SINTESE INFORMA - ABRIL/2010 - 04

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Informativo do Magistério Público Sergipano - abril/2010 - nº04 - ano II

REDE ESTADUAL

O valor do PISO evolui com a luta dos professores

DESTAQUE Sergipe é um dos primeiros estados a ter a integralização do piso já com o novo valor.

A HORA DA VERDADE A luta dos professores tomou conta das ondas de rádio

SINTESE CULTURAL Os professores também querem diversão e arte

ELEIÇÕES DO SINTESE É hora de votar e fortalecer a luta do magistério público


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ABRIL, 2010

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REDE ESTADUAL

Piso de R$1.024,67 é realidade em Sergipe

O

s professores da rede estadual e de X municípios já vivem a realidade do Piso Salarial Profissional Nacional com o novo valor de R$1.024,67. Tanto na rede estadual quanto nos municípios o processo de negociação foi duro, a luta imensa, mas foi uma luta que rendeu frutos. No final de 2009 o Ministério da Educação anunciou que o Piso Salarial Profissional Nacional para o magistério público brasileiro passou de R$950

para R$1.024,67. Esse valor correspondeu ao aumento no índice do custo aluno do Fundeb entre os anos de 2008 e 2009 que ficou em 7,86%. O Governo do Estado anunciou dia 26 de janeiro que os professores já teriam o novo valor em seus salários, mas como a tabela só pode ser mudada com a aprovação da Assembleia Legislativa o governo do Estado pagou a diferença entre o vencimento inicial tendo como base os R$950 e o novo valor de R$1.024,67 através de abono.

Sergipe é hoje o único estado brasileiro onde o novo piso já começou a ser implantado. A tabela nova já foi aprovada e os professores receberam no mês de março os valores do vencimento inicial corrigido e o retroativo das gratificações.

PERDAS E GANHOS

PROFESSORES TIVERAM GANHOS REAIS COM O PISO* A luta pelo piso teve como resultado a valorização do salário do professor. Somente com a implantação do Piso Salarial os professores puderam, depois de 15 anos, ter ganho real na remuneração. É o que mostra o estudo realizado pelo SINTESE e DIEESE que demonstra as perdas e ganhos salariais ocorridas entre os anos de 1995 e 2010.

Governo Albano 1995-2002

Governo João 2003-2007

PERDA DE Professor de Nível Médio (Início da Carreira)

Início do Governo

Fim do Governo

R$ 324,79

R$ 541,08

(Meio da Carreira)

Início do Governo R$ 647,87

Fim do Governo R$ 937,91

Governo Déda 2008-jan/2010

PERDA DE Professor de Nível Médio

-22,46

%

(Início da Carreira)

Se o salário fosse corrigido com inflação seria de

Início do Governo

Fim do Governo

R$ 662,63

R$ 541,08

R$ 683,18

PERDA DE Professor de Nível Superior

* Vencimento básico+Regência de classe+Triênio

Professor de Nível Médio

-0,21

%

(Início da Carreira)

Se o salário fosse corrigido com inflação seria de

Início do Governo

Janeiro de 2010

R$ 684,62

R$ 683,18

1.706,05

PERDA DE

- 40,93

%

Se o salário fosse corrigido com inflação seria de

R$ 1.321,78

GANHO DE

Professor de Nível Superior (Meio da Carreira)

- 0,21

%

52,91% Se o salário fosse corrigido com inflação seria de

R$ 803,42

GANHO DE Professor de Nível Superior (Meio da Carreira)

Início do Governo

Fim do Governo

Se o salário fosse corrigido com inflação seria de

Início do Governo

R$ 937,91

R$ 1.184,22

R$ 1.186,73

R$ 1.184,22

Janeiro de 2010 R$ 2.388,46

41,69% Se o salário fosse corrigido com inflação seria de

R$ 1.392,64


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DATA-BASE 2010

A luta não termina no piso salarial

O

s professores da rede estadual definiram em assembleia realizada no dia 10 de março, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, a pauta de reivindicação da categoria para 2010. Entre os principais pontos da pauta está a regulamentação da Gestão Democrática. “Já estamos no quarto ano do governo Déda e até agora a Gestão Democrática não é realidade nas escolas estaduais. Esperamos que esse ano ela se efetive, pois isso é promessa de campanha do governador”, disse o presidente do SINTESE, Joel Almeida.

Reivindicação

O que é?

Revisão das gratificações congeladas

Com o processo de implementação do piso em 2009 os professores negociaram com a Secretaria de Estado da Educação – SEED que as gratificações por Titulação, Função e Interiorização tornar-se-iam fixas e reajustadas, mas com isso elas estão desde 2008 com o mesmo valor nominal. Para o SINTESE essas gratificações precisam sofrer reajuste com base nos dois últimos anos.

Regulamentação de gratificações

Os professores defendem que a gratificação por Dedicação Exclusiva precisa de uma regulamentação e um parâmetro, sendo que a proposta do sindicato é que ela seja equivalente a 70% do vencimento inicial. A gratificação por merecimento consta do Plano de Carreira desde que ele foi atualizado em 2001, mas até agora não foi regulamentado. “Essa é uma gratificação que beneficia a todos os professores e estimula a produção técnica e científica dos educadores”, explicou Joel.

Continuidade do PROID

Ainda há professores da rede estadual que não foram beneficiados pelo Programa de Inclusão Digital do Magistério – PROID, por isso o tema volta a pauta de reivindicações. “Vamos conversar com a SEED para sabermos porque o programa parou”, disse o diretor de Comunicação do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.

Fim dos Centros Experimentais

Para os professores a continuidade dos Centros Experimentais além de terem um modo de gestão que perpetua a política da indicação nas escolas estaduais, vai de encontro ao que já foi debatido entre os professores e o governo do Estado sobre a Gestão Democrática, isso sem contar que apenas três escolas teriam prioridades nos investimentos da SEED.

Fim dos contratos temporários

Os professores defendem também a regulação do número de contratos temporários na rede estadual. O sindicato entende que em algumas situações os contratos são necessários, mas não da forma que vêm acontecendo. “É preciso regulamentar essa questão dos contratos para que a própria rede estadual não seja prejudicada, e até o início do próximo ano realizar concurso público”, finaliza Joel.

AINDA FALTA UMA PEÇA

GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS A Gestão Democrática foi conquistada em Sergipe pelo Plano de Carreira e Remuneração do Magistério – PCRM aprovado em 2001, após muita mobilização da categoria. A posição do SINTESE sobre como deve ser a gestão democrática foi construída ao longo de anos, nos Congressos, Conferências, Plenárias, em debates e através da realização de uma enquete. Para que haja democracia de verdade nas escolas, todos os segmentos (pais, alunos, funcionários e professores) devem participar da tomada de decisões.

PONTOS DEFENDIDOS PELO SINTESE

Õrgãos Colegiados - Não basta eleger diretamente o diretor. É preciso distribuir o poder e as responsabilidades, assegurando que todos os membros da comunidade escolar possam decidir os rumos da escola, através dos seguintes órgãos colegiados: -Assembleia Escolar, composta por todos os segmentos que integram a comunidade escolar; -Plenárias Escolares, compostas por cada um dos segmentos que integram a comunidade escolar;

-Conselho Escolar, composto pela direção da escola e por representantes dos segmentos que integram a comunidade escolar, escolhidos através do processo de eleição direta realizada pelos respectivos segmentos que compõem as Plenárias Escolares, tendo caráter normativo, deliberativo e fiscalizador. Critérios para a eleição do diretor - A função do diretor é política. Por isso a escolha não pode ser feita por um critério apenas técnico. É necessário, além de ser membro do magistério estadual, ter compromisso com a escola, ser um líder reconhecido pela comunidade escolar.

Instâncias deliberativas - A gestão democrática apoia-se ainda na realização do Congresso Estadual de Educação, a cada dois anos, como fórum máximo de discussão, formulação e deliberação da política educacional das escolas da rede pública estadual. O Congresso contará com a participação de representantes da SEED, da sociedade civil organizada e de todos os segmentos das comunidades escolares, eleitos democraticamente.


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REDES MUNICIPAIS

Piso de R$1.024: realidade ainda para poucos Apenas 12 dos 75 municípios sergipanos cumprem a lei e pagamo valor atualizado do piso

ABANDONO Aluna de uma escola municipalde Gararu à espera de transporte escolar, e do dia em que a educação em seu município será valorizada.

A

luta pelo piso salarial ainda continua em mais da metade dos municípios sergipanos. Poucos municípios já aderiram ao novo valor piso e ainda há aqueles que sequer aplicaram a lei. De acordo com Lúcia Barroso, diretora do departamento de Base Municipal do SINTESE, uma das maiores dificuldades apresentadas pelas prefeituras é a falta de recursos. “Muitas vezes os administradores usam a falta de recurso como pretexto para não negociar com os professores, mas nós sempre buscamos uma via de negociação”, disse Lúcia. Essa via de negociação se traduz em solicitação das folhas de pagamento, incentivo a chamada pública de alunos. O SINTESE sempre está aberto ao diálogo nos municípios e busca apresentar propostas que sejam exequíveis nos orçamentos das prefeituras. “Estamos sempre cobrando audiências, pois só conversando e negociando podemos colocar em prática os pontos da pauta de reivindicação”, completou.

RETRATO DA DESVALORIZAÇÃO

AQUI NÃO SE PAGA O PISO DE R$ 1.024 DOS PROFESSORES

LÚCIA BARROSO “Estamos sempre cobrando audiências, pois só conversando e negociando podemos colocar em prática os pontos da pauta de reivindicação”.

Há municípios onde os administradores não respeitaram o princípio da negociação e impuseram perdas de direitos aos professores, é o exemplo do prefeito Ivan Leite de Estância.

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AMPARO DO SÃO FRANCISCO AQUIDABÃ ARAUÁ AREIA BRANCA BARRA DOS COQUEIROS BOQUIM BREJO GRANDE CAMPO DO BRITO CANINDÉ DO S. FRANCISCO CAPELA CARIRA CEDRO DE SÃO JOÃO CRISTINÁPOLIS CUMBE DIVINA PASTORA FEIRA NOVA FREI PAULO GARARU GRACCHO CARDOSO ILHA DAS FLORES INDIAROBA ITABAIANA ITABI JAPOATÃ LARANJEIRAS MACAMBIRA MALHADA DOS BOIS MALHADOR

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MARUIM MOITA BONITA MONTE ALEGRE MURIBECA NEÓPOLIS NOSSA SENHORA APARECIDA NOSSA SENHORA DA GLÓRIA NOSSA SENHORA DAS DORES NOSSA SENHORA DE LOURDES PEDRA MOLE PEDRINHAS PINHÃO PIRAMBU PROPRIÁ RIACHÃO DO DANTAS RIACHUELO RIBEIRÓPOLIS SALGADO SANTA LUZIA DO ITANHY SANTA ROSA DE LIMA SANTANA DO SÃO FRANCISCO SÃO DOMINGOS SÃO FRANCISCO SÃO MIGUEL DO ALEIXO SIMÃO DIAS SIRIRI TELHA TOBIAS BARRETO TOMAR DO GERU


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SINTESE CULTURAL

SINTESE lança o filme “Carregadoras de Sonhos”

A

noite do dia 08 de março marcou professores e convidados que foram ao Teatro Tobias Barreto, não só por ser o Dia Internacional da Mulher, mas por também ser o dia escolhido pelo SINTESE para fazer o lançamento do filme “Carregadoras de Sonhos”. A escolha do dia não foi à toa, hoje mais de 90% dos filiados do sindicato é do sexo feminino. Então porque não lançar neste dia um filme que trata da vida de quatro mulheres que são trabalhadoras da Educação. O filme Carregadoras de Sonhos é um projeto que coloca o SINTESE na vanguarda do movimento sindical. “Nenhum sindicato no país trabalhou o cinema como o SINTESE se propôs a trabalhar neste filme”, disse o presidente do sindicato, Joel Almeida. Convidados - Seguindo a sua tradição de ampliar o debate da Educação Pública brasileira o SINTESE também convidou para lançamento do filme professores e jornalistas de renome nacional. Os professores André Martins, da Universidade Federal de Juiz de Fora, as professoras da Universidade Federal Fluminense, Virgínia Fontes e Regina Leite Garcia, além de Ana Aragão da Unicamp. Os jornalistas Alípio Freire, do jornal Brasil de Fato, José Arbex Jr, que também é professor da UPS e Gabriela Moncau, da revista Caros Amigos, Renato Rovai, da Revista Fórum. Vito Gianotti e Sheila Jacob do Núcleo Piratininga de Comunicação.

“A minha docência não será mais a mesma após ter visto este filme”, disse Ana Aragão. Para Alípio Freire o filme levanta várias discussões, pois em um país tão rico ainda temos escolas onde o mimeógrafo a álcool, o giz e o quadro negro são os únicos instrumentos de trabalho para os professores. A professora Regina Leite Garcia, deu um depoimento emocionado logo após a projeção. Para ela a estória das professoras Marta, Edielma, Maraísa e Rose a fez voltar no tempo e se ver quando ainda era uma professora primária. Para André Martins ao realizar este filme o SINTESE entra na vanguarda do movimento sindical. Não foi só o filme - Quem esperava que o filme fosse a única atração da noite teve uma surpresa agradável. Os convidados fora recebidos pelo Reisado do SINTESE, formado por professores que participam das oficinas de Dança Folclórica oferecida pelo sindicato. No palco do Tobias Barreto, antes da projeção do filme, os convidados puderam se deleitar com as apresentações do Coral dos Aposentados e com um número de Dança de Salão, que também é oferecido como oficina para os filiados. “Com essas atividades o SINTESE mostra que o professor é muito mais que a sala de aula, que ele também precisa trabalhar o seu lado cultural, pois é com esse trabalho que a sociedade é contaminada culturalmente”, avaliou Alípio.

MOMENTOS Jornalistas e professores de renome nacional se juntaram a quase 2 mil pessoas para prestigiar a estréia.

EM CARTAZ

CONFIRA AS PRÓXIMAS DATAS DE EXIBIÇÃO DO FILME • • • • • • • • •

BRASÍLIA - 24 DE ABRIL FRANÇA (CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ) - JUNHO SALVADOR - 20 DE JULHO RIO GRANDE DO SUL - ( CONGRESSO DO CPERS - SIND. DOS PROFESSORES ) - JULHO SÃO PAULO ( UNICAMP ) - 20 DE OUTUBRO SÃO PAULO - USP - ( a confirmar data ) RIO DE JANEIRO - UFRJ - ( a confirmar data ) RIO DE JANEIRO - UFF - ( a confirmar data ) MINAS GERAIS - UFJF - ( a confirmar data )


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A HORA DA VERDADE

Os trabalhadores sergipanos tem voz no rádio www.sintese-se.com.br Além dos telefones a participação em todos os programas pode ser feita através do horadaverdade@sintese-se.com.br e do www.twitter.com/horaverdade

INTERAÇÃO

Para participar dos programas

O

SINTESE estreou aos sábados na rádio Atalaia AM 770 das 7h às 9h o programa “A hora da verdade”, um programa que tem como objetivo dar voz e vez ao povo sergipano. A proposta do programa é fazer o debate sobre saúde, educação, relações de trabalho, meio ambiente, saneamento básico e todos aqueles assuntos que interessam ao povo de Sergipe. “O SINTESE mais uma vez foi protagonista de um marco na história dos trabalhadores de Sergipe”, disse o presidente do sindicato, Joel Almeida. Mas o programa “A hora da verdade” não se restringe somente a Aracaju. Os municípios de Aquidabã,

Simão Dias e Canindé do São Francisco já contam com edições locais do programa, que como o de Aracaju, iniciam às 7h e terminam às 9h. A condução do programa e a as matérias são feitas por professores, transformando o “A hora da verdade” num produto dos comunicadores populares. “Queremos que os trabalhadores de todo o Estado tenham a oportunidade de ouvirem e serem ouvidos”, disse o diretor de Comunicação. Roberto Silva Santos. A pretensão do SINTESE é levar o programa para todo o estado de Sergipe. “Os trabalhadores precisam ter vez e voz e o ‘A hora da verdade’ vai cumpri este papel”, finalizou Joel.

Aracaju Atalaia AM 770 Apresentação: Paulo Sousa Telefone: 3226-2620

Aquidabã Aquidabã FM 104,9 Apresentação: Prof. José Wanderley Telefone: 3341-1842

Canindé do São Francisco Amanhecer FM 104,9 Apresentação: Profa. Celeste Gomes Telefone: 3346-1123

Simão Dias Rádio Cidade AM 1480 Apresentação: Prof. Paulo Caduda Telefone: - 3611-1488

Itabaiana - Princesa da Serra FM 99,3 - Tel: 3431.4267

Nossa Senhora da Glória Boca da Mata FM – 104,9 Apresentação: Prof. Valmir de Sousa Telefone: - 3411-7008

Japoatã Japoatã FM – 104,9


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CULTURA E AÇÕES

Sintese Cultural: luta e arte A ideia de trazer a cultura para o SINTESE motivou a criação do Projeto Sintese Cultural.

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ntes da consolidação da proposta algumas atividades já desenhavam a importância da cultura para a integração e fortalecimento das lutas. O pontapé foi dado com o coral em 1995, durante a gestão Resistência, presidida pela professora Ana Lucia. Mas, a inovação somente viria a ter sucesso com o surgimento do Departamento dos Aposentados. Assim, o coral passa a ser composto pelas professoras e professores que obtiveram aposentadoria. O Canto Coral é a voz daqueles que contribuíram e tem muito a contribuir na luta pela melhoria da educação. Além de ser também espaço de interação entre os aposentados. “Muitos depois da aposentadoria acabam cuidando de atividades domésticas (continuam a trabalhar), e é preciso inseri-los na luta”, comenta a professora Ângela Melo, diretora do departamento de Formação e uma das idealizadoras do projeto. O Forró do Sintesão (contemporâneo do coral e realizado anualmente) ganha uma nova conotação, principalmente com as contribuições da professora Bernadete Pinheiro. “A festa não se resume à música – procuramos colocar no local o evento painéis que sempre são relacionados à luta da categoria. Visando uma melhoria no desenvolvimento das atividades pedagógicas dos educadores, o Sintese Cultural criou oficinas permanentes de Teatro do Oprimido, dança de salão e dança folclórica. O grupo de teatro “Palco na Luta” aplica o que aprende na oficina ministrada por Aldo Rezende e Helen Melo nas salas de aula. As peças abordam temas como gestão democrática e transporte escolar, contri-

buindo para o conhecimento e o debate com a comunidade que compõe a escola. “A primeira turma do T.O. hoje é multiplicadora e ajudará as turmas novas turmas” enfatiza Ângela. O recém-lançado “Carregadoras de Sonhos” também é parte do projeto cultural. O filme (primeiro a ser produzido por uma organização sindical) tem proporcionado discussões acerca da apropriação da cultura por entidades de luta e motivado trabalhadoras e trabalhadores, que viram suas histórias contadas através do cotidiano das quatro professoras que protagonizaram o longa-metragem.

Ângela Melo: “A primeira turma do T.O. hoje é multiplicadora e ajudará os novos grupos”.

A perspectiva do Sindicato é de expansão dessas atividades de acordo com a solicitação dos professores. À medida que surgirem novas necessidades, serão discutidas formas de conduzi-las. Toda ação cultural do Sintese está ligada a um processo contínuo de formação política dos sindicalizados, afinal, a cultura é necessária para o acúmulo de forças e o despertar das consciências na luta pela transformação da sociedade.

INTERAÇÃO

Programação das Oficinas OFICINA PALCO NA LUTA Sábado | 09h-16h Professor: Aldo Rezende e Helen Melo

O QUÊ É - O Projeto “Palco na Luta”, realiza oficinas continuadas de Teatro do Oprimido com professores da Rede Pública interessados em aproximar a comunidade da escola através do teatro.

CANTO CORAL Quarta-feira | 15h-17h Professor: Maestro Zeq´Oliver

O QUÊ É - Em dezembro de 2005, com o objetivo de trazer à luta e tirar do isolamento os professores aposentados, o Coral do SINTESE se tornou realidade. Hoje, com uma programação de várias apresentações pelo estado, o Coral é um espaço de libertação dos trabalhadores através da música e da interação social.

DANÇA FOLCLÓRICA Terça-feira | 14h-17h Professor: Milton Leite

O QUÊ É - O curso tem o objetivo de promover, discutir e praticar as danças mais importantes do folclore sergipano.

DANÇADE SALÃO Quinta-feira | 14-17h Professor: Milton Leite

O QUÊ É - O grupo foi formado a partir da oficina e já realizou diversas apresentações em eventos culturais de todo o estado.


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ELEIÇÕES 2010

SINTESE realiza eleições para diretoria executiva, coordenação das sub-sedes e conselho fiscal

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s professores filiados terão a oportunidade de participar das Eleições do SINTESE que acontecem de 24 a 28 de maio. O processo de inscrição de chapas foi aberto dia 10 de março, mas até o último dia de inscrição, 26 de março, somente um chapa de inscreveu, a “Resistênciae Luta, Sempre”. Encabeçando a chapa temos as professoras Ângela Melo e Lúcia Barroso, grandes lutadoras da Educação. “A chapa é a combinação entre membros da atual direção e novas lideranças que surgiram tanto na capital quanto no anterior. Nosso objetivo é intensificar a luta pela valorização do professor e por uma educação pública gratuita e de qualidade social”, disse Ângela. Nas eleições de 2007 aproximadamente 17 mil filiados votaram, mostrando a força e a união deste sindicato. Este ano a perspectiva é que o número de votantes seja maior. A eleição para direção executiva, conselho fiscal e coordenação de sub-sedes mobiliza um exército de professores, tornado o processo eleitoral realizado pelo sindicato maior do que os executados em milhares de cidades do país. As urnas vão percorrer as escolas e estão em pontos fixos em todos os 75 municípios sergipanos.

Conheça a chapa “Resistência e luta, Sempre” DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Ângela Maria de Melo; Vice Presidente: Lúcia Barroso; Secretária Geral: Carlos Sérgio Lobão Araújo Edileide Maria Barrozo dos Santos; Departamento Financeiro: Ana Luzia Costa Santos Ederaldo José de Arruda; Departamento de Formação Sindical: Ivonete Alves da Cruz Izabel Cristina Santana do Nascimento

Departamento de Relações Intersindicais: Mara Margareth Gama Bispo Ana Geni de Andrade; Departamento de Aposentados: Sônia Maria Santos Maria Luci Santos Leite; Departamento de Comunicação Sindical: Joel de Almeida Santos; Sandra de Moraes Santos Bonfim; Departamento para Assuntos Educacionais: Janieire Tavares Miranda; Edinalva da Silva Mendes; Departamento de Filiação e Patrimônio: Ana Cristina Oliveira Lima; Francisco José dos Santos;

Departamento para Assuntos da Base Estadual: Ubaldina Fonseca Santana Moreira; Jucineide Correia Maia; Roberto Silva dos Santos; Sildinês Muniz Cariri; Departamento para Assuntos das Bases Municipais: Erineto Vieira dos Santo; Neilton Diniz Silva; José Francisco Andrade dos Santos; Ellen Leslie Santos; Departamento Desportivo Sócio-Cultural: Maria Bernadete Rodrigues Pinheiro Tânia Ivone Lima Moura dos Santos; Departamento para Assuntos Jurídicos: Valdira Vieira da Rocha; Solange Maria Alves Rocha; Departamento de Organização e Mobilização: Cristiano Batista Santos; Uilson de Meneses Hora;

Departamento de Políticas Sociais: Cláudia Oliveira Santos Barreto; Simone de Freitas Gama; SUPLENTES Maria José Nascimento Filha Noélia Alves de Almeida Fábio Luis Santos Nunes Edna Moraes de Souza Maria Francineide Rosendo Guimarães João Manoel Almeida d’Ávila Marcelo Silva Santos CONSELHO FISCAL Titulares: Edemio Rocha Batista Ana Lúcia dos Santos José dos Santos Suplentes: Matildes dos Santos Maria de Barros Lima Custódia Maria Nascimento Matos

Uma Eleição em números 24.800 - Filiados 2.017 - número de es-

Objetivo da Chapa:

colas que possuem filiados

167

- Órgãos públicos que possuem filiados

Ângela Melo e Lúcia Barroso: Mulheres à frente do desejo de construção de uma escola pública de qualidade social, e de um SINTESE cada vez mais forte.

49 - Juízes eleitorais

250 - Representantes eleitorais estarão atuando nos municípios

519 - Mesários 175 – Urnas 75 – Municípios envolvidos

participam da organização das eleições

BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO BÁSICA DA REDE OFICIAL DO ESTADO DE SERGIPE. SEDE: Rua Silvio Teófilo Guimarães, 70, Cj. Paulo Barreto - Pereira Lobo Aracaju-SE | CEP. 49052-410 | 079)21049800 | sintese@infonet.com.br | www.sintese-se.com.br

Presidente: Joel de Almeida Santos. Vice-Presidente:Carlos Sérgio Lobão Araújo. Conselho Editorial: Joel de Almeida Santos, Roberto S. dos Santos, Hildebrando Maia, Elda Góis. Jornalista responsável: Caroline Santos DRT/SE 898. Estagiária: Bárbara Nascimento. Projeto Visual: Diego Oliveira DRT/SE 1094. Fotos: ASCOM/SINTESE, Edinah Mary, Max . Tiragem: 26.000 exemplares

SUB-SEDES: SUL: Rua Dom Quirino, 116 - Estância-SE - CEP 49200-000 - Tel: (0xx79) 35224996. BAIXO SÃO FRANCISCO II: Rua Santa Cruz, 222 - Neópolis | CEP 49980-000 - Tel: (0xx79) 3344-1913. AGRESTE: Praça General João Pereira, nº 666 - centro - Itabaiana-SE. | CEP 49500-000 - Tel: (0xx79) 3431-5666. CENTRO-SUL: R.Major Misael Mendonça, 132, Lagarto-SE | CEP 49400-000 - Tel: (0xx79) 3631-3647. SUB-SEDE REGIONAL ALTO SERTÃO: R. Senador Leite Neto, 305, Bairro Brasília - Nossa Senhora da Glória-SE | CEP 49680-000 Tel: (0xx79) 3411-2737


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