA-IBGE

0,08%

0,26%

0,18%

0,3%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

1,62%

2,46%

VENDA

R$ 3,2730

R$ 3,2870

R$ 3,2730

COMPRA

R$ 3,2000

R$ 3,2200

R$ 3,2100

ICV-DIEESE

0,03%

0,37%

0,28%

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,91%

1,71%

VENDA

R$ 3,3000

R$ 3,3200

R$ 3,3100

IPCA-IPEAD

0,22%

0,14%

0,16%

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

2,61%

3,63%

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

TURISMO PARALELO Fonte: AE

22/09 CDB Pré 30 dias

8,04% - a.a.

Capital de Giro

11,77% - a.a.

Hot Money

1,28% - a.m.

CDI

8,14% - a.a.

Over

8,15% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 22/09/2017

21/09/2017

20/09/2017

US$ 1.297,50

US$ 1.294,80

US$ 1.316,40

R$ 131,70

R$ 130,80

BM&F-SP (g)

R$ 134,50

Fonte: AE

Taxas Selic Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

Tributos Federais (%) 1,12 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 -

Meta da Taxa a.a. (%) 13,75 13,00 12,25 11,25 10,25 10,25 9,25 9,15 8,25 -

Reservas Internacionais 21/09 .......................................................................... US$ 382.037 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Base de Cálculo (R$) Até 1.903,98

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

0,03%

0,54%

0,64%

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

Agosto No ano 0,10%

-2,56%

12 meses -1,71%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Nova Iorque (onça-troy)

Out. 0,16%

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Set. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,16 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Out. 880,00 0,02 23,29 3,0109 7,50

Nov. 880,00 0,09 23.29 3,0109 7,50

Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 880 930 960 975 978

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3128 0,4443 0,7077 0,005369 0,5032 0,02914 0,4016 0,3931 0,1438 0,06803 0,02782 8,288 0,002676 4,4055 0,03135 0,8515 2,4942 3,1279 3,1279 2,5414 0,01501 3,7686 2,3278 0,4006 1,15 3,1279 0,01208 3,2263 0,0005513 0,02792 0,1766 4,2317 0,002071 0,006067 0,1036 0,896 0,963 0,1805 0,005008 0,001079 3,1279 0,06603 0,06182 0,1763 0,1081 0,4281 0,237 0,4745 0,4758 0,8404 8,116 0,01249 0,0000932 0,834 0,7447 0,05433 0,04827 0,0002349 0,8967 0,002762 0,005374 0,8772 3,7435

VENDA 0,3136 0,4541 0,7094 0,005464 0,5034 0,02922 0,402 0,3933 0,1439 0,07113 0,02796 8,2962 0,002681 4,4188 0,03146 0,8518 2,495 3,1285 3,1285 2,5427 0,01519 3,8152 2,3288 0,4007 1,163 3,1285 0,01209 3,2273 0,000552 0,02794 0,1777 4,2338 0,002078 0,006075 0,1037 0,8964 0,9635 0,1806 0,005011 0,00108 3,1285 0,06654 0,06186 0,1764 0,1083 0,4283 0,2372 0,4747 0,476 0,8428 8,126 0,01251 0,0000932 0,8342 0,7456 0,05435 0,04829 0,000235 0,8972 0,002768 0,005441 0,8778 3,7445

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Junho Julho

Crédito Agosto Setembro

Seguros

TBF

07/09

0,01308869 2,92141147

08/09

0,01308869 2,92141147

09/09

0,01308885 2,92144653

10/09

0,01308885 2,92144653

11/09

0,01308885 2,92144653

12/09

0,01308900 2,92148035

13/09

0,01308900 2,92148035

14/09

0,01308900 2,92148035

15/09

0,01308900 2,92148035

16/09

0,01308917 2,92151786

17/09

0,01308917 2,92151786

18/09

0,01308917 2,92151786

19/09

0,01308919 2,92152355

07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 Fonte: AE

20/09

0,01308921 2,92152810

21/09

0,01308923 2,92153264

22/09

0,01308944 2,92157892

23/09

0,01308979 2,92165617

24/09

0,01308979 2,92165617

25/09 0,01308979 2,92165617 Fonte: Fenaseg

3% 0,3090 0,2976

6% 0,5493 0,5379

0,5678 0,5559 0,5356 0,5624 0,5961 0,5678 0,5560 0,6168 0,5341 0,5181 0,5454 0,5847 0,5915 0,6041 0,5708

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Agosto IGP-DI (FGV) Agosto IGP-M (FGV) Agosto

1,0246 0,9839 0,9834

17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 A 19/09 20/08 A 20/09 21/08 A 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 30/09 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0122 0,0191 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0040 0,0098 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5123 0,5192 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5040 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000

04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690

Agenda Federal Dia 25

vias)

IOF - Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de setembro/2017: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física. Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre todos os produtos (exceto os classificados no Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi) - Cód. Darf 5123. Darf Comum (2 vias)

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a 20.09.2017, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 da Tipi (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da Tipi (“outros cigarros”) - Cód. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre os produtos classificados nas posições 84.29, 84.32 e 84.33 (máquinas e aparelhos) e nas posições 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da Tipi - Cód. Darf 1097. Darf Comum (2 vias)

Cofins - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de agosto/2017 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.15835/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Demais Entidades - Cód. Darf 2172. Cofins - Combustíveis - Cód. Darf 6840. Cofins - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8645. Cofins não cumulativa (Lei nº 10.833/2003) - Cód. Darf 5856. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias)

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre os produtos classificados nas posições 87.03 e 87.06 da Tipi (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. Darf Comum (2 vias)

PIS-Pasep - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de agosto/2017 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - Cód. Darf 8109. PIS - Combustíveis - Cód. Darf 6824. PIS - Não cumulativo (Lei nº 10.637/2002) - Cód. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de Salários - Cód. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público - Cód. Darf 3703. PIS - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8496. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2

Dia 29

IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. Darf Comum (2 vias)

IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de agosto/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) DITR - Apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) relativa ao exercício 2017, ano-base 2016 (Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017). Internet ITR - Pagamento da quota única, ou, no caso de parcelamento, da 1ª quota do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017). Darf Comum (2 vias)

FÓRUM EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822

Faz saber que pretendem casar-se: VICTOR RESENDE, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Av. Professor Cândido Holanda, 111/103, São Bento, 3BH, filho de Victor Celso Resende e Rosária Cristina da Silva Pinto; e CORINA DE CASTRO RODARTE, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Guaicuí, 801/601, Luxemburgo, 3BH, filha de Carnot Rodarte Filho e Margarete Ribeiro de Castro Rodarte. (676400) UELITON BATISTA DE MATOS, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Brasília, DF, residente nesta Capital à Rua Cura D’Ars, 450, Prado, 3BH, filho de Joaquim José de Matos e Maria Marta Batista de Matos; e CYNTHIA ELIZABETH GONÇALVES PESSOA, divorciada, Farmacêutica, maior, residente nesta Capital à Rua Cura D’Ars, 450, Prado, 3BH, filha de Ronaldo Pessoa e Maria Elizabet Gonçalves. (676401) RAMON SÁNDOLI DE AGUIAR LISBÔA, DIVORCIADO, DELEGADO DE POLÍCIA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Santa Rita Durão, 759/602, Savassi, 3BH, filho de José de Aguiar Lisbôa e Maria Estela Brazilience Lisbôa; e CRISTIANE COSTA LEITE, solteira, Jornalista, maior, residente nesta Capital à Rua Santa Rita Durão, 759/602, Savassi, 3BH, filha de Alcino Pereira Leite e Tania Mara Costa Leite. (676402)

WESLEI JÚNIO MARTINS LAGE, SOLTEIRO, VIGILANTE, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Av Prudente de Morais, 70/703, Cidade Jardim, 3BH, filho de Valdecir Magalhães Lage e Maria da Conceição Martins Mabub; e RAPHAELLE CRISTINA SILVA, solteira, Professora de língua portuguesa, maior, residente nesta Capital à Av Prudente de Morais, 70/703, Cidade Jardim, 3BH, filha de José Cesar Silva e Izabel Cristina Alves Silva. (676405) BRUNO GAZZINELLI FONSECA, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Arrudas, 165, Santa Lúcia, 3BH, filho de Aristarcho Fonseca Júnior e Renata Barreto Gazzinelli Fonseca; e RENATA DRUMMOND PARREIRAS, solteira, Cirurgiã dentista - ortopedista e o, maior, residente nesta Capital à Rua Pilar, 239/702, Grajaú, 3BH, filha de Paulo Roberto Parreiras e Mara Lúcia Drummond Parreiras. (676406) LUCAS LIMA CORREIA DE SOUZA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor Pereira de Melo, 296/302, Luxemburgo, 3BH, filho de João Carlos Correia de Souza e Fabiola de Oliveira Lima; e JÚLIA PEREIRA CÂMARA, solteira, Engenheira civil, maior, residente nesta Capital à Rua Jornalista Djalma Andrade, 330, Belvedere, 3BH, filha de Márcio Duarte Câmara e Viviane Amaral Pereira. (676407)

JOSÉ ILTON PEREIRA SANTOS, SOLTEIRO, PINTOR DE CASAS, maior, natural de Almenara, MG, residente nesta Capital à Rua Jerusalém, 58, Vila Fazendinha, 3BH, filho de José Antônio dos Santos e Zenilda Pereira Santos; e RITA ALVES PEREIRA, divorciada, Empregada doméstica diarista, maior, residente nesta Capital à Rua Jerusalém, 58, Vila Fazendinha, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Adelina Maria de Jesus. (676403)

CELSO AUGUSTO DUMONT OLIVEIRA MARTINS DA COSTA, SOLTEIRO, CONSULTOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Nunes Vieira, 123/301, Santo Antônio, 3BH, filho de Emiliano Lage Martins da Costa e Ana Lucia Dumont de Oliveira Lage; e RAFAELLA COSCARELLI SALUM, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Nunes Vieira, 123/301, Santo Antônio, 3BH, filha de Marcus Vinicius Salum e Patríca Maria Coscarelli Salum. (676408)

LORENÇO LIMA COELHO, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Rio de Janeiro, RJ, residente nesta Capital à Rua Almirante Alexandrino, 809/202, Gutierrez, 3BH, filho de Paulo Roberto Souza Coelho e Tarcisa Ferreira Lima Coelho; e LARISSA DANTAS COELHO PAOLIELLO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Almirante Alexandrino, 809/202, Gutierrez, 3BH, filha de Lindolpho Coelho Paoliello e Maria Silvia Dantas Paoliello. (676404)

FABIANO NEVES GUIMARÃES, VIÚVO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Montes Claros, MG, residente nesta Capital à Rua Passa Tempo, 100/1601, Anchieta, 3BH, filho de Geraldo Mércio Guimarães e Elza Neves Guimarães; e ANA GABRIELA PÔRTO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Passa Tempo, 100/1601, Anchieta, 3BH, filha de José Pôrto e Maria Angela Morato Pôrto. (676409)

LEANDRO DE SOUZA XISTO, SOLTEIRO, PEDREIRO, maior, natural de São Bernardo do Campo, SP, residente nesta Capital à Beco Lírio, 35, Santa Lúcia, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Eliza Aparecida Xisto; e DULCINEIA DA CONSOLAÇÃO BATISTA, solteira, Pedagoga, maior, residente nesta Capital à Rua Gomes Ferraz, 166, Santa Lúcia, 3BH, filha de João Batista e Maria da Consolação Batista. (676410) RAFAEL ALVES DE OLIVEIRA, SOLTEIRO, TURISMÓLOGO, maior, natural de Belém, PA, residente nesta Capital à Rua Bolívia, 113/502, São Pedro, 3BH, filho de Antonio Gomes de Oliveira e Nades Alves de Oliveira; e MAIRA DE CASTRO LIMA, solteira, Professora universitário na área de pesq, maior, residente nesta Capital à Rua Paula Cândido, 237/604, Gutierrez, 3BH, filha de Rafael Arcanjo Lima e Conceição Imaculada Castro Lima. (676411) WELITON DUARTE MAIA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO MECÂNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Estácio de Sá, 720/102, Gutierrez, 3BH, filho de Roberto de Souza Maia e Amélia da Cruz Maia; e DENIS DA SILVA SANTIAGO, solteira, Engenheiro químico, maior, residente nesta Capital à Rua Estácio de Sá, 720/102, Gutierrez, 3BH, filha de Wilson da Silva Santiago e Maria da Conceição Santiago. (676412) DAVIDSON DIAS DE FREITAS, DIVORCIADO, ADVOGADO, maior, natural de Campanha, MG, residente nesta Capital à Rua Tenente Garro, 137/1001, Santa Efigênia, 3BH, filho de Joaquim Dias de Freitas e Geraldina de Oliveira Freitas; e ELIZABETH APARECIDA CAMPOS, solteira, Secretária, maior, residente nesta Capital à Rua Fósforo, 22/204, Taquaril, 1BH, filha de Marcos Campos e Maria de Lourdes Campos. (676412) RENATO DE SOUZA BOTELHO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Abel Araújo, 672, São Bento, 3BH, filho de Acácio Figueiredo Botelho e Cynthia Benevides de Souza Botelho; e VIVIAN LÚCIA PEDROSA MENDANHA, solteira, Assistente Social, maior, residente à Rua José Sans, 318, Boa Viagem, Itabirito, MG, filha de Adão de Oliveira Mendanha e Maria da Conceição Pedrosa Mendanha. (676412) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 22 de setembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 15 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847

Faz saber que pretendem casar-se: ADELIR PEREIRA DOS SANTOS, solteiro, pedreiro, nascido em 10/12/1984 em Joaima, MG, residente a Rua Carlos Muzzi, 99, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM PEREIRA DOS SANTOS e ANTONIA GOMES DOS SANTOS Com IVANEIDE PEREIRA DA CRUZ, solteira, do lar, nascida em 27/10/1979 em Monte Formoso, MG, residente a Rua Carlos Muzzi, 99, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de JOSE ALVES DA CRUZ e ANAILDE PEREIRA DA SILVA. CLEMIR LOIOLA FONTOURA, solteiro, administrativo de obras, nascido em 27/10/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Desembargador Cerqueira Leite, 68 A, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de VALMIR FONTOURA e CLEIDE LOIOLA FONTOURA Com ITAMARA MARIA SILVA DE ANDRADE, solteira, operadora de caixa, nascida em 09/03/1991 em Sirinhaem, PE, residente a Rua Desembargador Cerqueira Leite, 68 A, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de JOSE FRANCISCO DE ANDRADE e LINDA ROSA MARIA DA SILVA. MAICON BRUNO DE ARAUJO, solteiro, contador, nascido em 19/12/1990 em Gouveia, MG, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 992 302, Jardim America, Belo Horizonte, filho de EVANIR APARECIDO DE ARAUJO e LUCIENE DE FATIMA ALVES SILVA Com LIVIA LACERDA BATISTA, solteira, contadora, nascida em 06/12/1987 em Cataguases, MG, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 631 201, Nova Suissa, Belo Horizonte, filha de RONALDO BATISTA e MARIA REGINA LACERDA BATISTA. MILTON JOSE DINIZ, solteiro, empresario, nascido em 29/12/1963 em Juatuba, MG, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 1327 201, Jardim America, Belo Horizonte, filho de DARY MOREIRA DINIZ e IOLANDA SARAIVA MOREIRA Com DANIELLE REJANE DOS ANJOS DA SILVA, solteira, analista de sistemas, nascida em 19/10/1975 em Pará de Minas, MG, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 1327 201, Jardim America, Belo Horizonte, filha de RAIMUNDO MARINHO DA SILVA e VERACI VICENTINA DOS ANJOS SILVA.

CLAUDIO MACIEIRA DIAS, solteiro, supervisor de seguranca, nascido em 04/11/1972 em Sabara, MG, residente a Rua Guilherme Pinto Da Fonseca, 337, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de DANIEL MARTINS DIAS e CELINA MACIEIRA DIAS Com ARICASSIA FERREIRA DOS SANTOS, divorciada, seguranca, nascida em 24/03/1980 em Joao Pessoa, PB, residente a Rua Guilherme Pinto Da Fonseca, 337, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de ANTONIO FERREIRA DOS SANTOS e MARLENE VITORINO DA SILVA. FABIANO DIAS DE ASSIS, solteiro, pintor profissional, nascido em 12/10/1980 em Parque Industrial, Contagem, MG, residente a Rua Das Piramedes, 202 603, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de OSMAR DIAS DE ASSIS e MARIA DA CONCEICAO DE ASSIS Com APARECIDA DA PENHA FERREIRA, divorciada, faxineira, nascida em 11/02/1976 em Vila Verde, ES, residente a Rua Das Piramedes, 202 603, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO CUSTODIO FERREIRA e JANDIRA ROSA FERREIRA. DOUGLAS AUGUSTO ALMEIDA VIEIRA, solteiro, analista financeiro, nascido em 06/03/1994 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Chico Rei, 207, Betania, Belo Horizonte, filho de GERALDO AUGUSTO VIEIRA e SONIA ALMEIDA DA SILVA VIEIRA Com MARCIA DE OLIVEIRA COSTA, solteira, baby sitter, nascida em 24/02/1982 em Itabira, MG, residente a Rua Chico Rei, 207, Betania, Belo Horizonte, filha de JOSE ALVES DA COSTA e ARACI DE OLIVEIRA COSTA. JEFFERSON CHARLES CARDOSO, solteiro, chapista, nascido em 28/07/1991 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Bel. Otacilio Teotonio De Lima, 555, Belo Horizonte MG, filho de SILVIA MARIA CARDOSO Com KENIA APARECIDA CAETANO ARAUJO, solteira, servicos gerais, nascida em 09/05/1987 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Paiva, 100, Belo Horizonte MG, filha de JONES CAETANO ARAUJO e GLICIA COSTA AMARAL. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 22/09/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 8 editais.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

TRABALHO

Sonegação no Brasil passa de R$ 400 bilhões por ano Receita Federal investe em tecnologia para monitorar transações São Paulo - Em diferentes países, a Receita Federal costuma ser um dos órgãos mais eficientes da administração pública para identificar e punir infratores. Os técnicos do Fisco têm sido especialmente atuantes dentro de operações policiais, como a Lava Jato, em que as autuações já somam cerca de R$ 12 bilhões. Mas ainda há muito trabalho a fazer, alegam as autoridades. Segundo estimativas de entidades ligadas a questões fazendárias mais de R$ 400 bilhões são sonegados anualmente no Brasil. Nos Estados Unidos, ficou célebre o caso do gangster Al Capone, que nos anos 30 conseguiu se safar de vários crimes, como tráfico de bebidas e até assassinatos, mas acabou preso apenas quando os investigadores descobriram que ele sonegava impostos. No Brasil, o Fisco ganhou o apelido de Big Brother, tal a sua estrutura tecnológica para monitorar transações financeiras entre empresas e pessoas. Muitas de suas ações são polêmicas e alimentam divergências. No fim do ano passado, a Receita Federal multou o Instituto Lula por “desvio

Histórico

ALISSON J. SILVA

A Receita questionou a fusão entre o Itaú e o Unibanco

de função”. Segundo técnicos do órgão, a instituição utilizou a vantagem de ser isenta de pagamento de impostos para fazer simulações de repasses indevidos a prestadores de serviços. O valor da multa, segundo foi apurado na época, foi de R$ 2 milhões. A instituição nega as acusações. Em 2015, a Receita Federal autuou o craque me R$ 200 milhões, em valores atualizados, por sonegação. Os advogados do atacante recorreram. O caso foi parar no Conselho de Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o órgão máximo de julgamento desse tipo de processo no fisco brasileiro.

Para encerrar o processo do camisa 10 de seleção negociou o pagamento de cerca de R$ 9 milhões. Bertin e JBS - A complexa estruturação societária entre os frigoríficos Bertin e JBS para formar a maior empresa de carne do mundo sofre diferentes investigações, em vários órgãos públicos. Um dos primeiros questionamentos foi feito pelo fisco. Em 2016, a Receita Federal aplicou uma multa de R$ 3 bilhões no Bertin, que ainda tenta reverter o pagamento. Técnicos da Receita Federal questionaram a estruturação da fusão entre o Itaú e o Unibanco, em 2008,

Fiscal Digital (EFD) - entrega do arquivo relativo à EFD, contendo Esta agenda contém as principais as informações dos fatos geradores obrigações a serem cumpridas nos ocorridos no mês anterior, pelos prazos previstos na legislação em contribuintes relacionados no anexo vigor. Apesar de conter, basicamente, XII do Protocolo ICMS nº 77/2008. obrigações tributárias, de âmbito Internet. RICMS-MG/2002, anexo estadual e municipal, a agenda não VII, parte 1, artigo 54. esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a ICMS - segundo decêndio de serem cumpridas em razão de certas setembro - contribuinte/atividade atividades econômicas e sociais espe- econômica: venda de café cru em cíficas. Agenda elaborada com base grão realizada em bolsa de mercana legislação vigente em 08/08/2017. dorias ou de cereais pelo Ministério Recomenda-se vigilância quanto da Agricultura, Pecuária e Abastecia eventuais alterações posteriores. mento (Mapa) com intermediação do Acompanhe o dia a dia da legislação Banco do Brasil, referente aos fatos no Site do Cliente (www.iob.com.br/ geradores ocorridos no segundo sitedocliente). decêndio do próprio mês, ou seja no período de 11 a 20 do mês. Nota: ICMS - prazos de recolhimento - O pagamento deverá ocorrer até o os prazos a seguir são os constantes dia 25, relativamente às notas fiscais dos seguintes atos: emitidas neste decêndio. a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral Na hipótese de o dia 25 não ter do RICMS-MG/2002; e expediente bancário, o pagamento b) artigo 46 do anexo XV do será efetuado no primeiro dia útil RICMS-MG/2002 (produtos su- após, nos termos do artigo 91 da jeitos a substituição tributária). O Parte Geral do RICMS-MG/2002. Regulamento de ICMS de Minas DAE/internet. RICMS-MG/2002, Gerais é aprovado pelo Decreto nº Parte Geral, artigo 85, XIV, “b”. 43.080/2002. Dia 28 Dia 23 ICMS - DeSTDA – agosto - SimICMS - agosto - operações inte- ples Nacional - a DeSTDA será restaduais com combustíveis de- transmitida mensalmente até o rivados de petróleo e com álcool dia 28 do mês subsequente ao do etílico anidro carburante – Scanc encerramento do período de apu- refinaria de petróleo e suas bases, ração ou até o primeiro dia útil nas operações com combustível seguinte, quando o término do derivado de petróleo, nos casos de prazo se der em dia não útil, pelos repasse (imposto retido por outros contribuintes cujas operações ou contribuintes) deverá entregar as prestações estiverem sujeitas aos informações relativamente ao mês regimes de substituição tributária, imediatamente anterior, das opera- da antecipação do recolhimento do ções interestaduais que promover imposto e à incidência do imposto com combustíveis derivados de correspondente à diferença entre petróleo ou com álcool etílico anidro a alíquota interna e interestadual. carburante. Arquivo magnético. A DeSTDA também deverá ser Convênio ICMS nº 110/2007, cláu- transmitida à unidade da Federasula 26ª § 1º; Ato Cotepe/ICMS nº ção onde o contribuinte mineiro 33/2016. estiver inscrito como substituto tributário. Programa Sistema EleDia 25 trônico de Documentos e Informações Fiscais do Simples Nacional ICMS - agosto - Escrituração (Sedif-SN). RICMS-MG/2002,

e cobrou R$ 25 bilhões da instituição por sonegação tributos. O banco recorreu dentro do órgão que possui instâncias de análises das multas. O processo terminou com vitória do banco no órgão máximo, o Conselho de Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O caso ficou célebre por dois motivos diferentes: o valor em discussão, que foi um dos maiores da história, e um escândalo policial. O banco denunciou e ajudou a Polícia Federal a prender um dos conselheiros do Carf, que cobrou propina para votar a favor do conselho enquanto o processo ainda estava em análise. O maior escândalo ligado a sonegação no Brasil é alimentado pela própria Receita Federal. A Operação Zelotes, deflagrada em 2015 identificou um esquema de venda de votos de conselheiros do Carf), o órgão máximo do Fisco, ligado ao Ministério da Fazenda, onde os contribuintes podem questionar as multas. Dezenas de grandes corporações, dos mais diversos setores, teriam pago aos integrantes do esquema para se livrar de multas bilionárias. (FP)

anexo V, artigo 152, §§ 9º e 10. Dia 29 TFRM - agosto - Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM). Recolhimento da TFRM relativa às saídas de recurso minerário do estabelecimento do contribuinte, no mês anterior. Notas: (1) Observar que o recolhimento mínimo desta taxa é de R$ 100,00. (2) Para fins deste recolhimento considera-se, também, dia útil aquele declarado como ponto facultativo nas repartições públicas estaduais pelo Poder Executivo do Estado, desde que exista, no município onde esteja localizado o estabelecimento responsável pelo pagamento, agência arrecadadora credenciada em funcionamento. (3) Pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do mês seguinte ao da emissão do documento fiscal. DAE. Lei nº 19.976/2011, artigo 9º; Decreto nº 45.936/2012, artigo 10. ICMS - julho - substituição tributária - o recolhimento do imposto devido nas operações de saída ocorrida até 31/01/2018 promovidas pelos responsáveis classificados nos códigos da Cnae 1011-2/01, 1012-1/01, 1012-1/02, 1012-1/03, 1013-9/01, 1052-0/00, 1121-6/00, 2110-6/00, 2121-1/01, 2121-1/03, 2123-8/00, 3104-7/00, 4631-1/00, 4634-6/01, 4634-6/02 e 4634-6/99, a título de substituição tributária, será efetuado até o último dia do segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria. DAE/Internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, Parte 1, artigo 46, § 9º. Tributos estaduais - 1) Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não

CSJT assina convênio técnico com o TCU para agilizar execução Brasília - O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e o Tribunal de Contas da União (TCU) firmaram na última terça-feira acordo de cooperação técnica para o intercâmbio de conhecimentos, informações e bases de dados do Laboratório de Tecnologia para Recuperação de Ativos e Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Lab-CSJT). Esse laboratório faz parte da Rede Nacional de Laboratórios de Tecnologia (Rede-LAB), coordenada pelo Ministério da Justiça. O presidente do CSJT e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, explicou que o acordo permite o acesso aos bancos de dados do TCU, da mesma forma em que foi feito com o Ministério da Justiça, a Marinha e outras entidades. “Com todo esse instrumental conseguiremos fazer com que o trabalhador não somente ganhe a causa, mas também receba o que lhe é de direito em pouco tempo”, afirma. O presidente do TCU, Raimundo Carreiro, avaliou que a troca de tecnologia é muito importante para ambos os órgãos. “Nosso banco de dados é reconhecidamente avançado e nós estamos colocando ele a serviço da população”, afirmou. O Lab-CSJT e o laboratório

do TCU (LabContas) funcionam para o compartilhamento de experiências, técnicas e soluções voltadas para a análise de dados financeiros, e, também, para a detecção de crimes relacionados à corrupção. O Conselho foi o primeiro órgão do Poder Judiciário a ter esse tipo de laboratório, instituído e regulamentado Resolução 179/2017 do CSJT. Em 2014, o CSJT instituiu, por meio da Resolução 138, a obrigatoriedade dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) criarem núcleos de Pesquisa Patrimonial (NPPs), unidades de inteligência financeira com a finalidade de atuar nas execuções difíceis – aquelas que envolvem grandes massas de dados a serem analisadas, devedores que aplicam golpes, técnicas sofisticadas e estratégias de difícil identificação pelas Varas. Esses atos podem ser enquadrados como crime de lavagem de dinheiro, ocultação, sonegação fiscal e sonegação de receita previdenciária. Por isso, o CSJT fez parceria com a Rede Nacional de Laboratórios de Tecnologia (Rede-Lab), gerenciada pelo Ministério da Justiça, para montar o Lab-CSJT. Assim, quando não consegue solucionar as execuções difíceis, um NPP solicita o auxílio do CSJT. As informações são do TST.

esgota outras determinações legais, Apuração e Informação de ICMS relacionadas ou não com aquelas, a Dapi, modelos 1, 2 e 3, e dá outras serem cumpridas em razão de cer- providências. tas atividades econômicas e sociais específicas. ICMS - 6) Na hipótese de atribuição de responsabilidade por ICMS - 2) Simples Nacional - substituição tributária mediante prazo previsto na legislação mi- regime especial, o recolhimento do neira – importação - o imposto será respectivo imposto será efetuado até recolhido: o dia 9 do mês subsequente ao da a) no momento do desembaraço saída ou da entrada da mercadoria, aduaneiro; conforme o caso (RICMS-MG/2002, b) no momento da entrega da anexo XV, artigo 46, § 1º, da parte 1). mercadoria caso esta ocorra antes do desembaraço; ICMS - 7) Diferencial de alíquoc) no momento do despacho de tas nas operações interestaduais consumo, nos casos de mercadoria para consumidor ou tomador não ou bem importados do exterior contribuinte: em regime aduaneiro especial que a) no prazo estabelecido para paconceda isenção do Imposto sobre gamento do imposto devido a título Produtos Industrializados (IPI) e do de substituição tributária, quando Imposto de Importação (II). Nota: se tratar de operação ou prestação As empresas optantes pelo simples promovida por contribuinte inscrito nacional quando realizarem impor- no Cadastro de Contribuintes do tações devem efetuar o recolhimento ICMS deste Estado e que se enquadre do ICMS devido para o Estado de como substituto tributário nas opeMinas Gerais nos prazos acima rações com mercadorias destinadas descriminados. RICMS-MG/2002, ao Estado de Minas Gerais; Parte Geral, artigo 85, § 9º, I. b) até o momento da saída da mercadoria ou do início da prestaICMS - 3) Simples Nacional - ção do serviço, quando se tratar de prazo previsto na legislação mi- operação ou prestação promovida neira - substituição tributária - na por contribuinte não inscrito no hipótese dos artigos 12 a 16, 73, Cadastro de Contribuintes do ICMS IV, e 75 do anexo XV da parte 1 do deste estado ou não cadastrados no RICMS-MG/2002, o imposto será Cadastro Simplificado de Contrirecolhido até o dia 2 do segundo buintes do ICMS (Difal). mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. RICMS-MG/2002, ICMS - 8) Até o dia 10 do mês Parte Geral, artigo 85, § 9º, II, com subsequente ao da ocorrência do redação do Decreto nº 46.931/2015. fato gerador, nas hipóteses não especificadas no art. 85, Parte Geral, ICMS - 4) O ICMS relativo às do RICMS-MG/2002. operações sujeitas à substituição tributária cujo pagamento deva Tributos municipais - Esta agenser efetuado pelo estabelecimento da contém as principais obrigadestinatário (RICMS-MG/2002, ções a serem cumpridas nos prazos anexo XV, artigo 46, VIII) deverá ser previstos na legislação em vigor. recolhido no prazo previsto para as Apesar de conter, basicamente, operações próprias. Ver artigos 4º e obrigações tributárias, de âmbito 9º do anexo XV do RICMS-MG/2002. estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, ICMS - 5) A Portaria SER nº relacionadas ou não com aquelas, a 117/2013 aprova o Manual de Orien- serem cumpridas em razão de certação e Instruções de Preenchimento tas atividades econômicas e sociais e de Transmissão da Declaração de específicas.


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 23, A SEGUNDA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Corrupção ĂŠ crime contra a humanidade, afirma juiz Rio de Janeiro - O juiz Marcelo Bretas, titular da 7ÂŞ Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro, disse na sexta-feira que, ao fundamentar uma pena em casos de corrupção sistĂŞmica ou generalizada, usarĂĄ palavras duras, porque essa corrupção vem sendo considerada crime contra a humanidade, “atĂŠ comparado a genocĂ­dio, que ĂŠ matar em grande escala pessoas que dependem do Estadoâ€?. Ao falar na Fundação GetĂşlio Vargas (FGV), na capital fluminense, para estudantes de direito, Bretas explicou que existe um contrato ou pacto social, pelo qual o Estado se compromete a garantir uma quantidade “enormeâ€? de direitos. “E de repente, alguĂŠm que recebe o mandato por milhĂľes de pessoas coloca em risco o nosso sistema polĂ­tico de representatividadeâ€?, afirmou. O juiz ressaltou que embora muitas pessoas afirmem nĂŁo gostar de polĂ­tica, ĂŠ necessĂĄrio que todos estejam sempre atentos e atuantes para que haja desestĂ­mulo a esse tipo de comportamento. O juiz acredita que todos os fatos que estĂŁo ocorrendo no PaĂ­s contribuirĂŁo para tornar a população mais preocupada em escolher pessoas melhor capacitadas. “Ano que vem, teremos uma boa oportunidade de começar a reescrever a histĂłriaâ€?, sugeriu, completando que esse serĂĄ um momento de a sociedade demonstrar sua insatisfação. GenocĂ­dio - Marcelo Bretas disse que a corrupção sistĂŞmica pode ser comparada a genocĂ­dio, esse tema jĂĄ estĂĄ sendo discutido no Conselho de Direitos da Organização das Naçþes Unidas (ONU) desde a semana passada, em Genebra, Suíça, visando alterar competĂŞncia do Tribunal Penal Internacional e tornar a corrupção um crime contra a humanidade. “A gente nĂŁo estĂĄ falando de pouca coisa, nĂŁoâ€?. O assunto nĂŁo interessa apenas ao Brasil, observou. O juiz mencionou a morosidade e o tempo para execução da pena

FERNANDO FRAZĂƒO/ABr

SEMANA DA MĂƒE DIVINA A FESTA DAS MIL LUZES DIAS AUSPICIOSOS PARA RECEBER BĂŠNĂ‡ĂƒOS E ALCANÇAR GRAÇAS Em homenagem a MĂŁe Divina, a divindade que representa a força destruidora dos aspectos negativos do indivĂ­duo e do planeta, em setembro, durante 7 dias, por meio de rituais que sĂŁo praticados hĂĄ milĂŞnios na Ă?ndia, estaremos reunidos, unindo nossas energias para recebermos as BĂŞnçãos da MĂŁe Divina, criando um bolsĂŁo de energia de luz, envolvendo a todos nĂłs, numa sĂł energia, cheia de saĂşde, de harmonia, de felicidade, abundância e de espiritualidade! O Universo inteiro, neste perĂ­odo, celebra a irradiação da MĂŁe Divina. A grande mĂŁe universal... Aquela que tudo pode, que tudo faz... que tudo perdoa ... A MĂŁe Divina ĂŠ o aspecto feminino de Deus. É todo o aspecto do Universo que cria, que movimenta, que produz... Ela nĂŁo ĂŠ uma mulher ou um ser, ela ĂŠ uma representação do amor em seu estado mais puro. A Semana da MĂŁe Divina traz em si a transmutação das energias fazendo renascer a esperança de uma vida melhor, limpando toda e qualquer negatividade que possa estar em QRVVR FRUSR HP QRVVD PHQWH HP QRVVD DOPD 3XULÂżFDQGR-nos, para que possamos receber tudo aquilo que nĂłs necessitamos. Porque a Grande MĂŁe sĂł quer o nosso bem, a nossa saĂşde, a nossa prosperidade, a nossa alegria e a solução de todos os nossos problemas. Ela ĂŠ a MĂŁe do socorro. Ela ĂŠ a MĂŁe da graça. Ela ĂŠ a MĂŁe da glĂłria.

como dois problemas da Justiça. O processo eletrĂ´nico vem ajudando a mudar esse cenĂĄrio. O primeiro processo que recebeu de Curitiba, dentro da Operação Lava Jato, tinha 160 mil folhas. Se isso tivesse sido em papel, representaria risco de impunidade, comentou. Falou tambĂŠm da contrariedade que sentiu quando percebeu que algumas pessoas estavam “festejandoâ€? o fato de o processo ter vindo para o Rio de Janeiro, onde entendiam que ele seria â€?empurrado e nada vai acontecerâ€?. Explicou que talvez seja um pouco cedo para comemorar. “NĂŁo somos pior nem melhor que ninguĂŠm, mas eu certamente nĂŁo compactuo com nenhum tipo de irregularidadeâ€?. Bretas defendeu a prisĂŁo em segunda instância, que conside-

FĂłrum Liberdade e Democracia

ra um golpe muito duro contra a impunidade. Acrescentou que a confirmação da pena pode ser dada por um grupo de juĂ­zes com maior experiĂŞncia, para que ela comece a ser executada. O ordenamento jurĂ­dico brasileiro jĂĄ determina isso, lembrou. O magistrado lembrou que o desenvolvimento da tecnologia dĂĄ hoje tranquilidade grande aos juĂ­zes para decidir. Segundo ele, o PaĂ­s estĂĄ caminhando para um quadro em que as regras “complianceâ€? (estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos) estĂŁo se difundindo. Ele espera que se o JudiciĂĄrio ainda nĂŁo atingiu o ĂĄpice, “nĂłs vamos desenvolver regras de “complianceâ€? dentro do JudiciĂĄrio. Eu nĂŁo acredito em uma Justiça de uma ação entre amigosâ€?. (ABr)

realizado no Unique Espaço Pedagógico (rua JosÊ Rodrigues Pereira, 487, Buritis),. A entrada no evento serå gratuita, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível por pessoa, que serå doado a instituiçþes de caridade. Os participantes poderão encontrar boas oportunidades de compra na feira, entre artesanatos, doces, bolos, roupas importadas, sapatos, artigos infantis, acessórios, cosmÊticos e demais produtos, que serão comercializados por 40 mães.

Nesta segunda-feira, serĂĄ realizado no The One Business Center (avenida Raja GabĂĄglia, 1.143, Luxemburgo) o 8Âş FĂłrum Liberdade e Democracia com personalidades do cenĂĄrio polĂ­tico, econĂ´mico e empresarial. O evento ĂŠ promovido pelo Instituto de Formação de LĂ­deres de Belo Horizonte (IFL-BH). Das 13h Ă s 19h30, trĂŞs painĂŠis irĂŁo debater sobre o futuro incerto da economia, o papel do empresariado brasileiro na solução para um PaĂ­s mais livre e aberto Literatura e quadrinhos Ă concorrĂŞncia e as perspectivas para 2018. O debate irĂĄ contar com a presença de: JoĂŁo DĂłria, prefeito de A partir desta segunda-feira e atĂŠ quarta-feira, Ă s SĂŁo Paulo; os economistas Pedro Malan, Gustavo 19h30, a Academia Mineira de Letras (AML) realiza Franco e; HĂŠlio BeltrĂŁo, alĂŠm do sĂłcio-fundador da o evento “Literatura e Quadrinhos – DiĂĄlogos PosMRV, Rubens Menin, entre outros. sĂ­veisâ€?, com a presença de escritores, ilustradores, pesquisadores e teĂłricos do cenĂĄrio mineiro de histĂłrias em quadrinhos e literatura, como. : Afonso FĂłrum Internacional BH Andrade, Eduardo Damasceno, Vitor Amaro, Arnaud O prĂłximo WTC FĂłrum Internacional BH terĂĄ Vin, Renata Silveira, Fabien ToulmĂŠ e Lu Cafaggi. Em como tema “Internacionalização como saĂ­da para parceria com o Grupo AutĂŞntica e com a Aliança Frano crescimentoâ€?. Os palestrantes serĂŁo Gustavo cesa Belo Horizonte, o seminĂĄrio faz parte do projeto Untar, institutional & export manager (ItambĂŠ); Casa da Palavra – Plano Anual de Manutenção AML. Gabriela Cioba, international business mana- A entrada ĂŠ gratuita. A Academia Mineira de Letras ger (Forno de Minas);. Adriano Pinho, CEO (BH fica na rua da Bahia, 1.466, Lourdes. Airport) ;. Everton Gomes, economista (Santander); e. SĂŠrgio Frota, CEO (World Trade Center Business Corrida de mulheres Club, de SĂŁo Paulo). O evento serĂĄ realizado na prĂłxima quinta-feira, das 11h30 Ă s 14h10, no The A 7ÂŞ edição da M5K Mulheres em Movimento!, corOne Business, que fica na avenida.Raja Gabaglia rida de rua feminina, organizada pelo McDonald’s, 1.143, bairro Luxemburgo (entrada tambĂŠm pela acontecerĂĄ simultaneamente em Belo Horizonte, SĂŁo rua JĂşlia Nunes Guerra, 50). Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, BrasĂ­lia e na estreante Porto Alegre no dia 8 de outubro.. Desde 2011, mais de 270 mil mulheres jĂĄ participaram do evento – 90 mil MĂŁes empreendedoras somente no Brasil. O trajeto de cinco quilĂ´metros poderĂĄ Neste sĂĄbado, das 10h Ă s 18h, serĂĄ realizado o 1Âş ser feito em forma de corrida ou caminhada na regiĂŁo Projeto Social de MĂŁes Empreendedoras. O evento, da Pampulha. Para se inscrever, basta acessar o site da que tem como objetivo valorizar a mulher, fomentar corrida atĂŠ esta segunda-feira (www.5kmcdonalds. o empreendedorismo materno e discutir questĂľes com). As participantes com 60 anos ou mais terĂŁo 50% ligadas ao universo feminino e a maternidade, serĂĄ de desconto no valor da inscrição. www.facebook.com/DiariodoComercio

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Telefone: (31) 3469-2067

No aspecto de MĂŁe Durga, por exemplo, ela se mostra feroz, grande e forte para derrubar todos os obstĂĄculos que impedem a evolução de ser humano no planeta. É a força, a energia, a determinação. JĂĄ a MĂŁe Saraswati ĂŠ a deusa da inspiração, do poeta, do intelecto, do livro; ĂŠ a protetora dos estudantes, dos cientistas e pesquisadores que estĂŁo nos laboratĂłrios procurando QRYDV IyUPXODV FLHQWtÂżFDV TXH SRVVDP DMXGDU D KXPDQLGDGH JĂĄ no aspecto Lakshmi, ĂŠ a deusa da riqueza material e espiritual, se manifesta abrindo a prosperidade, a riqueza e a abundância. É uma oportunidade para solucionarmos problemas pesVRDLV IDPLOLDUHV VHQWLPHQWDLV SURÂżVVLRQDLV H ÂżQDQFHLURV dissolvermos traumas, ressentimentos e mĂĄgoas que atrapalham a vida diĂĄria; desenvolvermos a intuição e a percepção extra-sensorial, ampliando o campo da consciĂŞncia; alcançarmos maior desenvolvimento espiritual, harmonia na convivĂŞncia, saĂşde e abundância. CAMINHO DOS SETE VALES Durante a caminhada de sete dias em busca da MĂŁe Divina, teremos vĂĄrios obstĂĄculos a serem ultrapassados. Durante estes dias vivenciaremos novas e felizes experiĂŞncias, passando por um processo de mudança pelo nosso prĂłprio esforço e persistĂŞncia, atravĂŠs de um trabalho de interiorização que estĂĄ ligado ao PODER DIVINO. Estaremos inteiramente iluminado pela luz da MĂƒE DIVINA, que direcionarĂĄ sua caminhada pelos Sete Vales, nos sustentarĂĄ no caminho, agasalhando-nos com seu manto SURWHWRU H DWHQGHQGR D WRGRV RV SHGLGRV TXH Âż]HUPRV SDUD a nossa saĂşde e prosperidade. A partir deste momento, nossa mente e o nosso coração estarĂŁo ligados Ă MĂƒE DIVINA atravĂŠs da centelha divina que existe em nĂłs. Nestes sete dias, todo o nosso potencial divino deverĂĄ estar em sintonia com a MĂƒE DIVINA. MĂƒE DIVINA tem o poder de dirigir a nossa vida para o bem. A MĂƒE DIVINA nĂŁo sabe odiar, mentir ou castigar. ELA ĂŠ puro amor, liberdade, compreensĂŁo e compaixĂŁo. DIAS: 25, 26, 27, 28, 29 e 30 de setembro e 1Âş de outubro/17 HORĂ RIOS: 07:00h, 12:30h ou 19:00h LOCAL: PONTO DE EQUILĂ?BRIO COORDENAĂ‡ĂƒO: PROFÂŞ MARIA JOSÉ MARINHO

Para maiores informaçþes, entre em contato conosco. (31) 3223-8340 / 3225-4222 ou 99145-7178 mjm@pontoequilibrio.com.br. Avenida do Contorno, 4.614 10º andar - Funcionårios - BH - MG


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