Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

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PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA, 15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

DIÁRIO DOS CAMPOS SUPLEMENTO ESPECIAL

Ponta Grossa

192 anos

Um novo momento, para uma nova cidade O município passa por uma transformação permanente e contínua. Você também faz parte disso. Te convidamos para conhecer o que há de novo na Princesa dos Campos, desde áreas como qualidade de vida até na geração de empregos.

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Ana Virginia Valêncio de Oliveira Diretora Geral

Wilson Oliveira Marcos Silva Diretor Presidente Chefe de Redação

Jéssica Veríssimo Reportagem

Rodrigo Covolan / Peterson Strack Fotos

Rua Prudente de Moraes, 10 - Vila Placidina - CNPJ 03.319.996/0001-90 - CEP 84.040-150 - Ponta Grossa - Paraná - Telefones - Geral (42) 3220-7744 Comercial: 3220-7760 (FAX) 3220-7758 - Redação: 3220-7788 (FAX) 3220-7725 - Suplementos: 3220-7713 - suplementos@diariodoscampos.com.br


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PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

Perfil

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

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Quem somos nós?

C

A cidade mostra desenvolvimento e desafios em diferentes áreas, conheça onde você mora

om 192 anos de idade, Ponta Grossa está bem conservada. A cidade está crescendo e, hoje, temos a média de 337.901 mil habitantes. Mas o que de novo conseguimos? Somos uma cidade que cresce demograficamente 1,02% ao ano e, por isso, nos tornamos a 4ª cidade mais populosa do Paraná, com o maior entroncamento ferroviário do sul do país. Os resultados disso fizeram com que a Princesa dos Campos, capital cívica do Estado, se tornasse o 3º principal município paranaense

no ranking do ICMS. Muitas pessoas novas vieram para cá e a cidade está se transformando tanto no ponto de vista cultural, como de infraestrutura. O crescimento resultou em 110.312 mil domicílios no total. Além disso, mais de 64 mil pessoas foram beneficiadas pelo programa de moradia popular. Com tantas casas na cidade, o saneamento básico teve que acompanhar. Hoje, a cidade está com 90% de cobertura do serviço, o que coloca Ponta Grossa em 8º no ranking Brasil de saneamento. A rotina de 31 escolas no mu-

nicípio mudou de parcial para integral, e os planos da Secretaria Municipal de Educação é fazer com que 50% se tornem integrais até 2016. O investimento na área até julho deste ano foi de R$ 199 milhões, para atender 5 mil crianças matriculadas no novo método de ensino. A qualidade de vida no lazer e saúde gerou alguns investimentos. Apenas nos postos de saúde dos bairros foram gastos R$ 146 milhões ao ano. Na área de lazer, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Iplan) estima gastar cerca de R$ 9 milhões

Ponta Grossa, pelos 192 anos da cidade. Uma homenagem de quem faz bem-feito e sabe como faz bem viver aqui.

com o Parque Central estima, tendo um valor máximo das licitações para cada obra de R$ 1.673.334 milhões. A cidade é o maior parque industrial do interior do Estado, que cresceu 50% em oito anos. De 2013 para cá, 41 grandes empreendimentos se instalaram em Ponta Grossa, gerando 5.887 empregos diretos e cerca de três indiretos por cada trabalhador empregado diretamente. A produção agrícola não fica para trás. O núcleo regional de Ponta Grossa atingiu a marca de 4 milhões de toneladas nas últimas cinco safras.


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Emprego

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R$

de reais totalizam o inves mento das indústrias

Engenheiro responsável de uma construtora, fazendo um trabalho que liga ferrovias de ApuacaTales Machado acaba de se mudar para Ponta Gros- rana até São Francisco do Sul/SC, e aqui fica perto sa. Ainda com alguns móveis para ajeitar na nova das duas cidades. Para mim, se tornou uma ótima casa, a maior preocupação dele é terminar os ajustes cidade para morar”, completa. com o escritório onde trabalha. Tales faz parte dos O crescimento econômico também aqueceu o trabalhadores que vieram para Ponta mercado imobiliário da região. A proGrossa em busca de boas oportunidades cura por moradias coletivas para funde trabalho. cionários cresceu em relação ao ano “Acabei de vir do Nordeste e passado. Segundo Carlos Ribas Tavarreparei que aqui a crise nem chegou, naro, as residências em locais centrais empregos indiretos por como em outras regiões. Vejo que aqui da cidade estão disputadas, principalcada empregado direto mente as com cozinhas, banheiros e só cresce na economia, ao contrário do que vi na Bahia, por exemplo”, conta. quartos amplos. “Temos recebido uma Como trabalha no ramo de manutenção de ferro- grande demanda de habitação de engenheiros (civil vias, Ponta Grossa se tornou um local estratégico e mecânico) e trabalhadores braçais da construção, para Tales. A cidade fica perto da capital e tem liga- para dividirem moradia com os colegas de trabação com as principais rodovias do país. “Estamos lho”, explica Tavarnaro.

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Setor industrial movimentou R$ 1,8 bilhão desde 2013 em PG

A

Estímulo do município favorece interesse de indústrias pelo polo da cidade

vinda de empresas para Ponta Grossa movimentou cerca de R$ 1,8 bilhão desde 2013, segundo dados da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional. Até agora, 41 grandes empreendimentos se estabeleceram na cidade. Cerca de três empregos indiretos são gerados a cada direto. Os empregados diretamente nas novas empresas já somam 5.887 pessoas com carteira assinada. As empresas conseguem se instalar aqui com a ajuda da lei do Pro-

grama de Desenvolvimento Industrial dade na questão de empregos”. (Prodesi), que facilita a doação dos A atração das empresas para a terrenos para que possam se instalar cidade movimenta a economia, o que mais rápido. A lei é fundamental para representa 50% do PIB local. “Nosa escolha de Ponta so objetivo com isso Grossa, e não de oué fazer girar o ciclo tras cidades, segundo da economia, quanto o secretário Paulo mais rápido melhor. Carbonar: “Quando Faz com que todos os grandes empreendimentos assinamos o protocosetores da sociedade foram atraídos para a cidade lo de intenções com colham os benefícios. a empresa que tem Um setor industrial em vontade de vir pra cá, inserimos vários ascensão auxilia na geração empregos benefícios fiscais e, em contrapartida, e, portanto, mais distribuição de renexigimos algumas melhorias para a ci- da”, completa Carbonar.

41

3000

Crescimento:

89%

O setor da indústria contratou

2014 *2015

8.322 4.652

*até o mês de julho

Agência do Trabalhador: Vagas abertas

2014 *2015

10 mil 5 mil

*até o mês de julho MMR Serraria (Madserv) Rickli Ind Borrachas Montenegro Trans Mad RAHL Prod Agropecuários Protecta Prod Agropecuários Escritel Instal Elétricas Master Cargas Logís ca Darnel Embalagens Sea Green Compostagem Mars Ind Pet Sigma Logís ca Pare Seguro Contespp Marco Antônio Borba (ME) Brauns e Brauns GSS do Brasil Ins tuto Klimonte

5.887

301 2015

Dados Caged:

TetraPack Makita DAF Moinho Trigo Batavo Ambev BO Packaging Scheffer Logís ca Chesiquimica BaturI Process Hidraupark Madero Perfitelhas Metalurgica Walus Aler Ind Móveis de Aço D.S.E. Ind Móveis Aço MPRE Pré Moldados FGE Ind Metalúrgica

Micro Empreendedores Individuais (MEIS)

2012

5

1,8bilhão

Crescimento industrial atrai trabalhadores de todo o país

Facilidade na instalação atrai empresas para o pólo industrial da cidade

Emprego

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Tales Machado faz parte das pessoas que se mudaram para trabalhar em PG

Geração de empregos diretos

PA R A

BÉNS

Poonstsaa Gr

ANO

S


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Moradia

A

Mais de 64 mil pessoas foram beneficiadas pelo programa de moradia popular

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pesar do forte desenvolvimento nas áreas centrais da cidade, Ponta Grossa está crescendo para os lados. Os novos conjuntos habitacionais que estão surgindo na cidade são provas disso. Desde 2014, a Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) e a Caixa Econômica Federal já entregaram 3.5 mil unidades de moradia, um crescimento de mais de 3%, em comparação com o início do ano anterior. O investimento em casa própria chega a R$ 220 milhões, desde o final de 2013 até agora. Ponta Grossa está com a estimativa de 337 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, para o presidente da Prolar, Dino Schrutt, o crescimento de habitantes não tem ligação com o maior número de moradias. “Nós ape-

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nas realocamos famílias que vivem em situação de risco, claro que tem gente que vem de fora da cidade morar aqui, mas isso não varia no crescimento habitacional”, ressalta. Para Dino, além de dar um novo lar para famílias de baixa renda, as habitações também proporcionam geração de empregos na área da construção civil. O programa ‘Minha casa, Minha Vida’ beneficiou, em Ponta Grossa, mais de 64 mil pessoas. “Esse número é bem maior que a maioria dos municípios do Paraná. Para as famílias, o sonho da casa própria tornou-se realidade, melhoria na qualidade de vida, e resgate da cidadania. Na verdade, trouxe dignidade para milhares de pessoas”, defende o superintendente regional da Caixa Econômica Federal dos Campos Gerais, Luís Henrique Borgo.

Casas inauguradas Foram inauguradas, somente pela Prolar, 1.633 UH em Ponta Grossa no ano de 2014. MUNICIPIO Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * Ponta Grossa * TOTAL

UF PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR PR

UH 1 76 487 101 64 4 3 474 1 268 83 67 4 1.633

Nome do Empreendimento CALIFORNIA F I CALIFORNIA F II CJ HAB AMERICA DUETTO IBIRAPUERA I JARDIM AMALIA I JARDIM ITAPOA JARDIM PANAMA JD AMALIA II PITANGUI PONTAL CAMPOS PONTAL FRADES PORTO SEGURO

O maior dos sonhos cada vez melhor!

Parabéns Ponta Grossa pelos seus 192 anos!

ANO 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014 2014


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Moradia

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Cerca de 15 mil famílias aguardam por moradia Eliane dos Santos tentou por 12 anos uma moradia popular para morar. Em dezembro de 2013, ela finalmente conseguiu uma casa no Jardim Panamá, que foi inaugurado no mesmo mês. Em Ponta Grossa, aproximadamente 15 mil famílias aguardam uma casa pelo programa do Governo Federal. Ex-moradora do bairro de Olarias, Eliane mudou-se com seu marido e três filhos na habitação recém-inaugurada para, segundo ela, ter uma casa permanente. “Aqui é muito calmo e, desde que me mudei pra cá, quase nada mudou, nem foi construído”, conta Eliane. Por possuir carro, a distância que o bairro tem de pontos como supermercado, escola e hospital não se torna um problema, segundo a moradora do Panamá.

Com o aluguel de R$ 25 por mês, pelo programa da Caixa Econômica, Eliane comemora por encontrar o lar que sempre sonhou: “Eu pagava um aluguel tão caro em Olarias, que não me importo em morar longe do centro, prefiro viver aqui, que é mais barato e tranquilo”. Os residentes dos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida possuem uma renda familiar bruta de até R$ 1,6 mil. As famílias são provenientes de áreas de risco ou de imóveis alugados. A maioria dos beneficiários titulares tem como grau de escolaridade o ensino fundamental. Em Ponta Grossa, foram contratadas, desde o início do MCMV, 16.424 unidades, num valor total de R$ 1,2 bilhão.

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Unidades entregues até agora: PROLAR e MCMV

1.000

unidades de 2014 até agora. (Jardim Panamá e Costa Rica I)

200

no Costa Rica II e III e Parque dos Sabiás. InvesƟmento:

R$

20milhões

Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV)

16.424

unidades. Desde o início do MCMV InvesƟmento:

R$

1,2 bilhões

Previsão de lançamento do MCMV III: 10/09/2015

PROLAR e MCMV

2.500 unidades

InvesƟmento:

Eliane conseguiu casa no Jardim Panamá após 12 anos de espera

R$

200milhões


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Saúde

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Secretaria de Saúde investe ações na atenção de saúde básica

A

Investimentos na área chegam a R$ 146 milhões ao ano

atenção básica, incluindo aquisição de equipamentos, treinamento de funcionários e atendimentos emergenciais, custa para Secretaria Municipal de Saúde (SMS) quase R$ 146 milhões ao ano. O foco maior de atuação, segundo a secretária de saúde, Ângela Pompeu, que está na pasta desde abril de 2014, é investir no atendimento especializado nos centros de atenção primária, que são as unidades básicas de saúde. Apenas com os postos dos bairros, o investimento chega a R$ 10 milhões, com reformas e construções. Em 2015, dez unidades entram no projeto de reformas, e mais sete estão na lista das que ainda podem ser reformadas até o ano que vem. O planejamento pretende desafogar o atendimento em hospitais e aumentar o trabalho nos postinhos. “Como não havia um trabalho mais forte nas unidades, a atenção ao morador acabava reprimida, e o paciente sempre tinha que parar nas portas de hospitais”, explica a secretária Ângela. Mesmo com a atenção maior nos postos, o maior gasto da SMS ainda é em atendimento hospitalar. Por se tratar de um modelo de assistência secundária, de média e alta complexidade, a secretaria ainda tem previsão de aquisição de duas novas ambulâncias para transportes

Programa Saúde da Família: Reformas em postos de saúde:

2014 13 unidades R$ 4.545 milhões *2015 1.634 milhões

de pacientes desses casos urgentes. O investimento chega a R$ 280 mil. “Mesmo atendendo a todas as demandas, queremos atender mais os postinhos de saúde, que estavam anteriormente adormecidos, a tendência é cada vez mais fortalecer esses postos de atendimento primário”, completa a secretária. Outro aspecto da saúde que também teve investimentos foi a

R$: 6.102 milhões

R$

280mil R$140mil

747.239 consultas: 36.682/mês

UPA

264mil R$146milhões

Previsão da Reforma e Ampliação da Aquisição de bens/ Central de Regulação do SAMU equipamentos permanentes:

R$

Aquisição de bens em 2014

Facilidade em atendimento atrai moradores para unidades de saúde No posto de saúde Sady Macedo Silveira, em Olarias, a reportagem do DC encontrou Regina Mendes, enquanto ela aguardava ser atendida no início da manhã. A paciente mora no bairro há mais 70 de anos, e conta que sempre foi fácil encontrar atendimento, mesmo quando o posto era mais longe de sua casa. Quando, há 30 anos, o novo local foi estabelecido na entrada de Olarias, Regina nunca hesitou em procurar atendimento. “Dificilmente procuro hospitais. Eu marco horário e sempre me atendem muito bem aqui no meu bairro”, conta. O posto tem, atualmente, uma equipe de atendimento com uma enfermeira, dois médicos, e três agentes comunitários de saúde (ACS), o que

Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Com um corpo clínico de 20 médicos e 98 funcionários, a unidade estima atender a capacidade de 300 pessoas por dia, apenas em urgência e emergência, por ser um modelo de assistência de nível III. Aquisição de bens em 2014 para a UPA foi R$ 264 mil, o investimento mensal do município para a unidade pretende ser de R$ 1,2 milhão.

37

2013

2014

Atendimento: 148 mil 2013 2015 280 mil Variação:

85%

440.186

R$: 1.100 milhão

ORÇAMENTO ANUAL DA SMS:

70

Consultas básicas em 2014

*Previsão

SAMU

Equipe:

Exames laboratoriais em 2014

Construções de unidades de saúde:

5 unidades

Investimentos apenas nos postinhos de saúde chegam a R$ 10 milhões

exames: 62.269/mês

*Previsão

2014 *2015

Programa Saúde da Família

está dentro do planejamento da secretaria para cada posto. A estrutura do local passará por reformas ainda este ano, por isso, algumas partes da unidade podem ficar fechadas temporariamente. Além das equipes que trabalham dentro do posto de saúde, a SMS também planeja treinar mais grupos, que irão de porta em porta, para atender mais diretamente os moradores. Em 2013, quando começaram os projetos, havia 37 grupos de saúde da família nos bairros, atualmente, a saúde conta com 70. Em 2015, mais de 280 mil pessoas foram atendidas pelo projeto, uma variação de 85%, em comparação com o ano passado.

Ponta

Grossa

192 anos

A A Santa Santa Casa Casa se se orgulha de fazer parte parte da da história história de de Ponta Ponta Grossa, ee trabalha trabalha todos todos os os dias dias para contribuir contribuir com com a a saúde saúde ee oo desenvolvimento desenvolvimento da da nossa nossa cidade. cidade. Parabéns Parabéns Ponta Ponta Grossa! Grossa!


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Lazer

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Obras no Parque Central incluem mais áreas de lazer para moradores

O

Ampliação do espaço orçam em R$ 9 milhões até 2016

www.colegiosmaristas.com.br/pioxii

PARABÉNS POR MAIS UM ANO DE VIDA, PONTA GROSSA.

15 DE SETEMBRO, 192 ANOS.

DÁ MUITO ORGULHO VIVER EM UMA CIDADE QUE SE DEDICA TODOS OS DIAS A PREPARAR O FUTURO DE SUAS CRIANÇAS E JOVENS. NOSSA HOMENAGEM A PONTA GROSSA.

SUPLEMENTO ESPECIAL

O atual Complexo Ambiental será ampliado e se tonará Parque Central até junho de 2016. O local terá uma extensão maior, com mais espaço para lazer e esporte. Entre as novidades está o fato de que haverá divisão entre calçada de passeio, pista de caminhada/corrida e ciclovia. O Parque também será planejado para novos usos, como realização de eventos e canchas esportivas. O projeto terá custo de aproximadamente R$ 9 milhões com ajuda de recursos do Paranacidade, do Governo Estadual. Ocupando uma área total de 177 mil m², o Parque Central será uma das principais opções de lazer ao ar livre em Ponta Grossa. Conforme as etapas são entregues, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), e os outros órgãos envolvidos da administração municipal, iniciam licitação para executar cada fase da obra. “O Parque Ambiental, hoje, oferece uma opção de lazer e esporte ao ponta-grossense, mas já é pequeno para a demanda. É preciso ampliar esses espaços e, estando na área central, o Parque cumprirá esse objetivo”, explica o arquiteto urbanista do Iplan, Renato Dombrowski. Um dos projetos para o Parque é a implantação da ciclovia. O principal projeto é a ligação entre o Terminal Central e a garagem da Viação Campos Gerais. Ele foi aprovado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (SEDU), via Paranacidade. A ciclofaixa terá investimento de quase R$ 370 mil, e irá integrar o Parque Central, levando do Centro ao Bairro de Olarias, onde inicia mais uma ciclovia que conduz até o Bairro de Oficinas. Portanto, Centro, Olarias e Oficinas terão acesso seguro e delimitado para os ciclistas. O projeto estabelece a divisão por fases da obra. A primeira fase é a do Setor Águas de Olarias e será composta por cerca de 49,3 mil m². A fase dois é o setor do Parque Ambiental, e terá aproximadamente 47,5 mil m². A terceira fase fica na região da Usina do Conhecimento e Restaurante Popular, onde possui cerca de 35 mil m². A última fase engloba a região do Terminal Central, Shopping Popular Paraguaizinho e Rua Fernandes Pinheiro, em cerca de 45 mil m². Até agora, apenas duas barragens estão em fase de construção no Lago de Olarias. O investimento desse projeto custará R$ 25 milhões, com recursos da Agência Reguladora de Águas(ARAS). A instalação das quatro barragens alia espaço urbano e preservação ambiental, contemplando a instalação de ciclovia, pista de caminhada, espaço para eventos, banheiros e faz menção a itens da história do município.

1.673.334 R$9milhões

R$

Valo máximo das licitações para cada obra o Parque Central

Colégios Maristas. Preparação para todas as provas da vida.

Valor total da obra


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Lazer

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Lista de Parques/Praças em PG:

83 praças no total 31 em atividade

52 inativas PRAÇAS EM ATIVIDADE

Ambiental se torna opção para moradores de várias regiões da cidade

Falta de opções nos bairros empurra moradores para lazer no Centro Todas as manhãs, Rafaela Nascimento se exercita no Parque Ambiental. Moradora da Vila Coronel Cláudio, ela opta caminhar até o centro, mesmo com uma praça perto de casa. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, a cidade tem 83 parques e praças nos bairros, mas apenas 31 estão em atividade, o que totaliza 52 locais ainda em fase de reformas, e que não são utilizados pelos moradores. Rafaela diz que notou uma melhora nas praças dos bairros, mas que sempre optou por caminhar pelo Parque do Centro, porque a reforma em pra-

cinhas ainda é recente. “Acho que os bairros estão evoluindo no lazer atualmente, mas levando em consideração pelo começo do ano passado, a opção mais próxima que eu tinha de parque era aqui no Ambiental mesmo”, conta. Das 31 praças em funcionamento, todas têm parque infantil, iluminação e calçadas, segundo dados da Secretaria de Obras. Apesar disso, apenas cinco parques contém banheiros e as com bancos são 25. O processo de arborização desses locais está quase completo, apenas três ainda necessitam de árvores.

O que tem nas 31 praças em funcionamento:

31

Parque infanƟl

5

Banheiro

23

Quadra esporƟva

31

Iluminação

31

Calçadas

25

Bancos

29

Arborização

31

Grama

Praça Arthur Gomes – 31 de Março Complexo Ambiental Governador Manoel Ribas Praça Barão do Rio Branco – Centro Praça Serra Clube de Ponta Grossa – Praça Dom Antônio Mazaroto – Jardim Carvalho Praça Edmar Luiz Costa – Jardim Paraíso Praça Jardim Conceição – Jardim Conceição Praça Getúlio Vargas – Nova Rússia Praça São José – Órfãs Praça Bortolo Borsato – Borsato Praça Eurico BaƟsta Rosas – Dal´Col Praça Simão Nassehr – Núcleo David Federmam Praça Frei Elias Zulian (Divino Operário) – Oficinas Praça Guairacá – Oficinas Praça Parque do Café – Parque do Café Praça Álvaro Holzmann – Palmeirinha Praça Parque Santa Lúcia – Santa Lúcia Praça Felipe Chede – Santa Terezinha Praça Ida Santos – Vila Isabel Praça fundos da igreja São José – São José Praça Simão Bolívar – Oficinas Praça Hulda Roedel – Ronda Praça Bom Jesus – Uvaranas Praça da Vila Cipa – Vila Cipa Praça João Montes Filho – Vila Estrela Praça Vila Rubini – Vila Rubini Praça Ângelo Moro – Vila XV Praça do Jardim Araguaia Praça e Associação de moradores do Núcleo Santa Praça 2 Santa Luzia Praça Arnaldo Grochoski – Nossa Senhora das Graças


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Educação

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Ensino em tempo integral recebe mais de 5 mil crianças em PG A sala de aula virou primeira casa para mais de cinco mil crianças em Ponta Grossa. Na Escola Municipal Humberto Cordeiro, as crianças de seis a dez anos não param. A rotina começa às 7h40 com aulas do currículo normal e, à tarde, acontecem as aulas de dança, música, informática, leitura e de direitos humanos. O projeto de ensino integral existe desde o início de 2013, quando a Prefeitura reformou o espaço, que era um antigo colégio estadual. O pai de Gustavo de nove anos, Cléber Bley, busca o filho todos os dias e diz que notou diferença no desempenho escolar do menino. “Ele estudava em uma particular antes de vir para cá, e eu notei uma melhora tanto no aprendizado, quanto no jeito de se comportar com os outros”, conta Cléber. Muitas famílias procuram o novo modelo de ensino. Só na Escola Humberto Correia, cerca de 50 famílias aguardam na fila de espera para matricular seus filhos. Mesmo com algumas filas

Ensino integral já é realidade para 31 escolas em Ponta Grossa

A

Objetivo da pasta é ultrapassar a meta do Governo Federal

na espera, o objetivo da Secretaria de Educação é instalar apenas crianças que morem perto do colégio, até que todas as escolas tenham o mesmo modelo de ensino. Para a seleção das escolas, foram escolhidas as que tinham espaço físico necessário para o desenvolvimento das atividades. Já em 2014, algumas diretoras e membros da comunidade procuraram a secretaria solicitando a ampliação do tempo escolar. A escola recebe a verba de R$ 46 mil do Governo Federal para compra de equipamentos, e a Prefeitura de Ponta Grossa auxilia na capacitação e contratação de funcionários. A diretora da escola, Joana D’arc, conta que, no início, foi difícil a adaptação para o período integral, mas depois viu algumas melhoras na educação. “Eu percebi que a escola período integral amplia o conhecimento dos alunos e profissionais, em um espaço educativo completo em todos os sentidos”, diz.

Escolas implantadas

13 40

31 18 2013

2015

2016

milhões R$199 até julho deste ano

InvesƟmento de:

Mais de 5.700 crianças atendidas

Escolas em tempo integral em PG: Escola Municipal Prefeito Cel. Cláudio G. Guimarães Vila Coronel Cláudio Escola Municipal Prefeito Claudio Mascarenhas Pinheirinho Escola Municipal Prefeito Engenheiro Cyro MarƟns Chapada Escola Municipal Eloy Avrechack Itaiacoca Escola Municipal Felício Francisquiny Vila Hildemira Escola Municipal Guaracy Paraná Vieira São ManƟn Escola Municipal Humberto Cordeiro Vila Estrela

Educação quer implantar ensino integral em 50% das escolas até 2016 Secretaria de Educação de Ponta Grossa pretende ampliar de 21% para 50% a cobertura de escolas infantis em tempo integral até 2016. Com isso, a cidade se adianta à meta do Governo Federal, que é de 42% até 2024. A implantação dessas escolas aumenta a carga horária escolar de quatro para sete horas diárias. Atualmente, 31 instituições adotam o modelo mais extenso de ensino. O plano de investimento para o projeto até julho deste ano foi de R$ 199 milhões. Além da adaptação da estrutura, a imple-

Educação

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mentação da educação integral envolve um novo processo de aprendizagem, tanto para os alunos, como também para a equipe escolar. Na pasta da Secretaria da Educação desde 2013, Esméria Saveli ressalta a importância de investir na educação básica: “Ponta Grossa vem ganhando um perfil de cidade que está primando pela qualidade da educação municipal. O foco agora é instalar um sistema de ensino de primeiro mundo, onde as crianças recebem apoio escolar de manhã até à tarde”. Esméria explica que escola em tempo par-

cial acontece apenas em países de terceiro mundo e que, com a implantação do ensino integral, os alunos e profissionais receberão uma melhor qualificação. “Eu defendo o tempo integral desde 1993, quando o CAIC [Centro de Atenção Integral a Criança e ao Adolescente] foi inaugurado. Ter aula em apenas um turno não é o suficiente para uma educação de qualidade”, explica. Hoje, são 44 escolas de educação infantil e fundamental passando por reformas e ampliações para receber o ensino o novo modelo até 2016.

Escola Municipal Professora Kazuro Inoue Vila Princesa dos Campos Escola Municipal Professora Loise Foltran de Lara Escola Municipal Professor Ludovico Antônio Egg Contorno Escola Municipal Professora Elvia Justus Schimidt Guaragi Escola Municipal Professora Maria Eulina Santos Scheena Escola Municipal Deputado Mário Braga Ramos Parque dos Pinheiros Escola Municipal Professora Marta Filipkowski de Lima Jardim Cachoeira

Com auxílio do Governo Federal, instituições recebem R$ 46 mil ao ano para manutenção

Escola Municipal Professor Nelson Pereira Jorge Vila Hilgemberg Escola Municipal Pascoalino Provisiero Jardim Nova Vila Velha Escola Municipal Zanoni Rogoski Vila Rubini Escola Municipal Professora Zilá Bernadete Bach Vila Dom Bosco


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Esportes

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Cerca de 10 modalidades são ensinadas no contra-turno escolar

Iniciativas buscam democratizar o esporte nos bairros de PG

S

Cerca de 2 mil crianças aprendem diversas modalidades esportivas perto de casa

imultaneamente a tantos títulos e conquistas dos times profissionais conhecidos pelos pontagrossenses, o esporte também acontece nos bairros de Ponta Grossa. Cerca de duas mil crianças praticam dez modalidades esportivas, nos ginásios, associações de moradores, Sesi, UEPG e Instituto João XXIII. A Fundação Municipal de Esporte (Fundesp) busca levar a prática esportiva para a periferia, com profissionais

especialmente contratados para os projetos. Durante oito meses, foi investido um total de R$ 192 mil nos esportes dos bairros. Realizados no contra-turno escolar, as modalidades de futebol de campo, futsal, vôlei, tênis de mesa, taekwondo, basquete, ginástica rítmica, handebol, natação e badminton recebem aula de 25 professores o total. A distribuição das modalidades acontece por núcleos nos bairros, distribuídos

pela Fundação de Esportes “Nós temos essa visão da importância de diversificar as modalidades, é importante que esses professores ensinem bem todos os tipos de esporte para as nossas crianças”, explica Fabiano Gioppo, diretor geral da Fundesp e responsável técnico pelos projetos. Outras iniciativas esportivas nos bairros são os campos de futebol society. Cerca de 18 campos serão inaugurados até julho de

2016 para que os próprios moradores, juntamente com as associações, utilizem e cuidem do espaço. O grande projeto deste mês foi o início do planejamento do Centro de Integração do Esporte (CIE), no Jardim Sabará. O local terá vestiários, arquibancada, academia e quadra externa descoberta. A Câmara de Vereadores autorizou, no último dia 9 de setembro, a liberação de R$ 3,4 milhões para as obras.


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Esportes

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Projetos nos bairros investem em novos talentos do esporte O basquete não era o esporte esperado por algumas crianças do 31 de Março, mas o professor Paulo Soares conseguiu trazer a modalidade ao gosto de todos. Apesar do bairro ter aulas de futsal, o basquete também é uma das modalidades esportivas incluídas pela Fundação de Esportes. Desde o início do ano, o ginásio de esportes do bairro recebe, todas as manhãs de quinta-feira, aulas de basquete para alunos de até 17 anos. “Eu fiquei em dúvida se iriam gostar, porque eles esperavam aprender futsal, mas agora querem treinar basquete até em dias de chuva”, conta Soares. O professor atende em média 100 crianças em outros

quatro locais da cidade; UEPG, Instituto João XXIII, Parque Ambiental e Monteiro Lobato. A boa fase do projeto e a crescente adesão dos moradores contribui para a descoberta de novos talentos no esporte, em várias modalidades. “Estamos participando de campeonatos estaduais e nacionais, mostrando que temos uma safra de atletas novos e muito talentosos”, diz Soares. Somente neste ano, o time feminino de vôlei se destacou em competições de nível nacional, no Ceará, em setembro. Em âmbito estadual, as equipes de judô e futsal alcançaram o segundo e terceiro lugar, respectivamente, no campeonato paranaense.

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Programe-se Esportes Coletivos de Quadra: Basquetebol. Futsal. Handebol e Voleibol Núcleo 01 Ginásio de Esporte Alfredo Pereira de Barros Junior Rua Castanheira, S/Nº - Núcleo Santa Paula. Núcleo 02 Ginásio de Esporte Waldemar Teodoro Rua Fagundes Varela, 750 – Núcleo 31 de Março. Núcleo 04 Ginásio de Esporte Sérgio Farhat Rua João Kubinski S/Nº Núcleo Santa Marta Núcleo 05 Ginásio de Esporte Padre Franco Prandini Rua 10, S/Nº Parque. Nossa. Srª das Graças. Núcleo 06 Ginásio de Esporte Osvaldo Luiz Magalhães dos Santos Rua Sodre Swensson em Frente, 501 – Núcleo Rio Verde. Núcleo 07 Ginásio de Esporte Arthur Cesar Pina Rua Simon Perez, 293 – Núcleo Santa Mônica. Núcleo 08 Ginásio de Esporte Raul Pereira de Oliveira Rua Arnaldo Szesc, S/Nº - Parque do Café.

Esportes de Raquetes: Tênis de Mesa Ginásio de Esporte Oscar Pereira. Av. Balduíno Taques, 1717 – Centro.

Esportes Aquáticos: Natação. 01. Clube Guaíra Centro Municipal de Natação e Esportes AquáƟcos. Rua Visconde Nacar, s/n – Centro.

Esporte Coletivo: Futebol. 01. Núcleo único Estádio André Mulaski. Olinda Esporte Clube.

01. Campus da Universidade Estadual de Ponta Grossa Av. General Carlos CavalcanƟ, 4748 - Uvaranas

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O Centro de Integração do Esporte (CIE) será construído em terreno do Jardim Sabará

Esportes Olímpicos: Badminton, Taekondo e Ginastica Rítmica.

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UM ORGULHO QUE A GENTE FAZ QUESTÃO DE LEVAR PARA OS QUATRO CANTOS DO PAÍS. Quando um dos nossos caminhões sai da fábrica com destino aos cantos mais remotos do país, leva muito desta cidade que tanto nos orgulha. Parabéns, Ponta Grossa, por seus 192 anos.

Cinto de segurança salva vidas.

DAF é outra categoria.

F I N A N C I A M E N T O

FINAME

EUROPEU EUROPEU FABRICADO MADE NOBRASIL BRASIL IN


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Cultura

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Fundação quer resgatar cultura em espaços históricos 349.554 Início dos resultados da Lei Bepe

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Projetos buscam popularizar a área cultural com reformas de espaços históricos da cidade

área da cultura em Ponta Grossa já está com a agenda de eventos planejada para esse ano. A programação envolve utilizar espaços de maior circulação de pessoas, como a Estação Saudade a Concha Acústica, para valorizar espaços históricos e a cultura tradicional da cidade. A restauração da Estação permitirá que eventos como o Sexta às Seis e a Feirinha continuem em um espaço melhor adaptado. O plano de investimento da Fundação Municipal de Cultura é de R$ 20 mil para este ano, por meio de concessão da Fecomércio Paraná. “Não tínhamos recursos de imediato para fazer o restauro do imóvel, mas sabíamos da necessidade de ocupar a região para evitar o abandono e a maior depredação, já que a Estação era um ponto crescente de tráfico de drogas e violência”, explica o presidente da Fundação, Paulo Goulart Netto. Em conjunto com a Fundação de Turismo e outras secretarias, a intenção do restauro é trazer novamente as pessoas para usufruírem um de seus patrimônios. Com o projeto de melhorias no local, desde 2013, o projeto Sexta às Seis trouxe 30 bandas ponta-grossenses para o evento, com 18 apresentações. O público médio foi de 500 pessoas por apresentação. A partir deste ano, A Fundação pretende instalar a Casa do Contador de Histórias, na Mansão Villa Hilda, que será uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação e outras entidades para promover oficinas, cursos, exposições e saraus para todas as idades. Além disso, a intenção é retomar projetos na Concha Acústica, que acaba de ser restaurada, promovendo atividades durante toda a semana. Mesmo com os investimentos nos patrimônios da cidade,

o Carnaval de Rua é o evento que ainda demanda maior investimento por parte da Fundação de Cultura. Os gastos este ano foram de R$ 150 mil para a realização de todas as atividades, incluindo desfile das escolas de samba, shows e matinês. Os editais para apoio a grupos culturais independentes também geraram resultados. Somente com a Lei Bepe, que é própria da cidade para incentivo à cultura, já incentivou grupos no valor de R$ 349 mil. “Buscamos sempre apoiar projetos que tenham a mesma visão, aumentando a oferta cultural de forma democrática, devemos abrir as portas para que o produto cultural nativo gere divisas para o produtor independente do aporte público”, completa Netto.

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Valor já incen vado

Carnaval de Rua público: mais de 30 mil pessoas melhoria na estrutura e programação do evento Banda-Escola Lyra dos Campos 113 apresentações em 2014 e 2013 45 alunos atendidos em 2013 e 48 em 2014 aprovação de projeto de R$ 740 mil junto à Lei Rouanet emenda parlamentar de R$ 50 mil para compra de instrumentos Orquestra Sinfônica Cidade de Ponta Grossa apresentação do novo maestro Jorge Scheffer, de vasto currículo 13 em 2013 e 11 em 2014 38 músicos bolsistas por ano 14 músicos estagiários por ano


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Entrevista

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Entrevista

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O ponta-grossense hoje está mais feliz com a sua cidade, afirma Rangel Acho que não existe a possibilidade de segurar a prosperidade de Ponta Grossa.”

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Prefeito comemora os 192 anos de Ponta Grossa e diz que o desenvolvimento da cidade gerou maiores perspectivas pela população

de emprego, enquanto os outros municípios estão sofrendo o desemprego. Mas não podemos nos esquecer que estamos o Brasil e, como prefeito, eu tenho as minhas preocupações também, que é terminar o ano de 2015, e esperar uma nova fase em 2016. Que o Brasil consiga se recuperar, para que a gente possa ter alguns investimentos que já estavam programados para a minha gestão e que, infelizmente, acabaram prejudicados pela crise que aconteceu no país.

restes a completar três anos como prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS) comemora o desenvolvimento da cidade e diz que o povo gosta cada vez mais de viver aqui. Em entrevista concedida ao Jornal Diário dos Campos, ele faz um balanço de como vê a cidade em áreas como educação, economia e infraestrutura. Além de avaliar o crescimento populacional, o prefeito faz um balanço de sua gestão, com ações e planejamentos feitos até agora. Confira alguns trechos da entrevista:

DC - Ponta Grossa chega a mais um justamente porque os bairros novos já têm aniversário, como o Sr. vê a cidade hoje isso. Eu digo que ao longo desses dois anos e completando mais um ano de existência? meio avançamos nas áreas que consideramos Rangel - Eu vejo uma cidade com pers- prioritárias, como a saúde nos bairros e no pectivas positivas que, como qualquer outro setor de emergência. município, passa por uma crise. Vejo Ponta Ao longo desses dois anos e meio, nós Grossa num bom caminho na área educa- fizemos com que os moradores se orgulhem cional, é uma cidade que hoje tem um bom de quem eles são, eles criaram um apreço planejamento na área de cultura. Nós temos pela sua cidade. Hoje, o ponta-grossense tem um desafio muito grande pelo crescimento boas perspectivas de trabalho, segurança, da cidade, pela vinsaúde e educação. da de indústrias, geNós não deração de empregos, pendemos mais da Nós não dependemos mais da saúde e qualidade capital. A única decapital. A única dependência que de vida. Com isso, ơnhamos é a questão do aeroporto, pendência que tínhaos desafios também mos é a questão do mas em breve já deixaremos de vão aumentando na aeroporto, mas em depender disso também.” questão de mobilidabreve já deixaremos de e segurança. de depender disso A cidade se destaca diante de outros também. A cidade hoje oferece condições de municípios por enfrentar a crise através de se estabelecer e isso é importante deixar reinvestimentos. Por isso, nesta gestão, nós gistrado. Na minha opinião, no meio de toda priorizamos a questão do planejamento. Fica essa crise, a cidade ainda está sobrevivendo evidente que Ponta Grossa tem como princi- mais firme do que outras do mesmo porte. pal problema uma cidade que cresceu desordenadamente. Todos os bairros necessitam de DC - Ponta Grossa tem um momento investimentos imediatos em infraestrutura, diferenciado na história do município na

Temos ainda geração de emprego, enquanto os outros municípios estão sofrendo o desemprego.” área de investimentos. Como o Sr. vê esse momento da cidade em termos de industrialização? Rangel - Nosso polo industrial está cada vez mais fortalecido. Mesmo os tributos não chegando na nossa gestão, a cadeia produtiva acaba fortalecendo o município. A indústria cervejeira não gera apenas empregos diretos, mas também tudo contribui para que a empresa se estabeleça na cidade. É assustadora a quantidade de empregos indiretos que são gerados. Com isso, vêm outras demandas. A questão da mobilidade e trânsito é algo que toda cidade que está em crescimento passa, mas o fato é que isso acaba gerando desenvolvimento. Nós vemos que também aqueceu o mercado imobiliário. Temos ainda geração

DC - A educação básica tem sido destaque na sua gestão, principalmente a de ensino integral. Como o Sr. tem trabalhado nesse sentido? Rangel - Nenhum país de primeiro mundo, que tenha desenvolvimento, conseguiu superar problemas graves com educação em regime parcial. Não existe país bem desenvolvido sem educação de primeiro mundo. Tudo passa pela educação integral. É claro que é um investimento alto e difícil de ser planejado, não apenas no dinheiro. É por isso que eu agradeço muito aos nossos educadores porque eles enfrentaram esses desafios. Em muitos municípios, me questionavam como eu consegui fazer 31 escolas se eles só conseguiam fazer uma em tempo integral. Eu tenho muito orgulho desse planejamento, e posso dizer que nós temos uma meta, que talvez não seja feita na minha gestão, mas a semente foi lançada. Eu não acredito que alguém possa destruir o que foi plantado, que é transformar todas as escolas em ensino integral. Nós não podemos pensar daqui há quatro anos, mas no futuro dos nossos filhos. Os cidadãos pequenininhos estão tendo noção de cidadania nas escolas, há uma mudança no aprendizado e na estrutura da cidadania. É o legado que a gente pode deixar.

DC - Como o Sr. Vê daqui há 20 anos O ponta-grossense hoje está mais feliz com a questão do planejamento e infraestrutu- sua cidade. Mais de 90% não quer mais sair ra de Ponta Grossa? daqui, porque sabe que a cidade tem possibiRangel - A cidade vai reassumir a 2ª po- lidade de ascensão profissional. sição no polo regional do estado do Paraná. Nosso grau de desenvolvimento é maior do que DC - O Sr. tem acompanhado a quesos municípios maiores do que nós. Acho que tão do Plano Diretor? não existe a possibilidade de segurar a prosRangel - Acho que passa por um estudo peridade de Ponta Grossa. Pelos investimentos técnico essencial, mas a discussão com a somilionários da indústria, pelo setor agropecu- ciedade é fundamental, porque nós precisamos ário, que é o que sustenta mesmo numa crise, deixar claro para o cidadão do que se trata, ainda se mantém. Vejo que nossa cidade ainda para sabermos o tipo de cidade que as pessoas tem um caminho muito interessante através do querem. Isso tudo tem que ser discutido e será Iplan, do Plano Diretor, que é outro legado que consolidado no ano que vem. O Plano Diretor deixamos, porque devemos crescer através de está sendo discutido desde o início da nossa um desenvolvimento sustentável. gestão com a criação do Iplan, mas se consoNós temos uma lidou através de um cidade que tem 90% projeto realizado com “O ponta-grossense hoje está mais de saneamento básiuma estrutura muito feliz com sua cidade. Mais de 90% co, estamos em 8º no aprimorada. Claro não quer mais sair daqui, porque ranking Brasil de saque sempre discutindo sabe que a cidade tem possibilidade neamento. Em 2008, isso em cada região de ascensão profissional.” nós éramos a cidade da cidade. Mas isso que tinha o maior núvai ser deixado como mero de favelas do sul do Brasil, e agora nós uma grande obra do nosso governo até 2016. diminuímos isso em 60 pontos. Nós tivemos um avanço na questão do Passe Livre, que tem DC - Como está a discussão do Conuma contrapartida na responsabilidade com a selho das Cidades? educação. Acho que o projeto do Cartão InteRangel - A nossa intenção é que isso seja gração é o mais moderno que nós temos, pois votado o mais rápido possível, principalmente implantamos sem alteração de planilha. o impacto da vizinhança. O Conselho das CiO que acabava segurando o município dades é fundamental também, e isso está bem pela questão da tradição agora passa a ser encaminhado. Estamos fazendo isso com resalgo muito positivo. Temos a questão do pa- ponsabilidade, porque não podemos fazer isso triotismo, respeito aos valores institucionais, atropeladamente. Nós estamos deixando um esresponsabilidade, e amor a nossa terra. Isso tudo que será seguido pelas próximas gerações constitui uma personalidade para a cidade. da cidade, e se formos irresponsáveis, podemos Ponta Grossa tem isso de ser a capital cívi- estar prejudicando o futuro de Ponta Grossa. É ca do Paraná, isso é muito forte e, se o amor claro que tudo isso será muito bem discutido, pela cidade continuar crescendo, e a pesso- muito bem estudado, e eu não tenho dúvida que as continuarem defendendo a nossa cidade, hoje nós temos os melhores técnicos para disnós temos um futuro ainda mais promissor. cutir o assunto junto com a população.


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Através de seu planejamento estratégico, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) trabalha com metas voltadas ao desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços, aliadas a ações para desenvolvimento de Ponta Grossa. A cidade precisa continuar com os investimentos em mobilidade urbana, infraestrutura, coleta e tratamento de resíduos sólidos, preocupação com a água e meio ambiente, pois o desenvolvimento e fortalecimento conjuntos da indústria, do comércio e da qualidade de vida refletem nos indicadores econômicos e sociais do Município. Parabéns à Princesa dos Campos! Diretoria da ACIPG Gestão 2014-2016


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