SUMÁRIO
FOLHA DIOCESANA EDIÇÃO 296 | MARÇO 2022
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VOZ DO PASTOR
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VOCAÇÃO E SEMINÁRIO
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BÍBLIA VIDA PRESBITERAL
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DIREITO E FAMÍLIA FALANDO DA VIDA
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LITURGIA
8e9
CAMPANHA DA FRATERNIDADE
10 ABERTURA CF FORANIAS 11
MINISTÉRIOS-Diaconado
12 ORDENAÇÃO DIACONAL 13 CINZAS - CATEDRAL 14 IGREJA NA UCRÂNIA 15 CALENDÁRIO - MARÇO 16 VAI ACONTECER EXPEDIENTE Jornalista Responsável PE. MARCOS V. CLEMENTINO MTB 82732 Orientação Pastoral PE. MARCELO DIAS SOARES Editoração Eletrônica DENIS SAVIANI FILGUEIRAS Tiragem: 25.000 Gráfica: MAR-MAR CÚRIA DIOCESANA DE GUARULHOS Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima, Guarulhos - 07122-210 11 2408-0403 www.diocesedeguarulhos.org.br
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Folha Diocesana de Guarulhos
EDITORIAL
Transmitir Boas Notícias
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com Sabedoria e Amor
rezado leitor, prezada leitora, foi excelente o retorno e a acolhida da edição impressa da Folha Diocesana. Gratidão a todos pelo apoio e valorização deste trabalho de ação evangelizadora na Igreja Católica em Guarulhos. Infelizmente nem todas as últimas notícias são de alegria, pois além da tragédia em Petropólis com mais de duzentos mortos e inúmeras famílias sem destino; os meios de comunicação tratam intensamente da triste realidade da guerra entre Russia e Ucrania, creio ser um período de cobertura duplamente triste porque esse fato tem superado as notícias da covid-19, uma tristeza dando lugar a outra e isso provoca sinais de dor e decepção na humanidade. É uma pena, porém necessário, ver a mobilização de tantos profissionais a serviço de más notícias. A folha diocesana reconhece o esforço e dedicação de cada profissional e veículo de comunicação e faz questão de ressaltar o trabalho e agradecer o esforço em busca de notícias capazes de mobilizar o mundo. Também é admirável a posição determinada do Papa Francisco na condenação da
“O Senhor fez em nós
A
maravilhas” (Lc 1,49)
mados diocesanos, celebramos neste mês as maravilhas que o Senhor tem realizado em nossa Diocese de Guarulhos com a XI Assembleia Diocesana. No dia 12 de março teremos a reunião dos delegados das paróquias, pastorais diocesanas, movimentos pastorais, comunidades de vida, padres e seminaristas. Presidida pelo nosso Bispo Dom Edmilson, nossa Igreja dá mais um passo de comunhão e crescimento na missão de anunciar o Evangelho. Conto com a oração de todos para esse momento ímpar. Como enfoque pastoral, neste mês temos a Campanha da Fraternidade com o tema “Fraternidade e Educação” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26). Seu início se dá na abertura da Quaresma, dia 2 de março, na Quarta-Feira de Cinzas. Em 2022, pela terceira vez, a Igreja no Brasil vai aprofundar o tema da educação em uma Campanha da Fraternidade, tema este, também aprofundado nas Campanhas dos anos de 1982 e 1998. Desde 1964, a Igreja no Brasil promove a Campanha da Fraternidade como um dos modos de viver a espiritualidade quaresmal. “Uma Campanha que contribui para uma mudança de vida profunda que nos leva,
guerra e promoção da paz.
Em meio a tantas notícias tristes, a edição da Folha Diocesana faz questão de ser um veículo portador de alegria e esperança através das boas notícias: o lançamento da Campanha da Fraternidade com o desafio de promover a reflexão sobre a educação como a arte de “falar com sabedoria e ensinar com amor” (cf. Pr 31,26) e a mensagem do Papa Francisco ao Brasil sobre a campanha; a ordenação diaconal de Fernando Benetti com o lema: “A verdade nos libertará” (Jo 8,32); as celebrações dos ritos de admissão à ordem sacra dos candidatos ao diaconado permanente; a entrevista sobre a Igreja Católica Ucraniana e a guerra, promovida pelo regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Que todos possam desenvolver intensificar a missão de serem solidários diante das más notícias e propagadores das boas notícias com sabedoria e amor. Pe. Marcos Vinícius Clementino Jornalista e Diretor Geral
ENFOQUE PASTORAL
não somente a pedir a Deus perdão por nossos pecados, mas a unir forças na construção de uma sociedade que corresponda à mensagem do Evangelho” (CNBB). Em nossas foranias aconteceram encontros de formação e preparação para Campanha da Fraternidade. Os grupos de rua de nossas paroquias já se preparam para iniciar os encontros. Junto a Campanha, neste mês que iniciamos o tempo Quaresmal temos entre as iniciativas de aprofundamento deste tempo: as missas penitenciais que acontecerão nas madrugadas em muitas de nossas paróquias. Por último, lembro a todos a importância de responder individual ou em grupos o questionário do Sínodo dos Bispos de 2023. Eles são encontrados no Site de nossa diocese. Além do questionário voltado para os membros da Igreja, temos ainda o questionário para a sociedade. Peço que todos se empenhem para respondê-lo e leválo as pessoas que não participam de nossa Igreja. Roguemos a Virgem Maria por sua intercessão junto ao seu Amado Filho, Jesus, para que os diversos trabalhos pastorais, que aos poucos vem sendo retomados, sejam frutuosos. Bendito seja Deus!
Pe. Marcelo Dias Soares
Coordenador Diocesano de Pastoral
AGENDA DO BISPO MARÇO 2022 02
12h – Missa Catedral – Cinzas
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05h30 – Missa paróquia Santo Alberto
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09h30 – Atendimento Cúria
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09h – Admissão às Ordens Sacras - Lavras
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15h – Formação para os Ministros da Palavra Forania Bonsucesso – Presidente Dutra 11h15 – Missa Catedral Dia todo - Atividade Presidência do Regional Sul 1 - Aparecida
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05h30 – Missa Paróquia Santo André
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05h30 – Missa paróquia Sta. Rita – Jd. Cumbica
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09h30 – Codipa
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09h30 – Conselho de presbíteros
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05h30 – Missa paróquia Sag. Família – Paraíso
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09h30 – Atendimento Cúria
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ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL
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08h às 13h – Núcleo da CRB de Guarulhos
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09h – Reunião dos bispos da Província
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09h30 – Economato
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19h30 – formação litúrgica – paróquia Sagrada Família – Paraíso
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05h – Missa paróquia Sto. Antonio – Pimentas
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09h30 – Reunião do clero
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13h30 – Reunião formadores do Seminário
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07h – Seminário Propedêutico
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19h30 – Missa comunidade São José – paróquia N. Sra Aparecida – Cocaia
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05h – Missa paróquia Santa Mena
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09h30 – Atendimento Cúria
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19h30 – Assembleia Diocesana da Cáritas
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15h – Missa paróquia São José
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11h15 – Missa Catedral
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05h30 – Missa paróquia Sta. Luzia – Alvorada
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14h30 – Atendimento Cúria
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09h30 – CDAE
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05h – Missa paróquia São Paulo – Continental
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09h30 – Atendimento Cúria
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15h – Seminário Lavras
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08h às 17h – Formação COMIDI – CDP
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11h15 – Missa Catedral
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12h – Missa Catedral
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06h – Missa Paróquia Santo Antonio – Parque
VOZ DO PASTOR
Sínodo dos Bispos 2023: “ Para uma Igreja Sinodal
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Comunhão, Participação e Missão”
credito que todos já ouvimos a fábula do menino perdido que procurava por sua mãe. Quando lhe perguntavam como seria sua mãe, ele dizia: “É a mulher mais linda do mundo!” Todos então saíram à procura da mulher mais bela. Quando lhe apresentavam as mulheres lindas que encontravam, o menino dizia: “Não é esta! Minha mãe é a mulher mais linda do mundo!” Encontraram, então, uma senhora encurvada, marcada por rugas de sofrimentos, que procurava por seu filho. Pensaram: “ Mas, será esta? Esta não é a mulher mais linda do mundo.” Apresentaram a tal mulher ao menino. Vendo-a ele disse: “Esta é a minha mãe! Ela é a mulher mais linda do mundo!” A Igreja é também nossa mãe. Dela todos nós, pelo batismo, nascemos. É a mais linda do mundo, pois tem a beleza da Palavra e a graça dos Sacramentos e continua no mundo a mais bela obra, a obra redentora de Nosso Senhor Jesus Cristo. “...Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra, para apresentar a si mesmo a Igreja, gloriosa, sem mancha nem ruga, ou coisa semelhante, mas sana e irrepreensível.” (Ef 5,25-27) Esta realidade sacramental da Igreja é indestrutível, mesmo diante das rugas e feiura dos pecados de seus membros. Ao respondermos à consulta diocesana para o Sínodo de 2023, não podemos duvidar da santidade e missão da Igreja, nem mesmo esquecer da maternidade da Igreja e que somos filhos dela. Seria duvidar do próprio Cristo. (Isso é dito para os católicos). Responder à consulta numa atitude de ataque e desprezo, é como atacar e desprezar a própria mãe, que mesmo enrugada e deficiente é a mais linda do mundo e do seu ventre todos nascemos. Por outro lado, somos chamados a discernir como vivenciamos em nossas atividades e estruturas eclesiais a vocação de ser Igreja. A consulta diocesana para o Sínodo brota da questão fundamental colocada no Documento Preparatório: Anunciando o Evangelho, uma Igreja sinodal caminha em conjunto: como é que este caminhar juntos se realiza em nossa Igreja Particular? Que passos o Espírito nos convida a dar para crescermos no nosso caminhar juntos?
Para responder aos dez núcleos que emanam desta questão fundamental, penso que seja importante: a) Conhecer a história da diocese de Guarulhos no que diz respeito à sua caminhada pastoral. b) Saber enumerar as experiências positivas e que alegria proporcionaram. c) Saber citar as intuições que foram suscitadas na caminhada, bem como momentos em que se experimentou um consenso inspirado pelo Espírito e escuta da Palavra. d) Saber enumerar as estruturas que já temos na diocese e que favorecem a sinodalidade. e) Saber dizer quais os vícios que tais estruturas possuem e que estão dificultando da sinodalidade. f ) Ter consciência das dificuldades no caminhar juntos e também quais foram as feridas abertas pelos pecados contra a unidade e comunhão. Neste momento aprendermos a nos escutar é o método para podermos atingir o objetivo que é discernir. Participação é o caminho. Assim sendo, animemo-nos em nossas comunidades a responder em grupo a esta consulta. Desde o início de fevereiro temos também no site da diocese algumas questões dirigidas aos não católicos e grupos da sociedade, cujas respostas nos ajudarão neste objetivo de discernir.
Dom Edmilson A. Caetano, O. Cist.
Bispo Diocesano de Guarulhos
Folha Diocesana de Guarulhos
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VOCAÇÃO E SEMINÁRIO
O Coração da Diocese
estava em retiro!
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conteceu entre os dias 14 e 18 de fevereiro, o Retiro Anual dos Seminaristas da Diocese de Guarulhos, dos períodos formativos Discipulado (Filosofia) e Configuração (Teologia). O retiro aconteceu no Santuário da Mãe Rainha – Schoensttat Tabor, na cidade de Atibaia. O pregador de nosso retiro foi o Pe. Cristiano Souza, pároco da Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida – Jd. Presidente Dutra. Foram dias de muita vivência espiritual e de ensinamentos bíblicos, trabalhados com o tema “Vinde reconstruamos as muralhas da cidade e ponhamos termo a esta humilhante situação” (Ne 2,17). O retiro tinha uma espiritualidade própria de reconstrução da cidade – analogamente referindo-se a cada um de nós quando, caídos no pecado, nos perdermos, abrindo em nós feridas em formas de buracos, brechas por onde o inimigo pode ter acesso a nossa vida espiritual e afetiva. Nos dias de reflexão, foi-nos apresentado as curas por meio da oração, para que assim pudéssemos direcionar nossas vontades para Deus e nossas memórias não nos traíssem. Fomos, nesse sentido, chamados a todo tempo nos reconstruirmos com base em três pilares: a humildade, obediência e solicitude.
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Folha Diocesana de Guarulhos
Para isso, é necessário nos retirarmos da agitação do dia a dia e nos abandonarmos nas mãos e na vontade do Senhor. Ainda assim, faz-se necessário subirmos a montanha para ouvirmos Deus que nos fala ao coração e, dessa forma, sermos homens da cura, homens da Palavra, homens da obediência e do pão. Somos chamados a se retirar da velha e esburacada cidade e nos tornarmos Cidade Nova, com muralhas reconstruídas para darmos o nosso “sim” com toda a inteireza a Deus – à exemplo da Virgem Maria, que foi toda de Deus. Quando Maria, mesmo sem saber como seria aconteceria, disse o seu sim – o seu “Fiat”: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). Somos chamados a sermos servos como se fez serva a Mãe do Salvador: convicta da sua missão, foi ao encontro daquela que mais precisava, estava pronta para o serviço. Ao serviço e ao sacramento da Ordem precisamos dar o nosso “sim” diário por inteiro, sem reservas. Nesse sentido, somos também chamados também à vivência do celibato e da castidade por amor a Deus e na correspondermos aos irmãos. Queremos agradecer a Deus Pai por todo cuidado que sentimos por parte da formação e, de maneira muito especial, de nosso pastor Dom Edmilson Amador Caetano que, com muito zelo e cuidado, nos forma para fazermos sempre a vontade de Deus. Ao Padre Cristiano nosso muito obrigado por sua humildade e oração, seus ensinamentos e amizade e seu auxílio em ajudar a curarmos nossas tantas feRicardo Valério da Silva ridas. 4º Ano de Teologia
Continua a História de fé: Isaac e Jacó
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fé é sempre um diálogo com Deus No caso dos patriarcas, a vida cotidiana está entrelaçada com a ação de Deus na história humana. Exemplo disso é o casamento de Isaac (Gn 24) em relação ao qual todos os
fatos são atribuídos a Deus. Na história de Isaac temos um relato breve e semelhanças com a história de Abraão (exemplo: Gn 26, 1 – 11 e 12, 10 – 20) com Isaac a Aliança que Deus fizera com Abraão é renovada (Gn 26, 23 – 25). As tradições sobre Isaac se ligam a um antigo santuário que havia em Bersabeia, onde Abraão também teria estado. Notamos também a rejeição a casamento com estrangeiras, conforme o costume de um estilo de vida nômade tribal. Neste sentido, Esaú é um mau exemplo: casou-se com uma heteia (Gn 26, 34 – 35). Nas entrelinhas do texto percebemos a preferência de Deus em relação a Jacó (Gn 27): apesar de ser fruto da armação de Rebeca, a bênção que Jacó recebe de seu pai Isaac é desígnio de Deus (Gn 25, 21 – 26). É notável também a malandragem de Jacó (Gn 25, 29 – 34) para ser abençoado por seu pai (Gn 27, 1 – 29). O desfecho deste episódio iria marcar o destino de Esaú (Edom), determinando as características de seus descendentes: um povo ora “irmão” ora inimigo de Israel, um povo guerreiro que viveria da rapinagem. Mais uma vez a exigência de não se casar com estrangeira prevalece por ocasião da fuga de Jacó em relação a seu irmão Esaú: Jacó foge pra casa de Labão, seu tio (Gn 27, 46 – 28, 5). No caminho para a casa de Labão, Jacó tem um sonho: a escada de anjos que confirma a renovação das promessas de Deus feitas a Abraão e
Isaac (Gn 28, 10 – 22). Chegado à casa de Labão, alguns fatos marcantes podemos ler no texto: - o encontro com Raquel (Gn 29, 1 – 12): desde então Jacó se apaixona por ela; - o acolhimento (Gn 29- 13 – 14), conforme o costume da época; - o casamento com as duas filhas de Labão, Lia e Raquel (Gn 29, 15 – 30); embora fosse um costume da época que hoje nos choca, no entanto, mais tarde, a Lei de Deus iria proibir casamento com duas irmãs (Lv 18, 18); - os filhos de Jacó (Gn 29, 31 – 30, 24; 35, 16 – 20) que mais tarde iriam compor as doze tribos de Israel ; um outro costume da época que poderia nos chocar: alguns dos filhos de Jacó são filhos com as escravas Bala e Zelfa, a fim de garantir descendência a Jacó. Quanto ao enriquecimento de Jacó, percebemos novamente a astúcia do mesmo, que, por sua vez, havia sido enganado por seu tio Labão (Gn 30, 25 – 43), sua fuga (Gn 31, 1 – 21) e a perseguição sofrida (Gn 31, 22 – 42). Todavia, acontecem duas reconciliações: - com Labão, com um tratado (Gn 31, 43 – 32, 3); - com Esaú: primeiro o encontro (Gn 32, 4 – 33, 1) e, logo após, a separação (Gn 33, 12 – 17). São também notáveis dois fatos dramáticos na história de Jacó: - a luta com o Anjo de Deus (Gn 32, 23 – 33): na qual Jacó (Israel) conseguiu “derrotar” o anjo, fato que marcaria para sempre a relação entre Deus e Israel, por quem Deus sempre zelaria; - a violência por vingança dos filhos de Jacó em relação aos habitantes de Siquém (Gn 34, 1 – 31), fato que recebeu a reprovação de Jacó. Por fim, mais uma vez, a Aliança é renovada em Betel (Gn 35, 1 – 14) Alguns fatos da história de Jacó podem nos chocar, mas é preciso perceber que Deus, na sua infinita misericórdia, vai tentando “escrever certo nas linhas tortas da experiência humana”. É importante notarmos a intervenção e presença de Deus na vida dos patriarcas, apesar de seus costumes nada ortodoxos para nós hoje. Porém, o texto bíblico nos fala de um Deus que sempre quis estar presente na vida do homem e com ele fazer amizade (Aliança), apesar das limitações do próprio homem.
Pe. Éder Aparecido Monteiro
Comissão de Liturgia
O Presbítero Sábio
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vida presbiteral é um contínuo encontro com Deus que diz: “Pede o que quiseres e eu te darei” (1Rs 3,5). Pedir o precioso dom da Sabedoria que vem em nosso auxílio, a exemplo de Salomão, permitindo-nos acolher a vontade de Deus, discernir pelas coisas do alto e conferir a autoridade para conduzir e ensinar como verdadeiros educadores na fé. O tríplice múnus de governar, santificar e ensinar é assumido de maneira efetiva quando o presbítero é capaz de se reconhecer chamado por Deus para o exercício de tão necessário ministério na vida da Igreja. Em Jesus Cristo encontramos a Sabedoria encarnada que nos atrai para si e nos quer configurados à sua vida de maneira tal que tenhamos a admiração por parte do povo ao nos vê ensinando com a vida que se torna evangelho para tantos. O presbítero sábio é aquele que não age por si e não atrai para si, mas reconhece que a missão à qual foi chamado é para uma vida de doação sincera
BÍBLIA
VIDA PRESBITERAL
ao povo de Deus que deve ser instruído na vida cristã com o que prega a santa Igreja. Não é fácil educar na fé se não estivermos unidos a Deus, sendo dóceis aos apelos do Senhor. O presbítero sábio é aquele que, como o Apóstolo Paulo, transmite o que recebeu, sem trair a fé, a Palavra e o ensinamento dos apóstolos. Ao mesmo tempo, é aquele que reconhece a sua pequenez diante da grandeza de Deus e da missão. Por isso, o presbítero sábio é o que busca por primeiro o Reino de Deus e ensina o povo a também buscar o essencial na vida. Diante dos tantos desafios, das muitas exigências, das escolhas cotidianas, da necessidade da escuta, dos pedidos de respostas, da desumanidade, cabe-nos a oração: “Dai-nos um coração sábio, Senhor!”. Disse o Papa Francisco numa de suas catequeses: “devemos pedir ao Senhor que nos dê o Espírito Santo e nos dê o dom da sabedoria, daquela sabedoria de Deus que nos ensina a olhar com os olhos de Deus, a ouvir com o coração de Deus, a falar com as palavras de Deus”. O presbítero sábio é aquele que não alimenta o ódio, o orgulho, o ciúme ministerial, a competitividade, mas tem a humildade de suplicar um coração sábio e caridoso, capaz de preocupar-se com a vida e condução do rebanho, sem esquecer-se de olhar com empatia e misericórdia também para com os irmãos no presbitério. Preocupar-se com o outro e cuidar de si é um profundo gesto de quem tem um coração sábio. Pe. Thiago R. dos Santos Pastoral Presbiteral
Folha Diocesana de Guarulhos
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A
DIREITO E FAMÍLIA Por uma Educação Integral
Campanha da Fraternidade, nesta quaresma, nos convida a refletir sobre educação. Penso que o tema escolhido pela CNBB é por demais oportuno. Em primeiro lugar por sua relevância para a construção das bases de uma sociedade melhor, mas também porque os efeitos da pandemia global ocasionada pela Covid-19 foram avassaladores nesse campo. De saída, cabe-nos a pergunta: o que é educar? Gostaria de relembrar que certa vez, um dos alunos de Michelangelo, escolhendo com seu mestre, pedras a serem esculpidas nas montanhas, perguntou-lhe como que, de forma mágica, tais pedras se transformavam em santos, anjos, papas. Respondeu-lhe apontando uma pedra: “aí dentro tem um anjo, basta tirar os excessos que estão sobrando”. Dessa reflexão já podemos concluir que o processo de educação não se resume à importante tarefa de garantir às crianças e adolescentes boa instrução escolar e desenvolvimento físico. Muito além, ele deve formar o ser humano em sua integralidade, conduzindo-o a desenvolver-se até sua potência máxima, com a iluminação de sua razão e o fortalecimento de sua vontade. Tenho que dizer uma pobre herança deixaremos se nossos esforços se centrarem em garantir um diploma aos nossos filhos, se, ao fim, se tornarem pessoas sem princípios claros e sólidos, força de vontade para pô-los em prática, e, acima de tudo, sem fé. Eis a sublime missão de educar, que requer paciência e amor, entregues no dia-a-dia, para eliminar os maus hábitos e descobrir as virtudes dos nossos filhos. Não é demais lembrar que os governos civis podem e devem amparar
nossas famílias para prover educação aos nossos filhos. Aliás, a Constituição Federal que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família (art. 225). A primazia da educação dos filhos, porém, é dos pais, que não podem delegá-la integralmente à escola, a quem cabe complementar os pais em sua missão, na qual são insubstituíveis. A Igreja nos recorda, na Encíclica Divini Illius Magistri, que os pais, que transmitiram a vida aos filhos, têm uma gravíssima obrigação de prover a educação religiosa, moral e civil da sua prole, e, por isso, devem ser reconhecidos como seus primeiros e principais educadores. Sábias as palavras do Papa Pio XI, que ensinou que “a escola, considerada até nas suas origens históricas, é por sua natureza instituição subsidiária e complementar da família e da Igreja, e portanto, por lógica necessidade moral deve não somente não contraditar, mas harmonizar-se positivamente com os outros dois ambientes, na mais perfeita unidade moral possível, a ponto de poder constituir juntamente com a família e com a Igreja, um único santuário, sacro para a educação cristã, sob pena de falir no seu escopo, e de converter-se, em caso contrário, em obra de destruição”. Por isso, é necessário que cada família, em sua realidade, invista tempo em educar os filhos na formação das virtudes e do bom caráter. Além disso, é necessário acompanhar com proximidade a educação ministrada aos filhos na escola, que não tem o direito de, em desserviço à família, desconstruir os princípios e valores transmitidos no lar. Que essa quaresma seja momento propício para que nos conscientizemos de nosso dever e tomemos as rédeas da educação integral à qual nossos filhos tem direito, ainda que isso signifique abrir mão de outros projetos. Pois não há vitória sem sacrifício. Não há ressurreição sem cruz. E não há missão mais nobre e realizadora, do que levar educar nossos filhos para construir a eternidade aqui, por meio de uma Marcos Antônio Favaro vida santa, para, ao final, levá-los Procurador Jurídico, Pós-Graduado ao Céu. em Teologia, Mestre em Direito na PUC-SP
FALANDO DA VIDA Liberdade, Educação e História
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Como as informações podem nos influenciar?
ecentemente a imprensa repercutiu a fala do Youtuber Monark que em seu podcast disse que o Partido nazista deveria existir legalmente. Essa declaração infeliz culminou com o desligamento de Monark dos canais do Youtube. Vale a pena discutir aqui como a falta de conhecimento sobre a história aliada a irresponsabilidade de quem produz esses conteúdos, podem influenciar jovens e crianças e gerar opiniões como as de Monark. A verdade é que, para o bem ou para o mal, as mídias sociais têm um grande peso no processo de educação. Educar é atribuição da família, mas há muito tempo as famílias perderam essa capacidade e terceirizaram essa função às escolas, que por sua vez, não têm a credibilidade necessária para fazê-lo. O processo de educação implica um vínculo complexo que envolve discussões e diálogos nos quais se ensina e se aprende tudo ao mesmo tempo. Mas os pais chegam em casa cansados e entregam seus filhos aos computadores. O resultado disso é que
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Folha Diocesana de Guarulhos
estamos criando uma geração de pessoas alienadas que consomem passivamente os conteúdos da internet. O ideal seria discutir com os filhos o que está acontecendo no seu bairro, na sua cidade, no seu Estado, no país e no mundo. Deveriam ler com os filhos sobre os acontecimentos do passado, sobre guerras, escravidão, extermínio de povos, etc. Por que não discutir sobre racismo, perseguição às minorias, xenofobia e homofobia? É importante saber que as crianças sabem manusear o computador e ter acesso a notícias, mas não têm o discernimento para entender o que é falso e o que é verdadeiro. Sem a participação dos pais elas se tornam consumidoras passivas dos grandes Youtubers e das fake news. O Papa Francisco em sua carta Encíclica Fratelli Tutti, nos lembra que somos todos irmãos e como tais devemos zelar um pelo outro. Nos lembra também que não existem problemas individuais, que afetem uma só pessoa, uma só localidade. Em última análise o problema de um é problema de todos, pois habitamos a terra, casa comum. A verdadeira escola que educa para a vida é aquela em que há a participação de todos: Pais, Escola e Estado, afinal a História não acontece nos noticiários da TV, mas dentro de cada um de nós. Romildo R. Almeida Psicólogo Clínico
Liturgia nos Ritos da
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esta série de artigos da Liturgia vamos comentar riquezas pouco conhecidas da liturgia: as celebrações com os catequizandos antes da Páscoa. Será muito útil conhecermos estes conteúdos, para celebrarmos bem e crescermos com estas celebrações. Recordemos um pouco da história da Quaresma: Na catequese de adultos da Igreja antiga, os que seriam batizados na Vigília Pascal faziam 40 dias de intensa oração e jejum. E a comunidade refazia com eles o caminho para a renovação do batismo. Este é o sentido mais antigo da Quaresma: preparar a celebração da Ressurreição. No Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA) há celebrações para integrar os catequizandos na comunidade. A primeira é a “Celebração da Eleição ou Inscrição do Nome”, prevista para o primeiro domingo da quaresma. Está no RICA, números 133 a 151. Vamos aqui resumir o essencial desta celebração: Depois da Liturgia da Palavra, o padre questiona os catequistas e padrinhos se os catequizandos já amadureceram o suficientemente para receberem os sacramentos. O padre perguntará: – Os catequizandos ouviram fielmente a Palavra de Deus? Estão vivendo na presença de Deus, como foi ensinado? Têm participado da vida e da oração da comunidade?
Aconteceu Aconteceu no dia 19 de fevereiro, no CDP, o primeiro Encontro Diocesano da Catequese. Após quase dois anos de pandemia, retornamos com os Encontros Presenciais, ainda com todos os cuidados que são necessários.
LITURGIA
Iniciação Cristã
Depois da confirmação dos catequistas e padrinhos, o padre perguntará aos próprios catequizandos: – Vocês querem ser iniciados à vida cristã, pelos sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia? Querem prosseguir fiéis à santa Igreja, continuando a frequentar a catequese, participando da vida da comunidade? Depois da resposta afirmativa dos catequizandos, os nomes deles serão escritos num livro. Este livro é uma representação simbólica do “Livro da Vida” citado em Apc 20, 11-15. Os nomes dos catequizandos são escritos no livro, para entrarem no mistério de Cristo que a comunidade vive. Então, são feitas preces específicas pelos catequizandos, de agora em diante chamados “eleitos”. Na celebração da comunidade, no terceiro, quarto e quinto domingos da quaresma, os eleitos voltarão para receberem novamente a oração da comunidade, em vista dos sacramentos que vão receber. Observe a dimensão comunitária da catequese e da celebração: os catequizandos são apresentados pelos catequistas e padrinhos para a comunidade, a comunidade acolhe e ora por eles. Um elemento essencial deste rito é o diálogo entre os catequistas, padrinhos e o padre. O outro elemento é a oração: o padre pede que a comunidade reze por aqueles que serão batizados. É a comunidade de fé que acolhe seus novos membros, e o padre preside este diálogo e intercessão (RICA n. 148-149) Os ritos são muito bonitos, mas precisamos dar um sentido prático para eles. Os catequizandos precisam da acolhida concreta da comunidade, que se torna corresponsável pela vida nova que eles vão assumir. A comunidade precisa viver com eles o caminho do Evangelho e a paixão pelo Reino de Deus, para fazer valer o que os ritos significam. Pe. Jair Costa
Comissão Diocesana de Liturgia
Encontro Diocesano
da Catequese
O tema do Encontro foi a Introdução ao Novo Diretório da Catequese, lançado em 2020, e foi explanado por D. Edmilson, que falou aos catequistas de 40 paróquias sobre a importância de estudar os documentos sobre Catequese para que a Iniciação Cristã seja feita da melhor forma possível. O catequista é pregador da Palavra de Deus, e como tal, não pode trair a verdade da fé. A Catequese deve ser Querigmática e Mistagógica.
Folha Diocesana de Guarulhos
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EM PAUTA
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2022
Tema: Fraternidade e Educação Lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor”
(Cf Pr 31,26)
A proposta da CF 2022 é promover um diálogo sobre a realidade educativa no Brasil, à luz da fé cristã, propondo caminhos em favor do humanismo integral e solidário. Além disso, buscará refletir sobre o papel da família, da comunidade de fé e da sociedade no processo educativo com a colaboração das instituições de ensino; incentivar propostas educativas que, enraizadas no Evangelho, promovam a dignidade humana, a experiência do transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a Casa Comum.
Cartaz da CF 2022 No cartaz, diante da mulher, surpreendida em flagrante adultério, e que está prestes a ser apedrejada, Cristo, Divino Mestre e Educador, apresenta um novo ensinamento que se revela como um verdadeiro ato de esperança no ser humano. Jesus educa de maneira pedagógica, integral e a partir de uma ação repleta de sabedoria e amor. Este é o único momento em que o Evangelho mostra Jesus escrevendo. Não se sabe o que Ele escreveu. Sob a luz da espiritualidade quaresmal, o autor apresenta uma releitura da cena com uma possível escrita sobre o chão: AMOR E SABEDORIA palavras retiradas do lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31, 26). As pedras espalhadas pelo chão resumem parte do desfecho daquilo ensinado por Jesus. “Vai e não peques mais.” Palavra que inaugura um novo estilo de vida marcado pela conversão. O cartaz direciona o interlocutor ao Mestre Jesus, o centro da fé. Convertidos pela Palavra e comprometidos com a vida, dom e compromisso, nosso olhar se dirige a Jesus que é mostrado em perfil, em pé e com disposição corporal curva em direção a mulher posta a juízo. A cabeça de Jesus, emoldurada por um círculo, auréola, é o eixo do cartaz, lugar onde parte a inteligência, a sabedoria e por consequência, a “Palavra de vida eterna.” (Jo 6.68). A disposição da mulher, também curva no cartaz, se coloca a ouvir, aprender e percorrer uma nova vida que brota da Cruz. Sua cabeça é aparelhada com os pés da Santa Cruz, esta que aparenta suave como marca d’água ao fundo do cartaz. Duas cores predominam no Cartaz, verde e Laranja. A cor verde a lembrar o que é vivo e a cor laranja a instigar a fidelidade criativa, própria do seguimento. Estas duas cores darão a qualidade visual de todo material da CF, a fim de induzir a lembrança ao tema e ao lema escolhidos para o ano de 2022. Tanto a mulher, quanto Jesus tem-se na área peitoral, o repouso da mão, gesto que reflete a interação pedagógica de quem ensinou e de quem aprendeu. Sobre o peitoral de Jesus, um pequeno coração em cor vermelha, este, a comprimir o gesto misericordioso e educador refletido nesta arte. Inspirados por Ele, todos são convocados a pensar a integralidade da educação. Ela perpassa todos os aspectos da vida humana. “Com Cristo, aprendamos a falar com sabedoria e ensinar com o amor. Eis o tempo de conversão e compromisso!”.
OBJETIVOS DA CF 2022:
• Analisar o contexto da educação na cultura atual, e seus desafios potencializados pela pandemia. • Verificar o impacto das políticas públicas na educação. • Identificar valores e referências da Palavra de Deus e da Tradição cristã em vista de uma educação humanizadora na perspectiva do Reino de Deus.
• Pensar o papel da família, da comunidade de fé e da sociedade no processo educativo, com a colaboração dos educadores e das instituições de ensino.
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Folha Diocesana de Guarulhos
• Incentivar propostas educativas que, enraizadas no Evangelho, promovam a dignidade humana, a experiência do transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a casa comum. • Estimular a organização do serviço pastoral junto a escolas, universidades, centros comunitários e outros espaços educativos, em especial das instituições católicas de ensino. • Promover uma educação comprometida com novas formas de economia, de política e de progresso verdadeiramente a serviço da vida humana, em especial, dos mais pobres.
Mensagem do Papa para a abertura da
Campanha da Fraternidade
Para auxiliar os fiéis nesse percurso de encontro, a Igreja no Brasil propõe à reflexão de todos, na Campanha da Fraternidade deste ano, o importante tema da relação entre “Fraternidade e Educação”, fundamental para a valorização do ser humano em sua integralidade, evitando a “cultura do descarte” – que coloca os mais vulneráveis à margem da sociedade – e despertando-o para a importância do cuidado da criação.
O Papa Francisco deseja ao Brasil que o Tempo Quaresmal seja ocasião de “verdadeira conversão” e que as sementes lançadas ao longo deste caminho frutifiquem “em ações concretas a favor de uma educação integral e de qualidade”. Assim ele expressou seus votos no início da Quaresma deste ano, com a Mensagem por ocasião da abertura da Campanha da Fraternidade 2022. Francisco recordou o início da caminhada quaresmal, salientando as práticas penitenciais do jejum, da esmola e da oração pelas quais, neste tempo, se vai “ao encontro pessoal e renovador com o Ressuscitado, em quem temos a verdadeira vida e do qual devemos ser fiéis testemunhas”. Sobre o tema da CF deste ano, Francisco destacou ser importante refletir sobre a relação entre “Fraternidade e Educação”, “fundamental para a valorização do ser humano em sua integralidade, evitando a ‘cultura do descarte’ – que coloca os mais vulneráveis à margem da sociedade – e despertando-o para a importância do cuidado da criação”. “Ao olhar para a sociedade hodierna, percebe-se de maneira muito clara a urgência em adotar ações transformadoras no âmbito educativo a fim de que tenhamos uma educação promotora da fraternidade universal e do humanismo integral”, observa Francisco, destacando o convite para o Pacto Educativo Global. A CF 2022, para o Papa, é oportunidade para “reconhecer e valorizar a importante missão da Igreja no âmbito educativo”. E neste contexto da abordagem da educação, o pontífice apresentou dois desejos para a vivência da Campanha da Fraternidade no Brasil. Confira a mensagem na íntegra. MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO POR OCASIÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2022 Queridos irmãos e irmãs do Brasil! Ao iniciarmos a caminhada quaresmal de conversão rumo à celebração do Mistério Pascal de Cristo, nos dispomos a ouvir o chamado de Deus que deseja conduzir-nos, através das práticas penitenciais do jejum, da esmola e da oração, ao encontro pessoal e renovador com o Ressuscitado, em que temos a verdadeira vida e do qual devemos ser fiéis testemunhas.
Efetivamente, ao olhar para a sociedade hodierna, percebe-se de maneira muito clara a urgência em adotar ações transformadoras no âmbito educativo a fim de que tenhamos uma educação promotora da fraternidade universal e do humanismo integral, como recordado no convite para um Pacto Educativo Global: “Nunca, como agora, houve necessidade de unir esforços numa ampla aliança educativa para formar pessoas maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes e reconstruir o tecido das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna” (Mensagem, 12/IX/19). Ao mesmo tempo que se reconhece e valoriza a responsabilidade dos governos na tarefa de auxiliar as famílias na educação dos filhos, garantindo a todos o acesso à escola, deve-se igualmente reconhecer e valorizar a importante missão da Igreja no âmbito educativo: “As religiões sempre tiveram uma relação estreita com a educação, acompanhando as atividades religiosas com as educativas, escolares e acadêmicas. Como no passado, também hoje queremos, com a sabedoria e a humanidade das nossas tradições religiosas, ser estímulo para uma renovada ação educativa que possa fazer crescer no mundo a fraternidade universal” (Discurso, 5/X/21). Desejo de todo o coração que a escolha do tema “Fraternidade e Educação” torne-se causa de grande esperança em cada comunidade eclesial e de efetiva renovação nas escolas e universidades católicas, a fim de que, tendo como modelo de seu projeto pedagógico a Cristo, transmitam a sabedoria educando com amor, tornando-se assim modelos desta formação integral para as demais instituições educativas. Desejo igualmente, queridos irmãos e irmãs, que o itinerário quaresmal, iluminado pela reflexão proposta, seja ocasião de verdadeira conversão e que as sementes lançadas ao longo deste caminho encontrem nos corações dos fiéis a boa terra onde possam frutificar em ações concretas a favor de uma educação integral e de qualidade. Confiando estes votos aos cuidados de Nossa Senhora Aparecida e como penhor de abundantes graças celestes que auxiliem as iniciativas nascidas a partir da Campanha da Fraternidade, concedo de bom grado a todos os filhos e filhas da querida nação brasileira, de modo especial àqueles que se empenham por uma educação mais fraterna, a Bênção Apostólica, pedindo que continuem a rezar por mim. Roma, São João de Latrão, 10 de janeiro de 2022. Franciscus
Folha Diocesana de Guarulhos
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Aconteceu 05/02 - Forania Bonsucesso II
12/02 - Forania Rosário
17/02 - Forania Imaculada
18/02 - Forania Fátima
19/02 - Forania Aparecida
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Folha Diocesana de Guarulhos
Abertura da CF 2022 nas Foranias
Candidatos ao Diaconado Permanente
D
Recebem Ministérios
Dom Edmilson Amador Caetano, com alegria e satisfação de pai e pastor, presidiu as missas de instituição dos Ministérios de Leitores e Acólitos aos admitidos à ordem sacra do Diaconado da Diocese de Guarulhos. Um sinal de Deus nesse momento histórico em nossa caminhada diocesana. No dia 19/02 às 9h, na Paróquia Santa Cruz e N. Sra Aparecida, Jardim Presidente Dutra, foram instituídos: Jenivaldo Pereira de Souza, Mariovan Adolfo dos Santos, Claudinei Dias, José Augusto dos Santos e Marcos Aurélio Silva. No dia 26/02, na Paróquia São João Batista, Jardim Adriana, foram instituídos: Cláudio Augusto da Silva, Daniel Lopes Barbosa e Jair Antonio dos Santos.
MARIOVAN, JENIVALDO, JOSÉ AUGUSTO, CLAUDINEI E MARCOS AURÉLIO
Aconteceu
Em sua homilia, Dom Edmilson ressaltou que nosso Senhor Jesus Cristo nos mostra, por meio desses ministérios recebidos por nossos irmãos, a sua graça e a confirmação de que estamos no caminho certo. Pediu aos candidatos ainda que: Anunciem o Evangelho e usem a língua para construir pontes e derrubar muros com a força desses ministérios. A Diocese de Guarulhos, através da Escola Diaconal São Lourenço, agradece aos padres, leigos e leigas das respectivas paróquias pela organização e acolhida dos instituídos, familiares, amigos, clero e todos os fiéis das diversas paróquias. Diocese de Guarulhos
CLÁUDIO AUGUSTO, JAIR E DANIEL LOPES
Celebração do dia 19/02
Celebração do dia 26/02
Folha Diocesana de Guarulhos
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Ordenação Diaconal
N
Fernando Benetti
o dia 12 de Fevereiro, a paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Fátima, acolheu com carinho a Ordenação Diaconal de um “filho” da comunidade, o neo-diácono Fernando Benetti. Em belíssima celebração, cheia de emoção e muitas bênçãos, Dom Edmilson e o clero da Diocese estiveram reunidos para mais uma Ordenação Diaconal, desta vez do, então seminarista, Fernando Benetti, que já está em seu último ano de estudos para formação de presbítero. O néo-diácono foi acolhido pela comunidade, religiosos, leigos e convidados,
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Folha Diocesana de Guarulhos
entre familiares, amigos e parentes, onde rezaram e se alegraram de ver os votos deste novo eleito para o clero de Guarulhos. Fernando Benetti é nascido em 26 de Julho de 1995, tem 27 anos. Sua paróquia de origem é a mesma de ordenação – Nossa Senhora de Fátima da Vila Fátima e seu lema diaconal é: “A Verdade vos Libertará” (Jo. 8,32). Que Deus possa o conduzir a continuar seguindo o caminho de Cristo e nos dar sempre o pão da vida. Diocese de Guarulhos
Aconteceu
No dia 02 de março, Dom Edmilson Amador
Caetano, presidiu a santa missa de quarta-feira de cinzas na Catedral Imaculada Conceição, marcando assim com toda a Igreja, o início do tempo da quaresma rumo à celebração da Páscoa do Senhor. “A imposição das cinzas sobre a cabeça do fiel é símbolo de penitência, de arrependimento e conversão.” Que possamos aproveitar este tempo como convida o profeta Joel 2, 13: rasgando nosso coração ao Senhor que é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo e como afirma São Paulo Apóstolo em sua segunda carta aos Coríntios 6,2: É agora o tempo favorável, é agora o dia da salvação. Que tenhamos todos uma santa preparação para a Páscoa de Jesus, que é também a nossa Páscoa. Louvado seja Ele, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quarta-feira de Cinzas
Início da Quaresma na Diocese
Folha Diocesana de Guarulhos
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DOM VOLODEMER KOUBETCH FALA SOBRE A IGREJA CATÓLICA UCRANIANA
E A GUERRA NA UCRÂNIA
O
Paraná abriga a maior comunidade de descendentes ucranianos do Brasil. São aproximadamente 600 mil pessoas, das quais mais de 90% são católicas. Sendo assim, para atender essa população, é natural que no Paraná estejam as sedes duas Eparquias Ucranianas: a Metropolia São João Batista, em Curitiba (PR), e a Eparquia Imaculada Conceição, em Prudentópolis (PR). Elas fazem parte da Igreja Católica como uma Igreja Particular, uma Diocese, e seus bispos integram a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mais particularmente, o regional Sul 2. Diante da situação dramática de guerra que a Ucrânia vive, o regional Sul 2 da CNBB divulgou uma entrevista com o arcebispo da Metropolia São João Batista, dom Volodemer Koubetch, sobre a Igreja Católica Ucraniana no Brasil, sua organização, as características dos seus fiéis e sobre como estão vivendo esse momento triste de sua história. Dom Volodemer, como se organiza a Igreja Católica de Rito Bizantino Ucraniano aqui no Brasil? Hoje, nós temos duas Eparquias: a Eparquia Imaculada Conceição, em Prudentópolis-PR, criada em 2014, e a Arquieparquia São João Batista, ou Metropolia como a denominamos, com sede em Curitiba-PR. A Eparquia São João Batista já tem 50 anos de história e foi elevada a Arquieparquia, ou Metropolia, em 2014, com a criação da Eparquia em Prudentópolis. A maioria das nossas paróquias está aqui no Paraná, mas temos também uma paróquia na Zona Leste da cidade de São Paulo e três paróquias no norte de Santa Catarina. Como o senhor recebeu a notícia dessa guerra que se iniciou na Ucrânia? A gente recebeu com muita tristeza. Tristeza é a melhor palavra para expressar o sentimento deste momento tão dramático para a Ucrânia e para o mundo. Até o Papa Francisco, em seu apelo, usou a palavra tristeza. Mas, com esse sentimento vem outros de dúvida, de medo, de angústia, de decepção, de indignação, de revolta. É um momento chocante e muito dramático para o povo ucraniano e para toda a humanidade. Tivemos notícias de que nosso Arcebispo Maior, dom Sviatoslav Shevchuk, junto com outros sacerdotes, teve que se esconder no subsolo da Catedral da Ressurreição, em Kiev, quando começaram os bombardeios. Até achávamos que, com essa crise, ele iria fugir para Roma ou outro lugar, mas ele decidiu ficar e pediu para que todas as igrejas permanecessem abertas para acolher as pessoas que vierem buscar ajuda. Quais os interesses por trás dessa Guerra? É poder, é dinheiro, é influência. Os analistas, especialistas e historiadores tem dito que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pretende restaurar o império da antiga União Soviética, que tem uma história ainda mais antiga, o Império Russo. É isso que Putin quer: influência, poder, territórios. Ele quer de volta todos aqueles territórios que pertenciam à antiga União Soviética e quer evitar que a União Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se estendam mais, por isso quer evitar a todo custo que a Ucrânia entre para a Otan e a União Europeia.
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Folha Diocesana de Guarulhos
O povo ucraniano já passou por outras guerras e isso o caracteriza como um povo de resistência? Sim, é um povo de resistência, de sofrimento que vem de longa data, que já sofreu muito durante a guerra, que teve muita gente eliminada. Depois, é um povo que sofreu nos países de imigração. As coisas não foram fáceis em nenhum lugar, mesmo em países desenvolvidos como o Canadá e os Estados Unidos, os ucranianos sofreram. Porém, como é um povo resistente, forte, de luta e de fé, eles conseguiram evoluir na vida, prosperaram, tanto é que hoje em dia a maioria tem um nível bom de vida, inclusive aqui no Brasil. É um povo resistente e de muita fé. Outra característica forte é que o povo ucraniano conserva ao máximo a sua cultura, inclusive o idioma ucraniano, que é a mais difícil e complicada. Mas os demais aspectos são mantidos naturalmente, a culinária, o bordado, a pessanka (ovos coloridos, pintados à mão), a iconografia, as danças folclóricas. Também o rito da missa, a Divina Liturgia, é conservado, conforme as exigências canônicas. Quanto à língua, a Divina Liturgia é celebrada em ucraniano, mas, conforme as situações de domínio da língua, ela pode ser celebrada integralmente ou algumas partes em português. O que a Igreja Católica Ucraniana no Brasil tem feito para demonstrar proximidade ao povo ucraniano? O que se tem feito é pelo lado da fé e das manifestações populares. Pelo lado da fé, é o contato quanto possível, a proximidade, dar apoio moral e as orações. As manifestações populares são de cunho religioso, cultural e civil, como a que aconteceu na noite de sexta-feira, 25, no Memorial Ucraniano, em Curitiba. É isso o que a gente pode fazer. Eu já mandei uma mensagem ao nosso arcebispo maior dom Sviatoslav Shevchuk e isso repercutiu muito positivamente lá. As pessoas, os fiéis, os bispos, sentem esse apoio moral, diante dessa grande provação que vivem. A próxima Assembleia dos Bispos do Paraná, nos dias 13 a 15 de março, acontecerá na Colônia Marcelino, em São José dos Pinhais-PR. Esse, certamente, será um momento significativo para a Igreja Católica Ucraniana? Será muito significativo. Primeiro, por valorizar aquela comunidade que é histórica. Estamos celebrando o centenário da visita do Metropolita Andrey Sheptytsky, que foi um dos líderes mais importantes da Igreja Católica Ucraniana, tanto no sentido eclesial quanto civil na Ucrânia, e ele passou pela Colônia Marcelino. Também estamos celebrando os 50 anos de fundação da Eparquia São Batista (desde 2014, Metropolia). Com isso, essa Assembleia dos Bispos terá um sentido histórico profundo, pois vai valorizar a comunidade ucraniana e terá um grande sentido de eclesialidade. Neste tempo sinodal, será uma manifestação de grande sinodalidade na Igreja do Paraná, entre a Igreja Católica Latina e a Igreja Católica Ucraniana. É um momento de alta beleza espiritual e de um testemunho cristão para a própria Igreja, para a sociedade e o mundo de hoje, que precisa de união, solidariedade, fraternidade e, principalmente, de paz. Oração e jejum: o apelo do Papa Francisco A guerra é uma coisa diabólica e para vencer satanás, vencer o mal, como disse Jesus aos apóstolos, é só com oração e jejum (cf. Mt 17,21). Então, o Papa Francisco, como tem um senso muito concreto e muito prático da vida e da espiritualidade cristã, está recomendando isso num dia que já é de penitência, de oração e de jejum. Ele está pedindo isso a toda a Igreja, nesse contexto de conflito e de guerra lá na Ucrânia atacada pela Federação Russa. Por Karina de Carvalho
Regional Sul 2 da CNBB
03
CALENDÁRIO - MARÇO 2022
DIA
HORARIO
1
09h - 16h
2 5 5 5 5
ORGANIZAÇÃO
ATIVIDADE
LOCAL
Setor Música Diocesana
Encontro Coord. da Música
A definir
QUARTA-FEIRA DE CINZAS 15h 15h - 17h 14h - 17h 14h
5
Pastoral Presbiteral
Reunião do Clero
Seminário Diocesano Lavras
16
13h30
Formadores Seminário
Reunião Equipe de Formadores
Seminário Diocesano Lavras
17
09h30 11h30
PPI - Past. Pessoa Idosa
Reunião Diocesana
Sede da PPI
17
07h
Seminário Propedêutico
Encontro Formativo c/ Dom Edmilson
Seminário Sto Antonio
18
19h30
Cáritas Diocesana
Assembleia Extraordinária Eletiva
Sede Cáritas
18
11h - 13h
Forania Imaculada
Almoço dos Padres da Forania
Sant. São Judas Tadeu
CDP - Sala Pe. Lino
Pastoral da Sobriedade
Via Sacra
Cap. N. Sra da Pureza
Coord. Pastorais Sociais
Fórum Pastorais Sociais e Fé e Política
Elizabeth Bruyère
SAV-PV
Reunião Mensal SAV
Com. Divino Esposo
19
Forania Bonsucesso
Encontro Ministros da Palavra
A definir
19 19
PASCOM
09h - 11h30
Escola Fé e Política
Aula Inaugural
CDP - Sala Pe Lino
5
08h30
Ministério da Catequese
Formação Representantes Paroquiais
Forania Imaculada
08h30
Ministério da Catequese
Formação Representantes Paroquiais
Forania Aparecida
07h30 - 18h
ECC - Econtro Casais Cristo
Formação de Dirigentes 1ª Etapa For. Rosário, Imaculada e Bonsucesso
CDP - Todo
Encontro com repres. paroquiais
São Roque - Pq Cecap
5
09h30
Reunião Equipe Diocesana
5
5
16
SÃO JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM MARIA - SOLENIDADE Sociedade S. Vicente Paulo
Reunião do Conselho Central
A definir
16h
Forania Imaculada
2ª Caminhada com Jesus Juventude
A definir
19
15h - 17h
CNLB - Conselho Leigos
Formação Núcleos Paroquiais
Online - Meet
19
15h - 17h
COMIDI
Reunião da Equipe COMIDI
CDP - Sala Pe. Linderman
19
08h30
Ministério da Catequese
Formação Rep. Paroquiais
Forania Bonsucesso
19 e 20
08h - 12h
PPI - Past. Pessoa Idosa
Cap. de Lideres Forania Fátima
Sta Luzia - Pq. Alvorada
19
09h - 11h
Escola Fé e Política
Formação Fé e Política
CDP - Sala Pe Lino
20
07h30 - 13h
Pastoral da Saúde
Retiro Diocesano
A definir
20
07h - 13h
Pastoral do Povo de Rua
Ação Social
N. Sra Rosário Centro
5
09h
Setor Coroinhas e Cerimoniários
5e6
08h - 12h
PPI - Past. Pessoa Idosa
Capacitação de Lideres Forania Aparecida
N. Sra Fátima Vila Fátima
21
20h - 21h30
Coord. Pastorais Sociais
Reunião Coordenadores e Assessores
Elizabeth Bruyère
8
14h
Cáritas Diocesana
Dia Internacional da Mulher
Sede Cáritas
21
20h - 21h
CDDV - Comissão Defesa Vida
Formação Comissão Defesa Vida
Online
9
09h30
CODIPA
Reunião da Coordenação
Cúria Diocesana
22
09h30
Chancelaria
Formação - Licenças e Dispensas
Online
10
18h - 20h
CNLB - Conselho Leigos
Reunião Ordinária Coordenação
Online - Meet
24
09h30
CDAE
Assuntos Econômicos
CDP - Sala Pe. Lino
10
09h30
CP
Conselho Presbíteros
São José - Jd. Paulista
25
Pastoral do Menor
Roda de Conversa com os Padres
Unidade Guayanases
11 a 13
08h - 17h
Pastoral da Sobriedade
Assembleia Nacional
Curitiba - PR
Sociedade S. Vicente Paulo
Reunião do CMSP
A definir
IAM - Infância Adolescência Missionária
Formação Missionária
A definir
Ministério da Catequese
Formação Representantes Paroquiais
Forania Rosário
Assembleia Diocesana de Pastoral
CDP - Todo
12 12
12 12 12 e 13
09h
08h30 07h30 -17h30
CODIPA
08h - 12h
PPI - Past. Pessoa Idosa
Capacitação de Lideres Forania Aparecida
N. Sra Fátima Vila Fátima
PPI - Past. Pessoa Idosa
Capacitação de Lideres Forania Fátima
Sta Luzia - Pq. Alvorada
CRB - Núcleo Guarulhos
Formação Sinodalidade
12 e 13
08h - 12h
13
08h - 13h
25
ANUNCIAÇÃO DO SENHOR - SOLENIDADE
25
20h - 21h
CDDV - Comissão Defesa Vida
25
15h
Seminário Diocesano
Encontro Formativo c/ Dom Edmilson
Seminário Lavras
25
14h
Cáritas Diocesana
Encontro 3ª Idade
Sede Cáritas
25
09h30
Comissão Diocesana de Liturgia
Reunião da Equipe
Cúria Diocesana
26
16h
Pastoral do Menor
Ofício da Juventude
Bosque Maia
26
15h
Pastoral Carcerária
Reunião Mensal
Catedral
26
15h - 17h
COMIDI
Formação Missionária
CDP - Salão Sede Cáritas
Missa - Anunciação N. Sra
A definir
26
09h
Cáritas Diocesana
Forum Criança e Adolescente
26
08h30
Ministério da Catequese
Formação Representantes Paroquiais
Forania Fátima
Irmãs Claretianas
27
16h - 18h
Seminário Diocesano
Enc. Vocacional Masculino
Seminário Lavras
27
08h - 13h
Módulo Básico de Formação
CDP - Salão
Catedral N. Sra Conceição
RCC - Renovação Carismática
27
08h - 13h
Pastoral da Juventude
Formação para Coordenadores
São João - Jd. Adriana
13
15h
Apostolado da Oração
Encontro dos membros AO
13
07h 18h
Paróquia N. Sra Aparecida Cocaia
Congresso Paroquial
CDP - Todo
28
15
09h30
Economato
Conselho Administrativo
Cúria Diocesana
31
ORDENAÇÃO EPISCOPAL - DOM EDMILSON AMADOR CAETANO
11h - 13h
Forania Bonsucesso
Almoço dos Padres da Forania
Sta Cruz e N. Sra Aparecida
Folha Diocesana de Guarulhos
15
VAI ACONTECER
16
Folha Diocesana de Guarulhos