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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.504 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2017

OPINIÃO Minas Gerais, segundo dados da revista Mercado Comum e do jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, deixou de estar onde esteve há muito tempo. A nossa diferença com São Paulo, estado mais competitivo do Brasil, foi aumentada nas últimas décadas. Não só os governos mais recentes deixaram um arraso nas contas públicas como também até agora nenhum governo federal cumpriu e pagou as diferenças que pertencem ao Estado no caso da exportação de minérios, ou seja, a chamada Lei Kandir, o que afeta e em muito a consolidação e o crescimento do Estado. A distância que nos separa de São Paulo é de 50 anos, se aumentarmos em 5% ao ano o nosso Produto Interno Bruto. (Stefan Salej), pág. 2

Estado reconhece mais um APL moveleiro Arranjo produtivo da RMBH é composto por 500 empresas ALISSON J. SILVA

EDITORIAL A comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, proposta para devolução a estados exportadores valores referentes às isenções do ICMS estabelecidas em 1996 – e que passaram a ser conhecidas como Lei Kandir –, com o objetivo de estimular as exportações. Uma conta que, no total, segundo estimativas, pode chegar aos R$ 700 bilhões, dos quais mais de R$ 100 bilhões são reclamados por Minas Gerais. Apesar da demora e do tamanho da dívida, a decisão da semana passada ainda não dá por encerrada a questão, que ainda deverá ser apreciada nos plenários da Câmara e do Senado. O Legislativo está cumprindo o prazo determinado pelo STF para resolução do impasse, mas ainda assim a questão parece longe de estar resolvida. “Uma questão de equilíbrio”, pág. 2

Em todo o Estado são cerca de 3 mil indústrias do setor, que geram 37 mil empregos

Suinocultor teme queda dos preços O embargo russo à carne suína brasileira pode afetar drasticamente a produção de suínos de Minas Gerais, caso as negociações não sejam retomadas até o início de 2018. O receio do setor produtivo no Estado é que

a oferta aumente no mercado interno, principalmente após as festas de final de ano, o que pode provocar queda nos preços. Os embarques destinados à Rússia respondem por cerca de 40% das exportações nacionais de carne

Com o diferencial de manter produção em menor escala, mas com maior valor agregado, o polo moveleiro na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) passa a ser reconhecido pelo governo do Estado, a partir de hoje, como Arranjo Produtivo Local (APL). A presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário e Artefatos de Madeira no Estado de Minas Gerais (Sindimov-MG), Iara Gomes Abade, considera que o principal ganho para o setor é o aumento da visibilidade, o que impulsiona a promoção de negócios. O reconhecimento como APL garante que o setor tenha acesso a linhas de crédito especiais, entre outras vantagens. O APL do setor moveleiro da RMBH está localizado em 34 cidades e é composto por cerca de 500 empresas que geram aproximadamente 10 mil empregos. Pág. 3

Renova Energia contará com R$ 1,4 bilhão da Brookfield

suína. A restrição imposta pela Rússia aconteceu após o Serviço Federal Sanitário e Fitossanitário detectar a presença de ractopamina e outros estimulantes para o crescimento muscular dos animais. Pág. 14

A Renova Energia, empresa de geração controlada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e pela sua também subsidiária Light, vai mesmo receber um aporte primário de R$ 1,4 bilhão da canadense Brookfield.

GLEILSON MIRANDA / DIVULGAÇÃO

O Conselho de Administração da empresa já aprovou a operação. A Brookfield terá um período de exclusividade de 60 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, para finalização dos documentos da transação. Pág. 6

Indústria está mais próxima de consolidar a recuperação A indústria mineira voltou a crescer em outubro, após registrar queda no nível de atividade no nono mês deste ano, de acordo com a Sondagem Industrial de Minas Gerais, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas

Gerais (Fiemg). O índice de evolução da produção voltou a crescer no décimo mês de 2017, chegando a 51,3 pontos. O indicador de evolução do número de empregados atingiu 49,3 pontos, sinalizando estabilidade na força de trabalho em outubro. Pág. 4 ALISSON J. SILVA

As exportações de carne suína brasileira alcançaram 551,9 mil toneladas entre janeiro e setembro

Passivo externo eleva dívida pública A dívida pública federal cresceu 0,22% em outubro sobre setembro, a R$ 3,438 trilhões, divulgou o Tesouro Nacional ontem, num movimento puxado pelo avanço do passivo externo. No período, a dívida

externa aumentou 6,88%, a R$ 127,07 bilhões, diante do avanço do dólar frente ao real. A dívida pública mobiliária interna, por sua vez, ficou praticamente estável no mês, com baixa de 0,02%, a R$ 3,311 trilhões.

Encerrados os dez primeiros meses do ano, portanto, o estoque total da dívida segue fora do intervalo de referência do Plano Anual de Financiamento (PAF), de R$ 3,45 trilhões a R$ 3,65 trilhões. Pág. 15

Dólar - dia 27

Euro - dia 27

Comercial

Compra: R$

Turismo

Ouro - dia 27

IPCA-IBGE

Nova York (onça-troy): US$ 1.294,40

IPCA-Ipead (Outubro): ..... 0,29%

R$ 133,00

IGP-M (Outubro): ................... 0,20%

Compra: R$ 3,2202 Venda: R$ 3,2207 Compra: R$ 3,1970 Venda: R$ 3,3670

Ptax (BC)

Compra: R$ 3,2212 Venda: R$ 3,2218

BM&F (g):

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BOVESPA

TR (dia 28): ............................. 0,0000% Venda: R$ 3,8465

Poupança (dia 28): ............ 0,4273% (Outubro): .....

O indicador intenção de investimento cresceu pela 3ª vez consecutiva

+1,58

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OPINIÃO De Minas em movimento STEFAN SALEJ * Minas está onde sempre esteve. Uma das frases preferidas dos mineiros, em especial dos políticos sábios, é que estamos onde estamos e você tem que saber onde estamos. Se não entrarmos na discussão política, onde as variáveis de funcionamento são inexplicáveis para o cidadão comum, sobra-nos a parte econômica, que no fundo tem muita influência sobre a política. Aliás, é a que paga o exercício da política. Nesse capítulo, Minas, segundo os dados da revista Mercado Comum e do jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, deixou de estar onde esteve há muito tempo. A nossa diferença com São Paulo, estado mais competitivo do Brasil, foi aumentada nas últimas décadas. Não só os governos mais recentes deixaram um arraso nas contas públicas como também até agora nenhum governo federal cumpriu e pagou as diferenças que pertencem ao Estado no caso da exportação de minérios, ou seja, a chamada Lei Kandir, o que afeta e em muito a consolidação e o crescimento do Estado. A distância que nos separa de São Paulo é de 50 anos, se aumentarmos em 5% ao ano o nosso

Produto Interno Bruto. A indústria mineira virou filial de empresas com sede em São Paulo ou no exterior e perdeu em faturamento nos últimos 15 anos mais de 50%. A situação dramática não deve assustar. Não é só o desastre de Mariana que nos deve levar a uma reflexão serena sobre o futuro do Estado, que assumiu o segundo lugar na economia brasileira por causa da queda da economia fluminense. No passado foram feitos diagnósticos da economia mineira que levaram a um plano de desenvolvimento no início dos anos 60 e 70. Deu certo. Hoje o mundo é diferente, em especial quanto à globalização e tecnologias. Então, você tem ainda exemplos de empresas mineiras líderes nacionais, como a Kroton, Martins, Algar, Unimed BH (a mais bem administrada Unimed do Brasil), Localiza, Forno de Minas, Araujo, Cia. Do Terno, Itambé, e tantas outras. Nós temos um movimento de startup nada desprezível e temos, graças ao Guilherme Emrich, não só um centro de biotecnologia mas também um centro de pes-

quisas da Google. Temos um setor agrícola que deixou no chinelo a indústria, e está despontando como líder da economia. Demos um tiro no pé com a destruição do cluster de serviços e industrial em torno do aeroporto de Confins. Ou seja, um passo para a frente e dois para trás. Minas são várias, disse Guimarães Rosa. Aliás, Minas na cultura, com o Grupo Corpo, produções teatrais, músicos, Inhotim, de longe supera o marasmo econômico e também tem reconhecimento mundial. Está na hora de Minas e em especial as suas entidades de classe voltarem a abraçar o projeto Cresce Minas, projeto que uniu a todos, governo e empresariado, na década de 90, e, através da introdução da metodologia de clusters, desenvolveu Minas. Fez Minas, que tem na sua gente o seu valor maior, crescer. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

Lions celebra 100 anos em Ouro Preto CESAR VANUCCI * “Nossa instituição está presente hoje em 220 países.” (Maria das Graças Campos Amaral, governadora do Lions Clube) A encantadora “Casa da Ópera” de Ouro Preto, mais antigo teatro em funcionamento das Américas, foi o palco escolhido pelo Lions Clube para magnífica celebração de seu centenário, envolvendo simbolicamente as laboriosas comunidades em que atuam as dezenas de clubes de Lions pertencentes à jurisdição do distrito LC-4, sediado em Belo Horizonte. Com o apoio inestimável da municipalidade da capital cívica do Brasil, cidade monumento mundial, que assegurou todo o arcabouço logístico para o êxito da empreitada cívico-cultural levada a efeito, o movimento leonístico conseguiu atrair ao evento prefeitos e outras autoridades, ou representantes, dos municípios de Belo Horizonte, Betim, Bom Despacho, Conceição do Mato Dentro, Confins, Conselheiro Lafaiete, Corinto, Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Esmeraldas, Itabirito, Janaúba, Lagoa Santa, Mariana, Montes Claros, Nova Lima, Nova Serrana, Papagaios, Pedro Leopoldo, Pirapora, Pompéu, Santa Luzia, Sete Lagoas, Três Marias e Vespasiano, além, naturalmente, de Ouro Preto. As comunidades mencionadas receberam das mãos da governadora do LC-4, Maria das Graças Campos Amaral, o troféu “Lions-Gratidão”, de bela concepção da lavra da artista plástica Lete Beleza, instituído para a ocasião. Os representantes das comunidades foram acompanhados, à hora da outorga das láureas, por representantes dos clubes de Lions engajados na promoção. Companheiros e companheiras leões das localidades prestigiaram em número elevado o acontecimento, que contou ainda com a participação de representantes de diferentes segmentos sociais dos municípios. O prefeito de Ouro Preto, Júlio Pimenta, na condição de anfitrião, saudou homenageados, convidados e visitantes, enfatizando as produtivas parcerias existentes entre sua administração e o Lions. Maria das Graças, na mensagem de reconhecimento às comunidades em que o movimento leonístico promove ações assistenciais, culturais e educacionais, ressaltou o papel relevante que a instituição ocupa, por meio de serviços voluntários desenvolvidos em 220 países por quase dois milhões de associados, em favor da construção humana e do bem-estar social.

A tradicional “Invocação a Deus”, da ritualística do leonismo, foi proferida por Marise Santana de Rezende, do Lions Lafaiete Centro. Eficientes na condução dos trabalhos, Paulo Marcos Xavier da Silva de Cachoeira do Campo e Marcília Chaves dos Santos, de Ouro Preto, ambos da Academia Mineira de Leonismo, atuaram como mestres de cerimônia. O ex-governador do Lions, Luciano Guimarães Pereira, de Mariana, fez uso da palavra, pontuando expressivas realizações da gestão do prefeito Júlio Pimenta em Ouro Preto. Solicitado a pronunciar-se, este escriba de antiga militância leonística, salientou que a história contemporânea está a reclamar, dos homens e mulheres de boa vontade que canalizem energia e criatividade no sentido de ajudar o mundo a reconectar-se com sua humanidade, com os valores essenciais que conferem dignidade à aventura da vida. Como sempre ocorre em sessões solenes patrocinadas pelo Lions, a programação contemplou o público presente com espetáculo musical requintado, a cargo de artistas regionais, entre eles os “Violeiros de Queluz”. Um outro momento de alto significado cívico e cultural da festa de sábado, 25 de novembro, parte da manhã, na “Casa da Ópera”, Ouro Preto, ocorreu quando a Academia Mineira de Leonismo, representada pelo vice-presidente Vespasiano de Almeida Martins Neto, entregou ao Secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, a comenda “JK-Cultura, Desenvolvimento e Civismo”, anualmente conferida a personagem de realce na vida nacional. O agraciado, expressando-se também em nome dos homenageados com o troféu “Lions-Gratidão”, fez aplaudido discurso. Frisou que, no Brasil dos dias de hoje, a vida e obra de JK, como líder progressista, devotado à causa do desenvolvimento social, como cidadão que soube cultivar a tolerância no trato político, devem servir de inspiração a quantos se achem empenhados na retomada do crescimento econômico e no propósito de ver o país consolidar sua vocação de grandeza. Almoço de confraternização, transcorrido no mesmo clima de alegria e companheirismo, concluiu a memorável celebração do Centenário do Lions em Ouro Preto. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Pampulha, o aeroporto polêmico JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * Polemizar com o prefeito de Belo Horizonte e políticos que terão que enfrentar novas eleições no próximo ano é uma coisa. Entretanto, os técnicos e os estudos internacionais sobre aeroportos não falam a mesma língua. O pior cego é aquele que não quer ver, diz um velho dito popular. Está muito claro que, a não ser os municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, nenhuma capital brasileira reúne um número de passageiros aéreos igual ou superior a 35 milhões por ano. O próprio Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins), cujas obras ali feitas que o possibilitam atender no futuro a 22 milhões de passageiros/ ano, hoje opera com um número bem menor, ou seja, 10,6 milhões por ano. Trinta e cinco milhões, segundo estudos internacionais, é o número mínimo sustentável de passageiros suficiente para que uma cidade possa possuir dois aeroportos de médio ou grande portes. Fica claro que ninguém pode negar que o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, ou Pampulha como é conhecido esse nosso antigo aeroporto de Belo Horizonte, é ótimo e suporta um número de passageiros bem maior do que está ocorrendo, mas a pergunta que podemos fazer poderia ser a seguinte: vale tirar o número de passageiros que hoje embarcam ou desembarcam em Confins e transferi-los para o da Pampulha? Quem ganharia com isso? Teremos que fazer um perfeito estudo e análise de custo-benefício para

se chegar a números aproximados. Sem isso, fica enganoso e difícil dizer, que aumentando o número de voos na Pampulha, Belo Horizonte e a população ganham com isso. Dobrando-se agora o número de passageiros nesse aeródromo já começamos a ter mais custos do que benefícios. A população que habita os arredores desse nosso antigo aeroporto já começaria perdendo: aumento do tráfego de veículos e pessoas nos arredores, riscos probabilísticos de um grande desastre aéreo como aconteceu nos aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e um drástico aumento da poluição sonora dos grandes jatos. Ainda com referência a prejuízos, teríamos uma falta de vagas nos estacionamentos para veículos particulares que não foram projetados para ter um enorme e significativo número de veículos, os banheiros do aeroporto teriam que ser mais do que duplicados, o mesmo acontecendo com as lanchonetes, etc. Belo Horizonte ter um número de passageiros aéreos por ano superior a 35 milhões/ano não seria para a nossa atual geração. O argumento levantado que a concorrência com baixa de preços nas passagens também não procede porque os custos fixos por aeronave também aumentariam. Quem pagaria a conta no final? Não precisa dizer que seriam os usuários. Os políticos nem cogitam dessa hipótese. Políticas públicas em benefício do tráfego aéreo poderiam começar pela implantação de

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metrô de superfície ou elevado, que levariam passageiros até Confins. Poderia ser utilizado como o Japão fez levando passageiros até o antigo aeroporto internacional de Haneda. Depois disso, o Japão também construiu, apesar das batalhas de ambientalistas, o aeroporto de Narita, muito mais moderno do que Haneda. Será que o exemplo japonês poderia servir de exemplo para o povo de Belo Horizonte e os políticos concordarem que o aeroporto da Pampulha é ótimo para operar com aeronaves de pequeno porte como o ATR-72 e pequenos jatos de passageiros fabricados pela Embraer, que, inclusive, já são sucesso mundial? Pampulha ser também aeroporto internacional, nem pensar! O que nos dá a certeza é que a decisão do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, de autorizar a volta dos voos regulares de aviões de grande porte para o aeroporto da Pampulha, contraria tudo que os organismos técnicos estudaram e aconselharam para o antigo aeroporto de Belo Horizonte. Foi uma medida totalmente política e, no entender de muitos, até intempestiva. Belo Horizonte não merece esse retrocesso no tempo. Com essa medida não irá promover o desenvolvimento e nem atrair mais visitantes para o Estado e o País.

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Uma questão de equilíbrio Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou, semana passada, proposta para devolução a estados exportadores valores referentes às isenções do ICMS estabelecidas em 1996 – e que passaram a ser conhecidas como Lei Kandir –, com o objetivo de estimular exportações. Uma conta que, no total, segundo estimativas, pode chegar aos R$ 700 bilhões, dos quais mais de R$ 100 bilhões são reclamados por Minas Gerais. Apesar da demora e do tamanho da dívida, a decisão da semana passada ainda não dá por encerrada a questão, que ainda deverá ser apreciada nos plenários da Câmara e do Senado. O Legislativo está cumprindo o prazo determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para resolução do impasse, mas ainda assim a questão parece longe de estar resolvida. A prevalecer o que foi decidido agora, já no próximo ano a União teria que desembolsar R$ 19,5 bilhões e mais R$ 29 bilhões em 2019 e, a partir do ano seguinte, mais O problema é que R$ 39 bilhões por ano até completar os estados que têm o total da fatura. a receber estão na Nas contas da mesma situação, equipe econômica, reproduzida igualmente não há como atender a mais nos municípios que esta obrigação e as ainda esperam receber expectativas são 25% do total que a Lei de que o governo central moverá Kandir lhes surrupiou céu e terra para se há mais de vinte anos, livrar dela. todos eles também O problema é que os estados credores da própria que têm a União receber estão na mesma situação, reproduzida igualmente nos municípios que ainda esperam receber 25% do total que a Lei Kandir lhes surrupiou há mais de vinte anos, todos eles também credores da própria União. Minas Gerais, por exemplo, calcula que tem a receber algo próximo dos R$ 130 bilhões, enquanto tem débitos com a União que se aproximam dos R$ 90 bilhões. Houvesse bom senso ou, antes, um pouco mais de seriedade, e estaria sendo discutido, a sério, um encontro de contas, proposta que Minas já remeteu a Brasília e que a rigor não mereceu resposta. Certo é que não pode ficar o dito pelo não dito, com os estados e municípios, a parte fraca nessa história, tendo que engolirem o fato consumado, enquanto a própria União continua cobrando, e com mão de ferro, o que entende lhe ser devido. Nas circunstâncias, nem mesmo o longo escalonamento proposto pela Câmara, e na hipótese de que venha a ser definitivamente aprovado, faz sentido ou pode ser dado como justo. Não pelo menos enquanto os parâmetros de cobrança da União forem diferentes e muitíssimo mais rigorosos. É preciso também ter em conta que esse passivo monstruoso foi gerado em última análise pelo arbítrio, fruto do evidente desequilíbrio nas relações entre a União, estados e municípios. E este é o verdadeiro impasse a ser quebrado de uma vez por todas, independentemente do que possam pensar alguns burocratas.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2017

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ECONOMIA MÓVEIS

CENÁRIO

Arranjo produtivo fomentará o setor

Diretor do Bird critica ambiente de negócios Polo moveleiro da RMBH é reconhecido pelo Estado, garantindo linhas de crédito especiais no Brasil das empresas é de pequeno outros polos importantes, DIVULGAÇÃO

ANA AMÉLIA HAMDAN

Com o diferencial de manter produção em menor escala, mas com maior valor agregado, o polo moveleiro na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) passa a ser reconhecido pelo governo do Estado, a partir de hoje, como Arranjo Produtivo Local (APL). A presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário e Artefatos de Madeira no Estado de Minas Gerais (Sindimov-MG), Iara Gomes Abade, considera que o principal ganho para o setor é o aumento da visibilidade, o que impulsiona a promoção de negócios. O reconhecimento como APL garante que o setor tenha acesso a linhas de crédito especiais, entre outras vantagens. De acordo com o Sindimov-MG, o APL do setor moveleiro da RMBH está localizado em 34 cidades e é composto por cerca de 500 empresas que geram aproximadamente 10 mil empregos. Há maior concentração de indústrias do segmento na Capital, em Betim e Contagem. Em todo o Estado, são cerca de 3 mil indústrias do setor moveleiro, que geram 37 mil empregos. A produção estadual é de 60 milhões de peças, que movimentam R$ 6,7 bilhões anualmente. A maior parte

e médio portes. Iara Gomes Abade reforça que o diferencial competitivo do polo moveleiro da RMBH é a fabricação de produtos com alto valor agregado. Como exemplo ela cita a produção de móveis tecnológicos – dotados de sistemas de iluminação e que possibilitam abertura e fechamento automáticos –, customizados, mais adequados aos espaços, muitas vezes feitos para atender a encomendas. “Não estamos pensando em móvel apenas de forma tradicional. É um segmento de um móvel mais caro, com diferencial no design e com aporte de tecnologia”, explica. O principal mercado consumidor está localizado em Minas, sendo mais concentrado na região metropolitana. Em seguida vêm Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. As exportações estão na pauta do Sindmov-MG. Para o ano que vem, o sindicato traçará um planejamento de ações para inserção no mercado exterior. Também para 2018, o sindicato manterá ações para melhora do processo de produção. Entre as propostas em estudo está a criação de uma central de resíduos de forma a impulsionar destinação e reaproveitamento. Com forte tradição no setor moveleiro, Minas tem

DIÁLOGO

como em Carmo do Cajuru (Centro-Oeste); Ubá (Zona da Mata); Uberlândia (Triângulo Mineiro) e Turmalina (Vale do Jequitinhonha). Segundo Iara Gomes Abade, como cada uma das regiões tem seu diferencial, não há competição direta entre os polos. A solenidade para reconhecimento do polo moveleiro da Região Metropolitana de Belo Horizonte como APL acontecerá à noite, no Museu de Artes e Ofícios, no centro da Capital. Critérios - Secretário de Estado Extraordinário de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais, Wadson Ribeiro explica que, para ser reconhecido como APL, é necessário que determinado segmento produtivo esteja atuando de maneira concentrada em uma região, com impacto na geração de emprego e renda. Após o reconhecimento, o conjunto de empresas desse arranjo passa a ter acesso a linhas de crédito específicas, além de facilidades para parcerias que ajudam na capacitação, organização e inovação tecnológica. Segundo Wadson Ribeiro, o que se espera é que o conjunto de medidas ajude determinado segmento de forma que as empresas possam otimizar os negócios e,

Iara observa que o polo reúne produção de maior valor agregado

ao fim do processo, ajudem arranjos. na retomada de emprego e De acordo com a assesdo crescimento econômico. soria de imprensa da secretaria extraordinária, Minas Investimentos - O secretário possui 39 APLs. Entre os informou ainda que, até o que foram reconhecidos final deste ano, o governo mais recentemente estão do Estado vai investir cerca o do biscoito de São Tiago de R$ 235 mil em 13 APLs (Campo das Vertentes) já existentes. No início do e o da cerveja artesanal ano que vem, igual montan- de Juiz de Fora (Zona da te será destinado a outros Mata) e RMBH.

EQUILÍBRIO

São Paulo – O diretor executivo do conselho de administração do Banco Mundial, Otaviano Canuto, disse que é mais importante do que nunca resolver o «ambiente de negócios horrível» e a carência de infraestrutura no Brasil. A declaração foi feita ontem, em evento do Instituto República. O tema eram as cadeias globais de valor entre países. “Se, por um lado, a globalização tornou menos importante o custo da mão de obra e os recursos naturais no desenvolvimento dos países, o ambiente de negócios é cada vez mais relevante”, disse Canuto. “Os requisitos de um bom ambiente de negócios têm uma importância tremenda, como a resolução rápida de pendências contratuais e trabalhistas, investimento em infraestrutura e fim de práticas protecionistas. No Brasil, o capitalismo não funciona. É o país onde empresas ineficientes mais sobrevivem.” No evento, Jorge Arbache, secretário de assuntos internacionais do Ministério do Planejamento, disse que a mudança nas cadeias produtivas entre países pode gerar ainda mais desigualdade. “Nós pensávamos que iria acontecer uma convergência entre os países emergentes e os mais desenvolvidos, mas quiçá veremos um aumento da desigualdade”. (FP)

TRABALHO

planejamento.mg.gov.br

É ASSIM QUE O GOVERNO DO ESTADO MANTÉM MINAS GERAIS FUNCIONANDO. Apesar da crise, Minas está trabalhando e se preparando para um futuro melhor. Com planejamento, temos priorizado o que é importante. Contratamos 50 mil novos educadores, distribuímos 1 milhão de kits escolares, mais policiais estão nas ruas, a frota da PM foi renovada e o salário dos servidores está sendo pago. Em Minas Gerais, crise a gente enfrenta é com diálogo, equilíbrio e trabalho.


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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

INDÚSTRIA

Produção e nível de emprego aumentam em Minas Gerais Indicadores apontam lenta recuperação MARA BIANCHETTI

A indústria mineira voltou a crescer em outubro, após registrar queda no nível de atividade no nono mês deste ano, de acordo com a Sondagem Industrial de Minas Gerais, divulgada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Na comparação entre o mês passado e setembro, tanto a atividade industrial quanto o nível de emprego apresentaram crescimento. De acordo com a economista da Fiemg, Anelise Fonseca, o índice de evolução da produção voltou a crescer no décimo mês de 2017, chegando a 51,3 pontos. Segundo ela, ao longo do ano, o indicador tem oscilado acima e abaixo dos 50 pontos (valor que separa queda de crescimento), evidenciando que o parque industrial mineiro ainda enfrenta dificuldades no processo de recuperação. “Os indicadores, de maneira geral, sinalizam uma recuperação lenta da atividade. Embora tenha

havido crescimento na produção no mês passado, por exemplo, o índice tem oscilado muito e ainda é preciso aguardar para falar em consolidação”, explicou. Também conforme Anelise Fonseca, o indicador de evolução do número de empregados atingiu 49,3 pontos, sinalizando estabilidade na força de trabalho em outubro, ao se aproximar também da linha dos 50 pontos. De acordo com a economista, vale ressaltar que o índice acumula crescimento de 4,4 pontos no ano e, em outubro, registrou o melhor nível desde maio de 2013. “Esta sequência de resultados favoráveis vai consolidar a recuperação da economia. Tanto que as expectativas quanto aos próximos meses são positivas, perspectivas de aumento na demanda, manutenção das compras de matéria-prima e arrefecimento do ritmo de demissões”, confirmou. Prova disso é que o indicador que mede a intenção de investimento cresceu, na margem,

Sondagem feita pela Fiemg mostra que em outubro número de empregados chegou ao melhor nível desde maio de 2013

pelo terceiro mês consecutivo, apontando maior propensão dos empresários a investir. O índice alcançou 52,1 pontos em novembro, sendo 7,6 pontos a mais que o registrado em novembro de 2016 e o maior desde março de 2014, quando atingiu 51,5 pontos. Também neste mês, os empresários da indústria mineira seguem otimistas em relação à demanda, conforme índice que chegou a 52,9 pontos. O indicador cresceu 2,8 pontos na comparação interanual, apontando que os empresários

estão mais otimistas do que no ano passado. Em relação às compras de matérias-primas, o índice foi 50,6 pontos, revelando que os executivos não têm expectativas de aumento nas aquisições de insumos para a produção. Já índice de expectativa de evolução do emprego cresceu 2,2 pontos, registrando 48,4 pontos em novembro. Ao aproximar-se da linha dos 50 pontos, o indicador apontou tendência de arrefecimento da queda no emprego.

CONSTRUÇÃO

Confiança sobe pela sexta vez consecutiva Rio de Janeiro - O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,1 ponto na passagem de outubro para novembro, para 79,1 pontos. O indicador teve o sexto resultado positivo consecutivo. “Em novembro, vale destacar que a percepção das empresas em relação à carteira de contratos teve forte avanço. Também houve aumento nas assinalações de contratações de mão de obra nos próximos meses - o indicador registrou a terceira alta consecutiva, atingindo o maior patamar desde dezembro de 2014”, avaliou Ana Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/ FGV), em nota oficial. Em novembro, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu 3 pontos, para 69,2 pontos, sob influência do item situação atual da carteira de contratos, que cresceu 4,2 pontos, para 67,8 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,8 ponto, para 89,4 pontos, após cinco meses de altas consecutivas. O item que mais contribuiu negativamente foi a demanda para os três meses seguintes, com queda de 2,1 pontos, para 88,2 pontos. “O avanço não foi grande, o Índice de Situação Atual ainda se encontra distante de sua média histórica, mas estes resultados representam uma sinalização importante de melhora da atividade da construção nos últimos meses do ano, o que, por sua vez, traz perspectivas mais positivas para o setor em 2018”, acrescentou a coordenadora do Ibre/FGV. Com a alta do ISA-CST e a queda do IE-CST em novembro, a diferença entre os dois indicadores diminuiu para 20,2 pontos, a menor distância desde janeiro de 2017. A forte subida do ISA-CST decorreu da melhora do cenário atual dos três grandes segmentos: em Edificações, que subiu 3 pontos; Obras de Infraestrutura, 2,8 pontos; e Serviços

Especializados, 1,5 ponto. Em apenas três meses, o ISA do segmento de Edificações subiu 6,8 pontos. Na comparação anual, este segmento também é o que apresenta melhor resultado. “Há uma grande expectativa de retomada dos investimentos em

infraestrutura, fortalecida pelos leilões realizados ao longo do ano. No entanto, os investimentos ainda irão demorar a repercutir na atividade. Por outro lado, o segmento de edificações tem uma capacidade de impactar mais rapidamente”, observou Ana

Castelo, na nota. O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor diminuiu 1,6 ponto percentual, alcançando 63,8% em novembro. A edição de novembro coletou informações de 691 empresas entre os dias 01 e 23 do mês. (AE) DIVULGAÇÃO

Pesquisa da FGV mostra que, em novembro, a percepção do setor em relação à carteira de contratos teve forte avanço

Custo aumenta 0,28% em novembro Rio de Janeiro - As elevações de preços dos materiais da construção civil contribuíram para a aceleração do Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) em novembro ante outubro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador passou de uma alta de 0,19% em outubro para um avanço de 0,28% em novembro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,61% este mês, após uma alta de 0,44% em outubro. No grupo, o componente Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,75% em novembro, contra um aumento de 0,54% no mês anterior. Destaque para materiais para estrutura, que

passaram de 0,92% em outubro para 1,21% em novembro. A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,08% em outubro para aumento de 0,09% em novembro. Houve aceleração no item refeição pronta no local de trabalho, que saiu de -0,17% em outubro para 0,48% em novembro. O índice referente à Mão de Obra ficou estável em novembro (0,0%), depois de ter registrado um ligeiro recuo de 0,01% em outubro. De acordo com a FGV, seis capitais apresentaram aceleração nas suas taxas de variação do INCC-M na passagem de outubro para novembro: Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro,

Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Brasília registrou variação menos acentuada que no mês anterior. Pressionaram o INCC-M de novembro os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (5,51%), cimento Portland comum (1,05%), condutores elétricos (2,47%), materiais elétricos (1,52%) e metais para instalações elétricas (0,64%). Entre as principais quedas estão elevador (-0,16%), ferragens para esquadrias (-0,27%), produtos de fibrocimento (-0,49%), taco/tábua corrida para assoalho (-1,89%) e rodapé de madeira (-0,75%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. (AE)

No Brasil há ligeira expansão da atividade Brasília - Ao contrário do que ocorreu nos últimos dois anos, a produção industrial cresceu na passagem de setembro para outubro, de acordo com a Sondagem Industrial divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala na qual valores acima dos 50 pontos indicam expansão da atividade, o índice de evolução da produção registrou 52,6 pontos no mês passado. Em setembro, o índice havia ficado em 48,1 pontos, indicando redução em relação a agosto. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) subiu 1 ponto percentual em outubro e chegou a 67%. O nível de ociosidade na indústria ficou 2 pontos percentuais menor que o verificado no mesmo mês do ano passado. “Ainda assim, é um percentual reduzido, pois está 7 pontos percentuais abaixo da média para o mês entre 2011 (início da série) e 2014”, avaliou a CNI, no documento. Também medido pela sondagem, o índice de evolução do número de empregados indicou uma interrupção no ciclo de demissões em outubro, com o indicador chegando a 49,7 pontos, praticamente na linha divisória dos 50 pontos que denota estabilidade no emprego. Essa foi a primeira vez desde novembro de 2013 que o índice não registrou queda nas vagas de trabalho da indústria. Após registrar 50,9 pontos em setembro, o índice de estoques efetivos/planejados recuou para 49,9 pontos em outubro. Isso indica que o pequeno excesso de estoques verificado no mês anterior foi reduzido, com o indicador retornando para mais próximo dos 50 pontos que indicam que a produção estocada está conforme o planejado pelas empresas. O documento da CNI também mostra que as expectativas da indústria se reduziram em novembro, mas continuaram positivas. A expectativa de demanda caiu de 55,7 pontos em outubro para 54,4 pontos neste mês; a de compra de matérias-primas recuou de 53,2 pontos para 52,5 pontos; e a de exportações retraiu de 52,9 pontos para 52,2 pontos. Já o índice de intenção de investimento cresceu 1 ponto em novembro e chegou a 50,6 pontos, o maior patamar desde fevereiro de 2015. Na comparação com o penúltimo mês do ano passado, a alta no indicador foi de 6,7 pontos. (AE)


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ECONOMIA INDEX REGIONAL

Indústria sinaliza recuperação em Minas Indicador divulgado pela Fiemg aponta crescimento em quatro regiões do Estado em setembro MARA BIANCHETTI

Assim como o faturamento da indústria mineira, que cresceu 3,8% em setembro ante o mesmo período do ano anterior, o parque fabril do interior do Estado também voltou a crescer neste tipo de comparação e já começa a indicar uma tendência de recuperação, ainda que lenta, para o encerramento de 2017. De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais (Index) da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), quatro das cinco regiões apresentaram resultados positivos neste tipo de confronto. Foram elas: Triângulo,

Leste, Zona da Mata e Sul. Somente o Centro-Oeste registrou giro financeiro negativo no nono mês deste ano em relação ao mesmo período de 2016. Para a economista da entidade, Anelise Fonseca, as diferenças se devem às características de cada região. Segundo ela, os resultados contribuíram para um resultado favorável no decorrer deste exercício. “Quando consideradas receitas do acumulado do ano, observamos que a única região com resultado negativo foi a Sul, mas que mesmo com decréscimo, já começa a indicar perda na intensidade nas quedas. Este conjunto de fatores indica uma recupe-

ração da indústria mineira, mesmo que lenta”, explicou. Na comparação mensal, o melhor resultado veio do Triângulo, cujo faturamento foi de 26,7% em setembro de 2017 na comparação com o mesmo mês de 2016. Já no acumulado do ano, o faturamento industrial na região cresceu 8,9%. As horas trabalhadas cresceram 0,3%, enquanto o emprego caiu 4% e a massa salarial 3,3%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou de 76,4% para 77,5%. O Leste também se destacou na comparação mensal, com o faturamento industrial avançando em 16,9% em

setembro sobre igual mês do ano anterior. Quando considerados os nove meses de 2017 houve avanço de 8,9%. De toda forma, os demais índices ainda apresentaram resultados negativos. As horas trabalhadas recuaram 5,5%, o emprego 9,8% e a massa salarial 11,6%. Já o Nuci caiu de 78% para 77,2% de um ano para outro. Na Zona da Mata, o faturamento da indústria cresceu 3% no nono mês deste ano. Assim, no acumulado de janeiro a setembro de 2017 as receitas na região aumentaram 1,8% sobre o mesmo período de 2016. Quanto aos demais índices, somente a massa salarial

avançou (5,9%). As horas trabalhadas e o emprego registraram quedas de 4,6% e 2,4%, respectivamente. O Nuci baixou de 87,1% para 85,5%. No Sul houve estabilidade (0,1%) nas receitas da indústria na comparação mensal. No ano houve baixa de 7,1%. Segundo a economista da Fiemg, o faturamento real decresceu, em razão da queda das vendas no mercado interno e das exportações. “O nível de emprego caiu, em decorrência de ajustes no quadro de funcionários. Além disso, as terceirizações de atividades e o fechamento da filial de uma importante empresa da região influen-

ciaram o resultado. Com a redução do emprego, as horas trabalhadas na produção também recuaram. Contudo, a massa salarial real e a utilização da capacidade instalada cresceram”, detalhou. Negativo - Por fim, o Centro-Oeste registrou queda de 1,7% nas receitas de setembro deste ano quando comparadas com setembro de um ano antes. Ainda assim, o resultado no acumulado do ano ficou positivo em 8,4%. As horas trabalhadas cresceram 0,4% e o emprego 2,2%. Já a massa salarial recuou 0,5%. A Nuci, por sua vez, caiu de 70,9% para 68,1%.

PETROBRAS

Estatal anuncia início da produção no bloco de Libra São Paulo - A Petrobras anunciou ontem, em comunicado enviado ao mercado, que a empresa e seus parceiros iniciaram no domingo, 26, a produção do bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, com a entrada em operação do FPSO Pioneiro de Libra (unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo), dedicado a testes de longa duração e sistemas de produção antecipada. Essa é a primeira unidade da Petrobras equipada para injetar todo o gás produzido durante os testes. Segundo a estatal, o Pioneiro de Libra tem capacidade de processar, diariamente, até 50 mil barris de petróleo e 4 milhões de metros cúbicos de gás associado. “Com duração prevista de um ano, o Teste de Longa Duração tem o objetivo de avaliar o comportamento do reservatório de petróleo e ampliar o conhecimento das características da jazida”, informou a Petrobras. Depois da conclusão desse primeiro teste, o FPSO Pioneiro de Libra será deslocado para operar os Sistemas de Produção Antecipada em outros poços de Libra, ainda segundo a empresa. “O objetivo será aumentar o conhecimento da jazida, como também apoiar o desenvolvimento e otimização de todas as futuras unidades a serem instaladas na área”. Até o momento, foram perfurados 12 poços no bloco de Libra. O consórcio de Libra é liderado pela Petrobras, com participação de 40%, em

FELIPE KATEB/AGÊNCIA PETROBRAS

FPSO Pioneiro de Libra tem capacidade para processar até 50 mil barris de petróleo e 4 milhões de metros cúbicos de gás diariamente

parceria com a Shell (20%); Total (20%); CNPC (10%) e CNOOC Limited (10%). O consórcio ainda conta com a participação da companhia estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) como gestora do contrato. Grau de investimentos - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse que apesar de o mercado já cobrar menos prêmio nos papéis da estatal, não é esperado que

a empresa obtenha o selo de investment grade pelas agências de classificação de risco, visto que é imposto um teto pelo Brasil, que não possui o grau de investimento. “Acreditamos que não poderemos ser investment grade antes de o País voltar a ser”, disse, em apresentação na Associação Comercial de São Paulo. O executivo afirmou que prova de que a Petrobras está recuperando sua saúde

financeira e sua reputação é o fato da empresa ter conseguido alongar suas dívidas a custos mais baixos. Gestão - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu ontem que a Petrobras seja administrada como uma empresa privada e, mantendo isso, a estatal, a exemplo do que acontece na Eletrobras, poderá dar, “quem sabe”, um passo rumo à privatização no fu-

turo. Meirelles ponderou que a decisão sobre passar a produtora de petróleo para as mãos da iniciativa privada precisa levar em conta a tradição e o papel ocupado pela companhia na história do País. “A questão de privatização da Petrobras tem que levar em conta as tradições do País, mas claro que ela tem que ser administrada como se fosse uma empresa privada”, afirmou. (AE)

Plano estratégico está próximo de ser concluído São Paulo - A Petrobras deverá concluir até o fim deste ano ajustes em seu plano estratégico, que terão como objetivo incluir movimentos de adaptação a mudanças esperadas para o futuro na indústria de petróleo, disse a jornalistas o presidente da estatal, Pedro Parente. Dentre os temas importantes que deverão ser levados em consideração estão o rápido crescimento das fontes renováveis e a busca global por uma economia de baixo carbono. “Nós estamos finalizando a discussão interna, e tem uma previsão de uma pequena alteração. Na realidade nós vamos incluir três novas estratégias. Essas estratégicas têm muito

a ver com essa discussão relacionada ao futuro da indústria de óleo e gás, temas da energia de baixo carbono, temas da digitalização”, disse o executivo, após participar de evento na Associação Comercial de São Paulo ontem. O executivo não entrou em detalhes sobre os ajustes de seu plano estratégico. Mais cedo, no entanto, ao falar para convidados sobre o futuro da petroleira brasileira, Parente disse avaliar que nenhuma das grandes empresas globais de petróleo está ainda preparada para o “mundo novo” que virá para a indústria, com o avanço das energias renováveis e de tecnologias, como o carro elétrico.

“Posso até estar enganado, até por questões de segredos concorrenciais, mas não creio que nenhuma empresa saiba o que irá substituir o seu negócio de óleo e gás no futuro. Estamos trabalhando (para descobrir), embora com desafios e dívidas pela frente, dúvidas que se colocam para todas as empresas”, afirmou. Ele adiantou ainda que a Petrobras tem discutido junto à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a possibilidade de direcionar ao menos parte de seus investimentos obrigatórios em tecnologia a parcerias com pequenas empresas inovadoras, como startups e fintechs, como parte dos es-

forços por ampliar a cultura de inovação na companhia. “Pensar em joint ventures ou investimentos em pequenas empresas, naquela linha de fazer várias iniciativas, porque algumas dão certo e outras talvez não. É algo que estamos conversando com a ANP, para que parte dos recursos que precisamos utilizar em tecnologia possam ser utilizados nessas empresas... é uma discussão em andamento”, disse. Retomada - Parente disse ainda que o plano de parcerias e desinvestimentos da Petrobras deve voltar a ganhar ritmo agora, após a companhia anunciar na semana passada a venda para a elétrica Eneva do campo de

Azulão, o primeiro negócio fechado no biênio 2017-2018. O executivo afirmou que o plano, que busca levantar US$ 21 bilhões de dólares no biênio, sofreu algum atraso, devido a exigências do Tribunal de Contas da União (TCU). “Tivemos que recomeçar do zero. Agora, estamos começando a adquirir ‘momentum’ novamente, concluímos a primeira transação. E a verdade é que começamos e temos aí anunciadas diversas iniciativas”, disse Parente. Ele afirmou ainda que os ativos da Petrobras na África, colocados à venda recentemente, atraem “um grande interesse” no mercado.

Funcionários da companhia aprovam greve Rio - Funcionários de todas as bases em terra e de 43 plataformas da Petrobras, na Bacia de Campos, aprovaram uma greve, ainda sem data definida, em meio às negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho deste ano, informou ontem a Federação Única dos Petroleiros (FUP). A Bacia de Campos, com pouco mais de 50 plataformas, representa atualmente cerca de 50% da produção de petróleo do Brasil. Já a produção da Bacia de Santos, com mais de 40% da produção de petróleo do País, impulsionada em anos recentes pelo pré-sal, tem grande parte da operação de suas plataformas na mão de empresas terceirizadas. O posicionamento dos empregados ocorre após a Petrobras ter mantido, em 10 de novembro, proposta de reajuste salarial de 1,73%. O coordenador da FUP, José Maria Rangel, afirmou à Reuters que todos os 13 sindicatos filiados à FUP aprovaram a greve. Representantes da federação se encontram na tarde de ontem com a Petrobras para apresentar os resultados de assembleias em todo o País. “Entre os indicativos aprovados pela categoria está a realização de uma greve por tempo indeterminado, com data de início a ser definida pela FUP, em caso de qualquer redução de direitos como descritos e consagrados pelo ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2015/2017”, informou a FUP, em nota. A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que representa os demais cinco sindicatos de petroleiros, também afirmou que seus filiados aprovaram uma greve, com início em 29 de novembro. “Se não houver a prorrogação do ACT vigente ou a recusa em convocar reunião para negociar nova proposta, os trabalhadores irão cruzar os braços”, informou a FNP, em nota. Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários. (Reuters)


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ECONOMIA ENERGIA

Brookfield vai fazer aporte de R$ 1,4 bilhão na Renova Proposta vinculante foi aprovada pelo board da subsidiária da Cemig DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

A Renova Energia, empresa de geração controlada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e pela sua também subsidiária Light, vai mesmo receber um aporte primário de R$ 1,4 bilhão da canadense Brookfield. O Conselho de Administração da empresa já aprovou a operação. A Brookfield terá um período de exclusividade de 60 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, para finalização dos documentos da transação. A operação deverá ainda ser apreciada e aprovada pelos órgãos de governança da empresa e por seus controladores, além do cumprimento das condições que precedem operações deste tipo. A entrada da Brookfield na Renova é mais um desdobramento do Programa de Desinvestimentos da Cemig, que está com a mesa de negociações aberta para outros ativos. No último dia 17, em conferência com jornalistas para divulgação de resultados, a estatal informou que alguns negócios estavam adiantados, como o da própria Renova. A transação faz parte do plano de desinvestimentos já anunciado pela Cemig para reduzir sua dívida, que chega na casa dos R$ 14 bilhões (ao final do terceiro

Venda da subsidiária de geração da Cemig está no plano de desinvestimento da companhia

trimestre), considerando os números da Light. Do total, cerca de R$ 9 bilhões vencem entre este ano e 2018. A companhia mineira estima que o programa de venda de ativos pode envolver R$ 8 bilhões e prevê atingir pelo menos R$ 4 bilhões até o fim de 2018. Renegociação - Na semana passada, a Cemig deu os primeiros passos na renegociação da dívida. A companhia informou ao mercado que suas subsidiárias integrais,

Cemig Geração e Transmissão S/A (Cemig GT) e Cemig Distribuição (Cemig D) celebraram com seus principais bancos credores um acordo para refinanciar seus endividamentos de curto e médio prazos, representando até R$ 4 bilhões. De acordo com a Cemig, o acordo envolve a substituição de dívidas que vencem a partir de 2017 por novas dívidas com amortizações programadas para ocorrer em 36 parcelas mensais a partir de janeiro de 2019

(no caso da Cemig GT) e a partir de julho de 2019 (no caso da Cemig D). No terceiro trimestre, com os resultados impactados não somente pela recente perda das quatro usinas hidrelétricas leiloadas pelo governo federal (São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande), mas também pelo cenário econômico brasileiro que ainda não é dos melhores, e pela situação hidrológica do País, o prejuízo da Cemig foi de R$ 83,7 milhões, ante lucro de R$ 433,5 milhões no mesmo período de 2016. O lucro acumulado até setembro deste ano chegou a R$ 397 milhões, o que representa uma redução de 38% em relação ao mesmo período de 2016. A companhia registrou, ainda, uma geração de caixa de R$ 1,9 bilhão, 23% a menos do que nos nove primeiros meses do ano passado.

Bandeira vermelha terá patamar 1 em dezembro Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que as contas de luz terão bandeira vermelha em seu primeiro patamar no mês de dezembro. Com isso, os consumidores terão uma taxa extra de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em novembro, vigorou a bandeira vermelha patamar 2, cuja cobrança é de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos. A mudança da bandeira foi possível em razão do aumento das chuvas, que ajudaram a recuperar o nível dos reservatórios das hidrelétricas. “Houve uma pequena evolução na situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas em relação ao mês anterior, o que possibilitou o acionamento da bandeira vermelha no patamar 1”, informou a Aneel. “Ainda que não haja risco de desabastecimento de energia elétrica, é preciso reforçar as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício”, acrescentou a agência. A divulgação da bandeira do mês de dezembro deveria ter ocorrido na última sexta-feira. A Aneel não informou o motivo do atraso. A persistência da seca fez com que a agência antecipasse o reajuste das bandeiras, que seria válido apenas a partir de janeiro. Com as alterações propostas pela Aneel, o sistema das bandeiras tarifárias passa a levar em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas (risco hidrológico). Até então, o modelo considerava apenas o preço da energia no mercado à vista (PLD). No novo sistema, a bandeira verde continua da forma como está, sem taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 kWh. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh. Como a metodologia está em audiência pública, os valores definitivos das bandeiras para 2018 ainda podem ser alterados. O sistema de bandeiras tarifárias é uma forma diferente de cobrança na conta de luz. O modelo reflete os custos variáveis da geração de energia. Antes, esse custo era repassado às tarifas uma vez por ano e tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz. Spot - As projeções de um melhor cenário de chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração de energia do Brasil, derrubaram fortemente as previsões dos preços spot da eletricidade na reta final deste ano e em 2018, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A CCEE reduziu a previsão de preço spot, ou Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), para uma média de R$ 326,42 por megawatt-hora em 2017, ante média de R$ 356,63 nas projeções de novembro. Já o preço spot médio estimado para 2018 caiu ainda mais, em quase 34%, para R$ 142,18 por megawatt-hora, contra R$ 214,52 no mês anterior. A previsão da CCEE para os preços spot de janeiro de 2018 agora está em R$ 213, contra R$ 467 reais anteriormente. (AE/Reuters)

Carga do sistema aumenta 3% em outubro São Paulo - A carga de energia do sistema interligado do Brasil em outubro apresentou elevação de 3% na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em boletim divulgado ontem. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga, que representa a soma de consumo e perdas na rede, teve alta de 1,1%, segundo o boletim. “Os sinais mais consistentes de recuperação da economia já podem ser observados... Fatores como a queda nos juros, a safra agrícola, a geração de empregos e o aumento das exportações industriais estão influenciando positivamente o desempenho da carga de energia”, apontou o ONS no documento. O órgão avaliou ainda que, excluídos efeitos de fatores fortuitos e não econômicos, a carga teria avançado 2,4% em outubro na comparação anual. De acordo com os dados não ajustados, o crescimento da carga tem sido puxado pelo desempenho do Sul e do Norte, que registram avanço de 3,1% e 1,7% no acumulado do ano, respectivamente. No Nordeste, o crescimento acumulado da carga nos últimos 12 meses é de 1,4%

e, no Sudeste/Centro-Oeste, de 0,4%. Já em outubro, nos dados não ajustados, o avanço da

carga concentrou-se no Sul e no Sudeste, com 4,1% e 3,3% de alta na comparação anual, respectivamente. (Reuters)

BNDES vai financiar até 80% dos projetos de geração São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou ontem as novas condições de financiamento para os empreendimentos de geração e de transmissão de energia vencedores dos leilões que serão realizados pelo governo federal em dezembro. As novas regras trazem mudanças que oferecem mais flexibilidade aos empreendedores na estruturação do financiamento, segundo afirma a instituição de fomento. “No caso dos leilões de geração, uma novidade é a possibilidade de os vencedores escolherem entre três taxas: TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo, que ainda está valendo para editais de leilões publicados em 2017); a nova TLP (Taxa de Longo Prazo); e moeda IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)”, destaca o banco, em nota. Os empreendedores poderão avaliar qual taxa é a mais conveniente para estruturação de seu negócio.

Outra mudança nas condições é que a participação máxima do BNDES sobre o valor dos itens financiáveis - antes dividida em três categorias (80% para energia solar; 70% para energia eólica; e 50% para hidrelétricas e térmicas) - agora foi uniformizada: até 80% para todos os projetos, independentemente da fonte de geração de energia. Os empreendedores agora também poderão escolher entre dois sistemas de amortização: o SAC (Sistema de Amortização Constante) e o Price. No segmento de transmissão de energia, o BNDES manteve as condições de financiamento do leilão 001/2017, realizado em abril, porém com uma novidade: a possibilidade de utilização da TLP como indexador do financiamento, além da moeda IPCA, a critério do empreendedor. Além disso, para financiamento de máquinas e equipamentos, o cliente poderá optar também pelo financiamento em TJLP, além de TLP e IPCA. (AE)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2017 LAUNCH PAD TECNOLOGIA E SERVIÇOS S.A. - CNPJ Nº 13.427.325/0001-05 Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e 2015 e 1º de janeiro de 2015 - Em milhares de reais

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) Títulos de capitalização (Nota 5) Contas a receber (Nota 7) Adiantamentos diversos Mútuo ativo (Nota 19) Outros ativos circulantes Não circulante Imobilizado (Nota 8) Intangível (Nota 9) Total do ativo

Controladora Consolidado 31 de 31 de 1º 31 de 31 de dezembro de dezembro de de janeiro de dezembro de dezembro de 2016 2015 2015 2016 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) 967 304 71.749 948 1.036 27 75.031

5.607 302 32.524 849 39.282

1.626 44 1.670 76.701

810 44 854 40.136

2.206 286 11.265

969 304 71.870 1.892

5.959 302 32.671 356

13.757

64 75.099

39.288

404 3 407 14.164

1.626 44 1.670 76.769

810 44 854 40.142

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores (Nota 10) Salários e encargos sociais (Nota 11) Impostos e contribuições a recolher (Nota 12) Dividendos a pagar Outros passivos Não circulante Provisão para passivo a descoberto

Patrimônio líquido (Nota 13) Capital social Reservas de lucro Participação dos não controladores Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado 31 de 31 de 1º 31 de 31 de dezembro de dezembro de de janeiro de dezembro de dezembro de 2016 2015 2015 2016 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) 50.411 3.943 5.605 1 59.960

27.810 1.704 3.030 13

10.828 290 488 3

32.557

11.609

602 602

82 82

2.552 13.587

1.802 5.695

1.502 1.053

16.139 76.701

7.497 40.136

2.555 14.164

50.756 3.945 5.610

27.824 1.708 3.102 13

331 60.642

32.647

2.552 13.587 (12) 16.127 76.769

1.802 5.695 (2) 7.495 40.142

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Contexto operacional - A Launch Pad Tecnologia e Serviços S.A. (“Companhia” ou “Hotmart”) é uma empresa de capital fechado com sede na capital do Estado de Minas Gerais. A Companhia tem por objeto: (i) a prestação de serviços de desenvolvimento de programas de computador (software) e sistemas de informática, software sob encomenda, intermediação de pagamentos online, serviço de logística digital (armazenamento de arquivos, hospedagem de sites, e venda de software como serviço SAAS – software as a service), bem como melhorias para tais programas e sistemas, consultoria relacionada ao desenvolvimento e distribuição online de conteúdo através da internet e de dispositivos móveis de telecomunicações; (ii) o licenciamento do uso de suas tecnologias; (iii) o provimento de conteúdo e outros serviços de informação na internet, o tratamento de dados, o provimento de aplicações e serviços de hospedagem na internet compreendendo a criação, edição, gestão de plataforma (portal) de distribuição de conteúdo digital que permite a produtoras de conteúdo digital a venda desse conteúdo de forma simples e segura, mediante a prestação de serviços de intermediação de pagamentos online, de armazenamento de arquivos, de hospedagem de sites, de oferecimento de acesso a softwares mediante login e senha; (iv) a comercialização de livros, revistas, jornais e periódicos e outro impressos eletrônicos; e (v) a participação em outras sociedades, simples ou empresárias, como sócia, acionista, quotista, debenturista, ou fundo de investimento. Durante o ano de 2015 a Companhia constituiu a Media Pad Soluções Interativas Ltda. (“Media Pad”), com sede também na capital do Estado de Minas Gerais. A Media Pad tem como objeto social a prestação de serviços de informação em geral na Internet, especialmente a divulgação, a promoção e a publicidade de conteúdos previamente publicados em plataformas digitais, visando a estimular o acesso a tais conteúdos; e a criação e a edição de livros digitais (e-books), cursos online; e serviços de informática e afins. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 10 de outubro de 2017. 2 Resumo das principais políticas contábeis - As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação - As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, que, no caso de ativos financeiros disponíveis para venda e outros ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. Nas demonstrações financeiras individuais, a controlada é contabilizada pelo método de equivalência patrimonial ajustada na proporção detida nos direitos e nas obrigações contratuais da Companhia. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Controladora. Mudanças nas políticas contábeis e divulgações - Não ocorreram alterações de normas e interpretações de CPC’s para o exercício iniciado em 1º de janeiro de 2016 que tivessem impacto material sobre as demonstrações financeiras da Companhia. 2.2 Consolidação - Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A consolidação se inicia quando o controle é transferido para a Companhia e é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre a Companhia e sua controlada são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis da controlada são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Conforme Nota 1, em 2015, a Companhia constituiu a empresa Media Pad na qual detêm a participação de 98% sobre o capital social. 2.3 - Conversão de moeda estrangeira - (a) Moeda funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia e sua controlada atuam (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional da Companhia e de sua controlada e, também, a sua moeda de apresentação. (b) Operações e saldos - As operações com moedas estrangeiras são convertidas em moeda funcional com base nas taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão dos ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira pelas taxas de câmbio do final do exercício são reconhecidos na demonstração do resultado como receita e despesa financeira. 2.4 - Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses (com risco insignificante de mudança de valor). 2.5 Ativos financeiros - 2.5.1 Classificação - A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, disponíveis para venda e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Os ativos financeiros são apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço. 2.5.2 Reconhecimento e mensuração - Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. 2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros - Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou da contraparte. 2.5.4 Impairment de ativos financeiros - A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:(i) Dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;(ii) Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) Torne-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.6 Contas a receber - Os créditos a receber de terceiros correspondem aos valores a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Os créditos de terceiros são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PCLD” ou impairment). 2.7 Imobilizado - Os itens do imobilizado são demonstrados ao custo histórico de aquisição menos o valor da depreciação e de qualquer perda não recuperável acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o uso pretendido pela administração. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos Benfeitorias em imóvel de terceiros 3-5 Máquinas e equipamentos 10 Móveis e utensílios 10 Instalações 10 Computadores e periféricos 5 O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior que seu valor recuperável estimado.Os valores residuais, a vida útil e os métodos de depreciação dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, quando existir uma indicação de mudança significativa desde a última data de balanço. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais renovações é incluído no valor contábil do ativo no momento em que for provável que os benefícios econômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmente avaliado para o ativo existente fluirão para a Companhia. As principais renovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado. Os ganhos e as perdas em alienações são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras (despesas) receitas, líquidas” na demonstração do resultado. 2.8 Intangível - (a) Softwares - As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de cinco a dez anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como ativos intangíveis. 2.9 Impairment de ativos não financeiros - Os ativos que estão sujeitos à amortização ou depreciação são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de alienação e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existem fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGCs)). Os ativos não financeiros, que tenham sido ajustados por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 2.10 Contas a pagar aos fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. 2.11 Provisões - As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada como resultado de eventos passados, é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes do imposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do dinheiro no tempo e para os riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.12 Capital social - As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. 2.13 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido - A Companhia apurou o imposto de renda e contribuição social pelo regime de lucro presumido, mesmo regime adotado pela sua controlada Media Pad durante o exercício de 2016. No exercício anterior, até o mês de junho de 2015 a Companhia apurou o imposto de renda e contribuição social pelo regime de lucro presumido, mesmo regime adotado pela sua controlada Media Pad durante o exercício de 2015. A partir de julho de 2015 a Companhia apurou o imposto de renda e a contribuição social pelo regime de lucro real. As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado. O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. 2.14 Reconhecimento da receita - (a) Prestação de serviços - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia e de sua controlada. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia e sua controlada reconhecem a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia e sua controlada. A Companhia e sua controlada baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, tipo de transação e as especificações de cada venda. A receita pela prestação de serviços da Companhia advém principalmente da distribuição e armazenamento de produtos digitais quando são cobrados percentuais sobre os valores dos produtos no momento em que a venda do produto é efetivada. A outra fonte de receita de prestação de serviços relevante é referente a taxa cobrada sobre uma funcionalidade adicional que é oferecida pela Companhia, desde o segundo semestre de 2015, o parcelamento dos pagamentos de produtos disponibilizados em sua plataforma, a receita referente a essa funcionalidade é reconhecida no momento em que usuário da plataforma opta por fazer o parcelamento do produto comprado. (b) Receita Financeira - A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. 2.15 Reapresentação de cifras comparativas - Em 2016, foram identificados ajustes referentes ao exercício de 2015 relacionados à retificação de erros no reconhecimento de receita de taxas de parcelamento de vendas efetuadas pela plataforma da Companhia (Nota 2.14). Em 2015 a empresa reconheceu essas taxas como “Receita financeira” apropriando mensalmente “pro rata temporis”. A Companhia reavaliou sua forma de reconhecimento dessa receita, passando a classificá-la como receita operacional, na forma descrita na Nota 2.14. Como consequência essas receitas foram reclassificadas da rubrica “Receitas Financeiras” para a rubrica de “Receita líquida”. Adicionalmente, houve mudança na forma de reconhecimento da receita que antes era reconhecida mensalmente “pro rata temporis” e passou a ser reconhecida no momento da prestação do serviço de parcelamento. Os reflexos tributários também foram ajustados nas rubrica de “Imposto de renda e contribuição social” e “Despesas administrativas e gerais”. As demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas. Os efeitos dessa reapresentação são demonstrados a seguir: (a) Balanço Patrimonial - Controladora 31 de dezembro de 2015 Originalmente Originalmente apresentado Ativo Ajuste Reapresentado Passivo apresentado Ajuste Reapresentado Circulante 35.350 3.932 39.282 Circulante 31.302 1.337 32.639 Não circulante 1.233 (379) 854 Patrimônio líquido 5.281 2.216 7.497 36.583 3.553 40.136 36.583 3.553 40.136 (b)Balanço Patrimonial - Consolidado Ativo Circulante Não circulante

Originalmente apresentado 35.356 1.233 36.589

Ajuste Reapresentado Passivo 3.932 39.288 Circulante (379) 854 Patrimônio líquido 3.553 40.142

Originalmente apresentado 31.310 5.279 36.589

(c) Demonstração do Resultado do Exercício – Controladora

Receitas Custo dos produtos vendidos Lucro bruto Despesas com vendas Despesas administrativas e gerais Resultado de equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) operacionais Lucro operacional Receitas financeiras Despesas financeiras Resultados financeiros líquidos Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social Lucro líquido do exercício (d)Demonstração do Resultado do Exercício - Consolidado

Originalmente apresentado 17.732 (6.570) 11.162 (805) (8.807) (82) (5) 1.463 3.344 (48) 3.296 4.759 (1.990) 2.769

31 de dezembro de 2015 Ajuste Reapresentado 1.337 32.647 2.216 7.495 3.553 40.142 31 de dezembro de 2015

Ajuste 6.612 6.612 501 7.113 (3.181) (3.181) 3.932 (1.716) 2.216

Reapresentado 24.344 (6.570) 17.774 (805) (8.306) (82) (5) 8.576 163 (48) 115 8.691 (3.706) 4.985

31 de dezembro de 2015 Originalmente apresentado Ajuste Ajustado Receitas 18.861 6.612 25.473 Custo dos produtos vendidos (7.144) (7.144) Lucro bruto 11.717 6.612 18.329 Despesas com vendas (805) (805) Despesas administrativas e gerais (9.329) 501 (8.828) Outras receitas (despesas) operacionais (4) (4) Lucro operacional 1.579 7.113 8.692 Receitas financeiras 3.354 (3.181) 173 Despesas financeiras (48) (48) Resultados financeiros líquidos 3.306 (3.181) 125 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 4.885 3.932 8.817 Imposto de renda e contribuição social (2.118) (1.716) (3.834) Lucro líquido do exercício 2.767 2.216 4.983 2.16 Normas novas que ainda não estão em vigor - As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2016. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). . IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros” aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A administração está avaliando o impacto total de sua adoção. . IFRS 15 - “Receita de Contratos com Clientes” - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Ela entra em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11 - “Contratos de Construção”, IAS 18 - “Receitas” e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção. . IFRS 16 – “Operações de Arrendamento Mercantil” – com essa nova norma, os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1º. de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17 – “Operações de Arrendamento Mercantil” e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras da Companhia. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos - As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. (a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos - A Companhia reconhece provisões de imposto de renda e contribuição social em situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. (b) Taxa de vida útil do ativo imobilizado - Os ativos imobilizados são depreciados durante sua vida útil. A vida útil é baseada nas estimativas da Administração em relação ao período em que os ativos gerarão receitas e é periodicamente revisada para adequação contínua. Alterações nas estimativas poderão resultar em variações significativas no valor contábil e os novos valores são apropriados ao resultado do exercício conforme as novas estimativas. Mais detalhes, incluindo valores contábeis, estão incluídos na Nota 8. 4 Gestão riscos financeiros - A Companhia está exposta a alguns riscos financeiros, tais como riscos de crédito, riscos de taxas de juros e riscos de liquidez. Risco de crédito - O risco de crédito refere-se ao risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações contratuais, levando a Companhia a incorrer em perdas financeiras. O risco de crédito ao qual a Companhia está exposta decorre do contas a receber, de depósitos e de aplicações com instituições financeiras. A carteira de clientes da Companhia é bem diversificada, não incorrendo desta forma em riscos de concentração. Risco de liquidez - A gestão do risco de liquidez implica na manutenção de caixa e títulos negociáveis suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Um instrumento utilizado pela Companhia é a antecipação dos valores a receber das operadoras de cartão crédito para suportar as variações do caixa, não deixando desta forma de honrar os seus compromissos. 5 Instrumentos financeiros por categoria Controladora Consolidado 31 de dezembro 31 de dezembro 1º de janeiro de 31 de dezembro 31 de dezembro de 2016 de 2015 2015 de 2016 de 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Reapresentado Ativos financeiros (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 967 5.607 2.206 969 5.959 Contas a receber (Nota 7) 71.749 32.524 11.265 71.870 32.671 Disponível para venda Títulos de capitalização 304 302 286 304 302 73.020 38.433 13.757 73.143 38.932 Passivos financeiros Outros passivos financeiros Fornecedores (Nota 10) 50.411 27.810 10.828 50.756 27.824 50.411 27.810 10.828 50.756 27.824 6 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e bancos Aplicações financeiras

2016 967 967

7 Contas a receber

31 de dezembro 31 de dezembro de 2016 de 2015 (Reapresentado (Nota 2.15)) 71.749 32.524

Contas a receber

Controladora Consolidado 2015 2016 2015 4.170 967 4.191 1.437 2 1.768 5.607 969 5.959 Controladora Consolidado 1º de janeiro de 31 de dezembro 31 de dezembro 2015 de 2016 de 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) 11.265 71.870 32.671

O saldo de contas a receber é composto pela parcela referente à receita auferida pela Hotmart, bem como pelo saldo que após recebido será repassado aos produtores e afiliados. O risco de perdas nas contas a receber pela Companhia é baixo, visto que a transação só é aprovada na plataforma após a confirmação das operadoras de cartão. 8 Imobilizado Controladora e consolidado Edificações e Máquinas, Móveis e Computadores e benfeitorias equipamentos utensílios Instalações periféricos Total Em 1° de janeiro de 2016 304 4 232 52 218 810 Custo total 320 4 244 55 295 918 (16) (12) (3) (77) (108) Depreciação acumulada Saldo contábil, líquido 304 4 232 52 218 810 Aquisições 408 151 216 389 1.164 Baixas (4) (4) Depreciação (206) (9) (32) (6) (91) (344) Em 31 de dezembro de 2016 502 146 416 46 516 1.626 Custo total 724 155 460 55 684 2.078 (222) (9) (44) (9) (168) (452) Depreciação acumulada Saldo contábil, líquido 502 146 416 46 516 1.626 A depreciação do exercício foi alocada às despesas gerais e administrativas.

Em 1º de janeiro de 2015 Custo total Depreciação acumulada Saldo contábil, líquido Aquisições Baixas Depreciação Em 31 de dezembro de 2015 Custo total Depreciação acumulada Saldo contábil, líquido

Edificações e benfeitorias 196 200 (4) 196 120 (12) 304 320 (16) 304

Máquinas, equipamentos

6 (2) 4 4 4

Móveis e utensílios Instalações 94 47 96 48 (2) (1) 94 47 159 7 (11) (10) (2) 232 52 244 55 (12) (3) 232 52

A depreciação do exercício foi alocada às despesas gerais e administrativas. 9 Intangível

Controladora e consolidado Computadores e periféricos Total 67 404 69 413 (2) (9) 67 404 234 526 (3) (16) (80) (104) 218 810 295 918 (77) (108) 218 810 Controladora e consolidado Direito de uso de software 44 48 (4) 44 11 (11) 44 59 (15) 44 20% Controladora e consolidado Direito de uso de software 3 3 48 (3) (4) 44 48 (4)

Em 1° de janeiro de 2016 Custo total Amortização acumulada Saldo contábil, líquido Aquisições Amortização Em 31 de dezembro de 2016 Custo total Amortização acumulada Saldo contábil, líquido Taxas anuais de amortização - % Em 1º de janeiro de 2015 Custo total Saldo contábil, líquido Aquisições Baixa Amortização Em 31 de dezembro de 2015 Custo total Amortização acumulada

Saldo contábil, líquido 44 Taxas anuais de amortização - % 20% Direito de uso de software Inclui licenças de uso e gastos com implantação de sistema utilizados na Companhia e sua controlada para gerenciamento da gestão operacional e processamento e armazenagem de informações financeiras e contábeis, entre outros. O direito de uso de software será amortizado no período de cinco anos. 10 Fornecedores Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 Fornecedores nacionais 1.338 391 1.683 405 Repasse produtores/afiliados (i) 49.073 27.419 49.073 27.419 50.411 27.810 50.756 27.824 (i) O saldo da conta de repasse produtores/afiliados refere-se a todos os valores vendidos na plataforma a serem repassados aos produtores ou aos afiliados, tendo em vista a intermediação financeira realizada pela Companhia. Em geral, o repasse ocorre no prazo de 30 dias após a realização do contas a receber. 11 Salários e encargos a pagar Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 Salários e ordenados 458 322 460 326 Encargos sociais 623 243 623 243 Provisão para férias 966 350 966 350 Provisão para participação nos resultados 1.300 606 1.300 606 Outros 596 183 596 183 3.943 1.704 3.945 1.708 12 Obrigações tributárias Controladora Consolidado 31 de dezembro 31 de dezembro 1º de janeiro de 31 de dezembro 31 de dezembro de 2016 de 2015 2015 de 2016 de 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) IRPJ a recolher 3.201 2.057 240 3.201 2.093 Impostos sobre receitas com taxas de parcelamento 1.330 501 1.332 501 CSLL a recolher 744 316 88 744 331 COFINS a recolher 163 61 64 163 67 Outros tributos a recolher 167 95 96 170 110 5.605 3.030 488 5.610 3.102 13 Patrimônio líquido - (a) Capital social - O capital social é de R$ 2.552, representado por 3.396 (três mil e trezentas e noventa e seis) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Acionista Ações 2016 2015 Hotmart B.V. Ordinárias 99,36% 0% Koolen Participações Ltda. Ordinárias 0% 40,52% João Pedro de Resende Paula Ordinárias 0,32% 29,74% Mateus Nascimento Bicalho Ordinárias 0,32% 29,74% 100% 100% (b) Reserva legal e de retenção de lucros - A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. Após a constituição da reserva legal e da provisão dos dividendos mínimos obrigatórios, o saldo terá o destino que a Assembleia Geral Ordinária determinar, tendo em vista a proposta da diretoria e a manifestação do Conselho de Administração. (c) Dividendos - De acordo com o estatuto da Companhia, o dividendo mínimo obrigatório será destinado ao final de cada exercício social, sendo de 0,5% (meio por cento) do lucro líquido remanescente do exercício após a constituição da reserva legal. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 29 de julho de 2016, foi deliberado o pagamento de dividendos aos acionistas de forma a complementar o dividendo mínimo obrigatório de 0,5% sobre o lucro líquido ajustado do exercício de 2015, no montante R$ 327 mil. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 30 de abril de 2015, foi deliberado o pagamento de dividendos aos acionistas de forma a complementar o dividendo mínimo obrigatório de 0,5% sobre o lucro líquido ajustado do exercício de 2014, no montante R$ 330 mil. 14 Receita - A reconciliação entre as vendas brutas e a receita líquida é como segue: Controladora Consolidado 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro de 2016 de 2015 de 2016 de 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) Receita de serviços prestados no país 68.198 27.188 69.755 28.405 Receita de serviços prestados no exterior 74 74 Reembolso e devoluções (6.028) (737) (6.028) (737) Impostos e deduções (4.311) (2.107) (4.381) (2.195) 57.933 24.344 59.420 25.473 Em 2016, a receita de serviços prestados da Hotmart foi de R$ 68.272 mil, sendo R$ 68.198 mil em serviços para empresas nacionais e R$ 74 mil em serviços para empresas no exterior. Para o Consolidado, a receita de serviços prestados foi de R$ 69.829 mil, sendo R$ 69.755 mil em serviços para empresas nacionais e R$ 74 mil em serviços para empresas no exterior. 15 Custo e despesa por natureza Controladora Consolidado 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro de 2016 de 2015 de 2016 de 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) Comissão de cartões e agentes de intermediação 10.252 6.570 10.252 6.575 Salários e benefícios a empregados 15.979 5.712 16.140 5.717 Publicidade, eventos e comissões 1.182 803 2.098 1.372 Serviços prestados por terceiros 1.162 606 1.217 829 Energia, água, telefone e internet 132 480 132 773 Aluguéis 847 429 1.380 429 Viagens, estadias e treinamentos 339 413 343 413 Depreciação e amortização 355 108 355 108 Gasto com informática e TI 1.647 1.715 Antecipação de recebíveis 7.142 7.142 3.443 560 3.578 561 Demais despesas e custos 42.480 15.681 44.352 16.777 Custos dos serviços prestados 17.395 6.570 17.395 7.144 Despesas com vendas 1.182 805 2.098 805 Despesas gerais e administrativas 23.903 8.306 24.859 8.828 16 Resultado financeiro

Despesas financeiras Empréstimos bancários Despesas bancárias Outros Receitas financeiras Juros sobre empréstimos e recebíveis Outros Descontos obtidos Variação cambial Resultado financeiro, líquido

Controladora Consolidado 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro de 2016 de 2015 de 2016 de 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) (54) (133) (99) (286)

(1) (22) (25) (48)

(55) (135) (101) (291)

(1) (22) (25) (48)

1.759 112 18 16 1.905 1.619

145

1.759 128 18 16 1.921 1.630

155

8 10 163 115

8 10 173 125

7

Demonstração do resultado - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Controladora Consolidado Nota 2016 2015 2016 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) Receita líquida 14 57.933 24.344 59.420 25.473 Custo dos serviços prestados 15 (17.395) (6.570) (17.395) (7.144) Lucro bruto 40.538 17.774 42.025 18.329 Despesas com vendas 15 (1.182) (805) (2.098) (805) Despesas gerais e administrativas 15 (23.903) (8.306) (24.859) (8.828) Resultado de equivalência patrimonial (520) (82) Outras (despesas) receitas, líquidas (5) (4) Lucro operacional 14.933 8.576 15.068 8.692 Despesas financeiras 16 (286) (48) (291) (48) Receitas financeiras 16 1.905 163 1.921 173 Resultado financeiro líquido 1.619 115 1.630 125 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 16.552 8.691 16.698 8.817 Imposto de renda e contribuição social 18 (7.583) (3.706) (7.739) (3.834) Lucro líquido do exercício 8.969 4.985 8.959 4.983 Atribuível a Acionistas da Companhia 8.969 4.985 Participação dos não controladores (10) (2) 8.959 4.983 Lucro básico e diluído por ação (em R$) 17 2.641 1.509 2.641 1.509 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração do resultado abrangente - Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) Lucro líquido do exercício 8.969 4.985 8.959 4.983 Resultado abrangente 8.969 4.985 8.959 4.983 Atribuível aos Quotistas da Empresa 8.969 4.985 Participação dos não controladores (10) (2) 8.959 4.983 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração das mutações no patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Capital social Reservas de lucros Lucros Total atribuível Participação Total do Capital Capital a Retenção de (prejuízos) aos acionistas dos não patrimônio integralizado integralizar Legal lucros acumulados da Companhia controladores líquido 1.802 (300) 92 961 2.555 2.555 300 300

Em 1º de janeiro de 2015 Integralização de capital Lucro líquido do exercício Originalmente apresentado 2.769 2.769 (2) Ajustes de reapresentação (Nota 2.15) 2.216 2.216 Lucro líquido do exercício (reapresentado (Nota2.15)) 4.985 4.985 (2) Destinação do lucro: Constituição de reservas 249 4.711 (4.960) Dividendos adicionais propostos (318) (318) Dividendos mínimos obrigatórios (25) (25) Em 31 de dezembro de 2015 (reapresentado (Nota 2.15)) 1.802 341 5.354 7.497 (2) Recursos para aumento de capital 750 (750) Lucro líquido do exercício 8.969 8.969 (10) Destinação do lucro: Constituição de reservas 169 8.755 (8.924) Dividendos adicionais distribuídos (282) (282) Dividendos mínimos obrigatórios (45) (45) Em 31 de dezembro de 2016 2.552 510 13.077 16.139 (12) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2.767 2.216 4.983 (318) (25) 7.495 8.959 (282) (45) 16.127

Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 2016

Controladora 2015 (Reapresentado (Nota 2.15))

2016

Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) líquido do exercício 8.969 4.985 8.959 Ajustes Depreciação e amortização 355 108 355 Resultado de equivalência patrimonial 520 82 Variações nos ativos e passivos Títulos de capitalização (2) (16) (2) Contas a receber (39.225) (21.258) (39.199) Adiantamento a terceiros (98) (850) (1.536) Partes relacionadas (1.036) Outros ativos circulantes (28) (65) Fornecedores 22.601 16.982 22.932 Salários e encargos a pagar 2.239 1.414 2.237 Obrigações tributárias e demais contas a pagar 2.575 2.542 2.508 Outros passivos circulantes 1 332 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (3.129) 3.989 (3.479) Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado (1.164) (526) (1.164) Resultado na alienação de imobilizado 4 4 Venda de imobilizado e intangível 19 Aquisição de intangível (11) (48) (11) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (1.171) (555) (1.171) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Aumento de capital 300 Dividendos pagos aos acionistas (340) (333) (340) Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamento (340) (33) (340) Aumento de caixa e equivalentes de caixa (4.640) 3.401 (4.990) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5.607 2.206 5.959 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 967 5.607 969 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Consolidado 2015 (Reapresentado (Nota 2.15)) 4.983 108 (16) (21.406) (356) 16.996 1.418 2.614 4.341 (526) 19 (48) (555) 300 (333) (33) 3.753 2.206 5.959

17 Lucro básico e diluído por ação - O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício. A Companhia não possui outros instrumentos que tenham efeito de diluição do lucro por ação. Segue o cálculo do lucro por ação: Controladora 31 de dezembro 31 de dezembro de 2016 de 2015 (Reapresentado (Nota 2.15)) Numerador Lucro líquido 8.969 4.985 Denominador Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação 3.396 3.303 Lucro básico e diluído por ação (em R$) 2.641 1.509 18 Despesa de imposto de renda e contribuição social - Durante o exercício de 2016 a Companhia realizou apuração do imposto de renda e contribuição social a pagar pelo método do lucro presumido. Até 30 de junho de 2015 a Companhia realizou apuração do imposto de renda e contribuição social a pagar pelo método do lucro presumido, no entanto, como a Companhia realizou aplicação financeira no exterior a sua tributação do período de 1 de julho de 2015 a 31 de dezembro de 2015 foi alterada para o lucro real. A sua controlada Media Pad foi tributada pelo regime de tributação denominado lucro presumido. Os encargos de impostos sobre a renda podem ser assim demonstrados: Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015 (Reapresentado (Reapresentado (Nota 2.15)) (Nota 2.15)) Lucro presumido (a) 7.583 872 7.739 1.000 Lucro real (b) 2.834 2.834 7.583 3.706 7.739 3.834 (a) Encargo de impostos sobre a renda – lucro presumido Controladora 2016 2015 Imposto de renda e Imposto de renda e Contribuição social Contribuição social Imposto de renda e contribuição social correntes Receita de serviços prestados no país 69.957 7.889 Alíquota 32% 32% Base de cálculo dos tributos 22.386 2.599 IRPJ (15%) 3.358 390 Adicional do IRPJ (10%) 2.210 248 CSLL (9%) 2.015 234 Despesa de imposto de renda e contribuição social 7.583 872 Consolidado 2016 Imposto de renda e Contribuição social Imposto de renda e contribuição social Correntes Receita de serviços prestados 71.514 Alíquota 32% Base de cálculo dos tributos 22.884 IRPJ (15%) 3.433 Adicional do IRPJ (10%) 2.264 CSLL (9%) 2.042 Despesa de imposto de renda e contribuição social 7.039 (b) Encargo de impostos sobre a renda – lucro real

Controladora e Consolidado 2015 Imposto de renda e Contribuição social (Reapresentado (Nota 2.15)) 7.632 24% 10% 2.595

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social no período de 1 de julho de 2015 a 31 de dezembro de 2015 Alíquota de imposto de renda e contribuição social Alíquota adicional de imposto de renda sobre o lucro excedente IR e CS às alíquotas da legislação Adições/exclusões permanentes Resultado de equivalência patrimonial Outros Encargo fiscal

28 211 2.834

19 Partes relacionadas - A Companhia possui contratos de mútuo junto à controlada Media Pad. Em 31 de dezembro de 2016, o saldo dos mútuos concedidos é de R$ 1.036 (2015 - R$ 494). 20 Contingências - Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia e sua controlada não são parte em processos administrativos ou judiciais contra ou a favor da Companhia. 21 Remuneração da Administração - A Sociedade é administrada por um conselho de administração e diretoria. A remuneração do conselho de administração e alta direção durante o exercício de 2016 foi de R$ 412 mil (R$ 579 mil em 2015). 22 Cobertura de seguros (não auditado) - A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras e, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2016, a cobertura de seguros contra riscos de responsabilidade civil é de R$ 4.450 (2015 – R$ 3.000). ADMINISTRAÇÃO João Pedro de Resende Paula - Sócio/Diretor - CPF № 055.363.976-56 Mateus Nascimento Bicalho - Sócio/Diretor - CPF № 055.050.676-46 RESPONSABILIDADE TÉCNICA Rhind Gestão Em Negócios Ltda -Epp - CRC 1SP225853/O-7 Cleber Claudino - Contador responsável - CRC 1SP225853/O-7 Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas Launch Pad Tecnologia e Serviços S.A. Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Launch Pad Tecnologia e Serviços S.A. (“Companhia” ou “Controladora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras consolidadas da Launch Pad Tecnologia e Serviços S.A. e sua controlada (“Consolidado”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Launch Pad Tecnologia e Serviços S.A. e da Launch Pad Tecnologia e Serviços S.A. e sua controlada em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o o O m m m m m m m Cm m m A

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2017

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INTERNACIONAL EUA

Fed pode elevar juros para evitar recessĂŁo Quem defende essa iniciativa tanto em dezembro quanto em 2018 ĂŠ o presidente do banco em Dallas SĂŁo Paulo - O presidente do Federal Reserve de Dallas, Robert Kaplan, fez sua defesa mais clara atĂŠ agora de uma alta de juros no prĂłximo mĂŞs e tambĂŠm em 2018, ao dizer que esperar muito para apertar a polĂ­tica monetĂĄria poderia elevar o risco de recessĂŁo. “Eu acredito que seria provavelmente apropriado, no futuro prĂłximo, dar o prĂłximo passo no processo de remover a acomodação monetĂĄriaâ€?, ponderou, em um ensaio sobre suas opiniĂľes polĂ­ticas antes da reuniĂŁo do Fed, banco central dos Estados Unidos, no prĂłximo mĂŞs. “Isso deve ser feito em contexto de uma estratĂŠgia geral de remoção de acomodação de forma gradual e paciente.â€? É amplamente esperado que o Fed eleve sua taxa de juros no encontro de dezembro. Kaplan, que vota neste ano nos encontros de polĂ­tica monetĂĄria, tinha dito antes que ele estaria “abertoâ€? a considerar um aumento dos juros. Ontem, ele assinalou considerar o risco de um superaquecimento do mercado de trabalho e possĂ­veis desequilĂ­brios nos mercados financeiros para superar a chance de a inflação continuar abaixo da meta do Fed de 2%. “Se aguardarmos muito tempo para ver evidĂŞncias reais de inflação, podemos ficar atrĂĄs da curva e ter que aumentar as taxas mais rapidamenteâ€?, escreveu Kaplan. “Este tipo de au-

BRITT LECKMAN/FEDERAL RESERVE

ALEMANHA

Merkel quer negociar por ‘governo estĂĄvel’

Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, tem reuniĂŁo agendada para dezembro, quando pode subir juros

mento rĂĄpido das taxas tem o potencial de aumentar o risco de recessĂŁo.â€? Aumentos de juros deveriam ser feitos de maneira “gradual e pacienteâ€?, considerou. Excessos - O desemprego ficou em 4,1% no mĂŞs passado e sua expectativa ĂŠ de que caia mais nos prĂłximos meses. Enquanto isso, ele citou vĂĄrios exemplos de potenciais excessos no mercado financeiro, incluindo o valor do mercado acionĂĄrio norte-americano comparado com o tamanho da economia; a falta de qualquer recente declĂ­nio considerĂĄvel no mercado de açþes; e aumento da dĂ­vida pĂşblica dos EUA. (Reuters)

CHINA

Meta de crescimento para o ano que vem deve ďŹ car em ‘cerca de 6,5%’ Pequim - Os lĂ­deres da China devem manter a meta de crescimento deste ano de “cerca de 6,5%â€? para 2018, mesmo intensificando os esforços para evitar um acĂşmulo desestabilizador de dĂ­vida na segunda maior economia do mundo, de acordo com fontes. As autoridades estarĂŁo sob pressĂŁo para equilibrar os esforços para enfrentar a dĂ­vida com a necessidade de manter o crescimento em um ritmo estĂĄvel, disseram as fontes. As preocupaçþes

dos investidores em relação à repressão da dívida foram destacadas na semana passada, quando a venda generalizada de títulos se espalhou para o mercado de açþes. As principais autoridades devem se reunir em dezembro para a Conferência Anual de Trabalho Econômico, na qual os investidores buscam as prioridades políticas para o próximo ano, em meio a uma repressão às atividades bancårias e de investimento mais arriscadas.

Crescimento - “A meta de crescimento do prĂłximo ano pode ser semelhante Ă deste anoâ€?, falou uma fonte que estĂĄ familiarizada com as discussĂľes dentro do governo. “EstĂĄ tudo bem, desde que possamos garantir um crescimento de 6,5%.â€? O presidente Xi Jinping ponderou no Congresso do Partido Comunista em outubro que a China tem que neutralizar “grandes riscosâ€? na economia e combater a pobreza e a poluição. (Reuters)

VENEZUELA

PDVSA terĂĄ mais militares no 1Âş escalĂŁo Caracas - O general indi- PetrĂłleo, dando aos jĂĄ podeUma segunda fonte revecado para comandar o setor rosos militares ainda mais lou ter ouvido que militares energĂŠtico da Venezuela influĂŞncia no paĂ­s-membro assumirĂŁo as principais dilevarĂĄ mais militares para da Organização dos PaĂ­ses visĂľes de produção no leste cargos de primeiro escalĂŁo Exportadores de PetrĂłleo e no oeste da Venezuela. da petroleira estatal PDVSA (Opep). A PDVSA nĂŁo respondeu durante uma grande reforFontes da indĂşstria divul- de imediato a um pedido de mulação concebida para garam que a indicação pode comentĂĄrio. extirpar a corrupção, reve- acelerar um ĂŞxodo de execuQuevedo, ex-ministro da laram ontem duas fontes da tivos da PDVSA e agravar Habitação sem experiĂŞncia os problemas operacionais conhecida no setor energĂŠtiempresa Ă Reuters. No domingo, o presidente em um momento no qual co, assumiria seu novo cargo NicolĂĄs Maduro nomeou a produção jĂĄ sofre com a ontem e serĂĄ empossado o major-general Manuel maior redução em 30 anos. formalmente hoje. Ele nĂŁo Quevedo para comandar “A ordem dada ĂŠ para ĂŠ bem conhecido na arena a PDVSA e o MinistĂŠrio do militarizar a PDVSA em polĂ­tica nacional, mas duas ĂĄreas essenciaisâ€?, contou fontes prĂłximas dos militares um funcionĂĄrio da estatal, disseram Ă Reuters que ele ĂŠ EmpĂłrio das Frutas e Legumes LTDA, por determinação da secretaria mupedindo anonimato por nĂŁo um aliado de Maduro. nicipal de meio ambiente torna pĂşblico ter autorização para falar Ă O presidente, cuja populaque solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9836/01-17, licença ambiental sumĂĄria imprensa. ridade vem despencando em para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Localizada na Rod BR040 KM688 Pav. H Box 19,20 e 21, Bairro: Kennedy Contagem MG CEP: 32.145-900

Comercial Las´ Frutas LTDA ME, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9798/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Super VarejĂŁo Caraça LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9756/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de produtos alimentĂ­cios em geral, com atividade de fracionamento e acondicionamento associada; Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos; comercio atacadista de leite e laticĂ­nios; Comercio atacadista de cerveja, chope e refrigerante; Comercio atacadista de carnes bovinas e suĂ­nas e derivados; comercio atacadista de pescados e frutos do mar; comercio atacadista de produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar.â€? Localizada na Rod BR040 KM688 Pav. E1 Box 05 a 08 - 16 a 19, Bairro: Kennedy Contagem MG CEP: 32.145-900

meio a uma crise econômica feroz, vem gradualmente concedendo mais poder aos militares em seu gabinete e em setores-chave, como o de mineração. Corrupção - Ao contrårio de seu popular antecessor, Hugo Chåvez, o próprio Maduro não procede do meio militar. A oposição afirma que ele foi forçado a comprar a lealdade do ExÊrcito, tradicionalmente um mediador de poder na Venezuela, dando-lhes cargos de alto escalão e contratos de negócios polpudos enquanto faz vista grossa à corrupção.

“Os militares sĂŁo altamente ineficientes em sua administração de todas as estataisâ€?, disse o parlamentar oposicionista Ă ngel Alvarado, prevendo uma deterioração nas operaçþes da PDVSA. A oposição tambĂŠm acusou Quevedo de violar direitos humanos devido Ă maneira como a Guarda Nacional lidou com os protestos anti-Maduro. A nomeação do general preocupou petroleiras estrangeiras presentes na Venezuela, como a norte-americana Chevron e a gigante russa Rosneft, segundo fontes da indĂşstria. (Reuters)

Crisfrut Comercio, Importação e Exportação LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9799/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Localizada na Rod BR040 KM688 Pav. S Box 07,08,37 Mod 15,16,29 e 32, Bairro: Kennedy Contagem MG CEP: 32.145-900

Comercial Ki Frutas LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9843/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Localizada na Rod BR040 KM688 Pav. L Box 07,08,37 Mod 14,15,16,31 e 32 , Bairro: Kennedy Contagem MG CEP: 32.145-900

Nectar Frutas LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9786/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos; Envasamento e empacotamento sob contrato.â€? Localizada na Rod BR040 KM688 Pav. S Box 4 Mod 07 e 08, Bairro: Guanabara Contagem MG CEP: 32.145-900

Nectar Frutas LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9784/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos; Envasamento e empacotamento sob contrato.â€? Localizada na Rua Oito, N 11 (Quadra 14 - Lote 08), Bairro: SĂŁo SebastiĂŁo Contagem MG CEP: 32.150-050

A.C.S.P.F., responsĂĄvel pelo empreendimento denominado VPFLEX INDĂšSTRIA GRĂ FICA LTDA - ME, fabricação de produtos de papel para uso comercial e de escritĂłrio, localizado na Av. Pres. AntĂ´nio Carlos, 2031, Belo Horizonte/ MG, CEP 31.235-015, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

Lurdenise Miranda Coutinho, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado BEYCON LTDA EPP, uso pretendido de : “Impressao de material para outros XVRV´ ORFDOL]DGR QD 5XD $QÂżEROLRV EDLUUR %RQÂżP %HOR +RUL]RQWH 0* WRUQD SXEOLFR TXH SURWRFROL]RX UHTXHULPHQWR GH OLFHQoD DPELHQWDO j 6HFUHWDULD 0XQLFLSDO GH 0HLR $PELHQWH 600$

Comercial CRF LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9889/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos; comercio atacadista de embalagens.â€? Localizada na Rod BR040 KM688 Pav. E Box 14/16, 30/31 e 37), Bairro: Guanabara Contagem MG CEP: 32.145-340

O JAILSON DOS SANTOS, RESPONSĂ VEL PELO EMPREENDIMENTO DENOMINADO GRĂ FICA JR COMUNICAĂ‡ĂƒO LTDA – ME ,INSCRITO NO CNPJ: 10.279.905/0001-04, IMPRESSĂƒO DE MATERIAL PARA USO PUBLICITĂ RIO, LOCALIZADO NA AV.BRIGADEIRO EDUARDO GOMES, N° 620,COMPLEMENTO LOJA 02, BAIRRO DOM BOSCO, MUNICĂ?PIO BELO HORIZONTE – MG, CEP: 30.850-222, TORNA PĂšBLICO QUE PROTOCOLIZOU REQUERIMENTO DE RENOVAĂ‡ĂƒO DE LICENÇA DE OPERAĂ‡ĂƒO Ă€ SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - SMMA.

Brixx Distribuidora de Hortifruti LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9906/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de produtos alimentĂ­cios em geral; Comercio atacadista GH FHUHDLV H OHJXPLQRVDV EHQHÂżFLDGRV Comercio atacadista especializados em RXWURV SURGXWRV DOLPHQWtFLRV QmR HVSHFLÂżcados anteriormente.â€? Localizada na Rod BR040 KM688 Pav. T Loja 15, Bairro: Kennedy Contagem MG CEP: 32.145-900

INDĂšSTRIA DE CAL SN LTDA., Torna pĂşblico que obteve do COPAM – Conselho Estadual de PolĂ­tica Ambiental, a Licença de Operação em carĂĄter Corretivo – LOC para o funcionamento da atividade Lavra Ă cĂŠu aberto ou subterrânea em ĂĄreas cĂĄrsticas com ou sem tratamento /DYUD H %HQHÂżFLDPHQWR GH &DOFiULR DNPM 001.264/1940, no municĂ­pio de Ijaci, no estado de Minas Gerais, &HUWLÂżFDGR /2 Qž 60 YiOLGD SRU DQRV j SDUWLU GH FRQIRUPH processo administrativo COPAM H GHFLVmR GD 8QLGDGH 5HJLRQDO &ROHJLDGD 6XO GH 0LQDV

INDĂšSTRIA DE CAL SN LTDA., Torna pĂşblico que requer do COPAM – Conselho Estadual de PolĂ­tica Ambiental, a Renovação das Licenças de Operação – LOC nÂş 056/2012 e 057/2012 Supram SM, para o funcionamento da atividade Lavra Ă cĂŠu aberto ou subterrânea em ĂĄreas cĂĄrsticas com ou sem tratamento (Lavra H %HQHÂżFLDPHQWR GH &DOFiULR SLOKD GH estĂŠril, estradas de minĂŠrio/estĂŠril e obras de infraestrutura, DNPM 930.646/1979 *UXSDPHQWR 0LQHLUR QR PXQLFtSLR GH Ijaci, no estado de Minas Gerais, conforme processo tĂŠcnico COPAM 00152/1993.

INDĂšSTRIA DE CAL SN LTDA., Torna pĂşblico que obteve do COPAM – Conselho Estadual de PolĂ­tica Ambiental, a Licença de Operação em carĂĄter Corretivo – LOC para o funcionamento da atividade Lavra Ă cĂŠu aberto ou subterrânea em ĂĄreas cĂĄrsticas com ou sem tratamento /DYUD H %HQHÂżFLDPHQWR GH &DOFiULR DNPM 930.646/1979, no municĂ­pio de Ijaci, no estado de Minas Gerais, &HUWLÂżFDGR /2 Qž 60 YiOLGD SRU DQRV j SDUWLU GH FRQIRUPH processo administrativo COPAM H GHFLVmR GD 8QLGDGH 5HJLRQDO &ROHJLDGD 6XO GH 0LQDV

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse ontem que seu bloco conservador estĂĄ disposto a iniciar negociaçþes para construir um “governo estĂĄvelâ€? com os social-democratas. “Estamos prontos para conversar com eles de forma sĂŠria, comprometida e honesta e, obviamente, com a intenção de sucesso tambĂŠmâ€?, falou Merkel a repĂłrteres, apĂłs uma reuniĂŁo com os lĂ­deres de seu partido. As conversas entre o bloco conservador de Merkel e dois partidos menores para formar uma coalizĂŁo previamente nĂŁo testada nĂŁo conseguiram ĂŞxito hĂĄ uma semana. O Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em alemĂŁo), atual parceiro do governo de Merkel, se recusou inicialmente a considerar outra “grande coalizĂŁoâ€?, apĂłs o candidato social-democrata Martin Schulz ter ficado em segundo lugar na eleição geral deste ano. No entanto, apĂłs um apelo do presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, o SPD reverteu o curso na sexta-feira e demonstrou-se aberto a negociar. Nova aliança - Merkel apontou que seu bloco conservador estava “preparado para assumir a responsabilidadeâ€? para governar novamente, embora tenha reconhecido que serĂĄ necessĂĄrio um compromisso para formar uma nova aliança com o SPD. “Para nĂłs, ĂŠ importante que possamos alcançar a estabilidade para o nosso paĂ­s. Somos a base dessa estabilidadeâ€?, afirmou. A chanceler comentou, ainda, que, estĂĄ diante de problemas na Alemanha e na Europa, como a tarefa de integrar centenas de milhares de migrantes, mas ressaltou que “em relação aos conflitos no Oriente MĂŠdio, Ă situação na RĂşssia e Ă situação nos EUA, o governo precisa ser capaz de agirâ€?. (AE) Nectar Frutas LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9785/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescosâ€? Localizada na Rua Joaquim Ferreira de Barros, 133 Quadra 11 Lote 13, Bairro: SĂŁo SebastiĂŁo Contagem MG CEP: 32.150-080 GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. Nossa Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/ MG, LeilĂŁo: 20/12/17 Ă s 10h, para venda de 04 imĂłveis em CapinĂłpolis/MG, Goiânia/ GO, ItajubĂĄ/MG e JacareĂ­/SP. Comitente: Embracon Administradora e ConsĂłrcio Ltda. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Registro de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Informaçþes e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

PASCHOAL COSTA NETO Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 584 torna público que realizarå leilão online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/ MG, Leilão: 14/12/17 às 10h, para venda de 03 imóveis em São Luís/MA, Novo Hamburgo/RS e Uberlândia/MG. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2017

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POLĂ?TICA SUPREMO

COMBATE Ă€ CORRUPĂ‡ĂƒO

Ministro aďŹ rma que PaĂ­s nĂŁo fez reforma polĂ­tica necessĂĄria Barroso considera voto distrital misto melhor opção FELLIPE SAMPAIO / SCO / STF

Procuradores da Lava Jato temem que resultado de eleição impacte operação Rio de Janeiro - Procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio, Curitiba e São Paulo afirmaram ontem que o ano que vem serå determinante para as operaçþes de combate à corrupção no País. Eles dizem que a depender dos congressistas e membros do Executivo eleitos no pleito de 2018, a operação poderå sofrer impactos a fim de reduzir sua capacidade de investigar crimes de corrupção. Procuradores da Lava Jato nos três principais estados onde hå investigaçþes divulgaram uma carta em que pedem que a população eleja políticos ficha limpa e identificados com a agenda anticorrupção no ano que vem. Evitaram, contudo, dar nomes a possíveis candidatos. O procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato em Curitiba, negou que haja entre investigadores integrantes interessados em disputar eleiçþes ou fazer parte da elite política do País. Os procuradores participaram de uma coletiva de imprensa no Rio em que expuseram suas preocupaçþes com relação ao futuro das investigaçþes.

SĂŁo Paulo - A reToffoli pediu mais tempo para analisar o caso. forma polĂ­tica que foi “Recebemos uma sĂŠrie recentemente aprovada de demandas. E quem recepelo Congresso nĂŁo ĂŠ a be muitas demandas acaba reforma que precisava tendo que dar resposta ser feita no Brasil, avaa elas. E nem sempre as liou ontem o ministro respostas serĂŁo as mais do Supremo Tribunal corretas. Muitas vezes, Federal LuĂ­s Roberto nĂłs nos arrependemosâ€?, Barroso. “NĂŁo fizemos afirmou Gilmar, que ainda a reforma polĂ­tica que nĂŁo votou sobre o tema. precisava ter sido feitaâ€?, “A questĂŁo do foro ĂŠ afirmou Barroso, em muito delicada, porque evento em SĂŁo Paulo. tirar do Supremo nĂŁo sigO ministro tambĂŠm nifica que nĂłs vamos ter defendeu o voto disum modelo funcional lĂĄ trital misto - sistema embaixo [nas instâncias no qual parte dos deBarroso acha que PaĂ­s vive crise ĂŠtica inferiores]â€?, afirmou. putados ĂŠ escolhida “Em geral, eu tenho dito em eleição majoritĂĄria ĂŠ uma competĂŞncia criminal que a Justiça criminal no nos distritos -, que consique ele nĂŁo deveria ter, funBrasil como um todo, nĂŁo sĂł derou a melhor opção para um Parlamento com maior cionar como juiz criminal de do Supremo, funciona mal. primeiro grauâ€?, referindo-se Pouco mais de 8% dos homirepresentatividade. “Temos um sistema em a processos da classe polĂ­tica cĂ­dios sĂŁo desvendados. Isso significa que vamos para os que eleitores nĂŁo sabem quem julgados pela Casa. Para Barroso, nĂŁo existe estados passar para as pessoas elegeram e eleitos nĂŁo sabem por quem foram colocados uma crise no Supremo, mas, julgar esses parlamentares. lĂĄâ€?, ponderou, referindo-se sim, o reflexo da crise polĂ­tica SerĂĄ que vai ser bom?â€?, quese econĂ´mica que atinge o PaĂ­s tionou. ao atual modelo. Segundo o ministro, deve- ObstĂĄculos - Eles disseram O ministro disse que acre- de modo geral. “O Supremo em si nĂŁo estĂĄ -se questionar se nĂŁo haveria que os trĂŞs principais obsdita que a eleição presidencial (em crise). Temos uma crise “grande influĂŞncia polĂ­ticaâ€? tĂĄculos Ă Lava Jato sĂŁo, em do ano que vem pode ajudar o PaĂ­s a “superar o trauma polĂ­tica e ĂŠtica no PaĂ­s. Seria no julgamento desses casos ordem de importância, o Congresso, o Executivo e “endo impeachmentâ€?. No entan- ilusĂłrio achar que o Supremo na Justiça estadual. Os comentĂĄrios de Gilmar tendimentos no JudiciĂĄrioâ€?. to, afirmou que nĂŁo tem a sairia incĂłlumeâ€?, acrescentou. foram feitos apĂłs palestra na Dallagnol evitou dizer que mesma esperança em relação juĂ­zes ou que sentenças tĂŞm Ă eleição para o Legislativo. Foro Privilegiado - O ministro 13ÂŞ ConferĂŞncia Nacional da atrapalhado Ă s investigaçþes. “Nas eleiçþes parlamentares Gilmar Mendes, do Supremo Advocacia Brasileira, em SĂŁo “Dizemos que 2018 ĂŠ a sou mais cĂŠtico. Porque nĂŁo Tribunal Federal, defendeu Paulo. TambĂŠm estiveram batalha final da Lava Jato. mudamos as engrenagens que ontem o pedido de vista do no local os ministros do STF NĂŁo que tenha data para nĂŁo induzem Ă desonestida- colega Dias Toffoli no julga- Edson Fachin e Alexandre acabar, mas que depende do mento que discute a limitação de Moraes. deâ€?, frisou. resultado das eleiçþes para Na palestra, ele voltou a continuar. É importante que O ministro refutou, no en- do foro privilegiado. Segundo tanto, a hipĂłtese de uma crise ele, “a questĂŁo ĂŠ delicadaâ€? criticar decisĂŁo do Supremo sejam eleitos candidatos com entre JudiciĂĄrio e Legislativo, e precisa ser analisada com que abriu brechas para a cria- passado limpo e identificados ção de novos partidos, depois com a agenda anticorrupafirmando que, na verdade, responsabilidade. Na semana passada, a de a corte ter sido favorĂĄvel à çãoâ€?, alertou. o Supremo estĂĄ exercendo Os procuradores fizeram um papel que nĂŁo deveria, maioria dos ministros votou clĂĄusula de barreira. O ministro tem sido defensor de uma defesas dos mecanismos de por restringir o foro privilede tribunal criminal. reforma polĂ­tica. (Reuters/FP) colaboração premiada e se “O maior problema do Su- giado a deputados federais e premo Tribunal hoje, que o senadores, mas o julgamento SPDM–ASSOCIAĂ‡ĂƒO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA/ joga na tempestade polĂ­tica, foi interrompido quando Dias HOSPITAL E MATERNIDADE MUNICIPAL DR. ODELMO LEĂƒO CARNEIRO, convida as ECOS

EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM A EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM – ECOS - PAC 020/2017- PregĂŁo Presencial nÂş 03/2017. Aquisição e instalação de aparelhos de ar-condicionado, tipo split, nas salas de administração do Terminal RodoviĂĄrio de Betim, sito Ă BR 381 – Rodovia FernĂŁo Dias, Km 492, Bairro SĂŁo JoĂŁo – Betim/MG, incluindo todos os serviços e materiais necessĂĄrios para a instalação e o funcionamento dos aparelhos, mediante os termos e condiçþes estabelecidos no Edital e seus Anexos, com a abertura marcada para as 10:30 (dez e trinta) horas, do dia 11 de dezembro de 2017. Os interessados poderĂŁo obter a Ă­ntegra do Edital e seus Anexos, atravĂŠs do site: http://www.betim.mg.gov.br/licitacao/. Elaine Amaral dos Santos- CPL/ECOS. 27/11/2017. SERMECO S/A EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL - SOCIEDADE ANĂ”NIMA CNPJ 17.244.161/0001-23 Convidamos os senhores acionistas para a reuniĂŁo de assemblĂŠia geral ordinĂĄria, que se realizarĂĄ no dia 04 de Dezembro de 2017 Ă s 14:00 Horas na sede social, sita na rua Antonio Gonçalves Neto, nÂş 110, Cidade Industrial na cidade de Contagem- MG, com a seguinte Ordem do Dia: - Eleição da diretoria executiva com mandato de 03 anos. Contagem, 26 de Novembro de 2017. Paulo GuimarĂŁes Misk - Presidente do Conselho de Administração

empresas interessadas em participar do Pregão Eletrônico SE nº 002/2017, realizado para a Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de Manutenção Preventiva do sistema de Refrigeração, Condicionamento de Ar, Exaustão e Ventilação (PMOC). Para informaçþes e condiçþes de participação favor acessar o site www.publinexo.com.br/privado.

COMARCA DE SANTA LUZIA. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO DE 20 DIAS. A Dra. Aldina de Carvalho Soares, JuĂ­za de Direito da 2ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Santa Luzia, Estado de Minas Gerais, na forma da lei, etc. Pelo presente edital de citação com o prazo de 20 dias, nos autos nÂş 0245.11.003.574-9, ação de Execução de TĂ­tulo Extrajudicial proposta por BV FINANCEIRA AS CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO em desfavor de JOĂƒO ALVES PAIXĂƒO, ĂŠ o presente para CITAR, JOĂƒO ALVES PAIXĂƒO, que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido, para contestar todos os termos da presente ação no prazo de 15(quinze) dias. Ficando ciente de que nĂŁo o fazendo presumir-se-ĂŁo verdadeiros os fatos alegados pela parte autora, nos termos do Art. 344 do NCPC. Cumpra-se. Dado e passado nesta cidade de Santa Luzia, 2ÂŞ Secretaria, aos 06 de outubro de 2017 Eu, Silane MĂĄrcia Viana Gabrich de Castro, EscrivĂŁ Judicial, o digitei e assino. A JuĂ­za de Direito. ADVOGADO : OAB/MG 144.478

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ - UNIFEI

MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

SUSPENSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 118/2017 “S.R.P.â€? Objeto: Registro de preços para eventual compra de Câmeras de Segurança IP, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. SuspensĂŁo: A partir de 28/11/2017. Etapa de Lances: 28/11/2017 Ă s 09h00min, no sĂ­tio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL INSPETORIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM BELO HORIZONTE

MINISTÉRIO DA FAZENDA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO LeilĂŁo EletrĂ´nico LICITAĂ‡ĂƒO: 4Âş LeilĂŁo EletrĂ´nico NÂş 615100/0004/2017 Mercadorias: Aeronave, VeĂ­culos, Motocicletas, InformĂĄtica, MĂłveis, Artigo Esportivo. RECEPĂ‡ĂƒO DAS PROPOSTAS: 08:00hs de 11/12/2017 Ă s 18:00hs de 19/12/2017. VISITAĂ‡ĂƒO DAS MERCADORIAS : de 11/10/2017 a 18/10/2017 ABERTURA DA SESSĂƒO PĂšBLICA: 20 de dezembro de 2017 Ă s 10:00hs; LOCAL: :www.receita.fazenda.gov.br e-CAC – opção “Sistema de LeilĂŁo EletrĂ´nicoâ€? EDITAL E INFORMAÇÕES: Inspetoria da Receita Federal em Belo Horizonte Equima – Rua Itapecerica, 508 – Lagoinha – BH – MG, no sĂ­tio acima e pelos telefones: (31) 3421-4524, 3421-0914 ou 3422-2674 em Belo Horizonte; (35) 3714-2847 e (35) 3531-5688 em Poços de Caldas; (33) 3279-7215 e (33) 3279-7020 em Governador Valadares; (32) 3249-5051 em Juiz de Fora; e (34) 3292-6655 em Uberlândia. Assina: Elisa Maria MarzagĂŁo – Presidente da ComissĂŁo de Licitação.

CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 31300091830 ATA DA REUNIĂƒO DA DIRETORIA REALIZADA NO DIA 14 DE AGOSTO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 14 (quatorze) dias do mĂŞs de agosto de 2017, Ă s 10h (dez horas), na sede administrativa, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte - MG, CEP 30110-937. Presenças: Diretor Presidente, Clorivaldo Bisinoto, e o Diretor Financeiro, Gustavo Braga Mercher Coutinho. Deliberação: de conformidade com o disposto no § 2Âş, do artigo 8Âş do Estatuto Social, resolvem os diretores aprovar o encerramento das atividades do escritĂłrio de apoio ao canteiro da obra “TransolĂ­mpica RJ (TROL)â€?, localizado na Avenida Brasil, nÂş 41.920, parte, Campo Grande, Rio de Janeiro - RJ, CEP 23078-001, cuja abertura foi formalizada de conformidade com a Ata da ReuniĂŁo da Diretoria realizada no dia 12/09/2012, registrada na JUCEMG sob o nÂş 4.930.603, em 25/09/2012, e na JUCERJA sob o NIRE 3390121560-8, em 30/10/2012, inscrito no CNPJ/MF sob o nÂş 17.262.213/0263-12. Assinaturas: Clorivaldo Bisinoto, Gustavo Braga Mercher Coutinho. Confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – Diretor. Junta CoPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo 17/402.689 D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

SOCIEDADE INDEPENDĂŠNCIA IMĂ“VEIS S.A. CNPJ/MF nÂş 05.217.061/0001-29 - NIRE 31.3.0002215-3 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os Srs. acionistas da Sociedade IndependĂŞncia ImĂłveis S.A. (“Companhiaâ€?) a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, em primeira convocação, a ser realizada no dia 05 de dezembro de 2017, Ă s 09:00 (“AGOEâ€?), no edifĂ­cio da sede da Companhia, localizada na Avenida Otavio Campelo Ribeiro n° 2801, Bairro Eldorado, Sete Lagoas, Minas Gerais, CEP 35702-153, para deliberar acerca das seguintes matĂŠrias: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes Financeiras da Companhia relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2015; (ii) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes Financeiras da Companhia relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2016; (iii) deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido apurado no exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2015 e a distribuição de dividendos; (iv) deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido apurado no exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro GH H D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV Y DQXLU H UDWLÂżFDU FRP DV 1RUPDV *HUDLV de Locação, Administração, Funcionamento, Fiscalização e outras do IndependĂŞncia 6KRSSLQJ H YL UDWLÂżFDU WRGRV RV DWRV UHDOL]DGRV SHOD DGPLQLVWUDomR SDUD DSURYDomR H registro das Normais Gerais de Locação, Administração, Funcionamento, Fiscalização e outras do IndependĂŞncia Shopping no 4Âş OfĂ­cio de Notas de Juiz de Fora. Para que sejam admitidos Ă s AGOE, os acionistas deverĂŁo apresentar documentos que comprovem sua identidade e, no caso de acionista pessoa jurĂ­dica, sua representação legal. Observadas as restriçþes legais, os acionistas poderĂŁo ser representados na AGOE por mandatĂĄrio, devendo, neste caso, ser apresentados ainda o instrumento de mandato e o comprovante de identidade do mandatĂĄrio. Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2017. Ruy Kameyama Diretor

mostraram preocupados com a possĂ­vel volta do debate sobre a legislação de abuso de autoridade. Citaram como exemplos de medidas que enfraquecem a operação propostas de leis que anistiam o caixa dois, alĂŠm da forma como foram conduzidos os trabalhos da CPI da Petrobras em 2015 e a ComissĂŁo Parlamentar de InquĂŠrito Mista (CPMI) da JBS. Nos dois casos, a discussĂŁo de supostos abusos das investigaçþes ofuscaram o debate sobre a corrupção em si. TambĂŠm destacaram como perigosas Ă operação as discussĂľes quanto Ă reforma do CĂłdigo Penal, que poderĂŁo abranger mudanças na delação premiada (que nĂŁo poderia ser feita com rĂŠus jĂĄ presos) e a prisĂŁo sĂł apĂłs processos transitados em julgado. Os investigadores do MinistĂŠrio PĂşblico Federal lembraram que no dia 29 farĂĄ um ano que o Congresso desfigurou o projeto de lei que ficou conhecido como as 10 medidas contra a corrupção. O exemplo da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que revogou a prisĂŁo de seus trĂŞs integrantes, entre eles o entĂŁo presidente da casa, Jorge Picciani (PMDB), segundo o procurador Eduardo El Hage, mostra o interesse dos polĂ­ticos em frear as investigaçþes. “Somente o Congresso poderĂĄ elaborar leis de combate Ă corrupçãoâ€?, considerou. Congresso - “A maior ameaça Ă Lava Jato ĂŠ o Congresso nacional. Vide, por exemplo, o que ocorreu entre os parlamentares fluminenses que livraram da prisĂŁo polĂ­ticos

investigados e sobre os quais pairam grandes indĂ­cios de ilegalidade. NĂŁo existe resposta para isso que nĂŁo seja nas urnasâ€?, disse Dallagnol. O procurador foi questionado, entĂŁo, se o MPF tinha candidatos de sua preferĂŞncia ou se os prĂłprios membros das investigaçþes tinham aspiraçþes polĂ­ticas. “Desconheço qualquer integrante da Lava Jato que queira lançar plataforma polĂ­tica. NĂŁo hĂĄ tentativa de politizar um trabalho que ĂŠ tĂŠcnico, imparcial e apartidĂĄrioâ€?, afirmou Dallagnol. Representante da “irmĂŁ mais novaâ€? da Lava Jato, a procuradora Thamea Daniel, que integra a Lava Jato em SĂŁo Paulo, disse que a preocupação do MPF nĂŁo ĂŠ necessariamente com as eleiçþes em si, mas com quem vai assumir com o pleito. A Lava Jato deu inĂ­cio aos trabalhos em SĂŁo Paulo no segundo semestre deste ano e jĂĄ tem 11 inquĂŠritos instaurados, todos com base nas delaçþes da Odebrecht. Questionados sobre as mudanças recentes na PF e na Procuradoria Geral da RepĂşblica, procuradores evitaram polemizar. Segundo Carlos Fernando dos Santos Lima, de Curitiba, ĂŠ preciso aguardar um tempo para avaliar se houve impacto especificamente na PF, com a entrada do novo diretor, Fernando Segovia. Com relação Ă nova procuradora-geral da RepĂşblica, Raquel Dodge, ele ponderou que ela tem se manifestado positivamente em relação Ă s questĂľes da força tarefa. “Evidente que uma mudança gera perĂ­odo de adaptaçãoâ€?. (FP)

Viana e Silva LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9841/0117, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Localizada na Rod BR040 KM688 Pav. H Box 31,32,38 e 40, Bairro: Guanabara Contagem MG CEP: 32.145-900

Frutas do Vale LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9922/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verdura, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Localizada na Rod BR040 KM688 Pav. Q Box 05 Modulo 25/26, Bairro: Kennedy Contagem MG CEP: 32.145-900

COMERCIAL MINEIRA S.A. CNPJ/MF nÂş 17.167.727/0001-60 - NIRE 3130003248-5 Edital de Convocação. Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a ser realizada em 07 de Dezembro de 2017, Ă s 11 Horas. Ficam convocados os senhores acionistas da Comercial Mineira S.A. (“Companhiaâ€?) para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia, a ser realizada Ă s 11 horas do dia 07 de dezembro de 2017, na sede social da Companhia, localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Ă lvares Cabral, nÂş 1.707, Lourdes, CEP 30170-001, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: exame e discussĂŁo a respeito (i) em Assembleia Geral OrdinĂĄria, (a) das contas dos administradores, bem como das Demonstraçþes Financeiras referentes aos exercĂ­cios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2011, 31 de dezembro de 2012, 31 dezembro de 2013, 31 de dezembro de 2014, 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2016; e (ii) da apreciação da destinação dos resultados apurados com relação aos exercĂ­cios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2011, 31 de dezembro de 2012, 31 dezembro de 2013, 31 de dezembro de 2014, 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2016; e (ii) em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria GD UDWLÂżFDomR GD FHOHEUDomR SHOD &RPSDQKLD GR &RQWUDWR GH Compra e Venda de Açþes da Tector Engenharia, Torres e Ferragens S.A. em 7 de junho de 2017. Os acionistas poderĂŁo participar da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, ora convocada, por si, seus representantes legais ou procuradores, consoante dispĂľe o artigo 126 da Lei nÂş 6.404/76. Belo Horizonte, 27 de novembro de 2017. FlĂĄvio Pentagna GuimarĂŁes - Diretor Presidente.

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 31300091830 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 19 DE OUTUBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 19 (dezenove) dias do mĂŞs de outubro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede administrativa, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Clorivaldo Bisinoto. SecretĂĄrio: Gustavo Braga Mercher Coutinho. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do parĂĄgrafo 4.Âş, do artigo 124 da Lei n.Âş 6.404/76. Deliberação Unânime: em conformidade com o disposto no artigo 10, inciso x do Estatuto Social, resolvem: autorizar o aumento do capital social de sua investida Andrade Gutierrez – Europa, Ă frica, Ă sia, SGPS, S/A (sucessora de Zagope SGPS, S/A),com sede no Lagoas Park, EdifĂ­cio 6, Piso 1, Distrito Lisboa Concelho, Oeiras Freguesia, Porto Salvo, 2740244 Oeiras, no valor de R$6.346.400,00 (seis milhĂľes, trezentos e quarenta e seis mile quatrocentos reais), equivalentes, nesta data, a US$2.000.000,00 (dois milhĂľes de dĂłlares norte-americanos).Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Gustavo Braga Mercher Coutinho – SecretĂĄrio. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $QGUDGH *XWLHUUH] (QJHQKDULD 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

E D I T A L - CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL RURAL. PESSOA JURĂ?DICA. EXERCĂ?CIO DE 2018 .

A Confederação da Agricultura e Pecuåria do Brasil - CNA, em conjunto com as Federaçþes Estaduais de Agricultura e os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais com base no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1971, que dispþe sobre a arrecadação da Contribuição Sindical Rural - CSR, em atendimento ao princípio da publicidade e ao espírito do que contÊm o art. 605 da CLT, vêm NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas jurídicas, que possuem imóvel rural, com ou sem empregados e/ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como "Empresårios" ou "Empregadores Rurais", nos termos do artigo 1º, inciso II, alíneas "a", "b" e "c" do citado Decreto-lei, para realizarem o pagamento das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural, referente ao exercício de 2018, em conformidade com o disposto no Decreto-lei 1.166/71 e nos artigos 578 e seguintes da CLT. O recolhimento da CSR deverå ocorrer, impreterivelmente, atÊ o dia 31 de janeiro de 2018, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancåria. As guias foram emitidas com base nas informaçþes prestadas pelos contribuintes nas Declaraçþes do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, repassadas à CNA pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB, remetidas, por via postal, para os endereços indicados nas respectivas Declaraçþes, com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1.996, e o 8º Termo Aditivo do Convênio celebrado entre a CNA e a SRFB. Em caso de perda, de extravio ou de não recebimento da Guia de Recolhimento pela via postal, o contribuinte poderå solicitar a emissão da 2ª via, diretamente, à Federação da Agricultura do Estado onde tem domicílio, atÊ 5 (cinco) dias úteis antes da data do vencimento, podendo optar, ainda, pela sua retirada, diretamente, pela internet, no site da CNA: www.cnabrasil.org.br. Qualquer questionamento relacionado à cobrança da Contribuição Sindical Rural - CSR poderå ser encaminhado, por escrito, à sede da CNA, situada no SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Brasília Distrito Federal, Cep: 70.830-021 ou à Federação da Agricultura do seu Estado, podendo ainda, ser enviado via internet no site da CNA: cna@cna.org.br. O sistema sindical rural Ê composto pela Confederação da Agricultura e Pecuåria do Brasil-CNA, pelas Federaçþes Estaduais de Agricultura e/ou Pecuåria e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais. Brasília, __ nov embro de 2017. João Martins da 28 de __________ Silva Júnior. Presidente da Confederação


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DISPUTA

Luciano Huck afirma que não Comissão de Ética avalia se auxiliares presidenciais usam agenda para fazer campanha será candidato às eleições Brasília - A comissão de Ronaldo Nogueira (Trabalho), brou que o órgão federal im-

Conduta de 9 ministros é investigada

MARCOS CORRÊA/PR

ética da Presidência da República determinou a abertura de procedimentos de investigação contra nove ministros do presidente Michel Temer para apurar as condutas deles em viagens oficiais pelo País. A apuração foi instaurada baseada em reportagem publicada ontem pela Folha de S.Paulo, segundo a qual os auxiliares presidenciais que devem ser candidatos em 2018 têm priorizado agendas em seus redutos eleitorais. O órgão federal vai investigar se houve motivação eleitoral nas viagens oficiais dos ministros Leonardo Picciani (Esporte), Helder Barbalho (Integração Nacional), Gilberto Kassab (Comunicações), Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação),

Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Sarney Filho (Meio Ambiente) e Marcos Pereira (Indústria). Segundo o presidente da comissão de ética, Mauro Menezes, uma resolução do próprio órgão federal, de 2002, estabeleceu que ministros não devem se valer de viagens a serviço com outros propósitos, incluindo para colher dividendos eleitorais. “Nós abrimos procedimento para que cada um desses ministros justifique não só a utilização da aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), mas também se essas viagens efetivamente foram aproveitadas e se houve eventualmente desvios”, disse.

pôs uma advertência pública, em março, a Ricardo Barros. Em 2016, como também revelou a Folha, o ministro fez promessas em eventos de candidatos a prefeito no Paraná e participou de campanha eleitoral em dias de agenda oficial. “Os ministros que estiverem conformes com o que é determinado do código de ética, obterão um atestado de conformidade. Os ministros que tiverem eventualmente transgredidos, serão sancionados”, alertou. Como punições, o código da alta administração federal prevê tanto uma simples advertência como recomendação de exoneração do servidor público ao presidente Michel Precedente - Menezes lem- Temer.

Sarney Filho e Gilberto Kassab, com Temer, são suspeitos

Na prática, a advertência tem como efeito uma espécie de registro de violação ética no currículo da autoridade, mas não impede o ministro de ocupar outros cargos na

esfera pública. Os nove ministros terão prazo de dez dias, após serem notificados, para apresentar esclarecimentos sobre as agendas oficiais. (FP)

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Planalto começa batalha por mais 50 votos Brasília - Com o presidente Michel Temer retornando às atividades após passar por um procedimento cirúrgico, o Palácio do Planalto deverá começar nesta semana a batalha dos “50 votos”, a fim de conquistar apoios na base aliada e tentar aprovar, com uma margem de segurança, a nova versão da reforma da Previdência em primeiro turno no plenário da Câmara. Segundo uma fonte palaciana, o governo acredita ter entre 270 a 280 votos a favor do texto apresentado pelo deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) na semana passada, menos do que os 308 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Seriam necessários, então, cerca de 40 a 50 votos para votar a proposta com uma margem de segurança. Sob a condição do anonimato, uma liderança governista, afirmava antes da apresentação do novo texto de Oliveira Maia que o governo partia de um piso na votação de 220 votos. A articulação é para tentar votar o primeiro turno da PEC

daqui a 10 dias, na quarta-feira da próxima semana. A estimativa de votos e de calendário, no entanto, pode estar sendo calculada sob um ângulo mais otimista do que a avaliação de alguns deputados da base do governo. Segundo uma liderança aliada, a situação aponta para um novo adiamento da reforma, que estaria “cada vez mais com cara de 2019”. Essa liderança diz ainda que menos do que acreditar, o governo “torce” para que a Câmara se debruce sobre o tema ainda neste ano, mas reconhece as dificuldades. Por isso mesmo, o presidente, segundo a fonte palaciana, fará uma série de encontros com deputados da base em busca de apoio. A primeira agenda que teve ontem à tarde, após chegar de São Paulo, onde se internou, foi com o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), e com o deputado Misael Varella (DEM-MG). Por ora, segundo duas fontes do Planalto, a ordem do governo é não ceder à base aliada em demandas de depu-

tados que não tenham relação com a reforma. Nos bastidores, por exemplo, deputados da bancada ruralista - expressiva na Câmara - têm pressionando o Executivo a aceitar mudanças na medida provisória que instituiu um chamado Refis do Funrural. Essa MP perde a validade hoje e o texto ainda tem de passar pelos plenários da Câmara e do Senado. Uma fonte palaciana revelou que já houve muitas mudanças no texto e que o governo tem dado sinais de que não está disposto a arcar com o impacto bilionário dessas alterações. PSDB - O governo até topa acatar pequenas alterações ao texto apresentado pelo relator, desde que não mexam no eixo central da reforma: a adoção de uma idade mínima para a aposentadoria, uma regra de transição e a equiparação entre a iniciativa privada e os servidores públicos. Na semana passada, conforme informou a Reuters, governistas admitiram ser possível fazer concessões na

nova versão da reforma para aprovar o texto neste ano. Uma das apostas do Planalto para conseguir os apoios necessários é na bancada do PSDB, agora que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu disputar o comando do partido. Segundo uma das fontes, o governo espera que, com Alckmin à frente da legenda, ele possa usar sua força política para aprovar a reforma da Previdência. Esperam contar, com esse movimento, com pelo menos 30 dos 46 votos da bancada. Um deles lembra que, na reunião de governadores com

Temer na semana passada, o governador paulista chegou a defender uma proposta de reforma mais dura do que deverá ir à votação, com direito a unificação completa dos regimes previdenciários público e privado. “Há deputados que se aproveitavam da briga interna do PSDB para se posicionar contra a reforma”, disse essa fonte. Pré-candidato ao Planalto em 2018, Alckmin deverá apoiar a reforma, segundo um aliado direto a ele, mesmo diante de uma provável decisão do PSDB de desembarcar do governo, a ser confirmada no dia 9 de dezembro. (Reuters)

Maia sugere ceder para conseguir aprovação São Paulo - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que se for necessário ceder em alguns pontos da proposta enxuta de reforma da Previdência para aprovar o texto, será mantido o diálogo e sugeriu que, se o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quiser aprovar a proposta como está, que garanta 308 votos na Casa. Indagado sobre a suposta indisposição de Meirelles de atenuar ainda mais a proposta apresentada, Maia afirmou que o texto que será votado na Câmara será aquele que tiver condições de ser aprovado. “O Meirelles disse isso? Traz 308 votos que eu voto o texto dele. Eu vou votar o texto que tiver condições de votar”, falou o presidente da Câmara a jornalistas após participar de evento promovido pela revista Veja. “Espero que seja o texto que já está apresentado na semana passada pelo deputado Arthur Maia. Mas, se nós precisarmos ceder em alguma coisa, que eu espero que não aconteça, nós vamos continuar dialogando.” Maia reconheceu que é “difícil” aprovar a reforma da Previdência ainda neste ano, mas afirmou que o cenário agora está melhor do que estava há três semanas.

“Vamos trabalhar para isso, começar a contar voto para ver se a gente tem condições de aprovar ainda neste ano. Ela é urgente”, defendeu o presidente da Câmara. Reorganizar o Estado - Maia voltou a defender o que chamou de uma reforma do Estado brasileiro e disse que estará mentindo o candidato a presidente que entrar na eleição de 2018 prometendo algo para 2019 sem que a reforma da Previdência tenha sido aprovada. “Precisamos reorganizar o Estado brasileiro. Do jeito que está, o Estado brasileiro não chega a 2019”, afirmou, ao defender medidas como a reforma tributária e a regulamentação da Lei de Responsabilidade Fiscal. Maia afirmou que será candidato à reeleição como deputado federal na eleição de 2018 e defendeu que seu partido, o DEM, tenha candidato ao Palácio do Planalto no ano que vem. O parlamentar reconheceu que o DEM não tem um nome natural para a disputa. Chegou a apontar o prefeito de Salvador, ACM Neto, como nome com mais chance, embora tenha dito acreditar que o correligionário disputará o governo do Estado da Bahia. (Reuters)

São Paulo - O apresentador Luciano Huck afirmou ontem que não será candidato a presidente da República na eleição do ano que vem, depois de seu nome ser ventilado como possível postulante ao Palácio do Planalto em 2018. “Eu nunca levantei a mão para ser candidato e eu não sou candidato a nada”, afirmou Huck a jornalistas, após participar de evento da revista Veja, em São Paulo. “Minha reflexão desse fim de semana foi tentar entender o que me colocou nesta situação. Como vinha dizendo, pelo meu trabalho eu viajo muito e, vendo como este País está desigual, começou a me despertar uma vontade de fazer alguma coisa... A bandeira que levantei e sigo levantando é a gente se aproximar”, acrescentou. Em artigo publicado pelo jornal Folha de S.Paulo também ontem, o apresentador da TV Globo afirma que pretende atuar pela renovação da política e pela busca de soluções para o País, mas descartou a candidatura à Presidência no pleito do próximo ano. “Com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o País”, escreveu Huck. “Contem comigo. Mas não como candidato a presidente”, finalizou. O nome do apresentador vinha sendo citado como possível candidato em meio a um cenário ainda incerto para a eleição presidencial do ano que vem. Pesquisas de intenção de voto têm apontado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como preferido do eleitorado a pouco menos de um ano da eleição. Já condenado em primeira instância em processo na operação Lava Jato, no entanto, é incerto se Lula poderá ser candidato. Aécio Neves - O apresentador Luciano Huck disse que ficou desapontado com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), de quem era amigo. “Levante a mão aqui quem na vida nunca se decepcionou com um amigo. Óbvio que eu me decepcionei”, afirmou ele. Huck, que reiterou a informação de que vai se envolver na campanha do próximo ano apenas como cidadão, foi questionado sobre a relação com o mineiro, apoiado por ele na eleição presidencial de 2014. No dia 11 deste mês, Aécio disse que uma eventual candidatura do comunicador a presidente da República representaria a “falência da política”. Huck afirmou que não fala mais com o senador, mas que a amizade dos dois “sempre foi pública”. “Eu apanhei por causa de um erro que eu não cometi. Eu fiquei chateado.” Aécio caiu em desgraça neste ano após a delação da JBS e a prisão de pessoas próximas a ele, como a irmã e assessora, Andréa Neves. “Eu tomei muita porrada por causa dele também. Acho triste por ele, pelo sistema, pela situação como um todo”, disse o apresentador. Ao ex-presidente Lula (PT), que disse na semana passada querer “disputar com alguém com o logotipo da Globo na testa”, Huck preferiu não responder diretamente. (Reuters/FP)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

EMPREENDEDORISMO

Sob nova direção, Chen se prepara para voltar a crescer

Prefeito de Nanuque no CIEE/MG Foto: Fernando Beiral/Secom

Receita da empresa recuou de R$ 12 mi para R$ 6 mi em 12 meses ALISSON J. SILVA

THAÍNE BELISSA

Depois de um 2017 desafiador, com previsão de faturar R$ 6 milhões, 50% a menos do que em relação a 2016, queda nas vendas, corte de custos e diminuição do número de filiais, a tradicional Chen Perfumes vive um período de reinvenção e se prepara para voltar a crescer em 2018. Sob nova direção e muito otimismo por parte de seus gestores, a empresa mineira, que é referência em perfumes e cosméticos importados na Capital, encerra o ano com uma novidade: a inclusão no mix dos perfumes árabes Al Zahra e Asgharali. O lançamento terá um investimento inicial de R$ 80 mil e a expectativa é de que as novas fragrâncias ganhem o público mineiro aos poucos. O gestor da Chen Perfumes, Flávio Augusto de Figueiredo, explica que a empresa passou por um processo de reestruturação interna durante o ano de 2017. A gestão foi alterada e uma nova estratégia de enfrentamento da crise foi adotada. “Até o fim de 2016, tínhamos sete lojas na Capital, mas entendemos que a melhor decisão seria enxugar nossas operações para que tivéssemos melhores condições de responder à crise econômica. Fechamos três pontos e vendemos um, então ficamos com três operações”, relata. A reestruturação da empresa foi em resposta a uma forte crise que atingiu o setor de perfumes e cosméticos, itens considerados por muitos como supérfluos. De acordo com o último levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Produto Interno Bruto (PIB) desse setor cresceu acima da média da indústria brasileira entre 2007 e 2014. Mas, em 2015, teve queda de 9,3% e, em 2016, recuo de 6,3%. Figueiredo explica que a queda no faturamento da Chen Perfumes em 2017 será inevitável, já que a empresa opera com metade de suas lojas. Enquanto em 2016 ela faturou R$ 12,8 milhões, este ano a meta é faturar cerca de R$ 6 milhões. O gestor afirma que o fechamento de lojas fez muitas pessoas acharem que a marca estava “morrendo”, mas ele garante que o cenário é justamente o contrário. “Fizemos uma reestruturação e o sentimento hoje é de confiança: vamos recuperar nossos pontos fechados e enfrentar a crise com mais profissionalismo em 2018”, garante. Com esse mesmo otimismo, a marca encerra o ano trazendo uma novidade para os clientes: cerca de 15 fragrâncias de duas marcas de perfumes árabes, o Al Zahra e o Asgharali. O gestor explica que o Al Zahra foi produzido na Arábia pela empresa brasileira de mesmo nome. De acordo com ele, a linha foi desenvolvida com foco no Brasil, mantendo toda a tradição

O prefeito do município de Nanuque, Roberto de Jesus, acompanhado do assessor de Planejamento, Washington Honorato, esteve reunido na sede do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais em Belo Horizonte (CIEE/MG). Eles tomaram conhecimento do Programa Estágios, que beneficia milhares de estudantes mineiros com oportunidades em empresas públicas e privadas. Foram recebidos pelo superintendente-executivo Sebastião Alvino Colomarte, a as funcionárias Carla Luciene Martins, Shirley Neri e Fernanda Vasconcelos e o assessor institucional, Gilson Elesbão de Siqueira. Na foto, o prefeito Roberto de Jesus (C), Sebastião Colomarte (esq.) e Washington Honorato.

Convênio com o Sert-MG Foto: Alexandre Cezár/Secom

A Chen, referência em perfumes e cosméticos, fechou três pontos de venda em 2016 ALISSON J. SILVA

O presidente do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Minas Gerais (Sert-MG), Francisco Bessa, assinou, no dia 17 de novembro, convênio de parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG). O acordo possibilita às emissoras de rádio e televisão associadas ao Sert-MG, em todo o território mineiro, que contratem estagiários e aprendizes com condições especiais oferecidas pelo CIEE/MG. Francisco Bessa, que também é diretor-superintendente da Rádio Alvorada, emissora contratante de estagiários com o CIEE/MG desde 1983, acredita que a resposta para obtenção de mão de obra qualificada e de qualidade está na possibilidade de realização de estágios. “Muitos de nossos profissionais, sejam técnicos em eletrônica e engenheiros, assim como jornalistas na redação ou o pessoal do nosso administrativo, foram estagiários no início de suas carreiras”, ressaltou Bessa. Pelo Sert-MG também assinou o convênio a assessora da Diretoria Graciete Ferreira. Representaram o CIEE/MG os supervisores Antônio Marcos Pereira (Operações de Estágio), Alexandre Melo (Comunicação e Ouvidoria), o assessor institucional Gilson Elesbão de Siqueira.. Na foto, Francisco Bessa assina o convênio, ladeado por Gilson Elesbão (esq.) e Antônio Marcos.

Segurança pública Foto: Fernando Beiral/Secom

Em 2015, setor de perfumes e cosméticos teve queda de 9,3% e, em 2016, recuo de 6,3%

e qualidade do perfume árabe, mas com pequenas intervenções que se aproximam mais ao gosto do brasileiro. “O padrão brasileiro foi considerado nessa fórmula, tanto em relação ao clima do País quanto ao gosto. Mas é um produto essencialmente árabe. O que a Al Zahra fez, na verdade, foi escolher entre os melhores perfumes árabes, aquele que mais casa com o gosto brasileiro”, explica. Já a linha Asgharali é uma marca renomada na Arábia que será importada. Figueiredo afirma que os perfumes árabes são muito diferenciados e têm alto valor agregado. Eles são

extremamente concentrados e, por isso, são vendidos em embalagens menores - algumas de até 30 ml. Segundo ele, as fragrâncias são marcantes e tendem ao floral, ao cítrico ou ao doce. “Eles têm uma fixação muito maior e são perfumes de personalidade. Além disso, têm embalagens lindas, que servem de objeto de decoração, então estamos falando de uma perfumaria de nicho. A Chen Perfumes valoriza os momentos marcantes e é isso que esses perfumes vão trazer”, afirma. Os perfumes custam a partir de R$ 450, com fragrâncias que chegam a R$ 2 mil. O gestor afirma que

a empresa está investindo cerca de R$ 80 mil no lançamento, sendo R$ 20 mil em 2017 e R$ 60 mil em 2018. Serão oferecidos, a princípio, cerca de 45 unidades de 15 fragrâncias diferentes, todas vendidas na loja do BH Shopping, no bairro Belvedere, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Figueiredo acredita que a adesão dos clientes será gradativa, já que se trata de um produto desconhecido e de valor mais alto. Ele acredita que, assim que os produtos se tornarem conhecidos, será possível investir cerca de R$ 100 mil por ano na importação deles.

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O tenente-coronel PMMG Gilberto Protásio dos Reis esteve em visita ao Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG), na oportunidade discutiu a segurança pública. Foi recebido pelo superintendente-executivo Sebastião Alvino Colomarte, os supervisores Valéria Silveira, Kleber de Castro e Alexandre Cézar de Oliveira Melo e o assessor institucional Gilson Elesbão de Siqueira. Na foto, da esq. p/ a dir. Gilson Elesbão, Alexandre de Melo, Ten.-Cel. Protásio, Sebastião Colomarte, Valéria Silveira e Kleber de Castro Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.


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NEGÓCIOS CREDITO ANA GOMES

GESTÃO

Aprender com quem tem experiência é proposta da Endeavor Programa Scale-Up reuniu 20 empresas no dia 23 DANIELA MACIEL

primeiro bimestre de 2018.

A edição 2017 do programa Scale-Up, da Endeavor, chegou ao fim na noite de quinta-feira, 23, em um evento realizado na sede da Localiza, na região Nordeste. Lá estiveram reunidas as 20 empresas participantes, os mentores do programa e o time da Endeavor. O programa oferece apoio às empresas selecionadas por meio da troca de experiências em mentorias individuais e coletivas com os principais líderes do empreendedorismo brasileiro. A ideia é aprender com quem tem experiência para não cometer os mesmos erros. Nesta edição, mais de 5 mil empresas foram analisadas e 200 foram classificadas, entre elas as 20 mineiras para o programa local. No total, o programa já ajudou a gerar mais de 10 mil empregos, em empresas que faturam, juntas, R$ 1,5 bilhão por ano. Scale-up é como são chamadas as empresas com alto impacto e grande potencial de crescimento. Elas possuem um modelo de negócio capaz de gerar alta escalabilidade em curto prazo e crescem, pelo menos, 20% ao ano em número de funcionários e/ou receita. No Brasil, apenas 32 mil organizações são classificadas como scale-ups, um número que representa menos de 1% do total de empresas no País. Apesar disso, elas são responsáveis por quase 50% dos novos empregos gerados. As 20 empresas mineiras participantes geram mais de 1,4 mil empregos e tiveram um aumento de, em média, 61% na receita dos negócios. O programa tem duração de sete meses e a próxima turma será selecionada no

Objetivo - De acordo com a líder da Endeavor em Minas Gerais, Júlia Mendes Ribeiro, o propósito é não apenas apoiar as empresas selecionadas, como também aprender com elas. “Nosso objetivo é apoiar o crescimento dessas empresas que, apesar do ambiente macroeconômico do País, continuam crescendo e gerando empregos. Além disso, temos muito a aprender com elas, que são capazes de crescer assim e superar desafios importantes. Isso quer dizer que elas estão fazendo algo de muito correto”, explica Júlia Ribeiro. Depois de passarem por um processo de diagnóstico realizado pelo time da Endeavor, as empresas foram direcionadas para um “mentor-padrinho” de acordo com os desafios detectados. Foram sete meses de mentorias e fóruns de aprendizado. “Também miramos a formação de uma comunidade empreendedora. Esse grupo demonstra que é possível fazer um negócio de alto crescimento e alto impacto em diferentes setores da economia” pontua a líder da Endeavor em Minas Gerais. Para o sócio e CEO da Opinion Box, Christian Reed, o Scale-Up Endeavor é uma oportunidade de aumentar a compreensão sobre o mercado e encontrar motivação em experiências bem-sucedidas. A empresa, criada há quatro anos, promete a democratização das pesquisas de opinião por meio de ferramentas on-line para web e mobile. O cliente pode contratar a pesquisa a ser realizada pelos especialistas da Opinion Box ou utilizar

a plataforma para criar os próprios questionários e dispará-los para os seus contatos ou para o painel da empresa com mais de 150 mil consumidores. O objetivo com a plataforma é conseguir reduzir os custos e prazos, levando a Júlia Ribeiro: propósito é não apenas apoiar as empresas selecionadas, como também aprender com elas CREDITO ANA GOMES pesquisa de opinião para as médias e pequenas empresas. Essa é uma ferramenta que pode tornar as decisões muito mais assertivas e que antes só era utilizada pelas grandes empresas. “A Endeavor trabalha com uma causa muito nobre, incentivando os empreendedores a fazerem seus negócios impactantes e transformadores da sociedade. Isso traz motivação. O programa nos deu oportunidade de conhecer empreendedores de diferentes mercados, de fazer negócios, de compreender mais o mercado. Também acesso aos mentores, pessoas especiais que fizeram coisas grandiosas, que nos proporcionaram ‘insights’, reflexões profundas e motivação. Tudo isso somado é muito enriquecedor”, avalia Evento de encerramento contou com um bate-papo com Salim Mattar, fundador da Localiza Reed. Já a Dito é uma empresa André Fonseca, a empresa, forma de mudar e melhorar “Fiquei surpresa com a de solução de automação que tem sede em Belo Hori- o País e aqui conhecemos qualidade e profissionade marketing para o varejo zonte e escritório de negó- muita gente que está trans- lismo dos selecionados. e atende grandes empresas cios em São Paulo, fundada formando suas empresas, O nível das perguntas e como Hering, Havaianas e há nove anos, vem dobrando gerando emprego e renda. do interesse sempre muito Chili Beans, por exemplo. A de tamanho desde 2014 e no Isso é motivador”, avalia elevado, bem fundamentaempresa desenvolveu um ano passado cresceu 160% na Fonseca. do. Eles são sedentos pelo SaaS que integra a base de comparação com 2015. “Essa Do outro lado da banca, crescimento. Aprendi muito consumidores em diversos oportunidade de trocar ex- a mentora, Adriana Mu- também. A cultura mineira pontos de contato (on-line periência e aprender com os ratore, também aposta na traz um lado humano para e off-line) e permite criação melhores empreendedores diversidade e no compar- o negócio, é uma caractede ações segmentadas para do Brasil foi um momento tilhamento de experiências rística nossa que deve ser ganhos de retenção, fideli- muito rico. A seleção da como ferramentas para o preservada. Foi possível zação e geração de novas Endeavor é muito rigorosa aprendizado e o conse- ver isso nessa turma. Belo receitas nas lojas. Com isso, e a turma foi formada por quente desenvolvimento Horizonte é um grande a empresa constrói estraté- empresas de diferentes se- das scale-ups. A executiva polo de empreendedorismo gias de comunicação menos tores e grandes histórias. mineira é reconhecida por e precisamos valorizar e repetitivas e invasivas, au- Tudo isso gerou discussões sua trajetória como Chefe fortalecer esse ecossistema. mentando a assertividade que já aproveitamos no dia de Marketing (CMO) na A experiência do Scale-Up do processo. a dia. Acredito no empre- Unilever e Parmalat, dentre foi muito positiva”, destaca Segundo o CEO da Dito, endedorismo como uma outras grandes empresas. Adriana Muratore. cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Corporate Venture - utopia ou caminho possível? BRUNO PFEILSTICKER*

Não é uma novidade o fato de as empresas e empresários estarem buscando formatos e alternativas de reinvenção. A onda das mudanças, nos diferentes setores, vem caminhando de encontro às organizações, cada vez mais rapidamente. É preciso remar forte para rapidamente sair da arrebentação, e muitas vezes encontrar um belo pedaço de oceano azul para continuar navegando. Os negócios precisam se transformar. Um dos caminhos é criar novas empresas, em simbiose a um core business, buscando reforçar este último ou, em alguns casos, desbravando caminhos absolutamente diferentes e rompedores. É evidente que a estruturação deste caminho não é simples. É preciso planejamento, estrutura e velocidade. O chamado corporate venture é uma das alternativas para o encaminhamento desta questão. Este ensaio visa desmistificar este processo, explicando de forma simples e objetiva seu conceito geral e apresentando alguns posicionamentos e alternativas a serem consideradas neste processo. A visão de corporate venture nada mais é do que a estruturação

sistemática de empreendimentos conduzidos dentro de uma determinada organização. Estes empreendimentos, como colocado anteriormente, têm como objetivos principais gerar novas linhas de valor, acoplando-se ao negócio principal da empresa, ou em outras verticais de mercado completamente distintas da primeira. O corporate venture pode ser conduzido de formas diferentes, em abordagens e estratégias distintas. Uma primeira possibilidade é um posicionamento de radar, onde sozinho ou em parceria com aliados estratégicos, promove um hub de

inovações e discussões setoriais. Desta maneira cria densidade, atraindo para si as mais diferentes oportunidades do mercado, abrindo relacionamento com players relevantes de mercado. Outra possibilidade é uma determinada corporação direcionar sua atenção para eventuais aquisições de empresas de seu setor de origem ou de outros adjacentes. A partir destas aquisições é possível aumentar a carteira de clientes, afetando diretamente a geração de receitas e share de mercado. Além disso, é possível que a empresa passe a dominar determinadas tecnologias ou competências es-

senciais ao futuro da empresa, que eventualmente não são dominadas, de forma rápida e objetiva. O Open Innovation é uma outra alternativa. Neste formato as soluções para os problemas ou visões de futuro da empresa são encomendados ao mercado. Ou seja, as necessidades da corporação são especificadas e é feita uma chamada pública visando identificar parceiros externos que consigam prover respostas para tais demandas. Muitas vezes este processo é também chamado de demanda induzida, que pode ser também originado a partir da realidade de todo um setor.

Uma quarta via é uma estruturação de um venture builder ou startup studio. Neste caso a empresa se compromete a criar uma estrutura interna capaz de identificar e priorizar alternativas de novos negócios (originados na própria empresa ou vindos de fontes externas) e a conduzir e investir nas oportunidades prioritárias. De fato, neste caso, são geradas novas empresas que pertencerão à matriz e que agregarão ao negócio principal buscando, muitas vezes, a disrupção. Certamente o caminho para reinvenção e transformação dos negócios pode passar por alguma das alternativas acima. Para qualquer uma delas é fundamental que se tenha dedicação e foco. É preciso criar e fomentar um ambiente independente, com recursos próprios, que acolha e fomente os novos negócios, em uma sintonia e frequência distintas da empresa mãe, muitas vezes, um pouco menos flexíveis e velozes que os novos empreendimentos. Em um próximo ensaio falarei sobre as dimensões chave para planejamento e implantação de um corporate venture. *Sócio-diretor da DMEP


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NEGÓCIOS EDUCAÇÃO

Unicesumar vai abrir 14 polos em Minas Centro universitário sediado em Maringá traz para o Estado modelo híbrido para cursos de engenharia DANIELA MACIEL

A educação mediada pela tecnologia é uma tendência cada vez mais forte. O ensino a distância (EAD) já é comum no Brasil e tem ganhado versões cada vez mais sofisticadas. O Centro Universitário de Maringá (Unicesumar), sediado em Maringá, no Paraná - um dos maiores do País na modalidade -, está lançando o modelo híbrido para cursos de engenharia. Minas Gerais terá 14 polos de ensino com a nova metodologia: Além da Capital, Nova Lima, Betim, Contagem, Ibirité, Ribeirão das Neves e Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); São Lourenço e Varginha, no Sul de Minas; Divinópolis e Pará de Minas, na região Centro-Oeste; Ipatinga, no Vale do Aço; e Itabira e Sete Lagoas, na região Central. O ensino híbrido utiliza técnicas pedagógicas presenciais e a distância oferecendo salas de aulas modernas e laboratórios físicos e virtuais, com recursos

em realidade aumentada e práticas programadas. Na primeira fase serão oferecidos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Arquitetura e Urbanismo, todos com cinco anos de formação. A semana de aula está estruturada para seis dias de atividades, sendo três dias de autoestudo, um dia de aula ao vivo (transmitida via streaming live) e dois dias de encontro presencial no polo e/ou prática laboratorial também no polo. Todas as atividades presenciais terão controle de frequência de no mínimo 60% de presença. O ano letivo será dividido em quatro módulos, com duração de 10 semanas cada e duas disciplinas por módulo. De acordo com a diretora de vendas e relacionamento do Unicesumar, Alessandra Baron, Minas Gerais será o estado com maior número de polos da modalidade. “Entendemos que Minas Gerais é um polo promissor

para a engenharia pelo parque industrial diversificado instalado no Estado. Por isso o número de cidades e a distribuição delas pelo território. Estudos mostram que quando as pessoas se dirigem para os grandes centros elas não retornam às suas cidades de origem. Essa também é a nossa forma de contribuir para o desenvolvimento do interior do País”, explica Alessandra Baron. Cada polo consumiu investimento de R$ 500 mil em equipamentos, adaptações e preparação de pessoal. No total, o grupo está investindo R$ 100 milhões na pesquisa, desenvolvimento e implementação do modelo híbrido em todo o Brasil. Na primeira fase cada polo poderá receber entre 120 e 170 alunos. A expectativa é de que em 2019 novos campos do conhecimento passem a utilizar a metodologia do ensino híbrido. A mais cotada é a área da saúde. “Essa é uma metodologia que já é utilizada em outros

CLEBERT GUSTAVO/DIVULGAÇÃO

O Unicesumar tem uma grande tradição em EAD, com mais de 40 cursos de graduação

países. Estamos trazendo pioneiramente para o País. O Unicesumar tem uma grande tradição em EAD. Temos mais de 40 cursos de graduação. Em Minas, alguns dos nossos polos híbridos já são de ensino a distância. Nosso objetivo é chegar ao início de 2019 com 500 polos. Atualmente,

CRIATIVIDADE

Criatividade é a mais humana das habilidades. É ela que faz a diferença na competição com as máquinas. Sendo assim, quem estiver apto a propor soluções criativas para problemas estará mais preparado para o futuro. Em cima desse argumento nasceu a Behave (tradução de comportamento em inglês), criada pelo empresário Felipe Marreco, sócio de duas casas noturnas de sucesso em Belo Horizonte, Major Lock e Entre Folhas, ambas na região Centro-Sul da Capital. “Em 12 meses, a Behave cresceu 200%, tanto em número de alunos quanto no faturamento, e a expectativa é de dobrar o crescimento em 2018”, antecipa o empresário. Em três anos, Marreco quer transformar a Behave na melhor escolha de educação criativa da cidade e uma das referências no assunto em todo o Brasil. Há um ano, o empresário, entusiasta da educação do futuro, se uniu a Ralph Marcellini, do Grupo Chalezinho, e fundou a escola, que de início funcionou dentro do Entre Folhas. Com quase nenhum investimento financeiro, eles apostaram na ideia de promover cursos livres com viés prático voltado para a produção de eventos. Chamaram ‘professores’, sobretudo, com vivência de mercado, e abriram as portas do que Marreco chama de experiência educacional. “Para falar de criatividade, a Behave prefere chamar um palhaço de circo a um profissional graduado especializado”, revela. O primeiro curso criativo ministrado pela Behave foi o de produção de eventos. “Vendi um sonho a partir de muito boca a boca. Tivemos 40 alunos matriculados. Nessa hora descobri que havia descoberto um outro nicho de atuação no mercado”, relembra Marreco. A ideia vingou e hoje,

cursos de graduação em: Gestão Financeira, Gestão Comercial e Recursos Humanos. Atualmente, são 43 cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo) e 83 cursos de Pós-Graduação, além de cursos livres e cursos desenvolvidos sob demanda para empresas.

TECNOLOGIA

Behave propõe quebra de paradigmas MÍRIAN PINHEIRO

temos 260 de EAD e 60 de ensino híbrido”, destaca a diretora de vendas e relacionamento do Unicesumar. O Unicesumar abriga 90 mil alunos, 3 mil colaboradores e está presente em todos os estados brasileiros. A instituição iniciou suas atividades em educação a distância em 2006, com os

na escola que já tem sede própria desde julho deste ano, no bairro Santo Antônio, região Centro-Sul, já passaram cerca de 600 pessoas.

DILSON FERREIRA/DIVULGAÇÃO

Espaço colaborativo - A sede da Behave Educação e Criação foi transformada em um espaço de trabalho colaborativo, onde também são realizadas exposições de arte e negócios empresariais, além dos cursos criativos. Lá, o ambiente não é nada convencional. Durante o aprendizado, os alunos podem tomar cerveja, trocar de lugar com o professor e ensinar, receber uma educação profissional totalmente transparente e flexível, sem nada ‘engessado’. “A Behave é uma plataforma transformadora de educação, onde conseguimos modificar a forma Em 12 meses, a Behave cresceu 200%, diz Marreco de ensino para algo mais prático, criando pessoas melhores para o futuro”, Principais cursos diz. Até o final do ano, o empresário pretende ofeU ROCK (Você no backstage): Curso pra quem quer recer os cursos Inventando aprender a produzir um evento, que seja um churrasco Moda e o U Rock, que já se para os amigos ou um grande festival. Passamos por encontra em sua terceira todos os temas, produção, lei de incentivo, regulariedição. Os cursos duram, zação, o lado do artista e muito mais; em média, de três a cinco semanas e requer investiCRISE DOS 20 (Uma busca pelo autoconhecimento): mentos entre R$ 700 e R$ Curso para jovens de 20 a 30 anos que precisam en1,2 mil. contrar um caminho da vida. Entender as dificuldades O movimento maker na e as autossabotagens. Transformamos potencial em educação, no qual Marreco resultado, uma espécie de detox mental; se inspira, nasceu da ideia do “faça você mesmo”, que MÃO NA MASSA (Curso de empreendedorismo busca estimular o aprendibem prático): Tiramos a ideia do papel literalmente zado por meio da execução de cada aluno. A última aula ainda conta com uma de projetos e experiências, banca para validar, apoiar, criticar ou investir na ideia; transformando completamente a sala de aula. NesINVENTANDO MODA: Pra quem quer aprender sa concepção, coloca-se à a desenvolver um produto. Gestão, branding, fornedisposição dos alunos recedores, digital influencers, moda consciente, entre cursos e matérias-primas outros temas; que permitam colocar em prática a teoria, estimulando BOOKINGS: Curso de gestão de carreira artística. a criatividade e aumentando Os professores são donos das principais agências sensivelmente a compreendo Brasil. Dicas de marketing, gestão de carreira e são do assunto abordado. imagem; Há quem diga e acredite assim como Marreco que IMPULSIONE AQUI: Escalando na internet usando modificar a forma de ensino as midias sociais a seu favor. Curso pra quem quer para algo mais divertido e aprender a criar campanhas assertivas na internet; prático antes de ensinar a teoria pode aumentar em REDESENHANDO A CAIXA: Como usar o design 25% as chances de o aluno thinking nos processos cotidianos. aprender mais.

Serviços personalizados aumentaram 36% no 1º semestre de 2017 ANA CAROLINA DIAS

A procura das empresas por serviços personalizados de tecnologia em Minas Gerais aumentou 36% no primeiro semestre de 2017 comparado ao mesmo período do ano passado. É o que mostra o levantamento realizado pela LocawebCorp, unidade de negócios da Locaweb que atende o mercado corporativo. Entre as soluções mais contratadas estão os e-mails empresariais e a infraestrutura em nuvem, principais soluções de portfólio da companhia, especializada em hospedagem de sites e serviços de internet. A redução de custos, que pode chegar até a 40% em alguns casos, é um dos principais fatores atribuídos a esse crescimento, como explica o diretor-geral da LocawebCorp, Alexandre Glikas. “Na situação econômica atual do País, as empresas têm buscado oportunidades de redução de custos. Nesse contexto, o aumento da procura mostra também uma maturidade do mercado, que começa a entender que as soluções em nuvem conseguem atender bem as necessidades do mercado corporativo”, afirma. Os resultados apresentados levaram a Locaweb a investir na instalação de um escritório no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em janeiro deste ano. O novo espaço na Capital tem o objetivo de agilizar o atendimento da demanda, além de fomentar o desenvolvimento do setor na região com atuação direta de executivos da marca na implantação de infraestrutura de TI customizada de acordo com as necessidades específicas de cada negócio. “O aumento da procura pelos serviços de tecnologia nos levou a estruturar uma equipe no Estado, que tem uma rotina intensa de visitas para dar um apoio mais próximo”, comenta Glikas. O potencial de desenvolvi-

mento tecnológico em Minas Gerais e a expansão de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado no segundo trimestre de 2017, em termos reais, em relação ao primeiro trimestre do ano, considerando a análise da série com ajuste sazonal divulgada pela Fundação João Pinheiro (FJP), são considerados por Glikas como atrativos para o reforço da atuação da Locaweb em Minas. A ideia, de acordo com o diretor-geral da LocawebCorp, é contribuir para esse desenvolvimento e facilitar cada vez mais o acesso à tecnologia na região, por meio da produção de conteúdo para o mercado corporativo. “O Estado tem crescido bastante, principalmente na área de tecnologia, então acho que vamos conseguir apoiar cada vez mais, não só como um parceiro de negócios, mas também trazendo tudo que está acontecendo de novo no mercado para que as empresas fiquem mais antenadas”, confirma. Terceirização - Uma tendência cada vez mais forte para as empresas de todos os tamanhos, a terceirização dos serviços de tecnologia está cada vez mais em evidência. Segundo Glikas, as soluções em nuvem como transferência de arquivos ou backup de computadores devem crescer 20% ainda neste ano em todo território nacional. A maior agilidade na solução de problemas, a redução de custos e o aumento do foco nos negócios da empresa são algumas das vantagens desta contratação destacadas por ele. “Podemos indicar vários pontos, entre eles a maior disponibilidade da equipe de TI, que não precisa gastar tanto tempo com processos trabalhosos. Além disso, nossas soluções proporcionam uma redução de custos significativa para a empresa e as informações na nuvem ajudam ainda a conseguir agilidade na entrega, o que leva a um crescimento mais rápido”, diz.


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AGRONEGÓCIO

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CARNE SUÍNA

Embargo russo pode afetar preços em Minas Gerais Mercado interno tende a saturar MICHELLE VALVERDE

O embargo russo à carne suína brasileira pode afetar drasticamente a produção de suínos de Minas Gerais, caso as negociações não sejam retomadas até o início de 2018. A restrição imposta pela Rússia, no último dia 20, para vigorar a partir do dia 1º de dezembro, aconteceu após o Serviço Federal Sanitário e Fitossanitário detectar a presença de ractopamina e outros estimulantes para o crescimento muscular dos animais nas carnes, substâncias que são proibidas no país. O receio do setor produtivo de Minas Gerais é que a oferta de carne suína aumente no mercado interno, principalmente após as festas de final de ano, o que pode provocar queda nos preços. Os embarques destinados à Rússia respondem por cerca de 40% das exportações nacionais de carne suína. De acordo com o vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), José Arnaldo Cardoso Penna, o

mercado local ainda não foi afetado pela suspensão das exportações para a Rússia. Porém, o receio é que o embargo se estenda. “Mais uma vez a Rússia suspendeu as importações de carne suína do Brasil. No momento ainda não registramos impactos, principalmente pelo período ser de fraca demanda do mercado russo, devido ao congelamento dos portos em virtude do clima, o que impede que os navios cheguem à Rússia. Nosso receio é que o embargo se estenda até janeiro e fevereiro, o que pode causar perdas devido à fraca demanda registrada neste período no mercado interno, o que torna as exportações necessárias”, explicou Penna. Ainda segundo Penna, além da demanda russa ser pequena no atual período, o mercado interno segue aquecido e sustentando os preços pagos pelos suínos. As festas de final de ano, o pagamento do 13º salário, o aumento das vagas temporárias e os preços mais acessíveis da carne suína estimulam o consumo, tornando o último trimestre

Receio do setor é de que, sem as exportações, a oferta aumente no País, principalmente após as festas de fim de ano

do ano o melhor período para o setor. “Até a segunda semana de dezembro a tendência é que o mercado interno se mantenha em alta”, explicou. Equilíbrio - Caso a decisão da Rússia em suspender a compra de carne do Brasil não seja revista, os impactos devem ser sentidos a partir de janeiro. Isto devido ao período pós-festas e de férias, o que tradicionalmente reduz a demanda pela carne suína. As exportações no primeiro bimestre são consideradas fundamentais para equilibrar a oferta de

REPRESENTATIVIDADE

carne no mercado interno ao consumo, uma vez que o período é de baixa demanda. “Vamos torcer para que o embargo seja breve e os assuntos resolvidos logo. Para evitar estes problemas, é preciso que haja um posicionamento mais profissional das empresas, que precisam ter mais cuidados ao efetuar os embarques. Se na Rússia a ractopamina é proibida, as empresas precisam respeitar porque o erro de uma prejudica toda a cadeia”.

para a Rússia somaram 20 toneladas de janeiro a outubro de 2017, movimentando US$ 52,59 mil. O volume é pequeno quando comparado ao total embarcado pelo Estado, que foi de 15,8 mil toneladas, gerando um faturamento de US$ 31,7 milhões. A participação das exportações mineiras também é modesta na comparação com o volume embarcado pelo País. As exportações totais de carne suína brasileira (considerando-se todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram Exportações - As exporta- 551,9 mil toneladas entre ções mineiras de carne suína janeiro e setembro, somando

US$ 1,248 bilhão de janeiro a setembro. Maior importadora de carne suína do Brasil, a Rússia foi destino de 210,3 mil toneladas no período. Apesar da participação pequena nos embarques, o mercado mineiro pode ser afetado com a entrada de carne suína proveniente de outros estados, principalmente do Sul do País, que são os maiores exportadores do produto para a Rússia. Atualmente o quilo do suíno vivo, em Minas Gerais, é negociado a R$ 4,20, preço que ainda garante margem de lucro aos suinocultores.

ETANOL

Roberto Simões renovará mandato de Preço dos combustíveis estimula presidente da Faemg em 2018-2020 produção no Centro-Sul em novembro Será hoje, às 17 horas, em Belo Horizonte, a solenidade de posse da diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), eleita para o triênio 2018-2020. A diretoria será presidida por Roberto Simões, que terá ao lado Breno Mesquita, que atua como presidente das comissões de Cafeicultura da Faemg e da CNA, e Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da instituição. A diretoria é composta por 45 representantes dos sindicatos dos produtores rurais de todas as regiões do Estado. A Faemg está há 66 anos em atividade, contando com 385 sindicatos rurais filiados. Segundo a assessoria, “a entidade representa os interesses dos mais de 400 mil produtores mineiros, atuando nas instâncias governamentais e institucionais, em defesa dos interesses dos produtores rurais”. Assumirão como vice-presidentes: Afonso Luiz Bretas (Governador Valadares); Antônio Carlos Barbosa Álvares (Pompéu); Domingos Frederico Netto (Juiz de Fora); Domingos Inácio Salgado (Cássia); Eduardo de Carvalho Pena (Lavras); Elhon Cruvinel Borges (Patos de Minas); Frederico Marcos Hauck

RAFAEL MOTTA

Simões comandará novamente entidade que reúne 385 sindicatos

(Guanhães); José Éder Leite (Pitangui); Lino da Costa e Silva (Manhuaçu); Renato José Laguardia de Oliveira (Barbacena); Ricardo Quadros Laughton (Montes Claros); Rivaldo Machado Borges Júnior (Uberaba); Salviano Junqueira Ferraz Júnior (Leopoldina); Thiago Soares Fonseca (Uberlândia); Weber Bernardes de Andrade (Nova Ponte). Como diretores-secretários assumirão Rodrigo Sant’Anna Alvim (Volta Grande e Antônio Pitangui

de Salvo (Curvelo). Os diretores tesoureiros serão Breno Pereira de Mesquita (Santa Rita do Sapucaí) e Jerônimo Giacchetta (Cabo Verde). No Conselho fiscal assumirão Geraldo Ferreira Porto (João Pinheiro); Jadir Maurício Lanza Rabelo; (Sete Lagoas) e José Alfredo Quintão Furtado (Rio Pomba). A relação completa, incluindo os suplentes da Diretoria e do Conselho Fiscal estão disponíveis no site da Faemg. Com informações da Faemg.

São Paulo - A produção de etanol no Centro-Sul do Brasil cresceu 15,3% na primeira quinzena de novembro, com as usinas atentas ao consumo do biocombustível no mercado doméstico em meio a preços do açúcar pouco atrativos no exterior. Conforme dados divulgados ontem pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), as unidades fabricaram 1,06 bilhão de litros de etanol (anidro e hidratado) no período, ante 923 milhões de litros um ano atrás, em volume que ficou dentro do esperado. Isso levou o total produzido do biocombustível a registrar raro aumento no acumulado da safra, após a fabricação de açúcar demandar grande volume de cana na maior parte da temporada. Dessa forma, a produção de açúcar somou 1,25 milhão de toneladas na primeira quinzena do mês, contra 1,88 milhão de toneladas na quinzena anterior e 1,36 milhão de toneladas há um ano (queda de 8 %). Os resultados levam em consideração um mix bem alcooleiro. Na primeira metade de novembro, 57,45 % da oferta de matéria-prima processada destinou-se à produção de etanol, acima dos 52,05 % computados em

igual quinzena de 2016 e dos 57,15 % contabilizados ao final de outubro de 2017. Em nota, o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, disse que “esses números refletem a mudança no perfil de produção das usinas anexas (produtoras de açúcar e de etanol)”, com foco no álcool. Os volumes de produção de açúcar e etanol vieram em linha com pesquisa realizada pela S&P Global Platts. Vendas - O biocombustível passou a ser mais atrativo para as usinas a partir de agosto, na esteira de altas tributárias maiores para a gasolina, concorrente direto do hidratado. Nos primeiros 15 dias de novembro, por exemplo, foram vendidos 684,76 milhões de litros do etanol usado diretamente nos tanques dos veículos --alta de 36,1 % ante o mesmo período do ano passado. Isso elevou a comercialização total do biocombustível (incluindo anidro e exportações) na quinzena para 1,1 bilhão de litros, expansão de 15,2 % ante o mesmo período do ano passado. “O hidratado segue competitivo em relação à gasolina nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso, responsáveis por

quase metade da frota de veículos leves e motocicletas do País”, disse Rodrigues. Moagem - O processamento de cana pelas usinas e destilarias do Centro-Sul do Brasil cresceu 7,24 % na primeira quinzena de novembro, para 23,35 milhões de toneladas. Já o nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana moída somou 132,64 kg, recuo de 3,5 % na comparação anual e de 13,66 % em relação à quinzena imediatamente anterior. Para o diretor técnico da Unica, “essa retração da qualidade era esperada, pois em outubro o ATR cana - aquele obtido a partir das análises em laboratório da planta entregue na unidade industrial - já sinalizava para uma queda de 2% a3 % nesse indicador”. No acumulado da safra 2017/18, iniciada em abril, o Centro-Sul processou 552,95 milhões de toneladas de cana (-1,61 % na comparação anual) e produziu 34,35 milhões de toneladas de açúcar (+2,36 %) e 23,66 bilhões de litros de etanol (+0,20 %). Até 16 de novembro, 82 unidades encerraram a safra no Centro-Sul, contra 115 até a mesma data do último ano, disse a Unica. (Reuters)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2017

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

CONTAS

Dívida pública cresce 0,22% em outubro Resultado atingiu R$ 3,438 trilhões no período de acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional Brasília - A dívida pública federal cresceu 0,22% em outubro sobre setembro, a R$ 3,438 trilhões, divulgou o Tesouro Nacional ontem, num movimento puxado pelo avanço do passivo externo. No período, a dívida externa aumentou 6,88%, a R$ 127,07 bilhões, diante do avanço do dólar frente ao real. Em outubro, a moeda norte-americana acumulou alta de 3,32%, maior salto mensal desde novembro de 2016, com agentes do mercado já o citando o impacto de incertezas quanto ao ajuste fiscal e eleições de 2018. A dívida pública mobiliária interna, por sua vez, ficou praticamente estável no mês, com baixa de 0,02%, a R$ 3,311 trilhões. Isso ocorreu na esteira de um resgate líquido de R$ 25,61 bilhões e de apropriação positiva de juros de R$ 25,07 bilhões. Encerrados os dez primeiros meses do ano, portanto, o estoque total da dívida segue fora do intervalo de referência do Plano Anual de Financiamento (PAF),

de R$ 3,45 trilhões a R$ 3,65 trilhões. O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Leandro Secunho, lembrou, contudo, que novembro e dezembro não são meses marcados por grandes vencimentos, contribuindo para o estoque caminhar para dentro do intervalo daqui para frente. “Não vamos ver grandes alterações nos números e o Plano Anual de Financiamento será cumprido”, disse. Quanto à composição, os títulos prefixados continuaram com maior peso na dívida total, embora tenham visto sua participação cair em relação à setembro. A representatividade foi a 34,62% em outubro, ante 35,66% no mês anterior, mas ainda dentro do intervalo de 32 a 36 % para 2017 no âmbito do PAF. Os títulos pós-fixados, LFTs, viram sua participação crescer a 31,60% da dívida em outubro, sobre 31,07% em setembro. Para o ano, o Tesouro fixou uma participação de 29% a 33%

elza fiuza / abR

Leandro Secunho afirma que grandes alterações não devem ser mais registradas neste ano

para os papéis. Já os títulos corrigidos pela inflação subiram a 29,97% do total da dívida, contra 29,69% em setembro. Para eles, o Tesouro também estabeleceu uma parcela no ano de 29% a 33%. A participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna teve alta a 12,78% em outubro, sobre 12,57% no mês anterior.

Emissão - No início de outubro, o governo brasileiro emitiu US$ 3 bilhões em título com vencimento em 10 anos, o chamado Global 2028, com taxa de 4,675% ao ano e spread de 235 pontos básicos acima dos títulos de referência dos Estados Unidos. A operação também incluiu a possibilidade de os investidores venderem ao Tesouro títulos elegíveis de prazo mais curto,

CONJUNTURA

BOLSA

Consumidores estimam inflação de 5,9% Rio - A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 5,9% em novembro, um recuo de 0,5 ponto percentual em relação ao resultado de 6,4% registrado em outubro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. O resultado é o mais baixo desde fevereiro de 2008, quando o indicador estava em 5,8% “Como previsto nos meses anteriores, a expectativa de inflação dos consumidores se mantém em queda. O fator que mais contribui para essa tendência de queda das expectativas é a percepção da inflação atual, IPCA acumulado em 2017, e a repercussão positiva relacionada ao controle dos preços. Seguindo a mesma linha de raciocínio dos últimos meses, espera-se que a expectativa de inflação dos consumidores feche o ano no patamar de 5%”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. Em outubro, 47,6% dos consumidores projetaram

inflação dentro dos limites de tolerância estabelecidos pelo Banco Central, de 3% a 6% no ano. A inflação mediana esperada pelos consumidores recuou nas quatro faixas de renda. A queda do indicador foi influenciada, principalmente, pela redução das expecta-

tivas dos consumidores na faixa de renda mais alta, acima de R$ 9.600,00, que já preveem a inflação nos próximos 12 meses abaixo da meta de 4,5%. O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informa-

ções da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação. (AE)

Analistas revisam projeções para o IPCA São Paulo - O mercado ajustou para baixo a expectativa para a inflação neste ano e no próximo apesar do aumento nas projeções para os preços administrados, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada ontem. A alta do IPCA em 2017 foi calculada agora em 3,06%, de 3,09% no levantamento anterior. Para 2018, o ajuste foi de 0,01 ponto percentual para baixo, a 4,02%. A meta de inflação para ambos os anos é de 4,5% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. A redução acontece apesar do aumento nas contas para os preços adminis-

trados. Para este ano, a projeção para esse grupo subiu a 7,90%, de 7,55%, enquanto que para o próximo a alta foi de 0,10 ponto percentual, a 4,90%. Em novembro, o recuo dos preços dos alimentos ajudou o IPCA-15 a subir 0,32%, menos do que o esperado, compensando a pressão exercida pela energia elétrica. A fraqueza da inflação favorece a continuidade do afrouxamento monetário e os economistas consultados continuam vendo corte de 0,5 ponto percentual na Selic na reunião deste mês do Comitê de Política Monetária, levando a Selic a terminar o ano em 7%, patamar em

que deve encerrar também 2018. Após reduzir a Selic a 7,5% em outubro, o BC optou por não dar pistas sobre suas decisões futuras e manter o cenário aberto para agir conforme o panorama do momento, deixando a porta aberta para mais reduções. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também vê a Selic a 7% este ano, mas continua calculando a taxa a 6,5 % no fim de 2018. Para a economia, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) continuou sendo calculado em 0,73% este ano, enquanto que para 2018 melhorou a 2,58%. (Reuters)

BC

Bancos terão 24h para compensar cheques Brasília - A compensação de cheques de qualquer valor passará a ser feita em um dia útil, inclusive os de menos de R$ 300, cujo prazo atual é de dois dias úteis. A mudança está prevista na Circular 3.859, divulgada ontem pelo Banco Central (BC), que altera a sistemática de compensação de cheques. Os bancos e a Centraliza-

abrindo espaço para alocação no novo papel. Sobre a investida, o Tesouro Nacional informou ontem que foi atingido o objetivo do lançamento de um novo benchmark com pleno volume ao mesmo tempo em que o Tesouro retirou do mercado títulos antigos com alto cupom de juros, menos líquidos e preços acima de seu valor

ao par, o que aprimorou o perfil da curva em dólares no mercado externo. “A criação e manutenção de títulos de referência líquidos e bem precificados serve como referência para captações de empresas brasileiras, possibilitando a obtenção de recursos de longo prazo a custos mais baixos”, acrescentou. Durante coletiva de imprensa, Secunho afirmou que a necessidade de dólares para 2018 já está praticamente toda coberta, especialmente após a operação. Dos US$ 3 bilhões emitidos, praticamente dois terços foram utilizados para retirar outros títulos do mercado. “O colchão aumentou em US$ 1 bilhão”, afirmou ele, explicando que isso ampara a lógica de atuação do Tesouro de acessar o mercado somente quando vê condições propícias para aperfeiçoar o perfil do passivo externo. “Não há necessidade de emissão externa em 2018 como não havia (em 2017). Nossa atuação é qualitativa”, disse. (Reuters)

dora da Compensação de Cheques (Compe) terão 180 dias para se adequar à nova sistemática. Segundo o BC, com a redução da quantidade de cheques em circulação e o aumento da capacidade tecnológica para o seu processamento, a existência de mais de uma faixa de valores para compensação deixou de se necessária. Entre março

de 2005 e outubro de 2017, o número de cheques processados mensalmente pela Compe caiu de 170 milhões para 42 milhões. “A unificação da compensação, atualmente segregada por faixas de valores, permitirá ganho de eficiência e redução de custos, operacionais e financeiros, para todo o sistema, em linha com a

agenda BC+ [medidas para tornar o crédito mais barato, aumentar a educação financeira, modernizar a legislação e tornar o sistema financeiro mais eficiente]. As alterações seguem o esforço do BC de aprimorar os vários instrumentos de pagamentos, tornando-os mais seguros e eficientes para o usuário”, informou o banco. (ABr)

Índice Bovespa tem a quarta retração seguida e dólar recua 0,29% São Paulo - O Índice Bovespa reduziu o ritmo de queda no período da tarde, mas não teve fôlego para evitar sua quarta queda consecutiva ontem, em mais um pregão de liquidez reduzida. Guiado por influências negativas do exterior e pelas expectativas em torno da reforma da Previdência, o índice chegou a cair 1,35% pela manhã, mas fechou com baixa de 0,13%, aos 74.058,91 pontos. O volume de negócios somou R$ 7,5 bilhões. As principais quedas ao longo do dia foram representadas por ações dos setores financeiro e de commodities, estas bastante alinhadas à desvalorização do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional. Os papéis da Petrobras terminaram o dia com perdas de 1,39% (ON) e 1,43% (PN), enquanto Vale ON recuou 1,06%. No caso dos bancos, houve maior volatilidade, uma vez que os papéis continuam a ser alvos de realização de lucros, ao mesmo tempo em que se mostram mais sensíveis ao noticiário político e econômico. Itaú Unibanco PN subiu 0,61%, enquanto Banco do Brasil ON recuou 1,35%. Sem novidades concretas no que diz respeito à votação da reforma da Previdência, a cautela acabou por prevalecer nos negócios com ações. Para Mário Mariante, chefe de análise da Planner, o mercado tem em conta que, se a reforma passar, será algo simbólico, com efeito praticamente nulo sobre aquilo que precisa ser feito. Por isso, para muitos investidores, diz ele, a bolsa brasileira “já deu o que tinha que dar”. Isso explicaria a fraqueza do índice nas últimas semanas.

Dólar - Depois de figurar no campo negativo durante boa parte da sessão, o índice Dollar Index - que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas de países desenvolvidos - inverteu a tendência e passou a subir. Isso fez com que o dólar à vista reduzisse as perdas no mercado doméstico. O dólar à vista fechou em baixa de 0,29%, a R$ 3,2207. O volume foi de US$ 1,153 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,2147 (-0,48%) e, na máxima, a R$ 3,2364 (+0,08%). “As chamadas divisas de reserva, tais como o euro e o iene, se apreciaram bastante ante o dólar nos últimos pregões, e isso fez com que os investidores dessem início a um movimento de realização nesta segunda-feira”, afirma José Raimundo Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos. Em novembro, até o dia 27, o euro teve uma valorização de 2,21% ante o dólar, enquanto, no acumulado de 2017, o percentual chegou a 13,19%. Foi, portanto, o cenário externo que balizou a oscilação da moeda americana no mercado doméstico. Segundo Faria Júnior, a cotação do dólar à vista está andando de lado, sem conseguir romper a faixa de R$ 3,20 a R$ 3,25. “No entanto, essa banda deve ser rompida em caso de aprovação da reforma da Previdência, pleiteada pelo governo brasileiro. Outra força importante que pode puxar a cotação do dólar (ante o real) para baixo é a estratégia que o Banco Central pode adotar para rolar os mais de US$ 9,6 bilhões de contratos de swap cambial, que vencem em 2 de janeiro de 2018”, afirma Faria Júnior. (AE)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2017

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

Índices

Nov.

IGP-M (FGV)

0,03%

TR/Poupança Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

0,54%

0,64%

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

Out. No ano

12 meses

27/11/2017

24/11/2017

23/11/2017

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2202

R$ 3,2297

R$ 3,2219

VENDA

R$ 3,2207

R$ 3,2302

R$ 3,2224

IPC-Fipe

0,15%

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

1,65%

-2,29%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2212

R$ 3,2294

R$ 3,2365

IGP-DI (FGV)

0,05%

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

-1,94%

-1,07%

VENDA

R$ 3,2218

R$ 3,2300

R$ 3,2371

INPC-IBGE

0,07%

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

1,62%

1,83%

COMPRA

R$ 3,1970

R$ 3,2030

R$ 3,2070

IPCA-IBGE

0,18%

0,3%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

2,21%

2,70%

VENDA

R$ 3,3670

R$ 3,3770

R$ 3,3700

COMPRA

R$ 3,3300

R$ 3,3100

R$ 3,3000

ICV-DIEESE

0,28%

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

2,01%

2,41%

VENDA

R$ 3,4300

R$ 3,4100

R$ 3,4000

IPCA-IPEAD

0,16%

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

3,19%

3,85%

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

TURISMO PARALELO Fonte: AE

27/11 CDB Pré 30 dias

7,07% - a.a.

Capital de Giro

10,71% - a.a.

Hot Money

1,20% - a.m.

CDI

7,39% - a.a.

Over

7,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 27/11/2017 Nova Iorque (onça-troy)

24/11/2017

23/11/2017

US$ 1.294,40

US$ 1.287,30

US$ 1.291,14

R$ 133,00

R$ 133,50

R$ 133,10

BM&F-SP (g) Fonte:

AE

Taxas Selic Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

Tributos Federais (%) 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64

Meta da Taxa a.a. (%) 13,00 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 -

Reservas Internacionais 24/11 .......................................................................... US$ 381.211 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$) Até 1.903,98

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

7,5

142,80

De 1.903,99 até 2.826,65 De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

0,20%

-1,91%

-1,41%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Nov. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,09 UPC (R$) 23.29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 880 930 960 975 978

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

VENDA 0,323 0,4697 0,6959 0,005719 0,5169 0,03137 0,3959 0,3889 0,1513 0,06858 0,02826 10,693 0,002761 4,5538 0,03224 0,8772 2,4534 3,2218 3,2218 2,5341 0,01585 3,929 2,395 0,413 1,1977 3,2218 0,01237 3,2859 0,0005688 0,029 0,1824 4,305 0,00214 0,006256 0,1075 0,8261 0,9956 0,1859 0,005076 0,001082 3,2218 0,06757 0,0641 0,1741 0,1108 0,4391 0,2341 0,4883 0,4883 0,885 8,3683 0,01289 0,0000915 0,8591 0,7833 0,05537 0,04996 0,0002384 0,9209 0,002969 0,005603 0,915 3,8465

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Junho Julho

Crédito Agosto Setembro

3% 0,3090 0,2976

Seguros

TBF

10/11

0,01310314 2,92463797

11/11

0,01310364 2,92474920

12/11

0,01310364 2,92474920

13/11

0,01310364 2,92474920

14/11

0,01310387 2,92479947

15/11

0,01310400 2,92482930

16/11

0,01310400 2,92482930

17/11

0,01310400 2,92482930

18/11

0,01310441 2,92492050

19/11

0,01310441 2,92492050

20/11

0,01310441 2,92492050

21/11

0,01310485 2,92501783

22/11

0,01310515 2,92508509

10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 17/11 a 17/12 18/11 a 18/12 19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 24/11 a 24/12 Fonte: AE

23/11

0,01310538 2,92513620

24/11

0,01310549 2,92516120

25/11

0,01310585 2,92524096

26/11

0,01310585 2,92524096

27/11

0,01310585 2,92524096

28/11 0,01310626 2,92533414 Fonte: Fenaseg

6% 0,5493 0,5379

0,4847 0,4617 0,4861 0,5119 0,4965 0,4969 0,5210 0,5136 0,4805 0,5046 0,5192 0,5473 0,5438 0,5690 0,5272

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Outubro IGP-DI (FGV) Outubro IGP-M (FGV) Outubro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0.4273 0.4273 0.4273 0.4273 0,4273

IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de outubro/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) ITR - Pagamento da 3ª quota do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017). Darf Comum (2 vias) IPI - Fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi - Prestação de informações pelos fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi (produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes) com receita bruta no ano-calendário anterior igual ou superior a R$ 100 milhões, constantes do Anexo Único da Instrução Normativa SRF nº 47/2000, referentes ao 5º bimestre/2017 (setembro-outubro/2017), à Unidade da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicílio da matriz. Disquete Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.11.2017. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de outubro/2017 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração trimestral - Pagamento da 2ª quota do Imposto de Renda devido no 3º trimestre de 2017, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescido de 1% (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de outubro/2017, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias)

0,9893

IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de outubro/2017 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) Cód. Darf 0507.

0,9859

IRPF – Carnê-leão - Pagamento do

1,0221

08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 17/11 a 17/12 18/11 a 18/12 19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 24/11 a 24/12

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273

Agenda Federal Dia 30

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3221 0,4595 0,6942 0,005618 0,5166 0,03131 0,3956 0,3887 0,1511 0,06577 0,02806 10,6698 0,002756 4,5273 0,03217 0,8769 2,4523 3,2212 3,2212 2,5324 0,0154 3,881 2,3933 0,4129 1,1843 3,2212 0,01236 3,2846 0,0005679 0,02898 0,1814 4,3022 0,002133 0,006248 0,1074 0,8249 0,9951 0,1857 0,005073 0,001081 3,2212 0,06707 0,06406 0,174 0,1106 0,4388 0,2338 0,488 0,4882 0,8845 8,3646 0,01287 0,0000914 0,8589 0,7826 0,05533 0,04995 0,0002383 0,9199 0,002963 0,005535 0,9147 3,8445

21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12

Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de outubro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de outubro/2017 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de outubro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) IRPF – Quota - Pagamento da 8ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de 2016, acrescida da taxa Selic de maio a outubro/2017 mais 1% Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de outubro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 2ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de outubro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058. Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração trimestral) - Recolhimento da 2ª parcela do valor da opção com base no IRPJ devido no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9004. Finam: 9020. Funres: 9045. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: ALISON MESAQUE RODRIGUES SOARES, solteiro, autônomo, nascido em 31/12/1996 em Almenara, MG, residente a Rua Havana, 115 304, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filho de ALAN SOARES SILVA e LUCILENE RODRIGUES DE SOUSA Com RAYANNE MORAIS E XAVIER, solteira, vendedora, nascida em 15/04/1996 em Taiobeiras, MG, residente a Rua Havana, 115 304, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filha de VALDENIR XAVIER PEREIRA e CLAUDIA MORAIS DA SILVA E XAVIER. ALEXANDRE SILAS DA SILVA REIS, divorciado, motorista, nascido em 15/02/1975 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Olavo Bernardes, 201, Havaí, Belo Horizonte, filho de ERNANI DOS REIS e HERMELINDA MARIA DA SILVA REIS Com ANA PAULA RIBEIRO DA SILVA, divorciada, balconista, nascida em 27/04/1978 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Olavo Bernardes, 201, Havaí, Belo Horizonte, filha de MANOEL RIBEIRO DA SILVA e MARIA DA CONCEICAO RIBEIRO DA SILVA. ROMILDO QUARESMA DA ROCHA, divorciado, militar aposentado, nascido em 16/05/1961 em Teofilo Otoni, MG, residente a Rua Indiana, 1105, Jardim America, Belo Horizonte, filho de HILDEBRANDO QUARESMA DA ROCHA e MARIA HELENA SPINDOLA DA ROCHA Com SENILDA MENDES DISTINTO, divorciada, administradora aposentada, nascida em 12/02/1961 em Teofilo Otoni, MG, residente a Rua Icana, 113, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de JOAO MENDES DA COSTA e CRISTINA AGUILAR COSTA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 27/11/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 3 editais.

REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 3642-9344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se: JOACIR DE SOUZA VEIGA, viúvo, aposentado, natural de Brejaúba - MG, nascido em 17 de dezembro de 1957, residente à Rua Baldim, 811/102, bloco 6, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ NICODEMOS DA VEIGA e ROSA FERREIRA DA VEIGA; e MARGARETH BARROSO DE CASTRO, divorciada, comerciante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 07 de fevereiro de 1966, residente à Rua Baldim, 811/102, bloco 6, Morada do Rio, Santa Luzia MG, filha de PAULO RODRIGUES DE CASTRO e VALDETE BARROSO DE CASTRO. CLEITON DE PAULA GONÇALVES GOMES, solteiro, instalador de internet, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 05 de junho de 1985, residente à Rua Sete Lagoas, 104, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filho de GILBERTO GONÇALVES GOMES e NEUSA PAULA DOS SANTOS; e ROSIMAR VIANA DOS SANTOS, solteira, recepcionista, natural de Monte Azul - MG, nascida em 01 de janeiro de 1984, residente à Rua Sete Lagoas, 104, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ VIANA DOS SANTOS e MARIA DE LOURDES FILHA.

CLÉSIO NUNES DE SOUZA, solteiro, operador de câmara fria, natural de Coronel Murta - MG, nascido em 13 de setembro de 1995, residente à Av. Engenheiro Felipe Gabrich, 1069, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de MANOEL GONÇALVES DE SOUZA e MARIA AUXILIADORA DE SOUSA NUNES; e FABIANE ALVES SCHEMIDT, solteira, do lar, natural de Pinhão - PR, nascida em 17 de junho de 1996, residente à Av. Engenheiro Felipe Gabrich, 1069, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de ADAIR JOSÉ SCHEMIDT e DILAIR APARECIDA ALVES.

CÁSSIO MARTINS DE SOUSA, divorciado, pedreiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 31 de janeiro de 1980, residente à Rua Gama Neto, 265, Kennedy, Santa Luzia MG, filho de FLORIVALDO XAVIER DE SOUSA e MARIA LÚCIA DE SOUZA; e CATIANE DE SOUZA, divorciada, serviços gerais, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 27 de junho de 1982, residente à Rua Mauês, (Beco Santa Fé), 67, Santa Mônica, Belo Horizonte - MG, filha de MARIA LUIZA DE SOUZA.

CLAUDIMAR RODRIGUES ABREU SANTOS, solteiro, vigilante, natural de Bocaiúva - MG, nascido em 20 de janeiro de 1991, residente à Rua Três, 38, Vila Ferraz, Santa Luzia - MG, filho de GERALDO RODRIGUES DOS SANTOS e MARILZA APARECIDA DE ABREU; e THAINARA STEFANE REIS DOS SANTOS, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 25 de julho de 1998, residente à Rua Três, 38, Vila Ferraz, Santa Luzia - MG, filha de OSVALDO LIMA DOS SANTOS e ROSIMEIRE CRISTINA REIS.

JORGE LUÍS LOPES DA SILVA, solteiro, motorista, natural de Baependi - MG, nascido em 26 de outubro de 1964, residente à Rua das Pitangueiras, nº365, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ JÚLIO DA SILVA e DIRCE MARIA LOPES DA SILVA; e ELVA GOMES DOS SANTOS, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 28 de novembro de 1953, residente à Rua das Pitangueiras, nº365, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de JOVITA GOMES DOS SANTOS.

JOÃO TORBES COSTA, divorciado, aposentado, natural de Bagé - RS, nascido em 17 de outubro de 1944, residente à Rua D, 135, Petrópolis, Santa Luzia - MG, filho de NICANOR MARTINS COSTA e BELÍSIA MELO TORBES; e SANDRA MORAIS ROZA, solteira, técnica em meio ambiente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 17 de junho de 1969, residente à Rua D, 135, Petrópolis, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ ROZA NETO e MARIA DAS DORES MORAIS ROZA.

WALAF OLIVEIRA ARAÚJO, solteiro, almoxarife, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 05 de outubro de 1993, residente à Rua Manoel Félix Homem, nº 1.377, Pinhões, Santa Luzia - MG, filho de PEDRO PAULO ARAÚJO e ANTÔNIA MAGNA DE OLIVEIRA ARAÚJO; e CAROLINA LARISSA DE LIMA ROSA, solteira, auxiliar júridico, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 23 de janeiro de 1995, residente à Rua Manoel Félix Homem, nº1.377, Pinhões, Santa Luzia - MG, filha de MAURÍLIO JOSÉ ROSA e LUCIMARE DE LIMA ROSA.

WHELINGTON PAULINO DA PAIXÃO, solteiro, ajudante de poda, natural de Caeté - MG, nascido em 22 de junho de 1987, residente à Rua Marcela Andrade Rocha, 86, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de CORNÉLIO TACIANO DA PAIXÃO e DEUSDITE CLEMENTE DOS SANTOS PAIXÃO; e ELIANE TEIXEIRA ARAÚJO, solteira, enfermeira, natural de Paracatu - MG, nascida em 19 de fevereiro de 1980, residente à Rua Marcela Andrade Rocha, 86, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de VICTOR TEIXEIRA ARAÚJO e MARIA DA LUZ ARAÚJO.

ANSELMO ALVES LUIZ, solteiro, armador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de agosto de 1965, residente à Avenida Baronesa, 1019, Heliópolis, Venda Nova, Belo Horizonte - MG, filho de JOÃO LUIZ e IZAURA ALVES LUIZ; e SÔNIA ELIZABETH GOMES DE OLIVEIRA, solteira, cozinheira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 04 de novembro de 1968, residente à Rua Montevidéu, 135, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de WALTER RODRIGUES DE OLIVEIRA e MARIA NAZARÉ GOMES DE OLIVEIRA.

LEANDRO JÚNIO DE OLIVEIRA VALENTE, solteiro, coletor de resíduos, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 27 de dezembro de 1997, residente à Rua Joaquim Santana da Fonseca, 165, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de LEANDRO COSTA VALENTE e ADMA DALVA DE OLIVEIRA COSTA; e TATIANA TEIXEIRA DA SILVA, solteira, vendedora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de novembro de 1994, residente à Rua Joaquim Santana da Fonseca, 165, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de RENATO JOSÉ DA SILVA e VANUSA TEIXEIRA DA SILVA.

RONALDO DA SILVA CÂNDIDO, divorciado, motorista autônomo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de fevereiro de 1969, residente à Avenida das Acácias, 633, Vale das Acácias, Santa Luzia - MG, filho de JOÃO CÂNDIDO DE JESUS e AMERINTINA SILVA; e MARIA ROCICLEIDE DOS SANTOS FERREIRA, solteira, operadora de caixa, natural de Fortaleza - CE, nascida em 15 de setembro de 1989, residente à Avenida das Acácias, 633, Vale das Acácias, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ ACÁCIO FERREIRA e MARIA DOS SANTOS FERREIRA.

EDMAR DA SILVA MOREIRA, solteiro, motorista, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 05 de novembro de 1981, residente à Rua Rodovia MG-20, km 30, 1978, Santa Helena, Santa Luzia - MG, filho de ENEDIR MOREIRA e MARLENE MÔNICA BARBOSA MOREIRA; e TATIANE MARA DE OLIVEIRA, solteira, do lar, natural de Iapu - MG, nascida em 08 de junho de 1992, residente à Rua Álvaro Moreno Diniz, 55, Santa Helena, Santa Luzia - MG, filha de JAIME CUSTÓDIO DE OLIVEIRA e MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA.

FELIPE CESAR MENEZES, solteiro, desenhista projetista, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 07 de junho de 1989, residente à Rua Amélia Francisca Rosário Castro Oliveira, 116, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de EDMILTON MENEZES e EDILENE DE SOUZA JESUS MENEZES; e CAMILA TEIXEIRA DOS SANTOS, solteira, professora, natural de Araçuaí - MG, nascida em 07 de novembro de 1990, residente à Rua Amélia Francisca Rosário Castro Oliveira, 116, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de FERNANDO JOSÉ DOS SANTOS e ANTONIETA TEIXEIRA DOS SANTOS.

WELLINGTON DINIZ SILVA, solteiro, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 17 de dezembro de 1986, residente à Rua Cristina Cota de Souza, 64, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de HÉLIO MOREIRA DA SILVA e MARIA ESTELA DINIZ SILVA; e TAÍS TEIXEIRA DA COSTA, solteira, auxiliar de escritório, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 29 de abril de 1987, residente à Rua Teodoro Ferreira da Luz, 215, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de FERNANDO TEIXEIRA DA COSTA e TÂNIA REGINA FERREIRA TEIXEIRA DA COSTA.

ANDRÉ GANDRA KACZMARKIEWICZ JANTALIA, solteiro, músico, natural de Rio de Janeiro - RJ, nascido em 19 de março de 1983, residente à Rua Francisco Viana Santos, 466, Esplanda, Santa Luzia - MG, filho de RENATO KACZMARKIEWICZ JANTALIA e MARIA CRISTINA GANDRA KACZMARKIEWICZ JANTALIA; e JANAÍNA FERREIRA PINTO, solteira, técnica em saúde bucal, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 26 de maio de 1984, residente à Rua Francisco Viana Santos, 466, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de MARCO ANTÔNIO CÂNDIDO PINTO e NEIDE FERREIRA CÂNDIDO PINTO.

GLAUBER LOURES DE ASSIS, solteiro, professor, natural de Ouro Fino - MG, nascido em 09 de março de 1987, residente à Rua Antônio Carvalho Júnior, 86, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de GLAUCO PEREIRA DE ASSIS e ELIZABETH LOURES DE ASSIS; e JACQUELINE ALVES RODRIGUES, solteira, servidora pública, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de julho de 1980, residente à Rua Antônio Carvalho Júnior, 86, Esplanada, Santa Luzia MG, filha de FRANKLIN CARLOS LIMA e SOLANGE ALVES RODRIGUES. EDINALDO JOSÉ VITO, solteiro, bombeiro, natural de Nova Era - MG, nascido em 18 de outubro de 1975, residente à Rua Campo Grande, 80, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de MARIA VITO LOPES; e ELIANE DE FÁTIMA RIBEIRO, solteira, balconista, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 25 de janeiro de 1981, residente à Rua Campo Grande, 80, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de EDUARDO REIS RIBEIRO e IONE CORDEIRO DOS SANTOS. NÁSSER ABDOU FATMÉ, solteiro, ourives, natural de Aparecida - SP, nascido em 02 de outubro de 1961, residente à Rua Redelvim de Andrade, 376, Boa Esperança, Santa Luzia MG, filho de MAHMOUD ABDOU FATMÉ e TEREZINHA MOREIRA FATMÉ; e MARGARETH NONATO SANTOS, solteira, gerente comercial, natural de Nova Lima - MG, nascida em 24 de setembro de 1964, residente à Rua Redelvim de Andrade, 376, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ PORTO DOS SANTOS e TEREZINHA DA SILVA SANTOS. OTÁVIO AUGUSTO DE OLIVEIRA MACHADO, solteiro, médico, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 12 de julho de 1989, residente à Rua Presidente Getúlio Vargas, 530, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de HILTON SOARES MACHADO e CUSTÓDIA EFIGÊNIA DE OLIVEIRA; e ANA CRISTINA LIMA SARMENTO MENDES, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 02 de agosto de 1990, residente à Rua Presidente Getúlio Vargas, 530, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de RICARDO SARMENTO MENDES e BIANCA LIMA SARMENTO MENDES.

JUAREZ ESTEVES DA SILVA, divorciado, mestre de obras, natural de Teófilo Otoni - MG, nascido em 06 de junho de 1963, residente à Avenida Vale das Acácias, 561, Vale das Acácias, Santa Luzia - MG, filho de PROZÍDIO FERREIRA DA SILVA e MARIA ESTEVES DA SILVA; e VANESSA COELHO, solteira, costureira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de fevereiro de 1981, residente à Avenida Vale das Acácias, 561, Vale das Acácias, Santa Luzia - MG, filha de DECÍLIA COELHO DE SOUZA. CAIO RESENDE DIAS, solteiro, vendedor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 02 de outubro de 1995, residente à Rua Cristal, 244, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de CLÁUDIO DA SILVA DIAS e ELIZABETH RESENDE DIAS; e KAOMA KIMBERLY DE MORAIS, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 22 de agosto de 1999, residente à Rua Cristal, 244, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de MARCELINO JOSÉ DE MORAIS e ROSEANE DE FÁTIMA BAZILIO MORAIS.

VALTER ANTONIO FABIANO SABINO, solteiro, atendente, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 21 de novembro de 1981, residente à Rua João de Castro Silva, 36, Moreira, Santa Luzia - MG, filho de WALTER SABINO e MARGARIDA BASILIA FABIANA; e FABIANA ARAÚJO DE CARVALHO, solteira, manicure, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 02 de fevereiro de 1987, residente à Rua José Alves dos Reis, 220, São Bernardo, Venda Nova, Belo Horizonte - MG, filha de MÁRCIO PEREIRA DE CARVALHO e CLAUDETE DE ARAÚJO. WILSON DOS SANTOS RAPHAEL, solteiro, analista de infra estrutura, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de novembro de 1980, residente à Rua Quatro, 501, Gameleira, Santa Luzia - MG, filho de JEFFERSON CAFFERY RAPHAEL e MARIA GUEDES DOS SANTOS RAPHAEL; e ELISÂNGELA CRISTINA DE OLIVEIRA, solteira, babá, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 14 de setembro de 1980, residente à Rua Quatro, 501, Gameleira, Santa Luzia - MG, filha de EUCLIDES COELHO DE OLIVEIRA e RAIMUNDA DOLORES DE OLIVEIRA. MARCELO MAXIMIANO SILVA, divorciado, mestre de obras, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 05 de setembro de 1975, residente à Rua Ouro Minas, nº 38, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de DIVINO FELIPE DA SILVA e MARIA DA CONCEIÇÃO MAXIMIANO; e JOSIANE RODRIGUES LOPES, solteira, autônoma, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 22 de janeiro de 1985, residente à Rua Ouro Minas, nº 38, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de OSWALDO MOREIRA LOPES e MARIA AUXILIADORA RODRIGUES MOREIRA.

ANDERSON GIOVANNI RAMOS LOPES, solteiro, operador de prensa, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 07 de junho de 1984, residente à Rua Rosa Púrpura, nº117, Vale das Acácias, Santa Luzia - MG, filho de GERALDO RAMOS LOPES e ADAIR VICENTINA LOPES; e MICHELE CRISTINA RODRIGUES DA COSTA, solteira, do lar, natural de Vespasiano - MG, nascida em 09 de dezembro de 1992, residente à Rua Rosa Púrpura, nº117, Vale das Acácias, Santa Luzia - MG, filha de TANÍ DA PIEDADE RODRIGUES.

LEANDRO LÚCIO RODRIGO DE OLIVEIRA, divorciado, vidraceiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 03 de agosto de 1991, residente à Rua Montevideu, 96, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de MARCO LÚCIO DE OLIVEIRA e LAUDICEA RODRIGUES DE OLIVEIRA; e ELIANE GOMES EVANGELISTA, solteira, recepcionista, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 29 de março de 1980, residente à Rua Montevideu, 96, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO EDUARDO EVANGELISTA e TEREZINHA GOMES EVANGELISTA.

GESIEL FERREIRA LIMA, solteiro, ajudante de produção, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 05 de fevereiro de 1980, residente à Rua A, 06, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de GENADIR FERREIRA LIMA e MARILÚCIA DOS SANTOS LIMA; e DENILDA SOUZA ARAÚJO, solteira, vendedora, natural de Teófilo Otoni - MG, nascida em 18 de setembro de 1992, residente à Parque Moradas das Águas, Zona Rural, Ecoporanga - ES, filha de MIRAILDES ARAÚJO e DORALICE DE SOUZA ARAÚJO.

JORGE LUÍS LOPES DA SILVA, solteiro, motorista, natural de Baependi - MG, nascido em 26 de outubro de 1964, residente à Rua das Pitangueiras, nº365, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ JÚLIO DA SILVA e DIRCE MARIA LOPES DA SILVA; e ELVA GOMES DOS SANTOS, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 28 de novembro de 1953, residente à Rua das Pitangueiras, nº365, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de JOVITA GOMES DOS SANTOS.

DANIEL ELIZEU COSTA, divorciado, comerciante, natural de Coronel Fabriciano - MG, nascido em 13 de março de 1975, residente à Rua Augusto João, 382, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filho de ALFREDO ELIZEU COSTA e NÍCIA RAIMUNDA SANTOS COSTA; e DANIELLE CARLA PENIDO NASCIMENTO, solteira, comerciante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 17 de outubro de 1988, residente à Rua Augusto João, 382, Nossa Senhora do Carmos, Santa Luzia - MG, filha de MARCO ANTÔNIO DOS SANTOS NASCIMENTO e VERA LÚCIA ROBERTO PENIDO. DANIEL ELIZEU COSTA, divorciado, comerciante, natural de Coronel Fabriciano - MG, nascido em 13 de março de 1975, residente à Rua Augusto João, 382, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filho de ALFREDO ELIZEU COSTA e NÍCIA RAIMUNDA SANTOS COSTA; e DANIELLE CARLA PENIDO NASCIMENTO, solteira, comerciante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 17 de outubro de 1988, residente à Rua Augusto João, 382, Nossa Senhora do Carmos, Santa Luzia - MG, filha de MARCO ANTÔNIO DOS SANTOS NASCIMENTO e VERA LÚCIA ROBERTO PENIDO. RONALDO ADRIANO MOREIRA, solteiro, auxiliar mecânico, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 26 de setembro de 1973, residente à Rua José Martins da Conceição, 120, Camelos, Santa Luzia - MG, filho de FRANCISCO MOREIRA e VILMA DA CONCEIÇÃO MOREIRA; e DULCIONE SOCORRO SILVA, solteira, balconista de farmácia, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 19 de agosto de 1977, residente à Rua José Martins da Conceição, 120, Camelos, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ JOÃO DA SILVA e MARIA FERREIRA DA SILVA. ALEXANDRE DE PAULA MOURA, divorciado, garçom, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 06 de setembro de 1982, residente à Rua Sergipe, 255, Bonanza, Santa Luzia - MG, filho de JOÃO DE PAULA MOURA e SANDRA AGRIPINA MOURA; e BRUNA RAFAELA DA SILVA COSTA, solteira, supervisora de call center, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 12 de setembro de 1988, residente à Rua Sergipe, 255, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de GILMAR COSTA e MARIA DIRCE DA SILVA COSTA. Santa Luzia, 28 de novembro de 2017. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil 33 editais.


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LEGISLAÇÃO INSS

Trabalho intermitente exigirá contribuição Quem auferir menos de R$ 937 ao mês deverá recolher 8% sobre a diferença do que recebeu e o salário mínimo Brasília - O trabalhador que receber menos de R$ 937 ao mês (salário mínimo), ao realizar trabalho intermitente, deverá recolher alíquota de 8% de contribuição previdenciária sobre a diferença entre o que recebeu e o mínimo. O esclarecimento foi feito pela Receita Federal no Ato Declaratório Interpretativo (ADI) RFB nº 6, publicado na edição de ontem do Diário Oficial da União. A Receita Federal lembra que a reforma trabalhista, efetuada pela Lei nº 13.467, de 2017, trouxe a possibilidade de o segurado empregado receber valor mensal inferior ao salário mínimo, como no caso de trabalho intermitente, que permite o pagamento por período trabalhado, podendo o empregado receber por horas ou dia de trabalho. O recolhimento complementar será necessário caso a soma de remunerações auferidas de um ou mais empregadores no período de um mês seja inferior ao salário mínimo. Segundo a Receita, o recolhimento complementar da contribuição previdenciária deverá ser feito pelo próprio segurado até o dia 20 do mês seguinte ao da prestação do serviço. Caso não faça o recolhimento, não

wesley mcallister

A exigência do recolhimento à Previdência consta no ADI da Receita Federal publicado ontem no Diário Oficial da União

será computado o tempo de contribuição para receber os benefícios previdenciários e para o cumprimento do prazo de carência. Essa complementação já era prevista para o caso do contribuinte individual. No caso de empregado não existia essa previsão.

CONTROLE

a mesma da contribuição do trabalhador retida pela empresa. “Todavia, a referida MP não fixou a data de vencimento dessa contribuição, nem deixou claro qual seria a alíquota aplicada, sendo necessária a publicação do ADI [Ato Declaratório Inter-

pretativo]”, diz a Receita. A MP foi editada neste mês para ajustar pontos da Reforma Trabalhista. Dezembro - A Receita Federal ainda vai informar, até o próximo mês, como será o recolhimento da contribuição previdenciária complemen-

POUPANÇA

Órgãos federais terão ferramenta para acelerar ressarcimentos à União Brasília - Os órgãos federais de controle lançaram ontem uma ferramenta eletrônica para agilizar as ações de ressarcimento aos cofres da União devido a irregularidades ou desvios. Levantamento do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que o potencial de valores a serem recuperados chega a R$ 20,2 bilhões, resultado de processos nos últimos 16 anos. O índice histórico de recuperação desses valores, no entanto, é baixo, de 5%. Mesmo aumentando nos últimos dois anos, ainda está em 10% nesse período mais recente. Segundo a CGU, a recomposição do erário é considerada potencial porque não há garantia de seu recebimento efetivo. Pessoas físicas e jurídicas condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) podem recorrer das decisões. Com a ferramenta e-TCE, que fará a sistematização das Tomadas de Contas Especial, a intenção é unificar e padronizar todo o processo entre os órgãos de controle para tornar as ações de ressarcimento aos cofres públicos mais ágeis e efetivas. A TCE é um instrumento usado por órgãos e autarquias para identificar e recuperar os recursos desviados - ou aplicados de forma não justificada - por pessoas físicas, entes governamentais ou entidades sem fins lucrativos. Os processos são instaurados pelos gestores após esgotadas todas as

A Receita Federal esclarece que a Medida Provisória (MP) nº 808, de 2017, estabeleceu essa previsão e criou para o segurado empregado a possibilidade de complementação da contribuição até o valor relativo ao salário mínimo, especificando que a alíquota aplicada será

tar pelo trabalhador que receber menos de R$ 937 em um mês, valor do salário mínimo. A auditora fiscal da Receita Cármem da Silva Araújo disse que o Fisco está em contato com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para definir qual será a melhor maneira de fazer o recolhimento. Segundo Cármem, o governo deve informar quais serão os procedimentos para o trabalhador fazer o recolhimento, antes do dia 20 de dezembro deste ano. De acordo com a auditora, estão sendo discutidas com o INSS questões técnicas como a criação de um código de recolhimento e se o pagamento será por Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou pela Guia da Previdência Social (GPS). Cármem disse que é importante fazer o recolhimento mesmo que seja sobre um valor pequeno para que seja computado o tempo de contribuição para receber os benefícios previdenciários. “Se não recolher, o mês não será contado para fins de benefício previdenciário. Só há reconhecimento do mês quando a base de cálculo corresponde um salário mínimo”, afirmou. (ABr)

medidas administrativas possíveis para regularização do dano. Em seguida, são analisados pela CGU, que se manifesta sobre a adequada apuração dos fatos, as normas eventualmente infringidas, a identificação do responsável e a precisa quantificação do prejuízo, com posterior encaminhamento ao TCU, para julgamento e início da cobrança. Segundo o órgão de controle, a avaliação do projeto-piloto demonstrou uma diminuição de quase 50% na duração das análises na CGU. Só no ano passado, a CGU identificou irregularidades que causaram dano de R$ 2,6 bilhões aos cofres da União. No período de 16 anos, foram R$ 20,2 bilhões. O último levantamento revela que, de 1º de janeiro de 2002 a 31 de outubro de 2017, a CGU realizou 27.076 análises de processos de TCE (média de 1.755 exames/ano), dos quais 81,7% (22.130) foram certificados como irregulares e encaminhados ao TCU para julgamento. Entre as irregularidades estão prestações de contas inexistentes; convênios executados de forma parcial; bolsistas que não comprovam a aplicação dos conhecimentos adquiridos em cursos e pesquisas custeados pela União; desfalques provocados por servidores; pagamentos irregulares de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS); e superfaturamento na contratação de obras e serviços. (AE)

Acordo garante pagamento de perdas Brasília - Após uma arrastada negociação, poupadores e instituições financeiras finalmente chegaram a um consenso sobre a remuneração das cadernetas de poupança na década de 1980 e 1990 em meio aos diversos planos econômicos da época. O acordo foi divulgado ontem pela Advocacia-Geral da União (AGU), mas o valor não foi confirmado porque o texto final será submetido ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a AGU, as partes chegaram a um consenso sobre “as condições financeiras norteadoras do acordo que encerrará as disputas judiciais relativas aos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990”. O acordo foi costurado pela Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo) e o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) que representaram os clientes e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) como representante das instituições financeiras.

marcos santos usp imagens

O valor para compensar os clientes dos planos econômicos entre 1980 e 1990 seria de R$ 11 bilhões

Na nota, a Advocacia-Geral da União cita que “pontos relevantes da conciliação ainda estão pendentes”. “O texto final será submetido à apreciação do Supremo Tribunal Federal, a quem caberá a última palavra sobre o tema”, informa a nota que cita que o entendimento só foi possível graças à “boa-

-fé sempre mantida pelas partes”. História - Clientes dos grandes bancos do País entraram na Justiça em ações coletivas e individuais para solicitar a reparação de perdas com o congelamento das remunerações da caderneta de poupança durante os planos

econômicos nas décadas de 1980 e 1990: Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991). O acordo prevê o pagamento de uma indenização de R$ 11 bilhões aos clientes, menos do que foi solicitado durante as negociações ao redor de R$ 50 bilhões. (AE e FP)

ORÇAMENTO

Sancionadas leis para abertura de crédito Brasília - O presidente Michel Temer sancionou 12 leis que tratam da abertura de crédito especial ou suplementar do orçamento para diversas áreas. Os recursos necessários à abertura dos créditos especiais são decorrentes da anulação parcial de dotações orçamentárias, ou seja, foram feitos remanejamentos de recursos do orçamento para cobrir novas necessidades. A primeira lei sancionada abre crédito especial de R$ 30,439 milhões em favor da presidência da República, Ministérios da Educação,

Indústria, Comércio Exterior e Serviços e da Saúde. Em outra lei, é aberto crédito suplementar de R$ 49,500 milhões para reforçar as dotações do Ministério dos Transportes. A Lei 13.512 abre crédito suplementar no valor de R$ 164,686 milhões em favor da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Já a Lei 13.513 abre crédito especial de R$ 54,316 milhões em favor dos ministérios da Educação, Saúde e do Meio Ambiente, além de transferências a Estados, ao Distrito Federal e a municípios.

Outra lei abre crédito especial de R$ 2,7 milhões em favor do Ministério Público da União. Também foram liberados R$ 7,720 milhões de crédito suplementar para reforçar as dotações do Ministério Público da União. O Ministério da Justiça ganhou a destinação de R$ 60 milhões em crédito especial segundo a Lei 13.516. Outros R$ 305,047 milhões de crédito suplementar foram liberados para diversos órgãos do Poder Executivo, para encargos financeiros da União e transferências a Estados, DF e municípios.

Em outra lei mais R$ 38,619 milhões em crédito suplementar também foram abertos para favor de diversos órgãos do poder Executivo. O Ministério da Integração Nacional ganhou crédito suplementar de R$ 164,6 milhões. Outros R$ 58,594 milhões de crédito suplementar foram abertos em favor do Ministério do Planejamento. E por fim, a Lei 13.521 abriu crédito especial de R$ 330,073 milhões em favor da Presidência da República e dos Ministérios da Educação, da Justiça, do Desenvolvimento Social e Agrário e das Cidades. (AE)


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

ANTONIO FLORÊNCIO / DIVULGAÇÃO

Prêmio Sinduscon-MG Jornalistas interessados em concorrer ao 2º Prêmio Sinduscon-MG de Jornalismo têm até quinta-feira (30) para se inscrever. O tema desta edição é “Mercado Imobiliário” e o objetivo é reconhecer e estimular o trabalho dos profissionais de imprensa na promoção do debate público sobre a construção civil. Neste ano, poderão concorrer trabalhos jornalísticos veiculados em emissoras de TV e rádio, jornais, revistas e sites de notícias sediados em Minas Gerais. A melhor matéria será escolhida entre todas as categorias e receberá o prêmio de R$ 5 mil. Cada jornalista pode inscrever até cinco matérias ou uma série de autoria única ou elaborada em equipe. Serão válidas reportagens que estabeleçam relação direta com qualquer um dos diferentes aspectos ligados ao mercado imobiliário e não serão aceitas matérias de ordem técnica. Poderão ser inscritas matérias publicadas de 22 de outubro de 2016 a 30 de setembro de 2017. Como participar: goo.gl/DKdcLj.

Dragagem visa manter a navegação no Velho Chico DA REDAÇÃO

Começa hoje a dragagem em trechos do rio São Francisco nos estados de Alagoas e Sergipe. O termo emergencial autorizando as obras, que visam garantir a navegabilidade entre as cidades de Penedo (AL) e Neópolis (SE) e entre Pão de Açúcar (AL) e Niterói (SE), foi assinado ontem pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. A medida foi tomada após o agravamento da baixa vazão do rio, em razão da longa estiagem e da diminuição da vazão das barragens de Xingó e de Sobradinho, que no mês passado atingiu o patamar de

550 metros cúbicos, menor marca desde o início do funcionamento, em 1979. No total, devem ser investidos cerca de R$ 9 milhões nas obras para melhorias da travessia São Francisco. Caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) coordenar as operações para a dragagem do trecho, para garantir a navegabilidade. Por conta da baixa vazão do rio, as balsas que fazem o transporte de veículos e abastecimento de alimentos acabam encalhando. O mesmo tem acontecido com embarcações menores que fazem a travessia de passageiros. Com a dragagem, o governo espera minimizar os problemas com

a navegação das balsas que fazem a ponte fluvial entre os dois estados. A estimativa é que sejam retirados quase 800 mil metros cúbicos de fragmentos do trecho hidroviário, dos quais 506 mil metros cúbicos em Penedo, e 285 mil cúbicos em Pão de Açúcar. Chuvas - Apesar do início do período de chuvas na região, o nível dos reservatórios continua baixo. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a previsão até 1º de dezembro é de volume útil de 1,8% em Sobradinho, na Bahia; de 6,7% em Três Marias, em Minas Gerais; e de pouco mais de 10% no reservatório de Itaparica, em Pernambuco. (ABr) LEONARDO MIRANDA / DIVULGAÇÃO

DC recebe Mérito Empresarial 2017 Por seus 85 anos de fundação, celebrados em 18 de outubro, o DIÁRIO DO COMÉRCIO, na pessoa de seu Diretor Executivo e de Mercado, Yvan Muls, está entre empresas, personalidades e empresários de destaque homenageados pela Federaminas na solenidade Mérito Empresarial 2017, em 25 de novembro, no Salão Minas Gerais do Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá, na região do Alto Paranaíba. O DIÁRIO DO COMÉRCIO foi destacado por participar sempre ativamente do fomento e da divulgação de ações empreendedoras, incentivando, assim, a Associação Comercial, Industrial, de Turismo, Serviços e Agronegócios de Araxá (Acia) e todos os seus associados, segundo frisou o presidente da Federaminas, Emílio Parolini.

Trilha Cultural O edital Trilha Cultural BDMG está com inscrições abertas para grupos de artes cênicas que queiram participar do programa e levar suas produções pelos municípios mineiros. Até 4 de dezembro, o BDMG Cultural receberá inscrições de grupos de artes cênicas interessados em participar do Trilha Cultural BDMG. Há 13 anos, o programa incentiva e apoia produções de circo, dança e teatro para circularem por todo o Estado. Neste ano, o edital ganhou uma novidade. O recurso para apoio financeiro aumentou para R$ 17 mil. Ao todo, 14 grupos serão selecionados, e poderão circular com seus trabalhos do interior para BH, do interior para outra cidade do interior ou da Capital para o interior de Minas. Apenas proponentes com sede em qualquer um dos 853 municípios mineiros poderão se inscrever. Regulamento e ficha de inscrição: www.bdmgcultural.mg.gov.br. Mais informações: (31) 32219-8599.

Tempo de confraternização É hora de escolher um lugar especial para a confraternização empresarial de fim de ano. É neste ritmo que a procura por pacotes para eventos de confraternização está a todo vapor no Restaurante e Choperia Pinguim (Rua Grão Mogol, 157, Carmo). Segundo o gerente da unidade de BH, Márcio Pereira, a procura por pacotes começou em setembro. “Durante o mês, fechamos várias reservas para novembro e dezembro. Na mesma época de 2016 ainda não havia procura”, aponta. A expectativa é de aumento de 30% nas vendas de pacotes, em relação ao ano passado. A choperia criou pacotes especiais, com pratos variados. Para comemorações com, no mínimo, 20 pessoas, há pacotes que contemplam dos tradicionais tira-gostos de butiquim, Filet Mignon Aperitivo e Mix de Linguiça, à comida de bar com opções entre Calabresa Acebolada, Croquete de Picanha, e outros.

CULTURA DIVULGAÇÃO

Cantora Show - O espetáculo de lançamento do disco “Segundos”, da cantora minera Rayana Toledo, mostrará um álbum que marca uma nova etapa da carreira da cantora, que apresenta composições próprias. Em “Segundos” Rayana Toledo se aventura em ritmos diferentes do samba, que estava habituada a cantar, e expõe em suas composições seu espectro de sentimentos e questões cotidianas. Quando: Amanhã (29), às 20h

Quanto: R$ 40 (Inteira), R$ 20 (Meia) e R$ 19 (postos Sinparc) Onde: Teatro Marília (Avenida Professor Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, Belo Horizonte)

Âmago Espetáculo - O cantor e compositor Octavio Cardozzo retorna a BH com o espetáculo Âmago, nome do seu último disco, lançado neste ano no Palácio das Artes. Desta vez, quem canta ao lado de Octavio é Maíra Baldaia, compositora mineira muito elogiada por Elza Soares, e Luiz Rocha, também compositor e ator do Grupo Galpão. Além disso, ele divide a noite com a cantora Raquel Coutinho. Quando: Quinta-feira (30), às 19h Quanto: R$ 10 Onde: Benfeitoria (Rua Sapucaí, 153, Floresta, Belo

Horizonte) Dom Quixote Teatro - Um encontro do real com o imaginário. A leitura lúdica do Clássico “Dom Quixote” - inspirada na obra “O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes - feita pela Cia.4ComPalito resulta em um espetáculo que alterna momentos cômicos e dramáticos. O espetáculo retorna à capital mineira para comemorar os dez anos da primeira montagem. Quando: Sexta-feira (1º), às 21h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3.613, Horto, Belo Horizonte) Daparte Banda - Grande aposta do cenário belo-horizontino, a banda Daparte já se apresentou em grandes festivais, a exemplo do Planeta Brasil, e foi convidada pelo Skank para fazer a abertura em uma das apresentações da turnê

Velocia. Agora, prestes a lançar seu primeiro álbum, apresenta show que faz parte do projeto Jack Experience. Quando: Sábado (2), às 21h Quanto: R$ 20 (antecipado promocional pelo Sympla

e lista amiga no mural do evento no Facebook) e R$ 30 (antecipado pelo Sympla e na portaria) Onde: Jack Rock Bar (Avenida do Contorno, 5.623, Bairro Funcionários, Belo Horizonte) WEBER PÁDUA / DIVULGAÇÃO

www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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