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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2019

Reforma da Previdência deve desengavetar cerca de 600 projetos de investimentos em MG

STRINGER/REUTERS

Há cerca de 600 projetos de investimentos em Minas Gerais prontos para serem desengavetados após a aprovação da reforma da Previdência, afirmou ontem o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe. Na sua avaliação, a inclusão de estados e municípios pode agilizar os processos. A expectativa é que a melhoria do cenário nacional permita a retomada de aportes. Com a PEC aprovada, o dirigente acredita que o crescimento da economia do País em 2019 fique entre 3% e 4%, como previsto no início do ano. Pág. 4

Superávit da balança comercial brasileira é revista para baixo com mudança de cenário

O governo chinês estuda medidas para reverter a escalada de preço do minério, que tende a ficar acima de USS 100

Tonelada de minério é cotada acima de US$ 120

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) reviu para baixo as estimativas para o saldo da balança comercial do País em 2019. A previsão é de queda de 6,7% nas exportações, de 5,4% nas importações e de 10,9% no superávit na comparação com 2018. A retração está ligada à guerra comercial entre Estados Unidos e China, à lenta recuperação da economia nacional, ao menor crescimento do PIB chinês, à crise na Argentina e ao rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. Pág. 9

Desequilíbrio entre oferta e demanda impulsiona preços A cotação do minério de ferro no mercado internacional praticamente dobrou desde o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. O preço da tonelada subiu de US$ 65 para mais de US$ 120. Além da previsão de déficit de 50 milhões de toneladas por ano da mineradora brasileira, problemas climáticos na Austrália

OPINIÃO

reduziram a produção, impactando a relação entre oferta e demanda.. Diante da escalada de preços, o governo chinês já estuda intervir no mercado. Entretanto, especialistas duvidam que o valor fique abaixo de US$ 100 até o próximo ano. Em Minas, há expectativa de retomada

da mineração diante do cenário mundial. Com o minério de ferro em torno de US$ 120 por tonelada, os investimentos em de minas de pequeno e médio portes se tornam viáveis. Outro ponto favorável segundo o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, é a perspectiva de volta das atividades da Samarco em 2020. Pág. 5 DIVULGAÇÃO

Rodrigo Maia, em seu discurso na Câmara dos Deputados, tocou num ponto crucial, quase não acreditei no que estava ouvindo. Em suas palavras: “Tem alguma coisa errada com os gastos públicos”. Finalmente uma liderança importante deste País tocou nesta ferida e não parou por aí. Falou sobre a estabilidade do serviço público (declara-se 100% a favor da quebra da estabilidade no emprego para o funcionalismo público) e dos salários descabidos para quem tem esse privilégio, a tal estabilidade! Ouvi quase incrédulo, as palavras do presidente da Câmara, um líder político: “Os nossos salários no setor público são 67% maiores do que seu equivalente no setor privado (citou o levantamento do Banco Mundial de 2017) e com estabilidade e com pouca produtividade. E é isso que a gente precisa combater”. (Uranio Bonoldi), pág. 3

O polo calçadista de Nova Serrana fechou o primeiro semestre com estagnação. O Sindinova prevê neste ano a repetição do resultado de 2018, quando foram vendidos cerca de 105 milhões de pares de calçados. A produção do polo de janeiro a junho correspondeu a 45% do total previsto para 2019. No início do ano, a perspectiva era de crescimento de 10%, que acabou frustrada. A esperada recuperação no consumo não se concretizou. As indústrias de calçados de Nova Serrana esperam repetir o resultado do ano passado Pág. 8 DIVULGAÇÃO

EDITORIAL Um sistema amplo e quase irrestrito de privatizações está nos planos do Ministério da Economia, aparentemente com aval do presidente da República, embora pareçam existir divergências nos mais altos escalões da administração federal. Tem gente em Brasília que sonha com uma espécie de grande liquidação, sonha tapar buracos orçamentários com o produto dessas vendas e imagina que tirar o sofá da sala faz parte da fórmula para acabar com desvios e maus procedimentos. Fora dos gabinetes oficiais, não falta quem pense da mesma forma, endossando a ideia de que um “Estado mínimo” seria mais conveniente porque é mais eficiente. “Os limites das privatizações”, pág. 2

O Shopping Oiapoque Contagem reúne 250 boxes que vendem produtos de perfil popular

Dólar - dia 17

Euro - dia 17

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7597 Venda: R$ 3,7617

4,2242

Venda: R$ 4,2253

Poupança (dia 18) ............ 0,3715%

Turismo

IPCA-IBGE (Junho):............ 0,01%

Compra: R$ 3,6100 Venda: R$ 3,9100

Nova York (onça-troy): US$ 1.426,27

IPCA-Ipead(Junho):............ 0,16%

R$ 172,13

IGP-M (Junho): ......................... 0,80%

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 18): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 17

Compra: R$ 3,7612 Venda: R$ 3,7618

Polo calçadista de Nova Serrana fica estagnado com queda no consumo

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Shopping Oiapoque Contagem busca a instalação de uma loja âncora Aberto em fevereiro com investimentos de R$ 35 milhões, o Shopping Oiapoque Contagem já abriga 250 boxes no bairro Eldorado, onde funcionava uma fábrica de biscoitos, e se prepara para a terceira fase do empreendimento, que é a atração de uma loja âncora, que deve ser uma grande rede varejista ou de fast food. Com o mesmo perfil do Oiapoque da Capital, o shopping popular foca em produtos de custo baixo e mix variado com itens como roupas, calçados e eletroeletrônicos. Pág. 13


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2019

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OPINIÃO País sui generis CARLOS PERKTOLD * Nesta mesma página e há algum tempo, este articulista afirmou que somos um país sui generis, isto é, aquele que não tem semelhança com nenhum outro. Somos absolutamente singulares. Por causa dessa crença pessoal, arquivei e divido com o leitor alguns fatos que ratificam essa ideia, todos ocorridos nos últimos meses. O jornal “O Globo”, de 13/07, traz matéria na qual informa que o prefeito de Búzios, aquele balneário lindo na costa do Rio de Janeiro, foi retirado judicialmente e voltou ao cargo por dez vezes este ano e ainda responde por outros cinquenta processos no Judiciário por desvio de dinheiro público. Ele é retirado, entra na Justiça e esta garante sua volta. Colocam-no pra fora novamente, ele entra na Justiça e esta garante sua volta. Isso ocorreu por dez vezes este ano. Algum europeu acredita nisso? Um mês antes, no mesmo jornal e na coluna do jornalista Carlos Alberto Sardenberg, este descreveu várias falcatruas de políticos com roubos milionários e o nada que lhes ocorreu. O articulista menciona ainda que a Segunda Turma do STF aceitou denúncia do MP contra três deputados federais e um senador, todos do PP. A acusação é que houve “desvio” de R$ 390 milhões descoberto pela força-tarefa da Lava Jato. É o mesmo que US$ 100 milhões, muito dinheiro até para o rei Creso (último rei da Lí-

dia). A denúncia foi bem elaborada por que três juízes votaram a favor da sua aceitação, mas mesmo assim, dois juízes (precisa citar os nomes?) entenderam que não havia motivos para aceitá-la, denúncia cujo inquérito data de 2015. Esses juízes não têm vergonha quando andam nas ruas? Eles não percebem que entrarão pra história do País como tão desonestos quanto os políticos acusados? Quem ainda elege deputados e senador dessa estirpe? Algum europeu acredita nestes relatos? Em oito de junho deste ano a polícia encontrou uma montanha de dólares na casa de um ex-corregedor da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo em Itatiba. O dinheiro era de pagamentos de propinas de servidores estaduais acusados de corrupção e o corregedor se comprometia e livrá-los da acusação em troca do dinheiro. Algum europeu acredita nisso? Esses são uma pequena amostra de casos envolvendo grandes figuras. São tantas as denúncias que nos transformaram em leitores exauridos de tanto ler notícias de roubalheira de dinheiro público. Tornamo-nos insensíveis diante dessas notícias. Habituamo-nos individualmente e nos acostumamos como povo a achar isso natural. Mas não são somente grandes roubos de políticos que ajudam a fazer de nós um País singular. O mesmo jornal em

edição de 27 de abril passado traz o relato de que maus motoristas transferiram 413 multas de trânsito para outro, falecido há tempos. Diga-me leitor: quem, no mundo, pensaria em algo semelhante? Roubo de tampa de bueiro de esgoto e sua venda em empresas de ferro-velho são comuns. Estátuas de bronze são levadas e derretidas a troco de trinta moedas. Como é possível que um empresário compre algo que é descaradamente roubado? Alguém ainda se lembra do que ocorreu com a taça Jules Rimet? Mas ainda há esperança. O roubo mais espetacular deste ano foi frustrado durante o assalto. No início de julho, um grupo de bandidos contratou empresa de guincho para retirar uma imensa caixa d´água de aço em condomínio do programa Minha casa, minha vida, no Rio de Janeiro (sempre ele!). A empresa desconhecia que os contratantes eram bandidos e que os operários que tentavam cortá-la com maçarico eram assaltantes ou milicianos. Os moradores, os mais prejudicados com a potencial perda de água, desconfiaram e chamaram a polícia. Todos os meliantes fugiram. Comente esses relatos, já esquecidos por muitos de nós, com algum amigo europeu e aguarde sua reação. Entenderão por que o Brasil é um país sui generis. *Advogado, psicanalista e escritor

Pulga atrás da orelha (II) CESAR VANUCCI * “Algo deve mudar para que tudo continue como está”. (Giuseppe Tomasi di Lampedusa, pensador italiano) Retomamos agora, como prometido, as anotações dos comentários expendidos por ocasião do costumeiro encontro semanal, aos sábados, em Santa Efigênia, de um grupo de amigos e conhecidos empenhados na troca de opiniões sobre candentes temas da atualidade. O mote do papo reportado, como dito, foi a intrigante expressão “pulga atrás da orelha”, cuja origem mereceu no artigo passado tosca explicação. Os integrantes do grupo andaram colocando na mesa de debates, também, a controversa reforma da Previdência. Traduziram surpresa, dúvida, desconfiança, ou seja, confessaram sentir uma ardente coçação de pulga (ou de mosca, consoante a versão espanhola do curioso brocardo) atrás do pavilhão auricular, diante das notícias acerca dos “excepcionais resultados”, alardeados aos quatro cantos, da medida aprovada recentemente, em primeira votação, pela Câmara dos Deputados. Causou a todos baita estranheza, pra começo de conversa, a revelação de que a nova e polêmica Previdência Social só conseguiu contabilizar votos suficientes, mode que garantir “tranquila” tramitação, após compromisso formal com a designação de nomes indicados por deputados para cargos a serem preenchidos na administração pública. E, pela mesma forma, depois da liberação de 2,6 bilhões de reais em emendas parlamentares... Supunha-se, inocentemente, que esse perverso esquema de aliciamento de votos já houvesse sido extirpado, morto e sepultado, da vida pública. Não é o que as lideranças que galgaram o poder juraram de pés juntos iria acontecer? “Sei não – asseverou alguém da turma do mencionado encontro dos conhecidos de Santa Efigênia –, duvido, de-o-dó, que essa reforma previdenciária, ao contrário do que vem sendo cantado cotidianamente em verso e prosa, seja mesmo capaz de fomentar a tão almejada retomada do crescimento

econômico. Sei não... Esperar pra ver”. Outro componente da patota disse vir sentindo uma fisgadinha incômoda em ponto sensível da orelha no tocante, igualmente, à citada reforma previdenciária. Parece-lhe – sublinhou – que certos setores do mundo político pretendem, apenas, com a momentosa decisão, fazer “alguma reforma” pra, de verdade, não fazer “reforma alguma”. Lembrou-se, ainda, no efervescente bate-papo do pessoal sobre o mesmo tema, que a reformulação do sistema previdenciário não contempla, hora nenhuma, por incrível que seja, a questão dos privilégios concedidos a milhares de agentes públicos dos diferentes Poderes, com maior ênfase talvez para o Judiciário, que percebem remunerações acima do teto constitucional. Nesse ponto do diálogo, irrompeu pergunta que ninguém dentre os presentes soube responder. No que acabou dando mesmo aquela “mancheteadíssima” intervenção do Supremo no sentido da realização de estudos, prometidamente urgentes e definitivos, visando a eliminar os tais auxílios-moradia e outros extravagantes penduricalhos dos holerites da enorme legião de “marajás”? Oportuno sublinhar, a propósito, que à época do estrepitoso anúncio da citada intervenção pela presidência da Alta Corte veio à tona, entre os abusos perpetrados, a desnorteante situação abaixo descrita. Cônjuges, pertencentes à mesma categoria de servidor, possuidores ambos os dois de moradia própria, residentes numa mesma habitação, serem generosamente agraciados com auxílio-moradia em dobro. Explique quem puder: coisas assim (comportando, todo mundo tá calvo de saber, uma imensa lista) concorrem, ou não concorrem, para agigantar os gastos públicos? Encurtando razões: estamos, ou não, a confrontar questões merecedoras de cogitação numa reforma previdenciária verdadeiramente de sola inteira, como recomendável à luz do bom senso e do espírito de justiça? * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Governança corporativa e sucessão ADRIANA FANTONI * Ao longo do seu ciclo de vida, as organizações passam por inúmeros desafios para se manter competitivas e, em última análise, vivas. Nas empresas familiares, essa dinâmica ganha uma variável extra, uma vez que o seu ciclo de vida caminha lado a lado com o ciclo de vida dos membros da família empresária, que vivem, portanto, envolvidos em um processo sucessório contínuo e inevitável. No âmbito da gestão do negócio, o processo sucessório pode se dar tanto pela transferência de comando para executivos não familiares quanto pela transferência de comando entre gerações. Independentemente do caminho escolhido, a passagem do bastão é um desafio que merece atenção especial. Nesse contexto, a inclusão da preparação da entrada de herdeiros e outros sucessores na pauta de acordos de sócios e de famílias tem sido cada vez mais frequente. Nossa experiência mostra que o processo é disparado, ora pelo desejo dos fundadores de preparar adequadamente seus sucessores, ora pelo desejo dos próprios sucessores, uma vez que darão continuidade ao legado das gerações anteriores.

Mas, se existe o desejo, por que, então, tantos processos travam? Na perspectiva do sucessor, o que vemos às vezes, é que o desejo não é exatamente de dar continuidade ao legado, mas, sim, de honrar todo esforço empreendido pelo pai, mãe, avô ou mesmo aquele empresário (não familiar) com o qual ele se identifica. Em contextos familiares, o desejo de honrar é somado ao medo de desagradar àqueles que dedicaram a vida ao negócio, tornando-se uma espécie de dívida de gratidão. Em alguns casos, essa dinâmica produz “sucessores pela metade”, parcialmente entregues à missão de elevar o desempenho da empresa e, portanto, com menores chances de gerar valor suficiente para a sua competitividade e longevidade. Em outros casos, vemos sucessores massacrados pela necessidade de corresponderem a todas as expectativas e normalmente frustrados pelo sentimento de que “nunca serei como ele”. Por outro lado, encontramos também aqueles sucessores que, de fato, querem se dedicar ao negócio, porque se identificam com ele e passaram, em algum momento da vida, a compartilhar o sonho de ver a empresa atravessando gerações. Nesses casos, seria de se esperar que a soma

de “escolha + dedicação + preparação” tivesse como único resultado possível o alcance de resultados que coroassem o processo sucessório como bem-sucedido. No entanto, é comum encontrarmos sucessores à sombra dos fundadores que, na maioria dos casos, não aprenderam a delegar e dividir responsabilidades, pelo simples fato de terem iniciado o negócio sozinhos (ou com mais um ou dois sócios). O resultado aqui é a tomada de decisões centralizada, que acaba por desestimular grandes investidas de quem está buscando conquistar o seu espaço, podendo ser o ponto de partida para a mal falada “zona de conforto”. Nesse cenário, vemos uma concentração de esforços e recomendações no que se refere à capacitação desses profissionais. Porém, na prática, tais esforços se mostram insuficientes, para contornar também os desafios por parte de quem está sendo sucedido. É preciso um olhar mais amplo, que considere os dois lados desse processo e acomode as intensas emoções que rondam o contexto da sucessão. *Administradora de empresas, coach e especialista em gestão de mudanças e governança de empresas familiares

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Os limites das privatizações Embora pareçam existir divergências nos mais altos escalões da administração federal quanto ao tema, um sistema amplo e quase irrestrito de privatizações está nos planos do Ministério da Economia, aparentemente com aval do presidente da República. Tem gente em Brasília que sonha com uma espécie de grande liquidação, sonha tapar buracos orçamentários com o produto dessas vendas e imagina que tirar o sofá da sala faz parte da fórmula para acabar com desvios e maus procedimentos. Fora dos gabinetes oficiais, não falta quem pense da mesma forma, endossando a ideia de que um “Estado mínimo” seria mais conveniente porque mais eficiente. Quem pensa dessa forma gosta de apontar o número de estatais que foram criadas nos últimos anos e geralmente tem razão. Nada justifica, por exemplo – e este caso é dos mais citados –, que exista uma estatal, mantida viva, com funcionários e despesas, para tratar da construção do trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. A solução para o caso, que, diga-se de passagem, já deveria ter sido adotada, é imposição de bom senso ou, com um pouco mais de rigor, de Mais razoável responsabilidade. Nada, porém, seria imaginar que permita que tais serviços, que este caso, e outros, seja essenciais à saúde transformado pública, capazes em regra geral. Nada que dê de propiciar razão àqueles brutal redução que imaginam, nos gastos nessa dentro e fora do governo, que área, pudessem tudo que puder e devessem até vendido deve ser vendido e ser subsidiados, que também sempre que imaginam, um tanto necessário inocentemente, que assim estariam apagando a corrupção. Ilustrando o que pretendemos dizer, apontamos o caso da suposta venda de empresas estatais que atuam nas áreas de saneamento e abastecimento d`água. Absolutamente não faz sentido imaginar que fornecimento de água tratada ou serviços de esgotos possam e devem ser transformados em negócios, como seria próprio no caso buscando fazer lucros. Mais razoável seria imaginar que tais serviços, essenciais à saúde pública, capazes de propiciar brutal redução nos gastos nessa área, pudessem e devessem até ser subsidiados, sempre que necessário. Para desvios, para mau uso dos recursos, restariam as chaves das cadeias. Para quem pensa diferente, para até quem entende que fazer dinheiro com esgotos é natural e legítimo, um outro argumento: especialistas já cuidaram de lembrar que, havendo a pretendida privatização, os concessionários, que estarão lidando com um negócio e terão contas a prestar a seus acionistas, serão seletivos, escolhendo os mercados onde houver retorno garantido e se possível maximizado. O resto será sempre o resto e o mesmo princípio se aplica às demais áreas igualmente sensíveis. A própria criação da Cemig, hoje sob risco de ser privatizada de vez, ilustra o que estamos pretendendo demonstrar. Sem ser preciso lembrar que ela já foi padrão de excelência, assim reconhecida mundialmente.


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OPINIÃO

Será que o Brasil mudou? URANIO BONOLDI * GUSTAVO

Em seu discurso na Câmara dos Deputados, Maia tocou num ponto crucial, quase não acreditei no que estava ouvindo. Em suas palavras: “Tem alguma coisa errada com os gastos públicos”. Finalmente uma liderança importante deste País tocou nesta ferida e não parou por aí. Falou sobre a estabilidade do serviço público (declara-se 100% a favor da quebra da estabilidade no emprego para o funcionalismo público) e dos salários descabidos para quem tem esse privilégio, a tal estabilidade! Rodrigo Maia citou artigo do Valor Econômico em que Paulo Tafner e Armínio Fraga comparam os gastos dos servidores e Previdência do Brasil com outros países em desenvolvimento e desenvolvidos. Enquanto o Brasil gasta 80% do que arrecada com a folha de salários e previdência, o gasto médio dos demais países levantados fica entre 50% e 60%. No mesmo artigo citado por Maia, levantou-se a questão da reforma da gestão pública e ele endossou essa discussão, questionando a qualidade da administração pública no que diz respeito aos Recursos Humanos. Está cada vez mais claro que não há qualquer espaço para gestão de pessoas, pois em suas palavras, com o plano de cargos e salários do Poder Judiciário de 2005, que contaminou os demais poderes, “acabaram-se as carreiras” e, sendo assim, o funcionário entra para o serviço público ganhando quase o teto do serviço público. Esta prática é exemplo de uma grande distorção, legislar em benefício de grupos e não da Nação, trouxe enorme desigualdade social. Ouvi quase incrédulo, as palavras do presidente da Câmara, um líder político: “Os nossos salários no setor público são 67% maiores do que seu equivalente no setor privado (citou o levantamento do Banco Mundial de 2017) e, com estabilidade e com pouca produtividade. E é isso que a gente precisa combater”. Se nosso País deseja crescer, se modernizar e ter moral para todas as reformas necessárias, grande passo será eliminar a estabilidade no setor público, afinal, pessoas mal avaliadas,

em requisitos necessários (técnicos e comportamentais) à sua função, têm que poder ser demitidas. Sim, ou não? Não existe qualquer possibilidade de gestão eficiente, com ganhos de produtividade, com a estabilidade transformando pessoas diferentes em iguais de forma artificial e perversa para quem deseja, de fato, servir. Sim, ou não? Representantes do funcionalismo público se defendem dizendo que se não existir a estabilidade, a cada troca de governo, eles podem perder suas posições. Ora, essa justificativa é a mais contundente prova de que as posições ocupadas pelo funcionalismo deixaram de ser técnicas e a serviço do contribuinte e passaram a ser posições meramente políticas, a serviço de quem se encastela no “poder”. Sim, ou não? Por fim, que serviço o contribuinte espera receber numa situação dessas? Isso precisa acabar se o Estado quiser ser produtivo, eficiente, técnico e desejar, de fato, trabalhar pelo contribuinte, pela Nação e de forma absolutamente isenta, sem polarizações, ideologias e sustentável. Após esse discurso com tom de reformas, tão necessárias para o País, que me deixou tão esperançoso, vejo a notícia de que o Congresso deseja aumentar o financiamento público para as campanhas eleitorais de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,7 bilhões (Estadão de 11/07/2019). A manchete escancarou que o mesmo Rodrigo Maia, este senhor que citei acima, que estava na tribuna defendendo as reformas, endossa este aumento de dois bilhões. Isso mesmo: endossa o parecer do deputado Cacá Leão (PP-BA) que aumenta em dois bilhões de reais os recursos para financiamento de campanha para 2020, como se não fossem suficientes os R$ 1,7 bilhão que nossos políticos já usam às custas dos contribuintes. Aquele que estava na tribuna defendendo as reformas do Estado brasileiro, a redução das desigualdades, o combate aos privilégios, maior eficiência do estado, justiça social, educação de qualidade e sobre combater a miséria, era a mesma pessoa? Veja como é importante avaliarmos aquilo que falam

Ouvi quase incrédulo, as palavras de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, um líder político: “Os nossos salários no setor público são 67% maiores do que seu equivalente no setor privado (citou o levantamento do Banco Mundial de 2017) e com estabilidade e com pouca produtividade. E é isso que a gente precisa combater” com relação àquilo que pensam e agem verdadeiramente os nossos políticos, a elite do País. Sim, nossos políticos são a elite, deveriam dar exemplo e ser os representantes do povo. Deveriam estar ali a serviço do contribuinte e não tomando nossos recursos para se reelegerem. Da mesma forma que existe a necessidade urgente de se eliminar a distorção da estabilidade no serviço público, como Maia destaca, esta distorção de financiamento de campanha precisa ser eliminada urgentemente. A questão também é moral! Não podemos ser obrigados a financiar quem quer que seja, se não desejamos. Se nossos políticos desejam buscar a reeleição, que o façam com seus recursos, com doações de

quem acredita neles, em função de suas plataformas e “gastando muita sola de sapato” e energia, atendendo aos anseios da população, de seus eleitores, ou seja, nos servindo verdadeiramente. A questão a ser vencida rapidamente de nossos governantes não seria simplesmente a questão moral? Será que vencendo esta questão, aqueles que foram eleitos por nós não poderiam cobrar da sociedade o mesmo comportamento? Será que o Brasil mudou? *Professor, conferencista e consultor em gestão, governança corporativa e planejamento estratégico,

Do caos nasce um embaixador TILDEN SANTIAGO * Qual a essência da atual política externa brasileira? Responder a essa indagação é muito mais importante para a opinião pública do que gastar tempo e palavras vociferando contra o nepotismo do presidente, ao indicar o mais incapacitado dos seus filhos, o 3º, para ser embaixador do Brasil em Washington. Logo em Washington! Como embaixador, ex-deputado federal, filósofo e teólogo, tento entender o significado da política externa que nasce. Hoje para entender melhor a essência da política externa de Bolsonaro, tenho telefonado a vários colegas, velhos embaixadores brasileiros e estrangeiros e amigos diplomatas, entre eles, José Leite Fonseca e Miguel Torres. Leio e estudo, sobre tudo, as análises de Samuel Pinheiro Guimarães (meu secretário-geral do Itamaraty e Ministério de Assuntos Estratégicos: 2009 a 2010). Acreano, arguto intelectual e professor do Instituto Rio Branco, exímio conhecedor das diferentes culturas do Planeta Terra. Samuel tem razão: O governo do presidente Jair Bolsonaro, de seu mentor espiritual e político, o astrólogo Olavo de Carvalho, de seu chanceler Ernesto de Araújo, de seu superministro Paulo Guedes, de Sua Eminência Parda, o deputado Eduardo Bolsonaro (3), está determinado a reorientar radicalmente toda a política externa brasileira. Essa reorientação objetiva um realinhamento de toda política externa brasileira à política do governo de Donald Trump, a começar pelo apoio excessivo e

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desequilibrado a Israel e entrada inócua na briga de cachorro grande entre EUA, China e Rússia . Com Bolsonaro, o Brasil passou a ter não apenas uma política exterior, mas uma política geral de governo, atendendo antecipadamente e sem qualquer reciprocidade `as reivindicações históricas dos EUA: redução da união ao mínimo (funcionários e organismos), transferências de competências da União para Estados e municípios; privatização geral; desregulamentação geral e autofiscalização pelas empresas; abertura radical da economia e do setor financeiro; redução da Petrobras, maior empresa brasileira em uma pequena empresa não integrada de petróleo; privatização de todos os bancos estatais; autonomia do Banco Central; concessão de base militar em Alcântara; destruição dos programas estratégicos, como o do submarino de propulsão nuclear; enfraquecimento da Chancelaria brasileira pela quebra da hierarquia e pela inexperiência das novas chefias. Na Câmara Federal, em Brasília, houve bate-boca entre bolsonaristas e oposição, sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro para Washington. Alguém lembrou que também Lula nomeou três políticos em 2003: para Roma, Itamar Franco; para Lisboa, Paes de Andrade; e esse escriba para Havana. Manifesto publicamente meus agradecimentos aos parlamentares, entre eles o amigo Júlio Delgado pela defesa que fizeram de nós três (dois deles hoje nos corredores

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do eterno infinito). Só aceitei minha indicação para embaixador, porque fui antes por 6 anos um apóstolo itinerante, sacerdote-operário pela Europa e pelo Oriente Médio, falando seis línguas, vivendo e trabalhando entre gregos e troianos, entre europeus italianos, franceses e belgas, entre judeus israelenses e árabes palestinos e jordanianos, me encantando com as culturas mais diferentes e ricas, apaixonado com a ¨filosofia, com as Humanidades, Latinidade, a Teologia e as ciências ensinadas no seminários de Mariana e depois na Roma dos jesuítas da Universidade Medieval da Gregoriana, na Roma dos césares e dos papas. Para Lula, pesou mais que companheirismo da luta sindical e política, os três milhões e trezentos mil votos que recebi dos eleitores mineiros para o Senado em 2002. Tecerão as Parcas que em vez do Senado, eu seguisse para embaixada de Havana. Mais grave que o nepotismo e a incapacidade do Bolsonaro 2 são os absurdos cometidos pelo trapalhão seu pai nesses poucos meses e pelos filhos – aos quais se somam o seu mandato de embaixador, se acontecer. É desse obscurantismo de ultradireita e retrocesso histórico que emerge o embaixador Bolsonaro 3. Senão vejamos: 1 - a defesa do trabalho infantil, algo grotesco e inconstitucional; 2 - a declaração mesquinha sobre João Gilberto – sinal que o presidente não deixou de ser um deputado

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bizarro que ocupou por 28 anos o mandato parlamentar, sem relatar um único projeto; 3 - não construiu pontes nem dialogou; 4 – sequer entendeu a reforma da Previdência a que se propôs; 5 – manifestou posições histéricas em questões de direitos humanos, homofobia com declarações impensáveis. Difícil de imaginar um Getúlio, JK, Milton Campos, Afonso Arinos, Sarney, Brizola, Arraes, Itamar, João Goulart, Hélio Garcia, Tancredo, Aureliano, Israel Pinheiro, Rondon Pacheco, Bias Fortes, um dos Andradas, Clovis Salgado, Arthur Bernardes, Epitácio Pessoa, Afonso Pena, Rodrigo Alves, Marechal Hermes ou Deodoro indagando: ¨Cadeirinha é muita chato né?¨Essa indagação só pode nascer da boca de quem carrega mania de armas e perseguição a Conselhos Comunitários e Ongs, `a filosofia, sociologia , a políticas indígenas , quilombolas e de meio ambiente, aos radares e cadeirinhas, com loas, ao trabalho infantil. Má vontade, indiferença e desprezo `as pesquisas e dados científicos, essenciais para definições das políticas públicas , `as universidades, ao IBGE, `A Fio Cruz, ao Ibama, ao Denatran – a tudo que seja impregnado de humanismo e espírito científico. Fazer um filho embaixador, em Washington, não é nada em vista das incongruências presentes tanto na política externa quanto na política interna desse governo. *Jornalista, embaixador e filósofo

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ECONOMIA INDÚSTRIA

Investimentos dependem de reforma Presidente da Fiemg afirmou que 600 projetos podem sair do papel com nova Previdência MICHELLE VALVERDE

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, afirmou, ontem, durante coletiva na sede da entidade, em Belo Horizonte, que no Estado existem cerca de 600 projetos de investimentos aguardando a aprovação da reforma da Previdência para serem desengavetados. A aprovação da reforma é considerada fundamental para a melhoria do cenário econômico nacional. Roscoe também destacou que, caso a reforma previdenciária dos estados não entre no texto nacional, o assunto deve ser prioridade na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), passando na frente até mesmo do plano de recuperação fiscal do Estado. “Temos vários setores que já estão investindo e diversos outros com projetos na gaveta aguardando uma melhora da ambiência econômica para fazer os aportes. São vários setores envolvidos. Claro que Minas tem dinâmica e vocação variadas. A indústria de alimentos, de papel e celulose, a metalúrgica e a siderúrgica também são vocações do Estado. Então, estes setores que temos maior vocação tendem a sair primeiro da gaveta”, disse Roscoe. Ainda segundo o presidente da Fiemg, vários empresários mineiros estão com projetos já aprovados e outros se preparando para investir. Muitos estão adiantando os processos que

ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC

demandam muito tempo, como os licenciamentos e protocolos de intenções, nas áreas ambiental e fazendária do Estado. São cerca de 600 projetos de investimento no Estado. O valor total dos possíveis aportes, segundo Roscoe, não tem como ser calculados. A retomada dos investimentos é considerada fundamental para a geração de empregos e renda, o que vai movimentar a economia estadual e nacional. A expectativa, segundo Roscoe, é que a melhoria do cenário econômico permita que o País volte para a rota de investimentos e que o crescimento da economia, em 2019, fique entre 3% e 4%, como previsto no início do ano. “A gente entende que esses investimentos serão necessários para um novo salto econômico e a expectativa positiva é o que faz o investimento. O empresário não faz o investimento em função do momento econômico atual, mas em função da expectativa do momento futuro. Não olha somente hoje, olha o amanhã. Quando a expectativa é positiva, a propensão de investir é maior e, com certeza, isso vai gerar mais postos de trabalhos e renda e, consequentemente, maior arrecadação de impostos”. Expectativas - Ainda segundo Roscoe, as expectativas em relação à aprovação da reforma da Previdência são positivas. Segundo ele, a aprovação em primeiro tur-

Flávio Roscoe defende a inclusão de estados e municípios na reforma previdenciária

no pelo plenário da Câmara dos Deputados por 379 votos favoráveis e 131 contrários, surpreendeu e é vista como positiva, uma vez que sinaliza uma grande adesão, o que contribuirá para que as demais reformas, como a tributária, por exemplo, sejam aprovadas em menos tempo. Um dos principais pontos esperados por Roscoe é que seja incluído no texto da reforma previdenciária os estados e municípios, o CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC

que seria importante para agilizar os processos. Porém, caso o texto não seja modificado, o assunto deve ser priorizado na ALMG. A dificuldade de incluir os estados é considerada uma questão política, pela reforma ser considera impopular e poder definir votos da população em eleições futuras. “Caso a reforma da Previdência não inclua os municípios e os estados, na minha leitura, a pauta será

mais importante para ser trabalhada na ALMG do que a reforma fiscal do Estado. Acredito que a questão da Previdência é muito crítica para o Estado e de fundamental importância. Mas, ainda tenho a esperança de que a reforma seja aprovada no Congresso Nacional englobando os municípios e estados, embora sei que esse cenário é difícil, mas é o que temos que trabalhar porque é o melhor para todos”.

CONJUNTURA

PIB brasileiro recuou 0,8% no primeiro trimestre, aponta a FGV

Justiça reconheceu o direito de excluir o ICMS da base da cálculo do Pasep e Cofins na fatura

ENERGIA

Cemig anuncia redução de cerca de 1% na tarifa após ganhar ação judicial A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou ontem que as contas de energia podem ter redução de aproximadamente 1% a partir deste mês. O motivo apontado pela concessionária é uma ação movida junto ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região, na qual obteve decisão favorável, reconhecendo o direito de excluir o ICMS da base de cálculo do Pasep e Cofins na fatura. De acordo com o gerente de Tarifas da Cemig, Giordano Bruno, em nota, no contexto da decisão judicial, a não incidência do ICMS na base de cálculo do Pasep e Cofins representará na prática uma redução média

de aproximadamente 1% no valor das faturas dos clientes residenciais atendidos da Cemig Distribuição, o que impactará positivamente no orçamento da maioria das famílias. “Apesar da boa notícia, sempre ressaltamos que a economia mais expressiva ocorre quando consumimos a energia de modo consciente, sem desperdícios. Bons hábitos na utilização da energia, obtidos sem muito esforço, geram redução imediata no valor das contas”, lembra o gerente. Segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Maurício Fernandes Leonardo Júnior, desde a divulgação da sentença, a empresa está

analisando os impactos jurídicos e tributários desse efeito retroativo, que envolve, dentre outros, o cálculo dos créditos tributários e a forma de compensação e recuperação de créditos. Composição da fatura Do valor cobrado na tarifa, 29,5% se referem a tributos, como Cofins, Pasep e ICMS, e apenas 22,4% ficam na Cemig Distribuição para remunerar o investimento, cobrir a depreciação e o custeio da empresa. Conforme esclarece Giordano Bruno, os demais 48,1% são utilizados para cobrir encargos setoriais (12,9%), energia comprada (29,3%) e encargos de transmissão (5,9%). (Da Redação)

Rio - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,8% no trimestre encerrado em maio deste ano, na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro. O dado é do Monitor do PIB, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a FGV, no entanto, o PIB brasileiro cresceu 0,5% quando comparado ao trimestre encerrado em maio de 2018. Considerando-se apenas o mês de maio deste ano, houve altas de 0,5% em relação ao mês anterior e de 4,3% na comparação com maio do ano passado. No acumulado de 12 meses, o PIB cresceu 1,2%. Na comparação do trimestre finalizado em fevereiro com o trimestre encerrado em maio, os três grandes setores produtivos tiveram queda: serviços (-0,4%), indústria (-1,4%) e agropecuária (-1,2%). Dentro dos serviços, a maior queda foi observada nos transportes (-2%). Os serviços de informação foram os únicos a apresentar crescimento (0,2%). Já na indústria, houve queda entre todos os subsetores, com destaque para a indústria extrativa mineral (-4,8%). Sob a ótica da demanda, a queda do trimestre findo em maio na comparação com

o trimestre encerrado em fevereiro foi puxada pelas exportações, que recuaram 5,2% no período. O consumo de governo também caiu (-0,4%). Já as importações subiram 2,4%. Por outro lado, tanto o consumo das famílias quanto a formação bruta de capital fixo (investimentos) cresceram 0,2%. “O crescimento de 0,5% da economia em maio, segundo o Monitor do PIB-FGV, interrompe uma sequência de três quedas do PIB. Entre os três grandes setores, destacam-se a agropecuária e a indústria. Na comparação contra o mesmo período do ano passado, o forte crescimento de 4,3% da economia tem grande influência dos efeitos da greve dos caminhoneiros de maio de 2018, em que a base de comparação é muito baixa. Esses efeitos foram mais evidentes nas atividades de transformação, de comércio e de transporte”, afirma o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera. O cálculo oficial do PIB é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado a cada trimestre fechado (janeiro a março, abril a junho, julho a setembro e outubro a dezembro). (ABr)

PPI

Angra 3 é incluída em programa de parcerias Rio e São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro qualificou a usina nuclear de Angra 3, sob responsabilidade da estatal Eletrobras, ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, segundo decreto publicado no Diário Oficial da União de ontem. Empreendimentos do PPI são tratados como prioridade, o que segundo o governo agiliza processos e atos de órgãos públicos para viabilizar os projetos do programa. A qualificação de Angra 3 no PPI acontece em momento em que o governo busca atrair um sócio para tentar concluir a construção da usina em Angra dos Reis (RJ), que se arrasta por décadas. Iniciada ainda nos anos 1980, a implementação de Angra 3 foi paralisada naquela década e retomada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009. Mas o projeto foi suspenso novamente em 2015, após uma das empreiteiras contratadas para a obra admitir irregularidades em meio à Operação Lava Jato, que descobriu um enorme escândalo de corrupção no Brasil. Segundo o decreto de Bolsonaro, a viabilização de Angra 3 passará pela definição de um “modelo jurídico e operacional” para o empreendimento, bem como pela realização de “estudos de avaliação técnica, jurídicos e econômico-financeiros, que permitam a seleção competitiva de parceiro privado”. A atração de um novo investidor para a usina nuclear tem sido colocada pelo Ministério de Minas e Energia como essencial para viabilizar a conclusão das obras, que ainda deve demandar mais de R$ 15 bilhões. Antes da escolha de um sócio para a usina, no entanto, o modelo jurídico deverá ser submetido à aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com o decreto. O decreto presidencial ainda institui um Comitê Interministerial para apresentar a proposta de modelo jurídico do projeto e acompanhar a elaboração de termos de referência para contratação de estudos e avaliações necessárias. Esse modelo deverá ser aprovado pelo Conselho do PPI. O grupo de trabalho terá prazo de 180 dias para concluir as atividades. Ele será formado por membros do Ministério de Minas e Energia, que o coordenará, e ainda do Ministério da Economia, do Gabinete de Segurança Institucional e da Secretaria Especial do PPI. (Reuters)


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ECONOMIA

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PATRICK GROSNER - Divulgação

MINÉRIO DE FERRO

Cotação deve se manter acima de US$ 100 a tonelada

Interferência do governo chinês não deve derrubar o preço MARA BIANCHETTI

Desde o rompimento da barragem da Vale na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em janeiro, o preço do minério de ferro no mercado internacional praticamente dobrou. Se no começo do ano a tonelada do insumo siderúrgico era comercializada em patamares próximos a US$ 65 agora já ultrapassa os US$ 120. Mas não foi só a estimativa de déficit de cerca de 50 milhões de toneladas por ano da mineradora brasileira que interferiu no preço. A relação entre oferta e demanda da commodity também foi impactada por problemas climáticos na Austrália, já que um ciclone reduziu a produção de minério de algumas mineradoras daquele país. Tamanhos os impactos do corte na oferta e do consequente aumento dos preços que o governo chinês já estuda intervir no mercado e derrubar a cotação. Consultados pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, especialistas são enfáticos ao dizer que, independentemente das medidas, dificilmente o preço da commodity baixará dos US$ 100 entre este e o próximo

exercício. O analista de investimentos da corretora Mirae Asset, Pedro Galdi, explicou que por mais que o governo chinês faça algo para conter os preços e beneficiar as siderúrgicas asiáticas, não conseguirá nada além que US$ 10 ou US$ 15 e que, ainda assim, os patamares que se encontram hoje a tonelada do minério manteriam os preços perto de US$ 100. “A oferta está baixa e os estoques já não muito elevados, daí a dificuldade de conter demais, por causa da relação entre oferta e demanda. Acredito que US$ 100 a tonelada seja aceitável para este ano e o próximo”, estimou. Como consequência, conforme o analista, virão investimentos por parte das mineradoras em aumento da produção. Segundo ele, a própria Vale precisará buscar alternativas para recompor as perdas a partir da paralisação de parte de suas operações, por exemplo. Além disso, algumas empresas que possuíam custo de produção elevado poderão voltar a ser atrativas com a alta do preço. “Já entre as siderúrgicas, a meu ver, a grande beneficiada será a CSN, pois não teve nenhuma perda de produção, produz o que consome

e vende o excedente. Já a Usiminas e a Gerdau não serão tão afetadas, porque produzem praticamente para uso próprio. Por outro lado, no mercado global, as usinas que não têm mineração própria sofrerão o maior impacto nos custos”, analisou. Demanda em alta - Da mesma maneira, o analista Cotação internacional do insumo siderúrgico passou de US$ 65 para cerca de US$ 120 neste ano de investimentos da Terra Investimentos, Regis Chinchila, não acredita em grandes reduções da cotação internaMICHELLE VALVERDE cional do insumo siderúrgico a expectativa de retomada os próximos anos é de reno curto ou médio prazos. das atividades da Samarco cuperação da mineração A expectativa em relação em 2020. Ele ressaltou que embora no Estado. A atividade à retomada da mineração os preços estejam bem mais “Acreditamos que vários também deverá priorizar a em Minas Gerais é po- projetos de mineração que mineração a seco, reduzinelevados que no início do sitiva. De acordo com o não tinham viabilidade do os riscos de acidentes, ano, a demanda continua presidente da Federação serão retomados devido como os rompimentos de crescente. das Indústrias do Estado à valorização do minério, barragens. “As usinas chinesas, por de Minas Gerais (Fiemg), mesmo minerando a seco. exemplo, que são as mais “Passada a turbulência Flávio Roscoe, a elevação Esse retorno acontecerá, do momento atual, a minedemandantes, continuam dos preços do minério de principalmente, em minas ração começará a se recucomprando porque o cresciferro será um importante médias e menores, que são perar. Claro, vai demorar mento daquele país ainda é estímulo para os investi- mais rápidas na obtenção alguns anos para retomar muito ancorado na infraesmentos do setor. trutura e os estoques já não de licenciamentos. Vamos ao patamar anterior, mas Segundo Roscoe, com ter um grande fluxo de en- acredito que estamos no estão tão elevados”, citou. a cotação do minério de trada nos próximos 12 me- fundo do poço e que a Assim, também para ele, a ferro próximo dos US$ ses. Já os projetos maiores partir daqui teremos boas relação entre oferta e deman120 por tonelada, os in- demandarão mais tempo. notícias. A atividade será da justifica a pressão nos prevestimentos na exploração Também tem a estimativa mais voltada para mineços. O especialista também de minas de pequeno e de retomada da Samarco, ração a seco, sem risco lembrou a possibilidade de médio portes se tornam que deve iniciar as opera- de barragens e, com isso, volatilidade da cotação, mas viáveis, o que vai estimular ções entre julho e agosto do teremos uma atividade ressaltou o elevado atual paa atividade. Outro ponto ano que vem”, explicou. mais sustentável em Minas tamar. A tonelada do minério favorável, segundo ele, é de ferro encerrou o dia em Assim, a tendência para Gerais”. US$ 122,5.

Valor deve estimular investimentos

SIDERURGIA

S&P eleva classificação de risco de crédito da Usiminas de B para B+ A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) anunciou que recebeu mais um upgrade em sua nota de crédito. Dessa vez, a agência internacional de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou a o rating da companhia de B, para B+, com perspectiva estável. Segundo os analistas da S&P, a recente emissão de bonds pela Usiminas trará mais flexibilidade financeira e maior liquidez. Eles também avaliariam que “a companhia irá desalavancar gradualmente nos próximos anos devido à forte geração de caixa livre das

operações, mesmo com maiores investimentos, enquanto mantém níveis adequados de liquidez”. Em junho, a S&P já havia feito uma avaliação positiva da Usiminas ao anunciar uma manutenção da nota de crédito, mesmo com um cenário desafiador. Com essa nova elevação, a Usiminas completa quatro anúncios de melhorias em seu rating. Há cerca de 15 dias, a companhia teve sua nota elevada por outras duas das principais agências de avaliação, Moody’s e Fitch, em razão da reestruturação de sua dívida. E, em janeiro, a empresa

já havia registrado seu primeiro upgrade do ano, realizado pela agência Moody’s. Na semana passada, a companhia anunciou a conclusão do processo de precificação de títulos representativos de sua dívida (notes) a serem emitidos no exterior no valor de US$ 750 milhões. De acordo com a Usiminas, os títulos terão juros de 5,875% ao ano, a um preço de emissão de 98,594% do montante principal, com rendimento aos investidores de 6,125% ao ano. A liquidação da oferta está prevista para ocorrer hoje. (Reuters)

INFRAESTRUTURA

Governo abre audiência pública para edital de concessão da BR-381/262 São Paulo - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu ontem audiência pública para a produção do edital de concessão de trechos das rodovias BR-381/262 entre Minas Gerais e Espírito Santo, projeto que prevê investimentos de cerca de R$ 9 bilhões ao longo de 30 anos de contrato. Os trechos somam no total 632 quilômetros de rodovias e entre as principais obras estão previstas a duplicação de 595,4 quilômetros da rodovia, 42,4 quilômetros de faixas adicionais e construção de 54 passarelas. A proposta da tarifa básica de pedágio, por praça, é de R$ 8,54 para pista simples e R$ 11,10 para pista dupla, segundo a ANTT.

Segundo a agência, a audiência pública “apresenta significativos avanços nas regras de edital com base em casos bem sucedidos no setor e na experiência internacional”. “É a primeira vez que o governo insere o modelo de outorga como um dos critérios de desempate no leilão. A medida visa garantir a viabilidade do contrato ao longo de todo o período da concessão, além de menor tarifa para o usuário. Esse modelo vem sendo adotado nas concessões aeroportuárias e nos arrendamentos portuários”, afirmou a agência. Com isso, o vencedor do leilão será decidido com base na combinação de menor valor de tarifa de pedágio e maior valor de outorga,

segundo a ANTT. O deságio no preço de pedágio é limitado em 12%. Além disso, a proposta envolve outorga variável, com a previsão de pagamento da outorga variando segundo a receita bruta total, inclusive da receita extraordinária. “O instrumento permitirá ao concessionário ter meio contratual como opção de hedge cambial da dívida do projeto adquirida em moeda estrangeira, o que permite o financiamento por meio de maior número de investidores, especialmente estrangeiros”, afirmou a ANTT. Em agosto, estão previstas audiências em Belo Horizonte e em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. (Reuters)


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ECONOMIA

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INDÚSTRIA CALÇADISTA

Polo de Nova Serrana fica estagnado no 1º semestre Setor conta com reformas para crescer ANA CAROLINA DIAS

O primeiro semestre deste ano foi de estagnação para o polo calçadista de Nova Serrana, localizada na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Com cerca de 105 milhões de pares vendidos em 2018, a estimativa do Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova) é de manter esse número até o final de 2019. Durante os seis primeiros meses deste ano, o setor não apresentou crescimento e produziu 45% do total de calçados previsto para 2019. Segundo o presidente do Sindinova, Ronaldo Lacerda, no início do ano, a estimativa era de uma alta anual de 10%, no entanto, o consumo não recuperou força e a indústria segue apresentando resultados negativos, que levaram o polo calçadista a resultados estáveis na comparação com o mesmo período do ano anterior. “O cenário de hoje aponta para dificuldade de vendas. Nossos esforços são sempre

para ter crescimento das vendas, mas estamos trabalhando com a possibilidade de que os números deste ano fiquem bem próximos do ano passado em virtude da queda de consumo”, afirma. A aprovação das reformas da Previdência e tributária pode melhorar o cenário econômico na avaliação de Lacerda e, assim, ajudar a alavancar o faturamento e as vendas do setor nos próximos meses. “O mercado não tem acompanhado as nossas projeções. Se as reformas que estão sendo votadas tiverem um andamento melhor, com reflexos na economia, poderemos ter resultados mais significativos”, aponta. Exportações – Com expectativas de números melhores para o polo calçadista a partir de agosto, o presidente do Sindinova, Ronaldo Lacerda, ressalta que o planejamento para o segundo semestre tem como principal objetivo fomentar o mercado de exportação, para tentar manter o merca-

De janeiro a junho deste ano, segmento calçadista do polo produziu 45% do total de calçados previsto para todo o ano

do interno e conseguir um crescimento do mercado externo. O acordo assinado entre Mercosul e União Europeia, que vai formar uma das maiores áreas de livre comércio do mundo e reduzir de 17% para zero as tarifas de importação dos calçados brasileiros, vai beneficiar o polo calçadista, segundo Lacerda. “Depois

do acordo, já fizemos contatos com importadores de Portugal e temos realizado um trabalho forte para atrair fabricantes de todo o Brasil além de exportadores para tentar movimentar o mercado local”, explica. Fenova – Outro esforço para aquecer as vendas de fim de ano é a realização da 24ª Feira de Calçados

de Nova Serrana (Fenova). Entre os dias 13 e 15 de agosto, expositores terão a oportunidade de mostrar novidades e tendências e fabricantes poderão posicionar suas marcas no mercado e fortalecer a produção em uma das maiores feiras do setor no Brasil. Impulsionada pela grande expectativa de vendas, a Fenova proporciona nego-

ciações diretas, sem intermediários, com produtos e preços competitivos, melhorando o custo/benefício. “Temos um limitador no mercado interno e vamos trazer para a feira cerca de dez importadores da América do Sul para distribuir melhor nossas vendas para outros países e, assim, tentar aumentar nossas vendas”, comenta Ronaldo Lacerda.

FGTS

CONSUMO

Governo promete liberação esta semana

Inadimplência entre moradores tem 3ª queda seguida na Capital

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro confirmou ontem, na Argentina, que o governo vai anunciar esta semana a liberação de recursos de contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores e procurou mostrar otimismo sobre a recuperação da economia brasileira. “Está previsto para esta semana isso aí”, disse Bolsonaro a jornalistas sobre a liberação de recursos do fundo. “É uma injeção, uma pequena injeção na economia, né? E é bem-vindo isso aí porque começa a economia, segundo especialistas, aí, a dar sinal de recuperação pelos sinais positivos, em especial, também, que estão vindo do Parlamento”, acrescentou, em uma referência a recentes indicadores e à aprovação, em primeiro turno, da reforma da Previdência pela Câmara dos Deputados. Segundo fonte ouvida pela Reuters, a equipe econômica enviaria ontem dois projetos para Bolsonaro bater o martelo sobre o tema. Um deles contempla a liberação de contas ativas e inativas do FGTS, com saques escalonados na data de aniversário dos trabalhadores. O outro projeto envolve apenas as contas inativas, ligadas a vínculos empregatícios já encerrados. No primeiro caso, as estimativas da equipe econômica apontavam uma liberação mais próxima de R$ 30 bilhões com os saques, em contraposição ao

patamar de R$ 42 bilhões apontado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista ao jornal Valor Econômico. A cifra mais modesta se deve, de acordo com a fonte, a cálculos que foram atualizados para não colocar em risco o funding da habitação. O FGTS responde por quase metade dos recursos direcionados para a compra de moradia via crédito imobiliário. Uma segunda fonte com conhecimento do assunto disse à Reuters que a operacionalização dos saques ainda não tinha sido formalmente discutida pelo governo. Oficialmente, o Ministé-

rio da Economia se limitou a dizer que, por enquanto, “não há previsão de anúncio oficial de medidas” sobre o assunto. Preocupação - Em 2017, o governo do ex-presidente Michel Temer abriu uma janela para que as contas do FGTS fossem liberadas, mas apenas as inativas. Com isso, foram sacados R$ 44 bilhões, em uma investida considerada fundamental para aquecer a economia naquele ano. Em nota ontem, o vice-presidente de Habitação Popular do Sinduscon-SP, Ronaldo Cury, afirmou que a liberação de depósitos do FGTS para fomentar o consumo poderá colocar

em risco a sustentabilidade do fundo no longo prazo. De acordo com a entidade, o fluxo de caixa do FGTS previsto para 2019 indica uma disponibilidade de R$ 112,145 bilhões e saldo em dezembro de R$ 94,004 bilhões, dos quais R$ 31,634 bilhões referentes à reserva legal para cobertura de saques. “Já aumentou o volume de saques diminuindo sistematicamente assim o valor do saldo total. O alerta foi dado, e provavelmente devemos encarar uma sucessão de revisões para baixo dos orçamentos futuros como forma de honrar compromissos assumidos e manter o FGTS”, disse Cury. (Reuters)

Medida pode afetar construtoras São Paulo - A eventual liberação de saque dos recursos de contas ativas do FGTS pode afetar os planos de crescimento de construtoras com foco na baixa renda, mas deve ajudar companhias de shopping centers, na visão de analistas do Credit Suisse, em relatório a clientes ontem. De acordo com notícias publicadas na mídia, o governo deve permitir que os trabalhadores saquem até 35% dos recursos dos contratos de trabalho atuais do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o que o governo estima que deve liberar R$ 42 bilhões para a economia. Para Luis Stacchini e Vanessa Quiroga, isso

pode representar menos recursos disponíveis para emprestar para moradias de baixa renda, o que poderia afetar os planos de crescimento de companhias como MRV, Direcional e Tenda, e até mesmo trazer volatilidade para os lançamentos. Do lado das companhias de shoppings, os analistas lembram que a liberação do FGTS pelo governo do então presidente Michel Temer em 2017 se refletiu em um significativo crescimento das vendas nas lojas nos shopping centers. “Em nossa opinião, qualquer anúncio que permitisse retiradas agora poderia fornecer um impulso de curto prazo para as vendas

nas lojas dos shoppings. E, neste momento, a recuperação econômica sustentada poderia vir atrás”, afirmaram. Stacchini e Quiroga entendem que isso poderia aumentar a confiança dos empresários no setor de varejo e desencadear mais aberturas de lojas, potencialmente abrindo espaço para as empresas reduzirem os descontos e talvez até mesmo anunciarem um maior crescimento em um prazo mais curto. “Consideramos este anúncio positivo para toda a nossa cobertura”, escreveram no relatório, referindo-se a Aliansce, Brmalls, Iguatemi e Multiplan. (Reuters)

Pelo terceiro mês consecutivo, a inadimplência entre os moradores da Capital apresentou queda na base de comparação anual. Em junho (Jun.19/Jun.18), houve redução de 1,8% no número de consumidores endividados. Esse percentual de retração da inadimplência é o maior da série histórica para o mês junho; no ano passado, por exemplo, a queda foi de 0,2%. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, esse resultado reflete a continuidade da melhora de alguns indicadores macroeconômicos e da redução da taxa de desemprego. “Com o aumento de pessoas retornando ao mercado de trabalho, elas voltam a ter renda e buscam destinar uma parte de seus recursos para quitar seus débitos. A inflação controlada e os juros em patamares menores também favorecem para que os consumidores tenham mais condições para pagar suas contas em atraso”, explica. Na base de comparação mensal (Jun.19/Mai.19) também houve recuo da inadimplência, com diminuição de 0,5% no número de pessoas endividadas. Entre os gêneros, a inadimplência apresentou recuo para homens e mulheres, porém a queda tem sido com maior intensidade para o público masculino (-3,31%) do que para o público feminino (-2,12%). Na variação por faixa etária, o montante de

endividados acima de 65 anos foi o que mais cresceu em junho (+11,04%). De acordo com o Indicador de Dívidas em Atraso, em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Jun.19/Jun.18), houve redução de 4,9% no número de débitos vencidos. “As pessoas vêm priorizando o pagamento de suas dívidas, mesmo que ainda não seja possível quitar todas”, comenta Souza e Silva. Na comparação mensal (Jun.19/Mai.19), houve um leve acréscimo de 0,01%. Empresas - O volume de empresas endividadas cresceu 4,48% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado (Jun.19/Jun.18). Já na variação mensal (Jun.19/ Mai.19), houve crescimento de 1,58% da inadimplência. “A economia do País ainda não conseguiu retomar o ritmo de crescimento necessário para recuperar todas as perdas dos últimos três anos e permitir que os empreendimentos consigam quitar todos os seus débitos. Mas já estamos em um ambiente econômico melhor, o que tem proporcionado um leve crescimento das vendas para alguns segmentos e consequente aumento das receitas das empresas”, explica o presidente da CDL-BH. O número de dívidas das empresas da Capital, na comparação mensal (Jun.19/ Jun.18), apresentou crescimento de 1,9%. Já na variação mensal (Jun.19/Mai.19), a quantidade de contas em atraso aumentou 2,81%. (Com informações da CDL-BH).


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ECONOMIA

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BALANÇA COMERCIAL

PaĂ­s deve ter superĂĄvit menor neste ano Guerra comercial entre EUA e China, crise na Argentina e tragĂŠdia em Brumadinho estĂŁo entre motivos para recuo PATRICK GROSNER / DIVULGAĂ‡ĂƒO

MARA BIANCHETTI

As estimativas da Associação de ComĂŠrcio Exterior do Brasil (AEB) quanto ao superĂĄvit da balança comercial deste exercĂ­cio foram revistas para baixo. Entre os motivos que levarĂŁo a uma menor diferença entre exportaçþes e importaçþes brasileiras estĂŁo a guerra comercial entre Estados Unidos e China, a lenta recuperação da economia nacional, o menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinĂŞs, o agravamento da crise econĂ´mica na Argentina e o rompimento de uma barragem em Brumadinho, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os dados projetados para a balança comercial em 2019 mostram exportaçþes de US$ 223,757 bilhĂľes, com queda de 6,7% em relação a 2018, importaçþes de US$ 171,509 bilhĂľes, com recuo de 5,4%, e superĂĄvit de US$ 52,248 bilhĂľes, com retração de 10,9%. Assim, o saldo da balança brasileira projetado para 2019, ainda que positivo, nĂŁo gerarĂĄ atividade econĂ´mica, que ĂŠ proporcionada pela corrente de comĂŠrcio, que representa a soma entre exportaçþes e importaçþes. A previsĂŁo, neste caso, ĂŠ de queda de 6,1%, chegando a US$ 395,266 bilhĂľes. Minas Gerais - Da mesma maneira, conforme o presidente-executivo da AEB, JosĂŠ Augusto de Castro, a balança comercial de Minas Gerais tambĂŠm deverĂĄ sofrer impactos nos resultados. Isso porque, conforme ele, grande parte da previsĂŁo estĂĄ atrelada Ă exportação de minĂŠrio de ferro – um dos principais itens da pauta do Estado. “O ParĂĄ nĂŁo sofreu nenhum impacto, e a maior parte das exportaçþes da commodity para a balança brasileira estĂĄ partindo de lĂĄ. Em Minas Gerais, por outro lado, jĂĄ temos

Grande parte da revisão nas projeçþes pela Associação de ComÊrcio Exterior do Brasil estå atrelada às exportaçþes brasileiras de minÊrio de ferro

observado alguns impactos. A previsĂŁo ĂŠ de que o volume do insumo siderĂşrgico embarcado caia entre 45 e 60 milhĂľes de toneladas ao final deste exercĂ­cio, impactando fortemente a balança comercial mineiraâ€?, destacou. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre deste ano, as exportaçþes do minĂŠrio de ferro avançaram 12,7% em relação ao mesmo perĂ­odo

anterior, atingindo US$ 3,87 bilhþes. Nos primeiros seis meses de 2018, o valor tinha sido de US$ 3,43 bilhþes. A alta, no entanto, foi garantida pelo incremento no preço do minÊrio, jå que, em termos de toneladas, houve queda de 2,7%. No primeiro semestre deste ano, foram 63 milhþes de toneladas, enquanto em igual período do ano passado, 64,8 milhþes de toneladas.

No acumulado de 2019, o produto respondeu por 32% das exportaçþes do Estado. Da mesma maneira, conforme Castro, com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e a consequente queda do preço da soja, o Estado tambÊm tem a perder, em função do preço da commodity agrícola no mercado internacional. Por outro lado, com os americanos plantando

ACMinas firma protocolo internacional A Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), representada por seu presidente Aguinaldo Diniz Filho, e a Associação Empresarial da Região de SantarÊm (Nersant), de Portugal, representada por sua presidente Maria SalomÊ Rafael, firmaram um Protocolo de Colaboração Internacional. O documento tem como objetivo fomentar vínculos comerciais, industriais e turísticos, de investimento e cooperação, entre ambos os países. Com

isso, a ACMinas dĂĄ mais um passo com a sua bandeira de internacionalização de Belo Horizonte e do Estado de Minas Gerais. Segundo o presidente do Conselho Empresarial de Relaçþes Internacionais da ACMinas, Silvio Soares NazarĂŠ, o protocolo desdobra-se em momento propĂ­cio para estĂ­mulo Ă expansĂŁo de negĂłcios e internacionalização das empresas mineiras. “ApĂłs o Mercosul e a UniĂŁo Europeia firmarem

um Acordo de Livre ComĂŠrcio histĂłrico, no qual se contemplam setores econĂ´micos expressivos na balança comercial de nosso Estado, a ACMinas apresenta este instrumento como uma das oportunidades da classe empresarial mineira de acesso ao mercado europeu, atravĂŠs de Portugal e regiĂŁo de SantarĂŠm, ambiente favorĂĄvel para aperfeiçoamento de negĂłcios e investimentoâ€?, comentou. (Com informaçþes da ACMinas).

Exportaçþes brasileiras têm queda em junho Rio de Janeiro - As exportaçþes brasileiras recuaram 10,4%, em valor, na comparação de junho deste ano com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, a queda chegou a 3,5%. Os dados são do �ndice de ComÊrcio Exterior (Icomex) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a FGV, o resultado foi puxado pela queda nas exportaçþes para os principais parceiros do País: Estados Unidos, China e Argentina. No caso do nosso vizinho sul-americano, o recuo das vendas brasileiras Ê explicado pela crise econômica naquele país. No caso da China, que Ê destino de 26% das nossas

exportaçþes, a queda do valor exportado em junho foi de 4,1%. Segundo a FGV, houve uma retração de 3,7% no volume exportado e de 1,9% no preço desses produtos. No caso dos Estados Unidos, houve uma queda de 12,2% no valor exportado em junho, depois de um crescimento no mês ante-

rior. O preço dos produtos exportados para o mercado norte-americano caiu 10,6% e o volume, 1,6%. Apesar da redução do valor exportado para outros países, a balança comercial brasileira conseguiu fechar o mês com um saldo positivo de US$ 5 bilhþes e o semestre com superåvit de R$ 26 bilhþes. (ABr)

BID

PIB da AmÊrica Latina pode recuar em 2020 Guayaquil - As economias de AmÊrica Latina e Caribe podem encolher em 2020 se as tensþes comerciais entre Estados Unidos (EUA) e China não forem resolvidas, uma vez que as duas maiores economias do mundo são grandes parceiros comerciais da região, disse ontem um economista do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A região deve crescer 1,1% em 2019, ante taxa de 1,4% prevista em março, disse Eric Parrado, economista-chefe do BID, em Washington, na reunião anual do banco em Guayaquil, capital financeira do Equador. A previsão se deve ao crescimento menor do que o esperado no primeiro trimestre nas três maiores economias

da regiĂŁo: Brasil, MĂŠxico e Argentina. Enquanto o BID mantĂŠm sua estimativa de crescimento regional de 2,3% para 2020, Parrado afirmou que as tensĂľes entre EUA e China representam riscos significativos. “Se tivermos um cenĂĄrio de uma combinação de choques nos quais o crescimento da China desacelera, o crescimento dos EUA arrefece e os preços dos ativos tambĂŠm caem, poderĂ­amos ter uma redução nas taxas de crescimento latino-americanas, que poderiam atingir territĂłrio negativo em 2020â€?, destacou Parrado em entrevista a jornalistas. O colapso econĂ´mico hiperinflacionĂĄrio na Venezuela nĂŁo ĂŠ um fator importante,

uma vez que a economia da nação - membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e próspera no passado - se contraiu tão drasticamente nos últimos anos que não pesa mais na mÊdia regional. Parrado reconheceu, no entanto, que o crescente êxodo de migrantes da Venezuela, totalizando cerca de 4 milhþes desde 2015, poderia ter um impacto de curto prazo no crescimento dos países vizinhos. Ele estimou que Equador e Colômbia gastam cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) anual em serviços de saúde, educação, habitação e segurança relacionados à migração venezuelana. Fundo - O BID criou, em maio,

um fundo de US$ 100 milhĂľes de recursos prĂłprios para ajudar paĂ­ses e governos regionais a lidar com fluxos migratĂłrios. Embora as necessidades da regiĂŁo sejam maiores do que isso, o BID queria começar a emprestar dinheiro rapidamente, em vez de iniciar um esforço de arrecadação de fundos potencialmente demorado, segundo Alexandre Meira da Rosa, vice-presidente para paĂ­ses do BID. “Posso garantir que nĂŁo ĂŠ suficiente, mas a filosofia do banco ĂŠ fazer o mĂĄximo possĂ­vel em um perĂ­odo que sirva aos paĂ­sesâ€?, disse Meira da Rosa em entrevista, acrescentando que o banco estĂĄ apelando Ă comunidade internacional para apoiar o fundo. (Reuters)

menos milho para priorizar o cultivo da soja, abre-se mais espaço para a exportação do grĂŁo. “Mas nada que compense as perdas com minĂŠrioâ€?, ponderou. No total, o saldo da balança comercial mineira encerrou a primeira metade deste exercĂ­cio com superĂĄvit de US$ 7,93 bilhĂľes, registrando alta de 7,45% no comparativo com igual perĂ­odo de 2018,

quando o resultado foi de US$ 7,38 bilhþes. De janeiro a junho de 2019, as exportaçþes somaram US$ 12,15 bilhþes, alta de 4,3% frente a iguais meses do período anterior, quando o total foi de US$ 11,65 bilhþes. Jå as importaçþes caíram 1,3%, passando de US$ 4,28 bilhþes, nos primeiros seis meses de 2018, para US$ 4,22 bilhþes de janeiro a junho deste ano.

BONSUCESSO PARTICIPAÇÕES SOCIETĂ RIAS S/A CNPJ/MF sob nÂş 15.609.669/0001-52 - NIRE 3130011332-9 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 08 DE JULHO DE 2019 Data, Hora e Local: Aos 08 de julho de 2019, Ă s 09:30 horas, na sede da Bonsucesso Participaçþes SocietĂĄrias S.A. (“Companhia´ ORFDOL]DGD QD 5XD GRV ,QFRQÂżGHQWHV Qƒ 6DOD %DLUUR )XQFLRQiULRV &(3 %HOR +RUL]RQWH MG. Presença: Presentes os acionistas que representam a totalidade do Capital Social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença da WRWDOLGDGH GRV DFLRQLVWDV FRQIRUPH GLVS}H R $UW ž GD /HL Qž H R $UW ƒ † ž GR (VWDWXWR 6RFLDO Mesa: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho, que convidou o Sr. JoĂŁo Andrade Rezende para assessorĂĄ-lo, na condição de SecretĂĄrio da Mesa. Ordem do dia: Deliberar VREUH UH UDWLÂżFDomR GD FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO UHDOL]DGD QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH Leitura de Documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas nesta Assembleia Geral ([WUDRUGLQiULD XPD TXH YH] TXH VmR GR LQWHLUR FRQKHFLPHQWR GRV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD. deliberaçþes: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação da matĂŠria constante da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e VHP TXDLVTXHU REMHo}HV GHOLEHUDUDP DSURYDU D UH UDWLÂżFDomR GD FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD UHDOL]DGD QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH H UHJLVWUDGD QD -XQWD &RPHUFLDO GH 0LQDV *HUDLV VRE R Qƒ HP SURWRFROR Qƒ GH DXWHQWLFDomR Qƒ (' $) %( ) %$ & ) & $ $( LVWR SRUTXH D UHIHULGD FRQVROLGDomR QmR FRQVLGHURX D DOWHUDomR HVWDWXWiULD UHDOL]DGD QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH H IRUPDOL]DGD QD -XQWD &RPHUFLDO GH 0LQDV *HUDLV SHOR UHJLVWUR Qƒ HP SURWRFROR Qƒ GH DXWHQWLFDomR Qƒ ' ' % ' & $ ' %) ' TXH DOWHURX R FDSXW GR $UW ƒ SDUD UHGX]LU R &DSLWDO 6RFLDO GD &RPSDQKLD $VVLP UDWLÂżFD VH QD SUHVHQWH GDWD H QD IRUPD GR $QH[R , GHVWD $VVHPEOHLD D &RQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO LQFOXLQGR D UHGDomR GR $UW ƒ HP YLJRU GHVGH ÂłArt. 5Âş O Capital Social ĂŠ de 5 RLWHQWD H GRLV PLOK}HV VHLVFHQWRV H VHWHQWD PLO TXDWURFHQWRV H RLWHQWD H GRLV UHDLV WRWDOPHQWH VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR UHSUHVHQWDGR SRU QRYH PLOK}HV QRYHQWD H VHWH PLO GX]HQWDV H VHVVHQWD H RLWR Do}HV RUGLQiULDV nominativas, indivisĂ­veis e sem valor nominal, todas de emissĂŁo da Companhia, que contarĂŁo com os direitos e restriçþes previstos neste Estatuto Social.â€? Encerramento e Assinatura dos Presentes Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente da Mesa suspendeu os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata. Reaberta a sessĂŁo, a ata foi lida, aprovada e DVVLQDGD SHORV SUHVHQWHV %HOR +RUL]RQWH 0* GH MXOKR GH MESA: JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho – Presidente da Mesa; JoĂŁo Andrade Rezende – SecretĂĄrio da Mesa. ACIONISTAS: JosĂŠ LĂşcio Rezende; JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho; Carmem 6LOYLD 5H]HQGH +HQULTXHV ,VDEHO &ULVWLQD 5H]HQGH 0RUHLUD GD 5RFKD 6RQLD +HOHQD 5H]HQGH 6LOYDQD 5H]HQGH 6LP}HV &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD QR /LYUR GH $WDV GH $VVHPEOHLDV *HUDLV GD &RPSDQKLD JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho - Presidente da Mesa; JoĂŁo Andrade Rezende - SecretĂĄrio da Mesa. ESTATUTO SOCIAL SANTO ANTĂ”NIO DO BONSUCESSO PARTICIPAÇÕES SOCIETĂ RIAS S/A CNPJ sob o nÂş 15.609.669/0001-52 - NIRE 31300113329 (VWDWXWR 6RFLDO &RQVROLGDGR $SURYDGR HP $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD 5HDOL]DGD HP GH -XOKR GH CapĂ­tulo I - Denominação Social, Sede, Objeto e Duração - Art. 1Âş A Santo AntĂ´nio do Bonsucesso Participaçþes 6RFLHWiULDV 6 $ Âł&RPSDQKLD´ p XPD VRFLHGDGH DQ{QLPD GH FDSLWDO IHFKDGR TXH VH UHJH SRU HVWH (VWDWXWR H SHOD OHJLVODomR TXH OKH IRU DSOLFiYHO HP HVSHFLDO SHOD /HL Qž GH GH GH]HPEUR GH Âł/6$´ Art. 2Âş A Companhia tem sede em %HOR +RUL]RQWH 0* QD 5XD GRV ,QFRQÂżGHQWHV Qž VDOD %DLUUR )XQFLRQiULRV &(3 SRGHQGR D FULWpULR H SRU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD LQVWDODU RX VXSULPLU ÂżOLDLV H HVFULWyULRV HP TXDOTXHU SDUWH GR WHUULWyULR QDFLRQDO Art. 3Âş A Companhia tem por objeto social a participação em outras sociedades como sĂłcia ou acionista. Art. 4Âş A Companhia tem prazo de duração indeterminado. CapĂ­tulo II - Capital Social e Açþes Art. 5Âş 2 &DSLWDO 6RFLDO p GH 5 RLWHQWD H GRLV PLOK}HV VHLVFHQWRV H VHWHQWD PLO TXDWURFHQWRV H RLWHQWD H GRLV UHDLV WRWDOPHQWH VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR UHSUHVHQWDGR SRU QRYH PLOK}HV QRYHQWD H VHWH PLO GX]HQWDV H VHVVHQWD H RLWR Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV indivisĂ­veis e sem valor nominal, todas de emissĂŁo da Companhia, que contarĂŁo com os direitos e restriçþes previstos neste Estatuto Social. ParĂĄgrafo Ăšnico. A propriedade das açþes presumir-se-ĂĄ pela inscrição do nome do acionista no “Livro de 5HJLVWUR GH $o}HV 1RPLQDWLYDV´ GD &RPSDQKLD H TXDOTXHU WUDQVIHUrQFLD GH Do}HV VHUi UHDOL]DGD PHGLDQWH DVVLQDWXUD GR UHVSHFWLYR WHUPR QR Âł/LYUR GH 7UDQVIHUrQFLD GH $o}HV 1RPLQDWLYDV´ GD &RPSDQKLD Art. 6Âş Os acionistas terĂŁo direito de SUHIHUrQFLD QD VXEVFULomR GH Do}HV D VHUHP HPLWLGDV HP DXPHQWRV GH FDSLWDO GD &RPSDQKLD QD SURSRUomR GR Q~PHUR GH Do}HV TXH SRVVXtUHP FRQVRDQWH R DUW GD /6$ 2 GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD VHUi H[HUFLGR GHQWUR GR SUD]R GHFDGHQFLDO GH (trinta) dias. Art. 7Âş Cada ação ordinĂĄria conferirĂĄ ao seu titular direito a 1 (um) voto nas deliberaçþes das Assembleias Gerais. CapĂ­tulo III - Assembleia Geral - Art. 8Âş$ $VVHPEOHLD *HUDO UHXQLU VH i RUGLQDULDPHQWH GHQWUR GRV TXDWUR PHVHV VHJXLQWHV DR WpUPLQR GH FDGD H[HUFtFLR VRFLDO H H[WUDRUGLQDULDPHQWH VHPSUH TXH RV LQWHUHVVHV VRFLDLV R H[LJLUHP §1. $ $VVHPEOHLD *HUDO VHUi FRQYRFDGD QD IRUPD GD /HL UHSXWDQGR VH UHJXODU LQGHSHQGHQWH GH TXDLVTXHU IRUPDOLGDGHV GH convocação, a Assembleia Geral a que comparecerem os acionistas representantes da totalidade do capital social da &RPSDQKLD QRV WHUPRV GR DUW † ž GD /6$ §2. A Assembleia Geral serĂĄ presidida por qualquer administrador da Companhia. O presidente da Assembleia Geral escolherĂĄ um dos presentes para secretariĂĄ-lo. Art. 9Âş Os acionistas poderĂŁo ser representados na Assembleia Geral por procurador constituĂ­do hĂĄ menos de 1 (um) ano, que seja acionista, administrador GD &RPSDQKLD RX DGYRJDGR PHGLDQWH RXWRUJD GH PDQGDWR FRP HVSHFLÂżFDomR GRV DWRV DXWRUL]DGRV TXH GHYHUi VHU OHYDGR D UHJLVWUR MXQWDPHQWH FRP D DWD QD IRUPD GD OHL Art. 10 Todas as deliberaçþes ou resoluçþes dos acionistas em Assembleias *HUDLV GD &RPSDQKLD VHUmR WRPDGDV SHOD PDLRULD GH YRWRV H[FHWR QRV FDVRV HP TXH D OHL RX R (VWDWXWR 6RFLDO GHWHUPLQDUHP TXyUXP GH GHOLEHUDomR TXDOLÂżFDGR RX PDLV HOHYDGR Art. 11 $V DWDV VHUmR ODYUDGDV HP OLYUR SUySULR UHJLVWUDQGR DV RFRUUrQFLDV H GHOLEHUDo}HV WRPDGDV SHOD $VVHPEOHLD *HUDO CapĂ­tulo IV - Administração da Companhia - Art. 12 A Companhia ĂŠ administrada por uma Diretoria, com poderes e atribuiçþes conferidos por lei e por este Estatuto, composta por GRLV PHPEURV Âł'LUHWRUHV´ FRP PDQGDWR XQLÂżFDGR GH WUrV DQRV SHUPLWLGD D UHHOHLomR §1Âş. 2V 'LUHWRUHV ÂżFDUmR GLVSHQVDGRV GH SUHVWDU FDXomR FRPR JDUDQWLD GH VXD JHVWmR §2Âş. ApĂłs o vencimento do mandato, os Diretores permanecerĂŁo QR H[HUFtFLR GH VHXV FDUJRV DWp D HOHLomR H SRVVH GRV QRYRV 'LUHWRUHV §3Âş. $ 'LUHWRULD p R yUJmR GH UHSUHVHQWDomR GD &RPSDQKLD H D VHXV PHPEURV VmR DWULEXtGRV WRGRV RV SRGHUHV GH JHVWmR H UHSUHVHQWDomR EHP FRPR RV GLUHLWRV H REULJDo}HV HVWDEHOHFLGRV SRU HVWH (VWDWXWR 6RFLDO RX SHOD OHL FRPSHWLQGR OKHV SUDWLFDU RV DWRV QHFHVViULRV DR UHJXODU IXQFLRQDPHQWR GD Companhia, condução de suas atividades e desenvolvimento de seu objeto social, observadas as limitaçþes deste Estatuto Social e da lei e a necessidade de aprovaçþes por parte da Assembleia Geral. Art. 13 Os membros da Diretoria serĂŁo eleitos H GHVWLWXtYHLV D TXDOTXHU WHPSR SHOD $VVHPEOHLD *HUDO REVHUYDGRV RV UHTXLVLWRV OHJDLV SDUD VXD LQYHVWLGXUD H R GLVSRVWR HP acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia. Art. 14 2V 'LUHWRUHV VHUmR LQYHVWLGRV QRV VHXV FDUJRV PHGLDQWH assinatura de termo de posse no Livro de Atas da Diretoria em atĂŠ 30 (trinta) dias contados de sua eleição. Art. 15 O prazo GH JHVWmR GRV PHPEURV GD 'LUHWRULD HVWHQGHU VH i DWp D LQYHVWLGXUD GH VHXV UHVSHFWLYRV VXFHVVRUHV Art. 16 A remuneração GRV DGPLQLVWUDGRUHV VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO QHVWD LQFOXtGRV RV EHQHItFLRV GH TXDOTXHU QDWXUH]D H YHUEDV GH UHSUHVHQWDomR WHQGR HP FRQWD VXDV UHVSRQVDELOLGDGHV R WHPSR GHGLFDGR jV VXDV IXQo}HV VXD FRPSHWrQFLD H UHSXWDomR SURÂżVVLRQDO H R YDORU GRV VHXV VHUYLoRV QR PHUFDGR Art. 17 e H[SUHVVDPHQWH YHGDGR H VHUi QXOR GH SOHQR GLUHLWR R DWR SUDWLFDGR SRU TXDOTXHU DGPLQLVWUDGRU RX SURFXUDGRU GD &RPSDQKLD TXH D HQYROYD HP REULJDo}HV UHODWLYDV D QHJyFLRV H operaçþes estranhas aos objetivos sociais, sem prejuĂ­zo da responsabilidade civil ou criminal, se for o caso, que estarĂĄ sujeito o infrator. ParĂĄgrafo Ăšnico. 2V DGPLQLVWUDGRUHV ÂżFDP GHVGH Mi DXWRUL]DGRV j SUiWLFD GRV VHJXLQWHV DWRV H j DVVLQDWXUD GRV documentos que os instrumentem, em nome da Companhia, independentemente de autorização prĂŠvia pela Assembleia *HUDO D $TXLVLomR DOLHQDomR WUDQVIHUrQFLD RX RQHUDomR VHMD D TXH WtWXOR IRU GH TXDOTXHU DWLYR FRQMXQWR GH DWLYRV relacionados ou investimentos em outras sociedades, em valor correspondente a atĂŠ 5% (cinco por cento) do patrimĂ´nio OtTXLGR GD &RPSDQKLD LQFOXVLYH PDV QmR VH OLPLWDQGR D TXDOTXHU LPyYHO RX GLUHLWR D HOH UHODWLYR E 3UHVWDomR GH ÂżDQoD DYDO RX RXWUR WLSR GH JDUDQWLD UHDO RX ÂżGHMXVVyULD HP RSHUDo}HV GH ÂżQDQFLDPHQWR QR FXUVR QRUPDO GRV QHJyFLRV GH VXDV FRQWURODGDV RX FROLJDGDV PHVPR TXH HP IDYRU GH WHUFHLURV UHVSHLWDGDV DV GHPDLV OLPLWDo}HV SUHYLVWDV QHVWH (VWDWXWR 6RFLDO atĂŠ o limite de R$ 30.000.000,00 (trinta milhĂľes de reais); e c) A tomada de emprĂŠstimos em valor correspondente a atĂŠ 5% (cinco por cento) do patrimĂ´nio lĂ­quido da Companhia. Art. 18 A Companhia serĂĄ representada e somente serĂĄ considerada YDOLGDPHQWH REULJDGD SRU DWR RX DVVLQDWXUD GH TXDOTXHU GRV 'LUHWRUHV HP FRQMXQWR RX LVRODGDPHQWH ParĂĄgrafo Ăşnico. A &RPSDQKLD WDPEpP VH REULJDUi HP TXDLVTXHU DWRV RX QHJyFLRV MXUtGLFRV SHOD DVVLQDWXUD GH SURFXUDGRU GHYLGDPHQWH FRQVWLWXtGR FRQIRUPH UHJUDV GR caput GR SUHVHQWH DUWLJR 2V LQVWUXPHQWRV GH PDQGDWR GD &RPSDQKLD GHYHUmR LQGLFDU H[SUHVVD H HVSHFLÂżFDPHQWH RV SRGHUHV FRQIHULGRV H WHUmR SUD]R GH YDOLGDGH OLPLWDGR QmR VXSHULRU D XP DQR VDOYR DTXHOHV FRP ÂżQDOLGDGH ÂłDG MXGLFLD´ H DTXHOHV LQVWUXPHQWRV GH PDQGDWR RXWRUJDGRV DR %1'(6 Âą %DQFR 1DFLRQDO GH 'HVHQYROYLPHQWR (FRQ{PLFR H 6RFLDO Âł%1'(6´ j 725& 7HUUDSOHQDJHP 2EUDV 5RGRYLiULDV H &RQVWUXo}HV /WGD H j &RQFHVVLRQiULD GH 5RGRYLDV 7(%( 6 $ Âł7(%(´ UHODWLYRV DRV FRQWUDWRV ÂżUPDGRV HQWUH D 7(%( H R %1'(6 TXH WHUmR YDOLGDGH DWp R ÂżQDO GR FXPSULPHQWR GDV REULJDo}HV GHFRUUHQWHV GRV UHIHULGRV FRQWUDWRV CapĂ­tulo V - Conselho Fiscal - Art. 19 A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal que nĂŁo funcionarĂĄ em carĂĄter permanente e somente serĂĄ instalado nas condiçþes GHÂżQLGDV QR &DStWXOR ;,,, GD /6$ FRP DV DWULEXLo}HV FRPSHWrQFLDV UHVSRQVDELOLGDGHV H GHYHUHV GHÂżQLGRV QR GLVSRVLWLYR OHJDO VXSUDFLWDGR § 1Âş. 2 &RQVHOKR )LVFDO VHUi FRPSRVWR SRU WUrV PHPEURV HIHWLYRV H LJXDO Q~PHUR GH VXSOHQWHV HOHLWRV pela Assembleia Geral. § 2Âş. O Conselho Fiscal poderĂĄ reunir-se sempre que necessĂĄrio mediante convocação de qualquer de seus membros, lavrando-se em ata suas deliberaçþes. § 3Âş. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, alĂŠm do UHHPEROVR REULJDWyULR GDV GHVSHVDV GH ORFRPRomR H HVWDGLD QHFHVViULDV DR GHVHPSHQKR GD IXQomR VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO TXH RV HOHJHU REVHUYDGR R PtQLPR OHJDO CapĂ­tulo VI - ExercĂ­cio Social, Lucros, Reservas e Dividendos Art. 20 2 H[HUFtFLR VRFLDO FRLQFLGH FRP R DQR FLYLO LQLFLDQGR VH HP ž GH MDQHLUR H HQFHUUDQGR VH HP GH GH]HPEUR GH cada ano. Art. 21 $R ÂżQDO GH FDGD H[HUFtFLR VRFLDO RV 'LUHWRUHV IDUmR FRP TXH VHMDP SUHSDUDGDV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV SUHYLVWDV QD OHJLVODomR DSOLFiYHO EHP FRPR DTXHODV GHWHUPLQDGDV SHOD $VVHPEOHLD *HUDO FRP EDVH QRV SURFHGLPHQWRV FRQWiEHLV GD &RPSDQKLD DSUHVHQWDQGR TXDGUR ÂżHO H H[DWR GH VXD VLWXDomR HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUD H GDV PXGDQoDV RFRUULGDV GXUDQWH R H[HUFtFLR RX SHUtRGR FRQIRUPH R TXH GHWHUPLQD D OHJLVODomR VRFLHWiULD FRQWiELO H ÂżVFDO aplicĂĄvel. ParĂĄgrafo Ăšnico. A administração da Companhia poderĂĄ levantar balanços intermediĂĄrios a qualquer tempo, LQFOXVLYH SDUD ÂżQV GH GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV LQWHUPHGLiULRV H RX LQWHUFDODUHV QD IRUPD GD /6$ Art. 22 O lucro lĂ­quido, DSXUDGR QD IRUPD GD OHL VHUi GLVWULEXtGR GD VHJXLQWH PDQHLUD D FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR OtTXLGR VHUmR GHVWLQDGRV SDUD FRQVWLWXLomR GD 5HVHUYD /HJDO DWp R OLPLWH GH YLQWH SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD 1mR VHUmR GHVWLQDGRV YDORUHV SDUD D UHVHUYD OHJDO TXDQGR VHX VDOGR DFUHVFLGR GR PRQWDQWH GDV UHVHUYDV GH FDSLWDO GH TXH WUDWD R DUW † ž GD /6$ H[FHGHU WULQWD SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO E YLQWH H FLQFR SRU FHQWR GR OXFUR OtTXLGR DMXVWDGR FRP R DFUpVFLPR RX UHGXomR GRV YDORUHV PHQFLRQDGRV QR DUW LQF , GD /6$ VHUi GHVWLQDGR SDUD SDJDPHQWR GR GLYLGHQGR REULJDWyULR DRV DFLRQLVWDV VDOYR QDV KLSyWHVHV SHUPLWLGDV SHOD OHJLVODomR DSOLFiYHO H F 2 VDOGR UHPDQHVFHQWH WHUi D destinação determinada pela Assembleia Geral, podendo ser distribuĂ­do entre os acionistas ou mantido, contabilmente, em conta de reserva de lucros para futuras destinaçþes ou compensaçþes em resultados futuros, na forma permitida em lei. §1Âş. 1R H[HUFtFLR HP TXH R PRQWDQWH GR GLYLGHQGR REULJDWyULR SUHYLVWR QD DOtQHD E GR $UW ž GHVWH (VWDWXWR 6RFLDO XOWUDSDVVDU D SDUFHOD UHDOL]DGD GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR D $VVHPEOHLD *HUDO SRGHUi SRU SURSRVWD GD DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD GHVWLQDU R H[FHVVR j FRQVWLWXLomR GH UHVHUYD GH OXFURV D UHDOL]DU §2Âş. $ $VVHPEOHLD *HUDO SRGHUi FULDU VH DVVLP MXOJDU FRQYHQLHQWH RXWUDV UHVHUYDV REVHUYDGDV DV GLVSRVLo}HV OHJDLV DSOLFiYHLV Art. 23 A Companhia poderĂĄ remunerar os DFLRQLVWDV PHGLDQWH SDJDPHQWR GH MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR QD IRUPD H GHQWUR GRV OLPLWHV HVWDEHOHFLGRV HP OHL H GH DFRUGR com deliberação da Assembleia Geral. Art. 24 2V GLYLGHQGRV H RV MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR VHUmR SDJRV DRV DFLRQLVWDV QR prazo, forma ou modo estabelecidos pela Assembleia Geral. CapĂ­tulo VII - Acordo de acionistas - Art. 25 Os Acordos de Acionistas, devidamente arquivados na sede da Companhia, que estabeleçam condiçþes de compra e venda de suas açþes, o GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD FRPSUD GDV Do}HV R H[HUFtFLR GR GLUHLWR GH YRWR RX RXWUDV DYHQoDV VHUmR VHPSUH REVHUYDGRV SHOD Companhia. §1Âş. $V REULJDo}HV H UHVSRQVDELOLGDGHV UHVXOWDQWHV GRV DFRUGRV GH DFLRQLVWDV VHUmR YiOLGDV H RSRQtYHLV D terceiros, conforme previsto no art. 118 da LSA. Art. 26 Os administradores da Companhia zelarĂŁo pela observância dos Acordos de Acionistas e o presidente da Assembleia Geral, quando for o caso, deverĂĄ declarar a invalidade do voto proferido pelo acionista em contrariedade aos termos de tais acordos. CapĂ­tulo VIII - Dissolução e Liquidação - Art. 27 A Companhia se dissolverĂĄ nos casos previstos na lei ou por deliberação da Assembleia Geral, que estabelecerĂĄ a forma de liquidação, QRPHDUi R OLTXLGDQWH H LQVWDODUi R &RQVHOKR )LVFDO SDUD WRGR R SHUtRGR GD OLTXLGDomR HOHJHQGR VHXV PHPEURV H Âż[DQGR RV KRQRUiULRV FRUUHVSRQGHQWHV GH DFRUGR FRP R HVWDEHOHFLGR SHOD /6$ HP VHXV DUWLJRV H VHJXLQWHV CapĂ­tulo IX – Foro - Art. 28 )LFD HOHLWR R IRUR GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SDUD GLULPLU TXDLVTXHU FRQWURYpUVLDV oriundas do presente Estatuto Social, envolvendo a Companhia, os acionistas e administradores. CapĂ­tulo X - Disposiçþes Gerais - Art. 29 2V FDVRV RPLVVRV QHVWH (VWDWXWR VHUmR UHVROYLGRV SHOD $VVHPEOHLD *HUDO H UHJXODGRV GH DFRUGR FRP R TXH SUHFHLWXD D /6$ %HOR +RUL]RQWH 0* GH MXOKR GH JosĂŠ LĂşcio Rezende Filho - Presidente da Mesa; JoĂŁo Andrade Rezende - SecretĂĄrio da Mesa. JUCEMG: &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2019

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POLĂ?TICA TESOURO ESTADUAL

RELAÇÕES EXTERIORES

Repasses sem prestação de contas somam R$ 1,3 bilhão Montante foi apurado em um levantamento feito pela CGE

ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) realizou um diagnóstico, com o apoio das demais secretarias, do passivo da prestação de contas de convênios de saída e demais instrumentos de transferência de recursos, no âmbito do Poder Executivo estadual. Trata-se de recursos repassados pelo Estado para municípios ou entidades para realização de projeto, obra, reforma, serviços ou aquisição de bens. O total apurado Ê de 203 mil instrumentos firmados que somam mais de R$ 20 bilhþes atÊ março de 2019. O resultado foi apresentado ao governador Romeu Zema, ao vice-governador Paulo Brant, e aos secretårios de Estado, em reunião na segunda-feira (15/7). Aproximadamente R$ 1,3 bilhão são referentes à transferência de recursos dos quais o Estado ainda não recebeu a prestação de contas pela entidade ou município que teve acesso ao repasse, somando mais de 5 mil convênios. A sugestão para resolver o passivo, segundo o controlador-geral Rodrigo Fontenelle, Ê a implementação de sistema central que contemple todas as etapas do processo de transferência de recursos com auxílio da utilização de inteligência artificial. O Sistema de Gestão de Convênios, Portarias e Contratos do Estado de Minas Gerais, o Sigcon-MG, hoje disponível no Estado, não contempla todas as fases, especialmente o módulo prestação de contas.

“Um primeiro passo para resolver esse problema, que estĂĄ em todas as secretarias, ĂłrgĂŁos e entidades do executivo estadual, ĂŠ entender quanto esse municĂ­pio tem pendente com o Estado e quanto o Estado tem pendente com esse municĂ­pio e, se legalmente possĂ­vel, buscarmos uma conciliação de contas. É fundamental, no entanto, implementar o quanto antes um sistema que contemple todas as etapas do processo de transferĂŞncia desse recurso, que permita o controle e a anĂĄlise dos dados. Para isso, estamos buscando parcerias com a UniĂŁo e outros entes estaduais para ter acesso a um sistema eficiente e com o menor custo possĂ­vel para o Estadoâ€?, afirmou o controlador. Hoje, sĂŁo mais de R$ 6 bilhĂľes, ou 147.311 convĂŞnios,

cuja anålise ainda não foi iniciada nos órgãos. E de R$ 4,6 bilhþes, ou 18.123 convênios, com a prestação de contas em anålise. Juntas, as secretarias de Saúde, Educação, Infraestrutura e Mobilidade e Desenvolvimento Econômico respondem por 81% do valor e quantidade do passivo levantado no Estado. O volume da Educação Ê maior, cerca de 147 mil instrumentos. AlÊm dos convênios firmados por meio do Sigcon, a anålise tambÊm abrangeu termos de compromisso, convênios fora do sistema, bolsas, concessão de incentivos fiscais, contrato de gestão, termo de adesão, entre outros. Os resultados serão apresentados ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que Ê parte essencial para a construção da solução para esse problema,

podendo auxiliar na identificação do parâmetro de corte, por exemplo.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Atendendo dispositivos estatutĂĄrios, a AMIS Associação Mineira de Supermercados, com sede na Avenida BarĂŁo Homem de Melo, n° 2.200, Belo Horizonte, Minas Gerais, por seu Presidente do Conselho Diretor, convoca AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria para aprovação de alteraçþes estatutĂĄrias. A referida AssemblĂŠia realizar-se-ĂĄ no dia 13.08.19, com inĂ­cio Ă s 17:00 horas, em sua sede. Luiz Alexandre Brognaro Poni Presidente do Conselho Diretor

GenÊsio Pereira do Carmo, responsåvel pelo empreendimento denominado Lugen Alimentos Ltda, com sede na rua Romualdo Lopes Cancado nº231, Lj 3 e 4, Bairro Castelo, CEP 30840-460, Belo Horizonte, Minas Gerais, torna público que protocolizou requerimento de Licença de Operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV H VXFDWD GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

FLĂ VIO CENTRO AUTOMOTIVO EIRELI, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 21.09818/2019, a Licença Ambiental SimpliÂżFDGD FODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH VHUYLoRV de manutenção e reparação mecânica de veĂ­culos automotores, localizada Ă Rua Alice Gomes Teixeira, 300, Santa Cruz, Betim/MG, CEP 32.667-378.

A Stone ComĂŠrcio de MĂĄquinas e Equipamentos Ltda., por determinação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451908813, a /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą /$6 &$'$6752 Âą &/$66( SDUD D DWLYLGDGH GH prĂŠ-montagens de equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, SHoDV H DFHVVyULRV &RPpUFLR DWDFDGLVWD de mĂĄquinas e equipamentos para uso industrial; partes e peças, localizada na Rua dos Angicos, nÂş 263, Bairro Santo AntĂ´nio, &(3 %HWLP 0*

A Sra Tais Rolim de Paula Camargos , responsåvel pelo empreendimento denominado Dobra Camisetas Personalizadas Eireli, CNPJ 30.152.838/0001-61 ,com a atividade principal de confecção, sob medida GH URXSDV SUR¿VVLRQDLV ORFDOL]DGR QD Avenida Elias Antônio Issa,n°85,bairro Candelåria ,no município de Belo +RUL]RQWH 0* WRUQD SXEOLFR TXH SURWRFROL]RX R UHTXHULPHQWR GH OLFHQoD de operação corretiva à Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SMMA .

Ă BVF Industria e Comercio de Borrachas Ltda - Me por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo 1264/01-2018 FCE 02699/201803A, Licença Ambiental SumĂĄria – LS Classe 1, para atividade de Fabricação de artefatos de borracha nĂŁo HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH &RPpUFLR DWDFDGLVWD GH RXtros equipamentos e artigos de uso pessoal e domĂŠstico QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH &RPpUFLR DWDFDGLVWD GH ferragens e ferramentas, ComĂŠrcio atacadista de material elĂŠtrico, ComĂŠrcio atacadista especializado de materiais GH FRQVWUXomR QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH &RPpUcio varejista de material elĂŠtrico, ComĂŠrcio varejista de ferragens e ferramentas, ComĂŠrcio varejista de materiais hidrĂĄulicos, ComĂŠrcio varejista de outros artigos de uso SHVVRDO H GRPpVWLFR QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH Reparação de artigos do mobiliĂĄrio, localizado ĂĄ Estrada Renato Azeredo, NÂş 791 - Bairro Petrolândia - Contagem - Minas Gerais - Brasil - Cep: 32.072-000.

Ă Pochini Fabricação e Venda de Equipamentos Industriais Ltda - Me por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo 1242/01-2018 FCE 21221/2017-03A, Licença Ambiental SumĂĄria – LS Classe 1, para atividade de Fabricação de mĂĄquinas e HTXLSDPHQWRV SDUD XVR LQGXVWULDO HVSHFtÂżFR QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH SHoDV H DFHVVyULRV )DEULFDomR GH HTXLSDPHQWRV KLGUiXOLFRV H SQHXPiWLFRV SHoDV H DFHVVyrios, exceto vĂĄlvulas, Fabricação de vĂĄlvulas, registros e GLVSRVLWLYRV VHPHOKDQWHV SHoDV H DFHVVyULRV &RPpUFLR atacadista de outras mĂĄquinas e equipamentos nĂŁo especiÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH SDUWHV H SHoDV &RPpUFLR YDUHMLVWD GH RXWURV SURGXWRV QmR HVSHFLÂżFDGRV $OXJXHO GH RXWUDV mĂĄquinas e equipamentos comerciais e industriais nĂŁo HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH VHP RSHUDGRU ORFDOL]DGD i Rod. BR 381, nÂş 11 - Bairro ,QFRQÂżGHQWHV - Contagem MG - Brasil - Cep: 32.260-530.

Governo estadual firmou 203 mil instrumentos que somam R$ 20 bilhþes atÊ março deste ano

PREFEITURA MUNICIPAL DE JEQUITIBà O MUNIC�PIO DE JEQUITIBà torna público aos interessados que farå realizar licitação pública, na modalidade Tomada de Preços nº: 05/2019 - Processo Licitatório nº: 64/ 2019 - Objeto: Contratação de empresa especializada para obras de construção de quadra, cobertura e alambrado de infraestrutura esportivo do Município - Contrato DE Repasse OGU nº 843658/2017 - Operação 1038248-54 - Programa Esporte e grandes eventos". Conforme requisição da Secretaria Municipal de Obras. A entrega dos envelopes acontecerå no dia 07/08/2019 quarta-feira), atÊ às 08h30minh horas, no Depa rtament o de Lic itaçþes do Mun icípio. A aber tura dos envelo pes ser å às *08h45minh* horas do mesmo dia. Os interessados em participar da licitação pública - Tomada de Preço nº 05/2019 - deverão solicitar seu edital no Departamento de Licitaçþes do Município, sito na Av. Raimundo Ribeiro da Silva, 145, Centro, de 08 h0 0mi n às 12h 00 min e de 13 :00 às 1 7: 00 hor as e/ ou pe lo si te (www.jequitiba.mg.gov.br) impreterivelmente.

MAPA COMERCIAL E SERVIÇOS LTDA. CNPJ NÂş 01.648.652/0001-08 - NIRE / JUCEMG NÂş 3120509521-1 ATA DA REUNIĂƒO DE QUOTISTAS E CONSEQUENTE NONA ALTERAĂ‡ĂƒO CONTRATUAL Pelo presente instrumento, (1Âş) ANA DE MAGALHĂƒES SILVA, brasileira, divorciada, jornalista, portadora da Carteira de Identidade M- 6.058.500 SSP/MG, CPF 035.430.916-11, residente na Rua Cristiano Viana, 450, Apto 81, Bairro Pinheiros, em SĂŁo Paulo/SP, CEP 05411-000; (2Âş) EURĂ?PEDES PALAZZO SILVA, brasileiro, viĂşvo, geĂłlogo, portador da Carteira de Identidade M -1.520.662 SSP/MG, CPF 004.573.886-68, residente na Rua Cristal, 108, Apto101, Bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte/MG, CEP 31010-110; (3Âş) GABRIELA DE MAGALHĂƒES SILVA, brasileira, casada no regime de separação total de bens, advogada, portadora da Carteira de Identidade M- 6.058.517 SSP/MG, CPF 000.431.836-62, residente na Rua JoĂŁo Camilo de Oliveira Torres, 365, Bairro Mangabeiras, em Belo Horizonte/MG, CEP 30210-260; (4Âş) RODRIGO DE MAGALHĂƒES SILVA, brasileiro, maior, solteiro, bacharel em CiĂŞncias da Computação, portador da Carteira de Identidade M -4.141.711 SSP/MG, CPF 009.550.996-84, residente na Rua Cristal, 108, Apto 101, Bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte/MG, CEP 31010-110, Ăşnicos sĂłcios de MAPA COMERCIAL E SERVIÇOS LTDA., CNPJ/MF nÂş 01.648.652/000108, NIRE/JUCEMG nÂş 3120509521-1, sediada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Pouso Alto, 218, Bairro Serra, CEP 30240-180, em reuniĂŁo de quotistas, realizada independentemente de convocação, em face da presença de todos, conforme o § 2Âş do art. 1.072 da Lei nÂş 10.406, de 10/01/2002 (CĂłdigo Civil), resolvem e deliberam o seguinte: I – EXTINĂ‡ĂƒO DE FILIAL - )LFD H[WLQWD D ÂżOLDO GD VRFLHGDGH DWp HQWmR PDQWLGD QR LPyYHO UXUDO GHQRPLQDGR &DVD %UDQFD da Serra, na rua Minas Gerais, s/nÂş, Bairro TangarĂĄ, Distrito de Bom Jardim, MunicĂ­pio de Mario Campos, Estado de Minas Gerais, CEP 32470-000. II - REDUĂ‡ĂƒO DO CAPITAL SOCIAL - Por se mostrar excessivo em relação ao objeto da sociedade, o capital social, todo integralizado, dividido em 8.000.000 (oito milhĂľes) de quotas do valor nominal de 5 XP UHDO FDGD XPD p UHGX]LGR GH 5 RLWR PLOK}HV GH UHDLV SDUD 5 VHWH PLOK}HV duzentos mil reais), correspondendo a redução no importe de R$800.000,000 (oitocentos mil reais) ao cancelamento de 800.000 (oitocentas mil) quotas. ParĂĄgrafo primeiro – A redução do capital e a consequente cancelamento das quotas a ela correspondentes incidirĂŁo sobre a participação de todos os sĂłcios nos seguintes quantitativos: o sĂłcio EurĂ­pedes Palazzo Silva ÂżFD FRP VXD SDUWLFLSDomR UHGX]LGD GH RLWRFHQWDV PLO TXRWDV QR YDORU WRWDO GH 5 RLWRFHQWRV PLO reais), para 72.000 (setenta e duas mil) quotas no valor total de R$72.000,00 (setenta e dois mil reais); os sĂłcios Ana de 0DJDOKmHV 6LOYD *DEULHOD GH 0DJDOKmHV 6LOYD H 5RGULJR GH 0DJDOKmHV 6LOYD ÂżFDP FRP VXDV UHVSHFWLYDV SDUWLFLSDo}HV reduzidas de R$ 2.400,000,00 (dois milhĂľes e quatrocentos mil reais) para R$2.376.000,00 (dois milhĂľes trezentos e setenta e seis mil reais), com o que concordam todos os sĂłcios. ParĂĄgrafo segundo – Os valores correspondentes Ă redução do capital acima deliberada serĂŁo pagos, em dinheiro, aos sĂłcios, em 2 (duas) parcelas trimestrais e sucessivas: de R$ 364.000,00 (trezentos e sessenta e quatro mil reais) cada uma, para o sĂłcio Euripedes Palazzo Silva; e de R$12.000,00 (doze mil reais) cada uma, para os demais sĂłcios, vencendo tais parcelas em 01/08/2019 e em 01/11/2019.III – NOVA REDAĂ‡ĂƒO PARA AS CLĂ USULAS PRIMEIRA E QUARTA DO CONTRATO SOCIAL - Em razĂŁo das deliberaçþes anteriores, as clĂĄusulas primeira e quarta do contrato social passam a vigorar com as seguintes redaçþes: CLĂ USULA PRIMEIRA — DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE E FORO - A sociedade girarĂĄ sob a denominação social de MAPA Comercial e Serviços Ltda., na forma jurĂ­dica de sociedade empresĂĄria limitada, sob a qual serĂŁo realizadas todas as operaçþes sociais e adotarĂĄ a sigla MAPA, com sede e foro na cidade de Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, na Rua Pouso Alto, 218, Bairro Serra, CEP 30240-180.CLĂ USULA QUARTA — CAPITAL SOCIAL E RESPONSABILIDADE DOS SĂ“CIOS - 2 FDSLWDO VRFLDO WRGR LQWHJUDOL]DGR p GH 5 VHWH PLOK}HV H GX]HQWRV PLO UHDLV GLYLGLGR HP 7.200.000 (sete milhĂľes e duzentas mil) cotas do valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, distribuĂ­do entre os sĂłcios conforme o quadro seguinte: SĂłcio Quant. de cotas Valor em R$ Ana de MagalhĂŁes Silva 2.376.000 2.376.000,00 EurĂ­pedes Palazzo Silva 72.000 72.000,00 Gabriela de MagalhĂŁes Silva 2.376.000 2.376.000,00 Rodrigo de MagalhĂŁes Silva 2.376.000 2.376.000,00 Totais 7.200.000 7.200.000,00 ParĂĄgrafo Ăšnico: $ UHVSRQVDELOLGDGH GRV VyFLRV p QD IRUPD GD OHL OLPLWDGD DR PRQWDQWH GR &DSLWDO 6RFLDO QRV WHUPRV e condiçþes previstos no art. 1052 do CĂłdigo Civil /2002 (Lei nÂş 10.406, de 10/01/2002).IV – MANUTENĂ‡ĂƒO DAS DEMAIS CLĂ USULAS DO CONTRATO SOCIAL – Ficam mantidas as demais clĂĄusulas do contrato social. Estando DVVLP DMXVWDGRV RV VyFLRV ÂżUPDP GLJLWDOPHQWH D SUHVHQWH DWD DOWHUDomR FRQWUDWXDO D TXDO VHUi OHYDGD D UHJLVWUR QD -XQWD Comercial do Estado de Minas Gerais, apĂłs decorridos os noventa dias de sua publicação, na forma do art. 1.084 do CĂłdigo Civil. Belo Horizonte, 16 de julho de 2019. EurĂ­pedes Palazzo Silva - CPF 004.573.886-68; Ana de MagalhĂŁes Silva - CPF 035.430.916-11; Gabriela de MagalhĂŁes Silva - CPF 000.431.836-62; Rodrigo de MagalhĂŁes Silva CPF 009.550.996,84.

Força-tarefa - Para realizar o trabalho, a CGE contou com uma força-tarefa organizada com membros de cada órgão. Agora, a sugestão da controladoria Ê que cada secretaria qualifique e capacite equipes específicas para tratar da prestação de contas, que atue com exclusividade, e realize uma nova força-tarefa para zerar o passivo de anålise. Na CGE, o trabalho foi realizado pela Superintendência Central de Fiscalização de Contrataçþes e de Transferência de Recursos da Auditoria-Geral. Estiveram à frente o superintendente à lvaro Godoy Penido, a diretora Fernanda Costa de Andrade e a auditora-geral, Luciana Cåssia Nogueira. (Agência Minas

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 042/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 042/2019, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de aquisição de materiais de epi, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 07/08/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG – PregĂŁo 052/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 052/2019, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de gĂŞneros alimentĂ­cios, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 01/08/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 053/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 053/2019, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de aquisição de Instrumentos Musicais, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 06/08/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S.A. CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Ato da ReuniĂŁo da Diretoria realizada no dia 26 de junho de 2019. Data, Hora e Local: Aos 26 (vinte e seis) dias do mĂŞs de junho de 2019, Ă s 10h (dez horas), na sede social da Companhia, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: Presidente da Unidade de Construção, Marcelo Marcante, e o Diretor de Engenharia, Fernando Leyser Gonçalves. Deliberação: de conformidade com o disposto no § 2Âş, do artigo 8Âş do Estatuto Social, resolvem os diretores aprovar o encerramento das atividades dos seguintes escritĂłrios: de apoio ao canteiro da obra (i) “MetrĂ´ da Bahia, Linhas 1 e 2 (FMTB)â€?, localizado na Av. AntĂ´nio Carlos MagalhĂŁes n° 06, RĂłtula do Abacaxi, Bairro Parque Bela Vista, Salvador - BA, CEP 40280-000, inscrito no CNPJ/MF sob o nÂş 17.262.213/0002-75, cuja formalização foi efetuada de conformidade com a Ata da ReuniĂŁo da Diretoria realizada no dia 01/11/2000, registrada na JUCEMG sob o n° 2.541.395, em 09/11/2000, e na JUCEB sob o NIRE 2990044445-7; (ii) de apoio ao canteiro da obra “Ferrovia Integração Oeste Leste (FIOL)â€?, localizado em Brumado – BA, na Av. CentenĂĄrio, nÂş 1.988, sala 01, Bairro RodoviĂĄria, CEP 46100-000, inscrito no CNPJ/ MF sob o nÂş 17.262.213/0181-31, cuja formalização foi efetuada de conformidade com a Ata de ReuniĂŁo da Diretoria realizada no dia 07/01/2011, registrada na JUCEMG sob o nÂş 4.525.545, em 26/01/2011, e na JUCEB sob o NIRE 2990100440-0; e (iii) e do escritĂłrio da Companhia, localizado na Av. Tancredo Neves, nÂş 1.632, sala 1.901, Torre Norte, EdifĂ­cio Salvador Trade Center, Bairro Caminho das Ă rvores, Salvador - BA, CEP 41800-021, inscrito no CNPJ/MF sob o nÂş 17.262.213/0214-34, cuja formalização foi efetuada de conformidade com a Ata de ReuniĂŁo da Diretoria realizada no dia 24/11/1994, registrada na JUCEMG sob o nÂş 1329376, em 01/12/1994, e na JUCEB sob o NIRE 2990045229-8. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou este ato que, lido e aprovado, vai assinada por todos. Assinaturas: Marcelo Marcante e Fernando Leyser Gonçalves. Confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Fernando /H\VHU *RQoDOYHV Âą 'LUHWRU -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R nÂş 7388329 em 16/07/2019 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

Bolsonaro pretende incluir setor automotivo e açúcar no Mercosul Santa FĂŠ - O presidente Jair Bolsonaro disse ontem que o Brasil, que ocupa a presidĂŞncia rotativa do Mercosul, irĂĄ trabalhar para incluir os setores automotivo e o de açúcar na uniĂŁo aduaneira. “Trabalharemos para incluir finalmente os automĂłveis e o açúcar na uniĂŁo aduaneira... ĂŠ injustificĂĄvel que ainda nĂŁo haja um entendimento entre nĂłsâ€?, disse Bolsonaro em discurso na cĂşpula do bloco, em Santa FĂŠ, na Argentina. “Atuaremos de igual maneira pelo fim das repetidas prorrogaçþes dos regimes especiaisâ€?, acrescentou. “Ou as tarifas sĂŁo comuns ou nĂŁo sĂŁo, nĂŁo queremos uma uniĂŁo aduaneira pela metade.â€? Bolsonaro voltou a defender que nenhum paĂ­s sul-americano trilhe o caminho da Venezuela - paĂ­s que vive uma crise econĂ´mica, polĂ­tica e social - e fez um apelo pelo que chamou de voto responsĂĄvel nas eleiçþes majoritĂĄrias, citando especificamente a Argentina, que terĂĄ eleição presidencial em outubro. “NĂŁo queremos em mais nenhum paĂ­s da AmĂŠrica do Sul o que, infelizmente, vem acontecendo com a nossa Venezuelaâ€?, disse Bolsonaro. “EntĂŁo a gente sempre pede a Deus, mas apela Ă s pessoas de bem de todos os paĂ­ses, em especial na Argentina porque estou aqui hoje, a responsabilidade do voto de cada um de nĂłs para que aquele que realmente tenha compromisso com a liberdade, com a democracia e com a prosperidade possa ocupar esse cargo majoritĂĄrio na sua respectiva nação.â€? O presidente argentino, Mauricio Macri, ĂŠ candidato Ă reeleição em outubro e Bol-

sonaro tem criticado a possibilidade da ex-presidente Cristina Kirchner, candidata a vice em outra chapa e que foi alinhada aos governos petistas no Brasil, voltar ao poder. Acordo - Os paĂ­ses do Mercosul se reuniram ontem na Argentina, com planos sobre como agilizar a entrada em vigor do tratado de livre comĂŠrcio fechado recentemente com a UniĂŁo Europeia (UE) e acelerar a assinatura de novos acordos. Os presidentes de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai se juntaram em Santa FĂŠ, no cinturĂŁo de grĂŁos dos Pampas argentinos, menos de um mĂŞs depois de o Mercosul ter fechado com a UE acordo comercial. O acordo marca uma rara vitĂłria do livre comĂŠrcio em meio ao crescente protecionismo global, embora ainda precise ser ratificado, a princĂ­pio pelos Parlamentos nacionais, mas os membros do Mercosul indicaram estar dispostos a buscar um modo para acelerar a implementação. “Todos somos a favor de que (o acordo) possa ter um ponto de entrada provisĂłria em função da discussĂŁo que cada um (dos membros do Mercosul) estĂĄ tendo diante de seus respectivos Parlamentosâ€?, disse na terça-feira (16) Ă noite a jornalistas o chanceler argentino, Jorge Faurie. O ministro de Produção da Argentina, Dante Sica, disse que ministros do ComĂŠrcio buscavam acelerar a implementação do acordo, o que poderia ocorrer de forma interina para cada paĂ­s assim que parlamentares nacionais o aprovarem. (Reuters)

PREFEITURA MUNICIPAL DE ENTRE FOLHAS. PROC. 028. LEILĂƒO 001/2019. Objeto: Alienação de bens mĂłveis inservĂ­veis: veĂ­culos e sucatas. Data: 13/08/2019 Ă s 13 horas na Prefeitura Municipal, Ă Praça da Matriz, n.Âş 69, Centro, Entre Folhas e atravĂŠs do site: www.patricialeiloeira.com.br Os bens poderĂŁo ser visitados nos dias 22/07/2019 Ă 13/08/2019 no PĂĄtio da Prefeitura Municipal, Ă Praça da Matriz, n.Âş 69, Centro, Entre Folhas. HorĂĄrio: 08 ĂĄs 16 hs. Realização: PatrĂ­cia Graciele de Andrade Sousa. Leiloeira 2ÂżFLDO (GLWDO H LQIRUPDo}HV 7HO www.patricialeiloeira.com.br

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CATERPILLAR GLOBAL MINING EQUIPAMENTOS DE MINERAĂ‡ĂƒO DO BRASIL LTDA. C.N.P.J. NÂş 33.502.360/0001-40 - NIRE NÂş 312.010.9574-8 INCORPORAĂ‡ĂƒO E DISSOLUĂ‡ĂƒO Pelo presente instrumento particular, os abaixo assinados: (a) – CATERPILLAR S.A.R.L., sociedade constituĂ­da de acordo com as leis da Suíça, com sede em Route de Frontenex, 76, Genebra, Suíça, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 05.439.936/0001-37, neste ato representada por seu bastante procurador, Sr. Gerson Pereira dos Santos, brasileiro, divorciado, advogado, (OAB/SP-156.118), portador da Carteira de Identidade RG nÂş 23.543.806-6, SSP/SP, e inscrito no CPF sob nÂş 196.884.978-51, residente e domiciliado na cidade de Piracicaba, Estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial na Rodovia Luiz de Queiroz, km 157, s/nÂş, Distrito Unileste, na cidade de Piracicaba, Estado de SĂŁo Paulo, CEP 13.420-900 (procuração anexa); e (b) – CATERPILLAR BRASIL COMÉRCIO DE MĂ QUINAS E PEÇAS LTDA., sociedade empresĂĄria limitada, com sede na Rodovia Luiz de Queiroz, km 157, s/ nÂş, Anexo ao PrĂŠdio AS, PrĂŠdios L1, Coluna B04, e C, Parte e Anexo, Distrito Unileste, CEP 13.420-900, na cidade de Piracicaba, Estado de SĂŁo Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 04.754.557/0001-79 e NIRE n° 35218307241, neste ato representada por seus diretores, Srs. CARLOS ALEXANDRE MEDEIROS DE OLIVEIRA, brasileiro, casado, engenheiro metalĂşrgico, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 09.297.267-8 e inscrito no CPF/MF sob nÂş 032.969.757-99; e JOSÉ MOREIRA NETO, brasileiro, casado, tecnĂłlogo, portador da Carteira de Identidade RG nÂş 10.838.675, inscrito no CPF sob o nÂş 966.436.098-87, ambos residentes e domiciliados na cidade de Piracicaba, Estado de SĂŁo Paulo, e com endereço comercial na Rodovia Luiz de Queiroz, km 157, s/nÂş, Distrito Unileste, na cidade de Piracicaba, Estado de SĂŁo Paulo, CEP 13.420-900; Ăşnicas sĂłcias de CATERPILLAR GLOBAL MINING EQUIPAMENTOS DE MINERAĂ‡ĂƒO DO BRASIL LTDA. (“Sociedadeâ€?), sociedade empresĂĄria limitada, com seu Contrato Social devidamente arquivado na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – JUCEMG, sob nÂş 312.010.9574-8, tĂŞm, entre si, justo e contratado aprovar a Incorporação e Dissolução da Sociedade, mediante as ClĂĄusulas e condiçþes seguintes: 1) INCORPORAĂ‡ĂƒO DA SOCIEDADE - 1.1 As SĂłcias, neste ato, e em plena conformidade com os termos e requisitos da Lei 10.406, de 10 de Janeiro de 2002, consentem a incorporação da Sociedade pela SĂłcia CATERPILLAR BRASIL COMÉRCIO DE MĂ QUINAS E PEÇAS LTDA. DFLPD TXDOLÂżFDGD Âł,QFRUSRUDGRUD´ RX Âł&%&/´ )LFD H[SUHVVDPHQWH FRQYHQFLRQDGR HQWUH DV 6yFLDV TXH D LQFRUSRUDomR GD 6RFLHGDGH VH GDUi HP FRQIRUPLGDGH FRP R Âł3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR SDUD 2SHUDomR GH ,QFRUSRUDomR´ $QH[R , ÂżFDQGR D DGPLQLVWUDomR GD 6RFLHGDGH DXWRUL]DGD D WRPDU WRGDV DV SURYLGHQFLDV QHFHVViULDV SDUD D efetivação da operação ora aprovada. 2) LAUDO DE AVALIAĂ‡ĂƒO - 2.1 Neste momento as SĂłcias deliberam por aprovar o Laudo GH $YDOLDomR GR 3DWULP{QLR /tTXLGR GD 6RFLHGDGH Âł$QH[R ,,´ HP EDODQoR OHYDQWDGR SDUD ÂżQV GD ,QFRUSRUDomR HP HODERUDGR SHORV SHULWRV FRQWiEHLV DEDL[R LGHQWLÂżFDGRV R TXDO SDVVD D ID]HU SDUWH GR SUHVHQWH ,QVWUXPHQWR L Adilson Rosti Martins, brasileiro, casado, contador, inscrito no CRC sob n.Âş SP-221052/O-8, residente e domiciliado na cidade de Piracicaba, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na mesma cidade, Rodovia Luiz de Queiroz KM 157, S/N, bairro Distrito Unileste, CEP: 13.420-900, portador da Carteira de Identidade n.Âş 17.670.829 e com Inscrição no CPF sob n.Âş 062.921.338-00. (ii) Ana Paula Beloto Florentino, brasileira, casada, contadora, inscrita no CRC sob n.Âş SP-243944/O-1, residente e domiciliada na cidade de Piracicaba, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na mesma cidade, Rodovia Luiz de Queiroz KM 157, S/N, bairro Distrito Unileste, CEP: 13.420-900, portadora da Carteira de Identidade n.Âş 34.227.605-0 e com Inscrição no CPF sob n.Âş 220.280.618-04. (iii) AndrĂŠ de Pieri Mosso, brasileiro, solteiro, contador, inscrito no CRC sob n.Âş SP-277354/O-4, residente e domiciliado na cidade de Santa BĂĄrbara d’Oeste, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na cidade de Piracicaba, Rodovia Luiz de Queiroz KM 157, S/N, bairro Distrito Unileste, CEP: 13.420-900, portadora da Carteira de Identidade n.Âş 35.059.151-9 e com Inscrição no CPF sob n.Âş 354.691.608-58. 3) PROCEDIMENTOS DA INCORPORAĂ‡ĂƒO - &RQIRUPH R GLVSRVWR QR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR SDUD Operação de Incorporação, a Incorporação serĂĄ implementada de acordo com as seguintes bases: i) O capital social da CBCL serĂĄ aumentado mediante a versĂŁo da totalidade do patrimĂ´nio da Sociedade avaliado em R$43.061.514,65 (quarenta e trĂŞs milhĂľes, sessenta e um mil, quinhentos e quatorze reais e sessenta e cinco centavos); ii) O valor vertido para compor o capital da CBCL considerarĂĄ uma diferença, para menos, de R$ 0,65 (sessenta e cinco centavos) em relação ao valor apontado no Laudo de Avaliação do PatrimĂ´nio LĂ­quido da Sociedade, descrito no item acima, para viabilizar a manutenção do valor nominal de R$1,00 (um real) das quotas na CBCL e para que nĂŁo haja fracionamento de quotas, em atendimento Ă determinação do art. 1.056 do &yGLJR &LYLO LLL $ SDUWLFLSDomR GD &%&/ QD 6RFLHGDGH VHUi H[WLQWD QRV WHUPRV GR DUW † ž GD /HL LY $ ÂżOLDO GD Sociedade situada na Rodovia Luiz de Queiroz, KM 157, s/nÂş, PrĂŠdio C, Anexo I, Distrito Unileste, CEP 13.420-900, na cidade de Piracicaba, Estado de SĂŁo Paulo, inscrita no CNPJ sob o nÂş. 33.502.360/0005-74 e NIRE nÂş. 359.0438922-6 perante a JUCESP, tambĂŠm serĂĄ extinta. 3.2 Em virtude da Incorporação ora deliberada, o patrimĂ´nio da Sociedade serĂĄ integralmente vertido para a CBCL com o aumento de seu capital social, que no presente momento ĂŠ de R$1.278.650,00 (um milhĂŁo, duzentos e setenta e oito mil, seiscentos e cinquenta reais), dividido em 1.278.650 (um milhĂŁo, duzentas e setenta e oito mil, seiscentas e cinquenta) quotas, no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, para R$44.340.164,00 (quarenta e quatro milhĂľes, trezentos e quarenta mil, cento e sessenta e quatro reais), mediante a subscrição de 43.061.514 (quarenta e trĂŞs milhĂľes, sessenta e uma mil, quinhentas e quatorze) novas quotas, com valor nominal de R$1,00 (um real) cada, totalmente subscritas pela sĂłcia CATERPILLAR S.A.R.L e integralizadas por esta mediante a destinação de sua participação no acervo liquido da CGMB. 3.3 Diante do exposto nos itens 3.1 e 3.2 supra, o capital social da CBCL passarĂĄ a ser de R$44.340.164,00 (quarenta e quatro milhĂľes, trezentos e quarenta mil, cento e sessenta e quatro reais), dividido em 44.340.164 (quarenta e quatro milhĂľes, trezentas e quarenta mil, cento e sessenta e quatro), no valor nominal de R$1,00 (um real), assim dividido entre as SĂłcias: QUOTISTAS NR.QUOTAS VR.UNIT. R$ VR.TOTAL R$ CATERPILLAR S.A.R.L 44.340.163 1,00 44.340.163,00 CATERPILLAR INVESTMENT ONE S.A.R.L 1 1,00 1,00 TOTAL 44.340.164 1,00 44.340.164,00 4) Dissolução da Sociedade - 4.1 Em consequĂŞncia das deliberaçþes promovidas atravĂŠs desse Instrumento, a Sociedade e sua ÂżOLDO VHUmR QHVWH DWR H[WLQWDV H XQLYHUVDOPHQWH VXFHGLGDV SHOD &%&/ VHP VROXomR GH FRQWLQXLGDGH HP WRGRV RV VHXV DWLYRV H passivos, direitos e obrigaçþes, de qualquer natureza. 4.2 A CBCL sucederĂĄ a Sociedade em todos os seus direitos e obrigaçþes, sendo transferidos para aquela todos os elementos dos ativos e dos passivos da Sociedade, inclusive, mas sem se limitar, aqueles GHFRUUHQWHV GH SURFHVVRV MXGLFLDLV FRQWLQJrQFLDV ÂżVFDLV WULEXWiULDV H WUDEDOKLVWDV ÂżFDQGR D &%&/ DLQGD UHVSRQViYHO SHOD JXDUGD e manutenção dos livros e documentos da Sociedade ora extinta. 5) Foro - 5.1 As Partes elegem o foro da Comarca de Piracicaba, 63 FRPR VHQGR R ~QLFR IRUR FRPSHWHQWH SDUD GLULPLU TXDLVTXHU G~YLGDV FRQWURYpUVLDV H RX FRQĂ€LWRV HYHQWXDOPHQWH GHFRUUHQWHV ou relativos a este Contrato Social, renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja. E, por estarem assim justos e contratados, assinam digitalmente o presente instrumento: CATERPILLAR S.A.R.L, neste ato representada por seu procurador Gerson Pereira dos Santos; CATERPILLAR BRASIL COMÉRCIO DE MĂ QUINAS E PEÇAS LTDA., neste ato representada nos termos de seu contrato social por Carlos Alexandre Medeiros de Oliveira e JosĂŠ Moreira Neto; e Karina Azanha Munhoz, inscrita na OAB/SP sob o nÂş 320.686, na condição de advogada. Piracicaba, 01 de junho de 2019. DOCUMENTO REGISTRADO NA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS, SOB O NÂş. 7370104 EM 02/07/2019, SOB O PROTOCOLO NÂş. 19/277.207-4, DE 28/06/2019. Autenticação: 4DC382887B9E15C4AFDC4B426EA1621F24D89FE


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2019

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LEGISLAÇÃO OPERAÇÃO LAVA JATO

MPF ataca decisão do presidente do STF Suspensão de processos sem autorização judicial vai prejudicar o combate à lavagem de dinheiro Brasília - A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro fez um alerta ontem que a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, suspendendo investigações com dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e da Receita Federal, sem autorização judicial, terá impacto em “muitos casos” que apuram corrupção e lavagem de dinheiro. O levantamento preciso ainda não foi realizado. Na decisão proferida na última terça-feira, o ministro suspendeu todas as investigações que foram baseadas em dados fiscais repassados pelo Coaf e pela Receita, além do Banco Central, ao Ministério Público Federal sem autorização judicial. Em nota conjunta divulgada à imprensa, os procuradores do MPF afirmam que, ao longo de cinco anos, as forças-tarefas receberam inúmeras informações de indícios de crimes. Segundo os procuradores, o compartilhamento de informações sobre supostas atividades criminosas é dever dos órgãos que utilizam dados bancários e fiscais dos contribuintes. “A referida decisão contraria recomendações internacionais de conferir maior amplitude à ação das unidades de inteligência financeira, como o Coaf, inclusive em sua interação com os órgãos públicos para prevenir e reprimir a lavagem de dinheiro”, diz a nota. Na manifestação, a Lava Jato também defendeu que a liminar proferida pelo presidente do STF seja rapidamente julgada definitivamente pelo plenário da Corte. De acordo com os investigadores, as apurações não podem ficar paradas. “A suspensão de investigações e processos por prazo indeterminado reduz a perspectiva de seu sucesso, porque o decurso do tempo lhes é desfavorável. Com o passar do tempo, documentos se dissipam, a memória de testemunhas esmorece e se esvai o prazo de retenção pelas instituições de informações telefônicas, fiscais e financeiras”, diz a nota. Com a decisão de Toffoli, as investigações que estão em andamento em todo o país só poderão ser retomadas após o plenário da Corte decidir sobre a constitucionalidade do compartilhamento, com o Ministério Público, de dados sigilosos de pessoas investigadas. O

CARLOS MOURA / SCO / STF

julgamento da questão deve ocorrer em novembro. A liminar do ministro atinge todos os inquéritos e procedimentos de investigação criminal (PIC), apuração interna do MP, que tramitam no Ministério Público Federal (MPF), além dos estaduais, em que não houve prévia decisão judicial para repasse dos dados pela Receita Federal, Coaf e Banco Central. Flávio Bolsonaro - O Ministério Público do Rio de Janeiro recorreu ontem ao STF contra a decisão do presidente da Corte, Dias Toffoli, de suspender o uso de dados da Receita Federal e do Coaf em investigações, o que paralisou as apurações contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). No recurso, o MP estadual fluminense argumentou que a decisão de Toffoli prejudica diversas investigações em andamento atualmente no órgão. A decisão de Toffoli atendeu a pedido da defesa de Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro, que era alvo de uma apuração do MP no caso sobre movimentações financeiras atípicas detectadas pelo Coaf realizadas por parlamentares e funcionários da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde o hoje senador exerceu mandato de deputado estadual, até assumir o mandato no Senado neste ano. “A controvérsia discutida nos autos, e o próprio teor do ato decisório, pode impactar processos e investigações em curso no parque fluminense, ao suspender os procedimentos em tramitação com dados compartilhados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf”, argumenta o MP do Rio de Janeiro no recurso. O recurso foi apresentado pela Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos e pela Assessoria de Recursos Constitucionais Criminais, do Ministério Público do Rio de Janeiro. “O documento, endereçado ao presidente do STF, ministro Dias Toffoli, a jurisprudência da Suprema Corte reconhece que o ingresso de terceiros interessados na matéria submetida à sistemática de repercussão geral é benéfica ao oferecer subsídios para enriquecer e solucionar o debate”, informou o órgão em nota. Anulação - O presidente do STF alegou em sua decisão

O ministro Dias Toffoli suspendeu as investigações com dados do Coaf e da Receita Federal sem autorização judicial

que, sem uma decisão do plenário da Corte sobre a questão da necessidade de autorização judicial para uso de dados do Coaf e da Receita Federal em investigações, todos os processos que tenham por base esses dados podem vir a ser considerados nulos posteriormente. “Portanto, a depender do que se decidir no paradigma

da controvérsia, o risco de persecuções penais fundadas no compartilhamento de dados bancários e fiscais dos órgãos administrativos de fiscalização e controle com o Ministério Público, sem o adequado balizamento dos limites de informações transferidas, podem redundar em futuros julgamentos inquinados de nulidade por

ofensa às matrizes constitucionais da intimidade e do sigilo de dados”, escreveu o ministro. A sessão que tratará do tema está marcada para 21 de novembro deste ano. Flávio Bolsonaro está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro por suspeita de prática de peculato, lavagem de

dinheiro e organização criminosa por suposto desvio de recursos na Assembleia Legislativa do Rio. A defesa do senador alega que o MP só pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal do parlamentar quando já tinha em mãos dados levantados pelo Coaf. Flávio Bolsonaro nega quaisquer irregularidades. (ABr/Reuters)

PGR reitera medidas contra vazamentos Rio de Janeiro - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, garantiu apoio aos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato para darem prosseguimento ao combate à corrupção, e reiterou as medidas tomadas contra invasões de celulares de membros do Ministério Público Federal (MPF), em reunião na sede da Procuradoria-Geral da República, informou a PGR. Raquel Dodge recebeu oito integrantes da Lava Jato do Paraná, inclusive o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, na última terça-feira. Dallagnol é um dos integrantes do MPF que tiveram celulares invadidos, dando origem ao vazamento de supostos mensagens que incluem alegadas conversas de procuradores com o então juiz da Lava Jato e atual ministro da Justiça, Sergio Moro. “O apoio institucional, financeiro e de pessoal ao combate à corrupção e ao crime organizado, para que a força-tarefa da Lava Jato cumpra com integridade seus objetivos, continuará, permitindo que o patrimônio público seja preservado e que a honestidade dos administradores prevaleça”,

disse Dodge, de acordo com nota no site da PGR. Durante o encontro, a procuradora-geral também relatou aos procuradores medidas adotadas desde que surgiram os primeiros indícios de tentativa de invasão de aplicativos instalados em celulares utilizados por membros do MPF, no início de maio. “Raquel Dodge lembrou que determinou a instauração de procedimento administrativo para apurar o caso e solicitou providências à Polícia Federal, que conduz os inquéritos para apurar os responsáveis pelo crime cibernético e assegurar que todas as medidas administrativas possíveis sejam tomadas no sentido de garantir a segurança da informação”, afirmou a PGR. Supostas mensagens trocadas entre Dallagnol, Moro e outros procuradores da força-tarefa da Lava Jato vêm sendo publicados pelo site Intercept Brasil, que afirma ter recebido de uma fonte anônima um arquivo com milhares de textos, vídeos e áudios das comunicações do grupo. Recentemente, o material foi compartilhado também com o jornal “Folha de S.Paulo” e a revista “Veja”.

Os textos publicados até agora indicam o que seria uma participação de Moro nas investigações, com sugestões de ações e até indicações de testemunhas, o que levou a críticas de parcialidade ao juiz e à força-tarefa. Moro e os procuradores negam ter cometido qualquer irregularidade. Na reunião com Raquel Dodge, Dallagnol agradeceu pela oportunidade de reunir todos os integrantes da força-tarefa para “discutir ao ataques e a divulgação de mensagens atribuídas a integrantes do grupo”, de acordo com a PGR, e demonstrou preocupação com o que classificou como uma “tentativa de atingir o Ministério Público Federal”. “Temos tranquilidade em relação ao que fizemos. Não ultrapassamos a linha ética. Somos um grupo grande que sempre decidiu em conjunto. Sucessivas pessoas passaram por lá, a atuação era técnica e legítima”, afirmou. Saída - O procurador José Alfredo de Paula decidiu deixar a força-tarefa da Operação Lava Jato que atua na PGR. O procurador era responsável pela coordena-

ção dos trabalhos do grupo. A saída foi comunicada na semana passada e se deu por motivos pessoais. Na PGR, o grupo de procuradores que atua na operação trabalha com as investigações que envolvem parlamentares com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). A equipe foi montada após a posse da procuradora Raquel Dodge, que encerrará, em setembro, mandato de dois anos no comando da PGR. Raquel Dodge poderá ser reconduzida pelo presidente Jair Bolsonaro para novo mandato de dois anos. O presidente poderá optar ainda por um dos procuradores que compõem a lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A procuradora não figura entre os indicados na lista por não ter se candidatado, mas poderá reconduzida. O indicado pelo presidente precisará ser sabatinado e ter nome aprovado pelo Senado antes de tomar posse. Raquel Dodge foi indicada para o cargo pelo então presidente Michel Temer, em 2017. Ela ficou em segundo lugar na lista tríplice. (Reuters/ABr)

SERASA

Pedidos de recuperação judicial caem17,9% no País De acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, o Brasil registrou 618 pedidos de recuperações judiciais no primeiro semestre deste ano, o que resultou em uma queda de 17,9% na comparação com o mesmo período em 2018, quando ocorreram 753 requisições. Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “mesmo com o baixo crescimento da economia brasileira, as empresas

estão se esforçando para diminuir os níveis de endividamento, que tiveram um alto crescimento durante os anos de 2009 a 2013. Com as taxas de juros mais baixas observadas no mercado de crédito, o risco de insolvência vai se afastando gradativamente”. O índice também mostrou um aumento de 39,8% nos pedidos de recuperação entre maio e junho deste ano, apresentando um total de 144 requerimentos, ante aos 103 do

mês anterior. Na variação anual, o aumento foi de 45,5%. No primeiro semestre deste ano, Serviços foi o setor que apresentou o maior número de requisições de recuperação judicial, com 252 pedidos no período analisado, um aumento de 0,8% se comparado com 2018. Na comparação mês a mês, o setor também foi o que apresentou o maior número em junho, com um total 58 de requerimentos. Os setores industriais e

comerciais apresentaram uma queda no número de pedidos de recuperação no primeiro semestre deste ano, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Do primeiro semestre 2018 até 2019, o número de requisições do setor primário caiu 57,1%, assim como o comércio (-21,4%) e a indústria (-3,7%).

semestral em 2019 apresentou recuo de 1,2% nos pedidos de falências ante o mesmo período do ano anterior. Até o momento, o indicador totalizou 678 pedidos de falências, comparado com 686 durante os seis primeiros meses de 2018. O número de falências requeridas chegou a 98 em junho, reduzindo 39,9% na variação mensal – maio Falências - Seguindo o registrou 163 requisições. padrão visto nos últimos Considerando a análise dois anos, o acumulado ano a ano, entre 2018 e

2019, o recuo foi de 16,9% nestes pedidos. O Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações é construído a partir do levantamento mensal das estatísticas de falências (requeridas e decretadas) e das recuperações judiciais e extrajudiciais registradas mensalmente na base de dados da Serasa Experian, provenientes dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. (Da Redação)


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AGRONEGÓCIO

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EDUCAMPO

Projeto anuncia nova estratégia para produtores Programa aliará a consultoria focada em gestão técnica e gerencial a uma plataforma inovadora em processos Em mais de duas décadas, o Educampo, iniciativa do Sebrae Minas, transformou o conceito de assistência técnica e gerencial no Estado e contribuiu efetivamente para o desenvolvimento dos pequenos negócios rurais e de toda a cadeia produtiva. Nesse período, mais de 7 mil produtores foram beneficiados em Minas Gerais. Entre os principais resultados estão a disseminação de tecnologias, a integração da cadeia produtiva e o aumento do lucro das propriedades rurais participantes. E para continuar na vanguarda dos modelos de gestão no campo, o Sebrae Minas reposicionou o Educampo, criando uma nova estratégia que vai orientar a gestão dos pequenos negócios rurais. Além da geração de informações exclusivas e estratégicas, o Educampo disponibiliza projeções, cenários e análises integradas, que apoiam o planejamento e as decisões dos produtores e da cadeia produtiva do leite e do café. “O reposicionamento não muda a essência do Educampo, mas sim, fortalece o propósito do Sebrae Minas em capacitar seus clientes, gerando valor e diferenciais para seus negócios”, explica a gerente do

ALMG / WILLIAN DIAS

O reposicionamento estratégico do Educampo prevê um programa mais digital, contribuindo para a adoção de tecnologias no campo

Sebrae Minas, Priscilla Lins. Cada vez mais, as “fazendas inteligentes” implementam tecnologias que permitem atuar de forma milimétrica em cada detalhe da produção. Elas fazem parte de um ecossistema que conta com o envolvimento de grandes, médias

e pequenas empresas, além de startups que têm desenvolvido soluções das mais complexas às mais simples. “É neste ambiente que o Educampo se posiciona como uma plataforma que gera a ‘inteligência essencial’ para construir capacidades e criar oportunidades para

TURMA

o agronegócio”, comenta a gerente do Sebrae Minas. O reposicionamento estratégico prevê ainda um Educampo mais digital, ágil, acessível e conectado com uma rede formada por produtores rurais, consultores especialistas e empresas parceiras, favorecendo o compartilhamento de informação, promoção de capacitações, troca de experiências e networking entre os participantes. “O Educampo deixará de ser apenas uma consultoria focada em gestão técnica e gerencial para produtores rurais, para se tornar uma plataforma inovadora em processos que promovam

a melhoria no desempenho do setor”, explica o analista do Sebrae Minas Expedito Netto. Outra novidade são os novos canais de comunicação: site, Instagram e Whatsapp, que serão criados para co-

nectar ainda mais a rede. Além disso, será lançada uma nova identidade visual, mais moderna e contextualizada com o novo momento do Educampo. Pioneirismo mineiro - O Educampo foi idealizado a partir dos resultados do Diagnóstico da Pecuária Leiteira de Minas Gerais, elaborado em 1997, pelo Sebrae, que apontaram a carência de assistência técnica e gerencial ao produtor rural. Especialistas selecionados e treinados pela metodologia Educampo são responsáveis pelas consultorias individuais e têm à disposição ferramentas gerenciais exclusivas. Todo o trabalho envolve a coordenação do Sebrae e das empresas parceiras (associações, cooperativas ou empresas privadas). Os produtores rurais participam ainda de cursos, palestras, oficinas e seminários de capacitação, que contribuem com o novo propósito do Educampo: gerar, organizar e disponibilizar a “inteligência essencial” para o desenvolvimento individual e coletivo do agronegócio. (Com informações do Sebrae Minas).

RESULTADOS EDUCAMPO* 1.149 produtores rurais atendidos 30 empresas parcerias 77 consultores especializados 289 municípios impactados 9.192 horas de consultorias por mês 44.523 hectares de café plantado 1.128.710 litros de leite produzidos por dia *Dados divulgados pelo Sebrae Minas

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Carne suína e soja devem liderar alta entre commodities do País no 2º semestre Rio de Janeiro - Os preços de importantes commodities exportadas pelo Brasil deverão subir no segundo semestre, em relação ao primeiro, com algumas exceções como petróleo e açúcar bruto, previu ontem a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). A maior alta foi projetada para o minério de ferro, terceiro produto mais exportado pelo País, que deverá ter um avanço de 13,4% em sua cotação média no segundo semestre, apontou a AEB. Os preços globais da matéria-prima do aço vêm sendo afetados neste ano, entre outros motivos, por um corte de produção da Vale, que passa por uma revisão em diversas instalações após o rompimento mortal de uma de suas barragens. A AEB estima um preço médio de US$ 68 por tonelada de minério de ferro na segunda metade do ano, o que deverá elevar a receita com exportações do produto em 9,4% ante 2018, para US$ 22,1 bilhões. Com esse resultado, o minério de ferro, que já foi o principal produto de exportação do Brasil, deverá se aproximar mais da soja, com exportações estima-

das em US$ 25,2 bilhões, e do petróleo, com US$ 24,1 bilhões. A carne suína, com a segunda maior alta de preço projetada, terá um avanço de 12,3% em suas cotações, para US$ 2,4 mil por tonelada. O preço da commodity vem sendo impulsionado por um surto de peste suína africana na China, que tem importado mais carnes para compensar a redução do rebanho. Oleaginosa - A soja, que deverá ser, pelo quinto ano seguido, o principal produto de exportação do Brasil, terá um avanço de 1,2% no segundo semestre, ante o primeiro, para US$ 355 por tonelada. A AEB destacou que, até junho, foram embarcadas 44,5 milhões de toneladas de soja em grão, representando 62% das 72 milhões de toneladas previstas para embarque em 2019, ante um recorde de mais de 80 milhões de toneladas no ano passado - a peste suína está colaborando para reduzir os embarques da oleaginosa à China. Em contrapartida, o petróleo, segundo produto mais exportado pelo País, terá uma queda de 6,4% na

cotação média no período, para US$ 380 por tonelada, segundo previsão da AEB. A associação ponderou que a projeção da taxa cambial para o final de 2019 poderá ser influenciada pelo nível dos juros nos Estados Unidos (EUA), por eventuais decisões do presidente dos EUA, Donald Trump, por decisões do governo Bolsonaro e pela aprovação de reformas estruturais, com as cotações podendo oscilar entre R$ 3,65 e R$ 3,90. “Em 2019, apesar de fortes oscilações nos três principais produtos de exportação, soja, petróleo e minério de ferro manterão representatividade próxima a 32%, consolidando o peso das commodities nas exportações e no superávit comercial”, disse a AEB. O cenário, segundo a associação, reforça “a imperiosa necessidade de reformas estruturais para reduzir o custo-Brasil e gerar competitividade nas exportações de manufaturados”. Ao todo, as exportações brasileiras em 2018 foram estimadas em cerca de US$ 223 bilhões, queda de 6,7% ante 2017. Em dezembro, a estimativa para 2019 era de US$ 219 bilhões. (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

VAREJO

Shopping Oiapoque Contagem entra na 3ª fase Empreendimento orçado em R$ 35 milhões já conta com 250 lojistas e agora busca por uma âncora DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Com cinco meses de operação, o Shopping Oiapoque Contagem chegou a 250 lojistas e se prepara para a terceira fase de implantação do empreendimento, que é a busca por uma loja âncora. O proprietário do empreendimento, Mário Valadares, afirma que ainda está estudando as marcas, mas garante que deve ser um grande varejista ou fast food como Drogaria Araujo ou Burguer King. O shopping foi erguido em um prédio, onde funcionava uma fábrica de biscoitos, no bairro Eldorado. O investimento foi de R$ 35 milhões. O empreendimento foi inaugurado em fevereiro deste ano com 92 boxes que têm, em média, 6 metros quadrados. Há cerca de dois meses a segunda fase de implantação foi cumprida e o shopping chegou a 250 boxes. Com o mesmo perfil do Oiapoque de Belo Horizonte, o de Contagem foca em produtos de custo baixo e tem um mix variado com itens como roupas, calçados, eletroeletrônicos, acessórios para celular e óculos. Segundo o proprietário, o custo de aluguel dos boxes é de R$ 80 o metro quadrado, o que gera ao shopping um faturamento mensal de cerca de R$ 100 mil. Valadares afirma que ainda não há previsão de nova expansão de lojistas. Segundo ele, o foco do empreendimento, agora, é atrair uma loja âncora para ajudar no movimento do shopping e oferecer mais

Comércio no ambiente digital tem alta

Shopping Oiapoque em Contagem foi inaugurado em fevereiro em um dos principais centros comerciais do município

uma opção de consumo aos clientes. O empresário destaca que a localização do shopping é muito boa, pois está próximo a áreas adensadas e com grande movimento comercial. O empreendimento também fica próximo do Big Shopping, outro importante centro de compras existente na região.

TELEFONIA

forte, que atrai os clientes”, Neves e Betim, na Região afirma. Segundo Valadares, Metropolitana. o shopping gerou cerca de 1.000 empregos diretos. Segmento – Recentemente, a capital mineira recebeu Expansão - O proprietário investimentos em um novo afirma que há planos para centro de compras popular. a expansão da marca Oia- O Shopping Carijós, na Prapoque. Entre os pontos de ça Sete, recebeu aportes de interesse do empresário aproximadamente R$ 2,5 estão o Vetor Norte de Belo milhões e abriga cerca de Horizonte, Ribeirão das 300 lojas.

VESTUÁRIO

Telecom Italia avalia um plano para vender cerca de 2 bilhões de euros Milão - A Telecom Italia está avaliando plano para vender cerca de 2 bilhões de euros em ativos, incluindo uma participação na empresa de torres de telecomunicações INWIT, publicou o jornal La Repubblica, ontem. A Telecom Italia, que controla 60% da INWIT, acertou acordo com a Vodafone em fevereiro para estudar a ideia de combinar as 22 mil torres de telecomunicações dos grupos em uma única empresa. A companhia italiana controla a TIM no Brasil. O acordo para fusão da INWIT implica a venda pela Telecom Italia de uma pequena participação e uma importante operação de refinanciamento, publicou o La Repubblica. Esta transação liberaria até 1 bilhão de euros para a Telecom Italia, segundo o diário. O plano sobre a INWIT é parte de uma estratégia de três partes elaborada este ano pelo presidente-executivo da Telecom Italia, Luigi Gubitosi, para recuperar a empresa que tem dívida de 25 bilhões de euros. Além da INWIT, a Telecom Italia está avaliando

“Também estamos confiantes porque o comércio informal cresceu muito nos últimos anos e isso abre espaço para os shoppings populares. Ainda há um grande número de desempregados e ter um box no Oiapoque pode ser uma alternativa com a vantagem de ser um lugar com toda a infraestrutura e uma marca

O mercado digital brasileiro gerou R$ 32,1 bilhões no 1º semestre deste ano, o que representa um crescimento de 16,3% sobre o mesmo período do ano anterior. Os dados são do relatório NeoTrust, elaborado pelo Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, em parceria com o E-commerce brasil. O relatório traz uma visão 360° do varejo on-line, com intuito de oferecer ao mercado compreensão e clareza no segmento do e-commerce. Traduzindo em números, no 1º semestre de 2019 houve um total de 76,5 milhões de pedidos, contra 66 milhões no período do ano passado. Já o tíquete médio teve leve aumento de 0,3%, com uma média de R$ 420,3 gastos na primeira metade de 2019, ante R$ 419 reais por pedido no mesmo período do ano anterior. No Brasil, cerca de 19,7 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra virtual no 1º semestre de 2019, o que representa um aumento de 35,8% em relação ao primeiro semestre de 2018. (Da Redação)

a venda de operações de centrais de processamento de dados e de crédito ao consumidor, segundo o jornal. O diário acrescentou que o plano será apresentado ao conselho de administração da Telecom Italia em 1º de agosto e as vendas devem ser completadas no início de 2020, segundo o jornal. Representantes da Telecom Italia não puderam ser contatados de imediato para comentar o assunto. Oi – Recentemente a Oi anunciou que prevê arrecadar de R$ 6,5 bilhões a R$ 7,5 bilhões com a venda de ativos não essenciais para a operação até 2021. Entres os ativos listados para desinvestimentos estão torres, data center e imóveis, com prazo estimado para realização das operações entre o quarto trimestre de 2019 e o primeiro de 2021. A Oi também prevê efeito positivo no caixa de créditos de PIS/Cofins, de entre R$ 2,1 bilhões e R$ 3,1 bilhões, sendo cerca de R$ 650 milhões em 2019, a partir do terceiro trimestre, além de R$ 4 bilhões do aumento de capital realizado no primeiro trimestre de 2019. (Reuters)

Minas é estratégica para a Rubinella DANIELA MACIEL

Cinquenta anos de experiência, com 15 pontos de venda próprios e mais de 500 multimarcas, deram à marca de roupas femininas paulistana Rubinella a certeza de ter um produto muito especial nas mãos. A qualidade vem da tradição de alfaiataria que possibilita o desenvolvimento de coleções para mulheres urbanas, que prezam por uma modelagem impecável. O plano de expansão para os próximos cinco anos prevê o crescimento da marca pelo modelo de franquias, com abertura de 60 unidades nas principais capitais e grandes cidades do País. De acordo com o diretor da Rubinella, Sidney Rubin, Minas Gerais faz parte dessa estratégia e a Capital deve ser a primeira a receber uma unidade, provavelmente em um shopping center da região Centro-Sul. A meta são três unidades abertas até o fim de 2021. “Minas Gerais tem grande relevância no futuro da Rubinella, pois servirá como termômetro de assertividade para o nosso projeto de expansão. Hoje temos no Estado multimarcas que nos representam, porém a venda está muito aquém do potencial da marca. O foco para a

abertura das primeiras lojas passa sempre por Belo Horizonte, que tem centros de compra importantes como o Diamond Mall, o Savassi e o BH Shopping, mas cidades como Uberlândia também estão no radar. Com este movimento acreditamos que a importância do canal multimarcas também tende a crescer na região”, explica Rubin. Atualmente as lojas Rubinella estão todas instaladas em shopping centers, mas o modelo também se adapta ao comércio de rua. As lojas de shopping geram, em média, cinco empregos diretos, divididos em gerente e vendedoras que devem respeitar os horários e turnos dos malls. Já uma loja de rua, empregará de três a cinco funcionários diretos. O investimento inicial de R$ 550 mil inclui instalação da loja (arquitetura, obra, sistema, etc), o estoque inicial e um montante de capital de giro. A marca oferece uma intensa rotina de treinamento, software de gestão, supervisão de campo e total acompanhamento e orientação de pedidos.

DIVULGAÇÃO

Rubin explica que plano é expandir por meio de franquias

Perfil - Para se tornar um franqueado, o candidato precisa demonstrar sinergia com a marca e morar na praça em que pretende se instalar há, pelo menos, três anos. “Mas acima de tudo o candidato deve gostar do produto e segmento

Rubinella. Ele pode ser um franqueado de outras marcas, preferencialmente de outros segmentos, nunca de nenhuma marca concorrente. E, claro, ter um espírito empreendedor, porém seguidor de normas”, desta o diretor.

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NEGÓCIOS FERNANDA CARVALHO / FOTOS PÚBLICAS

SELO DE ORIGEM

Oito cervejarias artesanais ganham certificação em Uberlândia Chancela atesta a produção no município O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, entregou ontem, em cerimônia realizada no Centro Administrativo Municipal, o Selo de Origem para oito cervejarias artesanais do município. O selo atesta a produção regulamentada na cidade e é uma das ações do Programa Municipal de Fomento ao Setor Cervejeiro (Lei Municipal 12.801), criado em 2017. Outras duas marcas já haviam recebido a certificação no ano de lançamento do programa. Aggregare, Abadiana, Alienada, Fábrica 5, Guará Craft Brew, Malte, Nuh! Beer e Uai Bier foram as cervejarias contempladas. Elas se juntam à Uberbrau Microcervejaria e à Cervejaria Benedith no Circuito Cervejeiro de Uberlândia, um mapa dinâmico, disponibilizado no site da Prefeitura, que indica a localidade das microcervejarias em operação e dos patrimônios culturais da cidade e foi criado para que moradores e turistas possam conhecer e visitar os espaços. “Estimular o empreendedorismo em todos os segmentos é uma marca desta gestão, sempre pensando no impacto na geração de emprego, renda e qualidade de vida para nossa população. Há dois anos, quando criamos o programa e a lei de incentivo aos cervejeiros, estávamos atendendo uma demanda da própria comunidade. O avanço desse setor só prova que optamos pelo caminho certo e o selo é o nosso instrumento de apoio e promoção para esses empreendedores”, disse o prefeito Odelmo Leão. O pré-requisito adotado para a entrega dos selos é que a cervejaria esteja registrada junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o que garante a qualidade do produto oferecido ao mercado consumidor. Produção em crescimento - Conforme levantamento feito pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, o

número de cervejarias artesanais regulamentadas em Uberlândia pelo Mapa saltou de dois para dez em três anos, totalizando uma capacidade produtiva anual de cerca de 1,5 milhão de litros de cerveja por meio de 103 rótulos. Um segmento que tem gerado mais de R$ 20 milhões em investimentos para a cidade, com a criação de pelo menos 100 empregos diretos e impacto de outros 5 mil postos de trabalho na cadeia produtiva (estudo da Fundação Getúlio Vargas diz que para cada emprego no setor Segmento cervejeiro tem gerado mais de R$ 20 milhões em investimentos para a cidade do Triângulo Mineiro outros 50 são criados). No comparativo entre 2016, quando apenas duas estavam reMICROEMPREENDEDOR gulamentadas, e 2018, momento em que o município chegou a seis estabelecimentos com registro junto ao Mapa, a produção mensal de cerveja mais que triplicou, passando Entre as dificuldades enfrentadas além de ajudar no crescimento in- rem como profissionais do sexo. de 23 mil litros por mês para 75.800 pelo microempreendedor brasilei- dividual de cada empreendedor, é “Eu trabalhei como cabeleireira, litros mensais. Com as atuais dez ro, o apoio financeiro é a maior de investir na economia do País como maquiadora, com corte e costura. fábricas legalizadas, a produção todas. Essa foi uma das conclusões um todo”, destaca. Hoje, além do meu trabalho com a mensal no primeiro semestre deste de enquete conduzida no 6º Todos A 6ª edição do Todos Podem Em- moda, eu auxilio outros transexuais ano subiu para 116.300 litros. Podem Empreender, maior encontro preender, patrocinado pelo Bid Lab a seguirem a carreira que quiserem “O crescimento das cervejarias nacional de microempreendedores, e Instituto Lojas Renner, teve como por meio do projeto Capacitrans”, artesanais gera o aquecimento do promovido pela Aliança Empreen- tema Diversidade e Colaboração. explicou. turismo e da economia local, au- dedora, que reuniu 270 empreen- O evento apresentou ao público o Outros empreendedores que menta a oferta de emprego e renda, dedores, no início do mês, em São painel Ideias Inspiradoras, com sete palestraram no evento foram: Bia amplia as opções de entretenimento Paulo, na Unibes Cultural. empreendedores de todo o País que Santos (RJ), idealizadora da startup e fortalece ainda mais a gastronoAlém da dificuldade com suporte tiveram trajetórias de destaque. Barkus; Alexandre Limeira (PB), mia da nossa cidade”, explicou financeiro, relatada por 43% dos 73 artesão, artista popular e agricóo secretário de Desenvolvimento respondentes da pesquisa, outros Necessidade x oportunidade - logo; Alícia Vargas (SP), boliviana Econômico, Inovação e Turismo, desafios foram apontados: divulga- Suzana Portal, de Curitiba, por e costureira; Lia Bonfim Cabral Raphael Leles. ção do negócio (27%), conhecimento exemplo, contou como a própria (BA), ex-auxiliar de enfermagem Alex Dante, proprietário da Aba- técnico (14%), burocracia (13%) e deficiência visual lhe deu uma ideia e coordenadora da panificadora diana, representou os empreendedo- conflito com as pessoas (3%). de negócio após ser rejeitada em comunitária 7E; e Marcele Porto res cervejeiros durante a cerimônia “O que vemos é que, mesmo entrevistas de emprego. “Já que as (RJ), empreendedora premiada pelo de entrega do selo e falou sobre a existindo políticas de microcrédito, empresas não conhecem a pessoa Beers Five Hostel, além de mentora e importância do reconhecimento. muitas vezes, o microempreende- com deficiência, eu decidi levar professora de empreendedorismo. “O que está acontecendo hoje era dor tem dificuldade no acesso às conhecimento até elas. A Portal, Os participantes tiveram atividainimaginável há três anos. Eu queria informações, em entender qual o empresa que presta consultoria de des práticas em oficinas conduzidas muito agradecer ao prefeito, que nos caminho ele deve percorrer para ter acessibilidade e serviços de audio- por empreendedores e parceiros deu essa oportunidade e abraçou esse suporte”, explica a organiza- descrição, uniu a minha necessidade como Facebook, Mercado Pago e as cervejarias, criando um cenário dora do evento e co-fundadora da por trabalho com a minha luta em Assaí Atacadista. Foram abordaque vemos em poucos lugares do Aliança Empreendedora, Helena prol da acessibilidade”, disse. dos temas tais como: formas de País, que é o de união de forças. Casanovas. A estilista e transexual Andréa melhorar o desempenho nas mídias Tenho certeza de que vão surgir As micro e pequenas empresas são Brazil também foi destaque no sociais, como aumentar as vendas, mais cervejarias e vamos crescer responsáveis por 27% do Produto painel e contou como superou as como fazer promoções e formas de mais no mercado e na geração de Interno Bruto (PIB) do País, segundo estatísticas que condenam mais de receber pagamento pela internet. emprego”, ressaltou. (Com infor- dados do Sebrae. “Apoiar o setor, 90% das pessoas trans a trabalha- (Da Redação). mações da PMU).

Apoio financeiro é maior desafio

OPINIÃO COM INOVAÇÃO

BRUNO DE LACERDA*

Foodtech - uma nova forma de produzir e consumir alimentos

Você pode estar se perguntando: O que é esta tal de Foodtech? É de comer? Sim, você parcialmente acertou! Mas calma, vou explicar melhor a seguir. Porém, antes vamos refletir! Já parou para pensar na quantidade de alimentos que consumimos por ano? Imagine então o desafio para alimentar bilhões de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), até o fim do ano de 2050, a produção mundial de alimentos deveria aumentar aproximadamente 70% para suprir a necessidade da população daquela época. Isso significa muito. A fome não está totalmente erradicada, mas morrem mais pessoas atualmente por obesidade do que por desnutrição. Corremos o risco de o planeta entrar em colapso pela falta de alimentos. Precisamos alinhar todas as partes da cadeia alimentar para produzir e consumir de maneira mais sustentável. Outro fato corrobora com este problema. A taxa de natalidade é muito superior à de mortalidade, o que indica mais pessoas habitando o planeta e demandando comida. Concomitantemente, a expectativa de vida só aumenta, somos cada vez

mais seres longevos. Aí que entram em cena as Foodtechs. Food significa, em inglês, comida. Tech é tecnologia. Eis que surge o conceito inovador de alimentos e tecnologia por meio das startups, a favor da construção de um novo mercado mais inteligente, saudável, sustentável, dinâmico, ágil e eficiente. No Brasil, o movimento ainda é incipiente, mas já temos empresas mobilizadas e faturando alto. A principal foodtech nacional, ou foodservice (ambos estão diretamente associados) é a iFood. A startup de delivery é o primeiro unicórnio do segmento foodtech no Brasil. Unicórnio é o nome dado a startups com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão. A empresa está em busca constante de soluções inovadoras. No Carnaval de 2019, testou a entrega de comida por meio de drones. A ação viralizou e foi pioneira no Brasil. Agora também utiliza patinetes na região da avenida Paulista, em São Paulo, com entregas mais rápidas e sustentáveis. No segmento de bebidas, especificamente de cervejas, uma empresa brasileira criou a primeira cerveja instantânea do mundo. Após nove meses de estudos e pesquisas, a cerve-

jaria Pratinha, de Ribeirão Preto (SP), desenvolveu a Pratinha Magic Booze, um sachê que, ao ser misturado a um copo de água com gás, rende 250 ml de cerveja tipo IPA (India Pale Ale). A inovação não para por aí. Já estão realizando testes para cápsulas de cerveja em máquinas domésticas. Segundo Tatiana Druve, produtora de cervejas artesanais e pós-graduada em Tecnologia Cervejeira, a inovação em cervejas instantâneas pode revolucionar o mercado cervejeiro principalmente no quesito logística. Com o volume drasticamente reduzido, o transporte pode ser efetuado em embalagens Post Mix e Kegs em caminhões refrigerados, o que mantém a qualidade da cerveja até o consumidor final. A adesão a essa nova forma de produzir e consumir alimentos cresce tanto que já existe até um movimento bem interessante por aqui. A organização Foodtech Movement tem como objetivo reunir pessoas, empresas, profissionais e entusiastas que estejam dispostos a encarar o desafio de estabelecer novas soluções para um futuro da alimentação mais inclusiva e sustentável. Se você se interessa pelo tema, vale a pena acompanhar a organização e contribuir.

Hambúrguer de vegetais - Algumas empresas ao redor do mundo já estão produzindo hambúrguer feito de vegetais, com gosto e textura idêntica da carne animal. As próprias gigantes Macdonald’s e Burguer King já possuem o seu hambúrguer vegetal. No Brasil, uma empresa anunciou a produção e comercialização de um hambúrguer feito de plantas, que imita a carne de verdade. A startup Fazenda do Futuro promete revolucionar o mercado através de seus burgues feitos a partir de proteína isolada de soja e grão-de-bico. O produto é chamado de Futuro Burguer. A startup chilena NotCo, começou a vender maioneses sem ovos. Quando iríamos imaginar a tradicional maionese sem ovos, incrível, não é mesmo? Em apenas oito meses já fisgou 8% do mercado chileno. O produto chega agora ao Brasil, em parceria com a rede Pão de Açúcar. E eles não param por aí. Em breve, virão sorvetes e leites também preparados sem a proteína animal. Definitivamente a forma de produzir e consumir alimentos já não é mais como antes. E não se assuste. Impressoras 3D que produzem comida já são uma

realidade. Existem modelos que utilizam alimentos como matéria-prima. Algumas moldam comidas prontas, outras são capazes de imprimir, cozinhar e praticamente servir o prato pronto. E tem mais! Impressoras prometem produzir alimentos com embalagens comestíveis, com até dez vez mais nutrientes e proteínas que os alimentos tradicionais. São os considerados super alimentos. E olha que loucura! Pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) estão desenvolvendo um macarrão que muda de forma, por meio da impressão em 4D. Produzido de forma plana, ele reage com a água quente e se transforma em diferentes formatos, que já vêm pré-definidos. Curioso para experimentar? Eu também. Isso é apenas o início de uma nova forma de produzir e consumir alimentos. Muita novidade há por vir. Pode preparar a sua pipoca e acompanhar, pois o futuro já começou! Até a próxima. *Empreendedor, professor, mentor em programas de aceleração de negócios de impacto, consultor de marketing digital, inovação e transformação digital




Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar

&20(5&,$/

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Ă‹QGLFHV -XOKR ,*3 0 )*9

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TR/Poupança $JRVWR

6HW

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$EULO

0DLR

0,92%

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-XQKR 1R DQR PHVHV 0,80%

4,38%

6,51%

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0,23%

0,41%

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0,15%

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0,54%

0,51%

0,29%

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2,07%

3,88%

,*3 ', )*9

0,44%

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1,25%

1,07%

0,90%

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0,63%

4,40%

6,04%

,13& ,%*(

0,25%

0,00%

0,30%

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0,36%

0,54%

0,77%

0,60%

0,15%

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2,45%

3,31%

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0,57%

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2,23%

3,37%

785,602

&2035$

5

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5

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0,20%

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1,63%

2,96%

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5

5 5

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0,67%

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0,29%

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0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

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0,27%

0,16%

2,52%

3,96%

0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

)RQWH %& 82/

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro 7D[DV UHIHUHQFLDLV

CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano

-

1R ÂżP +i

+i

GH MXQKR PrV

PHVHV

6,13%

6,37%

7,96%

&', WD[D 29(5 DR DQR CDI - taxa efetiva ao ano

6,40%

6,40%

6,40%

-XOKR 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,30 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

6,56 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

$JRVWR 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56

6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

Taxas de câmbio

Ouro

02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 DINAR/KWAIT 95 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA 345 )5$1&2 68,&2 GUARANI/PARAGUAI 450 ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ RUPIA/INDIA 830 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Agosto

0,57

6,50

6HWHPEUR

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

-DQHLUR

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH %&% '67$7

Imposto de Renda

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

%DVH GH &iOFXOR 5

AtĂŠ 1.903,98

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

6,39%

)RQWH 9DORU (FRQ{PLFR

17

2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

'HGXo}HV D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂ­cia. 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

9(1'$ 0,5492 0,03161 0,01809 4,5598 2,7656 0,4815 0,01295 0,0006255 0,002499 0,1211 0,662 1,0335 9,776 0,05999

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5

9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Fevereiro/2019 Abril/2019 0,2466 0,4867 Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO

Seguros

TBF

29/06

0,01311781 2,92791132

30/06

0,01311781 2,92791132

01/07

0,01311781 2,92791132

02/07

0,01311781 2,92791132

03/07

0,01311781 2,92791132

04/07

0,01311781 2,92791132

05/07

0,01311781 2,92791132

06/07

0,01311781 2,92791132

07/07

0,01311781 2,92791132

08/07

0,01311781 2,92791132

09/07

0,01311781 2,92791132

02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08

10/07

0,01311781 2,92791132

11/07

0,01311781 2,92791132

12/07

0,01311781 2,92791132

13/07

0,01311781 2,92791132

14/07

0,01311781 2,92791132

15/07

0,01311781 2,92791132

16/07

0,01311781 2,92791132

17/07

0,01311781 2,92791132

18/07 0,01311781 2,92791132 )RQWH Fenaseg

0,5150 0,5159 0,4926 0,4675 0,4647 0,4869 0,5091 0,5079 0,5018 0,4847 0,4597 0,4584 0,4803 0,5021 0,5017

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

-XQKR ,*3 ', )*9

-XQKR ,*3 0 )*9

-XQKR

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de junho/2019, incidente sobre rendimentos GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS Retenção na )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD &6/ H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHmuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de junho/2019 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de junho/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO DQWHFLSD VH R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de junho/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 3,6 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO DQWHFLSD VH R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD QR 35/2001). Darf Comum (2 vias) '&7) Âą 0HQVDO Âą (QWUHJD GD 'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV (DCTF), com informaçþes sobre fatos geradores ocorridos no mĂŞs de maio/2019 (arts. 2Âş, 3Âş e 5Âş da Instrução Normativa RFB nÂş 1.599/2015). Internet ,QIRUPH GH 5HQGLPHQWRV )LQDQFHLURV Âą 3- Fornecimento, por instituiçþes ÂżQDQFHLUDV VRFLHGDGHV FRUUHWRUDV H GLVWULEXLGRUDV GH WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV H demais fontes pagadoras, do Informe de Rendimentos Financeiros relativo ao 2Âş trimestre/2019, aos seus clientes (pessoas MXUtGLFDV H[FHWR TXDQGR D IRQWH SDJDGRra fornecer, mensalmente, comprovante com todas as informaçþes (Instrução NorPDWLYD 65) Qž ,QWHUQHW

30/06 a 30/07 01/07 a 31/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 19

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5373 0,03143 0,01787 4,5044 2,7648 0,4814 0,01294 0,0006244 0,002477 0,121 0,6614 1,0329 9,7643 0,05995

12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07

3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 RecolhimenWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHOD-

tivas Ă competĂŞncia junho/2019, devidas SRU HPSUHVD RX HTXLSDUDGD LQFOXVLYH GD contribuição retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada GR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD prestado serviço, bem como em relação Ă cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. 3URGXomR 5XUDO 5HFROKLPHQWR Veja Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. NĂŁo haYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH DQWHFLSDU R UHFROKLPHQWR SDUD R GLD ~WLO LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU 1RWD $V HPSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD /HL nÂş 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas pela Lei nÂş 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi passaram a substituir a GFIP pela DC7):HE SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLiULRV R recolhimento das contribuiçþes previdenFLiULDV SDVVRX D VHU HIHWXDGR SRU PHLR GR 'DUI HPLWLGR SHOR SUySULR DSOLFDWLYR *36 (sistema eletrĂ´nico) Dia 20 ()' ') 3( 3HUQDPEXFR 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV contribuintes do IPI, exceto os inscritos no 6LPSOHV 1DFLRQDO DR DPELHQWH QDFLRQDO GR 6SHG DWp R ž GLD GR PrV VXEVHTXHQte ao da apuração do imposto, observaGD D OHJLVODomR HVSHFtÂżFD GR (VWDGR GH Pernambuco (Instrução Normativa RFB nÂş 1.371/2013, art. 12, caput). 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV GR ,3, H[FHWR RV LQVFULWRV QR 6LPSOHV 1DFLRQDO DR DPELHQWH QDFLRQDO GR 6SHG DWp R ž GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR da apuração do imposto, observada a OHJLVODomR HVSHFtÂżFD GR 'LVWULWR )HGHUDO (Instrução Normativa RFB nÂş 1.685/2017, DUW 1RWD 2V FRQWULEXLQWHV GR ,&06 ,3, GRV GHPDLV (VWDGRV GHYHUmR REVHUvar a legislação estadual sobre o assunto. Internet Dia 22 ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLtas recebidas em junho/2019 - Regime (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR Normativa RFB NÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş, § 2Âş; e art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2019

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

MEC propõe fundo privado para financiar universidades Brasília - O Ministério da Educação (MEC) quer criar um fundo de natureza privada, cujas cotas serão negociadas na bolsa de valores, para financiar as universidades e institutos federais. Esse fundo contará, inicialmente, com R$ 102,6 bilhões. A maior parte desses recursos, R$ 50 bilhões, virá do patrimônio da União. A intenção é que esse esses recursos financiem pesquisa, inovação, empreendedorismo e internacionalização das instituições de ensino. O fundo é a principal estratégia do programa “Future-se”, apresentado ontem pelo MEC. O fundo será composto ainda por R$ 33 bilhões de fundos constitucionais, por R$ 17,7 bilhões provenientes de recursos angariados com leis de incentivos fiscais e depósitos à vista, por R$ 1,2 bilhão de recursos da cultura e por R$ 700 milhões provenientes da utilização econômica do espaço público e fundos patrimoniais. Os recursos serão voltados para a instalação de centros de pesquisa e inovação, bem como parques tecnológicos; assegurar ambiente de negócios; criação de startups, ou seja, de empresas com base tecnológica; aproximar as instituições das empresas; estimular intercâmbio de estudantes e professores, com foco na pesquisa aplicada; firmar parcerias com instituições privadas para promover publicações de periódicos fora do país; entre outras ações. A intenção que essas ações gerem também recursos que serão remetidos ao fundo e também às instituições e aos próprios pesquisadores. A adesão das universidades e institutos será voluntária. O MEC não detalhou os critérios de distribuição de recursos entre as instituições. “A gente quer premiar as boas práticas, a gente não acredita no assistencialismo, quer premiar a cultura do esforço,

DIVULGAÇÃO / UFMG

quer premiar o bom desempenho, por isso estamos lançando esse programa. A gente quer permitir que se formem cada vez mais talentos e quer reter esses talentos”, disse o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa. O fundo será composto principalmente pelo patrimônio da União, como terrenos que foram, segundo Barbosa, cedidos pelo Ministério da Economia para esse fim. Por isso, os recursos serão integralizado com fundos de investimento imobiliário. Esse fundo de rendimento multimercado poderá também receber investimentos, segundo o secretário, de interessados, por exemplo, em realizar pesquisas na Amazônia. “Esse fundo vai ter política de investimento, vai ter regulamento, vai estar disposto sobre os riscos, tudo será transparente”, disse.

Organizações sociais - De acordo com o MEC, a operacionalização do “Future-se” ocorrerá por meio de contratos de gestão firmados pela União e pela instituição de ensino com organizações sociais (OSs). As OSs são entidades

de caráter privado que recebem o status “social” ao comprovar eficácia e fins sociais, entre outros requisitos.

Os contratos de gestão poderão ser celebrados com organizações sociais já qualificadas pelo MEC. Além disso, as fundações de apoio poderão ser qualificadas como organizações sociais. A organização social contratada, segundo a pasta, poderá manter escritórios, representações, dependências e filiais em outras unidades da Federação. A instituição de ensino pode viabilizar a instalação física em suas dependências. (ABr)

DIVULGAÇÃO

que ainda fazem sucesso com públicos de diversas idades; seleção de filmes que inclui “FormiguinhaZ” (1998), “As Aventuras do Capitão Cueca, o Filme” (2017), “A fuga das galinhas” (2000) e “Bee Movie: A história de uma abelha” (2007). Quando: até 29 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)

Música

Almodóvar - Reunindo 19 obras do diretor espanhol, a Mostra Almodóvar se dedica aos melodramas e comédias, com temas como homossexualidade, transexualidade, prostituição, sexo, terrorismo e corrupção. A seleção de Pedro Almodóvar inclui seus melhores filmes como “A Pele Que Habito” (2011), “Carne Trêmula” (1997). “Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos” (1988), “Volver” (2006) e “Tudo Sobre Minha Mãe” (foto), de1999. Quando: até 18 de julho Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro)

Na próxima terça-feira, a partir de 8h30, será realizada a reunião plenária da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas). Após a abertura pelo presidente da entidade, Aguinaldo Diniz Filho, haverá uma apresentação sobre “O Papel do Inmetro para confiança da sociedade brasileira e para competitividade do setor produtivo” pela presidente do órgão, Ângela Flores Furtado. Às 10h40, a pauta será “Gestão inovadora na Prodemge – Cia. de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais”, com exposição do presidente Rodrigo Paiva. A reunião acontecerá no Plenário José Costa (avenida Afonso Pena, 372, 3º andar, Centro).

Dia do Comerciante

CULTURA

Cinema

Plenária da ACMinas

Russo - A Fundação Municipal de Cultura exibe a Mostra de Cinema Russo. Serão exibidos 27 filmes de cineastas cultuados, como Serguei Eisenstein e Andrei Tarkóvsky, com temáticas que retratam importantes momentos históricos do país. Estão incluídas obras como “Solaris” (1972), de Tarkóvsky, e “O Velho e o Novo” (1929), de Eisenstein. Quando: até 31 de julho Quanto: programação gratuita com ingressos distribuídos 30 minutos antes das sessões Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Infantil - “Fábrica de Sonhos – Mostra de Animação” exibirá 35 longas-metragens,

Clássica - Em concerto da série Fora de Série, que neste ano destaca a conexão da música com outras formas de arte, a Filarmônica de Minas Gerais une música e pintura sob a regência do maestro Fabio Mechetti. “Sob a perspectiva de Respighi, na obra Tríptico Botticelliano, conheceremos três telas de Botticelli. A força das obras de Portinari será retratada magistralmente na peça de Guerra-Peixe, Tributo a Portinari. E a fantasia quase surreal de Böcklin encontra um justo colaborador na paleta orquestral de Reger, em Quatro poemas sinfônicos sobre Arnold Böcklin, op. 128”, adianta o maestro. Quando: 20 de julho (18h) Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140).

Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Artes plásticas Colagens - O arquiteto e engenheiro Renato Cesar José de Souza faz sua estreia como artista plástico com a exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”. A mostra apresenta uma coletânea de 23 obras. O suporte em papel é a base para colagens, com interferências com diversos tipos de tinta, para montar uma costura simbólica, marcado pela simplicidade do gesto e pela escolha consciente por deixar rastros, vestígios do processo. Quando: até 27 de agosto Quanto: entrada gratuita (segunda a sexta-feira, de 10 às 19 horas, e aos sábados, de 10 às 14 horas) Onde: Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis (rua Fernandes Tourinho, 145, Funcionários), Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: julho Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion)

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) vai celebrar o Dia do Comerciante (16 de julho), iniciativa de reconhecimento ao mérito de empresários e instituições que se destacam no mercado e na sociedade, na próxima quinta-feira (dia 25 de julho), às 19h30. Desde 1953 o dia é destinado a homenagear essa categoria que é responsável por uma das principais atividades produtivas do País. O coquetel de confraternização será realizado no Espaço de Eventos da entidade, na avenida João Pinheiro, 495, bairro Boa Viagem.

Processo de criação Hoje, às 19 horas, o artista João Pedro Nemer participa de um bate-papo na Galeria de Arte BDMG Cultural (rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes) para falar sobre seu processo criativo e sobre o trabalho exposto na mostra “Linhas de Transposição”. Ao lado da curadora Daniela Maura, ele também vai abordar o processo de produção e montagem e a relação entre curador e artista. Na ocasião será lançado o catálogo da mostra. Para ampliar a discussão, João Pedro colocará em pauta outras séries artísticas já produzidas por ele.

Artes digitais Hoje, às 19h30, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal (Prédio Rosa, Praça da Liberdade) embarca no universo das artes digitais com o lançamento do livro “Linguagens Híbridas” que cataloga trabalhos da Bienal de Arte Digital, que foi realizada em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro no último ano. O evento terá presença dos pesquisadores Alexandre Milagres e Tadeus Mucelli, que conduzem a discussão no museu e autografam os livros, que podem ser adquiridos no local. O trabalho contém o registro das ações realizadas durante a Bienal em ambas as cidades, além de textos elaborados por alguns dos participantes, como artistas, acadêmicos, cientistas e críticos.

Piquenique em Inhotim A segunda edição do “Piquenique com o Educativo Inhotim” será realizado no próximo sábado. Os visitantes podem participar das atividades propostas pela nossa equipe educativa, voltadas para todas as idades. A ideia é que todos se envolvam num delicioso mundo de criação, brincadeiras e exercícios coletivos de dança, movimento e improvisação. O evento contará com oficinas educativas inspiradas nas propostas da artista e educadora Carolina Velásquez. Para participar, é preciso adquirir o pacote com a Belvitur, agência de turismo oficial do Inhotim. O acesso ao parque e ao piquenique (mesa coletiva com comidas e bebidas à vontade) custa R$ 54 para adultos e R$ 32 para crianças até 12 anos. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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