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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.689 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 1º, A SEGUNDA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2018 DIVULGAÇÃO

Codemge pode ter resgistro cancelado na Jucemg a pedido do Mdic Depois da solicitação do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), em março deste ano, para a suspensão do processo de cisão da Codemig, além da venda de ações da empresa, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) determinou, na sexta-feira (31), que a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) anule o registro estatal da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). Pág. 7 O estudo propõe 2.663 intervenções em estruturas rodoviárias, ferroviárias, aquaviárias e aéreas em todo o País

Minas necessita de R$ 264 bi para modernizar o transporte Brasil precisaria de R$ 1,7 trilhão para realizar intervenções Os números fazem parte da 6ª Edição do Plano CNT de Transporte e Logística. Em Minas, que tem a maior malha rodoviária do País, o maior número de intervenções – cerca de 200 – concentra-se nas rodovias. O estudo aponta a necessidade da duplicação de aproximadamente 30 trechos, ao custo

de R$ 47,2 bilhões. No modal ferroviário, o estudo aponta a necessidade total de 23 obras. Entre elas está a construção do trem de alta velocidade (TAV) Belo Horizonte – Curitiba, sendo que o trecho em Minas vai da Capital a Poços de Caldas. Para o setor aeroportuário, a principal demanda é am-

pliação de aeroportos. Entre as estruturas que precisam de melhorias estão as das cidades de Divinópolis, Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, Governador Valadares e Montes Claros. Já na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o montante a ser investido chega a R$ 65 bilhões. Pág. 3

Litro de leite pago ao produtor no Estado apresentou nova alta em agosto De acordo com o levantamento do Cepea, o valor líquido médio praticado no Estado foi de R$ 1,61 por litro, aumento de 5,17% frente ao mês anterior. Com o reajuste, o litro já acumula alta de 56,31% no ano. Este foi o sétimo aumento consecutivo registrado. Porém, a tendência para este mês é de redução dos preços, uma vez que o encarecimento dos produtos lácteos no mercado final desestimularam o consumo. Pág. 14

PIB cresce 0,2% com ajuda do setor de serviços Valor corresponde ao resultado do segundo trimestre em relação aos primeiros três meses

Vendas de veículos devem permanecer aquecidas

Especialistas defendem a portabilidade da energia

OPINIÃO

Com resultados positivos durante o primeiro semestre de 2018, representantes das concessionárias de Belo Horizonte têm expectativas positivas para as vendas de veículos novos nos próximos seis meses do ano. Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que as vendas em Minas Gerais cresceram 7,2% no primeiro semestre. Responsável por 60,5% das vendas no Estado, a Capital registrou aumento de 7,9% na mesma base comparativa. Pág. 5 ALISSON J. SILVA

Nos últimos anos, política passou a ser assunto abordado nas mais diversas rodas de conversa: se antes o tema era considerado indiscutível, assim como futebol e religião, agora, ele tem se tornado público, imprescindível e um reflexo das preocupações com a economia, com a crise enfrentada pelo País nos últimos anos e com as consequências do combate à corrupção. Essa recente politização é o início do que pode ajudar na transformação da máquina pública, fazendo com que a corrupção possa fazer parte do passado, em vez de ser uma constante que incomoda, mas que ninguém faz nada a respeito. Uma das formas de entender as propostas dos presidenciáveis é acompanhar os debates. (Fabrício Zanini), pág. 2

Pág. 4

A ampliação do mercado livre de energia Brasil – hoje restrito a consumidores de grande porte com demanda contratada superior ou igual a 500 KW – traria benefícios não somente aos clientes finais, mas também à própria matriz energética do País. A avaliação é de especialistas que defendem a chamada portabilidade da conta de luz, prevista na tão esperada reforma do setor elétrico nacional, proposta pelo Projeto de Lei (PL) 1.917/15, do Ministério de Minas e Energia. Com a mudança, estima-se uma uma economia de até 30% nos preços. Pág. 6 PIXABAY

EDITORIAL

As vendas da Pisa, no 2º semestre, devem crescer 20% Dólar - dia 31

Euro - dia 31

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,0641 Venda: R$ 4,0646

4,7942

Venda: R$ 4,7961

Turismo Compra: R$ 3,9730 Venda: R$ 4,2130

NovaYork(onça-troy):

Compra: R$ 4,1347 Venda: R$ 4,1353

BM&F (g):

Poupança (dia 3): ............ 0,3715% IPCA-IBGE

(Julho):............

+2,19

0,33%

US$1.206,70

IPCA-Ipead (Julho):............ 0,67%

R$ 157,00

IGP-M (Agosto): ....................... 0,70%

Consumidor pode se tornar gestor daquilo que consome

BOVESPA

TR (dia 3): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 31

Ptax (BC)

A CNT divulgou no início da semana seu Plano de Transporte e Logística, que, segundo a entidade, demanda investimento de R$ 1,7 trilhão para que a infraestrutura de transportes no País seja dotada de condições para atender a demanda presente e dos próximos anos no que toca à movimentação de cargas e passageiros. Para chegar a esta conclusão a CNT realizou estudos e levantamentos em todo o País, envolvendo os modais rodoviário, ferroviário, navegação interna e de cabotagem, além de terminais. Foram consideradas, a partir dos estudos realizados, demandas locais, regionais e nacionais, visando alcançar uma estrutura integrada, a partir de nove eixos estruturantes e mais de duas mil intervenções. “Desafios para novo governo”, pág. 2

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OPINIÃO O que os presidenciáveis não debatem FABRÍCIO ZANINI* A corrida eleitoral já começou e promete ser acompanhada de perto pelos brasileiros. Nos últimos anos, política passou a ser assunto abordado nas mais diversas rodas de conversa: se antes o tema era considerado indiscutível, assim como futebol e religião, agora, ele tem se tornado público, imprescindível e um reflexo das preocupações com a economia, com a crise enfrentada pelo País nos últimos anos e com as consequências do combate à corrupção. Essa recente politização é o início do que pode ajudar na transformação da máquina pública, fazendo com que a corrupção possa fazer parte do passado, em vez de ser uma constante que incomoda, mas que ninguém faz nada a respeito. Uma das formas de entender as propostas dos presidenciáveis é acompanhar os debates, que devem se tornar constantes e apresentam de forma resumida os programas de governo (estes que não seguem um padrão e estão dispostos em documentos que contêm de cinco a 228 páginas), com metas, promessas e o que é considerado importante pelos candidatos. Entretanto, ao analisar as discussões públicas que aconteceram até o momento, um tema tão importante para a sociedade, que é foco de praticamente todos os setores de peso do País, ainda não foi abordado: tecnologia. E

vamos ser mais específicos: tecnologia para tornar as cidades inteligentes, otimizando a estrutura para agilizar, reduzir e ampliar o acesso dos cidadãos aos principais serviços públicos. O tema também não é muito tratado pelos programas de governo. Quando é mencionado, tem grande foco no desenvolvimento industrial brasileiro e na aplicação da tecnologia para a indústria 4.0. Um ou outro candidato ainda comenta sobre a necessidade de centralização dos dados do Sistema Único de Saúde, ou ainda sobre a integração de informações, mas a tecnologia acaba sendo subvalorizada como estratégia para revolucionar os Estados e Municípios. No entanto, sabemos que as cidades mais inteligentes do mundo têm em comum o uso de recursos inovadores para uma gestão mais eficiente, sem necessariamente terem que aumentar a sua infraestrutura. Trata-se, também, de encontrar pontos de melhoria no que já existe e investir corretamente, conseguindo, sim, fazer mais com menos. Lógico que, em sua imensidão e diferenças de desenvolvimento entre regiões, o Brasil ainda demanda investimento em setores básicos, como educação, saúde, transportes e emprego. Mas a otimização do que já existe

pode transformar as cidades e seus cidadãos: transporte público integrado e que atenda às necessidades da população, com incentivo ao uso de bicicletas e outras alternativas sustentáveis; acesso digital aos principais serviços para a população, automatizando demandas e agilizando processos; melhor aproveitamento de estruturas públicas, com espaços adaptados para as necessidades atuais, com redução dos custos com infraestrutura; incentivo à obtenção de energias renováveis, tornando os locais autossuficientes para o abastecimento de energia elétrica; entre outras tantas iniciativas que poderiam simplesmente melhorar o país com o que já se tem. A busca pela sustentabilidade é algo que podemos destacar sobre a importância da tecnologia e das cidades inteligentes. Mais do que isso, trata-se de ter a qualidade de vida como um ponto importante no processo de desenvolvimento do país, gerando o que, particularmente, deveria ser uma das prioridades máximas de qualquer um que deseja estar à frente do Brasil: proporcionar ao cidadão formas de viver bem, enquanto se preserva e já prepara o terreno para as gerações futuras. * Diretor-presidente do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI)

Como se deu o esbulho * CESAR VANUCCI “Vi-a funcionar.” (Escritor Silvio Romero, falando da máquina de escrever de Padre Azevedo) Arrematamos, hoje, a história do inventor brasileiro Padre Azevedo e de sua fabulosa invenção, a máquina de escrever. “Vi-a funcionar, dando trechos de jornal para serem transcritos e ditando estrofes ou trechos orais quaisquer.” O depoimento é de ninguém nada mais nada menos que Silvio Romero. O grande escritor residiu em Pernambuco de 1868 a 1876. Atestou haver visto a máquina de escrever “admiravelmente feita de madeira, em casa do padre e exposta ao público.” Outras personalidades ilustres registraram também para a história a impressão que lhes causou o invento. Caso do então presidente da Intendência do Rio de Janeiro, médico José Félix da Cunha Menezes, cujo depoimento é citado com destaque pelo historiador Miguel Milano. Consuma-se, em seguida, o grande golpe que despoja Padre Azevedo de sua invenção. Entre os visitantes da exposição permanente que o Padre Azevedo armou em torno da máquina de escrever por ele inventada figurava um cidadão de nacionalidade estadunidense, que se confessou extasiado com o que viu. O gringo resolveu fazer uma “tentadora” proposta ao inventor: levaria a máquina para os Estados Unidos ou Europa, encarregando-se de todas as despesas de viagem, fundição e construção. Garantir-lhe-ia, em troca, participação em todos os negócios comerciais que daí pudessem originar. Manifestou, interesse em conhecer a fundo o aparelho, inteirando-se do mecanismo e funcionamento. Apesar de advertido por amigos, que não escondiam apreensões e desconfianças, o padre Azevedo permitiu ao dito cujo o acesso às informações que pacientemente catalogara sobre o importante invento. Foi mais longe: movido por excessiva boa fé, atendeu ao pedido do visitante de que pudesse levar o modelo para os Estados Unidos, em absoluta confiança, sob o compromisso verbal de assegurar-lhe as devidas compensações. Foi assim que o protótipo da máquina bolada por padre Azevedo saiu do país. O estrangeiro ousado deixou em poder do inventor um documento sem qualquer valor. Mais tarde, a máquina foi devolvida,

desfalcada de peças fundamentais. O grande golpe acabou se consumando. Não demorou muito e a máquina de escrever explodiu como novidade no mercado. O inventor, um tal de Cristóvão Sholes, associado a uma outra pessoa, cedeu os direitos de “sua invenção” à firma E. Remington & Sons, em 1873. O biógrafo Miguel Milano retoma a palavra: “O simples confronto entre as duas máquinas não deixou a menor dúvida de que se tratava de uma mesma máquina. Nem o pedal lhe foi suprimido, apesar de perfeitamente dispensável.” O “Comércio do Porto”, de Portugal, em notícia saída em 1876 sobre o lançamento da máquina de escrever, se encarregaria de tornar novamente manifesta a espoliação de que o sábio brasileiro se tornou vítima. A notícia, extraída de um impresso fornecido pelos fabricantes, não passou de uma reprodução literal do relatório da Exposição Nacional de 1861. Miguel Milano, nos comentários sobre a usurpação de direitos de que foi vítima ingênua o padre Azevedo, faz questão de assinalar que, antes do inventor brasileiro, outras pessoas, em diferentes partes do mundo, se dedicaram à elaboração de instrumento que registrasse mecanicamente as palavras. Entre outros, Henry Mill, na Inglaterra; José Ravizza, na Itália; Pedro Focaut, na França; J.H. Cooper, nos Estados Unidos. Acontece, entretanto, que nenhum deles conseguiu chegar, nas tentativas efetuadas, ao modelo simples, funcional, prático, em reais condições econômicas de reprodução, idealizado pelo paraibano genial. Paralelamente às decepções acumuladas na carreira de inventor, padre Azevedo experimentou, noutras áreas, amargos revezes. Membro da maçonaria, foi excomungado e suspenso das ordens religiosas por algum tempo. Em 1879, restituíram-lhe as ordens e levantou-se a excomunhão. Um ano depois, já de volta ao seu torrão natal, Padre Azevedo faleceu vítima de ataque de paralisia. Os restos mortais do inventor foram recolhidos ao cemitério de Boa Esperança. Comentário de seu já mencionado biógrafo: “Digno por todos os títulos de ser apontado ao reconhecimento da humanidade em geral e dos brasileiros em particular, nada se fez até hoje que perpetue a memória do grande paraibano.” * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

O ópio do PT CARLOS PERKTOLD * “Hitler recebia dinheiro dos banqueiros e dos industriais, vários chefes militares viam nele o único homem capaz de devolver à Alemanha a sua grandeza, mas milhões de pessoas acreditaram no Führer por não acreditarem mais nas eleições, nos partidos e no parlamento” (Raymond Aron “O Ópio dos Intelectuais”, Três Estrelas, p. 25, 2016) O leitor que desconhece Raymond Aron (1907-1983), deve lê-lo de imediato, em especial, seu livro citado acima. Há vários outros, e este foi escrito execrando a esquerda. Ao contrário do que Marx achava sobre a religião, julgando-a o ópio do povo, para Aron ópio era o marxismo. O precioso e atual volume é de 1955 e a frase acima, escrita sobre a Alemanha, se ajusta como uma luva cirúrgica na nossa consciência política de hoje, tão grande é a semelhança com aquela da Alemanha de 1933, quando Adolfo Hitler foi nomeado chancelar. As semelhanças estão na alta percentagem de desemprego, no desamparo do povo, no descrédito dos partidos e no desalento com as nossas próximas eleições. Sua coragem de expor a ilusão da esquerda foi

avassaladora. Naqueles anos, pouquíssimos intelectuais ousariam ser de direita, tão grande era a crença em um mundo melhor sob o marxismo. Aron foi e é louvada exceção. Por ocasião da publicação desse livro, Joseph Stalin, falecido em 1953, ainda não havia sido denunciado por Nikita Kruschev como horroroso genocida do seu próprio povo no Congresso do Partidão em 1956; o muro de Berlim só seria erguido em 1960; a guerra do Vietnã ainda não havia sido iniciada pelos americanos e aquela fria estava em pleno vapor. Em outras palavras, este Planeta Azul era outro sob todo ponto de vista e ninguém sequer imaginou as radicais mudanças ocorridas na economia, política e na tecnologia. Por tudo isso, além de pensador e filósofo, Aron hoje é um profeta. O livro é mágico e não poderia ser mais atual neste país de Lula. Deveria ser (re)lido por professores universitários e seus alunos como matéria obrigatória, tão grande e demolidora são suas ideias sobre a esquerda. A mesma esquerda presente na Venezuela e Coreia do Norte.

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Aron foi contemporâneo e, durante longo tempo, amigo de Jean Paul Sartre (19031980), importante filósofo e escritor do século vinte, de minha geração e de quem agora ninguém mais fala. Jovens leitores e pessoas com 35/40 anos de idade hoje não o leu e nem sabe quem foi. Aron e Sartre apesar de amigos e, por causa de vicissitudes políticas, ficaram em campos opostos. O tempo, essa categoria implacável e dono da verdade, mostrou que Aron estava certo nas suas previsões econômicas e políticas e Sartre se surpreenderia com suas próprias ideias, se tivesse vivido até final de 1989 quando caiu o muro de Berlim. Se vivesse até hoje, honesto como era, reconheceria as profecias de Aron e faria revisão de boa parte de seus textos. Veria como as mudanças no mundo surpreenderam a todos. Hoje, quem ainda o lê, vê que faltou em Sartre a visão de Aron. Recomendação feita, o leitor do livro se surpreenderá como o Brasil é a cara da frase que abre este texto.

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Desafios para novo governo A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou no início da semana seu Plano de Transporte e Logística, que, segundo a entidade, demanda investimento de R$ 1,7 trilhão para que a infraestrutura de transportes no País seja dotada de condições para atender a demanda presente e dos próximos anos no que toca à movimentação de cargas e passageiros. Para chegar a esta conclusão a CNT realizou estudos e levantamentos em todo o País, envolvendo os modais rodoviário, ferroviário, navegação interna e de cabotagem, além de terminais. Foram consideradas, a partir dos estudos realizados, demandas locais, regionais e nacionais, visando alcançar uma estrutura integrada, a partir de nove eixos estruturantes e mais de duas mil intervenções. Sem fixar prazos ou estabelecer metas, os estudos agora apresentados correspondem a um esforço de planejamento tão inédito quanto ousado, chamando atenção, em Sem fixar prazos especial, para ou estabelecer as carências que ficaram bem metas, os estudos evidenciadas nos agora apresentados acontecimentos de maio passado, correspondem quando a a um esforço de estrutura de planejamento tão produção no País inédito quanto ousado, foi virtualmente estrangulada chamando atenção, como consequência em especial, para as da greve dos carências que ficaram caminhoneiros. bem evidenciadas nos Igualmente relevante é o acontecimentos de apontamento das maio passado limitações do transporte urbano de passageiros, que implica em restrições à mobilidade também críticas. Os estudos igualmente apontam, indiretamente, o erro estratégico representado pela excessiva dependência de um único modal, justamente o rodoviário, menos eficiente e mais caro, especialmente num país de dimensões continentais como o nosso. Não sem motivos, portanto, à expansão da malha ferroviária está reservada a maior previsão de investimentos, num total de R$ 744,3 bilhões. Tudo isso, como explica a CNT, para ampliar a disponibilidade e melhorar a qualidade da infraestrutura de transporte, aumentar a eficiência logística e criar um sistema multimodal mais adequado às condições do País, portanto mais econômico também. Prudentemente, a entidade não estabelece prazos ou apresenta qualquer tipo de cronograma para a efetiva realização de seu Plano de Transporte e Logística, ainda que apontado como destinado a “solucionar os problemas e promover os avanços necessários à infraestrutura de transportes no País”. Por evidente, as condições de momento impedem avanços nessa direção e, na mesma medida, expõem as proporções do gap a ser enfrentado, por certo um dos desafios para o próximo governo.

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 1º, A SEGUNDA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2018

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ECONOMIA INFRAESTRUTURA

País demanda aportes de R$ 1,7 trilhão Pesquisa da CNT mostra que, em Minas, valor necessário para transportes seria de R$ 263,8 bilhões ALISSON J. SILVA

ANA AMÉLIA HAMDAN

Fator primordial para o desenvolvimento do País, a infraestrutura de transporte está saturada, obsoleta, inadequada ou ainda por construir, gerando um entrave para o crescimento econômico. Essa conclusão consta de levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgado no último dia 27. De acordo com a 6ª Edição do Plano CNT de Transporte e Logística, o investimento mínimo necessário para modernizar o sistema de transporte no Brasil é de R$ 1,7 trilhão, com 2.663 intervenções em estruturas rodoviárias, ferroviárias, aquaviárias e aéreas. Em Minas, segundo o estudo, o valor necessário seria de R$ 263,8 bilhões. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o montante chega a R$ 65 bilhões. No Estado, metrô e duplicação de rodovias são as obras que demandam os maiores investimentos. Em Minas, que tem a maior malha rodoviária do País, o maior número de intervenções – cerca de 200 – concentra-se nas rodovias. O estudo aponta a necessidade da duplicação de aproximadamente 30 trechos, ao custo de R$ 47,2 bilhões. Entre esses segmentos está o da BR-381, entre Governador Valadares e Belo Horizonte. Conhecido como Rodovia da Morte, o

No Estado, seriam necessárias cerca de 200 intervenções em rodovias, incluindo a duplicação de 30 trechos, ao custo de R$ 47,2 bi; a BR-381 é um exemplo

trecho passa por obras, mas em ritmo lento. Também é sugerida a construção de rodovias, entre elas a da BR-030, que liga Buritis a Montalvânia. Outras intervenções são criação de faixa adicional, sinalização e pavimentação de estradas. O estudo aponta ainda a necessidade de adequação do Anel Rodoviário, na Capital, que tem alto índice de acidentes. Se, em Minas, as rodovias exigem o maior número de intervenções, o inves-

timento mais alto fica por conta da área ferroviária. Só a ampliação do metrô de Belo Horizonte e região metropolitana demanda ao menos R$ 53,4 bilhões. No modal ferroviário, o estudo aponta a necessidade total de 23 obras. Entre elas está a construção do trem de alta velocidade (TAV) Belo Horizonte – Curitiba, sendo que o trecho em Minas vai da Capital a Poços de Caldas. Ainda no modal ferroviário foi sugerida a construção

de contorno ferroviário nas cidades de Santos Dumont, Itaúna, Divinópolis, Santo Antônio do Monte, Patrocínio, Corinto e Montes Claros. A remoção de invasões se faz necessária em 21 pontos de todo o Estado. O transporte de passageiro também recebeu atenção. Nesse quesito é necessária a recuperação de ferrovia de Belo Horizonte a Conselheiro Lafaiete e de Bocaiúva a Janaúba. Para o setor aeroportuário, a principal demanda é ampliação de aeroportos.

Entre as estruturas que precisam de melhorias estão as das cidades de Divinópolis, Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, Governador Valadares e Montes Claros. O estudo também chama a atenção para a necessidade de intervenções no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o aeroporto da Pampulha, na Capital. Recentemente, esse aeródromo passou a receber voos de grande porte, mas as operações acabaram sendo suspensas. Uma das críticas quanto à retomada

No País, modal ferroviário é o que requer mais recursos No País, o modal que demanda investimento mais elevado é o ferroviário, com intervenções que demandariam R$ 744,3 bilhões. Em seguida estão os segmentos rodoviário, com R$ 568 bilhões; hidroviário, com R$ 147,6 bilhões; portuário, com R$ 133,3 bilhões; aeroportuário, com R$ 30,3 bilhões; e aquaviário, com R$ 1,3 bilhão. Segundo a CNT, os investimentos em infraestrutura de transporte no Brasil historicamente são baixos, representando, entre 2001 e 2017, cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A confederação aponta que, no País, os custos de transporte corresponderam a 55% dos custos logísticos totais em 2016. Além disso, os custos logísticos totais representaram, em 2016, 12,3%

do PIB. Como comparação, a CNT cita que, nos EUA, também em 2016, em relação ao PIB, tais custos corresponderam a 7,8%. “Tais impactos – que contribuem para o chamado custo Brasil – incluem, entre outros, o aumento dos prazos de entrega, dos custos de frete, dos tempos de viagem, do número de perdas, do risco de avarias nas cargas, do preço final do produto a ser comercializado e do índice de emissão de poluentes”, enumera a confederação. A CNT também ressalta que, de acordo com estudo do Fórum Econômico Mundial feito com 137 Países, a qualidade da infraestrutura de transporte, no Brasil, situa-se em 65° lugar. O País está atrás de Países como China, Índia, África do Sul, e Rússia. (AAH)

PAC / DIVULGAÇÃO

Entre 2001 e 2007 aportes em transportes responderam por 0,5% do PIB ALISSON J. SILVA

Na região metropolitana, a obra mais cara é a da expansão do metrô, avaliada em R$ 53,4 bi

Intervenções na RMBH demandam R$ 65 bilhões A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) ocupa a segunda maior posição no País em relação a valores de investimento. As intervenções relacionadas à infraestrutura de transporte na RMBH demandam no mínimo R$ 65 bilhões, sendo que a região fica atrás apenas de São Paulo, onde o valor é de R$ 72,4 bilhões. As informações constam da 6ª Edição do Plano CNT de Transporte e Logística. Na RMBH, a obra mais cara é a do metrô, avaliada em R$ 53,4 bilhões. Essa é, inclusive, a intervenção com o custo mais alto de todo o Estado. O estudo sugere, por exemplo, a construção do trecho Savassi – Belvedere, na Capital, e a expansão da Linha 1 do

metrô de Contagem a Betim e também de Belo Horizonte a Vespasiano. Também é apontada a necessidade da construção do metrô ligando BH a Ibirité, Santa Luzia e Ribeirão das Neves. Com relação às intervenções rodoviárias, são necessários investimentos em adequação e até construção de vias, entre elas a ampliação do Complexo da Lagoinha, em Belo Horizonte. A ampliação de corredores expressos destinados aos ônibus de transporte coletivo também está entre as obras que devem ser executadas na Capital. O levantamento aponta que é necessária a implantação do BRT na avenida Amazonas e no Anel Rodoviário, entre outros trechos. (AAH)

dos voos maiores foi exatamente a precariedade da estrutura oferecida. A CNT também sugere a ampliação do Aeroporto Tancredo Neves, em Confins. Quanto às hidrovias, a obra mencionada o maior número de vezes é a construção de eclusas, espécie de comporta que funciona como elevador para fazer embarcações subirem e descerem. É apontada também a necessidade da adequação da hidrovia do rio São Francisco, de Pirapora a Juazeiro (BA).

Iniciativa privada deve participar Como solução para a melhoria da infraestrutura de transporte no País, a 6ª Edição do Plano CNT de Transporte e Logística sugere o reforço nos investimentos públicos no setor e o estímulo, por parte do governo, à participação da iniciativa privada na oferta de tal estrutura. A confederação reforça que as deficiências no setor restringem a capacidade de transportar a produção, reduzem a produtividade das empresas e dificultam a geração de empregos. E, para contribuir na busca de soluções, a confederação vem elaborando o Plano CNT de Transporte e Logística. O estudo busca estimular o desenvolvimento de um sistema de transporte eficiente e integrado. De acordo com a CNT, o levantamento trabalhou com dois grupos principais de transporte. O primeiro deles é Integração Nacional, que inclui intervenções necessárias para interligar regiões de grande demanda de passageiros, polos de produção e centros consumidores e de exportação. Esse grupo soma 2.343 intervenções avaliadas em R$ 1,4 trilhão. O outro eixo é denominado Urbanos e trata principalmente de projetos nos centros urbanos, a maior parte relativa a transporte de passageiros. Ao todo, são R$ 291 bilhões distribuídos em 320 projetos. (AAH)


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ECONOMIA PRODUÇÃO BRASILEIRA

PIB avança 0,2% ao final do 2º trimestre Dados indicam que ligeira alta foi determinada pelo setor de serviços, de 0,3%, e a indústria teve queda de 0,6% O Produto Interno Bruto do País (PIB) – a soma de todas as riquezas produzidas – fechou o segundo trimestre do ano com crescimento de 0,2% em relação ao primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal. Esse foi o sexto resultado positivo após oito variações negativas consecutivas nessa comparação. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,693 trilhão. A informação foi divulgada na sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados indicam que a ligeira alta foi determinada pelo setor de serviços, que teve desempenho positivo de 0,3%, enquanto a indústria registrou queda de 0,6% e a agropecuária, estabilidade. Em relação ao segundo trimestre de 2017, o crescimento foi de 1% no segundo trimestre deste ano, o quinto resultado positivo consecutivo nessa comparação. A indústria e os serviços cresceram 1,2%, enquanto a agropecuária variou -0,4%. Em relação à demanda, o consumo das famílias cresceu 1,7% – o quinto trimestre seguido de avanço na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB cresceu 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Serviços - Responsável direto pela expansão de 0,2% do PIB do primeiro para o segundo trimestre, ao crescer 0,3%, o setor de Serviços (que responde por cerca de 70% da economia) teve como destaque positivo atividades de informação e comunicação e imobiliária,

ambas com expansão de 1,2%; seguidas das atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,7%) e de outras atividades de serviços (0,7%). Por outro lado, as principais quedas foram verificadas nas atividades de transporte, armazenagem e correio, com -1,4%, Comércio (-0,3%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,2%). Já a indústria, ao cair 0,6%, teve as áreas de transformação e de construção em destaque, ambas com queda de 0,8% do primeiro para o segundo trimestre do ano. O comportamento do setor industrial foi seriamente comprometido pela greve dos caminhoneiros, em maio. A despesa de consumo das famílias e a despesa de consumo do governo tiveram variações positivas de, respectivamente, 0,1% e 0,5%. Já a formação bruta de capital fixo recuou 1,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior. No setor externo, exportações de bens e serviços reduziram-se 5,5%, enquanto importações de bens e serviços recuaram 2,1% em relação ao primeiro trimestre. Semestre - O crescimento de 0,2% do PIB no segundo trimestre levou à expansão acumulada de 1,1% no primeiro semestre em relação a igual período do ano passado, depois de ter fechado o segundo semestre do ano passado também em alta: 1,8%. O crescimento de 1,4% verificado nos serviços e na indústria compensou a

MARCELLO CASAL JR/ABr

Em valores correntes, o PIB totalizou, segundo o IBGE, R$ 1,693 trilhão. Em relação ao 2º trimestre de 2017, avanço é de 1%

queda de 1,6% registrada na agropecuária. Na indústria, contribuíram para a alta as atividades das indústrias de transformação, que cresceram 2,8%, seguidas da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e de gestão de resíduos, ambas com 1,9%. Por outro lado, a construção e as indústrias extrativas caíram no primeiro semestre do ano, respectivamente, 1,7% e 0,6%. Nos serviços, apenas informação e comunicação (-1,4%) tiveram resultado negativo. O maior avanço foi no comércio (3,2%), seguido das atividades imobiliárias

(2,9%) e de transporte, armazenagem e correio (1,9%). A despesa de consumo das famílias aumentou 2,3% e a despesa de consumo do governo recuou 0,3%. Já no setor externo, houve crescimento de 7,3% nas importações de bens e serviços e de 1,3% nas exportações de bens e serviços. O crescimento acumulado da economia brasileira nos quatro últimos trimestres foi de 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. De julho do ano passado até junho deste ano, todos os setores da economia fecharam com

resultados positivos, com destaque para os 2% de expansão da agropecuária. A indústria e os serviços cresceram no período 1,4%. A Formação Bruta de Capital Fixo (ampliação da capacidade produtiva futura) dos últimos quatro trimestres subiu 2,6% – primeiro resultado positivo desde o segundo trimestre de 2014 – e a Despesa de Consumo das Famílias aumentou 2,3% – terceira alta seguida. Já a despesa de consumo do governo manteve a trajetória de queda, ao fechar em -0,4%. No setor externo, foram registradas altas de

Alguns setores apresentam reflexos da greve Rio de Janeiro - A greve de caminhoneiros afetou atividades como a indústria de transformação, os transportes e o comércio, mas foi um conjunto de fatores macroeconômicos que impediu um crescimento maior da economia no segundo trimestre, apontou a gerente da Coordenação de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Claudia Dionísio. Segundo Claudia, a alta de apenas 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre do ano ante o primeiro trimestre significa que a economia ficou estável, manteve-se praticamente no mesmo patamar. Para Claudia, embora os dados de junho tenham compensado parte da perda causada pela crise de desabastecimento em maio, o saldo líquido no trimestre foi negativo.

Fatores conjunturais - “De fato, a greve impactou o PIB, porque os demais fatores conjunturais continuaram, só que, além disso, no trimestre, a gente teve a greve dos caminhoneiros, que, de certa forma, impactou várias atividades. Afetou consumo das famílias, afetou indústria. Mas não podemos deixar de olhar também para o mercado de trabalho, para a inflação, para a taxa de juros, para todos os demais. A desvalorização cambial também impacta investimentos, na medida em que boa parte dos produtos são importados”, enumerou a gerente do IBGE. A pesquisadora lembrou que qualquer fator que afeta as decisões dos agentes e gera incerteza tem impacto sobre as atividades e a economia. “Mas a greve de caminhoneiros foi uma das principais influências sobre o PIB do segundo trimestre”, disse Claudia. (AE)

UESLEI MARCELINO/REUTERS

Paralisação dos caminhoneiros, em maio, prejudicou mais alguns setores

Resultado está 6% abaixo de seu ponto máximo Rio de Janeiro - A alta de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano foi a sexta seguida na série com ajuste sazonal. Com o avanço, o PIB está no mesmo nível do primeiro semestre de 2011, mas 6% abaixo de seu ponto máximo, registrado no primeiro trimestre de 2014, informou na sexta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB de serviços (0,3%)

e o consumo das famílias (0,1%) também registraram a sexta alta seguida na série com ajuste sazonal. A taxa de poupança ficou em 16,4% no segundo trimestre, segundo o IBGE. Já a taxa de investimento ficou em 16% no segundo trimestre deste ano. As exportações diminuíram 5,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2018. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, as exportações mostraram queda de 2,9%.

As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, caíram 2,1% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2018. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, as importações mostraram alta de 6,8%. A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram

somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços. O setor externo teve desempenho negativo de destaque no PIB brasileiro do segundo trimestre. A queda de 5,5% em relação ao primeiro trimestre foi a maior nessa ótica de comparação desde o quarto trimestre de 2014, quando a queda foi de 6,7%, informou o IBGE.

mestre de 2016, quando o recuo foi de 5,3%. A queda de 2,9% nas exportações no segundo trimestre de 2018 ante o segundo trimestre de 2017 interrompeu uma sequência de cinco trimestres consecutivos de altas, segundo os dados do IBGE Ainda pela ótica da demanda, a ligeira alta de 0,1% no consumo do governo no segundo trimestre deste ano em comparação ao mesmo Importações - Já a queda período do ano anterior inde 2,1% nas importações foi terrompeu cinco trimestres a maior desde o terceiro tri- seguidos de quedas. (AE)

4,7% nas exportações de bens e serviços e de 7,1% nas importações de bens e serviços. Ao divulgar os resultados da economia brasileira para o segundo trimestre, o IBGE revisou para baixo o resultado do PIB do primeiro trimestre. Segundo o instituto, a economia variou 0,1% de janeiro a março e não os 0,4% inicialmente divulgados. Já a alta de 0,2% referente ao quarto trimestre de 2017 foi revisada para estagnação. A alta de 0,3% do terceiro trimestre do ano passado virou crescimento de 0,6%. (ABr)

Desempenho da indústria afeta atividades Rio de Janeiro - Embora os serviços de transporte e o comércio no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre tenham sido afetados pela greve dos caminhoneiros, no fim de maio, essas atividades foram afetadas também pelo desempenho da indústria, segundo a gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Claudia Dionisio. O PIB da indústria encolheu 0,6% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Dentro do PIB de serviços, a atividade de comércio teve queda de 0,3%, a maior desde o quarto trimestre de 2016 (-0,7%), enquanto a atividade de transportes recuou 1,4%, pior desempenho desde o terceiro trimestre de 2016 (-2,1%), sempre na série com ajuste sazonal. Atacadista e cargas - Segundo Claudia, tanto o comércio atacadista quanto o transporte de cargas, que são justamente a parcela dessas atividades mais demandadas pela indústria, puxaram o desempenho para baixo. “Dentro dos serviços, transporte e comércio foram afetados pelo desempenho da indústria”, afirmou Claudia. O PIB de serviços como um todo avançou 0,3% ante o primeiro trimestre e cresceu 1,2% em relação ao segundo trimestre de 2017. (AE)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 1º, A SEGUNDA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2018

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ECONOMIA alisson j. silva

VEÍCULOS

Vendas de novos e usados crescem na capital mineira No semestre, alta foi de 7,9% em BH ANA CAROLINA DIAS

Com resultados positivos durante o primeiro semestre de 2018, representantes das concessionárias de Belo Horizonte têm expectativas positivas para as vendas de veículos novos nos próximos seis meses do ano. Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que as vendas de automóveis novos em Minas Gerais cresceram 7,2% no primeiro semestre de 2018 se comparado com o mesmo período de 2017. Responsável por 60,5% das vendas no Estado, a Capital registrou aumento de 7,9% na mesma base comparativa. Puxado principalmente pelas vendas do segundo trimestre, o desempenho da Strada Fiat no primeiro semestre do ano foi 15% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo o gerente de vendas de varejo da concessionária, Leôncio Corrêa de Faria. “Julho foi um dos melhores meses para nós até agora, pela estabilidade econômica. Nosso início

de ano foi bem semelhante ao de 2017 e o período que impulsionou as vendas foi o segundo trimestre”, explicou. Com o crescimento dos últimos três meses mantido No Estado, o segmento de novos cresceu 7,2% no primeiro semestre; o de usados teve alta de até 20% em algumas concessionárias em agosto, a meta para o ano é crescer 20% em vendas A perspectiva também é segundo semestre melhor do o primeiro semestre de 2018. usados, Bruno Augusto Nunes na comparação com 2017. otimista para o segundo semes- que o primeiro, com previsão Segundo Antônio Longuinho, Machado. “Consideramos que Além disso, Faria destaca tre, com meta de crescer 16% de crescimento de 20% em o aumento foi de 15% a 20% nosso desempenho, acima que a expectativa é de que no período, se comparado a relação ao mesmo período em relação ao mesmo período da média nacional, foi bom o segundo semestre registre 2017. “O mercado automotivo do ano anterior. Para o ano, ano passado. principalmente em função crescimento de 20% a 30% não sofre muitas variações o crescimento esperado é de Uma menor procura por dos cenários apresentados no em relação ao mesmo pe- com as eleições. A Copa do 16% a 17% e, em agosto deste carros novos, devido a res- País”, disse. ríodo do ano anterior para Mundo, por exemplo, teve ano, a concessionária registrou trições financeiras, leva os Com a meta de aumentar o manter o crescimento anual. um impacto negativo mais aumento de 21% nas vendas consumidores a tentarem número de vendas mensais de “Os balanços realizados até relevante. Vamos buscar um em relação ao mesmo mês trocar seus veículos usados 80 veículos em média para 100 o momento indicam que va- crescimento ainda maior no de 2017. com mais frequência o que, veículos por mês, a perspectiva mos seguir um movimento segundo semestre”, ressaltou “O mês de junho, além da na avaliação de Longuinho, de Machado segue uma tencomum nos últimos anos de Tavares. Copa do Mundo, também aquece o mercado dos usados. dência histórica de resultados um segundo semestre melhor sofreu com reflexos da pa“A venda de usados não é melhores no segundo semestre que o primeiro”, afirmou. Mercado competitivo - O ralisação dos caminhoneiros. maior porque às vezes faltam em relação ao primeiro. Para o gerente de vendas da gerente comercial da conces- Por isso, julho apresentou produtos e a nossa expecta“O dinheiro que gira no Jorlan, localizada na avenida sionária Pisa Ford, Antônio um resultado atípico, que tiva para os próximos meses final do ano, fruto do pagaPedro II, Daniel Augusto Ta- Longuinho, pontuou que, ape- compensou as perdas do mês é muito boa. Sem condição mento do 13º salário e do vares, a loja tem uma média sar de um aumento de 13% nas imediatamente anterior. Ain- de comprar um carro zero, recebimento de participação de vendas que acompanha o vendas do varejo no primeiro da assim, apesar das eleições, as pessoas buscam trocar o nos lucros, por exemplo, faz mercado, com faturamento semestre em relação ao ano esperamos um semestre bem carro usado por modelos mais com que as pessoas tenham dentro do esperado. O primei- anterior, os seis primeiros melhor do que o início do novos em um espaço de tempo uma tendência maior a trocar ro semestre de 2018 apresentou meses de 2018 foram difíceis, ano”, destacou. menor”, confirmou. de carro. Por isso, já estamos um aumento no faturamento com pressão das montadoras A venda de veículos usados em fase de execução de um de aproximadamente 14% e muita oferta de produtos em Usados – Seguindo a tendência na Strada Fiat apresentou cres- planejamento para aumentar na comparação com o ano um mercado bastante com- dos veículos novos, os usados cimento médio de 14% em rela- o número médio de veículos passado, com manutenção petitivo. mantiveram bons resultados ção ao ano passado, de acordo vendidos por mês”, explicou As expectativas são de um de vendas na Pisa Ford durante com o gerente de vendas de Machado. das vendas.

COMBUSTÍVEIS divulgação

Petrobras aumenta o diesel em 13% e gasolina em 1,53% nas refinarias Rio de Janeiro - O preço médio do óleo diesel nas refinarias da Petrobras em todo o País estão, desde sexta-feira (31), 13,03% mais caro. Com o aumento, o preço do diesel passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964. O aumento acontece um dia após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ter anunciado a nova tabela com os preços de referência para a comercialização do diesel nas diversas regiões do País. É o primeiro aumento do preço do derivado desde junho, quando, em acordo com os caminhoneiros em greve, o governo congelou o preço do produto nas refinarias em R$ 2,0316 por litro, viabilizado a partir da subvenção oferecida no âmbito das negociações que levaram ao fim da greve da categoria. A nova tabela passou a valer a partir de sexta-feira e implicará em aumento nas bombas. Pela tabela da ANP, o maior preço praticado para o óleo diesel vai vigorar na região Centro-Oeste, onde o preço do produto vai passar de R$ 2,1055 para R$ R$ 2,4094, alta de mais de 14%. Ao divulgar a tabela com o reajuste, a ANP ressaltou o fato de que “os novos valores refletem os aumentos dos preços internacionais do diesel e do câmbio no último mês”. Gasolina - A Petrobras também anunciou aumento de 1,53% no preço do litro da gasolina nas refinarias, que passará a partir de amanhã

dos R$ R$ 2,1375 para R$ 2,1704. É o valor mais caro cobrado pelo preço do litro da gasolina desde junho do ano passado, quando a Petrobras mudou a sua política de preços e passou a acompanhar as oscilações do preço da commodity no mercado externo. A Petrobras lembra que “os preços médios informados consideram a média aritmética nacional dos preços à vista, sem encargos e sem tributos, praticados na modalidade de venda padrão nos diversos pontos de fornecimento, que variam ao longo do território nacional, para mais ou para menos em relação à média. Essa variação pode ser de até 12% para gasolina A”. Fecombustível - A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustível) disse, em nota, que a tabela divulgada pela ANP com aumentos diferenciados por região no preço do litro do óleo diesel “compromete o preço [final] do diesel ao consumidor, promovido pelo programa de subvenção, que poderá ser impactado”. E lembra que o congelamento do preço de referência do produto “foi uma decisão do governo”, para encerrar a paralisação dos caminhoneiros, que aconteceu em maio. “Para não causar prejuízos às refinarias e distribuidoras, na ocasião foi instituído um subsídio de R$ 0,30 por litro do combustível até o dia 31 de dezembro deste ano. Porém,

com a mudança do cenário econômico, os preços de referência foram revistos, e o desconto não atingirá mais o patamar de R$ 0,30 por litro”, diz a federação. A Fecombustíveis ressalta o fato de que “o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada posto revendedor decidir se irá repassar ou não os aumentos ao consumidor, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo”. (ABr) Desde sexta-feira o preço médio do diesel no País passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964

Leilão de 3 lotes da União devem render R$ 3,2 bi São Paulo - O leilão dos três lotes de petróleo da União na região do pré-sal, realizado na sexta-feira (31), vai gerar uma arrecadação de R$ 3,2 bilhões durante o período de vigência dos contratos, considerando os preços de referência do barril estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em julho, de acordo com cálculo da pré-sal Petróleo SA (PPSA), estatal responsável pela comercialização dos lotes. Metade dos R$ 3,2 bilhões arrecadados serão destinados para as áreas de saúde e educação, enquanto a outra metade irá compor um fundo do governo federal para ações sociais. Durante o leilão, os lotes de Mero e Sapinhoá foram arrematados pela Petrobras, sem oferta de ágio, em contrato de compra e venda da produção com validade de 36 meses, o que vai totalizar 11,2 milhões de barris no período. Já o lote de Lula foi arrematado pela francesa Total E&P, com ágio de R$ 1 por metro cúbico sobre o preço de referência do barril, em um contrato de 12 meses, totalizando 1,1 milhão de barros. As demais empresas habilitadas para o

certame - Shell Brasil e Repsol Sinopec - não deram lances por nenhum dos lotes. O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, classificou como um “sucesso” a segunda versão do leilão. Na primeira tentativa de leiloar os lotes, em maio, apenas a Shell Brasil se habilitou, mas não houve apresentação de propostas. “O anterior foi vazio pelas dúvidas e pelo caráter de novidade que tinha. Esse leilão foi um sucesso”, afirmou Franco, em entrevista à imprensa. O ministro disse que o grau de competição não ficou abaixo das expectativas, mesmo que a Petrobras tenha sido a protagonista do leilão ao arrematar a maior parte da produção ofertada ao mercado. “Foi (uma competição) de acordo com a realidade econômica de cada grupo”, afirmou. Em relação ao protagonismo da Petrobras, ele disse confiar na decisão de investimento da estatal. “Acredito, pela qualidade dos técnicos, que eles têm senso de responsabilidade, fizeram uma boa análise de risco e concluíram que era vantajoso (arrematar os lotes)”, declarou.

Franco acrescentou que o governo buscará se aprimorar nos futuros leilões. “Vamos melhorar cada vez mais o ambiente, o desempenho, a segurança jurídica e a qualidade do contrato. Esse foi um passo importante”, disse. Também em entrevista à imprensa, o presidente da PPSA, Ibsen Flores, classificou o leilão como um “sucesso absoluto” e disse ainda que os próximos passos na comercialização do petróleo pertencente à União na região do pré-sal deverão se dar por meio de novos leilões, embora sem uma data exata. “O leilão é a regra preferencial do ponto de vista legal, então nós devemos continuar fazendo leilão”, justificou. Segundo ele, toda a produção dos campos de Mero e Sapinhoá serão escoadas durante o período de 36 meses dos contratos arrematados. Já a produção do campo de Lula precisará ser alvo de um novo leilão, pois foi arrematada dentro de um contrato menor, com validade de apenas 12 meses. Ele ainda sinalizou que o campo de Tartaruga Verde, que iniciou sua produção recentemente, será levado a leilão futuramente. (AE)


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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

ENERGIA

Mercado livre pode baixar preços do setor em até 30% Especialistas defendem propostas como portabilidade da conta de luz MARA BIANCHETTI

A ampliação do mercado livre de energia Brasil – hoje restrito a consumidores de grande porte com demanda contratada superior ou igual a 500 KW – traria benefícios não somente aos clientes finais, mas também à própria matriz energética do País. A avaliação é de especialistas que defendem a chamada portabilidade da conta de luz, prevista na tão esperada reforma do setor elétrico nacional, proposta pelo Projeto de Lei (PL) 1.917/15, do Ministério de Minas e Energia. Representantes do setor defendem que, além de se tratar de uma tendência mundial, a compra de energia no mercado livre permitiria uma economia de até 30% nos preços, uma vez que incentivaria a concorrência entre as distribuidoras. “Temos um conjunto de propostas que visam modificar o setor elétrico, tendo como ponto central a possibilidade de o consumidor ser menos passivo, se tornando verdadeiramente um gestor daquilo que consome”, explicou o presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Reginaldo Medeiros. De acordo com o dirigente,

na relação de consumo há três componentes importantes: preço, qualidade e liberdade de escolha. “Se este último não existe, o preço e a qualidade serão impostos ao consumidor”, completou. Inclusive, a entidade elaborou recentemente mais uma versão do Ranking Internacional de Liberdade no Setor Elétrico, cujo resultado mostrou que o Brasil ocupa a 55ª posição, à frente somente da China, entre as economias mais importantes do planeta. Em 2018, diversos países permitem que seus consumidores tenham total liberdade de escolha na compra de eletricidade. Entre eles, quando se compara o total do consumo de eletricidade, o Japão ocupa a liderança, seguido pela Alemanha, Coreia do Sul, França e Reino Unido. “O levantamento mostra claramente como o Brasil está na contramão das grandes economias mundiais. Estamos muito atrasados em nosso cronograma de abertura do mercado”, destacou. O ranking da liberdade reflete o grau de competitividade existente no mercado de energia elétrica, o que se traduz em preços mais baratos para os consumidores. No Brasil, por exemplo, os consumidores que podem escolher

seu fornecedor obtiveram, nos últimos 15 anos, preços cerca de 23% mais baixos do que os consumidores que não têm opção. O diretor da Minas Geração, comercializadora de energia, Raimundo Batista lembrou que a abertura do mercado livre a pequenos consumidores e a portabilidade da conta de luz agregariam mais competitividade ao setor. Segundo ele, as empresas distribuidoras continuariam comprando e vendendo energia, porém, ao cliente final, sem passar pelo governo. “A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), por exemplo, compraria somente aquela energia que lhe fosse demandada”, explicou. Minas Gerais - Batista contou que Minas Gerais é destaque no percentual de participação no mercado livre de energia, com 46% de toda a energia consumida no Estado. Em números gerais, ele destacou que o mercado completou 20 anos recentemente e que conta hoje com aproximadamente 5.500 empresas consumidoras. “Os números mostram a grandeza e o potencial do mercado livre”, afirmou. Visando debater a ampliação do mercado livre de energia no Estado, a Abracel realiza

no próximo dia 4 um fórum com os principais candidatos ao governo de Minas. O objetivo é debater a portabilidade da conta de luz e outras propostas para o setor elétrico nacional. O evento faz parte da campanha A Energia do Futuro é Livre, idealizada pela Abraceel, com o apoio da Minas Geração, e tem como objetivo promover a Portabilidade da Conta de Luz, tal como já é feito no setor de telefonia. Reginaldo Medeiros defende consumidor menos passivo

Setembro mantém bandeira vermelha São Paulo - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou na sexta-feira (31) que a cobrança adicional na conta de energia seguirá no patamar mais alto em setembro. A agência manteve a bandeira tarifária no patamar 2 da cor vermelha, o mais alto do sistema e o mesmo a ser aplicado no próximo mês. Isso significa que, para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos, haverá uma cobrança extra de R$ 5 nas contas de luz. Setembro será o quarto mês seguido com a bandeira tarifária no patamar mais caro. A cobrança extra de R$ 5 para cada 100 kWh começou em junho. Em maio, a bandeira tarifária estava na cor amarela, que tem cobrança extra de R$ 1 para cada 100 kWh. A Aneel informou que a manutenção da bandeira vermelha no patamar 2 deve-se às condições hidrológicas desfavoráveis e pela redução no nível

dos reservatórios nacionais. Chuvas - A baixa incidência de chuvas, também chamada de risco hidrológico, ou GSF da sigla em inglês e o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que é o preço da energia elétrica no mercado de curto prazo, são as principais variáveis que influenciam na cor da bandeira tarifária. “Como consequência, o preço da energia elétrica no mercado de curto prazo (PLD) ficou próximo ao valor máximo estabelecido pela Aneel, não se vislumbrando melhora significativa do risco hidrológico (GSF). O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, apontou a Aneel. Por conta da estiagem e do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, os consumidores pagaram R$ 1,2 bilhão a mais nas contas de luz de janeiro a junho deste ano. (Reuters/AE)

NEGÓCIOS EM FOCO

Federaminas reúne-se com os candidatos ao governo de MG A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais promove em setembro uma série de entrevistas on-line com os candidatos ao governo estadual nas eleições de outubro. Romeu Zema, do Partido Novo, abre, no dia 11, as videoconferências do projeto “Federaminas nas eleições de 2018”, a ser realizado através da TV Federaminas, com o objetivo de estabelecer um canal direto do empresariado mineiro com os candidatos, para facilitar-lhes o exercício do voto consciente. O presidente da Federaminas, Emílio Parolini, assinala que trata-se de mais uma iniciativa inovadora da entidade, que disponibiliza uma ferramenta importante para divulgar as propostas dos candidatos, contribuindo, assim, para a decisão de voto dos empresários. Ele acrescenta: “A expressiva capilaridade do Sistema Federaminas - constituído de mais de 300 associações comerciais de municípios localizados em todas as regiões do Estado, que agregam

em seus quadros mais de 180 mil empresas associadas -, concorre para a ampla disseminação das propostas de governo dos candidatos. E isso embasa a identificação pelos empresários de projetos que efetivamente correspondam aos interesses do setor empresarial”. Segundo Parolini, em vista do período mais curto de propaganda eleitoral definido para estas eleições, de apenas 45 dias, reduzindo o espaço para a difusão junto ao eleitorado das mensagens dos candidatos, ainda mais em um estado de grande dimensão territorial, a iniciativa da Federaminas é ainda mais oportuna. O projeto estabelece datas individuais para os candidatos exporem em videoconferência sua plataforma de governo. Haverá espaço, também, para que os empresários, através das associações comerciais, focalizem medidas que consideram de importância para o desenvolvimento das empresas e da economia do Estado nas áreas tributária, de infraestrutura, de educação profissionalizante e outras.

Federaminas apoia congresso de Direito Tributário da Abradt A Federaminas é uma das entidades que apoiam o XXII Congresso Internacional de Direito Tributário, que a Associação Brasileira de Direito Tributário (Abradt) realiza no período de 19 a 21 de setembro, no Hotel Mercure Lourdes, em Belo Horizonte. O tema central é “30 anos da Constituição Federal de 1988: uma nova era na tributação?”, debatendo questões de relevância e contemporaneidade. O evento vai contar com a participação de mais de 50 especialistas

de diversos segmentos – academia, Judiciário, advocacia pública e privada e ministros dos tribunais superiores, com público estimado de 800 congressistas. No congresso da Abradt, o 14º painel, sobre o tema “Responsabilidade tributária e sanções”, terá na presidência da mesa o diretor Jurídico da Federaminas, Carlos Moreira. Durante o evento, será prestada homenagem ao tributarista Sacha Calmon.

DIVULGAÇÃO

Comitiva de Minas participa em Curitiba do “Pacto pelo Brasil” Aconteceu em Curitiba (PR), nos dias 20 a 23, o 2º Congresso Pacto pelo Brasil, com a temática “Governança, integridade e tecnologia” e promoção do Observatório Social do Brasil (OSB). O objetivo foi examinar as ações que se realizam no País no combate à corrupção sistêmica, incluindo melhorias na gestão pública. A abertura do evento contou com palestra do presidente da Federaminas, Emílio Parolini, no painel “Quem apoia as novas medidas”, sobre iniciativas da entidade mineira em suporte ao movimento de combate à corrupção. Além de criar a Unidade Ad-

ministrativa de Minas Gerais do OSB, a Federaminas foi a primeira entidade empresarial brasileira a manifestar apoio à campanha Unidos Contra a Corrupção, iniciativa da ONG Transparência Internacional do Brasil, que propõe 70 novas medidas para combater esse problema no País. No congresso, o OSB de Pará de Minas recebeu a premiação do 1º Concurso de Boas Práticas do Sistema OSB, como parte das festividades dos 10 anos do Observatório Social do Brasil. A participação da delegação mineira no evento contou com o apoio da Confederação das

Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e do projeto AL-Invest, que tem o suporte financeiro da União Europeia. Integraram a comitiva Ercília Rocha Lima (AC Ouro Preto), Bruna Paula Faria (OSB Pará de Minas), Darlen Marques Dias (OSB Sete Lagoas), Hélio de Carvalho Júnior (AC Três Pontas), Eneida Lage (OSB Itabira), Maria Célia Gonçalves e Silva (OSB Federaminas), Maria Mercês Moura Andrade (OSB Itabira), Tatiane Verônica Ribeiro (AC Nova Lima), Vladimir Rodrigues Queiroz (AC Uberlândia) e Walisson Sávio Viol (AC Nova Lima).

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS


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ECONOMIA CODEMGE

PÉSSIMO SINAL

País figura em grupo dos que Determinação do ministério vem após TCE-MG requerer suspensão de cisão da Codemig mais perderam milionários

Mdic pede anulação de registro à Jucemg

ALISSON J. SILVA

ANA CAROLINA DIAS

Depois da solicitação do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), em março deste ano, para a suspensão do processo de cisão da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), além da venda de ações da empresa, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) determinou, na sexta-feira (31), que a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) anule o registro estatal da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). O pedido do TCE-MG foi motivado, principalmente, pela falta de aprovação, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), do projeto de lei que regulamenta a criação da Codemge. Com a decisão, a empresa perde o CNPJ na Receita Federal e pode deixar de existir, já que o registro de criação será cancelado, segundo informações do TCE-MG. De acordo com o superintendente de Controle Externo do TCE-MG, Henrique Kleinsorge, o Tribunal de Contas determinou, cautelarmente, ao governador do Estado e ao presidente da Codemig que se abstenham de praticar qualquer ato relacionado à efetivação da cisão e venda de ações de titularidade do Estado, e a decisão encontra-se no gabinete do conselheiro relator para análise e deliberação. Ele ressaltou que a ação está em curso no TCE-MG, porque foram apuradas irregularidades na operação de cisão. Estudo técnico

Com cisão, objetivo do governo do Estado seria a negociação de 49% das ações da Codemig para equilibrar as contas

do órgão mostrou que o governo de Minas propôs a cisão sem o devido estudo econômico financeiro, além de não responder se a operação pode causar prejuízos ao patrimônio do Estado e como o dinheiro arrecadado com a venda de ações será investido. O relatório realizado pela equipe técnica do Tribunal de Contas mostrou que, se o Estado pode ganhar de R$ 3,7 bilhões a R$ 4,7 bilhões com a venda das ações, tal operação pode

levar a prejuízo de R$ 22,5 bilhões até 2032. “Há ausência de demonstração que a operação traria vantagens efetivas para o Estado, uma vez que se baseou em premissas econômico-financeiras hipotéticas, não compatíveis com o histórico de resultados observado pela empresa. O Tribunal deve agora analisar as razões do recurso apresentado, podendo manter a decisão de suspensão do processo ou voltar atrás e autorizar o prosseguimento da ope-

ração”, explicou Kleinsorge. O Advogado-geral do Estado, Onofre Batista Júnior, acredita que a determinação do Mdic para anular o registro da Codemge não será um empecilho, uma vez que, segundo ele, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) já decidiu a favor do registro. “Não existe nenhuma razão para impedir a cisão, uma decisão administrativa não pode preponderar sobre uma decisão judicial. O Ministério precisa apenas ser

informado que a Justiça já decidiu a favor do registro e que a situação foi judicialmente resolvida”, afirmou. Com a cisão, o governo de Minas pretende promover a venda de 49% das ações da Codemig para garantir o equilíbrio de contas do Estado. Após a operação, a companhia passa a concentrar todos os negócios relativos à exploração do nióbio, em Araxá, no Alto Paranaíba, onde fica uma das maiores reservas mundiais do recurso mineral.

São Paulo - O Brasil é um dos países que mais perderam milionários no ano passado, de acordo com um relatório divulgado pelo AfrAsia Bank. Cerca de 2 mil pessoas com mais de US$ 1 milhão deixaram o País. O Brasil aparece em sétimo lugar entre os que mais perderam os muito ricos, atrás da Rússia e da França. O relatório alerta que a perda de milionários normalmente é “um péssimo sinal” e costuma revelar sérios problemas em um país. Os brasileiros que deixaram o País em 2017 escolheram como nova casa, principalmente, Portugal, Estados Unidos e Espanha. O governo português é um dos que oferecem incentivos para atrair imigrantes ricos. Por lá, existe o chamado visto de residência gold, dado a quem investe ao menos € 500 mil em imóveis. De 2015 para 2017, o valor investido por brasileiros em imóveis no país quase dobrou, chegando a US$ 1,07 bilhão. Essas regras, no entanto, devem ser revistas em breve. São Paulo está entre as sete cidades que mais perderam milionários, ao lado de Istambul (Turquia), Jacarta (Indonésia), Lagos (Nigéria) e Moscou. Mas entre as campeãs também há capitais de países ricos, como Londres e Paris. Motivos - Insegurança, estilo de vida e a busca por oportunidades financeiras estão entre os principais motivos apontados pelos mais de 150 mil milionários que deixaram seus países de origem no ano passado. Eles também se mudaram em busca de melhor qualidade de educação para os filhos e um melhor sistema de saúde. (AE)

CRESCIMENTO ECONÔMICO

CONTAS NACIONAIS

Brasil ocupa lanterna em ranking com 47

Necessidade de financiamento no 2º trimestre foi de R$ 1,9 bi

ALISSON J. SILVA

Rio de Janeiro - O Brasil ficou na lanterna no ranking do crescimento econômico do segundo trimestre, conforme compilação com dados de 47 países feita pela agência de classificação de risco Austin Rating. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 1,0% em relação ao segundo trimestre de 2017, informou, na sexta-feira (31), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque na compilação foi o crescimento da Índia, cujo PIB do segundo trimestre ficou 8,2% acima do verificado em igual período de 2017. O desempenho do Brasil foi igual ao do Japão, em 46º lugar no ranking, e pouco abaixo do da Itália, com avanço de 1,1% ante o segundo trimestre de 2017. Bélgica e Reino Unido, com crescimento de 1,3%, também ficaram para trás. Índia - No topo do ranking, a Índia cresceu acima da média das projeções de analistas, que apontava para um avanço de 7,6% no PIB do segundo trimestre, ante igual período de 2017. O resultado também mostra aceleração em relação aos 7,7% registrados entre janeiro e março, ante o primeiro trimestre de 2017. A China cresceu 6,7% e ficou em segundo na lista da

Rio de Janeiro - O Brasil registrou uma necessidade de financiamento de R$ 1,9 bilhão no segundo trimestre de 2018, após ter alcançado uma capacidade de financiamento de R$ 14,4 bilhões no segundo trimestre de 2017. Os dados são das Contas Nacionais Trimestrais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O saldo externo de bens e serviços recuou de R$ 35,6 bilhões no segundo trimestre de 2017, para R$ 16,6 bilhões no segundo trimestre de 2018, o equivalente a uma redução de R$ 19,0 bilhões. Já a renda líquida de propriedade enviada ao exterior diminuiu de R$ 23,1 bilhões no segundo trimestre de 2017, para R$ 21,0 bilhões no segundo trimestre de 2018, R$ 2,1 bilhões a menos.

País registrou desempenho igual ao do Japão, com avanço de 1,0% no PIB no 2º trimestre

Austin Rating. Em terceiro ficaram as Filipinas, com 6,0%, seguidas de Egito e Peru (ambos com 5,4%), Indonésia e Chile (ambos com 5,3%) e Polônia e Letônia (ambos

com 5,1%). Em décimo lugar no ranking, ficou a Tailândia, com crescimento de 4,6%, empatada com a Hungria. Os Estados Unidos cresceram 2,9% em relação ao

segundo trimestre de 2017. Entre os países comparáveis ao Brasil, Coreia do Sul (2,9%) e México (2,7%) tiveram desempenho superior ao brasileiro. (AE)

Construção civil - A queda de 1,1% na construção civil no 2º trimestre, ante o 2º trimestre de 2017 é a 17ª seguida. A última vez em que o indicador apareceu com sinal positivo nas contas nacionais foi em 2014. De acordo com a gerente de contas nacionais do IBGE, Cláudia Dionísio, as grandes obras de infraestrutura têm o maior peso no indicador do que a construção de mo-

radias. O ritmo de queda no segundo trimestre, porém, diminuiu um pouco. O indicador, que tinha caído 2,2% em relação ao mesmo período do ano passado no primeiro trimestre, dessa vez registrou redução de 1,1%. A gerente do IBGE atribui a queda na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), ou seja, dos investimentos, à construção. A redução nos indicadores de produção industrial e a menor importação de máquinas também contribuíram para o resultado, que ficou 1,8% abaixo do primeiro trimestre do ano. Safra de milho - O desempenho negativo das exportações no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, com queda de 5,5% ante o primeiro trimestre e de 2,9% ante o segundo trimestre de 2017, está relacionado à greve dos caminhoneiros, no fim de maio, e à quebra na safra de milho, segundo Claudia. “A greve dos caminhoneiros pode ter afetado o escoamento das exportações para os portos”, afirmou Claudia. O milho é a cultura com maior peso no PIB da agropecuária do período. O IBGE estima uma queda de 16,7% na produção de milho em 2018 ante 2017. (AE)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 1Âş, A SEGUNDA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2018

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INTERNACIONAL ARIS OIKONOMOU / POOL VIA REUTERS

IMPORTAĂ‡ĂƒO DE AUTOMĂ“VEIS

UE ameaça retaliar na “mesma moedaâ€? tarifas dos EUA Trump recusou proposta de bloco de exclusĂŁo de taxas Berlim - A UniĂŁo Europeia (UE) responderĂĄ da mesma forma se o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, renunciar Ă promessa de se abster da imposição de tarifas sobre automĂłveis da regiĂŁo, disse o presidente da ComissĂŁo Europeia, Jean-Claude Juncker, enquanto as tensĂľes comerciais entre a Europa e os Estados Unidos aumentavam novamente. Juncker afirmou Ă emissora alemĂŁ ZDF, na sexta-feira (31), que a UniĂŁo Europeia nĂŁo deixarĂĄ ninguĂŠm determinar suas polĂ­ticas comerciais. Se Washington decidiu impor tarifas de automĂłveis depois de tudo, “entĂŁo nĂłs

tambĂŠm faremos issoâ€?. Donald Trump rejeitou, na quinta-feira (30), uma oferta da UE para eliminar tarifas sobre carros e disse que as polĂ­ticas comerciais da UE sĂŁo “quase tĂŁo ruins quanto as da Chinaâ€?, informou a Bloomberg News. Juncker contou que negociou um “acordo para cessar-fogoâ€? com Trump em julho e, apesar de tais acordos serem frequentemente ameaçados, eles geralmente sĂŁo respeitados. ReuniĂŁo com Alemanha - A chanceler da Alemanha Angela Merkel deve se reunir com Juncker, na terça-feira (4), informou

a porta-voz do governo alemão, Ulrike Demmer, na sexta-feira (31). Ela se recusou a comentar sobre as últimas declaraçþes de Trump, mas disse que a Alemanha fundamentalmente procurou reduzir as barreiras comerciais e promover o livre comÊrcio. A questão comercial tambÊm deveria ser abordada em encontro de Merkel com o presidente francês, Emmanuel Macron, na França, na sexta-feira. A UE continua em desacordo com os Estados Unidos em relação ao bloqueio dos Estados Unidos à nomeação de juízes na Organização Mundial do

Juncker deixou claro que UE nĂŁo vai aceitar interferĂŞncia externa nas suas polĂ­ticas comerciais

ComÊrcio (OMC), às tarifas estabelecidas por razþes de segurança nacional e à dura postura de Washington em relação à China. Trump havia concordado, em julho, em conter as tarifas de 25% sobre as importaçþes de automóveis, enquanto os Estados Unidos e a Europa falavam em cortar outras barreiras comerciais, mas as autoridades americanas ficaram frustradas com o ritmo lento do progresso. (Reuters)

ARTICULAĂ‡ĂƒO BÉLICA

Irã envia mísseis a aliados no Iraque Paris/Bagdå - O Irã enviou mísseis balísticos a aliados xiitas no Iraque e estå desenvolvendo recursos para fabricar mais armas no país vizinho para impedir ataques contra seus interesses no Oriente MÊdio e para obter os meios de atacar inimigos regionais, disseram fontes iranianas, iraquianas e ocidentais. Qualquer sinal de que o Irã estå preparando uma política de mísseis mais agressiva vai exacerbar as tensþes entre Teerã e os Estados Unidos (EUA), jå agravadas pela decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar seu país de um acordo nuclear de 2015 fechado pela República Islâmica com potências mundiais.

TambĂŠm constrangeria França, Alemanha e Reino Unido, os trĂŞs signatĂĄrios europeus do acordo, que vĂŞm tentando salvar o pacto apesar das novas sançþes norte-americanas contra TeerĂŁ. De acordo com trĂŞs autoridades iranianas, duas fontes de inteligĂŞncia iraquianas e duas fontes de inteligĂŞncia ocidentais, o IrĂŁ transferiu mĂ­sseis balĂ­sticos de curto alcance para aliados no Iraque ao longo dos Ăşltimos meses. Cinco das autoridades disseram que o IrĂŁ estĂĄ ajudando esses grupos a fabricar seus prĂłprios mĂ­sseis. “A lĂłgica era ter um plano B se o IrĂŁ fosse atacadoâ€?, disse uma autoridade iraniana de alto escalĂŁo Ă

SOCIEDADE INDEPENDĂŠNCIA IMĂ“VEIS S.A. CNPJ/MF nÂş 05.217.061/0001-29 - NIRE 31.3.0002215-3 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os Srs. Acionistas da Sociedade IndependĂŞncia ImĂłveis S.A. (“Companhiaâ€?) a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, em primeira convocação, a ser realizada no dia 10/09/2018 Ă s 09:00 (“AGOEâ€?), na sede da Companhia (Av. IndependĂŞncia, 3600, Cascatinha, CEP: 36.025-290, MunicĂ­pio de Juiz de Fora/MG). Para deliberar acerca das seguintes matĂŠrias: (i) Tomar as contas dos administradores, examinar, GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV DR H[HUFtFLR HQFHUUDGR em 31/12/2017; (ii) Deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido apurado no exercĂ­cio encerrado em 31/12/2017 e a distribuição de dividendos; (iii) Deliberar sobre o aumento de capital mediante a conversĂŁo de crĂŠdito decorrente de Adiantamento para Futuro aumento de capital - AFAC; e (iv) Deliberar sobre a eleição da Companhia. Minas Gerais, Juiz de Fora, 28 de agosto de 2018. Ruy Kameyama

Reuters. “O nĂşmero de mĂ­sseis nĂŁo ĂŠ alto, sĂł umas duas dĂşzias, mas pode ser elevado se necessĂĄrioâ€?. O IrĂŁ disse anteriormente que suas atividades de mĂ­sseis balĂ­sticos sĂŁo de natureza puramente defensiva. Autoridades iranianas nĂŁo quiseram comentar quando indagadas a respeito da movimentação mais recente. O governo e os militares do Iraque tambĂŠm nĂŁo quiseram comentar. Alcance - Os mĂ­sseis Zelzal, Fateh-110 e Zolfaqar em questĂŁo tĂŞm alcances que variam de cerca de 200 a 700 quilĂ´metros, o que coloca a capital da ArĂĄbia Saudita, Riad, ou a cidade israelense de Tel Aviv dentro de seu raio de ação se as armas forem posicionadas no sul ou no oeste do Iraque.

A Força Quds, braço da poderosa Guarda Revolucionåria do Irã no exterior, tem bases nessas duas åreas. Qassem Soleimani, comandante da Força Quds, estå supervisionando o programa, segundo três das fontes. Países ocidentais jå acusaram o Irã de transferir mísseis e tecnologia para a Síria e outros de seus aliados, como os rebeldes houthis do Iêmen e o Hezbollah libanês. Os vizinhos sunitas do Irã no Golfo PÊrsico e seu arqui-inimigo Israel expressaram preocupação com as atividades regionais de Teerã, que veem como uma ameaça à sua segurança. Washington vem pressionando seus aliados para que adotem uma postura anti-Irã rígida desde que reativou sançþes neste mês. (Reuters)

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Chamamento Publico 007/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do Chamamento Publico 007/2018, cujo objeto consiste na chamada PĂşblica ĂŠ a aquisição de gĂŞneros alimentĂ­cios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, para o atendimento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 03/10/2018 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG. Aviso de Publicação do Processo LicitatĂłrio n° 33/2018, PregĂŁo n°19/2018. Menor preço por item. Aquisição de pneus, câmaras de ar e protetores. Data de Apresentação de Envelopes e Julgamento: 09h00min do dia 18/09/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35)36944022. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.

Zurich Minas Brasil Seguros S.A. CNPJ/MF nÂş 17.197.385/0001-21 – NIRE 31.300.038.688 Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria realizada em 29 de março de 2018 Data, Hora e Local: Aos 29/03/2018, Ă s 11:00 horas, na sede social da (“Companhiaâ€?), na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1.420, 5Âş e 6Âş andares, salas 501 a 505, 507 a 516, 521 e 601 a 621, Belo Horizonte-MG. Publicaçþes: Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2017, publicadas no dia 28/02/2018 respectivamente nos jornais “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? e “DiĂĄrio Oficial do Estado de Minas Geraisâ€?. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas. Mesa: Walter Eduardo Pereira – Presidente. Elaine PatrĂ­cia Bimbato – SecretĂĄria. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) apreciação das contas dos administradores e do RelatĂłrio da Administração, bem como o exame, discussĂŁo e votação das Demonstraçþes Financeiras e do Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercĂ­cio social findo em 31/12/2017; (b) destinação do resultado do exercĂ­cio social findo em 31/12/2017; (c) fixação do limite de valor da remuneração global anual dos administradores da Companhia para o exercĂ­cio social de 2018; e (d) ratificação das funçþes dos membros da Diretoria perante Ă SUSEP. Deliberaçþes: ApĂłs a leitura, anĂĄlise e discussĂŁo das matĂŠrias constantes da ordem do dia, as Acionistas da Companhia, sem qualquer reserva ou ressalva, aprovaram: (a) as contas dos administradores e o RelatĂłrio da Administração, bem como as Demonstraçþes Financeiras da Companhia e o Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercĂ­cio social findo em 31/12/2017. (b) o prejuĂ­zo no exercĂ­cio de R$ 120.016.045,63 destinado para a conta de “Lucros/PrejuĂ­zos Acumuladosâ€?, o qual totaliza um saldo de R$ 1.572.771.540,38. (c) a fixação do valor da remuneração global anual dos administradores da Companhia em atĂŠ R$ 10.000,00, para o exercĂ­cio social de 2018. (d) a ratificação das funçþes dos Diretores da Companhia perante Ă SUSEP: (i) Edson Luis Franco para exercer as funçþes de: Diretor Presidente. (ii) Walter Eduardo Pereira para exercer as funçþes de: Diretor responsĂĄvel pela contratação e supervisĂŁo de representantes de seguros e pelos serviços por eles prestados; Diretor responsĂĄvel pela contratação de correspondentes de microsseguros e pelos serviços por eles prestados; Diretor responsĂĄvel tĂŠcnico nos termos do Art. 1Âş, inciso II, da Circular SUSEP nÂş 234, de 28/08/2003 e Ă Resolução CNSP nÂş 321, de 18/05/2015; Diretor responsĂĄvel pelas relaçþes com a SUSEP, em observância Ă Circular SUSEP nÂş 234, de 28/08/2003; e Diretor responsĂĄvel pelo registro de apĂłlices e endossos, em observância Ă Circular CNSP nÂş 143, de 27/12/2005; (iii) Marcio Benevides Xavier para exercer as funçþes de: Diretor ResponsĂĄvel pelo cumprimento do disposto na Lei nÂş 9.613, de 03/03/1998, na Circular SUSEP nÂş 234, de 28/08/2003 e na Circular SUSEP nÂş 445, de 02/07/2012; Diretor ResponsĂĄvel pelos Controles Internos especĂ­ficos para a prevenção contra fraudes, em observância a Circular SUSEP nÂş 344, de 21/06/2007; e Diretor responsĂĄvel pelos controles internos, em observância Ă Circular SUSEP nÂş 249, de 20/02/2004; (iv) Miguel Iniesta Soria para exercer as funçþes de: Diretor responsĂĄvel pelo acompanhamento, supervisĂŁo e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e de auditoria independente, nos termos da Resolução CNSP nÂş 312, de 16/06/2014; e Diretor responsĂĄvel administrativo-financeiro, nos termos do Art. 1Âş, inciso III da Circular SUSEP nÂş 234, de 28/08/2003. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a ata foi lavrada, lida, aprovada e por todos os presentes assinada.. Belo Horizonte, 29/03/2018. a) Presidente – Walter Eduardo Pereira. SecretĂĄria – Elaine PatrĂ­cia Bimbato. b) p/ Zurich Insurance Company Ltd. – Edson Luis Franco. p/ Zurich Life Insurance Company Ltd. – Edson Luis Franco. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 6973518 em 23/08/2018. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

KEVIN LAMARQUE / REUTERS

Presidente dos EUA voltou a falar em deixar organização

OMC minimiza declaraçþes de Trump Genebra - As declaraçþes do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, sobre sair da Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC) sĂŁo consistentes com o que os Estados Unidos disseram anteriormente e nĂŁo refletem novas preocupaçþes, disse o diretor-geral da OMC, Roberto AzevĂŞdo, na sexta-feira (31). Trump afirmou, na quinta-feira (30), que poderia sair da OMC, potencialmente comprometendo uma das bases da economia moderna global, que os Estados Unidos foram fundamentais na criação. “Se eles nĂŁo se moldarem, eu vou me retirar da OMCâ€?, disse Trump. Em uma resposta na sexta-feira, AzevĂŞdo destacou que nĂŁo hĂĄ motivo para “pânicoâ€?. “As preocupaçþes dos EUA sobre ĂĄreas na OMC que eles gostariam de melhorar nĂŁo sĂŁo novas. E acho que o que ele disse ontem (quinta-feira) ĂŠ consistente com o que eles jĂĄ expressaram antesâ€?. Trump jĂĄ havia chamado a OMC de “desastreâ€? e “catĂĄstrofeâ€?. Durante sua campanha eleitoral, ele afirmou ao programa Meet the Press, da NBC, que se as regras da OMC bloqueassem suas polĂ­ticas, ele renegociaria a filiação nos EUA ou desistiria. O embaixador de Trump disse que os Estados Unidos nĂŁo hesitarĂŁo em abalar o que eles veem como uma organização complacente e provocou uma crise ao bloquear indicaçþes de juĂ­zes de apelação Ă OMC, forçando outros paĂ­ses a discutir possĂ­veis reformas para aplacar Trump. Necessidade de reformas - Muitos diplomatas dizem que, apesar de nĂŁo gostarem das tĂĄticas dos EUA, concordam que a OMC precisa de reformas e esperam que a situação possa ser usada para tornar o grupo de 23 paĂ­ses mais eficiente. A OMC ĂŠ dirigida com base em “consensoâ€?, o que significa que cada um dos seus 164 membros tem um veto efetivo e ĂŠ quase impossĂ­vel chegar a um acordo sobre qualquer mudança nas regras. AzevĂŞdo disse que muitos membros da OMC agora estĂŁo falando sobre melhorias, o que ĂŠ bom. “Todo mundo que gostaria de ver melhorias na OMC ĂŠ muito bem-vindo para apresentar suas ideias e sugestĂľes para melhorar a organização, sentar-se com os outros membros e fazer o trabalhoâ€?, afirmou ele. (Reuters)

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 126/2018 – PregĂŁo 70/2018. Menor Preço Por Item. Registro de preços para futura e eventual aquisição de veĂ­culos. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 19/09/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35)3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.

FENADISTRI

FEDERAĂ‡ĂƒO NACIONAL DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE TĂ?TULOS E VALORES MOBILIĂ RIOS CNPJ nÂş 02.424.198/0001-66 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Pelo presente edital, Sr. Joaquim da Silva Ferreira - Presidente da FENADISTRI - Federação Nacional das Empresas Distribuidoras de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios, convoca os sindicatos e as empresas pertencentes as categorias econĂ´micas das Distribuidoras de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios, nos Estados de Minas Gerais; ParanĂĄ; Rio de Janeiro; e SĂŁo Paulo, para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 27 de setembro de 2018, Ă s 14:00 horas, em 1ÂŞ (primeira) convocação, e ou Ă s 14:30 horas, em 2ÂŞ (segunda) convocação, sendo esta Ăşltima com qualquer nĂşmero de presentes, na Rua LĂ­bero BadarĂł, 425 - 8Âş andar, Centro, SĂŁo Paulo - SP, CEP: 01.009-905, a ďŹ m de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (1) transferĂŞncia de endereço, foro e sede social da FENADISTRI, da Rua LĂ­bero BadarĂł, 425 – 8Âş andar, Centro, SĂŁo Paulo - SP, CEP: 01.009-905, para o Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 1, Bloco F, 15Âş andar, EdifĂ­cio Camargo CorrĂŞa, BrasĂ­lia - Distrito Federal - CEP: 70.397-900; (2) alteração em seu Estatuto Social - Artigo 1Âş em razĂŁo da transferĂŞncia de endereço, foro e sede social para o Setor Comercial Sul - SCS, Quadra 1, Bloco F, 15Âş andar, EdifĂ­cio Camargo CorrĂŞa, BrasĂ­lia - Distrito Federal - CEP: 70.397-900; (3) Alteração em seu Estatuto Social com a inclusĂŁo do ParĂĄgrafo 4Âş, no Artigo 36 - CapĂ­tulo VII - Das Condiçþes de Votar e Ser Votado; e (4) Outros Assuntos de Interesse Geral. O endereço do subscritor para eventuais dĂşvidas e contatos ĂŠ a Rua LĂ­bero BadarĂł, 425 - 8Âş andar, Centro, SĂŁo Paulo - SP, CEP: 01.009-905. A mesa diretora e a forma de discussĂŁo e deliberação serĂŁo decididas pelos prĂłprios interessados presentes na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria. SĂŁo Paulo, 03 de setembro de 2018. Atenciosamente, JOAQUIM DA SILVA FERREIRA - PRESIDENTE - CPF: 478.956.918-72

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PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 165/2018 – PregĂŁo 96/2018. Menor Preço Por Item. Aquisição de CaminhĂŁo Hidrojato, conforme ConvĂŞnio de nÂş 1491000169/2017 firmado entre o MunicĂ­pio de Lavras e a Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais – SEGOV/MG, em atendimento a Secretaria Municipal de Obras, Regulação Urbana e Defesa Civil. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 17/09/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35)36944021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.


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POLÍTICA ORÇAMENTO

Governo adia o reajuste dos servidores Temer volta a rever decisão e medida provisória será publicada para postergar aumento para 2020 Brasília - O governo vai publicar na segunda-feira (3), no “Diário Oficial da União (DOU)”, medida provisória (MP) para adiar o reajuste dos servidores públicos federais que estava programado para o ano que vem. A decisão foi comunicada na sexta-feira (31) pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, durante a apresentação do Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) de 2019. O presidente Michel Temer foi novamente convencido a adiar o reajuste pela equipe econômica – na última quinta-feira, ele havia informado que manteria o reajuste dos servidores do Executivo para o ano que vem “O orçamento (do ano que vem) foi elaborado como se esse reajuste tivesse sido autorizado. No entanto, por determinação do presidente da República, o ministro do Planejamento (Esteves Colnago) já encaminhou, na data de hoje (sexta-feira), a MP propondo mais uma vez o adiamento por 12 meses o reajuste do servidor civil”, explicou Guardia. De acordo com o ministro, a previsão do reajuste está mantida do Projeto de Lei Orçamentária, caso a MP que adia o aumento salarial não seja aprovada no Congresso Nacional. O adiamento do reajuste dará flexibilidade de R$ 4,7 bilhões para o próximo governo gastar com outras despesas, como investimentos federais (obras públicas e compra de equipamentos). Originalmente, o

MARCELO CAMARGO/ABr

Guardia: adiamento do reajuste salarial dará flexibilidade de R$ 4,7 bilhões para gastos do futuro governo

impacto seria de R$ 6,9 bilhões, mas Guardia explicou que um total de R$ 2,2 bilhões de reajustes previstos não foi regulamentado e perdeu a validade. “Caso a MP não seja aprovada, nós já enfrentamos a questão de preparar um orçamento compatível com essa realidade. Se a MP for aprovada, ao longo da tramitação do Orçamento, o Poder Legislativo terá à disposição recursos adicionais que poderão ser alocados no aumento de investimentos públicos para o próximo ano”, justificou.

Alta da inflação eleva valor do salário mínimo para R$ 1.006 Brasília - O aumento das estimativas de inflação fez o governo revisar para cima o valor do salário mínimo para o próximo ano. A proposta do Orçamento Geral da União para 2019, enviada na sexta-feira (31) ao Congresso Nacional, fixou em R$ 1.006 o salário mínimo para o primeiro ano do próximo governo. Em 2019, a fórmula atual de reajuste será aplicada pela última vez. Pela regra, o mínimo deve ser corrigido pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. De acordo com os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, o valor do mínimo foi revisado para cima porque a estimativa de inflação pelo INPC em 2018 passou de 3,3% para 4,2%. O INPC mede a variação de preços das famílias mais pobres, com renda mensal de um a cinco salários mínimos. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que fixa parâmetros para o Orçamento do ano seguinte, estabeleceu o salário mínimo em R$ 990. A previsão considerou o crescimento de 1% do PIB de 2017 mais estimativa de inflação pelo INPC de 3,3%. Inicialmente, o governo tinha proposto salário mínimo de R$ 1.002. PIB - A equipe econômica reduziu para 2,5% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano. A estimativa consta da proposta de Orçamento Geral da União para 2019, encaminhada na sexta-feira (31) ao Congresso Nacional. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que fixa os parâmetros para o Orçamento do ano seguinte, o governo previa crescimento de 3,03% para a economia em 2019. Em relação à inflação, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 4,25% para 2019. A variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para 2018, que servirá para fi-

xar o salário mínimo em 2019, aumentou para 4,20%. Na LDO, aprovada pelo Congresso em julho, a previsão estava em 3,3%. O Orçamento também incorporou a alta recente do dólar e do preço internacional do barril de petróleo. A estimativa para a taxa de câmbio média em 2019 passou de R$ 3,33 para R$ 3,62. As projeções para a cotação média do barril de petróleo saltaram de US$ 60,55 para US$ 74 no próximo ano. As estimativas foram divulgadas pelo Ministério do Planejamento, mas são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Regra de ouro - O Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) de 2019 mostra um rombo de R$ 258,179 bilhões na regra de ouro no ano que vem, informou o Ministério do Planejamento. Para cobrir essa insuficiência, o governo está condicionando despesas obrigatórias à aprovação, pelo Congresso Nacional no ano que vem, de um crédito suplementar para contemplar esses gastos. A regra de ouro impede a emissão de dívida para pagar despesas correntes. A única exceção é a despesa que for financiada por meio desse tipo de crédito aprovado pelos parlamentares. O governo condicionou R$ 201,7 bilhões dos valores destinados a benefícios previdenciários à aprovação desse crédito. É quase um terço da despesa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) prevista para o ano que vem. Segundo o Planejamento, o critério adotado foi escolher despesas que não serão realizadas nos primeiros meses do exercício financeiro, “haja vista o tempo de tramitação e apreciação do crédito adicional no Poder Legislativo”. Também ficaram condicionados R$ 30 bilhões em despesas do Benefício de Prestação Continuada (BPC), R$ 15 bilhões do Bolsa Família, R$ 9 bilhões de subsídios e R$ 2,474 bilhões da compensação ao Fundo do Regime Geral de Previdência Social. (ABr/AE)

Ao justificar a decisão de adiar o reajuste, que deveria estar em vigor desde o ano passado, Guardia citou a necessidade de ajuste fiscal e disse que o atual momento do País não comporta o crescimento de gastos públicos obrigatórios, como é o caso dos salários do funcionalismo. “Nós estamos demonstrando de maneira muito clara o compromisso do presidente com o país. Sabemos do custo político de uma medida dessa natureza. Estamos adotando uma medida que irá beneficiar o próximo governo, seja ele qual for”, argumentou o

Correção da tabela do IR fica de fora Brasília - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, confirmou que o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) de 2019 não prevê a correção da tabela do Imposto de Renda (IR). Segundo ele, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos cairá de 18% para 15% em 2019, conforme já estava previsto em lei. “Mantivemos todo o arcabouço legal em vigor. Do ponto de vista da receita, não consideramos nenhuma alteração”, afirmou Guardia O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, confirmou que os concursos já previstos estão mantidos, citando Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Abin e Iphan. Investimentos - Mesmo com o montante previsto para investimentos no projeto de Lei Orçamentária Anual de 2019 sendo menor do que o autorizado no Orçamento deste ano, o ministro da Fazenda disse que haverá um crescimento nos aportes se considerados os investimentos de estatais e do setor privado. No Ploa 2019, a previsão é de que os investimentos cheguem a R$ 27,4 bilhões, abaixo dos R$ 33,1 bilhões autorizados para este ano. Segundo Guardia, porém, se consideradas as estatais, o valor passará de R$ 35,8 bilhões para R$ 37,5 bilhões. “Olhar simplesmente que caiu é uma visão muito parcial do problema. Temos que considerar as estatais dentro dos investimentos. O que o governo repassa pra essas empresas é para investimento, não é custeio”, completou. (AE)

ministro, acrescentando que o adiamento do reajuste vai dimunuir a “rigidez fiscal” no orçamento do futuro presidente, que será eleito em outubro. Salário do STF - A proposta de Orçamento de 2019 reserva recursos para o reajuste de 16,38% no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovado pelos próprios magistrados. Eduardo Guardia explicou que o Executivo não tem competência para definir, ou não, reajuste salarial dos outros poderes. “Precisamos

conferir se a proposta orçamentária dos outros poderes respeitam a Emenda Constitucional nº 95, ou seja, o teto de gastos. O Executivo não autorizou reajuste de outros poderes porque não tem competência. É preciso deixar isso claro”, enfatizou. O ministro afirmou, no entanto, que o presidente Michel Temer manteve conversas com integrantes da cúpula do Judiciário para que os eventuais reajustes salariais sejam compensados com o fim do auxílio-moradia. Guardia também explicou que a proposta de Orçamento para 2019 não inclui uma eventual aprovação do projeto de lei que antecipa a cobrança de Imposto de Renda (IR) para os fundos exclusivos de investimentos. Se aprovada antes do fim do ano, a medida renderá R$ 10,7 bilhões para o governo no próximo ano. No ano passado, o governo tinha editado uma medida provisória mudando o regime de cobrança dos fundos exclusivos de investimentos, mas o texto não foi votado a tempo e perdeu a validade em 8 de abril. No fim de julho, o governo enviou um projeto de lei para tentar alterar novamente a regra a partir de 2019. Atualmente, quem aplica dinheiro nesses fundos paga Imposto de Renda apenas no resgate. O governo quer igualar os fundos exclusivos aos demais fundos, cuja cobrança de IR incide duas vezes por ano (ABr)

Ploa de 2019 prevê corte de R$ 10,583 bilhões em despesas Brasília - O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, destacou na sexta-feira (31) que Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) de 2019 prevê uma redução de R$ 10,583 bilhões nas despesas discricionárias, ou manejáveis, no próximo ano. “Há uma perda crescente no Orçamento na possibilidade de fazer políticas discricionárias. Precisamos reverter esses cortes e aprovar reformas estruturantes”, afirmou. Ele salientou, por outro lado, o aumento de R$ 50,465 bilhões no orçamento para a pasta do Desenvolvimento Social no próximo ano. “Atendendo a um pedido do presidente Michel Temer, buscamos preservar políticas sociais em 2019. Para garantir isso, há ministérios que tiveram reduções, que passam por revisão de subsídios e gastos”, comentou. Colnago afirmou ainda que o Ploa 2019 aloca um volume de recursos superior aos mínimos constitucionais para a Saúde e para a Educação. “Mesmo não considerando o espaço que poder ser aberto com o adiamento do reajuste dos servidores, construímos proposta orçamentária priorizando políticas sociais e investimentos, dentro do possível”, completou. O ministro explicou que o Poder Executivo fará em 2019 a compensação do teto de gastos para demais poderes no limite dos 0,25% permitidos. Para o Poder Executivo, o teto de gastos em 2019 seria de R$ 1,346 trilhão, enquanto o limite para os outros poderes seria de R$ 60,476 bilhões. Mas o Ploa de 2019 prevê que o Poder Executivo compensará o resultado dos demais poderes em R$ 3,362 bilhões. Com isso, o limite do Executivo será de R$ 1,343 trilhão, e o teto dos demais poderes chegará a R$ 63,839 bilhões. Somente a compensação do Executivo ao Poder Judiciário chegará a R$ 2,929 bilhões no próximo ano.

projetos anunciados pelo presidente Michel Temer, disse o ministro do Planejamento, Esteves Colnago. Em 2018, o valor previsto no Orçamento para o programa é de cerca de R$ 4 bilhões. “O Orçamento de 2019 é confortável e acreditamos que será fortalecido com o recebimento de emendas”, completou o ministro.

Educação - O gasto mínimo em educação em 2019 terá que ser de R$ 52,665 bilhões, informou o Ministério do Planejamento. Considerando as despesas que contam para o cumprimento dessa regra, o governo prevê aplicar R$ 70,367 bilhões. Contabilizando as despesas que não contam para o mínimo, o governo estima que o gasto geral em educação ficará em R$ 121,963 bilhões. Já o gasto mínimo em saúde em 2019 ficará em R$ 117,293 bilhões, enquanto a dotação ficará apenas R$ 200,6 milhões, ou seja, em R$ 117,494 bilhões. Considerando gastos que não contam para o mínimo, o governo estima que o gasto geral em saúde ficará em R$ 129,816 bilhões no ano que vem. O Ploa de 2019 trouxe redução nos valores destinados a diversos ministérios, em comparação com o Orçamento de 2018. O Ministério de Minas e Energia foi o mais afetado e receberá uma dotação R$ 8,232 bilhões menor. Já a Fazenda terá R$ 7,361 bilhões a menos no próximo ano. O Ministério das Cidades terá em 2019 R$ 2,509 bilhões a menos em recursos do que em 2018. A pasta da Integração Nacional receberá R$ 2,022 bilhões a menos. Os ministérios da Agricultura, Planejamento, Turismo, Esporte, Transportes, Cultura, Direitos Humanos e a Presidência da República também tiveram cortes, mas todos inferiores a R$ 1 bilhão (cada). Para o Ministério da Defesa, o orçamento será R$ 6,799 bilhões MCMV - O montante previsto no maior em 2019. Haverá um auprojeto de Lei Orçamentária de mento de R$ 2,469 bilhões para 2019 para o programa “Minha casa, a pasta do Trabalho e uma alta minha vida” (MCMV), de R$ 4,6 de R$ 1,296 bilhão para Ciência e bilhões, é suficiente para cumprir os Tecnologia. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ELEIÇÕES

Coligação de Alckmin é aprovada pelo TSE Magistrados recusam pedido de impugnação da chapa apresentado pelo MDB, de Meirelles, e PHS Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na sexta-feira (31), por unanimidade, o registro da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República. Todos os magistrados da Corte se posicionaram contra os pedidos de impugnação da chapa formada entre os tucanos e os partidos PTB, PP, PR, DEM, Solidariedade, PPS, PRB e PSD. O pedido de contestação havia sido feito pela campanha do candidato do MDB, Henrique Meirelles, e sua coligação, formada por MDB e PHS. Meirelles questionou as atas entregues pelos partidos que integram a ampla coligação de apoio ao adversário tucano, ao argumentar que a formação da chapa não está explícita nesses documentos. Diante disso, o MDB pediu que o TSE mantivesse na chapa tucana apenas os partidos PSD e PPS, além do PP, partido de sua vice, a senadora Ana Amélia (RS), para que o resultado do julgamento não “rachasse” a coligação de Alckmin. Caso o pedido de impugnação fosse aceito pelo TSE, a campanha do PSDB poderia perder 36% do seu tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. A defesa de Alckmin contestou o argumento de Meirelles de que essas legendas não colocaram explicitamente na ata de suas convenções a formalização do apoio aos partidos que integram a coligação encabeçada pelo ex-governador de São Paulo. “(O MDB) tenta ressuscitar algo que já parecia sepultado”, rebateu o advogado do PSDB, José Eduardo Alckmin. Controvérsia - Em sua manifestação, a procuradora-geral eleitoral, Raquel Dodge, se posicionou contra a impugnação. Na avaliação de Dodge, não há irregularidades na formação da coligação do candidato. A manifestação da procuradora-geral eleitoral atendeu intimação do ministro-relator Tarcisio Vieira, do TSE. Na semana passada, o ministro determinou que o Ministério Público Eleitoral enviasse parecer sobre a controvérsia. Em seu voto, Vieira defendeu não haver “legitimidade” do MDB para impugnar a candidatura adversária, “salvo quando se tratar de fraude com impacto na lisura do pleito”. Segundo ele, não há regra

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABr

Na sessão extraordinária, o TSE aprovou também o registro da candidatura de José Maria Eymael, da Democracia Cristã

explícita sobre como as legendas devem preencher suas atas na formalização das coligações. “Não se vislumbra regra explícita sobre formato inflexível a ser adotado na confecção das atas”, disse. O ministro Edson Fachin divergiu do relator em relação à parte do argumento apresentado. Fachin

defendeu que os partidos têm, sim, legitimidade para pedir impugnação no caso de “ilicitude”. O magistrado reconheceu, inclusive, que “há falhas” no preenchimento das atas dos partidos. “Tenho para mim que a documentação não está completa e não atende o requisito de transparência”, disse.

Apesar disso, Fachin acompanhou o relator quanto ao mérito. Ele sugeriu que a coligação tucana deve ser intimada a fazer uma retificação nas documentações, mas negou que esse pedido seja motivo para impugnar a aliança. “A conduta de todos os partidos políticos integrantes da coligação é coesa e aponta

para uma aceitação tácita da coligação. Por isso e pelo que vem, reconheço que há falhas, mas não há provas suficientes para julgá-la inapto”, complementou. Na sessão também foi aprovado o registro da candidatura de José Maria Eymael, candidato à Presidência pela Democracia Cristã. (AE)

Pimentel e Anastasia trocam acusações No primeiro dia de propaganda em Minas Gerais nas eleições 2018, os principais candidatos ao governo concordaram que a situação financeira do Estado é complicada, mas trocaram acusações quando apontaram de quem é a culpa. Enquanto o governador e candidato à reeleição Fernando Pimentel (PT), criticou as gestões do PSDB, o tucano Antonio Anastasia chamou o atual gestão petista de “desgoverno”. Anastasia e Pimentel lideram a disputa pelo governo de Minas, segundo pesquisa Ibope divulgada na última quarta-feira (29). O tucano, que governou o Estado entre 2010 e 2014, tem 24% das intenções de votos enquanto o atual governador registra 14% - em uma margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos. Os demais candidatos aparecem com menos de 4%. A propaganda de Pimentel mostrou imagens e discursos feitos na convenção estadual petista, no dia 5 de agosto. “Vão apresentar candidato com conversa fiada, que fez choque disso, choque daquilo. O que eles fizeram foi destruir as finanças de Minas Gerais”, afirma o governador no vídeo. O programa também mostrou imagens da candidata ao

Senado pelo PT, Dilma Rousseff. Já Anastasia foi mais discreto nas críticas. “Por conta do desgoverno da atual gestão, a situação de Minas é crítica. O dinheiro gasto de forma equivocada, faz falta e não traz retorno para ninguém”, disse Anastasia, que prometeu fazer “profundos cortes” no próprio governo. Enquanto Pimentel procurou ligar sua imagem à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, Anastasia ignorou o senador Aécio Neves, candidato a deputado federal e réu no Superior Tribunal Federal por corrupção e obstrução de Justiça. A propaganda de Anastasia não citou, por exemplo, o fato ele ter sido vice-governador de Aécio Neves. O foco foi o candidato. “Se for eleito, farei um governo ouvindo todos os mineiros, sob a minha liderança, a minha responsabilidade, os meus princípios e a equipe que eu escolher”, disse ele, que começou o programa com o slogan “Anastasia é Anastasia”. Já o atual governador, deu o nome do programa no rádio de “Rádio Lula livre, Pimentel governador”. Na televisão, também tentou se aproximar de Dilma Rousseff. “Vale a pena

estar do lado certo. Do lado do povo, do lado do Lula e da Dilma”, disse. “Terceira via” - Dois postulantes ao governo mineiro abordaram a possibilidade de ser a “terceira via” na disputa polarizada em Minas Gerais. Nos seus oito segundos de propaganda, o candidato da Rede, João Batista Mares Guia atacou Pimentel, Anastasia e Aécio. “Nem Pimentécio (sic), nem Anastécio (sic), terceira via é Mares Guia”. O candidato do MDB, Adalclever Lopes, focou o primeiro programa em apresentar a biografia própria, mas começou dizendo que Minas precisa de uma “alternativa”. “Vamos fazer isso sem guerra, sem ódio, uma terceira via de inclusão, faça voltar o espírito do mineiro, conciliador e batalhador”. Adriana Buzelin, do PV, parceira de chapa de Lopes, foi a única vice a aparecer no primeiro dia de programa e defendeu a acessibilidade. A propaganda da presidente cassada Dilma Rousseff foi um clipe do jingle de campanha. “Não tem homem ruim que abale essa mulher/Dilma segue valente, Dilma segue de pé”, disse a canção, lembrando o processo de impeachment em 2016. (AE)

Marcio Lacerda nega uso de caixa 2 em campanha O ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, que anunciou sua saída do PSB de Minas após ser impedido de concorrer ao governo mineiro pelo partido, prestou depoimento na última quinta-feira (30) à Polícia Federal, em meio à investigação sobre uso de caixa 2 com recursos da Odebrecht em suas campanhas para a prefeitura em 2008 e 2012. Lacerda negou qualquer irregularidade, afirmando ter “comprovado

por meio de documentos” que todas as doações que recebeu foram feitas dentro da lei. A investigação partiu de delações de ex-diretores da Odebrecht que relataram doações não contabilizadas para as campanhas de Lacerda. O ex-prefeito de BH afirmou, em nota emitida por sua assessoria, ter feito “esclarecimentos sobre acusações de delatores sobre suposto uso de

recursos irregulares em campanhas eleitorais” à PF. “Mais uma vez, Marcio Lacerda comprovou por meio de documentos que todas as doações recebidas em suas campanhas foram feitas na forma da lei e que suas contas de campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral”, afirmou o comunicado. A Odebrecht emitiu nota afirmando que “continua cooperando com as autoridades e está focada no

exercício de suas atividades e na conquista de novos projetos”. Marcio Lacerda se retirou da disputa ao governo mineiro nas eleições 2018 e anunciou sua saída do PSB depois de um acordo nacional entre o partido e o PT que determinou a retirada da candidatura pessebista ao governo de Minas e da postulação petista ao Executivo de Pernambuco - em troca da não formalização do apoio

do PSB à Presidência da República. O PT tem como candidato em Minas o governador Fernando Pimentel. Em Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) também tenta a reeleição. Fora da disputa em Minas, Lacerda anunciou apoio à candidatura de Adalclever Lopes (MDB) ao governo do Estado - e tem previstas gravações de programas de rádio e TV como apoiador do emedebista. (AE)

MPE avaliza a candidatura de Bolsonaro Brasília - Em parecer enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira (31), o Ministério Público Eleitoral (MPE) manifestou-se favoravelmente à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) à Presidência da República. O registro de candidatura do deputado federal havia sido questionado por um advogado, que informou que o candidato responde a duas ações penais no Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro é réu pelos crimes de injúria e incitação ao crime de estupro, após ter declarado que não estupraria a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) “porque ela não mereceria”. Assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, o parecer afirma que, apesar de a Lei da Ficha Limpa ter aumentado o rol de crimes geradores de inelegibilidade, ampliado para oito anos o prazo de duração da inelegibilidade e admitido a possibilidade de não se esperar o trânsito em julgado da sentença condenatória, “não se chegou ao ponto de a inelegibilidade ser causada desde o início da ação penal”. “Ao ver do Ministério Público Federal, no julgamento da medida cautelar, não houve afirmação pelo Supremo Tribunal Federal de causa nova de inelegibilidade, como se apresenta ao noticiante. De um julgamento provisório sobre impedimentos dentro da linha sucessória da Presidência da República não decorre causa de inelegibilidade estabelecida pela Corte Constitucional”, diz o vice-procurador-geral eleitoral em sua manifestação. “No presente caso, à data da formalização do pedido de registro, o candidato atendeu às condições de elegibilidade e não incidiu em nenhuma das causas de inelegibilidade previstas na ordem jurídica”, concluiu. Denúncia - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisa ainda o recebimento ou não de uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro pelo crime de racismo. Os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber se posicionaram para abrir uma ação penal contra Bolsonaro e colocá-lo no banco dos réus por racismo e incitação e apologia ao crime por declarações sobre negros, quilombolas e gays. De outro, Luiz Fux e Marco Aurélio Mello votaram contra o recebimento da denúncia. Alexandre de Moraes, presidente da Primeira Turma, pediu vista (mais tempo para análise do tempo) e suspendeu a sessão da última terça-feira (28). Moraes prometeu devolver o processo para julgamento na próxima semana. (AE)


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DC TURISMO DESTINOS

Produção rural vira atração turística em Minas Rota do Queijo e do Azeite é aposta para atrair visitantes para o município de Alagoa, no Sul do Estado DANIELA MACIEL

Os saberes tradicionais e o modo de produção de produtos considerados artesanais ou especiais têm feito com que turistas de todos os lugares atravessem oceanos e continentes para conhecer rotas de fabricação de vinhos, queijos, cervejas e azeites, entre outros produtos. O Sul de Minas é um dos candidatos a hot point no Brasil no chamado turismo de experiência e a pequena Alagoa, com cerca de 2,7 mil habitantes – segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2017 – se projeta no segmento. O empresário Osvaldo Filho, proprietário da Queijos d’Alagoa começa a tirar do papel o antigo sonho de levar turistas de todo o Brasil para conhecer a fabricação dos renomados queijos e azeites da cidade. A “Rota do Queijo e do Azeite” pode ser feita em um ou dois dias, de acordo com o interesse e disponibilidade dos visitantes. Logo pela manhã o convite é para uma caminhada entre as oliveiras para aprender a diferença entre as espécies espanholas (Arbosana e Arbequina), a grega (Koroneiki) e a brasileira (Maria da Fé). O objetivo é deixar o estresse de lado enquanto ao passear pela trilha ao pé da Pedra do Segredo cada um vai colhendo as frutas da estação e apreciando os macacos saguis que brincam nas árvores da Fazenda Cauré, onde é extraído o azeite extravirgem Prado & Vasques. Ainda de manhã, acontece uma degustação orientada que permite ao visitante experimentar as variedades frescas e monovarietais dos azeites com acidez máxima

de 0,2% harmonizados com os exemplares da Queijo d’Alagoa, que variam de tamanho e tempo de maturação. Logo depois, o almoço mineiro é servido no Restaurante Dona Inês. “Essa é uma iniciativa privada. Consegui mobilizar empresários parceiros em torno da ideia. Assim criamos uma estrutura que é capaz de receber os visitantes sem atrapalhar a produção. Nosso objetivo é ajudar a manter os produtores no campo, a frequência nas pousadas e garantir a geração de emprego e renda por meio do turismo. Só na minha empresa criamos três empregos diretos imediatamente”, explica Osvaldo Filho. Na parte da tarde, a comitiva sobe a serra e adentra as porteiras da Fazenda 2M, parceira da Queijo d’Alagoa, onde o Seu Márcio, a Dona Dirce – mestre queijeira – e seus filhos, Caik e Luan, são os anfitriões. Nos cômodos brancos e bem higienizados é possível conhecer o passo a passo da produção do queijo artesanal Alagoa. Como está a cerca de 1.600 metros de altitude, de lá é possível avistar o Pico do Santo Agostinho, com 2.377 metros no Parque Estadual Serra do Papagaio. “Existe a rota expressa que privilegia o acompanhamento da produção e a rota completa em que levamos os turistas para um passeio dentro do parque e outros atrativos naturais da cidade. Já tivemos os primeiros ônibus que saíram de Belo Horizonte e de São Paulo e temos recebido o convite de outros receptivos para a compra do pacote. A rota é um produto turístico pronto para venda. Estamos trabalhando, neste momento, os períodos de feriados e fins de

OSVALDO FILHO/DIVULGAÇÃO

semana. Em breve queremos que a rota seja um produto para o ano inteiro”, destaca o empresário.

Circuito - Alagoa faz parte do Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira – junto com Aiuruoca, Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro, Pouso Alto e São Sebastião do Rio Verde – e do Caminho Velho da Estrada Real. Originária de um povoado surgido em 1.720, está a 1.100 metros em sua parte mais baixa e 2.370 metros no Pico de Santo Agostinho, que fica dentro do Parque Estadual Serra do Papagaio, e é a cidade mais Uma das atrações da rota é o passeio entre as oliveiras para conhecer as diferentes espécies DIVULGAÇÃO alta do circuito. “É impressionante como depois que o Queijo d›Alagoa se tornou conhecido com as pessoas passaram a se interessar pela cidade. A medalha de bronze no Mundial du Fromage na França e a conquista do melhor queijo artesanal de leite cru do Brasil, no Super Ouro no III Prêmio Queijos Brasil, em 2017, foram divisores de águas para a empresa e para a cidade. Trabalhamos para nos tornar referência na produção de queijo e agora também no turismo. Vamos fazer crescer a estrutura e em breve teremos muitas novidades”, promete. Queijo produzido em Alagoa tem reconhecimento nacional e ajuda a impulsionar a rota

Holanda recebeu 150 mil brasileiros em 2017 DA REDAÇÃO

Mais brasileiros foram para a Holanda em 2017, o país recebeu cerca de 150 mil turistas provenientes do Brasil, número que iguala seu melhor resultado, registrado em 2015. O aumento de 31%, comparando com o ano anterior, é maior que o total de visitantes, considerando todas as nacio-

nalidades, que foi de 13%. Entre os motivos que impulsionaram esse crescimento estão a recuperação da economia brasileira; o enfraquecimento do Euro no cenário econômico mundial; e os eventos realizados em 2017, que homenagearam o 100º aniversário do movimento artístico De Stijl (O Estilo) e seu precursor, Piet Mondriaan.

Com novas frequências operadas pela KLM no Brasil, por meio das rotas a partir de Fortaleza e os voos diários do Rio de Janeiro, e programação especial em Leeuwarden, Capital Europeia da Cultura em 2018, a expectativa é de que o volume de passageiros brasileiros na Holanda continue crescendo e registre ao menos mais 20%,

um incremento de 30 mil viajantes. A boa sequência de resultados é fruto também do investimento da Holland Alliance, aliança formada pelo NBTC Holland Marketing, KLM Royal Dutch Airlines e o Aeroporto de Schiphol, responsáveis pela promoção turística do país e que atua no Brasil desde 2012.

INOVAÇÃO

Tag atinge 180 hotéis e 1 milhão de hóspedes cadastrados THAÍNE BELISSA

Com apenas dois anos de operação, a startup mineira Tag, que desenvolveu uma solução para chek-in on-line e comunicação em hotéis, chega à marca de 180 hotéis atendidos e 1 milhão de hóspedes cadastrados. A empresa, que conta com investimentos do Grupo Sankhya, acaba de lançar novas funcionalidades na ferramenta e a expectativa é encerrar 2018 com faturamento de R$ 1,5 milhão. O CEO da Tag, Flávio Bonati, explica que a empresa surgiu a partir de sua própria experiência como consultor na Sankhya, empresa mineira especializada em sistemas de gestão empresarial. O empreendedor explica que, por causa de sua função, estava sempre em viagem a trabalho e, consequentemente, se hospedava com muita frequência em diversos hotéis do País. “Me incomodava chegar cansado do voo e ainda ter que enfrentar fila no hotel, preencher uma ficha até ter as chaves do quarto liberadas. Me juntei com outros

dois colegas da empresa e desenvolvemos a Tag, que começou como um sistema de check-in on-line para os hotéis”, relata. O software da startup é instalado nos servidores dos hotéis. Ele monitora as reservas que entram no sistema e envia um e-mail ao hóspede, convidando-o a fazer um pré check-in por meio de um link. Ao cadastrar as informações na solução, o hóspede agiliza o processo de chegada no hotel, evitando longos processos na recepção. Além disso, o usuário pode reaproveitar seu cadastro em outros hotéis que utilizam a Tag com apenas um clique. “Temos o case de um hotel que recebe cerca de mil chek-ins por dia, sendo que 65% dos hóspedes já utiliza a Tag. A ferramenta diminui a fila e melhora a experiência os clientes”, afirma. Nos últimos meses, os sócios também vêm trabalhando em novas funcionalidades que exploram o canal de comunicação da Tag. Entre elas está a “avaliação de estadia”, que é uma pesquisa de satisfação enviada automaticamente a todos os hóspedes que fazem

check-out. De acordo com Bonati, a funcionalidade facilita o trabalho do funcionário do hotel, que teria que fazer um levantamento dos hóspedes que foram embora e, manualmente, encaminhar um e-mail de avaliação. Marketing - Além disso, a ferramenta também vem sendo utilizada para inteligência e automatização de marketing. O empreendedor lembra que o software guarda diversas informações sobre os hóspedes, desde o perfil deles, passando pelas atividades que desenvolveram durante a estadia, até sinalização de preferências ou solicitações de serviços. “Tudo isso pode ser utilizado na estratégia de marketing automatizado. Por meio da nossa ferramenta, o hotel pode criar ações, como envio de cartão eletrônico em datas de aniversário ou campanhas de fidelidade com oferta de descontos”, exemplifica. De acordo com Bonati, a startup atende, hoje, 180 hotéis, sendo que todos usam a ferramenta de web check-in;

DIVULGAÇÃO

85% usam a funcionalidade de avaliação de estadia e cerca de 20% já aderiu às novas funcionalidades de automatização de marketing. Ele explica que a solução completa que inclui o marketing automatizado chega a ser quatro vezes mais cara que a solução básica de check-in on-line. Mesmo assim, as vendas da última versão têm sido muito mais rápidas. “Os hotéis têm um grande desafio que é aumentar o número de reservas diretas, que são aquelas que não têm a intervenção de agências e que são muito mais lucrativas para eles. Nossa ferramenta tem ajudado nesse sentido, tendo em vista que busca o cliente por meio de uma ação interna”, avalia. De acordo com o empreendedor, a startup faturou cerca de R$ 116 mil em julho. A expectativa é aumentar gradativamente esse valor de receita mensal e encerrar 2018 com um faturamento de R$ 1,5 milhão. Bonati: ideia surgiu a partir de experiência como consultor www.facebook.com/DiariodoComercio

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NEGÓCIOS MERCADO DE TRABALHO

Profissionais brasileiros estão menos confiantes Índice de Confiança Robert Half, feito trimestralmente, apresentou retração em sua quinta edição PIXABAY

DA REDAÇÃO

De acordo com a 5ª edição do Índice de Confiança Robert Half – ICRH, houve queda na confiança dos brasileiros com relação ao mercado de trabalho atual e futuro. Desde julho de 2017, o estudo faz o mapeamento trimestral do sentimento de profissionais qualificados – empregados e desempregados –, além dos recrutadores, considerados todos aqueles que têm poder de decisão sobre o preenchimento de uma vaga dentro da companhia. Todos os entrevistados têm 25 anos de idade ou mais e formação superior completa. “O aquecimento do primeiro semestre de 2018 foi mais cauteloso do que os profissionais estavam esperando, então é natural que esse cenário reflita negativamente na confiança geral dessas pessoas. Porém, se fizermos um recorte apenas do sentimento dos recrutadores, é possível ver que, com relação ao momento presente, eles se mantêm no campo da confiança (acima de 50 pontos). Para mim, isso é um sinal de que muitos empregadores estão atentos para não perder a oportunidade de retomarem projetos em benefícios dos negócios”, ressalta o diretor-geral da Robert Half, Fernando Mantovani. De acordo com o levantamento, o desemprego é 6,7 p.p. menor entre os profissionais qualificados. Dentro desse cenário, Mantovani faz um alerta para que as empresas olhem para dentro

de casa e analisem quem são os profissionais-chave e os na linha de sucessão, quais as perspectivas de carreira deles e como está estruturado o plano de retenção da companhia. “Apesar do cenário incerto nesse período pré-eleição, o momento exige planejamento

e não estagnação das ações. Historicamente, o índice de desemprego entre os profissionais qualificados (com 25 anos de idade ou mais e formação superior completa) é inferior ao da média geral. No segundo trimestre, por exemplo, ele ficou em 5,7% contra 12,4% da média geral. Essa realidade

deve ser somada ao fato de que está cada vez mais difícil a busca por profissionais de talento e os melhores tendem a ser abordados de maneira cada vez mais agressiva pelo mercado”, explica. Temporários – Muito comum na Europa e nos Es-

tados Unidos, a contratação de profissionais temporários para cargos de analista a diretor tem ganhado muitos adeptos entre as empresas do Brasil. De acordo com dados da 5ª edição do ICRH, os empregadores têm aderido ao modelo de contratação por três motivos principais: suprir períodos de pico e excesso de trabalho; quando precisa de alguém com um conhecimento específico, mas para apenas um projeto; e para cobrir ausência programada ou emergencial de um profissional importante. Entre as vantagens da contratação foram citadas: o acesso rápido à mão de obra qualificada; o preenchimento rápido de posição-chave; e a redução de custos. Entre os empregadores entrevistados, 82% já efetivaram um profissional contratado inicialmente como temporário. Destaques - Entre outros pontos destacados na pesquisa estão os desafios no processo de recrutamento. Encontrar profissionais qualificados, reter talentos e criar pacote de benefícios atrativos foram citados como os três maiores desafios dos recrutadores. Os entrevistados destacaram também a dificuldade na busca por profissionais. De acordo com a Robert Half, 11% dos recrutadores acredita que contratar profissionais qualificados nos próximos seis meses estará um pouco mais difícil. Perceber que o profissional mentiu no currículo é o

principal motivo que faz com que 35% dos recrutadores descartem um candidato já na primeira entrevista. Outros 20% afirmaram não aprovar profissionais que falam mal do antigo empregador. Os três pontos mais valorizados pelos recrutadores são: apresentação de resultados antigos (citado por 29% dos entrevistados); habilidades técnicas (23%); e perceber que o candidato está realmente interessado na vaga (19%); Proatividade (citado por 27% dos entrevistados), senso de dono (25%) e perfil multitarefa (25%) são as habilidades mais procuradas pelo mercado, aponta o levantamento da Robert Half. O Índice de Confiança Robert Half é um indicador de difusão que varia de 0 a 100. Os indicadores de difusão são de base móvel (50 pontos), construídos de forma que os valores acima de 50 pontos indicam agentes do mercado de trabalho de profissionais qualificados confiantes. A 5ª edição do ICRH é resultado de uma sondagem conduzida pela Robert Half entre os meses de julho e agosto de 2018, com base na percepção de 1.161 profissionais, igualmente divididos em três categorias: recrutadores (profissionais responsáveis por recrutamento nas empresas ou que têm participação no preenchimento das vagas); e profissionais qualificados empregados e desempregados (com 25 anos de idade ou mais e formação superior). DIVULGAÇÃO

GESTÃO

Trabalho em equipe pode aumentar em até 64% o desempenho pessoal DA REDAÇÃO

Uma empresa é, basicamente, um grupo de pessoas que juntas conseguem somar esforços para atingir um ou mais objetivos muito difíceis de se atingir sozinhas. Um dos fatores que contribuem para o sucesso de uma instituição é a condição de seus funcionários de conseguirem cooperar e trabalhar em equipe. Um estudo da Universidade de Stanford, de 2014, revelou que o trabalho coletivo aumenta a performance de cada funcionário. A pesquisa mostrou que atividades feitas individualmente demoram 64% a mais de tempo para

serem realizadas do que a mesma tarefa quando feita em grupo. Segundo o professor Cláudio Hernandes, coordenador da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter, o gestor que busca incentivar o trabalho em equipe deve monitorar seu próprio comportamento. “Quando as pessoas se percebem como peças ou engrenagens sob a manipulação de um gestor de ideias mirabolantes acaba-se a motivação para resolver problemas e se inicia o processo de autossobrevivência com vistas ao quinto dia útil do mês. Ninguém gosta de se

sentir como uma ferramenta”, esclarece. O gestor que busca aprimorar a capacidade em equipe de seu time pode recorrer à tecnologia para promover a colaboração dentro do ambiente de trabalho. Hoje estão disponíveis desde conhecidos aplicativos de videoconferência, como o Skype ou Google Hangouts, até ferramentas on-line de administração coletiva de projetos, como o Trello ou o Slack. Existem, ainda, instrumentos para a condução de projetos visuais em grupo para arquitetos e designers, como o GoVisually e o Mural. Para o professor, as equipes de alta performance são

Gestor que busca incentivar o trabalho em equipe deve monitorar o seu próprio comportamento

aquelas em que as pessoas se comunicam bem, desta forma, o uso de aplicativos que evitam burocracias pode incentivar o senso de coletividade em uma empresa.

“A competitividade interna dá lugar à cooperação e à construção de um patrimônio colaborativo. Não há trabalho mais complexo e nobre para o gestor do que

desenvolver o potencial de suas equipes. Administradores competentes se diferenciam dos demais pela qualidade das equipes que criam em seu redor”.

IDEIAS

A pequena empresa mais inteligente ANDRESSA BORGES DE ALMEIDA *

Todos os dias, os gestores das pequenas empresas precisam tomar decisões que vão impactar diretamente seus negócios, como a realização de um investimento, contratação de um novo funcionário ou mesmo em relação a compras de matérias-primas e mercadorias. Escolhas que precisam ser muito bem analisadas e colocadas em prática de forma rápida para aproveitar o timing de uma negociação com fornecedores ou o período do ano para aumentar a linha de produção. Mas, em geral, as companhias de pequeno porte não possuem backoffices bem estruturados para

apurar, processar, correlacionar e integrar informações operacionais e econômicas, como rentabilidade das vendas, giro de estoque e pagamentos a receber, por exemplo. Isso faz com que os gestores precisem apostar no próprio feeling na hora de tomar uma decisão estratégica, o que pode levar a erros e prejuízos irreparáveis aos negócios. Diante da necessidade de tomar a decisão certa no momento certo, uma opção que tem ganhado força nos últimos tempos é o Business Intelligence, ou simplesmente BI - um conjunto de técnicas e tecnologias para análise de dados, que transforma todas as informações da empresa, independente da área ou processo, do mais simples

ao mais complexo, em insights e indicadores confiáveis para guiar decisões estratégicas. Em outras palavras, o papel do BI é proporcionar uma visão mais

Um parceiro que ajude a tornar os negócios mais inteligentes por meio do BI é uma boa opção para assegurar que tudo ocorra dentro do planejado ampla dos negócios, permitindo ao gestor acompanhar de perto processos que antes não estavam à vista, como controle de estoque, capital de giro, fidelização de clientes,

entre outros, e ainda aumenta o controle e monitoramento de todas as atividades referentes à empresa. Isso possibilita identificar possíveis melhorias que podem ser realizadas para alavancar os processos citados e, consequentemente, os resultados corporativos. Além disso, com uma solução de BI bem implantada e em conformidade com o sistema de gestão em uso na companhia, as análises e indicadores podem ser atualizados em tempo real, garantindo que as tomadas de decisões estejam de acordo com a realidade da companhia, e assim evitar surpresas desagradáveis ao final do mês. Mas é importante ressaltar que, apenas a adoção e aplicação do

BI não são suficientes para fazer com que a gestão da pequena empresa evolua para alcançar a maturidade desejada. Também é preciso investir na melhoria de processos e também na capacitação das pessoas da equipe que compõe a companhia para fazer o melhor uso da tecnologia e dos indicadores obtidos. Por isso, contar com um parceiro que ajude a tornar os negócios mais inteligentes por meio do BI é uma boa opção para assegurar que tudo ocorra dentro do planejado e certificar que os envolvidos no uso dos dados estejam devidamente treinados para fazer pleno uso deles. * Gerente comercial da Jiva


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NEGÓCIOS LECA NOVO/DIVULGAÇÃO

LECA NOVO/DIVULGAÇÃO

Empreendimento, o primeiro fora de São Paulo, está instalado em uma casa de três andares com área de 230 metros quadrados

ESTÉTICA

Laces and Hair vai abrir unidade em Belo Horizonte Investimento em operação no bairro Lourdes soma R$ 2,3 milhões JULIANA BAETA

Considerado o primeiro Hair Spa do País, o Laces and Hair ganha a sua primeira unidade em Belo Horizonte no dia 4 de setembro, também a primeira fora de São Paulo, onde já tem cinco lojas. Na capital mineira, o espaço de 230 m² em uma casa de três andares no bairro Lourdes, foi batizado de Terraço Laces e demandou o investimento de R$ 2,3 milhões. Mesmo sem intenção de franquear, a marca planeja expandir os seus negócios, abrindo novas unidades no ano que vem em Campinas e Indianópolis, em São Paulo, e em Brasília ou Goiânia. Há ainda o projeto de internacionalizar, levando uma unidade para os Estados Unidos entre os anos de 2020 e 2021. A escolha por Minas como segunda praça não se deu apenas pelo fato de os clientes de BH e região representarem de R$ 600 mil a 700 mil de faturamento por ano nas unidades de São Paulo. Mas tem a ver também com afinidade. “Há uma sinergia. Além do bom volume de clientes mineiros que já frequentavam o Laces em São Paulo, a gente sempre sentiu uma

recepção muito calorosa em BH, muito amigável. E a empresa é uma grande família, a gente preza muito por essas relações, sempre fomos muito acolhidos aí e muito bem recebidos. Foi o que nos encantou e nos encorajou a abrir a sexta unidade em Minas”, conta o diretor comercial do Laces, Itamar Cechetto. Além das unidades, a marca tem também a sua fábrica de cosméticos orgânicos de forma pioneira desde 2008 em Curitiba, e um centro de formação em São Paulo, mantendo o controle de toda a sua cadeia produtiva. “Temos o que chamamos de ecossistema próprio de beleza. Desde a escolha da matéria-prima, a fabricação dos produtos até quando os levamos para a nossa academia para capacitar os profissionais a trabalharem com eles, e depois, então, para as nossas lojas próprias”, explica. Para realizar a capacitação dos profissionais em BH, foi alugado o andar de um prédio durante quatro meses, onde mais de 90 pessoas foram entrevistadas. Foram aprovados 19 profissionais para os processos envolvendo os cabelos, os quais 16 foram contratados.

Professores e conteúdo do centro de formação foram trazidos para a capital mineira, para viabilizar esta capacitação e treinamento, e os profissionais de BH também realizaram estágios de cerca de dois meses nas unidades de São Paulo, de onde também foram trazidos oito profissionais para atuar aqui. “Uma coisa que é comum em salões de beleza é pegar colaboradores de outros salões, mas nós adotamos o chamado comércio justo, não pegamos nenhum profissional de outros salões”, explica. Além dos profissionais de cabelos, também foram contratados colaboradores de outras áreas como massagistas e manicures, somando cerca de 35 profissionais no Terraço Laces. Considerando que a marca tem o equivalente a um mês de faturamento em São Paulo só com os clientes de BH, a expectativa é atender entre 800 e 1.000 clientes por mês na nova unidade. Em 2019, o mercado mineiro deve representar cerca de 20% do faturamento total da rede. História - Criada pela cosmetóloga e tricologista Cris Dios em 1987, o Laces and Hair foca mais na saúde dos

cabelos do que no designer, embora ofereça também os serviços convencionais de um salão de beleza. “Aproximadamente 90% dos serviços feitos em um salão comercial são de designer e 10%, de tratamento. O Laces é o contrário, é 90% de tratamento e 10% de designer, e é como pretende atuar também em BH. Podemos dizer que é a segunda despesa do cabelo da mulher, sendo a primeira, a dos salões que já cuidam do designer. Mas a grande essência do nosso negócio é cuidar da saúde do cabelo para a beleza ser uma consequência”, explica Cechetto. Outro diferencial é a curadoria da matéria-prima e cosméticos próprios essencialmente focados na saúde dos cabelos, como a coloração a base de plantas coletadas na Índia, por exemplo, e beneficiadas na França, para colorirem os cabelos, inclusive os fios brancos, utilizando folhas, flores, frutos ou raiz. “Isso é um nicho. Significa que mesmo uma mulher que tem problema de alergia ou uma gestante pode colorir os cabelos”, comenta. Para a criação dos cosméticos são utilizadas matérias-primas orgânicas certificadas, naturais e também convencionais.

Expectativa da empresa é atender até 1 mil clientes por mês

Empresa cresceu 30% em média nos 5 últimos anos Alçado num pilar de crescimento horizontal, ou seja, quando a empresa cresce, os salários dos colaboradores também acompanham, a marca se orgulha de trabalhar em dois pilares fundamentais: o social e o ambiental. Nos últimos cinco anos, a empresa cresceu em média 30% anualmente, mostrando que seguir os valores tem dado certo, permitindo ainda a expansão, mesmo sem o franqueamento. “Para facilitar o entendimento: é saudável para uma empresa se endividar até duas vezes de sua capacidade de geração anual de caixa, para crescer. E o Laces faz um endividamento de 25% do total que poderia endividar para crescer. Isso mostra que, embora seja uma empre-

sa pequena e familiar, é uma empresa saudável que tem condições de crescer com as próprias pernas”, relata o diretor comercial do Laces, Itamar Cechetto. Sobre o compromisso ambiental, a loja de BH, por exemplo, conta com 1.200 plantas que, além de decorar, ajudam a manter a temperatura fresca, em média 2º a menos do que sem elas, permitindo uma economia com ar-condicionado. Além disso, a água da chuva é captada, tratada e armazenada para ser usada na lavagem dos cabelos e já há uma negociação com uma empresa de energia solar em Minas para que toda a parte energética do empreendimento seja de energia limpa, como já acontece na loja de Moema, em São Paulo. (JB)

Emagrecentro registra crescimento de 131% neste ano DANIELA MACIEL

Vivendo um ano “sensacional”, nas palavras do seu fundador e CEO, Edson Ramuth, a rede de clínicas de estética Emagrecentro viu o negócio crescer 131% entre janeiro e agosto deste ano e deve chegar em dezembro com 150 unidades em funcionamento. São nove unidades em Minas Gerais: Araguari, no Triângulo; Caratinga, no Vale do Rio Doce; Coronel Fabriciano, Ipatinga e Timóteo, no Vale do Aço; Divinópolis, no Centro-Oeste; Manhuaçu, na Zona da Mata; Sete Lagoas, na região Central; além de Belo Horizonte. As próximas inaugurações no Estado estão programas para Araxá (Alto Paranaíba) e Governador Valadares (Vale do Rio Doce). Cidades com mais de 70 mil habitantes estão na mira da marca, o que faz com que o

Estado, hoje quarto mercado da Emagrecentro, ofereça muitas oportunidades de negócio. “O setor de beleza e estética sofreu muito em 2015 e 2016. Em 2017 as coisas melhoraram um pouco. No ano passado, o número de unidades cresceu 40% na comparação com o ano anterior. Este ano está sendo muito bom para nós, superando todas as expectativas. Isso vem muito da nossa grande experiência – são 32 anos de mercado – e de todo o cuidado que tomamos na condução dos tratamentos. Todos os procedimentos precisam ser eficientes e não oferecer nenhum tipo de risco para a cliente”, explica Ramuth. As recentes notícias de problemas e até mortes causadas em falsas clínicas estéticas ou por profissionais não habilitados não têm incomodado o empresário.

“Não trabalhamos com os produtos que causaram esses casos, mas é certo que as pessoas chegam com mais preocupação, perguntando mais. O nosso principal serviço, o tratamento para emagrecimento foi criado por mim e tem quatro passos. Isso dá muita segurança às nossas clientes”, destaca o médico. Outro vetor de desenvolvimento da rede é a internacionalização da marca. Na última semana de agosto o empresário esteve nos Estados Unidos para viabilizar a abertura da primeira em parceria com uma empreendedora brasileira que mora em Orlando há 20 anos. “A abertura nos Estados Unidos é um plano construído com cuidado. Fizemos algumas adaptações e a marca vai ganhar o nome Vip Shape Med Spa. Também vamos para Portugal”, completa o CEO da Emagrecentro.

DIVULGAÇÃO

Rede de franquias conta com nove unidades em Minas Gerais e planjeja novas operações


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AGRONEGÓCIO

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LEITE

Preço pago ao produtor sobe 56,31% no ano Valor líquido médio do litro em Minas Gerais foi de R$ 1,61 em agosto, alta de 5,17% frente ao mês anterior MICHELLE VALVERDE

O preço pago aos pecuaristas de Minas Gerais pelo litro de leite apresentou nova alta em agosto, referente à produção entregue em julho. De acordo com o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o valor líquido médio praticado no Estado foi de R$ 1,61 por litro, aumento de 5,17% frente ao mês anterior. Com o reajuste, o litro do leite já acumula alta de 56,31% no ano. Este foi o sétimo aumento consecutivo registrado nos valores do produto. Porém, a tendência para este mês é de redução dos preços, uma vez o encarecimento dos produtos lácteos no mercado final desestimularam o consumo. De acordo com os dados do Cepea, ao longo de agosto, o pecuarista mineiro recebeu em média bruta R$ 1,72 pela comercialização do litro de leite, elevação de 4,59%. Quando comparado com os preços praticados no início do ano, o reajuste já alcança 56,31% no valor líquido, uma vez que o valor praticado em janeiro era de R$ 1,03 por litro. No valor bruto, a valorização do leite chegou a 50,8%. Assim como em Minas Gerais, a valorização do leite ocorreu nos demais estados produtores, con-

EDUARDO SEIDL

tribuindo para que a média nacional de preços também ficasse maior. Segundo os dados do Cepea, o preço líquido recebido em agosto - referente à captação de julho - atingiu R$ 1,54 por litro na média Brasil, aumento de 4,6% em relação ao mês anterior e de 28,4% em relação a agosto de 2017. A média Brasil é calculada conforme os valores praticados na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Previsão é de queda de preços em setembro devido à normalização dos estoques São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande os pesquisadores do Cepea, para dos prejuízos com o descarte do do Sul. Desde o início do ano, garantir a aquisição de leite, laticí- leite. Além da paralisação dos cao preço acumula elevação de nios firmaram contratos de curto prazo com os produtores, o que minhoneiros, os preços baixos expressivos 50,2%. Os impactos da greve dos ca- também foi positivo para a sus- praticados em 2017 provocaram minhoneiros, realizada no final tentação dos valores praticados. a redução da produção de leite Do lado do produtor de leite, a no campo, reflexo da saída de de maio, ainda são sentidos no falta de transporte comprometeu produtores da atividade e da quesetor. O grande volume de leite descartado, em função da falta de a oferta de alimentos para o re- da nos investimentos. Somado a transporte, limitou os estoques das banho, o que provocou a queda isso, o período de entressafra em indústrias que passaram a dispu- da produtividade das vacas. O Minas Gerais limitou ainda mais tar o leite no campo, acirrando a reajuste nos valores recebidos pela a oferta, sustentando o cenário de concorrência e contribuindo para comercialização é considerado altos preços. A captação de leite a elevação dos preços. Segundo fundamental para a recuperação no Estado deve acontecer após o

início das chuvas e da recuperação das pastagens. Mesmo com a oferta ainda limitada, para este mês a tendência é de que o movimento altista não se sustente, porque a demanda por lácteos está menor e não demonstra capacidade de absorver novas valorizações dos produtos. Segundo os pesquisadores do Cepea, de julho para agosto, as cotações do leite spot e do longa vida – produtos que são importantes para a formação do preço pago ao produtor - registraram quedas. De acordo com pesquisas do Cepea, o preço do leite spot negociado entre empresas em Minas Gerais caiu 11,4% no acumulado de agosto, fechando a segunda quinzena do mês na média de R$ 1,62 por litro. Projeções - Com o mercado final absorvendo menos, a maioria dos colaboradores entrevistados pelo Cepea acredita em queda nos preços pagos pelo leite em setembro. O recuo dos valores reflete também um equilíbrio do mercado, com a normalização dos estoques e com as cotações retornando a patamares equivalentes à demanda. A intensidade da queda, porém, irá depender do volume ofertado em agosto e da capacidade das empresas em competir.

PLANO AGRÍCOLA

CLIMA

Mapa pode rever regulamentação, com taxas mais favoráveis para o bambu

Calor afetará cultivo de grãos no mundo

DA REDAÇÃO

Em entrevista, depois de participar, em São Paulo, de Seminário sobre a Economia do Bambu no Brasil, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse, em entrevista, que poderá rever a regulamentação e trabalhar para que o próximo Plano Agrícola tenha taxas mais favoráveis a essa cultura. Declarou ter ficado impressionado com a possibilidade do plantio em áreas degradadas e com o fato de pequenas unidades produzirem grandes volumes de bambu. “No futuro, a ideia é ir para a área de financiamento incentivada. E, quando da elaboração do Plano Safra, discutir uma redução maior em relação a outras culturas que são financiadas”, declarou. Sobre a destinação do bambu, lembrou atividades como geração de energia, uso como fibra para estofamento de automóveis, no artesanato e na construção civil, entre outras aplicações. “Eu me coloquei à disposição para, até o

fim do ano, trocar informações, conhecer as necessidades e ajustar a legislação a fim de incentivar esse cultivo”. Em seu discurso, o ministro destacou a importância do sistema integrado de produção, que permite uso mais eficiente da terra, preservando os solos e os recursos hídricos, unindo produtividade, bem-estar animal e diversificação da produção. “Com eficiência e produtividade, aumentam as chances do agricultor frente às mudanças climáticas”. Maggi informou ainda estar trabalhando junto com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para que o bambu seja considerado floresta plantada e passe a ter acesso ao crédito destinado a esse tipo de plantio. “Também desenvolvemos no Mapa políticas públicas voltadas para a conservação do solo e da água, sabedores que somos da importância do bambu na recuperação de áreas degradadas”. (Com informações do Mapa) FRANCISCO BORREIRO / DIVULGAÇÃO

Promessa é ajustar a legislação para estimular o cultivo no Brasil

Cientistas já alertaram para o impacto das mudanças climáticas na produção de alimentos. A elevação das temperaturas médias e o aumento dos chamados eventos extremos, como secas e inundações, terão um impacto negativo no cultivo de grãos responsáveis por alimentar boa parte da crescente população mundial. Mas um estudo publicado na última quinta-feira (30), na revista científica Science revela que essas perdas podem ser ainda maiores do que o inicialmente estimado, por causa da atividade de um outro grupo de criaturas famintas: os insetos. A nova pesquisa, coordenada pela Universidade de Washington, nos EUA, mostra que as populações de insetos devem aumentar nas regiões temperadas - onde a elevação das temperaturas favorecerá sua reprodução. E o calor favorece sua taxa metabólica, tornando-os mais famintos. O trabalho científico estima que as perdas nos cultivos de arroz, milho e trigo serão de 10% a 25% para cada grau Celsius de aumento da temperatura média do planeta. Ou seja, um aumento de 2°C (que já é praticamente dado como certo) pode levar as perdas desses cultivos a aproximadamente 213 milhões de toneladas por ano. “Esperamos ver um aumento das perdas de produção por duas razões básicas”, explicou um dos autores do estudo, Curtis Deutsch, professor de Oceanografia da Universidade de Washington. “Em primeiro lugar, as temperaturas mais elevadas aumentam a taxa metabólica dos insetos exponencialmente; em segundo lugar, com exceção dos trópicos, temperaturas mais altas favorecem a taxa reprodutiva dos insetos. Ou seja, teremos mais insetos e eles vão comer mais.” Em 2016, as Nações Unidas estimaram que pelo menos 815 milhões de pessoas em todo o mundo não se alimentavam ade-

FRANCISCO BORREIRO / DIVULGAÇÃO

Com mais insetos em virtude do clima, trigo europeu pode ser prejudicado

quadamente. Milho, arroz e trigo são os cultivos essenciais para cerca de 4 bilhões de pessoas e respondem por dois terços das calorias ingeridas na forma de alimentos, de acordo com a agência. “Os impactos do aquecimento global nas infestações por pragas vão agravar os problemas da insegurança alimentar e danos ambientais em todo o mundo”, disse outra autora do estudo, Rosamond Naylor, da Universidade Stanford, e diretora do Centro de Segurança Ambiental e Meio Ambiente, em comunicado sobre o trabalho. “O aumento do uso de pesticidas, o uso de organismos geneticamente modificados e outras práticas agrícolas como a rotação das culturas podem ajudar a controlar as perdas. Mas, sob praticamente todos os cenários das mudanças climáticas, as pragas vencem, sobretudo nas regiões temperadas de alta produtividade, causando aumento nos preços e insegurança alimentar.” Regiões - A Europa será a região mais atingida, segundo o estudo. Atualmente considerada a maior produtora de trigo do mundo, a

Europa pode perder até 16 milhões de toneladas do cultivo por conta dos insetos. Onze países europeus podem registrar um aumento de até 75% nas perdas de trigo, como Reino Unido, Dinamarca e Irlanda. Os insetos podem ainda provocar grandes impactos nos cultivos de milho e arroz na América do Norte e na Ásia. Os Estados Unidos - os maiores produtores de milho do mundo - podem registrar um aumento de 40% nas perdas ocasionadas por insetos, uma redução de mais de 20 milhões de toneladas anualmente. Na China, que é responsável pela produção de um terço de todo o arroz consumido no mundo, as perdas anuais podem alcançar 27 milhões de toneladas. “Espero que nosso trabalho demonstre a importância de reunirmos mais dados sobre como as pragas vão impactar as perdas dos cultivos num mundo cada vez mais quente”, disse Deutsch. “Porque, coletivamente, nossa escolha, agora, não é se vamos permitir ou não que o aquecimento global aconteça, mas quanto aquecimento somos capazes de tolerar.” (AE)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 1º, A SEGUNDA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2018

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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BANCO CENTRAL

Setor público fecha julho negativo em R$ 3,4 bi Déficit primário nas contas públicas foi puxado, principalmente, pelo desempenho do governo central Brasília - O setor público consolidado, formado pela União, estados e municípios, registrou saldo negativo nas contas públicas em julho, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (31), pelo Banco Central (BC). O déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, ficou em R$ 3,401 bilhões, resultado menor do que o de igual período de 2017, quando chegou a R$ 16,138 bilhões. Em julho, o desempenho negativo veio do governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional), que apresentou déficit primário de R$ R$ 2,677 bilhões, uma melhora em relação ao déficit de R$ 13,977 bilhões em julho de 2017. De acordo com o chefe adjunto do Departamento de Estatística do BC, Renato Baldini, isso se deve ao aumento da arrecadação do governo federal, incluindo royalties do petróleo. Em julho, o resultado do governo federal foi positivo em R$ 12,010 bilhões, enquanto a Previdência apresentou déficit de R$ 14,547 bilhões.

julho, essas despesas chegaram a R$ 228,737 bilhões, contra R$ 235,1 bilhões em igual período de 2017. Em 12 meses encerrados em julho, os gastos com juros somaram R$ 394,5 bilhões, o que corresponde a 5,94% do PIB. De acordo com Lemos, as intervenções do BC, em leilões de swaps cambial equivalentes à venda de dólares no mercado futuro – favoreceram a apropriação de juros no mês passado. “Se não considerássemos os swaps, o volume de juros seria R$ 34,3 bilhões”, disse. O déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados dos juros, atingiu R$ 29,162 bilhões no mês passado, ante R$ 44,620 bilhões de julho de 2017. De janeiro a julho, o resultado negativo ficou em R$ 246,562 bilhões, ante R$ 286,387 bilhões em igual período do ano passado. Em 12 meses, o déficit nominal ficou em R$ 471,584 Juros - Os gastos com ju- bilhões, o que corresponde ros ficaram em R$ 25,762 a 7% do PIB. bilhões em julho, contra R$ 28,482 bilhões no mesmo Dívida pública - A dívida mês de 2017. De janeiro a líquida do setor público

Os governos estaduais e municipais também tiveram saldo negativo. Os governos estaduais, de R$ 937 milhões, e os municipais, de R$ 912 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário de R$ 1,124 bilhão no mês passado. Nos sete primeiros meses do ano, houve déficit primário de R$ 17,825 bilhões, contra resultado também negativo de R$ 51,321 bilhões em igual período de 2017. No acumulado em 12 meses encerrados em julho, as contas públicas ficaram com saldo negativo de R$ 77,086 bilhões, o que corresponde a 1,14% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País. A meta para o setor público consolidado é de um déficit de R$ 161,3 bilhões neste ano.

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO

No sétimo mês do ano, os gastos do setor consolidado com juros ficaram em R$ 25,7 bilhões

(balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,503 trilhões em julho, o que corresponde a 52% do PIB, com aumento de 0,6 ponto percentual em relação a junho (51,4% do PIB). Desses, o impacto da apreciação cambial de 2,6% no mês

respondeu pela elevação de 0,5 ponto percentual, R$ 30,757 bilhões no estoque da dívida. No ano, a dívida líquida em relação ao PIB cresceu 0,5 ponto percentual. Segundo o BC, esse aumento ocorreu, em especial, pela incorporação dos juros nominais, o déficit primário, a alta do

dólar, acumulada em 13,5%, e o efeito do crescimento do PIB nominal. Em julho, a dívida bruta - que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 5,186 trilhões ou 77% do PIB, com redução de 0,1 ponto percentual em relação a junho. (ABr)

OFERTA DE CRÉDITO

MERCADO FINANCEIRO

Caixa planeja estratégia para ampliar serviço

Dólar encerra agosto com maior alta em quase três anos; Ibovespa tem queda

São Paulo - A Caixa Econômica Federal usará recursos de um acordo feito com a seguradora francesa CNP Assurances para fortalecer sua estrutura de capital e aumentar sua capacidade de oferta de crédito, disse o presidente do banco estatal, Nelson Antonio de Souza. “Poderemos ampliar o crédito, ainda que de forma prudente, nas linhas que exijam menos alocação de capital”, explicou Souza, em entrevista à Reuters, na sede do banco em São Paulo, na sexta-feira (31). A CNP Assurances pagará R$ 4,65 bilhões para poder vender produtos das áreas de vida, prestamista e previdência até 2041 nas agências da Caixa Econômica Federal, anunciou, na quarta-feira (29), sua unidade Caixa Seguridade. O banco também deve captar mais recursos ainda em 2018 com outras parcerias que envolvem o uso de suas agências para venda de seguros habitacional, automotivo, de riscos patrimoniais e consórcios, disse Souza. Abertura de capital - Além dos recursos mais imediatos, a renovação do acordo em novas bases com a CNP Assurances abre caminho para a Caixa Econômica retomar os planos de abrir o capital da Caixa Seguridade, que haviam sido interrompidos desde 2016 devido ao impasse nas negociações com os franceses sobre extensão da parceria que vence em 2021. Como parte das conversas, a Caixa Seguridade estendeu um acordo de exclusividade com a corretora Wiz até 2021. A Caixa Seguridade criou uma corretora própria para operar com a Wiz a partir de então, contou Souza.

ALISSON J. SILVA

Estatal deve usar recursos de acordo com a CNP Assurances para atingir suas metas

O movimento é o primeiro de uma série de iniciativas lançadas pela Caixa, nos últimos anos, para levantar recursos com vários de seus ativos e fortalecer os níveis de capital, que ficaram bastante debilitados na esteira da fracassada campanha do governo federal de usar os bancos públicos para tentar reanimar uma economia na trilha da recessão. Após o acordo com a CNP Assurances, o banco estatal vai retomar o processo de venda de seu braço de loterias instantâneas Lotex, que fracassou em julho por falta de interessados. Pelo negócio, o governo esperava um lance mínimo de R$ 1 bilhão. “Estamos reformulando o modelo de negócios da Lotex para dar maior atratividade a investidores e vamos voltar ainda em 2018”, destacou Souza. “Interessados tem”. Em outra frente, a Caixa Econômica se prepara para voltar a repassar parte de suas carteiras de crédito, instrumento muito usado

pelos demais bancos, mas que o banco estatal foi proibido de fazer pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2016. “Já obtivemos aval da área técnica do TCU para a venda de ‘carteiras performadas’”, disse Souza, em referência a créditos adimplentes. “Vamos voltar ao mercado nos próximos meses”, acrescentou ele. O banco também vai retomar a venda de um lote de imóveis recebidos por inadimplência, que fracassou este mês devido à percepção de risco dos potenciais investidores. A expectativa com esse negócio é também de levantar R$ 1 bilhão. As iniciativas devem dar ao banco maior capacidade de cumprir níveis mais rígidos de alocação de capital previstos em Basileia III e que entram em vigor no começo de 2019, ao mesmo tempo em que tenta voltar a ampliar crédito, após dois anos de estagnação. Consignado-FGTS - Uma

das linhas que o banco pretende ampliar sua participação é no crédito consignado, por se encaixar no foco da Caixa Econômica de priorizar linhas de menor risco e que, por isso, exigem menor alocação de capital. O banco aposta que mudanças operacionais façam deslanchar o consignado para trabalhadores do setor privado, com garantia do FGTS. Dentre as iniciativas para reduzir a desvantagem frente aos principais rivais em alguns segmentos, a Caixa está criando um braço para reunir os negócios de cartões, disse Souza. Em outra frente, o banco lançou, neste mês, projeto piloto de agências digitais para atender a crescente demanda por serviços fora das agências físicas. Até o final do ano, a Caixa deve inaugurar 100 unidades dessas agências, enquanto conclui um sistema que permita ao banco abrir contas correntes totalmente digitais ainda em 2018, contou o executivo. (Reuters)

São Paulo - O dólar terminou a sexta-feira (31) com forte queda, abaixo de R$ 4,10, depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu iniciar, no mesmo dia, o julgamento do registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e após alívio com a situação Argentina. Apesar disso, acumulou forte alta em agosto, a maior desde setembro de 2015, diante das incertezas eleitorais que ainda devem castigar os investidores no mês de setembro, até que a trilha para o futuro ocupante do Planalto esteja mais clara. O dólar recuou 1,78%, a R$ 4,0724 na venda, fechando agosto com valorização de 8,46%. É o maior avanço para um mês desde os 9,33% de setembro de 2015. Na semana, a moeda cedeu 0,78%. Na sexta-feira, o dólar oscilou entre a mínima de R$ 4,0562 e a máxima de R$ 4,1781. O dólar futuro cedia 2,31%. Na sexta-feira, o alívio com a situação argentina também favoreceu o recuo do dólar ante o real, depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que está trabalhando estreitamente com as autoridades argentinas para fortalecer o programa econômico apoiado pelo fundo no país, expressando confiança de que a Argentina superará suas dificuldades atuais. O governo do país disse, na quinta-feira (30), que vai anunciar, na segunda-feira, um pacote de medidas para reduzir o déficit fiscal argentino. Por outro lado, as preocupações com a guerra comercial entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais serviram de contraponto na sessão de sexta-feira e é outro fator que deve se manter no radar em

setembro, influenciando os negócios. “Somado a isso, temos ainda uma reunião do Federal Reserve, onde os juros devem ser elevados e novas pistas sobre o passo seguinte podem surgir”, acrescentou o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado. BC - Já o Banco Central brasileiro rolou integralmente os US$ 2,15 bilhões em linha (venda de dólares com compromisso de recompra) que venciam em 5 de setembro, com dois leilões na sexta-feira. A autoridade também já sinalizou que deve rolar integralmente os US$ 9,801 bilhões em swaps cambiais tradicionais, equivalente à venda futura de dólares, que vencem em outubro. O BC fará, na segunda-feira, o primeiro dos leilões para rolagem, com oferta de 10,9 mil contratos. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral. Ibovespa - A bolsa fechou a sexta-feira com o Ibovespa em leve alta, com bancos e Petrobras entre as maiores contribuições positivas, em sessão volátil e em linha com o ocorrido ao longo de agosto. O movimento foi motivado por especulações ligadas à disputa presidencial, que dividiram o foco com eventos internacionais. O principal índice de ações da B3 subiu 0,36%, a 76.677,53 pontos, após oscilar da mínima de 76.025,96 pontos à máxima de 77.202,24 pontos. O volume financeiro alcançou R$ 11,2 bilhões. Na semana, o Ibovespa contabilizou um pequeno acréscimo de 0,46%, mas, em agosto, acumulou queda de 3,21%. Em 2018, tem variação positiva de 0,36%. (Reuters)




BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 1Âş, A SEGUNDA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2018

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IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de julho/2018 relativo a operaçþes com contratos de GHULYDWLYRV ¿QDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

IPI (DIF-Papel Imune) Apresentação em meio digital, GD 'HFODUDomR (VSHFLDO GH ,QIRUPDo}HV 5HODWLYDV DR &RQWUROH GH 3DSHO ,PXQH ',) 3DSHO ,PXQH relativa ao 1Âş semestre/2018, mediante utilização de aplicativo GLVSRQLELOL]DGR SHOD 5)% SHODV pessoas jurĂ­dicas inscritas no 5HJLVWUR (VSHFLDO LQVWLWXtGR SHOR DUW ž GD /HL QR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QR DUWV H ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž ,QWHUQHW &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW ž † ž GD /HL Qž FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Qž QR SHUtRGR GH ž D 'DUI &RPXP YLDV

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,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 2ª quota do Imposto GH 5HQGD GHYLGR QR ž WULPHVWUH de 2018, pelas pessoas jurídicas VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de 1% DUW ž GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR mês de julho/2018, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV e assemelhadas, bem como em DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV

,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho GH &DSLWDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV 3DJDPHQWR GR ,PSRVWR GH 5HQGD devido pelas empresas optantes SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO LQFLGHQWH

VREUH JDQKRV GH FDSLWDO OXFURV obtidos na alienação de ativos no PrV GH MXOKR DUW ž † ž GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) Âą &DUQr OHmR Pagamento GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR SRU SHVVRDV ItVLFDV VREUH UHQGLPHQWRV UHFHELGRV GH RXWUDV SHVVRDV ItVLFDV RX GH IRQWHV GR H[WHULRU QR PrV GH MXOKR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV 3DJDPHQWR SRU SHVVRD ItVLFD UHVLGHQWH RX GRPLFLOLDGD QR %UDVLO GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR VREUH JDQKRV GH FDSLWDO OXFURV SHUFHELGRV QR PrV GH MXOKR SURYHQLHQWHV GH DUW GR 5,5 D DOLHQDomR de bens ou direitos adquiridos em PRHGD QDFLRQDO &yG 'DUI alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicaçþes ¿QDQFHLUDV DGTXLULGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR SRU SHVVRDV ItVLFDV VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV HP RSHUDo}HV realizadas em bolsas de valores, GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H assemelhados, bem como em DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH MXOKR DUW GR 5,5 Âą &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) Âą 4XRWD 3DJDPHQWR GD Â? quota do imposto apurado pelas SHVVRDV ItVLFDV QD 'HFODUDomR GH $MXVWH UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH DFUHVFLGD GD WD[D 6HOLF GH MXOKR PDLV MXUR GH &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

&6/ $SXUDomR PHQVDO 3DJDPHQWR GD &RQWULEXLomR 6RFLDO sobre o Lucro devida, no mês de julho/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento PHQVDO GR ,53- SRU HVWLPDWLYD DUW GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

&6/ $SXUDomR WULPHVWUDO - Pagamento da 2ª quota da &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR devida no 2º trimestre de 2018 pelas pessoas jurídicas submetidas j DSXUDomR WULPHVWUDO GR ,53- FRP base no lucro real, presumido ou DUELWUDGR DFUHVFLGD GH DUW GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

EDITAIS DE CASAMENTO REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 36429344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se: MATHEUS DO NASCIMENTO CASTRO MARTINS, solteiro, metalĂşrgico, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 22 de setembro de 1988, residente Ă Rua Baldim, nÂş811, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filho de ROGÉRIO DO NASCIMENTO MARTINS e CLARA DA SILVA CASTRO; e KÉSSIA RODRIGUES PESSOA SILVA, solteira, tĂŠcnica em prĂłtese dentĂĄria, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 06 de dezembro de 1986, residente Ă Avenida 11, nÂş20, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de MARCO ANTĂ”NIO DA SILVA e MĂ RCIA PESSOA MARÇAL SILVA. SHVAN FRHO, solteiro, encarregado de almoxarifado, natural de Hasaka Alhamraa, SĂ­ria, nascido em 03 de setembro de 1988, residente Ă Rua Presidente Rodrigues Alves, 255, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de IDRIS FRHO e DLKSH SLEMAN; e SUELEN CRISTINA SOARES REIS, solteira, analista ambiental, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 23 de abril de 1986, residente Ă Travessa I, 38, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de AUGUSTO APARECIDO DOS REIS e ROSĂ‚NGELA SOARES FERREIRA REIS. FELIPE SANTOS DE OLIVEIRA LIMA, solteiro, autĂ´nomo, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 15 de março de 1993, residente Ă Rua OlĂ­via Leite, 64, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filho de LIBERTO APARECIDO LIMA e SIRLEI ROSA DE OLIVEIRA LIMA; e VITĂ“RIA MEIRELES PEREIRA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 13 de fevereiro de 1999, residente Ă Rua OlĂ­via Leite, 64, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filha de PEDRO DE SOUZA PEREIRA e ROSELI DA PENHA DE MEIRELES SOUZA.

WESLLEY THIAGO RODRIGUES BRAGA, divorciado, contador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 14 de maio de 1984, residente Ă Rua VitĂłria, nÂş275, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO BATISTA BRAGA e DILAMAR RODRIGUES DOS SANTOS; e KÉSIA PRISCILA DE SOUZA SILVA, solteira, acadĂŞmica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 30 de novembro de 1992, residente Ă Rua VitĂłria, nÂş275, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de PAULO SILVA e ELIETE DE SOUZA. CAIO CÉSAR DA COSTA GONÇALVES, solteiro, analista de contratos, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 06 de abril de 1988, residente Ă Rua AntĂ´nio da Silva de Oliveira, 29, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de WELLINGTON SILVA GONÇALVES PIMENTA e Ă‚NGELA APARECIDA DA COSTA PIMENTA; e THAĂ?S FERNANDA DOS ANJOS RIBEIRO, solteira, recepcionista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 28 de junho de 1994, residente Ă Rua AntĂ´nio da Silva de Oliveira, 38, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de LUCIANO BATISTA RIBEIRO e ELISĂ‚NGELA DOS ANJOS RIBEIRO. JAQUESON ROBERTO CELESTINO, divorciado, mecânico, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 12 de abril de 1979, residente Ă Rua Manoel FĂŠlix Homem, 426, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filho de CARLOS ALBERTO CELESTINO e NADIR CIRILO CELESTINO; e NATĂ LIA REZENDE PAULO, divorciada, auxiliar de controladoria, natural de Piripiri - PI, nascida em 18 de dezembro de 1983, residente Ă Rua Manoel FĂŠlix Homem, 426, PinhĂľes, Santa Luzia - MG, filha de NATANAEL ALVES PAULO e ZILDA REZENDE PAULO. PEDRO HENRIQUE DE SALES, solteiro, tĂŠcnico em eletrotĂŠcnica, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 25 de setembro de 1993, residente Ă Rua Pedro Leopoldo, 18, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de ANDRÉ LUIZ DE SALES e IVONE DE JESUS SANTOS SALES; e BĂ RBARA FERREIRA DA CRUZ, solteira, biomĂŠ-

dica, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 26 de março de 1993, residente Ă Rua JosĂŠ Martins, 112, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filha de SÉRGIO EUSTĂ QUIO DA CRUZ e ROSILENE FERREIRA PINTO DA CRUZ. MARCELO FERNANDES DE MELO, solteiro, ajudante operacional, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 31 de agosto de 1984, residente Ă Rua Juventino Dias Teixeira, 185 A, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ FERNANDES DE MELO e LOURDES DE FĂ TIMA RIBEIRO DE MELO; e JANAINA DE FĂ TIMA RIBEIRO SILVA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 05 de fevereiro de 1986, residente Ă Rua Desembargador DĂĄrio Lins, 477, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ MARIA RIBEIRO SILVA e CLEONICE DE FĂ TIMA BORGES PAULINO. MILTON VIEIRA JĂšNIOR, solteiro, auxiliar de produção, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 02 de dezembro de 1994, residente Ă Rua Leblon, 53, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filho de MILTON VIEIRA DOS SANTOS e IVONETE COSTA; e POLLIANY ALVES RODRIGUES DE SOUZA, solteira, auxiliar administrativo, natural de Betim - MG, nascida em 20 de fevereiro de 1999, residente Ă Rua Leblon, 53, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de ATALIBA RODRIGUES DE SOUZA e MARIA DE LOURDES ALVES RODRIGUES DE SOUZA. MARCOS GERALDO GONZAGA DOS SANTOS, solteiro, esmaltador, natural de Belo Horizonte MG, nascido em 16 de outubro de 1996, residente Ă Rua Um, 76, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de JUVENIL RODRIGUES GONZAGA e MARIA DAS DORES DOS SANTOS; e DARLAYNE ALINE GONÇALVES, solteira, servente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 21 de setembro de 1995, residente Ă Rua Um, 76, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de MEIRE GONÇALVES.

CARLOS JOSÉ DE CARVALHO, divorciado, pedreiro, natural de VirginĂłpolis - MG, nascido em 13 de outubro de 1970, residente Ă Rua Tolendal, 13, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filho de ILTRO BORGES DE CARVALHO e MARIA DE LOURDES DE CARVALHO; e ELIANE DA CONCEIĂ‡ĂƒO VIEIRA, divorciada, padeira, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 30 de junho de 1980, residente Ă Rua Tolendal, 13, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filha de CARLOS DIAS VIEIRA e SELMA SEBASTIANA VIEIRA. ANTĂ”NIO LEONARDO PEREIRA NETO, solteiro, auditor fiscal aposentado, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 18 de junho de 1955, residente Ă SĂ­tio CĂŠu da Terra, caixa postal 3442, Zona Rural, Santa Luzia - MG, filho de PAULO LEONARDO PEREIRA e DIVA MARIA DE MELO LEONARDO PEREIRA; e ALBA LUCIS NOVAES, divorciada, enfermeira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de junho de 1957, residente Ă SĂ­tio CĂŠu da Terra, caixa postal 3442, Zona Rural, Santa Luzia - MG, filha de JURANDYR BONNEFOI NOVAES e MARIA OLGA DUARTE NOVAES. VINĂ?CIUS AUGUSTO FERREIRA, solteiro, caminhoneiro, natural de IbiritĂŠ - MG, nascido em 29 de junho de 1988, residente Ă Rua Santa Luzia, nÂş607, Centro, Santa Luzia - MG, filho de JOĂƒO FERREIRA e ELENI DAS NEVES PEREIRA FERREIRA; e ROGÉRIA REGINA DOS SANTOS, solteira, analista de recursos humanos, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 11 de março de 1981, residente Ă Rua Santa Luzia, nÂş607, Centro, Santa Luzia - MG, filha de ROGÉRIO GERALDO DOS SANTOS e CECĂ?LIA MARIA DA CRUZ SANTOS.

GILIARDE LEONARDO NOBRE, solteiro, auxiliar de produção, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 26 de abril de 1982, residente Ă Avenida Rio Amazonas, 372, Santa Matilde, Santa Luzia MG, filho de ADĂƒO MACHADO NOBRE e EDNA ROCHA DOS SANTOS; e GLEICE DANIELE SOARES, solteira, auxiliar de limpeza, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 14 de novembro de 1987, residente Ă Avenida Rio Amazonas, 372, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO DA SILVA SOARES e SUELAINE CLĂ UDIA VIANA SOARES. GUSTAVO MORAES ARDISSON, solteiro, administrador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 27 de julho de 1988, residente Ă Rua Quinze de Novembro, nÂş314, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO LUCIANO ARDISSON e MEIRE APARECIDA MORAES ARDISSON; e ANDREZA CONCEIĂ‡ĂƒO DE PAULA, solteira, engenheira civil, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 27 de dezembro de 1988, residente Ă Rua AurĂŠlio Dolabela, nÂş16, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO DE PAULA FILHO e MARIA DE LOURDES DE PAULA. ALLAN WARLEI SANTOS CRUZ, solteiro, professor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de julho de 1989, residente Ă Rua MarĂ­lia Libania da Conceição, 124, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de FLORENTINO JOSÉ DA CRUZ FILHO e CARLA PATRĂ?CIA DOS SANTOS CRUZ; e JESSYKA THAĂ?S CAVALCANTI SILVA, solteira, professora, natural de Recife - PE, nascida em 05 de setembro de 1991, residente Ă Avenida JosĂŠ Gonçalves da Silva,163, Bl18, Apto 401, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de MANUEL MESSIAS DA SILVA e MARIA DO SOCORRO CAVALCANTI DA SILVA. Santa Luzia, 01 de setembro de 2018. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil 16 editais.

FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS

SEGUNDA VARA DE REGISTROS

PĂšBLICOS FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPE-

PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 13/08/2018

DIENTE DE 13/08/2018 Numeração

01575 - 0577599.87.2016.8.13.0024 Autor: Sosaude Assis-

Ăşnica: 0110207.94.1999.8.13.0024 Autor: Banco do Pro-

tencia Medico Hospitalar Ltda 1- Diante da interposição de

gresso S/A; RĂŠu: Banco do Progresso S/A DĂŞ-se vista aos

Embargos de

falidos, credores e demais interessados das prestaçþes de

1823/1825), VISTA ao Administrador Judicial para, queren-

contas relatadas no item 5 deste despacho.

do, se manifestar, no prazo de cinco dias (art. 1023, §2º do

01555 - NĂşmero TJMG: 002499011020-7

01556 - NĂşmero TJMG: 002407494205-3

Numeração

Ăşnica: 4942053.47.2007.8.13.0024 Autor: DecĂĄlogo Livraria

Declaração com efeitos infringentes (fls.

CPC). 2- ApĂłs, retornem-me os autos

conclusos, com

urgĂŞncia.

e Editora Ltda; RĂŠu: DecĂĄlogo Livraria e Editora Ltda Inti-

01576 - NĂşmero TJMG: 002400075444-0

mação. Prazo de 0005 dia(s). Fica o advogado OAB/SP

Ăşnica: 0754440.93.2000.8.13.0024 Autor: Aclive do Brasil

Numeração

217.477, Claudia Orsi Abdul A. Securato, intimado para

Ind e Com Ltda; RĂŠu: Lorde Lavanderia de Luxo Ltda Publi-

recolher a taxa de desarquivamento de autos para que a

cado despacho VISTA AO SĂ?NDICO. Por cinco dias, sobre

secretaria possa proceder ao respectivo desarquivamento,

pedido fl.1252. **AVERBADO**

nos termos dos art. 349 e 350 do Provimento nÂş 355/2018

01577 - NĂşmero TJMG: 002402859045-3

da CGJ/TJMG. No caso de a parte estar litigando sob o

Ăşnica: 8590453.65.2002.8.13.0024 Autor: Belgo Mineira

Pålio da Assistência Judiciåria, necessåria a comprovação

Participação Ind e Com S/A; RÊu: Hexagono Industrial Ltda

da concessĂŁo do benefĂ­cio. Caso nĂŁo haja mais interesse

A fim de atender o requerimento de fl. 1878, este JuĂ­zo

no desarquivamento, fica o requerente intimada a proceder

acessou o INFOJUD, dele obtendo informaçþes constantes

ao recolhimento da respectiva petição na secretaria, em

do comprovante em anexo. VISTA ao SĂ­ndico para reque-

cinco dias. **AVERBADO**

rer o que for de direito.

Numeração

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 16/08/2018 01578 - NĂşmero TJMG: 002494052428-3 Numeração Ăşnica: 0524283.34.1994.8.13.0024 Autor: Eureka Lavanderia Ltda; RĂŠu: Eureka Lavanderia Ltda Intimação. Prazo de 0010 dia(s). Fica o peticionante de fls. 4291, DECCACHE ADVOGADOS, intimado do retorno dos autos, em atendimento ao seu requerimento, e da vista concedida, apenas em secretaria, pelo prazo de dez dias, facultada a extração de cĂłpias xerogrĂĄficas via TJMG ou DAAC/OAB. **AVERBADO** 01579 - NĂşmero TJMG: 002487491293-4 Numeração Ăşnica: 4912934.42.1987.8.13.0024 Autor: Incorporadora Continental Construtora Ltda; RĂŠu: Incorporadora Continental Construtora Ltda Autos vista SINDICA. Prazo de 0005 dia(s). fls.4306, item 3. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 17/08/2018 01321 - NĂşmero TJMG: 002409519927-9 Numeração Ăşnica: 5199279.55.2009.8.13.0024 Autor: Zl Ambiental Ltda; RĂŠu: Zl Ambiental Ltda Autos vista CREDORA:DAMIANA/AD.J. Prazo de 0005 dia(s). Intime-se a CREDORA:DAMIANO NUNES CAMPOS,na pessoa de seu procurador:Heibly Baltazar Prado Fonseca,OAB/DF:46645,para ter ciĂŞncia que

seu crĂŠdito encontra-se incluĂ­do no Quadro Geral de fls.4997. ApĂłs,dĂŞ-se vista ao SĂ­ndico:Paulo Pacheco Medeiros Neto,OAB/MG:49756,sobre diversos ofĂ­cios juntados aos autos(fls.4863/4924 e 5017/5075). SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 20/08/2018 01306 - NĂşmero TJMG: 002403129228-7 Numeração Ăşnica: 1292287.67.2003.8.13.0024 Autor: Metalgamica Produtos Graficos Ltda; RĂŠu: GrĂĄfica e Editora Sigma Ltda Autos vista A.J.DRÂŞ. JANAINA. Prazo de 0005 dia(s). Conforme despacho de fl.779. PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 21/08/2018 01533 - NĂşmero TJMG: 002404423450-8 Numeração Ăşnica: 4234508.69.2004.8.13.0024 Autor: Flytour Agencia de Viagens e Turismo Ltda; RĂŠu: M & P Comercio de Marmores e Granitos Ltda Autos vista SINDICA. Prazo de 0005 dia(s). Conforme despacho de fls.657,item 6. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 22/08/2018 01488 - NĂşmero TJMG: 002400009339-3 Numeração Ăşnica: 0093393.70.2000.8.13.0024 Autor: Helio Geraldo de Souza; RĂŠu: Geraes Administradora de ConsĂłrcios Ltda Publicado

despacho OFICIO BANCO BRASIL. Prazo de 0005 dia(s). Expeça-se oficio ao Banco do Brasil, para que corrija a tituaridadeda conta judicial, Após, suspendo o processo por 60 dias a fim de aguardar o desfecho da ação. Decorrido o prazo, intime-se o síndico para atualizar este juízo acerca do andamento de tal ação. 01489 - 2481274.84.2014.8.13.0024 Autor: Epc Engenharia Projeto Consultoria Sa; RÊu: Fidens Engenharia S/A Publicado despacho PERITO JUAREZ. para se manifestar sobre o pedido de redução dos honorarios. 01490 - Número TJMG: 002407546296-0 Numeração única: 5462960.83.2007.8.13.0024 Autor: Belenus do Brasil Ltda; RÊu: Dimpal Distribuidora Mineira de Parafusos Ltda Autos vista ADMINISTRADOR. Prazo de 0005 dia(s). 01491 - Número TJMG: 002401603564-4 Numeração única: 6035644.56.2001.8.13.0024 Autor: Adega Savassi Ltda; RÊu: Adega Savassi Ltda Autos vista ADMINSTRADOR. Prazo de 0005 dia(s). Sobre a manifestação Ministral de fl 2834/2835, bem com sobre a intimação da fazenda estadual sem resposta, juntada à fl 2836. 01492 - Número TJMG: 002490720254-3 Numeração única: 7202543.13.1990.8.13.0024 Autor: Freitas Refrigeracao Ltda; RÊu: Freitas Refrigeracao Ltda Publicado despacho AG.INFORM AGRAVO. Aguarde-se informaçþes acerca do agravo de instrumento interposto por Galba Lacerda.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 1º, A SEGUNDA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2018

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LEGISLAÇÃO OBRIGAÇÕES

Prazo da 1ª fase do eSocial é ampliado Governo federal atende à reivindicação das empresas com faturamento inferior a R$ 78 milhões MARCELO CAMARGO/ABr

DA REDAÇÃO

Após receber reivindicação das empresas com faturamento inferior a R$ 78 milhões, o governo federal ampliou o prazo da primeira fase de implantação do eSocial para este grupo, que terminaria na sexta-feira (31). Nesta etapa, as chamadas empresas do segundo grupo deverão realizar seus cadastros como empregadores no sistema e enviar tabelas ao eSocial. Com a mudança, a segunda fase, que se iniciaria em setembro, passou para o mês de outubro deste ano. A data prevista para o início da segunda fase é 10 de outubro. Nesta segunda etapa, os empregadores deverão informar ao eSocial dados dos trabalhadores e seus vínculos com as empresas, os chamados eventos não periódicos. Assim, as empresas terão mais tempo para prestar as informações iniciais e suas tabelas, conforme definido na Resolução nº 04/2018, do Comitê Diretivo do eSocial. A medida beneficia cerca de 3 milhões de empresas. As empresas que integram o primeiro grupo (com faturamento superior a R$ 78 milhões) deverão continuar enviando todos os eventos para o ambiente do eSocial. Todas as empresas com operações no Brasil, independentemente do tamanho, deverão enviar seus dados e também as relativas dos seus colaboradores ao governo por meio do eSocial. Desde o início desse ano, a obrigatoriedade tem sido implantada por fases, de acordo com o faturamento ou o tipo das organizações.

TRABALHO

Terceirização irrestrita beneficia pequenos produtores rurais

A implantação do eSocial está sendo realizada por etapas de acordo com o faturamento

muitas dúvidas no empresariado, que ainda não se sente totalmente seguro e preparado para a adesão. “Tanto o empresariado quanto os escritórios de contabilidade que farão as entregas têm responsabilidade na apresentação das informações ao governo”, afirma Elton Donato, VP da Unidade de Negócios de Contadores da Sage no Brasil. A multinacional britânica líder em software de gestão para pequenas e médias empresas, identificou as principais dúvidas no que diz respeito ao preenchimento dos eventos de entrega.. O prazo de início de entrega dos eventos do eSocial para as empresas do segundo grupo, que compreendem as companhias cujo faturamento no ano de 2016 é igual ou inferior a 78 milhões, incluindo as microempresas e empresas de pequeno porte e também o MEI com empregados começou no dia 16 de julho Entretanto, o Comitê Gestor do eSocial concedeu à Dúvidas - O novo sistema, microempresa, à empresa contudo, tem provocado de pequeno porte e ao mi-

Histórico

croempreendedor individual (MEI), a opção de enviar os eventos relativos à primeiraª e segunda fase, juntamente com os eventos relativos à terceiraª fase, portanto, de forma cumulativa em 1º de novembro deste ano As empresas “sem movimento” deverão também entregar o eSocial. Entretanto, a situação “sem movimento” só ocorrerá quando não houver informação a ser enviada para o grupo de eventos periódicos (S-1200 a S-1280 para a empresa toda). Neste caso, a companhia enviará o evento S-1299- “Fechamento dos Eventos Periódicos” como sem movimento na primeira competência do ano em que esta situação ocorrer. Caso a situação sem movimento da empresa persista nos anos seguintes, este procedimento deverá ser repetido na competência janeiro de cada ano. Os certificados A1 e A3 são aceitos pelo eSocial , contudo, o A1 apresenta mais estabilidade para os usuários, já que o A3 necessita de leitura do cartão e da senha em diversos momentos, tor-

Captação dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS Esta agenda contém as prin- nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, I; cipais obrigações a serem cum- Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. pridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de ICMS - agosto de 2018 – imporconter, basicamente, obrigações tador - entrega das informações tributárias, de âmbito estadual e relativas às operações interestadumunicipal, a agenda não esgota ais com combustíveis derivados outras determinações legais, re- de petróleo ou com álcool etílico lacionadas ou não com aquelas, carburante através do Sistema de a serem cumpridas em razão de Captação e Auditoria dos Anexos certas atividades econômicas de Combustíveis (Scanc). Convêe sociais específicas. Agenda nio ICMS nº 110/2007, cláusula elaborada com base na legis- 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS lação vigente em 07/08/2018. nº 51/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. ICMS - agosto de 2018 - conAcompanhe o dia a dia da legis- tribuinte/atividade econômica: lação no Site do Cliente (www. distribuidor de gás canalizado; iob.com.br/sitedocliente). prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia; ICMS - prazos de recolhimento gerador, transmissor ou distribui- os prazos a seguir são os cons- dor de energia elétrica; indústria tantes dos seguintes atos: de bebidas; e indústria do fumo. a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral Notas: do RICMS-MG/2002; e (1) O recolhimento de no mínib) artigo 46 do anexo XV do mo 90% do ICMS devido deverá RICMS-MG/2002 (produtos su- ser efetuado até o dia 2 do mês jeitos a substituição tributária). O subsequente ao da ocorrência do Regulamento de ICMS de Minas fato gerador. O ICMS restante Gerais é aprovado pelo Decreto deverá ser pago até o dia 6 do nº 43.080/2002. mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Dia 3 (2) Na hipótese de o dia 2 não ter expediente bancário, o pagamento ICMS - agosto de 2018 - Trans- será efetuado no primeiro dia útil portador e Revendedor Retalhista após, nos termos do artigo 91 da (TRR) - entrega das informações Parte Geral do RICMS- -MG/2002. relativas às operações interestadu- DAE/internet, RICMS-MG/2002, ais com combustíveis derivados Parte Geral, artigo 85, I, “e.1”. de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de ICMS - agosto de 2018 - con-

nando o processo moroso. Não há multa expressa pela não entrega do eSocial. As multas a serem aplicadas serão as estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), na legislação esparsa e na legislação previdenciária. Por exemplo: admissão em atraso, não comunicação de CAT, etc. As.empresas do Simples Nacional serão obrigadas a preencher o RAT mesmo não utilizando na Sefip. Estas informações são necessárias para cálculo de contribuições, quando devidas, e também para o cadastro dos órgãos de fiscalização. Assim, mesmo as empresas optantes do Simples Nacional com tributação substituída e as empresas imunes de contribuição previdenciária devem identificar o Cnae. O eSocial irá armazenar todos os dados do funcionário e será o banco de dados utilizado pelos fiscais do trabalho. Entretanto, o livro de registro continuará obrigatório até o Ministério do Trabalho determinar a data a partir da qual o eSocial substituirá tal obrigação.

tribuinte/atividade econômica: indústrias de lubrificantes ou de combustíveis, inclusive álcool para fins carburantes, excetuados os demais combustíveis de origem vegetal. Nota: O recolhimento de no mínimo 90% do ICMS devido deverá ser efetuado até o dia 2 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. O ICMS restante deverá ser pago até o dia 8 do mês subsequente ao dessa ocorrência. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “p” e “p.1”. ICMS - julho de 2018 - Simples Nacional - operações sujeitas ao regime substituição tributária - na hipótese dos artigos 12 a 16, 73, IV, e 75 do anexo XV da parte 1 do RICMS-MG/2002, o imposto será recolhido até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Nota: Na hipótese de o dia 2 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, § 9º, III, “a”. ICMS - julho de 2018 - Simples Nacional - recolhimento do imposto relativo às operações com farinha de trigo e mistura pré-preparada de farinha de trigo prevista no RICMS-MG/2002, anexo IX, parte 1, artigo 422 realizadas por comércio ou indústria optantes pelo Simples Nacional.

São Paulo - A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar a terceirização de qualquer tipo de atividade, até mesmo das chamadas atividades-fim, “representará um grande avanço para o produtor brasileiro”, disse a Sociedade Rural Brasileira (SRB). Em nota divulgada na sexta-feira (31), a SRB afirmou que a decisão beneficia “sobretudo os pequenos agricultores e pecuaristas, democratizando o acesso ao mercado e tornando o setor mais competitivo”. Para a entidade, a lei anterior obrigava o produtor rural a se responsabilizar sozinho por todas as etapas do processo produtivo, desde o preparo da terra até o transporte, o que, segundo a SRB, acarretava custos maiores e insegurança jurídica, inviabilizando a atividade de produtores que trabalhavam com estrutura mais enxuta. Segundo o presidente da SRB, Marcelo Vieira, a medida assegura o princípio da livre iniciativa e moderniza as relações de trabalho no campo. “O cenário anterior desestimulava os pequenos empreendedores e concentrava recursos apenas para grandes empresas”, disse Vieira, na nota. Súmula 331 do TST - Algumas decisões da Justiça Trabalhista vedaram a terceirização de atividade-fim com base na Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Antes da Lei da Terceirização, de 2017, e da reforma trabalhista, a súmula era a única orientação dentro da Justiça do Trabalho em torno do tema. No entanto, mesmo após as mudanças aprovadas em 2017, tribunais continuaram decidindo pela restrição da terceirização, com base no texto do TST, que teve trechos declarados inconstitucionais pelo STF. Segundo o vice-presidente da SRB e especialista em direito agrário, Francisco de Godoy Bueno, produtores de sucos de laranja vinham sendo impedidos de terceirizar atividades como colheita e transporte. “A distinção entre atividades-meio e atividades-meio já não se aplicava à dinâmica de trabalho no agronegócio”, disse Godoy Bueno. Ainda de acordo com o vice-presidente da SRB, a constitucionalidade da terceirização acompanha a tendência de tecnificação dos processos produtivos do agronegócio. (AE)

Recolher até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Nota: Na hipótese de o dia 2 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, § 9º, III, “b”. ICMS - julho de 2018 - Simples Nacional - recebimento em operação interestadual de mercadoria para industrialização, comercialização ou utilização na prestação de serviço, ficando obrigado a recolher, a título de antecipação do imposto, o valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual. Recolher até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Nota: Na hipótese de o dia 2 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigos 42, § 14, e 85, § 9º, III, “c”. ICMS - julho de 2018 - Simples Nacional - contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado, em relação ao imposto correspondente à substituição tributária, diferencial de alíquota e antecipação, informado na Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA). DAE/

internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, § 9º, III, “d”. Dia 4 ICMS - agosto de 2018 – importador - entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. ICMS - agosto de 2018 - contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituído - entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou álcool ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, II; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. ICMS - agosto de 2018 - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: indústria de bebidas; atacadista ou distribuidor de bebidas, de cigarros, fumo em folha e artigos de tabacaria e de combustíveis e lubrificantes; prestador de serviço de comunicação, exceto de telefonia. Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, I, § 1º, I.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 1º, A SEGUNDA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Postos de saúde devem continuar imunizando contra sarampo e pólio Brasília - Na sexta-feira (31), dia previsto para o encerramento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, dados do Ministério da Saúde mostravam que 80% das crianças com idade entre 1 ano e menos de 5 anos foram imunizadas. A meta é vacinar 95% do público-alvo, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até então, Amapá, Rondônia e Pernambuco já haviam vacinado mais de 95% das crianças. Nove estados brasileiros e o Distrito Federal, entretanto, permaneciam abaixo da média nacional de 80%: Rio de Janeiro, Roraima, Amazonas, Acre, Pará, Bahia, Piauí, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Estados e municípios que ainda não atingiram a cobertura vacinal recomendada foram orientados pelo governo federal a abrir os postos de saúde no sábado (1º). O ministério alertou que a organização da mobilização no fim de semana é de responsabi-

TOMAZ SILVA / AGÊNCIA BRASIL

crianças com idade entre um ano e menos de 5 anos vão receber uma dose da tríplice viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

lidade de cada município e que, portanto, é necessário verificar com as secretarias municipais quais postos estarão abertos. Neste ano, a vacinação é feita de forma indiscriminada, o que

significa que, mesmo as crianças que já estão com esquema vacinal completo, devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço. No caso da poliomielite, as

crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida vão receber a vacina injetável, e as que já tomaram uma ou mais doses devem receber a oral. Para o sarampo, todas as

Casos da doença - Até o dia 28 de agosto, foram confirmados 1.553 casos de sarampo no Brasil, enquanto 6.975 permanecem em investigação. O País enfrenta dois surtos da doença: no Amazonas, que já tem 1.211 casos confirmados e 6.905 em investigação, e em Roraima, onde há 300 casos confirmados e 70 em investigação. Casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos seguintes estados: São Paulo (2); Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (16); Rondônia (2); Pernambuco (2); e Pará (2). Foram confirmadas ainda sete mortes por sarampo – quatro em Roraima (três em estrangeiros e uma em brasileiro) e três no Amazonas (todos brasileiros, com dois óbitos em Manaus e um no município de Autazes). (ABr) ALISSON J. SILVA

Festa de Israel

BH Airport

A Praça de Israel, aos pés da Serra do Curral, no bairro Mangabeiras, em Belo Horizonte, recebe, no domingo (2), das 10h às 16h, a 27ª Festa de Israel, em comemoração aos 70 anos de independência de Israel. Os participantes vão poder apreciar comidas judaico-israelenses, além de apresentações culturais também típicas.

Concessionária responsável pela administração e operação do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, a BH Airport comunica mudança em sua diretoria executiva. Adriano Pinho, que está na empresa desde 2013 como diretor, esteve à frente da presidência nos últimos 14 meses e parte agora para um novo desafio. Assume a presidência da empresa Marcos Brandão, que já atuou como diretor Administrativo Financeiro, de 2014 a 2016. Brandão participou ativamente da transição das operações da Infraero para a concessionária em 2014 e foi um dos responsáveis pela estruturação do modelo de Governança, Gestão e Estratégia da BH Airport.

Rock Brasil O “Festival Aprecie - Especial Rock Brasil” promete muita animação, dia 15, das 12h às 19h, na Praça da Jabuticaba (avenida Prefeito Gil Diniz, Centro, Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte). A entrada é gratuita, mediante doação de um quilo de alimento não perecível e apresentação do ingresso disponível no site do Sympla. Para relembrar os bons tempos do rock nacional dos anos 80 e 90, a abertura ficará por conta dos “Engenheiros do Uai” (Engenheiros do Hawaii), que promete apresentação contagiante, às 13h. Em seguida, às 15h, será a vez de “Legião V”, com clássicos de “Legião Urbana”, que marcou gerações. Para recordar os sucessos imortais de Cazuza, o cantor carioca “Valério Cazuza” preparou um show emocionante, que começará às 17h. O encerramento da festa ficará sob o comando de “Belos e Malditos”, que subirá ao palco para tocar as canções que marcaram a trajetória do “Capital Inicial”.

CULTURA LUCIANO VIANA / DIVULGAÇÃO

PAULO RODRIGUES / DIVULGAÇÃO

Salgado executa a obra Pedro e o Lobo, composta por Sergei Prokofieff em 1936. A narração da história será feita pela diretora de produção artística da FCS, Cláudia Malta. Quando: Dias 4, 5, 6 e 12, às 9h30 Quanto: Não informado Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) Filarmônica

Juarez Moreira Show - Com canções inéditas e dedicadas a amigos, momentos e situações, o violonista, guitarrista e compositor Juarez Moreira leva para o palco novo repertório autoral no show Dedicatória, ao lado de grande time de músicos e participação especial de Toninho Horta. Reconhecido como um dos maiores violonistas do Brasil, Juarez Moreira cresceu ouvindo jazz, bossa nova e a música brasileira dos anos 1950 Quando: Dia 14, às 20h30

Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Teatro Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) Pedro e o Lobo Sinfônica - Uma história que mistura fantasia e música erudita está no repertório da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na série Concertos Comentados. Sob regência do maestro Sérgio Gomes, o corpo artístico da Fundação Clóvis

Metais e percussão - A Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nos Concertos para a Juventude, “As brilhantes famílias dos metais e da percussão”. A família dos metais é formada pelos instrumentos trompa, trompete, trombone e tuba; e na da percussão há uma enorme variedade de instrumentos, como tímpanos, bumbo, caixa-clara, pandeiro, gongo, surdo, xilofone, maracas, e objetos pedidos pelo compositor, como sacos de papel. Quando: Dia 9, às 11h Quanto: Entrada Gratuita (Ingressos começam a ser distribuídos no dia 3) Onde: Sala Minas Gerais (Rua

Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, Belo Horizonte) Bia Bedran Brincadeiras Musicais A cantora, contadora de histórias e pesquisadora Bia Bedran se apresenta na série de shows Música para Crianças. “Canções, Histórias e Brincadeiras Musicais” faz parte da programação de atrações do Diversão em Cena Arcellor Mital e propõe às crianças de todas as idades, e grandinhos também, um

quintal de encantamento e imaginação. Quando: Dias 15 e 16, às 16h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Praça Santa Rita, em Sabará e no Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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