Ano I - Número I - Janeiro 2013
GREEN:
O cenário ideal para um grande torneio 2016
Golfe volta a ser esporte olímpico
2013 janeiro dear, M r, 59 90 18 ea 20 de trada do Ma 19 Es l Es asi / RS - Br Xangri-lá KM 25 -
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TUDO SOBRE O 7º ABERTO DE GOLFE FLORENSE
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Os dez melhores ditados do golfe São frases de autores desconhecidos ou apenas provérbios consolidados ao longo dos mais de 250 anos da história do golfe. Todos os dias eles são ditos em algum campo do mundo. Use para divertir as rondas com seus amigos...Ei-los:
“Passei quase toda a minha vida jogando golfe. O resto foi desperdício.” “O golfe é uma sucessão de tragédias, ocasionalmente intercaladas por um milagre” “Quem me dera conseguir jogar o meu jogo normal ao menos uma vez.”
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“Para muitos, seu handicap é saber contar.” “Uma coisa interessante no golfe é que, independentemente do quanto se joga mal, a gente sempre pode piorar...” “A madeira onde eu sou melhor ainda é o lápis.” “Mais vale um mau dia de golfe do que um bom dia de trabalho.” “O golfe é um jogo difícil de compreender. Num dia a gente faz shanks, slices, cai nos obstáculos todos e não consegue um único green in regulations. No outro, vai jogar outra vez e, quando menos se esperava, joga mesmo mal.” “Se você joga acima das 100, o seu negócio não é o golfe. Se joga abaixo das 80, você não tem um negócio.” “Como é que se chama o mulligan na minha terra? Chama-se três.”
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A revista Green Village é editada pela Di Primio Editora para o
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FOTO: DIVULGAÇÃO
Sumário
ABERTO DE GOLFE FLORENSE Torneio no Green Village chega à 7ª edição
HISTÓRIA DO TORNEIO Uma trajetória de sucesso
PROGRAMAÇÃO OFICIAL
GREEN VILLAGE GOLF CLUB Estrada do Mar, 5990 - Km 25 Xangri-lá - Rio Grande do Sul Fone: (51) 3689-2770 condgreenvillage@hotmail.com Síndico/Presidente Paulo Nunes Capitão de Golfe Mário Santanna Agrônoma Responsável Maristela Kuhn EDIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO:
Tudo o que acontece durante o evento
ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DA FRGG Norton Fernandes fala sobre o esporte no RS
RANKING GAÚCHO Os melhores do golfe no Estado
GOLFE NO RIO 2016 O esporte retorna aos Jogos Olímpicos
CENÁRIO: GREEN VILLAGE Um local de conforto, lazer... e golfe!
O GOLFE NO MUNDO Curiosidades do mundo do golfe
FERNANDO DI PRIMIO Conta o dia em que enfrentou um mestre
GASTRONOMIA Chef Lúcio ensina uma salada leve para o verão
O GOLFE COMO QUALIDADE DE VIDA Ivo Nesralla fala sobre os benefícios do esporte
Rua Felipe Néri, 312 - 5° andar Fone: (51) 3012-2412 CEP 90440-150 - PORTO ALEGRE Publisher Fernando di Primio fernando@diprimio.com.br Editora de Conteúdo Maiana Antunes Design Editorial Luiza Wolff Mariana Muniz Colaboradores Ivo Nedeff, Ivo Nesralla, Guillermo Piernes, Paulo Nunes, Marco Behar, Gabriela Freitas, Norton Fernandes, Paulo Lima e Júlio Cesar Faria. Comercialização Andréia Gruner atendimento@diprimio.com.br
Expediente
Expediente
Tee
Cenário ideal para um
grande evento Com muita satisfação para todos nós, condôminos do Green Village e amantes do golfe, estamos lançando esta primeira edição da revista GREEN VILLAGE, que coincide com a sétima edição do nosso já tradicional ABERTO DE GOLFE FLORENSE. Em destaque, além de todos os detalhes sobre o torneio propriamente dito - sua história e o seu programa - trazemos também informações sobre o mundo do golfe, com ênfase para a sua volta como esporte olímpico nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 e uma entrevista com o Presidente da Federação Riograndense de Golfe e agora Vice-Presidente da Confederação Brasileira, nosso amigo Norton Jochims Fernandes. Mas também, de modo muito especial, registramos (em matéria especialmente gerada para esse fim), a maturidaFOTO: DIVULGAÇÃO
de, a qualidade e o sucesso alcançados pelo Green Village nos últimos anos, que o colocam, para o nosso orgulho, com um dos melhores condomínios - por que não dizer? - do litoral brasileiro. Enfim, uma revista feita para todos os que amam a praia e o golfe. Até a próxima!
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Approach
Um torneio já
Tradicional O ABERTO DE GOLFE FLORENSE NO GREEN VILLAGE CHEGA À SUA SÉTIMA EDIÇÃO
Realizado desde 2007 e chegando portanto à sua 7a edição, o Aberto de Golfe Florense no Green Village nasceu, segundo o Presidente da empresa, Gelson Castellan, “do ótimo relacionamento que tínhamos e temos com o Vice-Presidente da Federação Riograndense de Golfe (e um dos empreendores do Green), o Ivo Nedeff, de quem somos parceiros comerciais há muito tempo. O que foi ótimo, porque nós, da Florense, encontramos no golfe um jeito e um estilo de ser que se aproxima muito da filosofia da nossa empresa, na medida em que mostra muito bem o caráter das pessoas, estimula a boa convivência, a paz e a união”. Sendo assim, continua Gelson, “temos muito orgulho de associar a marca Florense a este torneio, pois sempre nos preocupamos muito com o meio ambiente - o que é um dos princípios do golfe, que sempre tem a natureza como palco”. Com essa visão, a marca Florense vem sendo, desde o início, a Master Patrocinadora do Aberto de Golfe do Green Vilage, o que aliás, a levou, complementa Gelson, “a passar a apoiar também, há mais de quatro anos, os eventos da Federação Riograndense de Golfe”.
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de 2013 18 a 20 de janeiro ar, 5990 Estrada do M
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Carrinho de Golfe!! iúpi!!!!!!!!!!
Emílio Nóbile foi o grande vencedor do primeiro Aberto de Golfe Florense, no Green Village, em 2007, na categoria Masculina. Na categoria Feminina, a vencedora foi Bruna Splenger (ao lado).
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História A primeira edição do Aberto de Golfe Florense foi realizada em janeiro de 2007 com um expressivo número de 130 participantes, iniciando a trajetória de sucesso do evento. A ocasião também foi marcada pela federalização do campo do Green Village, que passou então a ser o único condomínio com um campo de golfe chancelado pela Federação Riogradense de Golfe. E já nos primeiros anos a competição começa a mostrar seus campeões: Bruna Spengler, do Santa Cruz Country Club, torna-se bi-campeã ao vencer as duas primeiras edições, enquanto, na categoria masculina Gus-
Gustavo Chuang ( Belém Novo Golf Club): bi-campeão 2009/2010
Bruna Spengler (Santa Cruz do Sul ): campeã em 2007 e 2008
tavo Chuang, do Belém Novo Golf Club, se sagra também bicampeão em 2009 e 2010. (Nos anos de 2007 e 2008, os campeões masculinos foram, respectivamente, Emílio Nóbile Filho (Santana do Livramento) e Octávio Villar (Pelotas). Em 2009 começa a surgir a maior campeã do Torneio, Marinez Pontes (também de Santa Cruz do Sul) que vence por três anos consecutivos, em 2009, 2010 e 2011. Na edição de 2011, o vencedor masculino foi Felipe Lessa (Porto Alegre Country Club) que liderou o torneio de ponta a ponta e ficou com o título da competição.
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A verdade é que, além de grandes competidores, o Aberto Florense sempre foi marcado por uma ampla cobertura da imprensa e por se constituir em um grande encontro do mundo gaúcho do golfe no verão. Em 2009, por exemplo, houve a cerimônia de posse da nova diretoria da FRGG e a participação dos melhores golfistas do ranking nacional. Em 2010, os atletas puderam se divertir com o competição de golfe noturno, onde a bolinha luminosa chamava a atenção de quem estava presente. Além disso, uma parceria da Florense com a Escola de Gastronomia UCS-ICIF, de Flores da Cunha, resultou em um jantar delicioso a todos os participantes. Já a sexta edição, em 2012, foi marcada por uma dificuldade adicional: calor e fortes ventos. O torneio foi disputado tacada a tacada e três golfistas terminaram empatados: Sandro Gonçalves (Projeto Social Novos Talentos), William Clarke (Santa Cruz) e Sérgio Mallmann (Livramento). No desempate, valeu a experiência de Sérgio que embocou um putter de mais de 15 metros e ficou com o título e com o tradicional banho no lago, que “premia” os campeões. No feminino a grande campeã foi a jovem Júlia Debowski, do Paraná.
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História a participação de todos na captação de verbas para os projetos. E o Presidente da FRGG, Norton Fernandes homenageou a Gelson Castellan, da Florense, com uma carta de agradecimento pelos inúmeros investimentos feitos no golfe gaúcho.
Octávio Villar, o Fanta, venceu a edição de 2008
FOTO: DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
O jantar de encerramento foi prestigiado pelo Secretário Estadual de Esporte e Lazer, Kalil Sehbe, que destacou a importância de parcerias em prol do esporte. O presidente do Green Village Golf Club, Paulo Nunes, parabenizou a criação do Programa de Incentivo ao Esporte, o Pró-Esporte/RS, e convocou
Campeões da quinta edição do Aberto, em 2011
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Marinez Pontes é tri-campeã no Aberto de Golfe Florense
entretenimento
compras
cultura
Diversão
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Programa Oficial
Tudo o que vai
acontecer
VEJA AQUI TUDO O QUE ESTÁ PROGRAMADO PARA O VII ABERTO DE GOLFE FLORENSE
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Dia 18/jan (sexta-feira) - RECEPÇÃO AOS CONVIDADOS na sede do Club House (ao longo do dia) - TREINO LIVRE para jogadores inscritos e federados (até às 16 horas) - Captação de cupons para sorteios (ao longo do dia) 19h - COQUETEL DE BOAS-VINDAS no Club House
Dia 19/jan (SÁBADO) 6h 45min às 9 h45min - CAFÉ DA MANHÃ no Club House 7h às 18h - TORNEIO com saída conforme Draw 12h às 14h30min - Restaurante aberto para ALMOÇO 15h - Campeonato de Putter para crianças 20h 30min - JANTAR FLORENSE - Cerimônia de POSSE da NOVA DIRETORIA da FEDERAÇÃO RIOGRANDENSE de GOLFE - APRESENTAÇÃO da Revista do GREEN VILLAGE - APRESENTAÇÃO do APLICATIVO ITS Mobile para o TOUR 2013 de GOLFE
6h45min às 9h45min - CAFÉ DA MANHÃ no Club House 7h às 18h - TORNEIO com saída conforme Draw 15h - CLÍNICA de GOLFE aos patrocinadores e convidados 18h - COQUETEL DE ENCERRAMENTO no Club House 19h - CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO e sorteio de prêmios
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FOTO: DIVULGAÇÃO
Dia 20/jan (DOMINGO)
Speech
“Nossa união é a
nossa força” PRESIDENTE DA FRGG , NORTON FERNANDES, FALA SOBRE O CENÁRIO ATUAL DO ESPORTE Presidente da Federação Riograndense de Golfe e recém eleito Vice-Presidente de Desenvolvimento da Confederação Brasileira de Golfe, o gaúcho Norton Jochims Fernandes fala aqui sobre a realidade do golfe no Estado e seus planos à frente da Entidade.
go pertence ao Rio Grande do Sul. Os clubes têm atividades internas das mais variadas e atraem os atletas locais, para eventos competitivos e de descontração. Muitas cidades têm o campo de golfe e sua sede como ponto de encontro, como Rosário do Sul.
Presidente, qual é exatamente hoje o cenário do golfe no Rio Grande do Sul?
E nessas cidades como está o nível do golfe competitivo?
Olha, o Rio Grande do Sul possui hoje 950 jogadores federados praticando e disputando os eventos estaduais de golfe, além de alguns jogadores informais que somente praticam o esporte sem competição. Ao todo, temos 13 campos federados. Além do campo aqui, do Green Village, em Xangri-lá, temos dois campos em Porto Alegre, dois em Pelotas e os outros oito nas cidades de Rio Grande, Bagé, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Santa Cruz do Sul, Caxias do Sul, Gramado e Torres. Podemos dizer, com certeza, que Livramento possui o campo de golfe mais antigo do país. Essa disputa está entre outro campo de São Paulo, porém Livramento ainda mantém seu campo no local original e São Paulo, apesar de ser mais antigo, por poucos anos, alterou o local de seu campo. Portanto é correto dizer que o campo mais anti-
Atualmente Pelotas, que é considerada um ótimo celeiro de bons jogadores que se destacam no cenário nacional, é a detentora do título da Copa Farroupilha que representa o mais alto nível de competição scratch no estado. Mas de uma forma geral, estamos muito bem, com cada cidade buscando fazer o melhor para aproveitar suas potencialidades. Os campos do litoral, Xangri-lá e Torrres, têm uma intensa atividade no verão, recebendo os veranistas e realizando seus abertos regionais nessa estação. Santa Cruz do Sul programa o seu torneio para a época da tradicional Oktoberfest. Santana do Livramento realiza seu aberto junto com o tradicional torneio internacional de profissionais. Gramado já busca atrair os jogadores em várias épocas do ano, em especial nas proximidades dos eventos de cinema que mantém a cidade com várias atrações.
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FOTOS: FELIPE RAMALHO/HALUZ
FOTO
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Speech Rio Grande se destaca muito pela sua receptividade e gastronomia com a tradicional janta de pescados e tainhas. Bagé sempre convida os jogadores para disputar seu aberto com um tradicional churrasco da boa carne da região de frigoríficos e fazendas. Caxias do Sul também tem destaque e recebe muito bem os atletas com a tradicional cozinha italiana, vale lembrar que os greens do Caxias já mereceram a indicação de melhores do país pela sua velocidade, recebimento de bolas e, principalmente, pelo seu visual de cinema. Por fim, na capital, temos o grande evento no Porto Alegre Country Clube que é o Sul-Brasileiro, um dos maiores eventos nacionais do país, com muitos dos melhores do estado e de outros países vindo jogar em seus rápidos greens. E também o Belém Novo Golfe Clube, que recebe os jogadores para o encerramento do ano em dezembro, no seu competitivo campo com mais de 30 lagos. A verdade é que a comunidade golfista do estado é muito unida, todos se conhecem e trocam experiências. Essa união é a nossa maior força e nos faz sermos cada vez mais constantes em todos os eventos programados.
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E como o Rio Grande do Sul está colocado no cenário nacional? Sempre estivemos muito bem colocados no cenário nacional. Podemos dizer que no ano retrasado os cinco primeiros torneios nacionais foram vencidos por jogadores do RS e muitos deles graças à cidade de Pelotas. O nosso grande jogador Octavio Villar, o Fanta, como é conhecido, é um dos melhores jogadores de todos os tempos a nível estadual e nacional. Em 2012 terminou como primeiro do Ranking Brasileiro e assim vem ocupando essas posições nos últimos 15 anos. Os juvenis do RS também têm um grande destaque e sempre temos algum jogador promessa disputando nas últimas turmas dos campeonatos nacionais (últimas turmas são as dos que estão em primeiro, para esclarecer). Diante desse cenário, o que a FRGG vem fazendo para incentivar o esporte entre nós? O nosso trabalho é sempre voltado para o golfe competitivo e à organização interna do esporte no estado. Controlamos o calendário estadual para que todos tenham o seu espaço reservado e possam receber os outros atletas de clubes do RS. Realizamos palestras de regras de golfe, divulgamos o esporte nos mais variados espaços de mídia e inserimos o esporte muitas vezes na televisão. A assessoria de marketing da Federação é disponibilizada para qualquer clube, onde ele pode obter planos de marketing, modelos de divulgação, modelos de retorno aos patrocinadores, cadastro de profissionais para auxiliar nos eventos, etc. O corpo de funcionários da Federação é sempre disponibilizado para qualquer clube realizar seu aberto. Também realizamos a captação de recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte e destinamos as verbas para melhoria dos torneios estaduais, buscando elevar o nível do campo, dos greens e aumentar a competividade. Temos, por exemplo, uma máquina de furar greens para a melhoria do gramado e necessária para cada campo de golfe
NA HORA DE ESCOLHER ENTRE UMA AGÊNCIA CRIATIVA E UMA AGÊNCIA ESTRATÉGICA, FIQUE COM AS DUAS. Quando unimos posicionamentos inteligentes a ideias criativas, os resultados aparecem.
E o Grupo Competence comprovou isso em 2012. Lançamos a SunBrand - Business Branding Strategy: uma tecnologia própria e pioneira em integrar a estratégia do negócio à estratégia de marca.
E, por acreditar que uma boa estratégia precisa de grandes ideias para acontecer, investimos muito em criatividade.
Essa combinação fez de 2012 um ano de grandes resultados: conquistamos 8 novos clientes e o Top de Marketing ADVB PR e RS, além de ter nosso trabalho e talentos reconhecidos em premiações nacionais e internacionais.
2013 está aí. Escolha conquistar novos resultados. Escolha o Grupo Competence.
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Speech no mínimo duas vezes por ano. Essa máquina, nós adquirimos há alguns anos e hoje emprestamos para cada clube mediante um calendário de furação. Além disto, realizamos cursos de regras para formação de árbitros, o que sempre é necessário nos torneios, pois o regramento do golfe é grande e complexo. Buscamos também motivações extras para as disputas estaduais como o ranking estadual e o plano de milhagens com os prêmios para os melhores. Enfim, a Federação está sempre em busca de novidades para divulgar e difundir o esporte entre todos. Sempre fomos inovadores no cenário nacional, com o lançamento de vários projetos como a criação do Dia do Golfista Nacional, em 15 de setembro, onde tradicionalmente se realiza a Copa Presidente, para todos os clubes do Brasil. Também instauramos o projeto do primeiro e único Museu Brasileiro do Golfe, em Gramado. Foi nossa Federação que criou a Copa dos Campeões, que é o Campeonato Brasileiro com hcp e a Taça Amizade, que premia os melhores atletas estaduais para disputa entre outros estados e até no exterior. Sem falar na nossa nova sede, na Félix da Cunha, em Porto Alegre, onde qualquer clube tem à sua disposição um arquivo completo para consultas de modelos de troféus, modelos de estatuto, contratos para patrocinadores, regras gerais, livro de regras, sala de reuniões, etc. Finalmente, é importante lembrar que nossa Federação também atua muito forte perante a Confederação Brasileira de Golfe, buscando para o estado uma participação nacional em projetos realizados pela entidade. E no que diz respeito à formação de novos jogadores? Olha, é importante falar nisso. Hoje, nós realizamos um trabalho social com o projeto Novos Talentos, onde alguns clubes que têm uma baixa frequência de sócios durante a semana possibilitam o recebimento de jovens para tomar aulas. São jovens que vêm de residências próximas aos clube e têm as aulas custeadas pela Federação.
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Deste grupo já saíram promessas do golfe como Sandro Gonçalves e Herik Oliveira, que já estão disputando certames nacionais, representando o Rio Grande do Sul. Somos os iniciantes dos Projeto Golfe nas Escolas, Golfe para a Vida e Cidadania, da CBG. Juntamente com Curitiba, Porto Alegre iniciou um projeto piloto com aulas de golfe nas escolas para crianças de 6 a 13 anos, em duas etapas. Inicialmente o colégio ministra suas aulas na educação física no total de seis semanas ou aulas, com os equipamentos adaptados para crianças, com tacos mais leves, de fibra e plástico, miras de espuma, bolas com velcro, etc. Todos os equipamentos foram recebidos sem custo com apoio da CBG em parceira com a Royal & Saint Andrews (mais antiga entidade de controle mundial de golfe). Após isso, os clubes de Porto Alegre convidam a escola e os professores para terem uma clínica de real golfe, com tacos normais. Muitas crianças já criaram seu apetite pelo esporte e estão procurando os clubes com esse projeto.
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Speech Como está a estrutura dos clubes e dos campos de golfe no estado? Todos os clubes sempre tem que ter um controle muito bom com suas administrações porque é um pouco caro manter uma área grande onde está o campo de golfe. Verificamos que os clubes do interior buscam a parceria de seus associados em atividades internas para manterem suas estruturas. A Federação está atenta a essas atividades e busca sempre participar e incentivá-las. Os clube em, sua maioria, são de 9 buracos onde se joga duas voltas para cumprir o cartão de 18 buracos
norton é Vice na CBG Além de presidir a Federação Riograndense, Norton Fernandes assumiu, a partir deste mês de janeiro a Vice-Presidência de Desenvolvimento na Confederação Brasileira de Golfe. A nova diretoria foi eleita em 27 de dezembro passado, em São Paulo, comandada pelo novo Presidente, Paulo Pacheco, do Rio de Janeiro. Ele substitui Rachid Orra, que presidiu a entidade nos últimos quatro anos. Paulo Pacheco, é carioca, tem 66 anos, é empresário e era Vice-Presidente de Marketing na gestão anterior. Considerando um líder experiente, foi peça importante para a recente maior divulgação do golfe, aplicação de Leis de Incentivo em diferentes projetos e retorno do golfe aos Jogos Olímpicos no Rio em 2016. Foi também Presidente da Associação Brasileira, da Confederação Latino-americana de Golfe Sênior e da Confederação Sul-americana de Golfe Sênior. A composição da nova diretoria da CBG é a seguinte: Presidente: Paulo Cezar Pacheco, Rio de Janeiro/RJ VP de Marketing: Valter José. Kobori, Brasilia/DF VP Operacional: Odécio Lenci, São Paulo/SP VP de Desenvolvimento: Norton J. Fernandes/P.Alegre/RS VP Técnico: Antônio Luiz Chaves, Rio de Janeiro /RJ VP Institucional: Arata Hara, Curitiba/PR
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de um torneio. Cada clube tem a sua peculiaridade e as sedes, onde todos os atletas são muito bem recebidos. O buraco 19 como é conhecido, para muitos é o melhor local. Lá nós contamos como foram as tacadas, as melhores e as piores, além de contarmos muitas piadas e jogarmos um velho e bom carteado para relaxar... Os atletas gaúchos estão preparados para os Jogos Olímpicos de 2016? Eu diria que sim e muito bem preparados. Se as Olimpíadas fossem hoje um gaúcho teria a chance de ser convocado, pois está bem próximo da zona de convocação. O primeiro mais perto da posição de 300 do ranking mundial é Adilson Silva, jogador de Santa Cruz do Sul atualmente disputando o Tour Sul Africano e Europeu. Adilson ocupa a posição numero 356 do ranking mundial. Em seguida o paulista Alexandre Rocha ocupa a posição 411 do ranking. O outro brasileiro mais próximo é também o gaúcho Fernando Mechereffe que ocupa a posição de nº 845 e joga no Web Com dos Estado Unidos. Muitas promessas locais também são cotadas para as Olimpíadas, podemos citar Matheus Balestrin, Gustavo Chuang, Wilian Clarke, Rohan Boetcher, James Cleary Filho, Artur Lang, Bruno Carvalho, Thomaz Nelz, Felipe Lessa, Alan Dietrichkeit, Sandro Gonçalves, Fabrício Saboya, Herik Oliveira além dos veteranos Octavio Villar, Leonardo Conrado, Paulo Davis, Cristiano Saboya, dentre muitos. Qual a programação de torneios para 2013? Além do calendário normal de um Torneio Aberto para cada clube, no total de 13 clubes, teremos também neste ano vários torneios importantes como o Aberto do Estado, a Taça Farroupilha, Torneio Interclubes, além de auxiliarmos nos eventos locais de cada clube. O calendário completo pode ser visto na nossa página www.frgg.com.br.
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Hall of Fame
Conheça
os melhores VEJA AQUI QUEM SÃO OS MELHORES COLOCADOS NOS RANKINGS GAÚCHOS, SEGUNDO A FRGG MASCULINO ADULTO 2013 POSIÇÃO
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NOME
PONTUAÇÃO
1º
Octavio Villar
192,90
2º
Herik Oliveira
124,85
3º
Sandro Gonçalves
123,40
4º
Sergio Mallmann
118,35
5º
Matheus Balestrin
104,20
6º
Thomaz Nelz
70,00
7º
Tiago Spat
58,20
8º
Rohan Boettcher
57,80
9º
Paulo Antonello
52,20
10º
Hilton Couto Filho
43,70
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Atualizado após 1ª etapa – BelÉm Novo
FEMININO ADULTO 2013 Atualizado após 1ª etapa – BelÉm Novo
POSIÇÃO
NOME
PONTUAÇÃO
1º
Lucia Reinert
140,50
2º
Marinez Pontes
89,50
3º
Elizangela Fagundes
64,00
4º
Adriana Kunz
47,50
5º
Noriz Barboza
35,00
6º
Lucia Hammes
37,60
7º
Gabriela Dietrichkeit
26,00
8º
Cristiane John
22,80
9º
Maria L. Santos
15,00
10º
Mariana Schuttenberg
13,50
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Hall of Fame
MASCULINO JUVENIL 2013 Atualizado após 1ª etapa – BelÉm Novo
POSIÇÃO
24
NOME
PONTUAÇÃO
1º
Herik Oliveira
165,30
2º
Matheus Balestrin
142,30
3º
Rohan Boettcher
104,30
4º
Joilso Borges
66,90
5º
Alan Dietrichkeit
62,80
6º
Carlos E. Guedes
56,80
7º
Martin Nocchi
53,80
8º
Diego Bachettini
42,50
9º
Jahyr Almeida
41,40
10º
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Rio 2016
O Golfe está
de VOLTA Por Maiana Antunes
MAIS DE CEM ANOS DEPOIS, O GOLFE VOLTA A SER DISPUTADO NOS JOGOS OLÍMPICOS Muita gente não sabe, mas o Golfe já foi esporte olímpico. Claro, é provável que você não se lembre disso, pois as únicas duas disputas em modalidade olímpica ocorreram em 1900, na França, e em 1904, em Saint Louis, onde apenas Estados Unidos e Canadá participaram. O motivo do estopim foram as questões técnicas. Como as regras eram muito diferentes entre os países, Inglaterra e Estados Unidos acabaram se desentendendo e o esporte foi retirado da série olímpica. Depois desse período conturbado, começaram a surgir as melhores inovações do golfe, como a bolinha com cavidades, criada em 1905 por William Taylor. O golfe tomou tamanha proporção que, em uma sessão realizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em outubro de 2009, em Copenhague, os membros do COI votaram a favor da reintrodução do esporte no programa olímpico. A reestreia do golfe nas Olimpíadas acontece bem no momento em que o Brasil sedia, pela primeira vez, uma competição olímpica. A 31ª edição dos Jogos Olímpicos vai acontecer entre os dias 5 e 21 de agosto de 2016 , no Rio de Janeiro, primeiro estado da América do Sul a receber a competição. Representantes de pelo menos 30 países de todos os continentes irão participar dos torneios masculino e feminino. Para Rachid Hadura Orra, que presidiu a Con-
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federação Brasileira de Golfe (CBG) até o final de 2012, o mundo está de olho no país ao ter o esporte de volta nas Olimpíadas. “É uma grande honra e orgulho receber os Jogos Olímpicos no Brasil e ter o golfe de volta ao quadro de modalidades disputadas [...] Temos que observar este evento como uma oportunidade de desenvolvimento do esporte no país e continuamos trabalhando duro para que esse crescimento seja expressivo nos próximos anos”.
Estrutura Hoje há 110 campos de golfe no Brasil em 17 estados. São Paulo lidera a lista com 47 clubes e o Rio Grande do Sul é o segundo, com 14. O Rio de Janeiro, sede dos Jogos, não teve nenhum de seus campos escolhido para receber as olimpíadas. Por isso, está sendo construído um campo especial em uma área à beira da Lagoa de Marapendi, a poucos quilômetros do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. O projeto é do escritório americano Hanse Golf Course Design. Já a construção do complexo tem na retaguarda os arquitetos cariocas Pedro Évora e Pedro Rivera, vencedores do concurso organizado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), em parceria com o Comitê Organi-
FOTOS: DIVULGAÇÃO
O TRABALHO DA CBG
zador dos Jogos para a construção da sede da modalidade nos Jogos no Rio de Janeiro. O campo vai integrar uma parte da Área de Proteção Ambiental (APA) do Parque Municipal Ecológico de Marapendi, restaurando uma área hoje degradada. Após as Olimpíadas, permanecerá como espaço público para prática, desenvolvimento e promoção do esporte no Brasil e América do Sul.
TORNEIO A proposta para a disputa do golfe nos Jogos Olímpicos é no formato stroke play, em um circuito de 72 buracos, sendo 18 por dia. O golfista que terminar com o placar mais baixo leva a medalha de ouro. Em caso de empate, seja na disputa das medalhas de ouro, prata ou bronze, um playoff de três buracos determinará o vencedor. Serão 120 atletas disputando a competição: metade no torneio masculino e metade no feminino. Têm vaga garantida os 15 primeiros, de ambos os sexos, nos respectivos rankings mundiais, independentemente da nacionalidade.
Para acompanhar o rápido crescimento do golfe no país, a Confederação Brasileira de Golfe, segundo o ex-presidente Rachid Orra “vem trabalhando, intensamente para desenvolver o esporte, dar as melhores oportunidades para os golfistas e conquistar novos jogadores”. Veja a seguir o que ele nos diz sobre as atividades que a CBG está promovendo para alavancar o golfe no Brasil: “Pensando no esporte de Alto Rendimento, nos últimos anos criamos o CBG PRO TOUR, circuito profissional de golfe brasileiro, que terá cinco etapas em 2013, distribuindo R$ 500 mil em prêmios. Além disso, em 2012 tivemos a criação do PGA TOUR LATINO AMÉRICA, valendo pontos para o ranking mundial de golfe e distribuindo mais de R$ 220 mil. Em 2013, serão duas etapas deste que é um dos principais circuitos de golfe profissional do mundo, com grandes jogadores. Quanto ao esporte amador de alto rendimento, contratamos o profissional inglês Shaun Case, credenciado pela PGA da Europa. Ele é o Técnico das Seleções Brasileiras de Golfe e está desenvolvendo um trabalho muito importante, formando equipes através de fortes treinamentos que já começaram a dar resultados. Continuamos com o projeto Golfe Para Vida e Cidadania, que age no desenvolvimento de professores de Educação Física que levam o golfe às escolas e detectam talentos. A Confederação Brasileira de Golfe oferece um treinamento aos professores de escolas públicas e privadas e fornece o equipamento para a introdução do esporte nas instituições de ensino. Os talentos detectados e alunos interessados são enviados aos clubes de golfe locais credenciados pela CBG e passam a treinar lá.”
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Rio 2016 Os demais 90 participantes serão selecionados de acordo com os rankings mundias, porém há um limite de dois jogadores por país. Como o Brasil será sede das Olimpíadas, terá vaga garantida no golfe, mas a Federação Internacional de Golfe (IGF) exige que os jogadores estejam entre os 300 melhores do ranking mundial. Atualmente, o líder do ranking brasileiro é o golfista gaúcho Adilson da Silva, de Santa Cruz do Sul, que ocupa a 356a posição, seguido de Alexandre Rocha (SP) que hoje é o 411° posicionado e que foi eleito pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) como o melhor golfista do país em 2012. Ambos estariam garantidos nos Jogos. De acordo com a CBG, o país tem hoje 10 mil atletas federados. Mas estima-se que o número total de praticantes passe dos 20 mil.
A estrutura criada para ser a sede do Golfe nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro resultou de concurso promovido pelo COB e organizado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil, vencido pelo escritório Rua, dos arquitetos cariocas Pedro Évora e Pedro Rivera.
O projeto do campo, junto à Lagoa de Marapendi, é do escritório americano Hanse Golf Course Design.
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O cenário
A casa do GOLFE
no
Litoral
O GREEN VILLAGE É O ÚNICO CONDOMÍNIO NO LITORAL COM CAMPO DE GOLFE FEDERADO
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Quem joga golfe sabe: para cada mês do ano, há pelo menos um campeonato acontecendo nos clubes de golfe do Rio Grande do Sul. Mas, até 2006, o mês de janeiro ficava ocioso. Isso porque, no alto do verão, os golfistas saíam de suas cidades para curtir as férias no litoral e lá não tinham uma opção para praticar o esporte. Essa realidade começa a mudar justamente naquele ano, quando surge, em Xangri-lá, o primeiro condomínio do litoral sul do País com um campo de golfe federado, o Green Village Golf Club. Inaugurado em fevereiro de 2006, o Green, como é carinhosamente chamado, tem hoje mais de 200 condôminos que além de serem proprietários de lotes e casas no empreendimento e de usufruirem de um campo de ótima qualidade (com nove buracos e chancelado pela Federação Riograndense de Golfe - FRGG) desfrutam ainda de toda uma belíssima infra-estrutura de lazer, integrada por uma Club House, piscinas, quadras de tênis, quadras poliesportivas, campo de futebol sete, saunas, academia, playgrounds etc. (Também podem usufruir do campo veranistas que paguem o chamado “green fee”, um valor mensal. E mesmo aqueles convidados que queiram jogar em um determinado dia ou final de semana).
Porto Alegre, década de 1980. Do alto do prédio onde morava era possível ao arquiteto Ivo Nedeff observar a movimentação no campo de golfe do Country Club. Mas ver aqueles esportistas lá embaixo, dando tacadas em uma bola em meio a um cenário exuberante, não deixava de ser uma cena estranha para ele. O tempo passou. Chegamos a 1989, época em que Ivo integrava um grupo de pais de alunos do tradicional Colégio Farroupilha, que se reunia duas vezes por semana para jogar futebol no campo da escola. Numa daquelas noites, durante uma frugal caminhada para o aquecimento em redor do campo, surgiu o assunto do então ainda insipiente, mas já irreversível boom dos condomínios no litoral.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
Inspiração
E a ideia brotou! Inspirado pela cena que movimentava o seu cotidiano em frente ao Country, Nedeff sugeriu aos seus parceiros de futebol que construíssem um condomínio na praia que tivesse um campo de golfe. O momento era propício, não apenas pelo crescimento dos condomínios, mas porque na época o golfe começava a ocupar maiores espaços na mídia e na própria comunidade, com o advento do fenômeno Tiger Woods. Nedeff lembra que a ideia teve uma adesão tão favorável que em apenas trinta dias ele e seus companheiros de caminhada (Abrahão Duquia Fo, Adroaldo Viegas e Dauro Pereira) já haviam adquirido um terreno de 90 hectares, na beira da Estrada do Mar, em Xangri-lá, área suficiente para que fosse disponibilizado um terço dela, para a construção de um campo oficial de golfe, com nove buracos. A partir daí, desde a concepção da ideia até a implantação do condomínio, os amigos, agora transformados em sócios e empreendedores, visitaram dezenas de campos de golfe no exterior. Apenas em Myrtle Beach, entre a Carolina do Norte e a Carolina do Sul (região onde existem pelo menos 130 campos de golfe de ótima qualidade), o grupo conheceu vinte campos. Ivo Nedeff
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O resultado é o que se vê hoje, quando se entra no empreendimento. Com um Plano Diretor bastante criterioso, o Green Village ostenta um deslumbrante campo de golfe circundado pelas casas que mostram uma harmonia incomum, por terem sido todas construídas - por inspiração nos condomínios de golfe chilenos - com suas paredes brancas e telhados na cor vermelha. A ideia teve um propósito essencial a qualquer golfista: não desviar sua atenção. E faz todo o sentido, pois como o golfe exige uma grande concentração é fundamental que o ambiente ao redor do jogador esteja em harmonia. Para o síndico do condomínio e presidente do Club de Golfe, Paulo Nunes, “o campo do Green Village é uma referência no Estado. Aqui temos vários diferenciais, entre os quais o que considero o mais importante que é a agradável sensação de privacidade, tranquilidade e conforto decorrente da abundância das áreas verdes, aliada às distâncias entre as casas e a qualidade dos jardins”. E a verdade - complementa Paulo, “é que as dificuldades técnicas que temos aqui, como o vento forte, por exemplo, acabam atraindo muitos jogadores. Nós recebemos gente de todo o Rio Grande do Sul e até de fora do estado. Ao longo do ano, recebemos em torno de 250 pessoas externas ao condomínio para praticar golfe”.
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
O cenário
FOTOS: JOÃO BATISTA R. NUNES
BELEZA NATURAL O cuidado com a natureza e a preocupação com a qualidade da vegetação nas áreas internas são umas das principais marcas registradas do Green Village. Cerca de 30 hectares compõem uma área de preservação ambiental repleta de diferentes espécies de animais. Maravilhado com este cenário natural, o empresário João Batista Rocca Nunes, vem registrando as belezas do Green em fotografias: “Gosto muito de fotografia. Aonde vou, levo a máquina. Aqui no Green é muito forte a natureza e a fauna. Tem muita coisa bonita aqui.” E tem mesmo!
FOTO: DIVULGAÇÃO
O cenário
Todas as casas contam com uma exclusiva estrutura de cabeamento para rede de internet e telefonia interna. A estrutura de lazer, já citada, ainda é composta por três quadras de tênis (sendo uma coberta), duas quadras de paddle, quadra de futebol society com grama natural, cancha de bocha, circuito de caminhadas e sala de fitness. Um bar social e uma Pro Shop - loja onde se vendem artigos para golfe - funcionam durante todo o ano. E durante o verão, e em dias de torneio, o elegante restaurante é aberto ao público com um belo cardápio. Outra grande vantagem oferecida aos condôminos é um acesso diferenciado para que eles cheguem à beira da praia. Uma elevada foi contruída na saída do condomínio, que fica do outro lado da Free Way e dá acesso direto e seguro à beira-mar. Na época em que compramos a área para construir
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o Green, o único terreno com as dimensões para acomodar um condomínio grandioso e com um campo de golfe ficava do outro lado do asfalto”, justifica Ivo Nedeff sobre o motivo de o condomínio não ter sido construído à beira da praia. Entretanto, ao chegar lá, os moradores são recepcionados na “Green Island“, um espaço exclusivo criado em 2008, onde eles têm à sua disposição chuveiros, sanitários, fraldário, cadeiras de praia, guarda-sol, barracas e churrasqueira. Ainda no que diz respeito aos “mimos” oferecidos aos condôminos - como se não fossem suficientes - o Green Village acaba de inovar mais uma vez. Graças a uma parceria com os Supermercados Praiano, eles passam a ter, durante todo o ano, um serviço de tele-entrega, mediante encomenda e agendamento, de ranchos e compras sem custo adicional algum desde que o procedimento não
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O cenário seja de urgência. Para o café da manhã, ou para o jantar das visitas, basta ao condômino ligar para o Praiano e fazer sua encomenda que as compras lhe serão entregues na porta de casa. O Green é o primeiro condomínio do litoral gaúcho a disponibilizar esse tipo de serviço exclusivo. drive ranger Óbvio que o Green Village não é um condomínio apenas para quem joga golfe. Mas que quiser aprender, estará no lugar certo. O Club mantém à disposição de todos - inclusive veranistas não proprietários - os serviços de um verdadeiro especialista, o experiente instrutor Paulo Jovane, cujo trabalho no condomínio já formou cerca de 80 novos jogadores. O professor conta que as aulas são filmadas para que os alunos vejam seu desempenho: “nós filmamos alguns minutos porque, para o aluno, às vezes seu movimento parece correto, mas na realidade não é o ideal”, explica. E continua: “O swing é um movimento de memória muscular, é
técnica e não força. Por isso o aluno precisa analisar seus movimentos e se esforçar para não fazer força”. O empenho e a frequência às aulas é o que vai determinar o momento em que o aluno pode ir ao campo jogar. Aquele que frequenta as aulas três vezes na semana geralmente estará apto a jogar em sete ou oito meses. Mas a ansiedade tem forte influência sobre isso. “O golfe é um jogo de autocontrole, por isso as pessoas mais nervosas demoram um pouco mais”, ressalta Paulo, lembrando, por outro lado, que “sua prática ajuda a combater a ansiedade e desenvolve, automaticamente, esse autocontrole”. E finaliza: “Somente depois de desenvolver as habilidades técnicas e controle emocional é que o aluno aprende a dar velocidade ao swing”. Não há pré-requisito para quem quer iniciar as aulas e nem necessidade de levar material. Logo nos primeiros encontros o professor orienta o aluno a usar o traje tradicional do golfe, que inclui camisa polo. Para frequentar as aulas basta agendá-las diretamente com o professor Paulo Jovane, pelo telefone (51) 9946-7434.
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FOTO: DIVULGAÇÃO
Um dos investidores do Green Village, Danton Dias, faz questão de enfatizar que o “Green não é um condomínio apenas para golfistas”. Ele lembra que “muitos proprietários não jogam golfe mas compraram suas casas justamente pelo contato com a natureza e a estrutura de primeira linha que o condomínio oferece.” Danton lembra que “o campo de golfe é um serviço exclusivo. Mas apenas mais um serviço que oferecemos aos moradores que dele queiram se utilizar”. E diz que o golfe não significa, ao contrário do que alguns possam pensar, uma elevação nas taxas condominiais: “proporcionalmente, pelo tamanho dos terrenos e pelo que oferecemos, temos umas das menores taxas de manutenção entre os condomínios do nosso litoral”, finaliza. “Ninguém paga nada a mais para usar o campo”, complementa o condômino Wolfgang Trein.
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O cenário
“Felizes como nunca” CONDÔMINOS DO GREEN VILLAGE DESTACAM CENÁRIO DE MUITA BELEZA E CONFORTO
“Eu jamais escolheria outro condomínio no litoral a não ser o Green. O sossego, a segurança e a área verde são um pacote completo para mim e meu marido. Sem falar no campo de golfe que é único no litoral!” Ana Lucia Alberton “Natureza e tranquilidade. Estamos felizes como nunca!” João Batista Rocca Nunes “O campo é de primeiríssima linha. A grama é muito bem cuidada, sempre há bastante gente trabalhando no campo...Sem falar nas pontes, que são muito bonitas e na harmonia no condomínio como um todo, que é maravilhosa.” Marco Aurélio Caleffi “Temos duas crianças que adoram vir aqui porque elas têm bastante espaço para andar de bicicleta, o que não acontece em Porto Alegre. Eu pratico golfe e minha esposa gosta bastante do verde que só o Green Village tem”. Eduardo Werlang Rotta “Muitas pessoas acham que a casa é um sonho ou que o local aqui é um sonho. Mas sonho mesmo é o bom convívio que temos com as pessoas daqui. Por isso o Green é um condomínio tão especial!” Wolfgang Trein “O Green é o melhor condomínio, não apenas para golfistas, mas pela qualidade dos materiais e infraestrutura que ele oferece. E para quem tem filhos pequenos é o máximo: nossos filhos, Alícia e Henrique, amam o Green!” Josiane e Walter Camejo Filho
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“Adoramos o Green! Gostamos muito do projeto arquitetônico, com casas não tão próximas umas das outras e sem poluição visual. Além disso, por ter um campo de golfe, o condomínio tem moradores com interesse diferenciado. Sem falar na presença de um ecônomo que facilita muito a dinâmica no dia a dia.” Ana Carolina e Américo Ferreira Neto “A cada verão surgem aqui novas casas, o que é uma confirmação de que se imaginava no início, pois este é um lugar com verde e tranquilidade. A minha casa foi a primeira a ser construída depois das dos empreendedores, então eu vejo com satisfação que esse pioneirismo está sendo consagrado com o passar dos anos. E como golfista estou muito satisfeito com a qualidade do campo”. Osvaldo Burgo Schirmer “O Green como condomínio é uma maravilha, pois oferece tudo o que a gente espera para recreação e descanso. Destaco o campo de golfe e a estrutura”. Paulo Herberto Lehmann “Olha, a gente até esquece de sair daqui porque tudo funciona muito bem e somos bem atendidos. A verdade é que o Green está cada vez melhor e eu sou muito feliz aqui”. Clóvis Fernando Schuch Santos “Adoro o Green! Aqui me sinto no campo, tenho vista para a serra e estou perto do mar!” Rosane Brusius de Moraes
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O cenário
O campo Com um grande aproveitamento da topografia plana da região, onde lagos e espelhos d´água complementam a paisagem, o campo do GREEN VILLAGE foi projetado pela arquiteta Ana Chaves Barcellos, também jogadora de golfe. 40
O Green Village Golf Club é filiado e segue as regras normatizadas pela Federação Riograndense de Golfe – FRGG. Confira aqui detalhes sobre a estrutura e serviços.
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Campo possui 9 buracos 68 pares (34/34) 5.363 jardas (2.720/2.643) 1 driving range Putting Green Aulas de golfe Vestiário Green fee
(para não sócios/propietários)
• •
Putting Green: sim Dress Code: Sapato/tênis, calça/calção, camisa polo, colete.
(Não é permitida a entrada com jeans, camiseta e chinelos de dedo).
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Hole in one
O esporte que leva arte para a
vida Guilhermo Piernes
Acordar na madrugada do inverno para jogar na chuva. Andar cinco horas sob o sol escaldante do verão tropical batendo mal na bola. Enfrentar o vento forte de Xangri-lá tentando dar uma tacada longa e reta. Definitivamente, o golfe não é para espíritos fracos. Para ser golfista é preciso espírito forte. Gostar do golfe é pouco. Ame ou deixe-o. Jogar golfe é uma arte, somente que não ficamos com partituras, nem manuscritos, nem pinturas. Apenas com as lembranças do swing perfeito em tal buraco, ou a saída da banca ao inicio do jogo ou aquele putt de 12 metros. Arte não é apreciada por todos.
No campo de golfe a verdade vale o que deveria valer fora dele. Se a bola mexeu, uma tacada. Se a bola saiu um centímetro fora do limite, se bate outra e se anota mais uma tacada. Ao jogar golfe também se pratica a verdade e o respeito. Um esporte onde a integridade é tudo. No mundo do golfe ninguém defende eventuais trapaceiros, malandros, enganadores. São discriminados. Trazem vergonha para todo clube ou campo de golfe. Os golfistas transformam o campo num templo da honestidade, esse valor cotidianamente pisoteado fora dos seus limites. A palavra vale. Existem as sanguessugas do golfe. Podem ser administradores, comerciantes ou profissionais da comunicação. É fácil identificar. Nenhum deles joga golfe. O amor ao golfe poderia prejudicar o seu negócio. Os amantes do golfe os identificam porque a sintonia é outra. Dou periodicamente palestras para empresas, mostrando as vantagens que o golfe proporciona para os executivos em matéria de foco, concentração, perseverança, humildade. Falar de um grande amor é fácil.
Guilhermo Piernes é escritor, consultor e palestrante. Autor dos livros Liderança e Golfe, Tacadas de Vida e Comunicação na América Latina. Seu site é www.guillermopiernes.com.br . Dirige o portal Golf e Negócios (www.golfnegocios.com.br)
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Chip Shot
O Golfe no mundo Origem duvidosa A palavra inglesa golf vem do alemão kolbe, que significa taco. A origem do esporte é bastante especulada, sendo que a mais provável é a sua criação pelos escoceses que já o praticavam por volta de 1400. Em 1457, o parlamento escocês, por ordem do rei Jaime II da Escócia, proibia a prática do golfe por considerá-lo um divertimento que afetava os interesses do país. Alguns historiadores tentam atribuir aos ingleses a criação deste esporte, afirmando que um povo inculto, como seria o escocês daquela época, não poderia ter criado um jogo tão engenhoso. Outras origens são conhecidas: um antigo jogo romano chamado paganica - o jogo dos camponeses - era praticado nos séculos 17, 18 e início do século 20 com uma bola de pele ou couro cheia de penas e com uma vara curva, lembrando bastante o golfe. Mas isso não prova nada, uma vez que a maioria dos esportes dessa época utilizava tacos curvos. Para alguns historiadores, o golfe saiu do jeu de mail, antigo jogo francês do qual se assemelha ao golfe principalmente nas regras, mas que é praticado em espaços fechados e às vezes em quadras. Outras possíveis origens do golfe são o flamengo chole e o holandês kolven, mas nenhum dos dois é muito provável, uma vez que o chole, embora jogado em campo aberto, utiliza uma bola para os dois times, o que não é permitido no golfe. Segundo documentos antigos, todo golfista que jogar com a bola do adversário receberá penalização.
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Inversão Nos Estados Unidos os campos particulares estão diminuindo e os campos públicos aumentando. Cerca de 26,4 milhões de americanos jogam golfe, o que corresponde a 11,9% da população. Mais de cinco milhões são operários e 2,9 milhões aposentados.
Alto custo
Quarentão Nos Jogos Olímpicos de 2016, o californiano Tiger Woods terá 40 anos e já declarou que pretende representar seu país no esporte. Até lá, o número 3 do mundo na atualidade, espera estar em forma para a disputa dos Jogos.
Um campo de golfe oficial ocupa de 600 mil a um milhão de metros quadrados, e custa de um e meio a cinco milhões de dólares para ser feito. Isso, sem contabilizar o valor de aquisição da área.
entre nós Aliás, no Brasil, segundo a CBG, existem 107 campos (contra 46 existentes em 2000) e cerca de 25 mil praticantes.
Hole in one Fazer um hole in one não é fácil, imagina duas jogadas dessas seguidas? A primeira pessoa a realizar o feito foi uma mulher, Laura Cox, em 1977, na Austrália. As mulheres só puderam ingressar profissionalmente no golfe a partir de 1944.
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Chip Shot
Paciência
INDECISO
No Japão, um título de clu-
E o número 1 já avisou que ainda não decidiu
be chega a custar de dois a
se estará nos Jogos de 2016. McIlroy está em
cinco milhões de dólares.
dúvida se representa a Grã Bretanha, Irlanda
Ainda assim, há fila de espe-
ou nenhum dos dois para não magoar os fãs.
ra que demora entre cinco a 10 anos para o interessado.
Caddies Na Europa não há carregaHá carros elétricos, mas alguns jogadores preferem carregar seus tacos. Como, por exemplo, o ator Sean Connery.
Número 1 O golfista da Irlanda do Norte Rory McIlroy, que ocupa o topo da lista do ranking mundial, assinou um contrato de US$ 250 milhões com a Nike. Com duração de dez anos é o maior contrato de patrocínio já assinado no golfe.
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FOTO: STUART FRANKLIN/GETTY IMAGES
dores de tacos, os caddies.
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FOTO: LETÍCIA DORSCH
Fernando di Primio
Fernando di Primio é jornalista, empresário, poeta e editor. Nunca jogou golfe. Mas garante que ainda vai jogar.
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Estávamos em algum mês de 1989 - a gente sempre está em algum mês né? - e eu tinha que cumprir a missão de fazer uma reportagem sobre golfe para a nossa inesquecível revista Wonderful. A Wonderful, quem conheceu sabe, era, digamos irreverente. Para dizer o mínimo. E eu não podia, então, como editor, fazer assim, uma matérinha, assim, simples, sobre golfe. Tinha que ser diferente! Aí tive a ideia: “não, não pode ser um jogo assim tão complicado... Vou lá e vou jogar uma partida com o melhor instrutor que eu encontrar e ver no que dá...” Dito isso, agendei o contato - não sem algumas muitas explicações - e me mandei para o Country Club, então presidido pelo Doutor Ivo Nesralla. Sol a pino, 33 graus, fui recebido por um uruguaio chamado Enrique Fernandez, um sujeito tranquilo, de fala mansa, 43 anos e instrutor do Clube há pelo menos 13. Depois viria a saber (glub!), que meu “ad-
versário”, já era uma legenda no golfe. O Flaco - esse era o seu apelido - tinha sido quatro vezes campeão uruguaio, participara de cinco campeonatos mundiais e hoje instrutor, vivia doze horas de golfe por dia. Moleza! E assim fomos para o início do jogo. Assim, no seco, como eu propusera. O máximo que ele fez foi me mostrar como segurar o taco e como fazer o tal de swing. Deixa comigo! O buraco um estava lá, impávido, morro abaixo, há 392 jardas de distância (coisa como mais ou menos 350 metros), e o “par quatro”, me dizia que eu tinha que colocar aquela bolinha, naquela distância, naquele buraquinho, em apenas quatro tacadas! (Pra apresentar suas credenciais, antes, impecável, elegante e seguro, o Flaco foi lá e colocou aquela bolinha naquele buraquinho em, adivinhem?, quatro tacadas! E por pouco não foram três...) Moleza, voltei a fingir que pensava. E lá me fui. Olha, e peguei gosto. A primeira tacada até que foi bem longe... O problema - começaram a aparecer os problemas! - é que aí você se entusiasma, quer botar mais força, bate com o bico do taco e a bolinha sai pra tudo o que é lado, menos praquele que você queria. É óbvio! A segunda tacada entrou num mato; a terceira saiu do mato; a quarta foi parar num chamado “bunker” de areia e assim fomos...Até que eu, 14 tacadas depois, conseguisse enfim botar aquela bolinha naquele buraquinho... (Mas quer saber? Confesso que esbocei um sorriso de orgulho...) Principalmente depois que ouvi do Flaco que, em caso semelhante, outro neó-
fito tinha desistido depois de 38 desacorçoantes tacadas... E lá fomos para o buraco 2! Que parecia umas dez vezes mais difícil, porque ao contrário do no 1 ficava em cima de um morro, a 324 jardas, mas com exigência de novo, do par quatro. (Para quem não conhece, par é o número ideal de tacadas que devem ser dadas em cada buraco.) Mas sabem que fui melhor? E isso graças à primeira lição que realmente aprendi no golfe: determinação e concentração são vitais. Redobrando o esforço e deixando de me exibir, consegui colocar aquela bolinha naquele outro buraquinho - mesmo subindo morro e contornando árvores, em agora bem razoáveis oito tacadas. Acho que o Flaco gostou... (Ah, nem pergunte, ele fez em quatro de novo, sempre em alto estilo...). E querem saber de uma coisa? Aqueles dois buracos me cansaram e achei que já tava bom. Os outros 16 teriam que ficar pra outro dia. (Certamente para desilusão das meninas que se banhavam na psicina e que me olhavam, entre sorrisinhos, ... com uuuumaaaa cara!). A verdade é que naquele dia eu aprendi muito. Aprendi que o golfe é um esporte que alia tensão, competição, emoções fortes, autocontrole, disciplina, técnica, preparo e necessidade de concentração. Sem deixar de ser tranquilo, plácido, elegante e nobre em sua essência. Um esporte onde acima de tudo você joga contra si mesmo, contra seus resultados anteriores, buscando a superação permanente. Olha, naquele dia eu descobri que o golfe é, acima de tudo, um esporte fascinante. Obrigado, Flaco!
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Gastronomia
Insalatta
frescatti
LEVE E PERFEITA PARA OS DIAS DE VERÃO, SERVE COMO ENTRADA OU NO HAPPY HOUR A Insalatta Frescatti, trazida aqui, com INGREDIENTES exclusividade, pelos chefs Lúcio Moraes e Marcos Behar, da Chef Lúcio Gastronomia, é um prato saudável, à base de grãos, folhas e camarões, tudo regado com azeite extra-virgem. Um prato que combina muito bem com vinho branco, com champagne e até mesmo com um tinto jovem como um Pinot Noir ou um Merlot. A receita serve quatro pessoas e além de poder ser servida em um happy hour, pode tranquila-
8 unidades de camarões 2 unidades de tomate gaúcho maduro e firme, sem pele e sem sementes 1 unidade de pepino japonês sem semente 1 talo de alho poró pequeno cortado em aneis e refogado em óleo de canola 100 g de arroz selvagem 100 g de trigo búlgaro 10 g de folhas frescas de manjericão 30 g de amêndoas sem pele, laminadas e douradas no forno 20 g de cebolete picada 60 g de brotos de folhas 20 ml de azeite de oliva extravirgem 10 ml de suco de limão siciliano coado Sal e pimenta do reino branca
mente aparecer num almoço ou num Decoração jantar descontraído. Confira aqui como fazer e da próxima vez impressione os seus comensais.
A Chef Lúcio Gastronomia atende em todo o Rio Grande do Sul e presta consultoria para todos os estados do Brasil. www.cheflucio.com.br
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60 g de marra harumaki
Molho 100 ml de melaço de romã 5 ml de molho inglês Sal e Gengibre a gosto
FOTO: DIVULGAÇÃO
MODO DE FAZER Primeiro cozinhe o arroz e o trigo separadamente em 500 ml de água temperada com sal ao ponto de “all dente”. Reserve e refrigere. A seguir pique os tomates e os pepinos em pequenos cubos. Depois, em uma tigela misture o tomate, pepino, alho poró, amêndoas, trigo, arroz, cebolete, manjericão e tempere com azeite, suco de limão, pimenta e sal. Higienize e seque as folhas e reserve em refrigeração. Para decorar, separe a massa harumaki, corte em triângulos dando formato de franjas. Asse em assadeira antiaderente até dourar.
Cozinhe os camarões em água e sal e após resfrie com água gelada. Escorra bem a água e reserve em refrigeração. Para fazer o molho tempere o melaço com o molho inglês, o sal e o gengibre.
MONTAGEM Monte com aro vazado, no centro do prato a mistura de tomates, pepinos e grãos. Ao lado, faça um leito com mix de folhas e disponha os camarões. Então, pra finalizar, distribua o molho e decore com a massa assada de harumaki.
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Play Off
O golfe como
qualidade de vida Ivo Nesralla Nos dias de hoje, o golfe está no topo do ranking dos esportes que mais proporcionam qualidade de vida, uma vez que a sua prática melhora a saúde física e mental em um cenário natural, repleto de verde. O golfe é, acima de tudo, um exercício físico, pois no campo o golfista faz uma caminhada acelerada que dura por volta de 3 horas percorrendo distâncias de 3 a 6 km. Portanto, essa atividade esportiva proporciona uma excelente capacitação cardiorespiratoria. A prática do golfe gera uma ação sobre o sistema nervoso central, pois há um estímulo frequente da concentração. Portanto, obrigado a se concentrar no jogo, o atleta precisa ter foco, o que resulta, naturalmente, no afastamento dos pensamentos negativos. Para jogar golfe é imprescindível dissociar os problemas acumulados no dia a dia, ação que acarreta, consequentemente, na diminuição do estresse. Outro ponto importante é que o sucesso do golfista depende única e exclusivamente dele mesmo. Não há adversários, a não ser o próprio campo. É fato: as doenças cardíacas são reduzidas em pessoas com uma vida associativa. E assim entende-se que têm menor risco de sofrer problemas cardíacos aqueles que convivem em sociedade, riem bastante, conversam com outras pessoas e até mesmo relatam seus problemas. Quando essa vida associativa fica mais intensa, há muitos benefícios para a saúde, tanto para o coração quanto para o sistema nervoso central. Esses ganhos somam-se com o exercício do golfe, que permite uma relação associativa ao colocar o golfista em contato com outras pessoas, principalmente nos condomínios. Nos Estados Unidos, essa condição para a boa saúde tem desenvolvido a construção de campos de golfe com casas ao redor. Uma pesquisa realizada naquele país indica que nesses condomínios a incidência de doenças cardiovasculares é muito menor. No Japão, a vida associativa é levada tão a sério que forma uma religião em torno do golfe. Enfim, por tudo isso, pela integração com a natureza, pelo relaxamento e diminuição de problemas cardíacos que proporciona, você só tem motivos para praticar o golfe. Com certeza, um dos esportes que mais proporciona qualidade de vida.
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