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Gestão Contrato & IFRS16 Gestão Contrato & IFRS16

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$13 trilhões, em 2030. Esse grande potencial de mercado trouxe uma corrida entre países em busca de protagonismo no assunto. Cientes dos efeitos sociais, esses países avaliam o papel da IA na sociedade e criam regulações para prevenir e evitar abusos. Uma pesquisa internacional apontou que quase 50% dos consumidores se animam mais a comprar um produto quando descobrem que este possui Inteligência Artificial.

Revista IM: O PL 386/2022 tem o objetivo de garantir o pleno funcionamento e o crescimento tecnológico e inovador da cidade de São Paulo. Conte-nos sobre o PL de sua autoria, qual é a visão e os objetivos dele?

Cris Monteiro: O uso responsável de IA é a principal motivação para o desenvolvimento deste Projeto de Lei. A introdução de tecnologias de Inteligência Artificial cria riscos sociais, econômicos e de inovação. Embora as tecnologias de IA tragam uma série de benefícios potenciais, sua aplicação está cercada de preocupações éticas, que justificam sua regulação para a consecução de aplicações e de uma tecnologia segura e confiável.

Diversos são os desafios: desde a acurácia dos sistemas, com possibilidade de mitigação de riscos de erro, passando pela transparência, quanto ao uso da tecnologia perante os cidadãos, transparência aos critérios da tomada de decisão (explicabilidade), proteção aos dados pessoais, e vieses discriminatórios. Tais preocupações levaram, inclusive na esfera Federal, à discussão de um projeto para regular a inteligência artificial. Trata-se do PL 21/2020 que está em trâmite no Congresso Federal. A administração pública direta e indireta do município de São Paulo é uma consumidora de produtos de IA, e o uso impacta a vida de mais de 12 milhões de cidadãos.

Portanto, é fundamental ter diretri- zes claras sobre a contratação e o desenvolvimento interno de sistemas. Recentemente tivemos uma problemática envolvendo a contratação de câmeras com tecnologia de IA para reconhecimento facial das pessoas aqui na cidade - o intuito é reduzir crimes e melhorar a segurança - mas se o processo não for feito de maneira acurada e com as devidas preocupações, o resultado pode ser tendencioso e prejudicar pessoas pela sua aparência.

Revista IM: O PL regula o processo de uso dos sistemas de Inteligência Artificial pela administração pública, estabelecendo medidas de governança, mitigação de riscos e diretrizes para contratações públicas. Quais eram/são os equívocos que você acredita comuns sobre IA na administração pública?

Cris Monteiro: Atualmente, o que eu vejo como um grande desafio é fazer o gestor público perceber que a utilização da inteligência artificial no setor público é inevitável, e que negar o debate sobre sua regulação é apenas uma forma de maximizar erros e vícios que sua má utilização pode causar. Esse estigma de que o setor público não é sinônimo de modernidade gera problemas como a falta de alinhamento com outras políticas públicas e o atraso de capacitação dos servidores para lidar com a temática, de forma que não prejudique a defesa de interesses do município e dos cidadãos da cidade de São Paulo.

Revista IM: Poderia nos falar sobre a aplicação da Inteligência artificial na administração pública? Em quais áreas públicas a IA é mais usada?

Cris Monteiro: O exemplo disso são as câmeras inteligentes que a Prefeitura quer colocar ao redor da cidade. O Plano de Metas estipula que até 2024, 20 mil câmeras devem ser implantadas. Esses equipamentos possuem tecnologia de IA com reconhecimento facial para melhorar a segurança da cidadea aplicação tem que ser feita com muita cautela e transparência, para não prendermos, por exemplo, a pessoa errada. São Paulo tem interesse em se tornar cada vez mais uma Cidade Inteligente - eu fiz parte da Comissão de Smart Cities - e posso garantir que, se quisermos chegar lá, vamos precisar aplicar cada vez mais programas de inteligência artificial. Além disso, há exemplos como bueiros inteligentes para evitar trânsito em dias de chuva; pontos de ônibus inteligentes interligados ao celular dos cidadãos para evitar atrasos e melhorar a nossa mobilidade.

Revista IM: Estamos na era da transformação digital e no pós-pandemia, na sua opinião agora as tecnologias como a inteligência artificial serão mais aplicadas na administração pública?

Cris Monteiro: Se quisermos nos tornar uma cidade inteligente, com transporte inteligente, serviços eficazes, cidadãos mais felizes, temos que nos atentar a essas tecnologias. Mais uma vez ressalto a importância do meu PL, pois o setor público não é um desenvolvedor de tecnologia, ele vai precisar contratar empresas que disponham dessas tecnologias. Para que as contratações sejam efetivas, com bons resultados e perenes, um Projeto como o meu é crucial para atingir a governança digital na cidade.

Revista IM: Em quais áreas da administração pública você está mais entusiasmada com as possibilidades/ oportunidades de aplicação da IA?

Cris Monteiro: Transporte, segurança, educação e saúde. Também tem o prontuário eletrônico, que é um sistema integrado que permite identificar o paciente e sua comorbidade. A possibilidade do uso de IA facilitaria a implementação desse serviço.

Revista IM: E quais setores teriam os maiores desafios de aplicação?

Cris Monteiro: Na atual situação, diria que todos, pois é algo ainda incipiente que precisa de investimentos, parcerias público-privada e projetos como o meu.

Revista IM: No campo da tecnologia, você teria mais algum projeto?

Cris Monteiro: Tenho também o projeto de Dados Abertos, que foi o primeiro passo para aperfeiçoarmos essa pauta de tecnologia na cidade. Em seguida, desenvolvi o Projeto de Lei de Inteligência Artificial, buscando sempre a inovação.

Revista IM: Gostaria de complementar com algo?

Cris Monteiro: Nossa parceria com técnicos e estudiosos - feito a várias mãos: Tivemos o maior especialista de IA no Brasil que é Fundador do Instituto Lawgorithm associado à USP, fizemos também parceria com o maior escritório de direito digital no Brasil, o Opice e Blum. Todos esses atores nos ajudaram a escrever esse PL.

Por Denis Strum Diretor de Negócios da Infradigital da Infracommerce

ChatGPT: A inteligência artificial como aliada ou a substituta da mente humana?

Desde que o Chat GPT foi lançado no final de novembro do ano passado, você provavelmente foi impactado por diversos conteúdos que trazem reflexões sobre o avanço da inteligência artificial (IA) e como isso pode afetar a nossa vida, correto? Há opiniões que transitam por todos os lados: desde os mais alarmistas — que afirmam o caráter ameaçador da IA frente ao trabalho humano –, até os mais céticos — que duvidam da capacidade dos programas em atuar no nosso lugar.

• O ChatGPT é um chatboot desenvolvido pela OpenAI que utiliza Inteligência Artificial para promover diálogos incrivelmente humanizados

• Na primeira semana que foi ao ar, o programa foi baixado por mais de 5 milhões de usuários

• A Microsoft é uma das grandes investidoras da OpenAI; nos últimos 4 anos, cerca de US$

• 1 bilhão já foram investidos na startup

• Apesar de inovadora, a IA ainda está muito longe de substituir a singularidade do trabalho humano

Pessoalmente, acredito que estamos vivendo o nascimento de diversas novas tecnologias disruptivas que estão vindo para ficar, mas que ainda estão muito longe de substituir a singularidade do intelecto humano. Sem sombras de dúvidas, as novas plataformas poderão contribuir muito para o nosso cotidiano, desde que tenham suas usabilidades bem aplicadas e previamente pensadas de forma estratégica. Isto é algo que, por enquanto, somente nós conseguimos fazer de forma verdadeiramente eficiente.

Trazendo para a realidade da Infracommerce, já nos apropriamos da IA para aperfeiçoar nossas entregas. Estamos testando, por exemplo, como a tecnologia, cada vez mais dotada de inteligências artificiais, pode nos ajudar a encontrar caminhos para aplicar melhorias em táticas de SEO. Assim, podemos conseguir desenvolver sites, blogs, posts e outros conteúdos digitais que apresentem performances cada vez mais satisfatórias.

Outra linha de aplicação que estamos avançando — talvez ainda mais importante –, é a utilização da IA na melhoria de linhas de códigos. Com o uso da tecnologia, por exemplo, podemos encontrar de forma muito mais rápida alguns problemas hospedados em códigos complexos. Muitas vezes, é desta forma que encontramos melhorias para desenvolver produtos digitais cada vez mais eficazes.

É claro, porém, que tudo está interligado com a capacidade humana de criar prompts eficazes e que, a partir daí, possam obter respostas eficientes. É importante destacar que por “respostas eficientes”, não esperamos soluções que virão prontas. O uso da IA em nosso cotidiano pode nos servir com bons inputs, que nos ajudarão a cortar caminhos e ganhar tempo, mas estão longe de fazer o trabalho completo.

Continuemos no exemplo do ChatGPT. Aos primeiros olhares o robô assusta por sua capacidade humanizada de interagir. Em poucos segundos você pode ter em sua tela a resposta para uma dúvida sobre questões complexas de matemática ou uma receita detalhada de bolo. Vale ressaltar que para muitas perguntas a tecnologia ainda apresenta falhas, o que é completamente normal para algo tão inovador que ainda está em seus primeiros passos. Por isso, não entrarei neste mérito. Ainda que a IA seja aperfeiçoada cada vez mais e que suas interações fiquem ainda mais humana, tem algo indispensável que seguirá sendo a espinha dorsal: o comando por trás de toda resposta parte da mente humana. É neste ponto que devemos prestar atenção.

Antes de escrever este artigo, experimentei algumas vezes a plataforma (embora esteja apresentando instabilidades por conta do número excessivo de novos usuários). A primeira coisa que reparei é que sua base de dados demanda atualizações. Os dados estão atualizados até meados de 2021, o que significa que se você perguntar, por exemplo, “quem venceu as eleições em 2022 no Brasil?”, ele não poderá responder.

Em seguida, logo reparei que se você aplicar comandos genéricos, terá também respostas genéricas. Portanto, não adianta pedir para que o robô “escreva um post para o Linkedin que seja capaz de viralizar”. Se assim o fizer, até terá uma resposta na tela, mas ao copiar e colar a publicação na rede social, provavelmente não cumprirá seu objetivo.

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