Doce Mar de Minas - Ed 03 Jun/Julho 2011 - Aécio Neves

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Doce

Mar de Minas ano 1 | edição 3 | junho/julho 2011

Aécio Neves

”Minas é a minha escolha, o meu amparo e a minha esperança.”

Desenvolvimento Geografia privilegiada coloca Guapé na rota dos milionários

Roteiro: Serra da Canastra Uma aventura inesquecível a bordo de um 4x4

Aeronáutico FurnasPark Resort sedia o 4° encontro nacional de aviadores “Fly Inn Cirrus”


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Mar de Minas EXPEDIENTE Doce Mar de Minas é uma publicação bimestral da Editora Doce Mar ano 1 | edição 3 | junho/julho 2011 Direção executiva Bolivar Filho odocemardeminas@hotmail.com Coordenação executiva Dalton Filho daltonfilho@multimarketing.ppg.br Conselho editorial Adriana Dias, Bolivar Filho, Cleiton Hipólito, Dalton Filho, Vanessa Cassoli Edição Adriana Dias – MTB 025.230 adriodias@hotmail.com Dalton Filho Projeto gráfico Edição de imagens e DTP Multimarketing Comunicação Cleiton Hipólito / Dalton Filho contato@multimarketing.ppg.br Redação Adriana Dias Vanessa Cassoli vanessacassoli@hotmail.com Fotos Mauricio Elias eliasfotografia@hotmail.com Arquivo da Revista Impressão 3 Pinti Editora e Gráfica Tiragem 10 mil exemplares Revista Doce Mar de Minas Av. Com. Francisco Avelino Maia, 3866 – Passos/MG – 37902-138 Fone: (35) 3522-6252 www.facebook.com/docemardeminas

odocemardeminas@hotmail.com Envie a sua história ou curiosidade relacionada ao “Doce Mar de Minas”

nesta edição 08 ESPECIAL O retorno às origens

12 ROTEIRO DO LAGO Imensidão das serras e vales

16 ARTESANATO Arte e natureza num só cenário

20 CAPA Um mar e uma serra que só Minas tem

26 EMPREENDIMENTO Terramare: aeródromo e balsa em fase final

30 AERONÁUTICO Novidades no ar, na terra e na água

36 PAISAGISMO Cizinho carrega na alma as belezas do Lago de Furnas

40 DESIGN Moda e Arquitetura em pura sintonia

44 SUSTENTABILIDADE Momento ideal para o desenvolvimento

52 NÁUTICA Navegando dentro de casa

54 GALERIA Casa Terramare e Pier JTR

55 GASTRONOMIA Traíra Petisco com batata da casa

60 DESENVOLVIMENTO Guapé na rota dos milionários

62 TURISMO DE AGRONEGÓCIO Leite e gado para o mundo

68 MERGULHO Uma profissão arriscada

71 PALAVRA DO TURISTA Perfeito, impressionante!


PALAVRA DO DIRETOR

LEITORES

Minas de todos nós. Minas de quem nasceu aqui, de quem veio e gostou ou daquele que a escolheu como a sua terra. Nesta edição compartilhamos com todos – mineiros ou não – do olhar apaixonado de um dos “da terrinha” mais influentes no cenário político nacional: Aécio Neves, que fala sobre as Minas Gerais que o encantam. Terra que o neto do ex-presidente Tancredo Neves considera de grandes oportunidades e de belezas raras, cantada em versos e prosas por conterrâneos ilustres como os mestres Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade. Terra escolhida como promissora por investidores que nela apostaram como polo para o desenvolvimento imobiliário e turístico, como demonstram os textos sobre Guapé e o evento de aviação sediado num resort em Formiga. Falando em aviões, vê-se que o Mar de Minas decola também para outras formas de turismo, como o de negócios agropecuários, que em abril movimentou a economia local e regional durante o tradicional leilão de gado da Fazenda Santa Luzia, em Passos. Se a iniciativa privada trabalha a todo o vapor, a administração pública também exibe os esforços para apoiar a vocação turística do Lago de Furnas e Serra da Canastra. É o que nos falam nessa edição o presidente da Eletrobras Furnas, Flávio Decat de Moura, e o subsecretário de Política Urbana da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), Renato Andrade. Nas próximas páginas preparadas com esmero por nossa equipe, você vai, enfim, apreciar belíssimas paisagens, reportagens com personalidades interessantes e atrativos turísticos que só podem ser encontrados aqui na Doce Mar de Minas.

Muito bom dia a todos os envolvidos no expediente dessa simplesmente maravilhosa revista. Uma colega aqui de Furnas-São José da Barra/MG me presenteou com um exemplar da segunda edição e fiquei deslumbrado com tamanha qualidade em uma revista assim, tão nova. Gostaria de obter os próximos exemplares, pois realmente, essa revista enaltece a Região Mineira e faz com que todos os seus privilegiados moradores passem a dar ainda mais valor na preciosidade que se tem de usufruir esta estonteante beleza. Deixo registrado então, meu agradecimento e sinceros votos de sucesso total nas próximas edições, pois com certeza, serei eu um de seus mais aclamados leitores. Luiz Roberto da Silveira

São José da Barra/MG

Primeiramente parabéns pela revista, artigos, impressão gráfica, tudo fantástico. Sou da cidade de Franca/SP e hoje para meu deleite, chegou em minhas mãos a segunda edição da revista. Como já falei, os artigos são ótimos, principalmente para quem como eu e meus familiares, costuma frequentar para lazer, pesca e camping esse “marzão” de Minas. Uma vez mais, parabéns pela produção esmerada de “Doce Mar de Minas”. Icaro Fuchs

Franca/SP

Sou presidente do Codema (Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente) de Varginha/MG e conselheiro pela Faemg (Federação da Agricultura de Minas Gerais) no Copam-Sul (Conselho de Política Ambiental). Gostaríamos de divulgar o trabalho desta excelente publicação em nossas reuniões e gostaríamos de receber uma assinatura da Revista. José Carlos D’Alessandro Bueno

Prefeitura Municipal de Varginha/MG

Aproveite a leitura! Bolivar Filho

Diretor da Editora Doce Mar

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ESPECIAL

O retorno

às origens

O mineiro de Belo Horizonte Flávio Decat de Moura, 64 anos, é engenheiro elétrico e eletrônico. Formado em 1969 pela Universidade Federal de Minas Gerais, iniciou sua carreira profissional na Usina de Furnas, município de São José da Barra, onde, no início de junho, esteve em visita como presidente da Eletrobras Furnas (antiga Furnas Centrais Elétricas)

Convidado a assumir a presidência de Furnas pela presidente Dilma Rousseff, Decat traz em seu currículo empresas de peso no setor elétrico. Foi diretor da Companhia 8 | DOCE MAR DE MINAS

Energética de Minas Gerais (Cemig), presidente da Eletronuclear e diretor da Eletrobras. Em entrevista à Doce Mar de Minas, ele fala sobre o retorno ao local

onde iniciou sua carreira há 41 anos, destaca os compromissos que assumirá na sua gestão e tece elogios às belezas naturais do Lago de Furnas e seu entorno.


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DMM - Qual a importância da Usina de Furnas no sistema elétrico nacional? Flávio - Além de representar um marco na construção de grandes hidrelétricas no Brasil, a Usina de Furnas possibilitou a regularização das vazões do rio Grande e a implantação de outras oito centrais elétricas em seu leito, com mais de 6 mil megawatts. Na área da usina estão sediadas importantes unidades da empresa, como o Departamento de Produção Minas, o Centro de Operação Regional Minas, o Centro Técnico de Ensaios e Medições, a Estação de Hidrobiologia e Piscicultura, o Centro de Treinamento de Furnas, o Centro de Treinamento de Controle de Emergências e a Divisão de Prestação de Serviços de Recursos Humanos Minas Gerais.

DMM - Foi o reservatório da Usina de Furnas que, ao banhar 34 municípios, formou o chamado “Mar de Minas”, hoje um grande impulsionador do turismo no Sudoeste Mineiro. Como Furnas pode apoiar essa vocação? Flávio - A usina produz riqueza para os municípios banhados por seu reservatório através de tributos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e a Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH). No ano passado, a usina repassou R$ 10,85 milhões a 40 cidades a título de compensação. Nosso maior interesse é ter o lago preservado com sustentabilidade, o que é bom tanto para a operação da usina quanto para o bem-estar da população do entorno. Apoiaremos projetos estruturantes, como a viabilização da hidrovia e o tratamento do lixo nos municípios, que poderá gerar até mesmo energia e renda a partir dos resíduos. Estas ações e o incentivo que queremos dar às atividades culturais e esportivas serão o suporte para desenvolvermos o grande potencial turístico da região.

“Apoiaremos projetos estruturantes, como a viabilização da hidrovia e o tratamento do lixo nos municípios, que poderá gerar até mesmo energia e renda a partir dos resíduos” 10 | DOCE MAR DE MINAS

DMM - Qual tem sido a participação de Furnas na questão do saneamento básico? Flávio - A parceria entre a empresa e a Alago (Associação dos Municípios do Lago de Furnas) para o saneamento básico dos municípios do entorno do Lago de Furnas remonta a 2004, quando destinamos R$ 400 mil para o diagnóstico das condições de saneamento em 52 municípios. Em dezembro do ano passado, Furnas e o Ministério das Cidades receberam da Alago, em Brasília, os projetos de saneamento básico de 35 municípios. A empresa investiu cerca de R$ 4 milhões na iniciativa. DMM - Quais são os principais programas sociais e ambientais na região da Usina de Furnas? Flávio - A Estação de Hidrobiologia e Piscicultura cria alevinos para o repovoamento planejado dos reservatórios da empresa nas bacias dos rios Grande e Paranaíba. A unidade também monitora a qualidade da água nas hidrelétricas operadas por Furnas. Já o horto florestal produz mudas de espécies nativas para replantio em áreas do reservatório, bem como para doação a entidades públicas e privadas. Projetos sociais são desenvolvidos com a participação de Furnas, de empregados voluntários e da comunidade do entorno da usina com foco em geração de emprego e renda, cidadania, educação ambiental e promoção da igualdade de gêneros, tais como Tecer e Crescer, Peixe Vivo, Aldeia da Cidadania, Ação Social Dia da Mulher e Amigos da Natureza. DMM - Qual o objetivo de sua visita à Usina de Furnas e o que achou das belezas naturais no entorno do lago? Flávio - Promovemos em junho, na usina onde começou nossa história, a primeira reunião de trabalho itinerante, que será levada a outros oito polos regionais da empresa. Cerca


de mil colaboradores da hidrelétrica e de outras cinco unidades próximas puderam conversar e debater com o presidente, diretores e gerentes temas como gestão de pessoas, relações sindicais, planejamen-

to estratégico e o futuro de Furnas. Para mim, este encontro teve um caráter emocional, pois retornei à usina onde iniciei minha carreira no setor elétrico, ainda na década de 70. Foi muito bom rever antigos compa-

nheiros, visitar as instalações bem cuidadas da hidrelétrica, apreciar a exuberância e os atrativos naturais do lago e estreitar as relações com essa dedicada e competente força de trabalho de Furnas.

Conheça o perfil profissional de Flávio Decat • Logo após se formar, ingressou em Furnas, trabalhando como engenheiro na área de Manutenção, na Usina de Furnas, tendo chegado a Chefe da Usina de Mascarenhas em 1974. • Em 1977 foi trabalhar no Rio, exercendo as funções de Adjunto do Departamento de Operação do Sistema. O período em que trabalhou em Furnas foi muito importante em termos de aprendizado e de convívio com profissionais de grande competência técnica e gerencial. • Em 1982 foi cedido para Itaipu, onde teve a oportunidade de trabalhar diretamente com John R. Cotrim - primeiro presidente de Furnas Centrais Elétricas - de quem foi assistente por quatro anos. • Em 1987 assumiu a área de Engenharia, tendo sido, por quatro anos, responsável pelo projeto daquela extraordinária obra. Saiu de Itaipu em 1992 para assumir a Diretoria de Produção da Eletrosul, onde ficou por dois anos. • Retornou a Itaipu como Diretor Técnico, cargo que exerceu por cerca de dois anos. Posteriormente foi Vice-Presidente da Enersul, concessionária de distribuição de energia elétrica do Mato Grosso do Sul, até a sua privatização em 1997. • Em 1998 foi para a iniciativa privada e passou a ocupar o cargo de Diretor de Desenvolvimento da Sithe Energies, uma empresa internacional de produção independente de energia, com sede nos Estados Unidos, até abril de 2000, quando a empresa fechou seus escritórios no Brasil. • No dia 14 de fevereiro de 2011 tomou posse como presidente de Furnas.

Flávio Decat com funcionários na Usina de Furnas, em São José da Barra

O Sistema Eletrobras Furnas A Eletrobras Furnas, antes denominada Furnas Centrais Elétricas, nasceu com o desafio de sanar a crise energética que ameaçava, em meados da década de 50, o abastecimento dos três principais centros socioeconômicos brasileiros - São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Com o objetivo de construir e operar no rio Grande a primeira usina hidrelétrica de grande porte do Brasil - a Usina Hidrelétrica de Furnas, com capacidade de 1.216 MW - foi criada em 28 de fevereiro de 1957, através do Decreto Federal nº 41.066, a empresa Central Elétrica de Furnas. A empresa começou a funcionar efetivamente em 1963, em Passos/MG. Em 1º de junho de 1971, a sede foi transferida para o Rio de Janeiro e a Empresa ganhou um novo nome: Furnas - Centrais Elétricas S.A., que melhor expressa a proposta de construção de um conjunto de usinas. Hoje, a Eletrobras Furnas está presente no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Paraná e Rondônia. A Empresa conta com um complexo de 15 usinas hidrelétricas e duas termelétricas, totalizando uma potência de 11.365 MW, sendo 8.971 MW instalados em usinas próprias. Conta, ainda, com mais de 20 mil km de linhas de transmissão e 51 subestações, garantindo o fornecimento de energia elétrica em uma região onde estão situados 51% dos domicílios brasileiros e que responde por 65% do PIB brasileiro. Fonte: www.furnas.com.br

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ROTEIRO DO LAGO Imagens: Conrado Andrade

Imensidão das

serras e vales Uma expedição organizada pela Compadres Turismo, especialmente para esta edição da Doce Mar de Minas, fez a travessia entre São João Batista do Glória e São José do Barreiro a bordo de um jipe 4x4. Todos os detalhes foram registrados para você se programar e conhecer in loco essa aventura inesquecível

O lado sul da Serra da Canastra reserva lugares de inigualável valor natural e beleza, como um gigantesco jardim por onde correm rios, centenas de cachoeiras, e vivem espécies da fauna e flora brasileira. É um dos mais diversificados ecossistemas do planeta e diversas espécies ainda não foram catalogadas por cientistas. O lugar que oferece esse espetáculo, um bucolismo incrível e uma infini12 | DOCE MAR DE MINAS

dade de atrações naturais, fica às margens férteis do vale do Rio Grande e oferece dois roteiros imperdíveis: Serra da Babilônia e Vale dos Canteiros. Inicialmente demarcados para integrar o Parque Nacional da Serra da Canastra, a Serra da Babilônia e o Vale dos Canteiros pertencem ao bioma Cerrado, no Sudoeste de Minas Gerais, e contam com aproximadamente 130 mil hectares de serras e vales.

O Vale dos Canteiros leva esse nome por concentrar extensões de terras férteis que, antes da chegada do homem, ao sabor da natureza e do cerrado, formavam imensos canteiros floridos. “Nossa primeira parada, de um dia, é na Pousada Canteiros, de propriedade do casal Joaquim e Noélia, moradores que tiram do ecoturismo e da agricultura de subsistência o seu sustento e por isso são verdadeiros guardiões do vale.


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Preservaram os costumes primitivos que herdaram de seus ancestrais, mantendo a arquitetura rústica das antigas casas e a culinária caipira, que são grandes atrativos do local”, conta Conrado Andrade, proprietário da Compadres Turismo. A expedição visitou as principais cachoeiras do vale, entre elas a Gruta do Lobo Guará, que escorre da serra numa grota que remonta aos primórdios da natureza selvagem. Na Cachoeira do Barulho - com seus 32 metros de queda que dão a magnitude do patrimônio natural do Vale dos Canteiros - os mais aventureiros praticam descida de rapel. Os caminhos do Vale dos Canteiros são originalmente utilizados pelos agricultores e pecuaristas, os legítimos donos das terras, e por isso os passeios são todos a bordo de veículos 4x4, cavalos ou motos. As cachoeiras do Oratório, da Capivara e da Grinalda são quedas d’água do mesmo ribeirão, que recebe as águas de todo o vale e faz a alegria dos ecoturistas. A prática das caminhadas ecológicas é comum e necessária para desvendar este pedaço preservado de Cerrado.

Seguindo viagem, o grupo pegou a estrada rumo à grande Cachoeira do Quilombo. Neste percurso se avistam as confluências das serras, formando uma paisagem extremamente diferenciada, digna dos grandes Parques Nacionais. Dali, pode-se atalhar e chegar até a cidade de Vargem Bonita, para passeios até a Nascente do Rio São Francisco.

“Atravessamos, com a força dos 4x4, o Ribeirão Grande e paramos em um areal bem sombreado, de onde se tem a contemplação da cachoeira, que cai da Serra em forma de uma grande escada, em um dos mais belos espetá-

culos da natureza. No local, banho de cachoeira e piquenique não podem faltar”, aconselha Conrado. Seguindo o roteiro, após subir um trecho bem rústico de estrada, o grupo entrou no vale da Serra da Babilônia, conhecido também como “Vão da Babilônia” pelos seus moradores. Ali moram dezenas de famílias que vivem da agropecuária e do ecoturismo. “Nosso destino é a Pousada Babilônia, de propriedade de Reinaldo, um morador típico do local que tem uma paixão indescritível pelo lugar. Na pousada vamos encontrar o legítimo queijo da canastra e a famosa cachaça mineira, que são atrativos a parte, sem contar o tempero mineiro da carne na lata e o frango caipira”, conta. Neste local os visitantes puderam fazer passeios diferenciados, como a “berroterapia”, onde se aventuraram em uma das muitas grotas e fendas da serra e se depararam com um riacho de águas cristalinas e gélidas, que revigoram e lavam a alma.

Mirante dos Canteiros Cachoeira Grinalda

Cachoeira Canteiros

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Mirante da Canastra


“Após a refeição, já com os cavalos preparados, é hora do passeio ‘aquavalo’, uma cavalgada na qual os animais nadam com os turistas montados. Reinaldo treinou os cavalos e é um dos passeios mais recomendados no Vão da Babilônia”, aconselha Conrado. Após uma boa noite de sono, o canto do galo despertou os integrantes da expedição. Depois de um bom café da manhã mineiro, seguiram rumo à Serra Branca, onde uma íngreme subida os esperava. “A subida, no município de Delfinópolis, nos leva ao Chapadão da Babilônia, um platô de cerrado a mais de 1200 metros de altitude, de onde podemos reparar nos muros ou cercas de pedra, que antigamente serviam de marcos para os fazendeiros. E as paisagens deslumbrantes da Canastra, com seu grande paredão e a Cachoeira Casca D’Anta a leste, e a oeste o Vão dos Cândidos, que é uma fenda na Serra rumo ao município de Sacramento”, explica. A próxima parada do grupo foi na igrejinha da Serrinha do Carvão, onde foram recebidos por Edmar e Simone, pecuaristas locais que despontaram para o ecoturismo e hoje recebem os turistas com muita disposição e hospitalidade, servindo um belo e tradicional café da tarde. Na igrejinha está um dos melhores e mais acessíveis mirantes da Canastra. “A sensação que temos é de estar no mesmo nível do maciço paredão de rocha, que tem 300 metros de altura. A natureza se encarrega de proporcionar um ‘ventilador’ agradabilíssimo, convidando para um pôr do sol que definitivamente ficará em nossas memórias”.

Descendo o morro do Carvão, o grupo chegou ao distrito de São José do Barreiro, município de São Roque de Minas, onde pernoitou. O ‘Barreiro’, como é carinhosamente conhecido, é a localidade mais próxima da Cachoeira Casca D’Anta, na portaria 4 do Parque Nacional da Serra da Canastra, distante 9 km do distrito. No dia seguinte a expedição seguiu rumo à Casca D’Anta, com seus 186 metros de queda. É o principal

atrativo do Parque, juntamente com a Nascente, e a portaria 4 é a que mais recebe turistas. “Passamos por trilhas na mata ciliar do rio e chegamos à sua base, a magnitude toma conta de quem a conhece, mostrando o potencial ambiental desta região, o maravilhoso berço do Rio São Francisco, rio de integração nacional que leva riqueza e fertilidade para o nordeste brasileiro”, finaliza Conrado.

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ARTESANATO Imagens: Piettro Cavalera

Arte e Natureza num só cenário A natureza se encarregou da beleza cênica e a professora Maria Albina Zero Morais, Nina, se incumbiu de dar uma forcinha ao local criando uma loja de produtos artesanais integrado ao bosque: a Vivenda do Rio. A loja foi toda idealizada por Nina e sua execução acompanhada pelo arquiteto Marcelo Morato, de maneira que se funde à natureza, num espaço de 5 mil m², onde canários cantam no 16 | DOCE MAR DE MINAS

final da tarde. A interferência com concreto foi a mínima possível. Natural de Pedregulho/SP, Nina conta que quando foi morar em Furnas, há 23 anos, ninguém queria aquela casa, pois ficava distante do restante da vila. “Recordo-me que falei: eu quero essa casa. Vislumbrei algo diferente para este espaço. E quando, anos mais tarde, a empresa negociou as residências, me programei para o que havia

idealizado anos atrás. Então, há seis anos inaugurei a Vivenda do Rio”, diz a empresária. “Confesso que logo ao chegar nesta região me apaixonei pelo tear mineiro, e como eu recebia muitas visitas, tinha sempre uma lembrancinha em casa. Vi neste aspecto que poderia ter coisas que interessariam também a quem passasse por aqui. Nasceu a vontade de comercializar. Meu filho que


estava morando em Londres foi um incentivador da minha ideia, alegando que no exterior o artesanato é muito valorizado, que eu estava no caminho certo”, explica Nina. “Queria uma loja tão original quanto Minas”. Norteada por essa ideia, Nina programou sua loja, que hoje oferece aos moradores e turistas opções em roupas, acessórios, quadros, móveis artesanais, cerâmica, aramados, lustres, cristais, arranjos florais e toda a linha da tecelagem mineira (colchas, cortinas, almofadas, jogos americanos, mantas, entre outras peças). Ela prioriza fibras naturais como juta, taboa, apuí, junco, vime, palha de milho, fibra de bananeira e de coqueiro, além do linho para as toalhas e cortinas. Busca peças em Tiradentes, Prados, Belo Horizonte, Maria da Fé, Carmo do Rio Claro, Muzambinho, Pratápolis, Uberaba, Passos, entre outras. Nina conta também com Patrícia Yamamura para a confecção de patchworks, Daniel Alves para as pinturas em madeira de demolição, além de colaboradores locais para a fabricação própria de peças exclusivas em móveis brutos. Apesar de ser uma loja voltada para o artesanato mineiro, a proprietária traz de outros estados peças certificadas pelo Prêmio TOP 100 de

Artesanato, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), como os cestos em fibra de trigo de Santa Catarina e as redes de algodão orgânico do Ceará.

“Quando fecho uma negociação, entrego ao consumidor não apenas um produto, mas um conceito” “Gosto de ir aos locais, ver o que estão fazendo de novidades; em alguns casos oriento o que quero, sem interferir no estilo do artesão. Tenho conseguido parcerias de sucesso com artesãos da região que conseguem absorver e transmitir no seu trabalho o melhor de Minas. Meu grande prazer é captar uma peça feita à mão por gente mineira e introduzi-la em espaços modernos de clientes de bom gosto, humanizando e dando charme ao ambiente”.

“Cada venda acaba sendo verdadeiramente artesanal: um autêntico trabalho de paciência, respeitando a individualidade de cada cliente. Quando fecho uma negociação, entrego ao consumidor não apenas um produto, mas um conceito, uma história por trás de cada objeto. O artesanato não se rende ao perfil padronizado das grandes lojas e dos produtos em série. Cada peça tem uma peculiaridade e isso faz com que o cliente também se sinta especial”. A loja comercializa roupas de uma empresa passense, também por conta da filosofia: “são vestimentas confeccionadas em matérias-primas naturais, utilizando botões de fibra de coco, madeira ou madrepérola, conferindo ao mesmo tempo beleza e conforto”. Os clientes são de vários lugares do Brasil, principalmente de Ribeirão Preto, Franca, São Paulo e Belo Horizonte. “Mas temos turistas fiéis de Campinas, Mogi Guaçu, Nuporanga, Piracicaba, Batatais; os passenses e paraisenses são excelentes clientes também”, finaliza.

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CAPA Imagens: Cadu Gomes

Aécio Neves se retirando do Palácio da Liberdade no dia da entrega do mandato ao governador Antonio Anastasia, ao lado de sua filha, Gabriela, após ter recebido as honras da Guarda dos Dragões da Inconfidência

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“Minas Gerais abriga um volume imenso de belezas naturais únicas, que, somadas à diversidade cultural e à hospitalidade de nossa gente, tornam o nosso estado um dos mais importantes destinos turísticos do Brasil”

Um mar e uma serra

que só Minas tem “Minas é mais do que a terra em que nasci. Minas é a minha escolha, o meu amparo e a minha esperança.” É dessa maneira carinhosa que o ex-governador de Minas Gerais e senador Aécio Neves define sua relação com o estado onde nasceu, há 51 anos. O olhar sobre a Minas de Aécio está descrito nas próximas páginas com pinceladas de poesia - típicas na fala desse belo-horizontino que deixa, por alguns instantes, o Aécio político de lado e nos mostra um homem preocupado também com a cultura, o meio ambiente, a qualidade de vida e a gente mineira. Para o filho do ex-deputado Aécio Ferreira da Cunha e de Inês Maria Tolentino Neves, neto do ex-presidente da República Tancredo Neves, pai de Gabriela Falcão Neves da Cunha e irmão de Andréia e Ângela, é fácil falar das belezas de Minas Gerais, do Lago de Furnas e da Serra da Canastra. Com relação ao patrimônio histórico, Aécio garante que temos uma grande variedade que deve continuar preservada.“Se guardamos o maior patrimônio histórico

do País e o mais representativo tracejo da sempre surpreendente Estrada Real, temos também um expressivo e denso turismo religioso tradicional. Se há um farto turismo rural e ecológico, de aventura e condições únicas para Foto: Mauricio Elias

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Aécio Neves em uma de suas visitas à cidade mineira de Diamantina

a prática de esportes radicais, há a Minas moderna das grandes cidades, por onde espalham-se cultura, talento e inovação”. Ainda conforme o mineiro, que sempre que pode, está na capital, a multiplicidade de alternativas une a Minas tradicional à Minas cosmopolita. Nela, misturam-se e integram-se pelas nossas terras mais de meia centena de circuitos especialmente forjados para proporcionar uma experiência única àqueles que nos visitam. “Surpreendemos os visitantes de muitas formas: pelas nossas vastas paisagens que acoplam vales e montanhas, climas de diferentes tons, e o sabor de uma culinária incomparável, reconhecida mundo afora”, salienta. Os circuitos do Lago de Furnas e da Serra da Canastra, na visão de Aécio, são pontos altos desse mapa turístico. No seu itinerário, os amantes das coisas de Minas têm a oportunidade de vivenciar alternativas variadas de entretenimento e descanso, harmoniosamente equilibrados por uma interessante e moderna rede de serviços de qualidade. 22 | DOCE MAR DE MINAS

Navegar pelos 1.440 km² de Furnas, o maior lago artificial de Minas, gerado pelo represamento do Rio Grande e que tem extensão quatro vezes maior que a Baia de Guanabara, é conhecer o que nós, mineiros, chamamos de “O Mar de Minas”. “A tranquilidade e a beleza natural das suas cachoeiras, seus canyons e os grandes paredões rochosos o tornam um atrativo ideal para quem quer fugir da correria do dia-a-dia e das grandes cidades”, afirma o ex-governador.

“Essas são algumas das nossas muitas Minas de que nos falava o mestre Guimarães Rosa, que se adensam e se aprofundam em uma só, como a que vislumbrara em seus versos o poeta Carlos Drummond. Todas, chão onde estão as raízes da brasilidade e onde primeiro sonhamos a ideia de um país”

Aécio Neves e Itamar Franco, senadores que buscam melhorias para o povo mineiro


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Na Canastra, onde estão as nascentes do Velho Chico, podemos interagir com uma formidável diversidade biológica e diferentes ecossistemas, espécies raras, algumas ameaçadas ou em perigo de extinção. “Impressiona constatar que o ‘rio da integração nacional’ surja de forma quase mágica, de um mínimo filete d’água e pouco depois se transforme em uma cachoeira esplêndida de cerca de 200 metros de queda, e outras mais, dispostas caprichosamente por este chapadão em forma de baú (por isso o nome Canastra)”, ressalta Aécio. Espalham-se pelo parque maravilhosos sítios históricos e arqueológicos, bem como objetos de herança histórico-cultural, representada por pinturas de caverna, agulhas de osso, machados de pedra e cerâmica.

“Impressiona constatar que o ‘rio da integração nacional’ surja de forma quase mágica, de um mínimo filete d’água e pouco depois se transforme em uma cachoeira esplêndida de cerca de 200 metros de queda”

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Realizando sonhos Em março de 2010, quando ainda era governador, Aécio Neves e o vice Antonio Anastasia entregaram, no Sul de Minas, duas obras historicamente demandas pela população: a reforma e ampliação do aeroporto de Passos e a ponte deputado Tristão da Cunha – nome de seu avô materno -, sobre o Rio Grande, ligando Passos a São João Batista do Glória. Ambas são obras que proporcionam facilidade para o turismo e alavancam a economia de diversas cidades do Sul de Minas. Na época Aécio salientou seu compromisso pessoal que assumiu com o povo da região em entregar as obras. “Lembro bem quando estive aqui, há algum tempo, dizendo que essa ponte, demandada há 70 anos, era um compromisso pessoal meu com a população dessa região. O aeroporto também precisava ser revitalizado porque essa é uma região de forte atividade econômica e ele induz o crescimento”. O ex-governador fez muito por Minas no sistema aeroviário, com reformas e aparelhamento de diversos aeroportos com a criação do Programa de Revitalização dos Aeroportos (Proaero) em todo o estado.


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EMPREENDIMENTO

Em breve, visitantes poderão voar até o Terramare Península

Terramare:

aeródromo e balsa em fase final Sofisticação, comodidade e praticidade são alguns dos substantivos que o Terramare Península busca oferecer aos clientes e visitantes do empreendimento imobiliário e turístico, em Guapé. Encurtar distâncias é outra ação que os investidores impõem ao complexo residencial de alto padrão e sem precedentes e, para isso, a pista de pouso – aeródromo - e a balsa estão em fase final de construção. 26 | DOCE MAR DE MINAS

Os interessados em desfrutar das belezas cênicas da região do Lago de Furnas já podem se preparar para comemorar, pois o aeródromo fica pronto nos próximos dias. A pista de aproximadamente 800 metros, com 30 metros de margem de segurança nas laterais, proporciona confiança e conforto aos pilotos. “O Terramare fica em um local belíssimo às margens da represa e ao

lado do Restaurante Píer JTR, o mais requintado da região. Os pilotos e proprietários vão poder fazer aquele voo de sábado ou domingo para experimentar uma excelente gastronomia com uma vista única, conhecer um local paradisíaco e voltar para suas bases ao fim da tarde”, atesta o engenheiro agrônomo e empresário rural Marcos Miyazaki, frequentador da região do lago.


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Aqueles que preferirem chegar pela água, em lancha ou pela balsa, poderão curtir momentos inesquecíveis junto à natureza, pois a paisagem exuberante dos trechos que ligam Guapé ao Terramare e Capitólio à península é única. A balsa até o Terramare Península sairá do porto guapeense, com capacidade para fazer a travessia de oito veículos em um tempo estimado de oito minutos.

O “Mar de Minas” pelos céus Avistar do céu os caminhos do Vale da Babilônia e o extraordinário chapadão da Canastra. Deleitar-se com o visual do Cerrado, admirar da janela a nascente do rio São Francisco e a sua primeira queda, a cachoeira Casca D’Anta. O voo de chegada a esse mar de água doce e clara é uma inesquecível experiência. “Para quem pilota pequenos aviões e vive nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro é uma viagem acessível e fácil para conhecer um paraíso entre as montanhas. E quem é da aviação executiva pode ampliar seus horizontes de lugares mais distantes”, opina o mineiro Marcos Miyazaki. Miyazaki pertence à classe de pilotos que se acredita ser a mais feliz: o piloto desportivo, que voa por prazer e nunca por obrigação. Nos fins de semana, parte com a família para conhecer novos lugares e pessoas, com a distância e o tempo encurtados. 28 | DOCE MAR DE MINAS


Além da facilidade de voar até o Lago de Furnas, Miyazak destaca que se trata de um desses lugares incríveis que surpreendem pela beleza, natureza, comida, atividades náuticas e gente da melhor qualidade. Onde pousar As opções de pouso são variadas de acordo com o local de hospedagem. Próximo à barragem da represa existe a pista asfaltada de Furnas SBFU. É uma ótima opção de aeródromo para aviões de médio e pequeno porte, com segurança e vigia 24 horas, devendo o pouso e a permanência ser coordenados antecipadamente conforme descrito no ROTAER. É bom providenciar com o hotel ou pousada o traslado ao destino final.

Marcos Miyazaki curte a visão panorâmica da Serra da Babilônia Uma pista excelente que sempre tem Citations, Cirrus e outras aeronaves nos finais de semana é a pista de Piumhi SNUH, onde também se pode contar com toda a segurança para deixar a aeronave. O balizamento se encontra em processo de homologação. Fica a 25 km de Capitólio e a 30 km de Escarpas do Lago. Em Escarpas do Lago, bairro de Capitólio, existe uma pista municipal de terra, tornando possível fazer um passeio com retorno no mesmo dia ou então coordenar com um vigia local a permanência da aeronave. Dentro desse bairro náutico existem inúmeros helipontos particulares que podem ser alugados e ainda o heliporto do Condomínio Escarpas do Lago, com quatro helipontos e abastecimento.

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AERONÁUTICO Imagens: Cleiton Hipólito

Novidades no ar, na terra e na água

Resort mineiro sediou pela segunda vez encontro de aviadores da Cirrus Brasil, nos dias 27 Céu claro, temperatura amena, máquinas potentes e boa gastronomia entre amigos. Às margens do Lago de Furnas, o cenário foi inspirador para o Fly Inn Cirrus, encontro de aviadores realizado no FurnasPark Resort, em Formiga, de 27 a 29 de maio. Promovido pela Cirrus Brasil, representante da norte-americana Cirrus Aircraft, o evento propõe uma confraternização entre proprietários da mar30 | DOCE MAR DE MINAS

a 29 de maio. A empresa é representante da Cirrus Aircraft, fabricante dos aviões SR20 e SR22, os mais vendidos no mundo na categoria monomotor de quatro lugares

ca, bem como a oportunidade de troca de informações e comercialização de produtos. Participaram do evento da Cirrus as empresas parceiras Bradesco, Cotia, Consórcio Unilance, BR Aviation, Astronic Manutenção Aeronáutica, Aviation Systems Manutenção Aeronáutica, e ainda as concessionárias EuroVille BMW / Euroville Mini e a YatchBrasil Motorboats, possibilitando ao visitante


FurnasPark Resort. Você merece estar aqui! Às margens do Lago de Furnas, na região de Formiga, desfrute das belezas do “Mar de Minas” Todo o conforto, requinte e sofisticação de um Resort ao seu dispor. O melhor da gastronomia internacional e a mais deliciosa culinária mineira, pratos elaborados com bom gosto e requinte. Um moderno Centro de Convenções completamente equipado, para atender e surpreender suas expectativas, assim como um agradável espaço para coffee-break e uma ampla sala de apoio. Acomodações diferenciadas com conforto e sofisticação. São elaborados pacotes de lua de mel, eventos corporativos e roteiros para a família toda. Programações e espaços especiais, feitos especialmente para você: cinema, piano bar, scotch bar, bar de piscina, academia, sala de jogos, quadras de tênis, campo de futebol society, 600 metros de praias e uma belíssima piscina com 1 milhão e meio de m³ de água com rio lento; raias olímpicas e SPA aquecido com hidromassagem. O acesso é uma de nossas maiores vantagens. Recepcionamos sua aeronave através de uma pista de pouso exclusiva com 790 metros, sem obstáculos. Por carro o trajeto é realizado pela MG-050. E para os amantes das águas pode-se optar por desembarcar na marina.

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conhecer automóveis e embarcações de luxo, expostos no local. “Trata-se de um evento ‘ar, água e terra’, proporcionando ao proprietário de Cirrus um fim de semana inesquecível”, define André de La Touloubre, gerente de marketing da Cirrus Brasil. Essa é a segunda vez que o hotel de Formiga sedia o Fly Inn Cirrus. “O encontro vem sendo realizado nos últimos quatro anos em vários estados do Brasil, e em Minas a expectativa é que se torne anual”, promete o presidente da Cirrus Brasil, Sérgio Beneditti. Durante o fim de semana do evento, o resort recebeu 36 aeronaves e 150 visitantes. “Superamos o número de participantes do evento em 2010. A localização do hotel, o paisagismo e o cenário do lago agradam muito ao turista”, informa Célio Bueno, gerente do FurnasPark. O empresário do setor de siderurgia em Divinópolis, Fábio Lúcio Notini, é proprietário de um Cirrus SR22 há dois anos. Ele esteve presente nos dois eventos da empresa de aviação e conta que seu interesse pela aeronave é comercial, utilizando cerca de 60 horas por ano. “Raramente uso o avião a passeio, ele me atende no trabalho, acaba sintetizando meu tempo, porque viajo muito entre Divinópolis/MG e Ron-

Fábio Lúcio aterrisa em seu Cirrus SR22 e sai com os amigos para um passeio em sua lancha

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donópolis/MT; para Correntina/BA; Cuiabá/MT e também para São Paulo/ SP. Sei que os aeroportos foram bem aparelhados pelo ex-governador Aécio Neves, melhorando as pistas, mas meu hobby é uma lancha”, explica, ligando uma Phoenix 230 para fazer um passeio pelo Lago de Furnas. Investimentos O proprietário do FurnasPark Resort, Paulo Alves, é natural de Formiga e viu, após anos morando em outros estados e até mesmo em outros países, a oportunidade de ingressar num dos mercados que mais cresce no mundo: o turismo.

Paulo Alves aposta no potencial da região

Ao criar o resort, o empresário se preocupou com que o turista pudesse ter as várias opções de chegada, por terra, pela água e pelo ar. Piloto há 12 anos e também dono de um Cirrus, Alves apostou na oferta de uma pista para diferenciar a hospedagem. “Somos um dos poucos resorts do Brasil com pista de pouso desse nível. Além de proporcionar conforto ao turista que opta pelo transporte aéreo, também favorece a realização de eventos empresariais”, afirma o empresário, informando que um centro de convenções maior que o atual já está em projeto no hotel. “A pista de pouso tem toda a infraestrutura necessária. São 790 metros e é reconhecida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) com prefixo

Os estandes e as máquinas em exposição

SWVW”, informa o gerente do resort, Célio Bueno. Para Paulo Alves, o “turismo é uma indústria sem chaminé. Junto com as indústrias vêm as chaminés que poluem. O turismo é o progresso sem degradar o meio ambiente”. Na opinião do empresário, a região não deve ter medo de mostrar o que tem de melhor. “Há clientes dispostos a pagar por uma qualidade superior, por isso é preciso modernizar e profissionalizar os produtos e serviços turísticos, desde as peças de artesanato até a hospedagem”, opina o empreendedor hoteleiro que investiu em uma instalação de 360 mil m² e emprega 60 funcionários. Visita ilustre O britânico Ian Bentley, vice-presidente e diretor de vendas internacionais da Cirrus Aircraft, desembarcou no FurnasPark na sexta-feira, 27 de maio. Voltando de uma viagem à Austrália, Bentley pilotou seu Cirrus de São Paulo a Formiga, especialmente para prestigiar a etapa mineira do Fly Inn Cirrus. “Se o clima aqui for sempre agradável como hoje, eu vou voltar!”, afirmou Bentley ao receber a reportagem da Doce Mar de Minas. Descontraído, o representante da sede da Cirrus Aircraft contou que aprovou a comida mineira e também foi apresentado à caipirinha.


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Ian Bentley ao lado de um Cirrus SR22: transformou-se na aeronave dos ricaços americanos afeitos por rápido deslocamento

Perguntado a respeito do cenário durante o voo para Formiga, Bentley comentou que o lago domina a vista, a paisagem é exuberante e certamente é uma área muito atraente. “Eu preciso confessar, achei que fosse encontrar uma grande selva, desculpem! (risos)”, brincou o executivo. Bentley afirmou que teve uma surpresa agradável ao chegar e que o cenário se assemelha à região do norte da Inglaterra, onde cresceu. Para ele, do ponto de vista turístico, o Lago de Furnas é o playground para São Paulo. “Uma viagem de seis horas de carro é um trecho um tanto longo, mas um voo de uma hora num Cirrus é muito mais conveniente. Há pessoas estabelecendo alternativas para possuir seu próprio Cirrus”, informa. Segundo o vice-presidente, é crescente o sistema de compra

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compartilhada entre dois ou mais proprietários. O executivo da Cirrus se mostrou interessado em saber como o governo divulga a região do Lago de Furnas para o mundo e comentou sobre o senso comum que ainda prevalece entre turistas estrangeiros, de que os atrativos do Brasil se limitam ao Rio e a Amazônia. “Na Inglaterra também ocorre isso, é difícil tirar as pessoas de Londres para conhecer o interior, que possui muitos atrativos. Todos só querem visitar o Palácio de Buckingham”, comparou, apostando na divulgação do “Mar de Minas”. Aviões em números

de linhas comerciais congestionados e as estradas precárias”, acredita Beneditti. Fabricados em dois modelos, os monomotores Cirrus têm autonomia para sete horas de voo, correspondendo a 2 mil km em linha reta. O modelo SR20 é comercializado a partir de 450 mil dólares e o SR22 por 750 mil dólares. Estrutura de aviação Sérgio Beneditti salientou que Minas é um estado privilegiado na aviação graças ao ex-governador Aécio Neves, que determinou estruturas aeroportuárias. “Existem aeroportos com distâncias de 80 km entre uma cidade e outra. Com isso, Minas está à frente em relação a outros estados. Além do mais, os aeroportos mineiros receberam reformas, as pistas foram asfaltadas e muitos estão preparados para voos noturnos. Com certeza é uma política diferente

A frota de Cirrus no mundo é superior a 5 mil aeronaves, o que torna a marca campeã de vendas na categoria monomotor de quatro lugares. No Brasil são mais de 250 aviões, do Rio Grande do Sul ao Pará, com concentração no Sudeste. O mercado brasileiro é o principal da América Latina, que por sua vez é o segundo mercado da Cirrus, atrás somente dos Estados Unidos. Sediada em Jundiaí, a Cirrus Brasil iniciou a entrega de monomotores em terras brasileiras no Pista de pouso SWVW para os visitantes do FurnasPark Resort ano de 2005. Segundo o presidente da Cirrus Brasil, Sérgio Bene- da nacional, que só se preocupa com os ditti, 70% dos monomotores no Brasil grandes aeroportos”, alfineta. Segundo dados do Programa Prosão usados como ferramenta de trabalho e os 30% restantes por aviadores que pi- aero, do governo de Minas, o sistema lotam por hobby e lazer. Desde sua inau- aeroportuário mineiro conta com 151 guração, a empresa vende em média 50 aeroportos em funcionamento 24h, aviões por ano no país. “A expectativa é com operação visual diurna e noturde um grande mercado a ser desenvol- na. Desses, 45 têm pistas pavimenvido, levando-se em conta os aeroportos tadas com operação visual diurna. Outros 25 têm pista pavimentada e operação visual diurna e noturna com balizamento noturno. Com pistas não pavimentadas são 81 com operação visual apenas diurna.


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Cizinho carrega na alma as belezas do Lago de Furnas

Ele sempre conviveu com o verde das montanhas de Minas Gerais, com a beleza do Lago de Furnas e nasceu em uma cidade cercada de belezas naturais: Carmo do Rio Claro. Mas foi no centro do país, no Distrito Federal, que pôde colocar um pouco de todas essas belezas, que carrega na alma, em muitos projetos de paisagismo. De lá para outros estados e países foi uma questão de tempo. 36 | DOCE MAR DE MINAS

O responsável por essa façanha é Moacyr Vilela Cesar Junior, o Cizinho, que há 25 anos trabalha com paisagismo em Brasília. Segundo o próprio já está comemorando Bodas de Esmeralda, brincando com o tempo de atuação na área. Empresário e paisagista, criou a Garden and Falls Paisagismo Ltda. O paisagismo corre nas suas veias. É um dom que passa de geração em ge-

ração. Na família são 20 paisagistas - entre pai, tios, irmãos e primos - um grande legado de experiência e inovações na área, desde a nomenclatura das plantas, produção, adubação, plantio, projetos, irrigação, iluminação, cascatas e fontes, lagos artificiais e outros. Na arte de criar micro e macro paisagens já atuou em várias cidades brasileiras e em outros países como Portugal e Dubai, nos Emirados Árabes.


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De Minas para o mundo

Atualmente trabalha na construção de um de seus sonhos, a sua casa no entorno do Lago de Furnas, no município carmelitano. Cascatas somadas a muito verde se unem às montanhas e ao Lago, um projeto de espaço livre para arrancar a emoção da alma. “O importante é sempre deixar um cartão postal em cada obra executada, pois outras obras virão através deste cartão”, diz Moacyr. Outra motivação para ele é o trabalho em família. “Minha esposa, Regina, é a coluna mestra da empresa. Divide seu tempo de esposa, mãe, dona de casa e, ainda, cuida do escritório, contatos e área financeira. Uma guerreira incansável. Meu irmão Sebastião Campista, o “Tão”, é chamado de “Fera” no meio paisagístico, na elaboração e montagem de cascatas de pedras, executor de obras, é um artista atrevido. O meu irmão caçula, Marcelo Cesar, é um negociador nato, executor de obras, compras e vendas. Eu compartilho ideias, opiniões, contatos e serviços com eles para o crescimento e bom desempenho da Garden and Falls Paisagismo”, enfatiza.

“O importante é sempre deixar um cartão postal em cada obra executada”

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Dizem que uma divergência no último ano do Ensino Médio o levou para Brasília e lá encontrou o seu destino. Mas, é verdade que de Brasília ele coordenou muitos projetos de paisagismo pelo mundo. “Ver, analisar, ser crítico, ponderar, tudo isso é muito importante na hora de elaborar um novo projeto. A variação climática das regiões, o comportamento e crescimento das gramíneas e das diferentes e milhares de espécies botânicas, faz com que você as utilize nos locais ideais para sobrevivência. Cabe sim, conforme o trabalho, ousar na mistura de plantas de clima tropical com plantas de clima frio ou mesmo de clima seco, desde que seja harmonioso e com critério técnico para sobreviver”, afirma. Além do talento, o paisagista apresenta uma habilidade de comunicação inata. Sua empresa cresceu na tradicional propaganda boca a boca e entre suas obras estão Casa da Dinda onde trabalhou a convite do paisagista Roberto Nehring Cesar, seu primo, que o convidou para atuar no Distrito Federal, Brasília Shopping, Taguatinga Shopping, Terraço Shopping, os hotéis Kubitschek e Manhattan, Brasil 21-Complexo de Escritórios-, Brasília Palace, Academia de Tênis, Centro de Lazer da Neo Química, entre outros. Garden and Falls Paisagismo Fone: (61) 3401 2068 gardenfalls@brturbo.com.br


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DESIGN

Rharous: loja contemporânea com algumas peças clássicas mixadas com elementos e texturas naturais. Criada e executada em tempo recorde por profissionais qualificados

A interação entre Moda e Design tem se tornado, a cada dia, mais usada por profissionais de todo o mundo. É possível encontrar estilistas desenvolvendo projetos de decoração e, ao mesmo tempo, os arquitetos estão ‘fazendo moda’

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Moda e Arquitetura

em pura sintonia Para os designers de moda Eder Martins e Edivan Lopes, que comandam a empresa E&E Design, é natural a aproximação entre a arquitetura e a moda, já que essas duas áreas têm basicamente os mesmos conceitos e produtos: tecidos, cores, formas e texturas. Edivan conta que faz parte desta nova geração de profissionais que aliam moda e arquitetura a famosa dupla de designers brasileiros Fernando e Humberto Campana, conhecidos internacionalmente como os irmãos Campana.


O estilo contemporâneo e clean está presente neste audacioso projeto para a Impressinho, que conta com elevador panorâmico, entre outros atrativos executados em parceria com a Construtora Maia

Coleção de camisas criadas pelos designers Irmãos Campana para a Lacoste. A poltrona Banqueta, é confeccionada toda de bichos de pelúcia, remetendo aos crocodilos da Lacoste

Objetos e peças de decoração criados por Julien Macdonald Reestruturação visual da marca e reforma da loja Symon Rio em projeto inovador que valoriza o produto e favorece assim um aumento significativo nas vendas

Humberto é formado em Direito e Fernando em Arquitetura. “Eles, que nasceram em Rio Claro, interior de São Paulo, desenvolvem peças autênticas e de extrema criatividade, inclusive para uma das grifes mais famosas do mundo, a Lacoste”, lembra Edivan. Outro ícone que pode ser citado é o famoso estilista britânico Julien Macdonald, reconhecido por seus vestidos fabulosos usados por estrelas como Shirley Bassey, Carmen Electra e Naomi Campbell, e que nos últimos tempos vem desenvolvendo peças de mobiliário e decoração. “Não estamos reinventando a roda, mas sim fazendo o que muitos profissionais fazem pelo mundo afora. E por conta disso temos conquistado um universo que até então, em Passos e região, era pouco explorado”, explica Edivan, a respeito do trabalho da E&E Design.

A dupla se diz responsável por boa parte da transformação da Avenida da Moda, em Passos, fazendo movimentar a economia local, impulsionando assim a profissionalização do setor, a criação de coleções desenvolvidas por estilistas e vitrines diferenciadas. “Para atender e entender esse público nós fazemos frequentes viagens internacionais para pesquisas de tendências, catálogos periódicos de coleções, desfiles e lançamentos. Estamos sempre em contato com o mundo da moda e da arquitetura”, salienta Edivan, informando que no momento da entrevista o sócio estava em Paris, onde sempre buscam inspiração para cada estação. Os designers usam o senso estético e a versatilidade. A combinação dos estilos clássico e contemporâneo é marca registrada da dupla mineira, cujo cotidiano é buscar incessantemente novas fontes de diferenciação e inspiração. DOCE MAR DE MINAS

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“Crescer acreditando nas pessoas” I

novações e números em alta, essas são as palavras de ordem do presidente José Eustáquio do Nascimento, o Taquinho, à frente da presidência do Sicoob Crediacip. Suas agências, em Passos, Itaú de Minas e Campos Gerais estão agora abrindo às 8h30, criando mais facilidade e agilidade para quem precisa de operações bancárias cedo. Desde que assumiu a instituição, Taquinho vem mostrando seu potencial arrojado e os cooperados já estão se acostumando com esse estilo, que trouxe melhorias e credibilidade à Crediacip. Quando assumiu o cargo, há nove anos, José Eustáquio encontrou uma cooperativa à beira de fechar as portas. O prejuízo a ser então rateado entre os 400 cooperados beirava os R$ 700 mil. A Crediacip tem dado saltos de crescimento. O seu PR – principal indicador do sistema -, por exemplo, já alcança quase R$ 17 milhões. Os ativos che-

gam a R$ 56 milhões. O quadro social atinge 6.300 cooperados. Tantos indicadores positivos fazem da instituição hoje uma das maiores do segmento em Minas Gerais. “Sempre acreditei nas pessoas. A gente não tem que ter medo de desafios. Prego a união em todos os lugares onde passo, porque tenho comigo que se você quer alcançar bons resultados, primeiro aposta numa boa equipe, cria motivação, trabalha com planejamento e metas. Então em pouco tempo os resultados aparecem mesmo. E uma outra característica é que sempre trabalho para o coletivo, veja que já passei por muitas áreas diferentes”, define Taquinho, lembrando que a trajetória positiva tem a participação dos diretores, funcionários e de todos os cooperados. Enquanto Passos se orgulha hoje de ter uma cooperativa de crédito respeitada e que tem dado resultados – neste ano a instituição teve sobras de R$ 4,4 milhões rateados entre os cooperados com o capital integrado às cotas de cada associado ativo -, a Crediacip exJosé Eustáquio do Nascimento, 56 anos, nasceu em Passos, casado, pai de três filhos, agropecuarista, dirige a Crediacip desde 2002. Integra os conselhos fiscais do Sindicato Rural e Associação Comercial e Industrial de Passos (Acip) e é conselheiro da Casmil. Foi pioneiro como promoter de eventos em Passos nos anos 70. Foi presidente do Esportivo de 1985 a 1987 e de 1990 a 1992, período em que o futebol profissional na cidade viveu seu período áureo. Vereador de 1997 a 2000, presidente da Câmara, na época construiu o prédio do Legislativo Passense.

pande seu raio de atendimento. Possui agências em Campos Gerais, município banhado pelo Lago de Furnas, e em Itaú de Minas – onde os comerciantes locais deixaram de criar a própria cooperativa por apostarem na solidez da Crediacip. E se fosse atender a todos os convites, a instituição já teria triplicado o montante de agências. Cooperado que vive o dia a dia da Crediacip conhece bem os seus diferenciais, não só pelos horários – mas por um atendimento personalizado, onde há número sempre suficiente de caixas para evitar filas e onde mesmo oferecendo a modernidade dos terminais eletrônicos, a instituição prioriza funcionários para receber quem a procura. “Aqui você fala com pessoas, não com máquinas. Não é à toa que o nosso slogan é atendimento feito por pessoas”, assinala Taquinho. Na trilha de valorizar sempre o lado humano, a instituição se tornou também a maior parceira de projetos sociais nas comunidades onde atua. Com sua responsabilidade social, retorna parte das sobras para a comunidade que acredita na Crediacip, contribuindo para quem precisa e para a construção de comunidades humanizadas. Ajuda assim entidades filantrópicas, a cultura, o esporte e o lazer. Só no ano passado, investiu cerca de R$ 150 mil em projetos sociais com as doações. Recentemente, com patrocínio, evitou que um patrimônio de Passos, o campo do Caram, fosse levado a leilão numa execução que vinha sendo feita pela Prefeitura. Passos: Pça. da Matriz, 04 - Fone: 35 3529-1900 Itaú de Minas: R. João Kirchner, 390 - Fone: 35 3536-1759 Campos Gerais: Pça. N. S. Carmo, 452 - Fone: 35 3853-1806

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SUSTENTABILIDADE Imagem: Piettro Cavalera

Momento ideal para o desenvolvimento econômico da região do Lago

Nascido em Ribeirão Preto/SP e criado em Passos/MG, o subsecretário de Política Urbana da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), Renato Andrade, é um dos mais fervorosos defensores de projetos para o desenvolvimento dos municípios no entorno do Lago de Furnas

Andrade conta com exclusividade para a Doce Mar de Minas que está se empenhando junto ao secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto; ao secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles; ao governador Antonio Anastasia, e diversos prefeitos e lideranças regionais, para a realização de ações como a destinação correta dos rejeitos das extratoras de pedras, asfalto para estradas que ligam pontos importantes e linhas comerciais para aeroportos da região. “O primeiro passo que temos de tomar é fazer com que o governo conheça o que temos. Já oficializei convi44 | DOCE MAR DE MINAS

te à secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, durante reunião na Associação Comercial de Minas, para que faça uma visita comigo à região, principalmente nas cidades que margeiam o Lago de Furnas, para que ela saiba da potencialidade dos municípios e, principalmente, para que o governo busque alternativas sustentáveis para estas cidades”, explica Andrade. Para o subsecretário, as belezas naturais que permeiam mais de 50 municípios não são encontradas em qualquer outra parte do estado e do país. “Questionei Dorothea Werneck sobre a priorização do turismo no Lago de Fur-

nas, que a cada ano que passa fica mais significativa. E o lago não atrai apenas turistas regionais, mas de várias partes do país e do mundo. Além disso, aqui estão a maior bacia leiteira do país e uma das maiores regiões produtoras de café, sem contar a geração de energia por Furnas”, salienta. No aspecto da preservação ambiental, a subsecretaria trabalha para a destinação correta dos rejeitos das extratoras de pedras da região. “Estamos em parceria com a Fundação de Ensino Superior de Passos (Fesp), que vem desenvolvendo pesquisas para descobrir maneiras de reaproveitamento ecossustentável desses rejeitos.


A ideia de buscarmos soluções surgiu com a realidade de São Tomé das Letras, que tem transformado os resíduos. Nós estamos pensando no reaproveitamento, quem sabe na construção civil ou em estradas”, afirma Andrade. No Sudoeste de Minas vários municípios realizam extração de pedras, como Alpinópolis, Capitólio, Delfinópolis, Vargem Bonita e São Roque de Minas. Segundo Andrade, o passo inicial é fazer um levantamento das pedreiras que têm autorização para funcionar, seguido de reunião entre a Associação dos Extratores e Comercializadores de Quartzito do Médio Rio Grande, Sedru e Fesp para a busca de soluções. Com relação à malha viária, Andrade enviou ofício ao secretário Carlos Melles, pedindo agilidade em algumas estradas que precisam ser asfaltadas. “Para o desenvolvimento turístico da nossa região precisamos que o turista tenha condições de chegar até os locais com segurança e para isso são necessárias estradas asfaltadas, como é o caso da ligação entre Pimenta e Guapé; Guapé a Capitólio; do porto de Guapé a São José da Barra; de Bom Jesus da Penha a Passos, e também a rodovia que liga Delfinópolis ao Triângulo Mineiro, que embora seja federal, nós do governo de Minas temos que envidar esforços para conseguir asfaltar a BR-146”, diz. Quando vereador em Passos, Andrade foi autor do projeto de lei “Caminhos da Canastra” visando às melhorias nas estradas em face da Ponte Tristão da Cunha que liga Passos a São João Batista do Glória. “Depois da construção da ponte o potencial turístico da região aumentou, afinal a ponte se tornou um portal da Serra da Canastra”, ressalta. Outra missão que Andrade colocou como meta no seu trabalho junto à Sedru é a instalação de linha comercial no Aeroporto Municipal de Passos “José Figueiredo”, para ampliar as possibilidades de visitas turísticas à região e também visando ao desenvolvimento econômico para os vários setores produtivos. “Precisamos tornar realidade este aeroporto, buscar a homologação, pois até onde sabemos está faltando a Brigada de Incêndio e o Controlador de Voos. Com isso resolvido, vamos buscar uma linha comercial para fazer o trajeto São Paulo – Passos; Passos – Varginha; Varginha – Belo Horizonte. Já estamos em busca de investimentos. A região é muito boa, mas pode ser muito mais”, salienta Andrade, lembrando do aparelhamento e melhorias dos aeroportos, por meio do Programa Proaero feito pelo ex-governador Aécio Neves. Todas estas ações vão culminar, segundo o subsecretário, em dois grandes eventos, aos quais Minas Gerais precisa estar atenta: a Copa do Mundo e as Olímpiadas no Brasil, respectivamente em 2014 e 2016. “Os hotéis e pousadas precisam se adequar para receber estes turistas estrangeiros, precisamos mostrar para o mundo o potencial turístico que temos a nosso favor”, finaliza. DOCE MAR DE MINAS

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Informe Publicitário

Imagem: Conrado Andrade Cachoeira Capivara - Canteiros

Contemplando paisagens lindas com um belo sorriso O

mais nobre gesto de emoção do ser humano se reflete em um sorriso. A maior expressão de felicidade também se reflete em um sorriso. Se através de um belo e natural sorriso expressamos e abrimos nossa própria alma, por que não sorrir sempre? Minas Gerais tem paisagens para qualquer pessoa ficar, literalmente, de boca aberta. Mas para abrir a boca sem receio, é necessário o cuidado com os dentes. Este cuidado com os dentes vem se tornando cada vez mais frequente e a Odontologia Estética atual pode oferecer às pessoas que possuem 50 | DOCE MAR DE MINAS

dentes desarmônicos um alento para sorrir. Porque é sabido que pessoas que não possuem dentes bonitos evitam sorrir. E como pode ser feliz alguém que evita sorrir? Este cantinho das Gerais, verdadeiro paraíso das maravilhas naturais, também desfruta de um novo conceito em odontologia, baseado em ciência, arte e tecnologia. Um dos pesquisadores e profissionais em odontologia é o passense Sanzio Marques. Reconhecido em todo o país, o profissional ministra palestras nos principais congressos do


Brasil e em países da América Latina (Bolívia, Paraguai, Venezuela, Equador), América Central (México) e Europa (Alemanha, Portugal, Espanha). Sanzio Marques é mestre em Dentística Restauradora, com especialização em Prótese e Implantes. Autor de livros e formador de opinião nas áreas relacionadas à Odontologia Estética, também é responsável por consultorias às principais empresas odontológicas. Na área acadêmica, Sanzio é coordenador dos cursos de Excelência em Odontologia Estética e Dominando a Arte com Resinas Compostas, em Belo Horizonte. O profissional é diretor do Instituto Sanzio Marques, fundado há 14 anos. O Instituto conta com uma equipe de profissionais qualificados em todas as áreas da odontologia e mantém uma permanente parceria com alguns dos melhores laboratórios de prótese do Brasil. Sempre pautando pela inovação e pioneirismo, o Instituto Sanzio Marques oferece para sua seleta clientela o conceito Cerec: restaurações de cerâmicas altamente estéticas, planejadas e construídas por um sistema computadorizado que já é

sucesso na Europa e Estados Unidos. Apenas 20 clínicas em todo o Brasil possuem esse sistema. Sanzio Marques acredita que um tratamento estético deve sempre ser personalizado, de acordo com as características pessoais de cada paciente, para se alcançar sucesso e principalmente atingir as expectativas dos clientes. Por isso, um rígido protocolo de planejamento envolvendo fotografias, modelos de estudo e simulações são empregados garantindo uma maior previsibilidade e segurança para todos os clientes que desejam sorrir com beleza e segurança. Clientes de várias partes do Brasil e exterior já comprovaram e aprovaram a qualidade dos tratamentos oferecidos pelo Instituto Sanzio Marques. Se a felicidade é expressa em um sorriso, volte a sorrir imediatamente.

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.sorrisobelo.com.br ou pelo telefone (35) 3521-4457

O sorriso de Gisele Junqueira foi lapidado por Sanzio Marques com laminados cerâmicos do tipo lentes de contato, a modalidade de tratamento mais utilizada pelos artistas para obtenção de estética do sorriso DOCE MAR DE MINAS

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NÁUTICA

Imagine morar em uma casa que pudesse ser transportada de um lado para o outro. Mais precisamente, que pudesse navegar, por exemplo, pelo Lago de Furnas. Uma residência moderna, cheia de conforto, três quartos, sala, cozinha ampla, banheiro, varanda e - por que não? até mesmo uma piscina, com um belo jardim, aproveitando o canto dos pássaros toda manhã

Navegando

dentro de casa Para os amantes da navegação, que passam horas dentro de suas embarcações, isso é a realização de um sonho. Esse sonho é possível com a house boat, um tipo de casa flutuante muito comum em Amsterdam, capital da Holanda. As casas-barco, como são conhecidas no Brasil, oferecem toda a comodidade de um lar, com a vantagem 52 | DOCE MAR DE MINAS

de mudar de lugar conforme a vontade do navegante. Modelos simples dessas embarcações são comuns no rio Paraná, usados por pescadores. No caso holandês, as casas-barco não são apenas monumentos para turista ver. Embora sejam parte do espetacular cenário de Amsterdam, cidade de arquitetura particular,


as house boats também devem ser funcionais. São casas para cerca de cinco mil famílias, mas o governo holandês não permite que novas sejam estabelecidas. As casas-barco de passeio já são realidade na Represa de Furnas, com pelo menos uma dezena delas e de tamanhos diferentes, equivalendo a apartamentos de 100 a 160 m². O empresário mineiro Estevam Gazola de Resende é proprietário de uma residência dessa, com comprimento de um barco de 50 pés. “Algumas podem ter o preço de um imóvel convencional, cerca de R$ 200 mil, já com mobília e dois motores

Cozinha: completa e integrada à sala

Sala: muitas opções de decoração

Quartos: podem ser dois ou três

de popa de baixa potência, já que por se tratar de uma embarcação apenas deslocante, elas não podem ultrapassar os 10 nós de velocidade. E podem navegar apenas em águas calmas, como as de Furnas”, explica Resende, que foi construtor de algumas dessas casas flutuantes. Para o empresário, é uma maravilha poder se deslocar. “Você muda de lugar sem ter que mudar de casa, transforma qualquer margem bonita do lago em jardim da sua casa e pode pescar deitado do sofá da sua sala assistindo televisão. Quer algo melhor?”, descreve. Sim, as casas-barco têm água encanada, chuveiro quente, antena parabólica e rede de esgoto canalizada para não poluir os lagos e rios. Podem ganhar cores e formatos de acordo com o desejo do proprietário. Casas com estilo contemporâneo, de janelas quadradas e revestimento fino, ou construções vanguardistas ou até futuristas, na moda do ecochic. O que é comum em todas é o espaço reservado para receber os amigos. Afinal, é uma casa para curtir a vida. Estevam Resende explica que as casas-barco são construídas com dois flutuadores de ferro que ficam debaixo da casa, como nas balsas, o que confere segurança aos proprietários e visitantes. “Podem morar e navegar à vontade”.

Ambientes mistos e harmoniosos

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GALERIA Imagens: Mauricio Elias

O mês de maio marcou os pontos de comercialização do Terramare Península nos estados de Minas e São Paulo. Em Belo Horizonte, na Avenida Alameda Vila da Serra, espaço assinado pela arquiteta Gláucia Brito. Em Capitólio, na rodovia de acesso a Escarpas do Lago. Em Franca/SP, na Avenida Major Nicácio, uma parceria com Fábio Liporoni Imóveis.

Inauguração da Casa Terramare em Belo Horizonte

Inauguração da Casa Terramare em Escarpas do Lago

Lançamento do Terramare Península em Franca

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GASTRONOMIA

Traíra Petisco com batata da casa

“Criar receitas não é simplesmente arranjar ingredientes em um recipiente, cozinhar e servir. Quem ama gastronomia, mais que preparar um prato, está contando uma história onde se destacam o cuidado, a paixão pelo que se faz, o jeito próprio de ver o mundo”

É com este pensamento que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) realiza a 6ª edição do Festival Brasil Sabor, o maior festival gastronômico do planeta, valorizando essa história de amor entre os chefs e as suas criações, as lembranças e as sensações despertadas pelos ingredientes e temperos. Apenas 22 dos 853 municípios mineiros participam do evento, entre eles Guapé, com o Píer JTR e seu prato Traíra Petisco com Batata da Casa. O peixe nativo do Lago de Furnas é preparado sem espinhos e frito, crocante e sequinho. Acompanham batatas chips à moda JTR. Servido com mix de molhos e acompanhamentos especiais, o prato foi o escolhido pela proprietária do Píer JRT, Janaína, para participar do “Festival Brasil Sabor 2011: À Mesa, o Brasil já é Hexa”.

Então vamos à receita!

Ingredientes: 1 traíra sem espinho Sal e limão Óleo para fritura Mistura para empanar (maizena, fubá e farinha de trigo)

Preparo: Tempere a traíra com sal e limão, empane e frite em óleo quente. Sirva ainda bem quentinha acompanhada de molho rosê, molho de azeitona preta, pimenta, farofa do Pará, vinagrete, batata chips e ainda uma boa caipirinha para arrematar. Bom apetite.

Pier JTR Fazenda Santa Augusta, s/n - Campestre - Guapé/MG Telefone: (35) 9942-9842 Todos os dias das 10h até o último cliente.

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GALERIA Imagens: Mauricio Elias

Feriado da Semana Santa no Pier JTR O Restaurante e Bar Píer JTR foi um dos pontos mais requisitados no Lago de Furnas durante a Semana Santa – feriado costumeiramente comemorado em família. Diversas atrações animaram os adultos e a criançada, como shows ao vivo, evento com brincadeiras, pintura no corpo e performances teatrais. O restaurante preparou um cardápio especial de Semana Santa como a tradicional bacalhoada e pratos a base de tilápia e camarão.

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O RÚSTICO CONTEMPORÂNEO Em uma típica fazenda, no interior mineiro, foram dados os

primeiros passos para realizar o sonho de compartilhar o aconchego de Minas com o mundo. Há quase 10 anos nascia a Dona Madeira, fabricante de móveis rústicos que buscou na comunidade local os talentos e as parcerias para um trabalho sustentável e perene. De tamanho generoso ou em formato delicado, cada peça traduz a excelência na fabricação, combinando tradição e modernidade. Elementos únicos, os móveis rústicos conferem estilo e charme à decoração, criando ambientes acolhedores e contemporâneos. Um passeio pelo showroom da Dona Madeira é como estar em uma verdadeira casa mineira. Espaços internos, varanda, pérgola e quiosque exibem peças que contam histórias, com a madeira de demolição presente nos móveis, as tramas das peças feitas em tear manual e os objetos decorativos que conservam a cultura e os hábitos de Minas.

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Visitar a Dona Madeira é experimentar o jeito carinhoso e mineiro de receber!

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DESENVOLVIMENTO Foto: Wander Olivato

Caminhos nas águas. Palavra de origem Tupi, aguapé é o nome dado à planta aquática que cobre a superfície dos lagos e rios com suas folhas, formando uma espécie de tapete verde: “caminho nas águas”. Foi essa a inspiração para dar nome ao município de Guapé, cidade de 13 mil habitantes às margens do Lago de Furnas.

Guapé na rota

dos milionários É nesse paraíso de águas límpidas que vários empreendimentos estão sendo erguidos, entre eles o Terramare Península, com padrão classe A, colocando o município na rota dos milionários. Além da beleza do lago, o município foi abençoado com o Parque Ecológico do Paredão, com uma cachoeira de deixar qualquer um de queixo caído. Outras cachoeiras - como as do Infer60 | DOCE MAR DE MINAS

no, do Macuco, do Garimpo, do Capão Quente, da Água Limpa, do Moinho, do Lobo e da Volta Grande - têm conquistado turistas de todos os cantos do país e de outros lugares do mundo. “Já fomos privilegiados com um mar de águas doces e ainda contamos com outros belos presentes como cachoeiras belíssimas, povo hospitaleiro, uma rede hoteleira com excelentes pou-

sadas e, claro, a comida mineira, como um bom frango caipira”, conta o prefeito de Guapé e presidente da Associação dos Municípios do Lago de Furnas – Alago, Nelson Alves Lara. Cidade com vasta mata nativa, oferece o ecoturismo como uma de suas grandes atrações, com trilhas por áreas de flora e fauna incríveis. “Por conta da nossa estrutura, contamos com práticas


de esportes náuticos, esportes radicais (rapel, voo livre, canionismo), pesca esportiva, passeio de lanchas, jet ski, barcos e de balsa – um dos transportes utilizados no município e que acaba por fazer com que os turistas se apaixonem pela nossa cidade”, conta o prefeito e produtor rural. Guapé já está na mídia nacional há alguns anos. “Repito, somos privilegiados. Em 1963, quando a cidade seria inundada pelas águas de Furnas, o tema foi alvo de matéria da então conceituada revista O Cruzeiro, sendo premiada com o Esso de jornalismo. Já em 2007, ganhamos os jornais com o 1º Brasilacro de Parapente reunindo pilotos de várias partes do Brasil e da América do Sul, com concentração de mais de mil pessoas no evento”, lembra Lara.

Nelson Lara durante passeio pelo lago

Em 2011 Guapé voltou à mídia nacional, com três páginas do jornal O Estado de São Paulo, no caderno de Economia, como um dos roteiros mais requisitados, principalmente o Píer JTR – bar e restaurante do empreendimento Terramare. “Com a construção da nova balsa para fazer a travessia entre Guapé e o Terramare, e entre Capitólio e o Terramare, e a pista de pouso para aeronaves no empreendimento, a cidade será ainda mais valorizada e visitada. Teremos a Escarpas que merecemos”, brinca se referindo ao fato de Guapé ter perdido o empreendimento Escarpas do Lago para o município de Capitólio, no passado.

Com vocação agrícola, Guapé carrega a responsabilidade da produção de excelentes grãos de café, milho, arroz e feijão, além da cachaça e extração de pedras (quartzito). Conservação do Lago e Hidrovia são prioridades da Alago O maior potencial turístico dos municípios banhados pelo Lago de Furnas já têm, que é o mar de Minas. Para que esse manancial de águas claras fique para a posteridade é necessária a conservação. Com esse pensamento, o presidente da Alago e prefeito de Guapé Nelson Lara leva adiante dois projetos que ganharam apoio da Eletrobras Furnas e do Governo Federal: saneamento e hidrovia. O projeto de saneamento tem como objetivo resolver as condições atuais dos sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos dos municípios localizados no entorno do Lago de Furnas. “As 52 cidades e 46 distritos da região do Lago de Furnas serão beneficiados, pois não adianta resolver o problema apenas dos 34 municípios associados à Alago e deixar outros que jogam seus dejetos nas águas, temos que nos preocupar com o lago, sendo que as estimativas de investimentos são para os próximos 30 anos”, explica Lara. Com relação à hidrovia, o presidente da Alago conta que o presidente de Furnas, em visita à hidrelétrica em junho, convocou os prefeitos dos municípios da Alago para tratar, entre outros assuntos, desse projeto. “A hidrovia no Lago de Furnas é um sonho audacioso que deve ser implementado em breve, com o intuito de alavancar a economia dos municípios lindeiros e fortalecer o turismo. A hidrovia

é uma conquista de todos os dirigentes que passaram pela Alago e dos prefeitos de toda a região”, explica. Transportar grandes cargas e se tornar mais um atrativo turístico, esses são apenas dois dos benefícios da hidrovia. “Esse é um transporte ecologicamente correto e com certeza se tornará uma atração à parte”, finaliza. Um pouco da história de Guapé Os primeiros registros do arraial são de 1759. Em 1825 foi construída a capela de São Francisco de Assis. Em 1924, o lema Fluctuat Nec Mergitur, é inscrito na bandeira e “Flutuarás, não afundarás”. O distrito de São Francisco de Aguapé foi criado em 28 de maio de 1856. Em 7 de setembro de 1923, o governador Raul Soares de Moura assina a Lei nº 843 que desmembra o distr desmembra o distrito emancipando Guapé. Em 3 de fevereiro de 1924 é instalado o município de Guapé. Em 1960, após a inundação para criar Furnas, a nova Guapé foi construída próxima à antiga, às margens do lago, na forma de península. Fonte: Prefeitura de Guapé

Cachoeira Paredão

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TURISMO DE AGRONEGÓCIO Imagens: Cleiton Hipólito

Leite e Gado

para o mundo O agronegócio no Brasil transformou os campos do interior em sinônimo de avanço. Os segmentos da agricultura e da pecuária vêm se modernizando e as cidades também mudaram sua percepção em relação ao campo. Minas Gerais é a maior bacia leiteira do país, sendo o Sul de Minas responsável por quase a totalidade da produção. Passos, cidade do Sudoeste mineiro é reconhecida como importante cadeia leiteira no país e a fama da qualidade do gado é grande e promete atrair Olinda Osmond Santa Luzia, recordista mundial

cada vez mais compradores de outros estados e países

Buscando sempre a excelência na pecuária leiteira, a Fazenda Santa Luzia realizou nos dias 29 e 30 de abril seu 10º Leilão de Gado Girolando. O leilão bateu recorde mundial de valorização da raça Girolando, com a negociação da vaca Olinda Osmond Santa Luzia, que recebeu o valor de R$ 292.800,00. O faturamento geral do leilão foi de mais de 2 milhões de reais e desde seu 4º ano o even62 | DOCE MAR DE MINAS

to vem sendo transmitido pelo canal TerraViva, dando possibilidade a quem não pode comparecer, de negociar a distância. O comprador de 50% do animal recordista, um homem de trajes simples, conversa agradável e nome alemão - Adolf Arno Edelhoff Filho -, veio de Rio das Flores/RJ. Ele afirma ser cliente do plantel da fazenda passense há seis edições do leilão.

Para Mauricio Silveira Coelho, um dos sócios da Santa Luzia, o evento que contou com a presença de produtores de pelo menos dez estados brasileiros foi um sucesso e a fazenda já está se preparando para o próximo. “Para nós foi uma alegria muito grande poder comemorar estes 10 anos de Leilão Santa Luzia em tão grande estilo. Com a casa cheia ficamos emocionados com a presença e participação de


tantos amigos e empresas, fruto de um relacionamento sincero, construído ao longo de tantos anos de trabalho em conjunto”, salientou o produtor e organizador do leilão. Além de proporcionar negócios diretos entre a fazenda e pecuaristas de todo o Brasil, o leilão tem importância econômica para o município de Passos e região. “Nos leilões aumenta o movimento de hotéis, restaurantes e estabelecimentos de lazer, beneficiando o comércio local”, lembra Mauricio. Produtores de várias regiões do país também participam para negociar seu gado. Joaquim José da Costa Noronha, Kinkão, é presença marcante desde o primeiro leilão da Fazenda Santa Luzia. Ele veio de Vargem Grande do Sul/SP convidado a vender a bezerra filha da vaca campeã de 2010 - a Quartinha da Terra Vermelha - com o campeão Gir leiteiro Sansão. “A negociação foi feita na noite de gala sendo que a bezerra foi vendida por 35 mil reais”, informa Mauricio.

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Mauricio Silveira Coelho abre o 10º Leilão da Fazenda Santa Luzia

Outro ponto forte do evento é a presença das principais empresas multinacionais de insumos e equipamentos para a produção agropecuária, por meio de estandes. Para as grandes marcas, o leilão é uma forma de mostrar o resultado do trabalho de nutrição e genética realizado com os animais. Para Claumi Vilela Júnior, gerente regional do laboratório genético Alta Brasil, “o leilão da Santa Luzia reúne o que há de mais importante no agronegócio do Brasil, traz grande visibilidade para a fazenda e seus parceiros. Apoiamos desde o primeiro leilão e nos últimos três anos é notável o destaque que o evento ganhou. Ter nosso produto na Santa Luzia é uma honra, três crias que foram campeãs nacionais, em 2007, 2008 e 2009 foram animais de sêmen da Alta”. Ao todo, foram leiloados nessa 10ª edição 301 animais entre bezerras, novilhas, vacas, aspiração (futuros embriões) e prenhez. A média geral do leilão foi de 7,5 mil reais por animal, com um faturamento de pouco mais de 2 milhões de reais.

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Leiloeiro e locutor esportivo. Por que não?

Responsável pela martelada oficial a quem deu o melhor lance, Eduardo Vaz, conhecido internacionalmente como Dudu, é leiloeiro da Embral e fez a festa acontecer na Fazenda Santa Luzia. Divide sua vida entre leilões oficiais e narrações esportivas, afinal ele é locutor da Band, com um programa no BandSports, além de um programa no Canal TerraViva. Filho de leiloeiro e de um dos maiores criadores de gado Holandês e Girolando, Dudu cresceu dentro deste universo. Trabalhou como gerente da Embral Leilões de 1986 a 1997. Em 1989, decidiu fazer o curso de veterinária, mas, como tinha a voz muito boa, a Embral lançou Dudu como leiloeiro, ainda no ano de 1989. Em junho de 1996, resolveu fazer um curso de radialista, porque, até então, não tinha nenhuma profissão, só a de leiloeiro. Em agosto desse mesmo ano, João Carlos Saad, naquela época, vice-presidente do Grupo Bandeirantes, perguntou se ele queria ser locutor. “Estreei em 18 de janeiro de 97, narrando jogo de futebol ao vivo do campeonato espanhol. Atualmente me divido entre estas duas profissões, o que me faz ficar muitos e muitos finais de semana fora de casa, podendo curtir minha família durante a semana”, disse. Há 30 anos como leiloeiro rural garantindo nunca ter perdido a voz, Dudu 64 | DOCE MAR DE MINAS

garante que a organização da Fazenda Santa Luzia e a qualidade do produto são alguns dos motivos pelos quais os leilões já se tornaram referência nacional e internacional. “Trabalho nos maiores leilões, com gado Girolando, Gir, Holandês, Jersey, Pardo Suíço, Brahman, Simental, Mangalarga, Puro Sangue Árabe, Puro Sangue Inglês, pônei, mulas e outros. A credibilidade e o conhecimento do Maurício sobre Girolando facilita e muito o resultado do evento”, aponta. Patriarca atribui sucesso à união familiar

Forte, altivo, dinâmico e um incansável investidor. Estes são alguns dos vários adjetivos que podem definir o patriarca da família ‘Cabo Verde’, José Coelho Vitor, que aos 80 anos acaba de comprar uma pequena propriedade rural estruturada para Gir leiteiro, onde pretende dar continuidade após passar todas as suas propriedades aos filhos e se desligar da presidência do Grupo Cabo Verde. Filho de produtor rural, Cabo Verde como é conhecido, está na terceira geração de agronegócio e atribui o sucesso dos negócios à união familiar. “É muito gratificante ver neste leilão pessoas que são amigas e acreditam no nosso trabalho. O primei-

ro leilão foi um sucesso na época. Superou nossas expectativas. A cada ano vamos aperfeiçoando, entendendo as necessidades do produtor. Antigamente o produtor queria vaca que desse muito leite. Hoje ele quer vaca que produza leite com qualidade”, conta, acrescentando que ainda quer viver pelo menos mais 80 anos para ver o sucesso de todos os leilões (risos). Encerramento de simpósio internacional aconteceu na Santa Luzia O tradicional leilão da Santa Luzia foi palco para o encerramento do 1º Simpósio Internacional de Leite Integral, organizado pela Revista Leite Integral. O evento reuniu, em Belo Horizonte, 860 participantes entre os principais nomes nacionais e internacionais relacionados à criação de bezerras e novilhas. O encontro faz parte do “Projeto de Educação Continuada” desenvolvido pela revista há cinco anos e tem como objetivo principal levar informação técnica de qualidade para aqueles que trabalham em prol da produção de leite. Ao longo de dois dias, os participantes do simpósio tiveram acesso ao que há de mais avançado e moderno na criação de bezerras e novilhas em palestras de professores da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - e de universidades dos Estados Unidos, Argentina e Bélgica.

Participantes do simpósio durante visita à fazenda


No dia 30 de maio, o evento foi encerrado com uma visita ao sistema de criação de bezerras da Fazenda Santa Luzia, coordenada pelos técnicos da Nutron e da DeLaval. A coordenadora técnica comercial da Nutron, Adriana Nogueira, acompanhou os participantes que conheceram todo o processo de criação na Fazenda Santa Luzia, começando pelo sistema de pré-parto, os primeiros cuidados com as bezerras logo após a parição, berçário tropical, manejo e alimentação. O grupo ainda participou do tradicional leilão de gado e pôde conhecer as novilhas e vacas, crias da fazenda, que foram leiloadas.

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Dois mil quilômetros em busca de um sonho

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Semblante alegre e sereno, um sonho no coração e fé na vida. Assim é Fábio Lima Silva, mototaxista cearense de 41 anos, homenageado durante o leilão da Santa Luzia e protagonista de uma história surpreendente. Um apaixonado por assuntos da área rural, como ele próprio define, Fábio leu, em 2010, uma reportagem sobre a Fazenda Santa Luzia, José Coelho Vitor e seus filhos, e telefonou para Passos com a intenção de parabenizar os empresários pela conquista do prêmio MegaLeite 2010. A simpatia e o entusiasmo do mototaxista conquistaram Mauricio Silveira Coelho, que em troca de e-mails com Fábio prometeu: “No próximo evento você vem!”. Presenteado pela Fazenda Santa Luzia com as passagens aéreas e a hospedagem, Fábio partiu de Aracati, município a 150 km de Fortaleza, no litoral leste, para Ribeirão Preto. Antes de chegar a Passos, participou de um curso de inseminação artificial também oferecido pela Santa Luzia. O marido de Ângela Maria, pai de Denisângela e Miriam Raquel, sabe o que quer: “Meu sonho é começar um plantel leiteiro”, afirma Fábio. O empreendimento já tem local. Será na Lagoa de Quixaba, zona rural de Aracati. O nome? “Fazenda Que Mana Leite e Mel”, inspirado em uma citação bíblica. Certamente, os céus trabalharão em favor dessa conquista.

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MERGULHO

Uma profissão

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Trabalhar debaixo d’água pode parecer estranho para a maioria das pessoas. Mas tem muita gente que ganha a vida nas profundezas de lagos, lagoas, rios e mares. São os mergulhadores comerciais. Alguns passam em média 100 dias por ano entre o sino de mergulho e a câmara descompressiva. O Sul de Minas é excelente área para este tipo de profissão. De acordo com o mergulhador comercial e professor de mergulho recreacional e comercial da Escola de Mergulho Acquaminas, Gilberto Esper Kallás Andrade, o mergulho se divide em diversas áreas: comercial, científico, militar, técnico e recreativo. O mergulho comercial, abordado nesta edição, é aquele praticado por mergulhadores que, entre outras atividades, 68 | DOCE MAR DE MINAS

consertam e verificam cascos de navios, plataformas de exploração de petróleo, turbinas de usinas hidrelétricas, prestam apoio em construção de pontes, fazem reparos em emissários de esgotos e equipamentos de lagoas de decantação. É uma infinidade de atividades. Esse tipo de mergulho é dividido em duas categorias: comercial raso, que vai até 50 metros de profundidade, e profundo, até 299 metros de profundidade. O mergulhador passense tem mais de três mil horas de mergulho registradas até o seu desligamento aos 40 anos, idade limite para a atividade profunda. “Hoje faço mergulhos comerciais rasos como na Hidrelétrica de Furnas, nas lagoas da Votorantim Metais e alguns trabalhos que fiz na época da construção

da Ponte Tristão Cunha – ponte sobre o Rio Grande - e ainda resgate de corpos e bens submersos”, afirma. Para esta atividade os mergulhadores podem utilizar misturas respiratórias diferentes com baixo risco de intoxicação pelos gases respiratórios. No mergulho comercial os profissionais estão expostos a vários riscos, como águas sujas, contaminadas, animais perigosos e enroscos submersos. “Nunca passei por alguma situação limite de perigo, pois procuro seguir regras que minimizam os riscos. A maior parte dos perigos ocorre por falha do mergulhador em não seguir as regras de segurança, como consumo de álcool, drogas ou até mesmo mergulhar cansado e sem dar manutenção ao equipamento”, alerta o mergulhador.


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PALAVRA DO TURISTA

Perfeito, impressionante! O jovem casal inglês Mark Rivers e Julie Reis visitou o Lago de Furnas em abril. Utilizando os serviços da Compadres Turismo, os ingleses puderam conhecer as belezas do entorno do lago. Os turistas se hospedaram em Passos e entre os destinos escolhidos conheceram a Hidrelétrica de Furnas, o Paraíso Perdido, o Mirante Mar de Minas e Escarpas do Lago, de onde tiveram a exata noção do potencial turístico do Doce Mar de Minas. Mark é designer executivo da empresa inglesa Raymarine, líder mundial na fabricação de equipamentos eletrônicos para a náutica de recreio e comercial leve. “Estamos maravilhados com a região e todo o seu potencial náutico. Tivemos a oportunidade de conhecer esta região em uma baixa temporada, tendo todos os atrativos naturais somente para nós. Perfeito! A receptividade das pessoas e as belezas naturais nos impressionaram. Voltaremos em breve”, testemunhou o designer.

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Mar de Minas Faça parte da nossa rede social: www.facebook.com/docemardeminas

Rotas de turismo e oportunidades Circuitos que encantam e contam muito da história do interior de Minas Gerais: • Nascentes das Gerais • Grutas e Mar de Minas • Canastra Fazem parte destes circuitos os municípios de Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis, São João Batista do Glória, Arcos, Boa Esperança, Campo Belo, Candeias, Cristais, Formiga, Iguatama, Lagoa da Prata, Pains, Pimenta e São Roque de Minas. 72 | DOCE MAR DE MINAS


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Barcos Seminovos - Oportunidades em Destaque

Focker 280 - 2009 Motor Mercruiser 5.7 L 300 HP - 270 horas de uso

Intermarine Excalibur 39 - 1997 Dois Volvo KAD 42 DP 220 HP - 800 horas de uso

Princess V42 - 2003 Inglesa - Dois Volvo D6 350 HP - 70 horas de uso

Princess V42 - 2001 Inglesa - Dois Volvo D6 370 HP - 70 horas de uso

Intermarine 520 Full - ano ???? Dois Volvo D12 675 HP - 1000 horas de uso

Intermarine 460 Full - 2003 Dois Volvo TAMD-75 480 HP - 130 horas de uso

Phantom 360 - 2007 Dois Mercruiser 230 HP - 260 horas de uso

Cranchi Smeraldo 37 - 2003 Italiana - Dois Volvo KAD 300 - 650 horas de uso

Magnum 39 - 2011 Dois Megatech MWM Sprint de 280 HP ano 2005

Runner 260 - 2009 Motor Mercruiser 5.0 Alpha I 260 HP - 270 horas de uso

Phantom 290 VITORIOS - 2007 Dois Mercruiser 1.7 120 HP - 200 horas de uso

Phantom 290 - 2008 Dois Mercruiser 1.7 120 HP - 95 horas de uso

Focker 240 - 2008 Mercury Optmax 175 HP - 65 horas de uso

Cranchi Zaffiro 34 - 2000 Dois Volvo KAD 43 DP 230 HP - 850 horas de uso

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