PME 2018 Excelência Lider

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ECONOMIA O DIÁRIO DE LEIRIA VOLTA A PUBLICAR UM TRABALHO SOBRE ÀS 'PME EXCELÊNCIA' E 'LÍDER', GALARDÕES REFERENTES A 2018 QUE VOLTAM A PRESTIGIAR A REGIÃO, QUE REGISTA UM AUMENTO NO NÚMERO DE EMPRESAS DISTINGUIDAS. NO TOTAL, A REGIÃO DE LEIRIA CONTABILIZA 208 'PME EXCELÊNCIA' E 637 'PME LÍDER'.

Este suplemento faz parte integrante da edição de hoje do Diário de Leiria e não pode ser vendido separadamente

ESPECIAL PME 2018 EXCELÊNCIA E LÍDER



ECONOMIA | 03 Especial PME Excelência e Líder

‘Excelência’ da região de Leiria não pára de crescer

O

O estatuto ‘PME Excelência 2018’ chegou a 208 empresas da região de Leiria. Gala do IAPMEI e da Turismo Portugal galardoou, em Abril, 176 empresas do distrito e 32 do concelho de Ourém (distrito de Santarém), o que se traduz num aumento, em ambos os casos. No que toca ao distrito de Leiria, traduz-se num aumento de nove empresas com ‘Excelência’, e no concelho de Ourém o crescimento é notável, verificando-se um aumento de 19 galardões ‘Excelência’, comparativamente ao ano anterior, em que foram distinguidas 13 empresas. As distinções atribuídas na gala ‘PME Excelência 2018’, em Braga, numa iniciativa promovida pelo IAPMEI – Agência para a Competiti-

vidade e Inovação, e a Turismo de Portugal, voltaram a deixar a economia e o sector empresarial da região de Leiria bem na ‘fotografia’, sinónimo de uma economia dinâmica e empreendedora. Em conjunto, as empresas de Leiria galardoadas são responsáveis por 5.737 postos de trabalho e um volume de negócios superior a 793 milhões de euros, dos quais cerca de 40% tem como destino a exportação, num valor total de 314 milhões de euros. Em Leiria, 131 das ‘PME Excelência’ são maioritariamente empresas de pequena dimensão, correspondendo a 74% do total. Já as empresas de média dimensão, 39, representam 22%, e as seis micro-empresas representam 4% deste universo.

Por outro lado, as empresas do distrito de Leiria registaram uma taxa de crescimento do volume de negócios de 20%, registando um activo líquido global de aproximadamente 713 milhões de euros. No que toca ao universo das ‘PME Líder’, o distrito registou um aumento de 610 para 637. “As PME Excelência são empresas financeiramente robustas, que apresentam um elevado padrão competitivo, assente em estratégias de inovação e internacionalização, desempenhando um papel de grande relevância ao nível do emprego e do desenvolvimento local e regional”, como fez notar o presidente do IAPMEI, Nuno Mangas. Numa entrevista publicada neste suplemento dedicado às PME Exce-

lência e Empresas Líder da região (cuja lista publicamos), o presidente do IAPMEI destaca a importância e o papel que aquelas empresas têm no tecido empresarial e na economia nacional. Neste trabalho editorial, há também lugar para a reacções do primeiro-ministro, António Costa e da opinião do ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e do secretário de Estado da Economia, João Neves, a par de muitos outros interlocutores que representam vários sectores da economia e de outras entidades da Região de Leiria. Publicamos também dados sobre a economia da região e informação sobre a economia e a indústria regional e nacional.  Nuno Henriques


04 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

PME EXCELÊNCIA 2018 REFLETE EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE DESEMPENHO DAS EMPRESAS NACIONAIS

O Pedro Siza Vieira Ministro Adjunto e da Economia

(autor escreve com a actual ortografia)

FICHA TÉCNICA |

aumento de 57% no número de empresas com o estatuto de PME Excelência entre 2015 e 2018 é um motivo de grande satisfação, por ser um reflexo direto da evolução dos elevados níveis de desempenho económico e financeiro do tecido empresarial nacional. Na edição de 2018, contam-se 2.378 empresas com esta distinção, o que traduz uma evolução de 22% em relação ao ano anterior e um novo recorde na atribuição dos estatutos de reconhecimento dos melhores entre os melhores agentes económicos. Em conjunto, as PME Excelência são responsáveis por 86.606 postos de trabalho e por um volume de negócios superior a 10 mil milhões de euros, o que representou um crescimento médio de 19,3% em relação ao ano anterior. As justificações para estes níveis de desempenho e de solidez financeira são encontradas no contexto macroeconómico e no racional do Governo em termos de promoção das condições de competitividade das empresas em Portugal. Os esforços nacionais de investimento

Estou convicto que mais PME da região de Leiria poderão materializar-se como marcos de excelência

na educação e formação profissional são, deste modo, reconhecidos, bem como a aposta na promoção do valor acrescentado e inovador das empresas, designadamente, no âmbito do programa Interface. Noutro âmbito, através de instrumentos como o programa Capitalizar, o Governo tem materializado o incentivo aos investimentos dos agentes económicos, que têm retomado as apostas em Portugal, num contexto de consolidação de contas públicas, de recuperação do emprego, de rendimentos e da confiança. Em 2018, entre as empresas que conquistaram o estatuto de PME Excelência estão 176 empresas do distrito de Leiria, num caminho ascendente face a 2017. O número crescente de empresas distinguidas em todo o País é exemplo da atual atividade económica portuguesa mais robusta, internacionalizada, competitiva, resiliente e inovadora. Estou convicto que mais PME da região de Leiria poderão materializar-se como marcos de excelência, graças à qualidade da sua gestão, equilíbrio das suas estruturas de financiamento e compromisso com a evolução positiva do país. 

MAIO 2019

Director: Adriano Callé Lucas Directores Adjuntos: Miguel Callé Lucas e João Luis Campos Directora Geral: Teresa Veríssimo

Direcção Comercial: Joana Oliveira Chefe de Redacção/Coordenação editorial: Nuno Henriques Textos: Guilherme Francisco, Helena Amaro,

José Roque, Mário Pinto, Nuno Henriques e Lusa; Fotos: Luís Filipe Coito, Arquivo e DR Publicidade (Vendas): Célia Silva, Graça Santos, Isabel Figuei-

redo, Ivone Branco, Mário Carrola, Sandra Amarante e Vítor Pimenta; Publicidade (Composição): André Antunes Impressão: FIG - Indústrias Gráficas, S.A.


ECONOMIA | 05 Especial PME Excelência e Líder

Costa sublinha crescimento mas diz que não se deve “dar passo maior do que a perna” Governo Na gala de distinção das empresas ‘PME Excelência 2018’, o primeiro-ministro frisou que é preciso "saber resistir à tentação de dar um passo maior do que a perna, para que cada passo tenha a sustentabilidade necessária"

O

primeiro-ministro sublinha o crescimento da economia nos últimos três anos, mas avisa que é preciso saber resistir à tentação "de dar um passo maior do que a perna". Intervindo em Braga, na gala de distinção das empresas ‘PME Excelência 2018’, António Costa lembrou que "não é nunca possível tudo para todos e já". "Bem sei que quando o crescimento existe, quando se criam perspectivas de estabilidade financeira, de repente todos acham que tudo é possível e já. Eu, mesmo sendo optimista, sei que tudo será um dia possível, todos terão

Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, primeiro-ministro, António Costa, e Nuno Mangas, presidente do IAPMEI, na gala que distinguiu a ‘Excelência’


06 | ECONOMIA Especial PME Excelência e Líder

Primeiro-ministro realça que é fundamental manter a trajetória de crescimento, a par da redução do défice orçamental e da dívida pública

alguma vez melhoria e alguma dia isso acontecerá. Mas também sei que, mesmo o maior optimista sabe, não é nunca possível tudo para todos e já", referiu o primeiro-ministro na gala, a 17 de Abril. Segundo Costa, é preciso "saber resistir à tentação de dar um passo maior do que a perna, para que cada passo tenha a sustentabilidade necessária". "Para que não se corram riscos que são desnecessários e que ninguém nos perdoaria que voltássemos a correr", acrescentou.

O primeiro-ministro disse que é fundamental manter a trajectória de crescimento, a par da redução do défice orçamental e da dívida pública. Uma dívida que o Governo pretende esteja abaixo dos 100% no final da próxima legislatura. Costa destacou o papel "fundamental" das pequenas e médias empresas (PME) para o crescimento do País, classificando-as como "a raiz, o motor e o músculo" da economia nacional. "A realidade efectiva da nossa economia assenta num tecido

A realidade efectiva da nossa economia assenta num tecido muito sólido de PME, que dinamizam e são a raiz, o motor e músculo da economia do País”

muito sólido de PME, que dinamizam e são a raiz, o motor e músculo da economia do País. São estas empresas que fazem mexer a nossa economia, é fundamental o trabalho das PME", enfatizou. Disse que se, nos últimos três anos, foram criados 350 mil novos postos de trabalho e Portugal cresceu sempre acima da média da União Europeia, isso foi fruto, "sobretudo", das PME. Na gala de Abril, foram distinguidas com o título de ‘PME Excelência 2018’ 2.378 empresas de vários sectores de activi-

dade, o que corresponde a um aumento de 22 por cento em relação a 2017. Este ano, 604 das empresas premiadas são de média dimensão, 1.652 são de pequena dimensão e 122 são micro-empresas. Em conjunto, as ‘PME Excelência 2018’ são responsáveis por 86.606 postos de trabalho e por um volume de negócios superior a 10 mil milhões de euros, o que representa um crescimento médio de 19,3% em relação ao ano anterior. Do total de volume de negócios, 24% são resultantes de exportações. 


ENTREVISTA | 07 Especial PME Excelência e Líder

“As PME Líder e as Excelênciai apresentam elevados níveisi de desempenho, de solidez e de rating”i

O estatuto PME Excelência exige elevados níveis de desempenho em domínios muito diversificados

Entrevista Presidente do IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação destaca

a importância e o papel que as PME Líder e Excelência têm no tecido empresarial e na economia nacional. Nuno Mangas assume quer é “possível fazer mais e melhor” sobre as medidas de apoio às empresas

É presidente do IAPMEI há alguns meses. Qual a razão de ter aceite o convite para liderar o instituto com esta importância no contexto empresarial? Acredito que a minha experiência de grande proximidade e de articulação com o mundo empresarial, com os empresários e os empreendedores, pode ser potenciadora de uma mais eficaz a partilha de conhecimento e de experiências, criando sinergias e maior capacidade de inovação junto das empresas. Por outro lado, a circunstância de conhecer bem uma região que se diferencia como inovadora e empreendedora, permite identificar boas práticas e desempenhos de excelência que serão certamente muito úteis no desempenho destas funções. Que papel tem desempenhado o IAPMEI no apoio às empresas? O IAPMEI contribui para a promoção da competitividade e do crescimento empresarial, do empreendedorismo, da qualificação de competências e do investimento em empresas de


08 | ENTREVISTA Especial PME Excelência e Líder

pequena e média dimensão. No âmbito da missão que nos está atribuída e em sintonia com as principais linhas de orientação do Governo e da Comissão Europeia, desenvolvemos, com um vasto leque de parceiros qualificados, um conjunto de intervenções que estão a contribuir para uma dinâmica empreendedora mais intensa, para um melhor desempenho competitivo de um vasto conjunto de empresas em sectores ditos mais tradicionais, para o apoio ao investimento seja em competências ou em inovação. Importa que se reconheça que, em matéria de apoio ao investimento, a nossa intervenção como organismo intermédio na gestão dos fundos comunitários nos confere um papel particularmente relevante. No entanto, não será menos relevante o nosso contributo para dinamização empresarial, para a qualificação de estratégias empresariais mais orientadas para os novos factores de competitividade, para os desafios da transformação digital e para os temas emergentes da sustentabilidade e economia circular.

Os programas lançados têm ajudado a alavancar as potencialidades das empresas ou são ainda insuficientes? Estão a ser preparadas novas medidas para apoio às empresas? Será sempre possível fazer mais e melhor. Ainda assim, importa sublinhar que os programas em curso têm revelado uma boa adesão das empresas a que se destinam e demonstram uma boa execução. É, para nós, muito importante assegurar as melhores respostas às necessidades das empresas, ao longo de todo o seu ciclo de vida, e que essas respostas estejam alinhadas com os principais desafios que, em cada momento se colocam. Neste momento, e sem descurar os apoios ao investimento, as nossas respostas procuram reforçar a capacidade de antecipar, induzir e apoiar a mudança, de promover o trabalho em rede, de acelerar os processos de qualificação e capacitação. Em paralelo com os tradicionais factores de competitividade, reconhecemos também como grandes desafios a digitalização e os avanços tecnológicos e os novos modelos

de negócio. Para garantir os melhores resultados no trabalho que desenvolve, procuramos o foco numa intervenção de proximidade, de carácter integrador, através do envolvimento dos parceiros mais relevantes da envolvente empresarial (Associações empresariais – sectoriais ou regionais, Centros Tecnológicos, Centros de incubação de empresas, Centros de I&D, Universidades e Politécnicos, Startups, Consultores, entidades do sistema financeiro e outras entidades especializadas). Qual a importância das PME Excelência e Líder para a economia do País? A reputação dos estatutos dos Estatutos PME Líder e PME Excelência, decorre das vantagens que confere às empresas distinguidas, quer em notoriedade e reconhecimento pelo mercado junto de instituições públicas e privadas, quer pelo acesso a um conjunto de bens e serviços (nomeadamente seguros, fundos de pensões, seguro de crédito, combustíveis e energia, comunicações) em condições prefe-

renciais, no âmbito de parcerias com diversas entidades. As PME Líder e as PME Excelência (subconjunto das melhores PME líder) apresentam elevados níveis de desempenho, de solidez e de rating e são seleccionadas pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, no âmbito de uma parceria que envolve os 10 principais bancos e o Sistema de Garantia Mútua, pelo que beneficiam de melhores condições no acesso a financiamento, em termos de prazo, taxas de juro e montantes. Importa ainda salientar a relevância destas empresas enquanto exemplo e referência para as outras empresas. As PME Líder e PME Excelência são empresas que demonstram possuir bons níveis de gestão e elevado nível de dinamismo e pela sua solidez e desempenho, estão mais aptas a implementar estratégias de crescimento, inovação e internacionalização. Contribuem para maior estabilidade e dinamismo do tecido empresarial, contribuindo de forma mais consistente para a geração de valor e a criação e empresa quer directamente quer através de efeitos induzidos sobre

as outras PME. As Pequenas e Médias Empresas (PME) são uma importante alavanca da economia nacional. No actual contexto económico, é possível haver um crescimento de empresas? Pensamos que sim. O nosso tecido empresarial é composto essencialmente por micro, pequenas e médias empresas. Estas são também a grande maioria na Europa e na maioria dos nossos parceiros comerciais. As empresas deste segmento dimensional são relevantes não apenas pelo seu número, ou pelo seu impacto na geração de emprego. São relevantes também porque se afirmam mais flexíveis e dotadas de uma forte capacidade de inovar e de responder com mais rapidez às necessidades dos clientes e dos mercados. No mundo de hoje, para concorrer em mercados exigentes, de rápida mutação e de alto valor acrescentado, a adaptabilidade e flexibilidade são, cada vez mais, elementos de diferenciação e uma grande vantagem competitiva. Numa economia aberta e



10 | ENTREVISTA Especial PME Excelência e Líder

cados. Estes elevados níveis de desempenho só são atingíveis com estruturas empresariais fortes, bem organizadas e bem equipadas e com colaboradores qualificados, estrategicamente alinhados e motivados.

competitiva como a nossa, as oportunidades de negócio continuarão a inspirar empreendedores e empresários que, certamente, não deixarão de as aproveitar, contribuindo para o reforço e modernização do tecido empresarial português e para densificação de muitas cadeias de valor. E o actual contexto económico permite a cada vez mais PME assumirem o estatuto Excelência e Líder? Ao longo deste período de quase uma década de atribuição dos estatutos PME Líder e PME Excelência, tem-se verificado um acréscimo significativo de empresas distinguidas. Esta circunstância sugere que, para além dos desafios e contextos conjunturalmente mais adversos que se colocam às empresas, prevalece uma atitude pró-activa que conduz a um progressivo reforço da sua capacidade de inovação e de reforço da sua posição competitiva nos mercados. Assistiu-se nos últimos anos à elevação do nível de desempenho económico e de solidez financeira das PME portuguesas, com desenvolvimento de negócios, crescimento de exportações e aumento do nível emprego, resultado da gestão e do dinamismo das empresas que contaram, é certo, com uma evolução favorável do contexto económico a nível internacional e nacional. Neste contexto, com a manutenção de critérios de selecção para a obtenção dos estatutos PME Líder e PME Excelência, verificou-se um aumento do número de PME distinguidas como Líder e como Excelência. De 2017 para 2018, o número de PME Líder registou uma variação positiva de quase 12% e o das PME Excelência de 22%. Constata-se ainda que, apesar do aumento do número de PME Líder, todos os indicadores de desempenho e solidez melhoraram, ainda que ligeiramente, neste período. Sem prejuízo das dificuldades e das incertezas que caracterizam a realidade económica as em-

Sem inovação, sem diferenciação, não teríamos assistido ao crescimento das nossas exportações da forma como ocorreu

presas apostam de forma determinada na qualificação dos seus quadros, no conhecimento dos mercados e das preferências dos seus clientes, no estabelecimento ou reforço de parcerias alargadas com os centros de saber, no investimento e em melhorias contínuas dos seus métodos de gestão. A persistência destes comportamentos permite-nos uma perspectiva optimista quanto à possibilidade de cada vez mais empresas acederem a estes estatutos diferenciadores e de reconhecimento do mérito. A qualificação (mão-deobra/infra-estruturas) das empresas é essencial para assumirem o estatuto Excelência? Há algum sector que dependa mais dessa especialização? O estatuto PME Excelência exige elevados níveis de desempenho em domínios muito diversifi-

“As PME Líder do Distrito de Leiria registaram em 2018 um Volume de Negócios global próximo dos três mil milhões de euros”

A inovação e a excelência são a chave, em geral, para o sucesso empresarial? Pensamos que sim. Embora deva referir que a utilização constante destes termos corre o risco desvalorizar os conceitos subjacentes. No entanto, é grato verificar que a aposta na inovação tem sido de forma muito determinada aplicada na prática de forma contínua e sustentada. Sem inovação, sem diferenciação, não teríamos assistido ao crescimento das nossas exportações da forma como ocorreu. Da mesma forma, numa empresa ou numa qualquer outra organização, orientar a visão do seu negócio para alcançar a excelência no desempenho é sempre uma abordagem exigente e mobilizadora que tende a produzir melhores resultados. É porventura por estas razões que as empresas continuam a apostar em estratégias de inovação e valorizar a excelência como factores diferenciadores no mercado. “É indispensável ter mais PME a internacionalizar” Que quota de mercado têm as PME nos contextos nacional e internacional? O que parece relevante referir neste contexto é que as PME representam cerca de 60% do volume de negócios das sociedades não financeiras, e mais de 60% do VAB. Mais de 90% das empresas que exportam são PME, sendo que do conjunto das empresas exportadoras as PME representam perto de metade do volume de negócios. É indispensável ter mais PME a internacionalizar e, sendo certo que muito se evoluiu, é importante alcançar uma maior diversificação de mercados. O aumento do peso das exportações no PIB para mais de 44%, verificado na

última década, é disso um bom indicador. Qual o peso do tecido empresarial no desenvolvimento dos territórios? O nosso tecido empresarial, tal como acontece na maioria dos nossos parceiros comerciais, é maioritariamente composto por PME. Estas constituem um importante elemento dinamizador do crescimento sócio-económico. Pelas suas características específicas e, em muitos casos, pela matriz familiar que apresentam, são resilientes, revelam mais agilidade numa utilização mais produtiva e eficiente dos recursos, na inovação tecnológica, no reforço da concorrência, na criação de emprego e na coesão territorial. Um tecido empresarial diversificado, robusto e competitivo nos mercados locais, regionais ou globais, contribui de forma muito significativa para a geração de riqueza, para a criação de emprego e para a atracção e fixação das populações nos territórios. Quando falamos da realidade das PME Líder e PME Excelência, vale a pena sublinhar que em 2018, as 8.044 PME Líder, das quais 2.378 são PME Excelência, representam cerca de 19% das cerca de 42 mil empresas de pequena e média dimensão, sendo muito significativo, quer em termos nacionais, quer em termos regionais, o seu contributo para o desenvolvimento económico e social. Quais são os principais desafios que as empresas, em particular as da região Centro, têm pela frente? Podemos dizer que, de uma forma geral, as empresas da Região Centro enfrentam os mesmos desafios que a maioria das empresas localizadas noutras regiões. Sublinho os desafios associados a competir, crescer e estar próximo dos seus segmentos de mercado relevantes. É verdade que cada sector, cada actividade, enfrenta desafios de natureza específica mas, os traços comuns, são bastante relevantes e significativos. Estes re-


ENTREVISTA | 11 Especial PME Excelência e Líder

sultam da necessidade de aumentar a capacidade de adaptação e de diferenciação no mercado, investir na capacidade de perceber as necessidades dos clientes e, sobretudo, de as antecipar. Por último, deverão saber preparar-se para competir num contexto globalizado, ganhando o seu espaço. Como define o tecido empresarial da região de Leiria? Haverá espaço para crescer? O reconhecido e tradicional dinamismo do tecido empresarial de Leiria revela-se, de novo, consistente e contribui para a melhoria competitiva da região e do País. Reproduzindo uma estrutura em que predominam as PME, o distrito de Leiria apresenta-se, nesta edição, com 637 PME Líder e com 176 PME Excelência (representando mais 9% de PME Líder e mais 5% de PME Excelência em relação a 2018). Mantém-se estável o peso do sector industrial no universo das PME Líder e das PME Excelência com 38% e 40% respectivamente, bastante superior à representação da indústria a nível nacional.

As PME Líder do Distrito de Leiria registaram em 2018 um Volume de Negócios global próximo dos três mil milhões de euros, de mais de 20 mil postos de trabalho e valores de exportação da ordem dos 679 milhões de euros, que correspondem a um aumento de 5% no valor das exportações das PME Líder da edição anterior. De salientar ainda os resultados alcançados pelas PME Excelência do Distrito de Leiria, com o crescimento de 24% no Volume de Negócios em 2018, um nível de autonomia Financeira superior a 60% e uma rendibilidade do Capital Próprio da ordem dos 24%. Acreditamos que há sempre espaço para crescimento destes valores, seja por via de novas empresas e novas actividades, seja por via da melhoria dos indicadores de gestão e de desempenho da generalidade das restantes empresas. A internacionalização tem sido uma das vias de crescimento das empresas nos vários mercados. Assim deve continuar a aposta? As questões associadas à internacionalização e à capacidade

exportadora das empresas portuguesas continuam no topo da agenda das decisões estratégicas que as empresas precisam de fazer no seu dia-a-dia mas, também, no topo da agenda das políticas públicas de apoio à competitividade e à inovação. A questão é tanto mais relevante quanto sabemos que, apesar do contexto adverso em que vivemos, as exportações portuguesas têm exibido um desempenho notável. Nestes 10 anos as exportações portuguesas passaram de 27% do PIB em 2009 para 44% em 2018 (valores preliminares). Estes resultados revelam-se muito importantes para o crescimento verificado na economia portuguesa e colocam em evidência um acréscimo da capacidade competitiva das empresas portuguesas no mercado global. Estes níveis de desempenho foram assegurados por um significativo conjunto de empresários que desenvolveu um forte (e, bem sucedido) investimento em estratégias de diversificação de mercados e de produtos. Importa, naturalmente, continuar a trabalhar para ampliar este conjunto e para consolidar a

projecção de produtos portugueses de alto valor acrescentado nos mercados internacionais. A projecção da oferta de produtos ou serviços portugueses nos mercados globais de alto valor acrescentado é uma ambição de todos e será certamente uma via de crescimento e valorização das empresas portuguesas. As novas realidades tecnológicas (Indústria 4.0 e a digitalização) deverão ser uma aposta para o presente das empresas? Sem dúvida. A transformação digital – entendida por muitos como a 4.ª revolução industrial - está a impor uma verdadeira mudança de paradigma, com impactos significativos nos modelos de produção e de negócio, com novos desafios mas também com inúmeras oportunidades e benefícios para todos. Esta realidade vai naturalmente inspirar estratégias empresariais mais ousadas conduzindo a desempenhos mais eficientes. Vai também contribuir para um melhor alinhamento de uma visão mobilizadora para as políticas públicas e para a identificação

das respostas mais eficazes às dificuldades associadas à consolidação e à expansão das PME. É muito importante que as empresas saibam reconhecer os seus níveis de maturidade digital e se preparem para esta nova realidade. Para que seja possível beneficiar das oportunidades emergentes haverá porventura investimentos a realizar ao nível de equipamentos e sistemas tecnológicos mais avançados mas também e sobretudo ao nível das qualificações e da gestão do conhecimento dentro das organizações.

“De 2017 para 2018, o número de PME Líder registou uma variação positiva de quase 12% e o das PME Excelência de 22%”


12 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

EXCELÊNCIA DAS EMPRESAS

E João Correia das Neves Secretário de Estado da Economia

(autor escreve com a actual ortografia)

lemento central na economia portuguesa, as PME são o motor do crescimento e promotores das exportações nacionais. A sua resiliência na recuperação da crise financeira permitiu uma abertura de mercados menos explorados, e cimentar a qualidade dos produtos portugueses internacionalmente. Neste contexto, dentro do universo PME Líder, são distinguidas com o estatuto PME Excelência as empresas que apresentaram os melhores desempenhos económico-financeiros, usufruindo de um novo estatuto que promove a sua visibilidade, facilita o financiamento e melhora a interação com a envolvente, fatores preponderantes para o seu desenvolvimento. O estatuto de excelência requer o cumprimento de apertados requisitos financeiros, a apresentação de estratégias competitivas e de crescimento, e elevados níveis de rating atribuídos pelos bancos. Fruto da evolução positiva da economia portuguesa e de uma forte interação com o setor público, são cada vez mais as empresas merecedoras desta distinção de sustentabilidade e solidez, atribuída pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, em parceria com 10 bancos a operar no território nacional. O PME Excelência 2018 distinguiu um novo máximo de 2.378 empresas, responsáveis pela criação de mais de 80 mil postos de trabalho e um volume de negócios supe-

rior a 10 mil milhões de euros, valores representativos da sua importância para a economia nacional. Das empresas Excelência, 176 pertencem ao distrito de Leiria (mais 9 que em 2017), onde a indústria, o comércio e o turismo foram os setores que melhores performances apresentaram, reunindo 81% dos estatutos atribuídos no distrito. É com regozijo que vejo refletido na economia as iniciativas promovidas pelo Ministério da Economia no decorrer da presente legislatura, para promover a recuperação da atividade económica, mais robusta e resiliente, fomentando o empreendedorismo e capacitando o nosso tecido empresarial com instrumentos para enfrentar a 4ª revolução industrial. Foram diversas as medidas lançadas com o objetivo de gerar condições para a criação e desenvolvimento das PME, nomeadamente através da promoção da importância e implementação das tecnologias digitais (Indústria 4.0); dinamização de um ecossistema propício ao empreendedorismo e à internacionalização (Startup Portugal), e capacitação da indústria através de relações colaborativas com os centros de saber (Programa Interface). Também, têm sido fornecidas condições para o investimento, criação de estruturas financeiras mais equilibradas e para colmatar dificuldades no financiamento das PME.

A Excelência das PME deverá servir como exemplo de boas práticas e um incentivo de empreendedorismo para as empresas do distrito de Leiria. Estou profundamente convicto na capacidade das PME da região para se desenvolverem e adaptarem perante os desafios da economia global. Com a sua crescente participação e contributo, poderemos dar um novo potencial à economia portuguesa, mais internacional, competitiva e inovadora. 

Estou profundamente convicto na capacidade das PME da região para se desenvolverem e adaptarem perante os desafios da economia global


IAPMEI | 13 Especial PME Excelência e Líder

PME Excelência do distrito apresentam um volume de negócios de 793 milhões de euros Galardão Leiria é o sexto distrito com mais empresas com o estatuto ‘PME Excelência 2018’. As 176 que ‘ostentam’ o galardão representam 7,4 % do universo nacional

E

ste ano são distinguidas 2.378 empresas com o estatuto de ‘PME Excelência’ referente à actividade de 2018, das quais 176 são do distrito de Leiria, o que se traduz

num acréscimo em relação ao ano transacto, em que Leiria apresentou 167 empresas com esse estatuto. Em conjunto, as empresas Excelência do distrito são responsáveis por 5.737 pos-

Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, João Correia das Neves, secretário de Estado da Economia, primeiro-ministro, António Costa, e Nuno Mangas, presidente do IAPMEI, na gala das ‘PME Excelência 2018’


14 | IAPMEI Especial PME Excelência e Líder

Os critérios ‘PME Excelência 2018’

tos de trabalho e um volume de negócios superior a 793 milhões de euros, dos quais cerca de 40% tem como destino a exportação, num valor total de 314 milhões de euros. A maioria das ‘PME Excelência 2018’ que se destacaram pelos melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão, desenvolvem a sua actividade nos sectores da Indústria (40,3%), do Comércio

Em Leiria, as PME Excelência são maioritariamente empresas de pequena dimensão (131), correspondendo a 74% do total

(27,8%) e do Turismo (13, 1%), seguindo os sectores dos Serviços (7,4%), Transportes (5,7%), Construção e Imobiliário (3,4%) e Agricultura e Pescas (2,3%). Em Leiria, as PME Excelência são maioritariamente empre-

Para alcançar o ‘titulo’ Excelência, empresas devem cumprir cumulativamente vários critérios previamente definidos. As PME Excelência são seleccionadas pelo IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação e pelo Turismo de Portugal, com base no universo das PME Líder. Para todos os sectores de actividade, com excepção do Turismo, as empresas deverão cumprir cumulativamente diversos critérios, entre os quais: terem tido autonomia financeira no ano anterior superior ou igual a 37,5%, a rendibilidade líquida do capital próprio deve ser igual ou superior a 12,5%, o crescimento do volume de negócios não deverá ser inferior a zero, e o nível de ‘rating’, atribuído pelas Sociedades de Garantia Mútua, não deverá superior a 5, na escala de ‘rating’ do Sistema de Garantia Mútua. Além disso, a Dívida Financeira Líquida/EBITDA, ou seja, o múltiplo para analisar o endividamento de uma empresa, terá que ser menor que 2,5, a relação do

sas de pequena dimensão (131), correspondendo a 74% do total. Já as empresas de média dimensão (39) representam 22% e as micro-empresas (6) representam 4% deste universo. As empresas do distrito de Leiria registaram uma taxa de crescimento do volume de negócios de 20%, e têm um activo líquido global de aproximadamente 713 milhões de euros.

EBITDA dividido pelos activos totais da empresa terá que ser pelo menos de 10% e o EBITDA a dividir pelo volume de negócios terá que ser pelo menos de 7,5%. O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) é um indicador financeiro que permite analisar financeiramente uma empresa ou organização através da demonstração de resultados. É utilizado para financiar os investimentos em bens de capital, financiar as necessidades de fundo de maneio, pagar impostos, cumprir o serviço da dívida e criar reservas. No caso das empresas do sector do Turismo, os critérios para alcançar o estatuto PME Excelência não são os mesmos. Por exemplo, para certas empresas deste sector, a rendibilidade líquida do capital próprio não terá que ser igual ou maior que 12,5%, basta apenas que chegue aos 8%. A juntar, basta que Dívida Financeira Líquida a dividir pelo EBITDA não passe dos 3,5%.

As ‘PME Excelência 2018’ apresentaram ainda uma autonomia financeira média de 60,6% e níveis de rendibilidade dos capitais próprios de 24%. Leiria em sexto a nível nacional A nível nacional, Leiria é o sexto distrito com mais empresas com o estatuto ‘PME Excelência 2018’, representando 7,4 % do universo nacional, só

ultrapassado pelos distritos de Lisboa (509), Porto (436), Aveiro (276), Braga (240) e Faro (193). Leiria fica, assim, à frente de distritos como Setúbal (92), Santarém (91) e Coimbra (74). Quanto às PME Líder, Leiria é o quinto melhor distrito a nível nacional, apresentando 637 empresas com esse estatuto, só superados pelos distritos do Porto (1577), Lisboa (1511), Braga (875) e Aveiro (826).



16 | IAPMEI Especial PME Excelência e Líder

PME Líder e Excelência crescem na região de Leiria Balanço Concelho de Leiria contraria tendência de

descida dos últimos anos de PME Excelência. Ourém foi quem mais cresceu na região

Leiria lidera de forma destacada o ‘ranking’ dos concelhos do distrito com mais PME Excelência

D

epois de alguns anos de algum decréscimo no número de PME Líder e Excelência, o distrito de Leiria volta a apresentar números muito positivos, desde logo no universo de PME Líder, que passou de 610 para 637, para além das empresas com estatuto de ‘PME Excelência 2018’, que passaram a ser 176, quando no ano transacto foram 167. Um dos concelhos que mais PME Excelência perdeu nos últimos anos foi o de Leiria, mas este ano o concelho leiriense conseguiu recuperar, liderando de forma destacada o ‘ranking’ dos concelhos do distrito com mais número de PME Excelência, atingindo 58 empresas, quando no ano transacto foram ‘apenas’ 57. O concelho que ficou no segundo lugar no 'ranking' dos concelhos com mais PME Excelência é a Marinha Grande, com 30 empresas com esse estatuto, apresentando uma subida significativa em relação ao ano anterior (24). No terceiro lugar, e também numa situação de crescimento, está o concelho de Pombal, com 24 PME Excelência, mais uma que no ano passado. Nos lu-

gares seguintes, respectivamente, estão Alcobaça e Batalha, ambas com 13 PME Excelência. No caso do concelho de Alcobaça, representa um decréscimo de cinco empresas, ao invés da Batalha, que teve um crescimento de cinco empresas. Seguem-se os concelhos das Caldas da Rainha, com 11 PME Excelência (mais duas que no ano passado), Óbidos, com seis (mais duas), Ansião, com cinco (mais uma), Nazaré, com cinco (mais duas) e Porto de Mós, também com cinco (menos duas), Peniche, com quatro (menos três), Bombarral, com duas (menos uma), e os concelhos de Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera a não apresentarem qualquer empresa com estatuto ‘PME Excelência«. Ourém ‘explode’ nas PME Excelência Na região de Leiria, o concelho de Ourém foi aquele que apresentou o maior crescimento. passando de 13 para 32 ‘PME Excelência 2018’. Um aumento de 19 PME Excelência, o que representa um crescimento de 246%.


OPINIÃO | 17 Especial PME Excelência e Líder

A EXCELÊNCIA DO ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO DA REGIÃO DE LEIRIA

A Ana Abrunhosa Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC)

(autora escreve com a actual ortografia)

Região de Leiria surpreende todos os que têm o privilégio de a conhecer. E surpreende pela positiva. A Região tem um caldo especial, feito de pessoas, instituições, empresas, redes, parecerias e recursos, que lhe permitem ser uma das regiões mais industriais do país, e com grande qualidade de vida. Tem na sua história parte dos ingredientes para esse caldo. A Região tem um subsistema regional de inovação, que se evidencia através do Instituto Politécnico de Leiria, com centros de investigação de excelência, sempre de braço dado com a comunidade local; através do extraordinário trabalho do Centimfe; através da NERLEI, uma associação empresarial forte, reivindicativa, mas também sempre colaborativo e envolvida, e que é o espelho dos seus empresários; através da grande dinâmica do seu Instituto de Emprego e Formação Profissional; através da grande dinâmica e liderança dos seus autarcas e da respetiva Comunidade Intermunicipal, entre outras tantas outras entidades. Estas entidades partilham estratégias, pen-

sam a Região em conjunto e trabalham em rede. A Região enfrentou com sucesso os momentos de transição e conseguiu adaptarse às grandes mudanças que se registaram na economia em termos tecnológicos e com a entrada nos mercados globais de grandes concorrentes diretos. A Região soube com grande mestria alterar os seus fatores de competitividade, soube entrar nas cadeias de valor globais e soube posicionar-se nas atividades de maior valor acrescentado dessas cadeias de valor. A Região soube internacionalizar-se, o que é fundamental para se manter competitiva e para interpretar com muita antecedência as tendências do mercado. A Região aproveita e muito bem os apoios do Centro 2020/ Portugal 2020, nomeadamente no que respeita aos apoios às empresas e aos projetos e parceria com os centros de conhecimento. Os projetos de investimento apoiados na região são sobretudo dinamizados por empresários locais, que aumentam a sua ca-

pacidade de produção e que diversificam atividades. Os projetos em parceria com os centros de conhecimento são fundamentais para resolver de forma científica os problemas que hoje se colocam às empresas e para introduzir inovação nos processos, nos produtos e na abordagem aos mercados. A indústria da Região está na vanguarda da indústria 4.0, registando-se uma preocupação cada vez maior com as questões da sustentabilidade e com a transição para uma economia mais circular. A Região e os seus atores estão inseridos em projetos internacionais, o que lhe permite diversificar as fontes de financiamento para os projetos mais inovadores. A região é candidata a capital europeia da cultura, processo que, só por si, já vale a pena, pois aprofunda laços, relações, consolida os fatores de união e explora a diversidade de forma integrada. A Região também dá ao mundo pessoas de grande valor, como João Vasconcelos, a cuja família deixo um abraço sentido de grande admiração e amizade. 


18 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

GESTÃO EFICIENTE, QUALIFICAÇÃO E INOVAÇÃO

H António Poças Presidente da Associação Empresarial da Região Leiria (Nerlei)

(autor escreve com a actual ortografia)

á muito que a Excelência do tecido empresarial, de uma forma genérica, e do sector industrial, em especial, é uma característica reconhecida quando se fala do distrito de Leiria. Estamos, por norma, no top 5 dos distritos com melhores indicadores económicos em todo o País. Esta realidade acontece porque o nosso tecido empresarial está cada vez mais robusto, consciente dos muitos desafios da competitividade e tem correspondido aos mesmos com sucesso. Para tal tem sido fundamental: o potencial empreendedor, a capacidade de arriscar e a resiliência demonstrada em situações de crise dos nossos empresários; a qualificação e competência dos recursos humanos que a região tem conseguido captar e reter; e também a forte articulação entre entidades regionais, nomeadamente as ligadas ao ensino, sobretudo o Politécnico de Leiria, e ao poder local, autarquias e comunidades intermunicipais. Mas isto não significa que possamos abrandar o ritmo dos investimentos, da qualificação e da inovação. Para que as pequenas e médias empresas se possam manter competitivas, num mercado cada vez mais global, mais incerto, que exige capacidade de adaptação quase instantânea a mudanças que acontecem a qualquer momento, têm de estar muito bem preparadas a vários níveis: da gestão eficiente; da qualificação das pessoas; e do investimento em inovação. Para que estas três áreas se desenvolvam de forma eficaz, no maior número possível de empresas, é necessário continuar a investir na qualificação das pessoas. Qualificação que as prepare para os

desafios daquela que já é designada de “a quarta revolução industrial”. A ‘Indústria 4.0’ está aí e exige aos trabalhadores e também aos empresários, a aprendizagem e a assimilação de novas formas de fazer as mesmas tarefas. As empresas devem estar muito atentas e fazer em tempo útil as necessárias mudanças e investimentos, seja nas pessoas, seja em equipamentos. E não se trata apenas do sector industrial, todo o tecido empresarial será afetado por esta ‘revolução’. Serviços, comércio, turismo e até agricultura terão de se adaptar para se afirmarem num mercado que é por definição global e muito competitivo. A NERLEI está muito atenta a estas questões, quer preparando-se a ela própria, quer apresentando projetos e iniciativas que possam apoiar as empresas a fazer esta transição da forma mais pacífica possível. 

Para que estas três áreas se desenvolvam de forma eficaz, no maior número possível de empresas, é necessário continuar a investir na qualificação das pessoas


INOVAÇÃO | 19 Especial PME Excelência e Líder

Portugal pode partir na linha da frente para a 4.ª revolução industrial Governo Segunda fase do programa Indústria 4.0 assenta nos eixos generalizar, capacitar e assimilar, e deverá mo-

bilizará, nos próximos dois anos, investimentos públicos e privados de 600 milhões de euros para alargar a digitalização da economia

O

primeiro-ministro considera que Portugal tem condições para partir “na linha da frente” para a quarta revolução industrial, mas sublinha que há que saber aproveitar e “surfar” a onda. “Esta é a primeira revolução industrial onde Portugal pode partir efectivamente na linha da frente, onde pode partir e aproveitar a crista da onda, se formos capazes de a surfar. Porque é a primeira revolução industrial onde, seja por factores de localização, seja por ausência de matérias-primas, seja por défice de conhecimento, nós não temos a oportunidade de agarrar a oportu-

Segunda fase do programa i4.0 mobilizará nos próximos dois anos investimentos de 600 milhões de euros

nidade. Temos essa oportunidade e se não a agarrarmos só nos podemos culpar a nós próprios”, referiu António Costa, em Abril, na apresentação da segunda fase do programa Indústria 4.0 (i4.0), em Guimarães. O chefe do Governo, que sublinhou ainda a necessidade da capacitação digital do tecido empresarial português, para que o País integre o “pelotão da frente” da União Europeia, evocou a memória do ex-secretário de Estado da Indústria João Vasconcelos, recentemente falecido e considerado o mentor do programa i4.0, para “convocar” todos para o desafio da quarta

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20 | INOVAÇÃO Especial PME Excelência e Líder

revolução industrial. “Como costumava dizer o João Vasconcelos, estamos todos convocados. É por isso que temos todos o dever de dizer que, se estamos convocados, aqui estamos nós, estamos presentes, vamos juntos fazer aquilo que falta fazer para conseguir efectivamente surfar esta onda, aproveitar esta revolução industrial e ser esta a primeira vez na história do nosso País em muitos séculos em que conseguimos estar onde devemos estar, onde temos de ter a ambição de estar, que é mesmo no pelotão da frente”, afirmou. António Costa reiterou ainda a ambição de Portugal crescer durante uma década acima da média da União Europeia, para uma economia competitiva à escala global, que seja capaz de fixar os jovens licenciados que queiram ficar no País. “Não vamos fechar as fronteiras para que ninguém saia, felizmente há a liberdade de circular, mas é preciso não confundir liberdade de circular com necessidade de ter de partir”, disse. Assente nos eixos generalizar, capacitar e assimilar, a segunda fase do programa i4.0 mobilizará nos próximos dois anos investimentos públicos e privados de 600 milhões de euros para alargar a digitalização da economia e permitir às empresas a transição, de forma inclusiva e com base em emprego qualificado. Na nova fase, pretendese envolver nas várias iniciativas 20 mil empresas, formar mais de 200 mil trabalhadores e financiar mais de 350 projectos transformadores.

António Costa reitera a ambição de Portugal crescer durante uma década acima da média da União Europeia, para uma economia competitiva à escala global

Nova fase da Indústria 4.0 pretende formar mais de 200 mil trabalhadores e financiar mais de 350 projectos transformadores



22 | INDÚSTRIA Especial PME Excelência e Líder

“O impacto da indústria de moldes na região e no País é enorme” Cefamol Presidente da Associação Nacional da Indústria de Moldes considera que indústria do sector tem um “enorme” impacto na economia regional e nacional, não apenas pelos milhares de postos de trabalho que agrega, mas também pelo “forte contributo” para a economia nacional

T

êm sido visíveis, ao longo dos anos, a aposta e o investimento feitos em Portugal na indústria de moldes, colocando o País na linha da frente no sector, quer seja a nível europeu, como também no panorama internacional e com grande impacto na economia. “O impacto da indústria de moldes na região e no País é enorme. Não só pela quantidade de empregos directos e indirectos que agrega, mas também pelas estratégias de desenvolvimento da região e do País e pelo forte contributo na nossa balança de pagamentos, pois exportamos cerca de

“Sector da indústria de moldes depende em cerca de 80% da indústria automóvel”

85 por cento [%] da nossa produção”, afirmou ao nosso jornal João Faustino, presidente da Cefamol – Associação Nacional da Indústria de Moldes, com sede na Marinha Grande. De acordo com o responsável, “o sector da indústria de moldes depende em cerca de 80% da indústria automóvel”, explicando que, “a partir do segundo semestre de 2018, verificou-se a diminuição do lançamento de novos projectos”, tendência que “poderá ainda continuar por mais algum tempo”, por existir no principal cliente “uma indefinição do que será a mobilidade futura dos automóveis prote-


INDÚSTRIA | 23 Especial PME Excelência e Líder

Sector gera milhares de postos de trabalho

“O sector continua em crescimento, mas mais ténue do que foram os últimos anos” João Faustino

“Cefamol tem tido ao longo dos anos um papel importantíssimo em todo o processo evolutivo da indústria de moldes”

lando assim, o lançamento de novos modelos”. O clima político e económico

mundial actual “não ajuda, pois está envolto em incertezas que dificultam as previsões e acti-

vidades das empresas globais”, sublinha João Faustino, considerando que “o sector continua

em crescimento, mas mais de téA indústria portuguesa nue do que foram de os forma últimos moldes cresceu anos”. “As empresas do sector “sustentada” na última estão a modernizar-se década e chega a criar com uma aposta forte napostos digitalizamais de três mil ção a adoptar novos conceitos deetrabalho. e Quem processos de fabrico o afirma é o precisasecremente para seda tornarem mais tário-geral Cefamol, competitivas e diferenciadoras Manuel Oliveira, expliface a uma crescente concorcando ao nosso jornal que rência internacional”, o sector dos moldesfrisou em o responsável. Portugal tem “destaque “O termos sector está na linha da em internaciofrente em termos internacionais”, ocupando o “3.º nais noaque toca à inovação lugar nível europeu e e tecnologia. As empresas 8.º em termos mun- competem diariamente nos mercadiais”, alicerçada num dos mais sofisticados e exigen“aumento contínuo das tes. Este facto é bom, porque exportações”, em “mais obriga-nos a repensar, de 100% entre 2010aedefinir ea integrar novas competências 2018” e na “criação de que possam dinamizar a nossa mais de 3.500 postos de acção no desenvolvimento de trabalho líquidos”. novas acções”, evidenciou o “A aposta na inovação, presidente da Cefamol. investigação e desenvolAo nossoejornal, JoãointerFausvimento imagem tino realçoudo que “o panorama nacional sector têm nacional indústria de moldes vindo adagerar oportuniestá concentrado concelhos dades para as nos empresas, da Marinha Grande”, no dis-

trito de Leiria, “e Oliveira no desenvolvimento de de Azeméis”, e toda produtos,em naAveiro, utilização dea região demateriais Leiria “acaba por estar novos e tecnomuito ligada sector pelo núlogias que ao permitam somero de integradas, pessoas e empresas luções mais que directa e indirectamente rápidas e eficientes, mas trabalham nasalargamento actividades de também no fabrico suportede a valor, toda a inda suaecadeia dústria de moldes”. originando áreas de neO responsável acrescenta gócio a montante e juque, na da indústria de de moldes, sante produção existe um “conjunto alargado moldes, mas também na deentrada serviços”, em nomeadamente novos mernos “transportes, hotelaria, cados, geográficos e secalojamento, empresasoderes‘softtoriais”, sublinha ware’, manutenção industrial, ponsável. toda a fileira de construção civil,


24 | INDÚSTRIA Especial PME Excelência e Líder

serviços específicos”, entre outros. “Este facto posiciona toda a região como parte integrante da indústria de moldes nacional”, salienta o responsável. O futuro do sector passa por “desenvolver novas oportunidades nos mercados actuais e novos” mercados, procurando “maior diversificação dos sectores de actividade” e implementando, “dentro das empresas, dinâmicas que promovam soluções” capacitando-as para o mercado internacional. “A Cefamol tem tido ao longo dos anos um papel importantíssimo em todo o processo evolutivo da indústria de moldes. É uma associação de proximidade com os associados e instituições públicas e com uma forte ligação às instituições de ensino e saber. A reflexão e discussão com as empresas do sector são uma referência na procura e implementação de estratégias que promovam e valorizam as competências nacionais” conclui o responsável.

O futuro do sector passa por “desenvolver novas oportunidades” (...), procurando “maior diversificação dos sectores de actividade”

Presidente da Cefamol realça que “o sector está na linha da frente em termos internacionais no que toca à inovação e tecnologia”


OPINIÃO | 25 Especial PME Excelência e Líder

COMO PODE O ENSINO SUPERIOR CONTRIBUIR PARA A EXCELÊNCIA DAS EMPRESAS

A

qualidade competitiva das empresas está diretamente associada ao contexto de inovação construído em diferentes dimensões, quer interna, quer externamente nas suas redes colaborativas. Por um lado, os modelos Rui Pedrosa de negócio e a diferenciação Presidente de novos ou melhorados do Instituto produtos, processos ou serPolitécnico viços, têm de ser diferende Leiria* ciadores e distintivos nas redes comerciais globais. Por outro, e não menos importante, a qualidade competitiva está também intimamente ligada com os espaços laborais e a capacidade de cuidar, inovando na valorização das pessoas e no seu bem-estar. É neste contexto de competitividade global e qualidade relacional interna e externa das empresas, em suma, a excelência da sua atividade suportada por valores de elevada responsabilidade económica, ambiental e social, que as instituições de ensino superior podem e devem contribuir para a excelência das empresas, assumindo uma centralidade maior nestes contextos de qualidade e de valor acrescentado. Naturalmente que em mercados globais de internacionalização, onde a atividade económica tem que estar suportada no conhecimento técnico e científico, o papel das instituições de ensino superior, em particular das públicas, como o Politécnico de Leiria, é fator determinante. Determinante na formação qualificada de quadros que garantam tal conhecimento e competitividade, mas também na formação ao longo da vida que promova atualização técnica e científica, onde as transformações sociais ocorrem a velocidades cada vez maiores. No entanto, o papel das instituições de ensino superior na excelência das empresas está também cada vez mais associado à capacidade de desenvolvimento em cocriação de projetos de investigação e inovação, capazes de gerar conhecimento promotor dos referidos novos ou melhorados produtos, processos ou serviços. São muitos os exemplos de projetos de investigação e inovação desenvolvidos em cocriação entre as empresas e o Politécnico de Leiria, em áreas como a gestão, a engenharia, o marketing, o design, a tecnologia, entre outras. Finalmente, a excelência das empresas, como referi anteriormente, tem de estar associada à capacidade de cuidar e inovar na valorização das pessoas e no seu bem-estar. Estas são o ativo maior da sociedade, e nas empresas não é diferente. Os ambientes de trabalho e de relação laboral são determinantes, mas não menos importante é a qualidade de vida que um território pode oferecer, enquanto base estrutural de suporte na excelência das empresas. A retenção e atração de talento é, muito provavelmente, o maior desafio dos territórios, e as questões demográficas existentes em Portugal só reforçam esta ideia. Sem talento, seguramente não há

empresas excelentes. Sem talento não há empresas e territórios competitivos. Também nesta dimensão as instituições de ensino superior públicas têm de assumir um papel cada vez mais central e determinante na capacidade dos territórios atraírem e reterem talento, colaborando ativamente para garantir educação, saúde, respostas sociais e atividades cultu-

rais cada vez mais robustas e de melhor qualidade. A qualidade do Politécnico de Leiria na formação, na investigação, na partilha e valorização de conhecimento, mas também a qualidade de vida da região de Leiria e Oeste, onde a segurança, educação, saúde, cultura, os espaços naturais e qualidade do turismo, tem permitido a atração de cada

vez mais estudantes nacionais e internacionais, que importa integrar, qualificar e reter. É assim fácil perceber que as instituições de ensino superior são determinantes na excelência das empresas, e o Politécnico de Leiria quer assumir uma centralidade cada vez maior nestes processos.  *autor escreve com a actual ortografia


26 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

O CONTRIBUTO DO CENTIMFE PARA A EXCELÊNCIA DAS EMPRESAS

O Rui Tocha Director-Geral do Centimfe*

(autores escrevem com a actual ortografia)

CENTIMFE – Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos, é uma instituição de referência regional, nacional e internacional, reconhecido com o estatuto de “utilidade pública”, e recentemente como CIT – Centro de Interface Tecnológica. A sua missão é apoiar o desenvolvimento competitivo das empresas, como “braço armado” na antecipação tecnológica, promoção da investigação aplicada, inovação e transferência de conhecimento, assumindo-se como parte integrante do Sistema Português da Qualidade, tendo por base os seus Laboratórios Acreditados de Metrologia e Ensaios. A criação do Centimfe em 1991, representou um passo em frente no suporte à afirmação tecnológica internacional das Indústrias que representa, onde a “democratização” das tecnologias de CAD/CAM/CAE, Maquinação de Alta Velocidade de 3 e mais eixos, a Prototipagem Rápida/Fabricação Aditiva e mais recentemente as metodologias de LEAN Manufacturing e o desenvolvimento das tecnologias associadas a transformação digital (INDÚSTRIA 4.0), são exemplos evidentes do trabalho competente e diário, dinamizado por uma Equipa mais de 50 pessoas, altamente qualificadas com as empresas e parceiros, nacionais e internacionais, que dão corpo a visibilidade das empresas do nosso Cluster Engineering & Tooling. Poderíamos enumerar múltiplas dimensões do suporte que o Centimfe aporta à Indústria, mas na linha da modernidade e competitividade futura, deixamos como exemplo uma das áreas que estamos a desenvolver com as empresas, em contínuo há vários anos, nomeada-

mente, no DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO e DESIGN FOR MANUFACTURING, a SIMULAÇÃO NUMÉRICA: De facto, desde a década de 50 que são empregues métodos numéricos como o Método dos Elementos Finitos para realização de simulações numéricas de problemas reais. No entanto, este tipo de análise estava limitado aos recursos computacionais disponíveis. Contudo, com a evolução tecnológica dos softwares de CAD/CAE, do hardware e a maior facilidade de aquisição de recursos computacionais, o uso de métodos numéricos de simulação na Indústria tem apresentado um grande crescimento. A utilização da simulação numérica permite analisar casos complexos que aproximam a realidade e permite, consequentemente, analisar e otimizar produtos ou processos ainda durante a fase de projeto. É possível, desta forma, reduzirse ou mesmo evitar etapas de tentativae-erro, permitindo, consequentemente, obter soluções otimizadas em intervalos de tempo significativamente inferiores e com custos mais reduzidos. A simulação numérica permite ainda analisar e obter conhecimentos de processos físicos nos quais a aquisição de dados experimentais pode ser de difícil de obter. Deve, no entanto, ser tido em conta que estas ferramentas não substituem a experimentação, mas apresentam-se como complementares das mesmas de modo a validar os modelos existentes e a criar modelos preditivos adequados. Por fim, realçamos que o analista deve possuir um bom conhecimento dos processos físicos que governam o problema

em estudo de modo a ser capaz de propor alternativas e melhorias e, acima de tudo, analisar e criticar os resultados obtidos. E, é nesta área que o Centimfe complementa o conhecimento tácito das empresas, reforçando a proposta de valor das nossas empresas, e a sua capacidade de atuar o mais cedo possível na cadeia de desenvolvimento de produtos, no mercado global. É, pois neste sentido, que o Centimfe se assume como o parceiro tecnológico da Indústria que representa, funcionando como um ‘hub’ de suporte tecnológico, a quem as empresas devem exigir competência, qualidade e apoio, na sua integração como fornecedores de soluções integradas no mercado global. Desafiem-nos!  *artigo com a parceria de João Caseiro, investigador do Centimfe - Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos, e doutorado em Engenharia Mecânica

O Centimfe assume-se como o parceiro tecnológico da Indústria que representa, funcionando como um ‘hub de suporte tecnológic



28 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

A EXCELÊNCIA NO SETOR DO TURISMO

A Pedro Machado Presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal

atividade turística tem sido, nos anos mais recentes, um dos motores de crescimento do nosso país, em geral, e do Centro de Portugal, em particular. Segundo dados preliminares do INE, os proveitos da atividade turística na região ascenderam, em 2018, aos 279,6 milhões de euros. Os proveitos estão, até, a crescer a um ritmo superior às dormidas, o que significa que os empresários do turismo estão a acrescentar valor e a criar riqueza na região. Estes números são a evidência de que a aposta na excelência da oferta é a mais acertada a nível do turismo. Estão a ficar para trás os tempos em que os turistas se contentavam com uma cama, uma mesa de refeições e uma barraca na praia. A exigência dos turistas de hoje, de todas as idades, tem crescido em linha com o aumento da informação de que dispõem. O turista do século XXI escolhe com muita

atenção o destino da sua próxima viagem. Antes de decidir, pesquisa em sites especializados e em redes sociais, ausculta opiniões online, compara preços e produtos. Sabe ao que vai, mesmo antes de ir, e tem gostos cada vez mais refinados. A exigência por parte de quem procura só pode ser satisfeita se existir exigência igual por parte de quem oferece. Os empresários da área do turismo não se podem dar ao luxo de proporcionar menos do que experiências de excelência. Oferecer um serviço de qualidade inferior é hoje sinónimo de comentários e reviews online arrasadores, que podem colocar qualquer negócio num patamar do qual dificilmente conseguirá sair. Na região Centro de Portugal, felizmente, os empresários, as autarquias, as comunidades intermunicipais e as entidades reguladoras têm perfeita noção desta realidade. Nos 100 municípios que

Os empresários da área do turismo não se podem dar ao luxo de proporcionar menos do que experiências de excelência

(autor escreve com a actual ortografia)

compõem este território, tão rico e tão vasto, multiplicam-se as ofertas de produtos e experiências turísticas, diferenciadas e de qualidade. Todos os dias surgem propostas novas e criativas, por parte dos empresários de hotelaria, da restauração ou de atividades relacionadas. A matéria-prima que está na base da atividade turística é, nesta região, invejável. O Centro de Portugal tem ativos únicos. A sua gastronomia e os seus vinhos, o seu património natural, histórico e cultural, as suas aldeias, a sua costa atlântica e os seus rios, as suas rotas pedestres e cicláveis, as suas termas e spas, são produtos que estão em convergência com as tendências internacionais. Mais do que sol e praia, são estes os produtos que os turistas mais procuram. E aqui, o Centro de Portugal é um exemplo a seguir. É claro que todos os percursos têm espinhos. No Centro de Portugal, a falta de uma estrutura aeroportuária é limitadora de um crescimento a um ritmo superior. É uma aspiração antiga da região e que faz mais sentido a cada dia que passa. Os aeroportos atraem visitantes, fixam pessoas e criam destinos. É incompreensível que os turistas que querem descobrir o Centro de Portugal tenham de aterrar em Lisboa ou no Porto. Já temos dito que consideramos que a região Centro de Portugal apresenta condições extraordinárias para ser o luxo do século XXI. A beleza natural, a tranquilidade, o tempo, o silêncio e a segurança são ativos que esta região oferece, longe do stresse dos grandes aglomerados turísticos. É nisto que apostamos. É esta, afinal, a excelência do Centro de Portugal.


TURISMO | 29 Especial PME Excelência e Líder

Fátima atrai milhões e ‘catapulta’ turismo e economia Fátima Santuário atraiu, em 2018, sete milhões de visitantes, sendo um dos principais impulsionadores do turismo nacional. Presidente da Associação Empresarial de Ourém-Fátima, frisa que turismo religioso tem repercussões “extraordinárias” na economia da região de Leiria e do País

F

oram cerca de sete milhões de turistas que, no ano passado, peregrinaram ao Santuário de Fátima, no concelho de Ourém, e que deixaram a sua ‘marca’ na economia local e nacional, tornando aquele espaço uma referência mundial ao nível do turismo religioso. De acordo com o presidente da Aciso – Associação Empresarial de Ourém-Fátima, Domingos Neves, o Santuário de Fátima recebeu, no ano passado, “sete milhões de pessoas”, registando, contudo, “uma quebra em relação aos visitantes àquele espaço em relação ao ano anterior”, em

“Fátima representa um em cada cinco turistas estrangeiros que pernoitam em toda a região Centro do País”, frisa o presidente da Aciso, Domingos Neves

que o Santuário mariano acolheu “cerca de 9.400 milhões de turistas”, ano do Centenário das Aparições. “O turismo religioso definese como tal porque a motivação primária do turista, aquilo que o faz viajar, são razões religiosas. Mas isso não impede que o mesmo não assuma diferentes motivações”. “Por isso há um impacto directo em todos os pontos de consumo desse turista no país. Depois, há um impacto na geração de emprego, na procura de formação, e no efeito multiplicador junto a empresas de fornecimento”, sublinhou aquele responsável ao nosso jornal.


30 | TURISMO Especial PME Excelência e Líder

Para Domingos Neves, o turismo religioso tem repercussões “extraordinárias” na economia da região de Leiria e de Portugal, referindo “que Fátima representa um em cada cinco turistas estrangeiros que pernoitam em toda a região Centro do País”. “Pela nossa experiência, todo o turista internacional que visita Fátima por razões religiosas, visita pelo menos mais duas ou três cidades no país - e muitos deles visitam aliás outros países. O factor multiplicativo dá-se portanto na região, no país, e até além-fronteira”, enfatizou o presidente daquela associação empresarial. O responsável aponta ainda que “cerca de 40 por cento [%] da oferta de camas em hotéis em Fátima é hoje de quatro estrelas”, espelhando “uma certa alteração do perfil sócio-económico de quem pernoita em Fátima, mas também uma consciência por parte dos operadores que apenas a procura da excelência pode dar sustentabilidade a longo prazo”. Estamos no bom caminho”, considera Domingos Neves.

Todo o turista internacional que visita Fátima por razões religiosas, visita pelo menos mais duas ou três cidades no país Domingos Neves

Na opinião do presidente da Aciso, “a região de Leiria faz parte do centro religioso de Portugal, porque forma o produto turístico como um todo”. frisando que “sem a região Fátima seria muito menos interessante para os turistas, sem Fátima a região perderia a sua principal âncora turística”. “A população a católica são hoje mais de 1.200 milhões de pessoas, com um forte crescimento em territórios como o asiático e o americano. Hoje, quatro países extra-europeus estão classicamente no top 10 dos turistas em Fátima: Coreia do Sul, Brasil, Estados Unidos, Filipinas. Mesmo na Europa começam a observar-se alguns movimentos pendulares que promovem o regresso a uma vida menos focada no consumismo e hedonismo. É uma oportunidade para espaços que convidem a uma paragem”, acrescenta Domingos Neves. Associação apoia empresas a projectarem-se Em 1943 foi fundado o Grémio do Comércio do Concelho de Vila Nova de Ourém, vindo a

Presidente da Aciso frisa que “a região de Leiria faz parte do centro religioso de Portugal, porque forma o produto turístico como um todo”

passar por várias transformações até se tornar na actual Aciso – Associação Empresarial de Ourém-Fátima, sediada na cidade de Ourém (no distrito de Santarém). “Apoiamos as empresas essencialmente criando pontes entre as empresas nacionais e os operadores turísticos internacionais. Através do ‘works-

hop’ internacional de turismo religioso, mas também através de material promocional mediático com o ‘target’ deste segmento, e a presença internacional, com os empresários, em múltiplas acções internacionais extremamente focadas - na Europa, na América e na Ásia”, explicou o presidente da associação.


OPINIÃO | 31 Especial PME Excelência e Líder

DESAFIOS ÀS LIDERANÇAS

É José Couto Presidente do Câmara de Comércio e Indústria do Centro

(autor escreve com a actual ortografia)

o reconhecimento das melhores empresas que pelo seu percurso conseguem afirmar-se entre as melhores. Mas temos que reconhecer que as empresas são o resultado de quem nelas trabalha, da equipa que todos os dias procura fazer melhor e da equipa que as lidera. São as pessoas que constroem as empresas e as conseguem distinguir e transformá-las em organizações competitivas. Estamos num processo de transformação, de grandes desafios, onde ser melhor é uma das condições para o sucesso, mas não será suficiente. O importante é continuar a responder às exigências e vencer os desafios que se apresentam num contexto de revolução industrial onde as premissas são bastante diferentes de outros processos disruptivos que tivemos anteriormente. É uma banalidade dizermos que há mudança, que o ritmo da mudança é vertiginoso e mais acelerado do que era expectável. O que promove e provoca a mudança são pressupostos de grande complexidade, o que determina um grande esforço da resposta. As empresas respondem a imputes que não

são construídos pelas empresas, resultam de novos hábitos de consumo, de acesso a informação em tempo diferente, em quantidade e qualidade, através da internet, mas, em especial, devido a novos meios de utilização e transferência de informação que possibilita a híper conectividade. Esta nova realidade obriga a repensar os modelos de negócio, avaliar novos agentes económicos e interventores sociais, avaliar novos pressupostos que influenciam a qualidade e o modo de vida e o incremento da conectividade dos consumidores às fontes de informação. A questão é perceber como vão as empresas reagir a esta nova complexidade, como vão preparar-se para continuarem a satisfazer os consumidores, como vão incorporar as tecnologias que provocam esta nova dimensão, mas que deverão fazer parte da solução. Sabemos que haverá efeitos sobre o processo produtivo, sobre a organização das empresas, alterações nos conceitos de profissão e ao nível do emprego tal como hoje o conhecemos. Os espaços industriais, de serviços e comerciais serão mais tecnológicos e inteligentes, utilizarão novas metodologias colaborativas e a digitalização de processos fará parte e é incontornável. As empresas preocupar-se-ão com a gestão de resíduos, se utilizam os materiais mais adequados, com o nível de emissões e se a energia é de fonte renovável. O paradigma será substancialmente diferente. Mas há

um pressuposto que se manterá: as empresas terão que se diferenciar pela competitividade. O desafio é enorme e obriga a grandes transformações. As empresas têm que se preparar e fazer um plano para entrarem numa nova dimensão, que é irreversível, marcada pelo avanço tecnológico e por um ritmo de aplicabilidade que se mostra cada vez mais. As empresas que hoje estão equilibradas e capazes de fazer diferença serão mais capazes para encetar processos de transformação e de alteração dos modelos de negócio. Na região de Leiria temos um grupo alargado de empresas que já são exemplos de incorporação de novos processos e que estão na linha da frente para assumirem os desafios da I 4.0. Vale a pena saudá-las e reconhecê-las como lideres. 

Estamos num processo de transformação, de grandes desafios, onde ser melhor é uma das condições para o sucesso, mas não será suficiente


32 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

A IMPORTÂNCIA DO COMÉRCIO DIGITAL PARA A EXCELÊNCIA DAS EMPRESAS

O Lino Ferreira Presidente da Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria (Acilis)

(autor escreve com a actual ortografia)

Comércio Digital é um dos grandes desafios que se coloca às empresas e a forma que muitos empresários encontraram para garantir a sustentabilidade e excelência dos seus negócios. O programa Comércio Digital, vai apoiar a digitalização, até 2020, de 50 mil micro, pequenas e médias empresas portuguesas, da área do comércio e serviços. A apresentação e sessão inaugural deste programa decorreu em Leiria e a ACILIS é uma das promotoras e dinamizadoras, através de iniciativas que pretendem ajudar, de forma sustentada, as empresas portuguesas que decidam apostar no meio digital. Leiria, região empresarial de excelência, caraterizada por empresas com visão de futuro, que lhe permite antecipar as mudanças, terá de aderir massivamente às novas tecnologias e ao negócio digital. Dados recentes mostram que 60% das empresas portuguesas, maioritariamente de menor dimensão, continuam completamente offline, sem qualquer presença na internet, não têm site, não estão no Google Maps, não têm sequer perfil no Facebook. É para estas que programas como o ComércioDigital.pt são de extrema importância apoiando a digitalização do comércio e serviços, principalmente de "proximidade". O ComércioDigital.pt tem como objetivo mobilizar as empresas e empresários para a digitalização do seu negócio, promovendo a adoção de uma presença digital adaptada às ferramentas e plataformas móveis apoiada em marketing digital. Desta forma será incorporada tecnologia nos seus modelos de negócio, bem como a desmaterialização dos pro-

cessos com clientes e fornecedores por via da utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Sob os lemas “Na internet o comércio não tem fronteiras” e “O seu negócio de portas abertas 24 horas”, o ComércioDigital.pt vai permitir às empresas aderentes a captação de novos clientes, tanto no mundo físico como no digital, o acesso a novos mercados nacionais e internacionais e a otimização dos seus processos de organização. Ter presença digital é o primeiro passo para estar mais perto e atrair novos clientes, obter mais vendas e alcançar novos mercados. Ao nível do consumo verifica-se que há 76% de portugueses a utilizar a internet e 38% já fazem compras online com regularidade, mas maioritariamente em sites

estrangeiros. A Espanha, Reino Unido, EUA e China são os mercados mais populares. Perante esta realidade, este é o grande desafio que se coloca às empresas. O programa ComércioDigital.pt e a ACILIS disponibilizam ferramentas e recursos gratuitos para colocar o seu negócio online. As micro e PME que adiram ao ComércioDigital.pt vão beneficiar de um voucher com um serviço gratuito “3em1” pelo período de um ano, engloba a oferta de uma ferramenta de construção e alojamento de site, caixas de correio eletrónico e domínio registado sob .pt. Adicionalmente, a ACILIS disponibiliza apoio técnico às empresas e irá realizar ações de formação especializada para empresários e colaboradores na área do Comércio Digital. Cada formando pode frequentar módulos em diferentes áreas de E-marketing, E-comércio, Estratégia, entre outros, no âmbito do Portugal 2020 totalmente financiados pelo FSE e Estado Português. 

Ter presença digital é o primeiro passo para estar mais perto e atrair novos clientes, obter mais vendas e alcançar novos mercados



34 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

A IMPORTÂNCIA DA EXCELÊNCIA DO TECIDO EMPRESARIAL PARA A REGIÃO DE LEIRIA

C

Raul Castro Presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL)

(autor escreve com a actual ortografia)

onsiderando que é fundamental para o desenvolvimento de uma região, a forma como o poder local, através das autarquias e das Comunidades Intermunicipais, se relaciona com as empresas, como agentes ativos na procura de investimentos que tragam emprego e produção de riqueza para os seus territórios, constata-se que a Região de Leiria tem sabido capitalizar os meios ao seu dispor, quer a nível económico, quer a nível social, cultural e educativo. O forte dinamismo empresarial da região, aliado ao eficaz e produtivo investimento em adequadas infraestruturas, tem revelado uma inteligente aposta na viabilização de múltiplos espaços, destinados a receber instalações para a atividade empresarial produtiva, dando lugar a diversas áreas ou zonas industriais, um pouco por todos os concelhos da área da CIMRL. Estas zonas industriais, que ‘convivem’ pacificamente com as populações, tornam a Região de Leiria numa das regiões de maior potencial ao nível da atração económica do país, por ser um território completo (a nível de infraestruturas empresariais, sociais, culturais, turísticas e educacionais), sendo cada vez mais um fator de atratividade. Efetivamente, a região dispõe de um tecido empresarial de grande dimensão, e de uma enorme diversidade, desde a indústria transformadora e tecnológica, moldes, plásticos e vidros, ao comércio por grosso e a retalho, à fileira florestal, aos serviços, à distribuição e à logística, áreas responsáveis por uma importante quota-parte do PIB Nacional. É neste contexto que o tecido empresarial é fundamental para a estratégia de

A região dispõe de um tecido empresarial de grande dimensão, e de uma enorme diversidade (…), áreas responsáveis por uma importante quota-parte do PIB Naciona

desenvolvimento inteligente da Região de Leiria, quer pelas dinâmicas criadas, enquanto contributo direto para a melhoria da qualidade de vida das populações, quer através da participação que o tecido empresarial proporciona às receitas municipais anualmente: “derrama”, impostos diretos, receitas próprias dos municípios, etc. Efetivamente, as empresas têm dado um contributo inestimável à atividade económica desenvolvida na Região, ao longo dos anos, pelo que é imprescindível que, cada vez mais, o “compromisso” entre as autarquias e as empresas, assente numa maior e mais efetiva cooperação e corresponsabilidade, tendo em vista a sustentabilidade, competitividade, internacionalização e afirmação dos territórios. É ainda neste contexto que a CIMRL está empenhada em proporcionar, cada vez mais, uma maior aproximação das Escolas ao meio empresarial, participando na definição da Rede de Ensino Profissional, cooperando com as Instituições de Ensino Superior e trabalhando com os alunos dos vários níveis de ensino, através de iniciativas de capacitação de professores e promoção de espírito empreendedor nos alunos. Este contexto de excelência é possível pela contínua aposta das empresas na modernização, com uma aposta muito forte na internacionalização, e pelo reforço da interação dos municípios com o tecido industrial, promovendo a desburocratização e digitalização/desmaterialização dos processos para simplificar a burocracia, ainda hoje fator de entrave/condicionante ao desenvolvimento do tecido empresarial. 


OPINIÃO | 35 Especial PME Excelência e Líder

EMPRESAS DE EXCELÊNCIA

S Eduarda Fernandes Presidente da Incubadora de Empresa D. Dinis (Leiria) (IDDNET)

(autora escreve com a actual ortografia)

atisfazer as necessidades do mercado, criando valor, é a razão de existência de qualquer empresa. Uma empresa de excelência, porém, fá-lo de forma distintiva e superior às demais. De facto, excelência significa elevação, superioridade, e quando atribuída às empresas remete-nos para a aplicação das melhores práticas de gestão e, consequentemente, para a obtenção dos melhores resultados. Estes, por sua vez, são geralmente avaliados por um conjunto de indicadores económico-financeiros, como acontece, por exemplo, para a seleção das PME Líder e PME Excelência. Apesar de referentes a dados passados, esses indicadores deixam adivinhar a sustentabilidade económica da empresa, ou seja, a sua capacidade de continuar a criar valor no futuro. Empresas excelentes, porém, são também socialmente responsáveis e, por isso, trabalham para a sustentabilidade na sua aceção mais ampla, isto é, económica, social e ambiental. Reconhecendo o seu papel e importância para a sociedade,

uma empresa excelente procura contribuir para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), fixados pela Agenda 2030 das Nações Unidas. Por exemplo, transforma as ameaças relativas à enorme pressão da sociedade de consumo atual sobre os recursos naturais e ambientais, em oportunidades para inovar e tomar a dianteira no mercado. Por outro lado, uma empresa excelente vê nos ODS relativos à melhoria das condições de vida da população mundial, ao combate à pobreza e desigualdade, uma oportunidade para colocar em prática os seus valores éticos, aumentando simultaneamente a sua reputação e valor no mercado. As empresas de excelência, apesar de acompanharem e liderarem as transformações tecnológicas que ocorrem no mercado, contribuem ainda para a construção da Sociedade 5.0: uma sociedade baseada na tecnologia mas centrada na humanidade, conforme defendido em primeira instância pelo governo nipónico. Nestas empresas, o desafio que têm pela frente é muito maior do que o de incorporar a inteligência artificial nos seus processos produtivos, acompanhar o advento da internet das coisas ou a digitalização da economia. Contribuir para a própria definição da sociedade do futuro, para a reflexão sobre questões éticas acerca da relação homem-máquina ou sobre a im-

portância do conceito de felicidade para as suas organizações são desafios ainda maiores, mas incontornáveis. Viver e trabalhar num mundo sustentável é O desafio para estas empresas. Quase 10 anos depois da edição da obra “Sustainable Excelence: The Future of Business in a Fast-Changing World”, de Cramer e Karabell, excelência sustentável não é ainda um sinónimo de excelência, simplesmente, como pretendiam estes autores. Porém, como não há negócios economicamente sustentáveis em sociedades falidas ou com recursos naturais exauridos, falar de empresas de excelência terá de ser, a muito breve trecho, necessariamente idêntico a falar de empresas de excelência sustentável. 

As empresas de excelência, apesar de acompanharem e liderarem as transformações tecnológicas que ocorrem no mercado, contribuem ainda para a construção da Sociedade 5.0


36 | ECONOMIA Especial PME Excelência e Líder

Exportações desaceleram na região Balança Comercial Há municípios na região de Leria onde o volume de exportações aumentou no início do ano em

relação ao ano passado, mas também há aqueles onde saída de bens sofreu um revés

E

ste ano não arrancou da melhor forma para as empresas da região. Se é certo que no final de 2018, o volume de negócios voltou a aumentar significativamente pelo segundo ano consecutivo – desde 2016 que a saída de bens não apresentava melhorias –, o início deste ano regista uma quebra nas transacções, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). São apenas indicadores, é certo, dos dois primeiros meses de um ano que poderá terminar com uma inversão nesta tendência. Os últimos dados facultados pelo INE reportam-se a Fevereiro deste ano, mês em que o volume de exportações no início diminuiu em relação ao mês homólogo do ano passado. Os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística apontam para uma desaceleração da saída de bens em vários municípios, como Leiria. No concelho de Leiria, os números avançados pelo INE demonstram um volume de negócios de pouco mais de 45 milhões de euros em Fevereiro deste ano. No ano passado, as empresas fixadas em Leiria exportaram bens que representaram um total de mais de

Dados provisórios do INE apontam para uma desaceleração da saída de bens em vários municípios, como Leiria

49 milhões de euros. Também Porto de Mós viu diminuir o volume de exportações, assim como Pombal, Pedrógão Grande, Óbidos, Bombarral, Batalha e Alvaiázere. No lado oposto, a balança exportadora continua a dar sinais positivos nos concelhos de Peniche, Nazaré, Marinha Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Caldas da Rainha, Ansião e Alcobaça, para além de Ourém. Numa outra análise aos valores indicados pelo Instituto Nacional de Estatística, fica claro que Marinha Grande, Leiria e Alcobaça continuam a formar o ‘top 3’ dos concelhos da região com maior volume de negócios no sector das exportações. Em Fevereiro passado, saíram do concelho marinhense para o resto do mundo bens no valor total de mais de 59 milhões de euros. Leiria levou o mesmo caminho, apesar de ter terminado Fevereiro com uma redução no volume de negócios exportador. Num mês, as empresas sediadas no concelho contribuíram com mais de 45 milhões de euros do ‘bolo’ representativo das exportações do distrito. Em Alcobaça, os empresários exportaram produtos no valor de mais de


ECONOMIA | 37 Especial PME Excelência e Líder

23,5 milhões de euros. Do lado oposto, as transacções mais ‘tímidas’ foram registadas em Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande. Neste ‘top 3’, apenas Figueiró dos Vinhos aumentou o volume de exportações em Fevereiro, face ao mês homólogo de 2018. Alvaiázere e Pedrógão Grande viram diminuir, significativamente, a saída de bens dos seus concelhos.

SAÍDA DE BENS EM EUROS (FEVEREIRO) Concelhos Alcobaça Alvaiázere Ansião Batalha Bombarral C. Rainha C. Pera F. Vinhos Leiria M. Grande Nazaré Óbidos P. Grande Peniche Pombal Porto Mós Ourém

2018 2019 19.016,646 23.513,286 85,536 23,316 1.220,041 1.658,265 4.847,233 4.535,367 3.990,036 3.517,774 10.037,084 14.929,033 230,571 304,768 89,274 113,982 49.141,538 45.122,478 55.644,776 59.051,890 1.271,280 1.140,726 1.279,363 1.071,191 781,296 396,287 9.386,876 10.118,432 15.295,604 14.477,956 13.749,356 11.362,123 5.621,724 6.311,147

Balança comercial continua a pender para as exportações, apesar de o sector ter registado uma desaceleração no início do ano

Importações aumentam em Fevereiro Se no caso das exportações, foi registada uma desaceleração no volume de negócios, no que toca à entrada bens, o cenário é

bem diferente. A região continua ‘dependente’ das importações. Os dados do Instituto Nacional de Estatística apontam para um aumento de importações em Fevereiro deste ano, face a igual período do ano

passado. A região continua a precisar de ‘ir lá fora’ adquirir bens, com os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Bombarral, Caldas da Rainha, Castanheira de Pera, Leiria, Óbidos, Peniche,

Pombal e Ourém na lista dos que mais euros gastaram em transacções. Ao contrário, Alcobaça, Figueiró dos Vinhos, Marinha Grande, Nazaré e Pedrógão Grande viram diminuir a de-


38 | ECONOMIA Especial PME Excelência e Líder

pendência de bens do estrangeiro. Curiosamente, no concelho de Figueiró dos Vinhos não foi registado qualquer volume de negócios em relação a produtos importados, pelo que a tabela apresenta o valor zero neste aspecto. À semelhança do sector das exportações, também na tabela de bens importados, assumem o maior volume de negócios os concelhos de Leiria e Marinha Grande. No ‘top 3’, surge ainda Pombal – nas exportações era Alcobaça que integrava os três primeiros concelhos da lista com maior volume de negócios. Do outro lado da tabela, acompanham Figueiró dos Vinhos, que não registou qualquer transacção de bens importados, os concelhos de Pedrógão Grande e Castanheira de Pera.

ENTRADA DE BENS EM EUROS (FEVEREIRO) Concelhos Alcobaça Alvaiázere

2018

2019

12.526,381 11.101,650 413,740

427,635

Ansião

1.912,195 3.585,216

Batalha

6.073,921 6.691,264

Bombarral C. Rainha C. Pera F. Vinhos

793,033

864,590

8.973,591 9.333,312 175,316

283,268

13,320

0

Leiria

48.002,449 54.545,939

M. Grande

21.303,353 20.505,281

Nazaré

1.995,527 1.071,819

Óbidos

1.921,522 2.195,863

P. Grande Peniche Pombal

198,061

98,278

9.232,305 9.497,360 11.882,588 13.854,936

Porto Mós

6.012,937 4.590,505

Ourém

6.240,590 8.086,583

Balança comercial pende para as exportações no final de 2018 O ano de 2018 foi lucrativo para os empresários da região. Apesar das oscilações dos números, desde 2017 que o sector da exportação tem registado avanços sucessivos, apontando os dados do Instituto Nacional de Estatística para um volume de negócios a ultrapassar os 2,4 mil milhões de euros no final do ano passado. Em 2017, o ano terminou para os empresários da região com pouco mais de 2,1 mil milhões de euros de lucro. No ano seguinte, alcançou mais de 2,4 mil milhões de euros em bens exportados. Apesar de o início deste ano não estar a ser favorável para as empresas da região, o mesmo não significa que não possam ultrapassar os valores de anos anteriores. Aliás, o Governo tem como objectivo um crescimento anual de três por cento das exportações para os países lusófonos, em seis ou sete anos, esperando que o sector possa atingir um peso de 50 por cento no PIB (Produto Interno Bruto) português em meados da próxima década. Quanto às importações, também tem aumentado a dependência da região em relação aos bens importados que, em 2016, representavam um volume de negócios na ordem dos 1,480 milhões de euros; em 2017, contabilizavam 1,669 mil milhões de euros; encerrando 2018 com um total de 1,853 mil milhões de euros em transacções.

Sector dos moldes é um dos principais exportadores na região



40 | ECONOMIA Especial PME Excelência e Líder

AICEP lança ‘site’ com inteligência artificial para ajudar empresas a exportarem Internacionalização Chama-se Portugal Exporta e trata-se de uma plataforma tecnológica que recorre a inteligên-

cia artificial para ajudar as empresas exportadoras

A

AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal lançou a plataforma tecnológica Portugal Exporta, que recorre a inteligência artificial para ajudar as empresas exportadoras através de serviços personalizados que as auxiliem na internacionalização. Este ‘site’ parte da recolha de grande volume de dados para fazer junção entre empresas e oportunidades de negócio lá fora, encontrar parceiros e os melhores negócios em cada mercado, bem como desenvolver acções comerciais e planos para internacionalização adaptados a cada empresa. Para já, o portal, lançado em Abril, avança com a Solução Internacionalização, pela qual cada empresa entra na sua área privada e há informações sobre oportunidades de negócios, mercados sugeridos, acções comerciais em que pode participar e respectivos contactos (por exemplo, feiras de negócios), notícias e legislação sobre o sector. Segundo a AICEP, isto é feito avaliando a maturidade da empresa, a informação fi-

Disponibilização de serviços na plataforma será feita de forma gradual

nanceira, o nível de internacionalização e o produto que tem. A disponibilização destes serviços será feita de forma gradual. Actualmente, as empresas que podem aceder são do sector do calçado, sendo que seguir-se-ão empresas de têxteis-lar, vinhos e vestuário. A AICEP espera que a plataforma tecnológica disponibilize mais serviços nos próximos meses, como o 'acelerador de internacionali-

zação 'online', destinado a ‘ecommerce’, e o 'business match making', que permite encontro de empresas para avaliarem oportunidades de negócio conjuntas (que, segundo a AICEP, é conhecido como o ‘tinder’ das empresas). Contudo, os prazos de disponibilização desses serviços dependem dos concursos públicos que serão lançados. Para desenvolver este 'site' a AICEP trabalhou com organizações e empresas do sector

do calçado para testar se a informação dada pelo sistema é a que interessa e fazer alterações necessárias. No plano estratégico 20172020, a AICEP inscreveu um milhão de euros para modernização tecnológica, mas uma vez que beneficiou do sistema de incentivos do Sistema de Apoio à Modernização da Administração Pública (SAMA), o valor de investimento foi revisto para três milhões de euros.

A AICEP tem actualmente 15 clientes activos. Em Portugal, estima-se que haja cerca de 40 mil empresas exportadoras. Segundo Luís Castro Henriques, presidente da AICEP , esta plataforma, assim como outras iniciativas da agência, “concorrem para se poder aumentar as exportações”, de modo a atingir o objectivo inscrito no plano estratégico da AICEP de as exportações representarem 50% do Produto Interno Bruto (PIB).


OPINIÃO | 41 Especial PME Excelência e Líder

A EXCELÊNCIA EMPRESARIAL

P Nuno Morgado Presidente da Associação de Acção para a Internacionalização (AAPI)

ara alcançar a excelência empresarial é necessário que as empresas definam essa máxima como objectivo principal e estratégico de gestão, a qual deve assentar na observação de alguns princípios internos nas várias áreas da empresa. Estamos a falar de meios para atingir resultados, meios de Liderança de pessoas assentes em estratégias bem definidas capazes de fazerem parcerias, numa dinâmica processual criando valor acrescentado para os clientes e ‘stakeholders’ num processo contínuo de melhoria. No caso em concreto dos processos de internacionalização, a excelência atingese exactamente dentro dos mesmos princípios, até porque se considera que um plano de internacionalização deverá ser parte integrante de uma estratégia de gestão global da empresa, e não um processo desgarrado e casuístico. A excelência atinge-se com pessoas, capazes de liderar equipas, orientadas e focadas para o cumprimento de tarefas, metas e resultados de acordo com a visão e estratégia global da empresa. Estas devem ser capazes, não só de delinear processos para atingir um fim, mas que esse fim seja concretizado, onde as decisões

são assentes em factos para que se atinjam resultados sensatos e equilibrados. As organizações de Excelência, motivam, incentivam a criatividade e a Inovação, aproveitando todas as envolventes da empresa contribuindo para acrescentar valor para os clientes e ‘stakeholders’. A Excelência atinge-se com relações duradouras e de confiança com todos os intervenientes, assentes em atos correctos de elevada ética, nas mais variadas áreas da gestão, desde a tesouraria, à logística, aos fornecedores, clientes, comunicação e colaboradores, promovendo um conceito de parcerias globais ao negócio, interna e externamente entre a sociedade e as mais variadas organizações institucionais. Por fim, as organizações que procuram a excelência, são assentes em elevados princípios éticos de sustentabilidade integrando o resultado económico da empresa e o meio ambiente, numa simbiose conjunta para o comprimento dos mais diversos desafios a que a empresa se propõe. Método, Planificação, Acção e foco nos resultados são as palavras-chave para qualquer organização, e sem o alinhamento, a conjugação e interligação destas

palavras é muito difícil as empresas sobreviverem neste mercado global e cada vez mais, por isso, competitivo com uma acção de um click. 

A excelência atinge-se com pessoas, capazes de liderar equipas, orientadas e focadas para o cumprimento de tarefas, metas e resultados de acordo com a visão e estratégia global da empresa


42 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

EXCELÊNCIA NO SETOR DA CONSTRUÇÃO

É Paulo Silva Santos Presidente da Associação Regional dos Industriais de Construção e Obras Públicas de Leiria (ARICOP)

(autor escreve com a actual ortografia)

um dado adquirido que a indústria da construção desempenha um papel fundamental e estratégico na economia regional e nacional, graças à sua ação multiplicadora sobre os demais setores da economia. Constitui também uma certeza que a emergência de um mercado global mais competitivo e exigente implica, por parte dos industriais da construção, a adoção de programas inovadores e práticas de qualidade e produtividade que, decididamente, apontem para a excelência. No setor da construção e na região de Leiria, espaço territorial onde a ARICOP desenvolve a sua atuação, predominam as PME’s assumindo-se, muitas delas, como laboratório das primeiras manifestações inovadoras e empreendedoras que, uma vez efetivadas, garantem melhores resultados económicos, financeiros e de gestão, parâmetros necessários para a atribuição do Estatuto PME Excelência, qual reconhecimento por parte de entidades terceiras, do cumprimento de requisitos específicos na área da qualidade, segurança, ambiente e gestão, entre outros. São estes, em teoria, alguns dos critérios exigidos que balizam uma política de gestão integrada, selo de garantia que garante uma adequada resposta às exigências do mercado, assegura uma melhor oferta e a melhor preço, permite reduzir erros, desperdícios e custos assegurando ainda a permanente atualização de conhecimentos e recursos, com vista ao desenvolvimento individual e organizacional. É um facto que na nossa região e um pouco por todo o país, uma larga percentagem de pequenas e médias empresas da construção não reúnem os requisitos necessários para poderem almejar o Estatuto de Excelência. Partilhamos também a explicação que este constrangimento resulta, em parte, de o seu processo de planeamento es-

tratégico basear-se muito mais na observação, numa cuidada perceção do mercado do que em rebuscadas formulações técnicas mais complexas. Aliás também neste setor não bastam as boas ideias para que uma empresa se torne inovadora e persiga o caminho da excelência, cujo primeiro passo será a certificação, é preciso também dinheiro, tempo, motivação e energia dos gestores e colaboradores para transformar as boas ideias do papel em iniciativas competitivas. Talvez a realidade descrita e este crivo de múltiplas exigências ajude a perceber que, em termos setoriais e no distrito de Leiria, a construção represente, apenas, cerca de 4% no conjunto da quase centena de empresas PME Excelência. Continuamos, contudo, a estar convictos de que a indústria da construção continuará a ter um importante papel dentro do cenário da economia regional e nacional e que a maioria das empresas perseguirá o objetivo de se assumirem como uma referência de excelência na atividade que desenvolvem e nos mercados onde atuam, como forma de

rentabilizarem o presente e enfrentarem o futuro com confiança e sem sobressaltos. Os empresários da construção naturalmente perseverantes, adeptos de uma cultura de acreditar sempre e de uma praxis proativa não deixarão de pugnar pela qualidade e inovação na execução das suas obras, visando um crescimento inteligente e sustentável das suas empresas, condição essencial para serem competitivas. 

Continuamos, contudo, a estar convictos de que a indústria da construção continuará a ter um importante papel dentro do cenário da economia regional e nacional


OPINIÃO | 43 Especial PME Excelência e Líder

AS PESSOAS SÃO O ACTIVO MAIS IMPORTANTE DE UMA EMPRESA

M Horácio Mota Presidente da Associação Comercial e de Serviços de Pombal

uitas pessoas se interrogam, porque empresas que nasceram num mesmo período de tempo, com os mesmos recursos, nos mesmos mercados, tiveram sucessos tão diferentes? Como explicar estes sucessos e insucessos? Terá sido sorte? Terá sido azar? Ou será que há outros factores que podem levar a excelência? Na minha opinião, há com certeza factores que levam as empresas a patamares de excelência, por exemplo: A Estratégia seguida. Não chega abrir uma empresa, é preciso definir uma boa estratégia ou um caminho a seguir, definir objectivos. Depois elaborar um plano de acção adequado, que responda a perguntas como será feito, quem irá fazer, e quando será feito e quanto irá custar. Estes factores proporcionam rumo e orientação, e em regra, só as empresas excelentes tem um rumo bem definido. Ter uma Visão e uma Missão bem definida, comunicada de maneira clara e objectiva para a própria organização e para o mercado, em particular para os clientes. É importante que todos saibam aquilo que a empresa/organização se propõe fazer. É fundamental que

dentro da organização todos sigam o mesmo rumo, e os mesmos objectivos. Liderança: É essencial para a empresa ter líderes fortes e ambiciosos. Apenas os líderes focados têm uma grande necessidade de produzir resultados. São líderes visionários que preparam o terreno para que os seus sucessores alcancem também êxitos ainda maiores. Pessoas certas nos lugares certos: As pessoas são o activo mais importante de uma empresa. São elas que irão definir o ADN da empresa, que irão implementar as estratégias definidas. As pessoas são também sem dúvida a tarefa mais difícil de gerir dentro de uma organização. Mais importante do que definir o que vamos fazer é definir com quem vamos fazer, pelo que o processo de selecção das pessoas deve ser muito rigoroso, e não se deve cingir apenas as suas qualificações académicas. Cultura de Disciplina: Empresas de excelência têm uma cultura corporizada em pessoas auto-disciplinadas. São pessoas que trabalham para o alcance dos objectivos traçados pelos seus líderes, são focadas e se-

guem um rumo bem definido, mas que também tem liberdade e responsabilidade para agirem dentro do sistema. São responsáveis. Inovação: Hoje em dia a inovação é provavelmente o conceito mais discutido dentro de uma empresa. O compromisso com a inovação faz parte do dia-a-dia das empresas, e tem quase sempre como objectivo conquistar a liderança. É preciso adoptar modelos disruptivos aliados a criatividade para ir mais além e criar novos modelos de negócios e novas soluções. É muito importante estar tento ao mercado, que muda muito rapidamente.

As pessoas são o activo mais importante de uma empresa. São elas que irão definir o ADN da empresa, que irão implementar as estratégias definidas


44 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

A EXCELÊNCIA DO TECIDO EMPRESARIAL NA REGIÃO OESTE

U

Pedro Folgado Presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM)

(autor escreve com a actual ortografia)

ma Região de conjuntura privilegiada, com uma localização geográfica que beneficia de um posicionamento relativamente central, no corredor entre as metrópoles de Lisboa e Porto, com espírito empresarial inovador e capacidades profissionais reconhecidas. Perfilhamos e identificamos a Região Oeste na descrição anterior. Prova disso, são os resultados de excelência que, ano após ano, têm sido alcançados. Importa não esquecer que, em 2018, o Oeste voltou a ser a segunda sub-região do Centro com mais empresas Gazela, empresas jovens com crescimento rápido. Sabemos que a excelência do tecido empresarial começa na qualificação e no apoio prestado às nossas empresas, com a certeza de que, das Comunidades Intermunicipais, podem emergir projetos coletivos determinantes, tanto para a criação de um ambiente económico favorável, como para o investimento qualificado. Na mesma medida, será essencial apoiar, não só as ideias empreendedoras, como também perceber, em política pública, quais os problemas que os empreendedores têm depois de constituírem a empresa. Neste contexto, o Projeto Promoção do Espírito Empresarial da Região Oeste, promovido pela OesteCIM e pela AIRO, foi um exemplo de sucesso que resultou no reforço da cooperação e no apoio ao empreendedorismo qualificado e criativo da Região Oeste, com forte incentivo à geração de ideias inovadoras e ao crescimento e criação de novos negócios. Hoje, das 430 mil empresas existentes

em Portugal, 14 mil estão na Região Oeste, sendo que 23% têm aí a sua sede, segundo dados do Banco de Portugal. Falamos de emprego para mais de 80 mil trabalhadores e de uma faturação de 8,9 mil milhões de euros. Em 2017 a Região tinha 296 empresas com Estatuto PME Líder, número que aumentou em 2018 para 315. De mencionar, igualmente, as 77 PME’s Excelência, em 2017, na Região Oeste. Olhando para o quadro nacional, as empresas Portuguesas cresceram 7% entre 2013 e 2017 e 2% entre 2016 e 2017, enquanto na região Oeste esse crescimento foi de 6% e 2%. São resultados que honram a Região Oeste e que nos fazem olhar para o futuro com a consciência do papel decisivo das estruturas do poder local na excelência da qualificação dos empresários e no apoio aos mesmos. É determinante assegurar a criação de condições para o desenvolvimento das empresas, também na perspetiva de desburocratização de serviços de informação aos destinatários das políticas públicas e na criação de redes de contatos. Para isso, inaugurámos o Espaço Empresa, na Sede da Comunidade Intermunicipal do Oeste, em abril de 2018. Este foi e é um dos Projetos que espelha a aposta na modernização administrativa que tem vindo a ser promovida pela OesteCIM, no sentido de prestar o melhor apoio aos empresários que, através balcão único, conseguem ter à sua disposição informação relativa a deveres e apoios. Com o Congresso Empresarial do Oeste, realizado em outubro de 2018, reunimos empresários e concluímos

que, apesar de termos um longo caminho a percorrer, estamos a ir numa boa direção. A aposta na inovação e na qualificação dos recursos humanos será determinante para capacitar as empresas para uma maior competitividade e excelência, num cenário de futuro que nos diz que esta inovação passará, cada vez mais, pela partilha de conhecimento e investigação colaborativa. Em suma, o Oeste apresenta-se, atualmente, com um conjunto de atividades económicas, nomeadamente no setor do turismo, agroalimentar, vitivinícola e mar que, num quadro global, apresenta um nível de competitividade num ecossistema cada vez mais global e fragmentado em cadeia de valor. 

Hoje, das 430 mil empresas existentes em Portugal, 14 mil estão na Região Oeste, sendo que 23% têm aí a sua sede, segundo dados do Banco de Portugal



46 | OPINIÃO Especial PME Excelência e Líder

QUALIFICAR, RECONHECER E VALORIZAR

E João Delgado Presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços da Nazaré (ACISN)* *em representação da Mútua dos Pescadores

(autor escreve com a actual ortografia)

m primeiro lugar, importa referir que a ACISN tem sido, desde a sua fundação, em 1994, uma plataforma de proteção, apoio, qualificação e potenciação do tecido empresarial do concelho da Nazaré. Grande parte das empresas deste concelho não seriam o que são hoje, mais preparadas, melhor formadas e devidamente adaptadas às exigências atuais, sem a ACISN. Atualmente, a ACISN representa mais de quatrocentas empresas, na sua esmagadora maioria de carácter familiar. São, na generalidade, micro, pequenas e médias empresas que se deparam com enormes dificuldades para resistir à avassaladora lógica de concentração nos grandes grupos económicos, de quase todas áreas da Economia, desde o sector primário ao terciário. Neste cenário de hegemonia económica, ainda se torna mais determinante que as pequenas empresas revejam na sua associação, e nas lógicas de atuação colectiva, o seu rosto, a sua força, a sua proteção e a sua mais contundente forma de sobreviver a uma economia fortemente liberalizada, sem regras, limites ou escalas. Neste sentido, a ACISN tem procurado dar as respostas necessárias aos seus associados, formando empresários e trabalhadores

nas mais diversas áreas, disponibilizando apoio administrativo e jurídico, dando acompanhamento económico e financeiro, colocando ao serviço dos associados os seus gabinetes de Segurança e Higiene no Trabalho e de HACCP e, na condição de correspondente da SPA, emite as autorizações necessárias exigidas por lei nesta matéria. Para além do supramencionado, tenta edificar uma rede de protocolos que procurem beneficiar os seus associados, desenvolve o papel de representação junto das mais diversas instituições, públicas e privadas, colocando na primeira linha a defesa integral dos interesses dos seus associados, as suas preocupações e dificuldades para que as mesmas sejam ultrapassadas de forma justa e célere. Por outro lado, de forma criativa, procura promover o que as empresas locais têm para oferecer a quem procura os seus produtos e serviços, não descurando também iniciativas de animação das zonas comerciais e do próprio espaço público, tentando dessa forma atrair mais consumidores ao concelho. No entanto, a própria ACISN, enquanto organização inserida na chamada ‘Economia Social’, nos seus métodos de trabalho e de gestão deverá ser, em si mesma, um exemplo de credibilidade, pois só assim po-

derá servir da melhor forma os seus associados. Logo, para que esses objetivos se possam atingir e tendo em conta que os seus recursos humanos são o seu capital mais precioso, valorizá-los e potenciá-los será o caminho mais rápido para chegar o mais longe possível. Este será o principal pensamento estratégico para o desenvolvimento da ACISN e mensagem central a difundir aos seus associados – Qualificar, Reconhecer e Valorizar é defender transversamente empresas, trabalhadores e a dinâmica da Economia. Este é o contributo da ACISN para a excelência das empresas que representa.

Grande parte das empresas deste concelho não seriam o que são hoje, mais preparadas, melhor formadas e devidamente adaptadas às exigências atuais, sem a ACISN


OPINIÃO | 47 Especial PME Excelência e Líder

CADA EMPRESA TERÁ QUE ENCONTRAR UMA VANTAGEM COMPETITIVA

O

Ana Maria C. Pacheco Empresária e dirigente da Associação Industrial da Região do Oeste (AIRO)

que torna uma PME Excelência no nosso mundo global do século XXI na sua essência são as mesmas características que permitem a qualquer empresa, independentemente da dimensão, cumprir a sua missão económica e social: criar valor para os seus detentores, trabalhadores e Estado, através dos impostos que paga. Para além do conhecimento dos seus produtos, mercado alvo e concorrência, é necessária uma atenção constante, pois tudo é dinâmico e a velocidade das alterações é cada vez maior. Cada empresa terá que encontrar uma vantagem competitiva que faça com que os clientes escolham o seu produto ou serviço e não outros. Outros factores de sucesso: - Existência de capitais próprios adequados e bons rácios de gestão que permitam uma equilibrada relação com a banca. - Boa comunicação interna e externa: nunca esquecer que cada colaborador é um embaixador da empresa. - Flexibilidade e abertura a novas ideias

que levam à Inovação. - Resiliência: não desistir facilmente perante as dificuldades. - Estar disponível para parcerias. Como pano de fundo ao desenvolvimento das empresas que de PME Excelência se podem tornar Grandes se quiserem, passando assim a outra plataforma de acesso a meios financeiros e poder, há sempre que considerar a necessidade de

um ‘ambiente amigo da actividade económica’que estimule o empreendedorismo, divulgue os bons exemplos e dessa maneira entusiasme os já empresários a investir mais e outros a entrar no processo dinâmico liberdade / responsabilidade / procura de criação de valor que o mundo empresarial representa. Penso que este ambiente é o que mais falta em Portugal. 

Cada empresa terá que encontrar uma vantagem competitiva que faça com que os clientes escolham o seu produto ou serviço e não outros


48 | ECONOMIA Especial PME Excelência e Líder

Governo quer exportações portuguesas para países lusófonos a crescer 3% ao ano Internacionalização Seis a sete anos é a meta do Governo para atingir os 3% das exportações para os países lusó-

fonos. Em entrevista, o secretário de Estado da Internacionalização refere que o crescimento nestes países faria o sector exportador nacional crescer até 2025 entre 20% a 22% da base que tem hoje

O

Governo tem como objectivo um crescimento anual de 3% das exportações para os países lusófonos, em seis ou sete anos, disse o secretário de Estado da Internacionalização. Em entrevista à agência Lusa, Eurico Brilhante Dias referiu que para cumprir a meta estabelecida pelo executivo de as exportações nacionais atingirem um peso de 50% no PIB português em meados da próxima década, seria “útil que a presença nos mercados lusófonos, quer em África, quer, em particular, no Brasil, pudesse crescer mais do que crescem as exportações” nacionais no seu conjunto. “O que quer dizer que deveríamos fazer crescer ao ano, em termos reais, pelo menos em 3% as nossas exportações para os mercados lusófonos”. Segundo o governante, o peso actual das exportações portuguesas para os países lusófonos não excede os 4 a 4,5% do bolo total das vendas de Portugal ao estrangeiro. “Isto significa que as exportações para os países lusófonos re-

Eurico Brilhante Dias diz que “os mercados lusófonos também são cruciais para a diversificação” da economia portuguesa

presentam 2 a 2,5% do PIB português” hoje. Atingindo um crescimento ao ano de 3% das exportações para os países lusófonos, nos próximos seis a sete anos, tratar-se-ia de “um valor acumulado muito significativo que faria crescer as exportações até 2025 - aproximadamente entre 20% a 22% da base que tem hoje”, considerou. “Este crescimento era muito relevante, porque são dois crescimentos cumulativos: as exportações a crescer mais do que a média da economia e depois as exportações para os países lusófonos a crescerem mais do que as exportações, no seu conjunto”, referiu o secretário de Estado. Para Brilhante Dias este é um cenário “possível e que tem um chão sólido”. Entre os lusófonos, o primeiro mercado ainda continua a ser Angola, com um peso de 2,5%, “embora este país já tenha registado antes um peso mais expressivo” no bolo das exportações nacionais, logo seguido do Brasil, com cerca


ECONOMIA | 49 Especial PME Excelência e Líder

de 1%. Quanto a São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné-Bissau, são mercados de dimensão pequena, mas onde Portugal tem muita importância. Considerando que “os mercados lusófonos também são cruciais para a diversificação” da economia portuguesa, o secretário de Estado admitiu, porém, que o peso relativo de alguns destes países nas exportações portuguesas depende muito, apesar de todo o esforço de diversificação das economias, do peso das matérias-primas energéticas. “No caso de Angola isso é uma evidência, no caso Brasil também”, apontou. Em São Tomé e Príncipe isso também pode ser uma possibilidade e em Moçambique será também uma evidência com a exploração de gás na Bacia do Rovuma, considerou. Em Angola, referiu, Portugal tem hoje aproximadamente sessenta por cento, ou seja, “praticamente metade” dos exportadores que tinha em 2008 e 2009, mas acredita que é possível melhorar.

Secretário de Estado refere que “os mercados lusófonos também são cruciais para a diversificação” da economia portuguesa

O Governo português tem agora “a expectativa de criar as condições com o Governo an-

golano, também no seu propósito de diversificação da economia angolana, para que a

presença de Portugal e de empresas portuguesas com investimento directo em Angola,

mas também com exportações de bens e equipamentos fundamentais para a diversificação da economia angolana possa permitir aumentar as exportações para Angola”, acrescentou. Brilhante Dias defendeu ainda que o relacionamento com os países lusófonos não deve ser focado “nos elementos conjunturais e contextuais”. O relacionamento com Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, como se tem visto neste momento de aperto na cidade da Beira, em Moçambique, na sequência do cilone Idai, com a Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste “não é um relacionamento de conjuntura, contexto ou oportunidade. É um relacionamento de sempre, que vem do passado, é no presente e continuará seguramente no futuro”, concluiu. “Porque a presença de empresas portuguesas é algo que está muito enraizado” nestes países, acrescentou. Ana Tomás Ribeiro (Lusa)


50 | ECONOMIA Especial PME Excelência e Líder

“Há muito trabalho a fazer” para exportações atingirem 50% do PIB Internacionalização Exportações terão que continuar a crescer 2 a 2,5% no futuro para atingir a meta definida

pelo Governo: 50% do Produto Interno Bruto no início da próxima década

O

secretário de Estado da Internacionalização reconheceu que há “muito trabalho a fazer” para atingir a meta definida pelo Governo de as exportações representarem 50% do Produto Interno Bruto (PIB) no início da próxima década. “A evolução durante esta legislatura levou as exportações de uma base de 40% do PIB a praticamente 44% do seu peso no PIB”, disse o governante. Mas, para chegar aos 50% do PIB do País, Eurico Brilhante Dias diz ser necessário “continuar a fazer das exportações um dos motores fundamentais do crescimento económico em Portugal” e aponta que, no futuro próximo, as exportações “terão que continuar a crescer 2 a 2,5% acima do crescimento do PIB”. O secretário de Estado da Internacionalização realçou ainda que é preciso continuar a trabalhar em particular com as pequenas e médias empresas para poder alargar a base do sector exportador, objectivo para o qual a nova plataforma tecnológica da AICEP também irá ajudar, gerando “novos produtos de informação de mer-

Governo pretende que exportações continuem a ser um dos motores “fundamentais” do crescimento económico em Portugal

cado e novas ferramentas para a capacitação empresarial”. O secretário de Estado da Internacionalização falava, em Abril passado, durante o lançamento da plataforma tecnológica Portugal Exporta, da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. Luís Castro Henriques, o presidente da AICEP, disse que tratar-se do ‘dia D’ de digital,

adiantando que, para ajudar as empresas portuguesas a exportar mais, esta nova ferramenta tem implicações “muito grandes” até no ‘modus operandi’ da agência. “A AICEP a partir de agora, através de inteligência artificial, apresenta uma plataforma nova aos seus clientes que vai permitir começarmos a servir do ponto de vista digital as nossas empresas e as-

sociações de forma muito mais personalizada e segmentada”, explicou. A plataforma Portugal Exporta foi apresentada por João Paulo Dias, administrador executivo da AICEP, que disse que este é “o primeiro andar da nova casa digital” que a agência está a construir. “Hoje abrimos o primeiro andar para as exportações e gradualmente vamos abrindo

os outros andares”, descreveu, adiantando que a plataforma terá uma área pública e uma área privada para as empresas, que terão de se registar. O Portugal Exporta parte da recolha de grande volume de dados para fazer junção entre empresas e oportunidades de negócio no exterior, encontrar parceiros e os melhores negócios em cada mercado, bem como desenvolver acções comerciais e planos para internacionalização. O primeiro sector em foco foi o do calçado e o próximo será o dos têxteis/lar. No prazo de um ano, todos os sectores da economia portuguesa estarão cobertos. Após o lançamento do Portugal Exporta, serão lançados os restantes pilares da Transformação Digital da AICEP: Um portal dedicado ao investimento, o Business Match Making, que ficou conhecido como o ‘Tinder’ das empresas, o Acelerador da Internacionalização ‘Online’ e o Optimizador do Investimento. Todas estas novas ferramentas decorrem de medidas Simplex, aprovadas pelo Governo.



52 | ECONOMIA Especial PME Excelência e Líder

Costa destaca investimento dos empresários apesar de incertezas na economia mundial Internacionalização Ministério da Economia e três dos 20 clusters reconhecidos pelo IAPMEI, no âmbito

do Programa Interface, assinaram, em Abril, pactos sectoriais para a competitividade e internacionalização

O

primeiro-ministro destacou, em Leiria, a confiança demonstrada pelos empresários portugueses, que continuam a investir apesar da incerteza na economia mundial. “Mesmo estando a economia mundial menos estimulante do que há três anos, o facto de haver vários sectores de incerteza à escala global, desde a ameaças de guerras comerciais, entre grandes blocos comerciais, ao risco do Reino Unido abandonar a União Europeia, a verdade é que os empresários portugueses continuam a investir e a demonstrar confiança na sua capacidade de crescer, apesar de todo este quadro de incerteza”, reforçou António Costa, na cerimónia de assinatura dos pactos sectoriais para a competitividade e internacionalização, em Abril. O Ministério da Economia e três dos 20 clusters reconhecidos pelo IAPMEI em 2017, no âmbito do Programa Interface, assinaram, no dia 10 de Abril, os pactos sectoriais para a competitividade e internacionalização. O cluster Automóvel, Engineering and Tooling Cluster e Cluster Produtech – Tecno-

Primeiro-ministro António Costa na cerimónia de assinatura dos pactos sectoriais para a competitividade e internacionalização, em Leiria

logias de Produção representam 36,7 mil milhões de euros de volume de negócios, e mais de 16 mil milhões de euros em exportações, correspondendo a um peso significativo na economia nacional, informou o presidente do IAPMEI, Nuno Mangas. Em termos de emprego nacional, verifica-se uma contribuição destes clusters em cerca de 400 mil postos de trabalho. António Costa recordou o sucesso da empresa Bordalo Pi-

nheiro, de Caldas da Rainha, que nesse dia inaugurou uma nova fábrica: “é um excelente exemplo de como é possível substituirmos as importações, porque a totalidade de toda a nova maquinaria instalada naquela fábrica, desde os fornos aos robots de pintura, a toda a linha de montagem, foi produzida em Portugal e no distrito de Leiria”. “Isso significa que este desenvolvimento e criação destas cadeias de valor internas são

da maior importância para reforçarem e consolidarem o futuro da nossa economia e em particular o futuro da nossa indústria”, precisou o primeiroministro. “A assinatura destes três pactos sectoriais são da maior importância, porque estamos a falar de três sectores que são centrais para a construção da nossa economia do futuro. O sector automóvel é seguramente um excelente exemplo de como a partir do investimento

directo estrangeiro de alguns grandes construtores foi possível desenvolver toda uma cadeia de atividade industrial na indústria das componentes, na indústria do desenvolvimento de 'software', de desenvolvimento de serviços e como o investimento --- pode ser o motor de criação de um verdadeiro cluster no nosso território”, afirmou o primeiro-ministro. Para António Costa, o sector das tecnologias de produção é “absolutamente central não só para a produtividade das empresas, mas também para a substituição de importações”, até porque é preciso “continuar a crescer por via das exportações na internacionalização da economia”. A função destes pactos é, reforçou ainda o governante, “assegurar que haja estabilidade, continuidade e alinhamento” e “todos a trabalhar em conjunto para um objectivo comum”, para que 2017, 2018 e 2019 “não tenham sido a excepção à regra, “mas tenham mesmo sido os primeiros três anos de uma nova década de convergência sustentada e continuada com a união europeia”.


EMPRESAS EXCELÊNCIA | 53 Especial PME Excelência e Líder

Organismo

Nome

IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI TP TP IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI

A Transportadora de Carga Ideal dos Claras, Lda. Acogi - Acessórios e Componentes para a Industria, Lda. AES Advanced Engineering Solutions, Moldes Lda Aldeia do Leitão - Restauração, Lda. Alexandre & Maia, Lda. Alfredo Luís Ribeiro Narciso Vicente Anjos, Guia & Vitorino - Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. António Aurélio dos Santos & Filhos, Lda. Antonio Pereira Vieira Caseiro, Lda. Atelier do Doce, Lda. AUTO COELHINHOS COMERCIO AUTOMÓVEL SA AUTO DELTA - COMÉRCIO DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E AUTOMÓVEIS LDA Auto Mecânica Alvorgense, Lda. Barreirinhas Artefactos em Cimento Lda. Batalhatempra, Lda. BAÚ DE GLAMOUR - VESTUÁRIO E CONFECÇÕES, LDA BIGBRAND PUBLICIDADE LDA Bollinghaus Steel, SA Brindicis - Brindes Publicitários, Unipessoal Lda. BRISANORTE-PASTELARIAS, LDA Bru y Rubio Portugal, Lda. Cabaz Florido - Restaurante Típico, Lda. CadSolid CAD CAM Integrado, Lda. CAFÉ RESTAURANTE AMIGOS DO BALEAL, LDA. Cais da Praia, Lda. Caleiraeterna - Fabrico e Comércio de Componentes e Máquinas para Caleiras, S.A. CALRAI - SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO - UNIPESSOAL, LDA Carbono 21, Lda. Carfi - Fábrica de Plásticos e Moldes, S.A. Carlos Manuel Pinto Oliveira - Unipessoal, Lda. Casa Queridos - Produtos para a Agricultura, Lda. CASA SHAO, LDA. Casape -Industria Mertalomecânica SA CELESTINO DUARTE & FILHOS CHURRASQUEIRA LDA Cerâmirupe - Cerâmicas, Lda. CERRO MAR II, LDA Clinica Mota - Clínica de Medicina Dentaria de Leiria, Lda. CMS - Tecnologia de Plásticos, S.A. Comsoftweb - Sistemas Informáticos, Lda. Comumspace, Lda Construções Monteagudo, Lda. Cozinhas Micra, S.A. DAVID & NARCISO LDA Dehora - Industria de Calçado, Lda. Destinos - Arte Cerâmica, S.A. Dionísio Marques Agostinho, Lda. DMS TRUCKS, LDA. Doitlean, S.A. E&T - Engineering and Tooling, Lda. Elavoco Gamba - Importação e Exportação Unipessoal, Lda. EMBALPOM, Lda. Erofio - Engenharia e Fabricação de Moldes, S.A. Erofio Atlântico, S.A. Escola Surf do Baleal, Lda Eurofreza - Indústria de Moldes, Lda. F. CAIXEIRO - INDUSTRIAL SOLUTIONS, LDA FABRIMAQ-Fabrico de Máquinas, Lda. Fapicentro – Piscinas, S.A. FAPOR - FAIANÇAS DE PORTUGAL S.A. Farmácia Torres e Correia, Lda. Fervaltir - Transportes e Logística, Lda. Fibroplac - Fábrica de Placas de Gesso Laminado, S.A. Flexidoor - Portões Seccionados e Automatismos, S.A. Franis - Comércio a Retalho de Artigos para o Lar, Lda. FREDUMA,SA Freire & Figueiredo, Lda Frutobidos - Licores e Transformação de Frutas, Unipessoal Lda. Gecim - Gabinete de Engenharia e Consultadoria Industrial, Lda. GEOMETRIA DO MÓVEL - FABRICAÇÃO DE MOBILIÁRIO, UNIPESSOAL, LDA Gosimac - Maquinações, S. A.

CAE

Distrito

49410 25734 46720 56101 47784 56101 68311 46311 31091 10712 45190 45310 46610 23690 23120 47711 18120 24100 46494 10712 46900 56104 47410 56301 56107 25992 56101 55202 22292 47730 47761 47784 41200 56101 23413 55116 86230 22292 47410 73110 25120 31020 47711 15201 23412 10711 45320 62020 46690 46900 46494 25734 22292 56105 25734 28992 28293 32300 23412 47730 49410 23620 25120 47593 56103 56107 11030 46690 31091 28960

Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria

Concelho

Pombal Marinha Grande Marinha Grande Leiria Marinha Grande Nazaré Peniche Bombarral Alcobaça Alcobaça Batalha Leiria Ansião Leiria Batalha Pombal Leiria Marinha Grande Leiria Leiria Marinha Grande Pombal Leiria Peniche Caldas da Rainha Pombal Caldas da Rainha Óbidos Marinha Grande Pombal Caldas da Rainha Caldas da Rainha Leiria Leiria Alcobaça Caldas da Rainha Leiria Leiria Pombal Batalha Pombal Marinha Grande Leiria Leiria Alcobaça Pombal Leiria Leiria Marinha Grande Leiria Óbidos Batalha Batalha Peniche Leiria Leiria Leiria Leiria Batalha Pombal Ansião Pombal Leiria Leiria Leiria Batalha Óbidos Marinha Grande Leiria Pombal


54 | EMPRESAS EXCELÊNCIA Especial PME Excelência e Líder

Organismo

Nome

TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI

Graçotel - Indústria de Hotelaria, S.A. GRAPHITE TECHNOLOGIES MOLDES PORTUGAL, LDA Habit"Armos - Construção Imobiliária, Lda. Hidromarinha, Lda. HiperClima - Central de Distribuição Térmica de Portugal, S.A. HIPERPENICHE - ARTIGOS PARA O LAR, DECORAÇÃO E ALIMENTAÇÃO - UNIPESSOAL, LDA. Hlink - Redes e Software Industrial, Lda. Hotel São Luis, Lda. Hugo Fernandes - Portas e Automatismos, S.A. Imoplastic - Indústria de Moldes e Plásticos, Lda. Indumape - Industrialização de Frutas, S.A. INNOVATION MAKERS - SERVIÇOS DE CONSULTORIA EM INOVAÇÃO, LDA Inovatools Portugal, Unipessoal Lda. J. Cardoso-ELECTRICIDADE, Lda. J. L. SANTOS, LDA J.E. - Sociedade de Canalizações, Lda. Jaime da Purificação Pereira Jorge Ferreira Rodrigues - Parts, Unipessoal Lda. José Batista, Lda. JULIPEDRA, Lda L. M. Perfis - Indústria de Perfis e Portas, S.A. Leiridata - Máquinas de Escritório, Lda. Leiridiesel - Comércio e Reparação de Veículos Automóveis, S.A. Leirilivro, Comércio e Distribuição de Livros, Lda. LEIRIPRAGA - Desinfestação e Desratização, Unipessoal, Lda Leirivedante - Vedantes e Perfis, Lda. LEIRIVIDA - CUIDADOS MEDICOS, LDA. Licóbidos - Fabrico Artesanal de Licores, Lda. Logispace - Logística e Transportes, S.A. LUCIANO & FILHOS, LDA LUIS SILVÉRIO & FILHOS S.A. Lusomerap – Consulting, Lda. M.S. Cariano, Lda. Madeiras do Vale da Catarina - Indústria e Serração de Madeiras, S.A. MANUEL BARRETO - MADEIRAS, SA Manuel Pedro de Sousa & Filhos, Lda. Manusystems, Manutenção de Sistemas, Unipessoal Lda. Mário Santos Silva - Manutenção e Reparação de Veículos Automóveis, Lda. Mármores Garcogel, Lda. Maxiplás - Plásticos de Engenharia, Lda. MEGA MENU - GESTÃO DE RESTAURANTES, SA MGWAX - Transformação de Ceras, Lda Micronsense- Metrologia Industrial Unipessoal, Lda. Mirosa - Fábrica de Ceras e Velas, Lda. Moldes Dionísio, Lda. Nicul - Nova Indústria de Cutelarias, Lda. O BIGODES - ACTIVIDADES HOTELEIRAS, LDA. PARAFRUTAS - PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE FRUTAS, LDA. Pastceram - Pastas Cerâmicas, S.A. Patrovitrans - Transportes, Lda. Pavimentos Silva - Pavimentos em Madeira e Outros Revestimentos, S.A. Pcts - Intelligent Spaces, Lda. PEDRO & SONIA PEDROSA, LDA Perfildoor - Componentes para Carpintaria, Lda. PERFILIS - CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO E PVC LDA PEROLA DO TEMPO, S.A. Pervedant - Perfis e Vedantes, Lda. Petrarum Domus - Bar Restaurante, Lda PIRES CASTRO & BELOS, LDA. Pisosol - Pavimentos Industriais, Lda. Plasdan - Automação e Sistemas, Lda. Plastimago, Lda Plimat - Plásticos Industriais Matos, S.A. Preceram - Indústrias de Construção, S.A. Printglass - Transformação de Vidro, Lda. QUEIJARIA PRADO DA SICÓ, LDA Querido Tinta Silva e Vicente Lda QUINTA DO PAUL - ACTIVIDADES HOTELEIRAS E TURISTICAS, LDA R.C.L. - CAIXILHARIA DE ALUMÍNIOS, LDA R.H. Vendas por Catálogo, Lda.

CAE

Distrito

56102 46900 46130 47784 46740 47192 62020 55121 25120 25734 10320 62020 25732 43210 25734 43221 47522 45320 49410 23701 25120 47781 45200 46491 81291 22192 86210 11013 49410 56101 46381 62010 47784 16101 46731 08112 71120 45200 08113 22292 56103 32996 47990 32996 25734 25710 56107 46311 23992 49410 47522 31010 01470 46720 25120 47770 22292 56101 56101 43330 71120 22292 22292 23321 23190 10510 01460 56104 25120 47910

Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria

Concelho

Pombal Marinha Grande Caldas da Rainha Marinha Grande Leiria Peniche Marinha Grande Leiria Leiria Marinha Grande Pombal Óbidos Marinha Grande Leiria Marinha Grande Marinha Grande Leiria Leiria Pombal Alcobaça Ansião Leiria Leiria Batalha Leiria Leiria Leiria Óbidos Pombal Nazaré Nazaré Batalha Leiria Leiria Caldas da Rainha Alcobaça Caldas da Rainha Porto de Mós Porto de Mós Pombal Marinha Grande Marinha Grande Batalha Porto de Mós Leiria Caldas da Rainha Alcobaça Alcobaça Alcobaça Batalha Leiria Marinha Grande Pombal Leiria Leiria Leiria Leiria Óbidos Nazaré Pombal Marinha Grande Marinha Grande Marinha Grande Pombal Marinha Grande Ansião Alcobaça Leiria Leiria Alcobaça


EMPRESAS EXCELÊNCIA | 55 Especial PME Excelência e Líder

Organismo

Nome

IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI TP TP IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI

Raf Portugal, Lda. Ramadas - Serviços de Aconselhamento de Dependências, Lda. Rectimold - Rectificação de Moldes, S.A. Rianafarma, Unipessoal Lda. Rodapeças - Pneus e Peças, S.A. Rotofer - Importação e Comercialização de Ferragens, Lda. Rps Klimate, S.A. Ruifer - Instalações e Reparações Eléctricas, Lda. Santos & Smulders III, Lda. Santos, Monteiro & Cª., Lda. SD-Moldes, Lda. Sevlaires - Plásticos, Lda. SM3D - Serviços de Maquinação Tridimensional e Controlo de Qualidade, Unipessoal Lda. Suipec - Agro Pecuária Lda. Super Menu- Sociedade de Refeições Ligeiras, SA Taberna D'Adélia - Actividades Hoteleiras, Lda. Teclena - Automatização, Estudos e Representações, S.A. Tecnifreza-Industria de Moldes, SA Tecnimoplás - Industria Técnica de Moldes, Lda. Termocompo - Indústria Termoplástica, Lda. TOME FETEIRA II - INDUSTRIA DE LIMAS E EQUIPAMENTOS,SA Topbanho - Materiais de Construção, Lda. TransMenino - Transportes e Materiais de Construção, Lda. Transportes Cartigal, Lda Transportes do Vale, Lda. Transtomás-Comércio e Transportes de Mercadorias, Lda. V.S.V. - MODELAÇÃO, MAQUINAÇÃO E MOLDES, LDA. Valsteam Adca Engineering, S.A. Velvet Design e Publicidade, Lda. VERAMOLDE - INDUSTRIA DE MOLDES, LDA Vidraria Dujoca, Lda. Vidraria e Caixilharia Formosense, Lda. Vidrexport - Produção de Vidro, Lda. Vitiscentro VITOR, EUSEBIO & Cª LDA ZAP TRANSPORT UNIPESSOAL LDA\ A Transportadora Central de Seiça, Lda ASC - Artigos Sanitários do Centro, Lda. BRICO CORREDOURA - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE BRICOLAGE, LDA CORIFA - CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA. Electro-Marques - Reparações Eléctricas Auto, Lda. Euromolding – Madeiras, Lda. FARMÁCIA MANUELA QUARTAU, UNIPESSOAL, LDA. Fátima Exporte, Lda. Fleximan - Manutenção Industrial, Lda. HOTEL ALELUIA INVESTIMENTOS TURISTICOS, LDA Hotel Três Pastorinhos S.A. Irmade - Indústrias de Revestimento de Madeiras, S.A. LOTEVIAS - CONSTRUÇÕES, LDA LUIS AUGUSTO FERNANDES DA SILVA - SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. Luvifal - Sociedade de Construções, Lda. M.A.E. - Peças para automóveis, Lda. Manuel das Neves Coelho, Filhos, Lda Manuel Reis Pereira, Unipessoal,Lda Micronipol - Micronização e Reciclagem de Polímeros, S.A. PALCAX - FABRICAÇÃO DE PALETES E CAIXAS, LDA. PEREIRA & GUERRA LDA. Rodirima - Sociedade de Armação de Ferro, Lda. SANTO ANTÓNIO DE FÁTIMA-EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS, LDA. Segmentoponto4 - Gabinete de Arquitectura, Lda. Selecções de Fátima - Arte Sacra, Lda. Somerali - Soc. de Empreendimentos Turísticos Meralis, SA. STEYLER FATIMA ACTIVIDADES HOTELEIRAS LDA Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais, S.A. Transfor - Engenharia e Construção, S.A. Trigénius - Tecnologias de Informação, S.A. Verde Pino - Agência Viagens e Turismo Lda Vipremi - Fabricação de Produtos em Betão, Lda.

CAE

Distrito

45310 87902 25734 47730 45320 46740 43221 43210 25110 46470 25734 22292 25734 01460 56103 56101 46620 25734 25734 22292 25731 47523 49410 49410 49410 49410 25734 28140 73110 25734 23120 25120 23132 01130 56101 49410 49410 46900 47523 41200 45200 16230 47730 46900 82990 55111 55111 16230 42210 56301 41200 45320 55111 32996 38322 16240 55111 43992 55111 55202 46494 55111 55111 23701 41200 58290 79110 23610

Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém

Concelho

Leiria Leiria Porto de Mós Bombarral Pombal Pombal Leiria Porto de Mós Leiria Caldas da Rainha Marinha Grande Marinha Grande Leiria Alcobaça Leiria Nazaré Leiria Marinha Grande Marinha Grande Leiria Marinha Grande Batalha Leiria Pombal Leiria Ansião Alcobaça Pombal Batalha Marinha Grande Leiria Pombal Marinha Grande Leiria Caldas da Rainha Leiria Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém


56 | EMPRESAS LÍDER Especial PME Excelência e Líder

Organ.

Nome

IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP

3D TECH - Produção, Optimização e Reengenharia, Lda. A M CARMO LDA A Transportadora de Carga Ideal dos Claras, Lda. A. Reis da Carne, Lda. A. Santos - Electricidade, Lda. A.Rita - Comércio de Ferragens, Lda Abílio Guerra Rodrigues - Construções, Lda. Acogi - Acessórios e Componentes para a Industria, Lda. ACORDO - Comércio Equipamentos Eléctricos, Lda Adriano Bandeira, Lda. Adriano Lourenço Costa - Importação e Exportação de Calçado, Lda. AES Advanced Engineering Solutions, Moldes Lda Afr Moldes - Fabricação de Moldes para Plásticos, Lda. Agro- Pecuária das Espinheiras, Lda. Agro-Helfil - Sociedade de Agricultura de Grupo, Lda. Àguias do Surf, empreendimentos turisticos de Peniche, Lda. Aires Mendes Construção Civil, Unipessoal Lda. Aki-d'El-Mar - Comércio e Indústria de Mariscos, Lda. AL Automóveis, Unipessoal Lda. Alcoacar - Comércio de Automóveis e Representações, Lda. Aldeia do Leitão - Restauração, Lda. Alexandre & Maia, Lda. Alfafoz, Lda. Alfaloc - Transportes, Lda. Alfredo Luís Ribeiro Narciso Vicente Alidata - Soluçoes Informaticas, Lda. ALIPIO ROSA - COMÉRCIO DE MADEIRAS E CORTIÇA, UNIPESSOAL, LDª. Almerinda Oliveira Domingues Henriques Alphashirt - Equipamentos para a Indústria Gráfica, Lda. Alumitérmica - Comercialização de Sistemas de Alumínio, Lda. Alvape - Construção e Obras Públicas, Lda. ALVES & ALVES LDA Amaro da Silva, Lda. Américo Alves - Comércio Internacional, S.A. André Nunes Unipessoal Lda Anjopatir - Transportes e Logística, Lda. Anjos, Guia & Vitorino - Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. António Aurélio dos Santos & Filhos, Lda. António Carepa Sousinha & Filhos, Lda António Emílio Gomes & Filhos, Lda. António França Matias, Lda. Antonio Pereira Vieira Caseiro, Lda. António Rosa - Cerâmicas, Lda. ARENTIA, SA Artebel - Artefactos de Betão, S.A. Artifofo - Equipamentos Hospitalares e Farmacêuticos, Lda Ascensores do Oeste, Lda. Astecaldas - Assistência e Reparação de Electrodomésticos, Lda. Atelier do Doce, Lda. Atwoo Carcosmetics, Lda. AUTO COELHINHOS COMERCIO AUTOMÓVEL SA AUTO DELTA - COMÉRCIO DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E AUTOMÓVEIS LDA Auto Mecânica Alvorgense, Lda. Autojacto Lavagens a Pressão, Lda Automecanica da Confraria, S.A. Avenal Petfood, S.A. Bakermix - Fabrico e Comercialização de Produtos Alimentares, Lda. BALBINO & FAUSTINO, LDA Barraferros, Lda. Barreirinhas Artefactos em Cimento Lda. Batalhatempra, Lda. BAÚ DE GLAMOUR - VESTUÁRIO E CONFECÇÕES, LDA Benepvc - Fabrico e Comércio de Pvc, Lda Bentos Industria de Marmores Lda. BERBIS, LDA. Betvias-Pavimentações e Obras Públicas, Lda. Bicimax - Artigos Desportivos, Lda. BIGBRAND PUBLICIDADE LDA BOBINADORA BJS S.A. Bockemuehl, Lda. Bollinghaus Steel, SA Bormat - Estruturas para Moldes, LDA BRANCO LISBOA LDA Brincafestas - Comércio de Brinquedos e Fogo de Artificio, Lda. Brindicis - Brindes Publicitários, Unipessoal Lda. BRISANORTE-PASTELARIAS, LDA BRITAGEM DO FETAL LDA Bru y Rubio Portugal, Lda. C. P. S. - Consultores de Informática, S.A. C.S. - Coelho da Silva, S.A. Cabaz Florido - Restaurante Típico, Lda. CAC II - COMPANHIA AVICOLA DO CENTRO,S.A Cadflow-Optimização, Reengenharia e Comercialização de Hardware e Software, Lda. CadSolid CAD CAM Integrado, Lda. CAFÉ RESTAURANTE AMIGOS DO BALEAL, LDA. Caiado, S.A. Cais da Praia, Lda. Caixifer - Serralharia Civil e Alumínios, Lda. Caldeira & Caldeira, Lda. Caleiraeterna - Fabrico e Comércio de Componentes e Máquinas para Caleiras, S.A. CALRAI - SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO - UNIPESSOAL, LDA Campovo - Produção e Comercialização de Ovos, S.A. Canalcentro - Materiais para Canalização e Climatização, S.A. Candelar - Candeeiros e Decorações para o Lar, Lda. Carbono 21, Lda.

CAE

Concelho

25734 01460 49410 46320 41200 46740 41200 25734 43210 46494 46422 46720 25734 01460 01240 55111 41200 46381 45110 45110 56101 47784 47730 49410 56101 47410 02200 47220 46660 46720 41200 56303 28250 46494 56301 49410 68311 46311 55111 42110 42990 31091 23413 62020 23610 47740 43290 95220 10712 46900 45190 45310 46610 46690 45110 10920 10893 46731 25110 23690 23120 47711 22230 08111 10712 42110 46493 18120 33140 22192 24100 25734 47730 46493 46494 10712 08121 46900 62020 23322 56104 46331 62090 47410 56301 46430 56107 25120 46341 25992 56101 01470 46732 25992 55202

Marinha Grande Alcobaça Pombal Porto de Mós Alcobaça Leiria Batalha Marinha Grande Alcobaça Alcobaça Alcobaça Marinha Grande Marinha Grande Pombal Óbidos Peniche Leiria Caldas da Rainha Caldas da Rainha Alcobaça Leiria Marinha Grande Alcobaça Marinha Grande Nazaré Leiria Leiria Leiria Pombal Leiria Pombal Alcobaça Caldas da Rainha Caldas da Rainha Peniche Porto de Mós Peniche Bombarral Nazaré Leiria Pombal Alcobaça Alcobaça Leiria Pombal Leiria Caldas da Rainha Caldas da Rainha Alcobaça Batalha Batalha Leiria Ansião Peniche Leiria Leiria Óbidos Alcobaça Leiria Leiria Batalha Pombal Alcobaça Porto de Mós Ansião Peniche Marinha Grande Leiria Leiria Ansião Marinha Grande Leiria Caldas da Rainha Batalha Leiria Leiria Batalha Marinha Grande Leiria Porto de Mós Pombal Leiria Marinha Grande Leiria Peniche Leiria Caldas da Rainha Alcobaça Caldas da Rainha Pombal Caldas da Rainha Pombal Leiria Leiria Óbidos


EMPRESAS LÍDER | 57 Especial PME Excelência e Líder

Organ.

Nome

IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI

Carfi - Fábrica de Plásticos e Moldes, S.A. Carlis - Equipamentos Industriais, Lda. Carlos & César, Construção Civil, Lda. Carlos Baptista, Lda. Carlos Cozinheiro - Construções Metálicas, Lda. Carlos Manuel Pinto Oliveira - Unipessoal, Lda. Carnes Avenida - preparação de comércio de carnes, Lda Carvalho & Alexandre - Distribuição Alimentar Especializada, Lda. Carvisouto, Lda. Casa Queridos - Produtos para a Agricultura, Lda. CASA SHAO, LDA. Casape -Industria Mertalomecânica SA Celeiro do Móvel - Comércio de Mobiliario, Lda. CELESTINO DUARTE & FILHOS CHURRASQUEIRA LDA Cemopol - Celuloses Moldadas Portuguesas, Lda. CENTRO GLASS - COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE VIDROS EM VIATURAS LDA Cerâmica F. Santiago, S.A. Cerâmirupe - Cerâmicas, Lda. Ceriart-Cerâmica Artística, SA. CERRO MAR II, LDA Cetial - Centro Técnico Automóvel do Liz, Lda. Churrasqueiras Rei dos Frangos, Lda CIAO PIZZA PIZARIAS E GELATARIAS, LDA Clinica Mota - Clínica de Medicina Dentaria de Leiria, Lda. CMS - Tecnologia de Plásticos, S.A. COBERFER-CONSTRUÇÕES, S.A. Compogal - Indústria de Polímeros, S.A. Compostos Liz - Alimentos Compostos para Animais, Lda. Comsoftweb - Sistemas Informáticos, Lda. Comumspace, Lda Confraria Nossa Senhora da Nazaré Construções António Leal, S.A. Construções Carlos Barros & Filhos, Lda. CONSTRUÇÕES CASIMIRO S.A. CONSTRUÇÕES JOSÉ VIEIRA, LDA. Construções Linto & Marques, S.A. Construções Monteagudo, Lda. Construções Vieira Alves, S.A. Construções Vieira Mendes, Lda. Coopeniche - Cooperativa Agrícola de Peniche, CRL Cordeiro, Lda. Correia Rosa Lda. Costa & Irmãos, Lda. Cozinhas Micra, S.A. Crigado - Sociedade Agro-Pecuária, S.A. D.R.T. - Moldes e Plásticos, Lda. DATIBEN - CONSTRUÇÕES UNIPESSOAL, LDA DAVID & NARCISO LDA David & Oliveira, Lda. Dehora - Industria de Calçado, Lda. Deltaplás - Equipamentos, Lda. Destinos - Arte Cerâmica, S.A. Diamantino Malho & Cª., Lda. Diamantino Mota Gaspar, Lda. Dingipeças - Comércio de Peças Automóveis, Lda. Dionísio José Gomes das Neves, Lda. Dionísio Marques Agostinho, Lda. DISTRIFIGUEIRÓ - SUPERMERCADOS, LDA DISTRIGÂNDARA - SUPERMERCADOS, LDA DISTRIGRANDE - SUPERMERCADOS, LDA Distrim 2-Industria, Investigação e Desenvolvimento, Lda. Distripombal - Supermercados, S.A. DMS TRUCKS, LDA. Doitlean, S.A. Domplex Logis - Gestão de Suportes Logísticos, S.A. DRT Rapid - Protótipos e Moldes, Lda. DT2 New Concept - The Rapid Manufacturing Center, Lda. Duarte & Malicia, Lda. Duplometal – Alumínio e Ferro. Lda. E&T - Engineering and Tooling, Lda. E. TIMÓTEO, LDA E.H.T.P. - European High Tech Plastics, Lda. Ecomais - Recolha e Valorização de Resíduos, S.A. Ecopartes-lda Elavoco Gamba - Importação e Exportação Unipessoal, Lda. Electrobaça, Comercio de Equipamentos e Instalações Electricas, Lda. ELECTROCORTES - COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE ELECTRODOMÉSTICOS, LDA. Embala na Hora, Lda. EMBALPOM, Lda. Embalsantos Unipessoal, Lda EMMAD, S.A. ENERGÉTICA - COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES, LDA. ENGTOOL SA EPW-TECNOLOGIA DE EXTRUSÃO, LDA Equipack - Equipamentos e Matérias primas Industriais, Lda. Erofio - Engenharia e Fabricação de Moldes, S.A. Erofio Atlântico, S.A. Escola Surf do Baleal, Lda ESPECIAL FRUTAS - COMÉRCIO DE FRUTAS E PRODUTOS HORTÍCOLAS, LDA Eurobetonilhas - Betonilhas e Parquets, Lda. Eurofreza - Indústria de Moldes, Lda. EUROLEVA - Comércio de Equipamentos de Elevação, SA EUROPATAIAS - TRANSPORTES, LDA Eurosicó - Transportes, Lda. EXPOEUROPA S.A.

CAE

Concelho

22292 47191 41200 47523 25110 47730 10130 46370 43120 47761 47784 41200 46470 56101 17290 45200 23321 23413 23412 55116 71200 56106 56101 86230 22292 43910 20160 10912 47410 73110 86100 42110 41200 41200 42990 41200 25120 25110 42210 47784 25120 47730 20141 31020 01460 46900 41200 47711 47711 15201 46690 23412 20141 47523 45320 25620 10711 47111 47112 47111 26512 47111 45320 62020 52291 25734 22292 46731 25120 46690 01240 22220 38112 45310 46900 43210 47540 17211 46494 46180 16240 47300 25734 22210 46690 25734 22292 56105 46311 41200 25734 46690 49410 49410 45110

Marinha Grande Leiria Peniche Pombal Leiria Pombal Leiria Leiria Pombal Caldas da Rainha Caldas da Rainha Leiria Batalha Leiria Pombal Leiria Porto de Mós Alcobaça Alcobaça Caldas da Rainha Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Pombal Batalha Nazaré Batalha Pombal Porto de Mós Leiria Caldas da Rainha Pombal Leiria Batalha Peniche Pombal Caldas da Rainha Leiria Marinha Grande Alcobaça Leiria Alcobaça Leiria Leiria Leiria Leiria Alcobaça Pombal Pombal Leiria Pombal Pombal Figueiró dos Vinhos Leiria Marinha Grande Marinha Grande Pombal Leiria Leiria Leiria Leiria Marinha Grande Leiria Leiria Marinha Grande Óbidos Marinha Grande Batalha Leiria Leiria Alcobaça Leiria Alcobaça Óbidos Alcobaça Marinha Grande Alcobaça Marinha Grande Pombal Leiria Batalha Batalha Peniche Alcobaça Pombal Leiria Leiria Alcobaça Ansião Porto de Mós


58 | EMPRESAS LÍDER Especial PME Excelência e Líder

Organ.

Nome

TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI

EXPOSALÃO - CENTRO EXPOSIÇÕES, S.A F. CAIXEIRO - INDUSTRIAL SOLUTIONS, LDA F. da Silva Graça - Sociedade Farmacêutica, Lda. F. G. P. - Fonseca, Garcia & Prazeres - Comércio e Representações de Bebidas, Lda. F.I.P.A.L.- Fornecimento, Intercâmbio e Produção Avícola, S.A. F.M.P. - Fábrica de Moldes para Plásticos, Lda. FÁBRICA DE MALHAS MARTOS, LDA. FABRIMAQ-Fabrico de Máquinas, Lda. Faianças J. Barreiro, Lda Famplac - Moldes, Lda. Fapicentro – Piscinas, S.A. FAPOR - FAIANÇAS DE PORTUGAL S.A. Faria & Irmão, Lda. Faria & Pereira - Comércio de Viaturas Auto, Lda. FARIA E MOROUÇO, S.A. Farias - Formas e Componentes para Calçado, Lda. Farmácia Beatriz Godinho, Unipessoal Lda. Farmácia Godinho Tomaz, Unipessoal Lda. Farmácia Guardiano - Unipessoal, Lda. FARMÁCIA MOREIRA PADRÃO LDA Farmácia Nascimento Ferreira, Lda. Farmácia Oliveira Sucessores, Lda. Farmácia Senhor dos Milagres, Unipessoal Lda. Farmácia Sol Lda Farmácia Torres e Correia, Lda. FERCARLOS-Comércio de Carnes, Lda. FERNANDO DA LUZ RUIVO, LDA. Ferrão e Ferrão, Lda. FERREIRA & FILHOS, REPARAÇÕES AUTO, LDA FERREIRA & FRADIGANO, LDA. Ferreirinhos - Construções Metálicas, S.A. Ferrus - Materiais Siderurgicos e de Construção, S.A. Fersimpa - Sociedade Comercial Imobiliária, S.A. Fervaltir - Transportes e Logística, Lda. Fibroplac - Fábrica de Placas de Gesso Laminado, S.A. FIPOLEIRIA - SUPERMERCADOS, LDA Flexidoor - Portões Seccionados e Automatismos, S.A. Flormania - Comércio de Flores e Acessórios, Lda. Fluxoterm - Climatização, Lda. FONSECA & SILVA, S.A. Fonsecafuros - Captações de Água, Lda. Franis - Comércio a Retalho de Artigos para o Lar, Lda. FREDUMA,SA Freire & Figueiredo, Lda Fribaleia - Transportes Frigoríficos, Lda. Friesen - Indústria de Madeiras, Lda. Frigosto - Indústria de Transformação e Preparação de Produtos Congelados, Lda. Frishorta - Comércio de Produtos Hortícolas, Lda. Frubaça - Cooperativa de Hortofruticultores, CRL Frutalvor - Central Fruteira CRL Frutas Albino Tavares, Lda. Frutas Classe - Comércio de Frutas S.A. Fruticentro - Comércio de Frutas, Lda. Frutobidos - Licores e Transformação de Frutas, Unipessoal Lda. Fun Display, Lda Fvl -Indústria de Caixilharia, Lda. GA Moldes, Lda Gabrimat - Moldações Industriais, Lda Garmatel - Comércio de Material Eléctrico, Lda. Gecim - Gabinete de Engenharia e Consultadoria Industrial, Lda. Gelsitio - Produtos Alimentares Congelados, S.A. Geocam - Maquinação e Moldes, Lda. Geoide – Geosystems, S.A. GEOMETRIA DO MÓVEL - FABRICAÇÃO DE MOBILIÁRIO, UNIPESSOAL, LDA Germano & Cordeiro, Lda. Germiplanta, Viveiros de Plantas, Lda Gold Pet - Comércio e Produtos para Animais, Lda GOLDEN FIBRA - ARTIGOS BIOLOGICOS, LDA. Gonçaltir - Indústria e Comércio de Capotas, Lda. Gosimac - Maquinações, S. A. Gosimat - Comércio e Indústria de Materiais de Construção, Lda. Gotalimpa II, Lda. Gotalimpa, Lda. Graçotel - Indústria de Hotelaria, S.A. Granfer - Produtores de Frutas, C.R.L. GRAPHITE TECHNOLOGIES MOLDES PORTUGAL, LDA Grelhados do Liz, Lda. GRUTAS DE MIRA DE AIRE EMPREENDIMENTOS TURISTICOS E ESPELEOLOGICOS S.A. H TUBO, LDA. H.B.C.II-PEÇAS AUTO, LDA. Habit"Armos - Construção Imobiliária, Lda. HENRIQUE PRIMO UNIPESSOAL, LDA Hes - Sistemas Informaticos, Lda Hexatool - Comércio de Ferramentas de Corte, S.A. HIDRO ORFÃO - HYDRAULIC SOLUTIONS, LDA Hidromarinha, Lda. HiperClima - Central de Distribuição Térmica de Portugal, S.A. HIPERPENICHE - ARTIGOS PARA O LAR, DECORAÇÃO E ALIMENTAÇÃO - UNIPESSOAL, LDA. Hlink - Redes e Software Industrial, Lda. Horácio Vieira Leal, Lda. HORTA C. MONTEIRO - ACTIVIDADES AGROPECUÁRIAS, LDA Hortoberlenga, Lda. Hotel São Luis, Lda. Hugo Fernandes - Portas e Automatismos, S.A. HUMBERTO MARQUES-CASH AND CARRY,LDA

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Concelho

82300 28992 47730 46341 46382 25734 14390 28293 23413 25734 32300 23412 22291 45110 22292 15202 47730 47730 47730 47730 47730 47730 47730 47730 47730 47220 46690 46732 45110 47220 25110 46720 47112 49410 23620 47111 25120 47761 43222 25120 42210 47593 56103 56107 49410 16240 10201 46311 46311 46311 47293 46311 46311 11030 47420 25120 25734 22292 46430 46690 46382 25734 71120 31091 08111 01300 46211 47784 13920 28960 25120 81220 81210 56102 46311 46900 56101 93210 46762 45310 46130 45320 47410 46620 46690 47784 46740 47192 62020 46732 01300 01130 55121 25120 47250

Batalha Leiria Pombal Bombarral Ansião Leiria Porto de Mós Leiria Alcobaça Leiria Leiria Batalha Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Marinha Grande Batalha Caldas da Rainha Leiria Leiria Leiria Pombal Leiria Marinha Grande Leiria Marinha Grande Ansião Leiria Leiria Peniche Ansião Pombal Leiria Leiria Pombal Leiria Leiria Peniche Leiria Leiria Batalha Peniche Ansião Caldas da Rainha Peniche Alcobaça Caldas da Rainha Caldas da Rainha Caldas da Rainha Leiria Óbidos Leiria Alcobaça Marinha Grande Leiria Leiria Marinha Grande Nazaré Alcobaça Leiria Leiria Porto de Mós Leiria Leiria Alcobaça Porto de Mós Pombal Leiria Alcobaça Alcobaça Pombal Óbidos Marinha Grande Leiria Porto de Mós Pombal Batalha Caldas da Rainha Marinha Grande Leiria Marinha Grande Leiria Marinha Grande Leiria Peniche Marinha Grande Peniche Bombarral Peniche Leiria Leiria Leiria


EMPRESAS LÍDER | 59 Especial PME Excelência e Líder

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IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI

I. C. M. Trans - Transportes de Mercadorias, Lda. I. T. P. - Industria Transformadora de Plásticos, S.A. I.N. Tours Viagens e Turismo Lda ICEL-INDUSTRIA DE CUTELARIAS DE ESTREMADURA, SA ILHAUGUSTO - CONSTRUÇÕES LDA Imoinject- Injecção e Produção de Plásticos, Lda. Imoplastic - Indústria de Moldes e Plásticos, Lda. Imv - Metalomecânica Vidreira, Lda. INAUTOM - AUTOMAÇÃO LDA Indest - Industria de Etiquetas Estampadas, Lda. Indice ICT & Management, Lda. Indufloor - Sistemas de Revestimentos, Lda. Indumape - Industrialização de Frutas, S.A. Induzir - Indústria e Comércio de Equipamentos, Lda. INNOVATION MAKERS - SERVIÇOS DE CONSULTORIA EM INOVAÇÃO, LDA Inovatools Portugal, Unipessoal Lda. Inoxnorma - Comercialização de Equipamentos Agro Pecuários e Alimentares, Lda. Intermolde - Moldes Vidreiros Internacionais, Lda. INVESTEFORMA - COMPRA E VENDA DE PROPRIEDADES, S.A. IRC-INDUSTRIA DE ROTAVAZAMENTO DO CENTRO, LDA Irmamolde - Indústria de Moldes para Plástico, Lda. Isosfer - Indústria de Esferovite, Lda. ITJ - Internacional Moldes, Lda. IVO CUTELARIAS, LDA J. Cardoso-ELECTRICIDADE, Lda. J. L. SANTOS, LDA J.E. - Sociedade de Canalizações, Lda. J.M.S.Pereira & Filhos, Lda. J.R.P. - PRODUTOS E REVESTIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL, S.A. Jaime da Purificação Pereira Jardiagro - Máquinas Agrícolas e Jardim, Lda. João Hermenegildo de Sousa & Filhos, Lda. João Serra de Carvalho, Unipessoal Lda. JOAQUIM ANTONIO LDA Joaquim Coelho Quaresma Ferreira, Lda. Joaquim Rodrigues da Silva & Filhos, Lda. JOAQUIM S. HENRIQUES - SOCIEDADE TORREFACÇÃO - UNIPESSOAL LDA. JOFERLIZ MOLDES E ACESSORIOS LDA JOMAFEL - SOCIEDADE DE EXPLORAÇÃO HOTELEIRA DA BENEDITA S.A. Jomaze - Louças Artisticas e Decorativas, Lda Jomotos - Comercialização de Motos, Lda. JORGE E RAMALHO, LDA Jorge Ferreira Rodrigues - Parts, Unipessoal Lda. JOSÉ AREIAS, UNIPESSOAL LDA José Batista, Lda. JOSE CARREIRA DA SILVA COSTA, LDA. José Filipe Martins Ferreira, Unipessoal Lda. José Maria Mendes & Mendes, Lda Joutil - Plásticos, Jogos e Utilitários, Lda. JULIPEDRA, Lda Key Spot – Marketing, Lda. KMG KINGMAN, Manutenção Global, Lda L. M. Perfis - Indústria de Perfis e Portas, S.A. LEAL & OLAIO - COMERCIO DE MADEIRAS E LENHAS, LDA LEALMAT - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, DECORAÇÃO E BRICOLAGE, LDA. LEIRIA NA GRELHA-RESTAURAÇÃO LDA LEIRIBERIA - COMERCIO DE AUTOMOVEIS, S.A. LEIRICANAL - INSTALAÇÕES TERMICAS, LDA Leiricargo - Transportes de Carga, Lda. LEIRICIMENTOS, LDA Leiricorta Betão, Demolições e Construções, Lda. Leiridata - Máquinas de Escritório, Lda. Leiridiesel - Comércio e Reparação de Veículos Automóveis, S.A. LEIRILIS - ACESSÓRIOS E PEÇAS PARA AUTOMOVEIS S.A. Leirilivro, Comércio e Distribuição de Livros, Lda. Leiriplás - Sociedade Leiriense de Plásticos, Lda LEIRIPRAGA - Desinfestação e Desratização, Unipessoal, Lda Leiriprensa - Comércio e Reparação de Máquinas Industriais, Lda. Leiritécnica - Comércio de Ferramentas, Lda. Leirivedante - Vedantes e Perfis, Lda. LEIRIVIDA - CUIDADOS MEDICOS, LDA. Leiriviga, S.A. Letras e Borboletas - Ecoturismo LDA Licóbidos - Fabrico Artesanal de Licores, Lda. Litoareias - Exploração de Areias de Monte Redondo, S.A. LMSIS - Sistemas Informáticos, Lda. Logispace - Logística e Transportes, S.A. Lubrifuel III, GESTÃO DE ESTAÇÕES DE SERVIÇO, LDA LUCIANO & FILHOS, LDA LUIS GUARDA - ARTIGOS DECORATIVOS LDA. LUIS SILVÉRIO & FILHOS S.A. Lusomerap – Consulting, Lda. LUSOPISOS PAVIMENTOS INDUSTRIAIS LDA M. FRANCISCO - MADEIRAS S.A. M. G. S. I. - Acessórios para Indústrias, Lda. M. Simões & Filhos, Lda. M.Freitas, Unipessoal, Lda M.P. Tool - Engenharia e Produção de Moldes, Lda. M.S. Cariano, Lda. M.T.L. - Madeiras Tratadas Lda. Macolis - Materiais de Construção e Climatização, S.A. Macolusa - Materiais de Construção, S.A. Madeiras do Vale da Catarina - Indústria e Serração de Madeiras, S.A. MadeiroPlaca - Sociedade Comercial de Aglomerados de Madeira, Lda. Mafepre - Material e Ferramentas de Precisão, Lda.

49410 22292 79110 25710 42990 22292 25734 28991 46690 18120 82990 43330 10320 28210 62020 25732 46610 25734 68200 22292 25734 20160 25734 25710 43210 25734 43221 47523 46732 47522 46610 46311 10912 49410 16101 42990 10394 25992 47240 23413 45401 25710 45320 45320 49410 46442 47220 01470 22292 23701 73110 81100 25120 02200 46732 56107 45110 43222 49410 23610 41200 47781 45200 45320 46491 22292 81291 46630 46740 22192 86210 23610 55202 11013 08121 62020 49410 47300 56101 46441 46381 62010 43330 16101 28920 25120 47730 25734 47784 16102 46732 46732 16101 46731 46620

Porto de Mós Leiria Leiria Alcobaça Pombal Marinha Grande Marinha Grande Leiria Batalha Porto de Mós Leiria Leiria Pombal Batalha Óbidos Marinha Grande Leiria Marinha Grande Batalha Batalha Leiria Pombal Marinha Grande Caldas da Rainha Leiria Marinha Grande Marinha Grande Alcobaça Leiria Leiria Pombal Bombarral Alvaiázere Pombal Figueiró dos Vinhos Pombal Leiria Leiria Alcobaça Alcobaça Pombal Alcobaça Leiria Alcobaça Pombal Leiria Óbidos Ansião Marinha Grande Alcobaça Óbidos Leiria Ansião Pombal Caldas da Rainha Leiria Leiria Leiria Pombal Batalha Leiria Leiria Leiria Leiria Batalha Leiria Leiria Batalha Leiria Leiria Leiria Leiria Porto de Mós Óbidos Leiria Alcobaça Pombal Leiria Nazaré Leiria Nazaré Batalha Pombal Leiria Pombal Pombal Caldas da Rainha Marinha Grande Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Pombal Marinha Grande


60 | EMPRESAS LÍDER Especial PME Excelência e Líder

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IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI TP IAPMEI

Magal - Sistemas de Bombeamento, Lda. Maiaperfil - Metalomecânica, Lda. MANUEL BARRETO - MADEIRAS, SA MANUEL DA COSTA E SILVA UNIPESSOAL LDA. Manuel E. Miranda, Lda. MANUEL MENDES,LDA Manuel Pedro de Sousa & Filhos, Lda. Manuel Querido-Produção e Comércio de Suinos, Lda Manuel Rodrigues Ferreira, S.A. Manusystems, Manutenção de Sistemas, Unipessoal Lda. Marfilpe - Mármores e Granitos, S.A. Maria Natália Pereira da Valinha, Lda. Mário Santos Silva - Manutenção e Reparação de Veículos Automóveis, Lda. Mariteste - Injecção e Produção de Plásticos Técnicos , Unipessoal Lda. MARMALCOA - TRANSFORMAÇÃO DE MARMORES, LDA Mármores Garcogel, Lda. Mármores Vigário, Lda. Masial - Fábrica de Plásticos, Lda. MASIGA - MATERIAIS,CONSTRUÇÕES E MADEIRAS, LDA. Master Vantagem, Energia e Comunicações, Lda Matias - Indústria Moldes e Plásticos, Lda. Matos & Neves, Lda Maxiplás - Plásticos de Engenharia, Lda. Mdtform, Lda. MEGA MENU - GESTÃO DE RESTAURANTES, SA Meirimota - Transportes, Lda. Mercantlis - Construções, Lda Metalomecânica - Victor Monteiro, Lda. MGSD-Construções Lda MGWAX - Transformação de Ceras, Lda Micronsense- Metrologia Industrial Unipessoal, Lda. Miranvias - Pintura e Sinalização, Lda. Mirosa - Fábrica de Ceras e Velas, Lda. Moldata - Projecto e Programação de Moldes, Lda. Moldegama - Moldes Técnicos, S.A. Moldes Carreira, Lda Moldes Catarino, Lda. Moldes Dionísio, Lda. Moldetipo II - Engineering Moulds and Prototypes (Portugal), Lda. MOLDHERCUS-Fabrico de Moldes Metálicos, Lda Moldoeste II - Indústria de Plásticos, Lda. MOLIPOREX - MOLDES PORTUGUESES, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S.A. Molsitec - Representações e Comercialização de Moldes, Unipessoal Lda. Montalman, Lda. Monte Fresco – Supermercados, Lda. MOTIVO GENIAL, LDA. Moverel - Industria de Mobiliário, S.A. Movicortes - Serviços e Gestão, S.A. MOVITER - EQUIPAMENTOS, S.A. Mundial Rocha - Comércio de Frutas, S.A. MVC-MÁRMORES DE ALCOBAÇA,LDA Narciso Dias & Filhos, Lda Natureza Verde - Gestão de Resíduos, Lda Nelson Ferreira, Unipessoal Lda. NEOMAQUINA SUPERMERCADOS, Lda. Neves & Santos, S.A. Newcut Tools, Lda. Nicul - Nova Indústria de Cutelarias, Lda. NO- Normalizados do Oeste, Lda Norberto Gaspar - Comércio Materiais de Construção, Lda. NORMOLDE - ESTRUTURAS PARA MOLDES E MOLDES, LDA. Nova Plasteste, S.A. NUCLOMAR II, UNIPESSOAL LDA NUEUG - Sociedade de Mobiliário, Imóveid e Carpintaria, Unipessoal, Lda. Nuno Roque, Unipessoal Lda. O BIGODES - ACTIVIDADES HOTELEIRAS, LDA. O TURRA - Comércio e Transportes, Lda ODRAUDE - CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS LDA Ofipom - Comércio e Reparação de Máquinas Industriais, Lda. Optilink, Lda. Organização Biscana - Comércio e Representações, Uniipessoal, Lda. Ovopor-Agro-Pecuária dos Milagres, S.A. Pacha Sociedade Hoteleira lda Pacheco Pereira - Farmácias, Lda. PALETCOUTO - INDÚSTRIA DE PALETES, SERRAÇÃO E NEGOCIANTES DE MADEIRA LDA Pan e Past - Produtos de Panificação e Pastelaria, Unipessoal, Lda PARAFRUTAS - PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE FRUTAS, LDA. Pastceram - Pastas Cerâmicas, S.A. Patrovitrans - Transportes, Lda. Paurui - Madeiras e Lenhas, Lda Pavimentos Silva - Pavimentos em Madeira e Outros Revestimentos, S.A. Pcts - Intelligent Spaces, Lda. Pearlmaster, Lda. PEDRO & SONIA PEDROSA, LDA Pereira & Pecego Sociedade Construção Lda Perfildoor - Componentes para Carpintaria, Lda. PERFILIS - CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO E PVC LDA PEROLA DO TEMPO, S.A. Perpétua, Pereira & Almeida, Lda. Pervedant - Perfis e Vedantes, Lda. Pessoas D Êxito - Mediação Imobiliária, Lda Petrarum Domus - Bar Restaurante, Lda Pharmaspot, Produtos e Serviços Farmacêuticos, Lda. PIRES CASTRO & BELOS, LDA. Pisosol - Pavimentos Industriais, Lda.

46690 25992 46731 46732 46620 49410 08112 01460 46130 71120 23701 47730 45200 22292 23701 08113 08113 22210 16240 70220 25734 42110 22292 25734 56103 49410 25110 24200 41200 32996 47990 42990 32996 25734 25734 25734 25734 25734 25734 25734 22292 25734 25734 33200 47111 47722 31091 82990 46630 46311 23701 10204 38112 33120 47111 31091 46620 25710 23910 47523 25734 22292 45110 31091 41200 56107 47784 41200 33120 27310 46421 10912 56102 47730 16240 46382 46311 23992 49410 02100 47522 31010 47784 01470 41200 46720 25120 47770 23413 22292 68311 56101 47730 56101 43330

Pombal Leiria Caldas da Rainha Leiria Marinha Grande Pombal Alcobaça Caldas da Rainha Caldas da Rainha Caldas da Rainha Batalha Leiria Porto de Mós Marinha Grande Alcobaça Porto de Mós Alcobaça Pombal Leiria Leiria Marinha Grande Batalha Pombal Marinha Grande Marinha Grande Pombal Leiria Leiria Leiria Marinha Grande Batalha Ansião Porto de Mós Marinha Grande Alcobaça Leiria Marinha Grande Leiria Marinha Grande Leiria Marinha Grande Marinha Grande Marinha Grande Batalha Leiria Caldas da Rainha Batalha Leiria Leiria Bombarral Alcobaça Peniche Leiria Leiria Alcobaça Leiria Marinha Grande Caldas da Rainha Leiria Leiria Marinha Grande Marinha Grande Caldas da Rainha Alcobaça Caldas da Rainha Alcobaça Pombal Alvaiázere Pombal Pombal Batalha Leiria Caldas da Rainha Alvaiázere Pombal Óbidos Alcobaça Alcobaça Batalha Leiria Leiria Marinha Grande Leiria Pombal Leiria Leiria Leiria Leiria Alcobaça Leiria Leiria Óbidos Peniche Nazaré Pombal


EMPRESAS LÍDER | 61 Especial PME Excelência e Líder

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Concelho

IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI

PLA-Peças,SA Plácido Roque - Industria de Moldes e Máquinas, Lda. Planitec - Moldes Técnicos, Lda. Plasbergue - Plásticos Albergariense, Lda. Plasdan - Automação e Sistemas, Lda. Plásticos Futura, Lda. Plásticos IPA, S.A. PLASTIDOM - Plásticos Industriais e Domésticos, S.A. Plastimago, Lda Plimat - Plásticos Industriais Matos, S.A. Policlínica Central da Benedita, S.A. Pombaldial - Clínica de Diálise, Lda. Pombalverde - Produção e Comercialização de Plantas, Lda. Porfic - Fundição Injectada de Portugal, Lda. Portutecmo - Moldes para Plásticos, Lda. Preceram - Indústrias de Construção, S.A. PRF - GÁS, TECNOLOGIA E CONSTRUÇÃO, SA. Primofruta - Sociedade Hortofrutícola, Lda. Printglass - Transformação de Vidro, Lda. PROCADIMOLDES - FABRICAÇÃO E COMÉRCIO DE MOLDES LDA PROFRESCO - Produtos Alimentares, Lda. Propecuária - Veterinária e Farmacêutica, Lda. QUEIJARIA PRADO DA SICÓ, LDA Querido Tinta Silva e Vicente Lda QUINTA DO PAUL - ACTIVIDADES HOTELEIRAS E TURISTICAS, LDA R.C.L. - CAIXILHARIA DE ALUMÍNIOS, LDA R.H. Vendas por Catálogo, Lda. R.S.J. – Transportes, Lda. Raf Portugal, Lda. Ramadas - Serviços de Aconselhamento de Dependências, Lda. REBELO & DIOGO, LDA Recauchutagem Guiense, Lda. Reciclaureano - Gestão de Resíduos, Lda. Rectimold - Rectificação de Moldes, S.A. Rembo - Confecções, Lda RESITEC - COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA RESTAURANTE BURRO VELHO, UNIPESSOAL, LDA Rianafarma, Unipessoal Lda. Ribermold, Lda. Rocha e Jorge, Lda Rocha Verde-Sociedade Transformadora de Mármores, S.A. Rodapeças - Pneus e Peças, S.A. ROTA DO LIS - COMÉRCIO DE BEBIDAS, LDA Rotofer - Importação e Comercialização de Ferragens, Lda. Rps Klimate, S.A. Ruas & Neves Lda (ARTECIMEL (R)) Ruifer - Instalações e Reparações Eléctricas, Lda. S. I. B. -Sociedade Industrial de Britagem de Pedra, Lda. S. I. E. - Sociedade Internacional de Embalagens, S.A. S. N. S. V. - Sociedade Nacional de Sinalização Vertical, Lda. Sagrec - Construções, S.A. Santos & Cordeiro, S.A. Santos & Smulders III, Lda. Santos, Monteiro & Cª., Lda. SD-Moldes, Lda. Serrazina - Industria Hoteleira, Lda Sevip - Embalagem Personalizada, Lda. Sevlaires - Plásticos, Lda. Sicóbrita.SA Silva & Santos, S.A. Simplastic - Sociedade Industrial de Matérias Plásticas, Lda. Sirplaste - Sociedade Industrial de Recuperados de Plástico, S.A. Sitecna - Soluções Técnicas e de Embalagem, S.A. SIVAL GESSOS ESPECIAIS, LDA SM3D - Serviços de Maquinação Tridimensional e Controlo de Qualidade, Unipessoal Lda. SNL IBERICA - SOCIEDADE DE LAVANDARIAS LDA Socém - E. D. - Fabricação, Engenharia e Desenvolvimento de Moldes, S.A. SOCIEDADE AUTO CENTRAL LEIRIENSE, LDA. Sociedade de Fundição Injectada de Maceira, Lda Socilux - Estudos e Comércio de Iluminação, Lda. Socilva - Comércio e Aluguer de Gruas, Lda. Sodibatalha - Supermercados, Lda. SODIGUIA - SUPERMERCADOS LDA Sofitec - Sociedade Técnica de Moldes, Lda. Sogerela - Comércio de Gesso, S.A. Somapil - Sociedade de Madeiras de Pinho, Lda. SONDAGENS DO OESTE, S.A. Sondalis - Captações de Água, Lda. Sousa & Catarino, Lda. Sousa & Sousa, Lda. Spim - Sociedade Produtora Indústria de Moldes, Lda. Sportino, Lda. STATION LEIRIA - CENTRO DE MANUTENÇÃO DE VEICULOS, LDA Suinigrupo - Rações para Animais, Lda. Suipec - Agro Pecuária Lda. Super Menu- Sociedade de Refeições Ligeiras, SA SUPERPATAIAS - Supermercados, Ldª. T. P. B. - Tecnologia em Pavimentos e Construção, S.A. Taberna D'Adélia - Actividades Hoteleiras, Lda. Teclena - Automatização, Estudos e Representações, S.A. Teclis - Tecnica e Estudos de Electricidade, S.A. Tecnifreza-Industria de Moldes, SA TECNIJUSTA - AJUSTAMENTO E MOLDES PARA PLÁSTICOS, UNIPESSOAL, LDA Tecnimoplás - Industria Técnica de Moldes, Lda. TECNOCANTO - TECNOLOGIA DE SISTEMAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, LDA

45320 25734 25734 22210 71120 22220 22292 22292 22292 22292 86210 86220 01300 24540 71120 23321 43221 46311 23190 25734 47230 46460 10510 01460 56104 25120 47910 49410 45310 87902 56301 22112 46771 25734 14131 27900 56101 47730 25734 46381 23701 45320 46170 46740 43221 23610 43210 23640 22220 25992 41200 42220 25110 46470 25734 56101 18120 22292 08113 45110 22292 38322 22292 23522 25734 96010 25734 45110 24540 47591 77320 47111 47111 25734 08114 46731 43130 42210 08113 47522 25734 47640 45320 10912 01460 56103 47111 43992 56101 46620 33200 25734 25734 25734 28992

Leiria Marinha Grande Porto de Mós Pombal Marinha Grande Marinha Grande Porto de Mós Leiria Marinha Grande Marinha Grande Alcobaça Pombal Pombal Leiria Marinha Grande Pombal Leiria Bombarral Marinha Grande Leiria Peniche Batalha Ansião Alcobaça Leiria Leiria Alcobaça Leiria Leiria Leiria Caldas da Rainha Pombal Marinha Grande Porto de Mós Leiria Leiria Batalha Bombarral Marinha Grande Peniche Porto de Mós Pombal Leiria Pombal Leiria Pombal Porto de Mós Leiria Leiria Ansião Marinha Grande Pombal Leiria Caldas da Rainha Marinha Grande Alcobaça Leiria Marinha Grande Pombal Pombal Batalha Porto de Mós Marinha Grande Leiria Leiria Leiria Alcobaça Leiria Leiria Leiria Leiria Batalha Pombal Leiria Caldas da Rainha Leiria Pombal Leiria Alcobaça Leiria Alcobaça Bombarral Leiria Leiria Alcobaça Leiria Alcobaça Leiria Nazaré Leiria Leiria Marinha Grande Marinha Grande Marinha Grande Leiria


62 | EMPRESAS LÍDER Especial PME Excelência e Líder

Organ.

Nome

IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI

TECNOSECE - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA. TECNOVITE-INDÚSTRIA DE ESFEROVITE, LDA. Tecofix - Técnica de Equipamento e Fixação, S.A. TECTEND LDA Teknospiro - Fabrico de Condutas e Acessórios para AVAC, Lda. Teracad - Informática e Serviços, Lda Termocompo - Indústria Termoplástica, Lda. Tesouros e Latitudes Lda Tinturaria Rosários Quatro, Lda. TIRCOOL TRANSPORTES DE MERCADORIAS LDA TLT-Transportes, Lda. TMF - Torres, Martins & Franca, S.A. TOME FETEIRA II - INDUSTRIA DE LIMAS E EQUIPAMENTOS,SA Topbanho - Materiais de Construção, Lda. TRANSEMA, S.A. Transgrícola – Transportes, Lda. TransMenino - Transportes e Materiais de Construção, Lda. Transpataiense - Transportes Rodoviários de Mercadorias, S.A. Transporcarga - Transportes de Carga, Lda. TRANSPORTADORA CENTRAL DE CAMARATE LDA Transportadora Ideal do Louriçal, Unipessoal Lda. Transportes Antunes Figueiras, S.A. Transportes Armando Tomás, Lda. Transportes Bandeiras, Lda. Transportes Cartigal, Lda TRANSPORTES CENTRAL POMBALENSE, LDA Transportes do Vale, Lda. TRANSPORTES FIDALGO, LDA. Transportes Gonçalo Francisco, Lda. Transportes Lurdes Amado, Lda. Transportes Silva & Luis, Lda. Transtomás-Comércio e Transportes de Mercadorias, Lda. TTO - TRATAMENTOS TÉRMICOS DO OESTE LDA TUGALMOLDE MOLDES PARA A INDUSTRIA LDA UNISILVAS - Produção e Comércio de Pão Lda. Urbilei - Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. Usimeca – Metalomecânica, Lda. Uziel Carvalho, Lda V.J. Transfer, Lda. V.S.V. - MODELAÇÃO, MAQUINAÇÃO E MOLDES, LDA. Vala & Vieira - Montagem de Caixilharias em Alumínio, Lda. VALE PARAISO EMPREENDIMENTOS TURISTICOS SA Valente & Carreira Construção Civil, Lda. Valsteam Adca Engineering, S.A. VARIANTE - RESTAURANTE, LDA. Velvet Design e Publicidade, Lda. Vendalinda - Importação, Exportação, Lda. VERAMOLDE - INDUSTRIA DE MOLDES, LDA Versus - Construção Civil e Obras Públicas, S.A. Vicarpal - Comercialização de Paletes, Lda. Victor Santos - Flores e Acessórios, Lda. Vidigal Wines, S.A. VIDRARIA DUJOCA, LDA Vidraria e Caixilharia Formosense, Lda. Vidrexport - Produção de Vidro, Lda. Vidrimolde - Indústria Internacional de Moldes, Lda. VIDROS CEREJO, LDA. Vimoter - Comércio de Veículos de Turismo, Lda. Vipex - Comércio e Indústria de Plásticos, S.A. Vitiscentro VITOR, EUSEBIO & Cª LDA Vitoriagás - Sociedade Distribuidora de Gases, Lda. VOLTEL INSTALAÇÕES TECNICAS ELECTRICIDADE, LDA Vulcal - Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. Worldjob - Empresa de Trabalho Temporário, Lda. ZAP TRANSPORT UNIPESSOAL LDA A Transportadora Central de Seiça, Lda Américo Marques Duarte, Lda Amilcareis-Comércio de Automóveis, Lda Antonio das Neves Marto e Filhos Lda. Arquijardim, S.A. ARTESACRIS - ARTIGOS RELIGIOSOS DE FÁTIMA S.A. ASC - Artigos Sanitários do Centro, Lda. Auto Reparadora Eléctrica de Fátima, Lda. Aviário do Resouro - Produção de Ovos, Lda. Bilreiros & Ribeiro Silva, Lda. BRICO CORREDOURA - SOCIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE BRICOLAGE, LDA Caixasuper, Lda. CARBRICA - CARVÕES E MADEIRAS, LDA. Clinifátima - Serviços Médicos, S.A. Construções Martins & Reis, Lda. CORIFA - CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA. DOM GONÇALO HOTEIS - SOCIEDADE DE HOTELARIA E TURISMO, S.A. Eco Demo, Demolições Ecologia e Construção, S.A. Ecodepur-Tecnologias de Protecção Ambiental, Lda. Electro-Marques - Reparações Eléctricas Auto, Lda. ENGLISH NOW - ESCOLA DE LINGUAS, LDA Euromolding – Madeiras, Lda. FARMÁCIA MANUELA QUARTAU, UNIPESSOAL, LDA. Farportugal - Indústria de Artigos Religiosos, Lda. Fátima Exporte, Lda. Fernanda Isabel R. Salsa Castelo, Unipessoal, Lda FERREIRA BAPTISTA & FILHOS, LDA Filourém - Comércio de Peças Auto, Lda. Filstone - Comércio de Rochas, S.A.

CAE

Concelho

41200 22292 46740 43390 28250 46510 22292 47620 13301 49410 49410 42990 25731 47523 49410 46214 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 49410 23200 25734 10711 68311 28293 01500 25992 25734 43320 55300 41200 28140 56101 73110 46422 25734 42110 46731 46220 46341 23120 25120 23132 25734 23110 45110 22292 01130 56101 47783 43210 45310 78200 49410 49410 42220 45110 55111 81300 47784 46900 45200 01470 16101 47523 47111 46762 86210 42210 41200 55111 41200 22230 45200 85592 16230 47730 32996 46900 47730 47784 45310 08113

Pombal Leiria Leiria Leiria Leiria Marinha Grande Leiria Caldas da Rainha Porto de Mós Caldas da Rainha Leiria Bombarral Marinha Grande Batalha Marinha Grande Pombal Leiria Alcobaça Leiria Pombal Pombal Pombal Ansião Porto de Mós Pombal Pombal Leiria Porto de Mós Leiria Leiria Alcobaça Ansião Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Leiria Porto de Mós Alcobaça Porto de Mós Nazaré Batalha Pombal Pombal Batalha Leiria Marinha Grande Ansião Leiria Leiria Leiria Leiria Pombal Marinha Grande Marinha Grande Batalha Leiria Marinha Grande Leiria Caldas da Rainha Leiria Leiria Pombal Leiria Leiria Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém


EMPRESAS LÍDER | 63 Especial PME Excelência e Líder

Organ.

Nome

IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP TP TP TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI TP TP IAPMEI TP TP TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI IAPMEI TP IAPMEI IAPMEI IAPMEI

Fleximan - Manutenção Industrial, Lda. Gomel - Metalúrgica Gonçalves & Mendes, Lda. HENRIQUES & HENRIQUES, S.A. HOTEL ALELUIA INVESTIMENTOS TURISTICOS, LDA Hotel Coração de Fátima, Lda Hotel Estrela de Fátima, Lda Hotel Santo Amaro, Lda Hotel Três Pastorinhos S.A. Irmade - Indústrias de Revestimento de Madeiras, S.A. Josina - Comércio de Materiais de Construção, Lda. Linos & Faria, Lda. LOTEVIAS - CONSTRUÇÕES, LDA LOURENÇO & FILHOS LDA Lubrifátima Pneus, Lda. LUIS AUGUSTO FERNANDES DA SILVA - SOCIEDADE UNIPESSOAL, LDA. Luvifal - Sociedade de Construções, Lda. M.A.E. - Peças para automóveis, Lda. Major - Santos & Filhos, Lda. Manuel das Neves Coelho, Filhos, Lda Manuel Reis Pereira, Unipessoal,Lda MARMITEK - EXPLORAÇÃO DE ROCHAS ORNAMENTAIS, LDA Mendes Reis & Gonçalves, Lda Meta Capital - Gestão Hoteleira, Lda. Metalurgica Moderna de Caxarias, Lda Micronipol - Micronização e Reciclagem de Polímeros, S.A. Moviportas - Fábrica de Móveis e Portas de Rio de Couros, Lda. NIVONUC, S.A. NOC - Novas Construções, S.A. PALCAX - FABRICAÇÃO DE PALETES E CAIXAS, LDA. Pedra Alva - Sociedade Exploradora de Calcários do Centro, Lda. PEREIRA & GUERRA LDA. Petrometal - Distribuição, Importação e Exportação, Lda. PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMINIO, S.A. Restaurante Bar "O Recinto" Lda. RESTAURANTE BAR MANJAR CENTRAL, LDA. Rodirima - Sociedade de Armação de Ferro, Lda. S.H.L. - Sociedade Hoteleira de Fátima, lda SANTO ANTÓNIO DE FÁTIMA-EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS, LDA. Segmentoponto4 - Gabinete de Arquitectura, Lda. Selecções de Fátima - Arte Sacra, Lda. Shoperfil, Lda Silaco- Silicas, Abrasivos e Construções, Lda. Somerali - Soc. de Empreendimentos Turísticos Meralis, SA. SOUDIAS - CARPINT. SERRALHARIA SOUSA & DIAS, LDA STEYLER FATIMA ACTIVIDADES HOTELEIRAS LDA SUPER FREIXIANDA - SUPERMERCADOS, UNIPESSOAL, LDA Supernove Ourem – Supermercados, Lda. Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais, S.A. Topeca - Produtos de Construção Civil, Lda. Transfor - Engenharia e Construção, S.A. Transfor - Indústria, SA Transgondemaria - Transportes e Comércio de Materiais de Construção, Lda. TransJM - Transportes e Logística, Lda. TRANSPORTES RODA ROSA, UNIPESSOAL LDA. Trigénius - Tecnologias de Informação, S.A. Verdasca & Verdasca, S.A. Verde Pino - Agência Viagens e Turismo Lda VIGOBLOCO - PRÉ-FABRICADOS, S.A. Vipremi - Fabricação de Produtos em Betão, Lda. Vitória de Sobral - Artigos Religiosos, S.A.

CAE

Concelho

82990 25110 25290 55111 55111 55111 55112 55111 16230 46732 46732 42210 47220 45310 56301 41200 45320 46732 55111 32996 08113 56101 55111 25120 38322 16213 41200 41200 16240 08113 55111 46900 25120 56107 56302 43992 55119 55111 55202 46494 25120 23701 55111 16230 55111 47111 47111 23701 23640 41200 16230 49410 49410 49410 58290 23690 79110 23610 23610 47784

Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém Ourém


64 | ECONOMIA Especial PME Excelência e Líder

Ministro diz que é preciso continuar a intensificar o apoio ao investimento Economia Pedro Siza Vieira destaca o esforço das empresas e das famílias em reduzir o nível de endividamento

e reforça que é preciso continuar a intensificar o apoio ao investimento

O

ministro da Economia defende que é preciso "continuar a intensificar o apoio ao investimento" e sublinha que aumentar a produtividade "é essencial" para criar emprego de qualidade e subir salários, "uma batalha que tem de ser de todos". Este ano, no âmbito de um almoço da Câmara de Comércio e Indústria LusoEspanhola, Pedro Siza Vieira respondeu a algumas questões colocadas por participantes no evento, e destacou o esforço das empresas e das famílias em reduzir o nível de endividamento. "Apesar do crescimento do investimento estar a ser muito significativo, ele não foi sequer suficiente para repor a depreciação de capital que se verifi-

cou durante esta década e, portanto, claramente temos que continuar a intensificar o apoio ao investimento", considerou o governante. Por isso, "num País que tem pouca poupança, num país que viveu anos muito intensos de destruição de capital pelos fenómenos que conhecemos, o apoio ao investimento tem que ser muito significativo", defendeu o ministro Adjunto e da Economia. Pedro Siza Vieira salientou também que as famílias continuam a reduzir o nível de endividamento. "Ouvimos falar muito do crescimento dos fluxos do crédito à habitação, ao consumo, mas a verdade é que os fluxos de crédito novo são ainda inferiores à redução do endividamento das famílias.

"Apesar do crescimento do investimento estar a ser muito significativo, ele não foi sequer suficiente para repor a depreciação de capital que se verificou durante esta década"

As famílias continuam a fazer um esforço muito intenso de redução do seu endividamento", apontou. Além disso, "as empresas estão a reduzir também o seu endividamento, fizeram grande esforço de redução do endividamento", sublinhou o ministro com a pasta da Economia, considerando que Portugal "está numa situação em que a redução da dívida pública tem que continuar a ser uma prioridade da política financeira do Estado". "E é isso que, pelo menos enquanto este Governo for Governo, continuará a fazer", garantiu. O ministro contou ainda um episódio com um investidor que contava que apostava em Portugal porque os salários no País eram baixos. "E a ironia

cruel desta conversa é esta: a melhor mão-de-obra da Europa não pode ser mais bem remunerada", comentou o governante."Isto é um problema terrível porque também significa que os nossos melhores trabalhadores vão para fora, emigram", por isso "se não conseguimos trabalhar nos vários custos de contexto, se não conseguirmos aumentar a produtividade, nós não vamos conseguir pagar melhores salários, nós não vamos reter aquilo que é o nosso maior activo que é a mão-deobra", apontou Pedro Siza Vieira. Este trabalho de crescimento da produtividade "é essencial para conseguirmos criar emprego de qualidade e para conseguirmos subir os



66 | ECONOMIA Especial PME Excelência e Líder

salários, que é uma batalha que tem de ser todos", rematou. "Aquilo que vemos é que, entre os 28 países da União Europeia, Portugal está em 13.º lugar entre os menos corruptos, acima de nós estão os países do norte da Europa Ocidental, abaixo de nós estão todos os países da Europa do sul e todos os países da Europa de Leste, tirando a Estónia", salientou, quando falava de corrupção. "Portanto, o que é que acho que é importante nós dizermos: Temos de continuar a ser absolutamente exigentes e intolerantes, cada vez mais intolerantes, àquilo que são práticas menos transparentes, à informalidade administrativa e tudo aquilo que propicia a corrupção", sublinhou o ministro. Na sua intervenção inicial, o governante destacou que "Portugal está num momento em que se apresenta na Europa e no mundo com confiança nas mudanças por que o País passou". "Passámos momentos de grande dificuldade, mas soubemos atravessá-lo e sair dele com outro tipo de dinamismo

e de capacidade, estamos estruturalmente capacitados e estamos irmanados com Espanha neste mesmo momento económico e também numa perspectiva comum sobre qual deve ser o futuro da Europa e do mundo para enfrentarmos os desafios que inevitavelmente se vão colocar", considerou Pedro Siza Vieira. 

Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira

Minsitro da Economia, Pedro Siza Vieira: "Portugal está num momento em que se apresenta na Europa e no mundo com confiança nas mudanças por que o País passou"


INDÚSTRIA | 67 Especial PME Excelência e Líder

Legislação Ministra do Mar garante que o Governo irá “trabalhar no sentido de criar melhor regulamentação para proteger e incentivar” investigação e indústria associada ao mar

O

Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, visitou, recentemente, uma indústria de produção de micro-algas, em Pataias, Alcobaça

Governo reivindica mais regulamentação comunitária para a indústria do mar

O Governo vai reivindicar mais regulamentação comunitária para a investigação e indústria ligadas aos oceanos, afirmou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, em Pataias, onde visitou uma indústria de produção de micro-algas, no início de Abril. O Governo irá “trabalhar no sentido de criar melhor regulamentação para proteger e incentivar este tipo de investigação e de indústria”, afirmou Ana Paula Vitorino durante uma visita à empresa Algafarm, em Pataias, no concelho de Alcobaça. A promessa surgiu depois de os responsáveis pela empresa terem apontado “a escassez de regulamentação” como um dos “principais aspectos ne-


68 | INDÚSTRIA Especial PME Excelência e Líder

gativos” com que se debate a empresa produtora de micro algas. Ana Paula Vitorino reconheceu a necessidade de legislação que clarifique “as exigências a determinados produtos” e a forma como “se podem comparar” os produtos produzidos em diversos países, defendendo a regulamentação sobre “certificações e exigências mínimas”. “A uniformização em todo o mundo dos métodos de análise deste tipo de produtos” foi uma das reivindicações que a governante ouviu hoje na empresa que considerou ser “um exemplo". "Um exemplo de que em Portugal também temos já neste momento, quer na fase de investigação quer numa fase de produção industrial, soluções que são inovadoras a nível mundial”, acrescentou. O projecto desenvolvido pelo grupo Secil, é ainda, um dos que contribuiu para que o peso da economia do mar tenha subido de “2,5% para mais de 4%”, afirmou Ana Paula Vitorino. A Algafarm, localizada em Pataias, arrancou em Outubro de 2016 com a produção in-

dustrial de micro-algas para fins industriais, cosmética, substituição de combustíveis fósseis e, a longo prazo, para a alimentação animal e humana. O projecto que ocupa actualmente uma área de 1.300 metros cúbicos onde são produzidas 80 toneladas de micro-algas representou, nos últimos anos, um investimento superior a 15 milhões de euros, divulgou Júlio Abelho, da Algafarm. A empresa que emprega 35 pessoas prevê nos próximos anos aumentar a produção de micro-algas para 130 toneladas e tem em curso quatro projectos de investigação e desenvolvimento envolvendo universidades de vários países europeus, que representam um investimento superior a cinco milhões de euros. 

Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, reconhece a necessidade de legislação que clarifique “as exigências a determinados produtos”

Ministra visitou projecto que contribuiu para subida do peso da economia do mar de “2,5% para mais de 4%”



70 | INVESTIMENTO Especial PME Excelência e Líder

Projectos ligados ao mar com investimento de 2,8 milhões na região Oeste Quarenta e três candidaturas a fundos comunitários do Programa Mar 2020 foram entregues ao Grupo

de Acção Local da Pesca do Oeste, abrangendo cinco concelhos do distrito de Leiria

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uarenta e três projectos ligados ao mar estão em desenvolvimento na região Oeste e representam um investimento de 2,8 milhões de euros, mas só cerca de metade vai receber fundos comunitários. Quarenta e três candidaturas a fundos comunitários do Programa Mar 2020 foram entregues ao Grupo de Acção Local (GAL) da Pesca do Oeste, entidade gestora da Estratégia de Desenvolvimento de Base Comunitária (DLBC) para os territórios de Alcobaça, Nazaré, Óbidos, Caldas da Rainha e Peniche, no distrito de Leiria, anunciou aquela entidade. As 43 candidaturas representam um investimento de 2,8 milhões de euros. Desse total, foram aprova-

das 22, que vão receber 1,3 milhões de euros de fundos comunitários no total, oito foram anuladas por desistência dos promotores e 13 indeferidas. Os 1,3 milhões de euros de financiamento vêm juntar-se aos 2,2 milhões já entregues em 2017, estando ainda por aproveitar cerca de um milhão de euros, motivo pelo qual o Grupo de Acção Local espera lançar novos concursos durante este ano. O GAL da Pesca do Oeste é responsável pela análise das candidaturas de projectos inferiores a 100 mil euros dos concelhos de Alcobaça, Nazaré, Óbidos, Caldas da Rainha e Peniche, no distrito de Leiria, candidatos ao Programa Operacional Mar 2020 e ao sis-

tema de incentivos à inovação e empreendedorismo, financiado pelo Programa Operacional do Centro 2020. O GAL Pesca Oeste, destinado a gerir fundos comunitários até 2020, foi criado no seio da Associação para o Desenvolvimento de Peniche (Adepe), à semelhança do que aconteceu com o Grupo de Acção Costeira do Oeste 20072013. 

Só cerca de metade dos projectos do Programa Mar 2020 vai receber fundos comunitários

O GAL da Pesca do Oeste é responsável pela análise das candidaturas de projectos inferiores a 100 mil euros em cinco concelhos do distrito




EMPRESAS | 73 Especial PME Excelência e Líder

Empresa de Leiria finalista do projecto ‘Heróis PME’ Programa Empresa de Leiria 'Do It Lean' é um dos 10 finalistas do programa 'Heróis PME', uma iniciativa que pretende dar visibilidade às pequenas e médias empresas portuguesas

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'Do It Lean', de Leiria, é uma das 10 empresas finalistas da 3.ª edição do prémio 'Heróis PME' (pequenas e médias empresas), uma iniciativa promovida pela Yunit Consulting e que pretende dar visibilidade às empresas portuguesas. “Vamos dar o justo reconhecimento a quem teve a coragem de dar o salto e enriquece hoje a economia, trazendo crescimento à sua região e ao País”, faz saber Bernardo Maciel, director-geral da Yunit Consulting, citado num comunicado de imprensa. Desde a indústria, comércio, passando pela área da música e do cinema, transportes, cons-

Equipa da empresa leiriense Do It Lean, uma das finalistas do projecto 'Heróis PME'

trução, restauração, serviços, imobiliário e até informática, são mais de 50 PME de sectores diferenciados, oriundas dos mais variados pontos do País, que estiveram a votação.

O principal ganho do prémio será a visibilidade que será dada não só à empresa vencedora, que beneficia de uma campanha na TSF, mas a todos os participantes que estiverem nas 10

empresas mais votadas. O grupo 'Do It Lean' foi fundado em 2009, tendo como objectivo inicial, e que ainda hoje perdura, ajudar os clientes no desenvolvimento de aplicações

diferenciadoras e que criem efectivo valor para o negócio, com base exclusivamente na tecnologia 'OutSystems', contando com 80 colaboradores. O foco principal da empresa foi, inicialmente, o desenvolvimento do seu negócio no mercado português, conquistando a preferência de marcas de referência que, na sua maioria, ainda hoje se mantêm como clientes e com relevância para a estratégia da empresa. Por sua vez, a Yunit Consulting, com mais de 15 anos de experiência, é uma consultora que está junto das PME nos momentos de transformação, operando em áreas como investigação e desenvolvimento, estratégia e investimento, comunicação e marketing, transformação digital e qualidade e certificação. A fase de votações terminou no passado mês de Abril, estando prevista uma reunião do júri no dia 25 deste mês, onde serão eleitos os cinco vencedores. A gala de entrega dos prémios decorrerá na CCIP - Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, em Lisboa, a 4 de Junho. 


74 | INOVAÇÃO Especial PME Excelência e Líder

Presidente da Caixa recomenda às empresas “estratégias de comunicação activas e preventiv Economia Paulo Macedo defende que "nenhuma grande empresa vai sobreviver sem ter uma estratégia

de comunicação activa

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s empresas portuguesas de maior dimensão não sobreviverão sem estratégias de comunicação activas e "até preventivas". Assim defende o presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), referindo que a tendência é para ajustar os serviços a um público que cada vez gosta menos de ir ao banco. "Não podemos dizer a toda a gente que o mundo está cada vez mais digital e depois manter as mesmas estruturas [da era anterior ao advento da Internet]. As pessoas querem ser servidas de muitas outras maneiras, sete dias por semana, por telefone, ‘mail’ ou qualquer outra forma mais cómoda", afirmou Paulo Macedo, no âmbito do novo ciclo de encontros ‘Fora da Caixa’, que decorreu no

Estratégias de comunicação activas e "até preventivas" são fundamentais para as empresas


INOVAÇÃO | 75 Especial PME Excelência e Líder

vas” final de Abril, em São João da Madeira, Aveiro. O responsável, que respondeu a perguntas de empresários, nomeadamente sobre se o aumento de comissões e fecho de balcões representavam ameaças ou oportunidades para a banca digital, defendeu na iniciativa que "nenhuma grande empresa vai sobreviver sem ter uma estratégia de comunicação activa e essa, aliás, não pode ser só reactiva, como aconteceu na Volkswagen e na BP, onde [escândalos de ordem ambiental] exigiram grandes estratégias reactivas". Paulo Macedo, que foi ministro da Saúde, disse que, numa época "em que está muito na moda a agilidade das empresas" e em que a inovação

depende "do hiper-conhecimento para detectar e monitorizar mudanças no ambiente empresarial", os líderes dessas instituições "não têm de ser tribunos nem parlamentares ou demagógicos, mas têm de saber falar" para gerar confiança no público. "As pessoas estão mais sequiosas de partilha, exigem ter mais conhecimento e não é só quando vão ao médico que já viram tudo antes na Internet. Quando fazem um crédito à habitação ou uma compra de elevado valor, também exigem informação e querem saber a postura da empresa em termos de responsabilidade social", explicou. O presidente executivo do banco público admitiu que a vontade de comunicar e o risco de uma maior exposição à opinião pública serão testados nos momentos menos positivos, mas considera que a capacidade de gerir crises também permitirá revelar a

cultura empresarial das instituições envolvidas e os valores por elas seguidos que, "regra geral, têm mais importância do que os valores tangíveis". "A própria CGD, devido às comissões de inquérito [em que está envolvida], tem de fazer ver às pessoas que há boas notícias e que a realidade actual é totalmente distinta de há cinco, sete, 10 e 15 anos, como verdadeiramente é, porque a regulação mudou, a supervisão mudou, a exigência dos conselhos [administrativos] também e a ‘governance' igualmente", declarou. Para Paulo Macedo, a "solidez" de um banco ou de uma empresa também se avalia, afinal, pela sua capacidade de comunicar e reagir. "Podíamos estar a discutir a comissão de inquérito, a chorar mágoas sobre o passado, mas o que fizemos aqui hoje com os nossos clientes, fora do banco, foi expor-nos a perguntas e explicar o que a CGD anda a fazer", concluiu o responsável.. 

Paulo Macedo defende que a inovação depende "do hiper-conhecimento para detectar e monitorizar mudanças no ambiente empresarial"




78 | INOVAÇÃO Especial PME Excelência e Líder

Ferramenta do IAPMEI avalia maturidade digital das empresas Tecnologia SHIFT to 4.0 é uma ferramenta de auto-diagnóstico que permite às empresas avaliar o seu estado

de maturidade digital. Várias entidades do sistema científico e tecnológico associaram-se à iniciativa

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IAPMEI - a Agência para a Competitividade e Inovação, já colocou no seu ‘site’ a SHIFT to 4.0, uma ferramenta de auto-diagnóstico que, de uma forma simples e automática, permite às empresas de qualquer sector, dimensão ou localização, avaliar o seu estado de maturidade digital. Para isso, basta preencher um inquérito, obtendo a empresa no final um documento de reflexão, com linhas orientadoras para melhorar o caminho a seguir rumo à Indústria 4.0. A avaliação SHIFT to 4.0 é suportada na análise de seis dimensões da indústria 4.0, que constituem a essência da

Ferramenta possibilita que empresas beneficiem da realização de um exercício de avaliação de maturidade i4.0

i4.0. A partir dos diferentes temas de cada dimensão é possível posicionar a empresa num dos seis estados de maturidade i4.0, faz saber o IAP-

MEI. Depois, “podem ser identificadas oportunidades, boas práticas, ferramentas, medidas e ações que possam apoiar

os processos de reflexão estratégica das empresas, em particular das PME, no seu percurso de transformação digital e reforço de competências nesta área”, refere o IAPMEI. Desenvolvida pelo ISQ e promovida pelo IAPMEI, a conceção da SHIFT to 4.0 teve por base o inquérito criado pelo IW Consult da Cologne Institute for Economic Research e pela FIR da RWTH da Universidade de Aachen, tendo sido adaptado à realidade portuguesa pelo ISQ em colaboração com Cristina Barros, na qualidade de Cocoordenadora Técnica do EIXO 3 do Programa INCODE 2030.

Segundo esclarece o IAPMEI, a iniciativa piloto SHIFT to 4.0, à qual se associaram diversas entidades do sistema científico e tecnológico, possibilita que um conjunto de empresas beneficiem da realização de um exercício de avaliação de maturidade i4.0 com o seu apoio e disponham de informação complementar, não explorada no exercício de auto-diagnóstico. Para consultar toda a informação sobre a ferramenta SHIFT to 4.0 e aceder ao inquérito sobre a maturidade digital de cada empresa, basta aceder, através da Internet, ao link https://shift4.isq.pt/shift.html#TOP. 




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