diariodocomercio.com.br
86
JOSÉ COSTA FUNDADOR
anos
1
8
1
0
1
9
3
2
1
6
6
0
DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.910 - R$ 2,50
2
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
Superávit da balança comercial mineira tem aumento de 9,6% Apesar da queda no volume, saldo chegou a US$ 9,254 bilhões de janeiro a julho A balança comercial mineira registrou superávit de US$ 9,254 bilhões de janeiro a julho, com crescimento de 9,6% sobre o mesmo período de 2018. Já o volume transportado recuou 9,13% na mesma base de comparação, com a diferença entre exportações e importações somando 75,995 milhões de toneladas. No acumulado do ano, as vendas externas chegaram a US$ 14,293 bilhões, com alta de 4,8% frente a igual intervalo do ano passado, enquanto que os desembarques ficaram em US$ 5,039 bilhões, uma redução de apenas 0,13%. Em sete meses de 2019, os embarques de minério de ferro atingiram US$ 4,501 bilhões, com aumento de 20% frente ao contabilizado entre janeiro e julho de 2018. Minas exportou 72,293 milhões de toneladas de minério no ano, com queda de 6,3% na mesma base. Pág. 7
DIVULGAÇÃO
Mesmo com o recuo de 6,3% no volume, os embarques de minério de ferro do Estado aumentaram 20% em valor no acumulado do ano
Azul vai ampliar voos no BH Airport
OPINIÃO A aprovação da reforma da Previdência trouxe novo alento aos agentes econômicos, após um começo de ano pouco animador. Ainda que votada apenas em primeiro turno, o protagonismo assumido pelo Legislativo compensou em parte um Executivo ruim de articulação política e abriu novos horizontes para a aprovação de medidas importantes para a reorganização da economia brasileira. Sem dúvida, a sinalização foi boa, mas necessita ser referendada em segundo turno e em duas votações no Senado. Outros fatores positivos foram a privatização da Petrobras Distribuidora e a venda da participação que o Tesouro Nacional e o Banco do Brasil possuíam no IRB, o Instituto de Resseguros do Brasil. As duas operações renderam mais de R$ 15 bilhões, mostrando ser grande o apetite dos investidores. O momento parece ser promissor para deslanchar o programa de privatizações, reforçando o caixa do governo e reduzindo a dívida pública, além de incrementar a eficiência na economia. (Elisa Bacha Lamounier), pág. 3
EDITORIAL Não é lícito, a nenhum brasileiro, ignorar os graves problemas que o País enfrenta no campo econômico, na política e na gestão pública, consequência previsível de erros e omissões que foram se acumulando ao longo de anos. É preciso agir, é preciso reagir, entendimento que, acredita-se, condicionou os resultados das eleições do ano passado. Sonhava-se com a nova política, com o mérito e, talvez sobretudo, com o compromisso público que pudesse livrar o País da corrupção. A retórica continua apontando nessa direção, que ainda fundamenta esperanças e um ânimo mais positivo, mas é possível perceber que velhos hábitos, nocivos, ainda não foram banidos da vida pública. “Conversas fora de hora”, pág. 2 Dólar - dia 5
Euro - dia 5
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,9547 Venda: R$ 3,9572
4,4106
Diante da consolidação do mercado mineiro como o segundo hub da Azul, a companhia criou novas frequências para cinco destinos, inclusive Montes Claros e Ipatinga, e uma rota diária para Florianópolis, a partir de outubro, incrementando a conectividade do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. A empresa fará mais um voo do BH Airport para a Flórida. Com investimento de R$ 5 milhões, a Azul começou a operar a sala vip do terminal internacional Pág. 11
Novo distrito industrial de Montes Claros sairá do papel A construção do Distrito Industrial (DI) II de Montes Claros deve começar em breve. A prefeitura enviou o projeto definitivo da estrutura para a Codemig na semana passada. Com área de 1,7 milhão de metros quadrados, o terreno será dividido em lotes de 5 mil a 100 mil metros quadrados, com capacidade para abrigar 80 empresas de portes variados. Pág. 5
ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
A Azul reforça a atuação no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte
Com o litro cotado a R$ 1,51, o preço médio líquido do leite para os produtores mineiros caiu 7,37% em julho frente a junho, aponta pesquisa do Cepea. A queda na comparação com o mesmo mês de 2018 foi de 1,30%. Já no acumulado do ano, houve valorização de 17,2%. Apesar da dificuldade de repasse das altas registradas no primeiro semestre para os consumidores, impactados pelo desemprego elevado e pela redução do poder de compra das famílias. Pág. 10
Turismo
IPCA-IBGE (Junho):............ 0,01%
Compra: R$ 3,8000 Venda: R$ 4,1200
Nova York (onça-troy): US$ 1.463,65
IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%
R$ 185,31
IGP-M (Julho): ......................... 0,40%
Compra: R$ 3,9398 Venda: R$ 3,9404
BM&F (g):
DIVULGAÇÃO
O preço do litro do leite para o produtor diminuiu para R$ 1, 51 em julho BOVESPA
Poupança (dia 6) ............ 0,3715%
Ouro - dia 5
Ptax (BC)
A audiência de conciliação realizada pelo STF para discutir o ressarcimento dos prejuízos causados pela Lei Kandir desapontou Minas. A despeito da urgência, o ministro Gilmar Mendes decidiu criar uma comissão com prazo de seis meses para definir a questão. O governador Romeu Zema afirmou que a mobilização mineira será mantida. Pág. 4
Preço do leite cai 7,37% no Estado
TR (dia 6): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4129
STF frustra urgência de Minas sobre a Lei Kandir
+0,31 +0,54 -0,53 -1,09 30/07
31/07
-2,51 01/08
02/08
05/08
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
2
OPINIÃO Paralisia antitruste PAOLO ZUPO MAZZUCATO* Até pouco tempo, acreditava-se que alguns males estavam erradicados, como sarampo, poliomielite, difteria e rubéola. No meio jurídico, desde a entrada em vigor da atual Lei de Defesa da Concorrência (Lei no 12.529/2011), também se acreditava que a paralisia antitruste não ocorreria novamente. Ledo engano. Em um passado recente, à época da revogada Lei no 8.884/94, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (“Cade”) se viu por algumas vezes impedido de realizar seus julgamentos por conta de quórum insuficiente – a “paralisia antitruste”. Os mandatos se encerravam e a nomeação de novos integrantes não era feita em tempo hábil. O Congresso Nacional, ao elaborar a atual lei, reduziu de cinco para quatro a composição mínima do Plenário e estabeleceu regras de transição para que houvesse sistema de mandatos não coincidentes de seus Conselheiros. Contudo, desde o último dia 17 de julho, a autoridade concorrencial se encontra parcialmente paralisada pelo motivo que tanto se tentou evitar que novamente acontecesse. Apesar de a Superintendência-Geral do Cade (“SG”) estar funcionando normalmente, seu Tribunal se encontra com as atividades suspensas devido à composição insuficiente. Um gravíssimo impacto, mas que não tem recebido o merecido destaque pela imprensa e a atenção do mercado é o de que nenhum ato de concentração de apresentação obrigatória ao Cade poderá ser consumado até que se restaure a normalidade na autoridade antitruste, pois a atual lei instituiu o sistema de controle prévio (a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e na União Europeia). Em casos de menor complexidade e
baixo risco concorrencial, a SG aprova sem restrições a operação. O problema é que, mesmo havendo tal decisão, as partes devem aguardar um prazo de 15 dias, referente à interposição de recurso por terceiros ou à avocação por um dos integrantes do Tribunal e, devido à ausência de quórum mínimo, esses prazos também se encontram suspensos e a eficácia do negócio fica prejudicada. Uma situação caótica. A lei deveria ser alterada e permitir a possibilidade de avocação pelos membros remanescentes do Tribunal do Cade, fluindo-se normalmente o aludido prazo. Isso atenuaria um dos nocivos efeitos da composição a menor do Plenário. Ilustrativas são as estatísticas oficiais, que demonstram a irracionalidade da regra atualmente em vigor. Considerando o período de 2015 a julho de 2019, foram analisados 1.801 atos de concentração pelo Cade. 1.493 (82,9%) tramitaram pelo rito sumário, aquele reservado para transações de baixo risco antitruste, enquanto 308 (17,1%) foram pelo rito ordinário, aplicável nas hipóteses em que se faz necessário um exame mais detalhado. 1678 (93,17%) operações foram aprovadas sem restrições e apenas em 78 casos (4,33%) houve julgamento pelo Tribunal. Logo, não faz sentido que operações que não apresentem potencial lesivo para o mercado – e que constituem a grande maioria dos casos – sejam afetadas pela inércia ou inoperância para a nomeação de Conselheiros. Grande é o transtorno que a falta de quórum implica para os investimentos privados nacionais e estrangeiros que dependam de autorização concorrencial e evidentes os prejuízos para a economia e a imagem do Cade e
do País nos cenários interno e externo. É bom que se diga que o Cade é uma instituição de excelência, conhecido pela tecnicidade de suas decisões e admirado no Brasil e no exterior. Neste ano, foi admitido como membro permanente do Comitê de Defesa da Concorrência da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (“OCDE”). Por quatro vezes (2010, 2014, 2016 e 2018), foi reconhecido pela Global Competition Review, tradicional revista britânica, como a melhor agência antitruste das Américas. Já a Concurrences, respeitada publicação especializada francesa, agraciou a autoridade brasileira com o Antitrust Writing Awards por duas vezes com o prêmio de Best Soft Law por conta dos guias de Busca e Apreensão Cíveis (2018) e de Termo de Compromisso de Cessação – TCC (2017). É, sem dúvida, um patrimônio imaterial digno de louvor e que deve ser preservado. Tanto nos referidos casos de saúde pública, como no institucional, a volta de determinados males tem entre as principais causas a falta de atuação a contento do Poder Público. Fundamental que se tomem medidas urgentes para nomeação de Conselheiros para o Cade – todos eles com perfil técnico compatível com o cargo – e o consequente fim das nefastas repercussões da paralisia antitruste. Válido, ainda, se considerar a hipótese de alteração da lei para que não se impossibilite a consumação de negócios que nada tenham de prejudicial ao mercado, caso novamente ocorra a falta de quórum do Tribunal. Advogado, Professor da pós-graduação da FGV-SP e Presidente da Comissão de Direito da Concorrência da OAB/MG. *
Ditos e feitos de José Alencar CESAR VANUCCI * “Sempre tive o social como fim e o econômico como meio”. (José Alencar Gomes da Silva) As referências ao saudoso José Alencar, em comentários recentes, estimularam-me a reunir, em mais esta outra crônica, alguns ditos por ele proferidos em sua cintilante trajetória de vida. Valem como boa amostra da formação humanística que exornava sua personalidade. A citação repetitivamente de frases sugestivas atribuídas a personagens que frequentam com desenvoltura a cena pública traduz, em várias situações, o apreço e carinho que os circundam no relacionamento com a comunidade, com a sua gente. A sabedoria provinda dos livros, das experiências existenciais acumuladas, ou da interpretação serena e propositiva dos acontecimentos do dia a dia; as circunstâncias marcantes de uma vida pautada pela constante redescoberta de valores essenciais à boa convivência concorrem para que exista “uma arte da citação”, mencionada por Valery Larbaud. A “arte da citação” pode ser, na verdade, descrita como uma propagação de ideias que convocam as pessoas à reflexão. Como uma divulgação de estimulantes receitas de vida. Verdadeiras lições de conduta pessoal, coragem, dignidade, exercício de cidadania, enfim. Em sua caminhada pela vida pública, José Alencar disparou um colosso de frases que acabaram ganhando notoriedade no período em que ocupou a vice-presidência, sobretudo, na dramática quadra em que enfrentou, com estoicismo e bravura raros de se ver, a doença inclemente que o arrebatou ao nosso convívio. As frases deixadas ajudam a compor muito bem seu perfil humano. No caso, os ditos correspondem aos feitos. Cuidemos de relembrá-los. Vida e morte. “Se Deus quiser me levar, ele não precisa de câncer para isso. E se ele não quiser que eu vá, não há câncer que me leve.” - “Não tenho medo da morte. Da desonra sim. O homem público que perde condição moral, mesmo em vida, pode se considerar morto. Ao passo que aquele que procede corretamente, mesmo depois de morto, continua vivo.” -“Que seja feita a vontade de Deus
em qualquer circunstância.” “A vida que não passamos em revista não vale a pena ser vivida.” - “A vida é realmente uma luta. A vida para qualquer um de nós não tem apenas vargem, não. Tem curvas, morro, atoleiro, tem de tudo. Mas vamos lutando.” - “O homem deve viver preparado para morrer a qualquer instante. E deve proceder como se não fosse morrer nunca.” - “É triste não poder oferecer aos brasileiros o que eu recebi.” - “Vamos lá, gente, temos muita coisa para fazer.” (Conclamação à equipe médica no momento da chegada à sala de cirurgia, por ocasião de uma das intervenções médicas a que foi submetido). Sentido da vida. “A gente vai compreendendo a verdadeira dimensão das coisas. E passa a encarar a vida com um pouco mais de humildade, de amor ao próximo. Isso tem me ajudado.” - “O câncer me ensinou a ser mais humilde. A todo momento peço a Deus para me conceder a graça da humildade.” Primazia social. “Sempre tive o social como fim e o econômico como meio. Você quer uma economia próspera, forte, independente para quê? Para que se alcancem os objetivos sociais, que culminam no bem comum.” Poder Executivo e Poder Legislativo. “O Poder Executivo às vezes isola a gente. No Senado, não. Você tem contato com representantes dos Estados e sabe tudo o que acontece no país.” (Manifestação feita durante visita aos ex-colegas de Senado, quando no exercício da vice-Presidência da República) Juros. “O governo adota uma política monetária de taxa de juros elevados para combater a inflação quando grande parte dela é inflação administrada.” - “A taxa básica média real dos 40 países que têm bancos centrais e de 0,9% ao ano. Se a nossa está em 7%, ela é de sete a oito vezes maior do que a taxa básica média real do mundo. Isso é um despropósito.” Diplomas. “O único diploma que tenho é de aluno emérito. Ganhei da escola onde fiz o primeiro ano ginasial, depois de me tornar empresário.” Assim falava JA. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
O fim da Lava Jato PAULO CÉSAR DE OLIVEIRA * Não é o que a maioria do povo brasileiro deseja, mas existem fortes articulações e indícios da existência de setores, públicos e privados, trabalhando ativamente para acabar com a Operação Lava Jato e desmoralizar o seu inspirador, o hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro. Claro que todos sabem, e os meus leitores hão de lembrar que há muitos anos bato na tecla de que a impunidade, de grandes e pequenos, sempre foi o grande mal deste País. Isso não significa, porém, que se tenha que execrar os empresários do País, e até mesmo fechar empresas altamente conceituadas tecnicamente em suas áreas de atuação, como parece que acontecerá. A propina ou comissão, como era chamada, sempre fez parte do jogo e quem não paga não tem trabalho. Mas,
convenhamos, não era tão escancarada, política de governo, quase. Na era PT o propinoduto chegou a atingir níveis criticados internacionalmente. Virou, infelizmente, uma prática de governo para perpetuação de um grupo no Poder. Sérgio Moro, corajosamente, escancarou o processo, a ponto de levar Lula para a cadeia. O presidente Bolsonaro, que viveu no Congresso 28 anos, devia ter ciência do “toma lá dá cá” e garantiu que não iria governar dessa forma e, claro, que vem sendo atacado até porque é um presidente que “não tem papas na língua”. Mas é também verdade que não conseguiu abolir a prática. Talvez tenha reduzido um pouco. Agora, os que querem neutralizar a Lava Jato em sua ação de combater a
corrupção, buscam atingir a reputação do hoje ministro Moro, quando ainda como juiz, e do procurador Daltan Delagnol, que estão sofrendo uma campanha difamatória, que vem tanto dos aliados do atual governo quanto de opositores pois, afinal, corrupção não é privilégio da direita nem da esquerda, é prática disseminada em, maior ou menor escala, em todos os níveis de Poder e na maioria dos países. Desmoralizar os principais rostos da operação é a tática para desacreditar os resultados da Lava Jato até aqui. Até os “hackers”, apostam alguns, estão sendo pagos, não se sabe por quem, para atuar contra a Lava Jato. Pode ser. * Jornalista e diretor-geral da revista Viver Brasil e jornal Tudo BH
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa presidencia@diariodocomercio.com.br
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
Diretora Editorial Adriana Muls
diretoria@diariodocomercio.com.br
adrianamuls@diariodocomercio. com.br
Conversas fora de hora A nenhum brasileiro é lícito ignorar os graves problemas que o País enfrenta no campo econômico, na política e na gestão pública, consequência previsível de erros e omissões que foram se acumulando ao longo de anos. É preciso agir, é preciso reagir, entendimento que, acredita-se, condicionou os resultados das eleições do ano passado. Sonhava-se com a nova política, com o mérito e, talvez sobretudo, com o compromisso público que pudesse livrar o País da corrupção. A retórica continua apontando nessa direção, que ainda fundamenta esperanças e um ânimo mais positivo, mas é possível perceber que velhos hábitos, nocivos, ainda não foram banidos da vida pública. É o que se percebe quando o próprio presidente da República, que está completando apenas seis meses no cargo, anuncia que “pode” pleitear um segundo mandato em 2022, contrariando o que dissera em campanha. Bolsonaro não está sozinho, na realidade segue um padrão que se repete entre possíveis postulantes à mesma cadeira, da mesma forma que acontece nos governos estaduais, em A retórica Minas Gerais inclusive, com continua movimentos mais apontando nessa ou menos sutis. direção, que Não se pode cobrar dos atuais ainda fundamenta mandatários esperanças e muita coisa. A um ânimo mais maioria chegou agora, muitos são positivo, mas é novatos e quase possível perceber todos podem que velhos dizer, sem o risco de exagerar, que hábitos, nocivos, receberam uma ainda não foram herança maldita. banidos da vida Tem muito que fazer e, a rigor, pública nenhum recurso. Qualquer gestor, na iniciativa privada, estaria, em condições equivalentes, preocupado em construir soluções de curto, médio e longo prazos, mas na política continua sendo diferente. A rigor não existem políticas permanentes, de Estado. Falta planejamento e sobra improvisação, enquanto o olhar para o futuro continua tendo data certa, precisamente as próximas eleições. Sobram ambições, que condicionam cada movimento, e faltam ideais. Falta também, especialmente nas condições que se apresentam, senso de realidade, o que vale para os políticos e a sociedade em geral. Os primeiros se protegem, os demais cometem o gravíssimo engano de esperar que o Estado e seus agentes os acolham, têm, quase sempre, uma percepção bastante equivocada de direitos e quase nenhum entendimento do que possa ser responsabilidade. É possível acreditar que este seja precisamente o nosso verdadeiro e maior problema, aquele que explica todos os demais. Resumindo, não é hora de falar mais uma vez em eleições, é hora de trabalhar, de cumprir o que foi prometido, de mudar o que precisa ser mudado, pondo fim a essa eterna corrida em torno de cadeiras. Precisamos, como ponto de partida, de menos ambições, abrindo dessa forma espaço para o mérito e para a construção que nunca começa.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
3
OPINIÃO
Desaceleração global atrapalha, mas também pode ajudar o Brasil ELISA BACHA LAMOUNIER* © UESLEI MARCELINO / REUTERS
Depois de um começo de ano pouco animador, a aprovação da reforma da Previdência trouxe novo alento aos agentes econômicos. Ainda que votada apenas em primeiro turno, o protagonismo assumido pelo Legislativo compensou em parte um Executivo ruim de articulação política e abriu novos horizontes para a aprovação de medidas importantes para a reorganização da economia brasileira. Sem dúvida, a sinalização foi boa, mas necessita ser referendada em segundo turno e em duas votações no Senado. Outros fatores positivos foram a privatização da Petrobras Distribuidora e a venda da participação que o Tesouro Nacional e o Banco do Brasil possuíam no IRB, o Instituto de Resseguros do Brasil. As duas operações renderam mais de R$ 15 bilhões, mostrando ser grande o apetite dos investidores. O momento parece ser promissor para deslanchar o programa de privatizações, reforçando o caixa do governo e reduzindo a dívida pública, além de incrementar a eficiência na economia. Igualmente relevante é o controle da inflação. O Banco Central vem desenvolvendo a política monetária com muita habilidade. O IPCA, indicador que baliza a política de metas de inflação, tem ficado abaixo do objetivo para este ano, que é de 4,25%, e as projeções do mercado indicam que deverá ficar dentro ou abaixo da meta até 2021, e levemente acima em 2022. Sendo baixo o nível da atividade econômica, nunca o ambiente para uma redução mais expressiva nos juros foi tão favorável. É possível, e provável, que os juros caiam nos próximos trimestres para novos recordes de baixa, com impacto significativo para os gastos financeiros do governo e do setor privado. Taxas de juros baixas podem também ajudar a deslanchar o mercado de capitais, estimulando emissões de ações, de debêntures e de outras modalidades de
captação por parte das empresas no lado real da economia, barateando o custo do capital. No âmbito externo, o momento da economia global gera apreensão: depois de um período de bom crescimento, a atual desaceleração preocupa, pois expõe as atuais limitações dos instrumentos de política econômica. Com efeito, o mundo ainda parece sofrer com as sequelas da crise das hipotecas de 2008. As dívidas das famílias continuam elevadas, o que limita o crédito e, consequentemente, a expansão do consumo, que provavelmente continuará lenta. Os principais países possuem elevado endividamento público, reduzindo a capacidade da política fiscal em estimular a economia. As diabruras do presidente norte-americano, quebrando regras bem estabelecidas do comércio internacional, desorganizaram parte das cadeias globais de negócios, gerando desconfiança e incerteza, o que produziu uma forte retração nos investimentos. Por fim, as taxas de juros estão muito baixas, o que limita a força da política monetária em gerar novos estímulos. Ainda assim, os bancos centrais mundo afora estão agindo, relaxando ainda mais suas políticas e prometendo, se necessário, medidas adicionais de estímulo, o que provavelmente incluirá uma nova rodada de expansão monetária, o tão famoso QE (quantitative easing), a injeção de liquidez para reduzir o custo e estimular o crédito, principalmente na zona do euro. Esses movimentos podem ser vistos em todas as partes do globo, da América do Norte e Europa, até a Ásia e Oceania. A percepção de que os juros permanecerão num nível muito baixo por um período extremamente longo, deverá levar os investidores a aumentarem suas apostas nos mercados de maior risco, como bolsas de valores e países emergentes. Portanto, a despeito das ressalvas feitas, a conjuntura internacional poderá ser
Queda da Selic e os desdobramentos na economia DANIEL RIBEIRO * Após o mais longo período em que a taxa Selic permaneceu em um mesmo patamar, o Banco Central cortou a taxa básica da economia em 0,50%. O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu de maneira unânime pela queda da Selic de 6,5% para 6,0% ao ano. Ainda indicou que poderá seguir com mais cortes na próxima reunião. O Copom volta a se reunir nos dias 17 e 18 de setembro. O Comitê avaliou que o cenário mais benigno para a inflação poderá permitir novos estímulos monetários. O resultado da última quarta-feira (31) veio em linha com o esperado pelo mercado e pela maior parte dos economistas do mercado. Com o corte de 0,50% a Selic atinge nova mínima histórica. No comunicado, o Banco Central fez uma leitura mais positiva da inflação. Segundo o BC, a tendência dos níveis de inflação e de seus componentes estão em níveis confortáveis. Isto significa que a variação dos níveis de preços está entre o piso e o centro da meta, que é de 4,25%, podendo oscilar no intervalo entre 2,75% e 5,75%. Mais do que a projeção de inflação calculada pelo BC, a avaliação dos riscos políticos favoreceu a decisão de novos estímulos monetários, já que a reforma da Previdência foi aprovada no primeiro turno na Câmara dos Deputados. A continuidade e os avanços nos processos de reformas e ajustes necessários para a melhora da economia brasileira é essencial para um cenário benigno de inflação controlada, o que sustenta a tese de novos cortes na Selic até o final do ano. Grande parte do mercado já projeta a taxa de juros em 5,5% em dezembro. O Copom indica que haverá novos cortes da Selic, porém as próximas decisões de política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, dos riscos políticos e das projeções e expectativas de inflação futura. O corte nos juros deverá apoiar a fraca recuperação da economia. De acordo com os dados do BC, o PIB do Brasil deve crescer 0,8% em 2019. No comunicado do dia 31 de julho, o BC enxerga perspectivas mais favoráveis para a atividade econômica, apesar de afirmar que essa recuperação deve ser gradual. * Economista e sócio fundador da Monteverde Investimentos Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação Editora-Executiva Luciana Montes Editores Alexandre Horácio
Rafael Tomaz
Clério Fernandes
Gabriela Pedroso
pauta@diariodocomercio.com.br
vantajosa para o Brasil. Cabe agora ao governo encaminhar outras medidas para criar as condições de crescimento da economia e do emprego, mas para isso terá que agir com sensatez. A proposta de imposto único ou de retorno da CPMF, por exemplo, é um passo atrás. A oportunidade está sobre a mesa. Deixando de lado o discurso
excessivamente ideológico, temos todas as condições para aproveitá-la. * Mestre em engenharia , CEO e sócio-fundadora da Sparks Capital, cofundadora do Ciclo de Estudos e Política, Economia e História - www.lamounier.site
A cultura individualista GAUDÊNCIO TORQUATO * São múltiplas as razões para a extensão das redes criminosas que agem à sombra do Estado. Uma das fontes desse poder oculto é a própria Constituição de 88. Parece uma sandice, pela antinomia expressa: a lei maior, no mais elevado pedestal da Pátria, ser responsável por mazelas. Há lógica? Ao abrir o leque de direitos sociais e individuais, a Carta construiu as vigas institucionais com autonomia, liberdade e competência funcional. Sistemas e aparelhos se robusteceram para exercer com independência as funções constitucionais. O Estado liberal e o Estado social convergiram suas posições em direção ao Estado Democrático de Direito, sob o qual o Poder Judiciário assume posição de relevo, fato que explica seu papel preponderante na pavimentação da via democrática. A judicialização da política, fenômeno bastante observado nos últimos tempos, leva em consideração a ausência de legislação infraconstitucional, o que tem permitido ao Judiciário entrar no vácuo legislativo e interpretar as normas de comando. Instituições do Estado, voltadas para a defesa do regime democrático, da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais, ganharam impulso. O Ministério Público, por exemplo, alçado à condição de instituição essencial à função jurisdicional do Estado e acrescida bagagem normativa, passou a incorporar a missão de guardião maior da sociedade. Sua atuação, se, de um lado, ganhou o respeito dos cidadãos, passou a ser questionada por causa
Telefones
de ações consideradas exageradas. A Polícia Federal reforçou a identidade como órgão encarregado de exercer a segurança pública para a preservação da ordem e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, passando a agir em parceria com instâncias do Judiciário. Sua extensa folha de serviços, alargada por um fluxo de maior profissionalismo, penetra nos espaços mais obscuros da vida criminosa e nos porões incrustados nas malhas da administração pública. A par de sua contribuição para a consolidação dos pilares éticos e morais e a preservação das boas práticas políticas, ganhou uma legião de críticos e adversários, também por conta de operações espetaculosas, marcadas por nomes simbólicos. Como pano de fundo temos a Constituição de 88, que propiciou ao aparelho do Estado a competência para organizar estruturas e métodos capazes de garantir a sua segurança e alcançar o equilíbrio social. Às ações do MP e da PF se somam tarefas de outros sistemas que também fazem apurações e controles, como o Gabinete de Segurança Institucional, o Tribunal de Contas da União, a Corregedoria-Geral da União, além dos aparatos do Parlamento, como as Comissões de Inquérito. O Estado possui máquina mais que suficiente para monitorar retas e curvas de pessoas físicas e jurídicas. Mas nessas trilhas a coisa começa a desandar. A pletora de instrumentos de controle abre imensos vácuos. A política é como a água corrente: preenche os vazios. Tarefas assemelhadas se repar-
Comercial
Geral:
3469-2000
Administração:
3469-2002
Redação:
O Banco Central vem desenvolvendo a política monetária com muita habilidade. É possível, e provável, que os juros caiam nos próximos trimestres para novos recordes de baixa, com impacto significativo para os gastos financeiros do governo e do setor privado. Taxas de juros baixas podem também ajudar a deslanchar o mercado de capitais, estimulando emissões de ações, de debêntures e de outras modalidades de captação por parte das empresas no lado real da economia, barateando o custo do capital.
3469-2040
Comercial:
3469-2060
Circulação:
3469-2071
Industrial: Diretoria:
3469-2085 3469-2092 3469-2097
Fax:
3469-2015
tem entre alguns órgãos, espaços se bifurcam e dirigentes são atingidos pelo fogo das vaidades. Cada qual procura chamar para si a atenção. Afinal, as luzes do Estado-Espetáculo propiciam ampla visibilidade. Se as ferramentas a serviço do Estado fossem desprovidas de sentimentos, teríamos gigantesca estrutura de controles comprometida com o bem comum. Coisa difícil. O bem da coletividade passa pela filtragem personalista. Somos um País que privilegia a marca pessoal. A ação da entidade é precedida pela louvação do dirigente. O ministro Sérgio Moro ganha estátua de xerife-mor. Mesmo sob tiroteio. Juízes e procuradores dão o tom da justiça e da política, imprimindo à orquestra o seu compasso. Alas e grupos se formam no interior de estruturas, matizes políticos dão o tom de operações e a algazarra do espetáculo acende altas fogueiras. A querela se espalha, como estamos vendo hoje entre os três Poderes. O que fazer com a massa contenciosa que agita atores e instituições? O óbvio: cumprir o dever nos limites prescritos pela lei, despir-se de vaidades, usar o bom senso para evitar duplicação de tarefas e profissionalizar as estruturas, deixando-as imunes aos partidarismos. Cada Poder deveria se ocupar de suas funções. Sem mais nem menos. Se for criado um novo controlador para comandar o já existente, o País andará em círculos. *Jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação
Representantes comercial@diariodocomercio.com.br
Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br
Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001
Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010
Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904
Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280
Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020
Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02
(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222
Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br
Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*
* (+ valor de postagem)
(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)
4
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO
LEI KANDIR
Resultado de audiĂŞncia no STF nĂŁo agrada Minas ImbrĂłglio ainda sem solução rou que Minas nĂŁo aceita as posiçþes da UniĂŁo, que nĂŁo apresentou propostas concretas para solucionar a questĂŁo. “NĂłs vamos começar agora a mostrar ao governo federal o que ĂŠ uma federação. Se os estados sĂŁo fracos, o Brasil ĂŠ fracoâ€?, disse o deputado. A Lei Kandir, que tem o objetivo de favorecer as exportaçþes, isentou de ICMS a exportação de produtos nĂŁo elaborados, como as commodities minĂŠrio e grĂŁos. Entretanto, nĂŁo houve a devida compensação aos estados pela perda de arrecadação. Em Minas, as perdas chegam a R$ 135 bilhĂľes. O montante ĂŠ maior que a dĂvida do governo do Estado com a UniĂŁo, cujo valor ĂŠ de aproximadamente R$ 100 bilhĂľes. “Por uma questĂŁo de Justiça, nĂłs entendemos que a UniĂŁo deve rever esse ponto de vista que prejudica, principalmente, estados como Minas e ParĂĄ, que exportam recursos com tempo limitado e que sĂŁo extremamente prejudicados com o nĂŁo ressarcimentoâ€?, disse Zema sobre a indefinição sobre a compensação. Ontem, durante a audiĂŞncia no STF, o ministro Gilmar Mendes recebeu a Carta de Minas, com a proposta do Estado para o ressarcimento das perdas. Conforme a assessoria de imprensa do governo de
ANA AMÉLIA HAMDAN
O resultado da audiĂŞncia de conciliação entre UniĂŁo e estados realizada ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir o ressarcimento de perdas causadas pela Lei Kandir nĂŁo agradou a Minas. O ministro Gilmar Mendes, que conduziu a reuniĂŁo, definiu pela criação de uma comissĂŁo que terĂĄ prazo de seis meses para deliberar sobre o assunto. O governador Romeu Zema (Novo) acompanhou a audiĂŞncia e informou que Minas manterĂĄ a mobilização polĂtica e jurĂdica para garantir o ressarcimento. “Minas demanda urgĂŞncia, Minas precisa desse recurso para ontem. Pelo que vimos aqui, infelizmente ĂŠ contra a nossa expectativa, muito provavelmente nada serĂĄ resolvido ainda este ano. Tudo o que for resolvido ainda ĂŠ um tanto quanto incertoâ€?, afirmou. “Mas vamos continuar lutando, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance, porque ĂŠ algo que a lei nos assegura, que ĂŠ direito de Minas. Tudo o que for possĂvel fazer, em termos jurĂdicos e em termos polĂticos, nĂłs faremosâ€?, completou. Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado Agostinho Patrus (PV) tambĂŠm esteve em BrasĂlia e decla-
Ministro Gilmar Mendes determinou a criação de uma comissão para deliberar sobre o assunto em um prazo de 6 meses
Minas, o documento prevĂŞ que os R$ 135 bilhĂľes sejam pagos nos prĂłximos 60 anos, em parcelas mensais corrigidas pela Selic. JĂĄ em relação a perdas futuras, a proposta ĂŠ que a UniĂŁo repasse, anualmente, R$ 18 bilhĂľes a serem repartidos entre os estados. Em caso de aceitação da proposta, Minas Gerais receberia, por ano, R$ 4,9 bilhĂľes em compensaçþes pelas perdas da Lei Kandir. Desse total, R$ 3,7 bilhĂľes (75%) iriam para o caixa do Estado e R$ 1,2 bilhĂŁo (25%) seriam divididos entre os 853 municĂpios mineiros, que tambĂŠm tĂŞm direito Ă compensação. A proposta tem adesĂŁo do Executivo e do Legislativo. Mas, durante a audiĂŞncia ontem, a Advocacia-Geral da UniĂŁo (AGU) apontou o dĂŠficit orçamentĂĄrio do PaĂs como um obstĂĄculo para o acerto de contas com os Estados e municĂpios. Com isso, apenas apĂłs a retomada do equilĂbrio fiscal, a partir da reforma da PrevidĂŞncia, seria possĂvel discutir uma reparação relativa Ă s perdas da Lei Kandir. “Minas se coloca frontalmente contra essas ques-
tþes porque entende que foi destratada na sua questão federativa, uma vez que um imposto que Ê estadual foi retirado pela união e não Ê compensado�, disse Agostinho Patrus. Reunião - Como forma de manter a mobilização em torno da pauta do ressarcimento da Lei Kandir, o deputado Agostinho Patrus
participarĂĄ uma reuniĂŁo hoje, com representantes de vĂĄrios estados, explicando sobre a situação da Lei Kandir. Conforme Zema, Minas tem prerrogativas para encabeçar o movimento, pois Minas e ParĂĄ sĂŁo os que mais sofrem perdas, pois sĂŁo grandes exportadores de minĂŠrio. “Estamos mostrando que Minas, que ĂŠ exportador de
um recurso finito, precisa ser ressarcido porque, caso contrårio, como nós vimos este ano, em janeiro, estamos correndo o risco de, no futuro, ficarmos apenas com os buracos da mineração, que Ê o nosso principal produto exportador�, disse o governador Zema, relembrando a tragÊdia da Vale em Brumadinho, ocorrida em janeiro.
BDMG
Prefeituras tĂŞm atĂŠ 28 de agosto para recorrer ao Edital de MunicĂpios 2019 O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) prorrogou para 28 de agosto o prazo para as prefeituras protocolarem no banco as leis autorizativas para contratação de financiamentos relativos ao Edital de MunicĂpios 2019. A decisĂŁo atende a uma demanda das prĂłprias cidades, cujas câmaras municipais – responsĂĄveis pela aprovação das leis – estiveram em recesso parlamentar durante o mĂŞs passado. Com a prorrogação do
prazo, as prefeituras tambÊm ganharam mais tempo em relação às demais etapas do edital (vide tabela abaixo). Ao todo, o BDMG disponibilizou R$ 200 milhþes em quatro linhas de crÊdito para projetos de construção, reforma e ampliação de edificaçþes municipais; mobilidade e drenagem urbana; eficiência energÊtica; e aquisição de måquinas rodoviårias, caminhþes e equipamentos para pavimentação. Diferentemente de edi-
tais anteriores, o de 2019 dĂĄ condiçþes especiais na contratação do financiamento. A carĂŞncia ĂŠ maior, podendo chegar a atĂŠ 18 meses, como na linha BDMG Saneamento. AlĂŠm disso, nĂŁo haverĂĄ pagamento de juros do contrato durante a carĂŞncia, mas apenas no momento da amortização. Outro ponto ĂŠ que serĂĄ possĂvel recompor o caixa por obras jĂĄ realizadas ou em andamento atĂŠ 12 meses antes da assinatura do contrato. (Da Redação)
CONJUNTURA
Analistas estimam que Selic vai fechar o ano em 5,25% BrasĂlia - Com a redução de 0,5 ponto percentual na taxa bĂĄsica de juros (Selic), que caiu para 6% ao ano na
semana passada, analistas expectativa passou de 5,5% do mercado financeira re- ao ano para 5,25% ao ano. duziram a estimativa para Para o fim de 2020, a a taxa no final de 2019. A previsĂŁo continua em 5,5% ao ano. TambĂŠm nĂŁo houve alteração na expectativa LEILĂƒO DE IMĂ“VEL para o final de 2021 e 2022: 7% ao ano. É o que mostra EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL[R o boletim Focus, resultado TXDOLÂż FDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR FRP iUHD SULYDWLYD de pesquisa semanal em UHDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH GLYLVmR SURSRUFLRQDO UHDO GH PĂ° iUHD WRWDO UHDO GH PĂ° H UHVSHFWLYD IUDomR instituiçþes financeiras, LGHDO GR WHUUHQR FRP iUHD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GH DFRUGR FRP D SODQWD &RQIRUPH $Y IRL FRQFHGLGR R ÂłKDELWH VH´ H D EDL[D GH FRQVWUXomR SDUD D XQLGDGH FRQVWDQWH GHVWD PDWUtFXOD ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GR 5HJLVWUR feita pelo Banco Central GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 27/08/2019, Ă s 09:55 horas, e 2Âş LeilĂŁo (BC). dia 29/08/2019, Ă s 10:20 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP 30494-080 – Belo +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) ('(5:,/'621 /8,= '26 6$1726 EUDVLOHLUR DSRVHQWDGR GLYRUFLDGR A projeção para a exSRUWDGRU GD &1+ Qž H[SHGLGR D SHOR '(75$1 0* HP TXH FRQVWD R 5* 0* 663 0* H &3) UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD 3DUDtED Qž $SWR 6DYDVVL %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 pansĂŁo do Produto Interno CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU Bruto (PIB) foi mantida em UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLOR HLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH 0,82%, neste ano, 2,1%, em DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 461.836,31 (Quatrocentos e sessenta e um mil, oitocentos e trinta e seis reais e trinta e um centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 230.918,16 (Duzentos e trinta mil, novecentos e dezoito reais e dezesseis centavos), FDOFX 2020, 2,5%, em 2021 e 2022. ODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE
1Âş LEILĂƒO: 27/08/2019 - 09:55h
-
2Âş LEILĂƒO: 29/08/2019 - 10:20h
GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž% GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFH GrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂż FDomR LQFOXVLYH GR UHSUH VHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR em leilĂŁo. OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PH WUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWL PHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH O arrematante serĂĄ responsĂĄvel por realizar a devida due diligence no imĂłvel de seu interesse para obter informaçþes sobre eventuais açþes, ainda que nĂŁo descritas neste edital. &DVR DR Âż QDO GD DomR MXGLFLDO UHODWLYD DR LPyYHO DUUHPDWDGR GLVWULEXtGD DQWHV RX GHSRLV GD DUUHPDWDomR VHMD LQYDOLGDGD D FRQVROLGDomR GD SURSULHGDGH H RX RV OHLO}HV S~EOLFRV SURPRYLGRV SHOR YHQGHGRU H RX D DGMX GLFDomR HP IDYRU GR YHQGHGRU D DUUHPDWDomR VHUi DXWRPDWLFDPHQWH UHVFLQGLGD DSyV R WUkQVLWR HP MXOJDGR GD DomR VHQGR GHYROYLGR R YDORU UHFHELGR SHOD YHQGD LQFOXtGD D FRPLVVmR GR OHLORHLUR H RV YDORUHV FRPSURYDGDPHQWH GHVSHQGLGRV SHOR DUUH PDWDQWH j WtWXOR GH GHVSHVDV GH FRQGRPtQLR H LPSRVWR UHODWLYR j SURSULHGDGH LPRELOLiULD A mera existĂŞncia de ação judicial ou decisĂŁo judicial nĂŁo transitada em julgado, nĂŁo enseja ao arrematante o direito Ă desistĂŞncia da arrematação. O DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPD WDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR Âż FDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂż VVmR GH /HLORHLUR 2Âż FLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br
ue Lig a: par
(31) 3360-4030
O mercado rebaixou os prognósticos para o desempenho da produção industrial, cortando para menos da metade a expectativa de alta da indústria para este ano, de 0,50% para 0,23%. Inação - A estimativa de inflação, calculada pelo �ndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), não foi alterada, permanecendo em 3,8% este ano. TambÊm não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,9%, em
2020, 3,75%, em 2021, 3,5%, em 2022. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetårio Nacional (CMN), Ê 4,25%, em 2019, 4%, em 2020, 3,75%, em 2021, 3,5%, em 2022, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa båsica de juros. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência Ê que o crÊdito fique mais barato, com incentivo à produção
e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econĂ´mica. Quando o ComitĂŞ de PolĂtica MonetĂĄria (Copom) aumenta a Selic, a finalidade ĂŠ conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crĂŠdito e estimulam a poupança. DĂłlar - A previsĂŁo para a cotação do dĂłlar ao fim deste ano permanece em R$ 3,75 e, para 2020, em R$ 3,80. (ABr)
Inflação para famĂlias de baixa renda sobe 0,43% BrasĂlia - O Ă?ndice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), subiu 0,43%, em julho. Com isso, o Ăndice, que mede a inflação para famĂlias com renda de atĂŠ 2,5 salĂĄrios mĂnimos ficou 0,5 ponto percentual acima de junho, mĂŞs em que o IPC-C1 registrou recuo de 0,07%. No acumulado do ano, o Ăndice registra alta de 3,16% e somados os Ăşltimos 12 meses o IPC-C1 subiu 4,04%. JĂĄ o IPC-BR, que mede a
variação da inflação junto Ă s famĂlias com rendimento de atĂŠ 33 salĂĄrios mĂnimos, variou 0,31% em julho e acumula alta de 2,73% no ano e de 3,87% nos Ăşltimos 12 meses. No mĂŞs, quatro das oito classes de despesa que compĂľem o Ăndice registraram crescimento. A habitação variou de -0,24% para 1,32%; alimentação passou de -0,16% para 0,20%; despesas diversas foi de -0,23% para 0,40%; e transportes variou de -0,38% para -0,24%. Os principais destaques foram a tarifa de eletricidade residencial, que passou de
-2,30% para 6,42%; arroz e feijão variaram de -3,97% para -0,84%; alimentos para animais domÊsticos subiram -1,36% para 1,98%; e gasolina teve variação de -2,67% para -1,86%. No sentido inverso, com recuo na taxa de variação, o grupo vestuårio passou de 0,60% para -0,28%; educação, leitura e recreação de 0,78% para 0,16%; Saúde e Cuidados Pessoais estavam com alta de 0,31% e passaram para 0,28%; e comunicação desacelerou de 0,07% para 0,04%. Os destaques nos recuos foram as roupas, com varia-
ção de 0,71% para -0,43%; passagem aÊrea caiu de 22,85% para -2,20%; serviços de cuidados pessoais foram de 0,38% para 0,05%; e pacotes de telefonia fixa e internet variaram de 0,46% para 0,10%. No acumulado de 12 meses, o IPC-C1 registra alta de 5,74% na classe de alimentação, de 5,24% em educação, leitura e recreação e de 4,92% em transportes. Os menores acumulados são nas classes comunicação, com 0,02%, despesas diversas somaram 1,58% e habitação subiu 2,48% em um ano. (ABr)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
5
ECONOMIA FÁBIO MARÇAL
INVESTIMENTO
Distrito Industrial II de Montes Claros fica perto de sair do papel
Projeto, encaminhado pela Codemig, ocupará área de 1,7 milhão de metros quadrados no município
ANA AMÉLIA HAMDAN
O início das obras do Distrito Industrial II de Montes Claros, no Norte de Minas, está mais próximo de ocorrer. O projeto definitivo da estrutura foi encaminhado para a Prefeitura do município pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) na última semana. Secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Edilson Torquato informou ontem que os documentos estão sendo analisados por equipe técnica e, no prazo máximo de dois meses, o alvará será expedido. Conforme Torquato, o projeto do Distrito Industrial II ocupará área de 1,7 milhão de metros quadrados. O projeto, encabeçado pela Codemig, prevê a divisão do terreno em lotes que variam de 5 mil a 100 mil metros quadrados, podendo abrigar cerca de 80 imóveis, atendendo a empresas de portes variados. “Temos demanda de empresas por áreas no novo distrito industrial. Já há empresários em negociação com o governo do Estado”, disse o secretário. Segundo ele, o Distrito Industrial pode atrair empresas de diversos segmentos, mas já nasce com vocação para a indústria farmacêutica. Isso porque o distrito foi desmembrado, com área de 250 mil metros quadrados já sendo utilizada pela multinacional do setor farmacêutico Eurofarma. Conforme Torquato, a empresa dará início este mês a obras de terraplanagem, com previsão de início de operações em 2020. A previsão é de investimento de R$ 600 milhões, com geração de 600 empregos. Outra empresa do setor farmacêutico que já acertou a ida para Montes Claros, mas será instalada no Distrito Industrial I, é a Sanval. A concretização da cessão do terreno foi finalizada recentemente. A empresa, pertencente ao grupo Hipolabor, terá um investimento de R$ 70 milhões. A nova operação vai gerar 500 empregos diretos e será focada na produção de genéricos, sólidos de uso oral e produtos de biotecnologia. A planta terá 14 mil metros quadrados de área construída e uma produção de 60 bilhões de comprimidos por ano. Retomada - “Estamos vivendo um momento parecido com o nacional, com os bons ventos do desenvolvimento econômico começando a soprar. Temos muitos investimentos reprimidos que devem ser acelerados com a aprovação da reforma da Previdência”, disse o secretário. Ele ressalta como características positivas de Montes Claros a localização geográfica, a estrutura logística e de educação, além do fato de o município estar incluído na área da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o que possibilita a oferta de incentivos fiscais. “Estamos em posição geográfica privilegiada. Temos 17 faculdades e três universidades com condição de oferecer cursos para atender a demanda de diversos tipos de indústria”, reforça.
O RIO DOCE VIVE: nas ações de reparação que geram resultados para toda a Bacia. A busca por soluções inéditas que aliam conhecimento, tecnologia e engajamento na reparação do rio Doce se traduz, hoje, em resultados que comprovam que as condições socioambientais da bacia estão sendo restabelecidas. Em continuidade à prestação de contas do processo que conduz ao longo de 670 quilômetros, a Fundação Renova, organização responsável pela reparação dos danos do rompimento da barragem de Fundão, apresenta as evidências que atestam que o rio Doce recupera a saúde – de seu leito, margens e entorno – e reage às ações realizadas em parceria com dezenas de comunidades, instituições de ensino e pesquisa, empresas, ONGs, poder público e sociedade. Conheça os principais dados.
Saúde do rio Doce É o rio mais monitorado do Brasil. São 92 pontos instalados ao longo dos cursos d’água impactados que indicam que a água do rio Doce pode ser consumida após tratada.
Segurança Hídrica 13 Estações de Tratamento de Água reformadas e 9 sistemas de captação alternativa. Adutora de Governador Valadares: 35 km de tubulação em construção.
Biodiversidade Relatório da Fundação Pró-Tamar aponta que não há impacto na reprodução de tartarugas marinhas na foz do rio Doce.
• Construção de estruturas de segurança para contenção dos rejeitos remanescentes na barragem de Fundão; • Mais de 1.500 hectares de reconformação de margens, controle de erosão e obras de bioengenharia; • 113 afluentes recuperados; • 40 mil hectares e 5 mil nascentes em recuperação, em 10 anos, com mais de 1 milhão
de mudas já utilizadas e o envolvimento de 450 produtores rurais; • R$ 500 milhões destinados para projetos e obras de coleta, tratamento de esgoto e aterros sanitários em 39 municípios; • Acordo de cooperação técnica internacional com a UNESCO no Brasil, para promoção do desenvolvimento sustentável de comunidades da Bacia do Rio Doce.
FUNDAÇÃO RENOVA • Atuação em 39* municípios, em 670 quilômetros de extensão, na Bacia do Rio Doce, em MG e ES; • 7 mil pessoas (entre colaboradores e terceiros), trabalhando de Mariana (MG) à foz do rio Doce (ES); • R$ 6,26 BILHÕES desembolsados nas ações de reparação e compensação até junho de 2019; • Mais de 25 UNIVERSIDADES e cerca de 40 ONGS e instituições parceiras;
MG ES
• INDENIZAÇÃO: R$ 1,7 BILHÃO em indenizações e auxílios financeiros, para cerca de 300 MIL PESSOAS (Dano Água, Dano Geral e AFE). Em 2019, o valor deve superar R$ 2 BILHÕES;
Foz • REASSENTAMENTO: iniciada a construção de casas e bens públicos (julho/2019). Modelo de reassentamento único no mundo com participação ativa
Mariana
Acesse. Acompanhe. Participe. | fundacaorenova.org/dadosdareparacao Nenhum recurso da reparação foi utilizado na veiculação deste anúncio. Todos os dados são auditados mensalmente e compartilhados com órgãos públicos. *O TTAC considera originalmente 39 municípios impactados, mas a Deliberação 58 do CIF, de 31 de março de 2017, delimitou novas áreas de abrangência socioeconômica em outras cinco comunidades, totalizando 44 municípios.
de mais de 400 famílias no processo, desde a escolha dos terrenos até o desenho individual de cada moradia.
6
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
ECONOMIA CERVEJARIA
Ambev terá fábrica de latas em Sete Lagoas Expectativa é de que construção de unidade, que vai atender a região Sudeste, seja finalizada em 2020 Sete Lagoas – A Cervejaria Ambev anunciou o início das obras para construção de sua primeira fábrica de latas e a primeira da indústria de bebidas no Brasil. Localizada em Sete Lagoas, ao lado da cervejaria que leva o nome da cidade, a obra será concluída em 2020 e irá abastecer, inicialmente, a demanda das cervejarias de Sete Lagoas e Juatuba, em Minas Gerais, e parte das operações da região Sudeste. Com uma área construída de 45 mil metros quadrados, a nova fábrica abrigará duas linhas de produção de latas, uma linha de produção de tampas e funcionará com energia 100% renovável. O novo investimento vem somar a um histórico de aportes feitos em Minas Gerais. Nos últimos cinco anos, a Cervejaria Ambev destinou R$ 2,2 bilhões ao Estado, nas operações que possui em Uberlândia, Juatuba e Sete Lagoas, além de centros de distribuição em solo mineiro. E, nos próximos três anos, mais de R$ 700 milhões serão dedicados à construção da fábrica de latas e tampas, que permitirá à cervejaria levar aos mineiros uma bebida produzida desde a receita até a embalagem 100% em Minas Gerais. “Estamos muito felizes em
PEDRO VILELA
anunciar o início da construção da primeira fábrica de latas de uma empresa de bebidas do Brasil, que irá abastecer inicialmente as nossas operações do Sudeste. Essa iniciativa vai nos ajudar a entregar o volume crescente no Brasil”, comenta o presidente da Cervejaria Ambev, Bernardo Paiva. A empresa gera atualmente 98 mil empregos diretos, indiretos e induzidos em Minas Gerais. No pico do período de obras da nova fábrica, serão criados 600 empregos temporários na região. E, no momento de sua operação, outros 350 empregos entre diretos e indiretos serão gerados. Projetos socioambientais - A unidade de Sete Lagoas da cervejaria é referência no consumo sustentável de água, utilizando 2,52 litros para cada 1 litro de cerveja produzido. Para se ter uma ideia, a média de todas as unidades no País é de 2,86 litros de água para cada litro de cerveja, índice recorde atingido em 2018. Já a usina solar de Uberlândia, que deve entrar em funcionamento ainda este ano, por exemplo, será responsável por garantir que quase 2 mil toneladas de CO2 deixem de
Ao todo, serão mais de R$ 700 milhões dedicados para a fábrica de latas e tampas nos próximos três anos
ser emitidas na região. O projeto Bacias, em parceria com a WWF Brasil, promove a recuperação ambiental da bacia do Ribeirão Jequitibá, ao recuperar hectares da mata local, melhorar a qualidade da água e diminuir o risco de indisponibilidade hídrica na região. (Da Redação). CAETANO BARREIRA/REUTERS
Com mudanças no gás, fica extinto o mecanismo de compensação previsto na política divulgada no início de 2018
PETROBRAS
Estatal altera política de preços para gás de cozinha e reajuste não terá periodicidade definida Rio de Janeiro - A Petrobras revisou a política de preços para o gás liquefeito de petróleo (GLP) comercializado em botijões de até 13 kg, conhecido como gás de cozinha, permitindo que o insumo seja reajustado sem periodicidade definida e usando como referência o preço de paridade de importação, informou ontem a companhia. Também serão acrescidos ao valor do gás custos do frete marítimo, despesas internas de transporte e uma margem para remuneração dos riscos inerentes à operação, explicou a companhia. Com essas alterações, segundo a Petrobras, fica extinto o mecanismo de compensação previsto na política divulgada no início de 2018, na então gestão de Pedro Parente, que considerava a média móvel de cotações internacionais e de câmbio dos últimos 12 meses. Na política anterior, os ajustes ocorriam a cada trimestre. “Na nova política de preços de GLP, os reajustes passam a ser realizados sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise dos ambientes interno e externo”, disse a Petrobras, em fato relevante publicado ao mercado. A revisão, que ocorre em meio a uma ampla reforma do setor de gás liderada pelo governo federal, em busca de mais investimentos e
competitividade, também permitirá que o gás de cozinha passe a ter um alinhamento maior com o GLP industrial e comercial, embalado em botijões maiores, explicou a empresa. A Petrobras pontuou, no entanto, que a política manteve atendimento à resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que, por uma questão social, determina que o insumo deve ser comercializado “a preços diferenciados e inferiores aos praticados para os demais usos ou acondicionados em recipientes de outras capacidades”. Liquigás - A mudança também ocorre enquanto a Petrobras busca vender sua distribuidora de botijões de GLP Liquigás. Ofertas pela companhia devem ser recebidas neste mês, informou na semana passada o presidente da estatal, Roberto Castello Branco. A petroleira, que detém 100% da Liquigás, abriu processo para se desfazer da companhia em abril. Antes, a Petrobras chegou a anunciar a venda da empresa para o Grupo Ultra, mas o negócio foi vetado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em fevereiro de 2018. A mudança na política também ocorreu no mesmo dia em que a Petrobras realizou uma redução
de 8,17% no preço do botijão de gás de cozinha, para R$ 24,06 às distribuidoras, conforme informação divulgada na sexta-feira (2). Já o preço médio do GLP industrial e comercial, vendido em embalagens de mais de 13 kg, teve redução de 13%, ontem. (Reuters)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Operações em Minas têm aumento de 18% no primeiro semestre deste ano No primeiro semestre deste ano, o número de fusões e aquisições realizadas em Minas Gerais teve crescimento de 18% frente ao mesmo período do ano passado. Foram registradas, nos primeiros seis meses de 2019, 26 transações no Estado. No mesmo intervalo em 2018, foram 22. Minas Gerais representou 7% do total de negócios anunciados no País, que chegou a 390 transações no primeiro semestre deste ano. Os dados são do relatório “Fusões e Aquisições no Brasil”, divulgado pela PwC Brasil. Em Minas Gerais, os investidores nacionais têm dominado o mercado, com 20 transações (77%) contra seis (23%) de empresas com origem estrangeira. Em relação aos segmentos de atuação, 29% dos negócios realizados foram de serviços públicos, 23% do setor financeiro, 18% de serviços auxiliares, 18% de varejo e 12% do alimentício. Entre as transações realizadas em Minas Gerais no primeiro semestre de 2019 estão a compra de 49% da participação da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras), na transmissora Centroeste, pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig); a aquisição da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (Fead) pela Fa-
culdade Arnaldo, no valor de R$ 7 milhões; e a Multiplan, administradora brasileira de shopping centers, realizou a compra minoritária de 20% da participação pertencente à Usiminas no BH Shopping pelo valor de R$ 360 milhões, passando a deter 100% do mall. País - O crescimento registrado em Minas Gerais ficou abaixo do nível nacional. No País, no primeiro semestre deste ano, foram efetivadas 390 transações, o que representa um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2018 (310 negócios). O setor que teve o maior número de fusões e aquisições no semestre foi o de tecnologia da informação, com um total de 118 negócios anunciados, aumento de 76% no período. De acordo com o sócio da PwC, Leonardo Dell’Oso, a expectativa é de que as operações de fusões e aquisições tenham crescimento de 30% no ano. “As boas perspectivas são, principalmente, em função da aprovação de reformas estruturais no País, como a da Previdência. Essas aprovações criam uma situação favorável para investimentos, dando estabilidade para a economia e uma possibilidade de desenvolvimento de novos projetos na área”, declara. (Da Redação).
PISF
Governo avalia uso de energia solar para bombear água em projeto do São Francisco São Paulo - O governo quer utilizar placas solares para gerar a energia que garantirá o bombeamento de águas do rio São Francisco, ampliando o uso da fonte renovável na região Nordeste, disse ontem o Ministério de Minas e Energia. O chamado Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) será enquadrado no Programa de Parceria Público-Privada da presidência da República, após decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que qualifica a iniciativa como prioritária, acrescentou a pasta em comunicado. O empreendimento de integração do rio a outras bacias hidrográficas do Nordeste prevê dois eixos de canais com 477 quilômetros de
extensão com o objetivo de garantir a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios em Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. A previsão é implantar placas solares ao longo dos canais de transposição, aquedutos e reservatórios, inclusive nas laterais dos canais, afirmou o Ministério de Minas e Energia. O chefe da pasta, Bento Albuquerque, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, foram autorizados por Bolsonaro a adotar medidas que atraiam “interesse do setor privado para promover leilões de geração de energia renovável na área”, ainda segundo o ministério de Minas e Energia.
“É um projeto inédito de integração de leilões de geração em infraestrutura social para o desenvolvimento regional e, de acordo com estimativas recentes, poderá proporcionar investimentos da ordem de R$ 15 bilhões”. O projeto renovável para o São Francisco foi anunciado ontem durante visita do presidente Bolsonaro à inauguração de uma usina solar flutuante construída na Bahia pela Chesf, subsidiária da estatal Eletrobras. A usina flutuante, fruto de um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) com investimento de R$ 56 milhões, foi instalada no reservatório da hidrelétrica de Sobradinho, operada pela Chesf. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
7
ECONOMIA COMÉRCIO EXTERIOR
Superávit da balança de MG cresce 9,6% Entre janeiro e julho saldo ficou positivo em US$ 9,254 bilhões, aponta Ministério da Economia FOTO A - ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC
MARA BIANCHETTI
O saldo da balança comercial mineira registrou superávit de US$ 9,254 bilhões no acumulado dos sete primeiros meses de 2019, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia. O resultado foi 9,6% maior do que os US$ 8,443 bilhões apurados em igual época do ano passado. No entanto, quando considerado o volume transportado houve queda. Enquanto no acumulado de janeiro a julho deste ano, a diferença entre exportações e importações somou 75,995 milhões de toneladas, na mesma época de 2018 chegaram a 83,636 milhões de toneladas. Isso representa um recuo de 9,13% entre os períodos. Quando considerado apenas o mês de julho, as cifras do comércio exterior do Estado apresentaram queda de 3% entre os períodos e os volumes transportados de 29%. O superávit do sétimo mês deste ano chegou a US$ 1,179 bilhão e em igual época do exercício passado foi de US$ 1,216 bilhão. Os volumes foram de 9,567 mil toneladas, contra 13,558 mil toneladas, respectivamente. Sobre as exportações, os dados mostraram movimento semelhante. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, somaram US$ 14,293 bilhões, representando alta de 4,8% sobre os US$ 13,637 bilhões do ano anterior. Na mesma comparação, as importações em 2019 chegaram a US$ 5,039 bilhões, contra US$ 5,046 bilhões, indicando leve baixa de 0,13% entre os anos.
Exportações da café somaram US$ 1,989 bi no acumulado do ano até julho, representando alta de 31% na comparação com 2018
Em termos de volumes, as exportações no ano somaram 81,858 milhões de toneladas contra 89,644 milhões de toneladas no exercício passado, uma queda de 8,6%. Já nas importações, o volume foi de 5,863 milhões de toneladas de janeiro ao mês passado sobre 6,008 milhões de toneladas no mesmo intervalo de 2018, baixa de 2,41%. Somente em julho, as exportações somaram US$ 1,994 bilhão neste ano e US$ 1,985 bilhão em 2018. Já as importações chegaram a US$ 815 milhões neste exercício e US$ 769 milhões um ano antes. Minério - Os embarques de minério de ferro somaram
US$ 4,501 bilhões nos primeiros sete meses de 2019. Na mesma época de 2018 foram US$ 3,751 bilhões. Isso significa aumento de cerca de 20% entre os períodos. Minas embarcou, entre janeiro e o mês passado, 72,293 milhões de toneladas de minério. Na mesma época de 2018 este número chegou a 77,184 milhões de toneladas. Uma queda de 6,3%. Ainda assim, o insumo siderúrgico continuou como principal produto da pauta de exportações do Estado. No mês, os valores das exportações do insumo siderúrgico mantiveram a curva de crescimento (19%), com US$ 699 milhões, mas os volumes apresentaram baixa de 24,7%. Ao todo
foram embarcadas 9,289 milhões de toneladas no mês passado, contra 12,349 milhões de toneladas em julho de 2018. Café - Já as remessas de café ao exterior aumentaram em quantidade e rendimento nos dois tipos de comparação. O Estado embarcou 924 mil toneladas ou 60% a mais em volume no acumulado até o mês passado diante do mesmo período de 2018. Os embarques do grão ao mercado externo somaram 576 milhões de toneladas em 2018. Já em receita, a commodity rendeu US$ 1,989 bilhão sobre US$ 1,511 bilhão, alta de 31% em igual confronto. No mês, o volume foi
109% maior, chegando a 111 mil toneladas, ante 53 mil toneladas em julho do ano passado. Já as cifras foram de US$ 229 milhões sobre US$ 137 milhões, alta de 67%. Importações - No que se refere às importações, o produto mais comprado por Minas Gerais no mercado internacional foi a hulha betuminosa, que é o carvão mineral, usado nos altos-fornos de usinas instaladas no Estado. Ao todo foram aportados US$ 421 milhões nos sete primeiros meses deste ano, valor 11,9% maior que na mesma época de 2018. No mês, foram US$ 49 milhões para a compra de 280 mil quilos do insumo.
MERCADO AMANDA PEROBELLI - REUTERS
Bolsa tem queda de 2,5% em meio à tensão entre China e EUA São Paulo - A B3 seguiu a derrocada global, diante da escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China, com o principal índice acionário doméstico caindo ao piso em mais de um mês. O Ibovespa caiu 2,51%, a 100.097,75 pontos, para a mínima de fechamento desde 18 de junho. O volume financeiro da sessão somava R$ 17,86 bilhões. Antes do ajuste, índice fechou abaixo do patamar de 100 mil pontos. Apenas dois papéis fecharam no azul, Marfrig e IRB. O pessimismo cresceu após o ministério chinês de Comércio informar que empresas do país pararam de comprar produtos agrícolas dos EUA e que o país pode impor tarifas sobre bens norte-americanos comprados após 3 de agosto. A China também deixou o iuan romper o nível de 7 por dólar pela primeira vez em mais de uma década, num sinal de que o país está disposto a tolerar mais fraqueza no câmbio, após Trump prometer impor tarifas sobre 300 bilhões de dólares restantes das importações chinesas a partir de 1º de setembro. No Twitter, Trump classificou o movimento como
“manipulação cambial” e acrescentou: “você está ouvindo, Federal Reserve? Essa é uma grande violação que enfraquecerá consideravelmente a China ao longo do tempo!”. “O recrudescimento das tensões nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos continua aumentando a aversão a risco nos mercados globais”, destacou a equipe da Coinvalores. No cenário local, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o Brasil deve permanecer neutro na guerra comercial, buscando que seus produtos agrícolas estejam no maior número possível de mercados. Destaques - Vale caiu 3,85%, na esteira do forte recuo dos preços do minério de ferro na China, com os futuros na bolsa chinesa de Dalian e em Cingapura recuando abaixo de US$ 100 por tonelada. CSN perdeu 5,99%. Petrobras PN recuou 3,66%, também afetada pelo recuo dos preços do petróleo no mercado externo. Itaú Unibanco perdeu 1,37%, com o setor de bancos também sofrendo com o viés negativo decorrente do cenário externo desfavorável. Bradesco PN recuou 1,81%.
Ibovespa recuou para 100 mil pontos e o dólar atingiu a cotação de R$ 3,95 na sessão de ontem
IRB Brasil ganhou 0,14%, antes da divulgação do resultado do segundo trimestre. Ela e Marfrig, que avançou 1%, foram as únicas altas do índice. Dólar - O dólar encerrou com forte alta ante o real, no maior patamar desde maio, acompanhando o movimento da divisa no exterior, onde prevalecia a aversão ao risco após a China permitir que o iuan rompesse a marca de 7 por dólar. O dólar avançou 1,68%, a R$ 3,9572 na venda, maior patamar de fechamento desde 30 de maio, quando a cotação foi a R$ 3,9790 na venda. Na máxima do pregão, a divisa norte-americana foi a R$ 3,9680 na venda e na mínima, tocou
nível de R$ 3,8855 na venda. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez subia 2,05%, a R$ 3,973. “Mercados financeiros ao redor do globo exibiram um forte sentimento de aversão ao risco motivado pelos novos sinais de piora nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China, com o forte risco desta guerra comercial se estender para uma guerra cambial”, disse a equipe da corretora Correparti, em nota a clientes. O índice do dólar - fortemente influenciado pelo movimento de divisas de outros mercados desenvolvidos, como euro e iene mostrava queda de 0,54%. Os índices acionários dos EUA todos encerraram
com quedas de mais de 2% e registraram o maior declínio percentual diário do ano. Internamente, o dia foi de noticiário tranquilo, com investidores atentos à retomada dos trabalhos no Congresso após o período de recesso parlamentar. A expectativa é que pautas econômicas, especialmente a votação em segundo turno da reforma da Previdência, ocorram ao longo desta semana. No entanto, mesmo com potencial de noticiário positivo ligado à Previdência nos próximos dias, o câmbio local deve seguir à mercê do cenário externo, avaliou o economista-chefe do banco Haitong Brazil, Flávio Serrano. (Reuters)
MINERAÇÃO
Cotação do minério de ferro recua 6% na China Manila - Os futuros do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian e em Cingapura caíram abaixo de US$ 100 por tonelada ontem, em meio a uma elevação nos estoques enquanto há expectativa de enfraquecimento adicional na demanda na China, maior consumidora da commodity e responsável por mais da metade da oferta global de aço. O enfraquecimento do yuan chinês seguindo-se à escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China somou-se ao sentimento já negativo dos investidores em geral. O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian, com vencimento em janeiro de 2020, recuou 6%, limite diário imposto ao contrato, para 689,50 iuanes (US$ 98,09) por tonelada, nível mais fraco desde 5 de julho deste ano. O contrato de referência teve a terceira sessão consecutiva de baixa, em meio a uma demanda sazonal fraca por aço, particularmente no setor chinês de construção, além de margens mais apertadas na produção de aço. Os futuros do minério de ferro em Cingapura caíram 8,6%, para US$ 94,32 por tonelada. A perspectiva de demanda por minério de ferro e outras matérias-primas do aço não tem sido animadora, disse Hui Heng Tan, analista da Marex Spectron. “As margens pioraram, dados os preços fracos do aço. Isso significa que a desaceleração nas cotações do aço deve provavelmente persistir”. Ameaças do presidente norte-americano Donald Trump na semana passada, de impor tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões em importações chinesas a partir de 1° de setembro, também ampliaram as preocupações sobre a demanda por aço. Os estoques de minério de ferro importado nos portos chineses cresceram pela terceira semana seguida, para 121,05 milhões de toneladas na sexta-feira (02), segundo dados da SteelHome, com maior oferta do Brasil e da Austrália. É o maior nível de estoques desde 6 de junho deste ano. As exportações de minério de ferro do Brasil avançaram 16,6% em julho na comparação com o mês anterior, para 34,3 milhões de toneladas, maior nível em nove meses, com a Vale retomando a produção de sua maior mina de minério de ferro em Minas Gerais. No aço, o contrato de vergalhão mais negociado na bolsa de Xangai, para entrega em outubro, caiu 1,4%, para 3.753 iuanes por tonelada, o mais fraco fechamento desde 18 de junho deste ano. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
8
POLĂ?TICA LEONARDO SĂ - AGĂŠNCIA SENADO
Proposta do governo para a reforma precisarå de, pelo menos, 308 votos para ser aprovada em segundo turno na Câmara e depois serå enviada para o Senado Federal para ser apreciada
LEGISLATIVO
Tramitação da reforma da PrevidĂŞncia ĂŠ retomada Projeto de lei que altera as regras para a aposentadoria serĂĄ apreciada em 2Âş turno na Câmara dos Deputados BrasĂlia - A Câmara dos Deputados pode votar a partir de hoje, em segundo turno, a proposta de reforma da PrevidĂŞncia. O texto aumenta o tempo para se aposentar, limita o benefĂcio Ă mĂŠdia de todos os salĂĄrios, eleva as alĂquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transição para os atuais assalariados. Da mesma forma que o primeiro turno, a proposta precisa do voto de um mĂnimo de 308 deputados para ser aprovada e entĂŁo enviada ao Senado, onde tambĂŠm passarĂĄ por dois turnos de votação. Nessa fase de tramitação, os partidos podem apresentar apenas destaques supressivos, ou seja, para excluir algum trecho do texto aprovado em primeiro turno. Em relação ao texto aprovado pela comissĂŁo especial, de autoria do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), foram trĂŞs as principais mudanças na primeira votação em PlenĂĄrio. Uma delas ĂŠ a redução da idade exigida do professor de ensino infantil e bĂĄsico para se aposentar com pedĂĄgio de 100% do tempo de
contribuição que faltar para cumprir o requisito na data de publicação da futura emenda constitucional. A idade passou de 55 anos para mulher e 58 anos para homem para 52 anos (mulher) e 55 anos (homem). Na regra de transição de aposentadoria por idade, os deputados tambĂŠm diminuĂram de 20 anos para 15 anos o tempo mĂnimo de contribuição exigido para se aposentar pelo INSS. Para a mulher, no cĂĄlculo do salĂĄrio pela mĂŠdia, ela receberĂĄ 60% do calculado por 15 anos de contribuição e 2% a mais dessa mĂŠdia por cada ano que passar disso. Com as mudanças, a perspectiva de economia do governo passou de cerca de R$ 1 trilhĂŁo em dez anos para cerca de R$ 900 milhĂľes no mesmo perĂodo. As sessĂľes de votação da reforma começam hoje Ă tarde. AtĂŠ lĂĄ, deve ser cumprido o prazo regimental de cinco sessĂľes do PlenĂĄrio entre as votaçþes em primeiro e em segundo turnos.
cria modalidades de contratação, exige seguro-garantia para grandes obras, tipifica crimes relacionados ao assunto e disciplina vĂĄrios aspectos do tema para as trĂŞs esferas de governo (UniĂŁo, estados e municĂpios). O PlenĂĄrio precisa votar os destaques apresentados ao texto do deputado Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), cujo texto-base foi aprovado no fim de junho. De acordo com o texto, a inversĂŁo de fases passa a ser a regra: primeiro se julga a proposta e depois sĂŁo cobrados os documentos de habilitação do vencedor. Outra novidade no relatĂłrio ĂŠ a possibilidade de o poder pĂşblico optar pela continuidade de um contrato mesmo apĂłs constatada irregularidade na licitação ou na execução contratual. A ideia ĂŠ nĂŁo prejudicar o atendimento Ă população pela ausĂŞncia de um serviço, obra ou material. Nesse caso, serĂĄ obrigatĂłria a cobrança de indenização por perdas e danos, sem prejuĂzo da aplicação de Licitaçþes – Nesta terça-feira, penalidades e da apuração de estĂĄ pautada a nova Lei de responsabilidades. Licitaçþes (PL 1292/95), que O projeto tambĂŠm cria o
diålogo competitivo, modalidade de licitação para obras, serviços e compras de grande vulto, caracterizando-se por conversas com licitantes previamente selecionados por meio de critÊrios objetivos. Após essa fase, eles devem apresentar sua proposta final. O diålogo competitivo poderå ser aplicado a objetos que envolvam inovação tecnológica ou tÊcnica; ou em contratação de parceria público-privada (PPP), em concessão de serviço público e em concessão de serviço público precedida de execução de obra pública (usinas hidrelÊtricas, por exemplo). Um dos 23 destaques apresentados prevê a extinção da modalidade de contratação integrada, criada pela lei do Regime Diferenciado de Licitaçþes (Lei 12.462/11). Nesse tipo, o contratado faz tudo relacionado ao objeto. Em uma obra, por exemplo, isso inclui desde o projeto båsico atÊ a entrega das chaves. Outro destaque prevê inexigibilidade de licitação na compra de medicamentos para doenças raras pelo Sistema Único de Saúde (SUS). (Agência Câmara)
EXECUTIVO
Governo vai antecipar o 13Âş dos aposentados “AlĂŠm de aquecer a economia, a medida proporciona segurança e previsibilidade para os aposentados que terĂŁo a garantia e a certeza de receber essa antecipação todos os anosâ€?, afirmou RĂŞgo Barros. Essa ĂŠ mais uma medida tomada pela equipe econĂ´mica em uma tentativa de colocar mais recursos em comĂŠrcio e serviços e acelerar a demanda no paĂs para reaquecer a economia. HĂĄ 10 dias, o governo anunciou a liberação para este
ano de atĂŠ R$ 500 por conta do FGTS, em uma previsĂŁo de injetar outros R$ 30 bilhĂľes na economia. De acordo com a lei atual, o 13Âş de aposentados e pensionistas do INSS segue a mesma regra para pagamento do 13Âş da iniciativa privada atĂŠ 30 de novembro e uma segunda, atĂŠ 20 de dezembro. No entanto, quase todos os anos o governo antecipa o pagamento, mas isso era feito por um decreto presidencial. (Reuters)
COMARCA DE POÇOS DE CALDAS. JUĂ?ZO DE DIREITO DA 4’ VARA CĂ?VEL —EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO N°. 5000916-51.2016.8.13.0518. Saibam todos quantos o presente edital virem que, perante o JuĂzo da 4ÂŞ Vara CĂvel da Comarca de Poços de Caldas-MG, se processam os Autos de AĂ‡ĂƒO MONITORIA ajuizada por BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A em face de EDGAR DONIZETI DA SILVA TXH VH HQFRQWUD P HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR (QWmR SHOR SUHVHQWH HGLWDO ÂżFD R requerido EDGAR DONIZETI DA SILVA CITADO para efetuar o pagamento do dĂŠbito no valor de RS 16.986,62 (dezesseis mil novecentos e oitenta seis reais e sessenta dois centavos) e honorĂĄrios advocatĂcios de FLQFR SRU FHQWR GR YDORU GD FDXVD QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV KLSyWHVH HP TXH ÂżFDUi LVHQWR GR SDJDPHQWR de custas processuais. ADVERTINDO-O de que o prazo para apresentar embargos serĂĄ de 15 (quinze) dias, nos termos do art.702 do CPC. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e ninguĂŠm possa DOHJDU LJQRUkQFLD R 00 -XL] GHWHUPLQRX D H[SHGLomR GR SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi DÂż[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL 3RoRV GH &DOGDV GH MXOKR GH 2ÂżFLDO GH $SRLR -XGLFLDO 7DWLDQD %RUJHV 5H]HQGH (VFULYmR -XGLFLDO /HDQGUR 0RUHQR 6RX]D -XL] GH 'LUHLWR &DUORV $OEHUWR 3HUHLUD GD 6LOYD
&203$1+,$ 6,'(5Ă’5*,&$ 3,7$1*8, &13- 1,5( (GLWDO GH &RQYRFDomR GH $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD )LFDP FRQYRFDGRV RV VHQKRUHV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD 6LGHU~UJLFD 3LWDQJXL QD IRUPD GH VHX (VWDWXWR 6RFLDO H GD /HL SDUD VH UHXQLUHP HP $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD TXH VHUi UHDOL]DGD QD GDWD GR GLD jV GH] KRUDV QD $Y (QJ &DUORV *RXODUW VDOD %XULWLV &(3 %HOR +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH D (OHLomR 5HHOHLomR GRV PHPEURV GD 'LUHWRULD %HOR +RUL]RQWH $ 'LUHWRULD
COMARCA DE POÇOS DE CALDAS/MG - JUĂ?ZO DE DIREITO DA 2ÂŞ VARA CĂ?VEL - EDITAL DE INTIMAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS. O DR. JOSÉ HENRIQUE MALLMANN, MM. Juiz de Direito em Substituição da 2ÂŞ Secretaria CĂvel de Poços de Caldas (MG), na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente virem ou dele conhecimento tiverem que processando-se perante este JuĂzo e 2ÂŞ Secretaria CĂvel, os autos da EXECUĂ‡ĂƒO DE TĂ?TULO EXTRAJUDICIAL, proc. NÂş 0518 13 9459-3 ajuizado pelo BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A em face de ANTĂ”NIO CARLOS DE OLIVEIRA. E, constando de referidos autos encontrar-se o(a) o cĂ´njuge do executado(a) Ă‚NGELA MARIA LUCIANO DE OLIVEIRA, coproprietĂĄrios JAIR FONSECA LUCIANO FILHO E ROSILENE NOGUEIRA BARBOSA LUCIANO e usufrutuĂĄria do imĂłvel penhorado MANOELA AZARIAS LUCIANO, em local incerto e nĂŁo sabido, pelo presente edital INTIMA-O(S) para ciĂŞncia da penhora efetivada por termo nos autos do seguinte bem: Lote de terreno nÂş 18, da quadra nÂş 08, do Jardim Santa Ă‚ngela 1ÂŞ gleba, medindo 12,00 metros de frente para a Rua N; 26,5 metros confrontando com o lote nÂş 19; 25,5 metros confrontando com o lote 17 e nos fundos mede 11,6 metros confrontando com o lote 13, com a ĂĄrea aproximada de 306,00 metros quadrados, tudo nos termos da MatrĂcula nÂş 25.871 do Registro de ImĂłveis desta CidadeÂż, de titularidade do executado, ANTĂ”NIO CARLOS DE OLIVEIRA, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 193.053.386-15, Ă‚NGELA MARIA LUCIANO DE OLIVEIRA, JAIR FONSECA LUCIANO FILHO E ROSILENE NOGUEIRA BARBOSA LUCIANO e usufrutuĂĄria MANOELA AZARIAS LUCIANO. Valor do dĂŠbito: R$ 46.528,14. Fica(m) nomeado(s) como depositĂĄrio(s) do(s) referido(s) bem(ns) imĂłvel(is) o executado. Fica, ainda, ciente de que querendo, poderĂĄ se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e ninguĂŠm possa alegar ignorância, mandou o MM. Juiz expedir o presente HGLWDO TXH VHUi DÂż[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H SXEOLFDGR QD IRUPD GD /HL '$'2 ( 3$66$'2 QHVWD FLGDGH GH Poços de Caldas MG, Secretaria da 2ÂŞ Vara CĂvel, aos 24 (vinte e quatro) dias do mĂŞs de abril de 2019. Eu , LĂsley . )HUQDQGHV 6DQWLDJR 2ÂżFLDOD GH $SRLR -XGLFLDO R GLJLWHL SRU RUGHP GR 00 -XL] GH 'LUHLWR GD Â? 9DUD &tYHO
ORDEM DE FREI ORLANDO CNPJ/ME 17.461.898/0001-06 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA SĂŁo convidados os senhores associados da Ordem de Frei Orlando (“Entidadeâ€?) a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada no dia 09 de agosto de 2019, na sede da Entidade, localizada na Rua SantarĂŠm, nÂş 50, Bairro Nova Cintra, municĂpio de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30.516-070, realizando-se a primeira convocação para instalação da Assembleia Geral Ă s 18:00 horas. Caso nĂŁo estejam presentes a maioria dos associados, a segunda convocação para instalação da Assembleia Geral serĂĄ realizada Ă s 18 horas e 30 minutos, do dia 09 de agosto de 2019, instalando-se a Assembleia Geral com qualquer nĂşmero de associados presentes, para deliberação acerca da seguinte ordem do dia: a) Alteração e reforma do Estatuto da Ordem de Frei Orlando; b) Eleição dos novos membros do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva; c) Outros assuntos de interesse da Entidade. Belo Horizonte, 02 de agosto de 2019. WAGNER Ă LVARES DE OLIVEIRA - Diretor Presidente.
CAPANEMA EDIFICAÇOES E LOCAÇÕES DE IMOVÉIS PROPRIOS S.A. CNPJ/MF - 23.993.710/0001-65 - NIRE – 3130002455-5 AVISO AOS ACIONISTAS - Comunica-se que, em Assembleia Geral Extraordinåria realizada nesta data, às 08:30 horas, na sede da companhia, foi aprovado aumento de capital social no valor de R$2.603.880,00 (dois milhþes seiscentos e três mil oitocentos e oitenta reais), mediante a emissão de 3.600.000 (três milhþes e seiscentas mil) açþes preferenciais sem valor nominal e sem direito a voto. Assim, na forma do artigo 5º, §2º, do Estatuto Social, os acionistas interessados deverão exercer o direito de preferência para subscrição das açþes emitidas, na proporção de sua participação no capital social da sociedade, mediante assinatura dos boletins de subscrição correspondentes, os quais estão à disposição na sede da companhia. Belo Horizonte, 1º de agosto de 2019 Maria JosÊ Capanema Alvares - Diretora Presidente
BrasĂlia - O governo federal decidiu tornar lei a antecipação anual da primeira parcela do 13Âş salĂĄrio dos aposentados e pensionistas do INSS, anunciou ontem o porta-voz da PresidĂŞncia, OtĂĄvio RĂŞgo Barros. A antecipação, que serĂĄ feita por medida provisĂłria assinada ontem pelo presidente Jair Bolsonaro, deverĂĄ injetar R$ 21,9 bilhĂľes na economia neste terceiro trimestre, atendendo cerca de 30 milhĂľes de beneficiĂĄrios.
De acordo com nota distribuĂda pelo Planalto, a MP prevĂŞ a possibilidade de antecipação para a competĂŞncia de agosto, com pagamento em setembro, de atĂŠ 50% do chamado abono anual - 13Âş - para quem durante o ano tenha recebido auxĂlio-doença, auxĂlio-acidente, aposentadoria, auxĂlio-reclusĂŁo ou pensĂŁo por morte e demais benefĂcios administrados pelo INSS que tambĂŠm fazem jus ao abono anual
A FASTMETAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PEÇAS LTDA., por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel – SEMMAD, torna público que foi solicitado atravÊs do Processo Administrativo nº D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOL¿FDGD – Classe 0, para a atividade de Instalação de måquinas e equipamentos industriais; Fabricação de måquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de pessoas e de cargas, peças e acessórios; Manutenção e reparação de måquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas; Manutenção e reparação de måquinas equipamentos SDUD XVR JHUDO QmR HVSHFL¿FDGRV DQWHULRUPHQWH localizada à Rua Texaco, nº 571, Galpão, Bairro Distrito Industrial Jardim Piemont Norte, Betim/ MG – CEP 32.689-350.
Congresso define prioridades para o segundo semestre BrasĂlia - A reforma tributĂĄria e a revisĂŁo do pacto federativo, com a descentralização dos recursos do governo federal, serĂŁo a prioridade do Congresso Nacional logo apĂłs a aprovação da reforma da PrevidĂŞncia, disse ontem o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Ele almoçou por duas horas e meia com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para definir a agenda legislativa para o segundo semestre. Sobre a reforma tributĂĄria, Alcolumbre disse que a Câmara, o Senado e o Poder Executivo estĂŁo empenhados em chegar a um texto que reĂşna as diversas propostas em tramitação no Congresso. Ele ressaltou que o objetivo do governo e do Parlamento ĂŠ simplificar tributos e reduzir a burocracia, o que, na visĂŁo dele, vai melhorar o ambiente de negĂłcios no paĂs e gerar empregos. “Em relação Ă reforma tributĂĄria, o Senado tem uma proposta, a Câmara tem uma proposta, o governo tem a sua proposta. NĂłs fizemos um acordo e um entendimento para construir um texto que atenda aos interesses da Câmara, do governo e do Senado e que possa desburocratizar questĂŁo tributĂĄriaâ€?, declarou Alcolumbre apĂłs o almoço na residĂŞncia oficial do presidente do Senado. Maia e Guedes assistiram Ă declaração de Alcolumbre, mas saĂram sem falar com a imprensa. Alcolumbre mostrou-se otimista com os trabalhos legislativos neste semestre. “SerĂĄ um semestre de novas conquistas, novas discussĂľes, que passam pela simplificação dos impostos nacionais atravĂŠs da reforma tributĂĄria. O governo, o Senado e a Câmara dos Deputados discutirĂŁo e NOTIFICAĂ‡ĂƒO A B1 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, EĹ˝Ć&#x;ÄŽÄ?Ä‚ Ĺ˝Ć? Ä?ĹŻĹ?ĞŜƚĞĆ? DANIELY FABIANA FERREIRA DE FARIA, JEAN DE LIMA GINIESCKI, RAFAEL NEVES DOS SANTOS, JULIANA MORAES MELO DOS SANTOS e WALLYSSON DOS SANTOS LOPES, Ä‚ Ä?Ĺ˝ĹľĆ‰Ä‚ĆŒÄžÄ?ÄžĆŒÄžĹľ Ä‚Ĺ˝ ÄžĆ?Ä?ĆŒĹ?ĆšĹżĆŒĹ?Ĺ˝ Ć?Ĺ?ƚŽ ǀĞŜĹ?ĚĂ ÄžĹ?ĆŒÄ‚ ZĹ?Ž͕ ŜΣϾϴϹ͕ EŽǀĂ ĆľĆŒĹ˝ĆŒÄ‚Í• /ƚƾžÄ?Ĺ?Ä‚ĆŒÄ‚ Ͳ 'Ĺ˝Í˜ WÍ— ϳϹϹώώͲϯϯϏ͕ ŜŽ Ć‰ĆŒÄ‚ÇŒĹ˝ ĚĞ Ďą ÄšĹ?Ä‚Ć?Í• Ä?ŽŜƚĂĚŽĆ? ĚĞĆ?ƚĂ ƉƾÄ?ĹŻĹ?Ä?ĂĕĆŽ͕ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ć‰ĆľĆŒĹ?Ä‚ĆŒ Ä‚ ĹľĹ˝ĆŒÄ‚ ĚĞ Ć?Ğƾ Ä?Ĺ˝ĹśĆšĆŒÄ‚ĆšĹ˝ ĚĞ Ä?Ĺ˝ĹľĆ‰ĆŒÄ‚ Äž ǀĞŜĚĂ ĆŒÄžĹŻÄ‚Ć&#x;ǀŽ Ä‚Ĺ˝ Ĺ?žſǀĞů Ć?Ĺ?ƚƾĂĚŽ ĆŒÄžĆ?ƉĞÄ?Ć&#x;ǀĂžĞŜƚĞ ŜŽ :Ä‚ĆŒÄšĹ?Ĺľ ĚŽĆ? /ƉĥĆ? Y ĎŹĎ´ >d ĎŹĎ´Í• Y ĎĎľ >d ĎŽĎŽÍ• Y ĎĎŹ >d ĎĎ° Äž Y Ϗϲ >d ĎĎ° Ğž AraporĂŁ – MG͘ EĆŽ ŚĂǀĞŜĚŽ Ĺ˝ Ć‰ĆľĆŒĹ?ĂžĞŜƚŽ ĚĂ ĹľĹ˝ĆŒÄ‚Í• Ĺ˝ Ä?Ĺ˝ĹśĆšĆŒÄ‚ĆšĹ˝ ÄžĆ?ĆšÄ‚ĆŒÄ„ ĆŒÄžĆ?Ä?Ĺ?ŜĚĹ?ĚŽ Ć‰Ĺ˝ĆŒ ĨĂůƚĂ ĚĞ ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ Äž Ä‚ ƉŽĆ?Ć?Äž ĚŽ Ĺ?žſǀĞů ǀŽůƚĂ ă Ç€ÄžĹśÄšÄžÄšĹ˝ĆŒÄ‚Í˜
aprimorarĂŁo esse texto. Para que a gente possa fazer uma reforma que, de fato, simplifique e desburocratize essa estrutura de cobrança de arrecadação de impostos e encargos do governo federal, dos governos estaduais e dos governos municipaisâ€?, acrescentou. Sobre a revisĂŁo do pacto federativo, Alcolumbre disse que as discussĂľes vĂŁo começar pelo Senado, onde os estados e o Distrito Federal tĂŞm representaçþes equivalentes. “O Senado, como Casa da RepĂşblica e Casa da Federação, vai pilotar esse processo do pacto federativo, que ĂŠ a desvinculação dos recursos do governo central para os estados e os municĂpios. Ao longo dos Ăşltimos anos, os recursos foram centralizados no governo federal, e os estados e os municĂpios tĂŞm ficado Ă mercĂŞ da boa vontade do governo de plantĂŁo para realizarem suas açþesâ€?, destacou. IndependĂŞncia - O presidente do Senado tambĂŠm citou as reformas administrativa e do Estado brasileiro como pautas prioritĂĄrias para o segundo semestre. Ele disse que o Parlamento continuarĂĄ se comportando com independĂŞncia, mas respeitando a harmonia entre os TrĂŞs Poderes. Segundo Alcolumbre, o texto da reforma da PrevidĂŞncia aprovado em primeiro turno foi um exemplo de como o Parlamento soube conciliar as demandas do governo, dos congressistas e da sociedade. “Esse foi um almoço de avaliação das conquistas asseguradas. Reafirmo que essa unidade do Parlamento se deu de um parlamento forte, altivo, independente, mas harmĂ´nico porque a participação do governo, na figura do ministro Paulo Guedes, e de outros atores, tambĂŠm em nome do ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil. Assim como o prĂłprio presidente Bolsonaro, fez com que a aproximação da polĂtica com o Estado Nacional pudesse dar esse fruto, que foi a aprovação em primeiro turno da nova PrevidĂŞnciaâ€?, comentou. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
9
LEGISLAÇÃO TRABALHO
Governo estuda novas regras para FGTS Governança e perfil de investimentos do fundo serão rediscutidos em busca de melhor rentabilidade Brasília - Após mudanças no saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro quer começar neste semestre rediscutir regras de governança do fundo e do perfil de investimentos, em meio ao desafio de garantir rentabilidade aos cotistas em um cenário de juros baixos. O objetivo é melhorar a seleção de projetos e o nível de exposição a risco de empreendimentos que recebem aporte do FI-FGTS (fundo de investimento do FGTS). Também está na mesa discutir a previsão de diversificação da carteira, incluindo eventual abertura da gestão de recursos a outros players além da Caixa Econômica Federal, disse o diretor do departamento do FGTS no Ministério da Economia, Igor Villas Boas. “A sustentabilidade do fundo esteve sempre associada à obtenção de uma receita financeira relativamente segura, fácil, por meio dos títulos federais. Isso mudou muito”, disse ele em entrevista à Reuters. “Essa forma que funcionou nos últimos dez anos, não vai funcionar mais nos próximos dez anos”, alertou. A Selic está na mínima histórica de 6% ao ano e a perspectiva é que caia ainda mais em meio à lenta atividade econômica e baixa inflação, com o Banco Central sinalizando que há espaço para mais cortes à frente. Villas Boas defende que o redirecionamento do FGTS deve começar pelo estabelecimento de regras de governança mais profissio-
FABIO RODRIGUES POZZEBOM / AGÊNCIA BRASIL
O desafio da equipe econômica é garantir rentabilidade aos cotistas do FGTS em um cenário de taxas de juros baixas
nais e “muito mais livres de ingerência política”. Nesse contexto, a possibilidade de a gestão da Caixa ser aberta a outras instituições será uma discussão “natural”, segundo ele. “Se você quiser diversificar e ter ativos variados sendo bem geridos, sabe que cada gestor tem suas competências. Isso eventualmente pode ser necessário”, afirmou Villas Boas. Sobre o perfil de inves-
timento, para garantir rentabilidade maior, o fundo teria que buscar aplicações de maior risco. Para Villas Boas, nesse processo os empreendimentos em infraestrutura têm um papel importante, mas com foco em projetos maduros, com perspectivas sólidas de geração de receitas. As alocações seriam feitas em parceria com mais investidores, incluindo estrangeiros, para compartilhar riscos e ter o
Caixa divulga cronograma de saque Brasília - A Caixa Econômica Federal inicia, em setembro, o pagamento de até R$ 500 por conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os repasses serão feitos até 31 de março de 2020, conforme a data de nascimento dos beneficiários. O valor será depositado automaticamente, no dia 13 de setembro, para pessoas nascidas em janeiro, fevereiro, março e abril, que têm conta poupança na Caixa. Aqueles com data de aniversário em maio, junho, julho e agosto, recebem a partir do dia 27 de setembro de 2019. Para trabalhadores nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro, o pagamento será feito a partir do dia 9 de outubro de 2019. Segundo a Caixa, cerca de 33 milhões de trabalhadores receberão o crédito automático na conta poupança. Caso o trabalhador não queira retirar o recurso, será necessário informar a decisão em um dos canais divulgados pelo banco, até 30 de abril de 2020. Desta forma, os valores não sacados serão devolvidos à conta vinculada ao FGTS. De acordo com a Caixa, o crédito automático só será realizado para quem abriu conta poupança até o dia 24 de julho de 2019. A Caixa informou ainda que os saques de até R$ 100
poderão ser realizados em casas lotéricas, com apresentação de documento de identidade original com foto e número do CPF. Será feita a leitura da digital no momento do saque. Para quem possui cartão Cidadão e senha, o saque poderá ser feito nos terminais de autoatendimento, em unidades lotéricas ou correspondentes Caixa Aqui. Quem não tem o cartão Cidadão, deve procurar uma agência da Caixa. Saque aniversário - A partir de abril de 2020, terá início o saque anual de percentual do saldo do FGTS. Os trabalhadores interessados em migrar para a sistemática do saque aniversário poderão comunicar à Caixa, a partir de 1º de outubro de 2019. Ao confirmar esta opção em um dos canais divulgados pelo banco, o trabalhador deixará de efetuar o saque em caso de rescisão de contrato de trabalho. Quem realizar a mudança, só poderá retornar à modalidade anterior após dois anos da data da solicitação à Caixa. Caso o trabalhador não comunique o interesse no tipo de saque, a regra da rescisão será mantida. A decisão de migrar para a modalidade do saque aniversário, não anula a multa de 40% em caso de demissão sem justa causa. Não há prazo para a retira-
da de recursos do programa de Integração Social (PIS) para cadastrados até 4 de outubro de 1988. Segundo a Caixa, 10,4 milhões de trabalhadores têm direito ao saque das cotas. Os pagamentos que podem movimentar R$ 18,3 bilhões podem ser feitos por crédito em conta na Caixa ou por meio do Cartão Cidadão com senha, em lotéricas, nas unidades do Caixa Aqui, em terminais de autoatendimento ou nas agências da Caixa. Para acompanhar as informações sobre o FGTS, a Caixa lançou um aplicativo disponível para download nas lojas App Store e Google Play. Outras informações podem ser acessadas no site criado pelo banco ou pela central de informações: 0800 724 2019. Para os trabalhadores com direito ao saque do PIS, foram criados o aplicativo Caixa Trabalhador e a página na internet www. caixa.gov.br/cotaspis. As agências da Caixa abrirão duas horas mais cedo e aos sábados subsequentes às datas de início do cronograma de saques do FGTS. Caso a demanda aumente, as agências poderão ser abertas em outros sábados. O site do FGTS da Caixa reunirá informações sobre datas, unidades e horários diferenciados de abertura das agências. (ABr)
crivo do mercado. “Investimento em infraestrutura de uma forma geral pode ser muito bom; o perfil do empreendimento que precisa ser trabalhado melhor”, afirmou. Ele citou como mau exemplo o investimento feito no passado pelo fundo no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Em 2017, último dado disponível, o FI-FGTS tinha R$ 2,5 bilhões aplicados num fundo voltado
para obras do projeto, que foi alvo de denúncias de corrupção no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo Villas Boas, boa parte das iniciativas em estudo dependerá apenas de decisões do Conselho Curador (do FGTS), mas as mudanças na governança do fundo demandam medida legislativa. “Esse primeiro passo de melhorar a rentabilidade, de mostrar os desafios do cená-
rio, vai ajudar a amadurecer a próxima discussão que é o que deveria ser o FGTS, o que deveria ser essa grande parte da poupança nacional”, disse ele, adicionando que economistas e o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já têm tratado do tema. Habitação - Do total de ativos do FGTS - R$ 496,8 bilhões no fim de 2017 -, 60% constituem uma carteira de habitação, na qual há concessão de subsídios para moradias populares, como nas faixas mais baixas do “Minha casa, minha vida” (MCVM). Villas Boas destacou que essa carteira tem uma rentabilidade menor do que a que deve ser entregue por lei pelo FGTS, de 3% ao ano acrescida da correção da Taxa Referencial (TR). Por isso, os 40% restantes de ativos do FGTS têm que necessariamente render mais para assegurar a sustentabilidade do fundo. Os dados de 2018 encaminhados pela Caixa projetam retorno do FGTS em 2018 de 6,18%. Para Villas Boas, o valor é superior ao oferecido pela poupança e por muitos fundos de renda fixa, mesmo com o repasse de 9 bilhões de reais ao MCMV. Mas ele ressalta que garantir resultados dessa ordem será cada vez mais difícil. “O fundo precisa passar a ser percebido com esses desafios todos”, disse. “Ele pode manter seu papel na habitação popular, nem advogo que ele deixe de manter. Mas precisa ter uma gestão de risco/retorno bem afinada, bem rigorosa, a mais acertada possível”, avaliou. (Reuters)
Crédito do PIS/Pasep começa no dia 19 Brasília - O Banco do Brasil (BB) vai liberar recursos do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) a partir do próximo dia 19. As cotas do Pasep e do Programa de Integração Social (PIS) resultam dos créditos depositados pelo empregador entre 1971 e 4 de outubro de 1988. Quem trabalhou no serviço público (Pasep) e na iniciativa privada (PIS) que ainda não tenha feito o saque total do saldo tem direito a receber as cotas. No caso do Pasep, administrado pelo BB, estão disponíveis para saque R$ 4,5 bilhões pertencentes a 1,522 milhão de cotistas. Os valores serão liberados para os participantes do Fundo PIS/Pasep que ainda não sacaram os recursos Aqueles que tiverem conta corrente ou poupança no BB terão o depósito feito automaticamente no dia 19 de agosto. Esse público – aproximadamente 30 mil participantes – não precisará realizar qualquer procedimento para receber o dinheiro. Os cotistas clientes de outras instituições financeiras, com saldo de até R$ 5 mil, poderão transferir o saldo da cota via Transferência Eletrônica de Documento (TED), sem nenhum custo, a partir de 20 de agosto. A opção de transferência disponibilizada pelo BB
pode ser realizada tanto via internet, pelo endereço eletrônico, quanto pelos terminais de autoatendimento. Os demais cotistas, assim como herdeiros e portadores de procuração legal, poderão realizar os saques diretamente nas agências do BB, a partir do dia 22 de agosto. A ação está prevista na Medida Provisória nº 889, publicada no dia 24 de julho de 2019. Com a MP 889/2019, todos os cotistas do Fundo PIS/Pasep poderão realizar os saques de suas cotas por prazo indeterminado. Até então, para fazer o saque, o participante deveria ter idade mínima de 60 anos ou estar enquadrado em um dos demais motivos de saque como: aposentados; na condição de invalidez; militar reformado ou da reserva; portador de HIV/ AIDS ou de neoplasias malignas; e beneficiários de amparo social. O beneficiário legal, na condição de herdeiro, pode comparecer a qualquer agência do Banco do Brasil portando documento oficial de identificação e outro que comprove sua condição de sucessor para realizar o saque. Também está apto a retirar o saldo representante legal do cotista, mediante procuração particular, com firma reconhecida, ou por instrumento público que contenha outorga de pode-
res para solicitação e saque de valores. Para o participante saber se tem direito às cotas, é preciso acessar o portal. As soluções de consulta e saque da cota para envio de TED também estão disponíveis nos terminais de autoatendimento do BB. O cotista ainda pode obter informações por meio da Central de Atendimento BB pelos telefones 4004 0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 729 0001 (demais localidades). A Caixa informou ontem que 10,4 milhões de trabalhadores têm direito ao saque das cotas do PIS. A previsão é que esse pagamento vai movimentar até R$ 18,3 bilhões na economia brasileira. Recebem a partir de crédito em conta Caixa para todas as idades no dia 19 de agosto de 2019. A partir de 60 anos, no dia 26 de agosto de 2019. Até 59 anos, no dia 2 de setembro deste ano. No caso de clientes da Caixa, o crédito será automático tanto para contas correntes quanto para contas poupança. O saque de até R$ 3 mil poderá ser feito nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e nos terminais de autoatendimento, utilizando o cartão Cidadão, com senha. Outra opção é nas agências da Caixa. Acima de R$ 3 mil, somente nas agências da Caixa. (ABr)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
10
AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br NACHO DOCE /REUTERS
LEITE
Pressão do mercado derruba preços em MG Em julho, houve queda de 7,37% MICHELLE VALVERDE
Os preços do leite, em Minas Gerais, apresentaram queda expressiva em julho, referente à produção entregue em junho. De acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), na média líquida, na comparação com junho, foi verificada retração de 7,37% no Estado, com o litro de leite cotado a R$ 1,51. A redução nos valores já era esperada e, desde o fechamento de junho, o mercado já mostrava sinais de enfraquecimento, uma vez que no mês foi registrada queda de 0,3% nos valores recebidos pelos produtores. Este foi o segundo recuo mensal apurado no ano. Com o preço do leite em R$ 1,51 em julho, na comparação com igual período do ano passado os valores recebidos pelos produtores mineiros está 1,30% inferior,
já que, em julho de 2018, o litro era negociado a R$ 1,53. Vale ressaltar que, há um ano, o preço do leite estava valorizado em função da greve dos caminhoneiros, que fez com que grandes volumes de leite fossem descartados por falta de transporte, promovendo a alta dos preços. No acumulado de janeiro a julho de 2019, o custo de venda do leite em Minas Gerais já valorizou 17,2%. No caso do valor bruto de julho, a média apresentou queda de 7,29% frente a junho, com o litro de leite avaliado em R$ 1,50. Na comparação mensal, a queda nos preços do leite também foi verificada no Brasil. Segundo os pesquisadores do Cepea, em julho, referente à produção entregue em junho, a retração foi de 7,9% ou R$ 0,12 por litro. A média líquida Brasil, que é composta pelos resultados da Bahia, Goiás, Minas
Recuo no último mês foi o segundo mensal registrado no Estado este ano; litro do leite foi cotado, em média, a R$ 1,51
Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, fechou a R$ 1,40 por litro em julho, 7,8% menor em relação à do mesmo período de 2018. Apesar do recuo, no acumulado de 2019, a variação se manteve positiva, em 11,5%. De acordo com os pesquisadores do Cepea, a redução nos preços verificada tanto em Minas Gerais como no Brasil aconteceu em função da dificuldade de repasse das altas registradas ao longo do primeiro semestre para o mercado final. A taxa de desemprego elevada e a redução do poder de compra das famílias
aliadas aos aumentos nos valores inibiram o consumo. Devido ao cenário, as negociações de derivados lácteos ficaram fracas nos últimos meses e reduziram as margens das indústrias, pressionando os preços do leite no campo. Para agosto, segundo o Cepea, a tendência é de novas reduções nos valores. Esse movimento de valorização dos preços no primeiro semestre e queda no segundo tem sido verificado nos últimos anos. Isso tem acontecido devido à oferta reduzida de matéria-prima ao longo dos primeiros seis meses do ano, o que eleva
os valores, e queda brusca dos preços no segundo semestre, após a recuperação do volume de produção. Os pesquisadores do Cepea explicam que, em 2019, a produção não deve se elevar tanto como visto em 2017. Isso em função da grande insegurança dos produtores em realizar investimentos de longo prazo frente às incertezas no curto prazo. Regiões - Em julho, foi verificada retração nos preços do leite em todas as regiões de Minas Gerais. O valor médio líquido pago pelo litro de leite na Zona da Mata encerrou o período em R$
1,29, variação negativa de 8,3%. No valor bruto, média, a queda ficou em 7,92%, com o litro negociado a R$ 1,38. No Sul e Sudoeste, o preço chegou a R$ 1,43, na média líquida, queda de 5,73%. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o preço do leite apresentou variação negativa de 10,4% e foi negociado a R$ 1,34, média líquida. No Vale do Rio Doce, a média líquida do leite também ficou em R$ 1,34, queda de 5,06%. No Triângulo e Alto Paranaíba mais retração, com o litro comercializado a R$ 1,43, preço 7,63% menor.
PRODUTOS AGRÍCOLAS
Empresas da China interrompem compras dos EUA Pequim - O Ministério de Comércio da China informou ontem que companhias chinesas pararam de comprar produtos agrícolas dos Estados Unidos (EUA) e que a China não descarta impor tarifas a esses bens norte-americanos comprados após 3 de agosto. O movimento representa o último de uma escalada na guerra comercial entre EUA e China e vem depois de o país asiático permitir que o iuan enfraquecesse e rompesse o nível chave de 7 por dólar pela primeira vez em mais de uma década. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, na quinta-feira (1º), que Pequim não cumpriu sua promessa de adquirir grandes volumes de produtos agrícolas dos EUA, prometendo impor novas tarifas em cerca de US$ 300 bilhões em bens chineses e encerrando abruptamente uma trégua na guerra comercial sino-americana. A emissora de televisão estatal da China, CCTV, reportou que uma autoridade da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional da China (NDRC, na sigla
em inglês) teria dito que as acusações de Trump eram “infundadas”. A China é a maior compradora mundial de soja, cultivo de exportação de maior valor dos EUA. O governo Trump já divulgou planos de gastar até US$ 28 bilhões para compensar agricultores norte-americanos, importante setor de apoio eleitoral a Trump, pela receita perdida devido às disputas comerciais. “As empresas chinesas relacionadas suspenderam compras de produtos agrícolas norte-americanos”, disse o ministério em um comunicado publicado em seu website logo após a meia-noite de ontem em Pequim, já na terça-feira. A pasta não divulgou o valor das importações agrícolas provenientes dos EUA que podem estar sujeitas às novas tarifas. O órgão afirmou que espera que os EUA mantenham sua promessa e criem as “condições necessárias” para cooperação bilateral. Comércio - A China adquiriu 130 mil toneladas de soja, 120 mil toneladas de sorgo,
60 mil toneladas de trigo, 40 mil toneladas de carne suína e 25 mil toneladas de algodão dos EUA entre 19 de julho e 2 de agosto, segundo a autoridade do NDRC. De acordo com a CCTV, o secretário-geral do NDRC, Cong Liang, afirmou que a China está honrando os acordos assinados anteriormente para a importação de soja dos EUA, notando que 2,27 milhões de toneladas da oleaginosa norte-americana foram embarcadas para a China em julho, desde que Trump se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, durante a cúpula do G-20, ocorrida no final de junho, em Osaka, no Japão. Dados semanais divulgados pelos EUA confirmaram em 1º de agosto a primeira nova venda de soja do país para a China desde junho, de 68 mil toneladas da safra que será colhida neste outono (do Hemisfério Norte). Vendas adicionais até 1º de agosto poderão ser registradas no próximo relatório governamental de exportações, previsto para quinta-feira. Dois milhões de tonela-
das de soja dos EUA com destino à China serão carregadas em agosto, seguidas por outras 300 mil toneladas em setembro, disse Cong. Entretanto, o Departamento de Agricultura dos EUA (Usda, na sigla em inglês) afirmou que menos
de 600 mil toneladas de soja foram inspecionadas para exportação à China na semana finalizada em 1º de agosto, menos que na semana anterior. Em e-mail em resposta ao comunicado do Ministério de Comércio chinês, o
Conselho Nacional de Produtores de Porcos dos EUA reiterou a importância de se encerrar a disputa comercial com a China, para que os produtores de suínos norte-americanos possam voltar a ter um acesso competitivo. (Reuters)
Brasil deve ficar neutro em meio à guerra São Paulo - A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou ontem que o Brasil deve permanecer neutro na guerra comercial entre Estados Unidos (EUA) e China, buscando que seus produtos agrícolas estejam no maior número possível de mercados. Em entrevista coletiva, Tereza disse que enquanto as duas maiores economias do mundo discutem suas diferenças, o Brasil buscará manter boas relações e fluxos comerciais com ambos. “Eu digo que o Brasil, embora eu não seja ministra das Relações Exteriores, deve se manter fora dessa
briga”, destacou ela em resposta a uma questão da Reuters. “Os EUA são um competidor na venda de produtos agrícolas à China. A China é um grande parceiro comercial. O Brasil possui produtos que podem ser vendidos a ambos os mercados”, afirmou Tereza. A ministra classificou EUA e China como “negociadores duros” e se recusou a prever um resultado das conversas entre os países. Ela também disse que o Brasil não seria capaz de substituir totalmente os EUA como fornecedor de alimentos à China. “Ainda é cedo para fazer projeções”, disse ela em
relação às possíveis alterações na demanda por conta da guerra comercial. Segundo Cristina, o Brasil está monitorando as negociações para avaliar como o resultado pode afetar o País no cenário global do agronegócio. A produção excedente brasileira alimenta 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo, de acordo com a ministra, e o País continuará negociando acesso a novos mercados. Tereza Cristina informou que, nas próximas semanas, deve viajar ao Oriente Médio, EUA e Canadá para discutir comércio agrícola. (Reuters)
11
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO
TURISMO
Azul anuncia novos voos a partir de Confins Plano inclui rota diária BH-Florianópolis DANIELA MACIEL
A continuidade do projeto de transformar o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport), em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em um dos maiores hubs de conectividade do Brasil deu mais um passo ontem. Foram anunciadas novas frequências para cinco destinos a partir de agosto e setembro e a abertura de uma rota com voo diário para Florianópolis (SC), em 1º de outubro, pela Azul. Ontem, Montes Claros, no Norte de Minas, ganhou mais uma frequência, passando de três para quatro voos diários. Ainda neste mês, Cabo Frio (RJ) passa de dois para quatro voos semanais; e Salvador (BA), de três para quatro voos diários. Em setembro é a vez de Ipatinga, no Vale do Aço, passar de quatro para cinco voos diários e o Aeroporto Santos Dumont, na capital fluminense, passar a receber sete voos diários no lugar dos seis atuais. De acordo com o diretor de Alianças da Azul, Marcelo Bento Ribeiro, o mercado de Minas Gerais pelo tamanho da sua população e importância da sua economia é um dos mais promissores no Brasil e, por isso, se consolidou como o segundo hub da companhia, atrás de Viracopos, em Campinas (SP). “A parceria entre aeroporto e companhia aérea é fundamental para o desenvolvimento de novas rotas. Quanto mais forte é um hub, mais capacidade de atrair novos destinos e
investimentos. Há muito tempo apostamos na localização estratégica de Belo Horizonte. A cidade era mal servida em 2008 e o aeroporto um verdadeiro elefante branco, subutilizado, e que não condizia com a importância do Estado. Hoje, Belo Horizonte é a segunda cidade do País que mais recebe voos Azul. Graças à conectividade doméstica conseguimos oferecer dezenas de opções para que os mineiros cheguem aos seus destinos”, explica Ribeiro. E é justamente a ligação entre os destinos domésticos tendo como centro Belo Horizonte que garante à Capital força na competição por rotas internacionais. A próxima a ser anunciada pela companhia aérea deverá ser mais uma frequência para o estado da Flórida (EUA). O aeroporto ainda não foi definido. Destinos na Europa também estão sendo estudados, mas nenhum país ou cidade teve o nome adiantado. A possibilidade de uma redução sobre o combustível de aviação também anima o executivo. “Temos avaliado novas possibilidades de voos internacionais para Belo Horizonte, trabalhando junto com o governo do Estado. E, para isso, fortalecemos a conectividade, trazendo passageiros do interior do Estado pra cá. E ainda temos muitas possibilidades nesse sentido. Um Estado desse tamanho tem cidades que merecem uma ligação aérea e a redução de impostos é bem-vinda, embora Minas, com 11%, já tenha uma
Montes Claros, Norte de Minas, já ganhou nova frequência diária; Governador Valadares e Ipatinga serão os próximos
das melhores alíquotas do Brasil”, destaca o diretor de Alianças da Azul. Novidade - Começou a operar na semana passada a sala vip do terminal internacional, batizada Ambar Lounge. O espaço, capaz de receber até 60 pessoas de uma só vez, será inaugurado oficialmente em 20 de setembro. O investimento de R$ 5 milhões deu origem a um ambiente funcional e elegante que oferece música e cardápio nacional. Os passageiros têm direito à alimentação, wi-fi e banho durante o tempo que estiverem no terminal por R$ 135. Nesse período de teste, a compra é feita no próprio local. “Nosso foco tem sido a experiência para o passageiro, focado em três grandes pilares: conveniência, marcas reconhecidas e marcas regionais, que garantem o que chamamos ‘sentido de lugar’”, explica o diretor comercial do BH Airport, Bruno Coelho. O terminal de voos domésticos também vai ganhar uma sala vip nos próximos dias. Ao custo de R$ 3 milhões, a área comporta até 174 pessoas. A expectativa é de que as parcerias com as companhias aéreas, cartões de créditos e outros parceiros sejam fechadas até a inauguração.
Registros no Cadastur sobem 16% O número de profissionais e empresas do setor de turismo que se registraram no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo (Cadastur), de janeiro a julho deste ano, teve um aumento de 16,09% em relação ao mesmo período do ano passado. O índice representa um incremento de 12.580 novos prestadores formalizados até quarta-feira (31), atingindo um total de 90.784 cadastros. Em termos numéricos, as novas agências de turismo (4.072) representam 32% do aumento de cadastros nos últimos 7 meses. Já os meios de hospedagem formalizados no mesmo período (2.147) correspondem a 17% dos cadastros em 2019. O Brasil conta, atualmente, com 28.065 agências de turismo e 13.492 meios de hospedagem formalizados no Ministério do Turismo que representam, respectivamente, 31% e 15% do total de cadastrados atualmente. Para a coordenadora-geral de Regulação e Fiscalização do Ministério do Turismo, Tamara
Galvão, o aumento é fruto das ações realizadas pelas equipes da Pasta, que têm trabalho para aprimorar o setor no País. “Esse crescimento se deve ao trabalho de fiscalização, remota e presencial, realizado pelos fiscais do MTur e a orientação junto aos municípios e instâncias de governança das regiões turísticas, que é feita pelo Programa de Regionalização do Turismo”, destacou. Um exemplo desse trabalho realizado em parceria com os destinos é o estado do Espírito Santo. No primeiro semestre de 2019, a Unidade Federativa registrou um crescimento de 51% no Cadastur em relação ao ano inteiro de 2018. No ano passado, o estado capixaba contava com 1.177 prestadores de serviços turísticos formalizados. Em 2019, número já soma 1.788. A participação no Cadastur é obrigatória para agências de turismo, meios de hospedagem, organizadoras de eventos, parques temáticos, transportadoras turísticas e também para os guias de turismo. Além disso,
a iniciativa promove o ordenamento, a formalização e a legalização destes prestadores. Tamara Galvão ressalta, ainda, que são muitas as vantagens para os empreendedores regularizados junto ao Ministério do Turismo. Ela destaca a participação em programas de qualificação e infraestrutura, acesso a financiamentos, apoio a eventos, feiras e ações do MTur, além de maior visibilidade nos sites do Cadastur e Mapa do Turismo Brasileiro, entre outros. O turista também pode consultar o Cadastur antes de contratar um serviço turístico. Quanto maior a adesão dos prestadores de serviços turísticos no Cadastur, melhor para o segmento. O cadastro é simples, online e gratuito. Os interessados devem acessar o site (www.cadastur.turismo.gov.br) e preencher o formulário. O número do Cadastur precisa ser renovado a cada cinco anos para os guias de turismo e a cada dois anos para as demais atividades. (Com informações do Ministério do Turismo)
EDUCAÇÃO
Grau Técnico investe mais de R$ 6 milhões em MG Única rede de franquias em ensino técnico particular no Brasil, o Grau Técnico inaugura nas próximas quarta (7) e quinta-feira (8) mais duas unidades em Minas Gerais. Em processo de franca expansão em todo o território nacional, o Grau Técnico abre novas escolas na região do Barreiro, na Capital, e no município de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). No ano que vem, a escola contará ainda com unidades em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e Venda Nova, também na Grande BH. Os aportes nas novas unidades somam mais de R$ 6 milhões. Considerada a segunda região mais movimentada de Belo Horizonte, após o centro comercial da capital mineira, e responsável por cerca 40% de arrecadação do Valor Adicional Fiscal
(VAF) da cidade, o Barreiro recebe sua unidade do Grau Técnico nesta quarta-feira. O edifício de três andares localizado na avenida Afonso Vaz de Melo ocupa uma área de 1.388 metros quadrados com capacidade para 2.800 alunos. Um efetivo de 400 pessoas começou estudando na escola - que já está funcionando em regime soft opening -, número que, às vésperas da inauguração oficial, já dobrou. Nessa fase inicial de implantação, estão sendo oferecidos os cursos técnicos de administração, enfermagem e radiologia em 11 salas de aula. As atividades são complementadas em três laboratórios voltados para aulas práticas de enfermagem, informática e radiologia. “Eu já vinha atuando nos últimos anos junto ao poder público em prol da sociedade. Fui apresentada ao Grau
Técnico e, em razão da referência da rede, do sucesso e dos resultados apresentados pela unidade do Centro, não pude recusar a oportunidade de fazer parte desse time e atuar na área de educação, na formação do cidadão. Casou com minha vontade de continuar trabalhando em algo voltado para a sociedade e em que acreditasse”, explica a empreendedora da unidade, Luciana Bhering Moretzsohn. Na quinta-feira é a vez da inauguração da unidade Contagem, terceira cidade mais populosa do Estado, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a 21 km da Capital. Também aberta até o momento em regime soft opening, a unidade ocupa uma área de 1.200 metros quadrados em um edifício de quatro andares na avenida João Cesar de Oliveira, no bairro Eldorado.
Com capacidade para 3 mil alunos, a escola já está funcionando nos três turnos atendendo a 800 estudantes (300 a mais que na abertura), que cursam administração, enfermagem e radiologia em 14 salas de aula e três laboratórios de enfermagem, informática e radiologia. “Eu tinha uma vontade de realizar algo diferente que fizesse algo voltado para a sociedade e que acreditássemos”, diz o empreendedor Luiz Cláudio Bhering Moretzsohn, que também é sócio nas unidades Centro e Barreiro. “Surgiu a ideia de atuar na educação e aí tudo se somou. Como não acreditar em melhorar a educação buscando formar cidadãos
éticos e grandes profissionais para o mercado de trabalho? O Grau Técnico nos mostrou ser uma referência nesse assunto”, completou. Empregabilidade - Maior rede de ensino técnico particular do País, o Grau Técnico é o carro-chefe do grupo Grau Educacional. A franquia está presente em todas as regiões brasileiras e este ano saltará de 42 para 72 unidades. Também integra o Grau Educacional a franquia Nível A, voltada para cursos profissionalizantes. Em breve o grupo começará a operar com as franquias Grau Médio Técnico, Colégio Grau e Faculdade Grau. Contemplado, pelo sexto ano consecutivo, com o Selo de Excelência em
Franchising, concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o Grau Técnico existe há 11 anos e conta com mais de 46 mil alunos ativos. Sua taxa de empregabilidade gira em torno de 75% e, até o primeiro trimestre deste ano, contabilizou 28.013 alunos empregados (868 apenas em março de 2019). No momento estão sendo implantadas unidades em Florianópolis, Porto Alegre, Sorocaba (SP), São Paulo (Lapa), São Miguel (SP), Tucuruvi (SP), Goiana (PE), Juazeiro do Norte (CE), Camaçari (BA), Goiânia (GO), Uberlândia (MG) e Serra (ES), esta última com data prevista de inauguração para o próximo dia 22. (Da Redação)
www.facebook.com/DiariodoComercio
www.twitter.com/diario_comercio
gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
Telefone: (31) 3469-2025
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
12
NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
MARKETING
Startup mineira lança Interact Place na Brazil Promotion com apoio da Ampro
App gera liberdade de escolha para os colaboradores usarem vale-transporte em aplicativos como o Uber
FUNCIONALIDADE
Vale-transporte poderá ser usado em aplicativo de transporte ABSMob deve alcançar mais de 50 mil usuários até o final do ano A Audaz Tecnologia, sediada em Belo Horizonte, acaba de lançar oficialmente um aplicativo que gera economia às empresas e liberdade de escolha para os colaboradores usarem o dinheiro do vale-transporte em aplicativos de transporte, bicicletas, patinetes e para recarga de celular. O funcionamento é simples. Primeiro, a Audaz realiza uma auditoria completa no banco de dados da empresa para entender quanto cada colaborador gasta todos os dias com transporte até chegar ao trabalho. Em seguida, integra esses dados ao aplicativo ABSMob. A partir daí, toda vez que o funcionário não usar o vale transporte por qualquer motivo, basta informar no app e receber uma porcentagem do valor economizado. Esses valores são creditados em um cartão específico, que pode ser utilizado em outras modalidades de transporte ou mesmo para colocar combustível em seu carro ou fazer recarga de celular. Os colaboradores que optaram por não ter vale-transporte também se beneficiam. Eles se cadastram como “caroneiros” e ganham créditos em seus cartões toda vez que ajudam os seus colegas a chegarem ao trabalho. O próprio app trata de sugerir rotas e caronas, a partir do
cruzamento de dados entre os funcionários. “Isso gera economia para as empresas, que passam a gastar menos com a gestão dos gastos de vale-transporte. Ao mesmo tempo, permite às pessoas chegarem mais rápido ao trabalho e terem uma maior liberdade de utilizar este recurso”, afirma o sócio da Audaz responsável pela expansão do negócio, Carlos Mascarenhas. Mascarenhas explica ainda que os funcionários também economizam, já que são obrigados a arcar com 6% dos custos com vale transporte pela legislação atual. “É muito comum que o funcionário acumule os valores de vale transporte quando não os utiliza para ir trabalhar. Ele fica com um valor alto na mão, sem poder usá-lo, sendo que está sendo debitado de seu próprio salário. Com o ABSMob, esse problema é solucionado.” O aplicativo já superou as fases iniciais de testes e ajustes e está sendo utilizado por grandes empresas, como MRV Engenharia, Mezzani, Expresso Nepomuceno e Datamétrica. O objetivo é chegar a 50 mil usuários até o final deste ano e expandir para outras médias e grandes companhias. “Em um momento em que todos buscam soluções para o grave problema da sustentabilidade e a
A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
mobilidade urbana, encontramos uma maneira simples e eficaz de reduzir o trânsito e a poluição no trajeto mais comum entre as pessoas, que é do trabalho para casa e da casa para o trabalho. E o melhor de tudo: dando liberdade de escolha para as pessoas usarem o seu tempo e dinheiro”, resume Mascarenhas. Como funciona na prática: 1 - A Audaz Tecnologia identifica quanto cada funcionário gasta com VT e integra via API com o aplicativo ABSMob; 2 - Por livre iniciativa, o funcionário informa no aplicativo toda vez que não utilizar o vale transporte para chegar ao trabalho; 3 - Parte deste valor não utilizado é creditada em um cartão específico, que pode ser utilizado em aplicativos de transporte, bicicletas, patinetes e recarga de celular, ou como vale combustível para abastecer os seus carros; 4 - O funcionário que não utiliza vale-transporte também pode ganhar, cadastrando-se como “caroneiro” dos seus colegas. Assim, toda vez que ele dá uma carona, informa no app e recebe créditos em seu cartão. (Da Redação)
Criar um novo negócio de sucesso é o sonho de muitas pessoas, mas nunca foi uma tarefa fácil, seja desde o início das grandes navegações no século XV, as quais exigiram séculos para desenvolver novas rotas comerciais, até as empresas da era digital, onde através de um celular é possível comprar produtos de praticamente qualquer lugar do mundo e receber em poucos dias. A tecnologia se aprimora cada vez mais rápido, a comunicação é instantânea e recursos de inteligência artificial começam a fazer parte do cotidiano das pessoas. Neste contexto, onde a alta velocidade parece ser um pré-requisito no mundo dos
negócios, ainda acreditamos que os novos empreendimentos precisam evoluir em fases. Na DMEP gostamos de dar nomes a estas fases, amigavelmente chamando-as de Ideação, Validação, Tração e Escalada. Mas o que devemos observar ao longo destas fases? Pensando nesta resposta é que surgiu o teorema dos cinco pilares, no qual Luiz Polignano destaca aspectos importantes na evolução dos negócios, sendo eles Produto e Mercado, Pessoas e Competências, Tecnologia e Know How, Gestão e Governança e por fim, Capital e Funding. Nos últimos anos, tenho dedicado especial atenção ao pilar de Capital e Funding, acompanhando como empresas em diferentes estágios de evolução encontram dificuldade
gerar experiências ainda mais memoráveis para quem estiver inserido nelas. Isso sem contar com a vantagem dos indicadores, dos dados etc, tudo isso é muito relevante para o fortalecimento da nossa atividade”, comemora a diretora adjunta Regional Sudeste - Minas Gerais da Ampro, Alexa Carvalho. Na opinião do presidente da Ampro, Wilson Ferreira Jr., o aplicativo é uma excelente maneira de marcar a participação da Ampro no evento. “Inovação digital e live marketing formam o casamento perfeito da comunicação. E estamos atentos a todas as possibilidades de contribuir com o desenvolvimento desse tipo de solução integrada. Temos muito carinho e respeito pela Brazil Promotion, um dos grandes eventos de nosso setor, por isso fizemos questão de lançar a usabilidade do aplicativo nessa oportunidade. E estamos também levando alguns dos principais líderes da Associação, e do nosso mercado, para protagonizarem palestras em nosso cluster.” Os participantes da Brazil Promotion já poderão ter acesso à plataforma durante a feira, basta acessar o site http://app.brazilpromotion.com.br. Além do apoio ao novo aplicativo, a Ampro também participa da Brazil Promotion com a organização de um dia exclusivo de palestras gratuitas e especializadas no Cluster 7, Papo Reto Live Marketing. No dia 8 de agosto, Denise de Cássia, VP de Estratégia e Comunicação da Ampro abre as atividades do Cluster já às 13h, com o tema: “Ações Promocionais: Nova pesquisa de mercado e a nova legislação”. Em seguida, às 14h, o VP de Convergência da Entidade, Cristiano Miano, fala sobre “Inteligência Artificial no Marketing de Incentivo”. A partir das 15h, Rafael Phoca, VP de Assuntos Regionais da Ampro, palestra sobre “Ativações de Marca: Novidades do Experience Summit”. Às 16h, “Inteligência e Inovação Digital, o Futuro do Live Marketing” será o tema com Adriano Cerullo, professor de graduação e pós-graduação na FAAP. Já às 17h, fechando o ciclo do dia, Régis Duarte, gerente-geral da Creata Brasil, aborda sobre o Field Marketing. A Brazil Promotion acontece de 6 a 8 de agosto, das 13h às 20h, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.
cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br
Modelagem financeira e a evolução dos novos negócios FLÁVIO DE AGUIAR ARAÚJO * e FILIPE DRUMOND REIS **
A 17ª edição da Brazil Promotion, a maior feira de produtos e serviços do mercado promocional, terá o apoio da Associação de Marketing Promocional (Ampro) no lançamento da primeira versão do Interact Place, um app para gestão, mensuração e engajamento em eventos, feiras e pontos turísticos. O aplicativo foi criado pela Interact Place, startup mineira que venceu o Hackatur, o último concurso de inovação realizado pelo Sebrae-MG, Belotur, BH Airport e Ampro. A primeira versão do aplicativo, que já irá funcionar durante a feira, permitirá que o usuário tenha acesso às informações do evento, como contato, segmento e informações dos estandes, assim como a programação das experiências, por meio de interações com o mapa do evento. “Além de consultar as informações, o usuário também poderá avaliar suas experiências, participar de missões inseridas na plataforma, ganhar prêmios, publicar no mural do evento e muito mais”, explica o CEO da Interact Place, Guilherme Frade. O app foi criado para atender empresas, agências e autônomos envolvidos com ações de live marketing e na organização de eventos e feiras, agências de turismo interessadas na automatização de experiências turísticas e empresas interessadas em treinamento corporativo. Permite funcionalidades diversas, como a criação de missões, distribuição de pontos, prêmios e emblemas com o propósito de gerar engajamento do cliente (gameficado), criação de canais para gerar maior eficiência na comunicação com o cliente a partir do mural do evento (feed de notícias) e do MailBox (comunicação direta com a staff do evento), automação na distribuição e gestão de prêmios e mensuração de indicadores. A criação da solução foi impulsionada por meio do Hackatur, onde a startup recebeu mentoria especializada da Ampro para a formulação de um produto que fizesse sentido e entregasse valor para o mercado. “Fomentar a inovação é nossa obrigação enquanto gestores de agências de live marketing e diretores da Ampro. Queremos um mercado mais ágil, atualizado, na vanguarda do que tem de mais moderno e automatizado. Criatividade e tecnologia juntas, com toda certeza, vão
em realizar a modelagem e gestão financeira, que é parte integrante deste pilar. Foi observando e auxiliando dezenas de empresas que identificamos que na fase inicial de Ideação devemos dedicar especial atenção a estudar e definir alternativas de modelo de negócio antes de nos preocuparmos com elaborações detalhadas de projeções financeiras e modelo de negócio. Quando as empresas já têm uma proposta de valor com maior clareza do produto, superando a fase de Ideação e evoluem para Validação do mercado, passa a ser importante que além da definição do modelo de negócio saibamos com clareza identificar e monitorar as variáveis que mais afetam o resultado financeiro,
especialmente relacionadas ao custo do produto e aos gastos necessário para sua comercialização, mesmo que neste momento a rentabilidade do negócio ainda seja negativa pela baixa escala. Se o novo negócio conseguiu superar a fase de Validação e demonstra que é capaz de ampliar a escala atingindo a fase de tração, a clareza do modelo de negócio, o controle das variáveis chave deve permitir que ajustes nestas variáveis chave do negócio sejam feitas para que a rentabilidade seja alcançada. Tendo sucesso neste esforço o negócio estará pronto para investimentos maiores e para a avançar na fase da Escalada,quando poderá se tornar um empreendimento de grande porte. Daqui em diante a gestão
financeira precisa se sofisticar, além da rentabilidade será necessário controlar o ciclo financeiro do negócio e o retorno do capital investido para conseguir continuar financiando o crescimento com capital próprio e de terceiros. Não há receita de simples, mas acreditamos nestas recomendações. Comece explorando as alternativas de modelo de negócio, evolua para controlar as variáveis-chave, se esforce para atingir a rentabilidade, controle o ciclo financeiro e retorno do capital investido e por fim se prepare para estabelecer estratégias de funding combinado capital próprio e de terceiros. *Sócio-diretor da DMEP ** Sócio-gerente da DMEP
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
13
NEGÓCIOS VITOR GOULART
EMPREENDEDORISMO
Espaços colaborativos são tendência na Capital Lojas dão visibilidade às PMEs THAÍNE BELISSA
Belo Horizonte acaba de ganhar mais uma loja com o conceito de economia compartilhada. A Endossa foi inaugurada há poucos dias na Savassi, região Centro-Sul da Capital. A loja, que faz parte de uma franquia paulista, é composta por um conjunto de nichos de diversos tamanhos que podem ser alugados por pequenos empreendedores para a venda de seus produtos. A Capital conta com, pelo menos, mais duas iniciativas com propostas parecidas. De acordo com a sócia e gerente da Endossa em Belo Horizonte, Bárbara Magalhães, essa é a 10ª loja da franquia no Brasil e a primeira em Minas Gerais. Segundo ela, o investimento para abrir uma unidade da Endossa é de R$ 150 mil, sendo que o faturamento médio por loja é de R$ 60 mil por mês. A sócia afirma que os fundadores da franquia já estudavam o mercado mineiro há algum tempo, mas só agora conseguiram viabilizar uma unidade. “Os franqueadores enxergaram potencial no mercado mineiro, que tem uma forte cultura de produção local, mas, por outro lado, tem poucos espaços para a exposição desses produtos”, afirma. Segundo ela, o negócio tem em seu DNA a valorização do pequeno empreendedor. Por meio do aluguel de nichos, a loja oferece aos produtores a oportunidade de vender em um espaço com toda a infraestrutura de loja. Segundo ela, os nichos têm sete tamanhos diferentes e são alugados por R$ 150 a R$ 420. Os empreendedores podem vender diferentes produtos como roupas, acessórios, calçados, objetos de decoração e bijuteria. Eles também têm acesso liberado ao seu espaço, podendo decorá-lo como quiserem, assim como repor peças. Já o atendimento e a venda na loja são de responsabilidade da franquia, que também fornece dispositivo antifurto para as peças e embalagens. A loja fica com 19% de comissão das vendas. Segundo a sócia, a loja
opera hoje com 106 nichos e há uma fila de espera de 500 empreendedores que se candidataram para alugar os nichos. “Para que o empreendedor permaneça no espaço ele precisa bater uma meta de venda que coincide com o valor pago pelo aluguel. Se ele não consegue perde o direito ao espaço, que é ocupado por outro empreendedor. Dessa forma, entregamos ao cliente a curadoria dos produtos que são vendidos na loja”, afirma. A sócia destaca que a diversidade de produtos é um dos diferenciais da loja: o cliente que entrar se sentirá em uma pequena feira com muitas opções de tipos e estilos. Além disso, ela lembra que o fato de serem produtos artesanais e de pequenas confecções, as peças ganham um valor adicional. “Além disso, estimulamos a economia local com produtos que têm a alma do produtor”, completa. Também localizada na Savassi, a Mooca é outro exemplo de loja colaborativa em Belo Horizonte, mas com uma proposta um pouco diferenciada. A iniciativa é centrada em um programa de aceleração para empreendedores criativos, que oferece mentoria aos pequenos produtores a fim de ajudá-los a construir um modelo de negócios sustentável. Esses e outros produtores podem expor seus trabalhos na loja da Mooca, que também é mantida de forma colaborativa. De acordo com a fundadora da Mooca, Fabiana Soares, a loja expõe, em média, 30 marcas em diferentes setores: moda, papelaria, perfumaria, kids e moda casa. Segundo ela, além de ser um espaço de visibilidade e vendas para os produtores, a loja funciona como um ponto de validação para os produtos dos empreendedores. “Muitos produtores chegam ainda inseguros para esse momento da venda sem saber muito como dar preço ou qual a maior demanda por cores e tamanhos, por exemplo. Na loja nós coletamos essas informações de consumo, que ajudam o
Investimento para abrir uma unidade da Endossa é de R$ 150 mil; faturamento médio por loja é de R$ 60 mil por mês CARLOS HAUCK
produtor a entender mais resse do Shopping Del Rey, sobre o seu negócio”, explica. que convidou o grupo para uma ação de Dia das Mães. Loja Amor de Mãe - Inau“Fomos convidadas a exgurada há dois meses no por em uma feira no shopShopping Del Rey, na região ping, mas o resultado foi tão Noroeste da Capital, a loja positivo que nos ofereceram Amor de Mãe também oferece uma loja para ocuparmos ao público uma experiência permanentemente”, explidiferenciada de consumo. ca Márcia Machado. AtualO espaço tem cerca de 100 mente, 50 empreendedoras metros quadrados, fica no expõem produtos e serviços primeiro piso do centro co- no espaço. Elas não pagam o mercial e expõe 40 produtos aluguel da loja, mas arcam e 10 serviços de mães empre- com condomínio e todos os endedoras. No primeiro mês custos de funcionamento de operação, a loja já faturou do espaço. Além disso, elas R$ 80 mil em vendas e a ex- de revezam no atendimento pectativa é encerrar este mês na loja. com R$ 100 mil em produtos Segundo a idealizadora e serviços vendidos. do grupo, 100% do que é A loja surgiu a partir do vendido fica para as mães grupo de Facebook Amor empreendedoras. Ela acrede Mãe, que tem quase 15 dita que esse formato de loja mil mães participantes. A colaborativa dá visibilidade idealizadora e empresária, às empreendedoras, o que Márcia Machado, fez uma dificilmente conseguiriam enquete no grupo e descobriu sozinhas. “Ao se juntarem, 1.200 mães empreendedoras o custo com a loja é menor, e, a partir dessa informação, então elas conseguem vender passou a promover reuniões produtos de qualidade a um mensais e feiras para que es- preço competitivo. Para as sas mulheres ganhassem mais mães essa foi uma grande visibilidade. A mobilização oportunidade para se proacabou despertando o inte- fissionalizarem”, destaca. A Mooca propõe programa de aceleração para empreendedores criativos
OLHAR FOTOGRAFIA - @GRACANOOLHAR
No primeiro mês de operação, a loja Amor de Mãe, localizada no Shopping Del Rey, faturou R$ 80 mil em vendas
COMÉRCIO
Fusão cria líder no mercado de shopping centers A maior administradora de shopping centers do País começa a operar hoje, 6 de agosto. A Aliansce Sonae Shopping Centers S/A, fruto da fusão da Aliansce Shopping Centers com a Sonae Sierra Brasil, assume a liderança do mercado nacional, com um portfólio diversificado de 40 shoppings, presentes em 12 estados e no Distrito Federal. A nova empresa soma mais de 1,4 milhão de m² de Área Bruta Locável (ABL) e reúne cerca de 7 mil lojistas. Rafael Sales assume o
cargo de diretor-presidente da Aliansce Sonae. Com ele, um time formado por executivos de ambas as companhias dará sequência à estratégia de negócios, que visa reforçar a excelência dos serviços e priorizar empreendimentos dominantes e em mercados com forte potencial de consumo. “A concretização da fusão representa o mais significativo passo estratégico já dado na história da indústria de shopping centers no Brasil. O nosso propósito é oferecer aos nossos clientes experiências
únicas e serviços completos, suportando lojistas e parceiros para uma melhor performance em suas atividades”, comenta o novo CEO. “Apostamos na união de talentos dos dois times para potencializar as oportunidades de negócios em todo o País”, completa. A aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) foi feita sem restrições, o que atesta a complementaridade dos negócios, e os acionistas da antiga Aliansce e Sonae Sierra Brasil também validaram a associação em
Assembleia Geral Extraordinária (AGE). O controle da Companhia é composto por quatro acionistas principais, detentores da maioria do capital: CPPIB (Canada Pension Plan Investment Board), Renato Rique, OFO (Grupo Otto) e Sonae Sierra SGPS. A participação final na empresa combinada é de 67,9% para os acionistas da Aliansce e de 32,1% para os acionistas da Sonae Sierra Brasil. A companhia seguirá listada no Novo Mercado da B3, sob o código ALSO3. A combinação de maior
escala e um portfólio mais diversificado devem favorecer a alavancagem operacional da Aliansce Sonae, que nasce com uma estrutura de capital e posição de caixa robustas e dívidas estruturadas. Na área financeira, são estimadas sinergias decorrentes da fusão entre R$ 55 milhões e R$ 70 milhões por ano. A expectativa é que 75% desse resultado seja alcançado até 2022. Os lojistas da Aliansce Sonae também devem colher os frutos dessa união. “O fortalecimento da di-
versificação geográfica e a capilaridade da companhia também vão impulsionar a geração de valor e de oportunidades para lojistas, atrair âncoras e diferentes parceiros”, avalia o presidente da Aliansce Sonae. “Neste primeiro momento, estamos focados na integração das equipes e processos e na captura das sinergias, mas analisando oportunidades em diversas frentes. O crescimento sustentável e a inovação seguem com força na cultura da Aliansce Sonae”, finaliza Sales. (Da Redação)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
17
INDICADORES ECONÔMICOS Inflação
Dólar COMERCIAL*
PTAX (BC)
TURISMO*
05/08/2019
02/08/2019
01/08/2019
COMPRA
R$ 3,9547
R$ 3,8908
R$ 3,8468
VENDA
R$ 3,9772
R$ 3,8915
R$ 3,8475
COMPRA
R$ 3,9398
R$ 3,8733
R$ 3,8290
VENDA
R$ 3,9404
R$ 3,8739
R$ 3,8296
Índices
Agosto
IGP-M (FGV)
0,70%
TR/Poupança Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho No ano
1,52%
0,89%
-0,49%
-1,16%
0,01%
0,88%
1,26%
0,92%
0,45%
0,80%
0,40%
4,79%
12 meses 6,39%
IPC-Fipe
0,41%
0,39%
0,48%
0,15%
0,09%
0,58%
0,54%
0,51%
0,29%
-0,02%
0,15%
0,14%
2,22%
4,03%
IGP-DI (FGV)
0,68%
1,79%
0,26%
-1,14%
-0,45%
0,07%
1,25%
1,07%
0,90%
0,40%
0,63%
-
4,40%
6,04%
INPC-IBGE
0,00%
0,30%
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
0,01%
-
2,45%
3,31%
IPCA-IBGE
0,09%
0,48%
0,45%
-0,21%
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
0,01%
-
2,23%
3,37%
COMPRA
R$ 3,8000
R$ 3,8600
R$ 3,6900
ICV-DIEESE
0,09%
0,55%
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
-0,21%
-
1,63%
2,96%
VENDA
R$ 4,1200
R$ 4,1000
R$ 4,0000
IPCA-IPEAD
0,03%
0,37%
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
0,16%
0,68%
3,22%
3,98%
Junho 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
Julho 998,00 0,12 3,5932 5,95
Fonte: BC - *UOL
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro Taxas referenciais
1R ¿P +i
02/08
de junho CDB Pré - taxa bruta ao ano
-
-
+i
mês
meses
5,35%
7,23%
CDI - taxa OVER ao ano
5,90%
6,40%
6,40%
6,39%
CDI - taxa efetiva ao ano
5,90%
6,40%
6,40%
6,39%
Agosto Salário 954,00 CUB-MG* (%) 0,31 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,56 *Fonte: Sinduscon-MG
Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
Out. 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
Fonte: Valor Econômico
Taxas de câmbio
Ouro
MOEDA/PAÍS CÓDIGO BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters
Nova Iorque (onça-troy)
05/08/2019
02/08/2019
01/08/2019
US$ 1.440,64
US$ 1.440,64
US$ 1.444,64
R$ 180,15
R$ 180,15
R$ 174,20
BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price
Taxas Selic Tributos Federais (%)
Meta da Taxa a.a. (%)
Outubro
0,54
6,50
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
6,50
Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Reservas Internacionais 02/08 .......................................................................... US$ 387.103 milhões Fonte: BCB-DSTAT
Imposto de Renda Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Base de Cálculo (R$) Até 1.903,98
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
VENDA 0,5761 0,7404 0,006933 0,4531 0,5912 0,03241 0,41 0,1711 0,07834 0,03305 12,9746 0,003321 5,575 0,03756 1,0729 2,6716 3,9404 3,9404 2,9863 0,01906 4,7762 2,8518 0,5025 0,5869 3,9404 0,01351 4,0535 0,0006549 0,03717 0,2387 4,7935 0,002625 4,7966 0,1245 0,7088 1,1658 0,05571 0,00547 0,001135 3,9404 0,0772 0,07559 0,2015 0,1124 0,5151 0,002623 0,5593 0,5555 1,0825 10,2401 0,01582 0,0000938 1,0505 0,0009687 0,9434 0,06055 0,0002765 0,2555 1,1313 0,003237 1,0211 4,4129
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2019 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 até 5.839,45 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 998,00 (valor. Mínimo) 11 109,78 De 998,00 até 5.839,45 20 199,60 até 1.167,89 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Remuneração R$ 907,77 R$ 907,78 a R$ 1.364,43
Até Acima de
Valor unitário da quota R$ 46,54 R$ 32,80
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2019
FGTS ËQGLFHV GH UHQGLPHQWR &RH¿FLHQWHV GH -$0 0HQVDO
Competência do Depósito Crédito 3% * 6% Fevereiro/2019 Abril/2019 0,2466 0,4867 Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverá ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa Econômica Federal
Seguros
TBF
18/07
0,01311781 2,92791132
19/07
0,01311781 2,92791132
20/07
0,01311781 2,92791132
21/07
0,01311781 2,92791132
22/07
0,01311781 2,92791132
23/07
0,01311781 2,92791132
24/07
0,01311781 2,92791132
25/07
0,01311781 2,92791132
26/07
0,01311781 2,92791132
27/07
0,01311781 2,92791132
28/07
0,01311781 2,92791132
29/07
0,01311781 2,92791132
30/07
0,01311781 2,92791132
19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09
31/07
0,01311781 2,92791132
01/08
0,01311781 2,92791132
02/08
0,01311781 2,92791132
03/08
0,01311781 2,92791132
04/08
0,01311781 2,92791132
05/08
0,01311781 2,92791132
06/08 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg
0,4558 0,4573 0,4790 0,5008 0,4975 0,4947 0,4723 0,4505 0,4507 0,4722 0,4936 0,4927 0,4911 0,4705 0,4412
Aluguéis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Junho IGP-DI (FGV) Junho IGP-M (FGV) Julho
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
1,0337 1,0604 1,0639
16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 18/08 19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08 26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434
Agenda Federal Dia 6
Contribuição ao INSS COMPRA 0,5628 0,7221 0,00684 0,4496 0,591 0,03233 0,4098 0,171 0,07733 0,03288 12,9471 0,003283 5,5702 0,03741 1,0726 2,6708 3,9398 3,9398 2,9849 0,01871 4,7183 2,8504 0,5024 0,5772 3,9398 0,0135 4,0525 0,0006506 0,03715 0,2372 4,792 0,002594 4,792 0,1245 0,7084 1,1646 0,05569 0,005467 0,001134 3,9398 0,07656 0,07555 0,2014 0,1121 0,5123 0,002577 0,5584 0,5553 1,0819 10,2279 0,0157 0,0000938 1,0502 0,0009604 0,9425 0,06054 0,0002763 0,2542 1,1305 0,003231 1,0207 4,4106
29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 31/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08
Salário de julho/2019 - Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento de salários aos empregados. Recibo Dia 7 FGTS - Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em julho/2019 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito. Nota:Lembrar que as empresas integrantes do Grupo 1 do eSocial passam a substituir a GFIP pela DCTFWeb para fins de FGTS, a partir de agosto de 2019. GFIP/Sefip (aplicativo Conectividade Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, à Secretaria do Trabalho, da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em julho/2019. Nota: Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples Doméstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em julho/2019, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento
da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) Salário de julho/2019 – Domésticos - Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar nº 150/2015, art. 35). Nota: O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Recibo Dia 9 Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de julho/2019 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de julho/2019 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contenham tabaco) - Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência julho/2019. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. Lembrar que para as empresas que já passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeitos previdenciários, o recolhimento das contribuições previdenciárias passou a ser efetuado por meio do Darf emitido pelo próprio aplicativo. GPS (cópia) Dia 14 EFD – Contribuições - Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de junho/2019 (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art. 7º). Internet
FALÊNCIAS E CONCORDATAS SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 01/07/2019 00907 - Número TJMG: 002493024999-0Numeração única: 0249990-14.1993.8.13.0024Autor: Volpini Retifica e Cromo Duro Ltda; Réu:Volpini Retifica e Cromo Duro Ltda 1- Expeça-seAlvará para pagamento do restante dos honoráriosdevidos ao Síndico, no valor de R$59.061,20(cinquenta e nove mil, sessenta e um reais e vintecentavos). 2- Remetam-se os autos à contadoriajudicial, para apuração dos valores relativos aos#juros remuneratórios# impagos durante o períodode 16 de outubro de 1998 a 31 de março de 2000,acrescidos de correção monetária e juros moratórios(art. 407 do Código Civil), observando-se a data deabertura das contas judiciais até da data de cálculo. 00908 - 2518299-34.2014.8.13.0024Autor: Banco Safra S A; Réu: Foccus Comercio deCosmeticosLtda - Me Em atenção ao que foisolicitado à fl. 170, acessei o sistema conveniadocom a CEMIG, e localizei os endereços em anexo.VISTA ao Autor para o que for de direito. 00909 - Número TJMG: 002404354162-2Numeração única: 3541622-03.2004.8.13.0024Autor: Belcosa Distribuidora de CosmeticosLtda;Réu: Guedes Distribuidora de Cosméticos Ltda 1-Em atenção ao que foi requisito à fl. 981, este Juízoacessou o sistema INFOJUD, a fim de obter asdeclarações de renda de Luiz Nelson Guedes, CPF143.815.246-91, referente aos anos de 2005 a 2019.Por se tratar de informações sigilosas, determino quea documentação seja arquivada no cofre daSecretaria. 2- Expeça-se ofício à Receita Federalpara que apresente as declarações do ex-sócio acimaindicado, referente aos anos de 2003 e 2004, umavez que não foi possível obter tais informações peloINFOJUD. 3- Certifique se houve ajuizamento deprestação de contas por parte do ex-AdministradorJudicial. 00910 - Número TJMG: 002401603564-4Numeração única: 6035644-56.2001.8.13.0024Autor: Adega Savassi Ltda; Réu: Adega SavassiLtda 1- Mantenho a decisão agravada pelos seuspróprios fundamentos. 2- Aguarde-se julgamento dorecurso interposto. 00911 - Número TJMG: 002402683314-5Numeração única: 6833145-32.2002.8.13.0024Autor: Banco Hercules S/A e outros; Réu: BancoHercules S/A Carta de arrematação expedida. Cartade Arrematação retificada e à disposição doarrematante. 00912 - Número TJMG: 002402751820-8Numeração única: 7518208-73.2002.8.13.0024Autor: Sms Tecnologia EletronicaLtda; Réu:ComputechSjm Informática Ltda Com vistas afinalizar o feito, FICA a Síndica INTIMADA, paraajuizar Ação de Prestação de Contas, em autosapartados.
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 02/07/2019 00959 - Número TJMG: 002408010642-0Numeração única: 0106420-42.2008.8.13.0024Autor: Telcon Fios e Cabos para TelecomunicacoesLtda; Réu: D Prima Engenharia e ConstrucoesLtdaIntime-se o advogado, inscrito na OAB sob número061070MG para devolução dos autos à Secretaria noprazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensão, deperder o direito à vista fora da secretaria e incorrerem multa correspondente à metade dosalário-mínimo. Prazo de 0003 dia(s) 00960 - Número TJMG: 002493064595-7Numeração única: 0645957-13.1993.8.13.0024Autor: Setorial S/A; Réu: Setorial S/A Intimação.Prazo de 0015 dia(s). Ficam os procuradores deSETORIAL S/A intimados do retorno dos autos, eda vista concedida, em atendimento ao seurequerimento, pelo prazo de quinze dias, apenas emsecretaria, facultada a extração de cópiasxerográficas via TJMG ou DAAC/OAB.**AVERBADO** 00961 - 1196131-65.2013.8.13.0024Autor: RealmedAssistencia A SaudeLtda.-EmLiquidaçaoExtrajudicia; Réu: Massa Falida deRealmedAssistencia A Saude Ltda. 1. Defiro opedido de fl. 1997/1998, concedendo-lhe o prazo de10 (dez) dias para apresentação de novo cálculo docrédito que possui com a falida.2. Por se tratar deprocesso de Falência, sobre o qual incidem asexceções previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n°8906/94, DEFIRO, APENAS EM SECRETARIA,pelo prazo de 05 (cinco) dias, vista dos autos aorequerente de f. 2018, facultando-lhe a extração decópias xerográficas.3. Em razão da inércia daadvogada anteriormente nomeada, nomeio em suasubstituição o Dr. TÚLIO MARCO
SOARESCARVALHO, OAB/MG 76.342, com endereço naR. Salinas, nº 1857, ap. 02, Santa Tereza, BeloHorizonte/MG, CEP 31.015-115, tels.(31)3486-4011, (31)99258-0115, para atuar comoadvogado dativo dos falidos.3. 1 # Intime-se oadvogado para informar se aceita o múnus e assinaro termo de compromisso, no prazo de 05 (cinco)dias.4. Dê-se vista ao Administrador Judicial dosmandados de penhora no rosto dos autos expedidospela 23ª Vara Federal da Seção Judiciária de MiMinas Gerais (fl. 2031/2032, f. 2033, f. 2034, fl.2065/2073; fl. 2098/2099); pela 26ª Vara Federal daSeção Judiciária de Minas Gerais (fl. 2074/2086, fl.2123/2140 e fl. 2141/2146), bem como dos ofíciosexpedidos pelo juízo da 7ª Vara Federal deExecução Fiscal do Rio de Janeiro/RJ solicitandoreserva de crédito de R$ 155.328,98 (fl. 2100/2118);da 1ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio deJaneiro/RJ solicitando reserva de crédito deR$128.421,47.5. Intime-se o Administrador Judicialdas manifestações de fl. 2119/2120 e f. 2121.6. Emresposta ao ofício de f. 2035, expeça-se ofício aojuízo da 11ª Vara do Trabalho de BeloHorizonte/MG informando que o processo está emregular andamento7. Na manifestação de fl.2036/2064 o Administrador Judicial apresentarelatório do presente processo, pugnando peloencerramento da falência. Dentre as razõesapresentadas pelo auxiliar do juízo, observa-se aexistências de várias ações ainda em trâmite em quea massa falida consta do polo ativo.7.1. Diante dissoe do elevado passivo apresentado, findos os prazosretro, intime-se o Administrador Judicial para, noprazo de 10 (dez) dias, apresentar novo relatório,complementando o anterior, informando aexpectativa de crédito de cada ação em que massafalida figura como autora, apontando o período detramitação e fase, bem como se o processo está sobos cuidados do Administrador Judicial ou de outroadvogado, para que possa ser verificada aviabilidade de continuidade do presente processo.8.Após, dê-se vista ao Ministério Público sobre todoprocessado. 00962 - Número TJMG: 002403892673-9Numeração única: 8926739-32.2003.8.13.0024Autor: Banco Bva S/A; Réu: Massa Falida deSavassi Esporte Ltda Intime-se o advogado, inscritona OAB sob número 067381MG para devolução dosautos à Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena debusca e apreensão, de perder o direito à vista fora dasecretaria e incorrer em multa correspondente àmetade do salário-mínimo. Prazo de 0003 dia(s). 00963 - Número TJMG: 002403929180-2Numeração única: 9291802-28.2003.8.13.0024Autor: Gilson Jeremias Borges; Réu: Posto Ouro deMinas Ltda Ante o exposto, com fundamento noartigo 132, do Decreto-Lei nº 7.661/45, julgoENCERRADA A FALÊNCIA de POSTO OURODE MINAS LTDA.À secretaria para as providênciasdo art. 132 do Decreto-Lei 7.661/45 e para procedera todas as comunicações obrigatórias.Transitada estaem julgado, proceda a Secretaria a entrega dos livrosao falido, se for o caso, mediante recibo nos autos,arquivando-se com baixa na distribuição.Restam,desde já, autorizadas, a entrega, ao autor, dosdocumentos que instruíram o pedido inicial,mediante substituição por cópia e recibo nos autos,bem como a resposta aos ofícios e expedição decertidões relativas ao presente processo.Expeça-seofício ao juízo da 25ª Vara Federal da SeçãoJudiciária de Minas Gerais e para o DesembargadorFederal José Amilcar Machado, da Sétima Turma doTRF da 1ª Região, processo nº25421-53.2012.4.01.3800 para ciência destadecisão. Custas judiciais, pela falidaPublique-se.Registre-se. Intime-se.(INTEGRA NO RUPE)
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 03/07/2019 01074 - Número TJMG: 002496110760-4Numeração única: 1107604-36.1996.8.13.0024Autor: Banco Bmc S/A; Réu: Máxima Veículos LtdaAutos vista SINDICO. Prazo de 0020 dia(s).
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 03/07/2019 01091 - Número TJMG: 002496124130-4Numeração única: 1241304-11.1996.8.13.0024Autor: Irmaos Arruda Ltda; Réu: Irmaos ArrudaLtda Autos vista SINDICA. Prazo de 0005 dia(s).**AVERBADO** 01092 - 1620801-39.2012.8.13.0024Autor: Fino Traje Moda Corporativa LtdaEpp; Réu:Massa Falida de Fino
Traje Moda Corporativa LtdaEpp 1- Determino o desentranhamento da petição defl. 415, bem como sua juntada aos autos da Falêncianº 0024.06.123.336-7. 2- Por conseguinte, determinoo cancelamento do item 1 do despacho de fl. 416. 3-Após, dê-se vista ao Ministério Público sobreRelatório de fls. 427/431. 01093 - 2088737-50.2011.8.13.0024Autor: Engelminas Construções Elétricas Ltda 1-Ciente dos depósitos informados à fl. 5.021. 2-Expeça-se Carta de Arrematação em favor doarrematante Antônio Carlos Fraga de Matos,conforme solicitado à fl.032. 3- Após, dê-se vista aoMinistério Público.
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÙBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 04/07/2019 01122 - 2546001-52.2014.8.13.0024Autor: Unihosp AssistenciaMedico-HospitalarLtda - em Liquidaca; Réu: Massa Falida de Unihosp- AssistenciaMedico-HospitalarLtda AVISO: ANOVA ADMINISTRADORA JUDIDICAL DAMASSA FALIDA DE UNIHOSP ASSISTÊNCIAMÉICO-HOSPITALAR LTDA., PAOLI BALBINO& BARROS SOCIEDADE DE ADVOGADOS,REPRESENTADA PELO ADVOGADO:DR.OTÁVIO DE PAOLI BALBINO, ESTÁ ÀDISPOSIÇÃO DOS CREDORES EINTERESSADOS CONFORME PETIÇÃO DEFLS. 1083/1086, DAS 9:00 ÀS 18:00, NOENDEREÇO DA RUA ALAGOAS 1000 SALA1307, SAVASSI, BELO HORIZONTE E FONE:(31)3656-1514.
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 05/07/2019 01168 - Número TJMG: 002407425281-8Numeração única: 4252818-21.2007.8.13.0024Autor: Flytour Agencia de Viagens e Turismo Ltda;Réu: Dbr Turismo Ltda Autos vista FALIDOS.Prazo de 0005 dia(s). Sobre certidão de fls.813v.**AVERBADO**
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 05/07/2019 01199 - Número TJMG: 002499031796-8Numeração única: 0317968-95.1999.8.13.0024Autor: Gazola S/A IndustriaMetalurgica; Réu:Souza Correa Louças S/A Autos vista AOSÍNDICO. Prazo de 0005 dia(s). Sobre MaloteDigital enviado pela 24ª. Vara Federal de BeloHorizonte (fls. 2390/2392)juntados nestes autos,cancelando penhora no rosto dos autos realizada poraquele Juízo. 01200 - Número TJMG: 002498073959-3Numeração única: 0739593-57.1998.8.13.0024Autor: Tecidos Cassia NahasLtda; Réu: Tecidos eCia Ltda Intimação. Prazo de 0005 dia(s). Fica osíndico intimado para apresentar novo esboço derateio, em consonância com o extrato remetido nostermos determinado no item acima, observando-se aatualização monetária dos créditos. 01201 - Número TJMG: 002496093177-2Numeração única: 0931772-86.1996.8.13.0024Autor: Ficap S/A; Réu: Alis Engenharia S/A 1-Trata-se de processo de falência da empresa ALISENGENHARIA LTDA., regido pelo Decreto-lei7.661/45. 2- Por meio das manifestações de fls. 3777e 3793/3798, a Síndica requereu o encerramento dafalência. Afirmou que o processo já tramita há maisde duas décadas, já tendo apresentado o RelatórioFinal em julho de 2002, bem como que o créditoexistente na conta da Massa Falida não é suficientepara cobrir os encargos da Massa, não havendo quese falar em novo rateio. 3- O Ministério Públicopostou-se contrariamente ao pedido, conformeparecer de fls. 3791 e 3799/3803. 4- Pois bem. 5-Com a devida licença à Síndica, há fatos que aindaimpedem o encerramento da falência, não havendocomo encerrar, de imediato, o procedimento 6- Aoconsultar o site do TJPA, constatei que a açãomovida pela empresa falida em face da CompanhiaVale do Rio Doce ainda não transitou em julgado,encontrando-se os autos conclusos para análise daapelação interposta desde 10/04/2019 (doc. emanexo). 7-Dessa for- ma, o encerramento da falência,sem aguardar o desfecho da ação, é medidatemerária, uma vez que a realização do ativo, emtese, ainda não chegou ao fim. 8- Nesse sentido,confira-se jurisprudência acerca da questão:#AGRAVO DE INSTRUMENTO. FALÊNCIA.Indeferimento do pedido de encerramento dafalência processada pelo rito do Decreto-Lei nº7.661/45. Pendência de ação revocatória
convertidaem ação de indenização. Realização do ativo nãoconcluída. Inadmissibilidade do encerramento dafalência. Decisão mantida. AGRAVODESPROVIDO (TJSP # AI:22018071320188260000 SP220180713.2018.8.26.0000- Relator: AlexandreMarcondesData de Julgamento: 22/01/2019- 3ªCâmara de Direito Privado- Data da Publicação:22/01/2019)# 9- Noutro giro, em relação ao saldoremanescente na conta judicial, ainda que tal quantiaseja insuficiente para quitação dos encargos daMassa, os valores deverão constar do relatório,explicitando a forma de distribuição dos recursosentre credores extraconcursais, conforme regrasprevistas nos arts. 148 e 149 da Lei nº 11.101/2005,aplicável subsidiariamente ao feito falimentar. 10-Por conseguinte, visando a ultimação dos atosprévios para a finalização do processo, determino asseguintes providências: 10.1- Expeça-se ofício aoTribunal de Justiça do Pará solicitando informaçõesatualizadas sobre o julgamento do recurso nº°1996.1.000031-8; 10.2Determino o apensamentodos autos da Prestação de Contas informada pelaSíndica; 10.3- Junte aos autos os extratos atualizadosdas contas judicias da Massa Falida, expedindo-seofício ao Banco do Brasil, caso necessário; 10.4-Após a juntado dos extratos, intime-se a Síndica paraque apresente a proposta de rateio entre os credoresextraconcursais, com o detalhamento dos créditos. 01202 - Número TJMG: 002495100023-1Numeração única: 1000231-77.1995.8.13.0024Autor: AcomedInd e Com de AcosSjtLtda; Réu:Refrinox Com e IndLtda 1Solicito à Secretaria quejunte aos autos extrato bancário com o valoratualizado existente nas contas da Massa Falida. Emcaso de impossibilidade de fazê-lo, expeça-se ofícioao Banco do Brasil S.A., solicitando o envio deextrato bancário com o valor atualizado existente nascontas da Massa Falida. 2- Após, intime-se a Síndicapara realizar nova proposta de rateio tendo comobase a integralidade dos valores depositados oujustificar a impossibilidade. 01203 - 1143134-66.2017.8.13.0024Autor: Empresa Brasileira de Tecnologia DigitalLtda; Réu: Connection Celulares Ltda e outrosMantenham-se os autos suspensos, conformedecisão de fl. 320. 01204 - Número TJMG: 002402805887-3Numeração única: 8058873-74.2002.8.13.0024Autor: Giro Empreendimentos Ltda; Réu: SistemaPreserv Telefonia e Telecomunicações Ltda 1-Trata-se de processo de falência de SISTEMAPRESERV TELEFONIA ETELECOMUNICAÇÕES LTDA., cuja quebra foidecretada no dia 10/04/2013. 2- Após apresentaçãodo rateio para pagamento dos credoresremanescentes (fls. 2010/2012), o Ministério Públicoapresentou parecer técnico contábil, informando aexistência de falhas no rateio, requerendo aintimação da Síndica para sanar tais equívocos (fls.2060/2063). 3- A Síndica prestou esclarecimentos àsfls. 2065/2069 e 2074-v. 4- Após taisesclarecimentos, a I. Contadora do MinistérioPúblico emitiu novo parecer, informando que osesclarecimentos prestados pela Síndica não foramsuficientes para resolver as ressalvas, em razão denão ter sido apresentado o valor do ativo disponívelpara o rateio (fls. 2072/2073). 5- Pois bem. 6- Com afinalidade de resolver as divergências em relação aorateio para pagamento dos credores remanescentes,determino que a Secretaria do Juízo junte aos autosos extratos bancários atualizados da conta judicial daMassa Falida, constando o saldo total disponível,expedindo-se ofício ao Banco do Brasil, casonecessário. 7- No que se refere à atualizaçãomonetária, há de se esclarecer que os créditos sódevem ser atualizados até a data da decretação dafalência. No entanto, deverá constar no alvará aressalva de atualização até a data do pagamento, porse tratar de mera recomposição da moeda para osdias atuais. 8- Sendo assim, determino que conste noQGC os créditos com atualização apenas até a datada quebra, para que, no momento da expedição dosalvarás, conste a menção à correção monetária. 9-Quanto ao imposto de renda, a retenção só deveráocorrer no momento do fato gerador. 10- Cumpridaa determinação constante do item 6, renove-se vistaà Síndica. 11- Por oportuno, esclareço aos credoresque, em razão dos mencionados equívocos, adeterminação para expedição dos alvarás encontra-sesuspensa, até apresentação de novo rateio. 01205 - Número TJMG: 002402808050-5Numeração única: 8080505-59.2002.8.13.0024Autor: Abrafer Abrasivos e Ferramentas Ltda; Réu:Marcelino Antonio de Castro 1- Diante da renúnciado Síndico Jorge Henrique Pires da Silva, e danotória quebra da confiança deste Juízo, e tambémdo Ministério Público, em relação aos
atospraticados pela Sindicância, destituo-o e nomeio, emsubstituição, o Dr. OTÁVIO DE PAOLI BALBINO,OAB/MG 123.643, com escritório na Rua BernardoGuimarães, nº 1033, cj 201/202, Funcionários, nestacapital, CEP 30140-081. Telefones: (31) 3656-1514/(31) 99312-3644, e-mail, que FICA INTIMADOpara informar se aceita o encargo. 2- Aceitando omúnus, autorizo, desde já, a vista dos autos ao novoSíndico, pelo prazo de 15 (quinze) dias, podendo, sefor o caso, entrar em contato com os ex-sócios, a fimde verificar a possibilidade de encerramento do feitofalimentar. 3FICA o ex-Síndico INTIMADO paraapresentar sua prestação de contas, em autosapartados.
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 08/07/2019 01087 - Número TJMG: 002402846276-0Numeração única: 8462760-98.2002.8.13.0024Autor: O Classico Joias Ltda; Réu: O Classico JoiasLtda Informar sobre o acordo noticiado ásfls.5189/5191 PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 09/07/2019 01093 - Número TJMG: 002498042661-3Numeração única: 0426613-54.1998.8.13.0024Autor: Casa do Rádio Ltda; Réu: Casa do RádioLtda Autos vista SINDICO. Prazo de 0005 dia(s).fls.11460, item 9.
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 09/07/2019 01139 - Número TJMG: 002499070308-4Numeração única: 0703084-93.1999.8.13.0024Autor: BetunelInd e Com Ltda; Réu: Sbh SociedadeBrasileira de HabitacoesLtda e outros 1- Mantenhoa decisão agravada pelos seus próprios fundamentos.2- Determino o desentranhamento da petição de fls.2231/2237 para que o peticionário LUIZFERNANDO VELOSO SILVEIRA formule seupedido por meio de Embargos de Terceiro, na formada Lei. 3- Designo Audiência de Conciliação para odia 28/08/2019, às 17:00 horas, com o objeto deultimar e definir os atos necessários para oencerramento da falência. 4- FICAM os e os falidosINTIMADOS para comparecerem à reunião. 5- Porfim, intime-se o Ministério Público sobrerequerimentos de fls. 2253/2271 e 2384/2385, bemcomo manifestação de fls.2389/2395. No mesmo ato, deverá ter ciência daaudiência acima designada.NOTA DASECRETARIA- PETIÇÃO DO ITEM 2 DESTEDESPACHO E SE ENCONTRA NASECRETARIA À DISPOSIÇÃO DE SEUREQUERENTE (LUIZ FERNANDO VELOSOSILVEIRA - representado pelo advogado:MARCOS ANTÔNIO GANDRA DEALEXANDRIA JÚNIOR - OAB/MG 173.193 01140 - Número TJMG: 002400078680-6Numeração única: 0786806-88.2000.8.13.0024Autor: Reformadora Diniz Ltda; Réu: ReformadoraDiniz Ltda VISTA à administradora judicial sobreresposta aos ofícios enviados. 01141 - Número TJMG: 002498101928-4Numeração única: 1019284-39.1998.8.13.0024Autor: SiderurgicaJlAlipert S/A; Réu: TrefribrasInd e Com Ltda 1- Expeça-se ofício às Procuradoriasdas Fazendas Públicas Municipal, Estadual eNacional, solicitando a apresentação de planilha decorreção do crédito até a data de decretação dafalência (20 de outubro de 2000), individualizandocrédito principal, correção e juros, devendo seremexcluídas as multas.2- Expeça-se ofício à ImprensaOficial de Minas Gerais para informar os valores daépoca das publicações dos editais (fls. 336/337,801/802, 833/834, 882/883 e 925/926) sem acorreção. 01142 - Número TJMG: 002495103409-9Numeração única: 1034099-46.1995.8.13.0024Autor: Estrela AzzimutInd e Com Ltda; Réu: Ar Inde Com Ltda Autos vista SINDICA. Prazo de 0005dia(s). **AVERBADO** 01143 - 2546001-52.2014.8.13.0024Autor: Unihosp AssistenciaMedico-HospitalarLtda - em Liquidaca; Réu: Massa Falida de Unihosp- AssistenciaMedico-HospitalarLtda VISTA aoAdministrador Judicial e Ministério Público,sucessivamente, sobre manifestação e documentosde fls.1.113/1.142.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Museu de Congonhas celebra o aniversário de Aleijadinho
“Terça da Dança” Realizado pela Fundação Municipal de Cultura, no Teatro Marília, o “Terça da Dança” homenageia neste mês artistas da dança que também se dedicam à escrita. O projeto tem como proposta oferecer uma programação continuada, com artistas independentes e grupos profissionais da dança, que contempla apresentações de espetáculos, intervenções e instalações artísticas, e ações formativas e reflexivas. Toda a programação é gratuita, e acontece sempre as terças-feiras, às 19 horas. As atividades são gratuitas e os ingressos dos espetáculos serão distribuídos uma hora antes das sessões. Hoje, às 19 horas , acontece o lançamento do livro “DE COR”, de Lelena Lucas, com performances dos alunos do Corpo Escola de Dança.
O Museu de Congonhas preparou um mês especial de atividades em homenagem ao nascimento, em 29 de agosto de 1730, do gênio, escultor e maior artista brasileiro de todos os tempos, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Na programação tem cinema, exposições, música e troca de experiências. Antônio Francisco Lisboa viveu em Congonhas de 1796 a 1805. Seu acervo na cidade é composto pelas 64 imagens esculpidas em cedro expostas nas capelas dos Passos da Paixão, seis relicários no interior da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas talhados em pedra sabão, no adro da basílica. O artista também criou no município a portada da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Esse legado proporcionou a Congonhas o título de Patrimônio Mundial, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em 1985. “Congonhas, cidade onde Aleijadinho deixou sua obra-prima, celebra com muita arte e cultura o legado do grande mestre. A programação, eclética e variada, foi pensada para atrair a todos os públicos e movimentar a sede do Museu de Congonhas”, explica Sérgio Rodrigo Reis, diretor do Museu de Congonhas. Um dos destaques é o encontro entre o cineasta Helvécio Ratton e o escritor Carlos Herculano Lopes que, sob a mediação do jornalista João Paulo Cunha, discutirão o tema “Imagem e Palavra: Literatura Feita de Luz”, no próximo dia 14, às 16 horas. A ideia é promover um debate, mostrando como uma arte pode ser fecundada pela outra. Muitos filmes brasileiros baseados em livros não apenas fizeram história como foram importantes para incentivar a leitura. No evento, uma conversa sobre livro e adaptação para o cinema e TV, podendo problematizar a conhecida afirmação que defende que o livro é
“Axis Mundi” Trabalhar com vários elementos não é uma novidade na trajetória do artista plástico Miguel Gontijo. No lançamento do seu quinto livro, “Axis Mundi”, haverá uma exposição de desenhos e um bate-papo com o artista, mediado pelo professor e colecionador, Gladston Mamede. A abertura acontece no Espaço Cultural Vallourec (rua João Luiz Neto, 100, Bairro das Indústrias), hoje, às 18 horas, e o bate-papo terá início às 19h30. A exposição é gratuita e continua até 10 de setembro. Segundo o artista, “Axis Mundi” (centro do mundo) representa suas referências, suas buscas e anseios para se tornar artista e cidadão. Aborda seu ambiente de trabalho, suas influências e sua obra, por meio da visão de vários intelectuais do País (ao todo 75 fragmentos de textos) ao longo de sua trajetória artística.
Prêmio Jazz de Minas O violonista, compositor e arranjador mineiro Thiago Delegado receberá o Prêmio Jazz de Minas 2019 pela criação do projeto DelegasCia em parceria com o baixista Aloízio Horta, o baterista André Limão e o tecladista Christiano Caldas. A entrega será realizada amanhã, no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), às 20 horas, antes do show de Sérgio Santos. A homenagem do Savassi Festival contempla grandes artistas da música instrumental e suas iniciativas de destaque. Referência no violão de sete cordas, Thiago Delegado incursiona por diferentes gêneros musicais, como choro, samba, bossa nova e jazz.
WELERSON ATHAÍDES
melhor que o filme, mostrando que não competem, mas se somam. A proposta é seguir também com uma conversa informal, abordando temas dessa relação e mostrando trechos de filmes. O bate-papo integra o projeto Museu de Congonhas - Programa Educativo Todas as Letras, que tem o patrocínio da Gerdau e apoio das secretarias de Educação de Congonhas e de Ouro Preto. Duas exposições estão na agenda do “Mês do Aleijadinho”. A primeira é uma individual de esculturas do artista Ricardo Carvão Levy, que marca os 40 anos de carreira do artista. Será aberta dia 20 de agosto, com amplo programa educativo e segue até final de outubro. A outra mostra é inédita e idealizada para celebrar a geminação entre Congonhas (Brasil) e Matosinhos (Portugal), cidades que cultuam a mesma devoção ao Senhor Bom Jesus. Durante as festividades portuguesas ao Bom Jesus, no último
mês de junho, o fotógrafo lusitano Sérgio Jacques registrou os rituais, sobretudo o de ornamentação de flores naturais da Igreja em homenagem ao Santo no Norte de Portugal. As imagens serão exibidas pela primeira vez no Museu de Congonhas, instituição feita exatamente para difundir a fé e devoção por trás da construção do Santuário de Bom Jesus em Congonhas. Outro destaque é o bate-papo musical com o renomado cantor Erasmo Carlos, no próximo dia 21, às 20 horas, dentro do projeto “Poesia e Música no Museu de Congonhas”, ação que conta com patrocínio da CSN. Na ocasião, o fundador da Jovem Guarda vai contar curiosidades da carreira e cantar e reviver alguns de seus maiores sucessos. E o encerramento será no próximo 28 de agosto, às 20 horas, com o show da cantora congonhense, Deise Lucci, cantando Vander Lee. (Da Redação)
Iniciação teatral
Manto de Saint Louis D’Anjou
O Centro Cultural Casa de Candongas, da Cia Candongas, realiza hoje, às14 horas, uma oficina de iniciação teatral, em parceria com a Cia Tríade de Teatro. A oficina faz parte da programação especial de férias que contou ainda com oficinas de cinema e brincadeiras durante o mês de julho. A atividade é gratuita e será realizada no centro cultural localizado na avenida Cachoeirinha, 2221 no bairro Santa Cruz, na região Nordeste de Belo Horizonte. Os interessados devem se inscrever pelos telefones (31) 3444-1964 ou (31) 98699-2770 ou comparecer ao centro cultural uma hora antes do início das atividades. As vagas são limitadas.
Um manto de 800 anos, com três metros de comprimento, feito de linho bordado com fios de ouro e prata e pedras preciosas sob encomenda de reis e rainhas. Assim era o manto de Saint Louis D’Anjou, relíquia preservada na basílica de Saint Marie Madeleine, na cidade de Saint-Maximin-la-Sainte-Baume, na França. Partes do manto não existem mais, e, para resgatar essa história e reconstruir um manto idêntico ao original foram contratadas as bordadeiras mineiras do Grupo de Estudo do Memorial do Bordado Maria Arte e Ofício. Esta história será contada na próxima quinta-feira, às 19 horas, no Memorial Minas Gerais Vale, em cerimônia especial de apresentação do trabalho finalizado e única oportunidade de vê-lo, pois, em seguida, será levado para a França.
CULTURA Espetáculo Dança e música – Depois do sucesso das apresentações de setembro de 2018 de A História do Soldado, o público poderá conferir novamente a união da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e da Cia. de Dança Palácio das Artes com o ator e humorista Saulo Laranjeira para interpretar a obra de Igor Stravinsky. Quando: 6 de agosto (20h30) e 7 de agosto (12h) Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) na terça-feira, e
entrada gratuita na quarta-feira Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida. Afonso Pena, 1.537, Centro) Música Violoncelo - A Filarmônica de Minas Gerais, em consórcio com a Fundação Gulbenkian de Lisboa, a Osesp, a Filarmônica de Goiás e a Orquestra Petrobras Sinfônica, encomendou a Marlos Nobre o Concerto para violoncelo. A obra celebra os 80 anos do compositor e PAULO LACERDA será interpretada pelo violoncelista Antonio Meneses. Programa do concerto, dedicado à música brasileira, comemora também os 75 anos de Marisa Rezende, com a obra Vereda, e revisita VillaLobos, com Bachianas Brasileiras nº 8. A regência é do maestro Fabio
Mechetti. Os compositores homenageados Marlos Nobre e Marisa Rezende estarão presentes às apresentações Quando: 8 e 9 de agosto (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meiaentrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Teatro Dostoiévski – Baseado em Nastácia Filíppovna - heroína do clássico “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski - o espetáculo “Nastácia” une o teatro a outras linguagens artísticas, como instalação de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. A direção é de Miwa
Yanagizawa e no elenco estão Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Odilon Esteves. Quando: 9 de agosto a 9 de setembro, de sexta à segundafeira, às 19 horas. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto nos ingressos Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Cinema David Lynch – O diretor, roteirista, produto, artista visual e músico David Lynch ganha uma mostra com 14 obras do cineasta, entre curtas, médias e longas metragens, incluindo clássicos como “Coração Selvagem” (1990) e “Cidade dos Sonhos” (2001), além da última temporada as série “Twin Peaks”, lançada em 2017. O estilo marcado pelo surrealismo despertou mistério e admiração por David Lynch em todo o mundo, sendo muitas vezes considerado complexo e incompreensível. Quanto: até 6 de agosto Quanto: entrada gratuita
Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Artes plásticas Colagens – O arquiteto e engenheiro Renato Cesar José de Souza faz sua estréia como artista plástico com a exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”. A mostra apresenta uma coletânea de 23 obras. O suporte em papel é a base para colagens, com interferências com diversos tipos de tinta, para montar uma costura simbólica, marcada pela simplicidade do gesto e pela escolha consciente por deixar rastros, vestígios do processo. Quando: até 27 de agosto Quanto: entrada gratuita
Onde: Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis (rua Fernandes Tourinho, 145, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067