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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.916 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2019

Jequitinhonha quer criar polo industrial de lítio Municípios do Vale do Jequitinhonha estão mobilizados para criar um parque industrial de beneficiamento de lítio na região, que receberá investimentos de R$ 500 milhões da Sigma Mineração para explorar jazidas do mineral. O objetivo é atrair fabricantes de baterias para carros elétricos, celulares e tablets, que usam o lítio como matéria-prima. A articulação envolve 17 prefeitos que enviaram um manifesto aos governos federal e estadual. Pág. 4

Cemig amplia programa de investimentos em R$ 1,2 bi Conselho de Administração aprova novos aportes para distribuição REUTERS/UESLEI MARCELINO

Desmobilização vira plataforma da Codemge Uma “desmobilização racional” de projetos considerados pouco estratégicos é a proposta do novo diretor-presidente da Codemge, Dante de Matos. A sua plataforma prevê o abandono de aportes em termas e balneários, centros de convenções e fundos de investimento, além do corte de participações societárias no BDMG e na Helibras. O setor de turismo no Estado deverá ser encolhido no portfólio da Codemge, dentro do novo plano de ação. Pág. 6

A subsidiária Cemig Distribuição foi contemplada com o aumento dos investimentos entre 2020 e 2022

OPINIÃO

EDITORIAL

A inteligência artificial é uma área da ciência da computação que surgiu no intuito de levar para as máquinas a capacidade de aprendizagem do ser humano. É parte do avanço tecnológico que permite que sistemas simulem uma inteligência similar à humana, com base em padrões de extensos bancos de dados. O termo “inteligência artificial” foi usado pela primeira vez em 1956, pelo cientista da computação americano John McCarthy, durante o seminário de Dartmouth. Hoje – a exemplo da Sophia, criada por David Hanson, em Hong Kong, e projetada para adaptar-se ao comportamento humano – o robô já consegue interagir com pessoas e possui capacidade de aprendizagem. Há quem diga que seja assustador ver um robô tão parecido com um ser humano, mas, com todo esse avanço, a inteligência artificial tem demonstrado excelentes resultados também na medicina. (Walton Nosé), pág. 3

Grupo Pardini registra alta de 30% no lucro líquido do 2º trimestre Estimulado pela consolidação do investimento no modelo lab to lab nos últimos anos, pelo qual uma grande empresa de medicina diagnóstica presta serviços para pequenos laboratórios, o lucro líquido do Grupo Pardini chegou a R$ 43,1 milhões

no segundo trimestre, com expansão de 30% sobre igual período de 2019. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 70 milhões, com crescimento de 18,4% na mesma base comparativa. Pág. 11

Notícias sobre o desmatamento na Amazônia ganharam, recentemente, proporções alarmantes, além de inéditas. Se verdadeiros e confiáveis os dados apresentados, somente no mês de julho, em comparação com igual período do ano anterior, houve crescimento de inacreditáveis 278%, situação que fontes governamentais, começando pelo presidente da República, negam veementemente. Para eles, e conforme já amplamente divulgado, os dados apresentados não são corretos ou teriam sido propositadamente distorcidos, visando manter as políticas para a região. É um tema deveras controverso, pelo menos para aqueles que entendem que preservar a floresta amazônica não é transformá-la numa espécie de santuário intocado. “Amazônia e o Brasil”, pág. 2

Produtora mineira de azeite busca selo de certificação de qualidade Com sede em Alagoa, no Sul de Minas, a Cauré Agronegócios planeja abrir sua primeira fábrica de extração de azeite até o fim do ano e buscar a certificação do produto em 2020 junto ao IMA, após conquistar um prêmio internacional de

LEO LARA/ARVORE DE COMUNICACAO

A prestação de serviços de medicina diagnóstica impulsiona o lucro da Pardini Dólar - dia 13

Euro - dia 13

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,9656 Venda: R$ 3,9669

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Venda: R$ 4,4441

Poupança (dia 14) ............ 0,3715%

Ouro - dia 13

IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,01%

Compra: R$ 3,8100 Venda: R$ 4,1200

Nova York (onça-troy): US$ 1.501,53

IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%

R$ 191,83

IGP-M (Julho): ......................... 0,40%

Compra: R$ 3,9730 Venda: R$ 3,9736

BM&F (g):

qualidade com a marca Prado & Vazquez. O órgão concede o selo do Programa Certifica Minas, que incluiu o azeite em 2018. A produção média da Cauré é de 85 toneladas de azeitonas por safra, o que rende 8,5 mil litros de azeite. Pág. 10 DIVULGAÇÃO

A Cauré produz em média 85 toneladas de azeitonas por safra no Sul de Minas BOVESPA

TR (dia 14): ............................. 0,0000%

Turismo Ptax (BC)

Em uma ação paralela aos recentes pronunciamentos do governador Romeu Zema em defesa da privatização da Cemig, a companhia de energia do Estado ampliou o seu programa de investimentos para o período de 2020 a 2022. O Conselho de Administração aprovou um aumento no plano de aportes da subsidiária Cemig Distribuição (Cemig D) de R$ 1,2 bilhão nos próximos três anos, conforme comunicado ao mercado. O montante adicional visa acelerar a modernização da base de ativos da empresa, reduzir custos de operação e manutenção, melhorar indicadores de qualidade e aumentar a satisfação dos clientes. Já o projeto de inversões da Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) permanece inalterado, diz o texto direcionado aos acionistas. Ao todo, a companhia planeja investir R$ 9,973 bilhões até 2023. Pág. 7

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OPINIÃO O que este país pode fazer por você? EDILSON VITORELLI * “Não pergunte o que este país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por este país”. A frase, dita por John F. Kennedy, em seu discurso de posse no cargo de presidente da República dos Estados Unidos da América, retrata uma das mais insistentes dúvidas da nossa organização política contemporânea. Qual é o papel do Estado em relação aos cidadãos? A resposta mais antiga foi dada pela filosofia liberal, que afirmou que o Estado deve fazer o mínimo: cuidar da ordem, da gestão básica dos serviços mais fundamentais, evitar que o homem seja o lobo do homem e deixar que cada um cuide de seus interesses. Isso permitirá que o egoísmo natural das pessoas as leve a fazer o que é melhor para si e, fazendo o que é melhor para si, farão o que é melhor para todos. Há uma espécie de mão invisível que guiará todos para o melhor. Acima de tudo, o Estado deve gastar pouco. Quanto menos, melhor.

Se essa filosofia soa familiar e atual, saiba que ela tem quase 300 anos. Foi desenvolvida inicialmente por Adam Smith, que nasceu em 1723, na Inglaterra e moldou a história da humanidade daí em diante. A pena é, de fato, mais forte do que a espada. Palavras mudaram o mundo muito mais que exércitos. Como todo remédio milagroso, esse também tinha um efeito colateral. Ao permitir que cada um cuidasse da sua própria vida, de acordo com o seu próprio egoísmo, o Estado permitiu que tivesse início uma das maiores eras de exploração da história da humanidade. Nunca, em milhares de anos, os seres humanos foram capazes de produzir e acumular tanta riqueza e, ao mesmo tempo, de distribuí-la tão mal. A tal mão invisível, de fato, ninguém nunca viu. A orquestra de Smith só é boa para o maestro, que recebe os aplausos e se congratula de ter produzido boa música, enquanto os instrumentistas estão amarrados em suas cadeiras,

trabalhando 16,17 horas por dia, nas condições mais insalubres. Foi por isso que, em 1919, a Constituição alemã se atreveu a dizer o contrário. Disse que o Estado tem, sim, que prestar aos seus cidadãos os serviços básicos para sua sobrevivência. A conhecida Constituição de Weimar, aprovada em uma Alemanha destroçada pela guerra, tem a ousadia de afirmar, no art. 151, que “a economia deve ser organizada com base nos princípios da justiça, tendo como objetivo permitir a vida digna de todos. Dentro desse limite, a liberdade econômica do indivíduo deve ser assegurada”. * Professor de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas, procurador da República em Campinas, São Paulo. Doutor em Direito pela UFPR e mestre em Direito pela UFMG, foi Juiz Federal na 4ª Região e Procurador do Estado de Minas Gerais.

A questão das embalagens na sustentabilidade ROMMEL BARION * A questão dos cuidados com o meio ambiente é uma realidade. Os recursos do planeta estão cada vez mais escassos, e quando falamos da postura da indústria frente a isso, ignorarmos esse fato é um erro grave. No entanto, não é preciso se desesperar: existem maneiras de se adaptar e colaborar com o meio ambiente sem que qualquer empresa sofra no processo. Com maior acesso à informação, é possível notar o aumento da pressão sobre as indústrias pela garantia da sustentabilidade de suas produções. A questão abrange não apenas os produtos em si, mas a parte que traz grande impacto para o meio ambiente – as embalagens. Lançada em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS é um marco nacional na gestão de resíduos sólidos. É ela quem regulamenta a implementação da Logística Reversa, um importante instrumento de desenvolvimento econômico que tem como objetivo destinar adequadamente os resíduos produzidos no pós-consumo, ou seja, as embalagens, e como elas podem retornar à cadeia produtiva, evitando o acúmulo de rejeitos no meio ambiente. Mesmo tendo sido implementada há nove anos, ainda é comum ver empresários confusos acerca da PNRS e da Logística Reversa, mas é importante que todos estejam atentos às suas responsabilidades, pois a fiscalização está aí e as consequências para quem não se adequar não são

brandas. No estado de São Paulo, por exemplo, a implementação de um sistema de Logística Reversa já é um fator condicionante para a renovação do licenciamento ambiental. Em paralelo à PNRS e à Logística Reversa, é interessante que as empresas estejam atentas à tecnologia de ponta. Ela pode ser uma importante aliada na caminhada em prol de um planeta mais sustentável, e o investimento em pesquisas pode ajudar a criar embalagens ecologicamente corretas, reduzir a quantidade de material nocivo na sua produção, e até mesmo desenvolver novas fórmulas de invólucro para os produtos. Utilizando as ferramentas corretas, é possível, além de cumprir com a legislação e colaborar para a melhora do meio ambiente, sair à frente no mercado que está cada vez mais competitivo. Por fim, um outro ponto importante a ser ressaltado é que, independentemente do tipo de embalagem produzida, não devemos “demonizar” nenhum tipo de material. O plástico, por exemplo, tem sido o vilão da vez, mas será que o problema todo está nele ou no seu uso e descarte incorreto? Tudo passa pela conscientização do cidadão. A reflexão é válida, e o planeta Terra agradece. * Presidente do InPAR – Instituto Paranaense de Reciclagem, e do Sincabima

Políticas públicas para cidades inteligentes LUIZ AUGUSTO PEREIRA DE ALMEIDA * É preocupante constatar que o recente estudo Cities in Motion Index (Cimi) – 2019, da Escola de Negócios da Universidade de Navarra, na Espanha, tenha apontado que os municípios brasileiros estejam muito distantes do conceito de cidades inteligentes. De acordo com o levantamento, Rio de Janeiro, a mais bem colocada de nosso País, está em 128º lugar, atrás das vizinhas Santiago, no Chile (66º), Buenos Aires, na Argentina (77º), e Montevidéu, no Uruguai (92º). Londres é a líder mundial. Cabe refletir por que o Brasil encontra dificuldades de se enquadrar nesse parâmetro contemporâneo de urbanismo. Fica claro que precisamos rever numerosas questões internas e políticas públicas, pois o marco de cidade inteligente não é mera grife e tampouco se caracteriza por meras iniciativas tecnológicas isoladas. Trata-se de uma referência de qualidade da vida, bem-estar e desenvolvimento. Para evoluirmos nesse conceito, precisamos contemplar o planejamento urbano e a gestão dos municípios, de modo que atendam, de modo integrado, a requisitos básicos de saúde, educação, transporte, meio ambiente, habitação e segurança. Pouco ajuda estarmos, de um lado, entre as nações com o maior número de startups e, de outro, batermos recordes de homicídios. Além das dificuldades de gestão e zeladoria municipais, para que haja cidades inteligentes no Brasil é necessário solucionar aspectos fundamentais para seu advento. Como podemos, por

exemplo, criar polos tecnológicos, se demoramos quase uma década para aprovar e licenciar novos projetos de desenvolvimento urbano? Como melhorar a mobilidade urbana, se, depois de 20 anos em obras, o rodoanel em São Paulo ainda não foi finalizado. Inteligência e burocracia são palavras antônimas. Cidades são espaços de problemas, desafios e oportunidades e abrigam a maioria da população mundial. Além disso, são altamente poluidoras e geradoras de conflitos de desigualdade e exclusão social. As previsões indicam que as 600 maiores do mundo gerarão 60% do PIB global em 2025 (Mackinsey/2011). Assim, imperativos demográficos, econômicos, sociais e ambientais tornam premente a aposta em novos modelos de desenvolvimento urbano. Infelizmente, nos últimos 20 anos, as políticas públicas brasileiras com foco no desenvolvimento urbano não têm contribuído para a criação de modelos de cidades inteligentes, nas quais as liberdades econômica, criativa e empreendedora devem ser priorizadas e incentivadas. Na contramão dessas tendências, criou-se no País um intrincado arcabouço legal, com milhares de normas (só na área ambiental, são mais de 22 mil). Tal emaranhado burocrático-normativo, um pesadelo para quem quer investir, conspira contra o nascimento e a favor da morte de empresas. Assim, o Brasil vai se distanciando de várias nações onde a liberdade econômica é estimulada. De acordo com o relatório Doing Business 2019,

do Banco Mundial, ocupamos a 109ª posição em ambiente de negócios, dentre 190 países. No âmbito dos Brics, somos lanternas. É triste constatar que, na realidade, estamos ficando no final da fila em praticamente tudo. Pensamos como primeiro mundo. Somos produtores incansáveis de legislação de país desenvolvido, mas, na verdade, somos uma nação subdesenvolvida, com tudo por fazer. Precisamos de investimentos bilionários para subir um pouco nos rankings globais de competitividade. Só para exemplificar, para universalizar os serviços de saneamento básico, são necessários mais de 300 bilhões de reais. Se não temos recursos para investir, devido à crise fiscal e ao baixo desempenho econômico, é premente uma postura em favor do desenvolvimento, com mais agilidade nas aprovações de empreendimentos, menos obstáculos ao ingresso de capital e soma de forças entre os setores público e privado. Será muito difícil agregar inteligência às cidades, como vem ocorrendo em numerosas nações, quando questões relacionadas ao populismo e/ou à ideologia interferem no planejamento e nas aprovações de projetos urbanísticos adequados, ao mesmo tempo em que respaldam a tolerância com práticas de uso e ocupação do solo conflitantes com a sustentabilidade. * Diretor da Fiabci-Brasil — Federação Internacional Imobiliária e diretor de Marketing da Sobloco Construtora

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

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Amazônia e o Brasil As notícias sobre desmatamento na Amazônia ganharam, nas últimas semanas, proporções alarmantes, além de inéditas. Se verdadeiros e confiáveis os dados apresentados, somente no mês de julho, em comparação com igual período do ano anterior, houve crescimento de inacreditáveis 278%, situação que fontes governamentais, começando pelo presidente da República, negam veementemente. Para eles, e conforme já amplamente divulgado, os dados apresentados não são corretos ou teriam sido propositadamente distorcidos, visando manter as políticas para a região. É um tema deveras controverso, pelo menos para aqueles que entendem que preservar a floresta amazônica não é transformá-la numa espécie de santuário intocado. Da parte do governo atual existem, sem lugar a dúvida, exageros quando se anuncia, por exemplo, que as atividades de exploração mineral, garimpos inclusive, deveriam ser liberados sem restrições. Chegar a este ponto seria rematada loucura, até porque é evidente, considerada a limitação de recursos e a extensão das áreas envolvidas, a impossibilidade de controle, Da parte do minimamente eficiente, sobre governo atual tais atividades. existem, sem Há que haver o meio-termo, lugar a dúvida, a atividade exageros quando inteligente e se anuncia, por consciente, que leve ao exemplo, que conhecimento as atividades e ao aproveitamento de exploração racional das mineral, garimpos riquezas ali inclusive, existentes, inclusive com o deveriam ser remanejamento liberados sem da própria floresta que, restrições segundo os especialistas não engajados, é condição de sua sobrevivência. Não faz sentido entregar a Amazônia à própria sorte, numa ocupação desordenada que em muito lembraria a conquista do Oeste dos Estados Unidos. Também não faz sentido, até porque é falsa a ideia de que a floresta seria uma espécie de pulmão do mundo, deixá-la intocada e improdutiva, quem sabe apenas para aplacar a consciência, ou os medos, de países altamente industrializados, que já consumiram suas florestas e agora, até com algum atrevimento, pretendem tomar conta das nossas. Ainda que seja necessário ocupálas, como já foi dito sem qualquer cerimônia e mais de uma vez. Como brasileiros, conscientes tanto da importância quanto da riqueza da região amazônica, acreditamos e defendemos sua proteção, porém em bases racionais, tendo como premissa essencial a proteção das populações nativas, porém sem os exageros que foram cometidos como criar reservas cuja extensão não guarda qualquer relação com a população que ali seria abrigada. Da mesma forma que não faz sentido o imobilismo que alguns sonhadores defendem, o que significa também condenar a população local à perpetuação de sua pobreza e abandono. É possível fazer melhor e fazer bem feito, com sentido de soberania e de independência, através de um processo de integração inteligente do qual o Brasil não pode abrir mão.


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OPINIÃO

Inteligência artificial e os avanços na saúde WALTON NOSÉ * REPRODUÇÃO / YOUTUBE

A inteligência artificial, muitas vezes citada apenas por meio da sigla IA ou, ainda, AI (artificial intelligence, em inglês), por definição, é uma área da ciência da computação que surgiu no intuito de levar para as máquinas a capacidade de aprendizagem do ser humano. É parte do avanço tecnológico que permite que sistemas simulem uma inteligência similar à humana, com base em padrões de extensos bancos de dados. O termo “inteligência artificial” foi usado pela primeira vez em 1956, pelo cientista da computação americano John McCarthy, durante o seminário de Dartmouth. Hoje – a exemplo da Sophia, criada por David Hanson, em Hong Kong, e projetada para adaptar-se ao comportamento humano – o robô já consegue interagir com pessoas e possui capacidade de aprendizagem. Para se ter uma ideia, Sophia se tornou tão popular que já foi capa de revista, ganhou título de cidadã do mundo, concedido pelo Reino da Arábia Saudita, e até já discursou na ONU – seu vídeo falando sobre futuro e desenvolvimento sustentável já conta com mais de 2 milhões de acesso nas redes sociais. Há quem diga que seja assustador ver um robô tão parecido com um ser humano, mas, com todo esse avanço, a inteligência artificial tem demonstrado excelentes resultados também na medicina. Hoje, já é possível lançar mão dela na prevenção de doenças, no aprimoramento de diagnósticos e no tratamento de pacientes em diferentes condições de saúde. De acordo com um estudo publicado na revista científica Nature, no ano passado, utilizando um sistema de IA do Google, pesquisadores alimentaram um modelo de aprendizado de máquina com diversos dados de pacientes de dois hospitais norte-americanos e, como resultado, o robô conseguiu prever o tempo que o paciente iria ocupar o leito,

Robô Sophia se tornou tão popular que já foi capa de revista, ganhou título de cidadã do mundo, concedido pelo Reino da Arábia Saudita, e até já discursou na ONU – seu vídeo falando sobre futuro e desenvolvimento sustentável já conta com mais de 2 milhões de acesso nas redes sociais. receber alta e, até mesmo, a hora em que ele iria morrer. Os sistemas de inteligência artificial aplicados à saúde se utilizam de dados e algoritmos (sequências de dados matemáticos) a fim de fornecer aos profissionais da área novos pontos de vista em tratamentos. Esses sistemas se baseiam em um grande volume de informações, que vão desde

casos médicos diversos a evidências na literatura científica, coletados e salvos na nuvem, garantindo mais precisão nos diagnósticos e tratamentos. Uma das áreas mais beneficiadas pelo avanço da tecnologia e que também vem utilizando a inteligência artificial a seu favor é a oftalmologia. Atualmente, há um sistema que permite ao médico oftalmologista maior precisão

nas cirurgias de catarata – calculando, em tempo real e em alguns segundos, o tamanho e as características de cada olho no momento da cirurgia, a fim de sugerir a lente intraocular mais adequada e, assim, minimizar erros refrativos. Esse sistema possui um banco de dados na nuvem onde são armazenadas as informações de todos os pacientes que já passaram pelo procedimento. Com base nos algoritmos desses dados coletados, o desempenho e o nível de precisão nas cirurgias futuras são aprimorados. O paciente com catarata precisa ter seu cristalino – lente natural do olho que fica opaca com a doença – substituído por uma lente intraocular. Durante o procedimento cirúrgico, o sistema ORA (Optiwave Refractive Analysis), como é conhecido, transmite informações que auxiliam na tomada de decisão sobre a escolha da potência da nova lente intraocular e na definição do seu posicionamento. Dessa forma, o médico-cirurgião tem um melhor desempenho, resultando na recuperação mais rápida do paciente, contribuindo para melhor qualidade na visão e evitando que um novo procedimento corretivo tenha de ser feito no futuro. Os benefícios da IA em medicina são inquestionáveis, mas estou certo de que o trabalho das máquinas jamais substituirá a atividade do médico. A inteligência artificial pode, portanto, proporcionar melhores resultados e maior segurança na tomada de decisão do médico frente a algo específico a ser realizado, mas é o próprio médico o principal protagonista que, com sua experiência, técnica, habilidades cirúrgicas e, ainda, conhecimento profundo, poderá fazer o melhor uso da ferramenta para benefício de quem mais importa nessa jornada: o paciente. * Oftalmologista, Prof. adjunto livre-docente na Unifesp-EPM e fundador da Eye Clinic Day Hospital, em São Paulo

Transparência nas contas de condomínios KÊNIO DE SOUZA PEREIRA *

Uma administradora de condomínio trabalha para a coletividade condominial e não para o síndico. Deve-se entender que o condomínio se assemelha a uma empresa, sendo cada coproprietário um sócio do empreendimento, ou seja, todos têm o mesmo direito a ter acesso a tudo que diz respeito ao edifício. Portanto, quem administra tem o dever de dar acesso a todos condôminos aos dados sobre as receitas, despesas, documentos, contratos, recibos, além de informar quem está inadimplente e quanto este deve, a qualquer tempo. O síndico é meramente um representante e seu mandato é provisório. Para evitar desconforto ou dúvida para quem dirige a administradora de condomínio, o ideal que esta faça constar no Contrato de Prestação de Serviços uma cláusula que estabeleça que todos os condôminos podem ter acesso à documentação e às contas do condomínio a qualquer momento, pois assim evitará desconfiança, gerando uma sensação de maior segurança aos coproprietários. Certamente, a administradora que recusa a fornecer informações e documentos a um condômino, poderá vir a perder o trabalho no futuro, quando o

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“síndico misterioso” for substituído, especialmente se o condômino que foi afrontado se tornar o novo síndico. Não tem sentido um condômino ter receio de pedir o acesso às contas, pois somente um síndico com visão obtusa ou mal intencionado pode se sentir ofendido ou criar obstáculo à verificação dos documentos e das contas do condomínio. Trata-se de um direito, que não precisa ser justificado para ser atendido, pois conforme o artigo 1.348 do Código Civil, “É dever do síndico: [...] VIII - “prestar conta à assembleia, anualmente e quando exigidas”. Transparência é sempre saudável e gera credibilidade, além de evitar comentários improdutivos. O contrato de prestação de serviços é firmado entre a administradora e o condomínio, sendo este constituído por coproprietários, ou seja, não se trata de uma pessoa e sim de uma coletividade. Portanto, basta o síndico entender que ele não é dono do edifício e que as contas são do condomínio. No pequeno prédio onde resido há 26 anos com cinco vizinhos, que prefiro chamar de amigos, sou atualmente síndico, função esse que já assumi anteriormente quatro vezes. Determinei

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à administradora, há muitos anos, que franqueasse as contas e documentos para qualquer condômino, pois assim divido a minha responsabilidade, já que posso falhar como qualquer ser humano. Talvez seja por isso que nessas mais de duas décadas ninguém no prédio jamais levantou qualquer dúvida sobre a honestidade e lisura dos síndicos que revezaram essa função que não gera dissabores onde há respeito e consideração. A experiência comprova que o síndico que age com transparência sempre tem a prestação de contas aprovada tranquilamente, sem polêmicas e questionamentos, já que todos os condôminos tiveram a oportunidade de ter acesso aos documentos sem qualquer obstáculo. Para evitar polêmica na assembleia, o ideal é inserir no Edital de Convocação o prazo de 30 dias para que todas as pessoas possam ter acesso à prestação de contas junto ao contador ou administradora, devendo qualquer questionamento ser feito por escrito, pelo menos uma semana antes da assembleia, para que o síndico possa ter tempo para prestar o devido esclarecimento. Essa prática, que é elegante,

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transparente e mais produtiva, beneficia todos os condôminos, pois passam a ter tempo para analisar as questões, tendo suas dúvidas sanadas de maneira tranquila, sem o tumulto que ocorrer em inúmeras assembleias. O síndico, diante das indagações claras e com prazo para verificar, poderá contar com o apoio de um contador para prestar os esclarecimentos. É preciso ter bom senso, pois é notório e impossível analisar em apenas alguns minutos, na assembleia, com dezenas de pessoas, as contas e centenas de documentos decorrentes de um ano de gestão. Nem mesmo o melhor contador do mundo conseguiria fazê-lo. A disponibilização dos documentos com antecedência é interessante para toda a coletividade porque agiliza a assembleia e evita comentários improdutivos. *Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Diretor da Caixa Imobiliária Netimóveis – Advogado, Conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário e do Secovi-MG - kenio@keniopereiraadvogados.com.br

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ECONOMIA INDÚSTRIA

Jequitinhonha quer parque para beneficiar lítio Com presença da Sigma Mineração na região, líderes locais buscam agora atrair empresas de baterias MARA BIANCHETTI

Prefeitos de 17 cidades do Vale do Jequitinhonha buscam alternativas para viabilizar a criação de um parque industrial de beneficiamento do lítio na região. É que, com os investimentos de R$ 500 milhões da Sigma Mineração na exploração do minério em Minas Gerais, os líderes municipais desejam ir além e atrair empresas de baterias para carros elétricos, celulares e tablets – que usam o lítio como matéria-prima. De acordo com o presidente da União dos Municípios do Vale do Jequitinhonha e também prefeito de Ponto dos Volantes, Leandro Santana, o objetivo de atrair para o Vale do Jequitinhonha empresas que produzam esses aparelhos é evitar o exemplo de outras riquezas da região que foram e são exportadas para serem beneficiadas em outros lugares, a exemplo dos diamantes ou do granito. “O Vale do Jequitinhonha não só não quer ser o vale da pobreza, como também não aceita mais ser só o vale da esperança. Queremos algo concreto e que traga retornos palpáveis para a região, que já é tradicionalmente conhecida por deter o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Minas Gerais”, reivindicou.

Emprego e renda - Ainda segundo o prefeito, apesar de os investimentos já anunciados pela mineradora repercutirem em benefícios para as cidades, os retornos vindos do beneficiamento e da produção dos itens a partir do concentrado de óxido de lítio podem ser ainda maiores. Principalmente no que se refere à geração de emprego e renda, segundo ele. “Inclusive, sugerimos aos governos federal e estadual que os impostos fiquem com a região, de maneira que possamos transformá-los em benefícios para as comunidades locais a partir de escolas e hospitais, por exemplo”, disse. Nesse sentido, no início do mês, a União dos Municípios do Vale do Jequitinhonha propôs a discussão dessas e outras propostas. Participaram membros da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os 17 prefeitos do movimento, o presidente da Sigma, Itamar Resende, e o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Vidigal de Oliveira.

MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Fiemg defende MG em Brasília

O lítio é utilizado como matéria-prima de baterias para carros elétricos, celulares e tablets

Manifesto - Na ocasião, os prefeitos e outras autoridades assinaram o Manifesto do Vale do Jequitinhonha

por uma Mineração Sustentável e Responsável, que foi encaminhado aos governos federal e estadual não somente com a proposta da criação de um parque industrial de beneficiamento do lítio na região, mas também com outras reivindicações envolvendo a segurança da exploração mineral. Presente, o presidente da Sigma garantiu que a expectativa é iniciar a produção da primeira mina, em Itinga, até o início de 2021, e que a atividade não utilizará barragens de rejeitos, mas sim a técnica de empilhamento

a seco, uma tecnologia importada da Austrália. Conforme já publicado, a mineradora obteve as licenças de instalação (LI) e operação (LP) para a produção em Minas Gerais em junho. A planta será construída no município de Itinga e terá capacidade para produção de 240 mil toneladas de concentrado de lítio ao ano. Há estimativas de que os investimentos para a implantação do projeto, denominado Grota do Cirilo, cheguem aos R$ 500 milhões. Em 2018, foram aportados

R$ 100 milhões, e outros R$ 250 milhões estavam previstos apenas para 2019. Além disso, em princípio, o lítio produzido pela companhia será praticamente todo exportado, já que não existem fabricantes nacionais de baterias de lítio, comumente usadas na fabricação de smartphones, tablets e veículos elétricos. Vale destacar também que a Sigma fechou acordo com a Mitsui, do Japão, para vendas futuras de parte da produção. A geração de empregos diretos deverá chegar a 300 postos.

Netto, os conceitos básicos não mudaram. O que mudou foi a retirada de conceitos que definem como fazer o sistema de segurança e a manutenção dos princípios do que deve ser evitado em termos de um acidente. Para ele, as mudanças desburocratizaram as normas, além de proporcionarem mais segurança jurídica para a indústria. “As normas ficaram mais simplificadas, e o objetivo é ajudar a indústria nacional a se tornar mais competitiva. Por ser uma regulamentação de uma lei, a NR-12 deveria determinar o que o projetista ou fabricante tem que evitar que aconteça e não como fazer. O fazer tem que ser definido pelo projetista com base em normas técnicas e isso foi

reforçado no novo texto”, afirma. Entre as principais mudanças estão a possibilidade de utilização de Normas Técnicas Nacionais Vigentes, Normas Internacionais ISO e IEC e Normas Harmonizadas Europeias. Para exportações, ficou estabelecido o conceito da Linha de Corte para máquinas usadas que agora podem atender à legislação vigente da época de fabricação, o que era uma das principais demandas das pequenas indústrias. Também se abriu a oportunidade do uso de soluções alternativas para sistemas de segurança de máquinas para facilitar a compreensão e relação entre outras normas vigentes. “A referência agora são diretivas europeias que

são muito fortes e isso já nos coloca em condição de igualdade com as máquinas fabricadas no exterior. Até então, o fabricante nacional teria que fazer um sistema de segurança para o Brasil e outro para exportar a máquina. Com as mudanças, não há conflito e facilita exportação e importação, além de eliminar a insegurança jurídica se a máquina atende ou não a NR-12”, explica Lourenço Righetti Netto. Entre os equipamentos e máquinas dispensados das exigências da NR-12 a partir da portaria que altera a mesma, estão eletrodomésticos, equipamentos estáticos, ferramentas portáteis ou semiportáteis e as máquinas de menor porte e uso comercial, que são certificadas pelo Inmetro.

Capacitação – Para auxiliar os fabricantes de máquinas e a indústria a conhecerem a nova norma e suas exigências, a Abimaq-MG vai promover um programa de capacitação entre os dias 15 e 17 de outubro em Belo Horizonte. Dividido em três cursos, o treinamento tem como público-alvo gestores, técnicos em Saúde e Segurança do Trabalhador, projetistas, engenheiros e pessoal de manutenção. O instrutor será o engenheiro mecânico João Baptista Beck Pinto, pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, em Gestão Empresarial e em Engenharia da Qualidade. As empresas poderão se inscrever nos cursos de forma separada ou com desconto no programa completo.

Mudanças em NRs favorecem segurança jurídica

ANA CAROLINA DIAS

A indústria nacional está atenta às atualizações de segurança para máquinas e equipamentos que devem simplificar as normas e ajudar na competitividade do setor. A Modernização das Normas Regulamentadoras (NRs), assinada no fim de julho, não altera os princípios de segurança da NR-12 (Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos), que foram revisados. Segundo o governo federal, as mudanças devem trazer um impacto positivo de R$ 68 bilhões em dez anos para as empresas. Na avaliação do especialista e consultor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Lourenço Righetti

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, esteve em Brasília, ontem, para defender a implantação de projetos estruturantes que podem impactar de forma positiva a economia mineira junto ao ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Baptista Ramos Pereira. Ao lado dos senadores mineiros Antonio Anastasia e Rodrigo Pacheco, Roscoe apresentou propostas que fazem parte do “Plano de Investimento – Pacto por Minas”. O líder empresarial afirmou que a maior parte dos recursos apresentados no plano prevê investimentos privados que só precisam de uma aceleração nas concessões ou mesmo nas licenças. “Esses investimentos vão melhorar a qualidade de vida dos mineiros e colaborar na retomada da economia do Estado. É importante que Minas Gerais tenha uma atenção especial do governo federal”, pontuou. O plano contém levantamento feito pelo Conselho de Infraestrutura da Fiemg (Coinfra), que levou em consideração ações que possam ser executadas com o menor volume de recursos e o maior impacto econômico e social possíveis. O documento é dividido por setores – infraestrutura, energia, habitação, saneamento básico e saúde. A previsão total de investimentos soma R$ 44 bilhões, sendo R$ 20 bilhões de recursos públicos e R$ 24 bilhões de recursos privados. (Com informações da Fiemg)

PORTOS DIVULGAÇÃO / APPA

Leilão de áreas em Santos e Paranaguá rende R$ 148,5 milhões ao governo São Paulo - Foram arrecadados ontem R$ 148,5 milhões em outorgas no leilão de três áreas nos portos de Santos e Paranaguá. O certame aconteceu na B3. A primeira área foi arrematada por R$ 112,5 milhões pela Hidrovias do Brasil. A empresa ganhou o direito de exploração por 25 anos de três armazéns interligados por esteiras ao cais, em um total de 29,3 mil metros quadrados para movimentação de sal e fertilizantes. A previsão do governo federal é de que a nova concessionária traga investimentos de cerca de R$ 219,3 milhões. A disputa foi apertada,

com diversos lances em viva voz. A proposta inicial da Hidrovias do Brasil havia sido de R$ 65 milhões, mas foi aumentada para competir com as novas ofertas feitas pela Aba Infraestrutura e pelo Consórcio TRH, que também participaram do leilão. A última proposta, do TRH, ficou em R$ 112 milhões, sendo que a Hidrovias do Brasil venceu com um lance R$ 500 mil superior. A segunda área em Santos foi leiloada para a Aba Infraestrutura por R$ 35 milhões. A outra concorrente, a Empresa Brasileira de Terminais, teve o lance desclassificado por

ter diversos outros ativos na mesma parte do porto. Sendo assim, a oferta da Aba foi a única considerada válida. O espaço, com 38,4 mil metros quadrados, é destinado à movimentação de líquidos, como produtos químicos, etanol e derivados de petróleo. A estimativa do governo é de que sejam feitos R$ 110,7 milhões em investimentos. Também em lance único, a Klabin arrematou por R$ 1 milhão uma área de 27,5 mil metros quadrados para movimentação de cargas em geral. Estão previstos investimentos de R$ 87 milhões. (ABr)

A Klabin foi a responsável por arrematar em lance único espaço no Porto de Paranaguá


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2019

A Medida Provisória 881, batizada de Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, agrega um conjunto de iniciativas que configuram uma reforma, absolutamente necessária, do Estado hipertrofiado que temos hoje. Visa desburocratizar o ambiente de negócios, aumentar o crescimento econômico e gerar empregos. A indústria e o Sistema FIEMG apoiam a MP 881, em defesa do livre exercício das atividades econômicas, do avanço do empreendedorismo e de um novo futuro para todos, devolvendo aos brasileiros – hoje, mais de 13 milhões de desempregados – o direito de sonhar.

Saiba mais em www.fiemg.com.br

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ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Codemge deve abrir mão de série de ativos Presidente da estatal fala em desmobilização de projetos e ainda em se desfazer de participação na Helibras e no BDMG THAÍNE BELISSA

O novo diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Dante de Matos, está prometendo uma verdadeira reforma na instituição. Ele participou, no dia 12, de reunião na Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), e anunciou uma “desmobilização racional” de projetos considerados pouco estratégicos. Essa ação prevê o abandono de aportes em termas e balneários, centros de convenções, fundos de investimento, além do corte de participações societárias em empresas como o Banco de Desenvolvimento de

Minas Gerais (BDMG) e a Helibras. “Toda vez que você faz investimentos espalhados demais você perde o foco e o impacto social. Estamos buscando ações que trarão impacto perene para a sociedade”, explicou o diretor a uma plateia de engenheiros. Para ele, a instituição se comprometeu com “demasiados negócios”, sendo que alguns não trazem retornos significativos, outros não têm sentido por não ser competência do Estado e outros simplesmente geram prejuízo. “Um exemplo é operação da Rodoviária de Belo Horizonte. O que o Estado

PETROBRAS

Castello Branco faz apelo ao Congresso para liberação de US$ 9 bilhões Brasília - O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, fez um apelo ao Congresso, ontem, para que seja aprovada a Proposta de Emenda Constitucional que vai autorizar a União a fazer um pagamento de US$ 9 bilhões em indenização à estatal. Sem esse dinheiro, a petroleira diz que não terá como participar do leilão da cessão onerosa, previsto para o início de novembro. “É muito importante [a aprovação da PEC 98] para a Petrobras, que vai usar esse dinheiro no leilão. Não vamos usar para reduzir o endividamento”, afirmou Castello Branco em audiência na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado. Segundo o executivo, a estatal planejava fazer lances para os quatro blocos que serão concedidos. No entanto, só será possível entrar na disputa por dois deles. “Nosso endividamento faz com que o nosso custo de capital seja três vezes maior que o de nossos concorrentes”, disse. “O que é interessante para concorrentes europeus e asiáticos, que têm um custo muito menor que o nosso, não é mais para a Petrobras.” Castello Branco disse que, hoje, 35% da toda a receita é consumida pelo pagamento de juros e serviços de dívidas. Ele culpou as gestões anteriores pelos estragos financeiros causados à companhia por esquemas de corrupção que causaram danos bilionários. Por isso, a Petrobras não viu outra saída a não ser vender empresas e participações ligadas a negócios que não sejam a exploração e produção de petróleo e gás. A empresa decidiu vender oito das 13 refinarias que possui, vai vender os 10% de participação remanescente na Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e na Transportadora Associada de Gás (TAG), o controle do gasoduto Brasil-Bolívia (51% das ações), e sua participação em 19 distribuidoras estaduais de gás. Esse plano é o pivô do processo de abertura do mercado de gás, com o qual o governo estima atrair investimentos de até R$ 32,8 bilhões em novos gasodutos e terminais até 2032, o que poderá derrubar o preço

da energia em até 40% para estimular a indústria. O presidente da Petrobras disse para os senadores que, até o momento, já foram vendidos US$ 15,3 bilhões do plano original de desinvestimento, que pode chegar a US$ 35 bilhões ao longo de cinco anos. Nesse período, os investimentos previstos pela estatal devem chegar a US$ 100 bilhões, principalmente na exploração e produção de campos profundos e ultraprofundos. “O retorno desse negócio [exploração] é superior a 10%. O do transporte e distribuição de gás é 6%. Estamos fazendo uma gestão de portfólio para garantir o melhor retorno para os acionistas.” Na tentativa de convencer senadores da oposição, como Eduardo Braga (MDB-AM) e Jean Paul Prates (PT-RN) contrários à venda dos ativos da Petrobras, Castello Branco explicou que, para adquirir a rede TAG, os grupos vencedores tiveram de vender ativos na Tailândia. “Não estamos desmontando a Petrobras, estamos transformando numa empresa melhor. Investindo naquilo que é bom. Isso se chama gestão de portfólio. Você se desfaz de um investimento menor para entrar em outro maior que vai dar mais retorno.” Demanda - Castello Branco explicou ainda que a demanda de petróleo está caindo no mundo e que o País não pode perder “novamente” a oportunidade de investir no pré-sal. “O custo do pré-sal [para a Petrobras] é de US$ 6 por barril. Em águas rasas é US$ 30 e em campos terrestres, US$ 20 [por barril]. Veremos o renascimento da indústria do petróleo”, disse Castello Branco. Para ele, empresas menores especializadas na exploração de determinados ativos têm mais condições do que a Petrobras de obter retorno. Foi o caso da Eneva, que pagou R$ 1,8 bilhão pelo campo de Azulão, no Amazonas. “Na Petrobras, esse campo estaria dormindo um sono profundo [diante da falta de recursos para investimento]”, disse. (Folhapress)

GUILHERME DARDANHAN - ALMG

tem a ver com isso? Também temos 3 mil imóveis que serão todos vendidos porque não faz sentido ter estoque de terreno. Outro exemplo: vale a pena o Estado ter ações da Helibras? O que o Estado tem a ver com fabricação de helicóptero como sócio de um negócio? A coparticipação que temos na Helibras dava para construir 50 escolas, pagar melhor os professores, pagar em dia os funcionários públicos”, ressaltou. Nessa mesma linha de participação societária, o diretor também citou os 10% de participação minoritária no BDMG e afirmou que isso também “não faz mais sentido”. Outro projeto que deve sofrer cortes nessa nova gestão é o Fundo de Investimento de Participação (FIP) Aerotec, que investe em empresas dos setores aeroespacial, defesa e novos Para Matos, entre as operações que não fazem sentido para o Estado está a Rodoviária da Capital materiais. Segundo Matos, o fundo abriga projetos pouco São João Del-Rei, no Campo Matos afirmou que a imãs terras-raras. estratégicos para o Estado das Vertentes, consumiram maior parte da receita do Matos falou sobre o Lae, por isso, alguns serão mais de R$ 100 milhões cada, Estado, hoje, vem da Code- bFab Superimãs Terrasdesmobilizados. mas são pouco utilizados. mge e, por isso, os projetos -Raras, em Lagoa Santa, O setor de turismo no “Para ter um centro de con- apoiados por essa instituição na RMBH, que receberá Estado também receberá sua venções a cidade tem que precisam ser bem pensados. R$130 milhões de invesparcela de cortes no portfó- ter, pelo menos, 300 mil a Segundo ele, a instituição timento. Segundo ele, o lio de projetos na Codem- 400 mil pessoas, senão não arrecadou R$ 1 bilhão em prédio está praticamente ge. Entre eles está a gestão para em pé”, disse. 2018 e a previsão pra 2019 é pronto e os equipamentos de termas e balneários de Ainda na área de turismo, de R$ 1,3 bilhão. “Temos que estarão todos montados até águas minerais em cidades o diretor comentou o fim do desonerar o Estado de coisas janeiro de 2020. “A partir como Caxambu, Lambari programa Voe Minas, que que não fazem sentido. Se das terras-raras obtemos os e Araxá, no Sul de Minas. oferecia voos entre Belo Ho- a gente ficar olhando para ímãs permanentes, que são O diretor afirma que trata- rizonte e cidades do interior trás nunca vamos olhar pra usados em motores elétricos -se de concessões onerosas do Estado com o objetivo de frente”, disse. de alta eficiência e podem para o Estado. “Nós estamos fomentar os negócios regiodoando termas e balneários nais. Matos destacou que Investimentos que trazem ser usados, por exemplo, se alguém quiser. É prejuízo a logística não funcionava, retorno - O diretor-presi- em aerogeradores e carros direto. O Termas de Poços uma vez que o passageiro dente da Codemge, Dante elétricos”, disse. Também estão entre as de Caldas custa R$ 6 milhões que chegava ao Aeropor- de Matos, destacou que a apostas dessa nova gestão por ano para o Estado dar to Carlos Drummond de desmobilização de projetos projetos para reprocessabanho em paulista”, criticou. Andrade, na Pampulha, pouco estratégicos abrirá Os centros de conven- tinha que se deslocar até o espaço para ações com maior mento e reaproveitamento ções em cidades do interior Aeroporto Internacional de potencial de retorno para o de rejeitos de mineração; de também serão implantados Belo Horizonte, em Confins, Estado. Entre os temas que processamento de resíduos com mais cautela na gestão na Região Metropolitana mais devem atrair a atenção sólidos urbanos, além de um de Matos. Ele lembrou que de Belo Horizonte. “O Voe da Codemge nos próximos complexo turístico em Araxá centros como o de Juiz de Minas foram R$ 18 milhões anos estão grafeno, baterias com investimento previsto Fora, na Zona da Mata, e de jogado no lixo”, disparou. de lítio-enxofre usina de de US$1 bilhão.

RELAÇÕES EXTERIORES

Brasil buscará alternativas para o Mercosul Brasília - Integrantes do governo que acompanham de perto o Mercosul avaliam que o Brasil “vai explorar alternativas” caso a Argentina - na hipótese de uma vitória peronista nas eleições - se converta numa barreira para as duas prioridades atuais da administração Jair Bolsonaro no bloco: a redução da chamada tarifa externa comum e a negociação de acordos comerciais, como o anunciado no final de junho com a União Europeia. Caso o kirchnerista Alberto Fernández, que recebeu 47% dos votos nas eleições primárias do fim de semana, confirme seu favoritismo e seja eleito no pleito de outubro, o governo brasileiro considera que deve ser retomado um receituário protecionista no país vizinho que vai impor travas para as reformas do Mercosul patrocinadas desde o início do ano pelos presidentes Bolsonaro e Mauricio Macri. Um interlocutor na Esplanada dos Ministérios diz, sob condição de anonimato, que o Brasil quer avançar na sua agenda com a Argentina, quem quer que esteja ocupando a Casa Rosada. Ainda não está claro quais alternativas estão em estudo. Enquanto alguns assessores de Bolsonaro dizem que tudo está sendo

analisado, inclusive a possibilidade de Brasil abandonar o bloco se a relação com um governo peronista se tornar lesivo à agenda econômica do país, outros descartam essa hipótese por considerá-la extremada. O presidente Bolsonaro disse na segunda-feira (12) que “não quer romper unilateralmente a relação” com os argentinos. “A gente vai ver como é que fica a situação [entre os dois países]. Ninguém quer... Eu [não quero] romper unilateralmente [a relação]. Mas ele mesmo, o candidato [Fernández], cujo partido ganhou as prévias, falou que quer rever o Mercosul. O primeiro sinalizador é de que vai ser uma situação bastante conflituosa”, afirmou o mandatário. São duas as prioridades do atual governo brasileiro para o Mercosul. A tarifa externa comum é uma alíquota de importação aplicada conjuntamente por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai para itens de fora do bloco. Desde o início do mandato de Bolsonaro, tanto o Ministério da Economia quanto o Itamaraty colocaram como fundamental a redução dessa tarifa. Em regra geral, as equipes de

Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) consideram que é preciso aplicar um corte de 50% nas alíquotas praticadas atualmente. Além do mais, Brasil e Argentina vinham trabalhando lado a lado numa proposta para reduzir os regimes de exceção que hoje estão fora das regras da tarifa comum. Negociadores dos quatro países estão mantendo reuniões desde abril para elaborar um projeto de revisão das alíquotas conjuntas que deve ser entregue em meados de novembro - os argentinos voltam às urnas em 27 de outubro para as eleições que definirão o novo presidente do país pelos próximos quatro anos. Um negociador brasileiro afirma que “provavelmente” a presidência Fernández no país vizinho - caso confirmada - será contrária à proposta de cortes na tarifa comum em análise. Outra frente de preocupação é a já declarada animosidade dos kirchneristas com a agenda de abertura comercial do Mercosul. O próprio Fernández afirmou, no dia do anúncio do acordo com a União Europeia, que o entendimento alcançado em Bruxelas traria “prejuízos para a nossa

indústria e para o trabalho argentino”. “Um acordo desses não gera motivos para festa, mas muitos motivos para preocupação”, escreveu, à época, o kirchnerista no Twitter. Paralisação - A preocupação em Brasília não é só com eventuais obstáculos que possam ser colocados por uma nova administração argentina mais protecionista na implementação do acordo UE-Mercosul, mas também com a paralisação de negociações que hoje ocorrem com outros parceiros, como o Canadá. Mesmo os interlocutores no governo Bolsonaro que descartam a saída do bloco dizem que o Brasil vai adotar uma postura mais assertiva com Buenos Aires caso o país vizinho se apresente no ano que vem como um entrave ao projeto de liberalização econômica do atual governo brasileiro. Os auxiliares de Bolsonaro, tanto no Itamaraty quanto no ministério da Economia, têm defendido um Mercosul menos político, “mais enxuto” e voltado para uma pauta econômica. Um assessor do presidente diz que o Brasil “não vai mais aceitar o impasse” ou ficar “a reboque” da Argentina. (Folhapress)


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ECONOMIA ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC

ENERGIA

Cemig amplia plano de investimentos em R$ 1,2 bi Cronograma de aporte vai até 2022 MARA BIANCHETTI

Em meio às insistentes falas do governador Romeu Zema (Novo) quanto à necessidade de privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a empresa de energia do Estado ampliou seu programa de investimento para o período que compreende os anos de 2020 a 2022. Em comunicado ao mercado, a estatal mineira afirmou que o Conselho de Administração aprovou um aumento no plano de investimentos da subsidiária Cemig Distribuição (Cemig D) de R$ 1,2 bilhão nos próximos três anos. Procurada pela reportagem, a elétrica não deu mais detalhes sobre os aportes. De acordo com o texto direcionado aos acionistas, o montante adicional tem o objetivo de acelerar a modernização da base de ativos da empresa, reduzir custos de operação e manutenção, melhorar indicadores de qualidade e aumentar a satisfação dos clientes. Já o plano de investimentos da Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) permanece inalterado. Assim, a companhia prevê investir R$ 9,973 bilhões entre 2019 e 2023, sendo R$ 8,1 bilhões no segmento de distribuição e R$ 1,873 bilhão no setor de geração. Somente para este ano estão previstos R$ 1,296 bilhão de investimentos consolidados. No ano que vem, serão R$ 2,277 bilhões. Em 2021, R$ 2,174 bilhões; em 2022, R$ 2,139 bilhões; e em 2023, R$ 1,736 bilhão. Dos recursos a serem investidos na Cemig GT, R$ 1,289 bilhão serão voltados para reforço e melhoria da transmissão, R$ 450 milhões na operação e manutenção da geração e R$ 135 milhões em aportes diversos. A empresa divulga ainda nesta semana os resultados do segundo trimestre de 2019. Nos primeiros três meses deste ano, a empresa reportou lucro líquido de R$ 797,2 milhões, alta de 71,6% na comparação anual, com resultado impulsionado pelas vendas de energia e ganhos com operação de hedge. Além disso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) dos primeiros três meses deste exercício somou R$ 1,46 bilhão, expansão de 45,1% na comparação com igual trimestre do ano anterior. Privatização - No início da semana, durante a 20ª Conferência Anual Santander, o governador do Estado voltou a falar sobre a necessidade de privatização da companhia energética mineira. Segundo ele, a estatal necessita de R$ 21 bilhões em investimentos nos próximos anos. No entanto, possui apenas R$ 6 bilhões em caixa. Mas, conforme Zema, os problemas não se limitam apenas aos investimentos. Ele citou obstáculos impostos

pela companhia à expansão da energia fotovoltaica produzida no Estado, alegando que a Cemig se esqueceu do motivo de sua existência. A privatização de estatais é uma das promessas de campanha do governador, que há dois meses, anunciou que encaminharia à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) uma proposta de alteração da Constituição do Estado de forma a anular a exigência de referendo para a privatização não só da Cemig, mas também da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Estatal mineira mantém um plano de investimentos da ordem de R$ 9,973 bilhões entre 2019 e 2023 em seus ativos

Oferta de ações da Eletrobras deve ocorrer em 2020 Rio e São Paulo - A emissão de novas ações da Eletrobras que o governo pretende realizar para levar à capitalização e privatização da companhia deve ocorrer em 2020, embora uma decisão sobre o projeto de lei necessário para viabilizar o processo seja esperada ainda em 2019, disse ontem o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr.. A Eletrobras afirmou no início de agosto que o presidente Jair Bolsonaro autorizou que sejam aprofundados estudos para a desestatização da companhia, o que precisará passar pelo Congresso Nacional. Durante coletiva de imprensa para comentar os resultados da elétrica, Ferreira afirmou que a tendência é que a operação de capitalização ocorra de fato após fevereiro de 2020. O executivo comentou ainda que não vê como es-

sencial a criação de uma classe especial de ações da companhia, a chamada golden share, no processo de desestatização. A manutenção pelo governo federal de uma golden share na Eletrobras constava de um projeto de desestatização da companhia apresentado pelo governo Michel Temer, que não foi adiante. Segundo Ferreira, o setor elétrico é extremamente regulado, o que faz com que tal mecanismo não seja necessário. Dívida e aportes - O presidente da Eletrobras admitiu ainda que a estatal não conseguirá realizar os R$ 5,7 bilhões em investimentos inicialmente planejados para 2019, devido ao avanço mais lento de alguns projetos, como um linhão de transmissão entre Roraima e o Amazonas.

“Eu acredito que a gente tenha que rever uma parte do nosso orçamento para baixo, por conta desse deslocamento em termos de cronograma de algumas obras”, disse Ferreira mais cedo, durante teleconferência com investidores sobre os resultados. Segundo ele, os investimentos neste ano devem ficar ligeiramente abaixo de R$ 5 bilhões. A Eletrobras somou aportes de R$ 577,7 milhões no segundo trimestre e de R$ 1 bilhão no acumulado do ano, o que representa apenas 19% do total previsto. Apenas a demora na licença para as obras do linhão de Roraima resultou em R$ 139 milhões em investimentos programados e não realizados, de acordo com a Eletrobras. O presidente da estatal destacou ainda que a Eletrobras fechou o segundo

trimestre com relação entre dívida líquida e geração de caixa de 2 vezes, ou 2,6 vezes se desconsideradas indenizações que a empresa tem a receber nos próximos anos pela renovação de contratos antigos de transmissão (RBSE). Ferreira havia se comprometido a levar a alavancagem, sem indenizações, para nível inferior a 3 vezes ao divulgar o Plano de Negócios da companhia. “Finalmente atingimos nossa meta”, afirmou o executivo. A alavancagem sem as indenizações havia fechado 2018 em 3,1 vezes e encerrado o primeiro trimestre em 3 vezes. Balanço - A Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 5,56 bilhões no segundo trimestre, salto de 305% na comparação anual, influenciado por ganhos obtidos com a reversão do patri-

mônio líquido negativo de sua distribuidora Amazonas Energia, privatizada no final do ano passado. A maior elétrica da América Latina, responsável por metade da transmissão e um terço da capacidade de geração no Brasil, somou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 1,35 bilhão, recuo de 62% na comparação anual. O Ebitda recorrente foi de R$ 3,1 bilhão, 7,8% acima do registrado em igual período de 2018. A receita operacional líquida da companhia avançou 12,4%, para R$ 6,6 bilhões. A Eletrobras disse que a privatização da Amazonas Energia, vendida em dezembro a um consórcio formado por Oliveira Energia e Atem, levou a um ganho de R$ 5,26 bilhões com a reversão de patrimônio líquido negativo. (Reuters)

Angra 3: modelo de participação próximo de ser definido Florianópolis - O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros dos Santos, disse ontem, que até o final deste mês deverá ser definido o modelo de participação da Usina de Angra 3. Santos participou de um workshop promovido pela Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abpti), dentro do evento

Innovation Summit Brasil 2019, que ocorre até hoje, em Florianópolis. Em entrevista à Agência Brasil após palestra no evento, o secretário disse que a previsão é que Angra 3 esteja concluída em 2026. “Foi definido o preço de referência, preço que acho que é atrativo para a competição na disputa dos participantes. Acho que até o final de agosto a gente define a modelagem da participação da iniciativa

privada. Em seguida, tem a competição, de tal sorte que possamos, em meados de 2020, começar efetivamente a retomada da obra e concluí-la, definitivamente, em janeiro de 2026”, disse. Mais de 60% da Usina de Angra 3 foi construída, a um custo de quase R$ 10 bilhões. Para concluir a obra faltam mais R$ 15 bilhões em investimentos, que devem vir do parceiro privado que será selecionado a partir da

Usina de Itaipu bate recorde de produção Brasília - A Usina de Itaipu registrou a mais alta taxa de produtividade da história para o período de um mês em julho deste ano. Esta taxa é resultado da relação entre a produção de energia e a água que passa pelas turbinas. Foram produzidos 1,100 mil megawatts médios por metro cúbico de água por segundo (MWmed/m³/s) no mês. O recorde anterior, de 1,098 MWmed/m³/s, era de julho de 2018. Segundo informações da Itaipu Binacional, no perío-

do o desperdício de água foi irrisório. Dentre os fatores que contribuíram para o resultado estão o menor nível de água que chegou ao reservatório, o que favoreceu o aproveitamento de cada metro cúbico de matéria-prima em megawatt. Outro fator, segundo a companhia, foi o gerenciamento das variáveis envolvidas no processo de geração de energia como demanda, estoque de água e disponibilidade das máquinas e da transmissão. O recorde anterior, de

julho do ano passado, foi obtido 28 anos depois da melhor marca que foi registrada em setembro de 1991 (1,087 MWmed/m³/s). Esse valor foi superado em maio, junho e julho do ano passado. No acumulado parcial, 2019 também está sendo o melhor ano do histórico. Até julho, a produtividade acumulada era de 1,072 MWmed/m³/s. A melhor marca anual registrada no período havia ocorrido em 1986, com 1,060 MWmed/ m³/s. (ABr)

definição do modelo. Confiabilidade energética O secretário explicou que a obra é importante para dar uma grande confiabilidade energética para a região Sudeste do País. “[Angra 3] é uma usina cuja localização é importante porque está no centro de cargas [da região] do Sudeste. É uma usina de geração de energia limpa. Uma usina em que a produção de energia e o fator de capacidade é da ordem 99%, com alta confiabilidade. Isso significa dizer uma geração mais próxima da carga, com redução de custos de transmissão e de perda”, disse. Santos disse que também é importante em relação a Angra 3 é que a usina utiliza combustível nacional. “Não temos dependência de variação de políticas externas porque é um combustível nacional disponível e isso faz com que tenhamos uma indústria mais competitiva. E quando se desenvolve a indústria nuclear, você traz não só atributo para a geração de energia, mas a perspectiva de continuar com o país na vanguarda que queremos”, disse, ressaltan-

do que a tecnologia nuclear é desenvolvida também nas áreas de medicina e agricultura, por exemplo. Segundo informações da Eletronuclear, quando entrar em operação comercial, a usina de Angra 3 terá potência de 1.405 megawatts, com capacidade de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia que seria suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período. Caminhões da China - O secretário disse também que, em agosto, chegam ao País cinco caminhões, provenientes da China, para atuar na distribuição de GNL (Gás Natural Liquefeito). Eles devem começar a fazer o transporte de gás a partir de setembro na cidade de Aracaju. “A Golar [Power, uma joint venture] está importando cinco caminhões da China e tem, como objetivo, pegar o gás e fazer a distribuição nas cidades. Se no passado precisava construir gasoduto para isso, hoje se tem mais flexibilidade de transporte de gás natural”. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2019

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POLĂ?TICA LEGISLATIVO

Reforma tributĂĄria deve ter propostas uniďŹ cadas Relator da Proposta de Emenda Ă Constituição 45 quer utilizar pontos dos projetos do governo e do Senado BrasĂ­lia - O relator da Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) da reforma tributĂĄria que tramita em comissĂŁo especial na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), indicou ontem a intenção de unificar o projeto em questĂŁo com as propostas do governo e do Senado. Falando a parlamentares, Aguinaldo, que ĂŠ o lĂ­der da Maioria na Câmara, defendeu que a proposta do Senado ĂŠ texto jĂĄ conhecido pelos deputados, jĂĄ que se baseia em proposta de reforma tributĂĄria elaborada pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly. Sobre o projeto do governo, o relator disse que esteve recentemente com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e que o texto deverĂĄ ser apresentado “nos prĂłximos diasâ€?. “Acho que nĂłs vamos ter tempo necessĂĄrio aqui para tentar unificar (as propostas)â€?, afirmou Aguinaldo, frisando que, justamente com esse objetivo, foram sugeridos nomes para audiĂŞncias pĂşblicas no colegiado que contemplam “todas as propostasâ€?. Aguinaldo pontuou ainda que o Senado estĂĄ trabalhando agora na reforma previdenciĂĄria, razĂŁo pela qual deverĂĄ caber Ă Câmara tocar a reestruturação tributĂĄria. Em apresentação de plano de trabalho na comissĂŁo, ele estimou que deverĂĄ apresentar seu relatĂłrio no dia 8 de outubro. A PEC 45, relatada por Aguinaldo, estrutura-se em torno da criação de um Imposto sobre Operaçþes com Bens e Serviços (IBS), nos moldes de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), tendo como base as ideias do economista Bernard Appy.

MICHEL JESUS - AGĂŠNCIA CĂ‚MARA

Com isso seriam extintos os tributos federais PIS, Cofins e IPI, alĂŠm do ICMS (estadual) e do ISS (municipal). Embora o Executivo ainda nĂŁo tenha encaminhado ao Congresso a PEC de sua autoria, o secretĂĄrio especial da Receita Federal, Marcos Cintra, jĂĄ afirmou que ela terĂĄ trĂŞs pilares: um IVA para unificar somente impostos federais, a reestruturação do Imposto de Renda e a instituição de uma Contribuição sobre Pagamentos (CP), nos moldes da extinta CPMF, para compensar a desoneração da folha de pagamento das empresas. Defesa – TambĂŠm ontem, o autor da Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) da reforma tributĂĄria que tramita na Câmara dos Deputados, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), afirmou que o texto estĂĄ maduro na Casa, contendo pontos de convergĂŞncia com os desejos dos Estados.

Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) estima que apresentarĂĄ o seu relatĂłrio em 8 de outubro

Diferentemente da proposta que ainda serå encaminhada pelo Executivo, a PEC 45, apresentada por Baleia, contempla os entes regionais na reestruturação tributåria. Sobre a proposta dos

Estados de que um comitê gestor do Imposto sobre Operaçþes com Bens e Serviços (IBS) - tributo sobre valor agregado que Ê a espinha dorsal da PEC 45 - seja composto apenas por Estados e municípios, o

deputado avaliou que esta Ê uma das ideias apresentada pelos secretårios de Fazenda estaduais e que sua eventual implementação não muda o cerne da reforma tributåria. A equipe econômica Ê contra a investida.

â€œĂ‰ uma ideia que a federação ĂŠ um ente apenas e as discussĂľes vĂŁo acontecer nos Estados. Portanto, nĂŁo modifica a proposta no sentido da criação do IBS, mas no conselho gestorâ€?, disse. “NĂŁo entendo que essa proposta atrapalha a tramitação, que ela deixe de fazer com que a proposta avance. A comissĂŁo especial vai ter que discutir no mĂŠrito, mas acho que pode avançar, dando tranquilidade para todos os governadores e todos os secretĂĄrios de Fazendaâ€?, completou Baleia. ApĂłs participar de reuniĂŁo promovida pelo ConsĂłrcio Nacional de Secretarias de Fazenda, Baleia avaliou ainda que as sugestĂľes dos estados “nĂŁo mexem naquilo que ĂŠ estrutura bĂĄsicaâ€? de seu projeto. “SĂŁo sugestĂľes complementares que visam melhorar a ideia, portanto acredito que a gente vai conseguir avançar no debateâ€?, frisou. (Reuters)

Pacto federativo pode englobar atÊ seis PECs Brasília - Prevista para começar a ser discutida ainda este ano, a revisão do pacto federativo poderå englobar de quatro a seis propostas de emenda à Constituição (PECs), disse ontem o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Ele reuniu-se por cerca de uma hora com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir as propostas que pretendem descentralizar recursos da União. Segundo Alcolumbre, as PECs tramitarão simultaneamente no Senado e tratarão de temas como a repartição dos recursos da cessão onerosa (leilão de exploração dos barris extras

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SINDICATO DA INDĂšSTRIA DE SOFTWARE E DA TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – SINDINFOR - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocadas as empresas associadas e as da base de representação do Sindicato da IndĂşstria de Software e da Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais – SINDINFOR, que estejam no pleno gozo de seus direitos estatutĂĄrios, para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a se realizar no prĂłximo dia 21 de agosto de 2019, quarta-feira, no AuditĂłrio TĂŠrreo da FIEMG, Ă Av. do Contorno, 4.520 - Bairro FuncionĂĄrios – Belo HorizonteMG, Ă s 8h30 (oito horas e trinta minutos), em primeira convocação, com a presença mĂ­nima de metade mais uma das empresas associadas em condição de voto e Ă s 9h (nove horas) em segunda convocação, no mesmo local, dia e endereço, com qualquer nĂşmero de empresas associadas presentes e em condiçþes de voto, para apreciação e deliberação sobre a seguinte ordem do dia: a) Apreciar e deliberar sobre a pauta de reivindicação apresentada pelo SINDADOS/MG para a celebração de Convenção Coletiva de Trabalho; b) Deliberar sobre autorização Ă 'LUHWRULD GR 6LQGLQIRU SDUD GHVHQYROYHU DV QHJRFLDo}HV FRP SRGHUHV SDUD UHQRYDU H ÂżUPDU D &RQYHQomR &ROHWLYD de Trabalho e/ou apresentar contraproposta e/ou pauta de reivindicação ao SINDADOS/MG; c) Deliberar sobre autorização ao Sindinfor para defender a sua categoria em processos de dissĂ­dios coletivos e/ou para propor processos de dissĂ­dios coletivos do interesse da Categoria Patronal, contra o SINDADOS/MG; d) Fixação de YDORUHV D WtWXOR GH &RQWULEXLomR 6LQGLFDO $VVLVWHQFLDO &RQIHGHUDWLYD RX DXWRUL]DomR SDUD VXD Âż[DomR EHP FRPR suas ĂŠpocas de pagamento; e e) Assuntos gerais do interesse da categoria econĂ´mica. A Assembleia serĂĄ instalada HP FDUiWHU SHUPDQHQWH SDUD R ÂżP TXH VH GHVWLQD $V HPSUHVDV DVVRFLDGDV GHYHUmR ID]HU VH SUHVHQWHV j $VVHPEOHLD atravĂŠs da pessoa que as representam junto ao Sindicato, ou por procurador munido de carta de representação. Belo Horizonte, 13 de agosto de 2019 FĂ BIO VERAS DE SOUZA - Presidente

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S.A. CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 29 de julho de 2019. Data, Hora, Local: Aos 29 (vinte e nove) dias do mĂŞs de julho de 2019, Ă s 10h (dez horas), em sua sede social, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Gustavo Braga Mercher Coutinho. SecretĂĄrio: Ricardo Coutinho de Sena. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberação aprovada por unanimidade: a) D DOLHQDomR ÂżGXFLiULD GH Do}HV RUGLQiULDV GH HPLVVmR GD 7RUUHV (yOLFDV GR 1RUGHVWH 6 $ LQVFULWD QR &13- 0) VRE R Qž Âł7(1´ FRUUHVSRQGHQWH D WRWDOLGDGH GDV Do}HV GHWLGDV SHOD &RPSDQKLD QD 7(1 HP IDYRU GR %DQFR %UDGHVFR 6 $ QR âmbito do Instrumento Particular de Aditamento ao Contrato de Constituição de Garantias e outras $YHQoDV FHOHEUDGR SHOD &RPSDQKLD H R %UDGHVFR FXMR REMHWR IRL D RXWRUJD GH ÂżDQoD EDQFiULD Qž Âł&RQWUDWR GH *DUDQWLD´ b) autorizar a assinatura do Instrumento Particular de Aditamento ao Contrato de Garantias do Instrumento Particular de Constituição de Garantia de $OLHQDomR )LGXFLiULD GH $o}HV GDV Do}HV GH WLWXODULGDGH GD &RPSDQKLD MXQWR D HPSUHVD GD 7(1 c) autorizar a diretoria da Companhia, por si ou por procuradores por ela constituĂ­dos, a assinar, UXEULFDU H RX FRQWUDWDU FRQIRUPH DSOLFiYHO RV GRFXPHQWRV PHQFLRQDGRV QRV LWHQV D H E DFLPD TXDLVTXHU DWRV RX DVVLQDU TXDLVTXHU GRFXPHQWRV TXH VHMDP QHFHVViULRV DR FXPSULPHQWR GR GLVSRVWR QHVWD DWD H QRV GRFXPHQWRV UHIHULGRV QRV LWHQV D H E DFLPD LQFOXVLYH TXDLVTXHU DQH[RV LQVWUXo}HV FRPXQLFDo}HV RX QRWLÂżFDo}HV DVVLP FRPR TXDLVTXHU RXWURV HYHQWXDLV DGLWDPHQWRV D WDLV FRQWUDWRV H DLQGD D QHJRFLDU WRGRV RV WHUPRV H FRQGLo}HV GH WDLV FRQWUDWRV H IXWXURV DGLWDPHQWRV H d) UDWLÂżFDU WRGRV RV DWRV SUDWLFDGRV DQWHULRUPHQWH SHOD GLUHWRULD DWp D SUHVHQWH GDWD 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR IRL HQFHUUDGD D $VVHPEOHLD GD TXDO VH ODYURX HVWD DWD TXH lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S.A.: Ricardo Coutinho de Sena e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/Sole Administração e Participação Ltda: Daniel Santa Barbara Esteves e Gustavo Braga Mercher CoutiQKR $ SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Ricardo Coutinho de Sena – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 12/08/2019 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

de petrĂłleo na camada prĂŠ-sal), a nova distribuição do Fundo Social do PrĂŠ-Sal e a revisĂŁo da Lei Kandir (por meio da qual a UniĂŁo compensa os estados pela isenção de tributos estaduais nas exportaçþes). “O que ficou estabelecido ĂŠ que vamos construir quatro, cinco ou seis emendas constitucionais. Vamos cumprir um acordo construĂ­do com os governadores e os prefeitos para que o Senado, como Casa da Federação, possa se debruçar sobre essas possibilidades de descentralização de recursos, inclusive da exploração de petrĂłleo, da cessĂŁo onerosa. Falamos

um pouco de Lei Kandir tambĂŠm. É importante que o Estado reconheça, pelo menos no ano de 2019, e pague essa conta para os estados, especialmente os exportadoresâ€?, declarou Alcolumbre ao sair do encontro. O presidente do Senado disse nĂŁo ter conversado sobre reforma tributĂĄria com Guedes. Segundo ele, a revisĂŁo do pacto federativo e as mudanças nos impostos sĂŁo temas independentes. “A reforma tributĂĄria ĂŠ simplificação. A descentralização de recursos ĂŠ fazer com que estados e municĂ­pios possam ter mais recursos para fazerem postos de

saĂşde, estradas, comprarem medicamentosâ€?, disse. Alcolumbre disse que a revisĂŁo do pacto federativo ĂŠ urgente porque os estados e os municĂ­pios estĂŁo com as finanças estranguladas enquanto as obrigaçþes de fornecer serviços pĂşblicos aumentaram muito nas Ăşltimas dĂŠcadas. “Isso ĂŠ um debate aguardado hĂĄ muitos anos pela sociedade brasileira. Os governadores e prefeitos estĂŁo recebendo atribuiçþes do governo central sem os recursos necessĂĄrios para viabilizarem as soluçþes para os problemas que sĂŁo monstruosos no Brasil. Num paĂ­s com 5.570 municĂ­pios,

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O SR. JOĂƒO PAULO FERREIRA VIEIRA, responsĂĄvel pelo empreendimento POSTO TEX KAR LTDA, ComĂŠrcio a Varejo de CombustĂ­veis para veĂ­culos automotores; serviços de LAVAGEM LUBRIlCAŸO E POLIMENTO DE VEĂ CULOS AUTOMOTORES COM½RCIO VAREJISTA DE LUBRIlCANTES LOCALIZADO A 2UA 3ILVA Jardim nÂş 388 - Bairro Floresta - CEP 30.150-010 - Belo (ORIZONTE -' TORNA PĂ‹BLICO QUE PROTOCOLIZOU REQUERIMENTO DE ,ICENÂźA DE /PERAŸO #ORRETIVA š 3ECRETARIA -UNICIPAL DE -EIO !MBIENTE 3--!

SINDICATO DAS INDĂšSTRIAS DE CERVEJA E BEBIDAS EM GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

RESULTADO DE ELEIĂ‡ĂƒO - De conformidade com as disposiçþes contidas no Regulamento Eleitoral, faço saber aos que este edital virem ou dele tomarem conhecimento, que no 08 (oito) de Julho de 2019, foi realizada eleição para renovação dos ĂłrgĂŁos dirigentes deste Sindicato, tendo sido eleitos os seguintes candidatos: DIRETORIA: PRESIDENTE: MĂĄrio Morais Marques, 1Âş VICE-PRESIDENTE: Marco Antonio Dos Anjos Falcone, 2Âş VICE-PRESIDENTE: Fernando Souza Cota Carvalho, DIRETOR ADMINISTRATIVO: Thiago Augusto DurĂŁes Medrado, DIRETOR FINANCEIRO: Bruno Parreira Cabral; DIRETORES ADJUNTOS: AndrĂŠ Luis Ă ssimos Braga; AndrĂŠ Alencar Porto; Herwig Gangl; FabrĂ­cio Geraldo Da Costa. MEMBROS DO CONSELHO FISCAL - EFETIVOS: Erika Lara Chaves; Elber De Sales; StĂŠphano Da Cunha E Farias; SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL: LĂŠlida Maria Cardoso De Oliveira Assis; Eunice Caetano Salgado De Paiva; Gabriela Lanna De Carvalho Siqueira; DELEGADOS JUNTO AO CONSELHO DE REPRESENTANTES DA FEDERAĂ‡ĂƒO DAS INDĂšSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - EFETIVOS: MĂĄrio Morais Marques; Marco Antonio Dos Anjos Falcone; DELEGADOS SUPLENTES: Fernando Souza Cota Carvalho; Thiago Augusto DurĂŁes Medrado. Belo Horizonte, 13 de Agosto de 2019. MĂ RIO MORAIS MARQUES - PRESIDENTE.

COMUNICADO A Di Eletrons EletrĂ´nica Industrial LTDA localizada na Rua MarcĂ­lio Dias, 201 Bairro Nova Suissa em Belo Horizonte MG CNPJ 19.982.503/0001-38 torna pĂşblico que irĂĄ protocolar na Secretaria Municipal de PolĂ­tica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento Di Eletrons EletrĂ´nica Industrial LTDA, em conformidade com a Lei nÂş 7.166/96 e com o Decreto nÂş 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂ­vel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂ­sticos Especiais – DALU, situada na Avenida Ă lvares Cabral, nÂş 217, 13Âş andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş013/2019 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo Menor Preço Global por Lote, visando a aquisição e renovação de licenças de softwares GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV H TXDQWLGDGHV GHVFULWDV QR HGLWDO H QR Anexo I. Abertura dia 27/08/2019, Ă s 9h:15m 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV poderĂŁo ser obtidos na Av. do Contorno, nÂş1.771 – B. Floresta – Belo Horizonte/MG – Tel. (31) 3074-3079, no horĂĄrio de 08 Ă s 11h, de segunda a sexta-feira ou atravĂŠs do e-mail licita@senarminas.org.br. Pollyane de Almeida Santos – Pregoeira.

TSC JUAZEIRO SHOPPING CENTER S.A. - CNPJ: 16.757.360/0001-72 - NIRE: 31300101452 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA FabrĂ­cio Rodrigues Amaral, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, administrador de empresas, portador da Carteira de Identidade n. MG-8.429.741, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF sob o n. 040.156.326-05, com endereço profissional na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Francisco Deslandes, n.900, Bairro Anchieta, CEP 30.310-530, na qualidade de diretor da TSC JUAZEIRO SHOPPING CENTER S.A, sociedade por açþes de capital fechado, com sede na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Francisco Deslandes, nÂş. 900, Bairro Anchieta, CEP 30310-530, inscrita no CNPJ sob o n. 16.757.360/0001-72, e registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE n. 31300101452 (“Companhiaâ€?), em conformidade com as disposiçþes legais, em especial com o disposto no Artigo 8°, ParĂĄgrafo Primeiro, do Estatuto Social da Companhia, e na Lei 6.404/76 (Lei das S/A), vem, pelo presente, convocar todas as acionistas para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia que se realizarĂĄ, em primeira convocação, no dia 23 de agosto de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Francisco Deslandes, nÂş. 900, Bairro Anchieta, CEP 30310-530, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: Em Assembleia OrdinĂĄria: (i) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018; (ii) Deliberar sobre a destinação do resultado do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018; (iii) Aprovar o reconhecimento da renĂşncia dos Srs. Eduardo Gribel Homem de Castro e Adriana Lilian Camargos aos respectivos cargos de Conselheiro de Administração da Companhia; (iv) Eleger como novos membros do Conselho de Administração da Companhia, os Srs. AndrĂŠ Luiz Camargos Gallo Tavares e Milton JosĂŠ de Oliveira Sacramento, em substituição aos renunciantes; e (v) Reeleger o Sr. FabrĂ­cio Rodrigues Amaral como Conselheiro de Administração da Companhia, a fim de unificar os mandatos do ĂłrgĂŁo. Em Assembleia ExtraordinĂĄria: (i) Aprovação do orçamento anual da Companhia, referente ao exercĂ­cio social do ano de 2019; (ii) Deliberar sobre o aumento do capital social da Companhia, mediante capitalização de saldo de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital registrado na Companhia e a consequente alteração do caput do Artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia; e (iii) Consolidação do Estatuto Social para refletir a deliberação aprovada. Para exercer seus direitos, os representantes legais das acionistas deverĂŁo comparecer Ă assembleia geral portando documento de identidade. Nos termos do artigo 126 da Lei 6.404/76, as acionistas poderĂŁo ser representadas por procurador, desde que estes apresentem o respectivo instrumento de mandato, com firma reconhecida em cartĂłrio. Belo Horizonte/MG, 08 de agosto de 2019. FabrĂ­cio Rodrigues Amaral - Diretor.

com vĂĄrias realidades e dimensĂľes constitucionais, os governos e os prefeitos estĂŁo gerenciando folha de pagamento e recursos humanosâ€?, ressaltou. Em relação Ă reforma da PrevidĂŞncia, que começou a tramitar no Senado, Alcolumbre disse ter apenas comunicado a Guedes o calendĂĄrio de tramitação da proposta acertado com a presidente da ComissĂŁo de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (PMDB-MS), e com o relator da proposta, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). O cronograma prevĂŞ a conclusĂŁo da tramitação na CCJ em quatro semanas e a votação em PlenĂĄrio atĂŠ a Ăşltima semana de setembro. “Agora, vamos socializar esse calendĂĄrio com os lĂ­deres partidĂĄriosâ€?, afirmou. (ABr)

A SILA DO BRASIL LTDA., CNPJ 01.360.869/000100, por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio de Betim – CODEMA, torna pĂşblico que foi solicitada atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451909341/2019, a Licença Ambiental Concomitante – LAC1 para Classe 4, para a atividade de Fabricação de peças e acessĂłrios para os sistemas de marcha e transmissĂŁo de veĂ­culos automotores (Fabricação de peças e acessĂłrios para veĂ­culos automotores e/ou ferroviĂĄrios, exceto embarFDo}HV H HVWUXWXUDV Ă€XWXDQWHV ORFDOL]DGD j 5XD (QJHnheiro Gerhard Ett, nÂş 1.105, Bairro Distrito Industrial Paulo Camilo Sul – Betim/MG – CEP 32.669-110.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Globo Comunicação e Participaçþes S.A e outros 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

A Stone ComĂŠrcio de MĂĄquinas e Equipamentos Ltda., por determinação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451908813, a /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą /$6 &$'$6752 Âą &/$66( SDUD D DWLYLGDGH GH prĂŠ-montagens de equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, SHoDV H DFHVVyULRV &RPpUFLR DWDFDGLVWD de mĂĄquinas e equipamentos para uso industrial; partes e peças, localizada na Rua dos Angicos, nÂş 263, Bairro Santo AntĂ´nio, &(3 %HWLP 0*

A FASTMETAL INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE PEÇAS LTDA., por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD – Classe 0, para a atividade de Instalação de mĂĄquinas e equipamentos industriais; Fabricação de mĂĄquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de pessoas e de cargas, peças e acessĂłrios; Manutenção e reparação de mĂĄquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas; Manutenção e reparação de mĂĄquinas equipamentos para uso geral nĂŁo espeFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH ORFDOL]DGD j 5XD 7H[DFR nÂş 571, GalpĂŁo, Bairro Distrito Industrial Jardim Piemont Norte, Betim/MG – CEP 32.689-350.

PODER JUDICIĂ RIO DO ESTADO DO PARANĂ COMARCA DA REGIĂƒO METROPOLITANA DE CURITIBA FORO CENTRAL 2ÂŞ VARA DE FALĂŠNCIAS E RECUPERAÇÕES JUDICIAIS A Exma. Dr. Luciane Pereira Ramos, MM. JuĂ­za da 2.ÂŞ Vara de FalĂŞncias e Recuperaçþes Judiciais do Foro Central GD &RPDUFD GD 5HJLmR 0HWURSROLWDQD GH &XULWLED 35 ID] VDEHU TXH SHOR SUHVHQWH HGLWDO ÂżFDP FRQYRFDGRV WRGRV RV FUHGRUHV GD UHFXSHUDomR MXGLFLDO Q ž HP TXH VmR UHTXHUHQWHV /DYRXUD H 3HFXiULD ,JDUDVKL /WGD $JUtFROD ,JDUDVKL (,5(/, %DJLVD 6 $ $JURSHFXiULD H &RPpUFLR $JURSHFXiULD &KDSDGmR /WGD 1DVFHQWH &KDSDGD $JURSHFXiULD &RPpUFLR /WGD .17 $JURLQGXVWULDO /WGD +RUWXV $JURLQGXVWULDO /WGD $JURSHFXiULD <XPH &RPHUFLDO /WGD 1HOVRQ <RVKLR ,JDUDVKL H $JUtFROD 7DHE\ /WGD SDUD FRPSDUHFHUHP j $VVHPEOHLD *HUDO GH &UHGRUHV D VHU UHDOL]DGD QR (VSDoR 7RUUHV VLWXDGR j 5XD 3HUJHQWLQD 6LOYD 6RDUHV -DUGLP %RWkQLFR &XULWLED 3DUDQi VHQGR D Â? &RQYRFDomR QR GLD jV KRUDV FRP LQtFLR GR FUHGHQFLDPHQWR jV KRUDV RFDVLmR HP TXH D DVVHPEOHLD VHUi LQVWDODGD FRP D SUHVHQoD GH FUHGRUHV WLWXODUHV GH PDLV GD PHWDGH GRV FUpGLWRV GH FDGD FODVVH FRPSXWDGRV SHOR YDORU H FDVR QmR KDMD TXyUXP QHVVD RFDVLmR ÂżFDP GHVGH Mi FRQYRFDGRV SDUD DVVHPEOHLD HP Â? &RQYRFDomR D VHU UHDOL]DGD QR GLD jV KRUDV FRP LQtFLR GR FUHGHQFLDPHQWR jV KRUDV D TXDO VHUi LQVWDODGD FRP D SUHVHQoD GH TXDOTXHU Q~PHUR GH FUHGRUHV 2UGHP GR GLD D DSURYDomR UHMHLomR RX PRGLÂżFDomR GR 3ODQR GH 5HFXSHUDomR -XGLFLDO DSUHVHQWDGR E HYHQWXDO FRQVWLWXLomR GR &RPLWr GH &UHGRUHV H LQGLFDomR GH VHXV PHPEURV F GHPDLV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GRV FUHGRUHV RX GDV 5HFXSHUDQGDV 2 FUHGRU SRGHUi VHU UHSUHVHQWDGR SRU PDQGDWiULR RX UHSUHVHQWDQWH OHJDO KLSyWHVH HP TXH GHYHUi HQYLDU SDUD $GPLQLVWUDGRUD -XGLFLDO 5XD 0DUHFKDO +HUPHV Q ž %DLUUR &HQWUR &tYLFR &XULWLED 3DUDQi &(3 DM DJULFROD#EUD]LOLREDFHOODU FRP EU QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV DQWHV GD GDWD GD DVVHPEOHLD GRFXPHQWR KiELO TXH FRPSURYH VHXV SRGHUHV RX D LQGLFDomR GH VXD ORFDOL]DomR QR SURFHVVR GH UHFXSHUDomR MXGLFLDO H[FHWR VH D UHSUHVHQWDomR GH FUHGRUHV WUDEDOKLVWDV VH Âż]HU SRU VLQGLFDWR KLSyWHVH HP TXH GHYHUi DSUHVHQWDU D UHODomR GH DVVRFLDGRV TXH SUHWHQGH UHSUHVHQWDU FRP GLDV GH DQWHFHGrQFLD j $VVHPEOHLD QRV WHUPRV GR † ž GR DUW GD /HL &ySLD GR 3ODQR GH 5HFXSHUDomR -XGLFLDO SRGHUi VHU REWLGDV QRV DXWRV GD 5HFXSHUDomR H WDPEpP QR VtWLR HOHWU{QLFR GD $GPLQLVWUDGRUD -XGLFLDO ZZZ EUD]LOLREDFHOODU FRP EU QR OLQN KWWS ZZZ EUD]LOLREDFHOODU FRP EU SGI 35-B,JDUDVKL SGI ( SDUD TXH SURGX]D VHXV HIHLWRV GH GLUHLWR VHUi R SUHVHQWH HGLWDO DÂż[DGR H SXEOLFDGR QD IRUPD GD /HL &XULWLED GH DJRVWR GH


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LEGISLAÇÃO FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

MINISTÉRIO PÚBLICO

Procedimento contra Deltan é reaberto pelo CNMP PAD continuará em tramitação Brasília - A pedido de dois conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), um procedimento contra o procurador Deltan Dallagnol, levado ao órgão por causa das mensagens de Telegram publicadas pelo site The Intercept Brasil, foi desarquivado e tramitará no órgão. O corregedor, Orlando Rochadel, havia arquivado monocraticamente (em decisão individual) a reclamação contra Deltan sob o argumento de que as mensagens não tinham sua autenticidade comprovada. O CNMP é o órgão responsável pela fiscalização disciplinar de promotores e procuradores de todo o país. O conselho é composto por 14 conselheiros, que são indicados por suas instituições de origem e entidades da sociedade civil. Os integrantes precisam também da aprovação do Senado Federal e da Presidência da República para assumir o cargo. A composição do CNMP é formada para uma gestão de dois anos, sendo que os conselheiros podem ser reconduzidos aos cargos por mais um mandato. A presidente do CNMP é o procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Também compõe o colegiado integrantes indicados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ministério Público Federal e dos estados, Ministério Público Militar, Ministério Público do Trabalho, Câmara e Senado, além da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os conselheiros Erick Venancio e Leonardo Aciolly pediram ontem a revisão da decisão de arquivamento e, agora, o procedimento voltará a tramitar e será distribuído para um relator. Esse caso não estava inicialmente na pauta da sessão de ontem do CNMP. Já uma segunda reclamação disciplinar, apresentada ao colegiado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), estava prevista para ser analisada, mas foi tirada da pauta. Na reclamação, Renan queixou-se de publicações feitas por Deltan nas redes sociais que teriam interferido na eleição para presidente do Senado em fevereiro deste ano. O julgamento foi adiado porque Renan fez um aditamento ao pedido inicial, na semana passada, e requereu o afastamento cautelar de Deltan das funções de procurador da República. O corregedor, que analisa a reclamação, resolveu adiar sua análise para ter tempo para apreciar o novo pedido. Um terceiro processo, sobre uma entrevista concedida por Deltan à rádio CBN, que também estava na pauta de ontem, foi apreciado em conjunto com outros procedimentos.

Os conselheiros do CNMP negaram um recurso de Deltan para arquivar o caso e decidiram que o processo administrativo disciplinar (PAD) continuará tramitando. Mensagens - O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba, teve sua conduta colocada em xeque depois do vazamento de mensagens trocadas no aplicativo Telegram e obtidas pelo site The Intercept Brasil. As mensagens trocadas pelo Telegram indicam que o procurador trocou colaborações com o então juiz do caso, Sergio Moro. Críticos dizem que o relacionamento foi indevido e comprometeu a imparcialidade dos processos, ferindo o direito de defesa de acusados na Lava Jato. Diálogos apontam que Deltan incentivou colegas em Brasília e Curitiba a investigar os ministros do STF Dias Toffoli e Gilmar Mendes sigilosamente. A legislação brasileira não permite que procuradores de primeira instância, como é o caso dos integrantes da força-tarefa, façam apurações sobre ministros de tribunais superiores. Conforme revelou a “Folha de S.Paulo” em parceria com o Intercept, Deltan também montou um plano de negócios de eventos e palestras para lucrar com a fama e contatos obtidos durante a Lava Jato. Ele e o colega Roberson Pozzobon cogitaram abrir uma empresa em nome de suas mulheres para evitar questionamentos legais.

O procurador Deltan Dallagnol teve a conduta colocada em xeque após o vazamento de mensagens trocadas com Moro

Deltan também fez uma palestra remunerada para uma empresa que havia sido citada em um acordo de delação. No âmbito do Ministério Público Federal, o afastamento de Deltan só pode ocorrer por decisões de dois colegiados, por maioria de votos. Um deles é o Conselho Superior do Ministério Público, em caso de membros indiciados ou acusados em processo disciplinar. O outro é o pleno do CNMP, também em processo com direito ao contraditório. Em suas manifestações, a força-tarefa comandada por Deltan afirma que “não reconhece as mensagens que têm sido atribuídas a seus integrantes” e que “o material é oriundo de crime cibernético e tem sido usado, editado ou fora de contexto, para embasar acusações e distorções que não correspondem à realidade”. Quanto à colaboração com o então juiz Sergio Moro, diz que os contatos mantidos foram normais do dia a dia da prática jurídica. Em relação às apurações sobre os ministros do STF, os procuradores afirmam que é dever deles encaminhar à Procuradoria-Geral da República informações sobre autoridades com direito a foro especial e que isso tem sido feito de forma legal. (Folhapress)

Defesa de Lula pede suspeição ao STF Brasília - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite da última segunda-feira, a suspeição do coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e dos demais procuradores da força-tarefa em Curitiba que atuaram no processo do tríplex de Guarujá, que levou o petista à prisão. O pedido chega à Corte no momento em que cresce a insatisfação de ministros com a atuação de Dallagnol e está em curso uma articulação para tirar o procurador do comando da operação. O habeas corpus, que pleiteia a liberdade de Lula, deverá ser analisado pela Segunda Turma da corte, onde já tramita um pedido de suspeição do ex-juiz Sergio Moro. Os advogados do petista também requisitam ao ministro Alexandre de Moraes o compartilhamento do material apreendido pela Polícia Federal na Operação Spoofing. No dia 1º, o ministro determinou que as mensagens capturadas com os suspeitos de terem ha-

ckeado celulares de autoridades, como o ministro da Justiça, Sergio Moro, fossem encaminhadas ao Supremo. No habeas corpus pedido à Corte, os advogados de Lula afirmam que mensagens reveladas pelo site The Intercept Brasil, e também analisadas pela “Folha de S.Paulo”, indicam “motivação pessoal e política” dos procuradores da Lava Jato e tornam “ainda mais evidente a falência do princípio do devido processo legal” no caso do ex-presidente. “Tais diálogos, públicos e notórios e cuja autenticidade foi confirmada por diferentes veículos da imprensa e terceiros mencionados nas conversações, tornam ainda mais evidente a falência do princípio do devido processo legal”, escrevem os advogados. A defesa do ex-presidente diz que as conversas do ministro Sergio Moro com Deltan revelam “a existência de combinação prévia entre juiz e procuradores” e a “ascendência que o então juiz mantinha em relação às medidas de atribuição exclusiva do MPF”.

Para os advogados, “fechar os olhos à realidade” e classificar a atuação dos procuradores como “mero excesso” é admitir o que eles chamam de “verdadeiro vale tudo no exercício acusatório” e permitir que o Ministério Público promova “um linchamento moral do acusado”. Delton sofreu ontem um revés no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A pedido de dois conselheiros, um procedimento contra o procurador, levado ao órgão por causa das mensagens de Telegram publicadas pelo site The Intercept Brasil, foi desarquivado e voltará a tramitar. Não há data, porém, para o seu julgamento no órgão. Em 13 de junho, os advogados de Lula já haviam ingressado com uma petição no STF sobre a série de reportagens do The Intercet. Os advogados do petista alegaram que as conversas de Moro com o procurador Deltan Dallagnol revelam “completo rompimento da imparcialidade” do ex-juiz da Lava Jato. (Folhapress)

Raquel Dodge declara apoio à Lava Jato Procurador responderá por críticas ao Supremo

Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, abriu ontem a primeira sessão do semestre do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com um discurso enfático de apoio à Lava Jato, mas cobrou dos procuradores uma atuação dentro da legalidade. Na sessão de ontem, a pedido de dois conselheiros do CNMP, um procedimento contra o procurador Deltan Dallagnol, levado ao órgão por causa das mensagens de Telegram publicadas pelo site The Intercept Brasil, foi desarquivado e tramitará no órgão. O corregedor, Orlando Rochadel, havia arquivado monocraticamente (em decisão individual) a reclamação contra Deltan sob o argumento de que as mensagens não tinham sua autenticidade comprovada. “A Procuradoria-Geral da República apoia a atuação institucional de todos os seus membros [da

força-tarefa da Lava Jato], para o cumprimento da missão. Mas igualmente exige que o desempenho da atuação institucional se dê inteiramente dentro dos marcos da legalidade”, afirmou Raquel Dodge. A procuradora-geral, cujo mandato termina no mês que vem, lembrou no discurso que, na última segunda-feira), comunicou a prorrogação por mais um ano da força-tarefa da Lava Jato que atua em Curitiba, dando a ela apoio financeiro e administrativo. “O combate à corrupção é dever constitucional”, disse. “Ao declarar aberta a primeira sessão do semestre, conclamo a todos a que continuem a observar, com o zelo e a atenção que merecem, todos os casos e procedimentos submetidos à análise desta casa de aprimoramento das práticas ministeriais, da elevação ética do exercício das funções de membros dos Ministérios Públicos, do cumprimento dos deveres e do respeito ao dever

de integridade, probidade e decoro”, discursou. Raquel Dodge disse que o conselho retoma as atividades neste semestre “com os olhos da sociedade voltados” para ele. “O Brasil quer e precisa de um Ministério Público com coragem para enfrentar a corrupção, este vício humano que corrói recursos públicos, é capaz de destruir projetos de vida e interferir na realização do direito à saúde, à moradia, à educação”, declarou. “(A corrupção) é capaz de degradar o meio ambiente, impedir que terras indígenas sejam demarcadas e estimular destruição de bens, culturas e até da vida destes povos», completou. Em relação às apurações sobre os ministros do STF, os procuradores afirmam que é dever deles encaminhar à Procuradoria-Geral da República informações sobre autoridades com direito a foro especial e que isso tem sido feito de forma legal. (Folhapress)

Brasília - O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu ontem abrir um procedimento administrativo disciplinar (PAD) contra o procurador da República Diogo Castor, ex-membro da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, por causa de um artigo em que ele usou o termo “turma do abafa” numa aparente referência à Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O processo disciplinar contra Castor teve início após o CNMP ser acionado pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, depois de Castor publicar o artigo no site O Antagonista em março, quando ainda integrava a Lava Jato, da qual se desligou em abril. No texto, o procurador critica a decisão da Segunda Turma do STF de enviar à Justiça Eleitoral casos de caixa dois relacionados à Lava Jato. Após ser acionado por Toffoli, o corregedor do CNMP, Orlando Rochadel, abriu uma reclamação disciplinar contra Castor e em seguida votou

pela abertura do PAD, procedimento mais grave, que pode resultar em sanções como advertência, censura ou suspensão. O relator foi acompanhado por outros 12 conselheiros, que concordaram com a abertura do PAD, incluindo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, presidente do CNMP. “A liberdade de expressão tem limite e é precisa verificar se isso ocorreu no caso concreto”, disse ela ao votar, nesta terça-feira, a favor do procedimento disciplinar. O caso começou a ser julgado em junho no plenário do CNMP, quando Castor se defendeu, afirmando não ter cometido qualquer infração e que o termo “turma do abafa” não se referia a ministros do Supremo. “Quando falo ‘turma do abafa’, isso pode ser substituído por um grupo de pessoas que querem abafar a Lava Jato. É claro que não se refere ao órgão fracionário do STF (Segunda Turma)”, disse na ocasião. (ABr)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

AZEITE

AGROPECUÁRIA

Produtores buscam adequação por selo

País deve atingir em 2019 Chancela via Certifica Minas é vista pelo setor como oportunidade de agregar valor a produto segundo maior é reconhecida internacionalVBP em 30 anos mente. Este ano, o Azeite IMA / DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

Com uma produção média de 85 toneladas de azeitonas por safra, o que gera cerca de 8,5 mil litros de azeite, a Cauré Agronegócios está investindo na produção de azeite e já conquistou, inclusive, prêmio internacional pela qualidade. Com previsão de inaugurar sua primeira fábrica de extração até o final do ano, em 2020 a empresa vai apostar também na certificação do produto. De acordo com o responsável pela Fazenda Cauré, com sede em Alagoa, no Sul de Minas, Antônio Carlos Dias, a expectativa é buscar a certificação junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). O órgão é o responsável por auditar a produção de azeite e conceder o selo do Programa Certifica Minas, que, desde o ano passado, passou a englobar o azeite. “Nossas expectativas são positivas em relação à certificação. Produzimos um azeite de alta qualidade, e com a certificação teremos isso atestado. O selo de qualidade é importante também para conquistarmos novos mercados e agregar valor”, explicou. Ainda segundo Dias, a qualidade do Azeite Prado & Vazquez, a marca da empresa,

Prado & Vazquez Arbequina ganhou o prêmio de Melhor Azeite Frutago Ligero do Hemisfério Sul. Já o Azeite Prado & Vazquez Grapollo ganhou uma menção honrosa. O certame aconteceu na Espanha durante a ExpoOliva. O evento foi realizado na cidade de Jaén, que é o polo de olivicultura espanhola. Vários investimentos em adaptações estão em andamento na unidade produtiva. O principal deles é a fábrica de extração de azeite, com previsão de inauguração para o fim do ano. A produção do item é feita respeitando o meio ambiente e os padrões de Primeiros processos de certificação do azeite no Estado devem ser iniciados em fevereiro de 2020 qualidade e sanidade, fatores cruciais avaliados no processo produtor está cumprindo as “Sabemos que muitos pro- explicou Fernandes. de certificação. Para ter acesso ao selo do exigências”, destaca o gerente dutores estão se preparando e se adequando às exigên- Programa Certifica Minas, do IMA. Adesão - Segundo o gerente cias para iniciar o processo será necessário atender a asAinda segundo Fernande certificação do IMA, Ro- de certificação. O selo que pectos gerais e específicos. des, o selo é importante tanto gério Carvalho Fernandes, atesta a qualidade do azeite Nos gerais, serão avaliados para o produtor como para o os primeiros processos de foi criado pela demanda das as questões sociais, ambien- consumidor. “Para o producertificação - que têm adesão próprias associações da Serra tais e de gestão. Dentre os tor, além de agregar valor, a voluntária - devem ser ini- da Mantiqueira. A certifica- específicos para o azeite, o melhor mudança é na gestão ciados em fevereiro de 2020, ção vem pela importância IMA irá auditar as oliveiras, da propriedade e adoção de quando começa a safra de de melhorar as condições de verificando a procedência da normas sustentáveis, que azeitonas em Minas Gerais. comercialização e de gestão muda, as condições sanitárias, o tornarão mais eficiente e As unidades produtoras que dos processos produtivos. No a fertilização do solo, a área de competitivo. Já o consumidor tiverem de acordo com as caso do azeite, com o selo, cultivo, o manejo das pragas terá a oferta de um alimento exigências podem receber o vamos aguçar o interesse dos e doenças, a irrigação, a insta- diferenciado, com qualidade selo em um período de 30 dias. consumidores pelo produto, lação e o armazenamento do garantida e respeito às normas Caso existam inconformida- que vão querer saber mais produto. O azeite também será socioambientais”. Para os produtores da agrides, o processo é um pouco sobre os diferenciais, como foi atestado em relação à gestão feito, entre outros detalhes”, do processo produtivo, das cultura familiar o processo de mais longo. boas práticas agrícolas, da certificação do IMA é gratuito. responsabilidade social e da Já para os produtores que não sustentabilidade ambiental e são da modalidade, o valor gira em torno de R$ 360. De econômica. “O produtor que adota acordo com Fernandes, o pretodas as práticas e é aprovado ço é muito acessível quando no processo de certificação, comparado com empresas que é de adesão voluntária, privadas que fazem esse tipo terá o direito de utilizar o de certificação, cujo valor selo. Anualmente, o IMA fará cobrado fica em torno de R$ auditoria para verificar se o 3 mil.

bertura escolhida pelo produtor no momento da contratação da apólice. Outras alterações foram definidas nos ajustes de limite financeiro total que cada produtor tem direito por modalidade de seguro.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) deve atingir R$ 603,4 bilhões neste ano, com base nas informações de julho, 1,2% acima do obtido em 2018 (R$ 596,1 bilhões). O número, se confirmado, será o segundo maior alcançado pela agropecuária em 30 anos. O primeiro ocorreu em 2017, com R$ 607,9 bilhões. As principais lavouras representaram R$ 399 bilhões, e a pecuária, R$ 204,4 bilhões. A pecuária apresenta variação positiva de 4,5% e as lavouras tendência de redução. “Essas tendências observadas devem permanecer até o final do ano, pois a safra deste ano está praticamente encerrada”, observa o coordenador-geral de Avaliação de Políticas e Informação, da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques. Os melhores resultados são observados nas culturas do algodão, com aumento real de 16,6% no VBP, amendoim (14,3%), da banana (20,5%), da batata inglesa (117,8%), do feijão (64,9%), do cacau (1,9%), da laranja (8,1%), da mamona (34,9%), do milho (22,9%), do tomate (19,6%) e do trigo (8,2%). O que mais se destaca nos resultados, além do elevado acréscimo de valor em algumas lavouras, é o desempenho do milho, por meio do excepcional valor obtido, atingindo R$ 60,4 bilhões de VBP. Torna-se, entre as lavouras, a segunda atividade mais importante depois da soja (R$ 129 bilhões). O desempenho do milho segunda safra, conforme apresentado pela Conab e pelo IBGE nos relatórios deste mês, foram decisivos para os resultados deste ano. A produtividade cresceu 25,8% em relação a 2018. Do mesmo modo, explica Gasques, “a safra recorde de grãos prevista em 241,3 milhões de toneladas foi essencial para o crescimento da agropecuária como um todo”.

Massificação - Para o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola, o conjunto de mudanças nas regras permitirá elevar de maneira significativa o número de apólices contratadas no programa. “Precisamos massificar a contratação do seguro rural no País, e essa medida, juntamente como a elevação do orçamento para R$ 1 bilhão no próximo ano, será um passo importante nessa direção”, avalia. O PSR é uma política anticíclica altamente eficaz, na medida em que reduz as oscilações financeiras do produtor em caso de quebra de safra. “Em outras palavras, em anos bons, o produtor contribui com o pagamento do prêmio, com apoio do governo, e, em anos ruins, recebe a indenização para cobrir parte ou a totalidade de seus custos ou receitas, dependendo das condições de cobertura e modalidade de seguro rural contratadas”, finaliza. (Com informações do Mapa)

Frango e suínos – Na pecuária, destacam-se os valores da carne de frango (13,4%) e de suínos (9,3%), e, por último, a carne bovina, com aumento de 1,3%. Um grupo importante de produtos tem apresentado desempenhos desfavoráveis em relação ao ano passado. O coordenador do estudo cita o arroz, café, cana-de-açúcar, mandioca, soja e uva. A participação desses produtos no valor das lavouras é de 58%. No caso da soja, cana-de-açúcar e do café, principalmente, os preços têm sido responsáveis pelo desempenho negativo. Os resultados regionais mostram novamente que Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul lideram a geração de valor da produção agropecuária no País. (Com informações do Mapa)

PRÊMIO DO SEGURO RURAL

Governo federal divulga novas regras para programa de subvenção O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou as novas regras para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que devem vigorar a partir de 1º de janeiro de 2020. A medida foi tomada durante reunião do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR) na última quinta-feira (8) e publicada ontem (13), no Diário Oficial da União, por meio de resolução do comitê. Entre as principais mudanças está a elevação do percentual de subvenção ao prêmio para as culturas de inverno, frutas, hortaliças, além das modalidades pecuário, aquícola e de florestas. No caso das culturas consideradas de inverno, como o trigo e o milho segunda safra, o percentual será de 35% ou 40%, a depender do tipo de cobertura contratada (riscos nomeados ou multirrisco). Para as frutas, hortaliças e demais modalidades pecuário, aquícola e florestas, o percentual será fixo em 40%, o que representa uma elevação de 5 pontos percentuais em relação à regra atual. Já para os grãos de verão, como a soja e o milho primeira safra, o percentual poderá variar entre 20% e 30%, também de acordo com a co-


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

ROBERTO STAINO

BALANÇO

Grupo Pardini registra lucro 30% maior no 2º trimestre Prestação de serviços foi alavanca THAÍNE BELISSA

Amparado no investimento do modelo lab to lab (L2L), quando uma grande empresa de medicina diagnóstica presta serviços para pequenos laboratórios, o grupo mineiro Pardini registrou crescimento expressivo no segundo trimestre deste ano (2T19). De acordo com o balanço divulgado pelo grupo ontem, o lucro líquido no 2T19 foi de R$ 43,1 milhões, crescimento de 30% em relação ao mesmo período no ano passado. Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 70 milhões, aumento de 18,4% em relação ao 2T18. Os números seguem um desempenho positivo registrado pela empresa nos últimos anos e justificado, principalmente, pela consolidação do negócio no L2L. Para se ter ideia da importância do atendimento aos pequenos laboratórios, a receita bruta desse serviço no 2T19 foi de R$ 205,3 milhões, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período em 2018. Esse valor representa 54,9% da receita bruta total da empresa. De acordo com o balanço, o Grupo Pardini realizou 24,8 milhões de exames no 2T19, o que significa um crescimento de 8,7% em relação ao mesmo período no ano passado. Além disso, a empresa registrou receita líquida R$ 343,7 milhões, valor que é 14% superior ao

do segundo trimestre do ano passado. O número de acionistas também cresceu: no primeiro trimestre deste ano, eram cerca de 2.600 e, agora, já são mais de 3 mil. Segundo o CFO do grupo, Camilo Lelis, nos últimos meses, houve um retorno do investidor pessoa física, que ficou mais interessado nas ações da empresa. Lelis explica que o desempenho positivo do segundo trimestre deste ano tem a ver com todo o conceito de investimento em L2L, assim como com as aquisições realizadas pelo grupo no fim do ano passado. Mas ele destaca que esse cenário vivido agora é, também, um acúmulo dos resultados que vêm dos projetos de redução de custo implantados na empresa desde o fim do ano passado. O projeto Enterprise é um dos principais deles. Seu objetivo é automatizar os processos dos laboratórios, diminuindo a intervenção humana no processamento de amostras e investindo em esteiras de alta velocidade. “É um projeto para a modernização do parque de produção, mas também de redução de custo do insumo, por meio de negociação com os fornecedores. Só no segundo trimestre deste ano conseguimos reduzir em 27% os custos de produção, em relação ao mesmo período em 2018”, afirma. Outra ação que também contribuiu para esse balanço

Grupo mineiro Pardini registrou receita líquida R$ 343,7 milhões, valor 14% superior ao do 2º trimestre do ano passado

positivo foi o projeto de redução das glosas, que são aqueles pagamentos não realizados por conta de alguma inconsistência na documentação. Por meio de um software mais

robusto e da criação de um departamento de auditoria da Receita, o grupo conseguiu diminuir esses erros. O executivo afirma que a empresa não faz projeções

para 2019, mas afirma que a meta da empresa é fortalecer o L2L, levando, aos poucos, novos modelos negócios para esse formato, como a oferta de exames de toxicologia forense

e de medicina especializada. O CFO também garante que as aquisições de outras empresas permanecem na estratégia do grupo, que tem várias possibilidades em seu portfólio.

MÓVEIS

Arca Conceito triplicou faturamento DANIELA MACIEL

Mudar de rumo em meio à crise e encontrar a verdadeira vocação ao atender às necessidades do cliente foi a receita da Arca Conceito - loja especializada em móveis de design instalada no bairro Carmo, na região Centro-Sul - para triplicar o faturamento entre 2017 e 2018. De acordo com o sócio da empresa, Bernardo Santana, quando inaugurada, há quatro anos, a loja se dedicava aos adornos e atendia principalmente profissionais de decoração em um espaço pouco maior que 100 metros quadrados. Há dois anos, aconteceu a mudança. A Arca Conceito passou a focar em móveis vendidos diretamente

ao consumidor e se mudou para uma loja de 1,6 mil metros quadrados. Foram investidos quase R$ 1 milhão na loja. “Foi uma grande mudança. Mas o principal foi entendermos e ajustarmos nossos processos. Fizemos um trabalho grande de mudança da nossa imagem. Aliás, ainda fazemos esse trabalho. No início tivemos alguma dificuldade quanto aos produtos, mas logo entendemos que o nosso diferencial seria criar a nossa própria coleção, buscando parceiros com quem tivéssemos identificação. Em 2017, quando a crise ficou mais séria, percebemos que alguns fabricantes deixaram a qualidade cair e tivemos que descredenciá-los”, relembra Santana.

Mas a grande virada da empresa se deu em um setor que não é a sua maior expertise: a logística. A maior parte das reclamações nas lojas de móveis está relacionada à entrega. Descumprimento de prazos, produtos fora da especificação, com defeitos e trocados fazem parte de uma longa lista. No caso dos móveis de design isso se torna ainda mais problemático, já que o público consumidor é bastante exigente e costumar ser conhecedor do assunto. “Fazemos de tudo para atender nosso cliente. Focamos em serviços terceirizados para realizar a entrega das peças de forma especializada e modificamos a gestão logística, para acompanharmos cada cliente

até o período após a entrega. Assim, tenho a disposição equipes especializadas em içamento e montagem, por exemplo, e várias para entregas comuns. Isso otimiza o tempo e garante qualidade”, analisa o sócio da Arca Conceito. Em 2019 foi aberto um show room da Arca Conceito no Shopping Anchieta, no bairro de mesmo nome, também na região Centro-Sul. O espaço funciona como um apoio para a loja e é encarado como um piloto para uma futura expansão. “Em Belo Horizonte não existem espaços como o nosso em shopping centers. Esse é também um teste. Temos interesse de expandir nossas operações, mas é um passo de cada vez”, pontua o empresário.

FINANÇAS

Gaúcho Sicredi abre primeira agência em Belo Horizonte DANIELA MACIEL

Criado no Rio Grande do Sul há mais de 100 anos, o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) fortalece a presença em Minas Gerais. A cooperativa inaugurou ontem, em Belo Horizonte, sua primeira agência e vai gerar 11 postos de trabalho direto e três terceirizados. Em novembro, entra em operação uma agência, na avenida Brasil. Outras regiões da Capital já estão sendo mapeadas. Segundo o presidente do Conselho do Sicredi, Pedro Ubiracy Ferreira, a maior probabilidade é de que as regiões Nordeste e Pampulha sejam contempladas. Atualmente, são 14 agências em funcionamento no Estado e, até o fim do ano, outras 20 deverão ser abertas. O Estado foi divido em 20 macrorregiões para o desenvolvimento da estratégia. Até o final de 2020, a cooperativa pretende aumentar a rede de atendimento para um total de 50 agências, em um investimento estimado de R$ 50 milhões. “Já temos 12 regiões em funcionamento e a meta é

que cada uma inaugure, ao menos, duas unidades por ano. Esse retorno deverá ser acelerado à medida que formos nos tornando conhecidos”, explica Ferreira. Presentes em Minas Gerais desde 2018, o Sicredi já inaugurou 10 agências este ano, em cidades de perfis bastante diversos como Pimenta (Centro-Oeste), com 8,6 mil habitantes; e Uberlândia (Triângulo), com 604 mil habitantes - segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 2018 -, por exemplo. Ainda em agosto, está prevista uma inauguração em Itabirito, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Na sequência, deverão ser contemplados as cidades de Sete Lagoas (região Central), Patos de Minas (Alto Paranaíba), Prata (Triângulo), Pouso Alegre, Campos Gerais, Elói Mendes, São Sebastião do Paraíso e Muzambinho (essas últimas no Sul de Minas). “Somos uma cooperativa de crédito que teve sua origem no meio rural no Rio Grande do Sul. Como uma associação temos um

DIVULGAÇÃO

compromisso com o lugar em que estamos, por isso não importa o tamanho da cidade, mas a sustentabilidade daquela unidade. Estamos em 201 cidades em que somos a única instituição financeira presente. Então em Minas Gerais existe uma grande oportunidade pelo tamanho da economia e o número de municípios”, destaca o presidente. As instituições financeiras cooperativas detêm atualmente apenas 6% do mercado financeiro no Brasil. As cooperativas de crédito vinculadas ao Sicredi são de livre admissão, ou seja, são abertas a qualquer pessoa física e jurídica, principalmente micro, pequenas e médias empresas. O sistema oferece produtos como Atualmente, Sicredi tem 14 agências no Estado; até o fim do ano, outras 20 serão abertas seguros, consórcios, crédito rural, crédito imobiliário, bancário ao se instalar em por elas. O que trazemos de Muitas vezes deixamos de poupança, fundos de diferentes perfis de cidade. diferente é a possibilidade vender um produto porque investimentos. Nesse Oferecemos serviços para de um relacionamento mais ele não é o melhor para o modelo, os clientes são pessoas que normalmente pessoal, em que os clien- nosso associado”, completa sócios que participam das os bancos não se interessam tes não são só um número. o executivo. decisões e resultados. “As cooperativas de crédito são uma ferramenta www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio que auxilia a ‘bancarização’ Telefone: (31) 3469-2025 da população do interior gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br e desconcentra o sistema


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ENGENHARIA HOJE INVESTIMENTOS

De olho no futuro, Codemge aposta nas novas tecnologias Imagine uma empresa que tem um pé no passado e outro no futuro. Essa empresa é a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). O passado está representado, por exemplo, pelos cerca de 3 mil imóveis que formam seu patrimônio imobiliário e pela operação do Terminal Rodoviário de Belo Horizonte; seu pé no futuro está em empreendimentos como as fábricas de superímãs de terras-raras e de baterias de lítio-enxofre e a unidade de processamento de grafeno, prevista para entrar em funcionamento em 2023, em Belo Horizonte, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN). As informações foram dadas pelo presidente da Codemge, engenheiro Dante de Matos, em debate nesta segunda-feira na Sociedade Mineira de Engenheiros (SME). O laboratório-fábrica de ímãs de terras-raras está em fase final construção em Lagoa Santa, devendo entrar em operação em janeiro do ano que vem, para atender um mercado que consome cerca de 118 mil toneladas/ano e que é dominado, em 90%, pela China. Com a fábrica, o Brasil irá agregar valor às suas reservas de terras-raras - um subproduto do rejeito de nióbio, mineral do qual o Brasil é um dos principais produtores mundiais. O ímã de terras-raras é utilizado em motores elétricos, automotivos e de elevadores; e também em separadores magnéticos, entre outros usos. Trata-se de um empreendimento, segundo Dante de Matos, estratégico para o Brasil. Isso porque, dentro de 20 anos, as reservas chinesas chegam ao final, abrindo um mercado de grande potencial para o Brasil, que detém, logo abaixo da China, as maiores

reservas destes minerais. Outra aposta da Codemge é o mercado de baterias de lítio-enxofre, para atendimento da crescente demanda do mercado de veículos elétricos, em substituição aos que usam motores a combustão. O projeto da fábrica está, segundo ele, praticamente pronto. Terá área de 10 mil metros quadrados e está prevista para ocupar as antigas instalações da fábrica de sapatos San Marino, ao lado da rodovia que liga Belo Horizonte ao aeroporto de Confins. Sua produção será de 1,2 milhão de células por ano quando entrar em operação, em 2021. A bateria de lítio-enxofre diferencia-se das tradicionais, de íon-lítio, porque tem um tempo de carregamento mais rápido e consegue armazenar três vezes mais energia. De acordo com Dante de Matos, o mercado mundial de baterias é da ordem de US$ 120 bilhões. De acordo com o Serviço Geológico Brasil (CPRM), o País tem aproximadamente 8% das reservas mundiais de lítio, localizadas, em sua maioria no Vale do Jequitinhonha. Outro empreendimento com o qual a Codemge pretende colocar o pé no futuro é a fábrica de processamento de grafeno, a MG Grafeno. No momento, de acordo com Dante de Matos, o projeto está em sua primeira fase, que é a de desenvolvimento do processo que permita a produção do grafeno em escala industrial. O grafeno é um excelente condutor de calor e eletricidade. É considerado o mais forte material já encontrado, consistindo de uma folha de átomos de carbono densamente compactados. Minas tem reservas de ótima qualidade, sendo o terceiro maior produtor mundial. Na UFMG está um dos centros pioneiros nas pesquisas com o grafeno no País. Para Dante

SME/DIVULGAÇÃO

Dante de Matos apresentou seus projetos em evento realizado na Sociedade Mineira de Engenheiros (SME)

de Matos, o projeto é importante porque irá fomentar o desenvolvimento de uma área industrial de alto impacto tecnológico e alto valor agregado. A ideia, segundo o presidente da Codemge, é concentrar os investimentos estratégicos da Companhia nestas três áreas: grafeno, baterias de lítio-enxofre e usina de ímãs terras-raras, explorando a sinergia entre elas. “É o futuro. E não tem como ser de outro jeito”. Nesses projetos, a Codemge participa sempre com menos de 50% do capital, caso contrário, tornaria-se sócia majoritária, o que, segundo ele, não é intenção da empresa. Os recursos para estes investimentos vêm dos recursos que a empresa recebe - da ordem de R$ 1 bilhão por ano - da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), pela exploração do nióbio em Araxá.

Passado - Ao mesmo tempo em investe em projetos de alta tecnologia, a Codemge mantém um pé no passado representado, por exemplo, pela operação da rodoviária de Belo Horizonte, que estava arrendada à Prefeitura de Belo Horizonte e foi retomada recentemente. Nela, a Codemge fez investimentos para melhorar sua operacionalidade, como, por exemplo, na acessibilidade. O próximo passo será sua devolução ao Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). Para retirar o pé no passado, a Codemge pretende também, no próximo ano, iniciar a venda dos ativos que não fazem parte de sua missão atual, que, segundo ele, é buscar empreendimentos que deem resultado mais perenes para a economia mineira. Entre os ativos dos quais a Codemge pretende se desfazer

está a participação do Estado na fábrica de helicópteros da Helibras, em Itajubá, os distritos industriais que o Estado construiu mas não foram ocupados e os imóveis, cuja venda a Codemge pretende realizar ano que vem. Para ele, a empresa desfazer-se desses ativos é importante para que possa focar em seus projetos futuros. “Se a gente não olha para traz, não vamos olhar para frente”, afirmou Dante de Matos. A necessidade de se fazer a ponte entre o presente e o futuro é, no entender do engenheiro Wilson Leal, integrante da diretoria da SME, o principal ponto que ele destacou na fala do presidente da Codemge. “Temos que olhar para frente, mas sem descuidarmos do passado”, afirmou o diretor da SME. (Conteúdo produzido pela SME)

IDEIAS

Indústria 4.0 - A grande revolução do nosso tempo CONSTANTINO SEIXAS FILHO*

Todos escutamos falar da revolução 4.0. O que é essa revolução e como ela nos afeta? Quando analisamos a evolução histórica da tecnologia, reconhecemos grandes marcos de transformação. A substituição da tração animal pela máquina a vapor caracterizou a primeira revolução industrial. A lâmpada incandescente de Edson, o motor elétrico de Tesla e o motor a explosão foram os marcos da segunda revolução, que trouxe a luz elétrica, eletrodomésticos e praticidade. A eletrônica, através dos transistores, dos circuitos integrados e dos microprocessadores, a Internet e os robôs foram as tecnologias que assistimos evoluir após a Segunda Guerra Mundial. Essa foi a terceira revolução industrial. A quarta revolução traz os sistemas cyber físicos, data analytics, inteligência artificial (IA), sistemas autônomos, operação e manutenção preditiva e muito mais. Modelos são usados em todo o ciclo de vida de um produto. Antes de o produto existir,

usamos ferramentas para planejar o seu desenvolvimento, definir o design, modelar e criar protótipos e finalmente especificar os sistemas de produção através de ferramentas especializadas, os sistemas PLM - ProductLifecycle Management. O PLM abrevia o tempo de desenvolvimento de um produto e diminui drasticamente os custos de P&D. O protótipo é produzido em uma impressora 3D e fica logo disponível para testes. O PLM não é útil apenas na fase de design, mas durante todo o ciclo de vida do produto, da concepção ao descomissionamento. Toda atividade após a fabricação e venda do produto faz parte da fase de suporte e é um novo negócio em si. Muitas empresas encaram o novo produto como um contêiner de funcionalidades. O que se paga pelo contêiner inicial é pouco e pode ser até subsidiado. São os aplicativos e produtos adicionais que irão trazer lucratividade ao negócio. Os equipamentos autônomos levam a robotização ao extremo, substituindo o operador em atividades repetitivas

que antes eram consideradas dependentes da capacidade cognitiva humana. Nessa categoria encontram-se as perfuratrizes autônomas, usadas na mineração, os caminhões autônomos para transporte de minério, os trens autônomos, as máquinas que empilham e retomam graneis do pátio, as máquinas agrícolas e alguns tipos de drones. Em todos esses casos não existe operador local ou remoto. Uma vez definida uma tarefa ela vai ser executada até sua conclusão. Observe que não estamos falando do futuro, mas do nosso dia a dia da engenharia. Quando falamos de sistemas autônomos sempre vem à mente a perda de postos de trabalho na indústria. Se uma mina adota caminhões autônomos, logo pensamos que 500 trabalhadores irão perder seus empregos. Por outro lado, a introdução de novas tecnologias gera muitos empregos em outros pontos da cadeia produtiva. Creio que os computadores geraram muito mais empregos que eliminaram. Evidentemente a troca de paradigmas requer recapacitação da mão de obra atual e isso tem que ser enxergado

ENGENHARIA S.A.

SME/DIVULGAÇÃO

pelas indústrias. Tirar pessoas de trabalhos perigosos e repetitivos e colocá-las na função para o qual o ser humano foi projetado, análise e tomada de decisão, requer educação sistemática nas novas tecnologias: cloudcomputing, big data, data analytics, inteligência artificial, Industrial Internet of Things, robótica, estatística multivariada, modelagem 3D e tantas outras. Esse é um desafio excitante, aprender novas técnicas para fazer melhor, o que executamos de forma manual hoje em dia, mas as pessoas precisam de ajuda para alçar esse degrau. Como as empresas brasileiras se preparam para a Indústria 4.0?

O primeiro passo para a empresa ingressar nessa onda é desenvolver o seu Programa de Transformação Digital. Isso envolve levantar as necessidades de negócio de cada área: produção e operações, P&D e engenharia, supplychain, RH, comercial, compras. Uma vez entendidas as necessidades, elas são mapeadas nas diversas soluções digitais disponíveis, definindo projetos que são priorizados e organizados em um roadmap. Um primeiro foco desse trabalho é a excelência operacional dos processos já existentes. O segundo passo consiste no que chamamos de pivotar para o novo, ou seja, buscar alternativas disruptivas para o negócio. A quarta revolução industrial acontece a ritmo acelerado. Nenhuma empresa pode estar indiferente a esse tsunami de transformação. Quando a empresa entra e o quanto acelera é que irá determinar o seu índice de sucesso e quantos benefícios irá colher. *Diretor de Offerings para Production&Operations da divisão Industria X.0 - Accenture Latam


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DC TURISMO GIAN LANA

ENTRETENIMENTO

Festivais de arte aquecem economia do interior de MG Estado tem extensa programação DANIELA MACIEL

Festivais de arte levam diversão e conhecimento para o interior de Minas Gerais ao longo de todo o ano e também ajudam a movimentar a economia dos municípios, ativando cadeias produtivas do turismo e cultura. Entre agosto e setembro, várias cidades a menos de 200 quilômetros de Belo Horizonte já têm programação variada e fazem dos festivais uma oportunidade de divulgar outros atrativos e gerar emprego e renda. Na região Central, a 31ª edição do Festival de Folclore de Jequitibá promete levar cerca de 20 mil visitantes para a cidade de 8 mil habitantes - segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 2018 - entre os dias 13 e 15 de setembro. Serão três dias de intensa programação totalmente gratuita, propiciando a reflexão sobre o tema da arte e da cultura popular, em seu potencial transformador e de pertencimento. Na programação, a participação de grupos como Família Alcântara, Grupo de Congo dos Arturos, Pereira da Viola, Celso Moretti, Chama Chuva, Coral “Cantoria Popular do Chile”, são alguns dos destaques. Nos três dias também serão oferecidas oficinas de patrimônio, artesanato, gastronomia com insumos da região também gratuitas. De acordo com a coordenadora do Festival, Valéria Matos, o evento é uma oportunidade de geração de renda e desenvolvi-

mento para além do território da cidade. Na última edição, somente entre as barracas de alimentação foi registrada movimentação financeira de R$ 1,2 milhão em quatro dias de Festival. “Jequitibá faz parte do Circuito Turístico das Grutas e o Festival movimenta também o setor hoteleiro das cidades de Baldim e Sete Lagoas, que são procuradas pelos visitantes devido ao número limitado de leitos no município. Essa é uma oportunidade para que as pessoas circulem, conheçam nossa gastronomia e atrativos naturais. Toda a região é beneficiada com isso”, explica Valéria Matos. Antes disso, porém, Sete Lagoas, na mesma região, recebe a primeira edição do Festival Nacional de Arte de Rua, entre 16 e 31 de agosto. Grupos de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, além de artistas locais, vão se apresentar em 15 diferentes endereços na cidade. Segundo a gestora do projeto, Flávia Botelho, são esperados 10 mil participantes e mais 500 profissionais entre artistas e técnicos. “A presença de artistas nacionais nos ajuda a posicionar Minas no cenário de arte de rua e a promover os nossos artistas. Conseguimos viabilizar o evento por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura com o patrocínio da Cimento Nacional, que fez um aporte de R$ 400 mil. O formato de rua tem um custo menor, já que não dependemos de locação de espaço. Assim, pudemos investir mais na programação. O Festival tem um

Várias cidades já têm programação variada e fazem dos festivais uma oportunidade de divulgar outros atrativos e gerar emprego e renda

papel importante de distribuição de oportunidades ao valorizar também os fornecedores e trabalhadores locais para trabalhar na estrutura, desde gráficas até hotéis, por exemplo”, pontua Flávia Botelho. No dia 24 de agosto, Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), celebram a volta do Sumidouro em Cena - Festival de Música Folk. Em um só dia, são esperadas 2 mil pessoas para uma programação igualmente gratuita. Realizado entre 2013 e 2016, o Festival volta agora oferecendo música folk, exposição de arte, teatro, artesanato, yoga, dança, oficina de origami, além de apresentações do folclore e da gastronomia local. O evento acontece na Fazenda Girassol, no Parque Estadual do Sumidouro. O Parque é uma unidade de conservação a 50 quilômetros da Capital. Ele abriga uma paisagem peculiar por suas características cársticas, 53 cavernas e 157 sítios arqueológicos em uma área aproximada de 2.004 hectares. Uma das organizadoras do Sumidouro em Cena, Ana Cristina Miranda, destaca a importância dos festivais para a divulgação e preservação de patrimônios

naturais e culturais como o Parque do Sumidouro. “Queremos trazer conhecimento pra cá e divulgar os nossos valores. Essa é uma região muito rica em na-

tureza e história. Só quem conhece e ama um lugar consegue preservá-lo, por isso é importante fazer uma divulgação responsável e trazer esse turista conscien-

te pra cá. Além disso, há a movimentação econômica imediata, inclusive com a geração de pernoites na rede hoteleira”, pontua Ana Cristina Miranda.

INCENTIVO

Parceria entre Fecomércio e BDMG pode facilitar adesão ao Fungetur Adquirir novos equipamentos ou investir na construção, reforma ou ampliação de negócios turísticos nem sempre é uma tarefa fácil. Embora seja responsável por 8,3% dos empregos gerados em território mineiro, o setor possui poucas opções de financiamento de crédito, o que inibe a expansão de empreendimentos na área. Mas uma parceria entre o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a Fecomércio MG pode ajudar a reverter esse cenário. Empresas de eventos, hotéis, pousadas, bares, dentre outros estabelecimentos com vocação turística, podem solicitar um financiamento com condições atrativas: o Fungetur. O Fundo Geral do Turismo é uma linha de crédito do Ministério do Turismo (MTur) repassada a agentes financeiros creden-

ciados como o BDMG, que detém a exclusividade do fundo no Estado. A proposta do órgão é que o Fungetur incremente o setor com R$ 450 milhões para mais de 1,5 mil empreendimentos no Brasil. A analista de turismo da Fecomércio MG, Milena Soares, avalia positivamente a iniciativa de liberar recursos específicos para a aquisição de bens, equipamentos, veículos, obras e reformas nessa área. “O Fungetur é uma ótima oportunidade para que as empresas ligadas ao setor cresçam. O fundo oferece uma taxa de juros pequena, de 5% ao ano - corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) -, e o prazo de pagamento é de até cinco anos”, salienta.

interessados nessa linha de crédito podem contar com o suporte da equipe Comercial da Fecomércio MG para adesão ao financiamento. Além disso, com o auxílio da Federação, o empresário simplifica o processo de solicitação do crédito. Caso procure a entidade, ele precisará apenas preencher um formulário com dados sobre faturamento, cadastro e patrimônio da empresa. Depois dessa etapa, as informações preenchidas são encaminhadas diretamente à instituição parceira. “Após serem repassados ao BDMG, os dados são analisados pelo banco. Caso haja um retorno positivo sobre a adesão ao crédito, o cliente será informado do valor disponível para financiamento e receberá uma simulação sobre as prestações e os juros Processo mais ágil - Se- que irá pagar”, detalha. (Da gundo Milena Soares, os Redação)

VIAGENS

Maioria dos consumidores digitais é de mulheres A Almundo, agência multicanal que está transformando a experiência de viagens no Brasil e América Latina, acaba de realizar um levantamento que destaca o perfil do viajante brasileiro no primeiro semestre de 2019. De acordo com o estudo, o tíquete médio total do primeiro semestre 2019 foi de R$ 2.700 e os destinos internacionais mais procurados incluem Santiago do Chile (tíquete médio de R$ 1.600), Buenos Aires (tíquete médio de R$ 2.200), Miami (tíquete médio de R$ 4.200), Lisboa (tíquete médio de R$ 4.100) e Nova York (tíquete médio de R$ 4.100). Já os nacionais são São Paulo (tíquete médio de R$ 1.200), Rio de Janeiro (tíquete médio de R$ 1.200), Salvador (tíquete médio de R$ 1.100), Fortaleza (tíquete médio de R$ 1.100) e Recife (tíquete médio de R$ 1.300). A pesquisa revela ainda que o consumidor digital é predominantemente feminino (60%), compra passagens com 109 dias de antecedência, possui a faixa etária de 25

a 34 anos, com a maioria das compras realizadas por meio do desktop (59%), enquanto mobile representa 41%. De acordo com o Country Manager da Almundo, Luciano Barreto, apesar da ascensão do mobile estar cada vez mais significativa, muitos viajantes ainda têm receio de realizar transações via celular. “Nosso objetivo é que a experiência de compra do viajante seja 100% segura, tanto via desktop, quanto por meio do mobile. Apesar do desktop ainda ser predominante, a tendência é de que as transações via dispositivo móvel e aplicativo aumentem cada vez mais”, explica. Comparativo 2018 X 2019 - No primeiro semestre de 2018, o tíquete médio total foi de R$ 2.400 e os destinos internacionais de destaques foram Nova York (tíquete médio de R$ 4.600), Lisboa (tíquete médio de R$ 5.100), Miami (tíquete médio de R$ 4.100), Orlando (tíquete médio de R$ 5.000) e Santiago

do Chile (tíquete médio de R$ 2.500). Já os nacionais incluem São Paulo (tíquete médio de R$ 2.400), Fortaleza (tíquete médio de R$ 1.400), Salvador (tíquete médio de R$ 1.300), Rio de Janeiro (tíquete médio de R$ 2.600) e Recife (tíquete médio de R$ 1.400). Segundo Barreto, houve um crescimento em relação às vendas para o destino Santiago do Chile de 2018 para 2019. Um dos motivos foi a companhia aérea Sky, low cost que vem ganhando destaque em viagens saindo de São Paulo e Rio de Janeiro até a capital chilena. Além disso, em 2019, Orlando deixou de aparecer entre os destinos do Top 5, dando lugar a Buenos Aires. “Esse crescimento de buscas para destinos como Santiago do Chile (esse ano em primeiro lugar) e Buenos Aires, acontece não só em função da entrada de low costs como a Sky, mas também devido à alta do dólar, que faz com que destinos como os dos EUA sejam menos atrati-

DIVULGAÇÃO

Entre os destinos internacionais mais procurados está Santiago do Chile, com tíquete médio de R$ 1.600

vos”, explica. No primeiro semestre de 2018, a antecedência de compra foi de 82 dias. Comparado a este ano, houve um aumento de mais de 25 dias, o que mostra que os brasileiros estão planejando

as suas viagens com cada vez mais antecedência. A predominância de compras em viagens em 2018 é exatamente a mesma em 2018 (feminina e com faixa etária de 25 a 34 anos), contudo as compras de passagens

aéreas via desktop somavam 68%, enquanto mobile 32%. Em 2019, o desktop ainda é predominante, porém houve aumento significativo no número de acessos via dispositivos móveis, de quase 10%. (Da Redação)





BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2019

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INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar

COMERCIAL*

COMPRA

R$ 3,9656

R$ 3,9830

R$ 3,9395

VENDA

R$ 3,9669

R$ 3,9837

R$ 3,9420

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TURISMO*

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COMPRA

R$ 3,9730

R$ 3,9960

R$ 3,9356

VENDA

R$ 3,9736

R$ 3,9966

R$ 3,9362

COMPRA

R$ 3,8100

R$ 3,8200

R$ 3,7800

,&9 ',((6(

0,09%

0,55%

0,58%

0,32%

-0,21%

0,43%

0,35%

0,54%

0,32%

0,20%

-0,21%

0,17%

1,80%

2,99%

VENDA

R$ 4,1200

R$ 4,1400

R$ 4,1000

,3&$ ,3($'

0,03%

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

-0,07%

0,27%

0,16%

0,68%

3,22%

3,98%

-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

-XOKR 998,00 0,12 3,5932 5,95

)RQWH %& 82/

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro

Taxas referenciais CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano

1R ÂżP +i

+i

GH MXQKR PrV

meses

-

5,01%

5,43%

8,53%

CDI - taxa OVER ao ano

5,90%

6,40%

6,40%

6,39%

CDI - taxa efetiva ao ano

5,90%

6,40%

6,40%

6,39%

$JRVWR 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,31 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

6,56 )RQWH Sinduscon-MG

6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

Fonte: Valor EconĂ´mico

Taxas de câmbio

Ouro

02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters

13 Nova Iorque (onça-troy)

US$ 1.501,53

US$ 1.511,61

US$ 1.497,35

R$ 191,83

R$ 193,41

R$ 190,21

BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

Junho

0,47

6,50

Julho

0,57

6,00

Reservas Internacionais 12/08 .......................................................................... US$ 389.049 milhĂľes Fonte: BCB-DSTAT

Imposto de Renda $OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

%DVH GH &iOFXOR 5

AtĂŠ 1.903,98

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

9(1'$ 0,5809 0,7359 0,006983 0,4541 0,5954 0,03201 0,4161 0,1721 0,07876 0,03332 13,084 0,003349 5,6164 0,03783 1,0819 2,7017 3,9736 3,9736 3,0055 0,01922 4,8459 2,8736 0,5064 0,5907 3,9736 0,01376 4,0784 0,0006529 0,03728 0,2401 4,7953 0,002639 4,8021 0,1277 0,714 1,1769 0,05566 0,005631 0,001171 3,9736 0,07793 0,07643 0,2046 0,1107 0,5194 0,002635 0,5645 0,5664 1,0858 10,3291 0,01593 0,0000946 1,0594 0,0009769 0,947 0,0611 0,0002776 0,2577 1,1419 0,003291 1,0252 4,4441

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Fevereiro/2019 Abril/2019 0,2466 0,4867 Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverå ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa Econômica Federal

Seguros

TBF

26/07

0,01311781 2,92791132

27/07

0,01311781 2,92791132

28/07

0,01311781 2,92791132

29/07

0,01311781 2,92791132

30/07

0,01311781 2,92791132

31/07

0,01311781 2,92791132

01/08

0,01311781 2,92791132

02/08

0,01311781 2,92791132

03/08

0,01311781 2,92791132

04/08

0,01311781 2,92791132

05/08

0,01311781 2,92791132

06/08

0,01311781 2,92791132

07/08

0,01311781 2,92791132

29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09

08/08

0,01311781 2,92791132

09/08

0,01311781 2,92791132

10/08

0,01311781 2,92791132

11/08

0,01311781 2,92791132

12/08

0,01311781 2,92791132

13/08

0,01311781 2,92791132

14/08 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

1,0322 1,0556 1,0639

26/07 a 26/08 27/07 a 27/08 28/07 a 28/08 29/07 a 29/08 30/07 a 30/08 31/07 a 31/08 01/08 a 01/09 02/08 a 02/09 03/08 a 03/09 04/08 a 04/09 05/08 a 05/09 06/08 a 06/09 07/08 a 07/09 08/08 a 08/09 09/08 a 09/09 10/08 a 10/09 11/08 a 11/09 12/08 a 12/09

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434 0,3434

Agenda Federal perĂ­odo de 16 a 31.07.2019. Darf Comum (2 vias)

EFD – Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de junho/2019 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 1Âş a 10.08.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre caSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV inclusive os atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) IOF - Pagamento do IOF apurado no 1Âş decĂŞndio de agosto/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂ­sica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG Darf 4028 - Darf Comum (2 vias) Dia 15

0,4936 0,4927 0,4911 0,4705 0,4412 0,4409 0,4620 0,4830 0,4833 0,4830 0,4617 0,4397 0,4398 0,4608 0,4817

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial ,3&$ ,%*(

Julho ,*3 ', )*9

Julho ,*3 0 )*9

Julho

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

Dia 14

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5684 0,729 0,006922 0,4535 0,5952 0,03196 0,4159 0,172 0,07798 0,03314 13,0562 0,003343 5,6116 0,03768 1,0816 2,6993 3,973 3,973 3,0046 0,01887 4,7867 2,8721 0,5063 0,582 3,973 0,01374 4,077 0,0006494 0,03726 0,239 4,7942 0,002616 4,7974 0,1275 0,7133 1,1751 0,05564 0,005628 0,001169 3,973 0,07773 0,07639 0,2046 0,1105 0,516 0,002626 0,5637 0,5662 1,0854 10,3088 0,01591 0,0000946 1,0591 0,0009678 0,9462 0,06109 0,0002774 0,2563 1,1409 0,003283 1,0245 4,443

08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 17/07 a 17/08 18/07 a 18/08 19/07 a 19/08 20/07 a 20/08 21/07 a 21/08 22/07 a 22/08 23/07 a 23/08 24/07 a 24/08 25/07 a 25/08

Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de julho/2019 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência tÊcnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gås natural e seus derivados e ålcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) &R¿QV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH ¹ $XWRSHoDV Recolhimento da &R¿QV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005), no

EFD-Reinf - Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retençþes e Outras Informaçþes Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mĂŞs de julho/2019, pelas entidades compreendidas no: a) 1Âş grupo, que compreende as entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; e b) 2Âş grupo, que compreende as demais entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; exceto as optantes pelo Simples Nacional. c) 3Âş grupo, que compreende os obrigados nĂŁo pertencentes ao 1Âş, 2Âş e 4Âş grupos, referentes aos fatos ocorridos a partir de 1Âş.07.2019.(Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş, incisos I a III, e art. 3Âş, ambos com as redaçþes dadas pelas Instruçþes Normativas RFB nÂş 1.767/2017 e 1.842/2017). Nota: NĂŁo obstante a Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş, incisos I, II e IV, ainda mencione a Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016, esta foi revogada pela Instrução Normativa RFB nÂş 1.863/2018, a qual traz em seu Anexo V a nova relação com a natureza jurĂ­dica das atividades.Internet 'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV 3UHYLGHQFLiULRV e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais PrevidenciĂĄrios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), relativa ao mĂŞs de julho/2019, pelas entidades compreendidas no 1Âş Grupo (com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00), bem como aquelas compreendidas no 2Âş grupo (entidades empresariais com faturamento no ano de 2017 acima de R$ 4.800.000,00). Quando o prazo recair em dia nĂŁo Ăştil, a entrega da DCTFWeb serĂĄ antecipada para o dia Ăştil imediatamente anterior. (Instrução Normativa RFB nÂş 1.787/2018, art. 13, §§ 1Âş a 4Âş, na redação da Instrução Normativa RFB nÂş 1.884/2019). DCTFWeb (internet) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias relativas Ă competĂŞncia julho/2019 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. GPS (2 vias)

FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 24/07/2019 00865 - 2424765-07.2012.8.13.0024Autor: Audi Empreendimentos Ltda; RĂŠu:MetalformaLtda Intime-se o advogado, inscrito naOAB sob nĂşmero 077854MG para devolução dosautos Ă Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena debusca e apreensĂŁo, de perder o direito Ă vista fora dasecretaria e incorrer em multa correspondente Ă metade do salĂĄrio-mĂ­nimo. Prazo de 0003 dia(s). 00866 - NĂşmero TJMG: 002402836536-9Numeração Ăşnica: 8365369-46.2002.8.13.0024Autor: Gerdau S/A; RĂŠu: Eusmec do Brasil LtdaIntime-se o advogado, inscrito na OAB sob nĂşmero056277MG para devolução dos autos Ă Secretaria noprazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensĂŁo, deperder o direito Ă vista fora da secretaria e incorrerem multa correspondente Ă metade dosalĂĄrio-mĂ­nimo. Prazo de 0003 dia(s).

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 24/07/2019 00892 - NĂşmero TJMG: 002408269190-8Numeração Ăşnica: 2691908-68.2008.8.13.0024Autor: Massa Falida de Emaq Equipamentos eMĂĄquinas Ltda; RĂŠu: EmĂĄquinasLtda AlvarĂĄexpedido e Ă disposição. da Fazenda Nacional e daFazenda Estadual. OfĂ­cio expedido. a favor daFazenda Muncipal.

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 25/07/2019 00946 - NĂşmero TJMG: 002408958749-7Numeração Ăşnica: 9587497-49.2008.8.13.0024Autor: Bakari Comercial de Alimentos Ltda; RĂŠu:Bispam Ltda Autos vista SINDICA. Prazo de 0005dia(s). fls.2520 v.

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 25/07/2019 00974 - NĂşmero TJMG: 002400051031-3Numeração Ăşnica: 0510313-54.2000.8.13.0024Autor: Serprem S/A Servicos Projetos Construcoes eEmpreendimentos; RĂŠu: Serprem S/A ServicosProjetos Construcoes e Empreendimentos Publicadodespacho INDEF.VISTA FORA SEC. Esclareço aimpossibilidade de dar vista dos autos fora

deCartório aos credores, em razão da natureza dacausa, sobre a qual incidem as exceçþes previstas noart. 7º, §1º,2 da Lei. 8906/94. Cabendo à parteinteressada a extração de cópias xerogråficas.Intimação. Prazo de 0005 dia(s). Intime-se a síndicapara no prazo de 5 dias, informar sobre apossibilidade de pagamento imediato do crÊditoinformado pelo credor Jo´se de SouzaLima.Intime-se o perito para apresentar novaproposta de honorårios. 00975 - Número TJMG: 002400075168-5Numeração única: 0751685-96.2000.8.13.0024Autor: Microservice Tecnologia Digital S/A; RÊu:Grafica Prata Ltda Publicado despacho ALVARà S�NDICO. Expedir alvarå a favor do síndico paralevantamento dos crÊditos. 00976 - Número TJMG: 002400079298-6Numeração única: 0792986-23.2000.8.13.0024Autor: Acelub Comercio de Lubrificantes eDerivados PetroleoLtda; RÊu: Posto Bacana LtdaPublicado despacho ARBITRO HONOR.SINDIC.Indefiro o rquerimento para arbitragem de honråriosadvocatícios em favor do síndico, em virtude daatuação nas açþes incidentais, uma vez que aremuneração do auxiliar do Juízo engloba opatrocínio das causas de interesse da MassaFalida.Admais os honorårios sucumbenciais não seconfundem com os contratuais....arbitro seushonorårios em R$10.000,00, remanescendo aresponsabilidade dos sócios falidos pelo pagamentodos referidos honorårios. Intime-se o síndico aapresentar novo QGC, incluindo-se o crÊdito daFaz.Pública Municipal. 00977 - Número TJMG: 002401541412-1Numeração única: 5414121-37.2001.8.13.0024Autor: Microservice Tecnologia Digital S/A; RÊu:FotoprintStúdio Gråfico Ltda Autos vistaS�NDICO. Prazo de 0005 dia(s). para dar andamentoao que for de seu interesse. 00978 - Número TJMG: 002409577306-5Numeração única: 5773065-75.2009.8.13.0024Autor: Stratura Asfaltos S.A.; RÊu: MarajoEngenharia Ltda Carta de arrematação expedida.Ordem de entrega expedida e à disposição doArrematante. 00979 - Número TJMG: 002407779739-7Numeração única: 7797397-43.2007.8.13.0024Autor: PlugbussLocacao de Artigos de InformaticaLtda; RÊu: Massa Falida de IkRepresentacþesLtdaAutos vista ADMINISTRADOR ALMIR. Prazo de0005 dia(s). sobre ofício.

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 26/07/2019 00855 - NĂşmero TJMG: 002499011020-7Numeração Ăşnica: 0110207-94.1999.8.13.0024Autor: Banco do Progresso S/A; RĂŠu: Banco doProgresso

S/A INTEGRA NO RUPE. 00856 - 0414051-90.2010.8.13.0024Autor: Banco Industrial e Comercial S A; RÊu:Massa Falida de Cfc - Construtora Felipe CarneiroLtda Para que não haja posterior arguição denulidade, antes da homologação, publique-se arelação de credores apresentada pelo AdministradorJudicial à f. 948, em observância ao art. 18 da Lei11.101/2005. 00857 - Número TJMG: 002400127058-6Numeração única: 1270586-55.2000.8.13.0024Autor: Alberto Coelho Colen; RÊu: Posto DallasLtda Autos vista SINDICO. Prazo de 0010 dia(s). FLS.204, ITEM 3.

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS.

AcomedInd e Com de AcosSjtLtda; RĂŠu:Refrinox Com e IndLtda Autos vista SĂ?NDICA.Prazo de 0005 dia(s). VISTA, SINDICA. 00883 - 3920553-29.2013.8.13.0024Autor: Ricardo Santos Fialho; RĂŠu: AdservisMultiperfilLtda Publicado despacho CERTIDĂƒODE Ă“BITO. Intime-se o procurador para que junteaos autos a certidĂŁo de Ăłbito do autor, no prazo de15 dias. 00884 - NĂşmero TJMG: 002405706821-5Numeração Ăşnica: 7068215-24.2005.8.13.0024 Autor: IndustriaMetalurgica Ferreira Lopes Ltda;RĂŠu: MonamourCriaçoesLtda Publicado despachoHOMOL RENUNC SINDICO. Homologo arenĂşncia do Administrador JUdicial e emsubstituição nomeio o Dr. SĂŠrgio Luiz Coelho quedeverĂĄ ser intimado para, aceitando o mĂşnus, assinaro termo de compromisso e dar andamento ao feito.Intime-se o ex-Administrador para prestar contas.

EXPEDIENTE DE 26/07/2019 00878 - Número TJMG: 002496016161-0Numeração única: 0161610-10.1996.8.13.0024Autor: Eternit S/A; RÊu: Amianto Ltda Publicadodespacho HOMOL RENUNC.SINDICO. Homologoa renúncia do Síndico Almir Afonso Barbosa enomeio em substituição a Dra. Taciane acerboCampagnaroColnagoCabra,..Intime-se o ex-síndicoa prestar contas do período cunjas contas jåprestadas não foram abarcadas,. 00879 - Número TJMG: 002400075168-5Numeração única: 0751685-96.2000.8.13.0024Autor: Microservice Tecnologia Digital S/A; RÊu:Grafica Prata Ltda Alvarå expedido e à disposição.do síndico. 00880 - Número TJMG: 002497085650-6Numeração única: 0856506-59.1997.8.13.0024Autor: Brinquedos Bandeirante S/A; RÊu: ComercialCandido Almeida Publicado despachoHOMOL.RENUNCIA SINDI. Homologo a renúnciado síndico DR. Almir Afonso Barbosa e nomeio emsubstituição a Dra. TacianeAcerbiCampagnaroColnagoCabra...a prestação de contas se faznecessåria, uma vez qua as contas abarcam ocumprimento de todos os deveres do ex-síndico,. 00881 - 0876612-51.2011.8.13.0024Autor: Banco Industrial e Comercial S A; RÊu:Massa Falida de Brain Tecnologia Ltda ...o Bancodo NOrdeste do Brasil S/A informou ser credor deDIATUR...sendo assim, defiroos pedidos. determinoa transferência da quantia acima indicada que seencotra depositada na conta judicial nº.. para osautos nº0024.14.141.929-1....Requerimento daPetrobrås S/A...Não hå como processar oCumprimento de Sentença nestes autosfalimentares....poderå a requerente solicitar aremessa dos autos do cumprimento de Sentença paraeste Juízo Empresarial, para que possa ser cumpridaa ordem. Decisão publicada na íntegra no Portal doTJMG. 00882 - Número TJMG: 002495100023-1Numeração única: 1000231-77.1995.8.13.0024Autor:

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 29/07/2019 00911 - NĂşmero TJMG: 002408059879-0Numeração Ăşnica: 0598790-72.2008.8.13.0024Autor: Massa Falida de Info Fast Comercio Ltda;RĂŠu: Massa Falida de Info Fast ComĂŠrcio Ltda.Autos vista ADMINISTR.CYNTHIA. Prazo de0005 dia(s).

00914 - NĂşmero TJMG: 002408269190-8Numeração Ăşnica: 2691908-68.2008.8.13.0024Autor: Massa Falida de Emaq Equipamentos eMĂĄquinas Ltda; RĂŠu: EmĂĄquinasLtda Publicadodespacho FALĂŠNCIA ENCERRADA. Tendo emvista que a falĂŞncia jĂĄ foi encerrada, torno sem efeitoa determinação anterior. Os alvarĂĄs a favor dasFazendas jĂĄ foram expedidos e estĂŁo Ă disposição.ApĂłs, arquive-se com baixa 00915 - 2874601-10.2014.8.13.0024 Autor: Epc Engenharia Projeto Consultoria Sa; RĂŠu:Fds Engenharia de Oleo e Gas S/A Publicadodespacho EMBARGOS DECLARATĂ“RI. Diante dainterposição de Embargos DeclaratĂłrios com efeitoinfringentes, intime-se o embargado rĂŠu para,querendo, se manifestar, no prazo de cinco dias.Intime-se tambĂŠm Ă s partes sobre requerimento doperito. 00916 - NĂşmero TJMG: 002407552106-2Numeração Ăşnica: 5521062-98.2007.8.13.0024Autor: Flavio Roberto Pires de Oliveira; RĂŠu: MassaFalida de Ronda Serviços Especiais de VigilanciaLtda (...) Deixo de acolher os Embargos deDeclaração, mantendo, em consequĂŞncia, a decisĂŁocomo proferida. DĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio PĂşblico. 00917 - NĂşmero TJMG: 002402810108-7Numeração Ăşnica: 8101087-80.2002.8.13.0024Autor: Haroldo Bicalho e Silva; RĂŠu: Diesel MinasLtda Publicado despacho VISTA A SĂ?NDICA.Prazo de 0005 dia(s). Sobre resposta ao ofĂ­cio de fl.538

00912 - 0809379-66.2013.8.13.0024Autor: Plano Vigilancia e SegurancaEireli e outros1- Verifica-se, inicialmente, que este Juízodeterminou a retirada dos impedimentos incidentessobre os veículos indicados nas petiçþes de fls.4341/4342 e 4457, conforme despacho de fl. 4489.No entanto, ainda não foram expedidos os ofíciosem relação aos veículos de placas HOJ-1040 eHDF-0504 (fl. 4457). 2- Sendo assim, determino ointegral cumprimento da ordem no que se refere atais veículos. Outrossim, peço cautela da zelosaSecretaria do Juízo para que verifique se todas asordens jå foram cumpridas, certificando-se nosautos. 3Neste ensejo, defiro os pedidos de fls. 4509e 4588/4601, devendo ser expedidos ofícios aosJuízos ali indicados, bem como à Secretaria deEstado da Fazenda para baixa dos dÊbitos incidentessobre os veículos, atÊ a data da arrematação. 4Noque se refere ao veículo de placa HCN-1886, aoconsultar os sistemas RIJUD/RENAJUD nãoverifiquei a existência de quaisquer impedimentos,conforme comprovante em anexo. Assim, o pedidode fl. 4579 ficou prejudicado

00918 - NĂşmero TJMG: 002491830280-3Numeração Ăşnica: 8302803-47.1991.8.13.0024Autor: Agrotextil Agricultura e Industria deProdutos TexteisLtda; RĂŠu: Companhia IndustrialBelo Horizonte Publicado despachoSUBSTITUIĂ‡ĂƒO SĂ?NDICO. ...defiro o pedido doDr. JosĂŠ AntĂ´nio Secundino e homologo seuafastamento voluntĂĄrio do cargo.Fixo emR$200.000,00, sem atualização, os honorĂĄriosremanescentes devido ao sĂ­ndico. O levantamentoser´feito tĂŁo logo o ex-sĂ­ndico preste contas doperĂ­odo de Sindicância....nomeio em substituição oDR. Rogeston Borges Pereira InocĂŞncio de Paula,OAB/MG 102.648, que aceitando, deverĂĄ firmar ocompromisso legal, no prazo de 5 dias...DecisĂŁopublicada na Ă­ntegra no Portal do TJMG, site.

00913 - 1704591-86.2010.8.13.0024Autor: Iatto Empreendimentos Ltda; RÊu: MassaFalida de Iatto Empreendimentos Ltda 1- Autorizo ovista dos autos, fora de Cartório. aoex-Administrador Judicial (BERNARDO BICALHODE ALVARENGA MENDES), pelo prazo de cincodias. 2- Após, dê-se vista ao MinistÊrio Públicosobre manifestação da nova Administradora Judicial.

00898 - Número TJMG: 002404536785-1Numeração única: 5367851-47.2004.8.13.0024Autor: Luiz Eduardo Monteiro Correa; RÊu: MassaFalida de Savoi Sena Arquitetura e Construçþes LtdaAutos vista A.J.FLà VIA LASMAR. Prazo de 0005dia(s). Sobre a juntada das respostas dos ofíciosenviados aos CRI de Belo Horizonte, conformedeterminado no despacho de fl.727.

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂšBLICOS, FALĂŠNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 30/07/2019

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2019

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Forno de Minas A trajetória de sucesso da Forno de Minas vai virar livro. No próximo dia 20, das 18h30, às 23 horas, no Mineiraria (Barro Preto), será lançado “Aqui Todo Mundo é de Casa: A História de uma Empresa Familiar que Ganhou o Mundo”, escrito por Hélida Mendonça e Clarice Laender. A Forno de Minas Alimentos S/A, tradicional indústria de alimentos congelados e líder de mercado na comercialização de pães de queijo no Brasil, nasceu do sucesso da receita caseira de pão de queijo da Dona Dalva. Fundada em 1990, gerida pela própria Dona Dalva, pelos filhos Hélida e Helder Mendonça e pelo sócio Vicente Camiloti, é nacionalmente reconhecida pela qualidade de seus produtos.

Primavera Literária Acontece a partir de amanhã e até domingo, das 10 às 22 horas, no CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários), a quarta edição da Primavera Literária de Belo Horizonte. Uma das principais iniciativas voltadas para o fomento à produção literária e ao hábito da leitura, o evento se desdobra entre a programação cultural e uma feira literária com diversos autores e mais de 40 editoras. Batalha de slam, contação de histórias, debates, oficinas e seminários dão o tom das atividades, totalmente gratuitas. Entre os destaques, estão as participações do escritor Ricardo Lísias (SP) e da poeta Ana Martins Marques (MG) em mesas de debate, oficina com Anna Cunha (MG), além de nomes da efervescente cena de slam e rap da Capital como da poeta Nívea Sabino. A entrada é franca.

Queijo mineiro Dentro da celebração “Dia do Patrimônio Cultural – Cozinha e Cultura Alimentar” que o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) está realizando nesta semana, o Memorial Vale receberá o bate-papo: “História e Experiências da Patrimonialização da Cultura Alimentar na Ibero-América”, sobre as experiências ibero-americanas de pesquisa e proteção ao patrimônio alimentar, destacando a produção do queijo mineiro, dos doces portugueses e da culinária chilena. O evento acontecerá amanhã, às 18h30. A entrada é gratuita, sujeita a lotação, com retirada de senhas uma hora antes do evento. O Memorial Vale fica na Praça da Liberdade 640, esquina com rua Gonçalves Dias, Funcionários.

Artesanato mineiro chega a feiras de decoração em SP Dezenove grupos de artesãos mineiros, apoiados pelo Sebrae Minas, irão expor e comercializar peças artesanais em duas importantes feiras do segmento de decoração da capital paulista: ABCasa Fair e no Home e Gift. Juntos os eventos irão reunir mais de 100 mil compradores entre lojistas, arquitetos, decoradores, designers e paisagistas de todo o País neste mês. A partir da próxima sexta-feira e até o dia 20, acontece a ABCasa. A feira semestral de negócios do setor é referência nacional em novos conceitos e tendências no mercado. No estande do Sebrae Minas, montado especialmente para divulgar o artesanato produzido no Estado, estarão produtos como: miniaturas de papelão de comércios e vilas antigas, quadros bordados, releitura da arte sacra do barroco mineiro, paneleiras, bandejas caixas organizadoras de madeira, colchas e toalhas de mesa, peças decorativas e utilitários em cerâmica e esculturas em palha de milho. “Além de aumentar as vendas dos artesãos, a feira é uma oportunidade para que eles troquem experienciais, conheçam algumas tendências do segmento de decoração e prospectem novos clientes”, explica o analista do Sebrae Minas, Vinícius Teixeira. Simone de Oliveira (foto), de Carangola será uma das artesãs que

GLÁUCIA RODRIGUES

participará do evento. A mineira utiliza filtros de café para produzir luminárias, uma maneira barata, lucrativa e ecologicamente correta de fazer artesanato. Para cada luminária de aproximadamente 40 centímetros, Simone gasta nove coadores, ferro, tela galvanizada e rami (fibra vegetal). Segundo ela, a coloração dos filtros depende do tipo de café coado. Pela qualidade do produto, a artesã já foi vencedora do Prêmio Top 100 de Artesanato, premiação promovida pelo Sebrae, que destaca as 100 melhores unidades produtivas do setor artesanal no Brasil. Já na 39ª Home e Gift, que começa hoje e prossegue até domingo, o Sebrae Minas apoiará 10 artesãos que produzem, entre outros itens,

tapete, jogo americano, bonecas de pano, almofadas, sousplat, vasos e esculturas de metal, guirlanda, boneca de palha, adornos de arte sacra e frutas e divinos em madeira. Também estará expondo no espaço do Sebrae Minas, Danielle Drummond, de Belo Horizonte, que já foi convidada para participar da Maison & Objet, feira de arte e decoração realizada em Paris. A artesã, e também artista plástica e designer, faz produtos de cerâmica em alta temperatura: em formato de cubas, potes e saladeiras. As peças mesclam o rústico e o moderno, o colorido e o opaco, o liso e a textura, o brilhante e o fosco, e já são vendidos para lojistas de São Paulo, Rio de Janeiro e estados do Nordeste. (ASN)

GABRIELA GUEDES

Visita ao DC

“Festival na Lagoa”

O diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Ricardo Dieckmann, e o diretor de Relações Institucionais da Regional Minas Gerais, Centro-Oeste e Leste da Telefônica Brasil S/A, Ricardo Mascarenhas Lopes Cançado Diniz, visitaram ontem o DIÁRIO DO COMÉRCIO e foram recebidos pelo diretor-presidente do DC, Luiz Carlos Motta Costa, pelo diretor Executivo e de Mercado, Yvan Muls, e pela diretora Editorial, Adriana Muls.

No próximo sábado, das 10 às 16 horas, a Lagoa dos Ingleses será palco da 1ª edição do “Festival na Lagoa”. O evento reúne uma programação gratuita, ao ar livre, recheada de cultura, gastronomia e atividades para todas as idades. As atrações incluem show da banda Rockstrela, que apresenta um repertório com releituras dos grandes sucessos pop rock nacionais dos anos 80, espetáculo infantil da educadora, contadora de histórias e cantora Rúbia Mesquita, apresentação de dança, oficinas de brinquedos recicláveis, entre outros. O evento é pet friendly e contará ainda com infraestrutura de alimentação e espaço kids, equipado com infláveis e cama elástica para diversão dos pequenos.

CULTURA Cinema Italiano - A mostra “8 ½ Festa do Cinema Italiano” exibe obras recentes com destaque para “Silvio e os Outros” (foto), a última obra do aclamado Paolo Sorrentino sobre Silvio Berlusconi, “Lucia Cheia de Graça (Troppa Grazia)”, de Gianni Zanasi, exibido na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes 2018, “Noite Mágica (Notti Magiche)’, o novo longa do consagrado Paolo Virzì, ‘Euforia”, de

Valeria Golino,. Quando: até 14 de agosto Quanto: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia/estudante) Onde: Cinema Belas Artes (rua Gonçalves Dias, 1.581, Lourdes)

Rhapsody”(2017). Quanto: até 14 de agosto Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)

Mostra - A 6ª Mostra de Filmes Finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro reúne 22 filmes que valorizam a participação do público por meio do voto popular, exibindo longas como “Infiltrado na Klan” (2018), “O Processo”(2018) e “Bohemian

Música

GIANNI FIORITO

Ópera – Na série “Concertos para a Juventude”, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais traz como tema “O resumo da ópera”, com trechos de algumas das mais importantes óperas. A apresentação terá regência do maestro convidado Edson Piza, um dos jovens regentes que participou de uma das dez edições do Laboratório de Regência, promovido anualmente pela orquestra. Quando: 18 de agosto (11h) Quanto: entrada gratuita com ingressos distribuídos na bilheteria da Sala Minas Gerais. No dia do concerto, a partir das 9 horas, serão distribuídos 300 ingressos. Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto)

Teatro Dostoiévski – Baseado em Nastácia Filíppovna - heroína do clássico “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski - o espetáculo “Nastácia” une o teatro a outras linguagens artísticas, como instalação de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. A direção é de Miwa Yanagizawa e no elenco estão Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Odilon Esteves. Quando: até 9 de setembro, de sexta a segunda-feira, às 19 horas. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto nos ingressos Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Artes plásticas Argila - Genin Guerra expõe de caricaturas e esculturas

feitas de argila que se inspiram em figuras da MPB. Na mostra “Solo – Álbum das glórias musicais”, nomes como Raul Seixas, Milton Nascimento e Rita Lee estão representados com a técnica cerâmica em alto-relevo, resultado de dez anos de trabalho do escultor. Também estarão expostos bustos de ícones da música internacional como Amy Winehouse, Elvis Presley, Ray Charles e Steve Wonder, que fazem parte de uma nova série denominada “Cabeças”. Quando: até 23 de agosto (segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas) Quanto: entrada gratuita Onde: Galeria Arte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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