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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.734 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE NOVEMBRO DE 2018

Cemig cria subsidiária para cuidar da geração distribuída Nova empresa estima atrair até R$ 750 milhões nos próximos dois anos PIXABAY

Tamanho o potencial da geração distribuída no Estado que a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) criou uma subsidiária somente para tratar dos negócios do segmento de baixa tensão. Desde julho, a Cemig Geração Distribuída S/A (Cemig GD) atende às demandas da área, visando fortalecer a atuação da estatal mineira em todo o País. A expectativa é que nos próximos dois anos sejam atraídos entre R$ 600 milhões e R$ 750 milhões em projetos da chamada GD. A informação é do diretor-presidente da subsidiária, Tarcísio Andrade Neves. Segundo ele, a empresa contará com parcerias com a iniciativa privada de maneira a estruturar sua atuação. A meta é implantar, nos próximos dois anos, 250.000 kW em geração distribuída, assumindo uma posição relevante no novo negócio. Pág. 5 Minas Gerais já lidera o mercado de geração distribuída, com 7.100 instalações e uma potência de 112.175 kW MICHELLE MULLS E SÍLVIA JUNQUEIRA

DC debate a saúde, os rumos da economia e a qualidade da educação O DIÁRIO DO COMÉRCIO comemorou 86 anos, ontem, com uma edição especial do Diálogos DC, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O estudo da consultoria internacional McKinsey Visão 2030 - Minas Gerais, realizado em 2018, foi o norte da discussão mediada pelo presidente do DIÁRIO

Ferramenta dará maior agilidade para abrir empresas Parte do empresariado mineiro já pode contar com um novo sistema que acelera o processo de licenciamento exigido para a abertura de empresas. A nova ferramenta tecnológica, inédita no País, foi criada pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) e prevê que o licenciamento seja todo feito digital, permitindo a interação entre empresários e prefeituras. Dez cidades integraram o projeto-piloto e, até o fim do ano, o programa deve abranger um total de 214 municípios. Pág. 9

DO COMÉRCIO, Luiz Carlos Motta Costa. O tema “Qualidade da Educação, Saúde, Desenvolvimento Econômico em Minas Gerais” foi desenvolvido pelo presidente da Fiemg, Flávio Roscoe; o sócio da Mckinsey & Company Brasil, Henrique Ceotto; e o chairman do Conselho Global de Clientes da McKinsey, Nicola Calicchio. Págs. 13 e 14 No tema Educação foi debatida a piora expressiva na Avaliação Nacional de Alfabetização

Produtor quer agregar mais valor ao café DIVULGAÇÃO

A edição 2018 da Semana Internacional do Café (SIC), que começou ontem, no Expominas, em Belo Horizonte, simboliza uma nova tendência para a atividade cafeeira de Minas Gerais e do Brasil: o aumento da produção de cafés gourmet e especiais. A proposta é de incentivar a produção destes tipos de cafés, cuja demanda cresce cerca de 15% ao ano, enquanto o consumo de cafés tradicionais aumenta de 2% a 3% anualmente. Só neste ano, o Estado colheu 31,9 milhões de sacas do grão, o que representa 53% do total do País. Hoje, aproximadamente 10% da produção mineira já é de cafés especiais. Pág. 10 Em 2017, a cultura cafeeira gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 12,1 bi

Dólar - dia 7

Euro - dia 7

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7385 Venda: R$ 3,7395

4,3134

Venda: R$ 4,3156

Turismo

Ouro - dia 7

Compra: R$ 3,7070 Venda: R$ 3,8830

Nova York (onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 3,7586 Venda: R$ 3,7592

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 8): ............................. 0,0000% Poupança (dia 8): ............ 0,3715%

+0,62 +1,14 +1,33

IPCA-IBGE (Outubro): ....... 0,45% R$ 1.228,70

IPCA-Ipead (Outubro): ...... 0,29%

R$ 147,11

IGP-M (Outubro): .................... 0,48%

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EDITORIAL Com alguns nomes confirmados para o futuro ministério e indicações mais claras sobre as políticas que marcarão o próximo governo, o presidente eleito Jair Bolsonaro tem dado sinais de que dedicará atenção especial à política externa. Numa linha de evidente e assumida oposição às práticas dos governos do PT e a promessa de um pragmatismo sem colorações políticas e objetivos comerciais postos em primeiro plano. Intenções que ficaram suficientemente claras em algumas referências aos países vizinhos, integrantes do Mercosul, que o futuro presidente sugere serem aliados que recebem muito e oferecem pouco. “Vizinhança inconveniente”, pág. 2

OPINIÃO O Brasil precisa desenvolver fundamentos eficazes para ampliar sua integração comercial internacional, sob risco de promovermos uma aceleração ainda maior da desindustrialização e agravarmos o sério problema do desemprego. Temos carga de impostos, inclusive sobre os investimentos, e juros reais entre os mais altos do Planeta; câmbio invariavelmente desfavorável às exportações; e infraestrutura deficiente e onerosa. Todos esses fatores são prejudiciais à competitividade. Por isso, esperamos que o novo governo e legislatura do Congresso Nacional realizem com agilidade as reformas estruturais, como a tributária e a previdenciária, e o combate à burocracia e insegurança jurídica. (Fernando Valente Pimentel), pág. 3

Finit confirma a vocação tecnológica da Capital Com o tema “O futuro é agora”, a terceira edição da Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), realizada pelo governo do Estado, foi aberta ao público ontem, na Serraria Souza Pinto, no centro da Capital. Um dos principais eventos de tecnologia e inovação do Estado, a feira terá um formato diferenciado este ano: será mais extensa, indo até o dia 28 de novembro, e acontecerá em diferentes ambientes na cidade. Pág. 15


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OPINIÃO A importância do Mercosul MILTON LOURENÇO * A declaração do economista Paulo Guedes, anunciado como futuro ministro da Fazenda, de que o Mercosul não será prioridade para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro não deixa de causar apreensão entre aqueles que se preocupam com o comércio exterior brasileiro. Segundo o economista, o Mercosul, quando foi criado a 26 de março de 1991 pelo Tratado de Assunção, teria nascido com um cariz ideológico e “o Brasil teria ficado preso a alianças ideológicas, o que é ruim para a economia”. De acordo com ele, a partir do dia 1º de janeiro, o Brasil pretende “negociar com o mundo”. Não deixa de ser alvissareira pelo menos a última parte da declaração, desde que “negociar com o mundo” inclua a ideia de o País procurar acordos comerciais que lhe abram mercados ou favoreçam acesso a eles, apressando finalmente a sua inserção sobretudo com economias mais dinâmicas e cadeias produtivas. Obviamente, isso significa deixar para trás a orientação que marcou os governos petistas de 2002 a 2015 e privilegiava o mercado interno e as relações comerciais com países cujos governos se mostravam alinhados com a ideologia terceiro-mundista. Mas não

quer dizer que será um bom caminho lançar por terra o Mercosul. Afinal, não se pode deixar de reconhecer que o Mercosul apresentou resultados animadores em seus primeiros anos. Basta lembrar que, em 1998, os demais parceiros do Mercosul – Argentina, Uruguai e Paraguai – absorveram 17,4% das exportações brasileiras. E que, para a Argentina, o bloco também passou a representar um grande indutor de crescimento: as exportações argentinas para os demais países do bloco, que eram de 16,5% em 1991, pularam para 36,2% em 1997, caindo para 19,2% em 2005, segundo dados da consultoria Abeceb, de Buenos Aires. Hoje, o comércio entre esses países representa cerca de 20% das exportações totais dessas nações, o que é uma média baixa se comparada com a registrada na União Europeia, 65%, ou no Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), de 70%. No ano passado, de janeiro a novembro, a Argentina foi o destino de 76% das exportações do Brasil para o bloco (US$ 16 bilhões) e foi também líder nas importações brasileiras no Mercosul (US$ 8,6 bilhões). Em segundo lugar, o Paraguai importou produtos brasileiros no total de US$ 2,4 bilhões (11% dos embarques

para o bloco) e exportou US$ 1 bilhão, enquanto o Uruguai ocupou a terceira posição com importações de US$ 2,1 bilhões e exportações de US$ 1,1 bilhão. Em último lugar, ficou a Venezuela, destino final de bens brasileiros no total de US$ 427 milhões e exportações totalizando US$ 347 milhões. É de se lembrar ainda que o carro-chefe das exportações brasileiras para o Mercosul são os produtos industrializados. É claro que o Brasil necessita de mais mercado e isso só se consegue com mais países que possam comprar os nossos produtos. Por isso, é fundamental que acordos sejam assinados com grandes blocos. Acontece que, hoje, em função do chamado custo Brasil, que inclui infraestrutura precária, carga tributária elevada e burocracia aduaneira em excesso, os manufaturados brasileiros só têm fôlego para ser vendidos na região. Em outras palavras: não têm preço para ser vendidos para os grandes mercados, o que só será possível se o próximo governo fizer as reformas estruturais necessárias. Sem essas reformas, descartar o Mercosul constitui uma atitude insana. * Presidente da Fiorde Logística Internacional

Outras frases da coleção CESAR VANUCCI * “As frases feitas são a companhia cooperativa do espírito.” (Machado de Assis) Conforme prometido, junto hoje, para apreciação dos leitores, mais algumas frases colecionadas, achados verbais que considero preciosos. A exemplo das que foram anteriormente lançadas nesta coluna, exprimem sentimentos, emoções, ideias, reflexões que têm muito a ver com a construção humana. Com as visões que temos sobre o significado da existência. Pra começar, anotemos pensamentos relativos ao mais inevitável dos fenômenos que acompanham a nossa caminhada pela terra dos homens, a morte. De Fernando Pessoa: “A morte é a curva da estrada. Morrer é só não ser visto.” De Camões: “As pessoas não morrem, partem primeiro.” De Richard Bach: “Existe um jeito simples de saber se está cumprida a missão de alguém. Se está vivo, não está.” De Guimarães Rosa: “A gente morre para provar que viveu.” Woody Allen: “Não que esteja com medo de morrer. Apenas não queria estar lá quando isso acontecesse.” Chamo sua atenção, agora, para uma definição irretocável de saudade, vinda logo abaixo. Supunha, até indoutrodia, que a frase, extraída de um poema, fosse da leva do grande Catulo da Paixão Cearense, primeiro violão da sinfônica brasileira de poetas. Mas ouvindo, com o enlevo costumeiro, o Rolando Boldrin declamar o poema, no apreciado programa “Senhor Brasil”, na Cultura, constatei estar incorrendo em ledo engano. Por não haver conseguido anotar na hora o nome do verdadeiro autor, deixo aqui, um tanto constrangido, de mencioná-lo. Mas vamos logo à definição da saudade: “Sodade é como a grama tiririca, que a gente pode arrancá, virá de raiz pro ar, mas quá. Um fiapo escondido no torrão faz a peste vicejá.” Está aqui uma outra bela definição, esta a respeito da confiança que deve imperar sempre no relacionamento humano. O autor é ninguém mais, nem menos do que Tiago de Mello: “O homem deve confiar no homem, como a palmeira confia no vento, o vento confia no ar e o

ar confia no campo azul do céu.” Da santa Tereza de Calcutá, este conselho magistral acerca do amor para com o próximo: “Ame até doer!” A frase alinha-se com um texto lapidar, retirado do evangelho de João: “Quem não ama o próximo, que vê, como poderá amar a Deus, que não vê?” Nessa linha ainda. Do poeta, professor e desembargador Lauro Fontoura, de saudosa memória: “Galileia, o luar põe alegorias brancas no cabelo do Mestre. A noite desce como uma bênção. Para os lados de Hebron, a distância se afuma num fundo bíblico de searas. Cristo apanha a seus pés uma criança leprosa. Ergue-a a altura da fronte e beija-lhe a boca. O pequeno, levantando as pálpebras ingênuas e pousando o olhar triste na doçura doirada dos olhos divinos, perguntou: - A tua religião, ó Rabi, cura as minhas feridas?” As frases reunidas na sequência contemplam a importância, para o exercício da cidadania e para o cultivo do sentimento nacional, do idioma pátrio: “A pátria é o idioma”, acentua o fabuloso escritor Monteiro Lobato. Eça de Queiróz, outro luminar da literatura portuguesa, sobe o tom: “Um homem só deve falar, com impecável segurança e pureza, a língua da sua terra; todas as outras as deve falar mal, orgulhosamente mal, com aquele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro.” As definições que se seguem são sobre cultura. “Quando ouço alguém falar em cultura, puxo do meu revólver.” A frase é atribuída a Hermann Goring, integrante da sinistra cúpula nazista. O pensador francês Louis Pauwells, coautor de “O despertar dos mágicos”, bolou, em contraposição, essa outra frase: “Quando me falam em revólver, puxo logo a minha cultura.” Acerca do direito humano à liberdade de opinião, Voltaire produziu uma frase primorosa que utilizava como lema num dos programas (“Vice-versa”) que criei em minha passagem pela direção da Rede Minas de Televisão: “Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-lo.” * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Mais educação e menos ideologia SEBASTIÃO ALVINO COLOMARTE * Um dos grandes desafios da educação brasileira está associado às desigualdades socioeconômicas das diversas regiões do País. O problema é maior quando se trata do ensino público que, salvo algumas exceções, precisa ser revisto e melhorado. O grande dilema vivenciado pelos profissionais do ensino é estimular os alunos, principalmente quando esses não têm as mínimas condições de infraestrutura e tecnologia adequadas. O avanço tecnológico impõe transformações no modelo de ensino, mas é notório que sem estrutura física e bons equipamentos, obviamente, será impossível oferecer educação de qualidade. Além disso, a tecnologia não substitui a figura do professor. A experiência e o preparo do mestre são fundamentais para que o processo ensino-aprendizagem seja bem-sucedido. Ao longo das últimas décadas, assistimos ao gradual sucateamento do sistema de ensino da rede pública. Escolas que outrora eram referência em ensino por oferecer gratuitamente uma educação de qualidade perderam as condições mínimas devido à falta de investimento no setor.

O descaso com o ensino culminou em uma infraestrutura precária e péssima remuneração dos profissionais da educação. Assim, parte do contingente desses alunos, cujas famílias tinham condições financeiras, migrou para o ensino privado. A situação do ensino público fica mais crítica ainda quando focamos em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No caso de Minas Gerais, por exemplo, os vales do Mucuri e Jequitinhonha e parte do Norte de Minas carecem de atenção especial, já que há escassez de profissionais experientes e bem preparados para transmitir conhecimento adequado aos alunos. Além disso, não dispõem de estrutura capaz de despertar nos jovens o interesse pelos estudos. A adoção de novas tecnologias como ferramenta para estimular e transmitir conhecimento aos jovens é válida, mas não adianta adotá-las sem oferecer ao aluno condições para exercitá-las. Nesse sentido, se faz premente repensar o modelo educacional adotado no País. Outro desafio para o governo e a comunidade escolar, principalmente da rede pública, seria a eliminação grada-

tiva nas escolas do viés ideológico por conteúdos que, de fato, acompanhem as transformações da sociedade e do mundo do trabalho. A escola deve estar comprometida com a evolução e o bem-estar de seus alunos. Por isso, é necessário oferecer meios para que agreguem conhecimentos que realmente sejam fundamentais na formação cidadã e profissional dos estudantes. Outro ponto que devemos destacar é o de que a família ainda é o porto seguro dos adolescentes. Numerosas pesquisas revelam que a família tradicional continua sendo, como não poderia deixar de ser, a instituição que mais contribui para as tomadas de decisões desses jovens. Sendo assim, a família é um importante esteio no sentido de direcionar os adolescentes para os desafios do futuro. Em parceria com a escola, e sem discursos ideológicos, é possível oferecer a esses jovens ferramentas fundamentais para que esses possam construir um futuro promissor que contemple seus anseios pessoais profissionais. *Professor, superintendente-executivo do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais e diretor da AC Minas

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

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Vizinhança inconveniente Com a equipe de transição já montada e operando, com alguns nomes confirmados para o futuro ministério e indicações mais claras sobre as políticas que marcarão o próximo governo, o presidente eleito Jair Bolsonaro tem dado sinais de que dedicará atenção especial à política externa. Numa linha de evidente e assumida oposição às práticas dos governos do PT e a promessa de um pragmatismo sem colorações políticas e objetivos comerciais postos em primeiro plano. Intenções que ficaram suficientemente claras em algumas referências aos países vizinhos, integrantes do Mercosul, que o futuro presidente sugere serem aliados que recebem muito e oferecem pouco. O tema, evidentemente, comporta discussões mais amplas, num contexto de melhor compreensão dos interesses geopolíticos que estão em jogo, na perspectiva do Brasil. Por outro lado, abre espaço para discussões que são tão pertinentes quanto urgentes e dizem respeito especificamente às relações com o Paraguai. São distorções antigas em que o lado brasileiro finge ignorar que o vizinho foi transformado numa grande Intenções que ficaram base a partir da suficientemente qual operam contrabandistas claras em algumas que têm referências aos países interesse no mercado vizinhos, integrantes brasileiro, desde do Mercosul, que o eletrônicos futuro presidente de origem duvidosa até sugere serem aliados armas e drogas, que recebem muito e num comércio ilegal que oferecem pouco costuma ter como moeda de pagamento veículos roubados no Brasil. Tudo às claras e com mínima interferência de um e de outro governo, embora os prejuízos para o Brasil vão muito além da casa dos bilhões de dólares. Por exemplo, estima-se que hoje cigarros contrabandeados do Paraguai já ocupem 54% do mercado brasileiro. A produção no país vizinho, controlada por seu expresidente, chega a 62 bilhões de unidades/ ano e o consumo interno mais a exportação legal não passam de 4 bilhões de unidades/ ano. O resto é vendido no Brasil sem qualquer formalidade legal. Não é possível aceitar que tudo isso ocorra sem qualquer reação efetiva que vá além dos esforços da Receita Federal e da Polícia Federal, que evidentemente não tem como dar conta da tarefa. E não se trata apenas de guarnecer as fronteiras ou de qualquer outra ação unilateral. Estamos falando de políticas de Estado e, para ajudar, podemos lembrar a tributação incidente sobre cigarros no Paraguai não chega aos 2% enquanto no Brasil alcança os 80%, situação que se repete quase que como regra e faz entender porque nossos vizinhos fizeram de seu país uma espécie de entreposto de contrabandistas. Por óbvio, esta é uma situação que está longe de ser aceitável e que só pode ter prosperado por conta da cumplicidade ou da omissão, sendo razoável esperar que o novo governo pense da mesma forma.


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OPINIÃO

Sergio Moro superministro

Acordos bilaterais podem ser um novo caminho para o Brasil

LUIZ FLÁVIO GOMES *

FERNANDO VALENTE PIMENTEL* ICONICBESTIARY / FREEPIK

Moro imitou o célebre juiz espanhol Baltazar Garçon (aquele que mandou prender Pinochet): deixou a magistratura para ocupar um superministério no governo. Muita gente censurou duramente sua decisão. Cuida-se, de fato, de uma operação de alto risco, mas que pode dar bom resultado para o País. Nós queremos limpeza na vida pública, por meio de instrumentos jurídicos civilizados. Sua coragem pode ser decisiva para o Brasil sair do atoleiro do subdesenvolvimento. Se errar, a crise vai se aprofundar. Ao Supremo Tribunal Federal (STF) compete dar a última palavra sobre seus eventuais abusos enquanto juiz. Que não seja omisso. Que se investigue se Moro agiu ou não seletivamente (com parcialidade) em suas decisões, que ainda não fizeram (em sua grande maioria) coisa julgada. Os tribunais estão aí para isso. Tudo precisa ser passado a limpo porque não queremos nem um Estado policial-fascista nem juízes parciais. A nomeação do Moro para o Ministério da Justiça gerou muito medo na bandidagem (de esquerda, centro ou direita). É o seguinte: e se ele, agora como superministro, resolver promover o império da lei contra todos (“erga omnes”), como sempre defendemos no nosso movimento Quero Um Brasil Ético? Isso representaria o fim da impunidade de todas as castas perversas que sempre roubaram o Brasil. É tudo que queremos. Queremos o fim da corrupção sistêmica, mas é preciso ir mais fundo, chegar nas engrenagens do capitalismo de compadrio, de laços, que agrava a cada dia a desigualdade brutal na nação. Moro nos deixaria um bom legado se enfrentasse os dois estágios da cleptocracia brasileira. No primeiro está a corrupção sistêmica (já bastante atingida). No segundo está o capitalismo de compadrio, de laços bandidos. Chegar nesse segundo patamar é o grande desafio. As elites bandidas, vigaristas ou privilegiadas (de todas as colorações ideológicas), ou seja, elites do mundo econômico, financeiro e político que buscam riquezas a qualquer preço por meio dos monopólios, oligopólios, cartéis, privilégios ou corrupção, ficaram perplexas com a nomeação do Moro. Algumas, enfurecidas. E se de repente a lei começar a valer para todos de verdade? E se esse blá-blá-blá (cheio de boas intenções) de que a lei vale para todos virar realidade? Nas redes vassálicas, que são as que protegem os senhores neofeudais, antigamente conhecidos como barões-ladrões (estamos falando de setores da política, dos partidos, da Justiça, do fisco, da mídia, da intelectualidade, dos órgãos de controle, da polícia, das igrejas etc.), o impacto não foi menor. E se a Lava Jato começar a pegar também juízes, promotores, bancos, jornalistas, as grandes mídias e os donos de igrejas? Com Moro no superministério da Justiça vamos ter muitas novas operações da Polícia Federal? Eu espero que sim. Elas respeitarão o Estado de Direito? Eu penso que o STF, na sua nova função de autocontenção e dique de contenção dos abusos alheios, colocará as locomotivas nos trilhos da lei e da Constituição. Tudo que é feito de forma errada deve ser anulado (conduções coercitivas, invasões de universidades etc.). Outros Moros virão? É tudo que o Brasil precisa, mas que a atuação desses juízes não extrapole a legalidade. Não é preciso defender o estado de exceção para acabar com a impunidade dos grandes ladrões do País. É fundamental respeitar e aprimorar as instituições. Que o exemplo venha de cima. Sem abusos, precisamos recuperar o dinheiro roubado e levar os grandes ladrões, quando o caso, para a cadeia. Mas não existe ninguém com liberdade total. Todos temos limites. Nós somos nós e nossas circunstâncias (Ortega y Gasset), assim como nós e nossos circunstantes. O monitoramento do dinheiro em tempo real (via Coaf, via Banco Central e auditorias) é imprescindível para se acabar com a impunidade da bandidagem poderosa plutocrata (o poder da riqueza bandida). Quase todo dinheiro roubado em seguida é lavado nos bancos aqui instalados. Onde está a responsabilidade dos bancos? A morosidade do Judiciário que garante a impunidade das elites bandidas deve ser devidamente investigada. Quem tem dinheiro ilícito nas Ilhas Cayman, Panamá, Luxemburgo, Mônaco, Singapura ou Suíça, que coloque suas barbas de molho. Que o maior legado da era Moro seja o combate efetivo ao grande crime organizado no Brasil, que envolve a corrupção sistêmica assim como o capitalismo de compadrio, isto é, capitalismo de laços bandidos entre alguns servidores do Estado e os agentes influentes e sem caráter do mercado privado. De outro lado, que Moro não perca de vista que a corrupção sistêmica não se combate apenas com medidas repressivas. Fortalecimento das instituições, alterações legislativas pontuais, educação e o ensino diário da ética também são fundamentais.

O telefonema do mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, ao presidente eleito do Brasil, logo após a confirmação da vitória deste nas eleições, pode ser o início de uma nova relação comercial mais ampla e profunda entre os dois países. Embora ainda incipiente, esse primeiro aceno vai ao encontro de algo que Jair Bolsonaro tem defendido com ênfase em suas entrevistas à mídia e comunicados nas redes sociais: a intensificação de relações comerciais com nações que possam agregar valor à nossa economia e gerar empregos. Sem dúvida, acordos bilaterais, em conjunto com o Mercosul, com economias como a norte-americana seriam mais benéficos para o Brasil do que uma abertura unilateral sem contrapartidas, como às vezes se preconiza. É inegável que nosso País precisa estar mais presente e interagir de modo mais intenso com o mundo no plano comercial, mas de maneira planejada e estruturada, avançando concomitantemente na agenda da competitividade e da produtividade e por meio de acordos internacionais que envolvam comércio, serviços e investimentos. Nosso País, ou melhor, o Mercosul mantém impostos de importação coerentes com o grau de competitividade sistêmica que é oferecido atualmente às empresas instaladas nos quatro membros do bloco. Outra questão a ser considerada é a reciprocidade, especialmente num cenário global em que se assiste ao recrudescimento do protecionismo e no qual, portanto, precisamos garantir o acesso dos produtos brasileiros, principalmente com preferências tarifárias negociadas por meio de acordos. Se, por um lado, não podemos nos considerar um país fechado comercialmente, tampouco devemos nos acomodar ao nosso presente estágio no mercado global. No tempo certo e sob as condições adequadas, precisamos almejar mais abertura e ampliação de nossos fluxos comerciais e de investimentos. Isso implica lições de casa profundas. O País precisa desenvolver fundamentos eficazes para ampliar sua integração comercial internacional, sob risco de promovermos uma aceleração ainda maior da desindustrialização e agravarmos o sério problema do desemprego. Temos carga de impostos, inclusive sobre os investimentos,

Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes

Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

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e juros reais entre os mais altos do Planeta; câmbio invariavelmente desfavorável às exportações; e infraestrutura deficiente e onerosa. Todos esses fatores são prejudiciais à competitividade. Por isso, esperamos que o novo governo e legislatura do Congresso Nacional realizem com agilidade as reformas estruturais, como a tributária e a previdenciária, e o combate à burocracia e insegurança jurídica. Essas medidas são importantes para reforçar nossa capacidade de concorrer na economia global e não deixar nosso mercado fragilizado no contexto de uma intensificação do comércio exterior. Sem esses avanços, fragilizaríamos muito nossa indústria, que é bem estruturada e tem uma história concreta de competitividade intramuros, apesar do muito que ainda teremos de fazer para estar

em linha com as profundas transformações representadas pela chamada Indústria 4.0. Melhorar a capacidade brasileira de competir em patamares mais elevados no mercado global é uma tarefa árdua, importante e necessária. Obviamente, não podemos esperar a solução de todos os problemas para nos inserir no mundo. Porém, à condições mínimas de competitividade para subsidiar esse avanço. Relações bilaterais seguindo mecanismos de origem que estimulem a legítima e necessária integração produtiva com os Estados Unidos, como sinalizou Donald Trump, União Europeia e as fortes economias da Ásia podem ser um ótimo e promissor começo. * Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)

O exorcismo mineiro JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * Na coluna de Paulo Navarro, publicada recentemente em jornal da Capital, ele, com conhecimento e sabedoria, conseguiu expressar o clima de insatisfação geral e revolta que, hoje, reina na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) em relação à administração do presidente atual, Marco Antonio Castello Branco, e sua “secretária vice-presidente”, como expressou o colunista. Quando Castello Branco quis dividir a Codemig em duas empresas, seguindo orientações do governador Fernando Pimentel, para, certamente, gastar os recursos do precioso nióbio em despesas de custeio mineiro, a revolta entre os técnicos daquela empresa que, em tempos passados, sempre procurou trabalhar por critérios técnicos, e não políticos, foi total. Como economista e assessor da presidência da antiga Cdimg, que, absorvida pela Codemig, nem de longe conseguiu cumprir as funções da ex-empresa que foi uma das alavancas da economia mineira nos áureos tempos dos anos 70/80, senti como técnico desenvolvimentista o que estava se passando dentro dessa empresa que deve ser uma real empresa de desenvolvimento, e não política. Um exemplo disso foi quando estive presente na Sociedade Mineira de Engenheiros na reunião do grupo “Avance Minas”, criado e fundado por Silviano Cançado Azevedo. O grupo Avance Minas está, inclusive, enviando ao governador eleito Romeu Zema algumas ideias de desenvolvimento que poderiam ajudar a alavancar a economia mineira. Naquele dia, o presidente da Codemig faria na mesma hora uma palestra para tentar justificar a injustificável divisão da Codemig para gastar os recursos da venda para pagar as despesas de custeio do governo mineiro. Como conhecedor dos problemas mineiros, com certeza não iria concordar com as argumentações de Castello

* Jurista e deputado federal eleito por SP

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Acordos bilaterais, em conjunto com o Mercosul, com economias como a norte-americana seriam mais benéficos para o Brasil do que uma abertura unilateral sem contrapartidas, como às vezes se preconiza. É inegável que nosso País precisa estar mais presente e interagir de modo mais intenso com o mundo no plano comercial, mas de maneira planejada e estruturada

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Branco que tentava subdividir a Codemig. Aconselhado oportunamente por um dos maiores economistas mineiros a não participar da reunião do presidente da Codemig na SME, para não criar um indesejável clima de discussão, até ajudei a receber Castello Branco, mas não participei de sua palestra. Em dois artigos publicados no DIÁRIO DO COMÉRCIO, condenei totalmente as pretensões do governo mineiro que ficaria livre de parte da riqueza do nióbio de Araxá para gastar em custeio da máquina pública deficitária. Não foi sem razão que indiquei ao vice-governador eleito, Paulo Eduardo Rocha Brant, que é profundo conhecedor da economia mineira, ex-diretor do BDMG e ex-presidente da multinacional Cenibra e companheiro de lutas para o desenvolvimento mineiro o nome de Silviano Cançado Azevedo, que, na minha opinião, seria o melhor nome para presidir a Codemig para apaziguar os ânimos existentes atualmente nessa empresa e reconduzir novamente a economia mineira para o lugar que ela deveria estar. Tenho certeza que o governador eleito Romeu Zema deve concordar com esses argumentos. Aproveito a oportunidade deste artigo para colocar aqui meu lema, aproveitando do slogan da vitoriosa campanha política de Jair Bolsonaro: “Minas Gerais acima de tudo e Deus acima de Todos”. Tanto nosso Estado quanto a Codemig precisam, em profundo e novo arranco, tirar do buraco sem fundo tudo que está acontecendo em Minas nos últimos anos. O exorcismo mineiro precisa funcionar com a dupla Romeu Zema e Paulo Brant. * Professor titular de macroeconomia da PUC-Minas e jornalista

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Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02

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ECONOMIA MARCELO CAMARGO AGËNCIA BRASIL

CONJUNTURA

Inflação na RMBH tem alta de 0,41% em outubro Índice atinge 4,34% em 12 meses ANA CAROLINA DIAS

Pressionada por alimentos e transportes, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação positiva de 0,41% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) no mês de outubro. Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o índice para a RMBH teve a quarta menor variação entre as áreas pesquisadas e os grupos Alimentação e Bebidas (1,02%), Transportes (0,65%) e Despesas Pessoais (0,45%) apresentaram variações acima da média no período. Com aumento de 84,47% no preço, o tomate causou um impacto mensal de 0,11 p.p. no índice geral. Também no grupo Alimentação e bebidas, responsável pela maior variação positiva no mês, as elevações mais significativas foram do re-

polho (17,42%) e da maçã Preços dos grupos Alimentação e Bebidas, Transportes e Despesas Pessoais aumentaram acima da média em outubro (11,13%). Para o coordenador da A passagem aérea foi o pesquisa, Venâncio Otávio subitem com maior acrésAraújo Da Mata, o contraste cimo no grupo Transportes entre os resultados acumuem outubro, com elevação Rio e São Paulo - A inflação oficial setembro, pressionados principalmente lados ainda é reflexo dos de 11,12%, enquanto a gano Brasil foi pressionada pela alta de pelo aumento de 0,91 % da alimentação solina registrou aumento impactos causados pela alimentos e transportes e registrou em no domicílio. de 1,26% com impacto de paralisação nacional dos outubro a maior taxa para o período em Já os Transportes registraram a maior 0,07 p.p no índice geral caminhoneiros. três anos, permanecendo pelo segundo alta no mês, de 0,92%, mas mostraram “Essa diferença em redo mês. mês seguido acima do centro da meta no alívio diante do avanço de 1,69% visto lação ao ano passado se Na RMBH houve defla- deve ao pico que houve em acumulado em 12 meses. Em outubro, o em setembro. ção em apenas dois grupos, junho de 2018, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor O destaque pelo segundo mês seguiHabitação com queda de aumento foi de 1,86%. Essa Amplo (IPCA) subiu 0,45%, ante 0,48% do foram os combustíveis, que subiram -0,32% e Comunicação com variação aconteceu como em setembro, informou ontem o Instituto 2,44%, mas todos os itens apresentaram Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). pressão menor de um mês para outro redução de -0,06%. O des- resultado da greve dos O resultado é o mais elevado para o mês etanol (de 5,42% para 4,07%), óleo diesel taque foi energia elétrica caminhoneiros e impactou desde os 0,82% registrados em 2015, mas (de 6,91% para 2,45%), gasolina (de 3,94% residencial, que apresentou o resultado acumulado”, ficou aquém da expectativa em pesquisa para 2,18%) e gás veicular (de 0,85% para variação negativa de 2,32% afirmou. da Reuters de avanço de 0,55%. 0,06%). e o maior impacto negatiO movimento, entretanto, ficou abai“Ainda que os transportes tenham pevo do mês entre todos os Ipead – Nesta semana, xo do esperado e tende a perder força, sado bastante, os combustíveis ajudaram subitens, de -0,09 p.p. a Fundação Instituto de mantendo o Banco Central confortável na pequena desaceleração do IPCA”, Pesquisas Econômicas, Adem sua indicação de que não há urgência explicou Gonçalves. Acumulado – Em outubro ministrativas e Contábeis Em novembro, os preços devem mospara elevar os juros. deste ano a variação acu- de Minas Gerais (Ipead) diEm 12 meses, o IPCA chegou a 4,56%, trar ainda mais alívio com a entrada em mulada em 12 meses foi de vulgou que o IPCA de Belo de 4,53% no mês anterior, permanecen- vigor de bandeira tarifária amarela nas 4,34% na RMBH, o sexto Horizonte atingiu 0,29% em do pouco acima do centro da meta de contas de luz, com redução de custos maior resultado entre as outubro. No acumulado do inflação - de 4,50 %, com margem de 1,5 para os consumidores frente aos cinco áreas de abrangência da ano, o índice atingiu 4,49%, meses anteriores. ponto percentual para mais ou menos. pesquisa do IBGE. No mes- ou seja, está praticamente Também ajudará a conter a inflação a As pressões infl acionárias permanecem mo mês em 2017, a variação no centro da meta. Nos úldecisão da Petrobras de reduzir o preço confortáveis, com o nível alto de desemnessa base comparativa foi timos 12 meses, a inflação prego e atividade fraca contendo avanços médio da gasolina nas refinarias em acumulada é de 5,25%. de 2,19%. mais fortes, além de expectativas de alívio 6,20% desde 31 de outubro, no maior nos preços de combustíveis e tarifas de corte já feito pela estatal desde o anúncio eletricidade em novembro. de uma política de reajustes diários do “O mercado de trabalho ainda não combustível. O BC manteve na semana passada a tem força necessária para se falar em pressão de demanda no País. O nível taxa básica de juros Selic em seu piso de desemprego ainda está elevado e as histórico de 6,5% e avaliou que houve pessoas não têm a mesma segurança para alguma melhora em seu balanço de riscos, consumir”, disse o gerente da pesquisa corroborando apostas de que não subirá no IBGE, Fernando Gonçalves. a Selic tão cedo. Na ata desse encontro, afirmou que a Em outubro, os maiores impactos foram exercidos pelos grupos Alimenta- inflação acumulada em 12 meses deve se ção e bebidas e Transportes, que juntos elevar até atingir um pico por volta do responderam por 70% do índice do mês. segundo trimestre de 2019, recuando então Os preços de alimentação subiram 0,59% em direção à meta ao longo do próximo em outubro depois de alta de 0,10% em ano. (Reuters)

IPCA avança 0,45% no último mês

IGP-DI perde força e sobe 0,26%

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Rio - O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou elevação de 0,26% em outubro, ante um aumento de 1,79% em setembro, divulgou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam uma alta desde 0,13% a 0,81%, com mediana positiva de 0,45%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 8,83% no ano, além de avanço de 10,51% em 12 meses. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve alta de 0,17% em outubro, após a elevação de 2,54% registrada em setembro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve um aumento de 0,48% em outubro, ante um crescimento de 0,45% em setembro. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,35% em outubro, depois do aumento de 0,23% em setembro. O período de

coleta de preços para o índice 16 das 18 capitais pesquide outubro foi do dia 1º ao sadas pelo Departamento dia 31 do mês. Intersindical de estatísticas e Estudos Socioeconômicos IPAs - Os preços dos pro- (Dieese). dutos agropecuários no ataSegundo o levantamento cado mensurados pelo IPA divulgado ontem, as cidades agrícola caíram 1,08% em que apresentaram aumento outubro, após a elevação de mais expressivo foram For2,11% em setembro, dentro taleza (7,15%), Porto Alegre do IGP-DI. (6,35%), Vitória (6,08%) e Rio Já os produtos industriais, de Janeiro (6,02%). A cesta medidos pelo IPA Indus- mais cara foi a de Florianótrial, aumentaram 0,59% polis, ficando em R$ 450,35, em outubro, depois de uma seguida pela de Porto Alegre alta de 2,69% no atacado (R$ 449,89), São Paulo (R$ em setembro. Dentro do 446,02) e Rio de Janeiro (R$ Índice de Preços por Ata- 443,69). Os menores valores cado segundo Estágios de médios foram observados Processamento (IPA-EP), em Natal (R$ 329,90) e Recife que permite visualizar a (R$ 330,20). Em 12 meses, os preços transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, médios do conjunto de alios preços dos bens finais mentos subiram em 15 cidativeram alta de 0,65% em des, com destaque para Flooutubro, ante um aumento rianópolis (8,15%), Campo de 1,55% em setembro. Grande (7,58%) e Fortaleza Os preços dos bens inter- (7,02%). Os menores valomediários subiram 1,07% res médios foram Belém em outubro, após aumenta- (-1,45%), Goiânia (-1,34%) rem 2,92% em setembro. Os e São Luís (-1,19%). No acumulado de meses preços das matérias-primas brutas registraram queda de de 2018, 14 capitais tive1,49% em outubro, depois ram alta, entre elas Vitória da elevação de 3,25% em (8,96%), Curitiba (8,40%) e setembro. Campo Grande (8,34%). Entre as que registraram queda Cesta básica - O preço da estão Goiânia (-0,83%, Recife cesta básica no mês de ou- (-0,59%), Natal (-0,39%) e São tubro apresentou alta em Luís (-0,23%). (ABr/Reuters)


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ECONOMIA ENERGIA

Cemig cria subsidiária para segmento de baixa tensão Empresa espera atrair até R$ 750 milhões para projetos em 2 anos MARA BIANCHETTI

Tamanho é o potencial da geração distribuída no Estado que a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) criou uma subsidiária somente para tratar dos negócios do segmento de baixa tensão. Desde julho, a Cemig Geração Distribuída S/A (Cemig GD) atende às demandas da área, visando fortalecer a atuação da estatal mineira em todo o País. A expectativa é que nos próximos dois anos sejam atraídos entre R$ 600 milhões e R$ 750 milhões em projetos da chamada GD. A informação é do diretor-presidente da subsidiária, Tarcísio Andrade Neves. Segundo ele, a empresa contará com parcerias com a iniciativa privada de maneira a estruturar sua atuação. A meta é implantar, nos próximos dois anos, 250.000 kW em geração distribuída, assumindo uma posição relevante no novo negócio. Para isso, cerca de 30 projetos deverão ser implementados no Estado neste período. “Já realizamos uma primeira chamada pública e temos cerca de 20 projetos em análise, alguns já com as tomadas de decisões de investimento. O primeiro deles entrará em operação em fevereiro do ano que

vem. Trata-se de uma planta solar de 5 MW em Janaúba (Norte de Minas). Além disso, teremos uma segunda chamada ainda neste mês e a expectativa é atingirmos 30 projetos em até dois anos” explicou Neves. A média de investimento em cada planta solar, conforme o diretor-presidente da Cemig GD, varia de projeto para projeto. O valor dos aportes depende de características dos equipamentos, como placas estáticas ou móveis, condições locais de implantação e até mesmo da cotação do dólar. Mas, num primeiro momento, conforme ele, estima-se um investimento médio de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões por planta de 5 MW de potência. E, antes mesmo destes investimentos acontecerem, Minas Gerais já lidera o mercado de geração distribuída, com 7.100 instalações e uma potência de 112.175 kW. Isso representa 20% das instalações e 26% da potência total do Brasil. Quando considerado todo território nacional, os números chegam a 41.217 e 510 MW, respectivamente. De acordo com Neves, a geração distribuída é o braço do setor elétrico que mais cresce em todo o mundo, desde 2010. E, mesmo sendo mais recente no País, a atividade também já vem

FAISAL AL NASSER REUTERS

O aporte em cada planta solar pode chegar a R$ 25 milhões

registrando desempenhos acima da média das demais. O que deverá continuar acontecendo também nos próximos anos. “No mundo, a geração distribuída cresce, em média, 12% ao ano, enquanto a geração como um todo, cresce 3%. Na Cemig, as taxas hoje giram em torno de 80%, em virtude da base ser praticamente inexistente. A previsão é que o crescimento médio nos próximos anos seja da ordem de 30%, quase três vezes mais do que se observa no mundo todo”, explicou.

de Minas. A começar pela própria irradiação solar, devido à proximidade com a região Nordeste. Além disso, as áreas de maior irradiação estão justamente na porção mineira com menores custos de implantação (regiões Norte e Nordeste do Estado) e que possuem acesso à rede de distribuição da Cemig. “Existem também os incentivos a fontes renováveis criados no âmbito estadual, como o decreto que isenta de Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços (ICMS), os projetos de micro e minigeração distribuída solar fotovoltaiIrradiação solar - Neste cas até 5 MW. Não há este sentido, conforme o diretor, incentivo em outros estados vários fatores contam a favor brasileiros”, observou.

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Aneel mantém custos com o risco hidrológico São Paulo - A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) rejeitou ontem, em reunião extraordinária, um pedido de elétricas pela suspensão ou parcelamento de custos com o risco hidrológico que serão cobrados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em uma liquidação financeira de operações do mercado de eletricidade nesta semana. O pleito foi apresentado pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), que também tentou suspender as cobranças com um pedido de liminar na Justiça, que acabou sendo rejeitado. O pedido das empresas veio após o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubar parcialmente uma liminar que desde 2015 impedia cobranças junto às geradoras associadas à Apine pelo risco hidrológico. Ele decidiu que as empresas devem pagar imediatamente ao menos as dívidas acumuladas desde fevereiro deste ano. As liminares vêm deixando bilhões de reais em aberto nas liquidações financeiras do mercado de energia realizadas mensalmente pela CCEE - no mês passado, apenas os efeitos dessas decisões judiciais fizeram com que R$ 8,8 bilhões deixassem de ser pagos no processamento. Mas o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, disse que os efeitos financeiros do fim da proteção judicial aos associados da Apine serão pequenos e não justificariam uma medida extraordinária do regulador. Segundo ele, as empresas a princípio teriam que pagar cerca de R$ 2,3 bilhões na próxima liquidação da CCEE, nesta semana, mas o valor cai para perto de R$ 120 milhões porque as cobranças serão descontadas de valores que as empresas teriam a receber, em um “encontro de contas”. O relator do processo sobre o pleito dos geradores no regulador e diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, disse que outros pedidos de parcelamento já haviam sido aceitos antes na agência, mas sob a condição de que os envolvidos deixassem de discutir as cobranças pela via judicial. Durante a reunião, representantes de comercializadoras de energia também se manifestaram contra o parcelamento, por meio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que argumentou que uma decisão nesse sentido poderia prejudicar agentes com valores a receber na liquidação das operações pela CCEE. A batalha judicial sobre o risco hidrológico tem feito com que apenas empresas com liminares que dão prioridade nos recebimentos consigam acessar os créditos a que teriam direito nas liquidações financeiras. (Reuters)


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ECONOMIA DÍVIDAS

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Inadimplência tem alta de 0,5% em Belo Horizonte Apesar disso, perspectivas são positivas para as vendas de Natal ALISSON J. SILVA

ANA AMÉLIA HAMDAN

A inadimplência dos consumidores de Belo Horizonte apresentou alta de 0,5% em setembro no comparativo com agosto, segundo levantamento divulgado ontem pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Em Minas, o índice subiu 0,4% nessa mesma base comparativa. Economista da Boa Vista SCPC, Vitor França analisa que a pequena variação positiva de um mês para o outro não é indicativo de tendência de piora do cenário. “A inadimplência, de maneira geral, vem caindo desde 2016 e chegou agora aos patamares mais baixos em relação a padrões históricos. Antes disso, teve um pico devido à desaceleração do mercado de trabalho”, disse. No acumulado do ano até setembro, a inadimplência dos consumidores de Belo Horizonte registrou queda de 2,2%. Já na relação setembro 2018/setembro de 2017, houve retração de 2,6%. Em Minas, no acumulado do ano, a redução foi de 1,5%. Já na comparação de setembro com igual mês do ano passado, a retração foi de 1,8%. Segundo França, os indicadores apontam um cenário favorável para o Natal. “Tudo indica que chegaremos ao período de Natal com inadimplência controlada

Levantamento da Boa Vista aponta que recuperação de crédito caiu 2,5% em setembro

e com melhora no mercado de trabalho. Com a definição do cenário eleitoral, os consumidores ficam menos receosos. Há uma perspectiva positiva para o mercado de crédito: bancos dispostos a ofertar empréstimos e consumidor mais disposto a contrair empréstimos. Então, é um cenário positivo para um Natal de retomada de vendas”, explica. No Sudeste, houve queda de 0,1% na inadimplência em setembro na comparação com agosto. No acumulado do ano houve retração de 0,5%. Já no comparativo setembro 2018/setembro 2017, a queda foi de 2,7%. No Brasil, a queda da inadimplência também foi de 0,1% na passagem de agosto para setembro. Já no acumu-

lado do ano houve retração de 0,8%. No comparativo setembro 2018/setembro 2017, o recuo foi de 2,9%. O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas. Recuperação de crédito - O levantamento também mediu a recuperação de crédito, indicador elaborado a partir das exclusões de registros informadas à Boa Vista SCPC. Em Belo Horizonte, houve retração de 2,5% em setembro na comparação com agosto. No acumulado do ano, a retração foi de 7,2%. Já na relação setembro 2018/ setembro 2017 houve avanço de 1,7%. Em Minas, a recupera-

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CDL Belo Horizonte O comércio em ação

ção de crédito caiu 3% na passagem de agosto para setembro. No acumulado do ano houve queda de 7,9%. Já na comparação de setembro deste ano com igual mês de 2017, houve alta de 0,5%. No Sudeste, foi registrada queda de 0,2% na recuperação de crédito no comparativo mensal de setembro com agosto. No acumulado do ano houve recuo de 0,7%, enquanto na relação setembro 2018/setembro 2017 foi registrada alta de 3%. De acordo com o levantamento, no País, a recuperação de crédito subiu 0,1% em setembro no comparativo com agosto. Já no acumulado do ano houve queda de 0,3%. No comparativo de setembro deste ano com igual mês do ano passado houve alta de 1,6%.

Fabricantes de veículos registram em outubro o melhor mês desde 2014 São Paulo - A indústria automotiva brasileira teve no mês passado o melhor mês desde dezembro de 2014, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antônio Megale. Com isso, o setor está em festa pelos bons resultados de produção e vendas de automóveis, caminhões e máquinas agrícolas em outubro, especialmente porque as perspectivas em relação ao mês eram cercadas de incertezas sobre que impacto o evento eleições exerceria sobre a atividade industrial e comercial das montadoras. “As empresas estão comemorando os resultados de outubro. Foi uma surpresa”, disse Megale, que viu a produção e as vendas crescerem em todos os segmentos e em todas as leituras comparativas. A produção total de veículos em outubro cresceu 17,8% em relação a setembro, avançou 5,2% sobre igual mês no ano passado e acumulou no ano, até outubro, crescimento de 9,9%. “As pessoas estão realmente trocando seus carros. Outubro foi um mês surpreendente porque estávamos preocupados com o impacto que a eleição poderia exercer sobre o mercado automobilístico”, analisou Megale. As vendas totais de veículos automotores no mês passado cresceram 19,4% sobre setembro, avançaram 25,6% sobre idêntico mês em

2017 e acumularam alta de 15,3% no ano até outubro. Caminhões e máquinas agrícolas - Outubro passado foi o melhor mês de outubro desde 2014 e o melhor mês desde dezembro também de 2014 para produção e vendas de caminhões e máquinas agrícolas, afirmou o presidente da Anfavea. Foram produzidos no mês passado 10.858 caminhões, o que mostra um crescimento de 19,1% sobre a produção de setembro, aumento de 31,8% sobre outubro de 2017 e expansão de 30% no acumulado do ano até outubro, período em que foram montados 88.112 unidades. O crescimento na produção e vendas de caminhões foi puxado, especialmente, pelo setor agrícola, o mesmo que demandou o crescimento das vendas de máquinas agrícolas de 2,6% sobre setembro, de 35,3% sobre outubro do ano passado e expansão de 10,6% no acumulado do ano. De acordo com a diretoria da Anfavea, a expectativa é que o ciclo de crescimento se mantenha. O presidente da entidade disse que só divulgará a previsão de crescimento do setor em 2019 em janeiro, mas já adiantou que será acima dos dois dígitos. O bom desempenho repercutiu no quadro de empregados no setor, que fechou o mês com 131.374 empregados, com crescimento de 2,4% sobre outubro do ano passado. (AE)


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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

CONSTRUÇÃO

MRV Engenharia apura receita recorde no 3º tri Lucro líquido da companhia alcançou R$ 1,35 bilhão no período ANA CAROLINA DIAS

Com recorde de receita líquida para o terceiro trimestre, a MRV Engenharia e Participações S/A alcançou a marca dos R$ 1,35 bilhão no período em 2018. O lucro líquido da companhia foi de R$ 174 milhões no terceiro trimestre desse ano, resultado 4,8% maior do que apurado no trimestre anterior. Outro destaque do balanço do desempenho financeiro divulgado ontem foi a forte geração de caixa, de R$ 242 milhões. O diretor executivo de finanças e relações com investidores da MRV, Leonardo Corrêa, associa os resultados positivos às vendas crescentes. “Estamos em um ritmo forte tanto de vendas como de construção e isso trouxe um recorde de receita. A geração de caixa no período também foi muito positiva, produto de vendas mais fortes e assinaturas com bancos”, afirmou. Durante o terceiro trimestre de 2018 houve aumento também no volume de unidades lançadas, que foi 20% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Para os lançamentos previstos para o próximo trimestre, a companhia já possui 81% dos alvarás necessários para atingir o objetivo de 50 mil unidades no ano. “O aumento dos lançamentos está associado à nossa meta de lançar um grande volume para atender a demanda de um

mercado pujante”, explicou Corrêa. Apesar de atingir 30.508 unidades vendidas nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período anterior, no terceiro trimestre a MRV registrou queda de 6% no volume de unidades vendidas. Consequentemente, a empresa deixou de reconhecer no período um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 115 milhões a mais em vendas quando comparado ao segundo trimestre do mesmo ano. “Depois da greve dos caminhoneiros a confiança do consumidor caiu um pouco e isso levou um tempo para se recompor, afetando as vendas do terceiro trimestre”, justificou o diretor executivo. Endividamento – O endividamento total da MRV em 30 de setembro de 2018 era de R$ 3,288 bilhões. Em julho deste ano houve a liquidação da 12ª emissão de debêntures simples no valor total de R$ 542,2 milhões. Desde 2013 com resultados consistentes de lucro líquido e geração de caixa, a construtora tem conseguido aumentar a distribuição de dividendos e recompra de ações. Leonardo Corrêa ressaltou ainda que a plataforma habitacional flexível, planejada para se adequar a diferentes condições de mercado e disponibilidade de recursos para financiamento, é

uma contribuição estratégica na tentativa de reduzir a dívida. “A geração de caixa tem trazido o endividamento para baixo e o objetivo é ter um volume mais baixo de dívidas. O mais importante é ter nossa plataforma de negócios para poder atender tanto o “Minha casa, minha vida” quanto apartamentos com uma faixa de preços um pouco mais alta e ter uma oferta grande nas cidades em que atuamos”, disse. Cisão parcial - Anunciada no final de outubro, a reorganização societária dos ativos da MRV a partir da cisão da Log Commercial Properties, está seguindo o cronograma planejado.

Segundo Corrêa, no próximo mês acontece uma reunião do conselho da construtora que vai deliberar e, em seguida, será convocada uma assembleia de acionistas da companhia para aprovar a cisão. A previsão para que as ações da Log comecem a ser negociadas na bolsa continua sendo para o dia 18 de dezembro. A Operação Societária busca trazer maior eficiência operacional, assim como maior clareza das atividades realizadas pela MRV e pela Log, facilitando a identificação do potencial valor gerado para os acionistas por estas operações e destravando valor para acionistas da MRV via entrega de ações da Log. Lançamentos da MRV aumentaram 20% no 3º trimestre

MINERAÇÃO

Minas Rio: retomada pode ser em novembro Rio - A Anglo American espera que o mineroduto que liga a mina do Sistema Minas Rio, em Conceição do Mato Dentro, no Médio Espinhaço, ao Porto do Açu, no litoral fluminense, esteja pronto para receber minério de ferro até o fim do mês, de acordo com um documento visto pela Reuters. A mineradora interrompeu as operações do Minas Rio depois de dois vazamentos no mineroduto, que passa por mais de 500 quilômetros de Minas

Gerais até o porto no Rio de Janeiro, em março. “Atualmente, a AAMFB espera estar pronta para operar o duto, incluindo ter todas as autorizações necessárias das autoridades públicas, até o fim de novembro”, de acordo com o aviso, enviado a um provedor de serviços da Anglo e assinado por um executivo da subsidiária brasileira, Anglo American Minério de Ferro Brasil (AAMFB). A retomada das operações

“ainda está sujeita a uma série de condições”, disse o documento. A Reuters não conseguiu verificar quando o aviso foi enviado. Após pedido de comentário, o órgão ambiental federal Ibama disse que ainda não recebeu o relatório das inspeções do duto da Anglo, que precisará ser aprovado para que as atividades possam voltar. Um representante da Anglo American disse que ele não poderia comentar além das decla-

rações anteriores da companhia de que ela está pronta para a retomada no quarto trimestre do ano. O presidente da Anglo no Brasil, Rubens Fernandes, disse à Reuters no mês passado que o sistema Minas Rio deveria voltar a operar em novembro ou dezembro. Comprada no pico do boom das commodities há uma década por US$ 5,5 bilhões, o sistema é o maior projeto em desenvolvimento da Anglo American. (Reuters)


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ECONOMIA DESBUROCRATIZAÇÃO

Jucemg acelera a abertura de empresas Nova ferramenta tecnológica prevê toda a realização do licenciamento por meio de sistema digital ANA AMÉLIA HAMDAN

Parte do empresariado mineiro já pode contar com um novo sistema que acelera o processo de licenciamento exigido para a abertura de empresas. A nova ferramenta tecnológica, inédita no País, foi criada pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) e prevê que o licenciamento seja todo feito digitalmente por meio de sistema, permitindo a interação entre empresários e prefeituras. Dez cidades integraram o projeto-piloto e, até o fim do ano, o programa deve abranger um total de 214 municípios. “A grande vantagem para o empresário é que ele não precisará mais se deslocar até o órgão público para obter os licenciamentos. Haverá redução de tempo e de custos no processo”, explica o gerente de integração da Jucemg, Gabriel Tavares. Ele explica que, desde o fim de 2016, todas as etapas de registro empresarial já são realizadas pela internet. Agora, esse processo atinge também o licenciamento. “A iniciativa impulsiona a abertura de empresas. Empresários que atuam na informalidade são incentivados a se formalizarem com a desburocratização”, destaca. Atualmente, segundo Tavares, o tempo médio para formalização de empresas é de dez dias. Esse prazo será reduzido, mas a Jucemg

ainda não calculou o novo prazo médio para o procedimento. O projeto-piloto foi desenvolvido nas cidades de Ipatinga, Divinópolis, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Nova Serrana, Montes Claros, Varginha, Viçosa, Cataguases e Curvelo. Até o fim do ano, as 214 cidades mineiras integradas ao à Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) devem ser atendidas. A Redesim foi criada por legislação federal para simplificar e integrar todos os processos de registro e licenciamento de empresas, reduzindo a burocracia e agilizando o processo de abertura. De acordo com Tavares, o objetivo é melhorar a quantidade e qualidade da integração dos municípios com a Redesim. Mesmo com as limitações, segundo ele, 80% das empresas abertas já utilizam a rede, ou seja, as cidades cadastradas concentram boa parte dos empreendimentos. Para acessar a nova ferramenta, o interessado deve acessar o portal Redesim e ir até a aba “Prefeitura” ou utilizar o portal de serviços da Jucemg. Por meio desses canais o cidadão poderá enviar digitalmente documentos exigidos pelas administrações municipais para serviços como emissão de alvarás, inscrição municipal e licenças sanitária e ambiental.

ALISSON J. SILVA

Base de dados - Outra facilidade é que convênio com municípios possibilitará que toda a base de dados da Jucemg a respeito das empresas seja disponibilizada às prefeituras, evitando que os empresários tenham que reunir novamente documentos já disponíveis. Empresas de todos os portes e ramos de atividades podem aderir ao novo sistema. Para dar segurança ao processo, foi criado o termo de ciência e responsabilidade digital. Segundo a Jucemg, por meio desse documento, o empresário firma compromisso de observar as exigências do município para funcionamento e exercício das atividades econômicas, além do cumprimento das normas de segurança sanitária, ambiental e de prevenção contra incêndio. A Jucemg espera implantar projeto-piloto em 214 municípios mineiros até o fim do ano

CADE

Alesat faz acordo para pagar R$ 48,6 mi

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem acordo proposto pela Alesat Combustíveis pelo qual a distribuidora pagará R$ 48,6 milhões para encerrar investigação de cartel contra ela. Foi o primeiro acordo firmado pelo Cade em processo envolvendo conduta anticompetitiva no mercado de combustíveis. Há várias investigações do tipo em

curso no órgão. No processo, a Alesat admite ter participado de um cartel que afetou a distribuição de combustíveis em Belo Horizonte e municípios vizinhos. A distribuidora também ajudará nas investigações. Também são suspeitas de terem participado do esquema a Raízen, a BR Distribuidora e a Ipiranga, o que teria ocorrido, pelo menos, entre 2006 e 2008.

Até agora, as distribuidoras negavam participação nos esquemas de cartel em postos de combustíveis investigados pelo conselho. Em 2017, o Cade celebrou cinco acordos com outros investigados no processo, mas todos postos de combustíveis ou sindicatos, que pagaram juntos R$ 13 milhões. Na sessão de ontem, o Cade também aprovou outros quatro acordos para

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encerrar investigações no conselho. A Weg concordou em pagar R$ 46,3 milhões e a Schneider Eletric R$ 12,3 milhões para encerrarem investigações de cartel no mercado de equipamentos de transmissão e distribuição elétrica. A Weg divulgou comunicado ao mercado em que informou a celebração do acordo e ressaltou que, com isso, extingue-se o processo em relação à companhia. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE NOVEMBRO DE 2018

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AGRONEGĂ“CIO CAFEICULTURA

Evento simboliza força dos cafĂŠs especiais Edição deste ano da Semana Internacional do CafĂŠ começou ontem no Expominas, em Belo Horizonte DIVULGAĂ‡ĂƒO

nĂŁo ĂŠ vergonha nenhuma jĂĄ que essa commodity detĂŠm A edição 2018 da Semana muita tecnologiaâ€?, afirmou Internacional do CafĂŠ (SIC), o presidente da Federação que começou ontem, no da Agricultura e PecuĂĄria Expominas, em Belo Hori- do Estado de Minas Gerais zonte, simboliza uma nova (Faemg), Roberto SimĂľes. tendĂŞncia para a atividade Minas Gerais ĂŠ lĂ­der nacafeeira de Minas Gerais cional do segmento, sene do Brasil: o aumento da do responsĂĄvel por mais produção de cafĂŠs gourmets da metade da produção e especiais. A proposta ĂŠ de brasileira de cafĂŠ. SĂł neste incentivar a produção destes ano, o Estado colheu 31,9 tipos de cafĂŠs, cuja demanda milhĂľes de sacas do grĂŁo, o cresce cerca de 15% ao ano, que representa 53% do total enquanto o consumo de ca- do PaĂ­s. E, segundo SimĂľes, fĂŠs tradicionais aumenta de hoje, aproximadamente 10% 2% a 3% anualmente. da produção mineira jĂĄ ĂŠ de “Um dos nossos objeti- cafĂŠs especiais. vos ĂŠ levar os produtores AlĂŠm disso, o cafĂŠ ĂŠ o Ă condição de tecnologia produto do agronegĂłcio e qualidade, ajudando, com maior importância para Roberto SimĂľes destaca o objetivo de levar tecnologia para os produtores mineiros tambĂŠm na certificação de a economia do Estado. Em terem caĂ­do 25%, em mĂŠdia, cresça, a distribuição da origem, do produto. Esta- 2017, a cultura cafeeira gerou produto mais exportado. de outubro de 2017 para cĂĄ, demanda mudou ao longo mos tentando agregar este um Produto Interno Bruto Diferenciais “Queremos a produção mundial do grĂŁo dos Ăşltimos anos. Para se ter aspecto da qualidade em (PIB) de R$ 12,1 bilhĂľes, parte da produção porque, respondendo por 6,3% do que o produtor tenha acesso “estĂĄ em nĂ­veis recordesâ€?. uma ideia, de acordo com com uma safra do tamanho PIB agropecuĂĄrio de Minas. a tecnologias, tanto no plan- “Esta perspectiva de alta Sette, em 1990, os mercados que temos ĂŠ evidente que No comĂŠrcio exterior esta- tio quanto no pĂłs-plantio, produção estĂĄ mantida para consumidores tradicionais vamos continuar expor- dual. O cafĂŠ sĂł perde para porque a qualidade dife- os prĂłximos anosâ€?, reforçou. demandavam 71% da proUm dos motivos, confor- dução mundial de cafĂŠ, os tando commodities, o que o minĂŠrio de ferro como renciada ĂŠ a Ăşnica forma de se vender cafĂŠ pelo mundo me Sette, ĂŠ que a OIC calcula paĂ­ses exportadores, 22%, com valor agregadoâ€?, com- que o consumo mundial do e os mercados emergentes, (Extrato para publicação, Artigo 130, § 3Âş, da Lei 6.404/76) - Ata: 30/10/2018, Ă s 10:00 horas; Local: Avenida do Contorno, 5.740, Sala 03, Bairro Savassi, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.110-036; Subscritores: Carlos Frederico Conte Bela e Daniela Diniz pletou o diretor Faemg e cafĂŠ cresceu 2% na mĂŠdia apenas 7%. Guerra Ferreira; Mesa Diretora: Presidente: Carlos Frederico Conte Bela e SecretĂĄria: Daniela Diniz Guerra Ferreira; Deliberaçþes: A Hoje, a distribuição do presidente das ComissĂľes anual dos Ăşltimos oito anos. Assembleia aprovou a constituição de uma sociedade anĂ´nima, cujo Estatuto Social estava assim redigido: Artigo 1Âş Denominação - ACTIENU ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E PARTICIPAÇÕES SOCIETĂ RIAS S.A.; Artigo 2Âş Sede social Ă Avenida do Contorno, 5.740, Sala 03, consumo mundial de paĂ­ses de Cafeicultura da entidade â€œĂ‰ um crescimento constanBairro Savassi, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.110-036; Artigo 3Âş A sociedade tem por objeto social exploração do ramo de atividades mudou, com os tradicionais de entidades econĂ´micas de gestĂŁo e administração dos negocios da empresa do grupo; Artigo 5Âş O capital social ĂŠ de R$ 2.000,00 e da Confederação da Agri- te, que ĂŠ verificado tanto (dois mil reais), representado por 100.000 (cem mil) açþes ordinĂĄrias nominativas, com direito a voto, de valor nominal de R$ 0,02 consumidores demandando cultura e PecuĂĄria do Brasil em paĂ­ses produtores e ex(dois centavos); Artigo 7Âş Diretoria composta de 2 membros, designados Diretores, com mandato de 2 anos; Artigo 10 Competem aos Diretores, em conjunto ou isoladamente, administrar todos os negĂłcios sociais; Artigo 19 A Assembleia Geral dos Acionistas (CNA), Breno Mesquita. portadores do grĂŁo, quanto 52% da produção mundial; reunir-se-ĂĄ ordinariamente nos 4 primeiros meses apĂłs o tĂŠrmino do exercĂ­cio social. Foram, eleitos os seguintes Diretores: Carlos Frederico Conte Bela e Daniela Diniz Guerra Ferreira que tomaram posse nos seus respectivos cargos e os Diretores eleitos declaram, nos paĂ­ses consumidores e os exportadores, 32%; e os Para o diretor-executivo sob as penas da lei, de que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da sociedade. A Assembleia foi encerrada e a ata mercados emergentes, 16%. da Organização Internacio- importadoresâ€?, disse. assinada por todos os subscritores. Belo Horizonte/MG, 10/08/2018.(aa) Carlos Frederico Conte Bela – Presidente, Daniela Diniz Guerra Ferreira - SecretĂĄria; Subscritores: Carlos Frederico Conte Bela e Daniela Diniz Guerra Ferreira, em sessĂŁo de 30/10/2018. nal do CafĂŠ (OIC), JosĂŠ Sette, O diretor da OIC explicou “A evolução do consumo nos apesar dos preços do cafĂŠ que, embora o consumo paĂ­ses produtores de cafĂŠ ĂŠ muito relevante porque GLOBAL FERROUS MINERAĂ‡ĂƒO LTDA nos mercados tradicionais, CNPJ/MF 07.096.552/0001-94 - NIRE 3120715473-8 7ÂŞ Alteração de Contrato Social. Reunidos no dia 05/11/18, na sede da sociedade, os sĂłcios deliberaram: I. Reduzir o capital como a Europa, o ritmo de social da Sociedade, no valor de em R$ 851.281,00 de acordo com o art. 1082, II c/c art. 1084 e seus §§ do CĂłdigo Civil Brasileiro, passando o capital de R$ 6.582.640,00 para R$ 5.731.359,00; II. Consolidar o Contrato Social da Sociedade. Encerramento, crescimento de consumo ! "#$ !%& Lavratura, Aprovação e Assinatura da Ata: Terminados os trabalhos, inexistindo qualquer outra manifestação, lavrou-se a presente ata que, lida foi aprovada e assinada por todos os sĂłcios. Ivone Barbosa Silva, Fiebig Participaçþes Ltda. Represenreduziu nos Ăşltimos anosâ€?, tada por Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda, MĂĄrcio Barbosa Silva Bissoli (EspĂłlio) representado por seu inventariante Ă lan ' ( ) * ) + Andreas Faria Barbosa Costa e Silva Bissoli, e TĂşlio Barbosa Silva. pontuou. LEONARDO FRANCIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Departamento de Manutenção e Operação da Infraestrutura/PRA Seção de Compras da DAA/PRA/UFMG AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PREGĂƒO ELETRĂ”NICO SRP NÂş 010/2018 A Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, por intermĂŠdio do Departamento de Manutenção e Operação da Infraestrutura, torna pĂşblico, para conhecimento dos interessados, o Registro de Preços para eventual contratação de aquisição parcelada de mĂĄquinas e ferramentas, destinadas ao DEMAI da UFMG. A sessĂŁo pĂşblica serĂĄ aberta Ă s 09h30min, no horĂĄrio de BrasĂ­lia, do dia 22/11/2018, no site: http://www. comprasnet.gov.br. Demais informaçþes poderĂŁo ser obtidas por telefone: (31) 3409-6659/4313 ou pelo e-mail: compras@sim.ufmg.br. HorĂĄrio para atendimento ao pĂşblico: De Segunda a Sexta-feira, de 08:00 Ă s 16:00 horas. Belo Horizonte, 08 de Novembro de 2018 Felipe Coura e Cruz Diretor do DEMAI/PRA/UFMG

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

MINISTÉRIO DA DEFESA

&RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH Âą Â? 9DUD &tYHO Âą (GLWDO GH &LWDomR Âą SUD]R GH YLQWH GLDV $ 00D -Xt]D GH 'LUHLWR 'UD 6RUD\D +DVVDQ %D] /iXDU HP SOHQR H[HUFtFLR GR FDUJR H QD IRUPD GD OHL HWF )D] VDEHU DRV TXH YLUHP RX GHVWH HGLWDO WLYHUHP FRQKHFL PHQWR TXH SHUDQWH HVWH -Xt]R H 6HFUHWDULD WUDPLWDP RV DXWRV GR SURFHVVR Qƒ $omR GH %XVFD H $SUHHQVmR TXH %9 )LQDQFHLUD 6 $ Âą &UpGLWR )LQDQFLDPHQWR H ,QYHVWLPHQWR PRYH FRQWUD 'DYLG (XVWiTXLR 1HYHV )HUUHLUD e R SUHVHQWH HGL WDO SDUD FLWDU R UpX 'DYLG (XVWiTXLR 1HYHV )HUUHLUD UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR VREUH RV WHUPRV GD SUHVHQWH DomR FXMR YDORU GD FDXVD p GH 5 EHP FRPR GD DSUHHQVmR GR YHtFXOR PDUFD )RUG .D)O\ )OH[ DQR FRU SUDWD SODFD +)9 FRQIRUPH DXWR GH IOV &LHQWH GH TXH QmR FRQWHVWDGD D DomR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV ~WHLV FRQWDGRV GR ILQDO GR SUD]R GHVWH HGLWDO SUHVXPLU VH mR FRPR YHUGDGHLURV RV IDWRV DUWLFXODGRV SHOD SDUWH $XWRUD &LHQWH DLQGD TXH HP FDVR GH UHYHOLD VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO QRV WHUPRV GR DUW LQF ,9 GR &3& 3HOR TXH VH H[SH GLX R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DIL[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR GH . H

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de nova data do Processo LicitatĂłrio nÂş 146/2018 – PregĂŁo 85/2018. Menor Preço por Item. Registro de preços para futura e eventual aquisição de sistemas hidrĂĄulicos de bombas d’ ĂĄgua para atender a Secretaria Municipal de Obras, Regulação Urbana e Defesa Civil. Nova data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 29/11/2018. O Edital encontrase na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras. mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Gerente de Licitaçþes.

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 29/11/18 às 10:00hs, para venda de imóvel em Porto Alegre/RS. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

Comunicado A ArcelorMittal Brasil - CNPJ nÂş 17.469.701/0001-77 comunica o extravio do Jogo de Conhecimentos de Transporte Internacional MarĂ­timo (B/L´s), com 3/3 (trĂŞs) vias originais, nĂşmero SSPHRIO2003795, de 22/10/2018, referente a carga embarcada no navio M/V “CAP SAN LAZAROâ€?.

PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 46/GAPLS/2018 OBJETO: Contratação de empresa especializada em serviço de Tv por assinatura para o Grupamento de Apoio de Lagoa Santa. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 08/11/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 21/11/2018 Ă s 09:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

Implantado hĂĄ nove anos pela Faemg, o Programa CafĂŠ + Forte, que ĂŠ, basicamente, um sistema de gestĂŁo e gerenciamento de unidades produtoras cafeeiras, ganhou, ontem, durante a SIC, uma plataforma on-line, onde o cafeicultor poderĂĄ acessar e gerenciar sua produção remotamente e em tempo real. “Estamos lançando uma plataforma on-line, onde o produtor vai conseguir lançar e gerenciar a atividade cafeeira de modo remoto. É uma forma de fazer o acompanhamento e utilizar os recursos produtivos de forma mais assertiva e em tempo realâ€?, explicou a analista de agronegĂłcios da Faemg e coordenadora do Programa, Ana Carolina Gomes. A analista explicou que, antes, o lançamento de dados era feito em planilhas. “As planilhas precisam de um tempo para ser alimentadas com dados e para ver o resultado. Isso inviabilizava a tomada de decisĂľes. A plataforma vai otimizar esse processo porque o produtor faz o acompanhamento da sua produção em tempo realâ€?, frisou. (LF) Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 29/11/18 Ă s 10:00hs, para venda de imĂłvel em Porto Alegre/RS. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU OHLOmR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH FUMEC – Fundação Mineira de Educação e Cultura e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO

MINISTÉRIO DA DEFESA GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO

Faemg lança plataforma on-line na SIC

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO

MINISTÉRIO DA DEFESA

Pregão Eletrônico SRP nº: 47/GAPLS/2018 OBJETO: Aquisição de Material ElÊtrico.

AVISO DE REVOGAĂ‡ĂƒO

ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 08/11/2018. ABERTURA DAS PROPOSTAS: www.comprasnet.gov.br.

dia

21/11/2018

PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 43/GAPLS/2018 Ă s

08:30,

no

site:

EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419

OBJETO: Contratação de empresa especializada em serviço de Tv por assinatura para o Grupamento de Apoio de Lagoa Santa. MOTIVO DO EVENTO DE REVOGAĂ‡ĂƒO: Alteração do termo de referĂŞncia e pesquisa de mercado. Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

EDITAL DE LEILĂƒO Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGR SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR Qž GR (GLItFLR +RWHO 63$ 7RVFDQLQL VLWXDGR QD 5XD $UWXUR 7RVFDQLQL Q H VXD UHVSHFWLYD IUDomR LGHDO FRUUHVSRQ GHQWH D GRV ORWHV H GR TXDUWHLUmR % GD Â? 6HomR 6XEXUEDQD %HOR +RUL]RQWH 0* FRP iUHD SULYDWLYD SULQFLSDO GH PĂ° iUHD SULYDWLYD WRWDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH PĂ° H iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° ,PyYHO GHYLGDPHQWH PDWULFXODGR VRE R Qž QR &DUWyULR GR ž 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: 26/11/2018 Ă s 9:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 29/11/2018 Ă s 9:00 horas LOCAL: /RMD Qž 6KRSSLQJ 6XO ORFDOL]DGR j $Y 1RVVD 6HQKRUD GR &DUPR Qž ž DQGDU %DLUUR &DUPR %HOR +RUL]RQWH 0* DEVEDOR (A) FIDUCIANTE /,1&2/1 181(6 0285$ &3) &13- Qž EUDVLOHLUR, DGPLQLVWUDGRU VROWHLUR FRP HQGHUHoR j 5XD &DUGHDO 6WHSLQDF Qž &LGDGH 1RYD %HOR +RUL]RQWH 0* CREDOR FIDUCIĂ RIO: Opportunity - Fundo de Investimento ImobiliĂĄrio, CNPJ: 01.235.622/0001-61 DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOR OHLORHLUR VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$442.961,46 (quatrocentos e quarenta e dois mil novecentos e sessenta e um reais e quarenta e seis centavos). 2Âş leilĂŁo: R$347.155,04 (trezentos e quarenta e sete mil cento e cinquenta e cinco reais e quatro centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H †† ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DO LEILOEIRO: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO: 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GR /HLORHLUR QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD DR /HLORHLUR FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi R /HLORHLUR HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLV LQIRUPDo}HV FRQWDWR#JSOHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* GH RXWXEUR GH

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Fundo de Investimento em Direitos CreditĂłrios ImobiliĂĄrios, CNPJ: 06.081.379/0001-98 DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOR OHLORHLUR VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 432.841,72 (quatrocentos e trinta e dois mil oitocentos e quarenta e um reais e setenta e dois centavos). 2Âş leilĂŁo: R$ 312.647,56 (trezentos e doze mil seiscentos e quarenta e sete reais e cinquenta e seis centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H †† ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DO LEILOEIRO: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRU SXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOH PHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GR /HLORHLUR QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD DR /HLORHLUR FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi R /HLORHLUR HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLV LQIRUPDo}HV FRQWDWR#JSOHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* GH RXWXEUR GH

OFERTA PĂšBLICA DE PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS PORTUĂ RIOS PARA EMBARQUE DE MINÉRIO DE FERRO Em cumprimento ao que estabelece a clĂĄusula 7ÂŞ do 3Âş Termo Aditivo do Contrato de Arrendamento nÂş 054/97 celebrado em 30 de novembro de 2004, a Ordem de Serviço nÂş 26/2012 e a Instrução Normativa n.Âş 27/2015, ambas editadas pela Companhia Docas do Rio de Janeiro, bem como a Resolução n.Âş 6.057 de abril de 2018 expedida pela ANTAQ, a CSN MINERAĂ‡ĂƒO S.A, com sede na Cidade de Congonhas, Estado de Minas Gerais, na Estrada Casa de Pedra, s/n – parte, CEP 36415-000, inscrita no CNPJ/ 0) VRE R Qž H FRP ÂżOLDO QD (VWUDGD GD ,OKD GD 0DGHLUD V Qž ,OKD GD Madeira ItaguaĂ­ – RJ - CEP 23.815-410, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 08.902.291/000387, na qualidade de arrendatĂĄria do Terminal de CarvĂŁo e MinĂŠrio de Ferro do Porto de ItaguaĂ­ (“Terminalâ€?), na Cidade de ItaguaĂ­, Estado do Rio de Janeiro, torna pĂşblico que realizarĂĄ procedimento privado de concorrĂŞncia (“ConcorrĂŞnciaâ€?), no regime de maior RIHUWD SDUD D UHDOL]DomR GH VHUYLoRV SRUWXiULRV QD IRUPD Âż[DGD QR HGLWDO Âł(GLWDO´ H QD minuta do Contrato de Prestação de Serviços PortuĂĄrios (“Contratoâ€?) a ele anexo, no regime de obrigação de aquisição por terceiros dos correspondentes serviços (take or pay clause), para embarque de minĂŠrio de ferro no ano de 2019. O Edital poderĂĄ ser solicitado pelo interessado, atravĂŠs do e-mail: ofertapublica@csn.com.br, no perĂ­odo de 08 de novembro de 2018 a 14 de novembro de 2018. PoderĂŁo participar da &RQFRUUrQFLD LQWHUHVVDGRV TXH VDWLVIDoDP RV UHTXLVLWRV HVSHFLÂżFDGRV QR (GLWDO GHYHQGR apresentar a documentação relativa Ă comprovação dos requisitos para habilitação atĂŠ o dia 14 de novembro de 2018 no e-mail: ofertapublica@csn.com.br. Os documentos originais de habilitação ou cĂłpias autenticadas, bem como as propostas comerciais deverĂŁo ser entregues no local da realização da concorrĂŞncia no dia 28 de novembro de 2018 FRQIRUPH HVSHFLÂżFDGR QR (GLWDO $ VHOHomR GDV SURSRVWDV REHGHFHUi DR critĂŠrio de maior preço por tonelada mĂŠtrica base Ăşmida embarcada, observado o preço PtQLPR HVWDEHOHFLGR QR HGLWDO 2 YHQFHGRU GHYHUi DSUHVHQWDU ÂżDQoD EDQFiULD FRQIRUPH indicado no item 4.4 do Edital, quando da assinatura do respectivo Contrato. ItaguaĂ­, 08 de novembro de 2018.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE NOVEMBRO DE 2018

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LEGISLAÇÃO IMÓVEIS

Projeto dos distratos avança no Senado CAE aprova texto sobre cancelamento dos contratos em regime de incorporação ou em loteamento RICARDO MORAES/REUTERS

Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou ontem o projeto que regulamenta o cancelamento dos contratos de venda de imóveis, uma antiga demanda do setor de construção, e o texto segue agora para votação no plenário da Casa na próxima semana, informou a Agência Senado O Projeto de Lei 68/2018, aprovada pela Câmara dos Deputados em junho, estabelece os direitos e deveres das partes nos casos de rescisão de contratos de aquisição de imóveis em regime de incorporação imobiliária ou em loteamento. O texto prevê que 50% do valor pago pelo comprador seja retido pela construtora se o imóvel estiver dentro do regime conhecido como patrimônio de afetação, no qual é criada uma empresa para tocar o projeto com patrimônio separado da construtora. Em outros casos, a penalidade será de 25%. Em comunicado, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) destacou que a votação no plenário do Senado está prevista para o próximo dia 13. “A Abrainc esteve presente em todas as etapas do processo e, ontem , o presidente Luiz Antonio França acompanhou pessoalmente a votação”, informou a entidade. O relatório do senador Armando Monteiro (PTB-PE) a respeito de emendas feitas

O Projeto de Lei 68/2018 fixa direitos e deveres das partes nos casos de rescisão de contratos de aquisisão de imóveis

ao projeto que define regras para a desistência da compra de imóveis na planta, o chamado distrato imobiliário, foi aprovado pela CAE. Com a aprovação, realizada em sessão extraordinária, a proposta segue agora para o plenário do Senado. Depois, ele retorna para a Câmara, onde iniciou o processo de tramitação. Polêmico, o projeto já havia sido apreciado pela CAE em julho, sendo que na ocasião ele foi rejeitado. Em agosto, um recurso foi apresentado, para nova apreciação. Além disso, foram propostas emendas ao texto original, numa tentativa de torná-lo mais

palatável aos senadores. A maior parte das emendas foi acolhida pelo senador Armando Monteiro. Entre os parlamentares que apoiam a proposta, existe a visão de que o distrato pode contribuir para destravar o mercado imobiliário, em crise nos últimos anos. A CAE analisou ontem as emendas apresentadas em plenário ao projeto que fixa direitos e deveres das partes nos casos de rescisão de contratos de aquisição de imóveis em regime de incorporação imobiliária ou loteamento (PLC 68/2018). A matéria, de autoria do deputado Celso Russomano (PRB-SP), segue

para o plenário em regime de urgência. O parecer foi aprovado pela CAE com base em relatório do senador Armando Monteiro, favorável a seis emendas e contrário a outras seis. O relator ainda fez adaptações para acolher mais duas sugestões. Clareza - Além de aceitar ajustes para dar mais clareza ao texto, Monteiro foi a favor de duas emendas da senadora Simone Tebet (MDB-MS), obrigando os contratos a incluir um quadro-resumo com as condições das negociações. Esse quadro deve ter informações como

preço, taxa de corretagem, forma de pagamento, índice de correção monetária, taxas de juros e as consequências da quebra de contrato. Com isso, segundo o relator, incorporador e comprador não mais poderão alegar desconhecimento das principais obrigações contratadas. O PLC 68/2018 foi rejeitado pela CAE em julho, mas um recurso levou-o para o plenário, onde o texto recebeu novas emendas. Com isso, a proposta voltou à comissão e o senador Armando Monteiro (PTB-PB) foi designado relator para se manifestar sobre as novas sugestões.

No dia 1º de novembro, Monteiro entregou seu relatório. Agora o projeto retorna ao Plenário e em regime de urgência, de acordo com requerimento do senador Romero Jucá (MDB-RR) também aprovado ontem. Os senadores favoráveis alegam que o projeto atualiza as regras, dando segurança jurídica às construtoras e aos consumidores na hora da negociação. Por outro lado, há parlamentares que consideraram o texto mais favorável às empresas, sendo necessário mais equilíbrio. Conforme o projeto, o atraso de até 180 dias para a entrega do imóvel não gerará ônus para a construtora. Se houver atraso maior na entrega das chaves, o comprador poderá desfazer o negócio e terá direito a receber tudo o que pagou de volta, além da multa prevista em contrato, em até 60 dias. Se não tiver multa prevista, o cliente terá direito a 1% do valor já desembolsado para cada mês de atraso. Tal sistema foi criado após a falência da Encol, pois, com o patrimônio afetado, as parcelas pagas pelos compradores não se misturam ao patrimônio da incorporadora ou construtora e não poderá fazer parte da massa falida caso a empresa enfrente dificuldades financeiras. Para os demais casos, ou seja, fora do patrimônio de afetação, a multa prevista para o consumidor é de até 25%. (Reuters/ AE, com Agência Senado)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

TRANSIÇÃO

Trabalho perderá o status de ministério Presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou ontem que tema será incorporado por outras pastas Brasília - O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou ontem que vai tirar o status de Ministério do Trabalho. A pasta será incorporada a “outro ministério”, disse em coletiva de imprensa em Brasília. Ele não deu detalhes sobre a mudança. “O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério”, afirmou. Bolsonaro deu a declaração após cumprir agenda no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o juiz Sérgio Moro, seu futuro ministro da Justiça. Bolsonaro também falou no possível número de ministérios de seu governo. “Talvez 17, é um bom número”, afirmou o presidente eleito. Na terça, 6, o futuro ministro-chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, ironizou críticas de centrais sindicais sobre o possível fim, agora confirmado, do ministério. “Se dependesse das centrais sindicais brasileiras, o deputado Bolsonaro não era presidente. Vamos fazer o que é melhor para o Brasil.” Diante dos sinais de que poderia passar por mudanças, o ministério emitiu uma nota, também na terça, em que afirmou que “o futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações

precisam de um ambiente Goldfajn não quis confirmar institucional adequado para essa possibilidade. a sua compatibilização proO presidente eleito condutiva”. firmou a unificação das pastas da Justiça e Segurança Itamaraty - Questionado so- Pública em uma única – a bre o nome do futuro chan- da Justiça sob comando do celer, Bolsonaro afirmou juiz federal Sergio Moro. que busca um diplomata Ele disse ainda que, por de carreira, sem viés ideo- sugestão do setor produlógico. “Estamos buscando tivo, Agricultura e Meio alguém sem o viés ideológi- Ambiente permanecerão co. Há vários nomes, e assim separados. como na Defesa teremos um [militar] de quatro estrelas, BNDES - Bolsonaro disse no Itamaraty teremos um ontem que em sua primeira diplomata.” semana de governo abrirá O presidente eleito disse os sigilos do Banco Nacional que pretende fechar repre- do Desenvolvimento Ecosentações brasileiras “ocio- nômico e Social (BNDES). sas”, sem citar quais seriam A jornalistas, afirmou que essas representações. A rede trata-se do dinheiro do povo consular brasileira é uma e que a população precisa sadas maiores do mundo, ber como está sendo usado. consiste em um conjunto “Da minha parte, vamos de embaixadas, consulados abrir todos os sigilos do e vice-consulados. BNDES, sem exceção. É o Bolsonaro reiterou ainda dinheiro do povo e nós teque vai viajar para os Esta- mos que saber onde está dos Unidos, mas disse que sendo usado.” seu estado de saúde por “Na primeira semana enquanto não o permite. já é possível, até para dar matéria para vocês se preBanco Central - Bolsonaro ocuparem com outra coisa afirmou ainda que o atual a não com o presidente”, presidente do Banco Central, brincou. Ilan Goldfajn, poderá permaAlém da Petrobras, o BNnecer à frente do banco em DES também esteve no alvo seu governo. “Pode ser. O das investigações da Polícia Paulo Guedes está com tudo Federal. Em agosto deste rascunhado. Está em vias de ano, a PF indiciou os exser anunciado.” Mais cedo, -ministros da Fazenda Guido

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Mantega e Antonio Palocci, o empresário Joesley Batista, da JBS, e o ex-presidente da instituição Luciano Coutinho por supostas operações ilícitas na instituição financeira. Este inquérito apontou que houve o oferecimento de propinas para viabilizar a compra de ações e a liberação de financiamentos às empresas da J&F, holding que controla a JBS. (ABr/ AE/Reuters) Bolsonaro anunciou também abertura de sigilos do BNDES

Tereza Cristina assumirá Agricultura Brasília – O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) confirmou na tarde de ontem, no Twitter, que a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) será ministra da Agricultura em seu governo. A confirmação por parte do presidente eleito ocorreu minutos depois de a Frente Parlamentar da Agropecuária ter informado que ela foi indicada pela entidade ao cargo. A FPA também informou que a pasta não será unida ao Ministério do Meio Ambiente, como chegou a ser aventado pela equipe de Bolsonaro. Após a reunião com Bolsonaro, o vice-presidente da FPA, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), não quis antecipar as sugestões da

Frente Parlamentar para a política agrícola a partir do próximo ano. “Apresentaremos um documento ao presidente Bolsonaro ainda durante o período de transição”, respondeu. Mais cedo, o presidente eleito que o número de pastas de seu governo poderá chegar a 18, com a necessidade de a Controladoria Geral da União (CGU) ter de manter status de ministério. Segundo Bolsonaro, essa modificação, por exemplo, “não é pela governabilidade, é para que possamos apresentar resultado”. A ideia inicial era de que o número de ministérios fosse enxugado para 15. Os números foram ampliados para 17 e, agora, para 18.

MDB - Sobre o aceno feito pelo MDB ao novo governo, Jair Bolsonaro disse que “lógico, é bem-vindo”. Mas se negou a comentar sobre sucessão no Senado, se o PSL daria apoio ao nome de Renan Calheiros (MDB-AL). “O presidente não interfere nas eleições da Câmara e do Senado”, desconversou. Já o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), usou as redes sociais para reafirmar a posição de independência do partido em relação ao governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. “O partido não está conversando e não vai conversar com o novo governo sobre cargos”, disse Jucá. (ABr/AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

ESPECIAL

Diálogos DC traça diagnóstico do Estado Norte da discussão foi baseado no estudo da consultoria McKinsey “Visão 2030 - Minas Gerais” MICHELLE MULLS E SÍLVIA JUNQUEIRA

86

anos

DANIELA MACIEL

O DIÁRIO DO COMÉRCIO comemorou 86 anos, ontem, com uma edição especial do Diálogos DC, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O estudo da consultoria internacional McKinsey Visão 2030 - Minas Gerais, realizado em 2018, foi o norte da discussão mediada pelo presidente do DIÁRIO DO COMÉRCIO, Luiz Carlos Motta Costa. O tema “Qualidade da Educação, Saúde, Desenvolvimento Econômico em Minas Gerais” foi desenvolvido pelo presidente da Fiemg, Flávio Roscoe; o sócio da Mckinsey & Company Brasil, Henrique Ceotto; e o chairman do Conselho Global de Clientes da McKinsey, Nicola Calicchio. O estudo é um recorte da pesquisa Visão Brasil - 2030, realizado em 2014. Os dados apresentados analisam os setores de Educação, Saúde e Desenvolvimento Econômico. “Esse estudo começou em 2013, como uma visão de um conjunto de empresários alinhada muito mais sobre um projeto de País do que sobre um projeto de governo. É importante ver o diagnóstico, saber que os indicadores não evoluíram. Precisamos pensar como formamos uma coalizão da sociedade civil para avançar”, afirmou Calicchio. O tema Educação foi o primeiro a ser apresentado. A conclusão do estudo é que nesse quesito Minas Gerais andou para trás. O estudo mostra piora expressiva na Avaliação Nacional de Alfabetização, que avalia a proficiência das crianças de até oito anos. Em 2011, os alunos mineiros atingiram 89% de proficiência adequada ou desejável. Em 2016, esse número havia caído para 62%, resultado impulsionado pela paralisação, em 2014, do Programa de Intervenção Pedagógica, iniciado em 2007. “Dos sete objetivos analisados pelo estudo, o Estado regrediu em quatro, avançou em dois e ficou estagnado em um. Nos chama a atenção a falta de capacidade de implementação de ações mais globais, como a reforma do ensino médio, por exemplo, e a paralisação de programas que trouxeram resultados já mensurados. Com o fim do Programa de Intervenção Pedagógica todos os resultados da educação fundamental no Estado caíram”, pontuou Ceotto. O estudo da McKinsey trouxe, ainda, uma série de “casos de sucesso” que podem ser aproveitados pelo Estado como inspiração para o avanço nas metas: Programa de Intervenção Pedagógica (PIP) - elevou a colocação do Estado no

O País está em um momento muito relevante, de mudanças e tem poucas propostas sobre a mesa. Agora vamos discutir o Brasil de longo prazo, alertou Roscoe

ranking de educação, saindo da penúltima para a segunda posição. Com duração de dois anos, o programa levou gestão às escolas, criando planos de aula, estruturando as rotinas e fazendo acompanhamento frequente dos resultados; Competições para melhoria da alfabetização - o programa Race to the Top, nos Estados Unidos, e o Programa Alfabetização na Idade Certa (PAIC), no Ceará, incentivaram investimentos na área de educação; Planejamento estratégico de educação profissional - reformulação da educação técnica, criando mecanismos de participação de empregadores na definição dos padrões curriculares de formação profissional, além de criar uma autoridade reguladora para acompanhar a qualidade dos cursos técnicos; Estratégia para desenvolvimento da cidadania global - países como Colômbia e Vietnã incentivaram o ensino da língua inglesa através de uma avaliação das habilidades dos professores da rede pública e de programas de formação e treinamento intensivo; Estratégia de digitalização da educação - o aprendizado de habilidades digitais também é uma questão-chave para o futuro dos jovens, por isso a importância do contato com ferramentas digitais; Estratégia de expansão da educação para primeira infância - cada dólar investido em primeira infância produz sete de retorno para a sociedade; Estratégia de capacitação de professores em nível estadual e municipal - estratégicas para apoiar os professores e melhorar as práticas em sala de aula, resultando em melhorias na prática do ensino. A série Diálogos DC, que

chegou à 20ª edição, é promovida pelo Movimento Minas 2032 - projeto idealizado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, lançado oficialmente em novembro de 2017, cujo objetivo é criar um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico de Minas Gerais. “Esse é um debate essencial para o Brasil nos próximos anos. O País está em um momento muito relevante, de mudanças e tem poucas propostas sobre a mesa. Agora vamos discutir o Brasil de longo prazo. O Brasil que existe hoje é o Brasil cujos prazos são até a próxima eleição. Enquanto deixarmos os políticos agirem sob essa ótica, o discurso vai nos vencer”, alertou Roscoe. “Em 2013, por ocasião dos 80 anos do DIÁRIO DO COMÉRCIO, lançamos o Movimento Minas 2032. Agora, um olhar para o futuro, resgate do conceito de planejamento e de fuga do imediatismo. Temos vivido em função da próxima eleição e não podemos seguir assim”, completou Costa.

EDUCAÇÃO A aspiração definida no Visão Brasil 2030 para a Educação era “devolver às crianças e aos jovens o direito de sonhar, promovendo a todos o acesso à educação de qualidade”. Esse objetivo estaria mais próximo de ser atingido se cumprisse quatro metas: •Alcançar taxa de conclusão da educação básica de 95% dos jovens com idade de até 19 anos até 2022; • Expandir o acesso ao ensino técnico e superior para 60% dos adultos acima de 25 anos; • Estar entre os 30 primeiros colocados do PISA - ranking internacional de educação; • Alcançar 100% de estudantes com aprendizado adequado para as suas séries até 2030. No entanto, avaliando os resultados obtidos nos últimos anos, o Estado de Minas Gerais se encontra estagnado na área de educação: • Entre 2009 e 2015, o Estado caiu da 3ª para a 4ª posição no ranking brasileiro interno do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Em 2015, Minas Gerais ocuparia a 54ª posição entre países; • O Estado permanece com mesmo nível de alfabetização e 38% das crianças mineiras do 3º ano do ensino fundamental têm nível insuficiente em leitura e matemática; • Ao final do ensino fundamental, 80% dos jovens não têm aprendizado adequado em matemática, o que se reflete na escassez de oportunidades para que os jovens possam romper o ciclo da pobreza e ascender socialmente; • Apenas 14% da população mineira com mais de 25 anos concluiu o ensino superior - taxa bem abaixo da média nacional e de outros países-referência. (DM)

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ESPECIAL

SaĂşde em Minas “andou de ladoâ€? Apesar do aumento da força de trabalho e queda da mortalidade, nĂşmero de leitos recuou

O segundo tema do estudo Visão Brasil - 2030, realizado pela consultoria internacional McKinsey, apresentado durante a 20ª edição do Diålogos DC, foi Saúde. O evento foi realizado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Na avaliação do sócio da Mckinsey & Company Brasil, Henrique Ceotto, os resultados alcançados por Minas Gerais tambÊm acompanharam o baixo rendimento apresentado pelo País no estudo Visão 2030 - Brasil, realizado em 2014. Minas apresentou queda importante na mortalidade infantil: de 14,6 em 2010 para 10,9 em 2016 mortes por 1.000 nascidos vivos, entretanto ainda estamos atrås de estados como o Espírito Santo (8,8) e países como Chile (7,0) e Costa Rica (4,0). Ademais, a cobertura de vacinação - uma

das importantes medidas para a sustentação da baixa mortalidade infantil - segue em declĂ­nio: passou de 94% em 2014, para 90% em 2017. “Minas andou para o lado, com o aumento do nĂşmero de profissionais no setor, queda da mortalidade, mas com a diminuição de leitos. Todos os Ă­ndices ligados Ă saĂşde dos adultos se mantiveram estĂĄveis e o tabagismo caiu. De outro lado, a queda da cobertura vacinal ĂŠ muito grave. Os gastos do Estado estĂŁo em linha com os mais ricos estados do PaĂ­s, entretanto os nossos indicadores sĂŁo pioresâ€?, lamentou Ceotto. Mais uma vez a consultoria, que existe hĂĄ 92 anos e estĂĄ hĂĄ 30 no Brasil, pontuou casos de sucesso que podem inspirar Minas Gerais na busca pelos resultados preconizados pela Organização das Naçþes Unidas (ONU), em 2015, atravĂŠs dos Objetivos de Desenvolvimento SustentĂĄvel (ODS): ProntuĂĄrio eletrĂ´nico universal - Estima-se que 20% dos gastos com exame poderiam ser economizados com a nĂŁo repetição desnecessĂĄria de exames; EstratĂŠgia de estruturação da TelessaĂşde - pode ser uma importante ferramenta para garantir o acesso Ă saĂşde em ĂĄreas remotas;

Ao longo da 20ÂŞ edição do DiĂĄlogos DC, realizada ontem na sede da Federação das IndĂşstrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), na regiĂŁo Leste, o estudo VisĂŁo 2030 - Minas Gerais, realizado pela consultoria norte-americana McKinsey, foi apresentado. O tema Desenvolvimento EconĂ´mico foi o terceiro pilar analisado. No quesito, de acordo com o sĂłcio da Mckinsey & Company Brasil, Henrique Ceotto, mais uma vez Minas Gerais regrediu em praticamente todos os indicadores. Minas vem perdendo consistentemente competitividade. Piorou em cinco de 10 critĂŠrios que medem seu ambiente de negĂłcios no ranking do Centro de Liderança PĂşblica (CLP), fator agravado por uma queda da 23ÂŞ para a 25ÂŞ posição no Ă?ndice de Burocracia Fiscal. AlĂŠm disso, somos um dos estados com menor taxa de investimento em relação ao PIB estadual. “Para alcançar um desenvolvimento inclusivo e sustentĂĄvel precisĂĄvamos dobrar o PIB per capita atĂŠ 2030 e jĂĄ estamos atrasados quanto a isso. Precisamos, tambĂŠm, melhorar a produtividade, mas ela estĂĄ decrescendo na comparação com Estados Unidos, Alemanha e JapĂŁo. Ainda nĂŁo oferecemos oportunidades para as pessoas

saĂ­rem da pobreza. Precisamos dar um salto de eficiĂŞncia na gestĂŁo. Estamos no sexto lugar no ranking de produtividade e caindo em todos os indicadores. Historicamente, o Estado cresce em linha com o Brasil. A situação ĂŠ muito ruim, andando de lado ou para trĂĄsâ€?, pontuou Ceotto. Para alcançar as metas definidas para o Estado, o estudo chegou Ă definição de nove grandes objetivos, considerando desde a atração de investimentos Ă contenção de gastos pĂşblicos e a simplificação da mĂĄquina tributĂĄria: Choque de investimento para viabilizar o crescimento sustentĂĄvel - Minas Gerais tem uma das menores taxas de investimento, em proporção ao PIB, comparado a outros estados brasileiros. O Brasil, por sua vez, reduziu seu nĂ­vel de investimentos para o mais baixo patamar da sĂŠrie histĂłrica desde 1960; Contenção dos gastos pĂşblicos e a melhoria de sua qualidade - os gastos correntes do Estado estĂŁo aumentando; Redução do custo e da dificuldade de se fazer negĂłcios - Minas Gerais retrocedeu em cinco de 10 critĂŠrios que avaliam seu ambiente de negĂłcios, mas subiu da 7ÂŞ para 6ÂŞ posição no ranking de Competitividade do Centro

86

anos

DANIELA MACIEL

MICHELLE MULLS E SĂ?LVIA JUNQUEIRA

Gastos de Minas estĂŁo em linha com os mais ricos estados do PaĂ­s, entretanto os nossos indicadores sĂŁo piores, lamentou o sĂłcio da Mckinsey & Company Brasil, Henrique Ceotto

SAĂšDE O VisĂŁo Minas 2030 define como meta prioritĂĄria para Minas Gerais estar entre os trĂŞs estados mais saudĂĄveis do Brasil. Para tal, serĂĄ necessĂĄrio atingir duas metas atĂŠ 2030: • Posicionar-se entre os trĂŞs estados brasileiros com maior expectativa de vida; • Posicionar-se entre os trĂŞs estados brasileiros com menor mortalidade infantil. Para avançar nas metas em saĂşde, foram definidos trĂŞs grandes objetivos: • Garantir o acesso a serviços de saĂşde de qualidade a todos os mineiros; • Priorizar a prevenção em relação ao tratamento de doenças; • Criar uma gestĂŁo de saĂşde com foco em eficiĂŞncia e sustentabilidade financeira.

Melhoria da gestão de desempenho dos hospitais - sistemas de controle que promoveram maior transparência reduziram em 30% os índices de óbito e em 25% os dias de internação; EstratÊgia de expansão do atendimento båsico por unidades móveis - a medida favoreceria o acesso aos cuidados primårios em regiþes remotas, alÊm de diminuir custos. Em Minas Gerais, o modelo foi testado em 2014,

com a realização de consultas e exames de endoscopia em pacientes que aguardavam na fila espera do Sistema Ăšnico de SaĂşde (SUS). “Existe uma voz da sociedade que ĂŠ importante. Necessitamos de um engajamento pesado e agressivo. O governante tem que fazer o que a sociedade precisa e nĂŁo o que ela quer e essas duas coisas podem ou nĂŁo estar alinhadas. Esse sistema de engajamento tem que ter

direcionamento. Precisamos saber quais os temas relevantes para a sociedade e traçar uma estratĂŠgia de engajamentoâ€?, destacou o sĂłcio da Mckinsey & Company Brasil. “A palavra-chave ĂŠ metodologia. Ela tem que buscar as interfaces dos problemas, buscando as soluçþes e diminuir a burocracia. Precisamos pensar de maneira sistĂŞmicaâ€?, pontuou o ex vice-presidente da Fiemg, Bruno MaurĂ­cio.

Minas Gerais teve poucos avanços nos Ăşltimos anos: • Reduziu em 9% a taxa de mortalidade infantil; Reduziu em 4% a mortalidade materna; • Aumentou em 17% o nĂşmero de profissionais da saĂşde; • Ficou entre os trĂŞs melhores estados em saneamento bĂĄsico. (DM)

de Liderança Pública (CLP); Reorganização e simplificação da måquina de gestão tributåria e diminuição de informalidade - Minas Gerais estå na 25ª posição do Ranking de Competitividade do CLP. No âmbito de complexidade tributåria, Belo Horizonte estå na 25ª posição, entre 32 cidades, do Ranking de Cidades Empreendedoras; Garantia de gestão sustentåvel de recursos, preservando patrimônio futuro - o Estado ocupa 12ª posição em sustentabilidade ambiental pelo mesmo ranking, tendo recuado três posiçþes nos últimos dois anos; Eliminação de barreiras de infraestrutura para o aumento da competitividade - retrocedeu em cinco de 10 critÊrios que avaliam sua infraestrutura, mas avançou do 12ª para 6ª posição no do Ranking de Competitividade do CLP; Aumento da conectividade com o mundo, para aumentar a competitividade e incentivar o crescimento - Minas continua fechado ao comÊrcio internacional em comparação ao Brasil, que tambÊm tem desempenho abaixo de outros países emergentes; Transição do fomento setorial baseado em subsídios para foco em pesquisa, desenvolvimento e formação de talentos - não houve

redução significativa no volume de subsídios, por outro lado, os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e formação de talentos continuam baixos; Universalização do acesso da população a bens e serviços essenciais à dignidade - mais de 80% dos domicílios mineiros tem

uma renda inferior ao mĂ­nimo necessĂĄrio para a manutenção de uma vida digna. â€œĂ‰ fundamental para a mudança desse quadro conscientização e vontade de mudança. E isso passa pela liderança. NĂłs, como lĂ­deres, como empresĂĄrios, temos essa

obrigação. Percebemos que, finalmente, o brasileiro tĂ­pico deixou a zona de conforto e devemos aproveitar e direcionar esse movimento de engajamentoâ€?, afirmou o chairman do Conselho Global de Clientes da McKinsey, Nicola Calicchio. (DM)

Estado vem perdendo competitividade consistentemente

DESENVOLVIMENTO ECONĂ”MICO Em termos de Desenvolvimento EconĂ´mico, o sonho estabelecido pelo VisĂŁo Minas 2030 ĂŠ equivalente Ă aspiração do VisĂŁo Brasil 2030 de “aumentar a prosperidade dos mineiros por meio de um modelo de crescimento inclusivo e sustentĂĄvelâ€?. Para atingir esse sonho, definiram-se trĂŞs grandes metas: • Dobrar o PIB per capita atĂŠ 2030; • Diminuir a desigualdade de renda, posicionando o PaĂ­s - e Minas Gerais - no 3Âş quartil do ranking de igualdade do RelatĂłrio de Desenvolvimento Humano da ONU; • Acelerar o crescimento de produtividade mineira. Nos Ăşltimos anos, o Estado nĂŁo conseguiu avançar no ritmo necessĂĄrio em nenhuma das trĂŞs grandes metas estabelecidas para o setor: • Regrediu em relação Ă meta de dobrar o PIB per capita e, caso mantenha a taxa de crescimento mĂŠdia das Ăşltimas duas dĂŠcadas, Minas Gerais levarĂĄ atĂŠ 2052 para dobrar o seu PIB per capita; • O estudo mostra tambĂŠm que, se Minas Gerais fosse um paĂ­s, seguiria entre os mais desiguais do mundo, no 4Âş quartil do Ă?ndice de Gini, apesar de ter subido seis posiçþes nos Ăşltimos seis anos - o Estado tem um Ă­ndice de desigualdade melhor que o do Brasil, mas precisa acelerar sua evolução nesse tema em duas vezes para estar no 3Âş quartil atĂŠ 2030; • O Estado tem desempenho pior do que o do PaĂ­s em produtividade - que, por sua vez, sĂł cresce economicamente devido ao aumento da população. A insustentabilidade do modelo atual pode afetar o panorama futuro: atĂŠ o final de 2030, a pirâmide demogrĂĄfica de Minas mudarĂĄ e teremos apenas quatro indivĂ­duos economicamente ativos a cada aposentado, sete a menos do que tĂ­nhamos nos anos 2000. (DM)


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TECNOLOGIA E INOVAÇÃO ALEXANDRE LANDIM / DIVULGAÇÃO

OPORTUNIDADE

Finit terá duração de 20 dias, com várias ações na Capital Campus Party, gratuito, não inclui área de camping THAÍNE BELISSA

Com o tema “O futuro é agora”, a terceira edição da Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), realizada pelo governo do Estado, foi aberta ao público ontem, na Serraria Souza Pinto, no centro da Capital. Um dos principais eventos de tecnologia e inovação do Estado, a feira terá um formato diferenciado este ano: será mais extensa, indo até o dia 28 de novembro, e acontecerá em diferentes ambientes na cidade. Em decorrência da situação econômica do Estado, a Finit também será mais enxuta: os investimentos, este ano, giram em torno de R$ 800 mil, 60% a menos que as edições anteriores. De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Vinícius Rezende, a estratégia de “pulverizar a feira” pela cidade tem a ver com o objetivo do evento, que é justamente comunicar à população a vocação inovadora do Estado. Por outro lado, ele reconhece que a estratégia seguiu uma necessidade do governo de Minas, que enfrenta grandes desafios nas finanças. “Tínhamos que fazer

um evento um pouco mais enxuto, mas não poderíamos deixar de realizá-lo devido à sua importância. Esse ano muitos eventos que acontecem dentro da Finit serão custeados pelas instituições parceiras”, revela. Segundo ele, as primeiras edições da Finit receberam cerca de R$ 2 milhões em investimento, enquanto que, este ano, o montante caiu para algo em torno de R$ 800 mil. Apesar de o evento estar mais compacto, o secretário espera bater recorde no número de visitantes. No ano passado, a feira recebeu 75 mil pessoas, gerou mais de 5 mil empregos e mais de 2 mil encontros de negócios. “Como este ano o evento acontecerá em 20 dias e não apenas quatro, como nos anos anteriores, acreditamos que conseguiremos atingir um número maior de pessoas”, destaca. O secretário afirma que ainda não conversou como o novo governador eleito, Romeu Zema, e, por isso, não pode falar sobre a continuidade da Finit. Mas ele acredita que o próximo governo não vai se distanciar tanto das ações desenvolvidas pela secretaria nos últimos anos. “O que vimos das propostas de governo do Zema está muito

alinhado com o que foi feito nesse governo. Acredito que não haverá dificuldades de continuidade nesse segmento. Até porque investimento em tecnologia e inovação é inevitável e é o mercado que vai Apesar de mais compacto, o secretário espera bater recorde no número de visitantes mostrar isso”, afirma. ALEXANDRE LANDIM / DIVULGAÇÃO Programação - A Finit reunirá Atrações - Uma das prindiversos eventos ligados à cipais atrações da Finit, a tecnologia e inovação. Entre Campus Party também terá eles está a “A Mini Maker um formato diferenciado Faire”, realizada pelo P7 Criaeste ano. De acordo com o tivo. Nesse evento o público diretor-geral da Campus Parpode construir projetos, além ty Brasil, Tonico Novais, o de apreciar uma mostra de modelo dessa terceira edição invenções, criatividade e dedo evento será de “Campus senvoltura. Outra atração Party Experience”, que não importante é o Hub Conecta. inclui área de camping e é O evento, que será realizado 100% gratuito. Diferente das nos dias 27 e 28 de novembro, edições anteriores, que tinham é voltado para empresas que foco na navegação de internet, têm interesse em buscar soluo modelo Experience priorições no mercado da inovação. za conteúdo. Dessa forma, A conexão é feita com startups a conexão de internet será A Campus Experience deve receber 30 mil pessoas que possuem soluções inoapenas para quem vai jogar inovação e empreendedorisparticipará do evento o carvadoras. Também acontece ou participar de hackathons. mo da cidade”, afi rma. tunista Maurício Ricardo, um dentro da programação da “Por causa do cenário políAo todo, o evento contará dos pioneiros e mais premiaFinit a “Feira do Meu Primeiro tico e econômico deste ano, da com 70 palestrantes e mais de dos produtores de conteúdo Negócio”, que será realizada Copa do Mundo e das eleições, 100 horas de conteúdo. Enda internet, e a bacharel em no Minas Shopping, nos dias tudo ficou muito apertado. A tre os palestrantes previstos Sistemas de Informação, Dani 15 e 16 de novembro. Alunos gente tinha duas opções: fazer estão Andrew Humphries, Marinho, que contará como participantes do programa uma Campus Experience ou não fazer o evento este ano. empreendedor em série e a ida à Nasa mudou sua terão a oportunidade de apreEntão decidimos fazer e, as- cofundador da The Bakery, história. A Campus Party sentar e vender os produtos sim, continuar conversando que é a primeira aceleradora acontecerá entre os dias 7 e 10 desenvolvidos no projeto. A com a comunidade local e de desafios corporativos do de novembro e a expectativa programação completa da incentivando os legados que mundo com sede em Lon- é que 30 mil pessoas passe feira pode ser acessada em a gente deixa na tecnologia, dres/Reino Unido. Também pelo evento. www.finit.mg.gov.br.

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Custo do dinheiro

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Nov. Salรกrio CUB-MG* (% 83& 5 8)(0* 5 TJLP (&a.a.) *Fonte: Sinduscon-MG

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Marรงo

Abril

Maio

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Contribuiรงรฃo ao INSS &2035$

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Seguros

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Fonte: Fenaseg

Aluguรฉis Fator de correรงรฃo anual residencial e comercial IPCA (IBGE) 2XWXEUR IGP-DI (FGV) 6HWHPEUR IGP-M (FGV) 2XWXEUR

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Agenda Federal Dia 9

Taxas de cรขmbio

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Dia 14 Declaraรงรฃo de Dรฉbitos e Crรฉditos Tributรกrios Federais Previdenciรกrios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) - (QWUHJD GD 'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV 3UHYLGHQFLiULRV H GH 2XWUDV (QWLGDGHV H )XQGRV '&7):HE UHODWLYD DR PrV GH RXWXEUR SHODV HQWLGDGHV FRPSUHHQGLGDV QR ย *UXSR FRP IDWXUDPHQWR HP DFLPD GH 5 ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย DUW FRP D UHGDomR GDGD SHOD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย 4XDQGR R SUD]R UHFDLU HP GLD QmR ~WLO D HQWUHJD GD '&7):HE VHUi DQWHFLSDGD SDUD R GLD ~WLO LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU '&7):HE LQWHUQHW

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE NOVEMBRO DE 2018

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Artesanato mineiro é exposto em São Paulo

Plano Diretor de BH O substitutivo do Executivo ao projeto de revisão do Plano Diretor de Belo Horizonte será debatido em seminário promovido pela Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana da Câmara Municipal amanhã e sábado. O objetivo é que antes da votação em 1º turno, em plenário, sociedade civil, Legislativo e Executivo possam ampliar as discussões acerca da proposição que visa a orientar o desenvolvimento da capital pelos próximos anos. O evento foi estruturado para permitir apresentações da sociedade civil, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), do setor empresarial e de técnicos especializados nos seis painéis temáticos que, ao todo, terão mais de 10 horas de duração.

Parque Estadual da Baleia As atividades minerárias concentradas na Mina Corumi, no bairro Taquaril, na região Leste da Capital, já estariam impactando o Parque Estadual da Baleia e grande parte da Serra do Curral, área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A informação, baseada em laudo produzido pela gerência do Parque Estadual da Baleia, foi apresentada à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Belo Horizonte, instaurada para investigar a mineração irregular na região, durante reunião na última terça-feira. Conforme o documento, a Empresa de Mineração Pau Branco (Empabra) descumpriu uma decisão judicial, que previa ações de recuperação ambiental das áreas já degradadas pela lavra de minério de ferro.

Economia Popular Solidária Hoje e amanhã, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) promove a Mostra da Economia Popular Solidária, no Refeitório 1 do Prédio Del Rey, na avenida Augusto de Lima, 30, Centro. Serão montadas 20 mesas com produtos de confecção, artesanato e alimentação como roupas, bolsas, almofadas, bordados, tapetes e artigos de cama, mesa e banho, bijuterias e acessórios, peças de decoração, bolos, pães, geleias, compotas, bombons e trufas. A mostra, que tem o objetivo de divulgar os princípios da economia solidária, bem como apresentar ao público o trabalho de alguns empreendedores do segmento na capital, funcionará das 8h30 às 17 horas.

Conecta Gerais A transparência na gestão de recursos públicos, as tecnologias e as boas práticas que permitem aos cidadãos acompanharem a aplicação correta desses recursos e a importância das práticas de governança para micro e pequenas empresas. Esses e outros temas serão discutidos no Conecta Gerais – uma parceria entre o Sebrae e a Controladoria Geral da União (CGU). O evento faz parte da programação da Semana Global de Empreendedorismo e será realizado amanhã, das 15 às 18h, na sede do Sebrae Minas (avenida Barão Homem de Melo, 329, Nova Suíça). Informações e inscrições gratuitas: www.empreendedorismo.sebraemg. com.br

DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Os mineiros voltam a brilhar no 11º Salão do Artesanato de São Paulo, que foi aberto ontem e se estende até o próximo domingo (11), no Expo Center Norte, na capital paulista. O evento é considerado uma das principais vitrines do artesanato brasileiro e reúne trabalhos de todas as regiões do País. Estimulados pelo governo do Estado, cerca de 200 artesãos mineiros - de forma direta e indireta - estão sendo beneficiados na feira com a comercialização das suas peças. Para o artesanato de Minas Gerais foi cedida uma área de 250 metros quadrados pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) ao Núcleo de Artesanato da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif). Também para facilitar essa participação foi celebrado convênio entre a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e o Centro de Artesanato Mineiro (CeartMG), que visa ao fomento da comercialização do artesanato. No espaço reservado a Minas Gerais estarão expostos produtos feitos com ferro, fios, tecidos, madeira, couro, fibras naturais, cerâmica e papéis. Eles retratam a identidade cultural e a diversidade do artesanato mineiro, reconhecido no Brasil e no exterior. A produção dos trabalhos levados à capital paulista é dos municípios de Antonio Carlos, Arinos, Belo Horizonte, Berilo, Caraí, Chapada do Norte, Cristina, Divinópolis, Lagoa Dourada, Mariana, Nova Lima, Ouro Preto, Prados, Raposos, Santana do Araçuaí, Soledade de Minas, Taiobeiras, Três Corações, Turmalina, Uberaba e Varginha. A operacionalização e a governança dessa área será feita

de melhor na produção nacional. Com o apoio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), o evento conta com a participação de 25 estados e do Distrito Federal, o que garante significativa variedade de produtos. A empresa Rome Eventos organizadora da feira - estima um público de 60 mil visitantes e mais de 1.000 artesãos expondo produtos de alta qualidade com valor cultural agregado, entre objetos de decoração, utilitários, móveis, roupas, joias, bijuterias e acessórios. Durante o evento haverá oficinas, shows com artistas regionais, danças tradicionais e folclóricas, bem como pratos da culinária tíVariedade - O Salão do Arte- pica de todas as partes do Brasil. sanato é realizado há 11 anos (As informações são da Agência consecutivos e reúne o que existe Minas) pela Seedif e pelo Ceart-MG em parceria com o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene/Sedinor) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG). Segundo o coordenador do Núcleo de Artesanato, Thiago Tomaz, o Governo de Minas Gerais fomenta o setor por meio de realização e apoio na participação de feiras e também com a Carteira Nacional do Artesão e do Trabalho Manual. Atualmente são 6.766 artesãos cadastrados, dados de novembro de 2018, que, com a carteirinha, têm a comercialização do produto facilitada.

CULTURA DIVULGAÇÃO

Cinema Mostra - Na nova edição da mostra permanente “Cinema e Psicanálise, uma correalização com a Escola Brasileira de Psicanálise Seção Minas Gerais, será exibido o clássico “Morte em Veneza” (foto), de 1971, dirigido por Luchino Visconti e estrelado por Dirk Bogarde, Björn Andresen e Silvana Mangano. A sessão será comentada por

Yolanda Vilela, psicanalista membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise, doutora e pós-doutora em literatura francesa. Quando: 9 de novembro (19h30) Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Literatura “Sempre Um Papo” - A escritora portuguesa Ana Margarida de Carvalho participa de debate no lançamento do seu premiado livro “Não se pode morar nos olhos de um gato” (Ed. Dublinense). No romance, após o naufrágio de um navio negreiro clandestino, oito

vidas se encontram na areia de uma praia intermitente, que só existe na maré baixa, cercada de rochedos: um capataz, um escravo, um criado, um padre, um estudante, um bebê, uma fidalga e sua filha. Junto com a difícil tarefa da subsistência, da sobrevivência, resta lidar com o passado e a história de cada um que, como as ondas do mar, insistem em revolver esse novo cotidiano, tão violento, sempre incontrolável. Quando: 8 de novembro (19h30) Quanto: entrada gratuita Onde: Livraria Ouvidor (rua Fernandes Tourinho, 253, Savassi) Música Rock - O britânico Noel Gallagher e sua banda The High Flying Birds fazem a turnê de seu último álbum

de estúdio, “Who Built The Moon?”. O terceiro álbum solo de Noel traz referências do rock, soul, electro e disco. Foi a primeira vez que o exlíder do Oasis escreveu tudo de dentro de um estúdio, quase que como “em um laboratório”. Quando: 10 de novembro (22h) Quanto: de R$ 130 a R$ 380 Onde: Km de Vantagens Hall BH (avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro) Ópera - Para celebrar os 150 anos da morte do italiano Gioacchino Rossini, a Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Fabio Mechetti, apresenta “Pequena Missa Solene”, uma das mais belas obras do compositor. No elenco, grandes nomes da cena lírica nacional como Edna D’Oliveira (soprano) Luisa Francesconi

(mezzo-soprano), Paulo Mandarino (tenor), Sávio Sperandio (baixo) e o Coral Concentus Musicum, de Belo Horizonte, que tem a regência de Iara Fricke Matte. Quando: dias 8 e 9 de novembro (20h30) Quanto: R$ 44 (Coro) R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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