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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.482 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2017 DIVULGAÇÃO

Demanda por crédito rural segue aquecida Entre julho e setembro de 2017 foram desembolsados R$ 6,13 bilhões referentes ao crédito rural em Minas para a safra 2017/18. O montante está 26% maior que o registrado no primeiro trimestre da safra passada, quando os desembolsos somavam R$ 4,85 bilhões. O maior volume de recursos foi destinado à linha de custeio, que é utilizada para a implantação e manutenção da produção. Pág. 14 DIVULGAÇÃO

Considerando o acumulado de janeiro a junho de 2017, o setor registra queda de 8% no Produto Interno Bruto

Construtoras driblam crise e crescem acima da média Empresas apostaram em planejamento, inovação e ousadia Apesar de a crise ter afetado em cheio o setor produtivo mineiro, algumas empresas registram desempenhos fora da curva. Na construção civil, enquanto outras comemoram seus primeiros momentos de fôlego, outras esbanjavam números positivos antes mesmo de a economia dar qualquer sinal de melhora. A partir de uma receita que

une planejamento, ousadia e inovação, essas empresas driblaram a crise e se mostraram bem maiores do que ela. E foi nesse cenário que a construtora PHV Engenharia conseguiu não apenas sobreviver, mas crescer muito. De acordo com o diretor comercial e financeiro da PHV Engenharia, Mário Cunha, em 2016 a construtora cresceu

OPINIÃO O setor agrícola do Brasil, junto com a mineração, foi internacionalizado desde sua descoberta. Não demorou muito para que, além de diamantes, ouro e outros metais e pedras preciosas, o Brasil, único país do mundo que tem seu nome oriundo de uma madeira, passasse a exportar madeira, açúcar, cacau. E depois vieram, já no século 19, café, borracha e, com novas conquistas, soja, milho, suco de laranja, etanol, cafés especiais, e mais e mais produtos da terra. O agronegócio foi, assim, sempre internacionalizado e muito antes da indústria. Hoje você encontra produtos bem mais sofisticados, como cachaça, no mundo inteiro. E não há ninguém que não reconheça que, se não fosse o agronegócio, o Brasil já estaria falido e quebrado ainda mais do que já está. (Stefan Salej), pág. 2

15% em relação a 2015. Para 2017, a expectativa é empatar com o desempenho de 2016, que foi muito acima da média. Já no caso da Emccamp e a MRV Engenharia, além de apostarem no nicho promissor, que é a área popular, as construtoras investiram em um planejamento financeiro eficaz e na expansão geográfica. Págs. 11 e 12

O crédito destinado ao custeio da agricultura cresceu 48%

Betim gera mais empregos na região Sudeste Enquanto Minas Gerais apresentou déficit de 4.291 vagas de emprego no mês passado, Betim foi responsável pela admissão de 2.775 profissionais e demissão de outros

2.006, gerando saldo positivo de 765, o maior da região Sudeste. O desempenho está ligado aos esforços do Executivo na desburocratização do processo de atração de empre-

sas. Além de Betim, outras cidades que se destacaram na geração de emprego em Minas em setembro foram Paracatu e a Capital, com 533 e 509 vagas, respectivamente. Pág. 3 DIVULGAÇÃO

EDITORIAL No início deste ano foram anunciadas novidades no transporte aéreo de passageiros, sendo a principal delas a introdução de um novo sistema de cobrança de tarifas, em que o pagamento pela bagagem transportada, exceto a de mão, seria feito separadamente. Uma daquelas boas ideias que parecem brotar das cabeças de burocratas e apresentadas, ao contrário do que se deveria imaginar, como mais uma vantagem para o consumidor. Passageiros sem bagagem, garantia a Anac, pagariam menos e seriam beneficiados com mais agilidade nos processos de apresentação – o chek in – e embarque, enquanto as tarifas no seu conjunto seriam reduzidas. A nova sistemática passou a ser adotada em meados do ano e, segundo as primeiras averiguações, não se fizeram acompanhar dos benefícios prometidos. “Sempre a parte fraca, pág. 2

Taxação das startups da Capital é retirada do PL de autoria da PBH Pág. 13

Industrial segue otimista pelo segundo mês consecutivo Pág. 4

Dólar - dia 23

Euro - dia 23

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2328 Venda: R$ 3,2333

3,7580

A prefeitura criou um setor de emprego e renda, amenizando o problema de mão de obra qualificada

Sobe o número de carros Aneel pode elevar os financiados em Minas valores da bandeira tarifária De julho a setembro, foram comercializados a crédito no Estado 123.685 unidades, entre automóveis leves, motocicletas, pesados e outros, contra 115.751 em mesmo período do ano anterior. Os automóveis leves foram os mais vendidos (102 mil) e responderam por 82% do total negociado na região. Pág. 5

Venda: R$ 3,7597

Poupança (dia 24): ............ 0,4690%

Turismo

Ouro - dia 23

IPCA-IBGE (Setembro): ..... 0,16%

Compra: R$ 3,1530 Venda: R$ 3,3730

Nova York (onça-troy): US$ 1.280,90

IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,27%

R$ 131,00

IGP-M (Setembro): ................... 0,47%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,1997 Venda: R$ 3,2003

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 24): ............................. 0,0000%

+0,51 -0,40

-0,90 17/10

+0,14

18/10

19/10

-1,28 20/10

23/10

A permanência de um quadro de chuvas fracas e reservatórios baixos está preocupando o governo e já provoca reavaliação da metodologia de acionamento das bandeiras tarifárias, que aumenta o preço cobrado pela energia no momento em que as usinas termelétricas são ativadas. Pág. 7


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2017

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OPINIÃO Do leite e da escravatura STEFAN SALEJ * O setor agrícola brasileiro, junto com a mineração, foi internacionalizado desde a descoberta do Brasil. Não demorou muito para que, além de diamantes, ouro e outros metais e pedras preciosas, o Brasil, único país do mundo que tem seu nome oriundo de uma madeira, passasse a exportar madeira, açúcar, cacau. E depois vieram, já no século 19, café, borracha e, com novas conquistas, soja, milho, suco de laranja, etanol, cafés especiais, e mais e mais produtos da terra. O agronegócio foi, assim, sempre internacionalizado e muito antes da indústria. Hoje você encontra produtos bem mais sofisticados, como cachaça, no mundo inteiro. E não há ninguém que não reconheça que, se não fosse o agronegócio, o Brasil teria falido e quebrado ainda mais do que já está. E como mesmo com toda a tecnologia que foi desenvolvida na área agrícola e pecuária (veja o exemplo do centro de genética de Uberaba) ainda depende muito de São Pedro (e haja mudança climática para ele administrar), nós também importamos produtos agrícolas. Vinhos do Chile, Argentina, França e Espanha; trigo da Argentina, Estados Unidos; etanol dos Estados Unidos; leite do Uruguai, e mais e mais outros produtos de inúmeros países. Com significativa exportação de nossos produtos agrícolas e carnes, criamos um superávit

comercial que desequilibra nossas relações comerciais com o mundo. Ou seja, se queremos exportar mais, vamos ter que importar. E importar de quem importa mais, não menos. As nossas exportações agrícolas dependem também muito do exterior e das empresas multinacionais no Brasil. No mercado interno, as maiores distribuidoras de alimentos, lácteos, os supermercados são estrangeiros. Os maiores exportadores de nossas commodities são estrangeiros. Sementes, fertilizantes, transportes, máquinas e tudo mais, tem estrangeiro dominando. Então, não dá para ignorar. E aí entra esse episódio da importação de leite do Uruguai. Esse vizinho nosso tem pouca coisa para exportar para o Brasil, a não ser produtos agrícolas, e importa muito do Brasil. Além do mais, é sócio importante no Mercosul, onde estamos negociando um acordo de comércio com a União Europeia. Se não ligar essas pontas, como aconteceu com a proibição de importação de lácteos uruguaios, temos um problema. É como proibirmos a importação de arroz de lá ou a importação de trigo dos Estados Unidos e termos um superávit comercial enorme com a Argentina, que também exporta trigo para Brasil. Mas, o maior tiro no pé na área internacional

foi a edição do decreto referente à definição de escravatura. Que é preciso ter novas definições de normas de trabalho em toda a sua extensão, não há dúvida alguma. Mas, nitidamente, no século 21, afirmar que é normal que a legislação brasileira aceite normas consideradas imorais pelo mundo, que compra nossos produtos, é um absurdo inaceitável. Nem no Brasil e nem no mundo, ninguém de boa fé, aceita isso. Não há mais espaço para discussão sobre a escravatura, que já acabou. Agora, entidades empresariais defenderem esse regulamento e dizerem que não afeta nosso comércio internacional, como fez a CNI, é de uma ignorância e irresponsabilidade que só será corrigida lamentavelmente pelo que nos espera. Para começar, já na negociação com a União Europeia, não há negociador europeu que possa aceitar isso. Nem governos e nem consumidores aceitarão. Portanto, o preço que vamos pagar pela meia dúzia de irresponsáveis que acham que o País inteiro tem que defendê-los, com sua falta de ética e responsabilidade social, será altíssimo. Bem-vindos ao nosso futuro visto pelo retrovisor da história. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

As ruas percebem a trama CESAR VANUCCI * “É preciso estancar essa sangria!” (Como, aliás, proclamou o senador Romero Jucá, treze inquéritos na cacunda) O teor do alarido popular é inconfundível. As ruas suspeitam de uma escabrosa trama. Apoderadas de aturdimento e frustração com relação ao que rola diante de seus olhares, as pessoas sentem na boca “um gosto de cabo de guarda-chuva”, como era costume dizer-se em tempos de antanho. Tão numerosos quanto reclames de liquidação de mercadoria de magazine na televisão, acumulam-se, dia após dia, os indícios de uma azuretada articulação pra livrar a cara da moçada envolvida em nauseantes bandalheiras. Já não são mais apenas as tradicionais confabulações de bastidores. O pudor foi jogado às traças por muita “gente boa, acima de qualquer suspeita”... Conspira-se às claras. Opiniões estapafúrdias e tendenciosas ganham letra de forma. Doutas interpretações jurídicas, danadas de flexíveis, acompanhadas de gaguejantes decisões, declarações, depoimentos, discursos e entrevistas com frases ambíguas expõem as caprichadas articulações em curso com o fito de transmutar provas perturbadoras em alegações inconsistentes. A pequena multidão empenhada na alteração radical dos rumos das coisas não pode ser subestimada. É composta de personagens com indiscutível poder de influência em variados setores. Está chamando a si a inglória incumbência de dourar suficientemente a pílula, de modo a que possa ser deglutida, sem choro nem vela, garganta abaixo da desnorteada sociedade. Nada de ilusões: o pessoal é competente. Saberá, como dois mais dois são quatro, a tempo e a hora, dirimir controvérsias, ajeitar impasses. Matreirice e pragmatice há de sobra. Mesmo o aspecto que se desenha mais complexo no processo orquestrado - o de como fazer para contemplar a todos os interesses e conveniências em jogo num pacto geral – acabará fatalmente contornado. É sabido que, no começo do começo de tudo, muita gente concebia ficasse o levantamento das malfeitorias praticadas circunscrito a uma ala específica de transgressores. Dando nomes aos bois: a “banda podre” do petismo. Nasceu assim, vale relembrar, a “convicção”, marotamente disseminada, de que o afastamento puro e simples da cena política das principais lideranças da agremiação em foco equacionaria, cabal e definitivamente, a tormentosa questão da corrupção institucionalizada. Os desdobramentos da história de-

monstraram que o buraco era infinitamente maior do que supunha a patota empenhada em enquadrar apenasmente agentes públicos e empresários inescrupulosos da primeira leva de acusados. À medida que as investigações avançavam, o elenco dos beneficiários no degradante esquema de propinas passou a ser “reforçado” por novos “categorizados” atores. Não poucos deles, por sinal, farisaicamente acomodados a princípio na posição de destemerosos mocinhos a combaterem galhardamente desalmados vilões. Os vilões eram os adversários políticos, tanto quanto eles próprios, escancarou-se depois, enredados nas maracutaias sem fim. As revelações trazidas a furo documentaram que, na verdade, quase nenhuma sigla partidária ficou de fora do balaio de imundícies. Foi assim que, de repente, a opinião pública deu-se conta de que o grau de participação na conspirata contra o patrimônio público de membros do time de denunciantes e acusadores era de monta igual, ou até mesmo superior, a dos integrantes das primeiras levas denunciadas. Um dos acusados, falando obviamente por todos, bradou aos quatro ventos: “É preciso estancar essa sangria!” Soou como um chamado à mobilização. A preocupação pela “blindagem geral” atraiu interesse em quase todas as legendas. Conveniências fisiológicas interpartidárias geraram conversações seguidas de transações, no atacado e no varejo, destinadas a neutralizar imprevisíveis reações. E agora, José? Como fazer pra arranjar uma fórmula “harmoniosa”, mode que poder assegurar a todos os “impolutos cidadãos” flagrados com a mão na botija do dinheiro público, não importando filiação partidária, nada a ver com as alardeadas “diferenças ideológicas” – já que todos, no conceito popular, são considerados “farinha do mesmo saco” –, a almejada chance de escaparem incólumes, ou chamuscados o menos possível nessa baita encrenca que arranjaram pra todos nós? Enquanto “privilegiadas cabeças pensantes” se consagram a bolar o acordão, as ruas, alvejadas em cheio pelas consequências do desgoverno e da corrupção, murmuram seu desgosto e amargura. Aguardam o acerto de contas com os que traíram sua confiança. Urnas democráticas à vista! * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Economia comportamental e educação RONALDO MOTA * Richard H. Thaler, professor da escola de negócios da Universidade de Chicago, acaba de ganhar o Prêmio Nobel de Economia 2017 por suas contribuições em economia comportamental. Seus trabalhos ajudam a compreender como as pessoas tomam decisões sobre consumo, trabalho, investimentos e demais aspectos da vida, demonstrando que os traços humanos afetam sistematicamente nossas decisões Ao minimizarem aspectos comportamentais, as teorias econômicas convencionais, em geral, assumem que somos totalmente racionais e que a objetividade é o guia dominante das decisões econômicas. Thaler foi um dos pioneiros na aplicação da psicologia ao comportamento econômico, esclarecendo como as pessoas tomam decisões financeiras, por vezes rejeitando a racionalidade. O centro do raciocínio é que somos humanos, existe o indivíduo e ele precisa ser levado em conta. Na prática, mesmo sendo racionais, nossos comportamentos desviam de julgamentos puramente sistemáticos. Tais tendências estão associadas ao que chamamos genericamente de viés cognitivo e decorrem de motivações emocionais ou de influências sociais diversas. Além disso, há que se levar em conta os inevitáveis atalhos no processamento de informações ou as limitações inerentes às habilidades de nosso cérebro, incluindo distorções no armazenamento e recuperação de memórias. Em educação, fenômeno semelhante ao campo da economia comportamental está em curso. Ensino tra-

dicional é centrado na transmissão de conteúdos e na assimilação de técnicas e de procedimentos. Gradativamente, novas habilidades, assentadas em aspectos socioemocionais e no incremento da capacidade de aprender a aprender, ocupam mais espaço. Portanto, na formação de profissionais contemporâneos há que se somar aos conhecimentos básicos os indispensáveis aspectos complementares cognitivos e metacognitivos. Metacognição diz respeito àquilo que transcende a cognição simples, incluindo nossa percepção de como aprendemos, as habilidades de realizar conexões entre diversas áreas do saber, contribuindo para a solução de problemas complexos, a capacidade de comunicação, as habilidades no desenvolvimento de trabalhos em equipe e os outros aspectos socioemocionais. Compreender os vieses cognitivos ou metacognitivos torna-se especialmente relevante em um mundo com ênfase em economia comportamental e de informação plenamente disponível, de forma instantânea e gratuita. No que diz respeito aos conhecimentos básicos, as três mais relevantes prioridades são: 1) letramento geral sofisticado, que vai muito além da alfabetização, contemplando a capacidade comprovada de escrever e interpretar textos mais complexos, e o letramento matemático, que transcende as operações matemáticas mais simples; 2) letramento digital, incluindo o domínio de plataformas e o preparo para compreensão, adoção e desenvolvimento de softwares e aplicativos; e 3) percepção de onde estamos, via a capacidade de entender aspectos históricos e geográficos, entendendo

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as diferentes culturas e comportamentos, desenvolvendo tolerância para especificidades, hábitos e costumes diversos. As sete principais características complementares que se espera de um futuro profissional diferenciado são: 1) habilidade de aprender a aprender continuamente ao longo da vida, ampliando sua própria consciência acerca dos mecanismos segundo os quais ele aprende; 2) capacidade analítica para resolver problemas práticos, ou seja, embasado no conhecimento do método científico e na familiaridade com pensamentos críticos, desenvolva o domínio de raciocínios abstratos sofisticados; 3) efetividade em juntar diferentes áreas do saber e das artes, com especial disposição para a área de gestão de informações; 4) efetiva habilidade de comunicação, sabendo lidar com pessoas e a negociar com flexibilidade e competência em todos os contextos; 5) inteligência emocional desenvolvida, incluindo perseverança, empatia, autocontrole e capacidade de gestão emocional coletiva; 6) disposição plena para o cumprimento simultâneo de multitarefas, propiciando capacidade de análises apuradas e de tomada de decisões; e 7) competência em colaborar em equipe de forma produtiva, sendo respeitoso e cordial, entendendo as características individuais e as peculiaridades das circunstâncias, promovendo ambientes criativos e empreendedores, resultantes de processos coletivos e cooperativos.

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Sempre a parte fraca No início do ano – e com alguma dose de surpresa – foram anunciadas novidades no transporte aéreo de passageiros, sendo a principal delas a introdução de um novo sistema de cobrança de tarifas, em que o pagamento pela bagagem transportada, exceto a de mão, seria feito separadamente. Uma daquelas boas ideias que parecem brotar das cabeças de burocratas e apresentadas, ao contrário do que se deveria imaginar, como mais uma vantagem para o consumidor. Passageiros sem bagagem, garantia a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pagariam menos e seriam beneficiados com mais agilidade nos processos de apresentação – o chek in – e embarque, enquanto as tarifas no seu conjunto seriam reduzidas. A nova sistemática passou a ser adotada em meados do ano e, segundo as primeiras averiguações, não se fizeram acompanhar dos benefícios prometidos. Ao contrário, e num período de inflação próxima do zero, levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que entre os Passageiros sem meses de junho e setembro bagagem, garantia a houve alta de Anac, pagariam menos até 35,9% em voos domésticos, e seriam beneficiados enquanto o com mais agilidade Instituto Brasileiro nos processos de de Geografia e Estatística (IBGE) apresentação – o informa que a chek in – e embarque, variação, para maior, teria sido enquanto as tarifas no de 16,9%, ficando seu conjunto seriam a diferença, aparentemente, reduzidas por conta da metodologia utilizada e da confusa política tarifária adotada pelas companhias aéreas. Estas, aliás, informam que no período avaliado na realidade as tarifas recuaram entre 7% e 30%. Não é a primeira vez que os brasileiros, como consumidores ou como contribuintes, enfrentam situações desse tipo. Os mais velhos se lembram, por exemplo, que o processo de concentração dos bancos comerciais, ocorrido no século passado, foi proposto pelo governo como uma espécie de fórmula mágica para favorecer os clientes. O mesmo aconteceu, mais tarde, com a privatização das empresas de telefonia, que viria acompanhada de mais concorrência, serviços melhores e tarifas menores. É verdade que a telefonia, móvel principalmente, cresceu exponencialmente, mas os serviços estão entre os mais caros do planeta e com certeza não são os melhores. Em cada um desses casos - e muitos outros que facilmente poderiam ser lembrados –, o que se pode enxergar na verdade é, de um lado, falta de respeito ao indivíduo, ao consumidor e, de outro, agentes públicos que atuam sempre a partir de uma posição de força. As pessoas e seus interesses, sejam consumidores, pagadores de impostos ou clientes dos serviços públicos, nunca parecem contar ou ter alguma importância. Assim, e como também não costumam dar demonstrações de que são possuidores de memória, podem ser facilmente enganados e iludidos, exatamente como no caso que está sendo comentado. Afinal, como, quando e a quem um passageiro diante de um balcão de aeroporto vai reclamar quando descobre que simplesmente foi enganado mais uma vez?

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2017

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ECONOMIA DESENVOLVIMENTO

BALANÇA

Acumulado até setembro, Em setembro, município foi o maior empregador do Sudeste, com saldo de 765 vagas US$ 56,865 bi, é recorde

Betim cria mais postos de trabalho

GTOP/DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

Enquanto Minas Gerais apresentou déficit de 4.291 vagas de emprego no mês passado, algumas cidades do Estado foram destaque não só no Estado, mas no cenário nacional em relação à geração de emprego formal. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no último mês, Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foi destaque não apenas em Minas Gerais mas também na região Sudeste, na criação de postos de trabalho. Somente em setembro, o município foi responsável pela admissão de 2.775 profissionais e demissão de outros 2.006 gerando saldo positivo de 765, o maior do Estado no mês. De acordo com o superintendente do trabalho, emprego e renda de Betim, Antônio Carlos Rocha, o município foi o maior empregador do Sudeste, em setembro. Ele explica que o movimento tem sido observado mês a mês, graças aos esforços do executivo na desburocratização do processo de atração de empresas. Segundo ele, o movimento tem facilitado a entrada de empresas na cidade. “Antigamente as empresas desistiam de investir na cidade, mesmo

A justificativa para o bom saldo de empregos em Betim seria a desburocratização no processo de atração de empresas

com a fama e os benefícios oferecidos. Agora, com as facilidades, o sucesso tem sido maior”, garantiu. Segundo ele, a prefeitura criou um setor para tratar da área de emprego e renda. Assim, de acordo com ele, toda logística necessária é tratada especificamente por especialistas. A empresa procura o setor responsável e sai

com o problema resolvido. “Isso tem facilitado a logística das empresas. Os problemas são resolvidos em questão de dias. Desburocratizou os processos delas também. Três ou quatro empresas passam por aqui por semana”, contou. Antônio Carlos destacou que a atual gestão tem investido fortemente na qua-

lificação profissional. As empresas que apoiam a geração do primeiro emprego recebem benefícios fiscais, como descontos, que podem chegar a 50%. Trata-se do programa Jovem do Bem.

foi Paracatu, no Noroeste do Estado, com superávit de 533 postos de trabalho. Ao todo foram 1.292 admissões e 759 desligamentos. Belo Horizonte também se destacou com saldo de 509 empregos gerados no Paracatu e Capital - Além mês passado. O número foi de Betim, outra cidade que se gerado a partir da contradestacou na geração de em- tação de 29.109 pessoas e a prego em Minas em setembro dispensa de outras 28.600.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,107 bilhão na terceira semana de outubro (16 a 22). O saldo é resultado de exportações que somaram US$ 4,580 bilhões e importações de US$ 3,473 bilhões no período. Em outubro, o resultado comercial é superavitário em US$ 3,589 bilhões, com exportações de US$ 12,920 bilhões e importações de US$ 9,331 bilhões. No ano, a balança acumula saldo recorde de US$ 56,865 bilhões, maior do que todos os resultados anuais já registrados. A previsão do governo era encerrar 2017 com saldo acima de US$ 60 bilhões, mas, com a sequência de bons resultados, esse número deverá ser revisto para cima. No mês de outubro, as exportações cresceram 34,6% na comparação com a média diária de outubro de 2016. Houve aumento nas vendas do exterior de produtos básicos (+ 45,9%), semimanufaturados (+ 32,3%) e manufaturados (+ 23,4%). Houve crescimento também nas importações, de 17,2% na mesma comparação, com alta nas compras principalmente de combustíveis e lubrificantes (+ 83,4%), veículos automóveis e partes (+ 21,4%), equipamentos eletroeletrônicos (+ 20,1%), instrumentos de ótica e precisão (+ 18,7%) e químicos orgânicos e inorgânicos (+ 11,9%). (AE)

Recuperação e ampliação da calha do Rio Betim Foto: Bruno Vereza/Aerofilmes

MESMO NOS MOMENTOS DIFICEIS, MINAS SEGUE O SEU CAMINHO. Apesar da crise que o País atravessa, Minas mantém a sua rota de desenvolvimento. São mais de 30 obras de infraestrutura que continuam sendo realizadas para garantir o progresso de várias regiões. Ao contrário de outros Estados, estamos funcionando e fazendo o que tem que ser feito.

CRISE A GENTE ENFRENTA É COM TRABALHO.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2017

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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

INDÚSTRIA

Empresários estão otimistas com o desempenho do setor Icei de MG atinge 55,1 pontos neste mês, aponta Fiemg ANA AMÉLIA HAMDAN

tubro ficou em 49,1 pontos, ainda demonstrando cautela por parte do empresariado. Já o índice de expectativa ficou em 58 pontos. Com isso, a média geral ficou em 55,1 pontos. Os indicadores variam de 0 a 100, sendo que valores acima de 50 pontos indicam confiança. Quanto às condições atuais de negócios, as avaliações foram negativas quanto à economia brasileira e economia mineira, com índices, respectivamente, de 48,4 pontos e 45,6 pontos. Já em relação à própria empresa, o indicador foi de 50,1 pontos. O levantamento apontou que, com relação às expectativas para os próximos seis meses, todos os índices mostraram otimismo. Quanto à economia brasileira, o indicador ficou em 53,8 pontos. Em relação à economia do Estado, foi de 50,9 pontos. O destaque fica sobre a avaliação do desempenho da própria empresa nos próximos meses, que atingiu 60,9 pontos. “Os empresários ainda estão insatisfeitos com as condições de negócios no Estado e País, mas o indicador mostra uma melhora gradativa”, diz a economista. Ainda de acordo com a Annelise Fonseca, a percepção positiva dos empresários tem relação com a melhoria de indicadores macroeconômicos, como ancoragem da inflação e queda dos juros.

Impulsionado principalmente pelas expectativas positivas das empresas de grande porte para os negócios nos próximos seis meses, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) de Minas alcançou 55,1 pontos em outubro, mostrando otimismo pelo segundo mês consecutivo. Em setembro, o indicador foi de 55 pontos. No comparativo com outubro do ano passado (50,2 pontos), o índice avançou 4,9 pontos. Os dados foram divulgados ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). De acordo com a economista da Fiemg Annelise Fonseca, a confiança demonstrada pelas empresas de grande porte é um fator especialmente positivo, pois elas puxam a cadeia produtiva. Além disso, a consolidação da confiança na retomada da atividade pode levar a investimentos, o que é primordial para o processo da recuperação econômica. “Com a recuperação da confiança, é possível que os empresários voltem a investir, o que leva à consolidação do processo de recuperação econômica”, diz. O Icei é composto pela avaliação do empresariado sobre as condições atuais de negócios e também pelas expectativas para os próximos seis meses. Quanto à situação atual, o índice de ou- Porte - De acordo com o le-

vantamento, o empresariado da indústria de grande porte é o que está mais otimista, com o Icei de outubro ficando em 59,7 pontos. Quanto às condições atuais de negócios, a avaliação ficou em 53,6 pontos. Em relação às expectativas, o índice atingiu 62,7 pontos. As empresas de médio porte apresentaram Icei de 51,9 pontos em outubro, sendo que a avaliação da situação atual ficou em 45,6 pontos. As expectativas chegaram a 55 pontos. Já as pequenas empresas ainda demonstram cautela, com Icei de 49,2 pontos. Quanto às condições atuais, o índice ficou em 43,9 pontos, sendo que as expectativas para os próximos seis meses chegaram a 51,9 pontos. Annelise ressalta que após as delações do empresário Joesley Batista, da JBS, ocorridas em maio, o Icei sofreu quedas, com resultados negativos em junho, julho e agosto. Segundo ela, como o Icei vem apontando otimismo, mesmo num quadro de instabilidade política, pode ser que esteja ocorrendo um descolamento da percepção sobre a situação política e sobre a recuperação da atividade econômica. A pesquisadora ressalta ainda que o Icei de Minas ficou bem próximo do nacional, que foi de 56 pontos em outubro e completou 10 meses consecutivos acima de 50 pontos.

Empresários do setor industrial estão mais confiantes no desempenho de suas empresas

Perspectivas são positivas no Brasil Brasília - Depois da forte alta registrada em setembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) voltou a crescer em outubro. O indicador medido pela Confederação Nacional da Indústria melhorou 0,3 ponto e chegou a 56,0 pontos - em uma escala de zero a 100, na qual valores acima de 50 pontos significam otimismo do setor. Com o pequeno avanço neste mês, o Icei continua acima da média histórica do indicador, de 54 pontos. Na comparação com outubro do ano passado, a melhora da confiança do

empresariado da indústria já é de 3,7 pontos. Os principais componentes que formam o Icei ficaram praticamente estáveis neste mês. O Índice de Condições Atuais recuou 0,1 ponto para 50,4 pontos e se manteve sobre a linha divisória de confiança. Dentro desse índice, a avaliação do setor sobre as condições atuais da economia brasileira passou de 48,4 pontos para 49,9 pontos no mês passado, enquanto o diagnóstico sobre as próprias empresas recuou de 51,6 pontos para 50,7 pontos. Já o Índice de Expectati-

vas para os próximos seis meses avançou 0,4 pontos, chegando a 58,8 pontos. Em relação ao índice em outubro do ano passado, as perspectivas dos industriais melhoraram 2 pontos. Dentro desse índice, as expectativas sobre a economia brasileira melhoraram de 54,4 pontos para 54,9 pontos. Já a perspectiva para as próprias companhias passou de 60,4 pontos para 60,8 pontos. A CNI ouviu 3.097 empresas, sendo 1.208 de pequeno porte, 1.175 médias e 714 grandes indústrias entre os dias 2 e 17 deste mês. (AE)

VAREJO

Consumidor da capital mineira está mais confiante ANA AMÉLIA HAMDAN

Sinalizando para um Natal com resultados positivos, o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte referente ao terceiro trimestre de 2017 chegou a 50,4 pontos, mostrando otimismo. Houve avanço de 9,3 pontos com relação ao segundo trimestre, quando o índice ficou em 41,1 pontos. Já no comparativo com igual período de 2016 (35,3), o crescimento foi de 15,1. A pesquisa, realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), foi divulgada ontem. O componente que mais contribuiu para o resultado geral do ICC foi o de expectativa para os próximos seis meses, que ficou em 54,8 pontos, com avanço de 3,3 pontos em relação ao segundo trimestre (51,5 pontos). “As pessoas estão se sentindo mais confiantes para voltar a consumir num futuro próximo”, disse a economista da CDL-BH, Ana Paula Bastos. Segundo ela, esse indicador, associado Índice de Confiança do Empresário (ICE), que foi divulgado na semana passada e chegou a 51,2 pontos, mostrando otimismo por parte do comerciante, é sinalizador positivo para o Natal. De acordo com o levanta-

mento divulgado ontem, a expectativa do consumidor para os próximos seis meses é maior quanto às finanças pessoais, índice que atingiu 59,2 pontos. O aumento é 3,2 pontos no comparativo com o segundo trimestre (56 pontos). Já quanto ao cenário econômico, a expectativa para os próximos seis meses foi de 50,4 pontos, com 3,5 pontos a mais que no segundo trimestre (46,9 pontos).

Em relação às condições gerais atuais, o indicador ficou em 44,6 pontos. Apesar de demonstrar pessimismo, houve um avanço de 17,4 pontos com relação ao segundo trimestre (27,2 pontos). A avaliação do consumidor sobre sua situação financeira mostrou confiança, chegando a 56,4 pontos, com avanço de 25,5 pontos no comparativo com o segundo trimestre (30,9 pontos). Quanto ao cenário

econômico atual, a avaliação do consumidor ainda é bastante negativa, ficando em 32,8 pontos. Esse índice é 9,3 pontos acima do registrado no segundo trimestre (23,5 pontos). Para Ana Paula Bastos, a melhora do ambiente econômico foi determinante para o avanço do ICC. A economista explica que a estabilidade da inflação tem grande impacto no custo de vida das pessoas, principal-

mente junto aos consumidores da classe E, que sentem mais no orçamento o peso do preço da alimentação. “Com a inflação controlada, sobra um dinheiro que gera aumento da renda em circulação”, diz. Outro fator que leva ao aumento da renda em circulação é a queda da taxa de juros, que possibilita aos inadimplentes pagarem suas dívidas. “Os inadimplentes quitam seus débitos, dimi-

Estoques fora do volume ideal em São Paulo São Paulo - A proporção de lojas do varejo com estoques em situação adequada na Grande São Paulo interrompeu o movimento ascendente em outubro, caindo para 54,2%, de 55,3% em setembro, conforme os dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A instituição pondera, contudo, que apesar da queda, a fatia que considera os estoques adequados permaneceu acima dos 50% pelo sexto mês consecutivo. Em outubro de 2016, o percentual era de 49,6%. A FecomercioSP ressalta que, embora a inadequação tenha aumentado entre setembro e outubro, a proporção de estoques abaixo do ideal teve crescimento maior do que a queda da proporção dos estoques acima do adequado. “Elevou um pouco a inadequação geral, mas por bons motivos, já que pode ser resultado

de um aumento de vendas. Entre os empresários que relataram estoques inadequados, a parcela que avalia que estão acima do ideal caiu 0,4 ponto de setembro para outubro, chegando a 32%. A fatia dos que afirmaram estar com o nível de mercadorias abaixo do adequado aumentou 1,4 ponto, atingindo 13,7%. O índice de estoques recuou de 110,7 pontos para 108,5 pontos no período, a partir de uma faixa que varia de zero a 200, em que a marca de 100 pontos caracteriza o limite entre inadequação e adequação dos estoques. Em outubro de 2016, o índice atingira 99,4 pontos. De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o IE permanece em um bom patamar diante dos ajustes graduais nos estoques. “Há melhora do cenário econômico, apesar do ambiente político caminhar com mais sobressaltos e

a propensão a investir e a empregar segue em crescimento neste fim de ano”, completa. Para a federação, o resultado do nível de estoques em outubro aponta para recuperação do varejo paulista, impulsionado pelos avanços da economia no País, que deve se intensificar nos próximos meses com os preparativos para as vendas do Natal. A FecomercioSP ressalta que o mercado e os investidores estão otimistas para o ano que vem, inclusive com relação aos possíveis desdobramentos eleitorais diante de um ambiente político com mais estabilidade. “Isso tem puxado os preços de ativos (financeiros ou não) para cima e aberto espaço para novas quedas de juros, que irão alavancar as vendas e ajudar o empresário a reduzir eventuais estoques excessivos.” (AE)

nuindo o comprometimento do custo de vida com dívida, aumentando a renda em circulação”, explica. Por fim, ele cita a melhora no nível de emprego, o que é primordial para dar mais fôlego à economia e confiança ao consumidor. Ela pondera que, apesar do avanço, os índices de desemprego ainda estão altos. Idosos - Levando-se em conta a faixa etária, a pesquisa da CDL-BH aponta que as pessoas com 65 anos ou mais são as mais confiantes, com o ICC desse público alcançando 59,5 pontos no terceiro trimestre. ”Os idosos estão mais maduros, já passaram por outras situações adversas e vislumbra a recuperação de forma mais clara”, diz Ana Paula. De acordo com a CDL-BH, os demais índices por faixa etária foram: consumidores adultos, de 34 a 64 anos, com 46,8 pontos; jovens adultos, com 53,7; e jovens com 53,4 pontos. Segundo Ana Paula Bastos, a avaliação do adulto ainda é negativa porque ele sente mais o impacto do desemprego. Quanto ao gênero, o índice de confiança mostrou resultados semelhantes para homens (50,6 pontos) e mulheres (50,3pontos).


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

VEÍCULOS

Financiamentos têm aumento de 6,9% em Minas Gerais No trimestre, são 123.685 unidades GABRIELA PEDROSO

O financiamento de veículos em Minas Gerais cresceu 6,9% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com igual intervalo de 2016. De julho a setembro, foram comercializados a crédito no Estado 123.685 unidades, entre automóveis leves, motocicletas, pesados e outros, contra 115.751 em mesmo período do ano anterior. Os automóveis leves foram os mais vendidos (102.000) e responderam por 82% do total negociado na região. Com o resultado, o Estado fechou o terceiro trimestre de 2017 em segundo lugar no ranking nacional de financiamento de veículos. Minas Gerais só ficou

atrás de São Paulo, que, no mesmo período, vendeu 399.981 unidades, alta de 15,7%. Ainda no Sudeste, o Rio de Janeiro negociou 76.368 veículos, número 9,3% superior ao de julho a setembro do ano passado; o Espírito Santo encerrou com 21.060 unidades financiadas (+21,3%). O levantamento, divulgado ontem, é da B3, empresa resultante da combinação de atividades da BM&FBovespa e da Cetip, maior depositária de títulos privados da América Latina. Na comparação com o terceiro trimestre de 2016, a venda a crédito de automóveis leves subiu 8,7% em igual intervalo deste ano. Neste grupo, os usados

De todos os segmentos, os automóveis leves foram os mais vendidos (102 mil), respondendo por 82% do total negociado

lideraram a preferência do consumidor, respondendo por 73.118 unidades das 102 mil negociadas. Já as motos, com 15.719 unidades comercializadas, tiveram crescimento de 1% de julho a setembro. Os veículos novos, neste caso, foram os mais procurados: 11.549, contra 4.170 usados. No confronto de setembro com igual mês de 2016, Minas Gerais registrou aumento de 6,8% no número

de veículos financiados. Ao todo, foram vendidas a crédito 38.363 unidades no último mês. Os automóveis leves, com alta nas vendas de 8,9%, foram responsáveis pela maior parte dos negócios, com 31.676 carros comercializados. Nesta base, a venda de motos recuou 0,3% e fechou em 4.868 unidades. A melhora nas vendas de veículos, de modo geral, tem contribuído para estimular a produção de unidades no Es-

tado e alavancar a indústria local. Pesquisa Indicadores Industriais de Minas Gerais (Index) de agosto mostra que o segmento automotivo é um dos principais responsáveis pela recuperação da indústria mineira em 2017. Em relação a agosto, o financiamento de veículos em Minas Gerais, no entanto, apresentou queda de 15,2% em setembro. A retração é observada tanto na venda de autos leves (-15,1%), quanto

de motos (-15,7%). O Brasil encerrou o terceiro trimestre de 2017 com 1.309.628 unidades negociadas, entre automóveis leves, motocicletas, pesados e outros. O número é 12,2% superior ao registrado no mesmo intervalo no ano passado. De julho a setembro deste ano, a preferência no País ficou com os veículos usados, equivalentes a 839.948 unidades financiadas.

FRETE RODOVIÁRIO

SIDERURGIA

CNI defende fiscalização para evitar crise

Produção global de aço cai a menor nível desde fevereiro com reduções na China

Brasília - A falta de maior fiscalização nas rodovias pode afetar ainda mais a crise no setor de transporte de cargas, que já sofre com o preço do frete abaixo do custo operacional, mostra estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao qual a Agência Brasil teve acesso. Segundo o estudo “Transporte Rodoviário de Carga (TRC): características estruturais e a crise atual” o aumento no número de transportadores, tanto de autônomos quanto de empresas, levou ao acirramento da concorrência, resultando em grande ociosidade na frota de caminhões e a consequente diminuição do preço do frete. Atualmente, o setor tem 188 mil empresas de transporte de carga, cuja frota atinge 1,3 milhão de veículos. Elas dividem o mercado com 919 mil transportadores autônomos de carga (TACs), com uma frota de 1,1 milhão de veículos, e 400 cooperativas de transporte rodoviário de cargas (CTC), com frota de 18,8 mil veículos. Apesar de os dados mais recentes indicarem redução no número de veículos parados nos últimos três semestres, diminuindo de 65,4%,no primeiro semestre de 2016, para 52,8% ao final do ano passado e 38,7% no primeiro semestre de 2017, o percentual ainda é alto. De acordo com o especialista em políticas e indústria da CNI, Matheus de Castro, no caso do transporte de cargas, setor normalmente competitivo, a redução do preço do frete funciona como instrumento de concorrência entre as empresas, mas não tem o efeito de gerar um aumento significativo da demanda do mercado. Segundo Castro, em um cenário normal, as flutuações de preço tendem a restabelecer o equilíbrio entre oferta e demanda nesse mercado, mas o desequilíbrio foi acentuado pela crise econômica que gerou uma diminuição no

ALISSON J. SILVA

A alegação é de que transportadoras menos eficientes têm operado de forma precária

volume de carga transportada. “A gente observou que nos últimos anos houve uma queda muito acentuada da demanda por serviços de transporte, em decorrência da crise econômica, enquanto ocorreu uma expansão acelerada do lado da oferta, da disponibilidade de serviços de transporte, gerando uma situação em que mesmo com a queda da demanda, o mercado não se autoajustava”, disse Castro à Agência Brasil. Pesquisa feita pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mostra que, entre o fim do ano passado e o primeiro semestre deste ano, cresceu de 72% para 79% o número de empresas que receberam pagamento pelo frete abaixo do custo. Já as que não aumentaram ou deram desconto no frete passaram de 90% para 91%. De acordo com Castro, apesar de a concorrência provocar redução acentuada dos fretes, a crise não se traduz na eliminação de empresas, uma vez que as transportadoras menos eficientes permanecem no mercado, operando de forma precária. Esse cenário,

de manutenção do preço dos fretes abaixo do preço de custo, é mais frequente nos mercados mais competitivos, devido à existência de transportadores dispostos a aceitar fretes significativamente mais baixos do que os vigentes no mercado. Ele observa ainda que apesar de as empresas responderem pela maior parcela de oferta no setor (53%), o “estrangulamento” no preço do frete é mais forte entre os transportadores autônomos. “Os preços praticados por determinados caminhoneiros não cobrem nem o custo de operação. E nosso interesse é ter um preço de frete compatível com o mercado e a demanda”, disse. Regulação e fiscalização - A Confederação defende maior fiscalização sobre a atividade como uma possível solução para o impasse. “Não se trata de determinar a inspeção anual de toda a frota de veículos comerciais, o que inviabilizaria o procedimento ou o tornaria mera formalidade, mas sim estabelecer periodicidades diferenciadas, com intervalos decrescentes de acordo com a idade do veículo”, destaca o estudo. Entre as medidas que po-

dem contribuir estão o aumento da verificação do peso dos caminhões, o combate à sonegação de impostos e a implantação da inspeção técnica de veículos, com cancelamento da inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) do veículo não aprovado na inspeção . ANTT - Responsável pela fiscalização dos veículos, a ANTT disse à Agência Brasil que as dificuldades econômicas têm provocado ajustes em várias esferas de atuação governamental, com o contingenciamento de recursos. “A ANTT tem efetuado esforços para que os contingenciamentos não afetem as ações fiscalizatórias de sua competência”, disse a assessoria. Ainda de acordo com a agência reguladora, no que diz respeito ao cadastramento de veículos de cargas, está em avanço a implantação de pórticos eletrônicos para a leitura da Tag, uma espécie de chip eletrônico associado à identificação do veículo e do transportador, que transmite dados para a ANTT por meio das antenas instaladas nas rodovias que coletam as informações. (ABr)

Londres - A produção global de aço bruto em setembro caiu ao menor nível desde fevereiro, pressionada pelo fechamento de capacidade produtiva na China, que tem promovido campanha contra poluição, segundo dados divulgados ontem pela associação mundial do setor, Worldsteel. A produção global de aço bruto de 66 países que reportam seus números para a entidade somou 141,4 milhões de toneladas em setembro, alta de 5,6% sobre o mesmo período do ano passado, mas queda de 2,3% ante agosto. O volume de aço bruto produzido pela China, responsável por cerca de metade da produção mundial, foi de 71,8 milhões de toneladas em setembro, alta de 5,3% ante um ano antes, mas queda de 3,7% na comparação mensal. Cortes de produção de 30 milhões de toneladas ou mais devem ocorrer na China neste inverno, com Pequim intensificando a campanha para reduzir a poluição do ar. Números oficiais mostram que a China cortou em 110 milhões de toneladas de capacidade legal de aço e 120 milhões de toneladas a capacidade ilegal desde o início do ano passado, mas somente agora os cortes começam a se traduzir em produção menor. Os preços globais do aço subiram cerca de 50% desde as mínimas em 12 anos atingidas em dezembro de 2015, segundo a consultoria MEPS. A alta foi incentivada por cortes de capacidade na China, aumento de investimentos em infraestrutura e maior protecionismo comercial. Para o próximo ano, entretanto, a Worldsteel não

espera crescimento na demanda por aço pela China uma vez que Pequim deve investir menos em infraestrutura e o país deverá retomar esforços para reequilibrar a economia e proteger o meio ambiente. A indústria de aço, com valor de US$ 900 bilhões por ano, é vista como um termômetro da saúde econômica do mundo. Tangshan - A principal cidade chinesa de produção de aço, Tangshan, vai conter ainda mais a produção industrial, à medida que intensifica os esforços para reduzir a poluição atmosférica, informou ontem o China Securities Journal. A cidade, na província do norte da China Hebei, ordenou que mais fábricas, incluindo produtores de borracha, plásticos e tintas, realizem cortes profundos na produção, disse o jornal, citando um aviso do governo. As reduções vão durar quatro meses, até março de 2018, mas a cidade está pedindo que as indústrias façam significativos cortes temporários na produção dos próximos três dias, quando a poluição atmosférica deverá piorar. A cidade produz cerca de 100 milhões de toneladas de aço bruto por ano, mais do que os Estados Unidos, e é rotineiramente listada entre as 10 cidades mais poluídas da China. O país se esforçará para cumprir totalmente com seus próprios padrões de qualidade do ar até 2035, disse ontem o ministro do Meio Ambiente do país, Li Ganjie, acrescentando que a longa e difícil batalha contra a poluição eventualmente beneficiará a economia. (Reuters)


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ECONOMIA GESTÃO DE AEROPORTO

Pregão em Juiz de Fora fica para novembro Cinco empresas estariam interessadas em administrar Serrinha, que terá estação digital de meteorologia DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

Inicialmente previsto para agosto, o pregão presencial para contratar uma empresa especializada para gerir o Aeroporto Francisco Álvares de Assis, o Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, foi remarcado para 7 de novembro. O edital foi relançado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur) da cidade e a principal novidade é a implantação de uma estação digital de meteorologia, em substituição ao modelo analógico utilizado. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, João Matos, já existem pelo menos cinco empresas interessadas no certame, das quais três estão com a participação confirmada. Segundo ele, essas três já visitaram as instalações do terminal e as outras duas ainda não. “Estamos conversando com cinco. Até lá, outras podem surgir. Vamos aguardar. Queremos um negócio rentável para todas as partes”, defendeu. A implantação da estação digital de meteorologia, em substituição ao modelo analógico usado, é uma forma de melhorar a qualidade dos voos, oferecendo informações precisas e mais ágeis. Por conta disso, conforme

Intenção da Prefeitura de Juiz de Fora é que o Aeroporto Francisco Álvares de Assis, conhecido como Aeroporto da Serrinha, tenha voos melhores

o secretário, o valor de R$ 106,6 mil mensais estimados no primeiro edital, divulgado em agosto e suspenso para avaliações técnicas, sofrerá acréscimo. O novo custo não foi informado. Prazo inicial - Conforme

Matos, o prazo inicial para a contratação se mantém em 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período até o tempo máximo de 60 meses. A empresa contratada deverá manter pelo menos 15 funcionários, entre vigilantes, fiscal de

pátio, auxiliar administrativo e gerente. “A intenção é que o contrato seja assinado e que a empresa entre em operação ainda neste ano”, disse. De qualquer maneira, o secretário confirmou que a companhia Passaredo co-

meçará a operar um voo diário do aeroporto para Belo Horizonte e Guarulhos, na Grande São Paulo, no próximo dia 11. O Aeroporto da Serrinha foi administrado via concessão desde 2006 pela Sociedade Nacional de Apoio

Rodoviário e Turístico Ltda (Sinart). O contrato terminou em agosto deste ano e, desde então, a prefeitura assumiu a administração do terminal. A unidade continuou em funcionamento com pessoal próprio da administração municipal.

PETROBRAS

Moody’s destaca posição da petroleira do Brasil São Paulo - A Moody’s publicou novo relatório, no qual compara as métricas de crédito, o ambiente operacional e as reservas da mexicana Pemex, da colombiana Ecopetrol e da brasileira Petrobras. Segundo a agência, entre as três, a brasileira é a companhia mais bem posicionada para investir e elevar sua produção, com uma base e propriedade de reservas maiores e com tecnologia comprovada para produzir petróleo em águas profundas e ultraprofundas. Analista da Moody’s, Nymia Almeida afirma que as métricas de crédito, a dependência do governo e o ambiente operacional variam muito entre as três companhias estatais. A agência acredita que a Pemex é quem mais provavelmente receberia apoio do governo em caso de necessidade, já que a companhia é uma importante fonte de tributos para o México, sendo responsável pelo equivalente a 12,8% do orçamento me-

AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO

xicano em 2016 e também por ser muito vinculada à agenda do governo. Já a Ecopetrol e a Petrobras têm ações negociadas e possuem interferência muito menor dos governos, informa a agência. A Moody’s revela ainda que a Pemex planeja elevar sua produção com investimentos do setor privado e se beneficiará com leis do setor energético relativamente novas que diminuem a carga tributária para a companhia. A Ecopetrol, por sua vez, tem custos operacionais reduzidos e formou parcerias com empresas maiores do setor de petróleo, enquanto planeja investir em fontes não convencionais para elevar sua produção de petróleo o mais rápido possível. A agência espera que a companhia Petrobras é mais bem posicionada que Pemex e Ecopetrol colombiana enfrente atrasos nessa iniciativa, diante de métrica de crédito, a Ecope- apenas 6,7 anos nas reservas grandes riscos de execução trol é a mais bem posicio- atuais, enquanto a Pemex tecnológica para descobrir nada, mas precisa investir e a Petrobras têm de 7,8 e e produzir o óleo fortemente para substituir 10,5 anos, respectivamente, reservas, já que a companhia segundo o levantamento da Reservas - Em termos de tem produção potencial de Moody’s. (AE)

Preço do diesel deve subir 1,40% nas refinarias São Paulo – A Petrobras anunciou um novo reajuste para os combustíveis, com queda de 0,20 % no preço da gasolina nas refinarias e aumento de 1,40 % no preço do diesel. Os novos valores valem a partir de hoje. A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores.

Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais. Justiça - A Petrobras informou que sofreu decisão desfavorável tomada pela Terceira Turma do Tribunal

Regional Federal da 2ª Região, que entendeu que as remessas para pagamento de afretamento de plataformas petrolíferas móveis, no período de 1999 a 2002, estão sujeitas ao imposto de renda retido na fonte (IRRF). O julgamento aconteceu em 19 de outubro. O débito atualizado do processo é de cerca de R$ 8,8 bilhões. A discussão é sobre a legalidade de um ato normativo da Receita Federal que garante alíquota zero

para as referidas remessas. A Petrobras informou que vai recorrer, quando for intimada da decisão. A petroleira explicou também que há outras contingências relacionadas a IRRF sobre afretamento em nota explicativa das demonstrações financeiras, mas com fundamento jurídico diferente. Por isso, a empresa afirma que não há impacto dessa decisão sobre outros processos. (Reuters/AE)

Aberta venda de 90% de participação na TAG Brasília - A Petrobras anunciou ontem o início da fase não vinculante do processo de alienação de 90% de sua participação acionária na Transportadora Associada de Gás (TAG), como parte do plano de desinvestimentos de alguns de seus ativos. “Na fase não vinculante, os potenciais compradores têm a opção de apresentar a primeira oferta pelo projeto, conhecida como oferta não vinculante, já que a proposta ainda não traz um compromisso formal de compra. Pode haver desistência sem ônus ou penalidade”, esclarece o comunicado da estatal ao mercado. Nesta etapa do projeto, os interessados habilitados na fase anterior receberão um memorando descritivo contendo informações mais detalhadas sobre o ativo em questão, além de instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes. A Petrobras esclarece, ainda, que a presente divulgação ao mercado está “em consonância com a sistemática para desinvestimentos da Petrobras e está alinhada às orientações do Tribunal de Contas da União (TCU)”. A Transportadora Associada de Gás (TAG) foi criada pela Petrobras com o objetivo de atuar no segmento de transporte e armazenagem de gás natural por meio de gasodutos, terminais ou

embarcações, próprios ou de terceiros, tendo como sua atividade principal o transporte dutoviário de gás no País. A TAG é proprietária e gestora de importante parcela dos ativos de transporte de gás natural, distribuídos entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste, e dispõe de uma capacidade firme contratada de movimentação de gás natural de cerca de 75 milhões metros cúbicos por dia, voltada para o mercado. Com sede no Rio de Janeiro (RJ), possui gasodutos em diversos estados do Brasil, com aproximadamente 6,5 mil quilômetros de extensão, por onde disponibiliza o gás natural para termelétricas e distribuidoras de gás natural. Ativos - A venda dos ativos da Petrobras no Brasil e no exterior faz parte do programa de desinvestimento da companhia, com o objetivo de levantar cerca de US$ 20 bilhões até o fim do próximo ano. Envolveu operações na América Latina, inclusive a totalidade das participações da estatal na Petrobras Argentina e também na Petrobras Chile. No fim de julho, a empresa divulgou Comunicados e Fatos Relevantes ao mercado, onde apresentava algumas das oportunidades de negócios que estavam sendo ofertados com o objetivo de dar continuidade ao seu plano de desinvestimento. (ABr)


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ECONOMIA ENERGIA

MINERAĂ‡ĂƒO

Layoff ĂŠ aprovado pelos Governo federal avalia mudar a metodologia de acionamento das bandeiras tarifĂĄrias trabalhadores da Samarco SĂŁo Paulo - A permanĂŞnPor outro lado, a arrecada-

Conta de luz pode ďŹ car mais cara

REPRODUĂ‡ĂƒO

cia de um quadro de chuvas fracas e reservatĂłrios baixos estĂĄ preocupando o governo e jĂĄ provoca reavaliação da metodologia de acionamento das bandeiras tarifĂĄrias, que aumenta o preço cobrado pela energia no momento em que as usinas termelĂŠtricas sĂŁo ativadas. A AgĂŞncia Nacional de Energia ElĂŠtrica (Aneel) deve discutir o assunto em reuniĂŁo marcada para esta terça-feira. Uma das opçþes na mesa ĂŠ a revisĂŁo no processo, acarretando em aumento no preço da conta para o consumidor final. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, admite que deve abrir uma audiĂŞncia pĂşblica para reavaliar o instrumento da bandeira tarifĂĄria. Atualmente, a metodologia considera o valor do Custo Marginal de Operação (CMO) para o prĂłximo mĂŞs, mas o executivo considera que esse valor ĂŠ muito volĂĄtil e defende que tambĂŠm seja considerado o nĂ­vel de armazenamento. â€œĂ‰ o que mais importa, olhando para o futuro, qual ĂŠ de fato a condição de atendimento da carga.â€? Segundo Rufino, isso poderia evitar uma bandeira verde como a observada em meados do ano, quando jĂĄ se esperava uma hidrologia desfavorĂĄvel durante o perĂ­odo seco e um forte consumo dos reservatĂłrios. A nova metodologia, disse ele, deve entrar em vigor no ano que vem.

ção com as bandeiras tarifĂĄrias nĂŁo deve alcançar, em todo ano de 2017, sequer o custo com esse risco hidrolĂłgico. Nos oito primeiros meses, segundo a Câmara de Comercialização de Energia ElĂŠtrica (CCEE), a arrecadação com as bandeiras somou R$ 1,78 bilhĂŁo. “Nem mesmo o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 atĂŠ o fim do ano seria suficiente para cobrir todo o custoâ€?, afirma o gerente Comercial e de Novos NegĂłcios da TR, Helder Sousa. Pelos cĂĄlculos da TR Soluçþes, o montante obtido com as cobranças extras na tarifa somaria cerca de R$ 7,5 bilhĂľes se fosse acionada a bandeira vermelha patamar 2 entre agosto e dezembro. Mas em agosto, a bandeira foi vermelha no patamar 1, e em setembro a bandeira foi amarela. No segundo nĂ­vel de acionamento da bandeira vermelha, os consumidores pagam R$ 3,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. No nĂ­vel 1, a cobrança extra ĂŠ de R$ 3,00 a cada 100 KWh e a bandeira amarela, que vigorou em setembro, por exemplo, adiciona R$ 2,00 a cada 100 KWh.

Custos extraordinårios - A Aneel afirma que a receita proveniente das cobranças adicionais de bandeiras tarifårias não serão suficientes para cobrir os custos extraordinårios com o risco hidrológico e a geração termelÊtrica que se observa neste ano, o que tende a influenciar os reajustes tarifårios do próximo ano. Somente entre janeiro e agosto de 2017, o risco hidrológico jå custou R$ 7,6 bilhþes, segundo levantamento feito pela TR Soluçþes, com base em números divulgados pela Aneel, e a tendência Ê de um crescimento expressivo nos meses sucessivos, tendo em vista a piora do cenårio hídrico e a consequente elevação dos preços da energia no curto prazo.

Repasse - Quando a receita com as bandeiras tarifårias não Ê suficiente para cobrir os custos, as distribuidoras arcam com compromisso e, no momento do reajuste, o saldo dessa conta entra no cålculo da tarifa, resultando em aumento de conta de luz para o usuårio. Para o ano que vem, a matemåtica aponta para um forte movimento de alta nos preços da tarifa. Somente a Light, distribuidora carioca, um exercício feito pela TR Soluçþes mostrou tem balanço desfavoråvel de R$ 455,9 milhþes. Com isso, se ocorresse um reajuste tarifårio em setembro, o passivo, descontados os valores jå adiantados na tarifa (de R$ 389,59 milhþes atÊ agora), se refletiria em um impacto tarifårio de 1,84%. A consultoria fez o mesmo exercício para outras importantes distribuidoras do País e identificou um impacto tarifårio hipotÊtico de atÊ 3,06%,

GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH Banco Moneo. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIRUPDo}HV H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX SHOR WHO

O Posto Abril das AmĂŠricas LTDA CNPJ 26.918.955/0001-16, por determinação do Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo n° 12.817/2017, a Licença $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Qž SDUD D atividade de comĂŠrcio varejista de combustĂ­veis para veĂ­culos automotores, localizada na Avenida das AmĂŠricas, n° 670, bairro Centro – Betim/MG. Validade atĂŠ 15/10/2021.

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINà RIA DO CONDOM�NIO DO EDIF�CIO MIRANTE DO LUXEMBURGO A Comissão de Representantes do Condomínio do Edifício Mirante do Luxemburgo, vem convocar todos os condôminos, adquirentes das unidades em construção, permutantes e demais condôminos, a que título for, para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinåria a ser realizada no canteiro de obras do empreendimento Edifício Mirante do Luxemburgo, situado na Rua Júlia Nunes Guerra, n.º 27, no bairro Luxemburgo, nesta cidade de Belo Horizonte/MG, no dia 28/10/2017, såbado, às 09h30min (nove horas e trinta minutos) em primeira convocação e às 10h00min (dez horas) em segunda convocação, para deliberarem as seguintes matÊrias constantes desta pauta de convocação: I) Informaçþes sobre o andamento das obras, etapas jå concluídas e futuras, apresentação da evolução do cronograma e deliberaçþes sobre estas matÊrias. II) Informaçþes sobre o caixa condominial (receitas/despesas provisionadas e adimplência/inadimplência dos condôminos) e deliberaçþes sobre estas matÊrias. III) Informação sobre o resultado do procedimento de leilão extrajudicial da unidade 901 do Edifício Mirante do Luxemburgo, informando-se aos condôminos se houve arrematação por terceiros ou adjudicação pelo Condomínio. Deliberaçþes sobre estas matÊrias, inclusive sobre a possibilidade de aquisição pelo Condomínio, em exercício do seu direito de preferência na hipótese de arrematação, em condição de igualdade com o terceiro arrematante, nos termos do §3º do artigo 63 da lei 4.591/64 e das decisþes tomadas pelos condôminos na Assembleia Geral do Condomínio realizada em 15/04/2014. IV) Assuntos JHUDLV 2V FRQG{PLQRV ¿FDP FLHQWHV TXH QRV WHUPRV GR DUWLJR GD OHL DV GHFLV}HV WRPDGDV pela maioria simples dos presentes, salvo quóruns exigidos em lei, serão vålidas e obrigatórias para todos. 6HUi DGPLWLGD D UHSUHVHQWDomR GH FRQG{PLQRV SRU SURFXUDGRUHV PXQLGRV GH SURFXUDomR HVSHFt¿FD QmR VHQGR QHFHVViULR R UHFRQKHFLPHQWR GH ¿UPD UHVSRQGHQGR R SURFXUDGRU WRGDYLD FLYLO H FULPLQDOPHQWH pela autenticidade da assinatura do condômino outorgante e da validade de seu mandato.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ - UNIFEI

MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 109/2017 Objeto: Registro de preços para eventual compra de mĂłveis para o espaço destinado ao Conselho UniversitĂĄrio (Consuni) e ao Conselho de Ensino, Pesquisa, ExtensĂŁo e Administração (CEPEAd) no novo prĂŠdio da Administração Central, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas no Edital do PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 109/2017 e seus anexos. Edital: A partir de 23/10/2017, nos sĂ­tios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br Etapa de Lances: 06/11/2017 Ă s 09h30min, no sĂ­tio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.

Rio - Empregados da Samarco aprovaram em assembleias realizadas ontem pelos sindicatos Metabase de Mariana e Sindimetal-ES, a continuidade do layoff na empresa por mais cinco meses. O regime agora irĂĄ de 1Âş de novembro deste ano a 31 de março de 2018. No dia 5 a empresa completarĂĄ dois anos com as atividades paralisadas, desde o rompimento da barragem de FundĂŁo. Acionamento das bandeiras nĂŁo cobre custos de risco hidrolĂłgico e de geração das termelĂŠtricas De acordo com a empresa, os empregados que vĂŁo continuar em layoff terĂŁo os direitos atuais garantidos, recebendo o SĂŁo Paulo - A chinesa Shanghai Electric contratos poderia atrasar sua conclusĂŁo. valor correspondente Ă Power Transmission & Distribution Engisua renda lĂ­quida mensal. neering estĂĄ perto de um acordo final para PrĂłximos passos - ApĂłs a decisĂŁo da assumir as obrigaçþes da Eletrosul, subsi- Aneel, a Shanghai deverĂĄ avaliar se ainda O atual perĂ­odo de layoff diĂĄria da estatal brasileira Eletrobras, em tem interesse no empreendimento sob as teve inĂ­cio em 1Âş de junho um contrato para a construção e operação condiçþes impostas, disse Jurhosa. deste ano. Segundo uma fonte prĂłxima dos chineses, de novas linhas de transmissĂŁo. Desde que as atividades O fechamento da transação, que jĂĄ foi uma delegação da Shanghai Electric tem da Samarco foram paraalvo de acordo preliminar entre as empresas viagem marcada para o Brasil para assinar lisadas, em novembro de em junho, dependerĂĄ da aceitação pelos um acordo vinculante sobre os ativos. 2015, a empresa recorreu chineses de algumas condiçþes que deveUma segunda fonte prĂłxima ao assunto a mecanismos como lirĂŁo ser impostas pela AgĂŞncia Nacional de disse que as negociaçþes ainda preveem que cença remunerada, fĂŠrias Energia ElĂŠtrica (Aneel), disse Ă Reuters o a Shanghai irĂĄ transferir Ă Eletrosul no futuro coletivas e suspensĂŁo dos diretor da autarquia responsĂĄvel pelo caso, uma fatia de 25% nos empreendimentos. contratos de trabalho. Hoje, JosĂŠ Jurhosa. A transação tambĂŠm envolverĂĄ um fundo a empresa tem cerca de “Eles fizeram uma proposta e estamos controlado pelo governo chinĂŞs para inves1.800 empregados prĂłanalisando... Estamos analisando ponto a timentos na AmĂŠrica Latina, o CLAI Fund, ponto. Em alguns vamos concordar, em que deverĂĄ ficar com entre 25% e 35% do prios, dos quais cerca de outros, nĂŁo. Vai depender se eles vĂŁo aceitar empreendimento, adicionou a fonte. 800 estĂŁo com os contratos a proposta que estamos colocandoâ€?, disse No inĂ­cio de janeiro, o CLAI Fund fechou suspensos. ele, sem detalhar. a compra de uma fatia de cerca de 33% Para voltar a operar, O negĂłcio envolve a construção pelos na subsidiĂĄria brasileira da elĂŠtrica Duke a Samarco precisa obter chineses de projetos de transmissĂŁo no Rio Energy, que havia pouco antes sido inteiraduas licenças ambientais. A Grande do Sul que devem exigir investimen- mente adquirida pela subsidiĂĄria brasileira companhia informa que jĂĄ tos de cerca de R$ 3,3 bilhĂľes e que haviam da China Three Gorges. protocolou, junto Ă Secretasido originalmente atribuĂ­dos Ă Eletrosul. A investida da Shanghai Electric vem apĂłs ria de Estado de Meio AmA Aneel vai analisar o pedido da Eletro- uma sĂŠrie de aquisiçþes de outras empresas biente e Desenvolvimento sul para que a Shanghai possa assumir o chinesas no setor elĂŠtrico do Brasil, como SustentĂĄvel (Semad), o empreendimento, que jĂĄ estĂĄ atrasado, em Three Gorges e State Grid, que chegaram pedido de Licenciamenuma reuniĂŁo de diretoria nesta terça-feira. recentemente ao PaĂ­s e jĂĄ estĂŁo entre as to Operacional Corretivo Jurhosa disse que vai sugerir aos de- maiores investidoras em seus segmentos mais diretores da agĂŞncia que aprovem de negĂłcio. (Loc) do Complexo de Gero negĂłcio sob determinadas condiçþes Procuradas, Eletrobras e Eletrosul nĂŁo mano e o pedido de licença porque as linhas de transmissĂŁo em jogo responderam imediatamente a um pedido para disposição de rejeitos sĂŁo vistas como importantes para o sistema de comentĂĄrio. A Shanghai Electric tambĂŠm na Cava de Alegria Sul. elĂŠtrico e uma eventual relicitação dos nĂŁo pĂ´de comentar de imediato. (Reuters) Os processos de licenciamento ambiental estĂŁo em no caso da Copel, ou de 2,75% lientar, no entanto, que como distintos, esses nĂşmeros nĂŁo andamento e nĂŁo hĂĄ data para Eletropaulo e de 1,88% os aumentos nas tarifas sĂŁo servem de referĂŞncia para um prevista para a retomada para a Cemig, considerando determinados em perĂ­odos aumento futuro. (AE) das operaçþes. (AE) que as distribuidoras teriam ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DO CONDOMĂ?NIO DO EDIFĂ?CIO TOP MONTAGNE LOFT RESIDENCE UNIĂƒO DOS VAREJISTAS reajuste em setembro. Vale saDE MINAS GERAIS A ComissĂŁo de Representantes do CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Top Montagne Loft Residence, em construção na Rua

Chinesa deve assumir projeto da Eletrosul

Super VarejĂŁo Caraça LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9651/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de carnes bovinas e suinas e derivados; comercio atacadista de aves abatidas e derivados; comercio atacadista de pescados e frutos do mar; comercio atacadista de produtos alimentĂ­cios em geral, com atividade de fracionamento e acondicionamento associada; comercio varejista de carnes - açougue; peixaria; comercio varejista de carnes - açougues.â€? Rua Padre Jose Maria de Man, 432 Letra C Bairro: Riacho das Pedras Contagem MG CEP: 32.280-660

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O Presidente da UniĂŁo dos Varejistas de Minas Gerais, nos termos dos arts. 11Âş, 12Âş, 13°, 14Âş e 17° - letra B de seu Estatuto convoca seus associados contribuintes, remidos, honorĂĄrios, benemĂŠritos, em pleno gozo dos seus direitos sociais, para a AssemblĂŠia OrdinĂĄria do dia 07/novembro/2017, visando, exclusivamente, Ă apreciação e decisĂŁo da PrevisĂŁo OrçamentĂĄria para o exercĂ­cio do ano 2018. A AssemblĂŠia serĂĄ realizada em sua sede, Ă Av. ParanĂĄ, 514 3Âş andar, Ă s 16h, em primeira convocação; em segunda convocação, Ă s 16h30, com qualquer nĂşmero de associados presentes, nos termos do art. 14Âş do Estatuto. Belo Horizonte, 24 de outubro de 2017. (a) JosĂŠ Maria de Alvarenga - Presidente.

ASSEMBLEIA GERAL DE INSTALAĂ‡ĂƒO DO CONDOMĂ?NIO EDILĂ?CIO DO ED. TOP MONTAGNE LOFT RESIDENCE A ComissĂŁo de Representantes do CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Top Montagne Loft Residence em construção, com fulcro nos poderes outorgados pela Lei 4.591/64, em substituição Ă incorporadora destituĂ­da; vem convocar todos os condĂ´minos do CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Top Montagne Loft Residence para comparecerem e participarem da Assembleia Geral de Instalação do CondomĂ­nio a ser realizada no salĂŁo de festas/espaço gourmet do prĂłprio EdifĂ­cio Top Montagne Loft Residence, que se localiza na Rua PatagĂ´nia, n.Âş 132, Bairro Sion, Belo Horizonte – Minas Gerais; no dia 01 de Novembro de 2017, Ă s 20:00 (vinte horas) em primeira convocação, e Ă s 21:00 (vinte e uma horas) em segunda FRQYRFDomR $ $VVHPEOHLD VHUi UHDOL]DGD D ÂżP GH VHUHP GLVFXWLGDV H GHOLEHUDGDV DV VHJXLQWHV PDWpULDV FRQVWDQWHV da ordem do dia: 1 Âą ,QVWDODomR GR &RQGRPtQLR (GLOtFLR GR (GLItFLR 7RS 0RQWDJQH /RIW 5HVLGHQFH UDWLÂżFDomR GH VXD instituição e de sua Convenção de CondomĂ­nio. 2 – Deliberação sobre a remuneração ou nĂŁo do cargo de sĂ­ndico, que poderĂĄ ser condĂ´mino ou terceiro; e eleição e posse para os cargos de sĂ­ndico, subsĂ­ndico e membros do Conselho Fiscal. 3 – Deliberação sobre a contratação de empresa especializada para a administração do CondomĂ­nio, bem como deliberação sobre as condiçþes de contratação. 4 – Deliberação sobre o Orçamento das Despesas do CondomĂ­nio, deliberando-se o valor e data de pagamento das taxas condominiais ordinĂĄrias (para despesas de funcionamento e manutenção do edifĂ­cio) e do valor e data de pagamento da contribuição para o fundo de reserva previsto na Convenção de CondomĂ­nio. 5 – Deliberação sobre a contratação de serviços e ou seguros que se façam necessĂĄrios Ă instalação do CondomĂ­nio, bem como deliberação do custeio destas despesas. 6 Âą $VVXQWRV JHUDLV 2V FRQG{PLQRV ÂżFDP FLHQWHV que, nos termos do artigo 49 da lei 4.591/1964, as decisĂľes tomadas pela maioria simples dos presentes, salvo quĂłruns exigidos em lei, serĂŁo vĂĄlidas e obrigatĂłrias para todos. SerĂĄ admitida a representação de condĂ´minos por procuradores PXQLGRV GH SURFXUDomR HVSHFtÂżFD QmR VHQGR QHFHVViULR R UHFRQKHFLPHQWR GH ÂżUPD UHVSRQGHQGR R SURFXUDGRU todavia, civil e criminalmente, pela autenticidade da assinatura do condĂ´mino outorgante e da validade de seu mandato.

CafĂŠ TrĂŞs Coraçþes S.A. CNPJ/MF nÂş 17.467.515/0001-07 – NIRE 31.300.015.301 Ata da AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 30 de novembro de 2016 Data, Hora e Local: Dia 30/11/2016, Ă s 11 horas, na sede social. Convocação e Presença: Dispensada, face a presença da totalidade do capital social. Mesa: Danisio Costa Lima Barbosa – Presidente; Romero Novaes Martins de Albuquerque – SecretĂĄrio. Ordem do Dia: Deliberar sobre as matĂŠrias seguintes: (i) reeleger os atuais membros da Diretora da Cia. para o exercĂ­cio de mandato pelo prazo de 1 ano; e (iv) Ratificar todos os atos praticados preteritamente e atĂŠ a presente data pelos membros da Diretoria. Deliberaçþes: Examinadas e discutidas as matĂŠrias propostas na Ordem do Dia, os acionistas deliberam em aprovĂĄ-las, na integralidade, Ă unanimidade de votos, consistindo em: (i) reeleger os atuais membros da Diretoria da Cia. para o exercĂ­cio do mandato pelo prazo de 01 ano, ocupando os mesmos cargos que, presentemente, exercem, a saber: (a) Pedro Alcântara RĂŞgo de Lima, RG 372906 (SSP-RN) e CPF 307.260.344-87, para ocupar o cargo de Diretor Presidente; (b) Paulo Tarso RĂŞgo de Lima, RG 600757 (SSP-RN) e CPF 443.414.824-91, para ocupar o cargo de Diretor Comercial e Marketing; (c) Vicente de Paula RĂŞgo de Lima, RG 849937 (SSP-RN) e CPF 503.329.024-04, para ocupar o cargo de Diretor de Suprimentos, LogĂ­stica e Desenvolvimento de Novos NegĂłcios; (d) Romero Novaes Martins de Albuquerque, RG 15300209 (CRQ-RN) e CPF 142.701.964-91, para ocupar o cargo de Diretor de Operaçþes Industriais, Tecnologia da Informação e Serviços de Infraestrutura e (e) Danisio Costa Lima Barbosa, RG 97005007243 (SSP/CE) e CPF 635.011.553-87, para ocupar o cargo de Diretor de Finanças e Controladoria. No caso de vir ultrapassar o perĂ­odo do mandato sem que tenha havido eleição ou reeleição dos membros da Diretoria, os diretores ora empossados permanecerĂŁo, automaticamente, em seus respectivos cargos atĂŠ a data da realização de ulterior “Assembleia Geralâ€? que venha reelege-los ou substituĂ­-los, conforme termos do § 4Âş, do Art. 150 da Lei 6.404/76 (Lei das S/A); e (iv) ratificar todos os atos praticados pela Diretoria, seja de forma individual, por seus membros, ou pelo Colegiado, preteritamente e atĂŠ a presente data, que resultem do desempenho de funçþes inerentes a seus respectivos cargos no cumprimento estrito do Estatuto Social e da legislação aplicĂĄvel. Investidura nos Cargos e Declaração dos Diretores: Os Diretores ora reeleitos foram investidos, de imediato, nos seus cargos, mediante a assinatura dos respectivos Termos de Posse, no livro de Atas das ReuniĂľes da Diretoria, e Declaram, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da Cia., por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica ou propriedade, bem como declaram estar cientes do disposto no caput e incisos I e II do § 3Âş do Art. 147, da Lei das S.A., e de que atendem aos requisitos de reputação ilibada, e que nĂŁo ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Cia., bem como nĂŁo tĂŞm, nem representam, interesse conflitante com o da Cia.. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata. (ass.) Mesa: Danisio Costa Lima Barbosa – Presidente; Romero Novaes Martins de Albuquerque – SecretĂĄrio. Acionistas: TrĂŞs Coraçþes Alimentos S/A. p. Danisio Costa Lima Barbosa e Romero Novaes Martins de Albuquerque; e TrĂŞs Coraçþes ImĂłveis ArmazĂŠns Gerais e Serviços Ltda. p. Danisio Costa Lima Barbosa e Romero Novaes Martins de Albuquerque. Membros da Diretoria: Pedro Alcantara Rego de Lima, Paulo Tarso Rego de Lima, Vicente de Paula Rego de Lima, Romero Novaes Martins de Albuquerque, Danisio Costa Lima Barbosa. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 6145106 em 29/12/2016. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

PatagĂ´nia, n.Âş 132, Bairro Sion, Belo Horizonte – Minas Gerais, vem convocar todos os condĂ´minos, adquirentes das unidades em construção, permutantes e demais condĂ´minos, a que tĂ­tulo for, para comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no canteiro de obras do empreendimento, localizado na RUA PATAGĂ”NIA, N.Âş 132, BAIRRO SION, BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS, no dia 01 de Novembro de 2017, quarta-feira, Ă s 19:00 (dezenove horas e trinta minutos) em primeira convocação e Ă s 19:30h (dezenove horas e trinta minutos) em segunda convocação, para deliberarem as seguintes matĂŠrias constantes desta pauta de convocação: I) Prestação das contas do CondomĂ­nio, do mĂŞs de Setembro de 2017, e aprovação das mesmas. Esta prestação de contas abarcarĂĄ a apresentação de todas DV UHFHLWDV H GHVSHVDV FRQGRPLQLDLV WDQWR SDUD DV GHVSHVDV GLUHWDV GH REUDV FRPR SDUD DV LQGLUHWDV $ ÂżP GH IDFLOLWDU a anĂĄlise dos condĂ´minos em relação Ă s contas que serĂŁo prestadas e, consequentemente, aos documentos que as respaldam, toda a documentação contĂĄbil estarĂĄ Ă disposição de todos os condĂ´minos e ou de seus procuradores (que GHYHUmR DSUHVHQWDU SURFXUDomR FRP SRGHUHV HVSHFtÂżFRV SDUD HVWH ÂżP QR HVFULWyULR GRV DGYRJDGRV GR &RQGRPtQLR – Alvim, Cardoso e Tavares Sociedade de Advogados, localizado na Avenida do Contorno, n.Âş 9921, 3Âş andar, bairro Prado, Belo Horizonte – MG; do dia 27/10/2017 a 01/11/2017. Todos que tiverem interesse em analisar a documentação, GHYHUmR HQWUDU HP FRQWDWR FRP R HVFULWyULR DWUDYpV GR WHOHIRQH SDUD DJHQGDPHQWR SUpYLR HP KRUiULR FRPHUFLDO GH jV H GH jV II) Apresentação do status das obras e seu respectivo Cronograma )tVLFR )LQDQFHLUR EHP FRPR GR FDL[D FRQGRPLQLDO UHFHLWDV GHVSHVDV SURYLVLRQDGDV H DGLPSOrQFLD LQDGLPSOrQFLD GRV condĂ´minos e deliberaçþes sobre estas matĂŠrias. III) Informaçþes e deliberaçþes sobre: o tĂŠrmino das obras, entrega do empreendimento, entrega dos apartamentos, procedimentos de entrega e demais matĂŠrias correlatas. IV) Informaçþes sobre as plantas das vagas de garagem do empreendimento. V) Assuntos gerais. 2V FRQG{PLQRV ÂżFDP FLHQWHV TXH QRV WHUPRV GR DUWLJR GD OHL DV GHFLV}HV WRPDGDV SHOD PDLRULD VLPSOHV GRV SUHVHQWHV VDOYR TXyUXQV H[LJLGRV HP OHL VHUmR YiOLGDV H REULJDWyULDV SDUD WRGRV 6HUi DGPLWLGD D UHSUHVHQWDomR GH FRQG{PLQRV SRU SURFXUDGRUHV PXQLGRV GH SURFXUDomR HVSHFtÂżFD QmR VHQGR QHFHVViULR R UHFRQKHFLPHQWR GH ÂżUPD UHVSRQGHQGR R SURFXUDGRU WRGDYLD FLYLO H criminalmente, pela autenticidade da assinatura do condĂ´mino outorgante e da validade de seu mandato.

GERDAU AÇOMINAS S.A. CNPJ no 17.227.422/0001-05 - NIRE nÂş 31300036677 ATA DE REUNIĂƒO DO COMITĂŠ EXECUTIVO REALIZADA NA SEDE SOCIAL, NA RODOVIA MG 443, KM 07, OURO BRANCO, MG, Ă€S 17h00min DO DIA 15 DE SETEMBRO DE 2017. 1. A reuniĂŁo contou com a presença da totalidade dos membros do ComitĂŞ Executivo, tendo sido presidida por AndrĂŠ Bier Gerdau Johannpeter, e secretariada por Harley Lorentz Scardoelli. 2. O ComitĂŞ Executivo, na forma do Estatuto Social, por unanimidade dos presentes, deliberou autorizar a Companhia a contratar emprĂŠstimo, em operação para extensĂŁo, pelo prazo de 2 (dois) anos, de uma linha de crĂŠdito global, denominada “Senior Unsecured Global Working Capital Credit Agreementâ€?, originalmente assinada em 27 de outubro 2015 e tendo como caracterĂ­sticas: (i) montante de atĂŠ US$ 800,000,000.00; (ii) Banco Santander (Brasil) S.A. como banco estruturador; e (iii) ABN AMRO BANK N.V., BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA, S.A., GRAND CAYMAN BRANCH, BANCO SANTANDER, S.A., BANCO SANTANDER, S.A NEW YORK BRANCH, BANK OF AMERICA, N.A., CITIBANK, N.A., HSBC BANK USA, NATIONAL ASSOCIATION, ING BANK N.V., JPMORGAN CHASE BANK, N.A. e MIZUHO BANK, LTD., como bancos credores (“ExtensĂŁo da Linha de CrĂŠditoâ€?). 3. O ComitĂŞ Executivo, ainda, na forma do Estatuto Social, e por unanimidade dos presentes, deliberou autorizar a Companhia a prestar garantias, solidariamente com a Gerdau Aços longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e Gerdau S.A., Ă s empresas vinculadas Gerdau Ameristeel Corporation, Gerdau Ameristeel US Inc., Gerdau Macsteel, Inc., Sipar Aceros S.A., Comercial Gerdau S.A., Gerdau Aza S.A., Steelchem Trading Corporation, Empresa SiderĂşrgica Del PerĂş S.A.A., Gerdau Laisa S.A., Sidertul S.A. de C.V., Aceros Corsa S.A. de C.V., Gerdau Corsa S.A.P.I. de C.V., Gerdau GTL MĂŠxico S.A. de C.V., Gerdau Metaldom, S.A., Gerdau Hungria Holdings LLC, Gerdau S.A., Gerdau Aços Longos S.A., e Gerdau Aços Especiais S.A., em operação para ExtensĂŁo da Linha de CrĂŠdito. 4. Deliberou, outrossim, autorizar que a Companhia, na assinatura de todos os documentos necessĂĄrios Ă celebração da referida operação, contratos e demais atos relacionados, seja representada: (i) em conjunto de quaisquer 2 (dois) de seus Diretores; (ii) em conjunto de qualquer 1 (um) diretor com 1 (um) procurador, ou (iii) por quaisquer 2 (dois) procuradores, constituĂ­dos especialmente para esse ďŹ m. 5. Nada mais foi tratado. Ouro Branco, MG, 15 de setembro de 2017. Assinaturas: AndrĂŠ Bier Gerdau Johannpeter (Diretor Presidente). Claudio Johannpeter, Guilherme Chagas Gerdau Johannpeter, Francisco Deppermann Fortes e Harley Lorentz Scardoelli (Diretores Vice-Presidentes). Declaro que a presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el da Ata transcrita no livro prĂłprio, e que as assinaturas supramencionadas sĂŁo autĂŞnticas. Harley Lorentz Scardoelli - Diretor Vice-Presidente. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais: CertiďŹ co registro sob o nÂş 6341725 em 19/10/2017 da Empresa GERDAU AÇOMINAS S.A., Nire 31300036677 e Protocolo 174597169 - 25/09/2017. Marinely de Paula BomďŹ m-SecretĂĄria Geral.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2017

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INTERNACIONAL MERCOSUL

Ministro considera suspensĂŁo da Venezuela como positiva Mais de 2 meses apĂłs sanção, entraves a negociaçþes teriam diminuĂ­do BrasĂ­lia - O ministro das Relaçþes Exteriores, Aloysio Nunes, avalia positivamente a suspensĂŁo da Venezuela do Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, por ruptura da ordem democrĂĄtica. Nunes participou ontem da palestra PolĂ­tica Externa Brasileira e o Ambiente Empresarial: Oportunidades e Desafios, na Federação do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de SĂŁo Paulo (FecomercioSP). Mais de dois meses apĂłs a suspensĂŁo, o ministro considera que diminuĂ­ram os “entraves nas negociaçþes do Mercosul, trazendo mais liberdade de atuação aos quatro paĂ­ses sĂłcio-fundadores do blocoâ€?. A sanção foi aplicada com base nas clĂĄusulas do Protocolo de Ushuaia, de 1998, exigindo a libertação de presos polĂ­ticos, restauração de competĂŞncias do Poder Legislativo, retomada do calendĂĄrio eleitoral e anulação

da convocação da Assembleia Constituinte na Venezuela. Apesar dessa melhora, Nunes criticou a perda de foco no comĂŠrcio pelo bloco. “O Mercosul estĂĄ paralisado, durante um bom tempo, com os agregados, as questĂľes que nĂŁo dizem respeito Ă vocação original, o comĂŠrcioâ€?, disse o ministro, que avaliou que temas como povos indĂ­genas, por exemplo, tiram o foco dos assuntos mais relevantes para as trocas comerciais.

vantagem em relação aos que compĂľem o bloco. Outro assunto delicado, na opiniĂŁo do ministro, sĂŁo as barreiras tĂŠcnico-sanitĂĄrias sobre os diferentes tipos de produtos. â€œĂ‰ delicado, porque nem todos os paĂ­ses tĂŞm agĂŞncias reguladoras como o Brasil, como Anvisa (AgĂŞncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria) e Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia)â€?, ponderou. Essas agĂŞncias tĂŞm estrutuEntraves - No inĂ­cio deste ras pesadas e demoram na ano, os membros do Mercosul resposta Ă s demandas, com concordaram em derrubar 78 padronizaçþes que podem barreiras ao comĂŠrcio entre os demorar atĂŠ 10 anos. paĂ­ses que formam o bloco. Segundo o ministro, desse Acordo com a UE - A extotal, foram superados 57 pectativa ĂŠ que o acordo entraves. “Eram barreiras que comercial entre o MerconĂŁo tinham sequer compro- sul e a UniĂŁo Europeia seja vação cientĂ­ficaâ€?, afirmou ele. anunciado em dezembro Outro protocolo de coopera- deste ano, segundo o embaição, assinado em abril deste xador Ronaldo Costa Filho, ano, garantiu mais proteção diretor do Departamento jurĂ­dica ao impedir que in- de Negociaçþes Comerciais vestidores de fora tenham e Extraregionais. “A UniĂŁo

ADOLFO BLANCO/MERCOSUL/DIVULGAĂ‡ĂƒO

ComĂŠrcio preocupa bloco

Europeia tem grande interesse em firmar o acordo. O compromisso ĂŠ irreversĂ­velâ€?, disse. Segundo Ronaldo, os dois blocos comerciais precisam delimitar claramente o que entrarĂĄ na negociação antes do anĂşncio. “Temos que ter clareza sobre o que vai estar na mesa. Do nosso ponto de vista, a agricultura, e dos europeus, os bens industriaisâ€?, declarou. (ABr)

COREIA DO NORTE

JapĂŁo teme ameaça ‘grave e iminente’ Zona PortuĂĄria Livre de Clark, Filipinas - A ameaça da Coreia do Norte chegou a um “nĂ­vel grave e iminenteâ€?, e Estados Unidos, JapĂŁo e Coreia do Sul precisam tratar da questĂŁo, considerou o ministro da Defesa japonĂŞs, Itsunori Onodera, a seus homĂłlogos dos EUA e da Coreia do Sul, em conversas ontem. Os comentĂĄrios de Onodera reforçaram a preocupação profunda em TĂłquio desde os testes de armas norte-coreanos, incluindo o disparo de mĂ­sseis sobre o JapĂŁo, no momento em que Pyongyang desenvolve um mĂ­ssil com uma ogiva nuclear capaz de atingir o territĂłrio continental dos EUA. A fala do ministro con-

trastou com a linguagem mais comedida do secretĂĄrio de Defesa norte-americano, Jim Mattis, e do ministro da Defesa sul-coreano, Song Young-Moo. Os trĂŞs se reuniram nos bastidores de um encontro de chefes de Defesa da Ă sia realizado nas Filipinas. “A ameaça representada pela Coreia do Norte chegou a um nĂ­vel inĂŠdito, grave e iminente. Portanto, temos que adotar respostas calibradas e diferentes para enfrentar este nĂ­vel de ameaçaâ€?, afirmou, por meio de um tradutor, no inĂ­cio das conversas em solo filipino. O sul-coreano Song tambĂŠm admitiu que “o comportamento provocador da Coreia do Norte estĂĄ ficando

EDITAL DE LEILĂƒO EXTRAJUDICIAL O CONDOMĂ?NIO DO EDIFĂ?CIO MIRANTE DO LUXEMBURGO, devidamente registrado na matrĂ­cula 111.786 do CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Registro de ImĂłveis de Belo Horizonte (doravante referido como 1Âş CRIBH), inscrito no CNPJ sob o nÂş 19.795.572/0001-32, localizado na Rua JĂşlia Nunes Guerra, n.Âş 27, bairro Luxemburgo, em Belo Horizonte – Minas Gerais, representado por sua ComissĂŁo de Representantes; efetuarĂĄ em pĂşblico leilĂŁo a venda, promessa de venda ou de cessĂŁo, ou a cessĂŁo da quota de terreno e correspondente parte construĂ­da e direitos, bem como a sub-rogação do contrato de construção relativos ao imĂłvel e seus direitos e obrigaçþes abaixo descritos no presente edital. 1 – A ComissĂŁo de Representantes do CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Mirante do Luxemburgo foi devidamente eleita na Assembleia Geral do CondomĂ­nio realizada em 27/02/2016, cuja ata se encontra registrada no CartĂłrio do 2Âş OfĂ­cio de Registro de TĂ­tulos e Documentos de Belo Horizonte (doravante referido como CRTDBH) sob o n.Âş 1.202.597, estando a mesma investida em todos os poderes conferidos pela legislação, mormente aqueles descritos nos §§ 3Âş, 4Âş, 5Âş e 12Âş inciso II, do artigo 31-F e §5Âş do artigo 63, todos da lei federal n.Âş 4.591/64, bem como investida nos poderes constantes na referida ata de Assembleia de 27/02/2016 e nos poderes conferidos nas demais atas de Assembleias Gerais do CondomĂ­nio, abaixo citadas no presente edital. 2 - O objeto GR SUHVHQWH OHLOmR p FRQVWLWXtGR SHOR LPyYHO FXMD TXDOLÂżFDomR iUHDV FDUDFWHUtVWLFDV H HVSHFLÂżFDo}HV HVWmR FRQVWDQWHV HP VHX UHJLVWUR matrĂ­cula 134.776 do 1Âş CRIBH: Apartamento 901 do EdifĂ­cio Mirante do Luxemburgo, em construção na Rua JĂşlia Nunes Guerra, n.Âş 27, bairro Luxemburgo, em Belo Horizonte – Minas Gerais, sua respectiva fração ideal de 0,02143 do terreno constituĂ­do pelos lotes 11, 12, 13, 14, 23, 24, 25, 26 e 27, todos do quarteirĂŁo 524 da Ex-ColĂ´nia Afonso Pena; bem como todos os direitos e obrigaçþes relativos ao imĂłvel e Ă parte construĂ­da adicionada. O imĂłvel objeto deste leilĂŁo encontra-se em construção pelo regime de administração ou a preço de custo a ser suportado pelos condĂ´minos, tendo sido sua antiga incorporadora (Habitare Construtora e Incorporadora S/A) destituĂ­da do cargo de incorporadora e foi submetido ao regime de patrimĂ´nio de afetação, tudo conforme constante da averbação Av-2 da matrĂ­cula 134.776 do 1Âş CRIBH. O imĂłvel objeto deste leilĂŁo estĂĄ gravado com Ă´nus hipotecĂĄrio em favor do HSBC BANK BRASIL S/A – BANCO MĂšLTIPLO, CNPJ 01.701.201/0001-89, conforme constante da averbação Av-3 da matrĂ­cula 134.776 do 1Âş CRIBH. Informa-se que o CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Mirante do Luxemburgo propĂ´s ação judicial em desfavor do HSBC BANK BRASIL S/A – BANCO MĂšLTIPLO e da Habitare Construtora e Incorporadora S/A, FRP D ÂżQDOLGDGH GH REWHU R FDQFHODPHQWR GR UHIHULGR {QXV KLSRWHFiULR HVWDQGR WDO ação tramitando sob o n.Âş 2386044-15.2014.8.13.0024, perante a 4ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Belo Horizonte. 3 – Todas as unidades autĂ´nomas do EdifĂ­cio Mirante do Luxemburgo e seus respectivos adquirentes estĂŁo sujeitos aos direitos e obrigaçþes expressos na lei federal 4.591/64, bem como a todas as decisĂľes tomadas nas $VVHPEOHLDV *HUDLV GR &RQGRPtQLR ÂżFDQGR FLHQWH R DUUHPDWDQWH GH TXH WDPEpP estarĂĄ sub-rogado em todos estes direitos e obrigaçþes, tanto das Assembleias jĂĄ realizadas, como das futuras Assembleias. Todas as atas das Assembleias Gerais do CondomĂ­nio, jĂĄ realizadas, sĂŁo pĂşblicas e estĂŁo registradas perante os OfĂ­cios dos CRTDBH, podendo ser previamente consultadas por todos os interessados. Os registros das atas sĂŁo os seguintes: 1ÂŞ) Assembleia Geral de 03/02/2014: registro n.Âş 01.420.650 do 1ÂşCRTDBH. 2ÂŞ) Assembleia Geral de 15/04/2014: registro n.Âş 1.144.855 do 2Âş CRTDBH. 3ÂŞ) Assembleia Geral de 15/08/2015: registro n.Âş 1.184.270 do 2Âş CRTDBH. 4ÂŞ) Assembleia Geral de 27/02/2016: registro n.Âş 1.202.597 do 2Âş CRTDBH. 5ÂŞ) Assembleia Geral de 01/10/2016: registro n.Âş 01.508.062 do 1Âş CRTDBH. 6ÂŞ) Assembleia Geral de 04/02/2017: registro n.Âş 01.520.321 do 1Âş CRTDBH. 7ÂŞ) Assembleia Geral de 12/08/2017: registro n.Âş 01.537.013 do 1Âş CRTDBH. 4 – 2 OHLOmR VHUi UHDOL]DGR SHOR /HLORHLUR 3~EOLFR 2ÂżFLDO Dr. GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA, matriculado na JUCEMG sob o n.Âş 507. O local de realização GR OHLOmR VHUi QR DXGLWyULR GR OHLORHLUR ORFDOL]DGR QD $YHQLGD 1RVVD 6HQKRUD GR &DUPR Q ž VDOD GR &RQGRPtQLR 6KRSSLQJ 6XO EDLUUR &DUPR %HOR Horizonte – Minas Gerais. O leilĂŁo serĂĄ realizado em duas praças, ambas no dia 27 de Outubro de 2017, VHQGR R KRUiULR GD SULPHLUD SUDoD jV 15:00h (quinze horas) H R KRUiULR GD VHJXQGD SUDoD jV 16:00h (dezesseis horas). 5 – O valor mĂ­nimo para arrematação na primeira praça do leilĂŁo ĂŠ de R$281.490,44 (duzentos e oitenta e um mil quatrocentos e noventa reais e quarenta e quatro centavos), que corresponde Ă soma dos valores abaixo discriminados: 5.1) o valor total do desembolso atualizado, efetuado pelo inadimplente, para a quota do terreno e a construção, pago pelo condĂ´mino inadimplente Ă Habitare Construtora e Incorporadora S/A, com atualização pelo INCC-FGV atĂŠ o mĂŞs de Outubro de 2017: R$208.130,59 (duzentos e oito mil cento e trinta reais e cinquenta e nove centavos); 5.2) o valor total do dĂŠbito atualizado do condĂ´mino inadimplente perante o CondomĂ­nio de Construção (aportes/contribuiçþes/taxas de condomĂ­nio), para a quota do terreno e para a construção: R$66.690,78 (sessenta e seis mil seiscentos e noventa reais e setenta e oito centavos); 5.3) multa compensatĂłria, em favor do

cada vez piorâ€? nos comentĂĄrios pĂşblicos que fez antes de os repĂłrteres serem escoltados para fora da sala de reuniĂŁo. Mattis voltou a criticar duramente os testes da Coreia do Norte, dizendo que eles “ameaçam a segurança regional e globalâ€?. Esforços diplomĂĄticos - O secretĂĄrio, que iniciou ontem uma viagem de uma semana pela regiĂŁo, vem se mostrando ansioso para enfatizar os esforços diplomĂĄticos feitos para resolver a crise pacificamente no momento em que a tensĂŁo crescente entre Washington e Pyongyang atiça temores de um “confronto armadoâ€?. Indagado sobre sua con-

&RQGRPtQLR QR SHUFHQWXDO GH GH] SRU FHQWR VREUH R YDORU GHÂżQLGR QR LWHP 5.2: R$6.669,07 (seis mil seiscentos e sessenta e nove reais e sete centavos). 6 – O valor mĂ­nimo para arrematação na segunda praça do leilĂŁo ĂŠ de R$66.690,78 (sessenta e seis mil seiscentos e noventa reais e setenta e oito centavos) que corresponde a: 6.1) o valor total do dĂŠbito atualizado do condĂ´mino inadimplente perante o CondomĂ­nio de Construção (aportes/contribuiçþes/taxas de condomĂ­nio), para a quota do terreno e para a construção: R$66.690,78 (sessenta e seis mil seiscentos e noventa reais e setenta e oito centavos). 7 – Sobre o valor efetivo da arrematação, seja em primeira ou em segunda praça, ainda incidirĂĄ a obrigação de pagamento, pelo arrematante, da comissĂŁo do leiloeiro no importe de 5% FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU HIHWLYR GD DUUHPDWDomR KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV QR importe de 10% (dez por cento) sobre o valor efetivo da arrematação e do reembolso GH WRGDV DV GHVSHVDV KDYLGDV FRP R SURFHGLPHQWR GD QRWLÂżFDomR H GR OHLOmR D serem apresentadas aos interessados no momento da realização de cada uma das praças, como por exemplo: valores despendidos com a publicação de editais e HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV SDUD UHDOL]DomR GH QRWLÂżFDomR GHQWUH RXWURV DSOLFiYHLV 2 DUUHPDWDQWH ÂżFD FLHQWH GH TXH WRGDV DV GHVSHVDV GH WUDQVIHUrQFLD GD SURSULHGDGH da unidade arrematada, tais quais: emolumentos de registro, escritura, ITBI e todas as demais despesas aplicĂĄveis correrĂŁo por conta do arrematante. 8 – Do preço que for apurado no leilĂŁo, em qualquer das duas praças, serĂŁo deduzidas: as quantias em dĂŠbito com o CondomĂ­nio de Construção atualizadas (item 5.2 ou 6.1 deste edital), todas as despesas ocorridas (item 7 deste edital), bem como a multa FRPSHQVDWyULD GH LWHP GHVWH HGLWDO TXDQGR KRXYHU VDOGR SDUD VH GHGX]LU a multa. A soma destes valores verterĂĄ em benefĂ­cio do CondomĂ­nio, com exceção do condĂ´mino inadimplente, ao qual serĂĄ entregue o saldo remanescente, se KRXYHU FRP DV UHVVDOYDV OHJDLV 9 - A forma de pagamento do valor de arrematação serĂĄ atravĂŠs de 03 (trĂŞs) cheques, sendo: o primeiro em favor do CondomĂ­nio, relativo ao valor integral da arrematação somado ao valor de todas as despesas KDYLGDV FRP R SURFHGLPHQWR GD QRWLÂżFDomR H GR OHLOmR R VHJXQGR HP IDYRU GR leiloeiro, relativo Ă sua comissĂŁo; e o terceiro em favor do escritĂłrio advocatĂ­cio do &RQGRPtQLR UHODWLYR DRV KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV 7HQGR HP YLVWD D SRVVLELOLGDGH GH DGMXGLFDomR SHOR &RQGRPtQLR FRQIRUPH LWHP GHVWH HGLWDO RV FKHTXHV WHUmR vencimento para o dia 30/10/2017. 10 – 2 DUUHPDWDQWH ÂżFD FLHQWH GH TXH R LPyYHO se encontra em construção e assumirĂĄ o passivo da unidade arrematada perante o CondomĂ­nio, apurado em 11/10/2017 em R$559.713,28 (quinhentos e cinquenta e nove mil setecentos e treze reais e vinte e oito centavos), consistindo tal valor no saldo devedor da unidade somado aos Aportes Extras, todos jĂĄ aprovados nas Assembleias Gerais do CondomĂ­nio, realizadas em 04/02/2017 e 12/08/2017, sendo estes valores devidos com a correção monetĂĄria mensal pela variação do INCCFGV, nos termos aprovados nas referidas Assembleias, ou seja, trata-se de valor que ainda sofrerĂĄ incidĂŞncia de correção monetĂĄria mensalmente. O arrematante ÂżFD FLHQWH DLQGD TXH R YDORU GR SDVVLYR GR LPyYHO QmR p GHÂżQLWLYR SRGHQGR ser alterado em decorrĂŞncia de novas deliberaçþes a serem tomadas pelos condĂ´minos em futuras Assembleias Gerais do CondomĂ­nio, estando o mesmo submetido e obrigado a cumprir todas estas decisĂľes, nos termos da lei 4.591/64, mormente do §12Âş do artigo 31-F. Fica o arrematante ciente de que a forma e os valores de pagamento (nĂşmero de parcelas, valor das parcelas, datas de vencimento, encargos H GHPDLV GHÂżQLo}HV GH IRUPD GH SDJDPHQWR GR SDVVLYR GD XQLGDGH p GHWHUPLQDGR pelas deliberaçþes tomadas nas Assembleias Gerais do CondomĂ­nio. Os custos com pagamento de todos os tributos e demais obrigaçþes relativas ao empreendimento e Ă unidade ora leiloada, serĂŁo de responsabilidade do arrematante na proporção da unidade arrematada, inclusive tributos e passivos vencidos, que eventualmente vierem a ser apurados. O arrematante passarĂĄ, portanto, a ter todos os direitos e obrigaçþes dos demais condĂ´minos/adquirentes das unidades do EdifĂ­cio Mirante do Luxemburgo, inclusive de votar nas Assembleias Gerais, enquanto adimplente com suas obrigaçþes contratuais ou com aquelas decididas e criadas nas Assembleias Gerais do CondomĂ­nio. 11 – Na realização das praças, os condĂ´minos gozarĂŁo de direito de preferĂŞncia em GHWULPHQWR GH WHUFHLURV HP FDVR GH SURSRVWDV LGrQWLFDV 2 DUUHPDWDQWH ÂżFD FLHQWH GH TXH FDVR KDMD DUUHPDWDomR R &RQGRPtQLR SRU GHFLVmR XQkQLPH QD $VVHPEOHLD *HUDO TXH VHUi UHDOL]DGD jV K HP SULPHLUD FKDPDGD H jV K HP VHJXQGD FKDPDGD GR GLD GHQWUR GR SUD]R GH KRUDV DSyV D UHDOL]DomR GR OHLOmR ÂżQDO HP FRQGLo}HV GH LJXDOGDGH FRP WHUFHLURV WHUi SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GRV EHQV arrematados, caso em que serĂŁo adjudicados ao CondomĂ­nio. Em sendo exercida tal IDFXOGDGH SHOR &RQGRPtQLR HVWH QRWLÂżFDUi R DUUHPDWDQWH GH WDO GHFLVmR GHYROYHQGR OKH RV FKHTXHV R TXH GHYHUi RFRUUHU QXP SUD]R Pi[LPR GH VHWH GLDV ~WHLV D FRQWDU GD data de realização do leilĂŁo. 12 - &DVR QmR KDMD DUUHPDWDomR QHP QD SULPHLUD H QHP QD segunda praças, o CondomĂ­nio, atravĂŠs de sua ComissĂŁo de Representantes, deverĂĄ exercer o direito de adjudicação sobre a unidade levada a leilĂŁo pelo preço mĂ­nimo de DUUHPDWDomR GHVLJQDGR SDUD D VHJXQGD SUDoD KLSyWHVH HP TXH WDO XQLGDGH SDVVDUi a pertencer ao estoque do CondomĂ­nio.13 – )LFDP WDPEpP QRWLÂżFDGRV GD UHDOL]DomR GHVWH OHLOmR R FRQG{PLQR LQDGLPSOHQWH H VHX F{QMXJH VH FDVDGR IRU KHUGHLURV RX VXFHVVRUHV SDUD QmR DOHJDUHP GHVFRQKHFLPHQWR RX LJQRUkQFLD Belo Horizonte, 23 de Outubro de 2017. CONDOMĂ?NIO DO EDIFĂ?CIO MIRANTE DO LUXEMBURGO

versa com Onodera depois de os dois se reunirem mais cedo ontem, e antes de se reunir com Song, Mattis respondeu que eles debateram “manter a estabilidade e a paz em apoio aos diplomatasâ€?. Enquanto isso, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter se disse disposto a ir Ă Coreia do Norte em nome do governo do atual presidente Donald Trump para ajudar a apaziguar a situação, noticiou o jornal New York Times. Trump estĂĄ envolvido em uma guerra de palavras com o lĂ­der norte-coreano, Kim Jong Un, e vem ameaçando destruir a Coreia do Norte se isso for necessĂĄrio para defender os EUA e seus aliados. (Reuters) EDITAL DE INTIMAĂ‡ĂƒO FERNANDO PEREIRA DO NASCIMENTO, 2ÂżFLDO GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH QD IRUPD GD OHL ID] VDEHU D WRGRV TXDQWR R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH HVWD 6HUYHQWLD HVWi SURFHVVDQGR SHGLGR GH RETIFICAĂ‡ĂƒO DE REGISTRO VRE R Qž QR TXDO Fatima Ferreira Roquete, Marcio Gonçalves Ferreira e FlĂĄvio Gonçalves Ferreira UHTXHUHP D UHWLÂżFDomR GRV OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GR LPyYHO PDWULFXODGR VRE Qž /LYUR 5HJLVWUR *HUDO GHVWD 6HUYHQWLD QRV WHUPRV GR DUW H VHJXLQWHV GD /HL FRQIRUPH SODQWD DEDL[R

ARGENTINA

Presidente Macri tem nas urnas maior vitĂłria de seu governo BrasĂ­lia - O presidente da Argentina, Mauricio Macri, comemorou, na madrugada de ontem, a maior vitĂłria desde que chegou Ă Casa Rosada, em dezembro de 2015. A coalizĂŁo governista de centro-direita Cambiemos (Mudemos) foi a mais votada nos cinco principais distritos, nas eleiçþes legislativas de domingo (22) – inclusive na provĂ­ncia de Buenos Aires, a maior e mais rica do paĂ­s. “NĂŁo ganhou um partido. Ganhou a certeza de que podemos mudar a histĂłriaâ€?, disse Macri, ao obter os primeiros resultados. Nos Ăşltimos dois anos, ele governou com minoria no Congresso e, com essa eleição, sai fortalecido para implementar sua polĂ­tica de abertura econĂ´mica e, dependendo dos resultados, se candidatar Ă reeleição em 2019. A ex-presidente Cristina Kirchner, sua antecessora e principal rival, voltou ao cenĂĄrio polĂ­tico: ela foi eleita senadora por Unidad Ciudadana (Unidade CidadĂŁ), o partido que criou para esta eleição e que promete transformar “na base para fundar uma nova oposiçãoâ€?. Como parlamentar, ela garantiu a imunidade, em um momento em que ĂŠ acusada de corrupção, em oito processos judiciais diferentes. “Chegamos para ficarâ€?, afirmou Cristina. O governo ainda ĂŠ minoria no Congresso, mas, com esta eleição, se fortaleceu, aumentando suas bancadas. FicarĂĄ com 25 dos 72 senadores e 108 dos 257 deputados. Para aprovar suas polĂ­ticas, terĂĄ que negociar – mas tem a seu favor a divisĂŁo dos peronistas em pelo menos trĂŞs facçþes, uma delas liderada por Cristina Kirchner. Segundo o analista polĂ­tico Rosendo Fraga, com a vitĂłria em cinco provĂ­ncias, que representam 70% do eleitorado, Macri fortaleceu sua liderança e as perspectivas de reeleição. “A eleição, na metade do mandato presidencial, representa um voto de confiança no governoâ€?, afirmou Ă AgĂŞncia Brasil. DĂ­vida externa - Macri foi eleito com a promessa de terminar de reestruturar a dĂ­vida externa, em moratĂłria desde 2001, abrir a economia e reduzir a inflação anual de dois dĂ­gitos, que herdou de Cristina. Com essas medidas e uma polĂ­tica de transparĂŞncia, Macri achava que iria atrair novos investimentos, criar empregos e acabar com a pobreza – coisa que ainda nĂŁo aconteceu. Ao reajustar as tarifas dos serviços pĂşblicos, congeladas desde a crise de 2001, o governo de Macri aumentou a inflação para 40% em 2016. Neste ano, o Ă­ndice deve ficar em torno de 25%. Cristina Kirchner e a oposição tĂŞm criticado Macri, alardeando que ele estĂĄ endividando o paĂ­s para pagar os credores e realizar obras de infraestrutura. “O grande desafio do governo dele ĂŠ a economiaâ€?, falou o analisa polĂ­tico Roberto Bacman. Apesar de nĂŁo ter maioria parlamentar, a vitĂłria na eleição de domingo darĂĄ ao governo maior margem para negociar com governadores, prefeitos e deputados. Ă€s vĂŠsperas da eleição, a economia começou a dar sinais de reativação. “Resta saber se a economia voltarĂĄ a crescer e se a pobreza serĂĄ reduzida, como Macri prometeuâ€?, apontou Bacman. (ABr)

MINERAĂ‡ĂƒO PEDRA GRANDE LTDA, por determinação do Conselho Estadual de PolĂ­tica Ambiental – COPAM, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo nÂş. 00149/2006, requerimento de Revalidação Licença de Operação para atividade de Lavra a CĂŠu aberto sem tratamento ou com tratamento a seco de minerais nĂŁo metĂĄlicos, exceto em ĂĄreas cĂĄrsticas ou rochas ornamentais e de revestimento (Lavra de Filito), localizado na Loc Denominada Fazenda Tatu, Silva ou Boa Vista, s/n, Bairro CandelĂĄria – IgarapĂŠ-MG, CEP: 32.900-000.

MINERAĂ‡ĂƒO PEDRA GRANDE LTDA, torna pĂşblico que obteve do Conselho Estadual de PolĂ­tica Ambiental – COPAM, atravĂŠs do Processo nÂş. 00149/2006/002/2011, Licença de Operação Corretiva sob no 015/2012 para atividade de Lavra a CĂŠu aberto sem tratamento ou com tratamento a seco de minerais nĂŁo metĂĄlicos, exceto em ĂĄreas cĂĄrsticas ou rochas ornamentais e de revestimento (Lavra de Filito), localizado na Loc Denominada Fazenda Tatu, Silva ou Boa Vista, s/n, Bairro CandelĂĄria – IgarapĂŠ-MG, CEP: 32.900-000.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 062/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 062/2017, cujo objeto consiste no registro de preços para aquisição de rouparias hospitalares, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 14/11/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

,QLFLD VH D GHVFULomR GHVWH SHUtPHWUR QR YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P VLWXDGR QR OLPLWH FRP R ORWH < H 5XD 6mR 3DXOR GHVWH VHJXH FRP D]LPXWH GH ƒ Âś ´ H GLVWkQFLD GH P FRQIURQWDQGR QHVWH WUHFKR FRP R ORWH < GR TXDUWHLUmR GD Â? 6HomR 8UEDQD DWp R YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P GHVWH VHJXH FRP D]LPXWH GH ƒ Âś ´ H GLVWkQFLD GH P FRQIURQWDQGR QHVWH WUHFKR FRP SDUWH GR ORWH GR TXDUWHLUmR GD Â? 6HomR 8UEDQD DWp R YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P GHVWH VHJXH FRP D]LPXWH GH ƒ Âś ´ H GLVWkQFLD GH P FRQIURQWDQGR QHVWH WUHFKR FRP R ORWH < GR TXDUWHLUmR GD Â? 6HomR 8UEDQD DWp R YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P GHVWH VHJXH FRP D]LPXWH GH ƒ Âś ´ H GLVWkQFLD GH P FRQIURQWDQGR QHVWH WUHFKR FRP D 5XD 6mR 3DXOR DWp R YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P SRQWR LQLFLDO GD GHVFULomR GHVWH SHUtPHWUR 7RGDV DV FRRUGHQDGDV DTXL GHVFULWDV HVWmR JHRUUHIHUHQFLDGDV DR 6LVWHPD *HRGpVLFR %UDVLOHLUR H HQFRQWUDP VH UHSUHVHQWDGDV QR 6LVWHPD 870 UHIHUHQFLDGDV DR 0HULGLDQR &HQWUDO ƒ (*U WHQGR FRPR 'DWXP R 6,5*$6 7RGRV RV D]LPXWHV H GLVWkQFLDV iUHDV H SHUtPHWURV IRUDP FDOFXODGRV QR SODQR GH SURMHomR 870 3RU HVWH HGLWDO ÂżFDP QRWLÂżFDGRV RV FRQIURQWDQWHV RUBENS RAIMUNDO LOPES SURSULHWiULR GR LPyYHO DTXL UHJLVWUDGR VRE R Qž /ž %8 Ă€V CARLOS GOMES CHOUCAIR, JOĂƒO CHOUCAIR GOMES e JACQUELINE CHOUCAIR GOMES SURSULHWiULRV GR LPyYHO DTXL PDWULFXODGR VRE R Qž EHP FRPR ANTĂ”NIO IZIDORO RODRIGUES NETO e SEBASTIANA MARIA APARECIDA RODRIGUES SURSULHWiULRV GR LPyYHO DTXL PDWULFXODGR VRE R Qž EHP FRPR HYHQWXDLV SRVVXLGRUHV H RX LQWHUHVVDGRV SDUD TXH QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV D FRQWDU GHVWD SXEOLFDomR SURFHGD D XPD GDV VHJXLQWHV RSo}HV FRQIRUPH GLVS}H R DUW GD /HL 1) $SUHVHQWDU LPSXJQDomR IXQGDPHQWDGD RX 2) $QXLU H[SUHVVDPHQWH FRP D UHWLÂżFDomR RX 3) 'HL[DU WUDQVFRUUHU R SUD]R DFHLWDQGR RV WUDEDOKRV WDFLWDPHQWH (YHQWXDO LPSXJQDomR RX WHUPR GH DQXrQFLD GHYHUmR VHU DSUHVHQWDGRV SHUDQWH HVWH 2ÂżFLDO QD 5XD 5LR GH -DQHLUR %DLUUR GH /RXUGHV %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR GH S )HUQDQGR 3HUHLUD GR 1DVFLPHQWR 2ÂżFLDO GH 5HJLVWUR

3CAFFI IndĂşstria e ComĂŠrcio de CĂĄpsulas S.A. CNPJ/MF nÂş 19.675.900/0001-67 – NIRE 31.300.106.772 Ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 01 de Agosto de 2017 Data, Hora e Local: Dia 01/08/2017, Ă s 10:00 horas, na sede social da Companhia na Avenida B, 1.500, Distrito Industrial, na Cidade de Montes Claros-MG. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, por se acharem presentes por vĂ­deo conferĂŞncia ou por seus procuradores, todos os membros do Conselho de Administração, quais sejam: Pedro Alcântara Rego de Lima e Vicente de Paula Rego de Lima, ambos devidamente representados pelo seu procurador Danisio Costa Lima Barbosa, conforme procuração anexada a esta, Andrea Clementini e Marco Lorenzini, ambos devidamente representados pelo procurador Roberto Liesegang, conforme procuração anexada a esta, nos termos dos ParĂĄgrafos 1Âş e 2Âş do Artigo 13 do Estatuto Social da Companhia, conforme assinaturas apostas nesta ata, que compĂľe o livro de “Atas das ReuniĂľes do Conselho de Administraçãoâ€?. Mesa: Danisio Costa Lima Barbosa (Presidente) e Romero Novaes Martins de Albuquerque (SecretĂĄrio). Ordem do Dia: Deliberar sobre as seguintes matĂŠrias: (i) acatar a renĂşncia de Danisio Costa Lima Barbosa ao cargo de Diretor “sem designação especĂ­ficaâ€?; (ii) eleger um novo diretor para exercer o cargo, ora vago, de Diretor “sem designação especĂ­ficaâ€?, com mandato de 01 (um) ano, contado a partir desta data; (iii) reeleger Romero Novaes Martins de Albuquerque para o cargo de Diretor “sem designação especĂ­ficaâ€?, para o exercĂ­cio de mandato de 01 (um) ano, a partir desta data, o membro remanescente da Diretoria da Companhia, extinguindo, em decorrĂŞncia, concomitantemente, o seu mandato em exercĂ­cio e; (iv) demais assuntos pertinentes Ă reuniĂŁo. Deliberaçþes: Examinadas e discutidas as matĂŠrias propostas na Ordem do Dia, os conselheiros deliberam por aprova-las, Ă unanimidade e sem ressalvas, a saber: (i) acatada a renĂşncia do Diretor “sem designação especĂ­ficaâ€?, Danisio Costa Lima Barbosa, RG 97005007243 (SSP-CE), CPF/MF 635.011.553-87, a partir desta data, conforme carta de renĂşncia entregue Ă Companhia, outorgando-se, reciprocamente, renunciante e Companhia, a mais ampla, geral e irrestrita quitação, para nada reclamar a qualquer tĂ­tulo e a qualquer tempo; (ii) eleger para o exercĂ­cio do cargo de Diretor “sem designação especĂ­ficaâ€? da Companhia com mandato de 01 ano, a partir desta data, Paulo Sergio Meirelles Ferreira, RG 3567782 (SSP-MG), CPF/ MF 560.246.066-72; (iii) reeleger para o exercĂ­cio do cargo de Diretor “sem designação especĂ­ficaâ€?, com mandato de 01 ano, a partir desta data, Romero Novaes Martins de Albuquerque, RG 15300209 (CRQ/RN), CPF/MF 142.701.964-91, extinguindo, em decorrĂŞncia, concomitantemente, o perĂ­odo remanescente do mandato que atĂŠ entĂŁo era exercido pelo mesmo. Os Diretores, ora eleitos, tomam posse nesta data mediante assinatura do Termo de Posse e ainda declaram, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da Companhia, por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica ou propriedade, bem como declaram estar ciente do disposto no caput e incisos I e II do § 3Âş do Art. 147, da Lei das Sociedades por Açþes, e de que atendem aos requisitos de reputação ilibada e que nĂŁo ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia, bem como nĂŁo tĂŞm, nem representam, interesse conflitante com o da Companhia; e (iv) Os Conselheiros deliberaram ainda, que em 01/08/2018, o membros do Conselho de Administração se reunirĂŁo para deliberar sobre a eleição de novos membros da Diretoria. Encerramento: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, ninguĂŠm se manifestando, foi suspensa a reuniĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata. Processada e impressa a presente ata, foi reaberta a sessĂŁo, a ata lida, achada conforme, aprovada e assinada por todos os presentes, declarando o Presidente encerrada a reuniĂŁo. Mesa: Danisio Costa Lima Barbosa (Presidente) e Romero Novaes Martins de Albuquerque (SecretĂĄrio). Conselheiros: Pedro Alcântara Rego de Lima p.p. Danisio Costa Lima Barbosa, Vicente de Paula Rego de Lima p.p. Danisio Costa Lima Barbosa, Andrea Clementini p.p. Roberto Liesengang e Marco Lorenzini p.p. Roberto Liesengang. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 6322962 em 18/08/2017. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2017

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POLÍTICA MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Raquel Dodge ainda é vista como incógnita Elogiada por governistas, procuradora-geral pede o aprofundamento de investigações sobre Temer Brasília - A primeira ação da Polícia Federal (PF) requerida pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contra políticos com foro privilegiado ocorreu quase um mês depois de assumir o comando do órgão e teve como alvo o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima. A medida ostensiva foi vista por aliados do governo como mais um passo para pressionar Geddel - próximo ao presidente Michel Temer - a fechar um acordo de delação premiada que implique o Palácio do Planalto. Contudo, a ordem dos governistas é “isolar” o problema da família de Geddel e não comentar a batida policial, nem mesmo nos bastidores, para evitar novos desgastes. A busca e apreensão no gabinete de Lúcio Vieira Lima e em outros endereços, ocorrida no dia 16 de outubro, teve como objetivo aprofundar as investigações sobre a origem dos R$ 51 milhões apreendidos no mês passado em um endereço de uma pessoa ligada à família Vieira Lima. “As coisas precisam continuar andando”, afirmou um auxiliar direto de Dodge à Reuters, no dia da operação, sobre a desconfiança de que a nova procuradora-geral iria travar investigações sensíveis a Temer, que a indicou ao cargo, mesmo ela tendo sido a segunda votada na lista elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). No dia da operação, a nova chefe do Ministério Público Federal (MPF) havia completado 30 anos de carreira e, dois dias depois, fechou um mês no comando da PGR ainda vista como uma incógnita quanto ao rumo das apurações que envolvem o governo. Apesar da ação contra a família de Geddel, o per-

VALTER CAMPANATO/ABr

Corrupção é obstáculo para política, diz Janot

O ex-ministro Geddel Vieira Lima é um dos primeiros alvos de Rachel Dodge na PGR

fil de atuação de Dodge já agrada claramente ao Planalto e ao Congresso Nacional, após um período de intensa turbulência com o antecessor, Rodrigo Janot. A avaliação de auxiliares de Temer e parlamentares ouvidos pela Reuters é que, embora seja cedo para avaliar o trabalho da nova chefe do MPF, o perfil discreto e dito técnico tem rendido elogios, numa alardeada contraposição a Janot, com quem políticos viviam em guerra declarada. Dias atrás, Temer, o advogado dele na segunda denúncia, Eduardo Carnelós, e o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, elogiaram publicamente a atuação dela, numa tentativa de mostrar que o Planalto não tem problemas com investigações e de estabelecer uma relação melhor com Dodge do que com seu antecessor. “O grande diferencial é que acabou a espetacularização”, disse o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI). “Tenho certeza que ela pode até ser mais dura, mas está consciente dos seus deveres e responsabilidades”, completou. Para Ciro Nogueira, alvo de investigações e até denún-

cia feita por Janot em razão da operação Lava Jato, o modo sereno que Dodge conduz as investigações “pode até ser mais perigoso” para alguém que comete alguma irregularidade. Dodge, aliás, não manteve contato com Temer desde que tomou posse, segundo um assessor do presidente. Antes de tomar posse, ela se envolveu numa polêmica pública ao se reunir, em encontro à noite e fora da agenda, com o próprio Temer no momento de forte tensão do governo com Janot. Até o momento, entretanto, há poucos indícios em um mês de trabalho para fixar o padrão de atuação criminal da nova chefe do MPF, área de predileção dela dentro da instituição. Lava Jato - No discurso de posse, a procuradora-geral prometeu combater a corrupção, mas não citou a Lava Jato. Só falou sobre a operação uma semana depois, em sua primeira e única entrevista coletiva, ao afirmar que terá “prosseguimento natural” e todo apoio da gestão dela. A chefe do MPF mudou praticamente toda a equipe

da Lava Jato montada por Janot, mas delegou poderes ao grupo para firmar delações, assim como ocorria na gestão do antecessor. Desde então, Dodge apresentou um memorial favorável ao prosseguimento da segunda denúncia contra Temer por organização criminosa e obstrução de Justiça e pediu o aprofundamento de investigações de um inquérito que investiga o presidente por supostas irregularidades na edição de um decreto que mudou regras portuárias, inclusive com o pedido de depoimento dele. Por outro lado, diante de uma série de apurações em curso da gestão Janot, Dodge ainda estava tomando pé da situação e também não abriu novas frentes investigativas mais sensíveis. Não há informações ainda do acerto de novos acordos de delação premiada. Tampouco, apesar da expectativa de políticos críticos ao ex-procurador-geral, deflagrou um processo de caça às bruxas da gestão anterior, que terminou desgastada em razão de suspeitas de irregularidades na colaboração premiada de executivos da J&F. (Reuters)

Presidente da ANPR aposta em atuação firme Brasília - O caso Geddel Vieira Lima acabou sendo visto publicamente com certo ceticismo sobre a futura atuação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para justificar a manutenção da prisão preventiva dele, a procuradora-geral chamou-o de líder de uma organização criminosa, o que, em tese, poderia não dar direito a ele de fazer uma delação premiada e implicar o governo. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, afirmou que esse debate é uma falsa polêmica de quem não conhece bem a legislação criminal ou conhece e, mesmo assim, quer criar tumulto na opinião pública. “Uma organização criminosa tem vários níveis, um líder de uma não significa que ele seja o líder máximo”, afirmou Robalinho, ao defender que, na carreira, ninguém tem dúvida sobre a atuação firme que terá a gestão de Raquel Dodge na área criminal e em outras áreas que ela pretende

dar mais destaque público, como direitos humanos. Um subprocurador-geral da República simpático à nova procuradora-geral, que preferiu falar sob a condição do anonimato, foi na mesma linha de raciocínio sobre o caso Geddel e disse que caberá ao STF definir se um líder de organização criminosa num caso, envolvido em outras investigações, pode ou não delatar. Ele destacou que ela vai buscar resgatar a relação entre as instituições. Trabalho escravo - O fato de ter conversado com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, sobre a portaria que dificultou as regras para combate ao trabalho escravo foi citado como exemplo disso. Mesmo tendo enxergado um “retrocesso” nas mudanças, ela preferiu esperar pelas adequações do texto que devem ser feitas pelo governo a recorrer à Justiça para tentar barrar as alterações. Esse integrante - da mesma turma de Dodge de 1987 na entrada do Ministério Público Fedeal (MPF) - disse que a respeitabilidade dela

vai emergir do uso das palavras com mais substância e menos adjetivação, numa crítica indireta ao ex-procurador-geral Rodrigo Janot. Um auxiliar direto dela afirmou que a “lua de mel” com os políticos vai acabar mais rápido do que se imagina. Contudo, não deu pistas para justificar essa afirmação, na linha da atuação sóbria de Dodge. O presidente da ANPR disse que não sabe se essa boa relação vai acabar, mas avaliou que em algum momento da gestão dela vai ter desgaste e vão ocorrer críticas, assim como passaram antecessores do cargo. Para Robalinho, a procuradora-geral tem um estilo diferente ao de Janot, que, em sua opinião, jamais buscou holofotes, mas tem um estilo mais assertivo, coloquial e informal. “É muito difícil fazer um balanço de um mês, não que a Raquel seja melhor que o Rodrigo, porque ela parte das melhorias que foram feitas por ele, assim como ocorreram anteriormente”, disse o dirigente. “Janot deu um grande progresso e espera-se que ela seja melhor

ainda nessa perspectiva”, avaliou. Medalha - A dois dias de ter a denúncia do Ministério Público Federal por obstrução de Justiça e formação de quadrilha apreciada pela Câmara, o presidente Michel Temer e a nova Procuradora-Geral da República, Raquel Dogde, dividiram as atenções durante cerimônia de Ordem do Mérito Aeronáutico, que aconteceu na base aérea de Brasília. Pelo protocolo cabe ao presidente da República presidir a cerimônia. Raquel, assim como os ministros da Justiça, Torquato Jardim, foi agraciada com a condecoração de Grande-Oficial. No total, a Força Aérea Brasileira (FAB) entregou na cerimônia de ontem 196 medalhas da Ordem do Mérito Aeronáutico (OMA) a civis e militares. Segundo o órgão, trata-se da maior comenda concedida em reconhecimento aos serviços prestados à FAB e ao País e faz parte das celebrações do Mês da Asa, quando é comemorado o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira. (Reuters/AE)

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou ontem que a corrupção “é obstáculo para o desenvolvimento político”. A declaração foi dada em uma palestra a alunos e professores de uma faculdade de Belo Horizonte. Segundo Janot, a saída para crise no País se dá na política e não fora dela. “A solução para o Brasil hoje, para a crise política que o Brasil vive, só pode acontecer através da política. Não há outra opção possível desse problema político que passa o País”, alertou. Às vésperas da votação, no Congresso Nacional, da segunda denúncia contra o presidente da República, Michael Temer (PMDB), o ex-chefe do Ministério Público Federal (MPF) disse ainda esperar que o combate à corrupção no Brasil continue e afirmou que a percepção sobre o Brasil no exterior melhorou depois das investigações contra a corrupção no Paísl. “Como o Brasil é visto lá fora depois de todas essas atividades que realizou, e que a gente espera que continue?”, indagou Janot, que iniciou a palestra citando declaração do Papa Francisco, em que o chefe da Igreja Católica trata a corrupção como algo “sujo” e que “fede”. Em seguida, Janot apresentou dados que retirou do Fórum Econômico Mundial, que mostram o Brasil saindo da posição 120.ª para a 109.ª na lista das nações que mais combatem a corrupção. Janot deixou o cargo de procurador-geral da República, depois de dois mandatos, em 17 de setembro. Foi substituído por Raquel Dodge. O ex-procurador foi o responsável no MP pela maior parte da condução das investigações no âmbito da Lava Jato. O ex-procurador-geral também fez um balanço sobre a Operação Lava Jato. Disse que, até agora, foram abertos 1.765 procedimentos e fechadas 120 colaborações premiadas no Supremo Tribunal Federal (STF). Como vem acontecendo com frequência, Janot, mais uma vez, voltou a evitar a imprensa. Ao sair da escola, a intenção do ex-procurador era pegar um táxi. Quando soube da presença de repórteres na entrada da escola, conseguiu carona com um professor e deixou o local pela garagem. (AE)

PF pode firmar acordo de delação, indica ministro Brasília - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), indicou ontem que vai se manifestar a favor da possibilidade de a Polícia Federal (PF) poder firmar acordos de delação premiada. Marco Aurélio relata uma ação, apresentada em maio do ano passado pela Procuradoria-Geral da República, em que pede ao STF que considere inconstitucional a previsão da Lei 12.850, sobre organizações criminosas, que definiu, entre outros pontos, a colaboração premiada como um dos meios de obtenção de prova a ser usado pela polícia. “Toda concentração é perniciosa, é ruim”, afirmou à Reuters o ministro do Supremo. Para ele, há uma queda de braço entre o Ministério Público e a polícia que não potencializam o objetivo do uso da colaboração premiada, mas sim apenas assegurar o “monopólio da investigação”. O ministro do STF afirmou já ter se manifestado publicamente a favor do uso das delações como meio de obtenção de prova, tese que vem sendo adotada pela PF. Segundo ele, isso significa que as colaborações devem ser tratadas como depoimentos e que a eventual concessão de benefícios penais a delatores só deverá ser feita a partir de uma avaliação dos desdobramentos das informações apresentadas por eles. Marco Aurélio disse que já concluiu seu voto a respeito da ação e que no momento passa por uma revisão. Afirmou que pretende concluir a instrução do processo esta semana e que caberá à presidente do STF, Cármen Lúcia, avaliar se inclui o caso na pauta do plenário do mês de novembro. Observou, no entanto, que não é do feitio dele pedir que o presidente do Supremo inclua seus processos na pauta. No início de agosto, reportagem da Reuters mostrou que a discussão desse processo coloca em lados opostos as duas principais forças no combate à corrupção no País, o Ministério Público Federal (MPF) e a PF. Conforme as alegações do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, o fato de o MP ser o titular da ação penal garante a ele sozinho poderes para oferecer benefícios a um colaborador ou a um réu - e que essa competência não poderia ser dividida com a polícia. O impasse tem atrasado a homologação das delações dos publicitários Duda Mendonça e Marcos Valério Fernandes de Souza, feitas pela PF e que aguardam uma definição do STF para serem homologadas por envolverem autoridades com foro privilegiado. As duas propostas de colaboração foram recusadas inicialmente pelo Ministério Público. (Reuters)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

FABIO RODRIGUES POZZEBOM / ABr

SEGUNDA DENÚNCIA

“Tropa de choque” prevê até 280 votos a favor de Temer Aliados cobram cargos e liberação de emendas Brasília - Na semana da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer no plenário da Câmara, líderes governistas demonstram otimismo e já calculam um resultado mais expressivo desta vez. Nas contas da “tropa de choque” de Temer, é possível alcançar de 270 a 280 votos a favor do parecer que pede o arquivamento da denúncia por obstrução de justiça e organização criminosa. Faltando dois dias para a votação, os governistas concentram agora os esforços de convencimento em 30 parlamentares “mais problemáticos”, que seriam de diversos partidos da base aliada. O grupo é formado por aliados que cobram cargos e a liberação de emendas. Como algumas demandas são ainda da votação da reforma trabalhista, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que é um dos denunciados, entrou diretamente na articulação para resolver as emendas pendentes. “Não são (deputados) contra o governo, só querem uma determinada obra”, disse o vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), que desde sábado está ligando para aliados para sentir o “termômetro” da base. Na contabilidade de Mansur e do vice-líder do PMDB, Carlos Marun (MS), é possível superar os 263 votos favoráveis ao governo na primeira denúncia porque o cenário é

de desconfiança em relação ao conteúdo do segundo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e porque a economia vem dando sinais positivos. “O cara que já votou (com Temer) vai votar de novo, já teve o desgaste na primeira denúncia”, afirmou Mansur. Oficialmente, o governo não conta com os votos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que presidirá a sessão, e do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que na última sessão também se absteve. “Acho que o resultado será melhor que a votação passada”, prevê Mansur A oposição rebate o clima de otimismo dos governistas e calcula que o governo teria no máximo entre 225 e 230 votos. “O governo está desesperado por voto”, contou o deputado Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA). Abstenções - Nos bastidores, parlamentares contam que os aliados estão até dispostos a marcar presença no dia da votação para garantir a abertura da sessão, mas alguns estão propensos a se abster, contrariando a orientação de votar a favor do parecer do tucano Bonifácio de Andrada (MG). Embora a abstenção também ajude o placar do governo (por impedir que a oposição alcance os 342 votos favoráveis ao prosseguimento

da denúncia), a meta dos governistas é superar a votação da primeira denúncia. Marun disse que não é hora de dar “sustos” no governo e disse que não vê mobilização pró-abstenção. “Se alguém quiser manifestar sua contrariedade à denúncia de outra forma, paciência. O ideal é que fossem votar (contra a denúncia)”, afirmou. (AE) O vice-líder do PMDB, Carlos Marun, disse que não é hora de dar “sustos” no governo

Ação no STF pede votação individualizada Brasília - O vice-líder do PCdoB na Câmara Rubens Pereira Jr (MA) apresentou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança pedindo a anulação de um ato da Mesa Diretora da Casa que decidiu pela votação unificada da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). O parlamentar pede que a votação, prevista para a quarta-feira, ocorra de maneira individualizada para cada acusação contida na denúncia: duas contra Temer, uma contra Padilha e outra conta Moreira Franco. “O desejo do governo é ter uma votação única, rápida, onde todos os seus aliados possam dar um voto envergonhado, tímido e veloz”, disse o deputado. “O nosso desejo é de que essa votação seja individualizada para que cada cidadão possa acompa-

nhar o posicionamento do seu parlamentar e o mais importante, que a gente possa individualizar as condutas, individualizar a responsabilização”, explicou o vice-líder do PCdoB. A previsão é que o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomenda a rejeição da denúncia contra os três acusados, seja lido no plenário da Câmara hoje para, então, amanhã, ser discutido e votado pelos parlamentares. Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, em votação unificada, o parecer de Bonifácio. Denunciado por participação em organização criminosa e obstrução da Justiça, Temer foi gravado pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, em uma conversa na qual, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), deu aval à compra do silêncio do ex-deputado

Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Essa segunda denúncia contra o presidente também o aponta como chefe de organização criminosa formada por integrantes do PMDB, incluindo Padilha e Moreira. A primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva e também feita pelo então procurador-geral Rodrigo Janot com base na delação da J&F, holding que controla a JBS, foi rejeitada pela Câmara no início de agosto. Pelas regras da Constituição, a denúncia só tem prosseguimento se essa for a vontade de 342 deputados. Há ampla expectativa de que a denúncia será barrada no plenário da Câmara, mas aliados de Temer trabalham por um placar amplamente favorável ao presidente, de forma a sinalizar que o governo ainda conta com apoio no Congresso para tocar sua agenda. (Reuters)

REPASSES DA ODEBRECHT

Fachin ficará na relatoria em inquérito sobre Maia LUÍS MACEDO / CÂMARA DOS DEPUTADOS

Maia é investigado com base em relato de cinco delatores

Brasília - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu manter com o ministro Edson Fachin um inquérito que investiga o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o seu pai, o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia. A investigação, que apura indícios de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa, tem como base os relatos de cinco delatores da Odebrecht sobre supostos repasses da empreiteira ao deputado. O pedido de redistribuição havia sido encaminhado à ministra por Fachin. Em sua decisão, Cármen concordou que os fatos narrados no inquérito em questão não estão relacionados à Operação Lava Jato, da qual Fachin é relator. A pre-

sidente do STF, no entanto, ressaltou que a investigação é conexa a outros dois inquéritos que também estão sob a relatoria de Fachin. Um desses inquéritos conexos investiga Maia e apura supostos pagamentos de vantagens indevidas a políticos pelo Grupo Odebrecht como contraprestação à elaboração de medidas provisórias. Cabe à presidente do STF decidir sobre a redistribuição de processos. “Pelo exposto, determino a manutenção deste Inquérito com o Ministro Edson Fachin, pois conexo com os Inquéritos n. 4326/STF e 4437/STF (art. 69 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), de Relatoria de Sua Excelência”, decidiu a ministra. No caso que ficou com Fachin, cinco delatores da Odebrecht disseram à Procu-

radoria-Geral da República (PGR) que mantiveram uma longa rotina de repasses de dinheiro da empreiteira a Maia. Um colaborador, segundo destacou o ministro Edson Fachin na decisão em que autorizou meses atrás a abertura de inquérito para investigar o parlamentar, contou que em 2008 Maia “solicitou e recebeu a soma de R$ 350 mil, a pretexto de auxílio à campanha eleitoral”. “Entretanto, naquele ano, nem o parlamentar, tampouco seu pai, César concorreram. Os pagamentos teriam origem em recursos não contabilizados e por intermédio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht - conhecido como o ‘Setor de Propinas’ da empreiteira. “Da mesma forma, no ano de 2010, o parlamentar Ro-

drigo Maia solicitou novo repasse, dessa feita para campanha de seu genitor, César Maia, sendo autorizado o pagamento de R$ 600 000,00), dos quais R$ 400.000,00 por via do mesmo departamento do Grupo Odebrecht antes referido, sendo apresentado o cronograma constante no sistema “Drousys” e informado o nome de João Marcos Cavalcanti de Albuquerque, assessor do deputado federal Rodrigo Maia, como intermediário das operações”, disse Fachin ao autorizar a abertura de inquérito, em abril, fazendo referência à narrativa da PGR sobre o caso. Procurada pela reportagem, a assessoria de Rodrigo Maia disse que o presidente da Câmara “confia na Justiça e está certo que o inquérito vai demonstrar a sua inocência”. (AE)


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ESPECIAL CONSTRUÇÃO CIVIL

Ranqueadas, mineiras ignoram crise Enquanto no Estado maioria ainda toma fôlego, outras foram listadas entre as 100 maiores do País THAÍNE BELISSA

O momento é de maior otimismo entre os representantes do setor da construção civil em Minas Gerais. O último levantamento da atividade, divulgado na semana passada, mostrou que a confiança do empresário atingiu o melhor índice desde dezembro de 2013. Mas, enquanto algumas empresas comemoram seus primeiros momentos de fôlego, outras vivem outra realidade. Com uma atuação fora da curva, elas esbanjavam números positivos antes mesmo de a economia dar qualquer sinal de melhora. A partir de uma receita que une planejamento, ousadia e inovação, essas empresas “enganaram” a crise e se mostraram bem maiores do que ela. Apesar da melhora na confiança, o cenário ainda é de muito desafio para o segmento, conforme explica o economista e coordenador do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Daniel Furletti. Ele lembra que o setor já viveu momentos muito diferentes que o atual, como em 2010, quando o crescimento foi de 13% em relação a 2009. Desde que a crise se intensificou no País, a construção civil foi um dos setores mais afetados. “A construção civil é movida pelos empreendimentos imobiliários e pelas obras de impacto social, como estradas, pontes e portos. Se o governo não tem dinheiro e as pessoas não têm emprego e renda, não há demanda e, consequentemente, o setor não se desenvolve”, explica. Ele lembra que em 2016 o segmento registrou queda de 5,2% em relação a 2015 e a tendência é de que este ano haja uma leve melhora, mas com previsão de resultado negativo outra vez. Considerando o acumulado de janeiro a junho de 2017, o setor registra queda de 8% no Produto Interno Bruto (PIB), em relação ao mesmo período em 2016. Os números relativos ao emprego também são negativos. Em agosto deste ano, foram geradas 272.662 vagas de emprego com carteira assinada no setor, enquanto que no mesmo mês do ano passado esse número era 289.567, o que representa uma queda de 16.905 vagas. Gigante - E foi nesse cenário que a construtora PHV Engenharia conseguiu não apenas sobreviver, mas crescer muito. Com sede no bairro Santa Lúcia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a empresa é uma das marcas da construção civil em Minas Gerais que se agigantaram sobre a crise. De acordo com o diretor comercial e financeiro da PHV Engenharia, Mário Cunha, em 2016 a construtora cresceu

15% em relação a 2015. Para 2017, a expectativa é empatar com o desempenho de 2016, que foi muito acima da média. “O ano de 2016 foi um dos melhores para a empresa nos últimos tempos. Nós crescemos mais do que o período do boom imobiliário, em 2009”, destaca. O diretor afirma que os efeitos da crise econômica começaram a ser sentidos em 2014 e em 2015 e, por isso, a gestão da PHV percebeu que era o momento de fazer mais do que havia sido feito até então. “Temos trabalhado muito nos últimos anos, brigando com a crise. Enquanto a maioria dos concorrentes reduziu o número de obras, nós continuamos investindo e inovando com produtos diferenciados”, afirma. Cunha lembra que a empresa precisou adotar uma postura de ousadia, ignorando o “clima ruim” e apostando na satisfação do cliente e dos investidores que têm parte na empresa. “Para garantir essa satisfação o caminho foi ganhar escala: entendemos que precisávamos produzir muito para ganhar no volume de negócios”, diz. A estratégia foi tão bem-sucedida que a PHV ficou entre as 100 melhores empresas de construção civil no ranking Inteligência Empresarial da Construção (ITC), que divulga anualmente uma lista de construtoras com maior volume de metros quadrados ativos. Por outro lado, de nada adiantaria construir se não havia demanda. E, por isso, a gestão da PHV adotou uma estratégia complementar focada na venda. “A demanda diminuiu, é claro, mas sempre existe consumidor. Começamos a inventar alternativas para que esse cliente tirasse o dinheiro do banco, realocasse o dinheiro investido em outro bem e investisse em imóvel. Muito mais que a venda comum, nós trabalhamos um negócio imobiliário. Se o cliente tinha uma usina desativada ou uma fazenda que estava dando prejuízo, por exemplo, nós o ajudávamos com as pendências e transformávamos esse bem parado em um investimento imobiliário”, explica. Inovação - Inovação foi outra estratégia de sucesso da PHV. A construtora, que é conhecida por seus empreendimentos de alto padrão, identificou um novo nicho nesse segmento, que são os apartamentos-mansões. Ela está desenvolvendo o projeto de um condomínio residencial em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), com apartamentos que têm 800 metros quadrados, como verdadeiras mansões. “Percebemos uma forte demanda de pessoas que gostariam de ter a segurança de um apartamento, mas não querem

CHARLES SIULVA DUARTE/ARQUIVO DC

Último levantamento do setor mostrou que a confiança do empresário atingiu o melhor índice desde dezembro de 2013 GLADYSTON RODRIGUES/DIVULGAÇÃO

abrir mão de uma grande casa, com muitas suítes, área de lazer própria e muitas vagas de garagem”, afirma. De acordo com o diretor, o projeto do condomínio ainda está em fase de aprovação, mas a estimativa é de que cada unidade seja vendida por R$ 8 milhões. Cunha afirma que essa busca por diferencial e nicho é um caminho promissor para fugir da crise. “Antes de pensar em um empreendimento é preciso vocacioná-lo. É importante perguntar coisas como: ‘o que falta em Belo Horizonte?’ ‘O que tem em outro estado e não tem aqui?’ Somos desbravadores de mercado: onde tem oportunidade nós vamos e inovamos. O mercado não nos assusta justamente porque estamos sempre buscando melhor a performance”, analisa. Furletti lembra que em 2010 o crescimento do setor foi de 13% em relação a 2009 DIVULGAÇÃO Outro diferencial que vem garantindo o sucesso da PHV é o foco em sustentabilidade. Em seus empreendimentos, a construtora utiliza vidros não reflexivos, materiais de acabamento que absorvem calor e tecnologia de fachadas aeradas, que torna o ambiente interno dos prédios mais arejado e claro. Além disso, a PHV ainda conta com sistemas de drenagem de águas fluviais para reaproveitamento e elevadores inteligentes em alguns empreendimentos. Apesar de tantas estratégias e dos resultados positivos que colocam a PHV em uma “realidade paralela” à vivida pelo setor, um desafio ainda atrapalha a empresa: as restrições ao financiamento imobiliário. Para Cunha, as exigências para se financiar um imóvel no Brasil são altas demais e os juros inviabilizam essa alternativa para muitas PHV conta, por exemplo, com sistemas de drenagem de águas fluviais para reaproveitamento famílias. “Quem consegue atender tantas demandas? www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio Só uma parte da sociedade Telefone: (31) 3469-2025 e isso impacta muito nosso gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br negócio”, reclama.


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ESPECIAL DIVULGAÇÃO

CONSTRUÇÃO CIVIL

MRV lidera ranking pela 4ª vez consecutiva Um a cada 200 brasileiros é cliente THAÍNE BELISSA

Com um déficit habitacional em torno de 6 milhões de moradias e a maior parte de sua população concentrada nas classes C, D e E, o Brasil é um campo fértil para os empreendimentos imobiliários populares. Em tempos de crise econômica e números negativos para a construção civil, as indústrias que se destacaram no País por atender esse nicho encontraram uma boa saída para um desempenho mais positivo. Em Minas Gerais, duas construtoras chamam a atenção nesse segmento: a Emccamp e a MRV Engenharia. Além de apostar no nicho promissor, as construtoras investiram em um planejamento financeiro eficaz e na expansão geográfica, fazendo a crise “comer poeira”. Com sede em Belo Horizonte e 38 anos de operação, a MRV Engenharia ocupou, pela quarta vez consecutiva, o primeiro lugar no ranking Inteligência Empresarial da Construção (ITC) 2017, que divulga anualmente uma lista de construtoras com maior volume de metros

quadrados ativos. A empresa também é considerada a maior construtora residencial da América Latina. De acordo com o presidente da MRV, Rafael Menin, a empresa vem cumprindo sua meta de lançar 40 mil apartamentos por ano e, em 2016, apenas duas empresas no mundo entregaram mais apartamentos do que MRV, sendo uma construtora chinesa e outra americana. “Hoje, a MRV tem 330 mil clientes. Se considerarmos que cada apartamento tem uma média de três moradores estamos falando de um milhão de clientes impactados pela marca. Isso quer dizer que um a cada 200 brasileiros são consumidores da MRV”, comemora. O presidente não abre números sobre crescimento, mas explica que os anos de 2014, 2015 e 2016 foram de manutenção de resultados na empresa e, ao mesmo tempo, aumento de rentabilidade. “Nesse período não crescemos, mas também não diminuímos. Mantemos o tamanho da operação e ainda aumentamos a rentabilidade a partir do investi-

Meta da MRV é lançar 40 mil apartamentos por ano; para os próximos 10 anos, serão lançados 500 mil apartamentos DIVULGAÇÃO

em poucos dias. Além disso, a empresa aproveitou o momento de crise e dos baixos preços dos terrenos para fazer novas aquisições. “Enquanto todo mundo puxou o freio de mão, a MRV seguiu na direção oposta: compramos os melhores terrenos pelos melhores preços, o que pode ser considerado um bônus da crise”, diz. Para 2017, a expectativa é de leve melhora. O presidente afirma que o primeiro semestre deste ano já foi melhor do que o mesmo período em 2016 e a tendência é de que haja uma nova aceleração no segundo semestre deste ano. A meta para os próximos 10 anos é lançar 500 mil apartamentos.

Estratégias - O presidente da MRV acredita que o bom Menin: foco nas pessoas com renda familiar média de R$ 2.500 desempenho da empresa, mesmo em período de crise mento em novos processos de forma de alumínio (em- econômica, se dá por duas construtivos, o que é uma preendimento em parede de grandes estratégias. A prigrande vitória”, afirma. A concreto), que permite que meira delas é a expansão construtora utiliza a técnica um prédio seja construído geográfica da marca, que já

está presente em 148 cidades do Brasil. Essa expansão é possível pelo constante investimento da marca em novos terrenos e em sua busca por oportunidades em locais poucos explorados pelos concorrentes. A segunda estratégia é o foco no segmento popular. Menin destaca que o principal público da MRV são pessoas com renda familiar média de R$ 2.500; 30 anos de idade e em momento de formação de família, comprando seu primeiro imóvel. A empresa é uma das grandes construtoras por trás dos prédios do projeto do governo federal “Minha casa, minha vida”. O foco da MRV segue uma demanda real do Brasil, que tem um déficit habitacional de 6 milhões de moradias. Números sobre o programa “Minha casa, minha vida” apontam para o potencial do nicho: só em 2017 serão contratadas 610 mil moradias para todas as faixas do programa.

Emccamp faturou R$ 305 mi em 2016; VGV foi a R$ 600 mi O mercado de empreendimentos residenciais do segmento popular também é o foco da construtora Emccamp, que tem sede no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Apesar da crise econômica, a empresa vem se destacando no setor nos últimos anos: em 2016, ela ficou em terceiro lugar na classificação geral da categoria “Empreendimentos Imobiliários” do Valor Econômico. Em 2017, a construtora foi destaque no Ranking ITC: as 100 maiores da Construção”, conquistando o 1º lugar na categoria “Destaque Residencial na Região Sudeste”. No ano de 2016, a Emccamp faturou aproximadamente R$ 305 milhões e entregou 8.160 unidades nas cidades no Rio de Janeiro e em São Paulo, gerando um Valor Geral de Vendas (VGV) estimado de mais de R$ 600 milhões. “Nesse ano foram mais de um milhão de metros quadrados construídos, que é um número muito expressivo”, comemora o presidente da Emccamp, André Campos. De acordo com ele, a previsão da empresa é lançar cerca de 10 mil unidades até o primeiro trimestre de 2018. Os empreendimentos serão inseridos nas faixas 1,5, 2 e 3 do “Minha casa, minha vida”. Campos afirma que a meta da Emccamp para 2017 é manter o desempenho de 2016, o que ele considera uma grande vitória. Ele destaca que o período de crise foi uma oportunidade para que a empresa fizesse negócios lucrativos com compra de terrenos, o que ajudará no

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Previsão da mineira Emccamp é lançar cerca de 10 mil unidades até o primeiro trimestre de 2018

crescimento da Emccamp nos próximos anos. “Enquanto tudo mundo estava parado por causa da crise, nós estávamos trabalhando muito. Por isso, o volume expressivo de lançamentos e o grande desenvolvimento da empresa vão se mostrar agora nos próximos anos”, analisa. O presidente acredita que, além do potencial do mercado de empreendimentos populares, a cultura austera da Emccamp em relação ao planejamento financeiro foi essencial para a manutenção dos bons resultados. “Nós conseguimos antever

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Gestões municipais estão cada dia mais despreparadas, diz Campos

que o cenário da construção civil estava se deteriorando e deixamos a empresa preparada para isso: enxuta, com caixa elevado, sem dívida. Isso nos ajudou a ter condições de fazer bons negócios na crise”, explica. Campos afirma que o segredo está em um equilíbrio entre cautela nos gastos e ousadia em ações mais arrojadas e inovadoras. Burocracia é entrave - Exemplos de construtoras que venceram a crise no Brasil, a MRV e Emccamp têm muitos motivos para comemorar. Mas, ao serem questionados sobre o principal entrave para seus negócios, os gestores de ambas as empresas resumem em uma mesma palavra: burocracia. “A demanda do mercado brasileiro é de 600 mil moradias por ano, mas hoje as construtoras fazem menos de 500 mil por ano. Soa até estranho, não é? Temos uma demanda maior que a oferta? Sim, porque a legalização para lançar um empreendimento é tão demorada, que o resultado é esse cenário. A burocracia tem sido um freio para o mercado”, analisa o presidente da MRV, Rafael Menin, “O mais óbvio é que o maior desafio dos últimos anos tivesse sido a falta de confiança. Mas para nós não foi. A burocracia generalizada nos municípios ainda é o que mais atrapalha. As gestões municipais estão cada dia mais despreparadas e a aprovação dos projetos é lenta, o que vem atrasando o setor”, frisa o presidente da Emccamp. (TB)


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NEGÓCIOS LEGISLAÇÃO

PL do ISSQN é aprovado; startups são poupadas Projeto propunha a taxação de algumas atividades dessas empresas; mobilização do setor foi fundamental aos vereadores, os empresários se mobilizaram com Depois de uma tarde de documentos endereçados à mobilização de entidades Câmara. A Associação dos representantes das emUsuários de Informática e presas de tecnologia de Telecomunicações de Minas Belo Horizonte, o Projeto Gerais (Sucesu Minas) e o de Lei 387/17, que altera Sindicato das Empresas a cobrança do Imposto de Informática de Minas Sobre Serviços de QualGerais (Sindinfor) enviaquer Natureza (ISSQN) ram, ontem, uma carta aos na Capital, foi aprovado, vereadores, especificando ontem, após ser modios motivos pelos quais a ficado, durante reunião aprovação do PL era nociva extraordinária de plenária, ao setor. No documento, as na Câmara Municipal de entidades lembram que o Belo Horizonte (CMBH). PL é amplo, mas no que se Os vereadores retiraram do refere ao setor de tecnoloprojeto subitens que tratam gia, ele cria distorções e da taxação de serviços aumenta a taxação, já que de startups, empresas seriam incluídas novas de tecnologia, empreatividades alcançadas “O PL, como estava, trazia sas de publicidade e pelo ISSQN. estabelecimentos de distorções que penalizavam “Com a aprovação tatuagem e piercing. deste projeto de lei inialguns setores que são De autoria do prefeibiremos novos serviços to de Belo Horizonte, pequenos e não podem arcar futuros que podem ameAlexandre Kalil, o PL com uma carga tributaria igual nizar ou solucionar os foi aprovado quase que problemas da sociedade. às dos grandes empresários” por unanimidade em Com a aprovação deste primeiro turno, no dia projeto de lei enterramos 10 de outubro. Ele tem o as expectativas de invesO vereador Mateus Siobjetivo de se conformar às timentos em tecnologia e novas disposições trazidas mões comemorou a decisão: inovação em nossa cidade”, pela Lei Complementar 157, “Parabéns àqueles vieram do governo federal. Entre as aqui exercer seu direito de- afirma parte da carta. O modificações que ele trazia mocrático de manifestação, presidente do Sindinfor, estava a inclusão de algu- parabéns aos vereadores Wellington Teixeira Santos, mas atividades relacionadas que ouviram os cidadãos destacou que a falta de diáa startups e a estúdios de e parabéns à cidade, que logo com o setor foi um dos tatuagem e piercing na lista anda melhor assim não per- principais problemas desse de serviços taxados pelos seguindo os empresários e processo até o momento. “Dependendo da forma as startups”, disse. ISSQN. A vereadora Áurea Ca- como esse projeto passa, No primeiro turno apenas o vereador Mateus Simões rolina também se manifes- Belo Horizonte deixa de ser foi contrário ao projeto. O tou a favor da retirada dos atrativa para as empresas vereador Gabriel Azeve- subitens sobre taxação de e passa a afugentar os nedo, que também é um dos atividades de startups e estú- gócios”, reclamou. O presidente acredita que representantes das startups dios de tatuagem e piercing. esse é o melhor momento na Câmara, estava em via- “O PL, como estava, trazia para se discutir melhorias gem oficial e, por isso, não distorções que penalizavam para o setor, inclusive em compareceu à reunião. Após alguns setores que são perelação à taxa de ISSQN mobilização protagonizada quenos e não podem arcar pelos dois vereadores e, com uma carga tributaria cobrada hoje das empresas principalmente, por entida- igual às dos grandes empre- de tecnologia, que é de 2,5%. des relacionadas ao setor na sários. Fez muito bem o setor “Ao invés de aprovar PL sem Capital, muitos vereadores se organizar para dialogar ouvir o setor, o governo preforam convencidos sobre o com a Câmara. Entendemos cisava pensar em benefícios prejuízo da aprovação do PL que essa é muito mais que para as startups, oferecendo como estava para o setor de uma reivindicação de cate- benefícios em seus primeiros tecnologia na cidade. goria, mas uma demanda anos de operação, como O PL foi aprovado, mas justa para o desenvolvi- acontece no exterior. O ISS antes disso foi alterado. A mento socioeconômico da cobrado das empresas de tecnologia também podia ser decisão pela alteração foi sociedade”, disse. menor: é o momento de se unânime entre os vereadores. Foram retirados do Pedido - Além da presença discutir a diminuição desse projeto subitens que tratam imposto para 2%, que é o na Câmara ontem e do trada inclusão de determimínimo estabelecido pela nadas atividades na lista balho “corpo a corpo” junto legislação”, completa. THAÍNE BELISSA

de serviços taxados pelo ISSQN. Essas atividades são: processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação; elaboração de programas de computadores; disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet; aplicação de tatuagens, piercings e congêneres e inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio.

Empreendedores da comunidade de startups de Belo Horizonte, San Pedro Valley, comemoraram o resultado da reunião extraordinária. Um dos fundadores da comunidade e CEO da Aio, Matt Montenegro, destacou que a retirada dos subitens referentes à atividade do setor foi muito importante para iniciar um diálogo sobre o assunto, o que até então não havia acontecido. “Temos lutado tanto para atrair empreendedores para a cidade e esse PL ia na contramão de tudo que temos feito. Startups são empresas de alto risco, que começam frágeis e a forma como esse processo estava sendo conduzido trazia mais incerteza para o setor. Agora, nossa expectativa é que haja mais diálogo, pois nada melhor do que um ambiente democrático para tomar a melhor decisão para a cidade”, diz. O vereador Mateus Simões sempre foi contrário ao projeto

ABRAÃO BRUCK - CMBH

TECNOLOGIA

Padaria Vianney lança aplicativo e inicia a venda de produtos pelo celular ANA CAROLINA DIAS

Aos 25 anos, a Padaria Vianney - A Grife do Pão recorre à tecnologia para proporcionar mais agilidade, praticidade e comodidade aos clientes com o lançamento do primeiro aplicativo do segmento em Minas Gerais. A ferramenta, que permite que sejam feitos pedidos durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento físico, pode ser baixada de forma gratuita e está disponível nas versões para Android, iOS e também no site da padaria (padariavianney.com. br/). “Temos clientes em várias regiões da Capital e com essa iniciativa podemos alcançá-los e oferecer essa comodidade, levando a padaria para dentro da casa deles”, ressalta analista de marketing da padaria,

Lucilaine Silva. Além disso, até o dia 1º de novembro, os clientes podem comprar cerca de 300 produtos diferentes com 10% de desconto, entre eles pizzas, comida japonesa e itens de padaria. A analista de marketing diz como aconteceu a seleção dos artigos que estão disponíveis em promoção. “Escolhemos os produtos que achamos mais interessantes promover e que têm mais saída. Além da qualidade das mercadorias, queremos também chamar a atenção para esses tipos de produtos que já são os mais procurados pelos clientes”, comenta Silva. Com um conceito out of home, a Vianney reúne, em um só espaço, padaria, restaurante e estacionamento próprio. Só no segmento de padaria, o estabelecimento oferece mais de mil itens, além do mix que engloba

saladas funcionais, sanduíches, batatas rosti, poke, pizza e outros. A manutenção de um público fidelizado ao longo dos anos e o diferencial dos produtos disponíveis são outros fatores apontados por Silva como essenciais para o desenvolvimento do aplicativo. “Nosso aplicativo é diferenciado porque oferece todo o tipo de produtos. A tecnologia é uma tendência e a nossa empresa está sempre buscando inovação e novidades para trazer comodidade e melhorias para os nossos clientes”, afirma. Para os pedidos feitos via aplicativo é cobrada taxa de entrega de acordo com a região. O delivery da Vianney atende a grande Belo Horizonte e, dependendo da distância, pode haver uma avaliação para a possibilidade de entrega.

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A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Academia e negócio: mundos diferentes que precisam estar mais próximos RINALDO DE CASTRO OLIVEIRA*

O termo academia tem sua origem na Grécia antiga, quando Platão passou a reunir pensadores que discutiam questões filosóficas em um local chamado Jardins de Akademus, nome que se referia a um herói Ateniense. Por isso, o grupo passou a ser conhecido por Akademia. Com o tempo, a reunião de pessoas especializadas em uma determinada área também passou a receber a mesma denominação. Atualmente, todo grupo de pessoas tidas como especialistas, notáveis nas áreas de ensino e pesquisa, nos meios artístico, esportivo e militar, por exemplo, é reconhecido como academia. A palavra negócio vem da combinação entrenec eotium. Conforme a etimologia, no latim, otium é descanso, lazer, e o prefixo nec é um advérbio de negação. Ou seja, do ponto de vista de sua origem, negócio pode ser entendido como a prática do não-ócio visando al-

cançar um objetivo determinado. Assim, poderíamos inferir que a junção entre a academia científica e o ambiente de negócios resultaria em um grupo de experts e de executivos capazes de gerar soluções e resultados superiores. Nesse ensaio, procuro avaliar as características desses importantes mundos, que tanto influenciam a vida das pessoas e das empresas, e os porquês da baixa cooperação e distanciamento que observamos no Brasil. O crescimento da formação de mestres e doutores tem sido muito significativo nas últimas décadas no Brasil. Também tem se observado o aumento de mestres e doutores integrados cada vez mais às atividades empresariais. Conforme dados

do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em 2010 o número desses profissionais contratados pela indústria de transformação era de 12.395, e saltou para 16.134 em 2014, o que evidencia que as empresas, especialmente as de maior porte, têm buscado fortalecer seu processo de inovação a partir de uma mão de obra mais especializada. De toda forma, mesmo com o avanço observado, esse número representa apenas 2,6% do total de mestres e douto-

res. Outro ponto que mostra o distanciamento entre os ambientes acadêmico e empresarial é o pouco alinhamento entre os temas pesquisados, em que normalmente demandas reais das organizações e dos setores da economia não são objeto de investigação e análise. Prefere-se muitas vezes o estudo de temas que são mais familiares e de domínio dos pesquisadores e da instituição. Com isso, excelentes oportunidades de melhoria e de inovação deixam de ser capitalizadas, pela falta de visão e de objetivos comuns. É importante destacar também, que do ponto de vista das empresas, poucas delas reconhecem e valorizam a atuação de profissionais acadêmicos e a

importância de se estar aberto às instituições de ensino e pesquisa. Ainda para muitos empresários, o ambiente das universidades é visto como um espaço muito teórico, sem aplicação no mundo dos negócios. Essa dicotomia dificulta ainda mais a integração e o compartilhamento de conhecimentos e experiências complementares, movimento essencial para o desenvolvimento da inovação. Academia e negócios precisam se atrair mais para gerar mais valor. De ambos os lados existem saberes, científicos e empíricos, que combinados dão muito certo. Reconhecer essas oportunidades e entender melhor a realidade e as características de cada ambiente é um passo importante para favorecer a integração. Para isso, é necessária uma boa dose de inteligência e de atitude das partes para promover os benefícios dessa parceria. *Sócio-diretor da DMEP


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AGRONEGÓCIO

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CRÉDITO RURAL

Aumentam os desembolsos em Minas Gerais No terceiro trimestre, valor alcançou R$ 6,13 bilhões, 26% a mais do que o registrado em igual período de 2016 MICHELLE VALVERDE

A demanda pelo crédito rural segue aquecida em Minas Gerais. De acordo com os dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), entre julho e setembro de 2017 foram desembolsados R$ 6,13 bilhões referentes ao crédito rural para a safra 2017/18. O montante está 26% maior que o registrado no primeiro trimestre da safra passada, quando os desembolsos somavam R$ 4,85 bilhões. O maior volume de recursos foi destinado à linha de custeio, que é utilizada para a implantação e manutenção da produção. Dos R$ 6,13 bilhões desembolsados pelas instituições financeiras para Minas Gerais, R$ 4,18 bilhões foram destinados aos contratos da agricultura, um avanço de 26% frente aos R$ 3,31 bilhões liberados em igual período do ano passado. Ao todo, foram aprovados 24,9 mil contratos na agricultura, elevação de 37%. A demanda pelo crédito para aplicação na pecuária mineira também está maior. Os desembolsos cresceram 26% nos primeiros três meses da safra, somando R$ 1,95 bilhão, frente aos R$ 1,54 bilhão liberados em igual intervalo do ano safra anterior. No período, foram pagos 39,4 mil contratos, volume 17% maior. “Alguns fatores contribuíram para o aumento da demanda pelo crédito rural.

ASCOM-PARANÁ / JONAS OLIVEIRA / DIVULGAÇÃO

vestimento, que somou R$ 510 milhões liberados entre julho e setembro de 2017. A aprovação de contratos cresceu 60% e encerrou o período em 8,65 mil. “A maior demanda por recursos da linha de investimento é muito importante e mostra um maior otimismo por parte dos produtores. São investimentos, a longo prazo, tanto na agricultura como na pecuária, e geralmente são feitos na infraestrutura e na melhoria da produção. Hoje, para se ter ganho em produtividade é preciso investir em tecnologia, máquinas e equipamentos que permitam um acompanhamento mais preciso de toda a produção. A agricultura de precisão, a zootecnia de precisão e o uso de drones para controle de pragas A redução dos juros favoreceu a tomada de crédito, principalmente na linha de custeio, com liberação de R$ 3,37 bilhões são exemplos de investimentos que trazem retorno para o A redução dos juros em 1%, mestre da safra 2016/17. O Para a pecuária os desem- liberados em igual período de produtor”, explicou Albanez. mesmo que menor que a de- recurso é utilizado para cobrir bolsos da linha de custeio 2016. No Estado, o número de manda do setor, foi um fator as despesas da atividade e o chegaram a R$ 950 milhões, contratos aprovados ficou 33% Comercialização - No Estado, positivo que estimulou o pro- incremento mostra um maior aumento de 13%. O núme- superior, com o pagamento de os contratos para a comerciadutor a buscar pelo crédito. otimismo do produtor em ro de contratos se manteve 37,15 mil. Os recursos nesta lização dos produtos agrícolas Além disso, o produtor está investir no plantio da safra praticamente estável, caindo modalidade são aplicados em e pecuários já somam R$ 1,65 mais otimista em relação à e manutenção das culturas. apenas 1%, com a aprovação bens ou serviços duráveis, bilhão, aumento de 20% frente produção”, explicou o supeO crédito destinado ao cus- de 10,8 mil. cujos benefícios repercutem aos 1,37 bilhão liberados entre julho e setembro de 2016. rintendente de Abastecimento teio da agricultura cresceu durante muitos anos. e Economia Agrícola da Secre- 48% e encerrou o período Investimentos - Além da A demanda pela linha de As instituições financeiras taria de Agricultura, Pecuária em R$ 2,42 bilhões. Ao todo, maior demanda verificada investimento cresceu 49% na aprovaram 1,3 mil contratos, e Abastecimento (Seapa), João foram aprovados 15 mil con- na linha de custeio, os pro- pecuária, com a liberação de aumento de 83%. Para a agricultura, o crédito Ricardo Albanez. tratos na agricultura, variação dutores mineiros estão re- R$ 590 milhões para aplicação De acordo com dados da positiva de 23%. Em setembro, tomando os investimentos. na atividade. Ao todo, foram da linha de comercialização Seapa, no Estado foram libe- as culturas que demandaram Entre julho e setembro de aprovados 28,49 mil contratos, alcançou R$ 1,24 bilhão, variação positiva de 13%. Já rados para a linha de custeio maior volume de recurso 2017, os desembolsos da linha crescimento de 27%. R$ 3,37 bilhões, valor 36% foram o café (R$ 542,64 mi- de investimento somaram Na agricultura foi verifica- para a pecuária, o montante superior aos R$ 2,48 bilhões lhões), soja (R$ 202,78 milhões) R$ 1,11 bilhão, valor 36% da alta de 24% na demanda liberado, R$ 410 milhões, esta liberados no primeiro tri- e milho (R$ 79,32 milhões). superior aos R$ 810 milhões pelo crédito da linha de in- 47% superior.

CAFÉ

Semana Internacional começa amanhã RAMON LARA / SIC / DIVULGAÇÃO

Evento reunirá toda a cadeia produtiva até dia 27 na Capital

Negócios estarão abertos todos os dias para estimular as ações de networking e a troca de informações. Com o mesmo objetivo, a temática vai promover também os encontros IWCA Brasil, realizado pela Aliança Internacional das Mulheres do Café do Brasil; Meet the Green Buyers, que busca estreitar relacionamento entre os diversos setores do café, como produtores, cooperativas e expositores e o Business Experience. Além disso, o Coffee of the Year 2017 apresentará o resultado da degustação às cegas dos 10 melhores cafés feita pelo público que vai eleger o melhor café do ano.

o DNA Café – Seminário Internacional reunirá atores da cadeia do café nacional e internacional que debaterão tendências, desafios e ações para o futuro do mercado de café mundial. Além dele, eventos como o Fórum da Agricultura Sustentável, o Re:Verb Roast, um simpósio de cafés especiais; o Roast Lab, uma jornada completa sobre torra com renomados profissionais do mercado nacional, e os cursos Torra Lab, além dos cursos técnicos promovidos pela Associação Americana de Cafés Especiais (SCA), são outras atividades desse eixo. Ainda seguindo essa temática, o Sebrae e o Sistema Faemg também vão promover uma programação especial. O Sebrae vai montar a Sala Educampo, onde vai oferecer capacitação técnica e geren-

O evento - A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema Faemg, Café Editora, Sebrae, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais (Seapa) e Codemig. Reunirá de 25 a 27 de outubro de 2017, no Expominas, em Belo Horizonte, toda a cadeia produtiva do setor cafeeiro nacional e internacional, visando ao crescimento social e economicamente sustentável do produto brasileiro. O encontro envolve cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. A SIC tem como patrocinadores Diamante o Sistema Ocemg, Sescoop e OCB. Com informações da SIC.

DA REDAÇÃO

A Semana Internacional do Café (SIC), que será realizada entre os dias 25 e 27 de outubro pelo Sistema Faemg, Café Editora, Sebrae e governo de Minas, no Expominas, em Belo Horizonte, terá três grandes eixos temáticos: Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação e Negócios & Empreendedorismo. A partir de amanhã serão promovidos 25 eventos simultâneos entre palestras, seminários, cursos, workshops e concursos para produtores, empresários, apreciadores e interessados no universo da produção de cafés no Brasil e no exterior. O tema Mercado & Consumo tem como objetivo integrar a cadeia produtiva do café, além de promover ações com foco no mercado atual e no aumento do consumo do café no Brasil e no mundo. O Workshop Geoportal do Café, um mapeamento do Parque Cafeeiro de Minas Gerais, será realizado no dia 26. Junto com os encontros de Organização Fairtrade, de Produtores e Indicações Geográficas; com a Degustação de Cafés de Regiões Brasileiras e a Copa Barista são as principais atividades que compõem esse braço da programação. Em Conhecimento & Inovação a SIC vai apresentar conteúdos nos formatos de palestras, cursos e fóruns sobre campo, certificação, classificação, torra, cafeterias, tendências e negócios. Programado para o dia 25,

cial de produtores rurais, a partir de reuniões internas com os consultores do projeto para desenvolver aspectos de gestão da propriedade. Já o Sistema Faemg vai disponibilizar o Espaço Café+Forte para realizar a transferência de tecnologia nas áreas de gestão e cursos para os produtores participantes do programa. No Seminário Interagro Café, parceria entre Faemg, CNA e Apex, o foco será apresentar, ao cafeicultor, os caminhos da exportação; seus desafios e oportunidades. O eixo Negócios & Empreendedorismo traz como foco os eventos voltados para a geração de negócios diretos, além de apresentar ideias e tendências para novos empreendimentos no setor de café no Brasil. Espaços de exposição de estandes; a Cafeteria Modelo e a Sala Cupping &

Concurso NossoCafé anunciará vencedores DA REDAÇÃO

A Yara participa da edição 2017 da Semana Internacional de Café para apresentar os vencedores do Concurso NossoCafé, promovido pela companhia para incentivar e aumentar a produção de cafés especiais no Brasil, que cresce de 10 a 15% ao ano. O anúncio dos vencedores da edição do Concurso será em 26 de outubro e a Yara promoverá duas palestras: uma sobre rentabilidade na Cafeicultura: Produtividade com Qualidade, com Carlos Brando, da P&A Marketing Internacional, e “NossoCafé Yara: a plataforma para cafés campeões”, com Alfredo Kober, diretor Comercial da Yara Brasil. Em 2017, o Concurso NossoCafé contou com mais de 100 amostras na primeira eliminatória, oriunda de quase todas as regiões produtoras de cafés. Passaram para a segunda fase vinte produtores, a maioria de Minas Gerais. Nesta etapa as amostras foram avaliadas pela metodologia da SCAA, que analisa, entre outros itens, a acidez, doçura e o equilíbrio dos produtos. “O Concurso NossoCafé teve como foco incentivar os cafeicultores brasileiros a produzirem um café com mais qualidade, aumentando assim a participação do País no mercado mundial de cafés especiais. Como uma empresa especializada em nutrição de plantas, levamos orientações agronômicas para aumentar a produtividade da cultura no País, já que o fertilizante é o principal insumo de nutrição do cafeeiro, sobretudo nas categorias especiais”, afirma João Moraes, gerente Global de Café da Yara. O primeiro e o segundo colocados de cada categoria terão seus lotes de café adquiridos pela Yara Brasil com valores acima dos praticados no mercado. Os campeões em cada categoria terão seu lote comprado pelo dobro da cotação da bolsa de Nova Iorque, além de ganharem uma viagem para conhecer o cultivo de café especial na Colômbia; os vice-campeões receberão um valor 75% maior que a mesma cotação do dia. Os dois primeiros colocados de cada categoria terão seus cafés torrados e embalados com suas informações e do produto para distribuição em unidades da empresa no Brasil e ao redor do mundo. Com informações da Yara.


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MARCOS SANTOS / USP IMAGENS

CONTAS

Dívida pública federal cresce em setembro e atinge R$ 3,4 tri DPF tem aumento de 0,79% no período Brasília - A dívida pública federal cresceu 0,79% em setembro na comparação com agosto, somando R$ 3,431 trilhões, avanço que foi limitado pela devolução antecipada de R$ 33 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro. Do total, R$ 15,13 bilhões foram pagos via resgate antecipado de títulos, ação que sensibilizou imediatamente o nível da dívida pública, informou o Tesouro. “A dívida é imediatamente impactada, os títulos são cancelados”, afirmou o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Leandro Secunho. “A dívida teria crescido R$ 15 bilhões a mais (sem a antecipação)”, acrescentou. A maior parte dos títulos cancelados foi de LTNs com vencimento em abril de 2018 (R$ 6,34 bilhões) e em julho de 2018 (R$ 4,46 bilhões), informou o Tesouro. Além disso, o BNDES também usou recursos em espécie para liquidação de outros R$ 17,87 bilhões para a devolução acordada com o governo. Mas enquanto os R$ 33

bilhões diminuem a dívida bruta geral, apenas os R$ 15,13 bilhões em títulos afetam a dívida mobiliária. O governo espera receber outros R$ 17 bilhões do BNDES ainda neste ano, mas ainda não foi definido como se dará o pagamento. Segundo Secunho, não existe risco de descumprimento dos intervalos estabelecidos para o estoque da dívida pública federal no Plano de Financiamento Anual (PAF), mesmo que essa nova operação seja exclusivamente em títulos. O intervalo de referência do PAF para 2017 é de um estoque entre R$ 3,45 trilhões a R$ 3,65 trilhões. Setembro - No mês passado, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 0,78% sobre agosto, a R$ 3,312 trilhões , devido à apropriação positiva de juros de R$ 25,98 bilhões, compensada em parte pelo resgate líquido de R$ 460 milhões. Já a dívida externa aumentou 1,12% sobre agosto, a R$ 118,88 bilhões, influenciada pelo avanço do dólar frente ao real. No mês, a moeda norte-americana subiu 0,64%.

Devolução antecipada de R$ 33 bi por parte do BNDES evitou um aumento ainda maior da dívida pública

Quanto à composição, os títulos prefixados continuaram com maior peso na dívida total. Sua fatia foi a 35,66% em setembro, acima dos 34,84% de agosto, dentro do intervalo de 32% a 36% para 2017 do PAF. Os títulos pós-fixados, as LFTs, viram sua participação cair a 31,07% do total em setembro, sobre 31,92% no mês anterior. Para o ano, o Tesouro fixou participação de 29% a 33% para os papéis. Os títulos corrigidos pela inflação ficaram praticamente estáveis em 29,69% da dívida em setembro, contra 29,67% em agosto. Para eles, o Tesouro também estabeleceu uma participação no ano de 29% a 33%. A participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna recuou a 12,57% em setembro, sobre 12,66% em agosto. (Reuters)

IBOVESPA

Bolsa de valores tem queda de 1,28% São Paulo - O mercado brasileiro de ações voltou a mostrar fraqueza e teve uma segunda-feira de perdas significativas, em meio à expectativa por definições importantes dos cenários interno e externo. A piora das bolsas de Nova York, que renovaram sucessivas mínimas na última hora de negociação, intensificou as ordens de venda no mercado doméstico. Nesse cenário, o Índice Bovespa terminou o dia em baixa de 1,28%, aos 75.413,13 pontos. O volume de negócios somou R$ 7,6 bilhões. Entre os eventos esperados para os próximos dias estão a votação da segunda denúncia contra Michel Temer no plenário da Câmara, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e a temporada doméstica de balanços corporativos. Externamente, prevalece a cautela com questões como a escolha do próximo presidente do Federal Reserve e a política monetária dos Estados Unidos. Estão ainda no radar as tensões geopolíticas, que aumentam a aversão ao risco e inibem os investimentos em renda variável. “O cenário externo tem se mostrado um pouco pior, com aumento de percepção de risco, o que prejudicou o mercado brasileiro e outros emergentes. São diversos fatores lá fora, como a possibilidade de um aperto monetário mais forte nos Estados Unidos até a questão da Catalunha,

que é importante para a Europa”, diz Vladimir Pinto, gestor de renda variável da Grand Prix Asset. Entre os fatores que pesaram sobre o mercado de ações no pregão esteve também a forte alta do dólar. O fortalecimento da moeda americana favoreceu a alta de papéis de empresas exportadoras, que minimizaram as perdas do dia. Fibria ON subiu 2,33% e Suzano PNA avançou 2,15%. Já entre as quedas mais significativas estiveram as ações da Vale e das siderúrgicas, penalizadas pela queda do minério no mercado à vista chinês e pelo desempenho negativo dos índices de metais. Vale ON terminou o dia com baixa de 0,73%, enquanto Usiminas PNA perdeu 4,46% e CSN ON recuou 3,15%. As ações do setor financeiro também caíram, com destaque para Banco do Brasil ON (-3,49). Os papéis da Petrobras enfrentaram instabilidade e terminaram o dia perto da estabilidade, com baixas de 0,30% (ON) e de 0,12% (PN). Dólar - Após romper resistência importante aos R$ 3,20, o dólar ganhou força para subir mais e acabou fechando no maior nível em mais de três meses (R$ 3,2333). Os fatores para isso foram a expectativa com o plano de redução de imposto nos EUA, indefinição sobre quem será o novo presidente do Federal

Reserve e cautela política em meio a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer no plenário da Câmara, na quarta-feira. No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,36%, aos R$ 3,2333, o maior nível de fechamento desde 11de julho e a maior variação diária desde 18 de maio, um dia após o escândalo dos áudios da JBS envolvendo Temer. O giro financeiro somou US$ 842 milhões Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1904 (+0,01%) e na máxima, R$ 3,2393 (+1,55%). No mercado futuro, o dólar para novembro subiu 1,41%, aos R$ 3,2420. O giro financeiro somou US$ 18,13 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1935 (-0,10%) a R$ 3,2435 (+1,45%). Taxas de juros - Os juros futuros fecharam a sessão regular em alta moderada, e nas máximas, nos principais contratos, em meio a um volume fraco de negócios, pressão do câmbio e influência externa desfavorável. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 7,26%, na máxima, ante 7,24% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2020 também encerrou nas máximas, em 8,22%, de 8,18% no ajuste da sexta-feira. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 8,87% para 8,91% (máxima) e o DI para janeiro de 2023 de 9,54% para 9,60% (máxima). (AE)

FOCUS

Analistas do mercado financeiro voltam a aumentar as projeções para a inflação Brasília - Os economistas do mercado financeiro elevaram suas projeções para o Índice Nacional de preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o indicador oficial de preços - neste ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado ontem pelo Banco Central (BC), mostrou que a mediana para o IPCA em 2017 foi de 3% para 3,06%. Há um mês, estava em 2,97%. Já a projeção para o índice de 2018 permaneceu em 4,02%, ante 4,08% de quatro semanas atrás. Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta segunda no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação fique levemente acima do piso da meta, de 3%, em 2017. O centro da meta para este ano e o próximo é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (inflação de 3% a 6%). No dia 6 de outubro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA de setembro subiu 0,16%. No ano, a inflação acumulada é de 1,78% e, nos 12 meses até setembro, de 2,54%. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 no Focus foi de 3,01% para 3,05%. Portanto, estas casas também preveem que o BC cumprirá a meta, já que a inflação ficará acima do piso de 3%. Para 2018, a estimativa do Top 5 foi de 3,91% para 4,00%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 2,81% e 4,09%, respectivamente. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4% para 4,01% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,94% O relatório indicou elevação na projeção para os preços administrados neste ano. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2017 foi de alta de 6,66% para avanço de 6,82%. Para 2018, a mediana permaneceu em 4,80%. Há um mês, o mercado projetava au-

mento de 6,50% para os preços administrados em 2017 e elevação de 4,70% em 2018. No RTI, divulgado em setembro, o BC atualizou suas projeções de alta para os preços administrados: 7,4% em 2017; 5,2% em 2018; 4,3% em 2019; e 4,2% em 2020. Em 29 de setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a adoção da bandeira vermelha patamar 2 na conta de luz em outubro. PIB - Após recuo do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) em agosto, o mercado financeiro elevou levemente sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017. A expectativa de alta para o PIB deste ano foi de 0,72% para 0,73% no Relatório de Mercado Focus. Há um mês, a perspectiva estava em 0,68%. Para 2018, o mercado manteve a previsão de alta do PIB, de 2,50% Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,30%. Na semana passada, o Banco Central informou que o IBC-Br cedeu 0,38% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. Em relação a agosto do ano passado, o índice sem ajuste sazonal subiu 1,64%. No acumulado de 2017 até agosto, o IBC-Br acumula leve alta de 0,31%. Para boa parte dos economistas, apesar do recuo na margem do IBC-Br em agosto, a atividade no País segue em processo de recuperação. No Focus, a projeção para a produção industrial deste ano foi de avanço de 1,18% para alta de 2,00%. Há um mês, estava em 1,05%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 2,5% para 2,73%, ante 2,4% de quatro semanas antes. Juros - Os economistas do mercado financeiro projetam um corte de 0,75 ponto percentual da Selic nesta semana, de 8,25% para 7,5% ao ano a abertura dos dados do Relatório de Mercado Focus. Nas últimas semanas, eles já projetavam um corte nesta magnitude. (AE)




BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2017

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: MAURICIO SANTANA, divorciado, motorista, nascido em 14/09/1972 em Contagem, residente em Rua Flor D Água 645, Belo Horizonte, filho de MOACIR JOSE SANTANA e MARIA SEBASTIANA NASCIMENTO SANTANA Com DEBORA CRISTINA FERREIRA GOMES, solteira, auxiliar de produção, nascida em 19/01/1986 em Belo Horizonte, residente em Beco 21 De Abril 513, Belo Horizonte, filha de HELIO FERREIRA GOMES e SIRLENE FERREIRA GOMES. RAPHAEL FELIPE DE CARVALHO PRATES, solteiro, estudante, nascido em 23/01/1989 em Montes Claros, residente em Rua Flor De Índio 100 404 J, Belo Horizonte, filho de MARCELO BRUNO DE CARVALHO PRATES e SANDRA JACQUELINE DE CARVALHO PRATES Com LUIZA LIMA DE SA, solteira, estudante, nascida em 15/07/1988 em Brasília, residente em Rua Flor De Índio 100 404 J, Belo Horizonte, filha de ARISTEU RODRIGUES DE SA e OLIVIANA DE LIMA. RODRIGO DA IMACULADA CONCEICAO, solteiro, assistente administrativo, nascido em 06/12/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Jundiaí 547, Belo Horizonte, filho de SIMONE DA IMACULADA CONCEICAO Com GRACILENE FERREIRA DA SILVA, divorciada, arrumadeira, nascida em 30/01/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Jundiaí 547, Belo Horizonte, filha de JUVENAL PEREIRA DA SILVA e ILDENI FERREIRA DE SOUZA. CARLOS CESAR DE OLIVEIRA MOREIRA, divorciado, consultor de vendas, nascido em 26/11/1973 em Curvelo, residente em Rua Cecilia Fonseca Coutinho 730 303, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO MOREIRA e IRACEMA DA SILVA OLIVEIRA Com HEVELYN BOBADILLA FLEITAS RODRIGUES, solteira, professora, nascida em 27/05/1982 em Itauna, residente em Rua Cecilia Fonseca Coutinho 730 303, Belo Horizonte, filha de LUIS FERNANDO BOBADILLA FLEITAS e SONIA MARIA RODRIGUES BOBADILLA. RUBENS RAFAEL ALVES DE JESUS, solteiro, ajudante de esquadrilha, nascido em 05/03/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua João Luiz De Campos 94, Belo Horizonte, filho de GERALDO MANOEL ALVES DE JESUS e ANA MARIA ALVES Com PRISCILA LEOCADIA MIRANDA, solteira, oficial de serviços gerais, nascida em 05/09/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua João Luiz De Campos 94, Belo Horizonte, filha de JOSE GERALDO DA SILVA MIRANDA e CARMEN LEOCADIA DA CUNHA MIRANDA. LOURIVAL MANSUETO FERREIRA NETO, solteiro, servidor público, nascido em 09/06/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Gentil Portugal Do Brasil 55 504 B 21, Belo Horizonte, filho de LOURIVAL FERREIRA e ANTONIA SUDARIA DUARTE FERREIRA Com RENATA FERNANDA DE SENA, solteira, servidora pública, nascida em 20/06/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Gentil Portugal Do Brasil 55 504 Bl 21, Belo Horizonte, filha de MARIA MARGARIDA DE SENA. WELLINGTON SANTOS, solteiro, técnico de ilunimacao, nascido em 04/09/1984 em Itubera, residente em Rua Rio Pomba 630, Belo Horizonte, filho de MARIA DAS CANDEIAS SANTOS Com MARIA ISABEL DOS SANTOS, divorciada, professora, nascida em 01/03/1975 em Peçanha, residente em Rua Rio Pomba 630, Belo Horizonte, filha de OLIVIER DOS SANTOS FERREIRA e CONCEICAO VENTURA DA SILVA. THIAGO PINHEIRO FERNANDES, solteiro, empresário, nascido em 01/10/1984 em Mairipora, residente em Rua Ovidio 108, Belo Horizonte, filho de ALBERTINO GOMES FERNANDES e VASTI PINHEIRO FERNANDES Com GEANE KRULL DE OLIVEIRA, solteira, do lar, nascida em 07/09/1985 em Teofilo Otoni, residente em Rua Ovidio 108, Belo Horizonte, filha de GERALDO FRANCISCO DE OLIVEIRA e MARIA APARECIDA KRULL OLIVEIRA. BRUNO ANTONIO RIBEIRO JOAQUIM, solteiro, agente socioeducativo, nascido em 24/01/1981 em Belo Horizonte, residente em Av. Ribeiro De Paiva 570, Belo Horizonte, filho de NELSON ANTONIO RIBEIRO JOAQUIM e ROSILENE DA CONCEICAO RIBEIRO JOAQUIM Com CAROLINA MIRANDA DA SILVA, divorciada, professora, nascida em 20/04/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Leopoldo Campos Nunes 756 103 A, Belo Horizonte, filha de ANTONIO JOSE MIRANDA SILVA e MARIA VITORIA DAS GRACAS MIRANDA. JOSE LUIZ DA CRUZ, solteiro, carpinteiro, nascido em 20/05/1957 em Santa Rita De Minas, residente em Rua Sumaré 146, Belo Horizonte, filho de DORVAIR DE SOUZA CRUZ e MARIA FIRMINO DA CRUZ Com GERALDA DE FATIMA FERREIRA SILVA, viúva, domestica, nascida em 26/01/1967 em Santo Antonio Do Itambé, residente em Rua Sumaré 146, Belo Horizonte, filha de ADAO ANTONINO FERREIRA e RAIMUNDA AUGUSTA FERREIRA. RAFAEL SALLES TEIXEIRA, solteiro, vendedor, nascido em 07/08/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Dos Bandolins 55 902, Belo Horizonte, filho de HERNANE TEIXEIRA PEREIRA e GLAUCIA GEOVANA SALLES Com JOSY CRISTINA SILVA LOMMEZ, solteira, terapeuta ocupacional, nascida em 22/07/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Pedrogao Pequeno 503 201, Belo Horizonte, filha de SERGIO LUIZ LOMMEZ e MARCIA REGINA DA SILVA LOMMEZ. MARLLON ANTONIO CAMPOS COELHO, solteiro, militar, nascido em 12/06/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Desembargador Viotti De Magalhaes 440, Belo Horizonte, filho de MARCOS ANTONIO COELHO e MARILDA DE FATIMA CAMPOS COELHO Com FERNANDA PATRICIA PIRES SILVA, solteira, psicóloga, nascida em 02/02/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Olga Dias De Castro 204, Belo Horizonte, filha de JESUS VIEIRA DA SILVA e EDINA PATRICIA PIRES SILVA. HIAGO CESAR FARIAS CAMPOS, solteiro, repositor, nascido em 28/03/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Maria De Matos Libanio 221, Ribeirão Das Neves, filho de SELMA FARIAS CAMPOS Com ARIADNA FERREIRA CAMILO DE ALMEIDA, solteira, promotora de vendas, nascida em 27/03/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Machado De Assis 111, Belo Horizonte, filha de VICENTE AMBROSIO DE ALMEIDA e CARLA FERREIRA CAMILO DE ALMEIDA.

ANDERSON RIBEIRO DA SILVA, solteiro, vendedor, nascido em 16/08/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Etel Nogueira De Sa 347, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM COELHO DA SILVA e MARIA DO NASCIMENTO RIBEIRO Com ADRIANE DE JESUS GUIMARAES, solteira, costureira, nascida em 04/08/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Engenho Vermelho 122, Belo Horizonte, filha de ADEMAR FERREIRA GUIMARAES e MARIA D AJUDA DE JESUS.

ALTAIRES JESUS DAS VIRGENS, solteiro, vigilante, nascido em 06/01/1988 em Guaratinga, residente em Rua Dos Ingazeiros 15 201, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM JOSE DAS VIRGENS e RITA MARIA DE JESUS Com JESSICA DOS SANTOS CARDOSO, solteira, auxiliar de escritório, nascida em 08/02/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Dos Ingazeiros 15 201, Belo Horizonte, filha de ROBSON CARDOSO DA SILVA e ADRIANA DOS SANTOS GANDA.

ALLAN DOS SANTOS OLIVEIRA, solteiro, engenheiro civil, nascido em 08/10/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Alabandina 689, Belo Horizonte, filho de JOSE OLIMPIO GALVAO DE OLIVEIRA e BALBINA FRANCISCA DOS SANTOS OLIVEIRA Com NATALIA SOARES MENDONCA DA COSTA, solteira, bancaria, nascida em 06/02/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Costa Sena 1164 02, Belo Horizonte, filha de EDUARDO MENDONCA DA COSTA e IVONELIA SOARES COSTA.

WAGNER CUSTODIO PEREIRA DE AQUINO, divorciado, caminhoneiro, nascido em 02/07/1984 em Rolim De Moura, residente em Rua Frei Conceição Veloso 922, Belo Horizonte, filho de CARLOS ANTONIO DE AQUINO e ASENARIA PEREIRA DA CRUZ Com NATALIA VAZ DOS SANTOS AMORIM, solteira, vendedora, nascida em 17/10/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Frei Conceição Veloso 922, Belo Horizonte, filha de WILSON DA SILVA AMORIM e BEATRIZ VAZ DOS SANTOS.

KLEIDER CAMPOS, divorciado, comerciante, nascido em 19/04/1968 em Belo Horizonte, residente em Rua Geraldo Ribeiro 268, Belo Horizonte, filho de CATULO CAMPOS e NEUSA DE OLIVEIRA CAMPOS Com DANIELA PEREIRA DE SOUZA, solteira, corretora de imoveis, nascida em 27/02/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Geraldo Ribeiro 268, Belo Horizonte, filha de JOSE ANGELO PEREIRA DE SOUZA e MARIA JOSE DE SOUZA PEREIRA.

LUCAS THIAGO MARQUES DOS SANTOS, solteiro, projetista, nascido em 12/08/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Águas Formosas 761, Contagem, filho de JORGE FRANCISCO DOS SANTOS e ELAINE MARQUES DOS SANTOS Com DAIANA ROBERTO, solteira, operadora contact center, nascida em 11/07/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Conde De Monte Cristo 65 1305, Belo Horizonte, filha de VALMIR ROBERTO e SONIA REGINA RIBEIRO ROBERTO.

CLAUDIO ROBERTO ANTUNES DOS SANTOS, solteiro, estoquista, nascido em 06/05/1972 em Joaquim Felicio, residente em Rua Embaixador Afranio De Melo Franco 141, Belo Horizonte, filho de JAIME ANTUNES DOS SANTOS e SEBASTIANA DAS GRACAS SANTOS Com MONICA AMARAL DE OLIVEIRA, solteira, do lar, nascida em 27/06/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Embaixador Afranio De Melo Franco 141, Belo Horizonte, filha de JESUS GOMES DE OLIVEIRA e MARINETE ZEFERINO AMARAL.

LUCAS MELIATO BATTISTON VILELA, solteiro, engenheiro, nascido em 18/12/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo De São Jorge 385 101, Belo Horizonte, filho de JOSE HENRIQUE BATTISTON VILELA e JOSEANE APARECIDA MELIATO VILELA Com LORENNA MARTINO LOPES DE FARIA, solteira, contadora, nascida em 26/04/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Maria Candida De Jesus 465, Belo Horizonte, filha de JOAQUIM LOPES DE FARIA e MARIA AUXILIADORA MARTINO DE FARIA.

JEOZADAQUE DA SILVA PERPETUO, solteiro, frentista, nascido em 25/08/1985 em Virginopolis, residente em Rua Beira Alta 374, Belo Horizonte, filho de CELIO PERPETUO e MARIA DE LOURDES DA SILVA PERPETUO Com JOYCE LUCIANA DE JESUS SILVA, solteira, manicure, nascida em 21/02/1987 em Coronel Fabriciano, residente em Rua Beira Alta 374, Belo Horizonte, filha de JOSAFA ANTONIO DA SILVA e CELIA MARIA DE JESUS SILVA. JOAO MARCOS RODRIGUES DA SILVA, solteiro, auxiliar de operações, nascido em 08/06/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Itaquera 78, Belo Horizonte, filho de JOAO ANTONIO RODRIGUES e ANA PEREIRA DA SILVA Com FLAVIA RAIANE DE JESUS RAMOS, solteira, auxiliar de sala, nascida em 25/08/1994 em Três Marias, residente em Rua Itaquera 78, Belo Horizonte, filha de JOSE RAIMUNDO RAMOS e EDIVAN DE JESUS. GLEISSON COSTA PEREIRA, solteiro, operador de equipamento, nascido em 10/04/1993 em Teofilo Otoni, residente em Rua R 46, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM PEREIRA DE JESUS e ELIETE TEIXEIRA DA COSTA PEREIRA Com JAQUELINE FERREIRA DOS SANTOS, solteira, balconista, nascida em 02/12/1992 em Santa Maria Do Suacui, residente em Rua R 46, Belo Horizonte, filha de LAFAIETE CHAVES DOS SANTOS e SEBASTIANA FERREIRA DOS SANTOS. EDUARDO MORAIS GOMES, solteiro, servente, nascido em 04/05/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Barão De Coromandel 245, Belo Horizonte, filho de ANTONIO LUIZ GOMES e MARIA JOSE MORAIS GOMES Com LORRANE FELICIO PEREIRA DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 17/12/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Barão De Coromandel 260, Belo Horizonte, filha de ROBERTO PEREIRA DA SILVA e LILIAN FELICIO. IGOR REZENDE NOGUEIRA DE OLIVEIRA, solteiro, engenheiro eletricista, nascido em 28/01/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo De Alcazar 194 301, Belo Horizonte, filho de EUGENIO NOGUEIRA DE OLIVEIA e MARIA DA CONCEICAO REZENDE OLIVEIRA Com JESSIKA DA GAMA E SILVA, solteira, engenheira de produção, nascida em 19/02/1991 em Vitoria, residente em Rua Castelo De Alcazar 194 301, Belo Horizonte, filha de HERACLITO HENRIQUE DA SILVA FILHO e GRACIETE CALDAS GAMA E SILVA. NYBYANSKY MELNIK, divorciado, instalador, nascido em 12/08/1974 em Goiânia, residente em Rua Das Camelias 20 201, Belo Horizonte, filho de WLADIK MELNIK e CREUSA MELNIK Com SANDRA MACHADO GUIMARAES, solteira, do lar, nascida em 07/12/1975 em Ponte Nova, residente em Rua Das Camélias 20 201, Belo Horizonte, filha de ARMINDO MACHADO GUIMARAES e IEDA PIRES. CARLOS TEIXEIRA PINTO NETO, solteiro, auxiliar administrativo, nascido em 10/10/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Das Citaras 84, Belo Horizonte, filho de JULIO CESAR TEIXEIRA PINTO e MARILDA TEIXEIRA PINTO Com FERNANDA GIL CHAVES, solteira, professora, nascida em 28/10/1990 em Itaobim, residente em Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes 18, Belo Horizonte, filha de ANTONIO RODRIGUES CHAVES e MARIA LUCIA GOMES GIL CHAVES. DORVAL LIMA PACHER, solteiro, gerente de loja, nascido em 14/02/1980 em Rio De Janeiro, residente em Rua Waldemar Rocha 336, Belo Horizonte, filho de DORVAL PACHER e DALVA DE JESUS LIMA Com LUCIMAR CRISTINA MIRANDA, divorciada, empresária, nascida em 26/12/1967 em Belo Horizonte, residente em Rua Waldemar Rocha 336, Belo Horizonte, filha de IMERITO PIRES DE MIRANDA e MARIA LUCIA MIRANDA. BRAULIO ALAOR DA SILVA QUEIROZ, solteiro, administrador, nascido em 15/05/1984 em Itauna, residente em Rua Waldemar Rocha 336, Belo Horizonte, filho de RENILDO JOSE DE QUEIROZ e MARIA GERALDA DA SILVA QUEIROZ Com THAIS MARINA MIRANDA MARTINS, solteira, gerente, nascida em 24/02/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Waldemar Rocha 336, Belo Horizonte, filha de JOSAFA TADEU MARTINS e LUCIMAR CRISTINA MIRANDA MARTINS. DOUGLAS OTTO DEL PAPA, solteiro, auxiliar administrativo, nascido em 26/01/1969 em Belo Horizonte, residente em Rua Trajano 156, Belo Horizonte, filho de ATILIO OTTO DEL PAPA e ELIZANITH DA CRUZ DEL PAPA Com MARCELA MARTINS ARAUJO, solteira, técnica de enfermagem, nascida em 16/09/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Da Bandeira 431, Belo Horizonte, filha de VALTER MARQUES DE ARAUJO e ANGELA DE LOURDES MARTINS ARAUJO.

FRANCISCO DE ASSIS FEIO FILHO, divorciado, publicitário, nascido em 21/09/1969 em Rio Cururu M De Chaves, residente em Rua Afonso Ferreira Gomes 110 304, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO DE ASSIS FEIO e MARIA DO CARMO DA SILVA FEIO Com LUCIANA MARA PEREIRA GONCALVES, solteira, professora, nascida em 26/11/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Afonso Ferreira Gomes 110 304, Belo Horizonte, filha de ANTONIO JOSE GONCALVES e MIRTES ALVES PEREIRA GONCALVES. ROBERTO DA SILVA PEIXOTO, solteiro, advogado, nascido em 07/01/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Gentil Portugal Do Brasil 55 404 Bl 57, Belo Horizonte, filho de ROGERIO DE MOURA PEIXOTO e IRENE SILVA PEREIRA PEIXOTO Com LUISA GIACOMELLI MATIAS, solteira, estudante, nascida em 13/10/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Gentil Portugal Do Brasil 55 404 Bl 57, Belo Horizonte, filha de ANTONIO MATIAS DE ALMEIDA e HELENA GIACOMELLI DOS SANTOS MATIAS. JULIANO MARCELO DA SILVA TEIXEIRA, solteiro, cobrador interno, nascido em 27/04/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Vassouras 657, Belo Horizonte, filho de MAURO ANTONIO TEIXEIRA e IVANY DA SILVA Com NATHALIA ARAUJO BARROS OLIVEIRA, solteira, advogada, nascida em 18/07/1985 em Guanhaes, residente em Rua Engenho De Dentro 575 203, Belo Horizonte, filha de CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA e NILCEIA ARAUJO DE BARROS OLIVEIRA. ROGERIO BALSEIRO AFFONSO, solteiro, alinhador direção, nascido em 16/12/1991 em São Paulo, residente em Rua Rubens Ferreira Da Silva 224 202, Belo Horizonte, filho de ROBERTO AFFONSO FILHO e ROSELI BALSEIRO AFFONSO Com DEBORA CRISTINA DOS SANTOS FERREIRA, solteira, téc. enfermagem, nascida em 12/07/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Rubens Ferreira Da Silva 224 202, Belo Horizonte, filha de MARCIO ALVES FERREIRA e RITA DE CASSIA GONCALVES SANTOS. JOAO CORNELIO DE LELES, divorciado, garcon, nascido em 04/02/1968 em São Jose Do Goiabal, residente em Rua Delegado Ronaldo Jaques 830, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO CORNELIO e CLERIA CAMILO DE LELES Com APARECIDA MENEZES DE SOUSA, solteira, gerente de produção, nascida em 10/05/1975 em Itambacuri, residente em Rua Delegado Ronaldo Jaques 830, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO MENEZES DE SOUSA e CONCEICAO PEREIRA DA SILVA. TIAGO BOMFIM DE ABREU, solteiro, servente de pedreiro, nascido em 21/09/1988 em Porto Seguro, residente em Rua Evocação 689, Belo Horizonte, filho de ESMERALDO SANTOS DE ABREU e MARILENE DE JESUS BOMFIM Com PAMELA SUELLEN DE CASTRO REIS, solteira, dona de casa, nascida em 22/05/1988 em Irituia, residente em Rua Evocação 689, Belo Horizonte, filha de PEDRO DA SILVA REIS e MARIA DO SOCORRO DE CASTRO CHUMBER. ANTONIO VERTELO, viúvo, aposentado, nascido em 14/10/1943 em Dom Joaquim, residente em Rua Justino Carneiro 158, Belo Horizonte, filho de ANTONIO FELICIO VERTELO e GERALDA MARIA DE JESUS Com SILDA MARTA DE MELLO, divorciada, aposentada, nascida em 09/01/1951 em Barra De São Francisco, residente em Rua Justino Carneiro 158, Belo Horizonte, filha de ANTONIO QUINTINO FOCA e ANGELINA MARTA DE MELO. CLAUDIO AUGUSTO FONSECA, solteiro, militar aposentado, nascido em 06/06/1961 em Belo Horizonte, residente em Rua Iraci Carneiro 150, Belo Horizonte, filho de JOAO DE DEUS FONSECA e MARIA DE LOURDES FONSECA Com ANDREIA FABIANO SIQUEIRA, solteira, encarregada administrativa, nascida em 03/03/1979 em Timóteo, residente em Rua Iraci Carneiro 150, Belo Horizonte, filha de ANAIDE FABIANO SIQUEIRA e MARIA MADALENA PEREIRA. ANDERSON RODRIGUES DA SILVA, solteiro, analista de sistemas, nascido em 11/06/1982 em Belo Horizonte, residente em Av. Altamiro Avelino Soares 1030, Belo Horizonte, filho de JOSE ANTONIO DA SILVA e MARIA APARECIDA DA SILVA Com BARBARA GISELLY ZANON COELHO, solteira, estudante, nascida em 19/05/1989 em Belo Horizonte, residente em Av. Altamiro Avelino Soares 1030, Belo Horizonte, filha de JORGE ANTONIO COELHO e SUELI ZANON COELHO.

ADEIRSON AFONSO DE PAULA, divorciado, autônomo, nascido em 12/03/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Cambe 981, Belo Horizonte, filho de JOSE RAIMUNDO DE PAULA e NIUZA AFONSO DE PAULA Com TATIANA ELAINE VASCONCELOS OLIVEIRA, divorciada, do lar, nascida em 06/05/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Cambe 981, Belo Horizonte, filha de JOSE FRANCISCO SOLANO DE OLIVEIRA e DALVA IVANETE VASCONCELOS OLIVEIRA.

JAIDER QUEIROZ DOS SANTOS, solteiro, frentista, nascido em 01/11/1974 em Belo Horizonte, residente em Rua Bernardo Cisneiros 865, Belo Horizonte, filho de AROALDO PEREIRA DOS SANTOS e NEUZA QUEIROZ DOS SANTOS Com KARINE SANTOS CARVALHO, solteira, desempregada, nascida em 17/12/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Bernardo Cisneiros 865, Belo Horizonte, filha de JOSE AFONSO DE CARVALHO e LUCIA DE FATIMA DOS SANTOS CARVALHO.

DIEGO SANDRO SOARES FAGUNDES, solteiro, frentista, nascido em 12/04/1987 em Belo Horizonte, residente em Praça Mil E Cinquenta E Dois 7 102, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM FAGUNDES NETO e MARGARETH SOARES QUEIROZ Com HOSANA DO CARMO NONATO, solteira, enfermeira, nascida em 26/03/1974 em Belo Horizonte, residente em Praça Mil E Cinquenta E Dois 7 102, Belo Horizonte, filha de JOSE RAIMUNDO NONATO e MARIA DA PENHA E CARMO NONATO.

WELLINGTON GOMES DA SILVA, divorciado, aposentado, nascido em 01/07/1970 em Belo Horizonte, residente em Rua Itauninha 820 Fundos, Belo Horizonte, filho de ALEXANDRE GOMES DA SILVA e CELINA RIBEIRO GOMES Com LUCIMAR MARIA DE SOUZA, solteira, autônoma, nascida em 17/02/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Itauninha 820 Fundos, Belo Horizonte, filha de VALDOMIRO MANOEL DE SOUZA e COSMA MARIA DE SOUZA.

JOSE RAIMUNDO FERREIRA, viúvo, aposentado, nascido em 18/06/1929 em Pequi, residente em Rua Suassui 256, Belo Horizonte, filho de ANTONIO ROSA FERREIRA e MARIA PETRONILA DE FREITAS Com CELIA REGINA CAMPOS, divorciada, cabeleireira, nascida em 12/05/1959 em Timóteo, residente em Rua Suassui 256, Belo Horizonte, filha de JOSE CAMPOS SOBRINHO e MARIA DAS DORES CAMPOS.

FELIPE FERNANDES DE LIMA, solteiro, professor de educação física, nascido em 10/07/1987 em Pouso Alegre, residente em Rua Aureliano Pimentel 152 203, Belo Horizonte, filho de ANTONIO ASSIS DE LIMA e MARIA INES FERNANDES DE LIMA Com TASSIANA DE FARIA VALIM, solteira, advogada, nascida em 18/01/1989 em Pouso Alegre, residente em Rua Aureliano Pimentel 152 203, Belo Horizonte, filha de AUGUSTO CESAR OLIVEIRA VALIM e MARCIA DE FARIA OLIVEIRA VALIM.

FELIPE LOPES DE NOVAIS COSTA, solteiro, gerente comercial, nascido em 03/10/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Jerusalém 273, Belo Horizonte, filho de AMIR LUIZ DA COSTA e SCHIRLEY LOPES DE NOVAIS COSTA Com ALINE DE OLIVEIRA SOUTO, solteira, vendedora, nascida em 22/12/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Jerusalém 273, Belo Horizonte, filha de JURACI MOREIRA SOUTO e CELIA MARIA DE OLIVEIRA SOUTO.

SERGIO FERNANDES DA SILVA, solteiro, vendedor, nascido em 11/01/1988 em Curvelo, residente em Rua Do Tico Tico 105 02, Belo Horizonte, filho de HUMBERTO RAIMUNDO FERNANDES DA SILVA e LUCIET DE FATIMA FERNANDES Com LARISSA NUNES DA SILVA, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 18/04/1995 em Pompeu, residente em Rua Do Tico Tico 105 02, Belo Horizonte, filha de DEOCLECIO NUNES DA SILVA e MARGARETH DE FATIMA SILVA NUNES.

RODRIGO EUSTAQUIO DA SILVA, solteiro, vendedor, nascido em 07/07/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Sambeatiba 111, Belo Horizonte, filho de JOSE EUSTAQUIO DA SILVA e ANGELA MARIA DE CARVALHO SILVA Com SIMONE SANTOS DE CARVALHO, solteira, gerente administrativo, nascida em 16/12/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Sambeatiba 111, Belo Horizonte, filha de ALBERTO DORIA DE CARVALHO e SUELY SANTOS DE CARVALHO.

THALES MAGNO ARAUJO BARBOSA, solteiro, empresário, nascido em 09/04/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Bolivar Mineiro 326, Belo Horizonte, filho de ORLANDO RIBEIRO BARBOSA e DAISY MARLOWA ARAUJO BARBOSA Com GABRIELA QUINTAO QUEIROGA, solteira, advogada, nascida em 04/03/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Izabel Bueno 373 304, Belo Horizonte, filha de LEANDRO BARROSO QUEIROGA e SANDRA QUINTAO QUEIROGA.

WASHINGTON EUGENIO SANTOS, solteiro, vigilante, nascido em 08/12/1974 em Belo Horizonte, residente em Av. Antonio Francisco Lisboa 2515, Belo Horizonte, filho de ANTONIO EUSTAQUIO DOS SANTOS e LUCIA DE FATIMA SILVA SANTOS Com FLAVIA RENATA VIEIRA DA SILVA, solteira, supervisora operacional, nascida em 14/10/1978 em Belo Horizonte, residente em Av. Antonio Francisco Lisboa 2515, Belo Horizonte, filha de MARIA VIEIRA DA SILVA.

PEDRO RICARDO MOTTA MATTOS FERNANDEZ, divorciado, secretario, nascido em 17/05/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Heroina Maria Quiteria 264, Belo Horizonte, filho de CARLOS ALBERTO DE FARIA FERNANDEZ e MARTHA MOTTA MATTOS Com JOYCE FABIANA MOREIRA, divorciada, professora, nascida em 23/02/1988 em Parque Industrial M De Contagem, residente em Rua Heroina Maria Quiteria 264, Belo Horizonte, filha de ANTONIO CEZARIO MOREIRA e MARIA APARECIDA DE JESUS.

MARCUS VINICIUS BENTO MARTINS, divorciado, analista de sistema, nascido em 11/09/1985 em São Paulo, residente em Rua Elisa Felippeto Ricaldoni 45 1305, Belo Horizonte, filho de ROBERVAL ANTONIO BOIRON MARTINS e ISABEL APARECIDA BENTO MARTINS Com MARIANA DE FARIA MARIANO, solteira, arquiteta, nascida em 04/06/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Elisa Felippeto Ricaldoni 45 1303, Belo Horizonte, filha de FERNANDO ANTONIO MARIANO e MARGARIDA MARIA DE FARIA.

JOAO MARCOS MICHETTI FILHO, solteiro, motorista, nascido em 18/01/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Zelio Murta 138, Belo Horizonte, filho de JOAO MARCOS MICHETTI e MARLEI BARBOSA DE ANDRADE Com IVONETE ASSUNCAO MENEZES, solteira, atendente, nascida em 08/03/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Zelio Murta 138, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO GERALDO DE MENEZES e MARIA CONCEICAO DE ASSUNCAO MENEZES.

VALDEMIR GONCALVES RIBEIRO, solteiro, auxiliar de serviços gerais, nascido em 03/01/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Piratini 118, Belo Horizonte, filho de ADALBERTO RIBEIRO e IRENE GONCALVES RIBEIRO Com MICHELLE FERREIRA SANTANA, solteira, do lar, nascida em 30/04/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Piratini 118, Belo Horizonte, filha de ANTONIO VICTOR SANTANA e MARILENE DAS GRACAS FERREIRA SANTANA. IGOR PONTUAL REIS, solteiro, auxiliar de produção, nascido em 07/07/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Viana Do Castelo 109, Belo Horizonte, filho de JOAO FLORENCIO DOS REIS e SILVIA MARIA PONTUAL Com CASSIANE MARQUES DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 10/07/2000 em Belo Horizonte, residente em Rua Viana Do Castelo 109, Belo Horizonte, filha de JOEL MARQUES e ELAINE EUSTAQUIA DA SILVA PINTO. MANITO MANUEL GOMES DA MATA, solteiro, administrador de empresas, nascido em 06/09/1986 em Bissau Guine Bissau, residente em Rua Estoril 321 202, Belo Horizonte, filho de MANUEL GOMES DA MATA e FILOMENA DA SILVA Com ILZA REGINA DE CASTRO, solteira, empregada domestica, nascida em 10/04/1977 em Viçosa, residente em Rua Estoril 321 202, Belo Horizonte, filha de WILSON DE CASTRO e MARIA ELISA DA SILVA CASTRO. MARCO TULIO REIS RODRIGUES, solteiro, engenheiro software, nascido em 29/10/1990 em Divinópolis, residente em Rua Flor De Fogo 65 5 201, Belo Horizonte, filho de JAMILTON AMARAL RODRIGUES e CANDIDA REIS RODRIGUES Com IZABELA KARENNINA TRAVIZANI MAFFRA, solteira, engenheira de software, nascida em 25/07/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Flor De Fogo 65 5 201, Belo Horizonte, filha de JOAO BATISTA VIEIRA MAFFRA e LUCIA MARY TRAVIZANI MAFFRA.

VAMBERTO CANDIDO DE AGUIAR, divorciado, autônomo, nascido em 12/07/1970 em Belo Horizonte, residente em Rua Zenite 620 201, Belo Horizonte, filho de HILDEU ROSA DE AGUIAR e RAIMUNDA CANDIDA DE SANTA BARBARA Com CLAUDIA VIEIRA CAMARA EYER, solteira, do lar, nascida em 31/08/1967 em Belo Horizonte, residente em Rua Zenite 620 201, Belo Horizonte, filha de MAURICIO CAMARA EYER THOMAZ e ENI VIEIRA CAMARA.

MARCELO VALDOMIRO SILVA, divorciado, motorista, nascido em 03/12/1954 em Venda Nova M De Belo Horizonte, residente em Rua Álvares De Azevedo 182 Casa 02, Belo Horizonte, filho de BENIGNO FAGUNDES DA SILVA e OLINDA DA CONCEICAO SILVA Com SANDRA MARA DIAS SANTOS, divorciada, assistente administrativo, nascida em 10/05/1972 em Aquidauana, residente em Rua Álvares De Azevedo 182 Casa 02, Belo Horizonte, filha de OSMAR DE SOUSA SANTOS e ANA DIAS SANTOS.

PEDRO HENRIQUE FERREIRA LIMA DE OLIVEIRA, solteiro, analista de gestão logística, nascido em 04/05/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Botumirin 75 01, Belo Horizonte, filho de FERNANDO FERREIRA DE OLIVEIRA e JOSILEIDE FERREIRA LIMA DE OLIVEIRA Com DANIELLY ELISA GONCALVES, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 30/01/1990 em Alem Paraíba, residente em Rua Botumirin 75 01, Belo Horizonte, filha de IRLEN ANTONIO GONCALVES e CREUSA MARIA GONCALVES.

JAIRO CARDOSO JUNIOR, solteiro, dentista, nascido em 11/01/1973 em Alfenas, residente em Rua Elenir De Souza Gouvea 50 606, Belo Horizonte, filho de JAIRO CARDOSO e MARIA APARECIDA MIRANDA CARDOSO Com TAMIRES ANDRADE DUARTE, solteira, psicóloga, nascida em 25/06/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Elenir De Souza Gouvea 50 606, Belo Horizonte, filha de REINALDO SOARES DUARTE e MARGARET ALESSANDRA ANDRADE.

ALEXSANDER DAMASCENO CARVALHO, solteiro, carpinteiro, nascido em 28/02/1996 em Parque Industrial M E C De Contagem, residente em Rua 30 384, Contagem, filho de ALEXANDRE DE SOUZA CARVALHO e SILVANA DAMASCENO DE SOUZA Com LEANDRA CRISTINA SIMPLICIO DE PAULA, solteira, recepcionista, nascida em 10/11/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Alicedro 74, Belo Horizonte, filha de CARLOS ANTONIO DE PAULA PINTO e LAURA SIMPLICIO DE SOUZA.

GERALDO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO, divorciado, representante comercial, nascido em 12/06/1958 em Piracema, residente em Rua Itamarati 1084 201, Belo Horizonte, filho de GERALDO BATISTA DE OLIVEIRA e MARTA MARIA DA CONCEICAO OLIVEIRA Com ROSANGELA ALVES MOREIRA, solteira, autônoma, nascida em 28/07/1964 em Belo Horizonte, residente em Rua Itamarati 1084 201, Belo Horizonte, filha de ANTERO ALVES MOREIRA e ROSA MUCHUERRI MOREIRA.

GLEYDSON MIRANDA PAIXAO, solteiro, soldador, nascido em 31/03/1982 em Diamantina, residente em Rua Itaunense 731 101, Belo Horizonte, filho de GERALDO DA PAIXAO e NATALINA DE JESUS PAIXAO Com JOYCE ALVES MENDONCA, solteira, contadora, nascida em 04/09/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Itaunense 731 101, Belo Horizonte, filha de JOZIAS MENDONCA e MARIA GERALDA ALVES LIMA MENDONCA.

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RAMON HENRIQUE FAGUNDES, solteiro, eletricista, nascido em 27/05/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Conde De Sarzedas 88 302, Belo Horizonte, filho de MARILENE DA CONCEICAO FAGUNDES Com CLENILDA CRISTINA DO CARMO, solteira, operadora de caixa, nascida em 10/07/1985 em Raposos, residente em Rua Prata 80, Raposos, filha de JOSE CRISTINO DO CARMO e MALTA ROBERTA DO CARMO.

PASCAL JEAN ANDRE ROGER PEUZE, divorciado, professor, nascido em 05/02/1962 em Nozay Franca, residente em Rua Helio Lazzarotti 420 303, Belo Horizonte, filho de JEAN EMILE JULIEN MARIE PEUZE e MARIE THERESE JEANNE ELISE GUERIN Com JACIL RODRIGUES DE BRITO, solteira, psicologo, nascida em 27/07/1959 em Francisco Sa, residente em Rua Helio Lazzarotti 420 303, Belo Horizonte, filha de JOSE RODRIGUES SIQUEIRA e GUILHERMINA SOARES DE BRITO.

EDER DE MATOS CARVALHO, solteiro, assistente de informática, nascido em 10/11/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Porto Bloco Alemanha 915 302, Belo Horizonte, filho de ENEAS RODRIGUES DE CARVALHO e JOTERLINA DE MATOS CARVALHO Com JUSSARA CRISTINA HILARIO DA SILVA, solteira, professora educação infantil, nascida em 28/07/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Porto Bloco Alemanha 915 302, Belo Horizonte, filha de VALMIR ALBERTO DA SILVA e SANDRA ANTONIA HILARIO DA SILVA.

GUSTAVO RIBEIRO DA SILVA, divorciado, analista de redes, nascido em 11/09/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Teresina 738 3, Belo Horizonte, filho de HERCULES RIBEIRO DA SILVA e HELI ALVES RIBEIRO DA SILVA Com KENYA SANTOS VILLAFORT, solteira, marketologa, nascida em 29/12/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua São Clemente 495, Belo Horizonte, filha de EDGARD VILLAFORT FILHO e NEURA DE SOUZA SANTOS VILLAFORT.

WILLIAM GERALDO MIRANDA, solteiro, porteiro, nascido em 07/11/1966 em Belo Horizonte, residente em Rua Bom Jesus Da Penha 185, Belo Horizonte, filho de IMERITO PIRES DE MIRANDA e MARIA LUCIA DE MIRANDA Com ROSIMEIRE BORGES DA SILVA LOBO, viúva, téc contabilidade, nascida em 04/08/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Bom Jesus Da Penha 185, Belo Horizonte, filha de MIGUEL FRANCISCO BORGES DA SILVA e ANTONIA CASTILHO DA SILVA.

RICARDO CARVALHO DRUMON, divorciado, policial militar, nascido em 11/09/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Cônego Santana 483 602, Belo Horizonte, filho de WILMAR DRUMON e MARIA DO CARMO CARVALHO DRUMON Com EDILENE ISABELLA DE SOUZA, solteira, policial militar, nascida em 09/02/1993 em Três Corações, residente em Rua Cônego Santana 483 602, Belo Horizonte, filha de NOE ROSA DE SOUZA e ROSANGELA MARIA DE SOUZA. RICARDO FELIPE DE SOUZA BATISTA, solteiro, estoquista, nascido em 13/09/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Cônego Santana 587, Belo Horizonte, filho de RICARDO ALEXANDRE BATISTA e ANDREIA DE SOUZA BORGES Com VIVIANE LEOCADIO DE OLIVEIRA, solteira, impressora serigrafica, nascida em 25/02/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Cônego Santana 587, Belo Horizonte, filha de GILBERTO DE OLIVEIRA e ANTONIA PADUA MILITAO LEOCADIO DE OLIVEIRA. EDER GABRIEL VIEGAS MAFALDO, solteiro, contador, nascido em 03/11/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Hesperia 105, Belo Horizonte, filho de ULISSES LUIZ MAFALDO e MARLENE RAMOS VEIGA MAFALDO Com RAQUEL PEREIRA DE ALMEIDA, solteira, gestora de logística, nascida em 28/08/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Hesperia 105, Belo Horizonte, filha de REGINA PEREIRA DE ALMEIDA.

ROBERTO ALVES RODRIGUES JUNIOR, divorciado, vigilante, nascido em 28/08/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Do Rosário 112, Belo Horizonte, filho de ROBERTO ALVES RODRIGUES e ROSILENE MARIA RODRIGUES Com NAIARA RIBEIRO NERES, solteira, operadora telemarketing, nascida em 10/07/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Nova Esperanca 133 A, Belo Horizonte, filha de NILSON JOSE NERES e FATIMA RIBEIRO DE ANDRADE. LUCAS CASTORINO ASSUNCAO GIAROLA, solteiro, engenheiro ambiental, nascido em 14/07/1994 em São João Del Rei, residente em Rua Passos 367, Belo Horizonte, filho de WILLIAM CASTORINO GIAROLA e SILVANA APARECIDA ASSUNCAO GIAROLA Com ADRIANA NATHALIA PESSOA FELIX DA SILVA, solteira, secretaria, nascida em 15/04/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Prados 245, Belo Horizonte, filha de MARCIO AURELIO FELIX DA SILVA e JOANITA CONCEICAO PESSOA. DANIEL SILVEIRA DE ALMEIDA BARBOSA, solteiro, musico, nascido em 25/01/1984 em Carmo Do Paranaíba, residente em Rua Cesário Alvim 288 102, Belo Horizonte, filho de GERALDO BARBOSA e EDI MARIA DE ALMEIDA BARBOSA Com DEBORA DE SENA OLIVEIRA MENDES, solteira, ecologa, nascida em 24/08/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Cesário Alvim 288 102, Belo Horizonte, filha de MARCO ANTONIO SILVA MENDES e CATARINA DE SENA OLIVEIRA MENDES. CLAUDIO EVANGELISTA CAMPOS, solteiro, pedreiro, nascido em 30/11/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Amiro Rodrigues Campos 276, Belo Horizonte, filho de JONAS RODRIGUES CAMPOS e EUZA EVANGELISTA CAMPOS Com JACQUELINE PEREIRA DOS SANTOS, solteira, enc almoxarifado, nascida em 30/01/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Santa Ines 17, Belo Horizonte, filha de VALDEMIRO NERIS DOS SANTOS e FRANCISCA PEREIRA DOS SANTOS. CARLOS ANDRE PEREIRA, solteiro, autônomo, nascido em 09/05/1986 em Nova Era, residente em Rua Coatubas 4, Belo Horizonte, filho de JACINTO PEREIRA LEITE NETO e MARIA MARLENE DA SILVA PEREIRA Com LORENA MOREIRA NERIS DOS SANTOS, solteira, gerente operacional, nascida em 29/03/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Santa Inês 5 B, Belo Horizonte, filha de WILLIAM NERIS DOS SANTOS e ROSILENE MOREIRA NERIS DOS SANTOS. FELIPE MORAIS GOMES, solteiro, servente, nascido em 20/09/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Barão De Coromandel 245, Belo Horizonte, filho de ANTONIO LUIZ GOMES e MARIA JOSE MORAIS GOMES Com RAISSA CRISTIANE DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 30/07/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Barão De Coromandel 270, Belo Horizonte, filha de HELIO FRANCISCO DA SILVA e MARCIA DA SILVA ALVES. GABRIEL HENRIQUE CAMPOLINA SILVA, solteiro, biólogo, nascido em 14/01/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Soares Da Costa 54, Belo Horizonte, filho de GERALDO GONCALVES DA SILVA e REGINA CELI CAMPOLINA SILVA Com DAIANE FERREIRA RODRIGUES, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 17/07/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Soares Da Costa 54, Belo Horizonte, filha de JULIMAR RODRIGUES e ELIZABETE INACIO FERREIRA. THIAGO SOUTO SANTOS, solteiro, engenheiro civil, nascido em 10/04/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Elson Nunes De Souza 730 604, Belo Horizonte, filho de WANDERCI GONCALVES DOS SANTOS e GISLENE MARIA DO SOCORRO SOUTO Com SUELLEN CHRISTINA CARVALHO DE ALMEIDA, solteira, bancaria, nascida em 08/12/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Elson Nunes De Souza 730 604, Belo Horizonte, filha de EDUARDO AUGUSTO DE ALMEIDA e SONIA RIBEIRO DOS SANTOS ALMEIDA. ANDERSON HENRIQUE DE OLIVEIRA, divorciado, marceneiro, nascido em 29/02/1972 em Belo Horizonte, residente em Rua Ibis 21 A, Belo Horizonte, filho de JOSUE PEREIRA DE OLIVEIRA e ESTER HENRIQUE DE OLIVEIRA Com DEISE ELAINE DIAS, divorciada, aposentada, nascida em 26/05/1974 em Conselheiro Pena, residente em Rua Ibis 21 A, Belo Horizonte, filha de PEDRO GREGORIO FILHO e TEREZINHA MARIA NAZARENO DIAS. LUCAS THIAGO TRIGUEIRO, solteiro, motoboy, nascido em 01/03/1985 em Belo Horizonte, residente em Av. Dos Engenheiros 630 102, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDA DAS MERCES TRIGUEIRO Com ADRIANA BARBOSA DE SOUZA, solteira, cozinheira, nascida em 28/08/1988 em Curvelo, residente em Rua Alameda Tangara 80, Belo Horizonte, filha de EURICO FAGUNDES DE SOUZA e MARIA DE LOURDES BARBOSA DE SOUZA. LEONARDO FRANCISCO DA COSTA GUEDES, divorciado, motorista operador, nascido em 30/09/1975 em Belo Horizonte, residente em Rua Senador Virgilio Tavara 215 201, Belo Horizonte, filho de LUIZ TIBURCIO GUEDES e MARIA DA CONCEICAO COSTA GUEDES Com EMANUELLE ALVES DE OLIVEIRA, solteira, téc. de segurança do trabalho, nascida em 11/02/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Noraldino De Lima 389 102, Belo Horizonte, filha de MANOEL AFONSO DELFIM DE OLIVEIRA e ARLETE ALVES DE OLIVEIRA. ROBERT DOS SANTOS CARDOSO, solteiro, pedreiro, nascido em 05/10/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Das Jaboticabeiras 465 404 Bl 35, Belo Horizonte, filho de ROBSON CARDOSO DA SILVA e ADRIANA DOS SANTOS GANDA Com CLEVIA RODRIGUES DOS SANTOS, solteira, empregada domestica, nascida em 06/06/1990 em Araçuaí, residente em Rua Das Jaboticabeiras 465 404 Bl 35, Belo Horizonte, filha de ROBSON GONCALVES DOS SANTOS e NILZA DE FATIMA PIRES RODRIGUES DOS SANTOS. FILIPE BELIZARIO MARTINS DE ANDRADE, solteiro, empresário, nascido em 19/04/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Professor Florestan Fernandes 66 1102, Belo Horizonte, filho de ODILON BELIZARIO DE ANDRADE e HELENA DE FATIMA MARTINS DE ANDRADE Com LUCIANA MONTINI, solteira, empresária, nascida em 28/03/1985 em São Miguel Do Iguacu, residente em Rua Professor Florestan Fernandes 66 1102, Belo Horizonte, filha de CLELIO MONTINI e ELIETTE MAYER MONTINI. PAULO HENRIQUE RIBEIRO FERNANDES, solteiro, funcionário público, nascido em 27/07/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Monte Santo 355 A, Belo Horizonte, filho de JOSE MAURO FERNANDES e MARIA LUZIA RIBEIRO FERNANDES Com CLERIA APARECIDA GOMES MANGUEIRA, solteira, autônoma, nascida em 10/10/1974 em Salinas, residente em Rua Monte Santo 355 A, Belo Horizonte, filha de PLACIDO SARMENTO MANGUEIRA e VALDIVIA GOMES PESSOA SARMENTO. TOMAZ RIBEIRO DA SILVA, solteiro, motoqueiro, nascido em 27/03/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Deputado Augusto Gonçalves 235 302, Belo Horizonte, filho de JOSE LUIZ DA SILVA e ANA DINORA RIBEIRO DA SILVA Com THAIS DOS ANJOS MELO, solteira, do lar, nascida em 30/04/1997 em Contagem, residente em Avenida Das Palmeiras 776, Esmeraldas, filha de GILVANIO CUNHA MELO e APARECIDA MOREIRA DOS ANJOS MELO. MARCOS PAULO DA SILVA SOUZA, solteiro, analista de recursos humanos, nascido em 27/01/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Conceição Da Barra 630 205, Belo Horizonte, filho de WELLINGTON FERREIRA DE SOUZA e MARIA SALOME DA SILVA SOUZA Com CIBELE APARECIDA LIMA DE SOUZA, solteira, nutricionista, nascida em 20/03/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Rogerio Salles Barbosa 62, Belo Horizonte, filha de JAIR DE SOUZA e JUREMA LIMA DE SOUZA. FELIPE OLIVEIRA ANDRADE, solteiro, advogado, nascido em 17/11/1990 em Santos, residente em Rua Um 694 302, Ribeirão Das Neves, filho de ELIEZER RODRIGUES ANDRADE e DEBORA OLIVEIRA ANDRADE Com SARAH HISNARA MOURA COSTA, solteira, recepcionista, nascida em 05/05/1996 em Contagem, residente em Rua Senador Virgilio Tavora 34, Belo Horizonte, filha de MAURO TEIXEIRA COSTA e ELIZABETH MOURA COSTA. JOVINO D MARIA CARLOS, divorciado, aposentado, nascido em 20/02/1945 em Sabará, residente em Rua Eufrates 262, Belo Horizonte, filho de MANOEL DE SOUZA CARLOS e ANITTA D MARIA Com GILMA DE OLIVEIRA CANDIDO, solteira, aposentada, nascida em 05/05/1948 em Mutum, residente em Rua Eufrates 262, Belo Horizonte, filha de GIL DE PAULA OLIVEIRA e MARIA CANDIDA SABINO. GUSTAVO BARBOSA MOREIRA, solteiro, gestor de tecnologia, nascido em 25/04/1969 em Belo Horizonte, residente em Rua Conde De Sarzedas 88 1203, Belo Horizonte, filho de EVALTON CHAMAHUM MOREIRA e MIRTES DA CONCEICAO BARBOSA MOREIRA Com ANA PAULA FERREIRA DOS SANTOS, solteira, comerciante, nascida em 07/05/1981 em Osasco, residente em Rua Conde De Sarzedas 88 1203, Belo Horizonte, filha de PEDRO FERREIRA DOS SANTOS e MARIA SOARES RIBEIRO. JEREMIAS VIEIRA GUIMARAES, solteiro, vigia, nascido em 02/03/1958 em Dionisio, residente em Rua Flor Da Macieira 85, Belo Horizonte, filho de BENEDITO VIEIRA GUIMARAES e CONCEICAO DIAS DE VASCONCELOS Com MARIA DAS DORES FERREIRA LOPES, solteira, auxiliar de serviços gerais, nascida em 28/09/1950 em Januaria, residente em Rua Flor Da Macieira 85, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO PEREIRA LOPES e MARIA ALVES FERREIRA. WANDERLEY GARGANO, divorciado, técnico de informática, nascido em 12/07/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Boaventura 669 101, Belo Horizonte, filho de ANTONIO VICENTE GARGANO e MARIA JOSE SANTANA FILHA Com DANIELA SOARES MAYRINK, divorciada, analista de sistemas, nascida em 12/05/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Ásia 321, Contagem, filha de LUIZ LOURENCO MAYRINK e ANA LUCIA SOARES MAYRINK.

ALBERTO JACOMINI DE SOUSA JUNIOR, solteiro, autônomo, nascido em 04/05/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Graça 52 601, Belo Horizonte, filho de ALBERTO JACOMINI DE SOUSA e VALERIA APARECIDA JACOMINI Com BRUNA DE FATIMA SEABRA SODRE, solteira, assistente de marketing, nascida em 04/05/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Arlindo Zanini 290, Belo Horizonte, filha de GERALDO DAMIAO SODRE e ROSSANA MOREIRA SEABRA. WARLEI ALVES CARDOSO, solteiro, analista de sistema, nascido em 05/05/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Cerusa 19, Belo Horizonte, filho de ALVARO CARDOSO JUNIOR e CLEUZA ALVES SOARES CARDOSO Com VALERIA APARECIDA COSTA, solteira, técnica processamento, nascida em 15/01/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Cerusa 19, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO JOSE DA COSTA e MARIA MARTA DE OLIVEIRA. ANDRE FELIPE DE ALMEIDA, solteiro, almoxarife, nascido em 21/08/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Arapora 92, Belo Horizonte, filho de MOACIR MARTINS DE ALMEIDA e MARCIA MARIA DE ALMEIDA Com ANDRESSA MICHELE RODRIGUES E CARVALHO, solteira, domestica, nascida em 17/06/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Bocania 120, Belo Horizonte, filha de WAGNO ANTONIO DE CARVALHO e NILZA RODRIGUES DE CARVALHO. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 23/10/2017. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 97 editais.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: FERNANDO ELIEL DE JESUS NOVAIS, SOLTEIRO, GARÇOM, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua do Cerrado, 109/102, São Lucas, 3BH, filho de Edson Novais e Angela Maria de Jesus; e SILEIDE TATIANE FERREIRA, solteira, Babá, maior, residente nesta Capital à Rua do Cerrado, 109/102, São Lucas, 3BH, filha de Ari Ferreira e Lucia Helena Amancio Ferreira. (676566) RAPHAEL RODRIGUES BIZERRA, SOLTEIRO, DESENHISTA INDUSTRIAL GRÁFICO (DESIGNER, maior, natural de Penedo, AL, residente nesta Capital à Rua Coronel Egidio Benicio de Abreu, 189/302, Santa Efigênia, 3BH, filho de Elias Bizerra e Fátima Rodrigues Bizerra; e PAULIMARA DE CARVALHO BRAGA, solteira, Historiadora, maior, residente nesta Capital à Rua Coronel Egidio Benicio de Abreu, 189/302, Santa Efigênia, 3BH, filha de Paulo Roberto de Freitas Braga e Maria Eunísia de Carvalho Braga. (676567) WALLISON FREITAS ALFREDO, SOLTEIRO, VENDEDOR AMBULANTE, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Av. Nossa Senhora do Carmo, 2170, Sion, 3BH, filho de Joaquim Alfredo e Adanilsa Freitas de Oliveira; e CAMILA JUSTINA DE MORAIS, solteira, Faxineira, maior, residente nesta Capital à Av. Nossa Senhora do Carmo, 2170, Sion, 3BH, filha de Walter José de Morais e Carmem Justina de Morais. (676568) PEDRO SOARES DUTRA OLIVEIRA, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR DE RESTAURANTE, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Grão Mogol, 1150/902, Sion, 3BH, filho de Peterson Antônio Dutra de Oliveira e Alcione Maria Soares Dutra Oliveira; e MARIA CRISTINA FARIA SILVA TROCOLI COUTO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Grão Mogol, 1150/902, Sion, 3BH, filha de Márcio Trocoli Xavier Couto e Maria da Conceição Faria Silva Trocoli Couto. (676569) FREDERICO TANURE CAMPISTA LOBATO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO MECÂNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Engenheiro Caetano Lopes, 76/1202, Sion, 3BH, filho de José Eduardo Gorini Lobato de Campos e Maria Teresa Tanure Campista Lobato; e AMANDA ABURACHID ROCHA, solteira, Engenheira de produção, maior, residente nesta Capital à Rua Expedicionário Mario Alves de Oliveira, 140, São Luiz, 2BH, filha de Luiz Carlos Rocha Júnior e Soraya Ribeiro Aburachid Rocha. (676570) VITOR AZEVEDO CALDAS, SOLTEIRO, SUPERVISOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Brumadinho, 153/402, Prado, 3BH, filho de Antonio Carlos Caldas Barbosa e Maria Cristina Azevedo Caldas; e TÂMARA LOWANDE, solteira, Designer de interiores, maior, residente nesta Capital à Rua Brumadinho, 153/402, Prado, 3BH, filha de Erwin Ernst Lowande e Mirian Madalena Braga Lowande. (676571) WAGNER BERNARDES VIEIRA, DIVORCIADO, PROFESSOR DE FÍSICA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Laguna, 18/602, Serra, 3BH, filho de Walter dos Reis Vieira e Neusa Bernardes Vieira; e FERNANDA RODRIGUES MINGOTE, solteira, Professora de inglês, maior, residente nesta Capital à Rua Laguna, 18/602, Serra, 3BH, filha de José Aparecido Mingote e Rosane Beatriz Rodrigues Mingote. (676572) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 23 de outubro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 7 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: VALTER DE JESUS VIEIRA, solteiro, comerciante, nascido em 07/04/1979 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Icana, 321, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de ROBERTO MENEZES VIEIRA e HELENA MARGARIDA DE JESUS VIEIRA Com ISABEL CRISTINA RIBEIRO DA SILVA, solteira, professora, nascida em 28/09/1966 em Três Marias, MG, residente a Rua Icana, 321, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de JOSE RIBEIRO DA SILVA e MARTINHA RIBEIRO DA SILVA. RODRIGO NICOLAS CIUDAD DEL NERO, solteiro, comerciante, nascido em 12/03/1981 em Mar Del Plata, Provincia De Buenos Aires, Argentina, ET, residente a Rua 20 Septiembre, 2420, Peralta Ramos, Mar Del Plata, filho de OSVALDO RODOLFO CIUDAD e MARIA CRISTINA DEL NERO Com ALDRIA DE MELO MENDES, solteira, jornalista, nascida em 23/03/1982 em Santa Luzia, MG, residente a Rua Vereador Nelson Cunha, 210 303, Estoril, Belo Horizonte, filha de VALDERI MENDES DA SILVA e SEBASTIANA CONCEICAO DE MELO MENDES. FLAVIO CARVALHO FREITAS, divorciado, líder de produção, nascido em 02/11/1977 em Coronel Fabriciano, MG, residente a Rua Havana, 185 301, Conjunto Estrela Dalva, Belo Horizonte, filho de JOSE OLAVO DE FREITAS e MARIA MADALENA CARVALHO FREITAS Com JULIANA LUIZA DA SILVA PENA, solteira, professora, nascida em 09/02/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Havana, 185 301, Conjunto Estrela Dalva, Belo Horizonte, filha de VICENTE DA SILVA PENA e MARIA DO CARMO SILVA PENA. RENZO ALBIERRE DA COSTA, solteiro, musico, nascido em 19/10/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Joaquim Nabuco, 141, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de LUCAS LUIZ DA COSTA e LINDAURA RODRIGUES DA COSTA Com ANA PAULA DE OLIVEIRA SILVA, solteira, estudante, nascida em 28/03/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Joaquim Nabuco, 141, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de JOSE MARIA FERREIRA DA SILVA e VANICE LIMA DE OLIVEIRA SILVA. LUZALTO SIGUERU NOGUCHI, divorciado, vendedor, nascido em 31/08/1959 em Pirapozinho, SP, residente a Rua Brito Alves, 295, Betania, Belo Horizonte, filho de YUKITO NOGUCHI e HISAKO NOGUCHI Com MARIA PEREIRA RAMOS, solteira, atendente, nascida em 29/04/1968 em Mantena, MG, residente a Rua Brito Alves, 295, Betania, Belo Horizonte, filha de ANTONIO PEREIRA RAMOS e GERALDA FRANCISCA RAMOS. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do ­Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, ­oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 23/10/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 5 editais.


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LEGISLAÇÃO SEGURIDADE SOCIAL

INSS

CPI: déficit da Previdência inexiste

Condenado em regime Relatório final propõe cobrança dos grandes devedores para equilibrar o orçamento domiciliar goza de benefício Brasília - O senador Hélio saúde, a Previdência e a EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO

José (Pros-DF) apresentou ontem o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, que investigou as contas do seguro social no País. O texto de 253 páginas conclui que “é possível afirmar, com convicção, que inexiste déficit da Previdência Social ou da seguridade social” no Brasil. Na visão do relator da CPI, os dados e argumentos utilizados pelo governo para propor a reforma da Previdência, em discussão no Congresso Nacional, apresenta “falhas graves” e inconsistências”. “São absolutamente imprecisos, inconsistentes e alarmistas os argumentos reunidos pelo governo federal sobre a contabilidade da Previdência Social, cujo objetivo é aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 287, de 2016”, afirmou o relator da CPI. “O grande argumento do governo em sua empreitada de mudança da Previdência se relaciona à questão da existência de um déficit previdenciário perene e explosivo. Trata-se de uma afirmativa que, apesar de repisada pelo governo, não é respaldada por grande parte dos estudiosos”, complementou Hélio José. No relatório, o senador fez uma análise histórica sobre o sistema da seguridade social no Brasil. Na visão do relator, o orçamento da Previdência começou a ser deturpado de forma relevante ainda no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que editou uma medida provisória sobre o tema em 2001. O texto afirma que a MP do governo tucano “atingiu de morte” a “visão sistêmica e integrada” da seguridade social, retirando a possibilidade de “compensação financeira” entre os seus três pilares principais: a

assistência social “Houve a efetiva desintegração das três áreas. Saúde, Previdência e Assistência Social ganharam uma perversa autonomia tanto financeira quanto de gestão. Entendemos perversa porquanto tal autonomia provocou o desmembramento das áreas, em detrimento de uma ação coordenada e sistêmica”, explicou no relatório. “O chamado Orçamento da Seguridade Social, previsto na Carta Maior, passou a ser apenas numa peça demonstrativa sem qualquer utilidade estratégica”, argumentou. Hélio José dedicou algumas páginas de seu relatório para lembrar da dívida ativa de empresas brasileiras de grande porte, que deixaram de contribuir com a Previdência Social, mas continuam sendo beneficiadas com políticas governamentais. No texto, ele cita como exemplo o débito da JBS, que tem, segundo a CPI, uma dívida de R$ 2,4 bilhões com o sistema de seguridade social. “Está faltando cobrar dos devedores e não querer prejudicar trabalhadores e aposentados, mais uma vez”, disse o senador.

DRU - Outro argumento utilizado no texto tem como base a criação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), em 1994, ainda na gestão FHC. “Uma parcela significativa dos recursos originalmente destinados ao financiamento da Previdência foi redirecionada. Segundo cálculos da Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), somente entre 2005 e 2014, um montante da ordem de R$ 500 bilhões foi retirado da Previdência via DRU”, criticou o senador em seu texto. O relatório final será colocado em votação nas próximas semanas, quando os

O relator da CPI, senador Hélio José, contesta a desintegração dos pilares do sistema

Moody’s descarta reforma profunda São Paulo - Uma grande reforma na Previdência no Brasil é improvável, mesmo após a rejeição das denúncias contra o presidente Michel Temer, avalia a Moody’s. A agência diz que alguns participantes do mercado esperam que a rejeição das denúncias na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e o “forte apoio” de Temer no Congresso podem restaurar o impulso para se buscar uma reforma previdenciária, “mas o tempo está se esgotando para a proposta atual e o apoio a ela está diminuindo, o que torna reformas substanciais improváveis, algo negativo para o crédito soberano”. A Moody’s sustenta que uma reforma previdenciária é crucial para as perspectivas de crédito do Brasil. Sem ela, o governo estima que seus gastos em seguridade social aumentariam para 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, de cerca de 8% em 2017, e isso iria absorver dois terços dos gastos do senadores que compõem a CPI vão analisar a proposta e poder propor emendas à versão do senador Hélio José. O presidente da CPI da Previdência, senador Paulo

governo, de cerca de 50% atualmente. “Em um cenário sem reforma, não haveria virtualmente espaço para o governo manter os gastos atuais em áreas como saúde e educação, sem contar despesas discricionárias como investimento, que já são mínimas”, diz a agência. A proposta de reforma inicial do governo enviada em janeiro incorporava economias fiscais equivalentes a 2% do PIB anualmente ao longo de dez anos, lembra a Moody’s. Com os debates entre os congressistas, em maio foi apresentada uma versão modificada, que previa economia igual a 1,2% do PIB ao ano na próxima década. Esta é a versão que o Congresso voltará a negociar, aponta a Moody’s. Essas discussões, porém, ocorrem meses após as primeiras acusações de corrupção terem sido apresentadas contra Temer e a lei deve ter de ser mais diluída para ser aprovada, afirma a Moody’s em comunicado. (AE)

Paim (PT-RS), acusou a TV Senado de cortar a transmissão da sessão, durante a leitura do relatório. Isso porque a emissora de televisão do Senado cortou o sinal da CPI e passou a retrans-

mitir audiência pública da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Paim prometeu cobrar explicações do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). (AE)

SIMPLES NACIONAL

Malha da Receita notifica 100 mil empresas Brasília - A Receita Federal decidiu bloquear ontem a transmissão da Declaração Mensal do Simples Nacional (PGDAS-D) do mês de novembro de cerca de 100 mil contribuintes. As companhias são todas optantes do sistema de pagamento de impostos simplificado para empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano. Segundo nota divulgada, a Receita identificou que essas empresas, sem amparo legal, assinalaram no PGDAS-D campos como “imunidade”, “isenção/redução-cesta básica” ou ainda “lançamento de ofício”. Essa marcação, esclarece a Receita, acaba reduzindo indevidamente o valor dos tributos a serem pagos A partir de agora, a empresa selecionada na malha da Receita, antes de transmitir a declaração do Simples do mês terá de retificar as declarações anteriores, gerar e pagar os valores complementares que forem necessários para se autorregularizar, evitando penalidades futuras, como a exclusão do regime. Segundo

a Receita, o próprio PGDAS-D apontará as declarações a serem retificadas. De acordo com o Fisco, as empresas não serão pegas de surpresa, pois a ação foi divulgada tanto no site da Receita quanto no Portal do Simples Nacional, com orientações para o contribuinte se autorregularizar. O PGDAS-D é um aplicativo disponível no portal do Simples, que permite ao contribuinte efetuar o cálculo dos tributos devidos mensalmente e imprimir o documento de arrecadação. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre

Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária. Nos últimos anos, a Receita Federal vem trabalhando no combate a diversos tipos de fraudes detectadas nas informações prestadas pelas empresas por meio das declarações apresentadas ao órgão. O não pagamento do imposto pode levar a exclusão da empresa do Simples a partir de 2018. No dia 12 de setembro, o Fisco alertou mais de 500 mil empresas do Simples sobre o atraso no pagamento de tributos. Diferenciação - A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/2006) foi criada para regulamentar o tratamento diferenciado que deve ser dado às micro e pequenas

empresas, previsto na Constituição. Entre os benefícios da norma, que completou dez anos em 2016, estão a criação da figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI) e do Simples Nacional, um regime tributário específico para o segmento com redução da carga de impostos e simplificação dos processos de cálculo e recolhimento, e o estímulo à participação nas compras governamentais. “Depois que a lei entrou em vigor, a vida do pequeno empresário melhorou muito. Ela diminuiu a burocracia e a carga tributária e estimulou o crescimento desse segmento que é o que mais gera empregos no Brasil”, destaca o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos. A Lei Geral já passou por seis alterações que permitiram novos avanços. “Essa é uma lei viva e sempre procuramos atualizá-la e melhorá-la. Nossa luta atual é pela criação das Empresas Simples de Crédito (ESCs)”, ressalta. As ESCs irão facilitar o

acesso ao crédito para o segmento e ampliar a oferta para os empreendimentos de MPE. Por meio dessa nova atividade empresarial, o cidadão na sua comunidade poderá emprestar o dinheiro dele para atividade produtiva local. Outro importante marco trazido pela Lei Geral foi o tratamento diferenciado nas compras públicas. A norma determina a exclusividade das micro e pequenas empresas nas licitações governamentais até R$ 80 mil. Ela também prevê que os órgãos governamentais podem pagar até 10% acima do melhor preço por produtos e serviços que são oferecidos por empresas locais, e estabelece que nos certames de bens de natureza divisível torna-se obrigatória a divisão em lotes de 25% exclusivos para as empresas de pequeno porte. Além dos donos de micro e pequenas empresas e dos microempreendedores individuais, produtores rurais e agricultores familiares também são beneficiados. (AE/ FP/ABr/ASN)

São Paulo - Em decisão unânime, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou provimento a recurso especial em que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) buscava o desconto do auxílio-reclusão concedido aos dependentes de condenado que passou a cumprir a pena em regime domiciliar. As informações foram divulgadas no site do STJ. Para o INSS, a concessão do benefício no caso de segurado em prisão domiciliar configura ofensa ao artigo 80 da Lei 8.213/91 e também ao artigo 116, parágrafo 5º, e artigo 119 do Decreto 3 048/99. Os dispositivos estabelecem, respectivamente, que o requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com declaração de permanência da condição de presidiário e que o auxílio é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto. O relator no STJ, ministro Gurgel de Faria, reconheceu que “tanto a doutrina quanto a jurisprudência consideravam que o segurado precisaria estar recolhido em estabelecimento prisional para a concessão do benefício previdenciário a seus dependentes” No entanto, no caso específico sob julgamento na Corte, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) entendeu de forma diferente. Segundo o acórdão, “o que importa, para autorizar a cessação do auxílio-reclusão, não é o regime de cumprimento da pena a que está submetido o segurado, mas sim a possibilidade de ele exercer atividade remunerada fora do sistema prisional, o que não só se dá quando aquele é posto em liberdade, mas também quando a execução da pena for realizada em regime prisional aberto ou o segurado estiver em liberdade condicional”. Ato incompatível - Contra essa decisão, o INSS defendeu o desconto do benefício a partir da data em que foi concedida a prisão domiciliar, mas o relator entendeu que a pretensão da autarquia estava em dissonância com a sua própria orientação interna. “É que desde 19 de fevereiro de 2016, por meio da Instrução Normativa 85 PRES/ INSS, que alterou a IN 77/ PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015, introduzindo o parágrafo 4.º ao artigo 382, foi disposto que o cumprimento de pena em prisão domiciliar não impediria a percepção do benefício, se o regime previsto for o semiaberto ou fechado, como na espécie”, destacou Gurgel de Faria. Para o ministro, “como o próprio INSS, em interpretação favorável da Lei de Benefícios, reconhece um direito preexistente, deve dar-lhe cumprimento, e não contestá-lo judicialmente, uma vez que praticou ato incompatível com o direito de recorrer”. “Dessa forma, a melhor exegese é a que reconhece que os dependentes de segurado preso em regime fechado ou semiaberto fazem jus ao auxílio-reclusão, atendidos os pressupostos do benefício, ainda que o condenado passe a cumprir a pena em prisão domiciliar”, concluiu o relator. (AE)


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Concessão pública Os bancos de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e do Espírito Santo (Bandes) assinaram, dia 19, termo de parceria para atuarem conjuntamente na estruturação de projetos de concessão pública de serviços de infraestrutura, neste primeiro momento, em iluminação pública. Os bancos de desenvolvimento vão fazer assessoramento técnico a prefeituras e a consórcios municipais do Espírito Santo e da Região do Rio Doce, em Minas, e oferecerão apoio em todas as etapas, desde a concepção inicial até a celebração do contrato de parceria público-privada (PPP) – sem participar do processo licitatório. Entre as atividades estão a análise da viabilidade econômico-financeira do projeto, assessoramento na elaboração de chamamentos públicos, o apoio na interlocução continuada com o setor privado e elaboração de todo o conjunto de documentos que resulte em um edital de licitação para contratação do parceiro privado.

Encontro da ADCE A Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE Minas Gerais Jovem) promove hoje, às 18h30, seu 1º Encontro de Gerações com Valores, na Semear Innovation (Rua Paraíba, 330, 17º andar, Ed. Séculos Business, Funcionários), em BH. O evento terá palestra do presidente da Solutions Gestão de Seguros e da ADCE Minas Gerias, Sérgio Frade, que falará sobre “Empreendedorismo com Valores”. Sérgio Frade tem 36 anos de experiência na área de Seguros. Iniciou carreira profissional na Açominas (hoje Gerdau), integrando a equipe de gerenciamento de riscos e seguros, desde a fase de implantação da siderúrgica em Ouro Branco (MG) até sua entrada em operação. Graduado em Ciências Contábeis, com pós-graduação em Marketing, é diretor-presidente da Solutions Gestão de Seguros, que fundou em 2001. Confirmar presença: contato@adcemg.org.br ou (31) 3281-0710 ou 98605-8695.

Campanha República do Futebol quer espalhar bandeiras por BH DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

A paixão faz com que torcedores do mundo todo consumam uma série de produtos licenciados – que vão de equipamentos esportivos a alimentos – que ostentam as marcas de seus clubes. Um dos itens mais emblemáticos – as bandeiras –, porém, não têm ocupado o topo da lista dos mais vendidos em Minas Gerais. Em Belo Horizonte, os pavilhões de Atlético e Cruzeiro dificilmente são encontrados nas lojas oficiais dos times e nas multimarcas que vendem produtos licenciados. E mesmo no comércio informal, o item não aparece com a frequência que o simbolismo parece pedir. Diante dessa realidade e incomodado com uma vistosa bandeira do Flamengo que seu vizinho estendeu na frente de casa, no bairro Buritis, região Centro-Sul da Capital, o empresário Gustavo Roque resolveu que era hora de reativar a força das bandeiras e usar a rivalidade entre Atlético e Cruzeiro para isso. A ideia, batizada como Campanha República do Futebol, é, por meio do financiamento coletivo, produzir mil bandeiras de cada time e espalhá-las pela cidade, descobrindo, assim, a torcida mais engajada. “Desde 2012 acompanho grandes eventos, já assisti duas Olimpíadas e duas Copas do Mundo, e percebi a importância das bandeiras. No Brasil, perdemos um pouco isso. Elas são caras e difíceis de achar. Quando me deparei com aquela bandeira do Flamengo tremulando, senti como se tivesse meu território invadido e achei que precisava reagir. Aqui é a terra de Atlético e Cruzeiro. Tinha que fazer alguma coisa”, relembra Roque. Amigos - O projeto foi formatado com os amigos Gabriel Cisalpino e Humberto Sausmikat. O objetivo é que as bandei-

ras sejam estendidas em locais com boa visibilidade, “demarcando o território”. A bandeira, de 1,63 metro x 1,11 metro, licenciada pelos clubes, não será vendida. Ela será a recompensa para aqueles que apoiarem o movimento através de doações via modelo de crowdfunding. Uma vez batida a meta, inicia-se o processo de confecção das bandeiras. Elas serão produzidas pelo mesmo fabricante das bandeiras de dez dos maiores clubes do Brasil, no Rio Grande do Sul. Essas bandeiras serão despachadas a uma média de 300 bandeiras por semana, que é a capacidade de produção desse fabricante. “Quem participar do financiamento, além de ajudar a mostrar que a sua torcida é a mais engajada, vai ajudar os clubes

através dos royalties. Se alguma torcida não atingir a meta, o dinheiro será devolvido e apenas as bandeiras da outra agremiação serão distribuídas”, explica o empresário. A proposta é que a ação seja replicada em outras cidades com grandes rivalidades, como Porto Alegre (RS), com Grêmio e Internacional, por exemplo, e Salvador, com Bahia e Vitória. O primeiro lote de bandeiras será entregue por R$ 19. O segundo, em igual quantidade, por R$ 29. E o último, por R$ 79. Em todos os casos, o frete é de R$ 12. Os torcedores que quiserem participar devem buscar o projeto na plataforma Catarse.me. Para os atleticanos o endereço é catarse.me/ republica_do_galo. E, para os cruzeirenses, catarse.me/republica_do_cruzeiro. PAULO LACERDA / FCS / DIVULGAÇÃO

Música sinfônica Os alunos da Escola de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), da Fundação Clóvis Salgado, participam hoje, ao meio-dia, no Foyer do Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), em Belo Horizonte, de mais uma edição do Cefart ao Meio-Dia. Estudantes dos naipes de cordas, sopro e canto apresentam um repertório com interpretações de peças de grandes nomes da música sinfônica com versões de Mozart, Schubert, Villa-Lobos, Puccini entre outros. Garantia de entretenimento no horário de almoço, o Cefart ao Meio-Dia é uma maneira de ampliar o acesso do público ao universo das composições orquestrais, além de promover o acesso à cultura também em horário alternativo. No mês de outubro, o evento será oferecido também no dia 31. A entrada é gratuita.

CULTURA

Prêmio Jornalismo SOLANGE MOTTA / DIVULGAÇÃO

Estimular o trabalho dos profissionais de imprensa na promoção do debate público sobre o setor da construção civil. Esse é o objetivo do 2º Prêmio Sinduscon-MG de Jornalismo, que está com as inscrições abertas até 23 de novembro. Poderão concorrer trabalhos jornalísticos veiculados em emissoras de TV, rádio, jornais, revistas e sites de notícias sediados em Minas Gerais. A melhor matéria será escolhida entre todas as categorias e receberá o prêmio no valor de R$ 5 mil. Cada jornalista pode inscrever até cinco matérias ou uma série de reportagens de autoria única ou elaboradas em equipe. Poderão ser inscritas matérias publicadas no período de 1º de janeiro de 2017 a 30 de setembro de 2017. Serão consideradas válidas as reportagens que estabelecerem uma relação direta com qualquer um dos diferentes aspectos ligados ao mercado imobiliário. Não serão aceitas matérias de ordem técnica. O regulamento pode ser acessado por meio do link http://bit.ly/2l31nSw.

Monólogo Amália Freud - O monólogo ‘Frau Amália Freud’, dirigido por Pádua Teixeira e estrelado por Beth Grandi, aborda a vida de Amália Freud a partir do ano 1900, quando ela tem 64 anos. O texto foi escrito pela consagrada autora Ísis Baião e toda a trajetória de Amália no monólogo está ligada aos fatos da vida do seu primogênito, com quem mantinha uma relação apaixonada. Quando: De quinta-feira (26) a sábado (28), às 20h; e domingo (29), às 19h Quanto: R$ 40 (Inteira), R$

CAIO GALLUCI / DIVULGAÇÃO

20 (Meia) e R$ 15 (Sinparc – bilheteria Mercado das Flores) Onde: Teatro Marília (Avenida Professor Alfredo Balena, nº 586, Santa Efigênia, Belo Horizonte) Artes plásticas Mostra - A exposição Como Arrumar Flores num Jarro II, da artista plástica Maíse Couto, é fruto de um processo criativo que busca o equilíbrio plástico de elementos que atravessam as fronteiras entre a figuração e a abstração. Depois de colocar formas abstratas na tela branca, a artista adiciona uma menina e garante originalidade à sua obra. Quando: De hoje a 25 de novembro. De segunda a sexta, das 8h às 18h. Sábado, das 8h às 12h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães, Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte) Olhares cinematográficos Mostra - A Fundação Municipal

de Cultura promove nesta semana a mostra “Olhares Cinematográficos Sobre o Patrimônio Urbano”, com o objetivo de estimular uma reflexão sobre a relevância do patrimônio cultural, por meio da exibição de filmes e da realização de debates. A programação completa está disponível no site www.bhfazcultura.pbh.gov.br. Quando: De amanhã (25) a domingo (29) Quanto: As sessões são gratuitas, com ingressos distribuídos com 30 minutos de antecedência Onde: MIS Cine Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza, Praça Duque de Caxias, Belo Horizonte) Luiza Possi Show - A cantora Luiza Possi faz única apresentação do show em homenagem a Michael Jackson (1958 – 2009). A filha de Zizi Possi criou arranjos inovadores para clássicos como

“Billie Jean”, “Beat it”, “Black Or White”, entre outras. A ideia da homenagem surgiu com o convite do canal a cabo BIS, da Globosat, para o programa Versões, onde artistas são convidados a fazerem leituras de clássicos da música. Quando: Sábado (28), às 20h Quanto: R$ 120 (Inteira) Onde: Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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