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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.547 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

Desembolsos do BNDES para Minas sofrem retração de 18,9% Puxados pela queda de 55,9% dos desembolsos para a indústria, os empréstimos do BNDES para Minas Gerais recuaram 18,9% em 2017 na comparação com 2016. O valor total destinado ao Estado chegou a R$ 7,073 bilhões. Ao

contrário do setor industrial, historicamente um dos maiores contratantes, os financiamentos do banco de fomento para agropecuária, infraestrutura e comércio e serviços aumentaram em Minas no ano passado. Pág. 5

Empregos com carteira assinada caem 2% e informalidade sobe 4,8% A taxa média de desemprego no País subiu de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, a maior da série histórica da Pnad Contínua do IBGE, iniciada em 2012. No ano passado, o contingente de desocupados somou 12,3 milhões, 0,3% menos do que

em 2016. As vagas com carteira assinada caíram 2% em 2017, com um total de 33,3 milhões. Já o número de trabalhadores por conta própria chegou a 23,1 milhões, com alta de 4,8% na comparação com o ano anterior. Pág. 4

Faturamento do parque mineiro de bens de capital recua 2,9% Perspectiva da Abimaq para 2018 no Estado é de crescimento de pelo menos 3% A diversidade de segmentos atendidos pelos fabricantes de bens de capital em Minas Gerais garantiu uma queda de faturamento menor da indústria de máquinas e equipamentos no Estado em relação à nacional em 2017. O parque mineiro registrou recuo de 2,9% e o do Brasil, de 6,2%, na comparação com 2016. De acordo com a Abimaq, foi a quinta retração anual consecutiva e a redução no faturamento acumulado de 2013 a 2017 ultrapassa 60%. A utilização da capacidade instalada em Minas fechou o ano passado em 70%. A expectativa para 2018 é mais otimista. O setor no Estado espera crescimento de pelo menos 3% no faturamento neste ano contra uma estimativa maior da Abimaq em nível nacional, de 5% a 10%. Pág. 3

ALISSON J. SILVA

Com carteira diversificada, a indústria de máquinas e equipamentos em Minas registrou queda de faturamento menor do que a nacional ERIC GONÇALVES

Pré-custeio para safra deve ter mais de R$ 1 bi em MG Do total da linha de crédito para o pré-custeio do Banco do Brasil para a safra nacional 2018/19 de grãos e de café, de R$ 12,5 bilhões, os produtores mineiros devem ser contemplados com 9% a 10%. No ano passado, o valor disponibilizado no País foi 4,2% inferior. Com o crédito antecipado, produtores de soja, milho, arroz, algodão e café antecipam as compras de insumos, planejam importações necessárias e negociam com os fornecedores. Pág. 14

OPINIÃO Menos inadimplência, mais crédito! Esta é uma equação que deverá ser fundamental no ano novo para a consolidação da tendência de retomada do crescimento do PIB, somando-se a outros fatores positivos, como a queda dos juros, a baixa inflação e a injeção de recursos na economia advindos dos acordos sobre a remuneração da caderneta de poupança nos pacotes econômicos dos anos 80 e 90. A reforma trabalhista é outro item que contribui para revitalizar a economia. Seria melhor ainda se, em 2018, fosse concretizada a reforma tributária, reduzindo os ônus dos elevados impostos, cujo impacto é grande no “custo Brasil”. (Luiz Felipe Perrone dos Reis), pág. 2 Os cafeicultores mineiros serão beneficiados com a linha de crédito do BB ALISSON J. SILVA

Power Cycle vai abrir a sua terceira unidade na Capital Com pouco mais de dois anos de operações na região Centro-Sul de Belo Horizonte e mais de 3 mil alunos, a Power Cycle - centro de treinamento para ciclistas - vai inaugurar a sua terceira unidade no bairro Luxemburgo, com área de 600 metros quadrados. O crescimento da prática do ciclismo por todas as faixas etárias, em busca de qualidade de vida, é o filão de mercado da empresa, que oferece aulas de ciclismo indoor, treinamento funcional e consultoria personalizada de performance. Pág. 11

A Power Cycle aposta no filão de mercado da busca pela qualidade de vida

Dólar - dia 31

Euro - dia 31

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,1900 Venda: R$ 3,1910

3,9383

Venda: R$ 3,9404

Turismo

Ouro - dia 31

Compra: R$ 3,1970 Venda: R$ 3,3300

Nova York (onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 3,1618 Venda: R$ 3,1624

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 1º): ............................. 0,0000% Poupança (dia 1º): ............ 0,3994% IPCA-IBGE (Dezembro): ... 0,44% US$ 1.343,10

IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,60%

R$ 136,00

IGP-M (Dezembro): ................. 0,89%

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N/D

25/01

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EDITORIAL Apesar do rebaixamento da nota de crédito do País e das incertezas quanto ao andamento do ajuste fiscal, principalmente com a reforma da Previdência, foram batidos recordes sucessivos na Bolsa de Valores de São Paulo. O Índice Bovespa (Ibovespa) chegou a ultrapassar a barreira dos 85 mil pontos em janeiro e vem acumulando valorização significativa nas primeiras semanas de 2018. A bolsa chegou a ter uma dezena de altas consecutivas no primeiro mês deste ano. Para especialistas, o principal fator que vem impulsionando o indicador é o apetite do investidor estrangeiro. A melhora no cenário externo, com alta das principais bolsas fora do País, como, por exemplo, a Bolsa de Nova York, vem aguçando o apetite por risco dos investidores. Dessa forma, mercados emergentes, como o Brasil, são beneficiados. “O ano da bolsa de valores”, pág. 2


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

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OPINIÃO Um ano novo com muito crédito LUIZ FELIPE PERRONE DOS REIS * Considerando que o crédito é um dos mais importantes motores das economias desenvolvidas, é animador constatar que, em novembro último, segundo os dados oficiais mais atualizados do Banco Central, a taxa de inadimplência das operações de empréstimos do sistema financeiro nacional, considerados atrasos superiores a 90 dias, atingiu 3,6% da carteira, mantendo-se praticamente estável, posicionando-se em 3,8% no âmbito das famílias e 3,3% no tocante às empresas. Embora a inadimplência ainda esteja alta, refletindo os efeitos da crise, a estabilidade da taxa sinaliza um movimento de redução ao longo de 2018. Essa tendência é coerente com a realidade que vimos constatando no dia a dia de nossa atividade profissional referente à recuperação de crédito. Temos observado, notadamente a partir do segundo semestre de 2017, uma preocupação mais acentuada dos devedores, pessoas físicas e jurídicas, no sentido de pagar suas dívidas. Nesse contexto, sintoma positivo, considerando a importância dos dois setores para a economia nacional, é a crescente disposição das empresas de agronegócio e serviços em solucionar seus

débitos. Outro dado recente do Banco Central, constante de pesquisa com profissionais do mercado, indica que o volume de crédito com recursos livres deverá crescer 5,4% em 2018, ante queda de 0,7% em 2017. A previsão inclui as famílias e as pequenas e médias empresas. Menos inadimplência, mais crédito! Esta é uma equação que deverá ser fundamental no ano novo para a consolidação da tendência de retomada do crescimento do PIB, somando-se a outros fatores positivos, como a queda dos juros, a baixa inflação e a injeção de recursos na economia advindos dos acordos sobre a remuneração da Caderneta Poupança nos pacotes econômicos dos anos 80 e 90. A reforma trabalhista é outro item que contribui para revitalizar a economia. Seria melhor ainda se, em 2018, fosse concretizada a reforma tributária, reduzindo os ônus dos elevados impostos, cujo impacto é grande no “custo Brasil”. Levando-se em conta todas essas sinalizações positivas, é fácil entender por que o Boletim Focus do Banco Central, em sua última edição até a data em que escrevi este artigo, indicava

expectativa do mercado de que o PIB crescerá 2,6% em 2018, superando a previsão anterior, de 2,2%. Trata-se de uma expansão ainda tímida para o Brasil, que precisa de incremento anual em torno de 4% para ascender, em médio prazo, à condição de país de alta renda, deixando o patamar mediano no qual temos patinado há muitos anos. Todos os números evidenciam que a recuperação nacional, embora em ritmo moderado, mostra-se consistente. É notável a resiliência e reação dos brasileiros à maior recessão de nossa história e à grave crise política atrelada ao impeachment da presidente da República e aos casos de corrupção que seguem sendo apurados e punidos. As instituições democráticas, que se mantêm firmes e nos têm ajudado a superar todas essas adversidades, nos oferecerão neste ano novo, nas eleições de outubro, mais uma grande oportunidade de melhorar o Brasil. Vamos mostrar ao mundo que, na economia e na política, somos um povo que merece crédito! * Sócio-diretor do escritório Paulo Reis Advogados Associados

E por falar em “feedback” e “brunch” CESAR VANUCCI * “É preciso reaprender a lição: Brasil se escreve com “S”.” (Antônio Luiz da Costa, professor). Os indulgentes leitores destas maltraçadas sempre receberam com simpatia, compreensão e reconfortante apoio, as manifestações de nosso inconformismo face à despudorada ofensiva, patrocinada pela babaquice reinante, dos indigestos vocábulos estrangeiros que infestam a cena cotidiana brasileira. Boa parte dos casos aportados na série de comentários sobre a epidemia de estrangeirice abobalhada que nos assola nascem de contribuição por eles trazida. É o caso dos relatos vindos a seguir. Naquela cidade interiorana, festejou-se com invulgar entusiasmo a contratação, pelo clube local, de experiente técnico de futebol, cujo currículo anotava passagens por agremiações no exterior. O clima de euforia na recepção ao treineiro foi demais: rojões, faixas, banda de música, comes e bebes. Mais bebes do que comes. Na hora dos discursos, a badalação, por essa óbvia razão, ficou fora de controle. O recém-chegado foi comparado ao padroeiro do lugar. O presidente, o cronista, até o pároco, revirando pelo avesso a paixão clubística, crivaram o técnico de todas as louvações disponíveis no estoque. Abra-se parêntese (para lembrar que toda essa empolgação não impediu, poucos meses depois, acumulados três insucessos sucessivos do clube nos gramados, no cumprimento da inapelável sina da categoria, fosse o mesmo convidado, sem cerimônia nenhuma, a tirar o time). Voltemos à recepção. Embargado pela forte emoção, como registrou o técnico deitou falação caprichada. Tascou frases em portunhol, deixou cair outras num inglês “moroless”, escandindo as sílabas a cada vez que pronunciava coisas do tipo ‘full time’, “feeling”, “inside”, “feedback”. Esta última expressão, por sinal, foi por ele utilizada dezenove vezes. Na ovação que se seguiu, pipocou na plateia o comentário de um personagem especial, coronelão respeitado, conselheiro e benemérito do clube: “Tou pondo fé nesse cabo-

clo. É douto. Diz uns troços bacana. Só discordo num ponto. Lançar o Fio de beque não é uma boa ainda. Fio é menino que promete, mas ainda num tem a tarimba recomendada ...”. Outra historieta. O deputado mandou convite ao cabo eleitoral do interior. Um coronel detentor de votos decisivos em território conservado, anos a fio, sob férreo comando. Um homem de impulsos fortes, amizades e inimizades definitivas. O convite, para uma série de eventos festivos na capital, tocou fundo a emoção do convidado. Junto com o impresso - “cheio de nove horas”, na classificação do coronel -, chegou uma carta de próprio punho do deputado. “Isso num é coisa para deixar de comparecer. Só se for pra mandar no lugar atestado de óbito”, comentou o ilustre convidado. Uma coisa, no entanto, deixou o coronel intrigado, espalhando caraminholas pela sua cuca. “O convite tá bem ajeitado. O que não tá dando pra entender direito é o tal de “brunch”, pensou, sem dizer nada a ninguém. Jamais lera ou ouvira antes a expressão. Mas não se deu por achado em sua cortante curiosidade. Quem comanda gente - o coronel é dos que acreditam piamente nisso - tem que aprender a só fazer perguntas medidas e pesadas e a dar respostas certas para os outros. Ficou aguardando com paciência a hora de descobrir o que era esse tal negócio de “brunch”. Danou a acumular besteira na cachola. Em telefonema ao deputado, rodeou o toco o quanto pôde, com colocações de somenos, até poder sapecar a pergunta: “E o tal brunche, tá nos conformes?”. O interlocutor, sem morar, obviamente, na aflição do coronel, garantiu: “Está tudo muito bem estruturado. Vai ser um “brunch” e tanto!”. O coronel, não suportando o sufoco, retomou: “Me explica aí, compadre. Vosmicê arranjou o tanto suficiente de muié-dama para o brunche, ou carece d’eu ter que arranjá umas raparigas daqui? ...”. Ora, veja, pois!... * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

A solução da pobreza JOSÉ PIO MARTINS * Este ano teremos eleições para presidente e governadores. Todos, sem nenhuma exceção, farão duas promessas: reduzir a pobreza e reduzir o desemprego. Esses são os dois maiores flagelos sociais brasileiros. Ainda que todos digam as mesmas coisas e façam as mesmas promessas, não importam seus partidos e sua ideologia, as divergências estão no caminho escolhido para atingir os objetivos. Os socialistas irão propor mais Estado, mais impostos, maior interferência na vida das pessoas e prometerão tomar o que puderem do patrimônio dos outros, especialmente dos ricos. Falarão em aumentar impostos sobre lucros e dividendos, tributar as grandes fortunas e aumentar o imposto sobre heranças. E darão como justificativa que assim agirão para oferecer mais serviços públicos aos pobres. Aliás, é isso que propõe o badalado economista francês de esquerda Thomas Piketty, em seu livro O Capital no Século XXI. Em nome de combater as desigualdades, Piketty sugere aumentar impostos. A falácia desse raciocínio é simples: é grande ilusão acreditar que aumento de impostos vai beneficiar os pobres. A prática mostra que aumentar a tributação não resolve a pobreza, e a maior parte do dinheiro vai para o bolso dos políticos, dos funcionários públicos e para a buro-

cracia inchada e ineficiente. Quem diz isso é o Ipea, órgão do governo federal, em estudo feito no fim do governo Lula, cujo presidente era um petista. Os sociais-democratas irão propor ampliação dos programas de transferência de renda para os pobres (como o Bolsa Família e outros do tipo), pois eles querem se parecer com o discurso da esquerda. O traço comum entre todos será xingar os banqueiros e defender intervenção no mercado via protecionismo e xenofobia. Talvez apareça candidato propondo o controle de preços de bens e serviços. Não haverá disputa de objetivos. Haverá disputa de caminhos, até porque, qualquer pessoa minimamente sã é favorável a reduzir a pobreza e diminuir o desemprego. A propósito, vale lembrar dois provérbios. O primeiro vem da filosofia chinesa. “Dê um peixe a um homem e o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar e o alimentará por toda a vida”. Esse é o problema do Bolsa Família. É um programa sem porta de saída. Há décadas se sabe que qualquer política de ajuda aos pobres que não inclua a educação obrigatória e qualificação profissional está fadada ao fracasso e eterniza o pobre na pobreza. O segundo é a resposta de Roberto Campos a uma pergunta no programa Roda Viva da

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TV Cultura. Acusado de não se preocupar com os pobres, ele respondeu que passou a vida dedicado a erradicar as duas maiores causas da pobreza: a inflação e a baixa educação. E afirmou que a diferença entre os socialistas e os liberais é que os primeiros querem resolver a pobreza dando comida e vales aos pobres (dar o peixe), enquanto ele, liberal, queria exterminar a inflação e elevar a educação (ensinar a pescar). A curto prazo, os programas de combate à fome são necessários, mas não são receita para pôr fim à pobreza. Outra diferença é que os socialistas pregam mais controles, enquanto os liberais querem mais liberdade e mais mercado. Um bom exemplo é Singapura que, de país pobre e sem perspectiva, passou à riqueza, com renda por habitante de US$ 81 mil/ano, contra US$ 10 mil/ano no Brasil. E qual foi a solução? Mercado! Mercado e liberdade econômica. “O respeito ao produtor de riqueza é o começo da solução da pobreza” era uma frase repetida por Roberto Campos, para quem o mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes. Mesmo porque, se os eficientes não produzirem, os caridosos não terão o que distribuir.

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O ano da bolsa de valores O mercado de capitais no Brasil registrou um início de ano inusitado. Apesar do rebaixamento da nota de crédito do País e das incertezas quanto ao andamento do ajuste fiscal, principalmente com a reforma da Previdência, foram batidos recordes sucessivos na Bolsa de Valores de São Paulo. O Índice Bovespa (Ibovespa) chegou a ultrapassar a barreira dos 85 mil pontos em janeiro e vem acumulando valorização significativa nas primeiras semanas de 2018. A bolsa chegou a ter uma dezena de altas consecutivas no primeiro mês deste ano. Para especialistas, o principal fator que vem impulsionando o indicador é o apetite do investidor estrangeiro. A melhora no cenário externo, com alta das principais bolsas fora do País, como, por exemplo, a Bolsa de Nova York, vem aguçando o apetite por risco dos investidores. Dessa forma, mercados emergentes, como o Brasil, são beneficiados. Dados da B3 (antiga BM&F Bovespa) apontam O Índice Bovespa que a entrada (Ibovespa) chegou de recursos do a ultrapassar a exterior na bolsa barreira dos 85 mil brasileira já está próxima do total pontos em janeiro do ano passado, e vem acumulando quando atingiu R$ valorização 13,4 bilhões nestas primeiras semanas significativa nas de 2018. A entrada primeiras semanas de de recursos de 2018. A bolsa chegou não-residentes na bolsa de valores a ter uma dezena de soma R$ 9,18 altas consecutivas no bilhões até o dia primeiro mês deste ano 26 de janeiro. Além disso, o possível cenário para as eleições também anima o mercado de capitais. A condenação, em segunda instância, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), praticamente mina a intenção do petista de concorrer à Presidência da República em outubro. Por outro lado, o processo eleitoral de 2018 é apontado por especialistas como um dos fatores que pode afetar a bolsa neste ano. Indefinição de quem será o próximo presidente do País, mesmo com a saída de Lula da disputa, pode gerar cautela entre os investidores e causar volatilidade no mercado de capitais. Para o mercado, o candidato ideal seria aquele que mantivesse uma agenda de reformas para reduzir o rombo fiscal do País. O déficit primário do governo central atingiu cerca de R$ 124 bilhões no ano passado. Outro fator que poderá resultar em instabilidade na bolsa de valores em 2018 é a não aprovação da reforma da Previdência. O governo federal vem enfrentando dificuldade em conseguir o número de votos para aprovar a proposta da equipe econômica. Isto se dá por conta da impopularidade do projeto que será votado em pleno ano eleitoral. Com estes fatores, na avaliação de especialistas, a bolsa ainda não tem uma trajetória definida para este ano, mesmo com este início extremamente positivo. Muitos apontam que 2018 será um ano de volatilidade para o mercado de capitais no País.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

INDÚSTRIA

Receita de bens de capital recua 6,2% no Estado em 2017 Setor acumula queda acumulada de 60% desde 2013 MARA BIANCHETTI

Enquanto o faturamento da indústria nacional de máquinas e equipamentos registrou baixa de 2,9% em 2017 em relação ao ano anterior, as perdas do setor em Minas Gerais foram ainda mais intensas e o recuo da receita líquida chegou a 6,2% na mesma base de comparação. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), esta foi a quinta queda consecutiva registrada pelo setor, que, somada às retrações de 2013, 2014, 2015 e 2016, acumula uma redução de superior a 60% nas receitas. De acordo com o vice-presidente regional da entidade, Marcelo Luiz Veneroso, embora o recuo em Minas tenha sido maior do que na média nacional, foi observada uma diminuição no ritmo de perdas. Segundo ele, isso se deve basicamente à diversidade existente entre os segmentos atendidos pelas empresas de bens de capital do Estado, bem como ao início de uma possível recuperação no otimismo dos empresários e a sociedade brasileira, de modo geral. Para 2018, as expectativas são mais otimistas. Em nível nacional, o presidente da Abimaq, João Carlos Marchesan falou em um aumento do faturamento entre 5% e 10%. Segundo ele, a variação vai depender de uma série de cenários que o Brasil poderá enfrentar pela frente, incluindo o período eleitoral. Em 2017, o setor apurou receita líquida total de R$ 67,14 milhões.

Em relação ao setor em Minas, Veneroso se mostrou um pouco mais cauteloso. Segundo ele, a expectativa é que haja um avanço de pelo menos 3% no faturamento do setor de bens de capital, o que, nem de longe, será suficiente para recuperar as perdas acumuladas nos últimos anos. “Precisamos nos lembrar que 2018 é um ano atípico. O nível de confiança dos empresários e consumidores aos poucos vai voltando, mas ainda precisamos avaliar que a economia continua andando de lado, sem maiores indícios de recuperação. Por outro lado, por se tratar de ano eleitoral, é possível que investimentos em infraestrutura saiam do papel e acabem beneficiando o setor”, avaliou. Ainda em relação ao desempenho da atividade de máquinas e equipamentos no decorrer do ano passado, o vice-presidente regional da Abimaq destacou que perdas foram mantidas mês a mês e que o setor encerrou em Minas com um quadro de cerca de 12,7 mil funcionários. No fim de 2016 este número ultrapassava os 13 mil e entre um exercício e outro houve recuo de 1,8%. Já sobre o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), as fábricas mineiras de bens de capital encerraram o ano com 70% de utilização. Demanda - Veneroso reforçou o pleito da entidade nacional de se reunir junto aos possíveis candidatos à Presidência da República nos próximos meses, como forma de apresentar preocu-

pações, propostas, e soluções não somente para o setor de máquinas e equipamentos em geral, mas para toda a indústria brasileira. Entre os pontos que a entidade pretende levar aos presidenciáveis estão a fixação de uma taxa de juros baixa, a adoção de medidas para reduzir as dívidas das empresas, melhorando o cenário de crise, incentivos para que a despesa pública corrente continue a ser reduzida de forma a retomar o investimento em infraestrutura no País, implementação de uma taxa de câmbio competitiva, A expectativa é de alta de 3% no faturamento da indústria de máquinas e equipamentos em 2018 entre outros assuntos.

No Brasil, faturamento encolheu 2,9% São Paulo - Balanço divulgado ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) mostra que o faturamento do setor caiu 2,9% no ano passado. No total, as fábricas de máquinas faturaram R$ 67,14 bilhões com exportações e vendas internas. O resultado reflete a queda de 7% registrada nas vendas domésticas, cujo desempenho negativo foi parcialmente compensado pelo crescimento de 16,6% das exportações, que chegaram a US$ 9,09 bilhões. As importações de máquinas no Brasil recuaram 17,2% no ano passado, num total de US$ 12,77 bilhões, o que levou a uma queda de 51,7% no déficit da balança comercial do setor. O saldo negativo do ano passado nas trocas comerciais foi de US$ 3,68 bilhões. No total, o consumo de máquinas e equipamentos no País, termômetro dos investimentos das empresas nas linhas de produção, encolheu 19,3% em 2017, para R$ 84,88 bilhões.

INDICADOR

Após três anos em queda, nível de atividade cresce 3,5% em São Paulo São Paulo - O indicador de nível de atividade (INA) da indústria paulista reverteu três anos consecutivos em queda e fechou 2017 com alta de 3,5%, “impulsionado pelo total de vendas reais, que subiram 7,1% no período, estimuladas pelo aumento da produção física da indústria paulista”, explicaram em nota a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). “Nos fechamentos de 2014, 2015 e 2016, o recuo do INA foi de -6%, -6,2% e -8,9%, respectivamente. Nesse período, o indicador acumulou perda de cerca de 20%”, explica a nota. As entidades ainda estimam que, no período, a produção física paulista cresceu 3,3%. Já na avaliação mensal, o INA subiu 1,4% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal. Sem ajuste sazonal, o indicador registrou queda de 13,9% em dezembro ante novembro, porém avançou 5,7% em relação ao verificado em dezembro de 2016. Em nota à imprensa, o segundo vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Co-

elho, aponta os juros baixos e a inflação estável como fatores que devem sustentar a retomada econômica neste ano. “A economia tem apresentado melhoras e os dados do INA confirmam essa análise. O indicador apontou que tivemos um grande aumento de produtividade ao longo de 2017, o que deve ser mantido em 2018”, afirma Roriz. Em 2017, o INA apresentou variação positiva em nove de 20 setores pesquisados. “Entre os setores de destaque está o de metalurgia básica, que teve crescimento de 5,3% no ano, sem ajuste sazonal. As horas trabalhadas na produção caíram 3,4%, mas o total de vendas reais avançaram 9,1%”, relata a nota. Outro setor destacado pelas entidades foi o de artigos de plástico e borracha, com alta de 3,1% no ano. Em relação ao uso da capacidade instalada, o nível médio de utilização em dezembro com ajuste sazonal ficou em 75,7%, o que representa ligeira alta em relação a novembro (75,6%). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) em dezembro de 2016 estava em 75,6% na

medida com ajuste sazonal. Sensor - A pesquisa Sensor, que tenta antecipar o resultado do mês corrente, fechou em 54,5 pontos em janeiro, na série ajustada sazonalmente, representando o décimo mês consecutivo acima dos 50 pontos. Em dezembro, havia atingido 55,5 pontos. A Fiesp/Ciesp aponta que leituras acima do patamar de 50 pontos indicam a expectativa de aumento da atividade industrial no mês Entre os indicadores que compõem o Sensor, o que avalia condições de mercado passou de 63,5 pontos em setembro para 58,6 pontos em outubro. O indicador de emprego avançou para 52,5 pontos, com alta de 0,3 ponto percentual ante o registrado no mês anterior. Pela metodologia da pesquisa, resultados acima dos 50,0 pontos indicam expectativa de admissões para o mês. O indicador sobre as vendas recuou para 50,4 pontos, de 52,2 pontos na medição anterior. Já o indicador de estoques avançou para 50,9 pontos em dezembro, ante 47 pontos em novembro. (AE)

O setor terminou o ano passado empregando 289,6 mil pessoas. A ocupação média por mês foi de 291 mil trabalhadores, o que corresponde a uma queda de 4,5% em relação a 2016. Projeções - Após cinco anos seguidos com o faturamento em queda, a indústria nacional de máquinas e equipamentos deve crescer entre 5% e 10% em 2018. Diretores da Abimaq alertaram, porém, que as incertezas no campo político são altas num ano de eleição, o que justifica a faixa larga entre as previsões mínima e máxima. A Abimaq está preparando um documento, com foco em medidas de incentivo à retomada dos investimentos, para apresentar aos pré-candidatos da eleição presidencial de outubro. “A economia pode até crescer entre 2,8% a 3% neste ano, mas o crescimento não vai se sustentar se for focado apenas em consumo. Vamos levar a presidenciáveis a necessidade de

investir”, afirmou João Carlos Marchesan, presidente do conselho de administração da Abimaq. Segundo o executivo, se o futuro presidente tiver o compromisso de “reindustrializar” o Brasil, as fábricas de máquinas podem voltar a ser o que foram há 15 ou 20 anos. Por enquanto, a previsão de retomada do setor se sustenta na perspectiva de um crescimento de 2,7% da atividade econômica. Na indústria de transformação, principal cliente do setor, as previsões da Abimaq apontam para um crescimento entre 4% e 5% em 2018. “A estimativa é que a safra vai puxar o PIB um pouco para baixo, mas há consenso de que a indústria vai crescer”, comentou Mário Bernardini, diretor de competitividade da Abimaq. Ele disse ver uma tendência de crescimento mais disseminado no consumo de bens de capital, inclusive com a recuperação das fabricantes de máquinas de construção. (AE)

CELULOSE

Produção brasileira atinge recorde anual, com incremento de 3,8% São Paulo - A produção brasileira de celulose subiu 3,8% em 2017 e atingiu o volume recorde anual de 19,5 milhões de toneladas, informou ontem a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Somente no mês de dezembro a produção brasileira de celulose subiu 9,6% ante igual mês de 2016, para 1,84 milhão de toneladas. Por outro lado, as exportações brasileiras da matéria-prima do papel subiram 2,3% no ano, para 13,199 milhões de toneladas, apesar do recuo de 4% em dezembro, para 1,135 milhão de toneladas. “O ano de 2017 foi de avanço nas negociações com o mercado externo em todos os segmentos da indústria (de base florestal)”, disse a associação que representa 55 empresas. Em dezembro, a produção de papel cresceu 5,7% na comparação anual, para 909 mil toneladas, acumulando alta de 1,4% em 2017 sobre 2016, para 10,5 milhões de toneladas. Já exportações do produto recuaram 2,1% no mês, mas encerraram o ano com ligeira alta de 0,5%, somando 2,11 milhões de toneladas. Enquanto isso, as vendas domésticas de papel subiram 5,3% em dezembro e 0,7% em 2017, para 498 mil toneladas e 5,46 milhões de toneladas, respectivamente. Segundo a Ibá, papel cartão, com crescimento de 4,2%, e tissue, com 4,1%, foram os principais responsáveis pelo desempenho positivo das vendas domésticas de papel.

No caso dos painéis de madeira, as vendas internas cresceram 7,2% em dezembro, enquanto as exportações encolheram 19,3%. No ano, o volume negociado no mercado doméstico subiu 4% e os embarques externos acumularam alta de 21,1%. “Sobre os painéis de madeira, pensamos que os números de 2017 ajudam a consolidar nossa visão de que a queda das taxas de juros e a melhoria das condições de crédito estão impactando positivamente a dinâmica da demanda doméstica”, disseram os analistas do Bradesco BBI, liderados por Thiago Lofiego, em relatório. Exportações - O setor de árvores plantadas encerrou 2017 com um superávit em sua balança comercial de US$ 7,5 bilhões, alta de 12,9% ante 2016, apoiado principalmente nas exportações de celulose, mostrou o levantamento da Ibá. Os embarques da matéria-prima do papel geraram uma receita de US$ 6,4 bilhões, 14% maior na base anual, enquanto as exportações de papel somaram US$ 1,9 bilhão (+2,2 %) e as de painéis de madeira totalizaram US$ 289 milhões (+15,6%). A China se manteve como principal comprador da celulose brasileira no ano passado, elevando em 18,7% o consumo em relação a 2016, para US$ 2,6 bilhões. A Europa ficou na segunda posição, desembolsando US$ 1,98 bilhão. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

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ECONOMIA CHRISTYAM DE LIMA/DIVULGAÇÃO

MERCADO DE TRABALHO

Taxa de desemprego no País atinge 11,8% em 2017 Ano foi marcado pela informalidade Rio - A taxa desemprego no País fechou o último trimestre de 2017 em 11,8%, divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a taxa média anual passou de 11,5% em 2016 para 12,7% em 2017, a maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O índice oficial de emprego, medido pela pesquisa Pnad Contínua, sofreu queda em relação ao trimestre encerrado em setembro, quando a taxa esteve em 12,4%. O País fechou 2016 com uma taxa de 12% - taxa que em período equivalente do ano passado foi 0,7 ponto percentual maior. No acumulado do ano passado, o Brasil teve 12,3 milhões de pessoas desocupadas, que são desempregados em busca de recolocação. Esse contingente caiu 0,3% frente a 2016, ou 31 mil pessoas a menos. A desocupação no País vem em trajetória de desaceleração. A melhora ao longo do ano, contudo, foi apoiada principalmente na geração de vagas informais de trabalho. O emprego com carteira assinada, tradicionalmente protegida pelas leis trabalhistas, deu lugar às posições sem carteira ou de trabalho por conta própria, que são pequenos empreendedores ou autônomos. Esses postos são considerados de menor qualidade e segurança. “Temos um ano em que visualizamos a recuperação do emprego nesse proces-

so de crise. Só que temos pontos negativos, como a informalidade, a queda nas vagas com carteira assinada e aumento do trabalhador doméstico e por conta própria. São vagas com menor qualidade em relação ao trabalho formal”, disse o coordenador de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo. O País fechou 2017 com 92,1 milhões de pessoas ocupadas, alta de 2%, ou 1,8 milhão de pessoas em relação a 2016. Não houve grandes mudanças de tendência na passagem do trimestre encerrado em setembro e no terminado em dezembro. O Brasil manteve trajetória de queda no número de desocupados e de aumento dos ocupados, que são as pessoas que de fato possuem emprego. A Pnad Contínua é pesquisa de abrangência nacional do IBGE, que registra trabalhos formais e informais em todo território do país. As vagas com carteira assinada em 2017 somaram 33,3 milhões, queda de 2%, ou 685 mil pessoas a menos em relação ao verificado em 2016. Na outra ponta, trabalhadores por conta própria somaram 23,1 milhões de pessoas, alta de 4,8% em relação a 2016, ou 1,7 milhão de pessoas novas nessa condição. Trabalhadores sem carteira tiveram alta de 11,1%, ou 598 mil pessoas a mais, tendo registrado alta de 5,7% em relação ao ano imediatamente anterior.

Número de pessoas desocupadas no Brasil recuou 0,3% no ano passado e atingiu 12,3 milhões, de acordo com o IBGE

Previdência perdeu 1,09 mi de contribuintes Rio - A Previdência Social perdeu, ao longo de 2017, 1,09 milhão de contribuintes, divulgou o IBGE ontem. Os dados fazem parte da pesquisa de emprego, a Pnad Contínua. O País encerrou o ano passado com 58,1 milhões pessoas ocupadas que contribuíram para a Previdência. Esse montante representou queda de 1,9% em relação aos 59,2 milhões de pessoas que contribuíram em 2016. A soma inclui apenas pessoas ocupadas, que são cidadãos que de fato têm um emprego. Ao final do ano passado, 64,1% dos ocupados Azeredo ressaltou que, de 2014 a 2017, o País perdeu muitos postos de trabalho. “O número de trabalhadores com carteira assinada, que já chegou a 36,6 milhões em 2014, agora ficou em 33,3 milhões. Em três anos, perdemos 3,3 milhões de postos de trabalho com carteira”. Rendimento - O rendimento médio da população não sofreu grandes alterações na passagem de 2016 para 2017. O indicador fechou o último trimestre do ano

contribuíam para a Previdência. Um ano antes, esse percentual era de 65,5%. Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a queda na contribuição para a Previdência está ligada também a queda na formalização do mercado de trabalho. Cerca de 1,4 milhão de trabalhadores deixaram de contribuir com a Previdência desde 2014, ano de início da recessão, mas o movimento se intensificou no ano passado. A queda no percentual de ocupados que contribuem para a

passado em R$ 2.154, alta de 1,6%, ou de R$ 34, na comparação anual. Entretanto, em relação a 2014, ano em que se observou o maior rendimento da série (R$ 2.142), o quadro foi de estabilidade. “Além da inflação baixa registrada em 2017, a saída de pessoas com rendimentos mais baixos deveria elevar a média do rendimento, mas, como também houve queda entre as populações que ganham mais, o rendimento em 2017 ficou no mesmo patamar do de 2014”, concluiu Azeredo.

Previdência ocorre em meio ao debate do governo para reformar o modelo previdenciário no país. A Previdência Social fechou 2017 com déficit recorde de R$ 268,8 bilhões, considerando o resultado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do regime dos servidores públicos da União. O governo defende a reforma da Previdência sob o argumento de que a perspectiva de um aumento no déficit faria colapsar as contas públicas. Mercado financeiro e indústria aguardam o governo colocar suas contas em dia para retomar os investimentos. (FP)

O aumento da quantidade de pessoas empregadas no Brasil fez crescer a chamada massa de rendimento real, também conhecida como massa salarial, que somou R$ 193,3 bilhões no último trimestre de 2017, alta de 3,6% em relação a igual período de 2016. Setores - Empurrado pelo fenômeno da superssafra no primeiro semestre, o setor agrícola puxou a geração de novas vagas no início do ano. Já no fim do segundo semestre, contudo, a situação

se inverteu e o segmento foi responsável pela maior queda no número absoluto de vagas. Esse saldo na indústria, por exemplo, foi de geração de 527 mil novos postos, alta vista também no segmento de comércio e reparação de veículos, com geração de 219 mil postos. A construção civil, que ainda se ressente da falta de investimento e do alto endividamento da população, fechou 133 mil vagas no intervalo de um ano encerrado no último trimestre de 2017. (FP)

Construção civil pode retomar geração de empregos em MG LEONARDO FRANCIA

A construção civil, tradicionalmente um setor intensivo em mão de obra, tem sido o maior vilão do emprego formal em Minas Gerais. Em 2016 e 2017, o setor eliminou 38,9 mil postos de trabalho no Estado, já descontadas as admissões do período. No entanto, o ambiente econômico atual do País, com inflação abaixo da meta, juros básicos (Selic) baixos e a retomada da confiança do empresário do setor trazem uma expectativa

de retomada dos empregos no setor. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2017 a construção civil foi o único setor com saldo (admissões – demissões) negativo de emprego formal. No ano passado, o segmento eliminou 4,3 mil postos de trabalho. Somado ao saldo negativo de 34,6 mil vagas de 2016, nos últimos dois anos, a construção fechou 38,9 posições. Porém, o economista do

Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Daniel Furletti, avalia que a crise econômica do País terminou. Segundo ele, sinais como a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, fechando 2017 em 2,95%, abaixo da meta, a redução dos juros e o maior acesso ao crédito comprovam que a recessão acabou. “2017 preparou um 2018 melhor porque ficou claro

o fim da recessão, com inflação sob controle, Selic a 7% e com previsões de cair ainda mais neste ano, e ainda temos uma estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 1% em 2017 sobre dois anos anteriores de queda. Tudo isso cria um ambiente melhor e isso rebate no emprego”, argumentou o economista. Além disso, o próprio empresário da construção civil no Estado está mais confiante, conforme destacou Furletti. O Índice de Confiança do Empresário

da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) de janeiro ficou em 52 pontos, acima dos 50 pontos considerados índice de confiança. Conforme o economista, esta é a quinta alta consecutiva do Iceicon-MG e o melhor resultado para janeiro dos últimos cinco anos. “O índice é composto por dois indicadores: um é a expectativa e o outro as condições gerais de negócios. Os dois estão melhorando, mas as expectativas estão puxando a alta. Isso é importante porque a confiança

representa o primeiro elo para o investimento”, disse. Apesar de os números finais ainda não estarem fechados, a construção civil de Minas Gerais deve encerrar 2017 com queda de 6,4% no seu PIB sobre 2016. Se confirmado, o resultado irá representar a quarta queda consecutiva da atividade no Estado, gerando uma retração acumulada de 25,86% nos últimos anos. A baixa é ainda mais grave que a registrada pelo setor em nível nacional, estimada em 21,28% no acumulado de 2014 a 2017.

TELECOMUNICAÇÃO

Número de linhas móveis no Brasil recua 3,11% Brasília - O número de linhas telefônicas móveis (celular) no Brasil registrou uma redução de 7.578.808 em 2017, uma queda de 3,11%, segundo balanço divulgado ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês de dezembro, em relação ao mês anterior, o serviço móvel pessoal apresentou uma queda de 1,09%, com menos 2.603.234 linhas em funcionamento.

De acordo com dados divulgados pela agência, o País fechou o ano com 236.488.548 linhas em operação. Desse total, 148.509.361 são pré-pagas e 87.979.187 são pós-pagas. Em 12 meses, foi registrada uma redução de 9,83% nas linhas pré-pagas, que fecharam o ano com uma diminuição de 16.190.210 linhas. Nos pós-pago, entretanto, foi registrado aumento de 10,85%, com a adição de

8.611.402 linhas. Quando comparado ao mês anterior, no mês de dezembro de 2017, as linhas móveis pré-pagas apresentaram queda de 3.582.840 unidades, uma redução de 2,36 %. Já o pós-pago registrou um crescimento de 1,13%, com mais 979.606 linhas. Segundo a Anatel, nesse período, dois estados apresentaram crescimento nas linhas móveis: Roraima,

com acréscimo de 5.715 linhas, um aumento de 1,19%, e São Paulo, com adição de 178.009 linhas, acréscimo de 0,29%. Além disso, na comparação entre o último mês do ano passado com o mês anterior, três estados da região Norte apresentaram crescimento no número de linhas móveis: Amazonas com mais 8.730 linhas; Amapá com mais 2.039 e Roraima com mais 2.810; e um

estado da região Sudeste, 38.942.433 linhas. o Espírito Santo, com mais 5.046 linhas. Tecnologias - De janeiro a dezembro do ano passado, Empresas - Entre as empre- as linhas 4G (LTE) apresas, os números mostram sentaram crescimento de que a Vivo continua como 42.133.684 unidades, um a maior operadora, com aumento de 70,10%, e as 74.939.872 linhas móveis. utilizadas em aplicações A Claro ultrapassou TIM e máquina-máquina (M2M), passou a ocupar o segundo como telealarmes, autolugar, com 59.022.019 clien- mação residencial e rastes. Já a TIM, fechou o ano treamento de automóveis, com 58.634.435 assinantes. também tiveram aumento A Oi aparece em quarto com de 2.483.743 linhas. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

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ECONOMIA FINANCIAMENTOS

Desembolsos do BNDES caíram 18,9% em MG Desempenho negativo foi puxado pelas operações com a indústria, que registrou queda de 55,9% no ano passado DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

Os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para Minas Gerais caíram 18,9%, em valor, na comparação com 2016. A indústria mineira foi o único setor com queda (-55,9%) e puxou o resultado global do Estado para baixo. Os financiamentos para a agropecuária, infraestrutura e comércio e serviços registraram alta no ano passado. Em 2017, os desembolsos do BNDES em Minas chegaram a R$ 7,073 bilhões, contra R$ 8,722 bilhões em 2016, queda de 18,9%. O recuo nos empréstimos da instituição no Estado foi menos grave do que o registrado em todo o País, com baixa de 20%. Os empréstimos do banco para empresas mineiras responderam por praticamente 10% do total no Brasil no ano passado (R$ 70,751 bilhões). As liberações para a indústria, historicamente um dos maiores contratantes de financiamentos do BNDES, somaram R$ 1,662 bilhão em 2017, 55,9% menos que os R$ 3,770 bilhões liberados em 2016. Em valores, o setor respondeu por 23,5% dos empréstimos da instituição em Minas. Para o economista da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Paulo Casaca, um dos

Desembolsos do banco de fomento em Minas somaram R$ 7,073 bilhões no ano passado

fatores que levou à queda dos empréstimos do BNDES para a indústria mineira foi a elevada capacidade ociosa do parque, que tende a ocupar essa ociosidade antes de investir. Segundo ele, os financiamentos do BNDES estão ligados à realização de investimentos e o parque ainda ocupará sua ociosidade antes de investir. “A indústria está saindo de uma crise e, sem dúvida, o parque está ocioso, precisa recuperar margens,

faturamento e vendas. Tudo isso vem antes dos investimentos”, analisou. Outro aspecto que influenciou na queda dos desembolsos da instituição para a indústria mineira foi o fato de o BNDES ter ficado mais “criterioso” com relação à concessão de empréstimos. Uma vez que as empresas estão enfraquecidas financeiramente, em função da crise, a tomada de empréstimos fica ainda mais difícil porque as exigências

e garantias são maiores. Dentro da indústria, o parque metalúrgico e produtos recebeu R$ 173,6 milhões em empréstimos do BNDES em 2017, com queda de 73,4% em relação ao montante de 2016 (R$ 652,6 milhões). Para a indústria de alimentos e bebidas, o valor desembolsado pelo banco chegou a R$ 319,9 milhões ante R$ 438,9 milhões, recuo de 27,1%, em igual confronto. A indústria extrativa contratou R$ 234,9 milhões em

financiamentos do BNDES em 2017 sobre R$ 575,2 milhões em 2016, retração de 59,1%. Os fabricantes de materiais de transportes receberam R$ 503,4 milhões em empréstimos, 67% de queda frente os R$ 1,527 bilhão, na mesma comparação. Os financiamentos para o setor de comércio e serviços alcançaram R$ 1,532 bilhão no ano passado. No confronto com as liberações da instituição para a área em 2016, quando foram liberados R$ 1,435 bilhão, houve aumento de 6,7%. O segmento representou 21,6% do total desembolsado para Minas em 2017. As operações de crédito para a agropecuária de Minas somaram R$ 1,408 bilhão, com crescimento de 5,1% em relação aos R$ 1,339 bilhão de 2016. O valor desembolsado para o segmento respondeu por 19,9% do total das liberações da instituição para o Estado. Infraestrutura – O BNDES emprestou R$ 2,470 bilhões para a área de infraestrutura em Minas Gerais em 2017. Na comparação com os R$ 2,177 bilhões de 2016, foi registrado aumento de 13,4%. O setor foi o maior contratante de empréstimos da instituição no ano passado, com participação de 34,9% no valor global liberado no Estado.

ENERGIA

Proposta de reforma do setor será apresentada Brasília e São Paulo - O governo federal vai propor uma reforma na regulamentação do setor elétrico por meio de um projeto de lei que deve ser enviado à Casa Civil até o final da próxima semana, disse a jornalistas ontem o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, após cerimônia no Palácio do Planalto. A proposta ocorre após o envio de projeto de lei pelo presidente Michel Temer ao Congresso, no mês passado, com uma modelagem para a privatização da Eletrobras. Segundo Coelho Filho, existe tempo hábil para que os parlamentares aprovem a desestatização da companhia até junho. “Nosso prazo final para realização da assembleia da Eletrobras é junho. Temos tempo suficiente para fazer esse debate e aprovar nas duas casas”, disse o ministro, após participar de cerimônia para a assinatura dos contratos de novas áreas do pré-sal leiloadas em 2017. Um prazo semelhante foi apresentado pelo presidente da elétrica estatal, Wilson Ferreira Jr., que disse também ontem que prevê uma deliberação do texto da privatização até “maio ou junho”. Já sobre a proposta do governo para mudar a regulamentação para as elétricas, o presidente da Eletrobras disse acreditar que deverá trazer alguma solução para um impasse existente hoje no setor sobre quem arca com custos referentes ao chamado “risco hidrológico” - quando a produção das usinas hídricas fica abaixo do previsto devido principalmente à necessidade

de poupar água nos reservatórios. Antes pouco comentado entre os investidores em energia, o risco hidrológico passou a ser visto como um assunto vital para as empresas do segmento após anos de chuvas abaixo da média que derrubaram o nível de

água nos reservatórios e prejudicaram o faturamento dos geradores hidrelétricos. Ao palestrar em evento do Credit Suise em São Paulo, Ferreira disse que uma definição sobre o risco hídrico seria importante para o processo de privatização da Eletrobras, uma

vez que a companhia opera principalmente usinas hidrelétricas. “Não é condição precedente (para a privatização), mas atrapalha muito. Custa muito. O risco hidrológico do gerador... é algo que está prejudicando o investimento no Brasil, precisa ser resol-

vido, e está na agenda do ministério”, afirmou. A indefinição sobre o risco hídrico gerou uma série de ações judiciais no setor, com as quais diversas empresas conseguiram liminares para evitar impactos da menor geração causada pelos anos de chuvas fracas. (Reuters)

Eletrobras tenta acordo nos Estados Unidos São Paulo - A Eletrobras tem conversado com autoridades nos Estados Unidos para tentar encerrar um processo contra a companhia na Justiça norte-americana antes de sua privatização, que o governo quer concluir no segundo semestre deste ano por meio de uma oferta de novas ações, disse à Reuters ontem o presidente da elétrica, Wilson Ferreira Jr. A companhia brasileira é alvo de ação coletiva de investidores dos EUA que alegam ter sofrido prejuízos devido ao envolvimento da empresa em casos de corrupção, descobertos em meio à Operação Lava Jato, da Polícia Federal. “Você se submete às autoridades. Nesse momento, óbvio, o que a gente tem de conhecimento é que no curso dos processos pode haver iniciativas de acordo, e a companhia vai apreciar cada uma delas”, afirmou. Em entrevista, o executivo disse que a Eletrobras tem conversado com o Departamento de Justiça dos EUA, a SEC (órgão regulador do mercado de ações norte-americano) e investidores, mas não quis comentar se a empresa aceitaria um acordo que envolvesse um pagamento para encerrar as ações, como

um anunciado recentemente pela Petrobras. “A única coisa que posso colocar é o seguinte: estamos contribuindo com cada uma dessas instâncias... para que a gente venha, junto dessas autoridades, a chegar a um bom termo, e no prazo mais breve possível. Idealmente, antes da emissão (de ações no âmbito da privatização)”, afirmou. Ele ressaltou, no entanto, que a Eletrobras se auto-denunciou às autoridades após os achados da Lava Jato e tem atuado como assistente da acusação nos processos. Ferreira prevê que a oferta de ações que deve reduzir a fatia do governo federal na companhia a uma posição minoritária, efetivando a desestatização, deve acontecer no segundo semestre. Um projeto de lei com a modelagem da desestatização foi enviado neste mês pelo Planalto ao Congresso Federal, onde será relatado pelo deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), que já foi presidente de uma subsidiária da Eletrobras no Nordeste, a Chesf. Críticas públicas de Aleluia ao projeto e sua ligação com a Chesf geraram expectativa entre especialistas de que o texto possa ser alterado - com

mudanças como a exclusão da subsidiária do processo de desestatização, uma proposta que agradaria políticos da região. Questionado sobre se é viável um avanço da privatização sem a inclusão da Chesf ou outras subsidiárias, como Furnas, Ferreira foi enfático. “Não, não é... Não vejo sentido nisso, os ativos têm sinergias”, afirmou, defendendo que a união de todas as subsidiárias da Eletrobras é que possibilita à companhia ganhos de escala e eficiência. “Acho que as reações (ao projeto de lei) são naturais, mas o Aleluia é uma pessoa experiente, conhece o setor. Ele está se aprofundando nisso”, acrescentou. Liminar - O presidente da Eletrobras disse que o governo federal espera derrubar ainda nesta semana uma decisão liminar que, na prática, paralisou um avanço da privatização, ao travar a contratação de estudos necessários ao processo. A decisão, da Justiça Federal de Pernambuco, suspendeu trecho da medida provisória 814/17 que retirou vetos existentes na legislação à inclusão da Eletrobras no Plano Nacional de Desestatização (PND).

“Estamos aguardando o desfecho, imagino que seja nessa semana, da liminar, para que a gente possa fazer os contratos, contratar os assessores financeiros... É o que a gente tem sido informado... Deve se ter alguma coisa no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana”, afirmou. Vendas - Antes da desestatização, a Eletrobras pretende vender seis distribuidoras de eletricidade que operam no Norte e Nordeste, em um leilão previsto para até abril. No mercado, há dúvidas sobre a viabilidade dos negócios, uma vez que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem cobrado que essas distribuidoras devolvam cerca de R$ 4 bilhões a fundos do setor elétrico, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Mas, segundo Ferreira, a MP 814, decisões judiciais e recursos à Aneel devem fazer com que em breve a companhia passe a ter créditos de R$ 8,5 bilhões a receber desses fundos, ao invés de débitos. O executivo disse ainda que a empresa deverá concluir até abril a venda de participações minoritárias em linhas de transmissão e usinas eólicas. (Reuters)

Subsídios têm custo de R$ 15,6 bi Brasília - O custo para o Tesouro Nacional dos subsídios creditícios de empréstimos da União ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chegou a R$ 15,661 bilhões em 2017, de acordo com Boletim de Subsídios divulgado ontem pelo órgão. Esse é o menor valor anual para os subsídios implícitos desde 2013, quando essa conta foi de R$ 10,629 bilhões. Em 2016, esse custo para o Tesouro foi de R$ 29,146 bilhões. Já os subsídios explícitos pagos pelo Tesouro Nacional na equalização de juros nos empréstimos do BNDES e da Financiadora de Projetos (Finep) somaram R$ 6,369 bilhões em no ano passado. Esse também é o menor valor anual desde 2013, quando esse tipo de subsídio financeiro somou R$ 6,051 bilhões. Em 2016, essa conta havia sido de R$ 9,479 bilhões. Os subsídios creditícios implícitos correspondem à diferença entre o custo de captação do Tesouro - a taxas de mercado - e os juros cobrados pelo BNDES nas operações diretas de crédito - corrigidas nos contratos até o ano passado pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). No caso dos subsídios financeiros explícitos, trata-se da diferença entre os juros pagos pelos tomadores de empréstimos no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e as taxas recebidas pelo BNDES e a Finep. Essa diferença é coberta pelo Tesouro. De acordo com o Tesouro, considerando as operações já realizadas, a projeção de custo para os subsídios implícitos é de R$ 51,444 bilhões até 2060, sendo que R$ 5,015 bilhões devem ser pagos neste ano. Já a projeção para o custo dos subsídios explícitos é de R$ 10,865 bilhões até 2041, sendo que boa parte desse valor, R$ 4,050 bilhões, deve ser desembolsada já em 2018. “As projeções de valor presente dos subsídios financeiros e creditícios constantes desse boletim podem estar superestimadas ou subestimadas, a depender do atual estágio do ciclo monetário. Como o momento atual é de redução histórica das taxas de juros, é razoável supor que o montante de subsídios pode estar subestimado”, ponderou o Tesouro. (AE)


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ECONOMIA DIVULGA;’AO

AMÔNIA

MPF de Minas recomenda leilão de bens da fábrica Projeto, em Uberaba, foi cancelado Rio de Janeiro - O Ministério Público Federal (MPF) de Minas Gerais suspendeu a recomendação feita à Petrobras para que não leiloasse os equipamentos comprados para a fábrica de amônia que a estatal construiria no município de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Agora, investigará o “dano ao erário e consequentes responsabilidades” pelo cancelamento do projeto. O leilão das máquinas que seriam utilizadas na fábrica de amônia estava marcado para o período de 23 a 25 deste mês, mas foi adiado após a recomendação feita pelo procurador-geral Thales Messias Pires Cardoso. Já o governo local, em recorrentes reuniões com executivos da petroleira,

tentou evitar a completa desmobilização do projeto e procurava um investidor substituto. Ontem, no entanto, o MPF distribuiu comunicado no qual afirma que o melhor a fazer para “minorar o vultoso dano ao erário” é, como pretende a Petrobras, vender os ativos. A avaliação do MPF é que, sem infraestrutura de distribuição de gás natural para abastecer a fábrica, não há como construí-la e que, com o leilão, a estatal vai conseguir cessar os gastos com a manutenção dos equipamentos. “O MPF concluiu, a partir das informações levantadas até o momento, que ausente qualquer perspectiva de fornecimento de gás para a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados

A Petrobras investiu R$ 649,38 mi com a usina de fertilizantes, mas sem o gasoduto, a retomada foi considerada inviável

5 - UFN5, a alienação de ativos/equipamentos por meio do referido leilão se presta a minorar o vultoso dano ao erário causado pelo cancelamento do projeto”, traz o comunicado. A Petrobras chegou a gastar R$ 649,38 milhões com a usina, o equivalente a 33,12% do total do projeto. Parte das máquinas compradas foi utilizada em outras unidades da estatal. O restante será vendido em leilão remarcado para o período de 20 a 22 de fevereiro. O lance inicial dos ativos será

de R$ 19,5 milhões. Segundo o MPF, o Estado de Minas Gerais não construiu o gasoduto que abasteceria a usina e também não há perspectiva de instalação da rede de transporte do combustível. A construção do gasoduto seria feita pela Gasmig, distribuidora de gás do governo estadual, dentro de um acordo firmado em março de 2011 entre a União, o Estado de Minas Gerais e o município de Uberaba. O MPF diz ainda que a “referida alienação não inviabiliza que as benfeitorias

implementadas no terreno (fundações, terraplenagem e estruturas administrativas) possam, eventualmente, ser aproveitadas em outro negócio”. A fábrica de amônia fazia parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), junto de outras unidades de fertilizantes que estavam sendo construídas pela estatal para atender à crescente demanda do setor agropecuário e reduzir a dependência externa do País. O projeto foi abandonado após a crise financeira

da Petrobras, que passou a concentrar o investimento em seu negócio principal petróleo e derivados. Esse não foi o único projeto suspenso pela empresa. Outros, citados na Operação Lava Jato, consumiram bilhões, mas nunca avançaram muito além da terraplenagem e, em seguida, foram retirados do radar de investimento. O caso mais famoso é o do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), que seria instalado em Itaboraí (RJ). (AE) AG”ENCIA PETROBRAS

PETROLEO

Governo prevê arrecadar até R$ 100 bi com leilão de excedentes da Cessão Onerosa Brasília - O governo poderá arrecadar entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões com um possível leilão para a exploração de volumes de petróleo e gás excedentes ao contrato de Cessão Onerosa, assinado com a Petrobras em 2010, afirmou ontem o secretário de petróleo e gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix. O contrato da cessão de direitos, conhecido no setor como Cessão Onerosa, garantiu à Petrobras a produção, em uma determinada área, de até 5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe). No entanto, dados do governo indicam que há volumes muito maiores na região, cujos direitos de exploração poderão ser leiloados. “Uma estimativa que a gente pode trabalhar é de que o bônus da outorga pode ser entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões”, disse Félix, afirmando que a estimativa mínima da Agência Nacional do Petróleo (ANP) é de que o excedente da Cessão Onerosa tenha cerca de 6 bilhões de boe. O governo quer aprovar em março o leilão do excedente no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), para realizar a licitação até junho. Félix disse que não descartou realizar o leilão do excedente em lotes, mas avaliou como “mais difícil” fazer a licitação assim. Pelo contrato da Cessão Onerosa, a companhia estatal pagou à União R$ 74,8 bilhões. Mas uma renegociação do valor, considerando variáveis como preço do barril e câmbio, estava prevista desde o início, depois que as áreas fossem declaradas comerciais, o que já aconteceu. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que uma primeira reunião oficial entre representantes do governo e da empresa

sobre a renegociação deverá ocorrer no início de fevereiro. Parente já afirmou diversas vezes acreditar que a Petrobras será credora do governo ao fim das negociações, enquanto o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou recentemente acreditar no contrário - segundo ele, a União espera receber “bilhões de dólares” da petroleira. Segundo Félix, o governo precisa de um pré-entendimento com a estatal para definir o leilão, mas não seria necessário fechar valores da renegociação antes disso. Seletividade - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse que a empresa será seletiva no leilão de áreas excedentes da cessão onerosa. Após cerimônia de assinatura de contratos de concessão do pré-sal, realizada nesta tarde no Palácio do Planalto, Parente afirmou que a estatal não vai disputar o leilão destas áreas sozinha, mas com parcerias. “A empresa é extremamente seletiva porque passa por uma questão financeira importante e temos que fa-

zer valer cada investimento que faz, vamos continuar ativos, mas seletivos”, respondeu Parente. Sobre a revisão dos termos da cessão onerosa, Parente espera fechar o mais breve possível. O presidente da Petrobras afirmou que a União acabou de fazer a convocação da primeira reunião de negociação (prevista para início de fevereiro) e que espera um resultado favorável para as duas partes. “Estamos trabalhando para terminar negociações o mais rapidamente possível, com resultado que seja muito favorável para os dois lados, e partir daí então trabalhar para realizar esse leilão”, declarou. Contratos - Nesta quarta, o presidente Michel Temer assinou os contratos das áreas leiloadas na segunda e terceira rodadas de pré-sal, realizadas em outubro. As outorgas arrecadadas somaram mais de R$ 6,15 bilhões. O objetivo das concessões é ampliar reservas e produção de petróleo e gás natural no pré-sal. As empresas vencedoras do leilão são de Portugal, Estados Unidos, Espanha, Reino

Objetivo é aprovar em março o leilão do excedente para realizar a licitação até junho

Unido, Noruega, França, China, Bermudas e Catar. Parente destacou que o País passou anos sem fazer leilões e que houve um prejuízo da ordem de R$ 1 trilhão em perda de investimentos e arrecadação de impostos, o que prejudicou o Brasil. “O que estamos vendo aqui hoje (quarta-feira) é o resultado de uma política muito bem-sucedida de atração de investimentos e de manter para a Petrobras um direito que é extremamente valioso, que é o direito de preferência sobre todas as áreas do pré-sal, portanto quem diz isso certamente não conhece profundamente ou estaria mal-intencionado”, afirmou. (Reuters e AE)

Produção do pré-sal supera a do pós-sal Rio de Janeiro - A produção de petróleo no Brasil subiu 4% em 2017 e a de gás 6%, informou ontem a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção de petróleo aumentou para 2,622 milhões de barris por dia e a de gás natural para média de 110 milhões de barris diários. A produção de petróleo e gás natural no pré-sal brasileiro fechou pela primeira vez acima da pro-

dução total no pós-sal em dezembro do ano passado, informou a ANP. A produção de petróleo já havia sido ultrapassada em junho de 2017. Desta vez, a soma dos dois combustíveis ficou 50,7% acima da produção do pós-sal, menos de dez anos após iniciada a exploração no pré-sal brasileiro. O primeiro óleo do pré-sal foi extraído do campo de Tupi (hoje Lula), em 30 de abril de 2009. Segundo a ANP, em de-

zembro de 2017 a produção total de petróleo ficou em 2,612 milhões de barris por dia, e de gás natural em 113 milhões de metros cúbicos, totalizando 3,325 milhões de barris de óleo equivalente em dezembro de 2017. Só no pré-sal, a produção foi de 1,356 milhões de metros cúbicos de petróleo e 52 milhões de metros cúbicos de gás natural, totalizando 1,685 milhão de barris de óleo equivalente. (AE)

Petrobras anuncia queda nos preços da gasolina e diesel São Paulo - A Petrobras iniciará fevereiro com cortes nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias, após já ter reduzido as cotações dos combustíveis no acumulado de janeiro, apesar da alta do petróleo e da gasolina no exterior. Os reajustes seguem a nova sistemática de formação de preços da estatal, em vigor desde julho de 2017 e que procura seguir o mercado internacional, com alterações quase que diárias nos valores dos produtos --os repasses ao consumidor final, entretanto, dependem da estratégia das distribuidoras. Ontem, a Petrobras informou que reduzirá os preços do diesel em 1,4% e os da gasolina em 1,5% nas refinarias a partir de hoje, 1º de fevereiro. Os cortes ocorrem após um janeiro de baixas nas cotações desses combustíveis nas refinarias. Os do diesel acumularam recuo de 1,5% e os da gasolina, de 6%. Em contrapartida, o mês foi marcado por altas nas cotações internacionais do petróleo, com o mercado atento aos cortes de oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e à demanda aquecida. O Brent, referência internacional, caminha para uma alta de quase 3%, o melhor de-

sempenho para janeiro desde 2013. Já a gasolina na Nymex acumula ganhos de mais de 4% no mês. Questionada sobre os movimentos contrários dos preços no Brasil e no exterior, a Petrobras disse em nota que derivados de petróleo e petróleo cru têm dinâmicas próprias de mercado, com amplas diferenças entre si. “Desta forma, apesar de no longo prazo as cotações de petróleo e de seus derivados tenderem a apresentar comportamentos semelhantes, no curto prazo podem ocorrer, e de fato ocorrem, oscilações de diferentes magnitudes”, disse a empresa. Ontem, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou, durante evento em São Paulo, que o mercado de combustíveis no Brasil está muito disputado, mas que a companhia tem lidado bem com isso. A afirmação vem após a empresa ter anunciado ao longo de 2017 ter perdido mercado no Brasil para gasolina e diesel importados por outras empresas. Nesta semana, a empresa informou que está elaborando um novo modelo de contrato de gasolina e óleo diesel, em busca de elevar sua participação de mercado no Brasil. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

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ECONOMIA VAREJO

Inadimplência recua 7,2% na Capital Queda apurada em dezembro ante igual mês de 2016 é atribuída à menor tomada de crédito CHARLES SILVA DUARTE ALISSON J. SILVA

ANA AMÉLIA HAMDAN

Belo Horizonte fechou 2017 com queda de 7,2% na inadimplência, segundo levantamento divulgado ontem pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O dado é referente ao comparativo dezembro 2017/dezembro de 2016. Nesse mesmo período, foi registrado recuo também na recuperação de crédito, que retrocedeu 8,1%. Economista da Boa Vista SCPC, Flávio Calife informou que o quadro indica que a retração na inadimplência, em 2017, se deu mais por conta da redução da tomada do crédito do que por melhora das condições de pagamento ou retomada do consumo. “O registro de dívidas novas teve queda, mas o pagamento de dívidas também caiu”, explica o economista. Ele informou que essa mesma situação ocorreu em todo o País, com algumas variações regionais. No Brasil, nessa mesma base comparativa, o índice de inadimplência mostrou recuo de 3,5%, enquanto foi registrada retração de 0,4% na recuperação do crédito. Em Minas, o quadro foi semelhante. No comparativo interanual – dezembro 2016/dezembro 2017 – houve retração de 6,9% na inadimplência e queda de 13,2% na recuperação de crédito. No Sudeste, nesse mesmo período, a inadimplência caiu 3,9%, mas a recuperação do crédito teve pequena alta de 1,2%. Segundo Flávio Calife, os dados da

Em Minas, na comparação interanual, foi registrada retração de 6,9% na inadimplência e de 13,2% na recuperação de crédito

pesquisa mostram cautela na tomada do crédito e no consumo e não dão mostras de retomada econômica. Ainda assim, ressalta o economista, de maneira alguma o cenário traçado pela pesquisa é negativo. Segundo ele, o esperado é que nos momentos de recessão a inadimplência aumente. “Não foi isso que ocorreu em 2016 e nem em 2017. Isso mostra que o consumidor brasileiro, num período ruim, se conteve”, disse. O economista informou que a tendência é de melhora nos indicadores de inadimplência e recuperação de

crédito, devido à queda das taxas de juros, controle da inflação e melhora nos índices de emprego, fatores macroeconômicos que impactam na renda familiar. A inadimplência é medida a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas. Já a recuperação de crédito é elaborada a partir da exclusão de registro pelas empresas credoras. Comparação mensal - Segundo a pesquisa Boa Vista SCPC, no comparativo dezembro 2017/novembro

2017, a inadimplência recuou 0,2% em Belo Horizonte, enquanto a retomada de crédito subiu 1,1%. Os dados referentes a Minas mostram recuo de 0,2% no número de dívidas novas e alta de 1,5% no pagamento das contas. Quanto ao Sudeste, o levantamento da Boa Vista SCPC indica retração de 0,7% na inadimplência e aumento de 1,3% na recuperação de crédito. No País, nessa mesma base comparativa, a inadimplência caiu 0,5%, enquanto a recuperação de crédito avançou 1%.

TURISMO

Rede hoteleira espera alta nas ocupações Rio de Janeiro - Para a rede hoteleira do Rio de Janeiro, o Carnaval deste ano será bem melhor que o de 2017, disse ontem o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih Nacional), Manoel Linhares. Segundo Linhares, o otimismo está relacionado à melhora dos indicadores econômicos no País. “O turismo é um setor muito sensível, que impacta logo quando há uma crise. Mas quando a economia começa a melhorar, é o primeiro a mostrar pessoas viajando mais, executivos participando mais de agendas de negócios”, explicou o executivo. A expectativa é que a ocupação atinja 90% em alguns destinos, durante o carnaval, como ocorreu no Réveillon. É o caso de Salvador e do Recife. No Rio de Janeiro, a previsão oscila entre 85% e 90%. Mesmo na cidade de São Paulo, cuja rede hoteleira teve ocupação média de 30% durante o carnaval de 2016 e de 35% no do ano passado, a previsão é chegar este ano a 45% de reservas para o período. “O carnaval é a data mais importante para o turismo nacional em certas regiões”, ressaltou Linhares. Também para os viajantes que procuram lugares mais tranquilos para relaxar e ter mais contato com a natureza nesse período, a perspectiva para os hotéis é de crescimento da taxa de ocupação. No litoral paulista, por exemplo, as pesquisas sinalizam ocupação acima de 90%. Em Fortaleza, que no ano passado registrou média de reservas de 78,2%, a projeção é ultrapassar 85% no carnaval 2018, revelou Manoel Linhares. Gargalo - Para o presidente da Abih Nacional, o maior gargalo do turismo brasileiro ainda é a malha aérea. “Se tivéssemos bilhetes mais competitivos, tenho certeza de que a ocupação seria bem melhor. Fazer turismo interno é muito caro”, afirmou Linhares. Para ele, a redução da burocracia também contribuiria para incrementar o turismo. Um exemplo é a concessão, pelo Brasil, do visto eletrônico para turistas vindos dos Estados Unidos desde o dia 25 deste mês. A medida reduziu o tempo de

ANTONIO CRUZ / ABr

Entre os fatores positivos para o setor está o visto eletrônico para turistas dos EUA, mas a malha aérea ainda é gargalo

concessão de 40 dias para 72 horas. “Os Estados Unidos são o segundo país, depois da Argentina, em termos de emissão de turistas para o Brasil”. Linhares disse que não tem dúvida de que essa abertura vai puxar tanto o turismo de lazer quanto o de negócios no País. O visto eletrônico já era concedido para turistas do Japão, do Canadá e da Austrália. “E agora, com os Estados Unidos, só tem a melhorar não só a ocupação da hotelaria, mas de toda a cadeia produtiva, que impacta 54 setores”. A previsão é de aumento de 25% de visitantes americanos este ano no Brasil. “Se todo presidente, todo governador, todo prefeito olhasse para o turismo como essa indústria precisa ser vista, tenho certeza de que o Brasil hoje não estaria nessa crise, com tantos milhões de desempregados”, afirmou. Visto na capital - De acordo com o Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), a capital fluminense recebe, em média, 250 mil turistas dos Estados Unidos por ano. Com o visto eletrônico (e-Visa), a previsão é aumentar em pelo menos 20% o número de visitantes.

“Para se ter uma ideia, apenas em 2016 a indústria do turismo injetou na economia da capital fluminense cerca de R$ 11,1 bilhões. Devemos lembrar que os americanos mantêm o quesito viagem em seu orçamento anual. O americano é um dos que mais gastam e permanecem mais tempo em seu destino de férias. Com a facilidade do visto eletrônico, a expectativa é aumentar em pelo menos 20% a entrada desses visitantes em nossa cidade e, por consequência, a receita deixada por eles”, afirmou a presidente do Rio CVB, Sonia Chami. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (Abih-RJ) e do Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município (SindHotéis Rio), Alfredo Lopes, também espera impacto positivo no setor este ano, porque os americanos representam, atualmente, o principal mercado emissor de turistas internacionais para os hotéis cariocas, correspondendo a 7% do total de hóspedes estrangeiros, seguidos dos argentinos, com 5%. Da mesma forma, o presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Marcelo Alves, afirmou que a concessão do

visto eletrônico aos americanos vai incrementar o turismo na capital e no restante do estado. “Nossa expectativa é triplicar o volume de turistas americanos no Rio de Janeiro.” Já o presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), Fernando Blower, destacou que a medida vai ao encontro do investimento de companhias aéreas em rotas que ligam Brasil e Estados Unidos e de um projeto aprovado na Câmara, no mês passado, que amplia o número de voos entre os dois países. “O turista de lazer é mais propenso a investir dinheiro no consumo de entretenimento, gastronomia e cultura”, disse Blower. Ele afirmou que as áreas mais turísticas da capital, como a Barra da Tijuca, os bairros da zona Sul, como Copacabana e Ipanema, e do centro, como Santa Teresa, perceberão mais o aumento do movimento. “No momento em que damos os primeiros passos para nos recuperar da crise econômica, essa nova modalidade de visto é excelente”, afirmou Blower. Ele acrescentou que toda política que visa facilitar a entrada de turistas no Brasil tem apoio do SindRio, “porque é importante para a cidade”. (ABr)

SERVIÇOS

Aumenta a confiança, mas recuperação ainda é lenta Rio de Janeiro - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 2,4 pontos na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018, para 91,8 pontos, na série com ajuste sazonal, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice atinge o maior nível desde julho de 2014, quando estava em 92,4 pontos. “A alta da confiança de serviços em janeiro decorre de avaliações mais positivas tanto em relação ao período corrente quanto das perspectivas de curto prazo. A melhora na margem ganha ainda maior relevância por sua reverberação entre os diversos segmentos do setor. Esta maior convergência das avaliações dos empresários reforça o cenário de continuidade da recuperação da economia nos próximos meses”, avaliou Itaiguara Bezerra, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV). Houve melhora na confiança em nove das 13 principais atividades pesquisadas. O Índice da Situação Atual (ISA-S) subiu 1,1 ponto em janeiro, para 86,2 pontos, mantendo uma sequência de onze meses consecutivos de crescimento. Já o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 3,4 pontos, para 97,4 pontos, o maior nível desde março de 2014. A maior contribuição para a elevação do ISA-S foi do item que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, que avançou 2,3 pontos, para 86,7 pontos. No IE-S, os dois quesitos que integram o subíndice avançaram, com destaque para o indicador que mensura o otimismo com a situação dos negócios para os próximos seis meses, que subiu 3,9 pontos, para 99,1 pontos, maior nível desde março de 2014. No entanto, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de Serviços recuou 0,6 ponto porcentual em janeiro ante dezembro, para 82,3%. A FGV ressalta que, apesar do consistente avanço da confiança nos últimos meses, o ICS ainda não atingiu o nível neutro dos 100 pontos, sob influência de questões como a incerteza econômica, que afeta decisões empresariais de realização de investimentos. “O setor de serviços voltou a crescer em 2017, mas as projeções ainda tímidas para a realização de investimentos mostram como esta recuperação ainda continua lenta e sujeita a sobressaltos. O empresário se mostra cauteloso em função das incertezas econômica e política, já que a implementação de reformas estruturantes no País, como, por exemplo, a da Previdência, é ainda incerta no curto prazo”, completou Itaiguara Bezerra, na nota. A coleta de dados para a edição de janeiro da Sondagem de Serviços foi realizada pela FGV entre os dias 2 e 26 deste mês. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1Âş DE FEVEREIRO DE 2018

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INTERNACIONAL VALTER CAMPANATO/ABr

ACORDO COMERCIAL

UE propĂľe abrir negĂłcio de carne ao Mercosul Blocos tentam fechar pacto Bruxelas - A UniĂŁo Europeia ofereceu abrir seus mercados para mais carne bovina proveniente do Mercosul, buscando concluir as negociaçþes do que seria seu acordo comercial mais lucrativo. Ministros de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, paĂ­ses do Mercosul, se reuniram com representantes comerciais e agrĂ­colas da UniĂŁo Europeia em Bruxelas para discutir como avançar nas negociaçþes, travadas pelo tema da carne. A UE melhorou sua oferta para um acesso de 99 mil toneladas de carne por ano, ante 70 mil toneladas, divulgaram ontem fontes com conhecimento do assunto, embora nĂŁo estivesse claro se os volumes seriam isentos de tarifas. AutomĂłveis - O bloco europeu espera que a nova proposta leve o Mercosul a abrir mais rĂĄpido seus mercados a automĂłveis e produtos lĂĄcteos de paĂ­ses integrantes da UE e a permitir que suas empresas Prefeitura Municipal de Araponga, AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO, Processo LicitatĂłrio n.Âş008/ 2018, PregĂŁo Presencial n.Âş 003/2018. CONTRATACĂƒO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA FORNECIMENTO DE GENEROS ALIMENTICIOS PARA ATENDER A MERENDA ESCOLAR. Interessados em adquirir o edital deverĂŁo procurar a ComissĂŁo Permanente de Licitação na Prefeitura Municipal, de 09:00h Ă s 11:00h e de 13:00h Ă s 15:00h, em dias de expediente. Maiores informaçþes pelo telefone (31) 38941100. A pregoeira Leidiane Ribas, Araponga, 30 de janeiro de 2018. Prefeitura Municipal de Araponga, AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO, Processo LicitatĂłrio n.Âş009/ 2018, PregĂŁo Presencial n.Âş 004/2018. CONTRATACAO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE MATERIAIS DE CONSUMO. Interessados em adquirir o edital deverĂŁo procurar a ComissĂŁo Permanente de Licitação na Prefeitura Municipal, de 09:00h Ă s 11:00h e de 13:00h Ă s 15:00h, em dias de expediente. Maiores informaçþes pelo telefone (31) 3894-1100. A pregoeira Leidiane Ribas, Araponga, 30 de janeiro de 2018. Prefeitura Municipal de Araponga, AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO, Processo LicitatĂłrio n.Âş017/ 2018, PregĂŁo Presencial n.Âş 008/2018. ContratacĂŁo de empresa especializada para fornecimento de complementação alimentar. Interessados em adquirir o edital deverĂŁo procurar a ComissĂŁo Permanente de Licitação na Prefeitura Municipal, de 09:00h Ă s 11:00h e de 13:00h Ă s 15:00h, em dias de expediente. Maiores informaçþes pelo telefone (31) 3894-1100. A pregoeira Leidiane Ribas, Araponga, 31 de Janeiro 2018. Prefeitura Municipal de Araponga, Extrato de contrato NÂş019/2018, Processo LicitatĂłrio n.Âş 220/2017, PregĂŁo Presencial n.Âş 053/2017. Objeto: contratação de empresa especializada para fornecimento de patrulha mecanizada Empresa Vencedora: Bamaq S/A Bandeirantes Maquinas e Equipamentos CNPJ: 18.209.965/0001-54 VALOR: R$171.800,00 (cento e setenta e um mil reais e oitocentos reais). A pregoeira Leidiane Ribas, Araponga, 31 de janeiro 2.018.

participantes de ofertas pĂşblicas. A ComissĂŁo Europeia, que negocia acordos comerciais como representante da UniĂŁo Europeia, descreveu as conversas da Ăşltima terça-feira como “construtivasâ€? e apontou que os negociadores vĂŁo voltar a se reunir amanhĂŁ para dar prosseguimento Ă s discussĂľes. O vice-presidente da ComissĂŁo Europeia, Jyrki Katainen, falou a jornalistas que as negociaçþes ingressarĂŁo em uma “fase finalâ€? e se mostrou otimista em se chegar a um acordo. (Reuters)

EUA

Fed mantĂŠm juros, mas prevĂŞ inação alta Washington - O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, deixou as taxas de juros inalteradas ontem, mas afirmou prever que a inflação aumentarĂĄ neste ano, em um sinal de que mantĂŠm o curso para elevar os juros em março sob o comando do novo chair Jerome Powell. Citando ganhos sĂłlidos em empregos, consumo das famĂ­lias e investimentos

de capital, o Fed divulgou esperar que a economia se expanda a um ritmo moderado e o mercado de trabalho permaneça forte em 2018. “A inflação em uma base de 12 meses deverĂĄ subir neste ano e estabilizarâ€? em torno da meta do Fed de 2% no mĂŠdio prazo, informou o banco em um comunicado depois de reuniĂŁo, a Ăşltima da chair Janet Yellen. O Fed divulgou que seu

comitê de definição da taxa de juros escolheu por unanimidade Powell para suceder Yellen, a partir de 3 de fevereiro. Powell, vice-chair do Fed que trabalhou em estreita colaboração com Yellen nos últimos anos, foi nomeado pelo presidente Donald Trump e confirmado pelo Senado dos EUA. Powell não deverå mudar drasticamente as políticas adotadas por Yellen, que

liderou o afastamento das taxas de juros prĂłximas a zero adotadas para devolver saĂşde Ă economia e estimular o crescimento do emprego apĂłs a recessĂŁo de 2007 a 2009. Altas graduais - Na sua declaração ontem, o Fed repetiu esperar que altas “graduais adicionaisâ€? nos juros serĂŁo possĂ­veis. Os membros-votantes do

Fed se sentiram encorajados nos últimos meses com a economia dos EUA acelerando e a taxa de desemprego caindo para 4,1%, o menor índice em 17 anos. Os investidores, que quase descartaram um aumento de juros nesta semana, estão apostando fortemente em um aumento da taxa em março, seguida de mais duas altas atÊ o fim de dezembro. (Reuters)

PĂ“S-BREXIT

China e Reino Unido conďŹ rmam parceria Pequim - As relaçþes da China com o Reino Unido permanecerĂŁo inalteradas durante o processo da desfiliação britânica da UniĂŁo Europeia, afirmou o primeiro-ministro chinĂŞs, Li Keqiang, ontem, dia em &,0&23 6 $ (1*(1+$5,$ ( &216758dÂŻ(6 &13- 1,5(

$9,62 &RPXQLFDPRV TXH VH DFKDP j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV QD VHGH GD HPSUHVD QD 5XD :DOIULGR 0HQGHV Qž %DLUUR &DOLIyUQLD RV GRFXPHQWRV D TXH VH UHIHUHP RV LQFLVRV , ,, H ,,, GR $UW GD /HL %HOR +RUL]RQWH GH -DQHLUR GH (GPXQGR 0DULDQR GD &RVWD /DQQD 'LUHWRU 3UHVLGHQWH

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA A Diretoria da COOPERCASCA LTDA (COOPERATIVA DE COMUNICAĂ‡ĂƒO E APOIO SOCIAL DOS CONDUTORES AUTONOMOS DA GRANDE BELO HORIZONTE LTDA), situada Ă Rua Lambari, NÂş 77, Bairro Santo AndrĂŠ, Belo Horizonte, MG. Em pleno gozo de suas atividades, com 114 (Cento e quatorze) associados e com 101 (Cento e um) associados em dia com suas obrigaçþes junto a Cooperativa, conforme Lei Federal 5.764/71 convoca todos associados para Assembleia Geral OrdinĂĄria a realizar-se no dia 03/03/2018 - SĂĄbado - Local: Rua Lambari, 77 - Bairro: Santo AndrĂŠ - BH - MG. Sede da Cooperativa. Em primeira chamada Ă s 07:00h com a presença de 2/3 dos Associados. Em segunda chamada Ă s 08:00h com a metade e mais um dos associados e em terceira e Ăşltima chamada Ă s 09:00h com mĂ­nimo de 10 (dez) Associados, com horĂĄrio previsto para tĂŠrmino Ă s 14:00h, para deliberar os seguintes assuntos: I - Prestação de contas do exercĂ­cio 2017; II - RelatĂłrio de GestĂŁo; III - Destinação das sobras ou rateio de perdas apuradas; IV - Eleição e posse dos membros dos Conselhos: Administração, Fiscal e Ética; V - Reajuste de HonorĂĄrios da Diretoria, conforme Art.58 – Inciso 5Âş ;Sua presença ĂŠ de fundamental importância para o crescimento da nossa cooperativa. Belo Horizonte, 31 de Janeiro de 2018. Durval Prado Cunha - Diretor Presidente

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ - UNIFEI

Em contrapartida, o Mercosul terĂĄ que abrir mercados de automĂłveis e de produtos lĂĄcteos Ă UniĂŁo Europeia

MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

que a premiĂŞ britânica, Theresa May, iniciou uma visita de trĂŞs dias ao paĂ­s asiĂĄtico, onde pretende assinar acordos de 9 bilhĂľes de libras. O Reino Unido estĂĄ tentando se reinventar como uma nação comercial global desde o referendo de 2016 que decidiu por sua saĂ­da da UE, mas o chamado Brexit vem causando apreensĂŁo em Pequim, TRĂŠS RIOS EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO SPE S/A EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os acionistas da TRĂŠS RIOS EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO SPE S/A - CNPJ 24.148.239/0001-71 convocados para reunirem-se em Assembleia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se nesta capital, Ă s 19:00 horas do dia 08 de fevereiro de 2018, na Rua Senhora do Porto, n° 2842, Sala 17, Bairro Palmeiras, CEP 30.575-590, para deliberarem sobre a Aprovação das Demonstraçþes Financeiras do ano de 2016 e Destinação do Resultado. (Ass.) a Diretoria.

apesar de Londres ter esperança de assinar um acordo de livre comĂŠrcio como a segunda maior economia do mundo. Falando a repĂłrteres depois de se reunir com May no Grande SalĂŁo do Povo, na capital chinesa, Li expressou apoio Ă s relaçþes entre os dois paĂ­ses, que ambos gostam de dizer que se encontram em uma “era de ouroâ€?. “Nosso relacionamento nĂŁo mudarĂĄ por causa de mudanças nos laços Reino Unido-Europaâ€?, apontou Li. Mas ele reconheceu que uma adaptação serĂĄ necessĂĄria. “Embora devamos nos adaptar a estas mu-

ECOS

EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM – ECOS – torna pĂşblico, para conhecimento dos interessados, que farĂĄ realizar licitação na modalidade ConcorrĂŞncia 01/2018 PAC 001/2018, tipo Menor Preço, cujo objeto ĂŠ a Contratação de Empresa especializada na prestação de serviços de engenharia para reformas, ampliaçþes e manutençþes em prĂŠdios pĂşblicos, no municĂ­pio de Betim - MG, sob o regime de empreitada, a preços unitĂĄrios, conforme mediçþes realizadas mensalmente, mediante os termos e condiçþes estabelecidos no Edital e seus Anexos, com a abertura marcada para as 10h30 (dez horas e trinta minutos), do dia 06 de março de 2018. O Edital e seus Anexos encontram-se Ă disposição dos interessados para visualização no site www.betim.mg.gov.br, podendo ser adquirido por meio magnĂŠtico, devendo os interessados apresentar pedido formal Ă ComissĂŁo e apresentação de um CDR virgem no seguinte endereço: Centro Administrativo Papa JoĂŁo Paulo II, na Rua ParĂĄ de Minas, nÂş 640, 2Âş Andar, Bairro Brasileia, Betim/ MG – Sala da ComissĂŁo Permanente de Licitação da Empresa de Construçþes, Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito de Betim – ECOS, no horĂĄrio de 10:00 as 12:00 horas e de 14:00 as 17:00 horas. Lucas Cruz Neves- CPL/ECOS. 31/01/2018.

SUSPENSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A.

PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 001/2018 “S.R.P.â€?

CNPJ/MF nÂş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta Edital de Convocação – Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Ficam os senhores acionistas da Andrade Gutierrez ConcessĂľes S.A. (“Companhiaâ€?) convocados para reunirem-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se no dia 16 de fevereiro de 2018, Ă s 10h00, na sede social da Companhia, localizada na Cidade de Belo Horizonte – MG, QD $YHQLGD GR &RQWRUQR Qž &LGDGH -DUGLP &(3 D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH L D HOHLomR H UDWLÂżFDomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD H LL D DOWHUDomR da quantidade de componentes da Diretoria, com a consequente alteração dos Artigos 13 e 17 do Estatuto Social da Companhia e seus parĂĄgrafos respectivamente. Belo Horizonte, 1Âş de fevereiro de 2018. Ricardo Coutinho de Sena Presidente do Conselho de Administração

Objeto: Registro de preços para eventual compra de material de consumo e permanente, conforme condiçþes, quantidades e exigências estabelecidas neste Edital e seus anexos. Suspensão: A partir de 01/02/2018. Etapa de Lances: 02/02/2018 às 09h00min, no sítio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.

danças, avaliaremos e conversaremos sobre arranjos bilaterais comerciais e de investimento futuros, para continuar a levar adiante as relaçþes China-Reino Unido, incluindo laços comerciais e de negĂłciosâ€?. Laços comerciais - May, que ĂŠ vista como menos inclinada a cortejar a China do que seu antecessor, David Cameron, falou estar comprometida a aprofundar o relacionamento Ă luz do Brexit e que explorarĂĄ todas as opçþes de futuros laços comerciais. “Estamos determinados a aprofundar nosso relacionamento comercial AGROPÉU AGRO INDUSTRIAL DE POMPÉU S/A CNPJ/MF NÂş 16.617.789/0001-64 NIRE 3130000187-3 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas convocados para se reunirem em AGE que se realizarĂĄ no dia 20/02/2018, Ă s 16:00 horas, em sua sede sito Ă Rodovia MG 060, Km 82 - PompĂŠu (MG), para deliberarem sobre a eleição da nova Diretoria para o prĂłximo TriĂŞnio. PompĂŠu (MG), 25/01/2018. Geraldo OtacĂ­lio Cordeiro - Diretor Presidente.

ainda mais, e somos ambiciosos quanto ao que nosso futuro relacionamento comercial serĂĄâ€?, ponderou ela. May afirmou que o dois paĂ­ses assinarĂŁo mais de nove bilhĂľes de libras esterlinas em acordos durante sua visita, e que a China concordou em suspender uma proibição Ă s exportaçþes de carne bovina britânica nos prĂłximos seis meses. “TambĂŠm combinamos abrir o mercado chinĂŞs para permitir que a grande capacidade dos serviços financeiros do Reino Unido alcance mais consumidores chinesesâ€?. (Reuters) Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/ MG, LeilĂŁo: 23/02/18 Ă s 10:00h, para venda de 01 imĂłvel em ItajaĂ­/SC. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419 286. Inf o. e edi tal no s ite: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DOS CIRURGIĂ•ES TORĂ CICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS – TORĂ CICA MG CNPJ:23.871.463/0001-24 - Sede Ă Rua dos Otoni, 712 Conj.204- Belo Horizonte/MG EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - O Presidente desta Cooperativa, no uso de suas atribuiçþes, convoca os cooperados da TORĂ CICA MG para reunirem-se em Assembleia Geral OrdinĂĄria que deverĂĄ se realizar no dia 02 de março de 2018, Ă s GH]HVVHWH KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR QD 5XD GRV 2WRQL &RQM %DLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* 1mR KDYHQGR Q~PHUR VXÂżFLHQWH GH SUHVHQoD TXH FRPSOHWH R TXRUXP PtQLPR GH GRV FRRSHUDGRV D $VVHPEOHLD VHUi UHDOL]DGD HP VHJXQGD FRQYRFDomR jV GH]RLWR KRUDV FRP D SUHVHQoD GH PHWDGH PDLV XP GRV FRRSHUDGRV H FDVR HVWH TXRUXP DLQGD QmR VHMD DWLQJLGR D $VVHPEOHLD VHUi UHDOL]DGD jV GH]HQRYH KRUDV HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR GH] FRRSHUDGRV ORDEM DO DIA - AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria: I. Prestação de contas SHOD 'LUHWRULD UHIHUHQWH DR H[HUFtFLR DFRPSDQKDGD GH SDUHFHU GR &RQVHOKR )LVFDO FRPSUHHQGHQGR D 5HODWyULR GD *HVWmR E %DODQoR F 'HPRQVWUDWLYR GDV VREUDV RX GDV SHUGDV DSXUDGDV ,, 'HVWLQDomR GDV VREUDV DSXUDGDV DSyV D GHGXomR GRV SHUFHQWXDLV GHVWLQDGRV DRV IXQGRV OHJDLV RX UDWHLR GDV SHUGDV QmR FREHUWDV SHOR IXQGR GH UHVHUYD ,,, $SUHVHQWDomR GR RUoDPHQWR H GRV SODQRV GH WUDEDOKR SDUD R H[HUFtFLR GH ,9 (OHLomR H SRVVH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H &RQVHOKR )LVFDO FRQIRUPH UHJUDV SUHYLVWDV QR (VWDWXWR 9 )L[DomR GR YDORU GRV KRQRUiULRV GD 'LUHWRULD H GD FpGXOD GH SUHVHQoD GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO 9, 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH VRFLDO NOTA: .2 Q~PHUR GH FRRSHUDGRV p GH WULQWD H dois), conforme relação emitida nesta data. Belo Horizonte, 31 de janeiro de 2018. Guilherme de Carvalho Ribeiro - Presidente.


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POLÍTICA TEMER INVESTIGADO

DEFESA

Tabela sugere ganho a presidente

Jungmann afirma que sistema de segurança do Prova dá indício de pagamentos irregulares feitos por empresas do Porto de Santos País está falido Brasília - Um relatório prelimi- de Polícia Judiciária”, o documento REUTERS UESLEI MARCELINO

nar da Polícia Federal anexado ao inquérito que investiga o presidente Michel Temer e outros membros do governo por supostas irregularidades na edição de um decreto para o setor de portos reproduz uma tabela datada de 1998 que sugere pagamentos de empresas do Porto de Santos (SP) ao presidente e aliados. A tabela é conhecida das autoridades desde os anos 90, quando foi apresentada pela ex-mulher de um ex-presidente da Codesp, órgão que administra o porto. Ela é parte de outro inquérito, que tramitou no Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi arquivado em 2011, na parte relativa ao presidente, por decisão do ministro Marco Aurélio Mello. O arquivamento ocorreu depois que Temer (MDB-SP) se tornou vice-presidente de Dilma Rousseff (PT-RS) e o conteúdo da tabela foi divulgado pela Folha de S.Paulo. A novidade é que a PF agora considera a tabela um elemento relevante para as investigações, porque nela há possíveis referências a “quase todos os atores” da investigação aberta no ano passado em decorrência da delação da JBS. O papel é datado de agosto de 1998 e intitulado “Parcerias realizadas - concretizadas / a realizar”. Ele traz iniciais de nomes ao lado de percentuais e valores relacionados a seis itens, incluindo a Rodrimar e a Libra, empresas que administram terminais de portos em Santos (SP), feudo político de Temer. O papel indica “MT”, provável referência a Michel Temer, que está ao lado dos registros “3,75%, $ 640.000,00” no espaço que trata da Libra, cuja “participação” era de 7,5%, com um “saldo a receber” de “$ 1.280.000”. As iniciais do presidente também estão ao lado do nome da Rodrimar, uma empresa que administra porto em Santos, com a cifra de “$ 600.000”. A Rodrimar é um dos alvos da apuração aberta em 2017. Outro investigado no inquérito de 2017, segundo interpreta a PF, é citado no mesmo papel de 1998. A letra L. seria uma referência ao coronel aposentado da PM de São Paulo João Baptista de Lima Filho, amigo de Temer e dono da Argeplan Arquitetura e Engenharia. O nome da empresa também aparece no mesmo papel como “contratos realizados” na área de “portos”. A Argeplan foi alvo de busca e apreensão no ano passado a partir da delação dos empresários da empresa de carnes JBS. Intitulado “relatório de análise

da PF é assinado por um agente e um escrivão e seu efeito para o conjunto da investigação é limitado, pois, de acordo com o sistema de foro privilegiado de políticos no STF, o controle da apuração está nas mãos da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. É ela quem decide se estenderá ou não a investigação para o inquérito anterior e a tabela de 1998. Também não está claro se o delegado que toca o inquérito na PF, Cleyber Lopes, vai concordar ou não com as sugestões dos policiais. “Apesar de arquivado, o inquérito 3105 [arquivado em 2011] aparenta apresentar informações contundentes ao [sobre o] caso de envolvimento de políticos com a situação portuária”, diz o relatório. Citando reportagens de jornal, menciona a influência política de Temer sobre as nomeações na Codesp.

Sigilo telefônico - No relatório, a PF também sugere a necessidade, “para uma completa elucidação dos fatos”, da quebra de sigilo do histórico de chamadas telefônicas de pessoas físicas e jurídicas mencionadas nos dois inquéritos, o que inclui Temer, a Argeplan, Lima Filho e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), e acesso a informações fiscais e bancárias de pessoas jurídicas e físicas. O inquérito que tramita desde o ano passado no STF, sob a relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, investiga se houve favorecimento indevido a empresas como a Rodrimar e influência na edição da MP dos Portos, em 2016, por meio de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer e na época deputado federal pelo MDB do Paraná, preso no ano passado após receber uma mala com R$ 500 mil da JBS. O relatório de 49 páginas também aponta a necessidade de ampliar as investigações para outra medida provisória, que tratou do setor elétrico, a de número 735 de 2016, que foi publicada em junho daquele ano, após a posse de Temer na Presidência, e vigorou até outubro, quando foi convertida na lei 13.360. A PF mencionou que Loures, na mesma época em que exercia o cargo de assessor especial da Presidência, foi nomeado membro do conselho diretivo da Neoenergia, considerada um dos maiores grupos privados de energia elétrica no País e que inclui empresas de distribuição na Bahia, Pernambuco

Defesa de Temer havia pedido arquivamento desse inquérito do porto

Respostas dadas por escrito à PF falaram da Neoenergia Brasília - A Presidência da República, procurada para falar sobre relatório preliminar da Polícia Federal anexado ao inquérito que investiga Michel Temer e outros membros do governo por supostas irregularidades na edição de um decreto para o setor de portos, informou que os advogados de Temer se manifestariam. A defesa não foi localizada na tarde de ontem. Nas respostas que encaminhou à PF por escrito, sobre dúvidas levantadas pelos investigadores também por escrito, Temer tratou da Neoenergia. Ele respondeu: “Nunca indiquei o Sr. Rodrigo Rocha Loures para ocupar nenhum cargo na Administração Pública, salvo tê-lo nomeado meu assessor”. Temer escreveu que não determinou a Loures, “já como presidente, que acompanhasse as questões das concessões das empresas do setor portuário, não sendo do meu conhecimento se alguém o procurou para tal”. “A questão dos portos, tal como tantas outras, chegou ao meu conhecimento por membros do próprio governo e de parlamentares. Não tenho e jamais e Rio Grande do Norte. Além do cargo de Loures na Neoenergia, a PF cita outras suspeitas. No escritório de outro ex-assessor de Temer, o advogado José Yunes, a PF localizou um bilhete cuja imagem, analisada com um programa de computador, revelou marcas de uma anotação referente à MP.

tive nenhuma relação com o setor portuário diversa das que mantive como parlamentar, vice-presidente e presidente da República com os setores empresariais”, escreveu. O administrador e presidente do grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco, disse que “nunca realizou doação eleitoral para o senhor presidente da República, Michel Temer, e para Rocha Loures, sejam doações oficiais ou mesmo aquelas conhecidas como ‘caixa dois’ eleitoral”. Reprovação - A reprovação ao governo do presidente Michel Temer é de 70%, contra 71% que avaliavam o governo do emedebista como ruim ou péssimo no fim de novembro, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada ontem. A sondagem apontou também que apenas 6% dos entrevistados consideram a gestão de Temer na Presidência da República ótima ou boa, ante 5% na pesquisa anterior. O Datafolha mostrou também que 22% dos entrevistados apontam o governo Temer como regular, número quer era 23% no levantamento de novembro. (FP) “Verifica-se que as imagens no verso aparentam conter a lista de dois itens, seguido por um traço e ‘MP 735’. Tal bilhete encontra-se em poder do STF durante a confecção deste relatório, fato que ainda permite um análise mais detalhada, caso necessário”, aponta o relatório. (FP)

Investigação na Caixa pode atingir Executivo Brasília - As investigações sobre irregularidades na Caixa Econômica Federal continuam, mesmo após o afastamento definitivo de três dos 12 vice-presidentes do banco, e podem até implicar o presidente Michel Temer, informou uma fonte do Ministério Público Federal (MPF). A fonte, que pediu anonimato, avaliou que o governo deu passos importantes na tentativa de melhorar a governança na Caixa ao mudar o estatuto, tirando do presidente da República a prerrogativa de nomear os vice-presidentes da estatal, função que passou para o conselho de administração do banco. Em um primeiro momento, Temer afastou preventivamente quatro dos 12 vice-presidentes, seguindo recomendação do Banco Central. Em seguida, o conselho do banco afastou em definitivo três dos vice-presidentes, e um deles, José Henrique Marques da Cruz, voltou às funções porque os conselheiros entenderam que não havia elemen-

tos suficientes de irregularidades contra ele. Junto com o novo estatuto, o conselho da Caixa decidiu contratar uma empresa especializada para escolher todos os titulares de vice-presidências nos próximos 12 meses. Além disso, o conselho passará a ter alguns membros independentes. Antes dessas ações, o MPF enviara um ofício a Temer em 11 de janeiro no qual pediu a “substituição imediata” de todos os vice-presidentes da Caixa, para que os novos sejam escolhidos por um “processo seletivo idôneo”. O documento deu prazo até 26 de fevereiro para essa providência ser atendida, caso contrário, “eventuais novos ilícitos cometidos pelos atuais vice-presidentes da Caixa Econômica Federal poderão gerar a responsabilização civil de Vossa Excelência, por culpa in eligendo”. A Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou que a recomendação feita pelo MPF não é obrigatória.

“A AGU (Advocacia-Geral da União) avaliou e disse que não havia necessidade de o presidente seguir a manifestação do Ministério Público”, informou a Presidência. “Tudo o mais será analisado pela área jurídica do governo. Além disso, o presidente jamais interferiu na gestão do banco para qualquer fim que não fosse absolutamente lícito e legal.” Para o Ministério Público, Temer ainda corre o risco de ser implicado, não só pelas investigações envolvendo vice-presidentes, mas também em razão de apurações sobre o presidente da Caixa, Gilberto Occhi. Propina - Relatório independente encomendado pela Caixa e realizado por um escritório de advocacia sobre irregularidades no banco, a partir de investigações que já vinham sendo conduzidas pelo MPF, recomendou investigar Occhi por suposta atuação para obter propina a políticos do PP. Uma nova investigação, exclusiva

sobre Occhi, está em curso, apontou a fonte, sem detalhar. Por ter foro privilegiado, Temer só pode responder a investigações na primeira instância em casos que envolvam a esfera cível. Mas caso forem comprovadas irregularidades desses dirigentes da Caixa, Temer poderia ser alvo de ações de reparação de danos ao banco conjuntamente com eles. As apurações nesse caso estão em estágio inicial, disse a fonte. Mas cópia das investigações feitas até agora na primeira instância que citaram Temer e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco - foram encaminhadas à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a fim de avaliar a conduta do ponto de vista criminal das autoridades com foro privilegiado. Consultada, a Caixa respondeu em nota que “está em contato permanente com autoridades, prestando irrestrita colaboração com os trabalhos, procedimento que continuará sendo adotado”. (Reuters)

Enquanto motoristas e passageiros abandonavam veículos na Linha Amarela para se proteger dos tiros trocados por policiais e criminosos na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro, a cerca de 30 quilômetros dali, no centro da cidade, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou ontem que o sistema de segurança do Brasil “está falido”. Citando a crise financeira, a “incapacidade do Judiciário de julgar processos”, a superlotação de presídios e o poder de facções, o ministro afirmou que o crime “se transnacionalizou”. “Este sistema vigente está falido, e o que estamos vivendo hoje é o feito, não apenas da falência, do desenho deste sistema, mas o feito de muitas outras razões. O crime se nacionalizou. Mais do que isso, se transnacionalizou. Então, não é no espaço da unidade da Federação que vamos resolver o problema da grande criminalidade”, sustentou o ministro, durante o evento “O futuro começa hoje”, organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo ele, grandes grupos criminosos já têm a distribuição do consumo de droga no Brasil. Agora, buscam o controle da produção “Veja o exemplo do Nem (Antônio Francisco Bonfim Lopes, um dos chefes do tráfico na Favela da Rocinha, na zona sul, encarcerado em penitenciária federal). Ele está preso a 5 mil quilômetros do Rio, em um presídio de segurança máxima de Rondônia, e ainda assim é capaz de declarar uma guerra na Rocinha e levar o governo federal a convocar as Forças Armadas para tentar apaziguar o local”, comentou o ministro. Em setembro, Nem ordenou a invasão da Rocinha, em disputa pelo controle do tráfico com criminosos chefiados por Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. O morro viveu uma semana de tensão e as Forças Armadas precisaram intervir. Depois que os militares se retiraram, os confrontos entre os bandos rivais voltaram a ocorrer. A atuação de soldados das Forças Armadas em ações no Rio de Janeiro se tornou corriqueira. Jungmann admitiu que o procedimento não é o ideal. Para o titular da Defesa, elas deveriam ocorrer “apenas em situações extraordinárias, quando falecem as condições de controle por parte da ordem pública”. A crise financeira foi apontada por Jungmann como uma das causas da falência do sistema. Recursos - “Há, sim, a influência da crise neste processo, da falta de recursos para serem canalizados para a segurança pública. E, também, porque não temos um fluxo estável de recursos orçamentários e financeiros para a área de segurança. O País passa por uma das maiores crises dos últimos 50 anos em termos econômicos e fiscais e a segurança pública mergulha com o País nesta crise”, considerou. Outro fator apontado foi o grande número de presos do País. “Em razão da incapacidade do Judiciário de julgar os processos, o sistema penitenciário brasileiro tem 30% a 40% dos presos provisórios e temporários em suas celas. Ninguém sabe hoje, de fato, qual é o tamanho da população carcerária do País. E quem acha que sabe está enganado”, ponderou Jungmann. Antes de começar sua palestra, Jungmann pediu um minuto de silêncio em homenagem aos policiais mortos. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

FELIPE SAMPAIO/SCO/STF

PREVIDÊNCIA

Juízes e integrantes do MP protestam hoje contra reforma Ato será em frente ao Supremo Tribunal Federal Brasília - Representantes de associações de juízes e de membros do Ministério Público veem em projetos que estão em tramitação no Congresso uma retaliação ao trabalho de combate à corrupção que essas categorias têm realizado. Hoje, no primeiro dia de funcionamento do Judiciário em 2018, juízes, promotores e procuradores prometem fazer um ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer e contra dois projetos de lei, um que trata do abuso de autoridade, e outro, das garantias dos advogados. As entidades pretendem entregar à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, uma carta com assinaturas de cerca de 18 mil membros das duas carreiras. Depois, devem seguir para a Câmara dos Deputados para defender seus pontos de vista. Na manhã de ontem, presidentes das associações concederam entrevista coletiva

em Brasília para anunciar a mobilização. Outro tema caro para essas carreiras – e polêmico perante a opinião pública –, o auxílio-moradia de R$ 4.377 para todos os juízes e membros do Ministério Público, ficou fora da pauta, de acordo com as associações, que evitaram o assunto. O auxílio-moradia deverá ser votado definitivamente pelo Supremo em breve – Cármen Lúcia tem a intenção de incluí-lo na pauta de março, segundo auxiliares da ministra. Desde setembro de 2014 o pagamento vem sendo garantido por liminares do ministro do STF Luiz Fux, inclusive a magistrados que têm casa própria. Críticas - No que tange à reforma da Previdência, as carreiras da magistratura e o funcionalismo público em geral estão sendo “demonizados por uma propaganda mentirosa do governo, como se fôssemos os culpados pelo grande deficit, e nós não somos”, brasou José Robalinho Cavalcanti, presidente

da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A principal queixa das entidades, segundo seus representantes, é não haver uma regra de transição para os servidores que já estão na carreira. “Tanto não somos privilegiados que fomos os únicos servidores públicos que não tiveram corrigidos seus subsídios [no último ano]. Por que só nós? Porque estamos combatendo a corrupção?”, questionou a presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Norma Cavalcanti. O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, criticou o projeto de lei que “cria o delito de violação das garantias dos advogados”. Segundo ele, o projeto gera um “embaraço imenso” à magistratura e ameaça sua independência, pois, se um juiz entender uma lei de determinada maneira e um tribunal acima dele interpretá-la de outra, ele terá cometido um crime.

Promotores e procuradores pretendem entregar carta com 18 mil assinaturas no STF

Ana Cláudia Monteiro, vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), criticou o projeto de lei que trata do abuso de autoridade por parte de membros do Ministério Público e do Judiciário, que, para ela, leva a um “posicionamento extremo”. Segundo Monteiro, a forma ampla como está sendo proposta a tipificação do crime de abuso de autoridade causaria impactos em sua área de atuação. Procuradores teriam receio de autuar patrões que mantêm trabalhadores em condição análoga à de

escravo, por exemplo, e ser a manifestação de ontem no enquadrados na lei. STF. Para Roberto Veloso, presiLula - As associações também dente da Associação dos Juízes abordaram as críticas de pe- Federais do Brasil (Ajufe), ter tistas ao Tribunal Regional ministros e parlamentares Federal da 4ª Região (TRF-4), na mira da Justiça, um exque manteve a condenação -presidente da Câmara preso do ex-presidente Luiz Inácio (Eduardo Cunha), um ex-goLula da Silva e aumentou vernador preso (Sérgio Cabral, sua pena em julgamento na no Rio) e um ex-presidente da semana passada. República condenado (Luiz O presidente da Associação Inácio Lula da Silva) “não é dos Magistrados Brasileiros pouco”. (AMB), Jayme de Oliveira, “É evidente que, em relação afirmou que há “movimen- a esse trabalho, estamos sotos coordenados que tentam frendo uma retaliação, porque enfraquecer a democracia isso nunca tinha acontecido”, no País”, outro motivo para avaliou. (FP)

CARLOS HUMBERTO/SCO/STF

HOSTILIZAÇÃO

Gilmar Mendes usa avião da FAB

Ministro Gilmar Mendes ouviu gritos em voo comercial

Brasília - Após ser hostilizado em um voo comercial no fim de semana, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), na última segunda-feira (29), para viajar de Cuiabá (MT) a São Paulo (SP). Nos registros da FAB, o deslocamento consta como “à disposição do Ministério da Defesa Transporte do Presidente do TSE”. Segundo as informações públicas, ele saiu da capital do Mato Grosso às

13h05 e chegou a São Paulo às 17h30. O motivo, porém, não foi informado, embora em outros casos sejam apresentadas justificativas padronizadas como “serviço”, “serviço/segurança” e “residência”. Segundo a assessoria de imprensa de Gilmar, ele precisou usar o avião da FAB para cumprir compromisso oficial no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em São Paulo, que ocorreria a partir das 17h de segunda-feira. A companhia aérea Latam,

no entanto, possui um voo diário que sairia às 13h37 e chegaria antes deste horário, às 16h50 - o horário de chegada previsto pela companhia também ocorreria 40 minutos antes do horário de pouso registrado pela FAB. A assessoria de Gilmar negou que ele tenha optado por viajar em um avião da FAB por questões de segurança e destacou que no dia seguinte, terça-feira, ele usou um voo comercial para retornar a Brasília. Procurada, a assessoria de imprensa do

Ministério da Defesa não se manifestou até a publicação deste texto. “Fora, Gilmar” - No sábado (27), passageiros de um voo de Brasília a Cuiabá gritaram “fora, Gilmar, fora, Gilmar”. Ele foi questionado se iria “soltar o Lula, também” - o ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado na Lava Jato, mas pode recorrer em liberdade. O ministro não respondeu às vaias e provocações. (FP)

MINISTÉRIO DO TRABALHO

Deputada contesta decisão do STF contra posse Brasília - A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação em que contestou a decisão da presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, que barrou sua posse como ministra do Trabalho no início da semana passada.

Para a parlamentar, Cármen Lúcia não poderia ter alterado decisão anterior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), favorável à posse dela. A deputada destacou que o STF não tinha competência para atuar no caso e que a palavra final seria do STJ.

“Ainda que invocado o princípio da moralidade administrativa, este o foi como vetor interpretativo, de inegável caráter genérico, porquanto a regra jurídica que alicerçou a decisão do juízo de piso foi, indubitavelmente, o multicitado artigo 4º da Lei de Ação Popular,

a evidenciar, portanto, a competência da presidência do STJ, como aliás já decidiu esta Corte em outro precedente”, apontou. A deputada também questiona o fato de que as condenações na Justiça trabalhista teriam o condão de barrar sua nomeação na

Justiça Federal. Ela classifi- ao lado de homens sem cou a ação popular movida camisa. contra ela de “oportunista A divulgação da cena e cavilosa”. causou constrangimento ao governo, mas o Palácio Vídeo polêmico - Cristiane do Planalto decidiu insistir envolveu-se na segunda- com a indicação dela para -feira em nova polêmica, não desagradar ao PTB às ao aparecer, em vídeo pu- vésperas da votação da blicado nas redes sociais, reforma da Previdência defendendo sua nomeação na Câmara. (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

ESPORTE

Mineira Power Cycle fará aporte de R$ 5 mi Localizada no Luxemburgo, academia é a terceira da rede, que também planeja a entrada em outro estado DANIELA MACIEL

Pronta para inaugurar a terceira unidade na região Centro-Sul da Capital, a mineira Power Cycle - centro de treinamento para ciclistas - aposta em comodidade para atletas que buscam profissionalização e performance. A empresa, criada há pouco mais de dois anos, que oferece aulas de ciclismo indoor e treinamento funcional, além de consultoria personalizada de desenvolvimento de performance, já se prepara para, também, começar a operar fora do Estado. De acordo com o sócio da Power Cycle, Rafael Damasio, a nova unidade será no bairro Luxemburgo e ocupará área de 600 metros quadrados. Somada às unidades do Mangabeiras e Lourdes, a Power Cycle contará com 85 bikes e mais de 3 mil alunos, totalizando investimentos de mais de R$ 5 milhões. “O ciclismo está crescendo muito no mundo todo. A bicicleta, de alguma maneira, sempre fez parte das nossas vidas e com o aumento da busca pela qualidade de vida, ela é uma escolha natural. Agradamos porque conseguimos atender todos os públicos, desde uma pessoa sedentária, que procura uma atividade diferente, até

atletas de alta performance”, explica Damasio. Por enquanto concentrada na região Centro-Sul, a rede estuda outras regiões como Pampulha e Vila da Serra, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O foco agora, porém, é a abertura de uma loja conceito em uma grande capital no segundo semestre. São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília são candidatas. O plano de expansão prevê a abertura de 20 unidades em cinco anos. Apesar do sucesso e dos pedidos o empresário não pensa em franquear a marca. “Traçamos o plano de expansão com um grupo de investidores e estamos negociando a primeira unidade fora de Minas. Queremos uma praça que sirva como vitrine para todo o Brasil neste momento. Além disso, cidades com mais de um milhão de habitantes e com bom desenvolvimento das classes A e B estão no nosso radar. O Brasil tem um grande potencial. Apesar de ser o segundo mercado em número de academias, por exemplo, apenas 4% da população frequenta uma delas. Podemos crescer nesse espaço”, pontua o sócio da Power Cycle. O estúdio conta com bicicle-

ALISSON J. SILVA

tas especiais, como a Wattbike - uma bicicleta que custa em torno de R$ 20 mil cada e é usada pela equipe inglesa de ciclismo e oferece a sensação de pedalada em um ambiente externo. Também conta com a câmara que simula elevadas altitudes, que custou R$ 300 mil. Outro diferencial é que, uma vez por mês, o médico da Seleção Brasileira de Futebol e integrante do Comitê Olímpico Internacional (COI), Franz Burini, vem a Belo Horizonte realizar a avaliação Power Scan. Feita na América Latina somente pela Power Cycle, e utilizada por competidores de alto nível, consiste em um sistema de escaneamento metabólico feito através de um software de última geração. “Para oferecer o melhor atendimento não bastam os melhores equipamentos, é preciso ter os melhores profissionais. Por isso investimos muito em treinamento. Constantemente mandamos nossos professores para fora do Brasil fazer treinamento com os donos das mais conceituadas metodologias. Entendemos Plano de expansão da Power Cycle prevê a abertura de 20 unidades em cinco anos que lidamos com a saúde das pessoas e que todas elas, profissionais ou amadores, www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio merecem e precisam do mesTelefone: (31) 3469-2025 mo tratamento”, completa o gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br empresário.

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NEGÓCIOS CLUBE DE VANTAGENS

CENÁRIO

Nubank Rewards fecha parceria com MaxMilhas Será oferecido bônus de 2.000 pontos na 1ª compra acima de R$ 150 ALISSON J. SILVA

DA REDAÇÃO

Líder em tecnologia de serviços financeiros no Brasil, o Nubank anuncia mais um parceiro em seu programa de benefícios, agora com foco em viagens. Além de permitir que os clientes possam “apagar” no Nubank Rewards passagens de qualquer companhia aérea, agora é possível também ter benefícios extras ao planejar a viagem com a MaxMilhas, plataforma que vende passagens aéreas com descontos exclusivos. “Criamos o Rewards como uma alternativa aos programas de fidelidade tradicionais, que lucram com os pontos ou milhas que expiram. Nosso novo parceiro, portanto, não só traz mais benefícios para os nossos clientes, como está alinhado com o propósito que temos aqui no Nubank. Usamos tecnologia e design para simplificar processos complexos e devolver aos clientes o poder sobre suas finanças, e a MaxMilhas faz o mesmo com o sistema de milhas, barateando e democratizando passagens aéreas”, comenta Cristina Junqueira, VP de branding e desenvolvimento de negócios do Nubank. No primeiro mês da parceria, além dos pontos regulares do programa (cada R$ 1 em compras rende 1 ponto), os clientes terão ainda mais vantagens: a primeira compra de passagem na MaxMilhas acima de R$ 150 rende um bônus de 2.000 pontos. “A MaxMilhas surgiu com o grande sonho de incentivar o brasileiro a viajar mais e, com certeza, a parceria com o Nubank irá movimentar

Proposta da MaxMilhas é baratear e democratizar a compra de passagens aéreas

ainda mais esse ecossistema. Queremos que as pessoas tenham autonomia financeira e sejam protagonistas, de fato, na concretização dos seus objetivos de vida. Viajar de avião é possível e é pra todo mundo”, finaliza a CMO e sócia da MaxMilhas, Tahiana D’Egmont. A MaxMilhas oferece passagens aéreas a preços mais atrativos a partir de um sistema que conecta quem deseja vender milhas a quem busca por passagens. Pela plataforma, é possível encontrar voos com até 50% de desconto. Destinadas para quem quer viajar com economia, as passagens são compradas em dinheiro ou cartão de crédito. Com suporte 24 horas, a empresa

cuida de todo o processo de emissão da passagem até a viagem acontecer. Já o Nubank Rewards é uma opção simples, justa, transparente e útil aos programas de fidelidade tradicionais. Opcional para os clientes do cartão Nubank, ele pode ser assinado em um plano mensal de R$ 19 ou o anual de R$ 190. Pelo aplicativo, o cliente pode acompanhar o acúmulo de pontos, que são creditados instantaneamente após cada compra, sem a necessidade de esperar o fechamento da fatura. É possível usar os pontos a qualquer momento para “apagar” contas da fatura - o valor “apagado” será incluído como crédito na fatura aberta do cliente.

Os pontos acumulados no Rewards nunca expiram. Em viagens, além das vantagens da MaxMilhas, os adeptos do Nubank Rewards podem apagar compras em passagens de qualquer companhia aérea, com a liberdade de escolher o voo e o destino que preferirem. Além disso, podem usar seus pontos em mensalidades de serviços de streaming de música e vídeo, em viagens de Uber e compras na Amazon.com.br, no iFood e na (evino). No site do Nubank, é possível usar uma calculadora para simular, com base em uma média de gastos no cartão de crédito, se o programa realmente será útil para cada cliente.

BALANÇO

Fusões e aquisições batem recorde DA REDAÇÃO

Com 830 transações concretizadas, o número de fusões e aquisições bateu seu recorde histórico de acordo com levantamento realizado pela KPMG. Tal número foi 12% maior se comparado ao ano anterior, quando foram realizadas 740 operações. “Alguns foram os principais fatores que ajudaram a alavancar o número de fusões e aquisições, fazendo com que o ano de 2017 atingisse o recorde no número de operações. Primeiramente, as transações domésticas, que envolvem apenas empresas brasileiras, que, com 378 operações, tiveram seu terceiro melhor resultado da história, atrás apenas dos anos de 2011 (410) e 2008 (379). Em segundo lugar, não podemos deixar de destacar a recuperação no segundo semestre, principalmente do período entre outubro e dezembro que somou 246 negociações e se tornou o melhor trimestre da história”, destaca o sócio da KPMG no Brasil, Luis Motta. De acordo com o executivo, este resultado pode representar o início de uma retomada de confiança do empresariado. “Esses números não surgem da noite

para o dia. Uma transação leva tempo para ser concretizada e os resultados de 2017, principalmente do quarto trimestre, vêm sendo construídos durante meses. Não podemos descartar a possibilidade de que algumas transações que estivessem em compasso de espera durante o ano tenham sido concretizadas neste trimestre”. Setores - Pela primeira vez, o setor de Tecnologia da Informação não foi o líder em fusões e aquisições. Com

88 operações, o segmento ficou atrás de Empresas de Internet, que somaram 104 transações, um crescimento de 40% em relação ao ano anterior. “Este resultado pode representar uma nova tendência, uma vez que foram observadas várias transações de empresas que atuam no meio digital e ainda diversos processos de capitalização de tais companhias liderados por fundos de venture capital. Este movimento também teve significativa importância para o estabelecimento do

novo recorde de transações em 2018.” Ainda com relação à questão setorial, o segmento de Hospitais e Laboratórios e Análises Clínicas registrou 50 operações e tem mantido um ritmo crescente de transações. “Isso está em linha com o processo de investimento e consolidação liderado por investidores locais e estrangeiros neste segmento”, comenta Motta. Além desses, destaque também para Empresas de Serviços (66) e Alimentos, Bebidas e Tabaco (51).

Transações domésticas entre empresas de capital brasileiro Tipo de transação

1º Trim.

2º Trim.

3º Trim.

4º Trim.

Total

Cross-Border 1 (CB1)

68

57

61

86

272

Cross-Border 2 (CB2)

13

10

15

10

48

Cross-Border 3 (CB3)

7

11

12

11

41

Cross-Border 4 (CB4)

18

15

14

15

62

Cross-Border 5 (CB5)

9

8

5

7

29

86

83

92

117

378

201

184

199

246

830

Domestic Total

CB1: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil. CB2: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior. CB3: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil. CB4: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil. CB5: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior.

Expectativa financeira em 2018 é de otimismo aliado à prudência São Paulo - Diante da retração que o País vive nos últimos anos, muitos empresários almejam mais prosperidade nos negócios. O CEO e gestor financeiro, Rogerio Santini, revela que a expectativa do cenário econômico em 2018 comparado ao ano passado é de otimismo: “o fim do ano apresentou índices de projeção que superam as expectativas em detrimento ao ambiente de crise dos últimos anos. O comércio apresentou sua força no Natal surpreendendo os analistas econômicos mais otimistas. Em suma, tudo leva a crer que estamos saindo da crise, porém com a necessidade de manter ações precisas e conservadoras”, afirma o especialista. A maior dúvida neste início de ano é como aliviar o bolso para empreender sem grandes riscos. De acordo com Santini, é preciso preparar o psicológico, manter a calma antes de tomar qualquer decisão, além de analisar minuciosamente o caixa para evidenciar eventuais rombos, desperdícios, custos de oportunidade e dívidas onerosas. Ado-

tando essa estratégia, o empresário perceberá a diferença entre o importante, supérfluo e o que realmente é necessário. “Um orçamento bem construído a partir do recurso que se tem em mãos fará a diferença ao longo dos meses. Um estudo detalhado do cenário econômico da empresa e financeiro permite ilustrar a situação do negócio, pois às vezes a empresa pode apresentar um ‘lucro econômico’, mas em contexto alavancado em termos de endividamento. A concentração do endividamento em uma única linha pode ser uma saída mais econômica e facilitada em termos de controle”, ressalta Santini. A análise do gestor financeiro indica que o empreendedor deve antes de investir, comprar ou reestruturar, ter um balanço gerencial correspondente aos últimos exercícios realizados e um planejamento orçamentário projetado no mínimo para os próximos 12 meses. Diante disso, o gestor conseguirá garantir visibilidade e acompanhamento seguro sobre as rédeas do negócio.

E-COMMERCE

Magazine Luiza prevê que preço em loja será igual ao da internet São Paulo - O presidente do Magazine Luiza, Frederico Trajano, defendeu que os preços de produtos em lojas físicas e lojas virtuais precisarão ser equiparados no longo prazo. Durante evento do Credit Suisse em São Paulo, Trajano afirmou que acredita em uma convergência desses preços “em 5 ou 10 anos”. O desafio para essa equiparação, disse Trajano, é o nível de despesas associados à operação de loja física. “Será preciso retirar muito SG&A (despesas com vendas, gerais e administrativas) das lojas físicas”, concluiu. Trajano estimou que hoje, em média, os preços nas lojas físicas chegam a ser 10% mais elevados que no comércio eletrônico. De acordo com ele, a diferença varia entre os diferentes tipos de itens e há alguns produtos que são mais fortes em loja física. O executivo considerou que produtos de maior giro tendem a ser o foco da loja física enquanto itens mais de nicho ganham espaço no e-commerce. No evento, Trajano apresenta algumas das ações feitas pela companhia com ferramentas do Google. Um dos instrumentos mencionados foi o “Local Inventory Adds”, ferramenta do Google que indica a loja física mais próxima do consumidor que vende um produto pesquisado

no buscador. O presidente do Magazine Luiza destacou que essa ferramenta representa um desafio, porque é preciso garantir que a loja física terá o produto disponível ao preço indicado no Google. Telefonia celular - O Magazine Luiza discute hoje a possibilidade de lançar um plano próprio de telefonia celular, segundo afirmou o presidente da companhia. Trajano comentou que a companhia já evoluiu na venda de planos de telefonia em suas lojas. “Já temos internet sem fio em todas as lojas, já vendemos hoje planos de telefonia pós-pagos e não apenas o pré-pago como antigamente”, comentou. “Estamos discutindo a possibilidade de lançar nosso próprio plano”, disse. O executivo comentou durante o evento sobre dificuldades na relação do varejo com consumidores por dispositivos móveis. Ele afirmou que um grande número de usuários no Brasil tem acesso a conexão de internet móvel com velocidade limitada. De acordo com ele, a companhia tem pensado como oferecer experiências melhores Para Trajano, grande parte do varejo ainda oferece uma experiência ruim de navegação em dispositivos móveis. (AE)


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NEGÓCIOS CONSTRUÇÃO CIVIL

EPO vai investir R$ 100 mi em 4 projetos Planos incluem empreendimentos residenciais e comerciais na Capital e região metropolitana THAÍNE BELISSA

O Grupo EPO, com sede no bairro Santa Lúcia, região Centro-Sul de Belo Horizonte, iniciou 2018 com otimismo: o grupo divulgou a meta de investir mais R$ 100 milhões em, pelo menos, quatro projetos de empreendimentos imobiliários este ano. Os planos incluem empreendimentos residenciais e comerciais na Capital e na região metropolitana. Embora o diretor comercial, Eduardo Luiz, não abra a expectativa de crescimento para o ano, ele garante que o grupo está apostando em um “2018 de recuperação”. O executivo afirma que 2017 foi desafiador para o grupo. E não foi só para ele: a crise econômica que afetou o País impactou fortemente o setor. De acordo com o último balanço do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), o segmento teve uma retração acumulada de 25,86% entre 2014 e 2017. De janeiro a setembro de 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) da Construção Civil em Minas Gerais caiu 7,7%, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar dos números negativos no último ano, a expectativa do setor é de recuperação para 2018. De acordo com o Sinduscon-MG, o segmento deve crescer 2% neste ano, acompanhando a tendência nacional de retomada econômica. Se depender da confiança do em-

PEDRO VILELA/DIVULGAÇÃO

presário essa expectativa deve se concretizar: em janeiro, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) apontou confiança dos empresários com 52,8 pontos. Esse é o quinto mês consecutivo que o indicador fica acima de 50 pontos, o que indica confiança. Lançamentos - Essa mesma confiança está motivando o grupo EPO a investir mais de R$ 100 milhões em novos projetos em 2018. A expectativa é lançar, este ano, pelo menos quatro empreendimentos imobiliários. Dois deles serão residenciais, sendo o primeiro no bairro Sion, região Centro-Sul da Capital. De acordo com Eduardo Luiz, o prédio terá 16 apartamentos com 150 metros quadrados, além de área de lazer completa. O diretor afirma que o diferencial desse empreendimento é a localização. “Ele ficará em frente à Praça JK em uma região comercial e com toda a infraestrutura de restaurantes e estabelecimentos em geral”, diz. O empreendimento será lançado em junho e a obra inicia no segundo semestre. O segundo empreendimento residencial ficará no Vale do Sereno, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O projeto inclui uma torre com 64 apartamentos, com área média de 140 metros qua-

Eduardo Luiz afirma que 2017 foi desafiador e não só para a EPO, a crise impactou fortemente o setor

drados, além de lazer completo. O diretor lembra que o grupo já investiu em outras obras na região, pois acredita no potencial dela. O empreendimento será lançado em setembro e a obra iniciará em 2019. Outro empreendimento com lançamento garantido para este ano é o Mirador, prédio comercial que será construído para atender à demanda do complexo de prédios corporativos localizados no bairro Santa Lúcia, próximos à avenida Raja Gabaglia e à rua Roma. Serão seis andares com uma ou mais operações de restaurantes, comércio e serviços. “O projeto inclui um

elevador no formato funicular, que é em plano inclinado. Será o primeiro de Belo Horizonte”, afirma. O empreendimento será lançado em abril e as obras começam no segundo semestre. Também com apelo comercial, mas com uma proposta de mistura com o perfil residencial e corporativo, o Turim Empresarial também tem lançamento previsto para este ano, no segundo semestre. O empreendimento será construído a partir de 2019 em Contagem (RMBH), e oferecerá 6 mil metros quadrados de área comercial, 3 mil metros quadrados

de área residencial e 3 mil metros quadrados de área corporativa. De acordo com Eduardo Luiz, a área onde o prédio será erguido está em franca expansão e trata-se de um novo polo de Contagem. Eduardo Luiz afirma que 2018 será um ano de recuperação e, consequentemente, ascensão dos negócios. “O grupo tinha muitos projetos prontos para serem lançados, mas estávamos aguardando a recuperação da economia. Agora que o cenário econômico reagiu e o político ficou menos ‘perturbado’ podemos acreditar perspectivas melhores”, analisa.

PEDRO VILELA/DIVULGAÇÃO

CERVEJARIA ARTESANAL

Mineira Prussia passa a oferecer cervejas especiais com rótulos personalizados MÍRIAN PINHEIRO

Prussia já vende cerca de 500 unidades/mês com rótulo personalizado

Todos sabem que os “mimos” oferecidos aos convidados de uma festa ou a parceiros profissionais aos quais se quer agradar estão cada vez mais criativos. Mas, agora, eles receberam um apelo a mais: cervejas especiais com rótulos personalizados. A iniciativa é da cervejaria artesanal mineira Prussia, que, há algum tempo, vem disponibilizando parte da produção de 20 mil litros/ mês da marca para o bel prazer daqueles que as encomendam especialmente para presentear. Os estilos oferecidos são variados: IPA, Pilsen, Bohemia, Weiss, Red Ale e Pale Ale. De acordo com um dos sócios da cervejaria, Fernando Cota, já são cerca de 500 unidades/mês ven-

didas com rótulo personalizado. E o negócio tem feito tanto sucesso que ele já pensa em desenvolver receitas especiais de cerveja para atender a essas demandas específicas. Mas se engana quem pensa que as garrafas só ganham um rótulo customizado e pronto. Cada unidade, seja ela de 355 ml, tipo long neck, de 500 ml ou de 600 ml, vendidas a custo médio de R$ 6 a R$ 18, vem com especificações do produto e do produtor, além de sugestão de harmonização. “A pessoa leva para a casa um presente personalizado, mas sabendo que ganhou um produto artesanal, com estilo e qualidade”, destaca. Os pedidos podem ser feitos por telefone ou por meio das redes sociais da cervejaria em quanti-

dades mínimas de 300 garrafas e com 30 dias de antecedência, para que tudo saia de acordo e sem erros. “Os rótulos podem ser personalizados com o que o cliente quiser”, explica Cota. A Prussia Bier fica na cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo (região Central) e acaba de completar três anos. Sua fábrica possui 300 metros quadrados e tem a capacidade de produzir até 28 mil litros por mês. A cervejaria atende diretamente demandas do Vale do Aço, Médio Piracicaba e Grande Belo Horizonte, além de 100 pontos de venda terceirizados espalhados por Minas Gerais e Rio de Janeiro. Hoje, a Prussia produz seis diferentes rótulos: Pilsen, Bohemia, Weiss, EnglishIndiaPale Ale, Pale Ale (ESB) e IrishRed Ale.

EMPREENDEDORISMO

Governo investe em projetos da economia solidária Brasília - Sessenta e sete universidades federais, estaduais e privadas de 20 estados receberam R$ 6.599.922.30 do Ministério do Trabalho para incentivar incubadoras de empreendimentos econômicos solidários. Os recursos foram liberados por meio do convênio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), firmado em novembro de 2017. Receberam os recursos as universidades da Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Pará, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Piauí, Acre, Mato Grosso do Sul, Goiás e Roraima. De acordo com o ministro do Trabalho em exercício, Helton Yomura, esses recursos fazem parte de uma política de empregabilidade do Ministério e tem objetivo de estimular pesquisas e projetos focados na economia

solidária. “Empreendimentos solidários são comprometidos com o desenvolvimento humano, por meio da viabilidade econômica. E temos tido excelentes resultados na área; por isso é importante continuar incentivando”, salienta Yomura. Para o subsecretário de Economia Solidária substituto, Ricardo Gonçalves, das 177 propostas apresentadas como candidatas ao recurso, foram selecionadas as 67 que seguiram as diretrizes estabelecidas pelo Ministério do Trabalho. Os temas foram interação horizontal entre empreendimentos e equipes de incubação, produção e troca de conhecimento; princípios metodológicos centrais inspirados principalmente na proposta de educação popular, autogestão, interdisciplinaridade e aprendizado mútuo; troca entre saberes acadêmicos e saberes populares; formação de Redes de Economia Solidária; promoção de políticas

públicas de Economia Solidária e do desenvolvimento territorial sustentável; e superação da extrema pobreza. “A importância dessa ação se reflete na quantidade de propostas apresentadas por universidades de todo o Brasil. As 67 incubadoras de Empreendimentos Econômicos Solidários selecionadas serão apoiadas pela Senaes. É um número bastante expressivo, que reafirma o compromisso da Subsecretaria de Economia Solidária de fomentar ações que beneficiam os segmentos populacionais mais vulneráveis, garantindo trabalho e renda, além de dignidade e transformações positivas em suas vidas”, afirma Gonçalves. Projetos - Uma das propostas selecionadas é da Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb), de Santa Catarina. A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares implementará o projeto “O Cárcere e a Cidadania

trabalha com reintegração socioeconômica de pessoas em privação de liberdade”. Neste caso, as ações desenvolvidas serão de incubação para constituição de uma cooperativa voltada a serviços ligados à construção civil. Também serão promovidas ações de assessoria para a inserção de apenados que trabalham com a produção de alimentos e similares em grupos associativos já existentes e em suas redes de comercialização. Outra frente que integra o projeto é a realização de cursos de formação em economia solidária para 40 apenados que serão encaminhados pela Central de Apoio à Execução Penal do Fórum Regional de Blumenau, além de quatro ações socioeducativas em presídio de Blumenau. Da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), presente em três estados (Bahia, Pernambuco e Piauí), foi selecionado o projeto com foco no desenvolvimento territorial, economia

solidária e empreendedorismo, com mulheres no protagonismo. A proposta é desenvolvida pela Pró-Reitoria de Extensão e visa atender mulheres trabalhadoras dos Territórios Sertão do São Francisco Bahia, Sertão do São Francisco Pernambuco, Serra da Capivara - PI, Piemonte Norte do Itapicuru e Itaparica. Entre os planos do projeto da Univasf estão produzir e disseminar materiais pedagógicos e informativos sobre economia solidária, agroecologia e empreendedorismo, e a inserção das mulheres no mercado de trabalho; articular nos territórios uma rede de comércio justo e solidário; capacitar agentes de desenvolvimento nos territórios em tecnologias sociais, profissionalizações diversas a partir das suas vocações; incubar empresas autogestionárias na universidade; e capacitar mulheres dos territórios selecionados respeitando a vocação local, na perspectiva da geração de trabalho e renda.


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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

SAFRA 2018 - 2019

REFORMA

Ajustes em juros fomentam produção

Contribuição do imposto Linha de crédito para pré-custeio mantém taxa para os médios e reduz para demais produtores sindical já é opcional denadora da Assessoria ASCOM-PARAN[A JONAS OLIVEIRA DIVULGA;’AO

MICHELLE VALVERDE

Lançado na última terça-feira, a linha de crédito para o pré-custeio do Banco do Brasil para a safra 2018/19 de grãos e de café é uma ferramenta considerada fundamental para o planejamento dos produtores. Ao todo serão R$ 12,5 bilhões a serem desembolsados para o agronegócio nacional. A estimativa é de que entre 9% e 10% do valor do crédito seja destinado a Minas Gerais. A manutenção da taxa de juros para os médios produtores e a redução de um ponto percentual na taxa para os demais foram medidas avaliadas como positivas e servirão de base para que as entidades representativas do setor incluam nas propostas para o Plano Agrícola e Pecuário 2018/19 a redução dos juros. Em Minas Gerais, os produtores rurais já podem requerer o crédito da linha de pré-custeio. O valor total de recursos, R$ 12,5 bilhões, está 4,2% maior que os R$ 12 bilhões anunciados para a linha no ano anterior e 16% superior aos R$ 10,8 bilhões liberados na safra atual, que segue até junho. De acordo com a coor-

Técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso, não houve alteração na taxa de juros para o pré-custeio no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que ficou em 7,5% ao ano. Em relação a 2016, houve queda, uma vez que a alíquota era de 7,75% ao ano. Para outros financiamentos, que inclui produtores de grande porte, a taxa de juros foi reduzida de 9,5%, praticada na safra 2017/18, para 8,5%. “Ainda que as taxas de juros do pré-custeio estejam acima da Selic, a linha é a primeira parte do Plano Agrícola 2018/19. No momento atual, o sistema sindical está organizando as propostas para o governo federal sobre as demandas do setor para o Plano Agrícola 2018/19. Então, a manutenção da Selic e da taxa de juros do pré-custeio para o médio produtor, e a redução dos juros para os grandes produtores nos possibilitam também solicitar ao governo federal que o Plano Safra tenha as taxas de juros reduzidas nas demais linhas,

Dos R$ 12,5 bi a serem desembolsados, entre 9% e 10% devem ser destinados a Minas Gerais

que são de investimento, comercialização e custeio”, disse Aline. A representante da Faemg ressalta que, mesmo com a manutenção dos juros para os médios produtores e a queda para os demais, é importante planejar a tomada de crédito.

considerada fundamental para a competitividade do setor. Com o crédito antecipado, produtores de soja, milho, arroz, algodão e café conseguem adiantar as compras de insumos, planejar importações necessárias e negociar com os fornecedores. Além disso, ao comprar os produtos antes do período Planejamento - A linha é de alta demanda, é possível conseguir melhores preços. “A tomada de crédito, ainda que ela esteja ou com

as mesmas taxas de juros ou com taxas menores, ela precisa ser muito bem planejada pelo produtor. É uma oportunidade importante acessar o crédito de forma antecipada, mas o produtor precisa estar organizado para fazer uma boa gestão do recurso. Mesmo que a safra 2017/18 esteja em colheita, o planejamento antecipado para o próximo período produtivo é vantajoso para o produtor”.

São Paulo - Com a reforma trabalhista em vigor desde novembro de 2017, produtores rurais pessoa jurídica e pessoa física não são mais obrigados a contribuir com o imposto sindical, informa a Sociedade Rural Brasileira (SRB), em nota. Segundo a entidade, os produtores continuam recebendo o boleto de cobrança do imposto sindical da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), que venceu ontem, para o produtor pessoa jurídica e em 22 de maio para pessoa física. Mas o pagamento passou a ser opcional com a nova legislação. A entidade destaca que, em ambos os casos, os produtores podem procurar as federações de agricultura de seus respectivos estados para manifestar a intenção de contribuir ou não com os valores. Para o advogado da SRB Marcelo Lemos, o fim da contribuição foi um dos avanços da reforma. “A medida não apenas assegura mais autonomia e poder de decisão aos produtores, como condiciona o sistema sindical a contribuir de fato para a representatividade da classe que representa, além de prestar serviços mais adequados aos empresários e trabalhadores”, disse. A CNA foi procurada pela reportagem, mas informou que não iria se pronunciar sobre o tema. (AE) DIVULGA;’AO

Para concluir as negociações, a UE propôs abertura para 99 mil toneladas de carne por ano

COMÉRCIO EXTERIOR

União Europeia melhora oferta para aquisição de carne bovina do Mercosul Bruxelas - A União Europeia ofereceu abrir seus mercados para mais carne bovina proveniente do Mercosul, buscando concluir as negociações do que seria seu acordo comercial mais lucrativo. Ministros de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países do Mercosul, se reuniram com representantes comerciais e agrícolas da UE em Bruxelas para discutir como avançar nas negociações, travadas pelo tema da carne.

A UE melhorou sua oferta para um acesso de 99 mil toneladas de carne por ano, ante 70 mil toneladas, disseram ontem fontes com conhecimento do assunto, embora não estivesse claro se os volumes seriam isentos de tarifas. O bloco europeu espera que a nova proposta leve o Mercosul a abrir mais rápido seus mercados a automóveis e produtos lácteos de países integrantes da UE e a permitir que suas empresas participantes de

ofertas públicas. A Comissão Europeia, que negocia acordos comerciais como representante da UE, descreveu as conversas de terça-feira como “construtivas” e disse que os negociadores se reunirão na sexta-feira para continuar as discussões. O vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, disse a jornalistas que as negociações ingressarão em uma “fase final” e se mostrou otimista em se chegar a um acordo. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

DIVULGA;’AO

TRANSAÇÕES CORRENTES

Entrada de dólares no País supera as saídas em US$ 4,542 bilhões

Governos estaduais tiveram superávit de R$ 6,8 bilhões e os municipais apuraram saldo positivo de R$ 601 milhões de acordo com o BC

CONTAS

Déficit do setor público atinge R$ 110,6 bi em 2017 Saldo negativo é o menor registrado desde 2014, segundo o BC Brasília - O setor público consolidado, formado pela União, os estados e municípios, registrou déficit de R$ 110,6 bilhões em 2017, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados ontem em Brasília. O valor foi inferior à previsão do BC e o menor desde 2014. O valor corresponde ao déficit primário – receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros – e equivale a 1,69% do Produto Interno Bruto (PIB. O resultado é o menor desde 2014, quando foi registrado déficit primário de R$ 32,5 bilhões. Em 2016, o valor ficou em R$ 155,8 bilhões. A meta para o setor público consolidado era de um déficit de R$ 163,1 bilhões em 2017. Apenas no mês de dezembro, o déficit primário

registrado foi de R$ 32,3 bilhões. Já no mesmo mês de 2016, o resultado negativo foi de R$ 70,737 bilhões. “A arrecadação está tendo movimento de crescimento, estamos tendo crescimento comparado com 2016 e 2017, mais constante, o que leva a déficits primários menores. Também temos redução do aumento das despesas discricionárias, que da mesma forma leva a déficits primários menores”, disse o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha. Gastos discricionários são aqueles não obrigatórios, que são feitos caso haja recursos no orçamento. Entre os gastos discricionários estão o financiamento de pesquisas científicas, a melhoria do ensino, a modernização de hospitais e

a construção de estradas. Detalhamento - Em 2017, o governo central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) apresentou déficit primário de R$ 118,4 bilhões, segundo o Banco Central. O déficit calculado pelo Banco Central foi menor do que o calculado pelo Tesouro devido a uma metodologia diferente, que inclui outras receitas. Os governos estaduais tiveram superávit primário de R$ 6,9 bilhões e os municipais, superávit de R$ 601 milhões. Em 2016, os municípios haviam registrado déficit primário de R$ 2,1 bilhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram superávit primário de R$ 362

milhões no ano passado. Somente em dezembro, o governo central apresentou déficit primário de R$ 22,2 bilhões. Os governos estaduais tiveram déficit primário de R$ 7,3 bilhões, e os municipais, déficit de R$ 2,4 bilhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram déficit primário de R$ 467 milhões. Os gastos com juros nominais ficaram em R$ 400,8 bilhões em 2017, contra R$ 407 bilhões em 2016. Em 2017, esses gastos corresponderam a 6,11% do PIB. Em 2016 eram 6,5%. O déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados dos juros, atingiu R$ 511,4 bilhões,o que corresponde a 7,8 % do PIB. (ABr)

Dívida líquida soma R$ 3,383 trilhões Brasília - A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) encerrou 2017 em 51,6% do Produto Interno Bruto (PIB), aos R$ 3,383 trilhões, informou o Banco Central, por meio da Nota de Política Fiscal à imprensa. Em novembro, o percentual da dívida líquida ante o PIB era de 51,0% e, em dezembro de 2016, de 46,2%. O Banco Central projetava uma relação entre a DLSP e o PIB em 52,6% no fim de 2017. Já a estimativa para 2018 é de 56,8%. A dívida bruta do governo geral encerrou 2017 em R$ 4,855 trilhões, o que representa 74,0% do PIB. Em novembro, essa relação estava em 74,3%. A previsão do BC para o resultado do mês passado era de uma taxa de 76,1%. Já a estimativa para o fim de 2018 é de dívida bruta de 78% do PIB, caso ocorra a devolução de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro este ano. Se não for feita a devolução, a

projeção do BC é de dívida bruta de 79,9% do PIB em 2018. No melhor momento da série histórica, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,54% do PIB. A dívida bruta do governo é uma das principais referências para avaliação, por parte das agências globais de rating, da capacidade de solvência do País. O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, informou nesta quarta-feira, 31, durante coletiva de imprensa, que a projeção para a dívida bruta em janeiro é de 74,6% do Produto Interno Bruto (PIB). No caso da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), a projeção para janeiro é de 52,2% do PIB. Rocha afirmou que os cálculos foram feitos com o dólar a R$ 3,17 em janeiro, o que, se confirmado, significará uma apreciação cambial de 4,15% em relação ao visto em dezembro. “A apreciação do câmbio eleva a dívida líquida.

No caso da dívida bruta, não há efeito, porque não entram na conta os ativos cambiais”, explicou o representante do BC. Elasticidade - O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central apresentou a elasticidade da DLSP ante o PIB em relação às variáveis que interferem em seu resultado. No caso do câmbio, cada 1% de variação tem impacto imediato de 0,15 ponto porcentual (pp) em sentido oposto, o que equivale a R$ 10 bilhões. No caso da Selic, cada 1 pp de alteração mantida por 12 meses tem reflexo de 0,38 pp na DLSP/ PIB no mesmo sentido, o que representa R$ 25,2 bilhões em valores correntes. Já cada alta ou baixa da inflação (basicamente IPCA) de 1 pp mantido por 12 meses tem impacto de 0,14 pp no mesmo sentido na DLDP/PIB, ou R$ 9,6 bilhões em valores nominais. (AE)

Brasília - Depois de encerrar 2017 com entradas líquidas de US$ 625 milhões, o País registra fluxo cambial positivo de US$ 4,542 bilhões em janeiro até o dia 26, informou o Banco Central. O canal financeiro apresentou entradas líquidas de US$ 3,361 bilhões no período. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 42,308 bilhões e de retiradas no total de US$ 38,948 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. No comércio exterior, o saldo de janeiro até o dia 26 é positivo em US$ 1,181 bilhão, com importações de US$ 11,463 bilhões e exportações de US$ 12,644 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 1,548 bilhão em Adiantamento de

Contrato de Câmbio (ACC), US$ 4,361 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 6,735 bilhões em outras entradas. Semana - O fluxo cambial da semana de 22 a 26 de janeiro ficou positivo em US$ 121 milhões. O canal financeiro apresentou saída líquida de dólares na semana de US$ 2,094 bilhões, resultado de aportes no valor de US$ 13,218 bilhões e de envios no total de US$ 15,312 bilhões. No comércio exterior, o saldo na semana passada ficou positivo em US$ 2,215 bilhões, com importações de US$ 3,442 bilhões e exportações de US$ 5,657 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 432 milhões em ACC, US$ 2,929 bilhões em PA e US$ 2,296 bilhões em outras entradas. (AE)

MERCADO

Bolsa de valores tem alta e encerra janeiro com valorização de 11,14% São Paulo - O Ibovespa encerrou a sessão de negócios de ontem com ganhos de 0,51%, aos 84 912,69 pontos. Com isso, fechou janeiro valorizando 11,14% - o melhor resultado para esse mês dos últimos 12 anos. Em 2006, o índice à vista ostentou alta de 14,73% no acumulado do mesmo mês. Depois de dois dias de correção, o mercado acionário brasileiro abriu em alta com o Ibovespa chegando a testar o patamar dos 86 mil pontos no final da primeira etapa do pregão. No entanto, o ritmo foi arrefecendo ao longo da tarde. Imediatamente após o anúncio da decisão do Federal Reserve (Fed), de manter a taxa de juros inalterada, o índice ampliou ganhos, em um movimento bastante pontual, mas desacelerou logo depois. O volume de recursos estrangeiros também fez diferença para o desempenho mensal. Segundo a B3, até o dia 29 de janeiro, o saldo positivo de recursos estrangeiros foi de R$ 9,527 bilhões. Isso significa 70% do registrado em todo o ano passado (R$ 13,4 bilhões). “Hoje é um bom reflexo do mês como um todo, com os investidores muito otimistas”, disse Filipe Villegas, da Genial Investimentos, para quem o principal impulso ocorreu no dia 24 - quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em segunda instância, além de ter sua pena elevada. Rodrigo Martins, gestor na AQ3 Asset Management, compartilha a opinião e complementa dizendo que a pesquisa Datafolha mostra um cenário com risco menor de um governo que não seja pró-reforma. “A bolsa pode ganhar mais tração quando ficar claro quem realmente vai liderar. O mercado começa a descartar os piores cenários eleitorais”, disse. Villegas e Martins lembra-

ram que foi um mês no qual o ambiente exterior benigno levou mercados acionários dos Estados Unidos à Ásia a baterem marcas históricas. Aliado a isso, a maior perspectiva de crescimento também elevou boa parte das cotações das commodities, o que sempre favorece o Brasil. Ao fim do pregão, as blue chips desaceleraram os ganhos. Ainda assim, a valorização mensal é significativa. Petrobras ON e PN fecham janeiro acumulando alta de 25,96% e 22,36%, respectivamente. No setor financeiro, Itaú Unibanco PN ganhou 22,78%, Bradesco PN, 20,44%, Banco do Brasil ON, 24,70% e as units do Santander, 16,57%. Câmbio - O dólar teve uma sessão volátil - iniciou a sessão em baixa e bateu mínimas, com a briga pela formação da Ptax, mas inverteu o sinal à tarde e passou a subir, renovando máximas, com a cautela de investidores antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). , mas voltou a subir e fechou perto das máximas, no patamar de R$ 3,19, seguindo o comportamento da divisa no exterior. No mês, porém, a moeda recuou 3,76%. O dólar à vista fechou em alta de 0,32%, a R$ 3,1910. O giro foi de US$ 1,783 bilhão. No mercado futuro, a moeda americana para março terminou com ganho de 0,06%, a R$ 3,1955. O giro foi de US$ 27,876 bilhões. Taxas de juros - A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 terminou em 6,805%, de 6,810% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020 fechou estável em 8,00%. A taxa do DI para janeiro de 2021 passou de 8,81% para 8,82%. (AE)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

TR/Poupança

31/01/2018

30/01/2018

29/01/2018

Índices

Jan.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,1900

R$ 3,1803

R$ 3,1651

IGP-M (FGV)

0,64%

VENDA

R$ 3,1910

R$ 3,1808

R$ 3,1656

IPC-Fipe

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

0,55%

2,27%

2,27%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,1618

R$ 3,1655

R$ 3,1648

IGP-DI (FGV)

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

0,74%

-0,42%

-0,42%

VENDA

R$ 3,1624

R$ 3,1661

R$ 3,1655

INPC-IBGE

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

2,07%

2,07%

COMPRA

R$ 3,1970

R$ 3,1930

R$ 3,1770

IPCA-IBGE

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

2,95%

2,95%

VENDA

R$ 3,3300

R$ 3,3270

R$ 3,3200

COMPRA

R$ 3,2600

R$ 3,2600

R$ 3,2500

ICV-DIEESE

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

2,44%

2,44%

VENDA

R$ 3,3600

R$ 3,3600

R$ 3,3500

IPCA-IPEAD

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

3,94%

3,94%

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

TURISMO PARALELO Fonte: AE

31/01 CDB Pré 30 dias

6,72% - a.a.

Capital de Giro

10,00% - a.a.

Hot Money

1,13% - a.m.

CDI

6,89% - a.a.

Over

6,90% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 31/01/2018 Nova Iorque (onça-troy)

30/01/2018

US$ 1.343,10 US$ 1.335,40

BM&F-SP (g)

R$ 136,00

29/01/2018 US$ 1,340,30

R$ 137,44

R$ 136,90

Fonte:

AE

Taxas Selic Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Tributos Federais (%) 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54

Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 -

Reservas Internacionais 30/01 .......................................................................... US$ 383.671 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

Dez. No ano 0,89%

12 meses

-0,52%

-0,52%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Jan. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,12 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

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CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 670 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

VENDA 0,317 0,461 0,7035 0,005583 0,5295 0,03161 0,4126 0,4034 0,1559 0,06652 0,02797 8,3928 0,002671 4,4667 0,03323 0,8613 2,5631 3,1624 3,1624 2,5759 0,01535 3,8566 2,4176 0,4044 1,1756 3,1624 0,01271 3,396 0,0005639 0,02904 0,1796 4,4837 0,002101 0,006141 0,1086 0,8442 0,9839 0,008984 0,005246 0,001116 3,1624 0,06491 0,06172 0,1698 0,1112 0,4301 0,2669 0,5032 0,5027 0,8688 8,214 0,01265 0,0000856 0,8434 0,811 0,05619 0,04975 0,0002362 0,2051 0,9284 0,002969 0,9498 3,9404

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro

Crédito Setembro Outubro

Seguros

3% 0,2976 0,2466

6% 0,5379 0,4867

TBF

14/01

0,01311715

2,92776374

15/01

0,01311715

2,92776374

16/01

0,01311720

2,92777492

17/01

0,01311725

2,92778676

18/01

0,01311725

2,92778676

19/01

0,01311725

2,92778676

20/01

0,01311735

2,92780872

21/01

0,01311735

2,92780872

22/01

0,01311735

2,92780872

23/01

0,01311746

2,92783334

24/01

0,01311754

2,92784997

25/01

0,01311754

2,92784997

26/01

0,01311754

2,92784997

27/01

0,01311761

2,92786621

28/01

0,01311761

2,92786621

29/01

0,01311761

2,92786621

30/01

0,01311772

2,92789162

31/01

0,01311772

2,92789162

01/02 0,01311772 Fonte: Fenaseg

2,92789162

16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02 26/01 a 26/02 27/01 a 27/02 28/01 a 28/02 29/01 a 29/02 30/01 a 30/02 Fonte: AE

0,5271 0,5085 0,4471 0,4372 0,4548 0,4788 0,5246 0,5086 0,5108 0,4597 0,4405 0,4432 0,4666 0,4930 0,4714

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Dezembro IGP-DI (FGV) Dezembro IGP-M (FGV) Dezembro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 03994 0,3994 0,3994 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994

14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02 26/01 a 26/02 27/01 a 27/02 28/01 a 28/02 29/01 a 29/02 30/01 a 30/02

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994

Agenda Federal Dia 31

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3162 0,451 0,7018 0,005485 0,5293 0,03152 0,4123 0,4032 0,1558 0,06382 0,02788 8,3823 0,002666 4,447 0,0331 0,8606 2,562 3,1618 3,1618 2,5745 0,01517 3,8094 2,4169 0,4043 1,1624 3,1618 0,01269 3,3939 0,0005629 0,02903 0,1792 4,4812 0,002093 0,006132 0,1084 0,8428 0,9835 0,008882 0,005241 0,001115 3,1618 0,06443 0,06168 0,1697 0,111 0,4299 0,2666 0,5023 0,5025 0,8681 8,2125 0,01263 0,0000856 0,8431 0,8102 0,05615 0,04973 0,0002361 0,204 0,9277 0,002963 0,9491 3,9383

27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02

1,0295 0,9958 0,9948

IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de dezembro/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI - Fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi - Prestação de informações pelos fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi (produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes) com receita bruta no ano-calendário anterior igual ou superior a R$ 100 milhões, constantes do Anexo Único da Instrução Normativa SRF nº 47/2000, referentes ao 6o bimestre/2017 (novembro-dezembro/2017), à Unidade da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicílio da matriz. Disquete Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.01.2018. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de dezembro/2017 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ – Apuração – trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única do Imposto de Renda devido no 1º trimestre de 2018, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de dezembro/2017, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de dezembro/2017 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) - Cód. Darf 0507.

IRRF - Fundos de Investimento Imobiliário - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de dezembro/2017 pelos Fundos de Investimento Imobiliário (art. 9º, § 3º, da Instrução Normativa SRF nº 25/2001) Cód. Darf 5232. Darf Comum (2 vias) IRPF – Carnê-leão - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de dezembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de dezembro/2017 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de dezembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de dezembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 1º trimestre de 2018 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de dezembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: JOSE CARLOS MARTINS DE BRITO, solteiro, desempregado, nascido em 03/05/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Dom Vicoso 441, Belo Horizonte, filho de ROBSON CORREA DE BRITO e MARIA LUIZA MARTINS DE BRITO Com CRISTIANE DA CONCEICAO, solteira, desempregada, nascida em 25/02/1981 em Itapebi, residente em Rua Dom Vicoso 441, Belo Horizonte, filha de MARIA CELMA DA CONCEICAO./

LAURY SOARES DE PAULA JUNIOR, solteiro, autônomo, nascido em 23/11/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Carlos Campos Motta 440, Belo Horizonte, filho de LAURY SOARES DE PAULA e MARILDA DE FATIMA DINIZ SOARES Com LISANGELA SILVA DOS SANTOS, solteira, autônoma, nascida em 10/03/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Carlos Campos Motta 440, Belo Horizonte, filha de JOAO CIRILO DOS SANTOS e MARIA DA CONCEICAO SANTOS./ WILLER JONATHAN DE CARVALHO LIMA, solteiro, analista de engenharia, nascido em 06/10/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Maria Da Matta Castro 505, Belo Horizonte, filho de GEORGINO ANTONIO DE LIMA e MARIA APARECIDA ALVES CARVALHO DE LIMA Com LIVIA MULLER CUNHA HERKEN, solteira, auxiliar de escritório, nascida em 07/08/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua São Paulo 95, Belo Horizonte, filha de GUILLERMO HERKEN e PATRICIA APARECIDA CUNHA./

KELLYSON SALGADO GOMES, solteiro, empresário, nascido em 08/09/1984 em Abre Campo, residente em Rua Mamede De Oliveira 22 102, Belo Horizonte, filho de ROSALVO GOMES e SELME MEIRE SALGADO GOMES Com EDVANIA GONCALVES DA SILVA, solteira, profissional da educ fisica, nascida em 07/03/1988 em Araçuaí, residente em Rua Mamede De Oliveira 22 102, Belo Horizonte, filha de ANTONIO GONCALVES DE OLIVEIRA e INACIA CELESTINA DA SILVA GONCALVES./

CLAUDIO ANTONIO BONUTTY, solteiro, funcionário publico, nascido em 22/08/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua São Clemente 605, Belo Horizonte, filho de ROBERTO MARCIO SILVA BONUTTY e MARTINHA AUGUSTA DOS SANTOS Com ANA CAROLINA DE SOUZA ROCHA, solteira, psicóloga, nascida em 22/02/1985 em Belo Horizonte, residente em Av. Miguel Perrela 975 206, Belo Horizonte, filha de CLEBER NONATO ROCHA e MARIA DAS GRACAS DE SOUZA ROCHA./

WESLEY PROCOPIO CONCESSO, solteiro, atendente, nascido em 03/12/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Prado Pimentel 41, Belo Horizonte, filho de ADAIR CONCESSO e NILCE HELENA PROCOPIO ANTONIO Com KALINE CRISTIAN BRITO DA SILVA, solteira, estudante, nascida em 08/07/1996 em Pedra Azul, residente em Rua Prado Pimentel 41, Belo Horizonte, filha de VALDECI PEREIRA DA SILVA e ROSILENE DE BRITO./

JOAO LUCAS FERREIRA DA SILVA, solteiro, conferente, nascido em 24/04/1992 em Santa Luzia, residente em Rua Comendador Wigg 186, Belo Horizonte, filho de JOAO BATISTA FERREIRA DA SILVA e ELIANA ELIDIA DA SILVA CEZARINO Com CAROLINA PEREIRA PINTO, solteira, vendedora, nascida em 22/03/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Comendador Wigg 186, Belo Horizonte, filha de SILVIO HELENO PINTO e MARIA APARECIDA PEREIRA./

GUSTAVO ARAUJO, solteiro, micro empresário industrial, nascido em 18/09/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Itapagipe 559, Belo Horizonte, filho de HELTON ALVES DE ARAUJO e ELIANA SILVIA ASSUNCAO ARAUJO Com ELAINE CORREIA COSTA, solteira, professora primaria, nascida em 20/12/1984 em Arataca, residente em Beco Dos Abacaxis 145, Belo Horizonte, filha de CASSIONILIO DA CONCEICAO COSTA e MARIA LUZIA CORREIA ALVES./

FREDERICO EUSTAQUIO SOARES, solteiro, assistente social, nascido em 25/09/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Flor De Abobora 137, Belo Horizonte, filho de JOSE EUSTAQUIO SOARES e ROSIMEIRE DE FATIMA GUIEIRO SOARES Com AMANDA EUGENIO DE RESENDE, solteira, engenheira civil, nascida em 05/05/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Descida 41, Belo Horizonte, filha de JOSE EUGENIO e RIVERA MARIA DE RESENDE EUGENIO./

HELVECIO DE SA MENEZES, divorciado, aposentado, nascido em 21/02/1956 em Anguereta, residente em Rua Urucania 177, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO DE SA MENEZES e CLEMENCIA DE JESUS RIBEIRO MENEZES Com LAMONE CRISTINA DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 22/03/1984 em Caetanópolis, residente em Rua Urucania 177, Belo Horizonte, filha de AUREA LUCIA MARQUES DA SILVA./ JORDAN CHRISTOPHER SANTOS CORDEIRO, solteiro, analista de ti, nascido em 19/11/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Manoel Jose Da Silva 123, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM PARANHOS CORDEIRO e ELAINE MARIA SANTOS CORDEIRO Com NATHALIA MARCIA CRUZ RAMOS, solteira, administradora, nascida em 18/12/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Manoel Jose Da Silva 123, Belo Horizonte, filha de JAMILSON AVELINO RAMOS e MARIA DO CARMO CRUZ./ ANDERSON ANDREZA DE OLIVEIRA, divorciado, policial militar, nascido em 18/05/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Mendes Carvalho 70 703, Belo Horizonte, filho de PAULO ANDREZA DE OLIVEIRA e SELMA RODRIGUES DE OLIVEIRA Com IZABELA PEGO RIBEIRO, solteira, contadora, nascida em 12/04/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Mendes De Carvalho 70 703, Belo Horizonte, filha de NERIVALDO IZIDORO RIBEIRO e ADRIANA SILVA PEGO RIBEIRO./ MAGNO ALVES DE ALENCAR FERREIRA, solteiro, gerente, nascido em 30/08/1995 em Belo Horizonte, residente em Avenida Miguel Perrela 766 602, Belo Horizonte, filho de JOSE DE ALENCAR FERREIRA e MARIA GERALDA ALVES Com RAQUEL MARTINS DE ALKIMIN SOARES, solteira, estudante, nascida em 26/11/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Pascoal Da Silva Guimarães 295, Contagem, filha de JANIL DE ALKIMIN SOARES e MARINALVA MARTINS DE ALKIMIN SOARES./

JOSE HAMILTON SOARES, divorciado, policial militar, nascido em 25/03/1966 em Parque Industrial M Contagem, residente em Rua Tefe 499 102, Belo Horizonte, filho de ANTONIO SOARES e MARTA DOS SANTOS SOARES Com IVONE FERREIRA SAMPAIO, solteira, comerciante, nascida em 11/04/1969 em Pote, residente em Rua Tefe 499 102, Belo Horizonte, filha de ANTONIO FERREIRA SAMPAIO e JOSEFINA DIAS SAMPAIO./ DENIZ ARAUJO TAVARES, solteiro, ferramenteiro, nascido em 12/01/1984 em Justinopolis M De Ribeirão Das Neves, residente em Rua Dois Mil Trezentos E Oitenta E Um 50 504, Belo Horizonte, filho de MARIO ANTONIO SUME TAVARES e LUCIA ARAUJO TAVARES Com BRUNA CAROLINA DE SOUZA FREITAS, solteira, assistente, nascida em 03/07/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Dois Mil Trezentos E Oitenta E Um 50 504, Belo Horizonte, filha de SERGIO LUIS FREITAS e SONIA DE SOUZA FERNANDES./

MARIO ALVES PEREIRA, solteiro, aposentado, nascido em 16/02/1956 em Conselheiro Pena, residente em Rua Nicolina Pachedo 244 101, Belo Horizonte, filho de FIDELCINO PEREIRA LIMA e JOVELINA ALVES PEREIRA Com VANDA MARIA DE JESUS, divorciada, auxiliar administrativo, nascida em 11/11/1958 em Campos Altos, residente em Rua Nicolina Pacheco 244 101, Belo Horizonte, filha de CLARIMUNDO DOMINGOS DA SILVA e APARECIDA CANDIDA DE ANDRADE./ Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 31/01/2018. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 18 editais.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: RODNEI RUI DE MERCÊS, SOLTEIRO, AUXILIAR DE PEDREIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Raimundo Tinti, 102, Vl Santa Rita de Cássia, 3BH, filho de João Batista das Mercês e Margarida Aparecida da Silva Mercês; e VANILDA APARECIDA AMARAL, divorciada, Auxiliar de limpeza, maior, residente nesta Capital à Rua Raimundo Tinti, 102, Vl Santa Rita de Cássia, 3BH, filha de Aprigio Basilio Amaral e Iara de Souza Amaral. (677020) RAFAEL MACHADO DE LIMA, SOLTEIRO, AÇOUGUEIRO, maior, natural de Inhapim, MG, residente nesta Capital à Rua Gastão da Cunha, 200/301, Grajaú, 3BH, filho de Osvaldo Mauricio de Lima e Nivalda Maria Machado Lima; e KELLY CRISTINA RODRIGUES, solteira, Tesoureiro, maior, residente nesta Capital à Rua Gastão da Cunha, 200/301, Grajaú, 3BH, filha de Claudivan Rodrigues Cardoso e Isa de Fátima dos Santos. (677021) FELIPE DE SALLES CAPORALI CORDEIRO, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Patagônia, 1023/303, Bl. 1, Sion, 3BH, filho de Júlio Talma Caporali Cordeiro e Fátima Regina Teixeira de Salles Dias; e TATIANA ANDRADE SILVA DRUMMOND LIMA, solteira, Funcionária pública federal superior,, maior, residente nesta Capital à Rua Patagônia, 1023/303, Bl. 1, Sion, 3BH, filha de Marco Aurélio Drummond Lima e Angela Andrade Silva Drummond Lima. (677022) RODRIGO MOREIRA MATOS, SOLTEIRO, AUXILIAR ADMINISTRATIVO, maior, natural de Nanuque, MG, residente nesta Capital à Rua Rubi, 305/202, Prado, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Telma Moreira Matos; e CAROLINA MORAIS FERREIRA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Rubi, 305/202, Prado, 3BH, filha de Dimas Ferreira Batista e Otaviana de Moraes Ferreira. (677023)

DELMI RODRIGUES CARNEIRO, solteiro, eletricista, nascido em 05/12/1987 em Januaria MG, residente na Rua David Rabelo, 1145, Belo Horizonte MG, filho de ADELIO CARNEIRO DE OLIVEIRA e JOVINA RODRIGUES CARNEIRO Com PRISCILA FRANCES DOS SANTOS, solteira, tec. em eletrônica, nascida em 02/06/1986 em Belo Horizonte MG, residente na Av. Dr. Antonio Aleixo, 1068, Contagem MG, filha de RAIMUNDO VITOR DOS SANTOS NETO e DULCE MARY DOS SANTOS./

THIAGO AUGUSTO RIBEIRO DE SIQUEIRA, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Avenida Cristiano Machado, 1440/1106, Cidade Nova, 1BH, filho de Lício Siqueira e Nilza Ribeiro Siqueira; e CAMILA GROSSI VIEIRA, solteira, Funcionária pública federal superior, maior, residente nesta Capital à Rua Luiza Carvalho Torres, 45/301, Santo Antônio, 3BH, filha de Miguel Vieira e Lucia Aparecida Grossi Vieira. (677024)

JOSUE DELFINO, viúvo, aposentado, nascido em 30/03/1944 em Baldim MG, residente na Beco Jandira, 10, Belo Horizonte MG, filho de RAIMUNDO DELFINO e NATIVIDADE CANDEIA Com MARIA DA CONCEICAO SILVA, divorciada, aposentada, nascida em 22/11/1941 em João Monlevade MG, residente na Rua Sardoa, 20, Ribeirão Das Neves MG, filha de JOSE AUGUSTO DA SILVA e MARIA RITA DE MIRANDA./

ALEXANDRE BARBOSA, SOLTEIRO, PEDREIRO, maior, natural de Canchungo, ET, residente nesta Capital à Rua Nossa Senhora de Fátima, 1570, Serra, 3BH, filho de Antonio Barbosa e Nhima Mendes; e DANIELA TRINDADE DOS SANTOS, solteira, Empregada doméstica no serviço geral, maior, residente nesta Capital à Rua Nossa Senhora de Fátima, 1570, Serra, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Zilma Trindade dos Santos. (677025)

HERBERT LUCIANO MOURA, SOLTEIRO, GERENTE COMERCIAL, maior, natural de Rio de Janeiro, RJ, residente nesta Capital à Rua Esparta, 101/705, Prado, 3BH, filho de Pedro Sousa Moura e Dulcinea Luciano Moura; e JANAINA DE PAULA ARANTES ANGELO, solteira, Cirurgiã vascular, maior, residente nesta Capital à Rua Esparta, 101/705, Prado, 3BH, filha de Vicente de Paula Angelo e Eliana Domingues Arantes Angelo. (677026) BRENO PEREIRA RODRIGUES, SOLTEIRO, ATENDENTE DE LOJAS, maior, natural de Itanhém, BA, residente à Rua Padre Roma, 201, São João, Itanhém, BA, filho de Juelisio Pereira dos Santos e Ednalva Rodrigues dos Santos; e AMANDA BARBOSA DOS SANTOS, solteira, Do Lar, nascida em 08 de maio de 1997, residente nesta Capital à Rua Pedra Verde, 15, Serra, 3BH, filha de Reginaldo Ribeiro dos Santos e Cleidmar Barbosa Magela. (677027) EVANDRO ALVES CORRÊA, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Porteirinha, MG, residente nesta Capital à Rua Paulo Brandão, 236/402, Santa Efigênia, 3BH, filho de Joaquim Orozimbo Corrêa e Maria do Patrocinio Alves Corrêa; e CAROLINA VITAL CARDOSO, solteira, Farmacêutica, maior, residente nesta Capital à Rua Paulo Brandão, 236/402, Santa Efigênia, 3BH, filha de Osmar Cardoso Teixeira e Regina Celia Vital Cardoso. (677028) CLEITON SILVA SOARES, solteiro, Garçom, nascido em 26 de setembro de 1997, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua São João Nepomuceno, 200, Santo Antônio, 3BH, filho de Francisco Fernandes Soares e Sueli Silva Fernandes; e NAIARA PEREIRA GUIMARÃES, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital à Rua João Evangelista Pinheiro, 252/203, Santa Lucia, 3BH, filha de João Francisco Pereira Guimarães e Teresinha Guimarães de Jesus. (677029) ALEXANDRE GOMES ALVARES, SOLTEIRO, ENFERMEIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Euclásio, 84, Santa Efigênia, 3BH, filho de Gilson Jorge Alvares e Marilia Gomes Alvares; e DENIZ DUARTE VIEIRA, solteira, Comerciante varejista, maior, residente nesta Capital à Rua Paulino Marques Gontijo, 250/302, São Lucas, 3BH, filha de Sebastião Duarte de Jesus e Matilde Vieira de Jesus. (677030) FELIPE DA SILVA TORRENT, SOLTEIRO, MÉDICO VETERINÁRIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Oscar Trompowsky, 1053/301, Gutierrez, 3BH, filho de Dimas Ferreira Torrent e Maria Elizabeth Gomes da Silva Ferreira Torrent; e RAFAELLA SIMÕES MOREIRA, solteira, Médica, maior, residente à Rua Oscar Reinaldo, 551, Progresso, Conselheiro Lafaiete, MG, filha de Sérgio Estanislau Moreira e Andréa Cristina Pinto Estanislau Moreira. (677030) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 31 de janeiro de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 12 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: LEANDRO MIRANDA DE NOVAIS, solteiro, contador, nascido em 19/08/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Travessa Nossa Senhora De Lourdes, 45, Cabana, Belo Horizonte, filho de LUIZ CORREIA DE NOVAIS e MARIA JOSE MIRANDA DE NOVAIS Com PRISCILA ALVES MACHADO, solteira, estudante, nascida em 28/06/1994 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Coimbra, 113, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de MARCOS MACHADO DE MATTOS e MARIA APARECIDA ALVES DA SILVA. GUILHERME AUGUSTO REIS GUIMARAES, solteiro, empresário, nascido em 18/06/1985 em Brasília, DF, residente a Rua Monsenhor João Rodrigues, 227, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de LUIZ EDUARDO GUIMARAES e HELENA VITORIA DOS REIS GUIMARAES Com ERICA GONCALVES PEREIRA, solteira, do lar, nascida em 20/11/1986 em São Romão, MG, residente a Rua Monsenhor João Rodrigues, 227, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de ANTONIO GERALDO GONCALVES PEREIRA e CLEONICE CONCEICAO DE SOUZA. WEDEISON LAURENTINO MATOS, solteiro, servente, nascido em 16/03/1994 em Ponto Dos Volantes, MG, residente a Rua Deputado Sebastião Nascimento, 620, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de ADAIL PEREIRA MATOS e JOSELITA LAURENTINO MATOS Com CLECIA BRUNES DA SILVA, solteira, atendente, nascida em 31/07/1994 em Marau, BA, residente a Rua Deputado Sebastião Nascimento, 620, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de ADERALDO SOUZA DA SILVA e ELIANE SANTOS BRUNES. MARCELO PEREIRA DOS SANTOS, solteiro, motofretista, nascido em 08/01/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Treze De Setembro, 525 402, Alpes, Belo Horizonte, filho de MARIA DAS DORES PEREIRA DOS SANTOS Com ANDRINA BATISTA CAMARGO, divorciada, gerente, nascida em 07/02/1986 em Teofilo Otoni, MG, residente a Rua Treze De Setembro, 525 402, Alpes, Belo Horizonte, filha de ORLINDA BATISTA CAMARGO. DIOGO MELLO BRAZIOLI, solteiro, advogado, nascido em 25/08/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Profesora Bartira Mourão, 300 602, Buritis, Belo Horizonte, filho de WAGNER ALVES BRAZIOLI e FABIANA MELLO SOUSA BRAZIOLI Com QUEREN- HAPUQUE PAIVA LACERDA, solteira, assistente judiciária, nascida em 26/02/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Clementino Viana Dotti, 131 302, Buritis, Belo Horizonte, filha de GERALDO LELES DE LACERDA e MARCIA BRAGA PEREIRA DE LACERDA. JOAQUIM ANTONIO CRISTOVAO ALVES, divorciado, mecânico industrial, nascido em 03/12/1976 em Proença - A - Nova, ET, residente a Rua Dom Oscar Romero, 198, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de ANTONIO ALVES e MARIA DOS ANJOS CARDOSO CRISTOVAO ALVES Com CASSIA ISRAEL NUNES CAITANO, divorciada, professora, nascida em 12/02/1970 em Bom Despacho, MG, residente a Rua Dom Oscar Romero, 198, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de AGOSTINHO GERALDO NUNES e ANTONIA ISRAEL NUNES. FERNANDO ZERBINI NASCIMENTO DA SILVA, solteiro, marceneiro, nascido em 22/07/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Genebra, 706 404, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de MARIA NASCIMENTO DA SILVA Com CAMILA MATEUS DE SOUSA, solteira, bióloga, nascida em 27/07/1988 em Dores Do Indaiá, MG, residente a Rua Genebra, 706 404, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de ADIR MATEUS DE OLIVEIRA e MARLI RODRIGUES SOUSA DE OLIVEIRA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 31/01/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 7 editais.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE FEVEREIRO DE 2018

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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Veto ao Refis das MPEs é inconstitucional Parecer jurídico encomendado pelo Sebrae Nacional alerta para princípio de tratamento isonômico Brasília - A pedido do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), o escritório de advocacia do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto elaborou parecer jurídico sobre o projeto de recuperação fiscal (Refis), das micro e pequenas empresas (MPEs). A conclusão do parecer de mais de 60 páginas atesta que o parcelamento das dívidas, com condições mais favoráveis, para os pequenos negócios está garantido pela Constituição e possui, inclusive, respaldo do entendimento da corte máxima brasileira. “Mas parece que a Constituição não vale para a equipe econômica do governo federal. Uma vez que o Refis já foi concedido às grandes corporações, o mínimo aceitável é um tratamento isonômico, estendendo o benefício às micro e pequenas empresas, sendo que estas, sim, têm direito a um tratamento diferenciado”, alerta o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. No dia 5 de janeiro desse ano, o Poder Executivo vetou o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), conhecido como Refis, das microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, que foi aprovado no Congresso no fim de 2017. O veto atendeu recomendações da área econômica para supostamente não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), entre outras questões. Mais de 600 mil empreendedores não tiveram a opção de parcelar suas dívidas com redução de juros e multas e, ainda, ampliação de prazos, assim como ocorreu com os médios e grandes empresários. O total das dívidas das micro e pequenas empresas notificadas pela Receita Federal ultrapassa a marca de R$ 22 bilhões. O parecer jurídico, cujo

RENATO ARAÚJO / ABr

tema central é “Implicações constitucionais do veto ao Pert dos pequenos”, apresenta uma série de argumentos em defesa da derrubada do veto e do Simples Nacional. O documento contesta a necessidade de submeter a proposta ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), visto que a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e a própria Constituição não indicam a análise deste órgão sobre o tratamento diferenciado aos pequenos negócios. Direito - De acordo com o parecer, o Refis não pode ser tratado como um “favor”, e sim, como um direito constitucional. Segundo ele, as medidas de simplificação, redução e eliminação das obrigações tributárias, como o regime simplificado de tributação das micro e pequenas empresas (Simples Nacional), além de programas como o Refis, não podem ser consideradas como favores, visto que o tratamento diferenciado aos pequenos negócios é previsto nos artigos 146, 170 e 179 da Constituição. O documento assinala que tais benefícios surgiram como alternativa constitucional para que as empresas de micro e pequeno porte conseguissem superar o “manicômio tributário” do País. “Não podemos ficar calados diante dessa injustiça e ilegalidade. Levaremos o parecer para alertar os parlamentares sobre o absurdo que foi cometido contra esses empresários, os principais responsáveis pela geração de emprego em 2017. Queremos o apoio de deputados e senadores para fazer valer a própria disposição do Congresso, que aprovou por unanimidade o Refis das MPE em dezembro passado”, ressalta Afif. Segundo o parecer, incentivar os pequenos negócios

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 10/01/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 1º ICMS - janeiro de 2018 - transportador e revendedor retalhista (TRR) - entrega das informações

A Receita Federal notificou 600 mil micro e pequenas empresas cujas dívidas tributárias ultrapassam R$ 22 bilhões

é assegurar a formalização, permanência e possibilidade de expansão das micro e pequenas empresas como protagonistas do crescimento do mercado e da economia brasileira. O documento indica que o veto ao Refis vai ao encontro da jurisprudência do STF. Diz que a postura do Congresso ao aprovar o Refis das MPEs resolveu a ofensa contra a igualdade tributária, que resultaria – e resultará caso o veto não seja derrubado – em uma enorme corrida dos pequenos negócios à Justiça para defender seus direitos lesados. O veto ao Refis deve entrar na pauta de apreciação do Congresso Nacional assim que retornarem às atividades legislativas. A proposta aprovada beneficia todas as empresas optantes do Simples Nacional. O Refis aumentará o número de parcelas para quitação das dívidas com o governo, de 60 para até 180 vezes, com redução de juros e multas. (ASN)

relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, Cláusula 26ª, § 1º, I; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. ICMS - janeiro de 2018 - importador - entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, Cláusula 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017.

ANO JUDICIÁRIO

Julgamento de Adin contra proibição de aditivo em cigarros será retomado Brasília - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reúnem-se hoje, às 9 horas, em sessão solene de abertura do Ano Judiciário de 2018. A cerimônia marca o retorno dos ministros às atividades jurisdicionais, após o período de recesso e férias coletivas, no qual a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, ficou no plantão, decidindo as questões urgentes submetidas ao Tribunal. Na parte da manhã, não haverá julgamento de processos. Já à tarde, a partir das 14 horas, o plenário se reúne para dar continuidade ao julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 4874, por meio da qual a Confederação Nacional da Indústria (CNI) questiona a competência

relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, Cláusula 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017.

ICMS - janeiro de 2018 - contribuinte/atividade econômica: distribuidor de gás canalizado; prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia; gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica; indústria de bebidas; e indústria do fumo. Nota: O recolhimento de no mínimo 90% do ICMS devido deverá ser efetuado até o dia 2 do mês subsequente ao da ocorrência do Dia 2 fato gerador. O ICMS restante ICMS - janeiro de 2018- con- deverá ser pago até o dia 6 do tribuinte que tiver recebido o mês subsequente ao da ocorrência combustível de outro contribuinte do fato gerador. DAE/internet. substituído - Entrega das infor- RICMS-MG/2002, Parte Geral, mações relativas às operações artigo 85, I, “e.1”. interestaduais com combustíveis ICMS - janeiro de 2018 - conderivados de petróleo ou álcool ou com álcool etílico carburante tribuinte/atividade econômica: através do Sistema de Captação indústrias de lubrificantes ou de e Auditoria dos Anexos de Com- combustíveis, inclusive álcool bustíveis (Scanc). Convênio ICMS para fins carburantes, excetuados nº 110/2007, Cláusula 26ª, § 1º, os demais combustíveis de origem II; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. vegetal. Nota: O recolhimento de no mínimo 90% do ICMS ICMS - janeiro de 2018 - impor- devido deverá ser efetuado até tador - entrega das informações o dia 2 do mês subsequente ao

da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para editar norma que proibiu aditivos de sabor e aroma em cigarros. O julgamento teve início no dia 9 de novembro do ano passado e foi suspenso após leitura do relatório da ministra Rosa Weber e da manifestação das partes e dos amici curiae (amigos da Corte), abrangendo entidades ligadas à indústria tabagista e de combate ao uso do cigarro. A Adin pede interpretação conforme a Constituição do inciso XV do artigo 7º da Lei 9.782/1999, que trata do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e da criação da Anvisa. O dispositivo afirma que a agência pode proibir a fabricação e comercialização de produtos em caso de

da ocorrência do fato gerador. O ICMS restante deverá ser pago até o dia 8 do mês subsequente ao dessa ocorrência. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “p” e “p.1”.

risco iminente à saúde. A CNI sustenta que a agência, na edição da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 14/2012, utilizou dessa atribuição regulamentar para atuar em caráter genérico e abstrato. A interpretação requisitada é de que essa atuação deve ser direcionada a sujeitos determinados, em situações concretas e em caso de risco à saúde excepcional e urgente. Com isso, pede a declaração de inconstitucionalidade por arrastamento da resolução. Em 17 de setembro de 2013, a ministra Rosa Weber concedeu a liminar para suspender a eficácia dos artigos 6º, 7º e 9º da RDC da Anvisa 14/2012 até o julgamento do caso pelo plenário. As informações são do STF.

na prestação de serviço, ficando obrigado a recolher, a título de antecipação do imposto, o valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual. Recolher até o dia 2 do segundo mês subsequente ICMS - dezembro de 2017 - ao da ocorrência do fato gerador. Simples Nacional - operações DAE/internet. RICMS-MG/2002, sujeitas ao regime substituição Parte Geral, artigos 42, § 14, e 85, tributária - na hipótese dos artigos § 9º, III, “c”. 12 a 16, 73, IV, e 75 do anexo XV da parte 1 do RICMS-MG/2002, ICMS - dezembro de 2017 - Simo imposto será recolhido até o dia ples Nacional - contribuinte inscri2 do segundo mês subsequente to no Cadastro de Contribuintes ao da ocorrência do fato gerador. do ICMS deste Estado, em relação DAE/internet. RICMS-MG/2002, ao imposto correspondente à subsParte Geral, artigo 85, § 9º, III, “a”. tituição tributária, diferencial de alíquota e antecipação, informado ICMS - dezembro de 2017 - na Declaração de Substituição Simples Nacional - recolhimento Tributária, Diferencial de Alíquota do imposto relativo às operações e Antecipação (DeSTDA). DAE/ com farinha de trigo e mistura internet. RICMS-MG/2002, Parte pré-preparada de farinha de trigo Geral, artigo 85, § 9º, III, “d”. prevista no RICMS-MG/2002, anexo IX, parte 1, artigo 422 realiDia 4 zadas por comércio ou indústria optantes pelo Simples Nacional. ICMS - janeiro de 2018 - DeclaRecolher até o dia 2 do segundo ração de Apuração e Informação mês subsequente ao da ocorrência do ICMS (Dapi 1) - contribuintes do fato gerador. DAE/internet. sujeitos à entrega: indústria de RICMS-MG/2002, Parte Geral, bebidas; atacadista ou distribuidor artigo 85, § 9º, III, “b”. de bebidas, de cigarros, fumo em folha e artigos de tabacaria e ICMS - dezembro de 2017 - de combustíveis e lubrificantes; Simples Nacional - recebimento prestador de serviço de comunicaem operação interestadual de ção, exceto de telefonia. Internet. mercadoria para industrialização, RICMS-MG/2002, anexo V, parte comercialização ou utilização 1, artigo 152, caput, I, § 1º, I.


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

CHERY DO BRASIL/DIVULGAÇÃO

Eleição na Usiminas

Lançamento de livro

O resultado da eleição que escolheu o representante dos empregados no Conselho de Administração da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) para o biênio 2018/2019 saiu antes da hora. Inicialmente previsto para fevereiro, o resultado vazou logo após o fim das votações, na terça-feira (30). Venceu a chapa 2, composta por Luiz Carlos de Miranda Faria, reeleito como titular, e Edílio Ramos Veloso, suplente. Ao todo, eles receberam 5.544 votos, dos 8.012 válidos, o equivalente a 74,2%. As informações estão em hotsite criado pela Usiminas para comunicar a concorrência. Informações de bastidores dão conta de que o não cumprimento do cronograma oficial com o vazamento dos resultados pelo representante eleito, bem como a divulgação de campanha nas redes sociais fora dos prazos definidos em regulamento da eleição estipulado pela Usiminas, pode levar a siderúrgica a mais um processo judicial, como o que ocorre entre os acionistas majoritários da Nippon Steel e Ternium, que disputam a liderança da companhia.

Filha do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores José Genoino, Miruna Genoino lança nesta sexta-feira (2), às 19h, na Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400), em Belo Horizonte, o livro Felicidade Fechada. Na obra, Miruna conta o processo vivido por Genoino e sua família desde 2005, quando ocorreram as primeiras denúncias relacionadas ao chamado mensalão. A obra é dividida em duas partes. A primeira reúne relatos escritos por ela no período, especialmente o processo de julgamento, condenação e prisão do pai. A segunda contém as cartas que Miruna enviou a Genoino na prisão. As cartas trocadas entre Genoino e a filha revelam como a família atravessou o período em que Genoino cumpriu pena no presídio da Papuda, em Brasília. “Vamos sempre recordar o que aconteceu. Queremos resgatar a verdade do meu pai, que não é a desse julgamento, é a da história de vida dele. Jamais esqueceremos o que houve, mas a história do meu pai continuará sendo contada”, afirma Miruna.

Concurso Gentileza A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Cultura (FMC), prorrogou para até 7 de fevereiro o prazo de inscrições de propostas de arte urbana para o Concurso Gentileza. O projeto visa reconhecer, valorizar e potencializar as manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público do município. As orientações sobre o processo de inscrição estão no site www.pbh. gov.br/gentileza. A inscrição é gratuita. Serão selecionadas 40 propostas de murais artísticos de arte urbana apresentadas por artistas individuais, coletivos artísticos ou grupos de artistas. Serão aceitas propostas de grafite, estêncil, pintura livre, sticker, lambe-lambe, muralismo, pintura mural, entre outras. Cada proposta selecionada receberá R$ 7.500 (sete mil e quinhentos reais) bem como a outorga de autorização para a execução da pintura do mural artístico de arte urbana em espaço público e/ou privado de acesso público irrestrito. O montante disponibilizado para o concurso será de R$ 300 mil.

Riqueza global avança 66%, de 1995 a 2014 Relatório lançado pelo Banco Mundial nesta semana em Washington mostra que a riqueza global aumentou 66% entre 1995 e 2014. Segundo o estudo Mudança na Riqueza das Nações, a cifra passou de US$ 690 trilhões para mais de um quatrilhão de dólares. A informação é da ONU News Depois de analisar o desempenho de 141 países, o documento concluiu ainda que a riqueza global per capita caiu nesse período. A queda foi puxada pela África Subsaariana, onde a população cresceu mais do que o investimento. O objetivo da pesquisa não foi classificar os países de acordo com a riqueza, mas descrever tendências gerais. Entre 1995 e 2014, por exemplo, nos 20 países em que a riqueza per capita cresceu mais rapidamente, a

maior parte dos beneficiados está em nações em desenvolvimento, como China e Índia, por exemplo. Já na América Latina e Caribe, destacaram-se o Chile e o Peru, pois neles a riqueza per capita mais do que dobrou nesse período. O Brasil também registrou crescimento, embora em menor intensidade: cerca de 20%. Fatores considerados - O cálculo da riqueza de cada economia e do mundo leva em conta quatro fatores. O primeiro deles é o capital produzido, que inclui construções, máquinas e infraestrutura. Em segundo lugar, o capital natural, como terra agrícola, florestas, minerais e petróleo. Em terceiro, o capital humano, que consiste nas habilidades e experiência dos trabalhadores. Finalmente, vem a soma de ativos e

passivos estrangeiros de um país. A medida da riqueza avaliada pelo Banco Mundial funciona como um complemento ao Produto Interno Bruto (PIB), e não como substituição. Ela, na verdade, reflete o estado dos ativos que produzem o PIB; e se os investimentos em capital produzido, humano e natural serão suficientes para acompanhar o crescimento da população. Segundo o documento, o capital humano é o maior componente da riqueza do mundo, somando dois terços do total. Só que, nos países ricos, ele corresponde a uma fatia maior: 70%, contra 40% nos mais pobres. Por isso, o relatório aponta para a necessidade de investir em pessoas para criação de riqueza e geração de renda futura. (ABr)

Combate à hanseníase “Hanseníase: Identificou. Tratou. Curou”. Com essas quatro palavras, o Ministério da Saúde objetiva comunicar à população a possibilidade de combater e curar a hanseníase. Ontem, último dia do chamado Janeiro Roxo, que marca a busca por sua eliminação, foi lançada a campanha que pretende alertar sobre sinais e sintomas da doença, estimular a procura pelos serviços de saúde e mobilizar profissionais de saúde na busca ativa de casos, a fim de obter diagnósticos precoces, tratamento e prevenção de incapacidades. Entre 2007 e 2016, o número de casos novos de hanseníase caiu 37% no Brasil, passando de 40,1 mil diagnosticados em 2007, para 25,2 mil em 2016. Apesar da queda, o País continua sendo o único das Américas a ter a doença como problema de saúde pública, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS). Para mudar esse quadro, é preciso reduzir a incidência a menos de um caso por grupo de 10 mil habitantes ou 10 a cada 100 mil, de acordo com a Opas.

CULTURA DANILO DE CASTRO/DIVULGAÇÃO

Vincent van Gogh Espetáculo - “Vincent – Um Solo de Amor”, produzido pela Querida Companhia de Teatro, é inspirado em cartas escritas pelo pintor Vincent van Gogh durante um dos tempos mais conturbados de sua vida. O texto é composto por adaptação de cartas escritas pelo renomado pintor holandês Vincent van Gogh, além de também fazer uma releitura de Antonin Artaud e de William Shakespeare. Quando: De amanhã a domingo (4). Sexta e sábado às 20h, e domingo, às 19h Quanto: R$ 30 (Inteira), R$ 15 (Meia) e R$ 15 antecipado na bilheteria do teatro Onde: Teatro Raul Belém Machado (Rua Leonil Prata, s/nº, em frente à Praça Paulo VI, Belo Horizonte) Arte Favela Mostra - A exposição Memórias Urbanas apresenta

35 telas feitas por sete artistas convidados do projeto Arte Favela. As obras reúnem diversas técnicas e representam a identidade dos artistas participantes: Ataide Miranda, ED-Mun, Gud Assis, Hely Costa, John Viana, Nilo Zack e Scalabrini Kaos. A mostra tem como objetivo valorizar um pólo artístico e fortalecer a identidade cultural de artistas urbanos da cidade. Quando: De amanhã a 1º de abril. Terça, quarta, sexta e sábado, das 10h às 18h30. Quinta, das 12h às 20h30. Domingo, das 10h às 16h30 Quanto: Visitação Gratuita Onde: Museu Inimá de Paula (Rua da Bahia, 1.201, Centro, Belo Horizonte)

plástico mineiro Henrique Detomi, com curadoria de Fernando Velázquez. Detomi se formou em artes plásticas na Escola Guignard (Uemg), em 2010. Em 2017, iniciou mestrado em artes visuais pela Escola de Comunicação e Artes (ECA), em São Paulo. Quando: Visitação de 3 de fevereiro a 6 de março. Diariamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Às quintas, das 10h às 21h Quanto: Acesso Gratuito Onde: Galeria de Arte BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes, Belo Horizonte)

Artes plásticas

Teatro - “Quem Roubou o Branco do Mundo?”, da Aldeia Comunicação e Arte, com texto de Luciano Luppi e direção de Paulo Lobo, propõe reflexão sobre o individualismo e revela que cada um de nós é

Exposição - Natureza e arquitetura se relacionam na exposição inédita “Espaço Transitório”, de pinturas, desenhos e objetos, do artista

Peça infantil

responsável pela harmonia das relações humanas. O espetáculo infantil integra a 44ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, do Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc). Quando: De sábado (3) a 4 de março. Sábados e domingos, às 16h30 Quanto: R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (Meia), na bilheteria do

teatro, ou antecipadamente nos postos Sinparc e site www. vaaoteatromg.com.br, por R$ 13 Onde: Teatro Marília (Avenida Prof. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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