diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.967 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2019
Rede ABC de supermercados investe R$ 40 mi em Uberaba Unidade deve ser inaugurada em 5 meses, com geração de 700 empregos DIVULGAÇÃO
O Grupo ABC está investindo R$ 40 milhões em um novo supermercado, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Com inauguração prevista para março do ano que vem, será a segunda unidade da marca no município, com expectativa de geração de mais de 200 empregos diretos e 500 indiretos. O empreendimento está sendo construído em uma área de 13 mil metros quadrados e terá restaurantes, lojas e posto de gasolina anexos. O portfólio será bem amplo e inclui cerca de 15 mil itens. Ainda em 2019 estão previstos outros investimentos, como as unidades de Três Pontas e Pouso Alegre, no Sul de Minas, que demandaram aportes de R$ 13 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente. Belo Horizonte também deverá receber uma loja da marca, mas somente em 2020. De acordo com o presidente do grupo, Valdemar Amaral, a empresa investe em capacitação constante, o que é um diferencial para os locais onde atua. Pág. 6 A empresa investe em capacitação de pessoal, o que significa um diferencial para os locais onde atua
EDITORIAL O ministro da Economia, Paulo Guedes, até esperava mais, embora certamente deva estar aliviado com o desfecho, esta semana, em votação no Senado, da proposta de reforma da Previdência. Ele propunha reduzir as despesas do sistema em R$ 1 trilhão em 10 anos e conseguiu R$ 800 bilhões, o que representa um alívio considerável, bastando para afastar o risco de um colapso que, sem as mudanças, era dado como inevitável nos próximos dois anos. Um avanço a ser comemorado por toda a população ou, pelo menos, por uma parcela que sabe que almoço de graça não existe. A ser destacado, nesses primeiros comentários, o papel exercido pelo deputado Rodrigo Maia e pelo senador Davi Alcolumbre, cujo poder de articulação foi fundamental para o desfecho agora festejado. “Primeiro passo é uma jornada”, pág. 2
Codil projeta alta de 30% no faturamento
(Tilden Santiago)
Antecipando a comunicação eletrônica massiva
(Cesar Vanucci)
Ajustes no contrato de trabalho temporário
(Bianca Dias de Andrade Oliveira)
Farsas do marketing digital
(Dener Lippert)
Locação por temporada, condomínio pode proibir?
Empresa investiu R$ 790 mil em expansão, incluindo a fábrica em Divinópolis
Dólar - dia 25
Euro - dia 25
Comercial
Compra: R$
Turismo
Ouro - dia 25
IPCA-IBGE (Setembro):...... -0,40%
Nova York (onça-troy): US$ 1.504,42
IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,01%
R$ 193,35
IGP-M (Setembro): ................... -0,01%
Compra: R$ 3,9900 Venda: R$ 4,2300
Ptax (BC)
Compra: R$ 4,0127 Venda: R$ 4,0133
BM&F (g):
4,4457
Nos últimos 11 anos, aumentou o uso de tecnologia no campo, elevando a produtividade em diversos setores agropecuários do Brasil. É o que mostra o Censo Agro, divulgado na sexta-feira (25), pelo IBGE, com dados de 2017. Ganhos importantes foram percebidos nos setores de soja, milho, arroz e pecuária leiteira. Pág. 8
A Samarco recebeu, na sexta-feira (25), a Licença de Operação Corretiva (LOC), concedida pela Câmara de Atividades Minerárias (CMI) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), o que significa que poderá voltar às suas atividades no Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto, na região Central de Minas. No entanto, as operações, paralisadas em 2015, em virtude do rompimento da barragem de Fundão, que matou 19 pessoas e causou graves impactos ambientais, só devem ser retomadas no prazo de 12 meses, após a construção da planta de filtragem. Durante esse período, a Samarco permanecerá com as operações de prontidão operacional, como a maAs atividades da mineradora, paralisadas em 2015, só devem ser restabelecidas em 12 meses nutenção de equipamentos. Pág. 5
Dom Serafim, do Jequitinhonha ao Cardinalato
Compra: R$ 4,0087 Venda: R$ 4,0094
Tecnologia aumenta produtividade no campo
JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
Págs. 2 e 3
(Luiz Carlos de Freitas Pulino Junior)
A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) encerrou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo líquido de R$ 139 milhões, conforme o balanço financeiro divulgado na sexta-feira (25) pela companhia. Entre os dados positivos destaca-se o recorde no volume de vendas no setor de mineração, com alta de 38,4% em relação às vendas do trimestre anterior. Pág. 4
Samarco recebe licença para retomar operações
DIVULGAÇÃO
ARTIGOS
Usiminas apura prejuízo líquido de R$ 139 mi no 3º trimestre
BOVESPA
TR (dia 28): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4479
Poupança (dia 28): ............ 0,3153%
+1,23 +1,28 +0,15
+0,35 -0,52
21/10
22/10
23/10
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A indústria mineira Codil, especializada no beneficiamento de arroz e feijão, está expandindo sua produção em 20% com o lançamento de uma linha de farináceo, de uma marca de milho de pipoca, além de mais três tipos de feijão. A companhia investiu R$ 790 mil nos novos produtos, incluindo a compra de maquinário e a expansão física de sua fábrica localizada em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. A expectativa é de que em 2019 a empresa alcance um crescimento de 30% no faturamento e de 10% em vendas, na comparação com o ano passado. Atualmente, a indústria conta com 300 funcionários em duas unidades, sendo uma em Divinópolis e a outra em Capivari do Sul, no Rio Grande do Sul. Pág. 9
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2019
OPINIÃO Dom Serafim, do Jequitinhonha ao Cardinalato
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
TILDEN SANTIAGO * Partiu Dom Serafim para as moradas eternas, ao encontro de Yeshua de Nazaré, de quem foi discípulo na terra, do Jequitinhonha a BH passando por Diamantina e Roma. Como príncipe, cardeal da Igreja Romana, ligou-se ao Vaticano como um potencial sucessor do Papa. Minas e o Brasil perderam um filho ilustre, cardeal-arcebispo, teólogo, doutor em Direito Canônico, dirigente da CNBB, intelectual, reitor, pastor de ovelhas e cordeiros, preocupado com os pobres e protetor dos presos políticos nos anos 60 e 70. “Je m’appelle modest”, mas devo dizer que perdi um amigo na vida eclesial e política e no seio da massa do Galo, onde ele era conselheiro ilustre e esse escriba, torcedor, empunhando seu saxofone na charanga. Dom Serafim Fernandes de Araújo foi um sucessor dos apóstolos, que deixou indelével sua marca na história eclesial e esportiva de Minas e do Brasil e na sociedade, em geral, dado o seu alto grau de consciência cívica. Filho do Jequitinhonha, esse nordeste das Minas e dos Campos Gerais, nem a batina, nem o solidéu, nem o barrete cardinalício conseguiram anular seu carinho com os pobres que conheceu desde o berço. Não é à toa que chegou a cardeal da Santa Madre. Resolvi homenageá-lo com fatos e sentimentos, que a vida nos permitiu experimentar, numa proximidade de amigos, que tinham em comum, as humanidades e a formação filosófica com os lazaristas de São Vicente de
Paulo, o amigo dos pobres de Paris, ele em Diamantina e eu em Mariana. E a teologia com os jesuítas, em Roma, na Universidade Medieval Gregoriana, no Colégio Pio Brasileiro. Soube ele viver a chama do sacerdote, da espiritualidade, bem como do pastoreio junto ao rebanho, seu povo, longe das inúteis e nocivas, a meu ver, bipolarizacões radicais no campo eclesial e da política. Na CNBB, sempre exerceu uma atuação, levando equilíbrio, quando dele dependeu à caminhada do episcopado e da Igreja Romana no Brasil. Conheci políticos e eclesiásticos que tentaram enquadrá-lo, rotulando-o de direita e alguns de esquerda. Ledo engano! Dom Serafim era sempre ele, na Igreja, na Política, na Universidade e no Galo. A trama da vida social, política, educacional, universitária, eclesial, nos permitiu várias aproximações: 1) Quando troquei Roma por Nazaré, em 1963, desci do avião em Tel-Aviv, acompanhado e abençoado por 84 bispos brasileiros, entre eles Dom Serafim, que em Nazaré jantou na Fraternidade dos padres-operários, cuja vida eu abraçava como trabalhador da construção civil. Fui o elo para a sua relação com o bispo árabe-palestino de Nazaré, Jorge Hakim, da Igreja Melquita Ortodoxa (ligada a Roma), mais tarde Patriarca do Oriente; 2) durante a ditadura, Dom Serafim empregava na PUC-MG, presos políticos e perseguidos de esquerda desempregados, junto com o padre Geraldo Magela (era
o início do marxismo cultural, hoje tão condenado; 3) Quando o Dops mineiro tentou impedir-me de ensinar filosofia na PUC, ele segurou na sala de aula e na docência universitária; 4) No velório de Tancredo só ele conseguiu apaziguar a multidão, que derrubava as grades do Palácio da Liberdade. Nos últimos 46 anos, tínhamos encontros frequentes para falarmos de Yeshua, de política, de jornalismo, do Jornal dos Bairros, exitosa experiência de jornal popular nas décadas de 70 e 80 que circulava na grande BH (Contagem, Betim, Barreiro, Ibirité), que ele tanto incentivou. Falar do evangelho, das igrejas, da missão, do Jequitinhonha, de Minas, do Brasil e do mundo. Sempre me sugeriu “levemente” uma volta à Igreja Romana. Hoje ele entende, nos corredores do Infinito, que ser anglicano é uma forma de vivenciar e expressar o ecumenismo e a união das igrejas e do gênero humano, algo tão sonhado por ele, “Serafim” e por Yeshua de Nazaré, onde jantamos juntos, na mesa dos padres-operários, ele como padre-conciliar do Concílio Vaticano II e esse escriba, como estreante entre os padre-operários, sacerdote itinerante. Hoje na eternidade, ele convive com milhares de amigos daqui da Terra, entre eles José Costa, fundador deste jornal que o encontrava com certa reserva à moda de Nicodemos, com o profeta da Galileia. *Jornalista, embaixador e sacerdote anglicano
Antecipando a comunicação eletrônica massiva CESAR VANUCCI * “O humanismo e a espiritualidade recomendam que os avanços tecnológicos caminhem sempre alinhados com os valores éticos” (Antônio Luiz da Costa, educador) Tempos desconcertantes à beça, estes dos dias atuais sacudidos pela avalancha da sibilina tecnologia da comunicação eletrônica. Troca positiva de informações instantâneas, trazendo a tiracolo as famigeradas “fake news”, a germinarem com a impetuosidade de gramínea venenosa. Invasões à intimidade sagrada das pessoas, praticadas a rodo, alvejando de forma perversa direitos fundamentais consolidados. O perturbador quadro descrito traz à tona das recordações pessoais anotações feitas, há mais de duas décadas, neste mesmo acolhedor espaço, por este desajeitado escriba de limitado posto que leal e culto leitorado. Os registros em questão sugerem, de certo modo, ligeiros prenúncios do que, naquela ocasião, estava prestes a ser desencadeado em função do incremento das tecnologias de ponta na área da comunicação social. Vejam, a propósito, os textos da sequência. Muitos se recusam a acreditar. Tudo não passaria de papo furado. História fantasiosa. Já houve até quem rotulasse o projeto de “conto da carochinha”. Mas, a verdade verdadeira é que o Echelon existe. E, sob muitos aspectos, mete medo. Dispõe de condições para materializar as sombrias previsões (não seriam predições?) de George Orwell. O criativo escritor, no instigante “1984”, descreve o clima asfixiante de uma sociedade futurista, onde as pessoas são alvo de feroz monitoramento. A narrativa é uma versão ficcional do Echelon. O livro fala de formidando complexo eletrônico de coleta de informações, que não poupa nem mesmo a intimidade dos lares, e que garante ao “Grande Irmão” o controle absoluto de tudo. Até das vidas. O cinema aproveitou o tema em filme estrelado por Richard Burton, ator inglês falecido, que foi casado com Elizabeth Taylor. Tem-se, pois, que o Echelon não é ficção. Fruto de notáveis avanços tecnológicos, com as operações centralizadas nos Estados Unidos, numa agência de informações qualificada, a NSA, o Sistema opera a partir de satélites
aperfeiçoadíssimos. Além dos EUA, que desfrutam sobre os parceiros de privilégios na utilização do material coletado, fazem parte do projeto países como a Inglaterra, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia. O esquema tem acesso a todo som e imagem produzidos em qualquer parte e que estejam conectados às redes de alcance mundial, telefonia e internet incluídas. O Echelon trabalha no atacado com base em palavras-chave, não importando os idiomas. As palavras podem traduzir, teoricamente, intenções e procedimentos capazes de afetar os interesses dos países usuários. O acompanhamento a distância desse incalculável volume de dados, postos a circular bilhões de vezes diariamente, poderá representar em alguns momentos preciosa ajuda na identificação de situações que constituam ameaças à coletividade. Como no caso, por exemplo, de eventuais ações terroristas. Mas, como diz o ditado, madeira que dá em Chico, dá também em Francisco. O processo pode se aprestar, assim, a outras conveniências desprovidas de nobreza. Enquadradas no “vale-tudo” do jogo geopolítico-econômico das grandes potências, em seu obsedante empenho por supremacia hegemônica. Vai daí que armações seguramente serão articuladas pelos Estados poderosos, valendo-se das vulnerabilidades alheias, em áreas de movimentação financeira e setores onde são definidas estratégias políticas dos demais países, alcançando até mesmo lideranças regionais “suspeitosas” aos olhos “vigilantes” dos “donos” do Echelon. Ou, nesta versão moderna da vida imitando a arte, aos olhos do “Grande Irmão”. Mais Echelon no próximo papo. Vez do leitor. A escritora e jornalista Célia Laborne Tavares encaminhou-nos esta mensagem: “Prezado Vanucci, sensibilizada por sua generosidade, agradeço por seu belo texto a meu respeito (artigo “Assim falou Célia Laborne Tavares” - DC.3.10.19). Vamos na boa luta, enquanto caminhamos pelo planeta. Grande abraço”. *Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
CARTA Senhor Editor, Tratar da informação sempre foi uma habilidade difícil de se reproduzir. Alguns mostram demais, distorcem os fatos, e acabam passando mais segundas intenções do que a notícia real. Já outros se privam da opinião e das crenças pessoais, e se dedicam única e exclusivamente àquilo que o jornalismo, como uma arte de se reproduzir uma notícia, propõe: informar, esclarecer e levar conhecimento. Ao longo desses 87 anos, o jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, antes comandado por Luiz Carlos Motta Costa e agora sob a direção de Adriana Muls, sempre ocupou a segunda opção do
fazer jornalístico. Um diário exemplar, com uma linha editorial seguindo os caminhos do positivismo e do entusiasmo diante de cenários econômicos, sendo preciso na divulgação das notícias e sua apresentação à sociedade. Pautado no otimismo, o jornal transmite notícias de economia, do Brasil e do mundo, mostrando ao cidadão o que acontece a seu redor e o auxiliando na tomada de decisão. É certo que vivemos tempos difíceis, que só serão superados com muita luta e trabalho em conjunto, mas o olhar muitas vezes negativamente crítico de alguns veículos, tende a atrapalhar o desenvolvimento do País, por não apresentarem ideias que nos ajude a
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crescer e evoluir. Eu, como leitor assíduo do jornal, tenho certeza que com a mudança na diretoria, a notícia continuará em ótimas mãos e poderemos pensar no passado e presente, para que, juntos, possamos noticiar o futuro. Minhas sinceras deferências ao legado do jornalista Luiz Carlos Motta Costa e desejo sucesso na continuidade do diferenciado trabalho do DIÁRIO DO COMÉRCIO à jornalista Adriana Muls. Atenciosamente, Deputado Antonio Carlos Arantes - 1º Vice-Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Editorial Adriana Machado - Alberto Portugal - Claudio de Moura Castro - Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz
Primeiro passo é uma jornada O ministro Paulo Guedes esperava mais, embora certamente deva estar aliviado com o desfecho, esta semana, em votação no Senado, da proposta de reforma do sistema previdenciário. Ele propunha reduzir as despesas do sistema em R$ 1 trilhão em 10 anos e conseguiu R$ 800 bilhões, o que representa um alívio considerável, bastando para afastar o risco de um colapso que, sem as mudanças, era dado como inevitável nos próximos dois anos. Um avanço a ser comemorado por toda a população ou, pelo menos, pela parcela que sabe que não existe almoço de graça. A ser destacado, nesses primeiros comentários, o papel exercido pelo deputado Rodrigo Maia e pelo senador Davi Alcolumbre, cujo poder de articulação foi fundamental para o desfecho agora festejado. São, todos eles, sinais positivos, bem refletidos no comportamento dos mercados de ações e de câmbio já na sexta-feira passada, tão logo conhecido o desfecho da cotação. Como foi dito e repetido, um primeiro e importante passo, talvez um dos mais difíceis, abrindo caminho para o conjunto de reformas que A reforma são essenciais à tributária, modernização mesclada da economia com a efetiva brasileira, recolocando-a implantação dos no trilho do programas de crescimento simplificação e e, igualmente, desburocratização, da capacidade de inovar necessariamente e competir, está nessa agenda, gerando riquezas na qual também que, melhor continua sendo compartilhadas, poderão acelerar necessário abrir ainda mais todo espaços para esse processo. redução de gastos A reforma e melhoria na tributária, gestão mesclada com a efetiva implantação dos programas de simplificação e desburocratização, necessariamente está nessa agenda, na qual também continua sendo necessário abrir espaços para redução de gastos e melhoria na gestão. Algo mais próximo de um reequilíbrio fiscal consistente e duradouro, que para os investidores, em especial os estrangeiros, continua sendo apenas uma expectativa. O mesmo vale para a reforma política, a rigor posta de lado neste momento, e a reforma do Estado, já definido como gordo, pesado e caro, promotor de uma espécie de autofagia que consome a renda nacional, impedindo que o Estado cumpra seu papel mesmo em áreas tão críticas quanto educação e saúde, enquanto sua capacidade de investir fica reduzida praticamente a zero. As comemorações desses dias, que por óbvias razões são justificadas, têm, portanto, também um sentido de advertência, inclusive para quem tem em conta o rol de tarefas que estão por ser cumpridas ou sabe que o alívio na Previdência é momentâneo, significando dizer que dentro de mais alguns anos as mesmas discussões poderão voltar à mesa das negociações, a menos que o processo de construção da racionalidade, que é muito mais amplo, tenha prosseguimento e seja exitoso.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2019
OPINIÃO
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Ajustes no contrato de trabalho temporário
BIANCA DIAS DE ANDRADE OLIVEIRA *
DIVULLGAÇÃO
Quanto à equivalência de alguns direitos entre empregados celetistas e trabalhadores temporários, os tribunais já vêm se posicionando de forma favorável à aplicação. Agora, com o novo decreto, há previsão expressa de que o trabalhador temporário tem assegurado vários direitos, tais como FGTS, férias, horas extras, adicional noturno, repouso semanal remunerado, benefícios da Previdência Social, jornada de trabalho de oito horas diárias e salário equivalente ao empregado celetista. Há ainda previsão expressa de que a empresa deve proceder à anotação da condição de temporário na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do trabalhador.
Farsas do marketing digital DENER LIPPERT * O marketing digital, há anos, vem crescendo. O que antes era um diferencial para empresas, hoje é quase obrigação para que elas não fracassem no mercado cada vez mais competitivo. As aplicações em setores como o comércio eletrônico e produtos são óbvias, mas os efeitos desse investimento também são notados em outras categorias, como serviços, experiências e consumo. No entanto, como em muitos outros negócios, existem oportunistas e pessoas que exploram a necessidade dos negócios para abocanhar as gordas fatias dos orçamentos destinadas à comunicação. Um dos efeitos evidentes e negativos da demanda que a internet criou para as empresas foi, por exemplo, o surgimento das agências de marketing digital, que seguem processos atrasados e fracassados de execução. Esse modelo de trabalho, como alertou o ex-diretor de marketing da Coca-Cola Company Sérgio Zyman no livro “O Fim do Marketing como Nós Conhecemos”, deixou de funcionar. As agências estão mais preocupadas em ganhar prêmios do que em realmente entregar resultados efetivos para seus clientes. A metodologia do “fazer por fazer” não tem vez no momento que estamos vivendo. Um agenciador, como a própria palavra diz, é a figura que intermedeia o negócio entre duas pontas. Nesse caso, entre o produto e a mídia. Na visão desse tipo de marqueteiro, o importante não é o que o cliente precisa, mas, sim, o que é mais lucrativo para a própria agência. O lobby existente no setor potencializa o conflito de interesses e degenera o sistema progressivamente. Além disso, essas agências digitais não agenciam necessariamente mídia, como as de publicidade fazem, mas ferramentas de marketing. É preciso, então, fazer a diferenciação da entrega pura de produtos - como posts em redes sociais, imagens, campanhas - de resultados reais e mensuráveis. No ambiente de hoje, o mais importante para grande parte das empresas é o retorno palpável e perceptível do investimento
que ele fez. Essas agências podem tentar ignorar, mas a geração de leads, a conversão, a venda e o faturamento são fundamentais para a empresa continuar em pé. No entanto, em outro extremo dessa vertente, estão os negócios especializados em marketing que promovem a garantia de resultados a todo custo. Independente do contexto, região, condições socioculturais e outras condições peculiares, é irreal se certificar que a estratégia adotada vai funcionar. Independentemente da quantidade e assertividade de estudos, análises e apontamentos, a venda, no fim das contas, é uma questão humana. Responsabilizar-se pela entrega desses resultados é como garantir que um time específico vai ganhar o campeonato de futebol. Ele pode ter os melhores jogadores, o melhor técnico e a torcida a favor, mas é impossível controlar o que o seu oponente vai fazer dentro das quatro linhas. Por isso, as fórmulas prontas de marketing são tão eficientes e verossímeis para o negócio como as teorias de terra plana e a negação do aquecimento global. Não existem procedimentos incontestáveis no relacionamento com pessoas. Máquinas são previsíveis, pessoas são incalculáveis e incertas. O que se deve fazer é implementar processos, criar soluções, analisar os números e conceber melhorias que ajudem a aumentar a chance de sucesso. O marketing digital, quando desenvolvido nessas condições, costuma superar todas as expectativas. É preciso entender que o marketing digital funciona e, quando bem realizado, pode alavancar uma empresa pequena de venda de livros no maior conglomerado do mundo. Porém, a atividade demanda responsabilidade, competência, organização e uma estratégia efetiva. Ninguém pode se aproveitar da falta de conhecimento do cliente para entregar promessas inalcançáveis ou resultados improdutivos.
Redação Editora-Executiva Luciana Montes Editores Alexandre Horácio
Rafael Tomaz
Clério Fernandes
Gabriela Pedroso
pauta@diariodocomercio.com.br
Telefones
LUIZ CARLOS DE FREITAS PULINO JUNIOR * Um assunto que ultimamente tem causado enorme debate entre síndicos, administradoras e condôminos é a possibilidade de se realizar locações temporárias das unidades autônomas dos condomínios, por intermédio de sites ou aplicativos, como o airbnb. A maior dúvida, motivo de inúmeros processos judiciais, é se o condomínio pode ou não proibir tal atividade. Entendemos que os condomínios não podem fazer essa proibição. Inicialmente, é preciso entender a diferença entre a “locação por temporada” e a “prestação de serviços de hospedagem”, já que a principal alegação dos condomínios é o desvio de finalidade residencial para comercial, confundindo equivocadamente os dois conceitos. Ocorre que, conforme o artigo 23 da Lei 11.771/2008 (Lei do Turismo), consideram-se meios de hospedagem os estabelecimentos destinados a prestar serviços de alojamento em conjunto com outros serviços necessários à hospedagem, como cozinha, lavanderia, mensageiros, entre outros, ao passo que, nos termos do artigo 48 da Lei 8.245/1991 (Lei do Inquilinato), considera-se locação para temporada aquela destinada à residência temporária do locatário, por prazo não superior a noventa dias, e sem a prestação de qualquer serviço ao locatário. Portanto, a locação por temporada não se confunde com prestação de serviços de hospedagem. Isso é reforçado na obra de Sylvio Capanema de Souza, A Lei do Inquilinato Comentada: “a locação por temporada não se confunde com aquelas celebradas em apart-hotéis, hotéis-residência ou assemelhados (...) A diferença é que nas locações de imóveis por temporada, ainda que mobiliados, o locador não fornece serviços regulares ao locatário, tal como se exige nos apart-hotéis”. Esclarecido o conceito de “locação por temporada” como uma atividade que não altera o caráter residencial do condomínio, passamos a demonstrar a legalidade da atividade e as razões pelas quais o condomínio não pode restringir que os condôminos realizem as locações de suas unidades, nos exatos termos da Lei do Inquilinato.
Comercial
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Industrial: Diretoria:
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Fax:
3469-2015
quanto aos seus direitos. Vale ressaltar que o contrato temporário não pode ser utilizado de forma indiscriminada, mas apenas enquanto perdurar a transitoriedade da necessidade empresarial, sob pena de desvirtuamento da legislação e possibilidade de caracterização de um contrato de trabalho por prazo indeterminado, com todas as suas consequências. Além disso, verifica-se que a regulamentação está em consonância com outras normas recentes, como as Leis nºs 13.429/2017 e 13.467/2017, conhecidas como Lei de Terceirização e Reforma Trabalhista, respectivamente. Isso pelo fato de que o decreto determina, por exemplo, que as tomadoras de serviço garantam ao temporário o mesmo atendimento médico ambulatorial e de refeição destinados aos seus empregados, quando existente em suas dependências. E, tal previsão, também foi incluída pela reforma trabalhista em relação aos empregados terceirizados. O decreto ainda prevê que não há vínculo empregatício do trabalhador temporário e a empresa tomadora de serviços, sendo possível o trabalho em quaisquer atividades da empresa. Dessa forma, essa regulamentação representa mais segurança jurídica às empresas, uma vez que traz diversos esclarecimentos, bem como incorpora alguns entendimentos dos Tribunais à legislação. Consequentemente, é um incentivo à utilização dessa espécie de trabalho, especialmente no final do ano, quando a procura por tal modalidade aumenta, em razão do período de festividade e do crescimento das vendas. *Coordenadora da área de Relações de Trabalho e Consumo do escritório Andrade Silva Advogados
Locação por temporada, condomínio pode proibir?
* CEO da V4 Company
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456
No mês de outubro foi publicado o Decreto nº 10.060/2019, que trata da regulamentação do trabalho temporário. O objetivo dessa nova norma é atualizar e esclarecer alguns pontos da Lei nº 6.019/74, que também dispõe sobre essa modalidade de trabalho. Com base na legislação, o contrato temporário não precisa, necessariamente, de um mínimo de prazo, mas sua duração máxima é de até 180 dias, permitida a prorrogação, uma única vez, por até 90 dias corridos. O citado decreto esclarece que esse prazo é contado independentemente da prestação em dias consecutivos, razão pela qual são contabilizados também eventuais intervalos contratuais e não apenas os dias efetivamente trabalhados. Além disso, nesse tipo de ocupação, não se aplica o período de experiência. O decreto esclarece, ainda, que a contratação de trabalho temporário não se confunde com a terceirização, tampouco com o contrato por prazo determinado, sendo, portanto, instituto totalmente diverso. Quanto à equivalência de alguns direitos entre empregados celetistas e trabalhadores temporários, os tribunais já vêm se posicionando de forma favorável à aplicação. Agora, com o novo decreto, há previsão expressa de que o trabalhador temporário tem assegurado vários direitos, tais como FGTS, férias, horas extras, adicional noturno, repouso semanal remunerado, benefícios da Previdência Social, jornada de trabalho de oito horas diárias e salário equivalente ao empregado celetista. Há ainda previsão expressa de que a empresa deve proceder à anotação da condição de temporário na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do trabalhador. Deve também zelar pela remuneração e assistência ao temporário
Segundo o Mestre e Doutor em Direito Civil, Luiz Antonio Scavone Junior em sua obra Direito Imobiliário – Teoria e Prática, que “gozar ou fruir, por seu turno, é a possibilidade de o proprietário extrair os frutos ou produtos decorrentes da coisa sobre a qual recai o direito de propriedade”, ou seja, dentre os direitos reais de propriedade, está a fruição, que é a possibilidade do proprietário extrair frutos (rendimentos) de sua propriedade, direito que se aplica aos condôminos, conforme previsto expressamente no artigo 1.335 da Lei 10.406/2002 (Código Civil Brasileiro). Pois bem, sendo o direito de fruição dos condôminos previsto expressamente em lei, a “locação por temporada” uma atividade que não altera o caráter residencial do condomínio e um meio de se extrair frutos da propriedade, também previsto na legislação brasileira, o condomínio não poderá deliberar sobre a proibição da atividade, pois ainda que aprovada por maioria absoluta se trataria de ato jurídico nulo, por não revestir a forma prescrita em lei, nos termos do artigo 166, inciso IV, do Código Civil Brasileiro. É importante destacar que eventual regra criada por condomínio que viole o direito de propriedade e de fruição através da locação, amplamente garantidos por leis federais, estaria violando também uma garantia constitucional, que é o princípio da legalidade descrito no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, que diz “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Por todo o exposto, considerando os dispositivos legais que definem a “locação por temporada” como uma atividade legal e que não altera o caráter residencial dos condomínios, somados ao princípio da legalidade, que procura proteger os cidadãos contra as arbitrariedades do Estado e dos particulares, não há como os condomínios restringirem, ainda que com maioria absoluta, que os indivíduos tenham liberdade para praticar uma atividade permitida por lei. *Advogado, especializado em Direito Imobiliário
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ECONOMIA
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ALEXANDRE MOTA / REUTERS
SIDERURGIA
Usiminas fecha 3º trimestre com prejuízo de R$ 139 milhões
Apesar do dado negativo, empresa teve recorde de vendas na mineração THAÍNE BELISSA
A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) encerrou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo líquido de R$ 139 milhões, de acordo com o balanço financeiro divulgado na sexta-feira (25) pela companhia. O resultado destoa dos números do mesmo período no ano passado, quando a companhia registrou lucro líquido de R$ 289 milhões. Por outro lado, o terceiro trimestre trouxe um número importante: um recorde no volume de vendas no setor de mineração, que foi de 2,5 milhões de toneladas e que significa um aumento de 38,4% em relação às vendas do trimestre anterior. O presidente da Usiminas, Sergio Leite, afirma que o lucro líquido foi afetado principalmente pela variação cambial no período. Segundo ele, a desvalorização do real frente ao dólar atingiu 8,7% entre julho e setembro deste ano, o que gerou perdas cambiais de R$ 286 milhões no intervalo. No trimestre anterior, o cenário foi mais positivo, com ganhos cambiais de R$ 17 milhões. A companhia também registrou Ebitda Ajustado Consolidado (lucro antes
de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 441 milhões no terceiro trimestre, o que significa uma redução de 23,4% em relação ao trimestre anterior. Segundo Leite, essa queda está ligada ao mercado internacional de aço e aos maiores custos de produtos vendidos em todas as unidades de negócio da Usiminas. “O preço do minério subiu muito e o do aço caiu no mercado internacional, então as margens ficaram menores. Além disso, segundo o Instituto Aço Brasil, o consumo aparente de produtos siderúrgicos planos teve queda de 2,1% no período entre janeiro e agosto”, disse. De acordo com o relatório, a produção de aço bruto na usina de Ipatinga atingiu 834 mil toneladas no trimestre, enquanto as vendas totais de laminados somaram 1 milhão de toneladas, ambas estáveis em relação ao trimestre anterior. Para o presidente, o desempenho é positivo. “Estabilidade em um cenário adverso dentro e fora do País significa bom resultado. Mas, em 2020, esperamos melhora na economia nacional e crescimento”, avalia. Segundo ele, está mantida a previsão de investimentos da ordem de R$ 800 milhões
na companhia em 2019. Mineração - Apesar do prejuízo líquido, o balanço mostra um crescimento da receita líquida no terceiro trimestre, que foi de R$ 3,8 bilhões, o que representa um incremento de 4,2% sobre o registrado no trimestre anterior. O resultado é explicado principalmente pelos maiores volumes de venda na Unidade de Mineração, na Unidade de Transformação do Aço e na Unidade de Bens de Capital no período. O aumento de vendas na Mineração Usiminas (Musa) é, inclusive, um dos destaques do balanço da companhia no terceiro trimestre deste ano. De acordo com o relatório, o volume de
vendas desse setor foi de 2,5 milhões de toneladas no período, contra 1,8 milhão de toneladas no segundo trimestre, um aumento de 38,4%. O principal motivo para o bom desempenho é o crescimento na exportação e o aumento nas vendas no mercado doméstico para terceiros. A produção de minério também foi maior e alcançou 2,3 milhões de toneladas, uma elevação de 29,3% em relação ao trimestre anterior, que foi de 1,7 milhão de toneladas. Entre os motivos apresentados pelo presidente está a retomada operacional da Planta Samambaia, localizada em Itatiaiuçu, na região Central do Estado. Ela foi paralisada no final de 2014 e voltou a funcionar
Produção de aço bruto em Ipatinga atingiu 834 mil toneladas no trimestre
em meados deste ano. “Esse é um recorde trimestral. É o melhor número que já tivemos no trimestre em relação à venda de minério. Em um ano tão adverso para a mineração, por conta da tragédia em Brumadinho, nós ainda vendemos mais”, comemora o presidente. Segundo o balanço, a receita líquida da Musa totalizou R$ 555 milhões no terceiro trimestre, uma elevação de 25,8% em relação ao trimestre anterior, que foi de R$ 441 milhões. Mas, mesmo com esse crescimento de produção, venda e receita do minério,
o Ebitda Ajustado do período da Musa foi um pouco menor que o do trimestre anterior. Ele passou de R$ 190 milhões no segundo trimestre para R$ 188 milhões no terceiro. Os principais motivos, segundo Leite, são o aumento nos preços dos fretes internacionais e os menores prêmios pagos pelo minério de ferro no período. “O preço do minério tem cotação em função de sua qualidade, e o grau de qualidade do minério nesse último trimestre foi inferior em relação ao segundo trimestre deste ano”, explica.
Empresa vê aço 5% mais caro até fim do ano
São Paulo - A Usiminas deve aumentar preços de aço no Brasil em 5% até o final do ano, afirmou o vice-presidente comercial da companhia, Miguel Camejo, na sexta-feira (25). O executivo ressaltou, porém, durante teleconferência com analistas do setor, que o impacto do
reajuste no preço médio dos produtos da companhia no quarto trimestre será pequeno. O vice-presidente financeiro da companhia, Alberto Ono, comentou que deve demorar mais 12 meses para a empresa decidir se vai levar adiante ou não projeto de
instalação de uma nova linha de galvanização em sua usina em Ipatinga. A previsão de prazo é a mesma informada em julho. Questionado sobre se o mercado brasileiro comportaria uma nova linha de galvanização, Ono afirmou que o pro-
jeto está desenhado para atender outros mercados além do setor automotivo, incluindo construção civil, que “está expandindo o uso de galvanizados. Tem espaço para mais linhas, porque tem potencial para substituição de importações”, afirmou o executivo. (Reuters)
Diário do Comércio é finalista do Prêmio+Admirados de Economia
O DIÁRIO DO COMÉRCIO é finalista da primeira etapa do Prêmio Os +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, do J&Cia e do Portal dos Jornalistas, em parceria com a Maxpress. Ao todo, 90 profissionais e 43 veículos se classificaram para a segunda etapa, que conta com votação on-line até a próxima sexta-feira (25). Para receber o link de votação, é preciso enviar mensagem para premio@maxpress.com.br e solicitar a inclusão do seu endereço de e-mail. Participe!
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ECONOMIA LICENÇA CONCEDIDA
Samarco deve retomar operações no fim de 2020
Com Licença de Operação Corretiva, mineradora agora poderá voltar às suas atividades em Mariana JULIANA SIQUEIRA
A Samarco recebeu, na sexta-feira (25), a Licença de Operação Corretiva (LOC), concedida pela Câmara de Atividades Minerárias (CMI) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e agora poderá voltar às suas atividades no Complexo de Germano, nas cidades de Mariana e Ouro Preto, na região Central de Minas. A CMI é composta por 12 conselheiros, representantes de entidades como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), entre outros. A votação teve dez votos a favor, um contrário - feito pelo Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas (Fonasc-CBH) - e uma abstenção, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). As operações da mineradora estão paralisadas desde novembro de 2015, quando houve o rompimento da barragem de Fundão. A tragédia matou 19 pessoas e teve uma série de impactos ambientais, como a poluição do rio Doce. Em material enviado para a imprensa, a Samarco ressalta que não somente tem agora todas as licenças ambientais para o reinício das suas operações, mas também que espera retomar as atividades usando tecnologias novas para o empilhamento de rejeitos a seco. “Dessa forma, o retorno das atividades relacionadas à extração de minério de ferro, às plantas de beneficiamento em Germano, Mariana, e à planta de pelotização no Complexo de Ubu, localizada em Anchieta (ES), apenas ocorrerá após a implementação de um sistema de filtragem”, diz. Segundo a companhia, a construção da planta de filtragem deverá ocorrer em aproximadamente 12 meses, portanto, as operações só deverão ser retomadas no fim de 2020. Durante esse período, a Samarco permanecerá com as operações de prontidão operacional, como a manutenção de equipamentos. Repercussão - O prefeito de Mariana, Duarte Júnior, afirma que a volta das operações da Samarco é uma boa notícia para o município, que vinha passando por dificuldades. “Perdemos uma receita de R$ 65 milhões por ano”, disse ele, o que é resultado da suspensão da arrecadação de impostos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). “A volta das atividades da empresa representa mais oportunidades de empregos e uma economia mais aquecida”, afirma Duarte Júnior. De acordo com o prefeito de Mariana, com a paralisação das operações da Samarco, houve número exagerado de desempregados e aumento da criminalidade, além de dificuldades para manter
ALEXANDRE MOTA / NITRO
serviços em áreas como saúde e educação. O superintendente de projetos prioritários da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Rodrigo Ribas, afirma que a análise da Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri) para a retomada das atividades da Samarco levou em consideração um balanço feito sobre os impactos ambientais positivos e negativos e as medidas de controle e compensação ambiental. De acordo com ele, a análise foi de que os impactos positivos são maiores e mais importantes, tendo em vista a mudança do sistema operacional da empresa. “Podemos falar também da perspectiva da retomada da vida das pessoas de Mariana e Ouro Preto. A ausência de emprego e renda causa um grande impacto social. A retomada das atividades da Samarco pode proporcionar um fim desse caos”, argumenta ele. Trabalhos no Complexo de Germano foram interrompidos após o trágico rompimento de Fundão, em novembro de 2015
Mudança em legislação impactou plano da empresa
Em material enviado pela Samarco à imprensa, a empresa entende que as transformações realizadas na legislação ambiental e regulatória implementadas neste ano para a indústria de mineração no País têm como resultado um impacto significativo nas premissas minerárias e de destinação dos rejeitos que serviram como base para o seu plano de negócios. “As alterações incluem a redução da capacidade da cava Alegria Sul em receber rejeito de lama de 16Mm3 para 10Mm3, de
forma que os rejeitos sejam depositados em uma estrutura rochosa confinada. Além disso, a capacidade da Samarco em armazenar rejeitos filtrados será reduzida em aproximadamente 47Mm3 devido à classificação da cava de Germano como barragem (que deverá ser descomissionada descaracterizada de acordo com a nova regulamentação vigente)”, diz o documento. A companhia afirma que espera que as mudanças regulatórias mencionadas “impactem, de forma
material, a sua curva de produção devido a uma série de fatores, incluindo, mas não se limitando, a conclusão dos processos adicionais de licenciamento e o desenvolvimento de locais adicionais para a disposição do rejeito. A Samarco espera reiniciar as operações por meio de um concentrador e ser capaz de produzir aproximadamente 7-8 M toneladas por ano, após a instalação da tecnologia de filtragem. A empresa espera que o segundo concentrador possa ser reiniciado em, apro-
ximadamente, seis anos após a emissão da LOC e alcançar uma produção de aproximadamente 14-16 M toneladas por ano. O reinício do terceiro concentrador poderá ocorrer cerca de dez anos após a emissão da LOC e alcançar um volume de produção de cerca de 22-24 M toneladas”, destaca. Por fim, a companhia também ressalta que permanece avaliando o impacto das mudanças da legislação em seu plano de negócios. “A empresa também está revisando sua base de cus-
tos, as premissas fiscais e de investimento de capital (Capex), em vista do plano de mineração atualizado e dos novos requisitos regulatórios, incluindo possíveis mudanças na legislação fiscal. A Samarco antecipa que a estimativa atual para as despesas relacionadas à descaracterização da barragem de Germano e da Cava de Germano, que não estavam sendo consideradas no plano de negócios da empresa divulgado em janeiro de 2019, é de aproximadamente R$ 2,3 bilhão (US$ 0,6bn)”, diz. (JS)
FRONTTI VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO CNPJ: 08.434.739/0001-13
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$ mil)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$ Mil)
ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa Clientes Adiantamentos a Funcionários Tributos a Recuperar (outros Créditos) Ativos mantidos para venda
31/12/2018 3.749 403 1.813 14 445 1.074
31/12/2017 3.665 918 1.254 10 409 1.074
NÃO CIRCULANTE Imobilizado TOTAL DO ATIVO
329 329 4.078
221 221 3.886
PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Mútuos com partes relacionadas Fornecedores (Outras Obrigações) Impostos e contribuições a recolher (Obrig. Sociais e Fiscais)
31/12/2018 980 140 193 200 447
31/12/2017 843 343 182 318
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reserva Legal Reservas de Lucros (Prejuízos Acumulados) Ações em Tesouraria TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
3.098 2.796 108 1.074 (880) 4.078
3.043 2.796 94 873 (720) 3.886
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$ mil) 31/12/2018
31/12/2017
RECEITA BRUTA (-) Tributos e contribuições
10.897 (1.047)
12.239 (1.164)
RECEITA LÍQUIDA (-) Custos dos Serviços Prestados
9.850 (4.661)
11.075 (4.593)
LUCRO BRUTO
5.189
6.482
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Despesas com vendas Despesas trabalhistas Despesas administrativas Despesas tributárias
(4.741) (766) (1.107) (2.819) (49)
(4.545) (843) (1.652) (2.037) (13)
LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
448
1.937
RESULTADO FINANCEIRO Receitas Financeiras (-) Despesas Financeiras
(52) 30 (82)
(27) 7 (34)
-
(2) (2)
OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS (-) Outras despesas operacionais LUCRO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
396
1.908
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (-) Imposto de Renda (-) Contribuição Social
(112) (76) (36)
(567) (411) (156)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCICIO
284
1.341
Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2018 1- Contexto Operacional – A Frontti Veículo de Comunicação S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado (“Companhia”) nome fantasia Frontti Midia, com sede e foro na cidade de Belo Horizonte/MG, tem como objeto social a prestação de serviços de veiculação, divulgação e comercialização de propaganda e publicidade (nos padrões “Backbus” e “Busdoor” em toda a frota de ônibus consorciada ao Consórcio Operacional do Transporte Coletivo de Passageiros por Ônibus do Município de Belo Horizonte - Transfácil). 2 - Apresentação das Demonstrações Contábeis - As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com a lei das Sociesdades por Ações, além dos Princípios Fundamentais da Contabilidade e demias práticas emanadas da legislação societaria brasileira. 3 – Principais Práticas Contábeis - 3.1) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem caixa e bancos com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. 3.2) Aplicações Financeiras - Estão registrados ao custo de aplicação, acrescidos dos rendimentos proporcionais até a data do balanço; 3.3) Contas a receber - São
Reserva de Capital Social
Reserva Capital
2.796
Saldos em 31 de Dezembro de 2016 Lucro líquido do Exercício Ajustes de exercícios anteriores Constituição da Reserva Legal Distribuição de Lucros do Exercício Ações em Tesouraria Saldos em 31 de Dezembro de 2017 Lucro líquido do Exercício Constituição da Reserva Legal Distribuição de Lucros do Exercício Ações em Tesouraria Saldos em 31 de Dezembro de 2018
-
Res. De Lucros (Prejuízos) Ações em Legal Acumulados Tesouraria 27 67
2.796
-
94 14
2.796
-
108
(84) 1.341 (6) (67) (311)
(720) (720) (160) (880)
873 284 (14) (69) 1.074
TOTAL 2.739 1.341 (6) (311) (720) 3.043 284 (69) (160) 3.098
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$ mil) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido antes do Imposto de renda e Contribuição Social Despesas (receitas) que não afetam o caixa e Equivalentes de caixa: Depreciações Baixa do Ativo Imobilizado Realização de Créditos Liquidação Duvidosa Pagamentos tributos Despacho Decisório
31/12/2018 396
31/12/2017 1.906
49 -
47 3 3 (9)
Lucro ajustado (Aumento) Redução de Ativos: Contas a Receber Impostos a Recuperar Outros Ativos Aumento (redução) de Passivos: Fornecedores Obrigações Tributárias Demais Passivos Caixa gerado (utilizado) nas Atividades Operacionais Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos Caixa Líquido gerado (utilizado) nas Atividades Operacionais
445
1.950
(559) 3 (44)
(239) (9) 10
34 18 (132) (235) (34) (269)
106 11 88 1.917 (558) 1.359
(157) (157)
-
140 (69) (160) (89)
(311) (720) (1.031)
Aumento (Redução) no Caixa e Equivalentes de Caixa
(515)
328
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período
918 403
590 918
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Aquisição de Imobilizado Caixa Líquido utilizado nas Atividades de Investimentos Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Empréstimos (Pagos) x Recebidos Dividendos Pagos Ações em Tesouraria Caixa Líquido gerado nas Atividades de Financiamento
Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2018 apresentados ao valor de realização. 3.4) Direitos e obrigações - Estão demonstrados pelos valores históricos, acrescidos das correspondentes variações monetárias e encargos financeiros, observando o regime de competência; 3.5) Não Circulante - Os direitos realizáveis e as obrigações vencíveis após os 12 meses subsequentes à data das demonstrações contábeis são considerados como não circulantes. 3.6) Imobilizado Demonstrado pelo custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada calculada pelo método linear. 3.7) Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social - foram calculados com base no Lucro Real. 4- Responsabilidades e Contingências - Não há passivo contingente registrado contabilmente, tendo em vista que os administradores da empresa, escudados em opinião de seus consultores e advogados, não apontam contingências de quaisquer naturezas. 5- Eventos Subsequentes - Os administradores declaram a inexistência de fatos ocorridos subsequentemente à data de encerramento do exercício que venham a ter efeito relevante sobre a situação patrimonial ou financeira da empresa ou que possam provocar efeitos sobre seus resultados futuros. Ronaldo Souza Lopes - Diretor Marcelo Henrique Freitas dos Santos - Contador - CRC/MG nº 051.829/O-6
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ECONOMIA
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SUPERMERCADOS
Grupo ABC vai investir R$ 40 mi em Uberaba Segunda unidade da empresa na cidade, prevista para março, terá o maior aporte da companhia feito em uma loja
JULIANA SIQUEIRA
Aproximadamente R$ 40 milhões deverão ser investidos em um novo supermercado do Grupo ABC, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Trata-se do maior aporte da companhia em uma loja. As expectativas são de que a segunda unidade da marca na cidade gere mais de 200 empregos diretos e 500 indiretos. A inauguração está prevista para março do ano que vem. Além desse, outros investimentos do Grupo ABC estão previstos para este ano e para 2020. As cidades de Três Pontas e Pouso Alegre, no Sul de Minas, deverão contar, cada uma, com um novo empreendimento ainda em 2019, que deverão ter investimentos de R$ 13 milhões e R$ 20 milhões, respectivamente. Belo Horizonte também deverá receber uma unidade da marca no ano que vem. O bairro escolhido para
abrigar o investimento em Uberaba foi o Abadia, o mais populoso do município, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, José Renato Gomes. A decisão, de acordo com o presidente do Grupo ABC, Valdemar Amaral, é bastante estratégica e representa uma boa oportunidade para a marca, que identificou no local uma carência de negócios do tipo. Estrutura - O empreendimento será construído em uma área de 13 mil metros quadrados e vai contar com restaurantes, lojas e posto de gasolina anexos. O portfólio é bem amplo e inclui cerca de 15 mil itens ofertados aos consumidores. Valdemar Amaral destaca que as contribuições do negócio vão além do giro da economia e do oferecimento de vagas de trabalho. “A nossa empresa virou uma espécie de faculdade”, diz ele. “Para se ter uma ideia,
17% dos nossos colaboradores nunca tinham trabalhado antes, 10% têm acima de 40 anos e 14% estavam há cerca de dois anos fora do mercado de trabalho”, diz ele. Dessa forma, conta o presidente do Grupo ABC, a empresa investe em capacitação constante, o que é um diferencial para os locais em que atua. “Somente neste ano, por exemplo, oferecemos 140 mil horas de treinamento e investimos nessa área cerca de R$ 1,5 milhão”, destaca. Além disso, a marca, de acordo com o presidente do Grupo ABC, tem um mix de produtos que engloba 60% de itens regionais, favorecendo a economia de onde está inserida. “Todo município quer ter os seus produtos nas gôndolas”, frisa. Diante de todo esse cenário, José Renato Gomes reforça os vários benefícios que serão gerados para o município de Uberaba. “Uma empresa que tem uma
DIVULGAÇÃO
Além de Uberaba, a empresa espera, ainda este ano, inaugurar outras duas lojas no Estado
folha de pagamento com 200 funcionários colabora bastante com a movimentação financeira da cidade. É o próprio supermercado que vende mais, o salão de beleza, as lojas, isso é muito importante”, diz ele. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Uberaba frisa ainda que, nos últimos anos, a cidade tem
recebido grandes investimentos. “Fomos agressivos na divulgação das potencialidades do município, projetando-nos no cenário nacional e internacional. Uberaba é muito bem localizada estrategicamente, fica a 500km dos principais centros consumidores, contamos com lei de incentivo fiscal e estímulos econômi-
MERCOSUL EM RISCO
Fim de bloco pode afetar 2,4 mi de vagas no País
São Paulo - Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 2,4 milhões de empregos e R$ 52 bilhões em massa salarial, em alguns dos estados onde a votação do presidente Jair Bolsonaro foi mais expressiva, estarão em jogo com o eventual fim do Mercosul ou a flexibilização da TEC (tarifa externa comum) em vigor no bloco. O Mercosul é o maior destino das exportações brasileiras de manufaturados (20,4%) e produtos de alta e média intensidade tecnológica (25,6%) - e essas vendas são as que mais geram empregos, pagando
salários maiores. O Brasil exportou R$ 77,8 bilhões para o Mercosul em 2018. Essas vendas geraram 2,4 milhões de vagas de emprego - cada R$ 1 bilhão exportado gerou 31.116 empregos. E originaram R$ 52 bilhões em massa salarial cada R$ 1 bilhão exportado gerou R$ 668,3 milhões. As exportações para a China, por exemplo, são, na maioria, de commodities e, por isso, geram quantidade menor de empregos - 27.444 - e massa salarial - R$ 454,8 milhões. Em massa salarial, as exportações para o Mercosul só perdem das vendas para
EDITAL DE CONVOCAÇÃO. EDITAL PARA O PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA, MODALIDADE RESIDÊNCIA. Início em março de 2020. A Diretora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais torna público as normas do Processo Seletivo para o preenchimento das vagas para especializandos/residentes que ingressarão no Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica, modalidade residência (CEEO - mod.resid) da EEUFMG em 2020. As inscrições deverão ser efetuadas no período de 28/10 a 20/11/2019. O CEEO - mod. resid EEUFMG está vinculado à Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS). A Diretoria da EEUFMG juntamente com as instituições de Saúde conveniadas (Unidades Básicas e Hospitalares) de Belo Horizonte e Região Metropolitana, atendendo às normas para oferecimento desta modalidade de ensino, oferece 12 vagas com início em 02 de março de 2020. Essa modalidade de formação Lato Sensu, é caracterizada pelo treinamento em serviço e foi regulamentada pela Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005 e pela Portaria Interministerial nº 2.117, de 03 de novembro de 2005 que define diretrizes e estratégias para a implementação da CNRMS. Belo Horizonte, 16 de outubro de 2019. Profa. Sônia Maria Soares - Diretora.
Edital de Leilão Público de Venda de Imóvel – decorrente de Alienação Fiduciária em garantia - A CONCRETO EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA, sociedade empresária de direito privado, com sede na Av.Bandeirantes, nº 1.518, Bairro Mangabeiras, Belo Horizonte, Minas Gerais, CNPJ/MF nº 05.799.240/0001-11, aqui por diante denominada simplesmente CONCRETO, leva ao conhecimento dos interessados que fará realizar LEILÃO PÚBLICO, por intermédio do Leiloeiro Oficial ARNALDO EMILIO COLOMBAROLI, regularmente matriculado na junta comercial do Estado de Minas Gerais sob o nº 813, telefone: (031)99275-3244, www.arnaldoleiloes.com.br, para alienação do imóvel recebido em garantia, no contrato inadimplente de Alienação Fiduciária, pela maior oferta, no estado de ocupação e conservação em que se encontra, regendo-se o presente leilão pelas disposições legais vigentes, em especial os Decretos 21.981/32 e 22.427/33 e Lei 8.666/93, bem como pela Lei 9.514/97 e condições estabelecidas neste Edital. 1 – DO LOCAL, DATA E HORÁRIOS DO LEILÃO-1.1 – Data e hora da Sessão do PRIMEIRO LEILÃO: 05/11/2019 a iniciar-se às 14:00h. 1.2 – Data e hora da Sessão do SEGUNDO LEILÃO: 12/11/2019 a iniciar-se às 14:00h. Local da Sessão do Leilão: No Hall do BH Palace Hotel, Situado na Av. Augusto de Lima, 1.147, Bairro Barro Preto, BH/MG.-1.3 – Data de divulgação do resultado oficial: 1 dia após o Leilão, a ser apresentado no site do leiloeiro.-2 – DO OBJETO-2.1 – Imóvel recebido em garantia de Alienação Fiduciária, no contrato inadimplente, sendo o Apartamento 1401, do Edifício Atlantis Residence, Situado na Rua Desembargador Alfredo de Alburquerque, nº 222, Bairro Santo Antônio, Belo Horizonte, Minas Gerais, matriculado sob o nº 115.484 do 1º Ofício de Registro de Imóveis de Belo Horizonte.-3 – DA HABILITAÇÃO-3.1 – Poderão participar da presente licitação pessoas físicas ou jurídicas que satisfaçam as condições estabelecidas na Lei e neste edital.-3.4 – As pessoas físicas deverão apresentar ao leiloeiro ou a pessoa designada por ele, cópias simples acompanhadas dos originais para conferência ou cópias autenticadas dos seguintes documentos:- cédula de identidade;- CPF;- comprovante de endereço;- procuração com firma do outorgante reconhecida por tabelião, se for o caso; 3.5 – As pessoas jurídicas deverão apresentar ao leiloeiro ou a pessoa designada por ele, cópias simples acompanhadas dos originais para conferência ou cópia autenticada dos seguintes documentos:- CNPJ;- Ato Constitutivo e devidas alterações; - CPF e cédula de identidade do representante legal; - Procuração com firma do outorgante reconhecida por tabelião, acompanhada do documento que comprove que a outorga da procuração foi feita por quem detém poderes para fazê-lo; 4 – DO PREÇO MÍNIMO E DAS FORMAS DE PAGAMENTO-4.1 – O preço mínimo da venda, para o imóvel, no primeiro leilão, é de R$ 3.306.945,50 (três milhões, trezentos e seis mil, novecentos e quarenta e cinco reais e cinquenta centavos), admitindo-se lances para pagamento em Reais (R$), somente à vista.-4.2 – O preço mínimo da venda, para o imóvel, no segundo leilão, é de R$ 2.157.419,86 (dois milhões, cento e cinquenta e sete mil, quatrocentos e dezenove reais e oitenta e seis centavos), admitindo-se lances para pagamento em Reais (R$), somente à vista.-4.3 – Os interessados em participar do leilão deverão fazê-lo na modalidades PRESENCIAL, mediante comparecimento do interessado ao local do leilão, na data e horário estabelecidos neste Edital.-4.3.1 – Os lances são verbais e deverão ser ofertados no leilão pelos interessados ou seus procuradores, esses devidamente investidos por procuração específica. 4.4 – A não apresentação dos documentos especificados neste edital, na forma prevista nos itens 3.4 e 3.5, implicará na imediata desqualificação do interessado para participação no leilão. 4.5 – Antes ou durante o período de realização dos lances, poderá o devedor fiduciante exercer o direito de preferência, na forma da lei, fazendo constar em ata toda situação ocorrida.-5 – DA APURAÇÃO DO LANCE VENCEDOR-5.1 – Será considerado lance vencedor aquele que resultar no maior valor acima do preço mínimo apresentado no ato do leilão. 5.2 – Não será considerado lance vencedor o exercício do direito de preferência citado na Lei 9.514/97. 6 – DOS PAGAMENTOS NO ATO DO LEILÃO-6.1 – O arrematante pagará ao leiloeiro, no ato do leilão, o valor da arrematação e da comissão do leiloeiro, esta correspondente a 5% do lance vencedor.-6.1.1 – O valor da comissão do leiloeiro não compõe o valor do lance ofertado.-6.2 – Os pagamentos far-se-ão em moeda nacional, pela emissão de 02 (dois) cheques, sendo um de valor correspondente à comissão do leiloeiro, com cheque nominal a este, e o outro referente à arrematação, com cheque nominal à CONCRETO.-6.3 – O não pagamento do lance e da comissão do leiloeiro no ato do leilão implicará ao arrematante faltoso as penalidades da Lei, que prevê, no caso de inadimplência, a denúncia criminal e a execução judicial contra ele.-7 – DA ATA DO LEILÃO-7.1 – Será elaborada no leilão a Ata do Leilão contendo, o valor do lance vencedor, valor pago no ato do leilão e dados do arrematante, bem como demais acontecimentos relevantes.-7.2 – O Termo de Arrematação será é assinado pelo leiloeiro e pelo arrematante.-7.3 – A Ata do Leilão informará a não ocorrência de lance para o imóvel, se for o caso.-7.4 – Deverá constar em ata todos os casos em que houver exercício do direito de preferência pelo devedor fiduciante.-8 – DA HOMOLOGAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO RESULTADO OFICIAL-8.1 – A homologação do resultado do leilão é efetuada pelo leiloeiro, na Ata do Leilão.-8.2 – O resultado oficial do leilão público será divulgado por meio de publicação no site do leiloeiro em até 1 dia após o leilão.-9 – DA TRANSFERENCIA DO IMÓVEL-9.4 – Serão da responsabilidade do adquirente:-9.4.1 – Todas as despesas necessárias à lavratura da escritura;-9.4.2 – A iniciativa necessária à lavratura da escritura, inclusive a obtenção de guias, declarações e documentos exigíveis, com o conseqüente pagamento, às suas expensas, de taxas, impostos, emolumentos, registros, etc.-9 – DO DIREITO DE PREFERÊNCIA-9.1 – Ao devedor fiduciante é assegurado o direito de preferência, até a data de realização do 2º leilão, para aquisição do imóvel por preço correspondente ao valor da dívida, somado aos encargos e despesas, aos valores correspondentes ao ITBI, pagos para efeito de consolidação da propriedade fiduciária no patrimônio da CONCRETO, e às despesas inerentes ao procedimento de cobrança e leilão, incumbindo também, ao devedor fiduciante (ex-mutuário) o pagamento dos encargos tributários e despesas exigíveis para a nova aquisição do imóvel, inclusive custas e emolumentos (Lei 9.514/97).-9.2 – A não manifestação do devedor fiduciante até a arrematação do imóvel em leilão, será considerado não exercício do direito de preferência à compra.-9.3 – O devedor fiduciante, no exercício do direito de preferência, deverá fazer o pagamento à vista, no ato do leilão, do valor do débito, acrescido da comissão de 5% (cinco por cento) do leiloeiro.-10 – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS10.1 – Nenhuma diferença porventura comprovada nas dimensões dos imóveis pode ser invocada, a qualquer tempo, como motivo para compensações ou modificações no preço ou nas condições de pagamento, ficando a cargo e ônus do adquirente a sua regularização.-10.2 – Os imóveis são ofertados à venda como coisa certa e determinada (venda adcorpus”), sendo apenas enunciativas as referências neste edital, e serão vendidos no estado de ocupação e conservação em que se encontram, ficando a cargo do adquirente a sua desocupação, reformas que ocasionem alterações nas quantidades e/ou dimensões dos cômodos, averbação de áreas e/ou regularização, quando for o caso, arcando o adquirente com as despesas decorrentes.-10.3 – O adquirente, seja ele o ocupante ou não, declara-se ciente e plenamente informado de que sobre o imóvel, podem pender débitos de natureza fiscal (IPTU e/ou foro) e condominial (por cotas inadimplidas, sejam ordinárias ou extraordinárias).-10.3.1 – Eventuais débitos que recaiam sobre o imóvel, especialmente dívidas condominiais e tributos (IPTU e quaisquer taxas incidentes sobre o imóvel), devem ser levantados e quitados exclusivamente pelo adquirente.-10.4 – A participação no presente leilão público implica, no momento em que o lance for considerado vencedor no leilão, na concordância e aceitação de todos os termos e condições deste "Edital de Leilão Público – Condições Básicas", bem como submissão às demais obrigações legais decorrentes. Em Belo Horizonte, MG, aos 25 de Outubro de 2019. A Concreto Empreedimentos E Partipações Ltda e Arnaldo Emílio Colombaroli.
os Estados Unidos (EUA). Já na geração de empregos, o Mercosul fica em quarto lugar, atrás de Japão, EUA e União Europeia, e à frente da China. Para a pesquisa, a CNI usou dados de exportações da Funcex e da matriz de insumo -produto do IBGE. No Mercosul, todos os países respeitam a TEC, ou seja, cobram as mesmas tarifas de importação de cada um dos países extrabloco, fora exceções, além de terem tarifa zero para exportações entre países-membros, fora exceções. Com a flexibilização, os países estariam livres para fixar suas tarifas para nações de fora do bloco - e haveria erosão da preferência tarifária. A CNI não calculou em quanto essas vendas seriam afetadas - isso dependeria de quais tarifas os países do bloco cobrariam de outras nações, para calcular quanto haveria de desvio de comércio, ou seja, quanto
esses países deixariam de comprar do Brasil e iriam adquirir de outros locais. Para a CNI, há mais um fator a ser considerado: os outros países, por serem menores e de economia menos complexa, reduziriam tarifas mais rapidamente para terceiros países - prejudicando as vendas brasileiras - com exceção da Argentina, historicamente mais protecionista. “O Mercosul é muito importante para o Brasil e para a indústria. Não podemos perder a preferência tarifária que temos no bloco”, diz o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria, Carlos Abijaodi. Entenda - Reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que Brasil cogita sair do Mercosul caso a Argentina rejeite a abertura que o ministro da Economia, Paulo Guedes, planeja fazer. O Uruguai e o Paraguai já concordaram com redução
SECRETARIA DE JUÍZO DA COMARCA DE MONTE ALEGRE DE MINAS. EDITAL DE CITAÇÃO.COM PRAZO DE 30 DIAS. CLÓVIS SILVA NETO, Juiz de Direito desta Comarca de Monte Alegre de Minas, Estado de Minas Gerais, no exercício do cargo, na forma da lei, etc. FAZ SABER a WEDER GONÇALVES DE MOURA, filho de Coriolano José de Moura e Arlene Gonçalves de Moura, portador da CI RG n° 14496081 e inscrito no CPF sob o nº 092.437.146-35, que por parte de BANCO PAULISTA S/A foi requerida AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO em desfavor daquele, autos nº. 0428.08.010829-6. Pelo presente edital que será afixado no local de costume e publicado pela imprensa na forma da lei, fica o mesmo citado para os termos e atos da referida ação e para, em quinze (15) dias, caso queira, apresentar contestação ao pedido dos autores, sob pena de não o fazendo reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados na inicial. DADO E PASSADO nesta cidade de Monte Alegre de Minas, aos 24 dias do mês de maio de 2019. JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOVERNADOR VALADARES/MG. Edital de Citação. Prazo de 20 dias . A Dra. Dilma Conceição Araújo Duque, MMª. Juíza de Direito da 1ª Vara Cível, na forma da Lei, etc... FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que pela 1ª Vara Cível tramita os termos de uma Ação de Busca e Apreensão, processo nº 5003788-12.2019.8.13.105, requerido (a) pelo BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A em face de LYNCON ORNELAS CIDRIM. CITE-SE por este meio LYNCON ORNELAS CIDRIM , nº CPF nº 128.805.086-06, residente e domiciliado em lugar incerto e não sabido, para, no prazo de 15 (quinze) dias venha (m) contestar (em) a presente ação, nos termos da inicial, contados do término do prazo editalício, ficando ciente (s) dos termos do art. 285, 2ª Parte do C.P.C. adiante transcrito:"Não sendo contestada a ação presumir-seão como aceitos os fatos articulados pelo autor". Em caso de revelia será nomeado curador especial. (Art. 257, Inciso IV do NCPC. E para que ninguém possa alegar ignorância mandou o MMª. Juíza expedir o presente Edital que será publicado na forma da Lei. CUMPRASE. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Governador Valadares/MG, aos 15 de outubro de 2019.
JORNAL “ DIÁRIO DO COMÉRCIO ”
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de alíquotas de importação em 80% nos mais de dez mil itens negociados. Representantes de Brasil, Uruguai e Paraguai acreditam que a Argentina travará o acordo caso a chapa de Alberto Fernández e da ex-presidente Cristina Kirchner vença as eleições presidenciais. A redução precisa do aval dos quatro países-membros. O presidente Bolsonaro, em viagem ao Japão, aventou a possibilidade de a Argentina ser suspensa do bloco caso a oposição vença a eleição presidencial no país e se oponha à abertura pregada pelo Brasil. Mas, segundo a CNI, isso teria efeito negativo. “Seria prejudicial para a indústria deixar o Mercosul ou perder a Argentina como parceiro estratégico. Ela é o segundo mercado para os bens manufaturados do Brasil. É importante manter a integração com os nossos vizinhos”, diz Abijaodi. (Patrícia Campos Mello, da Folhapress) A Megasan Hidráulica EIRELI, por determinação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMMAD, torna público que foi solicitada através do Processo Administrativo nº 5451912409, a Licença Ambiental Simplificada – LAS/CADASTRO – CLASSE 0, para a atividade de base de apoio para guarda de equipamentos e suprimentos para manutenção de redes de água e esgoto da COPASA, localizada na Avenida Campos de Ourique, nº 333, Bairro Jardim das Alterosas 1ª seção, CEP 32.670-778, Betim/MG.
“ JORNAL DO COMÉRCIO ” DO PARACATU S/A. BIOENERGÉTICA VALE
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CNPJ/MF. 08.793.343/0001-62 - NIRE: 31.300.028.623 Ata da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 25 de Setembro de 2018. Data, hora e local: 25 de setembro de 2018, às 10:00 horas, na sede social da Bioenergética Vale do Paracatu S.A. (“Companhia”), localizada no Município de João Pinheiro, no Estado de Minas Gerais, na Rodovia MG 181, KM 85, Estrada da Fazenda São Geraldo. Mesa: Presidente: o Sr. Danilo Luiz Iasi Moura, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da Cédula de Identidade RG nº 26.859.569-SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 291.367.808-47, domiciliado profissionalmente à Rua Joaquim Floriano, nº 1120, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; Secretário Sr. Carlos Roberto Nunes Lobato, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro civil, inscrito no CREA/RS sob o nº 35540/D e no CPF/MF sob o n.º 335.061.160-53, domiciliado profissionalmente à Rua Benedito Carollo, nº 1251, CEP 81.290-060, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná. Convocação prévia: dispensada, nos termos do artigo 124, § 4º da Lei n.º 6.404/76. Presença: acionistas titulares de ações representativas da totalidade do capital social. Ordem do dia: deliberar sobre as seguintes matérias: (i) aprovação da 3ª Emissão de Colocação Privada de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária a ser convolada em Garantia Real, em Série Única, da Companhia; e (ii) autorização para que a diretoria da Companhia adote todas as providências necessárias para a efetivação da operação de emissão de debêntures, para a formalização, substituição ou reforço das respectivas garantias, bem como para posteriores aditamentos e alterações no âmbito da Emissão. 1. Deliberações: a assembleia geral, por unanimidade de votos dos acionistas presentes, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberou por: 1.1 aprovar, nos termos do artigo 59 da Lei n.º 6.404/76 e do artigo 9ª, parágrafo sétimo, (j), do estatuto social da Companhia, a 3ª Emissão de Colocação Privada de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária a ser convolada em Garantia Real, em Série Única, da Companhia. A escritura de emissão será oportunamente arquivada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. As principais características da emissão são as seguintes: a. Valor total da emissão: o valor total da 3ª emissão de debêntures é de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais). b. Número total de debêntures e valor nominal unitário: serão emitidas 25.000 (vinte e cinco mil) debêntures, com valor nominal de R$ 1.000,00 (hum mil reais) cada uma. c. Data da emissão: para todos os efeitos legais, a data da 3ª emissão de debêntures será o dia 30 de outubro 2018. d. Número de série: a 3ª emissão de debêntures será realizada em série única. e. Número de emissão: 3ª emissão privada de debêntures da Companhia. f. Espécie: as Debêntures serão da espécie quirografária, nos termos do artigo 58 da Lei n.º 6.404/76. g. Conversibilidade: As Debêntures não serão, em nenhuma hipótese, conversíveis em ações de emissão da Companhia. h. Forma de integralização: as debêntures serão integralizadas à vista, no ato da subscrição, em moeda corrente nacional, mediante transferência eletrônica disponível para conta corrente indicada pela Companhia. i. Forma, tipo, conversibilidade e comprovação de titularidade: as debêntures serão nominativas escriturais, sem a emissão de cautelas ou certificados, sendo que, para todos os fins de direito, a titularidade das debêntures será comprovada pelo extrato de conta de depósito emitido pelo escriturador mandatário. Adicionalmente, será reconhecido como comprovante de titularidade o extrato expedido pela B3 S.A.- Brasil, Bolsa e Balcão - Segmento Cetip UTVM (“B3”) em nome dos debenturistas para as debêntures custodiadas eletronicamente na B3. j. Garantia: (i) cessão fiduciária de direitos creditórios de titularidade da Companhia, decorrente do Contrato de Compra e Venda de Açúcar, tipo VHP, destinado à Exportação, (“Contrato nº JUR-0288/2016”); firmado em 1º de junho de 2016 entre a Bioenergética Vale do Paracatu S/A e a Alvean Sugar S. L. Bilbao, Geneva Branch ou, ainda, de outro contrato de venda de Etanol e/ou de Energia Elétrica, a ser firmado pela Companhia. k. Correção monetária: o valor de emissão das debêntures não está sujeita a correção monetária. l. Prazo e data de vencimento: o prazo de pagamento das debêntures da 3ª emissão encerra-se em 30 de novembro de 2019. m. Forma de pagamento: o valor total de emissão das debêntures será amortizado em até 07 (sete) parcelas mensais e sucessivas, no percentual de amortização de 14,2857% cada uma, vencendo-se a primeira na data de 30/05/2019 e a última na data de 30/11/2019. n. Remuneração: a partir da Data de Integralização as Debêntures da presente Emissão renderão juros de 19,00% (dezenove por cento) ao ano, base 252 dias úteis, incidentes sobre o Valor Nominal Unitário, calculados em regime de capitalização composta de forma pro rata temporis por dias úteis, a partir da data de emissão, e pagos ao final de cada período de capitalização. 1.2 autorizar a diretoria da Companhia a adotar todas as providências necessárias para a implementação da operação de emissão de debêntures, incluindo, na estruturação ou durante a vigência da operação, a (i) formalização, substituição ou reforço de quaisquer garantias, inclusive a cessão de créditos decorrentes do Contrato de Compra e Venda de Açúcar, tipo VHP, destinado à Exportação, (“Contrato nº JUR-0288/2016”); firmado em 1º de junho de 2016 entre a Bioenergética Vale do Paracatu S/A e a Alvean Sugar S. L. Bilbao, Geneva Branch ou, ainda, de outro contrato de venda de Etanol e/ou de Energia Elétrica a ser contratado pela Companhia; e a (ii) celebração da escritura de emissão de debêntures e quaisquer outros contratos e/ou acordos com agentes fiduciários e/ou escrituradores, bancos mandatários, agências de classificação de risco e quaisquer outros prestadores de serviço relacionados à operação de emissão das debêntures, bem como quaisquer aditamentos nos referidos documentos. Encerramento: oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a assembleia pelo tempo necessário à impressão desta ata em livro próprio, em forma de sumário, a qual, após ter sido reaberta a sessão, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos acionistas presentes. João Pinheiro/MG, 25 de setembro de 2018. Presidente: Danilo Luiz Iasi Moura. Secretário: Carlos Roberto Nunes Lobato. Acionistas Presentes: Cartellone do Brasil Ltda. Juan Manuel Rubio; Cobra Construções Ltda. Juan Guillermo Insua e Diego Luiz Piatti; RA3G Participações S/A - Carlos Roberto Nunes Lobato; Veliko 01 Particpações Ltda. - Jorge Goldenstein; PPX Participações S/A - Ricardo Macedo Facchini e Danilo Luiz Iasi Moura; Cluster Bioenergia Eireli - Gabriel Sustaita e Marcos Tadeu de Moraes; Central Bioenergética Rio Preto S/A - Edson Ribeiro dos Santos e Marcos Tadeu de Moraes. (*) Esta ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio. Danilo Luiz Iasi Moura - Presidente da Mesa; Carlos Roberto Nunes Lobato - Secretário da Mesa. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - 18/554.856-3 em 29/10/2018. Marinely de Paula Bomfim - Secretária Geral.
cos”, afirma. O prefeito de Uberaba, Paulo Piau, destacou que é uma alegria receber o Grupo ABC, que, ele diz, cresce com sustentabilidade e uma filosofia de comércio e varejo interessante, que valoriza os empreendedores locais. “Negócios de sucesso contaminam a nossa sociedade para o êxito”, avalia.
ENERGIA
Novembro será de bandeira vermelha São Paulo - As contas de luz terão cobrança adicional em novembro, quando será acionada a bandeira tarifária vermelha nível 1 devido à expectativa de menor produção nas hidrelétricas, principal fonte de geração no Brasil, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na sexta-feira (25). As bandeiras resultam em cobranças adicionais para os consumidores quando saem do patamar verde para o amarelo ou vermelho, variando de acordo com a oferta de energia, para sinalizar maiores custos de geração no sistema. A definição da bandeira para o próximo mês foi influenciada por previsão de chuvas abaixo da média nos principais reservatórios hídricos, mesmo com novembro sendo o mês de início do chamado “período úmido” na região das hidrelétricas do País, de acordo com a Aneel. As vazões abaixo da média histórica nos reservatórios deverão exigir maior acionamento do parque de termelétricas, que têm custo de geração superior, explicou a agência. A bandeira vermelha nível 1 representa custo extra de R$ 4,169 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, o peso das bandeiras sobre as contas de luz foi menor, devido ao acionamento do patamar amarelo para o mecanismo tarifário. Antes, ainda no período seco, o Brasil teve dois meses de bandeira vermelha nível 1. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2019
POLÍTICA
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JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL
DEBATE
Meirelles defende inclusão de estados nas reformas estruturais Para secretário, PEC Paralela será ganho de tempo
São Paulo - O secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, afirmou que seria um erro deixar os estados de fora das reformas tributária e da Previdência. O governo federal planeja enviar ao Congresso até o dia 10 de novembro uma proposta que unifica apenas dois tributos federais, PIS e Cofins. Em relação à Previdência, ainda tramita no Senado a chamada PEC Paralela, que trata das previdências estaduais, entre outros temas. Meirelles disse que os
governados estão mais próximos dos principais atingidos pelas reformas das previdências estaduais, os funcionários públicos, e que haverá muita pressão contrária. “Estamos olhando se a PEC Paralela será ou não aprovada. Isso significará um grande ganho de tempo. Caso não seja, teremos um problema importante. Vai ser um desafio enorme”, disse o secretário durante o 12º Encontro de Líderes, realizado nesta sexta-feira (25) pela orga-
nização social Comunitas. O governador Eduardo Leite (PSDB-RS), que já apresentou suas propostas de reforma, disse que é necessário acelerar o envio de projetos ao Legislativo, aproveitando o início de governo e a distância dos períodos eleitorais. “Aquilo que não for plantado nesse primeiro ano de governo dificilmente será possível colher até o final do mandato.” O governador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou não contar com a PEC e disse
Deixar os estados fora das reformas tributária e da Previdência seria um erro, diz Meirelles
que irá enviar à Assembleia Legislativa na próxima semana uma proposta para alterar os sistemas do estado e também das prefeituras de Goiás, com apoio dos prefeitos. Segundo ele, a PEC não vai passar no Congresso e acreditar nisso é uma ilusão. Disse ainda que é necessário tentar aprovar as mudanças antes que as discussões fiquem prejudicadas pelas
eleições municipais de 2020. “Queremos aprovar até dezembro”, afirmou. Questionado sobre a proposta do governo de desvinculação de receitas com saúde e educação, afirmou que o governo erra ao enviar a proposta sem discuti-la antes com os demais interessados no tema e mostrou ceticismo em relação à sua aprovação. Para ele, o pacto fede-
rativo deve ser discutido como um todo, incluindo as responsabilidades da cada ente. Da forma como está sendo apresentada, disse Caiado, há o risco de que se torne um “factoide”. No mesmo evento, o governador Helder Barbalho (MDB-PA) também afirmou estar com um pacote pronto de medidas fiscais para ser encaminhado para a assembleia do estado. (FolhaPress)
SISTEMA TRIBUTÁRIO
O Estado esqueceu qual é sua finalidade, critica Zema O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, defendeu, na sexta-feira (25), a necessidade de mudança de mentalidade e de cultura no País, com revisão do sistema tributário e maior participação da iniciativa privada. Essa mudança de conceito, argumentou, dará melhores condições para que Minas Gerais e o País consigam superar as dificuldades econômicas. O governador participou do Encontro de Líderes, realizado pela organização Comunitas, em São Paulo. O evento ocorre desde 2008 e é uma plataforma de mobilização entre grandes líderes empresariais brasileiros para reflexão
sobre o desenvolvimento do País.O objetivo do encontro é discutir projetos, tendências e temas como gestão pública, governança compartilhada, parcerias público-privadas, entre outros assuntos. Romeu Zema participou da roda de conversa sobre trajetórias da retomada do crescimento econômico. O governador apresentou o quadro de dificuldades econômicas enfrentado por Minas Gerais, com orçamento deficitário de R$ 15 bilhões para 2019. “Minha percepção, que vim do setor privado e agora estou no setor público, é de que precisamos de uma mudança de mentalidade e
cultural. Tenho assistido, dentro do governo, muitos fatos que comprovam que o Estado esqueceu qual a finalidade dele, se tornou um fim em si mesmo, esqueceu que ele existe para representar o contribuinte. É necessário revermos esse conceito que existe no Brasil. O setor privado tem que contribuir cada vez mais”, afirmou. Tributos - O governador citou ainda o crescimento dos tributos e as dificuldades econômicas do Estado e do país como um todo. “Desde a Constituição de 1988, todas as alíquotas de tributos subiram de forma constante, a arrecadação
do Estado com relação à economia a mesma coisa e parece que agora chegamos ao limite. Tenho dito que o sistema Previdenciário no Brasil foi quase uma pirâmide financeira em câmera lenta e agora chegou ao ponto de ruptura. E a regra necessariamente está tendo que ser revista”, disse. “Estamos repensando esse País, faz parte disso uma mudança cultural, revermos esses conceitos”, concluiu. Entre os participantes do debate estavam os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado; e do Pará, Helder Barbalho; o ex-ministro e atual secretário da Fazenda e Planejamento do Estado
EXECUTIVO
Jair Bolsonaro desaprova ala do PSL Pequim, China - Em viagem oficial à China, o presidente Jair Bolsonaro classificou o pedido de expulsão de seu filho do PSL como “ato autoritário”. “Está na cara que é um ato autoritário de quem não está ligado à democracia e à transparência”, disse Bolsonaro em entrevista aos jornalistas em Pequim. Na última quinta-feira (24), uma ala do PSL próxima ao presidente da legenda, Luciano Bivar, pediu a expulsão de Eduardo Bolsonaro, recém-eleito líder do partido na Câmara.A representação é assinada pelo líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), e pelos deputados da bancada paulista do partido Abou Anni, Coronel Tadeu, Joice Hasselmann e Júnior Bozzella. O presidente criticou os deputados, que no passado estavam alinhados a ele, e ironizou: “não sei qual perfume o Bivar está usando”. Bolsonaro também defendeu as interferências que fez no partido ao conversar com deputados para que apoiem seu filho contra Bivar. “Se acontece algum problema com alguém no partido, quem vai ser responsabilizado: eu. Vão falar que é o partido do Bolsonaro. Estou me antecipando a problemas. Não quero ter dor de cabeça”, afirmou.
ISAC NOBREGA
Em viagem à China, presidente critica parlamentares do PSL e desqualifica áudio de Queiroz
Áudio bobo - O presidente Jair Bolsonaro (PSL) classificou como “áudio bobo” a gravação, revelada pelo jornal O Globo, do ex-assessor de sua família, Fabrício Queiroz. No áudio, ele aparece se oferecendo para facilitar a nomeação em gabinetes na Câmara e no Senado. Queiroz, que vem sendo investigado pelas autoridades sob a suspeita da prática de “rachadinha”, disse na gravação que faz “fila” na porta do gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) em busca de cargos. “Se tivesse fila (no gabinete de Flávio), todo mundo saberia”, disse
Bolsonaro. “Se for verdadeiro o áudio, o amigo dele (Queiroz), foi da onça”, completou. “Tem mais de 500 cargos lá, cara, na Câmara, no Senado... Pode indicar para qualquer comissão, alguma coisa, sem vincular a eles [família Bolsonaro] em nada. Vinte continho pra gente caía bem, pra c..., caía bem pra c... Não precisa vincular a um nome”, diz Queiroz, no áudio de junho deste ano. Queiroz afirmou ao O Globo que mantém influência política por ter “contribuído de forma significativa na campanha de diversos políticos no Estado do Rio
de Janeiro”. Questionado sobre o caso durante visita a Pequim (China), Bolsonaro frisou que “não tem nada a ver com isso”. “Ele (Queiroz) é meu amigo desde 1985, é meu soldado. Desde esse problema, não converso mais com ele”, disse. Mais cedo, quando indagado sobre o ex-assessor, disse que ainda não havia ouvido o áudio e que não tinha ciência de suas atividades. “O Queiroz cuida da vida dele, eu cuido da minha”, afirmou o presidente, antes de ameaçar encerrar uma entrevista coletiva. (Folhapress)
de São Paulo, Henrique Meirelles; o ex-presidente do Banco Central e atual presidente do Conselho
do Credit-Suisse, Ilan Goldfajn; além de empresários. (Com informações da Agência Minas).
ELEIÇÕES
Luciano Huck concorda com doações privadas e parlamentarismo no País São Paulo - Cotado para concorrer à Presidência da República em 2022, o apresentador Luciano Huck despistou sobre seus planos, mas falou muito de eleições e política em um evento nesta sexta-feira (25) em São Paulo. Ele defendeu mudanças no financiamento de campanhas, disse apoiar o voto distrital e demonstrou simpatia pelo parlamentarismo. “Acho que a gente tem que rever doações. Com critérios, mas não pode ser única e exclusivamente um fundo público que vá sustentar os partidos e as eleições”, afirmou em seminário da Comunitas, organização independente que atua em parceria com governos e iniciativa privada. “Você limitar o financiamento político-partidário e eleitoral só a um fundo público, no montante que ele está hoje, gerido e administrado por quem está dentro dele, eu não acho que seja o sistema mais eficiente e democrático”, disse. Para ele, o que existia “no passado, de você poder doar para todo mundo, a qualquer tempo, independentemente da sua ideologia e da sua crença, não funcionou. Tem que trazer isso para o debate de novo”. As doações privadas foram proibidas em 2015. O apresentador da TV Globo, que não está filiado a nenhum partido, afirmou ter ressalvas sobre a possibilidade de autorização para candidaturas independentes no Brasil. O STF (Supremo Tribunal Federal) fará audiência pública sobre o tema em dezembro e julgará uma ação sobre a possibilidade de permitir a candidatura de pessoas sem filiação. “Não sei se candidaturas independentes, neste momento, com mais de 30 partidos, iriam contribuir”, considerou Huck. Ele apontou a necessidade de
uma reforma política ampla, para instituir o sistema de voto distrital puro ou misto e fortalecer os partidos. “Para que [as legendas] sejam em menor número, para que não sejam plataformas fisiológicas de venda de tempo na televisão, ou de pura e simplesmente negociações políticas”, argumentou. O parlamentarismo, analisou, também poderia ser um modelo viável no Brasil, para aperfeiçoar “a relação do Poder Executivo com o Legislativo e com sociedade como um todo”. Huck evitou comentar o governo Jair Bolsonaro (PSL), depois que o presidente rebateu críticas anteriores dele e o acusou de ser “parte do caos” por ter comprado um jatinho com financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Sem citar o nome do presidente, o apresentador afirmou que os eleitores em 2018 “depositaram muita esperança” em um salvador da pátria, “no que a gente está vivendo neste momento”, e falou que promessas exageradas foram feitas “no último ciclo eleitoral”. Ele buscou se posicionar no caminho do meio: concorda com teses liberais, mas acredita ser necessário dar atenção a políticas sociais e reduzir a desigualdade. É o que resume como Estado eficiente, ou Estado afetivo. “O mundo hoje está todo muito assimétrico. O que a ONU imaginou que seria o equilíbrio não aconteceu, o que o marxismo pensou não deu certo, o que o liberalismo pensou não deu certo. Acho muito injusto deixar a classe política sozinha tentando resolver o problema da sociedade como um todo”, filosofou. (Folhapress)
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AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br VALTER CAMPANATO / AGÊNCIA BRASIL
CENSO AGRO
Avanço da tecnologia eleva produção no campo Pesquisa foi divulgada pelo IBGE
Rio de Janeiro/São Paulo - O uso de tecnologia cresceu no campo, nos últimos 11 anos, o que levou a um aumento significativo de produtividade em diversos setores agropecuários. É o que mostra o Censo Agro, divulgado na sexta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados de 2017. De 2006, quando foi feito o Censo Agro anterior, até 2017, cresceu o uso tanto de maquinários quanto o de tecnologias como irrigação e plantio direto. A evolução das técnicas e o uso de implementos agrícolas ajudaram a aumentar a produtividade agropecuária do País. Os agricultores passaram a produzir, em média, quase 3.358 quilos de soja por hectare, quase 30% a mais que os 2.583 kg/ha de 11 anos antes. A produção total da soja cresceu 123%, para 103 milhões de toneladas, enquanto a área colhida aumentou em 72%, para 31 milhões de hectares. No caso do milho, a produtividade cresceu 56%, para 5.582 kg/ha. Em 2006, eram 3.572 kg/ha. Como comparação, há três décadas, a produtividade rondava os 1.500 kg/ha. No caso do arroz, o salto foi de 60%, para 6.441 kg/ ha, contra 4.010 kg/ha na pesquisa anterior, a produtividade do feijão cresceu
46% e a do algodão, 30%. A cana teve um leve recuo, de 71,74 toneladas/ha para quase 70 t/ha. Também melhoraram os resultados da pecuária leiteira, de 1.618 litros anuais por vaca, em 2006, para 2.621 litros em 2017. A produção cresceu mesmo com o recuo no total de vacas ordenhadas, de 12,7 milhões para 11,5 milhões. “Dentro do contexto da série histórica, os números (da produtividade) são bem relevantes”, afirmou Marcelo Souza de Oliveira, analista do IBGE, em entrevista coletiva na sexta, na sede do IBGE, no Rio de Janeiro. Apesar de terem melhorado a produtividade, houve queda no número de propriedades que declararam ter recebido orientação técnica: de 22% para 20,1% do total de pesquisados, ou 120 mil estabelecimentos a menos. Maquinários e irrigação Nesses 11 anos, o número de tratores utilizados nas propriedades rurais aumentou em quase 50%. Se em 2006 eram cerca de 820 mil, onze anos depois a quantidade superou 1,2 milhão. Um mesmo trator pode ser usado com diferentes tipos de implementos, como arados e pulverizadores. O total de produtores que utilizavam este tipo
No País, tanto o uso de maquinários quanto o de tecnologias como irrigação e plantio direto cresceram nos últimos 11 anos
de máquina aumentou em De acordo com o IBGE, mais de 200 mil entre um aumentou em 158% o núcenso e outro, para 734 mil, mero de estabelecimentos segundo dados do IBGE. com telefone, indo de 1,2 Também cresceram o número de semeadeiras/plantadeiras (12%, para 358 mil), adubadeiras/distribuidoras de calcário (71%, para 253 mil) e colheitadeiras (48%, Com mais técnicas e mapara 172 mil). quinários, o campo passou Ainda de acordo com os a ocupar menos funciodados do censo, 553.382 nários - a mão de obra produtores declararam usar no campo vem recuando a técnica do plantio direto, desde 1995. Em 2017, havia alta de 9% sobre a pesquisa 15,1 milhões de trabalhaanterior. A técnica desenvoldores nos estabelecimentos vida no Brasil possibilitou rurais, uma média de 2,97 a expansão agrícola no País por propriedade, a menor a partir dos anos 1990 e já da história do censo. vem sendo usada há anos. Há 34 anos, eram 23,395 Já o total de estabelecimenmilhões de pessoas ocupatos com irrigação superaram das, ou 4,03 por estabele500 mil, aproximadamente cimento. “Registramos a 50% a mais do que no último menor média de pessoal censo. A irrigação permite o ocupado desde sempre, fornecimento controlado de e em pessoal absoluto a água em regiões e períodos menor média desde semde seca, possibilitando a pre”, disse o analista do plantação em locais ou peIBGE Marcelo Souza de ríodos em que isso não era Oliveira. possível anteriormente. A O IBGE, no entanto, área irrigada saltou de 4,5 descarta que os dados milhões de hectares para do censo indiquem êxo6,7 milhões.
milhão para 3,1 milhões. O acesso à internet disparou 1.900%. Se apenas 75 mil estabelecimentos tinham
internet em 2006, 11 anos depois 1,43 milhão de produtores declararam acesso à rede. (Folhapress)
Mão de obra tem menor média da história do rural, que segundo o instituto só pode ser medido com pesquisas que investiguem o local de residência da população, independentemente da ocupação das pessoas. O IBGE realizará o censo populacional em 2020. Apesar de descartar êxodo, o censo indica que os jovens estão deixando de se interessar pelo campo. Em 2006, 39,4% dos proprietários rurais tinham menos de 45 anos. Essa proporção caiu quase 30% em 2017. “A contribuição dos mais jovens diminuiu. Isso acontece até a faixa de 35, 45 anos, com aumento da participação dos mais idosos”, apontou Oliveira. A participação de mu-
lheres entre os produtores passou de 12,7% para 18,7%, e duas de cada dez propriedades são dirigidas pelo casal - é a primeira vez que o IBGE pesquisa a direção compartilhada do estabelecimento. “Há 1.763.094 mulheres na direção e codireção de estabelecimentos agropecuários”, informou o órgão. “A análise mais razoável é que as mulheres já estavam no campo, mas estão assumindo a direção dos estabelecimentos, e antes tinham papel mais de coadjuvantes”, apontou o analista Marcelo Souza de Oliveira. Ainda segundo o IBGE, 23% dos proprietários não sabem ler nem escrever. (Folhapress)
Altas em estabelecimentos e áreas em Minas superam as do País O Censo Agropecuário 2017 mostrou que o aumento tanto do número de estabelecimentos quanto da área em Minas Gerais foi superior ao ocorrido no Brasil, em relação ao último Censo, de 2006 (talvez nem tanto pela expansão de fronteira agrícola, mas devido ao aumento da eficiência das ferramentas tecnológicas que propiciaram uma melhor cobertura do território). Enquanto no Brasil o aumento do número de estabelecimentos foi de 1,5%, em Minas foi de 12,8%. Já o crescimento da área foi de 2,8% no Brasil e 15,4% em Minas Gerais. No Estado, foram recenseados 607.557 estabelecimentos (maior número no histórico dos Censos), totalizando uma área de 38.168.688 ha. Tanto no Brasil quanto em Minas houve um envelhecimento do produtor rural. No Estado, mais da metade dos produtores rurais (53%) declararam idade superior a 55 anos e 27,5% possuíam mais de 65 anos. Destaca-se também um aumento considerável da mecanização. Em Minas Gerais houve aumento de 77,6% do número de tratores, totalizando mais de 163 mil unidades. No Brasil, esse aumento foi de cerca de 50%.
Também houve aumento no número de outras máquinas agrícolas (semeadeiras, colheitadeiras e adubadeiras). Já o pessoal ocupado nos estabelecimentos em Minas Gerais caiu (3,2%), em uma proporção bem menor que no Brasil (8,8%). Na data de referência do Censo, havia 1,84 milhões de pessoas ocupadas nos estabelecimentos agropecuários no Estado. Essa queda foi de certa maneira amenizada pela contratação de mão de obra com intermediação de terceiros (sem vínculo com o estabelecimento). O número de estabelecimentos que utilizaram esse tipo de mão de obra aumentou 173% em Minas Gerais, em relação a 2006. A área irrigada também aumentou consideravelmente no Estado (113%), ultrapassando a casa de 1,1 milhões de ha. Em relação ao uso de agrotóxico, apesar do aumento considerável do número de estabelecimentos que declararam utilização desses produtos (60,6%), o percentual que faz o uso no Estado (27,4%) ainda é menor que o do Brasil (33,1%). A participação percentual das despesas com agrotóxico em relação ao total das despesas
KÉKE BARCELOS / EMBRAPA
dos estabelecimentos ficou praticamente estável em relação a 2006 (7,6%). A maior despesa dos estabelecimentos foi com pagamento de salários (19,2%), seguida de sal, ração e suplementos (15,0%), adubos e corretivos (14,9%), compra de animais (9,2%) e agrotóxicos. Valor de produção - Minas Gerais foi o segundo estado com maior valor da produção da agropecuária no País, totalizando quase R$ 60 bilhões, ficando atrás apenas de São Paulo (estado com forte participação na produção de cana-de-açúcar, laranja e ovos). Merecem destaque alguns produtos em que Minas Gerais foi o maior produtor nacional: café (61%), leite (29%), batata (35%), alho (42%), morango (64%) e cenoura (65%). No Censo 2017, também foi confirmado que Minas possui a maior área de florestas plantadas do País, correspondendo a 23% da área nacional. Além da produção animal e vegetal, o Censo também divulgou a produção da agroindústria rural, que é o processamento de produtos agropecuários pelo esta-
Dentre os produtos que o Estado foi o maior produtor nacional se destaca o leite (29%)
belecimento. Minas Gerais apresentou o maior valor da produção nesse quesito, ultrapassando R$ 3,5 bilhões, sendo o Estado o maior produtor de carvão vegetal (76% do valor da produção nacional), queijo e requeijão (33%), aguardente (50%), rapadura (42%), fubá de milho (63%), entre outros.
no Brasil, houve queda na proporção de estabelecimentos com agricultura familiar, passando de 79% (2006), para 73% (2017). Uma possível explicação para esse movimento é que um dos quesitos utilizados para considerar o estabelecimento como de agricultura familiar é que pelo menos metade da renda familiar Agricultura familiar - O deve ser proveniente das Censo também fez um re- atividades econômicas do corte sobre a agricultura estabelecimento. Diante familiar. Em Minas Gerais, do envelhecimento do prosemelhante ao que ocorreu dutor, muitos passaram a
receber benefícios (aposentadorias, pensões), ou algum membro da família começou a ter renda fora do estabelecimento, o que superou a renda obtida nas atividades do estabelecimento agro. Logo, esse deixou de ser enquadrado como agricultor familiar. Ainda assim, a agricultura familiar correspondeu a quase 23% do valor da produção da agropecuária no Brasil e quase 25% em Minas Gerais. (Com informações do IBGE)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br DIVULGAÇÃO
FINTECH
Nubank amplia acesso ao cartão de crédito Um a cada cinco clientes do Nubank teve o cartão roxinho como o primeiro cartão de crédito na vida. É o que mostra pesquisa realizada pela fintech com mais de 3,5 mil usuários. O número é ainda maior entre os jovens de 18 e 24 anos que são clientes da empresa. De acordo com o levantamento, 46% deles tiveram o roxinho como seu primeiro cartão de crédito. E entre os clientes com mais de 55 anos de idade, 15% nunca tinham tido cartão de crédito antes de ter o cartão Nubank. “Estamos oferecendo às pessoas a oportunidade de ter, pela primeira vez, um cartão de crédito e ainda usar outros produtos financeiros gratuitos e práticos. Isso quer dizer que estamos avançando em nossa missão de combater a complexidade e empoderar as pessoas - e temos conseguido beneficiar clientes de todas as faixas etárias e regiões do País”, afirma o diretor de Relações Institucionais do Nubank, Bruno Magrani. O Nordeste é a região que tem o maior percentual de clientes que afirmaram que o primeiro cartão de crédito que tiveram na vida foi do Nubank: 26% dos clientes. Diferencial - Seis a cada 10 clientes (59%) afirmaram que preferem a fintech a bancos tradicionais por causa da gratuidade e da ausência de taxas. Outros fatores decisivos para escolher o Nubank, segundo os clientes, foram: a facilidade em usar (33%), a insatisfação com as instituições tradicionais (26%) e a ausência de burocracia (25%). Nubank em 100% dos municípios - Sem ter uma única agência bancária, o Nubank tem clientes em 100% dos 5.570 municípios do Brasil. A fintech alcançou este marco em abril deste ano, após cinco anos de operação, enquanto bancos tradicionais levaram mais de seis décadas para atingir este objetivo. Hoje, são mais de 15 milhões de clientes em todo o território nacional que já utilizam no dia a dia produtos financeiros acessíveis, sem taxas abusivas escondidas, controlados diretamente por meio dos seus smartphones. A gratuidade dos serviços Nubank permite que, desde 2014, os usuários do cartão de crédito já tenham economizado R$ 2,2 bilhões em tarifas e anuidade e os clientes da NuConta, cerca de R$ 2 bilhões com taxas e TEDs desde o fim de 2017. Ademais, mais de 6 milhões de clientes do Nubank não residem em capitais e tampouco em regiões metropolitanas. E quase 4 milhões dos usuários da fintech vive em municípios da região Nordeste. É justamente no Nordeste e nas cidades menores onde há o maior número de desbancarizados, segundo dados divulgados em agosto pelo Instituto Locomotiva. (Da Redação)
EDUCAÇÃO
Top English oferece aulas de inglês delivery DANIELA MACIEL
Novos produtos devem gerar um aumento de 20% na produção da Codil e um crescimento de 5% em seu faturamento
AGROINDÚSTRIA
Codil diversifica linha de produção em Divinópolis Ao todo, companhia investiu R$ 790 mil nos novos produtos
THAÍNE BELISSA
Especializada no beneficiamento de arroz e feijão, a indústria mineira Codil está expandindo sua produção em 20% com o lançamento de uma linha de farináceo, de uma marca de milho de pipoca, além de mais três tipos de feijão. Ao todo, a companhia investiu R$ 790 mil nos novos produtos, o que inclui a compra de maquinário e a expansão física de sua fábrica localizada em Divinópolis, no Centro-Oeste do Estado. O gerente comercial e de marketing da Codil, André Abdo Costa, explica que a empresa percebeu a necessidade de diversificar seu portfólio, mas
se mantendo na linha de produtos naturais. “As farinhas estão na base do consumo do brasileiro e a farinha de rosca, de forma específica, é muito utilizada nas atividades de transformação, como das salgadeiras. O milho de pipoca também é um produto muito consumido no Brasil, então, dessa forma, completamos nossa oferta que até então era só de arroz e feijão”, afirma. Além dos dois novos produtos, a Codil também lançou três tipos de feijão: branco, jalo e rosinha, que eram uma demanda dos clientes da marca. Todos os produtos foram lançados no início deste mês na Su-
perMinas. De acordo com o gerente, os novos produtos devem gerar um aumento de 20% na produção da indústria e um crescimento de 5% em seu faturamento mensal. Costa destaca que, para que a linha de farináceos, milho de pipoca e os novos tipos de feijão fossem produzidos, a companhia investiu na compra de um galpão de 1.000 metros quadrados, além de maquinários especializados no beneficiamento dos grãos e também no empacotamento. O investimento total foi de R$ 790 mil. A expectativa é de que a empresa encerre 2019 com 30% de crescimento no faturamento e 10% de
crescimento em vendas, em relação ao ano passado. O gerente afirma que a Codil vai continuar apostando nessa estratégia de expansão de portfólio no ano que vem. A ideia é, inclusive, procurar nichos do mercado de produtos naturais, como farinha de arroz, arroz arbóreo e farinha temperada. Atualmente, a indústria conta com 300 funcionários que trabalham em duas unidades, uma em Divinópolis e outra em Capivari do Sul, no Rio Grande do Sul. Segundo Costa, os grãos são comprados diretamente dos produtores em Minas Gerais, mas também no Paraná, em Goiás e em São Paulo.
EMPREENDEDORISMO
Sedução Lingerie ganha as telas da TV
THAÍNE BELISSA
Empreender em um setor concorrido como o da moda nunca foi tarefa fácil para a estilista mineira Terezinha Faria. Nos últimos 27 anos, a marca Sedução Lingerie, com sede em Belo Horizonte, resistiu a diferentes momentos políticos e econômicos e, hoje, se destaca como uma das marcas escolhidas pela TV Globo para vestir suas personagens de novelas. Para a fundadora da grife, reinvenção é o principal segredo do negócio, que deve registrar crescimento de 20% no faturamento em 2019, em relação ao ano passado. A confecção e a loja da Sedução Lingerie ficam em uma casa no bairro Anchieta, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A marca também vende pela internet: são 300 modelos diferentes de sutiãs, calcinhas, camisolas e pijamas, que vão do básico ao sofisticado, tanto para o dia quanto para a noite. Segundo Terezinha Faria, o tíquete médio é R$ 300 e a linha noite é o carro-chefe da grife.
A estilista conta que lançou a marca como uma confecção para o atacado, mas logo percebeu que para crescer com rapidez teria que apostar no varejo também. Há 19 anos, ela comprou a casa que hoje é sede da marca e começou a atender as clientes. “Nessa época, ainda éramos focadas em linhas mais sofisticadas, mas precisamos nos adaptar. Como nos tornamos uma loja de bairro, começamos a investir em um portfólio mais completo e passamos a oferecer a linha básica também”, relata. Mais tarde, a empreendedora voltaria a reinventar o negócio incluindo a confecção de peças personalizadas. A marca passou a produzir sob encomenda, dando opções de conforto, cumprimento e tamanho para as diferentes clientes. “Na Sedução Lingerie, se uma cliente gosta de uma camisola que só tem no tamanho M ela pode pedir o tamanho G e nós produzimos exatamente igual. Em uma loja comum o cliente vai embora, mas
aqui não perdemos venda”, afirma. Nessa mesma lógica de oferecer produto junto com serviço, a marca lançou, há 10 anos, a proposta do Chá de Lingerie. A empresa oferece diferentes planos às noivas que querem fazer a tradicional festa com as amigas antes do casamento. Os planos incluem desde o espaço para o evento, passando pelo buffet, programação com brincadeiras e, claro, as lingeries que serão compradas pelas amigas da noiva. “A noiva vai à loja na semana da festa e separa a lingerie que gostar. No dia do chá nós colocamos as peças em uma arara especial e as amigas podem comprar para dar de presente. Hoje, o Chá de Lingerie representa 25% do nosso faturamento e a demanda só aumenta”, afirma. E foi justamente todos esses diferenciais que aju-
daram a marca crescer e, nos últimos anos, a se destacar na televisão brasileira. Terezinha Faria não sabe explicar como e nem porque, mas um dia recebeu uma ligação da TV Globo, sendo convidada a desenhar as peças que seriam usadas pela vilã Carminha, vivida pela atriz Adriana Esteves, na novela Avenida Brasil. “Trabalhamos por nove meses vestindo essa personagem. A figurinista nos passava o briefing, a paleta de cores e nós criávamos as peças, que eram cedidas à Globo. Para nós a parceria deu muito resultado: tenho clientes que têm todas as peças da Carminha”, afirma. A marca acabou se tornando uma referência na emissora e fez peças para muitas outras novelas. Entre as atrizes que já vestiram a grife mineira estão Juliana Paes, Natália Timberg, Ingrid Guimarães e Sheron Menezes.
O baixo desempenho da população brasileira no domínio da língua inglesa tem aberto grandes oportunidades para as escolas de idiomas. Uma das dificuldades constantemente apontada pelos estudantes é a distância e preço das mensalidades das escolas especializadas. Pesquisa da EF (Education First), empresa de educação internacional, mostrou que o Brasil caiu da 41ª posição, em 2017, para a 53ª, no ano passado. Foi avaliado o nível de conhecimento nessa língua estrangeira de 1,3 milhão de adultos de 88 países, onde esse não é o idioma materno. E é justamente nesse espaço que a franquia Top English está crescendo ao oferecer aulas “delivery”, ou seja, o professor vai onde o aluno estiver. Ao todo, já são 40 unidades espalhadas pelo País - sendo duas em Belo Horizonte - e outras duas no exterior: Japão e Estados Unidos. O foco da expansão agora, segundo o fundador da Top English, Dilson Kossoski, é o interior de Minas Gerais, com destaque para a região do Triângulo. “Minas Gerais é um grande mercado e nossa presença ainda é tímida no Estado. Agora vamos intensificar a prospecção de oportunidades. Já temos as regiões mapeadas e o Triângulo é nosso foco, especialmente Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba e outras três unidades em cidades da região. Além delas já temos mapeados também Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Ipatinga (Vale do Aço), Ouro Preto (Central), Juiz de Fora (Zona da Mata), Divinópolis (Centro-Oeste) e a Região Metropolitana de Belo Horizonte”, explica Kossoski. O investimento médio para a abertura de uma unidade é de R$ 35 mil. O candidato a franqueado não precisa ser professor e nem fluente em inglês. O trabalho é realizado em home office e o franqueado é responsável por selecionar uma equipe de professores e captar novos alunos. Um professor da equipe deve ser destacado como coordenador pedagógico e é ele que vai receber o treinamento na sede da Top English e replicar a metodologia para os demais docentes. “Nós vamos onde o aluno estiver, seja em casa, no trabalho ou em um café, por exemplo. Ele também pode optar pela aula on-line ao vivo, com o mesmo professor. Esse é um ponto importante. Para que o aluno tenha o melhor resultado é importante que ele crie intimidade com o professor, por isso é sempre o mesmo”, destaca o empresário.
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NEGÓCIOS
10 REPRODUÇÃO
LANÇAMENTO
Impactos provocados pelo empreendedorismo social no mundo viram livro Obra será apresentada na Capital no dia 29, às 18 horas Do francês “entrepeneur”, o empreendedorismo nem sempre significa criar um negócio que proporcione retorno financeiro. O conceito, em sua essência, denota a criação de algo novo que seja capaz de mudar uma realidade. Ancorado neste juízo, James Marins, fundador do Instituto Legado de Empreendedorismo Social, concebeu a obra “A Era do Impacto” (Editora Voo), que teve sua primeira data de lançamento em Curitiba/PR, no dia 17 de outubro, durante o evento Legado Experiência. Belo Horizonte será a segunda cidade a receber o lançamento, no dia 29, a partir das 18 horas, na Casa Baanko (rua Gonçalves, Dias, 1284, bairro Funcionários). Para Marins, nós nunca vivenciamos um período tão propício à realização de progressos sociais, isto é, estamos na melhor época e melhor oportunidade que a humanidade já teve, com todas as ferramentas disponíveis para a ação. Denso e com forte resgate teórico, o livro discorre sobre três linhas de construção para fundamentar esta nova era: os movimentos transformadores da Liberdade, da Economia e da Consciência. Conectados, eles constituem o Movimento Transformador Massivo, conceito contemporâneo que move pessoas
que se importam com o mundo a utilizar seus propósitos de vida e habilidades para impactá-lo e transformá-lo positivamente. A inspiração veio do premiado documentário “Quem se importa?”, da cineasta Mara Mourão: “Antes de assistir, eu não reconhecia o conceito de ‘empreendedor social’ - peça-chave do documentário e deste livro. Assim como a maioria das pessoas, eu pensava, equivocadamente, que empreendedorismo somente poderia servir para fazer dinheiro”, explica. Após sete anos vivenciando situações de impacto social, Marins descobriu que centenas de milhões de pessoas se importam. Em 2012, ele deu início ao Projeto Legado que, mais tarde, se tornaria o Instituto Legado de Empreendedorismo Social. Sair da apatia, entender desafios e oportunidades e criar coragem para fazer parte da transformação massiva são os três compromissos propostos por Marins. Para a diretora do longa-metragem e responsável pelo prefácio, a obra é um sensível e inteligente retrato de uma nova consciência mundial. “Estamos realmente vivendo algo muito novo e disruptivo. Embora estejamos vivendo problemas colossais, hoje temos a capacidade de enfrentar esses desafios, individual e coletiva-
mente. A ‘Era do Impacto’ é um livro fundamental, necessário e inspirador, para quem acredita que todo mundo pode mudar o mundo”, afirma. Os direitos autorais serão doados ao fundo de manutenção dos projetos do Instituto Legado, que oferece serviços gratuitos à comunidade empreendedora. A cada exemplar vendido, uma árvore será plantada pelo Instituto e parte da renda será revertida para o projeto “Um Por Um” da Editora Voo.
Alemanha e para suspender a bomba destinada ao Japão. Apoiou os judeus oprimidos pelo Reich. Assinou petições. Esteve na linha de frente. Mas ver seu filho está além de suas forças. Ele conhece seus limites. Apenas o universo não conhece limites.” Em O caso Eduard Einstein, Laurent Seksik revela um drama de foro íntimo em que reverberam a dor de uma mãe, a vergonha e a culpa de um grande homem por sua fraqueza e a voz de um filho esquecido. (O caso Eduard Einstein [Le cas Eduard Einstein], de Laurent Seksik, Bertrand Brasil/Grupo Editorial Record, 252 páginas, R$ 42,90)
Essa viagem acendeu em mim as primeiras faíscas da chama da justiça social que inspirariam a criação da Noonday Collection. Jessica atuou como voluntário na Bolívia e na Guatemala depois da faculdade, e foi nessa época que se deu conta do poder do empreendedorismo como uma solução sustentável para a pobreza. Em “O poder de ser imperfeita”, Jessica conta sobre seu trabalho, sua motivação e ainda, sobre sua história de vida entrelaçada às de muitas mulheres ao redor do mundo com o objetivo de inspirar a nos libertar das dúvidas e das incertezas, aceitando o medo e nos arriscando ao novo. (O poder de ser imperfeita, de Jessica Honegger, Buzz Editora, 240 páginas, R$ 39,90,)
Impacto social - A obra “A Era de Impacto” faz parte do projeto Um por Um, da editora. Consiste em reverter parte da renda obtida com a venda dos livros à promoção de atividades e encontros literários com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. A Voo - Criada em 2015, a editora independente tem o propósito de despertar a consciência para um mundo que funcione melhor para todos. Seu objetivo é publicar histórias e ideias que impactam leitores, a fim de inspirá-los a diferença, nos ambientes corporativos, comunidades e até em suas próprias vidas, além de motivar para uma cultura organizacional com propósito e
FICHA TÉCNICA Editora Voo Autor: James Marins Preço: R$ 65,50 424 páginas valores sustentáveis. Certificada desde 2018 como Empresa B, a Voo é reconhecida como negócio que causa impacto positivo no mundo e possui compromisso formal com o bem-estar socioambiental de todos os
envolvidos no negócio. Com essa certificação, a empresa passou a fazer parte do Sistema B, uma comunidade global de empresas que acreditam nos negócios como uma força para o bem. (Da Redação)
REPRODUÇÃO
mento pessoal com mais de 150 mil exemplares vendidos, ‘Você é do tamanho de seus sonhos’, do consultor e palestrante baiano César Souza, ganha edição comemorativa de 15 anos pela Editora BestBusiness. O autor trabalhou como voluntário na obra da freira, nas décadas de 1970 e 1980. Todos nós sonhamos com uma vida tranquila, encontrar um amor, ter filhos, e garantir um futuro melhor para eles, obter sucesso na profissão, ganhar dinheiro, comprar a casa própria, viajar, identificar uma motivação social, ter saúde e amigos. Mas, na maioria das vezes, nos entregamos à rotina, nos rendemos aos obstáculos e desistimos dos nossos sonhos, ou projetos de vida. Você é do tamanho dos seus sonhos ajuda o leitor a resgatar a capacidade de sonhar e empreender mudanças objetivas para realizar suas metas. A primeira versão do livro foi publicada em 2003 e tornou-se best-seller, com mais de 150 mil exemplares vendidos. Depois ganhou nova edição em 2009, e agora esta edição definitiva com prefácio de Ozires Silva, fundador da Embraer. (Você é do tamanho de seus sonhos, de César Souza, BestBusiness/Grupo Editorial Record, 176 páginas, R$ 34,90)
LIVROS A equação que Einstein não resolveu REPRODUÇÃO
O poder de ser imperfeita Todo mundo conhece Albert Einstein: o gênio da física, o pai da teoria científica mais revolucionária do século XX, o judeu que milagrosamente escapou do Holocausto, o venerado professor universitário, o austero impertinente e livre que disse: “Um raciocínio lógico leva você de A a B. A imaginação leva você a qualquer lugar que quiser”. Muitos sabem que ele tinha duas esposas e que deixou a primeira quando fugiu para os Estados Unidos. Poucos sabem que, com ela, ele deixou um filho amado e desafortunado; o único enigma que não conseguiu resolver. Uma criança linda, inteligente e tragicamente louca que é revelada no romance “O caso Eduard Einstein” (Ed. Bertrand Brasil) pelo escritor Laurent Seksik. “Não se trata de uma questão de natureza. Trata-se de uma questão de coragem. Ele foi um homem corajoso. Afrontou a Gestapo, foi um dos primeiros a apoiar a causa dos negros, ajudou a criação do Estado judeu, afrontou o FBI, não se curvou, nunca renunciou, escreveu a Roosevelt para construir a bomba contra a
“A coragem imperfeita é o único tipo de coragem que eu possuía, mas, ainda assim, era coragem. Em vez de esperar o medo diminuir, fiz dele meu amigo”. Natural do Texas, esposa, mãe, empreendedora e ativista, Jessica Honegger encontrou sua paixão por servir aos outros desde cedo. Foi durante uma viagem ao Quênia, na adolescência, que testemunhei em primeira mão as realidades da pobreza global. REPRODUÇÃO
Cresça 1% ao dia Empreendedor, Investidor Anjo, Palestrante. Apaixonado por inovação, startups e pessoas. Aos 23 anos pediu demissão do mundo corporativo para dedicar sua carreira ao empreendedorismo. Cinco anos depois, vendeu sua parte na empresa em que era sócio fundador e, em 2011, fez seu primeiro investimento anjo e, desde então, se envolveu no ecossistema de startups. Aos 37 anos, é considerado pela “Business for Home” um dos 100 maiores líderes do mundo dentro do segmento, atingindo seu primeiro milhão de dólares aos 29 anos. Essa é a história de Fernão Battistoni e ele conta tudo isso em “Cresça 1% ao dia”. Fernão revela que sua história começou antes mesmo dele nascer, com a escolha de seu nome. Fascinados com a gaivota do livro “Fernão Capelo Gaivota”, seus pais decidiram que um dia teriam um filho chamado Fernão e durante o período escolar, seus amigos o chamavam de “Fersim”, faziam piada na tentativa de tornar seu nome mais positivo. “Este livro foi escrito por um cara que está
habituado a ouvir não. Meu nome é Fernão. E aposto que ninguém recebeu mais nãos do que eu. Na obra, o autor revela que durante muito tempo em sua vida, viveu para pagar contas mesmo sabendo que podia muito mais. Fernão explica que o ponto-chave de sua libertação foi perceber que, mesmo que a jornada de alguns pudesse parecer distante da minha, bastava me dedicar pouco a pouco a crescer - mais precisamente, 1% ao dia. “Se estivermos dispostos a aprender apenas 1% ao dia, praticando aos poucos aquilo que aprendemos, deixando para trás a lógica de querer saber sempre mais sem nunca colocar nada em prática, conseguimos crescer de forma constante. Tudo é uma construção contínua, sempre buscando o equilíbrio entre informação e aprendizado, um passo de cada vez”. Para Fernão, a missão do livro é mostrar para o leitor que pode fazer qualquer coisa que quiser através de lições diárias e novos hábitos. (Cresça 1% ao dia, de Fernão Battistoni, Buzz Editora, 192 páginas, R$ 39,90)
Você é do tamanho de seus sonhos Um dos maiores sucessos do mercado nacional de desenvolvi-
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NEGÓCIOS
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OPORTUNIDADE
Minas Trend gera negócios internacionais 25ª edição reuniu compradores de seis países, movimentando mais de US$ 160 mil durante o evento Maior feira de negócios de moda da América Latina, o Minas Trend reuniu nessa 25ª edição compradoras de seis países, movimentando mais de US$ 160 mil durante e evento e expectativa de negócios para os próximos 12 meses de US$ 410 mil. Atraídas pela qualidade e variedade de marcas presentes no evento, elas aproveitaram a semana para ampliar e estreitar negócios. A movimentação é uma iniciativa do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em parceria com Confederação Nacional das Indústrias (CNI), a Rede CIN e a TexBrasil. A empresária equatoriana Fátima Mejida participou do evento pela primeira vez e se mostrou encantada com a experiência. Proprietária de duas lojas direcionadas a sapatos e bolsas no Equador, Fátima Mejida já comercializa produtos da marca Schultz com exclusividade e aproveitou para conhecer outras marcas e levar novidades às suas consumidoras. “Gostei muito da variedade de estilos. As bolsas representam uma fatia pequena no mix das minhas lojas, mas aqui vi boas oportunidades para ampliar as vendas nesse segmento e fiquei muito bem impressionada com o design e materiais de qualidade das peças. Fechei US$ 30 mil em negócios com sete marcas entre mineiras e de outros estados do Brasil”, afirma Fátima Mejida. Já a empresária Silvia Benichio, que mantém quatro lojas no Paraguai, participa pela 20ª vez do Minas Trend e também comemora bons negócios. “Meu foco na feira sempre foram os calçados, mas há dois anos começamos a ampliar os negócios também para vestuário. Mesmo tendo marcas fixas com quem já fazemos negócios, buscamos ampliar o leque para outras oportunidades. A aceitação dos sapatos brasileiros no Paraguai é incrível e agora
buscando essa abertura cultural no segmento de vestuário”, diz Silvia Benichio. O formato da feira, que reúne calçados, acessórios e vestuário, além de palestras, programação cultural e desfiles, também agrada as compradoras. “Diferente de outras feiras que acontecem em São Paulo e no Sul do Brasil, esta é a mais completa, tem um pouco de tudo e é uma ótima opção para fazer negócios”, ressalta a empresária do Paraguai, que movimentou US$ 60 mil nesta edição e planeja, pelo menos, repetir o investimento na próxima edição. Durante a passagem de três dias pela Capital, as compradoras do Reino Unido, Polônia, Estados Unidos, Argentina, Equador e Paraguai foram conectadas à 43 expositores de todo o Brasil, que se inscreveram para participarem do projeto. Ao todo, foram realizadas 280 reuniões de negócios, através de consultorias especializadas, durante o Minas Trend. Brasileiros - De Norte a Sul do País, também não faltam exemplos de quem escolheu o Minas Trend como um ponto de conexão com o mercado nacional e internacional. A consagrada marca do joalheiro e designer Hector Albertazzi (SP), especializada em acessórios de luxo, é um exemplo disso. Comemorando 10 anos de trajetória e 10 edições do Minas Trend, o grupo tem o evento como uma importante plataforma de promoção e geração de negócios. “Esta edição foi muito importante para nós. Abrimos novos clientes e em dois dias alcançamos o resultado que esperávamos para a feira inteira. Ainda não fechamos o resultado final, mas o crescimento parcial, comparado ao ano passado, está em torno de 60%. A estimativa é de que ele possa chegar a 90%. O evento é importante tanto para a abrangência da nossa atuação em cidades brasileiras, como para a entrada em novos países, como Polônia
DIVULGAÇÃO / FIEMG
A Le Jolie Lingerie ficou satisfeita com a sua primeira experiência no Minas Trend
e Israel”, afirma a diretora comercial da Héctor Albertazzi, Carla Panelli. No mesmo segmento, mas com o olhar voltado para outra categoria de público, a artesã Leila Monteiro, de Maceió (AL), comemora um ciclo de três edições do Minas Trend com um resultado surpreendente. “Apenas no primeiro dia, eu vendi cerca de 70% do meu estoque. Tive que me adaptar para atender as demandas até o fim da feira. Retirei uma das vitrines e corri pelas ruas de Belo Horizonte para comprar mais material e continuar produzindo entre um atendimento e outro”, revela. O Minas Trend também é escolhido como palco para o lançamento de tendências pelas marcas. Foi o caso da Ryzí e da DonnaLu, pertencentes ao Grupo MCM, de Novo Hamburgo (RS) que, em sua segunda participação, apostaram em um novo posicionamento no Salão de Negócios do evento, apresentando suas inovações nas famílias de bolsas. “O nosso resultado foi muito positivo. O Minas Trend é um evento importante para nossas marcas, pois traz o perfil de lojista que buscamos, as boutiques. Acredito que os lançamentos colaboraram para esses números, assim como os investimentos em
espaço e divulgação, em parcerias com influenciadoras digitais”, ressalta a gerente comercial do Grupo, Samanta Melo. Para o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, esta edição reflete o novo momento do evento e sua consolidação como uma importante plataforma de geração de negócios para a indústria nacional. “Ampliamos o fomento aos negócios, fortalecendo o Salão, e também acrescentamos ao evento o lançamento de produtos da indústria mineira em diferentes setores, como o de energia. Vamos agregar ainda mais qualidade ao que oferecemos à cadeia produtiva da moda”, pontua. Pequenos também fizeram bonito - O Minas Trend também tem compromisso com o desenvolvimento de novos negócios. Nesta edição, o programa Fiemg Competitiva levou 43 marcas mineiras dos segmentos de vestuário, acessórios, bolsas e calçados para o Salão de Negócios. A oportunidade foi agarrada com unhas e dentes pelos empreendedores que fizeram bonito na feira. A Le Jolie Lingerie, uma das marcas de moda íntima - segmento estreante no evento -, ficou satisfeita com a sua primeira experiência no Minas Trend. “Foi muito
interessante ter esse contato com o público e perceber como a nossa marca é vista no mercado. Desenvolvemos uma coleção exclusiva para o Minas Trend, empregando uma pegada fashion na moda íntima, que pode compor os looks casuais. Participar do Fiemg competitiva foi muito importante, pois abriu nossos olhos para essa tendência e nos trouxe uma experiência que será fundamental para o futuro”, comenta a gerente de marketing da marca, Gislaine Pereira. Já a Nouveau Jour, loja on-line de T-shirts premium, encontrou nos programas de desenvolvimento empresarial da Fiemg a oportunidade de elevar o seu patamar no mercado da moda. “Criei a marca há cinco anos e há um ano e meio trabalho com atacado. Tive a oportunidade de estrear na edição primavera/verão 2019 do Minas Trend, por meio do programa Ready-to-go, participei de outros projetos neste formato e agora volto pelo Fiemg Competitiva. Fazer parte dessas iniciativas de capacitação foi essencial para que eu estivesse aqui hoje. Nesta temporada, tive uma boa movimentação no estande e consegui ampliar minha atuação com clientes de novas praças, dentro e fora do estado”, conta Na-
CAPITALISMO CONSCIENTE
Sistema exige forte poder de liderança A maneira de se fazer as coisas estão em constante desenvolvimento e a nossa forma de nos relacionarmos economicamente não está fora disso. O sistema capitalista passa por uma crise de valores, confiança e, por fim, financeira. Com isso em vista, os pesquisadores Raj Sisodia, Jaf Shereth e David Wolf desenvolveram a tese do “Capitalismo Consciente”. Mas o que isso afinal significa? O capitalismo consciente não é nada mais que uma alternativa para condução dos negócios que já vêm sendo adotado por grandes companhias ao redor de todo o mundo. A prática consiste em uma economia guiada por propósito, empresas que buscam um conjunto de valores que vá além do lucro pelo lucro, mas sim o lucro como consequência de práticas mais responsáveis, em um processo em que se investe no crescimento social e inclusivo da sociedade, visando atingir metas mais amplas de maneira mais justa e equilibrada.
A credibilidade das instituições, sejam elas públicas ou privadas, nunca esteve tão em baixa. Pensar uma nova forma de se restabelecer o equilíbrio econômico tornou-se fundamental. Nunca antes a sociedade teve tanto acesso a informação quanto nos dias atuais. Mas o que está sendo feito com todo esse conteúdo que está disponível? Estamos realmente direcionando-o para o aprimoramento da nossa sociedade e manutenção da nossa forma de vida? O capitalismo consciente surge em um momento em que pensar de forma sustentável e socialmente inclusiva é a alternativa para restabelecer o vínculo das instituições com a sociedade, deixando para trás o pensamento de uma economia predatória. Para que se concretize uma cultura de capitalismo consciente é necessário que todos os stakeholders - clientes, colaboradores, fornecedores e comunidades em que operam - estejam alinhados com o propósito da empresa. Para se estabelecer uma nova
cultura é necessária uma forte liderança. Os empresários devem ter o objetivo de ajudar outras pessoas e passar isto para toda a cadeia envolvida. O lucro é consequência. Empresas que aderem ao Capitalismo Consciente: BMA - Barbosa Mussnich Aragão - Experiência, agilidade e inovação: três competências que marcam o BMA. A expertise nas mais variadas áreas do Direito oferece soluções criativas às demandas de seus clientes nacionais e internacionais e garante segurança a suas atividades. No contexto dos desafios que a sociedade brasileira apresenta, a empresa reconhece seu papel de trabalhar pela inclusão e pela diversidade. A igualdade de raça, gênero e orientação sexual, o respeito a todas as religiões e o acolhimento de portadores de deficiências estão na ordem do dia da companhia. A capacitação e o bem-estar dos profissionais impõem-se como uma ferramenta para garantir a
excelência de seus serviços, mantendo o compromisso com o futuro do planeta e a certeza de que o trabalho voluntário faz a diferença. Reserva - A marca de roupas Reserva, por meio da linha AHLMA, desenvolve coleções próprias e colaborações feitas 100% no Brasil, com matéria-prima livre de origem animal, utilizando tecidos recuperados, reciclados ou certificados. E assume o seu compromisso contra o desperdício ao não distribuir sacolas plásticas. As compras on-line sem papéis de seda ou outros descartáveis priorizando produtos biodegradáveis. Sapore - Fundada em 1992 por Daniel Mendez, a Sapore se tornou a primeira multinacional genuinamente brasileira de restaurantes corporativos. A empresa nasceu a partir de uma grande lacuna do mercado e da determinação em fazer diferente, sempre, para encantar o cliente. O principal objetivo da linha de negócios da Sapore,
voltada para o segmento da educação, por meio da marca DEZ, é oferecer ao ambiente escolar refeições nutritivas que colaborem com o desenvolvimento e a formação das crianças e adolescentes. O serviço é oferecido em várias etapas da trajetória do aluno, desde o berçário até o Ensino Médio. Os cardápios são elaborados de forma a respeitar os hábitos, mas principalmente as etapas de crescimento de cada grupo. Quer conhecer mais sobre o movimento capitalismo consciente? A ACMinas, em uma iniciativa do Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora e do Conselho Empresarial de Recursos Humanos, vai realizar no dia 30 de outubro, às 8h30, na sede da entidade, a palestra “Capitalismo Consciente e o Espírito do Negócios”. No encontro, o palestrante Hugo Bethlem vai discutir o Capitalismo Consciente e seus efeitos para o retorno, engajamento e fidelidade. (Com informações da ACMinas)
tália Carneiro, proprietária da marca, que revela seu sonho: “quero me consolidar para voltar aqui por conta própria”. Tecendo futuros - O Minas Trend é o maior Salão de Negócios de moda da América Latina, realizado em Belo Horizonte, em duas temporadas anuais primavera/verão e outono/inverno. A iniciativa da Fiemg tem o objetivo de fomentar a indústria mineira da moda, trazendo oportunidades para toda a cadeia produtiva e promovendo a qualidade e a versatilidade de seus segmentos. A plataforma é conhecida internacionalmente por lançar tendências e oferecer uma experiência completa ao público, unindo conteúdo de moda, geração de negócios e a oferta de entretenimento de qualidade. O Minas Trend conta com apoio e patrocínio do Sebrae, Codemge, AngloGold Ashanti, Multiplan, Sesi Senai Nacional, Abit, Mais Previdência, Instituto Estrada Real, Cemig, Ministério da Cultura, Lei de Incentivo à Cultura, Krug Bier, Zuurgin, IED + Consulado da Itália, Energisa/Alsol, Cemig SIM/Mori, Credifiemg, Caimi&Liaison e Ecomaterioteca. (Da Redação)
COMPOSTAGEM
CD recolhe mais de duas toneladas de resíduos Durante o mês de outubro, quando se comemora o Dia do Consumo Consciente, diversas organizações promovem iniciativas relacionadas ao tema. Aproveitando a oportunidade, a Via Varejo - dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio - destaca ações como a do Centro de Distribuição no município mineiro de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que atingiu a marca de mais de duas toneladas de resíduos orgânicos recolhidos e destinados para compostagem. O trabalho, inédito na companhia, foi iniciado em julho deste ano e obteve total aderência. “No nosso CD trabalham diariamente cerca de 600 pessoas. Logo, podemos imaginar o volume de resíduo gerado todos os meses. Atualmente, já temos o programa Reviva, destinando resíduos sólidos em geral para reciclagem. E, agora, iniciamos a destinação do orgânico do refeitório para compostagem, atingindo um volume bem significativo em tão pouco tempo”, destaca o Diretor de Comunicação e Sustentabilidade da Via Varejo, Hélio Muniz. Anualmente, em toda a Via Varejo, o Reviva recicla 10 mil toneladas de materiais por ano e beneficia 250 famílias de cooperados, aumentando em até três vezes a renda mensal dessas famílias, quando comparado com a média nacional de cooperativas similares. Apenas no Centro de Distribuição de Contagem, em um ano, foram destinados para reciclagem mais 170 toneladas, impactando mais de 10 famílias da região. (Da Redação)
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FINANÇAS CRÉDITO
Aumentam os juros do cartão
Em setembro, a taxa subiu 0,6 ponto percentual e a do cheque especial cresceu 0,7 pp Brasília - Os clientes de bancos pagaram juros maiores no cheque especial e no rotativo do cartão de crédito, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (25), pelo Banco Central (BC). A taxa de juros do cheque especial subiu 0,7 ponto percentual em setembro, comparada a agosto, e chegou a 307,6% ao ano. No ano, os juros do cheque especial caíram 5 pontos percentuais. Apesar de estar menor no acumulado, a taxa do cheque especial é a mais cara entre as modalidades de crédito para as famílias e a recomendação do BC é que só seja usado em situações emergenciais e recomposto rapidamente. No ano passado, os bancos anunciaram uma medida de autorregulamentação do cheque especial. Com as novas regras, os correntistas que utilizam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira. Cartão de crédito - A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 0,6 ponto percentual em relação a agosto, chegando a 307,8% ao ano. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes. No caso do cliente adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 290,2% ao ano em setembro, aumento de
MARCELLO CASAL JR / AGENCIA BRASIL
De acordo com o Banco Central, no ano, a taxa do cheque especial chegou a 307,6% e a do cartão de crédito, a 307,8%
1,3 ponto percentual em relação a agosto. Já a taxa cobrada dos clientes que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) caiu 0,2 ponto percentual, indo para 319,5% ao ano. Em 2018, o Conselho Monetário Nacional definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa. Na modalidade de parcelamento das compras pelo cartão de crédito, a taxa
chegou a 178,3% ao ano em Inadimplência - A inadimsetembro, com aumento de plência do crédito, conside1% ponto percentual. rados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas Crédito pessoal - A taxa subiu 0,1 ponto percentude juros do crédito pessoal al para 5%. Entre pessoas não consignado caiu para jurídicas a inadimplência 112,9% ao ano em setembro, ficou em 2,5% em setemcom recuo de 3,7 pontos bro, queda de 0,1 ponto percentuais em relação a percentual. agosto. A taxa do crédito Esses dados são do crédito consignado (com desconto livre, em que os bancos têm em folha de pagamento) autonomia para emprestar recuou 0,9 ponto percentual, o dinheiro captado no merindo para 21,4% ao ano no cado e definir as taxas de mês passado. juros cobradas dos clientes. De acordo com o BC, a No caso do crédito diretaxa média de juros para cionado (empréstimos com pessoa física caiu 0,7 ponto regras definidas pelo goverpercentual em setembro no, destinados, basicamente, para 51,3% ao ano. A taxa aos setores habitacional, média das empresas ficou rural, de infraestrutura e ao em 17,8% ao ano, queda de microcrédito) os juros para 1,1 ponto percentual. as pessoas físicas caíram 0,5
ponto percentual para 7,7% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,2 ponto percentual para 8,4% ao ano. A inadimplência das pessoas físicas no crédito direcionado permaneceu em 1,8% e a das empresas em 2,2%. Saldo dos empréstimos Em setembro, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 3,361 trilhões, com expansão de 1% em relação a agosto, de 3,2% no ano e de 5,8% em 12 meses. Esse saldo do crédito correspondeu a 47,6% de tudo o que o país produz - o Produto Interno Bruto (PIB) -, com aumento de 0,4 ponto percentual em relação a agosto. (ABr)
MERCADO FINANCEIRO
Petrobras e Vale puxam alta do Ibovespa
São Paulo - O Ibovespa fechou esta sexta-feira (25), perto da pontuação recorde, chegando a superar os 108 mil pontos durante a sessão marcada por forte movimento de papéis de Petrobras e Vale. O índice subiu 0,35%, a 107.363,77 pontos. A alta da semana foi de 2,52%. O volume financeiro da sessão somou R$ 17,4 bilhões. A divulgação de balanços do terceiro trimestre ditou o ritmo dos negócios, com bons resultados de Petrobras e Vale, enquanto Ambev trouxe números decepcionantes. Na visão da equipe do BTG Pactual, a partir de agora investidores tendem a ficar no aguardo da divulgação de mais resultados para justificar novas compras. “O nosso viés segue de otimismo com o ambiente doméstico, uma vez que há expectativa de estabilidade fiscal”, afirmou. No exterior, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o país está indo muito bem nas negociações comerciais com a China. Em Wall Street, o S&P 500 avançou 0,4%, flertando com novo recorde. Na próxima semana, investidores aguardam reuniões do Fomc, nos EUA, e do Copom, ambas na quarta-feira, na expectativa de novos cortes nas respectivas taxas de juros. Entre os destaques estão a
FERNANDA CARVALHO
Na sexta, o índice subiu 0,35%, a 107.363,77 pontos, alcançando alta de 2,52%na semana
Petrobras PN e Petrobras ON que subiram 3,28% e 2,92%, respectivamente, após a companhia reportar lucro do terceiro trimestre 36,8% maior ante mesmo período de 2018, apesar da queda nos preços do petróleo, em meio a uma redução no custo de extração do pré-sal. A Vale ON avançou 3,87%, reagindo à repercussão do balanço do terceiro trimestre, quando a mineradora teve lucro líquido de US$ 1,654 bilhão, alta de 17,5% ano a ano, com a forte geração de caixa da empresa permitindo redução da dívida líquida em US$ 4,4 bilhões no período. A Ambeve ON desabou 8,29%, após reportar queda no lucro do terceiro trimestre ante mesmo período de 2018, refletindo vendas mais fracas no Brasil, enquanto os custos e as despesas gerais cresceram. A empresa citou
que efeitos que impactaram o resultado vão persistir no quarto trimestre e que não vai embarcar no “comportamento atípico” de rivais que estão promovendo política de preços “não sustentável”. A Usiminas PNA subiu 0,28%, mesmo após a empresa reportar prejuízo no terceiro trimestre e queda do Ebitda na comparação ano a ano, com analistas destacando crescimento na geração de caixa e elogiando equacionamento de dívida da companhia. Executivos também afirmaram durante teleconferência que a empresa deve elevar preços de aço até o final do ano no Brasil. Dólar - O dólar voltou a cair frente ao real nesta sexta-feira, chegando a novamente ceder abaixo do suporte psicológico de R$ 4, em um dia positivo para ativos de risco no exterior
e com expectativas de melhora no fluxo cambial local. O dólar à vista caiu 0,88%, a R$ 4,0094 na venda. É o menor valor para um fechamento desde 16 de agosto (R$ 4,0037 na venda). Comentários da Petrobras de que tentaria minimizar impactos sobre o mercado de câmbio decorrentes de operações de antecipação de pagamentos de dívida externa também embalaram a queda do dólar, uma vez que a ação poderia reduzir o impacto do fluxo negativo gerado pelo pré-pagamento desses passivos. Na semana, a moeda dos EUA acumulou a maior desvalorização desde o começo de fevereiro, conforme operadores viraram as atenções para a esperança de robustos ingressos de capital por ocasião dos leilões do pré-sal, marcados para o começo de novembro.
As áreas em oferta no leilão de 6 de novembro somam um bônus de assinatura total fixo de cerca de R$ 106,5 bilhões, que deverão ser pagos pelos vencedores do certame, tornando-se a maior rodada de licitações de petróleo da história, segundo as autoridades brasileiras. As entradas desses recursos ajudariam a amenizar o saldo negativo do fluxo cambial, que em 12 meses até a parcial de outubro está em mais de US$ 30 bilhões. E também poderiam compensar saídas de dólares típicas de fim de ano, quando se aceleraram as remessas de lucros e dividendos por parte de empresas estrangeiras com filiais no Brasil. O real foi beneficiado nesta semana também por sinais de melhora nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, antes da decisão de juros nos Estados Unidos (quarta-feira da semana que vem), para a qual se espera novo corte de taxa. Aqui, contudo, espera-se que o Banco Central também reduza a Selic --dos atuais 5,50% para 5,00%, o que seria uma nova mínima histórica. O alívio do dólar nesta sessão foi amparado ainda pela sinalização do Banco Central de que continuará ofertando moeda no mercado à vista, atendendo demanda por liquidez nesse segmento. (Reuters)
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TESOURO
Vendas superaram os resgates em R$ 302,6 mi Brasília - As vendas do Tesouro Direto superaram os resgates em R$ 302,6 milhões em setembro. De acordo com os dados do Tesouro Nacional, divulgados na sexta-feira (25), em Brasília, as vendas do programa atingiram R$ 1,923 bilhão no mês passado. Já os resgates somaram R$ 1,620 bilhão. Todos os resgates são de recompras de títulos públicos. Não houve resgates relativos a vencimentos, ou seja, quando o prazo do título acaba, e o Tesouro precisa reembolsar o investidor com juros. Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à taxa Selic (juros básicos da economia), cuja participação nas vendas atingiu 50,2%. Os títulos corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA) corresponderam a 30,5% do total das vendas, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 19,2%. O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 58,8 bilhões no fim de setembro, um aumento de 1,1% em relação a agosto (R$ 58,1 bilhões) e de 13,9% em relação a setembro do ano passado (R$ 51,6 bilhões). Investidores - Em relação ao número de investidores, 197.916 novos participantes se cadastraram no programa no mês passado. O número total de investidores atingiu 5.001.226. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 88%. O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 1.152.019, aumento de 65,4% em 12 meses. A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil. Foram realizadas em setembro 427.293 operações de venda de títulos a investidores, sendo que 86,7% correspondem a essa faixa de investimento. O valor médio por operação foi de R$ 4.501,29. Os investidores estão preferindo papéis de médio prazo. As vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 69,0% e aquelas com prazo entre 1 e 5 anos, 11,2%. Os papeis de mais de dez anos de prazo representaram 19,8% das vendas. Captação de recursos - O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa para a corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto. A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados. (ABr)
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LEGISLAÇÃO
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SERGIO MORAES/REUTERS
ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS
Cade abre processo contra Itaú e Rede por fim de cobrança
Conselho ordenou suspensão de práticas anticompetitivas São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu abrir um processo que pode resultar em punição contra Itaú e Rede no caso do fim da cobrança pela antecipação de recebíveis nas vendas à vista com cartão de crédito. O órgão de defesa da concorrência impôs também uma decisão liminar (provisória) para que as duas empresas interrompam práticas consideradas anticompetitivas. Em maio, a Rede deixou de cobrar uma taxa do lojista para que ele recebesse vendas no cartão de crédito à vista em dois dias, a chamada antecipação de recebíveis. O prazo tradicional do mercado, que não envolve custo extra, é de 30 dias.
A antecipação de recebíveis é uma das fontes de receita das empresas de maquininhas -elas ganham também um percentual do valor de cada venda no cartão e com aluguel ou venda dos aparelhos. Uma das condições para o vendedor ter direito à isenção da antecipação de recebíveis é ter o domicílio bancário no Itaú, que é dono da Rede. Domicílio bancário é a conta na qual o varejista recebe pelas vendas da maquininha. Com o domicílio, o banco fideliza o cliente com outros serviços e pode também fazer a trava bancária (o bloqueio dos valores em garantia para a concessão de empréstimos). A condição imposta pelo Itaú de que o domicílio ban-
cário seja o banco para a oferta da taxa zero é a prática que será investigada pelo Cade em um processo administrativo sancionador. O órgão afirmou ter enxergado “fortes indícios de infração à ordem econômica”. Além disso, o Cade decidiu que o Itaú deve deixar de exigir o domicílio bancário para clientes Rede imedia- Itaú será investigado por imposição de domicílio bancário a cliente para a oferta da isenção tamente, além de suspender O processo inicial do Cade cliente da Rede poderia as campanhas publicitárias nares e impôs multa diária sobre a oferta e comunicar de R$ 500 mil em caso de foi aberto em abril deste ano, manter o domicílio em logo após a Rede anunciar outro banco, sem direito clientes que adotaram o descumprimento. a isenção da taxa. à promoção. banco como domicílio banResposta Procurada, a Rede Sob questionamentos Concorrentes foram ao cário que essa não será mais uma condição para a oferta afirmou que ainda não foi de concorrentes, a empre- Cade, mas também respone taxa zero na antecipação intimada, “mas reforça sua sa anunciou que manteria deram à oferta da Rede com visão de que sua operação o domicílio bancário no uma rodada de reduções de de recebíveis. O Cade deu cinco dias é pró-competitiva e bene- Itaú, mas que isentaria taxas cobradas de lojistas úteis, após a publicação da ficia milhões de clientes ao clientes da taxa de trans- e condições novas, como medida no Diário Oficial, isentá-los de uma taxa que ferência de recursos para o pagamento instantâneo para que o banco comece a impacta de maneira relevante outras instituições finan- das vendas no crédito e no cumprir as medidas limi- o pequeno e médio negócio”. ceiras. E repetiu que o débito. (Folhapress)
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Adaptação de sistema do INSS à nova legislação pode sofrer atrasos São Paulo - Quatro meses após levar para a internet todos os serviços que dispensam atendimento presencial, o INSS precisará adaptar esse sistema para a mudança na legislação previdenciária por conta da reforma da Previdência, que deve começar a valer em cerca de um mês. Até o momento, porém, o órgão não confirma se estará preparado para calcular os benefícios com as novas regras na data em que elas passarem a valer. Ao responder sobre a data em que estará pronto para operar de acordo com a reforma, o INSS informou que “está trabalhando para que as alterações de
sistema estejam em execução o mais breve possível”. Uma adequação de sistema mais simples que a exigida pela reforma já resultou em erro no cálculo de benefícios. Em 2015, quando a regra 85/95 facilitou a concessão de aposentadorias integrais, 3.890 beneficiários receberam suas rendas com indevidos descontos do fator previdenciário. A aplicação equivocada do fator ocorreu entre julho e outubro daquele ano, intervalo entre a publicação da regra e a adaptação de sistema no INSS. Na ocasião, o órgão informou que os segurados foram avisados sobre a falha e, posteriormente,
ANTONIO CRUZ/ABR
tiveram as aposentadorias revisadas. Simuladores de concessão - A reforma, porém, não exigirá somente adaptações internas do INSS. Com 90 dos seus 96 serviços disponíveis na internet desde julho deste ano, a autarquia precisará adaptar simuladores de concessão e de cálculos de renda para continuar oferecendo atendimento digital com o padrão atual. O INSS não respondeu se conseguirá disponibilizar ferramentas que permitam ao segurado simular sua aposentadoria por todas as regras de transição e nem comparar as exigências atuais com as novas se houver direito adquirido. (Folhapress) Novas regras devem começar a valer em torno de um mês e órgão não confirma se está preparado
IDEIAS
Marketing de conteúdo e tecnologia: a maior mudança no mercado jurídico MATEUS RANGEL *
Caberiam muitas reflexões a respeito do tema, mas a pergunta mais importante é se realmente o mercado jurídico acredita nas mudanças que a tecnologia e o marketing de conteúdo estão causando. Pois é impressionante! Em decorrência das “mudanças na dinâmica social” com o advento da internet e da tecnologia, e considerando “a necessidade de modernização e atualização das práticas advocatícias”, o Código de Ética e Disciplina da OAB foi renovado em 2015. O texto original de 1995 e, posteriormente, o Provimento 94/2000 deram lugar às alterações trazidas pela evolução da nova versão: não altera o conceito fundamental da regulamentação anterior de publicidade profissional do advogado, quanto à vedação da “mercantilização da profissão”. Provimento 94/2000 - É permitida a publicidade informativa do advo-
gado e da sociedade de advogados, contanto que se limite a levar ao conhecimento do público em geral, ou da clientela, em particular, dados objetivos e verdadeiros a respeito dos serviços de advocacia que se propõe a prestar, observadas as normas do Código de Ética e Disciplina e as deste Provimento. Artigo 39 - A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. No texto do provimento 94/2000, já é nítida a preocupação da OAB com o caráter informativo. Ocorre que, nos meados de 2000, a internet e a tecnologia ainda não estavam evoluídas como hoje. Estamos em 2019 e quatro anos de tecnologia podem representar todo o passado da advocacia no que se refere a evolução tecnológica da informação, dos meios de comunicação, ferramentas e na inteligência artificial.
Ou seja, a velocidade das novas tecnologias é muito superior ao pensamento de mudança de nossas leis, e não seria diferente com a OAB. Abre-se um novo caminho a partir da consulta realizada pela OAB para discutir a publicidade no meio
“A abundância de conhecimento e conteúdo são o futuro da advocacia e não devem ser tratados como propaganda, pois, na verdade, são a essência da própria norma legal” jurídico, tema tão relevante para o exercício da profissão do advogado. Os Tribunais de Ética (TEDs) não possuem unanimidade em suas decisões devido a tratar-se de tema muito recente e desconhecido para maioria dos profissionais de direito e integrantes da OAB. Portanto, o momento não é de grandes mu-
danças, mesmo porque não existe essa necessidade. Detalhes pontuais como os links patrocinados Google ou impulsionamento de campanha nas mídias sociais, por exemplo, estão gerando opiniões diversas e, de fato, não deveriam. O ponto de compreensão da publicidade no meio jurídico está no fato de ser ou não captação de clientela ou mercantilização da profissão. A indução do leitor para litigar já demonstra má-fé por parte do advogado e essa é a forma de captação de clientela abominada pela OAB. O advogado deve fornecer todas as informações para que o leitor crie o seu juízo de valor para a melhor tomada de decisão. O investimento monetário em publicidade no meio jurídico deve se ater à publicidade de conteúdo informativo. A norma legal é clara. O investimento em publicidade de conteúdo que não caracterize captação, sendo um infoproduto, um curso presencial, um livro ou mesmo um
artigo estão de acordo com a norma. O problema é quando se coloca no mesmo pote situações distintas, sendo que uma delas obedece aos preceitos legais. Portanto, todos os detalhes devem ser avaliados, não como limitadores e punitivos, mas observando o preceito maior de evitar a captação de clientela e a mercantilização da profissão. A abundância de conhecimento e conteúdo são o futuro da advocacia e não devem ser tratados como propaganda, pois, na verdade, são a essência da própria norma legal. O caráter informativo, instrutivo, deve nortear toda a regulamentação dos advogados. Já é perceptível essa conotação desde o provimento 94. Esse é o caminho que valoriza os bons profissionais que se utilizam do seu conhecimento para gerar mais negócios. E este é o momento em que o conteúdo está bastante valorizado. O marketing de conteúdo é o futuro. *Advogado
Indicadores Econômicos Inflação
Dólar 25/10/2019 COMERCIAL*
PTAX (BC)
TURISMO*
24/10/2019
23/10/2019
Out.
IGP-M (FGV)
0,89%
TR/Poupança Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
-0,49%
-1,16%
0,01%
0,88%
1,26%
0,92%
0,45%
0,80%
0,40%
0,67%
Set. No ano -0,01%
4,09%
12 meses 3,37%
COMPRA
R$ 4,0087
R$ 4,0429
R$ 4,0322
IPC-Fipe
0,48%
0,15%
0,09%
0,58%
0,54%
0,51%
0,29%
-0,02%
0,15%
0,14%
0,33%
0,00%
2,56%
3,31%
VENDA
R$ 4,0094
R$ 4,0449
R$ 4,0329
IGP-DI (FGV)
0,26%
-1,14%
-0,45%
0,07%
1,25%
1,07%
0,90%
0,40%
0,63%
0,01%
0,51%
0,50%
4,39%
3,00%
COMPRA
R$ 4,0127
R$ 4,0083
R$ 4,0715
INPC-IBGE
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
0,01%
0,10%
0,12%
-0,50%
2,63%
2,92%
IPCA-IBGE
0,45%
-0,21%
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
0,01%
0,19%
0,11%
-0,40%
2,49%
2,89%
ICV-DIEESE
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
-0,21%
0,17%
0,07%
-0,11%
1,76%
2,47%
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
0,16%
0,68%
0,22%
0,01%
3,46%
3,87%
Agosto 998,00 0,09 23,54 3,5932 5,95
Set. 998,00 0,15 23,54 3,5932 5,95
VENDA
R$ 4,0133
R$ 4,0089
R$ 4,0721
COMPRA
R$ 3,9900
R$ 3,8800
R$ 3,8700
IPCA-IPEAD
VENDA
R$ 4,2300
R$ 4,2000
R$ 4,2000
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Fonte: BC - *UOL
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
25/10/2019
24/10/2019
23/10/2019
US$ 1.504,42
US$ 1.503,19
US$ 1.491,93
R$ 193,35
R$ 193,35
R$ 195,46
BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price
Taxas Selic Tributos Federais (%)
Meta da Taxa a.a. (%)
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
6,50
Junho
0,47
6,50
Julho
0,57
6,00
Agosto
0,50
6,00
Setembro
0,46
5,50
Reservas Internacionais 24/10 .......................................................................... US$ 371.419 milhões Fonte: BCB-DSTAT
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$) Até 1.903,98
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Índices
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Out. Salário 954,00 CUB-MG* (%) 0,11 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,98 *Fonte: Sinduscon-MG
Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
Taxas de câmbio MOEDA/PAÍS CÓDIGO BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 779 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters
Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
Junho 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
Julho 998,00 0,12 23,54 3,5932 5,95
VENDA 0,5867 0,7377 0,006902 0,4587 0,5953 0,03219 0,4141 0,174 0,07835 0,03361 13,2278 0,003375 5,6701 0,03786 1,0927 2,7411 4,0133 4,0133 3,0723 0,0193 4,8943 2,9442 0,5121 0,5971 4,0133 0,01354 4,0363 0,0006191 0,03691 0,249 5,1507 0,002665 5,1888 0,1312 0,6955 1,1988 0,05662 0,005521 0,001184 4,0133 0,07607 0,07842 0,2107 0,1073 0,5175 0,002625 0,597 0,5686 1,0961 10,4296 0,0161 0,0000956 1,0701 0,0009934 0,9591 0,063 0,0002861 0,264 1,1351 0,003427 1,0394 4,4479
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2019 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 até 5.839,45 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 998,00 (valor. Mínimo) 11 109,78 De 998,00 até 5.839,45 20 199,60 até 1.167,89 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de
Remuneração R$ 907,77 R$ 907,78 a R$ 1.364,43
Valor unitário da quota R$ 46,54 R$ 32,80
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2019
FGTS
Índices de rendimento (Coeficientes de JAM Mensal) Competência do Depósito Crédito 3% * 6% Junho/2019 Agosto/2019 0,2466 0,4867 Julho/2019 Setembro/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverá ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa Econômica Federal
Seguros
TBF
09/10
0,01311781
2,92791132
10/10
0,01311781
2,92791132
11/10
0,01311781
2,92791132
12/10
0,01311781
2,92791132
13/10
0,01311781
2,92791132
14/10
0,01311781
2,92791132
15/10
0,01311781
2,92791132
16/10
0,01311781
2,92791132
17/10
0,01311781
2,92791132
18/10
0,01311781
2,92791132
19/10
0,01311781
2,92791132
20/10
0,01311781
2,92791132
21/10
0,01311781
2,92791132
22/10
0,01311781
2,92791132
23/10
0,01311781
2,92791132
24/10
0,01311781
2,92791132
25/10
0,01311781
2,92791132
26/10
0,01311781
2,92791132
27/10
0,01311781
2,92791132
28/10 0,01311781 Fonte: Fenaseg
2,92791132
10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11
0,3936 0,3750 0,3741 0,3919 0,4097 0,4101 0,3913 0,3717 0,3531 0,3518 0,3693 0,3868 0,3861 0,3867 0,3683
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Setembro IGP-DI (FGV) Setembro IGP-M (FGV) Setembro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153
1,0289 1,0300 1,0337
07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153 0,3153
Agenda Federal Dia 25
Contribuição ao INSS COMPRA 0,5741 0,7269 0,006829 0,4581 0,5952 0,0321 0,4139 0,1739 0,0754 0,03344 13,1997 0,003369 5,6653 0,03777 1,0925 2,7399 4,0127 4,0127 3,0713 0,01907 4,8346 2,9434 0,512 0,5896 4,0127 0,01352 4,0341 0,0006177 0,03689 0,2484 5,1483 0,002642 5,184 0,1311 0,6951 1,1981 0,0566 0,005518 0,001183 4,0127 0,07588 0,07837 0,2106 0,1072 0,5172 0,002618 0,5962 0,5685 1,0957 10,4145 0,01608 0,0000955 1,0699 0,0009883 0,9583 0,06298 0,0002858 0,2572 1,134 0,00342 1,0389 4,4457
20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 a 23/10 24/09 a 24/10 25/09 a 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10 30/09 a 30/10 01/10 a 31/10 01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11
IOF - Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de setembro/2019: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028 - Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a 20.09.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) Cofins - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de agosto/2019 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.15835/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Demais Entidades - Cód. Darf 2172. Cofins - Combustíveis - Cód. Darf 6840. Cofins - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8645. Cofins não cumulativa (Lei nº 10.833/2003) - Cód. Darf 5856 - Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de agosto/2019 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep Faturamento (cumulativo) - Cód. Darf 8109. PIS - Combustíveis - Cód. Darf 6824. PIS - Não cumulativo (Lei nº 10.637/2002) - Cód. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de Salários - Cód. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público - Cód. Darf 3703. PIS Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8496. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o
primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2019 incidente sobre todos os produtos (exceto os classificados no Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI) - Cód. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2019 incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 da TIPI (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2019 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da TIPI (outros cigarros) - Cód. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2019 incidente sobre os produtos classificados nas posições 84.29, 84.32 e 84.33 (máquinas e aparelhos) e nas posições 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da TIPI - Cód. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2019 incidente sobre os produtos classificados nas posições 87.03 e 87.06 da TIPI (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2019 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2019 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 30 IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de agosto/2019 relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) DITR/2019 - Apresentação da Declaração do ITR (DITR) do exercício de 2019, no período de 12.08 a 30.09.2019. (Instrução Normativa RFB nº 1.902/2019) Internet
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 26, A SEGUNDA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Arte do barro, arte na vida Até o dia 24 de novembro, Minas Gerais estará presente na Sala do Artista Popular (SAP) do Centro Nacional de Folclore e Cultural Popular do Iphan, no Rio de Janeiro (RJ). A mostra “Arte do barro, arte na vida – Caraí, MG reúne peças de autoria de familiares de dois reconhecidos ceramistas de Caraí, na região do Jequitinhonha: Noemisa Batista Santos (1947) e Ulisses Pereira Chaves (1924-2006). Nos trabalhos, são transmitidos saberes e ofícios deixados como legado por esses mestres da arte popular, que fizeram história com o barro. A exposição terá máscaras e cabeças produzidas pelos filhos de Ulisses, Margarida Pereira Silva e José Maria Alves da Silva. Além disso, a mostra traz cenas modeladas pela neta, Rosana Pereira Silva, que refletem diálogo com a arte do avô, o encanto dos contos populares e dos filmes de animação.
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Os descendentes preservam a força e a identidade da obra do ceramista, que já esteve em Paris e sempre ocupou lugar de destaque na residência do
paisagista Burle Marx. A família de Noemisa leva para o Rio bonecas da irmã Geralda Batista dos Santos. Entre as peças, estão desde aquelas em forma
de moringa até as que retratam o cotidiano. O diretor-geral do Idene, Nilson Borges, reafirma que há um compromisso com o desenvolvimento econômico e
cultural do local. “Trabalhamos para fortalecer o artesanato mineiro, considerado um dos mais importantes do Brasil”, diz. Caraí é um município do Médio Jequitinhonha, região marcada pela pouca chuva e pela pequena produção agrícola. Há algumas décadas, a cidade já se destacava pelo trabalho de gerações de mulheres que dominavam a arte em barro, conhecidas como paneleiras. Com o passar dos anos, as peças produzidas para uso cotidiano foram dando espaço a uma confecção mais singular e voltada para o mercado urbano. Foi nesse contexto, a partir dos anos 1970, que as criações de Noemisa e Ulisses ganharam evidência. Horário: A exposição fica aberta a visitação de terça-feira a sexta-feira, das 11h às 18h. A Sala do Artista Popular fica na rua do Catete, 179, Glória, Rio de Janeiro (RJ). (Agência Minas)
Eleita a Diretoria Institucional do CIEE/MG
Conversa com o Kênio
O CIEE/MG, em Assembleia Geral em Sessão Extraordinária, realizada na quinta-feira (24), em sua sede, em Belo Horizonte, reuniu membros fundadores e titulares e elegeu a Diretoria Institucional para o biênio 2020-2021. Por aclamação, foram eleitos: Sebastião Alvino Colomarte (diretor-presidente), José Pedro Barbosa e Waldir Esmero Campos (diretores vice-presidentes), Hélio da Silva Machado Filho e Patrícia Augusta de Alvarenga (diretores financeiros), Raimundo Alves de Jesus e Flávia Dias de Castro (diretores secretários). No Conselho Fiscal: Cássio André Madureira Martins, Solange Gomes de Araújo Braz e Salvador Ohana (titulares) e Acácio Murilo Neiva, Yvan Muls e professora Ângela Maria Marques Cupertino (suplentes). A cerimônia de posse será realizada no dia 28 de novembro, no Clube dos Oficiais da Polícia Militar, no Prado.
Nesta segunda-feira (28), acontece mais uma edição do encontro denominado “Conversa com o Kênio”. O evento é uma prestação de serviços para auxiliar na tomada de decisões de síndicos, condôminos, conselheiros de condomínios, inquilinos, compradores e proprietários de imóveis acerca do ramo de Direito Imobiliário. O “Conversa com Kênio”, que aborda também temas como locação, incorporação, e regularização, acontece na última segunda-feira de cada mês na avenida do Contorno, 6.920, no bairro Lourdes, em Belo Horizonte. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas podem ser feitas pelo telefone (31) 2516-7008.
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Visita ao DC Na última quinta-feira, 25, o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli visitou o DIÁRIO DO COMÉRCIO, sendo recebido pela presidente e Diretora Editorial da empresa, Adriana Muls, e pelo presidente do Conselho, Luiz Carlos Motta Costa
Tora Logística é campeã em Transportes No último dia 21 de outubro, a Tora Logística recebeu o prêmio Época Negócios 360º como a melhor empresa da área de Transportes do Brasil. O evento, realizado em São Paulo, contou com a presença de líderes empresariais e autoridades do País. Representando a empresa, compareceram a presidente, Janaina Araújo e o presidente do Conselho de Administração, Paulo Sérgio Ribeiro da Silva, ao lado de Valter Souza, membro do Conselho de Administração e Márcio Medina, diretor comercial. O troféu oferecido pela Editora Globo é uma parceria com Fundação Dom Cabral.
CULTURA DIVULGAÇÃO
valor da entrada, utilizando os cartões Ourocard. Onde: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB Belo Horizonte - Praça da Liberdade, 450 – Funcionários Artes plásticas
Teatro “Por que não vivemos?” - A Companhia Brasileira de Teatro retorna aos clássicos com adaptação da peça do dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904). Inédita no Brasil, a obra recebeu o nome “Por que não vivemos?”, com direção de Márcio de Abreu. A peça trata de temas como o conflito entre gerações, as transformações sociais através das mudanças internas do
indivíduo, as questões do homem comum, o legado para as gerações futuras – tudo isso na fronteira entre o drama e a comédia, com múltiplas linhas narrativas. No elenco, Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josi Lopes, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e Rodrigo dos Santos. Quando: Até 18 de novembro, de sexta a segunda, às 19h30 Quanto: Os ingressos são R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Clientes BB têm 50% de desconto no
Selma Weissmann - A Galeria Labyrinthus apresentará a partir de 21 de outubro, obras da artista mineira Selma Weissmann. Sob a curadoria de Orange Matos Feitosa, a exposição ‘Avessos’ traz 56 obras, entre pinturas e desenhos. A artista é natural de Belo Horizonte e estudou na Escola Guignard de 1965 a 1975, onde também lecionou pintura e desenho nos anos 80. A artista participou de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Quando: 21 de outubro a 20 de novembro Quanto: Entrada gratuita Onde: Galeria Labyrinthus (Rua Hermilo Alves, 322, Santa Teresa) Paul Klee - A mostra “Paul Klee - Equilíbrio Instável’ reúne mais de 120 obras entre pinturas, papéis, gravuras, desenhos e
objetos pessoais do artista suíço. A mostra é considerada a maior exposição de Klee (1879-1940) já realizada na América Latina e celebra o aniversário do CCBB BH, referência cultural e turística no Estado. Quando: até 18 de novembro Quanto: entrada gratuita (quarta a segunda-feira, das 10h às 22h) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Palestra Tabela periódica - Em comemoração aos 150 anos da tabela periódica, a Newton, em parceria com o Museu das Minas e do Metal - MM Gerdau, realiza a palestra “150 anos da Tabela Periódica e a contribuição de Minas Gerais para a descoberta do elemento paládio”. A conversa será conduzida pelo professor Luciano Faria, docente no curso de Engenharia Química da Newton Paiva, que mostrará como a história de Minas Gerais está atrelada à descoberta e ao estudo dos minerais. “ Quando: 26 de outubro, de 15h às 17h30
Quanto: Inscrições gratuitas, no site https://www.sympla. com.br/voce-conhece-o-elementoquimico-paladio__665758 Onde: Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade s/nº) Música Musica Figurata - A Casa Fiat de Cultura apresenta o grupo Musica Figurata, no programa Música na Capela. Com a direção artística de Robson Bessa, o grupo é composto também pelos músicos Elise Pittenger (violoncelo) e Luane Voigan (soprano). No programa, estão cantatas italianas do século XVIII, com destaque para composições em língua napolitana. Quando: 27 de outubro às 11h Quanto: A entrada é gratuita com espaço sujeito a lotação (80 lugares). Onde: Capela de Santana, nos jardins da Casa Fiat de Cultura. (Praça da Liberdade, 10) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067