Adão, Adapa e Asehrah, Esposa de Deus (excerto)

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ADÃO, ADAPA E ASHERAH, ESPOSA DE DEUS


Título Adão, Adapa e Asherah, Esposa de Deus Autor José Garrido Capa e Fotos José Garrido Direcção Editorial Eduardo Amarante Revisão Isabel Nunes Grafismo, Paginação e Arte final D’Almeida Ateliê www.divalmeida.com Capa e ilustrações interiores José Garrido Técnica da Capa D’Almeida Ateliê www.divalmeida.com Print on demand Líberis 1ª edição – Junho 2016 ISBN 978-989-8447-63-0 © José Garrido & Apeiron Edições Reservados todos os direitos de reprodução, total ou parcial, por qualquer meio, seja mecânico, electrónico ou fotográfico sem a prévia autorização do editor.

Projecto Apeiron, Lda. www.apeiron-edicoes.com projecto.apeiron@gmail.com apeiron.edicoes@gmail.com Portimão – Algarve


José Garrido

ADÃO, ADAPA E ASHERAH, ESPOSA DE DEUS

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Adão, Adapa e Asherah, esposa de Deus

– PRÓLOGO –

Arthur C. Clarke afirmava com alguma frequência que “qualquer ciência suficientemente avançada não se distingue da magia”. Se há algo interessante na história da humanidade, é a mitologia. A fabulação de vários acontecimentos que ocorreram no passado, cujo conteúdo poderá ter uma autenticidade assente em premissas concretas, é a principal razão para não os subestimar. Conhecedores de factos, que parecem ser incrivelmente fantasiosos, cujos protagonistas se interagiam, muitas pessoas rejeitam-nos. E a total rejeição tem apenas uma razão de ser: a transferência princípios pré-concebidos para uma análise racionalista actual, que só é validada se for baseada em conhecimentos materialistas e experimentalistas. Ao não conseguirmos ultrapassar ou mesmo atingir um patamar de compreensão que transcende os conhecimentos físicos que nos foram e nos são transmitidos, porque é dessa forma “formatada” que nos obrigam a pensar, convertemo-nos em seres acéfalos desde que fomos concebidos, ignorando totalmente algo em que deveríamos meditar. Se o desígnio que nos traçaram foi o de praticar o princípio do “complexo de avestruz”, desprezando sumariamente factos que nos poderiam fazer aceder aos três estados da consciência,

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muito dificilmente conseguiremos “despertar” para vislumbrar um “trans-universo”, diferente do “visível” em que estamos integrados e com o qual interagimos. É por essa razão que uma larga maioria da humanidade não consegue descodificar, discernir, sintetizar ou mesmo construir uma sequência lógica da totalidade da informação que lhe chega, composta em simultâneo pelos três planos da realidade que visualmente e mentalmente recebe ou apreende, porque os dados transmitidos ao cérebro são muito mais do que o conjunto das palavras que conhecemos ou que conseguimos formular. Uma outra, talvez a mais importante, é a de que uma mente humana “domesticada”, fica limitada apenas ao ambiente tridimensional que a rodeia, para a qual foi “pré-formatada”, sem conseguir processar raciocínios lógicos do que desconhece. A partir de uma análise muito “sui generis”, de mitos, de lendas e de peças arqueológicas de um passado que à escala humana é longínquo, decidi partilhar alguns conhecimentos que fui adquirindo ao longo dos anos (reconhecendo que não há nenhum mal em mudar a minha opinião a qualquer tempo a partir de novas evidências), agregando um conjunto de “peças soltas” que sobre ele existe e a que acedi cujo conteúdo está disperso para permitir que cada leitor extraia as ilacções que entender, meditando nas eventuais implicações que tiveram no futuro da humanidade, o nosso presente.

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Assim sendo, irei abordar nesta obra, de forma condensada, várias questões que devido ao seu entrosamento aconselho que a leitura não seja feita “em diagonal”, para que não se corra o risco de se perderem “as várias pontas de um mesmo novelo”. Sou frontalmente contra o princípio de que o Conhecimento só deve ser acedido por alguns. Já me bastou que essa norma tivesse sido transposta para os meus ancestrais quando foram criados num dos laboratórios dos Éden, pelos Elohim, Eloah, Elijah, Asherah, Anunnaki, ou por quaisquer outras entidades idolatradas. Repito, que tal como sempre afirmei, penso que toda a informação sobre o passado da humanidade, seja ela qual for, deve ser acessível e estar disponível a todos, dando o direito a cada indivíduo a ter um livre arbítrio opinativo, sem quaisquer constrangimentos. José Garrido

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