A Sala do Diretor 01 / Reforma e Reinvenção

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Reforma e Reinvenção


Museu de Arte Moderna da Bahia



Reforma e Reinvenção “Este poderia ser um lugar de importância histórica” A exposição Reforma e Reinvenção inicia o programa A Sala do Diretor, que o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) passa a abrigar. A Sala coloca diante do público e da comunidade artística a possibilidade de utilização do espaço de trabalho da direção do museu como mais um território para a pesquisa e para as mais diferentes formas de ocupação artística. A questão, aqui, não é a troca de sujeitos (os artistas e o público no lugar da direção) em um determinado espaço, mas a procura por outra forma de convivência, na qual todos os grupos que realizam a existência de uma instituição se reúnam para ver, vivenciar e debater as experiências com a arte. Deste modo, a cada abertura de exposição no MAM-BA, a sala do diretor será ocupada por um projeto curatorial. A direção continuará desenvolvendo seu trabalho no espaço, convivendo com a produção e com os visitantes do museu. E esta é toda uma tarefa. Reforma e Reinvenção é o movimento inicial deste processo, que oferece novas formas de comunitarismo no MAM-BA. Seu eixo temático se desdobra sobre as noções de reforma e reinvenção, como o título da exposição evidencia. Com a participação da nova geração da arte feita na Bahia, de artistas do primeiro momento da arte conceitual e de obras do acervo do MAM-BA, a mostra serve como comentário sobre as reformas pela qual o Solar do Unhão passa agora, mas 2

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não limita sua perspectiva à ação física envolvida nesse cotidiano. A exposição se volta à potente expectativa de um novo que aparece sob a poeira do antigo, às ações que desejam reinventar a realidade na esfera social ou, ainda, ao refinado estudo de si mesmo na tentativa sem fim de ser, de alguma forma, outro. Esta é A Sala do Diretor, que durante a reforma encontra uma nova ideia, possibilidade e função, recriando seu papel. Como costuma dizer o artista conceitual Braco Dimitrijevic, “este poderia ser um lugar de importância histórica”. A escolha está sempre em como as coisas são vistas, para serem então, e depois, percebidas. A direção

Teatro Invisível Augusto Boal O “teatro invisível” consiste na apresentação de uma cena em um ambiente outro que o teatro, diante de pessoas que não são espectadores. O lugar pode ser um restaurante, uma calçada, uma feira, um trem, uma fila etc. As pessoas que testemunham a cena são aquelas que estão lá por acaso. Durante o espetáculo, essas pessoas não devem ter a menor ideia de que se trata de um “espetáculo”, porque isso faria delas “espectadores”. O teatro invisível pede uma preparação detalhada de um sketch, com um texto completo ou um roteiro simples; mas é preciso ensaiar a cena suficientemente, para que os atores possam incorporar as intervenções Reforma e Reinvenção

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dos espectadores em suas interpretações e ações. Durante o ensaio é também necessário incluir cada intervenção possível a ser feita pelos espectadores, essas possibilidades criarão uma espécie de texto opcional. O teatro invisível surge em uma locação escolhida como um lugar onde o público se reúne. Todas as pessoas próximas estão envolvidas em sua aparição e nos efeitos que permanecem ao final do sketch. (...) É sempre muito importante que os atores não se revelem como atores! Nisso reside a natureza invisível dessa forma de teatro. E é precisamente essa qualidade invisível que fará o espectador agir livremente e plenamente, como se estivesse vivendo uma situação real – e, apesar de tudo, é uma situação real! Trecho de “Teatro do Oprimido e outras Poéticas Políticas” (1975), de Augusto Boal.

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Opinião Dominante Plutarco O autor do elogio de Alcibíades por ocasião da sua vitória na corrida de carro em Olímpia — Eurípides, como é opinião dominante, ou um outro poeta — afirma que a primeira coisa de que alguém precisa para ser feliz, Sósio Senecião, é pertencer a “uma cidade afamada”. Eu, porém, creio que a verdadeira felicidade depende, em grande parte, do caráter e das disposições da alma e, por isso, para a alcançar é tão importante provir de uma pátria obscura e humilde como de uma mãe feia e de baixa estatura. É ridículo pensar que se alguém isolasse Iúlis – uma pequena parte da pequena ilha de Céos – e Egina – que um dos atenienses até desejava tirar da frente do Pirineu como se fosse uma remela –, essas cidades, que criaram atores e poetas de qualidade, não seriam capazes de produzir um homem justo e senhor de si, com inteligência e grandeza de alma. É natural que as outras artes, constituídas com vista ao lucro e à fama, definhem em cidades obscuras e humildes, mas a virtude, como uma planta vigorosa e resistente, ganha raízes em qualquer lugar, desde que tome conta de uma natureza nobre e de uma alma que não odeie o esforço. Por isso, também nós, se não cuidarmos de pensar e viver como é conveniente, não atribuiremos isso à insignificância da nossa pátria, mas, com toda a justiça, a nós mesmos. “Vida de Demóstenes”, trecho de “Vidas Paralelas”, de Plutarco (circa 46 – 12 d.C) Reforma e Reinvenção

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Biografia dos Artistas Ana Verana (1985) A artista baiana é formada pela Escola de Belas Artes da UFBA, trabalha com desenho, aquarela e pintura, criando obras oníricas, com diferentes estados emocionais, sentimentais e físicos. Participou dos Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia de Alagoinhas em 2008, onde recebeu uma Menção Especial, e de Juazeiro em 2009; além de diversas exposições como Afetos Roubados no Tempo (Caixa Cultural de Salvador), Novas Expressões da Gravura (Icba-Salvador) e Circuito das Artes. Para a primeira exposição no projeto A Sala do Diretor, realiza uma obra em processo. André Cadere (1934-1978) Polonês de nascimento, o artista cresceu na Romênia e morreu na França. Com a condição de imigrante sempre posta em sua vida, Cadere se considerava marginal e nômade também no mundo da arte, tornando-se conhecido por causa dos seus “barres” (espécie de cajado colorido que deixava nos lugares). Em suas obras, buscava dirimir as barreiras tradicionais da escultura e da pintura, colocando em discussão quais são os espaços legítimos para a apresentação da arte e do artista. Muitas de suas “exposições” foram realizadas nas ruas ou durante a abertura de mostras de outros artistas. Arthur Scovino (1980) Nascido no Rio de Janeiro, mudou-se para Salvador em 2009 para estudar na Escola de Belas Artes da UFBA. Desde então, desenvolve suas pesquisas artísticas em torno do ambiente, da cultura e das relações afetivas e sociais na Bahia, sobretudo em Salvador. Scovino faz uso da fotografia, do vídeo, da pintura e da performance. Apresentou em 2011 a performance Qui_Zera, na mostra Corpoabertocorpofechado. Integram a exposição peças da série Caboclo dos Aflitos. 6

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Bené Fonteles (1953) Grande parte do trabalho do artista nascido no Pará transita entre os campos da arte, poesia e ativismo. Com dezenas de exposições em importantes instituições como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museus de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro e Museu de Arte de São Paulo, participa da mostra com uma obra da série Yoko Ono/John Lennon, realizada entre o final da década de 1970 e início dos anos 1980. Nela, faz uso da fotocópia para apresentar sua leitura da produção do movimento Fluxus – uma internacional de artistas surgido no final dos anos 1950. Brígida Baltar (1959) Nos anos 1990, a artista cria sua poética a partir de elementos pessoais, como a casa onde morou e nasceu, no Rio de Janeiro. Seu trabalho rompe as fronteiras entre escultura, desenho, instalação e performance. Em 2005, cria livros-objeto feitos de pó de tijolo, intitulados Utopias e Devaneios. Participou de mostras coletivas, entre elas a 5ª Bienal de Havana (1994), 25ª Bienal de São Paulo (2002) e Biennial of the Americas, nos EUA (2010). Suas obras integram acervos de instituições como o Museum of Contemporary Art Cleveland (MOCA), a Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, o Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP) e o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). Camila Sposati (1972) A artista paulistana desenvolve projetos que apresentam uma espacialidade que se estabelece entre profundidade e superfície, a forma e a sugestão da mesma por representações cartográficas ou até experimentos científicos deslocados para o espaço da arte. Entre as exposições recentes, realizadas em 2012, estão: When 2+2=0, die raum, Berlim, Alemanha; Green-Dyed Vulture, HICA – Highland Institute for Contemporary Art, na Escócia; Darvaza, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil. Reforma e Reinvenção

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Charbel-Joseph H. Boutros (1981) O libanês Charbel vive e trabalha entre Beirute e Paris, cidade onde estudou arquitetura na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts. Marcado pela primeira geração da arte conceitual (1968-1976), o artista aproxima essa herança das ideias de obscurantismo e distopia, com a noção de que “algo está presente, mas de alguma maneira inacessível”. Daniel Buren (1938) A integração da arte com prédios e espaços arquitetônicos históricos é uma das abordagens do artista francês, que realiza instalações públicas desde a década de 1960, sendo Les Deux Plateaux (1986), no Palácio Real em Paris, uma das mais conhecidas. Algumas de suas obras podem ser encontradas no Museum voor Hedendaagse Kunst, na Bélgica; no Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris; na Tate Modern, em Londres; no Museu Nacional de Arte Moderna, em Tóquio; no Museu Guggenheim de Arte Moderna e Contemporânea, na Espanha; e no Museu de Arte Moderna de Estocolmo. Entre suas premiações, estão o Prêmio Internacional de Arte em Stuttgart, na Alemanha, o Grande Prêmio Nacional de Pintura, na França, e o Praemium Imperiale de Pintura, no Japão. Frederick Barthelme (1943) Conhecido na literatura norte-americana como um dos mais notáveis nomes da escola minimalista de ficção, Barthelme realizou diferentes incursões no campo da arte contemporânea. Entre elas está a série Instead of making art (no lugar de fazer arte, 1970), na qual coloca em questão a necessidade do artista em produzir objetos para serem exibidos. Joseph Beuys (1921-1986) Nascido na Alemanha, Beuys se tornou um dos principais artistas do século 20. Ainda que tenha se dedicado 8

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inicialmente à pintura, na década de 1950, trabalhou a arte em diferentes técnicas e suportes, como escultura, happening, performance, vídeo e instalação. Sua obra é baseada em conceitos humanistas e míticos, além de ser influenciada pelo seu ativismo político. Seus trabalhos ajudaram a criar os meios e procedimentos para a arte contemporânea ao serem exibidos (em vida) nas Documentas de 1964 e 1972, em Kassel, na Alemanha. Lia Cunha (1987) Nascida em Salvador, Lia Cunha utiliza uma linguagem mista de fotografia, desenho, gravura e performance, desenvolve projetos de arte colaborativa, interferência ambiental e arte postal, além de uma pesquisa que parte do corpo e de sua vivência como material de experimentação e tangencia questões como a solidão, a melancolia e a fragilidade. Participou do Circuito das Artes - Jovens Fotógrafos Baianos e dos Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia em 2009. Nos anos seguintes, integrou a X e XI Bienal do Recôncavo (2010/2012) e os Salões Regionais de Artes Visuais da Bahia (2011). Foi premiada com a Menção Especial na X Bienal do Recôncavo, que aconteceu em São Félix, no ano de 2010. Oswaldo Goeldi (1895-1961) Nascido no Rio de Janeiro, viveu na Suíça, onde foi aprendiz de Serge Pahnke e Henri Van Muyden. Trabalhou como desenhista, ilustrador e gravador, realizando sua primeira exposição em 1917, em Berna, quando conheceu a obra de seu mentor artístico, o austríaco Alfred Kubin. Em 1930, lançou Dez Gravuras em Madeira, com prefácio de Manuel Bandeira. Começou a experimentar o uso da cor em xilogravuras, no início da década de 1930. Em 1950, já consolidado Reforma e Reinvenção

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como ilustrador, expôs na 25ª Bienal de Veneza. Um ano depois, ganhou o Prêmio de Gravura na 1ª Bienal Internacional de São Paulo. Pedro Marighella (1979) O artista baiano produz ilustrações, áudios e textos curtos a partir dos processos culturais, sociais e históricos, enfatizando o lugar e o tempo, além de destacar o potencial crítico da diversão. Suas obras envolvem o desenho, a escultura e a energia contida na cultura das ruas e tribos de Salvador. Em 2010, foi premiado na 10ª edição da Bienal do Recôncavo, com a instalação Mata. Robert Barry (1936) Nascido em Nova York, Barry pertence à primeira geração de artistas conceituais, surgidos na Europa e Estados Unidos no final dos anos 1960. Sua obra usa a linguagem (frases e sentenças) para criar um objeto artístico imaterial. O artista procura o contato e a aproximação com tudo que está ao redor e permanece desconhecido e despercebido, mas que se mantém como uma sensação. Seu trabalho esteve em diferentes mostras, entre elas a Documenta 5, Documenta 6 e Documenta 7, When Attitudes Become Form (Basel, 1969) e Recent Works, na Galerie Sfier Semler (Hamburgo, 2010).

Lista de Obras Ana Verana S/título. 2013. Aquarela s/ papel. A artista realizará a obra durante o período da exposição. André Cadere André Cadere diante do espelho do artista Marcel Broodthaers no 10 A SALA DO DIRETOR / 00


Palais des Beaux-Arts de Bruxelles, Bélgica. 26.9.1974 Ephemera.Offset, P&B. Coleção Pequeno Comitê. Arthur Scovino Caboclo dos Aflitos(2013) Instalação Acervo do artista. Bené Fonteles Yokos. 1980. Gravura. Xerogravura. Acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). Brígida Baltar Estrutura. 1999. Escultura. Cerâmica e Vidro. Acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). Camila Sposati Série Nucleação.2009 Guache sobre papel. Coleção Pequeno Comitê. Charbel-Joseph H. Boutros Desenho morto. 2011 Bastão de chumbo, desenho feito com o mesmo chumbo; pregos. O chumbo e as duas linhas traçadas, constituem um triângulo equilátero. Coleção Pequeno Comitê. Daniel Buren Art & Project, Bulletin 40. Sixth Guggenheim International Exhibition. Holanda. 1971. Ephemera. Offset, P&B. Coleção Pequeno Comitê. Frederick Barthelme Instead of making art (No lugar de fazer arte) Nova York. 1970. Ephemera Offset. P&B. Peça da exibição “995.000”. Vancouver. 1970. Coleção Pequeno Comitê. Reforma e Reinvenção

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Joseph Beuys 1.Difesa Della Natura – Bolognano, Itália. 1984. Ephemera .Offset, cor. 2.Fotografien 1968-1975. Kunstmuseum Düsseldorf, Alemanha. 1975. Ephemera .Offset, P&B. 3.Happening & Fluxus. Cologne Kunstverein. Alemanha. 1970. Ephemera.Offset, P&B. 4.Von Hodler Zur Antiform. Kunsthalle Bern, Suíça 1970. Ephemera. Offset, P&B. Coleção Pequeno Comitê. Lia Cunha 1.S/ título. Experimento Número Um Instantâneos de Escultura Capilar. 2011 – obra em processo Polaroid Acervo da artista 2.S/ título. Anexo primeiro. Experimento Número Um Instantâneos de Escultura Capilar 2011 – obra em processo Serigrafia Acervo da artista Oswaldo Goeldi Perigos no Mar. S/ Data. Gravura. Xilogravura. Acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). Pedro Marighella Nem é pagode, nem é morte. 2013 Instalação. Tinta acrílica híbrida s/ parede, tocador mp3 e trilha original. Acervo do artista Robert Barry All the things I know but of which I am not at the moment thinking (Todas as coisas que sei mas sobre as quais não estou pensando agora). Nova York. (1969). Ephemera. Offset. P&B. Peça da exibição “557.087”. Seattle, 1969. Coleção Pequeno Comitê. Documentação Junto às obras descritas, a exposição Reforma e Reinvenção exibe ainda uma documentação sobre os momentos e processos de reforma no Solar do Unhão. ( Fotos atribuídas a Lina Bardi – Álbum na estante) 12 A SALA DO DIRETOR / 00


Programação Educativa Talk Show Bate-papo entre artistas, teóricos e convidados de diferentes áreas de atuação social, para discutir sobre arte e vida a partir das experiências deflagradas por obras expostas na mostra. Reforma: estética das relações Convidados: José Antonio Saja, Pedro Marighella e Arthur Scovino O filósofo e doutor em Letras e Linguística José Antonio Saja conversa com os artistas Pedro Marighella e Arthur Scovino sobre as relações presentes entre os processos sociais, culturais, afetivos e históricos e o universo das artes. 25 de abril (quinta-feira) 15h às 17h Cinema do MAM-BA Gratuito Ficha de inscrição disponível no blog MAM-BA (http:// bahiamam.org) Reinvenção: moderno(s) corpo(s) contemporâneo(s) Convidada: Rosa Gabriella Gonçalves A professora, pesquisadora e doutora em Filosofia Rosa Gabriella Gonçalves conversa com educadores, estudantes e interessados sobre a produção artística do período moderno, chegando às questões colocadas pela contemporaneidade. Reforma e Reinvenção

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10 de maio (sexta-feira) 15h às 17h Cinema do MAM-BA Gratuito Ficha de inscrição disponível no blog MAM-BA (http:// bahiamam.org)

Mesa Redonda Experiências em mediação cultural: o espaço museal como espaço multidisciplinar de aprendizagem Convidados: Ana Rachel Shimiti, Belinda Neves, Gilson Assis e Maju Fiso Mediação: Roseli Amado Encontro com profissionais que fizeram parte do Núcleo de Arte e Educação do MAM-BA entre os anos de 2007 e 2012, para compartilhamento de experiências e criação de novas perspectivas. 14 de maio (terça-feira) 15h às 17h Cinema do MAM-BA Ficha de inscrição disponível no blog MAM-BA (http:// bahiamam.org)

Oficina Amar(e)Linha Encontro para reelaboração e revisão de propostas do Projeto Linha do Abraço, com a participação de crianças e moradores da Comunidade do Solar do Unhão, artistas e educadores. 14 A SALA DO DIRETOR / 00


18 de maio (sábado) 9h às 13h Associação de moradores da Comunidade Solar do Unhão Ficha de inscrição disponível no blog MAM-BA (http:// bahiamam.org)

Atividades Periódicas Projeto Zoom.In Zoom.Out O projeto Zoom.in Zoom.out busca estreitar as relações entre o museu e a cidade, estabelecendo vínculos com o entorno e a região metropolitana. Com o objetivo de realizar uma preparação para as visitas aos espaços do museu, no sentido de torná-las mais interessantes e proveitosas para cada um dos participantes, uma equipe de educadores do MAM-BA vai até as escolas e instituições, promovendo atividades de sensibilização estético-artísticas e de educação patrimonial. Posteriormente, os estudantes e seus professores realizam visitas mediadas ao MAM-BA, nos espaços expositivos e sítio arquitetônico do Solar do Unhão. Turno matutino (nas escolas e instituições) e vespertino (no museu) Agendamento: 71 3117-6141 educativomam@gmail.com Redes Mágicas Visitas mediadas aos espaços expositivos, com posterior realização de ações poéticas. Propostas por Ana Rachel Shimiti, as Redes Mágicas são voltadas para público infanto-juvenil. Reforma e Reinvenção

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Aos domingos 15h às 18h Rampa do Pátio das Mangueiras Pinte no MAM Atividade de pintura livre no Museu de Arte Moderna da Bahia. Projeto de autoria e coordenação do artista plástico Maninho. Aos domingos 15h às 18h Rampa do Pátio das Mangueiras Projeto Linha do Abraço Projeto especial de educação artística, estética e patrimonial acolhido pelo MAM-BA, com o objetivo de proporcionar maior aproximação do público infantojuvenil – de comunidades e escolas – à produção contemporânea de artes visuais. Às quintas-feiras 15h às 17h Parque das Esculturas – Sala dos Arcos Grupo previamente agendado Manhãs no Parque - Visitas mediadas ao Parque das Esculturas Visita agendada, acompanhada por mediadores culturais ao Parque das Esculturas, no turno matutino. Quartas-feiras 10h às 12h Agendamento: 3117-6141 | educativomam@gmail.com 16 A SALA DO DIRETOR / 00


Visitas mediadas agendadas Visita agendada, acompanhada por mediadores culturais ao sítio arquitetônico e paisagístico do Solar do Unhão, Parque das Esculturas e aos espaços expositivos. Terça a sexta-feira 14h e 16h Agendamento: 3117-6141 educativomam@gmail.com Visitas mediadas espontâneas Visita de grupos espontâneos, com o acompanhamento de um mediador cultural. Quarta a sexta-feira 15h e 17h

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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Jaques Wagner SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DA BAHIA Antônio Albino Canelas Rubim INSTITUTO DO PATRIMÔNIO ARTÍSTICO E CULTURAL DA BAHIA Frederico A. R. C. Mendonça MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA DIREÇÃO Marcelo Rezende ASSESSORIA TÉCNICA Luciana Moniz ASSISTENTE DA DIREÇÃO Liane Brück Heckert COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE MUSEOLOGIA Sandra Regina Jesus COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE ARTE E EDUCAÇÃO Eliane Moniz de Aragão Simões COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PRODUÇÃO Estela Santana COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE MONTAGEM Daiane Oliveira COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PROJETOS Carolina Almeida COORDENAÇÃO DO NÚCLEO ADMINISTRATIVO Dércio Santana Moreira NÚCLEO DE MUSEOLOGIA Museólogos Rogério de Sousa | Janaína Ilara Estagiária Renata Cardoso Restauro Maria Lúcia Lyrio | Alberto Ribeiro | Walfredo Neto Supervisão de Guardas de Acervo Emile Ribeiro | Jackson Queiroz | Mário Brasil | José de Jesus | Guardas de Acervo Derilene Pinho | Diogo Vasconcelos | Elaine Bispo | Erasto Lopes | Fábio Messias | Paulo Victor Machado | Robson José de Jesus | Sílvio Sérgio Silva | Tamires Carvalho 18 A SALA DO DIRETOR / 00


NÚCLEO DE ARTE E EDUCAÇÃO Assistente Tássia Mirela Correia Gomes Produção Felipe Dias Rêgo Assistentes de produção Gil Cleber Moreira | Wilkens Santos Coordenação de Ações Sociais Adriana Araújo Coordenação de Mediação Cultural Priscila Lolata Mediadores Culturais Daniel Almeida Costa | Ednaldo Gonçalves Junior | Eliane Silveira Garcia | Roseli Costa Rocha | Luis Augusto Gonçalves Silva | Ana Rachel Schimiti Assistentes das Oficinas Ana Cláudia Muniz | Antonio Bento | Antonio Cruz | José da Hora | Raimundo Bento | Sebastião Ferreira | Valter Lopes Costa Professores Evandro Sybine | Florival Oliveira | Hilda Salomão | Maria Betânia Vargas | Marlice Almeida | Olga Gomes | Renato Fonseca | Rener Rama BIBLIOTECA Vera Bezerra Assistentes Fábio Vasquez | Maria Esmeralda Santos NÚCLEO DE PROJETOS Gestão de Projetos Nara Pino NÚCLEO DE PRODUÇÃO Produção Executiva Bianca Góis Produção Carmen Palumbo | Noemi Fonseca | Paulo Tosta NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO Assessoria de Comunicação Cátia Milena Albuquerque | Thaís Seixas | Thiago Falcão Designer Assistente Luma Magalhães Estagiárias Lara Carvalho | Maiara Rocha NÚCLEO DE MONTAGEM Produção de Montagem Lia Cunha Equipe de Montagem Agnaldo Santos | Jairo Morais | Marlon Santana NÚCLEO ADMINISTRATIVO Recepção Antonieta Pontes Secretárias Cristiane Moreira | Sandra Cristina Moura | Valdete Moreira Silva Assistentes Administrativos Alexsandro Muniz | Carlos Reforma e Reinvenção

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Luis Costa | Edmundo Galdino I Ezequiel Santos Filho | Fernando Nascimento Lopes | Júlio Cesar Santos | Luiz Henrique O. da Cruz Loja Aldemiro Rodrigues Brandão | Nadiene Lopes Almoxarifado Antônio Mascarenhas | Jocimar Lopes Supervisores de Manutenção Ramon Maciel | Sergio Sena Pereira Marcenaria Elias Garcia Borges | Marcos Antônio da Silva | Reinaldo Pereira da Silva Pintores Antonio Ademir Ferreira dos Santos | Cid Eduardo Ferreira | Jorge Ferreira Eletricistas Jorge Bispo dos Santos | José de Assis Alecrim Jardineiro Claudio Pinheiro de Almeida Pedreiros Francisco Vitório | José Inácio Santos | Marcos Paulo Maciel Copa Ângela Maria Pereira Limpeza Antonio Lourenço de Jesus | Emanuel Rubens Oliveira | Estela Maria | Luan Conceição Viana | Jorge Luiz Mendes | Jussara Reis de Souza | Raimundo José | Sidnei do Desterro | Sueli Conceição dos Santos | Vera Lúcia Ferreira | Wesley Nascimento Motorista Waldério Conceição Projeto Gráfico Dinha Ferrero Foto Lara Carvalho Croqui Daiane Oliveira Este caderno foi impresso na Bahia, em abril de 2013, com tiragem de 1.000 exemplares. Capa em papel Color Plus 240g/m² e miolo papel Pólen 80g/m².

A SALA DO DIRETOR / Reforma e Reinvenção ABERTURA 11 de abril de 2013 às 19h VISITAÇÃO 12 de abril a 24 de maio de 2013 de terça a sexta das 14h às 18h ENTRADA GRATUITA 20 A SALA DO DIRETOR / 00


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MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA Av. Contorno s/n - Solar do Unh達o-Salvador-Bahia-Brasil www.mam.ba.gov.br - mam@mam.ba.gov.br - 71 3117 6139


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