Museu de Arte Moderna da Bahia
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COSA MENTALE Afinal, o que é esquizópolis, e o que esquizópolis quer? Quando o arquiteto e professor baiano Isaías de Carvalho apresenta o conceito em 1993, como comentário crítico sobre os processos de desenvolvimento urbano e humano de Salvador (logo, da Bahia), a palavra se mostra num campo preciso, apto a descrever o cenário da capital baiana surgido a partir dos planos de desenvolvimento urbano implantados – ou desfigurados – durante décadas. Mas, além deste preciso recorte histórico, esquizópolis se desdobra para além das construções, dos viadutos, da implantação de uma linha de metrô que se mantém em suspensão. Esquizópolis define ainda uma condição sensorial e uma excitação, porque integra o imaginário baiano e suas expectativas em relação ao futuro; é a vontade pelo moderno face ao dever da memória imposto pelo passado do Estado, da cidade e das intensas relações culturais locais. A mostra Esquizópolis – Os premiados dos Salões de Artes Visuais da Bahia 2012 e o acervo do MAM propõe outro ponto de observação diante do conceito. Há diferentes questões a serem feitas, mas uma interessa em particular ao Museu de Arte Moderna da Bahia: de que maneira os artistas têm reagido a essa atmosfera criada em e por esquizópolis, como suas obras e pesquisas podem ser pensadas e entendidas se observadas a partir do contexto geral em que foram criadas? Uma proposta artística não pode ter sua leitura limitada às condições sociais e históricas objetivas sob as quais foi elaborada, isso é (ou deveria ser) um mandamento da posição crítica. Mas, da mesma maneira, essa mesma objetividade se introduz no campo emocional e afetivo do artista, que vive as condições que a cidade e o Estado permitem e impõem. E isso é também um fato. E é diante deste mesmo fato que a exposição Esquizópolis se coloca, apresentando obras premiadas do 12º Salão de Artes Visuais da Bahia e somando a elas peças da coleção do museu, incorporadas ao acervo pela premiação em diferentes edições do Salão da Bahia, evento organizado pelo MAM-BA até 2008 e que deixou de existir para dar lugar à Bienal da Bahia, que retorna em 2014. Neste processo para a construção do projeto expositivo, o MAM-BA e a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), em um trabalho colaborativo com o Museu Náutico (Farol da Barra), oferecem novas leituras, ampliando o alcance das ideias contidas nesse conceito, esquizópolis, que é a Bahia, se mantém vivo em Salvador e se mostra atuante no constante sonho brasileiro de progresso, de industrialização e de um futuro que parece apontar uma direção, mas nunca, de nenhuma forma, um único caminho. Esquizópolis, assim como a arte – cosa mentale, dizia Leonardo da Vinci sobre a pintura – é também uma condição mental da vida baiana. A direção Os premiados dos Salões de Artes Visuais da Bahia 2012 e o acervo do MAM
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O CONCEITO “Esquizópolis” foi a expressão inicialmente cunhada pelo arquiteto Chango Cordiviola – com auxílio de jargão jornalístico – para caracterizar a situação de Salvador/BA como cidade dividida, convivendo com duas formas de desenho urbano e arquitetônico resultantes da polaridade cidade nova/cidade velha. Os resultados iniciais das obras de implantação do sistema viário de fundos de vale e a ocupação da fronteira ao norte do perímetro urbano então existente, pareciam indicar que a estrutura em formação continuava a corresponder ao modelo de centro hierárquico esparramado sob o efeito “mancha de óleo”, com comando do centro principal sobre sub-centros, em relação de complementaridade, servindo aos complexos negócios e às trocas de interesse da elite – como, de resto, acontece com todo centro de cidade. (...) E, mais que isso, a tentativa de substituição de um centro velho por um centro novo encontrou resistências também não esperadas nos projetos de reforma, ainda que tenham sido sustentados por grandes investimentos publicitários e insistentes discursos em favor da “modernidade”. Se, de um lado, o velho centro da cidade teve reduzido o seu poder de atração, provocado pela saída de órgãos públicos, de escritórios e serviços típicos de áreas centrais, e se as mudanças no sistema de transporte coletivo confundiram a noção de lugar central, ajudando a compor tal desajuste sob o quadro de aparente “decadência”, há que se reconhecer, por outro lado, que o novo lugar não chegou a se firmar como efetivamente central. Trecho do artigo escrito pelo professor Isaías de Carvalho Neto, publicado na Pós-Revista do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU-USP, n. 3, São Paulo, jun. 1993.
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CIVILIZAÇÃO PRÓPRIA “A atitude da Bahia é a de uma rainha viúva, de uma rainha viúva grandiosa como as das peças de Shakespeare. A Bahia está presa ao passado. Há muito tempo que entregou o régio poder a uma geração mais nova e sôfrega. Todavia não abdicou, conservou sua posição e, com esta, uma incomparável dignidade. Altiva e ereta olha do alto para o mar, no qual, séculos atrás, todos os navios se dirigiam para ela; ainda traz os antigos adereços, constituídos por suas igrejas e sua catedral, e essa dignidade de atitude continua a existir na sua população. Podem as cidades mais novas, podem o Rio, Montevidéu, Santiago, Buenos Aires ser hoje mais ricas, mais poderosas, mais modernas, mas a Bahia tem sua história, sua civilização própria, seu modo de vida próprio. De todas as cidades do Brasil foi ela a que mais fielmente respeitou a tradição. Só pelas suas pedras e ruas se compreende a História do Brasil, só essa cidade nos permite compreender como de Portugal nasceu o Brasil.” Trecho do livro “Brasil, País do Futuro” (1941), de Stefan Zweig (1881-1942). Os premiados dos Salões de Artes Visuais da Bahia 2012 e o acervo do MAM
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O PERCURSO NO TEMPO
1919 Ano que marca o surgimento do bairro da Pituba, antigo latifúndio que foi dividido também nos bairros Itaigara, Caminho das Árvores e Iguatemi e na Avenida Tancredo Neves. 1968 Por iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Extração de Petróleo (Stiep), nasceu o bairro homônimo, localizado entre o Iguatemi e o Parque Metropolitano de Pituaçu. 1970 O então deputado Luís Viana Filho inaugura a via expressa em homenagem ao seu pai, o exgovernador da Bahia, Luís Viana. A avenida, que possui 18 quilômetros de extensão, liga o Iguatemi à divisa de Salvador com Lauro de Freitas. Na época de sua inauguração, a área verde ocupava 90% da avenida. Anos mais tarde, se tornaria conhecida popularmente como Avenida Paralela. 1980 O bairro de São Cristovão, que fazia parte do município de Lauro de Freitas, passa a pertencer a Salvador no início da década de 1980, juntamente com o Aeroporto Internacional Dois de Julho, que passou a se chamar, em 1998, Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães.
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1982 O surgimento do Bairro da Paz, no dia 23 de abril, é marcado por conflitos com a polícia. A região abriga uma comunidade formada atualmente por 65 mil moradores, que se mobilizam diante da falta de infraestrutura urbana, serviços públicos e segurança da região. 1996 A ocupação da Avenida Paralela e a especulação imobiliária já apresentam ameaça às reservas ambientais – a área verde da região é equivalente a 60% de sua área total. 1998 Alguns moradores do Stiep se mobilizam para defender as lagoas e a flora da região, sem sucesso. 2000 O novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) propõe a ocupação imobiliária da avenida, sob protestos de grupos ambientalistas, passando por revisões sobre o uso e a ocupação do solo do município. 2008 É sancionado o novo PDDU, na mesma época em que a Paralela se consolidava como principal vetor de expansão imobiliária, determinando o crescimento de Salvador. 2012 No dia 20 de janeiro, o governo da Bahia e as prefeituras de Lauro de Freitas e Salvador assinaram um convênio em que o Estado assume a gestão do projeto de mobilidade urbana, que previa a construção da linha 2 do metrô, ligando o Acesso Norte, em Salvador, ao município de Lauro de Freitas.
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BIOGRAFIA DOS ARTISTAS Aécio Bastos Oliveira Bacharel em Artes pela Universidade Federal da Bahia e palhaço por profissão, o artista mistura em suas obras o sertão e a arte do Clown. Sua primeira exposição individual, intitulada Isso é em Carrara e Esculpido Paisagem do Interior, apresentou pinturas em telas no espaço da Biblioteca Central do Estado da Bahia. Atualmente, participa de um grupo de performance de palhaços em Irecê, sua cidade natal, que se apresenta pelo interior da Bahia através de poesia, música e arte circense. Alex Moreira Graduado pela Universidade Federal da Bahia em 2009, trabalhou com o artista plástico Félix Sampaio numa Via Sacra de quase 40 esculturas para a cidade baiana de Nazaré. Em 2004, participou de uma coletiva na Escola de Belas Artes da UFBA e, três anos mais tarde, integrou nova mostra coletiva em Vitória da Conquista. Realizou exposições individuais em Presidente Dutra – cidade onde nasceu –, e em Irecê, e foi o vencedor do Salão de Artes Visuais da Bahia 2012 com a obra Frente e Verso. Alex Oliveira O fotógrafo baiano desenvolve em Salvador uma pesquisa sobre arquitetura, vida íntima, performance e arte contemporânea. Ao estudar as relações da imagem fotográfica com as redes sociais virtuais, ele compartilha no Facebook sua produção diária de imagens. Em 2011, realizou sua primeira exposição individual, intitulada Aurora Descoberta, na Aliança Francesa de Salvador. Augus Formado em eletrotécnica pelo Centro Educacional Ministro 12 CADERNO / 01 - ESQUIZÓPOLIS
Spínola, em Jequié, Augus já participou de várias coletivas e mostras individuais em sua cidade. No município de Jaguaquara (BA), realizou o projeto Nossa Arte, com uma exposição e curso de arte abstrata, tendo como principal público os artistas locais. Foi premiado na Sala Especial - que reuniu artistas da região do Rio de Contas -, no Salão Regional de Artes Visuais de Jequié. Ayrson Heráclito Além de pesquisador e curador, Ayrson Heráclito é mestre em artes visuais pela Universidade Federal da Bahia e professor titular na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Sua obra transita pela instalação, fotografia, experimentação audiovisual e performance, e lida frequentemente com elementos da cultura afrobrasileira. Esteve na 3ª Bienal do Mercosul; nas mostras Design 21 em Nova York e MIP2 – Manifestação Internacional de Performance em Belo Horizonte. Possui obras nos acervos do Museum der Weltkulturen Frankfurt e do Museu de Arte Moderna da Bahia. Caetano Dias Dedicando-se à pintura no início dos anos 1990, ministrou aulas nas oficinas do Museu de Arte Moderna da Bahia, até 2007. Suas experimentações abordam questões ligadas ao corpo, tendo a pele como referência. Na produção de uma série de instalações, esculturas e vídeos, Caetano Dias aprofunda as relações entre corpo/identidade e sagrado/ sexualidade. Participou da exposição Interconnect, do Centro de Arte e Mídia ZKM, na Alemanha. Realizou diversas intervenções em espaços urbanos e vídeos que lidam com a realidade social contemporânea, como Pequeno Labirinto - Canto Doce, que participou do Festival Internacional Videobrasil; e Uma, obra que integrou o l Festival de Cinema Latinoamericano de São Paulo.
Coletivo Neri, Neves Formado por George Neri e Núbia Neves, o coletivo participa desde 2010 de produções que abrangem os hibridismos na área das artes, com produções em torno da fotografia, vídeo, instalação e intervenção urbana. Entre outros trabalhos, foi responsável pela obra USB – selecionada pelo Salão de Artes Visuais de Jequié de 2012. Danillo Barata Nascido em Salvador, o videoartista é doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo e mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é professor do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e aborda, em suas obras, a relação entre corpo e câmera, sobretudo, em seus estratos sociais. Recebeu o prêmio aquisição no 13º Salão do MAM-BA e, o prêmio Videobrasil WBK Vridje Academie, no 16º Festival Internacional de Arte Eletrônica - Videobrasil. De 2008 a 2011 realizou diversos projetos artísticos na Holanda. Devarnier Hembadoom Apoema O artista é mestre em artes visuais pela Escola de Belas Artes da UFBA. Realizou diversas exposições no Brasil e países como Itália e Espanha. Tem obras em coleções particulares da Itália, Espanha, Alemanha, Guatemala e França. A música também é parte importante do seu trabalho, tendo participado de algumas bandas e criado diversas canções. Produziu o cd autoral Pramil: o beijo da mulher-dama ou do espelho da vontade à oscilação infinita do pêndulo da dor..., que fez parte de sua pesquisa de mestrado em Artes Visuais, com músicas compostas através de meios digitais eletrônicos-eletroacústicos-experimentais. Eneida Sanches Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, a artista in-
tegra o corpo de diretores do Instituto Sacatar - Residência Internacional de Artes na Ilha de Itaparica. É criadora do Circuito das Artes, mostra que envolve mais de 200 artistas, e participou de diferentes mostras no Brasil e no exterior. Entre os prêmios que recebeu, estão a Menção Especial na Bienal do Recôncavo e o I Salão Nacional de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. Gaio Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia e professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, o artista já realizou mostras individuais e coletivas no Brasil e no exterior, e participou da 3º Bienal do Mercosul. Foi premiado diversas vezes, entre as quais com prêmio Residência do 14º Salão da Bahia, no Cité Internationale des Arts Paris; o Aquisição Temporada de Projetos, São Paulo; Projéteis de Artes Visuais, Funarte, Rio de Janeiro; e Manuel Quirino, Braskem de Cultura e Arte. George Lima Dedicando-se às artes visuais desde a década de 1990, sua trajetória artística é marcada pelo experimentalismo nas linguagens da fotografia, pintura, desenho, escultura e instalação. Integra o Grupo de Pesquisa em Arte Contemporânea (Gema) e é um dos editores da Quanta - Revista de Arte. Participou de diferentes mostras, como a Bienal do Recôncavo, em São Félix, e dos Salões de Artes Visuais da Bahia nos municípios de Irecê, Vitória da Conquista, Juazeiro e Itabuna. Jailson Paiva O artista pernambucano participou de exposição coletiva no Espaço de Artes Sólon Barreto, e exposição individual na Universidade do Estado da Bahia, em Irecê, onde reside atualmente. A obra O Cambista – foi premiada pelo público no Salão de Artes Visuais de Irecê.
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João Oliveira Graduado em Artes visuais pela Universidade Federal da Bahia, desenvolve a pesquisa Se Preferir, Adoce, por meio da qual passeia por suas memórias em um versejo saudosista e de pequenas narrativas íntimas. É gravador/impressor e sua pesquisa se concentra, sobretudo, na gravura em metal, no desenho e no decalque. Realizou sua primeira mostra individual em 2011 e participou de mostras como Circuito das Artes, na Aliança Francesa, Escultura nova e Tomar uma coca-cola com você, ambas na galeria ACBEU. Participou ainda do Imprima - Salão internacional de gravura, em Sobral (CE); do Salão de Artes Visuais da Bahia 2012 em Irecê – onde recebeu menção honrosa – e da XI Bienal do Recôncavo, em São Félix. Juliana Moraes A artista soteropolitana é graduada em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Suas obras sobre o contraste dos seres humanos, afirmam a individualidade e o direito à plena e singular existência. Em 2006, participou da VIII Bienal do Recôncavo, em São Félix, e da exposição No invisível, na Aliança Francesa de Salvador. Em 2008, participou dos Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia em Juazeiro e da exposição de lançamento da Revista Muito, dentre outras mostras. Em 2012, sua obra Não Foi de Ninguém foi premiada nos Salões de Artes Visuais da Bahia de Irecê. Mike Sam Chagas Graduado em Desenho e Arte pela Universidade Federal da Bahia, possui experiência como ilustrador, e atua como arte-educador e professor particular de pintura e desenho. Foi curador e produtor da galeria Arthur Bispo do Rosário entre 2003 e 2005. Participou de várias exposições individuais e coletivas; recebeu o Prêmio de Arte e Cultura Banco Capital; o Prêmio Aquisição IX Bienal do Recôncavo e o Prêmio Portas Abertas para as Artes Visuais. 14 CADERNO / 01 - ESQUIZÓPOLIS
Mônica Simões Fotógrafa, videomaker e artista visual, fez graduação em História e mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia. Integrou o Centro de Estudos Afro-Orientais, de onde nasceu o interesse pela África, especialmente a diáspora e suas consequências no Brasil. Atua há 20 anos em pesquisa, curadoria e criação de projetos em artes visuais. Fez residência na Escola Superior de Arte e Mídia de Colônia, na Alemanha. Dirigiu diversos programas para a televisão. Entre seus trabalhos em vídeo, estão: Negros; Desenho de Corpo; Uma Cidade; Bahia; Quilombos Urbanos; e Eu Sou Neguinha?. Nicolau Vergueiro Artista visual nova-iorquino radicado em Los Angeles, Nicolau Vergueiro é mestre em Artes pelo California Institute of the Arts. Participou de exposições individuais e coletivas, além de realizar trabalhos de curadoria, entre eles o da exposição Eu sou Neguinha?, da artista Monica Simões. Ganhou o prêmio Levinson de Excelência em Arte e teve obra premiada no 8º Salão da Bahia, do Museu de Arte Moderna. Ramon Rá Aos 25 anos, o artista transita de forma perene entre elementos do consumo e a ressignificação da arte; ele participou, entre outras exposições, dos Salões de Artes Visuais da Funceb, sendo premiado em 2012 nas categorias Júri e Público. Rener Rama Graduado em Artes e mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia, com ênfase em processos criativos, Rener Rama possui experiência como arte-educador, além de ser professor de Pintura das Oficinas do MAM-BA. Realizou diversas exposições individuais em Salvador, além da Galeria Sesc Paulista, em São Paulo. O artista foi premiado na III Bienal do Recôncavo, em São Félix; no 8º Salão de Artes Plásticas de Rondônia; no Salão Regional de Artes Visuais da Bahia, em Juazeiro; e no Salão da Bahia, no MAM-BA.
Ricardo Alvarenga Artista do corpo e da imagem, Ricardo se interessa pelas potências de afecção do corpo e pela arte enquanto ação estética e política. Iniciou trabalhos com arte no ano 2000, através da dança contemporânea. Em 2004, foi selecionado pelo Rumos Dança Itaú Cultural. Em seu percurso, investiu em formações e experiências em distintos campos das artes, aproximando-se principalmente da fotografia, do vídeo e da instalação. Atualmente, produz trabalhos em diferentes mídias, configurando interfaces entre performance, intervenção urbana, dança contemporânea e artes visuais. É graduado em Biologia pela Universidade Federal de Uberlândia, e mestrando do programa de Dança da Universidade Federal da Bahia. Circula pelo Brasil com trabalhos e oficinas participando de mostras, festivais, residências artísticas e exposições em galerias e salões. Rosa Bunchaft A artista visual italiana é mestranda em Artes Visuais pela UFBA, possui Licenciatura em Desenho e Plástica na Escola de Belas Artes e participou de salões, bienais e exposições. Rosa desenvolve projetos audiovisuais experimentais que articulam performance e propostas de cinema expandido no campo das artes visuais: cidade, corpo e imagem. Foi selecionada em diferentes projetos no circuito de arte local, culminando com uma premiação nos Salões Regionais da Bahia e com a seleção para as primeiras exposições individuais, nas galerias Acbeu e Canizares. Rosane Andrade Cursou Artes na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia e Publicidade e Propaganda na Unijorge. Foi selecionada para a IX Bienal do Recôncavo, em São Félix. Em 2010, integrou as exposições coletivas Olhares Cruzados, na Escola de Belas Artes, e o XVI Painel Performático, na Escola de Dança
da UFBA. Em 2012, além dos Salões de Artes Visuais da Bahia, esteve na XI Bienal do Recôncavo. Foi selecionada ainda pelo Edital Muros: Territórios Compartilhados (Fortaleza). Tuti Minervino Performer e poeta visual baiano, Tuti trabalha principalmente com ações conceituais linguísticas, que buscam o inusitado e absurdo dos fatos, relações, comportamento e objetos do cotidiano. O artista realizou a residência De Tuti um Pouco, no MAM-BA, através do Prêmio Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais de 2010, e foi selecionado para as residências artísticas Fundação Armando Alvares Penteado e Fundação Casa de Mateus, em Portugal. Vauluízo Bezerra Começou a trabalhar como escultor em 1970, fortemente influenciado pelo expressionismo. Em 1976, ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia e começou a trabalhar com desenhos, instalações, objetos e textos. Entre os temas mais frequentes de suas obras estão história da arte, sexo, alta cultura, cultura de massa, biogenética e, recentemente, sua história pessoal e a política. Realizou diversas mostras individuais em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Alemanha. Algumas de suas obras estão expostas no Parque das Esculturas do Museu de Arte Moderna da Bahia. Zé de Rocha O artista foi premiado em seis edições dos salões de arte realizados pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, entre 1997 e 2012. Em 2008, ganhou o Grande Prêmio da IX Bienal do Recôncavo, que lhe possibilitou uma estadia de quatro meses em Milão, na Itália. Utiliza as técnicas de desenho, gravura, fotografia e pintura numa poética gráfica expandida, levantando questões relativas aos extremos das grandes cidades e à violência contemporânea.
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LISTA DE OBRAS Aécio Bastos Compartilha e curte, 2012 Vídeo. 5’, looping Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Irecê (2012) Alex Moreira Frente e verso, 2012 Técnica mista Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Juazeiro (2012) Alex Oliveira Cidade Babilônia, 2011 Fotografia Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Jequié (2012) Augus Contempladores da ganância insaciável, 2012 FotografiaPrêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Jequié (2012) Ayrson Heráclito Bipolaridade, 2002 Instalação. Azeite de dendê, vidro e lâmpada incandescente Prêmio Aquisição do 9º Salão da Bahia Acervo do MAM Caetano Dias Corpo presente / não lugares, 2001 Fotografia Doação do 8º Salão da Bahia Acervo MAM Coletivo Neri, Neves Sistema de controle, 2012 Instalação. Painel, sensor sonoro, de presença e lâmpadas de LED vermelhas Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Juazeiro (2012) Danillo Barata Soco na Imagem, 2006 Instalação. Backlight Prêmio aquisição 13º Salão da Bahia Acervo MAM Devarnier Hembadoom Apoema Olimar, grande mãe flornuclear refletindo seu papel social socorrida por um gardenal. Da série quimérica ou absurda, 2011 Técnica mista s/ pintura Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Irecê (2012)
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Eneida Sanches Transe: deslocamento de dimensões, 2007 Instalação. Madeira, linha e gravuras s/ papel Prêmio Residência 14º Salão da Bahia Acervo MAM Gaio Saindo de casa, 2007 Vídeo. 7’44”, looping Prêmio Residência 14º Salão da Bahia Acervo MAM George Lima Passeio Socrático, 2012 Fotografia Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Juazeiro (2012) Jailson Paiva O Cambista, 2011 Escultura. Cimento e ferro Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Irecê (2012) João Oliveira Coma meu coração sem pena, enquanto é tempo, 2012 Gravura em metal Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Irecê (2012) Juliana Moraes que não foi de ninguém..., 2012 Técnica mista Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Irecê (2012) Mike Sam Chagas Escolha sua garota favorita, 2011 Pintura. Políptico. Óleo s/ tela. Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Jequié (2012) Mônica Simões e Nicolau Vergueiro Latitude, 2001 Instalação. Papel, acetato, tecido, fotografia, fios de cabelo, reprodutor de fita cassete, plástico e vinil Ramon Rá Maracutaia S/A, 2012 Instalação. Lã de aço modelada e fios de nylon Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Juazeiro (2012) Rener Rama 17 anos, 2 meses e 10 dias, 2008 Vídeo Prêmio Aquisição 15º Salão da Bahia / Acervo MAM Os premiados dos Salões de Artes Visuais da Bahia 2012 e o acervo do MAM
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Ricardo Alvarenga Rastros, 2012 Fotografia, performance e vídeo Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Jequié (2012) Rosa Bunchaft Projeções sobre o inacabado, 2012 Performance e videoinstalação Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Irecê (2012) Rosane Andrade Ausentes, 2012 Desenho e registro de intervenção urbana Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia - Jequié (2012) Tuti Minervino Kab ide Tuti, SEXta SEX e Youtube or Not Youtube, 2012 Vídeo performance Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Juazeiro (2012) Vauluízo Bezerra Sem título, 1997 Instalação. Resina, granito, madeira e acrílico Prêmio Aquisição 4º Salão da Bahia Acervo MAM Zé de Rocha Prometeu e São João brincando de inquisição em paisagem cruzalmense, 2012 Lona queimada com espadas de fogo Prêmio Salões de Artes Visuais da Bahia – Jequié (2012)
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PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA Conversa com o autor
Lançamento do livro Memória Urbana, do professor Isaías de Carvalho Santos Neto, que faz um percurso crítico sobre a história de Salvador desde o início do século 20 tendo como perspectiva o desenvolvimento urbano e arquitetônico da capital baiana. Convidado: Isaías de Carvalho Santo Neto Quando: 9 de julho (terça-feira), às 19h Onde: Galeria 1 do MAM-BA Gratuito
Oficina - A história da arte e as relações com a cidade
Numa breve trajetória da história da arte, a oficina aborda como a arte produzida em seu tempo demonstra o pensamento de sua época e os modos de vida, observando as quebras de paradigmas nas linguagens artísticas. Uma atividade prática finaliza a ação. Público: Professores dos Programas de Reestruturação da Secretaria de Educação da Bahia. Quando: 16 e 17 de julho (terça e quarta-feira), às 9h Onde: Instituto Anísio Teixeira (IAT) Gratuito
Ciclo de Conversas - Discutindo a Cidade A expansão da metrópole e suas reconfigurações
Evento discute a expansão da metrópole a partir da ocupação do espaço urbano e o deslocamento da população, os convidados questionam as reconfigurações da cidade a partir de seus pontos de vista individuais. Mediação: Janaína Chavier, Lica Moniz e Priscila Lolata Convidados: Ana Fernandes, Cristiano Piton, Daiane Oliveira e Rogério Sousa Quando: 19 de julho (sexta-feira), às 9h Onde: Auditório do Instituto Anísio Teixeira (IAT) Gratuito Ficha de inscrição disponível no blog do MAM-BA (http://bahiamam.org/)
Papo de Gente Miúda – É aqui que você mora
A cidade é observada a partir da fala de crianças, colocando suas opiniões sobre Salvador, nos seus mais diferentes aspectos e expectativas para o futuro. A discussão adentra nas percepções de um assunto que não comumente admitido como parte do universo infantil. Os premiados dos Salões de Artes Visuais da Bahia 2012 e o acervo do MAM
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Mediação: Marcelo Farias Convidados: Daniel Souza, Ítalo Valente, Luiza Souto, Luzia Suarez e Yasmin Souza Quando: 26 de julho (sexta-feira), às 15h Onde: Cinema do MAM-BA Gratuito Composições Urbanas: O Corpo Inserido na Cidade
Diante das transformações urbanas, especificamente em Salvador, os convidados discutem a relação entre a geografia humana e a cidade na dimensão do corpo. Mediação: Marcelo Rezende Convidados: Ângelo Serpa e Fabiana Brito Quando: 16 de agosto (sexta-feira), às 16h Onde: Café do Farol (Museu Náutico da Bahia - Farol da Barra) Gratuito Ficha de inscrição disponível no blog do MAM-BA (http://www.bahiamam.org)
Atividades Periódicas Projeto Zoom.In Zoom.Out O projeto busca estreitar as relações entre o museu e a cidade, estabelecendo vínculos com o entorno e a região metropolitana. Realiza uma preparação para as visitas ao Museu na instituição, e posterior visitas medidas das instituições ao MAM-BA. Turno matutino (nas escolas e instituições) e vespertino (no museu) Agendamento: 71 3117-6141 | 3117-6143 | educativomam@gmail.com Gratuito Linha do Abraço
Proposta de ação continuada que tem como objetivo proporcionar maior aproximação do público infanto-juvenil da Comunidade Solar do Unhão à produção contemporânea de artes visuais e educação patrimonial. Quando: às sextas-feiras, das 15h às 17h Onde: Galpão das Oficinas do MAM-BA Gratuito MAM Lado B
Ação proposta junto à Comunidade Solar do Unhão com encontros mensais entre a comunidade e um artista convidado, que desenvolve atividades levando o lúdico e o estético através de conversas e práticas artísticas. Com esta aproximação, o universo do artista é mesclado com o universo dos participantes, gerando outras referências para ambas as partes.
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Quando: uma terça-feira no mês, das 15 às 17h Onde: Comunidade Solar do Unhão Gratuito Redes Mágicas
Visitas mediadas aos espaços expositivos, com posterior realização de ações poéticas. Propostas por Ana Rachel Shimiti, as Redes Mágicas são voltadas para público infanto-juvenil. Quando: aos domingos, das 16h às 18h Onde: Rampa do Pátio das Mangueiras do MAM-BA Gratuito *exceto nos dias 23 e 30 de junho de 2013 Pinte no MAM
Atividade de pintura livre no Museu de Arte Moderna da Bahia. Projeto de autoria e coordenação do artista plástico Maninho. Quando: Domingos, das 15h às 17h Onde: Rampa do Pátio das Mangueiras do MAM-BA Gratuito *exceto nos dias 23 e 30 de junho de 2013 Manhãs no Parque
Visita agendada, acompanhada por mediadores culturais ao sítio arquitetônico e paisagístico, ao Parque das Esculturas. Quando: Quartas-feiras, das 10h às 12h Agendamento: 3117 - 6143 | 3117 - 6141 | educativomam@gmail.com Gratuito Visitas mediadas agendadas
Acompanhada por mediadores culturais ao sítio arquitetônico e paisagístico, Parque das Esculturas e aos espaços expositivos. Quando: Terça a domingo, turnos: às 14h e às 16h Agendamento: 3117 - 6143 | 3117 - 6141 | educativomam@gmail.com Gratuito Visitas mediadas espontâneas
Com o acompanhamento de um mediador cultural ao sítio arquitetônico e paisagístico, Parque das Esculturas e aos espaços expositivos. Quando: Terça a domingo, turnos: às 15h e às 17h Gratuito
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Jaques Wagner SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DA BAHIA Antônio Albino Canelas Rubim INSTITUTO DO PATRIMÔNIO ARTÍSTICO E CULTURAL DA BAHIA Frederico A. R. C. Mendonça
MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA DIREÇÃO Marcelo Rezende DIREÇÃO EXECUTIVA Luciana Moniz PESQUISA E PROJETOS CURATORIAIS Liane Brück Heckert ASSISTENTE DA DIREÇÃO Bianca Góis Barbosa MUSEOLOGIA Coordenação Sandra Regina Jesus Museólogos Janaína Ilara | Michele Pontes | Rogério Sousa Estagiária Renata Cardoso Restauro Maria Lúcia Lyrio Técnicos de Restauro Alberto Ribeiro | Walfredo Neto Supervisão dos Monitores de Acervo Emile Ribeiro | Jackson Queiroz | José Mário de Jesus | Sílvio Sérgio Silva Monitores de Acervo Alda Sousa | Áurea Santiago | Derilene Pinho | Diogo Vasconcelos Erasto Lopes | Fábio Messias | Ricardo Luís Santos | Robson José de Jesus | Sandro de Mattos | Tamires Carvalho | Tiago Chaves Assistente Administrativa Ednalva Silva ARTE E EDUCAÇÃO Coordenação Eliane Moniz de Aragão Simões Curadoria Educativa Priscila Lolata Coordenação de Arte e Cidadania Adriana Araújo Assistentes Administrativos Denise Fernandes | Mirela Correia Produção Felipe Dias Rêgo Assistente de Produção Keila Silva Supervisão de Mediação Cultural Luis Augusto Gonçalves Silva Mediadores Culturais Ana Rachel Schimiti | Daniel Almeida Costa | Ednaldo Gonçalves Junior | Eliane Silveira Garcia | Etiennette Bosetto | Roseli Costa Rocha Professores Evandro Sybine | Florival Oliveira | Hilda Salomão | Maria Betânia Vargas | Marlice Almeida | Olga Gómez | Renato Fonseca | Rener Rama Assistentes das Oficinas Carmen Mayan Apoio das Oficinas Ana Cláudia Muniz | Antonio Bento | Antonio Cruz | José da Hora | Raimundo Bento | Sebastião Ferreira | Valter Lopes Costa 22 CADERNO / 01 - ESQUIZÓPOLIS
PROJETOS E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Coordenação Carol Almeida Gestão de Projetos Nara Pino | Paulo Victor Machado PRODUÇÃO Coordenação Carmen Palumbo Produção Noemi Fonseca | Paulo Tosta | Thiago Pilloni COMUNICAÇÃO Assessoria de Comunicação Cátia Milena Albuquerque | Jamile Souza | Thaís Seixas Conteúdo Audiovisual Lara Carvalho | Yuri Rosat Designer Assistente Luma Magalhães Estagiária Maiara Rocha MONTAGEM Coordenação Daiane Oliveira Produção Lia Cunha | Marina Alfaya Técnicos de Montagem Agnaldo Santos | Jairo Morais BIBLIOTECA Bibliotecária Vera Bezerra Assistentes Fábio Vasquez | Maria Esmeralda Santos | Raimundo Figueiredo ADMINISTRATIVO Coordenação Dércio Santana Moreira Secretárias Cristiane Moreira | Sandra Cristina Moura | Valdete Moreira Silva Receptivo Antonieta Pontes | Aldemiro Rodrigues Brandão | Nadiene Lopes Assistentes Administrativos Carlos Luis Costa | Edmundo Galdino | Fernando Nascimento Lopes | Luiz Henrique da Cruz Almoxarifado Antônio Mascarenhas Supervisão de Manutenção e Limpeza Alexsandro Muniz | Júlio César Santos Cabos de Turma Antonio Moreira | Sergio Sena Pereira Marceneiros Elias Garcia Borges | Marcos Antônio da Silva | Reinaldo Pereira da Silva Pintores Ademir Ferreira dos Santos | Antonio Jorge Ferreira | Cid Eduardo Ferreira Eletricistas Jorge Bispo dos Santos | José de Assis Alecrim Jardineiro Claudio Pinheiro de Almeida | Ramon Maciel Assistente de Jardinagem Antonio Lourenço de Jesus Pedreiros Francisco Vitório | José Inácio Santos | Marcos Paulo Maciel Copa Ângela Maria Pereira Técnicos de Limpeza Emanuel Rubens Oliveira | Estela Maria | Jorge Luiz Mendes | Jussara Reis de Souza | Luan Conceição Viana | Raimundo José | Sidnei do Desterro | Sueli Conceição dos Santos | Vera Lúcia Ferreira | Wesley Nascimento Motorista Waldério Conceição
Os premiados dos Salões de Artes Visuais da Bahia 2012 e o acervo do MAM
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Projeto Gráfico Dinha Ferrero Foto (páginas 1 e 4) Lara Carvalho Croqui verso capa Gaio Este caderno foi impresso na Bahia, em junho de 2013, com tiragem de 5.000 exemplares. Capa em papel Color Plus 240g/m² e miolo papel Pólen 80 g/m². Agradecimento Equipe do Museu Náutico da Bahia / Farol da Barra ESQUIZÓPOLIS ABERTURA 20 de junho de 2013 (quinta-feira) às 19h Pátio das Mangueiras MAM-BA VISITAÇÃO Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM-BA Capela e Galeria 3 21 de junho a 1° de setembro de 2013 De terça a sexta das 13h às 19h Sábados domingos e feriados das 14h às 19h ENTRADA GRATUITA Museu Náutico da Bahia / Farol da Barra 21 de junho a 1° de setembro de 2013 De terça a domingo das 8h30 às 19h (Aberto todos os dias no mês de julho) Entrada mediante compra de ingresso no Museu Náutico da Bahia ou apresentação de tickets retirados gratuitamente no MAM (distribuição limitada). Gratuidade também para menores de 7 anos e deficientes físicos.
Foto Dirigível Hindenburg sobre o Farol da Barra, 1936. 24 CADERNO / 01 - ESQUIZÓPOLIS
Os premiados dos Sal천es de Artes Visuais da Bahia 2012 e o acervo do MAM
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Apoio
Co-produção
Realização
MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA Av. Contorno s/n - Solar do Unhão - Salvador.Bahia.Brasil - 40060-060 www.mam.ba.gov.br - mam@mam.ba.gov.br - 71.3117.6139