23697

Page 1

diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.697 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

Vendas do comércio varejista em Minas Gerais perdem o ritmo Em julho, a queda do volume de negócios foi de 2,8%, após recuo de 2,2% em maio CHARLES SILVA DUARTE

Os resultados consecutivos de retração das vendas desde maio apontam uma perda de dinamismo do comércio e, na prática, mostram a tendência de declínio do setor na avaliação da economista do IBGE, Cláudia Pinelli. Na comparação com julho de 2017 a queda foi de 5,9% e, considerando o comércio varejista ampliado (que abrange as atividades Veículos, motocicletas, partes e peças e Material de construção), Minas Gerais apresentou recuo de 0,9% também na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Na avaliação do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, a indústria têxtil está sob pressão de custos e com dificuldades de demanda, conforme apontam os resultados do varejo. A expectativa era de um crescimento de 3,5% a 4,5% para o varejo, o que puxaria a produção. No entanto, o prognóstico estimado em um crescimento do PIB entre 2,5% a 3% não deve acontecer. Pág. 3 As atividades que contribuíram de forma negativa para o resultado foram Móveis e Eletrodomésticos e Combustíveis e Lubrificantes

Dólar atinge o maior valor do Plano Real: R$ 4,1998 Preocupações com as eleições seguiram ditando o ritmo das cotações no mercado de câmbio e o real se descolou de outras moedas de países emergentes, que ontem subiram ante a divisa norte-americana. A Argentina foi outra exceção e o dólar chegou muito perto de 40 pesos, o que também

contribuiu para o clima de maior nervosismo no Brasil. No mercado futuro, o dólar para outubro fechou R$ 4,2140, sinalizando que a moeda pode testar esse novo patamar. O BC seguiu fora do mercado ontem, sem ofertar novos recursos, fazendo apenas a rolagem de contratos de swap. Pág. 15

Exportações do agronegócio registram queda de 3% As negociações de produtos agrícolas e pecuários movimentaram US$ 5,11 bilhões, ante os US$ 5,27 bilhões obtidos de janeiro a agosto de 2017. Entre os fatores que justificam o menor faturamento está a retração observada na cotação da tonelada dos produtos agropecuários e a queda verificada no desempenho de importantes produtos, como o café e o grupo das carnes, por exemplo. De acordo com os dados da Seapa, entre janeiro e agosto, Minas Gerais embarcou 7,2 milhões de toneladas de produtos agropecuários. Pág. 13 DIVULGAÇÃO

O café apresentou retração de 19,3% no faturamento Dólar - dia 13

Euro - dia 13

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,1993 Venda: R$ 4,1998

4,8583

Turismo

Ouro - dia 13

Compra: R$ 4,1430 Venda: R$ 4,3470

Nova York (onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 4,1631 Venda: R$ 4,1637

BM&F (g):

O episódio que abalou o País na quinta-feira passada, gerando apreensões de toda a sorte, recebeu do comandante do Exército uma avaliação tão equilibrada como enérgica. Superou os pronunciamentos pressurosos dos candidatos, ora em campanha, mais interessados em granjear prestígio popular do que em contribuir para a pacificação dos ânimos. Em sua cadeira de rodas, atingido por doença progressiva, o general Eduardo Villas Bôas foi preciso na reflexão de que “esse atentado, infelizmente, veio a confirmar essa intolerância generalizada e a nossa falta de capacidade de colocar acima dessas questões políticas, ideológicas e pessoais o interesse do País”. (Aristoteles Atheniense), pág. 2

Mais um passo foi dado para que a Mosaic Fertilizantes inicie as obras do prédio de seu Centro de Soluções Compartilhadas (CSC), em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A Câmara Municipal aprovou por unanimidade, na última quarta-feira, projeto de lei que autoriza a prefeitura a

O número de empresas abertas em Minas Gerais entre janeiro e agosto deste ano somou 32,4 mil e cresceu 13,6% na comparação com os mesmos meses de 2017, quando foram abertas 28,5 mil empresas. Também foi apurado aumento na quantidade de empreendimentos que fecharam as portas. De janeiro a agosto, 24,1 mil empresas encerraram as atividades em Minas Gerais, 20,5% a mais que as 20 mil extinções registradas no mesmo período de 2017. Pág. 5

As contas do setor público, nos municípios, estados e União, estão estouradas e, pior, apesar do prometido, o déficit não para de crescer. Hoje os políticos-candidatos, quase todos, falam em cortar gastos e eliminar privilégios para agradar a plateia e na esperança de colher votos. Em tese, se eleitos, poderão, como tantos outros fizeram antes, esquecer o que andam dizendo e prometendo. A diferença, agora, é que o peso do Estado brasileiro, passou dos limites, o que se traduz exatamente no tamanho do déficit e no crescimento da dívida pública e, fechando o círculo, nas evidências de que não existe mais espaço para elevar tributos. Resta a imagem do carrapato e da vaca ou uma outra, também de um empresário, para quem o Estado não cabe mais no PIB do País. “A vaca e o carrapato”, pág. 2

Poupança (dia 14): ............ 0,3715%

ALISSON J. SILVA

Os setores de comércio e serviços lideram as constituições

BOVESPA +1,76

+0,63

+0,03

IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,09% R$ 1.208,20

IPCA-Ipead (Agosto):.......... 0,03%

R$ 162,00

IGP-M (Agosto): ....................... 0,70%

-0,58

-2,33 06/09

10/09

11/09

doar à empresa terreno público de 17.768 metros quadrados no Parque Tecnológico, onde ficará o centro, previsto para começar a funcionar até fevereiro de 2019. O investimento é de R$ 4,6 milhões, com geração inicial de 250 empregos, podendo chegar a 350. Pág. 7

Aumenta o número de empresas formalizadas

EDITORIAL

TR (dia 14): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,8611

Câmara de Uberaba aprova doação de terreno para Mosaic

OPINIÃO

12/09

13/09


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

2

OPINIÃO Uma reflexão oportuna ARISTOTELES ATHENIENSE * O episódio que abalou o País na quinta-feira passada (6), gerando apreensões de toda a sorte, recebeu do comandante do Exército uma avaliação tão equilibrada como enérgica. Superou os pronunciamentos pressurosos dos candidatos, ora em campanha, mais interessados em granjear prestígio popular do que em contribuir para a pacificação dos ânimos. Em sua cadeira de rodas, atingido por doença progressiva, o general Eduardo Villas Bôas foi preciso na reflexão de que “esse atentado, infelizmente, veio a confirmar essa intolerância generalizada e a nossa falta de capacidade de colocar acima dessas questões políticas, ideológicas e pessoais o interesse do País” (“O Estado de S. Paulo”, 10/9/18). Com efeito, se estivesse em vigor a liberalidade de armas de fogo proposta por Bolsonaro, este, em vez de facada, poderia ter sido atingido por um tiro à queima-roupa, com letalidade invencível. O militar não deplorou, simplesmente, a grave ocorrência, exigindo a imediata identificação de seus responsáveis, preferindo apontar não só a causa do fato delituoso, como a sua repercussão no governo a ser escolhido em outubro vindouro.

Na sua percepção aguda, o ataque acabará “minando tanto a governabilidade quanto a legitimidade do novo governo”. Em seguida, acrescentou: “O pior cenário é termos alguém sub judice, afrontando tanto a Constituição quanto a Lei da Ficha Limpa, tirando a legitimidade, dificultando a estabilidade e a governabilidade do futuro governo e dividindo ainda mais a sociedade brasileira”. Fundado nessas considerações, espera que “a sociedade tenha levado um susto, do que pode acontecer diante dos caminhos que estávamos trilhando”. Sejam quais forem os efeitos da perversa agressão, a vitimação de Bolsonaro não se prestará a atenuar a responsabilidade de sua pregação em favor da violência, que tanto entusiasma os seus seguidores. O general Villas Bôas, referindo-se ao candidato, deparou com duas consequências que poderão advir da ação criminosa: “Não sendo ele eleito, ele pode dizer que prejudicaram a campanha dele. E, ele sendo eleito, provavelmente será dito que ele foi beneficiado pelo atentado, porque gerou comoção”.

Certo é que, em qualquer dessas hipóteses, houve um fato estranho que alterou “o ritmo normal das coisas e isso é preocupante”. Na entrevista concedida, o general Villas Bôas refletiu tanto o despreparo da população como a frustração dos eleitores com os atuais candidatos. Lideranças partidárias e sindicais passaram a disseminar o ódio e/ou o emprego de armas, caso seus objetivos não sejam alcançados. Vivemos uma campanha atípica em que o eleitor, ao invés de escolher seu candidato, revela extrema agressividade contra aqueles que, a seu ver, não deverão ser eleitos. Este quadro concorrerá para elevar a efervescência, fazendo com que “o acirramento dessas divergências saiam do nível político, atingindo o nível comportamental das pessoas”. Mesmo esperando que isso não ocorra, tudo leva a crer que, caso subsista a inquietude reinante, o desassossego atual poderá chegar a um plano imprevisível. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do Iamg

Um brinde à moderação BERNARDO PAIVA * O universo cervejeiro é fascinante. É de uma diversidade imensa e está em constante evolução. São novas marcas, novos sabores, novos ingredientes e novos territórios que são criados a todo instante. Só uma coisa, no entanto, não podemos permitir que mude nunca: a importância do consumo consciente de bebidas alcoólicas. Somos apaixonados por cerveja e pelo que fazemos. Por isso, sabemos da responsabilidade que temos em promover cada vez mais a moderação no consumo das nossas cervejas. Hoje há uma legislação bastante completa no nosso País, com punições cada vez mais rígidas para evitar situações de risco relacionadas ao álcool - como consumo por menores de 18 anos ou associado à direção. Mas nós sabemos que não será apenas com leis e penalidades que conseguiremos construir uma cultura de consumo consciente. Beber com moderação é responsabilidade de todos nós. Mas, além disso, acreditamos que o trabalho em rede é imprescindível para a conscientização real. Isso deve partir da união de empresas, órgãos públicos, universidades, instituições não governamentais e a própria sociedade civil para garantir que o consumo consciente e o debate em torno do assunto seja permanente, com foco no longo prazo. Desde 2003, participamos das discussões na Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os efeitos do uso inadequado de bebidas alcoólicas. Também promovemos regularmente treinamentos sobre o tema com garçons e a brigada de bar dos eventos que apoiamos. Só nesse ano, capacitamos 1,8 mil pessoas durante a Copa do Mundo e o Carnaval. Outra frente muito importante que lideramos foi o projeto de segurança viária. Temos liderado projetos que subsidiam o poder público com dados e ferramentas eficazes no combate à mortalidade no trânsito. Em 2015, ajudamos na criação do Movimento Paulista de Segurança no

Trânsito, em São Paulo, e, em 2016, do Brasília Vida Segura, em Brasília. O modelo deu tão certo que será exportado para República Dominicana, Índia, África do Sul e China. Além disso, o modelo também será replicado no restante do Brasil em parceria com o Ministério das Cidades e com o Instituto Tellus. Mas além de informar, também temos nos dedicado a formar: fizemos parcerias com ONGs que trabalham com jovens e criamos o projeto Na Responsa, que conscientiza menores de 18 anos em comunidades de baixa renda sobre o consumo consciente de bebidas alcoólicas. Em Heliópolis, São Paulo, o programa conseguiu reduzir em 8 vezes o consumo de álcool por menores de idade, segundo dados da consultoria MGov, que consolidou os resultados do projeto. Como repetimos por todos esses anos, não nos interessa o lucro vindo do consumo indevido de nossos produtos. Estamos e queremos continuar nas mesas de almoço de família, festas dos amigos, churrasco no final de semana, happy hour e em outros momentos de confraternização, de alegria. Por isso, moderação é palavra de ordem. Afinal, quando consumida indevidamente, a bebida alcoólica é capaz de causar prejuízos indiscutíveis. Essa é a realidade e não pode ser ignorada Agora, neste 14 de setembro, como já fazemos há nove anos, vamos promover o nosso Dia de Responsa, a data mais importante do nosso calendário. Neste dia, todos os nossos funcionários – e somos mais de 32 mil só no Brasil – saem às ruas visitando bares e restaurantes para engajar donos, garçons e atendentes em geral sobre a importância da moderação. É mais um passo que damos rumo à conscientização e à celebração sem excessos. * Presidente da Ambev

A tragédia do desemprego VANDER MORALES * O horizonte cinzento não permite vislumbrar ainda um bom futuro para o País. No conjunto de propostas apresentadas até o momento, os candidatos à Presidência da República discorrem desde o sexo dos anjos à privatização de empresas estatais ou ao armamento da população para enfrentar a criminalidade. Estranho, mas nenhum deles mostrou qualquer preocupação com o desemprego, um dos maiores flagelos atualmente no Brasil, deixando sem esperança mais de treze milhões de trabalhadores e suas famílias. De forma genérica, diz-se que o crescimento econômico facilitará a abertura de mais vagas no mercado de trabalho. É um processo demorado. O fato é que nenhum se aprofunda no assunto ou mostra disposição para enfrentar o maior problema do desemprego: o excesso de carga tributária sobre a folha de pagamento das empresas, o que leva o empresário a pensar duas vezes antes de abrir uma vaga. Tudo o que a tecnocracia promove é no sentido de aumentar a arrecadação, sem se importar muito com as consequências, com o apoio de sucessivos governos insensíveis ao problema. E o resultado lógico é um modelo fiscal esquizofrênico, o que leva a uma das mais altas cargas tributárias do planeta. O Brasil tem a sexta maior alíquota de imposto para empresas entre 130 países pesquisados, segundo um levantamento da KPMG Internacional. A carga tributária no Brasil chega a 34%. Desde que a Constituição de 1988 entrou em vigor, mais de cinco milhões de normas foram criadas para reger a vida do cidadão brasileiro, entre emendas constitucionais, leis delegadas, complementares e ordinárias, medidas provisórias, decretos e normas complementares e outros. Ou seja, foram publicadas, em média, mais de 782 normas por dia nos âmbitos federal, estadual e municipal. E boa parte delas para arrochar mais ainda o

caixa das empresas. É importante destacar que o setor de Serviços responde no todo por mais da metade dos empregos formais no Brasil e, assim como no resto do mundo, desempenha um papel fundamental no elo das cadeias produtivas. Por isso, sabemos bem que a situação é dramática. A força de trabalho no Brasil é composta por 159,2 milhões de pessoas. Ao decompor essa massa, enxergamos uma tragédia. Para começar, o contingente de pessoas que não trabalha nem procura emprego somou 65,6 milhões no segundo trimestre deste ano, segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior número de pessoas inativas desde 2012. A quantidade de trabalhadores com carteira assinada atingiu o seu menor patamar no início do ano, com 32,8 milhões. O número de pessoas desempregadas continua no patamar dos 13 milhões. Na composição geral do quadro, os informais somados chegam a 37 milhões, formados principalmente pelos empregados sem carteira assinada (10,7 milhões) e pelos que trabalham por conta própria (22,9 milhões). Ou seja, ao estrangular as empresas, o governo está empurrando a mão de obra para o suplício da informalidade. E nesse mundo não há exames médicos de admissão e demissão, repouso semanal remunerado (uma folga por semana), 13º salário, férias de 30 dias com acréscimo de 1/3 do salário, vale-transporte ou vale-refeição, licença-maternidade ou paternidade, FGTS, horas extras, adicional noturno, aviso prévio em caso de demissão, seguro-desemprego e outros benefícios. Tudo o que os funcionários das empresas de Terceirização e do Trabalho Temporário têm assegurados por lei. Sem contar que o setor ainda abre oportunidades para jovens e idosos, os que mais sofrem com esse quadro geral de desalento. Apesar disso, em vez de incentivar a abertura

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

pauta@diariodocomercio.com.br

Filiado à

Telefones Geral:

* Presidente da Fenaserhtt (Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado) e do Sindeprestem (sindicato estadual paulista do setor)

Comercial 3469-2000

Administração:

de vagas, o sistema em vigor desestimula. Como no caso da Terceirização e do Trabalho Temporário que, desde 2002, com a entrada em vigor do regime de não cumulatividade do PIS e da Cofins, viram seus custos com ambas as contribuições aumentarem em mais de 150%. A soma de suas alíquotas saltou de 3,65% sobre a receita total bruta para 9,25%. Assim como outros segmentos de emprego de mão de obra massiva, como informática, telemarketing e segurança - já beneficiados por regimes específicos à sua natureza -, as empresas de Trabalho Temporário e de Terceirização também demandam uma estrutura tributária diferenciada, pois operam com baixíssimas margens de lucro e o maior peso de seus custos está no pagamento dos salários e encargos sociais. No regime da não cumulatividade elas nem podem usufruir do benefício do abatimento de insumos ou materiais, já que são itens pouco relevantes em sua realidade de gastos. Ou seja, essas empresas convivem há 16 anos com um regime distorcido e extorsivo. Pelo número de obstáculos colocados no caminho de sua evolução e pela falta de sensibilidade para removê-los, o horizonte se torna mais obscuro para quem se dedica à criação de vagas no mercado de trabalho, com todos os benefícios aos trabalhadores garantidos por lei. É preciso que os candidatos à Presidência sejam ao menos solidários com o drama de uma quantidade enorme de brasileiros e ponham seus olhos em soluções concretas para quem quer trabalhar de forma decente e sustentar suas famílias com dignidade. Não deve ser um item de programa: é prioridade absoluta.

3469-2002

Redação:

3469-2020

Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

Industrial:

3469-2085 3469-2092

Diretoria:

3469-2097

Fax:

3469-2015

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

presidencia@diariodocomercio.com.br

diretoria@diariodocomercio.com.br

A vaca e o carrapato As contas do setor público, nos municípios, estados e União, estão estouradas e, pior, apesar do prometido, o déficit não para de crescer. Os políticos que disputarão a eleição de outubro, aparentemente têm consciência do que se passa, tanto que a maioria fala em ajustes impositivos e drásticos e, nesse particular, se aproximam do presidente Michel Temer, que também chegou ao poder anunciando que o ajuste fiscal seria a pedra de toque de sua gestão. Para reequilibrar as contas, devolver confiança aos agentes econômicos e, dessa forma, criar condições para que a economia voltasse a crescer com mais vigor. Parece claro, as estas alturas, que as boas intenções esbarraram na resistência dos políticos, deputados e senadores, que preferiram deixar de lado temas espinhosos exatamente por conta da aproximação das eleições. Foi o destino, principalmente, da reforma da Previdência que para ser eficaz teria que acabar com privilégios Parece claro, as estas que se traduzem em enormes alturas, que as boas desigualdades intenções esbarraram entre os setores privado e público, na resistência dos além de gerar políticos, deputados uma conta que e senadores, a rigor já não se que preferiram pode pagar. É certo que a estas deixar de lado alturas o abacaxi temas espinhosos ficará mesmo exatamente por conta para o próximo da aproximação das governo, ainda que tenha surgido eleições em Brasília a ideia de que sejam feitos alguns ajustes depois das eleições, facilitando assim a vida de quem tomar posse em janeiro. Com algum humor e bastante ironia, um empresário mineiro se referiu aos privilégios e distorções existentes afirmando que no País o carrapato ficou maior que a vaca, lembrando que ao contrário do que se proclama não são, na esfera pública, direitos adquiridos, mas sim privilégios adquiridos. Daí a dificuldade de mudar, de enfrentar os interesses que serão contrariados e que são exatamente daqueles que têm o poder de decidir e de mudar, uma vez que o espaço político e de alta burocracia pública se misturam e se confundem. Hoje os políticos-candidatos, quase todos, falam em cortar gastos e eliminar privilégios para agradar a plateia e na esperança de colher votos. Em tese, se eleitos, poderão, como tantos outros fizeram antes, esquecer o que andam dizendo e prometendo. A diferença, agora, é que o peso do Estado brasileiro, passou dos limites, o que se traduz exatamente no tamanho do déficit e no crescimento da dívida pública e, fechando o círculo, nas evidências de que não existe mais espaço para elevar tributos. Resta a imagem do carrapato e da vaca ou uma outra, também de um empresário, para quem o Estado não cabe mais no PIB do País. Sobra dessa forma a conclusão de que mudar a cultura de privilégios e favores não é mais uma questão de vontade, mas sim de entender que a conta estourou e não pode mais ser paga.

Representantes comercial@diariodocomercio.com.br

Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br

Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001

Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010

Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02

(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222

Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

* (+ valor de postagem)

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

3

ECONOMIA LISSON J. SILVA

VAREJO

Comércio de Minas confirma tendência e recua 5,9% ante 2017 Resultado de julho indica dificuldade de retomada ANA CAROLINA DIAS

O comércio varejista mineiro confirmou uma tendência de recuo com o resultado negativo registrado no mês de julho. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda no volume de vendas foi de 2,8% em relação a junho deste ano, após recuo de 2,2% registrado na passagem de maio para junho. Na comparação com julho de 2017 a queda foi de 5,9% e, considerando o comércio varejista ampliado (que abrange as atividades veículos, motocicletas, partes e peças e material de construção), Minas Gerais apresentou recuo de 0,9% também na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os resultados consecutivos de retração das vendas desde maio deste ano apontam uma perda de dinamismo do comércio no Estado e, na prática, mostram a tendência de declínio do setor na avaliação da economista do IBGE, Cláudia Pinelli. “Temos observado quedas também na indústria e é preciso aguardar para analisar se ainda são reflexos da paralisação dos caminhoneiros ou se é uma situação definitiva na qual a economia vai mostrar que não está conseguindo se

recuperar”, explicou. As atividades que contribuíram de forma negativa para o resultado do comércio em julho foram móveis e eletrodomésticos e combustíveis e lubrificantes, com quedas acentuadas nas vendas de -25% e -22%, respectivamente. No comércio varejista ampliado, o recuo foi um pouco menor porque a atividade Veículos, motocicletas, partes e peças têm superado a crise com aumento de demanda. O levantamento do IBGE mostrou que, na comparação com igual mês do ano passado, o aumento foi de 21,8% e, na variação acumulada em doze meses, a atividade apresentou avanço de 7% em julho. As vendas do comércio em Minas Gerais apresentaram crescimento de 3,3% no acumulado de doze meses. Apesar do resultado positivo, a economista do IBGE ressaltou que o movimento é de desaceleração no acumulado que, em junho deste ano, registrou aumento de 4,1%. “O acumulado demonstra exatamente a tendência de recuo do setor. Com as quedas acentuadas dos últimos meses, perdemos todo o ganho do início do ano. Minas estava com indicadores de acumulado melhores que o Brasil, mas também têm apresentado queda, seguindo a dinâ-

mica nacional”, afirmou Cláudia Pinelli. Varejo e indústria têxtil - As vendas nacionais no varejo em julho de 2018 voltaram a mostrar um quadro de menor ritmo, com queda de 0,5% frente ao mês imediatamente anterior e recuo de 1% no confronto com julho de 2017. Os resultados mantêm a tendência negativa para o setor de têxtil, vestuário e calçados, contrariando a expectativa do início do ano, quando o prognóstico era favorável, mantendo o ritmo de crescimento visto em 2017. Os dados do IBGE para julho mostram que a atividade registrou queda de -8,4% nas vendas na comparação com o mesmo mês do ano passado, recuo de -4,4% no acumulado do ano e crescimento de 1,2% no acumulado de 12 meses. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) considera o desempenho preocupante, principalmente se somado à conjuntura econômica atual. Na avaliação do presidente da Abit, Fernando Pimentel, a indústria têxtil está sob pressão de custos e com dificuldades de demanda, conforme apontam os resultados do varejo. Segundo Pimentel, no início de 2018 a expectativa era de um crescimento de

Setores de combustíveis e de eletrodomésticos e móveis tiveram os piores desempenhos

3,5% a 4,5% para o varejo, o que puxaria a produção. No entanto, o prognóstico foi baseado em um crescimento do PIB da ordem de 2,5% a 3% que não deve acontecer de acordo com as últimas avaliações do Boletim Focus. Além disso, o presidente da Abit ressaltou que o consumidor, que no ano passado optou pelo produto de vestuário, neste ano escolheu produtos de maior valor agregado que estavam reprimidos por falta de crédito uma vez que, em 2018, essa oferta melhorou e permitiu compras que demandam prazo de pagamento maior. “Se o consumidor não compra, ele afeta todos os elos antecedentes da cadeia de produção e distribuição. A falta de uma estação bem definida no inverno prejudicou as vendas e, além disso, o crescimento menor do que o esperado para o PIB não permite recuperação do nível de emprego nem da renda real e isso reflete na indústria com a queda na demanda, redução da produção e menor geração de empregos”, afirmou.

No País, foi o pior nível para o mês em dois anos Rio de Janeiro e São Paulo - As vendas no varejo do Brasil caíram inesperadamente em julho e registraram o pior resultado para o mês em dois anos, pressionadas principalmente por móveis e eletrodomésticos, enfatizando a cautela e incertezas dos consumidores em meio ao cenário de atividade econômica mais fraca. As vendas varejistas caíram 0,5% em julho sobre junho, terceiro resultado negativo seguido, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a leitura mais fraca para julho desde a queda de 0,9% das vendas em 2016. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas tiveram queda de 1%, também o pior julho desde 2016 (-5,6%) e interrompendo 15 resultados

positivos seguidos, com projeção de avanço de 1,2%. Em meio ao cenário de atividade econômica lenta e desemprego ainda alto, embora a inflação no Brasil permaneça em níveis baixos, o setor varejista viu em julho queda no volume de vendas em cinco das oito atividades pesquisadas sobre o mês anterior. “O mercado de trabalho continua complicado, o ambiente eleitoral também é marcado por incertezas e tudo isso faz com que o consumidor fique conservador e cauteloso, especialmente nos bens que pode adiar e evitar”, explicou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes. Os destaques negativos ficaram para as perdas de 4,8% em móveis e eletrodomésticos, de 2,5% de outros artigos de uso pessoal e

doméstico e de 1% em tecidos, vestuário e calçados. Segundo o IBGE, esses setores juntos pesam 30% do total do varejo. “Móveis e eletrodomésticos e outros foram as principais âncoras devido ao bom desempenho em junho com a promoção de vendas de TVs em razão da Copa do Mundo”, completou Isabella. Na outra ponta, as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com importante peso sobre o bolso do consumidor, aumentaram 1,7% em julho. As vendas no varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, encolheram 0,4% em julho na comparação com o mês anterior, pressionado principalmente pelas perdas de 2,7% de materiais de construção. (Reuters)

Alta nos preços de combustíveis derruba vendas Rio de Janeiro - A alta nos preços explica a queda de 9,2% nas vendas do varejo de combustíveis em julho ante julho de 2017, segundo a gerente da Coordenação de Comércio e Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Isabella Nunes. O órgão informou que as vendas do varejo restrito caíram 1% ante julho de 2017. Conforme Isabella, os preços dos combustíveis registravam deflação em julho do ano passado. O

quadro deste ano, diante da alta nas cotações do barril de petróleo e do dólar, foi diferente, com inflação no diesel e na gasolina - tanto que a elevação dos preços do diesel foi um dos estopins da greve dos caminhoneiros, lembrou a pesquisadora do IBGE. Também contribuíram para a queda na comparação de 2018 com 2017 as vendas de móveis e eletrodomésticos, que recuaram 6,9%. Segundo Isabella, o movimento foi intensifi-

cado por causa da base de comparação elevada - lojas do ramo venderam mais em julho de 2017 por causa da demanda aquecida diante da liberação de recursos do FGTS, naquela ocasião. O quadro foi de queda na média porque o desempenho das vendas nos supermercados não compensou a queda nos combustíveis. Houve alta de 1,4% nas vendas de supermercados em julho ante julho de 2017, mas esse avanço foi o menor do ano, segundo o IBGE. “Há perda

de ritmo na alta das vendas em supermercados”, disse Isabella. Já a alta de 3,0% nas vendas do varejo ampliado ante julho de 2017 foi garantida pelo desempenho das lojas de carros. As vendas de veículos cresceram 16,9%, impulsionados pela melhoria nas condições de crédito. “É uma atividade (a venda de carros) que está atrelada a condições de financiamento e houve melhora de condições de 2017 para 2018”, afirmou Isabella. (AE)

CONSUMO

Número de inadimplentes sobe para 62,9 milhões no País, elevação de 3,63% São Paulo - Em agosto, o número de devedores que não conseguiram honrar seus compromissos subiu para 62,9 milhões. Em termos absolutos, o dado supera em 3,63% o contingente de inadimplentes registrados no mesmo período do ano passado. Trata-se do 11º mês consecutivo de alta no universo de pessoas que ficaram com seus nomes sujos na praça. Os dados são de um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil. Do total da população brasileira adulta, 41% ficou impedida de obter empréstimos, financiamentos ou de realizar compras parceladas. Na leitura mensal, na passagem de julho para agosto, o número de inadimplentes recuou 0,71%. É a segunda queda mensal seguida observada pelo SPC Brasil. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, apesar do pequeno recuo nos últimos 30 dias, a inadimplência segue elevada, refletindo as dificuldades econômicas do País. “A recuperação econômica mais lenta do que o esperado cria dificuldades para a gestão do orçamento das famílias, frustrando planos e a volta do consumo. A reversão desse quadro passa por uma aceleração da atividade econômica, em especial, do emprego e renda, que são os fatores que mais pesam para a confiança do consumidor”, explica o presidente. Regiões - A análise do indicador de inadimplência por região mostra que há avanço de forma generalizada. Apenas no Sudeste o aumento foi de 10,52% na quantidade de devedores. Em segundo lugar ficou a região Norte, com alta de 3,76%, seguida do Nordeste com elevação de 3,22%. No Sul, a elevação foi de 2,67% e, no Centro-Oeste, de 1,87%. De acordo com a estimativa, proporcionalmente, a região que concentra o maior número de inadimplentes é o Norte, onde 49% da população adulta está com o CPF restrito. São 5,9 milhões de consumidores negativados no Norte do País, segundo a CNDL e SPC Brasil. A segunda região mais inadimplente é o Nordeste, que tem 43% dos adultos com contas em atraso ou 17,4 milhões de consumidores com restrições ao crédito. No Centro-Oeste são 5 milhões de inadimplentes, o que equivale a 42% da população adulta local. No Sudeste há

um total de 26,1 milhões de negativados ou 39% dos residentes acima de 18 anos. No Sul, aproximadamente 8,5 milhões de pessoas ou 37% da população está com restrições financeiras. Idosos - A inadimplência cresce mais entre idosos e cai entre a população jovem. Na comparação entre agosto de 2018 com agosto de 2017, aumentou em 9,56% a quantidade de inadimplentes com idade de 65 a 84 anos. Considerando apenas os brasileiros de 50 a 64 anos, a alta foi de 6,26%, enquanto na população de 40 a 49 anos, houve um aumento de 4,77% no número de negativados. Entre os consumidores de 30 a 39 anos, o aumento da inadimplência foi de 1,69% em agosto. A queda ocorreu entre os mais jovens. Considerando a população de 18 a 24 anos, houve um recuo considerável de 23,20%, ao passo que entre os brasileiros de 25 a 29 anos, a redução foi de 5,63% Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o comportamento distinto entre as faixas etárias é reflexo da entrada tardia dos jovens no mercado de trabalho e também da permanência prolongada dos idosos como força produtiva do País. “Fora do mercado de trabalho pelas mais diversas razões, seja estudo, desemprego ou por opção, muitos desses brasileiros acabam ficando também fora do mercado de crédito, reduzindo o contingente de potenciais inadimplentes. Já entre os idosos, que estão permanecendo por mais tempo no mercado de trabalho, a renda mais baixa nessa faixa etária e o aumento expressivo de gastos com saúde, por exemplo, podem desajustar o orçamento”, analisa Pellizzaro Junior. Em números absolutos, a maior parte dos inadimplentes está compreendida na faixa dos 30 aos 39 anos. São 17,9 milhões de pessoas nesse momento da vida que não conseguem honrar seus compromissos financeiros. Considerando a população de 40 a 49 anos, são 14,1 milhões de inadimplentes e outros 13 milhões que possuem de 50 a 64 anos. Entre os idosos, dos 65 aos 84 anos, são 5,4 milhões os que estão com o CPF restrito. Na população mais jovem, os números também são expressivos: 7,8 milhões de inadimplentes com idade de 25 a 29 anos e 4,5 milhões com contas atrasadas que têm de 18 a 24 anos. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

4

ECONOMIA MARCELLO CASAL JR/ABr

CARTEIRA ASSINADA

Criação de empregos no primeiro semestre aumenta 452,37% Saldo neste ano é de 392 mil vagas em relação a 2017 Brasília - O saldo de empregos com carteira assinada gerados no primeiro semestre deste ano foi de 392 mil em todo o País, um valor 452,37% superior ao mesmo período de 2017, quando foram criadas 71 mil novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Com esse resultado, na comparação entre os primeiros seis meses de cada ano, em 2018 foram criadas 321 mil vagas a mais do que no ano anterior. Dos oito setores da economia, sete tiveram saldo positivo nos primeiros seis meses deste ano. O melhor desempenho foi no segmento de serviços, que chegou ao final do primeiro semestre com 279.130 postos de trabalho criados, seguido pela indústria de transformação,

que gerou 75.726 vagas, e a agropecuária, que gerou 70.334 empregos novos. Já o comércio fechou 94.839 postos de trabalho com carteira assinada. A taxa de desemprego, segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abrange 12,3% da população economicamente ativa, volume 0,6% menor do que o apurado em março. O número representa um contigente de 12,9 milhões de pessoas sem trabalho no País.

também uma reversão no fechamento de vagas nas faixas etárias entre 25 a 29 anos e de 30 a 39 anos. Enquanto na primeira metade do ano passado esses dois grupos perderam 66 mil vagas de emprego, neste ano já foram abertas, nessas duas faixas, 46,3 mil novos postos de trabalho. Por outro lado, continuaram sendo fechadas vagas para trabalhadores nas faixas de 40 a 49 anos (-16,2 mil), 50 a 64 anos (-122,1 mil) e acima de 64 (-29,6 mil), mas em ritmo menor do que no primeiro semestre de 2017, quando essas três faixas etárias viram o fechamento de 266,4 mil postos de trabalho Jovens - Em uma análise por com carteira assinada em faixa etária, o levantamento todo o País. mostra que a maior parte dos empregos gerados no Escolaridade - Dos 394 mil primeiro semestre desse empregos gerados na priano (104 mil) inclui jovens meira metade deste ano, entre 18 e 24 anos. Houve 266 mil foram para traba-

Sete dos oito setores da economia registraram saldo positivo na criação de emprego

lhadores com ensino médio completo, seguido de 166 mil para quem tem ensino superior completo, 26,4 mil para quem tem ensino superior incompleto e 6,6 mil vagas para quem tem ensino médio incompleto. Não houve abertura de novas vagas para trabalhadores com escolaridade inferior a essas. Entre os empregos para quem tem ensino médio

TABELA DE FRETE

completo e incompleto, os COMBUSTÍVEIS que absorveram a maior parte das vagas foram alimentador de linha de produção (49 mil), faxineiro (32,3 mil) e auxiliar de escritório (24,2 mil). Para quem tem ensino superior completo ou incompleto, a maior parte das vagas foram como auxiliar de Rio de Janeiro - A Petroescritório (17 mil) e assisbras elevou em R$ 0,02 o litro tente administrativo (14,5 da gasolina nas refinarias, mil). (ABr) ontem, para as distribuidoras. O novo valor, de R$ 2,2514, vigora a partir da meia-noite de hoje. O diesel, por sua vez, não teve aumento, ficando em R$ 2,2964 o litro, mesmo valor praticado desde 31 de agosto. será substituída no inicio Nos últimos dez dias, o de 2019, em razão das inpreço do litro da gasolina nas consistências apresentadas, refi narias já subiu R$ 0,08. estão tomando proporções Em 30 dias, subiu R$ 0,33, irreparáveis em sentido econômico e social. Também quando o litro era vendido a considera inadequada a so- R$ 1,9173. O valor é menor lução proposta (tabelamento do que o praticado nos posobrigatório de fretes), uma tos, que têm liberdade para vez que ao invés de resolver estipular o preço e incluem um problema crônico no custos com mão de obra, transporte de cargas no País, operacionais e impostos. cria distorções, sem resultar Segundo a Petrobras, a em solução definitiva ao política de preços para a problema de custos enfren- gasolina e o diesel vendidos tados pelos caminhoneiros”, às distribuidoras tem como aponta o ofício. base o preço de paridade Ao final, a entidade se de importação, formado coloca à disposição para pelas cotações internaciodiscutir o tema e ajudar na nais desses produtos mais busca de ações que aperfeiçoem a logística do País, os custos que importadores garantindo a remuneração teriam, como transporte e adequada aos transportado- taxas portuárias. “A paridade é necessária res de carga, sem onerar o porque o mercado brasileiro produtor e a sociedade. (AE) de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos (como volatilidade STEFERSON FARIA/DIVULGAÇÃO do câmbio e dos preços)”, explicou a estatal em nota.

Gasolina volta a ficar mais cara hoje nas refinarias

CNA reclama a ministro de reflexos negativos Brasília - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reforçaria ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ontem, sua avaliação sobre os reflexos negativos da tabela de frete para a economia. Em ofício a ser entregue ao ministro, a entidade afirma que o “cenário de insegurança jurídica instalado no País pelo tabelamento, agrava-se cada vez mais com a minuta da resolução da Agência de Transportes Terrestres (ANTT) que prevê a fixação de multa por descumprimento da tabela”. A CNA destaca que nesta semana a ANTT publicou os documentos referentes à audiência pública que tem por objetivo discutir medidas para garantir o cumprimento do preço mínimo

de frete. Entre elas, a que estabelece a multa de R$ 5 mil por viagem para os que descumprirem a tabela. A entidade lembra ainda, no ofício, a fiscalização realizada pela ANTT no feriado de 7 de setembro, que resultou em notificações que permitem aos caminhoneiros a cobrança de indenização aos embarcadores, em valor correspondente ao dobro da diferença entre o valor contratado e o que seria devido. “Entende-se que, enquanto não for formulada a nova tabela, prevista para janeiro de 2019, o pagamento de multas, sanções e indenizações é ilegal”, diz no ofício a CNA, lembrando ainda que a Lei 13.703, que institui a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte

Rodoviário de Cargas, estabelece que “o processo de fixação dos pisos mínimos deverá ser técnico, ter ampla publicidade e contar com a participação dos representantes dos embarcadores, dos contratantes dos fretes, das cooperativas de transporte de cargas, dos sindicatos de empresas de transportes e de transportadores autônomos de cargas”. A entidade ainda reclama, mais uma vez, que a tabela vigente desde 30 de maio, foi formulada sem interação dos atores envolvidos no transporte rodoviário de cargas. “Ademais, desconsidera fatores como o tipo e quantidade de carga, o modelo de veículo, a distância percorrida, o tempo de transporte, as condições da

estrada, a sazonalidade da demanda, as peculiaridades regionais dos municípios que abrangem as vias da origem até o destino, a possibilidade de frete retorno, a interação o com outros modos de transportes, a forma de contratação, o prazo de entrega, o pagamento de pedágio, entre outros.” Livre mercado - Segundo a CNA, essa prática resulta em fretes superiores a 57% (quando há previsão de retorno do caminhão com carga) ou 203% (retorno do caminhão vazio) do que era praticado no livre mercado, dependendo as distâncias percorridas. “A CNA reforça que os danos causados ao setor agropecuário, pelo cumprimento de tabela, que

PETRÓLEO E GÁS

BNDES quer incentivar projetos do setor Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sinalizou ontem para o mercado de petróleo e gás que terá mecanismos para incentivar projetos com componentes relevantes de inovação e sustentabilidade no setor. De acordo com a chefe do Departamento de Bens de Capital, Indústria e Serviços do banco, Ana Cristina Rodrigues da Costa, que participou de seminário sobre conteúdo local no Rio, o banco estuda novas políticas de tramitação para vários setores, inclusive petróleo, que devem ser anunciadas após as eleições. Segundo ela, um estudo realizado pelo BNDES e que deve ser publicado nos próximos dias mostrou que a cadeia de petróleo e gás figura entre as que geram maior “transbordamento”, ou seja, impactos positivos de novas aplicações tecnológicas para

outros segmentos, ao lado das indústrias de defesa e de equipamentos médicos. “Na cadeia de fornecimento, onde queremos trabalhar fortemente com vocês é justamente em projetos de inovação e sustentabilidade, até porque temos uma visão de trabalhar pelo transbordamento dessa capacidade inovadora”, falou. Nas contas apresentadas pela chefe do departamento do BNDES, o setor deve receber cerca de R$ 290 bilhões entre 2018 e 2021, 55% dos R$ 518 bilhões estimados para o conjunto da indústria no período. O mercado para essa cadeia depende menos de compras públicas do que outros dois setores com transbordamento semelhante. Por isso, tende a receber mais recursos, já que suas vendas para o setor privado não são impactadas pela situação fiscal dos governos. “Em defesa e equipamen-

BNDES avalia que cadeia de petróleo e gás está entre as que geram mais transbordamento

tos médicos, o ‘driver’ são as compras públicas. Então, não estão ainda no melhor momento”, considerou. Indústria 4.0 - O foco em P&D também foi ressaltado pelo secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, José Vicente Car-

valho. Segundo ele, o setor precisa estar atento para as tendências da indústria 4.0. Carvalho e a gerente de petróleo, gás e naval da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Karine Fragoso, concordaram que a indústria do setor não é rápida para acessar novas

tecnologias. “Políticas de conteúdo local precisam conseguir vislumbrar o que está vindo por aí (em termos de tecnologias e novas energias) para não correr o risco de atrapalhar o desenvolvimento de novas tecnologias”, disse o secretário. (AE)

Produtos diferentes - De acordo com a Petrobras, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. “São os combustíveis tipo A, ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol, e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis.” A maior parte do preço final da gasolina é decorrente dos seguintes componentes: 35% fica com a Petrobras; 15% é Cide, PIS/Pasep e Cofins; 29% é ICMS; 11% é o custo da mistura de álcool anidro e 10% são relativos à margem de lucro das distribuidoras e postos. (ABr)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

5

ECONOMIA EMPREENDEDORISMO

Abertura de empresas supera encerramentos Em Minas, de janeiro a agosto foram criados 32,4 mil negócios e encerrados 24,1 mil empreendimentos LEONARDO FRANCIA

O número de empresas abertas em Minas Gerais entre janeiro e agosto deste ano somou 32,4 mil e cresceu 13,6% na comparação com os mesmos meses de 2017, quando foram abertas 28,5 mil empresas no Estado. Os dados foram divulgados pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg). Apesar do crescimento no número de empresas abertas, também foi apurado aumento na quantidade de empreendimentos que fecharam as portas. De janeiro a agosto, 24,1 mil empresas encerraram as atividades em Minas Gerais, 20,5% a mais que as 20 mil extinções registradas no mesmo período de 2017. A Jucemg defende que o motivo do aumento das extinções de empresas no Estado reflete uma série de melhorias e simplificações implantadas ao processo nos últimos anos. Desde agosto de 2014, o procedimento de fechamento de empresas conta com a isenção de certidões negativas. Além disso, a sincronia de dados com a Receita Federal do Brasil (RFB) e órgãos federais e a não necessidade de comprovação

de débitos fiscais para realizar a baixa também contribuem para facilitar e acelerar os processos de encerramento na Jucemg nos últimos anos. Apesar de a entidade não detalhar os dados de constituições e fechamento de empresas por setor, a entidade afirma que a maior parte dos processos, em ambos os casos, está vinculada ao setor de comércio e serviços e a maioria das constituições de negócios são micro e pequenas empresas (MPEs). Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), corroboram com essa análise. O comércio foi o único setor da economia de Minas que demitiu mais pessoas do que contratou em 2018. Até julho, o déficit de vagas de emprego formal no segmento foi de 9 mil postos, com a admissão de 229,9 mil pessoas e demissão de 238,9 mil trabalhadores. Em todo o Estado e considerando todos os setores da economia, Minas Gerais registrou saldo positivo na geração de empregos, com 102,8 mil postos de trabalhos, já descontando as demissões do intervalo. O resultado superou

ALISSON J. SILVA

A Jucemg apurou alta de 13,6% na abertura e aumento de 20,5% nos encerramentos ante igual período de 2017

em 47% o dos mesmos meses de 2017, quando o saldo foi de 69,9 mil empregos. Sobre as alterações de empresas,

que representam uma tentativa dos empresários de buscar novos mercados e, até mesmo, refletem o crescimento de alguns empre-

endimentos, foram 109 mil até agosto deste ano contra 103,8 mil nos mesmos meses de 2017, uma alta de 5%. ABDI / DIVULGAÇÃO

BALANÇA COMERCIAL

Volume de exportações do País cresce 8,4% em agosto e de importações aumenta 25,4% Rio de Janeiro - O volume das exportações cresceu 8,4% em agosto ante igual mês de 2017, enquanto o volume importado avançou 25,4% na mesma base de comparação, conforme o Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). No acumulado do ano até agosto essas variações são de 3,4% para as exportações e de 15% para as importações. Para a FGV, a balança comercial não deverá trazer riscos para o cenário externo até o fim do ano. Por um lado, efeitos da guerra comercial entre China e Estados Unidos deverão ficar para 2019. Por outro, a desvalorização real do câmbio, num cenário de incerteza com as eleições de outubro, não tem sido positiva para todos os setores. No câmbio, as dúvidas se referem aos possíveis cenários eleitorais, além da trajetória da política monetária dos Estados Unidos em relação à taxa de juros. Segundo a FGV, a taxa de câmbio efetiva real acumula desde o início do ano uma alta de 12%. “Essa desvalorização num cenário de incertezas e volatilidade não tem sido positiva para todas as categorias de uso. Além disso, no caso dos automóveis, que tem como principal destino a Argentina, o real estaria valorizado em termos reais em relação ao câmbio argentino, dado o diferencial de inflação entre a moeda brasileira e a argentina”, diz nota divulgada pela FGV. No caso dos preços, o resultado para as importações supera o das exportações seja na comparação mensal ou no acumulado. Em agosto ante agosto de 2017 o preço das exportações cresceu 7,0% (5,2% no acumulado do ano), enquanto o preço das importações avançou 7,9% (7,7% no acumulado do ano). O saldo da balança comercial nos oito primeiros meses do ano ficou em US$ 37,8 bilhões, ante US$ 48 bilhões em igual período de 2017. O Icomex tem como objetivo contribuir para a avaliação do nível de atividade econômica do País, por meio da análise mais aprofundada dos resultados das

importações e exportações. Nesta leitura de agosto, pela primeira vez, o indicador da FGV trouxe os índices de comércio exterior com e sem as plataformas de petróleo. Esse cálculo procura levar em conta o Repetro, regime tributário que concede tratamento tributário e aduaneiro especial para bens destinados ao setor de óleo e gás. Sem considerar as operações do Repetro, a alta no volume das importações em agosto ante agosto de 2017 passa de 25,4% para 11,6%. No acumulado do ano até agosto, a variação passa de 8,1% para 15%. Repetro - A FGV mudou o cálculo do Icomex por causa de mudanças nas regras do Repetro. Segundo a entidade, pelas regras anteriores, para poderem usufruir dos benefícios tributários, máquinas e equipamentos fabricados no Brasil eram vendidos ao exterior (exportações), mesmo quando não houvesse saída física dos bens do território nacional. Ao mesmo tempo, esses mesmos bens eram importados na modalidade de “admissão temporária”, sem serem contabilizadas na balança comercial. Agora, o Repetro-Sped passou a permitir isenções dos tributos federais para bens destinados aos investimentos nas atividades de exploração e desenvolvimento do setor de óleo e gás adquiridos no mercado interno ou importados para permanência definitiva no País. Segundo a FGV, essa mudança levará ao aumento das importações, pois as empresas sediadas no Brasil irão comprar as máquinas e equipamentos que aqui já operavam no regime de admissão temporária. “A mudança do Repetro levou a um aumento das importações liderado pelas compras de bens de capital (em especial, as plataformas de exploração de petróleo), como era esperado. No acumulado do ano até agosto, em valor as importações aumentaram 24% e as exportações 9%, levando a um menor saldo da balança comercial”, diz a nota da FGV divulgada ontem. (AE)

Eletrovia entre Curitiba e Foz do Iguaçu terá 11 unidades e há previsão de outra entre Florianópolis e Rio de Janeiro

ENERGIA

Copel anuncia construção de eletropostos de abastecimento de carros elétricos no Paraná Rio de Janeiro - A Copel está apostando na entrada de carros elétricos no Brasil no curto prazo, e decidiu construir eletropostos de abastecimento no Paraná para desenvolver o mercado. Segundo o presidente da distribuidora paranaense, Antonio Guetter, serão inaugurados 11 eletropostos na “Eletrovia” que liga Curitiba a Foz do Iguaçu. “E vamos fazer eletrovia de Florianópolis ao Rio de Janeiro também”, disse o executivo, observando que no Brasil a indústria dos carros elétricos ainda não cresceu, mas prevê que a evolução será rápida e o “boom” do segmento deve ocorrer em 2021.

“Dizem que não existe mercado para carro elétrico no Brasil porque não tem eletroposto, mas não tem eletroposto porque não tem carro elétrico, vamos fazer eletroposto”, brincou. “É uma tendência sem volta.” Nos três postos já inaugurados ao longo da rodovia 277, o abastecimento de 80% da bateria dos automóveis é feito em 20 minutos, segundo Guetter. De acordo com Guetter, o Brasil está atrasado no mercado de carros elétricos, mas o desenvolvimento desta indústria será fundamental para a descarbonização da economia, uma tendência mundial que o Brasil terá que seguir.

O executivo defendeu a privatização das distribuidoras da Eletrobras e ressaltou que apesar de a Copel ser uma empresa estatal, tem conseguido se modernizar, reduzindo inclusive o seu quadro de empregados para torná-la mais eficiente. Nos últimos 5 anos, o quadro de funcionário foi encolhido em 1.600 pessoas, substituídas por soluções tecnológicas, disse. Segundo ele, será inevitável para as distribuidoras que quiserem sobreviver no mercado brasileiro despertarem para a digitalização, a descentralização e a descarbonização da economia com os carros elétricos. (AE)

COMÉRCIO EXTERIOR

Governo revisa direito antidumping aplicado às compras de cartões para embalagens do Chile São Paulo - O governo brasileiro decidiu revisar o direito antidumping aplicado às importações brasileiras de cartões semirrígidos para embalagens procedentes do Chile, de acordo com circular publicada ontem no Diário Oficial da União. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) considerou existirem elementos suficientes que indicam que a extinção do direito antidumping muito provavelmente levaria “à continuação ou retomada do dumping e do dano à indústria

doméstica”. Durante o período de revisão de 10 meses, prorrogável por mais dois meses em circunstâncias excepcionais, as medidas antidumping que expirariam ontem continuam em vigor, disse a Secex. O Brasil fechou com a empresa chilena Cartulinas CMPC, exportadora de cartões semirrígidos para embalagens, revestidos, dos tipos duplex e triplex, um compromisso de preços até 2006. Desde então, foram realizadas duas revisões do direito antidumping, com renova-

ção do compromisso de preços. “Além de haver indícios de que o produtor/exportador chileno continuou a praticar dumping durante a vigência da medida antidumping, há indícios de existência de substancial potencial exportador, que poderia ser redirecionado ao mercado brasileiro», disse a Secex em circular. O pedido de revisão da medida antidumping foi apresentado pelas empresas brasileiras Klabin, Suzano Papel e Celulose e Papirus Indústria de Papel. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

6

ECONOMIA ARRECADAĂ‡ĂƒO

Estado recolhe 0,5% mais em agosto Total apurado ĂŠ de R$ 4,798 bilhĂľes, contra R$ 4,775 bilhĂľes registrados em julho ALISSON J. SILVA

LEONARDO FRANCIA

A arrecadação estadual somou R$ 4,798 bilhþes em agosto, 0,5% a mais que em julho (R$ 4,775 bilhþes). Na comparação com o recolhimento de idêntico mês de 2017, quando o valor arrecadado foi R$ 4,816 bilhþes, por outro lado, foi apurada queda de 0,4%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF). De janeiro a agosto deste ano, o recolhimento de Minas Gerais alcançou R$ 40,038 bilhþes sobre R$ 37,520 bilhþes nos mesmos meses de 2017, aumento de 6,7%. Descontada a inflação oficial do País atÊ agosto - medida pelo �ndice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, que foi 2,85%, o aumento real foi de 3,9%. Com a receita tributåria, Minas arrecadou R$ 37,980 bilhþes entre janeiro e agosto, alta real (descontado o IPCA do período) de 5,1% frente os R$ 35,195 bilhþes

Ao longo deste ano, atĂŠ agosto, recolhimento do IPVA rendeu R$ 4,755 bilhĂľes a Minas

de igual período de 2017. A arrecadação de tributos representou praticamente 95% do total arrecadado no Estado atÊ agosto de 2018. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o mais importante para os cofres do Estado, somou o recolhimento de R$ 31,041 bilhþes entre janeiro e agos-

to, contra R$ 29,740 bilhþes nos mesmos meses de 2017, alta real de 1,5%. O ICMS respondeu por 77,5% da arrecadação total do Estado para os primeiros oito meses de 2018. Na divisão por atividade econômica, a indústria recolheu R$ 15,132 bilhþes com o ICMS de janeiro a agosto. Dentro do parque,

os segmentos de produção de combustíveis (R$ 6,019 bilhþes) e a indústria alimentícia (R$ 1,179 bilhão) foram os que tiveram os maiores recolhimentos. O comÊrcio de Minas recolheu R$ 7,993 bilhþes, o setor de serviços, R$ 7,746 bilhþes, e a agropecuåria arrecadou R$ 125,8 milhþes com o ICMS de janeiro a agosto.

IPVA - A arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) totalizou R$ 4,755 bilhþes atÊ agosto, crescimento real de 7,8% em relação a arrecadação do imposto em iguais meses de 2017 (R$ 4,298 bilhþes). O IPVA respondeu por 11,8% do recolhimento total do Estado ente janeiro e agosto. O governo de Minas projeta arrecadar R$ 5,235 bilhþes com o IPVA neste ano. O valor arrecadado com o imposto atÊ agosto jå equivale a 90,8% do montante lançado para 2018. Se o valor for confirmado, representarå um crescimento nominal de 13,4% sobre o montante recolhido em 2017 (R$ 4,613 bilhþes). A cobrança de dÊbitos referentes à dívida ativa de Minas Gerais rendeu a arrecadação de R$ 361,1 milhþes entre janeiro e agosto, com uma queda real de 45,3% na comparação com os R$ 627,9 milhþes recolhidos nos mesmos meses do ano passado.

SETOR ELÉTRICO

ONS prevĂŞ bandeira vermelha atĂŠ ďŹ m do ano Rio de Janeiro - O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse ontem que atĂŠ o fim do ano a bandeira vermelha do setor elĂŠtrico continuarĂĄ acionada, mesmo com o inĂ­cio do perĂ­odo chuvoso em novembro, porque seria temerĂĄrio desligar termelĂŠtricas em um momento de escassez hĂ­drica. “AtĂŠ porque, para as distribuidoras

LAN WHITE / FOTOS PĂšBLICAS

tambĂŠm seria temerĂĄrio, por conta dos custos com os combustĂ­veisâ€?, destacou o executivo, sobre a cobrança adicional nas contas de luz. Ele participou do seminĂĄrio “O futuro do Setor ElĂŠtrico Brasileiro: Desafios e Oportunidadesâ€?, promovido pela Fundação ComitĂŞ de GestĂŁo Empresarial (Coge) e a Associação Brasileira de Companhias de Energia ElĂŠtrica (ABCE).

LIGAS DE ALUMĂ?NIO S/A – LIASA &13- 0) 1,5( 6('( 62&,$/ $9 '5 -26e 3$7586 '( 6286$ ',675,72 ,1'8675,$/ Âą 3,5$325$ Âą 0* ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA E DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADAS EM 20 (VINTE) DE JUNHO DE 2018 (DOIS MIL E DEZOITO), Ă€S 14 (QUATORZE) HORAS. I – QUORUM DE INSTALAĂ‡ĂƒO: Presença da totalidade dos acionistas da companhia, conforme assinaturas no livro prĂłprio. II – MESA: Presidente: Marcos Caram Patrus. SecretĂĄrio: Fernando Caram Patrus. III – ORDEM DO DIA: Em ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA: 1) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes contĂĄbeis relativas ao exercĂ­cio social HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH 'HOLEHUDU VREUH R RUoDPHQWR GH FDSLWDO Âż[R UHIHUHQWH DR SURMHWR instalação dos sistemas de desempoeiramento dos Fornos de SilĂ­cio MetĂĄlico II, III e IV atĂŠ 29/06/2022, FRQIRUPH 7HUPR GH $MXVWDPHQWR GH &RQGXWD DVVLQDGR FRP D 6(0$' H )($0 HP H RUoDPHQWR de capital circulante referente a formação de capital de giro prĂłprio, ambos com validade de 05 (cinco) anos. 3) Deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio. 4) Fixar a remuneração dos administradores. Em ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA: $OWHUDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD PRGLÂżFDomR GD composição da Diretoria, reduzindo o nĂşmero de membros de 03 (trĂŞs) para 02 (dois) Diretores, com FRQVHTXHQWH PRGLÂżFDomR GR $UW GR (VWDWXWR 6RFLDO $OWHUDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD PRGLÂżFDomR quĂłrum de deliberação para alienação de bens do ativo permanente, constituição de Ă´nus, inclusive reais, SUHVWDU DYDLV ÂżDQoDV H TXDLVTXHU RXWUDV JDUDQWLDV H FRQWUDLU HPSUpVWLPRV FRP FRQVHTXHQWH PRGLÂżFDomR GR $UW 3DUiJUDIR 7HUFHLUR GR (VWDWXWR 6RFLDO IV – SUMĂ RIO DOS FATOS OCORRIDOS: Em ASSEMBLÉA GERAL ORDINĂ RIA: ApĂłs exame e discussĂŁo, foram tomadas a seguintes deliberaçþes, por unanimidade: 1. Tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas foram consideradas: 1.1 Regular a Assembleia Geral, independentemente das formalidades de convocação previstas no artigo 214 da Lei nÂş 6.404/1976, conforme autoriza o §4Âş do art. 124 dessa Lei. 1.2 Sanada, conforme autoriza o §4Âş do art. 133 da Lei 6.404/1976, a falta da publicação do anĂşncio de que se achem Ă disposição dos acionistas os documentos elencados nos incisos do artigo 133 dessa Lei. 1.3 Sanada, conforme autoriza o §4Âş do art. 133 da Lei nÂş 6.404/1976, a inobservância dos prazos referidos no artigo 133 dessa lei. O RelatĂłrio da Administração, as Demonstraçþes ContĂĄbeis e como o Parecer dos Auditores Independentes, foram publicados em 15/03/2018, data anterior a desta Assembleia. 2. Dispensada, por unanimidade, a leitura do RelatĂłrio da Administração, das Demonstraçþes ContĂĄbeis e do RelatĂłrio dos Auditores Independentes sobre as Demonstraçþes ContĂĄbeis. 3. Aprovadas as Contas, o RelatĂłrio da Administração e o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e demais Demonstraçþes ContĂĄbeis, relativos ao exercĂ­cio social de 2017, com exceção da proposta de distribuição de lucros, e feita a apreciação do RelatĂłrio dos Auditores Independentes, SOLTZ, MATTOSO & 0(1'(6 $8',725(6 ,1'(3(1'(17(6 &5&0* Qž 2 GRFXPHQWRV SXEOLFDGRV QR GLD GH março de 2018 no D.O “Minas Geraisâ€? e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio. 4. Aprovado os orçamentos de capital de giro Âż[R H FLUFXODQWH DSUHVHQWDGRV FRP YDOLGDGH GH FLQFR DQRV QR YDORU WRWDO GH 5 FHQWR H WULQWD e oito milhĂľes, setecentos e nove mil, seiscentos e setenta e um reais), referentes ao cumprimento da obrigação de instalação dos sistemas de desempoeiramento dos Fornos de SilĂ­cio MetĂĄlico II, III e IV atĂŠ 29/06/2022, FRQIRUPH 7HUPR GH $MXVWDPHQWR GH &RQGXWD DVVLQDGR FRP D 6(0$' H )($0 HP EHP FRPR D IRUPDomR FDSLWDO GH JLUR SUySULR R TXDO MXVWLÂżFD D UHWHQomR WRWDO GR OXFUR DSyV D FRQVWLWXLomR GDV UHVHUYDV obrigatĂłrias, conforme autorizado pelo art. 196 e 202, § 3Âş, inciso II, da Lei 6.404/2004, a qual, uma vez proposta restou aprovada, por unanimidade. 5. Sendo assim, aprovada a destinação integral do lucro lĂ­quido do H[HUFtFLR QR PRQWDQWH GH 5 RLWR PLOK}HV TXDWURFHQWRV H TXDUHQWD H GRLV PLO VHLVFHQWRV H YLQWH H WUrV UHDLV H FLQTXHQWD H TXDWUR FHQWDYRV GD VHJXLQWH IRUPD 5 TXDWURFHQWRV H GH]HQRYH PLO QRYHFHQWRV H VHVVHQWD H TXDWUR UHDLV H YLQWH H XP FHQWDYRV SDUD FRQVWLWXLomR GH 5(6(59$ '( /8&526 Âą 5HVHUYD /HJDO 5 TXDUHQWD H WUrV PLO WUH]HQWRV H WULQWD H QRYH UHDLV H YLQWH H RLWR FHQWDYRV SDUD FRQVWLWXLomR GH 5(6(59$ '( /8&526 Âą 5HVHUYD GH ,VHQomR GR ,PSRVWR GH 5HQGD 2 VDOGR UHPDQHVFHQWH GH 5 VHWH PLOK}HV QRYHFHQWRV H VHWHQWD H QRYH PLO WUH]HQWRV H YLQWH UHDLV H FLQFR FHQWDYRV SDUD D 5HVHUYD GH /XFURV Âą 5HVHUYD (VSHFLDO GH 5HWHQomR GH /XFURV )L[DomR GD UHPXQHUDomR DQXDO JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV DWp R OLPLWH GH 5 D VHU DWXDOL]DGR SHULRGLFDPHQWH SHORV tQGLFHV TXH LQGLFDUHP D LQĂ€DomR FDEHQGR D 'LUHWRULD 3OHQD GHÂżQLU D SHULRGLFLGDGH GRV UHDMXVWHV H RV KRQRUiULRV PHQVDLV estando aprovadas as remuneraçþes pagas atĂŠ esta data. Em ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA: ApĂłs exame e discussĂŁo, foram tomadas as seguintes deliberaçþes, por unanimidade: 1. Tendo em vista a SUHVHQoD GD WRWDOLGDGH GRV DFLRQLVWDV IRL FRQVLGHUDGD UHJXODU HVWD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD LQFOXVLYH independentemente das formalidades de convocação previstas no artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976, conforme DXWRUL]D R † ž GR DUW GHVVD /HL $SURYDGD D DOWHUDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD UHGX]LU D FRPSRVLomR GD 'LUHWRULD SDUD GRLV PHPEURV ÂżFDQGR VXSHUDGD D QHFHVVLGDGH GH LQGLFDomR GH QRYR 'LUHWRU WHQGR HP YLVWD R IDOHFLPHQWR GH (GXDUGR &DUDP 3DWUXV HP $SyV D PRGLÂżFDomR R $UW GR (VWDWXWR 6RFLDO SDVVD D WHU D VHJXLQWH UHGDomR Âł$UW Âą $ 'LUHWRULD VHUi FRPSRVWD GH GRLV PHPEURV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV H destituĂ­veis a qualquer tempo pela Assembleia Geral, com mandato de trĂŞs anos, permitida a reeleição. 3DUiJUDIR Ă’QLFR Âą 6mR DWULEXLo}HV H SRGHUHV GH WRGRV RV GLUHWRUHV D RULHQWDomR JHUDO GRV QHJyFLRV GD VRFLHGDGH R SODQHMDPHQWR GH ORQJR DOFDQFH H DV UHODo}HV LQVWLWXFLRQDLV H D FRQVWLWXLomR GH JHUrQFLD HVSHFLDOL]DGDV SDUD exercer a administração das seguintes atividades: produção, manutenção industrial, processos industriais, tecnologia e desenvolvimento tecnolĂłgico, controle e programação da produção, controle de qualidade, PHUFDGR FRPHUFLDOL]DomR GH SURGXWRV QR PHUFDGR LQWHUQR H H[WHUQR DVVXQWRV OHJDLV PLQHUDomR Ă€RUHVWDV H UHĂ€RUHVWDPHQWR DJUR LQG~VWULD SURGXWRV Ă€RUHVWDLV H PLQHUDLV JHVWmR GH SDWULP{QLR H JHVWmR GH LPyYHLV UXUDLV H XUEDQRV JHVWmR FRQWUROH H GHVHQYROYLPHQWR GH SURMHWRV GH LQYHVWLPHQWR H H[SDQVmR JHVWmR DGPLQLVWUDWLYD JHVWmR ÂżQDQFHLUD JHVWmR ÂżVFDO H WULEXWiULD JHVWmR DPELHQWDO FRPSUDV H VXSULPHQWRV UHFXUVRV KXPDQRV VLVWHPDV GH LQIRUPDomR H WHFQRORJLD GD LQIRUPDomR FRQWDELOLGDGH H DXGLWRULD ´ $SURYDGD D PRGLÂżFDomR GR quĂłrum de deliberação pelos ĂłrgĂŁos da administração para alienação de bens do ativo permanente, constituição GH {QXV LQFOXVLYH UHDLV SUHVWDomR GH DYDLV ÂżDQoDV H TXDLVTXHU RXWUDV JDUDQWLDV H FRQWUDomR HPSUpVWLPRV WHQGR sido estabelecida a necessidade de aprovação por todos os diretores, quando os valores foram iguais ou LQIHULRUHV D 5 YLQWH PLOK}HV GH UHDLV H DSURYDomR SHOD PDLRULD GRV DFLRQLVWDV HP $VVHPEOHLD FRQYRFDGD HVSHFLÂżFDPHQWH SDUD HVWH ÂżP TXDQGR RV YDORUHV HQYROYLGRV IRUHP VXSHULRUHV D 5 YLQWH PLOK}HV GH UHDLV $SyV D PRGLÂżFDomR R 3DUiJUDIR 7HUFHLUR GR DUW GR (VWDWXWR 6RFLDO SDVVD D WHU D VHJXLQWH UHGDomR Âł3DUiJUDIR 7HUFHLUR Âą 3DUD DOLHQDU EHQV GR DWLYR SHUPDQHQWH FRQVWLWXLU {QXV LQFOXVLYH UHDLV SUHVWDU DYDLV ÂżDQoDV RX TXDLVTXHU JDUDQWLDV H FRQWUDLU HPSUpVWLPR VHUi QHFHVViULD D D DSURYDomR GH WRGRV RV GLUHWRUHV TXDQGR RV YDORUHV HQYROYLGRV QHVWDV RSHUDo}HV IRUHP LJXDLV RX LQIHULRUHV D 5 YLQWH PLOK}HV GH UHDLV E D DSURYDomR SHOD PDLRULD GRV VyFLRV HP $VVHPEOHLD FRQYRFDGD HVSHFLÂżFDPHQWH SDUD HVWH ÂżP TXDQGR RV YDORUHV HQYROYLGRV QHVWDV RSHUDo}HV IRUHP VXSHULRUHV D 5 YLQWH PLOK}HV GH reais).â€? ApĂłs lida e aprovada, a presente Ata vai assinada por mim, SecretĂĄrio, pelo Presidente e demais presentes, como consta do Livro de Presença de Acionistas, tendo sido autorizada a lavratura da presente Ata HP IRUPD GH VXPiULR 2V GRFXPHQWRV QHOD UHIHULGRV HVWmR QXPHUDGRV H DXWHQWLFDGRV QD IRUPD GD OHL H ÂżFDP DUTXLYDGRV QD 6RFLHGDGH 3LUDSRUD GH MXQKR GH 9 Âą $66,1$785$6 0DUFRV &DUDP 3DWUXV Presidente. Fernando Caram Patrus, SecretĂĄrio. Fernando Caram Patrus, Marcos Caram Patrus, por JosĂŠ Patrus 3DUWLFLSDo}HV /WGD &ULVWLQD *RGRL 3DWUXV SRU (VSyOLR GH (GXDUGR &DUDP 3DWUXV 0DUFRV &DUDP 3DWUXV )HUQDQGR &DUDP 3DWUXV 3DXOR 5REHUWR &DUDP 3DWUXV -RVp 5REHUWR GH $OPHLGD 0HQGHV &RQWDGRU &5& 0* Qž 2 SRU 6ROW] 0DWWRVR 0HQGHV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV &(57,'­2 $ 35(6(17( &2167,78, &Ă?3,$ ),(/ '$ 25,*,1$/ /$95$'$ ÂŹ6 3Ăˆ*,1$6 $ '2 Âł/,952 '( $7$6 '( $66(0%/e,$6 *(5$,6 Âą 1ž ´ '( /,*$6 '( $/80Ă‹1,2 6 $ Âą /,$6$ 3LUDSRUD GH MXQKR GH )HUQDQGR &DUDP 3DWUXV 'LUHWRU $VVHVVRULD -XUtGLFD &DUOD GH ĂˆYLOD 1DVFLPHQWR $GYRJDGD Âą 2$% 0* -817$ &20(5&,$/ '2 (67$'2 '( 0,1$6 *(5$,6 Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD /,*$6 '( $/80,1,2 6 $ /,$6$ 1LUH H SURWRFROR $XWHQWLFDomR $ ) % & & '& ' &) % $ 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO 3DUD YDOLGDU HVWH GRFXPHQWR DFHVVH KWWS ZZZ MXFHPJ PJ JRY EU H LQIRUPH Qž GR SURWRFROR H R FyGLJR GH VHJXUDQoD 6J (VWD FySLD IRL DXWHQWLFDGD GLJLWDOPHQWH H DVVLQDGD HP SRU 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

Mesmo com perĂ­odo chuvoso em novembro, ONS acha temerĂĄrio desligar termelĂŠtricas

Barata afastou qualquer tipo de problema de abastecimento de energia elĂŠtrica no PaĂ­s, mesmo com a chegada do verĂŁo, jĂĄ que com o acionamento das usinas termelĂŠtricas para poupar os reservatĂłrios das hidrelĂŠtricas sĂŁo suficientes para atender Ă demanda. O seminĂĄrio reĂşne representantes das principais entidades do setor elĂŠtrico e pretende chegar ao final com propostas a serem entregues aos candidatos Ă presidĂŞncia da RepĂşblica. Segundo o presidente interino da Empresa de

Pesquisa EnergÊtica (EPE), Thiago Barral, a consolidação das termelÊtricas como base da geração do sistema elÊtrico Ê um dos pontos que deverão ser levados ao novo comando do setor no Brasil. Light - A elÊtrica Light, controlada pela estatal mineira Cemig, publicou ontem prospecto preliminar de uma oferta de 700 milhþes de reais em debêntures. A oferta, com data de emissão em 15 de outubro, serå realizada em atÊ duas sÊries e coordenada pela XP Investimentos (coor-

LIGAS DE ALUMĂ?NIO S/A – LIASA CNPJ/MF 17.221.771/0001-01 - NIRE: 3130004634-6 SEDE SOCIAL: AV. DR. JOSÉ PATRUS DE SOUSA, 1.000 DISTRITO INDUSTRIAL – PIRAPORA – MG ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 20 (VINTE) DE JUNHO DE 2018 (DOIS MIL E DEZOITO), Ă€S 16 (DEZESSEIS) HORAS. I – QUORUM DE INSTALAĂ‡ĂƒO: Presença da totalidade dos acionistas da companhia, conforme assinaturas no livro prĂłprio. II – MESA: Presidente: Marcos Caram Patrus. SecretĂĄrio: Fernando Caram Patrus. III – ORDEM DO DIA: Eleger os membros da Diretoria. IV – SUMĂ RIO DOS FATOS OCORRIDOS: ApĂłs exame e discussĂŁo, foram tomadas as seguintes deliberaçþes, por unanimidade: 1) Tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, foi considerada regular a AssemblĂŠia Geral, independentemente das formalidades de convocação previstas no artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976, conforme autoriza o § 4Âş do artigo 124 da Lei. 2) Eleição, por unanimidade, dos seguintes senhores para integrar a Diretoria, com mandato atĂŠ a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria de 2021 (dois mil e vinte e um), permanecendo os mesmos nos seus respectivos cargos atĂŠ a posse e investidura decorrente da prĂłxima eleição, conforme ParĂĄgrafo Segundo do Art. 14 do Estatuto Social desta empresa. a. Para o cargo de Diretor, o Dr. Marcos Caram Patrus, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro, natural de Belo Horizonte, MG, C.I nÂş M-99.620 – SSP/MG, CPF nÂş 198.630.396-91, residente e domiciliado na Rua Bueno BrandĂŁo, 186, Bairro Floresta, em Belo Horizonte, MG, com poderes e atribuiçþes de administrar, orientar e supervisionar as atividades da empresa referentes Ă produção, manutenção industrial, processos industriais, tecnologia e desenvolvimento tecnolĂłgico, controle e programação da produção, controle GH TXDOLGDGH PLQHUDomR Ă€RUHVWDV H UHĂ€RUHVWDPHQWR DJURLQG~VWULD SURGXWRV Ă€RUHVWDLV H JHVWmR FRQWUROH H desenvolvimento de projetos de investimento e expansĂŁo; e b. Para o cargo de Diretor, o Dr. Fernando Caram Patrus, brasileiro, casado, engenheiro, natural de Belo Horizonte, MG, C.I nÂş M-99.623 – SSP/MG, CPF nÂş 525.876.906-25, residente e domiciliado na Rua Claudio Manoel, 1.018, apto. 801, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, MG, com poderes e atribuiçþes de administrar, orientar e supervisionar as atividades da empresa referentes a mercado, comercialização de produtos no mercado interno e externo, planejamento de longo alcance, relaçþes institucionais e externas, sistemas de informação e tecnologia da informação, gestĂŁo DGPLQLVWUDWLYD H ÂżQDQFHLUD FRPSUDV H VXSULPHQWRV UHFXUVRV KXPDQRV FRQWDELOLGDGH H DXGLWRULD H DVVXQWRV legais. 3) Cada Diretor eleito declara sob as penas da lei, nĂŁo estar incurso em nenhuma penalidade que o impeça de exercer a função. ApĂłs lida e aprovada, a presente ata vai assinada por mim SecretĂĄrio, pelo Presidente e demais presentes, como consta no Livro de Presença de Acionistas, tendo sido autorizada a lavratura da presente Ata em forma de sumĂĄrio e sua publicação com omissĂŁo das assinaturas. Pirapora, 20 de junho de 2018. V – ASSINATURAS: Marcos Caram Patrus, Presidente. Fernando Caram Patrus, SecretĂĄrio. Fernando Caram Patrus, Marcos Caram Patrus, por JosĂŠ Patrus Participaçþes Ltda.; Cristina Godoi Patrus por EspĂłlio de Eduardo Caram Patrus; Marcos Caram Patrus; Fernando Caram Patrus; Paulo Roberto Caram Patrus. CERTIDĂƒO: A PRESENTE CONSTITUI CĂ“PIA FIEL DA ORIGINAL LAVRADA Ă€S PĂ GINAS 38 A 39 DO “LIVRO DE ATAS DE ASSEMBLÉIAS GERAIS – NÂş 3â€? DE LIGAS DE ALUMĂ?NIO S. A. – LIASA. Pirapora, 20 de junho de 2018. Fernando Caram Patrus - Diretor. Assessoria JurĂ­dica - LetĂ­cia Lara Figueiredo - Advogada – OAB-MG 133.227. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS &HUWLÂżFR registro sob o nÂş 6973431 em 23/08/2018 da Empresa LIGAS DE ALUMINIO S/A LIASA, Nire 31300046346 e protocolo 184065607 - 20/07/2018. Autenticação: F7F44E28F075E9FE3124CB7A28F9BFF1D2BE64. 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO 3DUD YDOLGDU HVWH GRFXPHQWR DFHVVH KWWS ZZZ MXFHPJ PJ JRY br e informe nÂş do protocolo 18/406.560-7 e o cĂłdigo de segurança kkKB Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente H DVVLQDGD HP SRU 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

denador líder), pelo banco Itaú BBA, pelo BB-Banco de Investimento (BB-BI) e pelo Santander Brasil. Os papÊis serão distribuídos pelos coordenadores sob regime de garantia firme de colocação para R$ 400 milhþes. Segundo a companhia, que Ê responsåvel pela distribuição de energia na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e tem ativos de geração, os recursos captados com a primeira sÊrie de debêntures serão utilizados para seu plano de desenvolvimento da distribuição, enquanto a segunda sÊrie vai financiar capital de giro. (AE/Reuters)

ESTIAGEM

Em Minas, 100 cidades decretam emergĂŞncia Franca (SP) - A falta de ĂĄgua vai se tornando um risco cada vez mais eminente em vĂĄrios municĂ­pios de Minas Gerais. Segundo a Defesa Civil, cem municĂ­pios mineiros jĂĄ decretaram situação de emergĂŞncia neste ano, sendo 78 devido Ă estiagem e 22 por causa da seca. Outros jĂĄ anunciaram que enfrentam dificuldades com o baixo nĂ­vel de seus reservatĂłrios. Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, segunda cidade mais populosa do Estado, o Departamento Municipal de Ă gua e Esgoto (Dmae) emitiu alerta na quarta-feira (12), devido Ă queda no nĂ­vel das represas que abastecem a cidade. De acordo com o ĂłrgĂŁo, se a população nĂŁo continuar reduzindo o consumo, serĂĄ necessĂĄrio adotar o racionamento. Os moradores, por sua vez tĂŞm colaborado para evitar ficar sem ĂĄgua. “Em mĂŠdia, Uberlândia registrou consumo de 237 litros por dia/pessoa em agosto, enquanto no mĂŞs anterior foi de 252 litros por dia/pessoa, 15 litros a menosâ€?, esclareceu o Departamento de Ă gua. Alerta sobre a estiagem tambĂŠm foi feito no municĂ­pio de Formiga na quarta-feira pelo Serviço AutĂ´nomo de Ă gua e Esgoto (SAAE) O ĂłrgĂŁo ĂŠ outro a falar em “racionamentoâ€? caso o consumo nĂŁo sofra redução. Ajuda - JĂĄ em Uberaba, a vazĂŁo do Rio Uberaba, que abastece a cidade, caiu e a alternativa foi fazer a transposição do Rio Claro. Nesta semana foram colocados em funcionamento todos os trĂŞs equipamentos voltados ao bombeamento de ĂĄgua. De acordo com o Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento (Codau), “o sistema passou a bombear a capacidade mĂĄxima para o Rio Uberaba, ou seja, 560 litros/segundoâ€?. (AE)

LIGAS DE ALUMĂ?NIO S/A – LIASA CNPJ/MF 17.221.771/0001-01 - NIRE: 3130004634-6 SEDE SOCIAL: AV. DR. JOSÉ PATRUS DE SOUSA, 1.000 DISTRITO INDUSTRIAL – PIRAPORA – MG ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADAS EM 16 (DEZESSEIS) DE JULHO DE 2018 (DOIS MIL E DEZOITO), Ă€S 14 (QUATORZE) HORAS. I – QUORUM DE INSTALAĂ‡ĂƒO: Presença da totalidade dos acionistas da companhia, conforme assinaturas no livro prĂłprio. II – MESA: Presidente: Marcos Caram Patrus. SecretĂĄrio: Fernando Caram Patrus. III – ORDEM DO DIA: 1) Aumento do capital no valor de R$ 43.339,28 (quarenta e trĂŞs mil trezentos e trinta e nove reais e vinte e oito centavos) mediante incorporação da Reserva de Lucros – Reserva de Isenção do Imposto de Renda, sem emissĂŁo de novas açþes. 2) Aprovar a nova redação do caput do Art. 5Âş do Estatuto Social, apĂłs aumento do capital proposto. IV – SUMĂ RIO DOS FATOS OCORRIDOS: ApĂłs exame e discussĂŁo, foram tomadas as seguintes deliberaçþes, por unanimidade: 1) Tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, foi considerada regular a Assembleia Geral, independentemente das formalidades de convocação previstas no artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976, conforme autoriza o § 4Âş do artigo 124 da Lei. 2) Aprovado o aumento de capital de R$ 132.225.458,79 (cento e trinta e dois milhĂľes duzentos e vinte e cinco mil quatrocentos e cinquenta e oito reais e setenta e nove centavos) para R$ 132.268.798,07 (cento e trinta e dois milhĂľes duzentos e sessenta e oito mil setecentos e noventa e oito reais e sete centavos), mediante a incorporação da Reserva de Lucros – Reserva de Isenção do Imposto de Renda, no valor de R$ 43.339,28 (quarenta e trĂŞs mil trezentos e trinta e nove reais e vinte e oito centavos), sem emissĂŁo de novas açþes. 3) Aprovada a nova redação do caput do artigo 5Âş do Estatuto Social, apĂłs o aumento de capital aprovado, que passa a ser a seguinte: Art. 5Âş - O Capital Social ĂŠ de R$ 132.268.798,07 (cento e trinta e dois milhĂľes duzentos e sessenta e oito mil setecentos e noventa e oito reais e sete centavos) de açþes ordinĂĄrias nominativas e sem valor nominal. ApĂłs lida e aprovada, a presente Ata vai assinada por mim, SecretĂĄrio, pelo Presidente e demais presentes, como consta do Livro de Presença de Acionistas, tendo sido autorizada a lavratura da presente Ata em forma de sumĂĄrio. Pirapora, 16 de julho de 2018. V – ASSINATURAS: Marcos Caram Patrus, Presidente. Fernando Caram Patrus, SecretĂĄrio. Fernando Caram Patrus, Marcos Caram Patrus, por JosĂŠ Patrus Participaçþes Ltda.; Cristina Godoi Patrus por EspĂłlio de Eduardo Caram Patrus; Marcos Caram Patrus; Fernando Caram Patrus; Paulo Roberto Caram Patrus. CERTIDĂƒO: A PRESENTE CONSTITUI CĂ“PIA FIEL DA ORIGINAL LAVRADA Ă€S PĂ GINAS 40 A 41 DO “LIVRO DE ATAS DE ASSEMBLÉIAS GERAIS – NÂş 3â€? DE LIGAS DE ALUMĂ?NIO S. A. – LIASA. Pirapora, 16 de julho de 2018. Fernando Caram Patrus - Diretor. Assessoria JurĂ­dica - Carla de Ă vila Nascimento - Advogada – OAB-MG 116.301. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD Empresa LIGAS DE ALUMINIO S/A LIASA, Nire 31300046346 e protocolo 184805210 - 05/09/2018. $XWHQWLFDomR & ) '& ' ) $ $( ) % $ 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 18/480.521-0 e o cĂłdigo de segurança oCiB Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 10/09/2018 SRU 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

7

ECONOMIA FERTILIZANTES

Autorizada doação de terreno à Mosaic Câmara Municipal de Uberaba aprova por unanimidade projeto de lei que garante o benefício à empresa RENATA MIZIARA/DIVULGAÇÃO

ANA AMÉLIA HAMDAN

Mais um passo foi dado para que a Mosaic Fertilizantes inicie as obras do prédio de seu Centro de Soluções Compartilhadas (CSC), em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A Câmara Municipal aprovou por unanimidade, na quarta-feira, projeto de lei que autoriza a prefeitura a doar à empresa terreno público de 17.768 metros quadrados no Parque Tecnológico, onde ficará o centro, previsto para começar a funcionar até fevereiro de 2019. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da cidade, José Renato Gomes, ressaltou a agilidade do processo e informou ontem que a prefeitura está contribuindo para isso, com a desburocratização na resolução das demandas. Segundo ele, esse foi um dos incentivos concedidos à empresa Mosaic, que chegou a estudar a possibilidade de construir o CSC em Uberlândia, também no Triângulo, mas acabou se decidindo por Uberaba. O investimento é de R$ 4,6 milhões, com geração inicial de 250 empregos, podendo chegar a 350. O secretário explica que a Mosaic, assim como outras empresas da cidade, é beneficiada pelo chamado fast track, ou seja, via rápida, um gabinete que conta com integrantes das secretarias de Desenvolvimento

Terreno público de 17.768 metros quadrados que será doado à Mosaic Fertilizantes fica no Parque Tecnológico de Uberaba

Econômico, Meio Ambiente, Planejamento, além do Gabinete, para agilizar a avaliação das demandas de empresas incentivadas. “Se uma empresa atrasa o início das atividades, ela atrasa contratações, geração de impostos e seu lucro”, pondera Gomes. Além da doação do terreno, a prefeitura concedeu à

Mosaic isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pelo período de dez anos e do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) enquanto durarem as obras. Como contrapartida, a empresa dará prioridade à contratação de pessoal e de empresas da cidade. Segundo informações da

Câmara Municipal, o diretor executivo da Mosaic Fertilizantes, Carlos Janibelli, acompanhou a votação e esclareceu que o projeto do CSC está pronto, sendo que o prédio será construído em esquema modular, em andar único, para comportar até 350 pessoas, respeitando o layout de outras sedes da empresa. Também foi infor-

mado que a contratação de funcionários já teve início, sendo que alguns estão passando por treinamento em São Paulo. O CSC concentra operações relativas a atividades administrativas de recursos humanos, contabilidade, tecnologia da informação, compras, entre outros. Inicialmente, o CSC da Mosaic

seria instalado em imóvel anteriormente ocupado pelo Centro de Educação e Tecnologia Ambiental (Ceta/ Codau), cedido pela prefeitura por três anos, prorrogável por igual período. Após esse prazo, o prédio poderia continuar sendo usado pela empresa, mas de forma onerosa. Estudo financeiro - Em agosto, a Mosaic anunciou a mudança dos planos e informou que iria construir prédio próprio. Segundo a empresa, a decisão foi resultado de estudo financeiro que mostrou que a construção é melhor opção a longo prazo. Com sede em São Paulo, a Mosaic atua na produção, comercialização, importação e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, além do desenvolvimento de produtos para nutrição animal e comercialização de produtos industriais. Em Uberaba está o maior complexo químico da Mosaic para a América Latina. O projeto de lei aprovado na quarta-feira pela Câmara Municipal de Uberaba garantiu que outras três empresas dos ramos de estrutura pré-moldadas de concreto armado, locação de estruturas metálicas, topografia e construções fossem beneficiadas com doações de áreas e benefícios financeiros por parte da prefeitura.

ENERGIA

Consulta pública debate diretrizes para planejar setor Brasília - O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu consulta pública para debater as diretrizes para o planejamento da transmissão de energia elétrica. O objetivo é debater desde a concepção de estudos sobre a expansão do sistema, melhorias nas instalações existentes, elaboração do Plano de Outorga até a previsão de realização de leilões anuais. As contribuições podem ser enviadas até 15 de outubro. De acordo com a portaria publicada na quarta-feira (12) no Diário Oficial da União, uma das propostas é que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresente até 30 de abril de cada ano a programação e o cronograma de atividades dos leilões de transmissão para o ano seguinte. O objetivo, de acordo com o MME, é dar mais previsibilidade aos leilões de transmissão de energia elétrica. Pela proposta, caberá ainda à Aneel apresentar ao MME a composição dos lotes de empreendimentos incluídos em cada leilão, até 90 dias antes da publicação do edital do leilão. Já a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ficará responsável por coordenar os grupos de Estudos da Transmissão (GETs), que serão criados com a finalidade de subsidiar a elaboração do planejamento de expansão do sistema. Segundo o MME, os resultados dos estudos realizados para a definição dos equipamentos e instalações de transmissão necessárias ao Sistema Interligado estarão consolidados no Plano de Outorgas.

Leilões - Na semana passada, a diretoria da Aneel aprovou abertura de audiência pública sobre o próximo leilão de concessões para a construção e futura operação de projetos de transmissão de energia, previsto para

20 de dezembro. A previsão é que o certame ofereça até 18 lotes de empreendimentos, que demandarão aportes de cerca de R$ 13,5 bilhões. Os vencedores assinam contratos de concessão de 30 anos.

Na ocasião, a agência também homologou o resultado do leilão de transmissão realizado no último dia 28 de junho, quando foram negociados os 20 lotes de empreendimentos ofertados, com deságio médio de 55,26%.

Os projetos têm investimentos previstos da ordem de R$ 6 bilhões na instalação de 2.562 quilômetros de linhas de transmissão. As instalações ficarão localizadas nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Ma-

ranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. O prazo de conclusão das obras varia de 36 a 63 meses. (ABr)

EDP sugere redução de impacto do risco hídrico Rio de Janeiro - A elétrica EDP Brasil, do grupo português EDP, apresentou a autoridades uma proposta para reduzir impactos tarifários do chamado “risco hidrológico”, que aumenta custos para consumidores quando usinas hidrelétricas geram abaixo do previsto, o que tem se repetido no País nos últimos anos. O presidente da companhia, Miguel Setas, disse que sugeriu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a realização de um leilão para oferecer a comercializadoras de eletricidade, por exemplo, a possibilidade de assumirem a gestão do risco hídrico no lugar das distribuidoras. Atualmente, operadores de hidrelétricas enfrentam custos adicionais com o risco hidrológico quando suas usinas geram abaixo do previsto, o que os obriga a comprar energia mais cara no mercado para cumprir compromissos comerciais. Mas muitas elétricas aceitaram um acordo do governo em 2015 para repassar esse risco às distribuidoras, com impacto sobre os consumidores. A legislação também atribui às distribuidoras os custos com o risco hídrico de usinas como Itaipu e hidrelétricas antigas da Eletrobras. “Uma proposta que temos discutido com o setor é criar um mercado

para esse risco para quem quer tomá-lo, (como) as comercializadoras, os agentes que conseguem fazer essa gestão. Isso permitiria estancar esse impacto da distribuidora para o consumidor final”, afirmou Setas, após participar do Encontro dos Altos Executivos do Setor Elétrico (Enaltesse) no Rio. “A distribuidora pagaria um valor fixo por esse risco e esse risco passaria a ser gerenciado por alguém que consegue ter uma visão do mercado para poder gerenciá-lo. Isso é uma maneira, não é a única forma de endereçar esse assunto. Mas é uma maneira de minimizar o impacto da distribuição”, explicou. Mais cedo, Setas estimou que a redução na produção de energia das hidrelétricas brasileiras nos últimos anos já gerou impactos de R$ 100 bilhões para empresas do setor e consumidores. “Se fizermos uma retrospectiva dos últimos cinco anos, já levando em conta uma estimativa do que vai ser o impacto em 2018, o risco hidrológico representa um impacto de cerca de R$ 100 bilhões no setor... em toda a cadeia de valor”, afirmou. Disputa judicial - Os custos do risco hidrológico também estão no centro de uma longa briga judicial no setor de energia, após

operadores de hidrelétricas terem ido à Justiça ainda em 2015 para evitar impactos financeiros do déficit de geração. Com a disputa, um acerto de contas mensal entre as empresas do mercado de energia realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) tem registrado recordes em valores não pagos por agentes do segmento. Na liquidação financeira referente às operações de julho, realizada neste mês, R$ 9,2 bilhões deixaram de ser pagos, de R$ 11,58 bilhões contabilizados. A CCEE disse que R$ 7,84 bilhões dos valores em aberto estão associados às liminares de empresas contra os custos com o risco hídrico. Segundo Setas, a avaliação da EDP Brasil é que um projeto de lei em tramitação no Senado pode oferecer uma solução para o embate. Pelo projeto, operadores de hidrelétricas se comprometeriam a pagar os débitos com o risco hidrológico em troca de uma prorrogação por determinado período dos contratos de concessão de suas usinas. “Temos consciência que há um projeto de lei tramitando no Senado com uma solução, que nós consideramos adequada. Mas obviamente que tanto mais tempo passe temos consciência... que

essa conta vai se acumulando”, afirmou Setas. O governo previa que o projeto fosse deliberado no Congresso ainda antes do recesso, mas a matéria também traz alterações legislativas vistas como importantes para a privatização de distribuidoras da Eletrobras, o que tem gerado resistência de alguns políticos e adiado a discussão do assunto no Senado. Leilões - A EDP Brasil não participará do leilão de participações da Eletrobras em sociedades de propósito específico (SPEs), previsto para o dia 27 deste mês, afirmou ontem o presidente da companhia. No certame, a estatal quer vender fatias em parques eólicos e linhas de transmissão. “Deste leilão, não vamos participar”, disse a jornalistas, ao participar da 3ª edição do Encontro dos Altos Executivos do Setor Elétrico (Enaltesse) no Rio. Setas reiterou, no entanto, o interesse em comprar usinas hidrelétricas da Eletrobras que não estão à venda no momento. “Nossa prioridade nesse processo de desestatização da Eletrobras vai para três ativos, que já comentamos no passado, que são as três usinas que temos em parceria com a Eletrobras...”, afirmou. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

8

INTERNACIONAL REUTERS/YURI GRIPAS

COMÉRCIO EXTERNO

Preços do minÊrio de ferro e aço se recuperam no país asiåtico

EUA convida China para continuar negociaçþes

Manila - Os preços do aço e do minĂŠrio de ferro recuperaram algum terreno na China ontem, apĂłs os Estados Unidos convidarem autoridades chinesas para conversas, o que gerou esperanças de um acordo para encerrar uma disputa comercial entre as duas maiores economias globais. Washington enviou um convite para autoridades chinesas para conversas nas prĂłximas semanas, disse a Casa Branca na quarta-feira, conforme a administração de Donald Trump se prepara para colocar em vigor tarifas sobre US$ 200 bilhĂľes em mercadorias chinesas. A notĂ­cia ajudou a segurar as vendas em metais ferrosos apĂłs pesadas perdas nos dois dias anteriores, guiadas por preocupaçþes com um possĂ­vel excesso de oferta Ă medida que a China considera uma implementação flexibilizada de cortes de produção. Ontem, o contrato mais ativo do vergalhĂŁo de aço na bolsa de Xangai, para janeiro, fechou em alta de 0,3%, a 4.071 iuanes (595 dĂłlares) por tonelada. Os futuros do minĂŠrio de ferro na bolsa de Dalian saltaram 3%, para 503,5 iuanes por tonelada. “Com as duas partes prevendo a retomada das conversas comerciais, isso deve ser visto como positivoâ€?, disse o chefe de trading na Ă sia e no PacĂ­fico da corretora Oanda, Stephen Innes, em nota a clientes. (Reuters)

SerĂĄ a 5ÂŞ rodada em meio Ă tensĂŁo Pequim e Washington - A China recebeu um convite dos Estados Unidos para continuar as negociaçþes comerciais, com o objetivo de evitar uma guerra tarifĂĄria entre as duas potĂŞncias, o que seria a quinta rodada de conversas, confirmou ontem Geng Shuang, porta-voz do MinistĂŠrio das Relaçþes Exteriores chinĂŞs. “A China recebeu o convite dos EUA e dĂĄ as boas-vindas. Agora as duas partes estĂŁo em comunicação para [concretizar] os detalhesâ€?, afirmou. O convite ocorre em um momento de crescente tensĂŁo diante da possĂ­vel aprovação de uma nova onda de tarifas em Washington para produtos importados chineses no valor de US$ 200 bilhĂľes. A China considera que “a escalada das disputas comerciais nĂŁo serve ao interesse de nenhum lugarâ€?, destacou Geng, ressaltando que desde as Ăşltimas conversas, em Washington, no mĂŞs passado, as duas equipes negociadoras estiveram em contato e trocaram seus respectivos pontos de vista e preocupaçþes sobre a situação. A possibilidade que Pequim e Washington retomem as reuniĂľes e trabalhem para encontrar uma solução no conflito comercial foi bem recebida pelas bolsas chinesas, que fecharam a sessĂŁo de ontem com lucro

depois de dias consecutivos de quedas. As equipes de negociação da China e EUA jĂĄ mantiveram quatro rodadas de reuniĂľes, e a Ăşltima delas foi liderada pelo vice-ministro do ComĂŠrcio chinĂŞs, Wang Shouwen, e o subsecretĂĄrio do Tesouro americano, David Malpass. O governo do presidente americano, Donald Trump, estĂĄ dando mais uma chance a Pequim para evitar novas tarifas sobre US$ 200 bilhĂľes em produtos chineses, pedindo a graduadas autoridades uma nova rodada de diĂĄlogo ainda neste mĂŞs, informou o Wall Street Journal na quarta-feira, citando pessoas ligadas ao assunto. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem que os EUA nĂŁo estĂŁo sob pressĂŁo para fechar um acordo comercial com a China, um dia apĂłs seu principal assessor econĂ´mico ter dito que o governo convidou as autoridades chineses a reiniciar as negociaçþes. “NĂŁo estamos sob pressĂŁo para fazer um acordo com a China, eles estĂŁo sob pressĂŁo para fazer um acordo conosco. Nossos mercados estĂŁo em alta, enquanto os deles estĂŁo em colapso. Em breve estaremos recebendo bilhĂľes em tarifas e produzindo produtos em casaâ€?, escreveu Trump em uma publicação em sua conta no Twitter.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLÉIA GERAL DA UNIĂƒO TRUCK UNIĂƒO DOS TRANSPORTADORES DE CARGAS DO BRASIL A UNIĂƒO TRUCK, representada por seu Diretor Presidente/Financeiro, MĂĄrcio Vinicio da Cruz Dias e seu Diretor Administrativo, Sr. Silvano Luiz de Oliveira, convidam a todos os seus associados em dia com suas obrigaçþes estatutĂĄrias, a se reunirem em Assembleia Geral consoante o disposto no estatuto social, no dia 30 de setembro de 2018, na Avenida Marechal Castelo Branco, 3905, UniversitĂĄrio, Sete Lagoas, MG, CEP: 35.702-134, em primeira convocação, com a presença de metade mais 01 dos associados Ă s 07:00 horas e em segunda convocação com qualquer nĂşmero de associados Ă s 07:30 horas, para deliberarem os seguintes assuntos: ORDEM DO DIA: 1. Prestação de Contas e Balanço referente ao exercĂ­cio do ano de 2017. 2. Assuntos de interesse geral. Sete Lagoas/MG, 13 de Setembro de 2018. Sr. MĂĄrcio Vinicio da Cruz Dias, Diretor Presidente/Financeiro e Silvano Luiz de Oliveira, Diretor Administrativo.

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

MINISTÉRIO DA DEFESA

GOVERNO FEDERAL

AVISO DE REABERTURA COM CONTAGEM DE PRAZO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 23/GAPLS/2018. OBJETO: Aquisição de Hortifrutigranjeiros. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 14/09/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 26/09/2018 Ă s 10:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

EPC ENGENHARIA PROJETO CONSULTORIA S/A CNPJ MF N° 16.593.410/0001-23 - NIRE: 3130002597-7 Extrato da Ata da AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria Realizada em 24 de Maio de 2018 AGO e AGE realizada Ă s 16h00min, na Av. BarĂŁo Homem de Melo, n° 4.324, 6Âş andar, Bairro Estoril em Belo Horizonte/MG. Presente o acionista Nunziato JosĂŠ Schettino, titular de 68% (sessenta e oito por cento) das açþes com direito a voto. Presente, ainda, o Diretor AndrĂŠ Martins Schettino. Convocação: nos termos do art. 124 da Lei 6.404/76, foram publicados os editais de FRQYRFDomR SDUD R SUHVHQWH FRQFODYH QR 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV &DGHUQR SiJLQD GR GLD GH PDLR GH &DGHUQR SiJLQD GR GLD GH PDLR GH H &DGHUQR SiJLQD GR GLD GH PDLR GH H QR -RUQDO 'LiULR GR &RPpUFLR SiJLQD GR GLD GH PDLR GH SiJLQD GR GLD GH PDLR GH H SiJLQD GR GLD GH PDLR GH 2V GRFXPHQWRV D TXH VH UHIHUH R DUW LQFLVRV , ,, H ,,, GD /HL IRUDP SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV 3XEOLFDo}HV GH 7HUFHLURV H (GLWDLV GH &RPDUFDV &DGHUQR Âą SiJLQDV H GR GLD GH DEULO GH H QR -RUQDO 'LiULR GR &RPpUFLR SiJLQD GRV GLDV D de abril de 2018). Instalação e Composição da Mesa: Instalada a assembleia, em primeira convocação, Ă s 16 horas, com a presença GR DFLRQLVWD TXH UHSUHVHQWD VHVVHQWD H RLWR SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO FRP GLUHLWR D YRWR )RUDP DFODPDGRV FRPR 3UHVLGHQWH GD 0HVD R DFLRQLVWD 1XQ]LDWR -RVp 6FKHWWLQR H FRPR 6HFUHWiULR GD 0HVD R GLUHWRU GD FRPSDQKLD $QGUp 0DUWLQV 6FKHWWLQR Ordem do dia: (i) 7RPDU DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH (ii) 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR HYHQWXDO OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR GH H D HYHQWXDO GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV (iii) Deliberar sobre a eleição/reeleição da diretoria; (iv) 'HOLEHUDU VREUH D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV (v) Deliberar VREUH D UDWLÂżFDomR GD DTXLVLomR GH WULQWD SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO GD VRFLHGDGH *LOEUDWDU &RQVXOWRULD /WGD DSURYDGR SHOD 'LUHWRULD HP (vi) 'HOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GD ÂżDQoD SUHVWDGD SHOD &RPSDQKLD HP FRQWUDWR GH FRQWUD JDUDQWLD ÂżUPDGR HQWUH VRFLHGDGH FRQWURODGD H - 0DOXFHOOL 6HJXUDGRUD 6 $ HP (vii) 'HOLEHUDU VREUH D UDWLÂżFDomR GR DXPHQWR de capital social de sociedade controlada, aprovado pela Diretoria em 11/05/2017. Deliberaçþes: (i) Colocado em votação o item ÂłL´ GD RUGHP GR GLD DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH IRUDP DSURYDGDV VHP UHVVDOYDV (ii) )RL DSURYDGD D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV QR SHUFHQWXDO GH FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR OtTXLGR 2 SDJDPHQWR GRV GLYLGHQGRV VHUi HIHWXDGR HP VHVVHQWD GLDV D FRQWDU GD SUHVHQWH GDWD (iii) Foi aprovado o encerramento dos mandatos dos DWXDLV GLUHWRUHV QD SUHVHQWH GDWD $ VHJXLU QD IRUPD GR DUWLJR GR (VWDWXWR 6RFLDO IRUDP UHHOHLWRV SDUD XP PDQGDWR GH WUrV DQRV D SDUWLU GD SUHVHQWH GDWD RV VHJXLQWHV GLUHWRUHV (a) Diretor Executivo: Nunziato JosĂŠ Schettino, brasileiro, nascido em 08/07/1932, FDVDGR HQJHQKHLUR LQVFULWR QR &3) Qž SRUWDGRU GD , ' Qž 0 663 0* FRP HQGHUHoR QD UXD $GROIR 5iGLFH %HOR +RUL]RQWH 0* (b) Diretor Financeiro: AndrĂŠ Martins Schettino, brasileiro, nascido em 13/09/1969, casado, HQJHQKHLUR LQVFULWR QR &3) Qž SRUWDGRU GD , ' Qž 0 663 0* FRP HQGHUHoR QD UXD *DUoDV &RQGRPtQLR (VWkQFLD 6HUUDQD 1RYD /LPD 0* 2V GLUHWRUHV HOHLWRV WRPDUmR SRVVH PHGLDQWH DVVLQDWXUD GR WHUPR GH SRVVH QR OLYUR GH DWDV GD GLUHWRULD QRV WHUPRV GR DUWLJR GD /HL GH (iv) )RL DSURYDGD D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR GR 'LUHWRU ([HFXWLYR HP 5 TXDUHQWD PLO UHDLV PHQVDLV H D GR 'LUHWRU )LQDQFHLUR HP 5 TXDUHQWD PLO UHDLV PHQVDLV (v) Foi UDWLÂżFDGD D DTXLVLomR GH WULQWD SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO GD VRFLHGDGH *LEUDOWDU &RQVXOWRULD /WGD VRFLHGDGH LQVFULWD VRE R &13- Qž H 1,5( Qž DSURYDGD SHOD 'LUHWRULD HP SRU HVWDU GH DFRUGR FRP DV SROtWLFDV GH LQYHVWLPHQWR H H[SDQVmR QRV WHUPRV GR REMHWR VRFLDO GD &RPSDQKLD (vi) )RL UDWLÂżFDGD D ÂżDQoD SUHVWDGD SHOD &RPSDQKLD HP FRQWUDWR GH FRQWUD JDUDQWLD ÂżUPDGR HQWUH D (3& *HUHQFLDPHQWR GH (PSUHHQGLPHQWRV /WGD VRFLHGDGH FRQWURODGD LQVFULWD QR CNPJ sob o nÂş 2 H 1,5( Qž H - 0DOXFHOOL 6HJXUDGRUD 6 $ HP SRU HVWDU GH DFRUGR FRP DV SROtWLFDV GH LQYHVWLPHQWR H H[SDQVmR QRV WHUPRV GR REMHWR VRFLDO GD &RPSDQKLD (vii) )RL UDWLÂżFDGR R LQYHVWLPHQWR IHLWR QD EPC Gerenciamento de Empreendimentos Ltda., sociedade controlada, mediante aumento de capital aprovado pela Diretoria em 2 LQYHVWLPHQWR HVWi GH DFRUGR FRP D SROtWLFD GH H[SDQVmR QRV WHUPRV GR REMHWR VRFLDO GD &RPSDQKLD Encerramento: 2 DFLRQLVWD SUHVHQWH DXWRUL]RX D SXEOLFDomR DSHQDV GR H[WUDWR GD SUHVHQWH DWD FRP R VXPiULR GRV IDWRV RFRUULGRV H D WUDQVFULomR das deliberaçþes tomadas. Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se de forma sumĂĄria a presente DWD TXH DSyV OLGD H DSURYDGD SRU XQDQLPLGDGH YDL DVVLQDGD SHOR 3UHVLGHQWH GD 0HVD SHOR 6HFUHWiULR GD 0HVD SHOR DFLRQLVWD SUHVHQWH 6U 1XQ]LDWR -RVp 6FKHWWLQR &RQIHUH FRP R RULJLQDO ODYUDGR QR /LYUR GH $WDV GH $VVHPEOHLDV GD &RPSDQKLD -8&(0* &HUWLÂżFRX R UHJLVWUR VRE R Qƒ GDWD 3URWRFROR (3& Âą (QJHQKDULD 3URMHWR &RQVXOWRULD 6 $ D 1XQ]LDWR -RVp 6FKHWWLQR Âą 3UHVLGHQWH GD 0HVD H $FLRQLVWD E $QGUp 0DUWLQV 6FKHWWLQR Âą 6HFUHWiULR GD 0HVD H 'LUHWRU )LQDQFHLUR

Trump disse que mercados da China estĂŁo em colapso

Empresas - Dois terços das empresas americanas na China dizem que foram prejudicados pelo crescente embate tarifĂĄrio entre Pequim e Washington, informaram ontem dois grupos empresariais, alĂŠm de pedirem a retomada das negociaçþes para um acordo. Outras empresas dos Estados Unidos dizem que sofrerĂŁo se o governo de Donald Trump avançar com barreiras sobre US$ 200 bilhĂľes em produtos chineses em sua luta polĂ­tica contra apropriação de propriedade intelectual por parte de Pequim, de acordo com as Câmaras Americanas de ComĂŠrcio na China e em Xangai. “As empresas americanas estĂŁo sofrendo com as tarifas retaliatĂłrias da China, e ironicamente com as tarifas americanas destinadas a prejudicar a economia chinesaâ€?, disseram os dois grupos em um comunicado. “A Amcham China e a Amcham Xangai pedem que ambos os governos retornem Ă mesa de negociaçþes.â€? Os dois lados impuseram tarifas de 25% sobre US$ 50 bilhĂľes em bens um do outro. Pequim emitiu uma lista de US$ 60 bilhĂľes em importaçþes americanas para retaliação se houver uma nova escalada tarifĂĄria promovida pelo governo Trump. (ABr, AE e Reuters)

PETRĂ“LEO

Consumo global deve superar 100 mi de barris por dia, pressionando preços Londres - O consumo global de petrĂłleo deve superar 100 milhĂľes de barris por dia (bpd) nos prĂłximos trĂŞs meses, colocando pressĂŁo altista sobre os preços, embora crises em mercados emergentes e disputas comerciais possam ameaçar essa demanda, informou ontem a AgĂŞncia Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglĂŞs). O ĂłrgĂŁo com sede em Paris manteve sua projeção de forte crescimento na demanda global por petrĂłleo neste ano, em 1,4 milhĂŁo de bpd, e tambĂŠm nĂŁo alterou sua previsĂŁo para 2019, de outra alta de 1,5 milhĂŁo de bpd. “As coisas estĂŁo se apertandoâ€?, disse a agĂŞncia que assessora governos do Ocidente em polĂ­tica energĂŠtica em seu relatĂłrio mensal. “O intervalo de preços para o Brent de entre US$ 70 e US$ 80 o barril, visto desde abril, pode ser testadoâ€?, adicionou a IEA. Mas a agĂŞncia ressaltou que a demanda em alta tambĂŠm precisa ser verificada. “Conforme avançamos para 2019, um possĂ­vel risco

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de Publicação do Processo LicitatĂłrio n° 148/2018, PregĂŁo n°87/2018. Menor preço por item. Aquisição de material elĂŠtrico. Data de Apresentação de Envelopes e Julgamento: 09h00min do dia 09/10/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35)36944022. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG

PETROBRAS / DIVULGAĂ‡ĂƒO

Agência internacional mantÊm projeção de alta na demanda

para nossa projeção estĂĄ em algumas economias emergentes, parcialmente devido a depreciaçþes cambiais contra o dĂłlar dos EUA que elevam o custo de importaçþes de energia. AlĂŠm disso, hĂĄ um risco ao crescimento devido Ă escalada das disputadas comerciaisâ€?, disse a IEA. A demanda de paĂ­ses que nĂŁo pertencem Ă Organização para a Cooperação e Desenvolvimento EconĂ´mico (OCDE), liderada por China e Ă?ndia, deve subir em 1,1 milhĂŁo de bpd, para 51,6 milhĂľes de bpd neste ano, e em 1,2 milhĂŁo AMPLA MINAS GESTĂƒO AMBIENTAL LTDA. – ME, inscrita no CNPJ 09.688.696/0001-65, por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio de Betim - CODEMA, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 3.538/2015, Licença Ambiental Corretiva – Classe 3 NÂş 022/2016 com validade atĂŠ 22/02/2022, para a atividade de descontaminação de lâmpadas queimadas, outras atividades de serviços prestados principalmente Ă s empresas QmR HVSHFLĂ€FDGRV DQWHULRUPHQWH FROHWD GH resĂ­duos nĂŁo perigosos e comĂŠrcio atacadista de resĂ­duos e sucatas nĂŁo metĂĄlicos, exceto papel e papelĂŁo, situado na Rua Petrolina, nÂş 46, Bairro SĂŁo Jorge, Betim, MG, CEP: 32.639-382.

de bpd em 2019, para 52,8 milhĂľes de bpd, segundo a agĂŞncia. “NĂłs estamos entrando em um perĂ­odo muito crucial para o mercado de petrĂłleo. A situação na Venezuela pode se deteriorar ainda mais rĂĄpido, conflitos podem voltar na LĂ­bia e os 53 dias atĂŠ 4 de novembro vĂŁo revelar mais decisĂľes tomadas por paĂ­ses e empresas em respeito Ă s compras de petrĂłleo do IrĂŁâ€?, adicionou a IEA, em referĂŞncia ao dia em que as sançþes dos EUA ao IrĂŁ passam a vigorar. “Ainda ĂŠ preciso ver se outros produtores decidirĂŁo aumentar sua produçãoâ€?, apontou. (Reuters) COMUNICADO SPE CONSTRUTORA EMPRESARIAL UNIVERSO BETĂ‚NIA LTDA, CNPJ 22.580.111/0001-57, NIRE 3121041116-9, vem comunicar a redução do seu capital social de R$ 3.145.000,00 para R$ 2.830.500,00 por ser excessivo ao objeto social da sociedade.

Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 147/2018 – PregĂŁo 86/2018. Menor Preço por Item. Registro de preços para Futura e eventual AQUISIĂ‡ĂƒO DE MATERIAIS ESPORTIVOS em atendimento a Secretaria Municipal de SaĂşde e Secretaria Municipal de Educação. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 09h00min do dia 10/10/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

MINISTÉRIO DA DEFESA

GOVERNO FEDERAL

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 30/GAPLS/2018 OBJETO: Aquisição de cestas bĂĄsicas. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 14/09/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 26/09/2018 as 09:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

PODER JUDICIĂ RIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COMARCA DE UBERLĂ‚NDIA – MG EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE 20 DIAS. Dra. Edinamar Aparecida da Silva Costa, JuĂ­za de Direito da 3ÂŞ Vara CĂ­vel desta Cidade e Comarca de Uberlândia, Estado de Minas Gerais na forma da Lei, etc. faz saber a todos quantos o presente Edital virem ou dele tiverem noticia, que perante a este juĂ­zo e secretaria, tramita os autos de n° 702.150.461.474, ação de Execução requerida por BANCO BRADESCO S/A em desfavor de REGIS PEREIRA LIMA e, por meio deste e nos termos do artigo 257, II e paragrafo Ăšnico do CPC. CITA o executado REGIS PEREIRA LIMA, inscrito no CPF/MF, sob o n° 009.578.446-20, atualmente com endereço ignorado, para os termos e atos da presente ação para efetuar pagamento da quantia de R$ 149.523,25 (cento e quarenta e nove mil, quinhentos e vinte e trĂŞs reais e vinte e cinco centavos), referente ao principal e acessĂłrios, a ser acrescida de honorĂĄrios de advogado do autor e custas iniciais, no prazo de 03 (trĂŞs) dias, sob pena de penhora e avaliação de tantos bens quantos bastem para a garantia da divida. No caso de integral pagamento, no prazo supracitado, a verba honoraria serĂĄ reduzida pela metade: o executado. independentemente de penhora, deposito ou caução, poderĂĄ opor-se-ĂĄ execução por meio de embargos. que deverĂŁo ser oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias ou requerer, no mesmo prazo, caso reconheça o credito do Exequente e comprove o deposito de 30% do valor em execução, inclusive custas e honorĂĄrios de advogado: o executado(a) tem direito de parcelar o debito em ate 06 (seis). na forma do art. 916 e seguintes do CPC. Para que ninguĂŠm possa alegar ignorância mandou D 00D -Xt]D H[SHGLU R SUHVHQWH TXH VHUi DÂż[DGR QR OXJDU GH FRVWXPH QR )yUXP ORFDO H SXEOLFDGR na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Uberlândia. 07 de maio d 018. Eu, Crisna Arantes /LPD 2ÂżFLDOD GH $SRLR -XGLFLDO R VXEVFUHYL 'UD (GLQDPDU $SDUHFLGD GD 6LOYD &RVWD -Xt]D GH 'LUHLWR da 3ÂŞ Vara CĂ­vel Procurador do Exequente: DR. JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS. OAB/MG. 162.755.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

9

POLÍTICA LAVA JATO

Pena de Duque sobe para 28 anos Ex-diretor da Petrobras havia sido condenado a dez anos por corrupção passiva São Paulo - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) julgou ontem o recurso de apelação criminal do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e aumentou a pena de dez anos para 28 anos, cinco meses e dez dias de prisão pela prática de crimes de corrupção passiva. A decisão foi proferida em sessão de julgamento da 8ª Turma do tribunal. A defesa do engenheiro buscava a anulação da sentença que o condenou por atos de corrupção passiva em contratos firmados entre a estatal e a construtora Andrade Gutierrez, revelados no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. Em julho de 2015, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Renato Duque e outros 12 investigados, entre diretores, executivos e empresários ligados à Petrobras e à Andrade Gutierrez. Baseada nos inquéritos policiais da Operação Lava Jato, a denúncia apontou Duque como participante no esquema de corrupção entre as duas empresas em que a construtora era favorecida nas licitações e na execução de contratos de empreendimentos da estatal mediante o recebimento de vantagens

indevidas e de propinas pelos dirigentes da Petrobras. O juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, em agosto de 2017, condenou o ex-diretor da estatal a uma pena de dez anos em regime de reclusão pela prática do crime de corrupção passiva em sete contratos da Petrobras realizados com a Andrade Gutierrez. A defesa de Duque recorreu da decisão ao TRF-4, requisitando a declaração de nulidade da condenação proferida pela primeira instância. A 8ª Turma do tribunal, por unanimidade, negou provimento à apelação criminal, aumentando a pena para 28 anos, cinco meses e dez dias de reclusão. Os desembargadores federais inocentaram Duque em dois dos sete contratos que ele havia sido condenado pela JFPR, o de obras de infraestrutura do Centro de Pesquisas (Cenpes) e Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD), no Rio de Janeiro, e o de construção e montagem do píer do Terminal de Regaseificação da Bahia (TRBA). A pena foi majorada, no entanto, pois os magistrados entenderam aplicável o critério da elevada culpabilidade do réu e também reconheceram o concurso

MARCELO CAMARGO/ABr

Duque foi acusado de favorecer a Andrade Gutierrez em contratos com a Petrobras

material entre dois dos cinco delitos de corrupção passiva praticados por ele. A causa de aumento de pena do artigo 327, parágrafo 2º, do Código Penal também foi empregada, pois o autor dos crimes de corrupção ocupava função de direção em empresa pública. Cartel - De acordo com o relator do processo na corte, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, “os depoimentos dos

DELAÇÃO PREMIADA

colaboradores são firmes e coerentes no sentido de que o acusado, na condição de diretor da Petrobras, recebia vantagem ilícita das empreiteiras participantes do ‘clube’, consistente em porcentagem de cada contrato firmado por estas com a estatal; em troca, permanecia silente a respeito da existência do cartel e recebia dos executivos a lista de empresas que deveriam ser convidadas para licitação de determinada obra”.

Gebran Neto acrescentou que os depoimentos dos colaboradores da Operação Lava Jato são respaldados pela prova documental dos pagamentos realizados pela Andrade Gutierrez, cujos valores eram repassados, em parte, a Duque. “Nesse contexto, verifica-se que restaram seguramente comprovadas a materialidade e a autoria do delito de corrupção passiva quanto ao apelante Renato Duque”, declarou o relator. (AE)

OPERAÇÃO VOSTOK

Fachin autoriza inquérito contra Governador do Mato Grosso Ciro Nogueira, Joesley e Saud do Sul nega propina de R$ 67 mi Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a instauração de inquérito contra o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o ex-ministro Edinho Silva (PT), além dos executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, por supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em dezembro do ano passado. A decisão de Fachin é da última terça-feira (11). As acusações giram em torno do suposto recebimento de vantagens indevidas pelo PP para apoiar a reeleição de Dilma Rousseff (PT) em 2014 e não agir contra a ex-presidente no processo de impeachment instaurado no Congresso Nacional. O pedido de instauração de inquérito é baseado na colaboração premiada de executivos do Grupo J&F. Além de determinar a abertura da investigação, Fachin pede que inquérito seja distribuído livremente entre os integrantes da Corte, em função dos fatos não se relacionarem com as investigações relativas ao esquema na Petrobras - no que o ministro é relator por prevenção. De acordo com a PGR, as narrativas revelam o suposto pagamento de vantagens ilícitas a Ciro Nogueira em duas situações. Em uma delas, Edinho Silva, hoje prefeito de Araraquara (SP), é citado como encarregado pelo PT de tratar com a J&F dos pagamentos de propina durante a campanha eleitoral de 2014, para apoio da reeleição de Dilma. No caso do PP, o valor “pelo apoio” teria sido repassado a Ciro, estipulado inicialmente em R$20 milhões. “Contudo, ao final, a empresa acabou pagando R$ 42 milhões”, cita a PGR. Ricardo Saud, na delação, afirma que os representantes do partido sabiam que se tratava de propina do caixa do PT.

Na segunda situação relatada pelos delatores, Joesley afirmou que se encontrou com Ciro e pediu a ele que adiasse uma reunião partidária que provavelmente decidiria pelo desembarque do PP do governo em 2016 - o que acabou acontecendo em abril, mas com atraso. Para atender ao pedido, o presidente do PP teria combinado receber de Joesley o valor de R$ 8 milhões, pago em março de 2017. “As condutas noticiadas acima, dentro do contexto de pagamento de vantagens indevidas a membro do Congresso Nacional em razão de suas funções, em especial para não agir em relação ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, apontam, pelo menos, para o crime de corrupção passiva qualificada, assim normativamente descrito”, cita trecho do pedido feito pela PGR, que aponta também a possibilidade de cometimento de crime de lavagem de dinheiro. Outro lado - A defesa de Joesley Batista, por meio do advogado André Callegari, afirmou que segue firme esperando que a PGR coloque Joesley no polo de colaborador e a própria Polícia Federal assim conclua quando finalizar o inquérito. Em nota divulgada pela assessoria de Edinho, o atual prefeito de Araraquara e ex-coordenador financeiro da campanha de Dilma em 2014 afirma que agiu “dentro da legalidade e de forma ética”. “O PP já fazia parte do governo Dilma, estando à frente, inclusive, de Ministério, portanto, tinham interesse lógico na reeleição da presidenta Dilma. Essa tese construída, sem nenhuma prova e fundamento para que as delações fossem aceitas, não se sustentam Por esse motivo que vários inquéritos semelhantes já foram arquivados pelo Poder Judiciário”, afirma a nota. (AE)

São Paulo - O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato à reeleição, reagiu ontem enfaticamente à ofensiva da Operação Vostok, que atribui a ele suposto recebimento de propinas de R$ 67 milhões do setor agropecuário em troca de benefícios fiscais. Em nota, a defesa de Azambuja afirmou que “não há qualquer evidência, prova, ainda que indiciária, do recebimento de valores indevidos por parte do governador, o que somente vem a demonstrar a desnecessidade e excesso das medidas ontem praticadas”. Azambuja foi alvo de buscas na última quarta-feira (12). Agentes da Polícia Federal (PF) vasculharam sua residência e seu gabinete na sede do governo. Um filho do tucano, Rodrigo Silva, foi preso, por ordem do ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Também foram presos pela Vostok o deputado estadual José Roberto Teixeira (DEM), o “Zé Teixeira”, e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Márcio Monteiro, que foi secretário da Fazenda do Estado. A Vostok - nome da estação russa na Antártida que registrou uma das mais baixas temperaturas do planeta - tem base na delação de executivos da JBS/J&F. Segundo a investigação, o esquema abrangia três núcleos distintos, um deles denominado “núcleo político”, do qual faria parte Azambuja. Os investigadores estimam que o suposto esquema de favores fiscais na gestão do tucano teria causado rombo de R$ 209 milhões. Investigações preliminares apontaram que a propina era paga de três formas: como doação eleitoral, em dinheiro vivo e por meio da simulação de contratos de compra e venda, com a utilização de várias empresas do setor agropecuário. Essas empresas emitiam notas fiscais falsas para dar aparência de legalidade ao negócio. Dentre os alvos da Vostok estão pecuaristas locais responsáveis pela emissão das notas fiscais “frias”.

“Causa estranheza a operação realizada pela Polícia Federal envolvendo o governador do Estado de Mato Grosso do Sul e pessoas a ele ligadas”, declarou o advogado Gustavo Passarelli da Silva, que representa Azambuja. Segundo o advogado, o inquérito tramita há mais de um ano e, “após exaustivas investigações, inclusive com a atuação do Ministério Público Federal e da Receita Federal, não foram comprovadas as acusações de que houve pagamento de propina como contrapartida de concessão de benefícios fiscais”. “O que existe são meras alegações de delatores, cujas delações premiadas tiveram a rescisão requerida pelo próprio Ministério Público Federal”, assinala Passarelli. “A justificativa para as prisões temporárias foi a necessidade de se produzir as provas do suposto pagamento da propina”, ressalta. “Boi de papel” - O defensor aborda uma questão central da Operação Vostok, o artifício denominado “boi de papel”. Na prática, segundo os investigadores, frigoríficos pagavam a pecuaristas por bois que não eram entregues e nem abatidos, um estratagema para notas fiscais “frias” darem cobertura a dinheiro vivo destinado ao núcleo político supostamente integrado pelo governador de Mato Grosso do Sul. “As afirmações de que as notas fiscais de vendas de gado não têm procedência estão alicerçadas, exclusivamente, em manifestação do Ministério da Agricultura, cujos servidores estão sob suspeita de igualmente receber valores dos delatores para adulteração de informações em relação aos abates”, afirma Gustavo Passarelli da Silva. “Não há, portanto, qualquer evidência, prova, ainda que indiciária, do recebimento de valores indevidos por parte do Governador, o que somente vem a demonstrar a desnecessidade e excesso das medidas ontem praticadas”, reitera o advogado. (AE)

Doleiros são denunciados pelo MPF São Paulo - O Ministério Público Federal (MPF) denunciou cinco investigados por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e crime contra o sistema financeiro de apropriação indébita. Foram denunciados João Paulo Julio Lopes e Miguel Julio Lopes, proprietários da corretora Advalor; e os doleiros Dario Messer, Chaaya Moghrabi (Yasha) e Flávio Dib. Os crimes, apurados a partir das operações Câmbio Desligo, Calicute, Tolypeutes e Advalorem, foram cometidos, segundo a Procuradoria, a partir das movimentações financeiras da corretora Advalor, que funcionava tanto como instituição financeira para armazenar recursos ilícitos de agentes públicos como para efetivar pagamentos em seu favor. Entre outros clientes, a corretora operava em favor do ex-secretário de Transportes do Rio de Janeiro Luiz Carlos Velloso, que utilizou os serviços de Miguel e João Paulo Julio Lopes para movimentar parte dos valores desviados das obras da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro. A denúncia relata que Miguel Lopes e João Paulo Julio Lopes auxiliaram Luiz Carlos Velloso a ocultar R$ 5,9 milhões. Os pagamentos de propina da Carioca Engenharia ao ex-secretário de Transportes eram feitos em espécie na sede da corretora no centro do Rio de Janeiro. A partir de 2016, Velloso começou a ter dificuldade em retirar os valores que estavam depositados na corretora, onde permanecem até hoje R$ 700 mil. “Os administradores da empresa Advalor, Miguel Julio Lopes e João Paulo Julio de Pinho Lopes, que funciona como verdadeira instituição financeira, operaram com recursos ilícitos de agentes públicos e acabaram se locupletando pelo fato destes agentes públicos terem sido investigados e seus ilícitos descobertos. Isso porque na medida em que os ilícitos foram descobertos, os administradores da empresa Advalor não devolveram os valores que lá estavam depositados», relatam na denúncia os procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Miguel e João Paulo também são acusados de realizar operações dólar-cabo com o auxílio dos doleiros Dario Messer, Chaaya Moghrabi (Yasha) e Flávio Dib, além de Renato e Marcelo Chebar, Cláudio Barboza e Vinicius Claret. Isso porque a Advalor era vendedora de dólares no exterior e, de acordo com as investigações, recebia os recursos em espécie no Centro da cidade do Rio de Janeiro. “No caso concreto, os irmãos Chebar e Chaaya Moghrabi (“Monza”) tinham interesse no crédito de dólares nas contas que operavam no exterior, enquanto Miguel Julio Lopes e João Paulo Julio de Pinho Lopes, por intermédio de Flavio Dib, precisavam de recursos em espécie, sendo Juca e Tony responsáveis por ligar essas duas pontas”, explicam na denúncia. Neste sentido, as investigações identificaram oito operações realizadas entre março de 2013 e fevereiro de 2014, no valor total de US$ 1.032 807,00. Além da condenação dos denunciados, o MPF pede a reparação de danos morais e materiais em valores de R$ 20.062.456,00 para Miguel Julio Lopes e João Paulo Julio Lopes e de R$ 7.542.456,00 para Dario Messer, Chaaya Moghrabi e Flávio Dib. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

10

POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

CARLOS MOURA/STF

Toffoli foi empossado ao lado de investigados pelo Supremo, como o presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia

JUDICIÁRIO

Toffoli propõe pacto entre os três Poderes Ao tomar posse na presidência do STF, ministro defende o diálogo como meio de resolver impasses Brasília - Em tom conciliador, Dias Toffoli tomou posse ontem como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a pluralidade, destacou a harmonia entre os três Poderes da República e propôs um pacto nacional entre eles. Em longo discurso – parte dele dedicado à importância da educação como instrumento de desenvolvimento e à construção da cidadania – Toffoli também defendeu a necessidade de buscar soluções para impasses por meio do diálogo. “A harmonia e o respeito mútuo entre os poderes da República são mandamentos constitucionais. Não somos mais nem menos que os outros Poderes. Com

eles e ao lado deles, harmoniosamente, servimos à nação brasileira. Por isso, nós, juízes, precisamos ter prudência”, disse o ministro, durante a solenidade de posse, acrescentando que o País não passa por uma crise, mas por uma “transformação”. Ao citar Jurgen Habermas, Hannah Arendt e Celso Lafer, Toffoli afirmou que a pluralidade fundamenta o poder – “o poder que não é plural é violência!”, pontuou. “Os pactos se dão constantemente. Daí a necessidade de diálogo. Do olho no olho. E o medo nos afasta! E se a política falha? Resta o pacto fundante: a autoridade da Constituição e do Direito. E nós, o Supremo,

Polêmicas ficam fora da pauta de julgamentos do mês Brasília, - Ao assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli deixa a composição da Segunda Turma do STF, da qual fez parte juntamente com os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Edson Fachin. Ao lado de Gilmar e Lewandowski, Toffoli compunha o trio crítico na Segunda Turma a questões cruciais para a Lava Jato, impondo derrotas a Fachin, relator da operação no STF. Essa maioria pode acabar invertida com a saída de Toffoli do colegiado e o retorno da ministra Cármen Lúcia, dando mais peso às posições de Fachin e do decano Celso de Mello. Toffoli já definiu a pauta de julgamentos do plenário da Suprema Corte para a segunda quinzena deste mês, optando por temas de impacto social e ambiental - e sem polêmicas. Na primeira sessão de julgamentos sob o comando de Toffoli, marcada para a próxima quarta-feira (19), o STF discutirá o uso de aeronaves para o lançamento de substâncias químicas no combate ao mosquito Aedes aegypti e uma lei estadual do Amapá que trata de uma licença ambiental única para atividades e empreendimentos de agronegócio Toffoli não pretende pautar ainda neste ano ações que discutem a possibilidade de execução provisória de pena, como a prisão, após condenação em segunda instância. O ministro avalia que isso provocaria um “desgaste” à imagem do tribunal em pleno período eleitoral. O tema, no entanto, pode retornar ao plenário no primeiro semestre do ano que vem, já que o STF ainda não julgou definitivamente as ações, o que tem levado a críticas dentro e fora da Corte. (AE)

somos os garantes deste pacto!”, defendeu, citando mais de uma vez que é hora de valorizar o “entendimento e o diálogo”. O novo presidente da Suprema Corte aproveitou a ocasião para conclamar os presentes – dentre eles o presidente Michel Temer, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), além de governadores, parlamentares, representantes do Ministério Público e de organizações civis – ao diálogo, a uma pacificação e ao que chamou de um “pacto nacional” entre os poderes da República, “mediante um diálogo franco e propositivo”. “Vamos ao debate plural e democrático”, dis-

se, propondo a elaboração de uma “agenda comum”, sem que isso interfira na integridade dos poderes. Aos 50 anos, Toffoli é o mais jovem integrante a presidir o STF desde o Império. Até então, o mais jovem a ocupar o cargo havia sido o decano da corte, ministro Celso de Mello, que assumiu aos 52 anos. O mandato de Toffoli e do seu vice, Luiz Fux, vai até 2020. Toffoli foi nomeado para o STF pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi, entre outros cargos, advogado-geral da União. Mantega - Dias Toffoli, que tomou posse ontem como presidente da Corte, acolheu liminar para sus-

pender ação penal contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no âmbito da Operação Lava Jato. O magistrado aceitou argumento da defesa de que a denúncia, envolvendo supostos repasses da Odebrecht, deveria estar sob responsabilidade da Justiça Eleitoral, e não com o juiz Sérgio Moro. Toffoli estendeu a decisão a outros réus do processo, como o casal de marqueteiros petistas Mônica Moura e João Santana. O magistrado da 13ª Vara Federal do Paraná aceitou denúncia, no âmbito da Operação Lava Jato no dia 13 de agosto contra o ex-ministro por lavagem de dinheiro e corrupção na MP da Crise.

Barroso alerta para “tempestade” Brasília - O ministro Luís Roberto Barroso, que fez ontem o discurso de abertura na cerimônia de posse do ministro Dias Toffoli como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou que o Brasil vive um momento “difícil”, “abalado por tempestade política e ética”, mas também de “refundação”, que demanda “integridade, idealismo e patriotismo”, ressaltando a importância de Toffoli para comandar o STF neste ciclo. Diante de uma plateia pontuada por políticos sob investigação na Suprema Corte, Barroso também exaltou o combate à corrupção. O ministro disse acreditar que, com diálogo, Toffoli irá implementar “mudanças imprescindíveis” para que o STF alcance destaque internacional. “O ministro Dias Toffoli faz parte de uma geração que venceu a ditadura, derrotou a hiperinflação e obteve vitórias expressivas sobre pobreza extrema”, observou Barroso, lembrando que ele e o colega fizeram parte da geração que “lutou pela transição democrática” no Brasil. No discurso, o ministro também ressaltou o perfil de diálogo e conciliação do colega que assume a presidência do STF pelos próximos dois anos. “Tenho confiança que continuaremos essa transição do velho para o novo com seriedade, empenho e harmonia entre os Poderes”, disse Barroso. O ministro, que costuma divergir de Toffoli em questões do direito penal - como a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância -, fez questão de observar que sempre houve respeito na relação entre os dois. “Tivemos visões diferentes dos caminhos a seguir. Esse fato, todavia, jamais diminuiu o respeito e a consideração que temos um pelo outro. Nem tampouco meu apreço pela maneira autêntica e leal com que se comporta. Somos amigos afetuosos”, comentou Barroso. Ao mencionar a gestão da ministra Cármen Lúcia como presidente do STF, Barroso comentou que a “serenidade” da colega “evitou acidentes e naufrágios”.

Corrupção - Barroso também usou a palavra para exaltar o combate à corrupção que, segundo o ministro, ainda enfrenta obstáculos “poderosos”, como o pensamento de que “os fins justificam os meios”. “Isso cria relação pervertida entre cidadania e Estado”, mencionou. “O segundo obstáculo é que parte das elites brasileiras milita no tropicalismo equívoco de que corrupção ruim é a dos adversários, dos que não servem aos seus interesses. Mas se for dos parceiros de pôquer, de mesa e de salões, o problema não é grave”, afirmou o ministro. “Essas elites nos atrasam, nos mantêm como País de renda média. Em terceiro, há aqueles que não querem ser punidos e os que não querem ficar honestos nem daqui para frente”, acrescentou Barroso, assentando que “a nova ordem substitui o pacto oligárquico”. O comentário foi feito numa cerimônia marcada pela presença de investigados na Suprema Corte, a começar pelo presidente da República, Michel Temer. Barroso é relator do inquérito que apura a atuação de Temer no setor portuário. O presidente ainda é alvo de inquérito relatado pelo ministro Edson Fachin, que também tem como investigado o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco (MDB), presente à cerimônia de posse. Os chefes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o senador Eunício Oliveira (MDB-CE), também são alvo de apurações no STF e assistem a posse do novo presidente da Corte. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também compareceu para prestigiar a cerimônia. A aparição acontece horas depois de ser revelado que o parlamentar é alvo de mais um inquérito no STF, aberto pelo ministro Edson Fachin nesta semana, com base na delação da J&F. Abordado pela reportagem ao chegar para a solenidade, Nogueira não quis comentar a instauração de inquérito. (AE)

“Pois bem, à luz do entendimento fixado na ação paradigma, entendo, neste juízo de cognição sumária, que a decisão do Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR tentou burlar o entendimento fixado no acórdão invocado como paradigma, ao receber a denúncia do Ministério Público Federal, acolhendo, sob a roupagem de corrupção passiva, os mesmos fatos que o Supremo Tribunal Federal entendeu - a partir dos termos de colaboração contidos na PET nº 6986AgR/DF - que poderiam constituir crime eleitoral de falsidade ideológica (art. 350 da Lei nº 4.735/65), por se tratar de doações eleitorais por meio de caixa 2”, anotou. (Reuters/AE)

Raquel Dodge prega condução “firme e lúcida” da Corte Brasília - Em seu discurso durante solenidade de posse ontem do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, destacou que a condução da Corte nos tempos atuais precisa ser “firme e lúcida” “Magistrado experiente, o ministro Dias Toffoli sabe que manter a credibilidade do Judiciário e a confiança dos brasileiros na justiça pública é essencial para a paz social. Construir consensos e respeitar dissensos. Se tais são desafios para cada um e cada uma dos membros desta Corte, esta é também a principal virtude do colegiado”, disse Raquel Dodge. Em seu pronunciamento, a procuradora-geral lembrou que desde a Constituição do Império, o Supremo é o guardião da Constituição e que, a partir de 1988, tornou-se também guardião da democracia e dos direitos humanos. “O Supremo, como é respeitosamente conhecido por todos os brasileiros, tem ajudado a construir no Brasil uma sociedade mais justa e solidária, a instituir um estado de direito e de respeito às instituições”, disse Raquel Dodge. “Auguro ao ministro presidente e ao ministro Luiz Fux êxito no mandato que se inicia, esperta de que uma firme e lúcida condução da Corte é imprescindível nos temas atuais para a plena fruição da cidadania brasileira”, concluiu. Em seu discurso, a chefe do Ministério Público Federal destacou a gestão da ministra Cármen Lúcia à frente do Supremo. “Deixou marcas relevantes na história da Corte: de busca da segurança jurídica, de impessoalidade das decisões judiciais, de elevado espírito público, priorizando na pauta do Plenário temas necessários para o cotidiano e a segurança dos brasileiros que precisam de justiça”, disse. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

11

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

LARISSA OLIVEIRA - DIVULGAÇÃO

SAÚDE

Cetus anuncia nova unidade na Capital para o próximo ano Aporte na infraestrutura será de R$ 3 milhões DANIELA MACIEL

Especializado no tratamento oncológico, o Cetus Hospital Dia Oncologia, com unidades em Betim e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), além da Capital, anuncia a ampliação do atendimento com a construção de uma nova unidade no bairro Santa Efigênia, região Leste de Belo Horizonte. O novo espaço de 1,2 mil metros quadrados vai reunir a equipe que já trabalha na cidade e ampliar a capacidade de atendimento. Segundo o diretor do Cetus, Bruno Cortes de Aragão, o investimento de R$ 3 milhões em infraestrutura (menos a construção) vem de recursos próprios. A expectativa é que a unidade seja entregue ainda no primeiro trimestre. “Estamos no Santa Efigênia há dez anos e com essa unidade vamos aumentar nossa capacidade de acolhimento a pacientes e médicos, especialmente aqueles que estão se formando. Belo Horizonte é um polo de atendimento oncológico e de formação de profissionais da área. Sempre pensamos na formação, por isso temos residência vinculada ao MEC (Ministério da Educação), centro de pesquisa para estarmos juntos à comunidade científica mundial e estamos expandindo para trazer profissionais das áreas cirúrgicas e também não-médicos para atuar e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e da família”, explica Aragão. A despeito da crise econômica que coloca os planos de saúde em dificuldades, 2018 tem apresentado ótimos

resultados para o grupo. No primeiro semestre apenas na unidade de Betim, os atendimentos de convênios, mais que dobraram de janeiro a junho na comparação com o mesmo período do ano passado: subiram de 1.113 para 2.322, o que impacta diretamente no faturamento como um todo. Nos seis primeiros meses de 2018 houve um crescimento de 16,9%, em relação ao primeiro semestre de 2017. “Esse crescimento é fruto de um planejamento bem-feito e que passou pelas devidas revisões desde 2013. O cenário econômico mudou muito de lá pra cá e fomos nos adequando na medida da necessidade. Isso fez com que chegássemos aqui cumprindo as metas estabelecidas”, pontua o diretor financeiro do Cetus. Atualmente os três espaços contam com aproximadamente 130 funcionários, incluindo o setor administrativo e corpo clínico. Juntas, as unidades Cetus atendem, em média, 1.216 pacientes por mês nas áreas de oncologia clínica, hematologia e serviço social. Só no primeiro semestre deste ano foram quase 22 mil atendimentos, desde marcação de exames às sessões de quimioterapia. Planejamento - Em outubro o grupo se reúne para dar início a um novo ciclo estratégico que deve durar três anos. “Agora vamos dar início a um novo planejamento com prazo mais curto, já que as novidades tecnológicas não param de chegar. Cumprimos esse ciclo em que o objetivo era nos consolidarmos como

um grupo de atendimento oncológico que atua na Região Metropolitana de Belo Horizonte e está na nossa pauta discutir sobre a expansão para outras regiões do Estado”, pontua o médico. Charles Pádua, Bruno Aragão e Victor Hugo Rodrigues comandam a rede com três unidades

Doctor Feet inaugura lojas em Minas Gerais DIVULGAÇÃO

JULIANA BAETA

Tudo começou com uma unha encravada. Por causa dela, Jonas Bechelli era usuário assíduo dos serviços de podologia na década de 90, mas diante de um mercado ainda minguado, sem padronização ou especialização, ele decidiu fundar a própria marca. Em 1998, nascia então a Doctor Feet, rede de lojas especializada em podologia e venda de produtos ortopédicos que, hoje, já conta com mais de 80 franquias no Brasil, uma delas em Minas, na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A previsão é inaugurar mais duas lojas no Estado, em Belo Horizonte, ainda este ano. “Eu sempre fui usuário destes serviços e costumava fazer o pé porque tinha uma unha encravada. Na época já havia alguns serviços semelhantes, mas nada profissional. Com 22 anos fundei a marca e decidi padronizar tudo oferecendo um alto padrão de qualidade”, conta o empresário. Completando 20 anos de empresa em 2018, a marca está cada vez mais adepta ao mundo digital. Pelo aplicativo já é possível agendar um horário para atendimento nas lojas e avaliar os serviços. Mas o foco continua sendo o atendimento presencial. “Estamos passando a empresa cada vez mais para o digital, mas apesar de o momento difícil que o País atravessa, a área de serviços em grandes centros comerciais se

Com expansão da rede, empresa estima aumento de 10% no faturamento

torna cada vez mais importante e vem ganhando força e relevância na hora de se escolher o mix de produtos. Hoje, a gente faz tudo pela internet, mas a única coisa que ainda não é possível fazer virtualmente são os serviços. Isso está transformando os shoppings em grandes centros de conveniência, serviços e entretenimento”, comenta Bechelli. Cada loja tem cerca de 15 funcionários, entre podólogos, manicures, atendentes e gerentes. Toda a rede gera em média 1.200 empregos diretos. Dentre os serviços disponíveis estão remoção de calos, unhas encravadas, corte técnico de unhas, relaxamento, re-

flexologia, fototerapia, hidratação, argiloterapia e o tratamento de pés de diabéticos. Franquia - O investimento por franquia é a partir de R$ 350 mil, com retorno para o franqueado em até três anos. Com a previsão de novas unidades no País ainda este ano, a expectativa é aumentar 10% o faturamento da rede. E Minas continua na mira. “Estamos buscando novos interessados para franquear no Estado, Minas Gerais é o nosso sonho, a gente sabe que o povo mineiro adora se cuidar e vemos um grande potencial de crescimento da marca aí”, conclui Jonas Bechelli.

COMÉRCIO

Bazar Hudson deverá movimentar R$ 4 milhões DANIELA MACIEL

A expectativa de receber cerca de 18 mil pessoas em cinco dias de evento não assusta a presidente da Hudson Imports, Renata Faria, que coordena também o Bazer Hudson, que começa hoje e vai até o dia 16 e depois também nos dias 21 e 22 de setembro. O galpão Hudson fica no Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A terceira edição do ano do bazar deve faturar cerca de R$ 4 milhões. “Pela primeira vez teremos quatro edições ao longo do ano. Até 2017 eram três. Em abril tivemos um resultado muito bom. Já em junho, por causa da Copa do Mundo e da greve dos caminhoneiros não obtivemos crescimento. A expectativa é que fiquemos estáveis em relação a junho”, explica Renata Faria. O bazar é uma oportunidade para que os consumidores acessem produtos que

estão no estoque da atacadista diretamente. O mix inclui produtos para casa, pets e decoração em um espaço de 2.480 metros quadrados. Cerca de 300 pessoas trabalham diretamente no Bazar. “O bazar surgiu como uma forma de aliviar nossos estoques de peças com pequenos defeitos ou com embalagens amassadas e também peças de coleções passadas que sobraram. Hoje ele se transformou em um braço do nosso negócio e é também uma forma de levarmos nossa marca para o consumidor final. Recebemos, inclusive, muitos lojistas do interior que tem no bazar a oportunidade de escolher e levar exatamente a quantidade que precisa”, afirma a presidente da Hudson Imports. Mesmo com a alta do dólar nos últimos dias, a promessa é que os preços praticados em junho sejam mantidos. Dessa vez a executiva destaca enfeites natalinos vindos

CACA LANARI - DIVULGAÇÃO

da Holanda, produtos de decoração e presentes em cristal, itens de cozinha em melanina e itens pet e de papelaria. O interior do Estado já é responsável por 10% do total de compradores. “O nosso ponto mais forte continua sendo utilidades, mas outros segmentos vêm crescendo. Temos a novidade dos pet e papelaria. Tudo isso é para agradar um público cada vez mais diversificado. Temos recebido cada vez mais homens, que já são 40% do total e mais jovens. O trabalho com influenciadores digitais e a valorização de tudo da gastronomia e de tudo que é feito a mão tem atraído as novas gerações”, Mix inclui produtos para casa, decoração e pet em um espaço de 2.480 metros quadrados avalia a empresária. tura de Nova Lima e com a livros para diversos projetos e idosos e moradores de rua, Doações - Durante o evento Fundação Dom Cabral (FDC), instituições. Assim, centenas em situação de risco pessoal são recolhidas doações que que destinam alimentos e de crianças, adolescentes, e social, são beneficiados. são destinadas a aproximadamente 16 instituições fiwww.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio lantrópicas em Minas Gerais, Telefone: (31) 3469-2025 na Bahia, e no Haiti, além de gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br manter parceria com a Prefei-


12

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

NEGÓCIOS XANDE E MEL

ALIMENTAÇÃO

Rede investe na venda de lanches para estudantes Snack Saudável chega em BH JULIANA BAETA

Oferecer uma alimentação de qualidade para as filhas era uma preocupação de Larissa Souza. Devido à dificuldade de variar as opções de lanches por causa do trabalho e, consequentemente, do tempo corrido, ela decidiu ir à escola das crianças ver o que os colegas levavam na lancheira. Foi assim que nasceu a Snack Saudável em 2016 e que acaba de chegar em Belo Horizonte. “Me assustei quando vi que 80% dos alimentos que as crianças levavam para lanchar na escola eram industrializados. Me coloquei no lugar destas mães também que muitas vezes não têm tempo de preparar os lanches mais saudáveis por causa da vida corrida. Foi ali que eu decidi começar a preparar a lancheira dessas crianças e fazer disso um negócio”, conta a empresária. Da ideia à prática foram três meses e a procura pelos lanches saudáveis e práticos que Larissa fazia era crescente. Os 18 lanches produzidos em um dia, na semana seguinte, se tornaram 60. O telefone não parava de tocar, inclusive, de pessoas querendo comprar a franquia, até então, inexistente. “Eu tinha começado o meu negócio em casa, de forma amadora, ainda era pequena. Mas logo despertei para isso, já que havia o interesse, a demanda, por que não vender a ideia? Aí procurei empresas que me ajudaram a formatar este negócio como franquia, e demos início à expansão da marca”, explica. Hoje, já são 43 unidades no Brasil, considerando as franquias em operação e os negócios já fechados. A meta é chegar ao fim do ano com 50 lojas inauguradas, seguindo o plano de abrir três franquias por mês no País. Como a proposta da marca é trabalhar justamente com os alimentos frescos e fugir dos

produtos industrializados, os fornecedores são locais e os alimentos são produzidos todos os dias. Cerca de 2.300 lanches são produzidos diariamente pelas 23 unidades em operação. Em Minas, já foram três unidades abertas em Belo Horizonte no último mês de julho, sendo elas na região da Pampulha, Serra e Buritis. E uma unidade já vendida está prestes a inaugurar em Mariana, na região Central do Estado. “Temos bastante demanda em Minas, muita procura por gente de Juiz de Fora, Governador Valadares e da própria Belo Horizonte. As unidades já inauguradas na Capital têm tido uma boa resposta. Na cidade, a Snack tem alguns concorrentes, mas nenhum deles é franquia. Como estamos no processo inicial no Estado, vamos esperar um pouco para, então, evoluir”, comenta. O investimento para abrir

Ideia do negócio surgiu após Larissa Souza ir à escola das filhas para observar o que os colegas levavam nas lancheiras DIVULGAÇÃO

uma franquia é em torno de R$ 79 mil e o prazo de retorno para o franqueado é a partir de 1 ano e 8 meses.

Dinâmica - Os kits são preparados e logo depois entregues diretamente nas escolas pouco antes do horário de recreio das crianças (na parte da manhã e na parte da tarde). A respectiva escola recebe os kits com identificação de cada aluno/cliente. As combinações desenvolvidas por nutricionistas em cada kit contém uma bebida natural (sucos, iogurtes, vitaminas), um carboidrato fresco (bolos, pães, pães de queijo, sanduíche) e uma fruta (em diversidade). Os cardápios Kits da Snack Saudável são preparados e entregues diretamente nas escolas dos clientes variam diariamente.

Mundo Verde avança em plano de expansão O Mundo Verde, empresa com foco na venda de produtos para alimentação saudável, orgânica e natural, espera aumentar o número de unidades no País com mais 24 lojas e 30 quiosques até o fim deste ano. A rede conta com 400 franquias, sendo 32 delas em Minas Gerais. A última loja do Estado foi inaugurada em julho deste ano, em Ubá. Atualmente, o mercado mineiro representa 8% do faturamento total da marca. Só em BH, são 12 lojas, mas a empresa prevê a instalação de ainda mais unidades na Capital e na região metropolitana nos próximos anos por entender que há espaço na região. A próxima loja, no entanto, será inaugurada em Teófilo Otoni, mas também é prevista mais uma unidade em Belo Horizonte, ambas até o fim deste ano. “Minas tem uma representatividade bastante relevante por ser uma região com uma área geo-

gráfica muito grande, e também por ser um espaço onde temos fornecedores se especializando em produtos naturais para fazer parte da nossa rede”, conta a chief operating officer (COO) da empresa, Daniela Heldt. A rede trabalha com dois modelos de comercialização, sendo um deles o de lojas, que tem o investimento a partir de R$ 350 mil, tamanho de 50m² a 60m² e cerca de 3 mil produtos. O segundo modelo é o de quiosques, que demanda um investimento de R$ 120 mil, espaço de 6m² e tem em torno de 400 itens à venda. Trata-se de um modelo adequado para locais que não cabem toda a estrutura de uma loja maior, como universidades e academias, mas ambos os modelos são viáveis como lojas de rua e também em shoppings. O prazo de retorno para o franqueado é de 24 a 36 meses. “Acredito que o que tem im-

pulsionado este mercado é a busca por uma alimentação mais saudável. Não é mais uma tendência, é uma necessidade, e algo que o consumidor passou a colocar no seu dia a dia. Além disso, o mercado de alimentação, em geral, sofre menos do que outros mercados varejistas”, explica Heldt. O Mundo Verde também conta com duas linhas de marca própria que são a Mundo Verde Seleção, voltada para a comercialização de produtos do dia a dia como chás, aveias, snacks, barra de cereais etc, e a linha Elixir, que traz produtos solúveis, encapsulados e suplementos alimentares voltados para atender às necessidades de beleza e saúde de mulheres acima dos 30 anos. Estas linhas, que somam mais de 200 itens, correspondem a 15% do faturamento total da marca. A meta é que até 2020 estes produtos representem 50% do faturamento.

Complemento de vendas - Metade das lojas da rede trabalha com atendimento de nutricionistas, ou seja, o profissional está a postos na unidade para orientar o cliente e oferecer uma venda personalizada. Mas para contemplar as lojas onde o serviço não está disponível, é disponibilizado um número 0800 para atendimento personalizado com o profissional da saúde. Expansão virtual - A marca também se prepara para lançar o seu e-commerce, ainda sem previsão. O projeto nasceu a partir da demanda dos consumidores. “Estamos estudando isso desde o ano passado, quando retomamos o propósito de colocar o cliente no centro das nossas decisões. E hoje, o consumidor quer ser alcançado de várias formas, e a ferramenta online é um destes meios que ele tem solicitado dentro do mercado de alimentação natural”, conclui Heldt. (JB)

IDEIAS

A nova era do engajamento RAFAEL CARVALHO*

O engajamento é algo que pode ser definido como o desejo de permanecer na empresa no futuro, com vontade de fazer o melhor e realizar entregas acima do esperado. É basicamente caracterizado pela energia, dedicação e concentração no trabalho. Porém, a cada ano que passa, engajar a equipe de trabalho se torna uma das tarefas mais desafiadoras para os gestores. Muito por conta da entrada da geração Millennials no mercado de trabalho, que exige do empregador novas formas de encantar e extrair o melhor desses profissionais. Uma pesquisa realizada pela consultoria Trendsity com jovens entre 18 e 27 anos apontou que 64% deles consideram a sua geração mais exigente e difícil de satisfazer. E não é algo para se duvidar. Estamos

falando de uma era de pessoas hiperconectadas, que são bombardeadas a todo momento por novidades e informações. Os profissionais querem líderes inspiradores que proporcionem oportunidades, ao contrário de chefes que tolhem a criatividade. Desejam que o emprego tenha propósito e não estrague seu bem-estar. Também se decepcionam rapidamente com as burocracias usuais de um emprego formal. O resultado desse cenário? Uma nova pesquisa do instituto Gallup revelou que 51% da força de trabalho americana está em busca de novas oportunidades. Ou seja, mais da metade das pessoas estão em busca não apenas de um emprego, mas de uma carreira e de crescimento profissional. Sim, o desafio pela frente é enorme, e o gestor que não se der conta dessas mudanças vai perder

bons profissionais ou ter uma equipe desmotivada. Então, por onde começar? No caso de recém-chegados, uma primeira resposta traz algo essencial: saiba recepcionar os novos membros do time. Isto não significa apenas

Por fim, tenha em mente um ponto muito importante: as ações de engajamento devem estar sempre atreladas às metas organizacionais recebê-los com um sorriso no rosto e uma boa xícara de café. É preciso criar mecanismos para mostrar como o trabalho deles é valioso e como podem construir uma carreira dentro da organização. Na verdade, o segredo é não limitar

as tarefas à formação de cada um. Os gestores precisam ajudar a sua equipe a oferecer o que eles fazem de melhor, mas focando nas habilidades naturais: o funcionário é bom em lidar com pessoas? É analítico ou tem habilidade para coordenação de equipes? Quando as expectativas iniciais são atendidas, as pessoas estão mais aptas a se engajar pela empresa. Outro grande motivo pelo qual as pessoas mudam de emprego é salário. Mais uma vez, a tecnologia oferece uma infinidade de oportunidades que forçam as empresas a serem mais competitivas se quiserem manter as pessoas mais talentosas. Mas uma coisa é certa: o salário só é usado como pretexto se as pessoas não se sentem realizadas no trabalho que realizam. Por isso, além de contar com uma política atrativa de remuneração, engajar os colaboradores e

valorizar seus diferenciais pode ser uma carta na manga para retê-los com mais eficiência. Essas são ideias iniciais e, portanto, vale destacar que também é importante a implantação de um planejamento voltado para o engajamento constante dos empregados. Se ainda não possui um, busque apoio da alta liderança, mensure o engajamento atual e, somente então, proponha suas ações. Por fim, tenha em mente um ponto muito importante: as ações de engajamento devem estar sempre atreladas às metas organizacionais. Caso contrário, você estará promovendo apenas conforto e não uma equipe motivada. E isso será frustrante, inclusive para esta nova geração hiperconectada. * Superintendente da Amcham Belo Horizonte


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

13

AGRONEGÓCIO COMÉRCIO EXTERIOR

Faturamento com embarques do Estado cai 3% De janeiro a agosto, o agronegócio movimentou US$ 5,11 bi, resultado da queda de preços em importantes setores DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

As exportações do agronegócio de Minas Gerais encerraram os primeiros oito meses de 2018 com queda de 3% no faturamento quando comparado com igual intervalo de 2017. As negociações de produtos agrícolas e pecuários movimentaram US$ 5,11 bilhões, ante os US$ 5,27 bilhões obtidos de janeiro a agosto de 2017. Entre os fatores que justificam o menor faturamento está a retração observada na cotação da tonelada dos produtos agropecuários e a queda verificada no desempenho de importantes produtos, como o café e o grupo das carnes, por exemplo. De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), entre janeiro e agosto de 2018, Minas Gerais destinou 7,2 milhões de toneladas de produtos agropecuários ao mercado internacional, um avanço de 12,3% quando comparado com as 6,4 milhões de toneladas embarcadas em igual período do ano anterior. No intervalo, o preço médio pago pela tonelada, US$ 710,11, retraiu 13,6% quando comparado com o valor de US$ 821,91 por tonelada praticado no mesmo período de 2017. Apesar do menor valor, foi registrado superávit na balança comercial do setor. O levantamento da Seapa mostra um saldo, nos primeiros oito meses de 2018, de US$ 4,6 bilhões, redução de 4,72% quando comparado com os US$ 4,9 bilhões de saldo em igual intervalo de 2017. Mantendo a mesma base de comparação, as impor-

Em volume, as exportações cresceram 12,3% nos oito meses, mas o preço pago a produtos como o café recuou 8,57%

tações do agronegócio somaram US$ 443,4 milhões, frente aos US$ 368,2 milhões movimentados anteriormente, aumento de 20,43%. Ao todo, Minas Gerais importou 497,2 mil toneladas de produtos agropecuários, aumento de 18,96%, frente as 417,9 mil toneladas importadas entre janeiro e agosto de 2017. Segundo a Seapa, os principais parceiros do agronegócio mineiro são a China, com a movimentação de US$ 1,42 bilhão em produtos agropecuários e respondendo por 27,8% das exportações mineiras, seguida pelos Estados Unidos (US$ 406,9 milhões e respondendo por 8%), Alemanha (US$ 354,7 milhões – 6,9%), Rússia (US$ 292,6 milhões - 5,7%) e Itália (US$ 264,9 milhões - 5,2%).

Produtos - No período, o café, principal produto da pauta exportadora do agronegócio mineiro, apresentou retração de 19,3% no faturamento gerado com os embarques, que encerrou o período em US$ 1,76 bilhão. Em volume, a retração ficou em 11,7%. Ao todo, foram destinadas ao mercado internacional 675 mil toneladas de café. Além da queda no volume embarcado, contribuiu para a retração no faturamento das exportações de café o menor valor pago pela tonelada do grão. Enquanto a média de preço praticada entre janeiro e agosto de 2017 foi de US$ 2.858 por tonelada, em igual intervalo do ano atual, o volume foi comercializado a US$ 2.613, valor 8,57% menor. Carnes - Resultado nega-

tivo também foi observado no grupo das carnes. Entre janeiro e agosto a retração no faturamento alcançou 22,4%, com o grupo movimentando US$ 503,8 milhões em embarques. Em relação ao volume, a queda foi de 19,3%. Ao todo, foram destinadas ao mercado externo 202,9 mil toneladas de carnes. Entre as principais carnes, a maior retração foi verificada nos embarques de frango. Minas Gerais exportou 40,4% a menos do produto, com o embarque de 78,6 mil toneladas. As negociações movimentaram US$ 120 milhões, valor que ficou 43% inferior. No segmento de suínos a queda no volume exportado chegou a 35,5%, com exportação de 8,2 mil toneladas. Com o embarque menor, o faturamento retraiu 38,1%

e somou US$ 15,76 milhões. Os embarques de carne bovina retraíram 5,5%, encerrando o período com faturamento de US$ 353,2 milhões. Minas Gerais exportou 110,8 mil toneladas do produto, volume 19,4% maior. Sucroalcooleiro - De acordo com os dados da Seapa, o complexo sucroalcooleiro movimentou US$ 489,6 milhões com os embarques, queda de 40,1% frente a igual intervalo de 2017. Em volume exportado, a retração foi de 19,8% e foram destinadas 1,55 milhão de toneladas ao mercado internacional. Somente nos embarques de açúcar foi verificada retração de 40,4% em faturamento, US$ 482,5 milhões, e de 19,9% em toneladas exportadas, 1,54 milhão.

Volume de soja exportada cresceu 58,6% Enquanto importantes grupos de produtos como o café e as carnes mostraram retração no volume exportado, a soja encerrou os primeiros oito meses de 2018 com expansão nos embarques. Ao todo, o setor foi responsável por uma movimentação financeira de US$ 1,5 bilhão, valor que superou em 68,3% os US$ 937,7 milhões registrados em igual período do ano passado. Em volume, as exportações cresceram 58,6%, com o embarque de 3,8 milhões de toneladas. A comercialização da soja em grão com o exterior foi responsável por um faturamento de US$ 1,45 bilhão, variação positiva de 69%. O incremento em volume ficou em 58,4% com a exportação de 3,6 milhões de toneladas. Os embarques de farelo de soja, produto que tem maior valor agregado, cresceram 58% em volume (203,5 mil toneladas) e 57% em faturamento, US$ 115,8 milhões. Resultado positivo também foi observado nos embarques de produtos florestais. As exportações renderam a Minas Gerais US$ 532,4 milhões, aumento de 36,3% quando comparado com o faturamento gerado em igual período do ano anterior, quando a movimentação financeira chegou a US$ 390,5 milhões. Em volume foi registrada queda de 2%, com a destinação de 806,5 mil toneladas de produtos florestais ao mercado internacional. (MV)

AGRICULTURA DIVULGAÇÃO

Minas tem maior diversidade de produtos DA REDAÇÃO

Minas Gerais é o Estado com maior diversificação da produção agrícola no País. Dos 63 produtos com dados disponíveis para a Pesquisa Pecuária Municipal (PAM), Minas Gerais possui informação para 50 deles. Em seguida estão o Paraná (48 produtos informados) e São Paulo (47 produtos informados). No valor total da produção, apenas na agricultura (não inclui pecuária, silvicultura e extração vegetal), Minas Gerais fica em quinto lugar nacional, mesma posição do ano anterior, totalizando R$ 31,2 bilhões, atrás dos estados de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Em 2016, o Estado produziu R$ 38,1 bilhões na agricultura. Cerca da metade da diminuição no valor da produção em 2017 pode ser explicada pela bianualidade do café, principal cultura de Minas, cujo valor da produção em 2016 foi de R$ 14 bilhões e em 2017 de R$ 10,7 bilhões. Em 2017, a produção de apenas seis produtos do Estado (listados na tabela 1) já corresponde a mais de 85% do valor total da produção agrícola de Minas Gerais avaliada pela PAM.

Minas Gerais é o primeiro Estado produtor de café e batata-inglesa, sendo o café mineiro responsável por 54% da produção nacional e a batata de Minas por quase um quarto da produção do País. A queda da quantidade produzida do nosso principal produto, o café, em relação ao ano anterior, deve-se à bianualidade da cultura. Os destaques positivos ficaram por conta da produção de soja, acréscimo de 12%, e do milho, 15,6%. Em termos municipais, entre os dez maiores produtores de café do Brasil, oito estão em Minas Gerais, sendo Patrocínio (Alto Paranaíba) o maior produtor. Assim como em 2016, Uberaba e Frutal (Triângulo Mineiro) continuam entre os dez maiores produtores nacionais de cana-de-açúcar. Unaí (Noroeste) ultrapassa Itapeva (SP), em 2017, e é o maior município produtor de feijão do País. Paracatu (Noroeste) era o quarto maior produtor e cai para a quinta posição nacional, de 2016 para 2017. Fruticultura - Além desses produtos, a fruticultura também possui papel de destaque no Estado, com valor da produção em 2017 em torno de R$ 1,9 bilhão.

Três, entre os dez maiores produtores de abacate no País são de Minas Gerais: Rio Paranaíba (Alto Paranaíba), Carmo da Cachoeira (Sul) e Sacramento (Alto Paranaíba). Minas tem também o sexto maior município produtor de abacaxi: Monte Alegre de Minas (Triângulo Mineiro). Jaíba (Norte) é o terceiro maior produtor de banana nacional, enquanto Campa-

nha (Sul) é o segundo maior município produtor de tangerina. Belo Vale (Central) é o terceiro. Janaúba (Norte) é o 13º maior produtor de manga e Turvolândia (Sul) é o segundo maior produtor de caqui. O município de Virgínia (Sul) é o quinto maior produtor de figo e São Sebastião do Paraíso (Sul), o sexto. (Com informações do IBGE)

Jaíba, no Norte, é o terceiro maior produtor de banana do País

Produção do Brasil diminuiu 0,6% em 2017 Rio de Janeiro - A produção agrícola do Brasil alcançou R$ 319,6 bilhões em 2017, uma queda de 0,6% em relação a 2016, quando as safras dos 64 produtos pesquisados renderam R$ 321,5 bilhões. Em relação à área colhida, houve um crescimento de 3,6%, chegando a 78,2 milhões de hectares, de um total de 79 milhões de hectares plantados. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) – 2017. Segundo o gerente de agricultura do IBGE, Alfredo Guedes, as condições climáticas foram “excelentes” e

impulsionaram a produção no ano passado, principalmente a de soja e de milho, que tiveram recuperação em 18,9% e 52,3%, respectivamente. Em 2016, tinham registrado perdas de 1,2% e 24,8% por causa da seca provocada pelo fenômeno climático El Niño. No entanto, Guedes explica que o recuo de 0,6% foi provocado pelo aumento na produção, pois a elevação de oferta dos produtos leva à diminuição dos preços. “O aumento da oferta fez com que houvesse uma redução de preço de vários produtos. E quando a gente soma todos esses produtos, a soma foi menor do que em 2016. Apesar de a gente

ter produzido muito mais, em termos de valor foi um pouquinho menor”, explica Guedes. O IBGE destaca que a queda nos preços ajudar a manter o nível inflação no ano passado. O valor da produção do milho caiu 12,7%, o feijão teve queda de 28,8% e o trigo diminuiu 41,9%, único produto prejudicado pelo clima. A diminuição no valor da produção da batata-inglesa chegou a 50,9%. A principal cultura do País continua sendo a soja, que responde por 35,1% da produção agrícola nacional. Em segundo lugar, ficou a cana-de-açúcar (17%), em terceiro, o milho (10%). O café tem 5,8% do valor da

produção. Nos dados da PAM 2016, o valor total da produção consta R$ 317,5 bilhões, mas o valor foi posteriormente revisado para R$ 321,5 bilhões. Guedes ressalta que a produção agrícola contribuiu para o equilíbrio da balança comercial brasileira, com valor adicionado de 13% na agropecuária. “Foi o setor que mais cresceu no ano passado. Enquanto outros setores da economia ficaram um pouco estagnados, a agropecuária foi a que teve esse grande destaque no PIB do ano passado, essa grande produção influenciou no PIB do País”. (ABr)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

14

DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

NOVIDADE

Fit 2019 estreia nova cor e equipamentos Modelo da Honda passa a contar com luzes de rodagem diurna em LED e nova central multimídia DA REDAÇÃO

A Honda apresentou a linha 2019 do Honda Fit, que chega ao mercado com mais equipamentos, em todas as versões, e com uma opção de cor inédita, que recebeu o nome de vermelho Vênus Metálico. Externamente, o Fit 2019 passa a adotar, em todas as versões, luzes de rodagem diurna em LED, sendo posicionadas no para-choque nas versões DX, Personal, LX e EX, e nas extremidades dos faróis na versão EXL, que possui o conjunto óptico em LED. Já a nova cor, é exclusiva do modelo e pode ser aplicada a todas as versões, complementando a gama que já disponibilizava ao Fit as seguintes opções: branco (sólido), azul, prata e cinza (metálicas), branco e preto (perolizados). Conectividade - Outra novidade, desta vez para a versão EX, é a adoção de uma nova central multimídia, desenvolvida no Brasil, que traz conectividade com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. De fácil operação, segundo a montadora, tem manuseio semelhante ao de um tablet, permitindo a operação intuitiva de mapas do sistema de navegação do Waze (navegação disponibilizada por meio do Android Auto), além da reprodução de músicas via bluetooth, por dispositivos portáteis, ou de serviços de streaming (via conexões bluetooth, Android Auto ou Apple CarPlay). O aparelho conta, ainda, com a função com Voice Tag (reconhecimento de voz) que permite atender e realizar chamadas, reproduzir músicas, acionar o AppleCarPlay ou Android Auto, entre outras funções. Essa central oferece a visualização da câmera de ré com três ângulos de visão e indicação de distância por cores. Com ela, foram adicionados dois tweeters no painel, complementando o sistema sonoro composto de quatro alto-falantes. A versão LX, por sua vez, recebe na linha 2019 o rádio AM/FM e CD player com visor LCD de 5 polegadas, bluetooth, e incorpora a câmera de ré com três ângulos de visão (panorâmica, normal e superior). O sistema HFT (Hands Free Telephone), posicionado junto ao volante, possibilita o atendimento de uma ligação por meio da conexão sem fio juntamente com a função de viva voz. Esse ano, o Fit recebeu novo design frontal e traseiro, lanternas em LED, além de faróis em LED na versão EXL. Em todas as versões, o modelo possui sistema VSA (Vehicle Stability Assist) com controle de tração e estabilidade, e HSA (Hill Start Assist) de assistência de partidas em rampas, que evita que o carro desça por alguns instantes ao se tirar o pé do freio em subidas, entre outras tecnologias.

oferece, de série, ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos em todas as portas, regulagens de altura e profundidade da coluna de direção, além de variados porta-objetos espalhados pelo interior, dentre outros equipamentos. Em suas versões superiores, o modelo traz ar-condicionado digital e conectividade com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. Ele apresenta, ainda, diferenciais únicos em seu segmento, como o aproveitamento do espaço interno, com o tanque de combustível na posição central, e o exclusivo sistema, chamado de Magic Seat, de configuração modular dos bancos nas versões LX, Personal, EX e EXL. A tecnologia permite diversas configurações para acomodação de objetos longos e altos, além do modo

FOTOS: HONDA/DIVULGAÇÃO

Refresh, onde o encosto dianteiro alinha-se ao assento traseiro, em um encaixe que aumenta a capacidade de acondicionamento do veículo. Toda a linha Fit é equipada com o motor 1.5 bicombustível, com controle eletrônico variável de sincronização e abertura de válvulas. Com etanol, esse propulsor gera 116 cv de potência e 15,3 kgfm de torque. Quando abastecido com gasolina, são 115 cv a 6e 15,2 kgfm, informou a montadora. O Honda Fit 2019 chega ao mercado em cinco versões: DX, Personal, LX, EX e EXL. São oferecidas transmissões manual, na versão DX e CVT nas demais - com simulação de sete marchas nas versões EX e EXL. A linha possui três anos de garantia, sem limite de quilometragem.

VERSÕES E PREÇOS DX (manual) — R$ 60,50 mil Personal (CVT) — 1R$ 68,70 mil LX (CVT) — R$ 72,80 mil EX (CVT) — R$ 78,30 mil EXL (CVT)— R$ 83,30 mil

MOTOCICLETAS

CB 250F Twister 2019 já está no mercado DA REDAÇÃO

Foi lançada a nova Honda CB 250F Twister, linha 2019, modelo que é a porta de entrada da família de nakeds da marca. A nova Twister vem com design renovado e com novas cores – destaque para a exclusiva cor laranja na versão ABS. Além disso, a de entrada passa a contar com freios CBS (Combined Brake System), que ampliam a segurança de pilotagem, de acordo com a Honda. Um dos destaques da CB Twister é o motor monocilíndrico 4 tempos arrefecido a ar de 249,5 cm³, com comando de válvulas simples no cabeçote (OHC – Overhead Camshaft) de quatro válvulas e alimentado pela injeção eletrônica de combustível PGM-Fi (Programmed Fuel Injection). Com tecnologia bicombustível, esse motor possibilita a potência máxima de 22,4 cv, quando abastecido com gasolina, e 22,6 cv com etanol. O torque é de 2,28 kgfm (etanol) e 2,24 kgfm (gasolina).

Freios - Os motociclistas iniciantes têm no sistema de frenagem CBS (que equipa a versão de entrada da Twister) um real facilitador de frenagens seguras e em espaços mais curtos. Na prática, o CBS corrige maus hábitos de frenagem, que privilegia o uso do freio traseiro em detrimento do dianteiro, invertendo assim a correta prioridade. Nas motocicletas dotadas do CBS, ao pressionar Equipamentos - O modelo o pedal, parte da força de

FOTOS: HONDA/DIVULGAÇÃO

frenagem é enviada ao disco dianteiro. Deste modo, quando o motociclista age em ambos os comandos – pedal e manete – a redução da velocidade se dá de maneira mais homogênea e segura, em espaços menores e com menor possibilidade de desestabilização. Na CB Twister em versão topo de linha, o sistema de freios é por ABS. O princípio de funcionamento é o de impedir o travamento das rodas em qualquer condição, tarefa essa atribuída a um conjunto de sensores que faz a leitura da velocidade das rodas e controla automaticamente a pressão do sistema hidráulico nas pinças de freio, mantendo o máximo poder de frenagem sem que isso resulte em travamento e perda de aderência dos pneus com o solo. Suspensão - Parceiro de toda esta tecnologia aplicada aos freios das Honda CB 250F Twister 2019 é o conjunto formado por chassi, suspensões, rodas e pneus: tubos de aço compõe o chassi em arquitetura tipo Diamond, na qual o motor é elemento estrutural. A ele estão vinculadas suspensões telescópica à frente e monoamortecida atrás, cuja particularidade é ter a mola dupla. A opção por equipar a CB Twister com um conjunto no qual o amortecedor hidráulico traseiro é envolvido por duas, e não apenas uma única mola, foge do convencional da categoria e traz resultados superiores para fins de conforto, estabilidade e absorção de impactos.

Dotadas de especificações diferentes quanto à rigidez, as molas cumprem tarefas distintas: a maior destina-se a absorção das irregularidades de maior amplitude, enquanto, a menor, visa oferecer maior conforto e possibilidade de manter o pneu em constante contato com o solo, o que se traduz por dirigibilidade superior. A CB Twister traz, no

conjunto traseiro, lanterna e piscas full LED. O painel black-out, na versão 2019, apresenta dados sobre consumo médio e instantâneo. A CB Twister ABS com a exclusiva cor laranja se destaca pelas rodas na mesma cor. A CB Twister vermelha pode ser escolhida com freios ABS ou CBS, enquanto as cores prata metálico e branco vêm exclusivamente

na versão de entrada, CBS. Os preços sugeridos (com base no estado de São Paulo e não inclusos despesas de frete e seguro) são: Honda CB 250F Twister ABS: R$ 14,99 mil Honda CB 250F Twister CBS: R$ 13,39 mil Ela conta com três anos de garantia sem limite de quilometragem e sete trocas de óleo.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

Dólar atinge o maior valor do Plano Real Impulsionada pela incerteza no rumo das eleições, moeda norte-americana fecha a quase R$ 4,20 São Paulo - O dólar subiu 1,17% e fechou ontem, com o maior valor do Plano Real, em R$ 4,1998. Preocupações com as eleições seguiram ditando o ritmo das cotações no mercado de câmbio e o real se descolou de outras moedas de países emergentes, que ontem subiram ante a divisa norte-americana. A Argentina foi outra exceção e o dólar chegou muito perto de 40 pesos, o que também contribuiu para o clima de maior nervosismo no Brasil. No mercado futuro, o dólar para outubro fechou R$ 4,2140, sinalizando que a moeda pode testar esse novo patamar. Até ontem, a maior cotação do Plano Real, implementado em 1994, havia sido atingida em 21 de janeiro de 2016, de R$ 4,1705, refletindo uma decisão inesperada do Banco Central de manter a taxa Selic inalterada, quando todo o mercado esperava uma alta de 0,25 ponto percentual. O BC seguiu fora do mercado ontem, sem ofertar novos recursos, fazendo apenas a rolagem de contratos de swap. A última atuação da autoridade monetária foi dia 31 de agosto, quando realizou leilões de linha com compromisso de recompra. No cenário político, os profissionais destacam que o clima é de cautela, com os investidores aguardando a nova pesquisa do Datafolha, que sai na noite de hoje, e monitorando os rumos da campanha de Jair Bolsonaro (PSL), após ele ser submetido a nova cirurgia, de emergência.. Para o operador de câmbio da Fair Corretora, Hideaki Iha,

a preferência do mercado era Geraldo Alckmin (PSDB), mas os agentes têm menos medo de Bolsonaro do que de Ciro Gomes (PDT) ou Fernando Haddad (PT). O analista da gestora Bulltick em Miami, Klaus Spielkamp, disse que atende clientes de vários países da América Latina e a percepção deles em relação ao Brasil é a mesma: a elevada incerteza sobre o resultado das eleições, que pode ter a volta de um governo de esquerda ou a vitória de um nome de extrema direita ou ainda outros com perfis mais moderados Na dúvida, afirma o analista, muitos agentes preferem ficar fora do risco Brasil por enquanto, ajudando na disparada do dólar, das taxas do Credit Default Swap (CDS), derivativo de crédito que protege o investidor contra calotes na dívida soberana, e do EWZ, maior fundo de índice que reproduz ativos brasileiros em Nova York. Hoje, o EWZ caiu 1,7% e acumula perda de 25% no ano. Bovespa - Na contramão das bolsas de Nova York, o Índice Bovespa teve um pregão de perdas ontem,, mais uma vez influenciado pela indefinição do cenário eleitoral doméstico. O índice chegou a registrar leve valorização no início dos negócios, mas perdeu sustentação e migrou definitivamente para o terreno negativo, chegando ao fechamento com 74.686,67 pontos, em baixa de 0,58%. A alta do dólar ante o real foi importante termômetro

PAULO WHITAKER / REUTERS

Volume na B3 cresceu em agosto

O cenário eleitoral impactou o Índice Bovespa, que encerrou o dia com queda de 0,58%

dos temores do mercado e exerceu influência determinante no viés de baixa do Ibovespa, segundo operadores. Ao contrário do que vinha ocorrendo dias atrás, nem mesmo as ações de empresas exportadoras escaparam da queda, no dia em que a moeda americana atingiu seu maior valor nominal desde o Plano Real. As ações da Petrobras também tiveram importante influência sobre os negócios do dia. Petrobras PN respondeu pelo maior volume de negócios do dia (R$ 670,3 milhões) e teve queda de 1,27%, refletindo em boa medida a queda dos preços do petróleo no mercado internacional, em meio a sinais de aumento de oferta

da commodity. Petrobras ON Depósito Interfinanceiro (DI) caiu 1,40%. para janeiro de 2020 fechou a 8,66%, de 8,476% no ajuste Juros - Os juros futuros fecha- anterior, e a do DI para janeiro ram em alta, nas máximas, de 2021 em 10,00%, de 9,776% influenciados pelas incertezas no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro do cenário eleitoral e pela pressão no câmbio, na contra- de 2023 subiu de 11,575% mão do quadro relativamente para 11,74%, e a do DI para janeiro de 2025, de 12,384% calmo ontem no exterior. Na reta final da sessão para 12,50%. Para piorar, no fim da sesregular, os DIs ampliaram o avanço e bateram máximas, são, as taxas reagiram negaapós notícia sobre supostos tivamente à notícia de que repasses de caixa 2 para a diálogos obtidos pela Polícia campanha de Geraldo Al- Federal entre funcionários de ckmin (PSDB) durante as uma transportadora de valores eleições de 2014, ao mesmo usada pela Odebrecht citam tempo em que dólar se apro- supostas entregas de R$ 1,5 ximava dos R$ 4,20. milhão em dinheiro vivo na Os principais contratos fe- casa de um ex-assessor do charam com taxas todas nas governo Alckmin durante as máximas. A do contrato de eleições de 2014. (AE)

PRISMA FISCAL

CAPTAÇÃO

Déficit primário de 2018 deve ter folga Brasília - Analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda projetaram um déficit primário um pouco menor para 2018. De acordo com o boletim Prisma Fiscal deste mês, divulgado ontem pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões para este ano passou de um rombo de R$ 148,171 bilhões, previsto na divulgação anterior, para um déficit de R$ 141,038 bilhões. O valor está abaixo da meta de 2018, que permite um rombo de R$ 159 bilhões. Membros da própria equipe econômica vêm ressaltando que o dado deve fechar 2018 melhor que o esperado, ajudado por bilionários recursos empoçados em ministérios. O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, justificou que embora o dinheiro tenha sido liberado para pagamento, não está sendo executado pelas pastas por uma série de amarras e vinculações. Em agosto, ele estimou economia de R$ 14,5 bilhões nessa frente. Para 2019, os analistas aumentaram a projeção de resultado negativo de R$ 123,288 bilhões para R$ 123,808 bilhões - a meta de 2019 permite um déficit de R$ 139 bilhões. O Prisma deste mês tam-

São Paulo - A B3 divulgou ontem seus destaques operacionais do mês de agosto, em que registrou volume financeiro médio diário no segmento Bovespa de R$ 10,702 bilhões, um crescimento de 22,2% ante o mesmo mês de 2017. Na comparação com julho cresceu 13,6%. No segmento BM&F, o volume médio diário de contratos subiu 10,0% na comparação com agosto do ano passado, para 3,322 milhões de contratos, e ante julho representou alta de 30,6%. A receita por contrato média cresceu 16,4% em um ano mas caiu 12,3% ante o mês anterior. No segmento Cetip, o sistema UTVM apresentou alta de 72,9% no volume financeiro registrado em renda fixa ante agosto de 2017 e de 54,4% na comparação com julho passado. O número de investidores ativos registrou aumento de 22,2% para 751,964 mil em relação ao mesmo mês do ano passado, e de 2,1% sobre o anterior. Já a quantidade de empresas listadas ganhou mais uma participante, para 404. (AE)

BRUNO DOMINGOS / REUTERS

A previsão dos analistas de mercado para o rombo foi reduzida para R$ 141,038 bilhões

bém revisou para cima as previsões do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2018, com a estimativa passando de R$ 1,450 trilhão para R$ 1,453 trilhão. Para 2019, a projeção para a arrecadação também subiu de R$ 1,546 trilhão para R$ 1,549 trilhão. A estimativa para a receita líquida do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) neste ano passou de R$ 1,220 trilhão para R$ 1,224 trilhão, enquanto para o próximo ano passou de R$ 1,304 trilhão para R$ 1,306 trilhão.

Já pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do governo central este ano passou de R$ 1,367 trilhão para R$ 1,364 trilhão. Para 2019, a estimativa passou de R$ 1,424 trilhão para R$ 1,423 trilhão. A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a dívida bruta do governo geral ao fim de 2018 subiu levemente de 76% do Produto Interno Bruto (PIB) para 76,1% do PIB. Para 2019, a estimativa, que estava em 78,09% do PIB, variou para 78,12% do PIB no relatório de ontem.

Curto prazo - O Prisma também trouxe as projeções fiscais para este e o próximo mês piores do que as feitas na divulgação anterior. A projeção para o mês de setembro é de déficit de R$ 23,435 bilhões ante previsão anterior de R$ 23,244 bilhões. Para outubro, os analistas esperam um pequeno superávit de R$ 300 milhões, ante R$ 630 bilhão previsto na divulgação anterior do Prisma. Para novembro, a projeção passou de R$ 17,074 bilhões para R$ 17,243 bilhões. (AE/Reuters)

Tivit retoma os planos para uma oferta pública de ações, dizem fontes São Paulo - O grupo de tecnologia da informação Tivit Terceirização de Processos, Serviços e Tecnologia contratou bancos para retomar planos de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto. A Tivit, que é controlada pela empresa britânica Apax Partners LLP, abandonou os planos de um IPO em setembro do ano passado, após investidores considerarem muito alto o valor de R$ 4 bilhões proposto pela companhia. As unidades de banco de investimentos do BTG Pactual, Itaú Unibanco, Banco Bradesco e JPMorgan Chase & Co foram contratadas para coordenar o IPO, segundo as fontes. Os recursos provenientes da oferta serão destinados aos cofres da Apax, que pagou R$ 1,7 bilhão para comprar a Tivit em meados de 2010 dos então acionistas controladores Votorantim e Pátria Investimentos. A Tivit, que fornece serviços de computação em nuvem e infraestrutura de tecnologia da informação para dez países da América Latina, provavelmente

aguardará o resultado das eleições presidenciais de outubro para protolocar o pedido de IPO, disse uma das fontes. A companhia reportou lucro líquido de R$ 66,8 milhões em 2017, alta de 5,1% em relação ao ano anterior. O lucro recorrente antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), excluindo itens extraordinários, um termômetro do desempenho operacional, subiu 21,9%, para R$ 393,6 milhões. BMG - Outras companhias brasileiras, como o banco de varejo Banco BMG, também estão acelerando os planos de IPO, conforme banqueiros consideram que pode haver uma oportunidade para ofertas quando os investidores descobrirem quem será o novo presidente. A certeza que a votação proporciona, mesmo que o vencedor não seja o favorito do mercado, deve permitir a precificação das ofertas, disseram as fontes. Tivit, BTG Pactual e Apax não comentaram imediatamente o assunto. Bradesco, Itaú e JPMorgan se recusaram a comentar. (Reuters)




Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar

COMERCIAL

PTAX (BC)

785,602

PARALELO

TR/Poupança 2XW

1RY

'H]

-DQ

)HY

0DUoR

$EULO

0DLR

-XQKR

-XOKR

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

0,64%

0,57%

1,38%

1,87%

0,51%

0,55%

0,46%

-0,42%

0,00%

-0,03%

0,19%

1,01%

0,23%

0,41%

1,88%

3,08%

0,74%

0,58%

0,15%

0,56%

0,93%

1,64%

1,48%

0,44%

0,68%

6,63%

9,06%

0,26%

0,23%

0,18%

0,07%

0,21%

0,43%

1,43%

0,25%

0,00%

2,83%

3,64%

0,44%

0,29%

0,32%

0,05%

0,22%

0,40%

1,26%

0,33%

0,09%

2,85%

4,19%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

0,03%

0,04%

0,07%

1,38%

0,14%

0,09%

2,60%

4,16%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

-0,27%

0,19%

0,22%

1,71%

0,67%

0,03%

3,79%

5,14%

-XOKR 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56

$JRVWR 954,00 23,54 3,2514 6,56

COMPRA

R$ 4,1993

R$ 4,1506

R$ 4,1550

,*3 0 )*9

VENDA

R$ 4,1998

R$ 4,1511

R$ 4,1555

,3& )LSH

0,02%

0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 4,1631

R$ 4,1253

R$ 4,1635

,*3 ', )*9

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 4,1637

R$ 4,1259

R$ 4,1641

,13& ,%*(

-0,02%

0,37%

0,18%

&2035$

5

5

5

,3&$ ,%*(

0,16%

0,42%

0,28%

VENDA

R$ 4,3470

R$ 4,3000

R$ 4,3070

,&9 ',((6(

0,20%

0,88%

COMPRA

R$ 4,2800

R$ 4,2300

R$ 4,2300

,3&$ ,3($'

0,27%

0,29%

VENDA

R$ 4,3800

R$ 4,3300

R$ 4,3300

)RQWH AE

0,47%

$JRVWR 1R DQR PHVHV 0,70%

6,66%

8,89%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias

6,47% - a.a.

Capital de Giro

9,83% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,39% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

)RQWH: AE

Ouro 1

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH AE

Taxas Selic Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto

Ă‹QGLFHV 6HW

7ULEXWRV )HGHUDLV 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52 0,52 0,54 0,57

0HWD GD 7D[D D D

7,00 7,00 6,75 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 -

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH: BC

Imposto de Renda $OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

%DVH GH &iOFXOR 5

AtĂŠ 1.903,98

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

6HW 6DOiULR 937,00 &8% 0* ) 0,15 83& 5

23,51 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

7,00 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

2XW 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

1RY 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

0DUoR 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

0DLR 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

-XQKR 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60

08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09 13/08 a 13/09 14/08 a 14/09 15/08 a 15/09 16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 a 19/09 20/08 a 20/09 21/08 a 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

02('$ 3$Ă‹6 BOLIVIANO/BOLIVIA &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA ',1$5 6(59,2 DIRHAM/EMIR.ARABE '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA )5$1&2 68,&2 GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 QUETZEL/GUATEMALA 5$1'( $)5,&$ 68/ RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ RUPIA/INDIA 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO

&Ă?',*2 30 75 90 95 100 115 125 145 170 190 195 205 210 345 450 470 535 560 640 642 770 795 796 800 805 810 815 830 975 978

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5939 0,1903 0,08393 0,03515 13,7351 0,003469 5,8553 1,1333 0,01978 4,9649 3,0352 0,5304 0,6095 0,01498 0,0007114 0,03719 0,2319 0,002743 0,1351 0,6792 0,5428 0,6079 0,608 1,1431 10,8132 0,01664 0,0000991 0,06079 1,1284 4,8583

9(1'$ 0,607 0,1905 0,08515 0,0354 13,7643 0,003509 5,8602 1,1337 0,02002 5,0469 3,0361 0,5305 0,6261 0,015 0,0007124 0,0372 0,2325 0,002761 0,1353 0,6795 0,545 0,6087 0,6082 1,1439 10,8148 0,01666 0,0000991 0,06082 1,1287 4,8611

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Maio/2018 Junho/2018

&UpGLWR Julho/2018 Agosto/2108

Seguros

TBF

27/08

0,01311781 2,92791132

28/08

0,01311781 2,92791132

29/08

0,01311781 2,92791132

30/08

0,01311781 2,92791132

31/08

0,01311781 2,92791132

01/09

0,01311781 2,92791132

02/09

0,01311781 2,92791132

03/09

0,01311781 2,92791132

04/09

0,01311781 2,92791132

05/09

0,01311781 2,92791132

06/09

0,01311781 2,92791132

07/09

0,01311781 2,92791132

30/08 a 30/09 31/08 a 30/09 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 )RQWH $(

08/09

0,01311781 2,92791132

09/09

0,01311781 2,92791132

10/09

0,01311781 2,92791132

11/09

0,01311781 2,92791132

12/09

0,01311781 2,92791132

13/09

0,01311781 2,92791132

14/09 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ

0,2466 0,2466

0,4867 0,4867

0,4877 0,4649 0,4418 0,4665 0,4913 0,4930 0,4943 0,4944 0,4696 0,4696 0,4940 0,5184 0,5165 0,5166

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Agosto ,*3 ', )*9

Agosto ,*3 0 )*9

Agosto

Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de agosto/2018 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência tÊcnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gås natural e seus derivados e ålcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) Cód. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) &R¿QV 3,6 3DVHS Retenção na )RQWH ¹ $XWRSHoDV Recolhimento GD &R¿QV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005), no período de 16 a 31.08.2018. Darf Comum (2 vias) 'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV 3UHYLGHQFLiULRV H GH 2XWUDV (QWLGDGHV H )XQGRV '&7):HE Entrega da Declaração de DÊbitos e CrÊditos Tributårios Federais Previdenciårios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), relativa ao mês de agosto/2018, pelas entidades compreendidas no 1º Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nº 1.787/2018, art. 13, com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.819/2018). Quando o prazo recair em dia não útil, a entrega da DCTFWeb serå antecipada para o dia útil imediatamente anterior. DCTFWeb (internet) ()' 5HLQI Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retençþes e Outras Informaçþes Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mês de agosto/2018, pelas entidades compreendidas no 1º Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nº 1.701/2017, art. 2º, § 1º inciso I, e art. 3º, ambos com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.767/2017). Internet

1,0419

Dia 17

1,0906

()' ¹ &RQWULEXLo}HV (QWUHJD GD ()' Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mês

1,0889

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 14

Taxas de câmbio

26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 30/09 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10 03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10

de julho/2018 (Instrução Normativa RFBnº 1.252/2012, art. 7º). Internet 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciårias relativas à competência agosto/2018 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. Não havendo expediente bancårio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. *36 YLDV

Dia 20 ,55) Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2018, incidente sobre rendimentos de EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD &6/ H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de agosto/2018 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de agosto/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): 3,6 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

19

LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Reforma do PIS/Cofins excluirá serviços Governo planeja encaminhar proposta de simplificação na cobrança após as eleições de outubro ADRIANO MACHADO/REUTERS

São Paulo - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reafirmou ontem que o setor de serviços ficará fora da proposta de reforma do Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) que o governo pretende encaminhar ao Congresso após as eleições de outubro. “Estamos trabalhando na simplificação de PIS/Cofins. A reforma exclui o setor de serviços, que poderá seguir no cumulativo. Vamos tentar resolver a complexidade do PIS/Cofins ao restante da economia”, disse o titular da Fazenda em discurso proferido na premiação “Empresas Mais”, promovida pelo Grupo Estado. Guardia defendeu que é preciso fazer a reforma dos dois tributos antes de avançar, futuramente, ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que unificaria diversos tributos, como prometem a maioria dos candidatos à Presidência da República. O ministro também fez comentários sobre a ideia do governo de antecipar a proposta, prometida por quase todos os candidatos, de transferir para os dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (JCP) a tributação que hoje incide sobre o lucro das empresas. “A carga tributária das empresas, ao redor de 34%, está muito acima da média internacional, mas temos um problema fiscal enorme e não podemos abrir mão de receita”, declarou o ministro “Teremos que fazer uma rediscussão de como tributamos as empresas. Nosso entendimento é que temos que olhar em conjunto com JCP e tributação de dividendos. Se reduz aqui, tem que aumentar em algum lado”, acrescentou Guardia em discurso feito a uma plateia composta por executivos e empresários. O ministro da Fazenda confirmou que o governo avalia reduzir a alíquota do Imposto de Renda para pessoas jurídicas para fazer frente ao que ocorre em outros países, mas que o tamanho desse movimento tem de ser discutido ainda. Guardia também afirmou que o Brasil não tem problemas para gerar receitas, mas sim com os altos gastos, reforçando mais uma vez a necessidade de as reformas continuarem. Ele argumentou que o País tem uma carga tributária alta, o que já ajuda a obter receitas, mas que os gastos são muito elevados. “Não temos problemas de receitas no Brasil”, afirmou.

Teto - Guardia aproveitou sua palestra ara, mais uma vez defender o teto dos gastos. O mecanismo que limita o aumento das despesas públicas vem sendo muito atacado por alguns candidatos à Presidência da República sob a justificativa de que ele engessa as despesas em projetos sociais, educação e saúde. “Está errado dizer que teto dos gastos congela as despesas”, disse o ministro. De acordo com ele, os valores mínimos constitucionais para as áreas de educação e saúde estão assegurados até mesmo pela Emenda Constitucional que criou o teto dos gastos. Ainda de acordo com Guardia, “a questão central do lado fiscal não é a falta de receita, é o excesso de gastos”. Segundo Guardia, a mensagem que passam aqueles que combatem o teto é a de que não se preocupam com a elevação dos gastos e que podem continuar elevando

as despesas, o que contribui para a expansão do déficit público. Para o ministro, é insustentável fazer um esforço de 5 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) para obter superávit nas contas públicas. Guardia citou várias medidas que, na avaliação dele, se tomadas, vão contribuir para conter os gastos do governo e conduzir à retomada do crescimento acima das taxas observadas atualmente. Ele citou inclusive uma agenda de reformas microeconômicas que já estaria no Congresso como algo que poderá ajudar no deslocamento para uma taxa maior do crescimento potencial do PIB No entanto, fez questão de ressaltar que a prioridade é a reforma da Previdência. “Sem a reforma da Previdência, não teremos nem ambiente para discutir a reforma tributária”, alertou o ministro da Fazenda. (AE/ Reuters) Guardia: carga tributária do País está muito acima da média

BENEFÍCIOS

Pagamento de abono tem nova etapa Brasília - Trabalhadores da iniciativa privada nascidos em setembro e funcionários públicos com inscrição no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) final 2 já podem sacar o abono salarial referente a 2017. O recurso do Programa de Integração Social (PIS) e do Pasep está disponível até o dia 28 de junho de 2019. O pagamento do abono do PIS/Pasep ano-base 2017 começou no dia 26 de julho e a liberação do dinheiro para os trabalhadores é feito de acordo com o mês de nascimento ou o número final da inscrição, a depender do programa. Conforme o calendário de pagamento, inscritos no Programa de Integração Social (PIS) e nascidos de julho a dezembro, recebem o benefício ainda neste ano. Já os nascidos entre janeiro e junho, terão o recurso disponível para saque no ano que vem. No caso do Pasep, servidores com inscrição final 0 a 4 recebem os recursos este ano; de 5 a 9 apenas ano que vem. A partir da liberação, o dinheiro ficará à disposição do trabalhador até 28 de junho de 2019, prazo final para o recebimento. Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro nas

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABr

O calendário do PIS prevê pagamento neste ano para os nascidos de julho a dezembro

agências da Caixa Econômica Federal. Para saber se tem algo a receber, a consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou no telefone 0800-726-0207. Para os funcionários públicos vinculados ao Pasep, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet e pelo telefone 0800-729-0001. O valor que cada trabalhador tem para sacar é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente em 2017. Quem trabalhou o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo (R$ 954). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o

valor mínimo, que é R$ 80. Além do tempo de serviço, para ter direito ao abono, o trabalhador já deveria estar inscrito no PIS/ Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). O abono salarial do PIS/ Pasep é um benefício pago anualmente com recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), abastecido por depósito feitos pelos empregadores. Além do abono salarial, o FAT custeia o programa Seguro-Desemprego e financia programas de

desenvolvimento econômico. Os recursos do abono que não são sacados pelos trabalhadores no calendário estabelecido todos os anos retornam para o FAT, para serem usados nos demais programas. Também está aberto, desde 26 de julho, o novo período para o pagamento do abono salarial ano-base 2016. Quase 2 milhões de trabalhadores não retiraram os recursos no prazo, até 29 de junho deste ano, por isso foi aberto um novo período. O valor chega a R$ 1,44 bilhão e ficará disponível para os trabalhadores que ainda não realizaram o saque até 28 de dezembro. (ABr)

PROCESSOS TRABALHISTAS

Esforço concentrado mobilizará 24 TRTs Brasília - O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Brito Pereira, enviou ofício a todos os magistrados da Justiça do Trabalho para incentivar a concentração de esforços na 8ª Semana Nacional da Execução Trabalhista. O evento, que será realizado entre os próximos dias 17 a 21, visa à conclusão

do maior número possível de processos em fase de execução. Brito Pereira manifestou sua confiança de que o esforço conjunto dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) resultará no pleno sucesso do evento. “Tenho certeza de que faremos uma Semana Nacional da Execução Trabalhista com todos os Tribunais Regionais e todas as varas do Trabalho

alinhados e comprometidos com a busca da resolução do maior número de litígios e a entrega definitiva da prestação jurisdicional”, afirmou. Desde 2010, o CSJT, em parceria com os 24 TRTs, realiza o esforço concentrado, voltado para a solução definitiva de processos na Justiça do Trabalho. A Semana é organizada pela Comissão Nacional da Efetividade da Execução Trabalhista,

coordenada pelo ministro Cláudio Brandão, do TST. Na edição de 2017, as ações desenvolvidas pelos Tribunais Regionais resultaram na realização de 28,3 mil audiências e no atendimento de 110,4 mil jurisdicionados. De acordo com o ministro, essa cooperação é vital para o sucesso do evento e deve ser incentivada sempre. Em 2017, a quitação de débitos trabalhistas atin-

giu montante expressivo. “Foram mais de R$ 819 milhões arrecadados, sendo R$ 432 milhões decorrentes de 54.064 acordos homologados, R$ 118 milhões de 1.531 leilões realizados e R$ 267 milhões de 34.331 bloqueios efetivados. Estamos esperançosos em superar o êxito do ano passado”, disse o presidente do TST e do CSJT. (As informações são do TST)

EXECUÇÕES

Bloqueio judicial on-line vai alcançar títulos públicos Brasília - A nova funcionalidade do Sistema BacenJud, plataforma de bloqueio judicial on-line, alcançará agora também os investimentos em títulos públicos federais registrados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), inclusive aqueles do Tesouro Direto. A ferramenta virtual já havia incorporado no seu raio de alcance os investimentos em rendas fixas e variáveis, mas estava limitada aos títulos privados. Com a mudança anunciada na reunião do Comitê Gestor do BacenJud, no último dia 5, as possibilidades de bloqueio judicial para garantir a efetividade das execuções serão consideravelmente ampliadas. A nova funcionalidade tecnológica está em fase de ajustes e promete ampliar a abrangência de atuação do Poder Judiciário, segundo o coordenador do Comitê Gestor do BacenJud no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Luciano Frota. “Até então, tínhamos como bloquear recursos investidos em títulos privados. A partir de agora, se você investe em títulos públicos federais – inclusive Tesouro Direto – e tem dívidas judiciais a saldar com credores, seu investimento estará ao alcance pelo BacenJud”, disse o conselheiro Frota. No ano passado, a ferramenta foi usada para recuperar R$ 18,3 bilhões relacionados a ações judiciais, de acordo com dados extraídos do Sistema. Nesse período, foram registrados 8,6 milhões de pedidos de ordens de bloqueio de valores emitidas por magistrados brasileiros. A maior parte das solicitações foi feita por juízes do Trabalho. É esse ramo do Poder Judiciário que mais utiliza o sistema. O bloqueio de valores é parte essencial de um processo de execução judicial. É por meio desse ato processual que o juiz determina que seja reservado, no patrimônio do devedor, o valor necessário para solucionar a dívida. No entanto, é nessa fase que o esforço pela recuperação dos recursos é interrompido por várias dificuldades, inclusive relacionadas à localização do dinheiro. Com isso, um processo passa, em média, um ano e cinco meses na fase de conhecimento, momento em que as provas são reunidas e as partes em conflito apresentam suas versões, na primeira instância. Na fase de execução, no entanto, a ação demora em média cinco anos e seis meses até ser baixada, o que acontece quando o conflito é solucionado ou a dívida é paga, de acordo com o anuário estatístico da Justiça em Números 2018. (As informações são da Agência CNJ de Notícias)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2018

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Aeronáutica Os mais recentes avanços da aeronáutica mundial continuam sendo discutidos na capital mineira ao longo do dia de hoje, no Expominas, na 31ª edição do Congresso do Conselho Internacional de Ciências Aeronáuticas (Icas). Criado em 1957, como organização científica sem fins lucrativos e não governamental, para incentivar o intercâmbio internacional de informação, pesquisa e tecnologia em aeronáutica, o Icas tem como uma de suas principais atividades a organização desse congresso semestral, que abrange todos os aspectos da ciência e da tecnologia aeronáutica e sua aplicação à aviação militar e civil. Cientistas, engenheiros, tecnólogos e gerentes de mais de 40 países estão reunidos em Belo Horizonte com esse intuito. O congresso anterior foi em São Petersburgo, na Rússia. Na Capital estão sendo debatidos, desde segunda-feira, tópicos como Design de aeronaves e sistemas integrados, Engenharia de Sistemas e Integração, Aerodinâmica, Materiais e Estruturas, com vistas ao futuro da aeronáutica.

Audiovisual O seminário O Papel das Cidades no Desenvolvimento do Audiovisual na América Latina, no dia 17, às 19h30, no espaço do MIS Cine Santa Tereza, em BH, será dedicado à reflexão sobre o audiovisual e as cidades e reunirá representantes das Film Commissions de Bogotá e da Cidade do México para discutir os novos modelos de desenvolvimento da atividade cinematográfica em ambientes urbanos. A iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, através do evento Ambiente de Mercado, a Unesco, a Secretaria de Cultura de BH e o projeto Contato Filmes, da ONG Contato. A mesa de debates terá a diretora de Promoção e Locações e Encarregada dos Despachos da Direção Geral da Commission de Filmagens da Cidade de México, Diana Angélica Alvarez Segoviano; Angelica Rocio Clavijo Ortiz, da Commission Fílmica Bogotá – Colômbia; e, como mediadora, a gestora do Museu da Imagem e do Som, da Fundação Municipal de Cultura de BH, Siomara Gomes Faria.

Mídias sociais Profissionais brasileiros das áreas de Inteligência de Negócios e Análise de Dados e o pesquisador da Universidade de Leipzig, na Alemanha, são esperados para o 1º Simpósio de Social CRM, para discutir sobre a utilização dos dados e das ferramentas das mídias sociais como estratégia de relacionamento com clientes. O evento, voltado para empresas de pequeno e médio porte e para startups interessadas em saber mais sobre o assunto e suas aplicações, será realizado no dia 18, das 15h às 18h, no auditório da Faculdade de Ciências Empresariais da Fumec. A entrada será gratuita.

VIVER EM VOZ ALTA

Arte que aprecio não se conforma com opressão, ódio e intolerância MARCELO REIS / DIVULGAÇÃO

ROGÉRIO FARIA TAVARES *

É tarefa complexa definir o conceito de Cultura. Particularmente, acredito que Cultura são os modos de ser e de viver, de criar e de representar a realidade. Por conta disso, ela acaba se tornando um elemento constitutivo da identidade pessoal e coletiva. Poderosa, fornece a base sobre a qual as diferentes comunidades constroem sua experiência cotidiana e projetam seus sonhos para o futuro. E mais. A Cultura é também produto da História, campo em que é forjada, quase sempre, como resultado de conflitos, disputas e do jogo de forças presente na trajetória da humanidade. A Arte, por sua vez, é um lugar de manifestação da Cultura. Além de representar a realidade, ela também propõe a criação de novas realidades. A Arte é uma das mais potentes expressões da capacidade humana de relacionar-se com o mundo e de inventar - sem limites, sem regras – outros mundos. Sendo várias as manifestações consideradas artísticas, é possível distingui-las por seu posicionamento em relação à ordem vigente. Há muitas manifestações artísticas que aderem à realidade, sem questioná-la. Pelo contrário: há aquelas que não só concordam com a realidade como reforçam o modo como ela está construída. São manifestações legítimas como as demais – já que não existe regra para o fazer artístico, sua característica essencial. O fazer artístico requer a liberdade plena, exercida em todas as

suas dimensões: a liberdade de consciência, a liberdade de pensamento, a liberdade de expressão... A Arte que eu, pessoalmente, mais aprecio, não se conforma com a opressão, a intolerância, o ódio ou o preconceito. Gosto da Arte que vem para propor dúvidas, para instalar a estranheza e a desconfiança, para inspirar a transformação e, quem sabe, promover a libertação. Mas gosto, sobretudo, da Arte que faz pensar. Não falo de uma Arte que seja panfletária ou partidária. Mas de uma Arte que seja libertária, humanista. Essa Arte não aceita a restrição e a censura, e está comprometida com a convivência solidária e fraterna entre as pessoas.

Já a Política, para mim, é o fenômeno da vida social a que se atribui a função de compatibilizar e de gerir os diferentes interesses que movem os cidadãos. E isso a Política geralmente executa por meio de instituições públicas, como o Estado. Ao território da Política cabe organizar e governar as diferentes comunidades. A Política, para isso, se utiliza da negociação, do diálogo, do debate e da disputa democrática. Fora da Política, não há salvação, mas barbárie. Por isso é tão perigoso demonizar a Política como um todo, preferindo a ditadura ou o autoritarismo, configurações que negam a sua verdadeira importância. Se a Política é dimensão essencial à vida em sociedade, é

natural que a Arte se interesse por ela e que represente o modo como a Política se efetiva nas distintas sociedades. Mais que isso: é natural que a Arte gerada nas diferentes comunidades humanas seja, em grande medida, resultado do que a Política nelas vigente permitiu que ela fosse. Em sociedades autoritárias, repressivas ou violentas, a Arte florescerá de modo bem diferente do que é observado nas sociedades mais inclusivas, mais tolerantes e abertas à diversidade. Ainda que seja possível (e fundamental), mesmo nas sociedades mais fechadas, fazer a chamada Arte da Resistência. * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

CULTURA ADAM HART / DIVULGAÇÃO

José Patrício

Orquestra

Mostra - O pernambucano José Patrício traz a BH sua nova exposição, Precisão e Acaso. Com curadoria de Felipe Scovino, a mostra reúne cerca de 40 obras produzidas nos últimos sete anos, além de trabalhos do início da carreira nunca antes exibidos. Com produção marcada pelo lúdico, Patrício usa materiais diversos, desde botões, peças de quebracabeças e dados, passando por alfinetes, fios de eletricidade e de telefonia. Quando: Até 11 de novembro. Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h; quinta, das 12h às 21h; e sábado, domingo e feriados, das 12h às 19h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Museu Mineiro (Avenida João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte)

The Beatles - A Orquestra Ouro Preto, uma das mais prestigiadas formações orquestrais do País, está completando 18 anos. Para celebrar a data, apresentará um concerto com o repertório dos projetos The Beatles Volume I e The Beatles Volume II. A regência e direção musical do concerto serão do maestro Rodrigo Toffolo. Quando: Dia 22 (Sábado), às 20h30 Quanto: R$ 90 (Inteira), R$ 45 (Meia) e R$ 36 (Cliente Sesc) Onde: Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, Belo Horizonte) Dona Jandira Encontro - Magno Rosa, Nelinho Rodrigues, Sidney LUÍS NOVA / DIVULGAÇÃO

Grandi, Samantha Luz e Pirulito da Vila são os convidados de Dona Jandira para o Encontro com Compositores. Aos 80 anos de idade e 14 anos de carreira, Dona Jandira tem um extenso currículo e contabiliza centenas de apresentações. Em agosto de 2008, lançou seu primeiro CD, interpretando clássicos de artistas como Lupicínio Rodrigues, Ary Barroso e Ataulfo Alves. Quando: Dia 29, às 19h Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Teatro de Câmara – Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) Jazz & Blues Festival Circuito - Natural do Camarões, Richard Bona permanece fiel às

suas raízes, com ritmos africanos refletidos em cada um de seus sete álbuns; os três primeiros, “Scenes from My Life”, “Reverence” e “Munia” exibem sua abordagem extraordinária de contar histórias através de sons. Os temas de seus trabalhos abordam questões internacionais que espelham seu desejo de usar a música como uma forma de lutar contra a opressão. Quando: Dia 28, às 21h Quanto: De R$ 40 a R$ 15 Onde: Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, Belo Horizonte). www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.