Paróquia São Luis Gonzaga Brusque, novembro de 2014 - Número 43
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Amar o Cristo sofredor no irmão doente “A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença especial de Cristo sofredor”
A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença especial de Cristo sofredor. É assim: ao lado, aliás, dentro do nosso sofrimento está o de Jesus, que carrega conosco o seu peso e revela o seu sentido. Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma somos postos diante do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e coragem: esperança, porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se abre à luz pascal; e coragem, para enfrentar qualquer adversidade em sua companhia, unidos a Ele. O Filho de Deus feito homem não privou a experiência humana da doença e do sofrimento, mas, assumindo-os em si, transformou-os e reduziu-os. Reduzidas porque já não têm a última palavra, que é ao contrário a vida nova em plenitude; transformados, porque em união com Cristo,
de negativas podem tornar-se positivas. Jesus é o caminho, e com o seu Espírito podemos segui-lo. Como o Pai doou o Filho por amor, e o Filho se doou a si mesmo pelo mesmo amor, também nós podemos amar os outros como Deus nos amou, dando a vida pelos irmãos. A fé no Deus bom torna-se bondade, a fé em Cristo Crucificado torna-se força para amar até ao fim também os inimigos. A prova da fé autêntica em Cristo é o dom de si, o difundirse do amor ao próximo, sobretudo por quem não o merece, por quantos sofrem, por quem é marginalizado. Trecho da Mensagem para o XXII Dia Mundial do Doente 2014 que teve como tema “Fé e caridade: Também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos” (1 Jo 3, 16), 06 de dezembro de 2013.
Editorial
Reflexões sobre o fim Novembro traz consigo a aproximação do fim do ano, falta agora um mês para que 2014 acabe. O fim proporciona várias emoções em nós. Seja o medo ou a alegria pelo novo que virá ou tristeza pelo que acabou, pelo que perdemos. Assim não é somente com o ano, mas com a vida, sonhos, projetos. É sobre a dor da perda que a editoria “Entrevista” aborda nesta edição ao lembrar o Dia de Finados, celebrado no dia 02 de novembro. Lidar com o fim é um desafio, quando o fim que se trata é o fim da própria vida de muitas pessoas que buscam na fé um apoio, um conforto para seguir adiante. A reportagem especial dessa edição traz www.paroquiasaoluisgonzaga.com
exemplos de pessoas que mesmo com doenças graves ou terminais encontram em Deus força para continuar a lutar. Novembro também é mês de celebrar as vocações dos seminaristas do Convento Sagrado Coração de Jesus. Na Revista A Palavra desse mês, você também pode conferir o envolvimento da Missa mensal com os jovens e a programação para novembro. Fique também por dentro das nossas novidades no site (paroquiasaoluisgonzaga.com) e fanpage (facebook.com/matrizdebrusque) da Paróquia. Deus abençoe! A Palavra - Opinião
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Edição
43 ESPECIAL | 10 a 12
Capa Ed. 42
Fé: um tratamento alternativo
06 | “Alegrai-vos” - 2015 será o
ano da Vida Consagrada
07 | Ardor vocacional
ENTREVISTA | 08 e 09 A dor da perda
13 e 14 | Advento: tempo de
olhar o Eterno
15 | A história da “Santa
Catarina”
17 | Quinta é dia de Missa com
os jovens
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A Palavra - Mural
IGREJA | 05
Quem é o Papa na Igreja?
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Quem é o Papa na Igreja? normal, avesso às pompas principescas. Nele os pecadores e fracos encontram a imagem de Cristo que acolhe e salva”, afirma. Para ele, o Papa Francisco anuncia a misericórdia. Neste mais de um ano e meio de pontificado notícias sobre o Papa Francisco trazem visões de que ele promoveria mudanças doutrinais da Igreja com muitas comparações com seu antecessor, o Papa Emérito Bento XVI. “É importante ressaltar o saneamento que ele promove nas finanças vaticanas e os processos contra padres e bispos que acobertaram a pedofilia e/ou foram pedófilos. Quer uma Igreja pobre e de pobres”, avalia P. Besen sobre o pontificado de Francisco.
Papas e seus legados O papado de Francisco é tido como “a nova primavera da Igreja”
Jesus estava reunido com os discípulos e após Simão Pedro lhe responder que Ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo, Jesus afirmou: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16, 18-19). É com essa passagem bíblica que a Igreja crê que o Bispo de Roma, ou seja, o Papa é o sucessor de Pedro aqui na terra e por esse motivo o pastor da Igreja de Cristo. Conforme afirma o Catecismo da Igreja Católica: o Papa “é o perpetuo e visível princípio e fundamento da
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unidade, quer dos bispos, quer da multidão”. Ele tem a missão de promover a unidade dos cristãos. O atual pontificado do Papa Francisco e a forma como ele dialoga com assuntos delicados dentro da Igreja faz com que muitas pessoas questionem seu papado, sua pessoa e a relação dele com a doutrina da Igreja. Nesse sentido também se chegou a afirmar que Papa Francisco corresponde a uma “nova primavera da Igreja”. Para o Padre José Besen o diferente é que a figura do Papa Francisco é muito rica de simbolismos. “É o primeiro Papa latinoamericano, o primeiro Papa Francisco, o primeiro Papa jesuíta, o Papa que dá prioridade aos pobres, aos países pobres. Procura ser um homem
Apesar de cada Papa possuir a mesma missão, devido ao momento social e histórico cada um deles enfoca uma direção própria na vida da Igreja. Dos papados mais lembrados atualmente temos o de João Paulo II que, segundo o Padre José Besen, pode ser lembrado como o Papa da comunicação, o Papa peregrino pelo mundo, o Papa que preparou a Igreja para o terceiro milênio e o Papa que carregou a cruz da doença. Já o Papa emérito Bento XVI foi o Papa teólogo, humilde trabalhador na vinha do Senhor, “o homem sereno diante de tantos problemas que surgiram na vida cristã, o homem corajoso que renunciou ao pontificado”, define Besen. Justamente por cada Papa atuar em um contexto histórico diferente é que Besen acredita que todos contribuíram a sua maneira para a confirmação da fé dos cristãos e não podem ser “enquadradas em definições simplificadoras”.
A Palavra - Igreja
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“Alegrai-vos” 2015 será o ano da Vida Consagrada Por P. José Napoleão Lauriano dos Santos, scj, Mestre de Postulantes.
Com este título “Alegrai-vos”, foi publicada a Carta Circular aos consagrados pelo magistério do Papa Francisco em preparação ao Ano da Vida Consagrada. Esta carta foi publicada no dia 02 de fevereiro deste ano. Estamos em tempo de jubileu do Concílio Vaticano II. Momento de arejar a Igreja em todos os sentidos e a vida consagrada também foi convocada a este tempo novo, com o Decreto Conciliar “Perfectae Caritatis”. A programação prevista para o Ano da Vida Consagrada será iluminada por três objetivos: “fazer memória grata do tempo percorrido desde o Concílio Vaticano II até nossos dias; acolher o fruto com esperança; viver o presente com paixão”. Com esses objetivos sinto que sem o senso histórico, não há coração agradecido. Somos convidados a olhar com admiração e respeito aqueles que nos antecederam na maneira como viveram e como realizaram as Obras do Senhor em favor do seu tempo, seja esta ação notória, como aquela realizada na monotonia, no escondimento. Talvez sintamos a escassez numérica nos tempos atuais, no entanto jamais duvidar que o mesmo Senhor que convocou os de outrora, continua a convidar. Devemos ter a audácia de alargar nossa generosidade para com o Senhor da Messe. Por que não crer num fruto mais abundante? O grande segredo: de ver o hoje de Deus com garra, determinação, como pessoa de fé. Nem tudo está claro, mas claro se torna quando pela fé se faz o caminho. “Eu sei em
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A Palavra - Carisma
quem pus minha confiança” (2 Tm 1,12). Estar de bem com a opção feita e com tudo que ela comporta, eis o modo de ser sinal. Procuro agora destacar alguns aspectos da Carta Circular mencionada: “Os Religiosos devem ser homens e mulheres capazes de despertar o mundo”. Sinto não que sejamos melhores, nem heróis, a diferença está na tomada de consciência que “se é de Cristo e Cristo é de Deus” (1Cor 3,23) e devolver o lugar que Cristo merece em nossas comunidades, sociedades e nas decisões a serem tomadas. É sempre partindo Dele e para Ele, convergindo, que experimentaremos o tempo novo que a semente já está aí entre nós. “Esta é a beleza da Consagração: é a alegria, de levar a todos a consolação de Deus”. Creio que consolados, tomados no colo de Deus em sua ternura poderemos consolar. Os que de nós se aproximam, desejam que lhes ofereçamos aquilo que fabricado pelo homem, não preenche. A Carta Circular é riquíssima, e os desejosos poderão acessá-la na internet. O que aspirei foi assinalar alguns pontos. A proposição apresentada é para que nos encantemos por essa opção de vida. Quem sabe até no nosso vocabulário haja a mudança quando se refere ao rapaz que deseja ser irmão religioso consagrado; ele não é só religioso, como se faltasse algum elemento; pelo contrário quem sente esse chamado é religioso, é alguém completo. O que conta é sua vida para Deus e para os irmãos, sob o signo da alegria como insiste o amado Papa Francisco. www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Ardor vocacional Festa das Vocações reúne seminaristas, comunidade e benfeitores em confraternização
Sentido de vocação
Seminaristas na Festa das Vocações do ano passado
Sair de sua casa, da sua parentela, para uma terra nova é um dos desafios que os seminaristas do Convento Sagrado Coração de Jesus enfrentam quando decidem seguir o chamado de Deus. Para celebrar a vocação dos 16 seminaristas que estão hoje em Brusque, será realizada nos dias 07 e 08 de novembro a tradicional “Festa das Vocações”. A Festa é um momento de confraternização dos seminaristas com os mais de 300 benfeitores que o Convento possui, além da Comunidade onde é realizado o evento, que neste ano será na Comunidade Sagrado Coração de Jesus. Neste ano a Festa também celebrará os 90 anos de Fundação do Convento em Brusque, que possui como reitor o Padre
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Luciano Toller. Conforme relata o formador e administrador do Convento, P. Marilton Nuss, a Festa das Vocações começou a ser celebrada nos anos 1970, ficou alguns anos sem acontecer e voltou novamente em 2006.
Segundo o Padre, é no contato que os seminaristas possuem semanalmente com os benfeitores através da Missa na segundafeira e visitas nas casas que eles já começam a exercer o carisma dehoaniano, além dos benfeitores serem uma referência de família para os jovens. “A Festa é onde expomos nossa gratidão a essas pessoas que nos acompanham todos os anos. Saímos de nossas famílias, mas estamos junto com as famílias, isso faz com que os seminaristas compreendam a importância da instituição família na caminhada da vida religiosa”, afirma o sacerdote.
A secretária do Convento, Márcia Maestri de Lima, é benfeitora há sete anos. Além de ajudar financeiramente ela acredita que um benfeitor é chamado a ser um intercessor pela vocação do seminarista e também um apoio enquanto família. “Tenho um carinho muito grande por eles, rezo muito por eles”, afirma. No sábado a noite da Festa das Vocações, a Missa é totalmente voltada para agradecer os benfeitores que, segundo P. Marilton aguardam ansiosos pela Celebração. “A presença dos benfeitores torna viva a nossa vocação”, é assim que o seminarista Paulo Lassapio define a convivência com os benfeitores. Ele também acredita que o contato possibilita a vivência do carisma da Congregação ainda durante o curso de Filosofia, como a reparação e ir ao povo. A Festa inicia nos dois dias as 19h e terá na sua programação Missa Vocacional, jantar com prato típico e churrasco e música ao vivo. A renda do evento é aplicada nos custos ordinários e extraordinários do Convento.
A Palavra - Dehonianos
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A dor da perda Em um mês que nos faz lembrar perdas de pessoas queridas, o psicólogo Marco Antonio Rodrigues fala para A Palavra sobre a perda e a importância de viver bem o luto, seja ele causado pela morte ou pelos pequenos fracassos diários.
Marco Antonio acredita que a fé é um grande auxílio para as pessoas conseguirem superar um luto
A Palavra – O que é a perda? Marco Antonio - Nos damos conta poucas vezes de que a vida é uma morte constante. Seja do aspecto vital ou de perdas diárias que temos. Nós estamos muito acostumados a não olhar para o lado da perda, mas olhar para o lado da vida. Mas a vida é uma constante elaboração de lutos. No dia a dia nós vivemos morrendo um pouquinho, é tão correto dizer eu vivo cada dia como eu morro cada dia um pouquinho. As perdas fazem parte
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A Palavra - Entrevista
de uma vida completamente natural. Estamos cada vez mais nos afastando da ideia de morte, de algo que não gostamos, da ideia de que precisamos cada vez mais elaborar uma ideia criativa para superar os fracassos. AP- Como é natural o ser humano lidar com a perda? Marco Antonio – Antigamente quando se ganhasse uma bola de futebol e no primeiro jogo você desse um chute e furasse a bola, você chorava
com seus amigos ali. Mas logo chegava alguém que arrumava a bola e o jogo continuava, porque você sabia que não teria outra. Ou seja, a partir daquela perda você precisava ter uma ideia criativa para superar. Hoje quando isso acontece quase que imediatamente vem alguém e diz: “para, depois compramos outra”, ou seja, você não precisa elaborar o luto daquela perda, mesmo que seja uma coisa pequena, um brinquedo, um pequeno fracasso. Você tem tantas opções que você não precisa chorar o fracasso daquela bola que se perdeu e com isso você não precisa elaborar uma forma criativa de superar a dor. E isso, mesmo que eu tenha dado o exemplo de uma pequena coisa, a gente pode ampliar para as coisas da vida. Os pais hoje não ensinam e não acompanham os filhos no fracasso, que seria muito mais educativo do que querer que eles não passem pelo fracasso. Vejam, fracasso, perda, morte, luto, dor são coisas que fazem parte da vida e a gente ouve muito os pais dizendo assim “eu não quero que o meu filho passe por isso”. Só que numa vida normal tudo isso acontece. Então se quando o filho passa por isso e eu vou lá e resolvo o fracasso dele, eu digo indiretamente meu filho não dá conta. AP- É importante viver o luto? Marco Antonio - O luto é muito importante. Nós temos um pouco de medo quando falamos da palavra luto, mas ele está presente em todas as coisas que nós temos na vida. Porque o luto não está vinculado apenas à dor, mas está vinculado à ideia de resignificação daquele fato adverso que me aconteceu eu consigo entendê-lo, aceitá-lo e dar um www.paroquiasaoluisgonzaga.com
novo significado a ele. E isso vale para uma morte, para um relacionamento, etc. O que acontece num relacionamento quando um dos dois chega e diz “olha eu sinto que eu não quero mais continuar nesse relacionamento”? É um fracasso, é uma dor, há um luto aqui pra ser elaborado. Ou seja, há uma resignificação aqui pra ser feita. Vale para uma morte, para um negocio que não deu certo, para o time que perdeu, para o carro que estragou. AP- Quais as diferenças de um luto e uma depressão? Marco Antonio - Um luto bem feito tem algumas fases. Sigmund Freud - criador da psicanálise - dizia que dependendo do luto as pessoas desenvolvem sintomas semelhantes a uma depressão. No luto do falecimento de um ente querido, a pessoa vai ter uma tristeza, falta de capacidade de sentir prazer com as coisas, sintomas de isolamento, dificuldade de atenção, de memória, concentração, alteração do sono, humor, de apetite. Sintomas de uma depressão. Mas a diferença entre luto e depressão é que no luto se sabe a causa desses sintomas, dessa tristeza, que foi a perda de uma pessoa que se amava muito. O que acontece hoje na nossa sociedade é que quando acontece uma perda imediatamente batem nas nossas costas e dizem “levanta a cabeça, a vida continua, não fica triste não”; mas no luto temos o direito de ficar tristes, não se dá um remédio, não se receita antidepressivo para alguém que está vivendo um luto, porque aquilo faz parte da vida, e, segundo a psicologia, o luto dura em média um ano, depois de um ano ou um ano e meio pode se dizer que esse luto virou uma depressão. Mas até um ano a pessoa tem o direito de resignificar essa história. AP - A fé pode ser um auxílio nessa resignificação? Marco Antonio - Sem dúvida, a fé é fundamental nessa resignificação. Atendo pessoas de diversas religiões e também sem crença alguma. É nítida www.paroquiasaoluisgonzaga.com
a diferença de resignificação entre essas pessoas. Evidentemente a fé possui um papel altamente decisivo nessa resignificação. Porque a pessoa que tem fé, ela consegue enxergar um pouco além. Vivemos num mundo extremamente imediatista e materialista. Aí o quando acontece um fato aqui e eu já me frustro logo tenho que ir para uma nova experiência. Ao passo que a fé nos ensina a perceber que existe uma continuidade, que as situações não terminam apenas neste fato, nos faz compreender que esse fato está interligado no próximo e no próximo, se vê providência. Um exemplo: isso que agora que deu completamente errado na minha vida pode ser a janela que está se abrindo para algo lá na frente, porque Deus enxerga aquilo que nós não vemos. Deus não está apenas neste instante, ele está no todo e para nós que acreditamos nisso, as coisas não terminam apenas neste fato, mas Deus enxerga além. Então a fé é muito importante. AP - Quais as fases de um luto? Marco Antonio - Nós passamos por cinco fases num luto. A primeira fase é a fase da negação. A pessoa nega de todas as formas, normalmente a negação vem no impacto inicial da noticia. A segunda fase é a fase é a raiva ou revolta, é a fase que a gente se faz muitas perguntas porque que isso aconteceu e ao mesmo tempo que eu nego eu me revolto com o fato. É muito normal a pessoal revoltar-se contra Deus, contra a Igreja, contra tudo e todos. A terceira fase é a de negociação, começamos a fazer combinados pra tentar reverter a situação, do tipo “se eu sair dessa eu vou parar de fumar”. A quarta fase é a fase de depressão, não propriamente de depressão doença, mas é a fase que a pessoa fica bem introspectiva, vem uma melancolia profunda, porque ela precisa de um tempo para refletir sobre o que está acontecendo e aí vem a quinta fase que é a aceitação, a pessoa consegue tirar força do que houve, e aí a fé ajuda muito a pessoa a continuar, e se consegue dizer “tudo bem, é assim, eu aceito e continuo caminhando”.
AP - Quais as características para saber quando se precisa de ajuda? Marco Antonio - Sempre me recordo de uma vizinha nossa que o pai faleceu, e eu perguntei pra minha mãe porque a vizinha usa sempre uma roupa preta ou faixa preta no braço. Minha mãe disse porque ela está de luto e por um ano não irá na festa da Igreja. Uma resposta simples e completa, que eu só compreendi agora e depois da psicologia. Aquela roupa preta ou tarja preta era uma espécie de sinalizador social que sinaliza para as outras pessoas a seguinte mensagem: “me deixem chorar em paz”. Ou seja, é como se a faixa ou roupa preta fossem um passe livre pra chorar e não precisar ir em festas, ela podia ficar em paz e chorar em paz. Hoje a gente vê que esse tempo de chorar a dor não é respeitado pelas pessoas, porque hoje o que mais queremos é fugir da dor, fugir do fracasso, fugir da tristeza, pra isso até remédio hoje existe, não que eu seja contra os remédios, existe situações especificas que o remédio é necessário. Mas dentro da elaboração do luto o melhor remédio dentro dessa faixa de um ano é o tempo. Após esse período talvez se faça necessário o acompanhamento de alguém, de um psicólogo pra que esse luto seja elaborado de maneira possível. O luto é uma tristeza normal, não é uma doença. AP - Quando se perde alguém há certo “endeusamento” da pessoa que faleceu. Isso é natural? É saudável isso para lidar melhor com a perda? Marco Antonio - Eu diria que é muito natural esse “endeusamento” da pessoa depois que ela falece. Vejo dois aspectos: um é o da tentativa de que quem ficou faz de manter essa pessoa viva a qualquer custo e até de não aceitação dessa morte. É tentar ver as coisas boas, resgatar, falar muito da pessoa que se foi. Muitas vezes esse “endeusamento” está na forma de não querer esquecer a pessoa que faleceu e aceitar que de fato de agora em diante vai ser assim. Por certo tempo isso é natural. Faz parte do processo de resignificação. O outro aspecto é o de honrarmos aqueles que já faleceram. A Palavra - Entrevista
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Após a realização de uma prece a ansiedade diminuiu, bem como os valores de estado de respiração, pressão arterial e pulso. Esse foi o resultado da pesquisa de mestrado da pesquisadora Camila Carvalho, relatada em sua dissertação “Efeito da prece sobre a ansiedade de pacientes submetidos ao tratamento quimioterápico”, após a realização de preces de intercessão e de petição em pessoas diagnosticadas com câncer. Paz é o sentimento que a professora aposentada Genoveva Decker, 67 anos, sente em relação a vivência do câncer pela segunda vez. No final de 2009 ela descobriu um nódulo no seio e logo foi constatado câncer de mama. Após cirurgia e tratamento realizava exames periodicamente, até que no final do ano passado foi diagnosticada com um tumor nos rins que rapidamente passou para os ossos. “Não conseguia ficar de pé e nem me sentar”, lembra. Genoveva acredita que a tranquilidade com que consegue lidar com a doença é graça de Deus, através da vivência de sua fé. Espiritualidade e medicina não são antagônicas. É este olhar que a pesquisa de Carvalho retrata e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) quando define que saúde é “um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não meramente a ausência de doença”. Ou seja, a dimensão espiritual contribui diretamente na saúde do paciente. A pesquisa de Carvalho aponta que a espiritualidade é um elemento importante no cuidado de paciente com doenças graves e é a terapia alternativa mais utilizada; 68,5% de adultos norteamericanos diagnosticados com câncer fazem uso da oração, destaca a pesquisa. Ainda afirma que após a invocação divina, os pacientes têm mais força para superar a doença e o tratamento. É comum se deparar com pessoas que ao serem diagnosticadas com uma doença grave recorrem de forma mais intensa à fé, buscam a espiritualidade e o contato com Deus. Hoje o câncer é o responsável pelo maior número de mortes no mundo, segundo dados da OMS. A incidência do câncer cresce no www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Brasil assim como em todo o mundo, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), somente neste ano a estimativa é de que seja diagnosticado 576 novos casos de câncer no Brasil.
Fé e paz A doença que Genovena possui é séria, já foi diagnosticada em irmãos e no próprio filho. Mesmo assim ela garante tratar o câncer com naturalidade. “Às vezes nem parece que eu tenho a doença”. Porém, não é com o pensamento em um tratamento alternativo que Genoveva atribui a paz que sente a sua vida de oração. Ela afirma não ter aumentado a intensidade das orações por causa da doença. “Teve vezes que por causa das dores nem conseguia rezar, mas quando rezava, fazia como de costume. Mas o fato de saber também de muita gente rezando por mim me dá muita força”, revela. O apoio da família tem sido fundamental para ela que ainda está em tratamento contra a doença, todavia
ela encontrou há anos uma segunda família no grupo da Pastoral Familiar da Paróquia São Luis Gonzaga. “É muito bom ficar com eles, são uma segunda família”, garante. O encontro da Pastoral é feito na casa de Genoveva justamente para que ela possa participar, fato que nem sempre é possível pela indisposição causada pela doença. É ela também a responsável pela costura de panos de louça da Pastoral. Foi a fé e a oração que ajudaram a aposentada Ida Rodrigues a se recuperar de uma Herpes Óssea que lhe causava uma dor na coluna muito forte. “Eu tinha uma viagem marcada e os médicos disseram que eu não poderia ir porque ia piorar, agravar meu estado. Aí comecei a rezar com essa intenção, fazer a novena das mãos ensanguentadas de Jesus”, relata. O médico indicou para ela muito repouso, mas a angústia de ter que cancelar a viagem não a conformou e continuou com intensidade as suas preces. Dois dias antes da data marcada da viagem Ida melhorou por completo. “Foi um milagre, a fé faz a diferença, cura muito. A pessoa que pede com fé, recebe”, testemunha. Assim ela
Pastoral dos Enfermos testemunha curas após o recebimento do Sacramento da Unção dos Enfermos A Palavra - Especial
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conseguiu ficar uma semana no nordeste com seu grupo de amigas.
Cuidado com o outro Há também quem perca a fé quando se depara com uma doença muito grave. E com a perda da fé, vem a perda da esperança de recuperação ou até mesmo de crer que a morte não é o fim. É com a intenção de levar um pouco de fé para a dor do outro que a Pastoral dos Enfermos nasceu na década de 1980 na Paróquia com um grupo de 30 senhoras. Atualmente o grupo da Pastoral dos Enfermos conta com aproximadamente 100 voluntárias. Dentre elas estão a voluntária Alaide Maria Morelli que participa desde o início das atividades do trabalho da Pastoral, a coordenadora da Pastoral Roseli Lang e a voluntária Evanilde da Silva. Elas se dividem em duplas e visitam semanalmente o Hospital de Azambuja, o Hospital Evangélico, os dois Asilos da cidade e a casa dos doentes. O Papa Francisco afirmou na Mensagem para o XXII do Doente que “quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso de Deus às contradições do mundo”. E é essa aproximação que as voluntárias da Pastoral buscam ter com os pacientes. “Nós levamos um conforto de fé e esperança”, afirma Alaide. Além de
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A Palavra - Especial
“Somente neste ano a estimativa é de que seja diagnosticado 576 novos casos de câncer no Brasil” conversar com os pacientes, elas rezam por eles e frequentemente levam um sacerdote para visitar os doentes e lhes dar o sacramente da unção dos enfermos. “Existem vários casos de pessoas que receberam a unção dos enfermos e
ficaram curadas”, garante Alaide. Para a realização do trabalho, elas se preparam com formações bimensais, Eucaristia e muita oração. São muitas as histórias de recuperação ou simplesmente mudança de humor que as voluntárias presenciam através das ações da Pastoral. Fato que o neurologista do Hospital de Azambuja, Osvaldo Quirino de Souza, comprova perceber em seus pacientes. “Após a visita da Pastoral eles (pacientes) ficam mais tranquilos. Apoio muito essas iniciativas”, afirma o médico. De acordo com Souza a espiritualidade contribui, e muito, no tratamento dos pacientes, desde a aceitação da doença até o tempo resposta da medicação e o processo terapêutico. “Ajuda os pacientes a quererem lutar contra a doença”, observa. Desta forma, muitas áreas da medicina têm passado a encarar a espiritualidade como um auxílio no tratamento de doenças, principalmente as doenças graves.
Pesquisa revela que a prece, seja por intercessão ou petição, tem reflexos clínicos no paciente com câncer e contribuem no êxito do tratamento
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Advento: tempo de olhar o Eterno Por P. Adilson José Colombi scj, prof. de Filosofia – peadilson@uol.com.br
Advento, palavra derivada do latim “adventus”, que significa “chegada” ou “vinda”. Para os romanos, era o tempo em que se aguardava a chegada de alguém importante a uma aldeia ou cidade. Tempo de preparação, de expectativa. A Igreja se serve desta palavra para designar, justamente, o tempo de preparação e de expectativa do Natal, Memorial do nascimento do Menino Jesus, em Belém de Judá. Não há liturgicamente a data precisa de quando se iniciou esta prática litúrgico-pastoral. Todavia, desde o século IV temos notícias, de sua presença como tempo de abertura do Ciclo Natalino e, sobretudo, preparando a solene celebração litúrgica do Natal do Senhor Jesus. Com o Advento, a Igreja inicia um novo ano litúrgico. Neste ano, é o evangelista Mateus quem nos orienta nas celebrações da Liturgia e na espiritualidade do Advento. São quatro semanas de expectativa pela vinda do Senhor com sua proposta redentora, onde a esperança de libertação é renovada e atualizada nas celebrações e na vida cristã de cada cristão e da comunidade eclesial. O Advento é celebrado em duas dimensões. Nas duas primeiras semanas, o “Advento Escatológico” (Escatologia = referimento à consumação de todas as coisas no final dos tempos) que celebra a vinda gloriosa de Cristo no fim dos tempos e o “Advento Natalino” que visa à celebração do Natal histórico na gruta de Belém.
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Este Natal histórico não é a mera celebração do fato histórico de Belém, com se fosse a comemoração do aniversário de nascimento de Jesus. Mas aqui, vai além do fato histórico. Por isso, não se leva em conta, apenas, o fato histórico em si, mas a contínua atualização do conteúdo do acontecimento de Belém: a efetivação real da promessa de libertação do Pai, na Pessoa de seu Filho Jesus, do povo de Deus. É esta atualização da libertação, da redenção, da salvação que Jesus conquistou que é celebrada para ser vivida, hoje, por todos os que, com fé, acolhem e seguem o Deus/ Menino, nascido em Belém. “E o Verbo se fez carne e armou sua tenda entre nós” (Jo 1,14). Esta é a verdade de fé que o Advento nos recorda e nos apresenta para vivê-la sempre mais intensamente. Verdade que, como seguidores de Cristo, somos chamados a traduzila em gestos e atitudes de justiça, de acolhida misericordiosa, de perdão, de amor. Pois, seremos julgados, no final de nossos dias, pelo amor misericordioso do Senhor, por estas atitudes e gestos efetivos que praticamos em vida ou deixamos de praticá-los, omitindo-nos. Este será o nosso Natal verdadeiro: nascemos para o Senhor para sempre. Hoje, vivemos em sociedade e cultura do consumismo, do imediato, do descartável. Não há tempo para espera, expectativa. Não há mais muita paciência em esperar. Cultiva-se o “já/agora”. O Advento perde-se no meio dos interesses comerciais de presentes, de comidas e bebidas, de comemorações de fim
A Palavra - Discípulos
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O Advento é um tempo litúrgico propício para melhorar a vivência da fé. Neste ano, o Advento inicia no dia 30 de novembro
de ano. Mesmo católicos, boa parte não sabem e outros não dão a mínima para o conteúdo espiritual do Advento, tempo forte litúrgico para melhorar a qualidade da vivência da fé.
vivência Boa proposta de preparação do Natal,
portanto, a vivência do tempo pode ser dar mais espaço à leitura, à escuta, à meditação da Palavra de Deus; repartir a vida e a vivência da fé com outras pessoas; reviver alguns valores cristãos essenciais no seguimento de Cristo, como a vigilância, a conversão, a pobreza, a esperança, o amor efetivo ao irmão(ã) necessitado(a), o perdão. Todavia, não “envernizemos” a preparação do Natal,
apenas, com alguns gestos magnânimos em favor de “algum Natal dos pobres”. Seria uma “pobre preparação” da vinda do Menino/pobre de Belém. Seria baratear o Advento. Por isso, para superar estas atitudes genéricas, elencarei algumas medidas práticas ou atitudes que podemos exercitar, com mais esmero e intensidade, no tempo do Advento. Por exemplo: aprimorar a atitude de acolhida do Senhor, nas pessoas que encontramos em nossos diversos ambientes que frequentamos; exercitar a atitude de renovação de vida, revisando nosso estilo de vida em todas as suas dimensões e realizar a conversão, de fato, na celebração do Sacramento da Reconciliação; reforçar a atitude orante, incluindo momentos de oração mais intensa no planejamento do dia, confirmando efetivamente que acreditamos na oração como elemento primordial da espiritualidade cristã; tornar efetiva e presente a atitude de caridade cristã por meio de gestos de solidariedade, fraternidade, doação de si de maneira desinteressada e gratuita em favor dos mais necessitados, sinalizando que a caridade é a essência do ser e do agir cristão; por fim, participar, com assiduidade e alegria dos Grupos Bíblicos em Família, refletindo e rezando com os irmãos e irmãs na preparação do Natal, e participando da Campanha da Evangelização que a Igreja promove no tempo do Advento.
Tubos Pereira há quase 50 anos produzindo com garantia e qualidade em pavers, tubos, lajotas e demais produtos em artefatos de cimento.
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A história da “Santa Catarina” Catarina, nome da Santa que é homenageada pelo nosso Estado, nasceu em Alexandria, uma das principais cidades do Egito, por volta do ano 300. Filha do Rei Costes e de D. Sabinela, se destacou desde cedo por sua inteligência. Cresceu em uma sociedade pagã, e aos 15 anos, após a morte de seu pai, viajou com sua mãe para as montanhas da Cilícia onde conheceu o cristianismo. Sua mãe, já batizada e convertida ao cristianismo, desejava que a filha seguisse o mesmo caminho, além de conseguir um bom casamento, que trouxesse segurança e proteção a ela. Durante essa viagem, em uma determinada noite, Catarina teve um belo sonho onde a Virgem Maria apresentava o Menino Jesus, e este colocava um anel de ouro na mão da jovem, simbolizando um compromisso com ela. Quando ela desperta do sonho, percebe que o anel está realmente em seu dedo. Assim, aos 17 anos, Catarina procura se aprofundar ainda mais nas verdades da fé e se converte ao cristianismo sendo batizada. Meses depois, após a morte de sua mãe, transforma sua casa em um lar de acolhida e escola de formação cristã. Aos 18 anos, Catarina se destaca com sua desenvoltura, modéstia e didática, discutindo filosofia, religião e política com grandes mestres do reino, algo que não era comum na época, principalmente
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tratando-se de uma sociedade dominada por homens pagãos. Porém, apesar de muito respeitada por sua sabedoria, Catarina acabou chamando a atenção do Imperador Maximiano, que havia decretado que todos os cristãos fossem perseguidos e convencidos a abandonar sua religião. Sabendo da grande devoção de Catarina, convocou 50 filósofos e deu a missão de convencerem a jovem a largar o cristianismo. Sendo assim, durante a reunião pública para que Catarina fosse convencida a esquecer do cristianismo, iluminada pelo Espírito Santo e com respostas claras e
sábias, ela não só se manteve firme na fé como converteu os filósofos ali presentes. Furioso, o Imperador ordenou os filósofos à morte, e mandou que prendessem Catarina por doze dias. Após esse período, ela saiu da prisão com uma beleza estonteante, deixando Maximiano mais irritado ainda. Sem pensar duas vezes, o Imperador ordenou que Catarina fosse torturada com rodas cheias de lâminas e ferros. Ciente do que estava por vir, Catarina olhou para o céu, rezou e fez o sinal da cruz, e nesse exato momento, o terrível aparelho de tortura desmontou-se. Assustado, o Imperador Maximiano coordenou pessoalmente a tortura de Catarina e a condenou a morte por decapitação. E então, em 25 de novembro de 305, Catarina foi morta. Porém, outro milagre aconteceu neste dia: o corpo da jovem mártir foi carregado por anjos para o alto do Monte Sinai, e sepultado. Mais tarde, um convento foi construído sobre sua sepultura, e até hoje existe e é habitado por monges gregos. Devido à sua sabedoria, Santa Catarina de Alexandria é considerada padroeira dos estudantes, filósofos e juristas, bem como padroeira do nosso Estado. Texto: Grupo de Jovens Sentinelas do Senhor – Comunidade Santo Antonio
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Pároco retoma as atividades
Depois de se afastar por motivos de doença, P. Jair já voltou a celebrar Missas na Paróquia
No dia 12 de setembro o pároco, P. Jair Costa, scj, retomou as atividades na Paróquia após um período afastado por conta de uma cirurgia cardíaca. A cirurgia foi
realizada em Belo Horizonte (MG). “De forma alguma desmerecendo a medicina do Estado, mas lá estava próximo da família. Minha intervenção cirúrgica foi para a
troca de válvula aórtica que foi substituída por uma válvula mecânica”, explica. “Quero de uma maneira muito carinhosa expressar meus sinceros agradecimentos à equipe de padres paroquial: P. Flavio Morelli, P. Adilson Colombi, P. Aléssio Rosa e P. Magnos Caneppele, como também a significativa ajuda dos padres do Convento Sagrado Coração de Jesus e da Casa Padre Dehon, que colaboraram intensamente na minha ausência. Meu muito obrigado a todos os amigos paroquianos e conhecidos que oraram por mim. Sou imensamente grato e reconhecedor pelo grande milagre que Deus operou na minha vida, por esta sobrevida que recebi do Senhor. Ainda expresso minha gratidão a equipe médica pela sua eficiência na pessoa do Dr. Henrique Vitor (sobrinho) e particurlarmente minha família, em modo especial minha irmã Teresinha Pieroni, como todos os demais irmãos. Deus é bom!”, agradece o pároco. As atividades realizadas pelo pároco estão sendo retomadas de forma progressiva, devido aos cuidados pós-operatório.
Confraternização dos Amigos de Cristo Rei A preparação para a festa em honra a Cristo Rei, na comunidade que leva o mesmo nome, inicia na primeira Missa do mês de novembro com a oração do terço pelos membros da Comunidade. A festa será no dia 22 de novembro, no Bairro São Luiz, sendo animada pela banda
“Os três ideais”. O tríduo será de 20 a 22 de novembro, às 19h30. Os temas abordados serão: “O meu Encontro com Cristo Rei”, “O Encontro Comigo Mesmo na Presença de Cristo Rei” e “Reconhecer Cristo Rei como Rei da Minha Vida”.
Paróquia promove encontro para casais de segunda união Os casais de segunda união estão convidados a encontrar o seu lugar na comunidade através do 8º Encontro “O Senhor é meu Pastor” nos dias 08 e 09 de novembro. O encontro é promovido pelo Movimento Familiar Encontro de Pais com
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Cristo (EPC) e Pastoral Familiar e será realizado no Salão Paroquial da Matriz. As vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas pelos telefones: (47) 33511258 / (47) 9986-3489. www.paroquiasaoluisgonzaga.com
Quinta é dia de Missa com os jovens Celebração mensal tem reunido cerca de 600 pessoas na Igreja Matriz
pouco mais de espaço para a juventude”, afirma o sacerdote.
Participação
A Missa é voltada para os jovens, mesmo assim participam pessoas de todas as idades, que se sentem jovem de coração
Quinta-feira, dez e meia da noite. A aula na universidade e na escola acaba e muitos alunos se dirigem para a Igreja Matriz. Sim, para a Igreja Matriz! Para quê? Para participar da Missa mensal com os jovens. Com tudo cronometrado, a preparação inicia às 21h50 com a oração do Santo Terço enquanto os demais jovens chegam às 22h15 para começar a animação. As Missas são temáticas e possuem
A Missa sempre tem algo diferente como danças e teatros www.paroquiasaoluisgonzaga.com
teatro, danças e dinâmicas de acordo com cada tema. “Cada Missa é uma expectativa”, garante a coordenadora do Conselho Paroquial da Juventude, Carina Knop. Cada mês as Celebrações são presididas por um padre diferente, porém todas são coordenadas pelo P. Magnos Caneppele. A iniciativa de promover uma Missa com a juventude de Brusque começou como preparação para a Jornada Mundial da Juventude, no ano passado. A aceitação dos jovens foi tão intensa que o Conselho Paroquial da Juventude resolveu continuar com a proposta e hoje até outras paróquias da cidade passaram a realizar a Missa temática com os jovens. O horário noturno foi escolhido, conforme explica Carina, justamente pela disponibilidade do jovem que estuda e trabalha. Mesmo com um tom mais animado e jovem, P. Magnos destaca que a condução da Missa continua sendo litúrgica. “É possível ver nos jovens o desejo de uma Missa diferente. A Missa com jovens veio para suprir uma lacuna existente na Igreja Católica que é um
De acordo com Carina, a cada Celebração participam em média 600 pessoas, dentre eles não estão somente os jovens, mas também adultos. “É denominada Missa com jovem, mas é preparada para todos que têm um coração jovem, que buscam a alegria para seguir a vida e enfrentar os desafios com a proteção de Deus”, afirma P. Magnos. Um exemplo é o jovem de 32 anos, Maicon Pereira, que participa desde a primeira Celebração. “É muito bonito ver a Igreja lotada, com jovens e adultos louvando a Deus, buscando seu encontro pessoal com o Senhor nas músicas alegres, nas dinâmicas, na Eucaristia”, opina Maicon. Carina conta que geralmente no outro dia após a Missa as redes sociais na internet começam a ficar repletas de fotos da Celebração e de agradecimentos dos jovens pela noite vivida. Após o encontro com a Eucaristia e com os amigos em Cristo, a sexta-feira ainda aguarda esses jovens para mais um dia em que é preciso levantar cedo, estudar e trabalhar.
Agende-se! A próxima Missa com os jovens será realizada no dia 27 de novembro, às 22h30, na Igreja Matriz. Fique por dentro de todos os horários e novidades através da fanpage do Conselho Paroquial da Juventude: facebook.com/CPJSaoLuisGonzaga.
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Em novembro inicia o Advento. Leia o texto abaixo, apreenda mais sobre esse tempo litĂşrgico e encontre no quadro as palavras em maiĂşsculas.
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Participe das novenas de Natal no seu Grupo BĂblico Familiar! www.paroquiasaoluisgonzaga.com
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