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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.509 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

Taxa básica de juros pode registrar o menor patamar histórico no País Queda da Selic tem efeito positivo para os consumidores, empresários e governo ALISSON J. SILVA

A queda dos juros se soma aos diversos indicadores econômicos que medem a economia e influencia positivamente o consumo

Governo de Minas premia café de qualidade

EDITORIAL Um grupo de empresários mineiros, integrantes do fórum que reúne as principais e mais influentes entidades de classe, estará amanhã em Brasília, se não houver, claro, nenhuma mudança de última hora na agenda. Viajam para um encontro com a bancada parlamentar mineira e com o objetivo específico de demonstrar sua preocupação com as indefinições quanto às reformas no País, em especial a do sistema previdenciário. Obviamente reclamarão uma mudança de comportamento para que decisões cruciais sejam afinal tomadas. Nos meios políticos as preocupações não parecem ser as mesmas. Tanto assim que as mudanças propostas no ano passado foram, como disse alguém, desidratadas, mas nem assim as chances de aprovação melhoraram. “Sem tempo para esperar”, pág. 2

OPINIÃO O Brasil vive uma profunda crise institucional e uma transição política. Mas vive ao mesmo tempo em um mundo em profunda transformação tecnológica, que afeta todo o sistema econômico. Será que essa transformação tecnológica (veja o voto eletrônico) não vai transformar o País (sem falar das mudanças na área de comunicação) mais depressa do que as mudanças na área política? Como estamos nos preparando para essas mudanças? No debate promovido pelo Minas em Movimento e pela apresentação do Gustavo Tayar, ficou claro que o mundo anda e a caravana fica. Ou seja, ou nos preparamos para acompanhar essas mudanças, ou o nosso fosso entre sociedade desenvolvida e subdesenvolvida (nem em desenvolvimento) vai ficar intransponível. (Stefan Salej), pág. 2

MARCELO SANT’ANNA/IMPRENSA MG

Atlantica Coffee, uma das patrocinadoras, vai adquirir as sacas dos grandes campeões por US$ 1 mil cada

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários em Minas Gerais ficaram estáveis de outubro para novembro, atingindo 48 mil

unidades. Em relação ao mesmo mês de 2016 (45 mil), houve um aumento de 6,6%. No acumulado de 2017 até novembro, a comercialização registrou alta de 20,3%. Pág. 4 ALISSON J. SILVA

Compra: R$

3,8483

BOVESPA

TR (dia 5): ............................. 0,0000% Venda: R$ 3,8500

Poupança (dia 5 ): ............ 0,4273%

Turismo

Ouro - dia 4

IPCA-IBGE

Compra: R$ 3,2230 Venda: R$ 3,3930

Nova York (onça-troy): US$ 1.277,70

IPCA-Ipead (Outubro): ..... 0,29%

R$ 132,00

IGP-M(Novembro):................. 0,52%

BM&F (g):

Uberlândia, no Triângulo Mineiro, será a primeira cidade a receber uma filial da Casa Thomas Jefferson, centro binacional de ensino da língua inglesa, que tem sede em Brasília. O

Os automóveis e comerciais leves representaram 81,3% do total

Comercial

Ptax (BC)

Há mais de 120 dias sem receber do Estado, a Rede Aceito, responsável pela gestão do Cartão Medicamento, suspendeu desde o último sábado a execução do serviço em Minas Gerais.

De acordo com a empresa, apesar de descontar na folha de pagamento os valores das compras realizadas pelos servidores públicos, o governo não tem feito os devidos repasses. Pág. 7

Casa Thomas Jefferson chega em Uberlândia

Euro - dia 4

Compra: R$ 3,2500 Venda: R$ 3,2506

Os investimentos na melhoria da qualidade do café têm gerado bons resultados e atraído cada vez mais cafeicultores que apostam nos grãos diferenciados. Exemplo dessa dedicação crescente foi a 14ª Edição do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, cujo resultado foi anunciado, ontem, em Belo Horizonte. Nesta edição, foram inscritas 2.060 amostras de todas as regiões produtoras do Estado, volume recorde no certame. Na atual edição, os grandes vencedores foram da região das Matas de Minas. Pág. 14

Ipsemg contingencia Venda de automóveis avançou mais de 20% até novembro repasses e afeta farmácias

Dólar - dia 4 Compra: R$ 3,2446 Venda: R$ 3,2451

A última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central está prevista para acontecer amanhã e vem acompanhada da expectativa de queda da Selic. Hoje, a taxa básica de juros está em 7,5%. Caso o comitê anuncie redução de 0,5 ponto percentual, a Selic chegará a 7%, ou seja, o menor nível da história. A taxa mais baixa já registrada é de 7,25% e foi atingida em 2012. O impacto da redução dos juros ocorre junto às famílias, empresas e governo federal. A medida tem potencial para estimular consumo e investimentos, mas as mudanças não devem ser sentidas de imediato, já que dependem de outros fatores. Para os empresários, fica mais barato contrair empréstimos. Com isso, abre-se a possibilidade de execução de planos de investimentos. Pág. 3

(Outubro): .....

+0,41 +1,14

+0,11

0,42% -1,94 -1,26 28/11

29/11

30/11

01/12

04/12

investimento será de US$ 2 milhões. A escola tem 1.000 metros quadrados, 12 salas de aula e espaço maker, que conta com equipamentos de tecnologia de ponta. Pág. 11


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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OPINIÃO Minas 4.0 STEFAN SALEJ * A economia mundial está se transformando com uma rapidez como nunca antes na história. É só lembrar que há 25 anos poucos tinham o “tijolo” chamado telefone celular e ver como está hoje: quase 100% da população brasileira tem celular (a maioria smartphones) e 8% de todas as compras são feitas via celular, sendo que se espera que em dez anos passe para 50%. Comprar passagem, seja de ônibus, seja de avião, pedir táxi (morreu o taxímetro), coordenar viagem com Waze e se comunicar com um grupo de pessoas via Whatsapp (inclusive para viajar juntos e com isso deixar de viajar de ônibus) é tão comum como reservar hotel ou hospedagem via Airbnb ou outro aplicativo. Estas são algumas das mudanças que estão visíveis. Abrir conta no banco digital e movimentar dinheiro via internet é outra. E assim há dezenas de aplicativos de tecnologias novas que alguns anos atrás não existiam. E mais uma dezena que estão em execução, afetando a nossa vida com nomes como blockchain, segurança cibernética, robótica, internet das coisas, inteligência artificial, big data e analítica, quantum computers, impressoras 3 D (esta já está velha), drones, e indústria 4.0, que reúne tudo isso nos processos industriais.

O Brasil vive uma profunda crise institucional e uma transição política. Mas vive ao mesmo tempo em um mundo em profunda transformação tecnológica, que afeta todo o sistema econômico. Será que essa transformação tecnológica (veja o voto eletrônico) não vai transformar o País (sem falar das mudanças na área de comunicação) mais depressa do que as mudanças na área política? Como estamos nos preparando para essas mudanças? No debate promovido pelo Minas em Movimento e pela apresentação do Gustavo Tayar, renomado especialista da consultoria McKinsey e secundado por Wilson Leal, da maior empresa brasileira de big data, Neoway, ficou claro que o mundo anda e a caravana fica. Ou seja, ou nos preparamos para acompanhar essas mudanças, ou o nosso fosso entre sociedade desenvolvida e subdesenvolvida (nem em desenvolvimento) vai ficar intransponível. Programas de startup, estabelecimento de centro de pesquisas da Google, ou de genética animal em Uberaba (estes desglorifidados com um belo artigo na revista francesa Nouvel Observateur), biotecnologia e mais alguns exemplos, não serão suficientes para alavancar a economia mineira.

O uso crescente mas limitado de avançados recursos tecnológicos na indústria mineira (como o robô) ou no comércio, não nos garante sermos competitivos. E, por outro lado, os cursos de matemática (quem lembra do saudoso professor Judice), engenharia e física (com o excelente departamento na UFMG) têm se disseminado, assim como os cursos de ciências humanas. Nós vamos precisar de matemáticos, físicos, químicos entre outros, para nos desenvolver. O salto tecnológico deve ser liderado pelo próprio governador do Estado e deve ser um projeto consensual da sociedade. Ele não é projeto de um mandato e requer esforços e recursos inimagináveis. Inovação em todos os níveis é só uma parte da gigantesca tarefa que temos que enfrentar para sobrevivermos como sociedade (claro que com muitos desafios, inclusive na área de emprego), mas Minas precisa urgentemente de um projeto consistente de seu desenvolvimento, baseado nas tecnologias que o mundo está oferecendo. Minas 4.0. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e Cofundador do Minas em Movimento

Mano Augusto CESAR VANUCCI * “Augusto Cesar Vanucci, um iluminado!” (Artur da Távola, jornalista) Amigos diletos, ex-colegas de trabalho, companheiros dedicados em bem-sucedidas empreitadas culturais e de solidariedade humana reverenciaram a memória de Augusto Cesar Vanucci, ao ensejo do transcurso do 25º aniversário de sua passagem para outro plano da existência. Uma série de palestras, tendo como foco a vida e obra do vitorioso diretor de televisão, acompanhada de representações teatrais, compôs a programação levada a efeito no “Teatro Vanucci”, Shopping da Gávea, Rio de Janeiro, nas noites das quartas-feiras de novembro passado. Coube-me, por deferência dos promotores do evento, a honra de fechar o ciclo de exposições diante de plateia numerosa, de expressão afetiva e intelectual. Sintetizo, a partir de agora, as considerações feitas na ocasião, naturalmente impregnadas de forte emoção. Mano Augusto foi uma criatura iluminada. Um contemporâneo do futuro, pode-se dizer. Alguém notoriamente provido de dons deveras singulares. Tanto na vida mundana, de modo geral, como na profissão abraçada, de modo particular. Desde meninote deu mostras de percepções invulgares. Passava sempre a sensação de saber das coisas. Madrugou no conhecimento dos assuntos considerados essenciais ao processo de construção humana. Considerado “garoto prodígio”, pelos pendores artísticos aflorados desde cedo, arrancava entusiásticos aplausos das plateias nas apresentações que fazia, como cantor no rádio, teatros e outros locais abertos a manifestações culturais. Com 12 anos de idade, levado de Uberaba pelos pais ao Rio de Janeiro, concorreu à premiação para cantores no programa “Hora do pato”, conduzido por Heber Boscoli, na Tupi carioca. Não deu outra: colocou o auditório em delírio interpretando a canção “Canta Brasil”, de Alcir Pires Vermelho e David Nasser. Passou a exibir o troféu conquistado na rádio em espetáculos a que era convidado a participar em cidades do Triângulo Mineiro. O pintor Cândido Portinari apreciava ouvi-lo nas visitas que fazia a amigos muito chegados em Uberaba. Convidou-o, certa feita, para apresentação em sua terra natal. Deu-se na sede da União da Mocidade Espírita de Uberaba o primeiro encontro de Augusto Cesar, ginasiano, com Chico Xavier, de quem acabou se tornando, vida afora, fraternal amigo. O célebre sensitivo, ainda residindo em Pedro Leopoldo (só muitos anos depois transferiu o domicílio), visitava Uberaba pela vez primeira. Mano Augusto foi convidado para um espetáculo em sua homenagem. Décadas mais tarde, já tendo

se tornado nome vitorioso na área do entretenimento artístico, primeiro brasileiro a ser agraciado com um “Emmy” nos Estados Unidos e um “Ondas” na Europa (pelo programa “Arca de Noé – Vinicius para criança”, levado ao ar pela “Globo”), Augusto Cesar coordenou a campanha em favor da outorga do “Nobel da Paz” a Chico Xavier. A documentação a respeito da história legendária do mais famoso médium brasileiro continha assinaturas de dois milhões de cidadãos. Com o documentário “Um homem chamado amor”, Augusto deu amplitude notável nos meios de comunicação à obra de Chico. Ao mesmo tempo, adaptando para o teatro textos extraídos de livros do mesmo, lançou a peça “Além da vida”. Esta peça vem sendo encenada há um bocado de tempo, com público garantido, por grupos diferentes, em palcos de todo o País. Voltarei, adiante, a falar da ligação estreita de amizade entre Augusto e Chico, detendo-me num episódio pra lá de inexplicável à luz do mero conhecimento consolidado que temos das coisas deste mundo. Retorno à cintilante carreira de Augusto no mundo das artes, para dizer que ele, aos 18 anos, foi tentar a sorte no Rio de Janeiro. Passou em primeiro lugar num teste no “Teatro do Estudante”, de Pascoal Carlos Magno. Não concluiu o curso. “Olheiros” do setor teatral atraíram-no para a lida profissional, importante para ele como meio de sobrevivência. Estreando numa peça produzida pelas grandes vedetes Renata Fronzi e Mara Rubia, ele foi chamado para o papel principal, logo depois, em “Feitiço na Vila”, musical com repertório de Noel Rosa. Teve como parceiras no elenco Elizeth Cardoso e Mary Gonçalves. Contracenou, adiante, com Bibi Ferreira no musical “Alô, Dolly”. Estrelou outra peça originária da Broadway: “Como vencer na vida sem fazer força”. “Vamos brincar de amor em Cabo Frio” foi uma outra comédia musical por ele protagonizada. Enveredando pelo cinema, atuou em 18 filmes. “Eles não voltaram”, primeiro celuloide sobre a participação da FEB na campanha militar da Itália, foi um deles. Obteve numerosos prêmios como ator de cinema e teatro. Assumindo na nascente Rede Globo de Televisão a função de diretor da linha de shows e programas humorísticos, alcançou notoriedade nacional e arrebatou, como já dito, prêmios internacionais. Foi um craque de seleção na atividade a que se consagrou. Outras coisas que merecem ser ditas a respeito de sua marcante peregrinação pela pátria terrena, inclusive, o episódio instigante acima aludido, ficam para a sequência, já que esgotado o espaço de hoje destas maldatilografadas. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Como crescer com a nova China DANIEL LAU * Em novembro de 2012, o presidente chinês, Xi Jinping, discursou dizendo que o país precisa conhecer mais o mundo assim como o mundo também precisa conhecê-lo. E agora, em outubro deste ano, o líder confirma o mesmo caminho e a China continua com a política de abertura do mercado. Sob a liderança de Xi Jinping, o gigante asiático obteve um fantástico crescimento nos últimos cinco anos, período esse em que o PIB saltou de 54 trilhões para 80 trilhões de yuans (cerca de 12 trilhões de dólares). Apenas para se ter uma ideia, o país deve, este ano, adicionar mais de 700 bilhões de dólares de riqueza ao PIB. Tal resultado é um sinal muito positivo para o Brasil já que, por quase uma década, a China tem sido o principal mercado de destino das exportações brasileiras. Além disso, a China nos últimos 5 anos tem trazido mais de 53 bilhões de dólares em investimentos diretos anunciados em diversos setores da economia brasileira como óleo e gás, energia (tanto em transmissão como em geração), infraestrutura, tecnologia, dentre outros. Isso sem contar os inúmeros projetos

de investimento em fase de prospecção e maturação nos segmentos de energia renovável, infraestrutura de comunicação, internet, locomoção, ferrovia, portos e saneamento. Outro ponto de destaque do plano do governo é a contínua urbanização, que, aliada a uma nova classe média que não para de crescer e que está ávida para comprar novos produtos e serviços, significa mais importações e oferta de serviços globais de nível cada mais abrangente e exigente. Diante desse cenário, fica evidente como a transformação econômica da China abre novas oportunidades para as empresas brasileiras aumentarem a presença na China, o que significa, também, chances de parceria para trocas de conhecimento para benefício mútuo. Entretanto, é preciso atenção a um ponto cultural extremamente importante. Para participar das diversas oportunidades que se nascem todo dia, é preciso criar ou fortalecer o seu guanxi, que é a rede de relacionamentos dentro da China. E isso significa visitar o país, fazer contatos e criar amizades duradouras.

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Tal ação se aplica até mesmo em setores onde a China possui elevada capacidade de produção como, por exemplo, a indústria de calçados. Esse, que é um segmento tradicionalmente forte e muito expressivo, ainda faz um grande número de importações. Devido a isso, existem empresas, inclusive no Brasil, que vendem parte da produção já finalizada para o mercado chinês. Mas que foi possível a partir de anos cultivando o guanxi. Conforme anunciado, a China agora possui novas metas ambiciosas para os próximos 30 anos. A primeira fase será tornar-se uma nação inovadora de primeira linha até 2035. Depois, até 2050, o foco é ter influência global pioneira. E, por isso, não há dúvidas que o país continuará seguindo o ritmo de investimentos no exterior e aumentando o fluxo de importação e exportação, o que abre diversas oportunidades ao Brasil. Do nosso lado, é preciso que busquemos conhecer mais a China e cada vez mais cultivar o guanxi. Há espaço e oportunidades para todos.

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Sem tempo para esperar Se não houver nenhuma mudança de última hora na agenda, um grupo de empresários mineiros, integrantes do fórum que reúne as principais e mais influentes entidades de classe, estará amanhã em Brasília. Viajam para um encontro com a bancada parlamentar mineira e com o objetivo específico de demonstrar sua preocupação com as indefinições quanto às reformas no País, em especial a do sistema previdenciário. Obviamente reclamarão uma mudança de comportamento para que decisões cruciais sejam afinal tomadas. Nos meios políticos as preocupações não parecem ser as mesmas. Tanto assim que as mudanças propostas no ano passado foram, como disse alguém, desidratadas, mas nem assim as chances de aprovação melhoraram. Na semana passada, integrantes do PSDB, que estão deixando a base do governo, mas diziam defender as reformas, pediram novos cortes e ouviram como resposta que o governo não tem mais o que cortar. Resultado, faltam votos, Nos meios políticos ficando cada dia as preocupações mais distante a não parecem ser as possibilidade de aprovação ainda mesmas. Tanto assim neste ano. E como que as mudanças que para salvar as aparências já há propostas no ano quem diga que o passado foram, assunto poderá como disse alguém, ficar para depois desidratadas, mas nem do Carnaval. Todas as assim as chances de contas e todos os aprovação melhoraram cálculos são feitos exclusivamente de duas maneiras, com um grupo esticando a corda das concessões e favores cobrados do governo e outro simplesmente dizendo que o assunto é muito delicado para ser abordado às vésperas de eleições. Ninguém, absolutamente ninguém entra no mérito da questão, seja para tentar situar a exata dimensão do problema e sua verdadeira natureza, seja para propor alternativas diante da alegada ameaça de que as finanças públicas entrarão em curtocircuito em pouco tempo, caso nada seja feito. O imediatismo, que sustenta a indiferença, é tanto que a possibilidade de colapso da própria Previdência, ameaçando igualmente aposentados e pensionistas de hoje e de amanhã, é discutida a sério, possibilitando, afinal, a construção de alternativas afinadas com o interesse público, com o bem coletivo, atributos que em Brasília não parecem entrar nas cogitações. A bomba que ameaça explodir foi armada faz bastante tempo e dela já se tinha notícias no governo de Fernando Henrique Cardoso, quando a questão da reforma foi colocada em pauta. O assunto não avançou simplesmente porque esbarrou nos mesmos obstáculos que continuam presentes e traduzidos em interesses que não se pode contrariar porque em última análise são também os interesses da maioria dos políticos, num jogo em que são as raposas que tomam conta do galinheiro. Eis a verdadeira natureza da questão e o tamanho do problema que os empresários mineiros enfrentarão amanhã em Brasília. Que tenham boa sorte.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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ECONOMIA SELIC

Mercado aguarda taxa de 7% nesta semana Patamar, que pode ser o mais baixo da história, deve favorecer consumo e investimentos, mas em médio prazo ANA AMÉLIA HAMDAN

A última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central está prevista para terminar amanhã e vem acompanhada da expectativa de queda da Selic. A taxa básica de juros atualmente está em 7,5%. Caso o comitê anuncie redução de 0,5%, a Selic chegará a 7%, ou seja, o menor nível da história. A taxa mais baixa já registrada é de 7,25% e foi atingida em 2012. O impacto da redução dos juros ocorre junto às famílias, empresas e governo federal, conforme apontam economistas ouvidos pela reportagem. A medida tem potencial para estimular consumo e investimentos, mas as mudanças não devem ser sentidas de imediato, já que dependem de outros fatores. Coordenador do curso de Economia do Ibmec/MG, Márcio Salvato explica que a expectativa da redução da taxa Selic ocorre porque o Banco Central a tem usado para controle da inflação. Como os índices inflacionários já estão abaixo do nível da meta, a redução dos juros torna-se possível. Além disso, ele informa que, caso a expectativa se concretize, o Banco Central estará dando sinais para que as pessoas voltem a consumir. Porém, o economista ressalta que a taxa de juros para o consumidor não depende apenas da Selic. A inadimplência em alta, por exemplo, dificulta que a redução seja praticada, de fato, pelos bancos. “O risco do empréstimo ainda é alto”,

diz. Com isso, o efeito do aquecimento no consumo pode não se concretizar rapidamente, “a despeito dos esforços para baixar a taxa de juros”. Outro efeito da queda das taxas de juros é para as empresas. “Para os empresários, fica mais barato contrair empréstimos. Com isso, abre-se a possibilidade de execução de planos de investimentos”, diz Salvato. Dessa forma, a medida pode facilitar a expansão das empresas. Na avaliação do economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida, a queda dos juros se soma a um coquetel de indicadores econômicos que está em andamento e influencia positivamente o consumo. Ele explica que a Selic precifica o crédito dos bancos comerciais e, com isso, pode levar ao barateamento do crédito ao consumidor. Mas ele pondera que esse não é o único fator que influencia nos juros praticados pelos bancos e que o impacto para o consumidor final pode levar de dois a três meses para começar a aparecer. Com a tendência de o crédito ficar mais acessível, há incentivo ao consumo familiar, principalmente de bens duráveis e semiduráveis. Produção - A queda dos juros também impacta na produção, segundo explica o economista e professor dos MBAs da Fundação Getulio Vargas, Mauro Rochlin. “O consumo tende a aumentar. Para atender a esse consumidor, é necessária uma

ALISSON J. SILVA

produção maior”, resume. Ele ressalta que a queda da taxa de juros é positiva para todo o comércio, mas beneficia especialmente setores como a construção civil, altamente dependente da oferta de crédito. Aplicações - De acordo com o economista Guilherme Almeida, a queda dos juros também vai provocar uma mudança nas aplicações financeiras. Ele explica que, com os juros em alta, ganham os investimentos que têm renda fixa como referência. Com a queda dos juros, a rentabilidade desses investimentos tende a cair, havendo tendência de migração para renda variável, sendo a mais típica o mercado de ações. A questão é que esses trazem um risco maior. “Fundos de renda fixa, como CDI, estavam fazendo sucesso com a taxa de juros em 14,25%, como a registrada há dois anos”, diz Almeida. Com o quadro traçado pela queda dos juros, há estímulo ao investimento na chamada economia real. Isso quer dizer, por exemplo, que o empresário que estava com o dinheiro investido em aplicações financeiras e que teve queda nos rendimentos com a redução dos juros, pode considerar vantajoso investir na própria empresa. Exemplo de que isso está ocorrendo, segundo ele, é que a formação bruta de capital fixo subiu 1,6% no terceiro trimestre no comparativo com o trimestre anterior, segundo o IBGE. “O indicador mostra que o investimento produtivo apresentou evolução”, disse. Com todo esse movimento, a medida também causa

O consumo pode ser estimulado, mas a taxa de juros pode demorar a cair por causa da inadimplência

impacto positivo no nível de emprego. “A medida incentiva a retomada da economia e dos investimentos empresariais e gera melhoria no mercado de trabalho”, resume Almeida. De acordo com Salvato, a queda nos rendimentos de algumas aplicações também estimula o consumo. “Se as pessoas não estão ganhando tanto na aplicação, elas podem preferir consumir”, explica o professor do Ibmec.

Crédito e governo - Professora responsável pela disciplina Economia Brasileira no curso de Negócios Internacionais da Universidade Fumec, Adriana França pondera que a taxa Selic reflete em todas as outras taxas de juros e, de maneira geral, a redução deve dar uma “melhorada” no crédito bancário, mesmo que esse dependa de outros fatores, como a inadimplência. Mas ela faz a

ressalva de que, mesmo se a Selic cair ao menor nível da sua história, a taxa de juros continua muito mais alta quando comparada com as praticadas em outros países. Já o economista Mauro Rochlin ressalta que a queda dos juros também impacta positivamente as contas do governo federal. “Parte da dívida do governo está indexada à taxa Selic. Se a Selic cai, a dívida cai”, explica.

IPEAD

Capital registra inflação de 0,13% em novembro e de 3,81% em doze meses GABRIELA PEDROSO

Acompanhando as estimativas do mercado financeiro, Belo Horizonte deve encerrar 2017 com uma inflação próxima ao centro da meta estabelecida pelo governo federal para este ano, que é de 4,5%. Ontem, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da capital mineira e, de janeiro a novembro, o indicador acumula uma variação positiva de 3,32%. Em 2017, a maior contribuição para a desaceleração da inflação no município tem vindo dos gastos com alimentação na residência. No ano, o grupo aponta um recuo de 2,88% nos preços, puxado, principalmente, pelo item alimentos in natura, que, até novembro, registra uma retração de 14,16%. As despesas com vestuário e complementos também diminuíram 2,54% no mesmo intervalo, ajudando a segurar o IPCA. “O resultado de novembro mostra uma inflação de 0,13% na comparação com outubro, mas, no acumulado do ano, o IPCA está em

3,32% e, nos últimos 12 meses, em 3,81%, o que indica que vamos fechar o ano de 2017 dentro da meta central de 4,5% estabelecida pelo governo e acompanhada pelo Banco Central”, avalia a coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Fundação Ipead, Thaize Vieira Martins Moreira. Em novembro, no confronto com outubro, dos 11 itens agregados que compõem o IPCA, tiveram maior peso para a inflação (0,13%) a alimentação em restaurante, com alta de 2,27%, e os produtos administrados - transporte, energia, água -, que subiram 0,63%. Já em termos de produtos e serviços, as cinco maiores contribuições vieram da tarifa de energia elétrica residencial (3,30%), lanche (5,72%), condomínio residencial (1,21%), telefonia móvel (3,50%) e refeição (1,09%). No mesmo período, a cesta básica seguiu o caminho oposto e voltou a recuar em novembro, após dois meses consecutivos de aumento. No último mês, as despesas de um trabalhador adulto de Belo Horizonte com alimentação foram 0,81% menores. Com isso, o valor da cesta ficou em R$ 381,02, o equivalente a 40,66% do salário mínimo, hoje em R$ 937.

Os principais responsáveis pela queda no preço da cesta foram a banana-caturra (-10,40%), o tomate Santa Cruz (-6,62%) e o feijão carioquinha (-4,13%). No ano, a cesta básica acumula recuo de 8,23% e, em 12 meses, a retração é de 9,24%. Juros - A Fundação Ipead também levantou as taxas de juros praticadas em Belo Horizonte no último mês. De acordo com a pesquisa, houve redução em todas as tarifas de captação e elevação na maioria das taxas médias de empréstimos para pessoa física. Segundo Thaize Moreira, no último caso, o aumento se deu “principalmente nos produtos mais utilizados pela população, como cartão de crédito e crédito pessoal não consignado”. Confiança - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte atingiu a marca de 36,71 pontos em novembro, alta de 1,07% em relação a outubro. Apesar de ainda sinalizar pessimismo entre os habitantes da capital mineira por figurar abaixo dos 50 pontos, o indicador mostra recuperação quando comparado com igual período de 2016, quando ficou em 35,19 pontos.

João Carlos Leite PRODUTOR DE QUEIJO MINAS ARTESANAL E SUA EQUIPE

Queijo Minas artesanal. Orgulho de Minas, agora saboreado em todo o Brasil. Até há pouco tempo, o queijo mais famoso do país não podia ser vendido nem aqui nem em outros estados. Mas essa proibição caiu por terra. Para isso acontecer, a Assembleia mobilizou lideranças mineiras e nacionais, para, juntas, criar a lei que permite a venda de queijos feitos à base de leite cru dentro e fora do estado. Além disso, as regiões produtoras foram oficialmente demarcadas e o controle sanitário do rebanho e das instalações foi aprimorado, agregando maior valor ao produto. Essa é uma grande conquista para os produtores dos queijos artesanais mineiros, boa também para os milhões de consumidores brasileiros.

Você nem sempre fica sabendo, mas a Assembleia está presente na nossa vida.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

SETOR AUTOMOTIVO

Vendas de veĂ­culos em Minas Gerais crescem em outubro Foram comercializadas 48 mil unidades no perĂ­odo unidades comercializadas em igual intervalo de 2016, foi registrado aumento de 33,5%. Apesar da alta nas vendas de automĂłveis e comerciais leves no Estado, a Fiat Chrysler AutomĂłveis (FCA), com planta em Be-

deste ano, o segmento de caminhĂľes e Ă´nibus contiAs vendas de automĂłnua com queda nas vendas. veis, comerciais leves, caDe janeiro a novembro, minhĂľes, Ă´nibus, motos e foram emplacadas 6,7 mil implementos rodoviĂĄrios unidades, contra 7 mil veem Minas Gerais ficaram Ă­culos deste tipo nos mesestĂĄveis de outubro para mos meses do exercĂ­cio novembro, atingindo 48 mil anterior, redução de 4,2%. unidades. Em relação ao Um bom exemplo mesmo mĂŞs de 2016 no Estado sĂŁo as ven(45 mil), houve um das de caminhĂľes da No acumulado de janeiro a aumento de 6,6%. Iveco Latin America, outubro, as vendas de veĂ­culos em Os dados sĂŁo da Fefabricante de veĂ­cuderação Nacional Minas Gerais totalizaram 477,9 los pesados do grupo da Distribuição de FCA, em Sete Lagoas mil unidades, o que representa VeĂ­culos Automoincremento de 20,3% na comparação (regiĂŁo Central). AtĂŠ tores (Fenabrave). novembro, os emplaNo acumulado de com o mesmo intervalo do ano camentos deste tipo 2017 atĂŠ novembro, passado, de acordo com a Fenabrave de veĂ­culo da mona comercialização tadora caĂ­ram somade automĂłveis no ram 1,7 mil unidades, Estado somou 477,9 contra 2,3 mil nos mesmos mil veĂ­culos e registrou alta tim, na RegiĂŁo Metropo- meses de 2016, queda de de 20,3% frente aos mesmos litana de Belo Horizonte 26%. meses do exercĂ­cio passado (RMBH), principal repre(397 mil), o que demonstra sentante do setor em Minas, Belo Horizonte – Os emque o mercado automoti- nĂŁo teve o mesmo resultado. placamentos de veĂ­culos vo tomou fĂ´lego ao longo A Fiat emplacou 264,7 mil somente em Belo Horizondeste ano em Minas. veĂ­culos no acumulado atĂŠ te chegaram a 300,8 mil Considerando apenas os novembro em todo o PaĂ­s unidades no acumulado automĂłveis e comerciais sobre 275,5 mil unidades do ano atĂŠ novembro sobre leves, as vendas de janeiro nos mesmos meses de 2016, 204,9 mil em iguais meses a novembro somaram 388,9 redução de 4%. de 2016, um crescimenmil unidades, representanEnquanto o mercado de to de 46,7%. A Capital do 81,3% do total do perĂ­o- automĂłveis e comerciais respondeu por 63% da do. Em relação Ă s 291,3 mil leves aqueceu ao longo quantidade de veĂ­culos LEONARDO FRANCIA

TRANSPORTES

Emplacamentos em Belo Horizonte crescerem 46,7% entre janeiro e outubro deste ano

comercializados em Minas MINERAĂ‡ĂƒO para o perĂ­odo. Os automĂłveis e comerciais leves tiveram a maior representatividade nas vendas de veĂ­culos na Capital. AtĂŠ novembro, foram vendidos 288,3 mil veĂ­culos deste tipo na Capital contra 192,7 mil emplacamentos Rio - A mineradora brasileiem idĂŞntico intervalo de ra Vale pode gerar um volume 2016, um salto de 49,5%. de caixa de US$ 14 bilhĂľes a US$ 15 bilhĂľes neste ano, o que significaria aumento importante na comparação com 2016, indicou ontem o presidente da maior produtora global de minĂŠrio de ferro, Fabio Schvartsman, acrescentando que o dinheiAinda segundo o levanro seria usado para pagar tamento, “os motivos mais dividendos e reduzir dĂ­vidas. citados para o atraso das Ao participar de evento no obras de infraestrutura de Rio de Janeiro, Schvartsman transporte foram interferĂŞn- disse que a empresa costuma cia polĂ­tica nas agĂŞncias do gerar caixa de US$ 14 bilhĂľes a governo (65,2%), e excesso US$ 15 bilhĂľes “em anos bons de burocracia para começar e normaisâ€?, acrescentando que obras (54,8%)â€?. 2017 foi um ano normal. Em No caso do setor metrofer- 2016, a Vale encerrou o ano roviĂĄrio, todas as empresas com uma geração de caixa de entrevistadas consideram US$ 12,2 bilhĂľes, alta de 70%, “insuficienteâ€? a infraestru- ante 2015. Nos nove primeitura de transporte urbano ros meses do ano, o Ebitda sobre trilhos; e metade (50%) ajustado da Vale somou US$ afirma que houve aumento 11,2 bilhĂľes. do custo da energia elĂŠtrica Sem detalhar prazos, o em termos percentuais refe- executivo frisou que quer rentes ao custo operacional movimentar o caixa da emdo sistema. presa para reduzir a dĂ­vida Apesar da avaliação nega- para US$ 10 bilhĂľes, ante cerca tiva das polĂ­ticas de governo, de US$ 21 bilhĂľes no terceiro 66,1% dos empresĂĄrios do trimestre e versus quase US$ setor receberam de forma 26 bilhĂľes no mesmo perĂ­odo positiva a reforma traba- do ano passado. lhista por ele implantada. “Primeira coisa que nĂłs vaJĂĄ a reforma tributĂĄria, caso mos fazer com o caixa ĂŠ pagar seja feita, foi apontada como dĂ­vida e, depois, vamos fazer “passo importante moder- alegria dos acionistas como nização do Estadoâ€?, com nunca essa companhia pagou 46,5% dos entrevistados na sua histĂłria... passa a ser dizendo ser necessĂĄria a uma polĂ­tica deliberada de redução da carga tributĂĄria pagar dividendos de maneira no PaĂ­s, e 20,5% defendendo muito altaâ€?, afirmou o execua simplificação do sistema tivo, em evento da Fundação de cobrança de tributos. Getulio Vargas (FGV). Prestes a participar pela Setor aĂŠreo - Todas as primeira vez da publicação empresas do setor aĂŠreo de uma revisĂŁo do plano de afirmaram ter registrado negĂłcios da empresa no evenaumento no nĂşmero de pas- to anual Vale Day, em Nova sageiros transportados em York, marcado para quartavoos domĂŠsticos durante o -feira, Schvartsman disse que ano de 2017. TambĂŠm 100% a empresa quer melhorar a delas disseram concordar alocação de capital. que o governo federal deve Em declaraçþes anteriores, continuar com o programa o executivo jĂĄ afirmou a intende concessĂŁo de aeroportos, ção de reforçar investimentos como estratĂŠgia para melho- da empresa alĂŠm do setor de rar a qualidade dos serviços minĂŠrio de ferro, cuja cotação aeroportuĂĄrios. (ABr) sofreu uma queda importante

Desempenho estĂĄ abaixo da expectativa BrasĂ­lia - O ano de 2017 foi de desempenho abaixo do esperado para as empresas do setor de transportes. Para 2018, a expectativa do setor ĂŠ de um “otimismo cautelosoâ€?, apesar da “baixa confiança na gestĂŁo econĂ´mica do PaĂ­sâ€?. A constatação ĂŠ da Sondagem Expectativas EconĂ´micas do Transportador 2017, elaborado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). As projeçþes do setor de transportes para o prĂłximo ano tĂŞm como ponto de partida a expectativa relativa ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 e 2018. De acordo com a maior parte dos empresĂĄrios do setor (54,8%), o PIB brasileiro serĂĄ maior em 2018 do que em 2017 – ano que,

segundo as empresas, teve desempenho abaixo do esperado no setor. Em parte isso se explica pelo aumento do custo operacional que foi percebido por 76,3% dos entrevistados; e pela queda de receita registrada por 32,8% das empresas. Na avaliação de 38,9% dos entrevistados, a retomada do crescimento econômico só serå percebida em 2019. No caso dos transportadores rodoviårios de carga, o desempenho em 2017 foi pior do que o esperado, segundo 31,9% das empresas. AlÊm disso, 19,7% dessas transportadoras apresentaram queda de receita em 2017. A absoluta maioria das empresas deste segmento (92,8%) disseram não ter

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

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EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL )UDomR LGHDO GH GD iUHD GH PĂ° RULXQGD GH XQLÂżFDomR GRV /RWHV WULQWD D WULQWD H TXDWUR GR TXDUWHLUmR YLQWH H FLQFR GR %DLUUR GR &DVWHOR OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD &3 $ &70 Âą /RJ $OYDUi 0XQLFLSDO 3URFHVVR Qž TXH FRUUHVSRQGH DR $SDUWDPHQWR ORFDOL]DGR QR ž SDYLPHQWR GR %ORFR GR 5HVLGHQFLDO 0RQWMDUGLP VLWXDGR j 3UDoD 8P 0LO H &LQTXHQWD H 'RLV Qž FRP iUHD UHDO WRWDO PĂ° iUHD SULYDWLYD UHDO WRWDO PĂ° iUHD SULYDWLYD GHVFREHUWD PĂ° *DUDJHP PĂ° iUHD XVR FRPXP PĂ° iUHD HTXLYDOHQWH HP iUHD GH FXVWR SDGUmR PĂ° ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GR 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 12/12/2017, Ă s 11:10 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 14/12/2017, Ă s 11:10 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR FIDUCIANTE :,/621 (*Ă‹',2 ),/+2 EUDVLOHLUR VROWHLUR WpFQLFR GH IXWHERO &3) 5* 0 663 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD 5XD &DUYDOKR GH $JXLDU Qž %DLUUR %RD 9LVWD %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 319.040,47 (trezentos dezenove mil, quarenta reais, quarenta sete centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 274.629,38 (duzentos setenta quatro mil, seiscentos vinte nove reais, trinta oito centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br

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constatado “em nenhum momentoâ€?, a redução do preço do diesel apĂłs a mudança de polĂ­tica de preços da Petrobras. Para 53,2% dos entrevistados,“a crise de confiança no governo federal ĂŠ o “principal entraveâ€? para a realização de novas concessĂľesâ€?. Na avaliação da CNT, a queda de confiança na gestĂŁo da economia afeta diretamente as expectativas dos transportadores para o prĂłximo ano, mesmo com as empresas de transporte jĂĄ começando a se recuperar do perĂ­odo recessivo. A avaliação ĂŠ de que a retomada da economia serĂĄ “em ritmo mais lento do que o esperadoâ€?. Diante deste cenĂĄrio, 54,8% dos entrevistados disseram que pretendem manter o tamanho da frota em 2018, enquanto 32,1% disseram ter em seus planos aumentar a contratação formal de empregados em 2018. Segundo a pesquisa da CNT, 80% das empresas que usam o sistema ferroviĂĄrio para o transporte de cargas tĂŞm a expectativa de aumento do volume de investimentos privados em ferrovias ao longo de 2018. A confiança na gestĂŁo econĂ´mica do PaĂ­s pelo governo federal ĂŠ baixa, com 59,8% dos entrevistados demonstrando “baixo grau de confiançaâ€? na atual gestĂŁo do Brasil, e 85,4% dizendo nĂŁo acreditar que as açþes governamentais sejam suficientes para recuperar e adequar a infraestrutura de transporte no Brasil.

Vale pode gerar caixa de atĂŠ US$ 15 bilhĂľes neste ano, indica Schvartsman nos Ăşltimos anos, prejudicando os resultados da empresa. “Faremos todo os esforços para melhorar a qualidade da alocação de capital, certamente se traduzirĂĄ em melhores resultados para nossa companhia ao longo do tempoâ€?, afirmou. Schvartsman tambĂŠm reiterou durante o evento, sem dar detalhes, que investimentos em nĂ­quel da Vale nĂŁo renderam os resultados que a empresa buscava, mas que a mineradora vai procurar melhorar os resultados no setor. Segmentos - Schvartsman, disse ainda que a companhia investiu muito mal no passado em projetos que nĂŁo deram o retorno esperado, e que o objetivo agora ĂŠ fazer com que os outros segmentos da empresa deem tanto retorno como o minĂŠrio de ferro. Ele lembrou que a Vale seguiu uma prĂĄtica de todo o setor de mineração nos Ăşltimos anos, que utilizaram os recursos obtidos com o “supercicloâ€? do minĂŠrio de ferro para grandes investimentos e acabaram o processo endividadas. “O que eu acho que ĂŠ o pior de tudo ĂŠ que se olharmos os resultados antes do superciclo e depois do superciclo, mais de US$ 1 trilhĂŁo foi investido e nĂŁo produziu nada de valor para as empresasâ€?, afirmou. “A Vale fez as mesmas coisas que as outras fizeram, investiu demais e nĂŁo produziu resultado satisfatĂłrioâ€?, completou. Ele informou que sob sua gestĂŁo a Vale farĂĄ todo o esforço para alocar melhor o capital da companhia e fazer com que outros produtos tambĂŠm deem resultados para a empresa. “Vale investiu muito em nĂ­quel e nĂŁo tem retornoâ€?, exemplificou. “Objetivo nĂŁo ĂŠ ficar com caixa, a Vale vai pagar dividendos como nunca pagou antesâ€?, afirmou. (AE/ Reuters)


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ECONOMIA INDÚSTRIA

Faturamento deve ficar acima do esperado MARA BIANCHETTI

Após o faturamento do setor industrial apresentar, no acumulado de janeiro a outubro, o primeiro resultado positivo desde 2014, chegando a 0,9% sobre igual período do ano passado, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) vai revisar, mais uma vez, as projeções para o encerramento de 2017. Embora não tenha revelado o índice, até então estimado em 0,2% em relação a 2016, o crescimento deverá ser alterado para cima. A divulgação ocorrerá no próximo dia 21, quando a federação apresentará um balanço sobre o desempenho do parque industrial do Estado no decorrer deste exercício. Mas, de acordo com o presidente do Conselho de Política Econômica e Industrial da Fiemg, Lincoln Gonçalves Fernandes, já é possível afirmar que, no geral, o setor apresentou uma recuperação lenta, porém, consistente. “Nas comparações mensais observamos uma oscilação nos resultados, devido não somente ao cenário econômico de crise, mas também às bases de comparação diferentes, em virtude do comportamento em 2016. Já nos números do acumulado do ano, podemos perceber a confirmação da tendência de uma recuperação, uma vez que de janeiro a outubro tivemos o primeiro resultado positivo dos últimos quatro anos”, ressaltou. Para 2018, conforme Fernandes, as expectativas são ainda melhores. Conforme ele, o cenário deverá proporcionar uma recuperação ainda mais robusta para a indústria nacional e mineira, chegando também aos demais índices analisados pela Pesquisa Indicadores Industriais (Index), tais como horas trabalhadas, emprego, massa salarial, rendimento médio real e utilização da capacidade instalada. “Uns apresentarão melhora depois de outros, porque existe uma ordem a ser seguida. Os níveis de emprego, por exemplo, como demoraram mais a cair no ano passado, neste exercício deverão demorar um pouco mais a recuperar. Antes, as empresas precisarão reaver seus níveis de produtividade”, explicou. Os níveis de utilização da capacidade instalada na indústria, segundo o dirigente, demorarão ainda mais. Isso porque o patamar de ociosidade nas fábricas mineiras está bastante elevado, o que retardará, por consequência, a retomada dos investimentos. Além disso, o presidente do conselho da Fiemg salientou que algumas empresas de uma mesma atividade também poderão apresentar ritmos diferentes de crescimento, dado o tamanho das perdas durante a crise e o market share que restou. “Isso poderá ocorrer em setores como sucroalcooleiro, alimentos e farmacêutico”, exemplificou. Desempenho - Em relação ao desempenho no mês de outubro, de acordo com o Index, faturamento, emprego e utilização da capacidade instalada aumentaram em outubro frente a setembro. Neste caso, a economista da Fiemg Daniela Muniz destacou o fato de as duas primeiras variáveis terem apresentado o segundo re-

sultado consecutivo, ao passo que as horas trabalhadas na produção, a massa salarial e o rendimento médio recuaram no mês. “De maneira geral, os números foram puxados pela indústria extrativa e o setor

automotivo. A primeira tem apresentado melhora em função da recuperação dos preços no mercado internacional e o segundo, aumento nas vendas nos mercados interno e externo”, detalhou. Já no acumulado do ano

até outubro, o faturamento avançou 0,9%, enquanto a massa salarial e o rendimento médio real também mostraram resultados positivos, influenciados pela queda na inflação. Embora apontem recuo de janeiro

até o décimo mês de 2017, as horas trabalhadas na produção e o emprego vêm apresentando reduções cada vez menos intensas ao longo do ano. De acordo com a pesquisa, o incremento nas receitas da

indústria chegou a 0,9% no décimo mês de 2017 sobre setembro. Na comparação com igual período de 2016 a alta foi de 13,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o faturamento ainda permaneceu negativo em 0,5%.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA JÁ! ENTIDADES EMPRESARIAIS MINEIRAS SE POSICIONAM A FAVOR DA REFORMA. O BRASIL E OS BRASILEIROS ESPERAM QUE DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES CUMPRAM O SEU DEVER. As entidades representativas do setor produtivo mineiro, reunidas no Fórum das Entidades Empresariais de Minas Gerais, expressam o irrestrito apoio à proposta de reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. Assim se posicionam por entender que a sociedade brasileira paga hoje um alto preço por não ter feito, no tempo certo, as reformas fundamentais para garantir a competitividade da economia nacional, a produção e a geração de riqueza para o país e de empregos de qualidade para os trabalhadores brasileiros. O contingente de 13 milhões de desempregados, existente hoje no país, é a face mais cruel e dramática desta realidade, fruto da omissão, do populismo e da demagogia. Entendem, também, que os brasileiros serão condenados a pagar um preço ainda mais elevado se, mais uma vez, o Poder Legislativo se omitir neste momento crucial, em que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal têm, diante de si, a grave responsabilidade de aprovar a reforma da Previdência, de forma a eliminar uma das principais causas do crescente déficit nas contas públicas. Na verdade, mais do que aprovar uma reforma, o que está nas mãos dos senhores deputados e senadores é a decisão sobre o tipo de nação que queremos construir: moderna, forte e justa ou apequenada e asfixiada pela insolvência e pelos privilégios que poucos recebem e são custeados pela maioria dos trabalhadores. Deputados e senadores precisam ter consciência de que não é mais possível conviver com um déficit anual da ordem de R$ 200 bilhões, provocado por regimes de Previdência vigentes no Brasil: regime geral dos trabalhadores (INSS) e o regime de aposentadoria dos funcionários públicos. Não é mais possível conviver com uma realidade em que a população aposentada cresce 3,5% ao ano – e a população de trabalhadores na ativa aumenta apenas 0,7% – e que, em muito pouco tempo, vai estagnar. A estimativa é a de que, nos próximos trinta anos, haverá 6% a menos de pessoas trabalhando e 250% a mais de pessoas recebendo benefícios da Previdência Social. É um cenário em que a Previdência estará irremediavelmente quebrada. Precisam compreender, igualmente, que está em suas mãos corrigir injustiças históricas que se alimentam da omissão e do fisiologismo do poder público para criar, no país, cidadãos de primeira e de segunda classe em razão de inaceitáveis distorções nos sistemas de Previdência dos setores público e privado, criando castas, assegurando privilégios a alguns e penalizando a maioria dos trabalhadores. Por entender a essencialidade da reforma da Previdência, as entidades representativas do setor produtivo mineiro reafirmam integral apoio à proposta encaminhada, ao Congresso Nacional, pelo presidente Michel Temer. Expressam, igualmente, a expectativa de que o Congresso Nacional, por seus deputados federais e senadores, saberá agir e decidir de acordo com os interesses maiores do Brasil e dos brasileiros, aprovando a reforma da Previdência e contribuindo para a construção de uma nação forte em sua economia e justa na distribuição dos frutos do crescimento.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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ECONOMIA MARCOS SANTOS USP IMAGENS

CRÉDITO

Inadimplência do consumidor da Capital diminui 0,2% No acumulado do ano, queda é de 6,9% ANA AMÉLIA HAMDAN

A inadimplência do consumidor em Belo Horizonte recuou 0,2% na passagem de setembro para outubro, conforme levantamento da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Nessa mesma base comparativa, a recuperação do crédito subiu 2%. De acordo com o economista da Boa Vista SCPC, Yan Cattani, houve uma melhora dos indicadores, mas ainda não é possível falar em aquecimento da economia, já que os índices do acumulado do ano ainda apontam tendência negativa da intensidade da atividade. No acumulado do ano, a inadimplência em Belo Horizonte caiu 6,9%, enquanto a recuperação do crédito teve retração de 4%. Já no comparativo de outubro com igual mês do ano passado, houve redução de 8,9% no número de pessoas com dívidas em atraso. O índice daqueles que recuperaram o crédito caiu 19,7% nessa base comparativa. O economista explica que, no acumulado do ano, a queda na inadimplência está ligada à redução no consumo, já que não vem acompanhada de elevações no uso do crédito. Na passagem

de setembro para outubro houve melhora, mas não suficiente para reverter o quadro estabelecido pela recessão. Estabilidade - Em Minas, na passagem de setembro para outubro, a inadimplência mostrou estabilidade (0%). No acumulado do ano, houve redução de 6,6%. Já no comparativo de outubro com igual mês do ano passado, houve retração de 8,5%. Já a recuperação do crédito no Estado avançou 3,3% em outubro com relação a setembro. No acumulado do ano, entretanto, o número de pessoas que recuperaram crédito recuou 17,8%. Em outubro, no comparativo com o mesmo mês de 2016, a retração foi de 24,1%. No Sudeste, a inadimplência teve queda de 0,6% na passagem de setembro para outubro. No acumulado do ano, foi registrada retração de 2,5%. Já em outubro deste ano em relação a outubro do ano passado, a redução foi de 4,8%. Quanto à recuperação do crédito, o levantamento da SCBC Boa Vista mostrou avanço de 1,2% em outubro na comparação com setembro. Já no acumulado do ano há retração de 1,3%. O índice recuou 1,5% em outubro

A recuperação de crédito em Minas Gerais avançou 3,3% em outubro na comparação com setembro

em relação a igual mês do ano passado. Em relação ao Brasil, o levantamento mostrou que o número de inadimplentes caiu 0,9% em outubro no comparativo com setembro. No acumulado do ano, a retração foi de 2,1%. Já na comparação outubro 2017/ outubro 2016, houve queda de 4%. No País, a recuperação de crédito subiu 0,7% em outubro na comparação com setembro. No acumulado de janeiro a outubro, houve redução de 1,6%. Já na relação outubro com igual mês do ano passado, a retração foi de 2,7%. Registros de inadimplência mostram o fluxo de entrada na base do SCPC. Já a recuperação do crédito tem efeito contrário, ou seja, o consumidor quita as dívidas em atraso e tem o nome excluído da base do serviço.

JUSTIÇA

STF precisará homologar ações para reaver perdas na poupança com planos econômicos DA REDAÇÃO

Quem entrou na Justiça com uma ação individual para tentar reaver as perdas financeiras em cadernetas de poupança por conta dos planos econômicos das décadas de 1980 e início de 1990 deve conter a euforia ante as primeiras informações sobre o acordo que entidades de defesa dos consumidores e bancos estão negociando. Além de ainda não estar definido se os efeitos da negociação encabeçada por instituições que representam os poupadores que ajuizaram ações coletivas serão estendidos às ações individuais, qualquer acordo pactuado terá que ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) antes de beneficiar até mesmo quem ingressou por meio de uma ação coletiva. Na semana passada, a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, disse que espera enviar cópia do acordo para a Corte ainda neste ano, mas que o prazo para os ministros apreciarem o tema seguirá a agenda do tribunal. Segundo a ministra, o foco das conversas em curso são as ações coletivas. Os negociadores voltaram a se reunir ontem em Brasília, mas não foram divulgados detalhes do encontro até o começo da noite. Enquanto as instituições bancárias são representadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os correntistas são defendidos pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e pela Frente Brasileira pelos Poupadores (Febrapo). Todos evitam antecipar detalhes do acordo. O entendimento sobre o papel do Idec no acordo com os bancos, se representando direitos difusos

e indistintos dos consumidores em geral, e não somente dos seus associados, poderia, em tese, beneficiar consumidores que não entraram com ação. Advogados ouvidos alertam os autores de ações individuais a não tomarem nenhuma decisão sem antes conversarem com seus representantes legais ou outro especialista. Segundo eles, será preciso analisar caso a caso para saber se os termos que vierem a ser pactuados por bancos e associações de poupadores e chancelados pelo STF serão benéficos ou prejudiciais a quem move um processo individual. Especialista em direito previdenciário e trabalhista, o advogado Yuri Cardoso Queiroz representa um escritório de Brasília que atende a centenas de poupadores interessados no assunto. Segundo ele, mesmo que desencontradas, as primeiras informações dando conta de que o acordo estaria prestes a ser fechado já motivaram clientes a procurarem o escritório para saber o que fazer. Cautela - “Estamos recomendando muita cautela. Até porque, ainda não há nenhuma definição oficial sobre o assunto, nem mesmo se quem tem ação individual poderá aderir ao que for acordado para pôr fim aos processos coletivos”, destacou o advogado. Ele frisou que nenhum escritório ou entidade que represente os interesses dos poupadores que ingressaram com ações individuais foram convidados a participar das negociações mediadas pela AGU. Queiroz lembra que nenhum acordo coletivo retira o direito de seguir cobrando na Justiça reparação que considere justa. “Quem já tem ação judicial individual terá a opção de manter o

litígio. Será o caso de avaliar se é mais vantajoso aderir ao acordo e receber em espaço de tempo menor, por uma média de cálculo aplicado indistintamente a todos, ou permanecer brigando na Justiça pela aplicação da lei. Para fazer o cálculo é preciso esperar pelo acordo final”. Já Alexandre Berthe Pinto, advogado de São Paulo que representa vários poupadores e assessora outros escritórios de advocacia contratados por clientes que cobram a reposição dos expurgos inflacionários dos planos Bresser (1998), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991), destaca a importância de quem recorreu à Justiça ter o auxílio de um especialista em perícia contábil judicial na hora de avaliar se as condições do acordo serão vantajosas, caso se estendam às ações individuais. Berthe lembra que, ao término de uma ação individual, o perdedor tem que pagar ao reclamante não só o valor arbitrado pela Justiça, mas também as custas do processo e os honorários advocatícios. “Se um cliente meu ganha a ação e tem tanto a receber, eu vou incluir tudo isso na conta e cobrar do banco. Se o cliente for sozinho buscar apenas aquilo que, eventualmente, calcularem a partir dos cálculos discutidos pelas entidades de defesa dos consumidores, ele pode deixar de cobrar parte da quantia e ter que pagá-la posteriormente”, acrescentou o advogado. A Agência Brasil consultou a AGU sobre o andamento das negociações, especialmente quanto ao impacto sobre as ações individuais, mas a instituição divulgou que só vai se manifestar quando os entendimentos estiverem encerrados. (ABr)

CONTAS

Percentual de famílias endividadas tem quinta alta consecutiva, indo a 62,2% Rio de Janeiro - A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) captou a quinta alta consecutiva do percentual de famílias endividadas, de 62,2%, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) relativa ao mês de novembro, divulgada ontem. Em comparação a outubro, houve alta de 0,4 ponto percentual. Em outubro, a taxa foi de 59,6%. Apesar de ter registrado mais famílias endividadas, a proporção das que possuem contas em atraso diminuiu, atingindo 25,8% do total ante 26% em outubro. Essa é a segunda queda mensal consecutiva, após o indicador ter alcançado o maior patamar do ano em setembro (26,5%). Comparado a novembro de 2016, no entanto, houve alta de 1,4 ponto porcentual. A proporção de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes ficou estável em 10,1% entre outubro e novembro, mas apresentou alta em relação aos 9,5% de novembro de 2016. Desemprego - “A taxa de desemprego ainda bastante alta ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas em dia e o pessimismo elevado em relação à

capacidade de pagamento”, afirma Marianne Hanson, economista da CNC. Do total de entrevistados, 14,6% declararam estar muito endividadas, o que indica estabilidade em relação ao mês anterior. Na comparação anual, houve alta de 0,1 ponto porcentual. O porcentual de famílias que se declararam pouco endividadas teve leve alta na comparação mensal, tendo passado de 24,5% para 24,6% do total de entrevistados. Em relação ao mesmo período de 2016, também ocorreu aumento, de 0,6 ponto porcentual. O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas ficou em 64,2 dias em novembro, superior aos 63,3 dias de novembro de 2016. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses, sendo que 32,3% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Entre as endividadas, 23,8% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas. Para 76,9% das famílias que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido de carnês (16,7%) e financiamento de carro (10,4%). Os dados da Peic são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal, com cerca de 18.000 consumidores. (AE)

RETOMADA

Micro e pequenas empresas lideram pedidos de recuperação judicial no mês de novembro São Paulo - O volume de recuperações judiciais teve queda de 2,8% em novembro em relação a outubro e cedeu 10,2% na comparação com o penúltimo mês de 2016, segundo a Serasa Experian. As micro e pequenas empresas (MPEs) lideraram os pedidos de recuperação judicial no mês passado, com 72, seguidas pelas médias (20) e pelas grandes empresas (14). De janeiro a novembro, foram requeridos 1.302 pedidos de recuperações judiciais, queda de 24,2% em relação ao registrado no mesmo período em 2016. No período, as micro e pequenas empresas tiveram 777 pedidos, enquanto as médias responderam por 311 e as grandes empresas, por 194. Quanto ao indicador que mede

o requerimento de falências, houve declínio de 35,3% na análise mensal e recuo de 27,3% em novembro no confronto com igual mês do ano passado. No acumulado deste ano, foram realizados 1.605 pedidos de falência, o que representa queda de 6,6% em relação aos 1.718 requerimentos efetuados no mesmo período do ano passado. Dos 1.605 requerimentos de falência efetuados de janeiro a novembro deste ano, 845 foram de micro e pequenas empresas, 372 de médias e 388 de grandes. Juros e inflação - De acordo com a Serasa, a redução no numero de recuperações judiciais reflete a consolidação da retomada do crescimento econômico aliada à queda do juro e da inflação. (AE)


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ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO

MEDICAMENTOS

Rede Aceito suspende serviço ao funcionalismo Estado tem atrasado os pagamentos GABRIELA PEDROSO

Hå mais de 120 dias sem receber do Estado, a Rede Aceito, responsåvel pela gestão do Cartão Medicamento, suspendeu desde o último såbado a execução do serviço em Minas Gerais. De acordo com a empresa, apesar de descontar na folha de pagamento os valores das compras realizadas pelos servidores públicos nas farmåcias cadastradas no programa, o governo não tem feito os devidos repasses. AtÊ o momento, a dívida contabilizada corresponde a R$ 6,2 milhþes, devendo ultrapassar os R$ 10 milhþes no próximo dia 12.

O diretor da Rede Aceito, RogÊrio Mendes, explica que vårias reuniþes foram feitas junto a representantes do governo de Minas com o intuito de chamar a atenção para a necessidade de se efetuar os pagamentos. No último mês, a entidade chegou a notificar o Estado extrajudicialmente para que os dÊbitos pendentes fossem quitados, mas o prazo venceu na última sexta-feira sem sucesso. Segundo Mendes, o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), responsåvel pela transferência dos recursos, comunicou

Embora desconte na folha os valores das compras, governo mineiro nĂŁo tem feito os repasses e dĂ­vida chega a R$ 6,2 milhĂľes

que nĂŁo hĂĄ previsĂŁo para o pagamento. “Na semana passada, ainda dentro do prazo da notificação, tivemos uma Ăşltima reuniĂŁo cobrando

ENERGIA

Petrobras aumenta pela sexta vez consecutiva o preço do gĂĄs de cozinha Rio de Janeiro - A Petrobras anunciou ontem o sexto aumento consecutivo no preço do gĂĄs de cozinha vendido em botijĂľes de 13 quilos. Desta vez, a alta serĂĄ de 8,9%, em mĂŠdia, valendo a partir de hoje. Desde que a Petrobras iniciou o ciclo de alta, em agosto, o reajuste acumulado no preço do gĂĄs vendido em botijĂľes de 13 quilos chega a 67,8%. Desde 2003, a estatal pratica dois preços para o gĂĄs liquefeito de petrĂłleo (GLP, o gĂĄs de cozinha): um para os botijĂľes menores e outro para grandes vasilhames ou a granel, mais usado por indĂşstria e comĂŠrcio. Este Ăşltimo teve reajuste de 5,3% anunciado na semana passada. De acordo com a Petrobras, se o repasse do reajuste de ontem for integral, o preço do botijĂŁo nas revendas subirĂĄ 4%, ou R$ 2,53. “O reajuste foi causado principalmente pela alta das cotaçþes do produto nos mercados internacionaisâ€?, disse a empresa, em comunicado. De acordo com o Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP(SindigĂĄs), o

preço praticado pela estatal estå hoje 1,3% abaixo das cotaçþes internacionais do produto. Instituída em junho, a nova política de preços da companhia para o GLP

considera as cotaçþes internacionais, a taxa de câmbio e a margem de lucro. No caso do produto vendido para o mercado industrial, a conta inclui ainda o custo de importação. (FP)

Produção de petróleo caiu 0,9% em outubro São Paulo - A produção de petróleo no Brasil em outubro totalizou 2,627 milhþes de barris por dia (bbl/d), queda de 0,9% na comparação com o mês anterior e aumento de 0,1% em relação ao mesmo mês em 2016. Jå a produção de gås natural totalizou 115 milhþes de metros cúbicos por dia (m3/d), um aumento de 0,5% em relação ao mês anterior e de 5,6% em relação a outubro de 2016. Segundo a ANP, a produção total de petróleo e gås natural no País foi de aproximadamente 3,348 milhþes de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). A produção do prÊ-sal em outubro totalizou cerca de 1,628 milhão de boe/d, uma redução de 2,9% em relação ao mês anterior. A produção, oriunda de 79 poços, foi de 1,306 milhão de barris de petróleo por dia e 51 milhþes de metros cúbicos de gås natural por dia, correspondendo a 48,6% do total produzido no Brasil. O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gås natural. Produziu, em mÊdia, 808 mil bbl/d de petróleo e 34,5 milhþes de m3/d de gås natural. Os campos marítimos produziram 95,2% do petróleo e 79% do gås natural. A ANP destaca que os campos operados pela Petrobras produziram 93,6% do petróleo e gås natural. (AE) MARCELLO CASAL JR/ABr

Alta ĂŠ de 8,9% a partir de hoje, sendo que no acumulado desde agosto, reajuste chega a 67,8%

uma posição do governo antes de suspender o serviço. O Ipsemg, porĂŠm, nos informou que, apesar de ter descontado o valor dos servidores, nĂŁo tinha como passar uma previsĂŁo desse pagamento. A empresa, entĂŁo, decidiu pela suspensĂŁo do serviçoâ€?, conta Mendes. Os atrasos nos repasses por parte do governo mineiro, segundo a Rede, vĂŞm ocorrendo desde o inĂ­cio deste ano, afetando 4.666 farmĂĄcias credenciadas no programa. A empresa destaca que o Estado tem, pelo contrato, atĂŠ 70 dias para fazer os pagamentos, mas, em 2017, começou a extrapolar o prazo atĂŠ atingir os 120 dias. A demora acabou tornando inviĂĄvel a continuidade da prestação do serviço. A reportagem entrou em contato com a asses-

soria de comunicação do Ipsemg para ouvir o posicionamento da autarquia sobre a falta dos repasses. Entretanto, atĂŠ o fechamento desta edição, o Ipsemg nĂŁo havia se manifestado. Ao todo, estima-se que mais de 40 mil servidores serĂŁo prejudicados com a suspensĂŁo do serviço. “A gente tem responsabilidade social, porque hoje 40 mil servidores fazem uso do cartĂŁo mensalmente. Demoramos tanto tempo para tomar a atitude em função dos servidores, que compram remĂŠdios com o cartĂŁo. Mas tem tambĂŠm o dĂŠbito com as farmĂĄcias, que estĂŁo financiando isso. Como forma de proteção, entĂŁo, suspendemos o serviço para nĂŁo aumentar ainda mais o volume dessa dĂ­vidaâ€?, destaca o diretor da Rede Aceito. Mensalmente, a conta

INSTITUTO HERMES PARDINI S/A CNPJ/MF nÂş 19.378.769/0001-76 - NIRE 3130009880-0 (Companhia Aberta) ATA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 01 DE DEZEMBRO DE 2017 1. Data, hora e local: No dia 01 de dezembro de 2017, Ă s 10:00 horas, na sede da Companhia, na Cidade de Belo Horizonte/MG, na Rua AimorĂŠs, nÂş 66, 9Âş andar, Bairro FuncionĂĄrios, CEP 30140-070. 2. Convocação e Presenças: Editais de convocação SXEOLFDGRV L QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QDV HGLo}HV GRV GLDV H de novembro de 2017, Caderno 2, nas pĂĄginas 3, 1 e 1, respectivamente; e (ii) no jornal 'LiULR GR &RPpUFLR QDV HGLo}HV GRV GLDV H GH QRYHPEUR GH QDV SiJLQDV 06 e 08 respectivamente, conforme o disposto no artigo 124, da Lei n.Âş GH GH dezembro de 1976, conforme alterada e atualmente em vigor (“Lei das Sociedades por $o}HV´ ,QVWDODGD D $VVHPEOHLD QD SUHVHQoD GH DFLRQLVWDV GHWHQWRUHV GH Do}HV HTXLYDOHQWHV D DSUR[LPDGDPHQWH VHVVHQWD H QRYH LQWHLURV H TXDUHQWD H VHWH FHQWpVLPRV SRU cento) do capital votante da Companhia, conforme assinatura dos presentes no Livro de Presença dos Acionistas. 3. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Mario Tavernard Martins de Carvalho (“Presidente´ H VHFUHWDULDGRV SHOR 6U :DJQHU (XVWiTXLR 'XDUWH -XQLRU (“SecretĂĄrioâ€?). 4. Ordem do dia L GHOLEHUDU VREUH RV WHUPRV H FRQGLo}HV GR 3URWRFROR GH ,QFRUSRUDomR H ,QVWUXPHQWR GH -XVWLÂżFDomR ÂłProtocolo´ TXH HVWDEHOHFH RV WHUPRV H FRQGLo}HV GD LQFRUSRUDomR ÂłIncorporaçãoâ€?), pela Companhia, de suas subsidiĂĄrias integrais: (a) IHP ComĂŠrcio de Produtos para a SaĂşde S.A., sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede na Avenida Vilarinho, Bairro Venda Nova n.Âş 1.101, TĂŠrreo, com sede na FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH HVWDGR GH 0LQDV *HUDLV &(3 LQVFULWD QR &13- 0) sob o n.Âş 20.337.326/0001-16 (“Bem Viverâ€?); e (b) Diagpar Holding S.A., sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Frei Caneca, n.° 1.119, Bairro Consolação, CEP 01.307-003, inscrita no CNPJ/MF sob R Qž ÂłDiagparâ€? e, em conjunto com a Bem Viver, “Incorporadasâ€?); (ii) UDWLÂżFDU D QRPHDomR HIHWXDGD SHOD 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD DSURYDGD SHOR &RQVHOKR GH Administração e tambĂŠm pela Administração das Incorporadas, da empresa de avaliação especializada Soltz, Mattoso & Mendes Auditores, sociedade simples, com sede na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Afonso Pena, nÂş 732, 9Âş andar, Bairro Centro, CEP 30.130-003, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 18.692.848/0001-94 e no CRC/MG sob o nÂş 002684/O, para a elaboração dos laudos de avaliação contĂĄbil do SDWULP{QLR OtTXLGR GDV ,QFRUSRUDGDV SDUD ÂżQV GD ,QFRUSRUDomR ÂłLaudos de Avaliação das Incorporadasâ€?). (iii) deliberar sobre os Laudos de Avaliação das Incorporadas; (iv) deliberar VREUH D ,QFRUSRUDomR Y GHOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR GD $SVLV &RQVXOWRULD H $YDOLDo}HV /WGD FRP VHGH QD &LGDGH GR 5LR GH -DQHLUR (VWDGR GR 5LR GH -DQHLUR QD 5XD do Passeio 62, sala 601, Bairro Centro, CEP 20.021-290, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş H QR &5& 5- VRE R Qž 2 Mi DSURYDGD SHOR &RQVHOKR GH Administração da Companhia, para elaborar os laudos de avaliação do patrimĂ´nio da sociedade Ecoar Medicina DiagnĂłstica Ltda., sociedade limitada, inscrita no CNPJ/MF VRE R Qž FRP VHGH QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD $YHQLGD GR &RQWRUQR Qž %DLUUR /RXUGHV &(3 ÂłEcoarâ€? ou “$GTXLULGD´ HODERUDGR HP DWHQGLPHQWR DR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV H “/DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGDâ€?, respectivamente); (vi) deliberar sobre o Laudo de $YDOLDomR GD $GTXLULGD YLL GHOLEHUDU VREUH D DTXLVLomR SHOD &RPSDQKLD GD WRWDOLGDGH GDV Do}HV UHSUHVHQWDWLYDV GR FDSLWDO VRFLDO GD (FRDU Âł$TXLVLomRâ€?); e (viii) deliberar sobre FDQFHODPHQWR DQWHFLSDGR GR 3ODQR GH 2XWRUJD GH 2SomR GH &RPSUD GH $o}HV GH HPLVVmR da Companhia, aprovado pela Assembleia Geral de 18 de janeiro de 2017 (“Plano de Opção´ H DSURYDomR GR QRYR 3ODQR GH ,QFHQWLYR H 5HWHQomR %DVHDGR HP $o}HV ÂłPlano de 5HPXQHUDomR HP $o}HVâ€?). 5. Deliberaçþes: Dando inĂ­cio aos trabalhos, o Presidente da PHVD HVFODUHFHX TXH D SUHVHQWH DWD VHUi ODYUDGD QD IRUPD GH VXPiULR GRV IDWRV RFRUULGRV H publicada com a omissĂŁo das assinaturas dos acionistas, conforme facultado pelo artigo SDUiJUDIRV ž H ž GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV VHQGR SURSRVWDV H DSURYDGDV D dispensa da leitura (i) dos Laudos de Avaliação das Incorporadas e do Protocolo; (ii) do /DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGD LLL GR 3ODQR GH 5HPXQHUDomR HP $o}HV H LY GR (GLWDO de Convocação. Foram registrados votos em consonância com o disposto no acordo de DFLRQLVWDV DUTXLYDGR QD VHGH GD &RPSDQKLD 6HJXLUDP VH DV GHOLEHUDo}HV FRQIRUPH registrado abaixo: 5.1. ,QLFLDOPHQWH R 3UHVLGHQWH GD PHVD HVFODUHFHX TXH D &RPSDQKLD QHVWD GDWD p WLWXODU GH FHP SRU FHQWR GDV Do}HV UHSUHVHQWDWLYDV GR FDSLWDO VRFLDO GDV ,QFRUSRUDGDV GH PRGR TXH DV UHFHLWDV DWLYRV H SDVVLYRV GDV ,QFRUSRUDGDV HQFRQWUDP VH LQWHJUDOPHQWH UHĂ€HWLGRV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV GD &RPSDQKLD SHOD aplicação do mĂŠtodo de consolidação. Portanto, (i) a Incorporação nĂŁo resultarĂĄ em DXPHQWR RX UHGXomR GR SDWULP{QLR OtTXLGR RX GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD LL QmR KDYHUi UHODomR GH VXEVWLWXLomR GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV GRV QmR FRQWURODGRUHV GD &RPSDQKLD SRU Do}HV GD &RPSDQKLD WHQGR HP YLVWD HVWD p D ~QLFD VyFLD GDV ,QFRUSRUDGDV 3RUWDQWR conforme recentes entendimentos da CVM jĂĄ demonstrados em consultas formuladas em RSHUDo}HV VRFLHWiULDV VHPHOKDQWHV H DLQGD QRV WHUPRV GR GLVSRVWR QD 'HOLEHUDomR &90 Qž GH GH QRYHPEUR GH QmR VH DSOLFD DR SUHVHQWH FDVR R GLVSRVWR QR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV EHP FRPR QRV DUWLJRV ž H ž GD ,QVWUXomR &90 Qž GH GH MXQKR GH $SyV RV HVFODUHFLPHQWRV RV DFLRQLVWDV GHOLEHUDUDP SRU DSURYDU SRU unanimidade, tendo sido registrados QRYHQWD PLOK}HV QRYHFHQWRV H VHWHQWD H QRYH PLO RLWRFHQWRV H TXLQ]H votos a favor, o Protocolo celebrado entre a Companhia e as ,QFRUSRUDGDV QD IRUPD GR $QH[R , j SUHVHQWH DWD R TXDO SUHYr D LQFRUSRUDomR GDV ,QFRUSRUDGDV SHOD &RPSDQKLD 2 3URWRFROR HVWDEHOHFH RV WHUPRV H FRQGLo}HV JHUDLV GD ,QFRUSRUDomR DV VXDV MXVWLÂżFDWLYDV H R FULWpULR GH DYDOLDomR GR DFHUYR D VHU DEVRUYLGR SHOD Companhia. Conforme esclarecido e constante do Protocolo: (i) a Incorporação nĂŁo DFDUUHWDUi DXPHQWR GH FDSLWDO GD &RPSDQKLD GDGR TXH D WRWDOLGDGH GR SDWULP{QLR GDV ,QFRUSRUDGDV Mi HVWi UHĂ€HWLGR HP VHX SDWULP{QLR FRQVROLGDGR LL QmR KDYHUi UHODomR GH VXEVWLWXLomR GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV GRV QmR FRQWURODGRUHV GD &RPSDQKLD SRU Do}HV GD &RPSDQKLD WHQGR HP YLVWD HVWD p D ~QLFD VyFLD GDV ,QFRUSRUDGDV 5.2. 5DWLÂżFDU SRU unanimidade, tendo sido registrados QRYHQWD PLOK}HV QRYHFHQWRV H VHWHQWD H QRYH PLO RLWRFHQWRV H TXLQ]H votos a favor, a contratação da empresa especializada Soltz, 0DWWRVR 0HQGHV $XGLWRUHV FRQIRUPH TXDOLÂżFDGD QR LWHP LL GD RUGHP GR GLD DFLPD SDUD elaborar os Laudos de Avaliação das Incorporadas. 5.3. Aprovar, por unanimidade, tendo sido registrados QRYHQWD PLOK}HV QRYHFHQWRV H VHWHQWD H QRYH PLO RLWRFHQWRV H TXLQ]H votos a favor, os Laudos de Avaliação das Incorporadas, elaborados com base no valor contĂĄbil das Incorporadas, na forma do Anexo II Ă presente ata. 5.4. Aprovar, por unanimidade, tendo sido registrados QRYHQWD PLOK}HV QRYHFHQWRV H VHWHQWD H QRYH PLO RLWRFHQWRV H TXLQ]H votos a favor, HP UD]mR GD DSURYDomR GRV WHUPRV H FRQGLo}HV do Protocolo e dos demais itens da ordem do dia, bem como dos esclarecimentos efetuados a respeito da reestruturação societĂĄria pretendida, a realização da Incorporação, autorizando H UDWLÂżFDQGR D SUiWLFD GH WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV j VXD LPSOHPHQWDomR 5.5. Aprovar, por unanimidade, tendo sido registrados QRYHQWD PLOK}HV QRYHFHQWRV H VHWHQWD H QRYH PLO RLWRFHQWRV H TXLQ]H votos a favor, a contratação da empresa especializada Apsis &RQVXOWRULD H $YDOLDo}HV /WGD FRQIRUPH TXDOLÂżFDGD QR LWHP Y GD RUGHP GR GLD DFLPD SDUD HODERUDU R /DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGD 5.6. Aprovar, por unanimidade, tendo sido registrados QRYHQWD PLOK}HV QRYHFHQWRV H VHWHQWD H QRYH PLO RLWRFHQWRV H TXLQ]H votos a favor R /DXGR GH $YDOLDomR GD $GTXLULGD HODERUDGR HP DWHQGLPHQWR DR

da Rede gira em torno de R$ 4 milhĂľes. Caso as dĂ­vidas nĂŁo sejam quitadas, o montante acumulado atĂŠ a suspensĂŁo dos serviços pode alcançar a marca de R$ 19 milhĂľes em fevereiro do ano que vem. Isso porque, de acordo com o contrato, o Estado tem prazo de atĂŠ 70 dias desde o desconto na folha do servidor para fazer o repasse. A empresa afirma que, assim que o pagamento for efetivado, o serviço serĂĄ retomado. A Rede Aceito tem contrato com o Ipsemg desde 2014, sendo responsĂĄvel por credenciar as farmĂĄcias, emitir os cartĂľes-medicamento para os servidores e fornecer as mĂĄquinas em que sĂŁo feitos os pagamentos. Ă€ empresa cabe tambĂŠm repassar ao Estado, ao fim de todo mĂŞs, a lista de compras feitas pelos servidores.

DUWLJR GD /HLV GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV QD IRUPD GR $QH[R ,,, j SUHVHQWH DWD 5.7. Aprovar, por unanimidade, tendo sido registrados QRYHQWD PLOK}HV QRYHFHQWRV H VHWHQWD H QRYH PLO RLWRFHQWRV H TXLQ]H votos a favor, D DTXLVLomR SHOD &RPSDQKLD GD WRWDOLGDGH GDV TXRWDV GH HPLVVmR GD (FRDU QRV WHUPRV GR &RQWUDWR GH &RPSUD H 9HQGD GH 4XRWDV H 2XWURV 3DFWRV ÂżUPDGR HP GH RXWXEUR GH SHOD &RPSDQKLD H SHOD WRWDOLGDGH GRV DWXDLV VyFLRV GD (FRDU ÂłVendedores´ SHOR YDORU GH 5 TXLQ]H PLOK}HV TXDWURFHQWRV H TXDWRU]H PLO TXLQKHQWRV H YLQWH RLWR UHDLV H RLWHQWD H XP FHQWDYRV D VHUHP SDJRV GD VHJXLQWH IRUPD L XPD SDUFHOD QR YDORU GH 5 WUH]H PLOK}HV QRYHFHQWRV H TXDWRU]H PLO TXLQKHQWRV H YLQWH H RLWR UHDLV H GH]RLWR FHQWDYRV YDORU este sujeito a ajustes, com base em levantamento de balanços patrimoniais da Ecoar SRVWHULRUHV j FRQFOXVmR GD DTXLVLomR H LL XPD SDUFHOD QR YDORU GH 5 XP PLOKmR H TXLQKHQWRV PLO UHDLV TXH VHUi GHSRVLWDGD HP QRPH GRV 9HQGHGRUHV HP FRQWD JDUDQWLD MXQWR D XPD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD VHQGR TXH HVVD SDUFHOD VHUi OLEHUDGD DRV 9HQGHGRUHV DSyV VHLV DQRV H SRGHUi VHU UHWLGD QDV KLSyWHVHV GH LQGHQL]DomR GHYLGD Ă Companhia SHORV 9HQGHGRUHV 2V DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD GLVVLGHQWHV H RV TXH QmR compareceram Ă presente Assembleia Geral ExtraordinĂĄria poderĂŁo exercer o direito de UHFHVVR QRV WHUPRV GR † ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV 2 GLUHLWR GH UHFHVVR VHUi FRQIHULGR DRV DFLRQLVWDV TXH HUDP GHWHQWRUHV GH Do}HV RUGLQiULDV GD Companhia no dia 13 de novembro de 2017, data da divulgação do comunicado ao mercado TXH DQXQFLRX D DSURYDomR GD $TXLVLomR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD H TXH LQIRUPRX TXH D $TXLVLomR FRQIHULULD DRV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD GLVVLGHQWHV R GLUHLWR GH UHFHVVR 2V $FLRQLVWDV TXH GHVHMDUHP H[HUFHU R GLUHLWR GH UHFHVVR GHYHUmR PDQLIHVWDU sua intenção perante a administração da Companhia no prazo de atĂŠ 30 (trinta) dias, contados da publicação da ata desta Assembleia Geral ExtraordinĂĄria. O valor do reembolso GH HYHQWXDLV DFLRQLVWDV GLVVLGHQWHV VHUi GH 5 WUrV UHDLV H WULQWD H FLQFR FHQWDYRV SRU DomR TXH FRUUHVSRQGH DR YDORU SDWULPRQLDO SRU DomR GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD HP GH GH]HPEUR GH GDWD EDVH GR ~OWLPR EDODQoR SDWULPRQLDO GD &RPSDQKLD DSURYDGR SHORV acionistas em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria realizada em 28 de abril de 2017. 5.8. Aprovar, por maioria de votos proferidos, tendo sido registrados RLWHQWD H VHLV PLOK}HV VHLVFHQWRV H YLQWH H FLQFR PLO RLWRFHQWRV H FLQFR YRWRV D IDYRU H TXDWUR PLOK}HV WUH]HQWRV H FLQTXHQWD H TXDWUR PLO H GH] votos contrĂĄrios, o cancelamento antecipado do Plano de Opção aprovado pela Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em GH MDQHLUR GH H DSURYDomR GR 3ODQR GH 5HPXQHUDomR HP $o}HV QD IRUPD GR $QH[R IV Ă presente ata. 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os WUDEDOKRV H ODYUDGD D SUHVHQWH DWD QD IRUPD GH VXPiULR TXH DSyV OLGD IRL DSURYDGD H assinada por todos os presentes, tendo o Sr. Presidente encerrado a Assembleia. Acionistas: VP PARTICIPAÇÕES E GESTĂƒO DE NEGĂ“CIOS EIRELI (p.p. Mario Tavernard Martins de Carvalho); RP PARTICIPAÇÕES E GESTĂƒO DE NEGĂ“CIOS EIRELI (p.p. Mario Tavernard Martins de Carvalho); REGINA PARDINI (p.p. Mario Tavernard Martins de Carvalho); VICTOR CAVALCANTI PARDINI (p.p. Mario Tavernard Martins de Carvalho); Ă UREA MARIA PARDINI (p.p. JoĂŁo LuĂ­s Cesconi); AP PARTICIPAÇÕES E GESTĂƒO DE NEGĂ“CIOS EIRELI (p.p. JoĂŁo LuĂ­s Cesconi); ACADIAN EMERGING MARKETSMANAGED VOLATILITY E F L (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); ADVANCED SERIES TRUST - AST WELLINGTON MANAGEMENT REAL T R P (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); CAISSE DE DEPOT ET PLACEMENT DU QUEBEC (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); CALIFORNIA PUBLIC EMPLOYEES RETIREMENT SYSTEM (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); COLLEGE RETIREMENT EQUITIES FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); DRIEHAUS COMPANIES PROFIT SHARING PLAN AND TRUS (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); EMERGING MARK SMALL CAPITALIZAT EQUITY INDEX NON-LENDA FD B (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); EMERGING MARKETS SMALL CAPIT EQUITY INDEX NON-LENDABLE FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); EMERGING MARKETS SMALL CAPITALIZATION EQUITY INDEX FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); FIDELITY INVEST TRUST LATIN AMERICA FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); FIDELITY INVESTMET TRUST: FIDELITY EMERGING MARKETS DISCOVER (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); INTERNATIONAL EQUITY FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); ISHARES III PUBLIC LIMITED COMPANY (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); ISHARES MSCI BRAZIL SMALL CAP ETF (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); JAPAN TRUSTEE SERVICES BK, LTD. RE: RTB NIKKO BEA MOTHER FD (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); LEGAL AND GENERAL ASSURANCE PENSIONS MNG LTD (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); MACKENZIE CANADIAN LARGE CAP DIVIDEND & GROWTH FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); MISSOURI EDUCATION PENSION TRUST (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); NATIONAL RAILROAD RETIREMENT INVESTMENT TRUST (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); NEW SOUTH WALES TREASURY CORPORATION AS TRUSTEE FOR THE ICNS (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); NORGES BANK (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez);NTGI-QM COMMON DAC WORLD EX-US INVESTABLE MIF – LENDING (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); PICTET - EMERGING MARKETS HIGH DIVIDEND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); PICTET GLOBAL SELECTION FUND G H Y E EQUITIES FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); PUBLIC EMPLOYEES RETIREMENT SYSTEM OF OHIO (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); PUBLIC EMPLOYES RET SYSTEM OF MISSISSIPPI (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); PYRAMIS EMERGING MARKETS EQUITY SMALL CAP COMMINGLED POOL (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); PYRAMIS GR TR F E B PL: PYRAMIS SEL INTER S C P C POOL (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); ROBECO CAPITAL GROWTH FUNDS (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); SSGATC I. F. F. T. E. R. P. S. S. M. E. M. S. C. I. S. L.F. (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); ST ST MSCI EMERGING MKT SMALL CI NON LENDING COMMON TRT FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); STATE ST B AND T C INV F F T E RETIR PLANS (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); STATE STREET E M S CAP A S L QIB C TRUST FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); STATE STREET GLOBAL ADVISORS LUXEMBOURG S- S S E M S C E F (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); STATE SUPER FINANCIAL SERV INTL EQ SECTOR TRU (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); TESCO PLC PENSION SCHEME (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); THE BANK OF NEW YORK MELLON EMP BEN COLLECTIVE INVEST FD PLA (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); THE MASTER T B J, LTD AS T OF DAIWA BRAZIL STOCK OPEN-RIO WI (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); THE NOMURA TRUST AND BANKING CO LTD. RE: FIDELITY GLOBAL S (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); THE REGENTS OF THE UNIVERSITY OF CALIFORNIA (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); THE WALT DISNEY COMPANY RETIREMENT PLAN MASTER TRUST (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); VANGUARD EMERGING MARKETS STOCK INDEX FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); VANGUARD FTSE ALL-WORLD EX-US SMALL-CAP INDEX FUND ASOVIEIF (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); VANGUARD TOTAL INTERNATIONAL STOCK INDEX FD, A SE VAN S F (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); VANGUARD TOTAL WSI FD, A SOV INTERNATIONAL EQUITY INDEX FDS (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); VIRGINIA RETIREMENT SYSTEM (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); QINVEST JOHCM SHARIA A FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); HARTFORD REAL TOTAL RETURN FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); WASHINGTON STATE INVESTMENT BOARD (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez); WISDOMTREE EMERGING MARKETS SMALLCAP DIVIDEND FUND (p.p. Ricardo JosĂŠ Martins Gimenez). Belo Horizonte, 01 de dezembro de 2017. &HUWLĂ€FR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD Ă€HO GD DWD lavrada em termo prĂłprio. Mario Tavernard Martins de Carvalho (Presidente) e Wagner (XVWiTXLR 'XDUWH -~QLRU 6HFUHWiULR


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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INTERNACIONAL OPEP

Produção menor atĂŠ o ďŹ m de 2018 Grandes exportadores de petrĂłleo podem limitar estoques mais tempo para forçar preços Riad - A Organização dos PaĂ­ses Exportadores de PetrĂłleo (Opep) e o grupo de grandes produtores liderados pela RĂşssia deverĂŁo cumprir o acordo de limitar a produção da commodity atĂŠ o fim de 2018, uma vez que a tarefa de reequilibrar o mercado ainda nĂŁo foi concluĂ­da, mas eles dispĂľem de oferta suficiente com a qual podem responder a quaisquer interrupçþes repentinas, informou ontem o ministro de Energia da ArĂĄbia Saudita, Khalid al-Falih. “Nossa projeção ĂŠ de os estoques nĂŁo cairĂŁo significativamente nos prĂłximos quatro meses, exatamente como temos visto em 2017â€?, falou Falih a repĂłrteres em Riad. JĂĄ a oferta de paĂ­ses que nĂŁo participam do acordo de redução na produção do petrĂłleo, incluindo os EUA, continuarĂĄ crescendo nesse meio tempo.

REUTERS LEONHARD FOEGER

Opep e grandes produtores liderados pela Rússia vêm limitando produção desde 2016

“Sendo assim, vamos esperar para ver a exata taxa de diminuição (dos estoques) no segundo trimestre e vamos revisĂĄ-la em junho, com a expectativa, a menos que algo inesperado aconteça, de que nĂŁo mudaremos a

trajetória no segundo semestre do ano�, declarou Falih. Na última quinta-feira, a Opep, Rússia e outros grandes produtores que controlam cerca de 60% da oferta mundial de petróleo prometeram em Viena conti-

nuar reduzindo a produção combinada em cerca de 1,8 milhão de barris por dia atÊ o fim do próximo ano. Anteriormente, o pacto iria vencer em março. Recuperação frågil - A re-

novação do acordo veio em um momento decisivo para a indĂşstria petrolĂ­fera, que atravessa uma recuperação ainda frĂĄgil. Os cortes na produção estĂŁo em vigor desde janeiro. Na semana passada, contudo, a Opep e parceiros informaram que poderĂŁo rever a necessidade de manter os atuais limites de produção quando voltarem a se reunir, em junho, a pedido da RĂşssia. Isso significa que os cortes poderĂŁo ser suspensos antes do previsto se houver uma avaliação de que os preços em alta estĂŁo ajudando produtores de Ăłleo de xisto dos EUA, em detrimento de paĂ­ses que estĂŁo contendo sua produção. Falih ressaltou, no entanto, que os produtores ainda tĂŞm “capacidade ociosa prĂłxima de 2 milhĂľes de barrisâ€?. O ministro saudita falou apĂłs se reunir com o secretĂĄrio de Energia dos EUA, Rick Perry. (AE)

ACORDO COMERCIAL

CanadĂĄ e China negociam colaboração Pequim - O CanadĂĄ espera que um acordo comercial com a China reflita os “valores canadensesâ€? nas ĂĄreas de direitos trabalhistas, proteção ambiental e igualdade de gĂŞnero, disse o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, no inĂ­cio de uma visita de quatro dias

à China. Trudeau afirmou que ele e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, concordaram com uma declaração conjunta sobre as mudanças climåticas e o crescimento limpo, estabelecendo um plano para uma colaboração estreita, incluindo

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/ MG, Leilão: 21/12/17 às 10h30min, para venda de 03 imóveis em PR e GO. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01 419286. Info. e e dital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. Nossa Sra. do Carmo, 1650, loja 42, Carmo-BH/ MG, Leilão: 12/01/18 às 09h30min, para venda de 01 imóvel em Natal/RN. Comitente: Banco Inter S/A. Normas para participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 083/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 083/2017, cujo objeto consiste em Registro de preços para aquisição de material JUiÂżFR 'LiULRV (VFRODUHV $ GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi dia 18/12/2017 ĂĄs 09:00 h. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.

PBH ATIVOS S.A. CNPJ/MF n. 13.593.766/0001-79 NIRE 31300097081 ATA DE REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 26 DE OUTUBRO DE 2017 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada aos 26 dias do mĂŞs de outubro de 2017, Ă s 14:30h, na sede da PBH ATIVOS S.A., localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1245, 12Âş Andar, Bairro Savassi, CEP 30.112-024. 2. PRESENÇA: Sr. Fuad Jorge Noman Filho, Sr. Pedro Meneguetti, Sr. EugĂŞnio EustĂĄquio Veloso Fernandes, Sr. AndrĂŠ Abreu Reis, Sra. Maria Fernandes Caldas, Sra. Miriam Aparecida Silva Maciel, Sr. Paulo Roberto Lamac JĂşnior, Sr. Leonardo de AraĂşjo Ferraz e Sra. Adriana Branco Cerqueira. Membro do Conselho Fiscal: AntĂ´nio Marmo Silveira Junior. Diretor Presidente da Companhia: Sr. Pedro Meneguetti e Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Marques Lage. 3. MESA: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Fuad Jorge Noman Filho, e secretariados pelo Sr. Pedro Meneguetti. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: I. Minuta da PolĂ­tica de Divulgação de Informaçþes Relevantes da PBH Ativos S/A; II. Balancete contĂĄbil referente ao 3Âş trimestre/2017; III. Proposta OrçamentĂĄria/2018. 5. DELIBERAÇÕES: I. Em atendimento aos artigos 8Âş, IV e 18, I, da Lei Federal n° 13.303/16, foi apresentada a minuta da PolĂ­tica de Divulgação de Informaçþes Relevantes da PBH Ativos S/A aos Conselheiros, sendo aprovada por todos. II. Foi apresentado o balancete referente ao 3Âş trimestre/2017, destacando as principais contas da Companhia. Informou-se que Conselho Fiscal, nos termos do §1Âş do art. 163 de referida Lei, jĂĄ opinou favoravelmente sobre o documento. Os Conselheiros se manifestaram favoravelmente, conforme art. 142, V da Lei Federal nÂş 6.404/76. III. A Proposta OrçamentĂĄria/2018 foi apresentada e apĂłs anĂĄlise, foi aprovada pelos Conselheiros, nos termos da alĂ­nea h do art. 14 e alĂ­nea c do art. 18 do Estatuto da Companhia. IV. Considerando a regularização salarial deliberada pelo Conselho na reuniĂŁo do dia 24 de agosto de 2017, na qual decidiu-se que essa deveria ocorrer nos mesmos termos das negociaçþes das demais empresas estatais do MunicĂ­pio de Belo Horizonte, foi esclarecido que a referida regularização tambĂŠm compreende o reajuste do auxĂ­lio-alimentação. Referido auxĂ­lio deverĂĄ ter o valor alterado a partir da assinatura do respectivo acordo coletivo. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, foram os trabalhos suspensos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata, em forma de sumĂĄrio, que, lida, conferida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: Fuad Jorge Noman Filho – Presidente e Pedro Meneguetti – SecretĂĄrio. Membros do Conselho de Administração Presentes: Sr. Fuad Jorge Noman Filho, Sr. Pedro Meneguetti, Sr. EugĂŞnio EustĂĄquio Veloso Fernandes, Sr. AndrĂŠ Abreu Reis, Sra. Maria Fernandes Caldas, Sra. Miriam Aparecida Silva Maciel, Sr. Paulo Roberto Lamac JĂşnior, Sr. Leonardo de AraĂşjo Ferraz e Sra. Adriana Branco Cerqueira. Membro do Conselho Fiscal: AntĂ´nio Marmo Silveira Junior. Diretor Presidente da Companhia: Sr. Pedro Meneguetti e Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Marques Lage. Belo Horizonte, 26 de outubro de 2017. Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia da ata original lavrada em livro prĂłprio Assina digitalmente o documento, o Diretor Presidente da PBH Ativos S/A, Sr. Pedro Meneguetti. Certifico registro sob o nÂş 6375967 em 01/12/2017 da Empresa PBH ATIVOS S.A., Nire 31300097081 e protocolo 175180644 - 08/11/2017. Autenticação: 98774674731682D412AB4C91A234B4322B659A. Marinely de Paula Bomfim SecretĂĄria-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 17/518.064-4 e o cĂłdigo de segurança dwdn Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 04/12/2017 por Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria-Geral.

reuniĂľes regulares a nĂ­vel ministerial. Li apontou que os dois paĂ­ses continuarĂŁo a trabalhar em conversas exploratĂłrias e estudos de viabilidade para um acordo comercial e que suas discussĂľes tambĂŠm abordaram os direitos humanos e o estado de direito. “Devido Ă s diferentes circunstâncias nacionais, ĂŠ natural que nĂŁo vejamos alguns problemas. Enquanto agirmos nos princĂ­pios do respeito mĂştuo, da igualdade e do benefĂ­cio mĂştuo, podemos buscar o entendimento recĂ­proco e promover ainda mais essa relação bilateralâ€?, afirmou MAGNETI MARELLI SISTEMAS AUTOMOTIVOS INDĂšSTRIA E COMÉRCIO LTDA, CNPJ 02.990.605/0005-26, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel (SEMMAD) de Betim, torna pĂşblico que foi solicitada, atravĂŠs do Processo Administrativo NÂş 20819/2017, /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD &ODVVH 0 (LAS Classe 0)para a atividade de Centro LogĂ­stico de Distribuiçãoem sua unidade localizada Ă Rodovia FernĂŁo Dias BR-381, Km 429, GalpĂŁo 53 - COL 52AO a 54 e 58BR, Bairro Distrito Industrial Paulo Camilo Pena, no municĂ­pio de Betim/MG, CEP 32669-900.

o premiĂŞ da China. Ajustes - NĂŁo estĂĄ claro o quĂŁo perto os paĂ­ses estĂŁo de um acordo comercial, e a proposta de Trudeau de incorporar questĂľes de governança, meio ambiente e igualdade de gĂŞnero vĂŁo contra a inclinação da China a manter essas questĂľes separadas. “NĂłs acreditamos que isso foi feito corretamente. Um acordo comercial beneficiarĂĄ ambos os paĂ­ses, criando empregos, fortalecendo a classe mĂŠdia e aumentando nossas economiasâ€?, ponderou Trudeau. â€œĂ‰ uma oportunidade que faz sentido para as empre(Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) O (Ă lvaro Soares de Almeida), responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Fortline Calçados de Segurança, IndĂşstria e ComĂŠrcio Ltda, para Fabricação de calçados de couro, fabricação de equipamentos e acessorios para segurança pessoal H SURÂżVVLRQDO FRPHUFLR DWDFDGLVWD GH URXSDV H DFHVVRULRV SDUD XVR SURÂżVVLRQDO H GH VHJXUDoD GR WUDEDOKR KROGLQJV GH LQVWLWXLo}HV QmR ÂżQDQFHLUDV RXWUDV VRFLHGDGHV GH SDUWLFLpação, exceto holdings, localizado Ă Rodovia MG cinco, nĂşmero 53, Bairro Goiânia, Belo Horizonte-MG, CEP 31.950-000, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

sas canadenses. O CanadĂĄ ĂŠ e sempre foi uma nação comercial, mas a paisagem do comĂŠrcio estĂĄ mudando e precisamos nos ajustar a isso.â€? Trudeau frisou ainda que o CanadĂĄ estava empenhado em “prosseguir o comĂŠrcio progressivo que beneficie a todosâ€?, tanto com a China quanto com outros parceiros econĂ´micos, descrevendo isso como um comĂŠrcio “que coloca as pessoas em primeiro lugar e reflete os valores canadenses, especialmente no que diz respeito ao trabalho, ao meio ambiente e Ă s questĂľes de gĂŞneroâ€?. Trudeau e Li tambĂŠm presidiram a assinatura de acordos sobre importação de alimentos, educação e cooperação energĂŠtica. (AE) MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE S/A CONSTRUÇÕES CNPJ nÂş 17193590000119 - NIRE 3130004559-5 Edital de Convocação - Assembleia Geral ExtraordinĂĄria - Ficam convocados os senhores acionistas da Mascarenhas Barbosa Roscoe S/A Construçþes (“Sociedadeâ€?), a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, que se realizarĂĄ no dia 11 de dezembro de 2017, Ă s 14 h, em primeira convocação, e Ă s 14:30h, em segunda convocação, em sua sede social situada na Rua dos AimorĂŠs, nÂş 1001, 7Âş andar, sala %DLUUR )XQFLRQiULRV &(3 D ÂżP GH deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) Reforma integral e consolidação do Estatuto Social; (ii) Programa de investimento; (iii) Apresentação da estimativa para o resultado do ano; (iv) Aprovação do orçamento de 2018. Belo Horizonte, 30 de novembro de 2017. Luiz Fernando Pires – Presidente do Conselho de Administração.

Fabricação cai em 300 mil barris/dia Londres - A produção de petrĂłleo da Organização dos PaĂ­ses Exportadores de PetrĂłleo (Opep) caiu em 300 mil barris por dia (bpd) em novembro, para o menor nĂ­vel desde maio, mostrou uma pesquisa da Reuters, puxada por uma queda nas exportaçþes de Angola e Iraque, forte adesĂŁo ao acordo de cortes de produção e declĂ­nios involuntĂĄrios. A adesĂŁo da Opep aos cortes de produção subiu para 112%, ante 92% em outubro, mostrou a pesquisa. A ArĂĄbia Saudita, maior exportadora, produziu abaixo de sua meta da Opep, assim como todos os outros membros, exceto Equador, GabĂŁo e Emirados Ă rabes Unidos. A Opep estĂĄ reduzindo a produção como parte de um acordo com a RĂşssia e outros produtores de fora do grupo, que tambĂŠm se comprometeram com os cortes de produção. Alta adesĂŁo - O petrĂłleo estĂĄ operando prĂłximo de uma mĂĄxima de dois anos sustentado por quedas nos estoques, forte demanda e alta adesĂŁo aos cortes prometidos. Na reuniĂŁo de 30 de novembro, produtores estenderam o acordo atĂŠ o fim de 2018, como jĂĄ era esperado. A pesquisa da Reuters ĂŠ baseada em dados de embarque fornecidos por fontes externas, dados de fluxo da Thomson Reuters e informaçþes repassadas por fontes em companhias de petrĂłleo, Opep e empresas de consultoria. (Reuters) NEOCENTER S/A CNPJ 42.945.394/0001-09 – NIRE 31300009891 Edital de Convocação para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria dos Acionistas O Conselho de Administração do Neocenter S/A, na pessoa de seu Presidente, vem, no uso de suas prerrogativas legais e estatutĂĄrias, convocar todos os acionistas da companhia para participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a realizar-se na Rua Albita, nÂş 131, 10Âş andar, bairro Cruzeiro, Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 18/12/2017, Ă s 19:30 horas, em primeira convocação, para deliberar sobre as seguintes matĂŠrias: - RevisĂŁo dos investimentos e novos negĂłcios da Cia aprovados na AGE do dia 11/04/2017. ConversĂŁo de parte de recursos provisionados como investimentos para Distribuição de Dividendos; - Demais assuntos de interesse da companhia. Belo Horizonte/MG 04 de dezembro de 2017. Wagner Neder Issa - Presidente do Conselho de Administração do Neocenter S/A.

EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE VINTE DIAS. O DR. CARLOS FREDERICO BRAGA DA SILVA, JUIZ DE DIREITO, DA 32ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, FAZ SABER A TODOS QUANTOS O CONHECIMENTO DO PRESENTE DEVA PERTENCER QUE, POR ESTE JUĂ?ZO E SECRETARIA, TĂŠM ANDAMENTO OS AUTOS DA AĂ‡ĂƒO DE EXECUĂ‡ĂƒO, AUTOS NÂş 02414.321.805-5, REQUERIDA POR BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A CONTRA CONNECT COMUNICA LTDA - ME, GIANCARLO MENDES SILVA E RILDO JOSÉ DE OLIVEIRA, TENDO POR OBJETO A CÉDULA DE CRÉDITO BANCĂ RIO, RELATIVA A ABERTURA DE CRÉDITO ROTATIVO, NÂş12266998-3, EM EMITIDA 20/10/2014 PELO PRIMEIRO EXECUTADO E AVALIZADA PELO SEGUNDO E TERCEIRO EXECUTADOS, CUJO SALDO R$37.499,36 (TRINTA E SETE MIL, QUATROCENTOS E NOVENTA E NOVE REAIS E TRINTA E SEIS CENTAVOS), (NOV/2014). E, ESTANDO OS EXECUTADOS CONNECT COMUNICA LTDA - ME - CNPJ 16.830.504/0001-79 E RILDO JOSÉ DE OLIVEIRA - CPF 559.016.206-82, EM LOCAL INCERTO E NĂƒO SABIDO, EXPEDIU-SE O PRESENTE EDITAL PARA CITĂ -LOS, PARA PAGAMENTO DO VALOR DO DÉBITO, REFERENTE AO PRINCIPAL E ACESSĂ“RIOS, A SER ACRESCIDA DE HONORĂ RIOS ADVOCATĂ?CIOS ARBITRADOS EM 10% SOBRE O VALOR DO DÉBITO ATUALIZADO E CUSTAS INICIAIS, NO PRAZO DE TRĂŠS DIAS, SOB PENA DE PENHORA, CONFORME DISPĂ•E O ART. 652 DO CPC, FICA DEVIDAMENTE CIENTE A PARTE DEVEDORA QUE NO CASO DE INTEGRAL PAGAMENTO, A VERBA HONORĂ RIA SERĂ REDUZIDA PELA METADE. OS DEVEDORES PODERĂƒO OPOR EMBARGOS NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS. SERĂ O PRESENTE PUBLICADO NA FORMA DA LEI E AFIXADO EM LOCAL DE COSTUME. Belo Horizonte, 15 de setembro de 2017. Eu, ___________________(Bel. Angela Vieira de Figueiredo, EscrivĂŁ o subscrevi e assino).

FAZ SABER aos que o presente editalvirem ou dele conhecimento tiverem que por este juĂ­zo e Secretaria, tramita o processo n. 5000404-38.2015.8.13.0313,Ação MonitĂłria que VIDROMETRO INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE VIDROS LTDA move contra CRYSTALTEC VIDRAÇARIA LTDA, tendo como procurador do autor Dra. Adriana de FĂĄtima Moreira de Almeida, e por este meio CITA: CRYSTALTEC VIDRAÇARIA LTDA, CNPJ 19.883.177/0001- 01, para, no prazo de 15 (quinze) dias, pagar a importância de R$ 36.619,39 (trinta e seis mil seiscentos e dezenove reais e trinta e nove centavos), executar a obrigação de fazer ou de nĂŁo fazer ou entregar a coisa, se for o caso, acrescido em qualquer situação, do pagamento de honorĂĄrios advocatĂ­cios de cinco por cento do valor DWULEXtGR j FDXVD KLSyWHVH HP TXH SDJDQGR ÂżFDUi LVHQWR GH FXVWDV SURFHVVXDLV )LFD D DUWH DGYHUWLGD GH TXH nĂŁo sendo embargada a ação ou rejeitados os embargos, constitui-se-ĂĄ de pleno direito o TĂ­tulo Executivo Judicial, convertendo-se este Mandado em Mandado Executivo, prosseguindo-se na forma prevista no tĂ­tulo no tĂ­tulo II do Livro I da Parte Especial do CĂłdigo de Processo Civil. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Ipatinga, e 25 de outubro de 2017. Eu ________,Fernanda Cotta de Assis, EscrivĂŁ Judicial em substituição, o digitei e subscrevi.

COOPERATIVA DE TRABALHO DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO LTDA - COOPERI CGC - 00.598.443/0001-26 CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA E ESPECIAL O Presidente da Cooperativa de Trabalho de Tecnologia da Informação Ltda - COOPERI, no uso das atribuiçþes que lhe conferem os artigos 21 e 30 do Estatuto Social, convoca todos os seus cooperados, em pleno gozo de seus direitos, nesta data, para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria e Assembleia Geral Especial, a realizar-se na Faculdade Doctum, na Avenida Coronel AntĂ´nio Augusto de Souza, 422 Vila Tereza, Cataguases/MG, Ă s 08horas do dia 16 de dezembro de 2017, em primeira convocação com a presença de dois terços dos Cooperados, Ă s 09horas em segunda convocação com a presença da metade mais um dos Cooperados, caso nĂŁo haja “quorumâ€? na primeira e, ainda, Ă s 10horas com a presença de no mĂ­nimo sete Cooperados, na falta de “quorumâ€? nas duas primeiras convocaçþes, para deliberar sobre as seguintes Ordens do Dia: Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: I – Reforma e adequação do Estatuto Social. Assembleia Geral Especial: I – Planejamento OrçamentĂĄrio COOPERI 2018; II – Mudança do Regimento Interno; III – Constituição de Grupo de Trabalho. Belo Horizonte, 6 de dezembro de 2017 (A.) Joao Batista Machado Tavares DIRETOR PRESIDENTE

O Municipio de Ribeirão das Neves, por meio da secretaria municipal de planejamento e urbanismo e do conselho de concessþes e parcerias fazem saber que se encontra disponivel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, a consulta publica da minuta de edital e respectivos anexos, referentes ao futuro processo de licitacão, na modalidade concorrência publica, do tipo menor valor da contra prestação para a concessão administrativa para a execução de obras e prestação de servicos relativos a modernização, otimização, H¿FLHQWL]DomR H[SDQVmR RSHUDomR H PDQXWHQomR GD LQIUDHVWUXWXUD GD UHGH GH LOXPLQDomR publica do municipio de Ribeirão das Neves MG. A consulta publica podera ser realizada do dia 27 de novembro ate o dia 02 de janeiro. As constribuicþes, duvidas e sugestþes e pedidos de esclarecimentos deverão ser enviado ate o dia 05 de janeiro 2018 para o endereço eletrônico consultapublica@ribeiraodasneves.mg.gov.br.

ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S/A

ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S/A

CNPJ/MF n.Âş 04.031.960/0001-70 – NIRE 3130002009-6 Companhia Aberta ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA NO DIA 24 DE OUTUBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 24 (vinte e quatro) dias do mĂŞs de outubro de 2017, Ă s 17h (dezessete horas), na sede social, localizada na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte - MG, CEP 30110-937. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Ordem do Dia: deliberar sobre a distribuição de dividendos intermediĂĄrios. Deliberação: aprovada por unanimidade a proposta de distribuição de dividendos intermediĂĄrios Ă conta da reserva de lucros apurada no Balanço Geral levantado em 30 de junho de 2017, nos termos do parĂĄgrafo Ăşnico, do artigo 28 do Estatuto Social, no valor de R$ 35.000.000,00 (trinta e cinco milhĂľes de reais), equivalentes a R$ 0,0253892655112344 por ação ordinĂĄria, e a R$ 0,0279281920623579 por ação preferencial. Esses dividendos serĂŁo pagos no dia 25 de outubro de 2017. Os dividendos ora distribuĂ­dos terĂŁo como base acionĂĄria a data de 24 de outubro de 2017, sendo negociados ex-dividendos a partir de 25 de outubro de 2017. A proposta, conforme aprovada, foi arquivada na sede da Companhia. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Belo Horizonte, 24 de outubro de 2017. Assinaturas: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. ClĂĄudio Gonçalves Mendonça Santos. Ricardo Coutinho de Sena. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 e protocolo 17/503.981-0 D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

CNPJ/MF N.Âş 04.031.960/0001-70 – NIRE 3130002009-6 Companhia Aberta ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA NO DIA 01 DE NOVEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: No 1 (primeiro) dia do mĂŞs de novembro de 2017, Ă s 17h (dezessete horas), na sede social, localizada na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte– MG, CEP 30110-937. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Ordem do Dia: deliberar sobre a distribuição de dividendos intermediĂĄrios. Deliberação: aprovada por unanimidade a proposta de distribuição de dividendos intermediĂĄrios Ă conta da reserva de lucros apurada no Balanço Geral levantado em 30 de junho de 2017, nos termos do parĂĄgrafo Ăşnico,do artigo 28 do Estatuto Social, no valor de R$30.000.000,00 (trinta milhĂľes de reais), equivalentes a R$0,0217622275810581 por ação ordinĂĄria, e a R$0,0239384503391639 por ação preferencial. Esses dividendos serĂŁo pagos no dia 3 de novembro de 2017. Os dividendos ora distribuĂ­dos terĂŁo como base acionĂĄria a data de 01de novembro de 2017,sendo negociados ex-dividendos a partir de 03 de novembro de 2017. A proposta, conforme aprovada, foi arquivada na sede da Companhia. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Belo Horizonte, 01de novembro de 2017. Assinaturas: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. ClĂĄudio Gonçalves Mendonça Santos. Ricardo Coutinho de Sena. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 01/12/2017 da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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POLÍTICA CORRUPÇÃO

MPF vai devolver R$ 600 mi à Petrobras Recursos foram recuperados por meio de acordos de delação premiada e leniência na Lava Jato São Paulo - O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná anunciou ontem que vai realizar a devolução de R$ 600 milhões à Petrobras, recuperados por meio de acordos de delação premiada e de leniência celebrados no âmbito da Operação Lava Jato. “Será a maior quantia já devolvida em uma investigação criminal no País”, revela a Procuradoria. O repasse será feito na próxima quinta-feira diretamente à Petrobras durante evento com o presidente da estatal petrolífera, Pedro Parente, em Curitiba - base e origem da Lava Jato. Será a quarta devolução da Lava Jato à Petrobras. Em novembro de 2016, o Ministério Público Federal no Paraná comunicou a restituição de R$ 204,2 milhões em recursos da corrupção recuperados pela Operação Lava Jato para a estatal. A soma das três transferências anteriores bateu em R$ 500 milhões. Os acordos de leniência firmados pelo Ministério Público Federal (MPF) com empresas investigadas em casos de corrupção devem gerar o recebimento de R$ 24 bilhões aos cofres públicos. O número faz parte de balanço da Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgado ontem, em evento para o Dia Internacional de Combate à

Corrupção. De acordo com o balanço da PGR, foram firmados 18 acordos de leniência - espécie de delação premiada firmado pelas empresas. O levantamento da Procuradoria não indica quais acordos foram considerados. As empresas investigadas na Lava Jato têm lançado mão dos acordos de leniência quando os executivos aderem à delação premiada. A maior multa estabelecida em acordos desse tipo foi a da J&F, que concordou com pagamento de R$ 10,3 bilhões. O balanço da PGR também indica a delação premiada como um “fator importante para aprimoramento do trabalho de combate à corrupção”. De acordo com os números da PGR, cerca de 200 pessoas tiveram acordos de delação homologados apenas nos processos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato. Somando a atuação da PGR, que atua perante o Supremo, como a do MPF na Justiça de primeira instância, a Lava Jato já soma 293 acordos de delação. No balanço, a Procuradoria-Geral da República destaca ainda que a delação também foi um “instrumento decisivo” para aprofundamento das investigações na Operação Sépsis, em Brasí-

MARCELO CAMARGO/ABr

A procuradora Raquel Dodge evita fazer comentários sobre Janot, seu antecessor na PGR

lia, eu investiga crimes no uso de recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Balanço - Cerca de 70% das ações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) envolvendo autoridades com prerrogativa de foro privilegiado - como parlamentares, ministros e governadores - tratam de crimes relacionados à prática de corrupção. A es-

timativa foi feita pela PGR no balanço divulgado em evento pelo Dia Internacional de Combate à Corrupção. Atualmente há 95 ações penais e 439 inquéritos no STF, todos com envolvimento de autoridades que possuem o chamado foro privilegiado. Já no STJ - onde a Corte Especial é responsável por analisar casos de governadores e conselheiros de Tribunais de Contas, por exemplo - existem 72 ações penais, 101 inquéritos e 54 sindicâncias.

O STF formou maioria para restringir o alcance da prerrogativa de foro, mas o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. O entendimento majoritário na Corte é o de que só deverão permanecer no Tribunal processos de crimes cometidos no exercício do mandato e relacionados ao cargo. Ainda de acordo com o balanço da PGR, em 2017 foram realizadas ao menos 40 operações de combate à corrupção em todo o País. (AE)

Dodge compreende desconfiança sobre sua gestão Brasília - Em evento do Dia Internacional de Combate à Corrupção, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, citou a Operação Lava Jato, criticou as “lutas corporativas fratricidas” e disse compreender as “desconfianças e dúvidas” que pairam sobre sua gestão, ao mesmo tempo em que reafirmou seu compromisso de combater a corrupção. “Nestes dois meses e meio de mandato, tenho ouvido preocupações sinceras sobre o efetivo compromisso do Ministério Público, em minha gestão, contra a corrupção. São indagações autênticas, verdadeiras e coerentes, algumas carregadas de desconfianças e dúvidas que são em tudo compatíveis com a leitura crítica da história brasileira, marcada por ondas sucessivas de avanços e retrocessos no enfrentamento da corrupção”, disse Dodge. “Por isso, considero importante dizer a todos que algumas razões presidem minha firme atitude contra a corrupção. A primeira relaciona-se com a desigualdade social e a falta de oportunidade para os brasileiros, notadamente os mais pobres, mais humildes e mais discriminados”, afirmou. “A segunda razão relaciona-se com ineficiência na gestão da coisa pública. Muitos programas prometem resolver problemas crônicos, como a falta de acesso a água potável, melhorar a qualidade da educação, garantir moradia, alimentação adequada e saúde para todos. Cada programa reaviva esperanças e estimula recomeços. A cada vez que não cumprem o

que prometem, diminui a confiança e a esperança das pessoas nas instituições e no País. Um ambiente de incerteza, insegurança e ineficiência leva ao descaso com a coisa pública e com o bem comum”, avaliou. Focos - A questão da eficiência no sistema de administração da Justiça tem sido um dos focos da PGR, nas palavras de membros da equipe. Dodge pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), em pouco mais de dois meses no cargo, 24 arquivamentos de inquéritos, a maioria por prescrição dos crimes e falta de provas. Nos pedidos de arquivamento, ela apontou ineficiência nas investigações tocadas por seu antecessor, Rodrigo Janot. “A terceira razão”, prosseguiu Dodge, “consiste na importância da integridade no trato da coisa pública. A separação entre a coisa pública e a privada é uma das principais instituições da civilização moderna. Os recursos públicos, frutos de impostos, devem estar a serviço de todos”, disse. Desde que assumiu o cargo, em 18 de setembro, Dodge vinha evitando destacar a Operação Lava Jato em seus discursos. Ela vinha destacando de modo genérico o combate à corrupção, ao mesmo tempo em que dava ênfase na defesa dos direitos humanos e das minorias - bandeira que deseja tornar sua marca na PGR. “Nos últimos anos, o Ministério Público brasileiro tem enfrentado a corrupção com muita persistência. O mensalão e a Lava Jato são marcos exitosos dessa empreitada. Há um longo

caminho pela frente, a exigir comedimento e temperança, firmeza e foco, além de conhecimento das práticas ilícitas, para que, em vez de nos engajarmos em lutas corporativas fratricidas ou em debates laterais, sigamos na busca pela reparação do dano, pela devolução do dinheiro desviado e pela punição dos infratores, que é o que realmente interessa”, disse. Nomeada pelo presidente Michel Temer após ficar em segundo lugar na lista tríplice eleita pela categoria, Dodge assumiu sob olhares de desconfiança. Ela era vista na instituição como adversária de Janot, que

investigou e denunciou Temer ao Supremo. Desde que tomou posse, Dodge evita fazer comentários diretos sobre seu antecessor. Prioridades - A procuradora-geral disse que recebeu de Janot um grande acervo de processos e documentos -cerca de 600 procedimentos criminais extrajudiciais fora da Operação Lava Jato, por exemplo -, mas já identificou as prioridades e está atuando em casos que estavam parados. Segundo Dodge, também foram identificadas ações penais que têm condenações e estão pendentes de julgamento final. “Solicitei

prioridade no julgamento ao STF”, afirmou. “Tenho mantido reuniões frequentes com integrantes das diversas forças-tarefas da Lava Jato, de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, inclusive a que me auxilia nos processos que tramitam no STF e no STJ. Estabeleci rotinas para análise de pedidos de colaboração premiada, buscando preservar o efetivo sigilo e garantir a efetividade dos resultados deste valioso e recente instrumento de investigação criminal, para preservar a identidade das partes envolvidas e o bom êxito das investigações”, disse. (FP)

PGR quer anular soltura de Barata Brasília - Em manifestação em que aponta extrapolação de competência, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que mandou soltar - pela terceira vez - o empresário Jacob Barata Filho, conhecido como “Rei do Ônibus”. A PGR diz que a decisão de Gilmar - que revogou ao mesmo tempo duas ordens de prisão - deve ser anulada porque não seria ele, e sim o ministro Dias Toffoli, o relator da Operação Cadeia Velha. Na peça de 37 páginas que chegou ao Supremo ontem, 4, primeiro dia útil após a decisão recorrida, Raquel Dodge defende os fundamentos apresentados nos dois mandados de prisão que Gilmar revogou. Em relação à ordem de prisão do Tribunal Regional Federal da Segunda Região (TRF-2), na Operação Cadeia Velha, ela apontou que só Toffoli poderia ter tomado decisão, por ter recebido a prevenção para julgar pedidos relacionados, depois de ter negado o primeiro pedido sobre a operação - habeas corpus do deputado estadual Jorge Picciani (PMDB). “A decisão ora agravada, especifi-

camente no ponto em que revogou a prisão preventiva decretada nos autos do processo n. 2017.7402 000018-7 pelo TRF-2, encontra-se eivada de nulidade, por ter sido proferida por Relator sem competência para tanto”, disse Raquel Dodge. A outra ordem de prisão de Jacob Barata Filho, da 7ª Vara Federal Criminal da Rio de Janeiro, foi devido ao descumprimento às medidas cautelares diversas da prisão impostas a ele pelo Supremo. Dodge protestou contra a decisão de soltura destacando que o investigado “vinha realizando, de forma plena, a administração de suas empresas de transportes de passageiros” e que o Supremo não deveria analisar o caso antes de ele ter passado pelas demais instâncias. “É incabível que uma decisão de primeiro grau, que entendeu pelo descumprimento de cautelares, seja imediatamente revisada pela Corte Constitucional. Há evidente supressão de instância e ofensa ao devido processo legal. Diante disso, a decisão ora agravada é eivada de nulidade, o que impõe a sua cassação, com o consequente restabelecimento da ordem judicial”, disse Raquel Dodge. (AE)

PEC do foro privilegiado terá comissão Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve assinar, hoje, o ato de criação da comissão especial que vai analisar o mérito da proposta de emenda à Constituição (PEC) que restringe o foro privilegiado. A ideia é instalar os trabalhos antes do recesso de fim de ano e votar a PEC ainda no primeiro semestre de 2018. Líderes partidários, no entanto, temem que o esforço da base governista para angariar votos em prol da reforma da Previdência esvazie a comissão e impeça sua instalação ainda este ano. Isso porque para ser instalada, a comissão precisará que os líderes partidários indiquem seus representantes no colegiado, mas como o foco é a PEC da Previdência, o foro privilegiado tende a não ser prioridade entre os partidos. “Muita gente está interessada em manter o foro como está”, concluiu o líder do PSB, Júlio Delgado (MG), se referindo indiretamente aos investigados da Operação Lava Jato que buscam se eleger em 2018 para manter o foro. A proposta em discussão na Câmara retira o foro especial para casos de crimes comuns cometidos por deputados, senadores, ministros de Estado, governadores, prefeitos, ministros de tribunais superiores, desembargadores, embaixadores, comandantes das Forças Armadas, integrantes de tribunais regionais federais, juízes federais, membros do Ministério Público, procurador-geral da República e membros dos conselhos de Justiça e do Ministério Público. O foro, segundo a PEC, permanecerá para presidente e vice-presidente da República, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e os presidentes da Câmara e do Senado. Apontado como provável presidente do colegiado, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que comanda atualmente a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), defende a instalação dos trabalhos neste mês. O peemedebista acredita que independente da busca por votos para a reforma previdenciária, a PEC do foro é uma prioridade da Câmara e “pegaria mal” segurar a instalação da comissão por causa da pauta do governo. “Acho que deveria instalar esse ano ainda para adiantar o procedimento. Daria até para fazer alguma reunião, mas não daria para concluir”, disse Pacheco. O líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), admitiu que diante da possibilidade de votar a reforma da Previdência nos próximos dias, não deve haver outro foco na pauta da Casa. “Neste novo cenário, se for ter votação de Previdência, não vamos ter mais nada”, previu. Ribeiro deve conversar com Maia hoje sobre a pauta prioritária para as últimas semanas de atividades legislativas. (AE)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

PREVIDÊNCIA

Governo busca apoio de prefeitos União poderá liberar pelo menos mais R$ 2 bilhões para os municípios em 2018 Brasília - O governo sinalizou aos prefeitos que pode liberar mais recursos para os municípios em 2018, caso a reforma da Previdência seja aprovada e a situação econômica do País continue melhorando, disse o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. Na reta final do ano legislativo, o governo está fazendo um “pente-fino” nas demandas da base aliada para verificar quais delas podem ser atendidas. O presidente Michel Temer já havia prometido liberar R$ 2 bilhões neste ano em troca do apoio dos prefeitos para conseguir votos para a reforma da Previdência. A sinalização agora é de que pelo menos outros R$ 2 bilhões podem sair dos cofres da União para as prefeituras em 2018. “É daí para cima, dependendo da situação fiscal e vinculado à questão da reforma da Previdência. Se ela passar, tem mais espaço”, afirmou Ziulkoski. Segundo o presidente da CNM, o governo não detalhou de onde vai tirar os recursos para direcionar aos prefeitos, apenas “ventilou politicamente” a ideia. Como há o teto de gastos, que limita o avanço das despesas ao ritmo da inflação, não é possível apenas criar um novo gasto sem um corte na mesma medida em outra despesa, mesmo que haja recuperação robusta da arrecadação em 2018. Quando enviou a mensagem modificativa do Orçamento de 2018, o governo previu um espaço de apenas R$ 170 milhões para o avanço das despesas dentro do teto. O próprio relator de receitas do Orçamento, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), disse em seu parecer que qualquer surpresa positiva na arrecadação deve ser usada para minimizar o rombo fiscal, que pode ser de até R$ 159 bilhões no ano que vem. Sem conseguir os votos para aprovar a reforma da Previdência, o governo aposta em negociações que vão além do mérito do texto para tentar convencer os parlamentares a apoiar a

proposta. Estão na mesa a negociação de emendas e de cargos do segundo escalão do governo. A área econômica também analisa as propostas de criação de programas de parcelamento de débitos tributários (Refis) para o setor rural e para pequenas e médias empresas. É nessa «fatura» pela reforma da Previdência que está o pedido dos prefeitos. «Estávamos pedindo R$ 4 bilhões neste ano. Eles acenaram com R$ 2 bilhões. Agora, a indicação é de pelo menos mais R$ 2 bilhões no ano que vem», afirmou Ziulkoski. Negociação - O governo montou uma estratégia para tentar começar a votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara no próximo dia 12, uma terça-feira, afirmou ontem o deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos vice-líderes do governo na Casa. Segundo ele, a ideia é não fazer mais nenhuma alteração na última versão do texto apresentada há duas semanas pelo relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deixando a negociação para o plenário. Mansur ressaltou que a estratégia foi discutida no jantar realizado na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na noite do último domingo, do qual participaram parlamentares, ministros e dirigentes partidários. “Todos nós ficamos cada um com sua lição de casa, imbuídos de buscar votos. Estamos montando a estratégia para votar a reforma da Previdência na terça-feira (da semana) que vem”, declarou o deputado do PRB em entrevista à imprensa ontem. O vice-líder do governo disse que a ideia é só começar a votar a reforma no plenário quando governistas contabilizarem entre 315 e 320 votos a favor da proposta. “Hoje a gente não tem nem 300 votos”, admitiu. Segundo ele, alguns partidos, como o PTB, prometeram fechar questão para obrigar seus deputados a votarem favoravelmente à

FABIO RODRIGUES POZZEBOM ABr

reforma, o que deve ajudar na obtenção de votos. Ele disse ter “fé” que o PSDB também fechará questão amanhã. Mansur afirmou que a última versão do texto da reforma não será mais alterada. “Não vamos mexer em absolutamente nada dessa última proposta, que ficaria até o plenário. Obviamente que o plenário pode mudar”, explicou. Uma das propostas que será negociada no plenário será a regra para servidores públicos que entraram antes de 2003 terem acesso à integralidade e paridade na aposentadoria. (AE) Mansur calcula hoje menos de 300 votos a favor da reforma

Temer quer fechamento de questão Brasília - O presidente Michel Temer atua nos bastidores para que partidos da base aliada fechem questão a favor da reforma da Previdência em bloco quando a proposta for levada a votação na Câmara. A avaliação de governistas, no entanto, é de que isso só será possível se o PMDB, partido de Temer, e o PSDB tomarem a dianteira e decidirem fechar questão antes dos demais. Os tucanos marcaram reunião para amanhã para decidir o posicionamento da sigla sobre a reforma. O fechamento de questão sobre um tema é uma decisão tomada pela maioria da executiva nacional de um partido. Quando isso acontece, os parlamentares daquela legenda que votarem de forma diferente ao que determinou a direção da sigla podem ser punidos até mesmo com a expulsão. Caso o PSDB (46 deputados) e o PMDB (60 deputados) decidam fechar questão a favor da reforma da Previdência, governistas acreditam que pelo menos outras quatro legendas devem seguir o “exemplo”: PP (46 deputados), DEM (29 deputados), PRB (22 deputados), além do PTB (16 deputados), que divulgou carta ontem orientando seus parlamentares a votarem a favor das mudanças nas regras das aposentadorias. “A ideia é trabalhar o fechamento junto com outros partidos da base, PTB, DEM, PRB, PMDB, PSDB e PP”, disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), que participou de jantar no domingo na residência oficial da Presidência da Câmara com demais lideranças partidárias para discutir estratégias para conseguir votar a reforma. Para Rossi, a posição dos tucanos deve influenciar a decisão do PMDB e das demais siglas. Incerteza - Lideranças do DEM, PRB e

PP, no entanto, usam o discurso de que o fechamento de questão de grandes partidos pode levar outras legendas a seguirem a mesma decisão, mas não dão garantias. “Não garanti. Disse que, se todo mundo fechar, vamos trabalhar para fechar também”, afirmou o ministro Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), presidente licenciado do PRB. “Vejo mais na linha do diálogo com a bancada do que fechamento. Mas é claro que, se um partido der o exemplo, pode inspirar outros”, disse o líder do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB). Segundo interlocutores, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou na reunião ma residência do presidente da Câmara que, se os tucanos e peemdebistas fecharem questão, o PP também pode fechar. Também integrantes da base aliada, PR (37 deputados), PSD (38 deputados) e Solidariedade (14 deputados) já informaram que não fecharão questão de forma alguma a favor da reforma da Previdência. “O PR não vai fechar questão. Se forçar muito, daremos 15 votos”, disse o líder do PR, José Rocha (BA). O líder do PSD, Marcos Montes (MG), também diz que a sigla não deve fechar questão, pois não há consenso sobre o tema. Já o Solidariedade diz que é contra a reforma como um todo. Para aprovar a reforma das regras das aposentadorias no plenário da Câmara, o governo precisa de pelo menos 308 votos a favor da proposta em cada um dos dois turnos de votação. Governistas trabalham para que a proposta seja votada na próxima semana, mas ressaltam que só topam votar se tiverem de 320 a 330 votos garantidos. “Hoje não temos nem 300 votos”, admite Beto Mansur (PRB-SP), um dos vice-líderes do governo na Casa. (AE)

Aprovação da PEC depende do PSDB, diz Maia São Paulo - Sem o apoio do PSDB não há “nenhuma condição” de se aprovar a reforma da Previdência, disse ontem o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que afirmou ainda ter mudado sua visão em relação às chances de aprovar a reforma de pessimista para realista, após uma reunião na noite de domingo. “Não dá ainda para ser otimista. No sábado eu estava pessimista, com a reunião de domingo agora eu estou realista. Acho que a gente tem um caminho”, disse Maia a jornalistas após evento em São Paulo. Os comentários de Maia em relação ao PSDB foram feitos em resposta a uma pergunta sobre a entrevis-

ta dada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao jornal “Folha de S.Paulo” afirmando que o governo terá um candidato à Presidência no ano que vem, mas que ele não será o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), favorito para ser o candidato tucano ao Planalto. “Com todo respeito ao ministro Henrique Meirelles, eu acho que esse embate neste momento não colabora, atrapalha. O PSDB é um partido importante, nos ajuda, votou conosco as reformas mais importantes que nós votamos desde que eu assumi a presidência da Câmara”, disse Maia. “Sem o PSDB, nós não temos nenhuma condição

de aprovar a reforma da Previdência. Então se está se trabalhando para destruir o PSDB, significa estar se trabalhando contra a reforma da Previdência.” Maia defendeu que aqueles interessados em aprovar as mudanças previdenciárias se concentrem em garantir que a medida passe na Câmara e deixe a disputa eleitoral do ano que vem para depois. “Vamos deixar a eleição para 2018. Está muito longe a eleição de 2018. A crise brasileira é muito profunda e qualquer tentativa de tratar de eleição neste momento, acho que atrapalha mais do que ajuda”, defendeu.

da véspera se reuniu com o presidente Michel Temer, com ministros e com líderes e presidentes de partidos da base aliada, disse que a ideia é garantir em torno de 330 votos favoráveis à reforma para então levá-la ao plenário da Casa. Para aprovar a medida na Câmara e encaminhá-la ao Senado, é necessário o apoio de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votações na Casa. Maia disse que o governo contabiliza ter, entre os partidos da base aliada, cerca de 325 votos favoráveis à reforma da Previdência, que pode ser votada já na próxima semana. Nas contas do presidente da Câmara, existem ainda Votos - Maia, que na noite outros 45 a 50 deputados

que não integram nem a oposição nem a base aliada, e que podem ser trabalhados pelo governo até lá. “O governo precisa trabalhar a base e esses (outros) partidos para que a gente possa chegar na votação com um número parecido com 330 e poder ir a Plenário”, disse Maia, que participou de um evento da Central Brasileiro do Setor de Serviços (Cebrasse), na zona sul da capital paulista. “Não é a última chance (de votar a Previdência). É a última chance neste ano, votar na próxima semana se a gente conseguir os números. Mas não é a última tentativa, porque esse tema vai entrar a qualquer momento”, avaliou. (Reuters/AE)

Cenário será de “aperto” sem reforma Brasília - Para convencer líderes partidários a fazer o último esforço do ano para votar a reforma da Previdência, a equipe econômica usou como argumento a perspectiva de consolidação do crescimento econômico a partir de junho de 2018, justamente no período eleitoral. No jantar promovido no domingo pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), parlamentares ouviram que, se a proposta de emenda à Constituição (PEC) não for aprovada, o cenário para o próximo ano será de “aperto” e os governistas não terão o que mostrar no palanque porque não haverá recursos para investimentos. Líderes partidários saíram do encontro convictos de que, se não houver um sinal positivo para o mercado sobre o andamento das reformas, todo esforço de ajuste do governo estará perdido. A equipe econômica fez projeções e mostrou os efeitos negativos para o País se a reforma não avançar, o que inclui rebaixamento de nota das agências de classificação de risco e falta de investimentos. “O mercado tem reagido positivamente à agenda de reformas e os efeitos são paulatinos, mas isso tem um prazo para isso se consolidar. A ruptura disso, ou seja, não votar, no mercado, o efeito é imediato”, resumiu o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Os governistas fizeram um pacto de não divulgar mais o número exato de votos favoráveis para aprovação da PEC, mas o líder governista admitiu que ainda não há sequer 205 dos 308 apoios necessários para aprovar a proposta em dois turnos. “Não tem como mudar (voto) do dia para a noite. Não é mágica, é uma construção que tem que se fazer”, afirmou o parlamentar. A mobilização será feita até a próxima quinta-feira e, se houver votos, a votação do primeiro turno ficará para a semana seguinte. Clima - A oposição afirma que não há clima para votar a reforma nos próximos dias. As matérias econômicas na pauta da Câmara estão sendo usadas como termômetro dos votos que o governo teria na votação da reforma previdenciária. Na semana passada, por exemplo, durante a votação da Medida Provisória 795, que trata da extensão do regime fiscal aduaneiro Repetro, o governo conseguiu aprovar o texto-base com apenas 208 votos favoráveis e 184 contrários. “O governo tem tido dificuldade para aprovar até MP. Tem que fazer acordo para tudo. Se a gente (oposição) bater o pé e fizer obstrução, acabou, não vota nada», afirmou o líder do PSB, Júlio Delgado (MG). O deputado mineiro diz que a mudança de ânimo entre os governistas é um jogo de cena, para passar um sinal positivo para os investidores. “Eles tentam vender um otimismo para poder segurar o mercado porque viram que a bolsa caiu a semana passada inteira. Falar que vão votar é só para dar sinal para o mercado. Não tem clima para votar”, avaliou Delgado. (AE)


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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EDUCAÇÃO

Uberlândia recebe aporte de US$ 2 milhões Cidade abrigará primeira Casa Thomas Jefferson fora de Brasília, cidade sede do centro de língua inglesa DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Uberlândia, no Triângulo Mineiro, será a primeira cidade a receber uma filial da Casa Thomas Jefferson, centro binacional de ensino da língua inglesa, que tem sede em Brasília. O investimento será de US$ 2 milhões. A escola tem 1.000 metros quadrados, 12 salas de aula e espaço maker, que conta com equipamentos de tecnologia de ponta. A expectativa dos gestores é alcançar, pelo menos, 200 alunos no primeiro ano de operação. A gerente da unidade Thomas Jefferson em Uberlândia, Vanessa Garcia, explica que essa é a primeira expansão da escola fora da cidade-sede, onde tem seis unidades. Ela afirma que o estudo para a ampliação vem sendo realizado nos últimos dois anos, com pesquisa de mercado a nível nacional. “Nessa pesquisa, Uberlândia se destacou entre as cidades com maior potencial para a expansão da escola. Verificou-se que a cidade está em crescimento, além de ter grande demanda para esse mercado de ensino de línguas estrangeiras”, diz. A expectativa é de muito otimismo entre os gestores do projeto. A gerente des-

A Casa Thomas Jefferson, centro binacional de ensino da língua inglesa, tem seis escolas em Brasília, cidade sede

taca que Uberlândia está recebendo uma escola totalmente diferente de tudo o que já existiu na cidade. Ela destaca que, mais que ensinar uma nova língua, a Casa Thomas Jefferson tem a missão de disseminar a

cultura dos Estados Unidos, realizando eventos artísticos e de entretenimento, que também beneficiam a comunidade local, já que são sempre abertos à população. “Realizamos eventos, exposições, teatros e uma série

de atrações voltadas para os alunos, mas também para o público da cidade. Além disso, oferecemos vários cursos, como confecção de bijuteria e técnico em elétrica, na sua maioria em inglês. Ainda temos uma biblioteca com

livros e recursos digitais, que também ficam à disposição do público”, diz. Outro espaço diferenciado da Casa Thomas Jefferson é o maker space bilíngue, que é um espaço maker com ferramentas e impressora 3D

destinadas a pessoas que queiram tirar suas ideias do papel e prototipar. De acordo com a gerente, foram investidos US$ 2 milhões na nova unidade, entre construção da unidade, equipamentos, marketing, entre outros. A escola está em fase final de construção e deve começar a operar na segunda quinzena de janeiro. Por enquanto, as matrículas são realizadas em um ponto de atendimento da Casa Thomas Jefferson, no Shopping Village Altamira. As aulas começarão na segunda quinzena de fevereiro. A escola oferece cursos da língua inglesa para diferentes tipos de turmas, começando pelas crianças de 4 anos de idade. Além disso, também oferece cursos específicos para quem precisa se preparar para provas de comprovação de proficiência no idioma. O curso pode ser divido em 12 parcelas a partir de R$ 270. De acordo com a gerente, a escola conta com 12 salas de aula, sendo duas totalmente adaptadas para crianças. Ao todo, a unidade tem capacidade de atender 1.500 pessoas, sendo que a meta é começar com, pelo menos, 200 alunos no primeiro ano de operação.

TURISMO

Master registrou crescimento de 15% em 2017 DANIELA MACIEL

Fortalecer diferentes nichos de mercado e criar produtos para necessidades e desejos específicos é a receita da Master Turismo para continuar crescendo mesmo diante de uma economia nacional frágil e resultados do setor de turismo ainda tímidos. A empresa mineira cresceu 15% em 2017 na comparação com o ano anterior. No mesmo período, de acordo com a pesquisa de turismo da Euromonitor, divulgada em outubro, o número de viagens internacionais deve crescer cerca de 2% quando comparado a 2016. As viagens nacionais continuam a dominar o destino final. Segundo a mesma pesquisa, o número de viagens domésticas deve chegar a 223,2 milhões em 2017, representando 96% do total de viagens feitas pelos brasileiros. De acordo com o diretor-presidente da Master Turismo, Fernando Dias, ajuste dos custos internos, investimento em tecnologia, maior foco em turismo de lazer e novas opções para o turismo corporativo fazem parte da receita de sucesso da empresa. “Nos reinventamos. Aprendemos

que devemos o tempo todo ajustar a operação buscando oferecer o melhor negócio para o nosso cliente, com o uso da tecnologia para dar transparência e agilidade ao processo, explica Dias. Uma das estratégias desenvolvidas pelo grupo foi a criação de um horário especial, às sete horas, do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para São Paulo, negociando em condições especiais para os clientes corporativos. O intuito é abrir outros destinos conforme esse mesmo modelo, para oferecer mais opções aos clientes. Já para quem busca exclusividade, a Master preparou uma linha de produtos especiais batizada Longitude9, com roteiros personalizados pela Europa para pequenos grupos e serviços personalizados, com experiências únicas, como por exemplo, dirigir uma Ferrari em Maranello ou tomar um chá no deserto ao passar pelo Marrocos. “O segmento corporativo foi o que mais sofreu. De uma maneira ou de outra, as pessoas continuam a viajar a lazer. Talvez para destinos

DIVULGAÇÃO

Master lançou a Longitude9, que oferece ao turista, por exemplo, tomar um chá no deserto ao passar pelo Marrocos

mais próximos, mais baratos, mas não deixam de ir. O nosso papel é oferecer opções, mostrar as facilidades que temos. Novos destinos, outras experiências, casar viagens de negócios e lazer, por exemplo”, destaca o diretor-presidente da Master Turismo. A retomada de algumas rotas internacionais, como os voos diretos entre Belo Horizonte e Buenos Aires (Azul e Gol) e Belo Horizonte - Orlando (Azul) ajudou a aquecer o mercado. Do outro

lado, a reabilitação do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, para grandes aeronaves é vista com um pouco de desconfiança. “Os voos internacionais diretos são uma notícia muito boa porque aumentam o leque de opções para os nossos clientes. Sentimos o

efeito aos poucos, ao longo do ano. Quanto à Pampulha, talvez tenhamos alguns problemas. Existe um desconforto quanto à estrutura que é bastante precária”, lamenta o empresário. Apesar das dificuldades, a projeção para 2018 é otimista, inclusive com a abertura de novas unidades na Região

Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A meta é crescer 10% no faturamento em relação a 2017. Atualmente, são oito unidades espalhadas por Ipatinga, no Vale do Aço; Montes Claros, no Norte de Minas, Contagem, na RMBH, Ouro Preto, na região Central, além da Capital.

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NEGÓCIOS ALISSON J. SILVA

SUSTENTABILIDADE

Minas tem o maior número de conexões de sistemas solares Atualmente, são 3.857 unidades consumidoras DANIELA MACIEL

Apesar de ser cantado em prosa e verso como um país com verão intenso, o Brasil ainda não aproveita o alto nível de insolação do território para a geração de energia fotovoltaica. Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, o Brasil tem a maior parte do território, nas zonas de latitudes baixas - chamadas de zona intertropicais - nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, temperaturas médias em torno de 20ºC. De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA), em 2018 o Brasil deverá estar entre os 20 países com maior geração de energia solar, considerando-se a potência já contratada (2,6 GW) e a escala da expansão dos demais países. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024) estima que a capacidade instalada de geração solar chegue a 8.300 MW em 2024, sendo 7.000 MW geração descentralizada e 1.300 MW distribuída. A proporção de geração de energia solar deve chegar a 1% do total. Atualmente esse percentual não ultrapassa os 0,05%. Estudos para o planejamento do setor elétrico em 2050 estimam que 18% dos domicílios no Brasil contarão com geração fotovoltaica (8,6 TWh), ou 13% da demanda total de eletricidade residencial. No mundo, ainda de acordo com os dados da IEA, a energia solar poderá responder por cerca de 11% da oferta mundial de energia elétrica em 2050 (5 mil TWh). A área coberta por painéis fotovoltaicos capaz de gerar essa energia é de 8 mil km². Minas Gerais - O Estado, entretanto, parece ter despertado um pouco antes

que o resto do Brasil para a necessidade de diversificação da matriz energética. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) dão conta de que o Estado tem o maior número de conexões de sistema solares no Brasil. Atualmente, são 3.857 unidades consumidoras com usinas fotovoltaicas instaladas, com uma potência total de 42.893,69 kW. De acordo com o sócio da Terra e Sol - Soluções em Energia Sustentável, Marcelo Belém, o trâmite do Marco Legal do Setor Elétrico no Congresso promete agitar esse mercado. A expectativa é pela liberação da comercialização de energia de antigas hidrelétricas que trabalhavam por cotas junto às concessionárias, o que, consequentemente, tende a provocar elevação do preço médio de comercialização. Também estão sendo estudadas a possibilidade de horo-sazonalidade das tarifas residenciais, assim como a reavaliação de diversas outras taxas. Diante desse cenário, Minas Gerais pode assumir o protagonismo na popularização dessa tecnologia. “Além de possuir excelente insolação em grande parte do Estado, o que ajuda a reduzir o período de retorno do investimento, pois os sistemas se tornam menores e mais baratos do que em outros estados, os mineiros enfrentam o alto valor das tarifas das concessionárias e têm uma grande renda per capta maior que a média brasileira. Esses fatores influenciam diretamente na realização do investimento,” explica Belém. Por enquanto são os consumidores pessoas físicas os responsáveis pela maior parte das instalações (80%) e da geração (75%). Algumas

políticas públicas, porém, estão sendo estudadas para aumentar o índice de instalação nos empreendimentos industriais e comerciais. Por, muitas vezes, pagarem tarifas subvencionadas ou até gozarem de isenção da tarifa por longos anos, as indústrias ainda não se preocupam com o tema. “A maioria dos usuários da energia gerada pela luz solar ainda se restringe a aquecimento doméstico. A possibilidade de venda do excedente para o sistema elétrico é que tem alertado, especialmente os grandes consumidores, para a possibilidades da tecnologia. São

Belém: maioria dos usuários da energia solar se restringe a aquecimento doméstico

dois principais sistemas. O ‘on grid’, em que o excedente gerado é disponibilizado diretamente para a rede, e o ‘off grid’, indicado para regiões remotas, em que o excedente é armazenado em baterias”, pontua o sócio da Terra e Sol. Sediada no bairro Buritis, na região Centro-Sul, a Terra e Sol trabalha com

projetos para pessoas físicas e empresas de todos os portes. Criada em 2014, já fez mais de 100 projetos, espalhados por todo o País. Em 2017, a empresa, a despeito da crise econômica, cresceu 40% e a expectativa é repetir o resultado no ano que vem. “Nos últimos anos a indústria nacional tem se de-

dicado ao desenvolvimento das placas, o que ajudou a baratear os preços. De outro lado, o apreço à responsabilidade ambiental tem se tornado um fator de decisão na implantação dos projetos. Tudo isso tem gerado uma boa expectativa para o setor e ajuda a explica o crescimento da Terra e Sol”, avalia o empresário.

EXPANSÃO

Epa Plus abre as portas no Estação BH DIVULGA;’AO

DANIELA MACIEL

A primeira unidade Epa Plus - marca do Grupo DMA - a operar dentro de um shopping center de grande porte abre as portas hoje, terça-feira, no Shopping Estação BH, em Venda Nova. O supermercado ocupa uma loja de 1,3 mil metros quadrados no primeiro piso. A unidade promete mix completo de produtos, além de açougue, sacolão e padaria. Serão gerados 150 empregos diretos e mais de 500 indiretos. A nova loja exigiu obras específicas, já que não havia um hipermercado no projeto original do shopping. De acordo com o diretor de marketing do Grupo DMA, Roberto Gosende, a unidade é um desejo antigo e fruto de um trabalho de dois anos. “Investimos em instalações modernas, com tudo o que há de ponta no mercado, para trazer mais comodidade aos clientes da loja. Apostamos em novos equipamentos e refrigeradores,

Epa Plus do Shopping Estação BH, em Venda Nova, terá 1,3 mil metros quadrados

para que os consumidores tenham sempre à mão produtos frescos e de primeira qualidade”, afirma Gosende. Além do Epa, o Shopping Estação BH comemora a abertura de outras operações em dezembro, como a D+

Casa & Presentes, pertencente ao Grupo Leitura, no dia 2. A loja, no segundo piso, oferece 30 mil itens entre utilidades, eletrodomésticos e presentes. O investimento de R$ 2,5 milhões originou 30 empregos diretos.

Antes do fim do ano, a promessa é a inauguração do parque de diversões da Magic Games. O espaço, que é o primeiro da marca em Belo Horizonte, tem mais de 900 m² e cerca de 10 atrações para várias faixas.

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A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Como vender a minha empresa? Parte 3 FLÁVIO DE AGUIAR ARAÚJO*

Nas edições anteriores desta série de ensaios sobre “Como vender a minha empresa”, publicados em 13/06/2017, 16/08/2017 e 10/10/2017, abordamos passos importantes sobre quando estamos preparando empresas para serem vendidas, parcial ou totalmente, falamos sobre os principais documentos que são utilizados ao longo do processo e, por fim, sobre como a motivação da venda impacta a negociação. Neste ensaio vamos focar em um aspecto muito relevante para o processo de negociação, a investigação ou auditoria muito difundida pela expressão em inglês, due diligence. No processo de negociação de uma empresa muitas premissas são assumidas para que a proposta de investimento seja realizada. Estas premissas podem ser divididas em dois grupos, as externas e as internas. As principais premissas externas são relativas ao potencial de mercado, concorrência e tendências do mercado, além da percepção do mercado em

relação a empresa. Já as premissas internas são relativas ao desempenho histórico, situação financeira, contratos comercias, questões trabalhistas, societárias e de propriedade intelectual. As premissas externas podem ser obtidas através de estudos que não necessitam necessariamente da autorização da empresa que está sendo negociada. Já as premissas internas só podem ser obtidas de forma detalhada a partir de uma investigação profunda realizada na due diligence e que precisa ser autorizada pela empresa que está sendo vendida. Geralmente na due diligence ocorre somente a apresentação de uma proposta de compra.

Na due diligence, dentre outros aspectos, serão analisadas a situação financeira da empresa através das demonstrações financeiras dos últimos anos. Para checar a veracidade destas informações poderão ser realizadas as “circularizações”, que são checagem de informações com fornecedores, clientes e bancos.

Também serão avaliados relatórios comerciais e contratos com clientes. Outro aspecto importante são as documentações societárias e de propriedade intelectual que precisam ser bem compreendidas. Por fim são estimados todos os potenciais passivos trabalhistas, fiscais, dentre outros. Os pontos-chave da due diligence são certificar se as premissas apresentadas anteriormente estão corretas e identificar potenciais passivos que deverão ser considerados na proposta de aquisição do negócio. O resultado da due diligence é de extrema importância para o comprador e vendedor, pois pode validar ou invalidar premissas, além de estimar os riscos através da quantificação dos

passivos que em geral são descontados ou, de alguma forma, penalizam a avaliação do negócio influenciando diretamente nas condições da proposta final. Portanto é importante que a due diligence não traga à tona nenhum aspecto oculto que não tenha sido discutido anteriormente ao longo do processo de negociação. Em alguns casos estas “surpresas” podem ocorrer por negligência das partes ou até por desconhecimento do vendedor que pode não ter ciência dos passivos ou de aspectos societários que possam interferir na negociação. Portanto, para evitar as “surpresas” e aumentar as chances de sucesso, é recomendável que a parte vendedora realize um procedimento prévio de due diligence para entender potenciais passivos e aspectos que possam impactar na negociação. Este procedimento permite agir de forma preventiva deixando a empresa mais preparada para o processo de negociação, o que aumenta as chances de sucesso. *Sócio-diretor da DMEP


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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DC RH CLIMA ORGANIZACIONAL

Contra assédio, valem ações preventivas Elaboração de um código de ética e o treinamento dos gestores são boas alternativas a ser tomadas ANA CAROLINA DIAS

Os prejuízos financeiros, os impactos negativos na imagem da instituição frente ao mercado e a sensação de impunidade por parte dos colaboradores são alguns dos motivos que podem incentivar as empresas a investirem e diversificarem as ações preventivas ao assédio no ambiente de trabalho. Caracterizado por posturas constantes e deliberadas que desqualificam, desmoralizam e expõem um subordinado hierárquico ou um colega de trabalho, o assédio pode ser prevenido por meio da aplicação de algumas estratégias que resguardam a empresa, como explicam especialistas. Entre essas ações preventivas estão a elaboração de um código de ética, o treinamento dos gestores e colaboradores da instituição, além de um canal aberto de denúncia via telefone, internet, panfletos, urnas de sugestões e reclamações e divulgação nos painéis informativos da empresa. Identificar tendências de comportamentos agressivos e impositivos contra subordinados diretos ou indiretos e demonstrar de forma prática com simulações de dilemas do dia a dia na organização os impactos desses atos é o primeiro passo para a prevenção, de acordo com o sócio da S2 Consultoria, empresa especializada em compliance, Renato Santos. Ele ressalta que a empresa deve reforçar a conduta que espera de seus funcionários, bem como as consequências dessas ações. “O mais interessante é o tratamento desse canal e que ele realmente dê a oportunidade para que os funcionários se expressem com segurança para fazer uma denúncia ou relatar qualquer comportamento inadequado”, explica Santos. No caso de denúncias recebidas, Santos reforça que a empresa deve realizar uma apuração adequada de cada situação seguida da devida repreensão, uma vez que a impunidade tende a manter e intensificar posturas inadequadas. No entanto, ele ressalta que é importante que essa investigação dê o direito de defesa ao colaborador, uma vez que ele pode ser vítima de uma denúncia falsa por interesses políticos de uma pessoa ou de um grupo. “As empresas precisam buscar identificar se a denúncia é real ou não e como comunicar não só os gestores como também os liderados para que não haja medo de fazer gestão e também para que as denúncias não se tornem ferramentas políticas no contexto organizacional. Se a denúncia procede e realmente aconteceu o comportamento de assédio, a instituição precisa ser enérgica na punição”, comenta. A importância da averiguação das denúncias também é essencial na análise da psicóloga especialista em gestão estratégica de RH e diretora da ABRH-MG, Magda Santos, que aponta a necessidade de buscar evidências, entrevistar pessoas que possam ter presenciado situações de assédio e propiciar, como ação preventiva, que os colaboradores tenham meios disponíveis para comunicar

o que está acontecendo antes que se transforme em uma ação jurídica. “Muitas vezes as metas estabelecidas podem pressionar muito os colaboradores e isso pode gerar assédio na cobrança. O assédio é um problema grave que acontece com frequência, mas é preciso levar em conta que alguns trabalhadores não são éticos o suficiente e lançam mão de uma situação dessas para prejudicar outros funcionários. Antes de penalizar tem que ser um trabalho muito bem averiguado”, diz a psicóloga, que pontua ainda perspectiva de ações de treinamento e desenvolvimento junto a profissionais da área jurídica e comportamental para evidenciar os impactos do assédio nas organizações. “Para não correr o risco de omissão, as empresas podem focar em estratégias como coaching e mentorias para os gestores mostrando como o assédio pode impactar do ponto de vista jurídico, na produtividade, na saúde mental do trabalhador, no clima organizacional da equipe e o efeito dominó que isso pode causar”, afirma. Legislação - As alterações previstas pela reforma trabalhista nas relações de trabalho no Brasil, sancionadas em julho e que começaram a valer a partir de novembro deste ano, tratam dos chamados danos morais como danos extrapatrimoniais. As novas regras fixaram um valor de reparação equivalente à natureza de cada ofensa, que são caracterizadas de acordo com a gravidade. Além disso, a partir da vigência da nova legislação, todo dano moral na esfera trabalhista será analisado somente sob a ótica da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Como não existia uma legislação própria a reparação dos danos morais no ambiente de trabalho, era feita seguindo o Código Civil. Após a reforma, a CLT tem um dispositivo próprio para tratar do dano extrapatrimonial. A principal questão agora é como caracterizar o tipo da ofensa analisando o que aconteceu para determinar a gravidade do dano”, explica a especialista em Direito do Trabalho da Roncato Advogados, Michely Xavier. As providências tomadas por parte da empresa para advertir e punir funcionários acusados de assédio após uma denúncia também são destacadas por Michely Xavier, uma vez que, segundo ela, caso contrário, a instituição passa a responder pelos atos cometidos pelos assediadores. Ela afirma que, nos últimos 10 anos, a Justiça se tornou mais exigente em relação à comprovação dos casos de assédio. “No passado, muitas condenações de danos morais aconteciam baseadas em provas frágeis. Agora, quem alega o assédio tem que comprovar que de fato houve um dano a ser reparado e uma omissão quanto aos cuidados com esse dano”, diz. Além de definir assédio como tratamento de rigor excessivo ou qualquer situação que vá de encontro à dignidade humana, a especialista aponta comportamentos considerados simples, que muitas vezes passam des-

DIVULGAÇÃO

percebidos e podem até não ser consideradas formas de assédio. O uso de apelidos despretensiosos que surgem no ambiente de trabalho e acabam virando ofensas graves é uma das situações cotidianas que podem causar desentendimentos. Michely Xavier avalia que as brincadeiras precisam ser encaradas com cautela e, de preferência, evitadas no ambiente profissional e que a empresa deve deixar explícito em seus códigos de conduta que não está de acordo com nenhum assédio que possa acontecer dentro do poder diretivo da instituição. “É uma situação complicada para a empresa, que pode ter um assediador em seu quadro de funcionários e não saber que o comportamento existe. A prerrogativa do poder diretivo permite que sejam estabelecidas regras e diretrizes para que a organização deixe claro que não concorda com esse tipo de situação”, conclui. Assédio é um problema grave que acontece com frequência, afirmou Magda Santos

RECRUTAMENTO

Autoconhecimento é palavra de ordem ANA CAROLINA DIAS

Conhecer e atender ao perfil profissional demandado pelas empresas, customizar o currículo e ter flexibilidade para se adaptar às mudanças são algumas das principais características que podem ajudar a aumentar as possibilidades de recolocação profissional. Agregar competências e habilidades se tornou uma demanda para profissionais que querem investir no desenvolvimento de suas carreiras e destacar-se em processos de recrutamento. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desemprego no Brasil encerrou o terceiro trimestre em 12,4%, resultado menor do que o registrado no segundo trimestre, porém, 0,6% acima dos 11,8% apurados entre julho e setembro de 2016. Segundo a pesquisa de emprego, a taxa é a maior para trimestres encerrados em setembro desde o início da série histórica, em 2012, e o número de pessoas desocupadas, que são aquelas sem emprego mas em busca de oportunidades, aumentou 7,8% no trimestre se comparado com o mesmo período do ano anterior e recuou 3,9% frente ao segundo trimestre de 2017. A instabilidade causada pelo contexto de crise no País é um fator que atrapalha a recolocação profissional na visão da consultora organizacional, coach e diretora de gestão da ABRH-MG, Marise Drumond. Para que os candidatos a vagas de emprego tenham mais chances de serem selecionados para entrevistas e deem o primeiro passo rumo à recolocação no mercado de trabalho, Marise Drumond ressalta que é importante correr atrás das oportunidades e expandir o conhecimento em relação às empresas e instituições. “Estar atento aos cenários, procurar saber como as empresas estão se comportando e buscar qua-

lificação que possa ajudar a se encaixar nas mudanças que elas possam propor são iniciativas importantes”, diz. Para Marise Drumond, desde o início de um processo de recrutamento, a consciência do autoconhecimento é fundamental para que o candidato avalie se a realidade dele se encaixa no contexto organizacional. “A partir do momento em que o profissional fala das suas habilidades com transparência e autenticidade, ele gera credibilidade. Quanto mais a pessoa tentar mostrar que traz para si a responsabilidade das oportunidades de melhoria, ela tem muitos ganhos no processo seletivo”, comenta. Entender a empresa e vincular experiências profissionais anteriores ao que a instituição pede e propõe também é um ponto relevante na análise da diretora da Leaders HR Consultants, Astrid Vieira, que considera que, atualmente, as empresas têm muitas opções e, por isso, buscam profissionais criativos, assertivos e multifuncionais. “No geral, pessoas com liderança, flexibilidade e resiliência têm mais chances. Além disso, a multifuncionalidade hoje é muito importante, o profissional precisa ser capaz de realizar mais de uma atividade dentro da área de atuação dele”, afirma Astrid Vieira que destaca ainda a necessidade de ajustar o currículo à vaga pretendida para se tornarem mais relevantes no processo seletivo. “A ideia de elaborar um único modelo de currículo para distribuir em diversos lugares não é mais a melhor estratégia. O currículo deve ser customizado para as necessidades de cada vaga, ordenando as informações de acordo com o perfil do emprego desejado”, analisa. “Tacada de mestre” - Mapear o perfil da vaga e do profissional desejado para ocupá-la são essenciais para evidenciar as competências de forma mais assertiva de

acordo com a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seção Minas Gerais (ABRH-MG), Eliane Ramos Vasconcellos Paes. Ela avalia que, entre os profissionais que concorrem a um cargo, as empresas buscam, principalmente, características que sejam diferenciais em relação aos outros. “Primeiro é preciso ter autoconhecimento profundo e saber como se posicionar. As empresas querem saber o que os profissionais trazem de experiência e o que conseguem agregar ao cargo em questão. A competência técnica é algo que a pessoa pode desenvolver com o tempo, mas a competência comportamental e o perfil da pessoa fazem muita diferença para as empresas”, afirma Eliane Paes. Fundamentada no que conceitua como “tripé a da empregabilidade”, que inclui o conhecimento de si próprio, competência técnica e desenvolvimento de uma rede de contatos, Eliane Paes sugere que as pessoas interessadas em se reinserir no mercado de trabalho tratem a carreira como um processo a ser desenvolvido e construído no longo prazo. “Investir na empregabilidade e na carreira é investir em si mesmo. Esse processo passa por cuidar da imagem nas redes sociais, divulgando boas conquistas, discutindo novas oportunidades e conhecimentos dentro da área de atuação, fazer curso demonstrando interesse no próprio desenvolvimento e investir tempo em tecer uma boa rede de relacionamentos na busca por pessoas que possam agregar e abrir portas”, aponta. Alta gestão - Atuando nacionalmente no apoio a empresas de diversos portes e segmentos para o preenchimento de cargos de média e alta gestão, a Dasein Executive Search tem como foco principal a seleção de profissionais para cargos de gerência e diretoria. Neste contexto, a presidente da

empresa, Adriana Prates, evidencia que as empresas têm valorizado a mobilidade dos candidatos para diferentes unidades em diversas localidades. “As empresas prezam pela flexibilidade do profissional para mudanças, trabalhar em qualquer lugar do Brasil e do mundo, em regiões remotas, não só nas capitais como também no interior, em regiões que estão criando polos”, explica. De acordo com Adriana Prates, a indústria de modo geral, as empresas da área digital, as startups e o setor de agronegócio são as áreas que mais abrem vagas atualmente. Para os cargos de média e alta gestão, ela afirma que a fluência em inglês é uma competência que, muitas vezes, é prioridade até sobre um MBA. “Para quem acabou de sair de uma empresa, é melhor se dedicar a um intercâmbio ou um curso intensivo para aprimorar o idioma do que investir em um MBA. Às vezes os jovens investem em um conhecimento intermediário de inglês e isso não é o bastante”, avalia. Além de competências como valores éticos, morais, integridade, respeito ao próximo e saber conviver com as diferenças, a resiliência e a criatividade também são diferenciais segundo Adriana Prates. “Existem diversas situações nas quais a pessoa atuou muito tempo em uma determinada área que não existe mais e não vêem a mudança de área como oportunidade. Essa abertura para fazer atividades diferentes e atuar em áreas diversas são pontos fundamentais para os profissionais que temos buscado”, diz a presidente da Dasein, que ressalta ainda outra tendência forte solicitada pelas empresas. “Cada vez mais tem sido demandada a inserção de mulheres nos processos seletivos para dar oportunidades a essas profissionais de chegarem ao topo. Então, temos um crivo de perfil que coloca preferência por profissionais do sexo feminino”, conclui.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br FOTOS? MARCELO SANT`ANNA IMPRENSA MG

CAFÉ

Matas de Minas se destaca em concurso estadual de qualidade Resultado da 14ª edição foi anunciado ontem, na Capital MICHELLE VALVERDE

Os investimentos na melhoria da qualidade do café têm gerado bons resultados e atraído cada vez mais cafeicultores que apostam nos grãos diferenciados. Exemplo dessa dedicação crescente foi a 14ª Edição do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, cujo resultado foi anunciado, ontem, em Belo Horizonte. Nesta edição, foram inscritas 2.060 amostras de todas as regiões produtoras do Estado, volume recorde no certame. Na atual edição, os grandes vencedores foram da região das Matas de Minas. A Atlantica Coffee, uma das patrocinadoras do evento, vai adquirir as sacas dos grandes campeões por US$ 1 mil cada. Na 14ª edição do concurso foram premiados os 22 melhores cafés do Estado nas categorias Café Natural e Café Cereja Descascado/ Despolpado ou Desmucilado. Foram eleitos os três melhores das regiões do Cerrado, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas. Os grandes vencedores do certame são de Espera Feliz, nas Matas de Minas. Na categoria Café Natural, o grande vencedor foi o cafeicultor Onofre Alves de Lacerda que também conquistou o Prêmio Sustentabilidade. Lacerda, que produz café há mais de 60 anos, destaca que o trabalho desenvolvido junto com a família contribui para a produção dos grãos especiais, que na safra atual deve variar entre 200 e 300 sacas de 60 quilos. “O segredo para produzir um café especial é o carinho, é o capricho, é colher o café na hora certa. Desenvolvemos um trabalho em família e, por isso, conquistamos o prêmio. A cada ano estamos colhendo

um volume maior de grãos especiais, isso é importante porque tem mercado e garante renda. O café comum vendemos a R$ 300 a saca e este especial vamos vender acima de R$ 1 mil a saca”, explicou Lacerda. Já na categoria Cereja Descascado, a grande vencedora foi a cafeicultora Sebastiana de Oliveira Faria, que também foi agraciada com a medalha Mulher Empreendedora no Café. O segredo para produzir o café especial, segundo Sebastiana, é o cuidado com todo o processo. “Tem que ter carinho com o café e investir em formas para que todo processo seja feito corretamente. Durante toda a minha vida mexi com o café e o prêmio é um reconhecimento do esforço e da dedicação de toda a família”, explicou Sebastiana. Economia - De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, a cafeicultura de Minas Gerais está em crescimento, não só de volume, mas também em relação à qualidade, o que vem contribuindo de forma positiva para a economia do Estado e para a geração de renda para os cafeicultores. “No contexto de crise econômica, a mais grave já vivenciada no País, a agricultura proporciona respostas positivas para Minas Gerais e para o Brasil. Este ano foram 2.060 amostras inscritas no concurso e, deste total, cerca de 200 apresentaram nota acima de 84 pontos na prova de xícaras. Isto mostra a qualidade alta do café de Minas Gerais”. Leitão destacou que a melhoria da qualidade se deve ao comprometimento do cafeicultor de Minas Gerais e ao trabalho de assistência técnica desenvolvido no Estado pela

também pela Empresa de Assistência Técnica do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Na categoria Cereja Descascado venceu Sebastiana Faria, consagrada Mulher Empreendedora “A qualidade do café amplia a renda do produtor, e conseguir uma qualidade superior é um movimento conjunto que exige parceria e dedicação. No momento de crise, a gente apresentar cafés de qualidade e mostrar que o número de cafeicultores produzindo grão de qualidade está aumentando é um grande avanço para Minas Gerais”. Preço mínimo - O CEO da Atlantica Coffee, empresa do Grupo Montesanto Tavares, Rogério Schiavo, explica que a empresa firmou compromisso que garante um preço mínimo superior ao praticado no mercado para a aquisição dos cafés vencedores. No concurso, cada lote inscrito é composto por cinco sacas de café e para cada saca de 60 quilos dos grandes vencedores será oferecido US$ 1 mil para compra. Os primeiros colocados de cada região produtora serão agraciados com uma viagem, a princípio, para a Guatemala, onde poderão conhecer a produção e a experiência dos cafeicultores. “Isto é uma maneira de incentivar o produtor a nos vender o café e também garantir que ele seja remunerado a preços acima dos praticados no mercado do café comum. Caso o lote seja maior que as cinco sacas, a gente compra o lote inteiro. No caso dos grandes campeões, o valor será de US$ 1 mil por saca. No caso dos demais ganhadores, o preço fica em torno de US$ 15 a US$ 20 para cada saca, acima do valor de mercado do café comum. É uma remuneração justa pelo café ter uma qualidade superior. É importante dizer que o cafeicultor tem a opção de nos vender ou não”.

Onofre de Lacerda, ao centro, foi o vencedor da categoria Café Natural e do Prêmio Sustentabilidade

SEMENTES

Grupo Agroceres investe R$ 12 mi em unidade de Patos de Minas São Paulo - Impulsionada por um crescimento acima do mercado na área de sementes, o Grupo Agroceres investiu R$ 12 milhões na modernização e ampliação de uma unidade de beneficiamento de sementes em Minas Gerais, informou ontem a empresa. “Nos últimos três anos,

nossa área de sementes cresceu 30%, enquanto o mercado aumentou em 5% ao ano”, ressaltou o diretor-superintendente da área de sementes do grupo, Claudio Prates Zago, em nota. Segundo a Agroceres, a expectativa com o investimento é manter o desempenho e

aumentar as vendas em 5% ao ano no médio prazo. Segundo o grupo, a unidade de Patos de Minas (MG) abastecerá o mercado nacional e internacional, além de dois centros de distribuição em Bandeirantes, no Paraná, e Erechim, no Rio Grande do Sul. (Reuters)

PECUÁRIA

Amazonas é reconhecido como zona livre da febre aftosa com vacinação São Paulo - O Amazonas foi reconhecido como zona livre da febre aftosa com vacinação, segundo documento assinado ontem pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e pelo governador do Estado, Amazonino Mendes, passo importante em direção a tornar-se um estado exportador. “O Amazonas, assim como os demais estados da federação brasileira,

hoje se coloca com a mesma possibilidade de exportação de carne bovina, de suína, e de outras carnes”, disse Maggi, em nota. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a região amazônica, que inclui outros estados, conta atualmente com rebanho de mais de 48 milhões de cabeças, entre bovinos e bubalinos. Maggi também declarou

que até 2023 o Brasil será livre de febre aftosa sem vacinação, status atual de Santa Catarina. A maior parte do País é livre de aftosa, mas com vacinação. O ministro também ressaltou que a medida é uma conquista significativa para o estado, uma vez que reduz sua dependência sobre a zona franca de Manaus, atualmente a principal fonte de renda da região. (Reuters)

INFRAESTRUTURA

Unidade brasileira da Cargill manifesta interesse no projeto Ferrogrão São Paulo - A unidade brasileira da multinacional do agronegócio Cargill está considerando participação com parceiros no projeto ferroviário Ferrogrão, disse o CEO da empresa no País, Luiz Pretti, durante evento em São Paulo. Os parceiros no projeto de R$ 14 bilhões incluem as rivais ADM, Bunge e a brasileira Amaggi, disse Pretti. Com cerca de 1.100 quilômetros de extensão, a Ferrogrão deverá ligar regi-

ões produtoras de grãos do Centro-Oeste ao porto fluvial de Miritituba, no Pará, de onde as cargas seguem em barcaças até terminais no Norte do País, para depois serem exportadas. A Cargill está aguardando a conclusão da modelagem do projeto antes de começar discussões com possíveis parceiros, disse Pretti, durante o evento. O governo pretende realizar no ano que vem o leilão da concessão da Ferrogrão. O vencedor do

certame será aquele que oferecer ao governo federal o maior valor de outorga para a ferrovia. Investimentos - A Cargill, que vende R$ 36 bilhões por ano no Brasil, já investiu US$ 1,2 bilhão no País ao longo dos últimos seis anos, disse o executivo. No próximo ano, a Cargill planeja um investimento de R$ 500 milhões no Brasil, com 70% direcionado a projetos de infraestrutura, disse Pretti. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MEIOS DE PAGAMENTO

BOLSA DE VALORES

Mercado de cartões movimenta R$ 308 bi no terceiro trimestre

Cenário externo e otimismo com Previdência impulsionam o Ibovespa

Cifra representa aumento de 9% na comparação com o ano passado São Paulo - O mercado de cartões movimentou R$ 308 bilhões no terceiro trimestre, cifra 9% maior que a vista no mesmo intervalo do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) Trata-se do maior crescimento trimestral desde o segundo trimestre de 2015, quando o setor apresentou expansão de 9,4%, também na comparação anual. Do total das compras com cartões no terceiro trimestre, R$ 189 bilhões corresponderam à modalidade crédito, com alta de 7,6% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. A taxa de crescimento apresentada, de acordo com a Abecs, é quase o dobro da verificada um ano antes, de 4%. Já a cifra movimentada pelos cartões de débito seguiu crescendo num ritmo maior. Foram registrados R$ 120 bilhões de julho a setembro, conforme a entidade, incremento de 11% no intervalo. Somadas, as duas modalidades, crédito e débito, totalizaram 3,4 bilhões de transações no terceiro trimestre, aumento de 8,5% em relação ao mesmo período de 2016. A expansão foi de 5,1% e 11,5%, respectivamente. Os pagamentos por meio dos dois tipos de

CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

cartão representam 29% do consumo das famílias brasileiras. Região - A utilização de cartões para o pagamento de compras segue mais forte na região Sudeste, que detém 60,5% de todo o volume movimentado. Em contrapartida, o crescimento mais expressivo no período veio da região Sul, com alta de 10,5%. Em seguida, estão Nordeste (8,3%), Norte (7,9%), Sudeste (7,7%) e Centro-Oeste (7,1%). A Abecs destaca, em nota à imprensa, o uso do cartão de débito no Nordeste, que subiu 14,6%, enquanto o maior crescimento do cartão de crédito ficou também no Sul, com 8,6%. No caso do exterior, a utilização do cartão de crédito por brasileiros também ajudou a impulsionar o crescimento do setor, somando R$ 7,5 bilhões, alta de 26,7% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Já os gastos de estrangeiros no Brasil com cartões recuaram 18,6%, chegando a R$ 3 bilhões, na mesma base de comparação. Rotativo - No que tange ao crédito rotativo, ou seja, o parcelamento do saldo devedor da fatura, o juro médio cobrado na modalidade caiu 57% desde a

Transações com cartões de crédito somaram R$ 189 bilhões

implementação das novas regras, em abril do ano passado, que limitam o uso da linha em até 30 dias. Com isso, a taxa passou de 466,4% ao ano (15,5% ao mês) em março para 201,1% ao ano (9,6% ao mês) em outubro. A Abecs destaca ainda que, segundo dados do Banco Central, desde a implantação da regra, de março a outubro, o crédito movimentado pelo rotativo caiu de R$ 16,8 bilhões para R$ 13,3 bilhões, assim como o valor das faturas atrasadas há mais de 90 dias, de R$ 13,4 bilhões para R$ 12,7 bilhões. Por conta disso, o índice de inadimplência

do cartão tem caído todos os meses, chegando a 6,8% em outubro, menor índice desde março de 2015. Já o grupo de pessoas que costumam entrar no rotativo - que representa 5% do total de usuários de cartão - tem trocado essa linha de crédito pela modalidade de parcelamento, segundo a Abecs. Essa linha, cuja taxa média de juros é de 8,7% ao mês, cresceu em volume de R$ 11,3 bilhões para R$ 16,4 bilhões no mesmo período. A Abecs espera que o setor de cartões apresente alta de 5,5% a 7,5% neste ano em relação a 2016, com desempenho mais próximo do teto deste intervalo. (AE)

FOCUS

Projeções para o PIB são revisadas para cima Brasília – Na esteira da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, na última sexta-feira, o mercado financeiro elevou sua projeção para o crescimento da economia brasileira em 2017. A expectativa de alta para o PIB deste ano passou de 0,73% para 0,89% no Relatório de Mercado Focus divulgado ontem. Há um mês, a perspectiva estava em 0,73%. Para 2018, o mercado elevou a previsão de alta do PIB de 2,58% para 2,6%. Quatro semanas atrás, a expectativa era de 2,5%. Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB cresceu 0,1% no terceiro trimestre, em relação ao segundo trimestre. Apesar de modesto, o número foi bem recebido pelo mercado. Um dos motivos foi o crescimento do investimento produtivo, de 1,6% no trimestre, na primeira alta após 15

quedas consecutivas. No Focus, a projeção para a produção industrial deste ano seguiu com avanço de 2%. Há um mês, estava no mesmo percentual. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 2,9%, ante 3% de quatro semanas antes. Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 foi de 52,15% para 52,10%. Há um mês, estava em 52,25%. Para 2018, a expectativa no boletim Focus foi de 55,40% para 55,55%, ante 55,90% de um mês atrás. Inflação - Os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este e o próximo ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pelo Banco Central, mostra que a me-

diana para o IPCA em 2017 foi de 3,06% para 3,03%. Há um mês, estava em 3,08%. Já a projeção para o índice de 2018 permaneceu em 4,02%, mesmo percentual de quatro semanas atrás. Na prática, as projeções de mercado divulgadas nesta segunda no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação fique levemente acima do piso da meta, de 3%, em 2017. O centro da meta para este ano e o próximo é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (inflação de 3% a 6%). Em outubro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC havia informado suas projeções para o IPCA: 3,3% em 2017, 4,3% em 2018 e 4,2% em 2019. Estes parâmetros devem ser atualizados na próxima quarta-feira, quando o Copom anuncia o novo patamar da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 7,5% ao ano. Entre as instituições que

mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 no Focus foi de 3,10% para 3,09%. Portanto, estas casas também preveem que o BC cumprirá a meta, já que a inflação ficará acima do piso de 3%. Para 2018, a estimativa do Top 5 seguiu em 4%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,05% e 4,00%, respectivamente. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,98% para 3,96% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,01% Juros - À espera da decisão do Copom do Banco Central, na próxima quarta-feira, dia 6, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) para o fim de 2017 e 2018. O relatório trouxe que a mediana das previsões para a Selic este ano permaneceu em 7% ao ano. (AE)

São Paulo - O desempenho majoritariamente positivo das bolsas de Nova York e uma melhora na expectativa do investidor quanto à reforma da Previdência no Brasil foram os dois principais motores da alta de 1,14% registrada ontem pelo Índice Bovespa, que fechou aos 73.090,17 pontos. Por aqui, o incentivo veio de uma percepção de mudança de clima em Brasília sobre a reforma, após as reuniões de domingo do presidente Michel Temer com líderes da base aliada. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que no último sábado ele estava pessimista quanto à chance de votação da reforma na semana que vem, mas que passou a ficar “realista” depois da reunião de domingo do presidente Michel Temer com representantes da base aliada. Maia afirmou que, em princípio haveria 325 votos a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Previdência, contando com deputados da oposição que são favoráveis à proposta. O deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos vice-líderes do governo na Câmara, disse que o governo montou uma estratégia para tentar começar a votação da reforma no dia 12. Apesar da alta significativa do Ibovespa, analistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o avanço de ontem, em sua essência, foi uma recomposição de posições, depois da queda de mais de 3% em novembro. Isso porque, apesar da sensação de que o governo intensifica esforços para votar a Previdência na próxima semana, a palavra de ordem no mercado de renda variável ainda é cautela. “Depois das correções de novembro, havia oportunidades na bolsa, o que levou a um movimento de recuperação em alguns papéis. No que diz respeito à Previdência, a principal contribuição para a alta foram as informações de que os votos contabilizados já estariam acima dos 308 necessários, talvez até em 350 votos”, disse Guilherme Macêdo, sócio da Vokin Investimentos. Na análise por ações, ficaram entre os principais destaques do dia os papéis da Vale, da Bradespar e das siderúrgicas. Elas reagiram à alta de 3,67% do minério de ferro no mercado à vista chinês. Vale ON terminou o dia com ganho de 3,80%, enquanto Gerdau Metalúrgica PN avançou 4,93% e Gerdau PN ganhou 2,17%. O setor financeiro também mostrou recuperação e foi

fundamental para o avanço do Ibovespa, dada a sua forte participação na composição do índice. Santander Brasil (units) subiu 3,69%, seguida por Banco do Brasil ON (2,44%) e Bradesco PN (+1,72%). Dólar - Mais uma vez, as declarações acerca da votação da reforma da Previdência ditaram a trajetória do câmbio no mercado local. Quanto mais os parlamentares se mostravam otimistas com a aprovação da pauta ao longo do dia, mais o dólar recuava. Foi assim durante boa parte do pregão, e a divisa à vista acabou fechando com queda de 0,28%, na casa de R$ 3,2451. “Houve reversão completa do pessimismo que vimos na semana passada”, diz Bruno Foresti, operador do banco Ourinvest. “Resta saber se a euforia foi exagerada”, completa. Foresti prevê que, entre quinta e sexta-feira, o mercado pode enfrentar nova dose de estresse, à espera da data da votação. “Se ela for postergada para o ano que vem, o dólar pode alcançar facilmente o patamar de R$ 3,30”, projeta. “Isso porque, em 2018, vamos virar a chave para as eleições.” Mas não foram somente os arranjos políticos que ajudaram a puxar a cotação da divisa americana para baixo. Houve entrada de capital externo no mercado, segundo Durval Corrêa, operador da Multimoney. “Os investidores foram às compras com a bolsa mais barata”, afirma. Consequentemente, o giro do dólar à vista foi 34% maior do que o registrado no fechamento de sexta-feira, chegando a US$ 1,036 bilhão. Segundo Pablo Spyer, diretor da Mirae, o leilão de 14 mil contratos de swap cambial (de US$ 700 milhões) e a alta de 4% do preço do minério também foram fatores importantes para o recuo do dólar no mercado doméstico. “Foi por isso que a divisa americana caiu por aqui, apesar da alta no cenário internacional”, afirma Spyer. Taxas de juros - Ao final da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou com taxa de 7,06%, de 7,09% no ajuste anterior e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 8,40% para 8,32%. A taxa do DI janeiro de 2021 terminou na mínima de 9,23%, de 9,32% no ajuste de sexta-feira e a do DI para janeiro de 2023 encerrou, também na mínima, a 10,13%, de 10,24%. (AE)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

Indicadores Econômicos INDICADORES ECONÔMICOS Inflação

Dólar

Índices

Dez.

IGP-M (FGV)

0,54%

TR/Poupança Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

0,64%

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

Nov. No ano

12 meses

04/12/2017

01/12/2017

30/11/2017

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2446

R$ 3,2537

R$ 3,2696

VENDA

R$ 3,2451

R$ 3,2542

R$ 3,2701

IPC-Fipe

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

-

1,65%

-2,29%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2500

R$ 3,2630

R$ 3,2610

IGP-DI (FGV)

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

-

-1,94%

-1,07%

0,52%

-1,40%

-0,86%

VENDA

R$ 3,2506

R$ 3,2636

R$ 3,2616

INPC-IBGE

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

-

1,62%

1,83%

TURISMO

COMPRA

R$ 3,2230

R$ 3,2670

R$ 3,2930

IPCA-IBGE

0,30%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

-

2,21%

2,70%

VENDA

R$ 3,3930

R$ 3,4070

R$ 3,4200

PARALELO

COMPRA

R$ 3,3300

R$ 3,3400

R$ 3,3500

VENDA

R$ 3,4300

R$ 3,4400

R$ 3,4500

Fonte: AE

04/12 CDB Pré 30 dias

6,98% - a.a.

Capital de Giro

10,24% - a.a.

Hot Money

1,20% - a.m.

CDI

7,39% - a.a.

Over

7,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 04/12/2017 Nova Iorque (onça-troy)

01/12/2017

30/11/2017

US$ 1.277,70

US$ 1.282,30

US$ 1.276,70

R$ 132,00

R$ 134,50

R$ 132,00

BM&F-SP (g) Fonte:

AE

Taxas Selic Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

Tributos Federais (%) 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64

Meta da Taxa a.a. (%) 13,00 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 -

Reservas Internacionais 01/12 .......................................................................... US$ 381.171 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

ICV-DIEESE

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

-

2,01%

2,41%

IPCA-IPEAD

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

-

3,19%

3,85%

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Nov. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,09 UPC (R$) 23.29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 40 45 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

VENDA 0,3259 0,4738 0,005781 0,3727 0,5174 0,03132 0,3907 0,3862 0,1503 0,06823 0,02838 8,6177 0,002745 4,5822 0,03227 0,8852 2,4708 3,2506 3,2506 2,5636 0,016 3,9641 2,4102 0,416 1,2084 3,2506 0,01229 3,3008 0,0005735 0,02878 0,1832 4,3929 0,002159 0,006312 0,1085 0,8354 1,0048 0,1883 0,00502 0,001086 3,2506 0,06846 0,06419 0,1745 0,1122 0,4435 0,239 0,4911 0,4911 0,8929 8,4431 0,01301 0,0000921 0,8668 0,8006 0,0552 0,05049 0,0002403 0,2108 0,9312 0,002997 0,9161 3,8500

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro

Crédito Setembro Outubro

3% 0,2976 0,2466

Seguros

TBF

17/11

0,01310400 2,92482930

18/11

0,01310441 2,92492050

19/11

0,01310441 2,92492050

20/11

0,01310441 2,92492050

21/11

0,01310485 2,92501783

22/11

0,01310515 2,92508509

23/11

0,01310538 2,92513620

24/11

0,01310549 2,92516120

25/11

0,01310585 2,92524096

26/11

0,01310585 2,92524096

27/11

0,01310585 2,92524096

28/11

0,01310626 2,92533414

29/11

0,01310680 2,92545416

18/11 a 18/12 19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 24/11 a 24/12 25/11 a 25/12 26/11 a 26/12 27/11 a 27/12 28/11 a 28/12 29/11 s 29/12 30/11 a 30/12 01/12 a 01/01 Fonte: AE

30/11

0,01310712 2,92552602

01/12

0,01310730 2,92556595

02/12

0,01310765 2,92564319

03/12

0,01310765 2,92564319

04/12

0,01310765 2,92564319

05/12 0,01310816 2,92575658 Fonte: Fenaseg

6% 0,5379 0,4867

0,4805 0,5046 0,5192 0,5473 0,5438 0,5690 0,5272 0,4837 0,4837 0,4888 0,4864 0,4861 0,5382 0,4744

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Outubro IGP-DI (FGV) Outubro IGP-M (FGV) Novembro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273

1,0221 0,9893 0,9914

16/11 a 16/12 17/11 a 17/12 18/11 a 18/12 19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 24/11 a 24/12 25/11 a 25/12 26/11 a 26/12 27/11 a 27/12 28/11 a 28/12 29/11 a 29/12 30/11 a 30/12 30/11 a 31/12 01/12 a 01/01

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273

Agenda Federal Dia 5

Contribuição ao INSS COMPRA 0,325 0,4636 0,005679 0,3722 0,5171 0,03126 0,3904 0,386 0,1502 0,06547 0,02818 8,6093 0,00274 4,5781 0,03214 0,8848 2,4697 3,25 3,25 2,5623 0,01553 3,9157 2,4092 0,4159 1,1949 3,25 0,01227 3,2985 0,0005716 0,02877 0,1829 4,3908 0,002152 0,006303 0,1083 0,8349 1,0043 0,1882 0,005017 0,001085 3,25 0,06795 0,06412 0,1743 0,112 0,4432 0,2389 0,4909 0,4908 0,8922 8,4416 0,01299 0,0000921 0,8666 0,7995 0,05517 0,05047 0,0002403 0,2097 0,9302 0,002991 0,9158 3,8483

29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12

IOF - Pagamento do IOF apurado no 3º decêndio de novembro/2017: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 21 a 30.11.2017, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 6 Salário de novembro/2017 - Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento de salários aos empregados. Recibo Dia 7 FGTS - Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em novembro/2017 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito. GFIP/ Sefip (aplicativo Conectividade Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em novembro/2017. Nota: Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no

prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples Doméstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em novembro/2017, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) Salário de novembro/2017 – Domésticos - Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar nº 150/2015, art. 35). Nota: O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Caso o dia 7 seja declarado feriado, ou, em caso de pagamento via instituições financeiras, não haja expediente bancário neste dia, o pagamento deverá ser antecipado. Recibo Dia 8 Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de novembro/2017 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de novembro/2017 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contenham tabaco) - Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência novembro/2017. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. GPS (cópia)

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: CLAUDIO NERY BAPTISTA NETO, solteiro, engenheiro de produção civil, nascido em 25/02/1980 em Goiânia, residente em Rua Peçanha 131 215 4, Belo Horizonte, filho de NEY PAVAO FILHO e MARILCE CARVALHO BATISTA Com GRAZIELLA GIANNINI ARANTES DIAS, divorciada, jornalista, nascida em 26/02/1982 em Campanha, residente em Rua Peçanha 131 215 4, Belo Horizonte, filha de SERGIO LUIZ DIAS e ROSALINA APARECIDA ARANTES DIAS. RANIERI RODRIGUES DOS SANTOS, solteiro, frentista, nascido em 06/08/1986 em São Francisco, residente em Rua Imbituba 219, Belo Horizonte, filho de JOSE XAVIER DOS SANTOS e JUVERCINA RODRIGUES DOS SANTOS Com XENIA DE OLIVEIRA CARDOSO, solteira, do lar, nascida em 03/11/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Imbituba 219, Belo Horizonte, filha de ARNALDO JOSE CARDOSO e EDIR DE OLIVEIRA CARDOSO. EDUARDO VICTOR DE OLIVEIRA FERREIRA, solteiro, autônomo, nascido em 06/03/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Da Veiga 221 204, Belo Horizonte, filho de ANTONIO CARLOS FERREIRA e EUNICE DE OLIVEIRA FERREIRA Com ANA LUISA POS DOS REIS, solteira, arquiteta, nascida em 17/07/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Pratinha 37 104 Bl 2, Belo Horizonte, filha de SERGIO DOS REIS e ANGELINA LOUREDO POS DOS REIS. DEVANY DUARTE SOARES, solteiro, auxiliar de serviços gerais, nascido em 05/01/1986 em Carai, residente em Rua Araci 60, Belo Horizonte, filho de JOSE FERREIRA SOARES e JULIETA DUARTE SOARES Com CARMELI PEREIRA FERNANDES, solteira, balconista, nascida em 28/10/1983 em Carai, residente em Rua Araci 60, Belo Horizonte, filha de JOAQUIM GOMES FERNANDES e ALZIRA PEREIRA FERNANDES. JOSIAS SOUSA DO NASCIMENTO, solteiro, pedreiro, nascido em 09/11/1976 em Una, residente em Rua Luiz Lopes 99, Belo Horizonte, filho de DOMINGOS JACINTO DO NASCIMENTO e DALVA MARIA DE SOUZA NASCIMENTO Com LUCIMAR BATISTA DE ALMEIDA, solteira, do lar, nascida em 24/06/1979 em Ponte Nova, residente em Rua Luiz Lopes 99, Belo Horizonte, filha de JOSE VITAL DE ALMEIDA e ISOLINA DO CARMO ALMEIDA. FABIO FORMIGA FERNANDES, solteiro, musico, nascido em 24/01/1991 em Belo Horizonte, residente em Avenida Das Bandeiras 193, Contagem, filho de GERALDO RAFAEL FERNANDES e MARIA APARECIDA MIRANDA FORMIGA FERNANDES Com VANESSA SIQUEIRA, solteira, secretaria executiva, nascida em 22/06/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Antonio Falabela 441, Belo Horizonte, filha de DIONIZIO LIMA SIQUEIRA e ROSANGELA SIQUEIRA. ANDRE LUIZ DIAS DE OLIVEIRA, solteiro, vigilante, nascido em 13/04/1983 em Jequitinhonha, residente em Rua Arariba 336 913, Belo Horizonte, filho de MARIA DE LOURDES DIAS DE OLIVEIRA Com GESIA LARANJEIRA SANTOS, solteira, professora, nascida em 16/09/1976 em Jequitinhonha, residente em Rua Arariba 336 913, Belo Horizonte, filha de ANTONIEL OLIVEIRA DOS SANTOS e MARCELANDIA ALVES LARANJEIRA SANTOS. JULIO MARCIO DA SILVA, solteiro, vendedor, nascido em 07/01/1967 em Belo Horizonte, residente em Rua Flor De Cravo 8, Belo Horizonte, filho de HOMERO SILVA e GERALDA AFONSO DE MORAIS SILVA Com ELIETE ROSA SALES, solteira, vendedora, nascida em 07/03/1966 em Belo Horizonte, residente em Rua Flor De Cravo 8, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO MARTINS DE SALES e LIDOVINA BALBINA DE SALES. LEANDRO GUILHERME GONCALVES MARCELINO, solteiro, borracheiro, nascido em 20/04/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Escravo Isidoro 254, Belo Horizonte, filho de ADAO MARCELINO e MARIA JOSE GERALDA Com BRUNA CRISTINA SOTERO, solteira, do lar, nascida em 10/02/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Escravo Isidoro 254, Belo Horizonte, filha de AILTON DOS REIS SOTERO e DIANNE CRISTINA FARIA.

RODOLFO MARCEL DE NOVAES, divorciado, químico, nascido em 30/10/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Desembargador Tinoco 213 302, Belo Horizonte, filho de JOAO BOSCO DE NOVAES e ZULEMA CECILIA DE NOVAES Com FERNANDA DANIELA FERNANDES, divorciada, relações publicas, nascida em 16/10/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Desembargador Tinoco 213 302, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO BATISTA FERNANDES e MARIA DE LOURDES CARVALHO FERNANDES.

RAPHAEL CARLOS BOTELHO CARDOSO, solteiro, servidor publico, nascido em 02/08/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Curral Del Rei 360, Belo Horizonte, filho de LUIZ CARLOS CARDOSO e VANIA BEATRIZ FERREIRA BOTELHO CARDOSO Com KARINA ALVES MACIEL, solteira, engenheira, nascida em 18/03/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua João De Matos 89 308, Belo Horizonte, filha de ANTONIO CLARET MACIEL e ELIZABETH DA CONCEICAO ALVES MACIEL.

JEFFERSON SILVERIO DE CARVALHO, solteiro, vendedor, nascido em 03/03/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Cristiano Otoni 313, Belo Horizonte, filho de WALDELY DA PENHA CARVALHO e ILMA SILVERIO DE CARVALHO Com SHIRNEIA DE SOUZA PEREIRA, solteira, técnica em enfermagem, nascida em 30/09/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Rio Das Velhas 120, Belo Horizonte, filha de GONCALO IZABEL PEREIRA e MARIA DO CARMO DE SOUZA PEREIRA.

ALISON DE OLIVEIRA MARCZEWSKI, solteiro, engenheiro de software, nascido em 23/06/1990 em Santarém, residente em Rua Noraldino De Lima 290 403, Belo Horizonte, filho de JOSE ADILTON MARCZEWSKI e ELIZANGELA MARIA MIRANDA DE OLIVEIRA Com JULIANA SILVA NUNES, solteira, desenvolvedora de software, nascida em 12/12/1991 em Formiga, residente em Rua Noraldino De Lima 290 403, Belo Horizonte, filha de RICARDO RODRIGUES NUNES e MARIA TERESINHA SILVA NUNES.

LUIZ FREDERICO DE FREITAS KUMMEL, viúvo, engenheiro eletricista, nascido em 07/08/1976 em Belo Horizonte, residente em Rua Gibraltar 236, Belo Horizonte, filho de LUIZ CARLOS KUMMEL GUIMARAES e MARIA ANTONIA DE FREITAS KUMMEL Com SUELEN DOS SANTOS FERREIRA, solteira, analista de seg. do trabalho, nascida em 21/06/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Gibraltar 236, Belo Horizonte, filha de ANTONIO SOARES FERREIRA e MARILDA ROSELI DOS SANTOS FERREIRA.

MARCO ANTONIO RIBEIRO DE FARIA, divorciado, cabeleireiro, nascido em 29/04/1967 em Belo Horizonte, residente em Rua Magnolia 891, Belo Horizonte, filho de JOSE RIBEIRO DE FARIA e MANOELINA VIEIRA DE FARIA Com ANA PAULA DE SOUZA, solteira, cabeleireira, nascida em 20/04/1982 em Uberaba, residente em Rua Magnolia 891, Belo Horizonte, filha de LOILO DE SOUZA COSTA e MARIA DA APARECIDA.

RICARDO DA SILVA GONCALVES, divorciado, ajudante de distribuição, nascido em 28/06/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Araras 186, Belo Horizonte, filho de BENEDITO PEDRO GONCALVES e MARTA DA SILVA Com NUBIA GIOVANNA DE PAULA SOUZA, solteira, técnica de enfermagem, nascida em 31/07/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Araras 186, Belo Horizonte, filha de ADEMIR EUCLIDES DE SOUZA e EDNA DE PAULA SOUZA.

ALBERTO DE ASSUNCAO ALMEIDA, solteiro, aposentado, nascido em 15/08/1951 em Borba Gato Ferros, residente em Beco Central 150, Belo Horizonte, filho de DIMAS JOSE DE ALMEIDA e EMILIA FRANCISCA VIEIRA Com TERESA DAS GRACAS SIMAO, solteira, aposentada, nascida em 24/11/1952 em Dionísio, residente em Beco Central 150, Belo Horizonte, filha de JOSE JOAO SIMAO e INES MARIA DE JESUS.

FABIANO RODRIGUES DE OLIVEIRA, solteiro, repositor, nascido em 01/07/1988 em Governador Valadares, residente em Rua Major Delfino De Paula 3100, Belo Horizonte, filho de JOSE RODRIGUES DE OLIVEIRA e SEBASTIANA FERREIRA DE OLIVEIRA Com JUSSILEIA MACIANA DOS REIS, solteira, do lar, nascida em 25/07/1989 em Guanhaes, residente em Rua Major Delfino De Paula 3100, Belo Horizonte, filha de JOSE PAULO DOS REIS e GERALDA DEUSDEDIT REIS.

RODRIGO ALVARO DE ANDRADE, divorciado, aposentado, nascido em 06/07/1976 em Belo Horizonte, residente em Rua Elson Nunes De Souza 265 301, Belo Horizonte, filho de JOSE ANTONIO DE ANDRADE e MERCEDES CANDIDA DE ANDRADE Com VANESSA ROSA DA PAZ, solteira, professora, nascida em 27/11/1970 em Betim, residente em Rua Arlindo Jose Dos Santos 109, Betim, filha de JOSE ROSA DA PAZ e TEREZINHA ANTAO DA PAZ.

ANDRE JOSE DINIZ DA SILVA, solteiro, mecânico, nascido em 22/07/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Quitandinha 38, Belo Horizonte, filho de WAGNER ANTONIO DA SILVA e MARLY ELOISA DINIZ DA SILVA Com RAQUEL DE CASSIA BATISTA, solteira, coordenadora de cursos, nascida em 09/12/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Padre Manoel Rodrigues 216, Belo Horizonte, filha de PEDRO BATISTA e MARA ROSARIA BATISTA.

FELIPE FERREIRA GONCALVES, solteiro, empresário, nascido em 30/12/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Passos 138, Contagem, filho de GERALDO GONCALVES FERREIRA e LANA MARA FERREIRA Com KARINE ALVES PEREIRA, solteira, recepcionista, nascida em 07/06/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua João Procópio De Carvalho 111, Belo Horizonte, filha de CELSO GOMES PEREIRA e MARIA NAIA ALVES DOURADO.

PAULO ROBERTO SOUTO HILARIO, solteiro, porteiro, nascido em 26/10/1977 em Bocaiúva, residente em Rua Tigre 546, Belo Horizonte, filho de ESPEDITO HILARIO ROSA e FLORA SOUTO ROSA Com ELIANE SANTOS DA SILVA, solteira, diarista, nascida em 21/01/1981 em Virgolandia, residente em Rua Tigre 546, Belo Horizonte, filha de ANTONIO CORREIA DA SILVA e ALZIRA PEREIRA DOS SANTOS. MATEUS GOMES DA CRUZ, solteiro, autônomo, nascido em 12/10/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Senhora Da Conceição 301, Belo Horizonte, filho de ROMULO DA CRUZ e ADRIANA GOMES DA SILVA Com SARAH DE CASSIA SILVA, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 27/12/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Senhora Da Conceição 301, Belo Horizonte, filha de SIDNEY DA SILVA e RITA DE CASSIA SILVA. MATHAUS OLIVEIRA SOUTO, solteiro, auxiliar técnico, nascido em 19/07/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Barão De Camargos 22, Belo Horizonte, filho de ANTONIO CASSIMIRO SOUTO e DELMA OLIVEIRA SOUTO Com ERIKA REGINA RODRIGUES ALVES, solteira, técnica segurança do trabalho, nascida em 13/11/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Ascencao 136, Belo Horizonte, filha de JOSE EURICO ALVES FILHO e MARIA DAS GRACAS RODRIGUES ALVES. ROGER COSTA MILLARD, solteiro, analista de serviços, nascido em 02/08/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Dom Joaquim Silverio 75 602, Belo Horizonte, filho de CARLOS JOSE MILLARD DE SOUZA e LEIZE MARIA COSTA DE SOUZA Com MARISTANIA APARECIDA DE ANDRADE, solteira, advogada, nascida em 18/12/1986 em Parque Industrial M E C De Contagem, residente em Rua Dom Joaquim Silverio 75 602, Belo Horizonte, filha de EMILSON SOARES DE ANDRADE e MARIA DA PENHA OLIVEIRA ANDRADE. PABLO MARCOS PINHEIRO, solteiro, assistente de logística, nascido em 18/03/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Coqueiros 166, Belo Horizonte, filho de MARCOS JOSE PINHEIRO e SONIA DOS SANTOS PINHEIRO Com TAIS RODRIGUES DE NAZARETH, solteira, operadora de caixa, nascida em 13/10/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Coqueiros 166, Belo Horizonte, filha de ARIALDO MARTINS DE NAZARETH e ANA RODRIGUES ALVES.

MARCELINO EUGENIO DA SILVA, solteiro, revisor de bateria, nascido em 10/06/1965 em Belo Horizonte, residente em Rua Crisantemo 300 Casa A, Belo Horizonte, filho de ANDRE AVELINO DOS SANTOS e GERALDA EUGENIA DOS SANTOS Com MARIA DAS GRACAS SERAPIAO, divorciada, professora, nascida em 19/04/1952 em Acaiaca, residente em Av. Jose Cleto 1731 203 Bl 9, Belo Horizonte, filha de JOSE CARLOS SERAPIAO e ISALTINA PATROCINIO. JOHN ALVES CORDEIRO, solteiro, administrador de empresas, nascido em 06/06/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Flor Do Amendoim 123, Belo Horizonte, filho de JOAO BATISTA CORDEIRO e MARIA DE FATIMA NUNES CORDEIRO Com LARISSA SOUZA DOMINGUES, solteira, terapeuta ocupacional, nascida em 03/03/1988 em João Monlevade, residente em Av. Heraclito Mourão De Miranda 295 301, Belo Horizonte, filha de VALTER SANTOS DOMINGUES e MARIA DA CONSOLACAO DE SOUZA DOMINGUES. ANDERSON OLIVEIRA SANTOS, solteiro, ajudante, nascido em 05/05/1993 em Rubim, residente em Rua Flor Da Noite 94, Belo Horizonte, filho de AILTON OLIVEIRA e ALIANE SOUSA SANTOS Com DANIELE FELIX DE ANDRADE, solteira, atendente, nascida em 21/05/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Flor Da Noite 94, Belo Horizonte, filha de DOUGLAS MOZART DE ANDRADE e ROSIMAR FELIX. WEMERSON MAGNO FERREIRA DE OLIVEIRA, solteiro, ajudante de obras, nascido em 10/12/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Gentil Teodoro 137, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO MATILDES DE OLIVEIRA e EDLAMAR FERREIRA DE OLIVEIRA Com PALOMA FALUBA DE LIMA FERREIRA, solteira, estudante, nascida em 15/03/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Gentil Teodoro 137, Belo Horizonte, filha de ROGERIO FERREIRA e NEUSA FALUBA DE LIMA FERREIRA. BRENO BORGES BRANDAO, solteiro, técnico de manutenção, nascido em 17/07/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Remuzatd Renno 93, Belo Horizonte, filho de CARLOS BRANDAO DA SILVA FILHO e FLAVIA REGINA LORETO BORGES Com DAYANNE MARQUES DE ALMEIDA, solteira, assistente contábil, nascida em 19/05/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Remuzatd Renno 93, Belo Horizonte, filha de DARCI CARVALHO DE ALMEIDA e MARIA APARECIDA MARQUES DE ALMEIDA.

FELIPE AUGUSTO SANTOS MARQUES, solteiro, publicitário, nascido em 31/08/1991 em Parque Industrial M E C De Contagem, residente em Rua Jose De Melo 90 201, Belo Horizonte, filho de DECIO AMAURY MOREIRA MARQUES e WANDA CLARA SANTOS MARQUES Com NATHALIA JULIA REZENDE E CAXITO, solteira, vendedora, nascida em 21/08/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Marambaia 594, Belo Horizonte, filha de FABIANO DE ANDRADE CAXITO e ELISANGELA HELOISA REZENDE CAXITO. MARCONE HENRIQUE PEREIRA SOUZA, solteiro, auxiliar de expedição, nascido em 15/01/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Das Camelias 15 101, Belo Horizonte, filho de JOAO JOSE SOUZA e MARIA DE FATIMA ALVES PEREIRA Com ANDREIA NUNES DIAS, solteira, auxiliar de almoxarifado, nascida em 12/05/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Da Páscoa 26, Belo Horizonte, filha de IVANIR CANDELARIA DA SILVA e ILMA NUNES DIAS. JANSEM WALLEMBERG MAIA, solteiro, auxiliar de serviços, nascido em 23/10/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Alvarenga 393, Belo Horizonte, filho de DALTON JOSE MAIA e LUCY MARIA LOUREIRO MAIA Com GIORDANNA LORRANE TORQUETTI, solteira, empregada domestica, nascida em 07/11/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Dido 118 C, Belo Horizonte, filha de FABIO DOS ANJOS TORQUETTI e MARINALVA SEBASTIANA SILVA DOS ANJOS TORQUETTI. MARCOS JUNIO DE SOUZA, solteiro, pastor evangélico, nascido em 29/09/1992 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Carmo Do Rio Claro, 63/202/bl.7, Belo Horizonte MG, filho de DALVA DEMILDES DE SOUZA Com CATHERINE ALICE RODRIGUES, solteira, estudante, nascida em 24/11/1999 em M De Caratinga MG, residente na Córrego Crisciuma, M De Santa Rita MG, filha de SILVANIA RODRIGUES SILVA./ Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 04/12/2017. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 35 editais.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: CÁIO CÉSAR CARDOSO DE OLIVEIRA GOMES, SOLTEIRO, GEÓLOGO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Ludgero Dolabella, 249/102, Gutierrez, 3BH, filho de Rodolfo Paulo de Oliveira Gomes e Isa Mara Cardoso; e BÁRBARA IMPELIZIERI MOURA DA SILVEIRA, solteira, Arquiteta urbanista, maior, residente nesta Capital à Rua Eli Seabra Filho, 100/1202, Bl 01, Buritis, 4BH, filha de Cadmo Luis Terra da Silveira e Thaís Impelizieri Moura da Silveira. (676760) WESLEY DE SOUZA FIGUEIREDO, SOLTEIRO, ATENDENTE BALCONISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Principal, 20, Santa Lucia, 3BH, filho de Aldemir Freitas Figueiredo e Ivanete Aparecida de Souza; e HELOÍSA SANTOS NUNES, solteira, Atendente balconista, nascida em 14 de janeiro de 1999, residente nesta Capital à Rua Principal, 20, Santa Lucia, 3BH, filha de Fausto Nunes Moreira e Cristina Gomes dos Santos. (676761) BRUNO MESSIAS DA SILVA, DIVORCIADO, SARGENTO DA POLICIA MILITAR, maior, natural de Contagem, MG, residente nesta Capital à Rua Jade, 44, Prado, 3BH, filho de Sebastião Messias Fatima e Alzira Maria da Silva Fatima; e JULIANA CRISTINA DIAS, solteira, Soldado da polícia militar, maior, residente nesta Capital à Rua Assumar, 843, Pindorama, 2BH, filha de Carlos Dias e Eponina Estevão Dias. (676762) LUCAS FAUSTINO DA SILVA, SOLTEIRO, ELETRICISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Lavras Beco Rio Branco, 39, São Pedro, 3BH, filho de Romildo Ronaldo da Silva e Maria Faustina dos Santos; e GEANE IRENE SOARES, solteira, Manicure, nascida em 05 de abril de 1998, residente nesta Capital à Rua Lavras Beco Rio Branco, 39, São Pedro, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Raquel Cristina Soares. (676763) LUCAS HIDEYUKI HORIKAWA FUKUOKA, SOLTEIRO, ASSISTENTE DE ESCRITÓRIO, maior, natural de Toyota, ET, residente nesta Capital à Rua Capelinha, 211/101, Serra, 3BH, filho de Eduardo Noriyuki Fukuoka e Lilian Yuka Horikawa Fukuoka; e GABRIELA ALVES GRACIANO, solteira, Auxiliar de escritório, nascida em 13 de setembro de 1997, residente nesta Capital à Rua Capelinha, 211/101, Serra, 3BH, filha de Ciro Roberto Graciano e Maria Aparecida Alves Teixeira. (676764) ROGER UTSCH SILVA, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS, maior, natural de Conceição do Mato Dentro, MG, residente à Beco Geraldo Borba de Ávila, 400, Expansão, Guanhães, MG, filho de Sebastião Ferreira da Silva e Ana Lúcia Jorge Silva; e TATIANA VASCONCELOS CHAVES, divorciada, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Lagoa Dourada, 125/108, Prado, 3BH, filha de Antonio Carlos Vasconcelos Chaves e Gracia Maria Vasconcelos Chaves. (676764) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa. Belo Horizonte, 04 de dezembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 6 editais.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

IPVA de 2018 deve gerar receita de R$ 5,12 bi em Minas Valor é 10,41% superior ao arrecadado neste ano DA REDAÇÃO

O pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2018 começa no dia 10 de janeiro, para os veículos de Minas Gerais com placas de finais 1 e 2. O contribuinte que decidir quitar o imposto à vista terá 3% de desconto. Já quem optar por parcelar o débito, deverá pagar a segunda e terceira parcelas em fevereiro e março. A novidade anunciada ontem pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) é um desconto extra, que será concedido a partir de 2019. O benefício será automático, de 3%, para quem está em dia com o imposto, as taxas e eventuais multas do exercício de 2017 e pagar dentro do prazo todos os tributos de 2018 referentes à posse do veículo. Quem se mantiver adimplente, também terá direito a esse benefício nos anos seguintes.

“O objetivo é criar a figura do bom pagador, incentivar a adimplência e premiar o contribuinte que cumpre suas obrigações tributárias em dia”, salientou o subsecretário da Receita Estadual, João Alberto Vizzotto. O benefício é cumulativo ao desconto para o pagamento do IPVA à vista. A tabela com as bases de cálculo e os valores do IPVA está disponível no Diário Eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda (diarioeletronico.fazenda.mg.gov.br). Em comparação com o IPVA deste ano, houve uma redução média de 2,98% da base de cálculo adotada. A apuração do valor venal da frota, que serve de base para o cálculo do IPVA, foi feita por técnicos da SEF, subsidiada por pesquisa de mercado da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração

e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Caminhonetes - A única mudança em relação ao IPVA 2017 é a alíquota das caminhonetes cabine dupla e cabine estendida, que passa de 3% para 4%. “Entendemos que essas caminhonetes se enquadram na categoria de veículos de passeio, cuja alíquota é de 4%. Os veículos utilitários, aqueles empregados para o trabalho, permanecem com a alíquota de 3%”, explicou o subsecretário João Alberto Vizzotto. O valor emitido do IPVA para 2018 é de R$ 5,12 bilhões para um total de 9,7 milhões de veículos emplacados até 20 de outubro deste ano. Um crescimento de 3,89% na frota, que significa 365 mil automóveis a mais no Estado. Em comparação com o IPVA de 2017, a previsão é de arrecadação 10,41% maior,

A frota de veículos emplacados em Minas registrou um crescimento de 3,89% em 2017

proporcionando um incremento de R$ 483 milhões. Do total do valor apurado com o IPVA, 20% são repassados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb); 40% ao caixa único do Estado e 40% para o município de licenciamento do veículo. O pagamento do IPVA de 2018 já pode ser feito diretamente nos terminais de autoatendimento ou guichês dos agentes arrecadadores autorizados - Bradesco, Mercantil do Brasil, Caixa Econômica Federal, Casas Lotéricas, Banco do Brasil, Banco Postal, Santander e Siccob -, bastando informar o número do Renavam veículo. A emissão da guia de ar-

recadação do IPVA de 2018 também poderá ser feita pelo site da SEF (www.fazenda. mg.gov.br), nas repartições fazendárias ou nas unidades de Atendimento Integrado (UAI). O não pagamento do IPVA nos prazos estabelecidos gera multa de 0,3% ao dia (até o 30º dia), e de 20% após o 30º dia. Os juros são calculados sobre o valor do imposto ou das parcelas, acrescido da multa, pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custodia (Selic). As consultas de valores do IPVA 2018 podem ser feitas pelo Renavam no site da SEF (www.fazenda.mg.gov.br), pelo telefone 155 do Ligminas ou no aplicativo IPVA-MG, para smartphones e tablets, disponível para baixar gratuitamente

nas versões Android, IOS e Windows Phone. O valor da Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV) será de R$ 92,66 mesmo valor do ano de 2017. O valor total emitido da TRLAV para 2018 é de R$ 907 milhões. Em relação a 2017, o aumento foi de R$ 25 milhões (2,94%). O vencimento da TRLAV será no dia 2 de abril e, assim como o IPVA 2018, a taxa pode ser paga diretamente nos terminais de autoatendimento ou guichês dos agentes arrecadadores autorizados. Para a TRLAV, a multa por atraso é de 0,15% ao dia (até o 30º dia), 9% do 31º até o 60º e 12% a partir do 61º dia. Os juros também são calculados pela taxa Selic.

REFORMA

Entidade ajuíza ADI contra trabalho intermitente Brasília - A Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.826 para questionar dispositivos da reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) que preveem o contrato de trabalho intermitente. O caso está sob relatoria do ministro Edson Fachin, que adotou o rito do artigo 12 da Lei 9.868/99, para submeter o mérito do processo diretamente ao plenário, sem análise de liminar. De acordo com a entidade, o trabalho intermitente é um contrato em que a prestação de serviço, com subordinação, não é contínua, ocorrendo alternadamente períodos de trabalho e de inatividade, podendo ser determinado por hora, dias e meses, sem jornada fixa. Muito embora tenha sido introduzido no ordenamento jurídico sob o pretexto de ampliar a contratação de trabalhadores em um período de crise que assola o País, a entidade entende que, na realidade, o contrato intermitente propicia a precarização da relação de emprego, servindo inclusive de desculpa para o pagamento de salários inferiores ao mínimo constitucionalmente assegurado e que não atendem às necessidades básicas do trabalhador e de sua família, no tocante à moradia, alimentação, educação, saúde e lazer. O que se visa com o contrato de trabalho intermitente é o favorecimento da atividade empresarial em detrimento do trabalhador que é a parte hipossuficiente da relação de emprego, ficando clara a chamada “coisificação da pessoa humana”, denunciada desde a época da Revo-

lução Francesa, diz a ação. As questões afetas aos direitos humanos, ressalta a entidade na ação, uma vez reconhecidas como direitos fundamentais na ordem interna, ou, em sua dimensão global na sociedade internacional, consolidam-se no ordenamento jurídico. A partir daí, não há mais como o Estado regredir ou retroceder diante dos direitos fundamentais reconhecidos - o chamado princípio da vedação ao retrocesso. Esse princípio, diz a federação, tem como conteúdo primordial a proibição de o legislador reduzir, suprimir, diminuir, ainda que par-

cialmente, o direito social já materializado em âmbito legislativo e na consciência geral. E, para a entidade, o dispositivo questionado viola os princípios da dignidade da pessoa humana e da isonomia, e desrespeita os incisos XIII e XVI do artigo 7º da Constituição, que tratam da duração da jornada de trabalho e da remuneração do serviço extraordinário. Além disso, a ausência de garantia de jornada e, por conseguinte, de salário, não garante a subsistência do trabalhador e de sua família com pagamento do salário mínimo mensal constitu-

ROSINEI COUTINHO/STF

cional em manifesta ofensa ao artigo 7º (incisos IV e VII) da Constituição, nem o acesso a direitos sociais como trabalho, moradia, alimentação, saúde, segurança estabelecidos no artigo 6º (cabeça) da Constituição Federal. A federação pede a declaração de inconstitucionalidade dos artigos 443 (cabeça e parágrafo 3º), 452-A (cabeça e parágrafos), 452-B, 452-D, 452-C, 452-E, 452-F, 452-G, 452-H e 911 (cabeça e parágrafos 1º e 2º), todos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT. As informações são do STF. Edson Fachin decidiu submeter o processo ao plenário

Férias coletivas têm novas regras específicas DA REDAÇÃO

Muitas empresas aproveitam o período de festas do fim de ano - Natal e Réveillon - para conceder aos seus funcionários as chamadas férias coletivas. E, apesar de estarem associadas a esta época, as férias podem ser estipuladas em qualquer fase do calendário anual. Esse tempo de descanso, entretanto, é regulamentado por normas e obrigações específicas. De acordo com o advogado trabalhista do escritório Yamazaki ,Calazans e Vieira Dias, Roberto Hadid, a determinação das férias coletivas é um privilégio da empresa. “O empregador poderá especificar o início e o fim do descanso coletivo”, afirma. O especialista destaca também que as novas regras trabalhistas que entraram em vigor no último dia 11 de novembro trouxeram algumas mudanças neste benefício. “As férias coletivas podem ser divididas, sendo que um dos períodos não poderá ser

inferior a 14 dias corridos e os outros não inferiores a cinco dias. O empregado deve concordar com essa divisão, sendo vedado o início das férias dois dias antes de feriados ou dia de repouso semanal remunerado, conforme estabelece o novo texto do artigo 134 §3º da CLT”, aponta Hadid. Outra alteração importante é a possibilidade do fracionamento das férias, inclusive do período coletivo, para todos os funcionários, revela Felipe Rebelo Lemes Moraes, advogado do Baraldi Mélega Advogados. “A reforma trabalhista revogou o disposto no §2º, do artigo 136, da CLT, que previa que as férias dos menores de 18 anos e maiores de 50 anos não poderiam ser fracionadas. Com o fim do impedimento, os mais jovens e os mais idosos deixam de ser prejudicados em relação ao parcelamento das férias e não há mais qualquer óbice caso a empresa opte pela adoção das férias coletivas fracionadas em dois períodos

para todos os seus empreMoraes ressalta que as gados, independentemente férias coletivas podem ser de idade”, afirma Moraes. concedidas a todos os funcionários da empresa ou, ainda, Comunicação - Uma das a setores específicos, “desde regras especificas das férias que todos englobados saiam coletivas é o cuidado com a em férias coletivamente. comunicação sobre o perí- Sendo assim, não é permitido odo em que elas vigorarão. que sejam concedidas férias O advogado Rodrigo Luiz a apenas uma parte do setor, da Silva, do escritório Stuchi parcialmente”. Advogados, observa que, por O advogado Ruslan Stulei, a empresa deve comu- chi, sócio do escritório Stuchi nicar as férias coletivas aos Advogados, observa que a funcionários, ao Ministério remuneração das coletivas do Trabalho e ao sindicato tem como base o salário com, no mínimo, 15 dias de recebido pelo trabalhador antecedência. na época da concessão. “No “Os empregadores devem valor das férias coletivas comunicar ao Ministério deverá ser incluído – caso do Trabalho, com a antece- haja – a média do pagamento dência mínima de 15 dias, das horas extras, adicional as datas de início e fim das noturno, adicionais de insaférias, precisando quais os lubridade ou periculosidade, setores da empresa serão desde que tais adicionais abrangidos pela medida. sejam pagos com habituaAlém disso, devem enviar lidade”, orienta. cópia da comunicação aos Stuchi também reforça que sindicatos representativos o total do valor é determinadas respectivas categorias do pela duração do período profissionais, e providenciar de férias e pela forma de a afixação de aviso nos locais remuneração empregada, de fácil acesso dos funcio- sempre acrescido de um nários”, diz o especialista. terço, conforme prevê a

Constituição Federal. Ao contrário do que acontece nas férias individuais, que só podem ser divididas em casos excepcionais, as coletivas podem ser fracionadas em dois períodos, desde que sejam obedecidos os prazos – mínimo de dez dias e máximo de 30 dias’, ressalta. Os especialistas informam que a concessão das férias deve ser anotada na carteira de trabalho dos funcionários, assim como no livro ou nas fichas de registro, antes do início do descanso. As sanções para as empresas que não cumprirem as previsões legais das férias coletivas são: a possibilidade de as férias coletivas serem consideradas inválidas (convertendo-as em individuais) e o pagamento de multa administrativa, a ser calculada por empregado que se apresentar em situação irregular. Uma vez reconhecida a irregularidade pela Justiça do Trabalho, as férias devem ser pagas novamente ao empregado.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

TCEMG lança portal O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais lança hoje seu novo portal da transparência, no qual promete divulgar por ícones de fácil visualização os contratos assinados, a remuneração dos servidores, as diárias, a frota de veículos, o quadro de servidores, entre outras informações de interesse coletivo. A cerimônia de lançamento será em dois turnos, às 10h e 16h, no Auditório Vivaldi Moreira (Avenida Raja Gabáglia, 1.315, Belo Horizonte), para que os servidores possam conhecer a nova ferramenta de pesquisa. Pedro Henrique Magalhães Azevedo, responsável pelo projeto, vai apresentá-lo aos colegas do TCEMG: “Hoje, com dois cliques é possível chegar à informação que preciso. Achamos por bem concentrar em um só portal nossos dados administrativos e de controle. Assim, a sociedade verá as atividades de manutenção do Tribunal de Contas, o trabalho que realizamos e quem são aqueles que multamos”.

Empreendedor do Ano A Ernst & Young (EY) anunciou Rubens Menin, fundador da MRV Engenharia, como o Empreendedor do Ano 2018. O executivo, destaque na categoria Master, representará o empreendedorismo brasileiro na etapa global do Prêmio – o EY World Entrepreneur Of The Year™ – que acontecerá em Monte Carlo, no Principado de Mônaco, em junho de 2018. O evento reunirá os representantes escolhidos nos mais de 60 países onde a premiação é realizada. Também foram homenageados na categoria Master: Luciano Sanches Fernandes (Cerradinho), Dalton Carlos Heringer (Fertilizantes Heringer), Janete Vaz e Sandra Soares Costa (Laboratório Sabin de Análises Clínicas), Marcio Kumruian (Netshoes) e Luiz Renato Durski Junior (Restaurante Madero). Fundada em 1979, em Belo Horizonte, a MRV Engenharia é a maior construtora residencial da América Latina e a líder nacional do mercado de imóveis econômicos.

Meio digital Voltado para comerciantes, empresários de pequenas e médias empresas, o Digitalize-ME será realizado amanhã, das 8h30 às 18h, no UniBH. O evento tem como objetivo mostrar a importância das ações de marketing no meio digital. Devido ao aumento do uso da internet na sociedade brasileira – o Brasil é o quinto país a usar mais a rede, segundo o ranking do Brazil Digital Future in Focus, da comScore –, os negócios precisam se fortalecer no meio virtual. Mídias sociais, comércio eletrônico, empreendedorismo, tecnologia e marketing digital são fundamentais para o incremento das vendas e qualidade de atendimento. O Digitalize-ME conta com palestras de especialistas que abordam temas, como e-commerce, estratégias de mídias sociais, dicas de como progredir em tempos de crise e cases de sucesso. A organização e realização do evento é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Mais informações: Sympla.

Eventos no Rio O Rio Convention & Visitors Bureau divulga hoje em Belo Horizonte, no roadshow Visit.Rio, a atualização de seu calendário de eventos. Segundo a entidade, até 2027, serão realizados 321 eventos, como congressos, feiras, encontros e convenções. A previsão é que o Rio de Janeiro receberá cerca de 1,6 milhão de congressistas, que movimentarão a economia com US$ 1,4 bilhão. A presidente-executiva do Rio CVB, Sonia Chami, destaca a importância do turismo de congressos e eventos como um dos principais pilares na retomada econômica da capital fluminense. O calendário do Rio CVB aponta que a Zona Oeste - Barra da Tijuca e Recreio -, receberá 879 mil congressistas, em 142 eventos. O Centro, que ganhou destaque com o Boulevard Olímpico, terá 84 eventos. Já os 64 eventos técnico-científicos da Zona Sul, terão 181 mil participantes e receita estimada em US$ 72 milhões.

Diversidade cultural gratuita celebra os 120 anos de BH DA REDAÇÃO

EMBRATUR

Em comemoração aos 120 anos da capital mineira, uma série de eventos culturais gratuitos poderão ser apreciados pelo público, de hoje a domingo, na Praça da Estação e na região da Pampulha, com o Festival Acontece – BH 120, Patrimônio Iluminado. Na programação, o espetáculo Sou do Mundo, Sou Minas Gerais, com Lô Borges, Maurício Tizumba e Mano Coti; a Orquestra Sinfônica Arte Viva, sob a regência do maestro Amilson Godoy, convidando Toquinho; a mostra Patrimônio[s] - BH 120 anos; uma roda de conversa com Adrien Gardère, reconhecido designer francês responsável por projetos de grandes museus; a Rua do Lazer Sesc; o Cortejo de Tambores do Tamborilata; a Cia Sesc de Dança; o show de Laura Catarina – filha de Vander Lee, e Gabriel de Mattos; e a apresentação do Coral Infantil Instituto Unimed-BH. Além de celebrar o aniversário da cidade, o projeto tem o objetivo de valorizar os talentos e a diversidade de Minas Gerais. Com o “Patrimônio Iluminado” intervenções de luz serão instaladas nos equipamentos do Conjunto Arquitetônico da Pampulha - Museu de Arte da Pampulha, Igreja São Francisco de Assis, Casa do Baile e Casa JK, ressaltando as linhas modernistas que marcam a arquitetura do complexo e criando uma atmosfera mais convidativa para a fruição noturna da Lagoa. Um dos pilares do projeto é provocar uma reflexão quanto à importância da preservação da memória, da troca de conhecimento, ampliação de acesso aos produtos culturais da cidade e o desenvolvimento de ações sustentáveis. “Queremos aproveitar esta data, que é um marco, para, além de oferecer uma programação cultural gratuita, valorizar o bem público e promover o orgulho do belo-horizontino”, ressalta Lilian Nunes, sócia da Coreto Cultural, idealizadora do evento. Sou Minas Gerais - A Praça da Estação recebe no sábado o espetáculo “Sou do Mundo, Sou Minas Gerais”, que celebra a universalidade mineira e foi inspirado na arte produzida em Belo Horizonte a partir de “Para Lennon e McCartney”, música gravada por Milton Nascimento com a frase que marcou o Clube da Esquina. Para o Festival Acontece, Lô Borges, um dos compositores da canção, é convidado especial junto a Maurício Tizumba e Mano Coti. O espetáculo cria um rico painel artístico-cultural sobre a arte produzida na cidade, da MPB ao pop rock, passando por seus poetas, cultura popular, religiosidade, teatro, dança, tradição, desejo de síntese. A direção artística é de Gilvan de Oliveira e a direção de cena é de Inês Amaral. Ao todo, são mais de 400 pessoas envolvidas. Entre elas

estão crianças e adolescentes da Escola de Artes Instituto Unimed-BH, no Aglomerado Morro das Pedras, que participam de cursos de percussão, balé e danças urbanas. Serviço Festival Acontece – BH 120, Patrimônio Iluminado Data: De hoje a domingo Local: Conjunto Arquitetônico da Pampulha e Praça da Estação Programação: WWW.diariodocomercio.com.br/dcmais

CULTURA DIVULGA;’AO

Onde: Casa Fiat de Cultura, Circuito Liberdade (Praça da Liberdade, 10, Funcionários, Belo Horizonte) Afinidades

Pé de Sonho Infantil - Novos personagens, histórias, brincadeiras, fantasia e muita diversão marcam o segundo disco do grupo Pé de Sonho, destaque na cena musical infantil em Belo Horizonte, que será lançado com um show cheio de encantos. A banda nasceu com a missão de produzir conteúdo infantil que valorize e qualifique a infância, bem como o desenvolvimento, a alegria e o bem-estar da criança. Quando: Domingo (10), 16h Quanto: R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (Meia) Onde: Grande Teatro do Sesc Palladium (Avenida Augusto de Lima, 420, Centro, Belo Horizonte) Bloco É o amô Ensaio - De uma amizade carnavalesca que dura quase uma década, surgiu o bloco É o amô, que traz em seu repertório os clássicos da música sertaneja. O bloco nasceu da vontade da dupla de regentes Peu Cardoso

e Christiano de Souza (Di Souza) de montar um bloco juntos. Amigos de muitos carnavais, eles fazem agora o último ensaio do ano. Quanto: Sábado (9), das 10h às 13h Quanto: R$ 15 Onde: Bar do Latino (Avenida Tereza Cristina, 537, Prado, Belo Horizonte)

CD – O compositor, pianista e arranjador Túlio Mourão e a cantora e intérprete Dona Jandira fazem um show de lançamento do CD “Afinidades”, que aposta na força gerada pelo encontro de melodias cativantes com interpretações arrebatadoras. As recriações conduzidas pela voz de Dona Jandira são plenas de vigor, tendo como elemento de ligação os arranjos e o piano de Túlio Mourão. Quando: Dia 15, às 21h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) ALISSON J. SILVA REPRODU;’AO

Artes Plásticas Mostra - A mineira Fernanda Fernandes está entre os seis artistas contemplados no 2º Programa de Seleção da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura e será a primeira a expor na edição 2017/2018 do espaço. A artista visual apresenta na mostra Contaminações Pictóricas uma série de aquarelas, pinturas a óleo, colagem e objeto, que revelam criações a partir de memórias visuais. Quando: De hoje a 21 de janeiro de 2018. De terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h Quanto: Entrada Gratuita

www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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