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Minas pode entrar na “guerra fiscal” de incentivo à aviação Estado estuda reação ao corte de ICMS sobre combustível de aeronaves em SP DANIEL MANSUR STÚDIO PIXEL / DIVULGAÇÃO

Produção de aço bruto cai 1,4% no País no 1º semestre O Instituto Aço Brasil reviu para baixo as expectativas de desempenho do setor siderúrgico em 2019, após a frustração com a queda de 1,4% na produção nacional de aço bruto no primeiro semestre na comparação anual, que ficou em 17,24 milhões de toneladas. As vendas subiram 1,3% de janeiro a junho sobre os seis primeiros meses do ano passado, chegando a 9,24 milhões de toneladas. A entidade praticamente zerou a perspectiva de crescimento na produção de aço bruto neste exercício, que deve atingir 35,55 milhões de toneladas. Pág. 9

O fortalecimento do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, é essencial para o turismo

Minas Gerais precisa entrar na “guerra fiscal” de incentivo à aviação para fazer frente a São Paulo, que reduziu a alíquota do ICMS sobre o combustível usado pelas aeronaves de 25% para 12%. O alerta foi feito pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, durante evento na ACMinas. Já há uma reunião marcada para a próxima segunda-feira, na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, para discutir a questão. Diante da importância do setor de aviação para o desenvolvimeto do turismo em Minas, Matte apontou a necessidade do fortalecimento do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. Na sua gestão, o secretário planeja “revocacionar” o terminal da RMBH como aeroporto-indústria e transformá-lo em um hub turístico. Uma das suas metas é melhorar o acesso viário e logístico. Pág. 13

Saldo de empregos recua 4,65% em MG Araxá ganhará fábrica de REUTERS/AMANDA PEROBELLI

O superávit de empregos formais no Estado caiu para 11,6 mil vagas em junho

OPINIÃO

Dólar - dia 25

Euro - dia 25

Comercial

Compra: R$

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Doença infecciosa que chegou a ser dada como erradicada no Brasil, o sarampo volta a causar preocupações com o aumento do registro de ocorrências e tendo em conta que os doentes correm riscos graves. No ano passado, em todo o País, os casos registrados chegaram a 10 mil, com a propagação da doença atribuída principalmente à chegada ao País de imigrantes venezuelanos. Mas o problema é global e a Organização Mundial de Saúde (OMS) identificou, nos últimos dois anos, surtos em 170 países. O problema se torna mais grave na medida em que o sarampo tem altíssimo nível de propagação, facilitada pela maior movimentação de pessoas entre países e continentes. “Uma ameaça que se alastra”, pág. 2

Venda: R$ 4,2232

Poupança (dia 26) ............ 0,3715%

Turismo

IPCA-IBGE (Junho):............ 0,01%

Compra: R$ 3,6300 Venda: R$ 3,9300

Nova York (onça-troy): US$ 1.414,37

IPCA-Ipead(Junho):............ 0,16%

R$ 172,48

IGP-M (Junho): ......................... 0,80%

Ptax (BC)

A primeira fábrica de batatas fritas da McCain no País será inaugurada em Araxá, provavelmente no primeiro semestre de 2021. O investimento de R$ 100 milhões reforça a estratégia da multinacional canadense de expansão no mercado brasileiro. A planta deve gerar 150 empregos diretos e 450 indiretos. A prefeitura vai incentivar o empreendimento com aportes no terreno e em terraplanagem. Pág. 8

Laticínios mineiros podem exportar para a China A habilitação de 24 laticínios nacionais, sendo cinco de Minas Gerais, para exportar produtos lácteos para a China criou uma expectativa positiva para os produtores do Estado. Três plantas mineiras da Itambé Alimentos (Sete Lagoas, Guanhães e Uberlândia) e duas do Laticínios Tirolez (Tiros e Arapuá) poderão vender queijo, manteiga e leite em pó para o país asiático. A perspectiva de embarques de lácteos do Brasil para a China é de US$ 4,5 milhões por ano. Pág. 12 DIVULGAÇÃO

BM&F (g):

O queijo é um dos lácteos que serão vendidos para a China

BOVESPA

TR (dia 26): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 25

Compra: R$ 3,7843 Venda: R$ 3,7849

batatas fritas da McCain

EDITORIAL

O caráter de urgência conferido à reforma da Previdência se deu muito mais em função da deplorável situação fiscal do País, dos estados e dos municípios, do que das mudanças estruturais que tal reforma tem potencial de provocar. Prega-se que a tal hemorragia de recursos públicos haveria de ser estancada para que as contas fossem equilibradas, os investimentos externos retornassem e a fé nas contas públicas fosse restabelecida. Contudo, sabemos que somente uma reestruturação do sistema tributário brasileiro ensejará as condições necessárias à retomada do crescimento do País: a melhoria do ambiente de negócios, os necessários investimentos em infraestrutura, serviços essenciais e amparo social e, por último, mas não menos importante, o fortalecimento do nosso combalido federalismo fiscal. (Rodrigo Spada), pág. 3

Compra: R$ 3,7819 Venda: R$ 3,7826

Apesar de manter o resultado positivo na geração de empregos formais em junho, com saldo de 11,6 mil vagas, a criação de postos com carteira assinada voltou a cair em Minas Gerais na comparação com o mesmo mês de 2018. A queda foi de 4,65% de acordo com o Caged. Com superávit de 88.238 empregos no primeiro semestre, o saldo recuou 3,57% sobre a primeira metade do ano passado (91.506). Em junho, houve maior volume de contratações na agropecuária, no serviços e na construção civil. No sentido oposto, o pior resultado mensal ficou por conta da indústria da transformação, com saldo negativo de 971 postos de trabalho. Pág. 5

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OPINIÃO Um futuro alternativo e renovável NELSON BENÍCIO MARQUES ARAÚJO *

A diversidade da matriz energética brasileira já é uma realidade. Mas, em um futuro próximo, teremos uma robusta participação das fontes eólicas e solares – limpas e cada vez mais baratas – em nossa produção de energia. Uma ótima notícia para a sociedade, os setores produtivos e o meio ambiente, os grandes beneficiados por esse avanço no setor. Em virtude da ascensão dessas alternativas energéticas, o XXV Seminário Nacional de Produção e Geração de Energia Elétrica (SNPTEE) criou um grupo de discussão exclusivo para debater o tema, que tem atraído fortemente o interesse dos diversos agentes do setor. O evento, que há mais de 30 anos não era realizado em Belo Horizonte, acontece em novembro deste ano na capital mineira. Durante quatro dias, engenheiros e técnicos de todo o Brasil se reúnem com especialistas convidados, estimulando a discussão e propondo soluções para os novos desafios do setor elétrico. Nos últimos anos, o Brasil teve um dos piores ciclos hidrológicos de sua história. Isso fez com que o nível

dos reservatórios das usinas hidrelétricas abaixasse consideravelmente. Para que não faltasse eletricidade à população, as termelétricas tiveram que ser acionadas produzindo energia elétrica a custos elevados. Essa dificuldade proporcionou ao País a oportunidade de diversificar sua matriz energética, ampliando as fontes alternativas de energia, especialmente eólica e solar, que cresceram muito nesta década. Embora ainda dominada pela energia hidráulica, a composição da nossa matriz está mudando rapidamente. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a participação de energia eólica em relação a toda energia gerada no País atingiu 8,1% em maio passado. O restante da matriz energética brasileira se dividiu em pequenas centrais hidrelétricas e usinas hidrelétricas, responsáveis por 76,3% da produção nacional, seguidas por plantas térmicas, com 8,5% de participação, usinas de biomassa, com 6,4% de geração, e usinas fotovoltaicas, com menos de 1% do total gerado. Com relação a essa última, os sis-

temas de geração distribuída solar fotovoltaica representam 99,6% de todas as micro e miniusinas do País, que acabam de atingir a marca histórica de 1 GW (gigawatt) de capacidade bruta nesse segmento. Como somos uma nação com sol o ano inteiro, a tendência é que esse número cresça ainda mais nos próximos anos. O crescimento dessas duas fontes também está relacionado ao aumento de competitividade tecnológica para implantá-las e a consequente redução dos custos de implantação. Por isso, não será nenhuma surpresa se elas se tornarem ainda mais relevantes na produção da energia que chega aos lares e às indústrias brasileiras. Por serem limpas e de baixo custo de geração, ambas farão com que nossa dependência em relação às usinas térmicas, principalmente as movidas a óleo, não seja mais tão determinante. A sociedade e o meio ambiente agradecem. *Superintendente de Planejamento e Operação de Geração e Transmissão da Cemig e coordenador-geral do XXV SNPTEE

A vitoriosa atuação de Michelle Bachelet ARISTOTELES ATHENIENSE *

A libertação de presos políticos na Venezuela foi consequente da ida da alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, a Caracas, cumprindo missão determinada por aquele organismo internacional. Assim que divulgada a notícia de sua viagem, nem mesmo a oposição acreditava no êxito da missão a ser desempenhada pela ex-presidente do Chile, inobstante a sua índole socialista. O relatório que Bachelet apresentou ao secretário-geral da ONU, António Guterres, incluía o seu contato com Nicolás Maduro e com dezenas de opositores do regime. Pelo fato de ter sido divulgado que caberia ao ditador negociar os entendimentos, a missão da comissária foi recebida com reservas. Mas, esta versão foi desmentida, pois, ficou consignado em seu relato que a Faes (Força de Ação Especial da Polícia Nacional Bolivariana) foi apontada como responsável pela morte de 5,7 mil pessoas em 2018 e mais 1,5 mil no corrente ano. A exposição consignou a prática de tortura, “incluindo choques elétricos, sufocamento com sacos

plásticos, afogamentos, agressão física e sexual, racionamento de água e comida, estresse e exposição a temperaturas extremas”. Os que foram colocados em liberdade ainda deverão comparecer a cada quinze dias ao juízo de seu domicílio, não podendo deixar o estado onde reside. Entre as vítimas dessas atrocidades estava a juíza María Lourdes Afiuni, que permaneceu dez anos no cativeiro. Contra ela pesava a acusação de haver libertado, em 2009, o banqueiro Eligio Cedeño, que fora indiciado por corrupção durante o governo de Hugo Chávez. Durante a sua custódia, a magistrada foi estuprada, sendo-lhe negada assistência médica. Ao contrário do que, a princípio, se imaginava, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, reconheceu que a liberação concedida por Nicolás Maduro não constituiu ato de generosidade e, sim, uma consequência da investigação levada a efeito por Michelle Bachelet. *Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB

Governador Witzel e a criminalidade do RJ BADY CURI NETO *

O Rio de Janeiro, com o novo Governo Witzel, iniciou uma verdadeira guerra contra a violência urbana e o crime organizado. As favelas, hoje denominadas comunidades, eram e ainda são dominadas por bandidos fortemente armados que desfilam livremente com fuzis e armas de uso restrito do Exército, fazendo suas próprias leis, toques de recolher, exploração dos comerciantes, etc. O governador Wilson Witzel, ao assumir o cargo para qual foi eleito, declarou com todas as letras que bandido com fuzil será “abatido”, defendendo o uso de snipers invocando a legítima defesa da sociedade e os meios necessários para a proteção de policiais e da população. O governador ampara-se no artigo 25 do Código Penal que preceitua “Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. ” Obviamente que o indivíduo que está desfilando, ostensivamente, com armas de uso restrito, de forte calibre, no meio de vias públicas está a cometer uma injusta agressão iminente. Aqueles que criticavam a postu-

ra austera do governador contra o crime organizado começam a ver os resultados. No primeiro semestre de 2019 foram apreendidas 4.368 armas de fogo, 18% a mais do que o mesmo período do ano passado. Houve uma redução de 24% de roubos de veículos, obedecendo o mesmo comparativo temporal. E, por fim, uma queda de 23% dos homicídios dolosos (o menor patamar desde o ano de 1991, ou seja, há 28 anos o Rio de Janeiro não tem uma taxa de homicídios dolosos tão baixa). Os críticos, sempre preocupados mais com a defesa dos bandidos do que com a vida dos cidadãos de bem, ressaltam que o número de mortes em confrontos com as forças de segurança pública representou um aumento significativo de 14,5% em relação ao mesmo período do ano pretérito, correspondendo a 30% das mortes violentas do Estado. Ora, não resta dúvida que isso iria ocorrer, o estado do Rio de Janeiro deixou de ter uma conduta passiva perante a bandidagem, iniciando um enfrentamento contra o crime organizado, por determinação do novo governador, que vem cumprindo sua promessa de campanha. Virar as costas para as comunidades carentes, onde o tráfico de

drogas, milícias e chefes de facções as controlam, foi o que fez a violência do Estado Carioca disparar, alcançando níveis alarmantes. O combate das forças de segurança contra o crime organizado, por evidente, traz efeitos colaterais, e um destes efeitos é o aumento de mortes de bandidos pelo enfrentamento da ação policial. Os números da redução da violência no Rio de Janeiro, o aumento de armamento apreendido, a utilização de sniper, assim como outros dados, demonstram que a política de segurança pública implementada pelo governo Wilson Witzel está no caminho certo. Evidente que um problema desta magnitude não se resolve do dia para noite, foram anos e anos de complacência estatal com a criminalidade, fingindo que a violência era dos morros cariocas e não da sociedade, verdadeiros guetos do crime organizado. O enfretamento se faz necessário, a amargura do remédio de hoje pode ser a cura do mal maior do amanhã. *Advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)

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Uma ameaça que se alastra O sarampo, doença infecciosa que chegou a ser dada como erradicada no Brasil, volta a causar preocupações com o aumento do registro de ocorrências e tendo em conta que os doentes correm riscos graves. No ano passado, em todo o País, os casos registrados chegaram a 10 mil, com a propagação da doença atribuída principalmente à chegada ao País de imigrantes venezuelanos. Mas o problema é global e a Organização Mundial de Saúde (OMS) identificou, nos últimos dois anos, surtos em 170 países. O problema se torna mais grave na medida em que o sarampo tem altíssimo nível de propagação, facilitada pela maior movimentação de pessoas entre países e continentes. No caso brasileiro, e no momento, o maior número de ocorrências foi registrado na cidade de São Paulo, com 363 casos comprovados e crescimento de 164% em apenas vinte dias. No Estado, o número de doentes chegava a 484 no início da semana, conforme indicação das autoridades sanitárias. O segundo Estado com maior número de casos é o Pará, com 54, e em Minas O problema se as ocorrências registradas torna mais grave chegam a 4. na medida em que Um risco sério, que poderia o sarampo tem ser eliminado altíssimo nível facilmente com cobertura vacinal de propagação, adequada, o que facilitada não acontece. Em São Paulo, apesar pela maior das campanhas movimentação realizadas e da disponibilização de pessoas da vacina no entre países e sistema público de saúde, apenas continentes 5% do públicoalvo, estimado em 4,4 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, foi vacinado. Mesmo em países desenvolvidos, na Europa e Estados Unidos, existem pontos em comum assinalados pela OMS que atribui a resistência crescente à vacina e à disseminação de notícias falsas, largamente propagadas nas redes sociais. Também no Brasil autoridades médicas fazem avaliação semelhante, chamando atenção para o risco representado pela desinformação, que neste caso soa como uma espécie de regressão, porém com amplitude muitíssimo maior. Espanta e constrange que uma tecnologia que poderia ser usada para o bem, para aproximar pessoas, para promover o conhecimento, acabe sendo tão mal utilizada. Um fenômeno que já alcançou a política, provocando distorções muito graves como, ao que tudo indica, o resultado do plebiscito que levou a Grã-Bretanha a deixar a Comunidade Europeia, além de eleições em diversos e importantes países, tudo isso fazendo das chamadas fake news uma questão contemporânea de consequências ainda imprevisíveis. Tudo isso sugere que, além de impositivo, é urgente a adoção de mecanismos de controle mais efetivos, o que não significa, como alguns alegam, interferir na liberdade de expressão. Bem ao contrário, trata-se de defender valores maiores que estão sendo aviltados e certamente representam grave risco.


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OPINIÃO

Tributária, a mais necessária das reformas RODRIGO SPADA * MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

Finalmente o mais importante debate se estabelece. Com a conclusão da votação em primeiro turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, a reforma tributária, a mais necessária das reformas brasileiras, ganha prioridade na agenda política. O caráter de urgência conferido à reforma da Previdência se deu muito mais em função da deplorável situação fiscal do País, dos estados e dos municípios, do que das mudanças estruturais que tal reforma tem potencial de provocar. Prega-se que a tal hemorragia de recursos públicos haveria de ser estancada para que as contas fossem equilibradas, os investimentos externos retornassem e a fé nas contas públicas fosse restabelecida. Contudo, sabemos que somente uma reestruturação do sistema tributário brasileiro ensejará as condições necessárias à retomada do crescimento do País: a melhoria do ambiente de negócios, os necessários investimentos em infraestrutura, serviços essenciais e amparo social e, por último, mas não menos importante, o fortalecimento do nosso combalido federalismo fiscal. Para alimentar nosso otimismo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em entrevista à GloboNews, afirmou que, logo após o segundo turno da votação da Previdência, prevista para 6 de agosto, e do envio do texto ao Senado, a pauta será a reforma tributária, cuja Comissão Especial já foi instalada. Segundo Maia, com a aprovação destas duas reformas, será a vez da reforma administrativa. Depois de concluídas as três, o País conseguirá enfrentar o necessário combate à pobreza e à miséria. Na nossa avaliação, a reforma tributária é a única capaz de fazer frente, a um só tempo, aos principais problemas estruturais que afetam nosso País: economia emperrada, federalismo fraturado e uma desigualdade social imoral. Muitos dos problemas que nos trouxeram a esse estado de coisas se devem às disfuncionalidades do nosso modelo de tributação. Trata-se de uma questão não apenas política, mas também técnica: nosso sistema tributário precisa reunir características que o tornem moderno e de qualidade. Não dá para pensar que resolveremos os problemas que temos com a redução da carga tributária - ou seja, com menos Estado. Certamente, teremos que assumir o desafio de dar qualidade ao gasto público. Isso é o que todos reconhecem. Mas mais difícil talvez seja reconhecer a enorme importância que tem a qualidade da tributação para a resolução de boa parte dos nossos graves problemas. Nosso problema será repactuar quanto cada segmento contribuirá para o financiamento do Estado que se quer, e como se dará a repartição dos frutos da arrecadação entre os entes federativos. Considerando, novamente, que União, estados e municípios encontram-se nos seus limites, a manutenção dos valores atuais, na divisão dos tributos, é premissa obrigatória. Temos, portanto, um cenário para o debate sobre a reforma tributária que não pode partir da redução da carga e tampouco da redistribuição de recursos. Simplificando: exige-se da reforma, eficiência e agilidade na arrecadação com a simplificação dos tributos; neutralidade para que as empresas tomem suas decisões estratégicas - não em função da tributação, mas sim em função dos mercados de fornecimento e consumo - e, finalmente, que seja estabelecido um sistema tributário progressivo que consiga arrecadar mais de quem realmente dispõe de maiores recursos, renda e patrimônio, de maneira a atingirmos a pretendida justiça fiscal. O avanço da civilização se dá pela necessidade. Essa percepção e a urgência de mudanças profundas na tributação brasileira atingem patamares que nos fazem crer que as mudanças pretendidas há quase três décadas finalmente ocorrerão. Finanças públicas deterioradas, economia emperrada, péssimo ambiente de negócios, facilidades

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abertas para a sonegação e para a corrupção, guerra fiscal de todos contra todos entre os três níveis federativos, contenciosos em níveis alarmantes, tudo isso, somado a uma carga tributária insuportável para determinadas camadas sociais, constitui o que Clóvis Panzarini denomina o “manicômio tributário brasileiro”, que tece a ineficiência da nossa produção e faz a alegria dos produtores de outros países. A premência por mudanças se reflete na quantidade de propostas de reforma tributária que tramitam chegar no Congresso Nacional. Sai na frente e em vantagem a PEC 45/2019 apresentada pelo deputado Baleia Rossi (PMDB/SP), idealizada pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), cuja autoria é atribuída prevalentemente ao tributarista Bernard Appy. A vantagem se dá, tanto por ter sido adotada como a reforma da Câmara dos Deputados, como pelo fato inédito de ter recebido o apoio unânime - mas com alterações - dos 27 secretários de Fazenda das unidades da Federação, representados pelo Comsefaz. O Senado Federal também tem uma reforma para chamar de sua. Resgatou o projeto relatado pelo ex-deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR) e promete tramitá-lo naquela Casa. O Executivo Federal, por meio do ministro Paulo Guedes e do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, dispõe-se a apresentar uma terceira proposta, com foco num imposto unificado a ser cobrado em operações de pagamentos. O Movimento Brasil 200 quer apresentar a sua proposta, embasada na, comprovadamente fracassada, teoria de um imposto único sobre operações financeiras. O presidente do PSL, Luciano Bivar, apresentou texto substitutivo à PEC 45, propondo unificar a maioria dos tributos federais num Imposto Único Federal (IUF). O que todas têm em comum: a aceitação do esgotamento do ICMS, a necessidade

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de unificar e simplificar a tributação sobre o consumo – sob o argumento de evitar a cumulatividade e a complexidade - e a importância de conferir justiça social ao tributo. O melhor de tudo é ver um debate tão importante transbordar os círculos especializados para chegar às discussões nos plenários, às administrações tributárias, aos fóruns econômicos, à grande imprensa e às entidades de classe. Há que se discutir muito para chegarmos a uma proposta única, de consenso, amplamente negociada e de aceitação geral.

Sorte lançada, façamos não apostas, mas contribuições. Somente com debate amplo, politicamente profundo e tecnicamente fundamentado, conseguiremos chegar a um sistema tributário simples, neutro, transparente e equânime. Como decorrência, teremos uma tributação eficiente, progressiva e sustentável e, por fim, um país que avança. * Formado em Direito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e especialista em Economia, Finanças e Marketing

Lições da Bastilha EDI APARECIDO TRINDADE * Há cerca de 10.000 anos o ser humano começou a vivenciar um momento importante no que diz respeito à sua organização social. O domínio das técnicas de plantio e a domesticação de animais foi permitindo a sua fixação e o consequente fim da vida nômade. A Revolução Agrícola criou as condições para o surgimento do que chamamos de civilização: uma estrutura social cada vez mais complexa e que possibilitou a transformação da existência humana em todos os seus aspectos. Um ponto importante a ser destacado sobre a trajetória humana desde então é que ela não ocorreu de forma linear entre todos os povos que foram, progressivamente, ocupando o globo terrestre. As características e as particularidades de cada região apresentaram diferentes desafios para cada grupo humano, resultando em distintas formas de organização social e, consequentemente, em estruturas culturais absolutamente diversas. Entretanto, um traço comum em todos os povos foi a prática generalizada da escravidão e da servidão. Pelas mais diversas razões ou sob as mais variadas justificativas, alguns grupos, controladores ocasionais de algum tipo de poder, sentiam-se no direito e tinham força para submeter outros grupos ao seu domínio. Por mais paradoxal que possa parecer, a civilização criou condições para impedir o exercício da liberdade de uma boa parte dos indivíduos. A prática da escravidão e da servidão era legal, legitimada e moralmente aceita pelas sociedades e foi elemento constitutivo

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em quase todas elas ao longo da história. Tornou-se uma relação social naturalizada apesar de todos os movimentos de resistência e enfrentamento levados a cabo pelos grupos atingidos diretamente por ela ou por outros grupos que condenavam tais práticas. Somente no século XVIII, ou seja, muito recentemente, alguns movimentos foram capazes de promover mudanças na estrutura social que possibilitaram, do ponto de vista formal, a afirmação universal dos princípios da liberdade e da igualdade entre todos os seres humanos. Sem entrar no mérito do aspecto formal e do aspecto real, é preciso destacar que foram necessários aproximadamente 10.000 anos para que a humanidade entendesse que era preciso eliminar dos seus ordenamentos legais a anuência à exploração e degradação das pessoas. Entre os movimentos daquele século, a Revolução Francesa se destaca como um dos mais importantes. Influenciada pelos ideais iluministas, esta revolução guiou-se pela conquista da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. “São esses os direitos que vão sintetizar a natureza do novo cidadão e essas as palavras de ordem dos que se amotinaram contra as opressões das quais há século padeciam” (ODALIA, Nilo. Revolução Francesa: a liberdade como meta coletiva. In: PINSKY, Jaime & PINSKY, Carla Bassanezi (org.). História da Cidadania. SP. Contexto. 2008. p. 163). A tomada da Bastilha (uma fortaleza usada como prisão), em 14 de julho de 1789, constituiu-se como um marco do movimento

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A reforma tributária talvez seja a única capaz de fazer frente, a um só tempo, aos principais problemas estruturais que afetam nosso País: economia emperrada, federalismo fraturado e uma desigualdade social imoral. Muitos dos problemas que nos trouxeram a esse estado de coisas se devem às disfuncionalidades do nosso modelo de tributação

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francês. A partir de então, o curso em direção às mudanças tornou-se irreversível e, no dia 26 de agosto, a Assembleia Nacional aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e Cidadão, cujo artigo 1º estabelece que “Os Homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum”. Naturalmente que a Revolução Francesa não é um fato isolado. Ela se insere em um longo processo de lutas pelas garantias à dignidade humana e é uma das referências mais significativas para a construção dos Direitos Humanos. Ainda que por si só insuficientes, foi naquele momento que definitivamente se consolidou no ordenamento jurídico que todos devem ser livres e tratados com igualdade, abrindo caminho para a luta por mecanismos mais amplos de proteção ao ser humano. Decorridos pouco mais de 200 anos do movimento francês, parece que as sociedades ainda não conseguiram assimilar o exato significado e a importância daquelas conquistas. Vários acontecimentos no mundo todo têm passado a ideia de que práticas antigas de intolerância e discriminação são naturais. Certamente, ainda temos um longo caminho a ser percorrido para construir uma sociedade mais justa, mas um passo fundamental para essa jornada é a aceitação das nossas diferenças. Edi Aparecido Trindade é Mestre em Economia Social e do Trabalho. Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.

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Saques preocupam setor da construção

Crédito imobiliário Mesmo com a limitação do valor a ser retirado, construtoras temem efeitos negativos deve crescer 13% neste ano ARQUIVO ABr

MICHELLE VALVERDE

A divulgação das regras para o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo PIS-Pasep, na última quarta-feira, e que deverá injetar na economia nacional cerca de R$ 30 bilhões em 2019, é vista com preocupação pelo setor da construção civil, que tem no FGTS uma das principais formas de financiamento na aquisição de imóveis. Por outro lado, apesar de um impacto menor que o esperado com as primeiras notícias da liberação dos recursos, no comércio varejista a opção de saque para os consumidores é avaliada como um novo fôlego para o setor, uma vez que vai garantir ao trabalhador um valor a mais que poderá ser utilizado na quitação de dívidas, investimentos ou em compras. O governo federal autorizou o saque imediato de até R$ 500 por conta vinculada do FGTS neste ano. A partir de 2020, haverá a possibilidade de saques anuais. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Geraldo Jardim Linhares Júnior, mesmo com a limitação de valores, a liberação dos saques pode impactar de forma negativa na construção civil. Isso porque os recursos são utilizados na aquisição de imóveis, com a liberação, a tendência é que ao longo dos anos, os valores sejam reduzidos o que irá comprometer a capacidade da população em adquiri imóveis. “A autorização para sa-

Liberação de recursos das contas do FGTS pode afetar a capacidade da população de adquirir imóveis, aponta o Sinduscon-MG

car os valores do FGTS é prejudicial para o setor da construção civil e para a população, que deixará de ter uma reserva que é utilizada para a aquisição da casa própria”. Ainda segundo Linhares, com a queda dos valores do FGTS, o setor deverá ser fortemente afetado, o que é ruim para a geração de empregos, renda e para a retomada da economia nacional. “Estamos preocupados. Se o governo quer o desenvolvimento da economia, a única atividade que pode dar resultados rápidos é a construção civil, onde os trabalhos são praticamente artesanais e não temos processos robotizados como vistos em outros setores que, antes, geravam muito em-

pregos, como as indústrias automobilísticas. O governo ainda não entendeu que o desenvolvimento passa pela construção civil. É a única indústria que pode gerar inúmeros empregos. A cadeia da construção civil representa de 10% a 12% do PIB nacional. A cada R$ 1 investido no setor da construção são gerados R$ 4 para o governo, em impostos”, explicou. Comércio - Ao contrário da construção civil, o comércio avalia a liberação dos saques do FGTS como positiva. A expectativa é que o consumidor utilize os valores para pagamento de dividas, compras e investimentos, o que é favorável para o setor. “Com as regras divul-

gadas pelo governo, que vai liberar o saque de R$ 500 das contas do FGTS em 2019, o impacto não será muito grande no curto prazo, mas, ainda sim, irá ajudar o comércio. O uso do recurso precisa ser planejado e a tendência é que os consumidores priorizem o pagamento de dívidas - voltando a ter acesso ao crédito – façam compras ou invistam”, explicou a economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Bárbara Guimarães. A opção do saque anual também é positiva, uma vez que a liberação dos recursos ocorrerá mensalmente e de acordo com o mês de aniversário do trabalhador. “O saque anual vai permitir a

entrada de uma renda maior ao longo de todo ano, então o impacto, no longo prazo, será melhor”, disse Bárbara. Para o economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Gilson Machado, o saque dos recursos, apesar de menores do que esperado, dará um fôlego ao comércio varejista, o que é importante para a melhora do desempenho do setor. “Em Belo Horizonte, nós acreditamos que os saques do FGTS é uma forma de estimular o comércio. Em posse dos valores, os consumidores podem quitar dívida e voltar a ter acesso ao crédito. Também podem fazer investimentos ou compras, tudo isso estimula a economia e movimenta o comércio varejista”.

São Paulo - A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) elevou ontem, de 7% para 13%, a estimativa de alta dos desembolsos de recursos para financiar a compra de imóveis em 2019, para R$ 132 bilhões. Se a nova projeção for confirmada, o país terá o maior volume de desembolsos desde os R$ 155 bilhões de 2014 e marcará o terceiro melhor ano da história. O movimento confirma a retomada recente do segmento, que voltou a crescer em 2018 após três anos seguidos no vermelho. Considerados apenas os recursos da caderneta de poupança, a estimativa da entidade é de que o crescimento será ainda maior, de 31% no ano. Já nos empréstimos com recursos do FGTS a previsão é de queda de 4%. A estimativa é apresentada um dia após o governo federal ter anunciado a liberação para saque de parte dos recursos do fundo, que é uma das principais fontes de recursos pra crédito imobiliário no País. Segundo a Abecip, o volume de recursos da caderneta de poupança usados para financiar a compra de imóveis no primeiro semestre atingiu R$ 33,7 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 33,3% ante mesma etapa de 2018, afirmou a Abecip. Em junho, o crédito imobiliário pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para compra e construção de imóveis atingiu R$ 6,06 bilhões, volume 10,4% superior ao de 12 meses antes, informou entidade que representa instituições financeiras que atuam no setor. (Reuters)

CONTAS

Investimentos diretos atingem o menor patamar em 3 anos Brasília - O fluxo de Investimentos Diretos no País (IDP) somou em junho US$ 2,190 bilhões, menor valor mensal em três anos e bem abaixo do fluxo esperado pelo mercado e pelo próprio Banco Central (BC). Ao divulgar o dado ontem, o BC atribuiu o desempenho a uma antecipação do pagamento de empréstimos de algumas matrizes de empresas instaladas no país a suas filiais no exterior, avaliando que o número não reflete um menor apetite de investidores estrangeiros pelo Brasil. No mês passado, as amortizações pagas pelas empresas a suas subsidiárias lá fora somaram US$ 2,761 bilhões, mais do que o dobro do que o registrado em julho do ano passado. Esses fluxos compõem a conta do investimento direto, juntamente com a participação em capital. “A decisão de fazer a antecipação em geral está relacionada à estratégia da empresa e a uma oportunidade”, afirmou o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, acrescentando que o adiantamento dos pagamentos em relação à previsão informada anteriormente se deu em um conjunto de empresas. Analistas esperavam um fluxo de US$ 5,750 bilhões

em IDP para o mês, segundo pesquisa da Reuters com analistas . O próprio BC havia previsto US$ 5,4 bilhões. Apesar do fraco desempenho em junho, o fluxo de IDP acumulado no semestre, de US$ 37,338 bilhões, supera o valor registrado no mesmo período de 2018, de US$ 33,814 bilhões. Para julho, o BC espera um fluxo de US$ 6,5 bilhões. Saldo - No mês passado, o País teve um déficit em transações correntes de US$ 2,914 bilhões, acumulando em 12 meses um saldo negativo de 0,91% do Produto Interno Bruto (PIB). O déficit do mês foi maior do que o saldo negativo de US$ 1,5 bilhão esperado por analistas, segundo pesquisa da Reuters, e também foi pior do que o resultado registrado há um ano: superávit de US$ 160 milhões. Segundo Rocha, a redução resultou principalmente de uma queda no superávit comercial no mês. O saldo, de US$ 4,297 bilhões, foi 22% inferior ao registrado em junho de 2018. No acumulado do primeiro semestre, o déficit em transações correntes teve alta de 32% na comparação com igual período do ano passado, alcançando US$ 10,553 bilhões. No último mês, o BC

previu que o rombo em transações correntes será de US$ 19,3 bilhões em 2019, bem abaixo do patamar de US$ 30,8 bilhões previsto anteriormente, na esteira da perspectiva de menor crescimento da economia brasileira. Em 2018, o País

teve um déficit de US$ 14,511 bilhões de reais. Os gastos líquidos de brasileiros com viagens internacionais somaram US$ 1,150 bilhão em junho, um pouco acima da despesa de US$ 1,109 bilhão registrada no mesmo mês de 2018.

Foi a primeira vez desde maio de 2018 que o gasto com viagens subiu na comparação anual. Para Rocha, a tendência é que os brasileiros tenham reagido a uma apreciação da taxa de câmbio verificada em junho, na comparação com maio. O

dólar caiu 2,13% em junho, maior queda para o mês em três anos. As remessas de lucros e dividendos totalizaram US$ 2,929 bilhões em junho, bem acima do valor de US$ 1,348 bilhão registrado há um ano. (Reuters)

Dívida pública atinge R$ 3,978 bilhões Brasília - A dívida pública federal do Brasil cresceu 2,24% em junho sobre maio, a R$ 3,978 trilhões, mas fechou o primeiro semestre ainda fora da faixa estabelecida como meta no Plano Anual de Financiamento (PAF), de R$ 4,1 trilhões a R$ 4,3 trilhões, informou o Tesouro Nacional ontem. Apesar disso, o coordenador de Operações da Dívida, Roberto Lobarinhas, frisou que o Tesouro não trabalha com a perspectiva de revisão do PAF. “O que foi planejado para este ano no PAF ainda está contemplado e é bastante adequado para o momento que estamos vivendo”, disse. O avanço da dívida no mês se deu pela alta de 2,44% da dívida pública mobiliária interna, a R$ 3,826 trilhões, em função da emissão líquida de R$ 68,4 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 22,6 bilhões. Já a dívida externa sofreu uma diminuição de 2,48% sobre maio, encerrando junho em R$ 151,68 bilhões. Em junho, o dólar acumulou a maior queda para o mês em três anos, de 2,13%, na esteira de maior

confiança na aprovação da reforma da Previdência e da expectativa de aumento de liquidez no mundo a partir de cenário de cortes de juros nos Estados Unidos. Em coletiva de imprensa, Lobarinhas avaliou que o mês de junho foi “extremamente positivo para os mercados” e que a toada prosseguiu em julho, após aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência na Câmara. “A conjuntura favoreceu boas colocações nos leilões da dívida pública”, destacou o técnico, complementando que todas as taxas reais das NTN-Bs - título atrelado à inflação, entraram num campo inferior a 4%. Em meio à queda do custo de proteção contra calote da dívida brasileira, medido por Credit Default Swaps (CDS) de cinco anos, para níveis próximos aos detidos pelo País quando ainda detinha grau de investimento, Lobarinhas afirmou que não existe prazo ou perspectiva de recuperação do selo de bom pagador.

Mesmo assim, expressou otimismo quanto ao cenário que vem se descortinando. “O que acreditamos é que estamos na direção correta ao ver toda essa melhora de taxas e na percepção de risco em meio à consolidação das reformas e redução das incertezas”, disse. “CDS na taxa mínima em cinco anos denota a percepção de risco. Quanto menor é, mais favorável para o País em diversos aspectos, nas nossas emissões, nos investimentos, para tudo”, completou. Composição em junho - Os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, continuaram com maior peso na dívida, a 37,78% do total em junho, abaixo do patamar de 37,88% em maio, e fora da banda de 38% a 42% estipulada no PAF para o final deste ano. No relatório mensal da dívida, o Tesouro também apontou que a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna caiu a 12,34% em junho, sobre 12,74% em maio. (Reuters)


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ECONOMIA CAGED

Minas tem saldo positivo de 88,2 mil empregos no semestre Apesar disso, resultado é 3,57% inferior ao registrado no ano passado MARCOS SANTOS - USP IMAGENS

MARA BIANCHETTI

Embora Minas Gerais tenha apresentado mais um resultado positivo na geração de empregos formais em junho, a geração de postos de trabalho novamente caiu em relação ao mesmo mês de 2018. Ao todo o saldo foi de 11.603 vagas contra 12.143, representando uma queda de 4,65% entre os períodos. O resultado no primeiro semestre também foi menor. Com superávit de 88.238 postos no acumulado de 2019, o saldo recuou 3,57% sobre a primeira metade do ano passado (91.506). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, e mostram que o saldo positivo do sexto mês do exercício foi influenciado pelo maior volume de contratações na agropecuária, no setor de serviços e na construção civil. Ao todo as 11,6 mil vagas de junho resultaram da admissão de 149.121 pessoas e demissão de 137.518 trabalhadores. Na comparação com maio, quando o saldo também foi positivo em 18.380 mil vagas, houve piora de 36,8%. Já em relação ao mesmo mês de 2018 a queda foi de 4,65%, uma vez que naquele mês o superávit foi de 12.143 postos de trabalho. Com o resultado, Minas Gerais já gerou 88.238 empregos formais no acumulado

Destaques em junho foram a agropecuária e o setor de serviços

do ano. Já nos últimos 12 meses, o superávit chega a 75.329 vagas. De acordo com o Caged, só em junho a agropecuária mineira admitiu 23.002 pessoas e demitiu 16.736 trabalhadores, gerando um saldo positivo de 6.266 vagas. O resultado do setor foi inferior ao do mesmo mês de 2018 (17.727 vagas). Ainda considerando apenas os resultados do mês, as áreas de serviços e construção civil também se destacaram com a criação de 3.087 e 2.439 vagas, respectivamente. No caso do setor de serviços, foram 52.629 contratações e 49.542 desligamentos. O saldo foi maior que no mês anterior, quando houve déficit de 189 vagas e que em igual mês do ano passado, quando o saldo ficou positivo em 981 postos de trabalho. Na construção civil as ad-

missões somaram 18.391 e as demissões 15.952. Em maio o saldo de empregos do setor no Estado foi de 1.197 e em junho do ano passado de 496, o que significa crescimento em ambas as comparações. Na outra ponta, o pior resultado mensal ficou por conta da indústria da transformação, que amargou o saldo negativo de 971 vagas, advindos de 21.830 contratações menos 22.801 dispensas. Em junho do ano passado o resultado do setor também havia ficado negativo em 5.295 postos de emprego. Entre os subsetores, os melhores números foram observados na categoria de serviços médicos, odontológicos e veterinários (1.046) e comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos (912). Os piores vieram da indústria de

calçados (-883) e da indústria da madeira e do mobiliário (-337). Semestre - Já quando considerada a primeira metade de 2018 houve a geração de 88.238 postos de trabalho em Minas Gerais. Ao todo foram 880.938 profissionais contratados, contra 815.236 demitidos no período. Na mesma época do ano anterior o saldo foi de 91.506. Nos seis primeiros meses de 2018, tinham sido admitidas 905.002 pessoas e dispensadas 813.496. Neste período, o setor de serviços foi o principal setor responsável pelo superávit apresentado no primeiro semestre. Nos seis primeiros meses de 2019 o setor acumulou saldo de 34.819 vagas. Ao todo foram admitidos 351.285 profissionais e demitidos 316.466. No primeiro semestre de 2018, o setor tinha gerado 30.189 empregos. Além disso, a agropecuária também registrou desempenho positivo na geração de empregos no acumulado de janeiro a junho: 34.354, das quais 120.425 foram contratações e 86.071 desligamentos. Nesta base de comparação, o pior resultado foi registrado pelo comércio, cujo déficit no saldo do emprego formal chegou a 10.212. O setor contratou 202.532 trabalhadores de janeiro a junho, mas desligou 212.744.

Brasil registra o melhor desempenho desde 2013 Brasília - O Brasil registrou criação líquida de 48.436 vagas formais de emprego em junho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado ontem pelo Ministério da Economia, no melhor dado para o mês desde 2013, embalado pelo setor de serviços. O resultado também veio acima das estimativas de analistas consultados em pesquisa da Reuters, que projetavam abertura de 34 mil postos. No acumulado do primeiro semestre, foram criadas 408.500 vagas, na série com ajustes, apontou ainda o Caged, desempenho mais forte para o período desde 2014 (+588.671 postos). Para o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, o fato de o desempenho de janeiro a junho ter ficado acima do registrado em igual etapa de 2018 pavimenta o caminho para o resultado consolidado deste ano também vir melhor. Em coletiva de imprensa, ele avaliou que a liberação de recursos do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), cujas regras foram anunciadas pelo governo na véspera, devem dar um impulso à economia e ajudar na criação de empregos. “São medidas importantes para a retomada da saúde financeira das pessoas, dos consumidores simples, são medidas importantes para retomada da confiança do consumidor, para que pessoas consigam pagar suas

dívidas”, disse. Ele ressalvou, contudo, que só essas iniciativas, incluindo a reforma da Previdência, não bastam para resolver situação econômica do mercado de trabalho brasileiro, após o País sair de anos de “recessão muito grave”. Para Dalcolmo, os capitais externos serão indispensáveis para o projeto de privatização almejado pelo governo Jair Bolsonaro ir adiante, o que deverá injetar novos recursos à economia. Ele também afirmou que a Medida Provisória da Liberdade Econômica, proposta pelo governo para desburocratizar a abertura e gestão de negócios, terá a possibilidade de gerar “dezenas de milhares de empregos” somente com o aval dado, de maneira mais irrestrita que hoje, para o trabalho aos domingos e feriados. A MP ainda demanda aprovação pelo Congresso Nacional. Dos oito setores pesquisados pelo Caged, seis ficaram no azul em junho, com destaque para serviços (+23.020 vagas), agropecuária (+22.702) e construção civil (+13.136). Indústria de transformação e comércio responderam pelo fechamento de empregos no mês, com 10.988 e 3.007 vagas encerradas, respectivamente. De janeiro a junho, o saldo positivo do setor de serviços encabeçou o ranking compilado pelo Caged, com 272.784 vagas criadas. Na lanterna, o comércio fechou 88.772 postos. (Reuters)

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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

CONJUNTURA

CNI reduz as estimativas para o crescimento do PIB Entidade estima que a economia brasileira vai crescer 0,9% neste ano Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu pela metade sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. No Informe Conjuntural relativo ao segundo trimestre do ano, divulgado ontem, os economistas da entidade sugerem que, “em um cenário sem mudanças mais substantivas na política econômica”, a economia brasileira crescerá 0,9%. Em abril, considerando os principais indicadores do primeiro trimestre, a CNI previa que a atividade econômica aumentaria 2% em 2019. A entidade também revisou para baixo sua estimativa de crescimento da atividade industrial. Ao invés do 1,1% previsto no primeiro trimestre, a situação constatada no segundo trimestre sugere que o PIB industrial não deve se expandir além de 0,4%. Além disso, a indústria reduziu de 2,2% para 1,5% a previsão de crescimento do consumo das famílias e de 4,9% para 2,1% a estimativa para a expansão do investimento. Em função do que classifica como “o marasmo que dominou a economia” ao longo de todo o primeiro semestre, a confederação estima que a taxa de desemprego continuará ele-

vada, atingindo a 12,1% da força de trabalho. A taxa de desemprego, medida pela Pnad-Contínua Mensal do IBGE, recuou de 12,5% da força de trabalho para 12,3%, na passagem de abril para maio. Apesar de essa ter sido a segunda queda consecutiva do indicador, a entidade considera que a lentidão com que o mercado de trabalho vem reagindo à crise é um “reflexo do baixo dinamismo da economia brasileira”. Consequentemente, o crescimento do rendimento médio real e da massa salarial real desacelerou nos primeiros cinco meses do ano, na comparação com igual período do ano passado. Em seu informe, a CNI diz que a economia brasileira precisa de estímulos para superar o atual quadro de estagnação. E defende que os poderes Executivo e Legislativo prossigam tocando a agenda de reformas, que a entidade considera fundamentais para permitir o crescimento a longo prazo. No entanto, a adoção de medidas para reativar a demanda a curto prazo não devem ser deixadas de lado, diz o comunicado.

parte dos recursos disponíveis em contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep. A medida foi anunciada ontem (24), no Palácio do Planalto, pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia,

Paulo Guedes. Na avaliação da CNI, o saque de até R$ 500 por conta, a partir de setembro, pode impulsionar o consumo, mas não prescinde de ações estruturais que favoreçam a retomada do crescimento sustentado, tais como

Produção industrial no País deverá crescer 0,4% neste ano

a conclusão da aprovação avanços nas privatizações da reforma da Previdên- e o aperfeiçoamento dos cia, a reforma tributária, os marcos regulatórios. (ABr)

CRÉDITO

Desembolsos do BNDES recuam 9%

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) totalizaram R$ 25 bilhões entre janeiro e junho de 2019, queda de 9% em relação ao primeiro semestre de 2018. Em 12 meses, o valor chega a R$ 66,7 bilhões, aumento de 3% em relação ao período anterior, de acordo com dados divulgados ontem pela instituição. As aprovações de novos financiamentos pelo BNDES nos seis primeiros meses, por sua vez, atingiram R$ 18,7 bilhões (redução de 39% em comparação com o mesmo período de 2018), e as consultas, R$ 24,7 bilhões (diminuição de 49%). Em linha com as prioridades estratégicas do banco, o Saques - Uma destas medi- setor de infraestrutura foi o das de curto prazo é a libe- destaque entre os desembolração, para os trabalhadores sos, tendo recebido R$ 11,45 que têm direito, do saque de bilhões, ou 45,5% dos recur-

sos totais. O desempenho foi puxado por projetos de energia elétrica — responsáveis por 19,1% de todas os desembolsos — e transportes (que responderam por 24,3% do volume liberado). Em relação ao mesmo período do ano passado, as liberações do BNDES para projetos de infraestrutura no Brasil cresceram 4%. O setor de agropecuária também teve variação positiva frente ao primeiro semestre de 2018. Com R$ 6,36 bilhões liberados (25,3% do total), cresceu 10%. Já os setores de Indústria e Comércio & Serviços decresceram 7% e 56%, respectivamente. O primeiro recebeu R$ 4,78 bilhões (19% do total liberado pelo Banco) e o segundo R$ 2,57 bilhões (10,2%). Entre janeiro e junho, o BNDES desembolsou R$ 11,5 bilhões para micro,

pequenas e médias empresas (MPME), montante que equivale a 45,6% de todas liberações do banco. No período, 96,7% das mais de 114 mil operações de crédito foram realizadas com esse segmento de empresas de menor porte. Nos seis primeiros meses, as microempresas receberam R$ 1,8 bilhão (7,1% dos desembolsos); as pequenas, R$ 3,8 bilhões (15,2% dos desembolsos); e as médias, R$ 5,9 bilhões (23,3%). Já as grandes empresas foram destino de R$ 13,67 bilhões (54,4% dos desembolsos). Regiões – Sob uma ótica regional, o destaque nas liberações foi a região Norte, que, impulsionada pelo setor de energia elétrica, recebeu R$ 1,6 bilhão no período, com crescimento de 108%. A participação da região nos desembolsos do BNDES foi

de 6,5% do total, superior à sua participação no PIB, que é de 5%. A região Sul também apresentou crescimento (+ 10%), recebendo R$ 7 bilhões no período, o que corresponde a 27,9% do total liberado pelo BNDES e supera a participação da região no PIB (26% do PIB). A região Sudeste, que responde por 38% do PIB, recebeu R$ 9 bilhões em desembolsos (35,9% do total liberado), volume 19% menor em relação aos seis primeiros meses de 2018. O Nordeste (17% do PIB) recebeu R$ 4,7 bilhões (18,8% do total desembolsado), decrescendo 17% ante o primeiro semestre de 2018. Por fim, o Centro-Oeste (14% do PIB) recebeu R$ 2,6 bilhões (10,9% do total liberado pelo BNDES), apresentando variação negativa de 28%. (Da Redação)


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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

BATATAS FRITAS

McCain vai investir R$ 100 milhões em fábrica em Araxá Inauguração de unidade deve ocorrer em 2021 ANA CAROLINA DIAS

Araxá vai receber a primeira fábrica de batatas fritas da McCain no Brasil, com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2021. O investimento de aproximadamente R$ 100 milhões reforça a estratégia da multinacional canadense de expansão no mercado brasileiro e a nova planta deve gerar 150 empregos diretos, 450 indiretos e impactar uma média de 750 profissionais da agricultura. A nova fábrica vai aumentar significativamente a capacidade de produção da McCain na América Latina e, junto com o fornecimento de produtos da unidade fabril de Balcarce, na Argentina, vai impulsionar os planos de crescimento da companhia no mercado brasileiro, que é o 5º maior mercado de batatas pré-fritas do mundo. A estratégia de negócios é concentrar esforços em investimentos que permitam escalar esse crescimento. Na avaliação do prefeito de Araxá, Aracely de Paula, a McCain traz uma proposta diferente, que vai

beneficiar tanto o município quanto toda a região do Alto Paranaíba, com geração de emprego e renda, além de expandir novos horizontes para a economia e para a divulgação da cidade internacionalmente. “É uma empresa que trabalha com produtos de alta qualidade e vai causar um impacto extremamente positivo. São 52 fábricas no mundo todo, com alcance em mais de 150 países para os quais a marca fornece e isso ajuda na divulgação da cidade com um viés turístico”, afirma. Parceria - Segundo Aracely de Paula, a prefeitura vai incentivar o empreendimento por meio de investimentos no terreno e em fases da construção, como a terraplanagem, por exemplo. Além da parceria com o governo do Estado, que, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, participou do acordo que garantiu a vinda da empresa para Minas Gerais, ele ressaltou que também devem ser realizadas ações conjuntas entre Estado e município para facilitar o

processo de instalação da nova fábrica. “Entendemos que, a partir do início da fabricação, o retorno é quase imediato em termos de geração de empregos e captação de novas indústrias, abrindo um universo novo para o município. O governo estadual também deve participar, porque tanto a cidade quanto o Estado serão beneficiados”, comenta. O prefeito acredita que a escolha de Araxá para sediar a fábrica da McCain está relacionada com o bom momento econômico pelo qual o município tem passado apesar do contexto de incertezas do País e do Estado. “O município tem cumprido com as obrigações

Prefeitura de Araxá vai apoiar empreendimento através de investimentos no terreno

devidas ao Estado e à União. acolher mais empresas e de fatores que têm facilitado Nosso distrito industrial estamos partindo para um muito a procura por Araxá esgotou a capacidade de novo. Acho que é uma série para investimentos”, conclui.

CRÉDITO IMOBILIÁRIO

Desembolsos devem subir 13% este ano São Paulo - A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) elevou ontem, de 7% para 13%, a estimativa de alta dos

desembolsos de recursos para financiar a compra de imóveis em 2019, para R$ 132 bilhões. Se a nova projeção for confirmada, o País terá o

TABELA DE FRETES

Governo prevê acordo na próxima semana São Paulo - O governo federal espera assinar, até o final da próxima semana, acordo entre caminhoneiros, transportadoras e embarcadores de carga para estabelecer valores definitivos de frete rodoviário no País, informou o Ministério de Infraestrutura. A previsão foi divulgada na noite de quarta-feira (24), após uma segunda reunião da pasta ocorrida na sequência da repentina suspensão da nova tabela de fretes, que entrou em vigor na semana passada, mas foi suspensa na segunda-feira (22) em meio a ameaças de greve de caminhoneiros. A reunião de quarta-feira, realizada com representantes de caminhoneiros, ocorreu um dia depois de um primeiro encontro da pasta com grupo de embarcadores formado principalmente pelo setor do agronegócio. “Após consenso, foi estabelecido que um acordo, que definirá o valor estabelecido para o frete a partir da tabela desenvolvida pela Esalq/USP, será assinado entre as três partes. Para isso, 30 representantes do setor participarão de reuniões, na próxima semana, para determinar o percentual para cada uma das 11 categorias de carga. A expectativa do ministério é que o acordo seja assinado até o final da próxima semana”, afirmou o Ministério de Infraestrutura. “A partir desse momento, estabeleceremos um patamar de valor que efetivamente vai ser praticado”, afirmou no comunicado o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. “Desse modo, a gente começa a criar uma cultura de negociação e

PAULO WHITAKER/REUTERS

maior volume de desembolsos desde os R$ 155 bilhões de 2014 e marcará o terceiro melhor ano da história. O movimento confirma a retomada recente do segmento, que voltou a crescer em 2018 após três anos seguidos no vermelho. Considerados apenas os recursos da caderneta de poupança, a estimativa da entidade é de que o crescimento será ainda maior, de 31% no ano. Já nos empréstimos com recursos do FGTS a previsão é de queda de 4%. A estimativa é apresentada um dia após o governo federal ter anunciado a liberação para saque de parte dos recursos do fundo, que

é uma das principais fontes de recursos para crédito imobiliário no País. Segundo a Abecip, o volume de recursos da caderneta de poupança usados para financiar a compra de imóveis no primeiro semestre atingiu R$ 33,7 bilhões, um aumento de 33,3% ante mesma etapa de 2018, afirmou a Abecip. Em junho, o crédito imobiliário pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para compra e construção de imóveis alcançou R$ 6,06 bilhões, volume 10,4% superior ao de 12 meses antes, informou entidade que representa instituições financeiras que atuam no setor. (Reuters)

MERCADO DE CAPITAIS

Itaú BBA estima Ibovespa a 132 mil pontos no fim de 2020 Em meio a ameaças de nova greve, governo tenta atender a reivindicações de caminhoneiros

de solução de mercado para uma remuneração justa”, acrescentou. O ministério não informou quais os valores adicionais de frete serão incorporados aos previstos na metodologia da Esalq/USP. A nova tabela de fretes foi elaborada prevendo cobertura de custos fixos e variáveis dos caminhoneiros, mas sem incorporar eventuais valores de lucro dos motoristas com a atividade. Consultado pela Reuters, o coordenador-adjunto do centro de estudos sobre logística da FGV-SP (FGVcelog), Manoel Reis, avaliou como positiva a nova tabela de fretes elaborada pela Esalq, mas o trabalho deixou de fora pontos que seguirão criando problemas entre quem contrata frete e quem transporta a carga. Negociação de margem - “A tabela é boa, mas a maneira de aplicá-la é

que é problemática. Os caminhoneiros não estão acostumados a negociar margem de lucro. E eles vão depender da boa vontade das grandes organizações contratantes de fretes”, disse Reis. Procurados, representantes da Esalq não se manifestaram. “É preciso criar condições para que os caminhoneiros possam negociar essa margem”, explicou Reis. Ele lembrou que o País ainda atravessa uma crise que agrava um quadro de sobreoferta de transporte, o que coloca os caminhoneiros em situação de desvantagem. “É difícil esperar que o caminhoneiro conseguirá negociar a margem de lucro”, afirmou. Segundo o coordenador-adjunto da FGVcelog, uma nova greve nacional como a que parou o País por 11 dias em maio do ano passado não deve ocorrer em breve porque, apesar de os motoristas

terem ganhando consciência do poder que possuem, há uma “consciência de classe de que quem mais se prejudicou com a paralisação foram eles mesmos. Na medida em que se pressiona o mercado por fretes mais caros, o mercado tende a comprar frotas próprias e isso diminui ainda mais a demanda pelos autônomos”, disse Reis. “Tabelar nunca é uma boa. Só deu confusão até hoje”. Apenas no primeiro semestre deste ano, as vendas de caminhões novos no País cresceram 46% sobre um ano antes, para 46,8 mil unidades, segundo dados da associação de montadoras de veículos, Anfavea. O movimento ocorreu apesar de seguidas revisões para baixo nas estimativas do mercado para o crescimento do PIB neste ano, atualmente em 0,82%, segundo o boletim Focus, do Banco Central. (Reuters)

São Paulo - Estrategistas do Itaú BBA definiram o preço-alvo para o Ibovespa no final de 2020 em 132 mil pontos, em relatório a clientes ontem, avaliando que a bolsa brasileira está entrando em um bull market. Tal prognóstico tem como suporte a abundante liquidez global, como evidenciado pelas taxas de juros menores mundialmente, e uma agenda econômica construtiva para o Brasil, argumentou a equipe liderada por Marcos Assumpção. Eles destacaram que a migração de capital está apenas começando e que acreditam que o Brasil está preparado para desfrutar de um período de taxas de juros excepcionalmente baixas. “Essa tendência provavelmente terá um impacto muito positivo nas ações, já que os lucros das empresas aumentarão com a redução de despesas financeiras; o valor das empresas aumentará com menores taxas de desconto; e os investidores provavelmente reduzirão sua exposição a instrumen-

tos tradicionais de renda fixa e buscarão por alternativas de retorno mais alto, como ações”. Pelas estimativas dos estrategistas, a liquidez da Bovespa pode alcançar R$ 20 bilhões se investidores de renda fixa migrarem para ações. A equipe do Itaú BBA também calcula que se 10% dos recursos atualmente em bônus, fundos de renda fixa e poupança forem direcionados para ações isso implica um fluxo de mais de R$ 600 bilhões em ações, que é equivalente a 25% do free float do segmento Bovespa da B3. Os estrategistas também avaliam que os fluxos serão guiados pelos participantes locais, com estrangeiros continuando a perder market share. No relatório, eles ajustaram a carteira Brazil Buy List, incluindo Randon e excluindo Azul. O portfólio tem ainda Banco do Brasil, Copasa, Cyrela, Multiplan, Rumo Bradesco, Kroton, Vale e Petrobras. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2019

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ECONOMIA SIDERURGIA

Setor revê para baixo projeção de crescimento Decisão veio após queda de 1,4% na produção de aço no 1º semestre; avanço neste ano deve ser de 0,4% MARCELO COELHO

MARA BIANCHETTI

Diante dos resultados do primeiro semestre, que classificou como frustrantes, o Instituto Aço Brasil (Aço Brasil) reviu para baixo as expectativas de desempenho do setor siderĂşrgico em 2019. A entidade praticamente zerou a perspectiva de crescimento para a produção de aço bruto no PaĂ­s neste exercĂ­cio, que deve atingir 35,55 milhĂľes de toneladas, mas ainda se classifica como otimista para os prĂłximos meses. “A paralisia dos mercados e da economia resultou em um semestre muito ruim, frustrando todas as expectativas do setor produtivo. O Ă­ndice de confiança dos empresĂĄrios reduziu desde o inĂ­cio do ano e, consequentemente, as perspectivas de crescimento tambĂŠm. Ainda assim, estamos com um otimismo maior em relação ao segundo semestre, apoiados na retomada do setor econĂ´mico nacionalâ€?, disse o presidente-executivo da entidade, Marco Polo de Mello Lopes, em entrevista coletiva. As estimativas foram revisadas depois que o setor apurou, no primeiro semestre, uma queda de 1,4% na

Apesar da estimativa mais pessimista, para o segundo semestre o segmento aguarda uma recuperação da economia

produção de aço bruto. Ao todo, foram 17,24 milhþes de toneladas contra 17,48 milhþes de toneladas na mesma Êpoca de 2018. Jå as vendas aumentaram 1,3% no mesmo período, passando de 9,12 milhþes de toneladas para 9,24 milhþes de toneladas neste ano. Para o restante de 2019, o setor espera que haja retomada dos investimentos na construção civil e em infraestrutura, assim como nos projetos do setor de óleo e gås, alavancando o con-

sumo de aço no PaĂ­s. AlĂŠm disso, hĂĄ expectativa quanto a avanços no ajuste fiscal e na reforma tributĂĄria e aprovação de medidas pontuais que melhorem as condiçþes de competitividade da indĂşstria de transformação por parte do governo. “A falta de um mercado interno demandante leva Ă necessidade extrema de se exportar. É o que estĂĄ acontecendo com o setor produtivo nacional. Mas em quais condiçþes isso serĂĄ feito? Como se encontra o

mercado internacional?â€?, questionou o presidente. Assim, as novas previsĂľes do Aço Brasil para o setor siderĂşrgico nacional em 2019 sĂŁo de estabilidade na produção, com pequeno aumento de 0,4%, totalizando 35,6 milhĂľes de toneladas contra 35,4 milhĂľes de toneladas no ano passado. As estimativas iniciais davam conta de aumento de 2,2%. JĂĄ as vendas internas deverĂŁo aumentar em 2,5%, totalizando volume de 19,4 milhĂľes de toneladas. Ini-

cialmente, esperava-se alta de 4,1%. No ano passado, as vendas somaram 18,9 milhþes de toneladas. Exportaçþes - Enquanto isso, as exportaçþes deverão diminuir em 7,3% na comparação com 2018, ao invÊs de -6,1%, como a entidade estimou no começo deste exercício. Neste caso, a diferença, conforme o dirigente do Aço Brasil, diz respeito às condiçþes adversas do mercado internacional e à perda de competitividade

das empresas devido, principalmente, Ă cumulatividade dos impostos na exportação. Assim, o consumo aparente de aço deve subir 2,1% em 2019 e nĂŁo 4,6%, saindo de 21,2 milhĂľes de toneladas no ano passado para 21,6 milhĂľes de toneladas neste exercĂ­cio. “Consumo de aço e desenvolvimento econĂ´mico sĂŁo indissociĂĄveis, e a paralisia do mercado afeta diretamente o setorâ€?, comentou Lopes. Por fim, o presidente-executivo da entidade ressaltou que o setor pretende investir US$ 9 bilhĂľes nos prĂłximos cinco anos, confiante na retomada do mercado brasileiro. Tais recursos, conforme ele, serĂŁo direcionados para a manutenção do parque produtivo siderĂşrgico nacional. “Com o nĂ­vel de ociosidade superior a 30%, investir em aumento da capacidade instalada nĂŁo faz sentido. Por isso, estes investimentos serĂŁo feitos na melhoria de produção, produtos, ĂĄrea ambiental, tecnologia e automaçãoâ€?, frisou. No entanto, ele admitiu que, para o setor retomar o patamar ideal de 85% de utilização da capacidade produtiva, serĂĄ preciso aumentar a produção em cerca de 9,3 milhĂľes de toneladas.

PETROBRAS

LiquigĂĄs serĂĄ prĂłxima em lista de privatizaçþes SĂŁo Paulo - A prĂłxima empresa a ser vendida pela Petrobras em meio a seu plano de desinvestimentos serĂĄ a subsidiĂĄria de distribuição de botijĂľes de gĂĄs LiquigĂĄs, disse ontem o presidente da estatal, Roberto Castello Branco. A petroleira, que detĂŠm 100% da LiquigĂĄs, abriu processo para se desfazer da companhia em abril. Antes, a Petrobras havia chegado a anunciar a venda da empresa para o Grupo Ultra, mas o negĂłcio foi vetado pelo Conselho Administrativo de Defesa EconĂ´mica (Cade) em fevereiro de 2018. “A prĂłxima (empresa) a deixar o Estado serĂĄ a LiquigĂĄs, agora no mĂŞs de agosto. A Petrobras estĂĄ vendendo 100% da LiquigĂĄs e deve receber as ofertas vinculantes finais no dia 7 de agostoâ€?, informou Castello Branco em cerimĂ´nia de oferta de açþes da BR Distribuidora na bolsa paulista B3. A LiquigĂĄs, que possui 20 milhĂľes de clientes e cinco mil pontos de venda, teve receita de R$ 5,6 bilhĂľes e lucro lĂ­quido de R$ 147,5 milhĂľes em 2018. Em junho, Castello

ĂŠ se tornar a mais rentĂĄvel do setor, no qual jĂĄ ĂŠ a maior companhia no Brasil. Para Grisolia, a gestĂŁo privada dĂĄ um “grau de eficiĂŞnciaâ€? ao ativo em um mercado de competidores Privatização da BR - A ope- “sofisticadosâ€?. ração realizada na terça-feira (23) envolvendo a BR Distri- Desinvestimentos - Roberto buidora, atĂŠ entĂŁo controlada Castello Branco destacou os pela Petrobras, foi o motivo desinvestimentos jĂĄ realizada cerimĂ´nia ontem. Nela, dos pela Petrobras, afirmano CEO da petroleira con- do que a empresa acumula firmou que, desde entĂŁo, a no ano US$ 15 bilhĂľes em empresa jĂĄ vendeu um lote vendas de ativos, e prometeu extra de açþes da distribui- que hĂĄ “muito maisâ€? por vir. dora, reduzindo ainda mais “Neste mĂŞs de julho, comsua parcela, para 37,5%, em pletamos US$ 15 bilhĂľes em operação que totaliza cerca desinvestimentos, e vem muito maisâ€?, disse o execude R$ 9,6 bilhĂľes. “Para a oferta-base e o tivo, classificando a primeira greenshoe, a demanda foi qua- privatização brasileira via tro vezes superior Ă oferta. mercado de capitais como A operação foi um suces- histĂłrica, no que chamou de soâ€?, disse Castello Branco, “verdadeiro capitalismoâ€?. acrescentando que, como “Temos um amplo proacionista, a Petrobras vai grama de desinvestimentos. cobrar resultados da BR. Outros farĂŁo melhor que “Queremos uma empresa a Petrobras. NĂłs faremos leve, ĂĄgil e de custos baixosâ€?. nosso trabalho muito bem Por sua vez, o presidente na exploração e produção da BR Distribuidora, Rafa- de petrĂłleo e gĂĄsâ€?. el Grisolia, afirmou que, a AlĂŠm de LiquigĂĄs e BR partir de agora, o objetivo Distribuidora, a Petrobras jĂĄ da empresa, que nĂŁo tem encaminhou, neste ano, por mais o controle da estatal, exemplo, desinvestimentos Branco jĂĄ havia indicado que a Petrobras deixaria o setor de transporte e distribuição de gĂĄs, destacando que aguardava os prĂłximos passos da venda da LiquigĂĄs.

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ESTAMPOS QUALYTEC LTDA, por determinação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Contagem – COMAC, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo nÂş 1588/01-2019 (FCE 0082/ 2019-11A), licença ambiental para a atividade de “fabricação de outros produtos de metal nĂŁo especificados anteriormente, produção de artefatos estampados de metal, Serviços de usinagem, tornearia e solda, fabricação de ferramentas, manutenção e reparação de mĂĄquinas-ferramenta e comĂŠrcio varejista de ferragens e ferramentasâ€?, no endereço Av. Dilson de Oliveira, nÂş 207, Bairro Alvorada, Contagem/MG, CEP: 32.041-590. • Requerente: ESTAMPOS QUALYTEC LTDA • NÂş do processo: 1588/01-2019 • Licenciamento Ambiental Concomitante • Local: Av. Dilson de Oliveira, nÂş 207, bairro Alvorada, Contagem – MG – CEP: 32041-590

O empreendimento FAM BAR E ENTRETENIMENTO LTDA, responsĂĄvel legal J.P.R.B., torna pĂşblico que irĂĄ protocolar na Secretaria Municipal de PolĂ­tica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento FAM BAR E ENTRETENIMENTO LTDA, localizado na Rua Pium-I, nÂş 772, Bairro Cruzeiro, Belo Horizonte / MG, CEP: 30.310-080, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂ­vel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂ­sticos Especiais - DALU, situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.

Comarca de Esmeraldas - Edital de Citação - Prazo de 20 (vinte) dias - A Dra. Fernanda Campos de Lana Alves, JuĂ­za de Direito da Comarca de Esmeraldas, em pleno exercĂ­cio de seu cargo e na forma da lei, etc., FAZ SABER, a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por esta secretaria judicial, se processa a ação PROCEDIMENTO ORDINĂ RIO, registrada sob o nÂş 0241.15.003370-2 requerida por CASA DE SAĂšDE E MATERNIDADE SĂƒO JOSÉ E EMPREENDIMENTOS S/A em face de WALDEIR ALVES PEREIRA. É o presente edital para CITAR WALDEIR ALVES PEREIRA, que se encontram em lugar incerto e nĂŁo sabido, para os termos da ação e para que querendo conteste o pedido no prazo de 15 dias, esclarecendo ao mesmo que nĂŁo sendo contestada presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados na inicial. Dado e passado nesta cidade de Esmeraldas, aos 08 de julho de 2019. Eu, SebastiĂŁo Luiz Pereira Barbosa, Gerente da Secretaria Judicial, o digitei e assino: JuĂ­za de Direito

A SrÂŞ. MarĂ­lia Ferreira de Oliveira, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado CONFECĂ‡ĂƒO DE TALAS MARILIA EIRELI, “Confecção de roupas Ă­ntimasâ€? e “Confecção, sob medida, de peças do vestuĂĄrio, exceto roupas Ă­ntimasâ€?, localizado Ă Rua Xavier de Gouveia, n° 50, bairro GrajaĂş, no municĂ­pio de Belo Horizonte/MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença Ambiental de Operação – LO Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

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em campos petrolĂ­feros, refinarias e gasodutos, com vendas como a da Transportadora Associada de GĂĄs (TAG) e dos campos de Pampo e Enchova. Estado menor - TambĂŠm presente ao evento, o secretĂĄrio Especial de Desestatização do MinistĂŠrio da Economia, Salim Mattar, celebrou a privatização da BR Distribuidora, dizendo que o fato deve ser encarado como uma sinalização do governo de Jair Bolsonaro em direção Ă diminuição do Estado e ao foco no social. “NĂłs estamos começando a fazer um novo modelo, em que a iniciativa privada deve ser protagonista do mundo dos negĂłcios e nĂŁo mais o Estado-empresĂĄrioâ€?, afirmou Mattar, acrescentando que o PaĂ­s sente os primeiros passos em direção a uma economia de livre mercado. Para ele, a sociedade mudou e hoje conclama que certas organizaçþes devam ser privatizadas, com o governo destinando seus recursos para a “qualidade de vida PIEMONTE PARKING S/A CNPJ 04.460.079/0001-94 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os acionistas da PIEMONTE PARKING S/A - CNPJ 04.460.079/0001-94, convocados para reunirem-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se Ă s 10:00 horas do dia 6 de agosto de 2019, na Rua CalifĂłrnia, 94/1Âş andar – Bairro Sion em Belo Horizonte – MG, CEP 30315-500, para deliberarem sobre eleição de diretoria. (Ass.) a Diretoria.

TS-21 PARTICIPAÇÕES SPE LTDA. CNPJ n. 15.535.328/0001-80 - NIRE 31210404391 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS Ficam convocados os senhores sĂłcios da TS-21 PARTICIPAÇÕES SPE LTDA. (“Sociedadeâ€?) na forma prevista no Art. 1.071 e seguintes da Lei n. 10.406/2002, a comparecerem Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 09 de agosto de 2019, Ă s 11 horas, na sede social da Sociedade, localizada na Alameda Oscar Niemeyer, nÂş 132, bairro Vale do Sereno, CEP 34006-049, cidade GH 1RYD /LPD (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH deliberarem sobre as seguintes matĂŠrias constantes da Ordem do Dia: (i) Examinar e deliberar acerca das contas dos administradores e examinar, discutir e deliberar sobre o relatĂłrio da administração e as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR em encerrado em 31.12.2018; e (ii) Deliberar sobre a GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR em 31.12.2018; Todos os documentos e informaçþes pertinentes Ă s matĂŠrias a serem examinadas e deliberadas na ReuniĂŁo, em especial este Edital, foram disponibilizados aos sĂłcios com ao menos 01 (um) mĂŞs de antecedĂŞncia da realização da reuniĂŁo, tendo sido entregues, em mĂŁos, durante reuniĂŁo realizada na sede da Sociedade em 27.06.2019, e permanecem Ă disposição dos sĂłcios na sede da Sociedade. Aos sĂłcios que se representar por meio de procurador, solicitamos que o instrumento de mandato seja depositado na sede da Sociedade, preferencialmente com antecedĂŞncia PtQLPD GH TXDUHQWD H RLWR KRUDV GD UHDOL]DomR da ReuniĂŁo. Nova Lima, 24 de julho de 2019. Gregory Anthony Vaca - Administrador.

do cidadĂŁoâ€?. Perguntado sobre quais seriam os prĂłximos focos para privatizaçþes do governo, o secretĂĄrio preferiu

nĂŁo mencionar companhias especĂ­ficas, mas disse que hĂĄ uma sĂŠrie de empresas sendo preparadas para isso. (Reuters)

Estatal recebe R$ 425 mi de acordos de leniĂŞncia

São Paulo - A Petrobras informou ontem que recebeu esta semana R$ 425 milhþes em decorrência de acordos de leniência e repatriaçþes promovidas pelo MinistÊrio Público Federal. A estatal, considerada vítima nos casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato, revelou ainda que o total de recursos devolvidos à companhia em decorrência de acordos de colaboração, leniência e repatriaçþes ultrapassa o montante de R$ 4 bilhþes. A devolução registrada nesta semana envolve R$ 313 milhþes referentes ao pagamento da primeira

parcela do acordo de leniência da Technip e da Flexibras; R$ 45 milhþes de parcela do acordo de leniência feito com Camargo Correa e o MinistÊrio Público Federal; e R$ 67 milhþes por parte de pessoas físicas envolvidas em atos de corrupção apurados na Operação Lava Jato. Adicionalmente, o acordo com a Technip e a Flexibras ainda prevê outros dois pagamentos em favor da Petrobras, em 2020 e em 2021, ambos no valor de R$ 253 milhþes, cada, que serão contabilizados quando do seu efetivo recebimento, disse a Petrobras. (Reuters)

ANTĂ”NIO MARCOS SANTOS RIOS, por determinação do Conselho Municipal de Meio Ambiente de RibeirĂŁo das Neves - CODEMA-RN, torna pĂşblico que solicitou, atravĂŠs do processo nÂş 6814/2019, a Licença Ambiental Simplificada – LAS/CADASTRO para o empreendimento denominado NOVO POSTO RIBEIRĂƒO DAS NEVES, CNPJ 11.823.027/0001-67, destinado para os fins de Posto Revendedor – F-06-01-7, que estĂĄ localizado na Praça Nossa Senhora das Neves, nÂş 201, Bairro Centro, CEP 33.805-010, RibeirĂŁo das Neves/MG.

SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS – SIRCOM EDITAL O Sindicato dos Representantes Comerciais no Estado de Minas Gerais – SIRCOM, atendendo Ă s determinaçþes contidas no “Parecer-Consultaâ€? nÂş 5708/2015, do Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais – CRM/MG, vem a pĂşblico, solicitar a todos os Representantes Comerciais, associados ou nĂŁo ao SIRCOM/BENEFĂ?CIOS TXH Âż]HUDP XVR GR H[WLQWR Âł3RVWR 0pGLFR do SIRCOM´ GHVGH D VXD FULDomR DWp D GDWD HIHWLYD GH VHX HQFHUUDPHQWR TXH FRPSDUHoDP D HVWH HVWDEHOHFLPHQWR QXP SUD]R Pi[LPR GH WULQWD GLDV GDV KUV jV KUV GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD SDUD UHWLUDGD GH VHXV UHVSHFWLYRV Âł3URQWXiULRV 0pGLFRV´ PHGLDQWH UHFLER $SyV R TXDO VHP TXDLVTXHU PDQLIHVWDo}HV VHUmR WRGRV HOHV 3URQWXiULRV 0pGLFRV GHYLGDPHQWH HQFDPLQKDGRV ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais – CRM/MG, para os seus regulares DUTXLYDPHQWRV %HOR +RUL]RQWH GH -XOKR GH 3UHVLGHQWH ĂˆOYDUR $OYHV 1XQHV )HUQDQGHV

FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Diretoria de Administração

MINISTÉRIO DA SAÚDE

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO NÂş Processo: 25381.100030/2019-27. IRR/Fiocruz-MG. Objeto: PregĂŁo para Registro de preços de Material Hospitalar (luvas, VHULQJDV DWDGXUDV ÂżWDV OkPLQDV REMHWLYDQGR DTXLVLomR SDUD VXSULU DOPR[DULIDGR SRU XP SHUtRGR GH GR]H PHVHV (GLWDO ZZZ FRPSUDVJRYHUQDPHQWDLV JRY EU 8$6* 3UHJmR $EHUWXUD K


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2019

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POLĂ?TICA EXECUTIVO

Bolsonaro defende a exploração da AmazĂ´nia Presidente da RepĂşblica afirmou que a regiĂŁo pode ser a “alma econĂ´micaâ€? para o crescimento do Brasil SĂŁo Paulo - O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender ontem o desenvolvimento econĂ´mico da AmazĂ´nia, afirmando que a regiĂŁo ĂŠ a mais rica do planeta e pode se tornar a “alma econĂ´micaâ€? para o crescimento do Brasil. Bolsonaro tem defendido a exploração econĂ´mica da AmazĂ´nia desde a campanha presidencial, e recentemente passou a atacar o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontou aumento substancial do desmatamento no PaĂ­s este ano. “A nossa AmazĂ´nia, a regiĂŁo mais rica do planeta Terra, e, ao casar o desenvolvimento com a preservação ambiental, nĂłs faremos, sim, mais do que o coração do Brasil, seremos a alma econĂ´mica do nosso Brasilâ€?, disse Bolsonaro ao discursar em cerimĂ´nia em Manaus para a entrega de certificados a alunos participantes da OlimpĂ­ada Internacional de MatemĂĄtica. “Aqui tem tudo para alavancar o Brasil ao local de destaque que ele tem e merece. Temos biodiversidade, temos riquezas e minerais, ĂĄgua potĂĄvel, grandes espaços vazios, ĂĄreas turĂ­sticas inimaginĂĄveis. Temos tudo para alavancar nossa economia partindo aqui da regiĂŁo amazĂ´nicaâ€?, acrescentou. Dados divulgados pelo Inpe neste mĂŞs mostraram que o desmatamento na AmazĂ´nia disparou na primeira metade de julho e superou toda a taxa registrada no mesmo mĂŞs no ano passado. Os dados preliminares dos satĂŠlites mostram o desmatamento de mais de 1 mil quilĂ´metros quadrados de floresta, 68% a mais do que o mĂŞs de julho de 2018. A AmazĂ´nia abriga a

ALAN SANTOS - PR

Jair Bolsonaro afirmou ontem que o governo estĂĄ pronto para conversar com paĂ­ses que estejam dispostos a explorar a biodiversidade do Brasil

maior floresta tropical do mundo, e cientistas consideram sua proteção essencial no combate Ă mudança climĂĄtica. Ambientalistas dizem que o aumento do desmatamento no Brasil ĂŠ resultado das polĂ­ticas de Bolsonaro e de sua retĂłrica a favor do desenvolvimento da regiĂŁo. Parcerias - Bolsonaro disse que seu governo estĂĄ pronto a conversar com paĂ­ses que estejam dispostos a explorar a biodiversidade do PaĂ­s em parceria com o Brasil e afirmou tambĂŠm que pretende enviar ao Congresso um projeto para legalizar o garimpo no PaĂ­s. “Tenho mostrado, falado

LIGAS DE ALUMĂ?NIO S/A – LIASA &13- 0) 1,5( 6('( 62&,$/ $9 '5 -26e 3$7586 '( 6286$ ',675,72 ,1'8675,$/ Âą 3,5$325$ Âą 0* ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA E DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADAS EM 10 (DEZ) DE JULHO DE 2019 (DOIS MIL E DEZENOVE), Ă€S 15 (QUINZE) HORAS. I – QUORUM DE INSTALAĂ‡ĂƒO: Presença da totalidade dos acionistas da companhia, conforme assinaturas no livro prĂłprio. II – MESA: Presidente: Marcos Caram Patrus. SecretĂĄrio: Fernando Caram Patrus. III – ORDEM DO DIA: Em ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA: 1) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes contĂĄbeis relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro GH 'HOLEHUDU VREUH R RUoDPHQWR GH FDSLWDO Âż[R UHIHUHQWH DR SURMHWR GH LQVWDODomR GRV VLVWHPDV GH GHVHPSRHLUDPHQWR GRV )RUQRV GH 6LOtFLR 0HWiOLFR ,, ,,, H ,9 DWp FRQIRUPH 7HUPR GH $MXVWDPHQWR de Conduta assinado com a SEMAD e FEAM em 29/06/2017 e orçamento de capital circulante referente a IRUPDomR GH FDSLWDO GH JLUR SUySULR 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR )L[DU D UHPXQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV Em ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - 1) Aumento do Capital no valor de R$ 7.905.732,32 (Sete milhĂľes, novecentos e cinco mil, setecentos e trinta e dois reais e WULQWD H GRLV FHQWDYRV PHGLDQWH D LQFRUSRUDomR GD VHJXLQWH UHVHUYD 5(6(59$ '( /8&526 Âą 5HVHUYD GH ,VHQomR GR ,PSRVWR GH 5HQGD $SURYDU D QRYD UHGDomR GR FDSXW GR $UW ž GR (VWDWXWR 6RFLDO DSyV R DXPHQWR GR FDSLWDO SURSRVWR 5HLWHUDomR GD DOWHUDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD PRGLÂżFDomR TXyUXP GH GHOLEHUDomR SDUD DOLHQDomR GH EHQV GR DWLYR SHUPDQHQWH FRQVWLWXLomR GH {QXV LQFOXVLYH UHDLV SUHVWDU DYDLV ÂżDQoDV H TXDLVTXHU RXWUDV JDUDQWLDV H FRQWUDLU HPSUpVWLPRV FRP FRQVHTXHQWH PRGLÂżFDomR GR $UW 3DUiJUDIR 7HUFHLUR GR Estatuto Social. IV – SUMĂ RIO DOS FATOS OCORRIDOS: Em ASSEMBLÉA GERAL ORDINĂ RIA: $SyV H[DPH H GLVFXVVmR IRUDP WRPDGDV DV VHJXLQWHV GHOLEHUDo}HV SRU XQDQLPLGDGH 7HQGR HP YLVWD D SUHVHQoD GD WRWDOLGDGH GRV DFLRQLVWDV IRUDP FRQVLGHUDGDV 5HJXODU D $VVHPEOHLD *HUDO LQGHSHQGHQWHPHQWH GDV IRUPDOLGDGHV GH FRQYRFDomR SUHYLVWDV QR DUWLJR GD /HL Qž FRQIRUPH DXWRUL]D R † ž GR DUW GHVVD /HL 6DQDGD FRQIRUPH DXWRUL]D R † ž GR DUW GD /HL D IDOWD GD SXEOLFDomR GR DQ~QFLR GH TXH VH DFKHP j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV RV GRFXPHQWRV HOHQFDGRV QRV LQFLVRV GR DUWLJR GHVVD /HL 6DQDGD FRQIRUPH DXWRUL]D R † ž GR DUW GD /HL Qž D LQREVHUYkQFLD GRV SUD]RV UHIHULGRV QR DUWLJR GHVVD OHL 2 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR DV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV H FRPR R 3DUHFHU GRV Auditores Independentes, foram publicados em 29.03.2019, data anterior a desta Assembleia. 2. Dispensada, por XQDQLPLGDGH D OHLWXUD GR 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR GDV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV H GR 5HODWyULR GRV Auditores Independentes sobre as Demonstraçþes ContĂĄbeis. 3. Aprovadas as Contas, o RelatĂłrio da $GPLQLVWUDomR H R %DODQoR 3DWULPRQLDO HP GH GH]HPEUR GH H GHPDLV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO GH H IHLWD D DSUHFLDomR GR 5HODWyULR GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV 62/7= 0$77262 0(1'(6 $8',725(6 ,1'(3(1'(17(6 &5&0* Qž 2 GRFXPHQWRV SXEOLFDGRV QR GLD QR ' 2 Âł0LQDV *HUDLV´ H QR 'LiULR GR &RPpUFLR (P FRPSDWLELOLGDGH FRP D $*2 UHDOL]DGD HP GH MXQKR GH SRU VHU LWHP GH GHOLEHUDomR FRQWLQXDGD PDQWLGD D DSURYDomR SRU XQDQLPLGDGH GRV RUoDPHQWRV GH FDSLWDO GH JLUR Âż[R H FLUFXODQWH DSUHVHQWDGRV FRP YDOLGDGH GH FLQFR DQRV QR YDORU WRWDO GH 5 138.709.671,00 (cento e trinta e oito milhĂľes, setecentos e nove mil, seiscentos e setenta e um reais), referentes DR FXPSULPHQWR GD REULJDomR GH LQVWDODomR GRV VLVWHPDV GH GHVHPSRHLUDPHQWR GRV )RUQRV GH 6LOtFLR 0HWiOLFR ,, ,,, H ,9 DWp FRQIRUPH 7HUPR GH $MXVWDPHQWR GH &RQGXWD DVVLQDGR FRP D 6(0$' H )($0 HP EHP FRPR D IRUPDomR FDSLWDO GH JLUR SUySULR R TXH MXVWLÂżFD D UHWHQomR WRWDO GR OXFUR DSyV D 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SHULRGLFLGDGH GRV UHDMXVWHV H RV KRQRUiULRV PHQVDLV HVWDQGR DSURYDGDV DV UHPXQHUDo}HV SDJDV DWp HVWD GDWD Em ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA: ApĂłs exame e GLVFXVVmR IRUDP WRPDGDV DV VHJXLQWHV GHOLEHUDo}HV SRU XQDQLPLGDGH 7HQGR HP YLVWD D SUHVHQoD GD WRWDOLGDGH GRV DFLRQLVWDV IRL FRQVLGHUDGD UHJXODU HVWD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD LQFOXVLYH LQGHSHQGHQWHPHQWH GDV IRUPDOLGDGHV GH FRQYRFDomR SUHYLVWDV QR DUWLJR GD /HL Qž FRQIRUPH DXWRUL]D R † ž GR DUW GHVVD /HL $SURYDGR R DXPHQWR GH FDSLWDO GH 5 FHQWR H WULQWD H dois milhĂľes duzentos e sessenta e oito mil setecentos e noventa e oito reais e sete centavos) para R$ FHQWR H TXDUHQWD PLOK}HV FHQWR H VHWHQWD H TXDWUR PLO TXLQKHQWRV H WULQWD UHDLV H WULQWD H QRYH FHQWDYRV PHGLDQWH D LQFRUSRUDomR GD 5HVHUYD GH /XFURV Âą 5HVHUYD GH ,VHQomR GR ,PSRVWR GH 5HQGD QR YDORU de R$ 7.905.732,32 (Sete milhĂľes, novecentos e cinco mil, setecentos e trinta e dois reais e trinta e dois FHQWDYRV $SURYDGD D QRYD UHGDomR GR FDSXW GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 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para o mundo, que qualquer paĂ­s que por ventura queira, em parceria, explorar a nossa biodiversidade, estamos prontos para conversar com esses paĂ­ses. Tenho dito a mesma coisa em relação Ă exploração mineralâ€?, afirmou Bolsonaro em discur-

so de abertura da reuniĂŁo da SuperintendĂŞncia da Zona Franca de Manaus (Suframa). “Orientei tambĂŠm o nosso ministro, almirante Bento (Albuquerque, de Minas e Energia) de modo que promova uma legislação

- passando pelo Parlamento, obviamente - onde nĂłs queremos legalizar, sim, o garimpo no Brasilâ€?, acrescentou. Bolsonaro tambĂŠm voltou a criticar o que chamou de “indĂşstria de demarcação de terras indĂ­genasâ€?, ao

mesmo tempo que disse que esta mentalidade estĂĄ mudando. “NĂłs queremos integrar o Ă­ndio Ă sociedade e queremos fazer o casamento do meio ambiente com o progressoâ€?, garantiu o presidente. (Reuters)

LEGISLATIVO

ALMG promulga dispositivos da reforma O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), promulgou dois dispositivos que faltavam para concluir a reforma administrativa do Estado. São eles artigos constantes do Projeto de Lei 367/19, que deu origem à Lei 23.304, de 2019. A norma estabelece a estrutura orgânica do Poder Executivo do Estado. A promulgação foi publicada na edição de ontem do Diårio do Legislativo.

Vetados pelo governador Romeu Zema, mas mantidos pela Assembleia, os dispositivos referem-se ao artigo 43, que trata da composição da estrutura båsica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel (Semad), e ao artigo 130, que diz respeito à destinação de recursos para publicidade da TV Minas e da Rådio Inconfidência. Num total de nove dispositivos vetados pelo gover-

nador, esses foram os únicos que o Plenårio entendeu que deveriam permanecer na nova lei, conforme votação do veto no último dia 18 deste mês. O artigo 43 da Lei 23.304, de 2019, cria 13 superintendências regionais de meio ambiente, nos municípios de Passos (Sudoeste do Estado), Patos de Minas (Alto Paranaíba) e Manhuaçu (Zona da Mata/ Caparaó). Jå o artigo 130, cujo veto governamental tambÊm

foi derrubado, determina que “caberĂŁo Ă TV Minas e Ă RĂĄdio InconfidĂŞncia ou, eventualmente, Ă Empresa Mineira de Comunicação, sua sucessora, conforme a Lei 22.294, de 2016, 3% (trĂŞs por cento) dos recursos destinados Ă publicidade governamental, incluĂ­dos os destinados aos ĂłrgĂŁos e entidades da administração direta e indireta e empresas controladas pelo Estadoâ€?. (Com informaçþes da ALMG)

EDITAL DE LEILĂƒO PRESENCIAL E ON-LINE DATA 1Âş LEILĂƒO 08/08/19 Ă€S 15H30 - DATA 2Âş LEILĂƒO 12/08/19 Ă€S 15H30

Vicente de Paulo Albuquerque Costa Filho, Leiloeiro Oficial inscrito na JUCESP sob nº 1086, faz saber, atravÊs do presente Edital, que devidamente autorizado pelo Banco Bradesco S/A - inscrito no CNPJ sob nº 60.746.948/0001-12, promoverå a venda em Leilão (1º ou 2º) do imóvel abaixo descrito, nas datas, hora e local infra citados, na forma da Lei 9.514/97. Local da realização dos leilþes presencias e on-line: Escritório do Leiloeiro, situado na Praça dos Omaguås, 98 - Pinheiros, São Paulo-SP., e via site www.leilaovip.com.br. Localização dos imóveis: Conselheiro Lafaiete-MG. Lourdes. Rua Cônego João Pio, 590. Casa, localizada no 2º pav, c/ direito a 01 vaga de garagem. à rea útil. 99,89m². Matr.: 12131 do 1º RI local. Ocupado (AF). 1º Leilão:08/08/2019, às 15:30h. Lance mínimo: R$ 503.988,56. 2º Leilão:12/08/2019, às 15:30h. Lance mínimo: R$ 228.600,00 (caso não seja arrematado no 1º leilão). Condição de pagamento: à vista, mais comissão de 5% ao Leiloeiro. Da participação on-line: O interessado deverå efetuar o cadastramento prÊvio perante o Leiloeiro, com atÊ 1 hora de antecedência ao evento. O Fiduciante serå comunicado das datas, horårios e local de realização dos leilþes, para no caso de interesse, exercer o direito de preferência na aquisição do imóvel, pelo valor da dívida, acrescida dos encargos e despesas, na forma estabelecida no parågrafo 2º-B do artigo 27 da lei 9.514/97, incluído pela lei 13.465 de 11/07/2017. Os interessados devem consultar as condiçþes de pagamento e venda dos imóveis disponíveis nos sites: www.bradesco.com. br e www.leilaovip.com.br. Para mais informaçþes - tel.: 0800 717 8888 ou 11-3093-5252. Vicente de Paulo Albuquerque Costa Filho - Leiloeiro Oficial JUCESP nº 1086

LIGAS DE ALUMĂ?NIO S/A – LIASA CNPJ/MF 17.221.771/0001-01 - NIRE: 3130004634-6 SEDE SOCIAL: AV. DR. JOSÉ PATRUS DE SOUSA, 1.000 DISTRITO INDUSTRIAL – PIRAPORA – MG ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 10 (DEZ) DE JULHO DE 2019 (DOIS MIL E DEZENOVE), Ă€S 17 (DEZESSETE) HORAS. I – QUORUM DE INSTALAĂ‡ĂƒO: Presença da totalidade dos acionistas da companhia, conforme assinaturas no livro prĂłprio. II – MESA: Presidente: Marcos Caram Patrus. SecretĂĄrio: Fernando Caram Patrus. III – ORDEM DO DIA: Eleger os membros da Diretoria. IV – SUMĂ RIO DOS FATOS OCORRIDOS: ApĂłs exame e discussĂŁo, foram tomadas as seguintes deliberaçþes, por unanimidade: 1) Tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, foi considerada regular a AssemblĂŠia Geral, independentemente das formalidades de convocação previstas no artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976, conforme autoriza o § 4Âş do artigo 124 da Lei. 2) Eleição, por unanimidade, dos seguintes senhores para integrar a Diretoria, com mandato atĂŠ a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria de 2022 (dois mil e vinte e dois), permanecendo os mesmos nos seus respectivos cargos atĂŠ a posse e investidura decorrente da prĂłxima eleição, conforme ParĂĄgrafo Segundo do Art. 14 do Estatuto Social desta empresa. a. Para o cargo de Diretor, o Dr. Marcos Caram Patrus, brasileiro, divorciado, engenheiro, natural de Belo Horizonte, MG, C.I nÂş M-99.620 – SSP/MG, CPF nÂş 198.630.396-91, residente e domiciliado na Rua Bueno BrandĂŁo, 186, Bairro Floresta, em Belo Horizonte, MG, com poderes e atribuiçþes de administrar, orientar e supervisionar as atividades da empresa referentes Ă produção, manutenção industrial, processos industriais, tecnologia e desenvolvimento tecnolĂłgico, controle e programação da produção, controle de qualidade, PLQHUDomR Ă€RUHVWDV H UHĂ€RUHVWDPHQWR DJURLQG~VWULD SURGXWRV Ă€RUHVWDLV H JHVWmR FRQWUROH H GHVHQYROYLPHQWR de projetos de investimento e expansĂŁo; e b. Para o cargo de Diretor, o Dr. Fernando Caram Patrus, brasileiro, casado, engenheiro, natural de Belo Horizonte, MG, C.I nÂş M-99.623 – SSP/MG, CPF nÂş 525.876.906-25, residente e domiciliado na Rua Claudio Manoel, 1.018, apto. 801, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, MG, com poderes e atribuiçþes de administrar, orientar e supervisionar as atividades da empresa referentes a mercado, comercialização de produtos no mercado interno e externo, planejamento de longo alcance, relaçþes institucionais e externas, sistemas de informação e tecnologia da informação, gestĂŁo administrativa H ÂżQDQFHLUD FRPSUDV H VXSULPHQWRV UHFXUVRV KXPDQRV FRQWDELOLGDGH H DXGLWRULD H DVVXQWRV OHJDLV &DGD Diretor eleito declara sob as penas da lei, nĂŁo estar incurso em nenhuma penalidade que o impeça de exercer a função. ApĂłs lida e aprovada, a presente ata vai assinada por mim SecretĂĄrio, pelo Presidente e demais presentes, como consta no Livro de Presença de Acionistas, tendo sido autorizada a lavratura da presente Ata em forma de sumĂĄrio e sua publicação com omissĂŁo das assinaturas. Pirapora, 10 de julho de 2019. V – ASSINATURAS: Marcos Caram Patrus, Presidente.; Fernando Caram Patrus, SecretĂĄrio.; Fernando Caram Patrus, Marcos Caram Patrus, por JosĂŠ Patrus Participaçþes Ltda.; Marcos Caram Patrus.; Fernando Caram Patrus.; Paulo Roberto Caram Patrus.; Cristina Godoi Patrus.; DĂŠbora Godoi Patrus. CERTIDĂƒO: A PRESENTE CONSTITUI CĂ“PIA FIEL DA ORIGINAL LAVRADA Ă€S PĂ GINAS 46 A 47 DO “LIVRO DE ATAS DE ASSEMBLÉIAS GERAIS – NÂş 3â€? DE LIGAS DE ALUMĂ?NIO S. A. – LIASA. Pirapora, 10 de julho de 2019. Fernando Caram Patrus - Diretor. Assessoria JurĂ­dica - Elissa Machado Pereira - Advogada Âą 2$% 0* -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 18/07/2019 da Empresa LIGAS DE ALUMINIO S/A LIASA, Nire 31300046346 e protocolo 193096714 $XWHQWLFDomR ( (& &% $ % & %% )$ ' 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP SecretĂĄria-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 19/309.671-4 e o cĂłdigo de segurança Xogy Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 19/07/2019 SRU 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

Comarca de Esmeraldas- Edital de Citação -Prazo de 20 ação dias - A Dra. Fernanda Campos de Lana Alves, JuĂ­za de Direito da Comarca de Esmeraldas, em pleno exercĂ­cio de seu cargo e na forma da lei, etc., FAZ SABER, a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por esta secreta ria judicial, se processa a ação Ação Procedimento OrdinĂĄrio, registrada sob o nÂş 0241.15.003368- requerida por Casa de SaĂşde e Maternidade SĂŁo JosĂŠ e Empreendimentos face de Daniel Gomes Rosa. É o presente edital para CITAR DANIEL GOMES ROSA, CPF 131.221.93604, que se encontram em lugar incerto e nĂŁo sabido, para os termos da ação e para que querendo conteste o pedido no prazo de 15 dias, esclarecendo ao mesmo que nĂŁo sendo contestada presumirse-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados na inicial. Dado e passado nesta cidade de Esmeraldas, aos 12 de dezembro de 2018. Eu, Marcia Cristina Drumond Silva, Escrevente Judicial da Secretaria Judicial, o digitei e assino: JuĂ­za de Direito:

LABTEST DIAGNĂ“STICA S/A - CNPJ: 16.516.296/0001-38 - NIRE: 3130001009-1 - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA. Convocamos os acionistas da LABTEST DIAGNĂ“STICA S/A ("Companhia") para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, que se realizarĂĄ no dia 05 de Agosto de 2019, Ă s 14:30hs, no Confins SuĂ­tes Hotel, localizado na Rodovia LMG-800, KM 2, bairro Goiabeiras, Lagoa Santa/MG, para deliberação das seguintes matĂŠrias: a) reforma do Estatuto Social da Companhia, com a consequente revisĂŁo, exclusĂŁo, inserção e renumeração de artigos; b) consolidação do Estatuto Social da Companhia; c) consignar o recebimento de comunicado do Sr. Alexandre Santos GuimarĂŁes, eleito para o Conselho de Administração na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de 04/06/2018, cujo teor consiste em sua renĂşncia como membro do Conselho de Administração; d) em virtude da renĂşncia do Conselheiro Alexandre Santos GuimarĂŁes e da adoção do critĂŠrio de voto mĂşltiplo na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de 04/06/2018, destituir e eleger a totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia; e) definição do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho de Administração; f) fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração; g) autorização da mudança de endereço de filial (Centro de Distribuição) da Companhia; h) autorização da mudança de endereço da subsidiĂĄria integral AUDLAB Automação para DiagnĂłstico Laboratorial S/A; e i) deliberação sobre o provisionamento de juros sobre o capital prĂłprio para o exercĂ­cio de 2019. Nos termos da legislação aplicĂĄvel, todos os documentos e informaçþes relativos Ă s matĂŠrias a serem discutidas na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, ora convocada, encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da companhia. Para exercer seus direitos, os acionistas deverĂŁo comparecer Ă Assembleia Geral portando documento de identidade. Nos termos do artigo 126 da Lei nÂş 6.404/76, os acionistas poderĂŁo ser representados por procurador, desde que estes apresentem o respectivo instrumento de mandato, na sede da Companhia, com pelo menos 24 horas de antecedĂŞncia. Lagoa Santa/MG, 26 de Julho de 2019. Eliane Dias Lustosa Cabral - Presidente do Conselho de Administração / Diretora Presidente / Acionista

LEILĂƒO DE ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA FERNANDO JOSE CERELLO G. PEREIRA, leiloeiro oficial inscrito na JUCESP n° 844, com escritĂłrio Ă Al. Santos, 787, 13° andar, Cj. 132. Jardim Paulista, SĂŁo Paulo/SP, devidamente autorizado pelo Credor FiduciĂĄrio ITAĂš UNIBANCO S/A, doravante designado VENDEDOR, inscrito no CNPJ sob n° 60.701.190/0001-04, com sede na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha n° 100, Torre Olavo SetĂşbal, na Cidade de SĂŁo Paulo/ SP, nos termos do Instrumento Particular/Contrato n° 10124719106, datado de 30/11/2012, no qual figura como Fiduciante AYUMI YASSIN TAKEDA, brasileira, solteira, maior, comerciante, sĂłcia, CI 11.043.158-9 SSP/PR, CPF nÂş 082.183.679-00, residente e domiciliada na Rua IrmĂŁos Kennedy, nÂş 226, Apto. 302, Cidade Nova, Belo Horizonte/MG, levarĂĄ a PĂšBLICO LEILĂƒO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei n° 9.514/97, artigo 27 e parĂĄgrafos, no dia 08 de agosto de 2019, Ă s 15:00 horas, “presencialâ€? Ă Alameda Santos n° 787, 13° andar, Cj. 132 - Jardim Paulista em SĂŁo Paulo/SP e “on-lineâ€?, atravĂŠs do site: www.megaleiloes.com.br, em PRIMEIRO LEILĂƒO, com lance mĂ­nimo igual ou superior a R$ 811.646,98 (oitocentos e onze mil seiscentos e quarenta e seis reais e noventa e oito centavo), o imĂłvel abaixo descrito, com a propriedade consolidada em nome do credor FiduciĂĄrio: IMĂ“VEL DA MATRĂ?CULA N° 108.148 DO 5Âş OFĂ?CIO DE REGISTRO DE IMĂ“VEIS DE BELO HORIZONTE/MG: Apartamento 102, do 1Âş pavimento, do EdifĂ­cio Marcelo de Carvalho VictĂłria, situado Ă Rua Dona Queridinha, nÂş 50, com as seguintes caracterĂ­sticas: 110,564500m2 de Ă rea privativa (principal), sendo 93,160000m² de ĂĄrea coberta + 17,404500m² de terraço privativo descoberto; 110,564500m² de Ă rea privativa total; 88,339082m² de Ă rea de uso comum (inclui box e vaga de garagem); 198,903582m² de Ă rea real total, com direito de uso de ĂĄrea privativa descoberta, e das vagas de nÂşs 27, 30, 31 e 28 e do Box nÂş 02 – Fração Ideal de 0,05604966. Ă?ndice Cadastral nÂş: 315.002A.014.003-5. Ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. Caso nĂŁo haja licitante em primeiro leilĂŁo, fica desde jĂĄ designado o dia 22 de agosto de 2019, no mesmo horĂĄrio e local, para realização do SEGUNDO LEILĂƒO, com lance mĂ­nimo igual ou superior a R$ 463.040,86 (quatrocentos e sessenta e trĂŞs mil quarenta reais e oitenta e seis centavos). Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo se cadastrar no site www.megaleiloes.com.br e se habilitar acessando a pĂĄgina deste leilĂŁo, clicando na opção HABILITE-SE, com antecedĂŞncia de atĂŠ 01 (uma) hora, antes do inĂ­cio do leilĂŁo presencial, nĂŁo sendo aceitas habilitaçþes apĂłs esse prazo. O envio de lances on-line se darĂĄ exclusivamente atravĂŠs do www.megaleiloes.com.br, respeitado o lance inicial e o incremento mĂ­nimo estabelecido, em igualdade de condiçþes com os participantes presentes no auditĂłrio do leilĂŁo de modo presencial, na disputa pelo lote do leilĂŁo. A venda serĂĄ efetuada em carĂĄter “ad corpusâ€? e no estado de conservação em que o imĂłvel se encontra, e eventual irregularidade ou necessidade de averbação de construção, ampliação ou reforma, serĂĄ objeto de regularização e os encargos junto aos ĂłrgĂŁos competentes por conta do adquirente. O(s) devedor (es) fiduciante(s) serĂĄ(ĂŁo) comunicado(s) na forma do parĂĄgrafo 2Âş-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluĂ­do pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horĂĄrios e locais da realização dos leilĂľes fiduciĂĄrios, mediante correspondĂŞncia dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrĂ´nico, podendo o(s) fiduciante(s) adquirir sem concorrĂŞncia de terceiros, o imĂłvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferĂŞncia em 1Âş ou 2Âş leilĂŁo, pelo valor da dĂ­vida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parĂĄgrafo 2Âş-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados jĂĄ tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilĂŁo. O arrematante pagarĂĄ no ato, Ă vista, o valor total da arrematação e a comissĂŁo do leiloeiro, correspondente a 5% sobre o valor de arremate. O edital completo encontra-se disponĂ­vel no site do leiloeiro www.megaleiloes.com.br, o qual o participante declara ter lido e concordado com os seus termos e condiçþes ali estabelecidos. O horĂĄrio mencionado neste edital, no site do leiloeiro, catĂĄlogos ou em qualquer outro veĂ­culo de comunicação, consideram o horĂĄrio oficial de BrasĂ­lia/ DF. As demais condiçþes obedecerĂŁo ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alteraçþes introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissĂŁo de Leiloeiro Oficial.


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LEGISLAÇÃO REUTERS/JOAO ANDRADE

SANÇÕES DOS EUA

Petrobras deverá abastecer navios do Irã, decide o STF Embarcações têm contrato com empresa brasileira Brasília - O presidente do Irã mitiga riscos de sanções rados próximos de ParanaSupremo Tribunal Federal dos EUA, disse uma fonte guá (PR), foram contratados (STF), Dias Toffoli, determi- da empresa, indicando que pela empresa brasileira Eleva nou ontem que a Petrobras a companhia deverá cumprir para trazer ureia ao Brasil e forneça combustível a navios a decisão apenas quando for retornar ao país do Oriente iranianos que estão parados notificada. “Decisão da Corte Médio com milho. O Irã é o na costa brasileira à espera Suprema tem que ser cum- principal comprador de mide abastecimento desde o prida”, comentou a fonte, lho e um importante parceiro Carregado de milho, o navio iraniano Bavand está parado próximo ao porto de Paranaguá início de junho, segundo na condição de anonimato. comercial do Brasil. documento da decisão O iraniano Bavand “E O VENTO LEVOU” judicial visto pela Reujá carregou cerca de ters. “O problema seria uma sanção 50 mil toneladas de A Petrobras havia milho, em maio, no impactar contratos com se negado a fornecer o porto catarinense de combustível a dois naImbituba, enquanto o empresas americanas. Com a vios de bandeira do Irã, Termeh, que deveria alegando que as embar- decisão da Suprema Corte, este chegar em meados deste São Paulo - A Polícia Fe- das autoridades, com ações que manterá o mercado risco fica bastante mitigado” cações estavam na lista mês ao local para car- deral e a Receita Federal nos estados de São Paulo, e a sociedade informados de sanções dos Estados regar 66 mil toneladas deflagraram ontem uma Bahia e Minas Gerais. sobre a evolução desses Unidos. do cereal, também se segunda fase da operação Lançada em abril, a ope- fatos ocorridos no passaEm sua decisão, Dias To“Qualquer sanção deverá encontra parado perto de “E o Vento Levou”, que ração policial denunciou do”, acrescentou a elétrica ffoli avaliou que as embar- estar sob responsabilidade da Paranaguá. investiga possíveis desvios possível desvio de R$ 40 em nota. cações iranianas estão sob decisão do STF. O problema Na véspera, o secretário de recursos da Companhia milhões da Cemig por meio Ao iniciar as investigações, contrato com a empresa bra- seria uma potencial sanção de Comércio Exterior do Energética de Minas Gerais de contratos superfaturados as autoridades afirmaram sileira Eleva, que não consta impactar potenciais contratos Ministério da Economia, (Cemig) por meio da con- e falsos da Renova Energia. entender que os valores posda lista de agentes sanciona- com empresas americanas. Lucas Ferraz, afirmou que trolada de geração eólica Procurada, a Cemig afir- sivelmente desviados da dos pelos EUA. O presidente Com a decisão da Suprema não havia sinalização de Renova Energia. mou que “está em total cola- Renova seriam decorrentes do STF acrescentou ainda que Corte, este risco fica bastante qualquer prejuízo comerForam cumpridos oito boração com as autoridades” de um aporte de recursos da o impedimento da empresa mitigado”, afirmou. cial ao Brasil decorrente do mandados de busca e apreen- e que “também tem interesse Cemig na empresa, configude concluir o negócio traria Em nota, a Petrobras infor- impasse, defendendo que a são em residências, empresas na rápida evolução dessas rando recurso público, uma prejuízos ao Brasil. mou que não foi notificada Petrobras tomou as decisões e escritórios dos investigados investigações.” “A empresa vez que a elétrica mineira é A Petrobras avalia que de- e que analisaria a decisão. que achava pertinentes no e de pessoas a eles relacio- reforça o seu compromis- controlada pelo governo do cisão do STF sobre navios do nadas, segundo comunicado so com a transparência e Estado. (Reuters) Os navios, que estão pa- caso. (Reuters)

Polícia Federal e Receita investigam desvios da Cemig por meio da Renova

TRABALHO INFANTIL

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

MPT cria plataforma para informações

Bloqueio de bens da OAS deverá ser decidido pelo juízo universal

Brasília - O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou ontem, em cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Observatório da Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Pela plataforma, de formato digital, será possível acessar informações detalhadas sobre o assunto, como o total de crianças e adolescentes vítimas de acidentes de trabalho. O projeto foi concebido no âmbito da iniciativa SmartLab de Trabalho Decente, que opera por meio de um laboratório multidisciplinar de gestão do conhecimento, com foco na promoção do trabalho decente no Brasil. A ferramenta permitirá consultas com diferentes configurações. Para se filtrar a pesquisa, poderão, por exemplo, ser aplicados filtros de área geográfica, faixa etária e ramo de trabalho. O observatório tem como base repositórios públicos e oficiais, que integram o Sistema Estatístico Nacional. Nele constam resultados de levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e das áreas de educação, saúde, trabalho, Previdência Social, Justiça e assistência e desenvolvimento social. A procuradora do Trabalho Patrícia Sanfelici disse que o observatório “desvenda os números” referentes ao trabalho infantil e, mais, “atribui sentido a eles”. Desse modo, ainda segundo a procuradora, facilitará a compreensão dos dados às pessoas que irão utilizá-lo. A plataforma levou mais de dois anos para ficar pronta e usa, para uma melhor visualização das informações, o storytelling, termo em inglês que se refere ao conjunto de recursos de

DIVULGAÇÃO

Em 2017, cerca de 588 mil crianças com menos de 14 anos trabalhavam no meio rural

narração de histórias. “O observatório tem um grande feito, que é reunir todos os dados que já existem e já estão à disposição, porém esparsos e, por vezes, não estão postos de um modo tão facilmente assimilável”, explicou Patrícia Sanfelici, que também comanda a Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente do MPT. Apesar de existir a possibilidade de os registros sobre trabalho infantil nas ruas estarem sendo mascarados em função da pobreza estrutural e do racismo, verifica-se a mesma dificuldade em outros ambientes, segundo Patrícia Sanfelici. Frequentemente, disse, a fiscalização também esbarra em obstáculos ao tentar apurar casos envolvendo o espaço doméstico. Isso, segundo a procuradora, também contribui para a subnotificação. “É inegável que avançamos muito nos últimos anos, diria desde os anos 1980. Da década de 1990 até hoje, tivemos um avanço muito

considerável na identificação e no combate ao trabalho infantil, tanto que houve uma redução no número de crianças e adolescentes em situação de trabalho. Porém, nós temos, sim, muitas arestas a aparar, temos, sim, que melhorar muito nossas compilações de dados. E o observatório é, justamente, um instrumento que trabalha nesse sentido”, disse. Ela salientou que o observatório deve, inclusive, aprimorar o trabalho das equipes, cada uma dentro de suas competências. “A gente se depara com incongruências nas identificações de trabalho infantil. Uma criança acidentada não tem, às vezes, naquele acidente, o reconhecimento de que era por trabalho. Isso é algo que se pode procurar melhor, fazendo uma aproximação com os protocolos de atendimento de crianças e adolescentes, para que possam considerar a possibilidade de ser um acidente de trabalho”, exemplifica.

o MPT, entre 2007 e 2018, foram notificados 300 mil acidentes de trabalho entre crianças e adolescentes até os 17 anos. No mesmo período, ocorreram 42 óbitos decorrentes de acidentes laborais na faixa etária dos 14 e 17 anos. Em 2017, cerca de 588 mil crianças com menos de 14 anos trabalhavam em atividades agropecuárias e 480 mil estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental declararam trabalhar fora de casa. Além disso, entre 2017 e 2018, foram identificados 2.487 pontos como vulneráveis à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes nas rodovias e estradas federais. O MPT destaca que o trabalho infantil e o trabalho escravo são “fenômenos complexos e inter-relacionados”. Informações da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia, indicam que do total de vítimas de trabalho escravo resgatadas entre 2003 e 2018, 937 eram crianças e adolesEstatísticas - De acordo com centes. (ABr)

Brasília - O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, deferiu parcialmente, na última quarta-feira, duas liminares em conflito de competência para suspender os atos de constrição de patrimônio praticados pelo Juízo Federal da 8ª Vara e pelo juízo da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro (RJ) contra a construtora OAS, atualmente em recuperação judicial. As liminares são válidas até o julgamento de mérito dos conflitos de competência, o que será feito pela Segunda Seção, ainda sem data definida. O presidente do STJ designou o Juízo de Direito da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo (SP) para decidir, nesse ínterim, as medidas que possam ser necessárias no caso. João Otávio de Noronha ressaltou que os bens e valores da empresa que foram bloqueados deverão ficar à disposição do Juízo da Recuperação Judicial, que decidirá sobre a sua liberação. Na petição dirigida ao STJ, a construtora defendeu que apenas o juízo da 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo pudesse resolver as questões que versassem sobre o patrimônio da empresa. A OAS pediu também a imediata liberação de todos os bens e valores constritos. O primeiro conflito foi suscitado após decisão do juízo da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro que determinou, no âmbito de uma ação de improbidade administrativa, o bloqueio de mais de R$ 150 milhões do patrimônio da OAS.

O segundo conflito surgiu após decisão da 11ª Vara Federal no Rio de Janeiro de decretar a indisponibilidade de bens da OAS em valor superior a R$ 100 milhões, no âmbito de outra ação. Ao analisar os pedidos, o ministro João Otávio de Noronha lembrou que, segundo a jurisprudência do STJ, os atos de execução dos créditos individuais promovidos contra empresas falidas ou em recuperação judicial devem ser realizados pelo juízo universal, “incluindo a deliberação acerca da destinação dos valores atinentes aos depósitos recursais feitos em reclamações trabalhistas, ainda que efetivados anteriormente à decretação da falência ou ao deferimento da recuperação”. Segundo o ministro, a jurisprudência também afirma que é incabível a retomada automática das execuções individuais, mesmo após decorrido o prazo de 180 dias previsto na Lei de Falências (Lei 11.101/2005). “Sob essas diretrizes, portanto, considero configurado o fumus boni juris referente ao pedido de suspensão dos atos constritivos determinados pelo Juízo Federal da 8ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro», resumiu o presidente do STJ. O mesmo entendimento foi ratificado pelo ministro no conflito envolvendo a decisão da 11ª Vara Federal. Noronha destacou, ainda, o perigo na demora evidenciado nos atos do juízo federal, já que, em ambos os conflitos, “mesmo ciente da recuperação judicial, manteve a indisponibilidade dos bens”. (Com informações do STJ)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

LEITE

País terá de elevar produção para atender China Maior produtor nacional, Minas abriga 5 dos 24 laticínios habilitados nesta semana para vender lácteos aos chineses MICHELLE VALVERDE

O anúncio da habilitação de 24 laticínios brasileiros, sendo cinco em Minas Gerais, para a exportação de produtos lácteos para a China foi bem avaliado pelo setor produtivo do Estado. A expectativa é de que os chineses importem das plantas mineiras queijos, leite condensado, manteiga e leite em pó. A exportação dos produtos será favorável para o Estado, porém, é preciso avançar na produção, uma vez que o País segue importando leite em pó do Mercosul. A confirmação do negócio foi feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com as informações divulgadas pelo Mapa, com a abertura do mercado, a estimativa do setor produtivo de lácteos é exportar US$ 4,5 milhões em produtos lácteos ao ano para os chineses. A certificação estava acordada com o país asiático desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. Os chineses são os maiores importadores do mundo de lácteos. Das plantas aptas a exportarem para a China, cinco estão em Minas, sendo três da

SEAPA / DIVULGAÇÃO

Itambé Alimentos e duas do Laticínio Tirolez. As fábricas da Itambé estão localizadas em Sete Lagoas (leite em pó), Guanhães (leite em pó e manteiga) e em Uberlândia (leite em pó). As unidades dos Laticínios Tirolez estão em Tiros (queijo) e Arapuá (manteiga). Desafios - Para o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, a permissão para exportar lácteos para a China é um avanço muito importante e requerido pelo setor há muitos anos, mas um dos desafios será ampliar a produção interna de leite. “Liberar o mercado chinês é uma grande conquista. Aliás, esta era uma tentativa de muitos anos. É um avanço enorme para o setor do leite, e ter 24 indústrias habilitadas no País e capacitadas para exportar para China é um avanço ainda maior. Agora, nós precisamos ter leite. O Brasil está importando o produto do Mercosul, embora o volume tenha caído. Se o Brasil começar a exportar leite na demanda que a

Indústrias precisarão reduzir custos

Chineses devem importar das plantas mineiras queijos, leite condensado e em pó e manteiga

China tem, que é sempre muito grande em tudo, o País ficará desabastecido”, explicou. Ainda segundo Alvim, a expectativa é começar logo as exportações e a tendência é de que os volumes aumentem com o tempo. Mas será preciso planejamento para atender à demanda. A projeção é de que o Brasil, assim

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como em outros produtos do agronegócio, torne-se um grande exportador de lácteos. “Acho que este é um processo que deu um start, abrimos o mercado e temos indústrias credenciadas a exportar e vamos começar certamente. O Brasil já estava exportando algum queijo e vamos ampliar essa exportação para a China. Também vamos começar a exportar, provavelmente, leite condensado e leite em pó. Mas nada que abasteça a China. Esse é um processo que felizmente terá início e, certamente, vai crescer com o tempo. O Brasil tem vocação para ser um grande produtor de leite: já é exportador e o maior de vários produtos do agronegócio. Provavelmente, seremos do leite também, mas isso demanda tempo. Você não aumenta a produção de uma hora para outra e uma vaca demora três anos entre o nascimento e o

início da produção de leite. Vai demandar tempo, mas vamos abraçar esta oportunidade e conseguir atender à demanda, nem que seja parcialmente”, destacou. Além de diversificar a pauta exportadora e embarcar produtos com maior valor agregado, a tendência é de que os preços pagos aos produtores de leite no mercado interno fiquem mais estáveis. “As exportações de produtos para a China irá contribuir para a formação de preços para o produtor. Agora, não vamos esquecer que, para exportar, precisamos ter competitividade, que significa competir com produtores e exportadores externos. Então, não vamos achar que vamos vender leite mais caro porque vamos exportar. Não é bem assim, precisamos ter juízo, entender como é o mercado, como funciona, identificar os maiores players do mercado e, assim, vamos avançando”.

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Feira busca valorizar produtores rurais de Brumadinho e região Produtores rurais de Brumadinho e municípios vizinhos serão destaque na próxima Feira da Agricultura Familiar, que é realizada semanalmente na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Ela vai marcar os seis meses da tragédia e será promovida hoje, das 10 às 14h, no subsolo do Edifício Gerais. A feira é organizada pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-MG) e Emater-MG. A ideia é valorizar a agricultura familiar da região e mostrar que os produtos são de qualidade, pois não foram cultivados em áreas atingidas pela lama, após o rompimento da barragem da Vale, em janeiro deste ano. Produtores dos municípios de Brumadinho, Mário Campos, Betim, Sete Lagoas e Esmeraldas vão se juntar a agricultores de

outros municípios que já participam regularmente da feira. Ao todo serão 23 barracas. “Esses produtores de Brumadinho e região não utilizam a água do Rio Paraopeba, que foi atingido pela lama da barragem que se rompeu. A água usada vem de outros córregos, acima do Paraopeba, ou de poços artesianos, longe da área atingida. No caso dos produtores de tangerina, a maioria nem utiliza irrigação”, afirma o coordenador-técnico regional de Horticultura da Emater-MG, Wagner Fani. Os participantes da feira foram selecionados pelos técnicos locais da Emater-MG de cada município. Serão comercializados limão, tangerina, folhosas, mandioca, temperos, feijão, conservas, doces e cachaça. (Com informações da Emater-MG).

Para o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais (Silemg), Celso Moreira, a abertura do mercado chinês e a habilitação de plantas mineiras são importantes para toda a cadeia láctea. Porém, é preciso avançar nos processos para reduzir os custos e se tornar competitivo em relação a outros países como a Nova Zelândia e a Austrália, que são grandes produtores e já exportam produtos para a China. “A abertura do mercado chinês para derivados do leite é muito importante e digna de ser comemorada. O setor vem trabalhando e tentando estabelecer a regra de comercialização com a China há muito anos. As negociações foram simples devido ao código sanitário chinês a ser superado e a burocracia do Brasil. Agora, precisamos ficar aptos, do ponto de vista concorrencial, para realizar a comercialização com o mercado chinês. Serão necessários ajustes em toda a cadeia produtiva do leite para reduzir custos para concorrer com a Nova Zelândia e com a Austrália, que já são parceiros comerciais da China, estão sintonizados com as regras chinesas e têm vantagens geográficas mais favoráveis que o Brasil”, explicou Moreira. Líder em produção - Ainda segundo o representante do Silemg, a produção nacional de leite gira em torno de 33 bilhões de litros ao ano, sendo que Minas Gerais é o maior produtor, com um volume de 9 bilhões de litros ao ano. Devido à crise econômica e ao comprometimento da renda da população, a produção de leite está estagnada e a retomada do crescimento depende das exportações. “Tivemos queda de produção de leite a partir de 2014, isso porque o consumo está diretamente proporcional à renda. Hoje a produção está estável e equilibrada com o consumo. O leite produzido no Brasil é vendido no Brasil, o volume exportado é muito pequeno. Para ampliar a produção não temos outra alternativa a não ser atuar no mercado externo, e a China é uma grande oportunidade”, disse Moreira. (MV)


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DC TURISMO SARAH TORRES - ALMG

GESTÃO ESTADUAL

Minas pode entrar em guerra fiscal por voos em Confins Redução de ICMS para combustível de aviação em São Paulo afeta o Estado CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

THAÍNE BELISSA

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Marcelo Matte, afirmou, ontem, durante evento na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), que Minas Gerais precisa entrar na “guerra fiscal” de incentivo à aviação. Ele se referia à decisão do governador de São Paulo, João Doria, em fevereiro, de reduzir a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação. Matte anunciou que há uma reunião sobre o assunto marcada para a próxima segunda-feira, na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico A redução de ICMS anunciada pelo governador de São Paulo foi de mais da metade: ela passou de 25% em fevereiro para 12% em abril. A intenção de Doria é estimular o setor e atrair voos para São Paulo, mas o anúncio gerou polêmica nos demais estados e anunciou uma guerra fiscal. Até o momento, o Governo de Minas não se posicionou oficialmente sobre novas medidas em relação ao assunto, mas o secretário de Cultura e Turismo garantiu que, no que depender dele, o Estado entrará na briga. “Conversei com o governador Zema e disse a ele que a gente não pode ficar só olhando essa guerra fiscal que envolve São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Temos que entrar nela custe o

Azul deverá contar com seis novos voos regionais e um internacional a partir de Minas

Matte: “A gente não pode só ficar olhando essa guerra fiscal”

que custar porque estamos perdendo no turismo. Não podemos ser dogmáticos de evitar ações que podem ser questionadas no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) enquanto os outros estados fazem essas ações e nos roubam voos nacionais e internacionais”, disse. Durante o evento, o secretário reforçou a importância do setor de aviação para o turismo em Minas Gerais, assim como a necessidade do fortalecimento do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana. Matte afirmou que, em seu mandato, pretende “revocacionar” o aeroporto internacional como aeroporto-indústria e transformá-lo em um hub turístico. Para isso, uma das metas é melhorar o acesso

levar a marca de Minas como o melhor destino turístico do Brasil. Temos a melhor gastronomia, o mais importante patrimônio histórico, o povo mais afetivo e somos o segundo estado mais seguro no Brasil”, frisou. O secretário também falou sobre a concessão da administração de dez parques estaduais a operadoras com vocação turística. “São parques abandonados do ponto de vista da preservação ambiental e sem nenhuma vocação turística. Queremos construir aqui o modelo americano onde as famílias visitam, estacionam seus carros com segurança, frequentam os restaurantes e banheiros, fazem trilhas de aventura com guias treinados e, assim, geram emprego e renda”, disse. Brumadinho também foi

viário e logístico ao terminal. Nova marca - Durante o evento, o secretário apreAzul - O secretário tam- sentou a nova marca para bém citou uma conversa a promoção do turismo em que teve com a presidência Minas Gerais. Ela estampa da companhia aérea Azul. o nome do Estado com um Segundo ele, a empresa desenho que faz referência prometeu trazer ao Estado às montanhas e aos traços do seis novos voos regionais arquiteto Oscar Niemeyer. e um voo internacional até Entre as metas da secretaria o fim do ano. “Uma das está o aumento de 100% no maiores preocupações da volume de investimentos presidência da Azul era a em promoção turística – volta dos voos nacionais no principalmente por compra Aeroporto da Pampulha e eu de mídia – e crescimento de me comprometi a evitar que 200% no acesso ao portal esse terminal se transforme minasgerais.com.br. Matte garantiu a manuem um hub nacional”, disse. Entre as metas da secreta- tenção da Rádio Inconfidênria compartilhadas, ontem, cia, por meio de uma ação o tema da aviação também de recuperação do seu orapareceu. O secretário se çamento de custeio no valor comprometeu a aumentar de R$ 3,5 milhões, além de em 46% o número de voos reafirmar apoio à Rede Minacionais e internacionais nas, que passará a divulgar até o fim do seu mandato ainda mais o Estado como em 2022. destino turístico. “Vamos

citado pelo secretário. Matte lembrou o projeto de um trem turístico entre Belo Horizonte e Brumadinho e falou sobre a criação de um polo de produção de flores na região. “Vamos construir um memorial às vítimas da barragem. Esse projeto vai ativar o município de forma econômica, pois será um memorial de flores. Nossa intenção é transformar a região em uma nova Holambra e estimular a atividade de produção, vendas e exportação de flores”, afirmou. Outras metas compartilhadas pelo secretário foram: a ampliação em 46% do fluxo de turistas em Minas Gerais; o aumento em 30% da taxa média de ocupação hoteleira em Belo Horizonte e o crescimento de 20% do número de roteiros culturais, religiosos e de natureza.

CORPORATIVO

Viagens a negócios crescem 14,7% no semestre Durante o primeiro semestre de 2019, as viagens a negócio no Brasil cresceram 14,7%, se comparado com o mesmo período do ano passado. Os dados são de um levantamento da Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), realizado com empresários do setor. O aumento no índice, consequentemente, gerou mais receita para o País. Os gastos destes turistas também cresceram 14,8%, saindo de R$ 4,85 bilhões, nos seis primeiros meses de 2018, para R$ 5,57 bilhões neste ano. O ministro do Turismo interino, Daniel Nepomuceno, comemorou o dado, já que este tipo de viagem possui grande relevância para o desenvolvimento do segmento de Viagens, movimenta ainda

mais a economia nacional e ajuda a minimizar o efeito da sazonalidade no setor. Dados do Ministério do Turismo comprovam que a receita gerada pelos turistas internacionais que vem ao Brasil a negócios é 33,4% maior que para viagens a lazer. “O Brasil apresenta grande potencial para a realização destes tipos de eventos, que podem ser o norte para desenvolvermos o turismo dentro e fora do País. Para nós, isso é animador, pois o turismo de negócios reduz a sazonalidade do setor e atrai turistas especializados que podem gastar acima do esperado, resultando em emprego e renda” finalizou. Entres os setores que mais apresentaram alta, de acordo com a pesquisa da Abracorp, estão o rodoviário, o de hote-

laria e o de aviação, que cresceram 56,8%; 25,7% e 24,8%, respectivamente. Juntos, os três movimentaram mais de R$ 3,3 bilhões na economia do país. As principais rotas responsáveis pelo crescimento no setor aéreo são localizadas nas pontes aéreas Rio/São Paulo e Brasília/São Paulo. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), Gervasio Tanabe, as medidas propostas pelo atual governo podem ter provocado este crescimento. “Todas as ações, nestes primeiros seis meses, sinalizam de forma positiva uma expectativa de alta no mercado de Viagens. Isso muda até o ânimo das empresas, fazendo com que elas se movimentem ainda mais e que seja possível alcançar esse

aumento de quase 15% em todo o ano de 2019”. Tanabe ainda destacou que o setor de infraestrutura deve impulsionar ainda mais esse crescimento no resto do ano. “A partir dos anúncios, feitos pelo governo, de investimentos na infraestrutura, acho que o setor terá um aumento ainda maior. Na medida que se investe na privatização de empresas, o capital se movimenta”, concluiu o diretor. Dados do Ministério do Turismo apontaram que, em 2018, o turismo de negócio foi o segundo principal motivo da vinda de estrangeiros para o Brasil. Do número total, 13,5%

visitaram o País com esta finalidade. Entre os destinos mais procurados estão São Paulo (48,7%), Rio de Janeiro (19,7%), Curitiba (4,5%), Campinas (3,9%) e Porto Alegre (3,4%). O gasto médio per capita, por dia, desses viajantes foi de US$ 84,33. Recentemente, um estudo mundial da Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA) apontou o Brasil como o principal destino latino-americano para a realização de congressos e eventos corporativos. Em todo mundo, o País está entre os 20 destinos mais procurados pelos executivos para a realização de

eventos deste tipo, ocupando a 17ª posição. São Paulo, Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu lideram a lista das cidades mais demandadas no Brasil. Investimentos - O Ministério do Turismo tem destinado investimentos constantes em projetos de infraestrutura para fomentar o turismo de negócios. Ao todo, a Pasta investiu R$ 103 milhões na construção, reforma e compra de equipamentos para centros de convenções, viabilizando a ampliação de eventos corporativos em centros urbanos de médio e grande porte. (Com informações do Ministério do Turismo)

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DC AUTO FOTOS: RENAULT/DIVULGAÇÃO

NOVIDADE

Renault lança Sandero, Logan e Stepway reestilizados Antiga versão aventureira Stepway vira modelo e ganha três versões na linha 2020 AMINTAS VIDAL* de Campinas (SP)

A Renault cresceu no Brasil quando lançou o sedan Logan e outros modelos baseados na sua plataforma. Desenvolvido pela Dacia, subsidiária romena da marca francesa, ele entregou preço de compacto com espaço interno de médio-compacto. O resultado comercial desta estratégia foi apresentado com destaque no evento de lançamento da linha 2020. Em 2018, a Renault foi a quinta montadora que mais vendeu em nosso mercado, com 8,7% do total de emplacamentos, considerando todos os automóveis e comerciais leves. Este ano, no fechamento do 1º semestre, ela já está em quarto lugar, com 9,04% de participação, segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Para continuar competitiva, a Renault apresentou a segunda reestilização do Sandero, do Logan e do Stepway, antiga versão aventureira do Sandero. Ela foi promovida a modelo e ganhou três versões. Alterações - Desenvolvidos pelo Renault Design Center São Paulo, Sandero, Logan e Stepway têm novos para-choques dianteiros e uma nova assinatura luminosa com luzes diurnas de LED, no formato de “C” ao redor dos faróis. Essas mudanças estão alinhadas com a atual identidade mundial da marca. Sandero e Stepway têm novas lanternas traseiras com um desenho alongado na horizontal que invade a tampa do porta-malas e conta com iluminação em LED. A traseira do Logan manteve-se a mesma, assim como a frente da versão esportiva do Sandero, a RS, que não

recebeu as modificações já citadas, conservando o mesmo para-choque, faróis e grade. O interior de todos os modelos e versões passou a ser escuro, inclusive o revestimento do teto e os apliques plásticos das colunas. Apenas as portas dianteiras, e somente nos apoios de braço, têm acabamento em tecido ou em material sintético que imita o couro, dependendo da versão. O volante é novo e tem detalhes tipo alumínio em todas as configurações, mas, o revestimento em material que imita couro, só nas mais completas. Também são novas as padronagens dos revestimentos dos bancos. Segundo a Renault, eles estão mais largos, com espumas mais espessas e têm um formato que garante mais conforto e ergonomia. Câmbio - Sandero, Logan e Stepway com motor 1.6 passam a ter versões com o mesmo câmbio automático do tipo CVT que equipa o Duster e o Captur, o X-Tronic. Ele tem uma programação que simula seis velocidades que podem ser acionadas através da alavanca de marchas. Todas as versões com este câmbio trazem de série rodas de 16 polegadas e novos detalhes externos, como as molduras nas caixas de rodas, e suspensões elevadas 4 cm, o que os diferenciam das versões com câmbio manual. Sandero, Logan e Stepway são equipados com a nova central multimídia com tecnologia Android Auto e Apple Carplay, permitindo usar Spotify, Waze, Google Maps (Android Auto). A tela de 7 polegadas touchscreen evoluiu, passou a ser capacitiva, antes era resistiva. Outra mudança muito esperada, aplicada para todas as versões, é a

chave tipo canivete com comando de abertura e fechamento das portas. Segurança - Entre as evoluções em segurança, de série para todas as versões dos três modelos, foram destacados os quatro airbags (dois frontais e dois laterais), duas fixações Isofix para cadeirinhas infantis, encostos de cabeça e cinto de três pontos para os três ocupantes do banco traseiro. Os executivos da Renault ainda informaram que a estrutura da carroceria foi reforçada, intervenção que elevou o peso de cada modelo em 14 kg. O ganho desta modificação no resultado dos testes de impacto não foi revelado. Hoje, Sandero e Logan são classificados no Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe (Latin NCAP) com apenas uma estrela para a proteção dos adultos e três para crianças, das cinco possíveis. Acreditamos que o objetivo da montadora é atingir o mesmo resultado do hatch Kwid, três estrelas para adultos, e melhorar a pontuação para crianças com a adoção do Isofix. A nomenclatura das versões passa a seguir a mesma usada globalmente pela Renault: Life, Zen, Intense e Iconic (disponível apenas para Stepway e Logan). Os motores são os mesmos oferecidos atualmente, 1.0 de três cilindros e o 1.6 de quatro cilindros. Não foi dessa vez que esses motores receberam os aquecedores de combustível nos bicos injetores, pois continuam contando com o arcaico tanquinho de gasolina auxiliar para partida em dias frios. Todas as versões, dos três modelos, são oferecidas sem opcionais. *O colaborador viajou a convite da Renault

VERSÕES E PREÇOS Renault Sandero 2020: Life 1.0 (R$ 46,99 mil): quatro airbags, Isofix, direção eletro-hidráulica, ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, chave canivete e rodas de 15 polegadas. Zen 1.0 (R$ 49,99 mil) e Zen 1.6 (R$ 55,99 mil): Todos os itens da versão Life incluindo sistema multimídia, comando satélite no volante, sensor de estacionamento, ajustes de altura do banco e volante, computador de bordo, alarme, vidros elétricos com sistema one touch e Stop&Start (exclusivo motor 1.6 com câmbio manual). Zen 1.6 X-Tronic (R$ 62,99 mil): Todos os itens da Zen manual acrescidos do câmbio CVT, do controle eletrônico de estabilidade (ESC), do assistente de partida em rampas (HSA), das rodas de 16 polegadas e das molduras nas caixas de roda. Intense 1.6 X-Tronic (R$ 65,49 mil): Todos os itens da versão Zen X-Tronic acrescidos de ar-condicionado automático, câmera de ré, faróis de neblina, vidros traseiros elétricos, retrovisores elétricos, piloto automático (controlador e limitador de velocidade) e rodas de liga leve de 16 polegadas diamantadas. R.S. 2.0 (R$ 69,69 mil): Todos os itens da versão Zen com câmbio manual acrescidos de assistente de partida em rampas (HSA), controle eletrônico

de estabilidade (ESP), ar-condicionado automático, câmera de ré, retrovisores elétricos, vidros traseiros elétricos, piloto automático (controlador e limitador de velocidade) e rodas de liga leve de 17 polegadas na cor preta diamantadas.

Renault Logan 2020: Life 1.0 (R$ 50,49 mil): quatro airbags, Isofix, direção eletro-hidráulica, ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, chave canivete e rodas de 16 polegadas. Zen 1.0 (R$ 53,49 mil) e Zen 1.6 (R$ 59,49 mil): Todos os itens da versão Life acrescidos de sistema multimídia, comando satélite no volante, sensor de estacionamento, ajustes de altura do banco e volante, computador de bordo, alarme, vidros elétricos com sistema one touch e Stop&Start (exclusivo motor 1.6 com câmbio manual). Zen 1.6 X-Tronic (R$ 66,49 mil): Todos os itens da versão Zen manual acrescidos do câmbio CVT, do controle eletrônico de estabilidade (ESC), do assistente de partida em rampas (HSA), das rodas de 16 polegadas e das molduras nas caixas de roda. Intense 1.6 X-Tronic (R$ 68,99 mil): Todos os itens da versão Zen CVT acrescidos de ar-condicionado automático, câmera de ré, faróis de neblina, vidros tra-

seiros elétricos, retrovisores elétricos, piloto automático (controlador e limitador de velocidade) e rodas de liga leve de 16 polegadas diamantadas. Iconic 1.6 X-Tronic (R$ 71,09 mil): Todos os itens da verão Intense X-Tronic acrescidos de bancos revestidos com material sintético que imita o couro, sensor de chuva e sensor de luminosidade.

Renault Stepway 2020: Zen 1.6 (R$ 61,19 mil): quatro airbags, Isofix, sensor de estacionamento, direção eletro-hidráulica, ar-condicionado, alarme, faróis de neblina, chave canivete, rádio, Stop&Start e rodas de 16 polegadas. Intense 1.6 X-Tronic (R$ 70,99 mil): Todos os equipamentos da versão Zen acrescidos do sistema multimidia, do controle eletrônico de estabilidade (ESC), do assistente de partida em rampas (HSA), do ar-condicionado automático, da câmera de ré, dos vidros traseiros elétricos, dos retrovisores elétricos, do piloto automático (controlador e limitador de velocidade) e das rodas de liga leve 16 polegadas diamantadas. Iconic 1.6 X-Tronic (R$ 73,09 mil): Todos os itens da versão Intense CVT acrescidos de bancos revestidos com material sintético que imita o couro, sensor de chuva e sensor de luminosidade. (AV)




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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2019

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Triângulos amorosos de Louis Garrel ALEXANDRE HORÁCIO

Filho do cineasta francês Philippe Garrel, Louis Garrel despontou como ator em “Os Sonhadores” (2003), de Bernardo Bertolucci. Em seu quinto filme como diretor, “Um Homem Fiel” (2018), ele retoma a estrutura dramática do anterior, “Dois Amigos (2015), a tragicomédia de um sarcástico triângulo amoroso agora com dois trios e mudança em apenas um vértice. O roteiro de Jean-Claude Carrière, que trabalhou com o mestre espanhol Luis Buñuel em sua fase francesa, inova ao criar um personagem essencial na trama que não aparece fisicamente em nenhum momento no filme, mas, simbolicamente, une os demais em torno do vazio e da superficialidade de suas relações, movidas por vaidade e capricho individual e desprovidas de um mínimo de paixão e absoluto senso de moral. A influência do surrealismo de Buñuel não passa desapercebida na crítica ácida à efemeridade e ao tédio social da burguesia de “Um Homem Fiel”, obra irônica até no título. O clima sofisticado do clássico cinema francês é garantido pelas referências diretas

à Nouvelle Vague, seja no tom da fotografia descolorida, seja nos diálogos que flertam com o intelectualismo. Há ainda um pitada de suspense policial, com inspiração hitchcockiana, para temperar a frieza e a futilidade dos personagens. A banalidade das relações afetivas dos protagonistas fica clara já na abertura do filme quando Marianne, interpretada por Laetitia Casta, esposa de Garrel na vida real, anuncia ao namorado Abel, interpretado pelo dublê de ator e diretor, com quem mora há anos que está grávida de Paul, seu amante secreto e amigo de ambos, o personagem oculto da trama. Assim, o relacionamento entre Marianne e Abel é desfeito com incrível naturalidade, como se troca de roupa. Paul morre alguns anos depois e o antigo casal é refeito também com estranha normalidade, sem rancor. Para apimentar o jogo de manipulações amorosas que propõe “Um Homem Fiel”, entram em cena Joseph, o imaginativo filho de Marianne, que tenta convencer Abel de que sua mãe envenenou o seu pai, e Ève, a jovem e bela irmã do falecido, interpretada por Lily-Rose Depp, filha de Johnny Depp e Vanes-

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sa Paradis, que nutre desde a infância um desejo por Abel, que frequentava sua casa como amigo de Paul. Um novo triângulo amoroso se forma a partir do engajamento de Marianne na relação entre Abel e Ève. Em meio ao joguete emocional e malicioso em curso,

o fantasma de Paul ronda os personagens amorais e volúveis como fumaça ao vento até o desfecho bizarro e incomodante de “Um Homem Fiel”. O epílogo deixa inconclusiva uma história peculiar e causa uma certa insatisfação no espectador diante das possibilidades de in-

terpretação diante do proposital vazio exposto na tela como uma travessura lúdica de Garrel, que soa como falsete sugestivo de apenas aparente despretensão. O incômodo inicial deixado no espectador progressivamente dá lugar a um sutil e fértil terreno para reflexão. DIVULGAÇÃO

CULTURA DIVULGAÇÃO

Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) na bilheteria do teatro ou no site www.sympla.com. br Onde: Galpão Cine Horto (rua Pitangui, 3.613, Horto) Cinema

Música Blues - O projeto “Rota do Blues” recebe Lorenzo Thompson, acompanhado pelos mineiros Bruno Marques, Christian Weber, Walner Lucas e Alexandre Mourão, com a participação especial de Affonsinho. O show de abertura ficará a cargo da banda Dona Odeteh, com versões de rock nacional e internacional dos anos 80 e 90. Quando: 26 de julho (21h) Quanto: R$ 10,00 (antecipado) e R$ 15,00 no local; venda antecipada pelo Sympla: https:// bit.ly/2Oclf40 Onde: Underground Black Pub (avenida Itaú, 540, Dom Cabral) Legião Urbana - A Orquestra de Câmara Opus se apresenta acompanhada do músico, produtor e ex-integrante do Legião Urbana, Dado VillaLobos. O artista é convidado especial da Opus, dentro do programa “Orquestrando o Brasil”, e, juntos, relembram grandes sucessos da Legião Urbana e da carreira solo de Villa-Lobos. Quando: 27 de julho (21h) Quanto: R$ 30,00 (meia) a R$ 60,00 (inteira Onde: Cine Theatro Brasil Vallourec (Praça Sete, Centro) Teatro Espetáculo - Após uma longa temporada com o espetáculo “Rosa Choque”, o Coletivo Conectores volta aos palcos com o espetáculo “Hoje”. A obra tem como ponto de partida a história do povo brasileiro e os atravessamentos de temas atuais no campo social e político. Quando: até 28 de julho (sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h)

David Lynch - O diretor, roteirista, produtor, artista visual e músico David Lynch ganha uma mostra com 14 obras do cineasta, entre curtas, médias e longas-metragens, incluindo clássicos como “Cidade dos Sonhos” (2001), além da última temporada da série Twin Peaks, lançada em 2017. O estilo marcado pelo surrealismo despertou mistério e admiração por David Lynch em todo o mundo, sendo muitas vezes considerado complexo e incompreensível. Quando: até 6 de agosto Quanto: entrada gratuita com retirada de ingresso 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) Russo - A Fundação Municipal de Cultura exibe a Mostra de Cinema Russo. Serão exibidos 27 filmes de cineastas cultuados, como Serguei Eisenstein e Andrei Tarkóvsky, com temáticas que retratam importantes momentos históricos do país. Estão incluídas obras como “Solaris” (1972), de Tarkóvsky, e “O Velho e o Novo” (1929), de Eisenstein. Quando: até 31 de julho Quanto: programação gratuita com ingressos distribuídos 30 minutos antes das sessões Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Infantil - “Fábrica de Sonhos – Mostra de Animação” exibirá 35 longas-metragens, que ainda fazem sucesso com públicos de diversas idades; seleção de filmes que inclui “FormiguinhaZ” (1998), “As Aventuras do Capitão Cueca, o Filme” (2017), “A fuga das

galinhas” (2000) e “Bee Movie: A história de uma abelha” (2007). Quando: até 29 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)

Artes plásticas Colagens - O arquiteto e engenheiro Renato Cesar José de Souza faz sua estreia como artista plástico com a exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”. A mostra apresenta uma coletânea de 23 obras. O suporte em papel é a base para colagens, com interferências com diversos tipos de tinta, para montar uma costura simbólica, marcado pela simplicidade do gesto e pela escolha consciente por deixar rastros, vestígios do processo. Quando: até 27 de agosto Quanto: entrada gratuita (segunda a sexta-feira, de 10 às 19 horas, e aos sábados, de 10 às 14 horas) Onde: Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis (rua Fernandes Tourinho, 145, Funcionários), Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: julho Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion) Pintura - A exposição “Madonas Brasileiras”, da mineira Leonora Weissmann, é composta por duas grandes séries de pinturas, têmperas (técnica de pintura), vídeo e uma obra realizada especialmente para o espaço do Museu Inimá de Paula. Quando: até 28 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1.201, Centro)

Galba Ferraz, Landulfo Ferreira Filho, Sérgio Frade e Major Mesquita

Prevenção a incêndio O Conselho Empresarial de Seguros da ACMinas reuniu na última semana na sede da instituição, associados, gestores de riscos e seguros de empresas, seguradores, corretores de seguros, consultores e advogados. Na pauta, a importância dos sistemas de prevenção e combate a incêndio e do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) nos seguros de propriedades (empresas, condomínios residenciais e empresariais). Emitido pelo Corpo de Bombeiros, o AVCB atesta que a edificação de uso coletivo, como prédios comerciais e residenciais, está segurada contra incêndio. Mas a emissão do AVCB não é garantia de que um incêndio não possa ocorrer. Em muitos casos, a contratação do seguro é feita sem exigência do AVCB por parte da seguradora.

Mudança para a Alemanha Após dez anos em Brasília, com passagens pela Organização das Nações Unidas, pelo Itamaraty e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde foi responsável pela estruturação e pela implementação de projetos educacionais para empresas brasileiras e para governos na África e na América Latina, Wilson Melo Lima Júnior está de mudança para a Alemanha. Ele foi contratado pela Unesco e será responsável por integrar centros de formação profissional da Europa, da Ásia e da África a processos de inovação liderados pela indústria, adequando a formação profissional às necessidades da indústria 4.0.

Quilombo urbano O Cine Humberto Mauro (avenida. Afonso Pena, 1.537, Centro) exibe hoje o filme “Pembele Manzo: Território Ancestral”, que documenta o quilombo urbano Manzo N’gunzo Kaiango e o candomblé de Angola. Dirigido pela cineasta Januaceli Murta, o filme aborda o tema da intolerância religiosa, documentando a diversa expressão cultural do quilombo Manzo N’gunzo Kaiango, reconhecido como patrimônio cultural imaterial da cidade de Belo Horizonte. O que se sabe sobre o candomblé de Angola ainda é pouco disseminado. Além das sessões nos horários de 16h, 18h e 20h, os jardins internos do Palácio das Artes recebem também uma roda de conversa, roda de capoeira e samba de roda com os membros do quilombo. A programação é gratuita.

“Curta no Almoço” O Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.573, Centro) dá sequência hoje, às 13h15, à programação da mostra “Curta no Almoço” e exibe os curtas “79 Primaveras” (Cuba, 1969), de Guillén Landrián, participante da mostra “Engajamentos e Invenção de Formas: Brasil – Estéticas em Luta” no 19° FestcurtasBH, e “Beep’ (Coreia do Sul, 2014), dirigido por Kyungman Kim e integrante da Competitiva Internacional do 17° FestcurtasBH. A sessão terá uma duração de aproximadamente 34 minutos e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do cinema 30 minutos ates da sessão. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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