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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.498 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017 DIVULGAÇÃO

Área de serviços em Minas registra expansão O setor de serviços em Minas registrou leve aumento de 0,2% em setembro na comparação com agosto. É o terceiro mês consecutivo, nessa mesma base comparativa, que o Estado apresenta resultados que apontam para certa estabilidade. A supervisora de pesquisa econômica do IBGE Minas, Cláudia

Pinelli Magalhães Carvalho, diz que não é possível falar em recuperação do segmento. Segundo ela, o setor de serviços depende muito do desempenho do comércio e da indústria. “O comércio vem mostrando desempenho razoável, mas a indústria ainda não. Então, o setor de serviços oscila”, disse. Pág. 4

OPINIÃO

Governo e empresários chineses tiveram a oportunidade de conhecer as potencialidades de Contagem

Contagem desperta interesse dos chineses País asiático mira mobilidade, tecnologia e inovação Comitiva liderada pelo prefeito Alex de Freitas participou na cidade de Jiaxing da Semana de Contagem na China no início deste mês, com o intuito de atrair investimentos para a cidade mineira. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Contagem, René Vilela, destacou que na oportunidade 17 indústrias manifestaram o desejo ir até Contagem e estabelecer um di-

álogo para avaliar as possibilidades de investimentos. Ainda conforme o secretário, um dos aportes diz respeito a um fundo de investimentos chinês que se interessou pelo projeto do metrô da RMBH e cujos representantes chegam a Contagem nesta semana para conhecer melhor o projeto. “Para isso, seriam necessários alavancar R$ 660 milhões. Ao todo seriam seis

estações”, explicou. Outro possível investimento poderia ocorrer na área de energia renovável. É que a empresa BYD, fabricante de células de bateria, estaria interessada em se instalar no município. De acordo com Vilela, a prefeitura está preparando a licitação do sistema municipal de transportes, que será elétrico, e a empresa pode ser um dos fornecedores. Pág. 3

Acoplation se reestruturou para crescer DIVULGAÇÃO

A meta é, em cinco anos, atingir R$ 75 milhões em faturamento e somar 1.200 funcionários

A empresa de engenharia experimentava há três anos 80% de perda na receita, redução de 75% do quadro de funcionários e mais de R$ 20 milhões de prejuízo, resultado da inadimplência de clientes investigados pela Operação Lava Jato. Neste ano, a Acoplation deve encerrar o exercício com faturamento de R$ 40 milhões, 30% de crescimento em relação a 2016. A virada se deve ao investimento na equipe, reorganização societária e reestruturação de processos. A empresa “surfou uma onda positiva” entre os anos de 2011 e 2012, atingindo a liderança de mercado e figurando entre as três maiores companhias do setor no País. Pág. 11

O impacto do avanço científico e tecnológico é também evidente na economia e nos mercados. O modelo de desenvolvimento econômico fundamentado na revolução industrial e na economia do petróleo dá lugar a uma nova economia, centrada no conhecimento e nas múltiplas plataformas criadas pela tecnologia da informação, capazes de produzir e disseminar inovações com grande rapidez e eficiência. A riqueza das soluções criadas pela tecnologia da informação faz o mundo migrar para uma realidade de reconversões e rupturas mais rápidas que qualquer outro processo de mudança já vivido em toda a história humana. A tecnologia da informação já fez com que desaparecessem, desde o ano 2000, mais da metade das 500 maiores corporações do mundo, classificadas pela revista especializada Fortune. (Maurício Antônio Lopes), pág. 2

EDITORIAL Com a aproximação das eleições gerais, ganham corpo os movimentos visando à indicação dos candidatos que concorrerão à Presidência da República. Algumas candidaturas, ainda que informais face às exigências da legislação eleitoral, já estão colocadas e suas chances avaliadas, com algum grau de precisão e muito de conveniência, pelos institutos de pesquisa. Tudo, como regra, movido por velhas e bem conhecidas ambições, das quais o real interesse público parece continuar distante. O debate e as possíveis escolhas, por enquanto, têm como foco exclusivo as chances de cada um dos eventuais competidores, ficando sua qualificação e, menos ainda, seus propósitos, como algo bem próximo de mero adorno. “Hora de acordar para reagir”, pág. 2

Samarco confirma 600 demissões até dezembro Sem data para retomar as operações e com a negativa da Prefeitura de Santa Bárbara, na região Central, ao pedido de declaração de conformidade solicitado pela empresa, a Samarco Mineração informou que vai demitir 600 funcionários até o fim de dezembro. A decisão foi anunciada

pela mineradora, na última quinta-feira, durante reunião com empregados e membros dos sindicatos Metabase Mariana (MG) e Sindimetal (ES), representantes da categoria. O quadro de pessoal passará de 1.735 empregados, que hoje atuam em Minas Gerais e no Espírito Santo, para 1.135. Pág. 6 DIVULGAÇÃO

Trabalho intermitente já ganha adesão O trabalho intermitente, nova modalidade de contrato criada pela reforma trabalhista, já começa a ganhar adesões por parte dos empresários. Exemplo disso é a Churrascaria Porcão, na Capital, que deve abrir cerca de 12 vagas na

modalidade. A rede de supermercados Rena, com lojas no Centro-Oeste de Minas e Grande BH, abrirá 20 vagas de trabalho intermitente neste fim de ano. Também de olho na novidade, a Marmitaria Família Daniel, no centro

Dólar - dia 17

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Comercial

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Compra: R$ 3,2631 Venda: R$ 3,2636

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de BH, está com vagas abertas para os interessados em trabalhar só aos fins de semana. Os empresários enxergam economia para os negócios. A principal contrapartida, de acordo com eles, é a geração de emprego. Pág. 7

Venda: R$ 3,8677

Ouro - dia 17

IPCA-IBGE

Compra: R$ 3,2270 Venda: R$ 3,4030

Nova York (onça-troy): US$ 1.296,50

IPCA-Ipead (Outubro): ..... 0,29%

R$ 134,00

IGP-M (Outubro): ................... 0,20%

Compra: R$ 3,2782 Venda: R$ 3,2788

BM&F (g):

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Poupança (dia 20): ............ 0,4690%

Turismo Ptax (BC)

BOVESPA

TR (dia 20): ............................. 0,0000%

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0,42% -1,05 10/11

-2,27 13/11

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17/11

As operações da mineradora foram suspensas há 2 anos


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OPINIÃO Ciência, políticas e desenvolvimento MAURÍCIO ANTÔNIO LOPES * A ciência moderna cria oportunidades inéditas para que todos os cidadãos se envolvam na vida da sociedade. Um impacto evidente dos avanços científicos e tecnológicos mais recentes é a ampliação da conectividade. Ela empodera os cidadãos com informações e múltiplos ambientes de interação, criando mecanismos inovadores de participação, compartilhamento e construção de soluções para os problemas da sociedade. Há um grande esforço em curso para viabilizar, em todos os lugares, a banda larga da internet e ferramentas digitais que aumentem acesso a serviços e a canais de decisão, como forma de promover o engajamento cívico e a viabilização de um modelo de desenvolvimento mais participativo, abrangente e sistêmico. O impacto do avanço científico e tecnológico é também evidente na economia e nos mercados. O modelo de desenvolvimento econômico fundamentado na revolução industrial e na economia do petróleo dá lugar a uma nova economia, centrada no conhecimento e nas múltiplas plataformas criadas pela tecnologia da informação, capazes de produzir e disseminar inovações com grande rapidez e eficiência. A riqueza das soluções criadas pela tecnologia da informação faz o mundo migrar para uma realidade de reconversões e rupturas mais rápidas que qualquer outro processo de mudança já vivido em toda a história humana. A tecnologia da informação já fez com que desaparecessem, desde o ano 2000, mais da metade das 500 maiores corporações do mundo, classificadas pela revista especializada Fortune. Neste momento em que a ciência abre uma infinidade de novas possibilidades, governos, legisladores e empresas são desafiados a agir com rapidez para

alinhar suas decisões à realidade emergente. Líderes e pensadores do desenvolvimento econômico estão sendo pressionados a formular regras e a modelar incentivos que preparem o setor produtivo para um novo paradigma de crescimento e progresso. Essas circunstâncias indicam que, no mundo dominado pelo conhecimento e pela tecnologia, o talento será o componente mais valioso e também o mais caro para se formar e se reter e, portanto, políticas e incentivos destinados à formação e retenção de talentos para a nova economia se tornarão, possivelmente, os componentes mais críticos para definir o sucesso ou o fracasso das nações. A economia do conhecimento também nos oferece um caminho novo para o enfrentamento dos principais desafios do nosso tempo, que são interconectados e dependentes de soluções sistêmicas. Mudanças climáticas que ultrapassam os limites físicos das nações; economias excessivamente carbonizadas e dependentes de recursos naturais não renováveis; mercados interdependentes e dinâmicos; mudanças demográficas que produzem uma sociedade mais urbana, mais idosa, mais educada e mais exigente; ampliação do pluralismo e da diversidade - perpassando geografia, cultura, governança, etc., são alguns exemplos de desafios que retratam a complexidade à frente. A boa notícia é que a forte convergência entre diversos ramos da ciência está nos ajudando a construir uma nova compreensão do mundo e, com isso, nos provendo de conhecimentos e inovações para a superação de desafios antes intratáveis. A rápida queda das barreiras entre as ciências naturais - como a física, a química e a biologia - dá origem a novas vertentes de conhecimento, que possibilitam uma compreensão

integrada e sistêmica do mundo natural. Genômica, big data, internet das coisas, automação avançada, análise preditiva, computação cognitiva e inteligência artificial são exemplos de novas vertentes das ciências naturais que nos permitirão responder a muitos desafios complexos. A grande questão é que igual progresso ainda não alcançou a maioria das ciências sociais. Enquanto o desenvolvimento tecnológico avança em ritmo exponencial, a política, a economia, o direito e, principalmente, a educação seguem em ritmo linear, pouco focados no alcance das soluções sistêmicas que o mundo tanto carece. É preocupante, por exemplo, que grande número de países não consiga organizar um processo de desenvolvimento harmônico e distribuído, que alcance, capacite e empodere as comunidades, onde a vida das nações, de fato, pulsa. Esta realidade é evidente no Brasil, país em que regiões, estados e municípios operam segundo processos desconectados e assimétricos, o que torna mínimas as perspectivas de avanço na nova economia do conhecimento e do desenvolvimento sistêmico que o futuro exige. É, pois, fundamental que esta discussão ganhe espaço na formulação de planos, projetos e metas para o País, em preparativo para as eleições de 2018. Este é o momento ideal para inovar, discutindo a importância do planejamento sistêmico, do talento, da ciência e da tecnologia para a construção de um paradigma de desenvolvimento capaz de fazer do Brasil um vencedor na economia emergente, que será marcada pela complexidade e pelo conhecimento. * Presidente da Embrapa

ALTM, ano 55 CESAR VANUCCI * “Contista, jornalista, conferencista, crítico literário, Edson Gonçalves Prata é um autêntico homem de letras.” (José Mendonça, primeiro presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro) Meu fraternal amigo João Eurípedes Sabino, presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro (ALTM), pede-me uma palavra sobre os 55 anos da valorosa instituição. No afã de atendê-lo, ligo o videocassete da memória, fixando-me em imagens em que apareço como protagonista e testemunha ocular relativas ao começo da história. O nome do sempre lembrado Edson Gonçalves Prata é o primeiro a aflorar nas ternas recordações. Ele foi o principal artífice na construção da grande obra cultural da ALTM na fase prefacial a que me reporto. Naquele tempo, o diário “Correio Católico” (12 mil assinantes, recorde na atividade jornalística no interior) circulava com um suplemento literário aos sábados em formato tabloide. Eu era o editor-geral do jornal. Entre os ilustres colaboradores do suplemento lá estava o Edson, advogado e professor conceituado, alto funcionário do Banco do Brasil, estudioso da obra de Machado de Assis. Seus artigos sobre o autor de Dom Casmurro eram apreciadíssimos. Muita gente os colecionava. Ressalte-se que o caderno literário nº 2, fevereiro de 1964, lançado pela Academia, enfeixa alguns desses trabalhos. Numa das visitas frequentes que fazia ao jornal, Edson participou-me, solicitando colaboração e sugestões, que estava a se ocupar, já algum tempo, da coleta de dados e informações necessários para a elaboração da proposta de constituição de uma Academia literária com abrangência regional. Engajei-me, de pronto, na empreitada. Numerosas reuniões preparatórias foram feitas, a partir dessa troca de ideias, na redação do “Correio Católico” e no escritório de Edson, instalado ao lado de sua residência, a poucos metros de distância da sede atual da Academia, imediações da Casa da Criança. Quando a proposta ganhou formato nas linhas gerais, contatos foram feitos com os grandes personagens que vieram compor e engrandecer o quadro dos sócios-fundadores. O notável pensador Juvenal Arduini foi o primeiro consultado. Padre Antônio Thomaz Fialho, doutor Augusto Afonso Neto, Padre Tomaz de Aquino Prata foram, na sequência, os intelectuais de projeção procurados. Todos aderiram com entusiasmo à ideia. Por sugestão do Edson, infatigável no afã de tornar realidade palpitante seu ardente sonho, o nome de José Mendonça foi apon-

tado como ideal, pelos incontáveis méritos de inteligência, cultura, liderança, para comandar o processo de estruturação da Academia. A sugestão foi levada ao conhecimento do inesquecível Arcebispo Alexandre Gonçalves Amaral. Ele considerou a escolha excelente. O grande romancista Mário Palmério também ofereceu decisivo apoio à iniciativa. Para a residência de José Mendonça, onde também funcionava seu escritório de advocacia, foram então deslocadas as reuniões preparatórias com vistas ao lançamento oficial da Academia. O quadro de fundadores, o estatuto, a forma de atuação, a formação da primeira diretoria, os convites a escritores, poetas e jornalistas de Uberaba, de Uberlândia e de outros lugares para que viessem a integrar os quadros acadêmicos, tudo isso foi sendo laboriosamente delineado numa sucessão de proveitosos encontros até o momento decisivo da implantação solene da Academia. Apraz-me registrar, nessa sequência de lembranças, que o título da futura revista oficial da ALTM, “Convergência”, foi por mim sugerido numa das primeiras reuniões. O modelo dos cadernos literários da Academia, editados nos primeiros anos da instituição, foram também concebidos também nessas reuniões preliminares. Esse esforço preparatório germinou, floresceu, rendeu frutos compensadores. Marcou o ponto de partida do avultado trabalho, de singular fecundidade, que ao longo de décadas, desencadeado na gestão de José Mendonça, desdobrou-se nas gestões de Augusto Afonso Neto, Edson Gonçalves Prata, Guido Bilharinho, Maurílio Cunha Campos de Moraes e Castro, Jacy de Assis, José Soares Bilharinho, Mário Salvador, Terezinha Hueb Menezes, José Humberto Henriques, Jorge Nabut, Ilcéa Borba, de modo a que pudesse vir a ser entregue, na administração João Eurípedes Sabino, inaugurada sob os melhores auspícios, uma obra consolidada, repositório precioso e perene de saberes acumulados, de riquíssimas experiências, verdadeiramente representativa, como se preconizou bem lá atrás, da inteligência e da cultura da gente do Triângulo Mineiro. Uma obra com positiva ressonância no cenário cultural mineiro e brasileiro. E, por derradeiro: caçula, entre os fundadores da Academia, faço parte hoje da dupla remanescente do quadro de intelectuais que a compuseram em seus primórdios. O outro sócio-fundador, de cujo convívio todos os Acadêmicos prazerosamente participamos, é o grande sacerdote e pensador Thomaz de Aquino Prata. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Ganhos com tecnologias no campo BENJAMIN SALLES DUARTE * Os estabelecimentos rurais são elos estratégicos e indispensáveis de um poderoso sistema agroalimentar que abastece o mercado interno. As agroindústrias garantem ainda as exportações do agronegócio brasileiro e se associam também à oferta de energia limpa renovável, embora o “império do petróleo e seus derivados” continuará por muitas décadas no avançar desse século 21. Seria ingenuidade decretar sua falência prematura como forma de energia usada nos quatro cantos da Terra. Além disso, analistas de plantão, pouco afeitos à complexidade do agronegócio, insistem em afirmar sem nenhuma prova mais convincente, que a agricultura brasileira estaria dizimando os recursos naturais nesse País de 8,51 milhões de km2, a quinta maior extensão geográfica do mundo. Na safra agrícola 2016/17 foram cultivados 60,9 milhões de hectares com grãos, cereais e oleaginosas ou apenas 13,97% do território nacional (Conab). De outro ângulo, não menos importante, comparando-se a safra agrícola brasileira de 1976/77 com a de 2016/17 a oferta de grãos cresceu 409%; a produtividade média por hectare, 210,7%; e a área cultivada 63,2%. Se se tivesse mantida a produtividade média de 1,258 tonelada por hectare, havida na safra de 1976/77, a área de plantio exigida seria de 189,7 milhões de hectares e não apenas a de 60,9 milhões

para colher 238,7 milhões de toneladas em 2016/17, portanto, uma diferença para mais de 128,8 milhões de hectares de novas áreas cultivadas ou ainda 2,19 vezes maior que Minas Gerais e seus consideráveis impactos adversos sobre os recursos naturais e a biodiversidade. Vale salientar que de janeiro a setembro de 2017, numa economia claudicante como a do Brasil, o agronegócio gerou um superávit de US$ 62,95 bilhões, um novo desempenho auspicioso (Seapa). Embora o futuro seja uma projeção, principalmente as de longo prazo, podem-se aceitar minimamente como factíveis quatro cenários: crescimento da população mundial, aumento da demanda por alimentos de origem animal e vegetal, avanços nas fontes de energia limpa alternativa e altas taxas de urbanização, irreversíveis. Porém, essa convergência também implica em sistemas de abastecimento mais sofisticados e eficientes entre o campo e a mesa do consumidor onde ele estiver e auferir renda suficiente para suprir suas necessidades básicas essenciais. O desempenho do campo está igualmente submetido às políticas públicas e regras dos mercados, o que não implica em afirmar que os empreendedores rurais, sejam eles familiares, médios e grandes empresários, não dependam dos estímulos de governos num universo geográfico com 5,2 milhões de estabeleci-

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mentos rurais e dos quais 551.617 estão nos domínios de Minas Gerais. Torna-se também necessário reafirmar que o produtor rural tem compromissos indelegáveis com a sustentabilidade dos recursos naturais, mas essa conta é também da sociedade a que ele abastece e ele demanda por outro lado, no exercício de sua missão multiplicadora e conservacionista em nível de cenários rurais, insumos agropecuários, tecnologias, assistência técnica e requer a adoção de boas práticas nas culturas e criações. Segundo o engenheiro agrônomo Maurício Fernandes, Mestre em Ciência do Solo, “a agricultura é uma verdadeira fábrica de alimentos, fibras, biomassa e energia limpa renovável.” Como pano de fundo, nos eixos econômico, social e ambiental, emerge substantivamente a necessidade de investir em pesquisa, desenvolvimento e colocar as inovações disponíveis ao alcance de milhões de empreendedores rurais através das modernas tecnologias de informação, que devem universalizar os saberes científicos e tecnológicos necessários à tomada de decisão dos agentes públicos e privados. Entretanto, segundo o pesquisador da Embrapa Eliseu Alves, “a rentabilidade econômica é um fator poderoso na adoção ou rejeição das tecnologias propostas na agropecuária.”

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Hora de acordar para reagir Faltando menos de um ano para as eleições gerais, ganham corpo os movimentos visando à indicação dos candidatos que concorrerão à Presidência da República. Algumas candidaturas, ainda que informais face às exigências da legislação eleitoral, já estão colocadas e suas chances avaliadas, com algum grau de precisão e muito de conveniência, pelos institutos de pesquisa. Tudo, como regra, movido por velhas e bem conhecidas ambições, das quais o real interesse público parece continuar distante. O entorno, aí incluídos setores da imprensa, além de entidades com aparente poder de mobilização e influência, se movimenta em sintonia, parecendo ignorar uma verdade que deveria estar sendo escancarada. Na realidade e face às circunstâncias que se apresentam, importa muito pouco discutir entre os candidatos que se apresentam à corrida presidencial, qual deles seria o mais indicado. O debate e as possíveis escolhas, Na realidade e face às por enquanto, têm como foco circunstâncias que se exclusivo as chances de cada apresentam, importa um dos eventuais muito pouco discutir competidores, ficando sua entre os candidatos qualificação e, menos ainda, seus que se apresentam à propósitos, como algo bem próximo corrida presidencial, de mero adorno. qual deles seria o mais Mais uma vez, e tragicamente, os indicado projetos são, todos eles, de poder e não de governo. Fosse diferente, houvesse real preocupação com as dificuldades que o País enfrenta e a soma de incertezas com relação ao futuro próximo, e se estaria discutindo até antes de qualquer projeto de poder um projeto de Estado. Onde estamos e aonde pretendemos chegar deveriam ser a questão de maior interesse. Inclusive, e sobretudo, para ajudar a induzir a conclusão, diante das características do modelo político brasileiro, que importante mesmo será a escolha de parlamentares, em todos os níveis, capazes de oferecer suporte mais legítimo e consistente aos ocupantes de cargos no Executivo, em especial o presidente da República, sem o que não será dado nenhum passo adiante. De outra forma, é evidente, estarão sendo repetidos os mesmos erros e permanecerão os mesmos riscos, pouco importando quem venha a ser, afinal, escolhido para ocupar a cadeira presidencial para logo se transformar numa espécie de refém de seus apoiadores. Tudo isso no mesmo mundo à parte em que Brasília se encontra, distante do Brasil real, de suas aflições e urgências, distante dos brasileiros e suas necessidades mais elementares. Pensar ou dizer o contrário, independentemente das candidaturas colocadas ou daquelas que ainda venham a se apresentar, é o mesmo que repetir o engodo que nos vem custando tão caro. Cabe esperar que ainda haja tempo para que os brasileiros, aqueles que pedem votos e aqueles que votam, possam acordar, compreender e reagir.

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

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ECONOMIA DESENVOLVIMENTO

Contagem projeta investimentos Industriais chineses dos setores de mobilidade e energia manifestaram interesse ALISSON J. SILVA

MARA BIANCHETTI

Depois da missão da China no Brasil realizada pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) em meados do ano, na Capital, para identificar potenciais negócios do gigante asiático, agora foi a vez de Contagem, importante polo industrial mineiro, da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), enviar uma comitiva ao parceiro estratégico global. E os representantes chegaram de lá com boas novas, destacando projetos e investimentos nas áreas de mobilidade, tecnologia e inovação. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Contagem, René Vilela, integrante da comitiva que viajou ao continente asiático, destacou que a viagem foi além das expectativas do Executivo municipal. Segundo ele, foi realizado um evento nacional em Jiaxing e, na oportunidade, 17 indústrias manifestaram o desejo ir até Contagem e estabelecer um diálogo para avaliar as possibilidades de investimentos na cidade. Ainda conforme o secretário, um dos aportes diz respeito a um fundo de investimentos chinês que se interessou pelo projeto do metrô da RMBH e cujos representantes chegam a

Segundo Vilela, um dos projetos a serem apresentados é o do metrô da RMBH

Contagem nesta semana para conhecer melhor o projeto. “Para isso, seria necessário alavancar cerca de R$ 660 milhões. Ao todo seriam seis estações e um benefício ao alcance de mais de 30 mil de pessoas”, explicou. Outro possível investimento poderia ocorrer na área de energia renovável. É que a empresa BYD, fabricante de células de bateria, estaria interessada em se instalar

no município. De acordo com Vilela, a prefeitura está preparando a licitação do sistema municipal de transportes, que será elétrico e possivelmente a empresa será um dos fornecedores. “A ideia deles futuramente é integrar as plantas em uma cidade estratégica no Brasil. Recebemos o convite para conhecermos a sede em Shenzhen, na China. Então, vamos dar prosseguimento aos

nossos esforços para que essa relação continue se estreitando. As vantagens competitivas, como localização estratégica, mão de obra qualificada, investimentos no setor de mobilidade e boa parceria com o governo do Estado, Contagem já possui”, o secretário destacou. Ele ressaltou também o termo de cooperação com a Universidade de Jiaxing para intercâmbio com as universidades de Minas Gerais. Segundo Vilela, até março do próximo ano serão formalizadas vagas em doutorados, pós-dourados, mestrados e demais cursos nas áreas de inovação tecnológica em ambas as cidades. Estes e outros projetos vêm para somar e agregar ainda mais à aplicação da Lei de Incentivo e Inovação na cidade. De acordo com o secretário, apesar de Contagem ser um grande parque industrial e contar com um setor de serviços bastante significativo, precisa se reinventar em determinados segmentos. Para ele, o município tem um mercado criativo e com grande potencial, mas, ao mesmo tempo, uma deficiência na integração da universidade e setores da economia. Por isso, precisa ganhar competitividade, se unir e ganhar força.

IPEA

Aplicações crescem no terceiro trimestre Rio de Janeiro - O indicador do Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou 0,4% em setembro ante agosto, acumulando no terceiro trimestre alta de 1,4%, informou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta sexta-feira.. No ano, porém, os investimentos acumulam queda de 3,6%, puxada principalmente pelo baixo desempenho da construção civil. A melhora registrada nos investimentos medidos pela FBCF está sendo puxada pelo consumo

aparente de máquinas e equipamentos (Came), que evoluiu de uma queda de 0,5% em julho para altas de 1,8% e 3,4% em agosto e setembro, respectivamente. Já o outro componente da FBCF, a construção civil, caiu pelo segundo mês consecutivo, registrando perda de 0,2%, porém menor do que a observada no mês anterior (-1,4%). Em relação a setembro do ano passado, os investimentos em setembro subiram 0,6%, puxados pelo Came, que registrou alta de

13,1% na mesma comparação. A construção civil, no entanto, registrou no mês passado queda de 3,2% em relação a setembro de 2016. No terceiro trimestre, os investimentos caíram 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o Came subiu 8,2% e a construção civil registrou queda de 4,1% na mesma comparação. Nos últimos 12 meses, o índice caiu 4,1%. De acordo com o Ipea, considerando todo o terceiro tri-

mestre, o Came - obtido pela soma da produção doméstica e das importações, excluídas as exportações - foi destaque com crescimento de 3,3% sobre o trimestre anterior. “Entre os componentes do Came, a produção interna de bens de capital líquida de exportações recuou 2,3% em setembro. Porém, o forte crescimento registrado pela importação de bens de capital (30,5%) ajudou a explicar seu bom resultado”, disse o Ipea em nota. (AE)

Município aposta em inovação O Centro de Inovação que Contagem inaugura no próximo dia 4 de dezembro, no Distrito Industrial Juventino Dias (DIJD), é uma das estratégias do município para unir os setores produtivo e acadêmico. O projeto integra o sistema de política de inovação para a indústria que a prefeitura municipal está criando, em parceria com entidades empresariais, governo do Estado e o setor privado. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Contagem, René Vilela, a iniciativa tem como objetivo elevar a competitividade da economia do município e atrair novos investimentos a partir do incentivo à inovação. No projeto, novas práticas industriais estão sendo pensadas junto às empresas e parceiros da área tecnológica, que busquem juntos o desenvolvimento local. “Apesar de Contagem ser um importante polo industrial, de logística e serviços, a cidade nunca teve uma política municipal de inovação. Estamos elaborando neste momento e levando em consideração vários casos bem-sucedidos do Brasil, adaptando para nossa realidade”, explicou. Somente na primeira fase estão previstas 250 posições (ambientes produtivos) e mais de 50 empresas. Para isso, a Direcional Engenharia investiu R$ 15 milhões na construção do prédio em contrapartida a um empreendimento habitacional que construiu na região. Entre os parceiros vale citar o Grupo Ânima, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), a PUC Minas e algumas grandes empresas da cidade como a Toshiba e a Nansen. (MB) ALISSON J. SILVA

TRATADOS COMERCIAIS

Setor privado brasileiro quer garantia de acesso a licitações públicas no exterior Genebra - O setor privado brasileiro quer o estabelecimento de acordos para garantir maior acesso a licitações públicas no exterior. Numa consulta inédita com companhias e associações, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) concluiu que 76% dos empresários nacionais defendem uma liberalização nesse setor. Refratário a entendimentos que resultariam também na abertura do mercado brasileiro a empresas de outros países, governos anteriores resistiram em incluir licitações públicas em tratados comerciais. Agora, porém, a decisão de Brasília é a de se lançar nesse caminho, como forma de abrir novas oportunidades para empresas nacionais em mercados estrangeiros, mesmo que tenha de ceder também ao reduzir certas barreiras para a concorrência externa. O primeiro acordo dessa natureza pode ser fechado já no mês que vem entre os países do Mercosul. O bloco, apesar de seus mais de 25 anos de existência, jamais havia promovido uma liberalização no setor de compras governamentais. Hoje, a CNI estima que, juntos, os países vizinhos que formam parte do Mercosul movimentam um mercado de quase US$ 100 bilhões. Mas, de acordo com a entida-

de, as barreiras entre os vizinhos ainda existem. “As legislações da Argentina e do Uruguai preveem a aplicação de margem de preferência de 5% a 8% para a contratação de bens, serviços e serviços de construção nacionais”, diz a CNI. “A Argentina estabelece ainda margem de preferência de 7% para a contratação de bens, serviços e serviços de construção nacionais que tenham sido produzidos ou executados por micro e pequenas empresas. No caso do Paraguai, as margens de preferência podem chegar a 20%”, explica. Em carta ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o gerente executivo de Assuntos Internacionais da CNI, Diego Bonomo, deixou claro que o setor privado quer que o governo acelere esse tipo de entendimento com parceiros comerciais e que apoia a iniciativa que se discute no Mercosul. “A escassez de acordos sobre o tema faz com que as condições de acesso ao mercado de compras públicas entre os membros do Mercosul sejam ainda de discriminação entre as empresas nacionais e estrangeiras”, diz a carta, obtida pelo jornal “O Estado de S Paulo”. Setores - Para a CNI, o resultado da pesquisa mostra que setores inteiros da economia estimam

que “acordos comerciais envolvendo compras governamentais vão aumentar o acesso de bens e serviços brasileiros nas importações de outros países”. No total, 68 empresas e entidades dos três setores da economia consultadas mostraram essa disposição em abrir mercados. De acordo com a consulta, os maiores interessados eram dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos, máquinas e equipamentos, materiais elétricos, produtos de metal, farmoquímicos e farmacêuticos, veículos e carrocerias, metalurgia, além de serviços de engenharia e arquitetura. “Se forem bem negociados, levando em consideração as sensibilidades do setor produtivo nacional, os acordos de compras públicas podem, por um lado, aumentar as exportações brasileiras e, por outro, ajudar a aumentar a concorrência, reduzir os preços de aquisição dos serviços e dos produtos pelo governo, melhorar o serviço público, direta ou indiretamente e até elevar os níveis de governança das estatais brasileiras”, afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi. Além das Américas - Além do Mercosul, a pesquisa mostrou

Entre os setores mais interessados está o de máquinas e equipamentos

que o setor empresarial está interessado em acordos com outros países da América Latina, União Europeia, Estados Unidos e economias africanas. Por enquanto, o único acordo de compras governamentais do Brasil é com o Peru. Mas estão em negociações tratados ainda com o México, Chile e Colômbia. Também em dezembro, o Mercosul pode fechar um entendimento comercial com a União Europeia e, uma vez mais, o tema de licitações públicas deve entrar no tratado. Para Fabrízio Panzini, gerente de negociação internacional da CNI, o interesse do setor privado é mesmo o de exportar. “Em média, compras governamentais respondem por 12% do PIB dos países”, disse. “São trilhões de

dólares”, insistiu. Segundo ele, porém, a abertura também terá um impacto doméstico positivo, com gastos públicos mais eficientes. “Políticas públicas podem ser preservadas, mesmo com a abertura de mercados”, defendeu. O levantamento revelou ainda que 84% dos respondentes nunca participaram de processos de concessões no exterior ou, se participaram, não tiveram sucesso. Os maiores obstáculos identificados são a falta de informação sobre licitações no exterior, falta de transparência em oportunidades de licitações e falta de clareza das especificações técnicas. “Isso tudo pode ser resolvido por meio de um acordo comercial que envolva compras públicas”, completou Panzini. (AE)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

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ECONOMIA SERVIÇOS

Setor registra aumento de 0,2% em Minas Apesar do resultado positivo em setembro, foi apurada queda de 3,1% nos primeiros nove meses deste ano alisson j. silva

ANA AMÉLIA HAMDAN

O setor de serviços em Minas registrou leve aumento de 0,2% em setembro na comparação com agosto. É o terceiro mĂŞs consecutivo, nessa mesma base comparativa, que o Estado apresenta resultados que apontam para certa estabilidade. Em julho e agosto, na comparação com os meses anteriores, os resultados foram, respectivamente, 0% e elevação de 0,7%. No PaĂ­s, houve redução de 0,3% na passagem de agosto para setembro. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE), divulgada na sexta-feira. Supervisora de pesquisa econĂ´mica do IBGE Minas, ClĂĄudia Pinelli MagalhĂŁes Carvalho diz que nĂŁo ĂŠ possĂ­vel falar em recuperação do segmento. Segundo ela, o setor de serviços depende muito do desempenho do comĂŠrcio e indĂşstria. “O comĂŠrcio vem mostrando desempenho razoĂĄvel, mas a indĂşstria ainda nĂŁo. EntĂŁo o setor de serviços oscila bastanteâ€?, disse. Nas demais bases comparativas, o setor de serviços em Minas mostrou resultados negativos. Na relação setembro com igual mĂŞs do exercĂ­cio passado, houve recuo de 3,1%. No acumulado de 12 meses, a redução foi de 3,3%. JĂĄ nos nove primeiros meses

Grupo outros serviços, que inclui lavanderias, caiu 2,9% no mês

deste ano, foi registrado recuo de 3,1%. O setor de serviços prestados às famílias foi o que mostrou melhor desempenho, com avanço de 22,6%

em setembro no comparativo com igual mês do ano anterior. Os outros segmentos que mostraram resultados positivos foram serviços profissionais, administra-

tivos e complementares, com aumento de 5,7%, e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, que teve avanço de 2,9%. Jå os que tiveram resultados negativos foram comunicação e informação, com recuo de 16,6%, e outros serviços, com queda de 2,9%. Este último item inclui atividades como lavanderias, academias e salão de beleza.

Terceiro trimestre foi de perdas no Brasil Rio e SĂŁo Paulo - O setor de serviços do Brasil contraiu inesperadamente em setembro e fechou o terceiro trimestre com perdas, destacando a dificuldade de retomada mesmo diante da inflação baixa e da melhora do mercado de trabalho. O volume de serviços recuou 0,3% em setembro em relação a agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE) na sexta-feira. O resultado marcou a terceira contração mensal e assim o setor terminou o terceiro trimestre com recuo de 0,6 % sobre o perĂ­odo anterior, devolvendo o ganho de 0,2 % registrado no segundo trimestre. “A reação dos serviços depende de um ritmo mais forte da economia, de uma demanda maior da indĂşstria, do comĂŠrcio e dos governos (regionais), que enfrentam dificuldades fiscaisâ€?, explicou o coordenador da pesquisa no IBGE, Roberto Saldanha. Na comparação com setembro de 2016, o varejo recuou 3,2 % no volume, bem pior do que a expectativa de recuo de 2,4 % na pesquisa Reuters. A

Acumulado - No acumulado de janeiro a setembro, em comparação com igual perĂ­odo do ano passado, os segmentos que mostraram resultados positivos foram serviços prestados Ă s famĂ­lias, com alta de 18,5%; outros serviços, que teve elevação de 13,1%; e profissionais, administrativos e complementares, com aumento de 4,1%. Os resultados negativos ficaram com comunicação e informação (-10,4%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-3,3%). De acordo com o IBGE, “a atividade de serviços mantĂŠm a tendĂŞncia de perda de dinamismo nos Ăşltimos meses, embora de maneira menos acentuada.â€? Ainda de acordo com a PMS, tomando-se a variação acumulada em 12 meses, o setor de serviços em Minas vem mostrando resultados negativos desde outubro de 2014.

sÊrie histórica do IBGE foi iniciada em 2012. Os dados das categorias analisadas mostram que a queda de 1,8% no serviços de informação e comunicação teve importante peso para o resultado mensal, uma vez que vem sendo afetado pela redução da demanda, principalmente da indústria, segundo Saldanha. TambÊm recuaram os Serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,2%) e Outros Serviços (-0,1%). Somente Serviços prestados às famílias (+5,9%) e Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (+0,3%) subiram no mês. A inflação e os juros baixos no país aliados à melhora do emprego incentivam o consumo e vêm ajudando a recuperação econômica, mais ainda de maneira irregular e gradual. Em outubro, a confiança do setor de serviços medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou melhora pela quarta vez seguida, chegando ao nível mais alto em três anos. (Reuters)

EMPREGO

Falta trabalho para 26,8 milhþes de brasileiros, de acordo com o IBGE Rio - A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 23,8% no segundo trimestre de 2017 para 23,9% no terceiro trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral, divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado equivale a dizer que faltava trabalho para 26,8 milhþes de pessoas no País no terceiro trimestre. No segundo trimestre, eram 26,3 milhþes nessa condição. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 21,2%. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência

de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas estariam disponíveis para trabalhar. A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação foi de 18,5% no terceiro trimestre de 2017. No trimestre imediatamente anterior, o indicador tinha ficado em 18,6%. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior, somadas às pessoas desocupadas. Jå a taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial foi de 18,3% no terceiro trimestre de 2017, abaixo dos 18,5% registrados no segundo tri-

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 28/11/2017 - 10:10h

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EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL: $SDUWDPHQWR %ORFR GR &RQGRPtQLR 6SD]LR (FR 9LWWD VLWXDGR QD 5XD (OL 6HDEUD )LOKR FRP iUHD SULYDWLYD SULQFLSDO GH PĂ° iUHD SULYDWLYD WRWDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° FRP GLUHLWR j YDJD GH JDUDJHP Qž IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR FRQVWLWXtGR SHORV ORWHV H GR TXDUWHLUmR GR %DLUUR GRV %XULWLV ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 28/11/2017, Ă s 10:10 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 30/11/2017, Ă s 10:10 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR FIDUCIANTE $1'5e +2(/=/( '( 025$(6 EUDVLOHLUR VROWHLUR SURPRWRU GH YHQGDV QDVFLGR HP &3) 5* 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QR D 0HRSKDP 5RDG /RQGUHV 5HLQR 8QLGR &yGLJR 3RVWDO &5 %+ CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 345.356,78 (trezentos quarenta cinco mil, trezentos cinquenta seis reais, setenta oito centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 305.779,36 (trezentos cinco mil, setecentos setenta nove reais, trinta seis centavos , FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR HPDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0*

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mestre do ano anterior. A queda no emprego com carteira assinada e a alta nos trabalhos sem carteira assinada, na comparação do terceiro trimestre com igual período de 2016 foram generalizadas no território nacional, afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE), Cimar Azeredo. Dados da Pnad Contínua trimestral mostram que houve alta no contingente de empregados com carteira assinada em apenas três das 27 Unidades da Federação - Amazonas, Maranhão e Bahia. Por outro lado, em 18 estados houve alta do contingente de trabalhadores sem carteira assinada. Em nove estados houve queda no emprego formalizado pela carteira de trabalho. O destaque foi o Amazonas, com queda de 13,8% no terceiro trimestre deste ano ante o mesmo período de 2016. Raça - De acordo com o IBGE - pessoas de pele preta e parda sofrem mais com o desemprego e, quando têm emprego, trabalham em atividades de menor qualificação e em piores condiçþes, como o trabalho domÊstico ou de ambulante. O resultado Ê que, no terceiro trimestre, o rendimento mÊdio dos trabalhadores pretos e pardos (R$ 1.531,00) foi quase a metade (55,5%) do registrado para brancos (R$ 2.757,00. O Brasil tem 1,832 milhão de ambulantes, sendo que 1,222 milhão, ou 66,7%, são pretos ou pardos. (AE)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

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ECONOMIA ENERGIA

PETRÓLEO

Custo de operação do sistema elétrico brasileiro tem queda

Petrobras anuncia a captação de US$ 1 bi no mercado internacional

Previsão de chuvas em novembro deve reduzir despesas em 6,5% São Paulo - Uma previsão mais otimista de chuva na região das hidrelétricas do Brasil em novembro vai reduzir o custo de operação do sistema elétrico na próxima semana, bem como os preços da eletricidade no mercado spot, segundo dados divulgados na sexta-feira pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Quanto menores as chuvas, maior a necessidade de acionamento de termelétricas, que são bem mais caras e acabam por pressionar o custo de operação do sistema. As precipitações na área das usinas hídricas do Brasil em novembro foram estimadas agora em 92% da média histórica, contra 88% na semana anterior, segundo a CCE. Com isso, o custo de operação do sistema elétrico deverá cair 6,5% na próxima semana, para R$ 446 por megawatt-hora, apontou o ONS. No final de outubro, em meio a um cenário mais pessimista de chuvas, o custo de operação chegou a tocar R$ 860,45, patamar que começou a cair com a chegada de maiores precipitações em novembro. As previsões de chuvas que possam ao menos iniciar um movimento de recuperação no nível dos reservatórios das hidrelétricas também reduziram o preço spot da eletrici-

ELETROBRAS / DIVULGAÇÃO

Operação deverá custar R$ 446 MW/H nos próximos dias

dade, conhecido como Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). O PLD para a semana de 18 a 24 de novembro caiu 7%, para uma média de R$ 449,83, contra R$ 481,66 anteriormente. “As afluências esperadas para o sistema ao longo de novembro foram revistas... impactando diretamente na queda do PLD”, explicou a CCEE em nota. O PLD chegou a tocar o teto regulatório de R$ 533,82 entre setembro e outubro, mas começou a cair com uma gradativa melhoria das chuvas esperadas para novembro. Eletrobras - A chinesa Shanghai Electric assinou na sexta-feira acordo com a Eletrosul,

subsidiária da Eletrobras, para assumir a responsabilidade pela implantação de empreendimentos de transmissão de energia no Rio Grande do Sul que devem demandar quase R$ 4 bilhões, informou a empresa brasileira em nota. O negócio entre as companhias, autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no final de outubro, vem em um momento em que chineses aparecem entre os principais interessados em investimentos no Brasil, principalmente no setor elétrico. A concessão dos projetos foi arrematada em leilão pela Eletrosul em 2014, mas a estatal passou a buscar um parceiro ou novo investidor devido a dificuldades financeiras para

construir as linhas de energia e subestações contratadas. A Eletrosul disse que o acordo envolverá ainda um fundo chinês, o Clai Fund, que terá uma fatia dos empreendimentos. Já a Eletrosul assumirá no futuro uma parcela minoritária. “Com a conclusão dos aportes de capital, a Shanghai Electric e o Clai Fund deterão parcelas que totalizarão 69%”, afirmou a Eletrosul, que terá no futuro 31% do negócio. A Reuters havia publicado no final de outubro que o Clai Fund participaria da transação, ao assumir até 35% do projeto, com informação de uma fonte. “A parceria firmada com a Shanghai Electric e o Clai Fund vem coroar a união de esforços em prol do desenvolvimento econômico e social do estado do Rio Grande do Sul e do Brasil, gerando milhares de empregos diretos e indiretos”, disse em nota o presidente da Eletrosul, Gilberto Eggers. A Eletrosul disse que como parceria no negócio irá apoiar a condução dos aspectos técnicos relacionados ao licenciamento das linhas, bem como auxiliará a operação e manutenção do sistema quando concluído. O prazo para entrada em operação das linhas de transmissão e subestações integrantes do empreendimento é de 48 meses após assinatura do contrato com a Aneel. (Reuters)

Rio e São Paulo - A Petrobras captou cerca de US$ 1 bilhão na quinta-feira com um sindicato de bancos comerciais, liderado pelo Standard Chartered, para realizar pré-pagamentos, seguindo sua estratégia de alongar e reduzir a maior dívida de uma petroleira no mundo. Simultaneamente, a empresa informou na sexta-feira que realizou pré-pagamento de financiamento com o Standard Chartered no valor de US$ 500 milhões de dólares, que venceria em dezembro de 2018. O restante dos recursos captados, segundo a Petrobras, será utilizado para o pré-pagamento de dívidas existentes. Além do Standard Chartered, o sindicato de bancos para a captação de US$ 1 bilhão é composto pelo China Construciton Bank, ABN AMRO Bank, Industrial and Commercial Bank of China, Banco Latinoamericano de Exportações e Commerzbank. O financiamento tem como garantia a plataforma P-56. Após publicar os resultados do terceiro trimestre, a Petrobras informou na última terça-feira que prevê captar um total de US$ 22 bilhões neste ano e realizar pré-pagamentos de US$ 23 bilhões. Dentre as principais operações de captações, a empresa destacou em nota à Reu-

ters que realizou diversas ofertas de títulos no mercado internacional (Global Notes) com vencimentos em 2022, 2025, 2027, 2028 e 2044, no valor de US$ 10,3 bilhões. Além disso, houve emissão de debêntures no mercado doméstico com vencimentos em 2022 e 2024, de US$ 1,6 bilhão e captações no mercado bancário nacional e internacional, com vencimentos de aproximadamente 5 anos em média, no valor total de US$ 8,7 bilhões de dólares. Em contrapartida, a empresa liquidou diversos empréstimos e financiamentos, ao longo do ano, como a recompra e/ou resgate de títulos no mercado de capitais internacional, com vencimentos entre 2018 e 2021, com valor total de US$ 7,6 bilhões. Também houve o pré-pagamento de empréstimos no mercado bancário nacional e internacional, totalizando US$ 12,5 bilhões e o pré-pagamento de financiamentos junto ao BNDES, de US$ 1,6 bilhão. Como resultado do trabalho, a dívida líquida da empresa somou R$ 279,237 milhões ao final do terceiro trimestre, ante R$ 314,120 milhões no fim de 2016. Houve ainda um aumento do prazo médio do vencimento de 7,46 anos, no fim de 2016, para 8,36 anos, no fim do terceiro trimestre. (Reuters)


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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

ECONOMIA MINERAÇÃO

Samarco vai demitir 600 trabalhadores Atividades da companhia estão paralisadas desde o rompimento da barragem de Fundão em 2015 GABRIELA PEDROSO

Sem data para retomar as operações e com a negativa da Prefeitura de Santa Bárbara, na região Central, ao pedido de declaração de conformidade solicitado pela empresa, a Samarco Mineração informou que vai demitir 600 funcionários até o fim de dezembro. A decisão foi anunciada pela mineradora, na última quinta-feira (16), durante reunião com empregados e membros dos sindicatos Metabase Mariana (MG) e Sindimetal (ES), representantes da categoria. Segundo a Samarco, o quadro de pessoal passará de 1.735 empregados que hoje atuam em Minas Gerais e no Espírito Santo, para 1.135. Para minimizar o impacto da decisão, a mineradora informou que realizará um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV), o segundo desde o acidente, atendendo à proposta feita pelos dois sindicatos. “A Samarco está com suas operações paralisadas desde novembro de 2015. Nesse

período, a empresa fez o possível para manter sua força de trabalho. Concedeu férias coletivas, licença remunerada e dois períodos de layoff (suspensão do contrato de trabalho). O último período de layoff foi iniciado em junho deste ano e continua até março de 2018”, diz trecho do comunicado divulgado pela mineradora. A empresa tinha entre seus planos reiniciar as operações com 60% de sua capacidade operacional. Entretanto, o indeferimento de Santa Bárbara ao pedido de declaração de conformidade solicitado pela Samarco para voltar a captar água no município, além da falta de uma previsão para o retorno das atividades, levou a companhia a rever para baixo o percentual. O fato acabou gerando o plano de demissões. “O PDV tem o objetivo de minimizar os efeitos de demissões que são necessárias devido à realidade da empresa, que pretende retomar as atividades com 26% da capacidade operacional”, justificou a Samarco.

DIVULGAÇÃO

Mineradora estimava retomar as operações com 60% da capacidade instalada, mas deverá operar com apenas 26%

Na última sexta-feira, a empresa e os sindicatos se reuniram novamente. No encontro, ficou definido que empregados de todos os níveis poderão aderir ao PDV, inclusive aqueles em layoff. Para os que optarem pela participação no programa,

a Samarco vai oferecer 50% do salário para cada ano de trabalho, limitado a quatro salários; três salários fixos limitado a R$7.500; desligamento por iniciativa da empresa; e plano de saúde por seis meses, a partir da data de demissão. O prazo

para adesão é de 20 de novembro a 1º de dezembro. O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, e o presidente do sindicato Metabase Mariana, Ângelo Eleutério, foram procurados pela reportagem para comentar os impactos da decisão anunciada pela

Samarco. Até o fechamento desta edição, porém, ambos não foram encontrados. A Samarco informou que se, após o fim do prazo, não alcançar a adesão de 600 trabalhadores ao PDV, colocará em execução um Programa de Demissão Involuntária (PDI).

Acordo pode facilitar reparação de danos Arrecadação da Cfem recua 14,7% em MG

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) deram um passo importante na busca por um acordo que possibilite a reparação integral dos danos aos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, região Central do Estado, em novembro de 2015. Na última quinta-feira (16), os órgãos firmaram um aditivo ao acordo preliminar de janeiro com a mineradora Samarco e suas controladoras - Vale e BHP Billiton - responsáveis pelo acidente. O documento estabelece a execução de assessorias técnicas à população afetada ao longo da bacia do rio Doce e a elaboração de um diagnóstico dos danos socioeconômicos ocorridos. Os custos envolvendo a realização dos processos, que servirão de base para mensurar os prejuízos, não foram divulgados. De acordo com o MPF, os valores serão acordados diretamente entre as empresas e as entidades que ficarão a cargo da prestação dos serviços. O aditivo determina um prazo de sete dias úteis para que a contratação por um período inicial de 90 dias seja efetivada. A assessoria técnica aos atingidos será feita pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos (Fundo Brasil), a quem também caberá o apoio às ações necessárias à realização de audiências públicas nas áreas contempladas. Já a Fundação Getulio Vargas (FGV) ficará encarregada de

avaliar e medir os danos socioeconômicos da bacia. Ao todo, serão pelo menos 15, podendo chegar a pouco mais de vinte, territorialidades abrangidas. “As assessorias permitem a participação do cidadão em todo o processo. Paralelamente, ocorre o diagnóstico dos danos. Com este, vamos tentar um acordo que permita que a reparação seja integral nas várias dimensões dos danos - sejam eles culturais, sociais, danos aos projetos de vida, espirituais”, explica o procurador da República e integrante da Força-Tarefa Rio Doce do MPF, Edmundo Antonio Dias. Já existem assessorias técnicas em execução em Mariana e outra no município de Barra Longa, que antecedem o aditivo. As duas, porém, poderão ser integradas à gestão do Fundo Brasil. O termo assinado na última quinta-feira estipula ainda a criação de um Fórum de Observadores. A sua finalidade é proporcionar que atingidos e representantes da sociedade civil acompanhem os trabalhos feitos pela FGV e o Fundo Brasil. “A importância do aditivo é permitir a participação efetiva dos atingidos no processo de reparação dos danos sociais e econômicos, estabelecer mecanismo de controle social - que é o Fórum de Observadores -, paralelamente à mensuração da extensão e profundidade dos danos causados pelo desastre em suas múltiplas dimensões”, avalia Dias. (GP)

LEONARDO FRANCIA

A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) em Minas Gerais está em queda em 2017, ainda impactada pelo pagamento de uma dívida antiga da Vale com municípios mineradores durante o primeiro semestre de 2016, o que alavancou o recolhimento dos royalties da mineração no exercício passado. Até outubro, a Cfem gerou uma receita de R$ 634 milhões, contra R$ 742,6 milhões nos mesmos meses do ano passado, retração de 14,7%. Os dados são do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Minas é o maior estado arrecadador dos royalties da mineração no Brasil, com uma participação de 42,8% do total recolhido com a Cfem em todo o País no acumulado do ano até outubro, que alcançou R$ 1,481 bilhão. Por lei, 65% do valor recolhido com a Cfem são distribuídos para os municípios mineradores, 23% para os estados e 12% para a União.

Por isso, apesar de Minas ter arrecadado US$ 634 milhões com os royalties da mineração até outubro, o montante que ficou para os cofres do Estado foi de R$ 144,7 milhões. O município mineiro que recebeu o maior valor após a distribuição da Cfem entre janeiro e outubro deste ano foi Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os cofres nova-limenses receberam R$ 55,8 milhões, o que representou 38,5% do total que ficou em Minas. A arrecadação da Cfem somente com o minério de ferro representou praticamente 84% da arrecadação dos royalties minerários no Estado entre janeiro e outubro deste ano. No intervalo, o recolhimento da contribuição com a commodity somou R$ 532,8 milhões contra R$ 637,7 milhões nos mesmos meses de 2016, recuo de 16,5%. A partir do ouro extraído no Estado, a arrecadação da Cfem entre janeiro e outubro somou R$ 31,6 milhões, 16% de queda em relação ao valor recolhido no mesmo período

do exercício anterior somente com o metal precioso, que chegou a R$ 29,8 milhões. Desde julho, após assinatura de três medidas provisórias pelo presidente Michel Temer, o setor mineral do País passou a conviver com um novo marco regulatório. Entre as alterações, foram anunciadas mudanças na cobrança da Cfem. Para o minério de ferro, por exemplo, a Cfem passou a ter um teto de 4%, mas com uma regra diferenciada. A alíquota vai variar conforme a flutuação do preço no mercado internacional. TFRM – Ao contrário da Cfem, a arrecadação da Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM), que incide sobre o volume de produção das mineradoras e é uma taxa estadual, cresceu entre janeiro e outubro, somando R$ 283,3 milhões contra R$ 252,7 milhões no mesmo intervalo de 2016, aumento de 12,1%.

FERTILIZANTES AGÊNCIA VALE/DIVULGAÇÃO

Vale vende ativos da Cubatão para a norueguesa Yara por US$ 255 milhões Rio - A Vale celebrou um acordo para a venda à norueguesa Yara de sua subsidiária integral Vale Cubatão Fertilizantes, que opera os ativos de nitrogenados e fosfatados em Cubatão (SP), por US$ 255 milhões, informaram ambas as empresas nesta sexta-feira. O montante acordado será pago em dinheiro com recursos próprios da Yara mediante a conclusão da transação, prevista para o segundo semestre de 2018. A Vale afirmou em nota que “esse é mais um passo na direção da redução da alavancagem” da companhia e destacou que os recursos a serem recebidos irão reduzir o endividamento, seguindo a estratégia de desinvestimento de ativos

não-estratégicos. Já a Yara declarou que a aquisição faz parte do plano de crescimento de longo prazo da empresa no País. “A Yara está investindo forte no Brasil”, disse em nota o presidente da companhia no Brasil, Lair Hanzen. “Com mais esse aporte, que inclui também a produção de nitrogenados, a Yara aumenta sua presença na produção nacional... Além disso, também faz parte da nossa estratégia, o crescimento, no Brasil, em soluções industriais, as quais possuem um amplo portfólio, tendo a Europa como o principal consumidor”, adicionou o executivo. A Yara destacou que a negociação inclui um complexo de nitrogênio e fosfatos com

uma capacidade de produção anual de aproximadamente 200 mil toneladas de amônia, 600 mil toneladas de nitratos (divididos entre o segmento de fertilizantes e industrial) e 980 mil toneladas de fertilizantes fosfatados. Em 2016, segundo a Yara, o complexo de Cubatão comercializou aproximadamente 1,3 milhão de toneladas de nitrogênio e produtos fosfatados, gerando uma receita líquida de US$ 413 milhões e uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 30 milhões. Já a receita líquida de 2015 somou US$ 532 milhões, enquanto o Ebitda foi de US$ 89 milhões, ainda segundo

Vale informa que recursos serão utilizados para reduzir o endividamento da companhia

informações da companhia norueguesa. “A Yara planeja fazer investimentos de aproximadamente US$ 80 milhões até 2020, a fim de materializar sinergias anuais de US$ 25

milhões através de uma combinação de otimização de custo, ativos e portfólio de produtos”, disse a empresa em nota sobre a aquisição. A operação ainda está sujeita à aprovação das auto-

ridades concorrenciais, a outras aprovações regulatórias e também ao não exercício do direito de preferência de terceiro até fim de 2017, explicaram as companhias. (Reuters)


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ECONOMIA REFORMA

CONSUMO

BH adere ao trabalho intermitente

Brasileiros ficaram mais confiantes Setor empresarial vê maior segurança jurídica, mas trabalhadores temem precarização em outubro LEO FERREIRA/DIVULGAÇÃO

ANA AMÉLIA HAMDAN

O trabalho intermitente, nova modalidade de contrato criada pela reforma trabalhista, já começa a ganhar adesões por parte dos empresários. Exemplo disso é a Churrascaria Porcão, na Capital, que deve abrir cerca de 12 vagas na modalidade intermitente, segundo informou a gerente de recursos humanos da empresa, Luciana Rodrigues. A rede de supermercados Rena, com lojas no Centro-Oeste de Minas e Grande BH, abrirá 20 vagas de trabalho intermitente neste fim de ano. Também de olho na novidade, a Marmitaria Família Daniel, no centro de BH, está com vagas abertas para os interessados em trabalhar só aos fins de semana. Gerente de RH da Churrascaria Porcão, Luciana Rodrigues informou que o comércio pretende contratar de 10 a 12 pessoas pela modalidade de trabalho intermitente. O objetivo é que esses novos funcionários trabalhem aos domingos. Ela explica que nesse dia há um movimento intenso no restaurante, mas é necessário dar folga para os funcionários. Atualmente, a churrascaria implanta um sistema de rodízio com a equipe. Com a modalidade trabalho intermitente, segundo ela, será possível ter o quadro completo também no domingo. Ela ressalta que a nova modalidade gera economia, já que o empregado irá receber somente pela hora trabalhada. Diretor-presidente do Supermercado Rena, Alexandre Maromba informou que a rede não iria abrir vagas temporárias neste fim de ano, mas, com a reforma trabalhista, a decisão foi revista. O grupo, que tem 11 lojas nas cidades de Itaúna, Divinópolis e Oliveira (no Centro-Oeste do Estado), Mateus Leme e Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, irá abrir 20 vagas na modalidade trabalho intermitente. Alexandre Maromba ainda não definiu os dias e horários de trabalho dos novos funcionários, pois acredita que eles possam cobrir as folgas dos que já estão contratados. Ele também ressalta que a maior vantagem é a economia para a empresa, com o funcionário recebendo pelas horas e dias trabalhados. A principal contrapartida, de acordo com ele, é a geração de emprego. À frente da Marmitaria Família Daniel, com duas unidades no centro da Capital, Matheus Daniel in-

Entre os setores que mais devem aderir estão os de supermercados, bares e restaurantes, para cobrir pessoal no fim de semana

formou que está abrindo quatro vagas para trabalho intermitente. O objetivo dele é que os novos funcionários trabalhem nos finais de semana. Ele optou pelo contrato intermitente que, segundo ele, permite reforçar a equipe sem onerar demais a empresa. Matheus Daniel informou que, para a definição do valor pago pela hora trabalhada, usou como base o piso da categoria de trabalhadores em bares e restaurante da Capital. Segurança - Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG), Ricardo Rodrigues considera que a modalidade de trabalho intermitente traz segurança jurídica aos empresários e resguarda direitos de trabalhadores. Segundo ele, a norma legaliza algumas formas de trabalho que vinham ocorrendo informalmente. Advogado do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SECBHRM), Amarildo Souza de Almeida informou que a entidade acredita que o contrato intermitente leva à precarização do trabalho. “O trabalhador não terá segurança remuneratória ao atuar só nas excepcionalidades”, disse. “É uma lei com muitas novidades. Precisamos de mais tempo para construir entendimentos sobre os mais polêmicos”, ressalta.

Modalidade deve ganhar força A procura por informações sobre o contrato de trabalho intermitente tem sido intensa por parte dos comerciantes, segundo a assessora jurídica da presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Tacianny Machado. Segundo ela, com a proximidade das festas do fim de ano, quando aumenta a necessidade do comércio reforçar o quadro de funcionários, a modalidade pode ganhar força. “Com a reforma trabalhista em vigor, o empresário poderá optar entre o modelo de trabalho temporário e o de trabalho intermitente”, diz. O contrato temporário tem prazo para terminar, enquanto o intermitente pode ser prorrogado indefinidamente. O trabalhador intermitente receberá por hora trabalhada. Nessa modalidade, a jornada não precisa ser contínua, sendo mais flexível. Dessa forma, por exemplo, o funcionário pode ser escalado para trabalhar somente no fim de semana. Tacyanni Machado informa que o trabalhador contratado como intermitente é um funcionário como qualquer outro, ou seja, deve ter carteira assinada, contrato de trabalho escrito com todas as especificações, entre elas

GENILTON ELIAS/DIVULGAÇÃO

Segundo Tacyanni, o trabalhador tem direito a verbas rescisórias

a remuneração por hora trabalhada. A folga semanal continua garantida. E, se o contrato durar um ano, ele tem direito a férias, que podem ser fracionadas em até três vezes. Ao final de cada período de prestação de serviço, ele deve receber, além da remuneração, verbas rescisórias, como férias e 13º proporcionais. “É muito importante ressaltar que o valor da hora trabalhada não pode ser inferior ao valor da hora do salário mínimo ou o piso da categoria”, ressalta a assessora jurídica. Na terça-feira (14), o presidente Michel Temer assinou medida provisória

complementando a nova legislação trabalhista. A MP determinou que o empregado registrado por meio de contrato de trabalho tradicional, caso seja demitido, só poderá ser recontratado como intermitente após prazo de 18 meses. Essa regra vale por três anos, sendo que após esse período pode ser feita a demissão e, imediatamente, a contratação como intermitente. A MP determina que o intermitente não tem direito a seguro-desemprego, o que se justificaria pela característica desse contrato, que possibilita a constante mudança de local de trabalho. (AAH)

CRÉDITO

Caixa vai liberar R$ 6 bilhões para habitação Brasília - O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, confirmou na sexta-feira que o banco decidiu liberar cerca de R$ 6 bilhões para empréstimos habitacionais. Os recursos devem ser destinados a financiamentos que já estavam aprovados, mas ainda não tinham sido liberados. “Estamos fazendo isto. Isto é orçamento, vai ser liberado aos poucos, de acordo com a

demanda”, afirmou. A previsão é de que os recursos sejam suficientes para atender à demanda de famílias por crédito até o final deste ano. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal O Globo. Occhi admitiu que o banco tem um problema crítico de capital, mas que tem muita liquidez para enfrentar qualquer nível de estresse que o mercado possa passar.

Com o socorro financeiro do Tesouro descartado, a Caixa ajusta a liberação de empréstimos para que a carteira de crédito não cresça tanto. “A Caixa está trabalhando para melhorar a carteira de crédito, para que ela não cresça tanto quanto no passado”, afirmou. A estratégia do banco é também agregar negócios que gerem outras receitas, como a criação, até meados do ano que vem, de uma empresa de

cartões, inclusive um específico para o setor público A seguir, os principais trechos da entrevista. Segundo ele, o problema da Caixa não é de funding, é de capital. “A necessidade é de capital porque passamos uns 10 anos seguidos, nos últimos governos, em que o lucro da Caixa foi distribuído a seus acionistas. Você concede cada vez mais (crédito) e, para conceder, precisa ter uma

reserva de capital”, explicou. Segundo ele, a forma de fazer isso é reverter o lucro para o capital. “Essa é a situação de hoje: uma empresa boa, que está procurando melhorar seus indicadores, mas tem um problema crítico de capital, para que possa sustentar o crescimento da carteira de crédito. O que estamos fazendo: qualificação cada vez melhor da concessão de crédito”. (AE)

São Paulo - Os brasileiros estão mais confiantes na economia do País e com a possibilidade de uma melhoria em sua situação financeira. É o que mostra a pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O índice de confiança do consumidor brasileiro aumentou 2,4% entre setembro e outubro, elevando a medição de 41,3 pontos para 42,1 pontos. Pela metodologia, em uma escala de 0 a 100 pontos, quanto mais próximo da pontuação máxima, maior é a percepção de otimismo. O Indicador de Confiança é composto pelo subindicador de Expectativas, que subiu de 52,7 para 54 pontos, e pelo subindicador de Condições Atuais (de 29,8 pontos para 30,3 pontos). Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o País está retomando o crescimento, embora ainda de forma lenta. Ele acredita que a percepção virá nos próximos meses e com isso haverá um resgate maior da confiança. “A mais aguardada mudança é a redução do desemprego, que já registrou queda nos últimos meses, mas ainda permanece elevado e foi fortemente influenciado pelo aumento da informalidade”, disse o executivo. Dos 801 consumidores ouvidos, 83% consideraram que as condições atuais da economia brasileira ainda não são boas. Para 42% desses entrevistados, um dos principais pontos negativos é o desemprego. Embora reconheçam que a inflação vem caindo, 30% ainda veem os reajustes de preços como um obstáculo ao crescimento econômico. Para 13%, o que prejudica são os juros altos. Outros 14% dos consultados avaliaram como regular o desempenho e 2% acharam que o País está vivendo um bom momento. Apesar de ter prevalecido a percepção mais negativa, o levantamento indicou que há menos consumidores insatisfeitos com a sua própria condição financeira do que em relação à economia do País. Para 41% dos sondados, o quadro é ruim ou péssimo, enquanto 47% indicaram como regular. Quando questionados se estavam exercendo alguma atividade remunerada, mais da metade (57%) respondeu que sim; 27% demonstraram receio de ser demitidos e 31% consideraram baixa essa possibilidade. Os que demostraram mais ceticismo alegaram ganhos baixos e dificuldades para pagar as contas, segundo apontaram 43% dos consumidores. O desemprego foi a queixa de 32%, a queda da renda familiar de 16% e 4% disseram ter tido algum imprevisto que atrapalhou o orçamento. Já 70% afirmaram que estão bem com a sua vida financeira por fazer um bom controle de seu orçamento. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, recomenda que é importante colocar a organização das finanças entre as prioridades. Ela lembra que gastar mais do que se ganha pode ser “a raiz do endividamento, da inadimplência”. (ABr)


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INTERNACIONAL EUA

ComitĂŞ do Senado aprova reforma ďŹ scal Texto ĂŠ diferente do acatado pela Câmara de Representantes, mas tem a mesma meta, de cortar impostos SĂŁo Paulo - O ComitĂŞ de Finanças do Senado dos Estados Unidos aprovou o projeto de reforma tributĂĄria do partido republicano na madrugada de sexta-feira (17), em Washington. O projeto, que ĂŠ diferente do aprovado na tarde de quinta-feira pela Câmara de Representantes, teve 14 votos favorĂĄveis e 12 contrĂĄrios no ComitĂŞ que elaborou a proposta. Agora, o texto deve seguir adiante para votação geral no Senado apĂłs o Feriado de Ação de Graças nos EUA, dia 23 de novembro, segundo o site PolĂ­tico. Se aprovado, os republicanos pretendem levar a reforma tributĂĄria para o presidente americano, Donald Trump, atĂŠ o Natal. O documento que deve ser levado para apreciação, conta, assim como o texto aprovado pela Câmara dos Representantes, com o corte de impostos para empresas e pessoas fĂ­sicas. Uma das diferenças, no entanto, ĂŠ que esse projeto ainda inclui a revogação de parte do Obamacare, lei de saĂşde do antigo governo americano do presidente Barack Obama. Seguro saĂşde - O projeto eliminou especificamente a exigĂŞncia do Obamacare de que todos os cidadĂŁos teriam de ter seguro saĂşde. A revogação dessa parte da lei de saĂşde ĂŠ uma das prioridades do governo Trump e do partido Republicano.

Segundo analistas, a votação no Senado deve ser mais difĂ­cil do que na Câmara dos Representantes. Pelo menos um republicano, o senador Ron Johnson, jĂĄ declarou ser contrĂĄrio Ă proposta do ComitĂŞ e mais cinco senadores do partido ainda nĂŁo oficializaram o apoio, o que torna incerta a vitĂłria da reforma tributĂĄria no Senado. O partido republicano tem maioria na Câmara dos Representantes e no Senado, mas neste Ăşltimo por uma margem muito pequena de quatro assentos. O presidente do Conselho de Assuntos EconĂ´micos da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou em coletiva de imprensa na sexta-feira (17) que as grandes corporaçþes vĂŁo voltar para os Estados Unidos com a perspectiva de impostos mais baixos. “Uma empresa que deixou o nosso paĂ­s e foi, por exemplo, para a Irlanda por causa dos impostos, vai querer voltar se os tributos estiverem mais baixosâ€?, afirmou Hassett. “Chegou a nossa hora de cortar impostos corporativos, como diversos paĂ­ses do mundo fizeram.â€? â€œĂ‰ urgente cortarmos impostos para trabalhadores e empresas. Com menos impostos, vamos aumentar o crescimento econĂ´mico e o bem-estar dos americanosâ€?, avaliou. A proposta aprovada na Câmara na quinta-feira re-

ZACG GIBSON/REUTERS

A Câmara de Representantes dos EUA aprovou na quinta-feira (16) uma reforma tributåria paralela à do Senado

duz o imposto corporativo de 35% para 20% e diminui o número de faixas de alíquota para pessoas físicas das sete atuais para quatro. PorÊm, a oposição de-

mocrata critica o projeto e considera que os mais ricos serĂŁo mais beneficiados. “NĂŁo hĂĄ pessoas ou grupos mais beneficiados que outros nos cortes de impostosâ€?, de-

Data: 29/11/2017

1ª. Convocação: 18h 2ª. Convocação: 18h30

Local: Sede da Entidade Rua Domingos Vieira 587, - Sala: 912, 6DQWD (ƢJÂŹQLD %HOR +RUL]RQWH 0* 3RU PHLR GHVWH YLPRV FRQYRFDU DV $JÂŹQFLDV GH Publicidade Associadas e Empresas de Publicidade nĂŁo $VVRFLDGDV FRP VHGH QR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV TXH compĂľem a categoria econĂ´mica representada pelo 6LQGLFDWR GDV $JÂŹQFLDV 3URSDJDQGD GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Ĺ&#x; 6LQDSUR 0* RX VHMD $JÂŹQFLDV GH 3URSDJDQGD H (PSUHVDV GH 3XEOLFLGDGH $JÂŹQFLDV 'LJLWDLV $JÂŹQFLDV (VSHFLDOL]DGDV $JÂŹQFLDV 3URPRFLRQDLV H GH (YHQWRV $JÂŹQFLDV GH 0DUNHWLQJ 'LUHWR $JÂŹQFLDV GH 0ÂŻGLD Interativa e demais atividades assemelhadas, para uma $*(& TXH VHUÂŁ UHDOL]DGD QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH QD 5XD 'RPLQJRV 9LHLUD Ĺ&#x; 6DOD no dia 29 de Novembro de 2017, Ă s 18 horas, em primeira convocação, ou em segunda convocação, Ă s 18h30 horas QR PHVPR GLD H ORFDO FRP TXDOTXHU QÂźPHUR GH presentes, para discussĂŁo da seguinte Ordem do Dia: a) Apreciação, discussĂŁo, e aprovação da implementação IRUPD SHULRGLFLGDGH H YDORU GD &RQWULEXLŠ¼R (PSUHVDULDO UHODWLYD DR H[HUFÂŻFLR GH D VHU SDJD SHOD categoria a favor desta Entidade Sindical, visando a manutenção dos serviços prestados; b) 2XWURV DVVXQWRV SURSRVWRV SHOD &DWHJRULD $ &RQWULEXLŠ¼R HP DSUHŠR VH ID] QHFHVVÂŁULD IUHQWH Ă extinção da obrigatoriedade de recolhimento da &RQWULEXLŠ¼R 6LQGLFDO SHOD /HL Q | %HOR +RUL]RQWH GH QRYHPEUR GH AndrĂŠ Vidigal Cavalcanti de Lacerda Diretor-Presidente

VW aprova investimento de US$ 40 bi BOB YIP/REUTERS

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO - LEILĂƒO 03/17 Objeto: Alienação de bens mĂłveis inservĂ­veis propriedade da Pref. Municipal de Casa Grande/MG, a ser realizado pelo Leiloeiro 2ÂżFLDO *XVWDYR &RVWD $JXLDU 2OLYHLUD PDW JUCEMG nÂş 507. LeilĂŁo Presencial: dia jV KV QD (VFROD (VWDGXDO Âł6LOYHVWUH 1XQHV´ ORFDOL]DGD QD $YHQLGD 3URIHVVRU $OEHUWR /LEkQLR 5RGULJXHV V Q &HQWUR &DVD *UDQGH 0* 2 HGLWDO FRPSOHWR HQFRQWUD VH GLVSRQtYHO QR VLWLR ZZZ JSOHLORHV FRP EU H DWUDYpV GR H PDLO OLFLWDFRHV# FDVDJUDQGH PJ JRY EU 0DLV LQIRUPDo}HV SHOR WHOHIRQH

CASA DE SAÚDE E MATERNIDADE SANTA FÉ S.A.

CNPJ 17.267.634/0001-08 NIRE 3130002319-2 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (AGE), a realizar-se no dia 27/11/2017, no Centro de Estudos do EdifĂ­cio Elin, na Rua Gustavo Pena, n. Âş 44, Bairro Horto, Belo Horizonte, MG, CEP 31.015-060, Ă s 19h00min, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: AGE: a) DiscussĂŁo e aprovação (forma e prazo) de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) no importe de atĂŠ R$ 1.220.000,00 (um milhĂŁo, duzentos e vinte mil reais), sendo R$ 720.000,00 (setecentos e vinte mil reais) para serem utilizados como Capital de Giro e, R$ 500.000,00 (quinhentos mil), para pagamento de 13Âş salĂĄrio, a serem realizados pelos acionistas; b) proposta de reforma do seguinte art. do Estatuto Social: art. 35, caput, § 1Âş, 2Âş, 3Âş, com possĂ­vel inserção de §; c) outros assuntos de interesse da sociedade. Belo Horizonte, 13 de novembro de 2017, MARCOS LIMA DE MEDEIROS - Presidente do Conselho.

BIOMM S.A.

CNPJ/MF NÂş 04.752.991/0001-10 - NIRE 31.300.016.510 Companhia Aberta - CVM 01930-5 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os Senhores Acionistas da Biomm S.A. (“Companhiaâ€?) na forma prevista no artigo 124 da Lei 6.404/1976, a comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“Assembleiaâ€?), a realizar-se no dia 05 de dezembro de 2017, Ă s 11:00hs, na sede social da Companhia, situada na Praça Carlos Chagas, 49, 8Âş andar, EDLUUR 6DQWR $JRVWLQKR &(3 QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH a seguinte matĂŠria constante da Ordem do Dia: (i) Deliberar sobre a proposta de alteração e consolidação do Estatuto Social da Companhia. Todos os documentos e informaçþes pertinentes Ă s matĂŠrias a serem examinadas e deliberadas na Assembleia, incluindo esse Edital, a Proposta do Conselho de Administração da Companhia e aqueles exigidos pela Instrução CVM nÂş 481/09 encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia, bem como no site da Companhia (www.biomm.com), no site da CVM (www.cvm.gov.br) e no site da BM&FBovespa (www.bmfbovespa.com.br). O percentual mĂ­nimo de participação no capital votante necessĂĄrio Ă requisição da adoção de voto mĂşltiplo para eleição de membros do conselho de administração ĂŠ de 5% (cinco por cento). Para participação e deliberação na Assembleia, RV DFLRQLVWDV GHYHUmR DSUHVHQWDU FRPSURYDQWH GH WLWXODULGDGH GDV Do}HV H[SHGLGRV SRU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHSRVLWiULD H GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH FRQIRUPH R FDVR L 3HVVRDV )tVLFDV GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR LL 3HVVRDV JurĂ­dicas: cĂłpia autenticada do Ăşltimo estatuto ou contrato social consolidado e dos atos societĂĄrios outorgando poderes GH UHSUHVHQWDomR DWD GH HOHLomR GRV GLUHWRUHV H RX SURFXUDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GR V UHSUHVHQWDQWH V OHJDO LV LLL )XQGRV GH ,QYHVWLPHQWR FySLD DXWHQWLFDGD GR ~OWLPR UHJXODPHQWR FRQVROLGDGR GR IXQGR H do estatuto ou contrato social do seu administrador, alĂŠm dos atos societĂĄrios outorgando poderes de representação (ata GH HOHLomR GRV GLUHWRUHV H RX SURFXUDomR EHP FRPR GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR FRP IRWR GR V UHSUHVHQWDQWH V OHJDO LV $RV DFLRQLVWDV TXH VH Âż]HUHP UHSUHVHQWDU SRU PHLR GH SURFXUDGRU VROLFLWDPRV TXH R LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR QRV WHUPRV do artigo 126 da Lei 6.404/1976, seja depositado na sede da Companhia, preferencialmente com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48 (quarenta e oito) horas da realização da Assembleia. Belo Horizonte, 17 de novembro de 2017.Guilherme Caldas Emrich - Presidente do Conselho de Administração.

perder muito.� Sarah Sanders disse ainda que o otimismo estå voltando aos Estados Unidos e a reforma tributåria Ê reflexo disso. (AE)

CARROS ELÉTRICOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE CASA GRANDE/MG

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DA CATEGORIA - AGEC

fendeu a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders. “Acreditamos que o corte de impostos beneficia todos os americanos. Se ela falhar, os americanos vĂŁo

Volkswagem quer se tornar lĂ­der globar em carros elĂŠtricos A Cooperativa de Economia e CrĂŠdito MĂştuo dos Servidores e Empregados Municipais das Prefeituras de Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Contagem, IbiritĂŠ, Nova Lima, RibeirĂŁo das Neves, SabarĂĄ, Santa Luzia e Vespasiano Ltda – Sicoob Crediserv, CPNJ nÂş 01.151.864/0001-50, localizada a Rua da Bahia, nÂş 905, 11Âş andar, Centro, Belo Horizonte/MG, CEP: 30160-011, comunica a todos os cooperados, que por decisĂŁo da Assembleia Geral OrdinĂĄria, realizada em 27 de abril de 2017 e aprovada pelo Banco Central do Brasil em 05 de setembro de 2017, foi aprovada a atualização do valor do capital social, de acordo com o INPC do exercĂ­cio de 2016 no percentual de 6,579960%, tendo em vista a desatualização dos valores hĂĄ mais de 10 anos. Assim, conforme Decreto nÂş 15.573, de 23 de maio de 2014, artigo 18, § 6Âş “o valor mĂ­nimo para descontos decorrentes de consignação facultativa ĂŠ equivalente a 1% (um por cento) do salĂĄrio mĂ­nimo.â€? Deste modo, as novas faixas de valores de capital social mĂ­nimo serĂŁo conforme a seguir: R$10,00 (dez reais), R$12,00 (doze reais) e R$18,00 (dezoito reais). Belo Horizonte,18 de novembro de 2017.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Reiterando outros comunicados, convocamos os Consorciados participantes do GRUPO 5016, para comparecerem em nossa sede, situada na Rodovia FernĂŁo Dias, BR 381, Km2, N Âş 2 2 11 - B a i r r o B a n d e i r a n t e s , Contagem - MG, a fim de receberem o Balancete de Encerramento das Operaçþes do referido grupo e o saldo remanescente da conta Fundo Comum. Devendo referidos valores e documentos, serem procurados no endereço acima indicado. MinasmĂĄquinas Administradora de ConsĂłrcios Ltda.

Wolfsburg/Hamburgo A Volkswagen aprovou na sexta-feira (17) um plano de investimento de 34 bilhĂľes de euros (US$ 40 bilhĂľes) para acelerar esforços para se tornar um lĂ­der global em carros elĂŠtricos. O maior fabricante de automĂłveis do mundo em vendas investirĂĄ o dinheiro em carros elĂŠtricos, condução autĂ´noma e novos serviços de mobilidade atĂŠ o fim de 2022, informou a empresa. “Com a rodada de planejamento agora aprovada, estamos estabelecendo as bases para fazer da Volkswagen lĂ­der mundial em mobilidade elĂŠtrica atĂŠ 2025â€?, revelou o presidente-executivo, Matthias Mueller, a jornalistas. Os gastos projetados sĂŁo significativamente maiores do que a promessa feita hĂĄ

dois meses de que o grupo iria investir mais de 20 bilhþes de euros em carros elÊtricos e autônomos atÊ 2030. Emissão de poluentes - O escândalo de fraude em testes de emissþes de poluentes em veículos a diesel e novas cotas para carros elÊtricos na China fizeram a empresa adotar a estratÊgia de emissão zero e direção autônoma. A Volkswagen agora tem um dos objetivos mais ambiciosos da indústria, prometendo ter uma versão elÊtrica de cada um dos 300 modelos de veículos do grupo atÊ 2030. O grupo afirmou que os investimentos totais em capacidade de produção e projetos de veículos elÊtricos vão somar cerca de 72 bilhþes de euros atÊ 2022. (Reuters)

ECOS EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM A EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, ERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM – ECOS - PAC 022/2017- PregĂŁo Presencial nÂş 05/2017. Contratação de empresa especializada no fornecimento de mĂŁo de obra para prestação de serviços de apoio operacional e administrativo para o Terminal RodoviĂĄrio de Betim, com sede na BR 381, km 492, bairro SĂŁo JoĂŁo, Betim/MG, mediante os termos e condiçþes estabelecidos no Edital e seus Anexos, com a abertura marcada para as 10:30 (dez e trinta) horas, do dia 04 de dezembro de 2017. Os interessados poderĂŁo obter a Ă­ntegra do Edital e seus Anexos, atravĂŠs do site: http://www.betim.mg.gov.br/licitacao/, que estarĂŁo disponĂ­veis a partir do primeiro dia Ăştil, apĂłs a publicação. Elaine Amaral dos Santos- CPL/ECOS. 17/11/2017.

COMPANHIA FABRIL MASCARENHAS

CNPJ/MF nÂş 16.718.231/0001-75 - NIRE nÂş 31300032221 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Convidamos os Srs. Acionistas da COMPANHIA FABRIL MASCARENHAS para reunirem-se em AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria a realizar-se Ă s 10:30 hs do dia 24 de novembro de 2017, em sua VHGH VRFLDO j 5XD *XDMDMDUDV VDOD HP %HOR +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH D seguinte ordem do dia: a) Examinar, discutir e votar Proposta do Conselho de Administração para distribuição de R$ 5.800.000,00 (cinco milhĂľes e oitocentos mil reais) da Reserva de Lucros a tĂ­tulo de dividendo, equivalente a R$ 1,8734 (um real, oitenta e sete centavos e fraçþes) por ação, a ser pago atĂŠ o dia 26 de Dezembro de 2017; b) Examinar, discutir e votar Proposta do Conselho de Administração para aumento do Capital Social de R$ 6.250.000,00 (seis milhĂľes duzentos e cinquenta mil reais) para R$ 12.000.000,00 (doze milhĂľes de reais), mediante emissĂŁo particular de 2.904.028 novas açþes, sendo 1.545.413 açþes ordinĂĄrias, 808.615 açþes preferenciais classe A e 550.000 açþes preferenciais classe B, para subscrição dos acionistas, na proporção de 0,9340173, 09497642 e 0,9322033 de uma nova ação para cada ação possuĂ­da, respectivamente, pelo valor unitĂĄrio de R$ 1,98 (um real e noventa e oito centavos) cada, no total de R$5.750.000,00 (cinco milhĂľes setecentos e cinquenta mil reais), a serem subscritas e integralizadas, em dinheiro, atĂŠ o dia 26 de Dezembro de 2017; c) ReversĂŁo da Reserva de Reavaliação constituĂ­da em 1999 e 2004, referente reavaliação parcial de ativos, no valor total de R$ 3.396.438,08 (trĂŞs milhĂľes, trezentos e noventa e seis mil, quatrocentos e trinta e oito reais e oito centavos) em 31 de outubro de 2017; d) Outros assuntos de interesse geral; Belo Horizonte/MG, 14 de novembro de 2017. CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO (a) Marcelo Vieira Marques - Presidente (a) JosĂŠ Henrique Vieira Mascarenhas - Vice-Presidente (a) JosĂŠ FlĂĄvio Vieira Mascarenhas - Conselheiro

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş019/2017 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo Menor Preço Por Item, visando a aquisição de Recursos Instrucionais (coletes, aventais, bonĂŠs, camisas, pastas de nylon), GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV GHVFULWDV neste Edital e seus Anexos. Abertura dia 29/11/2017, Ă s 9h:15m. O edital, bem como mais LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV QD $Y GR &RQWRUQR Qž Âą % )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą 7HO QR KRUiULR GH jV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD RX DWUDYpV GR e-mail licita@senarminas.org.br. Pollyane de Almeida Santos - Pregoeira

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A

CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 11 DE OUTUBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos11 (onze) dias do mĂŞs de outubro de 2017, Ă s 9h( nove horas), na sede administrativa, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Marcelo Marcante. SecretĂĄrio: Clorivaldo Bisinoto. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76. Deliberaçþes Unânimes: em conformidade com o disposto no artigo 10, inciso xi do Estatuto Social, resolvem: Item I: aprovar a apresentação de proposta relativa Ă licitação para execução das obras civis para implantação da Barragem de Maravilhas III – Mina do Pico, na cidade de Itabirito-MG, objeto da Carta Convite/Requisição de Cotação nÂş 5000120415, para a Vale S/A; Item II: sagrando-se vencedora da licitação, em atendimento ao disposto na Instrução Normativa IN DREI 37/2017, que alterou os art. 6Âş e 7Âş da IN DREI 19/2013, autorizar, se for o caso, a constituição de ConsĂłrcio para H[HFXomR GDV REUDV ÂżFDQGR D GLUHWRULD GD &RPSDQKLD QRV WHUPRV GR GLVSRVWR QR FDSXW GR DUWLJR ž do Estatuto Social, autorizada a assinar os respectivos documentos, concordar com clĂĄusulas e condiçþes contratuais, praticar os demais atos necessĂĄrios Ă realização da operação aqui consubstanciada, UDWLÂżFDGRV RV DWRV DQWHULRUPHQWH SRU HOD SUDWLFDGRV 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR IRL HQFHUUDGD D Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/ Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Marcelo Marcante. p/ EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – CerWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $QGUDGH *XWLHUUH] (QJHQKDULD 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

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POLÍTICA ORÇAMENTO

GRUPO DO PMDB

Governo descongela R$ 7,5 bilhões

Plenário do STF vai Desse total, R$ 593,45 milhões serão usados no pagamento de emendas parlamentares julgar se fatia denúncia Brasília - O governo tes para os contribuintes. PILAR OLIVARES/REUTERS

descongelou R$ 7,516 bilhões do Orçamento de 2017, após elevar as receitas esperadas com concessões, precatórios e arrecadação, mostrou o relatório de receitas e despesas do 5º bimestre divulgado na sexta-feira (17). Desse total, R$ 593,45 milhões serão usados para emendas parlamentares, em meio ao esforço do presidente Michel Temer para reorganizar sua base no Congresso Nacional e destravar a votação de importantes pautas para as contas públicas, incluindo a reforma da Previdência. “Não cabe ao governo liberar emendas, cabe ao governo cumprir (a lei)”, afirmou a jornalistas o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, acrescentando que a legislação manda que os descontingenciamentos sejam proporcionais para todas as despesas previstas. No documento, os ministérios da Fazenda e do Planejamento elevaram a receita primária total em R$ 7,252 bilhões no ano, a R$ 1,380 trilhão. Descontadas as transferências devidas a Estados e municípios, a receita líquida da União foi elevada em R$ 4,977 bilhões, a R$ 1,150 trilhão. A principal contribuição nesse sentido veio dos R$ 4,764 bilhões a mais na receita administrada calculada para o ano por conta da revisão na inflação e do Produto Interno Bruto (PIB) nominal. Também pesaram a favor o acréscimo de R$ 2,620 bilhões na receita com concessões após valores que superaram estimativas em leilões de hidrelétricas e de petróleo, e de outros R$ 2,711 bilhões a mais com devolução de precatórios, incorporados depois de informações fornecidas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal. “Não há nenhuma outra expectativa de receitas extraordinárias para 2017”, afirmou o ministro.

As despesas primárias totais, por sua vez, foram reduzidas em R$ 2,539 bilhões, a 1,301 trilhão de reais em 2017. Os principais destaques ficaram com o menor valor estimado com gastos com seguro- desemprego e abono salarial (menos R$ 2,118 bilhões) e com subsídios, subvenções e Proagro (menos R$ 1,554 bilhão). O governo continuou esperando avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5% em 2017, mas diminuiu sua conta para a alta do IPCA a 3,2%, sobre 3,5% no relatório anterior, divulgado em setembro. Com o movimento, o contingenciamento total no ano caiu a cerca de R$ 24,6 bilhões, sobre R$ 32,1 bilhões, montante visto pelo governo como necessário para garantir o cumprimento da meta de déficit primário de R$ 159 bilhões para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência). (Reuters)

Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai levar ao plenário da corte uma sugestão feita pelo presidente Michel Temer para que “reconsidere” uma decisão anterior que havia determinado o fatiamento da segunda denúncia contra o grupo do PMDB da Câmara para a Justiça Federal de Curitiba e de Brasília. Na prática, o caso vai julgar se a imunidade penal conferida a Temer poderá ser estendida a outros acusados pela Procuradoria-Geral da República que não tenham foro privilegiado. O presidente e outros denunciados defenderam a suspensão da remessa da parte criminal por organização criminosa para a Justiça Federal de Curitiba e de outra, por obstrução de Justiça, para a Justiça Federal em Brasília até que o presidente e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência) deixem os cargos. Fazenda e Planejamento elevaram a receita primária total em R$ 7,252 bilhões no ano Fachin havia determinado o envio para o juiz Sérgio Moro, de Curitiba, DEPUTADOS SOLTOS da parte que envolve os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o ex-ministro Geddel Vieira Lima Brasília - O Supremo Tri- revela que o presidente da de Picciani e dos deputados tropa de choque, liberando e o ex-assessor especial da bunal Federal poderá anular República não responde Paulo Mello, ex-presidente secretários de Estado para Presidência Rodrigo Rocha a sessão de sexta-feira (17) criminalmente, durante o da Casa, e Edson Albertassi, votar, a favor da soltura dos Loures, todos do PMDB. da Assembleia Legislativa mandato, por prática ante- ambos também do PMDB. deputados presos. do Rio que libertou três co- rior a este”, afirmou. Na votação houve ainda “Foi uma decisão que não Obstrução de Justiça - Na legas deputados presos pela Outro ministro do Su- 19 votos contrários e uma se diferencia das demais mesma decisão, o magistraOperação Cadeia Velha. premo afirmou, em caráter abstenção. votações. A média sempre do também havia ordenado Dois ministros do Su- reservado, que as AssemO deputado Rafael Pic- foi 40 a 20. A base do go- a remessa para a Justiça premo afirmaram que o bleias Legislativas estão ciani (PMDB), filho do verno vota solidariamente”, Federal de Brasília da parte da investigação que trata da julgamento que autorizou a extrapolando a decisão que presidente da Alerj, esteve apontou ele. Câmara e o Senado a revo- permitiu ao Senado revogar presente na sessão, mas Para o deputado Marcelo acusação por obstrução de garem a prisão de parlamen- o afastamento de Aécio não votou. Freixo (PSOL), a decisão Justiça contra Cunha, Rocha tares federais, em outubro, Neves (PSDB-MG). O advogado Nelio Ma- dos parlamentares da Alerj Loures, e os empresários da não se aplica a deputados Ele acrescentou que o chado, que representa Pic- foi “exclamativamente po- J&F Joesley Batista e Ricardo Saud, de Lúcio Funaro e da estaduais e vereadores. Supremo também pode ciani, acompanhou a vota- lítica”. A sessão extraordinária irmã dele, Roberta Funaro. Por isso, a soltura de Jor- declarar inconstitucional o ção em uma das galerias da ge Picciani, Paulo Melo e artigo da Constituição do Casa e elogiou a decisão da sexta foi marcada por Temer também fora denunEdson Albertassi, todos Estado do Rio que subme- dos deputados de revo- tumultos dentro de fora da ciado por esse crime, mas foi do PMDB, poderá ser der- te a prisão de deputados gar a prisão, decretada na Alerj. Um oficial de justiça beneficiado pela suspensão rubada futuramente pelo estaduais à Assembleia véspera por unanimidade teve dificuldades para co- determinada pela Câmara. O argumento principal tribunal. Legislativa. pelo Tribunal Regional da municar à mesa diretora dos afetados pela decisão 2ª Região (TRF-2). da Casa sobre uma decisão “Espero que tenham juanterior de Fachin é que ízo e isso não chegue ao Revogação - Na sexta-feira “A decisão foi correta e judicial para abrir as galepoderia haver prejuízo para Supremo. Que cada qual (17), o plenário da Assem- na direção certa. Esperamos rias ao público. os acusados se o caso contifaça a sua parte”, afirmou bleia Legislativa do Rio de que ele seja solto ainda hoje Mas, depois que a decisão nuasse a andar na primeira o ministro Marco Aurélio Janeiro (Alerj) aprovou, (sexta-feira). Prevaleceu a foi comunicada, as galerias instância para eles enquanto Mello. por maioria, a revogação carta magna do País, que é foram ocupadas por serviFalando em tese, Mello da prisão de três deputa- a nossa Constituição”, disse dores e funcionários da casa está paralisado para TeRefis - Por outro lado, o frisou que a decisão do dos da Casa, entre eles seu o advogado à Reuters. antes mesmo da abertura mer, Padilha e Moreira no governo diminuiu em R$ Supremo foi “estrita a depu- presidente, Jorge Picciani Supremo. ao público. 1,270 bilhão a receita espe- tados federais e senadores (PMDB), acusados de come- Resultado esperado - O No despacho publicaDo lado de fora houve rada com o Refis, programa e relativa à submissão à terem diversos crimes nos deputado de oposição Luiz confrontos entre policiais do na sexta-feira (17), o de regularização tributária, respectiva Casa Legislativa últimos anos no exercício Paulo da Rocha (PSDB) e manifestantes e bombas ministro do STF afirmou após Temer ter sanciona- da prisão em flagrante”. de seus mandatos. falou que o resultado já era foram lançadas nos arredo- que a defesa de Temer e do versão aprovada no “Nada além disso. TrataNa votação extraordiná- esperado, dada a força dos res da sede da Assembleia uma série de investigados Congresso Nacional com -se de regra excepcional, ria da sexta, 39 deputados presos na Casa e pelo fato Legislativa fluminense. (FP/ já haviam questionado o desdobramento das apucondições mais benevolen- como é, por exemplo, a que foram favoráveis à soltura de o governo ter usado sua Reuters) rações, razão pela qual vai submeter o caso aos demais ELEIÇÕES DE 2018 colegas do Supremo. Fachin quer ouvir a opinião da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sobre o questionamento e, em seguida, pediu a inBrasília - O Tribunal começa no mês de outubro. mina dia e hora em que as Segundo o tribunal, por problemas. Contudo, em clusão da matéria na pauta Superior Eleitoral (TSE) Em nota divulgada em eleições ordinárias devem causa dos fusos, o horário se tratando de uma eleição do plenário do STF ainda quer que o governo federal seu site, o TSE explica que ocorrer: “O primeiro turno de verão agrava o problema geral como a do ano que neste ano. mude a data do horário de “a razão do pedido é ga- deve ser das 8h às 17h do do início e fim da votação vem, com votação para “No ensejo, pondero o verão do próximo ano. Em rantir que os diferentes primeiro domingo do mês das eleições ordinárias. presidente da República, relevo do objeto, ao lado encontro com o presidente fusos horários existentes de outubro, e o segundo “Por exemplo, as urnas essa diferença de horário do lapso temporal apto à Michel Temer, na quinta- no Brasil, acentuados pela turno, no mesmo horá- no Acre são fechadas três pode confundir o eleitor manifestação facultada à -feira (16), no Palácio do mudança de ponteiros que rio do último domingo horas depois de a contagem e provocar um aumento PGR, considerando-se a Planalto, o presidente do tradicionalmente ocorre nos do mesmo mês.” Mas por de votos já ter sido iniciada no número de abstenções proximidade do final do TSE, ministro Gilmar Men- meses de verão nas regiões causa dos quatro fusos ho- nas regiões Sul, Sudeste e de voto”. período forense. Cumprido des, entregou um ofício do Centro-Sul do País, não rários do País, o início e o parte do Centro-Oeste”. O TSE informa ainda que o prazo supra, retornem solicitando que em 2018 causem atrasos na apuração encerramento da votação o pedido de mudança no imediatamente e com prioo horário de verão comece dos votos e na divulgação não ocorrem de maneira Risco de abstenções início do horário de verão ridade conclusos, para a após o segundo turno das do resultado das eleições”. simultânea em todo o ter- - “No caso de eleições de 2018 também foi enca- pronta inclusão em pauta”, eleições gerais. NormalDe acordo com o TSE, ritório nacional, aponta o estaduais, esse aparente minhado para o Ministério manifestou-se o ministro mente, o horário de verão o Código Eleitoral deter- órgão eleitoral. descompasso não causa de Minas e Energia. (ABr) do STF. (Reuters)

Supremo pode anular sessão da Alerj

TSE quer nova data para horário de verão


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ADRIANO MACHADO/REUTERS

REFORMA TRABALHISTA

Maia diz nĂŁo garantir a votação da MP que reforma texto Presidente da Câmara acha que documento ĂŠ ‘erro’ BrasĂ­lia - Em linha com as crĂ­ticas pĂşblicas ao excesso de medidas provisĂłrias, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na sexta-feira (17) que ainda nĂŁo decidiu “o que fazerâ€? com a MP que faz ajustes Ă reforma trabalhista. Em entrevista Ă Reuters, o presidente da Câmara falou que a medida deve tramitar normalmente na comissĂŁo mista. SĂł depois o deputado decidirĂĄ se a proposta serĂĄ votada. “Vamos ver. Essa aĂ­ eu nĂŁo decidi o que vou fazer, se vou pautar ou nĂŁo, esperar mais um pouquinhoâ€?, afirmou. “NĂŁo sei, vamos decidir na hora... se vai a voto eu nĂŁo seiâ€?, apontou, acrescentando que tratar do assunto por medida provisĂłria “fragilizaâ€? as relaçþes de trabalho. “Quando sair da comissĂŁo a gente decide o que vai fazer. Nenhuma posição radical, mas eu acho que foi um erro.â€? A MP foi prometida ao Senado quando a reforma trabalhista era votada na Casa. Senadores, inclusive

da base do governo, tinham a intenção de modificar o texto enviado pelos deputados, mas qualquer alteração forçaria o projeto a passar por uma nova votação na Câmara. O governo, que tinha pressa para aprovar a medida, se comprometeu a enviar uma medida provisĂłria contemplando as demandas dos senadores caso o texto da reforma trabalhista fosse votado sem alteraçþes no Senado. O projeto foi aprovado, encaminhado Ă sanção, e na Ăşltima terça, edição extra do DiĂĄrio Oficial trouxe a prometida MP. AmĂŠm - Segundo o presidente da Câmara, que voltou a criticar o excesso de MPs editadas pelo governo, lĂ­deres da base tambĂŠm teriam demonstrado desconforto com a escolha de tratar do assunto via medida provisĂłria. “Vamos ouvir os lĂ­deres, muitos lĂ­deres tambĂŠm estĂŁo incomodados, como eu estou, com a edição de uma medida provisĂłriaâ€?, afirmou. “Esse projeto veio por lei, por que

a solução tem que ser por medida provisĂłria?â€? Apesar das crĂ­ticas, Maia garante nutrir boa relação com o governo. “Nunca foi ruimâ€?, declarou, defendendo que seus comentĂĄrios nĂŁo devem ser interpretados como se estivesse se posicionando contra o Executivo. O presidente disse ter convergĂŞncia com a agenda econĂ´mica do governo, principalmente em relação Ă reforma da PrevidĂŞncia, mas aproveitou para citar medidas com as quais nĂŁo concorda, caso do decreto que extinguia a Reserva Nacional do Cobre e Seus Associados (Renca), e da portaria que dificulta fiscalização do trabalho escravo, que teve seus efeitos suspensos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Agora, eu fazer criticas ao governo nĂŁo significa que estou contra o governo... A minha isenção ĂŠ a decisĂŁo correta, nĂŁo tem motivo para ninguĂŠm estar incomodado comigo, eu tenho opiniĂŁo. Eu nĂŁo sou obrigado a dizer amĂŠm para o governo sempre.â€? (Reuters)

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Para Rodrigo Maia, tratar do assunto por medida provisória fragiliza relaçþes de trabalho

PREVIDĂŠNCIA

Aprovação das mudanças serĂĄ mais difĂ­cil se processo for adiado atĂŠ 2018 BrasĂ­lia - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vĂŞ dificuldades para a aprovação da reforma da PrevidĂŞncia, mas avalia que ainda hĂĄ espaço para tentar votĂĄ-la neste ano. Maia argumenta, no entanto, que se a votação ficar para 2018 serĂĄ difĂ­cil retomar o processo e alertou que o governo trabalha com uma noção de tempo diferente da percepção do Congresso. “Se passar para o ano que vem, vai ser difĂ­cilâ€?, disse Maia em entrevista Ă Reuters na residĂŞncia oficial do presidente da Câmara. “Vamos esperar, nĂŁo vamos desistir, vamos trabalhar para ver o que a gente consegue votar. Acho que ainda tem espaço para votar. É muito difĂ­cil, mas temosâ€?, acrescentou. “O problema ĂŠ que o tempo

que o governo estĂĄ achando que tem ĂŠ diferente do tempo que o Parlamento acha que temâ€?, ponderou. Maia considerou que antes de fazer a contagem de votos a favor da reforma da PrevidĂŞncia, o governo precisa garantir que sua base esteja unida. Segundo ele, nĂŁo ĂŠ possĂ­vel fazer uma leitura fiel dos ânimos da base em uma semana sem votaçþes na Câmara, mas o governo pode ajudar a melhorar o ambiente se definir logo que alteraçþes farĂĄ na sua composição ministerial. ImpressĂŁo - “Vamos ter uma visĂŁo mais clara na terça-feira ou na quartaâ€?, revelou, acrescentando ter a impressĂŁo de que ainda nĂŁo hĂĄ votos suficientes aprovar a reforma. Por se tratar de uma Proposta de

Emenda Ă Constituição, sĂŁo necessĂĄrios os votos de 308 dos 513 deputados. “DĂĄ para votar no inĂ­cio de dezembro? Eu espero que sim, mas nĂŁo tenho clareza ainda se vai ou nĂŁo.â€? Maia afirmou que alguns partidos da base consideram que as mudanças ministeriais nĂŁo devem ficar restritas ao MinistĂŠrio das Cidades, vago desde a segunda-feira. “Os partidos estĂŁo vocalizando as suas insatisfaçþes. O presidente, com a experiĂŞncia que tem, sabe como lidar com isso. O que eu acho ĂŠ que tem que decidir. Pode decidir ‘olha, nĂŁo vou mudar e ponto’, ele ĂŠ o presidente da RepĂşblica... Talvez o impacto seja menor do que a gente estĂĄ esperando. SĂł que tem que decidir. A nĂŁo decisĂŁo ĂŠ que gera mais problema.â€? (Reuters)

Bancada do PSDB nĂŁo garante apoio /$1d$0(172 %(/*$/8; (0 %(/2 +25,=217(

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BrasĂ­lia - Em meio Ă provĂĄvel saĂ­da de ministros tucanos do governo do presidente Michel Temer, a bancada do PSDB na Câmara nĂŁo garante apoio incondicional Ă versĂŁo enxuta da reforma da PrevidĂŞncia, afirmaram Ă Reuters lideranças do partido. O PalĂĄcio do Planalto conta com uma votação expressiva dos tucanos Ă reforma a fim de garantir os 308 votos mĂ­nimos para aprovar a nova proposta no plenĂĄrio da Câmara ainda neste ano, mesmo diante do rompimento do partido - principal aliado do governo no Congresso - na convenção marcada para o dia 9 de dezembro. O PSDB ĂŠ a terceira maior bancada da Câmara, com 46 deputados, ficando atrĂĄs apenas do PMDB de Temer, com 60, e do PT, com 57. Auxiliares do presidente Temer contabilizam o apoio tucano e, nos bastidores, fazem uma ameaça velada segundo a qual ĂŠ importante haver uma reciprocidade: o PSDB deve apoiar a agenda do governo se quiser ter o apoio do PMDB - o maior partido do PaĂ­s - em uma candidatura presidencial. “O partido ĂŠ fundamental na agenda de reformas. Portanto, nĂŁo deve faltar ao PaĂ­sâ€?, disse um interlocutor palaciano. “Vamos ver se o PSDB vai cumprir a promessa de apoiar a nossa propostaâ€?, reforçou outro. O governo deve fechar com sua base no inĂ­cio da prĂłxima semana a proposta desidratada da PrevidĂŞncia que contemple, pelo menos, a criação de uma idade mĂ­nima para a aposentadoria e a equiparação dos benefĂ­cios concedidos a servidores pĂşblicos aos pagos a trabalhadores da iniciativa privada. O lĂ­der do PSDB na Câmara, Ricardo TrĂ­poli (SP), informou Ă Reuters que o partido pretende apresentar em breve uma proposta “alternativaâ€? que garanta o pagamento do benefĂ­cio de prestação

continuada (BPC), auxĂ­lio previsto na Constituição de um salĂĄrio mĂ­nimo a idosos. Esse texto dos tucanos tambĂŠm deverĂĄ prever uma transição gradativa para a aposentadoria dos servidores pĂşblicos. A proposta ainda estĂĄ sendo elaborada e nĂŁo estĂĄ fechado se vai contemplar a adoção da idade mĂ­nima. DiscussĂŁo ampla - Um dos vice-lĂ­deres do partido na Câmara, Miguel Haddad (SP), afirmou que o apoio do PSDB Ă nova versĂŁo da reforma da PrevidĂŞncia vai depender “da proposta que vierâ€? e que o assunto serĂĄ discutido na bancada. “Tem que ser amplamente discutida, nĂŁo ĂŠ qualquer proposta que vamos aprovarâ€?, falou Haddad, um dos deputados tucanos mais prĂłximos ao governador de SĂŁo Paulo e principal prĂŠ-candidato do partido Ă PresidĂŞncia, Geraldo Alckmin. Haddad e outro vice-lĂ­der, Izalci Lucas (DF), rejeitam uma correlação entre a votação da PrevidĂŞncia e a eleição presidencial. “NĂŁo hĂĄ nenhuma possibilidade de o PSDB votar a reforma condicionada a coisas diferentes dela. NĂŁo conheço nenhum colega que votaria uma proposta sĂł em função de cargo ou de apoio em 2018â€?, avisou Izalci. “NĂŁo hĂĄ nenhum vĂ­nculo (da reforma) com qualquer processo eleitoralâ€?, fez coro Haddad, para quem o PMDB vai estar com o candidato que estiver em “melhores condiçþesâ€? para vencer a corrida ao Planalto. Um terceiro vice-lĂ­der da bancada, Silvio Torres (SP), minimizou a fala dos colegas. Segundo ele, o texto da reforma que passou na comissĂŁo especial jĂĄ recebeu uma sĂŠrie de contribuiçþes do PSDB e contou com a votação expressiva da bancada na ocasiĂŁo. Ele acredita que o apoio do PSDB vai se repetir na votação da nova proposta. (Reuters)


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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

RETOMADA

Receita da Acoplation deve ir a R$ 40 mi Resultado representará um crescimento de 30% em relação a 2016; empresa hoje gera 650 empregos THAÍNE BELISSA

O início de um novo ciclo de crescimento. Essa é a definição do ano de 2017 para o grupo mineiro Acoplation, que deve encerrar o exercício com faturamento de R$ 40 milhões, 30% de crescimento em relação a 2016. Quem vê esse montante não imagina que ele é resultado de uma reviravolta: há três anos, a empresa experimentava 80% de perda na receita, redução de 75% do quadro de funcionários e mais de R$ 20 milhões de prejuízo resultado da inadimplência de clientes investigados pela Operação Lava Jato. E foi nesse cenário que a Acoplation virou o jogo, investindo em pessoas, reorganização societária e reestruturação de processos. Sediada no centro da Capital e com 23 anos de história, a empresa de engenharia atende clientes de diferentes segmentos, como mineração, siderurgia e petróleo e gás. Seus produtos são estruturas tubulares (andaimes) utilizadas no suporte do serviço de manutenção de grandes equipamentos dessas indústrias. O diretor comercial e operacional da Acoplation, Newton Braga, afirma que a empresa “surfou uma onda positiva” entre os anos de 2011 e 2012, atingindo a liderança de mercado e figurando entre as três maiores companhias do setor no País. “Em 2012, faturamos R$ 120 milhões e tínhamos 2 mil funcionários”, lembra. Mas os anos que se seguiram não trouxeram bons ventos para a empresa. Um número considerável de clientes que compunham a

carteira da Acoplation entrou para a lista de investigadas da Operação Lava Jato e geraram um rombo de R$ 21 milhões de inadimplência na empresa. Ao mesmo tempo a crise econômica atingiu fortemente os demais clientes, que diminuíram a demanda significativamente. Números dos setores atendidos pela Acoplation mostram que o cenário era de grande recessão. A indústria extrativa, por exemplo, teve uma queda de 11,9% no faturamento real na comparação 2014-2013. Em 2015, a queda foi de 0,5% em relação a 2014 e, em 2016, o faturamento caiu 2,2% em relação a 2015. Na metalurgia o cenário também era negativo: 6% de queda em 2014 em relação a 2013; 12% de queda na comparação 2015-2014 e 2,3% de queda na comparação 2016-2015. No setor de derivados de petróleo e biocombustíveis o faturamento também foi negativo nos últimos três anos. Em 2014, a queda foi de 8,8% em relação a 2013; em 2015, ele caiu 6% em relação a 2014 e, em 2016, o faturamento caiu 7,2% em relação a 2015. Os números são dos indicadores industriais de Minas Gerais, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg Index). “A entrada nessa espiral de inadimplência dos clientes e a baixa demanda do mercado nos levou a perder mais de 80% da nossa receita e cerca de 1.500 funcionários. Além disso, perdemos duas das nossas cinco filiais: tivemos que fechar as unidades de Pernambuco e do Pará”, relata o diretor. E foi em meio a essa sensação de “fim da linha”, que os gestores da

DIVULGAÇÃO

Acoplation reuniram forças para iniciar uma reviravolta. A empresa firmou uma parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) e iniciou um processo de profissionalização da gestão. Olhar para dentro - “Os anos de 2015 e 2016 foram para olhar para dentro de casa. Por meio da consultoria na FDC fizemos um exercício de enxergar a gestão para longo prazo, de fortalecer o engajamento das equipes e apostar em comitês de produtividade, que funcionam a partir de indicadores de performance”, explicou. Entre os frutos desse trabalho realizado nos últimos anos está a escola de líderes criada pela Acoplation. A estratégia, que visa dar mais excelência à formação dos funcionários, foi vencedora do prêmio “Capacete de Ouro”, que é oferecido pela Vale a empresas de alta performance com quem ela tem contrato. Outra mudança fruto da reestruturação foi a oferta de um produto mais eficiente. Braga explica que a Acoplation desenvolve, desde 2010, um andaime diferenciado que inclui um sistema de encaixe rápido em vez das tradicionais abraçadeiras. Mas, segundo ele, a empresa não sabia trabalhar o produto junto ao cliente, que ficava desconfiado em relação à segurança. “Quando criamos a escola de líderes ensinamos ao cliente que a segurança de trabalho é um valor para nós, uma prioridade. Além disso, passamos a fazer workshops com as empresas explicando o diferencial dele, que é a rapidez na montagem e maior eficiência do serviço.

A Acoplation oferece um andaime com sistema de encaixe rápido em vez das abraçadeiras

Dessa forma ficou mais fácil inserir o novo andaime nos contratos”, explica. Para Braga, 2017 é o primeiro ano em que a empresa começa a colher os frutos dessa reestruturação. De acordo com ele, a Acoplation já mediu um aumento de 18% da produtividade em 2017 em relação ao ano passado. A expectativa de faturamento para este ano é de R$ 40 milhões, o que representa um crescimento de 30% em relação a 2016. Atualmente, tem 650 funcionários, que trabalham na sede em Belo Horizonte e em mais três filiais localizadas em São Paulo, São Luiz e em Baldim, na região Central de Minas Gerais, onde está a fábrica da Acoplation. Segundo o diretor, a meta é, em cinco anos, atingir R$ 75 milhões faturamento e somar 1.200 funcionários.

FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO

Nature Derme amplia atendimento MÍRIAN PINHEIRO

Prestes a completar 30 anos de mercado, a rede de farmácia de manipulação Nature Derme lança produtos e comemora oito lojas em funcionamento na Capital e região metropolitana, além de três laboratórios próprios. Presente em Belo Horizonte, Contagem e Betim, a farmácia, em constante expansão desde 1996, alcançou recentemente volume de produção que beira 7 mil fórmulas/mês, e acaba de ampliar o atendimento em Betim. A mudança da loja para um espaço de 200 metros quadrados no município, e a entrada no comércio on-line ocorrida no ano passado, poderá representar, na avaliação da sócia-fundadora Soraia Tavares, um crescimento entre 15% e 17% no faturamento para este ano sobre 2016. Atualmente, a rede gera 120 empregos diretos e outras dezenas de indiretos e atende 20 mil clientes/mês a um tíquete médio de R$ 60. Confirmando o panorama setorial robusto que diz que as farmácias de manipulação no Brasil continuam em franco crescimento, com mais de 7 mil lojas instaladas no País e movimentando R$ 5 bilhões, de acordo com dados da Associação Nacional

FELIPE CAVALIERI/DIVULGAÇÃO

dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), a Nature Derme, segundo Soraia Tavares, não ‘deu bola’ para a crise. Ela e a sócia apostaram na gestão de custos e no desenvolvimento de produtos, como as linhas dermocosméticas masculinas, de suplementos alimentares e fitoterápicos para se manterem distante das intempéries econômicas. Inovação - A estratégia deu certo. Para ganhar maior competitividade e participação no mercado, também deram início ao e-commerce, que exigiu R$ 50 mil de investimento, mas fortaleceu o negócio. “Registramos um crescimento de 10% no volume de vendas com o comércio on-line”, revela. No entanto, ainda são as vendas físicas as de maior impacto. Ela diz que 87% do faturamento vêm das fórmulas individualizadas de prescrição médica e nutricional. A venda por aplicativo, como Watsapp, também merece destaque. A farmacêutica atribui a ele a conquista de novos clientes. Da primeira loja aberta em 1988, no bairro Funcionários, região Centro-Sul, à chegada da sócia Silvana Araújo, em 1996, até as primeiras ampliações, ela conta que tudo foi bastante empírico, sem muitos planejamentos.

Produzimos 7 mil fórmulas/mês, afirmou Soraia Tavares

“Fomos seguindo a maré. O mercado estava propício ao segmento e a demanda não parava de aumentar. Boa parte dos investimentos em expansão veio de empréstimos, inclusive do Sebrae, e de recursos próprios”, recorda. Hoje, ela é responsável pela gestão técnica do negócio, pelo desenvolvimento de produtos, e os setores de produção e compra e a sócia se dedica à administração da empresa. Em 2013, a Nature Derme lançou sua própria linha de produtos. O mix surgiu para atender a uma demanda crescente, além de fazer parte de ações de diversificação da empresa, que desde a sua fun-

dação busca inovar. “Temos uma marca com tradição no mercado e resolvemos unir a força da marca à diversificação e inovação de novos produtos”, destaca. A Nature Derme hoje possui com a sua marca filtros solares, cremes, produtos anti-idade, sabonetes de limpeza facial, loções antiqueda de cabelo e shampoos, entre fitoterápicos e suplementos como óleo de linhaça, ômega 3, colágeno, entre outros.

SAÚDE PÚBLICA

Startup Pharmaview desenvolve vacina contra vício em cocaína THAÍNE BELISSA

Com uma média de consumo de cocaína acima da média mundial, o Brasil vive um cenário trágico. De acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), o País representa 20% do consumo mundial da droga, sendo o segundo maior mercado de cocaína do mundo em relação ao número absoluto de usuários. Os números assustam, mas eles podem ser transformados por uma pesquisa inovadora desenvolvida por uma startup mineira. Spinoff da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Pharmaview está desenvolvendo uma vacina contra a cocaína, que ajudará milhares de pessoas no tratamento da dependência e será um poderoso recurso preventivo para fetos expostos à droga por meio de mães dependentes. A pesquisa está sendo desenvolvida desde 2013 na UFMG pelo professor adjunto de psiquiatria, Frederico Duarte Garcia, em parceria com o professor Ângelo de Fátima, do Departamento de Química Orgânica. De acordo com Garcia, há, pelo menos, quatro grupos de pesquisa estudando a mesma coisa no mundo, sendo a Pharmaview a quinta iniciativa nesse sentido. De acordo com ele, a vacina é indicada para pessoas que estão engajadas no tratamento contra a dependência da cocaína. Ela injeta no paciente anticorpos que se ligam à molécula da cocaína, impedindo que a substância seja absorvida pelo sistema nervoso central. “Dessa forma, a vacina diminui o efeito da droga no organismo. Então, se um paciente em tratamento contra a dependência tiver uma recaída e consumir a droga, ele não sentirá os efeitos. Isso aumenta a chance de ele permanecer engajado no tratamento”, explica. O pes-

quisador afirma que a vacina já foi testada em animais e, agora, a startup se prepara para um próximo estágio, que é o estudo clínico em seres humanos. A expectativa de Garcia é de que esse processo seja iniciado até junho do ano que vem. A estimativa é de que a vacina esteja pronta para utilização em um prazo de dois a três anos. O pesquisador destaca, ainda, que a vacina tem outro importante uso: a prevenção de fetos de mães dependentes da cocaína. De acordo com ele, os anticorpos injetados no corpo da mãe pela vacina diminuem a passagem da substância pela placenta. Essa utilização da vacina começou a ser testada em animais há poucas semanas. Garcia explica que a vacina não pode ser vista como uma “cura” para a cocaína, já que o processo de dependência da droga envolve diversos fatores sociais e de controle do próprio usuário, mas ele destaca que é um grande passo para a resolução parcial desse problema social, de saúde e de segurança do Brasil. De acordo com o psiquiatra, nesses seis anos de desenvolvimento, a pesquisa recebeu cerca de R$ 120 mil de investimento. Mas, para que ela continue, novos investimentos precisarão ser feitos e, por isso, a empresa busca parcerias. “Para o estudo clínico com humanos precisaremos de cerca de R$ 500 mil de investimento. Depois disso, para começar a produzir em escala serão necessários mais R$ 500 mil”, afirma. Segundo ele, a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas já sinalizou apoio à pesquisa, mas a parceria ainda não foi oficializada. A startup é uma das empresas aceleradas pelo programa Fiemg Lab Novos Negócios direcionados a projetos de pesquisa de mestrado e doutorado.

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

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NEGÓCIOS EXPANSÃO

Café com Doce vai ampliar produção Expectativa é multiplicar em 10 vezes o volume fabricado, chegando a 50 t/mês de doces em 2018 DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Produzidas no Barreiro, região Sul de Belo Horizonte, as sobremesas da Café com Doce Patisserie acabam de cruzar as fronteiras de Minas Gerais e chegar aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Depois de conquistar o paladar dos mineiros em, pelo menos, 10 cidades no Estado, a indústria, que tem apenas um ano de operação, aposta em novos mercados para garantir uma expansão mais acelerada. A expectativa da diretora, Elaine Patrícia Gonçalves, é multiplicar em 10 vezes a produção, chegando a 50 toneladas de doces por mês em 2018. Para suportar esse crescimento, a empresa deve investir cerca de R$ 300 mil na compra de maquinário. A expansão para além das fronteiras do Estado em tão pouco tempo foi uma surpresa para a própria empresária, que planejou a criação da indústria como um “plano B” para uma possível demissão que se apresentava a ela em 2015. “Eu trabalhava em uma multinacional e, com a crise, percebi que meu emprego estava em risco e que eu precisava de um plano B. Criei a Café com Doce pensando na praticidade das famílias em ter uma sobremesa semipronta e com gosto caseiro. As coisas foram acontecendo e o plano B se transformou em A”, relata. A indústria tem 12 opções de sobremesas em seu portfólio, entre pavês, pudins e mousses, que não levam conservantes em sua preparação e nem aglomerantes. “Usamos chocolate de verdade e não adicionamos amido para

Os sócios William e Elaine Gonçalves apostam no tripé praticidade, qualidade e ausência de conservantes

encorpar, mas o próprio leite con- Segundo Elaine Gonçalves, apesar densado”, garante. Os doces são da crise econômica, a indústria vendidos nas linhas “Só pra mim”, manteve bons resultados em 2016 e que são porções individuais; e em 2017. Ela acredita que isso tem “Família”, que são para até 10 pessoas. Além disso, a empresa O Café com Doce tem 12 opções produz um café tipo espresso, que é vendido em pó para ser de sobremesas, entre pavês, dissolvido em água quente. pudins e mousses, que não levam De acordo com a diretora, a fábrica produz cerca de 5 tone- conservantes em sua preparação e ladas de doce por mês, que são nem aglomerantes vendidos para supermercados, padarias e lanchonetes de, pelo menos, 10 cidades em Minas Gerais. a ver com o tripé que sustenta o Além disso, a Café com Doce tam- produto da Café com Doce: prabém atende empresas, fornecendo ticidade, qualidade e ausência de doces para datas comemorativas. conservantes.

TRADIÇÃO

Com um movimento médio de 2,5 mil clientes por mês, o restaurante Haus München, localizado no Santo Agostinho, região Centro-Sul da Capital, comemora no próximo mês 50 anos de atividades ininterruptas. De acordo com Fernanda Bicalho, gerente do Albanos, grupo que controla o Haus München, casada com o empresário Rodrigo Ferraz, proprietário do restaurante há 10 anos, nos últimos cinco anos foram investidos R$ 1,5 milhão na modernização da casa, que homenageia a cultura alemã com suas cervejas artesanais e pratos típicos. A façanha de ter sobrevivido no mercado para fazer e contar história, segundo ela, é resultado de esforços conjuntos e de uma gestão eficiente que não deixaram o restaurante parar no tempo. Segundo Fernanda Bicalho, nos últimos 10 anos foram remodeladas a estrutura e o layout da casa. “Nossa cozinha recebe modernizações anuais, com novos equipamentos industriais. Em nossa gestão inauguramos também a nossa própria fábrica de embutidos, instalando todo o maquinário necessário. Investimos em um teto retrátil para ampliar o espaço, trocamos todo mobiliário e vasilhames, aumentamos a estrutura cervejeira, com novas geladeiras e câmaras frias”, enumera. Além disso, ela salienta que foram alterados o espaço interno, renovado o design dos uniformes dos funcionários e os cardápios tornaram-se digitais. “Desde o lançamento do primeiro iPad, nossos clientes já escolhem o pedido visualizando as fotos e detalhes na tela, com menu em português e alemão”, completa.

Código de barras - Elaine Gonçalves explica que, apesar de pequena, a empresa surgiu com o

FRANQUIA

Restaurante Haus München comemora 50 anos de atividades ininterruptas MÍRIAN PINHEIRO

Além disso, parte do mercado da empresa está inserido em um dos segmentos que mais cresce no setor de alimentação no Brasil: o food service. De acordo com o Instituto Foodservice Brasil (IBF), o potencial de consumo nesse setor cresceu 50% entre 2011 e 2016. Números referentes aos 38 associados do instituto também mostram o potencial do segmento: eles faturam R$ 63 bilhões por ano, têm 223 colaboradores e 75 milhões de consumidores.

pensamento grande, tendo adotado o padrão da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil) para código de barras desde os primeiros dias de operação. “Esse é um diferencial em relação às pequenas empresas, que às vezes não se preocupam com esse tipo de padronização. No meu caso foi questão de sobrevivência: eu não conseguiria ter entrado em grandes redes se não fosse o padrão do código de barras”, diz. O pensamento grande também acabou levando a empresa para além das fronteiras de Minas Gerais. A diretora explica que, embora a marca já tenha conquistado o paladar do mineiro, ela entendeu que o crescimento mais acentuado só viria com a expansão para outros estados. “O mineiro é muito ressabiado, então estamos ganhando o mercado aos poucos. São Paulo e Rio de Janeiro, por outro lado, são mercados muito abertos, então para garantir uma expansão maior e mais rápida vamos investir nesses estados”, explica. De acordo com ela, as primeiras cargas para os estados foram enviadas essa semana e a expectativa é de que essa expansão gere um crescimento de até 10 vezes da atual produção. “Queremos chegar a cerca de 50 toneladas de doces por mês no próximo ano. Para isso sabemos que teremos que investir cerca de R$ 300 mil em maquinário”, diz. Outro planejamento é a construção de uma loja própria até 2019. O estabelecimento comercializará os produtos da Café com Doce e será o piloto de uma rede de franquias.

Valorização - Para Fernanda Bicalho, nesses 50 anos, o restaurante conseguiu manter as suas origens mesmo inovando e a nova gestão trouxe um DNA de atendimento, qualidade e respeito ao cliente. “Nunca deixamos de inovar, trazendo novas receitas e cervejas. Estamos sempre de portas abertas para as famílias que vêm almoçar no Haus e também para os jovens que apreciam cervejas especiais”, observa. Outro segredo que a gestora destaca é valorizar a clientela fiel. “Antes de atrair novos clientes tratamos muito bem quem já está dentro da nossa casa. Nosso trabalho reverbera muito no boca a boca, a partir da experiência de clientes que nos procuram e que nos indicam depois”, diz. A empresária também faz referência à aquisição da casa há 10 anos por Rodrigo Ferraz. Ela diz que a casa foi aberta na década de 1960, quando o casal alemão Anttonieta Voight e Gerhad Voight inaugurou o espaço com a intenção de trazer todos os sabores da cultura natal para a cidade. Anos se passaram até que o marido, que já tinha muita experiência no ramo cervejeiro (Ferraz também é dono do grupo Albanos e diretor-geral da plataforma Fartura, que engloba festivais de gastronomia em São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza, Belém, BH, Tiradentes e Lisboa), a partir de muitas viagens de pesquisa para a Europa e Estados Unidos, percebeu ainda no exterior, em 2007, uma nova tendência de rótulos de cervejas especiais. De volta a Belo Horizonte, ele viu no Haus München uma oportunidade de negócio. “O restaurante já era tradicional na

cidade, mas estava precisando de ‘sangue novo’”, lembra. Estava ali uma possibilidade de manter um patrimônio, trazendo para ele novos ares. Então Ferraz apostou na casa e na ideia de trazer cervejas especiais para Belo Horizonte, incorporando as novidades no Haus München. Ela explica que, no início, os rótulos eram garimpados, pois não chegavam tão facilmente ao Brasil, por falta de uma estrutura fácil de importação. Mesmo assim já chegaram a ter 420 rótulos na carta. O restaurante passou então a oferecer a gastronomia clássica e alemã com harmonização entre bebida e comida. Atualmente, os 140 lugares da casa se dividem entre o salão frontal sob teto retrátil e o salão interno, que dá uma visão ampla da cozinha, toda de vidro. O restaurante conta ainda com uma confraria, criada para degustações e aulas, e um espaço que abriga mais de 120 rótulos de cervejas especiais, entre nacionais e importados. Embutidos - Uma das características fortes da casa é a produção de embutidos. O chef Márcio Santoro coordena na cozinha uma pequena fábrica de salsichões e linguiças. Entre eles, salsicha de vitelo, linguiça de pequi e salsicha Frankfurt. Na linha alemã, está o famoso joelho de porco, o tradicional rosbife com salada de batatas e o “combinado”. O bife à parmegiana, clássico do restaurante, figura entre outras opções de peixes e saladas. A carta de cervejas, sob curadoria do beersommelier Pablo Carvalho, possui uma variedade de rótulos de todos os lugares do mundo e tem sido eleita anualmente como a melhor carta de cervejas da cidade.

Matula Pão de Queijaria prevê a abertura de 70 lojas no Brasil até o final de 2018 MÍRIAN PINHEIRO

Campinas, interior de São Paulo.

O setor de franquias no Brasil registrou crescimento de 7,8% em sua receita no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2016. O faturamento passou de R$ 38,836 bilhões para R$ 41,850 bilhões no intervalo. Já na comparação entre o terceiro e o segundo trimestre deste ano, o avanço foi ainda maior, de 11,4%. É o que indica a Pesquisa de Desempenho Trimestral do setor realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Que o mercado de franquias avança é fato - e entre os segmentos de melhor desempenho está o de alimentação, com 6,1% de crescimento. Sendo assim, bastou o encontro de três empresários atuantes no ramo de franchising, dois deles paulistas, para nascer a franquia Matula Pão de Queijaria, que recebeu planta industrial e loja-piloto em Sete Lagoas, na região Central de Minas, e desde o mês passado tem mais uma loja aberta no centro da Capital. Mas os sócios Vagnaldo Fonseca, Victor Reis e Estevão Rocha, também gerente de expansão da rede Matula, querem mais. Eles projetam a abertura de 70 unidades da marca até o final do ano que vem em todo o território nacional. O desafio de desenvolver um processo industrial com resultado artesanal deu tão certo que, de acordo com o gerente de expansão, a marca vai inaugurar mais duas lojas este ano, uma na Capital, na região da Savassi, e outra no bairro Eldorado, em Contagem, região metropolitana. Segundo ele, a intenção é alcançar 20 em todo o Estado até 2018. A franquia já tem planos de inaugurar mais duas lojas ainda este ano também em Taubaté e

Preferência mundial - A escolha pela iguaria mineira partiu do sócio Vagnaldo Fonseca, mineiro, residente em Sete Lagoas. “Ele nos sugeriu o produto que é reconhecido no mundo inteiro”, comenta Rocha. Em janeiro deste ano o modelo do negócio foi desenvolvido e em agosto a Matula Pão de queijaria entrou em operação. Com capacidade instalada para 5 mil toneladas/ mês, a empresa já produz mensalmente mil toneladas na fábrica sete-lagoana, que ocupa uma área de 20 mil metros quadrados. O produto, explica Estevão Rocha, chega pronto ao franqueado, que só precisa descongelar os pães e finalizar o preparo. A facilidade de manuseio da matéria-prima e o investimento médio de R$ 120 mil (dependendo do tamanho da loja) para a abertura da franquia, na opinião do gerente, permitem que o negócio deslanche. “O franqueado precisa só de uma cozinha simples e de poucos recursos para empreender”, avalia. Para garantir o sabor e a essência do preparo artesanal, a Matula produz pães de queijo nos sabores: Canastra, Serro com Parmesão e Provolone. Diversos sabores de recheios estão disponíveis no cardápio da casa. Além dos pães de queijo recheados, a casa oferece a possibilidade de o cliente montar o seu próprio lanche. Basta escolher entre as opções de recheio, optar pelo tipo de queijo predileto, os vegetais e adicionais que vão compor o sanduíche. O toque final fica por conta das quatro opções de molhos especiais disponibilizados. O preço normal do sanduíche é R$ 8,50. Mas a casa mantém promoções diárias de pão de queijo recheado com um preço especial.


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DC TURISMO DIVULGAÇÃO

INCENTIVO

Nova Lima realizou Circuito do Turismo Empreendedor DANIELA MACIEL

Empreendimento, um projeto da rede Fasano em parceria com a Construtora Concreto e o Grupo Asamar, será instalado no bairro de Lourdes

HOTELARIA

Fasano chega à Capital em 2018 Empreendimento terá 78 quartos e vai contar também com o restaurante Gero DANIELA MACIEL

A construção da primeira unidade do Hotel Fasano em Minas Gerais, o Fasano Belo Horizonte, entra na reta final. O empreendimento, um projeto da administradora paulistana em parceria com a Construtora Concreto e o Grupo Asamar, será instalado no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul, e tem previsão de inauguração para o início do segundo semestre de 2018. A Concreto, responsável pelo investimento, não revelou valores. Já o Grupo Asamar divide, de forma minoritária, a administração com o Grupo Fasano. De acordo com o sócio-diretor do Fasano, Constantino Bittencourt, a expectativa para a inauguração já é

grande. O empreendimento tem 78 quartos e vai contar também com o restaurante Gero. Quando prontos, hotel e restaurante devem gerar juntos entre 150 e 180 empregos. O projeto arquitetônico ficou por conta do escritório carioca Bernardes Arquitetura. “Belo Horizonte é uma das cidades mais importantes do País e, por incrível que pareça, não tem um hotel de altíssimo padrão, apesar de um parque hoteleiro diversificado. Vimos que existia uma grande oportunidade. E Lourdes, por ser um bairro muito parecido com o Jardins, em São Paulo. Um bairro residencial, mas que tem uma vida a pé intensa, com um comércio ativo, lojas e restaurantes importantes”,

defende Bittencourt. A tradição do Grupo Fasano, que nasceu com restaurantes, estará representada em Belo Horizonte com o restaurante Gero. O objetivo é que o lugar se torne um ponto de encontro não apenas para os hóspedes, mas que receba, também, a população local. “Queremos que o nosso restaurante seja frequentado pelos mineiros. Temos muitos clientes de Minas Gerais que frequentam as nossas unidades e estão familiarizados com o Fasano. Queremos fazer parte da vida da cidade, receber quem está e quem mora em Belo Horizonte”, afirma o sócio-diretor do Fasano. Desde 2010, o Grupo Fasano se empenha para ter

um empreendimento na Capital. A primeira tentativa foi a reforma do antigo prédio do Instituto de Previdência do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), na Praça da Liberdade, também na região Centro-Sul. O imóvel, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), chegou a ser licitado em 2012, mas teve o processo cancelado. Atualmente, passa por reformas para abrigar a Faculdade de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). A previsão é de que a obra da escola seja entregue em junho do ano que vem. “Tínhamos um grande interesse no projeto da Praça da Liberdade mas,

infelizmente, não foi possível. Junto com a Concreto acabamos encontrando um ponto ainda melhor, principalmente pelas questões de mobilidade. Considero que estamos finalizando as obras em um momento muito feliz, com a retomada da economia da cidade e do País. Conseguimos nesse período de crise econômica enfrentado pelo Brasil manter os nossos projetos em andamento e a inauguração do Fasano Belo Horizonte vai marcar esse bom momento”, destaca o executivo. Ainda no fim de 2017, o Grupo Fasano inaugura um empreendimento em Angra dos Reis (RJ); em meados de 2018, será a vez de Salvador e, em 2019, Trancoso, os últimos dois na Bahia.

DESTINO DIVULGAÇÃO

Conceição do Mato Dentro busca reaver título de “capital mineira do ecoturismo” DANIELA MACIEL

Conceição do Mato Dentro, na região Central, surgiu a partir de um povoado no início do século 18, e é um dos mais antigos assentamentos urbanos de Minas Gerais. As belezas naturais da região, que se estendem pela vertente oriental da Serra do Cipó, na Cordilheira do Espinhaço e integram o Circuito Estrada Real e o Circuito Serra do Cipó, são famosas desde aquela época. A cidade é dona de um patrimônio natural singular, manifestado nos raros ecossistemas que compõem a Serra do Espinhaço. Essa condição foi declarada como reserva da Biosfera, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2005. Entre os atrativos naturais mais visitados, está a Cachoeira do Tabuleiro - a mais alta de Minas Gerais e a terceira do Brasil -, com 273 metros de queda livre. Em 2012, foi eleita, com mais de 40 mil votos, uma das “Sete Maravilhas da Estrada Real”. O concurso foi realizado pelo Instituto Estrada Real, ligado à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). De acordo com a secretária Municipal de Turismo

e Cultura de Conceição do Mato Dentro, Rejane Ottoni Santa Bárbara, esse patrimônio foi responsável por dar à cidade o título de “capital mineira do ecoturismo”. O tempo, porém, não contribuiu para o fortalecimento desse título. “Tenho certeza que vamos voltar a ostentar esse título com muito orgulho. Estamos terminando a trilha ecológica unificando as cachoeiras Rabo de Cavalo e Tabuleiro. Agora o caminho poderá ser feito por trilhas sinalizadas, com infraestrutura. Antes o trajeto tinha que ser feito de carro. Também a rota das Cachoeiras, com 10 delas, na Serra do Intendente. E vai entrar em fase de licitação a trilha que sai do Centro - Cruzeiro da Forca, levanto até o alto da Serra do Ferrugem e a pista de voo livre, com 7,5 quilômetros de caminhos com infraestrutura”, enumera Rejane Santa Bárbara. Algumas rotas também estão sendo estruturadas, como a “Rota do Queijo”, que vai levar o turista para ter vivências junto aos produtores artesanais instalados na região e a “Rota de Saint’Hilaire”, que vai percorrer os caminhos do biólogo francês que percorreu Minas Gerais e estudou a natureza do município no

século 19. Segundo o presidente do Conselho Municipal de Turismo de Conceição do Mato Dentro, Geraldo Afonso Costa Lima, a notícia do asfaltamento dos últimos 23 quilômetros que ligam Conceição do Mato Dentro ao município do Serro, na região Central, também é comemorada como uma conquista pelo trade. “Estamos em uma área com muita influência do Serro e de Diamantina (Vale do Jequitinhonha). Facilitar o acesso entre Serro e Conceição é muito importante para nós. O Serro é um destino turístico importante para o Estado e agora as pessoas terão mais comodidade para conhecer também os encantos da nossa cidade”, destaca Lima. Conceição do Mato Dentro está 167 quilômetros de Belo Horizonte. O acesso é feito pela rodovia MG-10, com duração aproximadamente de 2h50min de viagem. Para quem prefere o transporte coletivo, a opção é usar a linha oferecida pela Viação Serro com saída da Capital, em vários horários durante o dia. Uma das vantagens oferecidas pela cidade é a proximidade do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins,

Cachoeira Rabo de Cavalo, 120 metros de queda livre

também na RMBH. A distância é de 130 quilômetros, o caminho também é feito pela MG-10. Uma outra maneira é se deslocar à rodoviária de Belo Horizonte para lá

pegar o ônibus. Outra opção, mais rápida, é ir até o terminal rodoviário de Lagoa Santa (RMBH) e embarcar no ônibus já a caminho para Conceição do Mato Dentro.

A cadeia produtiva do turismo de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), viveu uma semana agitada com a realização do Circuito do Turismo Empreendedor, realizado pelo Departamento de Turismo da Secretaria Municipal de Cultura de Nova Lima, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Minas Gerais (Senac-Minas). Entre os dias 6 e 9 de novembro, gestores de hotéis, restaurantes, agências de turismo, casas de eventos, empresas e produtores do setor gastronômico, de esportes de aventuras e ecoturismo se reuniram para discutir e aprender com técnicos do Senac. Os encontros foram realizados em quatro distritos do município. No dia 6, a temática foi “O turismo como fator de crescimento e desenvolvimento da cidade de Nova Lima”, no auditório do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães. No dia 7, “Empreendedorismo e Inovação para o Turismo”, no Lions Clube. “Associação, Cooperativismo e Desenvolvimento para o Turismo” foi o assunto do dia 8, no Espaço BHZ, no Jardim Canadá. E, por fim, no dia 9, o tema foi “Marketing e Atendimentos que Geram Vendas”, na Pousada Vila Solaris, em Macacos. De acordo com o consultor de negócios do Senac, Alan Lima, o objetivo do evento é integrar os membros do trade. “Nova Lima tem um grande potencial turístico, mas os distritos ainda atuam de forma isolada. Temos na sede, o patrimônio histórico e a gastronomia regional, com as quitandas mineiras; no Jardim Canadá, o polo cervejeiro; no Vale do Sereno, o turismo de negócios; e em Macacos o turismo de bem-estar e natureza. Todo esse patrimônio pode ser trabalho e divulgado de maneira conjunta. Falta ao turista saber que ele pode aproveitar a cidade como um todo”, explica Lima. Fez parte da estratégia desenvolvida para o evento a sensibilização da comunidade para a história de Nova Lima. A singular influência dos ingleses na formação da cidade, que faz parte do Circuito do Ouro, se expressa por meio da arquitetura, das expressões linguísticas e até da culinária é um dos pontos fortes dessa história. O bolo “Queca” é uma herança direta dos súditos da rainha Elisabeth. O quitute tem origem no ‘christmas cake’, o bolo de Natal inglês. No início, era um bolo tipicamente natalino, mas hoje a queca é comercializada durante todo o ano e saboreada em chás, cafés e até nas sobremesas. Em 2011, a Queca se tornou patrimônio imaterial do município. “Buscamos despertar junto aos empresários e à comunidade o espírito de trabalho colaborativo, trabalho em rede. Mas para isso, precisamos antes despertar o sentimento de pertencimento. É ele que pode mostrar aos turistas a alma de Nova Lima. Por isso fomos buscar também a história da cidade. O turismo é um vetor de desenvolvimento no mundo inteiro. Ele pode fazer com que toda a máquina se mobilize gerando infraestrutura para o município. A cidade que é boa para o turista é boa para a população e vice-versa”, destaca o consultor de negócios do Senac.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br DIANA SUSSELMAN

PECUÁRIA

Melhoramento genético garante leite que não causa alergia Embrapa faz estudo com criadores de Gir e Girolando MICHELLE VALVERDE

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, unidade Gado de Leite (Embrapa Gado de Leite) está desenvolvendo trabalhos de melhoramento genético em parceria com as associações de criadores das raças Gir Leiteiro e Girolando, para a produção de leite A2, produto indicado para pessoas que possuem alergia às beta-caseínas, que correspondem a 30% das proteínas do leite. A tendência é de que os pecuaristas invistam na seleção do rebanho, uma vez que o leite diferenciado tem pouca oferta e alto valor de mercado. De acordo com as informações da Embrapa, a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é uma enfermidade mais observada na infância. Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) mostram que cerca de 350 mil indivíduos no Brasil são alérgicos e precisam eliminar o leite

de vaca da dieta. O leite A2 pode ser uma opção para os consumidores, uma vez que a beta-caseína é a principal causadora da APLV. Segundo o pesquisador em Genômica e Melhoramento de Animais da Embrapa Gado de Leite, Marcos Vinicius Barbosa da Silva, o projeto vem sendo desenvolvido há cerca de 4 anos. Nas avaliações dos touros, são feitas análises para identificar o genótipo para a beta-caseína tipo A2. Esta informação é publicada nos sumários das raças Gir e Girolando, e facilita o processo de melhoramento genético do rebanho, caso o produtor queira produzir leite A2. “A identificação do genótipo é importante por mostra qual é o perfil de DNA do touro que vai, no caso das filhas, produzir o leite A2”, disse Silva. O pesquisador da Embrapa Gado de Leite, João Cláudio do Carmo Panetto, explica que para a produção do leite A2 o ideal é que

tanto o touro como as vacas tenham os alelos A2A2, o que garante que 100% das filhas serão produtoras de leite não alergênico. Por isso, é necessário que o pecuarista faça a genotipagem das fêmeas. “Se uma vaca tem o genótipo A2A2, é garantido que ela passará para a progênie o alelo A2. A genotipagem da vaca é feita com a coleta de tecido biológico do animal, que pode ser uma amostra do pelo. O material é analisado em laboratório especializado que apresentará o resultado ao produtor de acordo com o tipo. Depois, basta escolher o sêmen adequado, cujas informações estão presentes nos sumários dos touros Gir leiteiro e Girolando”, explicou Panetto. A indicação é que os pecuaristas que decidam investir na produção de leite A2 descartem os animais que não sejam A2A2, o que ajuda a acelerar a seleção genética do rebanho e garante a produção de

A produção é incipiente, mas o mercado é promissor: no País há 350 mil alérgicos a leite

100% do leite do tipo A2. Mercado - No País, a produção do leite alergênico é considerada rentável. Por ter uma oferta restrita e alta demanda, o preço do litro de leite chega a R$ 8, enquanto o leite tradicional é vendido, hoje, em torno de R$ 1. Apesar da rentabilidade alta, o processo para a produção do leite e de derivados, como os queijos e iogurtes, demanda investimentos elevados, uma vez que os materiais utilizados na ordenha, armazenamen-

to e no laticínio devem ser exclusivos para o processamento do leite diferenciado. “A procura pelos touros que possuem o genótipo A2 é crescente, mas ainda falta organizar a cadeia produtiva para a comercialização do leite A2. Não adianta pensar somente na genética do rebanho, é preciso se organizar para conseguir colocar o produto no mercado”, disse Silva. De acordo com Panetto, hoje, os produtores que trabalham com este tipo de leite não entregam o produto

em cooperativas e laticínios. “O produtor precisa investir em todo o sistema para processar o leite e comercializar diretamente com o consumidor”. Silva ressalta que, apesar dos desafios, o mercado é promissor. “Alguns produtores têm comercializado o leite direto com algumas sorveterias de São Paulo e recebem cerca de R$ 8 por litro de leite. É um produto que tem demanda, mas carece de organização para alcançar o público de maneira ampla”, explicou Silva.

RUBIO MARRA / DIVULGAÇÃO

CAFEICULTURA

Oferta do café robusta para a indústria chega a volume regular

A estimativa da safra, realizada em setembro, é de alta de 29,3% na produção de milho, representando 8% do volume do País

AGROPECUÁRIA

FJP disponibiliza dados em plataforma DA REDAÇÃO

A Fundação João Pinheiro (FJP) divulgou, nesta sexta-feira, dados referentes à produção agrícola, rebanhos e produtos de origem animal de Minas Gerais entre os anos 2010 e 2017. Disponibilizadas na plataforma FJP Dados, as informações também contemplam a evolução recente dos valores exportados pela agropecuária e pela indústria alimentar mineira no período. Parte da publicação “Indicadores Direi - Produção Agropecuária e exportações de Minas Gerais (2010-2017)”, os dados mostram que a produção de grãos é destaque em Minas Gerais em 2017, com recordes históricos para o milho, soja e sorgo.

Já as exportações de produtos agropecuários de Minas Gerais, em valores (US$ FOB), aumentaram 5,6% entre janeiro e setembro se comparadas ao mesmo período de 2016, enquanto as exportações de produtos da indústria alimentar tiveram crescimento de 22,4% na mesma base de comparação. Produção - A estimativa de safra para 2017 realizada em setembro indicou crescimento de 29,3% na produção estadual de milho, em comparação com a safra de 2016, a totalizar 7,6 milhões de toneladas, o que equivale a 8,0% da safra brasileira. Para a produção de soja, o crescimento previsto é de 6,3% em Minas Gerais e de 19,5% no Brasil. A safra

esperada é de mais de 5 milhões de toneladas, 4,4% da produção do país. A previsão de safra anual feita em setembro também anunciou que a produção de sorgo pode aumentar 107%. Rebanhos - Na comparação dos resultados de 2016 com 2015, houve redução do efetivo dos rebanhos de bovinos (-0,6%) e galináceos (-3,3%), enquanto o rebanho de suínos aumentou 1,1%. No mesmo período, a produção mineira de ovos de galinha cresceu de 4,3%, enquanto a produção de mel aumentou 11,1%, correspondendo a 12,4% da produção brasileira. Já a produção de leite no Estado, que representa mais de 20% da pauta nacional, diminuiu 1,9%, a

segunda queda anual consecutiva. Estudo - Elaborado pela Diretoria de Estatística e Informações (Direi/FJP), o estudo foi baseado em dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de setembro de 2017, da Produção Agrícola Municipal (PAM) e da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), do IBGE. As informações sobre exportações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, disponíveis na plataforma “AliceWeb”. Os resultados referentes a rebanhos e produtos de origem animal de Minas Gerais, por sua vez, remetem à Pesquisa Pecuária Municipal de 2016. Com informações da Seapa.

São Paulo - A oferta de café robusta para a indústria brasileira foi considerada como “normal” pela primeira vez em 2017, evidenciando uma recuperação na safra nacional da variedade após perdas em colheitas recentes por causa da seca, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) divulgados na última quinta-feira. Entre 6 e 10 de novembro, o Índice de Oferta de Café para a Indústria (Ioci), medido pela entidade, atingiu 7,77 pontos, acima da marca de 7 pontos, a partir da qual o suprimento é considerado normal. O índice vai de 1 a 9 e, quanto maior, melhor a disponibilidade do produto. “A explicação (para a melhora no Ioci) é que a colheita de conilon (robusta) e de arábica terminou e há café suficiente no mercado. Os preços estão estáveis, o que diminui a pressão compradora”, afirmou o diretor-executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, por e-mail. Anteriormente, o Ioci do café robusta, usado pela indústria para o “blend” com o arábica, vinha registrando notas abaixo de 7 pontos, mostrando uma oferta seletiva da variedade. Esse tipo

de café também é utilizado para a produção de solúvel. Na virada de 2016 para 2017, ainda na esteira da seca que derrubou a safra no Espírito Santo, maior produtor nacional de robusta, o Ioci da variedade bateu em quase 2 pontos, indicando oferta crítica. Essa situação levou a indústria local a reiterar pedidos de liberação de importação de café verde naquela época, o que acabou não ocorrendo. Ao longo de 2017, porém, a produção de conilon marcou recuperação, e os produtores se mostraram mais dispostos em comercializar, ao contrário dos cafeicultores de arábica. Pelas projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deverá produzir neste ano 10,7 milhões de sacas de robusta, expressiva alta de 34% na comparação com as 8 milhões de 2016. Com efeito, a alta no Ioci do robusta se refletiu também no indicador geral da Abic, que considera tanto o conilon quanto o arábica. Entre 6 e 10 de novembro, o Ioci geral marcou 6,26 pontos, ainda indicando oferta seletiva, mas próximo do nível de suprimento normal. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

AGÊNCI PETROBRAS

MERCADO

Índice Bovespa volta a subir e fecha a semana em alta Bolsa paulista valorizou 1,28% na sexta-feira São Paulo - O Índice Bovespa registrou sua segunda alta consecutiva, favorecida principalmente pelo avanço das commodities e pelo ambiente em geral favorável a países emergentes, na sexta-feira. O índice terminou o dia com valorização de 1,28%, aos 73.437,27 pontos. Com isso, terminou a semana com ganho de 1,76%, depois de três semanas consecutivas de perdas. Os negócios do dia somaram R$ 7,8 bilhões. A alta foi atribuída por operadores a um movimento essencialmente de recuperação de perdas recentes. Apesar da agenda fraca e da proximidade de uma semana mais tensa, profissionais do mercado mostraram-se mais otimistas ao constatar que o Ibovespa conseguiu transpor importantes resistências gráficas. Segundo análise da corretora Itaú BBA, o índice rompeu o suporte dos 72.800 pontos. O indicador também testou a marca dos 73.500, uma vez que chegou até os 73 632 pontos na máxima intraday (+1,55%), antes de perder parte do fôlego. “O cenário internacional mostra-se previsível, tanto nos Estados Unidos como na Europa. Aqui, não vemos nenhum perigo na economia O que deve continuar a gerar volatilidade na bolsa será mesmo o cenário político, que volta a se aquecer na próxima semana”, disse Alvaro Bandeira, economista da Modalmais Asset, sobre a esperada reforma minis-

terial e a apresentação da nova proposta de reforma da Previdência. A alta dos preços do petróleo foi um dos principais destaques do dia. Depois de cinco dias de realização de lucros, os preços da commodity voltaram a subir após informações de que a Arábia Saudita apoiaria a extensão do acordo de corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). As ações da Petrobras tiveram ganhos de 1,04% (ON) e 1,33% (PN). Apesar da segunda alta consecutiva, os papéis da estatal não conseguiram anular o tombo registrado na terça-feira, quando tiveram perdas agressivas. Assim, terminaram a semana em queda de 5,76% e 4,19%, respectivamente. Apoiada na alta do minério de ferro e outras moedas metálicas, Vale ON subiu 0,98%, com reflexos nas ações do setor de siderurgia, como CSN ON (+5,03%) e Gerdau PN (+2,83%). O setor financeiro subiu em bloco e foi fundamental para a valorização do Ibovespa. Bradesco ON foi o maior ganho, com 2,48%. Banco do Brasil ON avançou 1,68%. Todos os papéis de bancos terminaram a semana com alta superior a 2%. Locamerica - O conselho de administração da companhia da aluguel de veículos Locamerica aprovou na sexta-feira a 2ª emissão de notas comerciais, no valor de até R$ 150 milhões. Em fato relevante, a

empresa diz que o prazo de vencimento será de cerca de quatro anos. Os recursos obtidos com a operação, destinada exclusivamente a investidores profissionais, serão usados para reforçar o caixa da Locamerica, de acordo com o documento (AE/Reuters) Preços internacionais do petróleo em alta impulsionaram novamente as ações da Petrobras

Dólar registra queda de 0,47% aos R$ 3,263 São Paulo - Após passar a manhã volátil, o dólar se firmou no campo negativo e renovou as cotações mínimas ante o real na tarde de sexta-feira. Segundo profissionais do mercado, o câmbio doméstico seguiu o movimento global de enfraquecimento da moeda americana e o cenário mais positivo para divisas emergentes ligadas a commodities, diante dos ganhos do petróleo no mercado internacional. O dólar à vista fechou em baixa de 0,47%, a R$ 3,2636. O volume foi de US$ 1,680 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,2564 (-0,70%) e, na máxima, a R$ 3,2884 (+0,29%). Na semana, a moeda americana acumulou queda de 0,46%. Os preços da commodity aceleraram os ganhos com base em novos sinais dados pela Arábia Saudita de apoio à extensão do acordo de corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 2,46%, a US$ 56,71 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para o mesmo mês avançou 2,22%, a US$ 62,72. Na semana, o WTI

perdeu 0,05% e o Brent recuou 1,26%. Para Pablo Spyer, diretor da corretora Mirae, outro motivo para a depreciação do dólar é a agenda esvaziada tanto no campo externo quanto no doméstico. “Ainda é preciso ver como vai ficar a reforma tributária nos Estados Unidos; a Câmara aprovou a proposta ontem, mas há bilionários que são contra o corte de impostos por lá”, afirmou Spyer. Bruno Foresti, gerente de câmbio do Banco Ourinvest, avalia que, com o cenário externo mais favorável, o dólar passou por uma correção após as altas recentes. Segundo ele, o cenário interno não fez preço no câmbio nesta sessão. “O desbloqueio de recursos do Orçamento ajuda a melhorar o ambiente doméstico, mas não vejo esse ponto como crucial no mercado hoje”, afirmou. O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do quinto bimestre, divulgado na sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, trouxe a liberação de R$ 7,515 bilhões em recursos que estavam bloqueados no Orçamento deste ano. Taxas de juros - Os juros futuros ampliaram o ritmo de queda no final

da sessão regular, quando bateram as mínimas, fechando em baixa ao longo de toda a curva. A exemplo da quinta-feira, o movimento esteve relacionado ao apetite dos investidores por ativos de economias emergentes, que também enfraquece o dólar ante o real e impulsiona a bolsa, com impacto sobretudo na ponta longa da curva. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou com taxa de 7,21%, na mínima, de 7,26% no ajuste de quinta, e a taxa do DI para janeiro de 2020 caiu de 8,46% para 8,56%. A taxa do DI para janeiro de 2021 caiu de 9,41% para 9,31% e a do DI para janeiro de 2023, de 10,21% para 10,11% Segundo profissionais da área de renda fixa, o mercado de juros nesta sexta dá sequência ao movimento visto na quinta e que não está influenciado por nenhum fator específico. “Esse movimento nos parece mais técnico, já que os emergentes sofreram muito nos últimos dias, sobretudo o Brasil, e agora ficaram baratos”, disse um gestor, lembrando que na curva de juros, por exemplo, houve um volume grande de prêmio adicionado recentemente. (AE)

INFLAÇÃO

BANCO CENTRAL

IPC-S de Belo Horizonte tem variação positiva de 0,24%, aponta a FGV

Grupo vai discutir crédito para o varejo

DA REDAÇÃO

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal da cidade de Belo Horizonte (IPC-S/Belo Horizonte) registrou variação de 0,24%, na apuração realizada na segunda semana de novembro de 2017. O resultado foi 0,13 ponto percentual (p.p.) inferior ao divulgado na primeira semana de novembro, que foi de 0,37%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Nesta edição, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Alimentação e Comunicação, cujas taxas passaram de 0,09% para -0,17%, e de 0,55% para 0,33%, respectivamente. A análise deste resultado mostra que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos: Habitação; 1,04%, Saúde e Cuidados Pessoais; 0,51% e Comunicação; 0,33%. Mostra

também que se situaram em nível abaixo da variação média os grupos: Despesas Diversas; 0,10%, Transportes; 0,04%, Alimentação; -0,17%, Educação, Leitura e Recreação; -0,40% e Vestuário; -1,01%. Nacional - No País, o IPC-S desacelerou em cinco das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de novembro em relação à leitura anterior. No geral, o IPC-S recuou de 0,36% para 0,30% entre os dois períodos Por região, a taxa de variação do IPC-S apresentou decréscimo, além de Belo Horizonte, em Brasília (0,26% para 0,25%), Rio de Janeiro (0,17% para 0,05%), Porto Alegre (0,65% para 0,55%) e São Paulo (0,37% para 0,28%). Em contrapartida, a variação percentual do indicador foi maior na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de novembro nas capitais Salvador (0,37% para 0,48%) e Recife (0,23% para 0,31%). Com informações da Agência Estado.

São Paulo - O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, se comprometeu a montar um grupo de trabalho com o objetivo de buscar soluções ao alto custo de crédito pago pelas empresas do varejo durante reunião na tarde de sexta-feira com empresários do setor. Segundo Antonio Carlos Pipponzi, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), entidade que organizou o encontro, o grupo será constituído “proximamente”, com duas reuniões a serem realizadas ainda neste ano. O IDV, segundo ele, terá dois representantes nesse grupo. “Alguns temas podem ser tratados em prazos mais curtos, outros, não, por ter uma complexidade maior, como prazos de cartão de crédito”, disse Pipponzi, referindo-se aos prazos, considerados dilatados por alguns lojistas, de recebimento das vendas por cartão de crédito Os executivos do setor aproveitaram o encontro com Goldfajn para criticar a concentração bancária, que leva a juros mais caros, e a rigidez nas regras observadas em vendas por cartões. “Tivemos a oportunidade de mostrar ao presidente do Banco Central a quantidade de lojas que cada

uma das empresas do varejo abriu e falamos que isso pode ser muito maior se tivermos transferência de recursos do setor financeiro ao varejo, o que é absolutamente plausível em nosso entendimento”, comentou Pipponzi. A reunião com Goldfajn durou cerca de duas horas e foi acompanhada, entre outros empresários, por Luiza Helena Trajano e Flavio Rocha, donos, respectivamente, das redes Magazine Luiza e Riachuelo. O presidente do BC deixou o local sem falar com jornalistas. Investimentos – Durante o evento do IDV, Goldfajn afirmou que a retomada dos investimentos “é o próximo passo esperado para o País gerar crescimento sustentável no médio e no longo prazos”. Segundo ele, os esforços do governo na área de infraestrutura e na privatização são alicerces importantes para este crescimento sustentável. O presidente do BC voltou a afirmar que o avanço do consumo tem sido um “instrumental” para a retomada da economia. “A rápida queda da inflação elevou o poder de compra da população e ajudou a explicar essa

recuperação via consumo”, pontuou. “Esse é um movimento calcado em bases mais sólidas do que no passado, pois se baseia em um aumento permanente de renda e na redução do endividamento das famílias ocorrido nos últimos dois anos.” Para Goldfajn, os dados mais recentes da economia também seguiram apontando para uma recuperação gradual. “Até agosto, o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) acumula crescimento de 0,3% no ano. A taxa de desemprego medida pela Pnad caiu para 12,4% no trimestre encerrado em setembro, após atingir o pico de 13,7% em março de 2017. Além disso, na avaliação de analistas de mercado, as estimativas de crescimento do PIB são de 0,7% para 2017 e 2,5% para 2018”, citou Goldfajn. Durante sua fala, Goldfajn citou ainda a melhora no mercado de crédito. “As taxas de juros bancárias, medidas pelo Indicador de Custo de Crédito (ICC), seguem em queda e se encontram em 27% ao ano para as famílias e 16% ao ano para as empresas”, afirmou. “Em paralelo às quedas nas taxas, o crédito às famílias vem aumentando.”

Medidas tomadas - Goldfajn aproveitou para novamente citar uma série de medidas e iniciativas tomadas pela instituição no âmbito da Agenda BC+, para reduzir o custo de crédito e estimular a concorrência. Entre as medidas, ele citou a regulamentação da Letra Imobiliária Garantida (LIG), a criação do registro eletrônico de garantias para empréstimos, o enquadramento das instituições financeiras em diferentes segmentos, as consultas públicas para regulamentação de fintechs, a tramitação da proposta do novo cadastro positivo, o novo marco legal para punição de instituições financeiras e a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP). Goldfajn lembrou ainda das iniciativas no setor de cartões, como a que estabeleceu prazo máximo de permanência no rotativo. “É necessário estudar o melhor sistema de cartões de crédito no médio e longo prazo”, afirmou Goldfajn. No entanto, sua apresentação no evento, publicada na internet pelo Banco Central, não trouxe detalhes a respeito do assunto. (AE)




BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

18

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

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5

5

5

6HW 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

2XW 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

)RQWH $(

0,54%

0,64%

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0,20%

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SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro &'% 3Up GLDV

D D

Capital de Giro

10,91% - a.a.

+RW 0RQH\

D P

CDI

7,39% - a.a.

Over

7,40% - a.a.

)RQWH $(

Ouro

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH $(

Taxas Selic -DQHLUR Fevereiro Março Abril Maio -XQKR -XOKR Agosto 6HWHPEUR Outubro

0,03%

7ULEXWRV )HGHUDLV 0,87 1,05 0,79 0,93 0,80 0,64

0HWD GD 7D[D D D

12,25 12,25 11,25 10,25 8,25 -

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH: BC

Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

$Wp

,VHQWR

,VHQWR

'H DWp

'H DWp

'H DWp

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

'HGXo}HV D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂ­cia. 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

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3,0109 7-/3 D D

7,50 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

'H] 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

-DQ 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

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0DUoR 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

$EULO 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

0DLR 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

-XQKR 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

-XOKR 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

$JRVWR 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 15/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273

02('$ %2/,9$5 9(1 BOLIVIANO/BOLIVIA &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ DOLAR CAYMAN '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 RIAL/OMA 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 )RQWH %DQFR &HQWUDO

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Contribuição ao INSS &2035$ 0,4676 3,9496 0,00217 8,5104

9(1'$ 0,478 3,9985 0,002178 8,5252

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( 7DEHOD GH FRQWULEXLomR GRV VHJXUDGRV HPSUHJDGRV LQFOXVLYH R GRPpVWLFR H trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 $Wp De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 'H DWp &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

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Seguros

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03/11

0,01310166 2,92430704

04/11

0,01310217 2,92441932

05/11

0,01310217 2,92441932

06/11

0,01310217 2,92441932

07/11

0,01310268 2,92453385

08/11

0,01310301 2,92460848

09/11

0,01310312 2,92463304

02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 )RQWH $(

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0,01310314 2,92463797

11/11

0,01310364 2,92474920

12/11

0,01310364 2,92474920

13/11

0,01310364 2,92474920

14/11

0,01310387 2,92479947

15/11

0,01310400 2,92482930

16/11

0,01310400 2,92482930

17/11

0,01310400 2,92482930

18/11

0,01310441 2,92492050

19/11

0,01310441 2,92492050

20/11 0,01310441 2,92492050 )RQWH )HQDVHJ

0,5183 0,5350 0,4962 0,5224 0,5353 0,5220 0,5321 0,5339 0,4847 0,4617 0,4861 0,5119 0,4965 0,4969 0,5210

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Outubro ,*3 ', )*9

Outubro ,*3 0 )*9

Outubro

1,0221 0,9893 0,9859

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0.4273 0.4273 0.4273 0.4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273

Agenda Federal Dia 20

Taxas de câmbio

30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de outubro/2017, incidente sobre rendimentos GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD &6/ H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHmuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de outubro/2017 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de outubro/2017 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da /HL Qž &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDfo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de outubro/2017 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado SHOR DUW ž GD /HL Qž 3,6 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 RecolhiPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV relativas Ă competĂŞncia outubro/2017, GHYLGDV SRU HPSUHVD RX HTXLSDUDGD LQclusive da contribuição retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da GHVFRQWDGD GR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO TXH lhe tenha prestado serviço, bem como em relação Ă cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. NĂŁo KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH antecipar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente anterior. Nota: As empreVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD bruta (Lei nÂş 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante R 'DUI REVHUYDQGR R PHVPR SUD]R *36 (sistema eletrĂ´nico)

()' Âą ') 3( Âą 3HUQDPEXFR 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV contribuintes do IPI, exceto os inscritos no 6LPSOHV 1DFLRQDO DR DPELHQWH QDFLRQDO GR 6SHG DWp R ž GLD GR PrV VXEVHTXHQWH ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nÂş 1.371/2013, art. 12, caput). 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV GR ,3, H[FHWR RV LQVFULWRV QR 6LPSOHV 1DFLRQDO DR DPELHQWH QDFLRQDO GR 6SHG DWp R ž GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nÂş 1.685/2017, art. 12). Nota: A FOiXVXOD GpFLPD VHJXQGD GR $MXVWH 6LQLHI Qž HVWDEHOHFH TXH R DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU HQYLDGR DWp R ž GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR HQFHUUDPHQWR GR PrV da apuração. No entanto, a administração WULEXWiULD GD UHVSHFWLYD 8QLGDGH GD )HGHUDomR SRGHUi DOWHUDU HVVH SUD]R 6HQGR DVVLP RV FRQWULEXLQWHV GR ,&06 ,3, GRV GHPDLV (VWDGRV GHYHUi REVHUYDU D OHJLVODomR estadual sobre o assunto. Internet 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas PLFURHPSUHVDV 0( H SHODV HPSUHVDV GH SHTXHQR SRUWH (33 RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO GR YDORU GHYLGR VREUH a receita bruta do mĂŞs de outubro/2017 5HVROXomR &*61 Qž DUW 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR prorroga-se o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV Incorporaçþes LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLtas recebidas em outubro/2017 - Regime (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUmativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV Incorporaçþes LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR Âą 30&09 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH Ă s receitas recebidas em outubro/2017 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H Ă s construçþes no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e Lei nÂş 10.931/2004, art. 5Âş, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 1068. Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 ParcelaPHQWR H[FHSFLRQDO GH GpELWRV GH SHVsoas jurĂ­dicas - Pagamento da parcela PHQVDO GHFRUUHQWH GH SDUFHODPHQWRV ÂżUmados com base na Instrução Normativa 653 Qž H QD 0HGLGD 3URYLVyULD nÂş 303/2006. NĂŁo havendo expediente EDQFiULR SHUPLWH VH SURUURJDU R UHFRlhimento para o dia Ăştil imediatamente SRVWHULRU 6LVWHPD GH GpELWR DXWRPiWLFR HP FRQWD EDQFiULD H[FHWR (VWDGRV H MunicĂ­pios

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua SĂŁo Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: OSVALDO CARLOS DA CRUZ, DIVORCIADO, PORTEIRO, maior, natural de SĂŁo JosĂŠ do Goiabal, MG, residente nesta Capital Ă Rua Doutor Camilo AntĂ´nio Nogueira 123, Serra, 3BH, filho de Pedro da Cruz e Maria Rosa de Jesus; e JUCILENE VICENTE DA SILVA, solteira, Vendedora - no comĂŠrcio de mercadorias, maior, residente nesta Capital Ă Rua Doutor Camilo AntĂ´nio Nogueira 123, Serra, 3BH, filha de JoĂŁo Vicente da Silva e Maria das Dores Rosendo Torres. (676678) RANDY MECYS DE ARAUJO, DIVORCIADO, COMPENSADOR DE BANCO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua dos Guaranis, 241/1106, Centro, 3BH, filho de Aury Missias de Araujo e Maria Alice Moreira; e SANDRA CRISTINA SANTOS RAMĂ?RES, solteira, Auxiliar administrativo, maior, residente nesta Capital Ă Rua dos Guaranis, 241/1106, Centro, 3BH, filha de PAI IGNORADO e PatrĂ­cia Santos RamĂ­res. (676679) VINĂ?CIUS CARVALHO MONTEIRO, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Almirante TamandarĂŠ, 562/801, Gutierrez, 3BH, filho de Acacio AntĂ´nio Vieira Monteiro e Maria Helena Carvalho Monteiro; e JULIA SĂ FORTES LEITE, solteira, Fisioterapeuta geral, maior, residente nesta Capital Ă Rua Almirante TamandarĂŠ, 562/801, Gutierrez, 3BH, filha de Emanuel de Miranda Leite e Raquel Lima de SĂĄ Fortes Leite. (676680) DIEGO CARDOSO DE ASSIS, SOLTEIRO, MĂšSICO ARRANJADOR, maior, natural de Salvador, BA, residente nesta Capital Ă Av. GetĂşlio Vargas, 1258/102, FuncionĂĄrios, 3BH, filho de Washington Oliveira de Assis e Vera Lucia Santos Cardoso; e MAILA MEDRADO CALAÇA FONSECA, solteira, Importadora, maior, residente nesta Capital Ă Av. GetĂşlio Vargas, 1258/102, FuncionĂĄrios, 3BH, filha de Jose Medrado GuimarĂŁes Calaça e Miriam da Conceição Fonseca Medrado Calaça. (676681) ANTONIO AUGUSTO SOARES GONDIM, DIVORCIADO, PUBLICITĂ RIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Praça Miguel Chiquiloff, 41/2202, Sion, 3BH, filho de Antonio de Oliveira Gondim e Izoldina Alice Moura Gondim; e ILCA LOPES KALUME, viĂşva, Aposentada, maior, residente nesta Capital Ă Praça Miguel Chiquiloff, 41/2202, Sion, 3BH, filha de Carlos Gatasse Kalume e Ilza Lopes Kalume. (676682)

TIAGO HENRIQUE MOTA, SOLTEIRO, VENDEDOR EM COMÉRCIO ATACADISTA, maior, natural de SĂŁo Gonçalo do ParĂĄ, MG, residente nesta Capital Ă Av. Augusto de Lima 527/704, Centro, 3BH, filho de JosĂŠ Pedro Mota e Maria Helena Mota; e HELENITA LIVIA MARCATTI FERREIRA, solteira, Enfermeira, maior, residente nesta Capital Ă Av. Augusto de Lima 527/704, Centro, 3BH, filha de Tito Livio AnastĂĄcio Ferreira Filho e Vania Maria Marcatti Ferreira. (676683) FĂ BIO JĂšNIOR DE SOUZA PEREIRA, SOLTEIRO, GARÇOM, maior, natural de Alto Rio Novo, ES, residente nesta Capital Ă Rua Joana Darc, 245, Serra, 3BH, filho de SebastiĂŁo Pereira e Idazinha de Souza Pereira; e DAIANE ROCHA DOS SANTOS, solteira, Caixa no comĂŠrcio, nascida em 25 de julho de 1997, residente nesta Capital Ă Rua Joana Darc, 245, Serra, 3BH, filha de Waldete Lessa dos Santos e Carmem Rocha dos Santos. (676684) DIOGO DA SILVA LEITE, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Montes Claros, 475/302, Carmo, 3BH, filho de JosĂŠ AntĂ´nio Leite e Vilma da Silva Leite; e NAYARA CARDOSO MORAIS OLIVEIRA SĂ , solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital Ă Rua Benjamim Jacob, 397/1302, Gutierrez, 3BH, filha de Luiz Alberto de Oliveira SĂĄ e Fabiola Cardoso Morais. (676685) JOSIMAR ALVES MACIEL, SOLTEIRO, TECNĂ“LOGO METALURGISTA, maior, natural de Pocrane, MG, residente nesta Capital Ă Rua Serenata, 226, Serra, 3BH, filho de EstanislĂĄu Alves Maciel Neto e Maria da Penha Azevedo Maciel; e GREICIANA RODRIGUES GIL, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital Ă Rua Serenata, 226, Serra, 3BH, filha de Valdivio Gil de Souza e Zenilda Alves Rodrigues. (676686) GENESES VIEIRA SOARES, SOLTEIRO, CASEIRO, maior, natural de PotĂŠ, MG, residente nesta Capital Ă Rua Horizonte 39, Paraiso, 3BH, filho de JosĂŠ Souza Soares e Hilda Vieira Soares; e CRISTIANE SANTANA SANTOS, solteira, Lavador de carros, maior, residente nesta Capital Ă Rua Horizonte 39, Paraiso, 3BH, filha de Valdete dos Santos e Maria Alice Santana Santos. (676687) DANIEL FERREIRA MONTALVO, SOLTEIRO, OTORRINO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Sergipe, 507/902, FuncionĂĄrios, 3BH, filho de Jorge Ramon Alejandro Ignacio Montalvo Idrovo e Isa Ervira Ferreira Montalvo; e CAMILA BERNARDES MENDES DE OLIVEIRA, solteira, Gastroenterologista, maior, residente nesta Capital Ă Rua Sergipe, 507/902, FuncionĂĄrios, 3BH, filha de Ă lvaro Nogueira Mendes de Oliveira e Evelin Bernardes de Oliveira. (676688) ROGÉRIO DE CARVALHO BATISTA, SOLTEIRO, SARGENTO DA POLICIA MILITAR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua ItapoĂŁ 130, Guarani, VENDA NOVA, filho de Rogerio Carlos Batista e Margareth Aparecida de Carvalho Batista; e CAROLINE RAMOS DA SILVA, solteira, Auxiliar administrativo, maior, residente nesta Capital Ă Rua Compositor 57, Serra, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Catia Ramos da Silva. (676689)

JEAN CRISTIAN GOMES MENEZES, solteiro, Vendedor interno, nascido em 10 de fevereiro de 1999, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua dos Tupis, 426/804, Centro, 3BH, filho de Jailson Menezes Nogueira e Maria de Lourdes Gomes; e AMY CAROLINE DE FREITAS CORRĂŠA, solteira, Assistente de vendas, nascida em 09 de janeiro de 2000, residente Ă Rua Ouro Preto, 04, Nossa Senhora de FĂĄtima, SabarĂĄ, MG, filha de Daniel de Sousa CorrĂŞa e Ula de Freitas Ferreira CorrĂŞa. (676690) EDUARDO MOREIRA DE OLIVEIRA, SOLTEIRO, TÉCNICO DE TELECOMUNICAÇÕES TELEFONIA, maior, natural de Pedra Azul, MG, residente nesta Capital Ă Rua Rio de Janeiro, 2008/101, Lourdes, 3BH, filho de Adylson Mendes de Oliveira e Juvecina Moreira Mendes; e Ă‚NGELA SEMAAN, divorciada, Engenheira mecânica, maior, residente nesta Capital Ă Rua EspĂ­rito Santo, 1717/301, Centro, 3BH, filha de Elias Semaan e Sara Hadad Semaan. (676691) SINCERO MILTON INĂ CIO, DIVORCIADO, FUNCIONĂ RIO PĂšBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua ViamĂŁo 1026 B, Alto Barroca, 3BH, filho de Felipe InĂĄcio Neto e Maria das Dores Rodrigues InĂĄcio; e SIMONE DA SILVA FERREIRA, divorciada, TĂŠcnica em patologia clĂ­nica, maior, residente nesta Capital Ă Rua ViamĂŁo 1026 B, Alto Barroca, 3BH, filha de JosĂŠ Abilio Ferreira e Olinda da Silva Ferreira. (676692) GUSTAVO BAHIA JUNQUEIRA PEREIRA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Tavares Bastos, 31, Cidade Jardim, 3BH, filho de Tarcisio Junqueira Pereira e Maria Carmen Bahia Castanheira Pereira; e JANAĂ?NA ROCHA DE SĂ , solteira, Engenheira civil, maior, residente nesta Capital Ă Rua Caramuru, 191/202, Coração de Jesus, 3BH, filha de EnĂŠlio de SĂĄ MagalhĂŁes e Nadir Maria MagalhĂŁes. (676693) EMERSON MORAIS DIAS, SOLTEIRO, FUNCIONĂ RIO PĂšBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Martim de Carvalho, 550/1002, Santo Agostinho, 3BH, filho de Nilton JosĂŠ Dias e Luzia EustĂĄquia Morais Dias; e MONICA DE FĂ TIMA MACIEL, solteira, Assistente social, maior, residente nesta Capital Ă Rua Martim de Carvalho, 550/1002, Santo Agostinho, 3BH, filha de JosĂŠ Maria Maciel e Maria do EspĂ­rito Santo. (676694) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartĂłrio e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 17 de novembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 17 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SU�ÇA BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: ANTONIO GERALDO MACHADO, divorciado, pedreiro, nascido em 29/07/1961 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cinco, 52, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JOSE DA SILVA MACHADO e CONCEICAO FELIZARDA MACHADO Com DALVANETE ROCHA FILHO, divorciada, domestica, nascida em 15/04/1967 em Cachoeira Do Mato, Alcobaca, BA, residente a Rua Cinco, 52, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de JOSE ALVES MENEZES FILHO e ANA ROCHA. HEITOR LOBO COUTINHO, solteiro, engenheiro, nascido em 01/10/1985 em Barra Mansa, RJ, residente a Av. Senador Jose Augusto, 80 703, Buritis, Belo Horizonte, filho de MARCIO CHRISTIANO COUTINHO e SILVANA LOBO COUTINHO Com LIGIA CASSIA DE OLIVEIRA COSTA, solteira, professora, nascida em 10/02/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Senador Jose Augusto, 80 703, Buritis, Belo Horizonte, filha de AMAURI JOSE DA COSTA e ANA MARIA DE OLIVEIRA COSTA. RONALDO FERREIRA PINTO, solteiro, motorista, nascido em 24/03/1965 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua João Pires, 379, Cabana, Belo Horizonte, filho de CECILIA FERREIRA PINTO Com MARIA DE LOURDES COSTA, divorciada, comerciante, nascida em 27/04/1958 em Sete Lagoas, MG, residente a Rua João Pires, 379, Cabana, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO JUSTINO DA COSTA e MARIA RODRIGUES COSTA. WALLACE GUSTAVO DA SILVA NUNES, solteiro, operador de maquinas industrial, nascido em 26/02/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Janauba, 427, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de VALDIR DE JESUS NUNES e REGINA AUXILIADORA DA SILVA NUNES Com CAROLINA ROSA DE PAULA, solteira, assistente administrativa, nascida em 22/10/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Janauba, 427, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de ANTONIO FERNANDES DE PAULA e ROSILENE AMELIA ROSA DE PAULA. NATALINO DE PAULA FABIANO, solteiro, comerciante, nascido em 05/06/1988 em Senador Firmino, MG, residente a Rua Sandra, 36, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de JOSE FABIANO e MARIA LEIA DE PAULA FABIANO Com WANESSA FERREIRA GONCALVES, solteira, gerente, nascida em 15/01/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Sandra, 36, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de WARLEI DE ASSIS GONCALVES e ELIZABETH FERREIRA DAMASCENO.

GERALDO MARCELO MOREIRA SOARES, solteiro, pintor, nascido em 28/11/1974 em Presidente Juscelino, MG, residente a Rua Professor Carlo Tunes, 355, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de CELSON SOARES MOREIRA e MARIA MADAELNA SOARES MOREIRA Com DIANA DOS REIS COTA, solteira, baba, nascida em 24/10/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Professor Carlo Tunes, 355, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO DO NASCIMENTO COTA e LUISA DE MARILAC REIS COTA. JUNIO HENRIQUE RIBEIRO DOS SANTOS, solteiro, montador, nascido em 20/10/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Bimbarra, 311, Vila Calafate, Belo Horizonte, filho de JURANDIR RIBEIRO DA COSTA e REJANE SILVA DOS SANTOS Com ANA PAULA FREITAS DE MENEZES, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 27/07/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Bimbarra, 321, Vila Calafate, Belo Horizonte, filha de WEDERSON RIBEIRO DE MENEZES e MARILDA ANGELA DE FREITAS. JOSE LUIZ DA SILVA, divorciado, pedreiro, nascido em 29/08/1950 em Nacip Raydan, MG, residente a Rua Tuperi, 10, Cabana, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO CIPRIANO DO CARMO e ROMOALDA MARIANA DA SILVA Com SEBASTIANA MARIA BARBOZA DE OLIVEIRA, viuva, domestica, nascida em 24/10/1957 em IndependĂŞncia, Resplendor, MG, residente a Rua Tuperi, 10, Cabana, Belo Horizonte, filha de CELESTINO GEREMIAS BARBOZA e PAULA MARIA DE OLIVEIRA. MILTON COUTINHO ESCALDA FILHO, solteiro, engenheiro, nascido em 21/02/1978 em Coronel Fabriciano, MG, residente a Rua Engenheiro Alberto Pontes, 184 1104, Buritis, Belo Horizonte, filho de MILTON COUTINHO ESCALDA e HELOISA CARVALHO SANTOS ESCALDA Com GABRIELA TAVARES FERREIRA ABREU, solteira, administradora, nascida em 17/08/1982 em Sete Lagoas, MG, residente a Rua Engenheiro Alberto Pontes, 184 1104, Buritis, Belo Horizonte, filha de ADRIANO JOSE DE ABREU e FATIMA HELENA FERREIRA ABREU. BRUNO ALEXANDRE MATOS, solteiro, tĂŠcnico em eletrĂ´nica, nascido em 11/07/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Condo, 412, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de ELCINO AUGUSTO DE MATOS JUNIOR e ALEXSANDRA KATIANA DE JESUS Com LARISSA RICHARD PEREIRA COSTA, solteira, atendente, nascida em 30/10/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Condo, 412, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de GERALDO LUIZ PEREIRA JUNIOR e DARNIA RICHARD PEREIRA COSTA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 17/11/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 10 editais.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

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LEGISLAÇÃO CLEITON VIANA

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

STF recebe ADIs contra novas regras para desconto Autorização prévia é contestada DA REDAÇÃO

Até o fim da tarde desta sexta-feira foram ajuizadas no Supremo Tribunal Federal (STF) mais quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) contra os dispositivos da Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) que passam a exigir autorização prévia dos trabalhadores para ocorrer o desconto da contribuição sindical. Nas ADIs 5810, 5811, 5813 e 5815, entidades representativas de várias categorias profissionais questionam as alterações inseridas na Consolidação das Lei do Trabalho (CLT) relativas ao recolhimento da contribuição sindical. As ações foram movidas pela Central das Entidades de Servidores Públicos (CESP), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral e Logística, pela Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) e pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel). Nas ações, as entidades pedem a concessão de liminar para suspender os dispositivos atacados e, no mérito, a declaração de inconstitucionalidade. Na ADI 5810, a Central das Entidades de Servidores Públicos sustenta a necessidade de edição de lei complementar para alterar a regra de recolhimento da contribuição sindical, uma vez que se instituiu regra geral de isenção ou não incidência de obrigação. Isso porque foi criada nova norma possibilitando a definição da base de cálculo do tributo por decisão do próprio contribuin-

te. Sustenta ainda que a nova regra interfere no princípio da isonomia tributária, dividindo os contribuintes entre categorias de optantes e isentos, e alega violação aos princípios da representatividade e da unicidade sindical. Entidades representativas de categorias profissionais questionam as alterações inseridas na CLT quanto ao recolhimento Um outro argumento trazido na ADI 5811, ajuizada pela Confederação Nacional TRABALHO INFANTIL dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral e Logística é de que a contribuição sindical tem CLEITON VIANA natureza tributária e torna- DA REDAÇÃO -se obrigatória a todos os Terminou na última quintrabalhadores da categoria, sindicalizados ou não, uma ta-feira, em Buenos Aires, vez que o tributo, como tal, a IV Conferência Mundial é uma obrigação compul- sobre Erradicação do Trasória. Nesse sentido, não balho Infantil, organizado seria possível estabelecer a pelo Ministério do Trabalho, contribuição sindical como Emprego e Segurança Social voluntária, uma vez que a da Argentina, com o apoio finalidade da contribuição da Organização Internaciosindical é defender os inte- nal do Trabalho (OIT). O Ministério do Trabalho resses coletivos ou individuais da categoria, e essa participou da conferência, representação independe de que contou com representantes de 193 países e na qual autorização ou filiação. Além desses argumentos, foram discutidas estratégias as ADIs 5813 e 5815 trazem para o avanço do processo ainda alegação de que as no- de erradicação do trabalho vas regras trazem renúncia infantil até 2025, conforme fiscal vedada nessa modali- proposto pela Meta 8.7 da Segundo o IBGE, em 2015 havia 2,7 milhões de crianças e adolescentes nessa situação no Brasil dade de reforma. Isso porque, Agenda 2030 para o Desensegundo afirmam, o artigo volvimento Sustentável das nistério do Trabalho, Maria da Agenda de 2030 da ONU lescentes encontrados em 150, parágrafo 6º, da Constitui- Nações Unidas. Segundo o diretor-geral Teresa Jensen, que chefiou a adoção pelos países-mem- situação de exploração pelo ção Federal veda a concessão de subsídio ou isenção a não da OIT, Guy Ryder, que a delegação brasileira, o bros de medidas imediatas trabalho no Brasil, de 3,3 ser por lei específica que re- abriu a IV Conferência Mun- Programa de Erradicação e efetivas para erradicar o milhões de crianças encongule exclusivamente o tema. dial, ainda há 152 milhões de do Trabalho Infantil execu- trabalho forçado, acabar tradas nessa situação em Sustenta ainda ofensa à Con- meninos e meninas vítimas tado pelo governo brasileiro com formas contemporâneas 2014 para 2,7 milhões em venção 144 da Organização do trabalho infantil, quase tem obtido muitos avanços, de escravidão e tráfico de 2015, sendo, em sua maioria, Internacional do Trabalho, um a cada dez no mundo. recebendo inclusive elogios pessoas e garantir a proibi- crianças e adolescentes na segundo a qual mudanças Desse total, quase a metade em âmbito internacional ção e eliminação das piores faixa de 5 e 17 anos. A IV Conferência discutiu na legislação de natureza realiza trabalhos perigosos. pelos resultados alcançados formas de trabalho infantil, no País. “Realizamos mais incluindo o recrutamento e ainda políticas ativas de social necessita da ampla par- “As metas não podem ser o uso de crianças-soldados, inclusão social e econômica, 7 mil ações de fi scalização ticipação dos empregados e mais claras, como também no ano passado. Não vae, até 2025, acabar com o em correspondência com a a incômoda realidade de empregadores. As ações foram distribuí- que se não fizermos mais e mos medir esforços para o trabalho infantil em todas geração de emprego jovem das, por prevenção, ao minis- melhor não vamos conseguir cumprimento das metas da as suas formas (Objetivo 8). de qualidade e os objetivos Segundo dados da Pnad/ listados na Agenda 2030. tro Edson Fachin, em razão da alcançá-las”, disse Ryder. Agenda”, ressaltou. São objetivos de Desenvol- IBGE, ocorreu queda no Com informações do MiPara a secretária de InsADI 5794. Com informações do STF. peção do Trabalho do Mi- vimento Sustentável (SDGs) número de crianças e ado- nistério do Trabalho.

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 09/10/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto

ONU propõe erradicação até 2025

nº 43.080/2002. Dia 20 ISSQN - DES-IF – Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras (DES-IF) - Módulo mensal. Entrega do Módulo de Apuração Mensal do ISSQN, pelas instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), e pelas demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), com os dados referentes ao mês anterior (Decreto nº 13.471/2008). Nota: Este arquivo deverá ser entregue por meio do programa validador disponível no site da Prefeitura de Belo Horizonte, conforme determina a Portaria SMF nº 11/2010. Internet. Decreto nº 13.471/2008, art. 13, § 4º, I. TFRM-D – outubro - Declaração de apuração da TRFM (TFRM-D). Entrega à SEF/MG pelas pessoas físicas e jurídicas que efetuarem vendas ou transferências entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do

mineral ou minério, por meio do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare), disponibilizado no site da SEF. Internet Decreto n° 45.936/2012, art. 14; Portaria SRE Nº 106/2012, art. 2º. ICMS - Dapi 1 – Outubro - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1). Contribuintes sujeitos à entrega: frigoríficos e abatedores de aves e de outros animais; laticínio; cooperativa de produtores de leite; produtor rural. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 162). Internet RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 152, § 1º, VI

claração Eletrônica de Serviços (DES). Entrega da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) pelas pessoas jurídicas estabelecidas no município de Belo Horizonte, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: A transmissão deste arquivo magnético será através do site da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do sistema BH ISS Digital. Internet. Decreto nº 14.837/2012, art. 7º; Portaria SMF nº 16/2012. ICMS – Outubro - Substituição tributária Saídas de mercadorias nas hipóteses previstas no RICMS-MG/2002, Anexo XV, arts. 86, IV, 87, § 1º, e 92, parágrafo único, todos da Parte 1 deste Anexo. DAE/Internet RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 46, VI.

ISSQN - Outubro - Empresas de transporte coletivo - Recolhimento do imposto relativo às receitas provenientes da Câmara de Compensação Tarifária, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: ISSQN – DES – Outubro - De- O documento de arrecadação do

município de Belo Horizonte não possui denominação específica. Os contribuintes pessoas jurídicas poderão emitir a guia de recolhimento através do sistema BH ISS Digital (Internet). Guia de recolhimento/Internet/sistema BH ISS Digital Decreto nº 11.956/2005, art. 13, § 2º. Dia 23 ICMS – Scanc – Outubro Operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool etílico anidro carburante – Scanc - Refinaria de petróleo e suas bases, nas operações com combustível derivado de petróleo, nos casos de repasse (imposto retido por outros contribuintes) deverá entregar as informações relativamente ao mês imediatamente anterior, das operações interestaduais que promover com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico anidro carburante. Arquivo magnético. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula vigésima sexta, § 1º; Ato Cotepe/ ICMS nº 33/2016.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 18, A SEGUNDA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Festival realça as delícias culinárias de Diamantina DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

A oitava edição do Diamantina Gourmet, que será encerrada domingo (19), busca a consolidação do evento na terra de Chica da Silva e Juscelino Kubitschek, verdadeiro oásis encravado no Vale do Jequitinhonha. Declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a cidade histórica é rica também em natureza e gastronomia. Doze restaurantes que ficam ou estão próximos ao centro histórico aceitaram o desafio de dar características contemporâneas a sabores tradicionais, valorizando ingredientes e conhecimentos locais. A premissa era que os pratos remontassem à época dos escravos e dos diamantes com receitas exclusivas para o festival. Durante os preparativos, os restaurantes envolvidos receberam a consultoria do renomado chef Edson Puiati, para elaboração do prato que participa do evento. De acordo com a coordenadora do Diamantina Gourmet, Flávia Botelho, o festival pretende, ao valorizar os ingredientes locais, mostrar à população e aos turistas que a tradição pode assumir outras apresentações, sem perder o valor. “A curadoria do Puiati tem um olhar muito delicado para as questões regionais. Essa é uma busca também por sustentabilidade. Pela primeira vez, tivemos, na abertura do evento, a realização de uma feira de produtores locais, em parceira com a

O trabalho “Código de Posturas: Contribuições da ACMinas para uma BH melhor”, formulado pelo Conselho Empresarial de Assuntos Jurídicos, será apresentado na próxima reunião plenária semanal de diretores, sócios e convidados da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), na terça-feira (21), às 18h30. A apresentação ficará a cargo do presidente do Conselho Empresarial de Assuntos Jurídicos, João Henrique Café; do advogado tributarista, ex-presidente do Instituto dos Advogados de Minas Gerais, presidente da Comissão Especial para Exame e Sugestão ao Código Municipal de Posturas, Luiz Aranha; e do advogado tributarista do escritório Bedran Resende Alves advogados e consultores, Luis Flávio Paina Resende Alves. A reunião será no Plenário Jornalista José Costa (Avenida Afonso Pena, 372, 3º andar), em Belo Horizonte.

Código de Ética de TI

Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais). Não queremos impor algo pronto. Queremos redescobrir e valorizar os sabores e o modo de fazer que só existe neste território”, explica Flávia Botelho. Mais participantes - Embora os números ainda não estejam apurados, a executiva garante que a quantidade de consumidores e o tíquete médio aumentaram em relação à edição do ano passado. A abertura, que desta vez teve três dias e não dois, como de costume, recebeu 30% a mais de participantes. “Ainda não temos o balanço, mas os estabelecimentos vêm relatando aumento na frequência e no valor consumido. Um dos nossos objetivos é que a população local e das cidades próximas aproveitem o evento e criem o hábito de consumir

algo mais elaborado em Diamantina”, destaca a coordenadora do festival. O período escolhido para a realização do evento também foi pensada de modo a não coincidir com os principais festejos da cidade. A ideia era contribuir para a manutenção do fluxo de turistas no centro de Diamantina. A edição do ano que vem já está confirmada. “Neste ano ganhamos muito em fortalecimento da imagem, com ações de divulgação em toda a região e também em Belo Horizonte. A maioria do nosso público vem do próprio Estado e temos uma parcela de estrangeiros que já estão na cidade e acabam participando. Escolhemos uma data fora do período de Vesperatas, quando o comércio fica menos movimentado, justamente para contribuir com o fortalecimento da demanda em época de baixa”, revela a executiva.

CULTURA BRUNO LEONEL / DIVULGAÇÃO

Comédia Teatro - Em sua segunda montagem, a peça “Amor de Salto Alto”, da Tannure Produções Artísticas, tem direção de Daniel Lima, texto de Verônica Tannure e é estrelada por Bárbara Nunes e Edmilson Magnum. O espetáculo fala sobre a ditadura estética sob a qual é criada Muriel, que tornou-se uma mulher submissa por não conseguir se desapegar desses valores. Quando: Sábado (18), às 20h; e domingo (19), às 19h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/n, Centro, Parque Municipal, Belo Horizonte) Grupo Armatrux Espetáculo - Nightvodka, 20º espetáculo do Grupo Armatrux, que marca os 10 anos de trabalho da companhia com o diretor e dramaturgo Eid Ribeiro. A montagem, livremente inspirada no livro “Vozes de Tchernóbil”, da escritora ucraniana Svetlana Aleksiévitch, parte dos relatos dos sobreviventes daquela tragédia

Uma BH melhor

nuclear para criar uma metáfora filosófica e existencial sobre nossos tempos. Quando: Até segunda-feira (20), sempre às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte)

Música country Show - Sem cavalos, mas com gatilhos na originalidade e aposta na música country com laçadas de folk, pop e rock, os cowboys “Bronnco Billy & os Mangas Coloradas” celebram seis anos de estrada e lançam o primeiro CD autoral, que leva o mesmo nome da banda. A apresentação do álbum terá show

especial em BH. Na sequência, o grupo fará turnê pelo Brasil e exterior. Quando: Dia 29, às 20h30 Quanto: R$ 15 Onde: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) Crianças e adolescentes Beatles - O espetáculo “Um passeio com os Beatles” traz na programação a Camerata Acordes – orquestra formada por crianças e adolescentes do projeto social desenvolvido pela ArcelorMittal em João Monlevade (MG), interpretando canções da banda britânica The Beatles. Compõem o repertório músicas como “Yesterday”, “Yellow submarine”, “All you need is Love” e “Help”, entre outras. Quando: Domingo (19), às 16h Quanto: R$ 10 (Inteira) Onde: Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) DIVULGAÇÃO

A Sucesu Minas, por meio de sua vice-presidência de Sustentabilidade, realizará no dia 21, às 19h, em sua sede (Rua Tomé de Souza, 67, Funcionários), em Belo Horizonte, o quarto e último encontro com os grupos de “stakeholders” da TI de Minas para fins da construção do Código de Ética Setorial da Entidade. A Sucesu informa que convidou para o encontro integrantes da área governamental, com a finalidade de ouvir deles sugestões sobre temas que deveriam estar presentes em um futuro código de ética, colher contribuições e inquietações para o projeto. Espera-se que os grupos escolhidos possam abordar temas como relação com fornecedores, relações de trabalho, relações com a sustentabilidade, formas éticas de comprar e de vender, entre outros. Inscrição: http://tinyurl. com/ybpfv67w.

Tributação digital Pressionadas pela cobrança do ICMS (estadual) e do ISS (municipal), empresas que operam no mundo digital estão em meio a uma disputa arrecadatória e enfrentam sérias dificuldades para identificar o caminho a seguir. Para discutir esse tema, a Amcham/MG promove em sua sede (Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102, 14º andar, Vila da Serra), no dia 22, das 8h30 às 11h, o debate “A Tributação no Mundo Digital: ICMS, ISS ou não-incidência?”, reunindo três líderes do tema em seus respectivos segmentos de atuação. Sob a coordenação do professor André Mendes Moreira, apresentarão seus pontos de vista Maria Leonor Leite Vieira, professora da PUC/SP e presidente do Instituto Geraldo Ataliba; Osvaldo Santos de Carvalho, diretor da Coordenadoria de Administração Tributária do Estado de São Paulo, e Alberto Macedo, assessor especial da Secretaria de Fazenda do Município de São Paulo.

Nova ouvidora Uma “bióloga social”, com trajetória profissional voltada ao engajamento com as questões humanas, o desenvolvimento de uma visão holística sobre o meio ambiente e a relação direta com as pessoas que subsistem e vivem ‘dele’ e ‘nele’. Assim pode-se descrever a forma de pensamento e atuação de Jane Pimenta, de 55 anos, recém-chegada à Ouvidoria Ambiental, da Ouvidoria-Geral do Estado (OGE) de Minas Gerais, a primeira mulher negra a ser nomeada para o posto no órgão público do Governo de Minas Gerais. Bióloga pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há um mês em exercício na ouvidoria, a especialista salienta sua expectativa em realizar uma gestão em consonância com os anseios da sociedade e fala que tem alguns projetos para abrir canal, fazer interlocução com a população e dar transparência às temáticas ambientais e sociais na OGE.

CARLOS ALBERTO / IMPRENSA MG

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