A Palavra

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Paróquia São Luis Gonzaga Brusque, janeiro de 2014 - Número 33

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A santidade está em deixar que o Senhor escreva a nossa história

“Deus caminha com o seu povo. Deus não quis vir salvar-nos sem história. Ele quis fazer história conosco.”

Após o primeiro pecado no Paraíso Ele teve esta idéia: fazer caminho conosco. Chamou Abraão, “o primeiro nomeado nesta lista” e “o enviou a caminhar”. E Abraão “começou aquele caminho”. E depois Isaac, Jacó, Judas. “E assim segue este caminho na história. Deus caminha com o seu povo. Deus não quis vir salvar-nos sem história. Ele quis fazer história conosco. Uma história que vai da santidade ao pecado. Os pecadores de alto nível, que cometeram pecados grandes. E Deus fez história com eles. Pecadores, que não responderam a tudo aquilo que Deus pensava para eles. Pensemos a Salomão, tão grande, tão inteligente, e no final, pobrezinho, alí, que não sabia nem como se chamava! Mas Deus estava com ele. E isto é bonito, não? Deus nos é consubstancial. Faz história conosco. Mais ainda: quando Deus quer dizer quem é, diz ‘Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e Jacó’. Mas qual é o sobrenome de Deus? Somos

nós, cada um de nós. Ele toma de nós o nome para fazê-lo seu sobrenome. ‘Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, de Pedro, de Marietta, de Armony, de Marisa, de Simone, de todos!’. De nós pega o sobrenome. O sobrenome de Deus é cada um de nós. A Sua alegria foi partilhar a sua vida conosco. O Livro da Sabedoria diz que a alegria do Senhor está entre os filhos do homem, como nós. A proximidade do Natal nos faz pensar: Se Ele fez a sua história conosco, se Ele pegou o sobrenome de nós, se Ele deixou que nós escrevêssemos a história, ao menos deixemos, nós, que Ele escreva a nossa história. E esta é a santidade: ‘Deixar que o Senhor escreva a nossa história’. E isto é um augúrio de Natal para todos nós. Que o Senhor escreva a tua história e que tu deixes que Ele a escreva para ti. Assim seja! Trecho da homilia do dia 17 de dezembro de 2013.

Editorial

Novo tempo Chegamos ao início de uma nova jornada. Cronologicamente tendemos a “zerar o ponteiro” ao final de cada ano, e reiniciar a contagem a partir do primeiro dia de janeiro. É algo inegável, que a maioria de nós faz. A sensação de recomeço nos dá oportunidade de criar e recriar oportunidades que possam ter sido perdidas, de consertar erros, de ser mais felizes agora do que fomos no ano que passou. Renovação é sempre uma palavra carregada de sentimentos positivos. É motivação para seguir adiante, sempre com mais força, esperança e fé. Neste novo tempo que se inicia traçamos as metas e buscamos ferrenhamente alcançar

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nossos objetivos. Agora estamos aqui, iniciando mais uma jornada de trabalho, que fará com que, mês a mês, tenhamos uma nova revista. Nosso objetivo maior é tornar esta ferramenta cada dia mais importante e necessária no trabalho pastoral e evangelizador da Paróquia. Juntamente com as comunidades e movimentos pastorais, nossa busca será sempre pela contribuição com a vida da Igreja, com o auxílio na formação e na evangelização, estreitando e fortalecendo o elo entre Paróquia e Comunidade. Assim, iniciamos mais um ano, na presença de Deus e na fé de que 2014 será ainda melhor! Boa leitura!

A Palavra - Opinião

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A Palavra - Mural

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Edição

33 ESPECIAL | 10 a 13

Capa Ed. 31

Novo ano e novos projetos de vida

07 | Missão Dehoniana

Juvenil

14 | A conversão de São

Paulo

15 | Assembleia Pastoral

Paroquial

ENTREVISTA | 08 e 09 Um dehoniano na Arquidiocese

16 | 1º Encontro Féfest 17 | Ação Social e seu

trabalho voluntário

18 | Colorindo: Férias! CARISMA | 06

Memória de P. Irmundo Rafael Stein, scj www.paroquiasaoluisgonzaga.com

A Palavra - Sumário

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Carisma e dedicação a

Deus

Nesta edição, a revista A Palavra traz a biografia do Padre Irmundo Rafael Stein, SCJ, falecido em novembro de 2013. Muito querido por todos, P. Irmundo viveu para a Igreja e deixou sua marca pelas paróquias por onde passou. Abaixo, a descrição de sua trajetória na vida religiosa.

Por P. Donizeti Queiroz, scj - Superior provincial

Padre Irmundo Rafael Stein SCJ, autor de livros e CDs de autoajuda, nasceu em Luís Alves - SC, no dia 5 de dezembro de 1949. Filho de Protásio Tobias Stein e Anastásia Stein. Entrou no seminário São José, Rio Negrinho - SC, em 1964; foi ao seminário Sagrado Coração de Jesus, Corupá - SC, em 1966. Retornou a Rio Negrinho em 1969, para fazer o 2º grau. Professou os primeiros votos em Jaraguá do Sul - SC, no dia 2 de fevereiro de 1973. Cursou Filosofia em Brusque - SC, nos anos 1973 e 1974 e, Teologia, em Taubaté - SP, de 1975 a 1979. Ordenado sacerdote em sua cidade natal, Barra Velha - SC, no dia 16 de dezembro de 1976. Iniciou sua vida sacerdotal na paróquia N. Sra. da Candelária, Vila Maria - SP. Em 1985, foi nomeado pároco da paróquia Santa Rosa de Lima, Independência - RS. Dois anos mais tarde foi nomeado pároco da paróquia S. José, Boa Vista do Buricá - RS. No primeiro semestre de 1991, morou no Noviciado N. Sra. de Fátima, Jaraguá do Sul - SC. Em junho do mesmo ano, foi nomeado vigário da paróquia Sagrado Coração de Jesus, Méier -

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A Palavra - Carisma

RJ. Em 1993, foi designado como professor e formador no seminário São Judas Tadeu, Terra Boa - PR. Em 1995, voltou a ser pároco em Boa Vista do Buricá - RS. Em 1998, foi nomeado pároco da paróquia S. Sebastião, Vidal Ramos - SC. Já em 2003, voltou a ser pároco em Independência - RS. Em 2004, foi designado vigário da paróquia N. Sra. de Guadalupe, Florianópolis - SC. Em 2008, foi designado vigário de Corupá - SC, atendendo diretamente a comunidade N. Sra. do Rosário, bairro Nereu Ramos, Jaraguá do Sul - SC. Preparou esta comunidade para ser paróquia. Em 2009, foi nomeado vigário da paróquia S. Sebastião, Jaraguá do Sul - SC. Em 2011, foi nomeado vigário da paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro, Guabiruba - SC. No dia 27 de novembro de 2013, foi encontrado morto em seu quarto. A Província BRM se orgulha do dom de sua vida religiosa e sacerdotal, por seu testemunho de vida e pelo que fez pela Igreja do Brasil. www.paroquiasaoluisgonzaga.com


Missão Dehoniana Juvenil

A MDJ – Missão Dehoniana Juvenil – nasceu da ação evangelizadora da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Tudo começou na Argentina, com um projeto de missões populares realizadas por leigos em diversas regiões carentes do país. Na prática, os jovens missionários que cultivam o carisma dehoniano realizam missões em diferentes comunidades, rurais e/ou urbanas, aos fins de semana, promovendo a formação de novos grupos missionários e fazendo visita aos doentes. Desta forma, os jovens missionários são engajados nas comunidades e ajudam a despertar para a problemática

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social, comunicando entusiasmo pela Igreja e por sua missão evangelizadora. O compromisso de cada participante da MDJ é a transformação da realidade, daquele ambiente visitado, comunicando e testemunhando as verdades do céu do jeito dehoniano. A missão acontece em quatro etapas: a) Pré-Missão: além de acontecer na paróquia missionada como forma de organização e divulgação, também se realiza nos grupos de MDJ das paróquias dehonianas, através da formação dos missionários e outras atividades especiais; b) Encontro Regional: normalmente no segundo semestre, acontece para reunir os grupos de MDJ para convivência,

formação e espiritualidade; c) Missão: é o período de 10 dias onde ocorrem as atividades na paróquia missionada. d) Pós-Missão: é o tempo de avaliações e encontros dos grupos nas paróquias. As etapas de 2013 e 2014 acontecem na Paróquia Santa Rosa de Lima, em Independência (RS). A Paróquia São Luis Gonzaga também estará presente na MDJ com seis missionários. São eles: leigos (as): Carina Knop; Rodrigo Marquezzan; Ligia Schwarz. Seminaristas: Fernando Tekler e Roberson Valério dos Santos e Padre Magnos José Baron Caneppele. O Grupo sai dia 01 de janeiro de Jaraguá do Sul e retorna no dia 12 de janeiro.

A Palavra - Dehonianos

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Carisma dehoniano na Arquidiocese Perfil: Dom Wilson Tadeu Jönck, SCJ Nascimento: 10/07/1951, Vidal Ramos, SC Profissão Religiosa SCJ: 02/02/1972 Ordenação Sacerdotal: 17/12/1977 Nomeação Episcopal: 11/06/2003 Sagração Episcopal: 16/08/2003 Bispo da Diocese de Tubarão: 26/05/2010 (Posse: 18/07/2010) Arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis: 28/09/2011 (Posse: 15/11/2011)

Padre dehoniano, o então Arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis, D. Wilson Tadeu Jönck, celebrou no mês de dezembro 36 anos de sacerdócio. Nomeado Arcebispo da capital catarinense em setembro de 2011, D. Wilson foi também Bispo da Diocese de Tubarão, no sul do Estado, em 2010. Nesta entrevista ele nos conta um pouco de sua experiência com Deus e sua trajetória como padre, do carisma do Sagrado Coração de Jesus, e de seu trabalho à frente da Arquidiocese. A Palavra - Conte-nos um pouco como aconteceu sua experiência com Jesus Cristo. Lembra-se qual foi o momento de seu chamado à vida religiosa? D. Wilson - Em casa sempre se

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A Palavra - Entrevista

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rezou, éramos nove irmãos e todos os dias rezávamos o terço de joelhos ao final da tarde e uma das orações que se fazia era pelas vocações. Da família saíram um padre e uma freira. Acredito que este costume tenha sido importante e influenciador. A preparação para a comunhão também contribuiu, além do período em que estive no seminário. Naquela época se falava abertamente que os seminários deixariam de existir, e muitos que entravam logo desistiam. Mas dois fatos marcaram esse período: primeiro, durante meu noviciado, a figura do mestre Padre Aloísio, que me fez encontrar tudo aquilo que vivi na infância, foi uma experiência que fortaleceu quando tudo parecia meio perdido, e o segundo fato foi o contato mais profundo com a sagrada escritura. Assim, cheguei à conclusão de que existem muitas coisas importantes, mas o mais importante é o meu relacionamento com Deus e trabalhar para esse relacionamento com Deus é o que posso fazer de mais importante na minha vida, independente de ser padre ou não, então pensei: “vou ser padre”. A Palavra - Como foi a experiência de vida no período que estudou Filosofia em Brusque? D. Wilson – Aquele tempo era um tempo de muita ebulição, eu tinha entre 21 e 22 anos. Na época iniciaram com muita força os movimentos, Cursilho mais voltado para adultos, mas também os movimentos jovens, e aqui na região se falava muito no Emaús, TRC, que estavam na “crista da onda”, assim como a figura do Padre Zezinho, com suas músicas, foram um alento para minha geração. A Palavra - A sua nomeação episcopal ocorreu sob o pontificado de João Paulo II. Qual a importância tem o testemunho do pastoreio do Papa João Paulo II no exercício de seu ministério? D. Wilson – João Paulo II era muito popular e saiu pelo mundo. A vinda dele ao Brasil, inclusive, foi um fato muito marcante. Mas quando fui www.paroquiasaoluisgonzaga.com

nomeado bispo, ele já estava no final de seu pontificado. Porém todos os papas, desde João XXIII, embora eu fosse muito pequeno, mas principalmente Paulo VI, foram marcantes e deixaram seu exemplo. A Palavra - Durante estes 10 anos de episcopado, o senhor passou por três dioceses, sendo a Arquidiocese do Rio de Janeiro, a Diocese de Tubarão e atualmente a Arquidiocese de Florianópolis. Qual a experiência

“Trabalhar para esse relacionamento com Deus é o que posso fazer de mais importante na minha vida” pastoral que mais marcou esta última década? D. Wilson – Em primeiro lugar o fato de ser bispo, que foi um susto, e um susto duplo, pois seria bispo no Rio de Janeiro. Na época eu era formador na casa de noviciado em Jaraguá do Sul, SC. O Rio de janeiro sempre esteve muito distante, e ser chamado a ser bispo lá foi algo inesperado, estar em contato com a realidade daquele estado, com a Igreja numa cidade grande, foi algo desafiador e edificante. A experiência em Tubarão

também foi muito grande e positiva, era uma diocese pequena, mas muito atuante e estava indo tudo muito bem. A Palavra - Como recebeu a notícia de que seria nomeado Arcebispo de Florianópolis? D. Wilson – As pessoas me perguntavam quando eu sairia de Tubarão, e eu pra mim já era certo que eu ficaria ali até o fim, dizia que estava preparando minha sepultura ali! Foi então que o Arcebispo de Florianópolis, na época D. Murilo, deixou a arquidiocese, mas não podia nem imaginar, achava que a solução estava bem longe, e a notícia veio em forma de preocupação, foi um susto. Mas na minha vida muitas coisas aconteceram de forma inesperada. E eu aprendi que se foi solicitado, eu não tenho compromisso com o sucesso e sim de me apresentar e buscar fazer o melhor. A Palavra - Nestes dois anos em que o senhor está à frente da Arquidiocese, quais os maiores desafios enfrentados? D. Wilson - São muitos os desafios, mas o maior é o da administração, pois não me sinto organizado pra isso, não acho que tenha dotes pra isso. Do ponto de vista pessoal, as insatisfações e as reclamações que chegam, são coisas para as quais que não temos respostas prontas, e algumas destas coisas fazem o bispo sofrer! A Palavra - Sobre o Papa Francisco, como o senhor vê estes sete meses de pontificado e este modo dele de estar presente, assim como o senhor também procura sempre se fazer presente? D. Wilson – Eu vejo que o Papa Francisco tem uma análise da realidade que é muito acertada. O modo muito simples como lida com as realidades talvez tenha sido um dos motivos que fizeram com que os colegas o escolhessem. E é algo que ele já fazia em Buenos Aires e vêm colocando isso com muita vitalidade. E todos acham que é isso aí, que esse é o caminho. A Palavra - Entrevista

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Baseado no livro “Tecendo o fio de ouro”

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A Palavra - Discípulos

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Novo ano, vida nova Parecê um tanto clichê, mas é comum que ao início de cada ano tenhamos uma necessidade de traçar metas e objetivos novos, marcando uma espécie de recomeço. Em contrapartida surge, às vezes, certo medo de encarar os novos desafios e até mesmo um desânimo pelos possíveis fracassos anteriores. Certa vez Carlos Drummond de Andrade escreveu: “Para ganhar um ano-novo, que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo. Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente”. Neste processo de planejamento, existe uma ferramenta que tem auxiliado muitas pessoas, que é o Projeto de Vida Pessoal - PVP. Este sistema favorece o autoconhecimento, norteia e orienta os passos na caminhada. Planejar, traçar novas metas e ter uma orientação para a vida é a maneira mais sólida para aliviar e diminuir a distância entre o “eu atual” e o “eu ideal”. Desta forma é essencial que se tenha, acima de tudo, coragem. Encarar a verdade, a realidade, para tomar as rédeas da vida nas mãos e dar a ela o rumo que se deseja. Coragem de olhar para o passado e clareza para enxergar ali os erros e acertos, o que deve permanecer como é e o que precisa ser modificado. Mas como saber o que é realmente necessário mudar em nossa vida? O que, de fato, está atrapalhando os planos? Estas são questões difíceis de serem respondidas e fazer isso é uma tarefa que exige disposição, pois requer aprofundamento. Fazer uma reflexão é essencial, assim é importante colocarse diante de Deus e pedir a Ele que dê clareza e discernimento e que ilumine seu coração com a luz divina. De maneira mais prática, pode-se anotar algumas perguntas, num papel www.paroquiasaoluisgonzaga.com

ou no computador, e respondê-las com objetividade e sinceridade. São elas:

Quais áreas da vida preciso modificar?

Familiar, espiritual...

profissional,

afetiva,

Como estou atualmente?

Que pessoas quero perdoar? Como estão meus relacionamentos em casa, no trabalho? Que situações da minha história ainda trazem ressentimentos no meu coração? Que traumas e medos preciso vencer? Como concretamente estou vivendo esta situação na minha vida, que respostas estou dando?

Como gostaria de ser /estar?

Responda com aquilo que você deseja alcançar, aonde quer chegar.

Que meios preciso para isso?

No PVP é muito importante ser concreto, objetivo. Então, pense que meios lhe ajudarão a chegar ao ideal na área em questão.

Quando farei isso?

Defina dia, horários, frequência na qual você irá desenvolver a ação proposta na pergunta anterior.

Sugestão de Leitura Tecendo o fio de ouro Itinerário para o autoconhecimento AUTOR(ES): Lemos, Silvia Maria Lima / Nogueira, Maria Emmir EDITORA: Edições Shalom NÚMERO DE PÁGINAS: 596 Preço médio: R$ 50

A Palavra - Discípulos

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A partir destas respostas pode-se iniciar o trabalho prático. Disciplina e seriedade são extremamente importantes, porque afinal, trata-se de sua vida e seu futuro. O principal meio de se chegar ao sucesso quando se trata de um planejamento como este, é o comprometimento consigo mesmo. Estabelecer prioridades também é essencial.

tabela ilustrativa área da vida

como estou?

como gostaria de ser/estar?

o que preciso fazer

para isso? que meio vou utilizar?

procurar formação específica na área . profissional

em um

trabalhando

trabalho

com

que não me

entusiasmo e

realiza .

disposição .

matricular - me em um curso de es pecialização . procurar outras opor tunidades de emprego .

familiar

brigado com

reconcilia -

meu irmão

do , sendo

mais velho .

amigo .

participando espiritual

distante da igreja

das missas e engajado em uma pastoral .

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A Palavra - Discípulos

quando farei isso?

na próxima segunda feira , à tarde . até o final de abril . toda terça e quinta - feira no jornal .

ligar para ele no aniversá rio dele .

dia 30 de janeiro , pela manhã .

fazer a co mida que ele mais gosta .

na sexta feira , dia 6 de fevereiro .

visitá - lo mais vezes .

procurar o pároco para me confes sar e orien tar . conhecer e me engajar em algum movimento ou pastoral .

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vez por mês .

na quarta feira , 27, às 15 h , na secretaria paroquial . durante os domingos , após a missa . www.paroquiasaoluisgonzaga.com


O projeto de Deus Por P. Horácio Penengo, sdb

Quando se diz “projeto de Deus”, muitos tendem logo a pensar que se está dizendo que Deus tem desde sempre um projeto sobre o mundo e sobre a história já definido, pensado e minuciosamente calculado, independente de tudo o que as pessoas possam fazer. Mas não é assim. Pelo contrário, desde o começo, o projeto de Deus conta com os homens, é um projeto compartilhado. É um projeto por e para nós, que não se leva a cabo sem nós. Um dos aspectos mais originais e característicos do Deus dos cristãos é que Ele se revela e se manifesta na história, de modo progressivo, humano. E não se faz em forma de explicação ou de comunicação conceitual dirigida ao entendimento, senão em forma de doação, de acolhida gratuita, de convite a participar de sua vida, de sua plenitude, de seu gozo. É um mistério de amor e solidariedade. Convida a relacionar-se com Ele: “Eu serei teu Deus e tu serás meu povo” (Ex 6,8). O projeto de Deus não é um conjunto de enunciados, programas e planos pré-concebidos. A Bíblia é o testemunho dos atos de Deus, da ação de Deus na história humana, que começa com a criação livre e amorosa do mundo, continua com o acompanhamento dos homens nas promessas, a aliança e os profetas e culmina com a intervenção definitiva do mesmo Deus feito homem. O projeto de Deus se constrói e se desenvolve em função dos homens. Jesus é a melhor resposta de Deus às perguntas, às interrogações, às buscas, aos anseios, aos sofrimentos e às esperanças dos homens. Ele é a Palavra de Deus, próxima, íntima, compreensível, “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6).

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A liberdade é dom de Deus e tarefa do homem. Deus a faz possível criando o homem como um ser capaz de decidir e de eleger, chamado a realizar-se. Deus impulsiona, estimula, acompanha com sua presença sempre atuante; mas é o homem quem tem que realizar-se em liberdade. É uma dialética de “graça” e “liberdade”: a ação de Deus não anula a responsabilidade do homem, a possibilita e a estimula. O projeto de Deus se realiza em Jesus, por seu Espírito (Ef 1,3-14). É um projeto de salvação, de realização plena do humano: corresponder ao amor livre e gratuito de Deus. É a realização plena do ser humano e se dá quando os homens reconhecem e acolhem o amor de Deus. É a plena comunhão de Deus com os homens. O Antigo e o Novo Testamento mostram como Deus sai continuamente ao encontro do homem, busca ao que está perdido, se preocupa pelos mais pobres... É um Deus compreensivo e misericordioso. Um Deus apaixonado pelo homem, Um Deus que busca sua resposta livre e amorosa; um Deus paciente e confiado, fiel, comprometido até o final, que quer construir entre todos um mundo mais fraterno e solidário, um mundo no qual todos sejam e se sintam filhos e irmãos. Ao comunicar-se como relação plena e como doação total, Deus dá origem a uma alteridade sem ruptura e a uma perfeita comunhão entre vida e missão. Aparece como a fonte, a referência e a meta das possibilidades dos seres humanos, chamados a viver a plena comunhão com Deus e com os demais (cf. Jo 17, 21-23).

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A conversão do apóstolo Paulo P. Adilson José Colombi scj, vigário paroquial

A conversão de São Paulo segundo Michelangelo, 1542.

Conversão é transformação radical de vida. Para o cristão católico esta transformação se dá no momento em que alguém decide assumir um estilo de vida, a partir de um encontro pessoal e fraterno com Jesus Cristo. A conversão surge do encontro, da aceitação, da adesão, da entrega à Pessoa e à Mensagem de Jesus, a Boa Nova do Reino de Deus. Bento XVI, em seu discurso inaugural da Conferência de Aparecida, assim se expressou: “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva”. Foi bem isto que aconteceu com

Saulo de Tarso (Cfr Atos 9,1-19). Encontro tão forte e decisivo que até houve “uma queda do cavalo”. Encontro de duas pessoas, com estilos de vida diversos. Saulo se deixou transformar interna e externamente, de modo radical, tornando-se paulatinamente em Paulo de Tarso. Começou o seu caminho de santidade. Pois, conversão é fundamentalmente resposta ao chamando à santidade. Conversão e santidade se completam. Paulo de Tarso testemunhou esta verdade, por isso tornou-se São Paulo de Tarso. Certamente, não foi fácil para Paulo. Sabemos que Saulo era de Tarso da Cilícia, judeu da facção dos fariseus, rigoroso Mestre da Lei. Saulo era

seguidor, cumpridor, servidor da Lei. Perseguia os cristãos porque era fiel à Lei e às ordens do Império Romano. Ao libertar-se da Lei, Paulo começou a ter visão diferente das pessoas, das coisas, da História, de Deus, da própria crença e da Lei que vivia e servia com responsabilidade. O convertido entregase totalmente ao Senhor e coloca-se a serviço do Reino de Deus, sem reservas ou sem cálculos. Paulo escreve: “Charitas Christi urget nos” que quer dizer: “O amor de Cristo nos impulsiona” (2Cor 5,14). A conversão de Paulo de Tarso nos ensina que sem encontro pessoal com o Senhor Jesus não há autêntica conversão. Mais ainda, o chamado à conversão é um chamado à missão. O convertido necessariamente tem que tornar-se um discípulo-missionário. Por isso, quase já no final de sua vida, São Paulo exclama: “Eu vivo. Mas não mais eu: Cristo é que vive em mim”(Gl 2,20). A Igreja inteira e as nossas paróquias necessitam urgentemente de novos Saulos convertidos em Paulos, que adiram radicalmente ao estilo de Jesus, colocando-se gratuitamente a serviço da Boa Nova do Reino de Deus, numa comunidade eclesial.

Tubos Pereira há quase 50 anos produzindo com garantia e qualidade em pavers, tubos, lajotas e demais produtos em artefatos de cimento.

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A Palavra - Discípulos

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Assembleia Paroquial: um forte momento de reflexão Por Jean Ricardo Severino, relações públicas e diretor da Dominus Comunicação Integrada, responsável por esta publicação.

No mês de fevereiro acontece a Assembleia Paroquial, um forte momento de reflexão sobre a vida evangelizadora da Paróquia. É preciso, antes de tudo, entendermos o que ela é e para que ela existe. Seu principal objetivo é direcionar todas as atividades evangelizadoras da comunidade, a assembleia é a instância máxima no que se refere à ação pastoral da paróquia. Suas principais atribuições são: 1. Propor metas para a ação pastoral paroquial; 2. Discutir e aprovar o plano paroquial de pastoral; 3. Escolher e aprovar prioridades pastorais para a Paróquia; 4. Avaliar a caminhada pastoral paroquial; 5. Aprovar os regimentos dos organismos existentes na pastoral paroquial. Devem participar da assembleia o pároco, vigários, diáconos, coordenação do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP), coordenação de cada Conselho de Pastoral das Comunidades (CPC), coordenadores das pastorais, serviços, movimentos, associações, congregações e grupos existentes na Paróquia. Podem também participar pessoas convidadas, como assessores, coordenação arquidiocesana de pastoral, etc. Neste período de férias vamos intensificar nossas orações por este importante momento da caminhada pastoral e nos abrirmos ao que Deus deseja realizar através de nós. Que não falte coragem e ousadia para trilhar os novos rumos da evangelização na comunidade paroquial. Nos encontramos na Assembleia Paroquial!

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1º Encontro FéFest

Grupo de Teatro Jovens Amigos de Cristo - JAC

A Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no bairro Steffen, iniciou um projeto chamado FéFest, com a missão de reunir, formar, informar, entreter e animar a comunidade, social e espiritualmente, pretendendo ser um evento de catequização de jovens e adultos, através de momentos de reflexão acerca de assuntos litúrgicos, doutrinais, sociais e ordinários da atual sociedade e próprios da Comunidade,

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A Palavra - Comunidades

cujo ensino não seriam apropriados na hora da Missa. O primeiro encontro ocorreu no dia 07 de dezembro, sábado, logo após a Missa com a pregação de Luis Carlos Vantroba. Houve ainda apresentação teatral do grupo JAC - Jovens Amigos de Cristo e contou com a participação de aproximadamente cinquenta fiéis, jovens, crianças e adultos, o que foi considerado bastante animador, a julgar

pelo ineditismo do projeto e o tamanho da Comunidade. A ideia surgiu do princípio de que a Missa é o ponto alto da fé católica, mas que para aproveitá-la plenamente requer conhecimento, que depende muito da busca pessoal através de bibliografia e mídia católica, que apesar de abundante hoje em dia, parece não ser de conhecimento de todos, talvez pela impressão de distância e impessoalidade que podem causar. Assim, a FéFest vem para trazer o conhecimento necessário ao católico para dentro da Comunidade de forma dinâmica, regada à pregação incisiva, muita música, dança, teatro de jovens e crianças, vídeos ou qualquer recurso multimídia que seja necessário para passar uma mensagem. Os encontros são propositalmente curtos, com duração programada entre 35 e 45 minutos, mas se estendem com comida, bebida, brincadeira com as crianças e música católica ao vivo, enquanto a comunidade estiver presente, criando um ambiente plenamente católico. A partir de fevereiro de 2014 os encontros FéFest ocorrerão regularmente aos terceiros sábados, após a Missa das 19h.

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Cronograma do mês de

JANEIRO

Ação Social realiza doações

Missa do Dia de Ano Novo 01/01 às 8h30 na Comunidade Cristo Rei 01/01 às 9h na Matriz 01/01 às 9h na Nossa Sra. de Fátima 01/01 às 19h na Matriz Missas 03/01 às 18h - Adoração e Missa nas Comunidades 03/01 às 19h30 – Apostolado da Oração na Comunidade Santo Antônio 05/01 às 19h - Missa mensal Emaús na Matriz 11/01 às 19h na Com. Nossa Sra. de Lourdes 24/01 às 19h na Comunidade São João Batista 26/01 às 19h na Matriz Catequese 06/01 às 13h30 – Inscrição na Comunidade Santa Rita

Grupo de voluntárias da Ação Social.

Um dos principais trabalhos da Ação Social da Paróquia São Luis Gonzaga é o auxilio às famílias carentes através da doação mensal de cestas básicas. Tais famílias, quando procuram as voluntárias da Ação Social, são previamente cadastradas e tem um acompanhamento sobre sua real necessidade. Junto com as cestas, também é doado leite. Todo o material chega através de doações de pessoas da comunidade. “Na nossa Paróquia temos muitas pessoas de coração muito bom, recebemos muitas doações de alimento e de outros materiais também”, ressalta a voluntária Ivana Deichmann. Quando, por acaso, faltam alguns alimentos para a montagem da cesta básica, os mesmos são comprados com o dinheiro que é arrecadado através do Bazar Solidário, feito periodicamente. Tudo que é vendido

nesse bazar também é fruto de doações. No final do ano, algumas doações vieram em forma de brinquedos, que serão destinados às crianças carentes. No mês de dezembro, junto com as cestas básicas, as famílias receberam bombom e panetone. “Nessa época a gente coloca um agrado para as famílias”, acrescenta Ivana. “Sempre procuramos atender todos os pedidos de ajuda que chegam até nós, ninguém que precisa sai daqui de mãos vazias. A gente sempre consegue dar um jeito... É uma passagem de ônibus, algum alimento, um auxílio temporário. Importante pra gente é que todos fiquem satisfeitos”, conclui a voluntária. Aos interessados em contribuir com o trabalho da Ação Social, através de doações ou voluntariado, o telefone para contato é o (47) 3355-5556.

No dia 15 de dezembro, a Pastoral Familiar em conjunto com o Sesc, promoveu na Comunidade Nossa Senhora Aparecida um evento voltado para o Natal das crianças. Foram realizadas diversas atividades e brincadeiras, num espírito de alegria e confraternização. Crianças de diversos pontos do bairro compareceram para se divertir. O Papai Noel também apareceu distribuindo presentes para cada uma enquanto se apresentava às crianças o verdadeiro sentido do Natal, como nascimento do Menino Jesus, que nos traz o Amor de Deus. www.paroquiasaoluisgonzaga.com

Reunião do CPC 22/01 às 19h30 na Comunidade N. Sra. de Lourdes Reunião de Liturgia 26/01 às 19h30 na Comunidade N. Sra. Aparecida Ação Social 20/01 às 13h30 – Abertura do atendimento 22/01 às 13h30 – Entrega das cestas básicas Terço dos Homens 06/01 às 19h30 na Com. N. Sra. de Lourdes 13/01 às 19h30 na Com. N. Sra. de Lourdes 20/01 às 19h30 na Com. N. Sra. de Lourdes 27/01 às 19h30 na Com. N. Sra. de Lourdes

Missa de Natal dos Enfermos Tradicionalmente realizada na segunda terça-feira de cada mês, a Missa dos doentes teve no mês de dezembro um significa todo especial, sendo assim a Missa de Natal dos Enfermos. Como sempre contando com a participação da comunidade, a Missa realizada no dia 10 dezembro, às 15h30, na Matriz, além da unção para os doentes marcou o encerramento das atividades de 2013 do Grupo de Idosos da Paróquia São Luis Gonzaga.

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É tempo de férias e diversão! Que tal colorir este desenho, e aproveitar para curtir as férias com a família? Mas não se esqueça: nas férias não deixe ir à Missa, rezar e agradecer a Deus!

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