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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
Confiança da indústria mineira chega ao maior nível em 7 anos Indicador avançou 8,3 pontos em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2017 A confiança dos empresários industriais mineiros atingiu em janeiro o maior nível dos últimos sete anos, com 50,7 pontos. O Icei-MG, calculado pela Fiemg, subiu 1,2 ponto na comparação com dezembro e 8,3 pontos em relação ao mesmo mês de 2017. Mas ficou abaixo da média nacional, divulgada pela CNI, que ficou em 59 pontos. De acordo com a Fiemg, foi o terceiro mês consecutivo que os empresários mostraram-se satisfeitos com as condições atuais, com índices superiores a 50 pontos. O otimismo foi evidenciado no indicador de expectativas, que chegou a 60,4 pontos em janeiro. As indústrias de grande porte apontaram maior satisfação, com 61,4 pontos. A perspectiva em relação à própria empresa atingiu 62,8 pontos. A percepção futura da economia brasileira chegou a 57,6 pontos e da economia mineira, 53,3 pontos. Pág. 3
ALISSON J. SILVA
Com 61,4 pontos, o índice de satisfação dos empresários das indústrias de grande porte foi o maior apurado no Estado pela Fiemg
VBP do agronegócio de MG tem queda de 9,59% O Valor Bruto da Produção (VBP) do agronegócio de Minas Gerais caiu 9,59% em 2017 em relação a 2016. O faturamento recuou para R$ 54,28 bilhões sob impacto da safra recorde de grãos, da queda dos preços das principais commodities agrícolas e da queda na produção de café, que responde por 34% do VBP estadual. Pág. 14
Aeroportos de Uberaba e Uberlândia terão obras A Infraero liberou R$ 22,6 milhões para reforma dos aeroportos de Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O projeto de recuperação da pista do terminal de Uberaba está em elaboração, com investimento previsto em R$ 12,1 milhões. Com aporte de 10,5 milhões, a obra na pista de Uberlândia está em fase de licitações. Pág. 7
Exportações estaduais devem crescer menos AGÊNCIA VALE
O crescimento nas exportações mineiras neste ano é estimado por especialistas em 7%, abaixo da expansão registrada em 2017, de 15,6%. A manutenção do preço do minério de ferro, em alta no mercado internacional, e a recuperação das vendas externas de café devem garantir o aumento da receita com os embarques do Estado. A tonelada do minério alcançou a cotação de US$ 76 no mercado spot na sexta-feira. As commodities respondem por 81% da pauta exportadora de Com o minério de ferro valorizado, a alta dos embarques de Minas está garantida Minas. Pág 5
Carnaval anima hotéis da Capital
OPINIÃO A imagem de uma mulher de olhos vendados, carregando em uma mão a balança e em outra a espada, traduz a aplicação da justiça para todos, ou seja, não deve haver distinção entre simples e poderosos. A balança significa o instrumento para “pesar” o direito de cada um e a espada é a ferramenta para defender o que é justo. O simbolismo expresso pela Deusa Têmis chama a atenção. Mas, quando se registram casos de desobediência civil – como esses que se multiplicam na onda crescente de greves de servidores públicos – a impressão é de que a deusa, além de cega, parece surda. Não tem ouvido o clamor das comunidades pelo respeito à lei e à ordem, pela aplicação das decisões tomadas pelos quadros da Justiça. (Gaudêncio Torquato), pág. 2
O Carnaval de Belo Horizonte deve atrair 3,6 milhões de foliões neste ano e gera uma expectativa de crescimento na ocupação da rede hoteleira da Capital em relação ao mesmo período de 2017. Com 286 quartos, o Intercity BH Expo espera su-
perar a meta de 65%. Com estratégia de exploração temática, que inclui a realização do “Bailinho de Carnaval”, o Ouro Minas prevê alcançar uma taxa de ocupação de 75%. O calendário da folia começará oficialmente no dia 10 de fevereiro. Pág. 11 NATHALIA TORRES
EDITORIAL Com um dos maiores índices de reprovação da sociedade brasileira em relação ao seu governo, Temer tem o seu desgaste agravado pela crescente desconfiança dos organismos internacionais quanto à eficácia de sua política conservadora, sustentada pelas antigas e condenáveis práticas fisiológicas de seu partido. O desgaste em meio à comunidade mundial foi intensificado nesta semana com o alerta da agência de classificação de risco Moody’s quanto à tentativa do governo de flexibilizar a regra de ouro das contas públicas, que já seria suficiente para rebaixar o rating do País. A articulação para legalizar as famosas pedaladas fiscais no Brasil, que serviu de mote para derrubar a então presidente Dilma Rousseff, aumenta o descrédito de Temer no exterior e indica uma situação fiscal cada vez mais difícil do País. “O descrédito do governo Temer”, pág. 2 Dólar - dia 19
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Belo Horizonte deverá receber 3,6 milhões de foliões para o Carnaval em fevereiro
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OPINIÃO As leis no lixo GAUDÊNCIO TORQUATO * Montesquieu, em seus pensamentos, ensinava: “Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se são executadas as que há, pois existem boas leis por toda a parte”. E Sólon, o filósofo grego, ao ser perguntado se outorgara aos atenienses as melhores, saiu-se com esta resposta: “Dei-lhes as melhores leis que eles podiam aguentar”. As duas pequenas lições calham bem no momento vivido pelo país. Primeiro, por refletir o estado geral de anomia que toma conta da Nação. A quebra da ordem ronda os espaços nacionais, puxando a anarquia, a desorganização do clima institucional e a instabilidade social, sob uma gigantesca teia de difamação, calúnia, troca de ofensas. Segundo, pela constatação de que o nosso acervo normativo, considerado um dos mais avançados do mundo, parece não ser suportado por importantes segmentos da sociedade. Fatos recentes escancaram as observações acima. Uma greve de policiais no Rio Grande do Norte foi considerada ilegal pela Justiça, com a determinação de “imediato” retorno ao trabalho das categorias nela envolvidas. Um desembargador chegou a ordenar que os comandantes das forças policiais prendessem os responsáveis “por incitar, defender ou provocar a paralisação”. A decisão deveria ser cumprida de imediato sob pena de uma multa diária de R$ 100 mil, montante a ser rateado entre as entidades à frente da greve. Nessa última quinta-feira, o sindicato dos metroviários de São Paulo deflagrou uma greve geral, tendo como motivo um protesto contra a privatização de duas linhas do sistema. Um desembargador do TRT decidiu que 80% da frota deveriam circular nos horários de pico e, em caso de descumprimento, estabeleceu uma multa diária de R$ 100 mil. A planilha de multas determinadas pela Justiça, nos últimos anos, tem se avolumado. Em 2014, os metroviários fizeram uma paralisação de 5 dias. A Promotoria de São Paulo pediu na época a aplicação de uma multa equivalente a 3,33% do salário mínimo dos grevistas, perfazendo o montante de quase R$ 355 milhões de multa indenizatória. Houve, ainda, o pedido
de bloqueio das contas bancárias do Sindicato dos Metroviários. Os pedidos não foram atendidos. Mas outras decisões do Judiciário no sentido de punir “greves abusivas” não têm sido cumpridas. As greves na administração pública, particularmente em setores de serviços essenciais, como saúde, educação e mobilidade urbana, devem se pautar em parâmetros especiais, a partir de danos que trazem para as comunidades. Os casos continuados de greves na administração pública e a ausência de cumprimento de decisões de juízes acabam corroendo a imagem do próprio Judiciário, a quem não se pode negar o resgate de papel de protagonista central na atual quadra política vivenciada pelo País. Nesse ponto, convém expor o paradoxo: ao mesmo tempo em que retoma sua posição de Poder admirado e aplaudido (o juiz Moro é considerado herói), sob apupos que a sociedade encaminha na direção dos outros dois Poderes – o Legislativo e o Executivo – o Judiciário tem colecionado decisões que vão direto para o lixo. Alguém pode objetar: o País vive um ciclo de grandes tensões, com julgamentos de altos empresários, executivos e atores da política em todas as instâncias da Justiça, dificultando aos Operadores do Direito - Ministério Público e Judiciário – o controle de todos os atos litigiosos. Tem procedência esse argumento ouvido aqui e ali? Ou se trata de esforço para “aliviar a barra” dos operadores do Direito? A imagem de uma mulher de olhos vendados, carregando em uma mão a balança e em outra a espada, traduz a aplicação da justiça para todos, ou seja, não deve haver distinção entre simples e poderosos. A balança significa o instrumento para “pesar” o direito de cada um e a espada é a ferramenta para defender o que é justo. O simbolismo expresso pela Deusa Têmis chama a atenção. Mas, quando se registram casos de desobediência civil – como esses que se multiplicam na onda crescente de greves de servidores públicos – a impressão é de que a deusa, além de cega, parece surda. Não tem ouvido o clamor das comunidades pelo respeito à lei e à ordem, pela aplicação das decisões
tomadas pelos quadros da Justiça. A par do descumprimento de decisões judiciais, emerge a impressão de que tem faltado aos integrantes do Poder Judiciário humildade, ou algumas virtudes que Bacon descreve em seus ensaios: “os juízes devem ser mais instruídos do que sutis, mais reverendos do que aclamados, mais circunspectos do que audaciosos. Acima de todas as coisas, a integridade é a virtude que na função os caracteriza”. Nesse ciclo de elevado protagonismo dos juízes, vale lembrar a velha sentença de que devem se resguardar de inferências desmedidas, falando apenas nos autos, evitando as luzes fosforescente da mídia e a ânsia por visibilidade. O individualismo parece ter baixado sobre o arquipélago judicial, a ponto de se aduzir, por exemplo, que o Supremo Tribunal Federal compõe-se de 11 ilhas, cada qual com brilho próprio. Outra abordagem que se faz sobre o Judiciário, principalmente sobre os membros do STF, é a de que interfere nas funções de outros poderes, seja por meio de produção de normas – extrapolando o papel de interpretar a CF e adentrando o terreno do Legislativo – seja por meio do confronto às prerrogativas do Poder Executivo. É compreensível que, em tempos de intenso litígio, envolvendo figuras centrais da política e dos negócios, haja acentuada demanda sobre o Judiciário, com sobrecarga de processos nas instâncias judiciais. Os casos sob a égide judicial, por sua vez, disparam ampla cobertura dos meios de comunicação, despertando o gosto de aparecer na mídia por parte de integrantes do aparato investigativo. No Estado-Espetáculo, os atores são atraídos pelo palco midiático. Floresce, assim, o jardim de vaidades. Por último, lembremos esta lição de Bacon: “Juiz deve preparar o caminho para uma justa sentença, como Deus costuma abrir seu caminho elevando os vales e abaixando montanhas”. Que a deusa Têmis faça bom uso da balança e da espada. * Jornalista, professor titular da USP é consultor político e de comunicação. Twitter: @gaudtorquato
Cultura gera vida CESAR VANUCCI * “A vida se vive e se escreve.” (Pirandello) A cultura concorre para que se mantenha sempre ativado o compromisso das pessoas com a verdade. Deduz-se daí, então, que ao fomentar alegria e beleza a cultura gera vida em abundância. Na concepção acadêmica, um mimoso conceito de Pirandello merece ser acatado como proposta ideal para boa performance intelectual: “A vida se vive e se escreve”. As instituições seriamente engajadas na divulgação da cultura, constituindo estuário pujante do pensamento humanístico, conferem à palavra, bem como a outras modalidades de expressão da inteligência, valor essencial em suas iniciativas. Entendem muito bem que a palavra é “pura magia e dona do coração” e, por esse motivo, “rege e conduz a alma”, como assegura magistralmente Ronsard em suas “Elegias”. As considerações alinhavadas servem para realçar, uma vez mais, o relevante papel desempenhado por um instituto cultural no panorama comunitário. Caso, sem tirar nem pôr, da nossa Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, que desenvolve, como já dito pratrazmente, labor fecundo permanente, com um sem número de promoções, na esfera de atuação que lhe toca, em favor da cultura brasileira e da cultura universal. Complementando agora as informações sobre o trabalho levado a cabo pelos integrantes da Amulmig, anotamos mais um conjunto de eventos e empreitadas expressivas no período assinalado. No curso de uma assembleia dedicada à celebração da data de “São Francisco de Assis”, padroeiro da organização, aconteceu também a sessão solene de proclamação dos resultados dos concursos literários patrocinados em 2017. Essas promoções atraíram centenas de concorrentes, de todas as partes do País e até mesmo do exterior. As criações literárias avaliadas pelas comissões julgadoras, compostas de acadêmicos, foram consideradas de nível excelente. Focalizando o centenário da Associação Internacional de Lions Clubes, a comunidade acadêmica recepcionou condignamente integrantes do movimento leonístico mineiro. Foi ressaltado na manifestação que o Lions Clube, presente em 220 países, reunindo milhões de associados, tendo assento permanente na Unesco e operacionalizando estupenda obra social no Brasil e em Minas, é o maior clube de serviços do mundo em participação de voluntários.
Um outro encontro serviu para que fosse prestado emocionante preito de saudade à memória de duas ilustres acadêmicas que “partiram primeiro” em 2017: Jacy Gomes Romeiro e Cely Vilhena Falabella. A tradicional comemoração natalina, rodeada de invulgar brilhantismo, enfeixando manifestações de rico conteúdo espiritual e artístico, foi mais um acontecimento realçante na programação da Amulmig. Durante o ato reservou-se espaço especial para uma homenagem à memória do saudoso acadêmico Theresino Caldeira Brant, que estaria completando 100 anos de existência, se ainda entre nós. As assembleias levadas a efeito na Amulmig propiciaram oportunidade para a apresentação de estudos e textos de apreciável teor literário. Inspiraram movimentados debates em torno de momentosos temas da vida contemporânea. Entre outras questões suscitadas, envoltas sempre em frutífero intercâmbio de ideias, ganharam destaque os seguintes itens: a ameaça à soberania nacional representada pelas contínuas propostas, nos altos escalões do poder mundial, de internacionalização da Amazônia; a defesa dos postulados democráticos e dos procedimentos éticos na condução dos negócios da Nação; o respeito aos direitos humanos e aos direitos sociais; o reconhecimento de que a paz mundial e o bem-estar humano se alicerçam na prosperidade econômica e na superação dos angustiantes problemas provocados pelas desigualdades sociais. As reuniões das terças-feiras da Amulmig foram também marcadas, em 2017, pela presença esfuziante de colaboradores entusiastas, ligados a atividades artísticas. Cabe aí menção para grupo folclórico do município de Luz e para o tenor Marzo Sette Torres. Suas intervenções na programação cumprida foram constantes, arrancando sempre calorosos aplausos. Este singelo relato da atuação da Amulmig comporta ainda outras anotações significativas. Liderando vibrantes ações da grei acadêmica, Elizabeth Rennó e Luiz Carlos Abritta, presidentes eméritos, contribuíram decisivamente para os bons resultados atingidos. Os livros lançados, ano passado, por integrantes do quadro de associados da instituição, dão para compor razoável biblioteca. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Pecuária brasileira verde CLEBER OLIVEIRA SOARES * O mundo se prepara para debater os desafios globais que moldarão o futuro da produção animal sustentável, responsável e produtiva, no 10º Fórum Global para Alimentação e Agricultura, entre 18 a 20 de janeiro, em Berlim. E o Brasil levará importantes contribuições. A pecuária representa 6,8% do nosso PIB. Entre 1990 e 2015, a área de pastagens diminuiu em 12%, enquanto a produtividade da carne cresceu 229%. O que explica a evolução? Trata-se do efeito poupa-terra. Do avanço na produção de carne, 21% referem-se ao aumento da área de pastagem e 79% decorrem de produtividade, explicada pelo efeito de 38% da contribuição do desempenho animal e 62% pela taxa de lotação. Assim, a “pecuária verde” é uma realidade nos sistemas produtivos brasileiros. E, sob este conceito, pesquisadores da Embrapa continuam entregando inovações: intensificação dos sistemas produtivos, otimização do uso da terra, soluções para o bem-estar animal, entre outros ativos e tecnologias sustentáveis. Uma das mais recentes revoluções são os sistemas lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Trata-se de estraté-
gia de produção que integra sistemas agrícolas, pecuários e florestais em uma mesma área, beneficiando todas as atividades ao mesmo tempo e garantindo produtividade, renda e sustentabilidade. Desenvolvidos ao longo das últimas três décadas em diversos formatos, já estão presentes em mais de 11 milhões de hectares, área maior do que o estado de Pernambuco e desperta interesse em vários países. Os sistemas ILPF são uma das mais robustas tecnologias para o futuro sustentável da agropecuária no planeta. Além de possibilitarem a recuperação de áreas degradadas, com baixa produtividade, proporcionam benefícios diretos e indiretos aos animais, como o fornecimento de sombra e melhoria das condições microclimáticas e ambientais. Podem, por exemplo, reduzir, em até 8°C, a temperatura ambiente em relação às pastagens sem árvores. Mais recente é o Carne Carbono Neutro, apresentado por especialistas da Embrapa durante a Conferência Mundial sobre o Clima em Bonn, Alemanha (COP23). O conceito é inovador e inclui o componente florestal, capaz de neutralizar o metano emitido pelo rebanho – o que agrega valor à carne e aos produtos
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gerados. Com o Carne Carbono Neutro os produtores buscam difundir a importância da sustentabilidade nas cadeias produtivas associadas (carne, grãos e silvicultura) e otimizar com efeitos positivos o uso dos insumos e fatores de produção. O Brasil possui uma forma singular de fazer pecuária. Evoluímos muito desde a década de 1970 e estamos trabalhando duro para aprimorar nossos ganhos de produtividade. Saltamos de uma média nacional (peso vivo) de 56 kg/ha/ano para 115 kg/hectare/ ano em sistemas extensivos. Sob sistemas de ILPF, produzimos 900 kg/ha/ano; em sistema de alta lotação a pasto, chega-se a 2.500 kg/ha/ano. E, sob pastagem irrigada, pode-se alcançar 4.500 kg/ha/ano. Aumentar a produtividade é incrementar a oferta mundial de alimentos. Fazer isso sem utilizar novas áreas é a solução da pecuária brasileira verde. O Brasil, com o uso de ciência, tem contribuído como poucos países para a produção de proteína animal de alta qualidade, segura e de forma sustentável.
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O descrédito do governo Temer Com o excessivo fardo do descrédito internacional e interno na bagagem, o presidente Michel Temer viaja na próxima semana para Davos, na Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial em meio à desconfiança geral da comunidade em relação ao seu governo e o rumo das reformas, especialmente a da Previdência, cuja votação em fevereiro é mais do que incerta. Apesar dos cortes no Orçamento para áreas essenciais como a saúde, que enfrenta o caos com surto de febre amarela, e educação, Temer levará para o Davos uma das maiores delegações do Brasil dos últimos anos com o pretexto de atrair investimentos diante de uma suposta retomada da economia do País. Na semana passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou o rating brasileiro em função da demora na aprovação de medidas para reequilibrar as contas públicas, num claro sinal para a reforma da Previdência, e de incertezas devido às eleições deste ano. Com um dos maiores índices de reprovação da sociedade brasileira em relação ao seu governo, Temer tem o seu desgaste agravado A articulação para pela crescente legalizar as famosas desconfiança dos organismos pedaladas fiscais no internacionais Brasil, que serviu de quanto à eficácia de sua política mote para derrubar a conservadora, então presidente Dilma sustentada Rousseff, aumenta o pelas antigas descrédito de Temer no e condenáveis práticas fisiológicas exterior e indica uma de seu partido. O situação fiscal cada vez desgaste em meio à comunidade mundial mais difícil do País foi intensificado nesta semana com o alerta da agência de classificação de risco Moody’s quanto à tentativa do governo de flexibilizar a regra de ouro das contas públicas, que já seria suficiente para rebaixar o rating do País. A articulação para legalizar as famosas pedaladas fiscais no Brasil, que serviu de mote para derrubar a então presidente Dilma Rousseff, aumenta o descrédito de Temer no exterior e indica uma situação fiscal cada vez mais difícil do País. No campo interno, com a debandada de ministros que pretendem disputar as eleições, Temer vive o constrangimento de não conseguir nomear substitutos, como a deputada Cristiane Brasil, cuja posse na pasta do Trabalho foi suspensa pela Justiça pelo fato de a filha de Roberto Jefferson já ter sido condenada por desrespeito justamente às leis trabalhistas. Prioridade do governo neste início de ano, a aprovação da reforma da Previdência divide os próprios aliados do presidente, que temem os perversos efeitos da medida extremamente impopular em um ano eleitoral. Numa demonstração explícita de desespero, o governo apela para todas as armas para avançar na agenda de reformas, deixando a vergonha de lado para escancarar propostas imorais da velha política do “toma lá, dá cá”. A chantagem para a liberação de verbas para estados e municípios chegou a tal ponto que um ministro da “tropa de choque” de Temer teve a cara de pau de afirmar que a troca de votos por recursos é absolutamente normal. Como uma cartada final para aprovar a reforma da Previdência, Temer já contabiliza o preço estratosférico de R$ 30 bilhões em emendas parlamentares e obras para convencer deputados e senadores da base aliada a aprovarem a proposta de emenda à Constituição (PEC).
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
ECONOMIA INDÚSTRIA
Empresário mineiro segue mais confiante Em janeiro, o Icei-MG chegou a 50,7 pontos, o melhor resultado para o mês nos últimos sete anos MARA BIANCHETTI
DIVULGAÇÃO
O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais (Icei-MG) iniciou 2018 em 50,7 pontos, o melhor resultado para o mês de janeiro nos últimos sete anos e o maior desde junho de 2011, quando chegou a 58,5 pontos. O número indica avanço 1,2 ponto em relação ao registrado em dezembro do ano passado, quando o índice foi de 56,5 pontos, e de 8,3 pontos na comparação com janeiro de 2017. Mas, ainda assim, ficou abaixo da média nacional, que chegou a 59 pontos neste mês. Na avaliação da economista da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Anelise Fonseca, os números indicam que o ambiente econômico atual está voltando a oferecer O indicador mostra melhora na percepção dos industriais tanto em relação às condições atuais quanto às expectativas as condições adequadas ao desenvolvimento e, consequentemente, impactando a confiança dos empresários. “Existe uma melhora na Brasília - O otimismo dos exeobtiveram 61,1 pontos no Icei de relação a dezembro e chegou a percepção dos empresácutivos nas fábricas melhorou pelo janeiro, seguida pelas médias (57,6 62 pontos no começo deste ano. rios, tanto em relação às sexto mês seguido e já é o melhor pontos) e pequenas (55,9 pontos). Esse é o melhor resultado para o condições atuais do negódesde abril de 2011, de acordo Dentre os componentes do Icei, indicador desde fevereiro de 2013. cio quanto às expectativas com a Confederação Nacional da o Índice de Condições Atuais Na comparação com janeiro para os próximos meses”, Indústria (CNI). O Índice de Concresceu 0,2 ponto e chegou a 53,1 do ano passado, a evolução das afirmou. pontos em janeiro, completando fiança do Empresário Industrial expectativas foi de 7,3 pontos. “As De acordo com o estudo cinco meses consecutivos acima (Icei) subiu 0,7 ponto em relação expectativas melhoraram porque da Fiemg, os empresários da linha divisória dos 50 pontos. os empresários percebem melhora a dezembro e chegou a 59 pontos mostraram-se satisfeitos com Esse indicador mede a avaliação no começo de 2018. em suas condições de negócios e, as condições atuais pelo dos empresários sobre as condições a partir disso, projetam um futuro Em uma escala na qual valores terceiro mês consecutivo, acima de 50 pontos significam oticorrentes de seus negócios e da mais promissor”, afirmou, em nota, com índices superiores a 50 economia brasileira. Em relação mismo do setor, o Icei tem inclusive o economista da CNI, Marcelo pontos – que revelam satisfaa janeiro de 2017, a melhora foi se distanciado da média histórica Azevedo. ção. O indicador cresceu 0,6 de 11,9 pontos. de 54,1 pontos do indicador. Na Foram ouvidas 2.772 empresas ponto em janeiro, atingindo comparação com janeiro de 2017, Já o Índice de Expectativas, entre os dias 3 e 16 de janeiro, sendo a marca de 52,5 pontos. a alta foi de 8,9 pontos. que mede as perspectivas dos 1.091 pequenas companhias, 1.046 Já o indicador de expectaDe acordo com a CNI, a confi ança empresários para os próximos médias e 653 firmas de grande tivas apontou empresários é maior nas grandes empresas, que seis meses, cresceu 1 ponto em porte. (AE) otimistas ao registrar 60,4 pontos no primeiro mês de
Otimismo dos executivos no País é o maior desde 2011
2018, crescendo 1,7 ponto na passagem de dezembro para janeiro e registrou o maior nível desde setembro de 2012, quando atingiu 60,8 pontos. Na avaliação da economista, as expectativas quanto aos próximos meses são ainda mais importantes, pois indicam o entusiasmo dos empresários em relação ao futuro. Segundo ela, o nível atingindo em janeiro foi o mais representativo dos últimos meses. “Eles estão otimistas com o cenário em geral, o que é bastante satisfatório. Pois, com otimismo, estarão dispostos a investir”, explicou. No mês, as empresas de grande porte foram as que demonstraram maior satisfação dos empresários, com 61,4 pontos. Dentre as condições atuais, a situação da própria empresa foi o ponto que mais pesou para que o índice permanecesse acima dos 50 pontos, uma vez que a indústria em geral avaliou em 53,6 pontos. A economia brasileira apareceu logo em seguida com 52,7 pontos e a do Estado, com 48,5. As expectativas para os próximos seis meses também se mostraram positivas neste mês. Vale destacar que a perspectiva em relação à própria empresa atingiu 62,8 pontos, enquanto a percepção futura da economia brasileira chegou a 57,6 pontos e da economia mineira, 53,3 pontos. Na análise por portes, quanto às expectativas, observou-se otimismo maior entre os industriais de grande porte: 60,5 pontos.
BENS DE CAPITAL
AUTOMÓVEIS
Índice de investimentos de empresas caiu 0,7% em novembro ante outubro
Montadoras reivindicam créditos tributários
Brasília - O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), divulgado na sexta-feira, 19, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sofreu uma queda de 0,7% em novembro do ano passado, em relação a outubro, mês em que subiu 0,1%. O FBCF mensura o volume de bens de capital das empresas adquirido para gerar outros bens. Trata-se da primeira variação negativa registrada em um período de cinco meses. Se comparados os meses de novembro de 2016 e 2017, observa-se um crescimento de 1,4%. Para o cálculo, são considerados os investimentos em máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos, como propriedade intelectual, lavouras permanentes e gado de reprodução. Segundo o Ipea, a construção civil foi o destaque positivo, ao registrar avanço de 0,7% em novembro, na série dessazonalizada, recuperando o recuo de 0,1% do mês anterior. Mesmo com a alta registrada em novembro, o setor apresenta queda acumulada de 5,6% no ano. O Consumo Aparente de
Máquinas e Equipamentos (Came) registrou uma baixa de 2,1% na comparação com outubro. A aferição também apontou um declínio de 6,1% nas importações de bens de capital, em relação a outubro, mês que também havia apresentado queda (16%). “O volume importado recuou nos últimos dois meses, ainda afetado pelo forte crescimento ocorrido em setembro, de 30,3%”, disse Leonardo Mello de Carvalho, técnico de planejamento e pesquisa do instituto. Com o resultado de novembro, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo passa a acumular uma retração de 2,4% no ano de 2017. O comportamento dos componentes do índice também foi heterogêneo quando comparado a novembro de 2016. Enquanto o Came apresentou alta de 6,5%, a construção civil e o componente “outros” recuaram 0,7% e 1,7%, respectivamente. O indicador FBCF é considerado uma prévia, com periodicidade mensal, da atualização do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (ABr e AE)
DIVULGAÇÃO
Brasília - Com o fim do Inovar Auto em dezembro e sem definição do novo programa automotivo, chamado de Rota 2030, as empresas de automóveis tentam que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento feitos neste ano continuem a gerar créditos tributários. Como não há previsão orçamentária para isto em 2018, a tentativa agora é que esses investimentos sejam “devolvidos” por meio do abatimento em pagamento de impostos em 2019. Nesta sexta-feira, 19, o ministro interino do Desenvolvimento, Marcos Jorge, se reuniu com representantes das montadoras e importadores para retomar as discussões As empresas propõem que investimentos em pesquisa feitos neste ano sejam abatidos em 2019 do Rota 2030. Segundo ele, “A indústria tem uma ca- que manteria a renúncia em o presidente Michel Temer valor dos créditos não ultrapasquer editar a nova política. se o R$ 1,5 bilhão registrado no pacidade instalada de cinco R$ 1,5 bilhão, que foi o teto “Já está dado que teremos ano passado, mas continua o im- milhões de veículos, com um estabelecido nas discussões política automotiva, o que está passe entre os dois ministérios mercado interno de dois mi- pelo presidente Michel Temer. Megale defendeu que o se discutindo é a finalização”, da forma como isso será feito. lhões. Nem todas as empreA Fazenda defende que não há sas divulgam balanço, mas apoio tributário para os inafirmou. necessidade de um programa todas as que divulgaram tivestimentos em P&D é “funAté o ano passado, parespecífi co para a indústria auveram resultados negativos. damental” para viabilizar te dos investimentos das montadoras a cada ano era tomotiva, já que a Lei do Bem já As empresas estão perdendo investimentos em tecnologias devolvida por meio de cré- prevê que recursos investidos dinheiro no Brasil”, afirmou para as quais o Brasil tem ditos tributários no mesmo em P&D gerem abatimento no Antonio Megale, presidente vocação, como de biocomda Anfavea, associação que bustíveis. “Tínhamos uma exercício, o que gerou uma Imposto de Renda. O MDIC e as montadoras, representa as montadoras expectativa grande de que até renúncia de R$ 1,5 bilhão ao dezembro tivéssemos o Rota ano. Agora, o fim do Inovar no entanto, argumentam que, no Brasil. O apelo é para que os re- 2030. Não é um mês que vai Auto deixou a indústria “des- em ano em que a montadora coberta” e no meio de uma não tiver lucro, o crédito não cursos investidos neste ano afetar decisões, mas, se for disputa entre os ministérios da poder ser utilizado e querem possam ser abatidos no ano muito além, entendemos que Indústria, Comércio Exterior que o Rota 2030 inclua a pre- que vem, e os de 2019 no tem risco de afetar os invese Serviços (MDIC), que quer visão de que os investimentos mesmo ano, o que geraria uma timentos”, afirmou. “Se não a manutenção dos incentivos, gerem créditos tributários que renúncia de R$ 3 bilhões no tivermos isso, vejo com muita e da Fazenda, que é contra o possam ser utilizados para próximo ano. Outra proposta preocupação que a parte de abater o pagamento de vários é que o crédito seja gerado desenvolvimento iria para benefício. Já há uma previsão de que o impostos diferentes. sempre no ano seguinte, o fora do Brasil.” (AE)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
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ECONOMIA INDÚSTRIA
Faturamento recua no interior de Minas Quatro regionais apresentaram queda na receita em novembro, conforme levantamento da Fiemg MARA BIANCHETTI
Assim como a média do parque fabril mineiro, a maioria das indústrias do interior do Estado apresentou alta no faturamento do acumulado de 2017 até novembro, embora o resultado mensal não tenha sido positivo. Ao todo, quatro das cinco regiões avaliadas pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) registraram queda no faturamento industrial no 11º mês do ano passado na comparação com o mesmo intervalo de 2016. Somente a Zona da Mata conseguiu resultado positivo no período, com avanço de 3% sobre o mesmo mês do ano anterior. Os demais desempenhos foram todos negativos. Os dados são da Pesquisa Indicadores Industriais Regionais (Index-Regionais) da Fiemg e não contemplam a região Norte do Estado. “O comportamento é semelhante ao que observamos na média de Minas Gerais. Apesar de os resultados mensais terem ficado menores do que um ano antes,
não foram suficientes para impactarem fortemente os números do acumulado do ano, que já mostram recuperação”, avaliou a economista da entidade, Anelise Fonseca. Conforme o levantamento da entidade, a alta mais significativa no acumulado dos 11 meses de 2017 foi observado no Triângulo Mineiro: 8,1%. Este é o sétimo resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação na região. Mas, embora tenha mantido o crescimento no acumulado do ano, o faturamento mensal das indústrias ali situadas caiu 4,8%. Em relação aos demais indicadores, as horas trabalhadas avançaram 0,7% no período de janeiro a novembro, enquanto o emprego e a massa salarial recuaram 4% e 2,6%, respectivamente. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuce) chegou a 77,1%. Logo em seguida, a região Leste apurou incremento de 7,2% nas receitas do parque industrial. Da mesma maneira, na comparação mensal houve recuo de 1,4% nas
receitas das indústrias locais. No acumulado do ano, a massa salarial, o emprego e as horas trabalhadas recuaram, na região, mas registraram quedas gradativamente menores ao longo do segundo semestre de 2017. A Nuce neste caso chegou a 77,3%. O Centro-Oeste, por sua vez, teve faturamento positivo em 5,1% no acumulado dos 11 meses, mas registrou queda de 15,5% na comparação mensal, em função do decréscimo das exportações. O crescimento apurado entre janeiro e novembro de 2017, se refere ao aumento das vendas para os mercados interno e externo no período, mas a elevação do indicador perdeu intensidade ao incorporar o resultado de novembro. Da mesma forma, o emprego (1,6%) e as horas trabalhadas (0,7%) na produção apresentaram variações positivas no acumulado do ano até o décimo primeiro mês de 2017, ao passo que a massa salarial (-1,3%) seguiu em queda. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada chegou a 68,8%.
ERIC GONÇALVES
No acumulado de janeiro a novembro, o setor industrial em Minas apresenta resultado positivo
No acumulado até novembro do ano passado, o faturamento e a massa salarial real seguiram com resultados positivos na Zona da Mata, com resultados de 2,3% e 6,2%, mas o emprego (-2,4%), as horas trabalhadas na produção (-4,1%) e a utilização da capacidade instalada continuaram em queda. A região foi a única que apu-
rou faturamento positivo na interno e externo. Da mesma comparação entre novembro maneira, o emprego e as dos dois exercícios: 3%. horas trabalhadas na produção decresceram, apesar Sul de Minas - Por outro de acumularem recuos cada lado, a região Sul foi a única vez menores no segundo que registrou queda nas semestre. Já a massa salarial receitas das indústrias no aumentou, em consequência acumulado de 2017: -5,9%. da queda na inflação. Na Segundo a Fiemg, o recuo comparação mensal, houve ocorreu em virtude da baixa avanço de 7% no faturamennas vendas para os mercados to industrial da região.
ENERGIA
Governo apresenta PL para privatizar a Eletrobras DA REDAÇÃO
O presidente Michel Temer assinou na sexta-feira projeto de lei que propõe a desestatização da Eletrobras para envio do documento ao Congresso Nacional, informou o Ministério de Minas e Energia (MME) em um comunicado à imprensa. A proposta, que está sendo submetida ao Legislativo, prevê capitalização da empresa junto ao mercado, sem a necessidade de venda de ações além de bônus de outorga. “A proposta que está sendo submetida ao Legislativo defende, entre outros benefícios, a democratização do capital da Eletrobras por meio da capitalização da empresa junto ao mercado, preserva e valoriza o patrimônio da União – sem a necessidade de venda de ações – e prevê o pagamento associado a um bônus de outorga de grande relevância ao equilíbrio fiscal do País”, informa o MME. O Projeto de Lei também propõe a extensão dos benefícios da democratização do capital da Eletrobras aos consumidores e contribuintes por meio da redução dos atuais encargos tarifários e da maior capacidade de pagamentos de impostos e dividendos. A iniciativa do Governo Federal neste sentido pretende dar total transparência às propostas contidas no Projeto de Lei, promovendo e antecipando as avaliações e os debates em torno do tema, com vistas a permitir a sua aprovação, após o envolvimento produtivo e as necessárias contribuições do Congresso Nacional. A proposta prevê a limitação a 10% do poder de voto para qualquer acionista que detenha participação no capital superior a este limite, além de assegurar a vedação a acordo de
acionistas que ultrapasse este limite. “Estas medidas evitam a concentração de mercado e a tomada hostil de controle por outra companhia”, informa A União terá uma ação de classe especial golden share que, entre outros poderes, protege o modelo de corporação e garante a indicação de um membro do Conselho de Administração, além daqueles associados à participação societária da União previstos na Lei das S.A. Com isso, a Eletrobras se tornará uma corporação nacional permanente e promotora de eficiência e competição. De acordo com o MME, a proposta prevê que um terço dos recursos gerados pela descotização das usinas hidrelétricas será destinado para abater encargos tarifários pagos por todos. Além disso, os consumidores se beneficiarão da queda no custo de transmissão de energia e da maior competição nos leilões de expansão da geração e transmissão. Além disso, “a medida promove a correta alocação dos riscos do negócio de geração de energia elétrica, especialmente do chamado risco hidrológico, permitindo maior abertura do mercado e promovendo a ampliação da competição no mercado livre, com redução de custos para a produção nacional”. Na avaliação do ministério, a criação de uma corporação nacional de capital pulverizado atrai investimentos de longo prazo, fundamentais para a expansão da infraestrutura de energia nacional, trazendo benefícios à segurança do abastecimento e reduzindo custos para a sociedade. A proposta estabelece a obrigatoriedade de ações efetivas para recuperação da mais importante Bacia
ELETROBRAS/DIVULGAÇÃO
Hidrográfica do Nordeste brasileiro, que se encontra em situação de grave deterioração, comprometendo a geração de energia e a captação de água para uso humano. Somente com foco na restauração das vazões do São Francisco esse cenário crítico poderá ser superado. A proposta prevê a destinação de R$ 9 bilhões para esse fim durante o período da concessão.
Manutenção - Atendendo ao Tratado Internacional firmado com o Paraguai e ao monopólio constitucional da energia nuclear, o modelo prevê a manutenção do controle da União sobre Itaipu e Eletronuclear. Com informações da Reuters Proposta prevê a manuteção do controle da União sobre a usina de Itaipu e a Eletronuclear
Distribuidoras reduzem as sobras em 1,55 GW São Paulo - As distribuidoras de eletricidade reduziram 1,55 gigawatts médios em sobras de energia contratada para este ano, informou na sexta-feira (19) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O movimento das empresas vem após uma forte queda do consumo de eletricidade em meio à recessão brasileira em 2015 e 2016, e deve-se principalmente a regras que obrigam as concessionárias a fechar os contratos para atender à demanda com anos de antecedência. Com isso, as compras ocorreram quando havia projeções muito mais otimistas para o desempenho da economia do País. A CCEE disse que a redução nas sobras é resultado do chamado “mecanismo de compensação de sobras e déficits” - MCSD, processo por meio do qual os geradores e distribuidoras negociam ajustes nos contratos. A CCEE disse que os geradores se ofereceram para reduzir até 2 gigawatts médios em contratos. As reduções contratuais são válidas para o período de janeiro a dezembro de 2018.
Eletropaulo, Amazonas Energia, da Eletrobras, e Cemig foram as elétricas com maior redução contratual, segundo a CCEE, com volumes de 126,6 megawatts, 121,4 megawatts e 104 megawatts, respectivamente, de acordo com tabela divulgada pela CCEE. Nuclear - As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência das hidrelétricas, referentes a dezembro de 2017, movimentaram R$ 839,5 milhões, informou a CCEE A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual 47 distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção das usinas de Angra I e II, que pertencem à estatal Eletronuclear e estão instaladas em Angra dos Reis (RJ). Em dezembro, a operação liquidou R$ 258.738.514,99 dos R$ 259 342.715,17 contabilizados, o que corresponde a uma adimplência de 99,77%. No caso da liquidação de cotas, a operação somou R$ 580.827 384,61 dos R$ 584.702.557,15 contabilizados, com 99,34% de adimplência. A liquidação de cotas é a opera-
ção na qual 46 distribuidoras de energia pagam para as geradoras envolvidas nesse regime uma receita de venda definida pelo governo - as hidrelétricas cuja concessão foi renovada ou expirada e que são alcançadas pela Lei 12.783/13. Os empreendimentos enquadrados no regime de cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física. ONS - O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elevou a projeção de carga de energia para o sistema interligado do Brasil em janeiro, e agora vê uma alta de 1,5% frente ao mesmo mês do ano passado, ante previsão anterior de expansão de 0,6%. Em relatório divulgado na sexta-feira, o órgão apontou ainda que as hidrelétricas do País devem receber menos chuva neste mês. As precipitações na região das usinas do Sudeste e do Nordeste, que concentram os maiores reservatórios, devem representar em janeiro 99% e 36% da média histórica, contra expectativa anterior de 105% e 47%. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
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ECONOMIA AGÊNCIA VALE
COMÉRCIO EXTERIOR
Exportações mineiras devem continuar em alta em 2018 Especialistas estimam aumento de 7% GABRIELA PEDROSO
Amparadas pelos tradicionais carros-chefes, minério de ferro e café, as exportações de Minas Gerais devem continuar crescendo em 2018, mas em um ritmo um pouco menor do que o observado em 2017. Especialistas em comércio exterior ouvidos pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO projetam, para este ano, um aumento nas vendas para o mercado internacional em torno de 7%, devendo o Estado acumular, ao fim do exercício, um total de US$ 27 bilhões. Em 2017, a alta foi de 15,6%, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). O consultor de negócios internacionais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Alexandre de Brito Santos, destaca que, ao contrário do último ano, quando o comércio de café para outros países recuou 2,2% no Estado, a expectativa para 2018 é de uma recuperação na exportação do grão. A retomada, aliada a uma manutenção do preço do minério de ferro, sustentaria, de acordo com ele, o avanço das operações
estaduais no ano. “Podemos ter certo otimismo nessa questão, porque temos uma perspectiva de crescimento da União Europeia de cerca de 2% e de manutenção do crescimento na China (6,5%). Então, as primeiras projeções podem indicar que o comércio exterior deve crescer tanto em Minas, quanto no Brasil”, afirma Santos. O especialista da Fiemg pondera, entretanto, que o cenário econômico para este ano está em aberto. Santos reconhece que a perspectiva de alta das exportações mineiras em 7% é moderada e observa que, a depender do mercado, ela pode até mesmo subir mais ao longo de 2018. “Devemos ter uma projeção mais segura a partir de março”, diz. A grande aposta do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, está basicamente concentrada no minério de ferro. O dirigente acredita que o preço em alta da commodity no mercado internacional será suficiente para garantir a continuidade da expansão das exportações em Minas em 2018. Na co-
Comércio exterior do Estado deve ser impulsionado pelos embarques de commodities, como o minério de ferro e o café
tação de sexta-feira (19), a tonelada do minério no mercado spot fechou em US$ 76. A divergência dos especialistas quanto ao comportamento da commodity mineral é compreensível, na medida em que as expectativas para este ano é de que o minério de ferro sofra grandes oscilações. “O minério de ferro é, hoje, uma das duas commodities com preços em alta no mercado internacional - a outra é o petróleo -, uma surpresa para todos. Havia a expectativa de que o preço do produto ficasse em torno de US$ 50 por tonelada, só que, neste momento, ele está em US$ 78. Claro que
isso pode mudar no futuro e cair. Mas em uma projeção com o preço médio de US$ 60 a tonelada para o minério no ano, as exportações totais de Minas, que em 2017 atingiram US$ 25,349 bilhões, devem ficar em torno de US$ 27 bilhões”, avalia Castro. Na análise do presidente da AEB, as vendas do minério de ferro para o exterior seguiriam, portanto, avançando, mas, em contrapartida, o café se manteria em queda, sendo observado recuo também no açúcar: dois produtos capitais na pauta de exportações do Estado.
2017, segundo dados do Mdic, a China foi, disparadamente, o maior comprador de Minas Gerais, com uma participação de 28,81% nas exportações do Estado. Ao todo, as vendas para o país oriental equivaleram a US$ 7,3 bilhões. Em segundo lugar no Top 5, os Estados Unidos movimentaram US$ 2,08 bilhões, cerca de 8,21% do total de negócios. Logo atrás, vieram Argentina (6,17%), com US$ 1,56 bilhão, Países Baixos (5,79%), com US$ 1,46 bilhão, e Japão (4,81%), com US$ 1,21 bilhão. Apesar de não possuir uma participação tão expressiva nas exportações mineiras (2,33%), a Malásia, Parceiro comercial - Em no ano passado, foi o país
cujas compras mais subiram na comparação com 2016: 50,49%. Castro ressalta que as commodities representam 81% na composição das vendas de Minas Gerais ao mercado internacional. Segundo ele, o grande desafio do Estado hoje é diversificar a pauta de exportação, muito centralizada no minério de ferro e no café. “É uma concentração muito grande e sobre a qual Minas não tem o controle dos preços dos produtos. Então, o ideal seria aumentar a exportação dos bens manufaturados, que, além de gerar mais empregos, mais divisas, faria com que o Estado tivesse controle dos produtos”, conclui.
INFRAESTRUTURA
PARCERIA
China investiu US$ 20,9 bilhões no País Consórcio liderado pela CCR arremata no ano passado, maior valor desde 2010 linhas do Metrô de SP por R$ 553,8 mi Brasília - A China investiu US$ 20,9 bilhões no Brasil em 2017, maior valor desde 2010 uma vez que a recessão ajudou a reduzir os preços de ativos e atraiu investidores, de acordo com o Ministério do Planejamento. Os setores de energia, logística e agricultura atraíram o maior volume de capital chinês, incluindo investimentos nos campos de petróleo do pré-sal e o acordo de US$ 2,25 bilhões da chinesa State Power Investment Corp para operar a usina hidrelétrica de São Simão. O dado de investimentos de 2017 considera investimentos confirmados e anunciados, mas não considera acordos como a compra pela companhia chinesa de transporte urbano por aplicativo DiDi Chuxing do controle da
brasileira 99, já que empresas privadas não divulgam o tamanho do acordo. O governo brasileiro projeta que o investimento chinês continue aumentando este ano uma vez que os preços de ativos continuam baixos após a recessão que terminou ano passado. “O Brasil tem muito menos investimento do que precisamos...precisamos de investidores estrangeiros”, disse o Secretário de Assuntos Internacionais, Jorge Arbache, em entrevista. Segundo ele, as eleições presidenciais deste ano não devem desacelerar o investimento chinês. “Quando conversamos com os chineses sobre esse ser um ano eleitoral, um ano com um forte componente político, os chineses mostram que têm uma visão de longo
prazo para o Brasil”, disse Arbache. “É improvável que eles reduzam sua presença.” Um fundo bilateral lançado em 2017 para direcionar US$ 20 bilhões em financiamentos de bancos estatais chineses e brasileiros vai avaliar a primeira série de projetos no fim de janeiro. O fundo foca em ferrovias e infraestrutura para ajudar a levar grãos a portos já que a China é o principal comprador de soja brasileira. Segundo Arbache, o fundo já recebeu 29 propostas. “Se no final de 2018 cinco projetos forem aprovados, acho que será muito bom para o primeiro ano”, disse Arbache. “Com o processo de aprendizagem, é possível que no próximo ano haja ainda mais aprovações.” (Reuters)
CELULOSE
Cade aprova sem restrições a compra da Facepa pela Suzano por R$ 310 mi São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a compra da Facepa - Fábrica de Papel da Amazônia, pela Suzano Papel e Celulose, de acordo com despacho publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. O acordo foi anunciado em dezembro do ano passado por R$ 310 milhões, com a Suzano acelerando sua estratégia de ingressar no mercado de
papéis sanitários. No entendimento do Cade, “a operação não tem potencial de gerar efeitos anticoncorrenciais, visto que as possíveis integrações verticais decorrentes da operação não impactam, de forma significante, o ambiente concorrencial”. A Facepa, criada em 1958, produz e comercializa toalhas de papel, guardanapos, fraldas, papel higiênico e lenços de papel sob diversas marcas,
entre outros produtos, e tem fábricas em Belém (PA) e Fortaleza (CE), com capacidade instalada de aproximadamente 50 mil toneladas ao ano, sendo 40 mil ocupadas. A Suzano iniciou a produção de papéis sanitários, ou tissue, em setembro, na fábrica de Mucuri (BA), e tem outra fábrica em operação em Imperatriz (MA), em um investimento conjunto nas duas unidades de R$ 540 milhões. (Reuters)
São Paulo - O consórcio Via Mobilidade, liderado pela CCR, arrematou, na sexta-feira, a concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô de São Paulo. O consórcio ofereceu R$ 553,880 milhões pela outorga fixa das linhas, um ágio de 185% em relação ao valor mínimo estipulado para a disputa, de R$ 194,343 milhões. O lance mínimo divulgado anteriormente pela Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), de R$ 189,6 milhões, foi atualizado pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) de janeiro. O outro consórcio concorrente, Metrô São Paulo Linhas 5 e 17, liderado pela CS Brasil, propôs o pagamento de R$ 388,5 milhões pela outorga fixa dos ativos, um ágio de 99,9%. Como a diferença entre as propostas superou 15%, não foi necessária nova rodada de propostas para definir o vencedor do certame. O Grupo CCR - líder do consórcio Via Mobilidade, com 83,34% de participação (os 16,66% são da RuasInvest) - era forte candidato a levar a concessão das linhas no certame. Além de deter 75% do controle da ViaQuatro, concessionária da linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, a companhia atua ainda na construção e operação de outros ati-
vos de mobilidade urbana fora do estado. No Rio de Janeiro, a CCR tem uma concessão voltada ao transporte de massa no modal aquaviário (CCR Barcas), é a principal acionista da PPP que administra o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Carioca e detém ainda a maior parte do controle acionário da ViaRio, concessionária do Corredor Presidente Tancredo Neves (Transolímpica). Na Bahia, o grupo faz parte de uma PPP no sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (Metrô Bahia). Financiamento - A concessão das linhas deverá ser financiada, a princípio, com o próprio caixa da companhia, afirmou Leonardo Vianna, presidente da divisão de Mobilidade da CCR. “Esse valor Não pesa absolutamente nada hoje na situação financeira da CCR.” O executivo ressaltou que as novas linhas de metrô estão em linha com a estratégia da CCR em focar nas atividades de operação. “Não somos construtores. A linha 5 vem de encontro com a nossa estratégia, diferentemente da linha 6, que tinha uma baita de uma obra envolvida. Na linha 6 nós não participamos, e esse foi um dos motivos.” Questionado sobre os riscos ao projeto, Vianna disse enxergar alguns atrelados principalmente à
linha 17-Ouro, já que ainda não há a experiência com a tecnologia do monotrilho. “Não sabemos exatamente como vão se comportar principalmente custos operacionais do monotrilho”, destaca. Em relação aos trens dessa linha, que ainda deverão ser entregues por uma fabricante com pouco histórico no equipamento, a CCR conta com a entrega no prazo e espera que tenham a performance esperada. “Se tiver algum tipo de problema nos trens, vamos ter que resolver e correr atrás, porque aí já passa a ser risco nosso.” Sobre a Taxa Interna de Retorno (TIR) utilizada na proposta, o executivo comentou que está dentro da política de disciplina de capital da empresa. “A gente tem aquela disciplina de não fazer bobagem, de não arriscar e sair do nosso limite”, observa. No estudo do governo, a TIR estimada para o projeto é em torno de 9%. Vianna classificou ainda como “infundadas” as acusações de que o leilão tenha sido direcionado ao Grupo CCR, uma vez que o governo paulista teria usado apenas 20% do estudo da companhia feito na fase de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) Ainda de acordo com ele, serão criados 1.200 novos postos de trabalho nas linhas 5 e 17 quando estiverem completas. (AE)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
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ECONOMIA GLP
Consumidor final não sentirá queda no preço Associação de revendedores alega que a redução de 5% apenas compensará os aumentos de custos operacionais ANA AMÉLIA HAMDAN
A redução de 5% no preço do Gás Liquefeito do Petróleo (GLP) de uso residencial, o gás de cozinha, vendido nas refinarias, não deverá chegar tão cedo aos consumidores finais. Essa é a opinião do presidente da Associação Brasileira de Revendedores de Gás (Asmirg), Alexandre José Borjaili. Segundo ele, as revendedoras já estão segurando o repasse dos preços após o gás ter sofrido constantes aumentos ao longo de 2017 e, além disso, estão tendo que arcar com acréscimos dos custos operacionais devido à alta de impostos. Com isso, segundo Borjaili, pelo menos nos próximos meses, as revendedoras não deverão baixar o preço do botijão e o consumidor não sentirá no bolso a queda no preço do gás. Anunciada pela Petrobras na quinta-feira, a queda de 5% vale para o GLP comercializado em botijões de até 13 kg. Na mesma data, a petroleira detalhou a revisão da política de preços do GLP de uso residencial. O reajuste, que estava ocorrendo a cada mês, passa a ser trimestral, com vigência no dia 5 de cada etapa. De acordo com a Petrobras, “o objetivo foi suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico.” Ainda segundo a Petrobras, com a redução, o preço médio do GLP residencial sem tributos comercializado nas refinarias passa a ser de R$ 23,16 por botijão de 13kg. As distribuidoras e revendedoras têm liberdade para colocar preço no produto. De acordo com Borjaili, ao longo de 2017, o preço
do gás foi mais acentuado para o comerciante do que para o consumidor. E, para evitar prejuízos maiores, os comerciantes vêm tentando segurar o repasse de preços. Segundo ele, em janeiro de 2017, o botijão de gás de 13 kg era vendido, em média, a R$ 50, valor que chegou a R$ 70 no final do ano passado. Além das altas diretas do preço do GLP vendido na refinaria, Borjaili ressalta que as revendedoras estão arcando com a elevação dos custos operacionais. Entre eles está o aumento do valor do frete e da distribuição do produto causado pela alta dos combustíveis. Em Minas, há entre 8 mil e 9 mil revendedoras que geram cerca de 50 mil empregos diretos. O Estado é o segundo maior mercado do País, respondendo pela venda de 3,4 milhões de botijões de gás de 13 litros ao mês, o que corresponde a 10% do total comercializado no Brasil. Mudança - A política de preços foi modificada pela Petrobras neste mês devido ao alto impacto no preço final para os consumidores. Em 2017, o preço do gás de cozinha residencial subiu cerca de 16%. As novas regras modificam as políticas de preço adotadas pela Petrobras desde junho do ano passado. A referência para reajuste continua sendo o preço do butano e profano no mercado europeu, acrescido de 5%. Para Borjaili, a Petrobras errou ao querer recuperar em curto espaço de tempo prejuízos que teve no período em que o preço do gás não sofreu reajustes. A nova política da Petrobras prevê uma regra de
PEDRO PAULO VENTURA / AGÊNCIA BRASÍLIA
Em janeiro de 2017 o botijão de gás de 13 kg era vendido, em média, a R$ 50,00, chegando a custar R$ 70,00 no fim do ano
Diminui o custo do gás para uso industrial Rio de Janeiro - A Petrobras anunciou na sexta-feira, 19, para entrada em vigor neste sábado (20), a redução em 6,3% dos preços de comercialização para distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado a uso industrial e comercial. Segundo a empresa, a alteração é necessária devido à queda das cotações internacionais do produto, cuja demanda ao longo do inverno europeu tem sido menor que a esperada pelo mercado. A Petrobras esclareceu que o
transição para 2018. Além disso, reduções ou elevações de preços superiores a 10% terão que ser autorizadas pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços. Caso o índice de reajuste seja muito
reajuste não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, conhecido como gás de cozinha, comercializado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilogramas (kg). Em nota divulgada na tarde de sexta-feira, no Rio de Janeiro, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) explicou que, de acordo com as informações dadas pela Petrobras às distribuidoras, a redução será entre 5,8% e 6,9%, dependendo do polo de suprimento.
elevado, o grupo poderá decidir não aplicá-lo integralmente. Na sexta-feira (19), a Petrobras anunciou a redução média de 6,3% dos preços de comercialização às dis-
“O Sindigás reforça que falta ainda uma política de preços para o GLP industrial, o que aumenta a diferença de preços entre o GLP residencial e o industrial, e ainda o ágio cobrado pela Petrobras em relação ao preço praticado no mercado internacional para o produto, destinado aos setores comércio e indústria – os que mais vêm sofrendo com a crise econômica”. O sindicato estima que o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 kg ficará 27,68% acima da paridade de importação. (ABr)
tribuidoras do GLP destinado aos usos industrial e comercial. O novo preço já está valendo. “A alteração se faz necessária devido à queda das cotações internacionais do produto, uma
vez que a demanda ao longo do inverno europeu tem sido menor que a esperada pelo mercado”, informou a petroleira. Não houve alteração na política de preços do GLP industrial.
PETRÓLEO
União é credora da Petrobras em Produção de derivados recua 4,5% cessão onerosa, afirma Dyogo Oliveira Brasília - O governo federal é credor no processo de revisão da cessão onerosa com a Petrobras em “bilhões de dólares”, mas essas receitas não devem entrar no caixa público neste ano e ajudar a impulsionar o resultado fiscal, afirmou à reportagem o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. “A visão da União é de que a União é credora”, disse o ministro no final da tarde de quinta-feira. “Nós estamos falando de bilhões de dólares... São números realmente relevantes”, acrescentou. Nesta semana, o governo instituiu uma comissão interministerial com objetivo de negociar com a petroleira os termos da revisão do contrato em até 60 dias, prorrogável por igual período. A cessão onerosa veio com a assinatura de um contrato em 2010 que garantiu à Petrobras o direito de explorar áreas do pré-sal sem licitação de até 5 bilhões de barris de óleo equivalente. Mas na época já era prevista uma revisão posterior do contrato, após a declaração de comercialidade das áreas. A Petrobras tem defendido enfaticamente que, devido à variação do preço do petróleo no período, teria valores a receber da União nessa
FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM / AGÊNCIA BRASIL
Ministro não espera receitas por eventual pagamento neste ano
revisão contratual. A avaliação dentro do governo, no entanto, é de que a Petrobras é devedora na renegociação. E mesmo com o posicionamento da União, o ministro não acredita que receitas geradas por eventuais pagamentos da Petrobras ocorram neste ano. “Eu não tenho a expectativa de que nós tenhamos receitas deste processo este ano, o que não quer dizer que nós não temos que nos
empenhar ao máximo para isso porque, evidentemente, seria um ‘upside’ no Orçamento”, afirmou. Caso a visão sobre o direito de recebimento prevaleça, a ideia é leiloar os barris adicionais de óleo equivalente que foram concedidos ao governo. E, caso o contrário ocorra e a União tenha de remunerar a Petrobras, disse o ministro, o pagamento será feito com barris que já possui, não impactando o Orçamento. (Reuters)
Rio de Janeiro - A produção de derivados de petróleo no Brasil em 2017 caiu 4,5% ante o ano anterior, enquanto as importações de produtos derivados foram as maiores desde pelo menos o ano 2000, apontaram dados oficiais publicados nesta sexta-feira. O movimento ocorre após a Petrobras, que tem quase 100 % da capacidade de refino do Brasil, abrir espaço para a concorrência durante o ano, depois de adotar uma política de preços que segue a lógica do mercado internacional, em outubro de 2016, em busca de rentabilidade. No ano passado, as refinarias brasileiras produziram 665,721 milhões de barris, ante 697,381 milhões de barris em 2016, apontaram dados Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira. A queda foi puxada principalmente pela produção de diesel - principal combustível consumido no país -, que caiu em 10,6% em 2017 ante o ano anterior, para 255,248 milhões de barris. A queda no refino do País ocorreu enquanto houve uma ampla importação de derivados do petróleo por
concorrentes da Petrobras, segundo declarações de executivos da própria companhia ao longo do ano. O volume total de compras externas de derivados de petróleo pelo Brasil somou aproximadamente 206,9 milhões de barris no acumulado de 2017 até novembro, alta de 25 % ante o mesmo período do ano passado, segundo dados da ANP publicados no ano passado. A ANP ainda não publicou dados de importações de dezembro. No entanto, o montante de importações até novembro já é o maior registrado em apenas um ano, em uma série histórica da ANP que remonta até o ano 2000. No caso de óleo diesel, as importações pelo Brasil no acumulado de 2017 até novembro subiu 62,8%, para aproximadamente 73,58 milhões de barris, também o maior volume já importado em um único ano desde pelo menos desde 2000. Competitividade - Em entrevista à reportagem no ano passado, o gerente-executivo de Marketing e Comercialização da Petrobras, Guilherme França, explicou que a empresa havia tomado medidas para
se tornar mais competitiva. Na ocasião, o executivo que está no comando da área que tem realizado atualizações quase que diárias de preços de gasolina e diesel vendidos às distribuidoras afirmou acreditar que até o fim de janeiro ou fevereiro a Petrobras deve recuperar parte da participação de mercado perdida no diesel, com a elevação da produção do combustível fóssil nacional. As importações de gasolina pelo Brasil também registraram uma máxima em 2017, mas a queda no refino do combustível foi menor que no diesel. No ano passado, a produção de gasolina A (antes da adição de etanol anidro) caiu 1,1% no Brasil ante 2016, para 164,884 milhões de barris. Já as compras externas de gasolina no acumulado dos 11 meses até novembro cresceram 53,8% ante o mesmo período de 2016, para 25,93 milhões de barris, também o maior volume já importado desde pelo menos o ano 2000. No mesmo cenário, as vendas de combustíveis no Brasil subiram 0,6 % em 2017 até novembro, para 783,5 milhões de barris. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
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ECONOMIA daniel nunes / divulgação
INFRAESTRUTURA
Aeroportos de Uberaba e Uberlândia terão reforma Aportes são de R$ 22,6 mi no total LEONARDO FRANCIA
Os aeroportos de Uberaba e Uberlândia, ambos municípios no Triângulo Mineiro, receberão R$ 22,6 milhões do governo federal, no âmbito do programa “Agora, é Avançar” para reforma das pistas de pouso e decolagem. Os recursos já foram disponibilizados para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). De acordo com a Infraero, o aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato, em Uberlândia, receberá aporte de R$ 10,5 milhões. A reforma, neste caso, inclui o recapeamento total do pavimento da pista de pousos
e decolagens, com correção parcial da geometria. A obra está em fase de licitações. Após a homologação final do vencedor para a reforma no terminal de Uberlândia, ainda existe um prazo mínimo de 120 dias para o planejamento final antes do início das obras. Segundo a Infraero, a reforma envolverá negociação com as companhias aéreas e documentação junto ao órgão regulador. No caso do aeroporto Mário de Almeida Franco, em Uberaba, o investimento será de R$ 12,1 milhões. O projeto de recuperação da pista ainda está em elaboração e somente após essa fase serão definidas
O aeroporto de Uberlândia receberá investimentos de R$ 10,5 mi, para recapeamento da pista de pouso e decolagens
as intervenções que serão feitas. Ambas as reformas devem ser concluídas ainda neste ano. Intervales - No começo deste ano, o DIÁRIO DO COMÉRCIO divulgou que o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba poderão ganhar um aeroporto-indústria. O
projeto, batizado de “Intervales”, prevê a criação de um polo logístico, com a integração de ferrovias, rodovias e aeroportos da região. O projeto prevê, ainda, a criação de uma zona empresarial e a construção do Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros do
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, às margens da BR-050. A ideia é que o terminal funcione dentro do conceito de aeroporto-indústria, aproveitando os portos-secos, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e o entreposto da Zona Franca de Manaus da região.
O plano diretor do complexo prevê 700 hectares para construção do aeroporto e uma área anexa, permitindo que o Intervales nasça com garantias de funcionamento e expansão. Além disso, o polo contará com 762 lotes para empresas e indústrias e áreas reservadas para serviços e comércio.
VAREJO
FINANÇAS
Movimento do comércio aumenta 1,5% no País após dois anos de queda
Brasileiro não tem o hábito de poupar
São Paulo - O movimento do comércio subiu 1,5% em 2017 após dois anos de retração, conforme o indicador da Boa Vista SCPC que acompanha o desempenho das vendas do varejo no Brasil. Em dezembro ante novembro com ajuste sazonal, houve crescimento de 1,1% e, na comparação com o mesmo mês de 2016, a expansão foi de 6,3%. A Boa Vista SCPC afirma, em nota, que espera que essa tendência de aumento nas vendas se mantenha crescente nos próximos meses, consolidando a recuperação do setor, em função de uma mudança de cenário, que inclui redução de juros, expansão do crédito, melhoria dos níveis de renda e diminuição do desemprego. Na análise por setores, a categoria de móveis e ele-
trodomésticos teve maior avanço tanto na comparação mensal com ajuste sazonal (2,2%) quanto no ano passado (2,2%). As vendas do segmento de Tecidos, Vestuários e Calçados cresceram 0,1% em dezembro ante novembro com ajuste e 1,2% em 2017, enquanto o setor de Supermercados, Alimentos e Bebidas mostrou expansão de 0,3% na margem, descontados os efeitos sazonais, e de 1,7% no ano passado. Já o segmento de Combustíveis e Lubrificantes teve alta em dezembro frente a novembro com ajuste (0,5%), mas ainda apresentou queda em 2017, de 2,5%. O indicador Movimento do Comércio é elaborado a partir da quantidade de consultas à base de dados da Boa Vista SCPC por empresas do setor varejista. (AE) ALISSON J. SILVA
O setor de móveis e eletrodomésticos foi o que mais avançou
São Paulo - Poupar dinheiro não é um hábito do consumidor brasileiro, nem mesmo entre aqueles que têm renda maior. É o que diz o Indicador Mensal de Reserva Financeira. Os dados mostram que, em cada 10 brasileiros com renda superior a cinco salários mínimos (R$ 4.690), apenas três (30%) conseguiram encerrar o último mês de novembro com sobras de dinheiro. No total, 66% das pessoas que fazem parte das classes A e B não foram capazes de guardar nenhuma parte dos rendimentos e 4% não sabem ou não responderam. Apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 19, em São Paulo. Considerando a população de todas as classes sociais, a proporção dos que conseguem guardar dinheiro é ainda menor. Somente 20% conseguiram fechar novembro com sobras contra 70% de não poupadores. Entre aqueles que conseguiram guardar dinheiro em novembro e que sabem o valor guardado, a média é de R$ 400,57. “A conjuntura econômica é um fator que contribui fortemente para que as pessoas terminem o mês sem dinheiro para investir, mas a falta de disciplina e de controle das finanças também é um grande entrave. O consumidor deve ter em mente que um orçamento controlado pode fazer toda a diferença no fim do mês. O ideal não é poupar somente o que sobra no fim do mês, mas sempre reservar uma quantia fixa”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Exemplo desse comportamento é que apenas 5% dos poupadores reconhecem guardar sempre a mesma quantia todos os meses. Um quarto (25%) guarda apenas o que sobra no orçamento quando termina de
MARCOS SANTOS / USP IMAGENS
No total, 66% das classes A e B não guardaram nenhuma parte
pagar todas as contas. “Se o consumidor deixar para poupar o que sobra, é mais difícil ceder aos apelos de consumo. O mais indicado é dividir o orçamento em gastos obrigatórios, gastos com lazer e com aquilo de que se gosta e uma parte para investimentos, que precisa ser sagrada e ter objetivos distintos”, explica o educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Caderneta - Segundo o Indicador Mensal de Reserva Financeira, a caderneta de poupança é o destino mais frequente do dinheiro guardado, com 60% de menções. Em segundo lugar, aparecem as pessoas que deixam o dinheiro guardado em casa (18%). Completam o ranking os fundos de investimento, com 13%; a previdência privada, com 10%; os certificados de depósito bancário (CDBs), com 8%; o Tesouro Direto, com 4%; e o dólar, com 2%. O principal motivo alegado pelos que deixam dinheiro guardado em casa é a liquidez, com 41% de menções, ou seja, a facilidade para dispor desse dinheiro quando precisam usá-lo em momentos de necessidade. Também se destacam a sensação de segurança (20%), o fato de serem pequenas
quantias (20%) e até mesmo o receio de um confisco da poupança (16%), “algo que objetivamente pode ser descartado”, afirmam o SPC Brasil e a CNDL. Para o educador financeiro José Vignoli, se a preocupação do consumidor for a liquidez, o dinheiro pode ser depositado em uma conta poupança, que gera rendimentos e de onde pode ser sacado com facilidade. “Dessa forma, o dinheiro não fica parado e não deixa o consumidor vulnerável, uma vez que os recursos guardados na própria casa podem ser roubados ou perdidos.” Vignoli destaca que, além disso, os recursos ficam segurados pelo Fundo Garantidor de Crédito, o que dá tranquilidade ao poupador. Tesouro Direto - Além de mostrar que a poupança é o investimento que os poupadores mais conhecem, o indicador do SPC Brasil revelou que o Tesouro Direito ainda é pouco familiar: 79% das pessoas que não usam a poupança disseram já ter ouvido falar dessa modalidade. No caso da previdência privada, 61% dos que não a têm, já ao menos ouviram falar ao seu respeito. Investimentos em ações
são de conhecimento de 57% desses entrevistados e fundos de investimentos por 55%. Alternativa que ganhou espaço nos últimos anos, período em que a taxa Selic se manteve elevada, o tesouro direto é conhecido por apenas 33% dos poupadores que não têm essa modalidade de investimento. De acordo com especialistas do SPC Brasil, o recuo da taxa básica de juros da economia (Selic) para 7% ao ano torna a poupança, comparativamente com outras aplicações de renda fixa, um tipo de investimento um pouco mais atrativo. “O atual ciclo de queda de juros acaba diminuindo a rentabilidade de investimentos atrelados à Selic e favorecendo a poupança, que é isenta de imposto de renda”, explica a economista Marcela Kawauti. Aposentadoria - Técnicos do SPC Brasil alertam que a pessoa deve ter reservas distintas para cada objetivo de vida, como garantir-se contra imprevistos, conseguir uma aposentadoria tranquila ou realizar um sonho de consumo. A pesquisa mostra que proteger-se de imprevistos é o principal propósito dos brasileiros que guardam dinheiro. Pouco mais de um terço (34%) dos poupadores reservaram parte de seus rendimentos para lidar com uma eventual doença ou morte na família. Para 32%, o principal objetivo é garantir o bem-estar da família no futuro, ao passo que 28% pensam em ter uma reserva que cubra gastos em uma situação de desemprego. Apenas 11% dos poupadores brasileiros guardam dinheiro pensando na aposentadoria. De acordo com a pesquisa, em cada 10 brasileiros que têm reserva financeira, quatro (42%) tiveram de sacar ao menos parte desses recursos para pagar contas de casa (13%), com imprevistos (9%) ou dívidas (9%). (ABr)
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
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INTERNACIONAL EUA
Paralisação federal não muda o rating
AgĂŞncia de classificação Fitch diz que nota AAA se mantĂŠm, apesar de ameaça de interrupção no governo Nova York - A agĂŞncia de classificação de risco Fitch Ratings informou na sexta-feira (19) que seu rating AAA para a dĂvida dos Estados Unidos nĂŁo seria diretamente impactado por uma possĂvel paralisação federal, marcada para começar no sĂĄbado (20) se congressistas fracassem em obter um acordo para financiar o governo. “Paralisaçþes parciais do governo federal ocorreram no passado e essa paralisação nĂŁo tem um impacto direto no rating soberano ‘AAA’/ perspectiva estĂĄvelâ€?, apontou a agĂŞncia em um comunicado. Na sexta-feira, o Senado dos EUA corria contra o tempo para evitar uma paralisação do governo que começaria Ă meia-noite se nĂŁo fosse obtido um acordo sobre a legislação que vai financiar o governo atĂŠ 16 de fevereiro. A Câmara dos Deputados aprovou a medida na vĂŠspera, no que ĂŠ a terceira iniciativa temporĂĄria do tipo desde o inĂcio do ano fiscal em outubro.
REUTERS / KEVIN LAMARQUE
“A principal implicação para a nota de crĂŠdito soberano dos EUA dependerĂĄ de se perceber uma desestabilização da elaboração do orçamento, ou disputa sobre o limite federal da dĂvidaâ€?, informou a Fitch. O EscritĂłrio de Orçamento do Congresso divulgou que o governo poderia ficar sem dinheiro no fim de março ou inĂcio de abril, quando o Departamento do Tesouro chegar ao limite de medidas extraordinĂĄrias para financiar vĂĄrias obrigaçþes federais. Aprovação - Durante o primeiro ano do governo Donald Trump, o Ăndice de aprovação do presidente caiu e a população americana ficou menos otimista. No entanto, Trump estĂĄ recebendo reconhecimento por melhoras na economia e pela alta nos mercados acionĂĄrios. O cenĂĄrio ĂŠ o resultado de uma pesquisa elaborada em conjunto pelo Wall Street
Donald Trump tem apoio de 39% da população dos Estados Unidos, enquanto outros 57% desaprovam seu governo
Journal e pela NBC News. De maneira geral, 39% da população aprova o desempenho de Trump, enquanto 57% desaprovam. Em fevereiro de 2017, logo após
ele assumir a presidĂŞncia, a pesquisa mostrou uma divisĂŁo mais acirrada: 44% aprovavam e 48% desaprovavam Trump. Ainda assim, Donald
Trump tem sido creditado pela economia mais forte, aliada ao baixo desemprego e recorde nas bolsas. Questionados sobre o que os fazia se sentir otimistas
REUTERS / ZACH GIBSON
Governo e Senado nĂŁo chegam a consenso Washington - O lĂder democrata no Senado, Chuck Schumer, reuniu-se com o presidente Donald Trump na Casa Branca na sexta-feira (19) para buscar maneiras de evitar uma paralisação do governo dos EUA, mas Schumer disse depois que permaneceram os desentendimentos mesmo diante do prazo final, Ă meia-noite, para aprovação de uma lei de financiamento. Trump convidou Schumer Ă Casa Branca Ă medida em que uma lei para financiar o governo federal atĂŠ 16 de fevereiro parecia estar Ă beira do colapso no Senado, onde sĂŁo necessĂĄrios votos democratas para sua aprovação. “Tivemos um encontro longo e detalhadoâ€?, Schumer revelou a repĂłrteres, em seu retorno ao CapitĂłlio, depois de aproximadamente 90 minutos de encontro. Os chefes de gabinete de cada um deles - John Kelly para Trump e Mike Lynch para Schumer tambĂŠm participaram. SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTA LUZIA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA O Sindicato do ComĂŠrcio Varejista de Santa Luzia, nos termos do seu Estatuto Social, convoca todos os seus associados em pleno gozo de seus direitos sindicais para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada no dia 25 (vinte e cinco) de janeiro de 2.018, Ă s 18:00 (dezoito) horas, em primeira convocação, na Rua Presidente Washington Luiz, 349, bairro Boa Esperança, Santa Luzia, Minas Gerais, para tratar da seguinte ordem do dia: a) Examinar, discutir e deliberar sobre a reforma do Estatuto Social do Sindicato do ComĂŠrcio Varejista de Santa Luzia. Caso nĂŁo seja obtido o quĂłrum necessĂĄrio, referida Assembleia serĂĄ instalada em segunda convocação, Ă s 19:00 (dezenove) horas, deste mesmo dia e no mesmo local. Santa Luzia, 20 de janeiro de 2.018. SebastiĂŁo Ivo Alves. Presidente.
com Trump, 1/5 dos entrevistados escolheram “a economia forte�. Isso inclui 15% de democratas, 19% de independentes e 26% de republicanos. (Reuters/AE)
“Discutimos todos os principais assuntos. Fizemos algum progresso, mas ainda temos um bom nĂşmero de desentendimentos. As discussĂľes vĂŁo continuarâ€?, alertou Schumer. Imigração - Controlada pelos republicanos, a Câmara dos Deputados aprovou uma medida para os gastos na vĂŠspera, mas ela tem sido escanteada no Senado por causa de uma disputa sobre imigração. A Câmara havia planejado um recesso no fim da sexta-feira para uma pausa de uma semana, mas deputados foram alertados de que poderiam ser chamados de volta para novas votaçþes. Os democratas demandam que a lei inclua proteçþes contra a deportação de 700.000 jovens imigrantes sem documentos. Essas crianças, conhecidas como “sonhadoresâ€?, foram levadas aos Estados Unidos na infância, majoritariamente do MĂŠxico e da AmĂŠrica Central, e receberam um status legal temporĂĄrio em (Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) Marcus Henriques Coutinho, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado (VSDoR *UiÂżFR /7'$ Âą (33, inscrito no CNPJ 02.485.497/0001-00, impressĂŁo de material para XVR SXEOLFLWiULR ORFDOL]DGR QD 5XD $QÂżEROLRV %RQÂżP %HOR +RUL]RQWH &(3 torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Renovação de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
CapitĂłlio abrigou discussĂľes que tentavam conter o Ămpeto de paralisação dos parlamentares norte-americanos
um programa iniciado pelo ex-presidente Barack Obama. Muitos foram educados nos Estados Unidos e nĂŁo conhecem nenhum outro paĂs. Em setembro, Trump anunciou que estava encerrando o programa, dando ao Congresso atĂŠ 5 de março para propor uma alternativa. LĂderes de ambos os partidos culparam os outros pelo impasse. (Reuters) M TAVARES FERROS E PLĂ STICOS LTDA ME, inscrito no CNPJ 20.257.218/0001-33, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e de Desenvolvimento SustentĂĄvel de Betim, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 10221/2018, Licença $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD SDUD D DWLYLGDGH GH Fabricação de mĂłveis com predominância de metal e plĂĄstico com tratamento de superfĂcie, localizado ĂĄ Rua Visconde do Itaborai, 520 – Jardim PetrĂłpolis – Betim/MG CEP: 32.655-088.
Nafta pode ser renegociado na terça Bangalore/São Paulo - O Tratado Norte-Americano de Livre ComÊrcio (Nafta) serå provavelmente renegociado com sucesso tendo apenas mudanças de importância secundåria, avaliou uma grande maioria de economistas em pesquisa de opinião da Reuters, apesar das ameaças do governo Trump. Somente quatro dos 45 economistas entrevistados afirmaram pensar que o acordo serå extinto, com o resto esperando um acordo trilateral atualizado que não
SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE CNPJ: 17.238.148/0001-61 - EDITAL - RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL PATRONAL '( (P DWHQGLPHQWR DR GLVSRVWR QR DUW GD &/7 ÂżFDP WRGDV DV HPSUHVDV LQWHJUDQWHV GDV FDWHJRULDV HFRQ{PLFDV UHSUHVHQWDGDV SHOR 6,1'+25% %+ GD VXD UHVSHFWLYD EDVH WHUULWRULDO %+ UHJLmR PHWURSROLWDQD H PDLV FLGDGHV HP 0* QRWLÂżFDGDV GH TXH GHYHUmR UHFROKHU DWp GH MDQHLUR GH D FRQWULEXLomR VLQGLFDO SDWURQDO D TXH DOXGH RV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 GH DFRUGR FRP RV YDORUHV GD WDEHOD DSURYDGD SHOD &1785 SDUD R H[HUFtFLR GH 2 QmR UHFROKLPHQWR GD FRQWULEXLomR VLQGLFDO QR SUD]R HVWLSXODGR LPSOLFDUi QDV SHQDOLGDGHV SUHYLVWDV QRV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 &/$66( '( &$3,7$/ 62&,$/ 5 ALĂ?QUOTA PARCELA A ADICIONAR GH D FRQWULEXLomR PtQLPD 5 GH D GH D 5 GH D 5 GH D 5 GH HP GLDQWH FRQWULEXLomR Pi[LPD 5
FEDERAĂ‡ĂƒO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - CNPJ 03.390.454/0001-04. A ĂšNICA FEDERAĂ‡ĂƒO QUE REPRESENTA O SETOR DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAĂ‡ĂƒO NO ESTADO DE MINAS GERAIS. EDITAL. Recolhimento da Contribuição Sindical Patronal de 2018 - Em atendimento DR GLVSRVWR QR $UW GD &/7 ÂżFDP WRGDV DV HPSUHVDV LQWHJUDQWHV GDV FDWHJRULDV HFRQ{PLFDV UHSUHVHQWDGDV SHOD FHOREMG,(hotĂŠis, moteis,pensĂľes, pousadas, bares, restaurantes, lanchonetes, pizzarias, churrascarias, cafeterias, casas de SmR GH TXHLMR FKRSHULDV ERDWHV FDVDV GH VKRZV H VLPLODUHV QRV PXQtFLSLRV HP 0* QRWLÂżFDGDV TXH GHYHUmR UHFROKHU DWp GH -DQHLUR GH D FRQWULEXLomR VLQGLFDO SDWURQDO D TXH DOXGH RV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 GH DFRUGR FRP RV YDORUHV GD WDEHOD DSURYDGD SHOD &1785 SDUD R H[HUFtFLR GH 2 QmR UHFROKLPHQWR GD FRQWULEXLomR VLQGLFDO QR SUD]R HVWLSXODGR LPSOLFDUi QDV SHQDOLGDGHV SUHYLVWDV QRV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7
%HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH 3DXOR &HVDU 0DUFRQGHV 3HGURVD 3UHVLGHQWH
Belo Horizonte, 05 de janeiro de 2018. Paulo Cesar Marcondes Pedrosa – Presidente
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş 001/2018 O SEST – Serviço Social do Transporte comunica aos interessados que realizarĂĄ concorrĂŞncia para cessĂŁo das instalaçþes da ĂĄrea destinada a restaurante e lanchonete no interior da Unidade A21 do SEST/SENAT, situado na Avenida 'RULQDWR /LPD QR EDLUUR ,QFRQÂżGHQWHV QD FLGDGH GH &RQWDJHP HP 0* cujo recebimento dos envelopes contendo a documentação e a proposta serĂĄ no dia 07/02/2018 as 09:00hs. Para a retirada do edital e acesso Ă s demais LQIRUPDo}HV RV LQWHUHVVDGRV GHYHUmR GLULJLU VH DR 6(67 6(1$7 &RQWDJHP 0* HP DWp WUrV GLDV DQWHV GD GDWD DFLPD PHQFLRQDGD GH 9h Ă s 12h e de 14h Ă s 16h GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD HVWDQGR R EDITAL disponĂvel QR FLWDGR HQGHUHoR RX SHOR H PDLO MHQLIIHUEUD]#VHVWVHQDW RUJ EU. Demais LQIRUPDo}HV DWUDYpV GR WHOHIRQH $66 &20,66Â2 '( /,&,7$dÂ2
CLASSE DE CAPITAL SOCIAL (R$) de 0,01 a 22.415,25 de 22.415,26 a 44.830,50 de 44.830,51 a 448.305,00 de 448.305,01 a 44.830.500,00 de 44.830.500,01 a 239.096.000,00 de 239.096.000,01 em diante
ALĂ?QUOTA contribuição mĂnima 0,8 % 0,2 % 0,1 % 0,02 % FRQWULEXLomR Pi[LPD
PARCELA A ADICIONAR R$ 215,03 R$ 322,25 R$ 860,14 R$ 43.866,94 R$ 101.209,34
serĂĄ radicalmente diferente do atual. A visĂŁo notavelmente otimista de economistas do MĂŠxico, CanadĂĄ e dos Estados Unidos ĂŠ um sinal de que muitos especialistas estĂŁo levando com ceticismo os repetidos avisos do presidente dos EUA, Donald Trump, de que quer que seu paĂs se retire do pacto, que considera ser injusto Ă s empresas norte-americanas. “NĂłs esperamos um acordo modernizado apĂłs um instĂĄvel e longo processo de negociação e aprovaçãoâ€?, falou Carlos Capistran, economia-chefe para CanadĂĄ e MĂŠxico do Bank of America Merrill Lynch. “SerĂĄ uma atualização... com mudanças secundĂĄrias.
A maioria dele vai permanecer igual.â€? Rodada de conversas - A sexta e penĂşltima rodada de conversas para renovar o acordo escorando mais de um US$ 1 trilhĂŁo por ano em comĂŠrcio entre os trĂŞs paĂses vai começar em Montreal, na terça-feira (23). A agenda provavelmente incluirĂĄ uma proposta para designar mais manufaturas automotivas nos Estados Unidos, um mecanismo de solução de disputas e uma clĂĄusula de caducidade de cinco anos. O CanadĂĄ e o MĂŠxico tĂŞm amplamente disputado estas questĂľes, que negociadores dos EUA levantaram. (Reuters)
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 084/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, e-mail:licitacao@pmrneves.com.br ou QD 6HGH GD 3UHIHLWXUD R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR 3UHJmR FXMR REMHWR FRQVLVWH QD FRQWUDWDomR GH HPSUHVD SDUD SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH VHJXUR GH YHtFXOR $ QRYD GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi GLD iV K Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.
COOPERATIVA DE CRÉDITO UNICRED CENTRAL MULTIRREGIONAL LTDA - UCM CNPJ: 00.184.068/0001-78 ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - EDITAL DE 1ÂŞ, 2ÂŞ E 3ÂŞ CONVOCAĂ‡ĂƒO O Diretor Presidente da Cooperativa de CrĂŠdito Unicred Central Multirregional Ltda - UCM, com sede QD 5XD 3DGUH 0DULQKR Qž ž DQGDU EDLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* LQVFULWD no CNPJ sob o nÂş 00.184.068/0001-78, no uso das atribuiçþes que lhe confere o art.23 do Estatuto Social, FRQYRFD DV &RRSHUDWLYDV $VVRFLDGDV TXH QHVWD GDWD VRPDP GH]RLWR HP FRQGLo}HV GH YRWDU SDUD VH reunirem em ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA (AGO) TXH UHDOL]DU VH i HP 16 de março de 2018 VH[WD IHLUD QR +RWHO 5R\DO 6DYDVVL 5XD $ODJRDV Qž 6DYDVVL %HOR +RUL]RQWH 0* jV KRUDV QRYH KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH GRLV WHUoRV GDV DVVRFLDGDV HP VHJXQGD FRQYRFDomR jV KRUDV GH] KRUDV FRP D SUHVHQoD GH PHWDGH PDLV XPD GDV DVVRFLDGDV RX jV KRUDV RQ]H KRUDV HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR WUrV DVVRFLDGDV FXMDV GHOLEHUDo}HV GHYHP REHGHFHU j VHJXLQWH ORDEM DO DIA: PAUTA DA AGO: 3UHVWDomR GDV FRQWDV GRV yUJmRV GH DGPLQLVWUDomR H[HUFtFLR DFRPSDQKDGD GR SDUHFHU GR &RQVHOKR )LVFDO FRPSUHHQGHQGR D 5HODWyULR GD JHVWmR E %DODQoR F 3DUHFHU GR VHUYLoR GH DXGLWRULD G 'HPRQVWUDWLYR GDV VREUDV DSXUDGDV 'HVWLQDomR GDV VREUDV DSXUDGDV (OHLomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO REVHUYDQGR VH DV GLVSRVLo}HV HVWDWXWiULDV H UHJLPHQWDLV SHUWLQHQWHV H )L[DomR GRV YDORUHV GRV KRQRUiULRV GD 'LUHWRULD ([HFXWLYD GDV FpGXODV GH SUHVHQoD H UHSUHVHQWDomR GRV PHPEURV GD 'LUHWRULD ([HFXWLYD &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR &RQVHOKR )LVFDO H &RPLWrV %HOR +RUL]RQWH 0* GH MDQHLUR GH Mauro Toledo Sirimarco Diretor Presidente da Cooperativa de CrĂŠdito Unicred Central Multirregional Ltda - UCM OBS.: A Assembleia nĂŁo se realizarĂĄ na sede social da cooperativa por falta de acomodaçþes.
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POLÍTICA ANTÔNIO AUGUSTO/AGÊNCIA CÂMARA/DIVULGAÇÃO
MINISTÉRIO DO TRABALHO
Governo vai ao STJ tentar empossar deputada
Fernando Collor anuncia pré-candidatura à Presidência
Cristiane Brasil insiste em assumir DA REDAÇÃO
O governo decidiu recorrer mais uma vez à Justiça para tentar manter a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho, desta vez, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A apelação foi protocolada na sexta-feira (19) pela Advocacia-Geral da União (AGU), depois que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), segunda instância da Justiça Federal no Rio de Janeiro, negou três recursos apresentados pelo órgão. Outros recursos impetrados por advogados da deputada foram igualmente
rejeitados pelo desembargador Vladimir Vitovsky, do TRF2. Indicada ao cargo por seu pai e presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, Cristiane Brasil foi anunciada pelo presidente Michel Temer como ministra do Trabalho em 3 de janeiro, mas está impedida de tomar posse por força de uma decisão liminar (provisória) do juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói, proferida em 8 de janeiro. O magistrado acolheu os argumentos de três advogados, que em ação popular questionaram se a deputada estaria moralmente apta a
Deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) já teve recursos negados pela Justiça
assumir o cargo após ter sido revelado pela imprensa que ela foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar mais de R$ 60 mil a um ex-motorista, em decorrência de diversas irregularidades trabalhistas. Em sua decisão, o juiz Leonardo Couceiro argumentou que, em exame preliminar, a nomeação de Cristiane enseja “flagrante desrespeito à Constituição Federal no que se refere à moralidade administrativa”. O juiz suspendeu a posse tendo como base o Artigo 37 da Constituição,
que estabelece a moralidade como um dos princípios a serem observados pela administração pública. Condenações - No recurso ao STJ, a AGU rebateu os argumentos, afirmando que “não há qualquer ato normativo, seja de primeiro ou de segundo grau, que preveja enquanto condição para a assunção do cargo de Ministro de Trabalho que o indicado não possua condenações trabalhistas pretéritas”. O recurso da AGU pede a suspensão imediata da
liminar proferida pela primeira instância da Justiça Federal, que, segundo o órgão, “vem provocando danos à gestão governamental, na medida em que coloca em risco o Ministério do Trabalho ao deixar a pasta sem comando”. O responsável por julgar o recurso será o ministro Humberto Martins, vice-presidente do STJ, que de acordo com o regimento do tribunal assume o plantão a partir desta sexta-feira (19), no lugar da presidente, ministra Laurita Vaz. (ABr)
JULGAMENTO
Para Lula, ser impugnado configuraria fraude São Paulo - A menos de uma semana de ser julgado por três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou a jornalistas estrangeiros que uma eventual impugnação de sua candidatura à Presidência da República, consequência provável de uma condenação, seria uma “fraude”. Além disso, o petista declarou que vai continuar “brigando” até o final para concorrer no pleito de outubro. “Na minha vida eu não conheço a palavra desistir e não faço uso dela”, falou Lula na quinta-feira (18), a representantes dos jornais El País, The New York Times, The Guardian, La Nación, Die Zeit e Liberátion. A entrevista está estampada na capa do jornal El País, da Espanha, da sexta-feira (19). “Se o Lula for proibido de ser candidato por uma decisão política do judiciário, obviamente está se montando uma fraude”, disse o ex-presidente, referindo-se a ele próprio. Em discurso na capital paulista após ter dado a entrevista, Lula reforçou o discurso. “Quero que o PT me indique à Presidência. Se não for como candidato, serei como cabo eleitoral. Se o PT quiser, estarei como candidato à Presidência, aconteça o que acontecer”, disse. ‘Inocente’ - Na conversa com os jornalistas estrangeiros, feita na sede do Instituto Lula, em São Paulo, o petista voltou a se declarar inocente da condenação do juiz Sérgio Moro, em primeira instância na Operação Lava Jato, após ter sido acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso
do triplex do Guarujá (SP). “A aceitação (da denúncia) tal como ela foi me faz supor que estamos diante de um processo mais político do que jurídico.” “Eu não posso julgar o que vai decidir o tribunal porque eu não conheço nenhum juiz. A única coisa que eu espero é que eles tenham lido o processo e com base nisso eles decidam respeitando o Código Penal e a Constituição”, disse Lula sobre o julgamento do dia 24. Lula declarou que vai continuar na corrida presidencial mesmo com a sentença desfavorável na próxima semana, usando os recursos disponíveis nos processos. “Vou continuar lutando porque eu quero viver até os 120 anos... para estar forte, para estar bem de saúde, para estar de bom humor... O dia 24 para mim não é o dia D, é o dia 24, é um julgamento. Eu tenho mais nove ou dez processos.” Alianças - Na entrevista, o ex-presidente admitiu que o PT poderá fazer, nas eleições deste ano, alianças com partidos que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, estratégia rechaçada por setores mais radicais da legenda. “Nós tentamos fazer as alianças políticas com partidos que não votaram no impeachment. Mas o partido também saberá se curvar em função da realidade regional”, reconheceu, citando a aliança do PT com o PMDB em Minas Gerais, governada pelo petista Fernando Pimentel. “Não é questão de princípio, é de conjuntura política. Vamos construir, caso a caso, uma aliança política, porque não queremos apenas ganhar, queremos governar”, afirmou. (AE)
ELEIÇÕES
RICARDO STUCKERT/DIVULGAÇÃO
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será julgado na quarta-feira, em Porto Alegre
Secretaria faz acordo por segurança São Paulo - A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul afirmou, por meio de nota, que órgãos do governo estadual, Prefeitura de Porto Alegre e o Ministério Público chegaram a um acordo com os Movimentos Sociais pela Frente Brasil Popular sobre áreas, datas e medidas de segurança de acampamentos a favor de Lula nas proximidades de seu julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro supostamente recebido da empreiteira OAS no processo sobre o famoso triplex do Guarujá. O ex-presidente terá seu recurso julgado pelos desembargadores da 8.ª Turma do TRF4 no próximo dia 24. O julgamento é cercado de grandes expectativas. Porto Alegre poderá receber muitos manifestantes. A Justiça chegou a proibir acampamento do MST em frente à Corte até três dias depois na região do Parque da Harmonia, aonde fica a Corte. A Justiça Federal, no entanto, informou que não foram proibidas manifestações nas proximidades do TRF4. “A determinação judicial é
para controlar o acesso de modo a assegurar a normalidade do trânsito de pessoas e veículos no entorno do Tribunal, garantido o direito de manifestação no Parque da Harmonia”, destacou a Justiça, em nota. Reuniões - Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, por iniciativa dos movimentos sociais, as negociações começaram na terça-feira (16) e se estenderam até esta sexta. “Durante este período, foram realizadas cinco reuniões no gabinete do secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)”. O secretário ressalta o “espírito de cooperação, por parte dos movimentos sociais, da prefeitura de Porto Alegre e do Ministério Público Federal, para a realização de manifestações pacíficas que preservam o respeito à divergência e à livre manifestação, dentro dos limites da legislação”. (AE)
São Paulo - O senador Fernando Collor (PTC-AL), que foi presidente da República entre 1990 e 1992, lançou na sexta-feira (19) sua pré-candidatura à Presidência para preencher um “vazio” no centro do espectro político do País, disseram o parlamentar e o presidente de seu partido, o PTC, Daniel Tourinho. Em entrevista à rádio 96 FM, de Arapiraca, no interior de Alagoas, Collor falou, entretanto, que a candidatura é uma possibilidade que precisará ser ou não confirmada no futuro. “Eu acho que o centro democrático desse País está sem candidaturas que possam representar esse sentimento e essa vontade da população brasileira de ter um candidato à Presidência da República que não esteja nos extremos”, frisou, quando indagado sobre a possibilidade de ser novamente candidato. “Esse centro está muito vazio e eu acredito que, por que não poder postular em nome do Partido Trabalhista Cristão uma candidatura à Presidência da República?”, apontou. “É uma possibilidade. Naturalmente que o futuro irá confirmar, ou não, essa disposição já, como eu disse em outras oportunidades, que uma candidatura à Presidência da República, e a eleição de um presidente da República, é muito mais obra do destino do que propriamente do desejo da pessoa.” A pré-candidatura foi confirmada à Reuters por Tourinho, que afirmou que o lançamento foi bem recebido e que já recebeu diversos telefonemas de apoio à candidatura de Collor. “O centro está órfão”, avaliou Tourinho, para quem os nomes colocados até agora como candidatos de centro não tem a “empatia” que Collor tem com a população. “O pontapé inicial foi dado hoje. Agora temos que esperar o fim do recesso (parlamentar) para ver qual será a reação”, respondeu quando indagado sobre possíveis alianças para alavancar a candidatura do ex-presidente. Impeachment - Collor foi eleito presidente em 1989, na primeira eleição presidencial direta desde 1960, mas sofreu um processo de impeachment em 1992 que o tirou do cargo em meio a um escândalo de corrupção envolvendo o tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, morto anos depois. Posteriormente, Collor foi absolvido em processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele afirma ter sido injustiçado no processo de impeachment. O senador, que também já foi governador de Alagoas, é réu no STF em uma ação penal ligada à Operação Lava Jato, acusado dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Collor afirmou que, como ocorreu no passado, terá a oportunidade de provar sua inocência. Indagado sobre as acusações que pesam contra Collor, Tourinho afirmou acreditar “piamente” na absolvição do senador. (Reuters)
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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
MARCOS CORRÊA / PR
SUCESSÃO PRESIDENCIAL
Impopular, Temer tenta deixar legado e fazer sucessor Eleição será 1ª sem recursos de empresas Brasília - O presidente Michel Temer trabalha para ter papel de protagonismo na sucessão ao Palácio do Planalto com o discurso de que é preciso um nome para defender seu legado reformista e o trunfo de ter ascendência sobre o MDB, partido com maior capilaridade no País e maior tempo de rádio e TV, ativo importante na primeira eleição presidencial sem financiamento de empresas. A tarefa não é simples, porque Temer, a 10 meses das eleições, ostenta uma grande impopularidade e não tem um candidato natural para o cargo. Por ora, dois pré-candidatos do campo do governo - o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) - patinam nas pesquisas de intenção de voto e tentam viabilizar seus nomes até abril. O presidente fez, recentemente, no entanto, um aceno mais explícito ao tucano Geraldo Alckmin, que vinha defendendo o afastamento do PSDB do governo após denúncias apresentadas contra Temer pela Procuradoria-Geral da República. Mesmo diante da tradicional força do governo, a corrida eleitoral está polarizada no momento entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), ambos críticos à agenda de reformas. A intenção de Temer, segundo fontes próximas a ele ouvidas pela Reuters, é que haja um único candidato da base governista ao Planalto. Essa é uma forma de garantir um grande tempo de TV na campanha para fazer frente as
demais candidaturas. A preocupação é que o atual presidente não “apanhe” na campanha sem que haja alguém para defendê-lo. Após chegar à Presidência com o impeachment da petista Dilma Rousseff, o MDB também não quer perder espaço na Esplanada e pretende ter influência na sucessão presidencial. Aliados de Temer admitem que houve um desgaste forte do governo em relação à agenda de reformas, principalmente pela dura proposta inicial de mudanças nas regras previdenciárias. Mas concordam que o peso da caneta presidencial - capaz de fazer nomeações para cargos e liberação de verbas - é outro trunfo para uma aliança em torno do presidente. “Entendemos que a união desse conjunto de forças é fundamental para que tenhamos condições de interferir na eleição”, disse o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, em entrevista recente à Reuters. “Eu entendo que esse conjunto de forças que hoje compõe a base do governo vai ter um candidato ou apoiar algum candidato.” Candidatura própria - Para tanto, a aposta dos aliados do governo é que uma melhora nos indicadores econômicos reduza a impopularidade do presidente e aumente o cacife dele para sua própria sucessão. Se esse cenário prosperar, há quem chegue a defender até mesmo uma candidatura própria de Temer. “O MDB terá papel importante e fundamental nas próximas eleições”, avalia o presidente do Senado e tesoureiro do partido,
Michel Temer acena com apoio a Alckmin, do PSDB, mas tem aliados como Meirelles e Maia pré-candidatos
Candidatura de Lula é fator preocupante Brasília - Um fator de preocupação para Temer concretizar seu plano em relação às próximas eleições é a candidatura de Lula, líder nas pesquisas de intenção de voto que corre o risco de ser barrado se eventualmente o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmar a condenação dele na próxima semana no caso do tríplex do Guarujá (SP). O ex-presidente pode virar ficha-suja e mudar o jogo eleitoral, Eunício Oliveira (CE), ligado a Temer. “Candidatura própria não sei ainda se teremos ou se vamos apoiar outro candidato, mas estamos dentro do jogo. Ninguém pode ignorar o maior partido do Brasil com toda a estrutura que tem”, completou. O presidente do PTB, Roberto Jefferson, afirma não acreditar em uma candidatura à reeleição de Temer, mas avalia que a medida, ventilada por alguns aliados, tem por objetivo mantê-lo com força política na corrida presidencial. Entusiasta do nome de Alckmin, ele disse que o legado do candidato apoiado pelo presidente não pode ser apenas o da reforma, mas de alguém que trabalhou
LEI DAS ESTATAIS
caso os recursos judiciais que ele vai apresentar não prosperem. Integrantes da base de Temer admitem que podem apoiar o ex-presidente. Eles não receiam que isso possa custar eventualmente a saída de ministros da Esplanada. Apoio no MDB - “Se Lula for candidato, a tendência da Executiva do PR é ir com ele já no primeiro turno”, admite o para a retomada do crescimento econômico e da criação de novos empregos. Tesoureiro do PSDB e um dos tucanos mais próximos a Alckmin, o deputado federal Silvio Torres (SP) reconhece que, mesmo diante da adversidade, o presidente terá um papel relevante na eleição. “Ninguém deve subestimar o governismo, é uma coisa que está consolidada no eleitorado. O candidato do governo sempre tem um patamar, por pior que seja a popularidade”, afirmou ele, para quem, se a economia se recuperar visivelmente, a influência de Temer aumentará. Torres afirma que é preciso aguardar uma definição do MDB
líder do partido na Câmara, José Rocha (BA). Mesmo no partido de Temer, o MDB, há quem defenda o nome de Lula em outubro. Ainda assim, a tendência dessa candidatura costurada pelo governo é polarizar com o ex-presidente. A avaliação corrente entre aliados é que Bolsonaro - segundo colocado nas pesquisas - vai ser “desconstruído” durante a própria campanha. (Reuters) sobre apoios na eleição, embora não acredite em uma aliança entre os dois partidos. Ele aponta que os tucanos não vão fazer uma campanha de “oposição ao governo”, mas terão um programa de governo próprio, que deverá ser lançado até o meio do ano. “Não fechamos as portas, vamos continuar acompanhando a situação”, ressaltou. Um dos tucanos mais próximos a Temer, o ex-presidente do partido José Aníbal considera que a força do presidente nas eleições vai aumentar em caso de aprovação da reforma da Previdência. “Se vota, certamente vai ter maior presença na sucessão”, pondera. (Reuters)
STF
Caixa aprova novo estatuto que dá ao conselho Defesa do presidente pede administrativo poder de definir vice-presidentes envio de inquérito à PGR para arquivamento de investigação
São Paulo - A Caixa Econômica Federal aprovou na sexta-feira (19) um novo estatuto em linha com a Lei das Estatais, que dá ao conselho de administração poder de eleger e destituir vice-presidentes e define que um quarto do colegiado será de membros independentes. As mudanças ocorrem poucos dias após o governo federal determinar o afastamento de quatro dos 12 vice-presidentes do banco por 15 dias, tempo que terão para se defenderem de denúncias do Ministério Público Federal (MPF). Os vice-presidentes citados são Deusdina Pereira, de Fundos e Loterias; Roberto Derziê de Santana, de Governo; Antonio Carlos Ferreira, Corporativo; e José Henrique Marques da Crus, de Clientes, Negócios e Transformação Digital. Antes do novo estatuto, os vice-presidentes do banco eram nomeados pelo presidente da República, por indicação do ministro da Fazenda, e o conselho não tinha membros independentes. Assembleia geral - As novas regras ainda preveem a realização
ALISSON J. SILVA
DA REDAÇÃO
Mudanças na Caixa ocorrem poucos dias após afastamento de 4 vices
de assembleia geral para eleger e destituir membros dos conselhos de administração e fiscal, bem como o estabelecimento de prazo unificado de gestão para seus integrantes. Conforme o banco, os comitês atuais serão mantidos, exceto o de Risco, extinto em função da criação do Comitê Independente de Riscos, e foram criados outros
quatro vinculados ao conselho de administração: Otimização de Ativos, Partes Relacionadas/ Correção e Elegibilidade; Indicação e Remuneração e Compras. A Caixa também incorporou novas práticas de integridade e gestão de riscos e adicionou impedimentos mais rigorosos, além de critérios técnicos, para seleção de dirigentes. (Reuters)
A defesa do presidente Michel Temer enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação em que pede que o inquérito no qual ele é investigado seja logo enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), para que o órgão solicite o arquivamento das investigações por falta de provas. Para o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que representa Temer, a solicitação de arquivamento será, “com certeza”, encaminhada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, “em face da ausência de qualquer conduta criminosa”. Ele apresentou ainda diferentes pareceres de diversos órgãos do governo, entre eles da Secretaria dos Portos e do Ministério dos Transportes, atestando que a empresa Rodrimar não se beneficiou da publicação do decreto 9.048/2017, conhecido como Decreto dos Portos. Intercepções telefônicas - A abertura desse inquérito foi auto-
rizada pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso em setembro do ano passado, a pedido do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que a partir de interceptações telefônicas do ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures, disse suspeitar do pagamento de vantagens indevidas a Temer pela Rodrimar, empresa que opera concessões no Porto de Santos e seria beneficiada pela publicação do decreto. “Na verdade, nem sequer um mero indício foi apontado a corroborar essa leviana alegação”, argumenta o advogado de Temer na peça encaminhada ao STF. Ele classificou de “falaciosas assertivas” as suspeitas levantadas por Janot. Na quinta-feira (18), Temer encaminhou ao Supremo as repostas a 51 perguntas referentes ao caso que haviam sido encaminhadas pela Polícia Federal (PF). Entre outras alegações, o presidente afirmou nunca ter autorizado Loures ou qualquer outra pessoa a pedir recursos em nome dele, em retribuição à edição do decreto dos portos. (ABr)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
CARNAVAL
Hotéis da Capital preveem aumento nas taxas de ocupação Sucesso da festa em BH mudou cotidiano do trade DANIELA MACIEL
A previsão de 3,6 milhões de foliões nas ruas de Belo Horizonte no período do Carnaval é motivo de comemoração nos hotéis da cidade. Embora boa parte dos visitantes venha do interior mineiro e busque casas de amigos e parentes como primeira opção de hospedagem, o parque hoteleiro já sente a melhora e aponta crescimento nas taxas de ocupação em relação a 2017. O reaquecimento da economia nacional também ajuda nesse movimento que leva, inclusive, moradores da cidade a procurar os hotéis como uma opção segura e confortável para dar conta da rotina de festas. Para o gerente-geral do Intercity BH Expo, André Bekerman, a média de ocupação deve bater a meta de 65% e o pico de reservas deve acontecer há uma semana do evento, que começa dia 10 de fevereiro. O hotel, com 286 quartos, que fica no bairro Gameleira, na região Oeste, foi inaugurado há um ano e meio. “Belo Horizonte ainda não é como Salvador (BA), por exemplo, em que a compra é bastante antecipada. Estamos intensificando a nossa divulgação nas cidades até 300 quilômetros da Capital. A projeção é de que vamos crescer em número de reservas 57% na comparação com o mesmo período do ano passado”, explica Bekerman. Para agradar os hóspedes foliões não basta oferecer uma estadia convencional. No Intercity o hóspede terá acesso a um guia com as principais atrações carnavalescas da cidade, café da manhã estendido, welcome drink, kit ressaca e transfer para algumas festas. A mesma estratégia é utilizada pelo Ouro Minas,
no bairro Ipiranga, região Nordeste. Além das comodidades habituais, o hotel preparou um Bailinho de Carnaval especial. Em um dos salões, DJ e animadores para as crianças prometem agitar os foliões em um ambiente confortável e seguro para a família toda. A festa será realizada no sábado de Carnaval a partir das 19 horas. Os ingressos já estão à venda e custam R$ 40 para adultos e R$ 20 para crianças de 5 a 11 anos. Os hóspedes podem participar da festa gratuitamente. Segundo a coordenadora de Reservas do Ouro Minas, Alline Araújo, a meta é alcançar a faixa de ocupação de 75%. “O sucesso do Carnaval de Belo Horizonte mudou o cotidiano dos hotéis no período. Antes dávamos folga para a equipe nessa época, agora o período é um grande produto. A expectativa é crescer o volume de reservado entre 15% e 20% em relação a 2017, impulsionados, principalmente, pelos grupos e famílias”, pontua Alline Araújo. O proprietário do Hostel “Lá em Casa”, Christoph Wantelez, espera lotar o empreendimento nos dias de Carnaval. A casa, que tem 50 vagas, fica no bairro Santa Tereza, na região Leste, e já tem 70% dos quartos reservados para gente de todo o País. “Muita gente deixa pra última hora e devemos ter lotação completa. É um público muito jovem, que não fica parado no hostel, por isso não precisamos fazer uma programação especial”, afirma Wantelez. Resort - Enquanto muitos não abrem mão de subir e descer as ruas da cidade atrás dos blocos, outros preferem a comidade dos resorts. No Grupo Tauá, com unidades
em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e Araxá, no Alto Paranaíba, a expectativa também é de lotação completa. Em Caeté, devido à proximidade com a Capital, as reservas costumam ficar para mais em cima da hora. De acordo com o gerente de Marketing da Rede Tauá Hotels & Convention, Pedro Vieira, é possível conciliar o reinado de momo com o sossego característico dos resorts. “O pacote de Carnaval do Tauá é tradicional e muito esperado. Temos um perfil bem definido de hóspedes, que são famílias com crianças. Temos uma programação de lazer muito especial para todas as faixas etárias o dia todo, além das programações tradicionais. Então tem espaço e tempo para tudo, inclusive para o descanso”, explica Vieira. Em Araxá as crianças vão aprender a confeccionar bandeiras para desfile, baile de máscaras (de época), escola de samba no Salão Minas Gerais, balada Carnatauá e micareta na piscina com samba ao vivo. Para quem quer fugir da folia, programação especial nas Termas. Em Caeté, oficina de percussão para a garotada e desfile do Bloco Unidos Taualegres. Para os adultos, aula de “Aerobahia” e Aqua Zumba. “Buscamos levar para as unidades o clima de Carnaval de rua, bem familiar. As duas cidades não têm grandes carnavais, então levamos para os municípios turistas que não iriam pra lá por causa da festa, gerando uma fonte de arrecadação de impostos para a municipalidade. Também movimentamos a economia das cidades com a contratação de temporários”, destaca o gerente de Marketing da Rede Tauá.
No ano passado, Carnaval da Capital bateu recorde com três milhões de pessoas nas ruas
Folia contará com cachoeira artificial THAÍNE BELISSA
Se toda a espontaneidade e beleza do Carnaval de rua de Belo Horizonte e as programações da prefeitura ainda não eram motivos suficientes para alguns belo-horizontinos ficarem na Capital no feriado, a Skol, apoiadora oficial do Carnaval de Belo Horizonte, acaba de anunciar mais uma razão: a capital mineira terá uma cachoeira de 10 metros de altura. Principal atração da empresa na cidade, a SkolCachu faz parte do orçamento de R$ 3,6 milhões para o Carnaval da Capital, investimento que também será custeado pela Uber, por meio da empresa Do Brasil Projetos e Eventos S/A, vencedora do edital de patrocínio realizado pela prefeitura. A diretora de Marketing da Skol, Maria Fernanda de Albuquerque, afirma que a empresa está muito satisfeita em apoiar, pela 5ª vez consecutiva, o Carnaval em Belo Horizonte. Segundo ela, o evento tem ficado cada vez mais forte na cidade, assim como o apoio da empresa. “O Carnaval em Belo Horizonte tem sido cada vez mais bacana e, no ano passado, a recepção da cidade foi impressionante”, destaca. Em 2017,
a empresa trouxe para a cidade o SKOLrrega, um tobogã aquático que fez muito sucesso. Baseado nessa boa recepção, a empresa desenvolveu uma atração nova para a Capital, mantendo o tema da refrescância, que tem tudo a ver com a marca e que foi tão bem- aceita entre os belo-horizontinos. Desta vez, o atrativo será a SkolCachu, uma espécie de cachoeira gigante de 10 metros de cumprimento. Segundo a diretora, a cachoeira será ativada e jogará água nas pessoas na medida em que se agruparem debaixo dela. O local da instalação ainda não foi divulgado. “Sabemos que muitas pessoas saem de Belo Horizonte e vão para a região metropolitana e para o interior em busca das cachoeiras, então estamos trazendo uma bem grande para Capital”, afirma. De acordo com ela, a proposta ainda reforça a estratégia da empresa para o feriado. Em todo o Brasil e em suas campanhas de comunicação, a Skol pretende passar a mensagem de respeito mútuo e compartilhamento de bons momentos de forma igualitária. A diretora não abre o valor investido pela empresa no Carnaval de Belo
Horizonte, mas a prefeitura da Capital já divulgou que o aporte nas atrações do feriado será de R$ 3,6 milhões, que será financiado pela Skol e pela Uber, por meio da empresa Do Brasil Projetos e Eventos. Além da cachoeira gigante, a Skol também atuará viabilizando infraestrutura com investimento em banheiros, segurança, palcos regionais e ônibus gratuito. A empresa também está apoiando blocos de rua como Baianas Ozadas, Bartucada, É o Amô, Quando Come se Lambuza, Beiço do Wando, Vou de Rosa, Baianeiros e Trio Chacoalha. Fora do circuito de rua, a Skol também promoverá eventos, como o Movimento Benedito, que acontece hoje no Parque Municipal e o Festival Planeta Brasil, que acontece no dia 27 de janeiro, na esplanada do Mineirão. Maria Fernanda de Albuquerque também destaca o apoio da Skol às festas de algumas cidades do interior do Estado. A empresa permanece como apoiadora do tradicional Carnaval de Ouro Preto, na região Central, e também apoia blocos no Sul de Minas: o Bloco do Urso, em Santa Rita do Sapucaí, e o Bloco do Verme, em Muzambinho.
Bloco Baianas Ozadas abre loja no Shopping Oiapoque ALISSON J. SILVA
Loja vai vender a indumentária característica do bloco: saia, turbante e camisa branca www.facebook.com/DiariodoComercio
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DANIELA MACIEL
O sucesso do bloco de Carnaval Baianas Ozadas, criado em 2012, e que no ano passado arrastou 500 mil pessoas pelas ruas do hipercentro, já virou negócio. O bloco inaugurou na quinta-feira, 18, a sua primeira loja - a Baianidade Belô - no Shopping Oiapoque, na mesma região. O espaço, segundo a empresária do Baianas Ozadas, Polly Paixão, surgiu para atender melhor participantes do bloco e outros foliões, que queriam comprar, no início, a indumentária característica do bloco: saia, turbante e a camisa branca. Além dos famosos turbantes e colares, característicos do Baianas Ozadas, os foliões também poderão adquirir na loja adereços e acessórios para a festa, produtos para confecção de fantasias e outros, como canecas e linha de sabonetes, com a marca do bloco e ingressos, sem taxas, para os ensaios. “Começamos vendendo
saias durante os ensaios e sempre faltava. As pessoas tanto pediram que resolvemos abrir a loja. Miramos, no longo prazo, ter uma loja permanente e mais rapidamente uma plataforma de e-commerce. Talvez possamos antecipar o projeto da loja permanente pelo sucesso da atual experiência”, explica Polly Paixão. A escolha do Oiapoque como parceiro se deu pela localização e caráter democrático do shopping popular. A ideia é que outros blocos também possam expor e vender seus produtos no espaço. “Fomos muito bem recebidos no shopping, que tem a cara do Carnaval de Belo Horizonte: democrático, espontâneo e alegre”, avalia a empreendedora. Do outro lado, a gerente de marketing do Shopping Oi, Julia Ribeiro, também comemora a parceria. “Já tínhamos tentado outras ações conjuntas, mas ainda não tinha dado certo. Abraçamos essa ideia logo que
nos procuraram. É importante que eles estejam aqui, trazendo outros consumidores e, principalmente, um clima de alegria que combina perfeitamente conosco”, afirma Júlia Ribeiro. Os planos do Baianas Ozadas seguem, com a construção de uma sede que vai abrigar o braço mineiro da ONG baiana Pracatum, comanda pelo músico Carlinhos Brown. “O Carnaval de Belo Horizonte tem se tornado um evento estendido, com festas, bailes, ensaios e micaretas ao longo do ano. Queremos aproveitar esse potencial para gerar trabalho. Onde damos emprego para cerca de 50 pessoas, fora os músicos. Com a sede própria podemos ir além. Este ano nosso homenageado será Carlinhos Brown, com quem já conversamos e que vai apadrinhar nossa ONG. É muito bom ver o Carnaval crescendo e dando oportunidade para muitos trabalhadores”, destaca a empresária do Baianas
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
DC TURISMO DIVULGAÇÃO
RECURSOS HUMANOS
Trade turístico contrata temporários e intermitentes Só a Gi Group Brasil fechou 2017 com mais de 5 mil recolocações
DANIELA MACIEL
Aos poucos o turismo nacional vem dando mostras de recuperação. A melhora geral da economia e dos índices de confiança do consumidor e do empresariado dão novo fôlego ao setor. Só a Gi Group Brasil, filial da multinacional italiana do segmento de recursos humanos (RH) e uma das líderes globais em soluções para trabalhos temporários e terceirizados, fechou 2017 com mais de 5 mil contratações de temporários e trabalhadores intermitentes. E mesmo após as festas de fim de ano, o segmento continua gerando oportunidade de emprego para o verão, alta temporada turística no País.
As vagas são principalmente para áreas de governança e alimentos e bebidas, como camareira, auxiliar de serviços gerais, steward, garçom, ajudante de cozinha, cozinheiro, mensageiro, recepcionista, recreador, baby sitter e segurança. De acordo com o diretor comercial da divisão Gi Hotels, da Gi Group, Sérgio Ferreira, problemas globais como terrorismo e políticas de entrada de turistas em países importantes ajudam a compor o contexto de retomada do setor. “A economia brasileira ensaia uma retomada, mas isso não foi suficiente para que o turista voltasse a viajar para o exterior. Assim, cresce a procura pelos destinos nacionais.
Cenários como terrorismo e guerra também fazem com que viagens para outros países sejam repensadas. Outro ponto são os próprios hotéis, que inseguros com as oscilações de mercado preferem contratar temporários e intermitentes do que complementar o quadro fixo”, explica Ferreira. A expectativa é de que 2018 seja um ano melhor ou, no mínimo, estável, na comparação com 2017, especialmente em mercados como o de Belo Horizonte, onde o turismo de negócios é o mais importante. O reaquecimento da economia deve gerar mais viagens de negócios, eventos corporativos e treinamentos. A Gi Group começou a atuar na
capital mineira em meados do ano passado, trazida por clientes nacionais e internacionais que têm operações em Minas Gerais. “Belo Horizonte já estava no nosso radar há mais tempo e, impulsionados por clientes que demandavam a nossa presença no Estado, começamos a operar na cidade. É um mercado muito bom que cresceu com a expectativa sobre a Copa do Mundo de 2014 e sofreu e ainda sofre com a crise de demanda, fruto da instabilidade econômica do País. Mas a Capital já começou a reagir e o próprio pedido das redes pela nossa presença demonstra isso”, avalia o diretor comercial da divisão Gi Hotels.
Economia brasileira ensaia uma retomada, diz Ferreira
Para que o setor siga contribuindo para a diminuição dos índice de desemprego é preciso que os profissionais invistam em qualificação, especialmente dos aspectos comportamentais. “Temos encontrado mão de obra qualificada tecnicamente disponível no mercado. Nossa maior preocupação é o lado comportamental.
A hotelaria é uma atividade muito própria em que os empreendimentos funcionam 24 horas por dia e, justamente, quando todos descansam e confraternizam, trabalha mais. Por isso é importante ter gente apaixonada por atender pessoas e que entenda o seu papel na cadeia produtiva”, pontua o executivo.
DESTINOS
Grutas da Rota Peter Lund ganham nova iluminação DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
A pré-história de Minas Gerais já pode ser vista sob um novo olhar. As grutas da Rota Lund, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ganharam novo projeto de iluminação, com refletores de led e luz branca, que garantem mais conforto ao turista e melhor conservação das cavidades naturais. O investimento, no valor de R$ 2,6 milhões, permite que a beleza cênica dos salões subterrâneos das grutas da Lapinha, em Lagoa Santa; Maquiné, em Cordisburgo; e Rei do Mato, em Sete Lagoas, seja ainda mais inspiradora para se entender os mistérios da paleontologia mineira. A nova iluminação será inaugurada nesta segunda-feira, 22, em roteiro que inclui as três grutas. O projeto substitui os antigos pontos de luz colorida que alteravam a coloração da rocha durante as visitas e já vinha apresentando problemas, com recorrentes apagões. As três grutas já chegaram a ter, inclusive, iluminação com lâmpadas incandescentes, que provocavam elevação da temperatura interna da caverna, tornavam o passeio desconfortável e contribuíam para a formação de fungos na rocha. “A reforma começou em 2017 e foi uma readequação de todo o sistema, já que o anterior, colorido, não funcionou adequadamente, o que levou a
Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas, integra a Rota Lund, na região metropolitana
empresa a refazer o projeto, sem novo custo”, explica o diretor-geral em exercício do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Henri Dubois Collet. As três grutas estão localizadas em unidades de conservação administradas pelo órgão ambiental. A nova iluminação com luz branca traz, além da eficiência e economia da lâmpada led, a claridade natural que possibilita ao visitante uma melhor apreciação durante o passeio. “A mudança permite ao turista ver com mais precisão, detalhes da gruta e das formações rochosas. “Ele passa a ter mais noção de profundidade, melhor visão
dos espeleotemas e ainda menos risco de acidente, já que o ambiente está melhor iluminado”, destaca Collet. O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, também ressalta a importância do novo projeto. “Essas grutas carregam a chave para entender a história da paleontologia mineira. Investir na conservação desses espaços é garantir que eles possam ser conhecidos pela humanidade, com conforto e segurança, é uma de nossas prioridades”, afirmou. As grutas da Lapinha, Maquiné e Rei do Mato estão inseridas no roteiro turístico
mineiro e são uma excelente opção de passeio para quem visita o Estado. Somente em 2017, as três grutas receberam a visita de mais de 88 mil turistas. A Rota Lund é uma das mais importantes áreas de visitação de cavernas do Brasil, somando mais de 2,4 mil hectares de áreas naturais, com cerca de 50 cavernas e 170 sítios arqueológicos. Os famosos salões dessas estruturas subterrâneas guardam verdadeiros tesouros que surpreendem os turistas. As estalactites que pendem do teto na forma de cones pontudos, bem como as estalagmites que crescem no sentido contrário, têm imensurável
valor histórico. As formações decorrentes do gotejamento de água das fendas das paredes das cavernas de rocha calcária levaram milhares de anos para se formar e se consolidaram em formas que enchem os olhos e despertam a criatividade dos visitantes. Outras ainda estão em formação já que esse processo é contínuo. A Rota Lund leva esse nome em homenagem ao pesquisador dinamarquês Peter Lund, que se tornou conhecido como “pai da paleontologia brasileira” (ver linha do tempo). O circuito passa pelos municípios de Belo Horizonte, Cordisburgo, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Sete Lagoas, reunindo sete marcos principais: o Museu de Ciências Naturais - PUC Minas (Belo Horizonte), o túmulo Dr. Peter W Lund (Lagoa Santa), o Centro de Arqueologia Annette Laming Emperaire (Lagoa Santa), o Museu Peter Lund (Lagoa Santa), o Receptivo Gruta Rei do Mato (Sete Lagoas), o Museu da Gruta do Maquiné (Cordisburgo) e o Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo). A área abrange ainda três unidades de conservação: o Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo; o Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, em Sete lagoas, e o Monumento Natural Estadual Peter Lund, em Cordisburgo.
Linha do tempo: 1801 - Peter Wilhelm Lund nasce em Copenhague (Dinamarca); 1821 - Forma-se em medicina pela Universidade de Copenhague, especializando-se em botânica e zoologia; 1825 - Viaja pela primeira vez ao Brasil, para São Paulo e Rio de Janeiro, onde fica até 1829, atuando como botânico; 1833 - Retorna ao Brasil, onde fica definitivamente, e traz consigo o botânico alemão Ludwig Riedel. Juntos, visitam vários estados; 1834 - Em Curvelo, Lund tem seu primeiro contato com cavernas e fósseis brasileiros; 1835 - Fixa residência em Lagoa Santa e começa a fazer escavações na região. Em Cordisburgo, encontra fósseis de animal extinto na Gruta de Maquiné; 1842 - Até esta data, Lund já havia explorado mais de 200 cavernas na região e descrito 115 espécies de animais, entre os quais o tigre de dentes de sabre; 1843 - Encontra na região vestígios de homens pré-históricos, que ficaria conhecido posteriormente como o Homem de Lagoa Santa; 1845 - Lund encerra suas atividades e envia sua coleção de cerca de 20 mil itens para a Dinamarca; 1880 - No dia 25 de março, aos 78 anos, morre em Lagoa Santa.
IDEIAS
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
ENTRETENIMENTO
Colônias de férias apuram alta de 50% na demanda Crise é um dos motivadores MÍRIAN PINHEIRO
Além de excelente alternativa para crianças e pré-adolescentes em férias escolares, as colônias de férias oferecidas em Belo Horizonte neste período do ano estão registrando aumento de até 50% na demanda na comparação com igual período de 2017. Essa alta na procura, segundo os administradores, pode estar atrelada à crise econômica, que fez com que muitas famílias optassem por não viajar ou encurtassem o passeio. Pedagoga e também proprietária do Educ Centro Pedagógico, localizado no Sion (região Centro-Sul), Cláudia Guimarães Gomes Maforte revela ter aberto 100 vagas nesta que é a 8ª edição da colônia de férias e, desde o início do mês, já está funcionando quase com a capacidade máxima. De acordo com ela, houve um aumento de 40% na procura entre dezembro e janeiro. “As pessoas antes viajavam todo o período das férias escolares, hoje, em razão da crise, ficam menos tempo fora”, afirma. Cláudia Maforte também ofereceu uma promoção especial que, segundo ela, ajudou a alavancar o movimento. “Em dezembro, quem pagou uma semana ganhou outra em janeiro”, revelou. O Educ atende no contraturno das aulas, durante todo o ano letivo, crianças de um a nove anos, com atividades variadas, como ioga, dança criativa, balé, judô, culinária, auxílio em ‘para-casa’, entre outros. Também funciona como escola para crianças de um a três anos ao longo do ano e, a partir dos quatro anos, exige que a criança esteja matriculada em escola regular. No período das férias escolares, abre programação especial, com atrações diárias exclusivas. “Fechamos uma parceria com a Arca da Alegria e vamos promover aniversário nos finais de semana e entretenimento para criançada do Educ em 2018”, comemora. Nesta edição da colônia, que teve início em 22 de dezembro do ano passado e vai até 2 de fevereiro, os preços variam de R$ 110, a diária integral (de 8h às 18h), a R$ 60, meio turno (de 13h às 18h). Diversão, ginástica e interação - Na academia Bodytech, a colônia de férias já acontece desde 2013, sempre nos meses de janeiro e julho. Segundo a coordenadora kids da Bodytech Savassi, Ticiana Iyomassa, neste ano a academia abriu 70 vagas, mas acabaram recebendo 75 crianças. “Notamos um aumento de 50% na procura em relação ao ano passado”, afirma a coordenadora, que prefere não associar o aumento atual da demanda a fatores econômicos. “Recebemos mais crianças neste ano, mas não sabemos se isso tem relação com a crise econômica, porque no ano passado também
já havia crise e o número de participantes foi menor. Acredito que a procura por colônias é grande porque elas têm um custo muito baixo. Se você for sair com a criança um dia para um cinema, o valor gasto pode ser muito maior. Os pais reconhecem o custo-benefício das colônias, e é mesmo vantajoso”, avalia. A academia Bodytech possui um programa inovador. As atividades são ofereci- No Play, as inscrições foram abertas no dia 18 de dezembro e oferecidas em torno de 20 vagas, a maioria já preenchida das na colônia de férias de DIVULGAÇÃO forma lúdica. Todo o plano pedagógico é voltado para o desenvolvimento psicomotor, cognitivo e afetivo da criança. Há uma grande variedade de exercícios, brincadeiras e oficinas. Destaque para as aulas de recreação na piscina e oficina de artesanato, além de diversas brincadeiras lideradas pelos professores. Podem participar crianças de 4 a 11 anos, clientes ou não da Bodytech. Na unidade do Belvedere (Centro-Sul), a colônia - que funciona no período da tarde - vai até o dia 26 deste mês. Para alunos, o valor da semana é R$ 230. Já para os não-alunos custa R$ 260 para uma semana. A diária sai por R$ 80. A taxa inclui alimentação e um kit exclusivo com camisa, mochila e lanche. Já a ‘Férias a Cavalo’ do Clube do Pônei, no bairro Bandeirantes, região da Pam- O Clube do Pônei tem capacidade para atender apenas 10 crianças por dia; é cobrado a partir de R$ 150, meio horário DIVULGAÇÃO pulha, está no seu segundo com a diretora do espaço, ano. Segundo o proprietário do espaço e organizador da Luciana Salles de Magalhães colônia, Antonio Augusto Pinto, a procura pelo serviço Figueiredo, o Guto, a pro- se manteve estável na comcura pelas férias alternativas paração com 2017. “Na realidade, sentimos aumentou 20% em relação ao ano anterior. Ele atribui crescer a demanda por criano aumento do movimento ças menores. Temos percea fatores macroeconômicos, bido que os pais, principalque impactaram nas via- mente de crianças acima de gens, tornando-as menos quatro anos, estão buscando frequentes ou mais curtas. novas alternativas”, observa. “Por outro lado, curiosa- Segundo Luciana Pinto, tem mente, a maior procura tem sido recorrente grupo de sido por horário integral”, mães se reunirem e, cada dia, uma delas ficar com as comenta Guto. A colônia de férias Clube crianças, acompanhando-as do Pônei funciona dentro em passeios a praças, clubes do Centro de Preparação e às vezes até nos prédios e Equestre da Lagoa (Cepel) condomínios. O Centro oferece oficinas e permite às crianças (de 5 para crianças de 12 meses a a 12 anos) curtirem o clima seis anos, durante os períodos de fazenda em plena cidade de férias (dezembro, janeiro grande. As atividades envolvem equitação e cuidados e julho). Entre as atividades No Educ foram abertas 100 vagas na colônia de férias, quase 100% delas ocupadas (como alimentação e banho) disponibilizadas estão aulas dos pôneis, brincadeiras, gin- de artes, música, movimento, canas entre outras atrações. horta e jardinagem. As brinO Clube oferece atividades cadeiras e oficinas acontecem • Busque informações sobre a empresa que está oferecendo colônia de férias; em período integral ou meio relacionadas ao tema do dia. • Procure saber se o local tem a infraestrutura necessária para possibilitar a segurança do horário (manhã e/ou tarde). “São muitas brincadeiras seu filho. Se possível, visite o lugar para conhecer as instalações. Verifique com pessoas Aberta no último dia 16, a infantis, como Gato Mia, Coelhinho Sai da Toca, Batata próximas ou na internet a reputação da empresa que pretende contratar; colônia ainda tem vagas, Quente, Pula-Pula e o Tanque • Verifique quais os profissionais que estarão envolvidos: é muito importante que os embora tenha capacidade de responsáveis busquem referências sobre os profissionais que atuarão na colônia de atender apenas 10 crianças de Areia Verde. Também férias, obtendo informação sobre a quantidade de funcionários disponíveis e a qualipor dia e vai funcionar até tem banho de mangueira ficação destes. Além disso, é fundamental averiguar se a colônia possui uma equipe o dia 2 de fevereiro. O preço nos dias de calor”, enumera para dar os primeiros socorros em casos de acidentes; estabelecido está a partir de Luciana Pinto, que procura realizar atividades voltadas • Veja a faixa etária e a alimentação: busque informações com antecedência sobre quanR$ 150, meio horário. principalmente para as artes tidade de crianças inscritas e a faixa etária mínima e máxima permitida para a inscrição. Veja se o cardápio é adequado e se o local oferece opções de comidas e bebidas saudáveis; Novos arranjos - No Centro e brincadeiras, aliando di• Não deixe de verificar se todos os itens informados em materiais publicitários ou mende Desenvolvimento Infantil versão com conhecimento. cionados verbalmente como: formas de pagamento, atividades, acomodações, equipe, O valor do turno (manhã Play, no São Bento, região atendimento médico e condições para desistência constam no contrato. É imprescindível Centro-Sul, as inscrições ou tarde) é a partir de R$ 55 saber todos os detalhes para evitar futuros problemas, inclusive observando se há no para a colônia de férias, que e o integral R$ 100. O Play documento um período preestabelecido para a desistência, caso a criança não se adapte a acontece desde 2012, foram oferece descontos para pacolônia, e a possibilidade da devolução do dinheiro pago integral ou parcialmente. Caso abertas no dia 18 de dezem- cotes acima de cinco dias e suspeite de alguma irregularidade, procure o Procon mais próximo para registrar uma bro passado e oferecidas em para irmãos. A colônia vai reclamação ou para obter mais informações sobre as cláusulas que constam no contrato. torno de 20 vagas, a maioria funcionar até 2 de fevereiro, (fonte: www.pautadiaria.com.br) já preenchida, principalmente de 8h às 18h, com plantão no turno da tarde. De acordo até às 19h.
Cuidados na contratação do serviço
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AGRONEGÓCIO
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FATURAMENTO
VBP da agropecuária cai 9,59% em MG
No Brasil, receita Resultado de 2017 é atribuído à menor produção de café e à queda nos preços de commodities cresceu 1,3%
MICHELLE VALVERDE
Em 2017, a safra recorde de grãos, a menor produção de café e a queda dos preços das principais commodities agrícolas interferiram de forma negativa nos resultados do Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP). Na pecuária houve retração no faturamento do setor avícola e de bovinos, o que também contribuiu para a queda. De acordo com os dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a queda no VBP estadual foi de 9,59% em 2017, frente a 2016, e o faturamento da produção alcançou R$ 54,28 bilhões. De acordo com o superintendente de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, a maior influência negativa no VBP estadual veio do setor agrícola. Produtos como o café, soja e milho apresentaram resultados menores que os verificados em 2016. A menor produção de café, produto que responde por 34% do VBP total de Minas, junto com a queda de preços verificada nas culturas da soja e do milho justificam a retração do resultado estadual. “Em 2017 colhemos uma safra recorde de grãos. Com maior oferta em Minas e no País, os preços do milho e da soja recuaram. Além disso, em 2016, com a oferta escassa de grãos, os preços alcançaram patamares recordes e alavancou o VBP no período, tornando o ano uma base forte de comparação. Outra influência negativa foi o café, principal produto do agronegócio mineiro, que devido à bienalidade negativa apresentou queda na produção”, explicou Albanez. Influenciado pela retração verificada em importantes itens como o café, milho e soja, o VBP da agricultura de Minas Gerais encerrou 2017 com queda de 14,79%
com faturamento de R$ 34,1 bilhões. Na produção de café total, a queda do VBP alcançou 23,44%, com o faturamento da cultura estimado em R$ 11,7 bilhões. O resultado negativo se deve à colheita menor do grão, em função da bienalidade negativa, e à desvalorização das sacas. Somente no café arábica a retração no VBP ficou em 23,81%, com o faturamento da variedade encerrando o ano em R$ 11,6 bilhões. Já o VBP do café conilon apresentou alta de 19,79%, elevando para R$ 154,7 milhões o faturamento da cultura. Outro produto importante, o milho, encerrou o ano com retração de 11,76% no VBP, valor que chegou a R$ 3,47 bilhões. Com a colheita recorde de 7,5 milhões de toneladas, expansão de 27%, a oferta do cereal foi ampliada, o que provocou queda nos preços e interferiu negativamente na composição do VBP do cereal. Retração também foi verificada no faturamento da produção mineira de soja. A cultura foi avaliada em R$ 5,17 bilhões, retração de 9,58%. Assim como no milho, a produção recorde de 5 milhões de toneladas da oleaginosa em 2017, que representou uma variação positiva de 7,14%, fez com que os preços recuassem. “O milho e a soja tiveram resultados negativos no VBP. Precisamos considerar que a produção foi excelente na safra 2016/2017, com a colheita de 14,1 milhões de toneladas, volume recorde no Estado. O volume maior em Minas e no País contribuiu para que os preços tivessem redução. É importante lembrar que 2016 foi um ano crítico, com grandes perdas na safra de grãos, provocadas pela estiagem, e preços recordes, por isso, o ano é uma base de comparação forte”, explicou Albanez. Assim como no milho e na soja, a maior produção e a queda nos preços fizeram
BAYER / DIVULGAÇÃO
Influenciado pela queda nos valores da soja e do milho, o VBP da agricultura recuou 14,79%
Na pecuária mineira, alta foi de 0,82% Em 2017, o Valor Bruto da Produção (VBP) da pecuária de Minas Gerais alcançou R$ 20,15 bilhões, variação positiva de 0,82% frente a 2016. No setor, apenas leite e suínos apresentaram resultados positivos. No caso do leite, apesar dos preços desfavoráveis pagos aos pecuaristas, a produção ficou maior, o que elevou em 9,5% o faturamento da atividade, que encerrou 2017 em R$ 7,8 bilhões. No segmento de suínos, a alta foi de 13,05%, com faturamento de R$ 1,9 bilhão. Já VBP dos bovinos fechou o ano em R$ 5,64 bilhões, queda de 2,56% frente a 2016. O resultado desfavorável se deve com que o VBP do feijão encerrasse 2017 em R$ 1,2 bilhão, retração de 44,1% frente a 2016. Destaques positivos - Apesar do resultado negativo no setor agrícola, alguns produtos se destacaram
aos preços mais baixos praticados no ano passado. “Em 2017, os preços pagos pelo boi e pela vaca ficaram menores. O abate, principalmente de vacas, cresceu no período, resultado dos preços menores pagos pelo leite, o que incentivou os pecuaristas a descartarem maior número de fêmeas”, informou o superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez. A avicultura encerrou o ano com resultados negativos em ovos e frangos. O VBP de frangos recuou 9,73%, com faturamento de R$ 3,5 bilhões. Já em ovos, a queda foi ainda maior, 17%, e a produção avaliada em R$ 1 bilhão. (MV)
de forma positiva, como a cana-de-açúcar. O faturamento bruto da cultura foi estimado em R$ 6,6 bilhões, incremento de 31%. A alta se deve à demanda aquecida pelo açúcar e pelo etanol, o que valorizou os preços. Na atual temporada, a produção
mineira foi estimada em 64 milhões de toneladas. Resultado positivo também foi observado na produção mineira de algodão herbáceo. A cultura foi avaliada em R$ 354 milhões, o que representa uma elevação de 46,3%.
VEGETAIS FRESCOS
Anvisa define novas regras para rastreabilidade PILAR ROGAT
Brasília - A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana a Instrução Normativa Conjunta (INC), elaborada pela agência e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que define os procedimentos para aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de produtos vegetais frescos (in natura) destinados à alimentação humana. O objetivo da proposta é estabelecer um mecanismo para fins de monitoramento e controle de resíduos de agrotóxicos em produtos vegetais frescos em todo o território nacional. A rastreabilidade deve ser assegurada por cada ente da cadeia produtiva destes Objetivo da identificação é monitorar e controlar resíduos de agrotóxicos em todo o País produtos em todas as etapas A partir de agora, respeisob sua responsabilidade. e passou por 60 dias de sugestões pela Anvisa e A instrução estava pre- consulta pública. Foram pelo ministério para apri- tando os prazos estabelecivista desde o ano passado recebidas e avaliadas 74 moramento da proposta. dos nos anexos, os produtos
vegetais frescos, ou seus envoltórios, suas caixas, sacarias e demais embalagens devem estar devidamente identificados, de forma a possibilitar o acesso, pelas autoridades competentes, aos registros com as informações obrigatórias. A identificação pode ser realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar os produtos vegetais frescos de forma única e inequívoca. A rastreabilidade de que trata a INC será fiscalizada pelos serviços de vigilância sanitária e pelo Ministério da Agricultura. A instrução será encaminhada para aprovação da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa) para posterior publicação no Diário Oficial da União. (ABr)
DA REDAÇÃO
O ano de 2017 se encerra com um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 540,3 bilhões, 1,3% em valores reais acima do obtido em 2016, que foi de R$ 533,1 bilhões. É o maior valor registrado desde 1989, quando se iniciou a série de análise de dados. As lavouras tiveram crescimento de 4,2%, e a pecuária, redução de 4,1%. O resultado favorável de 2017 deve-se principalmente à grande safra de grãos: 240,6 milhões de toneladas, segundo dados do IBGE, e 237,7 milhões, segundo a Conab. A produtividade agrícola, e não o incremento de área, foi o principal fator responsável pelo bom resultado. Os preços agrícolas, em geral mais baixos do que em 2016, tiveram pouca ou nenhuma importância na formação do VBP 2017. “Além da importância da safra agrícola na geração de renda, destaca-se o papel que teve a agricultura no baixo índice de inflação obtido em 2017”, disse José Garcia Gasques, coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “O IPCA-15, acumulado até dezembro foi de 2,94 %, o menor valor desde o início da série publicada pelo IBGE a partir de 2000, já que os produtos agrícolas têm grande peso na formação do índice de preços”. O crescimento do VBP em 2017 foi impulsionado pelo algodão, cana-de-açúcar, laranja, mandioca, milho e soja. Com exceção de laranja, esses outros produtos alcançaram em 2017 o maior faturamento bruto desde 1994. Uma lista extensa de produtos experimentou forte redução de valor, com destaque para banana (-26,7 %); batata (46,3 %); cacau (-27,2 %); café (-14,7 %); cebola (-49,4 %); feijão (-26,7 %); trigo (- 47,9 %) e maçã (-21,5 %). Essa redução, devida principalmente aos preços, foi o que propiciou o impacto positivo da redução do preço dos alimentos sobre o IPCA-15. Sete estados lideraram o VBP em 2017: São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Pará. Entre as regiões, o Sul ainda está na frente, seguida pelo Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte. Prognósticos - As projeções do IBGE e da Conab para 2017 e 2018 indicam uma safra de grãos de 224,3 milhões de toneladas e de 227,9 milhões, respectivamente. Garcia Gasques esclareceu que “nem todas as unidades da Federação pesquisadas forneceram dados, e ainda se considerando informações incompletas sobre o clima, acredita-se que os números possam ser mais elevados.” Com informações do Mapa.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
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MERCADO
Bolsa fecha a semana com valorização de 2,3% Índice Bovespa voltou a renovar a máxima no pregão de sexta-feira ao atingir os 81.219 pontos São Paulo - O principal índice acionário da B3 fechou no azul na sexta-feira, renovando máximas, com o persistente fluxo de entrada de investimento estrangeiro ainda limitando a tentativa de ajuste, mas com investidores evitando grandes apostas conforme se aproxima o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Ibovespa fechou em alta de 0,32%, a 81.219 pontos, nova máxima de fechamento, e acumulando ganho de 2,36% na semana. O giro financeiro somou R$ 8,38 bilhões. Desde o começo de 2018, o índice recuou apenas em quatro sessões. O pregão marcou algumas trocas de sinal, mas dentro de um patamar limitado, com o Ibovespa subindo 0,58% no melhor momento e marcando nova máxima histórica intradia, a 81.429 pontos. Na mínima, recuou 0,13%. A persistente entrada de capital externo na bolsa paulista tem evitado que o Ibovespa mostre ajustes mais fortes, tendo fechado em território negativo apenas em quatro pregões até agora neste ano. “O grande diferencial que está acontecendo no mundo inteiro, não só no Brasil, é que tem um fluxo de recursos para mercado acionário muito forte”, disse o economista-chefe
da corretora Modalmais, Alvaro Bandeira. Até o dia 17 de janeiro, o saldo externo na B3 era positivo em R$ 4,9 bilhões, tendo registrado entrada líquida em todos os pregões até o momento. Este fluxo reflete a forte liquidez externa, em meio às perspectivas de crescimento da economia mundial, mas sem pressão inflacionária, o que deve manter as taxas de juros nas maiores economias do mundo ainda baixas. Localmente, a expectativa por uma recuperação da economia também ajuda a direcionar parte dessa liquidez global para os mercados locais. No front político, o mercado espera o julgamento em segunda instância de Lula, na próxima semana, o que, segundo operadores, ajudou a levar investidores a tirar o pé do acelerador. Destaques – Os papéis PNA da Usiminas tiveram valorização de 4,57%, liderando a ponta positiva do Ibovespa, em dia de ganhos para os contratos futuros do minério de ferro e do aço na China e ainda amparada pela conclusão do pagamento de US$ 400 milhões em bônus emitidos em 2008. Segundo analistas da Guide Investimentos, embora já esperado pelo mercado, o pagamento “é mais uma medi-
da fundamental no processo de revitalização da companhia”. Embraer ON subiu 0,56%, após avançar mais de 6% na máxima da sessão, com expectativa por novidades sobre o acordo com a Boeing. Na véspera, a Reuters informou que a empresa norte-americana trabalha para superar as objeções de militares brasileiros a uma aliança com a Embraer, com alternativas para preservar os direitos de veto do governo a decisões estratégicas e salvaguardas para seus programas de defesa. Petrobras PN teve alta de 0,22%, enquanto Petrobras ON recuou 0,67%, em sessão negativa para os preços do petróleo no mercado internacional. Também no radar estavam as declarações do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que disse em entrevista à Reuters na sexta-feira que o governo federal é credor no processo de revisão da cessão onerosa com a Petrobras em “bilhões de dólares”, mas essas receitas não devem entrar no caixa público neste ano. CCR ON teve alta de 0,63%. O consórcio liderado pela empresa venceu nesta sexta-feira o leilão de concessão das linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô de São Paulo, com ágio de 185 % em relação ao valor mínimo de outorga. (Reuters)
CHARLES SILVA DUARTE
Papéis Usiminas PNA foram o destaque positivo da sessão de sexta-feira ao valorizar 4,57%
Moeda norte-americana recua 0,26% e atinge o menor patamar em três meses São Paulo - O dólar terminou seu terceiro pregão consecutivo em baixa, mas manteve-se no patamar de R$ 3,20, com a pressão do ingresso de recursos e da fraqueza da moeda norte-americana no exterior compensada pela cautela em torno do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana. O dólar recuou 0,26%, a 3,2013 reais na venda, menor patamar de fechamento desde os R$ 3,1898 de 20 de
outubro passado. A moeda norte-americana também ficou mais barata ante o real na semana, 0,15%. Foi a quarta semana consecutiva de perdas, período no qual cedeu 3,99%. O dólar futuro subia cerca de 0,2%. Na mínima do dia, a moeda atingiu R$ 3,1985 reais. “Essa região de R$ 3,20 é difícil de ser furada. Mas se houver uma surpresa favorável ao mercado no dia 24, acredito que isso pode
acontecer”, avaliou o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior, citando a data do julgamento de Lula. Mesmo depois de o Brasil ter sido rebaixado pela agência de classificação de risco S&P na semana passada e com o cenário político desafiador à frente, que inclui a tentativa de votação da reforma da Previdência, o dólar já acumula queda de 3,41% neste ano. (Reuters)
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FINANÇAS BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
TR/Poupança
19/01/2018
18/01/2018
17/01/2018
Índices
Jan.
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,2005
R$ 3,2088
R$ 3,2131
IGP-M (FGV)
0,64%
VENDA
R$ 3,2010
R$ 3,2093
R$ 3,2136
IPC-Fipe
0,32%
0,08%
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
0,55%
2,27%
2,27%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,2081
R$ 3,2123
R$ 3,2318
IGP-DI (FGV)
0,43%
0,06%
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
0,74%
-0,42%
-0,42%
VENDA
R$ 3,2087
R$ 3,2129
R$ 3,2324
INPC-IBGE
0,42%
0,24%
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
0,26%
2,07%
2,07%
COMPRA
R$ 3,1930
R$ 3,1770
R$ 3,2130
IPCA-IBGE
0,38%
0,33%
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
2,95%
2,95%
VENDA
R$ 3,3500
R$ 3,3600
R$ 3,3630
COMPRA
R$ 3,2800
R$ 3,2900
R$ 3,2900
ICV-DIEESE
1,04%
0,14%
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
0,28%
2,44%
2,44%
VENDA
R$ 3,3800
R$ 3,3900
R$ 3,3900
IPCA-IPEAD
0,64%
0,43%
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
0,60%
3,94%
3,94%
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
TURISMO PARALELO Fonte: AE
19/01 CDB Pré 30 dias
6,80% - a.a.
Capital de Giro
10,11% - a.a.
Hot Money
1,09% - a.m.
CDI
6,89% - a.a.
Over
6,90% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 19/01/2018 Nova Iorque (onça-troy)
18/01/2018
US$ 1.333,10
BM&F-SP (g)
US$ 1.327,20
R$ 136,40
17/01/2018 US$ 1.339,20
R$ 136,40
R$ 137,75
Fonte: AE
Taxas Selic Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
Tributos Federais (%) 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57
Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 -
Reservas Internacionais 18/01 .......................................................................... US$ 382.842 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Até 1.903,98
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
0,08%
0,01%
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
0,52%
Dez. No ano 0,89%
-0,52%
12 meses -0,52%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Jan. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,12 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50
Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
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CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 670 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
VENDA 0,3217 0,4677 0,7068 0,00567 0,5283 0,03127 0,4091 0,4 0,1548 0,0672 0,02816 8,5157 0,00271 4,5321 0,03323 0,8738 2,5705 3,2087 3,2087 2,5814 0,01558 3,913 2,4323 0,4104 1,1928 3,2087 0,01272 3,3445 0,0005706 0,02902 0,1816 4,455 0,002131 0,006231 0,1094 0,8442 0,998 0,00909 0,005291 0,001125 3,2087 0,0671 0,06332 0,1728 0,1128 0,4371 0,2633 0,5014 0,5015 0,8815 8,3343 0,01284 0,0000876 0,8557 0,8152 0,05673 0,05026 0,000241 0,2081 0,9409 0,003011 0,9426 3,9323
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de
Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 03994 0,3994 0,3994 0,5000
Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017
EFD – DF/PE – Pernambuco: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito Federal: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). Nota: A cláusula décima segunda do Ajuste Sinief nº 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o 5º dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. No entanto, a administração tributária da respectiva Unidade da Federação poderá alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverá observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet Dia 22
FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro
Crédito Setembro Outubro
Seguros
3% 0,2976 0,2466
6% 0,5379 0,4867
TBF
01/01
0,01311526
2,92734216
02/01
0,01311526
2,92734216
03/01
0,01311572
2,92744445
04/01
0,01311584
2,92747226
05/01
0,01311604
2,92751603
06/01
0,01311621
2,92755433
07/01
0,01311621
2,92755433
08/01
0,01311621
2,92755433
09/01
0,01311650
2,92761911
10/01
0,01311668
2,92765971
11/01
0,01311694
2,92771612
12/01
0,01311705
2,92774121
13/01
0,01311715
2,92776374
14/01
0,01311715
2,92776374
15/01
0,01311715
2,92776374
16/01
0,01311720
2,92777492
17/01
0,01311725
2,92778676
18/01
0,01311725
2,92778676
19/01 0,01311725 Fonte: Fenaseg
2,92778676
04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 Fonte: AE
0,5370 0,5144 0,5140 0,5386 0,5627 0,5620 0,5643 0,5410 0,4759 0,4773 0,4773 0,5266 0,5271 0,5085 0,4471
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Dezembro IGP-DI (FGV) Dezembro IGP-M (FGV) Dezembro
1,0295 0,9958 0,9948
02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994
Agenda Federal Dia 20
Contribuição ao INSS COMPRA 0,3208 0,4576 0,7028 0,005571 0,5281 0,03118 0,4088 0,3998 0,1547 0,06448 0,0281 8,505 0,002705 4,5121 0,0331 0,8734 2,5697 3,2081 3,2081 2,5801 0,01539 3,8652 2,4302 0,4103 1,1794 3,2081 0,0127 3,3421 0,0005697 0,02901 0,1805 4,4532 0,002124 0,006222 0,1093 0,8436 0,9975 0,009012 0,005287 0,001124 3,2081 0,0666 0,06328 0,1728 0,1122 0,4368 0,2625 0,5006 0,5013 0,8809 8,3306 0,01282 0,0000876 0,8554 0,8142 0,05669 0,05024 0,0002409 0,207 0,9401 0,003005 0,9423 3,9309
15/12 a 15/01 16/12 a 16/01 17/12 a 17/01 18/12 a 18/01 19/12 a 19/01 20/12 a 20/01 21/12 a 21/01 22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02
Simples Nacional - Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de dezembro/2017 (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38). Não havendo expediente bancário, prorroga-se o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Internet IRPJ/CSL/PIS/Cofins - Incorporações imobiliárias - Regime Especial de Tributação Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/ PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em dezembro/2017 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) IRPJ/CSL/PIS/Cofins - Incorporações imobiliárias - Regime Especial de Tributação – PMCMV - Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em dezembro/2017 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias e às construções no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e Lei nº 10.931/2004, art. 5º, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 1068. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Parcelamento excepcional de débitos de pessoas jurídicas - Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos firmados com base na Instrução Nor-
mativa SRP nº 13/2006 e na Medida Provisória nº 303/2006. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Sistema de débito automático em conta bancária, exceto Estados e Municípios Parcelamento especial da contribuição social do salário-educação - Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos especiais firmados com base na Resolução FNDE nº 2/2006 e na Medida Provisória nº 303/2006. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Guia do Comprovante de Arrecadação Direta (CAD) Previdência Social (INSS) – Paes - Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), pelos contribuintes que optaram pelo Parcelamento Especial de Débitos (Paes) perante a Previdência Social (INSS), de acordo com a Lei nº 10.684/2003. Códigos de recolhimento na GPS: 4103 (utilização de identificador no CNPJ) e 2208 (identificador no CEI). Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) DCTF – Mensal - Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informações sobre fatos geradores ocorridos no mês de novembro/2017 (arts. 2º, 3º e 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.599/2015). Internet Dia 24 IOF - Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de janeiro/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a 20.01.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias)
EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: ISMAEL ANDERSON DA SILVA BARBOSA, SOLTEIRO, GERENTE ADMINISTRATIVO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Grão Pará, 953/1202, Funcionários, 3BH, filho de José Raimundo Barbosa e Maria Aparecida da Silva Barbosa; e LUDMILA DE SOUZA MATOS, solteira, Assistente administrativo, maior, residente nesta Capital à Rua Grão Pará, 953/1202, Funcionários, 3BH, filha de Heli Ferreira de Matos e Maria Helena de Souza Matos. (676962) JAKSON VICENTE DE OLIVEIRA, DIVORCIADO, ANALISTA DE SUPORTE TÉCNICO, maior, natural de Patrocínio, MG, residente nesta Capital à Av Bias Fortes, 1603/1201, Barro Preto, 3BH, filho de José Tarcisio de Oliveira e Eleuza Maria Vicente; e ELBA LOANA SILVA ALVES, solteira, Psicóloga da saúde, maior, residente nesta Capital à Av Bias Fortes, 1603/1201, Barro Preto, 3BH, filha de Dalvinei Carvalho Alves e Diana Moreira Silva Alves. (676963) AELTON FERNANDES JUNIOR, SOLTEIRO, MOTOFRETISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Bandoneon, 101, Serra, 3BH, filho de Aelton
Fernandes e Aparecida de Lourdes Fernandes; e INGRID STEPHANY DOS SANTOS, solteira, Assistente administrativo, maior, residente nesta Capital à Rua Mangabeira da Serra, 13, Serra, 3BH, filha de Jaimilton Santos e Elisangela Alexsandra dos Santos. (676964) FREDERICO CÉSAR SILVA MELO, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de São João Del Rei, MG, residente nesta Capital à Rua Três Corações, 300/704a, Calafate, 3BH, filho de Paulo Roberto de Sousa Melo e Maria Silva de Sousa Melo; e LETÍCIA MORAES TORRES, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Rio Grande do Sul, 1158/302, Santo Agostinho, 3BH, filha de Antonio Alves Torres e Edna Maria Moraes Torres. (676965) BRUNO CAMPOS GUIMARÃES VEREZA, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Via Lactea, 200/301, Santa Lúcia, 3BH, filho de Ricardo Guimarães Vereza e Maria Cristina Campos Guimarães Vereza; e MARINA MARTINS MACEDO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Via Lactea, 200/301, Santa Lúcia, 3BH, filha de Ricardo Jacob de Macedo e Mara Martins de Oliveira Macedo. (676966) MARCOS AURÉLIO DOS SANTOS, DIVORCIADO, MOTORISTA DE ÔNIBUS URBANO, maior, natural de Itaúna, MG, residente nesta Capital à Rua Santa Rita, 4039, Fazendinha, 3BH, filho de Ademar Francisco dos Santos e Maria de Fátima dos Santos; e ALINE APARECIDA LEITE, solteira, Analista de recursos humanos, maior, residente nesta Capital à Rua Mariano Procópio, 664, João Pinheiro, 2BH, filha de Paulo Afonso Leite e Jânia Silva Leite. (676967)
SINÉSIO CAMPOS COSTA JÚNIOR, SOLTEIRO, CONSULTOR DE VENDAS, maior, natural de Patos de Minas, MG, residente nesta Capital à Rua Rio Grande do Sul, 1030/702, Santo Agostinho, 3BH, filho de Sinésio Campos Costa e Helena Maria de Melo; e LEILANE DE ALMEIDA CIODARO, solteira, Comentarista de moda, maior, residente nesta Capital à Rua Rio Grande do Sul, 1030/702, Santo Agostinho, 3BH, filha de Tenisson de Oliveira Ciodaro e Adriane Drummond de Almeida Ciodaro. (676968) LEONARDO MONTEIRO RODRIGUES, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Bagdá, ET, residente nesta Capital à Rua Fábio Couri, 131/402, Luxemburgo, 3BH, filho de Nilson Fernandes Rodrigues e Marilene Lopes Monteiro; e DANIELA VILLANI BONACCORSI, divorciada, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Fábio Couri, 131/402, Luxemburgo, 3BH, filha de Guilherme Bonaccorsi e Neide Villani Bonaccorsi. (676969) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 19 de janeiro de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 8 editais.
QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: MARCELO DE BARROS GUIMARAES, solteiro, analista de redes de computadores, nascido em 04/02/1969 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jose Amaury Ferrara, 182 202, Buritis, Belo Horizonte, filho de AUGUSTO ARCHANJO DE MENDONCA PINHEIRO GUIMARAES e MARIA EMILIA DE BARROS GUIMARAES Com LUCIANA BARBOSA DE SOUZA, solteira, engenheira civil, nascida em 13/06/1971 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Xapuri, 632 703, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de EVANIR NATAL DE SOUZA e MARIA EUSTAQUIA BARBOSA DE SOUZA. PEDRO VALDECIR FAVERO, divorciado, aposentado, nascido em 10/10/1943 em Novais, SP, residente a Rua Fausto Alvim, 186 202, Calafate, Belo Horizonte, filho de EMILIO FAVERO e TEREZA ANDRIOLI Com CLAUDETE ROSANE GONCALVES, solteira, aposentada, nascida em 14/03/1958 em Itajuba, MG, residente a Rua Fausto Alvim, 186 202, Calafate, Belo Horizonte, filha de JOSE ALIPIO GONCALVES e MARIA APARECIDA GONCALVES. MAXWELL LOBATO PEREIRA, solteiro, analista de sistemas, nascido em 12/04/1976 em Niteroi, RJ, residente a Av Professor Mario Werneck, 1708 1203, Estoril, Belo Horizonte,
filho de SERGIO CARVALHO PEREIRA e NORMA LOBATO PEREIRA Com JULIANA QUIRINO BATISTA, solteira, administradora, nascida em 24/05/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Professor Mario Werneck, 1708 1203, Estoril, Belo Horizonte, filha de GERALDO BATISTA DOS SANTOS e VANILDA QUIRINO BATISTA DOS SANTOS. ALESSANDRO GONZAGA ASSUNCAO, solteiro, comerciante, nascido em 07/04/1975 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dos Alamos, 35, Marajo, Belo Horizonte, filho de ANTONIO WILBEM ASSUNCAO e MARIA GONZAGA ASSUNCAO Com MILENE DE FATIMA SOARES, solteira, biomedica, nascida em 22/12/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Julio De Castilho, 133 704, Cinquentenario, Belo Horizonte, filha de ALZELINO PEDRO SOARES e LUZIA MARIA SOARES. JAMES MARIANO DE OLIVEIRA, solteiro, policia civil, nascido em 06/11/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Beco Sao Jose, 55, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de JOAO MARIANO DE OLIVEIRA e MARIA EMILIA MOREIRA DE OLIVEIRA Com CINTIA MARCAL DE JESUS, solteira, estudante, nascida em 21/08/1997 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Edith Melo Silva, 570, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de ADELZITO DE JESUS e DERLI MARCAL DE JESUS. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 19/01/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 5 editais.
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
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LEGISLAÇÃO PREVIDÊNCIA
Número de aposentados tende a crescer Um terço da população brasileira deverá estar com 60 anos de idade no mínimo em 2060, diz o Ipea DA REDAÇÃO
para pessoas que estão em plena capacidade laboral e que, O número de beneficiá- muitas vezes, continuam trarios da Previdência Social no balhando”, avalia Nagamine. Brasil aumentou seis pontos percentuais de 1992 para Idade produtiva - O espe2015 – passou de 8,2% para cialista em finanças Marcos 14,2%. E a tendência é que Melo endossa o discurso e esse número aumente ainda afirma que a população tem mais, já que um terço da uma ideia errada em relação população em 2060 deverá à aposentadoria. “As pessoas estar com 60 anos de idade estão considerando a Previdênou mais. As informações cia como um prêmio. ‘Ah, eu são do Instituto Pesquisa vou trabalhar até os meus 55 Econômica Aplicada (Ipea), anos, porque depois disso eu que divulgou um estudo que não vou mais trabalhar e vou avalia os efeitos do envelhe- receber.’ Mas com 55, 60 anos cimento da população e das você ainda está com grande aposentadorias precoces. produtividade hoje em dia”, Segundo a pesquisa, o nú- observa. mero de aposentados há quase Segundo o estudo do Ipea, 30 anos com idade entre 60 “parece fundamental elimie 69 anos era de 3,1 milhões. nar, mesmo que gradualEm 2015, saltou para 9,4 mi- mente, a aposentadoria por lhões. Outro dado destacado tempo de contribuição sem no estudo foi o da sobrevida idade mínima”. O pesquida população. O número de sador do Instituto Brasileiro beneficiários aposentados de Economia da Fundação entre 80 e 89 anos passou de Getulio Vargas (Ibre-FGV) 841,3 mil em 1992 para 2,6 Fernando de Holanda Filho milhões em 2015. “O envelhe- comenta que nosso País tem cimento já está tendo impacto regras privilegiadas em ree isso implica a necessidade lação aos demais. “A gente de ajustes”, diz o coordenador tem uma regra que permite de Previdência Social do Ipea as pessoas se aposentarem e autor do estudo, Rogério muito cedo com benefícios Nagamine. O aspecto positivo, muito elevados.” segundo ele, é que esse ajuste O Congresso Nacional espode ser feito. “Uma saída é tuda votar ainda neste ano a eliminar o que a gente chama reforma da Previdência, na de componentes regressivos tentativa de frear o rombo no sistema previdenciário, no setor. Segundo dados do como a aposentadoria pre- governo federal, o déficit precoce.” videnciário deve ultrapassar os A introdução de uma idade R$ 181,6 bilhões. O ex-ministro mínima para aposentadoria de Previdência Social José contribuiria para a sustentabi- Cechin diz que é preciso que lidade fiscal da Previdência a o País estipule um teto para médio e longo prazos, segundo quem quer se aposentar, hoje a pesquisa. A idade média de inexistente. “O Brasil é um aposentadoria no Brasil no ano dos poucos países que não passado foi de 54 anos, sendo tem idade mínima para efeito 55 para os homens e 53 para as de aposentadoria. Portanto, mulheres – a chamada aposen- introduzir essa idade mínitadoria precoce. “O problema ma universal, para todos, é maior é uma distorção que um passo muito importante eu acho conceitual, que é, na numa reforma.” A ideia é que verdade, você estar pagando homens se aposentem aos 65 um benefício de aposentadoria e as mulheres, aos 62.
Histórico
ANTONIO CRUZ / ABr
Para 2060, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projeta 24 jovens economicamente ativos estarão trabalhando para pagar a aposentadoria de 63 idosos. O IBGE mostra, também, que o número de pessoas idosas cresceu 16% entre 2012 e 2016. As taxas de vida e de sobrevida também aumentaram – em 2015, uma pessoa com 60 anos tinha chance de viver mais 22,1 anos e em 2060 pode chegar a viver 25,2 anos a mais. Idosos - As regiões brasileiras apresentaram crescimento na população de idosos em 25 anos. A região Sudeste, por exemplo, passou de 8,4% para 15,7% em 2015. O número de beneficiários idosos com 60 anos ou mais era de 5,7% e passou a ser de 11,6%. Já no Sul, a população idosa pulou de 7,8% em 1992 para 16% há dois anos, sendo 12,2% o percentual de idosos com 60 anos ou mais beneficiados com pagamento de aposentadorias. A região Norte saltou de 5,1% para 10,1% em 2015 no número de idosos na população total. O número de beneficiados com aposentadorias em 25 anos foi de 3,2% para 6,8%. No Nordeste, o número de idosos atualmente corresponde a 13,4% da população total, sendo que os beneficiários chegam a 10,5% - antes, eram 5,7%. No Centro-Oeste em 1992, a parcela idosa da população chegava a 5,3%. Em 2015, passou a ser de 12,2%. O número de beneficiários com 60 anos ou mais foi de 3,4% para 8,5% nesse mesmo intervalo. As mulheres também já são maioria nessa estatística. Na década de 90, elas representavam 42,4% da população aposentada com 60 anos ou mais. Há dois anos, as mulheres ultrapassaram os homens nessa contagem, chegando a 50,4%.
ISSQN, pelas instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), e pelas demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), com os dados referentes ao mês anterior (Decreto nº 13.471/2008). Nota: Este arquivo deverá ser entregue por meio do programa validador disponível no site da Prefeitura de Belo Horizonte. Internet. Decreto nº 13.471/2008, artigo 13, § 4º, I.
Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/12/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posterioTFRM-D - dezembro de 2017 res. Acompanhe o dia a dia da - Declaração de apuração da legislação no Site do Cliente TRFM (TFRM-D) - entrega à (www.iob.com.br/sitedocliente). SEF/MG pelas pessoas físicas e jurídicas que efetuarem vendas ICMS - prazos de recolhimento ou transferências entre estabele- os prazos a seguir são os cons- cimentos pertencentes ao mesmo tantes dos seguintes atos: titular do mineral ou minério, a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral por meio do Sistema Integrado do RICMS-MG/2002; e de Administração da Receita b) artigo 46 do anexo XV do Estadual (Siare), disponibilizado RICMS-MG/2002 (produtos su- no site da SEF. Internet. Decreto jeitos a substituição tributária). O nº 45.936/2012, artigo 14; Portaria Regulamento de ICMS de Minas SRE nº 106/2012, artigo 2º. Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. ICMS - dezembro de 2017 - Declaração de Apuração e InformaDia 20 ção do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: frigoríficos ISSQN - dezembro de 2017 - e abatedores de aves e de outros Declaração Eletrônica de Serviços animais; laticínio;cooperativa de Instituições Financeiras (DES- de produtores de leite; produ-IF) - módulo mensal - entrega do tor rural. Nota: Os prazos para Módulo de Apuração Mensal do transmissão de documentos fis-
A idade média de aposentadoria no País é de 54 anos, 55 para homens e 53 para mulheres
BENEFÍCIO
Conselho define procedimentos para saque de cotas do PIS/Pasep Brasília - Resolução do Conselho Diretor do Fundo PIS/Pasep publicada na sexta-feira (dia 19) no “Diário Oficial da União” define procedimentos para saque de cotas dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). De acordo com o texto, a liberação das cotas de participantes que cumpram o requisito de idade e aposentadoria para o saque poderá ser realizada por processamento sistêmico, independentemente de solicitação por parte dos cotistas. “Fica dispensada a guarda da documentação dos cotistas que se enquadram na hipótese de saque por motivo de idade e aposentadoria”, define a resolução. Para tanto, a Caixa vai verificar os dados do participante no cadastro e fará a liberação automática das cotas, que ficarão disponíveis para saque nos canais
de atendimento do banco. Já os participantes que cumprem o requisito de idade e aposentadoria para o saque das cotas do PIS e cujos dados cadastrais não possibilitem a liberação automática deverão fazer a solicitação do saque nas agências da Caixa, sendo que o pagamento poderá ocorrer em até cinco dias úteis. “Ao final do exercício, caso a cota liberada não seja sacada pelo participante, haverá a recomposição da cota de forma a possibilitar a incorporação dos rendimentos devidos, podendo a cota ser novamente liberada automaticamente no exercício subsequente”, explica. Para os demais motivos de saque, a liberação das cotas ocorre somente mediante solicitação nas agências da Caixa, sendo que o pagamento poderá ocorrer em até cinco dias úteis. O participante/dependente/ beneficiário deve procurar
cais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). DAE/internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, VI.
dação do município de Belo Horizonte não possui denominação específica. Os contribuintes pessoas jurídicas poderão emitir a guia de recolhimento através do sistema BH ISS Digital (internet). (2) Na hipótese de não haver expediente bancário no dia 20, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após. Guia de recolhimento/Guia de recolhimento/internet/sistema BH ISS Digital/sistema BH ISS Digital. Decreto nº 11.956/2005, artigo ISSQN - dezembro de 2017 13, § 2º. -entrega da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) pelas ICMS - dezembro de 2017 pessoas jurídicas estabelecidas substituição tributária - saídas no município de Belo Horizonte, de mercadorias nas hipóteses correspondente aos fatos gera- previstas no RICMS-MG/2002, dores ocorridos no mês ante- anexo XV, artigo 86, IV, 87, § 1º, rior. Nota: A transmissão deste e 92, parágrafo único, todos da arquivo magnético será através parte 1 deste anexo. Nota: Na do site da Prefeitura de Belo Ho- hipótese de o dia 20 não ter exrizonte, por meio do sistema BH pediente bancário, o pagamento ISS Digital. Internet. Decreto nº será efetuado no primeiro dia útil 14.837/2012, artigo 7º; Portaria após, nos termos do artigo 91 da SMF nº 16/2012. Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Dia 22 anexo XV, parte 1, artigo 46, VI. ISSQN - dezembro de 2017 empresas de transporte coletivo urbano - recolhimento do imposto relativo às receitas provenientes da Câmara de Compensação Tarifária, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Notas: (1) O documento de arreca-
Dia 23 ICMS - Scanc - dezembro de 2017 - refinarias de petróleo e suas bases -entrega de informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo em que o imposto tenha sido retido anteriormente
qualquer agência e apresentar o comprovante de inscrição PIS-Pasep e documento de identificação oficial. A portaria estabelece ainda que o crédito das cotas do Pasep poderá ser efetuado na conta de titularidade do cotista ao completar idade mínima para saque ou quando for identificado que ele está aposentado, é militar reformado ou transferido para a reserva remunerada, independentemente de solicitação. No caso da identificação de falecimento do cotista, os valores da cota poderão ser disponibilizados aos seus beneficiários legais, declarados junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou órgão de Previdência do qual participava o trabalhador. O saque para os demais motivos só será possível nas agências do Banco do Brasil e o pagamento pode ocorrer no mesmo dia ou em até cinco dias úteis. (ABr)
por outros contribuintes. Nota: Esta obrigação é cumprida por meio eletrônico e pode ser efetuada a qualquer tempo. Portanto recomendamos que o envio seja efetuado até a data mencionada no ato legal mesmo que esta coincida com sábado, domingo ou feriado. Scanc. Convênio ICMS nº 110/2007, Cláusula 26ª, § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. Dia 25 ICMS - dezembro de 2017 Escrituração Fiscal Digital (EFD) - entrega do arquivo relativo à Escrituração Fiscal Digital (EFD), contendo as informações dos fatos geradores ocorridos no mês anterior, pelos contribuintes relacionados no Anexo XII do Protocolo ICMS nº 77/2008. Internet. RICMS-MG/2002, anexo VII, parte 1, artigo 54. ICMS - segundo decêndio de janeiro de 2018 - contribuinte/atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em Bolsa de Mercadorias ou de Cereais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no segundo decêndio do próprio mês, ou seja no período de 11 a 20 do mês. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “b”.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 20. A SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2018
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Cidade do Circo O governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), anuncia R$ 200 mil para implantação do projeto “Cidade do Circo“, Centro de Referência e Rede de Apoio ao Circo. O local será construído em antiga estação de trem, terreno com 11 mil metros quadrados, cedido pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, no Bairro Gameleira. O valor será receberá terraplanagem, cerca e redes hidrelétricas e hidráulicas, com inauguração prevista para fevereiro. A Cidade do Circo prevê um terreno para receber circos itinerantes, biblioteca, cursos, seminários, laboratórios, palestras e exposições, pesquisas e publicações, produção e compartilhamento de conhecimentos, promoção o aperfeiçoamento de dons, capacitação, qualificação e aperfeiçoamento profissional. Levantamentos apontam que há mais de 2.000 circos no Brasil. Em Minas são cerca de 80 circos tradicionais. Há 30 anos, havia 28 “circos de bairro” em BH.
Carnaval Gastrô A cadeia produtiva de BH está atenta ao crescimento do Carnaval. Com previsão de 3,6 milhões de foliões na cidade durante a festa , 38 bares e restaurantes se uniram para a realização de um circuito gastronômico, de 21 de janeiro a 18 de fevereiro. A ideia do Carnaval Gastrô é aproveitar a movimentação de turistas e belo-horizontinos para promover a culinária mineira – um dos principais atrativos turísticos da cidade – e impulsionar seus negócios. “Bares e restaurantes costumavam fechar as portas na sexta-feira que precede o Carnaval para só abrir após a Quarta-feira de Cinzas; isso mudou”, afirma Ricardo Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG). Os 38 estabelecimentos reunidos no Carnaval Gastrô vão oferecer pratos e petiscos a preços entre R$ 10 e R$ 59 no período. O projeto é da Abrasel, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur. Confira os endereços: goo.gl/Nup38G.
VIVER EM VOZ ALTA
José Maria Alkmim, um mineiro na vice-presidência da República EDERLUCIO MELO/DIVULGAÇÃO
ROGÉRIO FARIA TAVARES *
Formado em Jornalismo pela PUC Minas, em 1995, tive como colegas de turma profissionais que hoje honram a sua geração, como Adriana Costa Muls, Alessandra Melo, Fred Melo Paiva, Michele Borges da Costa e Marília Mendonça. Vários também foram os professores que deixaram sua marca na minha memória. Recordo-me, com carinho, de Maria Líbia Araújo Barbosa, que morreu precocemente, deixando muita saudade, e de Sandra Maria de Freitas, sempre corajosa, ousada e pioneira em suas iniciativas acadêmicas. Foi com Sandra que, mais tarde, trabalhei na PUC TV, naquele momento um importante espaço de inovação e experimentação no campo da televisão universitária no Brasil. Com as bênçãos do reitor da universidade, o inesquecível padre Geraldo Magela Teixeira, tínhamos liberdade plena para produzir excelente programação audiovisual. Foi naquela época que escrevi e editei um pequeno documentário sobre a trajetória de José Maria Alkmim, político mineiro que chegou a vice-presidente da República. O vídeo foi lançado na Academia Mineira de Letras, então liderada por Murilo Badaró, no ano de 2001. Recentemente, providenciei uma série de cópias do filme, já digitalizadas, com o objetivo de doá-las a entidades encarregadas de preservar a história e a amigos que têm apreço pela cultura. É interessante ouvir os ricos depoimentos prestados por aqueles que não estão mais entre nós, como Celso Melo Azevedo, Cícero Dumont, Bias Fortes Filho (o Biazinho) e o próprio Murilo. Também fazem parte do roteiro as entrevistas com Otávio Soares Dulci, Ibrahim Abi-Ackel, Israel Pinheiro Filho e com os filhos da personagem principal, Leonardo e Luciano. Na companhia do neto de Alkmim, o querido Neca, foi possível fazer
gravações na Fazenda do Sítio, no município de Bocaiúva, no Norte de Minas, onde seu avô nasceu, em 11 de junho de 1901. Ponto de parada de comboios de escravos e referência para viajantes, a propriedade está até hoje na família, tendo sido o lugar em que seu patriarca passou boa parte da infância. Entre os 15 e os 18 anos, Alkmim viveu em Diamantina (Foto). Formando-se em Direito pela ‘vetusta Casa de Afonso Pena”, já em Belo Horizonte, tornou-se advogado de destaque na Capital, elegendo-se membro da Assembleia Constituinte de 1934. Deputado federal, em 1936 foi nomeado secretário do Interior por Benedito Valadares, período em que comandou a construção da Penitenciária de Neves, à época considerada uma unidade modelo. Inaugurada em 1938, a unidade recebeu o seu nome. Em 1942,
Alkmim empenhou-se na construção do prédio principal da Santa Casa, atualmente um importante complexo médico-hospitalar, de que faz parte o Centro de Especialidades Médicas Dario Faria Tavares. Em 1945, fundou em Minas o Partido Social Democrático (PSD). Com a eleição de Juscelino Kubitscheck para o governo do Estado, assumiu a Secretaria de Finanças. No ministério de JK, ocupou a pasta da Fazenda. Eleito oito vezes para a Câmara dos Deputados, também foi secretário de Educação no governo de Israel Pinheiro. Falecido em 22 de abril de 1974, em Belo Horizonte, continua a ser lembrado pela presença de espírito, o fino humor e a sagacidade com que atuou na vida pública. * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras REUTERS/PAULO WHITAKER/DIVULGAÇÃO
Febre amarela O Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Europeia (ECDC, na sigla em inglês) recomendou na sexta-feira (10) que cidadãos do bloco com viagem marcada para áreas de risco de contaminação de febre amarela no Brasil durante o Carnaval tomem a vacina e se protejam de picadas de mosquito, após o aumento no número de casos da doença no País. De acordo com o ECDC, as transmissões de febre amarela podem afetar áreas urbanas do País, o que aumenta o risco de contaminação de viajantes, especialmente durante o Carnaval, em fevereiro. “Com o fluxo de viajantes a áreas urbanas no Brasil, o número de viajantes não imunizados sendo infectados pode aumentar no próximo mês”, alertou o ECDC em comunicado publicado em seu site. O alerta recomenda a imunização e a adoção de medidas para evitar as picadas de mosquito, como o uso de repelente, vestimentas com mangas e calças compridas e a acomodação em locais que possuam ar condicionado ou mosquiteiros.
CULTURA BETH FREITAS/DIVULGAÇÃO
Orquestra Atípica de Lhamas Single - O ano chegou a plenos vapores para a Orquestra Atípica de Lhamas. Depois de dividir o palco com a cantora Maria Alcina, lotando o Grande Teatro do Sesc Palladium no show de abertura do Verão Arte Contemporânea (VAC), a banda se prepara para lançar seu primeiro single. Trata-se da música “Cómo te Lhama?”, hino do bloco homônimo que originou a banda após estrear no Carnaval de rua de BH, em 2017. Quando: Terça-feira (23)
Quanto: Audição Gratuita Onde: Plataformas digitais (YouTube, Spotify, Deezer, Soundcloud, Google Play, entre outras)
Cine Vida Inscreva-se - O Cine Vida está com inscrições abertas para a primeira oficina de 2018, que será realizada de 6 de fevereiro a 6 de março. O Cine Vida é um projeto de oficinas de iniciação ao universo audiovisual, que oferece aulas de direção, roteiro, fotografia, direção de arte, produção, entre outras. O projeto visa produzir curtasmetragens que terão uma exibição garantida no fim do ciclo de oficinas, no MIS Santa Tereza. Quando: Até dia 25
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Quanto: Inscrições Gratuitas Onde: Pelo site www. oficinacinevida.art.br
Horizonte – Minas Gerais – Brasil, CEP.: 30130-004)
FestcurtasBH
Linguagem Eletrônica
Inscrições - A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, abre inscrições para o 20º FestcurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, um dos eventos mais importantes de difusão e promoção da produção cinematográfica mundial em Minas Gerais. Realizadores com curtas-metragens finalizados em 2017 ou 2018 podem se inscrever. Confira o edital no site www.fcs.mg.br. Quando: Até 9 de março Quanto: Inscrições Gratuitas Onde: www.shortfilmdepot. com. Envio dos filmes: Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, Gerência de Cinema, 20º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo
Festival - Ser embalado a vácuo, mudar de cabeça e balançar em um mundo real e virtual ao mesmo tempo são algumas das experiências que aguardam os mineiros na exposição Disruptiva, iniciativa do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), que apresenta formas inusitadas de interagir com a arte eletrônica, promovendo uma ruptura na maneira tradicional de apreciação das obras. Quando: Até 19 de março. De quarta a segunda-feira, das 9h às 21h
Quanto: Entrada Gratuita Onde: CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067