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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2019
Complexo turístico será implantado em Capitólio Canyons de Minas vai investir R$ 135 milhões em projeto Um megaempreendimento de turismo sustentável será implantado pela Canyons de Minas em Capitólio, município conhecido como “mar de Minas Gerais” que fica às margens do Lago de Furnas, no Sul do Estado, mediante investimentos de R$ 135 milhões. O complexo, que será construído nos próximos seis anos, reúne três parques de lazer, sendo um de contemplação, um de aventura e um aquático, além de resort e restaurante. O projeto está em processo de licenciamento. A primeira fase, que será inaugurada em 2020, é o Parque de Contemplação, que contará com trilhas e mirantes, aproveitando a exuberância da natureza no terreno, que tem 49% de sua área preservada. As demais etapas devem ser concluídas até 2025. O empreendimento será instalado em uma área de 128 hectares. Pág. 11
ARQUIVO DC
OPINIÃO A inadimplência em condomínios é um assunto delicado, pois gera constrangimento ao síndico, que reluta em cobrar do seu vizinho e, ao não exigir o pagamento, acaba estimulando outros a não cumprirem com a obrigação. O não pagamento do condomínio acarreta um “rombo” que resulta no aumento do valor da quota a ser quitada pelos pontuais, já que não há como deixar de pagar as contas de energia elétrica, água, salários, encargos trabalhistas e outras despesas essenciais. Outro reflexo negativo é que o valor da quota de condomínio muito elevada dificulta a locação ou venda do imóvel, sendo comum o proprietário ter que reduzir o preço para fechar o negócio. (Kênio de Souza Pereira), pág. 3
EDITORIAL O País está à beira do abismo e a um passo de não mais poder cobrir suas despesas básicas, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. Para piorar, a economia não reage, investimentos não chegam, prosseguem as altas taxas de desemprego e os prognósticos, oficiais inclusive, são igualmente pouco animadores. Principalmente depois que surgiram sinais de que a tão aguardada reforma da Previdência poderá ser desfigurada na sua apreciação final, no plenário da Câmara dos Deputados. Quem deveria decidir não decide, não aponta caminhos. Os discursos quase sempre são bonitos, anunciando a preocupação de alguns falantes deputados com os interesses coletivos e a disposição, finalmente, de mudar o Brasil. “Senhores do nosso destino”, pág. 2 A exuberância da natureza é um grande atrativo do empreendimento no Lago de Furnas
Liberação parcial do FGTS estimula o comércio e prejudica a construção A liberação parcial dos saques no saldo da contas ativas do FGTS pode injetar R$ 30 bilhões na economia nacional e movimentar o comércio. A expectativa em Minas Gerais é de aumento nas vendas no varejo e maior quitação de dívidas, liberando o acesso ao crédito e estimulando
o consumo das famílias. Por outro lado, a construção civil teme um efeito negativo nos investimentos e na comercialização de projetos imobiliários já que uma boa parte dos recursos do fundo são usados pela população para financiar a compra da casa própria. Pág. 5
Exportações do agronegócio do Estado registram alta de 1,7% As exportações do agronegócio mineiro somaram US$ 3,78 bilhões no primeiro semestre, com alta de 1,7% sobre igual período de 2018. Apesar da queda de 6,5% no volume, que ficou em 4,63 milhões de toneladas, o valor médio subiu 8,76% e chegou a US$ 815,77 por tonelada. O café
JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL
registrou expansão de 27,85% no valor e rendeu US$ 1,76 bilhão. Já o faturamento do complexo soja, que responde por 19,2% dos embarques do agronegócio de Minas, caiu 31,7% e fechou em US$ 727,8 milhões. Em volume, a retração foi de 24,7% com 1,9 milhão de toneladas embarcadas. Pág. 10 PAULO WHITAKER / REUTERS
Os saques nas contas ativas do FGTS podem injetar R$ 30 bilhões na economia
Os embarques do complexo soja de Minas registraram queda de 31,7% em valor
Elevação nos preços do minério deixa o setor guseiro apreensivo
BDMG destinará R$ 255 milhões para financiamento da safra de café
A escalada de preços do minério de ferro no mercado mundial após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho já provoca uma apreensão no parque guseiro de Minas Gerais. Sem margem para repassar Dólar - dia 18
Euro - dia 18
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,7283 Venda: R$ 3,7293
a alta do insumo siderúrgico, que já passa de US$ 120 por tonelada, para o preço do produto, as fabricantes de gusa estão inseguras e preocupadas com o desempenho do setor até o fim do ano. Pág. 7
4,2075
Venda: R$ 4,2093
Poupança (dia 19) ............ 0,3715%
Turismo
IPCA-IBGE (Junho):............ 0,01%
Compra: R$ 3,5700 Venda: R$ 3,8700
Nova York (onça-troy): US$ 1.446,04
IPCA-Ipead(Junho):............ 0,16%
R$ 172,17
IGP-M (Junho): ......................... 0,80%
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 19): ............................. 0,0000%
Ouro - dia 18
Compra: R$ 3,7483 Venda: R$ 3,7489
O BDMG vai liberar R$ 255 milhões para financiar a safra 2019/2020 do café. Os recursos do Funcafé serão disponibilizados em três linhas. A primeira será destinada a comercialização (estocagem), com prazo
+0,08 +0,83 -0,03 -1,18 -0,10 12/07
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de um ano para pagamento. A segunda vai fomentar a aquisição do café, também com prazo de 12 meses para quitação. A terceira servirá para formar o capital de giro, com 24 meses de prazo. Pág. 4
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OPINIÃO O dissabor de Donald Trump ARISTOTELES ATHENIENSE * O comportamento de Donald Trump no encontro do G-20, no Japão, não diferiu de sua postura no G-7, quando, de braços cruzados e emburrado, encarou as seis maiores economias mundiais. Antes de embarcar, Trump já anunciara: “Os europeus nos tratam pior do que a China”. Quando da redação do comunicado final, os Estados Unidos se esforçaram em convencer seus aliados de que o Acordo de Paris, que fixara metas rígidas de preservação ambiental, não deveria constar daquele documento. Certo, porém, que o fechamento do acordo de livre comércio do Mercosul com a União Europeia somente ocorreu pelo fato de Bolsonaro passar a admitir a sua permanência naquele convênio, inobstante a sua conhecida fidelidade a Donald Trump. Desde que assumiu o governo, Trump externou seu propósito em dedicar-se à
política externa, instituindo a plataforma de nacionalismo que denominou “América, em primeiro lugar”. As negociações mantidas com outras nações prescindem de aconselhamento por parte de seus assessores, resultando exclusivamente de sua vontade. Foi o que ocorreu no convite público que dirigiu ao ditador Kim Jong-un para um encontro na zona desmilitarizada das Coreias, colhendo de surpresa aqueles que o acompanhavam na viagem. Assim, queixoso de não haver recebido a atenção que julgava merecer dos países presentes em Osaka, “inventou” este encontro com o líder coreano, o que levou o jornal “The Washington Post” a afirmar que Trump “parece mais a vontade com homens fortes do que com líderes democráticos”. No colóquio realizado na Ásia, o presidente norte-americano optou por conviver
com Vladimir Putin, Mohammed bin Salman (o príncipe herdeiro da Arábia Saudita) e Xi Jinping, ao invés de manter conversação com Macron (França) ou Trudeau (Canadá), desdenhando os seus países. A sua atenção estava voltada para o debate dos pré-candidatos do Partido Democrata à sua sucessão. Havendo se encontrado rapidamente com Bolsonaro, falando ironicamente sobre a Venezuela, disse que o Partido Democrata americano irá “mudar o nome para Partido Socialista”. Fora isso, não houve qualquer manifestação do presidente dos Estados Unidos que pudesse conferir-lhe a importância que presume ter na liderança política do Globo. *Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB
Sanção e vetos na Lei de Proteção de Dados JOÃO LUCAS VIEIRA SALDANHA * Onze meses após a publicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a pouco mais de um ano do início de seu vigor, finalmente, foi sancionada pela Presidência da República a MP 869/2018, convertendo-a na Lei 13.853/2019, que, entre outras disposições, estabelece definitivamente a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). De fato, como esperado, não foi possível a sanção da medida sem alguns vetos, menos que o esperado, mais significativos que o ideal. Os pontos mais relevantes vetados são as disposições sobre o encarregado de dados pessoais (DPO), a possibilidade de revisão das decisões automatizadas (com base em dados pessoais) por pessoa natural e a redução do poder punitivo da LGPD. O veto ao parágrafo 4º do art. 41 da legislação retirou da Autoridade Nacional de Proteção de Dados a autonomia para decidir em quais casos o operador de dados precisaria indicar encarregado, extingue-se a exigência que o DPO, necessariamente, possua conhecimentos jurídicos-regulatórios, assim como a possibilidade de nomeação de um único Encarregado de Dados para grupos econômicos. Na prática, a obrigatoriedade de nomeação do encarregado, tanto por operadores quanto por controladores permanece, já que na definição do DPO contida no art. 5º, a previsão foi mantida. A dispensa de exigência de conhecimento jurídico-regulatório para o cargo pode evitar uma reserva de mercado por parte dos advogados, mas, dificilmente, um DPO poderá exercer as funções sem os referidos conhecimentos, já que, diferentemente do CIO ou do CISO, o DPO deve lidar com questões eminentemente regulatórias.
Quanto à nomeação de único DPO para grupo econômico ser vetada, trata-se de outra medida que não terá tanto efeito. Uma vez que o DPO não precisa ser, necessariamente, um funcionário da empresa, podendo, inclusive, ser pessoa jurídica prestadora de serviços, bastaria que as empresas do grupo contratassem o mesmo DPO para a função, medida sem restrição na lei. O disposto no artigo 20, §3º da LGPD sobre a revisão de decisões automatizadas, tomadas com base em dados pessoais deveria ser feita por pessoa natural, permitindo que a revisão também ocorra de maneira automatizada foi vetado. Alguns impactos relevantes também serão decorrentes do veto ao artigo 23, IV, prevendo que os dados dos requerentes de acesso à informação, no âmbito da lei de mesmo nome, deveriam ter seus dados pessoais preservados e protegidos, não sendo permitido o seu compartilhamento. A alteração mais significativa talvez tenha sido os vetos ao artigo 52, responsável justamente pelo estabelecimento das punições aplicáveis em caso de não observância da legislação. O veto aos incisos X, XI, XII e parágrafos 3º e 6º do artigo gera uma perda no caráter escalonador das sanções, fazendo com que a punição nos casos de reincidência não seja apropriadamente agravada. Mesmo diante de vetos que mais agrediram a lei que favoreceram, há que se reconhecer a vitória na sanção do diploma legal, em especial pelo importante marco que representa na jornada brasileira em direção à meta de se tornar uma nação mais segura do ponto de vista da informação. *Advogado e Gerente de Desenvolvimento de Negócios na Tripla (Especialista em Direito Contratual e Proteção de Dados)
A agricultura brasileira é multiplicadora BENJAMIN SALLES DUARTE * O Brasil por sua dimensão continental, climas, recursos hídricos e centenas de culturas praticadas pelos produtores rurais, oferta alimentos o ano inteiro, e crescentes safras de grãos, cereais, oleaginosas e energia limpa renovável. Esses cenários não subestimam a entrega regular de leite, carnes e ovos, que fazem parte da dieta humana, que se desdobram nos caminhos do agronegócio até à mesa dos consumidores nos mercados interno e externo. Aliás, o consumidor é soberano nas suas escolhas! Assim posto, em 2018/2019 a safra estimada brasileira de grãos atinge 236,7 milhões de toneladas e 4% superior à de 2017/2018, sendo que as culturas da soja, milho de 2ª safra, e algodão tiveram suas áreas ampliadas. Contudo, registre-se que a área total de plantio, comparando-se 2017/2018 e 2018/2019 passou de 61,7 milhões de hectares para 62,8 milhões ou mais 1,8 %, e a oferta de grãos aumentou 4%, cultivando-se apenas 7,7% do território nacional. Menor pressão sobre a natureza! Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás devem responder por quase 50% ou mais da safra de grãos em 2018/2019 (Conab-8º Levantamento), e no caso de Minas Gerais a área com grãos é de 5,8% (3,38 milhões de hectares) do território mineiro, sendo a média histórica de 3 milhões de hectares plantados; houve ganhos de produtividade numa longa série.
No primeiro quadrimestre de 2019, o agronegócio brasileiro exportou US$ 30,4 bilhões, respondendo por 42,2% do valor total exportado pelo Brasil, no mesmo período, e obteve um superávit de US$ 25,5 bilhões ou R$ 115,5 bilhões, com dólar médio comercial de R$ 3,80; contudo, o superávit acumulado entre 1997 e 2017 foi de US$ 1,1 trilhão (Mapa). A Bloomberg estima que em 2030 a China deve alcançar um PIB de US$ 64 trilhões; Índia, US$ 46 trilhões; EUA, US$ 31 trilhões; Brasil, US$ 8,6 trilhões ou 6º lugar. O PIB brasileiro em 2018: US$ 1,86 trilhão, assim esse PIB, em tese, teria que crescer até 2030, US$ 6,74 trilhões, o que se configura num desafio sem fronteiras, acirrada disputa por alimentos, mais da renda per capita, maior consumo. De outro lado, as projeções estão sujeitas às mudanças de rumo por fatores controversos à previsão, pois as forças econômicas e de mercados são múltiplas. Qual a lógica dos desempenhos históricos da agricultura, após 1970 no Brasil? Ela reúne sinergicamente produtores rurais, políticas públicas, crédito rural, mercados, acesso às tecnologias e exportações, e futuramente mais ganhos no mercado de agroenergia. Além disso, a agricultura passa internamente pelo preço da cesta básica, controle da inflação e segurança alimentar. E mais, emprega no campo 15,036 milhões de pessoas em 5,072 milhões
de estabelecimentos rurais (Censo Agropecuário 2017), contra 12,5% de desempregados urbanos, o dobro da média mundial (OIT-2019). Em 2015, pesquisa do Cepea/Esalq/USP aponta 2,5 milhões de empregos diretos nos desdobramentos sequenciais do agronegócio dentro de Minas Gerais. Noutro ângulo, acrescentem-se igualmente que os sistemas agroalimentares exigem muita pesquisa e desenvolvimento, insumos agrícolas e pecuários, tecnologias de ponta na colheita, transporte, armazenagem e distribuição, regularidade de ofertas, boas práticas sustentáveis dos recursos naturais, portanto, num vasto elenco de outras exigências, e educação de qualidade! Outrossim, a agricultura tem sido, sem dúvida alguma, uma considerável força propulsora de desenvolvimento em centenas de municípios no interior brasileiro, pois as pesquisas do IBGE mostram essa realidade socioeconômica geradora de alimentos, agroenergia, emprego, renda e bem-estar social. Além disso, no Brasil os sistemas de irrigação atingem apenas 6,95 milhões de hectares num potencial de 30 milhões (ANA), exigindo eficiente e contínua gestão compartilhada dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas, pois a água é uma só para todas as serventias no campo e nas cidades. *Engenheiro agrônomo
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Senhores do nosso destino O ministro da Economia em pessoa já disse que o País está à beira do abismo e a um passo de não mais poder cobrir suas despesas básicas. Para piorar, a economia não reage, investimentos não chegam, prosseguem as altas taxas de desemprego e os prognósticos, oficiais inclusive, são igualmente pouco animadores. Principalmente depois que surgiram sinais de que a tão aguardada reforma da Previdência poderá ser desfigurada na sua apreciação final, no plenário da Câmara dos Deputados. Quem deveria decidir não decide, não aponta caminhos. Os discursos quase sempre são bonitos, anunciando a preocupação de alguns falantes deputados com os interesses coletivos e a disposição, finalmente, de mudar o Brasil. Salvo as exceções, que não são muitas, só conversa. Quem é do contra assim continua, quem é governo finge que trabalha, mas toma cuidado, como foi feito, de garantir as próprias vantagens, além de dar a entender que não poderia avançar muito para não desagradar eleitores. Mentira. Não é “o povo” que está sendo defendido ou corre o risco de prejuízos ainda maiores. São Quem deveria as corporações, decidir não abrigo de quem decide, não vive das tetas do aponta caminhos. poder público, que não abrem Os discursos mão de suas quase sempre vantagens e são bonitos, mais uma vez se garantem. anunciando a Estamos preocupação de falando daquilo alguns falantes que é mais evidente, deputados com os mas nem de interesses coletivos longe estamos e a disposição, esgotando o finalmente, de assunto, quando se trata de tentar mudar o Brasil entender por que as finanças públicas se deterioram tanto. E é da Câmara dos Deputados que nos chegam mais elementos para a compreensão da realidade. Nos primeiros cinco meses do ano, período em que se falou como nunca na necessidade de disciplinar gastos, 134 deputados federais viajaram ao exterior e, entre passagens, diárias e outras despesas, custaram aos cofres públicos pelo menos R$ 2,6 milhões. E para seguirem destinos tão suspeitos quanto Las Vegas, o paraíso dos cassinos nos Estados Unidos, e Punta Cana, destino de férias que está fora do roteiro da maioria dos brasileiros. Para resumir e não falar muito, uma vergonha, algo que nas circunstâncias deveria ganhar ares de escândalo, mas parece rotina. O País sem dinheiro, cortando despesas em áreas críticas, e os parlamentares que atrasam votações cruciais, defendem ou criticam conforme suas conveniências, mas quase nunca têm propostas que mereçam consideração, viajam e, pior, nos fazem pagar mais esta conta. Os controles são precários, dificilmente resistiriam a uma análise séria na maioria dos casos, e as desculpas acabam transformadas em mais uma agressão aos cidadãos de bem. Diante do tamanho do buraco, alguém até poderá dizer que a conta não é assim tão escandalosa. Muito pior, e o exemplo da falta de compromisso, da falta de respeito, dando a impressão de que estes senhores estão de fato convencidos de que vivem num mundo à parte.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2019
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OPINIÃO
Lei autoriza condomínio combater a inadimplência KÊNIO DE SOUZA PEREIRA * CHARLES SILVA DUARTE
Com o aumento dos valores das quotas de condomínio em decorrência dos custos com energia elétrica, água e mão de obra, aliado ao desaquecimento da economia, muitos condomínios estão tendo dificuldade receber as quotas de condomínio. Constata-se um grande amadorismo nas administrações, pois essas têm deixado de aproveitar a autorização do Código Civil, que permite que seja inserido na convenção juros de até 10% ao mês e multas mais elevadas para inibir a impontualidade. O fato de o condomínio cobrar apenas 2% de multa pelo atraso consiste num estímulo à inadimplência, pois o condômino acaba pagando outros compromissos que têm punição maior no caso de atraso. A inadimplência em condomínio é um assunto delicado, pois gera constrangimento ao síndico, que reluta em cobrar do seu vizinho e, ao não exigir o pagamento, acaba estimulando outros a não cumprirem com a obrigação. O não pagamento do condomínio acarreta um “rombo” que resulta no aumento do valor da quota a ser quitada pelos pontuais, já que não há como deixar de pagar as contas de energia elétrica, água, salários, encargos trabalhistas e outras despesas essenciais. Outro reflexo negativo é que o valor da quota de condomínio muito elevada dificulta a locação ou venda do imóvel, sendo comum o proprietário ter que reduzir o
preço para fechar o negócio. O problema é agravado nos prédios mais antigos que, diante do aumento da quota de ordinária, acabam deixando de aprovar reformas fundamentais para sanar problemas que desvalorizam as unidades. Entender como despesa a contratação de advogado para propor a ação de cobrança ou execução acaba resultando na prescrição do crédito do condomínio. O ajuizamento da ação nesses casos é fator de investimento, pois o condomínio sempre receberá seu crédito com juros, multa sendo tudo corrigido pela inflação, podendo a única moradia do devedor ser leiloada para quitar a dívida. O artigo 1.337, do Código Civil, autoriza os condôminos, com a devida assessoria jurídica, a coibir a impontualidade, podendo alterar a convenção e estipular juros de até 10% ao mês, além da multa que pode chegar a 500% do valor da quota mensal aplicável contra o inadimplente contumaz, a qual pode ser cumulada com multa moratória de 2% que continuará a ser aplicada somente contra o devedor eventual. Esse entendimento foi consagrado pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento ocorrido no 2º semestre de 2015. Há condôminos que apenas percebem o erro de agir de forma amadora quando sofrem o corte da água ou da energia elétrica e em vários casos quando a edificação
A inadimplência em condomínio é um assunto delicado, pois gera constrangimento ao síndico, que reluta em cobrar do seu vizinho e, ao não exigir o pagamento, acaba estimulando outros a não cumprirem com a obrigação se deteriora, motivando alguns a venderem sua unidade para evitar o agravamento dos problemas. A alegação de não poder pagar, de estar doente ou desempregado não justifica a falta de pagamento da quota de condomínio por vários meses. O mais sensato é o proprietário que perdeu a condições de ali residir que venha a vender sua unidade, pois evitará despesas com um processo judicial. É injusto prejudicar seus vizinhos com problemas pessoais.
Empresa do futuro será mais tecnológica MARI ACHUTTI * O mundo, desde que se modernizou, passa por grandes revoluções. Começando na Europa entre 1760 e 1840, o primeiro grande passo rumo à tecnologia, é um período da história que ficou conhecido como Revolução Industrial. As máquinas chegaram para colaborar com a força humana para agilizar os processos na indústria. Mas, nos dias de hoje, as mudanças são justificadas no contexto da chamada Quarta Revolução Industrial. Por esse motivo, os profissionais que almejam crescimento e desenvolvimento na carreira precisam ter a noção de que as habilidades necessárias no mercado de trabalho hoje são completamente diferentes dos skills que aprendemos na nossa educação profissional, e mais: elas mudam o tempo todo. Para se ter uma ideia dessas mudanças, de acordo o relatório “The Future of Jobs” produzido pelo Fórum Econômico Mundial (FEM), até 2020, 35% das habilidades mais demandadas para a maioria das ocupações deve mudar. Temas que jamais estudamos em nossa jornada de aprendizagem, desde a escola até a faculdade, são as grandes habilidades do agora. Segundo o estudo, as verdadeiras competências profissionais são: capacidade de resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, coordenação, inteligência emocional, orientação para servir, negociação e flexibilidade cognitiva e a capacidade de julgamento e de tomada de decisões serão os diferenciais para os colaboradores nas empresas do futuro. Para atender com maestria todas essas “novas top skills”, a flexibilidade é essencial para este novo profissional. Afinal, se adequar à realidade do seu trabalho, junto da tecnologia, é o básico do que acontecerá nas empresas do futuro. A publicação do FEM, ainda destaca que as máquinas desempenharão, até 2025, mais funções do que os seres humanos no mundo do trabalho, mas que isso não é motivo para alarme, já que essa revolução tecnológica, que traz os robôs para a cena central, criará novos 58 milhões de novos empregos em cinco anos para a gestão completa da demanda produzida. As empresas do futuro serão, obviamente, mais tecnológicas, robotizadas, mas jamais deixarão de necessitar da mão de obra humana, que é tão necessária. A cada mudança, novos meios e métodos serão construídos e implantados. Mas o futuro, que avança sobre nós a cada dia, pode ter sua inteligência artificial, porém jamais deixará de contar com o desenvolvimento das habilidades sociais do capital humano. Por isso, a importância das organizações investirem na capacitação de seus funcionários, para que os mesmos estejam cada vez mais preparados para o futuro que já chegou.
Não pode o síndico ficar inerte, pois poderá ser responsabilizado pelo prejuízo decorrente da prescrição que ocorre no prazo de cinco anos. Caso o síndico não deseje cumprir a lei e realizar a cobrança judicial, deverá renunciar e entregar o cargo a quem respeite os compromissos inerentes à função. A falta de consciência profissional, de visão administrativa e a negligência, especialmente em grandes condomínios, tem gerado situações espantosas em que a taxa
de inadimplência supera 25%, o que acaba por inviabilizar o caixa. Nesses casos, vemos os proprietários pontuais pagarem até 60% acima do valor da quota normal para evitar o corte da água e dos outros serviços. A solução exige determinação e seriedade, cabendo somente aos pontuais deliberar na assembleia a atualização da convenção e as medidas judiciais cabíveis contra os inadimplentes que, pela lei, não devem participar das assembleias. Mas estranhamente, diante da falta de assessoria jurídica, eles se unem e se organizam para tumultuar as assembleias em que, pela lei, deveriam ficar calados. A atualização da convenção para inserir novos procedimentos e penalidades se mostra como a melhor solução. O custo de uma redação profissional deste instrumento se mostra muito inferior ao que seria gasto com várias ações de cobrança que deixarão de ser propostas diante do fato de o devedor perceber que será melhor pagar a quota de condomínio do que outros compromissos que têm juros e multa menores que aquelas aplicáveis pelo condomínio. *Advogado, Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário de MG e do Secovi-MG kenio@keniopereira. com.br
Previdência privada é opção interessante para o futuro DANIEL RIBEIRO* Com a proposta de economizar cerca de R$ 1,2 trilhão em 10 anos, segundo dados divulgados pela equipe econômica do governo federal, a reforma da Previdência foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados no último dia 10. Mesmo com as incertezas do que entrará em vigor, já que os deputados ainda votarão os destaques, o que já se sabe é que as regras para os futuros aposentados serão mais rígidas. De acordo com a Secretaria da Previdência, o déficit do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), entre janeiro e novembro de 2018, alcançou a marca histórica de 186,3 bilhões. Devido a esse desequilíbrio previdenciário, as dúvidas que rondam a reforma e o crescimento da expectativa de vida do brasileiro – 72 anos e cinco meses para os homens, e 79 anos e quatro meses para as mulheres –, a previdência privada vem se tornando uma opção interessante para quem quer ter um melhor planejamento financeiro ao longo dos anos. Um levantamento feito pelo buscador de aplicações financeiras Yubb, apontou que o volume de consultas sobre os planos privados aumentou 14 vezes, em comparação com o mesmo período do ano passado. Do meu ponto de vista, a previdência privada é um investimento de longo prazo que pode auxiliar na aposentadoria e garantir o futuro de sua família. Quando comparamos com a poupança, os proveitos vão de uma maior taxa de rentabilidade e benefícios fiscais a vantagens no processo de sucessão patrimonial. Esse tipo de investimento poderá ainda ser usado como um complemento da previdência social, que muitas vezes é um valor inferior ao necessário para manter o padrão de vida do indivíduo. Além da reforma da Previdência, que promete modificar o cenário atual da aposentadoria, o
número de microempreendedores individuais vem crescendo consideravelmente. Segundo o Portal do Empreendedor do governo federal, o País já ultrapassou os 8 milhões de microempreendedores individuais (MEIs), fechando o mês de março com 8.154.678 cadastros. Percebo que com a ascensão dessa modalidade de trabalho, a preocupação com o futuro também aumenta. É preciso deixar claro que, ao se tornar MEI, o indivíduo também possui direitos trabalhistas, sendo que um deles é a aposentadoria por idade ou invalidez. No entanto, o benefício irá corresponder ao valor de um salário mínimo, já que a sua base de cálculo para a contribuição, também é fundamentada por esta quantia. Então, a previdência privada é indicada para quem é MEI, pois ela pode garantir uma velhice mais segura financeiramente. Na realidade, não só os empresários e empreendedores, todos os indivíduos devem planejar a sua aposentadoria para evitar incertezas no futuro. Além da previdência privada, existem outras formas de investimentos para garantir um futuro financeiro mais tranquilo. Esses tipos de aplicações vêm crescendo nos últimos anos e as pessoas estão se tornando mais abertas a novos produtos financeiros, uma vez que as aplicações tradicionais estão com rentabilidades menores devido ao cenário político econômico. É preciso analisar o perfil e o capital do cliente, para que assim seja feita a melhor opção dentre todas as alternativas que dispomos. Como sempre falo, “colocar o dinheiro para trabalhar para você é sempre uma excelente escolha”. *Economista e sócio-fundador da Monteverde Investimentos
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2019
ECONOMIA DIVULGAÇÃO
BANCO
BDMG vai destinar R$ 255 milhões para a safra do café Recursos serão liberados por meio do Funcafé MARA BIANCHETTI
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) vai destinar R$ 255 milhões para financiamento da safra 2019/2020 do café. Os recursos foram liberados pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e poderão ser tomados para aplicação em comercialização, estocagem, aquisição ou capital de giro. As informações são do presidente da instituição financeira, Sérgio Gusmão Suchodolski. Segundo ele, as expectativas são as mais promissoras possíveis, já que na safra anterior, o BDMG conseguiu contratar 99,5% do limite destinado pelo Funcafé às empresas e cooperativas mineiras, o maior percentual desde que o banco passou a operar os recursos do fundo, em 2014. “No ano passado totalizamos cerca de R$ 253 milhões, saltando de oitavo para quinto maior operador do Funcafé com uma performance boa e próxima de
100% de contratação dos recursos”, comemorou. O presidente explicou ainda que, desta vez, o montante será disponibilizado em três linhas diferentes. A primeira será destinada a comercialização (estocagem) e terá como alvo cafeicultores e suas cooperativas de produção agropecuária, com prazo de um ano para pagar; a segunda será para aquisição do café, também com prazo de 12 meses para quitação, e terá como foco as indústrias torrefadoras e de café solúvel, beneficiadores e exportadores, além de cooperativas que fazem torrefação, beneficiamento e exportação. “Já o terceiro produto será para financiamento de capital de giro para cooperativas de produção e para indústria de café solúvel e de torrefação, com 24 meses de prazo para pagamento”, disse. Em relação às taxas de juros, Gusmão explicou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu pela manutenção. Assim,
as linhas de custeio, estocagem e aquisição de café pelas cooperativas terão encargo anual de 7% e as de capital de giro e demais aquisição de café de 9,5% ao ano. “Estes números servem para nortear o trabalho do banco que, obviamente, faz todo o trabalho de análise na hora de conceder o crédito”, comentou. Assim, a expectativa é de nesta safra manter os níveis de concessão próximos dos 100%, considerando ainda que Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil. Somente para a safra 2018/2019, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é que o Estado seja responsável por 52% da produção nacional. Vale destacar que o País deverá produzir 50,92 milhões de sacas de café em 2019, uma redução de 17,4% ante 2018, devido a bienalidade negativa da safra de arábica neste ano. Já a produção do Estado está estimada em 26,4 milhões de toneladas, volume 20,7%
Gusmão afirmou que na safra passada o BDMG contratou 99,5% do limite destinado pelo Funcafé
menor que no ano passado. banco desembolsou R$ 198,5 milhões nos primeiros cinco Desembolsos - Sobre os meses de 2019. O valor é desembolsos do banco no 33% superior ao mesmo decorrer deste ano, o pre- período do ano passado. Segundo ele, a presença sidente do BDMG frisou que, considerando todos da instituição financeira no os recursos destinados ao setor rural não está restrita setor agropecuário (Fun- à cadeia produtiva do café café, BDMG Rural, BDMG e também ocorre em ouAgro, dentre outras linhas tras áreas do agronegócio e repasses do BNDES), o mineiro.
“Um dos destaques em 2019 é o desembolso em produtos rurais que utilizam como funding as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), emitidas pelo BDMG. O volume liberado por meio dessas linhas cresceu em 36%, passando de R$ 48,1 milhões para R$ 65,5 milhões nos primeiros cinco meses deste ano”, finalizou.
RELAÇÕES EXTERIORES
Desmatamento pode prejudicar acordo com a UE Brasília - O desmatamento na Amazônia brasileira cresceu na primeira metade de julho e superou a taxa do mês inteiro no ano passado, ameaçando o acordo comercial do Mercosul com a União Europeia. Mais de mil quilômetros quadrados de floresta foram derrubados na primeira quinzena de julho, o que representa 68% a mais em relação a todo o mês de julho de 2018, segundo dados preliminares de satélite do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe). O desmatamento visto até o momento em julho é o maior de qualquer mês desde agosto de 2016, e ocorre após aumentos importantes na comparação anual ocorridos em maio e junho. A Amazônia abriga a maior floresta tropical do mundo, e cientistas consideram sua proteção essencial no combate à mudança climática. Ambientalistas dizem que o aumento do desmatamento no Brasil é resultado das políticas do presidente Jair
Bolsonaro e de sua retórica a favor do desenvolvimento da região. O Palácio do Planalto e o Ministério do Meio Ambiente não responderam de imediato a pedidos de comentários. No mês passado o Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, firmou um acordo comercial com a UE que inclui compromissos ambientais. O pacto já enfrenta uma batalha para ser ratificado por países membros do bloco europeu, cujos agriculto-
res temem a competição do poderoso setor agrícola brasileiro, que afirmam estar sujeito a regras ambientais menos rígidas do que as europeias. O Parlamento da Irlanda e o ministro da Agricultura da Itália pediram que o acordo seja rejeitado. Partidos verdes e agricultores europeus podem capitalizar a elevação do desmatamento no Brasil para reforçar seus argumentos contra a ratificação do acordo comercial, disse um diplomata europeu radicado
MERCADO
se “implante medidas para combater a extração ilegal de madeira e o comércio relacionado”, de acordo com o texto do acordo publicado pela UE na sexta-feira (12). Os dados do governo sobre o desmatamento deste mês são preliminares, e os números finais da medição dos 12 meses transcorridos até o final de julho ainda serão divulgados. Segundo o Inpe, um aumento nos dados preliminares quase sempre indica um aumento nas cifras anuais. (Reuters)
ENERGIA
Dólar cai para o menor patamar em 5 meses São Paulo - O dólar fechou no menor nível em cinco meses ante o real ontem, com investidores se desfazendo da moeda norte-americana em meio a expectativas de que a divisa caia mais conforme os Estados Unidos caminham para reduzir os juros. Quanto menor os juros nos EUA, mais atrativas se tornam as aplicações em outros mercados, como os emergentes, o que potencializa chances de fluxo de capital a países como o Brasil. Com maior oferta de dólares, o preço da moeda tende a cair. O real foi uma das moedas de melhor desempenho na sessão. O dólar à vista caiu 0,86%, a R$ 3,7293 na venda, no menor patamar de fechamento desde 20 de fevereiro (R$ 3,728). No exterior, o índice que mede o valor do dólar frente a uma cesta de divisas, cedia 0,52%. O dólar teve oscilações mais moderadas mais cedo. Por volta das 15h passou a
no Brasil à Reuters. “Acho que é munição para eles usarem, especialmente os agricultores, mesmo que não se importem com a Amazônia”, disse o diplomata, sob condição de anonimato, uma vez que não tinha permissão para falar com a mídia. Se o acordo for ratificado, os membros da UE terão procedimentos formais de disputa para apresentar queixas se considerarem que o Brasil está violando uma cláusula que exige que
cair mais intensamente, após comentários de autoridades do Fed no sentido de necessidade de ação mais rápida do para conter desaceleração da maior economia do mundo. O presidente do Fed de Nova York, John Williams - também vice do Fomc -, disse que os formuladores de política monetária precisam adicionar logo estímulos para lidar com inflação muito baixa quando as taxas de juros estão próximas de zero e não podem esperar que ocorra um desastre econômico. O vice-presidente do Fed, Richard Clarida, praticamente repetiu as palavras de Williams ao dizer que as autoridades podem precisar agir logo para estimular a economia dos EUA como uma apólice de seguro contra crescentes riscos. “As falas de John Williams de forma inequívoca indicam um afrouxamento da política monetária em julho, e a probabilidade de corte de 0,50 ponto percentual subiu significativamente”,
disse Marc-André Fongern, chefe de pesquisa de câmbio da MAF Global Forex, consultoria de comércio internacional em Londres. “Isso sem dúvida resulta numa sustentada depreciação do dólar”, completou. Bolsa - O principal índice da bolsa paulista fechou em alta, refletindo também maiores expectativas para corte de juros pelo Fed. O Ibovespa subiu 0,83%, a 104.716,59 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 14,5 bilhões. No Brasil, o governo federal deve divulgar detalhes sobre a liberação de recursos de contas do FGTS na próxima semana e a medida não vai afetar a construção civil, disse o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. A equipe do BTG Pactual destacou que o mercado brasileiro passa por um momento de calmaria em relação à parte política e discussões da reforma da Previdência, com atenções voltadas para ações do go-
verno para a retomada do crescimento no País. Destaques - MRV avançou 2,85% e Cyrela teve alta de 2,36%, diante da aposta de redução no custo do financiamento imobiliários pela Caixa Econômica Federal, maior concessora de empréstimos para compra da casa própria do País. Vale perdeu 0,19%, conforme os futuros do minério de ferro na China recuaram em sessão instável, com participantes do mercado reavaliando perspectivas para a oferta em meio a indicações de uma retomada nos embarques da matéria-prima por Austrália e Brasil. Petrobras PN e Petrobras ON caíram 0,61% e 1,09%, em movimento alinhado à queda global dos preços do petróleo. A norte-americana Honeywell, empresa global de software industrial, também afirmou ontem que está cooperando com autoridades nos EUA e no Brasil em investigações relacionadas à estatal brasileira. (Reuters)
Cemig reduz a participação na Light para 22,6% após oferta São Paulo - A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) reduziu sua participação na elétrica Light de quase 50% para 22,6%, após uma oferta pública de ações encerrada na véspera, segundo comunicados das empresas divulgados na quarta-feira (17). A oferta negociou 100 milhões de novas ações da Light e 33,33 milhões de papéis detidos pela Cemig na companhia, a R$ 18,75 por ação, informou a Light ao destacar a liquidação da operação. A Light disse ainda que o conselho de administração de sua subsidiária integral Light Serviços de Eletricidade convocou uma assembleia para deliberar sobre um aumento de capital de R$ 1,83 bilhão com recursos provenientes da oferta pública. A Cemig, em separado, afirmou que a venda de par-
te de suas ações na Light “se insere no contexto de execução do Programa de Desinvestimentos da Cemig, conforme amplamente divulgado”. A estatal mineira, que opera em geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, tem buscado vender ativos para reduzir dívidas. A Light é responsável pela distribuição de eletricidade na região metropolitana do Rio de Janeiro e possui ainda ativos de geração. Privatização - Os ministérios de Minas e Energia e Economia apresentarão ao presidente Jair Bolsonaro modelo para a privatização da elétrica estatal Eletrobras dentro das próximas duas semanas, disse ontem o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em entrevista a jornalistas. (Reuters)
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ECONOMIA FGTS
Recursos devem impulsionar o comércio em MG Liberação dos saques pode estimular temporariamente o consumo e até mesmo a oferta de crédito ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC
MICHELLE VALVERDE
A possibilidade de liberação dos saques de contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que deve colocar na economia do País o total de R$ 30 bilhões, caso se concretize, vai movimentar o comércio. Em Minas Gerais, as expectativas dos representantes do setor varejista são positivas, uma vez que é esperado aquecimento nas vendas e maior quitação de dívidas, o que libera o acesso ao crédito e estimula o consumo das famílias. Já para a construção civil, a liberação é considerada um risco que pode afetar de forma negativa a comercialização e os investimentos em projetos, uma vez que o saldo é uma das principais formas de pagamento utilizadas na compra de imóveis. De acordo com o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Aguinaldo Diniz Filho, a decisão é importante para estimular a economia que vem apresentando resultados negativos. “Entendemos que é uma boa decisão do governo para que possa reativar um pouco a economia. Não só o comércio, mas a economia como um todo está precisando de um alento. Nós estamos avançando com a reforma da Previdência, o governo fala na reforma tributária, mas isso ainda demandará tempo. Por isso, é importante que tenha algo de imediato”. Ainda segundo Diniz Filho, a liberação vai favorecer de várias formas. Quem puder sacar os recursos terá a opção de quitar dívidas e voltar ao mercado de crédito, além disso, poderá consumir mais, estimulando o comércio. “A economia precisa de um choque imediato de recuperação porque está estagnada e, há vários trimestres, vem apresentando queda na projeção do Produto Interno Bruto (PIB). Então, eu acredito que o País pode entrar em uma
Medida preocupa as construtoras
Liberação de recursos do FGTS da ordem de R$ 30 bilhões deve impulsionar o consumo no segundo semestre deste ano
perspectiva melhor para a economia. O momento é ideal para a liberação dos valores. A ACMinas aplaude fortemente a decisão. Sabemos que não é a solução, mas é a decisão ideal para o momento”, explicou Diniz Filho. A liberação dos valores também foi bem avaliada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). A ação é considerada benéfica para os setores de comércio e serviços e vai contribuir para injetar novo fôlego na economia, que ainda caminha a passos lentos. “O impacto da liberação dos saques do FGTS sempre é positivo. A medida é de curto prazo e tem o objetivo de aquecer a economia. As pessoas que estão endividadas e têm direito de sacar poderão quitar os valores e voltar ao mercado. A decisão virá em um bom momento, o segundo semestre do ano,
que concentra períodos festivos como o Dia dos Pais, das Crianças e o Natal. A liberação dos recursos pode elevar as vendas nestas datas”, explicou a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos. A dica para o consumidor, segundo Ana Paula, é que ele utilize o recurso para o pagamento de dívidas, principalmente, as que têm juros mais elevados. Também é preciso planejar bem os gastos de forma consciente para evitar a perda da renda. Fôlego curto - O economista-chefe da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio - MG), Guilherme Almeida, explica que a medida contribui para o crescimento do comércio, mas destaca que é uma ação de fôlego curto e que será necessário atuar nas frentes estruturais, que são as pautas das reformas, na desburocratização e na
retomados dos investimentos em infraestrutura. Estas pautas são fundamentais para a reestruturação do ambiente de negócios e para a retomada do crescimento econômico. Ainda segundo ele, a liberação do saque não vai possibilitar um crescimento de longo prazo, justamente por conta da injeção de liquidez. A injeção de renda adicional no mercado pode ser destinada ao consumo e tende a beneficiar o comércio de bens e serviços. O setor pode ser impactado de três formas. A primeira, segundo Almeida, é por via direta, que é o caso de o trabalhador utilizar o recurso para consumir bens e serviços no mercado. “O período do ano é propício para isso, principalmente, pelo segundo semestre concentrar importantes datas para o comércio”. A segunda forma é o beneficio de forma indireta
que ocorre quando a pessoa utiliza o recurso para regularizar a situação financeira pagando dívidas e saindo de um cenário de inadimplência e voltando a ter acesso ao crédito. “No cenário de inadimplência, o consumidor fica a margem do mercado de consumo por não conseguir obter crédito para adquirir bens duráveis e semiduráveis. Dessa forma, regularizando a situação financeira, esses indivíduos podem voltar ao mercado de consumo”. A terceira via é caso o trabalhador opte por direcionar os recursos para aplicações. Segundo Almeida, quando isso acontece, o volume de crédito por parte das instituições financeiras tende a crescer. “Neste caso, o volume de crédito a ser concedido, tanto para pessoas jurídicas como físicas, tende a ficar maior e beneficiar o consumo”, explicou Almeida.
Onyx: anúncio oficial será na próxima semana Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o anúncio da liberação de saques das contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ficará para a próxima semana. Onyx falou sobre o assunto com jornalistas no início da tarde de ontem, ao sair do Ministério da Economia. Ele disse que os detalhes técnicos ainda estão sendo ajustados pela equipe econômica e isso motivou o prazo de uma semana para o anúncio. Além dos saques das contas ativas do FGTS, o governo deve liberar o acesso a contas inativas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). “Os técnicos estão fazendo ajustes e nós tomamos a decisão de que na semana próxima vai ser feita a apresentação da medida provisória que trata do Fundo de Garantia e também do PIS/ Pasep. Os dois serão apre-
JOSÉ CRUZ - ABR
Onyx Lorenzoni explicou que equipe econômica está ajustando alguns detalhes da medida
sentados conjuntamente, provavelmente entre quarta e quinta-feira da semana que vem”, disse o ministro. Ontem pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro chegou a levantar a possibilidade de fazer o anúncio durante o evento sobre os 200 dias de governo, rea-
lizado durante a tarde. Na ocasião, Bolsonaro lembrou que a equipe econômica ainda estava trabalhando no assunto. “Faltam alguns ajustes, não quero me antecipar à equipe econômica”, disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada pela manhã.
Em sua fala aos jornalistas, Onyx ainda afirmou que o governo não fará alterações no financiamento das moradias do Programa Minha casa, minha vida. “Agora, uma garantia já está tomada: toda aquela parte que faz o financiamento da construção da casa própria,
do Minha casa, minha vida, será mantido. É um programa importante, isso estará preservado.” A ideia de liberar as contas ativas do FGTS para saque vem sendo estudada há alguns meses pelo governo. O objetivo é injetar recursos capazes de estimular a economia. Em 2016, o então presidente Michel Temer liberou saques de contas inativas do FGTS também com o objetivo de incentivar o consumo. Inicialmente, a ideia do governo era liberar os saques apenas após a aprovação da reforma da Previdência, que ainda tramita no Congresso. A aprovação definitiva, no entanto, só deverá ocorrer – caso confirmadas as expectativas dos aliados do governo – a partir de setembro. Hoje, o saque nas contas ativas do FGTS só é permitido em situações específicas, como no caso de o trabalhador ser demitido sem justa causa ou se for para utilizar os recursos na compra de casa própria. (ABr)
Ao contrário da expectativa positiva no comércio, o setor da construção civil avalia de forma negativa a proposta de liberação dos saques de contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Geraldo Jardim Linhares Júnior, o setor pode ser afetado de forma negativa, uma vez que o valor do FGTS é utilizado como principal fonte de financiamento na compra de imóveis, principalmente, do programa Minha casa, minha vida (MCMV). “Conforme as primeiras informações divulgadas pela imprensa, somos absolutamente contra a liberação, porque tudo que retira recursos do FGTS, diminuem os recursos para o setor da construção civil, principalmente na área imobiliária. Vamos esperar o anuncio oficial para ver como será feito na integra e verificar se tem algo de favorável para o setor e que não diminua a capacidade de financiamento através do FGTS”, disse. Ainda segundo Linhares, o FGTS vem sendo atacado há muitos anos porque é o único que ainda tem recurso financeiro disponível no País e, com isso, está perdendo a finalidade maior que era o financiamento habitacional. “Com o desemprego em alta, a arrecadação do FGTS vem diminuindo. Ficamos muito preocupados porque o que mais gera emprego no País é a construção civil. A geração de vagas é imediata, o que gera retorno em renda e na arrecadação de impostos. Mais uma vez estão desviando a função do Fundo de Garantia”. Ainda segundo o representante do Sinduscon, a liberação dos saques não traz benefícios duradouros para o mercado e nem promovem a recuperação da economia. “Nos saques anteriores, as pessoas foram pagar dívidas e fizeram compras para datas comemorativas. Mais uma vez as instituições financeiras e de crédito serão as beneficiadas. Hoje, 85% dos imóveis vendidos no Brasil são do Minha casa, minha vida, utilizando o FGTS, o que pode ficar comprometido”. (MV)
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ECONOMIA CONSTRUÇÃO CIVIL
CUB/m2 avança 0,09% em junho na Capital Com estabilidade em quase todos os componentes, índice teve o menor patamar mensal desde dezembro de 2017 O Custo Unitário Básico de Construção (CUB/ m² - projeto-padrão R8-N) aumentou 0,09% em junho, na Capital, a menor variação mensal registrada desde dezembro/17, quando apresentou elevação de 0,08%. O resultado de junho deste ano pode ser justificado pela alta de 0,23% no custo com materiais de construção. Todos os demais componentes (mão de obra, despesas administrativas e aluguel de equipamentos) permaneceram estáveis. O custo do metro quadrado de construção em Belo Horizonte, para o projeto-padrão R8-N (residência multifamiliar, padrão normal, com garagem, pilotis, oito pavimentos-tipo e três quartos), que em maio era R$1.426,98, passou para R$1.428,31 em junho. O CUB/m² é um importante indicador de custos do setor e acompanha a evolução do preço de material de construção, mão de obra, despesa administrativa e aluguel de equipamento. É calculado e divulgado mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Na composição do CUB/ m², a mão de obra representou, em junho, 55,88% do custo, os materiais de construção responderam por 40,03% e as despesas
INDÚSTRIA
administrativas/aluguel de equipamentos foram responsáveis por 4,09%. De acordo com o coordenador sindical do Sinduscon-MG, economista Daniel Furletti, o custo com material de construção é o único componente do CUB/m² que está registrando alta. “Os custos com a mão de obra, despesas administrativas e aluguéis de equipamentos têm permanecido constantes nos últimos meses, fazendo com que o CUB/m² esteja refletindo somente as altas que estão acontecendo com os materiais de construção. Em virtude disso, assistimos, em junho, a menor variação do referido indicador de custos da construção dos últimos 18 meses”, explica. A alta de 0,23% observada no custo com materiais de construção foi a segunda menor do ano. Entre os materiais que apresentaram aumento em seus preços em junho destacaram-se: areia (+4,65%), chapa compensado plastificado (+1,26%), tinta látex PVA (+1,25%) e vidro liso transparente 4 mm (+1,23%). Para Daniel Furletti, a menor variação dos insumos da construção está refletindo o comportamento da inflação do País e o menor dinamismo das atividades da construção. “O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador
oficial da inflação, ficou em 0,01% em junho, a menor taxa para 2019. Além disso, a construção civil, assim como a economia em geral, ainda caminha com dificuldades, registrando níveis baixos em seus indicadores de atividade. As expectativas para o crescimento do PIB do País estão em 0,81%, bem menor, portanto, do que o aguardado no início do ano (+2,5%). Para a construção civil, as estimativas sinalizam crescimento de, no máximo, 0,5%, enquanto, nos primeiros meses do ano, aguardava-se alta de 2%. Portanto, neste cenário, não existe nenhum espaço para aumento de custos”, analisa.
Acumulado do ano – No primeiro semestre do ano, o CUB/m² registrou alta de 1,30%. Já o custo com material aumentou, neste Custo do metro quadrado em construção em BH foi calculado em R$ 1.428,31 no último mês período, 2,12%, e o custo com a mão de obra, 0,82%. construção, 4,38% no custo Resultado desonerado - O no primeiro semestre do Os custos com as despesas com a mão de obra e esta- CUB/m² desonerado au- ano e 4,53% nos últimos 12 administrativas e com o bilidade no custo com as mentou 0,10% em junho, meses. (Com informações aluguel de equipamentos despesas administrativas acumulando alta de 1,43% do Sinduscon-MG). permaneceram estáveis. Os e com o aluguel de equimateriais que registraram as pamentos. Os materiais que apresen- PORTO DE PARANAGUÁ maiores elevações de preços foram: areia (+16,34%), tinta taram maiores elevações em látex PVA (+11,86%), brita seus preços nos últimos 12 (+11,03%) e aço CA 50 10 meses foram: porta interna semioca para pintura mm (+7,04%). Nos últimos 12 meses, o (+21,50%), aço CA 50 10mm indicador registrou alta de (+18,01%), tubo de ferro gal4,45%, o que foi reflexo das vanizado com costura 2 ½” seguintes variações: 4,98% (+16,79%), areia (+16,34%) no custo com material de e brita (+15,27%). São Paulo/ Rio de Janeiro marítimos. - Dois navios de bandeira iraA notícia sobre o problema niana que trouxeram ureia relacionado ao combustível ao Brasil e pretendiam retor- surpreendeu a Associação nar ao Irã carregando milho Nacional dos Exportadores brasileiro estão parados ao de Cereais (Anec). “Comlargo do porto de Paranaguá pleta surpresa, os navios (PR), desde o início de junho, das nossas exportadoras decorrente da melhora nas que os industriais perma- dos industriais com relação com dificuldades de obter continuam exportando norpercepções dos empresários necem insatisfeitos com a às economias brasileira e combustível para a viagem malmente, qualquer sanção quanto às economias brasi- situação atual dos negócios. mineira. O indicador ficou ao país asiático devido às em comida está fora. Diria leira e do Estado. O índice 11,2 pontos acima do obser- sanções norte-americanas que não espero impacto ficou 4,4 pontos acima do Expectativas - O índice de vado em julho de 2018 (49,6 à república islâmica. (na exportação de milho e apurado em julho de 2018 expectativas para os próxi- pontos) e foi o mais alto para Os Estados Unidos (EUA) soja do Brasil), comida está (42,0 pontos) e foi o mais mos seis meses aumentou o mês em oito anos. Vale têm ampliado suas sanções fora dessa história, alimento elevado para o mês des- 0,3 ponto entre junho (60,5 ressaltar, contudo, que o contra o Irã neste ano, visan- está fora de qualquer prode 2010, quando registrou pontos) e julho (60,8 pontos) índice acumulou recuo de do a atingir o setor petrolífe- cesso de sanção”, afirmou 57,1 pontos. Entretanto, o e apontou, pelo 12º mês se- 9,2 pontos nos sete primeiros ro do país. Isso atrapalhou o o diretor-geral da Anec, indicador ficou abaixo dos guido, empresários otimistas meses do ano, após alcançar reabastecimento dos navios, Sérgio Mendes, à Reuters, 50 pontos pelo quarto mês com o cenário futuro. Houve 70,0 pontos em dezembro de com a estatal Petrobras se ao ser consultado. consecutivo, demonstrando melhora nas perspectivas 2018. (Da Redação). recusando a vender combusEle disse acreditar que tível por temer represálias o apontado problema de ao violar as regras norte- combustível com os dois -americanas. navios seja um caso isolaOs iranianos são os maio- do. “Tanto que os navios res importadores de milho dos nossos associados estão Brasília - O Índice de Confiança do piora. O indicador de condições atuais do Brasil e também estão carregando normalmente”, Empresário Industrial (Icei) cresceu 0,5 caiu de 47,6 pontos em junho para 47 entre os principais com- reiterou. ponto na comparação a junho e alcançou pontos em julho e permanece abaixo dos pradores de soja e carne 57,4 pontos em julho. Foi o segundo 50 pontos, o que indica falta de confiança. bovina. Embora alimentos Medo de punição - Procuaumento consecutivo do indicador, que Na avaliação por tipo de empresa, o está 2,9 pontos acima da média histórica levantamento indica que a confiança é não sejam o foco das sanções rada, a Petrobras informou, de 54,5 pontos. Os dados são da pesqui- maior nas grandes empresas, segmento dos EUA, o caso levanta al- em nota, ontem, que os nasa feita pela Confederação Nacional da em que o Icei aumentou para 58,2 pontos guma preocupação sobre as vios se encontram sancioIndústria (CNI) e divulgada ontem. Os este mês. Nas médias empresas, o índice exportações do agronegócio nados pelos EUA, e por indicadores do levantamento variam de também subiu e alcançou 57,5 pontos. Já ao país islâmico. isso não está fornecendo o zero a 100 pontos. Quando estão acima nas pequenas indústrias, o Icei diminuiu O navio Bavand já carre- combustível solicitado, sob dos 50 pontos mostram que os empre- 0,4 ponto em relação a junho e ficou em gou cerca de 50 mil toneladas pena de a petroleira vir a ser 55,4 pontos em julho. sários estão confiantes. de milho, em maio, no porto punida pelo governo norteDe acordo com a pesquisa, o otimismo catarinense de Imbituba, -americano, que também dos industriais aumentou como conse- Regiões - Por região, a pesquisa indienquanto o Termeh deveria incluiu a ureia importada quência da melhora das expectativas cou que a confiança é maior entre os chegar em meados de julho pelo Brasil na lista de sanções do setor em relação ao desempenho da empresários do Centro-Oeste, onde o ao local para carregar 66 implementadas por conta do economia e das empresas nos próximos índice chegou a 59,6 pontos. No Normil toneladas do cereal, de programa nuclear iraniano. seis meses. O índice de expectativas su- deste, ele subiu 1,4 ponto em relação a acordo com informações de “Caso a Petrobras venha biu de 61,7 pontos em junho para 62,1 junho e ficou em 58,2 pontos em julho. agentes do setor portuário. a abastecer esses navios, pontos em julho. “As expectativas em No Norte, o indicador deste mês foi de Ao menos um outro na- ficará sujeita ao risco de relação à economia brasileira aumentaram 57,7 pontos, no Sul, de 57,1 pontos, e, no vio iraniano, o Daryabar, ser incluída na mesma lista, um ponto em relação a junho”, disse o Sudeste, de 56 pontos. que está na mesma lista de sofrendo graves prejuízos gerente-executivo de Política Econômica Para Castelo Branco, a informação sanções, carregou milho decorrentes dessa sanção”, da CNI, Flávio Castelo Branco. sobre a confiança é importante, porque em Imbituba em junho e disse a Petrobras, em nota, Segundo Flávio, “essa melhora pode aponta a predisposição dos empresários partiu, segundo documento acrescentando que “existem estar ligada às perspectivas de apro- para tomar riscos e tocar projetos de de agência marítima, que outras empresas capazes vação da reforma da Previdência. O investimentos, de aumento da produção aponta também que outra de atender à demanda por levantamento cobriu os primeiros dez e contratação de trabalhadores. “Um embarcação do Irã sancio- combustível”. dias de julho, quando a reforma esta- empresário confiante no desempenho da nada, a Ganj, deve carregar A Sapid, dona dos navios, va sendo encaminhada para votação empresa e da economia está disposto a o produto em agosto. não respondeu a pedidos de com perspectivas bastante positivas de levar à frente seus projetos. Com baixa Outras embarcações com comentários. aprovação”. O texto-base da reforma da confiança, ele se torna uma pessoa mais milho brasileiro vendido ao De acordo com outra fonte Previdência foi aprovado no último dia conservadora, mais temerosa do futuro e, Irã, transportado em navios da Petrobras, a empresa 10 e a pesquisa foi realizada entre 1º e portanto, reduz os investimentos”, disse. afretados por outras com- teve de recorrer de deci11 deste mês. Esta edição do Icei ouviu 2.391 emprepanhias multinacionais de são judicial no Brasil para Quanto à percepção atual dos negócios sas. Dessas, 942 são pequenas, 904 são outras nações, deixaram o manter sua posição de não e da economia, a pesquisa constatou uma médias e 545 são de grande porte. (ABr) País sem problemas recen- fornecer o combustível aos temente, segundo os dados navios iranianos. (Reuters)
Confiança do setor volta a crescer em MG O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) aumentou 1 ponto entre junho (55,6 pontos) e julho (56,6 pontos), apontando confiança pelo 10º mês seguido. As informações forma divulgadas ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O crescimento ocorreu após quatro retrações mensais consecutivas do indicador, que acumulou queda de 7,9 pontos de março a junho. A melhora do resultado pode ser atribuída à redução das incertezas de aprovação da reforma da Previdência, que abre espaço para outras mudanças estruturais, necessárias ao desenvolvimento econômico. O índice foi 9,5 pontos superior ao registrado em julho de 2018 (47,1 pontos) – quando ainda refletia os impactos da greve dos caminhoneiros ocorrida em maio daquele ano – e ficou 5,3 pontos acima da sua média histórica (51,3 pontos). O Icei nacional mostrou pequena elevação em julho (57,4 pontos), frente a junho (56,9 pontos), e foi o maior para o mês em oito anos. O Icei é resultado da ponderação dos índices de condições atuais e de expectativas, que variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam percepção de situação atual melhor e expectativa positiva para os próximos seis meses, respectivamente. Após quatro quedas sucessivas, o indicador de condições atuais cresceu 0,7 ponto frente a junho (45,7 pontos) e marcou 46,4 pontos em julho. O resultado foi
CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
Otimismo segue em alta no País
Sanções dos EUA impedem navios do Irã carregados de milho de deixarem o Brasil
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2019
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ECONOMIA MODULAX / DIVULGAĂ‡ĂƒO
FERRO-GUSA
Alta no preço do minÊrio preocupa setor em Minas Custo da tonelada da commodity jå ronda os US$ 120 MARA BIANCHETTI
O rompimento da barragem da Vale na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ocorrido hå seis meses, continua afetando diversas atividades produtivas de Minas Gerais, entre elas a de gusa. Enquanto logo após o corrido a preocupação do setor era com a possibilidade de desabastecimento, agora diz respeito à alta do preço do minÊrio de ferro. Para se ter uma ideia, a commodity, que era comercializada a cerca de US$ 65 a tonelada antes do colapso da estrutura na mina da Vale, jå chega a patamares superiores a US$ 120 no mercado internacional. A apreensão do setor guseiro Ê com relação ao encarecimento do custo do produto e à falta de margem para repasses. Diante do cenårio, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais (Sindifer-MG), Fausto Varela Cançado, as empresas seguem inseguras
e continuam vendo com preocupação o desempenho do setor no decorrer deste exercĂcio. “Os nĂveis produtivos continuam nos mesmos patamares, indicando elevação para o encerramento do ano, mas ĂŠ fato que os cenĂĄrios nacional e internacional apertaram ainda mais as margens e as projeçþes de rentabilidade. Tanto a alta do preço quanto a queda na qualidade dos insumos estĂŁo influenciando essa perspectivaâ€?, comentou. De qualquer maneira, segundo o dirigente, os empresĂĄrios do setor seguem apreensivos com o desenrolar do restante do exercĂcio. É que as margens para repasse dos preços se esgotaram. “A retomada da economia ainda ĂŠ muito lenta e nĂŁo temos condiçþes de reajustar os preços, o que estĂĄ onerando ainda mais as empresas do setor e diminuindo a competitividadeâ€?, justificou. Estabilidade - Conforme ele, embora o balanço do primeiro semestre ainda nĂŁo tenha sido fechado, estima-
-se que a produção tenha mantido os mesmos nĂveis dos seis primeiros meses de 2018. A expectativa ĂŠ de que o Apesar dos receios quanto ao custo do minĂŠrio de ferro, segmento estĂĄ confiante para o 2Âş semestre cenĂĄrio mude agora, na se“Caso as projeçþes se con- representando um avanço gunda metade do exercĂcio, na Câmara dos Deputados. principalmente a partir da Segundo o empresĂĄrio, o firmem, o setor conseguirĂĄ, de cerca de 15% sobre o ano aprovação das tĂŁo esperadas aquecimento do mercado pelo menos, empatar com o anterior. O crescimento foi reformas estruturais, como interno, nos prĂłximos meses, ano passadoâ€?. Em 2018, o possĂvel graças Ă retomada a da PrevidĂŞncia, que jĂĄ foi poderĂĄ beneficiar o setor segmento produziu 3,16 mi- de alguns fornos no decorrer aprovada em primeiro turno produtivo como um todo. lhĂľes de toneladas de gusa, daquele exercĂcio.
Acordo define auditoria para barragens da Vale O MinistÊrio Público de Minas Gerais (MPMG) e a mineradora Vale firmaram, com a interveniência do Estado de Minas Gerais, na quarta-feira (17), um Termo de Compromisso para a prestação, pela empresa Worley Canada Services, do serviço de auditoria tÊcnica independente, a ser custeada pela mineradora. O objeto do acordo Ê a prestação de serviços de auditoria nas åreas geológica-geotÊcnica e segurança de barragens das seguintes estruturas: Barragem Norte Laranjeiras, Barragem B3,
Barragem Dicão, Dique de Contenção da PDE3, Barragem Sul (Córrego do Canal), alÊm daquelas componentes ou integradas. Os serviços tambÊm deverão alcançar aquelas, de propriedade da Vale, que, de alguma maneira, possam interagir ou produzir efeitos cumulativos ou sinÊrgicos com as estruturas situadas na Mina Brucutu, nas cidades de São Gonçalo do Rio Abaixo e Barão de Cocais. Com o acordo, serão fornecidas informaçþes ao MPMG e órgãos competentes do Estado sobre a situação de estabilidade
das estruturas elencadas e sobre a adequação das medidas adotadas pela Vale para garantir sua estabilidade e segurança, sobre a adequação do Plano de Segurança de Barragens (PSB), bem como sobre o Plano de Açþes Emergenciais (PAEBM). A Vale considerarå em sua atuação as recomendaçþes vindas da auditoria tÊcnica independente realizada pela Worley, a fim de impedir ou mitigar riscos e minimizar impactos. Apresentarå ainda ao MPMG e órgãos do Estado competentes planos de açþes e cronogramas
para execução de todas as medidas necessårias para garantir a estabilidade e a segurança das estruturas objeto do acordo, bem como para contenção de danos em caso de eventual rompimento, elaborando cronogramas detalhados contendo todas as intervençþes propostas. A empresa de auditoria apresentarå às partes no acordo os relatórios de progresso e estudos por ela elaborados a cada mês, com reuniþes presenciais a cada três meses para apresentação das atividades realizadas. (Com informaçþes do MPMG).
ENERGIA
Demanda por petróleo deve crescer menos em 2019 Nova DÊlhi - A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) estå reduzindo sua estimativa para a demanda por petróleo em 2019 devido à economia global em desaceleração em meio à guerra comercial entre Estados Unidos (EUA) e China, disse ontem o diretor-executivo da entidade. A IEA estå revisando sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2019 para 1,1 milhão de barris por dia (bpd) e pode cortå-la novamente se a economia mundial - e especialmente a China demonstrar mais fraquezas, afirmou Fatih Birol. No ano passado, a IEA projetou que a demanda por petróleo cresceria em 1,5 milhão de bpd em 2019, mas cortou a estimativa de
crescimento para 1,2 milhĂŁo de bpd em junho deste ano. “A China estĂĄ passando por seu crescimento econĂ´mico mais lento nas Ăşltimas trĂŞs dĂŠcadas, assim como algumas das economias desenvolvidas. Se a economia global se sair ainda pior do que imaginamos, podemos atĂŠ mesmo revisar nossos nĂşmeros mais uma vez nos prĂłximos mesesâ€?, disse Birol em entrevista Ă Reuters. Ele explicou que a demanda pela commodity foi afetada pela guerra comercial entre EUA e China, em um momento em que os mercados estĂŁo repletos de petrĂłleo devido Ă crescente produção norte-americana de shale (petrĂłleo nĂŁo convencional). A produção petrolĂfera dos EUA deve crescer em
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL para Eleição do Novo Presidente e Nova Diretoria para o BiĂŞnio 2019/2021 e outros assuntos de interesse da Associação. AV NORTE – ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS DESENVOLVEDORES DO VETOR NORTE, com sede na Rua SebastiĂŁo Fonseca Viana, nÂş 73, Bairro Centro, Vespasiano – MG, convoca atravĂŠs de seu presidente Sr. Gilson Teixeira do Amaral Brito Junior, via o presente edital, todos os associados, para Assembleia Geral, que serĂĄ realizada na sua sede no dia 25 de Julho de 2019, Ă s 17hrs, em primeira convocação com a presença de no mĂnimo 50% (Cinquenta por cento) dos associados e, em segunda convocação Ă s 17:30hrs, com qualquer nĂşmero de associados, com a seguinte ordem do dia: 1) Eleição do Novo Presidente para o BiĂŞnio 2019/2021; 2) Eleição da Nova Diretoria para o BiĂŞnio 2019/2021; 3) Outros assuntos do interesse da Associação; Agradecemos a presença de todos Vespasiano, 18 de Julho de 2019.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM. LEILĂƒO NÂş 001/2019. PROC. ADM. NÂş 016/2019. EDITAL NÂş 062/2019. Objeto: Alienação de bens mĂłveis inservĂveis: veĂculos, sucatas e outros. Dia: 06/08/2019 Ă s 09 hs no AuditĂłrio da Prefeitura Municipal, Ă Praça Presidente Tancredo Neves, nÂş 200, Bairro Camilo Alves e atravĂŠs do site: www. patricialeiloeira.com.br Os bens poderĂŁo ser visitados no GalpĂŁo/Carpintaria - Rua do Registro, s/n, Praia, Contagem, GalpĂŁo/SMS Rua Portugal, 05, bairro GlĂłria e na Av. Lisboa, 201, Bairro Santa Cruz Industrial; de 09:00 Ă s 11:00 e de 13:00 Ă s 16:00 horas nos dias 01/08/2019 Ă 05/08/2019 (somente dias Ăşteis), iniciando a realização do leilĂŁo, encerra D YLVLWDomR 5HDOL]DomR 3DWUtFLD *UDFLHOH GH $QGUDGH 6RXVD /HLORHLUD 2ÂżFLDO (GLWDO H informaçþes: Tel: (31) 3243-1107, www.patricialeiloeira.com.br
PREFEITURA MUNICIPAL DE TAQUARAÇU DE MINAS/MG RETIFICAĂ‡ĂƒO DE EDITAL. TOMADA DE PREÇOS NÂş 05/2019. O MunicĂpio de Taquaraçu de Minas torna pĂşblico a todas as empresas interessadas em participar do Processo LicitatĂłrio nÂş 047/2019, modalidade Tomada de Preços nÂş 05/2019, a RETIFICAĂ‡ĂƒO do Edital e altera a data de realização do mesmo para o dia 06 de agosto de 2019 Ă s 10:00 horas. Informaçþes complementares poderĂŁo ser obtidas Ă Rua Dr. Tancredo Neves, 225, Centro, ou pelo telefone: (31) 3684-1434. Taquaraçu de Minas/MG, 18/07/2019. AntĂ´nio de Assis Filho - SecretĂĄrio Municipal de Obras. PREFEITURA MUNICIPAL DE TAQUARAÇU DE MINAS/MG RETIFICAĂ‡ĂƒO DE EDITAL. TOMADA DE PREÇOS NÂş 06/2019. O MunicĂpio de Taquaraçu de Minas torna pĂşblico a todas as empresas interessadas em participar do Processo LicitatĂłrio nÂş 048/2019, modalidade Tomada de Preços nÂş 06/2019, a RETIFICAĂ‡ĂƒO do Edital e altera a data de realização do mesmo para o dia 07 de agosto de 2019 Ă s 10:00 horas. Informaçþes complementares poderĂŁo ser obtidas Ă Rua Dr. Tancredo Neves, 225, Centro, ou pelo telefone: (31) 3684-1434. Taquaraçu de Minas/MG, 18/07/2019. AntĂ´nio de Assis Filho - SecretĂĄrio Municipal de Obras.
1,8 milhĂŁo de bpd em 2019, abaixo do avanço de 2,2 milhĂľes de bpd registrado em 2018, disse Birol, acrescentando que “esses volumes chegarĂŁo a um mercado em que a demanda estĂĄ caindoâ€?. Oriente MĂŠdio - Ele afirmou que a IEA estĂĄ preocupada com as crescentes tensĂľes no Oriente MĂŠdio, particularmente ao redor do Estreito de Hormuz, uma
importante rota comercial que liga os produtores do Golfo aos mercados em Ă sia, Europa, AmĂŠrica do Norte e outros. “Estamos nos mantendo atentos ao que acontece lĂĄ. E, se algo acontecer, estamos prontos para agir rĂĄpida e decisivamenteâ€?, destacou ele. Com as tensĂľes, importantes produtores estĂŁo buscando rotas alternativas. O Iraque, por exemplo, planeja
exportar mais petrĂłleo ao porto turco de Ceyhan e construir novos oleodutos para entregar petrĂłleo a portos na SĂria, LĂbano e ArĂĄbia Saudita. “No curto prazo, o efeito dessas opçþes nĂŁo ĂŠ tĂŁo grande. Devemos pensar em opçþes e trabalhĂĄ-las. Elas nĂŁo trarĂŁo uma grande mudança aos mercados atuais, mas serĂŁo Ăşteis no mĂŠdio e longo prazoâ€?, afirmou Birol.
Ele vĂŞ os valores do petrĂłleo em cerca de US$ 65 por barril, precificados em tensĂľes relacionadas a IrĂŁ, LĂbia e Venezuela, bem como em preocupaçþes a respeito do conflito comercial EUA-China. Birol afirmou que nĂŁo espera um grande salto nos preços, pois ainda “hĂĄ muito petrĂłleo, e isso ĂŠ principalmente graças Ă revolução do shale nos EUAâ€?. (Reuters)
Petrobras diminui preços da gasolina e diesel SĂŁo Paulo - A Petrobras anunciou ontem redução de cerca de 2% no preço mĂŠdio da gasolina e do diesel em suas refinarias a partir de hoje, conforme informação do site da estatal. A empresa informou redução de R$ 0,036/litro COMUNICADO A SUZANO S.A, torna pĂşblico que obteve do Conselho Estadual de PolĂtica Ambiental – COPAM, por meio do Processo administrativo nÂş 05238/2012/001/2018, a Licença de Operação em CarĂĄter Corretivo, para atividade de silvicultura (ĂĄrea Ăştil: 1363,2 ha), localizada na Estrada Carrancas a LuminĂĄrias, km 15, Zona Rural, nos MunicĂpios de Carrancas e LuminĂĄrias, no Estado de Minas Gerais, vĂĄlida pelo prazo de 10 anos.
no preço da gasolina, para R$ 1,6457/litro, enquanto o diesel cairå R$ 0,0444 / litro, para R$ 2,0205/litro. Ambas as cotaçþes estão nos menores valores desde fevereiro, segundo dados compilados pela Reuters. A gasolina teve a quinta queda consecutiva, mas, no ano, ainda acumula alta de 9%. No caso do diesel, esta foi a segunda redução seguida, com o preço regis-
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Tomada de Preços 002/2018 - torna pĂşblico que encontra-se disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br o edital de Tomada de Preços 002/2018, cujo objeto consiste na Contratação de empresa para prestação de serviços de reforma do estĂĄdio municipal AĂlton De Oliveira, situado ĂĄ Rua Cataguases, S/NÂş., Bairro Centro - RibeirĂŁo Das Neves. A data para entrega dos envelopes e a realização da sessĂŁo serĂĄ dia 08/08/2019 as 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva/ Presidente da CPL.
trando ganho acumulado em 2019 de cerca de 12%. A Petrobras nĂŁo reajustava os combustĂveis desde 9 de julho, quando realizou uma redução de quase 4% no diesel e de pouco mais de 4% na gasolina. No perĂodo, dois fatores utilizados como parâmetro pela Petrobras para reajuste apresentaram queda: o preço do petrĂłleo e o dĂłlar frente ao real. Desde 9 de julho, o preço da gasolina no mercado norte-americano recuou Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV H VXFDWD GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
cerca de 4%, assim como o petrĂłleo WTI, negociado nos Estados Unidos, em linha tambĂŠm com baixas no valor de referĂŞncia internacional, o petrĂłleo Brent. No mesmo perĂodo, o dĂłlar recuou aproximadamente 2%, fechando ontem no menor nĂvel em cinco meses ante o real, com investidores se desfazendo da moeda norte-americana em meio a maiores expectativas de que o Federal Reserve cortarĂĄ juros de forma mais contundente no fim do mĂŞs. (Reuters) O Sr. Saulo Levindo Coelho, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado “HOSPITAL SĂƒO LUCASâ€?, localizado na Av. Francisco Sales, nÂş 1186, Santa EfigĂŞnia, BH/MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Corretiva Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - ConcorrĂŞncia 009/2018, Processo 295/2018 – Objeto: ConcessĂŁo administrativa para a execução de obras e SUHVWDomR GH VHUYLoRV UHODWLYRV j PRGHUQL]DomR RWLPL]DomR HÂżFLHQWL]DomR H[SDQVmR operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pĂşblica do municĂpio de RibeirĂŁo Das Neves/MG. A ComissĂŁo Especial de Licitação, instituida pela Portaria/Gab. NÂş 022/2019 de 03 de Maio de 2019, no uso de suas atribuiçþes, torna pĂşblico o resultado de julgamento dos documentos de habilitação apresentado no certame refĂŞrencia, informando que o licitante CONSĂ“RCIO IP MINAS formado pelas empresas QUANTUM ENGENHARIA LTDA (LĂder) e FORTNORT DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL E URBANO EIRELLI foi julgado HABILITADO. O resultado da anĂĄlise dos documentos de habilitação encontra-se Ă disposição dos interessados, para consulta eletrĂ´nica, no endereço www.ribeiraodasneves.mg.gov.br. Abre-se o prazo de 05 (cinco) dias Ăşteis para interposição de recurso, nos termos do artigo 109 da Lei Federal nÂş 8.666/1993. RibeirĂŁo das Neves, 18 de Julho de 2019. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da ComissĂŁo Especial de Licitação.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2019
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POLÍTICA REFORMA ADMINISTRATIVA
ALMG mantém jetons para secretariado Deputados mantiveram a maioria dos vetos feitos pelo governador Romeu Zema (Novo) ao projeto Em reunião extraordinária realizada ontem na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi mantida a maior parte do Veto Parcial 11/19 do governador Romeu Zema sobre a Proposição de Lei 24.253, de 2019, que trouxe a reforma administrativa do Estado. Os deputados derrubaram apenas dois dos nove dispositivos vetados pelo governador. Porém, o pagamento de jetons para os secretários foi mantido. Foi derrubado o veto que tratava da criação de 13 superintendências regionais de meio ambiente, de modo que poderão ser instituídas as superintendências de Passos, Patos de Minas e Manhuaçu. Também foi derrubado o veto ao item que destinava 3% dos recursos de publicidade do Estado para a TV Minas e a Rádio Inconfidência. Duas das questões mais polêmicas, que eram o não pagamento dos chamados jetons aos secretários de Estado e a reserva de 50 a 70% dos cargos de recrutamento amplo para servidores efetivos, nas secretarias, foram votadas em separado, a requerimento do líder da Maioria, deputado Ulisses Gomes (PT). Mas a oposição não conseguiu o número de votos necessários para derrubar o veto do governador a esses itens. O relator do veto, em Plenário, foi o deputado Heli Tarquinio (PV). No caso dos jetons, foram 33 votos pela manutenção do veto, 14 pela derrubada e um voto em branco. Para derrubar um veto do governador no
Plenário são necessários 39 votos. Houve ainda um voto em branco, do deputado Bartô (Novo). Ele explicou que se absteve de votar porque negociou isso com o partido, uma vez que o Novo resolveu acatar o veto do governador e ele foi voto vencido. Em sua opinião, o jeton não deveria existir. Fica, portanto, garantido que os secretários de Estado poderão continuar participando dos conselhos das empresas estatais e recebendo verbas extra por isso. A proibição de pagamento dos jetons aos secretários havia sido incluída no projeto da reforma administrativa do governo por uma emenda do deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT). O pagamento dos jetons, que é acrescido ao salário dos secretários, voltou a ser criticado por parlamentares de oposição, entre eles a deputada Beatriz Cerqueira (PT). Ela reclamou dizendo que nada foi feito em benefício dos servidores até agora, pelo atual governo. “Pelo contrário, Romeu Zema pede que o Estado seja incluído na reforma da Previdência, que vai penalizar ainda mais o funcionalismo”, disse a deputada. O líder da Minoria, deputado Ulisses Gomes (PT), reproduziu em Plenário o áudio onde o então candidato ao governo, Romeu Zema, prometia abrir mão de seus salários e de seus secretários, enquanto não fosse regularizado o pagamento dos salários do funcionalismo público. Na opinião do deputado
SARAH TORRES - ALMG
Entre os vetos derrubados pelos deputados está o feito à criação de superintendências regionais do meio ambiente
Dorgal de Andrada (Patri), os secretários de Estado merecem bons salários, mas afirmou que não acha justo que eles façam “chantagens”, falando que deixarão as pastas se não receberem jetons. Para o deputado Sargento Rodrigues (PTB), o governador cometeu erro gravíssimo ao registrar em cartório um compromisso que ele não poderia cumprir. “Os salários dos servidores continuam não sendo pagos em dia!”, destacou. O deputado reivindicou novamente o pagamento dos salários no 5º dia útil e a recomposição de perdas salariais do funcionalismo público. O deputado Cristiano Silveira (PT) lembrou que outros governadores utilizaram o pagamento de
jetons, mas nenhum havia dito antes que era contra. Para o deputado, usar verbas extras por participação em conselhos como dispositivo para complementar salário é um equívoco, embora considere baixos os salários dos secretários. Os deputados Zé Guilherme (PRP) Coronel Henrique (PSL) e Cleitinho (Cidadania) também declaram voto contrário à manutenção das verbas extras para os secretários. O deputado Sávio Souza Cruz (MDB), autor da emenda que reservava de 50 a 70% dos cargos comissionados das secretarias para servidores efetivos (vetada pelo governador), também se manifestou dizendo que Romeu Zema está fazendo exatamente o que ele criticava e prometia não fazer
durante a campanha.
CONTAS
Defesa - Em defesa do veto do governador e do pagamento dos jetos falou o deputado Bruno Engler (PSL), que elogiou as medidas administrativas que vem sendo tomadas pelo Executivo em Minas, na mesma linha do que está sendo feito no nível federal. O deputado Carlos Pimenta (PDT) exaltou a competência e a postura dos atuais secretários de Estado, nomeados por Romeu Zema. Ele defendeu a recomposição dos salários dos secretários, que atualmente recebem cerca de R$ 10 mil, valor bruto. Enquanto isso não acontecer, na opinião do parlamentar, os jetons são necessários para manter a atual equipe de gestores. (Com informações da ALMG)
Governo não deve anunciar novo bloqueio no Orçamento
PREVIDÊNCIA
Economia com a reforma será de R$ 933,5 bi Brasília - Os acordos entre os partidos para aprovar concessões à reforma da Previdência reduziram para R$ 933,5 bilhões a economia estimada em dez anos. O número foi divulgado ontem pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho. Logo após o fim da votação que aprovou em primeiro turno a reforma da Previdência, na última quinta-feira (11), Marinho disse que o impacto fiscal ficaria próximo de R$ 900 bilhões, mas os números só foram detalhados ontem. A economia virá tanto por meio da redução de gastos com a Previdência, o abono salarial e o combate às fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC), como por meio do aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos médios e grandes bancos. Do impacto fiscal de R$ 933,5 bilhões, R$ 654,7 bilhões virão da redução de gastos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que abrange a Previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e das estatais, e R$ 159,8 bilhões deixarão de ser gastos no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que atende aos servidores públicos federais. A restrição do abono sa-
ADRIANO MACHADO - REUTERS
larial a quem ganha até R$ 1.364,43 gerará economia de R$ 76,4 bilhões. A introdução na Constituição de critérios mínimos de renda para o BPC, de forma a prevenir fraudes e questionamentos na Justiça, reduzirá os gastos em R$ 23,4 bilhões em 10 anos. Do lado das receitas, a elevação de 15% para 20% da CSLL dos bancos reforçará os cofres federais em R$ 19,2 bilhões, abaixo dos R$ 50 bilhões estimados pela comissão especial que aprovou a proposta na Câmara. O secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, ressaltou que os cálculos obedecem a normas internacionais do Banco Mundial e da Organização Marinho chegou a estimar que a economia seria de R$ 900 bi Internacional do Trabalho e Social (BNDES) e o fim destaque reduziu a idade (OIT). da isenção para exportado- mínima para aposentadoria res rurais, a economia final de policiais e agentes de Desidratação - A proposta na comissão especial tinha segurança que servem à original do governo previa sido estimada em R$ 987,5 União para 53 anos (homem) economia de R$ 1,236 trilhão bilhões. No plenário da Câ- e 52 anos (mulher). Outro nos próximos dez anos. De- mara, a proposta teve uma destaque reduziu para 55 pois da retirada de alguns emenda e três destaques anos (homens) e 52 anos pontos, como capitalização, aprovados que reduziram (mulheres) a idade mínima mudanças na aposentadoria ainda mais a economia. para aposentadoria para prorural e redução do valor do Uma emenda fruto de fessores. O último destaque BPC, a primeira versão do acordo da bancada femini- aprovado reduziu para 15 relatório na comissão espe- na restringiu o pagamento anos o tempo mínimo de cial apresentou economia de pensões inferiores a um contribuição para homens. menor, de R$ 1,13 trilhão. mínimo ao dependente sem Após a retirada de mais outra fonte formal de renda “Concertação nacional” pontos, como a mudança e antecipou em cinco anos - Apesar das concessões ao de destinação de receitas a integralidade da aposen- longo dos últimos meses, do Banco Nacional de De- tadoria da trabalhadora o secretário especial Rogésenvolvimento Econômico da iniciativa privada. Um rio Marinho comemorou
a aprovação do texto no formato atual e disse ter recebido parabéns do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Há uma concertação nacional favorável à responsabilidade proativa. O país amadureceu, entendeu e incorporou o tema. E o Parlamento foi o arauto desse processo. Acredito que uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição] com esse tipo de impacto na vida da sociedade, ter esse nível de aceitação, é um feito extraordinário”, declarou. Marinho ressaltou que o impacto fiscal continua “extremamente relevante”, mesmo tendo ficado abaixo do R$ 1 trilhão pedido pela equipe econômica, e disse que a aprovação da medida provisória que visa à redução de fraudes no INSS gerará economia extra em torno de R$ 200 bilhões nos próximos dez anos, o que permitirá ao governo prosseguir com a reforma tributária, a revisão do pacto federativo, a reforma administrativa e a simplificação do Estado. O secretário defendeu a reinclusão, pelo Senado, dos estados e dos municípios na reforma da Previdência, por meio de uma PEC paralela, que tramitará enquanto o restante da reforma será promulgado após a aprovação pelos senadores. (ABr)
Brasília - Previsto para ser anunciado na segunda-feira (22), o novo Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas não deve trazer um novo contingenciamento, disse ontem o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ao sair de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, ele declarou que o governo trabalha para evitar bloqueios de verbas. “Recebemos um orçamento apertado e temos o desafio de continuar as ações do governo. Mas não estamos pensando em um novo contingenciamento de gastos”, disse Lorenzoni no início da tarde. Ele e Guedes participaram de reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), órgão regulamentado no mês passado para acompanhar o Orçamento e definir ações de política fiscal. O contingenciamento é o bloqueio que o governo faz das despesas para cumprir a meta fiscal. Neste ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias permite um déficit primário (resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública) de até R$ 139 bilhões. Na semana passada, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia reduziu de 1,6% para 0,8% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) para este ano. A nova projeção levará o governo a rever para baixo a estimativa de receitas para este ano no relatório a ser divulgado na segunda-feira. Uma saída para evitar novos contingenciamentos é a utilização da reserva de emergência de R$ 1,562 bilhão que o governo ainda tem em caixa. Inicialmente de R$ 5,373 bilhões, a reserva foi parcialmente usada em maio para liberar recursos para os Ministérios da Educação e do Meio Ambiente e para prevenir novos bloqueios no Orçamento, depois do contingenciamento de R$ 29,5 bilhões anunciado no fim de março. (ABr)
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Estado fecha proposta para reaver perdas da Lei Kandir Governo de Minas espera ser ressarcido pela União em 60 anos O governador Romeu Zema apresentou ontem, durante reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) estadual, a proposta de Minas Gerais para reaver recursos referentes à Lei Kandir. Para ressarcir os cofres estaduais pelas perdas com a Lei Kandir, que desonerou as exportações do pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o governo de Minas propõe que a União entregue, anualmente, o montante de R$ 18 bilhões, a ser repartido pelos estados de acordo com os critérios já estabelecidos pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Esses valores devem ser corrigidos monetariamente pela taxa Selic capitalizada, índice adotado pela União na correção das dívidas dos estados. O estudo foi elaborado pela Advocacia-Geral do Estado (AGE) e apresentado ao presidente da Assembleia, deputado Agostinho Patrus, e a representantes do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública do Estado. A proposta comum, agora, será levada a audiência pública marcada para o próximo dia 5 de agosto, em Brasília, no Supremo Tribunal Federal , com o ministro Gilmar Mendes. Durante o encontro, o governador destacou o impacto destes recursos da Lei Kandir no orçamento estadual e ressaltou que também levará a proposta para o próximo encontro
RENATO COBUCCI / IMPRENSA-MG
A proposta para o ressarcimento das perdas da Lei Kandir foi apresentada na ALMG
de governadores. “Minas vive uma crise financeira e é direito do Estado receber esses recursos. É importante que essa seja uma proposta conjunta dos Estados que fazem parte dessa ação que tramita no Supremo”, afirmou Romeu Zema. Segundo o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa, Minas teria direito a cerca de 15% desse total. A proposta não trata de prazos para encerrar esse pagamento, que dependeria, por exemplo, da aprovação de uma reforma tributária no País que estabeleça novas regras sobre a questão. Perdas passadas - Em relação às perdas passadas, Minas Gerais teria direito a um total de R$ 135 bilhões e propõe-se que a União deverá compensar, mensalmente, os estados
JUSTIÇA
a divisão desse valor pela metade, então representando uma importância de R$ 18 bilhões, a ser acertada a partir do pronunciamento do Supremo Tribunal Federal na audiência do dia 5”, explica o advogado-geral. Sérgio Pessoa acredita em um acordo entre as partes envolvidas na negociação. “A expectativa do Estado de Minas Gerais, e nessa interlocução com os demais estados, é que haja da parte da União compreensão de que a repartição do principal imposto dos Estados seja realizada neste momento presente, já que há um pronunciamento do Supremo no sentido que tem que ser efetivamente regulamentado o texto constitucional que o prevê”, ressaltou. (Com informações da Agência Minas
A proposta acordada ontem em reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), resultou na Carta de Minas, documento de apoio à proposta do Estado para a recuperação das perdas advindas da Lei Kandir, como é conhecida a Lei Complementar Federal 87, de 1996. A norma isentou o pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre as exportações de produtos primários e semielaborados ou serviços, levando à perda de arrecadação desse imposto por parte dos estados, sem que fosse feita a compensação prevista. “Vamos agora iniciar um grande movimento para que diversos setores da sociedade, prefeitos e lideranças em geral assinem a Carta de Minas”, frisou o presidente da ALMG, Agostinho Patrus, defendendo que essa deve ser uma bandeira de todos os segmentos. “Receber essa dívida é um direito de Minas. Independentemente de coloração partidária, é preciso que todos se unam nessa causa para que o Estado saia forte no dia 5”, frisou o parlamentar. Segundo o presidente da ALMG, o intuito da divulgação da proposta de Minas é que demais estados afetados pela Lei Kandir também engrossem a proposta capitaneada pela Assembleia e que será levada ao STF, visando a uma conci-
liação entre estados e a União para um problema que se arrasta há anos, inclusive com ações na Justiça. Minério de ferro - A isenção tratada na Lei Kandir levou à perda de arrecadação de ICMS por parte dos estados, sendo Minas um dos mais prejudicados em função da isenção sobre o minério de ferro. Uma análise comparativa feita pela equipe técnica da Assembleia demonstrando que Minas tem sido um dos estados mais penalizados na questão. Patrus disse que somente no ano passado, o Estado do Rio de Janeiro recebeu mais de R$ 13 bilhões em arrecadação com os royalties do petróleo, enquanto Minas recebeu apenas R$ 250 milhões com arrecadação relativa à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), que incide sobre o minério de ferro, por exemplo. “Sabemos que a exploração do petróleo se dá longe da costa, em águas profundas, ao contrário da mineração, que já nos trouxe duas tragédias recentes e tantos problemas em questões como a rodoviária”, advertiu o presidente da ALMG, em referência ao rompimento das barragens de Fundão, em Mariana (região Central), ocorrido em 2015, e em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em janeiro deste ano. (Com informações da ALMG)
OPERAÇÃO LAVA JATO
Decisão sobre dados do Coaf não impede investigações, diz Toffoli Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, disse ontem que sua decisão envolvendo o compartilhamento de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e da Receita Federal não impede investigações sobre crimes. Na última quarta-feira, Toffoli determinou a suspensão de todas as investigações que foram baseadas em dados fiscais repassados pelo Coaf e pela Receita Federal ao Ministério Público (MP) sem autorização judicial. Segundo o presidente, o Coaf e a Receita Federal podem repassar uma comunicação de crime ao MP, por meio de um relatório global de dados, sem detalhes específicos. De acordo com o ministro, para ter acesso às informações completas do contribuinte, o MP precisa de autorização da Justiça para quebra do sigilo fiscal e bancário. Durante uma coletiva de imprensa em Cuiabá, onde participou de um evento, o presidente do STF também disse que votou pela constitucio-
e municípios pelas perdas decorrentes da desoneração do ICMS sobre as exportações de produtos primários e semielaborados ocorridas a partir de 2006, isto é, quando deixou de vigorar o artigo 31 da Lei Kandir. Ainda com relação às perdas ocorridas, propõe-se que os pagamentos mensais sejam realizados ao longo do prazo de 60 anos. “São dois momentos: as perdas passadas e as perdas futuras. Nas perdas passadas, encontrou-se um valor em relação a Minas Gerais de R$ 135 bilhões, e que Minas propõe que sejam acertados num horizonte de 60 anos. E as perdas futuras, referentes a projeto de lei que tramitou no Senado, havia-se encontrado um valor de R$ 39 bilhões. A proposta colocada para fins de conciliação propõe
Presidente da ALMG defende mobilização
nalidade do repasse de dados globais, em 2016, quando o STF autorizou a Receita Federal a obter dados bancários dos contribuintes para fins fiscais. “Se o detalhamento é feito sem a participação do Judiciário, qualquer cidadão brasileiro está sujeito a um vasculhamento na sua intimidade. Isso é uma defesa do cidadão. Essa decisão não impede as investigações. Essa decisão, ela autoriza, como foi no julgamento do Supremo, no plenário, as investigações que tiveram origem do compartilhamento global e depois o detalhamento com autorização judicial. É uma defesa do cidadão», argumentou. Na última quarta-feira, após a divulgação da decisão, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que vê a decisão com preocupação. As forças-tarefas da Operação Lava Jato em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro disseram que a decisão terá impacto em «muitos casos» que apuram corrupção e lavagem de dinheiro. O levantamento preciso ainda não foi realizado. (ABr)
Honeywell coopera com apurações São Paulo - A norte-americana Honeywell, empresa global de software industrial, afirmou ontem que está cooperando com autoridades nos Estados Unidos e no Brasil em investigações relacionadas à estatal brasileira Petrobras. Em informações apresentadas à SEC, reguladora do mercado de capitais norte-americano, a Honeywell disse as apurações focam o cumprimento de leis anticorrupção dos EUA e do Brasil e envolvem, entre outras coisas, “produção de documentos e entrevistas com antigos e atuais gestores e empregados”. “Estamos cooperando com certas investigações do Departamento de Justiça dos EUA, da SEC e de autoridades bra-
sileiras relacionadas ao uso de terceiros que já trabalharam antes para nossa unidade UOP no Brasil em relação à Petrobras”, afirmou a empresa em formulário enviado à SEC. A Honeywell fornece tecnologias para aeronaves, edifícios e diversos setores industriais. A empresa opera no Brasil desde 1958, com atuação no setor de petróleo e gás e outros, como produtos químicos, celulose e papel, metais e mineração, aviação e biocombustíveis, segundo informações de seu site. Parte do grupo, a UOP desenvolve e fornece tecnologia para as indústrias de petróleo e gás e petroquímica. Procurada, a Honeywell confirmou em nota à Reuters
que está em conversas com as autoridades, ressaltando que não pode prever os resultados dessas interações, embora não espere impactos negativos significativos sobre suas condições financeiras. “A Honeywell cumpre todas as leis em todos os países nos quais fazemos negócios e exigimos que todos nossos representantes façam o mesmo. Nós não toleramos comportamentos inconsistentes com esse padrão”, afirmou a companhia, sem entrar em detalhes. No formulário enviado à SEC, a empresa disse que não é possível estimar perdas possíveis relacionadas às investigações e nem se elas eventualmente superariam
“as provisões atuais para esses assuntos.”. Procurada, a Petrobras não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre as informações divulgadas pela Honeywell. A força-tarefa da Operação Lava Jato, que tem investigado um enorme escândalo de corrupção na petroleira estatal e outras empresas brasileiras ao longo dos últimos anos, também não respondeu de imediato a um questionamento sobre a cooperação da empresa norte-americana com autoridades no Brasil. A Petrobras e autoridades no Brasil consideram que a estatal é uma vítima nos casos de corrupção investigados pela Lava Jato. (Reuters)
PIS/PASEP
Pagamento de abono começa no dia 25 Brasília - O pagamento do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), exercício 2019/2020, começa na quinta-feira (dia 25) da próxima semana. A liberação do dinheiro para os cadastrados no PIS vai considerar a data de nascimento e os do Pasep, o dígito final do número de inscrição. Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberão o abono do PIS ainda
este ano. Já os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2020. Recebem também este ano os servidores públicos cadastrados no Pasep com dígito final do número de inscrição entre 0 e 4. Os com final entre 5 e 9 receberão no próximo ano. A data para o fechamento do calendário de pagamento do exercício 2019/2020 está prevista para o dia 30 de julho de 2020. A estimativa é de que sejam destinados R$
19,3 bilhões a 23,6 milhões de trabalhadores. O pagamento do abono salarial referente ao PIS será feito pela Caixa em suas agências em todo o país; e o abono do Pasep será pago no Banco do Brasil. Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tem de estar inscrito no PIS/
Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Para os trabalhadores que tiverem os dados declarados na Rais 2018 fora do prazo e entregues até 25 de setembro de 2019, o pagamento estará disponível a partir de 4 de novembro de 2019, conforme calendário de pagamento aprovado, e, após este prazo, somente no calendário seguinte. (ABr)
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AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br
BALANÇA COMERCIAL
CHINA
Minas registra superávit no 1º semestre
BRF espera ampliar vendas De janeiro a junho, saldo entre vendas e compras do agronegócio no Estado avançou 1,91% com novas habilitações DIVULGAÇÃO EMATER
MICHELLE VALVERDE
As exportações do agronegócio de Minas Gerais cresceram 1,7% nos primeiros seis meses do ano, movimentando US$ 3,78 bilhões. No período, foram destinadas ao mercado internacional 4,63 milhões de toneladas de produtos oriundos da atividade agrícola e pecuária, uma queda de 6,5% frente a igual intervalo do ano passado. Ao longo do primeiro semestre, o valor médio pago por tonelada ficou em US$ 815,77, número 8,76% maior que os US$ 750 registrados no mesmo período anterior. Dentre os produtos, o café foi o destaque, com alta de 27,8% no valor exportado. Os dados são da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). No resultado semestral, os embarques do agronegócio responderam por 31,1% do faturamento gerado com as exportações totais de Minas Gerais, que encerraram o período em US$ 12,1 bilhões. O superávit na balança comercial do setor alcançou um saldo, nos primeiros seis meses de 2019, de US$ 3,45 bilhões, valor 1,91% maior quando comparado com os US$ 3,39 bilhões gerados em igual intervalo de 2018. Ainda na mesma base de comparação, as importações do agronegócio somaram US$ 326,5 milhões, frente ao valor de US$ 328,8 milhões movimentado anteriormente, queda de 0,69%. Ao todo, Minas Gerais importou 370,3 mil toneladas de produtos agropecuários, redução de 0,43% em relação as 371,9 mil toneladas importadas entre janeiro e junho de 2018. Produtos - Ao longo do primeiro semestre, o café, principal produto da pauta exportadora do agronegócio mineiro, que responde por 46,7% das exportações do setor, apresentou elevação de 27,8% no faturamento gerado com os embarques, que encerrou o período em US$ 1,76 bilhão. Em volume, a alta ficou em 55,3%. Ao todo, foram destinadas ao mercado internacional 813,8 mil toneladas de café. No intervalo, foi verificada retração nos preços pagos pela tonelada do café. Enquanto a média de preço praticada entre janeiro e junho de 2018 foi de US$ 2.636 por tonelada, em igual intervalo do ano atual, o volume foi comercializado a US$ 2.170, valor 17,6% menor. O complexo soja, que responde por 19,2% da pauta exportadora do agronegócio, encerrou os primeiros seis meses de 2019 com queda nos embarques. Ao todo, o setor foi responsável por uma movimentação financeira de US$ 727,8 milhões, valor que retraiu 31,7% frente aos US$ 1 bilhão registrados em igual período do ano passado. Em volume, os embarques caíram 24,7%, com a exportação de 1,9 milhão de toneladas. A comercialização da soja em grão com o exterior foi responsável por um faturamento de US$ 586,1 milhões, variação negativa de 39,9%.
Principal produto da pauta exportadora do agronegócio em Minas, o café teve aumento de 27,8% no valor negociado junto ao exterior
A redução em volume ficou em 31,8%, com a exportação de 1,6 milhão de toneladas. Os embarques de farelo de soja cresceram 79,6% em volume (284 mil toneladas) e 53,3% em faturamento, US$ 133 milhões. Carnes - No grupo das carnes, foi registrada alta de 22,2% no faturamento, que somou US$ 433 milhões. Entre janeiro e junho, os embarques de carnes somaram 128,5 mil toneladas, eleva-
ção de 1,1%. O preço pago pela tonelada subiu de US$ 2.790 para US$ 3.372, valor 20,8% superior. O grupo é responsável por 11,5% das exportações do agronegócio de Minas. Dentre os produtos que compõem o grupo, o destaque foi a carne bovina. O faturamento gerado com as negociações internacionais do item somou US$ 306 milhões, aumento de 27,4%. Em volume, houve uma elevação de 30,6%, com o
embarque de 75,8 mil toneladas. Alta também nas exportações de carne de frango, que subiram 23,2%, com faturamento encerrando o período em US$ 110 milhões. Ao todo, foram destinadas ao mercado externo 44,1 mil toneladas, volume 23,7% menor. Ao contrário das carnes de frango e bovina, o faturamento das exportações de carne suína apresentou resultados negativos. A
movimentação financeira gerada com o embarque de carne suína ficou 24,6% menor, somando US$ 9,5 milhões. O volume retraiu 12,9% e encerrou o primeiro semestre em 5,8 mil toneladas. As exportações do setor sucroalcooleiro recuaram 17% em faturamento, encerrando os primeiros seis meses de 2019 em US$ 271,8 milhões. Em volume, a queda foi de 7,5%, com a exportação de 922 mil toneladas.
PRODUTOS ARTESANAIS
Selo Arte libera comércio interestadual A Lei do Selo Arte, que permite a venda interestadual de produtos alimentícios artesanais, como queijos, mel e embutidos, foi regulamentada ontem. A certificação é um sonho antigo de produtores artesanais, que vão poder acessar mais mercados e aumentar sua renda. A primeira etapa de aplicação do Selo Arte será para produtos lácteos, especialmente queijos. As próximas etapas vão abranger produtos cárneos (embutidos, linguiças, defumados), produtos de origem de pescados (defumados, linguiças) e produtos oriundos de abelhas (mel, própolis e cera). Além do decreto que regulamenta a Lei do Selo Arte, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, seriam assinadas ontem pela ministra Teresa Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) a normativa do logotipo do Selo e duas instruções normativas que tratam da aplicabilidade do decreto. Uma delas traz o regulamento técnico de boas práticas para produtos artesanais lácteos e a outra diz respeito aos procedimentos para a certificação do Selo Arte. As instruções normativas devem ficar em consulta pública por 30 dias. A Lei do Selo Arte (13.680/2018), publicada em junho do ano passado, modifica uma legislação de 1950, que trata da inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. Com a mudança, fica permitida a comercialização
DIVULGAÇÃO
Produtos lácteos, como o queijo, farão parte da primeira etapa de aplicação do selo no País
interestadual de produtos alimentícios produzidos de forma artesanal, com características e métodos tradicionais ou regionais próprios, empregadas boas práticas agropecuárias e de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos estados e do Distrito Federal. A lei é de autoria do deputado federal Evair de Melo (PP-ES) e a elaboração do modelo do Selo contou com a parceria do Sebrae.
tos poderão ser vendidos em diferentes estados, desde que tenham o Selo Arte. A mudança irá beneficiar milhares de produtores artesanais, garantindo acesso ao mercado formal e a agregação de valor dos produtos agropecuários. A estimativa é de que 170 mil produtores de queijos artesanais no Brasil sejam beneficiários diretos da regulamentação neste primeiro momento. Para a ministra, este é um anseio de toda a cadeia de Expansão de mercado - Atu- produtos artesanais brasileialmente, a comercialização ros. “É uma iniciativa muito de produtos artesanais é esperada e que está sendo limitada ao município ou comemorada em todos os estado em que o alimento é recantos desse País. Não só feito e inspecionado. Com a pelos produtores, mas pelos regulamentação, os produ- consumidores também, que
passam a ter acesso facilitado a essas iguarias, com a segurança de que está comprando um produto de qualidade, fiscalizado pelos órgãos estaduais”, disse a ministra Tereza Cristina. O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, destaca que o Selo Arte vai representar a emancipação do pequeno produtor e do produtor artesanal. “Com isso, agora ele terá todo o território nacional para poder vender o seu produto. E o consumidor terá uma ampla variedade de produtos para escolher a partir de agora, ou seja, o produtor ganha e o consumidor ganha”, diz. (Com informações do Mapa).
São Paulo - A BRF espera para breve até quatro novas habilitações de fábricas da companhia para venda de produtos de carne de frango e suína para a China, o que deve ajudar a maior exportadora de carne de frango do mundo a interromper em 2019 uma série de três anos de prejuízos. Em entrevista à Reuters, o presidente-executivo da companhia dona das marcas Sadia e Perdigão, Lorival Luz, afirmou que as exportações da empresa para a Ásia, principalmente para a China, no segundo trimestre, cresceram ante o verificado um ano antes e no primeiro trimestre, apoiadas na crise causada pela epidemia de peste suína africana no rebanho local. Porém, ele alertou que, apesar de os preços de suínos para a China terem subido 20% a 30%, o aumento nos volumes de exportação ainda é tímido, uma vez que novas habilitações de fábricas para vendas ao país ainda não foram aprovadas. “Estamos preparados para habilitação da fábrica de Lucas (do Rio Verde). Isso deve aumentar nossa capacidade de exportação para a China em 30%”, disse Luz, referindo-se a suínos e frango, proteínas produzidas na unidade e que precisam de autorizações distintas. “Está mais próxima (a habilitação), que mais distante”, afirmou o executivo, acrescentando que visitas de autoridades chinesas e do Ministério da Agricultura a instalações produtivas no Brasil acontecem nesta semana e devem continuar na próxima semana. Luz afirmou que além das duas habilitações para Lucas do Rio Verde, a BRF também espera receber permissões para exportações à China para mais duas fábricas que produzem carne de frango. Diante dessa expectativa, a empresa está investindo R$ 160 milhões a R$ 170 milhões para preparar as unidades produtivas para as vendas à China, disse o presidente da BRF. Europa - Para a Europa, a empresa não espera para 2019 autorizações para voltar a exportar carne de frango, interrompidas em abril de 2018, na sequência das investigações da Polícia Federal relacionadas à operação Carne Fraca. Segundo Luz, a empresa está com nível de estoque de matéria-prima de 40 mil toneladas, bem abaixo das 150 mil toneladas atingidas logo após a interrupção das vendas para a Europa, como resultado das medidas tomadas para reestruturação da companhia, algo que incluiu levantamento de R$ 4,1 bilhões principalmente com venda de ativos, um processo encerrado no início do ano. (Reuters)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
TURISMO SUSTENTÁVEL
Projeto em Capitólio receberá R$ 135 mi Complexo turístico engloba resort, restaurante e parques que serão instalados nos próximos seis anos THAÍNE BELISSA
Na região do Lago de Furnas, conhecido como mar de Minas Gerais, o município de Capitólio, no Sul do Estado, vai receber um megaempreendimento de turismo sustentável nos próximos seis anos. O investimento de R$ 135 milhões é da empresa Canyons de Minas e inclui a construção de três parques de lazer, sendo um de contemplação, um de aventura e um aquático, além de resort e restaurante. O complexo está em fase de licenciamento e será inaugurado por fases a partir do ano que vem até 2025. Esse é o terceiro empreendimento de turismo que será gerido pelo empresário Jorge Abukater, que é sócio e CEO da Canyons de Minas. Ele também está à frente do Náutico Clube Fronteira, parque aquático localizado em Fronteira, no Triângulo Mineiro, e do Grandes Lagos Termas Clube, que fica em Santa Clara do Oeste, em São Paulo. Apesar de ser paulista, o empresário mora em Minas Gerais há 40 anos e identificou na região banhada pelo Lago de Furnas
grande potencial. “A grande movimentação de turistas na cidade nos últimos anos nos chamou a atenção e, ao visitá-la, identificamos potencial de um empreendimento voltado para o turismo. É uma região de beleza natural exuberante, que atrai por conta do Lago de Furnas, das cachoeiras, mas também pela cultura, pela gastronomia mineira e pelo encantamento da Serra da Canastra”, afirma. De acordo com ele, o empreendimento será construído em uma área de 128 hectares. Um dos lados do terreno faz divisa com a MG 050 e o outro é voltado para a represa de Furnas. O investimento de R$ 135 milhões será aplicado em todo o projeto, durante os próximos seis anos, mas segundo o empresário, as atrações serão lançadas aos poucos. “Vamos concentrar primeiro nos parques porque entendemos que a região já tem uma demanda por lazer e o número de turistas no local já justifica essas atrações”, diz. O primeiro projeto a ser construído será o do Parque
de Contemplação, que contará com trilhas e mirantes, aproveitando a exuberância da natureza no terreno, que tem 49% de sua área preservada. Essa atração começa a ser construída no ano que vem e a expectativa é inaugurá-la ainda em 2020. Em seguida será construído o Parque de Aventura, que é uma das principais apostas do CEO para a região. Ele deve ser inaugurado em 2021 e contará com atrações como tirolesa, arvorismo, rapel, trilhas para buggy e bike, entre outras. “Essa é uma das atrações-chaves do nosso empreendimento porque unirá atividade física à natureza. Além disso, não existe nada parecido no Brasil”, destaca. O terceiro parque será aquático e terá toda a estrutura de toboáguas e brinquedos que o público já conhece nos demais parques geridos pelo empresário. A expectativa é que ele seja inaugurado até meados de 2023. O megaempreendimento ainda conta com um grande resort categoria cinco estrelas, que contará com
CHRYSTIAN LIMA - DIVULGAÇÃO
Megaempreendimento da Canyons de Minas está em fase de licenciamento ambiental
infraestrutura de lazer e restaurantes. A previsão é que ele seja inaugurado até 2025. Otimismo - O empresário se diz otimista em relação ao investimento, mesmo em cenário de lenta retomada da economia. “Apesar da crise, o setor de
turismo vai bem porque as pessoas têm priorizado o investimento no bem-estar”, destaca. Ele acredita que o retorno do investimento acontecerá em até 15 anos e a expectativa é que o complexo gere 1.200 empregos. O empreendimento ajudará a alavancar a economia
da região, que já tem sido beneficiada pela atividade do turismo. De acordo com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, em 2016, os estabelecimentos desse setor representavam 12,9% de todas as empresas da cidade e, em 2017, esse número passou para 16,8%.
ALY SONG - REUTERS
MODA
“Tecendo futuros” será o tema da 25ª edição do Minas Trend em outubro
Gigante do setor de chips para celular foi punida por bloquear um concorrente há uma década
TECNOLOGIA
Qualcomm é multada pela Comissão Europeia em 242 milhões de euros Bruxelas - A Qualcomm, maior fabricante de chips do mundo, foi multada em 242 milhões de euros pela Comissão Europeia ontem por bloquear um rival do mercado há uma década, em sua segunda penalidade antitruste. A Comissão Europeia, órgão regulador da concorrência da UE, acusou a Qualcomm de praticar preços predatórios entre 2009 e 2011 com o objetivo de prejudicar a desenvolvedora britânica de software para telefones Icera, agora parte da Nvidia. “O comportamento estratégico da Qualcomm
impediu a competição e a inovação no mercado”, disse Margrethe Vestager, comissária de concorrência, em comunicado. Em uma coletiva de imprensa, ela defendeu o tempo que levou para chegar a uma decisão - a Comissão acusou a empresa pela primeira vez de preços predatórios em 2015 - dizendo que foi um caso complexo que dependia de evidências da Qualcomm. A multa é de 1,27% do faturamento da Qualcomm em 2018. A Qualcomm disse que apelará da decisão, dizendo que ela “não é sustentada
pela lei, pelos princípios econômicos ou pelos fatos do mercado”. Multas pesadas, em particular contra gigantes da tecnologia dos Estados Unidos, têm sido uma característica da campanha de cinco anos de Vestager como fiscal antitruste da Europa, uma política que lhe rendeu a ira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Vestager disse que espera permanecer no cargo quando uma nova Comissão tomar posse em novembro, mas não descartou outro papel. Seu mandato termina em 31 de outubro. (Reuters)
Belo Horizonte recebe de 22 a 25 de outubro, no Expominas, a 25ª Minas Trend, o maior salão de negócios da América Latina. O tema escolhido para a edição é “Tecendo futuros”. A proposta é, ao apresentar as tendências, debater os caminhos a serem trilhados pela cadeia produtiva da moda. “Construir o futuro significa atuar no agora. E reconhecermos que, enquanto agentes ativos, não importa se pessoa física ou jurídica, precisamos criar bases capazes de suportar as necessidades das gerações presentes e vindouras”, afirma o novo diretor-criativo do Minas Trend, Rogério Lima. Para pensar o futuro, a criação do evento destaca o setor têxtil, fazendo do algodão o fio condutor das histórias a serem contadas sobre perspectivas para a moda. A matéria-prima é base de uma das principais cadeias produtivas do Brasil, respondendo por uma parcela significativa do PIB do País e empregando direta e indiretamente mais de 8 milhões de brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Atualmente, o Brasil é o
maior fornecedor de algodão sustentável do mundo. Lima destaca a importância desse protagonismo brasileiro – no momento em que o insumo tem sido um dos principais expoentes na discussão sobre sustentabilidade na moda, assunto que estará em pauta no Minas Trend. Desse modo, a direção criativa pretende tomar como referência algumas diretrizes da Agenda 2030 – um Plano de Ação da ONU que visa o desenvolvimento sustentável, trazendo à pauta da indústria questões essenciais para garantir que o segmento se fortaleça, de forma competitiva, frente às demandas e mercados globais. Integração - A edição de abril de 2019, que apresentou as tendências da primavera/ verão 2020, recebeu a participação de novos segmentos da indústria no salão de negócios – além de vestuário, bolsas e calçados, joias e bijuterias –, como o setor têxtil, o de cosméticos e o de máquinas e equipamentos. Para o presidente do Sistema Fiemg, Flávio Roscoe, entidade realizadora do Minas Trend, a integração cada vez maior da cadeia produtiva da indústria da
moda é fundamental para o atual momento do evento. “Somente com todos os setores unidos poderemos gerar negócios e fortalecer a imagem do Estado – o que nos fará ganhar mercados dentro e fora do Brasil”, avalia. Presente em todas as regiões do Estado, o segmento é estratégico na geração de empregos (é a segunda cadeia que mais emprega em Minas Gerais), principalmente na contratação de mulheres. Há em Minas Gerais 9.750 empresas na cadeia produtiva da indústria da moda, que emprega mais de 125 mil pessoas. O número de empresas mineiras representa 13,5% do total no País. A programação cultural, gastronômica, de palestras e de desfiles coletivos é um enorme diferencial do Minas Trend. Para a 25ª edição, a proposta do Sistema Fiemg é ampliar essas ações, envolvendo ainda mais a cidade de Belo Horizonte e a sua população. “A integração da sociedade com o evento criou uma nova dinâmica, uma experimentação, que pretendemos aumentar ainda mais nesta e nas próximas edições”, finaliza Roscoe. (Da Redação)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2019
12
DC AUTO NOVIDADE
Hilux 2020 passa a contar com 7 airbags para todas as versões cabine dupla A picape média e o utilitário esportivo SW4 ganharam nova central multimídia A Toyota lançou a nova linha 2020 dos modelos Hilux e SW4. No primeiro semestre desse ano, a picape Hilux teve 19.810 unidades emplacadas. Isso significa uma média de 3.301 unidades/mês. No mesmo período, o utilitário esportivo SW4 vendeu 6.664 unidades, algo em torno de 1.110 unidades por mês. Os números são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A principal novidade está da linha 2020 nos itens de segurança, com uma lista de equipamentos adicional, tornando os dois produtos entre os mais seguros de suas respectivas categorias, segundo a Toyota. A partir de agora, todas as versões cabine dupla da Hilux, e toda a linha SW4, passam a contar com airbags laterais e de cortina, que se juntam aos dois frontais e de joelho para o motorista, totalizando 7 bolsas infláveis. Além disso, as versões SR e Standard da Hilux recebem, também, controle de estabilidade (VSC), controle de tração (TRC) e assistente de partida em rampa (HAC), enquanto a versão SR a diesel também passa a contar com assistente de descida (DAC), equipamentos presentes somente nas versões topo de linha do modelo até então. Outros dois novos itens de segurança de série também foram adicionados: as versões GR-S, SRX, SRV e SR, movidas a diesel ou flexfuel, ganharam travas de rodas, enquanto as versões GR-S, SRX e SRV ainda ganharam trava do estepe, garantindo maior segurança contra furtos e roubos. Agora, a Hilux passa a ser a única picape média
FOTOS: TOYOTA / DIVULGAÇÃO
Toyota Hilux
Toyota SW4
a contar com sete airbags desde as versões de entrada. A linha 2020 da Hilux conta com 12 versões disponíveis, que serão oferecidas para o consumidor com o preço final entre R$ 119,94 mil a R$ 214,69 mil. Já a SW4 possui seis versões que variam entre R$ 161,59 mil e R$ 279,99 mil (veja a tabela). Central multimídia - Outro destaque é a nova central multimídia no painel da picape e do SUV médio, que
nas versões GR-S, SRX e SRV terão, agora, uma tela de 8 polegadas com as funções de Pinch Out, Pinch Close, e Flick. Com capacidade de reconhecer dois toques simultâneos, o equipamento agora permite, por exemplo, que os ocupantes possam aplicar a função de zoom em imagens e informações do navegador, além de manusear barras de rolagem em listas de músicas e arquivos. O sistema de GPS in-
tegrado também recebeu aprimoramentos, com rotas mais precisas, pontos de referência em 3D para facilitar a visualização, além da ferramenta de configuração do destino mais simples, facilitando a navegação. A função de navegador está disponível em todas as versões cabine dupla da Hilux e todas as SW4, com exceção da Hilux SR e SW4 SR com câmbio manual. Além das novidades e aprimoramentos, o equi-
pamento também possui sistema de entretenimento de vídeo integrado ao painel com TV Digital, rádio, MP3 Player, câmera de ré com visualização na tela, conexão bluetooth com microfone localizado no console do teto e conexão USB e AUX, que são compatíveis com os sistemas Android e IOS de smartphones. Em termos de conectividade, os modelos contam com o Miracast, conexão via Wi-Fi que espelha o
conteúdo exibido pelo celular, incluindo aplicativos como Waze, Google Maps, YouTube e outros. Além disso, contam também com o MirrorLink – espelhamento do celular com conexão via cabo para alguns aplicativos predeterminados. A Toyota lembra que, por motivos de segurança, as imagens dos aplicativos de navegação não serão exibidas quando o veículo estiver em movimento. (Da Redação)
São duas opções de motorização, diesel e bicombustível, e três de câmbio
A novidade para a linha 2020 da picape Hilux é a introdução da cor branco-pérola para a versão topo de linha SRX. Desde o ano passado, a Hilux passou a contar com novo desenho frontal nas versões SRX, SRV e SR. O modelo incorpora desenho de grade hexagonal, traçada por três sólidas barras horizontais contornadas por um acabamento cromado. As alterações implicaram na remodelação do para-choque dianteiro, onde foram incorporados faróis de neblina, equipamento presente desde a versão SR. Suas medidas são: 5,32 metros de comprimento (15 mm menor em relação ao modelo anterior); 1,82 metro de altura; 1,86 metro de largura e distância entre eixos de 3,09 metros. Na dianteira, a grade cromada do SW4 adota uma base contínua ao longo dos faróis com luzes de halogênio, com sistema Follow me Home, proporcionando ao veículo uma aparência mais moderna. O para-choque adota uma forma tridimensional bem definida com molduras cromadas, conferindo profundidade aos faróis de neblina. As superfícies esculpidas dos
para-choques dianteiro e traseiro são destacadas por um eixo que se conecta a toda lateral do SUV. As soleiras, os espelhos retrovisores com rebatimento elétrico, assim como a luz interna e de ignição visam facilitar o acesso ao veículo. As medidas do SUV são: 4,80 metros de comprimento; 1,84 metro de altura; 1,86 metro de largura e distância entre eixos de 2,75 metros. Motor e câmbio - Os modelos da linha 2020 da Hilux seguem equipados com motores diesel e flex. Veículos de motorização diesel vêm equipados com propulsor Toyota 2.8 16V turbo de 177cv de potência a 3.400 rpm, todas de tração integral. As transmissões para os modelos diesel são automática de 6 marchas sequenciais, para as versões GR-S, SRX, SRV e SR, e manual de 6 velocidades para as versões Standard Power Pack, Standard Narrow, Cabine Simples e Cabine Chassi. As versões flexfuel trazem o motor Dual VVT-i Flex 2.7 16V DOHC, especialmente projetado para o mercado brasileiro. O grande diferencial é a tecnologia de duplo comando de válvulas
variável (Dual VVT-i), que atua no gerenciamento dos sistemas de admissão e escape da câmara de combustão, otimizando a queima do combustível de maneira inteligente.
As versões flex da picape média apresentam 163cv de potência a 5.000 rpm, quando abastecidos com etanol, e 159cv, também a 5.000 giros, com gasolina. São três versões dotadas de
transmissão automática de seis velocidades sequenciais: SRV 4x4 Cabine Dupla, SRV 4x2 e SR 4x2. Há ainda opção de SR 4x2 de transmissão manual de cinco velocidades.
PREÇOS LINHA 2020 TOYOTA HILUX E SW4 Modelo
DSL Hilux
FFV
DSL SW4 FFV
Versão GR-S Cabine Dupla 4x4 SRX Cabine Dupla 4x4 SRV Cabine Dupla 4x4 SR Cabine dupla 4x4 Cabine Simples STD Power Pack 4x4 Cabine Simples STD NARROW 4x4 Cabine simples STD 4x4 Chassi cabine simples 4x4 SRV Cabine Dupla 4X4 SRV Cabine simples 4X2 SR Cabine Simples 4X2 SR Cabine Simples 4X2 SRX Diamond 7L SRX 7L SRX 5L SRV 7L SR 5L SR 5L
Preço Público Sugerido R$ 214,69 mil R$ 205,59 mil A/T R$ 187,89 mil R$ 169,94 mil R$ 149,70 mil R$ 147,20 mil M/T R$ 130,36 mil R$ 126,20 mil R$ 146,59 mil R$ 135,19 mil A/T R$ 125,44 mil M/T R$ 119,94 mil R$ 279.99 mil R$ 268,89 mil A/T R$ 262,59 mil R$ 191,24 mil A/T R$ 175,34 mil M/T R$ 161,59 mil
Indicadores Econômicos Inação
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Taxas de câmbio
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Agosto
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Outubro
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Novembro
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Março
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Abril
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Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH %&% '67$7
Imposto de Renda
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7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ă&#x2C6;5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
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Seguros
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08/07
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03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08
10/07
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11/07
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12/07
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0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de junho/2019, incidente sobre rendimentos GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂs (art. 70, I, â&#x20AC;&#x153;eâ&#x20AC;?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS Retenção na )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD &6/ H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHmuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas a outras pessoas jurĂdicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de junho/2019 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de junho/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO DQWHFLSD VH R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de junho/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 3,6 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO DQWHFLSD VH R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD QR 35/2001). Darf Comum (2 vias) '&7) Âą 0HQVDO Âą (QWUHJD GD 'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV (DCTF), com informaçþes sobre fatos geradores ocorridos no mĂŞs de maio/2019 (arts. 2Âş, 3Âş e 5Âş da Instrução Normativa RFB nÂş 1.599/2015). Internet ,QIRUPH GH 5HQGLPHQWRV )LQDQFHLURV Âą 3- Fornecimento, por instituiçþes ÂżQDQFHLUDV VRFLHGDGHV FRUUHWRUDV H GLVWULEXLGRUDV GH WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV H demais fontes pagadoras, do Informe de Rendimentos Financeiros relativo ao 2Âş trimestre/2019, aos seus clientes (pessoas MXUtGLFDV H[FHWR TXDQGR D IRQWH SDJDGRra fornecer, mensalmente, comprovante com todas as informaçþes (Instrução NorPDWLYD 65) QÂ&#x17E; ,QWHUQHW
01/07 a 31/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 19
Contribuição ao INSS &2035$ 0,5355 0,03132 0,01781 4,489 2,7547 0,4795 0,01291 0,0006266 0,002468 0,1207 0,6591 1,0293 9,7308 0,05944
13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07
3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 RecolhimenWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHOD-
tivas Ă competĂŞncia junho/2019, devidas SRU HPSUHVD RX HTXLSDUDGD LQFOXVLYH GD contribuição retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada GR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD prestado serviço, bem como em relação Ă cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. 3URGXomR 5XUDO 5HFROKLPHQWR Veja Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. NĂŁo haYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH DQWHFLSDU R UHFROKLPHQWR SDUD R GLD ~WLO LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU 1RWD $V HPSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD /HL nÂş 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas pela Lei nÂş 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi passaram a substituir a GFIP pela DC7):HE SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLiULRV R recolhimento das contribuiçþes previdenFLiULDV SDVVRX D VHU HIHWXDGR SRU PHLR GR 'DUI HPLWLGR SHOR SUySULR DSOLFDWLYR *36 (sistema eletrĂ´nico) Dia 20 ()' ') 3( 3HUQDPEXFR 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV contribuintes do IPI, exceto os inscritos no 6LPSOHV 1DFLRQDO DR DPELHQWH QDFLRQDO GR 6SHG DWp R Â&#x17E; GLD GR PrV VXEVHTXHQte ao da apuração do imposto, observaGD D OHJLVODomR HVSHFtÂżFD GR (VWDGR GH Pernambuco (Instrução Normativa RFB nÂş 1.371/2013, art. 12, caput). 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV GR ,3, H[FHWR RV LQVFULWRV QR 6LPSOHV 1DFLRQDO DR DPELHQWH QDFLRQDO GR 6SHG DWp R Â&#x17E; GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR da apuração do imposto, observada a OHJLVODomR HVSHFtÂżFD GR 'LVWULWR )HGHUDO (Instrução Normativa RFB nÂş 1.685/2017, DUW 1RWD 2V FRQWULEXLQWHV GR ,&06 ,3, GRV GHPDLV (VWDGRV GHYHUmR REVHUvar a legislação estadual sobre o assunto. Internet Dia 22 ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLtas recebidas em junho/2019 - Regime (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR Normativa RFB NÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş, § 2Âş; e art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Artesanato mineiro aumenta participação na Fenearte A participação dos mineiros na maior feira de artesanato da América Latina, a Fenearte, rendeu a comercialização de peças e obras de arte de aproximadamente 300 artesãos de todo o Estado. As vendas totalizaram R$ 578.571,00, valor que equivale ao aumento de 20%, em comparação ao ano passado. A Fenearte foi realizada em Olinda, no Pernambuco, entre os últimos dias 3 e 14. Minas Gerais marcou presença com três estandes na feira, frutos de parcerias firmadas pela Diretoria de Desenvolvimento e Promoção do Artesanato, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), e financiamento da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). Os espaços tiveram, ainda, apoio do Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), ligado ao Ministério da Economia, Sebrae-MG e Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene). De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento Regional da Sede, Fernando Passalio, a participação de Minas Gerais gerou negócios que bateram recorde em relação aos anos anteriores. “Que o artesanato mineiro possa continuar com a força
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empreendedora que tem para resultar em bons negócios nas diversas regiões, ativando a economia local e fazendo bonito em todo o país”, disse. Dois mineiros foram selecionados pelos curadores do projeto. São eles: Waguinho, do atelier Arte e Luz (Tiradentes), que produz objetos de madeira, ferro e vidro para decoração; e Higino de Almeida, artista popular que tem na escultura em madeira sua principal atividade.
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David Lynch - O diretor, roteirista, produtor, artista visual e músico David Lynch ganha uma mostra com 14 obras do cineasta, entre curtas, médias e longas-metragens, incluindo clássicos como “Cidade dos Sonhos” (foto), de 2001, além da última temporada da série Twin Peaks, lançada em 2017. O estilo marcado pelo surrealismo despertou mistério e admiração por David Lynch em todo o mundo, sendo muitas vezes considerado complexo e incompreensível. Quando: 19 de julho a 6 de agosto Quanto: entrada gratuita com retirada de ingresso 1 horas antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) Russo - A Fundação Municipal de Cultura exibe a Mostra de Cinema Russo. Serão exibidos 27 filmes de cineastas cultuados, como Serguei Eisenstein e Andrei Tarkóvsky, com temáticas que retratam importantes momentos históricos do país. Estão incluídas obras como “Solaris” (1972), de
A 5ª edição da Virada Cultural de Belo Horizonte começa amanhã, às 19 horas. Para garantir a convivência harmônica entre quem vai participar do evento e os cidadãos que vivem na região, bem como as demais pessoas que circulam pelo hipercentro, foi montada uma operação especial de segurança, mobilidade urbana, atendimento de urgência, serviços urbanos, ordem pública e proteção social. A Virada Cultural é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e da Fundação Municipal de Cultura (FMC), e do Instituto Periférico. São 447 atrações espalhadas em 25 espaços do hipercentro durante 24 horas.
“Curta no Almoço”
Segundo o diretor-geral do Idene, Nilson Borges, responsável pela parceria com a Sede na logística das peças, o artesanato é fundamental para a economia de algumas regiões mineiras. “A nossa missão é o desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas e o artesanato é uma fonte significativa de emprego e renda, razão pela qual é importante fomentar e apoiar a economia criativa”, afirmou. O artesanato mineiro pre-
sente na 20ª Fenearte é originário dos municípios de Antônio Carlos, Arinos, Belo Horizonte, Bonfinópolis de Minas, Buritis, Carangola, Chapada do Norte, Chapada Gaúcha, Coronel Fabriciano, Divinópolis, Lagoa Santa, Mariana, Minas Novas, Natalândia, Ponto dos Volantes, Ouro Preto, Prados, Riachinho, Sabará, Turmalina, Uruana de Minas, Urucuia, Taiobeiras e Varginha. (Com informações da Agência Minas)
CULTURA
Cinema
“Virada Cultural”
Tarkóvsky, e “O Velho e o Novo” (1929), de Eisenstein. Quando: até 31 de julho Quanto: programação gratuita com ingressos distribuídos 30 minutos antes das sessões Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Infantil - “Fábrica de Sonhos – Mostra de Animação” exibirá 35 longas-metragens, que ainda fazem sucesso com públicos de diversas idades; seleção de filmes que inclui “FormiguinhaZ” (1998), “As Aventuras do Capitão Cueca, o Filme” (2017), “A fuga das galinhas” (2000) e “Bee Movie: A história de uma abelha” (2007). Quando: até 29 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)
Música Clássica - Em concerto da série Fora de Série, que neste ano destaca a conexão da música com outras formas de arte, a Filarmônica de Minas Gerais une música e pintura
sob a regência do maestro Fabio Mechetti. “Sob a perspectiva de Respighi, na obra Tríptico Botticelliano, conheceremos três telas de Botticelli. A força das obras de Portinari será retratada magistralmente na peça de Guerra-Peixe, Tributo a Portinari. E a fantasia quase surreal de Böcklin encontra um justo colaborador na paleta orquestral de Reger, em Quatro poemas sinfônicos sobre Arnold Böcklin, op. 128”, adianta o maestro. Quando: 20 de julho (18h) Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140). Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Artes plásticas Colagens - O arquiteto e engenheiro Renato Cesar José de Souza faz sua estreia como artista plástico com a exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”. A mostra apresenta uma coletânea de 23 obras. O suporte em papel é a base para colagens, com interferências com diversos tipos de tinta, para montar uma costura simbólica, marcado pela simplicidade do gesto e pela escolha consciente por deixar rastros, vestígios do processo. Quando: até 27 de agosto Quanto: entrada gratuita (segunda a sexta-feira, de 10 às 19 horas, e aos sábados, de 10 às 14 horas) Onde: Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis (rua
Fernandes Tourinho, 145, Funcionários), Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: julho Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion) Pintura – A exposição “Tudo é eco no universo”, do artista plástico Augusto Fonseca, reúne 11 obras, sendo 10 aquarelas e uma obra com técnica mista de desenho e aquarela, e um objeto. Os desenhos e pinturas que integram a exposição têm uma veia anatômica, dissecando o corpo físico humano para uma viagem posterior para o mundo mental do homem. Plantas, bulbos e flores também compõem esses corpos. Quando: até 21 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários)
Dando continuidade à programação da mostra “Curta no Almoço”, o Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.573, Centro) exibe hoje, às 13h15, os curtas produzidos em São Paulo “Estamos Todos Aqui” (2017), dirigido por Chico Santos e Rafael Mellim, participante da Competitiva Brasil no 20° FesticurtaBH, e “Deus” (2016), de Vinícius Silva, vencedor do Júri Popular e integrante da Competitiva Brasileira do 19º FesticurtaBH. A entrada é gratuita, e os ingressos devem ser retirados 30 minutos antes da exibição.
Dança na Praça Sete O Camaleão Grupo de Dança comemora 35 anos de existência e resistência em 2019. Importante agente de fomento à cena cultural mineira, o grupo possui uma extensa lista de premiações. O grupo apresenta o espetáculo “Verga” pela primeira vez em Belo Horizonte de forma gratuita, dentro da programação da “Virada Cultural”. A apresentação será realizada amanhã, às 17 horas, na Praça Sete. A diretora-geral do Camaleão Grupo de Dança, Marjorie Quast, destaca que “Verga” foi concebido, desde o princípio, como um espetáculo de rua.
Café com artista Depois da abertura da exposição “Gesto, Tecendo um tapete de memórias” na Galeria Patrícia de Deus Ideias e Papéis, Renato Souza retorna amanhã ao espaço para apresentar novas obras e dialogar com o público sobre o seu trabalho e processo criativo. Arquiteto e engenheiro por formação, Renato utiliza papeis, tintas e colagens para construir obras marcadas pela simplicidade do gesto. O artista recebe amigos e interessados pelo seu trabalho das 10 às 12 horas na rua Fernandes Tourinho 145, Funcionários.
Palácio da Liberdade
O Programa Receptivo e Educativo do Palácio da Liberdade preparou uma programação especial para seus visitantes. No próximo domingo serão oferecidos, gratuitamente, jogos e brincadeiras. . Para cada atividade, serão disponibilizadas 15 vagas, sendo que crianças e jovens até 14 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis. Elas ocorrerão em horários específicos: 10h30, 12h30, 14h30 e 16h, com duração aproximada de 45 minutos. Somente para Pintura - A exposição essa atividade as inscrições devem “Madonas Brasileiras”, da mineira Leonora Weissmann, ser feitas na recepção do Palácio da é composta por duas grandes Liberdade (entrada pela avenida Cristóvão Colombo) meia hora antes séries de pinturas, têmperas de cada uma delas. (técnica de pintura), vídeo e uma obra realizada especialmente para o espaço www.facebook.com/DiariodoComercio do Museu Inimá de Paula. Quando: até 28 de julho www.twitter.com/diario_comercio Quanto: entrada gratuita dcmais@diariodocomercio.com.br Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1.201, Centro) Telefone: (31) 3469-2067