DIVINA
ISSN 2448-301X
MISERICÓRDIA
REVISTA
MENSAGENS DE
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 100 ANOS DE ATUALIDADE
2017 - JUNHO - ED.054 - ANO X
SANTUÁRIO DA DIVINA MISERICÓRDIA
Seja você também um Devoto fiel Nesta edição o Devoto fiel, aquele que contribui assiduamente, receberá um mimo exclusivo do Santuário da Divina Misericórdia. Neste mês, o nosso Devoto fiel vai receber a novena de Santo Estanislau Paczynski. Paczynski
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Sumário
Editorial
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Nesta edição de junho da Revista Divina Misericórdia abordamos nas páginas centrais as mensagens de Nossa Senhora de Fátima, em comemoração ao Centenário das Aparições, 13 de maio de 2017.
Espaço do Leitor Leitura Orante
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele
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Padres Marianos
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Congresso
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Padres Marianos celebram um ano do evento histórico para a Congregação: Canonização do Padre Estanislau de Jesus e Maria Maria: A mulher que acreditou que para Deus tudo é possível e por isso é Bem-aventurada Especial
Mensagens de Nossa Senhora de Fátima 100 anos de atualidade Infográfico
Cronologia do Centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima e a devoção à Divina Misericórdia Devotos da Misericórdia
Devotos do Rio de Janeiro participam do V Congresso da Divina Misericórdia Vocacional
Tudo ou nada? Sim ou não? Espiritualidade
Deus ama a misericórdia e a justiça Geral
Autora da biografia de Santa Faustina passa para a vida eterna
Essa matéria Especial traz uma reflexão partindo do princípio: as mensagens de Nossa Senhora aos três Pastorinhos são atuais e precisam ser recordadas hoje, mesmo tendo se passado cem anos, mesmo que hoje os tormentos sejam outros. Leia as páginas centrais, e conheça mais fundo o mistério das mensagens de Nossa Senhora, a Devoção ao Imaculado Coração de Maria e a relação dessas mensagens com uma dimensão muitas vezes esquecida: a Adoração ao Santíssimo Sacramento. Celebramos também nesta edição um ano de Canonização do Santo Estanislau de Jesus e Maria Papczyński, fundador da Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – Congregação que mantém uma obra de evangelização e de propagação da devoção à Divina Misericórdia em todo o país, e de maneira especial em Curitiba onde são responsáveis por gerir o Santuário da Divina Misericórdia. No artigo escrito pelo Provincial da Congregação, na editoria Padres Marianos, você entenderá como a canonização trouxe um novo aprofundamento da identidade carismática dos Padres Marianos. Que a partir dessa leitura você também possa conhecer mais sobre o Santo Estanislau de Jesus e Maria e experimentar de seus pensamentos e espiritualidade como um modelo de vida cristã. Boa leitura!
Família
A fim de crescer para o céu na vida conjugal Formação
Ato de Ação de Graças ao Pai #JovemGo
Os superpoderes da maternidade Pequeninos da Misericórdia
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ATENÇÃO
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aro devoto, informamos que Revista Divina Misericórdia passará a ser bimestral a partir de julho. Você receberá a edição nº 55 referente aos meses de Julho/Agosto.
Esta decisão foi tomada em conjunto com a Congregação dos Padres Marianos, que optaram por tornar a Revista bimestral a fim de cobrir os custos. Queremos agradecer a todos os devotos que fazem parte desta Campanha e pedir que continuem apoiando o Santuário da Divina Misericórdia. A sua generosidade em sustentar as publicações de nossos materiais é uma maneira de colaborar com a evangelização, divulgação da devoção a Jesus Misericordioso e também a construção do Centro de Evangelização do Santuário da Divina Misericórdia, com capacidade para um público de 6 mil pessoas. A cada ano o Santuário recebe um número maior de peregrinos, e queremos acolhê-los da melhor forma possível. Confiamos no Senhor e queremos ajudar as pessoas a confiarem a Ele os seus anseios. O nosso desejo é que a devoção à Divina Misericórdia cresça sempre mais e o nosso auxilio se dá também a partir das nossas publicações, como um apoio que socorre as pessoas nesta caminhada de confiança em Jesus. Agradecemos a sua colaboração e pedimos que o próprio Jesus seja a sua recompensa. Que Deus abençoe a todos.
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EXPEDIENTE ISSN 2448-301X CONSELHO EDITORIAL Pe. Anchieta C. Muniz, MIC Gislaine Keizanoski (MTB 6338) Isabelle Warzinczak (MTB 10197) JORNALISTA RESPONSÁVEL Isabelle Warzinczak (MTB 10197) NIHIL OBSTAT Pe. Jair B. de Souza, MIC 04 de junho de 2017 DEVOTOS DA MISERICÓRDIA Aluízio Meira (41) 3149 7558 aluizio@misericordia.org.br CAPA Foto de Alexandre Oliveira IMPRESSÃO Gráfica Posigraf TIRAGEM 11.000 exemplares CONTATO Estrada do Ganchinho, 570 81930-165 Umbará, Curitiba (PR) revista@divinamisericordia.com.br (41) 3148 3200 REALIZAÇÃO Santuário da Divina Misericórdia e Congregação dos Padres Marianos
ESPAÇO DO LEITOR
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er AEDM (Apóstolo Eucarístico da Divina Misericórdia) é uma grande dádiva de Deus, contudo toda graça vem carregada de responsabilidade. É necessário buscar fontes seguras e de credibilidade para nos abastecer, dentre as quais a Revista Divina Misericórdia merece destaque por fundamentar minhas ações. Destaco três em especial: · A Caminhada da Misericórdia que, em nossa cidade já vai para a 7ª edição, foi motivada pela matéria desta revista, em 2011. · Temos uma coluna “Cantinho da Misericórdia”, no informativo Semeador da nossa Paróquia, cujas matérias da Revista sempre me auxiliam quando necessito. · Ao receber o exemplar de maio (está maravilhoso), folheando-o, na pág. 08 – “Espiritualidade – Semente da Desconfiança: nas bases do mecanismo de Todo Mal”; chegou num momento em que preparava o Encontro dos AEDM(s), nº 14; tema: DESCONFIANÇA. E tem sido sempre assim, uma grande fonte de abastecimento!
Portanto, ela faz parte da MINHA CAMINHADA DE FÉ CRISTÃ. E se você é como eu, tem sede de conhecimento com qualidade e profundidade sobre esta linda espiritualidade, deve ler esta revista na íntegra, para dar suporte às suas ações, ampliar suas palavras e fortalecer suas orações, neste caminho de Misericórdia que une Deus e o homem! Jesus, eu confio em Vós! Liliana S. Branquinho AEDM – Presidente Venceslau - SP
Caro leitor, este espaço é para a sua participação! Envie para o e-mail: revista@divinamisericordia.com.br Envie por WhatsApp (41) 9 9540-7694
Ou envie sua carta para: Apostolado da Divina Misericórdia Caixa Postal: 8971 CEP: 80.611-970 Curitiba (PR)
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LEITURA ORANTE
QUEM COME A MINHA CARNE E BEBE O MEU SANGUE PERMANECE EM MIM E EU NELE Ir. Gabriel Maria Mãe da Misericórdia, FGMC Mosteiro da Divina Misericórdia
1 - LEITURA (LECTIO)
Foto: Patryck Madeira.
A lectio é diferente de uma simples leitura, mesmo de uma leitura espiritual. Ela está a serviço unicamente da oração. Jesus disse no versículo 54: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna”. Comendo o pão e bebendo do cálice somos permeados por Ele. Na medida em que nos aproximamos e nos preenchemos Dele “vivenciamos o que é a verdadeira vida: o que é ser plenamente amado, plenamente permeado pelo amor divino, pela vida eterna”1.
“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. Os judeus discutiam entre si, dizendo: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?” Então Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu
o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue, verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que me recebe como alimento viverá por causa de mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre”. (João 6,51-58)
1. Grun, Anselm. Eucaristia transformação e união. Edições Loyola, São Paulo, 2006. 2. Cf. Mt 22,30.
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A vida eterna, como muitos pensam, não é somente a vida após a morte, mas uma realidade de vida que podemos experimentar hoje, aqui na terra, enquanto caminhamos com nossos sofrimentos. Fazer esta experiência é experimentar a paz, a bonança e a alegria e, ainda, nossa realização. Contudo, por mais que tudo isso seja bom, a vida eterna será muito melhor, pois viveremos como os anjos2, e tudo será pleno. Receber a eucaristia implica em consequências, porque “comungar
o corpo de Cristo quer dizer aceitar identificar-se com ele. Significa oferecer-lhe a nossa pessoa, para que Ele possa continuar a viver, a sofrer, a doar-Se e a ressuscitar em nós”3, e a partir daí, deixar que a Misericórdia Divina, seja glorificada em nós e por nós.
2 - RUMINAÇÃO (RUMINATIO) É necessário refletir e examinar se queremos que a pessoa de Jesus transpareça em nós. Desejar esta transformação implica em um processo gradativo de adesão e configuração ao Seu projeto de amor, o que não acontece de forma “mágica”. Jesus disse que se não nos alimentarmos do Filho do homem, não teríamos a vida em nós mesmos. Meditando estas palavras, façamos algumas perguntas ao nosso “eu interior”: O que significa ter a vida em mim mesmo? O Filho do homem – Jesus – tem espaço em minha morada interior? Tenho a possibilidade de “comer e beber” tantas coisas, buscando a vida e a felicidade. No entanto, será que tais coisas me saciariam ou têm me saciado? Caro leitor, irmão em Cristo, a Eucaristia é o único alimento e
remédio que supre nossos vazios, tristezas, feridas emocionais, vícios e tantas realidades sensíveis que nos trazem dores. Talvez, por alguma razão, você esteja pensando: “Ah! Eu não posso receber a eucaristia! Então, estou excluído!?”. Não! Alimente-se da Palavra de Deus, pois ela também, junto da eucaristia, é um pilar que nos coloca na presença de Deus, como nos ensina a Santa Igreja.
3 - ORAÇÃO (ORATIO) No passo anterior, em nossa reflexão de meditação (ou “rumatio”, como na origem em latim), fomos ajudados e impelidos a ter consciência da importância da eucaristia e da Palavra de Deus como fonte de comunhão e intimidade com Ele. Peçamos a Jesus que nos ajude a desejar estar unidos a Ele, porque assim compreenderemos que em nossos sofrimentos não estaremos perdidos, sem ter a quem recorrer, mas Sua mão estará unida à nossa e, com Ele, atravessaremos o “vale tenebroso” sem temer qualquer mal, e crendo firmemente: Deus está “comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança”4. Faça sua oração, converse com Jesus, Ele está ao seu lado.
4 - CONTEMPLAÇÃO (CONTEMPLATIO) As experiências espirituais dos santos nos ajudam a aprofundar no mistério divino. Leia este parágrafo do Diário de Santa Faustina: “O Meu coração quer ir aonde o meu Deus está escondido, onde permanece conosco dia e noite, envolvido numa Hóstia branca, dirige o mundo todo, convive com as almas. O Meu coração quer ir aonde meu Senhor Se esconde, onde Seu amor é imolado, mas o meu coração sente que aí está a água viva. É o meu Deus vivo, embora o esconda um véu” (Diário, 1591)5. Nesta etapa, chamada “contemplatio”, do nosso exercício espiritual, deixemos que tudo o que foi lido, ruminado e rezado, transforme-se em uma grande força, capaz de nos transformar em cristãos vencedores e conscientes de que Cristo caminha conosco. Este exercício também sugere uma “ação” como fruto do encontro com Deus. Sugiro que você faça uma visita ao Santíssimo Sacramento, participe da Santa Missa e experimente a força que vem da Palavra e da Eucaristia.
3. Armellini, Fernando SCJ. Celebrando a Palavra, ano A. Ed. Ave Maria, 2011. 4. Cf. Salmo 22,4 5. Cf. DIARIO de Santa Faustina. A misericórdia divina na minha alma, 41º ed. Editora Apostolado da Misericórdia, Curitiba 2013.
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PADRES MARIANOS
PADRES MARIANOS CELEBRAM UM ANO DO EVENTO HISTÓRICO PARA A CONGREGAÇÃO: CANONIZAÇÃO DO PADRE ESTANISLAU DE JESUS E MARIA
Foto: Alessandra Tarantino // The Associated Press.
Padre Jair Batista de Souza, MIC
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o dia 05 de junho de 2016, o Santo Padre: o Papa Francisco, na Praça São Pedro, em Roma, canonizou o Padre Estanislau de Jesus e Maria, fundador da Congregação dos Padres Marianos. Este foi um evento histórico de grande importância, uma vez que a Congregação rezou e esperou por mais de 300 anos este dom da graça de Deus. Na ocasião estiveram presentes em
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Roma os Padres Marianos de diversos lugares do mundo onde realizamos a nossa missão, e isto foi para nós um momento de profunda comunhão espiritual em torno daquele, que por chamado de Deus, deu origem a nossa comunidade religiosa, Padre Estanislau de Jesus e Maria Papczyński. Mas dizer que foi um evento histórico é dizer o mínimo do que
realmente significou e continua significando para a Congregação dos Padres Marianos a canonização do nosso Fundador. Para compreendermos o alcance do significado profundo deste acontecimento, é preciso ir além da celebração da canonização em si mesma e perceber um processo que iniciou com a beatificação em 2007, que marcou para muitos de nós uma verdadeira redescoberta da pessoa e da atualidade da figura do nosso Pai Fundador. Digo isto porque para muitos de nós, Padres Marianos, a figura do fundador era uma figura um tanto quanto “esquecida”, em parte pela distância história do seu tempo e, em parte, pelo desconhecimento de sua vida, de seu pensamento e de sua espiritualidade. A beatificação em 2007 e princiapalmente a canonizaçao em 2016, traz a certeza de que o nosso Pai Fundador viveu em santidade. Uma santidade reconhecida e confirmada pela Igreja e apresentada a todos os cristãos e especialmente a nós Marianos como modelo de como podemos viver.
Foto: Marian Helpers.
Vaticano, Basílica de São Pedro, 05 de junho de 2016, canonização do Padre Estanislau de Jesus e Maria.
Para uma congregação religiosa a coisa mais importante e essencial é a sua identidade carismática, porque é daí que a congregação haure as forças para a missão que Deus lhe confia. Desta forma o âmbito fundamental da nossa vida, foi ilminado pela luz do reconhecimento da Igreja através do ato de canonização. Sendo assim, para nós o fruto mais importante da beatificação e canonização de Santo Estanislau foi o aprofudamento da nossa identidade Mariana. Aproximamo-nos mais da pessoa do Fundador no nível da nossa vida pessoal e espiritual, ele se tornou um figura mais “real” e “viva” para nós a medida fomos o conhecendo melhor e desenvolvendo uma conexão mais profunda com sua pessoa e sua espiritualidade, e isto aconteceu por diversas razões.
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*Promoção válida até dia 7 de julho de 2017.
A primeira dessas razões foram as reflexões preparadas pelo governo geral da Congregação antes da beatificação. Mensalmente foram enviados para todos os Marianos textos de reflexões para os nossos retiros mensais tendo como base o pesamento e a espiritualidade do fundador. Estas reflexões não só nos permitiram conhecer a atualidade do fundador, mas também nos aproximar mais dele como pai espiritual. Além do mais, no espaço de tempo entre a beatificação e a canonização, muitas reflexões foram elaboradas em torno da pessoa de Santo Estanislau, entre estas, a mais importante foi a Assembleia Geral da Congregação de 2009 que teve como título: Estanislau Papczyński: Pai e Guia da vocação Mariana.
Outro elemento que considero muito importante foi, durante a beatificação, a possibilidade que muitos Marianos das diversas partes do mundo tiveram de visitar o berço da Congregação na Polônia, ou seja, os lugares ligados a nossa história, lugares onde o fundador viveu, onde realizou sua missão e deu os primeiros passos para a fundação da Congregação. Depois da canonização também houve esta possibiblidade para muitos que estiveram na celebração em Roma. Tudo isto fez com que a pessoa do fundador se tornasse mais concreta e mais palpável para cada um de nós.
(1631 – 1701) – dedicando-se de maneira particular ao culto a Imaculada Conceição, 150 anos antes da proclamação do dogma – fundou em 1673 a primeira Ordem religiosa dos Padres Marianos na Polônia.
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CONGRESSO
A D L A N O
O S S E N R AC G N I O
“MARIA: A MULHER QUE ACREDITOU QUE PARA DEUS TUDO É POSSÍVEL E POR ISSO É BEM-AVENTURADA”
O 16º Congresso Nacional da Misericórdia é um evento que envolve pessoas de todo o Brasil, que se unem para ouvir, compreender e ter uma profunda experiência sobre o amor e a Misericórdia de Deus. Acontece uma vez ao ano e reúne em média 1000 congressistas. A cada ano, o tema do Congresso procura enfatizar um momento em evidência da nossa Igreja. Em 2017 o 16º Congresso acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de novembro, e traz o tema: “Maria: A mulher que acreditou que para Deus tudo é possível e por isso é Bem-aventurada”. Não perca esta oportunidade de se aprofundar na devoção à Divina Misericórdia, a partir do olhar de Nossa Senhora, neste tempo em que a Igreja celebra o Ano Mariano. “É um grande momento de formação e espiritualidade. O todo que compõe o Congresso, em suas particularidades, tem uma preocupação em viver aspectos que estão intimamente ligados com a vivência da Espiritualidade da devoção à Divina Misericórdia. E isso se justifica em cada momento da programação”, afirma o Pároco do Santuário da Divina Misericórdia, Padre Anchieta C. de Muniz, MIC.
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DA DI VI
DIAS 10, 11 E 12 DE NOVEMBRO NO SANTUÁRIO DA DIVINA MISERICÓRDIA
DURANTE O CONGRESSO
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1. Consagração à Nossa Senhora 2. Procissão com Nossa Senhora 3. Imposição do Escapulário
ESSO NA GR CI N O
2017
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Para outras informações acesse: congressodamisericordia.com congressonacional@divinamisericordia.com.br Santuário da Divina Misericórdia (41) 3148-3200
L DA DIV A N I O
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• Até 31 de julho R$ 180,00 • A partir de 1º de agosto R$ 220,00 • Sem alimentação R$ 100,00 • Almoço de sexta R$ 25,00
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16º CONGRESSO NACIONAL DA MISERICÓRDIA
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ESPECIAL ESPECIAL
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MENSAGENS DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA: 100 ANOS DE ATUALIDADE Gisnaline Keizanoski, Carina Novak e Xavier Bordas
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s Aparições de Nossa Senhora em Fátima – Portugal, não são um evento histórico que merece ser recordado unicamente hoje, passados cem anos. As mensagens de Nossa Senhora àquelas três crianças pedindo penitência e orações pela paz no mundo e pelo fim da guerra são atuais. Ainda que hoje, a guerra seja também outra – cristãos X ateus, ideologia do gênero, cultura de morte, etc, a sociedade enfrenta desafios tão árduos e atormentadores quanto os que enfrentava em 1917. E é somente buscando o amparo de Deus que o cristão consegue vencer a luta contra o pecado e contra tudo aquilo que vem tentando destruir a família que é a base da sociedade. Nossa Senhora, sempre pronta em socorrer a humanidade, escolheu Jacinta, Francisco e Lúcia – três inocentes crianças – para fazer a todos um apelo à conversão. As Aparições aconteceram no dia 13 dos meses de maio a outubro de 1917 – exceto em agosto, que a Aparição se deu no dia 19, pois no dia 13 os Pastorinhos foram levados para a prisão já que não contaram às autoridades o Segredo que Nossa Senhora lhes havia revelado. Hoje essas mesmas datas atraem ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, uma mul-
tidão de peregrinos de diversas partes do mundo, que ali vão manifestar sua fé. O Bispo de Leiria-Fátima, Dom Antônio Marto, afirma que Fátima é um lugar onde cada um é acolhido, amado e perdoado, onde cada um é “encorajado a viver a boa nova do Evangelho, de um Deus próximo, que oferece a todos um caminho de salvação, sem limites à misericórdia”. Nas comemorações do Centenário das Aparições, nos dias 12 e 13 de maio de 2017 o Papa Francisco se fez presente em Fátima e declarou: “Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Mãe e confiar-lhe os seus filhos e filhas. Sob o seu manto, não se perdem; dos seus braços, virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no Batismo e em humanidade”. Nesta mesma data, o Papa Francisco celebrou o rito de canonização de Jacinta e Francisco, tão esperado pelos devotos da Virgem de Fátima. Sobre os dois irmãos que tiveram a graça de vislumbrar Nossa Senhora, ele comentou: “Com a canonização de Francisco e Jacinta, eu quis propor à Igreja inteira o seu exemplo de adesão a Cristo e o seu testemunho evangélico, mas também desejei convidar toda a Igreja a cuidar das crianças. A sua santidade não é consequên-
cia das aparições, mas da fidelidade e do ardor com que corresponderam ao privilégio recebido, de poder ver a Virgem Maria. Após o encontro com a “bonita Senhora” — assim lhe chamavam — elas recitavam frequentemente o Rosário, faziam penitência e ofereciam sacrifícios para alcançar o fim da guerra e pelas almas mais necessitadas da misericórdia divina”. E essas três crianças disseram seu Sim ao ouvirem de Maria: “Quereis oferecer-vos a Deus...?”. Entregaram-se sem reservas à missão que Aquela “bonita Senhora” lhes confiou. Fizeram de suas vidas um verdadeiro ato de sacrifício e reparação às dores do Imaculado Coração de Maria. Francisco e Jacinta morreram pouco depois das Aparições conforme Nossa Senhora lhes tinha dito: “a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu [Lúcia] ficas cá mais algum tempo” (13 de junho de 1917). Lúcia tornou-se religiosa e faleceu em 2005. No Centenário das Aparições, somos convidados a corresponder ao que a Mãe nos pede desde 1917. Que as graças do Centenário de Fátima nos ajudem a sermos filhos obedientes, atentos ao que a Mãe do Céu e Mãe Igreja nos pedem: oremos e vigiemos!
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O MILAGRE PARA A CANONIZAÇÃO O milagre que possibilitou a canonização de Jacinta e Francisco Marto aconteceu com uma criança brasileira, do Paraná. Lucas, que na época tinha 5 anos (2013), estava brincando quando caiu de uma altura de aproximadamente 6 metros. Seu pai invocou Nossa Senhora de Fátima e os Beatos Francisco e Jacinta. Ele sofreu traumatismo craniano e perda de massa encefálica. Segundo os médicos, caso sobrevivesse, Lucas “viveria em estado vegetativo ou, na melhor das hipóteses, com graves deficiências cognitivas”. Desesperada a família apela às Irmãs do Carmelo de Campo Mourão que rezassem pedindo a cura do menino. As Irmãs suplicaram aos Pastorinhos Jacinta e Francisco que interce-
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dessem a Deus pela cura de Lucas. Três dias depois, milagrosamente o menino acorda do coma. Lucas ficou sem nenhuma sequela. Uma equipa médica consultada por peritos do Vaticano deu parecer positivo unânime sobre o caso, declarando que a cura do menino é inexplicável do ponto de vista científico.
com um coração na mão, cercado de espinhos. Eles compreenderam que aquele era o Coração Imaculado de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que necessitava de reparação. Na aparição seguinte, no dia 13 de julho, a Mãe de Deus repetiu as mesmas palavras e disse que voltaria para pedir a devoção reparadora dos primeiros sábados.
“DEUS QUER ESTABELECER NO MUNDO A DEVOÇÃO AO MEU IMACULADO CORAÇÃO”
Sete anos depois, no dia 10 de dezembro de 1925, em Pontevedra, na Espanha, foi revelado a Irmã Lúcia a devoção reparadora dos cinco primeiros sábados. Em dezembro de 1927, por ordem de seu confessor, a Irmã escreveu as palavras que lhe dirigiu a Santíssima Virgem, nas quais disse: “Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blas-
No dia 13 de junho de 1917, a Virgem Maria disse à pequena Lúcia: “Jesus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”. Depois de ouvir estas palavras, as três crianças viram a Virgem Santíssima
fêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço, e Me fizerem quinze minutos de companhia, meditando nos quinze mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”.
A CONFISSÃO No dia 15 de fevereiro de 1926, apareceu-lhe de novo o Menino Jesus. Perguntou-lhe se já tinha espalhado a devoção à sua Santíssima Mãe. A Irmã Lúcia apresentou a dificuldade que algumas almas tinham de se confessar ao sábado, e pediu para ser válida a confissão de oito dias.
“Sim, pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça, e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria”.
POR QUE CINCO SÁBADOS Em 1930, o Padre José Bernardo Gonçalves, então confessor da Irmã Lúcia, entre outras coisas perguntou a ela: “Porque hão de ser ‘5 sábados’ e não 9 ou 7 em honra das dores de Nossa Senhora?” Durante uma de suas costumeiras orações, na noite do dia 29 para 30 de Maio de 1930, Nosso Senhor revelou a Irmã Lúcia o seguinte: “Minha filha, o motivo é simples: são 5 as espécies de ofensas e blasfêmias contra o Imaculado Coração de Maria:
1. As blasfêmias contra a Imaculada Conceição; 2. Contra a Sua virgindade; 3. Contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens; 4. Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe; 5. Os que A ultrajam diretamente nas suas sagradas Imagens. Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação; e, em atenção a ela, mover a minha misericórdia ao perdão para com essas almas que tiveram a desgraça de A ofender”.
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UMA DIMENSÃO ESQUECIDA Do que falam as revelações de Fátima? Seguramente a maioria das pessoas responderia: falam do abandonar-se ao Imaculado Coração de Maria, da consagração da Rússia, da oração diária do Santo Terço; porém há algo mais importante: a Eucaristia. As primeiras revelações de Fátima são aquelas nas quais o Anjo prepara as crianças para a chegada de Maria. Dois anos antes das revelações, o Anjo ensina as crianças a intercederem e a repararem pelos pecadores, diante do Santíssimo Sacramento, precisamente. No Outono de 1916, as crianças estavam em adoração, rezando o terço e repetindo a jaculatória que o Anjo lhes havia ensinado na sua primeira aparição: “Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não vos amam”, quando apareceu o Anjo pela terceira vez trazendo na mão esquerda um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálice algumas gotas de sangue. Assim narra Lúcia em suas memórias: “Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra junto de nós e repetiu três vezes a oração: ‘Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo: adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E, pelos mé-
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ritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.’
Vemos, pois, como o Espírito Santo, através do Anjo, preparou as crianças de um jeito perfeito para receberem ao Rei da Glória, e para se abrirem à Sua Ação, convertendo-os assim em almas reparadoras.
Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Desse modo, Jesus mesmo fez Jacinta e ao Francisco, dizendo, tudo o que as suas almas precisaao mesmo tempo: ‘Tomai e be- vam para se abrir de forma plena bei o Corpo e o Sangue de Jesus à presença de Maria, Nossa Mãe, Cristo horrivelmente ultrajado que sempre vem com o Espírito pelos homens inSanto nos formar gratos. Reparai do jeito do Seu os seus crimes e Filho. consolai o vosso A muito curDeus.’ De novo se ta vida dos Pasprostrou em terra torinhos nos e repetiu conosmostra o camico mais três vezes nho das almas Santíssima a mesma orareparadoras. ção: Santíssima Trindade… O que Mostra também Trindade… etc.. a atualidade da oferecemos nesta E desapareceu. mensagem de Levados pela fororação? Fátima. Sua urça do sobrenatural gência! Sua atuA Eucaristia! que nos envolvia, alidade, neste imitávamos o E no Terço ano em que ceAnjo em tudo, isto lebramos os 100 da Divina é, prostrando-nos anos das aparicomo Ele e repeMisericórdia? ções. tindo as orações Também a que Ele dizia. A Que eles peforça da presença Eucaristia! çam no céu por de Deus era tão nós ao bom intensa que nos Deus, um granabsorvia e anide amor a Jesus quilava quase por escondido na completo. Parecia Santíssima Eucaprivar-nos até do ristia. uso dos sentidos corporais por um Então em nós grande espaço de aparecerá o desejo tempo. Nesses dias, fazíamos as de imitar Maria, as Suas virtudes… ações materiais como que levados pouco a pouco nos abrirá a pospor esse mesmo ser sobrenatural sibilidade de acolher o convite que a isso nos impelia. A paz e essencial, o de participar mais e felicidade que sentíamos era gran- mais do Sacrifício do Altar, para de, mas só íntima, completamente fazer da própria vida uma oferenconcentrada a alma em Deus.” da agradável ao Pai.
Aniversário
23 Jul 17
23 anos
Programação: 10h Santa Missa Solene 12h Almoço comemorativo 14h Festival de Prêmios
Almoço comemorativo: Até 30/06 – R$ 25,00 De 01/07 até 18/07 – R$ 30,00 De 19/07 até 23/07 – R$ 35,00 Infantil – R$ 15,00
Santuário da Divina Misericórdia Estrada do Ganchinho 570, Umbará - Curitiba-PR 41
3148-3200 . misericordia.org.br
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CRONOLOGIA DO CENTENÁRIO DAS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA E A DEVOÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA
N
este infográfico estão entrelaçados dados sobre os acontecimentos de Fátima e os acontecimentos da devoção à Divina Misericórdia. Essas duas devoções têm grande divulgação no mundo e a profundidade que trazem ensinam a importância de assumir a nossa fé cristã colaborando para a formação da história humana. Confira.
· 25 de agosto de 1905 Nascimento de Helena Kowalska (Santa Faustina). · 28 de março de 1907 Nascimento de Lúcia dos Santos. · 11 de junho de 1908 Nascimento de Francisco de Jesus Marto. · 11 de março de 1910 Nascimento de Jacinta de Jesus Marto. · 1916 Jacinta, Francisco e Lúcia têm a visão do Anjo que se manifestou a eles por três vezes.
· 30 de abril de 2000 Em Roma, no segundo domingo da Páscoa (portanto, no Domingo da Misericórdia), a bem-aventurada Faustina Kowalska foi canonizada pelo Santo Padre, o Papa João Paulo II que na ocasião instituiu o “Domingo da Misericórdia”, devendo ser celebrado na Igreja em todo o mundo. · 13 de maio de 2000 O Papa João Paulo II visita Fátima pela última vez para a beatificação dos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto. Na ocasião se encontra pela última vez com a Irmã Lúcia. O Cardeal Angelo Sodano, no final da solene Concelebração Eucarística presidida por João Paulo II, anuncia o terceiro Segredo de Fátima.
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· 13 de maio de 1917 Primeira Aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos. Nesse mesmo dia, o futuro Papa Pio XII, chamado de o “Papa de Fátima”, foi ordenado bispo. · 13 de outubro de 1917 Sexta Aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos, na qual se deu o milagre da “dança do sol”, presenciado por mais de 70 mil pessoas.
· 17 de agosto de 2002 Dedicação do Santuário da Misericórdia Divina em Łagiewniki-Cracóvia (Polônia). Nesta celebração o Santo Padre, o Papa João Paulo II, confia solenemente o mundo à Divina Misericórdia.
· 11 de novembro de 1918 Fim da Primeira Guerra Mundial. · 4 de abril de 1919 Francisco Marto morre, na casa da sua família, em Aljustrel. · 20 de fevereiro de 1920 Morre Jacinta Marto, no Hospital de Dona Estefânia.
· 13 de fevereiro de 2005 No Carmelo de Coimbra morre a Irmã Lúcia do Coração Imaculado, da Ordem das Carmelitas Descalças. · 2 de abril de 2005 Morre o Papa João Paulo II.
· 10 de dezembro de 1925 Nossa Senhora pede a Irmã Lúcia, numa visão em Tui, a divulgação da prática e da comunhão reparadora nos primeiros sábados. · 13 de junho de 1929 Nossa Senhora pede à Lúcia a consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração.
· 5 de outubro de 1938 Irmã Maria Faustina Kowalska parte para junto de Deus. · 1 de setembro de 1939 A Alemanha nazista invade a Polônia, iniciando a Segunda Guerra mundial, como fora predita por Nossa Senhora, caso o mundo não fizesse penitência.
· 8 de dezembro de 2015 Tem início o Jubileu Extraordinário, o Ano Santo da Misericórdia para toda a Igreja, convocado pelo Papa Francisco. O Ano Santo se encerrou na Festa de Cristo Rei (novembro) de 2016. · 13 de maio de 2017 100 anos das Aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos. O Papa Francisco, em visita ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, celebrou santa missa de canonização dos videntes Jacinta e Francisco Marto.
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* Promoção válida até dia 31 de julho de 2017.
Misericórdia
DEVOTOS DO RIO DE JANEIRO PARTICIPAM DO V CONGRESSO DA DIVINA MISERICÓRDIA Marita Veiga
O
V Congresso Arquidiocesano da Divina Misericórdia, diferente das outras edições, este ano aconteceu num só dia, 20 de maio, no Santuário Arquidiocesano da Divina Misericórdia, no Rio de Janeiro. Inspirado pelo Ano Mariano o tema foi “Nossa Senhora Mãe de Misericórdia” tendo como lema “Sua misericórdia se estende de geração em geração, sobre os que o temem”. Lc 1,50
Fotos: PASCOM do Santuário Arquidiocesano da Divina Misericórdia - RJ.
Com 250 inscritos entre leigos de vários bairros e cidades vizinhas, e religiosas das Congregações: Carmelitas Descalças Servas dos Pobres, Missionárias da Ca-
ridade, do Movimento Contemplativo Charles de Foucauld, e as Irmãs da Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia. Tivemos também a presença do Padre Laureandro da Silva, que veio com um grupo de 15 pessoas da cidade de Juiz de Fora – MG. Dom Orani Tempesta, em sua homilia, disse-nos que foi a intercessão de Nossa Senhora que permitiu o Ano da Misericórdia. Ela é o primeiro “Templo da Misericórdia”. Que devemos nos deixar conduzir pelas mãos da Mãe, que nos leva ao encontro de Jesus. À tarde ouvimos a Irmã Solange Diniz, da Congregação de Nossa
Senhora da Misericórdia, (a mesma a que pertenceu Santa Faustina Kowalska). Ela nos contou a sua experiência ao longo destes 20 anos, vivendo, rezando e trabalhando nos mesmos lugares em que Santa Faustina, rezou, trabalhou, fez suas refeições. O Congresso terminou com o teatro musical: “Cantarei as Misericórdias do Senhor” com a Cia. de Artes, Luz do Mundo da Maíra Jaber. Sem a colaboração de muitos paroquianos e anônimos, este evento não sairia. Que Deus abençoe a todos!
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Misericรณrdia
SELFIE DOS DEVOTOS
Edelzi Maria
Apรณstolos Eucaristicos da Parรณquia Nossa Senhora de Lourdes, em Fortaleza
Edilene Maria, Pernambuco
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Valdenes Gomes
DEVOTOS NA REDE
FATIMA PALHETA
SUELI SILVA
ISOLETE ALMEIDA
Eu sou devota da Divina Misericórdia. O Terço da Misericórdia faz parte da minha vida. Jesus, eu confio em Vós. Ele é a nossa força nas tribulações. Amém.
Amo estar na Casa da Misericórdia, me renovo a cada terça-feira que participo do Grupo de Oração, agradeço a Deus por estar sempre presente em Sua casa.
Muito bom estar no Santuário louvando e agradecendo a Deus pelas graças recebidas. Saímos renovados.
facebook.com/santuariomisericordia
JO EDSON PADILHA
JANE NEULAENDER
JHENIFER SOUZA
É maravilhoso o encontro com o poder de Deus. O Santuário é um lugar Santo e abençoado onde o Senhor realiza prodígios, bênçãos, cura e libertação. Obrigado Senhor nosso Deus.
Estive na Festa da Divina Misericórdia estava uma benção. Parabéns à organização voltarei ano que vem. Jesus, eu confio em Vós!
Sem palavras pra descrever esse lugar. Uma casa abençoada e iluminada. Uma Misericórdia Divina.
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ESPAÇO DO DEVOTO
PIPOCA GOURMET Receita enviada por Isabel Morais
INGREDIENTES 1 xícara (chá) de milho de pipoca ½ xícara (chá) de óleo ½ xícara (chá) de água ½ xícara (chá) açúcar
MODO DE PREPARO
COBERTURA
Coloque todos os ingredientes na panela e deixe esquentando e mexendo com a panela destampada. Quando estourar o primeiro milho tampe e mexa até estourarem todos.
Despeje sobre a pipoca 2 colheres (sopa) de pó para sorvete (sabor a gosto). Mexa até cobrir toda a pipoca. Em seguida despeje 3 xícaras de leite em pó por cima da pipoca para secá-las.
Despeje em uma assadeira eSalgados, Coloquebolos, as pipocas em um doces, reserve. papel manteiga sobre a assadeirefrigerantes, sucos ra e leve ao forno por 5 eminutos (pré-aquecido 200ºC) e deixe. Pão daa Misericórdia o delicioso esfriar em temperatura ambiente. Depois de 3 horas pode embalar em pacotes fechados.
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VOCACIONAL
TUDO OU NADA? SIM OU NÃO? Ir. Gloria da Santa Cruz Irmãs de Jesus Misericordioso
Foto: Fernanda Francisquinho.
fascinaram quando as visitei. A partir daquele dia não as deixei mais, ou melhor, elas não me deixaram.
Votos perpétuos da Ir. Gloria da Santa Cruz.
“Vai vende tudo o que tens (...) depois vem e segue-me”. Mc 10,21 Poderiam me perguntar: por que não ser professora, médica, dentista ou secretaria? Engenheira ou mecânica, ou melhor, porque não ser empresária? Para eu fazer uma escolha, entre tudo ou nada, prefiro tudo. Isso não significa sem riscos, mas não escolher nada seria perder tudo. Hoje, diante da escolha decisiva na vida religiosa que chamamos de votos perpétuos, ou seja, “para sempre”, me deparo com a pergunta acima mencionada. E porque não escolhi outra coisa? Por que não ser Religiosa? Desde minha juventude desejei ser muitas coisas, e nunca entre elas apareceu a ideia de ser uma freira. Mas diante de tantos sonhos, desejos e planos
que sonhei para mim, havia sim, e há em cada um deles, uma vida de serviço e entrega, mas eles não eram suficientes o bastante para me satisfazer, simplesmente queria mais. E diante dessa sede de ser mais ouvi o chamado de Deus. Então a pergunta se tornou outra: onde procurar? Onde é o meu lugar? Em qual Congregação? Durante esta busca encontrei diversas congregações, consagradas, religiosas que não usam hábito e irmãs carmelitas. Tinha ainda muitas dúvidas, não sabia para onde ir. Mas um dia sem esperar elas me encontraram: as irmãs de Jesus Misericordioso, em minha paróquia. Por mais incrível que pareça, sendo coroinha e servindo todos os dias nunca as tinha visto antes. Hoje ao lembrar rio de mim mesma, às vezes dei voltas procurando, mas sem perceber elas estavam tão perto. Ao primeiro olhar não me agradaram, mas me
Entrei na Congregação das Irmãs de Jesus Misericordioso aos 17 anos de idade e após 8 anos de formação já aos 25 anos, quero dizer meu sim ao Senhor. Antes de tomar esta decisão me perguntava novamente: por que? E compreendo que não fui eu quem o escolhi, mas Ele me escolheu. E este dia foi 25 de Março, dia da Anunciação quando Maria dizia o seu sim ao Anjo Gabriel: “Eis aqui a serva do Senhor”. Neste dia Deus recebeu o meu sim definitivo. Onde melhor senão no Santuário da Divina Misericórdia? E que hora melhor senão às 15h da tarde? Ser Consagrada significa que Deus me consagrou, me escolheu unicamente para Ele. E esta Vida é um sinal para os dias de hoje, quando a importância não está nos bens materiais, ou no que eu sou, no que possuo que me fazem felizes. Possuindo a Deus todo o resto se torna segundo plano. Ao dizer sim, para sempre, estou dizendo que quero ser toda Dele assim como me chama. E como Ele me atraiu, agora peço para que através de mim outros também o encontrem. E assim por toda a vida darei aquilo que primeiro recebi, o seu amor incondicional, sua Misericórdia Infinita. Eis-me aqui Senhor, porque me chamastes. Não tenha medo de dizer sim ao Amor.
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ESPIRITUALIDADE
DEUS AMA A MISERICÓRDIA E A JUSTIÇA Santo Agostinho
Dos comentários sobre os Salmos: Deus ama a misericórdia e a justiça (Sl 32,5). Fazei isto, porque ele o fez. Considerai essa misericórdia e essa justiça, pois agora é o tempo da misericórdia, mais tarde, porém será o da justiça. Onde está o tempo da misericórdia? Agora Ele chama os que se afastam Dele, perdoa os pecados dos que a Ele se voltam; é paciente com os pecadores, esperando que se convertam; esquece as culpas passadas logo que se convertem e promete-lhes os bens futuros. O Senhor desperta os preguiçosos, consola os aflitos, ensina os fervorosos, ajuda os que combatem. Não abandona nenhum dos que sofrem e clamam por Ele. Dá o que lhes é oferecido em sacrifício e Ele mesmo providencia as coisas com que é aplacado.
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Irmãos, é importante que não deixemos passar esse tempo valioso da misericórdia. Pois, em seguida, o tempo da justiça virá e já então se fará penitência, mas em vão. Uns aos outros se exortarão a que façam penitência e gemam com espírito contrito. Com efeito, está escrito no livro da Sabedoria: Que proveito nos trouxe o orgulho? De que nos serviu riqueza e arrogância? Tudo isso passou como uma sombra (Sb 5, 8.9). Digamos agora: “Tudo passa como uma sombra”, digamo-lo agora com proveito, para não termos que dizer inutilmente: tudo isso passou. Eis, pois, o tempo da misericórdia; depois deste virá o tempo da
justiça. Não julgueis, porém, irmãos, que em Deus esses atributos possam estar separados. Parece, às vezes, que se contradizem de modo que o misericordioso não observa a justiça, e aquele que se apega à justiça esquece a misericórdia. Deus, no entanto, é Todo Poderoso e não separa a justiça da misericórdia. E na sua misericórdia, considera Sua imagem, nossa fragilidade, nossos erros, nossa cegueira e nos chama; perdoa os pecados dos que se converteram a Ele, mas não perdoa os daqueles que não se converteram. Porventura é misericordioso para com os injustos? Irá Ele abandonar a justiça e não julgar entre os que se convertem e os que não se convertem? Ou vos parece justo colocá-los no mesmo pé de igualdade, a ponto de acolher de modo idêntico o verdadeiro o mentiroso, o humilde e o orgulhoso? Por conseguinte, há uma justiça na misericórdia de Deus, assim como existe uma misericórdia na sua justiça.
GERAL
RENOMADA BIÓGRAFA DE SANTA FAUSTINA PASSA PARA A VIDA ETERNA Isabelle Warzinczak
Divulgadora incansável da misericórdia, a Irmã Sophia Michalenko, CMGT, estava sob cuidados paliativos (cuidados oferecidos ao paciente que tem uma doença fora de possibilidades de cura) e passou para a vida eterna no dia 31 de março de 2017. Ela foi a autora da biografia Vida da Irmã Faustina Kowalska, S.M.D.M., editado no Brasil com o titulo Misericórdia Minha Missão pela Editora Apostolado da Divina Misericórdia, Curitiba – PR. Nascida em Adams, Massachusetts, EUA, no dia 11 de julho de 1928, Sophia foi a quinta filha de John e Victoria Michalenko, que imigraram para os EUA em 1921. Ela teve cinco irmãos: Frank, Adolph, Inácio, Aloysius e John Michalenko. Com um sorriso contagioso, a Irmã Sophia, freira de origem
polonesa, sempre serviu a todos e tocou a vida de muitas pessoas em diversas áreas em que ministrou. Seu amor não conhecia barreiras nem limites. Além da biografia de Santa Faustina, intitulada Misericórdia minha Missão, Sophia também participou da equipe que elaborou as primeiras publicações do Diário – A Misericórdia Divina na minha alma, edição polonesa e a adaptada para o inglês, em 1981.
Ao longo dos anos, Irmã Sophia ministrou em várias áreas, incluindo o ensino. Ela atuou no papel de decano do Colégio Longview em Enfield, CT; Igreja St. Joseph Melkite em Scranton, PA, como Secretária do Centro de Evangelização de Waterbury, e datilógrafa no João Paulo II Centro de Cuidados de Saúde, em Danbury, CT.
COMBO
DA
DIVINA MISERICÓRDIA Diário + Novena + Misericórdia Minha Missão
De: R$ 78,30
Por: R$ 69,90 Diário
R$ 53,90
Novena
R$ 4,50
*Promoção válida até dia 31 de julho de 2017.
Misericórdia Minha Missão
R$ 19,90
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FAMÍLIA
A FIM DE CRESCER PARA O CÉU NA VIDA CONJUGAL Hania Bordas
A
santidade do matrimônio e a santidade dos cônjuges, ou seja, o Amor de Cristo entre eles é a esperança do mundo. O amor é a primeira e mais importante palavra nos votos de casamento. Ao fazer o juramento do casamento, os noivos assumem o amor como uma tarefa de vida. O amor é um processo dinâmico. Em nenhum dos estados de vida pode-se detê-lo permanentemente. Amor que não se desenvolve, está sujeito à regressão. A essência do amor é a doação altruísta em busca do melhor. Quem ama, vive todo para a pessoa amada e sempre quer o seu bem, mesmo quando esta comete erros ou faz o mal.
Quem ama, vive todo para a pessoa amada e sempre quer o seu bem
Nos fatos concretos da vida, amar o próprio cônjuge significa:
querer o seu bem, testemunhar-lhe o bem em cada oportunidade, identificar e tratar das feridas, aliviar o sofrimento inevitável, suportar e desculpar erros, perdoar culpas, controlar as próprias disposições e impulsos para não ferir, escolher sempre isto: o que une e possibilita a compreensão; expressar claramente os próprios desejos e expectativas; na medida do possível apoiar um ao outro, manifestando para com ele o bem através de uma vida compreensível, carinhosa e prestativa1.
COMO UM CASULO DE BORBOLETA O amor é humilde, mas também altruísta. Sem uma disposição para o sacrifício não existe amor verdadeiro. “O mais amável para Deus e mais valioso para nós é o sacrifício de si mesmo. (...). O amor conjugal está envolvido na realidade sacramental. Nenhum outro amor tem uma tal dimensão. Para descobrir isso, é necessário conhecer a realidade do sacramento. O sacramento é um sinal visível de uma graça invisível. Este sinal visível é o amor entre os cônjuges, expresso nas palavras do juramento matrimonial. Quando movidos por esse amor os noivos
realizam o casamento sacramental, esse amor está imerso no amor de Deus e com ele se funde. Cristo, através de suas mãos perfuradas e ressuscitadas, manifesta o poder do Espírito Santo que cura o amor humano fraco, frágil, capaz de traição e infidelidade e o une com o Seu amor. Desta forma, realiza a consagração do amor conjugal, que recebe a sua própria e irrepetível face. Isto dá ao amor que une o casal uma nova qualidade e potência. Permite-lhe estabilidade, pureza, abnegação e fidelidade, que não reduz nenhum sacrifício (...). O sacramento do matrimônio possibilita aos cônjuges este amor. Cultivando a graça recebida, podem superar com alegria e criativa experiência todas as dificuldades, unidos por um vínculo que somente a morte separa.”1 A Comunhão Eucarística dos cônjuges é a principal fonte da força vital para o seu amor. A união sacramental do amor conjugal com o amor de Deus de uma forma única possibilita aos cônjuges atos de amor puro, ou seja, o amor que se dedicam mutualmente é o mesmo amor de Deus. Os cônjuges precisam se amar com o amor de Cristo, que disse: “Este é o meu mandamento: amai- vos
1. O przysiędze małżeńskiej - Os votos do casamento. Ks. Stanisław Gancarek, Editora da Arquidiocese de Częstochowa, Regina Poloniae
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uns aos outros, como eu vos amo” (Jo 15, 12). Isto não será possível sem a plena participação na Eucaristia, que é a fonte desse amor. Por meio dela vem até nós e nos é concedido todo o amor de Deus. “Queridos cônjuges (...), o amor que os une, sendo proveniente do amor de Cristo, pode sobreviver a todas as tempestades e turbulências da vida, assim como trazer exuberantes frutos para a feliz vida familiar. Se esse amor estiver crucificado, lembrem-se de que, ao morrer na cruz com o amor, estarão morrendo com Cristo, e se morrem com Ele, não poderão perder. A força que sustenta a comunhão matrimonial plena encontrarão na Sagrada Comunhão. Ela é em verdade o Amor crucificado que venceu o mal. O verdadeiro amor é mais forte do que a morte, porque pode atravessar o limiar dela. A morte de um cônjuge quebra
o vínculo do matrimônio, mas não significa necessariamente a morte do amor conjugal. Além disso, pode trazer para fora e de-
Cristo, através de suas mãos perfuradas e ressuscitadas, manifesta o poder do Espírito Santo que cura o amor humano fraco, frágil, capaz de traição e infidelidade e o une com o Seu amor
senvolver o que no amor é o mais nobre, a dimensão espiritual. A partir desse momento o amor ao cônjuge falecido pode expressar-se apenas no ato de fé, e sua expressão é a mais bela oração.”1 Assim, a vida conjugal vivida será como um casulo para a borboleta. Neste, ela se desenvolve para se tornar uma borboleta que voa para a glória de Deus. No casamento, marido e mulher amadurecem, para se tornarem isto: verdadeiros filhos de Deus, prontos para o vôo final para o Céu onde irão participar sempre na Vida de Deus, da Santíssima Trindade para a maior glória de Deus. O tempo de duração do casamento no plano de Deus é exatamente o mesmo para amadurecer plenamente na escola da Sagrada Família, a fim de crescer para o Céu até a hora da nossa morte, quando tomaremos o vôo para os braços do Pai Celestial.
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FORMAÇÃO
ATO DE AÇÃO DE GRAÇAS AO PAI
Foto: Patryck Madeira.
Padre Miguel Sopoćko1
“Pegando o cálice, deu graças”. Assim falam os Evangelistas sobre Nosso Senhor, que na instituição do Santíssimo Sacramento, na Quinta-feira Santa, deu graças ao Pai Celestial em nome de toda a humanidade. Exigiu também a gratidão dos leprosos curados, quando dentre os dez apenas um se lembrou disso: “não ficaram curados todos os dez? Onde estão os outros nove?” (Lc 17,17). Da mesma forma conclama à gratidão São Paulo: “Tudo quanto fizerdes, por palavras ou obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Col 3,17). “Em todas as circunstâncias dai graças, porque esta é a vosso res-
peito a vontade de Deus em Jesus Cristo” 11 Tes 5,18). a) Por isso temos a obrigação de gratidão a Deus pelos dons da misericórdia, como nos lembra sempre a Igreja no prefácio. Segundo S. Bernardo, nada causa tanta repugnância a Deus como a ingratidão dos cristãos, visto que a ingratidão impossibilita à Misericórdia Divina derramar as suas graças sobre os homens. Se o sol pudesse sentir, não haveria nada mais desagradável para ele do que uma cortina, que impossibilitaria a ação doa seus raios. Assim desagradável é para Deus a ingratidão, que impossibilita a ação da sua
misericórdia divina. “A ingratidão - diz S. Bernardo - é uma nuvem que se estende entre o sol da misericórdia divina e a terra”. Ela ainda ofende a Deus privando-O do tributo que lhe devemos prestar conscientemente em nome de todas as criaturas, prejudicando assim o objetivo da criação: “Tudo fez o Senhor para seu fim” (Prov. 16,4). b) Quem se lembra da obrigação da gratidão?! Mesmo as almas piedosas limitam-se, sobretudo a pedir na oração, e raras vezes agradecem. E o que dizer daqueles que nunca ou quase nunca rezam. Eis que, como na última
1. SOPOĆKO, Miguel. A Misericórdia de Deus em suas obras. Curitiba: Editora Apostolado da Divina Misericórdia, 2015.
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Ceia, assim também no Santíssimo Sacramento do Altar Nosso Senhor continuamente compensa essas nossas falhas e em nome de todos os homens rende graças ao Pai Celestial. Na terra pecadora, entre os homens ingratos ergue-se o seu altar, do qual eleva-se sem cessar um tributo de ação de graças. Encerrou-se aí o Salvador com um sentimento de gratidão, para despertá-lo também em nós. Por isso, com Ele, por Ele e n’Ele agradeçamos à misericórdia divina pelas graças. Por nos terdes chamado do nada para o ser, nós vos agradecemos, Senhor! Pela vossa manjedoura, pela santa cruz e pela aurora pascal, nós vos agradecemos, Senhor! Pela descida do Espírito Santo, nós vos agradecemos, Senhor! Pelos nossos pais cristãos, nós vos agradecemos, Senhor! Pelo santo batismo que nos purificou do pecado original, nós vos agradecemos, Senhor! Por nos terdes chamado para o seu Reino, nós vos agradecemos, Senhor! Por nos terdes revelado o mistério da Santíssima Trindade, nós vos agradecemos, Senhor! Por nos terdes permitido conhecer as verdades da santa fé, nós vos agradecemos, Senhor!
Pela primeira comunhão e pelo direito de participarmos dela todos os dias, nós vos agradecemos, Senhor!
Pelo Anjo da Guarda e sua ajuda na luta com as forças das trevas, nós vos agradecemos, Senhor!
Pela absolvição no sacramento da penitência sempre que o desejamos, nós vos agradecemos, Senhor!
Pela vossa agonia no Horto e por terdes derramado suor e sangue, nós vos agradecemos, Senhor!
Pela graça do crisma, nós vos agradecemos, Senhor!
Pelas chagas das vossas mãos e pés, nós vos agradecemos, Senhor!
Pela força e poder derramados sobre os escolhidos no sacramento
Pela chaga do vosso Coração e pela água e sangue que dele brotaram, nós vos agradecemos, Senhor!
Pelo incessante sacrifício incruento da Santa Missa, nós vos agradecemos Senhor! Pelos santos óleos para a salvação dos enfermos e alívio das suas dores, nós vos agradecemos, Senhor! Pela distinção, honra e dignidade do sacramento do matrimônio, nós vos agradecemos, Senhor! Pela Igreja Universal, que nos une, eleva e santifica a todos, nós vos agradecemos, Senhor! Pelo Santo Padre e pela sua infalibilidade nos assuntos da fé e dos costumes, nós vos agradecemos, Senhor! Pela Rainha do Céu e Mãe de Misericórdia, nós vos agradecemos, Senhor! Pela sua proteção sobre nós e mediação nas graças da misericórdia, nós vos agradecemos, Senhor! Pela pureza do seu Imaculado Coração, nós vos agradecemos, Senhor!
Pela inesgotável fonte de misericórdia do vosso coração, nós vos agradecemos, Senhor! Pela misericórdia que demonstrais aos mais empedernidos pecadores, nós vos agradecemos, Senhor! Pela vossa escravidão no Sacramento do Altar e misericordiosa companhia conosco, nós vos agradecemos, Senhor! Por nos terdes revelado a vossa misericórdia pela jaculatória “Jesus, eu confio em Vós!”, nós vos agradecemos, Senhor! Pelas virtudes infusas da fé, esperança e o amor, nós vos agradecemos, Senhor! Pela vossa bondade, generosidade e providência sobre nós, nós vos agradecemos, Senhor! Pelas graças ocultas da misericórdia que não percebemos, nós vos agradecemos, Senhor!
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#JOVEMGO
OS SUPERPODERES DA MATERNIDADE Rafaela de Oliveira
M
uito se tem falado ultimamente sobre a estreia do filme Mulher-Maravilha. Uma das sinopses conta que a protagonista foi treinada para ser uma guerreira imbatível, mas ela só percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão quando sai de seu lar.
Vivemos em tempos em que a sociedade, infelizmente, não reconhece os verdadeiros poderes da mulher e de seu dom de ser mãe. Fala-se tanto em empoderamento quando na verdade o que se precisa é reconhecer o que a mulher já tem por natureza.
A atriz Gal Gadot, que protagoniza Mulher-Maravilha, é mãe de duas meninas. No mês de março, quando deu à luz sua segunda filha, ela fez algumas publicações sobre a maternidade, e os seus posts deixaram claro o valor que ela dá à vida e à família. Em seu perfil no Instagram ela publicou um desenho da Mulher-Maravilha grávida, com o seguinte texto: “Eu gero seres humanos. Qual é o seu superpoder?”. Este post teve 150 mil curtidas.
Pense no dia a dia de uma mulher que escolheu dedicar-se em tempo integral ao seu esposo, filhos e ao lar (sem contar que muitas das que vivem esta realidade ainda realizam algum empreendimento que lhes permite horário flexível e trabalhar desde casa). Mas antes de começar a imaginar a cena, quebre todos os paradigmas que você tenha de uma mulher desarrumada, mal cuidada e com a cara infeliz.
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Se agora estiver preparado, comece a pensar comigo: ela é a primeira a se levantar, mesmo antes dos filhos que acordam cedo, separa as roupas do dia, faz mamadeiras, quando eles acordam, troca fralda, troca roupa, arruma as camas, prepara seu café, prepara o desjejum das crianças, se alimenta, coloca as roupas para lavar, planeja o almoço, vai à feira/ mercado, brinca com as crianças, aproveita para ensinar-lhes, prepara almoço, coloca um dos filhos pra dormir, alimenta-se, limpa a
cozinha, limpa mais alguma parte da casa que precisa, estende roupa, coloca mais roupa para lavar, brinca com os filhos, troca fralda, dá lanche, prepara um bolo e café para esperar o marido chegar do trabalho, ensina mais um pouco às crianças, faz atividade física com elas, recebe o marido, prepara o jantar, administra medicamentos, dá banho nas crianças, coloca-as para dormir, vai jantar, limpa cozinha e organiza o café da manhã, vai tomar seu banho e dedicar-se um tempo para si e o esposo até enfim descansar. Cansou? Pois é... mas nem sempre é assim tão perfeito e ainda falta detalhes (administrar médicos, exames, festas de aniversário, lembranças da família, etc.), sem contar quando (quase sempre) as crianças ficam doentes, e as diversas vezes que acorda de madrugada (quando não é para atender alguém que esta chorando é para simplesmente ver se está coberto ou passando frio). E entre tudo isso, sorrindo, cantando, entrando no mundo das brincadeiras dos filhos, mantendo a calma
e a paciência quando é preciso se abaixar e olhar nos olhos da criança para ensinar, corrigir e educar. Sem se esquecer do marido, que às vezes, precisa ser ouvido e que deseja, ao chegar a casa, encontrar um lar carinhoso pronto para acolhê-lo. Achou que isso tudo é utopia? Não... essa é a minha casa! Quando visto meu avental é como se vestisse meu uniforme de Mulher-Maravilha. A grande diferença entre nós é que, no filme, ela teve que sair da sua ilha e no meio da guerra usar seus superpoderes e se realizar como heroína. Muitas mulheres, talvez como eu, é no meio da guerra, trabalhando muitas vezes, mais do que oito horas por dia, viajando a trabalho, ficando mais no trânsito do que em casa e vivendo frustrada por competir com um desejo que nasce de seu instinto é que descobrem que, em tudo isso, pode ser muito bem substituída. Já no tempo dedicado ao cuidado e desenvolvimento dos filhos, ao
cuidado do lar (mesmo que se tenha uma ajuda, o toque da dona da casa, sempre faz toda diferença), e principalmente no cultivo de seu matrimônio ninguém pode substituí-la! Porque este lugar é só seu! Pode parecer um serviço oculto, valorizado só quando ela faz falta, mas é um serviço por amor! Um serviço em que é possível sentir-se totalmente realizada, pois descobre que seus superpoderes são a paciência, a abnegação, a generosidade, a capacidade de ser melhor a cada dia, de aprender coisas novas que nunca imaginou que faria, a criatividade (nas refeições, no cuidado da casa, na ajuda financeira, na educação dos filhos... numa infinidade de coisas difíceis de listar), a docilidade, na formação afetiva de todos do lar, na multiplicação do tempo (porque sempre encontra tempo para ajudar alguém fora de casa), enfim... Todas nascemos mães. Algumas de ventre, outras de coração e outras ainda espirituais. E só seremos plenamente felizes quando colocarmos todos nossos superpoderes em ação. Poderes que nada mais são do que dons dados pelo Criador. E colocá-los em prática é já experimentar o Céu na terra, pois é concretizar o sonho de Deus. Não esconda seus dons! Seja livre! Escolha por realizar-se e se eu pudesse dar uma dica: realiza-se no que sua natureza pede! Deus lhe fez mulher... uma mulher maravilha!
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Ilustração: Felipe Koller.
PEQUENINOS DA MISERICÓRDIA
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Congresso DA DI L A VI N Nacional A n o
Ma ria no
ERICÓ MIS R D
Maria : a mulher q ue a credito u q ue par a Deus tud o é possível, e por isso é Bem-aventur ada
Dias 10, 11 e 12
de novembro no Santuário da Divina Misericórdia
Durante o congresso
Consagração à Nossa Senhora Procissão com Nossa Senhora Imposição do Escapulário
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O S S E N R AC G N O
da Divina Misericórdia
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2017
ERICÓ MIS RD
ESSO NA GR CI N O
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L DA DIV NA I O
Investimento
Até 31 de julho R$ 180,00 A partir de 1º de agosto R$ 220,00 Sem alimentação R$ 100,00 Almoço de sexta R$ 25,00
2017
Inscrições no site
congressodamisericordia.com
Santuário da Divina Misericórdia - (41) 3148-3200 Estrada do Ganchinho 570 Bairro Umbará, Curitiba-PR - CEP 81930-165
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ANÚNCIO
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