CULTURA
CONGO: PORTADORES DE UMA TRADIÇÃO ARTE A ARTE ABSTRATA DE MÔNICA NITZ EM PAUTA ACESSIBILIDADE URBANA
SOCIAL
ESCOLA DE RIMA COM MC ADIKTO
INJAPA
PROJETO AMBIENTAL REGISTRA SONS DA NATUREZA EM JACARENEMA
Rua Afonso Claudio 89, Loja 02 Praia do Canto — Vitória - ES Tel 3325 2313
©2011 Oakley, Inc.
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PENHO
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O A K L E Y. C O M / B L A D E
O barulho da pacata vida agitada, a poesia do mar, a força por trás da tradição, a diversidade de etnias, lugares, cores e sabores. Quem vive no Espírito Santo tem tudo isso à flor da pele e não precisa nem recorrer ao sexto sentido para saber, que este sim, é um Estado Abençoado. Os dados se materializam, a Ilha que é um encanto cresce, assim como todos os municípios do Estado. O avanço da atividade econômica é fato expressivo e contínuo neste Governo, é a materialização de um dos sonhos mais recorrentes que tivemos por aqui nas últimas décadas. Basta saber se estamos preparados. Como vamos lidar com este crescimento? E o consumismo exacerbado? A sustentabilidade? A educação dos jovens? A qualidade de vida? E não estamos falando apenas na tão falada sustentabilidade em seu sen-
tido mais banal e evidente, mas na ansiedade que este desenvolvimento e competição crescente vai gerando. A boa notícia é que há também muita inteligência sendo aplicada para pensar o outro lado da moeda. E não há dúvida de que a arquitetura, o urbanismo e a habilidade de pensar os espaços em função do equilíbrio, das pessoas e do ambiente, formam um dos saberes mais evidentemente necessários e urgentes para que o balanço dessas forças encontre uma equação satisfatória. Nossa edição deste mês tem a pretensão de sobrevoar estes temas. A começar pelo cultivo da calma em tempos de muita pressa. E nessa corrida, a prioridade para educação de forma lúdica, aqui ilustrada pelo projeto “Escola de Rimas” do professor André. A valorização do ser humano, a preservação das tradições, a responsabilidade social, o incentivo a arte, ao esporte, a cultura e o desejo que nosso trabalho possa inspirar um pensamento abrangente, sempre que depararmos com as projeções, positivas ou não, do tão almejado “desenvolvimento”.
Priscila Contarini
Editora
Foto: Sérgio Coelho
O outro lado da moeda
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Foto da capa: Flávia Bernardes
12 //Viver bem Síndrome da pressa Congo: Tradição popular do ES
18 //Cultura Portadores de uma tradição
28 //Out of the Box Mídia e mercado com Flávia Rodriguez
30 //Em Pauta Acessibilidade urbana
32 //Moda Melissa + Jason Wu
34 //Arte Monica Nitz: Arte sem limites
38//Astrolábio Estréia do cronista Caê Guimarães
42 //Passeio O verde do Horto de Maruípe
48 //Tendências Produtos ecológicos, movéis do futuro e muito mais.
50 //Tecnologia Marca de US$ 319 bilhões, guerra de games, novos IMac e Smartphone popular.
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Editores e jornalista responsável: Priscila Contarini (1832/ES ) priscilacontarini@revistamoment.com.br
52 //Esporte
Hugo Verçoza hugoteixeira@revistamoment.com.br
58 //Surf Kristian Kimerson: surf, profissão e carreira
64 //Meninas do Mar Conquistas capixabas
68 //Música MC Adikto: escola de rimas
72 //Turismo Nova coluna por Sérvulo Clermont
74 //News Rosane Giuberti “segurança no trânsito”, conheça a AVAAZ e ajude o mundo, paneleiras, exposição de artes, parceria ambiental e tatuagem tridimensional.
www.revistamoment.com.br
Kart: paixão nacional
Editor de conteúdo: Arleson Schneider arlesonschneider@revistamoment.com.br Projeto Gráfico: Directadesign.com brunodias@directadesign.com Diretor de Arte: Bruno Dias Designer: Ronald Perrone Colunistas: Flávia Rodriguez, Caê Guimarães e Sérvulo Clermont Colaboradores: Celso Júnior, Flávia Bernardes, Yury Aires, Hilton Costa, Flávio Quick, Tovar, Sérgio Coelho, Vitor Goze, Rodrigo Pyfi, Domitila Valadão, Luciene Rezende, Samantha Rebouças, Flávio Mendes, Petrus Lopes, Flávia e Fabiana Meninas do Mar. Departamento Marketing: Fabiana Castro fabianacastro@revistamoment.com.br Departamento Comercial: Sérgio Coelho (27) 9700-1972 sergiocoelho@revistamoment.com.br sjrcoelho@hotmail.com Fotógrafo: Arleson Schneider arlesonschneider@revistamoment.com.br Web Designer: Charles Peixoto www.revistamoment.com.br Distribuição Gratuita: Bimestral Impressão: Gráfica GSA
78 //Auto
Produção: Moderna Comunicação
Lançamentos da Hyundai e Subaru
80 //Diário de Bordo MachuPicchu: a cidade perdida dos Incas
92 //Injapa Levantamento bioacústico de Jacarenema
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Redação: redacao@revistamoment.com.br Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Revista Momento ES.
//Viver Bem
Por Priscila Contarini
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Interrompe a pessoa ao meio de uma frase?
Em reuniões fica inquieto quando alguém se desvia do assunto?
Quando está em uma loja ou restaurante fica impaciente ou se queixa quando não é atendido rapidamente?
Considera o não fazer nada desperdício de tempo?
Acha menos capaz quem fala, age ou decide devagar?
Incita os outros a se apressarem?
avanços tecnológicos, como fax, e-mail, internet, comunicação por satélite, celular, meios de comunicação que fazem com que a informação chegue mais depressa e o ser humano tende a tentar absorver tudo. Para se ter uma idéia, a cada vinte meses dobra-se o número de informações, a mania do telefone celular torna todos acessíveis o tempo todo. Muitos têm a percepção de estarem sendo ultrapassados; e não é este o caso. Não é que “os grandes dominem os pequenos e nem que os rápidos ultrapassem os lentos”, avalia, considerando que é por isso que muitos se sentem oprimidos pelo tempo. Por isso cultive a calma.
Se você respondeu afirmativamente a, pelo menos, quatro das seis questões acima, cuidado: você está na zona de perigo e é candidato natural a doença da pressa, afirma Dr. Maria Inês dos Reis. Essa doença da vida moderna, identificada inicialmente nos Estados Unidos, é desencadeada pela crença de que se pode concretizar tudo se agirmos de maneira acelerada. “Essa concepção leva, pelo menos, a outras doenças crônicas geradas pelo estresse, como doenças cardíacas, arritmias, úlceras de estômago ou tensão nervosa”, complementa Dr. Maria Inês. Ela esclarece ainda que a pressa está relacionada aos
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Cada pessoa tem uma maneira diferente de agir diante de situações estressantes e provocantes, onde quase sempre acabam cometendo algum tipo de erro, descontando em tudo e todos. Se você perde a cabeça com facilidade, se estressa por pouca coisa, ou seja, tem o “pavio curto” talvez tenha o costume de culpar os outros por seus ataques. Como por exemplo, dizendo coisas como: “Ela (e) que começou” ou “Ele (a) que me tirou do sério”. Neste caso indica que o controle de sua emoção esta sendo jogada nas mãos dos outros, não assumindo seus próprios erros, cometendo-os até mesmo sem perceber.
Nesses casos devemos agir com responsabilidade e com muita calma: Não culpe os outros, admita a si mesmo onde errou, o que fez, como está agindo e se precisa de todo esse “estresse” nesse momento. Procure manter a calma para não cometer erros com as pessoas “erradas” ou seja aquelas que nem sabem o motivo do tal estresse e da situação que está se passando;
O primeiro passo é admitir que manter a calma depende só de você e de mais ninguém; Tente se controlar, e assim, se sentir melhor com você mesmo e com todas as pessoas, e não culpado;
Assuma com suas ações;
Quando for provocado, respire fundo, baixe o tom da voz e fale devagar;
responsabilidade
Mantenha o controle prestando bem atenção nas atitudes a serem tomadas e nas palavras pronunciadas, com um tempo o autocontrole será de espontaneidade. M
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//Cultura
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Portadores de uma tradição Texto e fotos Flávia Bernardes
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Sons da natureza e canto da alma: assim é o congo Todos os anos cerca de duas mil pessoas se reúnem para saudar, festejar e homenagear São Benedito no Estado do Espírito Santo. Trata-se de representantes genuínos da identidade cultural capixaba que anonimamente, ou não, carregam nos braços seu estandarte e parte fundamental da identidade capixaba através do congo. Uma das histórias passadas de geração em geração, é que estas bandas fincavam o mastro todos os anos para agradecer um milagre: escravos que se salvaram do naufrágio do navio Palermo nas proximidades de Nova Almeida, em 1856, agarrando-se ao mastro que continha uma imagem de São Benedito. ‘De lá pra cá, os portadores desta tradição devidamente uniformizados, com tambores, caixas, apitos e casacas, homenageiam o Santo de norte a sul do Espírito Santo.’
‘O canto ligado a natureza, ao amor, a devoção e, por vezes, a morte, está retratado na melodia das músicas das bandas São Pedro, Nossa Senhora das Graças, Santa Catarina, São Sebastião, Nossa Senhora da Penha, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Conceição, São Francisco de Assis e Santa Isabel.’ Registradas, há atualmente no Espírito Santo 61 bandas de congo distribuídas de norte a sul, segundo o Atlas do Folclore Capixaba. Pode-se dizer que o congo é a propagação da fé e da cultura dividida em três etapas distintas, a derrubada do mastro, a sua puxada ou fincada e a retirada. Podendo ser também entendidas como a fé, a devoção e o festejo, quando é finalizado o ciclo de homenagens ao Santo.
Pense em algo que aflora a emoção. O congo é assim.
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“Ia Ia você vai a Penha, me leva ô, me leva Eu vou criar capricho Eu vou trabalhar Eu tenho uma promessa a pagar Essa promessa que eu tenho a pagar À minha santa padroeira, pra ela me ajudar”
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ORIGEM Nos últimos anos o congo tem ocupado cada vez mais lugar de destaque nos veículos de mídia, e nas discussões entre os artistas e intelectuais. No entanto, são poucas as informações sobre a origem e formação desses conjuntos musicais, que já foram chamados de bandas de índios (a sua formação inicial foi perdida com a aculturação dos povos indígenas), e atualmente bandas de congo. O congo é considerado por estudiosos das tradições populares do Espírito Santo, como uma dança folclórica, por ser um grupo musical de estrutura simplificada, com dançadores e um dirigente (mestre), possui coreografia própria, sem texto dramático, e outras pessoas podem ser incluídas, isto quer dizer: podem participar desta manifestação, que possui características próprias sem igual a outros Estados do país. Esses grupos musicais descendem dos cantos e rituais dos índios. M Fonte: www.ape.es.gov.br
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“Morena põe o barco n´água, põe o barco n´água Pra eu navegar Cuidado que esse barco vira E não tem remador Para nos salvar”
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www.silverland.com.br Rua Chapot Prevot, 239-lj. 03 - Praia do Canto/Vit贸ria - Tel 3235-1915 Rua Ant么nio Ata铆de, 823 - Ed. Shopping Tropical - Centro/Vila Velha - Tel 3239-7965
//Out of the Box POR FLÁVIA RODRIGUEZ flavia@criativa.com.br
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Out of the box é uma expressão bem conhecida pelos publicitários. Significa, em bom português, sair da caixa. Pensar out of the box é ir além do convencional. Novas soluções para velhos problemas. É inovar, transgredir. Para ilustrar essa atitude, vou compartilhar com vocês idéias, campanhas, tendências e nada melhor do que beber direto da fonte: o Festival Internacional de Criatividade - Cannes Lions. Neste ano, a 57ª edição do maior evento de publicidade mundial aconteceu entre os dias 19 e 25 de junho, em Cannes, na França.
Foram mais de 50 palestras, workshops, apresentação de “cases” e, é claro, a maior competição de criatividade do mundo, com diversas categorias, como filme, mídia impressa, design, outdoor, entre outros. Participamos de palestras do Facebook, Google, Foursquare, BBDO, Martha Stewart, Time Warner, Dreamworks e Robert Redford entre muitos outros. Espero compartilhar toda essa inspiração na minha coluna na próxima edição da revista. Até lá! M
Flávia Rodriguez é publicitária capixaba formada na UFES, pós-graduada em Marketing pela FGV e com extensão em Marketing em Nova York. Começou na Criativa Propaganda como executiva de contas, foi Gerente de Comunicação dos Mercados de Internet, Residencial e Corporativo da Embratel do RJ. Na Embratel conquistou Leão de Bronze no Festival de Cannes, Bronze Echo Award pelo DMA, Ouro no IX Prêmio ABEMD. Diretora da ADVB (Associação dos Dirigente de Marketing e Vendas) e Membro do Conselho de Ética do SINAPRO. Atualmente é sócia-diretora da Criativa Propaganda e todo ano vai ao Festival Internacional de Cannes em busca de inspiração para a Criativa e seus clientes. E esta inspiração que Flávia vai compartilhar com os leitores da Momento Espírito Santo.
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//Em Pauta
ACESSIBILIDADE URBANA UMA QUESTÃO DE INCLUSÃO SOCIAL Texto e Fotos Arleson Schneider
Imagine encontrar um ambiente completamente desfavorável para se viver. Adverso as suas capacidades motoras. Calçadas esburacadas. Orelhões sem nenhum padrão e muitas dificuldades encontradas no dia-dia. Seja ambiente público ou privado, não há padrões de edificações. Com o aumento populacional, cresce também o número de pessoas que necessitam de alguns cuidados no cotidiano. Mulheres grávidas, pessoas com diversos tipos de deficiências, precisam de uma cidade
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adaptada para suas necessidades. Afinal nos deparamos todos os dias com escadas, elevadores inadequados e portas estreitas. De acordo com o arquiteto e urbanista Augusto Alvarenga, a acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social das pessoas com deficiências, ou que tenham necessidades especiais. Ele explica que um dos principais pontos deste tema, discutidos na Grande Vitória, “são as calçadas, que devem ter o padrão da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, para aten-
der todas as necessidades”, explica. Augusto Alvarenga disse ainda que o projeto das calçadas foi um dos primeiros aspectos tratados a respeito da acessibilidade urbana. Ele ressalta que os novos ônibus sofreram adaptações e estão aptos a atender a população em geral. A acessibilidade urbana vai além destes dois aspectos. Leis e portarias
regulamentam e padronizam vagas de garagem, telefones públicos, e acessos a determinados locais. Mas de acordo com os profissionais procurados para esta reportagem, muita coisa precisa mudar. O estudante de jornalismo, Sandro Bermudes Machado de 35 anos, tem um dia a dia parecido com o de todo mundo. Trabalha e estuda,
utiliza transporte público e freqüenta locais com grande concentração de pessoas. Porém o Sandro é portador de deficiência visual desde 2002. Ele diz que não tem nada contra as pessoas, mas algumas acabam atrapalhando a circulação de pessoas com limitações. “Eu fico chateado com os ambulantes que colocam suas coisas nas calçadas e atrapalham,” explica. Os números do instituto brasileiro de geografia e estatística, IBGE, aponta que no Brasil, mais de 34 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência ou limitação mo-
tora. Na associação dos amigos e deficientes físicos do Espírito Santo, mais de dez mil portadores de deficiência estão cadastrados. No País, a cada catorze brasileiros, um sofre com algum tipo de deficiência. Por isso, a necessidade de ampliar, e discutir a acessibilidade urbana. Foi constatado durante a apuração desta reportagem que os projetos em torno deste assunto caminham lentamente em todo o Estado, mas eles existem. O que falta é a fiscalização em torno de adaptações que supram as necessidades de todos. M
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//Moda
Melissa + Jason Wu Depois de Gareth Pugh,Vivienne Westwood e Jean Paul Gaultier a Melissa apresenta oficialmente para o mundo, mais uma parceria de renome internacional para a coleção de verão 2012: Melissa + Jason Wu. O estilista taiwanês radicado nos Estados Unidos, que é considerado o nome da vez na moda americana e tem ninguém mais que Michelle Obama na lista de clientes e Anna Wintour a poderosa editora da Vogue, como madri-
nha, criou versões dos modelos Melissa Ultragirl e Lady Dragon, com apliques de metal como a corujinha Miss Wu - símbolo da marca de Jason - e um laço estilizado.
“Foi muito interessante explorar possibilidades de design com plástico. Quis aproveitar o material que me foi dado, deixando ele funcional e à prova d’água, mas ainda assim sofisticado“ – Jason Wu
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//Arte
Por Priscila Contarini Fotos Yury Aires
SEM LIMITES
Influência de vivências somada a pesquisas e experimentos de expressão de linguagem, assim denomina-se a arte contemporânea abstrata da artista capixaba, Mônica Nitz, que conquista o mundo. A princípio um sonho, um desenho, um lápis e um papel. Em seguida a faculdade de rádio e TV, mas sua essência artística lhe levou a cursar artes na UFES – Universidade Federal do Espírito Santo. Serigrafia, gravura, cerâmica e pintura, o começo da concretização de um sonho. Mônica é mais uma dessas artistas modernas que experimentou de tudo, para chegar a sua linha abstrata. Atualmente faz uso do nanquim sem pincel, o poder da gravidade e o sopro, para em seguida o pincel finalizar a arte com uma ação mais obsessiva de linhas. Esta pintura de ação denomina-se ‘Action panting’.
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”Depois da necessidade de montar meu atelier, veio o reconhecimento na exposição e fazendo parte dela, ganhei um Voto de Louvor pela iniciativa”, explica. A exposição Anagrama lhe rendeu um convite para expor na Galeria Concorde, em Mulhouse, região da Ausécia Francesa. A exposição “Mônica em Voyage” foi um sucesso, conta. “Fiz pequeninas intervenções de traços que delicadamente saíam da tela, para pegar de surpresa o espectador,” explica. A arte contemporânea é um período artístico que surgiu na segunda metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje. ‘Se a arte moderna foi o momento da vanguarda testar e ultrapassar todos seus limites, na arte contemporânea à liberdade herdada te dá possibilidades de tudo, ’ reflete a artista.
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Os trabalhos da artista premiada na categoria artes plásticas pelo Prêmio Omelete Marginal, você confere nos links de vídeos no Vídeo em stop-motion produzido por Mariana Moraes sobre o trabalho. www.youtube.com/watch?v=i-G_aRxu_MU Vídeo-convite exposição Anagrama www.youtube.com/watch?v=qZk0r8nipEY Vídeo-convite exposição construção www.youtube.com/watch?v=bRrG_tB4YKI Vídeo-convite diálogos-construção www.youtube.com/watch?v=PrdvdCspOq4
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//Astrolábio POR CAÊ GUIMARÃES caeguimaraes7@gmail.com
Caê Guimarães nasceu no Rio de Janeiro em 1970. Criado no Espírito Santo, é jornalista, escritor, poeta e cronista. Lançou Por Baixo da pele Fria (poesia, Massao Ohno Editor, 1997), Entalhe Final (conto, Massao Ohno Editor, 1999), Quando o Dia Nasce Sujo (poesia, Secult/ ES, 2006) e De Quando Minha Rua Tinha Borboletas (crônicas, Secult/ES, 2010). Escreve crônicas publicadas quinzenalmente em A Gazeta, onde também é o responsável pela coluna Entrelinhas do caderno Pensar. Pode conferir seu trabalho no site www.caeguimaraes.com.br. Ele estréia a coluna ASTROLÁBIO na Momento Espírito Santo, onde publicará comentários sobre arte
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e cultura e trechos de obras suas e de outros autores locais, nacionais e internacionais. Atualmente Caê está terminando seu quinto livro, o romance ‘Encontro Você no 8º Round’. Seus poemas estão sendo traduzidos para o catalão, pelos tradutores Josep Domènech Ponsatí Joana Castells, de Barcelona, Espanha e serão lançados em edição bilíngüe com o título Fragment de ningú i d’altres. Aqui, segue uma mostra.
FRAGMENTO DE NINGUÉM Habitamos uma cidade. Dela recolhemos hálitos e narizes. Línguas e pedaços de orelhas do chão. Os olhos são os únicos órgãos que flutuam no ar. Como as navalhas suicidas procurando um muro para se encostarem. Somente aos olhos é permitido tocar a distância.
FRAGMENT DE NINGÚ Habitem una ciutat. En recollim nassos i alens. Llengües i trossos d’orelles de terra. Els ulls són els únics òrgans que floten per l’aire. Com navalles suïcides buscant un mur on arrimar-se. Tan sols als ulls els és permès palpar la distància
O PÊNALTI Não quero julgar os motivos que levam a pôr seus nojentos ovos, ou o condenado a sonhar na véspera da execução. Posso construir uma estrada de ferro para andar a pé. Ganhar o jogo, mesmo sem saber qual é a regra. Apertar o nó para fazer enxegar melhor a cabra-cega.
1990 Somriu, estimat, perquè sí. Corre per no haver de sortir del lloc. Com el garlaire, que de tant xerrar un dia es va fer fonedís. Broda una veritat no amena a les estovalles. Després de fer-lo servir, apaga el cor. Trenca les barres de l’antena. Fes un brindis per fer saber a tothom el pròxim secret. Igual que el confús, que va sentir vergonya i va fotre’s de lloros. Agraeix sense més ni més. Ajuda a mirar el que no arriba a l’ampit de la finestra. L’helicòpter no explota mai al davant de la muntanya. Les qualitats són plenes de defectes. M
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O verde do Horto de Maruípe O parque é uma das áreas verdes mais antigas da Capital. Texto Domitila Valadão | Fotos Arleson Schneider
Flores e paisagem verdejante encantam quem vai ao Horto de Maruípe. Belo cenário reconstruído da Mata Atlântica com uma área de 66.129m², recoberto pelo verde e colorido pelas flores, entre elas diversas espécies de bromélias típicas das montanhas do Espírito Santo. Desde 1938, ainda quando toda a área do atual Parque fazia parte da ‘Fazenda Maruípe’, o local já era utilizado para visitação pública e lazer dos cidadãos de Vitória, o que prossegue até os dias atuais.
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Uma nascente desce das encostas formando lagos e um córrego cheio de curvas habitado por aves aquáticas. Mas o destaque do parque é o corredor formado por palmeiras imperiais. O local proporciona também a prática de caminhadas, além de possuir pista de patinação, campinho de futebol, quadras poliesportivas, equipamentos para exercícios físicos orientados e para diversão das crianças. Além das caminhadas e a prática de diversas atividades físicas, o cidadão pode ainda participar de oficinas de dança, capoeira, yoga, aulas de educação ambiental- através de agendamento escolar- e este ano foi inaugurada a “APPI”-Academia Popular da Pessoa Idosa, oferecendo também orientação de especialistas. “Gosto muito de freqüentar o Parque Horto de Maruípe porque é perto da minha casa, e ainda faço uso da academia. É muito boa e alivia as dores do meu corpo,” explica a ajudante de cozinha, Raimunda Maria da Costa, que freqüenta há seis meses o local e é adepta da “Academia Popular da Pessoa Idosa”. Apesar da Reforma Atual do ‘Parque Horto de Maruípe’ e de muitos obstáculos ultrapassados por essa imensa natureza, o administrador do Parque, Benedito da Silva, relata um pouco da história do Horto de Maruípe e cita as dificuldades que surgiram ao longo dos anos para que o Parque se tornasse o que de fato, é hoje. “Antigamente isso tudo era uma Fazenda, depois foram loteando, e num outro espaço, a Prefeitura fez o Parque. Hoje em dia, ainda é necessário investir no paisagismo do Parque, construir novos banheiros e uma nova via pública para caminhada,” pondera.
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* Em 10 de agosto de 1920, o Governo do Estado adquiriu do inglês Briam Barry a Fazenda Maruípe, onde implantou o Horto Estadual para produção de mudas ornamentais que embelezariam os logradouros da Capital, em franco período de modernização. Em 03 de julho de 1938, pelo Decreto Lei nº 11.869, o Governo do Estado doou a Prefeitura Municipal de Vitória parte da Fazenda Maruípe, onde foi implantado o Horto Municipal, dando continuidade à produção de mudas para arborização da cidade e embelezamento de praças e jardins públicos. Sendo de grande beleza, esta área era utilizada para visitação pública e lazer dos cidadãos de Vitória. Anos mais tarde, já em 1993, deu-se início as obras de implantação do Parque Municipal Horto de Maruípe, com parceria da Prefeitura Municipal de Vitória e a Companhia Vale do Rio Doce. M
SERVIÇOS: Centro de Educação Ambiental (CEA): A equipe do CEA trabalha com escolas, comunidades do entorno e visitantes. Há agendamento para visita monitorada de grupos organizados, de terça à sexta-feira. Atendimento ao Projeto Parquescola e Projeto “Nossa saúde, nosso ambiente” em parceria com a UFES. Existe também uma parceria com o Instituto Unibanco para a realização de atividades de Educação Ambiental. Telefone CEA: (27) 3135 – 3190. Serviço de Orientação ao Exercício (SOE): Oferece de terça à sexta-feira, atividades como ginástica e alongamento. Módulo da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer: Oferece de terça à sexta-feira, atividades como futsal, futebol de areia, atletismo, capoeira, handebol e xadrez. COMO CHEGAR: - Av. Maruípe, próximo ao Quartel da Polícia Militar, Bairro Maruípe. - Telefone: (27) 3382-6593/ (27) 3227-3768 - Horário de funcionamento: Segunda, de 6 às 8 horas e de, 17 às 22 horas. Terça a domingo, de 6 às 22 horas.
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//Tendências
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Em 2011, a Mormaii produz os primeiros óculos reciclados com consciência ambiental, que neutraliza a emissão de carbono poluente (CO2). Em parceria com a AMBIENS Consultoria Ambiental, o novo modelo solar da Mormaii, além de ser produzido com matéria prima reciclada, vem inscrito no inédito programa de neutralização da emissão de carbono poluente, Carbon OK. O objetivo desta iniciativa é neutralizar toda a emissão de gases de efeito estufa através de metodologias internacionalmente reconhecidas (IPCC,GHG Protocol) e diretrizes recomendadas pela norma brasileira (ABNT NBR ISO14064/1:2007). WWW.OCULOSRECICLADO.COM.BR
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//Tecnologia
A Apple superou a Google e se transformou na marca mundial de maior valor, segundo uma análise da Millward Brown, filial da agência de propaganda WPP. A forte revalorização se deve, sobretudo ao sucesso do iPad e do iPhone, tanto entre o público geral como entre as empresas. O valor de mercado da Apple é de US$ 319,4 bilhões, quase cinco vezes mais que em 2006, frente aos US$ 172,4 bilhões de capitalização do Google. iPhone 5, da Apple
Xbox 360 é um dos videogames mais usados no mundo Um estudo feito pela Nielsen, uma das mais respeitadas empresas do segmento no mundo, apontou que o Xbox 360 é o videogame mais usado no mundo. A pesquisa mostrou que usuários do Playstation 3 também são “heavy users”. Já o Wii...
A idade dos jogadores é outro dado que chama a atenção. O grupo de idade que mais jogou Xbox 360, Playstation 2 e Xbox original foi o de 12 a 17 anos. O grupo que mais jogou Wii e GameCube é o público de 6 a 11. Já o grupo que mais usou Playstation 3 foi o de 25 a 34 anos.
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foto: Divulgação
Apple supera Google e se transforma na marca mundial de maior valor
Apple lança novos iMac com processadores de quatro núcleos
Novos modelos de iMac com quatro núcleos: os computadores, que mantém o design da versão anterior, chegam a ser 70% mais rápidos. A Apple anunciou uma nova versão dos computadores iMac, agora com processadores de quatro núcleos (quad-core) i5 e i7. A promessa da fabricante é que os chips sejam até 70% mais rápidos que os antecessores. Os computadores também trazem como novidade câmera de alta definição (que permite chamadas de vídeo com maior qualidade) e conexão Thunderbolt. Segundo a Apple, as placas gráficas apresentam um desempenho três vezes superior aos modelos anteriores. Um teclado e um foto: Divulgação mouse sem fios acompanham o produto. O que é Tunderbolt? Nova interface de conexão de alta velocidade para PCs que une transferência de dados de alta velocidade e exibição em alta definição (HD) em um único cabo. Rodando a 10Gbps, a tecnologia Thunderbolt pode transferir um filme de alta definição inteiro em menos de 30 segundos. Os preços variam de US$ 1,2 mil a US$ 2 mil, nos Estados Unicos. Não foi divulgado quando os computadores estarão disponíveis para venda no Brasil.
Um novo modelo de smartphone popular chegou ao mercado: o N235, da fabricante italiana Onda Mobile, tem teclado querty, aceita dois chips e custa a partir de R$ 264 em planos junto à TIM. O modelo também conta com tecnologia que facilita o acesso a redes sociais e e-mails com apenas um clique. Quem optar por planos pós-pagos pode adquirir o aparelho nas lojas da TIM por 12 parcelas de R$ 22. O pacote de dados permite acesso à internet ilimitada a partir de R$ 29,90 no mês. Já no pré-pago, o modelo poderá ser parcelado em até três vezes sem juros. M
Smartphone da Onda: tecnologia facilita acesso a redes sociais
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foto: Divulgação
Smartphone popular: teclado querty, dual chip e preço a partir de R$ 264
//Esporte
KART:
PAIXÃO NACIONAL Viagens e equipamentos fazem o esporte ser considerado elitista e ‘amantes’ lutam para correr com a dificuldade da busca de incentivos. Por Priscila Contarini | Fotos Hilton Costa, Flávio Quick, Tovar e arquivo pessoal Não é só de futebol que vive o Brasil. O automobilismo é sim uma paixão nacional. Os grandes pilotos brasileiros saíram do kartismo e apesar do altíssimo custo da modalidade no país e no Estado, novos talentos não deixam de surgir em todo Brasil e no Espírito Santo não é diferente. Considerado um esporte de elite por conta dos altos custos, o automobilismo sobrevive em um país emergente como o Brasil, mais pelo amor dos praticantes do que apoio de patrocinadores. É o caso do capixaba Angelo Gabriel, empresário, piloto, e entrevistado exclusivo desta edição, ele fala sobre sua paixão e afirma sentir na pele o que é isso. Amante do automobilismo, um capixaba que resolveu deixar as roupas de trabalho momentaneamente no armário, vestir o macacão e o capacete e acelerar em alta velocidade nos fins de semana. O problema? O alto custo do “hobby” de fim de semana, que começou a ficar sério.
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Foto Hilton Costa.
Angelo Gabriel conquistou o 3º lugar na etapa mineira do Campeonato Brasileiro de Kart, categoria senior B, realizado no final do mês de julho. Os capixabas Kadu Resegue e André Vargas, também conquistaram o 4º lugar na Novatos, e a quinta colocação na senior B respectivamente.
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3ª Etapa do campenato Mineiro de Kart. Resultado 2º Lugar. Foto Flavio Quick
“Só em continuar correndo já sou muito grato”.
Brincadeira virou coisa séria Formador da equipe GS MOTOR SPORT/ ELETROMIL, o empresário Angelo Gabriel Vago começou no kart aos 11 anos e a competir mais tarde por amor ao esporte. Hoje são dois títulos capixabas conquistados, um mineiro e outro carioca. “Na competição individual o mais importante é se dedicar fisicamente e mentalmente, estar sempre preparado para tomar a decisão certa, não pode haver erros. O intuito é sempre conseguir o melhor resultado“, explica o piloto. A relação de parceria é muito importante também nas provas em equipe, onde a busca por um bom patrocinador é essencial, no intuito de gerar uma relação de confiança para a conquista de bons resultados. “É preciso que os empresários acreditem mais no retorno que o esporte proporciona, e procurarem investir neste esporte. As despesas fora do Estado oneram muito, e esta é uma das dificuldades que enfrento, é um verdadeiro desafio. Mas as participações em eventos fora do Estado ajudam, conseqüentemente, nesta divulgação das empresas que investem no esporte, além de divulgar nosso Estado e os bons atletas que temos por aqui,” pondera o empresário.
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Bate papo com Gabriel Vago Nome: Angelo Gabriel Vago Natural: Vitória/ES, Brasil Idade:30 Categoria: Senior B Treinamento: Treinamento funcional Vitoria Sport com acompanhamento da Maxizime Consultoria Esportiva Campeonatos: 2011 participa do Campeonato Mineiro como vice líder, Copa Sudeste e Campeonato Brasileiro na pista do Kartódromo RBC.“dec-temporada, marcando datas para testes coletivos e infindou uma gama de novas regras.
Acima premiação do campeonato capixaba de kart e abaixo largada da primeira etapa em 2010. Foto Tovar.
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Com 29 categorias já regulamentadas para este ano, a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) tenta diminuir os custos das provas para que o número de praticantes do esporte a motor possa aumentar. Segundo o presidente da entidade, Cleyton Pinteiro, a forma menos complicada de se abaixar os custos é diminuir o uso dos equipamentos e treinos. “Controlar e diminuir custos é tarefa das mais complexas, em especial em mercados competitivos, como o automobilismo, por si só um esporte dos mais competitivos e mais dependentes de tecnologia”, comentou o dirigente. A própria Fórmula 1 vem diminuindo e controlando os gastos e colocou um teto orçamentário. Para isso, a categoria proibiu os testes individuais de pré-temporada, marcando datas para testes coletivos e infindou uma gama de novas regras.
Títulos: Já conquistei dois títulos capixabas, um mineiro e outro carioca. Em equipe, tivemos a participação nas 500 milhas de kart em São Paulo em 2010, ficamos em 19 lugar entre 64 kart, valeu muito a experiência, já que participam vários pilotos de alto nível, como Rubens Barrichelo, Lucas di Grassi, Piquet, massa entre outros. Apoio: Grafita, Eletromil e Vitoria Sports. Momento: Só em continuar correndo já sou muito grato, pretendo procurar mais patrocínios e tentar conquistar outros resultados positivos trazendo mais títulos ainda não conquistado para o Espírito Santo. M
Equipe que participou das 500 milhas de kart 2010 (Angelo Gabriel, Daniel Amorim, João Resegue, André Vargas, Kadu, Victor Carbone (Piloto de Fórmula Indy Light nos EUA). Arquivo Pessoal.
www.angelogabriel.com
Etapa mineira do Campeonato Brasileiro de Kart.
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Onde encontrar ... Contato: (027) 9227-1034 / 9722-1957
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//Surfe ES
KK Flight Surfe, profissão e carreira
O fenômeno do surf capixaba Krystian Kymerson fala sobre os desafios e o futuro. Por Vitor Gozer Fotos Celso Pereira Jr Mal chegou de uma maratona de competições pela Austrália, Nova Zelândia, Escócia e Santa Catarina, onde conquistou o título de campeão brasileiro sub-20, o fenômeno do surf capixaba Krystian Kymerson, de 18 anos, sentou no sofá mais badalado do momento para participar do programa de web TV EspíritoSurf Debate, apresentado pelo surfista e artista plástico Cláudio Tripa. No bate-papo, que também reuniu seu pai, Moacyr Kymerson, o Nenzinho, e seu patrocinador, Wdson Ramos, responsável pela surfwear capixaba UOT, falaram sobre esse momento importante na carreira, suas pranchas e patrocínio, além da meta real de chegar ao circuito mundial WT.
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Você esteve recentemente em uma temporada australiana e conseguiu ótimos resultados nas etapas do Pro Junior, inclusive uma vitória. Fale um pouco sobre essa experiência. Foi irado na Austrália. Peguei muita onda boa e treinei todos os dias. Bati na trave no Hurley Pro Junior da Gold Coast, com uma quinta colocação, mas ganhei o Oakley em North Stradbroke Island. Eu estava muito focado e aquelas ondas me deram muita instigação pra surfar bem. Estava conseguindo fazer minhas manobras. Fui muito elogiado e deu pra perceber
que os gringos gostaram muito do meu surf e dos aéreos. O que realmente aconteceu naquela bateria polêmica contra o norte-americano Nat Young, que te eliminou da disputa pelo título mundial. Muita gente falou besteira por aqui. Falaram demais. Foi uma coisa muito rápida. Não teve nada a ver com eu falar ou não inglês, por que logo depois eu consegui bons resultados por lá. Eu que dei mole mesmo. Acabei não prestando atenção na bandeira de prioridade e na locução do evento. Foi coisa de segundos.
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Eu tinha remado numa onda anterior e ele também, e acreditei que a prioridade tinha continuado comigo, mas não. Veio a série, e coincidiu da locução falar no momento em que estava furando uma onda, e não escutei. Daí fiz a interferência que me tirou da etapa. Muita gente julgou e falou muita besteira sem saber da realidade. Mas estou estudando inglês, treinando conversação no dia a dia das competições pra aprender a falar fluente. Como foi a sensação de conquistar o título brasileiro sub 20 (logo após a vitória na Austrália, Kristian ganhou o brasileiro) em cima de atletas consagrados, tidos como favoritos como Peterson Crisanto, Caio Ibeli, entre outros? Estou muito feliz de ter vencido. Estavam os melhores surfistas do Brasil da minha idade. Caio Ibeli, Peterson Crisanto, Marco Fernandez, só os “monstros”. Estava muito focado pra essa competição. Tinha acabado de chegar da Escócia. Consegui achar boas ondas na final contra o Cauê Wood, local do pico, que estava quebrando muito.
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Só tenho que agradecer a galera do Espírito Santo que acompanha e sempre manda vibrações positivas. Importante lembrar da presença do meu pai no campeonato. Tinha ido pra repescagem, meu pai ligou e disse “Krystian, to indo aí. Quero chegar e ver você ganhar”. Acabou que ele chegou junto com meu irmão Kalebe e tenho certeza que isso me motivou ainda mais pra conquistar a vitória.
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Alguns continuam especulando a possibilidade de você usar pranchas de fora e ter um patrocinador gringo? Todos os dias escuto isso. Se eu fosse dar ouvidos a tudo que as pessoas falam. A UOT está acreditando no meu trabalho, e investindo. O Reis também. Só tenho a agradecer. E também a Oakley. Agora a meta é focar nas seletivas classificatórias pro mundial com o objetivo de fazer bons resultados. Competir todos os eventos Prime pra tentar entrar no WT. Essa é a minha meta. Quero ser campeão mundial! Cheguei lá na Austrália e venci, no Campeche e venci, com uma marca daqui, uma prancha daqui e conquistei meu espaço. Muitos criticam e falam pra eu trocar de prancha, pra optar por uma marca de fora. Mas não concordo com isso. Está sendo feito um trabalho sério, e vem dando muitos resultados. E esse tal de KK Flight. Explica isso pra nós (a edição anterior da Momento ES deu a sequência completa). É uma rotação 360º de backside com as duas mãos na parte de dentro da borda. Essa é uma manobra que já venho treinando há muito tempo. Num freesurf entre amigos, antes de uma competição, consegui completar um e todos vieram me perguntar o que era aquilo que eu tinha feito. Na hora nem soube responder. Logo depois, quando fui participar do mundial Pro Junior, na Indonésia,
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Kymerson ser a que fizeram Krystian São manobras como ess geração munlhores atletas da nova considerado um dos me ista americacada na prestigiada rev dial, (em matéria publi na Surfer).
completei a manobra em uma das baterias e todos os gringos ficaram chocados. Nunca tinham visto aquilo antes. Chamou a atenção dos atletas e até da locução. A partir daí, decidi junto da minha família de batizar o aéreo como KK Flight.
Tinha ido pra repescagem, meu pai ligou e disse “Krystian, to indo aí. Quero chegar e ver você ganhar”. Momentos antes de ganhar o titulo Brasileiro Sub20. M
Momentos antes de ganhar o titulo Brasileiro Sub20.
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BODYBOARD: Búzios Bodyboarding Brasil A primeira etapa do Circuito Brasileiro de Bodyboard aconteceu na Praia de Geribá, em Búzios-RJ. Os atletas capixabas tiveram excelente performance. Destaque para a atleta Elizângela Fragozo (foto) que levantou a torcida e finalizou em terceiro lugar e também para Maylla Venturim, vice campeã da etapa. A carioca Jéssica Becker venceu o evento. SURF: Solemar abre o Capixaba Amador A Praia do Solemar em Jacaraípe foi palco da 1ª etapa do Estadual de Surf Amador. A surfista Ludmila Mascarenhas foi a grande campeã, seguida por Paula Gabi. A terceira colocação ficou com Krystielle Kymerson e Dalila Rodrigues foi a quarta colocada. Parabéns!
BODYBOARD: Laís Meirelles vence na categoria Junior A 1ª etapa do Estadual Amador de Bodyboard teve como campeã na categoria Junior a atleta Laís Meirelles. Em segundo lugar ficou Renata Subtil, Amanda Ratis finalizou em terceiro e Amanda Martins em quarto. Na categoria Open, vitória de Joany Duarte; Clarice Oliveira foi a vice campeã, seguida por Dalete Mousinho e Clara Gafner. Aloha! M Quer saber mais sobre o que está rolando no mundo do surf, bodyboard e longboard feminino? Acesse o site Meninas do Mar, no endereço www.meninasdomar.com.br Boas ondas!
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//Música
Por Arleson Schneider Fotos Rodrigo Pyfi
A música como inclusão social: em um ano de projeto cerca de 400 alunos já foram beneficiados. Uma sementinha plantada em 2008 intitulada de ‘RAP – Recuperando, Aprendendo e Permanecendo’ – resultou em uma árvore que brotou em 2010 e não para de crescer. Trata-se do projeto “Escola de Rima”, que promete dar mais frutos. Podemos nos referir assim sobre este trabalho criado e coordenado pelo Mc André Adikto, ou simplesmente
Professor André, como também é conhecido pelos alunos. No cenário musical, o nome “André Adikto”, é referência de competência e som de qualidade, mas nesta reportagem em especial você vai conhecer o lado social desta sonorização. O uso do hip hop como forma de estímulo ao aprendizado propiciando a inclusão social dos jovens.
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A escola de rima visa aliar os elementos do hip hop, como por exemplo, as batidas do DJ, o grafite, o break, entre outros, à educação de uma forma geral. O projeto acontece no Colégio Gomes Cardim, no Centro de Vitória, e atende cerca de 60 alunos por edição, em um local que em seu entorno, apresenta indícios de tráfico e uso de drogas. Na escola também são oferecidos cursos técnicos de eventos, englobados a este projeto, podendo assim gerar emprego e renda aos envolvidos.
O professor criou ainda a batalha do vocabulário, que consiste em um duelo de rimas onde os participantes se desafiam extraindo verbetes do dicionário. “Isto acaba atingindo de forma secundária o aprendizado. A idéia é fazer com que a educação se aproxime do movimento hip hop”, explica o professor. Segundo ele, os integrantes deste movimento cultural, geralmente são moradores das chamadas “áreas de risco” e estão suscetíveis ao envolvimento com a criminalidade.
Anualmente o Governo do Estado realiza o prêmio “Práticas na Educação”, que enaltece as melhores idéias voltadas ao aprendizado. Em 2008, o Professor André foi um dos contemplados através do projeto ‘RAP – recuperando, aprendendo e permanecendo’. Com o benefício de 20 mil reais, Adikto não pensou duas vezes, e fez um investimento comprando um equipamento de som. Nesta época, Adikto não dava mais aulas no Gomes Cardim, mas
como ele que havia sido responsável pelo prêmio, o diretor da escola o convidou para dar continuidade ao projeto, de forma paralela. “Como é grande a demanda, vamos fazer um projeto mensal, aos sábados, abrir os portões do colégio à comunidade e vamos estimular a educação”, disse o professor em tom de empolgação ao diretor da instituição. Nascia aí a “Escola de Rima”.
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Os alunos e a comunidade local aderiram ao projeto que cresce a cada dia. Pensando nisso o idealizador do mesmo, professor André Adikto, já sente a necessidade de criar a “Escola de Rima Itinerante” para circular também por outras instituições de ensino da Grande Vitória. “’A Escola de Rima’, assim como toda idéia que dá certo, desperta interesse nas pessoas. Nós consegui-
mos um patrocínio e vamos adquirir novos equipamentos. Vamos focar na divulgação do trabalho e esperamos alcançar novos parceiros”, explica ainda. A escola de rima realiza também o intercâmbio de artistas de outros Estados, com objetivo de realizar mais eventos para estimular o crescimento do projeto. Além de oficinas, a escola promove encontros e shows de hip-hop.
Seja um parceiro da “Escola de Rima”, para que mais crianças sejam contempladas. Se você se interessou e quer ajudar, ou quer participar do projeto, os portões estão abertos. Detalhes você confere na internet através do “Facebook”. É só acessar e procurar por “Mc André Adikto”, ou pelo telefone (27) 9922-4404.
Confira o som do Mc Adkito no www.myspace.com/mcadikto ou a discografia completa na comunidade oficial Mc Adkito no Orkut. É só baixar e balançar! M
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//Turismo POR SÉRVULO CLERMONT servulo@dnaturismo.com.br
Viaje
sem gastar muito Com prazer recebi o convite de escrever a coluna de turismo da Momento Espírito Santo, uma revista que tem se modernizado a cada dia com ótimo conteúdo e viagens instigantes. Bom, então vamos ao assunto que vamos abordar aqui: Turismo. Quem não se sente leve ao tirar uns dias de folga das atividades do dia-a-dia para conhecer um lugar novo ou visitar novamente algum local agradável e que te traga boas lembranças? Sair da rotina por alguns dias para relaxar e curtir momentos de lazer e descanso é uma ótima fonte para reabastecer as energias e contribuir com o aumento da qualidade de vida. Para aproveitar esses momentos e planejar uma viagem inesquecível não é preciso
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muito dinheiro e nem pensar em lugares longes ou extravagantes. É possível fazer passeios que não exijam muito esforço financeiro e malabarismos na conta bancária. E também existem vários lugares aqui no estado mesmo ou em estados próximos que tem muita coisa interessante para conhecer, desde belezas naturais como praias, vilarejos e atrações nas regiões montanhosas até locais mais badalados, que oferecem opções para quem quer curtir a noite. A dica é buscar opções que se enquadrem no clima que se quer dar a viagem e planejar para encontrar as melhores opções disponíveis. Para ajudar na escolha pelo destino é interessante contar com a colaboração de uma agência de turismo que conheça o mercado e tenha credibilidade. Assim, fica mais fácil acertar qual o melhor lugar para curtir os dias de folga, além de contar com toda a estrutura de conforto, comodidade e segurança que uma empresa especializada oferece.
Sérvulo Clermont é Diretor do STB em Vitória, diretor da DNA Turismo e Professor do curso de Turismo na Faculdade Estácio de Sá/ES
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//News
Década de Ações para a Segurança no Trânsito DETRAN – O Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran|ES) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES), lançou algumas ações visando à redução do índice de acidentes de trânsito no Estado. As ações fazem parte do programa Década de Ações de Segurança no Trânsito, que é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual participam mais de 160 países. O objetivo é reduzir pela metade o número de mortes causadas por acidentes, entre 2011 e 2020. Esta é uma meta arrojada e é preciso engajamento de toda a sociedade, acredita a diretora técnica do Detran/ES, Rosane Giuberti. “Igrejas, lideranças comunitárias, escolas, organizações, empresas, grupos políticos e a família, entre outros, devem abraçar essa causa para que efetivamente tenhamos resultados positivos,” complementa. Campanhas informativas e de educação estão sendo realizadas assim como estão sendo desenvolvidas atividades em diferentes áreas do Governo, tais como educação, saúde, polícias civil e militar, transportes e obras, no intuito de trabalhar de forma conjunta, integrada, para reduzir esses números. Mais informações: www.detran.es.gov.br Serviço de atendimento ao cidadão:
O MUNDO EM AÇÃO - MOBILIZE-SE AGORA! Com mais de nove milhões de membros ao redor do mundo, o AVAAZ www.avaaz.org é a comunidade de mobilização online de campanhas que leva a voz da sociedade civil para a política global. Dilma: Salve a Amazônia? Impeça a escalada da Guerra do Iraque? Salve os desaparecidos da Síria? Sudão: Agora chega? Palestina: a mais nova nação? Pelo fim da tragédia da Somália? O que te mobiliza? Chegou a hora da ação!
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Associação de Paneleiras de Goiabeiras (APG) ganha certificado da ONU A Associação de Paneleiras de Goiabeiras (APG) ganhou reconhecimento internacional. Agora, o grupo possui o certificado 2010 Best Practices - Dubai International Award for Best Practices to Improve the Living Environment (2010 Melhores Práticas - Prêmio Internacional de Dubai de Melhores Práticas para Melhoria das Condições de Vida), distribuído pelo Município de Dubai, dos Emirados Árabes Unidos, e a Organização das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT). O trabalho é realizado pela Associação, que tem o apoio da Secretaria de Cultura de Vitória. A iniciativa foi incluída num banco de dados internacional e, junto com outras, está acessível à pesquisa. As implicações políticas e lições de Melhores Práticas são, ainda, incluídas no guia Estado das Cidades no Mundo - Relatório Cidades e no Relatório Global sobre Assentamentos Humanos. Além disso, um selo de qualidade foi estabelecido para os utensílios de barro. Os resultados incluem aumento da produção e mais renda para famílias, com maior valorização deste ofício pela sociedade, e o reconhecimento e valorização da sua auto-estima entre esses ceramistas. Parabéns Paneleiras de Goiabeiras, orgulho Capixaba! Fonte: Secretaria Municipal de Cultura de Vitória.
Exposição ‘Loja 99’ transforma Galeria Homero Massena em mercado de arte
Fotografia de Miro Soares
A Galeria Homero Massena abriu as portas na última quarta-feira, com uma nova exposição: “Loja 99”. Nela, o produto das vitrines é formado por obras que circulam entre os mais diversos estilos artísticos, como gravuras, vídeos, desenhos, fotografias, objetos e web art. São 60 trabalhos no total, de 52 artistas nacionais, internacionais e também do Estado. Exposição “Loja 99” Local: Galeria Homero Massena - Endereço: Rua Pedro Palácios, 99 – Cidade Alta – Vitória/ES Visitação: até 14 de outubro. De segunda a sexta-feira das 10 às 18 horas.
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//News
‘MOMENTO Espírito Santo’ e INJAPA por um mundo melhor. PARCERIA - Você já deve ter observado a nossa coluna especial denominada, INJAPA, que traz matérias exclusivas de total relevância em relação às problemáticas e soluções ambientais vivenciadas hoje no Estado. Uma parceria inédita consolidada com o Instituto de Pesquisa Jacarenema, onde parte do valor arrecadado com a venda da Revista, será doado ao Instituto. Vamos levar ao seu conhecimento, as ações, projetos e diretrizes do INJAPA. Esta é a ‘NOSSA’ responsabilidade social! INSTITUTO JACARENEMA – O Instituto Jacarenema é uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de interesse Público, que tem como objetivo monitorar a qualidade da água (mar e rios) no Estado, proporcionar a orientação educacional ambiental, discutir e apresentar soluções a estas problemáticas através de projetos e ações.
Onde atua? O Instituto participa do Conselho Gestor Parque Natural Municipal de Jacarenema, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Jucu, do Conselho Municipal de Cultura do Município de Vila Velha, na cadeira de Patrimônio Natural, e ainda do Conselho Estadual de Recursos Hídricos. COMO? O Instituto desenvolve diversos projetos, tendo como diretriz central a conservação de recursos hídricos, com ênfase para a bacia hidrográfica do Rio Jucu. Para solucionar essa demanda, o INJAPA desenvolve o “Programa Lontras do Jucu, Espírito Santo, Brasil, Como Levantamento de Dados para Estratégia de Conservação de Bacias Hidrográficas”, Projeto piloto que trata do monitoramento da qualidade de água de 10 efluentes do rio e o monitoramento integral da população de lontras (Lontra longicaudis), da região final da Bacia do Rio Jucu, Parque Natural Municipal de Jacarenema (PNMJ), em Vila Velha. Há ainda sob a responsabilidade do Instituto, projetos secundários na área de Patrimônio Natural, Manutenção Ambiental, Televisão, Esporte, Turismo Ecológico, Reflorestamento, Capacitação de Recursos Hídricos, Levantamento de Fauna, Monitoramento de Balneabilidade, Monitoramento da Qualidade da Água Pluvial e Oceânica, Topobatimetria Pluvial e Oceânica, além de Geotecnologia. Geometria natural da estrutura orgânica, ou seja, estruturas ampliadas de forma quântica, formando desenhos tridimensionais. Já conhece ou imaginou este tipo de tatuagem? Esta é a mais nova tendência neste mercado, e aqui no Estado, HAMA HAMA, é o nome do especialista no assunto. São 10 anos de experiência que já lhe renderam 19 premiações com seu estilo próprio e único, tornando suas tatuagens verdadeiras obras de arte com cores e contrastes nunca imaginados e criados sempre na hora. O resultado não poderia ser outro, clientes surpresos e felizes. Dica momento ES: HAMA HAMA é pioneiro no Brasil e no Mundo em tatoo face ( tatuagens de rosto) e no seu estúdio elas são de graça! Informações: hamatattoo@hotmail.com e www.hamahamatattoo.com
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//Auto
Hyundai Veloster Seu lançamento mundial aconteceu durante o Salão de Detroit (EUA). E chega agora no Brasil o carro conceito Hyundai Veloster que é o terceiro modelo da geração “Y” produzido pela marca. O público alvo deste cupê são os jovens na faixa dos 20 anos. E, pelo que se vê em seu design, com suas linhas futurista, ele tem tudo para alcançar esse objetivo. Com linhas agressivas, faróis alongados e teto panorâmico, com a parte de vidro formando um interessante “U”, do seu interior, tem-se a impressão de estar conduzindo um carro sem capota. Peças de acrílico e luzes vermelhas completam o estilo “radical” do veículo, uma leve pitada de nave espacial. Destaque para os assentos individuais na traseira, separados pelo console central que se prolonga por toda extensão da cabine. Tem um potente motor de 140cv com câmbio de seis velocidades. Pode ser manual ou automatizado, com duas embreagens e opção de trocas por borboletas no volante. Preço estimado entre R$ 60 mil e R$ 75 mil. Fonte: Site Web Motors e Hyundai
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Subaru Impreza WRX STI 2012 Em 2011, a Subaru completa 18 anos de participação em ralis. A vida dura nos ambientes mais hostis do planeta deu à marca a experiência necessária para criar um modelo de rua com temperamento típico de competição. Agora apresentamos o Subaru Impreza WRX STI, famoso por sua habilidade incrível de tração despejando nas quatro rodas toda a potência e torque do motor 2.5 turbo com câmbio manual de seis marchas, e nas versões mais envenenadas pode chegar a 330 cavalos com aceleração de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos. E o mais interessante é que o piloto pode dosar, por teclas no console, a distribuição de força entre os eixos dianteiro e traseiro e escolher modos diferenciados de motor: econômico, esportivo e superesportivo. Todas as versões são completas, com ar, bancos Recaro, airbags, ABS, xenônio e som. O preço desta máquina é de R$ 220.000,00. Porém na versão WRX que tem menos acessórios e potência de 270 cavalos, os preços caem para R$ 137.000,00. Fonte: Site Subaru Brasil e Revista 4 Rodas . M
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//Diรกrio de Bordo
Vista parcial de Machu Picchu.
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Por Priscila Contarini Fotos Luciene Rezende e Samantha Rebouças
Com um passado ainda envolto em mistério, Machupicchu é, hoje, uma cidadela conhecida em todo o mundo, a par das pirâmides do Egito, da grande muralha da China ou das ruínas de Pompéia.
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O império inca se estendeu da Colombia ao Chile e teve seu centro em Cuzco, no Perú. O umbigo do mundo é hoje visitado por viajantes de todo o mundo e faz parte do imaginário dos backpackers brasileiros. Os mais experientes já deram suas mochiladas por Machu Picchu; os de primeira viagem estão planejando sua ida à talvez mais visitada rota na América do Sul. Edificada num penhasco situado a mais de 2350 metros de altitude, a antiga cidade inca de Machupicchu (em língua quíchua, velha montanha) guarda ainda muitos dos seus segredos. Desde a sua descoberta, em 1911, pelo historiador ameri-
cano Hiram Bingham, que se multiplicam as mais variadas teorias em torno do seu valor estratégico, religioso e social. Seria uma cidade de mulheres eleitas para servir os soberanos Incas (80 por cento dos esqueletos encontrados eram de indivíduos do sexo feminino), ou um local de retirada estratégica durante as guerras fratricidas dos Incas? Para alguns arqueólogos foi, sobretudo, um lugar de culto religioso ao Deus Sol. Mas na verdade, este passado que permanece envolvido em mistério, constitui um dos principais atrativos para as centenas de turistas que visitam a cidadela anualmente.
Machu Picchu
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Bem cedo, pela manhã (7h30), quando as brumas da aurora começam a dissipar-se, é a melhor hora para visitar e fotografar Machu Picchu, longe das hordas de turistas que invadirão a cidade durante o resto do dia. De Junho a Setembro, Machupicchu recebe uma média de mil visitantes por dia! Para tal, terá de sair de Cusco no primeiro comboio da manhã (4h00) ou pernoitar na pousada construída junto à entrada da cidade inca. Para desfrutar plenamente da visita a Machupicchu, convém observar dois ou três dias de adaptação à altitude em Cusco.
Plataformas ou socalcos agrícolas em Machu Picchu
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Os edifícios da cidade, depois de alguns trabalhos de recuperação, apresentam-se em excelente estado de conservação, distribuindo-se de acordo com as funções a que eram destinados ou a classe social dos seus habitantes. A cidade ocupa cerca de cinco quilômetros quadrados e, na encosta, os Incas construíram plataformas ou socalcos agrícolas que, ainda hoje, conservam os seus sistemas de irrigação e os celeiros onde eram guardados os produtos das colheitas. Desaparecida a civilização Inca, o seu testemunho permanece para sempre gravado naquelas pedras de granito, cuja técnica de corte e encaixe é um mistério.
Grupo capixaba com Guia
Vista aérea da cidade de Cuzco
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Feira de Piza
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Pedra do Sol
Artesanato local
Carisma do povo peruano
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Bairro Alto era ocupado pe- de lamas e outros animais doméslas castas religiosas e pelas famílias mais abastadas, enquanto os operários e escravos se alojavam nas pequenas casas situadas mais abaixo, mais encostadas à falésia.
ticos para satisfação do Deus Sol.
Plaza Principal: os Incas pro-
muitos pontos interessantes, mas o melhor é perder-se no labirinto de ruas e ruelas, vasculhar os becos mais recônditos e imaginar como era vida cotidiana dos habitantes de Machupicchu.
cediam às suas manifestações religiosas na praça central e, no topo de uma elevação vizinha, o templo do Sol e a pedra sagrada («roca sagrada»), onde os sacerdotes cumpriam os rituais e os sacrifícios
Templo de las Três Ventanas, Las Puertas, La Calle de las Fuentes, são alguns dos
Roca Sagrada
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Nas fotos abaixo o artesanato tĂpico da regiĂŁo, a turma de capixabas e uma peruana ao lado da famosa Lhama.
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Para visitar a cidadela
Mais de 25.000 viajantes por ano escolhem chegar à cidadela pelos 43 km de trilha na mais bela paisagem Andina, em meio as montanhas a às construções desta civilização Pré Colombiana. A caminhada árdua começa na localidade de Qorihuayrachina, a altura do quilômetro 88 da ferrovia Cuzco - Quillabamba. São três ou quatro dias de caminhada. Se desejar organizar a viagem por conta própria, membros das comunidades Chillca e Wayllabamba cobram preços módicos para lhe ajudar a carregar os equipamentos. Não esqueça que terá de levar equipamento completo para camping, alimentos e água potável.
O valor pago para visitar a cidadela é US$ 20. Estudantes pagam meia (mas mostre a identificação).
Clima e temperatura
O clima da região é semi seco e frio. Chuvoso durante o verão (dezembro a março) e ensolarado entre maio e setembro, porém não são raros dias de chuviscos. A temperatura máxima alcança os 27 graus e a mínima raramente desce dos 11º. Já houve casos em chegar a 4 graus centígrados.
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Diz a lenda que a capital do Império Inca, Cuzco, foi fundada por Manco Cápac y Mama Ocllo, filhos do deus Sol, que saíram do Lago Titicaca com a missão de buscar um lugar que fosse o centro de um grande reinado. Já sobre Machu Picchu, numa visão menos “lúdica”, há suposições de que tenha sido criada para conquistar a floresta ou proteger o império de quem viesse dela, isso no século XV e sua construção se atribui ao Inca Pachacutec. Em 1911 (D.C) o professor americano Hiram Bingham descobriu a maravilha peruana.
A palavra? Montanha velha, em quechua. A cidade tem um imensurável valor arqueológico. Em 1983 o “Santuário histórico de Machu Picchu” foi declarado pela Unesco, Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade. Uma enorme riqueza cultural, histórica e natural dos povos andinos e dos peruanos.
Lugar Abençoado. Renovação Espiritual!
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Invertebrados e o Meio
Instituto Jacarenema de Pesquisa Ambiental Por Flávio Mendes e Petrus Lopes | Fotos Flávio Mendes/Acervo INJAPA
Estudo de espécies será utilizado como ferramenta complementar no processo educativo, objetivando conscientizar a população em relação à função dos invertebrados no meio, que constituem mais de 99% das espécies de todo planeta.
Biólogo Flávio Mendes
O Instituto Jacarenema de Pesquisa Ambiental (INJAPA) realizou dos meses de dezembro de 2010 a fevereiro de 2011, um estudo no trecho final da bacia do Rio Jucu, mais precisamente no Parque Natural Municipal de Jacarenema (PNMJ). O intuito foi colher imagens e informações de espécies para formar um acervo completo com a diversidade de invertebrados que compõe a fauna e flora local.
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Libélula
INVERTEBRADOS Os invertebrados constituem mais de 99% de todas as espécies de animais em todo planeta e, segundo estimativas, a maior parte desses organismos ainda não foram identificados pela ciência. Mesmo dentre as espécies já conhecidas pouco se sabe a respeito da biologia, do comportamento e da importância ecológica das mesmas junto ao meio. O objetivo é estudar a base sólida deste funcionamento, permitindo assim a conservação da espécie através de um estudo mais detalhado e embasado. Vale ressaltar que esse grupo de seres vivos é composto por diversos organismos diferentes, dentre os quais, podem-se destacar os insetos devido a sua exuberante diversidade e abundância em todo o planeta. “A população em geral pouco tem conhecimento sobre a importância dos invertebrados, implicando assim, na possível falta de carisma a este grupo, uma vez que, a maioria destes pequenos animais é incapaz de trazer prejuízos às pessoas, e, ao contrário do que se pensa, geralmente traz enormes benefícios à humanidade”, explica o biólogo Flávio Mendes. Nos eventuais casos em que há algum dano ao Homem, em geral, deve-se à própria ação antrópica de forma indiscriminada, complementa. Colaboração com o meio Ação polinizadora Apenas para ilustrar uma ínfima parcela dos serviços ambientais prestados pelos invertebrados, podemos citar o papel dos agentes polinizadores, que são os organismos responsáveis pela reprodução de uma gama enorme de espécies vegetais, incluindo a maioria das plantas utilizadas na agricultura. Tais insetos são essências até mesmo para nossa alimentação, como as abelhas como exemplo, motivo pelo qual existe uma preocupação atual com a grande mortalidade de abelhas no mundo, ocasionando grandes danos econômicos.
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Equilíbrio Outro exemplo de serviço ambiental prestado por esses seres vivos são os invertebrados que se alimentam de outros animais vetores de doença, como por exemplo, o mosquito da dengue. Pesquisas demonstram que o mosquito só consegue propagar-se em locais alterados pelo homem e, nos ambientes menos alterados, ele não consegue competir com as espécies nativas ou é facilmente predado. Uma alternativa para o controle populacional de tais insetos seria a soltura de insetos predadores, tais como libélulas e besouros, para realizarem o controle biológico do Aedes aegypti, como já se é realizado por alguns programas de saúde. Biologia, comportamento e ecologia A biologia, comportamento e ecologia desses organismos singulares são de grande importância na conservação dos próprios invertebrados e do seu habitat. Em uma visão otimista, o problema “falta de conhecimento” sobre tais animais pode ser usado para fomentar, por exemplo, a curiosidade acerca da morfologia peculiar de determinados invertebrados como os insetos que se assemelham aos galhos adotando a cor do ambiente em um processo denominado
Aranha papa-mosca
Diversos invertebrados podem ainda ser usados como bioindicadores da qualidade ambiental, como por exemplo, os insetos aquáticos, que em países com políticas ambientais mais desenvolvidas, são amplamente utilizados como indicadores da qualidade de água.
Mariposa se alimentando
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mimetismo; ou em mesmo sobre o interessante ciclo de vida de larvas, as quais se diferem grandemente do adulto, não aparentando ser o mesmo animal em suas diferentes fases de vida.
Borboleta
”Esse trabalho objetivou a instigação ao conhecimento científico através da curiosidade observacional, tendo como público alvo a própria população local e os visitantes do museu no processo de formação de agentes somadores à conservação e divulgadores da biodiversidade presente no PNMJ, bem como em outras regiões. Além disso, há um objetivo secundário, de proporcionar um sentimento de pertencimento à natureza, ou seja, estimular o raciocínio de que as pessoas são parte do ambiente e, por conseqüência, possuem o poder de influenciar de forma negativa ou positiva no meio ambiente e diretamente na qualidade da vida humana”, explica o biólogo Flávio Mendes.
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Em campo Nas ações em campo realizadas pelo Instituto ao longo desses meses, o biólogo Flávio Mendes e o pesquisador Petrus Lopes utilizaram-se de câmeras fotográficas com GPS integrado e stead cam para registrar os invertebrados em seu habitat natural. As fotografias foram realizadas em diversos locais do PNMJ com o intuito de englobar organismos de diferentes ambientes, tendo em vista que os organismos fotografados são uma pequena parcela de todas as espécies locais. “Após este processo de seleção de fotos, edição de arquivos e informações em áudio do material, o mesmo constituirá o banco de imagens de invertebrados do acervo de ciências naturais do Museu Jacarenema, e se tornará uma ferramenta complementar no processo educativo objetivando conscientizar a população em relação à colaboração e função vital dos invertebrados para as bacias hidrográficas capixabas”, explica Petrus Lopes, pesquisador e gestor do Instituto Jacarenema.
Chico magro ou Mané magro