Doce Mar de Minas - Ed 01 Fevereiro 2011 - Intermarine

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ANGRA DOS REIS, FERNANDO DE NORONHA, LENÇÓIS MARANHENSES, CHAPADA DIAMANTINA...

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Breve lançamento – Guapé – Furnas-MG

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´ INDICE

# 01 02 2011

09. ESPECIAL

14. TURISMO DE COMPRAS 18. ENTREVISTA

22. TURISMO

24. PASSEIOS 28. EMPREENDIMENTO

32. NÁUTICA 36. GASTRONOMIA 38.GALERIA 42. HISTÓRIA 46. SUSTENTABILIDADE 52. MEIO AMBIENTE

56. MERGULHO 62. ARQUITETURA 66. CULTURA

06| Doce Mar de Minas


EDITORIAL

A

natureza é sábia. Este ditado pode ser comprovado quando se conhece as maravilhas do Lago de Furnas. E esta é uma verdade fácil de explicar: se por um lado a geografia negou a Minas Gerais o acesso ao Oceano, por outro deu um doce Mar. Um Mar que pode ser contemplado em toda a sua riqueza por quem visita a região do Sudoeste mineiro, terra de belezas inigualáveis. Doce Mar de Minas Magazine nasce exatamente com o espírito desta terra e deste mar. O espírito da gente hospitaleira e alegre que tem – em todo o Brasil – a fama reconhecida de ser grande anfitriã. Nasce, também, com o mote da sustentabilidade e do empreendedorismo. Em momentos de crescimento e novas oportunidades a Comunicação sempre deve ter papel de destaque. Esta é a preocupação desta nova publicação que vem se somar aos esforços públicos e privados para o desenvolvimento da vocação turística de uma região cheia de potencial. Nesta primeira edição você vai conhecer alguns dos points mais interessantes do Lago de Furnas. A história de visionários que fizeram de seus sonhos realidades das mais bem sucedidas. Vai também saber quais são os novos empreendimentos que vão complementar estas histórias de sucesso. Doce Mar de Minas é publicada por iniciativa da Editora Mar de Minas criada por Bolivar José de Souza Filho, com a edição da jornalista Adriana Dias, profissional com vivência editorial e acadêmica, de longa data, na área de Comunicação. O design, a diagramação e as fotos são de Filipe Andrade da agência PPdesign. Esta primeira edição contou, também, com a colaboração especial do jornalista Romilson Madeira. Nas páginas deste Mar você vai poder navegar e descobrir um pouco mais do que o Lago de Furnas tem de especial. Bem-vindo! Adriana Dias adriodias@hotmail.com

EXPEDIENTE

O Doce Mar de Minas Magazine é uma publicação da Editora Mar de Minas, Diretor Executivo : Bolivar José de Souza Filho (35) 3522.6252 Diretora de Redação e Editora : Adriana Dias - Mtb.025230 (35) 3522.9207 Diagramação : PP Design Fotos: Filipe Andrade (35) 9103.5666 Impressão: 3 Pint Editora e Gráfica Tiragem: 10 mil exemplares Av. Com. Francisco Avelino Maia, 3866 - Passos/MG - 37902-138 www.odocemardeminas.com.br odocemardeminas@hotmail.com Envie a sua história ou curiosidades relacionadas ao Lago de Furnas.


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Há 35 anos nosso objetivo é realizar sonhos A Objetiva Construtora e Loteadora se orgulha em fazer parte do desenvolvimento e crescimento do Sul e Sudoeste de Minas Gerais, deixando a marca de nosso trabalho em 17 cidades, já ultrapassando os 30 mil lotes. Nosso objetivo principal é acompanhar o crescimento do país e as tendências da construção civil, investindo sempre na modernização e ampliação de nossos serviços, dos maquinários à usina de asfalto própria. Garantia de qualidade e pontualidade dos nossos empreendimentos. São 35 anos de determinação e comprometimento com nossos clientes, transformando cada projeto em uma história de sucesso.

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ESPECIAL

Lago de Furnas Onde tudo começou

ROQUE PIANTINO

A

história da criação de usinas hidrelétricas no Brasil tem início em 1883 quando entrou em operação a primeira usina localizada no Ribeirão do Inferno, afluente do rio Jequitinhonha, na cidade de Diamantina, em Minas Gerais. A década de 1940, marca o início da construção de uma série de usinas hidrelétricas, o que tornou o Brasil um dos maiores produtores de energia renovável do mundo, junto com o Canadá. Em 28 de fevereiro de 1957, o presidente Juscelino Kubitscheck, fiel ao binômio ‘Energia e Transporte’, assinou o decreto que autorizava a construção da Usina Hidrelétrica de Furnas. A assinatura aconteceu na residência de verão do Governo, na época no Palácio Rio Negro, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. O Brasil dispunha, nesta época de 3 milhões de quilowatts e calculava-se que somente a região Centro-Sul precisaria de mais 1 milhão de quilowatts para evitar um colapso no sistema energético. A construção de usinas, já em execução, em Itutinga, Camargos e Peixoto, construídas pela Companhia Paulista de Força e Luz e Centrais Elétricas de Minas Gerais, não resolveria o problema de demanda. Furnas não é a maior usina do Brasil, mas é um gigante no meio das montanhas de Minas Gerais, tendo se tornado um exemplo da capacidade humana de mudar o curso das forças da natureza. O engenheiro elétrico Roque Piantino trabalhou em Furnas entre 1966 e 1991. Ele conta que a Usina Hidrelétrica de Fur-

nas era uma das metas do mineiro JK. “Juscelino queria fazer uma grande hidrelétrica, essencial para cumprir um plano de governo. Ele acompanhou as várias etapas de construção da barragem de Furnas. Quando ficou pronta já estávamos no período de Ditadura Militar. JK estava com seus direitos políticos cassados e foi proibido de participar do evento”, lembra o engenheiro Piantino. A construção da Represa de Furnas começou em julho de 1958. A primeira unidade entrou em operação em 1963.

JK assinando decreto em 28 de Fevereiro de 1957

“A primeira etapa funcionou com seis geradores em 1966. Na segunda foram colocadas para funcionar outras duas máquinas, que estão até os dias atuais. Claro que hoje a estrutura se modernizou, automatizou. Já houve tempos em que eram necessários turnos com cinco profissionais, pois a hidrelétrica não para. Atualmente, trabalham apenas dois por turno”, explica. Com relação à potência, Piantino conta que a Hidrelétrica de Furnas era a maior usina do Brasil e do mundo quando foi criada. “A potência era de 1.260 megawatts. Com a construção de Itaipu a usina de Furnas perdeu o ranking, pois é aquela pelo menos dez vezes maior”, salienta. A Usina Hidrelétrica de Furnas foi a primeira a ser construída pela empresa que dela herdou o nome. De acordo com Roque Piantino, o livro Memória de Furnas – Trinta Anos de Energia e Desenvolvimento, traz a história da construção da usina com documentos que retratam sua criação.

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Túnel feito para desviar o curso das àguas dos rios Sapucaí e Grande.

“A descoberta do local da futura hidrelétrica se deu quando John Reginald Cotrim, então vice-presidente da Cemig, designou o pesquisador Francisco Noronha a pesquisar áreas de pescaria no Rio Grande. Foi assim que, numa curva do rio, encontrou uma paisagem diferente: cânions. Fotografou e levou a Cotrim devido às medidas interessantes para uma futura barragem”, conta. Era um verdadeiro achado, conforme Piantino. “A região se concentrava entre os maiores pólos industriais: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Cotrim foi presidente de Furnas por 16 anos”, lembrou.

Jucelino Kubitschek vistoria área da barragem

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A represa de Furnas está localizada no curso médio do Rio Grande, no trecho denominado ‘Corredeiras das Furnas’, entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais. Do início da construção até meados dos anos setenta a sede de Furnas era na cidade de Passos. O reservatório, um dos maiores do Brasil, tem 1.440 km² e 3.500 km de perímetro, aprisiona 21 bilhões de metros cúbicos de água dos rios Grande e Sapucaí e banha 34 municípios. A operação da Usina de Furnas está certificada pela norma NBR ISO 9002, desde dezembro de 2000. Visando não inundar a cidade de Capitólio, o Rio Piumhi, afluente do Rio Grande, teve toda sua bacia (com seus 22 afluentes), juntamente com sua ictiofauna (conjunto das espécies de peixes) , transposta para a Bacia do Rio São Francisco quando da construção da Usina Hidrelétrica de Furnas. Atualmente, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolvem pesquisas na região. Segundo Roque Piantino, a construção de túneis e galerias para desviar o curso dos rios Grande e Sapucaí foi um grande desafio para a habilidade técnica de engenheiros, exigindo esforços de todos os funcionários.

“A barragem de Furnas é do tipo misto, de enrocamento e terra, mais econômica e viável. Ela tem vertedouro e tomada d’água laterais, em canal. É, sem dúvida uma belíssima obra de engenharia”, sintetiza Piantino. A obra, conforme o livro de Memória de Furnas, era uma minicidade: dez mil pessoas viviam no acampamento-vila, que contava ainda com um hospital, uma escola pública, uma igreja e um aeroporto. “Havia áreas residenciais e comerciais divididas por ruas. O capital social da Companhia, naquele tempo era de 150 milhões de cruzeiros, reajustados para 1,55 bilhão de cruzeiros, em agosto de 1967, e aumentado para 2,5 bilhões de cruzeiros em outubro de 1970”, relata o livro. Um grande problema, conforme Roque Piantino, foi convencer os proprietários de terras dos municípios da região a vendê-las para Furnas, em nome do interesse nacional. “Houve resistência por parte de alguns, mas logo entenderam a magnitude

JK durante visita às obras de Furnas



do empreendimento”. O livro “Linha de Transmissão”, do advogado de Furnas Dr. Átila Brandão, registrou a história de um morador da extinta Guapé, que foi reconstituída próxima ao antigo município. Era um senhor de barbicha rala que teimava em ficar sozinho na casa, já comprada pela Companhia”, lembra. A fala deste morador está registrada no livro da seguinte maneira: “Se nem enchente de 1930 trouxe a água do rio Grande até aqui, como é que a barragem de Furnas, a léguas de distância, vai trazer água até minha roça?... Mundão d’água? ...Olhem, a água que vier aqui eu bebo ela todinha.” O morador foi retirado à força e em pouco mais de uma hora a vila estava completamente submersa.

Fotos tiradas em 1970 ja com as obras da Usina Hidrelétrica de Furnas concluidas.



TURISMO DE COMPRAS

Avenida da Moda um shopping à céu aberto

P

ara quem faz turismo na região do Lago de Furnas ou venha como turista de compras, a Avenida da Moda (Avenida Comendador Francisco Avelino Maia), em Passos, oferece quase 100 lojas de fábricas de confecções de moda infantil, moda feminina e masculina, fitness e praia, e ainda bijouterias. Das empresas presentes na Avenida da Moda, sessenta e seis são associadas à Apicon (Associação Passense das Indústrias de Confecções) - criada para fomentar os negócios do setor confeccionista, baseado em vendas para atacadistas e buscando a geração de parcerias. A Apicon foi reativada em 1998 e nos últimos anos vem trabalhando para que a Avenida da Moda se consolide como um verdadeiro shopping à céu aberto. A associação tem buscado inovações, qualidade, tendências na moda americana e européia, e logística para atender o turismo de compras trazendo excursões com lojistas de várias partes do país. Também tem trabalhado para criar oportunidades para atrair consumidores de atacado e varejo. As ações que a Apicon desenvolve durante todo o ano são reconhecidas pelo mercado de confecções como altamente positivas. Um exemplo destas ações é a Pró-Moda, que já está em sua 22ª edição de verão e se programando para a 23ª de inverno, que acontece em julho. A Pró-Moda oferece liquidação de estoques em todas as lojas associadas, para começar a produção da próxima estação do ano. Outras promoções feitas pela Apicon são, a de Natal, o Saldão da Moda - aberto para empresas não associadas – e o Passos Trend Preview – que traz o lançamento das coleções verão e inverno.

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Passos, um conhecido pólo do setor confeccionista, tem uma população de 107.619 habitantes. Sua fama de cidade hospitaleira é conhecida em toda a região e no país e com isso a rede de hoteleira está em expansão. A cidade

oferece ainda um excelente espaço gastronômico com diversos restaurantes, inclusive na Avenida da Moda, com comidas típicas e o toque mineiro que tanto agrada os gostos de pessoas de todo o mundo.


ASSOCIADOS APICON :

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PARCERIA A Apicon, em parceria com o Sesi, o Sindvest (Sindicato da Indústria de Confecções) e a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), está viabilizando a abertura da escola Modatec para atender à toda cadeia têxtil com diversos cursos qualificando assim a mão-de-obra. Entre eles, os cursos de modelagem nos sistemas Cad e Autocad, direto no computador. O setor confeccionista passense é responsável pela geração de cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos. Com isso, a Apicon está projetando cursos na área de atendimento para melhorar a prestação de serviços.

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MERCADO INTERNACIONAL Pelo menos duas empresas associadas á Apicon já estão atendendo ao mercado internacional com a exportação de seus produtos para a África e para a Argentina. A Apicon entende que este é um mercado promissor e assessora seus associados para que busquem as maneiras viáveis para inserir suas marcas no mercado internacional. Outras várias fábricas abriram lojas em outros cidades como Belo Horizonte, São Paulo e Brasília para ampliar o poder de negociação e visibilidade de suas marcas. Para prestar atendimento a Apicon fica aberta de segunda a sábado das 8h ás 18h e quinzenalmente realiza reuniões entre os associados para traçar metas e determinar ações.

Avenida Comendador Francisco Avelino Maia, 3427 - sala 204 – Passos/MG CEP 37900-001 Fone: 3521-4145



ENTREVISTA

Cássio Soares:

“Lago de Furnas é prioridade”

“É

impossível pensar um mandato parlamentar em Minas Gerais sem considerar a importância do Lago de Furnas para o nosso Estado e para o Brasil. Com certeza o lago é uma das prioridades mais importantes dentro da nossa atuação na Assembléia Legislativa, principalmente no que se refere à sua preservação e exploração econômica”.

Este é o pensamento do deputado estadual Cássio Soares, eleito aos 29 anos, com mais de 36.000 votos. Nascido em Passos, o parlamentar afirma ter uma paixão pelo Lago de Furnas, especial-

mente porque uma parte de sua família é de Capitólio e outra de Piumhi, além de ser ele próprio freqüentador e admirador das belezas naturais que ornamentam toda a região. Em entrevista exclusiva à Doce Mar de Minas Magazine, durante sua primeira visita oficial à região, ainda na semana da posse da 17ª Legislatura da ALMG, Cássio Soares expõe algumas das ações que vai colocar em pauta no parlamento mineiro no que se refere ao Lago de Furnas. Confira. Qual é a sua relação com o Lago de Furnas?

No que consiste este Programa “Caminhos de Minas”? Este será o maior conjunto de obras de infra-estrutura viária já realizado no Estado, que levará asfalto a 223 trechos de estradas que fazem ligação entre as cidades mineiras, beneficiando 297 municípios. Serão pavimentados 7,6 mil quilômetros de extensão, dos quais muitos municípios estão no entorno do Lago de Furnas.

Como você pretende atuar para atender esta região?

Quais são estas cidades beneficiadas?

Penso que devemos pensar esta região sob dois aspectos fundamentais: preservação e exploração econômica, sendo que qualquer deles sem o outro redundará no absoluto desperdício de um enorme e rico potencial. Ambos os aspectos, além do mais, demandam recursos e muita atenção por parte do Poder Público.

No Sul de Minas, dos 34 municípios associados à Alago (Associação dos Municípios do Lago de Furnas), haverá obras nos seguintes trechos: Boa Esperança Itaci - Carmo do Rio Claro; Nova Resende - Bom Jesus da Penha; Três Pontas - Pontalete - Paraguaçu; Três Pontas - Varginha (Contorno de Varginha); Varginha - Entroncamento da BR/381; Campos Gerais - Córrego Fundo - Fama; Conceição da Aparecida - Nova Resende; Coqueiral Boa Esperança; Fama - Alfenas; Guapé - São José Barra; Passos - Alpinópolis; Perdões - Distrito Machado; São João Batista Glória - Delfinópolis.

Exatamente. Por exemplo: para o tuFoto: Nilo Machado

rismo regional ganhar mais força, é fundamental ter estradas pavimentadas, o que ainda não é uma realidade. Porém, o Governo Anastasia já anunciou no final do ano passado o Programa “Caminhos de Minas” e colocarei meu mandato parlamentar em favor de cobrar agilidade na entrega dos trechos pavimentados e na inclusão de novos trechos, considerando que esta é uma das regiões mais belas de Minas e do Brasil, sem falar no seu indiscutível potencial econômico.

Sempre freqüentei o Lago de Furnas, seja a passeio, em ranchos de familiares e amigos, isto desde criança, seja agora na campanha eleitoral do ano passado, quando tive oportunidade de visitar diversos municípios lindeiros e discutir os anseios dessas comunidades. É um dos lugares mais bonitos do país.

E é nesse ponto que entra o Deputado Cássio Soares?

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CÁSSIO SOARES


Esta pavimentação certamente trarĂĄ algum tipo de retorno aos municĂ­pios beneficiados? Claro, uma vez que a regiĂŁo dotada de malha rodoviĂĄria adequada proporciona o desenvolvimento mais acentuado, que resulta em geração de emprego, renda, bem como conforto e segurança para a população. A vocação regional ĂŠ, sem dĂşvida, o turismo, principalmente aquele conhecido como “ecoturismoâ€?. Percebo que a regiĂŁo tem sido prestigiada por turistas de outros estados e atĂŠ de outros paĂ­ses, mas ainda o tratamento que lhes ĂŠ franqueado ĂŠ tĂ­mido em relação ao potencial de exploração. Por isso, nĂŁo medirei esforços para no que couber ao setor pĂşblico batalhar pela infra-estrutura necessĂĄria. A regiĂŁo se beneficiarĂĄ com os jogos da Copa do Mundo? Belo Horizonte serĂĄ uma das sedes dos jogos. SerĂĄ um momento propĂ­cio para que diante dos milhares de turistas que voltarĂŁo seus olhos para Minas Gerais se possa lhes apresentar o nosso “Mar de Minasâ€?, invariavelmente acom-

panhado de delícias culinårias como os doces de Carmo do Rio Claro, os artesanatos reconhecidos internacionalmente e um dos maiores shoppings a cÊu aberto do país, que Ê a Avenida da Moda, em Passos. Você foi sub-secretårio de Segurança Pública. Entende bem do assunto. O turismo não aumenta o índice de criminalidade na região? Esta Ê uma situação delicada, mas sobre a qual falo com tranqßilidade. AlÊm da honra de haver integrado o Governo do Estado ao lado de AÊcio Neves, Anastasia e Maurício Campos, agora terei missão de tambÊm compor a Comissão de Segurança Pública da AssemblÊia Legislativa. Sei que a segurança Ê preceito båsico para o desenvolvimento, inclusive aquele por meio da exploração do turismo, e nessa medida continuarei não medindo esforços para que a região tenha uma estrutura de segurança pública sempre melhor e cada vez mais bem preparada para o atendimento tanto da comunidade regional, quanto dos nossos visitantes.

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Supra Serrana BH For Inova Jorlan Pisa Bovepe Auto MotobrĂĄs Mandala New For Automac

(35) 3292-5000 (32) 3332-1677 (31) 3489-9000 (31) 3359-9400 (31) 2122-8000 (31) 3388-2020 (37) 3522-1144 (33) 3321-4311 (35) 3341-3200 (31) 3761-6000 (37) 3215-5000

É fundamental o debate quanto Ă qualificação especĂ­fica do profissional da segurança pĂşblica, lastreado na orientação, prevenção e combate. E quanto ao problema de saneamento, pois alguns municĂ­pios jogam seus dejetos no lago. Tem algo neste sentido em suas propostas? Comecei nossa conversa dizendo sobre dois aspectos fundamentais: a exploração econĂ´mica, que discutimos, mas que deve necessariamente vir atrelada Ă preservação ambiental. SĂŁo duas faces da mesma moeda. O tratamento de esgoto e as questĂľes ambientais relacionadas ao Lago de Furnas sĂŁo prioridades para as quais sob a atenta vigilância e diuturna cobrança do Poder Legislativo, deve o Governo do Estado destinar recursos e reservar muita atenção. É difĂ­cil conceber que em pleno sĂŠculo XXI existam municĂ­pios que ainda nĂŁo tratam seus esgotos. Estarei pronto para receber qualquer municĂ­pio que tenha intenção de sanar esta deficiĂŞncia e junto com os seus gestores buscar os recursos necessĂĄrios. Este ĂŠ o meu compromisso.

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(37) 3322-2000 (33) 3279-6300 (33) 3421-1713 (31) 2109-3003 (31) 3831-6221 (37) 3241-7000 (32) 3690-3300 (32) 3236-5000 (35) 3821-6588 (32) 3441-4068 (33) 3331-1085

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TURISMO

Nascentes das Gerais circuito cheio de atrações

A

Associação do Circuito Turístico Nascentes das Gerais foi criada em 2001 com a missão de promover o desenvolvimento sustentável do turismo da região do Lago de Furnas, preservar e proteger seu meio ambiente e os seus aspectos culturais peculiares. De acordo com a Setur (Secretaria de Estado do Turismo circuito turístico é um conjunto de municípios de uma mesma região, com afinidades culturais, sociais e econômicas que se unem para organizar e desenvolver a atividade turística regional, de forma sustentável, através da integração contínua dos municípios, consolidando uma identidade regional. Sua formação é uma proposta da Setur, visando a criação de novos destinos em Minas, aproveitando a diversidade de atrativos e equipamentos turísticos que irão se complementar dentro da região. É também uma descentralização da gestão do turismo no Estado. O Circuito Turístico Nascentes das Gerais é uma associação sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, regida por um estatuto e possui personalidade jurídica própria. É formado por membros da sociedade civil e poder público e por um profissio-

nal (gestor) contratado para executar as ações necessárias. Sua sede oficial fica na cidade de Cássia, e sua sede administrativa está localizada em Passos, por ser a cidadepolo e estar estrategicamente localizada em relação aos atrativos turísticos e aos demais municípios. Hoje o Circuito é composto pelos municípios de: Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis e São João Batista do Glória. O Circuito Turístico Nascentes das Gerais, banhado em uma parte pelo Lago de Furnas e outra pelo Lago de Peixotos, guarda uma diversidade de tesouros ecológicos. Ao longo dos anos o circuito vem realizando diversas ações em consonância com a Setur, beneficiando assim seus municípios associados. Hoje em Minas Gerais o Turismo acontece na forma de um Programa Estadual de Regionalização, ou seja, o Estado todo dividido em “Circuitos” e conseqüentemente com os municípios associados que tenham interesse em desenvolver este setor. Foto: Valmir Machado

ES

DR COMPA

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do

Dentre as ações do Nascentes estão destacados o plano de marketing, a elaboração, a formatação e comercialização de roteiros, a sensibilizações sobre o setor nas instituições de ensino, a divulgação dos destinos em mídias nacionais, participação em feiras e eventos e ainda cursos de capacitação. Destacam-se entre os municípios do cir-cuito dois que são banhados pelo Lago de Furnas, com diversas atividades e atrações para turistas de todo o mundo. Em Capitólio o espaço é propício para a prática de esportes náuticos, já que conta com o sofisticado balneário

Escarpas do Lago, às margens do Lago de Furnas. Possui também passeios pelo lago onde os turistas podem desfrutar das belas paisagens e águas límpidas o que o torna um dos principais atrativos do Circuito, cercado por canyons e belas cachoeiras. Carmo do Rio Claro é o mais completo município do Sul de Minas em termos de diversidade em atrativo turístico. Turismo Rural, Aventura, Compra de Artesanato e Náutico são alguns dos exemplos. Passeios de barcos no Lago de Furnas emoldurado por serras verdejantes com cachoeiras somente acessíveis por barco. Considerada a capital mineira do

Artesanato pelos belos trabalhos em tear manual e doces decorados. Altivas Serras de até 1.287 m de altitude próprias para a contemplação e ao vôo livre. À tardinha achegue-se num dedo de prosa junto do fogão de lenha para escutar um causo, e saborear uma quitanda.

Avenida Arlindo Figueiredo 1001 box 13 e Tel: (35)3522-6051 www.nascentesdasgerais.tur.br circuito@nascentesdasgerais.tur.br Doce Mar de Minas |

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PASSEIOS

Roteiro eco-turistico

Paraiso

Conrado Andrade

perdido

V

erdadeiro patrimônio da natureza, o nome faz jus à beleza do lugar. Localizado em um vale cortado pelo ribeirão Quebra Anzol, com profundos cânions, diversas piscinas naturais e oito quedas de águas límpidas e cristalinas, que correm sobre pedras de quartzito, na região dos Canteiros, na Serra da Canastra. No retorno, o turista pode passar pela Usina Hidrelétrica de Furnas e pelo mirante Mar de Minas, de onde avista a grandeza do Lago de Furnas.

Trilha C

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do sol

artão postal das Nascentes das Gerais, a Trilha do Sol está situada num vale com cânions e cachoeiras, entre elas, a Cachoeira do Grito, Poço Dourado. O turista também pode curtir a área de naturismo, fazer a Trilha no Limite, que são algumas das atrações deste passeio. A Trilha no Limite é uma opção para quem é aventureiro e quer caminhar pelo leito de um riacho de águas exuberantes, onde formam lindas piscinas naturais. A Cachoeira do Grito é um local mais sossegado e de relaxamento. Para chegar ao Poço Dourado o visitante tem que atravessar uma floresta cheia de bromélias, samambaias e orquídeas.


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Rota

selvagem

R

oteiro peculiar desbravando cachoeiras nas proximidades da rodovia MG-050, que corta as Nascentes das Gerais. Nomes sugestivos como Cachoeira do Fil贸, Cascatinha, Quebra Anzol s茫o alguns dos atrativos naturais que contemplam este roteiro.


Cascata

Eco Parque U

mas das mais visitadas cachoeiras da região, é formada por riacho de água límpida que deságua no Lago de Furnas. Espetáculo da natureza, em alguns trechos, formam-se vários poços e piscinas naturais, perfeita para banhos refrescantes. Este roteiro conta com lanchonete de apoio para a visitação.

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um lugar único

O

empreendimento Terramare Península, o mais novo e um dos mais sofisticados complexos. O empreendimento Terramare Península, o mais moderno e sofisticado complexo imobiliário e turístico do Brasil, reúne em uma só área, inúmeros equipamentos e serviços diferenciados, preservando com máximo traço urbanístico o meio ambiente existente, de beleza natural sem igual. O complexo está implantado em uma belíssima península na represa de Furnas e a área loteada é de 1.700.000 m², 42% apenas da área envolvida pelo empreendimento, onde estão situados os 559 terrenos, todos com vista Lago ou Marinas, em áreas a partir de 1.000 m2, distribuídos em nove residenciais fechados. Já esta em construção um Aeródromo para aviões de pequeno e médio porte, com inauguração prevista para abril deste ano. O empreendimento contará ainda como parte integrante do complexo um Clube Náutico com capacidade de abrigar 350 embarcações até 60 pés, com vagas secas e molhadas, Clube Equestre com pista e inicialmente 60 baias; Mall com lojas de conveniência e moda; Hotel e SPA; Áreas de lazer infantil e Quadras Polivalentes; Portarias de Terra e de Água; Calcetamento em bloquetes intertravado; Áreas de contemplação; Serviços pay-per-use; além de todo um paisagismo envolvente, idealizado pelo urbanista Sergio Santana. O Terramare Península esta localizado a beira do Lago de Furnas, próximo a cidade de Guapé, a aproximadamente 280 km das cidades de Ribeirão Preto e Belo Horizonte. Este complexo foi idealizado por um dos proprietários, o engenheiro agrônomo Jayme Toledo Resende, que observou o

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aumento da movimentação de embarcações e a crescente evolução de residências e ranchos no Lago de Furnas. Jayme Resende reside a mais de 10 anos no local, é profundo conhecedor dos atrativos naturais e encantamentos residenciais Fechados desta região, e vislumbrou inicialmente a oportunidade da construção de um Restaurante, para atender aos proprietários de embarcações.

JAYME RESENDE

O empreendimento Terramare Península irá gerar inúmeras oportunidades de emprego e distribuição de renda para esta região, além de já divulgar o enorme potencial imobiliário turístico dessa região, através de mídia extensiresidenciais va, vinculada Fechados em todo território nacional, assim como o efetivo posicionamento do Lago de Furnas como o maior e mais belo do Brasil. A incorporação esta a cargo da Porto Resende, empresa dos sócios empreendedores, com estrutura de comercialização de rede imobiliária com mais de 500 corretores partícipes das melhores imobiliárias do Brasil. Dentre essas imobiliárias situa-se a LCC Empreendimentos de Belo Horizonte, da empresária Liliane Carneiro Costa, responsável pela coordenação de vendas em Minas Gerais. Liliane disponibilizou a casa que mantém em Escarpas do Lago há

para quem gosta de segurança

segurança 24 horas, segurança montada, segurança náutica e câmeras de vigilância.

“Ângelo foi quem me disse que este lugar é mágico e que nós deveríamos abrir aqui um empreendimento de alto nível” O Restaurante & Bar Píer JTR funciona há 03 anos e tornou-se um sucesso desde sua inauguração. Dando continuidade ao seu projeto, Jayme associou-se a Eric Carbonari, seu amigo e também empreendedor para juntos desenvolverem um produto imobiliário-turístico de alto padrão, contratando para o planejamento urbanístico clube o renomado arquiteto e paisagistaequestre Sergio Santana. Resende, empreendedor nato, realizou um desejo antigo, colocando em prática solicitações de clientes do restaurante e de amigos, como Ângelo Cruz Figueira, da fazenda Terras de Kubera. “Ângelo foi quem me disse que este lugar é mágico e que nós deveríamos abrir aqui um empreendimento de alto padrão, como forma de desenvolvimento da região, assim como a melhor maneira de contribuir com outras pessoas para terem a felicidade de estar num dos lugares mais bonitos do planeta”, conta Resende.

Pa

para quem gosta de segurança

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• Ár • Va

segurança 24 horas, segurança montada, segurança náutica e câmeras de vigilância.

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perspectiva ilustrada do portal náutico

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para quem gosta de cavalgar,

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clube equestre

• Área Total: 14.960 m² • Área Construída: 1.620 m² • Número de baias: 60

• Área Total: 14.960 m² • Área Construída: 1.620 m² • Número de baias: 60

perspectiva ilustrada do pátio hípico

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Foto ilustrativa

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mais de 15 anos, para servir como ponto de vendas e network. “Realizamos eventos para recepcionar os potenciais clientes e os levamos até o Terramare de lancha. Eu venho fazer este trabalho uma vez por mês em um final de semana e contamos com o apoio da corretora Giovanna Moreira, de Belo Horizonte, mas que mora em Escarpas e ainda fechou parceria com a Escarpas Imóveis”, explica. A LCC está no mercado há 20 anos com a experiência de Liliane em mais de 200 lançamentos imobiliários em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Filha do presidente da construtora Líder, Liliane conta que há 38 anos vive no mundo imobiliário e aceitou a proposta de comercializar o Terramare por acreditar no empreendimento. “Sei do potencial turístico do Lago de Furnas e da alta qualidade do Terramare. Esta é a hora de investir, no pré- lançacentro náutico mento quando osnáutico valores estão mais comcentro petitivos. Após as primeiras construções será outra a valorização”, afirma. Liliane lembra que as pessoas não vão comprar simplesmente um terreno no Terramare, mas em um destino imobiliário-turístico. “Em Belo Horizonte será inaugurada em breve, a Casa Terramare, ponto de comercialização para imobiliárias credenciadas. Um local de descontração e encontro para clientes e amigos, projetada com a atmosfera do Terramare, pela competente e famosa arquiteta Gláucia Britto”. “Demos a casa o clima do empreendimento para que os clientes sintam o clima

Para quem gosta de navegar, esquiar, pescar, mergulhar,

Para quem gosta de navegar, esquiar, pescar, mergulhar,

• Área Total: 21.840 m² / barcos até 37 pés para pés 121 • Vagas Secas: 125 para barcos até 26

• Área Total: 21.840 m² / barcos até 37 pés para pés 121 • Vagas Secas: 125 para barcos até 26

perspectiva ilustrada da marina

perspectiva ilustrada da portaria

de como é o Terramare, e imediatamente irem visitar o local. Acredito que este é o melhor e maior investimento que uma pessoa pode fazer, pois estará investindo no lazer, no prazer e nos momentos em família enfim em qualidade de vida``, afirma Gláucia Brito. Giovanna Moreira, corretora, afirma que a procura tem sido grande, principalmente neste período de férias e do pré-lançamento.

“Viemos conhecer o empreendimento e confesso ter ficado encantado com tudo o que vi” “Efetuamos nossos agendamentos e levamos os clientes até o Terramare. Estes clientes estão indicando outros e a procura tem sido extraordinário, por ser um condomínio com residenciais fechados, com excelente infra-estrutura, a beira de um lago fantástico, de natureza exuberante e ainda com construções que obedecerão a um auto padrão de qualidade. As pessoas querem tranquilidade e serviços e o Terramare oferece tudo isso e muito mais. Eu mesma estou autorizada pela minha família a adquirir um espaço no empreendimento”, explicou Giovanna. Virmon Eugênio da Silva, proprietário de Escarpas Imóveis, conta que chegou a Escarpas em 1977. Ele participou da fundação de Escarpas do Lago e afirma não ter nenhum empreendimento pareperspectiva ilustrada da marina

cido com o Terramare em todo o Brasil. “O Lago de Furnas é o mais bonito do mundo, Escarpas do Lago é um excelente condomínio já implantado na região do lago e o Terramare vem somar, por conta do público diferenciado, pois o padrão é classe A”, explica. Segundo Virmon, o potencial cliente está em todo o Brasil, da cidade de Passos-MG, sentido Ribeirão Preto, de Varginha sentidos Belo Horizonte, São Paulo, Divinópolis e cidades vizinhas, fora clientes de outras regiões frequentadores do lago de Furnas. “Para as pessoas que moram em cidade grande e buscam tranquilidade, o lago e as montanhas, a natureza exuberante e também a receptividade do povo mineiro, certamente este é o melhor destino de águas abrigadas do Brasil. As praias têm o problema do trânsito, segurança, serviços, e aqui não, as rodovias são ótimas e o acesso é fácil, temos tranquilidade e excelente prestação de serviços”, assegura Virmon.

Investindo na tranqüilidade O empresário do setor de medicamentos Luciano Rocha, de Belo Horizonte, já adquiriu um dos lotes do Terramare. Freqüentador do Lago de Furnas há oito anos, não hesitou em investir no projeto. “Contribui para o projeto do desenho da marina para o Terramare. Penso que este é o melhor empreendimento de Minas conferindo aos usuários paz,

perspectiva ilustrada da marina

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• Área Total: 2 • Vagas Seca

segurança 24 horas, segurança montada, segurança náutica e câmeras de vigilância.

para quem gosta de voar,

aeroclube • Compactação para aeronaves com PMD de até 5700kg • Elevação em relação ao nível do mar: 786mt/2.579ft (pés).

para quem gosta de voar,

aeroclube • Compactação para aeronaves com PMD de até 5700kg • Elevação em relação ao nível do mar: 786mt/2.579ft (pés).

perspectiva ilustrada da pista de pouso

ectiva ilustrada do pátio hípico

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tranqüilidade circundado de belezas naturais inexistentes em outro lugar. Fico feliz em ser um dos primeiros a comprar um espaço de felicidade aqui”, salientou Rocha. Para Elcio Giacometti, empresário do setor calçadista de Franca, o Terramare nasce também para dar um suporte aos usuários do lago que não têm marinas infra-estruturadas para ancorar seus barcos. “Viemos conhecer o empreendimento e confesso ter ficado encantado com tudo o que vi e com a infra-estrutura de serviços e lazer preparada para receber com luxo e conforto seus futuros moradores e visitantes”, finaliza.

Atrações do Terramare Grande espaço verde, ruas largas desenhadas para acompanhar as curvas de nível de seus residenciais, a preocupação com todo o aproveitamento das áreas, terrenos com elevação abaixo

de 28%, residências independentes cercadas com alambrado com cerca viva, pavimentação em bloquetes e portarias independentes num formato de residenciais exclusivos. Dentre as várias áreas de residenciais, o Terramare Península irá contar com espaços e infra-estrutura definida para áreas de lazer infantil, como também para cavalgar, pescar, mergulhar, praticar esqui aquático ou voar sobre todas as belezas do lugar. O sistema de serviços pay-per-use, para quem quer apenas aproveitar as belezas do lago, sem preocupações com serviços de governança oferece toda comodidade e conforto aos condôminos. O Terramare promete ser o principal destino dos usuários e turistas brasileiros que privilegiam a beleza do “Mar de Minas”. A flora e a fauna são muito variadas, pois toda a região é bem preservada – todo ano, 80 mil mudas de espécies nativas são cultivadas no Horto de Furnas para o reflorestamento de parte da

mata ciliar e arborização das cidades banhadas pelo lago. A presença de pássaros e pequenos mamíferos próximos a residências é frequente e, muitas vezes, estimulada. A Estação de Hidrobiologia e Piscicultura da Usina de Furnas, criada nos anos 70 produz espécies nativas (dourado, trairão, piau-três-pintas, piracanjuba, curimbatá e pau-caranha) para povoar o reservatório. A pesca esportiva é uma atividade com muitos e entusiasmados seguidores na região, e a produção comercial existente, que engloba também tilápias, é importante fonte de renda regional. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Aeródromo Compactação para aeronaves com PMD de até 5.700kg Elevação em relação ao nível do mar: 786mt/2.579ft (pés). Clube Equestre Área Total: 14.960 m² Área Construída: 1.620 m² Número de baias: 60

Para quem gosta de navegar, esquiar, pescar, mergulhar,

centro náutico

Clube Náutico Área Total: 21.840 m² Área Construída: 6.630 m² Vagas secas: 125 vagas para barcos até 26 pés 121 vagas para barcos até 37 pés

• Área Total: 21.840 m² / barcos até 37 pés para pés 121 • Vagas Secas: 125 para barcos até 26

Residenciais fechados Segurança 24 horas, segurança montada, segurança náutica e câmeras de vigilância. perspectiva ilustrada da portaria perspectiva ilustrada da marina

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Principais distâncias por rota rodoviária 23233_013 quadro.indd 6

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Belo Horizonte - Oliveira - Boa Esperança - Guapé: 303 Km Ribeirão Preto - Carmo do Rio Claro - Guapé: 299 Km O asfaltamento da Rodovia BR 265 trecho de Carmo do Rio Claro a Ilícínea encontra-se em pavimentação asfaltica. para quem gosta de voar, aeroclub Ribeirão Preto - Mococa -e Boa Esperança - Guapé: 390 Km São Paulo - Varginha - Guapé: 430 Km Além da estrada municipal, para acesso ao loteamento há uma balsa em construção esta sendo construída uma balsa exclusiva de propriedade do empreendimento, entrega no primeiro semestre de 2011 – hoje já existe travessia de balsa fornecida pela Prefeitura Municipal de Guapé. O asfaltamento da Rodovia MG 170 – que liga Guapé à Pimenta - está em fase de licitação eleita, dentre as obras prioritárias do Governo de Minas, o que encurta distâncias e proporciona mais uma alternativa de acesso ao TERRAMARE. • Compactação para aeronaves com PMD de até 5700kg • Elevação em relação ao nível do mar: 786mt/2.579ft (pés).

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Hotel SPA Área do hotel: Social, Serviço e Apartamentos: 2.775m². Terraço: 1.140m². Piscina: 100m². Deck e escadas: 177m². Playground: 40m². Apoio playground: 17m². SPA: 410m². Restaurante: 305m² Quartos: 20 Serviços de SPA: Sauna, Massagem, Yoga, Banhos Especiais. Mall Área Total: 1.950 m² Área Construída: 350 m² Quantidade de lojas: 8



´ NAUTICA

Barcos

movidos pela paixão

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ara o jornalista Nirlando Beirão, “o melhor barco que alguém pode ter é o barco do amigo rico e generoso. Dor de cabeça zero, prazer mil”. Mas para os apaixonados por embarcações como o passense Júlio Lopes Cançado, o baiano Luciano Rocha e o paulista Elcio Giacometti, esta máxima não se aplica. Pequenas, médias ou grandes embarcações o que importa para os proprietários é o prazer que uma boa pescaria ou apenas o passeio pelas águas cristalinas dos rios ou do Lago de Furnas pode proporcionar. O empresário Júlio Lopes Cançado é um dos primeiros proprietários de rancho no Lago de Furnas, na região conhecida como Cantinho, em São José da Barra. Em parceria com os amigos Juarez Soares e Vy Soares, movidos pela paixão pela pescaria compraram uma área em 1970. “No início arranchávamos em barracas de lona, tínhamos que levar lampião a gás, fazíamos o fogão com pedras e materiais colhidos na própria área do rancho. A água para cozinhar e lavar as panelas era colocada em um tambor

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pendurado na árvore. Os peixes eram acondicionados em caixas de isopor. Era tudo muito difícil, mas a felicidade imperava”, conta o empresário. Posteriormente, foi construída uma pequena casa. Em três anos Júlio Cançado comprou a parte dos dois amigos. Mas a dificuldade com relação à água, por exemplo, ainda existia. Porém, o rancheiro não se deu por satisfeito e levou água de uma fonte na serra, de uma proximidade de 4 quilômetros, com uma mangueira. “Fizemos um encanamento que passou por meio de mangueira por dentro do lago. Foi uma tarefa complicada. Prendemos a mangueira com pesos e fomos de barco atravessando o lago. Essa água serviu para outros ranchos que foram construídos depois”, relata. Quanto ao esgoto, Júlio Cançado explica que todos os ranchos fazem fossa para não jogar os dejetos no lago, assim preservando o meio ambiente e não matando os peixes – motivo inicial da busca pelo local. Após 10 anos o proprietário do rancho comprou um gerador de energia, o que melhorou bastante a situação. “Hoje a estrutura é maior, temos mais conforto em um sobrado com três andares e uma casa com dois quartos, duas salas, cozinha e varanda. Quadra de futebol, piscina e sauna são alguns luxos conquistados ao longo dos anos. Mas, o que nunca faltou foi uma embarcação, seja quando era tudo de lona até hoje, que temos até uma garagem para guardar a lancha”, conta Cançado. O empresário, casado, pai de dois filhos e avô de cinco netos, conta que sempre gostou de pescar e o primeiro barco foi uma

pequena lancha amarela, motor de 25 cv (cavalos a vapor), em 1974. “Nesta época, só existiam pescadores profissionais com canoas de madeira, então tivemos que aprender muito sobre como lidar com barco a motor, a armar rede e pescar. Uma vez perdemos o controle da lancha e ela ficou rodando mais de meia hora”, afirma o passense. O rancho e as embarcações de Júlio Cançado têm, ao longo destes mais de 30 anos, histórias que dariam um livro. Do lampião a gás à energia elétrica até um Cônsul da Arábia Saudita esteve visitando o rancho e andou na lancha da família Cançado. A amizade entre Júlio e o Cônsul começou durante uma viagem a Caldas Novas, na época em que o Presidente da República era João Batista Figueiredo. “Passamos o endereço de Passos e num belo dia, quando vimos estavam chegando o cônsul e sua comitiva. Eles queriam saber onde ficava São José dos Campos para comprar armas, mas antes aproveitaram e conheceram nossas belezas naturais. Foi interessante vê-los com aquelas magníficas correntes de ouro andando em nossa lancha. Queriam até adquirir uma área próxima ao Lago de Furnas”, lembra. Júlio Cançado foi trocando as lanchas ao longo dos anos, sempre por uma maior e com mais potência. “Atualmente temos uma lancha de seis metros com capacidade para oito pessoas, com motor de 115 cv. Meu filho tem uma de 33 pés, com 11,90 metros e 350 cv, com capacidade para 15 pessoas”, conta. Quanto ao custo da manutenção, Cançado explica que gasta muito, mas que a recompensa é maior. “Para quem é apaixonado por embarcações estes custos são necessários”.


No lago e no mar

O

baiano Luciano Rocha diz ser um homem da água. Sua paixão por barcos aconteceu há 25 anos e se mantém até hoje. Ele mantém uma embarcação em Salvador, sua terra natal e há oito anos foi apresentado por um amigo o Lago de Furnas, tendo se encantado a primeira vista. “Achei essa maravilha do lago bastante semelhante com a praia do Forte na Bahia. Então comprei um barco para navegar aqui”, disse Rocha. O baiano, mineiro de coração, conta que o primeiro barco que comprou foi uma lancha de 29 pés. “Fui gostando e

nesse período já tive 13 barcos, sempre os substituindo por maiores e melhores, na média de oito em oito meses. Atualmente tenho dois de 50 pés. O próximo será de 60 pés, sempre da marca Phanton nacional”, aponta. Para Rocha, o Lago de Furnas - que tem seis vezes mais água que a Baia de Guanabara e comporta a maior marina de água doce da América Latina, banhando 34 municípios em dois longos braços, sendo o maior com 130 quilômetros em linha reta e outro de 90 km - é um dos lugares onde realiza sua terapia. “Dentro de um barco no Lago de Furnas aprendo a conviver com a natureza, portanto, estou aqui de 15 em 15 dias. Adquiri uma casa em Escarpas, mas gosto de dormir no barco”, conta. De acordo com a revista Náutica, de dezembro de 2010, o Lago de Furnas está entre os 10 melhores lugares para navegação no Brasil. Ele foi também

apontado como o sexto destino entre as 10 melhores águas com paisagens mais bonitas do país. Rocha revela ter sido o projetista do desenho da marina do Terramare. “Como não existe nenhuma marina na região para guardar meu barco, sugeri que o empreendimento tenha uma. De quatro em quatro meses é necessário levantar a embarcação e lavar. O casco pode danificar e amarelar se ficar muito tempo dentro da água”, salienta.

Opções de lazer

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francano Elcio Giacometti tem rancho há mais de 20 anos e desde então gosta de navegação, pelas várias opções que o barco oferece como passear, pescar e até dormir. Segundo Giacometti, as embarcações têm aumentado de tamanho e os modelos estão ganhando conforto e comodidade a cada ano. “Penso que isso se deva ao fato de os barcos estarem se tornando uma opção a mais de lazer em família, entre amigos. Mas o Lago de Furnas ainda não tem infraestrutura para guardar estas embarcações maiores que 37 pés. Quem paga de R$ 1,5 milhão a R$ 15 milhões num barco, não quer o casco encardido ou estragado”, disse Giacometti. Ainda de acordo com o francano, a procura pelo Lago de Furnas tem crescido. “Tenho uma lancha cigarrete, de 36 pés da Intermarine, um projeto americano que fica no Lago de Peixotos”, finaliza.

Doce Mar de Minas |

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Tel: 31 3077 2751 / 9626 6008

JAN Foto: Patrice Thomaz

GASTRONOMIA

RESTAURANTE & BAR- PÍER JTR O MELHOR LOCAL GASTRONÔMICO do

mento TERRAMARE Península. Degustar a excelente traíra, peixe típico dessa Filha região, servido à moda de Antônio Janary Valente, a quem identifica como a maior fonte de sua vida, e de Graça Macedo Janaína nasceu e passou paraense é referência algo deinigualável queYared, não boa parte de sua vida em Belém, capital do Pará. Há onze anos casada com pode faltar no seu pedido!!! Jayme, é mãe de Marcos, 13 anos, e Maria Luiza, 10 anos. clima agradável durante todo o ano, as belezas naturais e a magia encanAs iscas deOtadora tilápia ou patinhas de cada região de Furnas, foram os ingredientes necessários para atrair para ranguejo, vindas diretamente doResende, Pará, Minas Gerais, a família de Jayme Toledo nascido em Guapé, MG e proprietário de terras nas imediações dessa cidade. Desde o ano 2000 moram também são imperdíveis. Outro prato que na região e, segundo ela, não existe lugar melhor para se viver com qualidade de vida. “Esse foi um dos motivos de virmos moraré aqui. já está se consolidando (no Píer JTR) oEra o sonho do Jayme e desde então vivemos nesse paraíso”, conta Janaína.

Fotos arquivo JEH

Iniciaram convidando os amigos para juntos saborear e desfrutar em magnífico local, já edificado, nominado Píer JTR em homenagem ao seu marido Jayme Toledo Resende. Os deliciosos pratos da culinária caseira são elaborados a partir de receitas própria da paraense Janaína advindos do Pará, com ingredientes tipicamente mineiros. O espaço gastronômico Restaurante & Bar Píer JTR totalmente reformado e ampliado, com nova decoração e paisagismo, esta consolidado e reconhecido pelos seus clientes tradicionais e visitantes, como o melhor e mais aprazível local situado no lago de furnas; com atendimento e serviços diferenciados, para saborear pratos especiais, típicos, ou simplesmente deliciosos drinks, em ambiente de lazer musical, descontraído, com vista de natureza exuberante, ao lado do Empreendi-

Fotos Patrice Thomaz

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ara quem deseja desfrutar de comida de excelente qualidade e variedade inigualável, tranqüilidade,ambiente agradável, circundado de belezas naturais, o Restaurante & Bar, Píer JTR é o que se tem de melhor, mais charmoso e agradável local no exuberante lago de furnas. O Píer JTR esta localizado no Município Guapé/MG, na Península Terramare. Foi inaugurado em 2007 quando a paraense Janaína de Macedo Valente e Resende e seu marido Jayme Resende, proprietários, perceberam que não existia no lago de furnas um restaurante ou bar com gastronomia de qualidade e lazer. Ensejando investir na região e suprir essa necessidade foi definido o projeto do Píer e edificado às margens do lago de furnas, na fazenda Santa Augusta, residência dos proprietários.

JANAÍNA RESENDE Fotos Patrice Thomaz

Lago de Furnas

Janaína com os filhos, Marcos e Maria Luiza

O casal Jayme Toledo Resende e Janaína Valente Resende

Foto: Kelly Back

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camarão rosa da mamãe, também vindo do Pará, receita feita em homenagem à mãe de Janaína Resende. O Restaurante & Bar Píer JTR já se tornou o “point” mais badalado do lago de furnas, com uma incrível vista projetado sobre a represa, circundado de montanhas e verdes águas doce. Admirar o pôr do sol no Restaurante & Bar – Píer JTR é um momento inesquecível!!! Este local paradisíaco tem capacidade de atendimento para 300 pessoas acomodadas em mesas com ambientes decorados e solarium com ducha e piscina natural com deck flutuante. O Píer JTR está equipado para receber seus clientes e visitantes, em seus cinco decks de atracação para lanchas até 56 pés). A hospitalidade e descontração neste ambiente, musicalidade e alegria, são parte integrante da atmosfera de lazer. “Contamos com uma equipe de

garçons e atendentes treinados para o bem servir, e com a presença diária do gastrônomo Rodrigo Amá, trazendo a sua experiência de Itatiba/SP, que agrega toques especiais e requintados aos nossos pratos” afirma Janaína Resende. O Restaurante & Bar Píer JTR detém infra-estrutura para a realização de festas privativas e temáticas como comemorações festivas, congressos, confraternizações, eventos empresariais, ou lançamentos e exposição de produtos náuticos, aéreos ou terrestres. Importante ressaltar que em área anexa ao restaurante esta em fase de implantação um aeródromo, com inauguração prevista para abril/2011, com pista de pouso asfaltada e hangaragem para aviões de pequeno e médio porte. O Píer JTR torna-se o único local no lago de furnas onde os clientes e visitantes poderão chegar por via náutica, aérea ou terrestre.

Foto: Maurício Elias Oliveira

O RESTAURANTE & BAR PÍER JTR É UM LUGAR ONDE A TERRA A ÁGUA E O AR SE ENCONTRAM E ENCANTAM SEUS VISITANTES.

Coordenadas: 20º43’21.30”S 45º51’54.50”W Acesso Rodoviário: Estrada Pimenta Guapé: 44 km “Entrada Terramare” Reservas e Informações: (35) 9942 9842


GALERIA

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FOTOS- PÍER JTR



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´ HISTORIA

Restaurante do Turvo:

43 anos de história

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história do Restaurante do Turvo se confunde com a do Lago de Furnas e da Ponte que leva o mesmo nome. Fundado faz 43 anos pela família Pádua é dirigido atualmente pelo matemático e técnico em Operação e Transmissão de Energia, Luiz Carlos de Pádua. Luiz Carlos conta que seus pais, João Silveira de Pádua, o Doca, e Dolorita Faria de Pádua, a Fia, adquiriram a área em 1964 e, em 1968, decidiram abrir um restaurante para servir alimentação aos funcionários da empresa que estava construindo a Ponte do Turvo e já prevendo a construção da rodovia MG-050. O pai de Luiz trabalhava fazendo transporte de gado entre a cidade de Toledos e uma fazenda da família Garcia, hoje submersa pela represa. Muitos fazendeiros da região de Piumhi, São Roque e do Chapadão da Babilônia, próximo a São João Batista do Glória buscavam gado na fazenda dos Garcia. Doca, com ajuda do sogro, comprou as terras onde hoje é o restaurante. “Meu pai descobriu que estava com a doença de Chagas e então colocou todos os seus sonhos aqui”, lembra Luiz. Seu Doca e Dona Fia foram trabalhar em São José do Rio Preto para conseguir dinheiro e construir seu sonho: o restaurante. Fotos da esquerda para direita: vista do lago com a Ponte do Turvo; fachada do Restaurante do Turvo e azulejo da extinta Petrominas

O cardápio seguiu uma vocação da culinária local. “A princípio, com farta quantidade de frangos caipiras, minha mãe servia o frango a molho pardo, polenta mineira de fubá mole com molho e queijo, acompanhado de arroz branco.

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LUIZ CARLOS DE PÁDUA

Esse era o carro-chefe da época e atualmente o batizamos de Frango à moda Dona Fia do Turvo”, comenta Pádua. A princípio foi construída uma pequena casa com sala e cozinha. “Nessa época ninguém tinha pressa então os clientes poderiam esperar o frango ficar pronto. Depois com a represa pegava-se

bandeira Petrominas com venda de Diesel ainda com manivela e gasolina para caminhões”, salienta. O ponto onde ficava o posto com os azulejos com a logomarca da Petrominas ainda existe e vai passar por um restauro para preservar a história. A Petrominas abriu falência em 1969.

muito peixe, mas não tinha energia para guardar em grande quantidade. Então, meu pai fez um viveiro para peixe. Tinha muita Piracanjuba, Papaterra e Traíra. A Traíra ia ficando por conta da quantidade de espinhos, embora fosse um dos peixes mais saborosos de água doce”, afirma o empresário. Luiz conta que ficou com essa história da Traíra na cabeça, mas só foi voltar nesta ideia anos depois. “Meus pais foram visionários: compraram a primeira geladeira a querosene em 1966. Abriram um dos primeiros postos de combustíveis da região, o Posto Ipiranga, de

Em 1968 Doca faleceu e Dona Fia deu continuidade ao projeto. Nessa época os quatro filhos do casal estudavam em Passos. Por conta da dificuldade em cuidar dos filhos e ainda dos empreendimentos a proprietária arrendou o restaurante entre 1970 e 1974 para membros de sua família. “Minha mãe voltou a assumir os negócios em 1975 e em 1989 arrendou a parte dela e dos meus irmãos para mim, quando assumi o Restaurante do Turvo, com o apoio de minha esposa Ana Maria de Oliveira Pádua e meus filhos Kaio Heitor e Luiz Henrique”, lembra.


Desde quando assumiu, Luiz passou a trabalhar com a desossa da Traíra. Desenvolveu uma técnica, patenteada e registrada. Atualmente o Restaurante do Turvo fica numa área com 35 mil m2, com atendimento diário de 1.200 pessoas em média e um amplo estacionamento. O gerente de atendimento, Anderson Salviano, explica que a capacidade para receber os clientes sentados é de 165 lugares. “O Restaurante do Turvo foi projetado para ser de fluxo para que a permanência seja, em média, de 45 minutos por mesa. Temos fila de aproximadamente 70 pessoas que ficam em torno de 20 minutos aguardando para ser atendido e conseguimos que todos os clientes tenham esta consciência de que é para almoçar e não um local para ficar o dia todo. Tanto é que não vendemos doses, temos apenas cerveja em lata, por dois motivos: um para atender a essa necessidade da rapidez e outra para não correr o risco de quebrar na margem do lago”, salienta Anderson. Luiz lembra que o Restaurante do Turvo não tem playground nem música ao vivo, atrativos que fariam com que

o cliente permanecesse por mais tempo. “Nosso diferencial e atrativo, que já nos rendeu reportagens em publicações de países como Canadá, China, Uruguai, Argentina, Jamaica, Suíça e Alemanha, é a comida”, conta acrescentando que o restaurante já conquistou três premiações na Revista Quatro Rodas. Para atender à quantidade de estrangeiros que buscam a comida do restaurante o funcionário chileno Gabriel Alberto Gimenez d’Aubigny e Ana Maria, esposa de Luiz fazem traduções em

espanhol e inglês, respectivamente. Luiz conta que em 89 passou a priorizar o turista, em virtude da demanda em relação aos caminhoneiros. “Saímos do sortido e prato pronto para o a la carte com personalização dos pratos. E fomos obrigados, por conta de uma tempestade que derrubou toda nossa estrutura, a ampliar. Até hoje estamos sempre adaptando para melhor atender aos clientes”, afirma.

Os pratos mais requisitados são a Traíra Desossada à Moda, a Tilápia Recheada e a Tilápia na Telha. Além dos peixes são servidos o frango caipira ou o prato tipicamente mineiro: lombo, arroz, tutu de feijão, couve, mandioca e torresmo. Todos produtos da região.

O Restaurante do Turvo fica localizado na Rodovia MG-050, km 306, sentido Passos - Belo Horizonte, em frente ao Lago de Furnas. Funciona das 11h as 17h de segunda a segunda-feira. Doce Mar de Minas | 43


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SUSTENTABILIDADE

Saneamento envolve 52 municípios

E

stimular ações que visam o desenvolvimento sustentável do Lago de Furnas é uma das prioridades da Alago (Associação dos Municípios do Lago de Furnas). A associação, criada em 1993, possui 36 municípios associados, embora trabalhe de forma a atender as 52 cidades da bacia do Rio Grande, na maioria de seus projetos, especialmente os que envolvem o meio ambiente natural. Com esta mentalidade a Alago, entregou em novembro de 2010 ao Ministério das Cidades, 52 projetos de saneamento da região do lago, que envolve tratamento de esgoto, destinação de resíduos sólidos e drenagem pluvial urbana.

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De acordo com o secretário Executivo da Alago, Fausto Costa, a entrega dos projetos é uma conquista que envolveu o trabalho da própria associação, das prefeituras dos 52 municípios contemplados, de Furnas Centrais Elétricas e CopasaMG (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), estas duas financiadoras dos projetos. Os projetos são fruto de um trabalho que teve início com o diagnóstico de saneamento no entorno do Lago de Furnas - uma das ações resultantes do Diálogo de Concertação para o Desenvolvimento Sustentável do lago, que teve início em 2003. Neste sentido, foi assinado em maio

de 2010convênio em que a Copasa libera R$ 3,9 milhões para os projetos, recurso que se uniu a outros R$ 3,9 milhões, de Eletrobrás Furnas Centrais Elétricas, liberados anteriormente. A elaboração dos projetos conta com apoio do Ministério das Cidades e Sedru (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana) e é feita pela empresa Planex Planejamento, Execução e Consultoria. Os projetos executivos darão aos prefeitos referências para solucionar os problemas apontados pelas populações dos municípios nos Planos Diretores Participativos, que foram feitos entre 2007 e 2008.


FESTAS - EVENTOS - DECORAÇÕES

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O lançamento oficial do serviço de elaboração dos projetos aconteceu em Campo Belo, no dia 29 de maio, com presença do então ministro das Comunicações, Hélio Costa, presidente de Furnas, Carlos Nadalluti Filho, prefeitos, vereadores e lideranças regionais e deputados estaduais e federais. No total serão 29 projetos de tratamento de esgoto, 10 de destinação adequada de resíduos sólidos e 13 de drenagem pluvial urbana, atendendo a 52 municípios. Esta definição aconteceu em reunião entre Ministério das Cidades, ALAGO, “Pelo projeto serão construídos 274,75 quilômetros de redes coletoras, 187 quilômetros de interceptores e 43 estações de tratamento de esgotos. E quanto à destinação de resíduos sólidos serão construídos sete aterros, nove usinas de triagem e compostagem, dois aterros com vala de rejeito, dez centros de educação ambiental e uma estação de transbordo. Na área de drenagem pluvial urbana, devem ser construídos 55 quilômetros de redes”, conta o secretário Executivo. A população total residente na área de estudo do diagnóstico das condições de saneamento ambiental dos 52 municípios no entorno do Lago de Furnas é de mais de 1,2 milhões de habitantes. “Destes habitantes, cerca de 85 % residem nas sedes municipais, 3% nos distritos e 12% moram na zona rural. A Alago se preocupa e atua também em

setores como meio ambiente, turismo, piscicultura e a partir de 2008 passou a investir na construção da hidrovia ligando Alfenas a Formiga”, salienta Costa. As populações que vivem no entorno do lago e seus visitantes terão em breve benefícios, como mais saúde e conforto, melhor proteção dos mananciais hídricos, melhor estrutura das cidades, melhor infraesturutra para receber turistas e melhores condições de desenvolvimento. O secretário lembrou que Estado é o primeiro do Brasil a estabelecer um consórcio para solucionar os problemas de saneamento. Furnas Centrais Elétricas também tem investido na região nos últimos anos, sempre com a liberação de recursos financeiros. Foram R$ 400 mil para o diagnóstico de saneamento, em 2004; R$ 3,2 milhões para os Planos Diretores Participativos de 50 municípios, em 2006 e agora R$ 3,9 milhões para a elaboração de projetos de saneamento. Os projetos executivos são um passo importante para a execução das obras, que podem chegar a R$ 500 milhões. Em cidades que já fazem tratamento, serão elaborados projetos para destinação adequada de resíduos sólidos. Onde estes projetos ou obras já existem serão elaborados projetos de drenagem pluvial urbana.

O grande passo Em 2004 foi dado o grande passo para a realização dos projetos de saneamento do Lago de Furnas, com a implementação do diagnóstico, que foi iniciado pela Secretaria-Geral e pela secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, da Presidência da República. A coordenação, segundo Fausto Costa, ficou a cargo da Alago e o diagnóstico foi realizado pelo Fórum das Instituições de Ensino e Pesquisa e Extensão para a Revitalização do Lago de Furnas. “A supervisão do Ministério das Cidades e o financiamento de Furnas Centrais Elétricas proporcionaram a realização do diagnóstico. O gerenciamento administrativo-financeiro é feito pela Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão, com sede na Universidade Federal de Lavras. As universidades federais de Itajubá e de Alfenas aturaram em conjunto na coordenação das equipes”, salienta Costa.

Logo criada pela Alago para utilização de todos os apaixonados pelo Lago.

Municípios integrantes do projeto Aguanil, Alfenas, Alpinópolis, Alterosa, Areado, Boa Esperança, Botelhos, Cabo Verde, Camacho, Campestre, Campo Belo, Campo do Meio, Campos Gerais, Cana Verde, Candeias, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Conceição Aparecida, Congonhal, Coqueiral, Córrego Fundo, Cristais, Divisa Nova, Elói Mendes, Espírito Santo do Dourado, Fama, Formiga, Guapé, Guaxupé, Ilicínea, Ipuiúna, Itapecerica, Juruaia, Lavras, Machado, Monte Belo, Muzambinho, Nepomuceno, Nova Resende, Paraguaçu, Perdões, Pimenta, Piumhí, Poço Fundo, Ribeirão Vermelho, Santana da Vargem, São João Batista do Glória, São José da Barra, Serrania, Três Pontas, Vargem Bonita e Varginha.

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MEIO AMBIENTE

Preservar

é a palavra de ordem Pioneiro na implantação do turismo regional e primeiro gestor de uma área de preservação ambiental particular, o engenheiro e agente de viagens Hebert Mendonça é um dos mais árduos defensores da natureza, principalmente na região do Lago de Furnas. Para o passense a palavra de ordem no setor de turismo é: preservar. Ações simples podem ser tomadas pelos turistas e moradores da região para que o homem continue usufruindo dos bens naturais que o Criador reservou para este canto de Minas. De acordo com Hebert Mendonça, a região do Lago de Furnas é abençoada e privilegiada com rios, ribeirões de águas cristalinas com piscinas naturais e diversas cachoeiras de raras belezas. Questionado sobre o turismo ser uma das atividades que mais polui o meio ambiente, Hebert Mendonça é categórico em sua negativa. “Definitivamente não. O turismo é uma das atividades menos poluidoras e o mais importante, seu resíduo é facilmente tra-

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tável e reciclável, é a que menos agride a natureza, além de não extrair nada dela. É um produto que você compra, usa, mas não leva embora pra casa”. Quanto mais se cuida da natureza melhor ficará o produto para o próximo turista. Por isso a importância de projetos focados na eco-sustentabilidade, para preservar o equipamento turístico, que são as maravilhas locais. O engenheiro conta que os primeiros empresários ligados à área de turismo na região logo perceberam a importância de preservar o meio ambiente. Houve a troca de atividades consideradas degradadoras ou poluidoras, como as extrativistas, pela de turismo. O próprio Poder Público apóia a idéia da eco-sustentabilidade como forma de crescimento da economia. “Hoje, todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o Lago de Furnas sabem da importância da preservação. É um contexto que envolve os afluentes por meio das cascatas, cachoeiras, piscinas naturais, serras, propriedades

HEBERT MENDONÇA

rurais, tudo vira atrativo. Quanto melhor cuidado, melhor será o produto final para o consumidor”. Hebert Mendonça acrescenta que a região tem um dos lagos mais bonitos do mundo e um dos menos poluídos. É estrategicamente bem localizado próximo ao maior centro populacional do país: a 500 km do Rio de Janeiro, 400 km de São Paulo, 300 km Belo Horizonte e 180 km de Ribeirão Preto. “O potencial turístico é enorme, porém, temos que ter amor, carinho e cuidado com o lago. É importante que o turista faça o mínimo, que são ações simples, como colocar o lixo em lixeiras, onde elas existem, ou em sacos plásticos para levar embora. Não deixar nenhum produto como latas e garrafas plásticas”, alerta. O mais importante é o pessoal que vive na região servir de exemplo para o turista, mostrando que tem atitudes corretas. Mesmo que este morador não esteja diretamente ligado ao setor turístico, mas que seja um comerciante,


por exemplo. O turismo traz recursos e o distribui. Além de ser extremamente prazeroso, é financeiramente interessante para a comunidade. É importante o envolvimento das famílias e das escolas na educação para ações sustentáveis. O turismo não cresce sozinho. Hebert alerta que não se deve usar o Lago de Furnas e seus afluentes como local de despejo daquilo que não é mais útil ao morador da localidade ou do turista. “Pessoas jogam animais mortos, móveis velhos, embalagens, entulhos de uma maneira geral, na água. Isso desaparece aos olhos, mas permanece por longos anos dentro do lago. Tem gente que quer usar o lago como uma grande lixeira camuflada pelas águas”, diz. Outra ação que pode ser tomada é a de não lançar resíduos sem tratamento em qualquer afluente ou diretamente no lago, principalmente por cidades que não tratam seus esgotos. “As pessoas jogam nos vasos sanitários: absorventes, restos de cigarros e produtos químicos. Se não houver tratamento dos esgotos e eles forem lançados aos rios, acabam por contaminar e sujar

o Lago de Furnas”, alerta Hebert Mendonça. Produtores rurais também são alvos de atenção de Mendonça. “Tem produtor que faz uso de produtos químicos nas lavouras, que com as chuvas podem caminhar naturalmente para o lago contaminando e matando os seres vivos, de micro organismos a outros maiores”, lembra. As pedreiras também não ficam de fora do alerta do engenheiro e agente. “Os profissionais das pedreiras da região do lago devem fazer suas extrações, mas precisam fazer contenção de resíduos, como já fazem grande parte delas, pois sem isso ao retirar as pedras maiores as menores com as chuvas, vão parar dentro do lago, assoreando aquele local”, conta. Ainda entre os materiais que podem contaminar o Lago de Furnas, cita os resíduos hospitalares e produtos dos postos de gasolina. “Lembrando que a pior contaminação depois da nuclear é a química e a melhor maneira de conscientizar a população acerca deste assunto é pela educação. A sociedade que educa não precisa punir”, finaliza Mendonça.

Família atua no turismo há mais de 50 anos O envolvimento da família Mendonça com o turismo começou em 1955 com José Gonçalves de Mendonça, pioneiro em Passos e região no turismo rodoviário, aéreo e marítimo, com as primeiras excursões rodoviárias e passeios aéreos nacionais e internacionais. Hebert, filho de José Mendonça, assumiu os negócios do pai na agência de turismo e também implantou o turismo regional com passeios, principalmente no Paraíso Perdido, um verdadeiro patrimônio da natureza de exuberante beleza cênica.




MERGULHO

Belezas

nas profundezas azuis

O

mergulho é um dos esportes considerados dos mais radicais da terra, sendo que somente 1% (um por cento) da população mundial, teve a oportunidade de realizar. Porém, esta prática vem aumentando nos últimos anos e a região do Lago de Furnas está inserida neste contexto. O lago - resultado do represamento dos rios Grande e Sapucaí, a partir da construção da represa de Furnas - tem 1.457,48 km² de superfície e 3.500 km de margens e profundidade em alguns pontos que chega a 123 metros na área da barragem, porém, para mergulho é possível chegar aos 93 metros na proximidade do Clube Náutico Mário Ferraz, a 1 quilômetro da barragem. Debaixo desta - que é uma das paisagens mais exuberantes de Minas Gerais e do Brasil – existe um mundo submerso de belezas raras: peixes de várias espécies e tamanhos, cavernas e até resquícios de parte da cidade de Guapé que foi inundada. De acordo com o mergulhador profissional e professor de mergulho recreacio-

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nal e profissional da Escola de Mergulho Acqua Minas, Gilberto Esper Kallás – que conta com a sócia e também instrutora Denise Rezende - os locais mais adequados para mergulho recreacional no lago são próximo às pedreiras, pois têm os cânions, nas cascatas, no Vale das Orquídeas, Lagoa Azul, com saída de barco do Clube Náutico Mário Ferraz, onde está sendo elaborado um centro de treinamento permanente. “Nestes locais tem muita concentração de peixes por conta dos restos de alimentos que são jogados pelos turistas. Vale à pena mergulhar e conhecer as belezas naturais do Lago de Furnas”, sugeriu Kallás. Conforme o professor, a escola fornece todo o equipamento: máscara, roupa, nadadeira, esnorquel, cinto de lastro (chumbo), roupas de neoprene, cilindros, reguladores de ar, acessórios para cada tipo de especialidade de mergulho e os turistas podem levar máquinas fotográficas própria para água. “Muitos mergulhadores vêm de São Paulo mergulhar na região. Em três aulas é pos-

GILBERTO KALLÁ S

sível já mergulhar. Faz uma aula teórica, uma prática e um mergulho no rio. Não é necessário sabe nadar, porém não pode ter fobia de água. Porém, quando há esta fobia, a instrução tem até a função de sanar”, explica o mergulhador. A melhor época do ano para mergulhar é entre junho e novembro, pois se tem melhor visibilidade. “O fundo do lago é de lama, portanto, com as chuvas esta lama se mistura à água. Na época das secas as águas ficam mais claras, porém, usamos lanternas de qualquer maneira”, disse o passense. Gilberto Kallás nasceu em Passos, tem 50 anos e desde os 13 pratica mergulho. Começou a carreira no Porto do Glória, com equipamento emprestado. Fez cursos e atualmente contabiliza 11.463 mergulhos recreacionais registrados e 3.200 horas de mergulho comercial profundo. Kallas já chegou a mergulhar em profundidade de 450 metros, na área de prospecção de petróleo da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Socorrista profissional, formado pela Faculdade de Bragança Paulista – equivalente ao paramédico, Gilberto Kallás cursou ainda Mecânica Naval. O passense é habilitado pela Confederação Brasileira de Pesca e Atividade Subaquática. Realizou curso nos Estados Unidos de onde trouxe a certificação da Naui (National Association of Underwater Instructors), associação mundial de ensino de mergulho que atua há mais de 40 anos no mercado. Ao longo dos anos que oferece curso, o passense já formou 450 alunos. Entre os locais que Gilberto Kallás mergulhou e compara com o Lago de Furnas estão as cavernas do México, Aruba, Cuba e Argentina e Fernando de Noronha.



Dicas de mergulho recreacional Para quem está pensando ou sonhando em conhecer a imensidão do fundo do lago, as belezas, sentir as emoções, é necessário que algumas dicas sejam levadas em consideração. “Se é apenas para conhecer a natureza que existe, viver e se encantar pelo misterioso mundo subaquático, o turista pode fazer um curso rápido”, orienta Gilberto Kallas. A princípio é preciso saber se o aluno tem algum tipo de alergia, seqüela de alguma doença pulmonar ou de AVC (Acidente Vascular Cerebral), ou cardíaca. Assina um termo de responsabilidade e parte para as aulas. Não é permitido mergulhar tendo ingerido bebida alcoólica 24 horas antes da imersão e recomenda-se ficar por 12 horas após sem ingestão da bebida. “O mergulho com cilindro de ar é feito como um tanque de ar comprimido, que é usado nas costas e funciona da seguinte forma: o ar é enviado à boca através de um regulador que reduz a alta pressão do tanque para o mesmo nível de pressão subaquática circundante”, explica. Já o mergulho livre significa mergulhar sem qualquer equipamento de respiração, somente prendendo a respiração e mergulhando abaixo da superfície. Também é conhecido como mergulho de respiração suspensa. Nesse tipo de mergulho geralmente pode usar esnorquel, máscara e nadadeiras para um bom desempenho e melhor visibilidade. Com relação a risco, Kallas é categórico em afirmar que, como em qualquer aventura existe risco. “O mergulho não é exceção, mas com cuidado e instrução não há perigo”, alerta.

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Cidade submersa e barcos afundados Um dos locais mais interessantes no Lago de Furnas é próximo a Guapé, onde parte da cidade submersa ainda guarda resquícios interessantes. Conforme Gilberto Kallas a cidade não tem mais as casas, são apenas alicerces. A torre da igreja e o cemitério são mais visíveis, porém estão embaixo de muita lama. Outra atração submersa é um barco nas proximidades do horto, que transportava carne do matadouro em Furnas. A embarcação está afundada desde 1957. Kallas conta que o barco tem 19 metros de comprimento e é algo diferente para se ver no fundo das águas. “Outra atração é a caverna onde levamos alunos para conhecerem as formações rochosas submersas e os peixes que vivem nestes locais”, relata. Como curiosidade o instrutor informa que são encontrados diversos objetos ao mergulhar, como óculos de sol, relógios, e muitas coisas que o ser humano joga e que polui o lago, como materiais plásticos.




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DESIGNER EMPRESARIAL

Leandro Lopes


ARQUITETURA

Chalés com identidade

própria

E

m meio à imensidão das inúmeras belezas do “Mar de Minas”, repousa entre natureza deslumbrante e águas cristalinas, um cantinho aconchegante e cheio de charme: A Pousada Fecho da Serra, com arquitetura diferenciada e seis chalés com identidade próprias.

CRISTINA GRILO

“Gerson queria que as edificações existentes fossem reformadas e que projetássemos seis chalés, cada um com identidade própria e decoração diferenciada”, lembra. A primeira etapa foi terminar a área de lazer que estava em fase de acabamento, desenhar o jardim, e em segui-

perfil natural do terreno, respeitando a vegetação local, sem perder a linda vista da serra e do Rio Turvo, que deságua no lago de Furnas”, explica a arquiteta. Cada chalé possui um deck de madeira suspenso por pilotis, criando assim uma extensão do ambiente interno, um lugar especial para relaxar ou simplesmente observar a natureza privilegiada do local. As portas de vidro permitem que de dentro do chalé se continue vendo e sentido a paisagem. A pousada conta com uma estrutura de apoio ao lazer, como: piscina, quiosque com churrasqueira, redário, salão de jogos, entre outros. O jardim às margens do rio é um convite a parar e deixar o tempo passar, seja deitado em uma rede ou em bancos de madeira.

A arquiteta Cristina Grilo conta que o proprietário Gerson Sella tinha o desejo de transformar o antigo rancho em uma pousada.

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da erguer os chalés. Durante e depois da construção dos chalés, o rancho foi passando por reformas para que pudesse dar suporte aos hóspedes. “Os chalés foram cuidadosamente implantados, aproveitando o máximo o

“E é assim, em meio aos inúmeros encantos do “Mar de Minas”, que vemos no alto das montanhas do cerrado, como se debruçasse sobre o azul das águas, o colorido dos chalés”, conta Cristina. Gerson Sella conta que a escolha das cores fortes foram definidas entre ele e Cristina, que trocaram idéias para que o trabalho ficasse perfeito.


“As cores remetem ao por do sol, ao sol, à natureza e a frutos comumente encontrados no serrado brasileiro. A ideia foi de conferir à estética panorâmica e à decoração geral dos interiores a mesma diversidade e riqueza presentes na natureza. Buriti, Araçá, Pequi, Ingá, Macaúba e Jatobá são os nomes dos chalés”, finaliza Sella.




CULTURA

Livros Furnas: Trinta anos de energia e desenvolvimento Autoria: Projeto Memória de Furnas Sinopse: O livro conta os 30 anos de história de Furnas Centrais Elétricas com fotos da fundação, do dia da inauguração com a presença de Juscelino Kubtscheck e também a construção de outras usinas hidrelétricas.

Janelas de Minas: uma mostra fotográfica de Minas Gerais Autoria: Senado Federal – Eduardo Azeredo Sinopse: O livro tem a reprodução dos cartões postais dos 853 municípios mineiros.




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